7.1- LIVRO "JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES ...

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900.15 7.1- LIVRO "JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES ASCENDENTES E DESCENDENTES COLATERAIS E ORIGINAIS. NITERÓI, RIO DE JANEIR0.1991.

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900.15 7.1- LIVRO "JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES ASCENDENTES E DESCENDENTES COLATERAIS E ORIGINAIS. NITERÓI, RIO DE JANEIR0.1991.

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AUTENTICIDADE DE INTELECTUAL

E MESTRE

Angelo Longo

Este José Geraldo Bezerra de Mene­zes, do mestre Geraldo Bezerra de Mene­zes, integra a linha histórico-familial que tem possibilitado a identificação de v,alo­rosas vertentes· genealógicas, remontan­do suas raízes à dos descobridores, com a restauração da descendência em equili­brados planos de entendimento socioló­gico: o parentesco, a propriedade, a pro­fissão, a consangüinidade, o casamento são conceitos de importante modernida­de na avaliação dos comportamentos dos grupamentos humanos. Livro de estilis­ta, escrito para estes tempos, onde as ge­rações se entrecruzam no pórtico do ter­ceiro milênio.

Geraldo Bezerra de Menezes repre­seRta, no Brasil, hoje, um tipo autêntico de intelectual, ungido com o que de me­lhor existe nas letras do país, exemplo vi­vo de proficiência, cujos textos marcam evoluções e datam épocas, através das sig­nificações abissais de sua erudição. Pa­triarca, no sentido maior que a respeita­bilidade e a admiração conferem ao ter­mo, o autor de Homens e Idéias à Luz da Fé sustenta as lutas da mocidade de todos os tempos, sob o signo da inteligência: fé que irradia sensibilidade, talento que res­plande conhecimento.

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JOSE GERALDO BEZERRA DE MENEZES

ASCENDENTES DESCENDENTES

COLATERAIS

cg )RACROMOS e de Literatura taral Peixoto, 458/ 703 · Niterói / RJ - Tel. : 710-8796

Editor \gelo Longo nadara Editorial .ongo Solon de Pontes

JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES

ASCENDENTES DESCENDENTES

COLATERAIS

Livros de Geraldo Bezerra de Menezes ~ \ ~

HOMENS E IDE/AS A LUZ DA FE - 1 ~ ed., Escolas Profis-sionais Salesianas, 1942; 2~ ed., Coleção Estrela do Mar, Rio, 1959; 3~ ed., Coleção Estrela do Mar, Rio, 1963; 4~ ed., G. R. Dorea - Editora, S. Paulo.

POLÍTICA SINDICAL BRASILEIRA - Rio, 1943, Livraria Educadora.

DOUTRINA SOCIAL E DIREITO DO TRABALHO - Rio, 1954.

O DIREITO DO TRABALHO E A SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO - Rio, 1956, Haddad-Editores; 2~ ed., Palias S.A. -Editora 'e Distribuidora, Rio, 1976.

DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRABALHO E DIREITO DE GREVE - 1 ~ ed., Rio, 1949; 2~ ed., Rio, 1950; 3~ ed., Edi­tor Borsoi, 1957.

A SEGURANÇA SOCIAL NO BRASIL - Rio, 1961, Haddad-Editores.

TEMAS E SOLUÇÕES - Editor Borsoi, Rio, 1963. O COMUNISMO - CRÍTICA DOUTRINÁRIA - 1 ~ ed. ,

Col. Estrela do Mar, Rio, 1962; 2~ ed., idem, 1965; 3~ ed., 1970; 4~ ed., Rio, Rio, 1972; 5~ ed. , Rio, 1974; 6~ ed., IBRASA - Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A. - S. Paulo, 1978.

EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA - Estudo de Problemas Brasileiros - 1 ~ ed., Gráfica Editora La Cava Santos, Ni­terói, 1976; 2~ ed., Editora Cátedra, Rio, 1980.

JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES: Ascendentes­Descendentes - Colaterais - 1 ~ ed., Rev. VERBUM da PUC do Rio de Janeirom 1977; 2~ ed., Editora Cromos, Niterói, 1991.

GERALDO BEZERR1

JOSÉ GEF BEZERRA DE

ASCENDEN. DESCENDEN

COLATERA

2 ~ ediçãc

E DITORA C R

1991

GERALDO BEZERRA DE MENEZES

JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES

ASCENDENTES DESCENDENTES

COLATERAIS

2 ~ edição

ED ITORA CROMOS

1991

JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES Ascendentes - Descendentes - Colaterais

© Copyright by Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes Direitos Reservados 1991

Capa Mario Caria Filho

Ficha Catalográfica Preparada pela Seção de Apoio Técnico da Editora Cromos

B920

B 934 j

Bezerra de Menezes, Geraldo Montedônio. 1916.

José Geraldo Bezerra de Menezes: Ascendentes -Descendentes - Colaterais I Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes.- Niterói: Cromos, 2~ edição, 1991.

112 p.; il.; 21 em.

1. Monografia. 2. Biografia. I. Título.

Foi feito o depósito legal Impresso no Brasil/Presita en Brazilo

Aos meus j de suas rai

dedio genealóg

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RA DE MENEZES :ttes - Colaterais !raldo Montedônio Bezerra de Menezes tdos

Capa ario Caria Filho

1a Catalográfica e Apoio Técnico da Editora Cromos

\ezes, Geraldo Montedônio. 1916.

do Bezerra de Menezes: Ascendentes -- Colaterais I Geraldo Montedônio nezes.- Niterói: Cromos, 2~

. ; 21cm.

~afia. 2. Biografia.

ito o depósito legal > Brasil/Presita en Brazilo

Aos meus filhos, para conhecimento de suas raízes, geração por geração,

dedico esta memória histórico­genealógica, que envolve os cinco

séculos do passado nacional .

Com informes mais limitados, atinentes à visão histórica da família e aos valores em que se alicerça, a primeira edição desta monografia data de 1977. Reduzia-se à separata do trabalho publicado na re­vista Verbum da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (t. XXXII, fasc.1, março de1977) . Em termos restritos, saíra a lume nos jornais de Niterói -"O Estado", de 17 e 18 de outubro de 1942 e "O Fluminense", de 24 e 25 de agosto de 1943. À guisa de notas, publicara-o a "Revista Genealógica Brasi­leira': órgão do Instituto Genealógico Brasileiro (Ano V, 2~ semestre de 1944, n~ 10, pags. 450-454 e Ano VII, 2~ semestre de 1946, n~ 14, págs. 445-453).

JOSÉ GEF BEZERRA DE

ASCENDB> DESCENDE!

COLA TER

JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES

ASCENDENTES DESCENDENTES

COLATERAIS

CAPÍTUID I

SUMÁRIO: I - Nascimento e filiação. Dr. Leandro Bezerra Monteiro, parlamentar do Império, defensor dos Bispos na Questão Religiosa. 11 -Filhos do casal Leandro Bezerra Monteiro e Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra. III - Pendores de José Geraldo Bezerra de Menezes para os estudos de linhagem, revelados desde a mocidade. IV -Família das mais antigas da Bahia e Pernambuco, com irradiação em todos os Estados brasileiros. V - Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. VI - O Marechal-de­Campo Luiz Barbalho Bezerra, herói da guerra contra os holandeses, Governador da Bahia e do Rio de Janeiro. VII- O estema, a partir do século XVI, com Diogo Álvares Corrêa, "Caramuru'; e Catarina Álvares, "Paraguaçu': VIII- Árvore genealógica alcançando João Vaz da Costa Corte-Real, precursor de Colombo na descoberta da América ("Terra dos Cortes Reais").

I

NASCIMENTO E FILIAÇÃO DR. LEANDRO BEZERRA

MONTEIRO

Orgulha-se Paraíba do Sul de ter sido berço de José Geraldo Bezerra de Menezes, nascido no dia 23 de abril de 1867, na chácara denominada Pacheco, da freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada. O Governo do Estado do Rio de Janeiro reverenciando-lhe a memória, fê-lo patrono do Grupo

Escolar da localidade. Seu nome encima a cadeira da Academia Niteroiense de Letras,

ocupada pelo autor deste ensaio, e a do Instituto Cultural do Cariri, CE, honrada com a presença da professora Maria Alacoque Bezerra de Menezes.

Uma das avenidas de Niterói, no bairro de Itaipu, tem o seu no­me, assim o mais alto prêmio cultural da cidade, por iniciativa do Pre­feito Dr. Waldenir Bragança.

