A PROBLEMÁTICA DA AVALIAÇÃO DE CURSOS DE ENSINO SUPERIOR - Análise em função do grau de...
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REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
ISCED LUANDA
A PROBLEMÁTICA DA AVALIAÇÃO DE CURSOS DE ENSINO SUPERIOR
- Análise em função do grau de satisfação/insatisfação e do contexto de
formação dos estudantes do 1º Ano cursos de Biologia e Matemática do
ISCED de Cabinda.
LANDO EMANUEL LUDI PEDRO
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Especialidade: Pedagogia do Ensino Superior
LUANDA, 25 DE NOVEMBRO DE 2014
REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
ISCED LUANDA
A PROBLEMÁTICA DA AVALIAÇÃO DE CURSOS DE ENSINO SUPERIOR
- Análise em função do grau de satisfação/insatisfação e do contexto de
formação dos estudantes do 1º Ano cursos de Biologia e Matemática do
ISCED de Cabinda.
LANDO EMANUEL LUDI PEDRO
Dissertação orientada pelo Professor Doutor Manuel João Vaz Freixo
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Especialidade: Pedagogia do Ensino Superior
LUANDA, 25 DE NOVEMBRO DE 2014
AGRADECIMENTOS
Ao longo do desenvolvimento da presente investigação foram muitas as pessoas
que me apoiaram de várias formas. Acima dessas pessoas está Deus, meu fiel
amigo..
Não posso, contudo, deixar de expressar a minha profunda e sincera gratidão ao
Prof. Doutor M. Joao Vaz Freixo, pela forma como orientou o meu trabalho, pela
disponibilidade, partilha, dedicação e pelo estímulo e motivação constantes ao longo
deste percurso. Apresento ainda o meu profundo agradecimento ao Prof. Mestre
Luzayadio André, pelo apoio e por tudo, ao Prof. Doutor Alfredo Gabriel Buza, pelas
palavras de encoramento e motivação que foi dando ao longo da formação.
Estou grato também ao Instituto Superior de Ciências da Educação de Cabinda, na
pessoa do Decano, Prof. Doutor António de Jesus Luemba Barros, por ter permitido
a recolha de dados, ao Vice-Decano para área Cientifica, Prof. Doutor Alcides
Romualdo Simbo Neto pela colaboração, aos participantes “estudantes”, que
disponibilizaram o seu tempo para responder o questionários.
Apresento ainda o meu sincero e profundo agradecimento a minha mãe Nsimba
Lutonadio, a Juliana Mata, ao meu tio Metusala Nvuato, as minhas irmãs, aos irmãos
em especial Lukombo Matondo Augusto e amigos próximos, pelo apoio incondicional
nas decisões tomadas, pelos incentivos ao longo da formação e desenvolvimento
deste trabalho e pela motivação e força com que sempre me acompanharam. E ao
meu companheiro desta jornada Mário Miguel Vemba.
Aos amigos do mestrado, Sandra Mussungo, Marcelina Fernandes, Celestino
António, Júlio Sorte, Alexandrina Mingas, Ana Silva e todos outros colegas por
amenizarem os momentos difíceis.
Agradeço à Neusa de Margarida Júnior minha esposa que torceu como namorada,
ajudou como noiva e sofreu como esposa, por me trazer a paz necessária para o
equilíbrio da minha vida profissional e pessoal. Por últimor ao meu filho “Winner
Emanuel” por tornar-se minha motivação, meu motivo de luta e nossa maior alegria.
A todos o meu profundo agradecimento.
RESUMO
Está dissertação visa Analisar a problematica da avaliação de cursos de Ensino
Superior em função do grau de satisfação/insatisfação e do contexto de formação
dos estudantes do 1º Ano cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Matemática,
sendo que o seu objecto é a mensuração da satisfação/insatisfação com o curso
frequentado.
O estudo assenta numa metodologia quantitativa de recolha e análise de dados,
integrando a participação do grupo de estudantes que frequentou o curso em
análise. As conclusões do estudo apontam para um posicionamento positivo de
“satisfação”.
Constatando igualmente a existência de um posicionamento negativo de
“insatisfação” em relação à “ disponibilidade dos professores em atenderem os
alunos”, adequação entre as tarefas exigidas no curso e o tempo estabelecido pelos
professores para a sua realização”, “instituição que frequenta” e “recursos
audiovisuais disponíveis”. Os resultados encontrados junto dos dois grupos de
participantes permitem a apresentação de recomendações válidas de melhoria dos
cursos sob análise, sempre numa lógica de melhoria e aperfeiçoamento.
Palavras-chave: satisfação; estudantes; ensino superior; avaliação institucional e
educacional
ABSTRACT
This master thesis aims to analyze the problem of evaluation of higher education
courses according to the degree of satisfaction/dissatisfaction and to the context of
training of students from the 1ST Year of the Courses of Biology Teacher Education
and Mathematics Teacher Education, thus being its objective the measurement of
the satisfaction/dissatisfaction with the course attended.
The study is based on a quantitative methodology for the collection and analysis of
data, and it includes the participation of the group of students who attended the
course in analysis. The conclusions of the study pointed to a positive position of
"satisfaction".
It was also noted the existence of a negative positioning of "dissatisfaction" in relation
to the availability of teachers in assisting students, "the correspondence between the
tasks required on the course and the time established by the teachers for their
achievement", "the institution they attend" and “the audiovisual resources available".
The results from the two groups of participants allowed the presentation of valid
recommendations for improvement of the courses under analysis, always taking into
account the logic of bettering and improvement.
ÍNDICE GERAL
CAPITULO I – INTRODUÇÃO ................................................................................... 2
1. Apresentação do tema e do problema de partida .............................................. 2
2. Problemática ..................................................................................................... 3
Perspectiva do problema inicial ............................................................................ 4
2.1. Objectivos do estudo ............................................................................................... 6
2.1.1. Objectivo geral ............................................................................................ 6
2.1.2. Objectivos especificos ................................................................................. 6
CAPITULO II - ENQUADRAMENTO TEÓRICO ........................................................ 9
2.1. Conceitos e factores determinantes de satisafção dos estudantes ............ 10
2.1.1. Factores determinantes de satisfação e insatisfação dos estudantes .. 14
2.2.Estruturas Organizacionais das Instituições Universitárias .......................... 17
2.3 Os professores Universitários ....................................................................... 19
2.4. Formação do docente universitário - Questões básicas e dilemas ............. 21
2.4.1. Grandes desafios da formação dos professores ................................... 24
2.4.1.1. A passagem da docência baseada no ensino para a aprendizagem . 25
2.5. Ensino Geral em Angola ............................................................................. 27
2.5.1. A lei de bases do Sistema de Educação ............................................... 27
2.5.2. Perspectiva da criação do Ensino Superior em Angola ........................ 28
2.5.2.1. Síntese histórico-cronológico do desenvolvimento do ES em Angola 28
2.5.3. Instituições de Superior em Angola ......................................................... 30
2.5.3.1. Sistema de Avaliação das IES em Angola ......................................... 31
2.5.3.2. Avaliação Institucional e Regulação Estatal das Universidade em
Angola ................................................................................................................ 32
2.6. Universidade 11 de Novembro ................................................................... 35
2.6.1. Insituto Superior de Ciências da Educação - ISCED-Cabinda .............. 36
2.6.2. Caracterização dos curso em funcionamento ....................................... 36
2.6.2.1. Infra-estruturas e serviços no ISCED-Cabinda .................................. 36
CAPITULO III -FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................ 37
3.1. Metodologia ................................................................................................ 38
3.1.1. Natureza do estudo .............................................................................. 38
3.2. Justificação das opções metodológicas ...................................................... 39
3.3. Tipos de dados a recolher .......................................................................... 40
3.4. Selecção de sujeitos e fontes (população em estudo) ................................ 41
3.5. Caracterização do corpo discente matriculados do 1º ao 4 ano de 2013 .. 41
3.5.1. Caracterização do corpo discente - amostra ............................................ 43
3.5.1.1. Caracterização do corpo discente ...................................................... 44
3.6. problema da Investigação .......................................................................... 47
3.6.1. Os Objectivos e as questões de investigação ...................................... 48
3.7. selecção dos instrumentos e técnicas de recolha de dados ....................... 48
3.7.1. A construção do questionário ............................................................... 49
3.7.2. Validade e fiabilidade do questionário .................................................. 50
3.7.3. aplicação do questionário ..................................................................... 53
3.8. Selecção de estratégias para análise de dados ......................................... 53
3.9. Limitações do estudo e aspectos de natureza ética ................................... 54
CAPITULO IV - ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................... 57
4.1. Apresentação dos resultados ..................................................................... 58
4.1.1.Níveis de satisfação e de insatisfação geral dos estudantes ................. 58
4.1.2. Níveis de satisfação e de insatisfação dos estudantes em relação ao
curso .................................................................................................................. 68
4.1.3. Mudança de atitude dos estudantes face à experiência do 1º Semestre
............................................................................................................................ 88
4.1.4. Pontos cruciais e determinantes para melhorar a qualidade de ensino
.......................................................................................................................... 118
4.1.5. Factores determinantes na permanencia dos estudantes no curso ..... 134
4.1.5.1. Oportunidade de desenvolvimento pessoal como Factor determinantes
na permanencia dos estudantes no curso ........................................................ 152
CAPITULO V - DISCUSSÃO, CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 164
5.1. Discussão (apreciação e interpretação crítica dos resultados .................. 165
5.1.1. Análise crítica dos factores de satisfação e de insatisfação global dos
estudantes ....................................................................................................... 165
5.1.2. Análise crítica dos motivos da mudança de atitude dos estudantes ... 167
5.1.3. Análise crítica dos pontos cruciais para melhorar a qualidade de ensino
.......................................................................................................................... 168
5.1.4. Análise crítica dos factores determinantes na permanência dos
estudantes no curso ......................................................................................... 169
5.1.5. Análise crítica das oportunidades de desenvolvimento pessoal na
permanência dos estudantes no curso ............................................................ 170
CONCLUSÕES .............................................................................................. 173
LIMITAÇÕES .................................................................................................... 179
RECOMENDAÇÕES ....................................................................................... 180
INVESTIGAÇÕES FUTURAS ......................................................................... 181
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 183
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 186
INDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Determinantes da satisfação dos alunos...................................................... 16
Quadro 2 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período
Regular no ISCED-Cabinda .............................................................................. 41
Quadro 3 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Pós-
laboral no ISCED-Cabinda .................................................................................. 42
Quadro 4 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período
Regular no ISCED-Cabinda ................................................................................ 43
Quadro 5 – Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Pós-
laboral no ISCED-Cabinda 43 ............................................................................ 43
Quadro 6 – Síntese do estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género
período regular e Pós-laboral no ISCED-Cabinda ................................................ 43
Quadro 7 – Estudantes por curso, grupo etário, sexo e percentagem .................................. 46
Quadro 8 – Questões de investigação e objectivos ........................................................... 51
Quadro 9 - Perspectivas dos estudantes em relação a Instituição em geral ....................... 59
Quadro 10 – Perspectivas dos estudantes em relação as Infra-estruturas ........................ 61
Quadro 11 – Perspectivas dos estudantes em relação ao curso frequentado ...................... 63
Quadro 12 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes ............... 65
Quadro 13 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade de ensino ..................... 67
Quadro 14 – Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com os professores ....... 69
Quadro 15 – Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com os colegas do curso 71
Quadro 16 – Perspectivas dos estudantes em relação ao Envolvimento pessoal e
desempenho académico obtido. .......................................................................... 73
Quadro 17 – Perspectivas dos estudantes em relação ao domínio dos conteúdos pelos
professores. ......................................................................................................... 75
Quadro 18 – Perspectivas dos estudantes em relação ao reconhecimento dos professores
pelo seu envolvimento ......................................................................................... 77
Quadro 19 – Perspectivas dos estudantes em relação a avaliação proposta pelos
professores .......................................................................................................... 79
Quadro 20 – Perspectivas dos estudantes em relação as estratégias utilizadas pelos
professores .......................................................................................................... 81
Quadro 21 – Perspectivas dos estudantes em relação a relevância dos conteúdos ............ 83
Quadro 22 – Perspectivas dos estudantes em relação a disponibilidade dos professores em
atende-los fora da sala de aula ............................................................................ 85
Quadro 23 – Perspectivas dos estudantes em relação adequação entre as tarefas e tempo
estabelecido para a realização ............................................................................ 87
Quadro 24 – Perspectivas dos estudantes em relação aos recursos e equipamento
disponíveis na instituição ..................................................................................... 89
Quadro 25 – Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das
informações da secretária. ................................................................................... 91
Quadro 26 – Perspectivas dos estudantes em relação ao equipamento e software do
laboratório de informática ..................................................................................... 93
Quadro 27 – Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das
informações da biblioteca .................................................................................... 95
Quadro 28 – Perspectivas dos estudantes em relação ao acervo disponível na biblioteca . 97
Quadro 29 – Perspectivas dos estudantes em relação a segurança oferecido pelo Instituição
............................................................................................................................ 99
Quadro 30 – Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física da sala de aula. . 101
Quadro 31 – Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física em geral da
Instituição .......................................................................................................... 103
Quadro 32 – Perspectivas dos estudantes em relação a limpeza geral da instituição ........ 105
Quadro 33 – Localização dos diferentes sectores ........................................................107
Quadro 34 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação à instituição face à
experiência do 1º semestre ................................................................................ 109
Quadro 35 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação ao curso frequentado
face à experiência do 1º semestre ..................................................................... 111
Quadro 36 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes face à experiência do 1º semestre ...................................................... 113
Quadro 37 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação a oportunidades de
inserção no contexto universitário ...................................................................... 115
Quadro 38 – Mudança das perspectivas dos estudantes tendo em conta o funcionamento do
curso .................................................................................................................. 117
Quadro 39 – Perspectivas dos estudantes sobre a relação entre teoria e prática como
pontos determinantes para melhorar a qualidade o ensino ................................ 119
Quadro 40 – Perspectivas dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares como
pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino ............................... 121
Quadro 41 – Perspectivas dos estudantes em relação aos instrumentos pedagógicos como
pontos determinantes na melhoria da qualidade do ensino ................................ 123
Quadro 42 – Perspectivas dos estudantes em relação a avaliação da aprendizagem como
ponto crucial e determinante para melhorar a qualidade do ensino ................... 125
Quadro 43 – Perspectivas dos estudantes em relação ao relacionamento professor/aluno
como ponto determinantes na melhoria da qualidade de ensino ........................ 127
Quadro 44 – Perspectivas dos estudantes em relação atenção dos professores às dúvidas
como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino ......................... 129
Quadro 45 – Perspectivas dos estudantes em relação a Ética dos professores como ponto
crucial e determinante para melhorar a qualidade do ensino ............................ 131
Quadro 46 – Perspectivas dos estudantes em relação “assiduidade dos professores” como
ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino ................................... 133
Quadro 47 – Perspectivas dos estudantes em relação a “falta de opção” como factor que
determinam a permanência no curso ................................................................. 135
Quadro 48 – Perspectivas dos estudantes em relação a sua Identificação com o curso como
factor que determina a sua permanência no curso ............................................ 137
Quadro 49 – Perspectivas dos estudantes em relação a “Influencia ou indicação de amigos”
como factor que determina a permanência no curso ......................................... 139
Quadro 50 – Perspectivas dos estudantes em relação a “influência da família” como factor
que determina a sua permanência no curso ...................................................... 141
Quadro 51 – Perspectivas dos estudantes em relação a oportunidade que o curso oferece
como factor que determina a sua permanência no curso ................................. 143
Quadro 52 – Perspectivas dos estudantes em relação “boa organização” do curso como
factor que determina a sua permanência no curso ........................................... 145
Quadro 53 – Perspectivas dos estudantes em relação a gratuidade do ensino como factor
que determina a sua permanência no curso ...................................................... 147
Quadro 54 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos professores como
factor que determina a permanência no curso .................................................. 149
Quadro 55 – Perspectivas dos estudantes em relação a camaradagem entre alunos como
factor que determina a sua permanência no curso ............................................ 151
Quadro 56 – Perspectivas dos estudantes em relação a Diversidade das actividades como
factor que determina a permanência no curso ................................................. 153
Quadro 57 – Perspectivas dos estudantes em relação ao currículo como factor que
determina a permanência no curso .................................................................... 155
Quadro 58 – Perspectivas dos estudantes em relação aos Eventos sociais oferecido pela
IES como factor que determina a permanência no curso ................................... 157
Quadro 59 – Perspectivas dos estudantes em relação ao envolvimento pessoal nas
actividades como factor que determina a permanência no curso ....................... 159
Quadro 60 – Perspectivas dos estudantes em relação aos serviços de apoio aos estudantes
como factor que determina a permanência no curso. ........................................ 161
Quadro 61 – Perspectivas dos estudantes em relação as condições para o seu
desenvolvimento profissional como factor que determina a sua permanência no
curso ................................................................................................................. 163
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Distribuição dos estudantes por género, frequência e percentagem .......... 44
Figura 2: Distribuição dos estudantes por grupo etário................................................. 45
Figura 3: Distribuição dos estudantes por curso ............................................................ 46
Figura 4: Satisfação dos estudantes com a Instituição em geral ................................. 58
Figura 5: perspectivas dos estudantes em relação a Instituição em geral.................. 59
Figura 6: Satisfação dos estudantes com as infra-estruturas do ISCED-Cabinda ..... 60
Figura 7: Perspectivas dos estudantes em relação a satisfação com as Infra-
estruturas do ISCED-Cabinda ......................................................................... 61
Figura 8: Satisfação dos estudantes com o curso frequentado ................................... 62
Figura 9: Perspectivas dos estudantes em relação ....................................................... 63
Figura 10: Satisfação dos estudantes em relação a qualidade dos docentes ............ 64
Figura 11: Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes ........ 65
Figura 12: Satisfação dos estudantes em relação a qualidade de ensino .................. 66
Figura 13: Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes ........ 67
Figura 14:Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu relacionamento
com os professores. .......................................................................................... 68
Figura 15: Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes. ....... 69
Figura 16:Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu relacionamento
com os colegas do curso .................................................................................. 70
Figura 17: Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com os colegas ...... 71
Figura 18: Satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao Envolvimento
pessoal e desempenho académico ................................................................. 72
Figura 19: perspectivas dos estudantes em relação ao Envolvimento pessoal e
desempenho académico obtido ....................................................................... 73
Figura 20: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao domínio dos
conteúdos pelos professores. .......................................................................... 74
Figura 21: perspectivas dos estudantes em relação ao domínio dos conteúdos pelos
professores. ....................................................................................................... 75
Figura 22: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao reconhecimento
dos professores pelo seu envolvimento .......................................................... 76
Figura 23: perspectivas dos estudantes em relação ao reconhecimento dos
professores pelo seu envolvimento ................................................................. 77
Figura 24: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a avaliação proposta
pelos professores. ............................................................................................. 78
Figura 25: perspectivas dos estudantes em relação a avaliação proposta pelos
professores ........................................................................................................ 79
Figura 26: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação as estratégias
utilizadas pelos professores ............................................................................. 80
Figura 27: perspectivas dos estudantes em relação as estratégias utilizadas pelos
professores ........................................................................................................ 81
Figura 28: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação relevância dos
conteúdos das disciplinas................................................................................. 82
Figura 29: perspectivas dos estudantes em relação a relevância dos conteúdos ..... 83
Figura 30: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a disponibilidade dos
professores em atender os alunos fora .......................................................... 84
Figura 31: perspectivas dos estudantes em relação a disponibilidade dos
professores em atende-los fora da sala de aula. ........................................... 85
Figura 32: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação adequação entre as
tarefas e tempo estabelecido para a realização ............................................ 86
Figura 32: perspectivas dos estudantes em relação adequação entre as tarefas e
tempo estabelecido para a realização ............................................................ 87
Figura 33: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação aos recursos e
equipamento disponíveis na Instituição .......................................................... 88
Figura 34: perspectivas dos estudantes em relação aos recursos e equipamento
disponíveis na instituição .................................................................................. 89
Figura 35: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao atendimento e
clareza das informações da secretária. .......................................................... 90
Figura 36: perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das
informações da secretaria ................................................................................ 91
Figura 37: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao equipamento e
software do laboratório de informática ............................................................ 92
Figura 38: perspectivas dos estudantes em relação ao equipamento e software do
laboratório de informática ................................................................................. 93
Figura 39: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao atendimento e
clareza das informações da biblioteca. ........................................................... 94
Figura 40: perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das
informações da biblioteca ................................................................................. 95
Figura 41: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao acervo disponível
na biblioteca ....................................................................................................... 96
Figura 42: perspectivas dos estudantes em relação ao acervo disponível na
biblioteca ............................................................................................................ 97
Figura 43: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a segurança oferecido
pela instituição ................................................................................................... 98
Figura 44: perspectivas dos estudantes em relação a segurança oferecido pelo
Instituição ........................................................................................................... 99
Figura 45: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a infra-estrutura física
da sala de aulas .............................................................................................. 100
Figura 46: perspectivas em relação a estrutura física da sala de aula. .................... 101
Figura 47: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a estrutura física em
geral da Instituição. ......................................................................................... 102
Figura 48: perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física em geral da
Instituição. ........................................................................................................ 103
Figura 49: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a limpeza geral da
Instituição. ........................................................................................................ 104
Figura 50: perspectivas dos estudantes em relação a limpeza geral da Instituição 105
Figura 51: satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a localização dos
diferentes sectores. ......................................................................................... 106
Figura 52: perspectivas dos estudantes em relação a localização dos diferentes
sectores. ........................................................................................................... 107
Figura 53: motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação à instituição
face à experiência do 1º semestre ................................................................ 108
Figura 54: mudança das perspectivas dos estudantes em relação à instituição face à
experiência do 1º semestre. ........................................................................... 109
Figura 55: motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao curso que
frequenta face à experiência do 1º semestre ............................................... 110
Figura 56: mudança das perspectivas dos estudantes em relação ao curso
frequentado face à experiência do 1º semestre ........................................... 111
Figura 57: motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação a qualidade
dos docentes face à experiência do 1º semestre ........................................ 112
Figura 58: mudança das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes face à experiência do 1º semestre ................................................ 113
Figura 59: motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação a
oportunidades de inserção no contexto universitário. ................................. 114
Figura 60: mudança das perspectivas dos estudantes em relação a oportunidades
de inserção no contexto universitário face à experiência do 1º semestre. 115
Figura 61: motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao
funcionamento do curso face à experiência do 1º semestre ...................... 116
Figura 62: mudança das perspectivas dos estudantes tendo em conta o
funcionamento do curso face à experiência do 1º semestre ...................... 117
Figura 63: opinião dos estudantes em relação à “teoria e prática como pontos
determinantes para melhorar a qualidade de ensino .................................. 118
Figura 64: perspectivas dos estudantes sobre a relação entre teoria e prática como
pontos determinantes para melhorar a qualidade o ensino ........................ 119
Figura 65: opinião dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares como
factor determinante na melhoria da qualidade de ensino ........................... 120
Figura 66: perspectivas dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares como
pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino ....................... 121
Figura 67: opinião dos estudantes em relação aos instrumentos pedagógicos como
ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino ........................... 122
Figura 68: perspectivas dos estudantes em relação aos instrumentos pedagógicos
como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino ............ 123
Figura 69: opinião dos estudantes em relação a avaliação como ponto determinante
na melhoria da qualidade de ensino ............................................................. 124
Figura 70: perspectivas dos estudantes em relação a avaliação da aprendizagem
como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino. ............ 125
Figura 71: opinião dos estudantes em relação ao relacionamento professor/aluno
como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino ................. 126
Figura 72: perspectivas dos estudantes em relação ao relacionamento
professor/aluno como pontos determinantes na melhoria da qualidade de
ensino. .............................................................................................................. 127
Figura 73: opinião dos estudantes em relação atenção dos professores às dúvidas
como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino. ................ 128
Figura 74: perspectivas dos estudantes em relação atenção dos professores às
dúvidas como ponto determinantes na melhoria da qualidade de ensino. 129
Figura 75: opinião dos estudantes em relação a ética dos professores ponto
determinante na melhoria da qualidade de ensino. ..................................... 130
Figura 76: perspectivas dos estudantes em relação à ética dos professores como
ponto determinantes na melhoria da qualidade de ensino ......................... 131
Figura 77: opinião dos estudantes em relação a assiduidade dos professores ponto
determinante na melhoria da qualidade de ensino. ..................................... 132
Figura 78: perspectivas dos estudantes em relação assiduidade dos professores
como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino. ................ 133
Figura 79: opinião dos estudantes em relação a falta de opção como factor
determinante na permanência do estudante no curso. ............................... 134
Figura 80: perspectivas dos estudantes em relação a falta de opção como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 135
Figura 81: opinião dos estudantes em relação a sua identificação com o curso como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 136
Figura 82: perspectivas dos estudantes em relação a sua “identificação com o curso”
como factor determinante na sua permanência no curso ........................... 137
Figura 83: opinião dos estudantes em relação a “influência de amigos” como factor
determinante na sua permanência no curso. ............................................... 138
Figura 84: perspectivas dos estudantes em relação a “influência ou indicação curso
pelos amigos” como factor determinante na sua permanência no curso .. 139
Figura 85: opinião dos estudantes em relação a “influência familiar” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 140
Figura 86: perspectivas dos estudantes em relação a “influência ou indicação do
curso pela família” como factor determinante na sua permanência no
mesmo .............................................................................................................. 141
Figura 87: opinião dos estudantes em relação as “oportunidades que o curso
oferece” como factor determinante na sua permanência no curso. ........... 142
Figura 88: perspectivas dos estudantes em relação as “oportunidades que o curso
oferece” como factor determinante na sua permanência no mesmo ......... 143
Figura 89: opinião dos estudantes em relação a “boa organização ” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 144
Figura 90: perspectivas dos estudantes em relação as “oportunidades que o curso
oferece” como factor determinante na sua permanência no mesmo......... 145
Figura 91: opinião dos estudantes em relação a “gratuidade do ensino ” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 146
Figura 92: perspectivas dos estudantes em relação “a gratuidade do ensino” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 147
Figura 93: opinião dos estudantes em relação a “qualidade dos professores” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 148
Figura 94: perspectivas dos estudantes em relação “a qualidade dos professores”
como factor determinante na sua permanência no curso ........................... 149
Figura 95: opinião dos estudantes em relação a “camaradagem entre colegas” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 150
Figura 96: perspectivas dos estudantes em relação “a camaradagem entre alunos”
como factor determinante na sua permanência no curso ........................... 151
Figura 97: opinião dos estudantes em relação a “diversidade de actividades” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 152
Figura 98: perspectivas dos estudantes em relação “a Diversidade das actividades”
como factor determinante na sua permanência no curso ........................... 153
Figura 99: opinião dos estudantes em relação ao “currículo do curso” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 154
Figura 100: perspectivas dos estudantes em relação ao “ currículo do curso” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 155
Figura 101: opinião dos estudantes em relação ao “eventos sociais oferecido pela
IES” como factor determinante na sua permanência no curso .................. 156
Figura 102: perspectivas dos estudantes em relação aos “eventos sociais oferecidos
pela IES” como factor determinante na sua permanência no curso .......... 157
Figura 103: opinião dos estudantes em relação ao “envolvimento pessoal nas
actividades” como factor determinante na sua permanência no curso ..... 158
Figura 104: perspectivas dos estudantes em relação aos “eventos sociais oferecidos
pela IES” como factor determinante na sua permanência no curso .......... 159
Figura 105: opinião dos estudantes em relação ao “serviços de apoio” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 160
Figura 106: perspectivas dos estudantes em relação aos “serviços de apoio” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 161
Figura 107: opinião dos estudantes em relação ao “serviços de apoio” como factor
determinante na sua permanência no curso ................................................ 162
Figura 108: perspectivas dos estudantes em relação aos “serviços de apoio” como
factor determinante na sua permanência no curso ..................................... 163
INDICE DE TABELAS
Tabela 1. Estudantes que constituem amostra, distribuídos por género, frequência,
percentagem e a percentagem acumulativa. .............................................. 44
Tabela 2. Estudantes matriculados no 1º ano, distribuídos por idade, frequência,
percentagem e a percentagem acumulativa .................................................. 45
Tabela 3. Estudantes matriculados no 1º ano, distribuídos por curso, frequência,
percentagem e a percentagem acumulativa .................................................. 45
Tabela 4. Áreas, Dimensões e indicadores a considerar (adaptado) ......................... 51
Tabela 5. Satisfação dos estudantes com a Instituição em geral ............................... 58
Tabela 6. Satisfação dos estudantes com as Infra-estruturas do ISCED-Cabinda.... 60
Tabela 7. Satisfação dos estudantes com o curso frequentado .................................. 62
Tabela 8. Satisfação dos estudantes com a qualidade dos docentes ......................... 64
Tabela 9. Satisfação dos estudantes com a qualidade de ensino ............................... 66
Tabela 10. Relacionamento com os professores ........................................................... 68
Tabela 11. Relacionamento com os colegas do curso .................................................. 70
Tabela 12. Envolvimento pessoal e desempenho académico ..................................... 72
Tabela 13. Domínio dos conteúdos pelos professores ................................................. 74
Tabela 14. Reconhecimento dos professores pelo meu envolvimento ....................... 76
Tabela 15. Avaliação proposta pelos professores ........................................................ 78
Tabela 16. Estratégias utilizadas pelos professores ..................................................... 80
Tabela 17. Relevância dos conteúdos das disciplinas .................................................. 82
Tabela 18. Disponibilidade dos profs. em atender os alunos fora .............................. 84
Tabela 19. Adequação entre as tarefas e tempo estabelecido para a realização...... 86
Tabela 20. Recursos e equipamento disponíveis na Instituição .................................. 88
Tabela 21. Atendimento e clareza das informações da secretária .............................. 90
Tabela 22. Equipamento e software do laboratório de informática .............................. 92
Tabela 23. Atendimento e clareza das informações da biblioteca ............................... 94
Tabela 24. Acervo disponível na biblioteca .................................................................... 96
Tabela 25. Segurança oferecido pelo Instituição ........................................................... 98
Tabela 26. Infra-estrutura física das salas de aulas .................................................... 100
Tabela 27. Estrutura física em geral da Instituição ...................................................... 102
Tabela 28. Limpeza geral da Instituição ....................................................................... 104
Tabela 29. Localização dos diferentes sectores ......................................................... 106
Tabela 30. Mudança de atitude (a instituição) ............................................................. 108
Tabela 31. Motivos da Mudança de atitude (o curso que frequenta) ....................... 110
Tabela 32. Motivos da Mudança de atitude (a qualidade dos docentes) ................. 112
Tabela 33. Mudança de atitude (oportunidades de inserção no contexto universitário)
.......................................................................................................................... 114
Tabela 34. O funcionamento do curso ......................................................................... 116
Tabela 35. Relação entre teoria e prática como pontos determinantes para melhorar
a qualidade do ensino ..................................................................................... 118
Tabela 36. Conteúdos curriculares como pontos determinantes na melhoria da
qualidade de ensino ........................................................................................ 120
Tabela 37. Instrumentos pedagógicos como pontos determinantes na melhoria da
qualidade de ensino ........................................................................................ 122
Tabela 38. Avaliação da aprendizagem como ponto determinante na melhoria da
qualidade de ensino ........................................................................................ 124
Tabela 39. Relacionamento professor/aluno com ponto determinante na melhoria da
qualidade de ensino ........................................................................................ 126
Tabela 40. Atenção dos professores às dúvidas como ponto determinantes na
melhoria da qualidade de ensino ................................................................... 128
Tabela 41. Ética dos professores como ponto determinante na melhoria da qualidade
de ensino ......................................................................................................... 130
Tabela 42. Assiduidade dos professores como ponto determinante na melhoria da
qualidade de ensino ........................................................................................ 132
Tabela 43. Falta de opção como factores que determinam a permanência dos
estudantes nos cursos que não foram a sua primeira opção ..................... 134
Tabela 44. Identificação com o curso como factor que determina a permanência dos
estudantes nos cursos que não foi a sua primeira opção ........................... 136
Tabela 45. Influência ou indicação de amigos como factor que determina a
permanência dos estudantes nos cursos que não foi a sua primeira opção138
Tabela 46. Família como factor que determina a permanência dos estudantes nos
cursos que não foi a sua primeira opção ...................................................... 140
Tabela 47. Oportunidade que o curso oferece como factor que determina a
permanência dos estudantes no curso que não foi a sua primeira opção. 142
Tabela 48. Boa Organização do curso como factor que determina a permanência
dos estudantes no curso que não foi a sua primeira opção ....................... 144
Tabela 49. Gratuidade do ensino como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso que não foi a sua primeira opção ............................... 146
Tabela 50. A qualidade dos professores como factor que determina a permanência
dos estudantes no curso que não foi a sua primeira opção ....................... 148
Tabela 51. A camaradagem entre alunos como factor que determina a permanência
dos estudantes no curso que não foi a sua primeira opção. ..................... 150
Tabela 52. Diversidade das actividades como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso. ......................................................................................... 152
Tabela 53. Currículo do curso como factor que determina a permanência dos estudantes no
curso. ................................................................................................................. 154
Tabela 54. Eventos sociais oferecido pela IES como factor que determina a permanência
dos estudantes no curso. ................................................................................... 156
Tabela 55. Envolvimento pessoal nas actividades como factor que determina a permanência
dos estudantes no curso. ................................................................................... 158
Tabela 56. Serviços de apoio aos estudantes como factor que determina a
permanência dos estudantes no curso. ........................................................ 160
Tabela 57. Condição para o seu desenvolvimento profissional como factor que
determina a permanência dos estudantes no curso ................................... 162
LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS
C – concordo
CT – Concordo totalmente
D – discordo
DAAC – Departamento dos Assuntos Académicos
D1 – Dimensão
DT – Discordo totalmente
ES - Ensino Superior
IES – Instituições de Ensino Superior
INAAREES – Instituto Nacional de Avaliação, Acredeitação, Reconhecimento de
Estudos do Ensino Superior de Angola
IND – Indeciso
INS- Insatisfeito
ISCED – Instituto Superior de Ciencias da Educação
MI – Muito insatisfeito
MS – Muito Satisfeito
NS, N.INS – Nem satifeito, nem insatisfeito
S – Satisfeito
SEES – Secretária de Estado para o Ensino Superior
UAN – Universidade Agostinho Neto
UCAN - Universidade Católica de Angola
UNIPIAGET - Universidade Jean Piaget de Angola
ULA - Universidade de Lusiada de Angola
UNIA - Universidade Independente de Angola
UON – Universidade Onze de Novembro
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
A problemática da democratização da escola pública tem constituído objecto
de interesse, ao longo do nosso percurso académico. Ao decidirmos sobre o nosso
objecto de estudo, tendo em vista a dissertação, não se abandonou tal preocupação,
pelo contrário, apenas foi tomada apartir de outras perspectivas, ou seja, mais pelo
estudo da sua ausência nas políticas educativas e na acção dos actores na
organização da escola. Desde há cerca de duas décadas, o tema e a problemática
da avaliação adquiriram uma crescente visibilidade e centralidade no quadro dos
debates, das decisões e das práticas educativas.
