A bordo e em terra celebramos Portugalidade - A Voz de Portugal

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Uma Ilha, uma cidade20 de Junho, um momento importante

para a cidade de Montreal. Tudo podeacontecer, fusão ou desfusão. O presidenteda Câmara Municipal de Montreal convidouo jornal e a nossa comunidade para umaassembleia sobre a fusão da nossa cidade, etambém desejou a todos um feliz Dia de Por-tugal.

O EURO 2004 COMEÇOU...MAS FOI UMA FESTA GREGA NO DRAGÃO

O Festival dos Ritmos do Mundo 2004Novo festival parafazer vibrar Montreal!

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MICHAEL SCHUMACHER VENCEO GRANDE PRÉMIO DO CANADÁ

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A VOZ DE PORTUGAL, 16 de Junho de 2004 - Página 2

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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Líderes das comunidadesCulturais de Montreal tomam posição

No dia 9 deste mês, numencontro com o presidente daCâmara Municipal de Mon-treal, Gérald Tremblay, algunslíderes de diferentes comu-nidades culturais deram o seuapoio à nova cidade de Mon-treal no âmbito da presentecampanha referendaria. Nu-ma só voz, estes líderes, italia-nos, gregos, africanos e váriosoutros, exprimiram o seu desejode ver Montreal unificada.Todos se pronunciaram em fa-vor duma grande cidade inclu-siva e sem fronteiras. “É o seufuturo e o futuro do Montreal Épor isso que estes representantesde várias comunidades culturaisque vivem e trabalham em Mon-treal, se sentem implicados nestedebate“, declarou o Sr. KeetonClarke o presidente dum Con-selho associativo. O presidenteda Câmara Municipal de Mon-treal, Gérald Tremblay, diz-sefeliz do seu encontro com esteslíderes das comunidades cul-turais e com a sua implicaçãono debate que acerca do futurode Montreal. “Recebo com ale-gria esta vontade destes líderes decomunidades culturais de de-fender os interesses da novaCidade, que não hesitam a dizerfrancamente que pensam e guar-dar Montreal unido a dizerNÃO. Então porquê desmembrá-lo? Com uma cidade de Mon-treal unido podem-nos fazer deMontreal um cidade bastanterica” concluiu o presidente dacâmara municipal Gerald

Tremblay.

“DESFUSÃO” MUNICI-PAL

No dia 20 de Junho próximorealizar-se-à o referendo sobreas “desfusões” municipais em22 distritos de Montreal. Para

que um distrito possa recu-perar o seu antigo estatuto decidade no dia seguinte do voto,recorda-se que os resultados davotação deverão satisfazer duasexigências. Como prevê a Leirelativa à consulta dos cidadãossobre a reorganização territo-rial de certos municípios, adop-tada pelo governo Charest, paraque haja “desfusão” duas exi-gências deverão ser satisfeitas:

- A primeira, é reunir umamaioria de pelo menos 50% maisum, favoráveis à reconstituiçãoda antiga cidade. A segundapara ser válida, esta maioriadeverá igualmente representarpelo menos 35% dos eleitoresinscritos nas listas. Aquando

da assinatura dos registos queteve lugar de 16 a 20 de Maio, ouseja, antes da revisão da listaefectuada a semana passadapelo Director Geral das elei-ções, e baseado nestas per-centagens, em Anjou, por exem-plo, o apoio à opção “défusion-niste” foi estabelecido a 10.489eleitores para que haja des-membramento.

A pergunta referendariaNo dia 20 de Junho, os elei-

tores dos distritos deverãopronunciar-se sobre a perguntareferendaria: É favorável aodesmembramento da Cidade deMontreal e a constituição dareorganização territorial do seumunicípio?

Oração à Nos-sa Querida Mãe

Nossa Senhora Aparecida,Querida Mãe, Nossa SenhoraAparecida, Vós que amais eguardais todos os dias, Vósque sois a mais bela das mães,a quem eu amo de todo o co-ração, eu Vos peço mais umavez que me ajudeis a alcançaresta graça por mais difícil queseja (fazer o pedido). Sei queVós me ajudareis, me acom-panhareis até à hora da minhamorte. Amén.

Rezar um Pai-Nosso e trêsAve-Marias. Fazer esta oraçãotrês dias seguidos e alcançaráa graça por mais difícil queseja. Mandar publicar. Casoextremo, fazer a oração emtrês horas. Agradeço à NossaSenhora Aparecida por estagraça.

M.F

Eis que na passada sextafeira, dia 11 de Junho, o partidoLiberal reuniu várias comu-nidades étnicas de Montrealpara falar da tolerância e docompromisso que tem paracom as muitas etnias que exis-tem neste enorme pais que é oCanada. A nossa comunidadetambém teve a oportunidadede estar presente.

O Sr. Denis Coderre, Pre-sidente do “Conseil privé’, mi-nistro da Francofonia e can-didato na municipalidade deBourassa, o Sr. Irwin Cotler,ministro da Justiça e candidatode Mont-Royal, o Sr. JacquesSaada, Chefe do governo naCâmara dos Comuns e can-didato de Brossard-La Prairie,assim como vários outros can-didatos liberais da grande re-gião de Montreal, sublinharamque um dos pontos principaisdesta campanha eleitoral é apromoção dos valores cana-dianos.

O governo Liberal sempre fezpromoção de uma sociedaderesponsável, tolerante e derespeito. “O governo Liberalapoia a diversidade de uma

Liberal reuniu várias comunidades étnicas

maneira única e renovadora.Em matéria de Francofonia porexemplo, reforçamos a repu-tação que o Canadá tem nosentido de ser uma nação justae moderada” afirmou o ministroCoderre.

Para o ministro Saad, o “mul-ticulturalismo Canadiano está àimagem dos valores que osCanadianos desejam. Estamosorgulhosos e acreditamos queesses valores devem influenciaroutros países. Promover o mul-ticulturalismo canadiano, éconstruir pontes e não levantarbarreiras.”

No que diz respeito à paz e àjustiça no mundo, o Canadá éum leader, afirmou o ministroCotler, “somos um modelo inter-nacionalmente reconhecido. Anossa sociedade é um mosaicoaonde se reflecte uma comu-nidade mundial. Quando maisforte for a nossa voz, e maisinfluenciadora, mais o Canadáestará em medida de enco-rajar e apoiar iniciativas posi-tivas no mundo dos negócios,como por exemplo, estabe-lecendo o Tribunal Internacio-nal Criminal”

O Canadá acredita muito naimigração, pois foram eles queajudaram a formar esta nação,transmitindo-nos um modo devida com valores; o país não éperfeito mas é preciso nãoesquecer que quando aqui sechega, trazemos todos os nos-sos valores e tentamos fazercom que este pais seja cada vezmelhor.

Ao terminarem este debate,eles pediam a todos e todas parapensarem bem antes de votar,

mas que vaiam todos votarpois é extremamente impor-tante fazê-lo.

Nátercia Rodrigues

Prémio Quebequenseda Cidadania 2004

A Ministra das Relações comos cidadãos e da Imigração doQuébec, Michelle Courches-ne, anunciou os vencedores dasexta edição dos Prémios que-bequenses da cidadania, du-rante uma cerimónia que tevelugar na Sala do Conselho Le-gislativo na Assembleia Na-cional.

Os laureados foram esco-lhidos em quatro categorias.São elas: Empresas públicas eprivadas com fins lucrativos;organismos públicos e em-

presas privadas com fins nãolucrativos; pessoas; e orga-nismos comunitários.

“Os Prémios quebequenses daCidadania são para mim, oreflexo da vitalidade democráticada sociedade quebequense, da suasensabilidade aos grandes valoresque lhe são gratos: a solidarie-dade, o compromisso social, orespeito dos direitos e liberdadesdas pessoas e a abertura à diver-sidade” declarou a MinistraCourchesne.

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Diagnosticar o bem estar fe-tal e saber o seu grau de afec-tação em consequência dosofrimento crónico a que possaestar sujeito; fazer um estudomorfológico com detecção damaioria das malformações epesquisar marcadores das a-

neuploidias e de certas mal-formações, são alguns dosresultados que podem ser visí-veis nos exames efectuadoscom um novo e moderno equi-pamento recentemente ad-quirido por Jaime Forjaz Sam-paio, médico obstetra que aonosso jornal refere, em entre-vista, que “com os novos mé-todos há uma significativa me-lhoria das informações co-lhidas, para maior tranquili- dade de todos”.

Vinte e cinco anos a trabalharPrata para Marques SA

O Grupo Marques SGPS SAcelebrou os 25 anos de criaçãoda empresa em 1979. PrimitivoMarques resolveu celebrar aefeméride de uma forma iné-dita com uma gigantesca festado Espírito Santo que levou aosterrenos do futuro Pico de Á-gua Parque milhares de pes-soas, para uma ceia de cria-dores, uma Missa e almoço eum jantar, num recinto primo-rosamente ornamentado ecom todos os requisitos de co-modidade e segurança. À festanão faltaram os foliões da Can-delária, a Banda de Música deSanta Bárbara da RibeiraGrande, o grupo de Cantaresde Outrora da Ribeira Grande,o Grupo de Cantares de Ou-trora dos Arrifes e o Grupo decastanholas de Rabo de Peixe.-Presentes na cerimónia deabertura dos grandiosos feste-jos, Carlos César, Presidente doGoverno Regional dos Açores,os Secretários Regionais dasFinanças e Planeamento e da

Habitação e Equipamentos,Roberto Amaral e José Con-tente, Presidente da Câmara dePonta Delgada, Berta Cabral,Presidente da Câmara da la-goa, Martins Mota, directoresregionais, deputados, empre-sários, directores de institui-ções bancárias, fornecedores,clientes e cola-boradores daMarques SGPS SA.O jantar foiconfeccionado e servido à mo-da da Candelária com cerca de200 pessoas a servir. O am-biente foi de muita festa e ale-gria e não faltou um magnificoespectáculo de fogo de artificio

que gravou no céu as palavras“MARQUES 25 ANOS”. Nodecorrer da festa, PrimitivoMarques numa breve mas co-movida intervenção agrade-ceu a presença de todos e sa-lientou o trabalho de quantostornaram possível o êxito daempresa, recordando a me-mória de seus pais, JoaquimMarques e D. Leopoldina Mar-ques e da esposa D. ManuelCosta Gomes Marques e dosfilhos que sempre o apoiaram nalonga caminhada. Fez tambémuma referência especial à ban-ca de fornecedores e clientes,deixando uma mensagem deconfiança num futuro difícil arequerer cada vez mais traba-lho.

Cancro de pele não preocupa açorianos Os açorianos que se preocu-

pam com o cancro de pele éuma fasquia muito pequena depessoas. E aqueles que mais“crimes” cometem são os jo-vens que se expõem ao sol du-rante todo o dia à procura deum bronzeado rápido e bonito.O cancro da pele é uma reali-dade que exige uma atençãoespecial por parte de todos. Aprevenção e a protecção solar

são essenciais para evitar opior. E há muitas pessoas que seesquecem que os escaldões dehoje podem resultar mais tardenuma grave doença. Apesar denos últimos dez anos, na Re-gião, o número de cancros depele ter-se mantido estável,continuam a aparecer casosgraves nas mais diferenciadaspessoas. Francisca Estrela,Dermatologista do Hospital do

Divino Espírito Santo dissertousobre os cuidados a ter e chamaa atenção para a necessidadede se fazer uma observaçãoperiódica dos sinais. É que,diagnosticado a tempo, a per-centagem de cura do cancrocutâneo é muito elevada, che-gando mesmo a atingir os 95por cento.

