A EXPANSÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DAS MEIAS CALÇAS FEMININAS FOMENTADAS PELO CINEMA DO INICIO DO...
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Área Temática: Moda
Título: A Influência do cinema do início do século XX na expansão da
comercialização de meias calças femininas
Resumo
O presente artigo tem como finalidade salientar a influência da indústria cinematográfica na
expansão do uso e comercialização das meias calças, principalmente no século XX. Para
isso, é traçado um perfil histórico da produção de meias e meias calças, bem como sua
evolução tecnológica de produção ao longo dos séculos.
Palavras chaves: meias calças, cinema, influência.
Abstract
This article aims to highlight the influence of the film industry in expanding the use and
marketing of tights, especially in the twentieth century. For this, we trace the historical
profile of the production of socks and tights as well as its technological evolution of
production over the centuries.
Keywords: tights, cinema, influence
A Influência do cinema do início do século XX na expansão da comercialização de
meias calças femininas
1. Introdução
Ao longo das últimas décadas do século XX e início do século XXI nota-se um grande
aumento no consumo de meias calças das mais variadas cores, texturas e compressões
provenientes da confecção das malharias circulares. Isto se deve principalmente à evolução
da tecnologia têxtil neste setor, tanto no que se refere à indústria como também ao
desenvolvimento das pesquisas a respeito das matérias primas e da otimização de sua
utilização (TEXTILIA, 2014).
Entretanto, não se pode deixar de salientar os alimentadores deste processo evolutivo. A
confecção de meias confunde-se com a história da evolução do homem, mas foi no século
XX, com a indústria do cinema como elemento catalisador da propagação de um consumo
crescente determinado por uma cultura de massa, que tivemos a grande revolução neste
processo. Na medida em que, havia divulgação em larga escala de um produto que se tornara
objeto de desejo feminino, havia também garantia de retorno às indústrias, aos seus
investimentos em pesquisas.
Com base nesta observação, através de uma análise histórica e de filmografia, utilizando-
se da metodologia qualitativa, bibliográfica e exploratória, tem-se a pretensão de destacar a
influência do cinema como catalisador dos avanços tecnológicos para o desenvolvimento e
ampliação da produção de meias calças no início do século passado e sua reverberação até
os dias de hoje.
2. Bases Históricas
Segundo Silva (2008), há na história três relatos significativos que fazem alusão ao
aparecimento dos tecidos de malha: um na obra Odisséia, de Homero séc. VIII a.C.,
Penélope, esposa de Ulisses, dispensava seus pretendentes alegando que os aceitaria após
terminar de tecer um tecido que desmanchava durante à noite, essa referência, conforme
o autor caracteriza-se por um tecido de malha, pelo fato de poder ser desmanchado; a
segunda, se refere ao boné encontrado nas tumbas do Alto Egito em 550 a.C. e a última,
e a mais importante para nosso artigo trata-se dos calções de malha encontrados nas
primeiras escavações de Champollion e que datam de 1000 a.C.
As primeiras meias apareceram por volta de 600 a.C. e eram utilizadas pelas gregas. As
"sykhos", como eram chamadas, eram semelhantes a um sapato baixo que cobria dedos e o
calcanhar, os homens não a usavam, pois era uma demonstração de fraqueza.
Já as meias calças datam da alta e baixa Idade Média, sendo muito diferente das atuais,
confeccionadas em lã ou algodão, eram grossas e possuíam uma costura na parte de trás, o
que proporcionava liberdade de movimentos para facilitar a montaria dos soldados
(DUARTE, 1997).
Apesar de Sissons (2007) confirmar a aparição de meias desde 1000 a.C., foi somente
em 1589 que foi inventada a máquina de tear manual, dando início à história das meias que
conhecemos atualmente.
O inglês Willian Lee, de Calverton, Nottinghan (Inglaterra), inventou a máquina manual
com 15 agulhas curvadas em forma de gancho, que formavam fileiras de malhas em um
processo simultâneo, enquanto a mais habilidosa tricoteira fazia apenas uma (SILVA, 2008).