Paternal o registro de Leandro Bezerra Monteiro(*), em livro de família: "A 23 de abril, terça-feira, pelas 11 horas da noite do ano de 1867, nasceu-me um filho, cujo nome deve ser Jorge, por ser dia deste

( •) Consigno a observação de José Geraldo ao historiador Felix Guisard Filho: "Não estranhe a discrep~ncia dos nomes: Bezerra Monteiro - Bezerra ele Menezes. É que, os descendentes, vamos repetindo, na íntegra, nomes de ascendentes, de que muito nos honramos, e oxalá não os desonremos" (Carta de 3 · 2- 1932).

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santo, ou José - . nome de meu pai. Assitiram ao nascimento: como par­teira, a liberta Rita, filha de Sergipe, e como companhia, a prima D. Maria, senhora do Ratisbona". Fixei o perfil de Leandro Chaves de Melo Ratisbona, n. 1.5.1824, advogado e notável tribuno, deputado provin­cial e parlamentar do Império pelo Ceará, nas páginas evocativas do Capitão-mor Joaquim Antônio Bezerra de Menezes e sua descendên­cia, divulgadas, inicialmente, na "Revista do Instituto Genealógico Bra­sileiro': dirigida por Salvador Moya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948, n~ 17-18, págs. 49-60), e que vieram a público, atualizadas e com sepa­rata, nas revistas do Instituto do Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro de 1979, págs. 249-272, e '1taytera': do Instituto Cultural do Cariri, n~ 25, págs. 29-53.

José Geraldo recebeu os santos óleos na freguesia de seu nascimen­to. Padrinhos- o primo e tio por afinidade Tenente-Coronel Joaquim Bezerra de Menezes e a tia paterna Rosa Josefa do Sacramento, repre­sentados pelo Dr. José Gonçalves Viria to de Medeiros e Rosa de Siqueira Bezerra.

Passou a infância naquela cidade fluminense, à margem do Pa­rat'ba. Adianta Agripino Grieco que José Geraldo "gostava de in titular-se piraquara, dizendo que todos os que nascem nesse recanto fluminense vivem impregnados de uma espécie de melodia fluvial" (Um amigo -"O Jornal': Rio de Janeiro, 7.4.1935). De minha autoria, o opúsculo Agri­pino Grieco de Corpo Inteiro, lançado no Rio de Janeiro, em 1970, e o estudo Cem Anos de Agripino Grieco, que publiquei em "O Prelo" -Suplemento de Cultura da Imprensa Oficial d0 Estado do Rio de Ja­neiro, outubro de 1988, ano I, n~ 2.

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DR.LEANDRC MONTE (1826-lS

Leandro Bezerra Monteiro, o pai tardo Império e teve atuação decisiva Março sob a chefia do Visconde do Ri ção aos Bispos D. Frei Vital Maria de l nio de Macedo Costa, do Pará. Vivíamc tão Religiosa.

Abro espaço para informes acerc ria política.

Nasceu no Crato, Cear.J, a 11.6.1: tônio pelo primo Pe. Pedro Ribeiro d< Bezerra de Menezes, sendo padrinhos o dro Bezerra Monteiro e Rosa Josefa c

Graduou-se em Direito pela A Consulte-se de José Geraldo Bezerra< mia de Olinda de 1951 (rev. "Tradição 1947, págs. 233-243).

Na província de Sergipe, em cer nio Pais de Almeida, então vigário ret te, casou-se na família Siqueira Macie de Siqueira Maciel Bezerra, n. 9.12.18: sário do Catete, Sergipe, f.9.1 .1887, e tência doPe. Carlos Terrier, S.J ., e sep

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ti. Assitirarn ao nascimento: como par­gipe, e como companhia, a prima D. xei o perfil de Leandro Chaves de Melo lo e notável tribuno, deputado provin­,elo Ceará, nas páginas evocativas do Bezerra de Menezes e sua descendên­"Revista do Instituto Genealógico Bra­oya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948, rama público, atualizadas e com sepa­o Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro :ra", do Instituto Cultural do Cariri, n~

\tos óleos na freguesia de seu nascimen­C>r afinidade Tenente-Coronel Joaquim ma Rosa Josefa do Sacramento, repre­s Viria to de Medeiros e Rosa de Siqueira

1 cidade fluminense, à margem do Pa­que José Geraldo "gostava de in titular-se s que nascem nesse recanto fluminense 1écie de melodia fluvial" (Um amigo -35). De minha autoria, o opúsculo Agri­lançado no Rio de Janeiro, em 1970, e 10 Grieco, que publiquei em "O Prelo" nprensa Oficial de Estado do Rio de Ja­n~ 2.

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DR. LEANDRO BEZERRA MONTEIRO (1826-1911)

Leandro Bezerra Monteiro, o pai de José Geraldo, foi parlamen­tar do Império e teve atuação decisiva na luta contra o Ministério 7 de Março sob a chefia do Visconde do Rio Branco, à época da persegui­ção aos Bispos D. Frei Vital Maria de Oliveira, de Olinda, e D. Antô­nio de Macedo Costa, do Pará. Vivíamos sob o impacto da célebre Ques­tão Religiosa.

Abro espaço para inform'=!s acerca de sua vida, máxime a trajetó­ria política.

Nasceu no Crato, Cear.l , a 11.6.1826. Batizado no sítio Santo An­tônio pelo primo Pe. Pedro Ribeiro da Silva, este,filho de Luísa Joana Bezerra de Menezes, sendo padrinhos os avós paternos, Brigadeiro Lean­dro Bezerra Monteiro e Rosa Josefa do Sacramento.

Graduou-se em Direito pela Academia de Olinda, em 1851. Consulte-se de José Geraldo Bezerra de Menezes, seu filho, A Acade­mia de Olinda de 1951 (rev. "Tradição", Recife, outubro-novembro de 1947, págs. 233-243).

Na província de Sergipe, em cerimônia celebrada pelo Pe. Eugê­nio Pais de Almeida, então vigário recomendado do Rosário do Cate­te, casou-se na família Siqueira Maciel, a 31.1.1952, com Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra, n. 9.12.1830, na freguesia de N. Sr~. do Ro­sário do Catete, Sergipe, f.9.1.1887, em Paraíba do Sul, RJ, com assis­tência do Pe. Carlos Terrier, S.J ., e sepultada no cemitério de Santo An-

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tônio da Encruzilhada. Pais de Emerenciana: proprietários dos engenhos Serra Negra e

Jericó, SE, Coronel Antônio Luiz de Araújo Maciel. n. em Serra Ne­gra, no ano de 1798, f. 28.11.1850, sepultado na freguesia de N. Sr~. do Rosário do Catete e sua esposa Rosa de Siqueira e Melo (irmã do Senador Antônio Diniz de Siqueira e Melo), nascida no engenho Ita­poranga, em Vasa-Barris, na freguesia de São Cristovão, SE, a 16.3.1804, f. 16.9.1889, sepultada na capela de N.Sr~. do Carmo, no engenho de Jericó.

Era a quarta neta do Coronel Domingos Dias Coelho, fidalgo por­tuguês de fortuna considerável, a quem, textualmente, se referiu o Pa­dre Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão em seu livro Novo Orbe Se­ráfico - Lisboa, 1761, cap. 13 - "Princípio e Progresso do Convento da Cidade de Sergipe d'El Rey até o presente", § 546, pág. 585.

A esposa de Leandro Bezerra Monteiro foi educada na Bahia, no Convento da Soledade, das Irmãs Ursulinas do Coração de Jesus, on­de ainda encontrou tias, já idosas. lnstituiram o Convento o venerável Pe. Gabriel Malagrida, SJ, vítima do Marquês de Pombal na luta in­glória contra a Companhia de Jesus, e antepassados de Emerenciana. No livro Homens e Idéias à Luz da Fé (Edições GRD, em convênio com o INL, 1983, págs. 158-163), escrevo a respeito do estabelecimento, que abriu caminho à educação feminina no Brasil e lhe estudo as origens.

O pai de Leandro Bezerra Monteiro, Tenente-Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes (n. 9.2.1786, f. 19.07.1856, sepultado na capela de Juazeiro) contraiu matrimônio em 26.7.1825, no Cariri Novo, CE, com a prima ]erônima Bezerra de Menezes - quando solteira, Vasconcelos de Menezes--; n. 4.10.1804, f. 31.7.1886, como o esposo, sepultada na capela do Juazeiro. Jerônima era filha do Capitão Nazário da Rosa Mo­niz, natural de Sergipe, onde faleceu, casado no Ceará com Maria Sil­vana de Resende.

O Tenente-Coronel José Geraldo, que aparece no estema Caramuru-Paraguaçu (n<? XI), foi proprietário do sítio Porteiras (Cra­to, CE), que lhe coube por doação paterna.

Data de 1853 a nomeação de Leandro Bezerra Monteiro para Juiz Municipal e de Órfãos do Termo de Estância, SE, e, de 1855, suare­moção para o de Maroim, onde terminou o quatriênio.