A Avaliação Educacional, hoje, é um campo de estudos com teorias,
processos e métodos específicos, mas também, um campo abrangente que
comporta sub-áreas, com características diferentes, por exemplo, podemos
considerar: avaliação de sistemas educacionais, avaliação de desempenho escolar
em nível de sala de aula, avaliação institucional, avaliação de programas, auto -
avaliação. Comporta, também, diferentes abordagens teóricas como a sistémica, a
iluminativa ou compreensiva, a avaliação participativa, etc.
Este estudo, é realizado no âmbito do ciclo de estudos conducente ao grau de
Mestre em Ciências da Educação, na área de especialização em Pedagogia do
Ensino Superior e insere-se na problemática da Avaliação de cursos do Ensino
Superior do ISCED-Cabinda, através da satisfação e insatisfação dos estudantes.
1. Apresentação do tema e do problema de partida
O primeiro ano do Ensino Superior é problemático para alunos e professores.
Com efeito, o insucesso académico, as desistências e a aparente desmotivação de
muitos alunos é preocupante para o País, para as Instituições, é não só inquietante
como frustrante para os professores e alunos. A par da elevadíssima taxa de
insucesso, as universidades confrontam-se com a progressiva demanda do ensino
superior que reflecte a melhoria das condições de vida da sociedade angolana e
ainda a tomada de consciência por parte dos jovens da mais valia social e
económica que a formação superior representa.
O presente estudo tem como tema:
A problemática da Avaliação de cursos de Ensino Superior no ISCED de
Cabinda: Análise em função do grau de satisfação/insatisfação e do contexto
de formação dos estudantes do 1º Ano cursos de Biologia e Matemática.
2. Problemática
As instituições de ensino superior devem preocupar-se com a criação de
condições propiciadoras de elevados níveis de satisfação dos seus alunos, para
tanto, não podem limitar-se a ser simples fornecedoras de conhecimento. Esta
realidade implica e exige uma contínua adaptação das suas estruturas. Desta forma,
todas as partes são beneficiadas, pois a instituição mantém-se competitiva e
preserva a sua imagem de excelência, por meio da oferta das melhores condições
de formação profissional, enquanto os estudantes alcançam uma melhor inserção no
mercado de trabalho.
O aumento do número de cidadãos a procura da formação superior, faz com
que seja necessário a criação de Instituições de Ensino Superior com um aparato
pedagógico e de infra-estruturas devidamente apetrechadas que acompanham as
mudanças e o processo de aperfeiçoamento da qualidade do ensino. Razão pela
qual, considera-se pertinente investigar o que pensam seus alunos a respeito da
instituição, quais as suas demandas, suas expectativas e de um modo geral,
procurar conhecer e compreender os seus pontos de vista. Assim, o presente estudo
trará como feedback a realidade supracitada, isto é, o fornecimento de informações
que colaborem para a elaboração de projectos futuros no âmbito universitário e na
melhoria da qualidade das Instituições do Ensino Superior em Angola.
Como já referido, este trabalho debruça-se sobre a avaliação interna das
instituições do ensino superior, mais propriamente sobre a avaliação do grau de
satisfação/insatisfação dos estudantes do 1.º ano dos cursos de Biologia e
Matemática e cujo trabalho de campo ocorrerá no ISCED de Cabinda. Em sede da
respectiva problemática, já, de certa forma, foi implicitamente abordada na
introdução. Na abordagem desta problemática, tendo em vista uma melhor precisão
do problema em estudo, importa que se definam os conceitos chave em presença no
sentido de assim se contribuir para uma melhor clareza do estudo.
Perspectiva do problema inicial
Um problema de investigação, conforme esclarece a propósito Freixo (2011,
p. 157), deve formular-se “… de forma explícita, clara, compreensível e operacional
sobre a dificuldade com a qual nos confrontamos e pretendemos resolver, limitando
o seu campo e apresentando as suas características”. A problemática em estudo,
conforme já dito anteriormente, pretende avaliar/determinar o grau de
satisfação/insatisfação dos estudantes que frequentam o 1.º ano de cursos de
professores.
Nas investigações mais recente sobre a problemática da avaliação de cursos
de Ensino Superior, tem-se, de certa forma, colocado o acento no envolvimento do
estudante universitário. Na realidade o estudante tem estado um pouco à margem
nesse processo. O resultado da experiência do autor deste trabalho enquanto
docente no ISCED de Cabinda, permitiu-lhe constatar o seguinte no âmbito da
formação inicial:
1 - “Ensino bancário” e reprodutivo em alguns professores;
2 - Dominação do professor e submissão do estudante usando as
prerrogativas de aprovar e reprovar;
3 - Muitos estudantes temem em explicar aos professores as suas dificuldades
em termos de aprendizagem ou ainda erros de conteúdos ou debilidades
que este ou aquele professor apresenta, dificultando o processo de
aprendizagem;
4 - Muitos estudantes tomam a coragem de explicitar o problema só na fase
final da sua formação, pois temem represálias;
5 - Alguns docentes ainda concebem a educação como produto, onde o
próprio processo educativo/formativo tem pouco peso;
6 - Muitos conteúdos são apresentados como verdades absolutas e existe
uma certa verticalidade da programação, pois muitos desses programas
foram elaborados pelos próprios professores de forma isolada.
Para além do exposto, considera-se ainda alguns problemas relacionados,
muito especialmente:
- Inadequada escolha do curso - por decisões influenciadas por amigos,
familiares, modas e não por vocação;
- Há um número considerado de estudantes do curso de biologia à
requerem a mudança de curso;
- Notas de admissão muito baixas; insuficiente integração dos estudantes
nos ambientes intelectuais e sociais das faculdades;
- O insucesso é muitas vezes explicado por desinteresse, desmotivação,
dificuldade de enquadramento dos alunos na faculdade ou ainda por
dificuldade em gerirem a sua aprendizagem e os seus métodos de estudo;
- Considera-se, muitas vezes, o facto de os estudante entrarem
maioritariamente em cursos de baixa prioridade - utilizando o seu 1º ano
na Universidade como “marcar passo” para conseguirem transferência de
curso - justificando-se com isto algum aumento nas desistências,
mudanças e abandono;
- Fraca relação entre docentes e discentes.
Todos estes constragimentos tem provocado um certo desânimo e pode ser
um sinalizador ou possível factor que leva à satisfação ou insatisfação dos
estudantes.
Face ao problema atrás amplamente exposto, é possível formularem-se as
seguintes questões de partida ou investigação:
1. Qual é o grau de satisfação e de insatisfação dos estudantes em relação
ao curso que frequentam?
2. Findo o 1º semestre que avaliação o estudante faz sobre o curso e a
instituição que frequenta?
3. Se as avaliações dos discentes sobre o curso em particular, fornecem
informações válidas que auxiliem na melhoria da qualidade do Ensino?
4. Quais são os pontos cruciais considerados pelos estudantes para
melhorar a qualidade do Ensino nos cursos de Ensino de Biologia e
Ensino de Matemática no ISCED-Cabinda?
5. O que favorece a permanência dos estudantes num curso que não o de 1ª opção
ou de escolha?
Eis algumas questões que se nos colocaram e determinaram a vontade de
fazer um trabalho de investigação que desocultasse o pensamento dos estudantes e
dos docentes que leccionam nesses dois cursos, no sentido de poder contribuir para
melhorar a formação profissional e, de certa forma, garantir que os objetivos dos
cursos sejam atingidos.
Neste estudo, o seu objecto é a mensuração da satisfação/insatisfação com o
curso frequentado. Indirectamente o docente também é avaliado, pois, o seu
desempenho pode sinalizar um possível factor que leva à satisfação ou insatisfação
do estudante.
2.1. Objectivos do estudo
2.1.1. Objectivo geral
Analisar a problematica da a avaliação de cursos de Ensino Superior em
função do grau de satisfação/insatisfação e do contexto de formação dos estudantes
do 1º Ano cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Matemática.
2.1.2. Objectivos especificos
(1) Identificar os factores determinantes da satisfação e insatisfação dos
estudantes do 1º ano cursos de Ensino de Biologia e Ensino de
Matemática do ISCED-Cabinda;
(2) Avaliar o grau de satisfação e de insatisfação dos estudantes do 1º ano
cursos de Biologia e Matematica do ISCED-Cabinda, tendo em conta às
condiçoes físicas e pedagógicas oferecidas pelos seus cursos face a
experiencia do 1º semestre;
(3) Determinar, por meio das avaliaçãoes dos discentes informações validas
para melhorar a qualidade de ensino na Instituição em estudo;
(4) Determinar quais os pontos a serem revistos para melhorar a qualidade do
ensino no ISCED-Cabinda, apartir das avaliações dos discentes;
(5) Descrever ou buscar os motivos que os levaram a escolher e permanecer
no curso e na instituição de formação.
Estrutura do trabalho
Esta Dissertação do Mestrado está organizada em cinco capítulos, à saber:
No primeiro capítulo procura-se enquadrar o estudo no seu contexto, partindo
da apresentação do tema e do problema de partida, Justificação / motivação para o
trabalho, formulação e apresentação do problema a investigar, explicitação do
problema e do objecto de estudo, mobilização de argumentos para justificar a sua
pertinência, mobilização de argumentos para justificar a sua relevância teórica,
formulação de questões orientadoras (questões de investigação), formulação dos
objectivos de investigação, articulação entre problema, questões e objectivos de
investigação.
No segundo capítulo fizemos uma apresentação do campo teórico que
enquadra o estudo, explicitação e definição dos conceitos essencias à delimitação
do objecto de estudo. Procuramos também apresentar uma perspectiva da criação e
desenvolvimento do ensino superior, assinalamos um marco fundamental que se
prende com a criação do ISCED-Cabinda. Enquadrado neste tópico abordaremos
ainda a função docente e as características específicas que esta função reveste
neste nível de ensino.
No terceiro capítulo apresentamos a metodologia do estudo com a respectiva
problemática, objectivos e opções metodológicas, bem como a indicação das
técnicas utilizadas. Incluindo também à: fases e etapas percorrida, tipo de dados a
recolher, selecção de sujeitos e fontes, selecção de instrumentos e técnicas de
recolha de dados, selecção de estratégias para a análise de dados.
O quarto capítulo aborda as questões da análise dos Resultados. Vários
subcapítulos conforme o necessário, Indicação dos modos de operacionalização da
análise, Definição das categorias de análise, Apresentação e sistematização dos
dados
Por sua vez, o quinto capítulo, apresentamos as discussões, considerações
finais, Relacionamento entre resultados e o quadro teórico, conclusões relativas às
questões formuladas, Limitações as propostas de continuidade de um trabalho,
disseminação por outras Unidades Orgânicas. Esta continuidade estaria, obviamente
sujeita, à incorporação dos aspectos que o estudo demonstra terem sido deficitários
no processo.
Finalmente acha-se oportuno salientar que o presente estudo apresenta-se
em conformidade com as “Normas e Procedimentos” do Mestrado em Ciências da
Educação, facultadas a todos os mestrando, incluindo a própria estrutura da
dissertação.
CAPÍTULO 2 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO
2.1. CONCEITOS E FACTORES DETERMINANTES DE SATISFAÇÃO E
INSATISFAÇÃO DOS ESTUDANTES.
A competição entre as IES mostra-se cada vez maior, fazendo com que estas
comecem a encarar o próprio ensino como um serviço à sociedade e ao país, ou
seja, possuindo oferta (IES) e procura (alunos). Assim, actualmente, algumas IES
medem, internamente, a satisfação e qualidade da sua instituição, para que possam
melhorar os seus aspectos mais críticos, fazendo com que a taxa de retenção e a
própria lealdade à instituição sejam mais elevada.
Uma vez que o ensino superior começa a adoptar estratégias de mercado,
tose necessário saber até que ponto o aluno poderia ser considerado um cliente.
Carvalho (2009) comenta que existem diversas, e divergentes, opiniões em relação
a este tema, havendo autores que defendem a utilização da palavra cliente como
adequada para o ensino superior, e outros que consideram esta alteração de
conceitos prejudicial para a própria aprendizagem, existindo, contudo, consenso no
que diz respeito ao cuidado que se deve ter em encarar o ensino com uma
abordagem meramente empresarial. Autores como Scott (1999) defendem que a
monitorização da satisfação dos alunos tem como objectivo identificar as suas
expectativas, já que a alteração da perspectiva do marketing empresarial para o
ensino superior, não envolve uma mudança drástica do poder dos professores em
relação aos seus alunos. Sugere por outro lado que, para obter qualidade, devem
ser compreendidas as expectativas dos discentes, e que não proceder a essa
compreensão pode levar a que as diferenças entre o desejado (expectativas) e a
experiência (percepções) sejam demasiadamente grandes.
Outros autores como Schwartzman (1995), são mais cautelosos com estas
alterações, visto que, se os estudantes começarem a ser encarados primeiramente
como clientes, então os professores passam a ser meros prestadores de serviços,
que tem somente como objectivo a satisfação imediata dos alunos. Além deste
aspecto, o autor aponta outras desvantagens: uma abordagem demasiadamente
empresarial do aluno, que, ao contrário de um cliente, tem de ter um papel activo, e
o sucesso passa em grande parte por esse aspecto, assim como o ensino não poder
ser encarado como uma troca, levando a que não seja requerido nada do aluno.
Contudo, o autor também demonstra que existem vantagens, notadamente, em
relação à maior funcionalidade e eficiência dos departamentos, em especial aqueles
que dizem respeito a actividades administrativas, assim como focalizar a atenção na
aprendizagem do aluno e fazer dele o principal actor participativo, em vez de ser um
mero espectador.
Já Kotler e Fox (1994) apostam no uso das ferramentas de marketing para
auxiliar as instituições educacionais que estejam enfrentando declínio de matrículas,
aumento de custos e dependência do mercado para que sejam mais bem sucedidas,
pois ao investir na análise, no planeamento, na implementação e no controle de
programas de marketing, há um favorecimento da troca voluntária de valores com os
mercados-alvo. Percebe-se nas palavras de Kotler e Fox (1994) e Scott (1999) a
necessidade das IES utilizar-se de ferramentas de marketing para a gestão escolar,
especialmente para o monitoramento das expectativas e percepção de qualidade do
ensino, por parte dos discentes sem, no entanto, a alteração da mudança drástica
de poder dos professores em relação aos seus alunos.
Avaliação institucional: numa perspectiva crítica é aquela que consegue
captar o movimento institucional presente nas relações da instituição. Toda
instituição é constituída por dois princípios em permanente tensão: o instituído e o
instituinte. Castoriadis (1975), explica que o instituído é o conjunto de forças
sedimentadas, consolidadas, que buscam a conservação e reprodução do quadro
institucional vigente. O instituído é a forma. Já o conjunto de forças em constante
estado de tensão, de mudança, de transformação, de recriação é o instituinte. O
instituinte é o campo de forças.
A avaliação institucional é formalmente a avaliação desse instituído e
instituinte. Ela tem que identificar aspectos concretos, formais e informais, explícitos
ou não, internos e externos, que viabilizam a realização dos objectivos e fins
educacionais propostos num projecto institucional. Há, portanto, que se considerar
toda a dinâmica institucional para captar o espírito da instituição avaliada. Nesta
perspectiva, a avaliação institucional tem um carácter formativo, está voltada para a
compreensão e promoção da auto-consciência da instituição escolar.
- Avaliação educativa: Segundo Libâneo (1994 p.195), a avaliação está
inserida na prática didáctica de forma permanente no trabalho docente, sendo esta
acção quotidiana e constante, durante todo o processo ensino/aprendizagem. Diante
desta definição, podemos constatar que avaliar é estar em constante processo de
transformação e mudança, é ter na acção avaliativa uma aliada para as adaptações
e modificações necessárias na prática pedagógica. A avaliação dá ao professor e
não só a oportunidade de redireccionar seu trabalho inicialmente planeado,
permitindo correcção de possíveis erros em sua prática pedagógica, para facilitar a
apropriação do conhecimento pelos seus educandos.
No Decreto 90/09, de 15 de Dezembro, refere-se avaliação interna como
aquela que visa avaliar os graus de implementação do plano de desenvolvimento da
instituição, dos planos e programas curriculares dos cursos criados. Em relação a
avaliação externa, de acordo o mesmo diploma, é aquela que pode ser realizada por
especialistas do órgão de tutela ou por uma entidade por si contratada para o efeito
e assenta na aferição da conformidade das actuações pedagógicas e de
administração e gestão, bem corno da eficiência e eficácia dos mesmos, na sua
conformidade com o legalmente estabelecido e com as normas orientadoras da
tutela.
- Grau de satisfação/insatisfação: Alves e Raposo (2007), ao utilizarem o
modelo de Grönroos (1984), apontaram dimensões que mais contribuem para a
formação de (in)satisfação são: a imagem da IES e o valor percebido, sendo que as
expectativas têm um efeito negativo na satisfação. Portanto, a satisfação do aluno é
preditiva da sua manutenção no ano seguinte
- Qualidade de ensino: entendida como fenómeno complexo, deve ser
abordada a partir de várias perspectivas que assegurem dimensões comuns.
Segundo Boletim da Unesco (2003, p.12), a OCDE e a Unesco utilizam como
paradigma, para aproximação da Qualidade da Ensino, a relação insumos processos
e resultados. Desse modo, a Qualidade da Educação é definida envolvendo a
relação entre os recursos materiais e humanos, bem como, a partir da relação que
ocorre na escola e na sala de aula, ou seja, os processos ensino aprendizagem, os
currículos, as expectativas de aprendizagem com relação a aprendizagem das
crianças etc. Destaca, ainda, que a qualidade pode ser definida a partir dos
resultados educativos, representados pelo desempenho do aluno.
Do ponto de vista social, a Unesco sinaliza que a educação é de qualidade
quando contribui para a equidade. Do ponto de vista económico, a qualidade refere-
se à eficiência no uso dos recursos destinados a educação (Unesco/OREALC, 2002,
2003).
A qualidade da educação é, portanto, entendida nos documentos da Unesco
(2002, 2003), como factor de promoção da equidade destacando-se o impacto das
experiências educativas na vida das pessoas e na contribuição para a promoção da
igualdade de oportunidades.
- Factores determinantes: Considera-se factores determinantes da satisfação
dos estudantes, na perspectiva de Paswan e Young (2002), conjunto de variáveis
como a interacção professor-estudante, envolvimento do professor, demandas do
curso, o Interesse do Estudante e a organização do curso.
- Satisfação: A definição de Kotler (1998, p. 53), para satisfação é: "[...] o
sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do
desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às expectativas da
pessoa."
- Satisfação com a instituição: Alves e Raposo (2007), ao utilizarem o modelo
de Grönroos (1984), apontaram dimensões que mais contribuem para a formação de
(in)satisfação são: a imagem da IES e o valor percebido, sendo que as expectativas
têm um efeito negativo na satisfação.
- Satisfação do aluno/ estudante: Schreiner (2009), defende que a satisfação
do aluno e, por consequência sua retenção, está intimamente ligada na forma como
o aluno valoriza a imagem da instituição, ou seja, como ela é percebida pelos
alunos, bem como está correlacionada ao acesso dos professores na classe e fora
dela, bem como a percepção de crescimento intelectual e por fim a perspectiva de
futuro no mercado de trabalho.
2.1.1. FACTORES DETERMINANTES DE SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO DOS
ESTUDANTES.
Conforme defendem diversos autores, a satisfação dos alunos é um factor
fundamental para o sucesso das Instituições de Ensino Superior (Gonçalves filho;
Guerra; Moura, 2003; Souki; pereira, 2004; Coda e Silva, 2004; Walter; Tontini;
Domingues, 2005; de Toni et al., 2006). E, conforme já citado, a procura pelo
entendimento dos factores determinantes da satisfação dos alunos do ensino
superior não é recente.
Neste sentido diversos autores, recorrendo a diferentes métodos de pesquisa,
identificaram as variáveis com diferentes graus de explicação para o nível de
satisfação dos alunos. Autores como Lee, Jolly, Kench e Gelonesi (2000)
evidenciaram cinco causas para a satisfação dos alunos:
1) Desconfirmação (resultante de um processo comparativo entre as
expectativas iniciais existentes, antes do ingresso no ensino superior, com
os resultados dele decorrentes),
2) Interesse pelas disciplinas,
3) Corpo docente,
4) Satisfação com o curso e
5) Atmosfera do campus.
Contudo o estudo obteve indicadores estatísticos relativamente baixos,
notadamente no que diz respeito à percentagem de variância explicada (R² ajustado
= 47,8%). Outro estudo, realizado por Douglas, McClelland e Davies (2008) utiliza o
método CIT (Critial Incident Techinique), que consiste em entrevistas de
profundidade tendo como objectivo identificar e explorar situações críticas que
identifiquem causas explicativas para a variável em causa. No caso específico do
ensino superior, existe ainda a particularidade de diferentes estabelecimentos de
ensino adotar métodos distintos de aprendizagem, o que dificulta a comparação
entre as diferentes Universidades. Nesse sentido existem autores (Morstain 1977;
Aitken 1982; Lee, Jolly, Kench e Gelonesi 2000) que defendem que as conclusões
resultantes de uma investigação empírica devem ser aplicadas apenas à
Universidade em questão.
Relativamente ao dilema aluno versus cliente, e à sua retenção no ensino
superior, Schreiner (2009), fez um esforço para determinar se a variável satisfação
do aluno é preditiva da sua manutenção no ano seguinte, realizou um estudo com
27.816 estudantes em 65 instituições diferentes. No seu estudo a autora delimita as
variáveis mais significativas desde os anos iniciais até o último ano da graduação.
Para a autora, a retenção dos alunos no primeiro ano de graduação está
intimamente relacionada ao clima do campus, apesar da satisfação global ser
também uma forte preditora. Já no segundo ano do curso, a autora incluiu outras
variáveis tais como: a satisfação de ser um estudante de nível superior, o sentimento
de pertencer a um grupo de estudantes, a possibilidade de perceber o seu futuro
como promissor e a aplicabilidade dos conteúdos desenvolvidos no curso. Para os
demais anos.
Schreiner (2009) defende que a satisfação do aluno e, por consequência a
sua retenção, está intimamente ligada na forma como o aluno valoriza a imagem da
instituição, ou seja, como ela é percebida pelos alunos, bem como está
correlacionada ao acesso dos professores na classe e fora dela, bem como a
percepção de crescimento intelectual e por fim a perspectiva de futuro no mercado
de trabalho. Este resultado corrobora com Alves e Raposo (2007) os quais, ao
utilizarem o modelo de Grönroos (1984), apontaram dimensões que mais contribuem
para a formação de (in) satisfação são: a imagem da IES e o valor percebido, sendo
que as expectativas têm um efeito negativo na satisfação. No Brasil, um dos artigos
mais recentes foi desenvolvido por Vieira, Milach e Huppes (2008). Neste artigo
foram aplicadas equações estruturais para a explicação do nível de satisfação dos
alunos em que foram utilizados cinco constructos, baseados no modelo de Paswan e
Young (2002) conforme destacado no quadro seguinte:
Envolvimento do
Professor
Diz respeito a variáveis como a percepção do aluno em relação ao entusiasmo e
interesse do professor, a habilidade do professor em explicar o conteúdo,
utilizando exemplos e de forma que os alunos compreendam os assuntos.
Interesse do Aluno Este fator é formado por fatores como o nível de atenção e interesse que o
aluno dá às aulas e a forma como esse percebe a sua evolução intelectual ao
longo do curso, tornando-se, ou não, mais competente.
Interacção Professor
- aluno
Pode ser entendido como a oportunidade que o aluno tem para discutir,
questionar e esclarecer suas dúvidas durante as aulas, bem como possuir a
liberdade para expressar os seus pontos de vista.
Demandas do Curso Trata-se de como o professor passa o conteúdo aos alunos, a validade do
desenvolvimento de trabalhos em sala de aula e o nível das leituras indicadas
pelo professor.
Organização do
curso
Este constructo avalia, entre outros aspectos, se os conceitos foram
relacionados sistematicamente e a grade curricular do curso foi esboçada
adequadamente
Quadro 1: Determinantes da satisfação dos alunos. Adaptado de Vieira, Milach e Huppes (2008).
Cashin (1995) e Clayson e Haley (1990) sugerem que a motivação dos
estudantes influencia directamente o interesse e aprendizado do aluno. Neste
sentido, Paswan e Young (2002) propuseram que a interacção professor-estudante
poderia influenciar a motivação através do envolvimento do professor e o interesse
do estudante.
No modelo de Paswan e Young (2002), replicado por Vieira, Milach e Huppes
(2008) destaca-se a interacção professor aluno como factor determinante da
satisfação dos alunos. Este factor pode ser entendido como a oportunidade que o
aluno tem em discutir, questionar e esclarecer suas dúvidas durante as aulas. Esta
proposição corrobora com Grunenwald e Ackerman (1986) que, ao realizarem uma
pesquisa com estudantes de administração, concluíram que a interacção tem uma
influência importante na efectividade do processo de ensino/aprendizagem.
2.2. ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DAS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS
(..) é abundante a produção sobre a universidade, mas continuam
faltando visões de conjunto que permitam, ao menos a quem nela
trabalha, fazer uma ideia completa e precisa do sentido e da dinâmica
da universidade (Zabalza, 2004).
As estruturas das universidades públicas na actualidade apresentam diversas
mudanças e fragilidades, seja em nível de estrutura física, de pessoal, ou
burocrático. Na verdade o panorama demonstra a fragilidade da política educacional
do Brasil também no ensino superior. Tendo em vista que a universidade está
integrada as “dinâmicas sociais e está submetida aos mesmos processos e as
mesmas incertezas do âmbito político, económico ou cultural que afectam qualquer
uma das outras realidades e instituições sociais com as quais convive.” (Zabalza,
2004, p. 25).
Com as várias alterações no ensino superior, segundo Zabalza (2004, p. 22),
desde a “massificação e progressiva heterogeneidade dos estudantes até a redução
de investimentos” surgem algumas fragilidades, dentre as quais, referimos a
constituição no quadro de professores, seja pela questão da formação (professores
que ficaram limitados com uma graduação) seja mesmo pelo número de
professores.
O número de alunos que ingressam nas universidades tem crescido, bem
como o quadro de professores não se tem renovado (além de que, muitos
professores se afastam de suas funções para cursarem pós-graduação) e muitos
professores já estão no fim de carreira. Tal situação gera um número de horas aulas
superior ao disponível na carga horária dos professores que constituem o quadro de
pessoal das universidades, o que faz gerar a “necessidade de contratar, de forma
também massiva, novos professores para atender a avalanche de novos estudantes”
(Zabalza, 2004, p. 26).
A fim de nos atermos referido a alguns pontos básicos, gostaria de referir-me,
em particular, às características e à problemática que as universidades actuais
apresentam em relação a três aspectos de grande importância, designadamente:
a) A transformação do próprio cenário universitário ao sabor das fortes
mudanças políticas, sociais e económicas das últimas décadas;
b) O sentido formativo da universidade e dos actuais dilemas e das contradições
para cumprir essa missão;
c) Finalmente, a estrutura organizacional e a dinâmica de funcionamento das
universidades como instituições.