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A VOZ DE PORTUGAL, 16 de Junho de 2004 - Página

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CasamentoRealizou-se no passado dia 29 de Maio, na Igreja Ortodoxa

grega de St.Michel, em Montreal, o enlace matrimonial deMargetina Kourias com Fernando Manuel Fernandes.

A noiva é filha de Ekaterini Konstantinou e o noivo de Antónioe Lurdes Fernandes, casal de LaSalle muito conhecido eestimado, com relevantes serviços prestados à AssociaçãoPortuguesa daquela cidade.

A recepção e jantar tiveram lugar no Buffet Sorrento deLaSalle, para muitas dezenas de convivas.

A Voz de Portugal faz votos para que esta união conjugal seprolongue por muitos anos, repleta de felicidades e alegrias.

Cantanhede: Detidosuspeito de violar filha e sobrinha

Um homem de 35 anos, resi-dente em Cantanhede, foi deti-do por suspeita de violar a filhae uma sobrinha desde criançae durante vários anos, anun-ciou hoje a Polícia Judiciária deCoimbra.Trabalhador na cons-trução civil, o homem é sus-

peito de ter cometido uma sériede crimes continuados de abu-so sexual e violação de umasobrinha, hoje adolescente,desde a infância, e de violarainda a filha, também ado-lescente, disse à Agência Lusafonte da PJ.

Chamas por circunscrever Fogos em Aveiro, Leiria e Coimbra

Quatro incêndios lavravamàs 17h00 na 2ª Feria em todo opaís, três dos quais por cir-cunscrever, nos distritos deAveiro, Leiria e Coimbra, in-

formou o Centro Nacional deCoordenação de Socorros. Omais preocupante é o incêndioque lavra no lugar de SilvaEscura, em Sever de Vouga(Aveiro) e que continua porcircunscrever. Lusa As cha-mas, que consomem uma zonade eucalipto, estão a ser com-batidas por 54 bombeiros apoia-dos por 17 veículos e um heli-bombardeiro. Em Tabueira,

Cantanhede (Coimbra), 32bombeiros combatem um in-cêndio que deflagrou às 14h51,com a ajuda de oito veículos.No lugar de Alvados, em Porto

de Mós (Leiria) estão 31 ho-mens e sete viaturas no com-bate às chamas que lavram .Foram já mobilizados maismeios para ajudar a circuns-crever este incêndio. Em Quin-tã, Penafiel (Porto) está prati-camente cir-cunscrito um outrofogo que começou às 10h10. Nolocal estão 31 bombeiros e noveviaturas.

Recorde de abstençãoobriga a União a reflectir

O escasso nível de partici-pação eleitoral registado noconjunto da União Europeianão pode deixar indiferentes osdirigentes políticos. Afinal, foibatido o recorde de abstenção(55,8%). Pior: o fenómeno mani-festou-se de forma ainda maisacentuada nos países outrorasob a órbita soviética, que hámês e meio entraram no “clubede Bruxelas”. Na Polónia, omaior de entre os novos países,só dois em cada dez cidadãosforam às urnas, apesar de até afortíssima Igreja Católica exal-tar as virtudes da União. Nestecontexto, a maciça afluênciaem países como Malta, Chipre eGrécia faz figura de excepção.-É, portanto, o próprio projectoeuropeu que pode estar emcausa, na exacta medida dacontradição detectada entre oentusiasmo dos políticos e aindiferença das opiniões pú-blicas, expressa através daausência na hora de votar.Indiferença será, aliás, umainterpretação benigna do quese passou. É que eurocépticosde todos os matizes confirma-ram a pujança que já se sus-peitava. Fustigaram trabalhis-tas e conservadores no ReinoUnido, roubando-lhes 17 luga-res, obtiveram cerca de 35% dosvotos na Suécia, cresceram naÁustria - neste caso ajudando aempurrar a Extrema-Direitapara o limbo -, asseguraram 20

mandatos na Polónia e ven-ceram mesmo na RepúblicaCheca.É significativo constatarque os partidos no poder emdiversos países do alargamen-to, que tão arduamente se bate-ram pela adesão, saem derro-tados. Não é apenas o caso daRepública Checa. É também oda Hungria, Eslovénia e dostrês bálticos. Na Estónia, opartido do Governo só obteveum dos seis mandatos em jogo.O Partido Popular Europeumantém-se como grupo polí-tico dominante, com 269 dos732 lugares no Parlamento.Em grande parte graças à “go-leada” infligida a GerhardSchoeder - o SPD sofreu a piorderrota desde a fundação daentão República Federal daAlemanha, em 1949. Em con-tra-ponto, José Luís Zapaterorepetiu a vitória das legisla-tivas, em Espanha, e a Esquer-da francesa humilhou o blocochiraquiano. Os resultados nosdois maiores países da UniãoEuropeia (França e Alema-nha) têm evidentes leiturasinternas. São de protesto faceaos governos, como em Portu-gal, na Dinamarca (a vitória dossocial-democratas quase du-plicou o score obtido em 1999),Áustria, Finlândia, Bélgica emesmo Itália, onde Silvio Ber-lusconi ficou aquém da fasquiaque ele próprio traçara

RTP Internacionalgrátis com antena pequena!

É verdade, a RTPi estará disponível legalmente no Canadá comuma antena de menos de 1 metro de diâmetro. Junto com a RTPi,a estação de rádio RDPi e mais alguns canais estão disponíveisgratuitamente. Sem mensalidade, só precisará comprar umaantena a banda Ku e um receptor digital. A mudança serácompletada no mês corrente.

Ferro Rodrigues querretirada da GNR em Setembro

O secretário-geral do PartidoSocialista defendeu, terça-feira,a retirada da GNR do Iraque nofinal de Setembro e reiterou a

convicção de que António Vito-rino pode, ainda, chegar àpresidência da Comissão Euro-peia.

Ferro Rodrigues insistiu,hoje, que a missão da GNRdeve terminar findos os com-promissos assumidos e quePortugal deve apostar no apoiopolítico e técnico ao futuro

governo iraquiano.O secretário-geral do PS falou

depois de um pequeno-almoçocom o Presidente da Repúblicaem Belém, que se prolongoupor mais de uma hora.

O líder socialista insistiu nanecessidade de uma «reava-liação da presença da GNR noIraque», lembrando que jápediu ao primeiro-ministro um«contacto urgente» para de-bater a matéria.

Por outro lado, Ferro Ro-drigues mostrou-se confiantena possibilidade de o comis-sário europeu da Justiça e As-suntos Internos vir a ser eleitopresidente da Comissão Eu-ropeia.

Ferro Rodrigues assegurouque o PS procurará «dar o má-ximo» para permitir a eleição deAntónio Vitorino, embora recor-dando eu «isso é algo que de-pende da vontade do governoportuguês».

Actividades doSport Montreal e Benfica

Este popular clube português organiza no sábado dia 19 deJunho pelas 19h30, um jantar dedicado ao Dia do Pai, animadopelo Conjunto Renovação.

Os interessados poderão contactar a sede do clube.Preços: sócios 20 benficas, não sócios 23 benficas e crianças

dos 6 aos 12, 10 benficas.

Ao mesmo tempo informa que quarta-feira dia 23 de Junhopelas 19horas no exterior da Escola Lambert-Close, realizaráos festejos de S.João com a animação a cargo do ConjuntoExagone. Haverão várias surpresas e será apresentada aMarcha do Benfica.

Entrada livre. Para os apreciadores e praticantes anuncia-seque ainda poderão inscrever-se para o Torneio de Golfe queterá lugar no dia 7 de Agosto

Confrontos entreadeptos de futebol e políciacausam 16 feridos em Albufeira

Dezasseis pessoas ficaramferidas e 14 foram detidas nasequência dos confrontos entreadeptos de futebol e a polícia naocorridos segunda-feira à noiteem Albufeira.

De acordo com a Adminis-tração Regional de Saúde(ARS) do Sul, 16 pessoas deramentrada no centro de saúde deAlbufeira, tendo quatro delassido transportadas para o hospi-tal de Faro, embora não apre-sentassem ferimentos graves.

Segundo o capitão ManuelJorge, da GNR de Albufeira, osconfrontos começaram porvolta da meia-noite com peque-

nos incidentes que culmina-ram com cerca de 200 adeptosingleses a invadirem as ruas, ainterromperem o trânsito e aagredirem elementos da GNRcom cadeiras, garrafas e mesas.

“A partir daí foi necessária aintervenção das forças de ma-nutenção da ordem”, que fo-ram ajudadas por “forças acavalo em articulação com asforças de infantaria”, explicou.

Durante os confrontos, apolícia deteve 14 homens - 12ingleses, um russo e um portu-guês - que vão ser presentes atribunal esta terça-feira.

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OpiniãoAugusto Machado

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Deitar foguetes antes da festa

1. O dia antes da SelecçãoPortuguesa jogar com a daGrécia, o País inteiro, ou quase,gritava vitória, vitória... Os maisafoitos, eufóricos, buzinavam eagitando a bandeira de Portu-gal faziam parte da gritaria.Enquanto os mais sensatosnestas euforias, aconselhavamprudência. O resultado do jogodeu-lhes razão.

Logo de início o jogo correu mal para os portugueses. E os gregosapercebendo-se do aparente nervosismo que minava os nossosjogadores, souberam aproveitar marcando o primeiro golo aos seisminutos do primeiro tempo num resultado final de dois a um. Oscomentários e os detalhes do jogo ficam para os entendidos.Apenas queria lembrar que as pessoas têm o hábito de deitarfoguetes antes da festa. E com este tipo de comportamento sócontribuíram para o descalabro da equipa nacional.

Encorajar, apoiar e motivar os jogadores para que eles tenhamconfiança - é positivo. Agora festejar a vitória antes do jogocomeçar – é, no mínimo, insultar o adversário. Foi o que aconteceu–uma tragédia grega - no Estádio do Dragão, no último sábado.Os gregos reagiram ao insulto e os nossos não aguentaram apressão. Assim, lá conseguimos mais um recorde, no sentidonegativo, claro – é a primeira vez, na história do Campeonato daEuropa, que o país anfitrião perde o primeiro jogo.

2. Eleições europeias. Estas eleições, como o leitor já deve estarao corrente, ficaram marcadas pela morte inesperada, na rectafinal da campanha, do cabeça de lista do Partido Socialista, SousaFranco. Os socialistas ganharam as eleições por uma margemconfortável – 44,5 por cento dos votos, 12 deputados, enquanto acoligação PSD/CDS obtive 33,2 %, 9 deputados, a CDU 9,2 %, 2deputados e o BE 4,9 por cento, elegeu o seu primeiro deputado,Miguel Portas. Abstenção foi de cerca de 62%. Houve urnas vaziase muitas praias cheias – tal é o interesse nas eleições europeias.