Deputado provincial em Sergipe, propôs a mudança da capital de São Cristovão para Aracaju. Examinei o histórico acontecimento no artigo Aracaju em 1855 - Um depoimento inédito sobre a mudan­ça da capital de Sergipe ("O Estado", Niterói, RJ, 30.1.1944 e "Correio de Aracaju"- Aracaju, SE, 24.2.1944).

16 Quadro a óleo do pintor (

'roprietários dos engenhos Serra Negra e >Luiz de Araújo Maciel. n. em Serra Ne-1.1850, sepultado na freguesia de N. Sr~. esposa Rosa de Siqueira e Melo (irmã do )iqueira e Melo), nascida no engenho !ta­freguesia de São Cristovão, SE, a 16.3.1804, ipela de N.Sr~. do Carmo, no engenho de

>ronel Domingos Dias Coelho, fidalgo por­vel, a quem, textualmente, se referiu oPa­:aria Jaboatão em seu livro Nov o Orbe Se-13 - "Princípio e Progresso do Convento ley até o presente", § 546, pág. 585. ezerra Monteiro foi educada na Bahia, no Irmãs Ursulinas do Coração de Jesus, on­iosas. Instituíram o Convento o venerável 1ítima do Marquês de Pombal na luta in­de Jesus, e antepassados de Emerenciana . . uz da Fé (Edições GRD, em convênio com escrevo a respeito do estabelecimento, que minina no Brasil e lhe estudo as origens. ra Monteiro, Tenente-Coronel José Geraldo 786, f. 19.07.1856, sepultado na capela de tio em 26.7.1825, no Cariri Novo, CE, com Menezes- quando solteira, Vasconcelos f. 31.7.1886, como o esposo, sepultada na era filha do Capitão Nazário da Rosa Mo­e faleceu, casado no Ceará com Maria Sil-

José Geraldo, que aparece no estema [), foi proprietário do sítio Porteiras (Cra­ioação paterna. ão de Leandro Bezerra Monteiro para Juiz ermo de Estância, SE, e, de 1855, sua re­mde terminou o quatriênio. m Sergipe, propôs a mudança da capital aju. Examinei o histórico acontecimento - Um depoimento inéd ito sobre a mudan­Estado", Niterói, RJ, 30.1.1944 e "Correio . 24.2.1944).

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Leandro Bezerra Monteiro 1826-1911

Quadro a óleo do pintor Gutmann Bicho

Em 1859, assumiu o cargo de Promotor da Comarca de Maroim. No ano seguinte, logrou eleição para Deputado Geral do Primeiro Dis­trito de Sergipe.

Mudou-se, em 1864, para a cidade de Paraíba do Sul, Província do Rio de Janeiro, onde estabeleceu escritório de advocacia.

O ano de 1864 constitui, ouso ressaltar, o marco da chegada às plagas fluminenses dos Bezerra de Menezes, oriundos do tronco Lean­dro Bezerra e Emerenciana, casal que deitou raízes no Estado do Rio de Janeiro.

Eleito Deputado Geral por Sergipe para a Legislatura inaugura­da em 1872, notabilizou-se na Questão dos Bispos, associando o no­me àquela página dramática da história religiosa brasileira. Esse o ponto culminante de sua carreira.

Voltou ao Parlamento como Deputado Geral pelo Ceará, província natal, na Legislatura de 1876.

Fora disso, por muitos anos, impôs-se, na Paraíba do Sul, como profissional do Foro. E, largo tempo, como Vereador e Presidente da Câmara. Fundou a Casa de Caridade e Asilo N. Sr~. da Piedade, ain­da existentes. No gênero, das maiores instituições da Província.

Sempre pertenceu ao Partido Conservador e afastou-se da políti­ca após a proclamação da República.

No último decênio do século passado, mudou-se para Niterói, onde faleceu aos 15 de novembro de 1911, em sua chácara no Fonseca, na rua São José, bairro da antiga capital fluminense. O jazigo perpétuo da família, no cemitério do Maruí, guarda-lhe os restos mortais.

Os discursos que proferiu na Câmara, contrapondo-se à incon­cebível opressão regalista à liberdade da Igreja e a famosa denúncia a esse propósito, contra alguns participantes do Ministério Rio Branco, são peças de eloqüêJlcia e caráter fora do comum. É o que se colhe dos anais parlamentares, da imprensa da época e dos escritos de quantos se detiveram no estudo da Questão Religiosa.

] . Figueiredo Filho, autor da História do Cariri, nas páginas in­vulgares de A Cidade do Crato, Ceará (rev. "ltaytera", n '? 18, de 1974, pág. 96), no passo em que alude aos "vultos de renome nacional" das plagas cratenses, distingue José Martiniano de Alencar, estadista do Im­pério, e Leandro Bezerra Monteiro, que se "celebrizou - o termo é do autor - na defesa dos Bispos". _

Reverenciando-lhe a memória, há ruas com o nome de Leandro Bezerra Monteiro nas cidades de Três Rios, R], e do Crato, CE. Relati­vamente à última, trago a lume o documento justificador da iniciativa:

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Leandro Bezerra I 1826-1911

lrgo de Promotor da Comarca de Maroim. ção para Deputado Geral do Primeiro Ois-

1ara a cidade de Paraíba do Sul, Província :abeleceu escritório de advocaéia. ·ui, ouso ressaltar, o marco da chegada às ~rra de Menezes, oriundos do tronco Lean­' casal que deitou raízes no Estado do Rio

I por Sergipe para a Legislatura inaugura­na Questão dos Bispos, associando o no­da história religiosa brasileira. Esse o ponto

:orno Deputado Geral pelo Ceará, província 76. ; anos, impôs-se, na Paraíba do Sul, corno go tempo, como Vereador e Presidente da ! Caridade e Asilo N. Sr~. da Piedade, ain­las maiores instituições da Província. 'artido Conservador e afastou-se da políti­República. iéculo passado, mudou-se para Niterói, onde o de 1911, em sua chácara no Fonseca, na iga capital fluminense. O jazigo perpétuo > Maruí, guarda-lhe os restos mortais. =eriu na Câmara, contrapondo-se à incon­liberdade da Igreja e a famosa denúncia a

ns participantes do Ministério Rio Branco, 1ráter fora do comum. É o que se colhe dos tprensa da época e dos escritos de quantos Questão Religiosa. 1tor da História do Cariri, nas páginas in­;rato, Ceará (rev. "Itaytera': n '? 18, de 1974, alude aos "vultos de renome nacional" das osé Martiniano de Alencar, estadista do Im­[onteiro, que se "celebrizou - o termo é do pos". _ nemória, há ruas com o nome de Leandro les de Três Rios, RJ, e do Crato, CE. Relati­tme o documento justificador da iniciativa:

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Leandro Bezerra Monteiro 1826-1911

"DECREID N':l 7, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1944 Dá o nome 'Dr. Leandro Bezerra Monteiro' à atual Rua da

Glória, nesta cidade. O prefeito Municipal do Crato, na conformidade do disposto

no art. 12, n':l III,. do Decreto-Lei n':ll.202 de 8 de abril de 1939e Considerando que a Ação Católica Diocesana do Crato num

~ovimento de vivo patriotismo e catolicidade, vai promove; nesta cidade, no dia 27 do mês, em que se comemora o centenário de D. Vital, justas homenagens à memória de Dr. Leandro Bezerra Monteiro. , Considerando que o ilustre morto, preclaro filho do Crato, e ~erecedor da admiração dos seus pósteros pelos relevantes ser­VIços p:estados à Pátria, através de atuação brilhante, fecunda e destemida no Parlamento brasileiro e em outros setores da vida na~ional, jurídica e religiosa do País, na qual deixou patente, por mais de uma vez, o seu talento, a sua bondade e a inexcedível honestidade;

Considerando que o seu nome constitui na verdade uma legítima g~ória p.ara o Crato, que lhe deu o be;ço, e que, co~ ele, teve ennquecida a sua galena de vultos eminentes·

Consideran??, ~almente, qu~ ao poder público cumpre~ saltar a obra m~ntona dos verdaderros patriotas, dando aos seus nomes o merecido relevo e à memória a necessária perpetuida­de, para estímulo dos contemporâneos e veneração dos homens do futuro;

DECRETA: Art. 1 ':l - Passa a ter denominação de 'Dr. Leandro Bezerra

M~n~eiro: como homenagem ao ilustre cratense, a atual Rua da Glona.