Os três aspectos constituem pontos de referência fundamentais para
podermos entender o sentido da docência universitária e nosso papel como
docentes (Zabalza, 2004, p.21).
O mesmo autor, aponta algumas linhas necessárias para a reforma no
cenário universitário. Esse locus envolve a instituição como um todo, os conteúdos,
o corpo docente e discente e o corpo administrativo.
Diante da complexidade do trabalho docente, como transmissores de
conhecimentos, herdeiros e intérpretes da cultura, necessita-se estar em constante
movimento de construção, reflexão, atenção, análise das situações, decodificação
das intenções, entre tantas outras questões do quotidiano académico, num trabalho
conjunto e interdisciplinar, superando a fragmentação e o isolamento.
O académico de hoje não é mais o mesmo de algum tempo atrás. Configura-
se segundo Zluhan (2009, p. 53), como um protagonista no papel de ensino
aprendizagem, ocupando um papel central neste processo. O professor não pode
considerá-lo um simples receptor das suas infindáveis aulas expositivas, esperando
pela reprodução exacta dos conceitos abordados no momento das avaliações. Ele
precisa aprender a aprender, responsabilizar-se pela sua “caminhada” académica,
posicionar-se criticamente diante dos fatos e comprometer-se com sua formação
continuada.
De acordo com Zabalza (2004, p. 60):
“A tarefa formativa não é concluída com a última avaliação. Isso quer
dizer que sua efectividade real será medida pelo tipo de efeitos que a
universidade é capaz de produzir a longo prazo: desejo por aprender,
abertura de possibilidades que envolvam o sujeito em processos de
busca constante por qualificação, capacitação com atitudes, técnicas
e competências que o habilitem para continuar aprendendo por si
mesmo” [...].
Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a
participação efectiva de todos os segmentos da comunidade académica, o respeito
às normas colectivamente construídas para os processos de tomada de decisões e
a garantia de amplo acesso às informações a todos os sujeitos.
O Ensino Superior precisa reconhecer e valorizar a diversidade, a pluralidade
e o multiculturalismo, não perdendo de vista a sua principal finalidade, que é a
formação e não a selecção. Possibilitar uma gestão participativa, através dos órgãos
colegiais e manter os canais de diálogo, é um importante caminho de
democratização, que tem como maior missão, formar e não segregar (Zluhan, 2009,
p. 53).
2.3. OS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
“Os professores/as serão profissionais mais respeitados quando
puderem explicar as razões de seus actos, os motivos pelos quais
tomam umas decisões e não outras, quando ampararem suas acções
na experiência depurada de seus colegas e quando souberem
argumentar tudo isso numa linguagem além do senso comum”
(SACRISTÁN, 1988, p.10)
Segundo Zabalza (2004, p. 105), ao falar sobre a formação dos docentes
universitários e sendo as universidades “instituições formativas” ela, forma um
sistema profissional muito peculiar, o qual afecta, de maneira direita, o modo como o
seu pessoal elabora a identidade profissional, exerce suas funções e desempenha
as actividades profissionais a eles atribuídas. Afecta também os mecanismos
básicos que utiliza para progredir no status profissional e/ ou institucional.
Quando nos referimos de modo específico à formação pedagógica do
professorado universitário, afirmamos que o seu propósito maior é estimular a
inovação, o sentido crítico e a criatividade; por essas razões ela deverá ser ofertada
de forma diversificada nas diferentes instituições universitárias, possibilitando
respostas efectivas às demandas e problemáticas pedagógicas dos professores ao
longo do exercício profissional docente; “la formación inicial pedagógica como el
desarrollo profesional del profesor universitário, requieren una política global de la
universidad, que dignifique las funcciones docentes, como fundamentales para el logro de la
excelencia” (Arrom, 2001, p. 269).
A formação do professor universitário
[...] tem sido entendida, por força da tradição e ratificada pela
legislação, como atinente quase que exclusivamente aos saberes do
conteúdo de ensino. Espera-se que o professor seja, cada vez mais,
um especialista em sua área, tendo-se apropriado, com o concurso
da pós-graduação Stricto Sensu, do conhecimento legitimado
academicamente no seu campo científico. O domínio do conteúdo,
por sua vez, deve ser alicerçado nas actividades de pesquisa que
garantam a capacidade potencial de produção científica (Cunha,
2006, p. 258).
Outros autores discutem a formação pedagógica dos professores
universitários, na Espanha, afirmando que “ela difere de instituição para instituição,
adequando-se às categorias profissionais, às motivações, aos interesses e ao tempo
dos professores e das instituições, quer seja ela inicial ou continuada, cuja diferença
reside na sua concepção e na forma de organização” (Gómez & Repiso, 2002, p.
153).
Percebe-se, na visão dessas autoras, que a formação pedagógica do
professor universitário estimula a inovação, o sentido crítico, a criatividade, os
saberes, as pesquisas, as formas de institucionalização e organização, e as
condições super e infra-estruturais de sua operacionalização.
Zabalza (2004, p. 106), analisa a figura do professor universitário em três
grandes dimensões na definição do papel docente, a saber:
1) A dimensão profissional que configura os componentes essenciais que
definem essa profissão;
2) A dimensão pessoal que interfere no mundo da docência a partir de alguns
elementos como a satisfação no trabalho e outras situações de ordem
pessoal;
3) A dimensão administrativa que envolve questões contratuais, de carreira,
condições de trabalho e outras obrigações do exercício profissional. Essas
dimensões propostas pelo autor não são excludentes, isto é, coexistem na
análise sobre o papel do docente universitário.
Nesse contexto de actuação Zabalza (op. cit. p. 106), enfatiza que é preciso
que os professores universitários não apenas sejam bons cientistas ou bons
administradores, mas também bons formadores. E sob essa concepção, fica
implícito o papel das relações interpessoais nesse processo, pois a acção directa
sobre a formação contém elementos vinculados aos laços desenvolvidos com esses
estudantes.
A democratização do acesso e a massificação do ensino superior reduzem e
dificultam as formas de contacto entre professores e estudantes. Zabalza (2004)
considera ainda que as distâncias foram aumentadas pelas tecnologias da
informação, pois os estudantes podem ter acesso à informação de formas diversas,
“tornando prescindível sua relação com o professor” (p. 115).
Entretanto, esse autor considera que na formação de pesquisadores essa
relação é mais estreita, pois o orientador costuma deixar marcas profundas em
termos de conhecimento e em termos pessoais (paixão pelo conhecimento, rigor,
perseverança). É, portanto, necessário compreendermos que a dimensão formativa
é complexa e Zabalza (2004) considera que:
“O objectivo da docência é melhorar os resultados da aprendizagem dos
alunos e optimizar sua formação. Isso implica, sem dúvida, grandes
esforços didácticos para adequar a organização dos cursos e os métodos
de ensino utilizados aos diferentes modos e estilos de aprendizagem dos
alunos e aos seus diversos interesses profissionais, já que se trata de
alunos” (idem, p.190).
2.4. FORMAÇÃO DO DOCENTE UNIVERSITÁRIO – QUESTÕES BÁSICAS E
DILEMAS
A docência universitária tem sido submetida a constantes transformações nos
seus fundamentos teórico-metodológicos, gerados a partir de estudos sobre o
desenvolvimento profissional docente e, de modo específico, sobre um dos seus
componentes: a formação pedagógica do professor universitário, seus dilemas-
contradições (Leitinho, 2008, p. 1).
Estudos feitos, tem discutido enfoques conceituais e metodológicos e formas
de organização da formação pedagógica para a docência universitária, em contextos
específicos, com políticas diferenciadas. Dados da Unesco/Cresalc, no período de
1950 a 1952, revelaram que o número de professores universitários aumentou de 25
mil para um milhão, isto é, aumentou 40 vezes, evidenciando uma demanda por
qualificação imediata desses professores, em relação à docência universitária
(Pimenta & Anastasiou, 2002, p. 38).
Situados nesse novo cenário institucional e profissional, a formação dos
professores universitários deve enfrentar, no mínimo, as seguintes questões que,
por sua vez, nos levarão a um grande leque de dilemas formativos, de acordo
Zalbaza (2004, p. 146), são:
- Sentido e relevância da formação: que tipo de formação? Formação para
quê?
- Conteúdo da formação: formação sobre o quê?
- Destinatários da formação: formação para quem?
- Agentes da formação: que deve ministrá-la?
- Organização da formação: que modelos e metodologias?
Os dilemas-contradições no processo decisório em relação à organização de
propostas institucionalizadas de formação para a docência universitária nos levam a
considerar a busca de um equilíbrio de factores que parecem antagónicos, mas que,
na realidade, estabelecem relações dialécticas que possibilitarão um percurso mais
democrático na oferta desses programas ou projectos.
Neste trabalho, esses dilemas-contradições foram considerados na
perspectiva de Zabalza (2004, p. 147-168), gerados a partir de questões relativas ao
sentido e à relevância dessa formação, seu conteúdo, os agentes, os destinatários e
sua organização e gestão. Eles são:
Formação para o desenvolvimento pessoal e formação para a resolução de
necessidades institucionais;
Obrigatoriedade e voluntariedade da formação (a difícil relação entre
liberdade e formação);
Motivação intrínseca e motivação pelo reconhecimento dos efeitos da
formação na carreira docente;
Formação generalista (do tipo pedagógico) e formação específica, vinculada à
área do professor;
Formação para a docência e para a pesquisa;
Formação para as tarefas de gestão e de relações externas, etc;
Formação específica para novatos e formação para todos;
Diferenças culturais existentes entre os professores, o pessoal administrativos
e o gerencial da universidade;
Formação baseada nos sujeitos e formação baseada em grupos ou unidades
institucionais;
Iniciativas de formação a curto prazo (cursos, oficinas etc.) e iniciativas a
longo prazo (programas, sistemas de creditação específicos etc.). Outros
aspectos relevantes são:
Debates sobre as competências dos formadores; • formação com pessoal
próprio ou alheio à instituição;
Profissionalização dos formadores;
Vantagem dos modelos democráticos e participativos sobre os gerencialistas,
nos processos de formação do professor universitário (Zabalza, 2004, p. 147-
168).
Buscamos identificar, dentre esses dilemas, sempre na perspectiva do
Zabalza (2004, p. 168), aqueles que estão mais presentes no processo de
organização das propostas de formação pedagógica do professor universitário; que
são:
1) Obrigatoriedade e voluntariedade da formação (a difícil relação entre
liberdade e formação);
2) Formação específica para novatos e para todos;
3) Formação generalista (do tipo pedagógico) e formação específica, vinculada à
área do professor;
4) Formação para as tarefas de gestão e relações externas;
5) Formação centrada no ensino e não na aprendizagem do aluno;
6) Formação para a docência e para a pesquisa.
Discutimos cada um desses dilemas, na perspectiva do equilíbrio a ser
buscado entre os seus pólos, reconhecendo que há implicações conjunturais na
definição de uma política de formação para a docência universitária, gerada a partir
dos grandes desafios que as universidades enfrentam no presente século.
Enfim, a formação pode ser interpretada como algo que não resulta em
desenvolvimento pessoal, ou como algo que mantém propósitos contrários a essa
ideia (diminuir a capacidade crítica, reforçar os sistemas de adaptação, modelar os
indivíduos conforme um pensamento heterogéneo).” (Zabalza, 2004, p.40).
2.4.1.Grandes desafios da formação dos professores
“Dá um peixe a um homem, e o alimentarás por um dia.
Ensina-o a pescar, ele se alimentará para toda a sua vida” (Lao Tsé)
Zabalza (2004, p. 169), aponta como desafios mais relevantes: a passagem
da docência baseada no ensino para a baseada na aprendizagem; a incorporação
de novas tecnologias na educação e no mundo do trabalho; a flexibilização do
currículo universitário; a busca da qualidade e a revisão das práticas docentes, que
exigem um novo perfil para o professor universitário.
2.4.1.1. A passagem da docência baseada no ensino para a baseada na aprendizagem.
O desafio da formação dos professores universitários (e dos professores em
geral) é ter uma orientação distinta para sua função, é transforma-los em
profissionais da aprendizagem, em vez de especialistas que conhecem bem um
tema e sabem explica-lo, deixando a tarefa de aprender como função exclusiva do
aluno, o qual terá de esforçar-se muito até conseguir assimilar, de facto, o que o
professor lhe ensinou.
É nesta ordem de ideia, que Zabalza (2004, p. 169), diz que “ antes do
compromisso com a sua disciplina, está o compromisso do docente com os seus
alunos, motivo pelo qual ele deve servir como facilitador, fazendo o que estiver ao
seu alcance para que os alunos tenham acesso intelectual aos conteúdos e as
praticas da disciplina. Por isso, segundo Zabalza (2004, p. 169), fala-se sobre a
“dupla competência” dos bons professores: a competência científica, como
conhecedores fidedignos do âmbito científico ensinado, e a competência
pedagógica, como pessoas comprometidas com a formação e com a aprendizagem
de seus estudantes.
Zabalza (2004, p. 169), o principal desastre didáctico ocorrido no ensino (não
apenas universitário) foi tornar independente o processo de ensinar e de aprender.
Disso se derivou a nefasta divisão de funções: ao professor, cabe o ensino; ao
aluno, a aprendizagem. Situados nessa dicotomia, não é possível que as coisas
funcionem bem. Os professores não se preocupam com o modo como os alunos
aprendem e atribuem os fracassos deles à falta de capacidade, de interesse ou de
conhecimentos. Os alunos vêem-se obrigados a passar por um processo de
aprendizagem abandonados às suas próprias forças e aos seus estilos de trabalho.
E outros pontos como: A incorporação de novas tecnologias na educação e no
mundo do trabalho, A flexibilização do currículo universitário, e A busca da qualidade
e a revisão das práticas docentes, que exigem um novo perfil para o professor
universitário.
Outros desafios que as universidades enfrentam na actualidade, influenciando
na natureza da formação pedagógica, necessária e adequada, para que os
professores universitários assumam um papel preponderante no atendimento das
demandas da educação e do mundo do trabalho, são:
- Igualdad versus selección;
- Estatización versus privatización;
- Universalismo versus localismo;
- Rentabilidad social versus autonomía;
- Enfoque general versus enfoque profesional;
- Participación democráctica versus eficacia;
- Libertad de enseñanza versus libertad de aprender;
- Materias electivas versus materias obligatorias;
- Investigación versus docencia;
- Investigación versus investigación aplicada (Garcia & Garrido, apud Arrom,
2001, p. 270).
Se fizermos uma comparação desses desafios com os dilemas-contradições
discutidos por Zabalza (2004, p.169), mencionados anteriormente, perceberemos
que há uma integração dialéctica entre eles, implicando o pressuposto de que a
formação pedagógica do professor universitário assume no século actual uma outra
dimensão; nesta perspectiva ela não deve estar centrada apenas no processo
ensino-aprendizagem, mas também na pesquisa e nas interacções sociais, exigindo
novos conceitos sobre a identidade do professor e, consequentemente, nova
orientação para essa formação, associada ao processo de desenvolvimento
profissional docente.
2.5. ENSINO GERAL EM ANGOLA
2.5.1. A Lei de Bases do Sistema de Educação
A 31 de Dezembro de 2001 foi aprovada pela Assembleia Nacional e
publicada no Diário da República, a Lei de Bases do Sistema de Educação (Lei
13/01). De acordo com a introdução que antecede o seu articulado, esta Lei surge
da necessidade de se “realizar a escolarização de todas as crianças em idade
escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do
sistema educativo.”
No fundo, a actual Lei de Bases do Sistema de Educação (LBSE), reporta-se
às estratégias delineadas pelo projecto de Reformulação do SEE, apresentado em
1990, que levou à aprovação dos fundamentos para o Novo Sistema. Daí que, a
actual LBSE, tenha sido promulgada com bastante atraso; i.e., 11 anos após a
aprovação do referido projecto. A construção de uma sociedade livre, democrática,
de paz e progresso social, inserida no actual contexto neo-liberal imposto pela
globalização, acabou por substituir os objectivos anteriormente direccionados para a
construção de uma sociedade socialista de tipo marxista. Mantiveram, para as
instituições públicas, os princípios da laicidade, da democraticidade e da
obrigatoriedade para o ensino primário no subsistema do ensino geral, que passou a
ter seis classes em vez de quatro.
A actual LBSE garante a articulação horizontal e vertical dos subsistemas,
níveis e modalidades de ensino e substitui o princípio da unicidade pelo da
integridade. O artº 9 da Lei de Bases do Sistema de Educação, refere que “o ensino
nas escolas é ministrado em língua portuguesa”, com recurso, sempre que
necessário às línguas africanas de Angola, pois considera que “(…) particularmente
no subsistema de educação de adultos, o ensino pode ser ministrado nas línguas
nacionais”, sem prejuízo da aprendizagem em língua portuguesa. O mesmo artigo
refere ainda que “o Estado, promove e assegura as condições humanas, científico-
técnicas, materiais e financeiras para a expansão e generalização da escolarização”.
2.5.2. Perspectiva da criação do Ensino Superior em Angola
Para uma compreensão real do contexto em análise, torna-se importante
apresentar-se ao menos uma síntese do desenvolvimento do ensino superior em
Angola. Tratou – se de apontar Angola, e não República de Angola, porquanto na
perspectiva do Buza & Alberto (2012, p. 3), este corte histórico terá seu início ainda
na Angola Colónia, percorre a proclamação da República Popular de Angola,
fechando com o final da Segunda Legislatura, também denominada de 3ª República,
isto é, 31 de Agosto de 2012, e a posse do Novo Executivo, da 4ª República.
2.5.2.1. Síntese histórico-cronológica do Desenvolvimento do Ensino Superior em
Angola
Segundo Silva (2004:155), o Ensino Superior em Angola considera-se
implantado em 6 de Outubro de 19631, com Estudos Gerais Universitários, tendo
sido abertos instituições em Luanda para a formação na área da Medicina,
Engenharia, Agronomia e Medicina Veterinária e Ciências Pedagógicas, para uma
população escolar de cerca de 286 alunos para um corpo docente de 18 elementos.
Em 1965, a Reitoria fixa-se em Luanda e os cursos de Medicina Veterinária,
Agronomia e Silvicultura são sedeados na cidade do Huambo e as de Ciências
Pedagógicas para Huíla (Em 1968, através do Decreto-Lei nº 48790 de 23 de
Dezembro de 1968 os Estudos Gerais Universitários são transformados em
Universidade de Luanda (Silva, 2004:155).
Com a proclamação da independência, em 1975, o Ensino Superior passa a
ser um dos subsistemas do Sistema de Educação e a Universidade de Luanda,
passa, em 1976, através da Portaria nº 76-A/76 de 28 de Setembro do Ministério da
Educação e Cultura, a denominar - se Universidade de Angola, uma única instituição
do ensino superior, uma Universidade pública. É importante destacar que o Primeiro
Reitor da Universidade de Angola, foi o Primeiro Presidente da República, António
Agostinho Neto, em homenagem do qual, após o seu passamento físico, a
instituição passou a ser denominada de Universidade Agostinho Neto. Essa
informação é importante para depois melhor entender o processo de reforma,
1 Decreto-lei nº 44530, de 21 de Agosto de 1962, publicado no Diário do Governo nº 191, I Série.
especificamente no que consiste com a relação com a tutela e com a gestão das
instituições de ensino superior.
Na década de 802, surgem as novas Faculdade, também denominadas de
Unidades Orgânicas, nomeadamente, de Ciências, Direito, Economia, Engenharia e
a reestruturação das anteriores estruturas, criando as Faculdades de Medicina e a
de Ciências Agrárias e o Instituto Superior de Ciências de Educação3. Ensaia-se
também as primeiras iniciativas do Ensino à Distância, tendo sido criados 3 Centros
Universitários dentro da estrutura da UAN, sedeados em Luanda, Lubango e
Huambo.
Desde o ano de 1999, o país passou a contar com outras seis instituições do
Ensino Superior, todas elas privadas, designadamente, a Universidade Católica de
Angola (UCAN), a Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget), a Universidade
Lusíada de Angola (ULA), o Instituto Superior Privado de Angola (ISPRA), o Instituto
de Relações Internacionais (IRI) e a Universidade Independente de Angola (UnIA).
No ano de 2010, com o redimensionamento da então única Universidade Pública, a
Universidade Agostinho Neto, são criadas outras 6 novas Universidades Públicas,
de âmbito regional, estatuto que também passou a UAN. Igualmente, são criadas
outras dez instituições do ensino superior autónomas.
Com esta acção, o subsistema do ensino superior que em 1975 estava em
apenas três capitais de províncias, e em 2006 em mais sete, designadamente,
Benguela, Cabinda, Kwanza-Sul, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Namibe e Uíge,
totalizando 10 províncias, chegava à todas as 18 províncias da República de Angola.
Na actualidade, conforme afirmação do Presidente da República, Eng. José Eduardo
dos Santos, no seu discurso no Acto Solene de Investidura, “existem hoje em Angola
17 universidades e 44 institutos superiores”. Todavia, a maioria das instituições,
concentram-se em Luanda. Por exemplo, 64,70% das Universidades, encontram-se
na cidade de Luanda (Buza & Alberto, 2012, p. 5).
2 Decreto nº 152/80 de 29 de Setembro do Conselho de Ministros;
3 Decreto nº 95/80, de 30 de Agosto do Conselho de Ministros.
2.5.3. Instituições de Ensino Superior
O artigo 3º do Decreto nº 90/09, define o subsistema de ensino superior como
um conjunto de órgãos, instituições, disposições e recursos que visam a formação
de quadros de alto nível para os diferentes ramos de actividade económica e social
do País, assegurando-lhes uma sólida preparação científica, técnica, cultural e
humana, bem como a promoção da investigação científica e a prestação de serviços
à comunidade.
No âmbito da definição e natureza, à luz do artigo 28º, do decreto nº90/09, de
15 de Dezembro, as “Instituições do Ensino Superior”:
“São centros vocacionados para a promoção do ensino, da
investigação e da prestação de serviços à comunidade, com
personalidade jurídica própria e regem-se nos termos do presente
diploma e demais legislação aplicável” (DR- Decreto nº90/09, de 15
de Dezembro).
No artigo 25º, do decreto nº90/09, de 15 de Dezembro, define que:
1. Têm acesso ao ensino superior os candidatos que concluam com
aproveitamento o ensino médio, o 2.º ciclo do ensino secundário ou
equivalente e façam prova de capacidade para a sua frequência, de
acordo com os critérios gerais a estabelecer pelo órgão de tutela.
2. As instituições de ensino superior devem reservar 5% de vagas
disponíveis no plano de admissão de cada curso, em cada ano
académico, para candidatos a serem indicados pelo órgão de tutela,
no âmbito de compromissos internacionais assumidos pelo Governo,
em condições a estabelecer em diploma próprio.
3. O acesso às instituições de ensino superior rege-se por diploma
próprio.
No entanto, é importante dizer que esta obrigatoriedade abrange, tanto as
Universidade Públicas, como as Privadas.
As Instituições de Ensino Superior estão basicamente classificadas segundo o
artigo 31º, do Decreto nº 90/09, de 15 de Dezembro, em quatro grupos: em primeiro,
Universidades, que podem estruturar-se nas unidades orgânicas seguintes:
faculdades, institutos superiores, escolas superiores e centros de estudos e
investigação científica. Segundo, as Academias. Em terceiro, Institutos Superiores,
que classificam-se em: institutos superiores técnicos e institutos superiores
politécnicos e em quarto, as Escolas superiores, que encontram-se classificado em:
escolas superiores técnicas e escolas superiores politécnicas.
2.5.3.1. Sistema de Avaliação das Instituições de Ensino Superior em Angola.
Em relação ao sistema de avaliação das instituições de Ensino Superior, o
Decreto 90/09, de 15 de Dezembro, dispõe no artigo 90:
1. A avaliação é um processo que visa aferir a qualidade do
desempenho e dos resultados alcançados pelas instituições de
ensino superior nos domínios do ensino, investigação científica e
prestação de serviços à comunidade.
2. Constitui obrigação dás instituições de ensino superior
submeterem-se aos procedimentos de avaliação e tomar as
providências necessárias para satisfazer as correspondentes
recomendações ou determinações.
Entretanto, faz-se necessário registar que apesar de ser obrigatório avaliar as
instituições de ensino superior, a instituição com esta competência o (INAAREES4),
não criou ainda os mecanismos de tal procedimento.
Portanto o mesmo diploma, no artigo 100º, números 1 e 2, estabelece
também as formas de avaliação, que se, estrutura em avaliação interna e
avaliação externa. A avaliação interna é obrigatória e permanentemente realizada
pelos órgãos da instituição e assenta na verificação do seguinte:
a) Avaliação dos graus de implementação do plano de
desenvolvimento da instituição, dos planos e programas curriculares
dos cursos criados;
b) Nível de execução das actividades constantes do plano anual;
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão da instituição,
do funcionamento das suas unidades orgânicas, gestão dos recursos
humanos, materiais e financeiros;
4 Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior
d) Avaliação da promoção da frequência escolar, dos resultados, da
aprendizagem e da qualidade do ensino ministrado em função dos
meios disponíveis.
Portanto, o relatório da avaliação interna bem como os resultados dele
decorrente devem ser comunicados ao órgão de tutela.
Em relação a avaliação externa pode ser realizada por especialistas do órgão
de tutela ou por uma entidade por si contratada para o efeito e assenta na aferição
da conformidade das actuações pedagógicas e de administração e gestão, bem
corno da eficiência e eficácia dos mesmos, na sua conformidade com o legalmente
estabelecido e com as normas orientadoras da tutela.
Neste contexto, o relatório da avaliação externa, bem como os resultados
deles decorrentes, devem ser comunicados à instituição avaliada,
2.5.3.2. Avaliação Institucional e Regulação Estatal das universidades em
Angola.
A avaliação institucional nas universidades tem vindo a assumir-se em Angola
como uma dimensão importante da administração e gestão universitária, enquanto
mecanismo de prestação de contas factor de regulação e desenvolvimento
organizacional. Assim, os órgãos de gestão das universidades, confrontados com as
exigências de qualidade e de credibilização social, sujeitam-se à avaliação
institucional visando a monitorização do seu desenvolvimento e da melhoria da
qualidade educativa.
À avaliação é conferido um lugar central no processo de melhoria da
qualidade educativa na qual se pretende fundar a credibilidade social da
universidade pública angolana. Assim, ela é inscrita na administração e gestão
universitária enquanto mecanismo de prestação de contas mas também como factor
de regulação e desenvolvimento organizacional (Silva & Mendes, 2011, p.91).
O SEES, afirma que a gestão ineficiente tem sido apontado como resultado
da má qualidade do ensino especialmente nos domínios da gestão, do
financiamento, dos currículos, do corpo docente e do corpo discente nas instituições
do ensino superior no país (citado por Silva & Mendes, 2011, p.91).
Ultimamente, tem sido questionada a qualidade do ensino superior em
Angola, apontando-se sobretudo a ineficiência como resultado de estrangulamentos
nos domínios da gestão, do financiamento, dos currículos, do corpo docente e do
corpo discente (SEES5, 2005). Face a esse quadro, tem-se notado uma crescente
preocupação do Estado com a necessidade de melhoria da qualidade do ensino
superior. É por esta razão que se tem invocado o recurso à avaliação institucional
como possível caminho para a regulação deste subsistema em busca da qualidade
desejada.
Num contexto em que o Estado assume o «papel reitor» na gestão do
subsistema do ensino superior, vislumbra-se uma tendência para a configuração de
um panorama idêntico na avaliação institucional. Essas características podem ser
encontradas em vários normativos, nos quais se atribui ao órgão de tutela
competências como (Decreto nº 90/09):
a) Definir critérios gerais de avaliação do desempenho das instituições;
b) Criar mecanismos que assegurem a avaliação externa da qualidade dos
serviços prestados;
c) Apreciar e avaliar o mérito da actividade e desempenho das instituições de
ensino superior;
d) Homologar os regimes de avaliação interna das instituições de ensino
superior.
Deste modo, a intervenção do Estado ajusta-se ao princípio do “Estado
avaliador”. Neste prisma que foi criado o Decreto nº 90/09. De acordo com Silva &
Mendes (2011, p.91), o decreto que se refere atribui ao Estado o papel reitor na
gestão e na avaliação do subsistema do ensino superior. As atribuições previstas no
decreto, conferem ao Estado o seguinte: definir critérios gerais de avaliação do
desempenho das instituições; criar mecanismos que assegurem a avaliação externa
da qualidade dos serviços prestados; apreciar e avaliar o mérito da actividade e
desempenho das instituições de ensino superior; bem como homologar os regimes
de avaliação interna das instituições de ensino superior.
5 SEES – Secretário de Estado para o Ensino Superior
A avaliação da qualidade, atribuída ao órgão de tutela através do (Decreto nº
90/09), serve como uma medida que se assenta no interesse de garantir a
qualidadde do ensino, da investigação e da extensão universitária. O mesmo
decreto, estabelece ainda que a avaliação das Instituições do Ensino Superior,
estrutura-se em avaliação interna e externa. A avaliação interna é da
responsabilidade das IES, sendo também de carácter obrigatório e permanente. Em
suma apega-se ao uso da avaliação como mecanismo de credibilização científica e
social que permita à universidade marcar a sua importância no contexto do
desenvolvimento do país. Com isto, a universidade veria reforçada a sua
credibilidade e melhorada a sua imagem social (Silva & Mendes 2011, p.94).
A importância que é atribuída à avaliação é revelada nos posicionamentos
actuais do governo angolano ao colocá-la na agenda política, como se constata no
discurso do Presidente da República na cerimónia de tomada de posse do Governo,
em 3 Outubro de 2009, quando referiu:
“Devemos fazer uma avaliação da execução dos programas de reforma do
sistema educativo e do subsistema do ensino superior, para detectar as
insuficiências e corrigi-las e definir os instrumentos para a materialização das
orientações dimanadas do programa de Governo aprovado pelos eleitores,
com vista a melhorar a qualidade do ensino, as condições de trabalho dos
docentes e a gestão dos estabelecimentos de ensino em todos níveis.
(Presidente da República Angolana, 2008, p. 35)”
Na gestão das políticas e acompanhamento do funcionamento das IES
pretende-se fazer uso da avaliação como mecanismo de credibilização científica e
social que permita à universidade marcar a sua importância no contexto do
desenvolvimento do país. Com isto, a universidade veria reforçada a sua
credibilidade e melhorada a sua imagem social. A qualidade das IES tem
preocupado o Estado angolano, pois, como afirma Nascimento (citado em SEES,
2005, p. 3), «Apesar dos sucessos alcançados ao longo dos anos, desde a
proclamação da independência nacional, melhorar a qualidade e expandir a rede de
instituições do subsistema do ensino superior é um imperativo que se coloca ao
Estado Angolano».
A melhoria é baseada em razões de ordem interna e externa, apontando o
mesmo autor como razões internas as baixas taxas de promoção reflectidas nas
elevadas retenções e no abandono escolar. Como razões externas figuram o fraco
desempenho das IES decorrente da insuficiente cobertura das especialidades
oferecidas e do reduzido número de diplomados comparativamente às necessidades
do país.