O Presidente da República preocupou-se e apelou por váriasvezes aos portugueses para votarem, mesmo assim a abstenção foielevada. Porque será tanta apatia? Será que os portugueses só eapenas se interessaram pelos milhões que vêm (ou vieram) deBruxelas? Ou será também porque se lembram de tudo o que aEuropa nos levou. É que, segundo alguns deputados, tanto daEsquerda como da Direita, o País perdeu com a adesão à UniãoEuropeia. A actividade governativa ficou condicionada nossectores da agricultura, das pescas, capacidade legislativa eliberdade na política externa. Esses deputados concordam que osector primário português (agricultura e as pescas) foiprejudicado com o processo da integração. O ex-eurodeputado,Joaquim Miranda, critica a maneira como o pacote financeiro foinegociado. “Tivemos que derrogar algumas cláusulas do tratadode adesão, o que reduziu o período de transição da agriculturaportuguesa de 10 para seis anos”.

O professor da Universidade Católica do Porto, PauloRangel também considera que “ a agricultura e a pesca foram dascoisas que correram mal”. Mas salienta que foi “por culpa própria”.O problema passou mais “pelas más negociações no momento daadesão e pelas más políticas praticadas por quem negociou. “Aoentrar na então CEE, descansámos e perdemos a capacidade depensar – outros, em Bruxelas, pensam por nós – estrategicamenteo País, que foi o que sempre nos destinguiu”, afirma MiguelMonjardino. E acrescenta: “A adesão foi uma inversão total napolítica externa portuguesa. Em 1976 regressamos às fronteiras doséculo XIV, o que tem consequências, entrámos num espaçoestratégico diferente”.

Uma outra questão que preocupa Monjardino é a novaConstituição transformar “as águas territoriais em águascomunitárias”. Isto é, Portugal deixa de dispor à vontade do seuextenso mar territorial. Outros desvalorizam alegando que nuncadispusemos verdadeiramente da nossa zona económica exclusiva.

Raul Mesquita

A Hora H aproxima-se…O debate bate certo

Chegou-se hoje, segunda-feira14 de Junho, a um ponto crucialdesta campanha eleitoral federal,onde — talvez mais do que nuncaaté agora, todos os argumentossão bons, sobretudo quando ascoisas vão mal para um partido quetem tido a sorte e não o privilégio,de governar um país como muitobem entende. E isso verificou-senos tempos da Trudeaumania e

mais recentemente, nos da Chretienmania de triste memória, quePaul Martin endossou e deu continuidade.

Abusos de poder de toda a ordem, desperdícios financeiros,mentiras e outras falsidades, estavam na ordem do dia,manipulando gentes e consciências, com objectivos degradantese ofensivos para a população. Para uma população que durantedecénios votou na cor e não nas capacidades intelectuais dosdirigentes. Essa vaga de confiança amorfa e cega, parece agorasó ter de igual, o acordar abrupto, a desconfiança generalizada eo desejo massivo de mudança de governo, que se acentua em cadasondagem realizada e conhecida no dia-a-dia. Essa revolta popu-lar faz favorecer no Québec um partido de projecção regional, oBloco, e introduziu o pânico nas hostes liberais onde os estrategas,abalados pela fulgurante subida do chefe conservador nasintenções de voto do eleitorado de Este a Oeste do país, decidiramfazer campanhas de terror e de sujidade que, tal como o disseStephen Harper, acabarão por se voltar contra eles próprios.Impassível, sem agitações, o chefe “torie” tem feito até agora umacampanha limpa baseada no esclarecimento das opções da suaplataforma eleitoral. Pode naturalmente não agradar a todos,porém, tem a qualidade de não falsear as suas intenções.

E isso tem mérito.Enquanto isso, uma parte dos eleitores decidem votar por

estratégia e não por convicção pelo Bloco, uma pequenapercentagem votará NPD, mais pelo carisma do chefe do que peloconteúdo do seu programa, e no caso de Paul Martin, cada vezmais a população quer afastá-lo do poder, comparando-o a um“beigne”, açucarado no exterior mas com um grande buraco nomeio. Um grande vazio.Nas ondas de Rádio Canadá foramapresentados os quatro chefes de partido num debate televisivo,onde cada qual procurou melhor impressionar o público sobre asopções que eles propõem e defendem. Se tivesse de nomear umvencedor não hesitaria em indicar Gilles Duceppe. Senhor de si,demonstrando um conhecimento profundo dos “dossiers”,perfeitamente à vontade em discutir os quatro temas propostos,Duceppe, mostrou uma grande classe de homem de estado. Evárias vezes obrigou Paul Martin a se desviar da questão posta,divergindo e divagando como de costume, a fim de não respondercom clareza. Interessante quando Gilles Duceppe, depois de teracusado o Primeiro-ministro de ter utilizado 43 biliões de dólaresda caixa dos trabalhadores para outros fins, lhe pediu que dissessequanto dinheiro resta nos cofres do seguro do desemprego. Asdivagações de Paul Martin flutuaram no ar. A resposta nuncasurgiu. Do mesmo modo, ficaram sem resposta as questões que sereferiam às afirmações do Primeiro-ministro datando de 12 deFevereiro último quando, no Parlamento, afirmou que o problemadas comanditas, tiveram uma direcção política. Querendo saberquem foram os ministros implicados e se eles ainda fazem parte dogoverno, Gilles Duceppe não obteve resposta. O mesmo aconteceucom o relatório referindo-se a somas de dinheiro “sujo” que osliberais estarão utilizando nesta campanha e que parece estar nasmãos do Primeiro-ministro, aí também Paul Martin se desviou doassunto e nunca respondeu. Como nada disse de concreto sobre

o caso das comanditas, dos subsídios à indústria petrolífera, dosvergonhosos abrigos fiscais à navegação marítima mercante, quefavoreceu as suas empresas com centenas de milhões de dólares,etc.

Neste debate entre quatro chefes dos quais apenas dois poderãoter veleidade de vencer, o chefe conservador, alvo principal doPrimeiro-ministro, actuou com muita calma, muita fineza,respeitoso do adversário, notando-se no entanto por vezes certasdificuldades para encontrar o seu Francês. À primeira vista pode-se pensar que o pm foi superior. Não creio. Trata-se apenas dumaquestão de linguagem. Porque Harper respondeu com clareza àsinterrogações, afirmando que, mesmo se prefere o casamentotradicional, deixará a decisão no caso dos casamentos entrepessoas do mesmo sexo, aos deputados de todos os partidos queserão submetidos a um voto livre sobre o assunto. Layton, do NPD,também não está muito à vontade na língua de Molière e esse“handicap” ensombreceu a sua prestação. Tem algumas ideiasinteressantes mas de aplicação duvidosa. Porém como não podeaspirar a formar governo não terá que justificar promessas nãorealizadas. Paul Martin foi igual a ele próprio. Muita parra e poucauva. Tipo de capitão que navega umas vezes à direita, outras àesquerda, tentando adaptar-se à conjuntura eleitoral como ela sedesenhe. Sem, no entanto, nunca indicar o rumo a seguir. No casodos homossexuais, depois de ter deixado entender, ainda no tempode Chrétien, que era de acordo com a união, uma vez Primeiro-ministro, para não ter de pronunciar uma decisão, enviou o casopara o Supremo Tribunal. Um dos pontos quentes do debate foia interferência do Federal em assuntos de competência provincial.Aí choveram promessas e mais promessas, cada qual garantindoa legalidade provincial. A saúde, a educação, o direito ao emprego,o alojamento social, a pobreza, os direitos das minorias, foramtantos outros motivos de discussão e em certos casos de divisão,entre os chefes. Porque no fundo, foi mais um debate de imagensdo que de ideias. Por isso, quando não convinha responder a umaquestão, divagava-se com afirmações e acusações sobre assuntodiferente. E como o tempo destinado a cada interveniente eralimitado, a verdadeira questão ficava por responder. Paul Martinusou este tipo de álibi variadíssimas vezes. É evidente que PaulMartin, exprimindo-se com maior facilidade em Francês que ochefe conservador, pode ter bem impressionado certa faixa doeleitorado. Porém, no campo da coerência e da estruturapragmática, Harper foi superior. Todavia, no conjunto, inclino-meperante a prestação sem falhas de Gilles Duceppe.Falta a segundaparte do debate. Desta vez em Inglês, amanhã à noite. É de preverque neste terreno, não será fácil a Paul Martin bater StephenHarper.O debate deve, mais uma vez, bater certo.

06-16-04.pmd 2004-06-15, 20:255


VáriaAngolaOposição de Pedra e Cal

José Manuel Costa

Enquanto o MPLA reune osseus membros do Parlamentopara analisarem as ‘’14 liçõesdo Tonecas’’, entenda-se doChefe do Partido no poder,mais de 20 partidos políticos daoposição subscreveram, emLuanda, uma declaração ondemanifestam a intenção de pro-por ao Presidente de Angola,José Eduardo dos Santos, umnome para futuro director-geral das eleições.

Em causa está a falta de von-tade política dos governantesangolanos em não auscultar asforças políticas nacionais esociedade civil relativo a mar-cação da data das eleições ge-rais. Na óptica dos observa-dores nacionais e extrangeiros,a estabilidade política, seriafacilmente alcançado eliminan-do fisicamente o símbolo deresistência e mentor da demo-cracia em Angola, o Dr. Jonas

Savimbi. Puro engano. OMPLA quer perpectuar o poderem Angola.

Os subscritores do docu-mento alegaram ser esta aforma encontrada “para tornarcélere a criação e funciona-mento da comissão nacionaleleitoral independente”.

Com quatro pontos, a decla-ração dos partidos da oposição– parlamentar e extra-parla-mentar – solicitam ainda “acriação urgente do ConselhoNacional Eleitoral, órgão inde-pendente e suprapartidário,competente para a coorde-nação, execução e conduçãode todo o processo eleitoral”.

Reiteram, por outro lado, asua suspensão dos trabalhos daComissão Constitucional, decla-rando que “as reuniões desen-cadeadas pelo MPLA não vão

permitir o retorno dos depu-tados da oposição” àquele ór-gão criado pela AssembleiaNacional para a elaboração daLei Fundamental do país.

“Embora o MPLA seja umpartido igual aos outros, nãotem mandato legal para con-sultar os outros partidos emnome do Senhor Presidente daRepública”- lê-se na declaração,que defende, no entanto, anecessidade de um debatealargado entre todas as forçaspolíticas do país.

O documento reafirma a rea-lização de eleições legislativas epresidenciais no segundo se-mestre de 2005, e defende queo Presidente da República devedar início, com urgência, àconsulta com as forças políticas,“convocando uma reuniãocom todos os partidos políti-cos”.

Subscreveram a declaraçãoa UNITA, PRS, FNLA, PLD,Pajoca, PSD, PRD, PNDA, FpD,Pdp-Ana, POC, AD-Coligação,PDA, PSDA, PCN, MND, PAI,PSI, MPDA, PCDP, CPO, PTA,CDO e o PSLUNDDLA.

Aos 73 anosMorreu Ray Charles

Ray Charles, o músico norte-americano apelidado de “génioda soul”, morreu quinta-feira,dia 10 de Junho 2004, aos 73anos de idade, anunciou o seuagente. Para a posteridadeficam mais 50 anos recheadosde sucessos e canções mun-dialmente famosas.

Segundo o agente, o músicoe cantor faleceu na sua casa emBeverly Hills, nos arredores deLos Angeles, na sequência decomplicações resultantes deuma doença hepática.

A 22 de Maio de 2003, RayCharles subiu ao palco em LosAngeles para o seu concertonúmero 10 mil. Três mesesdepois, foi obrigado a cancelaros últimos compromissos da sua“tournée” mundial devido a

problemas reumáticos, a pri-meira vez em 58 anos que fa-lhou um encontro com o pú-blico.