Art: 2':l_- O presente decreto entrará em vigor na data da sua pubhcaçao, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal do Crato, em 21 de novembro de 1944. WILSON GONÇALVES - Prefeito Municipal

RAIMUNDO DE OLIVEIRA BORGES - Secretário':

. Além ~o Atlântico, o Padre Sena Freitas, de Portugal, na obra Es­cn~os Católzc?s de Ontem, qualificou-o de "Mirabeau católico''. O his­tonador E. VIlhena de Morais, que foi diretor do Arquivo Nacional em O G_abinete Caxias.e a ;tnistia aos Bispos na Questão Religiosa (Ri~ de Janeiro, 193~, J. BngUiet ~ .Cia); Padre Júlio Maria, afamado pre­gador redentonsta, na memona sobre A Religião no Brasil, que inte-

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gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio l O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria G< a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Goru l'Historie du Brésil - Monsegneur Vital (I ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap. ves de Oliveira, dos Menores Capuchinh r6i, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Cole cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D. sa, no alentado livro Dom Macedo Costt da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272 que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 c tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento · gráfico Brasileiro (5':l vol.,pág. 292); Barã< bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; F to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes, Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("C 3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezer Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará': senhor Alboíno Pequeno Miles Christi ( neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles ' na Cadeira n ':l12 do Instituto Cultural do dro Bêzerra Monteiro (rev. '1taytera", n ':l Souza, do Instituto do Ceará, Leandro l cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1~ taleza, 27.11.1976), um dos quais relativt lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Brune Monteiro, opúsculo n. IV da série "O Cr - todos lhe reconhecem e exaltam a con da Igreja naquele período de nossa hisb

Do livro Homens e Idéias à Luz da parlamentar, contendo os capítulos: I­curso pronunciado no Teatro Municipal comemoração do centenário do Bispo de cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov~< 1.12.1944; "O Estado", Niterói, 3.12.194• SP, 7.1 .1945; Rev:'Tradição", Recife, abril sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98 III - O Ceará e a Questão Religiosa, pá São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órg

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gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio Manoel dos Santos Reis, em O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira perante a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Gonzague, O.M.G., Une page de !'Historie du Brésil- Monsegneur Vital (Librairie Saint François - Pa­ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap., O Frei Vital Maria Gonçal­ves de Oliveira, dos Menores Capuchinhos - Bispo de Olinda (Nite­rói, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Coleção Leituras Católicas); o Ar­cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D. Antônio de Almeida Lusto­sa, no alentado livro Dom Macedo Costa -Bispo do Pará (Cruzada da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272, 283 a 287, 288, 312 e 314), que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 e a denúncia contra o Minis­tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento Blake, Dicionário Biobiblio­gráfico Brasileiro (5'? vol.,pág. 292); Barão de Studart, Dicionário Bio­bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; Ramos de Oliveira, O Confli­to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes, 1952, págs. 7, 186-187, 209); Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("0 Fluminense", Niterói, 11.6 e 3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezerra ("Jornal do Brasil': Rio de Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará", Fortaleza, 13.6.1916); Mon­senhor Alboíno Pequeno Miles Christi ("Jornal do Brasil': Rio de Ja­neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles Pinheiro- Discurso de posse na Cadeira n'? 12 do Instituto Cultural do Cariri, patronímica de Lean­dro Bezerra Monteiro (rev. '1taytera", n'? 16, 1972); José Bonifácio de Souza, do Instituto do Ceará, Leandro Bezerra Monteiro - Um Pre­cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed., Fortaleza, 1945 - 52 págs.); Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1976 ("Tribuna do Ceará': For­taleza, 27.11.1976), um dos quais relativo ao sesqüicentenário do par­lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Bruno de Menezes, Leandro Bezerra Monteiro, opúsculo n . IV da série "O Crato e seus Valores Humanos" -todos lhe reconhecem e exaltam a contribuição em prol dos direitos da Igreja naquele período de nossa história.

Do livro Hom ens e Idéias à Luz da Fé, uma parte é reservada ao parlamentar, contendo os capítulos: I - D. Vital, págs. 83-89 - Dis­curso pronunciado no Teatro Municipal da Capital da República, na comemoração do centenário do Bispo de Olinda, anteriormente publi­cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov,.dez. de 1944; "A Manhã': Rio, 1.12.1944; "O Estado': Niterói, 3.12.1944; ;,0 Legionário", São Paulo, SP, 7.1.1945; Rev:'Tradição", Recife, abril-1945. 11- O Episcopado Bra­sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98; divulgara-o "A Manhã", Rio. III - O Ceará e a Questão Religiosa, págs. 99-107; in "O Legionário': São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órgão da Ação Católica Diocesa-

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na do Crato, 27.11.1944. Em apêndice, transcrevo o artigo de Carlos de Laet - Leandro Bezerra, págs. 108-112.

Quando fundou a Casa de Caridade e o Asilo N. Sr~. da Piedade de Paratôa do Sul, tomou-se a maior benfeitora a Condessa do .Rio Novo, que por testamento deixou à instituição sua fortuna . A família impe­rial, com quem o parlamentar se relacionava, facilitou a concessão de honrarias no reconhecimento a contribuições e esforços em favor da obra. Daí a procedência de títulos nobiliárquicos na região, inclusive o da Condessa do Rio Novo. De minha lavra, os artigos: 1. A verdade sobre a fundação da Casa de Caridade da Paraíba do Sul ("Entre-Rios Jornal", Entre-Rios, RJ, 9 (I) e 22 (11) de setembro de 1943); 2. Leandro Bezerra Monteiro -Fundador da Casa de Caridade da Paraíba do Sul ("Entre-Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 30.9 (I), 7 (li) e 10 (III) de outubro de 1943); 3. Leandro Bezerra Monteiro e o Barão Ribeiro de Sá ("Entre­Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 1.2.1945).

Em duas outras produções, analisei a correspondência de Lean­dro Bezerra Monteiro. Primeiramente com Capistrano de Abreu ('A Ma­nhã': Rio de Janeiro, DF, 23.4.1944; "O Estado': Niterói, RJ, 23.4.1944; revista "Letras Brasileiras': Rio de Janeiro, DF, maio-1944). Reportavam­se as cartas aos antigos caminhos do Brasil, objeto de persistentes in­dagações do festejado historiador. A seguir, com O Conselheiro Pau­lino ("O Estado': Niterói, 25.6.1944; "Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro': vol. 190, março de 1946, págs. 20-28), na qual os missivistas trocaram idéias em tomo da política brasileira da época, particularmente da fluminense no Segundo Reinado.

Tenho em mãos o pronunciamento de Carlos de Laet, imbatível polemista cristão, que enalteceu os quadros da Academia Brasileira de Letras. Ei-lo:

'1.eandro Bezerra Monteiro nascido em 1826, era um cearense do Crato. Percebem-se no seu arcabouço as linhas rígidas e fortes do sertanejo, em cuja fibratura, se me não engano, está o genuí­no caráter brasileiro, tão deturpado pelo cosmopolitismo do li­toral, onde nós quotidianamente nos diluímos cercados, domina­dos, quase que iria dizer dissolvidos pela onda estrangeira" (Tre­cho do artigo inserto no "Jornal do Brasil", de 15.11.1914).

Atente-se, por outro lado, no registro bibliográfico da revista '1tay­tera': órgão do Instituto Cultural do Cariri, ano IV, n~ 4, Crato, 1950, págs. 50 e 180:

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"Dr. Leandro Bezerra Monteiro- [ lista cratense Bruno de Menezes, nosso cc dente radicado na Capital Federal, vem d quena biografia da série "O Crato e seus V culo, o IV da coleção, o intelectual cearens dro Bezerra Monteiro que se distinguiu defesa dos Bispos de Olinda e do Pará".

Em outro passo, à página 150, inf01 produz o discurso do Deput~do Leandrc de junho de 1879, e ajuíza: "E document; paladino, defensor dos Bispos na Questã Monarquia, desliga-se de compromisso c a Igreja. Merece ser lido e difundido, pc atitude acomodatícia do homem na pn

Ao pôr cobro às anotações relativ Monteiro, meu avô paterno, volto-me a memoria aeterna erit justus. Entenda-se eterna.

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"Dr. Leandro Bezerra Monteiro- De autoria do escritor e jorna­lista cratense Bruno de Menezes, nosso colaborador e sócio correspon­dente radicado na Capital Federal, vem de ser publicada mais uma pe­quena biografia da série "O Crato e seus Valores Humanos". Neste opús­culo, o IV da coleção, o intelectual cearense analisa a figura do Dr. Lean­dro Bezerra Monteiro que se distinguiu pela ação desassombrada na defesa dos Bispos de Olinda e do Pará".

Em outro passo, à página 150, informa a revista que o folheto re­produz o discurso do Deputado Leandro Bezerra, pronunciado em 18 de junho de 1879, e ajuíza: "É documento de fé viva, no qual o grande paladino, defensor dos Bispos na Questão Religiosa, no crepúsculo da Monarquia, desliga-se de compromisso com o Governo, para ficar com a Igreja. Merece ser lido e difundido, porque ainda hoje é atual, pela atitude acomodatícia do homem na presente situação do Brasil".