A necessidade de expansão da rede de IES é sustentada na fraca capacidade
de absorção de alunos em comparação com a elevada procura nacional, bem como
na exiguidade de instituições desta rede. Ao referir-se aos tipos de interesses no
âmbito da avaliação institucional, House (2000) especifica que quando os programas
ou políticas governamentais afectam os interesses de dois ou mais grupos de
interesse especial, trata-se de interesses comuns. Neste caso, House (2000: 137)
considera que a avaliação pode representar uma política resultante de um interesse
comum.
2.6. UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO
A Universidade 11 de Novembro, UON, é uma instituição de Ensino Superior,
criada a partir do Decreto nº 7/09 de 12 de Maio que estabelece a reorganização da
rede de instituições de ensino superior pública, a criação de novas instituições de
ensino superior e o redimensionamento da Universidade Agostinho Neto. A
Universidade 11 de Novembro é coordenada por um Reitor, coadjuvado por um
Vice-Reitor para Área Académica, um Vice-Reitor para Área Científica e um Pró-
Reitor para a cooperação todos nomeados pelo Conselho de Ministros conforme o
Decreto nº 47/09 de 11 de Setembro.
A UON, com sede na Província de Cabinda, de acordo ao Decreto da sua
criação é constituída pelas seguintes unidades orgânicas na Província de Cabinda: I)
Instituto Superior de Ciências de Educação, II) Faculdade de Direito, III) Faculdade
de Economia, IV) Faculdade de Medicina e V) Instituto Superior Politécnico e na
Província do Zaire: I) Escola Superior Politécnica, conhecida por Escola Superior
Politécnica de M`Banza Kongo e com extensão no Soyo. Ressalta-se que das seis
Unidades Orgânicas inicialmente aprovadas para a UON duas delas não iniciaram
suas actividades em 2009, relativamente a Escola Superior de M`Banza Kongo e o
Instituto Superior Politécnico em Cabinda.
2.6.1. Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED DE CABINDA.
O ISCED de Cabinda que foi criado com base no Decreto nº 95/80 de 30 de
Agosto de 1997 e nos termos das disposições combinadas dos artigos 7º alínea c) e
11º alínea i) ambos no decreto nº 2/95, após parecer favorável do Senado
Universitário da UAN, como um dos três núcleos do Centro Universitário de Cabinda.
Situado no Bairro Cabassango, na periferia da cidade, funcionando nas Instalações
emprestadas, propriedade do Instituto Médio de Economia da Cabinda.
Actualmente, o Instituto Superior de Ciências da Educação ISCED –
CABINDA, é uma instituição dependente da Universidade 11 de Novembro mediante
o Decreto nº7/09, (DR I série nº 87).
2.6.2. CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS EM FUNCIONAMENTO
Constituem objectivos fundamentais do ISCED Cabinda, a formação de
professores qualificados para o ensino de base, médio e superior e de pessoal
qualificado no domínio da Educação, bem como promover a Investigação Científica.
O ISCED, administra os seguintes cursos: Ensino de Psicologia, Ensino de
Pedagogia, Ensino de Matemática, Ensino de Biologia, Ensino de História, Ensino de
Língua Portuguesa e Ensino de Língua Inglesa.
2.6.2.1. INFRA-ESTRUTURAS E SERVIÇOS NO ISCED – CABINDA.
A estrutura física do ISCED-Cabinda, é composta de 3 pavilhões com a
seguinte distribuição: 13 salas de aulas, 1 sala de Informática, 1 sala para a
Biblioteca, 1 sala para Secretária-geral, Departamento dos Recursos Humanos e
DAGOP, 1 sala para Professores, 1 sala com 4 divisões para os 3 DEI’s, a
Coordenação do curso Pós -Laboral, 1 sala para o DAAC, 3 salas para gabinetes do
Decano e dos 2 Vice – Decanos, 1 sala para a reprografia, 1 Laboratório para
línguas, 1 sala para a defesa dos Trabalho de Fim do curso, 1 pavilhão para quartos
de banho e 1 contentor para arquivos.
CAPÍTULO III – FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Neste capítulo, pretendemos apresentar a metodologia escolhida para pôr em
prática o nosso plano de investigação. Assim, após a revisão da literatura, interessa
agora centrar a nossa atenção no trabalho empírico que foi desenvolvido.
Na sequência da explicitação do problema, questões de investigação e
objetivos, é essencial determo-nos, agora, na descrição da abordagem metodológica
que pretendemos efetuar no nosso estudo, aludindo ao paradigma e design de
investigação escolhidos para se proceder à recolha de análise de dados, sempre
preconizando o máximo rigor científico possível, assente em critérios de validade e
fiabilidade. Faremos referência, ainda, neste capítulo, aos participantes,
instrumentos e procedimentos a ter em conta neste trabalho de investigação.
3.1. Metodologia
3.1.1. Natureza do Estudo
Tendo em conta os objectivos da nossa investigação, optámos por um estudo
exploratório com o recurso a uma metodologia quantitativa, de tipo essencialmente
descritivo, tendo como ponto de partida a legislação em vigor, a revisão bibliográfica,
a que associaremos a nossa experiência profissional.
Creswell (2007) enuncia quatro modelos paradigmáticos de investigação na
atualidade: o pós-positivista, o construtivista, o sociocrítico e o pragmatismo, que
decorrem de desenvolvimentos na última década que potenciaram práticas
diferenciadas e mistas, sendo que, segundo o autor, a demarcação entre os
paradigmas quantitativo e qualitativo tende a esbater-se.
Neste estudo, definimos que iríamos falar sobre a problemática da
Avaliação de cursos de Ensino Superior - Análise em função do grau de
satisfação/insatisfação e do contexto de formação dos estudantes do 1º Ano cursos
de Biologia e Matemática do ISCED de Cabinda, considerámos o questionário como
o instrumento de recolha mais apropriado para englobar o maior número de alunos e
professores e de uma forma mais rápida.
3.2. Justificação das opções metodológicas
De acordo com Gatti (2004), as análises quantitativas “contextualizadas por
perspetivas teóricas, com escolhas metodológicas cuidadosas, trazem subsídios
concretos para a compreensão de fenômenos educacionais, indo além dos
casuísmos e contribuindo para a produção/enfrentamento de políticas educacionais,
para planeamento, administração/gestão da educação, podendo ainda orientar
ações pedagógicas de cunho mais geral ou específico” (p.26).
Quanto à abordagem metodológica do nosso estudo, consideramos que é
adequado realizar um estudo de cariz quantitativo, em que o investigador assume
uma postura objetiva e não interventiva.
No âmbito deste paradigma, podemos considerar o trabalho de investigação a
realizar como contendo algumas características de teor descritivo e correlacional,
dado que, segundo Coutinho (2006), nele se incluem “todas as situações em que um
investigador pretender conhecer um fenómeno ou encontrar relações entre variáveis,
mas não pode manipular as presumíveis causas” (p.4). Assim, e uma vez que no
presente estudo temos por objetivo Identificar os factores determinantes da
satisfação e insatisfação dos estudantes do 1º ano cursos de Biologia e Matematica
do ISCED-Cabinda.
Pretendemos, através deste estudo, descrever o mais fidedignamente
possível a realidade, particularmente no que respeita aos fatores que os
participantes consideram favorecer a sua satisfação perante um curso, no caso dos
estudantes.
Assumimos, nesta perspetiva, que o nosso trabalho de investigação manifesta
um caráter empírico, alicerçado numa matriz quantitativa, em que se pretende
“explicar a realidade educativa para fazer previsões e desenvolver teorias
explicativas” (p.3), no âmbito de um design de investigação “realista e exequível”
(Muijs, 2004). A pertinência desta abordagem metodológica é corroborada, a nível
epistemológico, por Gatti (2004), que afirma: “é inegável que, sem dados de
natureza quantitativa, muitas questões sociais/educacionais não poderiam ser
dimensionadas, equacionadas e compreendidas” (p. 26).
Muijs (2004) advoga os critérios de validade e fiabilidade como essenciais a
um estudo de natureza quantitativa. No que concerne à impreteribilidade de se
garantirem máximos padrões de validade, refere: “however good our research
design or sophisticated our statistical analyses, the results will be meaningless if we
aren’t actually measuring what we are purporting to measure.” (p. 66); o autor afirma
ainda a natureza triádica da validade, a nível de conteúdo, critério e construto.
Importa aludir, contudo, a algumas ameaças à validade, que Creswell (2007)
sistematiza na sua obra: elas podem ser relativas à validade interna, quando
remetem para “procedimentos experimentais, tratamentos ou experiências dos
participantes que ameaçam a capacidade dos pesquisadores de fazer inferências
corretas a partir dos dados em um experimento” (p. 177), à validade externa, se
“surgem quando os experimentadores fazem inferências incorretas a partir dos
dados da amostra para outras pessoas, outros ambientes e situações passadas ou
futuras” (p. 177), à validade da conclusão estatística, “que surgem quando os
experimentadores fazem inferências [inexatas] a partir dos dados devido à potência
estatística não-adequada ou à violação de suposições estatísticas” (p.177) ou à
validade da construção, que ocorre “quando os investigadores usam definições e
medidas inadequadas das variáveis” (p.177).
Para além dos elementos referidos, Muijs (2004) postula a fiabilidade como
um conceito-chave no contexto metodológico de um estudo, que remete “to the
extent to which test scores are free of measurement error” (p.71). De acordo com o
autor, existem dois tipos de fiabilidade num estudo quantitativo: a mensuração
repetida e a consistência interna. Muitos destes aspetos são corroborados por
Almeida e Freire (2008), pelo que consideramos preponderante, deste modo, seguir
os procedimentos necessários que nos permitam contornar estas limitações e
garantir o máximo de rigor no trabalho realizado.
3.3. Tipo de dados a recolher
Para descrever e analisar os dados obtidos que resultaram das respostas do
questionário recorremos ao programa informático SPSS e ou PSPP.
Importa ainda reforçar que, esta investigação é conduzida de forma a responder à
questão já apresentada anteriormente.
3.4. Selecção de sujeitos e fontes (População em Estudo)
Detenhamo-nos, agora, nas fases inerentes à operacionalização do nosso
trabalho de investigação. O estudo é efetuado no ano letivo de 2012/2013 e incide
nos estudantes do 1º ano do curso de Ensino de Matemática e de Ensino de Biologia
e os professores que leccionam nestes cursos do Instituto Superior de Ciências da
Educação de Cabinda da Universidade 11 de Novembro.
Após a construção do questionário, decidimos entregá-lo a todos os
estudantes do 1º ano do curso de Ensino de Matemática e de Ensino de Biologia e
os professores, em exercício pleno de funções, pertencentes ao Instituto Superior de
Ciências da Educação de Cabinda da Universidade 11 de Novembro.
A escolha da população recaiu inevitavelmente sobre os estudantes do 1º ano
do curso de Ensino de Matemática e de Ensino de Biologia e os professores, uma
vez que este estudo se refere a este grupo, para a selecção da Instituição foi tida em
linha de conta proximidade com os estudantes e professores, uma vez que
desempenhamos o papel de docente no estabelecimento de ensino, por último,
foram escolhidos os dois cursos de Ensino de Matemática e Ensino de Biologia por
serem cursos propenso à pedido de mudança ou transferência de estudantes.
3.5. Caracterização do corpo discente matriculados do 1º ao 4º ano 2013 no
isced – cabinda.
Quadro 2 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Regular no
ISCED-Cabinda.
Cursos
Anos de frequência/Regular 2013 Total
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
M F T M F T M F T M F T M F MF
Pedagogia 12 33 45 19 32 51 19 64 83 29 27 56 79 156 235
Psicologia 17 26 43 17 55 72 22 38 60 25 19 44 81 138 219
Matemática 38 13 51 30 5 35 59 6 65 26 2 28 153 26 179
História 21 25 46 29 26 55 36 31 67 34 9 43 120 91 211
Biologia 7 34 41 13 31 44 27 47 74 12 11 23 59 123 182
L. Portuguesa 69 36 105 24 13 37 0 0 0 0 0 0 93 49 142
L. Inglesa 60 1 61 28 0 28 0 0 0 0 0 0 88 1 89
Subtotal 224 168 392 160 162 322 163 186 349 126 68 194 673 584 1.257
Fonte: Serviços Académicos do ISCED, 2013.
Quadro 2, caracteriza o corpo discente matriculado no 1º ao 4º ano do ano
lectivo 2013. Com a entrada em funcionamento de dois cursos (Ensino de Língua
Portuguesa e Ensino de Língua Inglesa) o número de estudantes aumentou
significativamente, portanto, foram matriculados 235 estudantes no curso de Ensino
de Pedagogia, 219 no curso de Psicologia, 179 no curso de Matemática, 211, no
curso de Historia, 182 no curso de Biologia, 142 no curso de Língua Portuguesa e
89 no curso de Língua Inglesa. Os estudantes alvo da nossa pesquisa foram os do
1º ano dos cursos de Ensino de Biologia e Ensino de Matemática. Quadro seguinte,
caracteriza os estudantes matriculados no ISCED-Cabinda, no período Pós-laboral.
Quadro 3 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Pós-laboral no
ISCED-Cabinda.
Cursos
Anos de frequência/pós- laboral 2013 Total
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
M F T M F T M F T M F T M F T M F MF
Pedagogia 20 34 54 35 42 77 44 40 84 21 74 95 19 39 58 139 229 368
Psicologia 20 35 55 15 30 45 25 23 48 40 47 87 15 18 33 115 153 268
Matemática 39 5 44 29 3 32 15 5 20 23 7 30 6 4 10 112 24 136
História 28 11 39 33 15 48 30 12 42 48 13 61 15 3 18 154 54 208
Biologia 14 43 57 22 56 78 14 20 34 0 0 0 0 0 0 50 119 169
L.Portuguesa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
L. Inglesa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subtotal 121 128 249 134 146 280 128 100 228 132 141 273 55 64 119 570 579 1149
Fonte: Serviços Académicos do ISCED, 2013.
Quanto ao período Pós-laboral, foram matriculados um total de 368 estudantes no
curso de Ensino de Pedagogia, 268 no curso de Psicologia, 136 no curso de
Matemática, 208 no curso de Historia, 169 no curso de Biologia, respectivamente.
O tópico e os quadros (4, 5) seguintes, caracterizam os estudantes matriculados no
ISCED-Cabinda, no período Regular e Pós-laboral.
3.5.1.Caracterização do corpo discente – amostra
Quadro 4 - Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Regular no
ISCED-Cabinda.
Cursos
Anos de frequência/Regular 2013 Total
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
M F T M F T M F T M F T M F MF
Matemática 38 13 51 30 5 35 59 6 65 26 2 28 153 26 179
Biologia 7 34 41 13 31 44 27 47 74 12 11 23 59 123 182
Subtotal 45 47 92 43 36 79 86 53 139 38 13 51 212 149 361
Fonte: pesquisa de campo – DAAC do ISCED, 2013.
Quadro 5 – Estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género e período Pós-laboral no
ISCED-Cabinda.
Cursos
Anos de frequência/pós- laboral 2013 Total
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
M F T M F T M F T M F T M F T M F MF
Matemática 39 5 44 29 3 32 15 5 20 23 7 30 6 4 10 112 24 136
Biologia 14 43 57 22 56 78 14 20 34 0 0 0 0 0 0 50 119 169
Subtotal 53 48 101 51 59 110 29 25 54 23 7 30 6 4 10 162 143 305
Fonte: pesquisa de campo – DAAC do ISCED, 2013.
Quadro 6 – Síntese do estudantes matriculados do 1º ao 4 ano, por curso, ano, género período
regular e Pós-laboral no ISCED-Cabinda.
Cursos
Amostra
REGULAR
PÓS-LABORAL TOTAL G
M F T M F T M F T
Matemática 38 13 51 39 5 44 47 18 65
Biologia 7 34 41 14 43 57 21 77 98
Subtotal 45 47 92 53 48 101 68 95 163
Fonte: pesquisa de campo – DAAC do ISCED, 2013.
3.5.1.1.Caracterização do corpo discente – amostra
Importa, neste âmbito, caracterizar os participantes do estudo,
nomeadamente o género e o grupo etário dos estudantes, que difere sobremaneira
nos dois cursos. Relativamente à distribuição dos estudantes (n=154) por género,
temos um predomínio do sexo masculino, com 59,7% de sujeitos, contra 40,3% do
sexo masculino, conforme a figura que apresentamos em seguida a tabela (figura 1).
Tabela 1 – Estudantes que constituem amostra, distribuídos por género, frequência, percentagem e a
percentagem acumulativa.
Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Masculino 92 59,7 59,7 59,7
Feminino 62 40,3 40,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 1: Gráfico da distribuição dos estudantes que constituem amostra por género, frequência e
percentagem.
Relativamente à distribuição dos estudantes por grupo etário, agrupámos as
respostas dadas por intervalos, sendo que a maioria dos estudantes se encontra
entre os 21 e os 30 anos, com 66,9%, de 31 aos 40 anos, com 22,7%, conforme se
pode verificar na tabela 2 e gráfico seguinte (figura 2).
Tabela 2 – estudantes que constituem amostra, distribuídos por idade, frequência, percentagem e a
percentagem acumulativa.
Idade – 3 Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Até 20 anos 6 3,9 3,9 3,9
21 - 30 anos 103 66,9 66,9 70,8
31 - 40 anos 35 22,7 22,7 93,5
41 - 50 anos 7 4,5 4,5 98,1
Acima de 51 3 1,9 1,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 2: Gráfico da distribuição dos estudantes por grupo etário
Importa ainda aludir à distribuição dos estudantes por curso, designadamente
Ensino de Matemática e Ensino de Biologia. Conforme é ilustrado na figura 3.
Tabela 3 – estudantes que constituem amostra, distribuídos por curso, frequência, percentagem e a
percentagem acumulativa.
Curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Matemática 76 49,4 49,4 49,4
Biologia 78 50,6 50,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 3: Gráfico da distribuição dos estudantes por curso
Quadro 7 – estudantes por curso, grupo etário, sexo e percentagem.
Curso e idade dividido por classe
Sexo
Masculino Femenino Total
N % N % N %
Curso
Matemática Idade_ Classe 3 Até 20 anos 2 100,0 0 ,0 2 100,0
21 - 30 anos 51 87,9 7 12,1 58 100,0
31 - 40 anos 12 85,7 2 14,3 14 100,0
41 - 50 anos 2 100,0 0 ,0 2 100,0
Acima de 51 0 ,0 0 ,0 0 ,0
Total 67 88,2 9 11,8 76 100,0
Biologia Idade_ Classe 3 Até 20 anos 1 25,0 3 75,0 4 100,0
21 - 30 anos 15 33,3 30 66,7 45 100,0
31 - 40 anos 6 28,6 15 71,4 21 100,0
41 - 50 anos 1 20,0 4 80,0 5 100,0
Acima de 51 2 66,7 1 33,3 3 100,0
Total 25 32,1 53 67,9 78 100,0
Fonte: base de dados SPSS – 2013
Relativamente à distribuição síntese dos estudantes por curso, grupo etário,
sexo e percentagem, o quadro ilustra que a maioria dos estudantes se encontra
entre os 21 e os 30 anos, com 58 para o curso de Matemática e o mesmo 21 e os 30
anos para o curso de Ensino de Biologia, com 45.
3.6. Problema da Investigação
Um problema de investigação, conforme esclarece a propósito FREIXO
(2011, p. 157), deve formular-se “… de forma explícita, clara, compreensível e
operacional sobre a dificuldade com a qual nos confrontamos e pretendemos
resolver, limitando o seu campo e apresentando as suas características”. A
problemática em estudo, conforme já dito anteriormente, pretende avaliar/determinar
o grau de satisfação/insatisfação dos estudantes que frequentam o 1.º ano de cursos
de Ensino de Matemática e Ensino de Biologia do ISCED- Cabinda. Desta forma,
formulamos as seguintes questões de investigação:
1. Qual é o grau de satisfação e de insatisfação dos estudantes em relação ao
curso que frequentam?
2. Findo o 1º semestre que avaliação o estudante faz sobre o curso e a
instituição que frequenta?
3. Se as avaliações dos discentes sobre o curso em particular, fornecem
informações válidas que auxiliem na melhoria da qualidade do Ensino?
4. Quais são os pontos cruciais considerados pelos estudantes para melhorar a
qualidade do Ensino nos cursos de Ensino de Biologia e Ensino de
Matemática no ISCED-Cabinda?
5. O que favorece a permanência dos estudantes num curso que não o de 1ª
opção ou de escolha?
Eis algumas questões que se nos colocaram e determinaram a vontade de
fazer um trabalho de investigação que desocultasse o pensamento dos estudantes e
dos docentes que leccionam nesses dois cursos, no sentido de poder contribuir para
melhorar a formação profissional e, de certa forma, garantir que os objetivos dos
cursos sejam atingidos.
3.6.1. Os Objectivos e as questões de investigação.
Apresentamos no quadro 8 aqueles que, segundo Quivy & Campaenhoudt
(1998), poderão ser consideradas as questões centrais deste trabalho. A cada
questão corresponde, necessariamente, um objectivo a atingir com as respostas.
Quadro nº8 – Questões de investigação e objectivos específicos
Nº Questões Nº Objectivos específicos
1.
Qual é o grau de satisfação e de insatisfação dos
estudantes em relação ao curso que
frequentam?
1.
Identificar os factores determinantes da
satisfação e insatisfação dos estudantes do 1º
ano cursos de Biologia e Matematica do
ISCED-Cabinda;
2.
Findo o 1º semestre que avaliação o estudante
faz sobre o curso e a instituição que frequenta?
2.
Avaliar o grau de satisfação e de insatisfação
dos estudantes do 1º ano cursos de Biologia e
Matematica do ISCED-Cabinda, tendo em
conta às condiçoes físicas e pedagógicas
oferecidas pelos seus cursos face a experiencia
do 1º semestre;
3.
Se as avaliações dos discentes sobre o curso em
particular, fornecem informações válidas que
auxiliem na melhoria da qualidade de Ensino?
3.
Determinar, por meio das avaliaçãoes dos
discentes informações validas para melhorar a
qualidade de ensino na Instituição em estudo.
4.
Quais são os pontos cruciais considerados pelos
estudantes para melhorar a qualidade do Ensino
nos cursos de Ensino de Biologia e Ensino de
Matemática no ISCED-Cabinda?
4.
Determinar quais os pontos a serem revistos
para melhorar a qualidade do ensino no
ISCED-Cabinda, apartir das avaliações dos
discentes;
5.
O que favorece a permanência dos estudantes
num curso que não o de 1ª opção ou de
escolha?
5.
Descrever ou buscar os motivos que os
levaram a escolher e permanecer no curso e na
instituição de formação.
3.7. Selecção de instrumentos e técnicas de recolha de dados
Relativamente aos instrumentos de recolha a utilizar neste estudo,
consideramos que o questionário se apresenta, assim, como o mais adequado para
efectuar, com maior rigor, um estudo desta natureza, de teor descritivo.
3.7.1. A construção do questionário
O questionário foi o instrumento adoptado para a recolha de dados. Assim
FREIXO (2011, p. 197), define o questionário como o instrumento mais usado para a
recolha de dados que necessita das respostas escritas por parte dos sujeitos, sendo
constituído por um conjunto de enunciados ou de questões que permitem avaliar as
atitudes, e opiniões dos sujeitos ou colher qualquer outra informação junto desses
mesmos sujeitos.
O questionário desenvolvido procura responder um item e mede uma
variável/dimensão. Cada item tem como opção de resposta uma escala de 1 a 5,
que representam respostas sobre satisfação (muito insatisfeito, insatisfeito, nem
satisfeito, nem insatisfeito, satisfeito e muito satisfeito), frequência, avaliação (muito
mau, mau, razoável, bom e muito bom) e atitudes (discordo totalmente, discordo,
indeciso, concordo e concordo totalmente) propostos no item e sobre o qual os
inquiridos se posicionaram. Portanto, como se pode observar a construção do
questionário obedeceu ao critério da Escala de Likert, que segundo Freixo (2011, p.
213), diz que:
“A escala de Likert é uma escala de cinco níveis, em que cada um desses
diferentes níveis é considerado de igual amplitude, significa que a análise dos
dados provenientes deste tipo de escala se baseia, normalmente, em resultados
somados a partir de um número de itens”.
A escala de resposta escolhida, é na sua essência, ordinal, pois não é
possível garantir com rigor que a distância física entre os pontos da escala coincide
com a distância subjectiva de cada sujeito, nem que todos os sujeitos possuem
distâncias subjectivas equivalentes. Mas no entanto, ela permite a um sujeito
exprimir em que medida está de acordo ou em desacordo com cada um dos
enunciados propostos (op. cit. p. 213).
É uma técnica muito utilizada e apresenta como principais vantagens, se for
bem construído, e tiver uma boa apresentação, a recolha de dados fiáveis e
razoavelmente válidos de forma simples, barata e atempadamente. É capaz de
medir características pessoais (idade, sexo, nível de instrução), preferências,
atitudes, percepções, opiniões e grau de empenho de um grande número de
pessoas.
Todas as metodologias têm as suas desvantagens, esta apresenta algumas
desvantagens a validade é uma delas, uma vez que a sua validação é indirecta e
esta pode não corresponder à realidade, porque o sujeito pode desconhecer o tema,
pretender esconder informação, não interpretar as perguntas de forma adequada.
Portanto, conforme afirma Quivy & Campenhoudt (1992):
“A credibilidade destas metodologias está essencialmente dependente do rigor e a
uma formulação explícita das questões. na construção dos instrumentos que deve
obedecer a uma criteriosa escolha da amostra”.
Justificou-se, portanto, a escolha do questionário. Uma vez que é a técnica
que mais se adequa aos objectivos e ao universo da pesquisa.
3.7.2. Validade e fiabilidade do questionário
Previamente ao processo de aplicação do questionário de satisfação revelou-
se necessário proceder à sua validação.
A primeira etapa consistiu na validação por especialistas, pelo que o
instrumento foi analisado pelo orientador e por dois professores com o grau de
Professor Doutor, ambos do ISCED-Cabinda. Do processo decorrente dessa análise
resultaram sugestões pertinentes, as quais foram consideradas, neste sentido,
procedeu-se à reestruturação dos indicadores. Apresentamos, em seguida, com
maior detalhe, os indicadores de cada dimensão, enquadrados na área respectiva
(tabela 4).
Tabela 4 – Áreas, Dimensões e indicadores a considerar (adaptado do questionário)
Áreas Dimensões Indicadores
Ele
me
nto
s d
e o
rga
niz
aç
ão
Curso
Relacionamento com os professores.
Relacionamento com os colegas.
Adequação entre o envolvimento pessoal no
curso e desempenho académico obtido.
Interesse dos profs. em atender os estudantes
durante as aulas.
Domínio dos conteúdos pelos professores.
Reconhecimento por porte dos profs. do meu
envolvimento com a minha formação.
Avaliação proposta pelos profs.
Estratégia da aula utilizada pelos profs.
Relevância do conteúdo das disciplinas.
Disponibilidade dos profs. em atender os alunos
fora da sala de aula.
Adequação entre as tarefas exigidas no curso e
o tempo estabelecido pelos profs. para a sua
realização.
Ele
me
nto
s d
e s
up
ort
e
Serviços de apoio.
Recursos e equipamentos audiovisuais
disponíveis na instituição
Atendimento e clareza das informações
oferecidas pelos funcionários da secretaria.
Equipamentos e software do laboratório de
informática
Atendimento e clareza das informações
oferecidas pelos funcionários da biblioteca.
Acervo disponível na biblioteca
Segurança oferecido pela instituição
Infra-estrutura física das salas de aulas
Infra-estrutura física em geral da Instituição
Limpeza geral da instituição
Localização dos diferentes sectores que
compõem a instituição
Áreas Dimensões Indicadores E
lem
en
tos
de
melh
ori
a
da
qu
ali
dad
e d
o e
nsin
o
Qualidade do ensino
Relação entre teoria e a pratica
Conteúdos programáticos
Instrumentos pedagógicos
Avaliação da aprendizagem
Relacionamento professor e aluno
Atenção dos professores às duvidas
Ética dos professores
Assiduidade dos professores
Permanência no curso
Falta de opção
Identificação com o curso
Influência ou indicação de amigos
Influência ou indicação familiar
Oportunidades que o curso oferece
Boa organização do curso
Gratuidade do ensino
Qualidade dos professores
A camaradagem entre alunos
Diversidade de actividades extracurriculares
oferecidas pela instituição
Currículo do curso
Eventos sociais oferecidos pela instituição
Envolvimento pessoal nas actividades do curso
Serviços de apoio aos estudantes
Condição para o seu desenvolvimento
profissional
Programa de bolsas de estudo interno.
Foi necessário, no entanto, proceder-se a uma adaptação dos indicadores,
uma vez que o estudo em causa incide não só sobre cursos um curso e período,
mas também pós-laboral, assumindo-se, assim, uma perspetiva comparativa entre
os dois.
3.7.3. Aplicação do questionário
Para a operacionalização do estudo em causa, foi essencial ter em conta
vários procedimentos, designadamente o contacto prévio com a instituição em
causa, o pedido de autorização para a realização do estudo e a solicitação de dados
relativos aos participantes, ações estas que foram efetuadas no passado ano lectivo
e que enunciamos agora. A direção do ISCED-Cabinda foi contactada no ano lectivo
de 2013 (ver o oficio em anexo), no sentido de facultar autorização para se
prosseguir com o trabalho de investigação, patente no despacho N/Refª 37/GAB.
DECANO. ISCED – CAB/2013, datado de 23 de Outubro de 2013, de acordo a
gestão documental da instituição. Posteriormente, foram contactados os Serviços
Académicos e os Departamentos sobre as quais incide o nosso estudo, de forma a
se obterem os dados oficiais sobre o número de alunos matriculados, bem como dos
docentes que lecionam no regime integral, parcial e contratado.
Finalmente, foram contactados os estudantes, no sentido de darem
seguimento aos pedidos de preenchimento dos questionários. O processo de
aplicação do questionário decorreu entre o início de Outubro e a primeira quinzena
de Dezembro de 2013. Foi também essencial, neste âmbito, assegurar ainda o
cumprimento de alguns requisitos de natureza ética, nomeadamente a garantia do
anonimato e da confidencialidade e a preservação dos dados recolhidos.
3.8. Selecção de estratégias para análise de dados
Neste item referente a selecção de estratégias para análise de dados,
debruçamo-nos sobre os resultados encontrados na sequência da aplicação dos
instrumentos em causa, designadamente o questionário de satisfação discente,
aplicado aos estudantes do curso de Biologia e Matemática, seguindo a estrutura
que definimos aquando da enunciação do problema, objetivos e questões de
investigação. Desta forma, a organização da apresentação dos resultados far-se-á
do seguinte modo:
(a) Levantamento dos índices gerais e específicos de satisfação
experienciados pelos estudantes do 1º ano do curso de biologia e
Matemática do ISCED-Cabinda, através da identificação dos fatores que
mais claramente predizem essa tendência;
(b) Caracterização dos níveis de satisfação dos estudantes, reconhecimento
dos fatores que mais contribuem para os mesmos e identificação dos
factores determinantes da sua satisfação, pontos crucias para melhorar a
qualidade do ensino, bem como, motivos de permanência dos estudantes
nos cursos;
(c) Estabelecimento de relações entre os índices de satisfação discente.