A última vez que Ray Charlesapareceu em público foi nopassado dia 30 de Abril, na

companhia do actor Clint East-wood, quando o município deLos Angeles decidiu classificaros estúdios do músico, cons-truídos há 40 anos, como ummarco histórico da cidade.

Procuram-sebenévolos

A Festa das Crianças deMontreal procura activamentecerca de 750 benévolos para assecções logística, animação eserviço à clientela, a fim deassegurar o desenrolar dasactividades destes dois diasmemoráveis.

O amor pelas crianças e oentusiasmo dos numerososbenévolos são muito aprecia-dos para garantir o êxito desteevento de envergadura que,mais uma vez este ano, terálugar no Parque Maisonneuve,no sábado 14 de Agosto e do-mingo 15 das 11 às 18 horas.Contacte Lucie Lafortune ao(514) 872-8783

Império das crianças de BlainvilleVão realizar-se nos dias 3 e 4 de Julho próximo as tradicionais

festas do Império das Crianças de Blainville, começando no dia 3com um arraial abrilhantado por Joe & Duarte DJ, havendo umbazar e bar com bons petiscos.

No domingo o mordomo convida-vos à sua morada, 1227 RueVianney, em Blainville, pelas 13 horas, a fim de dar início àprocissão em direcção à Igreja N.D.A., acompanhada pelaFilarmónica Portuguesa de Montreal. Após a coroação, será abertoo arraial com a animação do Conjunto Contacto.

Haverão várias surpresas para as crianças e naturalmente queo bar estará aberto com muitos e variados petiscos.

Esperamos por si.

A Voz de Portugalna internet

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4231 Boul. St-LaurentMontreal ,Qc. H2W 1Z4

Tel.: (514) 284-1813

06-16-04.pmd 2004-06-15, 20:256


ÁS URNAS CIDADÃOS!

Todos os nomes inscritosna lista eleitoral têm direitoa voto. Não apenas os queassinaram os registos para oreferendo. Todos os eleitoresinscritos na lista eleitoralpodem votar. Por isso não seabstenha. Vote!

Sinal dos tempos, destes tem-pos em modo eleitoral, onde sevive de chavões e de promessasa não cumprir, as hostes doMaire Tremblay desembar-cam todos os dias em Anjou eSt. Laurent, — as duas antigascidades que possuem impor-tantes parques industriais quefazem a cobiça de Montrealcentral, indo por dezenas bateràs portas dos residentes fazen-do campanhas de desinfor-mação e de medo. São umamão-cheia de iluminados, vin-dos de St. Leonard ou MontrealNorte, párias de Tremblay eseus acólitos, que se julgam nodireito de tudo poder fazer edizer, sem um mínimo de pu-dor.

Entre as mais recentes eabundantes declarações comque procuram enganar a popu-lação, afirmam esses profetasda desgraça, que as munici-palidades que se desafiliaremda mega cidade, vão perderpoderes e tentam convencercom ilustrações enviesadas deconflitos da antiga CUM. Oraisto é um dos maus exemplosvisto que, no tempo da Comuni-dade Urbana de Montreal osafrontamentos faziam-se entrea oposição e administração deMontreal e não Montreal con-tra a periferia. Foram de resto,as cidades dos arredores queajudaram Montreal a adquirirparques e outros equipamen-tos urbanos.

O que acontece é que com afusão, várias antigas cidadescomo St. Leonard viram as suastaxas baixarem e os rendi-mentos aumentarem enquantoque, no caso de Anjou, porexemplo, foi o contrário que seproduziu. Daí, portanto a razãoe a força dos “anjevins” delutarem por um regresso ao an-terior sistema e pela recupe-ração da sua qualidade de vida.Os problemas são muitos evariados. E há-os que são parti-cularmente anormais. Assim,segundo as regras em vigorexpedidas dos serviços cen-trais, o Director de Ville deAnjou que antes ganhava 104mil dólares anuais para gerirum orçamento de 60 milhõesde dólares, ganha agora 116 milpara gerir apenas 20 milhões eusufruiu dum subsídio paraautomóvel. Por outro lado,ainda uma consequência daadministração central, a Câma-ra de Anjou funcionou estaúltima semana sem recepcio-nista — ausente por doença,porque as novas regras nãopermitem que esta função sejaocupada por qualquer outra

empregada. Antes, em casosemelhante, a recepcionistaausente, era substituída poruma funcionária dos serviçosde biblioteca ou de outro de-partamento municipal.

Estes exemplos ilustram as a-berrações dum sistema pesadode burocracia que conduz ainevitáveis perdas de tempo ede dinheiro. No momento daminha presença na antecâ-mara do escritório de LuísMiranda, foi recebida comironia uma mensagem dosserviços informáticos de Mon-treal, anunciando e pedindocolaboração para uma altera-ção a fazer no dia anterior…

Outro chavão dos pregoeirosde Tremblay é de afirmaremno porta a porta que fazem nacidade, de que Luís Mirandaabandonará a política após oreferendo. O que é falso.

A intenção é simplesmentegrotesca e insensata. É umatentativa de desmotivar pelamentira. E, portanto os núme-ros são eloquentes. Vejamos ecomparemos vários dados entreduas municipalidades com amesma superfície. -St.Leonard

e Anjou.As taxas municipais em St.

Leonard antes da fusão eramde 1,76$ por cada 100 dólaresde avaliação. Passaram depoispara 1,57$ dos cem. Em contra-partida em Anjou, onde anteseram de 1,55$, assistiu-se a umaumento para 1,61$ cada cem.

Eis outras aberrações: tendoas duas cidades gémeas a mes-ma superfície, Anjou recebepara a manutenção das suasruas, 22 mil dólares por quiló-metro. St.Leonard — a bela deTremblay-Zampino, obtém 33mil dólares para a mesma dis-tância.

Na gestão financeira e admi-nistrativa St.Leonard é, maisuma vez, fortemente beneficia-da já que recebe 3.914,9 mi-lhões e Anjou apenas 1, 479,3milhão. Para a gestão do seupessoal, St. Leonard obtém646,5 mil dólares enquanto queAnjou recebe 346,4 mil.

Continuemos a ver os nú-meros dos planos orçamentaisdas freguesias (arrondisse-ments) e serviços municipais,elaborados e impressos pelaCâmara de Montreal. Para alimpeza da neve as somas atri-buídas são de 5.453,9 milhõespara St.Leonard e de 2.915,1milhões para Anjou. No querespeita aos serviços de circu-lação e estacionamento, a cida-de de Zampino obtém 1milhão62mil e 200 dólares e a pobreAnjou, apenas 306,1 mil. Domesmo modo, para a sua redede distribuição de água potávela relação entre as duas antigascidades é de 1.077,2 milhões

para St.Leonard e 720,4 mildólares para Anjou. Sublinhe-se, como já indicado, que setrata de dois territórios com amesma superfície. Os resíduosdomésticos têm uma diferençaa favor de St.Leonard de 1.258,9milhão. Para a protecção domeio ambiente Montreal dá285 mil dólares a St. Leonard e8 mil e setecentos dólares à suavizinha Anjou… Nos serviçosde arranjo urbanísticos St.Leonard ganha mais uma a veza palma ao receber 939 mildólares contra 568,3 para An-jou. O mesmo descalabro severifica no campo da promoçãoe do desenvolvimento eco-nómico, onde a primeira cidaderecebe 252,6 mil dólares e acidade de Luís Miranda, quepossui, portanto um importanteparque industrial, recebe ape-nas 29 mil e 400 dólares. É bemdifícil de entender a lógicaestabelecida e podemos tam-bém, em face de estes númerosoficiais, compreender melhor asituação e o desejo dos “ange-vins” em recuperarem a gestãoda sua cidade. Para quem co-nheça as duas antigas muni-

cipalidades da periferia deMontreal, ou ainda para quemqueira observar a carta geo-gráfica de cada uma delas,rápido se aperceberá de que asoma de 5.998 milhões paramanutenção de parques e ter-renos de jogos atribuída a St.Leonard contra 2.631 milhõespara Anjou é claramente des-proporcionada e injusta. E osnúmeros e aberrações suce-dem-se em outros itens. Comono desdobrável do estudo deimpacto realizado pela firmaSecor e distribuído pelo Gover-no do Québec, onde o cálculoda conta de taxas é feito na basedo valor médio duma moradiaestabelecido a 130.037$ mildólares quando, os números daCâmara de Montreal, indicamo valor médio das residênciasde Anjou, a 167.727$ mil dóla-res. Da mesma maneira a firmaavança as receitas de Anjou emcerca de 72 milhões e os rela-tórios de Montreal mostram 87milhões 479 mil e 195 dólares.

O que é importante afinal, éde que os cidadãos tomemconhecimento e consciênciada situação real traduzida nes-tes alguns números oficiaisemitidos por Montreal e quepodem ser consultados na do-cumentação posta à sua dispo-sição no Hotel de Ville de An-jou, onde também poderãoobter muitas outras informa-ções importantes para um me-lhor esclarecimento que lhespermitirá tomar a decisão maisacertada.

Os números não mentem!Alguns mensageiros sim.

Raul Mesquita

Procuramos o Bebé do ano 2004!Tal como sucedeu em 2003, o nosso

jornal vai organizar novamente umsorteio entre todos os bebés nascidos noano 2004, desde que os seus pais nosenviem uma fotografia do seu rebento,assim como os seus dados, tais comonome, data de nascimento, e também onome dos seus progenitores.

O nosso intuito não tem outras pre-tensões que não sejam as de divulgar abeleza dos nossos “homens e mulheresde amanhã” e ao mesmo tempo deixar-lhes uma recordação que será segu-ramente apreciada mais tarde.

Oportunamente divulgaremos osprémios a atribuir aos felizes contem-plados no sorteio a realizar em Dezembrode 2004. Alguns comerciantes portu-gueses disponibilizaram-se já paracontribuir com prémios para os con-correntes; no entanto, convidamos todosos que ainda não contribuíram comalgum prémio de o fazerem, contac-tando.

A Voz de Portugal, 4231 Boul. St-Laurent, Montreal, Qc, H2W 1Z4. Tel.(514) 284-1813.

CASA DOS AÇORESAviso de convocação para uma

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA(Arts. 3.3.2 c 3.4.1 dos Estatutos)

ELEIÇÃO DO CONSELHO FISCAL E DE DEONTOLOGIA

São, por este meio, convocados todos os Sócios Ordinários da Casa dos Açores do Quebeque,no pleno uso dos seus direitos (Art. 3.1.1 dos Estatutos) a comparecerem a uma AssembleiaGeral Extraordinária que se reunirá:

Local: 229, rua Fleury Oeste, em MontrealData: Domingo, 20 de Junho de 2004Hora: 14h30 (catorze e trinta)

A Ordem dos Trabalhos é a seguinte:

1. Abertura dos trabalhos e leitura do aviso de convocação;2. Verificação das presenças (quorum);3. Aprovação da Ordem dos Trabalhos;4. Leitura, discussão e adopção da Acta da Assembleia Geral Ordinária de 4 de Abril 20045. Nomeação de um Presidente, de um Secretário e de dois Escrutinadores para a eleiçãodos novos membros do Conselho Fiscal e de Deontologia (CFD) (Art.4.10.1).

