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02. Cultura e identidade
A EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE
ADOLESCENTES ENVOLVIDOS EM SITUAÇÃO DE
VIOLÊNCIA: DESCONSTRUINDO A VISÃO ADULTOCÊNTRICA.
COSTA, Ana Paula Motta1; SILVA, Plínio Vinícius Silva da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo: A efetividade dos Direitos Fundamentais é instrumental ao
reconhecimento das pessoas e de sua dignidade. Todavia, os direitos tornam-se
abstratos se não consideram as pessoas concretas ou suas respectivas
realidades culturais e normativas. A pesquisa, contudo, deve ser divulgada para
alcançar efetivamente o fim social a que se propõe, qual seja auxiliar na
construção de atitudes críticas dos sujeitos concretos e, dessa forma, promover
efetivamente o desenvolvimento social. Desde tal perspectiva, este trabalho
configura-se como uma “pesquisa-ação”, pois visa desenvolver o
empoderamento e a formação crítica dos operadores do sistema socioeducativo
e de líderes comunitários de um município da região metropolitana de Porto
Alegre, Brasil. Tem como objetivo específico desconstruir a visão
“adultocêntrica” como forma hegemônica de compreender o sujeito
adolescente. Utiliza-se da metodologia da pesquisa participante, ou seja,
constitui-se num diálogo com os diferentes segmentos do referido sistema
socioeducativo, bem como, com líderes comunitários, juntamente com o grupo
de pesquisa para que se produzam reflexões acerca do ser adolescente,
compreensão da sua especificidade, e, principalmente, a criação de
instrumentos reais de reconhecimento dos adolescentes frente aos agentes do
sistema socioeducativo e comunitário. O trabalho, em andamento, já demonstra
1 Orientadora
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potencialidades no que diz respeito à integração da pesquisa com a sociedade.
Atenta para a falta de articulação dos vários órgãos que compõem o sistema
socioeducativo, a falta de efetividade do conselho municipal da criança e do
adolescente e, sobretudo, a pequena articulação com a comunidade local, o que
reforça a “invisibilidade” dessa parcela da população.
Palavras chave: Adolescentes; cultura; identidade; sistema socioeducativo.
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Introdução
A legislação brasileira define como adolescente a pessoa que possui mais
de doze anos de idade e menos de dezoito. É o parâmetro utilizado para
especificar uma fase da vida em que a pessoa não é mais criança, mas ainda
não é adulto. Possuem direitos e deveres de acordo com a capacidade jurídica
de exercê-los. Um adolescente pode exercer alguns atos da vida civil, mas não
todos. Ele pode responder criminalmente pelos atos infracionais que cometer,
mas de forma diversa da de um adulto. Pode, inclusive, ser privado de
liberdade e estará sujeito a um sistema diverso do dos adultos: o Sistema
Socioeducativo regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA.
O ECA regulamenta os direitos e estabelece as medidas socioeducativas
para adolescentes em conflito com a lei, além de garantir direitos das crianças e
adolescentes frente às instituições e, consequentemente, frente ao Estado.
Eleva-as a Sujeitos de Direito propondo-lhes as mesmas garantias individuais
dos adultos, contudo com direitos específicos, haja vista o seu reconhecimento
como pessoas em peculiar condição de desenvolvimento.
Qual a visão dos operadores do Sistema Socioeducativo sobre
adolescente, frente à visão social acerca deste público? A resposta a esta
questão é crucial para que se efetivem os direitos fundamentais dos
adolescentes previstos na Constituição Federal e elencados no ECA. Pois em
interação com a forma como os outros os veem é que os adolescentes
construirão sua subjetividade e sentir-se-ão reconhecidos ou não como sujeitos
de direitos frente ao Estado. Este trabalho visa a responder a esta questão
usando como recorte o Sistema Socioeducativo de um município da região
metropolitana de Porto Alegre, Brasil e o Grupo de Pesquisa: A Efetividade dos
Direitos Fundamentais de Adolescentes Envolvidos em Situação de Violência da
Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS.
A investigação objetiva entender como os operadores do Sistema
Socioeducativo no âmbito municipal compreendem o “ser” adolescente
e, ainda, desenvolver a reflexão acerca desse “ser”, a compreensão da
sua especificidade e criar instrumentos reais de reconhecimento dos
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adolescentes frente aos agentes do Sistema Socioeducativo. Para tanto,
constitui-se numa pesquisa-participante, ou seja, num diálogo do referido
Sistema Socioeducativo com o Grupo de Pesquisa.