3.9. Referência a limitações do estudo e a aspectos de natureza ética
Como deve acontecer em toda e qualquer investigação, na que se descreve
houve por parte do investigador, preocupação com questões éticas e parâmetros de
qualidade do estudo. Estes pontos são essenciais em todas as etapas do processo
de investigação, onde se deve procurar cumprir as normas e os princípios éticos
geralmente aceites pela comunidade científica.
Em investigação, o consentimento informado deve estar sempre
salvaguardado, uma vez que constitui o princípio teórico legal que garante os
procedimentos de proteção dos direitos humanos básicos. Este princípio esteve
garantido desde o início do estudo, uma vez que previamente ao início das etapas
do estudo e com vista à sua operacionalização, foram requeridas autorizações junto
dos elementos envolvidos.
Concretamente obteve-se consentimento por parte da Direcção do Instituto
Superior de Ciências da Educação, Departamento de Investigação e Ensino de
Matemática e Biologia, Vice-decano para área Cientifica e Pós-graduação, assim
como dos docentes que leccionam no curso. Os participantes foram também
informados das intenções do investigador com a realização do estudo.
No estudo de investigação que se relata houve também preocupação com a
garantia do anonimato dos participantes que preencheram os questionários
utilizados para a recolha de dados. Houve ainda o cuidado de garantir, nos
diferentes momentos do estudo, os princípios éticos indicados como essenciais na
literatura (Tuckman, 2003), como:
a. O direito à autodeterminação, que consiste em respeitar e garantir os
direitos dos que decidem participar ou não na investigação;
b. O direito à proteção da intimidade, garantindo que as informações
privadas não são transmitidas a terceiros sem o próprio consentimento;
c. O direito à proteção contra o prejuízo, sabendo-se previamente avaliar o
prejuízo potencial do estudo;
d. O direito a um tratamento justo e equitativo, estando todos os
participantes esclarecidos acerca da natureza, fim e duração da pesquisa;
e. O direito ao anonimato e confidencialidade, salvaguardando que os dados
pessoais não são partilhados sem consentimento e que as respostas
individuais não possam identificar os sujeitos (Fortin, 1999, citado por
Vilela, 2009).
Relativamente à garantia do anonimato dos participantes no estudo, este é
um princípio ético que se procurou garantir, mas que pela sua complexidade impõe
alguma dificuldade, uma vez que, por um lado, tornou-se simples salvaguarda-lo nos
instrumentos de recolha de dados, mas por outro, os dados relativos à
caracterização do desenvolvimento da investigação no terreno poderão permitir a
fácil identificação dos participantes, já que são mencionados o ano lectivo, o curso, a
Instituição e a Universidade envolvida no processo.
Ainda na fase da recolha de dados, estiveram assegurados outros pontos,
segundo as condutas éticas sugeridas pela American Educational Research
Association [AERA] (2005, secção Ethical Standards), como a informação dos
participantes acerca da investigação, o respeito pelos seus interesses e direitos e a
aceitação do declínio à participação. Como se mencionou, nem todos os elementos
que receberam o questionário no primeiro momento recolha de dados, tendo a
investigação um total inicial de 163 participantes e final de 154, pela desistência ou
não entrega do questionário de 9 estudantes do curso e consequente afastamento
da investigação.
CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS
Apresentam-se, neste capítulo, os resultados decorrentes do tratamento dos dados
recolhidos na presente investigação, que envolveu momentos distintos na sequência
da aplicação dos instrumentos em causa, designadamente o questionário de
satisfação discente, aplicado aos 154 estudantes do 1º ano do curso de Ensino de
Biologia e Ensino de Matemática, seguindo a estrutura que definimos aquando da
enunciação do problema, objetivos e questões de investigação. Desta forma, a
organização da apresentação dos resultados far-se-á do seguinte modo:
(a) Levantamento dos índices gerais e específicos de satisfação
experienciados pelos estudantes do 1º ano do curso de biologia e
Matemática do ISCED-Cabinda, através da identificação dos fatores que
mais claramente predizem essa tendência;
(b) Caracterização dos níveis de satisfação dos estudantes, reconhecimento
dos fatores que mais contribuem para os mesmos e identificação dos
factores determinantes da sua satisfação, pontos crucias para melhorar a
qualidade do ensino, bem como, motivos de permanência dos estudantes
nos cursos;
(c) Estabelecimento de relações entre os índices de satisfação discente.
4.1. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Em conformidade com a orientação do capítulo e do tópico, de seguida se
apresentam os dados através de tabelas e respectivos gráficos. Finalizando-se com
uma descrição que permita uma leitura facilitada dos dados obtidos em jeito de
apresentação. Apresentam-se, neste subcapítulo, os resultados decorrentes do
tratamento dos dados recolhidos na presente investigação, com ênfase na
mensuração dos níveis gerais de satisfação/Insatisfação dos estudantes.
4.1.1. Níveis de satisfação/Insatisfação geral dos estudantes.
Tabela 5. Satisfação dos estudantes com a Instituição em geral
Satisfação com a Instituição em geral Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito Insatisfeito 25 16,2 16,2 16,2
Insatisfeito 51 33,1 33,1 49,4
Nem Satisfeito, nem Insatisfeito 33 21,4 21,4 70,8
Satisfeito 35 22,7 22,7 93,5
Muito satisfeito 10 6,5 6,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 4: gráfico da distribuição satisfação com a Instituição em geral
Como se verifica pela tabela 5 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 33,1% dos estudantes em relação à “instituição
em geral”. Se a este numero se acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito”
(16,2%) o posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes atinge uma
percentagem de 49,3%.
Para melhor compreensão dos resultados constantes da tabela nº5, elaborou-
se um quadro (9) e respectivo gráfico agrupando a perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 9 – Perspectiva dos estudantes em relação a Instituição em geral
Perspectivas dos estudantes em relação a instituição em geral Frequency Percent
Negativa 76 49,3
Indiferente 33 21,4
Positiva 45 29,2
Total 154 100
Figura 5: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a satisfação com a
Instituição em geral.
O quadro e gráfico acima mostram que as perspectivas dos estudantes são
negativas de 49,3% em relação “ a Instituição em geral”, 29,2% dos estudantes têm
um posicionamento positivo e 21,4% da amostra mostraram-se indiferentes.
Tabela 6. Satisfação dos estudantes com as Infra-estruturas do ISCED-Cabinda.
Satisfação com as Infra-estruturas do
ISCED-Cabinda Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 35 22,7 22,7 22,7
Insatisfeito 78 50,6 50,6 73,4
Nem satisfeito, nem insatisfeito 23 14,9 14,9 88,3
Satisfeito 15 9,7 9,7 98,1
Muito Satisfeito 3 1,9 1,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 6: gráfico da satisfação dos estudantes com as infra-estruturas do ISCED-Cabinda.
Como se verifica pela tabela 6 e o gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 50,6% dos estudantes em relação às “infra-
estruturas do ISCED”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito
insatisfeito” (22,7%) o posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes
atinge uma percentagem de 73,3%.
Para melhor compreensão dos resultados constantes da tabela 6, elaborou-se
um quadro (10) e respectivo gráfico agrupando as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 10 – Perspectivas dos estudantes em relação as Infra-estruturas do ISCED.
Perspectivas dos estudantes em relação as Infra-estruturas do ISCED. Frequency Percent
Negativa 113 73,3
Indiferente 23 14,9
Positiva 18 11,6
Total 154 100
Figura 7: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a satisfação com as
Infra-estruturas do ISCED-Cabinda.
O quadro 11 e gráfico acima mostram que as perspectivas dos estudantes
são negativas de 73,3% em relação “ as Infra-estruturas do ISCED”, 14,9% dos
estudantes mostraram-se indiferentes e 11,6% da amostra apresentam uma
perspectiva positiva.
Tabela 7. Satisfação dos estudantes com o curso frequentado
Satisfação com o curso frequentado Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito Insatisfeito 5 3,2 3,2 3,2
Insatisfeito 12 7,8 7,8 11,0
Nem satisfeito, nem insatisfeito 15 9,7 9,7 20,8
Satisfeito 81 52,6 52,6 73,4
Muito Satisfeito 41 26,6 26,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 8: gráfico da satisfação dos estudantes com o curso frequentado
Os resultados obtidos da questão 2.1 “em que medida está satisfeito com o
curso que está a frequentar?” permitem concluir que 81 estudantes (52.6%)
responderam afirmativamente que estão satisfeitos, 41 (26,6%) responderam que
estão muito satisfeitos, 15 estudantes (9,7%) não estão nem satisfeito, nem
insatisfeitos, 12 dos estudantes (7,8%) responderam que estão insatisfeitos e 5
(3.2%) afirmaram que estão muito insatisfeitos.
Ver o quadro 11 e respectivo gráfico abaixo agrupando as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 11 – Perspectivas dos estudantes em relação ao curso frequentado.
Perspectivas dos estudantes em relação ao curso
frequentado Frequency Percent
Negativa 17 11
Indiferente 15 9,7
Positiva 122 79,2
Total 154 100
Figura 9: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.1.3 do questionário “ em que medida está satisfeito com o curso que está a
frequentar? permitiram perceber que a maioria dos estudantes (122, correspondente
a 79.2%) apresentaram uma perspectiva positiva, 17 estudantes (11%) responderam
negativamente e 15 estudantes (9.7%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 8. Satisfação dos estudantes com a qualidade dos docentes
Qualidade dos docentes Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito Insatisfeito 8 5,2 5,2 5,2
Insatisfeito 39 25,3 25,3 30,5
Nem satisfeito, nem insatisfeito 48 31,2 31,2 61,7
Satisfeito 57 37,0 37,0 98,7
Muito Satisfeito 2 1,3 1,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 10: gráfico da satisfação dos estudantes em relação a qualidade dos docentes
Pela observação dos resultados apresentados na Tabela 11 e figura 10,
verifica-se que 57 estudantes (37%), responderam que estão satisfeitos com a
qualidade dos docentes, 48 estudantes (31,2%) não estão nem satisfeito, nem
insatisfeito, 39 estudantes (25,3%), mostraram-se insatisfeito e 8 dos mesmos
(5,2%) responderam que estão insatisfeitos.
O quadro 12 e respectivo gráfico abaixo agrupa as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 12 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes.
Perspectivas dos estudantes em relação a
qualidade dos docentes Frequency Percent
Negativa 47 30,5
Indiferente 48 31,2
Positiva 59 79,2
Total 154 100
Figura 11: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.1.4 do questionário “ em que medida está satisfeito com a qualidade dos
docentes? permitiram perceber que (59, correspondente a 38.3%) apresentaram
uma perspectiva positiva em relação a qualidade dos docentes, 48 estudantes
(31,2%) mostraram-se indiferentes e 47 estudantes (30.5%) têm uma perspectiva
negativa de “insatisfação”
Tabela 9. Satisfação dos estudantes com a qualidade de ensino
Satisfação com a qualidade de ensino Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 9 5,8 5,8 5,8
Insatisfeito 37 24,0 24,0 29,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 53 34,4 34,4 64,3
Satisfeito 51 33,1 33,1 97,4
Muito satisfeito 4 2,6 2,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 12: gráfico da satisfação dos estudantes em relação a qualidade de ensino.
Pela observação dos resultados apresentados na Tabela 9 e figura 12,
verifica-se que 53 estudantes (34,4%), “não estão satisfeitos nem insatisfeitos” com
a qualidade de ensino, 51 estudantes (33,1%) apresentaram-se “satisfeitos”, 37
estudantes (24%), mostraram-se “insatisfeito” e 9 dos mesmos (5,8%) responderam
que estão “muito insatisfeitos”.
O quadro 13 e respectivo gráfico abaixo agrupa as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 13 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade de ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação a
qualidade de ensino Frequency Percent
Negativa 46 29,8
Indiferente 53 34,4
Positiva 55 35,7
Total 154 100
Figura 13: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.1.5 do questionário “ em que medida está satisfeito com a qualidade de ensino?
permitiram perceber que 55, estudantes correspondentes à 35.7%, apresentaram
uma perspectiva positiva, 53 estudantes (34,4%) mostraram-se indiferentes e 46
estudantes (29.8%) responderam negativamente, portanto, a diferença não é
estaticamente significante entre 35,7% e 34,4%.
4.1.2. Níveis de satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao curso.
Neste item, procuramos identificar o grau de satisfação dos estudantes, tendo em
conta as dimensões referenciadas no questionário. Finalizando-se com uma descrição que
permita uma leitura facilitada dos dados obtidos em jeito de apresentação.
Tabela 10. Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu relacionamento com os
professores.
Relacionamento com os professores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Muito insatisfeito 9 5,8 5,8 5,8
Insatisfeito 17 11,0 11,0 16,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 40 26,0 26,0 42,9
Satisfeito 85 55,2 55,2 98,1
Muito satisfeito 3 1,9 1,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 14: gráfico da satisfação Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu
relacionamento com os professores.
A Tabela 10 apresenta a quantidade e o percentual dos estudantes
participantes. Nela, observa-se que 52,2% dos estudantes afirmam que estão
“satisfeitos com o relacionamento”, seguidos de 26% que afirmam “não estar
satisfeito, nem insatisfeito”; 11% dos inquiridos afirmam estar “insatisfeito”; 5,8%
afirmam estar “muito insatisfeitos” e 1,3% dos estudantes afirmam estar “muito
satisfeito”. A figura 14 representa estes percentuais.
O quadro 14 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 14 – Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com os professores.
Perspectivas dos estudantes com o relacionamento
com os professores. Frequency Percent
Negativa 26 16,8
Indiferente 40 26
Positiva 88 57,1
Total 154 100
Figura 15: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. a) do questionário “ Grau de satisfação em relação ao relacionamento com os
professores?” permitiram perceber que a maioria dos estudantes (88,
correspondente a 57,1% apresentaram uma perspectiva positiva, 40 estudantes
(26%) responderam negativamente e 26 estudantes (16,8%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 11. Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu relacionamento com os colegas
do curso.
Relacionamento com os colegas do curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid
Muito insatisfeito 7 4,5 4,5 4,5
Insatisfeito 10 6,5 6,5 11,0
Nem satisfeito, nem insatisfeito 15 9,7 9,7 20,8
Satisfeito 75 48,7 48,7 69,5
Muito satisfeito 47 30,5 30,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 16: gráfico da Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao seu relacionamento com
os colegas do curso.
A Tabela 11 e a figura 16 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 48,7% dos estudantes afirmam que
estão satisfeitos com o relacionamento com os colegas do curso, seguidos de 30,5%
que afirmam estar muito satisfeito; 9,7% dos inquiridos afirmam não estar satisfeitos,
nem insatisfeitos; 6,5% afirmam estar insatisfeitos e 4,5% dos estudantes afirmam
estar muito insatisfeitos.
O quadro 15 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 15 – Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com os colegas do curso.
Perspectivas dos estudantes com o relacionamento com
os colegas do curso Frequency Percent
Negativa 17 11
Indiferente 15 9,7
Positiva 122 79,2
Total 154 100
Figura 17: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes com o relacionamento
com os colegas do curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. b) do questionário “ Satisfação com o relacionamento com os colegas do curso”
permitiram perceber que a maioria dos estudantes (122, correspondente a 79.2%)
apresentaram uma perspectiva positiva, 17 estudantes (11%) responderam
negativamente e 15 estudantes (9.7%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 12. Satisfação/Insatisfação dos estudantes em relação ao envolvimento pessoal e
desempenho académico.
Envolvimento pessoal e desempenho
académico Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito Insatisfeito 1 0,6 0,6 0,6
Insatisfeito 18 11,7 11,7 12,3
Nem satisfeito, nem insatisfeito 30 19,5 19,5 31,8
Satisfeito 85 55,2 55,2 87,0
Muito Insatisfeito 20 13,0 13,0 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 18: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao
Envolvimento pessoal e desempenho académico.
A Tabela 12 e a figura 18 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 55,2% dos estudantes afirmam que
estão satisfeitos com seu envolvimento pessoal e desempenho académico, seguidos
de 19,5% que afirmam não estar satisfeito, nem insatisfeito; 13% dos inquiridos
afirmam estar muito satisfeitos; 11,7% afirmam estar insatisfeitos e 0,5% dos
estudantes afirmam estar muito insatisfeitos.
O quadro 16 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 16 – Perspectivas dos estudantes em relação ao Envolvimento pessoal e desempenho
académico obtido.
Perspectivas dos estudantes em relação ao Envolvimento
pessoal e desempenho académico obtido. Frequency Percent
Negativa 19 12,2
Indiferente 30 19,5
Positiva 105 68,2
Total 154 100
Figura 19: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao Envolvimento
pessoal e desempenho académico obtido.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. c) do questionário “adequação entre envolvimento pessoal no curso e
desempenho académico obtido” permitiram perceber que a maioria dos estudantes
(105, correspondente a 68.2%) apresentaram uma perspectiva positiva, seguido de
30 estudantes (19,5%) que mostraram-se indiferentes e 19 estudantes (12,2%)
tiveram um posicionamento negativo de “insatisfação”.
Tabela 13. Satisfação/insatisfação em relação ao domínio dos conteúdos pelos professores
Domínio dos conteúdos pelos
professores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 7 4,5 4,5 4,5
Insatisfeito 32 20,8 20,8 25,3
Nem satisfeito, nem insatisfeito 41 26,6 26,6 51,9
Satisfeito 66 42,9 42,9 94,8
Muito satisfeito 8 5,2 5,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 20: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao domínio
dos conteúdos pelos professores.
A Tabela 13 e a figura 20 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 42,9% dos estudantes afirmam que
estão satisfeitos com o domínio dos conteúdos pelos professores, seguidos de
26,6% que afirmam não estar satisfeito, nem insatisfeito; 20,8% dos inquiridos
afirmam estar insatisfeitos; 5,2% afirmam estar muito satisfeitos e 4,5% dos
estudantes afirmam estar muito insatisfeitos.
O quadro 17 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 17 – Perspectivas dos estudantes em relação ao domínio dos conteúdos pelos professores.
Perspectivas dos estudantes em relação ao domínio dos
conteúdos pelos professores. Frequency Percent
Negativa 39 25,3
Indiferente 41 26,6
Positiva 74 48,1
Total 154 100
Figura 21: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao domínio dos
conteúdos pelos professores.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2.e) do questionário “satisfação com o domínio dos conteúdos pelos professores”,
permitiram perceber que a maioria dos estudantes (74, correspondente a 48.1%)
apresentaram uma perspectiva positiva (satisfação), 41 estudantes (26,6%)
mostraram-se indiferentes e 39 estudantes (25,3%) responderam negativamente.
Tabela 14. Satisfação/insatisfação em relação ao reconhecimento dos professores pelo meu
envolvimento.
Reconhecimento dos profs. pelo meu
envolvimento Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 9 5,8 5,8 5,8
Insatisfeito 41 26,6 26,6 32,5
Nem satisfeito, nem insatisfeito 35 22,7 22,7 55,2
Satisfeito 59 38,3 38,3 93,5
Muito satisfeito 10 6,5 6,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 22: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao
reconhecimento dos professores pelo seu envolvimento.
A Tabela 14 e a figura 22 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 38,3% dos estudantes afirmam que
estão “satisfeitos com o reconhecimento dos professores pelo seu envolvimento”,
seguidos de 26,6% que afirmam estar “insatisfeitos”; 22,7% dos inquiridos “não
estão satisfeitos, nem insatisfeito”; 6,5% afirmam estar “muito satisfeitos” e 5,8% dos
estudantes afirmam estar “muito insatisfeitos”.
O quadro 18 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 18 – Perspectivas dos estudantes em relação ao reconhecimento dos professores pelo seu
envolvimento.
Perspectivas dos estudantes em relação ao reconhecimento
dos professores pelo seu envolvimento. Frequency Percent
Negativa 50 32,4
Indiferente 35 22,7
Positiva 69 44,8
Total 154 100
Figura 23: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao reconhecimento dos
professores pelo seu envolvimento.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. f) do questionário “ reconhecimento dos professores pelo seu envolvimento na
sua formação” permitiram perceber que 69, correspondente a 44.8% apresentaram
uma perspectiva positiva (satisfação); 50 estudantes (32,4%) responderam
negativamente e 35 estudantes (22,7%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 15. Satisfação/insatisfação em relação a avaliação proposta pelos professores
Avaliação proposta pelos profs. Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 6 3,9 3,9 3,9
Insatisfeito 30 19,5 19,5 23,4
Nem satisfeito, Nem insatisfeito 39 25,3 25,3 48,7
Satisfeito 74 48,1 48,1 96,8
Muito satisfeito 5 3,2 3,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 24: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a avaliação
proposta pelos professores.
A Tabela 15 e a figura 24 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 48,1% dos estudantes afirmam que
estão “satisfeitos com a avaliação proposta pelos professores”; 25,3% afirmam não
“estarem satisfeitos, nem insatisfeitos”; 19,5% dos inquiridos estão “insatisfeitos”;
3,9% afirmam estar “muito insatisfeitos” e 3,2% dos estudantes afirmam estar “muito
satisfeitos”.
O quadro 19 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 19 – Perspectivas dos estudantes em relação a avaliação proposta pelos professores.
Perspectivas dos estudantes em relação a avaliação
proposta pelos professores Frequency Percent
Negativa 36 23,4
Indiferente 39 25,3
Positiva 79 51,3
Total 154 100
Figura 25: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a avaliação proposta
pelos professores.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. g) do questionário “ avaliação proposta pelos professores” permitiram perceber
que a maioria dos estudantes (79, correspondente a 51,3 %) apresentou uma
perspectiva positiva (Satisfação pelo tipo de avaliação); 39 estudantes (25,3%)
apresentaram um posicionamento negativo e 36 estudantes (23,4%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 16. Satisfação/insatisfação em relação às Estratégias utilizadas pelos professores
Estratégias utilizadas pelos profs. Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 7 4,5 4,5 4,5
Insatisfeito 31 20,1 20,1 24,7
Nem satisfeito, nem insatisfeito 52 33,8 33,8 58,4
Satisfeito 58 37,7 37,7 96,1
Muito satisfeito 6 3,9 3,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 26: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação as estratégias
utilizadas pelos professores.
A Tabela 16 e a figura 25 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 37,7% dos estudantes afirmam que
estão satisfeitos com as estratégias utilizadas pelos professores; 33,8% afirmam não
estarem satisfeitos e nem insatisfeitos; 20,1% dos inquiridos estão insatisfeitos;
4,5% afirmam estar muito insatisfeitos e 3,9% dos estudantes afirmam estar muito
satisfeitos.
O quadro 20 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 20 – Perspectivas dos estudantes em relação as estratégias utilizadas pelos professores.
Perspectivas dos estudantes em relação as estratégias
utilizadas pelos professores. Frequency Percent
Negativa 38 24,6
Indiferente 52 33,8
Positiva 64 41,6
Total 154 100
Figura 27: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação as estratégias
utilizadas pelos professores.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. h) do questionário “estratégias da aula utilizada pelos professores” permitiram
perceber que 64 estudantes, correspondente a 41,6% apresentaram uma
perspectiva positiva (satisfação), 52 estudantes 33.8% mostraram-se indiferentes e
38 estudantes (24,6%) responderam negativamente (insatisfação).
Tabela 17. Satisfação/insatisfação em relação a Relevância dos conteúdos das disciplinas
Relevância dos conteúdos das
disciplinas Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 5 3,2 3,2 3,2
Insatisfeito 33 21,4 21,4 24,7
Nem satisfeito, nem insatisfeito 44 28,6 28,6 53,2
Satisfeito 60 39,0 39,0 92,2
Muito satisfeito 12 7,8 7,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 28: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação relevância dos
conteúdos das disciplinas.
A Tabela 17 e a figura 28 apresentam a quantidade e o percentual dos
estudantes participantes. Nela, observa-se que 39% dos estudantes afirmam que
estão satisfeitos com relevância dos conteúdos das disciplinas; 28,6% afirmam não
estarem satisfeitos e nem insatisfeitos; 20,4% dos inquiridos estão insatisfeitos;
7,8% afirmam estar muito satisfeitos e 3,2% dos estudantes afirmam estar muito
insatisfeitos.
O quadro 21 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 21 – Perspectivas dos estudantes em relação a relevância dos conteúdos.
Perspectivas dos estudantes em relação a relevância dos
conteúdos Frequency Percent
Negativa 38 24,6
Indiferente 44 28,6
Positiva 72 46,8
Total 154 100
Figura 29: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a relevância dos
conteúdos.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2.i) do questionário “relevância do conteúdo das disciplinas” permitiram perceber
que a maioria dos estudantes (77, correspondente a 46,8%) apresentaram uma
perspectiva positiva (satisfação), 44 estudantes (28,6%) mostraram-se indiferentes e
38 estudantes (24,6%) responderam negativamente (insatisfação).
Tabela 18. Disponibilidade dos professores em atender os alunos fora.
Disponibilidade dos profs. em atender os alunos fora Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 22 14,3 14,3 14,3
Insatisfeito 46 29,9 29,9 44,2
Nem satisfeito, nem insatisfeito 36 23,4 23,4 67,5
Satisfeito 41 26,6 26,6 94,2
Muito Satisfeito 9 5,8 5,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 30: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a
disponibilidade dos professores em atender os alunos fora.
Como se verifica pela tabela nº18 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 29,9% dos estudantes em relação à
“disponibilidade dos professores em atender os alunos fora”. Se a este número se
acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito” (14,3%) o posicionamento negativo
de insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 44,2%.
O quadro 22 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 22 – Perspectivas dos estudantes em relação a disponibilidade dos professores em atende-
los fora da sala de aula.
Perspectivas dos estudantes em relação a disponibilidade
dos professores em atende-los fora da sala de aula. Frequency Percent
Negativa 68 44,2
Indiferente 36 23,4
Positiva 50 32,4
Total 154 100
Figura 31: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a disponibilidade dos
professores em atende-los fora da sala de aula.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. j) do questionário “ disponibilidade dos professores em atender os alunos fora
da sala de aula” permitiram perceber que a maioria dos estudantes (68,
correspondente a 44.2%) apresentaram uma perspectiva negativa, 50 estudantes
(32,4%) têm um posicionamento positivo e 36 estudantes (23,4%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 19. Adequação entre as tarefas e tempo estabelecido para a realização
Adequação entre as tarefas e tempo
estabelecido para a realização Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Muito insatisfeito 15 9,7 9,7 9,7
Insatisfeito 51 33,1 33,1 42,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 34 22,1 22,1 64,9
Satisfeito 52 33,8 33,8 98,7
Muito satisfeito 2 1,3 1,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 32: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação adequação
entre as tarefas e tempo estabelecido para a realização.
Como se verifica pela tabela 19 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 33,1% dos estudantes em relação “a adequação
entre as tarefas e tempo estabelecido para a realização”. Se a este numero se
acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito” (9,7%) o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 42,8%.
O quadro 23 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 23 – Perspectivas dos estudantes em relação adequação entre as tarefas e tempo
estabelecido para a realização
Perspectivas dos estudantes em relação adequação entre as
tarefas e tempo estabelecido para a realização Frequency Percent
Negativa 66 42,8
Indiferente 34 22,1
Positiva 54 35,1
Total 154 100
Figura 32: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação adequação entre as
tarefas e tempo estabelecido para a realização.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.2. k) do questionário, permitiram perceber que 66, correspondente a 42,8%
apresentaram uma perspectiva negativa (insatisfação) em relação adequação entre
as tarefas e tempo estabelecido para a realização; 54 estudantes (35,1%) têm um
posicionamento positivo (satisfação) e 34 estudantes (22.1%) mostraram-se
indiferentes.
4.1.3. Níveis de satisfação/insatisfação dos estudantes com a Instituição.
Neste item, procuramos identificar o grau de satisfação dos estudantes, tendo
em conta as dimensões referenciadas no questionário. Finalizando-se com uma
descrição que permita uma leitura facilitada dos dados obtidos em jeito de
apresentação.
Tabela 20. Satisfação/insatisfação dos estudantes com Recursos e equipamento disponíveis na
Instituição.
Recursos e equipamento disponíveis na
Instituição Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 64 41,6 41,6 41,6
Insatisfeito 57 37,0 37,0 78,6
Nem satisfeito, nem insatisfeito 18 11,7 11,7 90,3
Satisfeito 11 7,1 7,1 97,4
Muito satisfeito 4 2,6 2,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 33: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação aos recursos
e equipamento disponíveis na Instituição.
Como se verifica pela tabela 20 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “ Nada satisfeitos” de 41,6% dos estudantes em relação aos
“recurso e equipamento disponíveis na instituição”. Se a este número se acrescentar
a avaliação dos “insatisfeitos” (37%) o posicionamento negativo de insatisfação dos
estudantes atinge uma percentagem de 78,6%.
O quadro 24 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 24 – Perspectivas dos estudantes em relação aos recursos e equipamento disponíveis na
instituição.
Perspectivas dos estudantes em relação aos recursos e
equipamento disponíveis na instituição. Frequency Percent
Negativa 121 78,6
Indiferente 18 11,7
Positiva 15 9,7
Total 154 100
Figura 34: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação aos recursos e
equipamento disponíveis na instituição.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. a) do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (121,
correspondente a 78,6 %) apresentou um posicionamento positivo em relação ao
atendimento e clareza das informações oferecidos pelos funcionários da secretaria;
18 estudantes (11,7%) mostraram-se indiferentes e 15 estudantes (9,7%)
responderam negativamente.
Tabela 21. Satisfação/insatisfação em relação ao atendimento e clareza das informações da
secretária.
Atendimento e clareza das informações da
secretária Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 20 13,0 13,0 13,0
Insatisfeito 33 21,4 21,4 34,4
Nem satisfeito, nem insatisfeito 27 17,5 17,5 51,9
Satisfeito 66 42,9 42,9 94,8
Muito Satisfeito 8 5,2 5,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 35: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao
atendimento e clareza das informações da secretária.
Os dados da tabela 21 e a figura 35 apresentam a quantidade e o percentual
dos estudantes participantes. Nela, observa-se que 42,9% dos estudantes afirmam
que estão satisfeitos com o atendimento e clareza das informações da secretaria;
21,4% dos estudantes inquiridos estão insatisfeitos 17,5%; afirmam não estarem
satisfeitos e nem insatisfeitos; 13% afirmam estar nada satisfeito e 5,2% dos
estudantes afirmam estar muito satisfeitos.
O quadro 25 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 25 – Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das informações da
secretária.
Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza
das informações da secretária. Frequency Percent
Negativa 53 34,4
Indiferente 27 17,5
Positiva 74 48,1
Total 154 100
Figura 36: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e
clareza das informações da secretaria.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3.b) do questionário, permitiram perceber que 74 estudantes, correspondente a 48,
1% apresentaram um posicionamento positivo em relação ao atendimento e clareza
das informações da secretária; 54 estudantes (34,4%) apresentaram um
posicionamento negativo e 27 estudantes (17,5%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 22. Satisfação/insatisfação em relação ao Equipamento e software do laboratório de
informática.