INTERVALO

6. Eleição dos novos membros do conselho Fiscal e de Deontologia (Art. 5.1.1 dos Estatutos)7. Apuramento dos resultados e sua afixação8. Encerramento da Assembleia Geral Extraordinária

Se à hora indicada (14h30) não estiver presente o número de sócios que constitua o quorum(Art. 3.5.), a Assembleia Geral Extraordinária funcionará meia hora mais tarde (às 15h00), como número de sócios presentes (Art. 3.5.1), entendendo-se esta, para todos os efeitos, comosegunda convocatória (Art.3.5.2) dos Estatutos...

Montreal, 7 de Junho de 2004

Damião Sousa Laura CordeiroPresidente Secretária

Sanjoaninas 2004A convite do Governo Regional dos Açores e da Câmara

Municipal de Angra do Heroísmo, o jornal A Voz de Por-tugal estará nas Festas de São João, que decorrerão de 18a 27 de Junho, em Angra do Heroísmo.

Teremos reportagens directas da Ilha Terceira, pelosjornalistas Nancy Martins e Hélio Meneses.

VáriaAo leitor de separar o trigo do

joio. E se é residente de Anjou,tente perceber, porque é quegente do exterior da sua cidadese envolve em dispendiosascampanhas de alienação e deamedrontamento. E o que es-peram ganhar com isso.

Pense então.Mas, sobretudo, domingo

próximo:Ás urnas cidadãos!

06-16-04.pmd 2004-06-15, 20:257


ComunidadeNo dia do Santo António

José Francisco de Melo1964 – 2004

†

Com 39 anos de idade, faleceu emMontreal, no dia 7 de Junho de 2004, oSr. José Francisco de Melo, filho da Sra.Etelvina Pereira e do já falecido João deMelo.

Deixa na dor sua mãe, seu filhoJoshua, sua irmã Alda (J.C. Jean Charles), seu irmão João (Jeela),seus sobrinhos (as) Laura, Jacqueline, Jason e John Abraham,tias e tios, assim como outros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 10 de Junho de 2004, após missa decorpo presente, pelas 10h00, na Igreja Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre para o cemitério Repos St-FrançoisD’Assise, onde foi a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de

Alfred Dallaire | MEMORIA4231, boul. St-Laurent, Montreal514. 277-7778 www.memoria.caEduíno Martins

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todas as pessoas que seassociaram à sua dor e lhes manifestaram o seu pesar através dasua presença, palavras ou gestos de amizade. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

†Francisco Machado

1916 – 2004Faleceu em Montreal no dia 09 de

Junho de 2004, com a idade de 88 anos, oSr. Francisco Machado, natural dasQuatro Ribeiras, Terceira, Açores.

Viúvo da Sra. Maria do Coração deJesus, deixa na dor suas filhas Celeste(Feliciano Ferreira), seu filho Francisco(Francisca Dias), Evangelina (José Carlos Costa), seus netosSuzana, Sandra, Tania, Alana, Marco-Paulo, Roberto e Jesse,cunhados (as), sobrinhos(as), assim como outros familiares eamigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Alfred Dallaire | MEMORIA4231, boul. St-Laurent, Montreal514. 277.7778 www.memoria.caEduino Martins

O funeral teve lugar na sexta-feira 11 de Junho de 2004, apósmissa de corpo presente, pelas 11h00, na Igreja Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o Mausoléu St-Martin emLaval, onde foi a sepultar, em cripta.

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todas as pessoas que, com a suapresença, palavras e gestos de amizade, os reconfortaram nestesmomentos tão difíceis da sua vida. A todos um sincero BemHajam!

A «Frénesie de la Main»De 17 ao 20 de Junho vai fazer

muito calor no Boulevard deSaint Laurent.

A “Frénesie de la Main » estáde regresso com muitos even-tos culturais e sonoridades domundo inteiro. Um grandemercado a céu aberto ondecerca de 300 expositores ofrirãouma gama variada de artigosde todo o tipo, manifestaçõesartísticas e homenagens àsdiferentes comunidades cul-turais que desde há muitos

anos caracterizam a “Main”.Um evento para toda a fa-

mília no coração da cidade.

†

No último jornal informamo-vos sobre uma festinha do diado Sto. António no restauranteLA GRILLE PORTUGAISE.

Os donos da casa ofereceramneste dia muito especial, caldoverde, sardinhas assadas ebifanas.

Franceses e portuguesesvieram a esta festa e todosgostaram da comida e da re-cepção que os donos da casa

fizeram.Durante o Euro 2004, cada

golo que a nossa equipa portu-guesa marque, uma cervejaserá oferecido gratuitamente atoda a clientela do restaurante.

Venham ao nosso restau-rante passar um jogo historicoPortugal a enfrentar a Rússia.

A todos um bom e excelenteEURO 2004.

Germana de Frias Furtado1917 – 2004

Faleceu em Montreal, no dia 10 deJunho de 2004, com a idade de 87 anos, aSra. Germana de Frias Furtado, naturalda Ribeira Quente, S. Miguel, Açores.

Viúva de Francisco Carneiro, deixa na dor suas filhas Mariado Espirito Santo e Belmira, seus netos, seus bisnetos, seu irmãoCarlos, seus sobrinhos (as), assim como outros familiares eamigos.

O funeral teve lugar no sábado, 12 de Junho de 2004, apósmissa de corpo presente, pelas 12h00, na Igreja Saint-VincentFerrier, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitérioNotre-Dame des Neiges, onde foi a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Alfred Dallaire | MEMORIA4231, boul. St-Laurent, Montreal514 277-7778 www.memoria.caEduíno Martins

A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os que coma sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos tão difíceis da sua vida.

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Sylvio Martins

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Dia de PortugalO dia 10 de Junho, Dia de

Portugal, Dia de Camões e Diadas Comunidades Portugue-sas espalhadas pelo mundo, éum dia muito especial para nósportugueses. É um dia queembora longe da nossa terranatal, nos sentimos orgulhososde sermos quem somos, afinal... de sermos portugueses!

O Cônsul-Geral de Portugalem Montreal, o Sr. Dr. NunoBello, costuma organizar umarecepção de ordem diplomá-

tica, onde convida os cônsulesde outros países assim comovários outros portugueses comos quais teve contacto ao longodos quatro anos que esteve emMontreal.

É de salientar que entre osmuitos convidados, estevepresente a Dra. Manuela A-guiar, deputada para a emi-gração fora da Europa. O joveme talentoso violinista, Alexan-dre da Costa, a convite da Co-missão organizadora dos 50anos no Quebec, tocou doisnúmeros maravilhosos. Reinouum grande silêncio na sala, etodos olhavam para as mãos

hábeis daquele jovem. O hinonacional foi tocado por um trio.O Dr. Nuno Bello dirigiu-se aosconvidados nas três línguas,desejando um óptimo Dia dePortugal a todos os portugue-ses e ao mesmo tempo agrade-ceu o carinho e amizade quesempre lhe demonstraram ao

longo destes quatro anos. Foio primeiro mandato diplomáticoque exerceu, e diz levar nabagagem boas recordaçõesdesta gente lusa. Sentiu-se

contentíssimo, pois duranteestes anos, passaram por Mon-treal várias individualidadesgovernamentais, tais como oDr. Jorge Sampaio, o Dr. JoséCesário, o Sr. Carlos César, oDr. Ferro Cruz e o Dr. MotaAmaral, entre outros para alémde ter presidido às comemora-ções dos cinquenta anos dacomunidade Portuguesa noCanadá.

Ao Dr. Nuno Bello e sua es-posa, a Voz de Portugal e todosos seus colaboradores, desejamas maiores felicidades e su-cesso.

Natércia Rodrigues

Comunidade

Na Rota da NellySylvio Martins

Uma nova voz portuguesadesconhecido pela à nossa co-munidade é Keshia Chanté.

Um caminho admirável comuma dedicação a musica queela se fez conhecer em Otavacom alguns festivais e com acompanhia BMG. Esta jóia temuma linda voz que quando euouvi o CD parecia uma pro-fis-sional de mais10 anos mas játem dois anos de experiência

profissional.Ela fez 16 anos ontem e vai

ser umas das vozes mais co-nhecidas no Canadá porqueem Otava ela já chegou duasvezes no “Top 10” em 2003 eganhou um prémio da melhorcantora em 2004. No 22 deJulho o primeiro CD vai estardisponível com 15 bonitas can-ções “R&B e Dance”. Mas destavez ela não cantou em por-tuguês porque ela não temaperfeiçoado a língua por-tuguesa mas ela vai dedicar nofuturo a na aprendizagem dasua língua de origem.

Boa sorte na sua caminhada.

Festival Internacional das Noites de ÁfricaSylvio Martins

No dia 7 de Junho, tivemos ahonra de ser convidados paraassistir a divulgação do pro-grama do Festival Internacio-nal das noites de Africa.

Uma das surpresas é que alinda voz de Maria de Barrosesterá de volta a Montreal paraum espectáculo na segunda-feira 19 de Julho, no Kola Note,5240 ave. du Parc.

A segunda surpresa é o gru-po Bombolessé, um grupo bra-sileiro do Quebeque que vai

tocar samba e reggae. No 23 deJulho as 18h00 no parque Émi-le-Néligan no canto de Ste-Ca-therine e Berri.

Mas não é só isso, tem muitomais espectáculos.

Para mais informações po-dem contactar o (514) 274-9339ou para comprar bilhetes paraos espectáculos ir ao site webwww.ticket pro.ca.

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Comunidade

Texto de António Vallacorba e fotos de Sylvio Martins

José TeixeiraDirector para a

Comunidade PortuguesaPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradições

1923-200481 Anos

6520 St-Denis, Montreal (esquina Beaubien)

Cemitério de Laval

Tel.(514) 727-2847Tel.(514) 277-2135

Esta página teve o patrocínio de

Grandes festas do Espírito Santo de AnjouExemplares em unidade e abundância

A comunidade portuguesaem geral, mas a de Anjou emparticular, esteve em grandeevidência no fim-de-semana

transacto por mor da realizaçãodos populares festejos locais emhonra da terceira pessoa daSantíssima Trindade e a que o

Centro Comunitário do EspíritoSanto (CCES), agora presididopor Eduino Moniz, tem sabidodar a melhor das expressões.

Foram mordomos António eMaria José Oliveira, e, rainhada festa, a Keila Oliveira, netadaquele simpático casal.

Distribuição das pensões e“folia” no matadouro de Clem-ent Poissant, foram as primei-ras actividades das semanasque antecederam esta extra-ordinária festa, cujo palco dasatenções se concentrou naArena Mont St-Antoine, nasimediações deste Centro.

Arena, aliás, que aqui sempre

se reveste de espectacular, tal éa exuberância de gente que aliacorre – e acorreu, não fosse adistribuição de carne guisada,

pão, vinho e massa sovada nesteprimeiro dia festivo, um dosgrandes cartazes deste mui

popular império.Um dia, também, cujas ac-

tividades começaram de ma-neira mais solene com a re-citação do terço, presidida pelodiácono António Ramos, coa-

djuvado por Eduino Moniz, eque culminaram nos tons ale-gre e divertido por que semprese deseja e espera, graças àanimação musical do cada vezmais popular duo Joe & Duarte-DjXmen e à exibição do grupojuvenil dos “Campinos do Ri-batejo”.

Unidade uma palavra bas-tante forte no seu significadohumanista, mas que por vezes

é dita sem ser cumprida.Não aqui, porém, porquanto

ela falou bem alto e num apelogeral aos corações de todos!