1 QUAL É O CONTEXTO DA ATUALIDADE?
A sociedade atual2 apresenta padrões diferentes dos da sociedade
moderna. Bauman (2001) no livro denominado “Modernidade líquida” faz uma
análise sociológica acerca de uma modernidade pautada pelas relações de
produção e trabalho, cujos valores baseavam-se no coletivo, as relações sociais
eram mais densas e as instituições, tais como a família, a igreja e a escola
tinham padrões bem definidos, a tal modernidade ele denominou de “sólida”.
Em contrapartida a esta modernidade, o mesmo autor diz existir uma
modernidade “líquida”, cujas relações são pautadas pelo consumo, valores
individualistas e as instituições são “zumbis”, ou seja, não possuem padrões de
atuação bem definidos, cabendo a nós, seres humanos, reanimá-las ou enterrá-
las em definitivo. Nesse contexto a sociedade vive uma “crise de identidade”
(GIDDENS, 1997) e de valores não sabendo como adequá-los a nova realidade,
já que a modernidade líquida é infinitamente mais dinâmica.
Ana Paula Motta Costa acrescenta que “o consumo é o objetivo a ser
alcançado, como uma tarefa individual e, quanto mais intensa a busca do
consumidor, mais eficaz tornar-se-á a sedução do mercado e mais segura e
próspera será a sociedade de consumidores” (COSTA,2012, p. 36). Este
processo, segundo a autora, acentua a diferença entre os que alcançam os bens
desejados e os que não o conseguem.
A contemporaneidade alcançou um índice de desenvolvimento
tecnológico tal, que as barreiras espaço-temporais foram suplantadas. O
advento das tecnologias de comunicação, tais como a televisão, telefone e
principalmente a internet fizeram com que o mundo “encurtasse” fazendo que a
informação fosse facilmente acessada e com que os seres humanos
interagissem mais facilmente, inclusive nos âmbitos social, político e cultural.
2 Vários autores refletem sobre a sociedade atual e a denominam de forma diversa: Giddens (1997), Santos
(2000), Bauman (2001), entre outros.
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A sociedade atual é globalizada. Interessa-nos o conceito de globalização
utilizado por Santos (2009), pois diferentemente das formas costumeiras de
defini-la, ele atenta para uma definição “mais sensível às dimensões sociais,
políticas e culturais” (SANTOS, 2009, p. 12) em relação às definições centradas
na economia: “a globalização é o processo pelo qual determinada condição ou
entidade local estende a sua influência a todo o globo e, ao fazê-lo, desenvolve
a capacidade de designar como local outra condição social ou entidade rival”
(idem, p. 12).
A atualidade, portanto, é um contexto em que existe uma alta
dinamicidade em que as relações de consumo são supervalorizadas e o
individualismo sobrepõe-se ao comunitário, no entanto, há uma maior interação
entre pessoas, culturas e nações que se influenciam mutuamente. Globalizada!
É a sociedade da informação, da comunicação e da velocidade, mas
contemporaneamente há os que não possuem acesso pleno a esses produtos e
vivem à margem. Ambos são unidos, contudo, pelo rótulo de “consumidores”.
2 A VISÃO “ADULTOCÊNTRICA” COMO FORMA HEGEMÔNICA DE
COMPREENDER O ADOLESCENTE NA SOCIEDADE
O adolescente é, para o ordenamento jurídico brasileiro, uma pessoa que
possui tratamento diferenciado em relação às crianças e aos adultos e esse
tratamento atrelado a outros fenômenos sociais resulta na construção de uma
identidade adolescente também diferente das demais identidades sociais. A
identidade é construída por meio da interação com outras pessoas em relação
às características específicas da fase em que se está. A forma com que os
outros grupos sociais veem os adolescentes é conditio sinequanon para a
construção de sua subjetividade, pois embora possuam identidade própria, a
subjetividade é moldada em relação à visão que o outro possui deles.
A sociedade tende a entender o adolescente desde a perspectiva adulta,
pois embora o ordenamento brasileiro garanta a dignidade do adolescente como
pessoa humana, a adolescência é vista, pela maioria das pessoas desde uma
perspectiva adulta. Segundo Costa (2012) “a perspectiva evolucionista de
progresso direciona as pessoas, a fim de que ocupem seu espaço social na fase
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adulta, de onde olham e analisam o comportamento humano” (COSTA, 2012, p.
54).
A categoria histórica da adolescência é muito recente, mais recente até
do que a construção da categoria criança que data, segundo Michelle Perrot
(2003), da segunda metade do século XIX. Ela surgiu, segundo Philippe Ariès
(1981) no século XX, como depositária de novos valores em oposição aos
antigos valores.