Equipamento e software do laboratório
de informática Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 40 26,0 26,0 26,0
Insatisfeito 52 33,8 33,8 59,7
Nem satisfeito, nem insatisfeito 19 12,3 12,3 72,1
Satisfeito 36 23,4 23,4 95,5
Muito satisfeito 7 4,5 4,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 37: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao
equipamento e software do laboratório de informática.
Como se verifica pela tabela 22 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 33,8% dos estudantes em relação ao
“equipamento e software do laboratório de informática”. Se a este número se
acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito” (26%) o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 59,8%.
O quadro 26 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 26 – Perspectivas dos estudantes em relação ao equipamento e software do laboratório de
informática.
Perspectivas dos estudantes em relação ao equipamento e
software do laboratório de informática. Frequency Percent
Negativa 92 59,8
Indiferente 19 12,3
Positiva 43 27,9
Total 154 100
Figura 38: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao equipamento e
software do laboratório de informática.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. c) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 59,8% em relação ao
equipamento e software do laboratório de informática, seguido de 27,7% dos
estudantes com posicionamento positivo e 12,3% dos mesmos mostraram-se
indiferentes.
Tabela 23. Satisfação/insatisfação em relação ao atendimento e clareza das informações da
biblioteca.
Atendimento e clareza das informações
da biblioteca Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 19 12,3 12,3 12,3
Insatisfeito 24 15,6 15,6 27,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 30 19,5 19,5 47,4
Satisfeito 68 44,2 44,2 91,6
Muito satisfeito 13 8,4 8,4 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 39: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao
atendimento e clareza das informações da biblioteca.
A Tabela 23 e gráfico apresentam a quantidade e o percentual de alunos
participantes da avaliação em relação ao atendimento e clareza das informações da
biblioteca. Verifica-se que 44,2% dos estudantes estão “satisfeitos com o
atendimento e clareza das informações da biblioteca”, seguidos de 19,5% dos
estudantes afirmando que “não estão satisfeitos, nem insatisfeitos”. Além disso,
15,6% dos estudantes afirmam que estão “insatisfeito”, seguidos de 12,3 dos
estudantes que estão “muito insatisfeitos” e apenas 8,4% dos inquiridos estão “muito
satisfeitos”.
O quadro 27 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 27 – Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza das informações da
biblioteca.
Perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e clareza
das informações da biblioteca. Frequency Percent
Negativa 43 27,9
Indiferente 30 19,5
Positiva 81 52,6
Total 154 100
Figura 40: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao atendimento e
clareza das informações da biblioteca.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação àquestão
2.3. d) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento positivo de
satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 52,6% em relação ao
atendimento e clareza das informações da biblioteca, seguido de 27,9% dos
estudantes com posicionamento negativo de insatisfação e 12,3% dos mesmos
mostraram-se indiferentes.
Tabela 24. Satisfação/insatisfação em relação ao acervo disponível na biblioteca.
Acervo disponível na biblioteca Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 16 10,4 10,4 10,4
Insatisfeito 34 22,1 22,1 32,5
Nem satisfeito, nem insatisfeito 34 22,1 22,1 54,5
Satisfeito 57 37,0 37,0 91,6
Muito Satisfeito 13 8,4 8,4 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 41: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação ao acervo
disponível na biblioteca.
A Tabela 24 e o gráfico correspondente apresentam a quantidade e o
percentual de alunos participantes da avaliação em relação ao acervo disponível na
biblioteca. Verifica-se que 37% dos estudantes estão “satisfeitos” com o acervo
disponível na biblioteca, seguidos de 22,1% dos estudantes afirmando que “não
estão satisfeitos, nem insatisfeitos” e 22, 1% dos estudantes estão “insatisfeito”.
Além disso, 10,4% dos estudantes afirmam que estão “muito insatisfeitos” e 8,4%
dos inquiridos estão “muito satisfeitos”.
O quadro 28 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 28 – Perspectivas dos estudantes em relação ao acervo disponível na biblioteca
Perspectivas dos estudantes em relação ao acervo
disponível na biblioteca Frequency Percent
Negativa 50 32,5
Indiferente 34 22,1
Positiva 70 45,4
Total 154 100
Figura 42: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação ao acervo disponível
na biblioteca.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. e) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento positivo de
satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 45,4% contra 32,2% dos
estudantes com posicionamento negativo de insatisfação, seguidos de 22,1% dos
mesmos que mostraram-se indiferentes.
Tabela 25. Satisfação/insatisfação em relação a segurança oferecido pelo Instituição
Segurança oferecido pelo Instituição Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 19 12,3 12,3 12,3
Insatisfeito 24 15,6 15,6 27,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 36 23,4 23,4 51,3
Satisfeito 64 41,6 41,6 92,9
Muito satisfeito 11 7,1 7,1 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 43: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a segurança
oferecido pela instituição.
Como se verifica pela tabela 25 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “satisfação” de 41,6% dos estudantes em relação a “ segurança
oferecido pela instituição”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito
satisfeito” (7,1%) o posicionamento positivo de satisfação dos estudantes atinge uma
percentagem de 48,7%. Contra 23,4% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 15, 6% dos estudantes insatisfeito e 12,3% dos muito ou
nada satisfeito.
O quadro 29 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 29 – Perspectivas dos estudantes em relação a segurança oferecido pelo Instituição
Perspectivas dos estudantes em relação a segurança
oferecido pelo Instituição Frequency Percent
Negativa 43 27,9
Indiferente 36 23,4
Positiva 75 48,7
Total 154 100
Figura 44: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a segurança oferecido
pelo Instituição.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. f) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento positivo de
satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 48,7% contra 27,9% dos
estudantes com posicionamento negativo de insatisfação, seguidos de 23,4% dos
mesmos que mostraram-se indiferentes.
Tabela 26. Satisfação/insatisfação em relação as Infra-estrutura física das salas de aulas
Infra-estrutura física da sala de aula Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 34 22,1 22,1 22,1
Insatisfeito 62 40,3 40,3 62,3
Nem satisfeito, nem insatisfeito 25 16,2 16,2 78,6
Satisfeito 28 18,2 18,2 96,8
Muito satisfeito 5 3,2 3,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 45: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a infra-
estrutura física da sala de aulas.
Como se verifica pela tabela 26 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 40,3% dos estudantes em relação à “infra-
estrutura física da sala de aulas”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos
“nada satisfeito” (22,1%) o posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes
atinge uma percentagem de 62,4%.
O quadro 30 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 30 – Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física da sala de aula.
Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física
da sala de aula. Frequency Percent
Negativa 96 62,4
Indiferente 25 16,2
Positiva 33 21,4
Total 154 100
Figura 46: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física da
sala de aula.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. g) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 62,4% contra 21,4% dos
estudantes com posicionamento positivo de satisfação, seguidos de 16,2% dos
estudantes que mostraram-se indiferentes.
Tabela 27. Satisfação/insatisfação em relação à estrutura física em geral da Instituição
Estrutura física em geral da Instituição Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 39 25,3 25,3 25,3
Insatisfeito 64 41,6 41,6 66,9
Nem satisfeito, nem insatisfeito 27 17,5 17,5 84,4
Satisfeito 21 13,6 13,6 98,1
Muito satisfeito 3 1,9 1,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 47: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a estrutura
física em geral da Instituição.
Como se verifica pela tabela 27 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 41,6% dos estudantes em relação a “ estrutura
física em geral da instituição”. Se a este numero se acrescentar a avaliação dos
“nada satisfeito” (25,3%) o posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes
atinge uma percentagem de 66,9%.
O quadro 31 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 31 – Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física em geral da Instituição.
Perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física em
geral da Instituição. Frequency Percent
Negativa 103 66,9
Indiferente 27 17,5
Positiva 24 15,5
Total 154 100
Figura 48: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a estrutura física em
geral da Instituição.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. h) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento negativo de
insatisfação da maioria dos estudantes atinge uma percentagem de 69,9% contra
17,5% dos estudantes que mostraram-se indiferentes, seguidos de 15,5% dos
estudantes com posicionamento positivo de satisfação.
Tabela 28. Satisfação/insatisfação em relação a limpeza geral da Instituição.
Limpeza geral da Instituição Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 15 9,7 9,7 9,7
Insatisfeito 39 25,3 25,3 35,1
Nem satisfeito, nem insatisfeito 34 22,1 22,1 57,1
Satisfeito 58 37,7 37,7 94,8
Muito satisfeito 8 5,2 5,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 49: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a limpeza
geral da Instituição.
Como se verifica pela tabela 28 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “satisfação” de 37,7% dos estudantes em relação a “ limpeza geral
da instituição”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito satisfeito”
(5,2%) o posicionamento positivo de satisfação dos estudantes atinge uma
percentagem de 42,9%. Contra 25,34% dos estudantes que mostraram-se
insatisfeito, seguidos de 22, 1% dos estudantes que mostraram-se indiferentes e
9,7% dos nada satisfeitos.
O quadro 32 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 32 – Perspectivas dos estudantes em relação a limpeza geral da instituição.
Perspectivas dos estudantes em relação a limpeza
geral da instituição Frequency Percent
Negativa 54 35,0
Indiferente 34 22,1
Positiva 66 42,9
Total 154 100
Figura 50: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a limpeza geral da
Instituição.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. i) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento positivo de
satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 42,9% contra 35% dos
estudantes com posicionamento negativo de insatisfação, seguidos de 22,1% dos
mesmos que mostraram-se indiferentes.
Tabela 29. Satisfação/insatisfação em relação a localização dos diferentes sectores.
Localização dos diferentes sectores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 20 13,0 13,0 13,0
Insatisfeito 50 32,5 32,5 45,5
Nem satisfeito, nem insatisfeito 31 20,1 20,1 65,6
Satisfeito 47 30,5 30,5 96,1
Muito satisfeito 5 3,2 3,2 99,4
Total 154 100,0 100,0
Figura 51: gráfico da distribuição da satisfação/insatisfação dos estudantes em relação a localização
dos diferentes sectores.
Como se verifica pela tabela 29 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 32,5% dos estudantes em relação “a localização
dos diferentes sectores”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito
insatisfeito” (13%) o posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes atinge
uma percentagem de 45,5%.
O quadro 33 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 33 – Perspectivas dos estudantes em relação a localização dos diferentes sectores.
Perspectivas dos estudantes em relação a localização dos
diferentes sectores. Frequency Percent
Negativa 70 45,5
Indiferente 31 20,1
Positiva 52 33,7
Total 154 100
Figura 52: gráfico da distribuição das perspectivas dos estudantes em relação a localização dos
diferentes sectores.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
2.3. j) do questionário, permitiram perceber que o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 45,5%, contra 33,7% dos
estudantes com posicionamento positivo de satisfação, seguidos de 20,1% dos
estudantes que mostraram-se indiferentes.
4.1.3. Mudança de atitude dos estudantes (satisfação/insatisfação) face à
experiencia do 1º Semestre.
Neste item, procuramos através de tabelas, quadros e gráficos, identificar os
motivos ou causas da mudança de atitudes dos estudantes face à experiencia do 1º
semestre, tendo em conta as dimensões referenciadas na questão 3 do questionário
em anexo. Finalizando-se com uma descrição que permita uma leitura facilitada dos
dados obtidos em jeito de apresentação.
Tabela 30. Motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação à instituição face à experiência
do 1º semestre.
Mudança de atitude (a instituição) Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 25 16,2 16,2 16,2
Insatisfeito 25 16,2 16,2 32,5
Nem satisfeito, nem insatisfeito 45 29,2 29,2 61,7
Satisfeito 57 37,0 37,0 98,7
Muito satisfeito 2 1,3 1,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 53: gráfico da distribuição dos motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação à
instituição face à experiência do 1º semestre.
Como se verifica pela tabela 30 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 25% dos estudantes em relação “a instituição”. Se
a este número se acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito” (25%) o
posicionamento negativo de insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem
de 50%.
O quadro 34 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 34 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação à instituição face à experiência
do 1º semestre.
Perspectivas dos estudantes em relação à instituição. Frequency Percent
Negativa 50 32,4
Indiferente 45 29,2
Positiva 59 38,3
Total 154 100
Figura 54: gráfico referente a mudança das perspectivas dos estudantes em relação à instituição face
à experiência do 1º semestre.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
3.1, do questionário, permitiram perceber que 38,3% dos estudantes têm uma
perspectiva positiva em relação a instituição, 32,4% dos estudantes apresentaram
um posicionamento negativo e 29,2 dos estudantes mostraram-se indiferentes.
Tabela 31. Motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao curso que frequenta face à
experiência do 1º semestre.
Motivos da Mudança de atitude (o curso
que frequenta) Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 6 3,9 3,9 3,9
Insatisfeito 11 7,1 7,1 11,0
Nem satisfeito, nem insatisfeito 20 13,0 13,0 24,0
Satisfeito 84 54,5 54,5 78,6
Muito Satisfeito 33 21,4 21,4 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 55: gráfico da distribuição dos motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao
curso que frequenta face à experiência do 1º semestre.
Como se verifica pela tabela 31 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “satisfação” de 54,5% dos estudantes em relação ao “curso
frequentado”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito satisfeito”
(21,4%) o posicionamento positivo de satisfação dos estudantes atinge uma
percentagem de 75,9%. Contra 13 % dos estudantes que mostraram-se indiferentes,
seguidos de 7,1% dos estudantes insatisfeito e 3,9% dos muito ou nada satisfeito.
O quadro 35 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 35 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação ao curso frequentado face à
experiência do 1º semestre.
Perspectivas dos estudantes em relação ao curso frequentado
face à experiência do 1º semestre. Frequency Percent
Negativa 17 11,0
Indiferente 20 13,0
Positiva 117 75,9
Total 154 100
Figura 56: gráfico referente a mudança das perspectivas dos estudantes em relação ao curso
frequentado face à experiência do 1º semestre.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
3.2, do questionário, permitiram perceber que o posicionamento positivo de
satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 75,9%, contra 13% dos
estudantes que mostraram-se indiferentes, seguidos de 20,1% dos estudantes com
posicionamento negativo de satisfação.
Tabela 32. Motivos da Mudança de atitude dos estudantes em relação a qualidade dos docentes face
à experiência do 1º semestre.
Motivos da Mudança de atitude (a
qualidade dos docentes) Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 6 3,9 3,9 3,9
Insatisfeito 39 25,3 25,3 29,2
Nem satisfeito, nem insatisfeito 55 35,7 35,7 64,9
Satisfeito 45 29,2 29,2 94,2
Muito satisfeito 9 5,8 5,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 57: gráfico da distribuição dos motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação a
qualidade dos docentes face à experiência do 1º semestre.
Como se verifica pela tabela 32 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “nem satisfeito, nem insatisfeito” de 35,7% dos estudantes em
relação a “qualidade dos docentes”. Se a este número se acrescentar a avaliação
dos “insatisfeito” (25,3%) e “muito insatisfeito” (3,9%) o posicionamento negativo de
insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 64,9%.
O quadro 36 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 36 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos docentes face à
experiência do 1º semestre.
Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes Frequency Percent
Negativa 45 29,2
Indiferente 55 35,7
Positiva 54 35,0
Total 154 100
Figura 58: gráfico referente a mudança das perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos
docentes face à experiência do 1º semestre.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
3.3, do questionário, permitiram perceber que o posicionamento dos estudantes
indiferentes atinge uma percentagem de 35,7%, contra 35% dos estudantes com
posicionamento positivo de satisfação, seguidos de 29,2% dos estudantes com
posicionamento negativo de “insatisfação”.
Tabela 33. Motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação a oportunidades de inserção
no contexto universitário.
Oportunidades de inserção no
contexto universitário Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 23 14,9 14,9 14,9
Insatisfeito 36 23,4 23,4 38,3
Nem satisfeito, nem insatisfeito 29 18,8 18,8 57,1
Satisfeito 57 37,0 37,0 94,2
Muito satisfeito 9 5,8 5,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 59: gráfico da distribuição dos motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação a
oportunidades de inserção no contexto universitário.
Como se verifica pela tabela 33 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 23,4% dos estudantes em relação a
“oportunidades de inserção no contexto universitário”. Se a este número se
acrescentar a avaliação dos “muito insatisfeito” (14,9%) o posicionamento negativo
de insatisfação dos estudantes atinge uma percentagem de 38,3%. Comparando
com a percentagem de “satisfeito” de 37% e a percentagem de “muito satisfeito”
5,8%, a diferença entre os resultados não é estatisticamente muito elevado.
O quadro 37 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 37 – Mudança das perspectivas dos estudantes em relação a oportunidades de inserção no
contexto universitário.
Perspectivas dos estudantes em relação a oportunidades de
inserção no contexto universitário. Frequency Percent
Negativa 59 38,3
Indiferente 29 18,8
Positiva 66 42,8
Total 154 100
Figura 60: gráfico referente a mudança das perspectivas dos estudantes em relação a oportunidades
de inserção no contexto universitário face à experiência do 1º semestre.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
3.4 do questionário, permitiram perceber que 66 estudantes, correspondente a
42,8%, apresentaram um posicionamento positivo de “satisfação” face à experiência,
do 1º semestre, tendo em conta a “oportunidade de inserção no contexto
universitário”, 59 estudantes (38,3%) tiveram um posicionamento negativo de
“insatisfação” e 29 estudantes (18,8%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 34. Motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao funcionamento do curso
face à experiência do 1º semestre.
O funcionamento do curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Nada satisfeito 7 4,5 4,5 4,5
Insatisfeito 36 23,4 23,4 27,9
Nem satisfeito, nem insatisfeita 37 24,0 24,0 51,9
Satisfeito 61 39,6 39,6 91,6
Muito satisfeito 13 8,4 8,4 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 61: gráfico da distribuição dos motivos da mudança de atitude dos estudantes em relação ao
funcionamento do curso face à experiência do 1º semestre.
Como se verifica pela tabela 34 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “satisfação” de 39,6% dos estudantes em relação ao
“funcionamento do curso”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “muito
insatisfeito” (8,4%) o posicionamento positivo de “satisfação” dos estudantes atinge
uma percentagem de 48%. Contra 24% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 23,4% dos estudantes insatisfeito e 4,5% dos nada
satisfeitos.
O quadro 38 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 38 – Mudança das perspectivas dos estudantes tendo em conta o funcionamento do curso.
Perspectivas dos estudantes tendo em conta o funcionamento do
curso. Frequency Percent
Negativa 43 27,9
Indiferente 37 24,0
Positiva 74 48,0
Total 154 100
Figura 62: gráfico referente a mudança das perspectivas dos estudantes tendo em conta o
funcionamento do curso face à experiência do 1º semestre.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
3.5 do questionário, permitiram perceber que 74 dos estudantes inquiridos,
correspondente a 48%, apresentou um posicionamento positivo de “satisfação” face
à experiência do 1º semestre, relativamente ao “funcionamento do curso”, seguido
de 43 estudantes (27,9%) com um posicionamento negativo de “insatisfação” e 37
estudantes (24%) que mostraram-se indiferentes.
4.1.4. Pontos cruciais e determinantes para melhorar a qualidade do ensino
Neste item, procuramos através de tabelas, quadros e gráficos, determinar
quais os pontos a serem revistos para melhorar a qualidade do ensino no ISCED-
Cabinda, apartir das avaliações dos discentes (Discordo totalmente, discordo,
indeciso, concordo e concordo totalmente), tendo como referência as dimensões da
questão 4 do questionário em anexo. Finalizando-se com uma descrição que permita
uma leitura facilitada dos dados obtidos em jeito de apresentação.
Tabela 35. Relação entre teoria e prática como pontos determinantes para melhorar a qualidade do
ensino.
Relação entre teoria e prática Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 16 10,4 10,4 10,4
Discordo 15 9,7 9,7 20,1
Indeciso 17 11,0 11,0 31,2
Concordo 67 43,5 43,5 74,7
Concordo totalmente 39 25,3 25,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 63: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação à “teoria e prática como
pontos determinantes para melhorar a qualidade de ensino.
Pela observação dos resultados apresentados na tabela 35 e figura 61,
verifica-se que 67 estudantes (43,5%), “concordaram” que a “relação teoria e
prática” são pontos determinantes para melhorar a qualidade de ensino, 39
estudantes (25,3%) concordaram totalmente, 17 estudantes (11%), mostraram-se
“indecisos” e 16 dos mesmos (10,4%) discordam totalmente e 15 dos estudantes
(9,7%) discordaram.
O quadro 39 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 39 – Perspectivas dos estudantes sobre a relação entre teoria e prática como pontos
determinantes para melhorar a qualidade o ensino.
Perspectivas dos estudantes sobre a relação entre
teoria e prática Frequency Percent
Negativa 31 20,1
Indiferente 17 11,0
Positiva 106 68,8
Total 154 100
Figura 64: gráfico referente as perspectivas dos estudantes sobre a relação entre teoria e prática
como pontos determinantes para melhorar a qualidade o ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.1. do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (106,
correspondente a 68,8%) apresentaram uma perspectiva positiva de “concordância”
em relação a teoria e prática como determinantes na melhoria da qualidade de
ensino, 31 estudantes (20,1%) tiveram um posicionamento negativo de
“discordância” e 17 estudantes (11%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 36. Conteúdos curriculares como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Conteúdos curriculares Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 6 3,9 3,9 3,9
Discordo 12 7,8 7,8 11,7
Indeciso 18 11,7 11,7 23,4
Concordo 89 57,8 57,8 81,2
Concordo totalmente 29 18,8 18,8 100,0
Total 154 100,0 100,0 Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Figura 65: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares
como factor determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Pela observação dos resultados apresentados na tabela 36 e figura 63,
verifica-se que 89 estudantes (57,8%), “concordaram” que os “conteúdos
curriculares” são pontos determinantes para melhorar a qualidade de ensino, 29
estudantes (18,3%) concordaram totalmente, 18 estudantes (11,7%), mostraram-se
“indecisos” e 12 dos mesmos (7,8%) discordam e 6 dos estudantes (3,9%)
discordaram totalmente.
O quadro 40 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 40 – Perspectivas dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares como pontos
determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação aos conteúdos
curriculares Frequency Percent
Negativa 18 11,7
Indiferente 18 11,7
Positiva 118 76,6
Total 154 100
Figura 66: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares
como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.2 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (118,
correspondente a 76,6%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 18 dos
estudantes inquiridos (11,7%) tiveram um posicionamento negativo (discordância) e
igualmente 18 estudantes (11,7%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 37. Instrumentos pedagógicos como pontos determinantes na melhoria da qualidade de
ensino.
Instrumentos pedagógicos Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 13 8,4 8,4 8,4
Discordo 27 17,5 17,5 26,0
Indeciso 18 11,7 11,7 37,7
Concordo 61 39,6 39,6 77,3
Concordo totalmente 35 22,7 22,7 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 67: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação aos instrumentos
pedagógicos como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Pela observação dos resultados apresentados na tabela 37 e figura 65,
verifica-se que 61 estudantes (39,6%), “concordaram” que os “instrumentos
pedagógicos” são pontos determinantes para melhorar a qualidade de ensino, 35
estudantes (22,7%) concordaram totalmente, 27 estudantes (17,5%), discordam, 18
estudantes (11,7%) mostraram-se “indecisos” e 13 dos mesmos (8,4%) discordaram
totalmente.
O quadro 41 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 41 – Perspectivas dos estudantes em relação aos instrumentos pedagógicos como pontos
determinantes na melhoria da qualidade do ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação aos instrumentos pedagógicos
como pontos determinantes na melhoria da qualidade do ensino.
Frequenc
y Percent
Negativa 40 25,9
Indiferente 18 11,7
Positiva 96 62,3
Total 154 100
Figura 68: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação aos instrumentos
pedagógicos como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.3 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (96,
correspondente a 62,3%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 40 dos
estudantes inquiridos (25,9%) tiveram um posicionamento negativo (discordância) e
18 estudantes (11,7%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 38. Avaliação da aprendizagem como ponto determinante na melhoria da qualidade de
ensino.
Avaliação da aprendizagem Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 3 1,9 1,9 1,9
Discordo 9 5,8 5,8 7,8
Indeciso 25 16,2 16,2 24,0
Concordo 88 57,1 57,1 81,2
Concordo totalmente 29 18,8 18,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 69: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a avaliação como ponto
determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Como se verifica pela tabela 38 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 57,1% dos estudantes em relação a “avaliação
da aprendizagem”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “concordo
totalmente” (18,8%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 75,9%. Contra 16,2% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 5,8% dos estudantes que discordam e 1,9% dos que
discordaram totalmente.
O quadro 42 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 42 – Perspectivas dos estudantes em relação a avaliação da aprendizagem como ponto
crucial e determinante para melhorar a qualidade do ensino.
Perspectiva dos estudantes em relação avaliação da aprendizagem Frequency Percent
Negativa 12 7,7
Indiferente 25 16,2
Positiva 117 76,6
Total 154 100
Figura 70: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a avaliação da aprendizagem
como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.4 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (117,
correspondente a 76,6%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 25 dos
estudantes inquiridos (16,2%) mostraram-se indiferentes, 12 estudantes (11,7%)
tiveram um posicionamento negativo (discordância).
Tabela 39. Relacionamento professor/aluno com ponto determinante na melhoria da qualidade de
ensino.
Relacionamento professor/aluno Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 7 4,5 4,5 4,5
Discordo 14 9,1 9,1 13,6
Indeciso 25 16,2 16,2 29,9
Concordo 71 46,1 46,1 76,0
Concordo totalmente 37 24,0 24,0 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 71: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao relacionamento
professor/aluno como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Como se verifica pela tabela 39 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 46,1% dos estudantes em relação ao
“relacionamento professor/aluno”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos
“concordo totalmente” (24%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 70,1%. Contra 16,2% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 9,1% dos estudantes que discordaram e 4,5% dos que
discordaram totalmente.
O quadro 43 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 43 – Perspectivas dos estudantes em relação ao relacionamento professor/aluno como ponto
determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação ao
relacionamento professor/aluno Frequency Percent
Negativa 21 13,6
Indiferente 25 16,2
Positiva 108 70,1
Total 154 100
Figura 72: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação ao relacionamento
professor/aluno como pontos determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.5 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (108,
correspondente a 70,1%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 25 dos
estudantes inquiridos (16,2%) mostraram-se indiferentes e 21 estudantes (13,6%)
tiveram um posicionamento negativo (discordância).
Tabela 40. Atenção dos professores às dúvidas como ponto determinantes na melhoria da qualidade
de ensino.
Atenção dos profs. às dúvidas Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 3 1,9 1,9 1,9
Discordo 18 11,7 11,7 13,6
Indeciso 19 12,3 12,3 26,0
Concordo 70 45,5 45,5 71,4
Concordo totalmente 44 28,6 28,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 73: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação atenção dos professores às
dúvidas como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Legenda: DT (Discordo totalmente); D (Discordo); IND. (Indeciso); C (Concordo); CT (Concordo totalmente)
Como se verifica pela tabela 40 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 45,5% dos estudantes em relação a “atenção
dos professores às dúvidas”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos
“concordo totalmente” (28,6%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 74,1%. Contra 12,3% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 11,7% dos estudantes que discordaram e 1,9% dos
estudantes que discordaram totalmente.
O quadro 44 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 44 – Perspectivas dos estudantes em relação atenção dos professores às dúvidas como
ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação atenção dos
professores às dúvidas dos alunos Frequency Percent
Negativa 21 13,6
Indiferente 19 12,3
Positiva 114 74,1
Total 154 100
Figura 74: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação atenção dos professores às
dúvidas como ponto determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.6 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (114,
correspondente a 74,1%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 21 dos
estudantes inquiridos (13,6%) tiveram um posicionamento negativo de “discordância”
e 19 estudantes (12,3%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 41. Ética dos professores como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Ética dos professores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 7 4,5 4,5 4,5
Discordo 9 5,8 5,8 10,4
Indeciso 21 13,6 13,6 24,0
Concordo 78 50,6 50,6 74,7
Concordo totalmente 39 25,3 25,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 75: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a ética dos professores ponto
determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Como se verifica pela tabela 41 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 50,6% dos estudantes em relação a “ética dos
professores”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “concordo
totalmente” (25,3%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 79,9%. Contra 13,6% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 5,8% dos estudantes que discordaram e 4,5% dos
estudantes que discordaram totalmente.
O quadro 45 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 45 – Perspectivas dos estudantes em relação a Ética dos professores como ponto crucial e
determinante para melhorar a qualidade do ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação a ética
dos professores Frequency Percent
Negativa 16 10,3
Indiferente 21 13,6
Positiva 117 75,9
Total 154 100
Figura 76: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação à ética dos professores como
ponto determinantes na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.7 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (117,
correspondente a 75,9%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 21 dos
estudantes inquiridos (13,6%) mostraram-se indiferentes e 16 estudantes (10,3%)
tiveram um posicionamento negativo de “discordância”.
Tabela 42. Assiduidade dos professores como ponto determinante na melhoria da qualidade de
ensino.
Assiduidade dos professores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 5 3,2 3,2 3,2
Discordo 18 11,7 11,7 14,9
Indeciso 25 16,2 16,2 31,2
Concordo 70 45,5 45,5 76,6
Concordo totalmente 36 23,4 23,4 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 77: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a assiduidade dos
professores ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Como se verifica pela tabela 42 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 45,5% dos estudantes em relação a “assiduidade
dos professores”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “concordo
totalmente” (23,4%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 68,9%. Contra 16,2% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 11,7% dos estudantes que discordaram e 3,2% dos
estudantes que discordaram totalmente.
O quadro 46 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 46 – Perspectivas dos estudantes em relação “assiduidade dos professores” como ponto
determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Perspectivas dos estudantes em relação a
assiduidade dos professores Frequency Percent
Negativa 23 14,9
Indiferente 25 16,2
Positiva 106 68,9
Total 154 100
Figura 78: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação assiduidade dos professores
como ponto determinante na melhoria da qualidade de ensino.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
4.8 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (106,
correspondente a 68,9%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 25 dos
estudantes inquiridos (16,2%) mostraram-se indiferentes e 23 estudantes (14,9%)
tiveram um posicionamento negativo de “discordância”.
4.1.5. Factores determinantes na permanência dos estudantes no curso que
não foia sua primeira opção ou escolha.
Neste item, procuramos através de tabelas, quadros e gráficos, descrever ou
buscar os motivos que os levaram a escolher e permanecer no curso e na instituição
de formação, tendo como referência as dimensões da questão 5 do questionário em
anexo. Finalizando-se com uma descrição que permita uma leitura facilitada dos
dados obtidos em jeito de apresentação.
Tabela 43. Falta de opção como factores que determinam a permanência dos estudantes nos cursos
que não foram a sua primeira opção.
Falta de opção Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 20 13,0 13,0 13,0
Discordo 26 16,9 16,9 29,9
Indeciso 12 7,8 7,8 37,7
Concordo 66 42,9 42,9 80,5
Concordo totalmente 30 19,5 19,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 79: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a falta de opção como factor
determinante na permanência do estudante no curso.
Como se verifica pela tabela 43 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 42,9% dos estudantes em relação a “assiduidade
dos professores”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos “concordo
totalmente” (19,5%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 62,4%. Contra 16,9% dos estudantes que discordaram, seguidos de
13% dos estudantes que discordaram totalmente e 7,8% dos estudantes que
mostraram-se indiferentes.