Porém, sua ideia não teve acolhimento em seu país de origem, foi somente na França que ele
pôde aperfeiçoar seu equipamento e começar a produção de meias com fios de seda, que se
tornaram as preferidas da Rainha Elizabeth I.
As figuras abaixo demonstram sua evolução material e técnica ao longo desse
período.
Figura 1 séc. IV-VI Figura 2 séc. XVII Figura 3 Meia do Rei Karl X – Stocolmo 1654
http://vyazanary.ru/index.php/istoriya-vyazaniya/52-arkheologicheskie-nakhodki-i-istoricheskie-dannye-o-vyazanii
http://www.pinterest.com/bubbleskrissy/tudors/
Era o início de sua produção em maior escala, entre 1656 e 1700 já havia em Berlim
32 fábricas de meias.
Em 1769, Kosiah Crane, em Nottingham Inglaterra, inventa um dispositivo para ser
incorporado à máquina de Lee que possibilitava a criação de ornamentos nos tecidos de
malha. Um pouco depois, em 1789, Decroix, na França, cria o primeiro tear circular.
Contudo, foi o relojoeiro Honoré Frédéric Fouquet, na França de 1845 quem
revolucionou tudo o que se conhecia até então sobre máquinas de malharia. Aperfeiçoando
as máquinas que existiam até então e suprimindo todos os seus defeitos, essas novas
máquinas se espalharam pelos demais países.
A partir desse momento, outros dispositivos importantes são inventados, como a
agulha de lingueta, por Towsend, 1847, o tear de ponto retido em 1855 por Redgate e com
Guilherme Barfuss, 1859, um grupo de máquinas até hoje usadas, chamadas de Raschel
(SILVA, 2008).
A partir do aumento de tecnologia proporcionada por Willian Lee, tanto as melhorias,
como os dispositivos criados posteriormente e a introdução da fibra natural, tornam esses
produtos cada vez mais finos e delicados. Essas meias eram presas por ligas aos espartilhos
ou cintas, espalhando-se pela França e motivando o aumento da cartela de produtos, como
por exemplo, as meias de seda azuis, que na época eram usadas principalmente por mulheres
consideradas revolucionárias.
Em Paris, as famosas dançarinas do "can-can" tornaram as meias de rede, ou arrastão,
sua identidade e são usadas até hoje em editoriais de moda ou por cantoras pop como
Madonna e Lady Gaga (ALMANAQUE, 2012).
3. As primeiras influências do cinema e o aumento de tecnologia
Por muito tempo, a malharia limitou-se à produção de tecidos de malha crua, porém,
antes mesmo do aparecimento de técnicas cada vez mais aperfeiçoadas de tecimento e
acabamento, os tecidos de malha começaram a ser introduzidos na alta costura, momento a
partir do qual passaram a ocupar posição de crescente importância dentro da Indústria Têxtil
(BNDES, 1994).
Apesar da difusão da malharia, o desenvolvimento tecnológico seguiu em ritmo lento,
mas é possível afirmar que o avanço tecnológico ocorre em virtude do aumento da utilização
de fibras sintéticas, como o poliéster e náilon.
No início do século 20, as meias eram grossas e escuras, mas o surgimento da fibra de
náilon como resultado de experiências e dos avanços das pesquisas científicas feitas desde
1889 pelo químico francês Hilaire Bernigaud (PEZZOLO, 2007) até o desenvolvimento
industrial destinado pelo químico americano Wallace Carothers, em 1935, culminaram com
a explosão de desenvolvimento da indústria de meias no mundo e as possibilidades para a
fabricação tornaram-se quase ilimitadas. Até então, elas não costumavam aparecer, pois os
vestidos eram compridos, contudo, nos anos 20, as saias subiram e as pernas se tornaram o
foco de atenção e preocupação das mulheres (FAUX, 2000). As meias passaram a ter maior
importância, começando a ser aperfeiçoadas para valorizar as pernas femininas,
embelezando e escondendo eventuais falhas, funcionando como maquiagem e não apenas
um acessório.