Ao pôr cobro às anotações relativas à vida de Leandro Bezerra Monteiro, meu avô paterno, volto-me ao versículo 7 do Salmo III :ln memoria aeterna erit justus. Entenda-se: A lembrança dos justos será eterna.

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II FILHOS DE LEANDRO BEZERRA

MONTEIRO E EMERENCIANA DE SIQUEIRA

MACIEL BEZERRA

Expressando-me ao modo de Camilo Castelo Branco (D. Luiz de Portugal, 2~ ed., Porto, 1896, pág. 51), passo à "árvore de geração" do Dr. Leandro e D. Emerenciana, meus avós paternos (n ~ XII do estema Caramuru). Enumero-lhe os filhos:

Fl. ROSA DE SIQUEIRA BEZERRA, n. 19.4.1853, no engenho Serra Negra da freguesia de N. Sr~. do Rosário, província de Sergipe. Faleceunodia9.1.1928, naruaSãoJosé, n~ 169, Fonseca, Niterói. Sol­teira. Batizada a 18.10.1853, no oratório daquele engenho, pelo Pe. Ro­cha, do Rosário; padrinhos -o avô paterno, Tenente-Coronel José Ge­raldo Bezerra de Menezes, representado pelo primo do Dr. Leandro, Tenente-Coronel Semeão Teles de Menezes e Rosa de Siqueira e Melo, avó materna da batizanda.

Ingressou, em 19.12.1926, na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, de Niterói, assim que fundada. Tomou o nome de Margarida Ma­ria Alacoque. Dedicada à história e tradições de seu Estado natal, dei­xou páginas esclarecedoras a respeito dos velhos engenhos de Sergipe. De seu conterrâneo, o competente Epifânio Dória, historiador regio­nal de nomeada, que presidiu ao Instituto Histórico de Sergipe, não pos-

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so omitir o artigo em que esboçou o perfil de Rosa de Siqueira Bezerra, na "Gazeta de Sergipe", Aracaju, de 10.4.1928. Repare o leitor neste tópico:

'Tinha grande pendor para os estudos de história do Brasil e um entranhado amor à terra natal, ao pequenino Sergipe, onde nascera. Não havia sergipano que viajasse pela capital fluminen­se que não voltasse cativo do seu afetuoso acolhimento. Toda vez que se encontrava com um conterrâneo, gastava longo tempo na perquirição do que se passava em Sergipe. Queria estar inteirada de tudo. Tudo de Sergipe merecia-lhe especial cuidado, a tudo dava grande valor. As glórias de Sergipe eram as suas glórias inefáveis. Profundamente católica, ninguém lhe excedia no fervor religio­so, ninguém tinha fé mais acendrada, ninguém sabia melhor exer­cer a piedade".

F2. MARIA DINIZ DE SIQUEIRA BEZERRA, n . 6.4.1857, no sítio Magalhães, em Japaratuba, Sergipe. Batizada no oratório do en­genho Serra Negra a 21.11.1857, pelo Pe. Francisco Vieira de Melo, vi­gário da freguesia de N. Sr~. do Rosário do Catete; padrinhos- seus tios matemos Antônio Luiz e D. Antônia. Faleceu em junho de 1950, em Niterói, RJ ("O Globo", Rio de Janeiro, 13.6.1950). Solteira.

F3. LEONOR DE SIQUEIRA BEZERRA, n. 18.9.1861, no enge­nho Magalhães, freguesia de N. Sr~. da Saúde, Japaratuba, SE. Bati­.zada no mesmo engenho; padrinhos os parentes Barão de Propriá (Ma­jor José Trindade Prado, fazendeiro do engenho das Pedras, f. 27.6.1875) e Margarida Espinheira. Integrou, desde 14.2.1927, a Ordem Terceira de São Francisco de Assis (Irmã Gema Galgani). Falecida aos 15.11.1931, em Niterói, com assistência espiritual doPe. Augusto Lamego, vigá­rio da matriz de São Lourenço. Solteira.

F4. ISABEL BEZERRA DIAS DA ROCHA, n . 17.3.1864, no en­genho Serra Negra, Japaratuba, SE. Batizada em 17.7.1865, na cháca­ra Pacheco, da freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, de Paraí­ba do Sul, província do Rio de Janeiro; padrinho, o tio materno Sena­dor Antônio Diniz de Siqueira Melo.

Casou-se, em 31.10.1887, na capela da fazenda Santa Rosa, em Paraíba do Sul, com o poeta e historiador paranaense Dr. Joaquim Dias da Rocha Filho, n . 18.8.1862, em Curitiba, filho do Dr. Joaquim Dias da Rocha, médico, e sua mulher Maria Índia de Morais Rocha; ceie-

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Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra 1830-1887

brante, o vigário Bernardino Jorge; testemunhas, Dr. Leandro de Chaves e Melo Ratisbona, o Barão de Paranapiacaba (João Cardozo de Mene­zes) e Maria Rocha Franco. Morreu Joaquim Dias da Rocha Filho em 1.2.1895, em Paraíba do Sul. Encimam-lhe a campa, os versos de sua lavra:

De minha infância os descuidosos dias, aqui passei contente e sossegado: quero dormir quando tombar gelado, ao pé .daquelas árvores sombrias.

É autor de Poesias, obras póstuma, e de outra intitulada Vida do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, em segunda edição, a que me re­porto no ítem V.

F5. JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENÊZES (1867-1935)

Herdeiro de geração valorosa, não fugiu às diretrizes atávicas, nem deslustrou os privilégios de fidalguia dos antepassados, restritos à honra e à dignidade. Soube mantê-los sem aparatos fulgurantes, com seu es­pírito límpido, sua modéstia, seu caráter, sua grande inteligência, seu imenso cabedal literário, seu saber profundo.

De Carlos de Laet, este depoimento: "José Geraldo Bezerra de Menezes é uma das inteligências mais pri­

morosamente cultivadas que eu tenho conhecido" ("Jornal do Brasil '; Rio, 15.11.1914).

Nos primorosos escritos Meu amigo ]osé Geraldo, Meu amigo e meu mestre, Um amigo, Agripino Grieco teceu arrebatados elogios ao "grande poeta sem versos': "partejador de cérebros': "antologia em carne e osso': "cultura e memória miraculosas". Em síntese, e essencialmen­te, um espírito luminoso, um semeador de idéias.

Eloqüente esta passagem do crítico brasileiro: "José Geraldo foi, sim, o mestre da minha adolescência e das migalhas da sua espantosa erudição formei verdadeiros banquetes à Luculo. Devo-lhe tudo" (Agri­pino Grieco, Dicionário Bio-Bibliográfico, de J. F. Velho Sobrinho -"O Jornal': Rio, 28.2.1937).

Ouvi de um seu contemporâneo que José Geraldo não tivera sen­so prático. Com efeito. Nele, o intelectual era o reflexo vivo do homem. Jamais sonhou com riquezas e honras. Jamais consultou interesse nos

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José Geraldo Bezer 1867-1S

ge; testemunhas, Dr. Leandro de Chaves 'aranapiacaba (João Cardozo de Mene­>rreu Joaquim Dias da Rocha Filho em :ncimam-lhe a campa, os versos de sua

scuidosos dias, ssegado: mbar gelado, ombrias.

póstuma, e de outra intitulada Vida do mteiro, em segunda edição, a que me re-

J BEZERRA DE MENEZES 867-1935)

osa, não fugiu às diretrizes atávicas, nem lguia dos antepassados, restritos à honra s sem aparatos fulgurantes, com seu es­;eu caráter, sua grande inteligência, seu aber profundo. lepoimento: v1enezes é uma das inteligências mais pri­!U tenho conhecido" ("Jornal do Brasil';

Meu amigo José Geraldo, Meu amigo e ino Grieco teceu arrebatados elogios ao tejador de cérebros", "antologia em carne raculosas". Em síntese, e essencialmen­semeador de idéias. do crítico brasileiro: "José Geraldo foi, iCência e das migalhas da sua espantosa mquetes à Luculo. Devo-lhe tudo" (Agri­libliográfico, de J. F. Velho Sobrinho -

orâneo que José Geraldo não tivera sen­intelectual era o reflexo vivo do homem. honras. Jamais consultou interesse nos

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José Geraldo Bezerra de Menezes 1867-1935

estudos, razão por que deu considerável importância a assuntos aos quais se emprestava entre nós pouco ou nenhum apreço: genealogia, línguas e costumes indígenas, religião, latim etc.

Entre os autores que estudaram a personalidade do insigne flu­minense, relaciono os seguintes:

Agripino Grieco, nos escritos citados e em seu livro Gente Nova do Brasil, capítulo Meu amigo e meu mestre, págs. 496-509.