O quadro 47 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 47 – Perspectivas dos estudantes em relação a “falta de opção” como factor que determinam
a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
falta de opção Frequency Percent
Negativa 46 29,9
Indiferente 12 7,8
Positiva 96 62,4
Total 154 100
Figura 80: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a falta de opção como factor
determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.1 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (96,
correspondente a 62,4%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 46 dos
estudantes inquiridos (29,9%) tiveram um posicionamento negativo de “discordância”
e 12 estudantes (7,8%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 44. Identificação com o curso como factor que determina a permanência dos estudantes nos
cursos que não foi a sua primeira opção.
Identificação com o curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 11 7,1 7,1 7,1
Discordo 24 15,6 15,6 22,7
Indeciso 28 18,2 18,2 40,9
Concordo 73 47,4 47,4 88,3
Concordo totalmente 18 11,7 11,7 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 81: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a sua identificação com o
curso como factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 44 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 47,4% dos estudantes permanecem no curso por
“identificarem-se com o curso”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos
“concordo totalmente” (11,7%) o posicionamento positivo dos estudantes atinge uma
percentagem de 59,1%. Contra 18,2% dos estudantes que mostraram-se
indiferentes, seguidos de 15,6% dos estudantes que discordaram e 7,1% dos
estudantes que discordaram totalmente.
O quadro 48 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 48 – Perspectivas dos estudantes em relação a sua Identificação com o curso como factor
que determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes a sua identificação
com o curso Frequency Percent
Negativa 35 22,7
Indiferente 28 18,2
Positiva 91 59,1
Total 154 100
Figura 82: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a sua “identificação com o
curso” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.2 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (91,
correspondente a 59,1%) têm um posicionamento positivo de “concordância”, 35 dos
estudantes inquiridos (22,7%) tiveram um posicionamento negativo de “discordância”
e 28 estudantes (18,2%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 45. Influência ou indicação de amigos como factor que determina a permanência dos
estudantes nos cursos que não foi a sua primeira opção.
Influência ou indicação de
amigos Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 13 8,4 8,4 8,4
Discordo 41 26,6 26,6 35,1
Indeciso 27 17,5 17,5 52,6
Concordo 55 35,7 35,7 88,3
Concordo totalmente 18 11,7 11,7 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 83: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “influência de amigos” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.3 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso que não foi a sua primeira
opção ou escolha” permitem concluir que 55 estudantes (35,7%) permanecem no
curso por “influência de amigos”, 41 dos estudantes (26,6%) discordaram, 27
estudantes (17,5%) mostraram-se indecisos, 18 dos estudantes (11,7%)
concordaram que os amigos exerceram influência e 13 (8.2%) discordaram
totalmente que foram influenciados pelos amigos.
O quadro 49 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 49 – Perspectivas dos estudantes em relação a “Influencia ou indicação de amigos” como
factor que determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a “Influencia ou
indicação de curso pelos amigos” Frequency Percent
Negativa 54 35,0
Indiferente 27 17,5
Positiva 73 47,4
Total 154 100
Figura 84: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a “influência ou indicação
curso pelos amigos” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.3 do questionário, permitiram perceber que (73, correspondente a 47,4%) têm um
posicionamento positivo de “concordância” em relação a permanência no curso por
“influência dos amigos”, 54 dos estudantes inquiridos (53%) tiveram um
posicionamento negativo de “discordância” e 27 estudantes (17,5%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 46. Família como factor que determina a permanência dos estudantes nos cursos que não foi
a sua primeira opção.
Influência ou indicação familiar Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 15 9,7 9,7 9,7
Discordo 38 24,7 24,7 34,4
Indeciso 34 22,1 22,1 56,5
Concordo 45 29,2 29,2 85,7
Concordo totalmente 22 14,3 14,3 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 85: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “influência familiar” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.4 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso que não foi a sua primeira
opção ou escolha” permitem concluir que 45 estudantes (29,2%) permanecem no
curso por “influência da família”, 38 dos estudantes (24,7%) discordaram, 34
estudantes (22,1%) mostraram-se indecisos, 22 dos estudantes (14,3%)
concordaram totalmente que a família exerceu influência e 15 (9,7%) discordaram
totalmente que foram influenciados pela família.
O quadro 50 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 50 – Perspectivas dos estudantes em relação a “influência da família” como factor que
determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
influência da família Frequency Percent
Negativa 53 35,4
Indiferente 34 22,1
Positiva 67 43,5
Total 154 100
Figura 86: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a “influência ou indicação do
curso pela família” como factor determinante na sua permanência no mesmo.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.4 do questionário, permitiram perceber que 67 estudantes, correspondente a
43,5% têm um posicionamento positivo de “concordância” em relação a
permanência no curso por “influência familiar”, 53 dos estudantes inquiridos (35,4%)
tiveram um posicionamento negativo de “discordância” e 34 estudantes (22,1%)
mostraram-se indiferentes.
Tabela 47. Oportunidade que o curso oferece como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso que não foi a sua primeira opção.
Oportunidades que o curso
oferece Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 9 5,8 5,8 5,8
Discordo 24 15,6 15,6 21,4
Indeciso 17 11,0 11,0 32,5
Concordo 83 53,9 53,9 86,4
Concordo totalmente 21 13,6 13,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 87: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação as “oportunidades que o
curso oferece” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.5 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso que não foi a sua primeira
opção ou escolha” permitem concluir que a maioria dos estudantes (83,
correspondente a 53,9%) permanecem no curso por causa das “oportunidades que o
curso oferece”, 24 dos estudantes (15,6%) discordaram, 21 estudantes (13,6%)
concordaram totalmente, 17 dos estudantes (11%) mostraram-se indecisos e 9
(5,8%) discordaram totalmente que foram influenciados pelas oportunidades que o
curso oferece.
O quadro 51 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 51 – Perspectivas dos estudantes em relação a oportunidade que o curso oferece como
factor que determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes a oportunidade
que o curso oferece Frequency Percent
Negativa 33 21,4
Indiferente 17 11
Positiva 104 67,5
Total 154 100
Figura 88: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação as “oportunidades que o
curso oferece” como factor determinante na sua permanência no mesmo.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.5 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (104,
correspondente a 67,5%) tem um posicionamento positivo de “concordância” em
relação a permanência no curso por “influência familiar”. Contra 33 dos estudantes
inquiridos (21,4%) tiveram um posicionamento negativo de “discordância” e 17
estudantes (11%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 48. Boa Organização do curso como factor que determina a permanência dos estudantes no
curso que não foi a sua primeira opção.
Boa Organização do curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 20 13,0 13,0 13,0
Discordo 40 26,0 26,0 39,0
Indeciso 31 20,1 20,1 59,1
Concordo 45 29,2 29,2 88,3
Concordo totalmente 18 11,7 11,7 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 89: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “boa organização ” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 48 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “discordância” de 26% dos estudantes em relação à “boa
organização” como factor de permanência no curso. Se a este número se
acrescentar a avaliação dos “discordo totalmente” (13%) o posicionamento negativo
de “discordância” dos estudantes atinge uma percentagem de 39,3%. Contra 29,2%
dos estudantes que concordam e 11,75 dos que concordam totalmente. Portanto,
somando os dois, o posicionamento de concordância atinge uma percentagem de
40,9%, sendo assim, a diferença estatística é insignificante.
O quadro 52 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 52 – Perspectivas dos estudantes em relação “boa organização” do curso como factor que
determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a boa
organização do curso Frequency Percent
Negativa 60 39,0
Indiferente 31 20,1
Positiva 63 40,9
Total 154 100
Figura 90: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação a “boa organização do curso ”
como factor determinante na sua permanência no mesmo.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.6 do questionário, permitiram perceber que 63 estudantes, correspondente a
(40,9%) tem um posicionamento positivo de “concordância” em relação a
permanência no curso por causa da “boa organização”. Por sua vez, 60 estudantes,
correspondente a (39%) tiveram um posicionamento negativo de “discordância”.
Contra 31 estudantes (20,1%) que mostraram-se indiferentes.
Tabela 49. Gratuidade do ensino como factor que determina a permanência dos estudantes no curso
que não foi a sua primeira opção.
Gratuidade do ensino Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 13 8,4 8,4 8,4
Discordo 39 25,3 25,3 33,8
Indeciso 23 14,9 14,9 48,7
Concordo 56 36,4 36,4 85,1
Concordo totalmente 23 14,9 14,9 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 91: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “gratuidade do ensino ”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.7 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso que não foi a sua primeira
opção ou escolha” permitem concluir que 56 dos estudantes, correspondente a
36,4% permanecem no curso por causa da “gratuidade do ensino”, 39 dos
estudantes (25, 3%) discordaram, 23 estudantes (14,9%) concordaram totalmente,
de igual modo, 23 dos estudantes (11%) mostraram-se indecisos e 13 estudantes
(8,4%) discordaram.
O quadro 53 e respectivo gráfico abaixo agrupando as perspectivas dos estudantes
da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 53 – Perspectivas dos estudantes em relação a gratuidade do ensino como factor que
determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
gratuidade do ensino Frequency Percent
Negativa 52 33,7
Indiferente 23 14,9
Positiva 79 51,3
Total 154 100
Figura 92: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação “a gratuidade do ensino”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.7 do questionário, permitiram perceber que a maioria dos estudantes (79,
correspondente a 51.3%) apresentaram uma perspectiva positiva, 52 estudantes
(33,7%) responderam negativamente e 23 estudantes (14,9%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 50. A qualidade dos professores como factor que determina a permanência dos estudantes no
curso que não foi a sua primeira opção.
Qualidade dos professores Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 17 11,0 11,0 11,0
Discordo 51 33,1 33,1 44,2
Indeciso 27 17,5 17,5 61,7
Concordo 45 29,2 29,2 90,9
Concordo totalmente 14 9,1 9,1 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 93: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “qualidade dos professores”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 50 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “discordância” de 33,1% dos estudantes em relação à “qualidade
docente” como factor determinante na sua permanência no curso. Se a este número
se acrescentar a avaliação dos que “discordam totalmente” (11%) o posicionamento
negativo de “discordância” dos estudantes atinge uma percentagem de 44,1%.
Contra 29,2% dos estudantes que concordam, seguidos de 9,1% dos que
concordam totalmente.
O quadro 54 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos
estudantes da seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 54 – Perspectivas dos estudantes em relação a qualidade dos professores como factor que
determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
qualidade dos professores Frequency Percent
Negativa 68 44,1
Indiferente 27 17,5
Positiva 59 38,3
Total 154 100
Figura 94: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação “a qualidade dos professores”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.8 do questionário, permitiram perceber que 68 estudantes, correspondente a
44.1% posicionaram-se negativamente em relação “a qualidade dos docentes” como
factor determinante, 59 estudantes (38,3%) posicionaram-se positivamente
“concordância” e 27 estudantes (17,5%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 51. A camaradagem entre alunos como factor que determina a permanência dos estudantes
no curso que não foi a sua primeira opção.
A camaradagem entre alunos Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 11 7,1 7,1 7,1
Discordo 35 22,7 22,7 29,9
Indeciso 37 24,0 24,0 53,9
Concordo 50 32,5 32,5 86,4
Concordo totalmente 21 13,6 13,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 95: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “camaradagem entre
colegas” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.9 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso que não foi a sua primeira
opção ou escolha” permitem concluir que 50 dos estudantes, correspondente a
32,5% permanecem no curso por causa da “camaradagem entre os colegas”, 37 dos
estudantes (24%) mostraram-se indecisos, 35 estudantes (22,7%) discordaram, 21
dos estudantes (13,6%) concordaram totalmente e 11 estudantes (7,1%)
discordaram totalmente.
O quadro 55 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 55 – Perspectivas dos estudantes em relação a camaradagem entre alunos como factor que
determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
camaradagem entre alunos Frequency Percent
Negativa 46 29,8
Indiferente 37 24,0
Positiva 71 46,1
Total 154 100
Figura 96: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação “a camaradagem entre
alunos” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.8 do questionário, permitiram perceber que 71 estudantes, correspondente a
46.1% posicionaram-se positivamente em relação “a camaradagem entre alunos”
como factor determinante, 46 estudantes (29,8%) posicionaram-se negativamente
“discordância” e 37 estudantes (24%) mostraram-se indiferentes.
4.1.5.1. Oportunidades de desenvolvimento pessoal como factor que determina
a permanência dos estudantes no curso.
Neste item, procuramos através de tabelas, quadros e gráficos, descrever ou
buscar os motivos que os levaram a escolher e permanecer no curso e na instituição
de formação, tendo como referência as dimensões da questão 5.1 do questionário
em anexo. Finalizando-se como sempre, com uma descrição que permita uma leitura
facilitada dos dados obtidos em jeito de apresentação.
Tabela 52. Diversidade das actividades como factor que determina a permanência dos estudantes no
curso.
Diversidade das actividades Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 42 27,3 27,3 27,3
Discordo 39 25,3 25,3 52,6
Indeciso 23 14,9 14,9 67,5
Concordo 42 27,3 27,3 94,8
Concordo totalmente 8 5,2 5,2 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 97: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação a “diversidade de actividades”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 52 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “discordância” de 27,3% dos estudantes em relação à “diversidade
actividades” como factor determinante. Se a este número se acrescentar a avaliação
dos que “discordam” (25,3%) o posicionamento negativo de “discordância dos
estudantes atinge uma percentagem de 53,6%.
O quadro 56 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 56 – Perspectivas dos estudantes em relação a Diversidade das actividades como factor que
determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação a
Diversidade das actividades Frequency Percent
Negativa 81 53,6
Indiferente 23 14,9
Positiva 50 32,5
Total 154 100
Figura 98: gráfico referente as perspectiva dos estudantes em relação “a Diversidade das actividades”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.1.1 do questionário, permitiram perceber que 81 estudantes, correspondente a
53,6% posicionaram-se negativamente em relação “diversidade de actividades”
como factor determinante, 46 estudantes (29,8%) posicionaram-se positivamente
“concordância” e 23 estudantes (14,9%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 53. Currículo do curso como factor que determina a permanência dos estudantes no curso.
Currículo do curso Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 10 6,5 6,5 6,5
Discordo 32 20,8 20,8 27,3
Indeciso 23 14,9 14,9 42,2
Concordo 75 48,7 48,7 90,9
Concordo totalmente 14 9,1 9,1 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 99: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao “currículo do curso” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados obtidos da questão 5.1.1 do questionário “motivos que
determinam a permanecem dos estudantes no curso tendo em conta as
oportunidades de desenvolvimento pessoal” permitem concluir que 75 dos
estudantes, correspondente a 48,7% invocaram o “currículo do curso” como factor
determinante, 32 dos estudantes (20,8%) discordaram, 23 estudantes (14,9%)
mostraram-se indiferentes, 14 dos estudantes (9,1%) concordaram totalmente e 10
estudantes (6,5%) discordaram totalmente.
O quadro 57 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 57 – Perspectivas dos estudantes em relação ao currículo como factor que determina a
permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação ao
currículo do curso Frequency Percent
Negativa 42 27,3
Indiferente 23 14,9
Positiva 89 57,8
Total 154 100
Figura 100: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação ao “ currículo do curso”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.1.2 do questionário, permitiram perceber que 89 estudantes, correspondente a
57,8% posicionaram-se positivamente em relação ao “currículo do curso” como
factor determinante no desenvolvimento pessoal, 42 estudantes (27,3%)
posicionaram-se negativamente “discordância” e 23 estudantes (14,9%) mostraram-
se indiferentes.
Tabela 54. Eventos sociais oferecido pela IES como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso.
Eventos sociais oferecido pela IES Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 29 18,8 18,8 18,8
Discordo 48 31,2 31,2 50,0
Indeciso 20 13,0 13,0 63,0
Concordo 48 31,2 31,2 94,2
Concordo totalmente 9 5,8 5,8 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 101: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao “eventos sociais
oferecido pela IES” como factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 54 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 31,2% dos estudantes em relação aos “eventos
sociais oferecidos pelas IES”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos que
“discordam totalmente” (18,8%) o posicionamento negativo dos estudantes atinge
uma percentagem de 50%.
O quadro 58 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 58 – Perspectivas dos estudantes em relação aos Eventos sociais oferecido pela IES como
factor que determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação aos Eventos
sociais oferecido pela IES Frequency Percent
Negativa 77 50,0
Indiferente 20 13,0
Positiva 57 37,0
Total 154 100
Figura 102: gráfico referente as perspectiva dos estudantes em relação aos “eventos sociais
oferecidos pela IES” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.1.3 do questionário, permitiram perceber que 77 estudantes, correspondente a
50% posicionaram-se negativamente em relação “eventos sociais oferecido pela
IES” como factor determinante, contra 57 estudantes (37%) que posicionaram-se
positivamente “concordância” e 20 estudantes (13%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 55. Envolvimento pessoal nas actividades como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso.
Envolvimento pessoal nas actividades Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 10 6,5 6,5 6,5
Discordo 31 20,1 20,1 26,6
Indeciso 37 24,0 24,0 50,6
Concordo 62 40,3 40,3 90,9
Concordo totalmente 14 9,1 9,1 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 103: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao “envolvimento pessoal
nas actividades” como factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 55 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 40,3% dos estudantes em relação ao seu
“envolvimento pessoal nas actividades” como factor determinante. Se a este número
se acrescentar a avaliação dos que “concordam totalmente” (9,1%) o
posicionamento positivo de satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de
49,4%, seguido de 24% dos estudantes indecisos, 20,1% que discordaram e 6,5%
que discordaram totalmente.
O quadro 59 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 59 – Perspectivas dos estudantes em relação ao envolvimento pessoal nas actividades como
factor que determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação ao envolvimento
pessoal nas actividades Frequency Percent
Negativa 41 26,6
Indiferente 37 24,0
Positiva 76 49,4
Total 154 100
Figura 104: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação aos “eventos sociais
oferecidos pela IES” como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.1.4 do questionário permitiram perceber que a maioria dos estudantes (76,
correspondente a 49.4%) apresentaram uma perspectiva positiva, 41 estudantes
(26,6%) responderam negativamente e 37 estudantes (24%) mostraram-se
indiferentes.
Tabela 56. Serviços de apoio aos estudantes como factor que determina a permanência dos
estudantes no curso.
Serviços de apoio aos estudantes Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 28 18,2 18,2 18,2
Discordo 47 30,5 30,5 48,7
Indeciso 27 17,5 17,5 66,2
Concordo 42 27,3 27,3 93,5
Concordo totalmente 10 6,5 6,5 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 105: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao “serviços de apoio” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 56 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “insatisfação” de 30,5% dos estudantes em relação aos “serviço de
apoio”. Se a este número se acrescentar a avaliação dos que “discordam totalmente”
(18,2%) o posicionamento negativo dos estudantes atinge uma percentagem de
48,7%. Contra 27,3% que manifestaram uma opinião positiva, seguido de 17,5% dos
estudantes que mostraram-se indecisos e 6,5% que concordaram totalmente.
O quadro 60 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 60 – Perspectivas dos estudantes em relação aos serviços de apoio aos estudantes como
factor que determina a permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação aos
serviços de apoio aos estudantes Frequency Percent
Negativa 75 48,7
Indiferente 27 17,5
Positiva 52 33,8
Total 154 100
Figura 106: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação aos “serviços de apoio”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação a questão
5.1.5 do questionário, permitiram perceber que 75 estudantes, correspondente a
48,7% posicionaram-se negativamente em relação aos “serviços de apoio” como
factor determinante, contra 52 estudantes (33,8%) que posicionaram-se
positivamente “concordância” e 27 estudantes (17,5%) mostraram-se indiferentes.
Tabela 57. Condição para o seu desenvolvimento profissional como factor que determina a
permanência dos estudantes no curso.
Condições para o seu desenvolvimento profissional Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent
Valid Discordo totalmente 13 8,4 8,4 8,4
Discordo 36 23,4 23,4 31,8
Indeciso 26 16,9 16,9 48,7
Concordo 55 35,7 35,7 84,4
Concordo totalmente 24 15,6 15,6 100,0
Total 154 100,0 100,0
Figura 107: gráfico da distribuição da opinião dos estudantes em relação ao “serviços de apoio” como
factor determinante na sua permanência no curso.
Como se verifica pela tabela 55 e gráfico correspondente existe uma
percentagem de “concordância” de 35,7% dos estudantes em relação as “condições
para o seu desenvolvimento profissional” como factor determinante. Se a este
número se acrescentar a avaliação dos que “concordam totalmente” (15,6%) o
posicionamento positivo de satisfação dos estudantes atinge uma percentagem de
51,3%, seguido de 23,4% dos estudantes que discordaram, 16,9% indecisos e 8,4%
dos estudantes que discordaram totalmente.
O quadro 61 e respectivo gráfico abaixo agrupam as perspectivas dos estudantes da
seguinte forma:
Negativo (Muito insatisfeito + insatisfeito)
Indiferente (nem satisfeito, nem insatisfeito)
Positiva (satisfeito + muito satisfeito)
Quadro 61 – Perspectivas dos estudantes em relação as condições para o seu desenvolvimento
profissional como factor que determina a sua permanência no curso.
Perspectivas dos estudantes em relação as condições
para o seu desenvolvimento profissional Frequency Percent
Negativa 49 31,8
Indiferente 26 16,9
Positiva 79 51,3
Total 154 100
Figura 108: gráfico referente as perspectivas dos estudantes em relação aos “serviços de apoio”
como factor determinante na sua permanência no curso.
Os resultados relativos às perspectivas dos estudantes em relação à questão
5.1.6 do questionário permitiram perceber que a maioria dos estudantes (79,
correspondente a 51.3%) apresentaram uma perspectiva positiva, 49 estudantes
(31,8%) responderam negativamente e 26 estudantes (16,9%) mostraram-se
indiferentes.
CAPÍTULO 5 - DISCUSSÃO / CONCLUSÃO /CONSIDERAÇÕES FINAIS
______________________________________________________
5.1. Discussão (apreciação e interpretação crítica dos resultados)
No presente capítulo analisa-se de forma transversal os resultados
encontrados e expostos no capítulo anterior. Examina-se o seu significado à luz da
problemática e respectivas questões de investigação, bem como dos objectivos de
investigação que estiveram na base do presente estudo, fornecendo-lhe estrutura e
sentido, discutindo-se simultaneamente as suas implicações.
5.1.1. Análise crítica dos factores de satisfação/insatisfação global dos
estudantes.
a) Com a Instituição (ISCED-Cabinda), em geral, com as infra-estruturas, com o
curso que está a frequentar, com a qualidade dos docentes e com a qualidade
de ensino.
Considerando a pergunta 2.1. (tratado nas tabelas 5, 6, 7, 8 e 9 e nos quadros
9, 10, 11, 12 e 13) que identificam o grau de satisfação/insatisfação dos estudantes,
verifica-se que os resultados encontrados evidenciam um posicionamento negativo
de “insatisfação” elevados de (76%) quanto a “instituição em geral” e “Infra-
estruturas” numa ordem de (73%). E tiveram um posicionamento positivo de
“satisfação” com o curso frequentado com (79%); 38,3% em relação a “qualidade
dos docentes” e 55% com a “qualidade de ensino”. O que demonstra que os
estudantes experienciaram níveis de insatisfação elevados.
Tal insatisfação deverá levar a instituição a reflectir sobre o assunto, procurar
corrigir essas disfunções e que a direcção do ISCED-Cabinda desenvolva um
trabalho focado neste aspecto deficitário. Pelo que estes níveis reduzidos de
satisfação obtidos dever ser tidos em conta com vista ao melhoramento.
b) Com o curso
Relativamente a pergunta 2.3. a), (tratado nas tabelas 10, 11,12, 13, 14, 15,
16, 17, 18 e 19 e nos quadros 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23) obtiveram-se
resultados relevantes que apontam para níveis de satisfação favoráveis em relação
à avaliação global com o curso, bem como a cada uma das dimensões distinguidas
na questão em análise.
Considerando os resultados conclui-se, pelas respostas dadas pelos
estudantes ao questionário, que os estudantes têm um posicionamento positivo de
“satisfação” com o curso que frequenta na totalidade das dimensões analisadas, isto
é, as dimensões referente as alíneas (a) relacionamento com os professores 57,1%;
(b) relacionamento com os colegas do curso 79,2%; (c) adequação entre o
envolvimento pessoal no curso e desempenho académico obtido 68,2%; (e) domínio
dos conteúdos pelos professores 48,8%; (f) reconhecimento por parte dos
professores do meu envolvimento com a minha formação 44,8%; (g) avaliação
proposta pelos professores 51,3%; (h) estratégia utilizada pelos professores 41,6%;
(i) relevância do conteúdo das disciplinas 46,8%.
Dos resultados encontrados destacam-se “relacionamento com os colegas”,
“envolvimento pessoal e desempenho académico” e “domínio dos conteúdos pelos
professores”, estas dimensões e não só, precisam de ser mais trabalhadas, no
sentido de aperfeiçoamento.
Portanto, o posicionamento negativo de “insatisfação” dos estudantes, surge
quando questionados acerca da (a) disponibilidade dos professores em atender os
alunos fora da sala de aula com 44,2% e (b) adequação entre as tarefas exigidas no
curso e o tempo estabelecido pelos professores para a sua realização com 42,8%.
Na verdade o tempo é considerado noutros estudos um factor influente nos níveis
satisfação dos estudantes. Na presente investigação, o tempo atribuído às diferentes
tarefas surge enquanto aspecto associado aos níveis de satisfação mais reduzidos,
tal como se verifica noutros estudos que apontam o tempo como elemento
constrangedor ou mesmo um factor de insatisfação para os estudantes (Gomes,
Silva & Silva, 2004; Smart & Cappel, 2006).
Sendo o tempo apontado pelos estudantes como um factor constrangedor,
portanto, é necessário uma adequada articulação dos tempos destinados à
realização das tarefas, procurando não sobrecarregar os estudantes, com vista a
manter os níveis de envolvimento e de satisfação e que os docentes organizem
melhor os seus horários para se disponibilizarem mais para os estudantes.
c) Com a instituição
Da mesma forma, procurou-se perceber o posicionamento dos estudantes em
relação a instituição. Os resultados obtidos nas tabelas (20, 21, 22, 23, 24, 25, 26,
27, 28 e 29) e quadros (24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32 e 33) apontam
disparidades. Portanto, verifica-se que os estudantes têm um posicionamento
negativo de “insatisfação” quando questionados sobre: recursos e equipamentos
audiovisuais disponíveis na instituição com 78,6%; equipamento e softwares do
laboratório de informática com 59,8%; Infra-estrutura física das salas de aulas com
62,4%; Infra-estrutura em geral da instituição com 66,9% e localização dos
diferentes sectores que compõem a instituição com 45,5%, o que vem a demonstrar
que os estudantes experienciaram níveis de satisfação mais baixos nestas
dimensões.
Estes parâmetros, como se verifica, têm uma elevada percentagem de
negatividade. Neste caso específico, depreende-se a necessidade de investimentos
nas Infra-estruturas e na melhoria destas, bem como no aperfeiçoamento de outros
serviços, uma vez que a garantia do suporte académico e técnico aos estudantes
desempenha um papel fundamental no aumento dos níveis de satisfação e na
qualidade de ensino.
Por sua vez, a dimensão “atendimento e clareza das informações oferecidas
pelos funcionários da biblioteca”, com 52,6%, seguido das dimensões “ segurança
oferecido pela Instituição” com 48,7%; “atendimento e clareza das informações
oferecidas pelos funcionários da secretaria” com 48,1%; “acervo disponível na
biblioteca” com 45,4% e “limpeza geral da instituição” com 42,9%, indicam que os
estudantes revelam ter um posicionamento positivo de “satisfação” relativamente
aos itens atrás mencionados.
Conclui-se, desta forma, que apesar de surgirem como aspecto positivo da
instituição e do curso e entendidos como pontos fortes, devem continuar a ser alvo
de maiores investimentos, tendo em conta o posicionamento indiferentes de alguns
estudantes.
5.1.2. Análise crítica dos motivos da mudança de atitude dos estudantes face à
experiência do 1º semestre.
Tal como se procedeu no primeiro momento de análise dos factores crítica
dos factores de satisfação/insatisfação global dos estudantes, no segundo momento
analisou-se também os motivos da mudança de atitude os estudantes em função
dos níveis de satisfação/insatisfação face à experiência do 1º semestre.
Os resultados obtidos nas tabelas (30, 31, 32, 33 e 34) e quadros (34, 35, 36,
37 e 38) apontam disparidades. Portanto, verifica-se que os estudantes têm um
posicionamento positivo de “satisfação”, facto influenciado pelo curso que está a
frequentar com um percentual na ordem dos 75,9%, seguidos do funcionamento do
curso com 48%; oportunidade de inserção no contexto universitário” com 42,8% e a
instituição em geral com 38,3%. Dos resultados encontrados destaca-se “satisfação
com o curso frequentado”, portanto, esta dimensão pela análise feita, verificou-se
que a dimensão se encontra fortemente correlacionada ao nível de satisfação
elevado, podendo concluir-se que a estrutura geral do curso se poderá manter,
numa logica de aperfeiçoamento.
Observa-se também, que as perspectivas dos estudantes é indiferente,
quando questionados sobre a qualidade dos docentes, numa ordem de 35,7% contra
35% estudantes com posicionamento positivo de “satisfação, neste contexto, a
diferença estatística entre um e outro é mínima. Mas não se pode ignorar o índice de
posições de indiferença.
Considerando os resultados encontrados conclui-se, pelas respostas dadas
pelos estudantes ao questionário, que estes se consideram satisfeito com o curso,
tendo em conta que, a permanência destes se deveu as dimensões da questão 3,
mostrando-se indiferentes ou indecisos quando questionados sobre a qualidade dos
docentes. Apesar dos níveis favoráveis de satisfação dos estudantes, os resultados
permitem reforçar que existem aspectos específicos que necessitam de ser mantidos
e/ou reforçado e outros melhorados, numa lógica de aperfeiçoamento.
5.1.3. Análise crítica dos pontos cruciais e determinantes para melhorar a
qualidade de ensino.
Neste terceiro momento, procurou-se determinar os pontos cruciais para
melhorar a qualidade de ensino, através do posicionamento dos estudantes.
Obtiveram-se resultados relevantes que apontaram para grau de concordância
favoráveis em relação à pontos cruciais e determinantes para melhorar a qualidade
de ensino.
Pela análise individual de cada uma das dimensões distinguidas nas tabelas
(35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 e 42) e quadros (39, 40, 41, 42, 43, 44, 45 e 46), verifica-
se que se registou um posicionamento positivo de “satisfação” dos estudantes em
todas as dimensões, com as seguintes percentagens: conteúdos curriculares
(76,6%); avaliação da aprendizagem com 76,6%, seguidos da dimensão “ética dos
professores” com 75,9%; atenção dos professores às dúvidas com 74,1%;
relacionamento professor/aluno com 70,1%; assiduidade dos professores com
68,9%; relação entre teoria e prática com 68,8% e os instrumentos pedagógicos com
62,3%. Como se observa os resultados acima indicam ou demonstram um nível de
concordância elevado.