Figura 4 - Norma Shearer em 1927
http://www.pinterest.com/pin/29203097555908089/
Na figura 4, a atriz Norma Shearer, referida como “A Primeira Dama das Telas", da
Metro Goldwyn Mayer, da década de 20, em uma cena do filme “A Slave of Fashion”, 1925,
no qual o uso de meias de seda com costura na parte de trás teve uma de suas primeiras
aparições, incentivando os sonhos das jovens dessa década. No entanto, era considerado um
artigo de luxo com acesso apenas a uma minoria, aumentando o desejo e o sonho das
mulheres por um par, confirmando a grande influência das divas do cinema sobre as
mulheres da época.
Figura 5 –Meias longas de seda com costura atrás
http://modasuacara.blogspot.com.br/2010/03/historia.html
A decadência na fabricação de meias de seda se deu com o surgimento da fibra sintética,
o náilon, que promoveu uma redução nos custos do produto, podendo então ser acessível a
todas as mulheres, já que as de fibra de seda, além de caras eram pouco duráveis (TEXTILIA,
2014).
Em paralelo a essa nova matéria prima, acontece no cinema a era de ouro dos musicais
de Hollywood e a aparição cada vez mais frequente das pernas das atrizes sempre torneadas
e embelezadas pelas meias-calças, agora de náilon e sem costuras. Os exemplos de
filmografia que revelam essa nova formação estética diante das telas podem ser vistas nos
filmes de Betty Grable, como o “Footlight Serenade”, 1942, no qual a atriz dança e, conforme
gira, sua saia sobe à altura dos quadris, deixando as pernas à mostra envolvidas pelas meias
de náilon. O mesmo acontece com June Allyson em “Two Girls and a Sailor”, 1944. É o
corpo aparente moldado por uma nova concepção industrial, segundo Ferreira, (2010, p. 190)
“a mulher, que agora ingressa no mercado de trabalho, busca uma imagem de movimento e
atividade por meio de uma elegância apropriada aos novos tempos de desenvoltura e
liberdade”.
Figura 6 - Bette Grable, 1942
http://www.skylighters.org/fortiesgirls/bettygrable.html
Com a crescente liberdade surge a ousadia e nesse momento o fio de náilon foi o
elemento causador da grande revolução na fabricação das meias, com as principais
características que as tornariam um produto de massa, amplamente comercializável: maior
elasticidade, maior resistência, fabricação em grande quantidade e diminuição do preço ao
consumidor impulsionando a indústria da malharia (FAUX, 2000).
Tal sucesso pode ser exemplificado pelo dia do lançamento das meias finas com fio de
náilon, em 15 de maio de 1940, data em que quatro milhões de pares de meias foram
vendidos nos Estados Unidos. As filas nas portas das lojas pareciam não ter fim e muitas
mulheres chegaram a brigar por um par. Muitas nem esperavam chegar em casa para vesti-
las. O triunfo da nova invenção resultou numa fabricação de um fio o náilon maior que a de
aço (ALMANAQUE, 2012).
.
Figura 7 - Fila para a aquisição de meias de náilon, 1940 Figura 8- Mulher vestindo meias de náilon na calçada, 1940
http://brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=42206
http://almanaque.folha.uol.com.br/meias.htm
No entanto, com a Segunda Guerra Mundial, a indústria do náilon foi requisitada para
a fabricação de itens como paraquedas, tendas, uniformes e macas. O governo americano
criou uma campanha para que as mulheres doassem suas meias calças produzidas com fios
de náilon para a confecção desses equipamentos (TEXTILIA, 2014).
Figura 9 - Depósito de doação das meias calças
http://ecosalon.com/fiber-watch-re-vamping-nylon/
Com o novo material voltado à guerra, as mulheres da época foram obrigadas a
utilizar outros recursos. Faux (2000) descreve o subterfúgio usado pelas mulheres para criar
a ilusão que usavam meias, como o tingimento das pernas com uma infusão de chicória ou
casca de noz e o desenho cuidadoso da costura traseira feita à lápis. Em uma pesquisa feita
em 1945, nos Estados Unidos, mostrou que cerca de 80% das mulheres entrevistadas sentiam
mais falta das meias com fio de náilon do que dos maridos ou namorados, expondo a
importância desse artigo na época (ALMANAQUE, 2012).