Oscar Przewodowski, Carlos de Laet, J. H. de Sá Lei tão, Tancre­do de Barros Paiva, Melchiades Picanço, Professor Lacerda de Almei­da e outros, no suplemento literário de "O Estado'' (Niterói, 21.7.1946) dedicado a José Geraldo, onde foram inseridos artigos seus pertinen­tes à toponímia indígena, religião, genealogia, história e traduções.

Telles Barbosa, Elogio de José Geraldo Bezerra de Menezes- Se­parata da "Revista da Academia Fluminense de Letras", Rio de Janeiro, 1952, págs. 92-105;

Carvalho e Silva, Vultos Fluminense - José Geraldo Bezerra de Menezes - "Capital': Niterói, 28.6.1926;

Adhemar Bezerra Ferreira Lima, José Geraldo- Homenagem à memória do sábio e amigo, em seu livro Aconteceu Assim .. . , Rio de Janeiro, RJ -1984, I vol., págs. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer­ra de Menezes (Nosso primo) - 11 vol., págs. 325-329;

Prof. Alcebíades Delamare, José Geraldo Bezerra de Menezes­"Unidade", Niterói.

Edmo Rodrigues Lutterbach, presidente da Academia Fluminen­se de Letras - Discurso proferido na solenidade de inau5(uração em 24.3.1988, da Avenida José Geraldo Bezerra de Menezes, em Itaipu, Niterói- Publicado em "Letras Fluminenses" e "Unidade': de Niterói.

A terceira parte de Homens e Idéias à Luz da Fé, de minha auto­ria, é concentrada em José Geraldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221). Abrange os capítulos: I- Católico de Fibra, anteriormente publicado na rev. "Vozes de Petrópolis': janeiro-fevereiro de 1944; li- O povo que primeiro levantou igrejas ao Divino Coração ("0 Estado': Niterói, 26.11.1943); III- Entusiasta da Companhia de Jesus ("O Estado': Ni­terói, 14.11.1943; 'AS.I.A:: ''Boletim da Associação dos Antigos Alunos da Companhia de Jesus- Ano III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945; rev. ''ESTUDOS': Porto Alegre, RS, julho-setembro de 1966, com se­parata; "O Nova Fribwgo': Friburgo, RJ, n ':' I, de 13e n':' li, de 28.4.1957); IV - Tempos Áureos do Colégio São Luis de !tu. Em anexo (págs. 222-225), reproduze o artigo de Agripino Grieco - Meu amigo José Geraldo('/\ Manhã", Rio de Janeiro, 16.6.1926).

Dediquei a José Geraldo outros escritos:

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nsiderável importância a assuntos aos pouco ou nenhum apreço: genealogia, religião, latim etc. daram a personalidade do insigne flu­!S:

ritos citados e em seu livro Gente Nova 1 e meu mestre, págs. 496-509. trios de Laet, J. H. de Sá Leitão, Tancre­s Picanço, Professor Lacerda de Almei­rário de "O Estado" (Niterói, 21.7.1946) : foram inseridos artigos seus pertinen­;ião, genealogia, história e traduções. José Geraldo Bezerra de Menezes- Se­a Auminense de Letras", Rio de Janeiro,

Fluminense- José Geraldo Bezerra de ' 28.6.1926; a Lima, José Geraldo- Homenagem à n seu livro Aconteceu Assim ... , Rio de s. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer­- li vol., págs. 325-329;

tre, José Geraldo Bezerra de Menezes -

ach, presidente da Academia Fluminen­?rido na solenidade de inau~uração em :era/do Bezerra de Menezes, em Itaipu, 3S Auminenses" e 'Unidade", de Niterói. ems e Idéias à Luz da Fé, de minha auto­r~ldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221). ·ólico de Fibra, anteriormente publicado janeiro-fevereiro de 1944; 11 - O povo ao Divino Coração ("0 Estado", Niterói, da Companhia de Jesus ("0 Estado", Ni­oletim da Associação dos Antigos Alunos no III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945; re, RS, julho-setembro de 1966, com se­mrgo, RJ, n~ I, de 13 e n~ li, de 28.4.1957); ,[égio São Luis de !tu . Em anexo (págs. de Agripino Grieco- Meu amigo José Janeiro, 16.6.1926). ) outros escritos:

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Reminiscências de um estudante da Faculdade de Direito do Re­cife- ''A Cruz", Rio, 24.10.1971.

José Geraldo Bezerra de Menezes- Ciclo Acadêmico- "Letras Fluminenses", Niterói, ns. 81/85- 1988.

A Biblioteca - ''Letras Fluminenses", n. 33, Niterói, abril-junho de 1980; rev. "Cultura e Fé': págs. 95-96, Porto Alegre, RS, abril-junho de 1980.

O Santo Brigão - 'Unidade", Niterói, março-1982. Fundação da Ordem Terceira de Niterói - 'Unidade': Niterói,

abril-1980. Um Familiar da História das Ordens Franciscanas - 'Unidade':

Niterói, novembro-1984. Fascínio por Anchieta- ''A Cruz': Rio, 6.6.1971; 'Unidade", Ni­

terói, maio-1980. José Geraldo Bezerra de Menezes e Oliveira Vianna- rev. "Cul­

tura e Fé", págs. 69-79, Porto Alegre, RS, ano I, n. 2, junho-setembro de 1978.

Contribuição Brasileira à Renovação da Língua Portuguesa - ''A Cruz", Rio de Janeiro, 10.12.1972; rev. "Cultura e Fé", págs. 61-73, Por­to Alegre, RS, ano I, n. 10, junho-set. de 1980.

O Latinista - ''A Cruz", Rio de Janeiro, 31.12.1972. Lições de Fé- ''A Cruz': Rio de Janeiro, 30.7.1972, com a divul­

gação de trechos do Citacionário Latino, obra inédita de José Geraldo Bezerra de Menezes.

José Geraldo Bezerra de Menezes e os Poetas Ingleses e America­nos- "A Cruz" -Rio, 4.2.1973; "Letras Fluminenses", Niterói, junho-1988.

José Geraldo Bezerra de Menezes- Nehengajara- Rio de Janeiro, 1990 (Opúsculo).

José Geraldo casou-se com Lucinda Montedônio, a quem me re­porto e aos dez filhos do casal no capítulo segundo.

F6. JOÃO SIQUEIRA BEZERRA DE MENEZES

De um manuscrito de Leandro Bezerra Monteiro, esta anotação: ''Meu filho João nasceu a 26 de junho de 1868, em uma 6~ feira, às 4 114 horas da madrugada. Local: a chácara Pacheco da freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, termo de Paraíba do Sul". Batizado na cate­dral de São João Batista de Niterói; padrinhos- a prima Maria Ratis­bona e o tio matemo Dr. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel. Fez o curso primário no Colégio São Vicente de Paulo, Rio de Janeiro.

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Casou-se na antiga capital do país, em 24.11.1906, com Jandira Portocarrero Bezerra de Menezes, filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente­Coronel do Exército e lente da Escola Superior de Guerra, bisneta do Barão do Forte de Coimbra - Marechal Hermenegildo de Albuquer­que Portocarrero, de admirável atuação na Guerra do Paraguai.

Desde jovem, manifestou pendor para a medícina. Em carta en­dereçada ao pai, evidencia ardente zelo pela carreira que abraçou: "Não poderei ser médico sem freqüentar as clínicas dos hospitais; sem a prá­tica, de nada me valerá a teoria. Continuando assim, poderei ser dou­tor - médico, nunca".

Perspicaz, não se esquece de ponderar ao progenitor, na carta em que pede empenho para obter colocação: 'Não há necessidade de di­zer que sou estudante; é má recomendação para quem quer emprego" (11.9.1888).

Tendo por companheiro o Dr. Jonatas Pedrosa,_ fundou e dirigiu o Estabelecimento Hidro Terapium, à rua Sete de Setembro, 115, no Rio de Janeiro. Foram dois pioneiros no gênero, qual demonstrou, nu­ma de suas obras, o historiador da medicina brasileira Dr. Lourival Ri­beiro, membro do Instituto Histórico.

Publicou a tese A Oportunidade da Intervenção nos Traumas Craneanos.

Médico do Exército, reformou-se no posto de Capitão. Lecionou Português na Escola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia':

daquela metrópole, divulgou-lhe o artigo "Desprezo da Língua': com a transcrição das palavras dirigidas às suas alunas da Escola Normal: "longe daqui, em vossos lares, nas vossas escolas, na vida prática, não vos envergonheis nunca dos ditames da nossa religião, da religião dos nossos pais, da religião dos nossos antepassados- do culto de 19 sé­culos. E tratai com carinho, zelo e amor a nossa língua vemácula".

Tenho diante de mim o seguinte ofício: '1\rquivo Nacional - n<? 232- Rio de Janeiro, 13 de

outubro de 1929. Sr. Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes Devendo ao vosso préstimo indicações valiosas para

o recolhimento ao Arquivo Nacional dos papéis do faleci­do General Sebastião Bandeira, cabe-me o dever de agradecer-vos, em nome do Estado, esperando continuareis a favorecê-lo com vossos patrióticos aw,I1ios.