Pela primeira vez este ano,todos os nossos impérios deramverdadeira expressão ao querealmente significa ou deverásignificar ser-se devoto doEspírito Santo. Daí que tenhamcomparecido os mordomos deSanta Cruz, de Hochelaga e deLaval; de West Island, de Ste-

Thérèse e, finalmente, Blain-ville.

E foi bonito vê-los todos acomungar irmamente dos mes-mos ideais de fé, solidariedadee união, contribuindo, também,

e primeiramente, para que oespectacular cortejo das coroastivesse tido o brilhantismo queconheceu, e, depois para arefeição da caridade, todos àvolta da “mesma mesa”, como étanto do gosto do padre José V.Arruda dizer.

O dia estava lindíssimo, nodomingo, dia maior, quando,da sede do CCES, saíu o cor-tejo, rumo à Igreja Notre-Dame.Acompanhado pelas bandas

Filarmónica Portuguesa deMontréal e Filarmónica do Di-

vino Espírito Santo de Laval,mostrou-se bastante longo ecolorido, com cerca de trintacoroas a cintilar ao sol, muitajuventude, irmandades, asso-ciações culturais e recreativas;Comissões de Festas, a ima-gem de Santo António era o seudia também! , os mordomos e arainha desta festa, a Direcçãodeste Centro e uma dezena deoutras rainhas nas suas visto-sas e multicoloridas capas.

Quanto a individualidades,incorporaram-se Luis Miranda,vereador por Anjou; Pablo Her-nandez, candidato do PartidoLiberal do Canadá às próximaseleições, e esposa; FranciscoSalvador, conselheiro das Co-munidades Portuguesas; eJosé Teixeira, da Magnus Poi-rier, entre outros, juntando-se-lhes, mais tarde, o dr. NunoBello, cônsul português e oclero depois da missa, rumo àArena supracitada.

O padre José V. Arruda, res-

ponsável da Missão de NossaSenhora de Fátima de Laval, eos seus homólogos da Missão deSanta Cruz, padres José MariaCardoso, responsável desta, e opadre Gérard Laflame, coa-djuvados pelo diácono AntónioRamos, foram os celebrantes damui nobre missa festiva, acom-panhada pelo grupo Coral doSenhor Santo Cristo, dirigidopor Filomena Amorim, e comum cortejo de oferendas muito

rico em simbologia.Da eloquente homília do pa-

dre Arruda, ficou sobretudo namemória o apelo à unidade e atodo o demais significado destadevoção ao Espírito Santo, àvolta do que, invocou a me-mória de Joaquim de Fiori,italiano, um dos grandes impul-sionadores do movimento deconsciencialização que moveutoda a Europa e a que ele cha-mou de “um novo tempo” (ou

Cont. na pág. 12

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Comunidade

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Comunidade

José TeixeiraDirector para a

Comunidade PortuguesaPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradiçõesPelo respeito das tradições

1923-200481 Anos

6520 St-Denis, Montreal (esquina Beaubien)

Cemitério de Laval

Tel.(514) 727-2847Tel.(514) 277-2135

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Grandes festas do Espírito Santo de AnjouExemplares em unidade e abundância

Cont. da pág. 10

tempo novo).Na cerimónia para tal rea-

lizada, foram a coroar cinconetinhos dos mordomos.

Uma tarde e um serão mara-vilhoso a todos estavam reser-vados, aquando da chegada docortejo à Arena Mont St-Antoi-ne, onde decorreu o resto dasactividades deste simbólico diaprincipalmente a distribuição amilhares de pessoas das fa-mosas sopas, cozido “com to-dos”, massa sovada, sumos evinho, com muita abundância;cachorros quentes para ascrianças, a par do serviço debar, de bazar, arrematações,etc..

Consideradas como tendoorigem no reinado do escla-recido monarca D. Dinis, pelamão de sua virtuosa esposa, arainha Santa Isabel, as festas doEspírito Santo mantiveram-seenraízadas nos Açores comuma expressão que tem a forçada própria vida. Cada freguesia,cada lugar e, até em certasilhas, cada rua celebra a ter-

ceira pessoa da SantíssimaTrindade – a manifestação,religiosa e profana, que maisirmana os açorianos, quer vi-vam na Região, no Continente,nos Estados Unidos, Canadá,Brasil e demais comunidadesda diáspora portuguesa (leia-seaçoriana).

Em S. Miguel, a divulgaçãodestas festas teve a sua causaprincipal em certos fenómenosvulcânicos observados nosprimeiros decénios da vidamicaelense, como o terramotode 1522 que arrasou Vila Fran-ca do Campo e que, provo-cando temores nas populaçõesinsulares, levou estas à formu-lação de diversos votos e aocumprimento de promessas.

Depois desta explicação, con-cluimos que na parte do es-pectáculo deste domingo, o duoJoe & Duarte-DJXmen, tal co-mo no sábado, voltou a abri-lhantar a muito alegre tarde eigual serão, com a pista dedança sempre repleta de gentefeliz e com sorrisos.

O mesmo se poderá acres-centar dos simpáticos jovens doRancho Folclórico Campinosdo Ribatejo, que voltaram adançar e a encantar a multidão.No ensejo, quiseram parti-cularmente distinguir o nossocomum amigo, José Teixeira,da Magnus Poirier, com a inter-pretação de um das mais carac-terísticas danças daquela re-

gião, o fandango.Num dos outros grandes

momentos festivos, o concertomisto das filarmónicas Portu-guesa de Montréal e do DivinoEspírito Santo de Laval, cadaqual tocando alternadamentemuitas das aprazíveis parti-turas, de música clássica epopular, dos seus respectivosreportórios para a presentetemporada, deixou-nos a todospraticamente de “boca aberta”e constituiu, logo após o tirardas sortes das “domingas” parao próximo ano, o encerramen-to mais apoteótico a que temosassistido em festas semelhan-tes.

Decididamente, foi a culturano seu melhor!

Felicitamos o Centro Co-munitário do Espírito Santo, as

senhoras e cavalheiros que tãoarduamente trabalharam nacozinha, assim como os demaiscolaboradores cuja dedicação edevoção contribuiram paraque esta edição dos festejos,fosse uma das mais brilhantesde sempre.

E viva a mordoma para 2005,a Crisália Couto!

Finalmente, e como ponto deinformação, lembramos que atemporada das festas do Espí-rito Santo para o corrente ano,terá um interregno neste fim-

de-semana, retomando as suasactividades no fim-de-semana

de 26 e 27 do corrente, com oImpério de S. Pedro, em Ste-

Thérèse.

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O Festival dos Ritmos do Mundo 2004Novo festival para fazer vibrar Montreal este Verão!

É o primeiro ano para um fes-tival que se anuncia muitopositivo. Tratando-se de umfestival desconhecido mesmo ojornal de Montreal lhe dedicouum artigo, muito positivo asemana passada, e meteu-o nosTOP 6 dos festivais de Mon-treal. O presidente, HermanAlves, que está muito ligado àcomunidade nos arredores deVerdun, está muito contentecom tudo o que se passa à voltadeste festival dos ritmos domundo.

Este festival é para home-

nagear à rica diversidade cul-tural da nossa cidade de Mon-treal. O Festival dos ritmos domundo promete alegrar a po-pulação celebrando as artes, amúsica e a gastronomia dediferentes países. Informem-sesobre as noites de divertimentoe prova das comidas de cadapaís homenageado, os espec-táculos no teatro Corona e oBistrot Vai e Vem.

No dia de abertura do festi-val, o nosso país foi represen-tado em grande porque a nossaSãosinha foi lá e deu uma exce-

Sylvio Martins

lente representação. Há seisanos eu fui ver um espectáculomuito bonito mas faltava sem-pre uma coisa, nunca pudemeter o meu dedo sobre estaimperfeição, mas desta vez elafoi extraordinária, com um es-tilo quase inigualável peranteum público variado compostopor franceses, ingleses, portu-gueses, etc. O espectáculo daSão e a sua voz mereceu bemtodas as palmas.

Muito obrigado Herman peloo seu convite e também à Sãopelo concerto inesquecível.

Comunidade

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Um duo com StingA fadista Mariza gravou um

dueto com o cantor britânicoSting, destinado ao disco oficialdos Jogos Olímpicos de Atenas, adecorrer este Verão.

Trata-se de uma nova versão deA Thousand Years, que o ex-Policeeditou originalmente em 1999, noálbum A Brand New Day.

A gravação decorreu no es-túdio de Rui Veloso, próximo deSintra e acabou por ser sujeitaa algumas alterações em rela-ção à ideia inicial. Por exem-plo, estava previsto que elacantasse em inglês, mascantou duas quadras emportuguês.

“Essa foi uma decisãominha” disse Mariza. Eacrescentou que sóconsegue interpretaro fado em português.

PARCERIA Umacarreira cada vezmais internacio-nal

Símbolo dos temposO feminismo entraagora numa nova vaga

Com uns princípios por assimdizer modestos há uma trintenade anos, o feminismo tem de-monstrado desde então, umaforça não neglijável, sobretudojunto dos políticos de todo omundo. Apresenta-se agorasobre várias faces. Preconi-zando preocupações ecológi-cas e altermondialistas, os mo-vimentos feministas batem-sepor tudo quanto, de perto ou delonge, toque a condição da

mulher. Em França foi fundadopela activa militante FrançoiseDavid, um novo movimento,Opção cidadã, que preconiza oestabelecimento de bases polí-ticas com intenções de rea-grupar a esquerda à volta desseprojecto. Não faz todavia con-senso, nem entre as mulheres,nem entre os homens e segueo seu caminho, persistindo naluta por uma ideologia mais oumenos moribunda.

VáriaNA EUROPA,HÁ APENAS CHÁ NOS AÇORES

O chá é cultivado na ilha deSão Miguel, que se formou emconsequência de erupções vul-cânicas. O chá foi levado para aIlha a partir do Brasil por voltade 1820 e na primeira metadedo século XX havia cerca de300 hectares de terra empre-gados na cultura do chá. Con-

tudo, por volta de 1966, estenúmero decresceu para apro-ximadamente 150 hectares e,devido à deficiente compre-ensão técnica da cultura dochá, a qualidade tornou-semuito pobre.

Em 1984, o governo dos Aço-res mandou vir um especialista

de chá de Moçambique, e estáagora em curso um programapara recuperar as velhas plan-

tações, introduzir novas plan-tas, mecanizar a poda e a apa-nha, melhorar os processos de

cultivo, e melhorar a qualidadeem geral. Trata-se no entantode um empreendimento empequena escala e a maior partedos chás são vendidos aos tu-ristas que visitam a ilha. Em1995 o governo deu um sub-sídio para ser gasto na culturae manufactura do chá e háesperanças de aumentar tantoa qualidade como a produção,com vista a fornecer o mercadolocal e exportar para os EstadosUnidos e outros lugares.

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Missa do 9º aniversário

Janete Couto Frias21/03/1980 - 21/06/1995

Com profunda saudade, seus pais Manuel Frias e MariaIzénia Couto, irmãos e restante família participam que serácelebrada missa por sua alma, no dia 22 de Junho, pelas18h30, na igreja de Santa Cruz, agradecendo desde já quempossa participar nesta celebração eucarística.