Figura 10 – A falta das meias resultou em alternativas para substituí-las
http://www.semespartilhos.com.br/2012/04/26/moda-no-tempo-anos-40/
Na década de 50, as meias-calças de náilon ressurgiram. A fibra tornou-se mais fácil
de usar e, com isso, ainda mais populares. As ligas, usadas para prendê-las passariam a ser
opcionais e mais relacionadas à sensualidade e ao erotismo, sendo utilizadas ainda
atualmente.
No cinema, a bela Cyd Charisse no remake musical do anteriormente encenado por
Greta Garbo, da película “Silk Stockings”, 1957, que em português traduz-se por “Meias de
Seda”, vemos esse artigo sendo utilizado de duas formas, uma como expressão de um
produto do capitalismo, já que a personagem Ninotchka, representante do governo soviético
em visita aos Estados Unidos, se encanta com a delicadeza e a transparência das meias
produzidas naquele país, tão diferentes das opacas e grossas de seu país e noutra para revelar
sua passagem da frivolidade dos uniformes russos, para a sensualidade na cena em que
experimenta pela primeira vez uma meia com fio de seda e protagoniza a coreografia que é
a expressão da sedução.
Figura 11 – Cartaz do filme “Silk Stockings”, 1957
Outro filme dessa mesma atriz, intitulada “as mais belas pernas do mundo”, está em
“Singin’in the Rain”, 1952, com o ator e bailarino Gene Kelly, com uma coreografia que
permite que suas pernas impecáveis, envolvidas por meias com fio de náilon flutuem,
rodopiem e façam rotações sobre seu parceiro, uma das tomadas mais elegantes e que
revelam toda a qualidade desse artigo tão amplamente difundido nessa fase áurea do cinema.
https://www.youtube.com/watch?v=DUY9FAqRg4I
Figura 12 – Cena do filme “Singin’in the Rain, 1952
A partir da década de 50, outros componentes midiáticos começam a interferir na
formação de opinião do consumidor.
O cinema se converteu, por méritos próprios, em arquivo vivo das formas do passado
ou, por sua função social, em um agudo testemunho de seu tempo e, como tal, em um
material imprescindível para o historiador que assim o queira olhá-lo e utilizá-lo.
(MONTERDE, 1986)
Em 1956 haviam as Pant-legs que eram meias calças parecidas com as atuais, no
entanto, usadas mais pelas bailarinas e dançarinas de musicais do cinema. Na década de 60
a estilista britânica Mary Quant, inventou a minissaia, inspirada pelos conceitos de moda
acessível para jovens com estilo alternativo e entre suas criações, e com o intuito de torná-
las mais decentes inventou as meias calças, inicialmente nomeava-as de calças com pés, as
mesmas usadas pelas bailarinas, mas tornou-as coloridas um símbolo nesta década.
Figura 13 - Mary Quant
Na filmografia, temos “Barbarella” com Jane Fonda, 1962, uma personagem de
histórias em quadrinhos que foi levada às telas pelo diretor de cinema Roger Vadim,
transformando aquela atriz em símbolo sexual e contribuindo para a revolução sexual que
viria a seguir. A personagem abusava do uso de meias calças coloridas, o que ajudou a
transformar a invenção da estilista Mary Quant em um estrondoso sucesso.
Figura 14 - Barbarella
Durante as décadas de 60 e 70 principalmente, as meias-calças predominaram na
moda feminina. Elas eram confeccionadas com fibras sintéticas coloridas, textura leve e
macia e podiam modelar e proteger as pernas ao mesmo tempo. Os magazines, a televisão e
o cinema passaram a ser os difusores de tendências e os circuitos de moda se fortaleceram
como os propagadores.