Saudações - Luis Gastão d'Escragnolle Dória -Diretor".

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Não passou in albis o centenário é na igreja da Santa Cruz dos Militares, Rio de Janeiro, 25.6.1968).

o casamento deu ao casal- Dr. Jc

1. TllD PORlDCARRERO BEZ

25 9 1907 à rua S. Francisco Xavie em . . , . onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a pnm gina Coeli, na Tijuca, em 31.~.~919. Cor do Colégio Militar, funciona~o do Bar tabilidade e Técnica ComerClal da Es~ de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Des~1 to r Geral do Departamento de Educaça minadora do concurso destinado ao p professor de Contabilid~~e do Ens 2.10.1934, 0 Instituto Brastletro de Cor tulo de "Perito Contador LB:C., Me~: tadores", concedido ao assoCla~o que lar a juízo da Diretoria, excepCional a) da,na prática contábil, na cátec:ITa ou eJ dos, publicados e reputados ~e mcont~ gresso Brasileiro de Economia, ~ramo do Rio de Janeiro, em 1943. Fm geren redator do "Mensário Brasileiro de Cc cária Brasileira".

Tito Portocarrero Bezerra de Mt Nadir de Castro Bezerra de Menezes, r tro e Lívia Oliveira de Menezes Castn ram (A - C):

A ) Maria Helena (Helenita) d~ 15.3.1931, na cidade do Rio de Janeu légio das Dorotéas. Solteira.

B) Heloísa Maria Bezerra de Mer cidade do Rio de Janeiro. Completou Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se corr tista filho de Manoel Castro Louren renç~. Ruben e Heloísa têm duas filha dal, n. 28.9.1961, psicóloga, fo~a? la c.c. Rinaldo Alves Vidal, bancanc re~ço Pereira, médica, fez curso na I

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u do país, em 24.11.1906, com /andira i, filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente­Escola Superior de Guerra, bisneta do Marechal Hermenegildo de Albuquer-1 atuação na Guerra do Paraguai. pendor para a medícina. Em carta en­

nte zelo pela carreira que abraçou: "Não ttar as clínicas dos hospitais; sem a prá­. Continuando assim, poderei ser dou-

de ponderar ao progenitor, na carta em colocação: 'Não há necessidade de di­:omendação para quem quer emprego"

' Dr. Jonatas Pedrosa,. fundou e dirigiu 1ium, à rua Sete de Setembro, 115, no ;eiros no gênero, qual demonstrou, nu­da medicina brasileira Dr. Lourival Ri­stórico. unidade da Interoenção nos Traumas

mou-se no posto de Capitão. :ola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia': ~e o artigo "Desprezo da Língua': com idas às suas alunas da Escola Normal: las vossas escolas, na vida prática, não ames da nossa religião, da religião dos sos antepassados- do culto de 19 sé­o e amor a nossa língua vemácula". ~inte ofício: - n~ 232 -Rio de Janeiro, 13 de

[Ueira Bezerra de Menezes réstimo indicações valiosas para o Nacional dos papéis do faled­~andeira, cabe-me o dever de o Estado, esperando continuareis patrióticos auxílios. Gastão d'Escragnolle Dória -

32

Não passou in albis o centenário de seu nascimento; houve missa na igreja da Santa Cruz dos Militares, no Rio de Janeiro ("O Globo': Rio de Janeiro, 25.6.1968) .

O casamento deu ao casal- Dr. João e Jandira- dois filhos (1-2):

1. TI10 PORIDCARRERO BEZERRA DE MENEZES veio à luz em 25.9.1907, à rua S. Francisco Xavier, na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a primeira comunhão no Colégio Re­gina Coeli, na Tijuca, em 31.8.1919. Consta de seu curriculum: ex-aluno do Colégio Militar, funcionário do Banco do Brasil, professor de Con­tabilidade e Técnica Comercial da Escola Amaro Cavalcanti, do Rio de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Designado, em 2.3.1934, pelo Dire­tor Geral do Departamento de Educação para integrar a Comissão Exa­minadora do concurso destinado ao provimento dos lugares vagos de professor de Contabilidade do Ensino Secundário Técnico. Em 2.10.1934, o Instituto Brasileiro de Contabilidade agraciou-o com o tí­tulo de "Perito Contador I.B.C., Membro da Câmara de Peritos Con­tadores': concedido ao associado que "possuir categoria técnica e reve­lar, a juízo da Diretoria, excepcional aptidão profissional, demonstra­da na prática contábil, na cátedra ou em obras e trabalhos especializa­dos, publicados e reputados de incontestável valor". Participou do I Con­gresso Brasileiro de Economia, promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 1943. Foi gerente do Banco de Crédito Pessoal, redator do "Mensário Brasileiro de Contabilidade" e da "Revista Ban­cária Brasileira".

Tito Portocarrero Bezerra de Menezes desposou, em 15.5.1929, Nadir de Castro Bezerra de Menezes, n. 4.3.1906, filha de Luiz de Cas­tro e Lívia Oliveira de Menezes Castro. Da união, Tito e Nadir, nasce­ram (A - C):

A) Maria Helena (Helenita) de Castro Bezerra de Menezes, n. 15.3.1931, na cidade do Rio de Janeiro, professora formada pelo Co­légio das Dorotéas. Solteira.

B) Heloísa Maria Bezerra de Menezes Lourenço, n . 25.12.1933, na cidade do Rio de Janeiro. Completou o segundo grau no Colégio das Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se com Ruben de Castro Lourenço, den­tista, filho de Manoel Castro Lourenço e Lídia Melichio Castro Lou­renço. Ruben e Heloísa têm duas filhas : a) Maria Cristina Lourenço Vi­dal, n. 28.9.1961, psicóloga, formada pela Universidade Santa Úrsu­la, c.c. Rinaldo Alves Vida!, bancário (BANERJ); b ) Maria Lúcia Lou­renço Pereira, médica, fez curso na Faculdade de Medicina da UFF;

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em 6.6.1986, c.c. Mário Albino Pires Pereira, engenheiro eletrônico e analista de sistema, filho de Abílio Pereira e Otília Pires Pereira.

C) João Luiz Tito de Castro Bezerra de Menezes, n . 8.2.1941, na cidade do Rio de Janeiro, advogado, trabalha no Banco do Brasil. Con­cluiu o curso primário no Colégio São Bento; o ginásial e o científico, no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Casado com Terezinha Moreira das Neves Bezerra de Menezes, filha de Sílvio Moreira das Neves e Nancy da Silva Moreira das Neves. Do casal, João Luiz e Terezinha, ambos cariocas, são filhos: a) Luiz Fernando Moreira das Neves Bezerra de Menezes, n. 10.7.1968; b) Luiz Gustavo Moreira Bezerra de Mene­zes, n. 28.3.1978.

2. JANDIRABEZERRADEMFNEZESCOSTA, n. 15.4.1909, em Niterói, na Praia das Flexas, n'? S. Estudou no Colégio Regina Coeli, formou-se pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Em 20.7.1940, casou-se com Othon de Almeida Costa, n. 14.6.1905. f. 6.6.1990, advogado, professor da Faculdade de Filosofia do Rio de Ja­neiro, ex-presidente do Centro Carioca, da Academia Carioca de Le­tras e da Federação das Academias de Letras do Brasil. Integrou o Con­selho Estadual de Cultura. Autor de Conceitos e Afirmações, prefacia­do por Fidelino de Figueiredo; Impressões de História de Literatura; Reflexos Culturais e Sociais de Castro Alves; Ecos do Rio, 1971; Dis­cursos e Conferências, 1963. Eis os filhos de Jandira e Othon (A- C):

A) Eleonora Costa Poppe, n. 27.4.1941, professora formada pe­lo Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Casou-se, em 1 '? de maio de 1965, com Carlos Bandeira Poppe, advogado, Delegado de Polícia no Rio de Janeiro, filho de Luiz Bandeira Poppe e Helena Moniz de Ara­gão Bandeira Poppe. De Eleonora e Carlos, são filhos, nascidos no Rio de Janeiro (a- c): a) Carla, em 11.2.1967; b) Fabíola, em 3.12.1970; c) Alexandre, n. 3.9.1974.

B) Elizabeth Costa Sucena, n. 29.9.1943, professora, formada pelo Instituto de Educação do Rio de Janeiro, c.c. Paulo Sucena, filho de Ade­lino Sucena e Oribéa Sucena; licenciado em Administração de Empre­sa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pais de Gui­lherme, n. 18.11.1971.

C) Othon de Almeida Costa Filho, n. 16.10.1946, advogado. Solteiro.