O adolescente vive no entremeio, não é mais criança, mas também não
chegou a ser adulto. É interessante o que Costa (2012) diz a respeito de que na
atualidade a dificuldade de definição da adolescência acentua-se com “a
ausência, na sociedade ocidental, de objetivos rituais de passagem para a fase
adulta” (COSTA, 2012, p. 56).
A ausência de tais “ritos objetivos” faz com que hoje em dia se
relativizem as atitudes que configuram a chegada à fase adulta, pois ações tal
como trabalhar, engravidar, ter uma vida sexualmente ativa, sustentar a família
(ações características do mundo adulto) podem acontecer em épocas
diferentes, de acordo com o contexto em que a pessoa vive e as circunstâncias
por que passou.
A sociedade atual expõe, por meio da mídia, os adolescentes cada vez
mais precocemente à sexualidade, à necessidade de movimentar recursos para
consumir, enfim a tornar-se consumidor. Isso denota o viés “adultocêntrico”
existente na atualidade.
O adolescente vive entre os dois mundos – o infantil e o adulto – não se
identificando com nenhum dos dois e os adultos os veem desde a perspectiva
adulta, pois valorizam as condutas típicas de adultos e não as condutas típicas
de adolescentes. Estas, muitas vezes, são desprestigiadas e entendidas como
algo irracional. “A tal ponto tem sido assim, que muitas vezes, o desejo
“adultocêntrico” é de que, “de fato”, não tenham comportamento adolescente,
mas que se comportem com a maturidade adulta, considerada adequada e
racional” (COSTA, 2012, p. 56).
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Esse tipo de atitude por parte dos adultos faz com que os adolescentes
não sejam tratados como pessoas, em estágio peculiar de desenvolvimento,
mas reconhecidas como sujeitos de menor valor social. Isso faz com que todo o
ordenamento jurídico não passe de “letra morta”, pois a Constituição Federal
tem como princípio fundamental a Dignidade da pessoa Humana, contudo os
adolescentes não a adquirirão efetivamente enquanto essa forma de visão não
for desconstruída!
3 O GRUPO DE PESQUISA E O SISTEMA SOCIOEDUCATIVO EM
ÂMBITO MUNICIPAL: ASPECTOS FORMAIS
O Grupo de pesquisa “A Efetividade dos Direitos Fundamentais de
Adolescentes Envolvidos em Situação de Violência”, coordenado pela professora
Drª Ana Paula Motta Costa, é composto por pesquisadores bolsistas e
voluntários, graduandos, graduados e pós – graduados. Nesse grupo, analisam-
se as dificuldades de reconhecimento dos adolescentes e de seus direitos
fundamentais, seja em perspectiva negativa, no que se refere à limitação da
intervenção punitiva do Estado; ou no que se refere à dimensão prestacional,
sob o enfoque das políticas públicas voltadas à melhoria das condições de vida
destes sujeitos sociais. Tem-se como objetivo identificar e salientar
especificidades geracionais e culturais, não abordando a diferença como
inferiorização ou discriminação, mas como afirmação de identidade social.
Utiliza-se como referencial teórico a perspectiva complexa da sociedade, por
meio de uma abordagem interdisciplinar.
O Sistema Socioeducativo em âmbito municipal está contido no Sistema
Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), este fora aprovado por meio
da Resolução Nº 119 de 11 de dezembro de 2006, do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e instituído pela Lei 12.594,
de 18 de janeiro de 2012 e regulamenta a execução das medidas destinadas a
adolescente que pratique ato infracional. O SINASE é, portanto:
“Um conjunto ordenado de princípios, regras e critérios para
a execução de medidas socioeducativas, incluindo-se nele,
por adesão, os sistemas estaduais, distrital e municipais,
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bem como todos os planos, políticas e programas específicos
de atendimento para a execução de medidas aos
adolescentes a quem se atribui a prática do ato infracional.
Compreende um sistema dentro do Sistema de Garantia
de Direitos, que visa assegurar ações de Promoção, Defesa
e Controle Social dos direitos e da política de atenção da
criança e do adolescente, através de um conjunto de ações
governamentais articuladas que envolvem a União, os
estados, o Distrito Federal e os Municípios; os Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário; e a sociedade civil”
(LAZZAROTTO, 2013, p. 248 e 249).
4 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA-PARTICIPANTE
Nesta pesquisa optou-se por uma metodologia que possibilitasse a
aplicação dos pressupostos teóricos construídos e discutidos no grupo de
pesquisa na realidade empírica dos profissionais que trabalham no Sistema
Socioeducativo em âmbito municipal para produzir um diálogo entre os dois
segmentos e possibilitar ao grupo intervir na realidade. Este tipo de pesquisa
entende os sujeitos como partícipes no processo de construção do
conhecimento e denomina-se “Pesquisa participante”.