Como se pode observar acima, a dimensão “conteúdos curriculares” com
(76,6%), obteve um posicionamento positivo de “satisfação” mais elevado das
dimensões, constituindo assim um dos pontos determinantes para melhorar a
qualidade de ensino na óptica dos estudantes. Concomitantemente, constatou-se
que a dimensão “avaliação da aprendizagem” obteve a percentagem de (76,6%) e
foi também indicado como um dos principais pontos que elevariam a qualidade de
ensino.
Verifica-se, assim, uma forte associação entre os aspectos relacionados com
a ética dos professores, atenção as dúvidas dos alunos, relação entre teoria e a
prática, relacionamento professor/aluno, assiduidade dos professores e instrumentos
pedagógicos utlizados pelos docentes, indicando princípios base de qualidade.
Portanto, pela análise feita, estas dimensões se encontram fortemente
correlacionada ao nível de satisfação elevado dos estudantes, podendo concluir-se
que estas devem ser tidos em conta com vista o melhoramento e aperfeiçoamento.
5.1.4. Análise crítica dos factores ou motivos determinantes na permanência
dos estudantes no curso.
Neste quarto momento, procurou-se descrever os factores ou motivos que
determinam a permanência dos estudantes nos cursos, obtiveram-se resultados
relevantes que apontaram para o grau de concordância favorável em relação à
permanência dos estudantes no curso que não foi a sua primeira opção.
Pela análise individual de cada uma das dimensões distinguidas na questão 5
do questionário tratada nas tabelas (43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 e 51) e quadros
(47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 e 55), temos: 67,5% dos estudantes permanecem no
curso pelas “oportunidades que o curso oferece”; 62,4% permanecem por “falta de
opção”; 59,5% dos estudantes permanecem por “identificarem-se com o curso”;
51,3% dos estudantes permanecem no curso por causa da “gratuidade do ensino”,
47,4% dos estudantes permanecem no curso por “influência de amigos”, 46,1% dos
estudantes permanecem no curso por causa da camaradagem que existe entre
alunos; 43,5% dos inquiridos permanecem no curso que não foi a sua primeira
opção por causa da influência familiar, contra 35,4% que discordaram e 40,9% dos
estudantes permanecem no curso por causa da boa organização do curso, contra
39% dos estudantes que discordaram em relação a boa organização do curso.
Portanto, das dimensões analisadas apenas 44,1% dos estudantes
discordaram que permanecem no curso por causa da “qualidade dos docentes”,
contra 38,3% dos estudantes que concordam.
Pela análise individual de cada uma das dimensões distinguidas no
instrumento de recolha de dados (questão 5), verifica-se que 62,4% dos estudantes
permanecem no curso por “falta de opção”, apesar de terem demostrado um
posicionamento positivo de “satisfação” com o “curso frequentado” na ordem de
(79%), resultado que pode ser associado às outras dimensões, não inibiu os
estudantes a imitir sua opinião relativamente a esta questão.
Estes parâmetros, como se verifica, têm uma elevada percentagem de
negatividade. Tal apreciação deverá ter como explicação o facto de estarmos a falar
de estudantes do 1º ano e muitos, para aumentarem a sua probabilidade de entrada
no Ensino Superior são obrigados ou colocados em cursos que não correspondem
as primeiras escolhas vocacionais e há ainda um número considerado de alunos que
subsistem a frequentar um curso ou um estabelecimento de Ensino Superior que
não corresponde aos seus interesses académicos e profissionais. O que não nos
leva a ignorar o facto de ensino ser gratuito até certo ponto.
5.1.5. Análise crítica das oportunidades de desenvolvimento pessoal na
permanência dos estudantes no curso.
Neste quarto momento, procurou-se descrever os factores ou motivos que
determinam a permanência dos estudantes nos cursos, obtiveram-se resultados
relevantes que apontaram para o grau de concordância favorável em relação à
permanência dos estudantes no curso tendo em conta as oportunidades de
desenvolvimento pessoal.
Pela análise individual de cada uma das dimensões tratada nas tabelas (52,
53, 54, 55, 56, 57) e quadros (56, 57, 58, 59, 60 e 61), temos: 81% dos estudantes
demonstraram um posicionamento negativo de “discordância” em relação a
permanecem no curso por causa da “diversidade das actividades extra-curriculares
oferecidas pela instituição”, contra 32,5% dos estudantes que concordam; 48,7%
dos estudantes demonstraram um posicionamento negativo de “discordância” em
relação a permanecem no curso por causa do “currículo do curso”, contra 33,8% dos
estudantes com um posicionamento positivo de “concordância”; 40% dos estudantes
demonstraram um posicionamento negativo de “discordância” em relação a
permanecem no curso por causa de “eventos sociais oferecidos pela instituição”
contra 37% dos estudantes que concordam;
Por outro lado, 57% dos estudantes demonstraram um posicionamento
positivo de “concordância” em relação a permanecem no curso por causa do
“currículo do curso”, contra 27,3% dos estudantes; 49,4% dos estudantes
demonstraram um posicionamento positivo de “concordância” em relação a
permanecem no curso por causa “ do envolvimento pessoal nas actividades do
curso”, contra 26,6% dos estudantes com um posicionamento negativo; 41,3% dos
estudantes demonstraram um posicionamento positivo de “concordância” em relação
a permanecem no curso por causa de “condições para o desenvolvimento
profissional”, contra 31,8 dos estudantes que discordam.
Justifica-se este posicionamento de concordância e discordância entre os
estudantes, pelo facto, que a Universidade recebe alunos divididos em: a) grupos
bastantes heterogéneos em termos de projectos, b) diferenciados em termos de
conhecimentos adquiridos, padrões de motivação e na qualidade dos seus projectos
vocacionais. Portanto, os alunos encontram-se numa fase de transição que
representa “novas oportunidades de desenvolvimento”, tendo sempre em conta, a
sua origem sociocultural, a sua preparação académica anterior, os seus projectos de
formação e suas motivações, valores e projectos vocacionais. Nesta questão 5, do
questionário, as dimensões analisadas entendem-se interligadas, ao completarem e
concederem sentido à totalidade das respostas dos estudantes. É neste contexto
que, os resultados encontrados reforçam a importância uma visão integrada das
diferentes dimensões.
CONCLUSÕES
Analisam-se, neste momento e de forma reflexiva, os resultados encontrados
e as implicações destes resultados, bem com as contribuições trazidas pelos
mesmos para a realidade Angola e do ISCED-Cabinda, em particular. Procuramos,
igualmente, apontar as principais limitações de estudo, bem como proceder a
recomendações para linhas de desenvolvimento de novos trabalhos no âmbito da
temática central do trabalho.
Deste modo, a presente investigação possibilitou uma visão concreta das
diferentes partes ou elementos que configuram os cursos e as instituições,
permitindo uma visão holística e profunda. Assume-se a importância de uma
interpretação parcial dos resultados encontrados, por dimensão, sempre numa
lógica integrada das mesmas. Na presente investigação, as três áreas, com 4
dimensões correspondente a 45 indicadores, entendem-se interligadas, ao
completarem e concederem sentido à totalidade do curso em estudo, porque os
resultados encontrados reforçam a importância de uma visão integrada das
diferentes dimensões.
Em primeiro lugar, entende-se que a satisfação académica é igualmente um
processo contínuo, e é dinâmica, já que sofre mudanças mediante a experiência
académica vivenciada pelo estudante. Na satisfação estão envolvidos aspectos
pessoais e institucionais, na medida em que aponta para as percepções do
estudante sobre a própria experiência académica.
Outros autores entendem, ainda, que a satisfação envolve todo o percurso
académico e que é um processo dinâmico e contextual, porque pode mudar com a
experiência educacional e ser afectada por algumas características do estudante,
destacando-se a percepção da sua experiência educacional, a qual tem importância
para a avaliação da eficácia institucional (Knox e Cols., 1992; Pennington e Cols.,
1989; Pike, 1993).
Em segundo lugar, se torna impreterível recuperar, nesta fase final de análise,
as questões de investigação que nortearam a estruturação do nosso trabalho,
designadamente: Qual é o grau de satisfação e de insatisfação dos estudantes em
relação ao curso que frequentam? Findo o 1º semestre que avaliação o estudante
faz sobre o curso e a instituição que frequenta? Se as avaliações dos discentes
sobre o curso em particular, fornecem informações válidas que auxiliem na melhoria
da qualidade do Ensino? Quais são os pontos cruciais considerados pelos
estudantes para melhorar a qualidade do Ensino nos cursos de Ensino de Biologia e
Ensino de Matemática no ISCED-Cabinda? E O que favorece a permanência dos
estudantes num curso que não o de 1ª opção ou de escolha?
Dada a escassez de resultados no âmbito desta temática em Angola,
particularmente em Cabinda, relativamente a satisfação dos estudantes, torna-se
fundamental dar conta dos principais resultados encontrados a partir deste estudo.
Em relação a primeira questão de investigação “qual é o grau de satisfação e de
insatisfação dos estudantes em relação ao curso que frequentam?
De entre as dimensões analisadas, pode concluir-se que os estudantes de
ambos cursos evidenciam um posicionamento positivo de “satisfação” elevado em
relação ao “curso frequentado” nas seguintes dimensões: “relacionamento com os
professores”, “relacionamento com os colegas do curso”, “adequação entre o
envolvimento pessoal no curso e desempenho académico obtido”, “domínio dos
conteúdos pelos professores”, “reconhecimento por parte dos professores do meu
envolvimento com a minha formação”, “avaliação proposta pelos professores”,
“estratégia utilizada pelos professores” e “relevância do conteúdo das disciplinas”.
Apesar dos níveis de satisfação dos estudantes se terem revelado favoráveis,
encontrou-se um posicionamento negativo de “insatisfação” dos estudantes, quando
questionados acerca da “disponibilidade dos professores em atender os alunos fora
da sala de aula”, “adequação entre as tarefas exigidas no curso e o tempo
estabelecido pelos professores para a sua realização”. Na verdade o tempo é
considerado noutros estudos um factor influente nos níveis satisfação dos
estudantes. Este aspecto deverá ser tido em conta, com vista a efetuar-se
melhorias.
Deste modo, torna-se necessária uma adequada articulação dos tempos
destinados à realização das tarefas propostas, procurando não sobrecarregar os
estudantes, com vista a manter os seus níveis de envolvimento e motivação,
garantindo igualmente maior solidez nas aprendizagens realizadas.
No que respeita à segunda questão de investigação “findo o 1º semestre
que avaliação o estudante faz sobre o curso e a instituição que frequenta”? De
entre as dimensões analisadas, pode concluir-se que os estudantes de ambos os
cursos evidenciam um posicionamento negativo de “insatisfação” elevado em
relação a “instituição que frequenta” quando questionados sobre: “recursos e
equipamentos audiovisuais disponíveis na instituição”, “equipamento e software do
laboratório de informática”, “Infra-estruturas física das salas de aulas”, “Infra-
estruturas em geral da instituição”, e localização dos diferentes sectores que
compõem a instituição”, os resultados demonstram que os estudantes
experienciaram níveis de satisfação mais baixos nestas dimensões.
Destes resultados, conclui-se que os estudantes consideram que os sistemas
de apoio ou de suporte disponibilizados ao longo do desenvolvimento do curso,
poderiam ter-se revelado mais eficazes. Estes resultados deverão ser considerados,
tendo em vista a melhoria e o aperfeiçoamento dos serviços de apoio, uma vez que
a garantia do suporte académico e técnico aos estudantes desempenha um papel
fundamental na qualidade.
As dimensões ou itens que obtiveram índices de resposta mais elevada foram
aqueles que têm a ver com o “atendimento e clareza das informações oferecidas
pelos funcionários da biblioteca”, seguido das dimensões “segurança oferecido pela
Instituição”, “atendimento e clareza das informações oferecidas pelos funcionários
da secretaria”, “acervo disponível na biblioteca” e “limpeza geral da instituição”, os
resultados encontrados indicam que os estudantes revelam ter um posicionamento
positivo de “satisfação” relativamente a estes itens.
Relativamente a terceira questão de investigação “se as avaliações dos
discentes sobre o curso em particular, fornecem informações válidas que
auxiliem na melhoria da qualidade do Ensino”? Procurou-se determinar os
pontos cruciais para melhorar a qualidade de ensino, através do posicionamento dos
estudantes. De entre as dimensões analisadas, pode concluir-se que os estudantes
de ambos cursos evidenciam um posicionamento positivo de “satisfação” elevado
nas dimensões que tem a ver com “os conteúdos curriculares”, “avaliação da
aprendizagem”, “ética dos professores”, “atenção dos professores às dúvidas”,
“relacionamento professor/aluno”, “assiduidade dos professores”, “relação entre
teoria e prática”, e a dimensão referente aos “instrumentos pedagógicos”. Como se
observa, os resultados acima indicam ou demonstram um nível de concordância
elevado.
Quanto a última questão de investigação, “O que favorece a permanência
dos estudantes num curso que não o de 1ª opção ou de escolha”? De entre as
dimensões analisadas, pode concluir-se que os estudantes permanecem no curso,
por seguintes motivos: “oportunidades que o curso oferece”, por “falta de opção”, por
“identificarem-se com o curso”, por causa da “gratuidade do ensino”, por “influência
de amigos”, pela “camaradagem que existe entre alunos”, por “influência familiar”,
contra 35,4% que discordaram e por causa da boa organização do curso, contra
39% dos estudantes que discordam.
Dos resultados encontrados destaca-se a referência explícita pelos
estudantes de que permanecem no curso que não foi o de 1ª opção, primeiro, pelas
“oportunidades que o curso oferece” e segundo lugar por “falta de opção”. Portanto,
consideramos que é uma dimensão que importa estudar e analisar, essencialmente,
porque grande parte dos estudantes ao ingressarem no ensino superior se deparam
com três desafios que são: pessoal, do curso e institucionais. É neste contexto, que
diz-se “ Nem sempre os alunos frequentam um curso de primeira escolha, o que não
favorece um investimento académico significativo e que alguns alunos se encontram
numa fase académica de moratória, em termos de efectivo investimento formativo
(aguardando uma transferência);
Na segunda análise que se fez da última questão de investigação “o que
favorece a permanência dos estudantes num curso que não o de 1ª opção ou
de escolha”? Obtiveram-se resultados relevantes que apontam para um nível de
discordância elevado em relação a permanência no curso, tendo em conta as
oportunidades de desenvolvimento pessoal, nas dimensões como: “diversidade das
actividades extra-curriculares oferecidas pela instituição”, o “currículo do curso”, os
“eventos sociais oferecidos pela instituição”.
Por outro lado, um grupo de estudantes mostrou um posicionamento positivo
de “concordância” em relação a permanência no curso por seguintes motivos: o
“currículo do curso”, pelo “envolvimento pessoal nas actividades do curso”, pelo “
desenvolvimento profissional. A dimensão “currículo do curso” constitui o eixo central
de articulação entre as diferentes dimensões do curso, por corresponder à sua
organização e estrutura geral, que prevê a existência de todas as restantes
dimensões. Pelos resultados encontrados, decorrentes da analise, verificou-se que
esta dimensão se encontra correlacionada ao nível de satisfação, podendo concluir-
se que a estrutura e a organização geral do curso se poderão manter.
As conclusões apresentadas relativas às diferentes dimensões consideram-se
relevantes na presente investigação, pelo que ganham destaque neste capítulo. As
ideias expostas relacionam-se com os objectivos de investigação definidos
inicialmente, na medida em que atingi-los possibilitaram responder ao que se
pretendeu analisar, identificar, determinar e descrever. Assim, foram expostos os
elementos mais relevantes decorrentes do conhecimento dos níveis de satisfação e
de insatisfação dos estudantes relativamente ao curso frequentado, a instituição, aos
pontos cruciais e determinantes para melhorar a qualidade, as causas da mudança
de atitudes e aos factores ou motivos de permanência no curso que não foi da 1ª
opção ou escolha, numa logica de garantia da qualidade da acção formativa
concreta e de qualidade.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Durante a trajectória desta investigação os obstáculos superados foram
vários. Num primeiro momento, não há trabalhos de investigação voltada a esta
temática, o que pesou profundamente no que se refere à temática do estudo.
Normas, leis e directrizes fizeram-me percorrer um caminho de descoberta e dúvidas
constantes, em especial quando as respostas para dúvidas não eram óbvias. Será
que estes documentos legislativos não tratam mesmo disto? Será que não foi
percebido em que momentos tratam disto?
Apesar da imensa disponibilidade de ajuda que recebi durante a recolha de
dados dentro do ISCED-Cabinda, constatou-se dificuldades na recolha de dados
referente aos professores que leccionam nos cursos de Ensino de Biologia e Ensino
de Matemática, por esta razão foram excluídos da pesquisa, bem como, a
caracterização dos cursos e seu funcionamento.
Reconhecemos a ausência de uma apreciação mais subjetiva, do indivíduo e
de uma multiplicidade de interpretações que o paradigma qualitativo permite, mas,
simultaneamente, assumimos um maior rigor e fiabilidade na análise dos resultados
através do recurso a um estudo desta natureza. Uma outra limitação do presente
estudo consiste na inexistência de análise dos factores dissuasores de satisfação,
nomeadamente em relação aos alunos desistentes, cuja taxa de abandono continua
a revelar alguma expressividade.
Reconhecemos ainda o caracter contextualizado e limitado do presente
trabalho de investigação, que se restringiu a apenas dois cursos e uma IES e que
impede a generalização dos resultados por depender de factores particulares.
Apesar das limitações supramencionadas, consideramos que os objectivos
delineados no presente trabalho foram atingidos, na medida em que os resultados
são direccionados para a acção, para a avaliação institucional propriamente dita.
RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO
Por outro lado, formular recomendações para estudos futuros é um elemento
importante na investigação. Neste sentido, a luz da problemática, dos objectivos, dos
resultados obtidos, das conclusões e limitações do estudo, recomendamos:
1 - Que se institucionalize um processo regular de avaliação interna que
permita obter informações actualizadas e consistente dos estudantes, no
sentido de a instituição se adequar às reais necessidades do processo
de formação rumo à qualidade de ensino e a melhor formação dos
quadros angolanos;
2 - Concepção e adaptação de modelos ou padrões de avaliação, bem
como a definição de critérios de avaliação das instituições do Ensino
Superior em Angola;
3 - A realização de um estudo sobre os factores dissuasores de satisfação,
nomeadamente em relação aos estudantes desistentes, aos que
solicitam transferência do curso e/ou de instituição e aos estudantes em
regime voluntário;
4 - A melhoria, apetrechamento e aperfeiçoamento das instalações, infra-
estruturas física das salas de aula, recursos e equipamentos
audiovisuais, equipamento e software de laboratório e sinalética dos
diferentes sectores do ISCED-Cabinda,
5 - Abertura de mais cursos ao nível de licenciatura, já que um número
considerável de estudantes de Ensino de Biologia e Ensino de
Matemática, permanecem nestes cursos por “falta de outras opções”
6 - A criação de um Departamento de apoio pedagógico e de integração
para os estudantes, uma vez que, muitos estudantes subsistem a
frequentar um curso ou um estabelecimento de Ensino Superior que não
corresponde aos seus interesses académicos e profissionais.
7 - O ISCED, deve melhorar, numa lógica do aperfeiçoamento, as
actividades extra-curriculares, os currículos dos cursos em estudo, os
eventos sociais que a instituição oferece.
8 - O ISCED devera ainda, melhorar os recursos e equipamento disponíveis
na Instituição, equipamento e software do laboratório de informática,
acervo disponível na biblioteca, as salas de aulas, a limpeza geral da
Instituição, os serviços de apoio aos estudantes e a sinalização dos
diferentes sectores.
9 - Que os professores organizem bem os seus horários, adequar os
tempos destinados à realização e entrega dos trabalhos ou tarefas
propostas.
10 - Que os professores reconhecem o envolvimento dos estudantes e
melhorem as estratégias utilizadas, a atenção às dúvidas dos
estudantes, demonstrando maior domínio dos conteúdos, com vista a
manter os níveis da satisfação e envolvimento dos estudantes.
11 - Quanto aos docentes, O ISCED deve criar mecanismos de
acompanhamento dos docentes. Organizar um sistema de apoio
permanente à formação pedagógica dos docentes, bem como,
implantação de um sistema de avaliação da qualidade dos docentes,
12 - A criação de condições humanas, organizativas e financeiras para
viabilizar um processo de avaliação credível que possa oferecer um
retrato mais objectivo do ISCED numa lógica de desenvolvimento
institucional e de valorização dos diplomas que confere tendo em conta
a criação de bases em que assenta a legitimação social da própria
universidade.
Investigações futuras
Consideramos, ainda, evidente, a necessidade de se prosseguir a
investigação nesta área, não apenas em relação à satisfação e insatisfação dos
estudantes, tendo em conta o que veicula a literatura: "satisfaction measures alone
do not measure learning" procurar Identificar outros factores que interferem na
satisfação dos estudantes, em especial daqueles que estão finalizando sua
formação.
Quanto aos gestores, estes podem valer-se deste conhecimento para o
planeamento de uma política educacional da avaliação institucional, orientada
particularmente para a própria dinâmica contextual de sua instituição.
Espera-se que este estudo venha a contribuir para a literatura nacional
especificamente no Ensino Superior, em especial, sobre o sucesso do estudante do
ensino superior, e encoraje outros pesquisadores a desenvolverem e a publicarem
novos estudos que aprofundem a investigação sobre os factores de satisfação e de
insatisfação dos estudantes, utilizando outros procedimentos metodológicos de
investigação como o estudo longitudinal, pesquisas qualitativas e pesquisas quase-
experimental para buscar a causa e efeito da mediação entre factores de satisfação
e de insatisfação dos estudantes nas instituições de ensino superior.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve como principal objetivo difundir o conceito de
qualidade no ensino e na prestação de serviços em IES. Por meio da pesquisa
realizada, pode-se identificar determinados factores proeminentes do tema. Os
dados inicialmente obtidos em pesquisa exploratória e, por conseguinte em
pesquisas bibliográficas compuseram grande parte da estrutura deste trabalho,
contribuindo com o embasamento teórico da pesquisa. O estudo mostra que é
importante a medição do nível de satisfação e de insatisfação dos estudantes,
Os dados obtidos com a realização da pesquisa de campo demonstraram
que, os estudantes do curso de ensino de Biologia e ensino de Matemática
evidenciam um posicionamento positivo de “satisfação” elevado quando
questionados “em que medida está satisfeito com o curso que frequenta”? nas
dimensões: “relacionamento com os professores”, “adequação entre o envolvimento
pessoal no curso e desempenho académico obtido”, “domínio dos conteúdos pelos
professores”, “reconhecimento por parte dos professores do meu envolvimento com
a minha formação”, “avaliação proposta pelos professores”, “estratégia utilizada
pelos professores” e “relevância do conteúdo das disciplinas.
Por outro lado, os estudantes apresentaram um posicionamento negativo de
“insatisfação” quando questionados acerca da “ disponibilidade dos professores em
atender os alunos”, adequação entre as tarefas exigidas no curso e o tempo
estabelecido pelos professores para a sua realização”, “instituição que frequenta”,
“recursos audiovisuais disponíveis”, “equipamento e software do laboratório de
informática”, infra-estrutura física das salas de aulas e localização dos diferentes
sectores. Portanto, a qualidade na prestação de um serviço em uma IES implica
directamente na satisfação do discente e a pesquisa de satisfação é um valioso
instrumento para o estudo do comportamento dos discentes.
A institucionalização de uma «política de avaliação» como vertente essencial
da administração universitária é uma medida cuja oportunidade ou pertinência não
se deve limitar à função simbólica inerente à credibilização social da universidade.
Tampouco deve restringir-se ao controlo exercido pela tutela para impor padrões ou
práticas tendentes a uma legitimação política (Afonso apud Silva 2004, 104) dos
gestores e instituições. Muito menos de «selecção dos melhores», quando a
avaliação não é entendida como mecanismo de melhoria e os seus dispositivos
ainda são incipientes.
Neste contexto, que a avaliação do processo educativo, de forma global,
permite aferir debilidades do próprio sistema, aprimorar políticas e estratégias de
implementação, visando a criação de mecanismos para a resolução de eventuais
problemas. A avaliação é, deste modo, concebida numa perspectiva de
acompanhamento institucional regular e cíclico, para a criação de uma cultura da
qualidade e da excelência no ensino superior em Angola, ajudando a desconstruir os
opostos binários “punição” e “premiação”, face ao desempenho institucional
Em suma, consideramos ter contribuído para a apresentação de um
instrumento de avaliação dos cursos do ensino superior, bem como as Instituições
onde são ministrados, particularmente do ISCED-Cabinda, conjugando uma
optimização dos factores indicativos de maiores níveis de satisfação por parte dos
estudantes. Acreditamos, assim, ter dado um contributo para se colmatarem
lacunas, no sentido de se melhorar a qualidade da oferta dos cursos de ensino
superior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LISTA DE ANEXOS
Anexo A: Pedido de autorização para a recolha de dados
Anexo B: Despacho de autorização para a recolha de dados no ISCED-Cabinda
Anexo C: Questionário aplicado aos estudantes do 1º ano dos cursos de Ensino de
Biologia e Ensino de Matemática do ISCED-Cabinda.
Anexo D: Calendário e modelo de elaboração do projecto de Dissertação (elaborado
pela Coordenação do Mestrado em Ciências da Educação e a
Universidade de Lisboa)
Anexo E: Média global de satisfação dos estudantes, e desvio padrão da questão nº
2.1 do questionário ( em que medida está satisfeito com)
Anexo F: Média, e desvio padrão da questão nº 2.2 do questionário (grau de
satisfação com o curso)
Anexo G: Média, e desvio padrão da questão nº 2.3 do questionário (Satisfação com
a instituição)
Anexo H: Média, e desvio padrão da questão nº 3 do questionário (Motivos da
mudança de atitudes do estudante)
Anexo I: Média, e desvio padrão da questão nº 4 do questionário (Pontos cruciais
para melhorar a qualidade de ensino)
Anexo J: Média, e desvio padrão da questão nº 5 do questionário (Causas da
Permanência dos estudantes nos cursos)
Anexo k: Média, e desvio padrão da questão nº 5.1 do questionário (Causas da
Permanência dos estudantes nos cursos)
Anexo E:
Média global de satisfação dos estudantes, e desvio padrão da questão nº 2.1
do questionário
Em que medida está satisfeito?
Descriptive Statistics
Indicadores N Min. Max. Mean Std. Deviation
Satisfação com as Infra-estruturas do ISCED-Cabinda 154 1 5 2,18 ,957
Satisfação com a Instituição em geral 154 1 5 2,70 1,178
Satisfação com a qualidade de ensino 154 1 5 3,03 ,956
Satisfação com a qualidade dos docentes 154 1 5 3,04 ,942
Satisfação com o curso frequentado 154 1 5 3,92 ,983
Valid N (listwise) 154
Anexo F:
Média, e desvio padrão da questão nº 2.2 do questionário
Grau de satisfação com o curso
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
Relacionamento com os professores 154 1 5 3,36 ,920
Relacionamento com os colegas do curso 154 1 5 3,94 1,037
Envolvimento pessoal e desempenho académico 154 1 5 3,68 ,869
Atendimento dos professores durante a aula 154 1 5 3,10 1,036
Domínio dos conteúdos pelos professores 154 1 5 3,23 ,989
Reconhecimento dos profs. pelo meu envolvimento 154 1 5 3,13 1,065
Avaliação proposta pelos profs. 154 1 5 3,27 ,945
Estratégias utilizadas pelos profs. 154 1 5 3,16 ,946
Relevância dos conteúdos das disciplinas 154 1 5 3,27 ,990
Disponibilidade dos profs. em atender os alunos
fora
154 1 5 2,80 1,157
Adequação entre as tarefas e tempo estabelecido
para a realização
154 1 5 2,84 1,045
Valid N (listwise) 154
Anexo G:
Média, e desvio padrão da questão nº 2.3 do questionário
Satisfação com a instituição
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
Recursos e equipamento disponíveis na Instituição 154 1 5 1,92 1,026
Atendimento e clareza das informações da secretária 154 1 5 3,06 1,173
Equipamento e software do laboratório de informática 154 1 5 2,47 1,232
Atendimento e clareza das informações da biblioteca 154 1 5 3,21 1,181
Acervo disponível na biblioteca 154 1 5 3,11 1,158
Segurança oferecido pelo Instituição 154 1 5 3,16 1,155
Estrutura física da sala de aula 154 1 5 2,40 1,117
Estrutura física em geral da Instituição 154 1 5 2,25 1,045
Limpeza geral da Instituição 154 1 5 3,03 1,111
Localização dos diferentes sectores 154 1 12 2,84 1,339
Valid N (listwise) 154
Anexo H:
Média, e desvio padrão da questão nº 3 do questionário
Motivos ou causas da mudança de atitude do estudante
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
A instituição 154 1 5 2,91 1,111
O curso que frequenta 154 1 5 3,82 ,978
A qualidade dos docentes 154 1 5 3,08 ,967
Oportunidades de inserção no contexto universitário 154 1 5 2,95 1,201
O funcionamento do curso 154 1 5 3,24 1,048
Valid N (listwise) 154
Anexo I:
Média, e desvio padrão da questão nº 4 do questionário
Pontos cruciais para melhorar a qualidade de ensino
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
Relação entre teoria e prática 154 1 5 3,64 1,251
Conteúdos curriculares 154 1 5 3,80 ,966
Instrumentos pedagógicos 154 1 5 3,51 1,254
Avaliação da aprendizagem 154 1 5 3,85 ,862
Relacionamento professor/aluno 154 1 5 3,76 1,061
Atenção dos profs. às dúvidas 154 1 5 3,87 1,021
Ética dos professores 154 1 5 3,86 1,010
Assiduidade dos professores 154 1 5 3,74 1,047
Valid N (listwise) 154
Anexo J:
Média, e desvio padrão da questão nº 5 do questionário
Causas da Permanência dos estudantes nos cursos
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
Falta de opção 154 1 5 3,39 1,325
Identificação com o curso 154 1 5 3,41 1,106
Influência ou indicação de amigos 154 1 5 3,16 1,189
Influência ou indicação familiar 154 1 5 3,14 1,221
Oportunidades que o curso oferece 154 1 5 3,54 1,091
Boa Organização do curso 154 1 5 3,01 1,245
Gratuidade do ensino 154 1 5 3,24 1,226
Qualidade dos professores 154 1 5 2,92 1,197
A camaradagem entre alunos 154 1 5 3,23 1,158
Valid N (listwise) 154
Anexo k:
Média, e desvio padrão da questão nº 5.1 do questionário
Causas da Permanência dos estudantes nos cursos
Descriptive Statistics
Dimensões N Min. Max. Mean Std. Deviation
Diversidade das actividades 154 1 5 2,58 1,287
Currículo do curso 154 1 5 3,33 1,103
Eventos sociais oferecido pela IES 154 1 5 2,74 1,246
Envolvimento pessoal nas actividades 154 1 5 3,25 1,082
Serviços de apoio aos estudantes 154 1 5 2,73 1,226
Condição para o seu desenvolvimento profissional 154 1 5 3,27 1,221
Valid N (listwise) 154