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FORMULA1MICHAEL SCHUMACHER VENCEO GRANDE PRÉMIO DO CANADÁ

Desporto

Montreal, uma vez mais rece-beu de braços abertos este in-fernal, mas tão fabuloso circo daF1.A Ilha Notre-Dame, e maisprecisamente o Circuito GillesVilleneuve foram pequenospara receber tanta e tantagente oriundos dos quatropontos do planeta. E nós, desdea passada quarta-feira quefizemos da sala de imprensa o

nosso quartel geral, para poder-mos a par e passo assistir atodo um desenrolar de surpre-sas. E logo no primeiro dia defestividades, os cerca de 15000espectadores presentes paraesta tão esperada apresentação

do dia das portas abertas,puderam dar largas ao seuprazer, pois os mono lugaresestavam ali tão pertinho paramelhor poderem registrar emvídeo ou fotografia o ‘’time’’ do

seu gosto, e porque não os ou-tros!.. Lamentamos porém, afalta de presença de certospilotos, eles, que deveriam seros primeiros a se apresentarem,quanto mais não fosse paraagradecer aqueles que directaou indirectamente os suportam.Mas eles, os espectadores, os

tais amantes deste fantásticomundo da Formula1 estavamcontentíssimos.

Rodaram-se os primeiroslivres, e nos padocks, falava-sedo progresso de certas equipastais como Renault, Bar, Wil-liams, e mesmo da McLaren.Como a prová-lo, eles eramefectivamente os mais rápidosdas duas secções. A Renault e

a Bar apresentaram-se emMontreal com uma nova evo-lução no seu motor, tendo asoutras duas, feito somentealguns ajustes. Falamos comFernando Alonso, o qual sequeixou do mau estado do

circuito, notavelmente o de nãoser utilizado durante um anoneste género de competições, oque torna o piso pouco ade-rente. ‘’Não ha borracha coladaao piso’’, comentou o piloto

espanhol - fizemos a mesmapergunta a Jenson Button erespondeu-me ‘’que era assimpara todos os pilotos’’. Por seuturno, a Ferrari preocupava-sea testar os travões bem como ospneumáticos a utilizar no fim desemana.

Na sexta-feira, e isto quandose rodavam os segundos livresda manhã, os Williams e a Bar,com Ralf Schumacher , J.P.Montoya, Jenson Button e

Takuma Sato respectivamen-te, estavam a dominar a sec-ção, mas com duas voltas ra-pidíssimas, o campeão do mun-do Michael Schumacher seriao mais veloz no circuito GillesVilleneuve.

Sábado seria efectivamente oúltimo teste para a corrida!... Amãe natureza comportou-seimpecavelmente e um sol ra-dioso caía sobre Montreal... Osmilhares de adeptos presentestiveram espectáculo para odinheiro investido, segundo oque alguns nos afirmaram. E..são precisamente 13 horas. Asvermelhas deram lugar às ver-

des para a abertura das clas-sificações. Os Minardi vêm“varrer a pista”, mas os seus“cronos” estão muito longe doque poderá ser a “pole”, 1’17”064 seg. para Z. Baumgar-ter, sendo no entanto maisrápido que G. Bruni, seu compa-nheiro de equipa. Fernando

Alonso ‘’Renault’, em pista enão consegue melhor que1’13”308 seg. o que lhe garan-tia a quinta posição na linha departida, destacando-se na equi-pa Renault, Jarno Trulli aoconseguir um brilhante ter-

meta em primeiro lugar. O pon-to mais alto da corrida surgiriaquando J.P. Montoya começa-va a atacar Michael Schuma-cher, na 19a volta, lutando pela

terceira posição. “Montoyacolou-se a mim durante umadezena de voltas, mas ... sendosincero, nunca me inquietou”dizia Shumi, que não cedeutambém à pressão exercida porRubinho, o que segundo ele,Barrichello teria velocidadesuficiente para o dobrar, masum problema no sistema detravões fizeram com que o Bra-sileiro abrandasse a cadência.Bonita a luta travada entre osdez primeiros... com Button‘’Bar’’ e Alonso’ ‘Renault’’ aserem protagonistas de umbom espectáculo, embora But-ton ficasse bastante surpreen-dido pela velocidade de Ralf. ARenault, que partiu com a mes-ma estratégia da Ferrari, aca-baria por ver Trulli abandonarlogo ao começo da corrida, eFernando Alonso na 45a volta,ambos com problemas detransmissão. Faltou mais umavez a McLaren, pois tanto Da-vid Coulthard como Kimi Raik-konen passaram despercebi-dos. Giancarlo Fisichella, daSauber, mais uma vez se sentiu

Flavio Briatori e David Coultard em plena conversação

Michael Schumacher no final da corrida

O reporter da Voz de Portugal com Fernando Alonso, a novaestrela da formula 1

ceiro melhor tempo, mas falta-vam vir os Ferrari, o que sur-preendentemente, não foramcapazes de fazer melhor queum sexto lugar para MichaelSchumacher, com1’13”355seg. e um sétimo para Rubinho(super abastecidos? - pensamosde imediato).Takuma Sato, daBar, faz a sua volta ultra-rápida,batendo mesmo o tempo do seucompanheiro Jenson Button,mas a cerca de vinte metros dalinha de chegada, perde o con-trolo do seu mono lugar e efec-tuando um 360o, partirá do 17ª

posição da grelha. Quandotodos os olhos estavam postosem Button (1’12”341 seg.) co-mo detentor da pole, incri-

velmente aparece Ralf Schu-macher da Williams (1’12”275seg.) a roubar-lhe o tão dese-jado e apreciado lugar na parti-da. Estava pois concluída alinha de largada deste G.P. doCanadá. Ralf, Button, Trulli eMontoya a comporem a primei-ra e segunda linha. Ainda apropósito do mau êxito da Fer-rari nas sessões de qualifs, nãopoderei esquecer o depoimen-to de um italiano, ‘’fan’’ ardenteda Scudaria, Gabriel Otoni, oqual me dizia “esperemos poramanhã e veremos, tenho con-fiança em Michael Schumacher”- e... terei de dar-lhe razão...

Domingo, 12h30, na presen-ça de 114 000 mil espectadores,dava-se o sinal de largada desteque seria, sem dúvida alguma,o 1o Grande Prémio surpre-sa da época, isto mesmo, come-çando pelo seu vencedor. Mi-chael Schumacher (partindoda sexta posição) acaba de con-seguir uma sétima vitória nomesmo circuito, o que o perpe-tuará mais uma vez nas páginashistóricas da F1. Impecavel-mente, e, dotado de uma estra-tégia bem diferente dos seusmais directos competidores,fazendo somente duas para-gens nos pits, o excêntricopiloto alemão seria mais rápidoque o seu irmão Ralf Schu-macher e que o seu colega deequipa, Rubens Barrichello,acabando por cruzar a linha da

Resultados finais do G.P. CANADÁ1- Michael Schumacher Ferrari2- Rubens Barrichello Ferari3- Jenson Button Bar4- Giancarlo Fisichella Sauber5- Kimi Raikkonen McLaren

Classificação dos pilotos1- Michael Schumacher 70 pontos2- Rubens Barrichello 543- Jenson Button 444- Jarno Trulli 365- Fernando Alonso 25

bem por estas bandas, e embo-ra, com vários problemas, ter-minaria a corrida num exce-lente quarto lugar.

Williams e Toyota desclas-sificados do Grande Prémio doCanadá, por os seus mono luga-res não estarem conformes.Mas o que se passou? Foramprecisamente as bocas triangu-lares das entradas de ar paraarrefecimento dos travões quedesclassificaram a Williams eToyota. Um delegado técnicoda FIA verificou que as entra-das de ar estavam ligeiramentemaiores que a permitida pela leie deliberou penalizar Ralf Schu-macher de oito pontos e retirarquatro a Juan Pablo Montoya.Quanto à Toyota, no momentoem que redigimos este artigo,ainda não tinham reagido.

Um bravo a toda a organi-zação deste Grande Prémio,não esquecendo um muito es-pecial ao chefe da imprensanacional Eric Schifi pela extra-ordinária colaboração com aimprensa. Próximo encontro a

20 de Junho 2004 no GrandePrémio dos Estados Unidos daAmérica, em Indianápolis. Atélá, use a sua prudência nasestradas, e siga o velho con-selho amigo: se conduzir, nãobeba.

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Guia do ConsumidorCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLAR

CANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANOEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM 15-06-2004

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Esposa do já falecido Sr. AgostinhoSoares, deixa na dor seus filhos An-tónio (Sandra Griffiths), Esmeralda, José (Cordner Donna), seusnetos Catherine, Nathalie, Nikki, Frank (Sandra Branco),Felicia, Taylor e Justin, seus bisnetos Jordan e Dylan, seuscunhados (as), seus sobrinhos (as), assim como outros familiarese amigos.

O funeral teve lugar sexta-feira, dia 4 de Junho de 2004, apósmissa de corpo presente, pelas 10h, na Igreja Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Damedes Neiges, onde foi a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, boul. St-Laurent, Montreal514.277.7778 www.memoria.caEduíno Martins

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pes-soalmente, vem por este meio agradecer a todos os que com asua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Ursula Pacheco Soares1923 – 2004

06-16-04.pmd 2004-06-15, 20:3016


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Festa grega no DragãoCerca de 50 mil pessoas pre-

encheram de vermelho e verdeo Estádio do Dragão, num apoioincondicional à equipa portu-guesa, que não conseguiuultrapassar a Grécia, no “pon-tapé-de-saída” do UEFA EURO2004™.

A mesma táctica com es-tilos diferentes

Mais de sete meses depois doúltimo encontro entre as duasequipas, que se traduziu numempate a um golo, ambos ostreinadores apresentaram-seem 4x5x1, com o passe curtoportuguês frente aos lança-mentos longos para a cabeça doavançado Vryzas.

Karagounis aproveita ner-vosismo inicial

A equipa das “quinas” de-morou alguns minutos a adap-tar-se à pressão defensiva exer-cida a meio-campo por parte daselecção grega que, aos sete,viu esta “arma táctica” darfrutos. Paulo Ferreira perdeuuma bola a meio-campo, entre-gando o esférico a Karagounis,com este, através de um rema-te à entrada da área de pé direi-to, a inaugurar o marcador.Sem reacção portuguesa, vol-tou a ser a Grécia a dispor dasseguintes oportunidades paramarcar.

Portugal acalma o seu jogoJorge Andrade foi o autor doprimeiro remate português, aos15 minutos, cinco minutos an-tes de Rui Costa, isolado, ter

cabeceado ao lado, na demons-tração colectiva de acalmia,depois de um primeiro quartode hora dominado pelo nervo-sismo e ansiedade resultantesdo ambiente que rodeava esteencontro. A equipa portuguesacomeçou a jogar pelas alas, oponto fundamental da estra-tégia lusa, aproximando-semais vezes da baliza adversária.

Em desvantagem para ointervalo

Nikopolidis defendeu umagrande penalidade de Figo noúltimo particular e manteve asredes gregas invioláveis du-rante a primeira parte, depoisde mais três defesas seguras aremates de Maniche, Figo eSimão, levando a Grécia emvantagem para o intervalo.

Deco e Ronaldo na segundaparte

Scolari tentou dar mais criati-

vidade e imprevisibilidade namovimentação ofensiva portu-guesa com as entradas de De-co e Cristiano Ronaldo para oslugares de Rui Costa e Simão,respectivamente.