A pesquisa participante insere-se na pesquisa prática, classificação
apresentada por Pedro Demo, “é ligada à práxis, ou seja, à prática histórica em
termos de usar conhecimento científico para fins explícitos de intervenção;
nesse sentido, não esconde sua ideologia, sem com isso necessariamente
perder de vista o rigor metodológico” (DEMO, 1981, p. 21). Há na pesquisa
participante um componente político que possibilita discutir a importância do
processo de investigação tendo por perspectiva a intervenção na realidade
social.
Ela não visa à neutralidade, ao contrário, quer realmente intervir na
sociedade para que o conhecimento sistematizado na academia chegue até o
contexto da prática e a prática cotidiana “revitalize” o meio acadêmico, unindo
teoria e prática por meio de um modelo em que os pesquisadores e sujeitos
construam em igualdade, embora por prismas diferentes, novas perspectivas
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teóricas e práticas e, principalmente, alternativas reais de enfrentamento a
problemas sociais.
Nesse sentido definimos como lócus de pesquisa o Sistema
Socioeducativo de um município da região metropolitana de Porto Alegre,
Brasil. Iremos acompanhar as reuniões do Conselho Municipal da Criança e do
Adolescente, pois nessas reuniões encontram-se representados os diversos
entes que compõem o referido sistema, isso se torna uma profícua
oportunidade de diálogo entre os agentes do Sistema Socioeducativo e os
pesquisadores do grupo de pesquisa.
Utilizaremos como instrumentos de pesquisa a observação participante, o
diário de campo, a análise documental, entrevistas semiestruturadas e
criaremos dinâmicas de interação pedagógica. Estas últimas serão definidas de
acordo com a evolução da interação com os sujeitos de pesquisa. Cabe ressaltar
que estes sujeitos não serão escolhidos a priori, bem como, os instrumentos e
técnicas de pesquisa poderão sofrer alterações ao longo dela.
A análise dos dados coletados dar-se-á pela Análise de Discurso-AD. A
AD procura compreender os processos de significação entre interlocutores
levando em consideração, além do sujeito e das formações discursivas e
ideológicas pelas quais ele é “interpelado”, as condições de produção do
discurso, ou seja, o contexto em que é produzido.
5 PRIMEIRAS IMPRESSÕES
O trabalho, em andamento, já demonstra potencialidades no que diz
respeito à integração da pesquisa com a sociedade, pois proporciona ao grupo
de pesquisa, além da construção do conhecimento e a resposta das questões de
pesquisa, a interação com a sociedade e, aos sujeitos de pesquisa, a reflexão
acerca de suas práticas e o conhecimento das atividades desenvolvidas na
academia.
Atenta para a falta de articulação dos vários órgãos que compõem o
sistema socioeducativo, a falta de efetividade do Conselho Municipal da Criança
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e do Adolescente e, sobretudo, a pequena articulação com a comunidade local,
o que reforça a “invisibilidade” dessa parcela da população.
A construção metodológica é um dos pontos “fortes” do trabalho, pois as
pesquisas de cunho jurídico demandam uma maior abertura e diálogo com
outros campos do conhecimento, bem como a execução de estudos com
“caráter empírico” e “rigor metodológico” (BRASIL, 2013, p. 10), fazendo deste
trabalho uma ótima oportunidade para que isso ocorra3.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução, Plínio Dentzien. Rio de
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______. Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas
socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. Diário
Oficial da União: Brasília, DF, ano 191, p. 3, 19 jul. 2012.
______. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da
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p.1353,16 jul. 1990.
______. Ministério da Justiça. Secretaria de Assuntos Legislativos. O papel da
pesquisa política legislativa: metodologia e relato de experiências do Projeto
pensando o Direito. Brasília: Ministério da justiça, 2013.
3 Sobre esse tema uma obra importante é “A pesquisa empírica em direito: as regras de inferência” de Lee
Epstein e Gary King.
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______. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Sistema Nacional
De Atendimento Socioeducativo – SINASE. Secretaria Especial dos Direitos
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COSTA, Ana Paula Motta. Os Adolescentes e seus Direitos Fundamentais:
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DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas,
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GIDDENS, Anthony. A vida em uma Sociedade Pós-tradicional. In:
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LAZZAROTTO, Gislei D. R...[et al.] SINASE: Sistema Nacional de Atendimento
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PERROT, Michelle. Figuras e papéis. In:____. História da Vida Privada. Da
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V. 4.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A criticada Razão Indolente. Contra o
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Direitos Humanos. Res. Erasto Fortes Mendonça. Junho, 2009.