Em 1960, a fibra de elastano, uma fibra sintética formada por pelo menos 85% de
poliuretano, entra na confecção das meias tornando-as mais confortáveis. A minissaia, item
fashion indispensável, legaliza a imagem das pernas aparentes.
Hoje em dia, as meias são feitas com fio de lycra (fibra de elastano) recoberto com
fio de náilon em uma das carreiras e com fio de náilon liso ou texturizado na faixa de 15 a
20 denier na carreira alternada. Algumas tendências têm se observado no mercado de meias
como o uso de lycra recoberta nos 4 alimentadores e uso de títulos mais finos de lycra com
15 e 10 denier além do uso de tecnologia de jato de ar para melhorar os resultados finais.
Essas novas meias inteligentes proporcionam, além do conforto, maior segurança e
auxílio a vascularização. As décadas de 80 e 90 do século XX impulsionaram a tecnologia
na produção das meias, em um processo totalmente automatizado. As últimas mudanças
ligam-se aos novos materiais, às qualidades de transparência, cores, textura e tramas, e ao
uso de enfeites, como bordados e pedras, além das diferentes estampas, a estética artística
invade o design de superfície e as meias tornam-se segundas peles, não havendo mais regras
para a criação (TEXTILIA, 2014).
4. Conclusão
Percebe-se que esse produto da malharia, as meias, além de suas capacidades funcionais
como manutenção de temperatura, proteção e mobilidade, foi também um artigo importante
historicamente, que encontrou no cinema o agente de ação de massa acelerador do processo
de divulgação de uma nova moda, que definiu uma época.
Esse mecanismo de propagação de moda foi relatado por Simmel (1911), em seu texto
clássico “Fashion”, pois define o estabelecimento das formas sociais e quais as articulações
necessárias para a geração de uma “onda de moda”. Há uma reprodução de identidades a
partir da qual o indivíduo imita e dissemina um padrão que já foi aceito por ele e pelo grupo,
quer seja pela tendência de uniformidade de grupo, quer seja pelo conceito de unidade e
coletivo ou então pela questão mais significativa que é a da alegoria feminina para abafar
seu sufocamento.
A Indústria do cinema agiu como um elemento básico para a sustentação do
capitalismo, pois permitia às classes mais baixas imitar rapidamente as classes mais altas e
com isso almejar produtos e adquirir hábitos até então pouco difundidos. O cinema
possibilitou acesso a essas informações, mesmo que por meio de estórias fantásticas. A meia
calça de náilon possibilitou às moças de todas as camadas se sentirem próximas de seus
ícones e de seus estilos de vida. Mas muito mais do que isso, possibilitou que se
dignificassem, trazendo um luxo até então inacessível, ao seu cotidiano.
O cinema alterou a quantidade e a qualidade de produção, na medida em que essas
aparições estimulavam à aquisição e, consequentemente, a necessidade de melhoria dos
equipamentos para se equalizar às leis de mercado.
Atualmente, são criadas novas necessidades através das mais diferentes mídias, com
novas cores, estampas e texturas, com os mais diferentes apelos e referências, mas não há
como se desprezar que o cinema foi o principal instrumento de comunicação de massa, que
impulsionou e catalisou a difusão desse artigo, para todas as classes sociais, despertando o
desejo de consumo em milhares de pessoas.
5. Referências Bibliografias
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Cores, 2010
DUARTE, M. Livro das Invenções São Paulo: Ed. Cia das Letras, 1997.
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MASCARELLO, F. História do cinema mundial. Campinas: Editora Papirus, 2006
MONTERDE, J. E. Historia, cine y enseñanza. Barcelona: Laia, 1986. p.102-4.
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RUTHSCHILLING, E. Design de Superfície. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
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SIMMEL, G. Fashion. In: On Individuality and social forms. Chicago: The University of
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SISSONS, J. Malharia. trad. Bruna Pacheco, Porto Alegre: Bookman, 2012.
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0CDoQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.sigaa.ufrn.br%2Fsigaa%2FverProducao%3Fid
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http://www.textilia.net/materias/ler/textil/negocios/de_epoca_meias_um_produto_atraente.
Acesso: jan. 2014.