Gregos voltam a marcarPorém, foram os gregos quevoltaram a ser felizes no encon-

tro, com Seitaridis a cair dentroda área, derrubado por Cris-tiano Ronaldo, após mais umabola perdida a meio-campo,desta vez por Costinha. O “trin-co” Basinas, na transformaçãoda respectiva grande pena-lidade, marcou o segundo gologrego, aumentando a desilusãono Estádio do Dragão.

Ronaldo combate solidezgrega

Após o segundo golo grego, aequipa comandada por Scolaricolocou “nos ombros” do jo-vem jogador do ManchesterUnited a responsabilidade delevar a bola até à área helénicae Cristiano Ronaldo correspon-deu positivamente, conseguin-do vários cruzamentos a quePauleta, demasiado só na frentede ataque, não pôde dar o me-lhor desfecho.

Nuno Gomes entra em cenaScolari lançou Nuno Gomes nolugar de Costinha, aos 64 mi-

nutos, ficando Portugal a jogarcom Maniche e Deco no meio-campo, atrás da dupla de avan-çados, num esquema arrojado,o único possível perante umaequipa grega cada vez maisremetida à sua defensiva.

Coração nos últimos mi-nutos

Otto Rehhagel, selecciona-dor da Grécia, refrescou o seuataque com a entrada dos velo-

zes Nikolaidis e Lakis, masPortugal tomou conta do en-contro, conseguindo váriasoportunidades de golo. Cris-tiano Ronaldo, aos 81 minutos,viu o seu remate de pé direito

passar a centímetros do posteesquerdo da baliza defendidapor Nikopolidis.

Pressão final permite goloa Ronaldo

Cinco minutos depois, foi avez de Nuno Gomes ver o guar-da-redes grego fazer a defesado encontro ao seu remate depé esquerdo. Nos descontos,Cristiano Ronaldo reduziu adesvantagem, num cabecea-

mento certeiro, após cantomarcado por Figo, mas foi tardedemais para chegar ao empate,já que Pierluigi Collina apitoupara o final do encontro algunssegundos depois.

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O CUSTO TOTAL do serviço: $219 Cad por pessoa (num quarto para quatro pessoas)*16$ adicionais por pessoa para um quarto triplo * 30$ adicionais por pessoa num quarto duplo

**Para todos os detalhes da viagem, peça por favor o formulário de registo no Web site ou através do itinerário do telefone

Sexta-feira, 30 de Julho07h00 a 07h15 Entrada no autocarro (Marche Central, em frente do Krispy Kreme)07h15 Partida de Montreal - nenhuma excepção14h00 Chegada ao hotel17h45 Transporte do hotel até ao SkyDome20h00 FC Porto contra Liverpool22h30 Regresso ao hotel

Sábado, 31 de Julho11h00 Regresso a Montreal a partir do hotel17h30 Descida(Marche Central, em frente do Krispy Kreme)

Para mais informações telefone para:(514) 285-2777 OR (514) 808-6787ou visite o nosso “site web” www.frenzytours.comO espaço é limitado.

FRENZYTOURS“Porque este É o seu fim de semana “505 Boul. De Maisonneuve Este.

A França venceu a Inglaterranum jogo emocionante no es-tádio da Luz, tendo dado a voltaao resultado, já no período dedescontos, depois de ter estadoem desvantagem mais de me-tade do encontro.

Zidane dá vitóriaOito dos jogadores da equipa

inicial francesa jogaram e ven-ceram a final do UEFA EURO

2000™ frente à Itália, mas issoparecia não ser suficiente parabater uma equipa inglesa queaproveitou uma das poucasoportunidades de golo que tevee que falhou uma grande pena-lidade, só que dois golos apon-tados por Zidane, em períodode descontos - um através delivre e outro de grande pena-lidade - resolveram o encontroa favor dos franceses.

Lampard marcaO primeiro golo surgiu exac-

tamente nesta fase do encontro(38 m), através de um lance debola parada. David Beckhamcobrou um livre, no lado direito

Zidane faz a diferençado ataque, e Lampard saltoumais alto que todos, no coraçãoda área, cabeceando para ofundo da baliza de Barthez. Foio primeiro golo sofrido pelaselecção gaulesa em 1078 mi-nutos

Inglaterra galvanizadaA primeira parte acabou com

a França a tentar recuperar aigualdade, mas os ingleses,impulsionados pelo golo e por

um ambiente fantástico, esta-vam mais confiantes contro-lando a bola no meio-campo eafastando os franceses da suaintermediária.

Fora de formaTal como na primeira parte,

depois de um início entusias-mante, o jogo voltou a perderqualidade. A França conti-nuava pressionante mas acu-sava a falta de forma de joga-dores como Zidane e Pires.Apesar de instalada no meio-campo inglês a falta de cria-tividade evidenciada pelos seushomens, facilitava as tarefasdefensivas inglesas.

Pontapé de Saída do Euro 2004

Manhã serena e calma, rom-pe o dia com um magnífico solque brilha e aquece Montrealneste 12 de Junho, dia do pon-tapé de saída do Euro 2004. Odia tão esperado por todos osPortugueses e os grandesamadores do desporto inter-nacional de tudo o Mundo, osrecintos desportivos que vãoreceber os encontros estãoprontos e Portugal quer rece-bê-los com muita alegria.

Logo de manhã demonstran-do o meu patriotismo fui metera bandeira portuguesa emfrente da porta da minha mora-dia, onde lá ficará fixado empermanência até ao fim doEuro.

Não devemos esperar gran-de vitórias mas aproveitar cadainstante e oportunidade que avida nos depara para sorrir e teralegria.

Sonhar é querer mais e me-lhor, por vezes esgota-se a vidae o sonho não se realiza, sonharnão é parar de viver é ser feliz.Serei feliz tal e qual como sou eesta vontade de gritar o nomede Portugal, em cada esquinapor onde passo é fogo que ardeno meu coração e aquece aminha alma, este é o momentoideal para mostrar ao mundoquem somos sem vergonha daderrota, sou Português, naderrota como na vitoria. Cadavez me sinto mais orgulhoso daminha pátria portuguesa, pelasua Historia, mas também ficotriste por saber que nem todosos Portugueses se orgulham dasua pátria da mesma maneira.

Obrigado Portugal, de meteres dado a oportunidade deser teu.

FORÇA PORTUGAL.

Mário Carvalho

Resultados12 Junho 2004 - Grupo APortugal 1 – Grécia 2Espanha 1 – Rússia 0

13 Junho 2004 – Grupo BSuíça 0 – Croácia 0França 2 – Inglaterra 1

14 Junho 2004 – Grupo CDinamarca 0 – Itália 0Suécia 5 – Bulgária 0

15 Junho 2004 – Grupo DAlemanha 1 – Holanda 1Rep. Checa 2 – Letónia 1

Próximo jogos16 Junho 2004 – Grupo AGrécia – Espanha às 12h00Rússia – Portugal às 14h45

17 Junho 2004 – Grupo BInglaterra – Suíça às 12h00Croácia – França às 14h45

18 Junho 2004 – Grupo CBulgária – Dinamarca às 12h00Itália – Suécia às 14h45

19 Junho 2004 – Grupo DLetónia – Alemanha às 12h00Holanda – Rep. Checa às 14h45

20 Junho 2004 – Grupo AEspanha – Portugal às 14h45Rússia – Grécia às 14h45

21 Junho 2004 – Grupo BCroácia – Inglaterra às 14h45Suíça – França às 14h45

22 Junho 2004 – Grupo CItália – Bulgária às 14h45Dinamarca – Suécia às 14h45

23 Junho 2004 – Grupo DHolanda – Letónia às 14h45Alemanha – Checa às 14h45

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Comunidade

Texto de António Vallacorba e fotos de Sylvio Martins

Manuel A. Pereira distinguidoNo Dia dos Açores, na Caçorbec

A distinção com uma meda-lha de mérito com que a Casados Açores do Quebeque (Ca-çorbec) homenageou o seu ex-presidente do Conselho deAdministração, Manuel A. Pe-reira, foi um dos pontos altos dascomemorações assinalandoentre nós o Dia dos Açores.

Na altura desta imposiçãomeritória, Damião de Sousarealçou os relevantes serviçosprestados pelo homenageado àinstituição a que preside, depois

de Francisco Salvador ter feitouma breve leitura do currículode Manuel A. Pereira e daimplicação deste na comu-nidade.

Recitação de poesia, exibiçãofolclórica, exposição de arte-sanato, teatro, aspectos da Aço-rianidade em Vitorino Nemé-sio, acto de variedades, entreoutros, constituiram o bempreenchido programa desteacontecimento, da respon-sabilidade do comité Arte eCultura da Caçorbec.

O Dia dos Açores, instituidopela Assembleia LegislativaRegional – lembramos -, é ofi-cialmente celebrado na Regiãona segunda-feira do EspíritoSanto, ou Segunda-feira da

Pombinha, que este ano acon-teceu no pretérito dia 6 docorrente.

Damião de Sousa, presiden-te da Caçorbec, e NatérciaRodrigues, do comité Arte eCultura, nas suas breves pala-vras de saudação, congratu-laram-se com a realização desteevento, sobretudo por ter des-pertado muito interesse daparte do público.

Para além do público emgeral e da presença de trêsfundadores, nas pessoas deJoviano Vaz, Manuel Contentee Tadeu Rocha, destaque-se asrepresentações da AsociaçãoPortuguesa do Canadá e doClube Portugal de Montréal,assim como do Dr. José Morais,geriatra do Hospital Royal Vitó-ria, e Francisco Salvador, con-selheiro das Comunidades Por-tuguesas, tendo comparecidomais tarde a deputada federaldo Partido Liberal por Ahunt-sic, Eleni Bakopanos.

Relevo, também, para a con-sideração que este aconte-cimento mereceu da parte dospolíticos portugueses, na formade mensagens enviadas porCarlos César, presidente aço-riano, dra. Alzira Silva, daDirecção Regional das Comu-

nidades e do dr. João B. MostaAmaral, presidente da Assem-bleia da República.

Para o dr. Mota Amaral, “Acomunidade que se polariza àroda da Casa dos Açores doQuebeque, em Montréal, temprestigiado a nossa RegiãoAutónoma e o nosso País”.

Conquanto que a culturaerudita tivesse conhecido o seumelhor nos momentos de poe-sia e prosa inspirados em RaúlBrandão, o citado Nemésio,João de Melo e Humberto Bet-

tencourt, contudo foi a culturapopular que melhor impressãocausou entre o público, que

reagiu muito calorosamente – abom rir! -, perante a engraçadaencenação teatral de “Os Doen-tes Vão à Bruxa” e do acto devariedades “As Criadas deServir”.

A jovem Karina Rebelo, na

interpretação de uma dançaárabe, o popular artista local,José Gil, e o grupo de cantares“Ilhas de Encanto”, da Caçor-bec, completaram, muito bem,este interessante serão cul-tural, por cujo sucesso felici-

tamos todas as pessoas envol-vidas.

As comemorações do Dia dosAçores encerrar-se-iam comum jantar-bufete, agendadopara o dia seguinte.

Entretanto, a Caçorbec con-voca os seus sócios para a As-sembleia Geral Extraordináriaque se realizará na sede da-quela colectividade no próximodomingo, 20 do corrente, pelas14h30, para a eleição do Con-selho Fiscal e de Deontologia.

06-16-04.pmd 2004-06-15, 20:3120

A bordo e em terra celebramos Portugalidade - A Voz de Portugal

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