F7. FRANCISCO BEZERRA DE MENEZES, n. 14.11.1872, na fa­zenda Santa Rosa, freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, ter­mo de Paraíba do Sul, RJ, onde foi batizado; padrinhos - o Conse-

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"

Fotç> de 1908, à rua São José, n~ 163, no Fonseca, Niterói, cháca­ra e residência do Dr. Leandro Bezerra Monteiro, sentado, ao centro, ladeado dos filhos, à esquerda, Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes e esposa D. Jandira, com os filhos Jandira e Tito ao colo, e, à direita, Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes e esposa D. Lucinda e filhos, da esquerda para a direita: Leandro, Débora, Sara, Raquel e João (ao colo).

sé, n~ 163, no Fonseca, Niterói, cháca­Bezerra Monteiro, sentado, ao centro, Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes lhos Jandira e Tito ao colo, e, à direita, ~nezes e esposa D. Lucinda e filhos, da 1, Débora, Sara, Raquel e João (ao colo).

lheiro Francisco Faria Lemos e esposa Isabel de Faria Lemos. Fez a Pri­meira Comunhão na igreja do Colégio São Luís de Itu, SP. Era estu­dante de Engenharia, quando, em 12.3.1891, da Corte, escreveu ao pai, informando-lhe, tal qual: ''Está grassando com muita força, aqui em Laranjeiras, a febre amarela". Dois meses não eram decorridos, e mor­ria, vítima da febre, a 8.5.1891. Recebeu todos os sacramentos da Igre­ja, ministrados pelo Pe. Georgini, S.J ., sendo sepultado no cemitério de São João Batista.

Além dos enumerados, nasceram e faleceram em Sergipe:

F8. Leandro, n. 27.7.1854, f. 25.3.1855; F9. Outro com o mesmo nome, Leandro, n. 25.6.1856, f. 14.4.1857; F10. Antônio, n . 12.4.1858, f. 9.3.1859.

III PENDORES PARA OS ESTUDOS DE

LINHAGEM REVELADOS DESDE A MOCIDADE

José Geraldo Bezerra de Menezes entregou-se a rebuscas históri­cas e genealógicas em tomo de famílias brasileiras, a sua em particu­lar. Sem "vaidades ridículas", desenvolveu e aprofundou investigações iniciadas pelo pai. Um e outro não se restrigiram a coletores de dados ou aficionados estudiosos de linhagem. Zelosos de suas raízes, preocuparam-se, os dois, com o nobilíssimo sentimento expresso nos versos do vate português:

"O árvore ancestral copada e forte, não seja a minha vida a tua morte - que a tua vida não se acabe em mim':

Em linguagem camiliana, "timbraram em honrar os apelidos dos seus avós". Que capacidade, a deles, em devassar arquivos e bibliote­cas, em registrar e esmiuçar genealogias, em exumar antepassados, em "deslindar parentescos".

A verdade é que não se desgastaram em esforço inutil, pois a pes­quisa genealógica serve, entre nós, - o juízo é generalizado - ao es­tudo da formação e história social do povo brasileiro.

Ainda acadêmico, José Geraldo empolga-se pelo tema. Debruça-

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se sobre ele, o que deixa transparecer em carta do Recife, de 11 de ju­nho de 1891: 'í\té agora ainda não fui ao Monteiro, cujo nome e ori­gem vêm do nosso ascendente Pantaleão Bezerra Monteiro, sendo que até o orago da freguesia é São Pantaleão".

Para deslindes genealógicos da velha sepa familiar, em sua lon­gínqua ancestral idade, trouxe à memória Pantaleão Monteiro, residente na Várzea do Capiberibe, Pernambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei­ro, GJ.sada com Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, português, n. 1526, em Viana da Foz do Lima, filho de Antônio Martins Barbuda e Maria Martins Barbuda. O último veio para o Brasil com Duarte Coelho, em 1535, e trouxe os filhos: além de Domingos, que se casou com Brasia, já referido, Luiz Braz, cc Mécia Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra Felpa de Barbuda cc Camila Barbalho.

Reportam-se a Pantaleão Bezerra, homem de grandes recursos: Boxer, Holandeses no Brasil, e Diogo Lopes Santiago, História da Guerra de Pernambuco.

No toGJ.nte às origens dos Bezerra de Menezes, além das copiosas e riquíssimas anotações de família, acode-me o magnífico estudo de Vinícius Barros Leal, que aparece na "Revista do Instituto do Ceará" (jan-dez. de 1976, págs. 7-17).

Durante a curta permanência em Sergipe, na condição de Promo­tor de AraGiju em princípio do século, deteve-se em estudos e pesqui­sas de sua predileção. Para exemplifiGJ.r, recolho tópico sugestivo. Este:

'Há sobre a matéria': enfatiza em Girta de 30 de abril de 1902, "mina riquíssima que explorar em Sergipe. Estou ansioso por co­nhecer o Girtório de São Cristovão. Tenho em mãos uma precio­sidade: o título de nobreza (um pergaminho com brasões pinta­dos a cores), da família do falecido Padre Resende, vigário deIta­baiana. Obra do século atrasado 1700 ... e tanto. Com certeza nos ligávamos a estes 'Carvalhos de Resende', pelo lado de D. Maria Silvana de Resende, minha bisavó: não pude fazer a ligação".

Através do "Estado de Sergipe': 7 de maio de 1902, divulga o acha­do, ou seja, a Carta de Fidalguia outorgada a Hilário de Carvalho Re­sende, descoberta entre os papéis do Cônego Domingos de Melo Re­sende, vigário de Itabaiana.

Deu, vida atora, prosseguimento às investigações.

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IV

FAMÍLIA DAS Ml DA BAHIA E PEF

COMIRRA"C EM TODOS O~

A f mília de José Geraldo Bezerr< do Brasi~ Tem raízes na Bahia e ~er:na~ to do século XVI. lrradia-se, pnnctp~ G~ande do Norte, Pará, Amazonas, Pt~ Paulo. d . .

Em relação ao Esta o pottguar, ' Bezerra de Medeiros, Deputado Fed~ livro Famílias Seridoenses, ~a~ em i

na "Revista do lnstit~to Heraldtco e G pelo Dr. Enzo Silvetra.

Em Currais Novos, RN, faleceu nel José Bezerra, chefe P?l~tico e faz;~ mília sertaneja, de presttgto na ~oht~ víncia. Deixou prole numerosa. ra tl vemador e do Deputado Juvenal Lal de jornal' da époGi, noticiando-~he a

Colho outra notícia, por smalt 31 8 1928 relativa ao falecimento n Be~~rra d~ Menezes, ex-presidente de

41

>arecer em carta do Recife, de 11 de ju­não fui ao Monteiro, cujo nome e ori­?antaleão Bezerra Monteiro, sendo que Pantaleão".

:os da velha sepa familiar, em sua lon­memória Pantaleão Monteiro, residente ambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei­ra Felpa de Barbuda, português, n . 1526, 1 de Antônio Martins Barbuda e Maria .o para o Brasil com Duarte Coelho, em le Domingos, que se casou com Brasia, Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra ~arbalho. Bezerra, homem de grandes recursos: iogo Lopes Santiago, História da Guerra

Bezerra de Menezes, além das copiosas 1ília, acode-me o magnífico estudo de ece na "Revista do Instituto do Ceará"

tcia em Sergipe, na condição de Premo­século, deteve-se em estudos e pesqui­lplificar, recolho tópico sugestivo. Este:

enfatiza em carta de 30 de abril de 1902, I orar em Sergipe. Estou ansioso por co­:nstovão. Tenho em mãos uma precio­a (um pergaminho com brasões pinta­falecido Padre Resende, vigário de I ta­rasado 1700 ... e tanto. Com certeza nos :tos de Resende', pelo lado de D. Maria la bisavó: não pude fazer a ligação".

~pe': 7 de maio de 1902, divulga o acha­a outorgada a Hilário de Carvalho Re­éis do Cônego Domingos de Melo Re-

Llimento às investigações.

IV

FAMÍLIA DAS MAIS REMOTAS DA BAHIA E PERNAMBUCO,

COM IRRADIAÇÃO EM TODOS OS ESTADOS

A família de José Geraldo Bezerra de Menezes é das mais anti2as do Brasil. Tem raízes na Bahia e Pernambuco, de outrora; para ser exa­to, do século XVI. Irradia-se, principalmente, pelo Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em relação ao Estado potiguar, alvitro a leitura de José Augusto Bezerra de Medeiros, Deputado Federal e Governador, não só em seu livro Famílias Seridoenses, mas em Os Bezerra de Menezes, publicado na "Revista do Instituto Heráldico e Genealógico': n. Vll/109, dirigida pelo Dr. Enzo Silveira.

Em Currais Novos, RN, faleceu, em 1928, aos 84 anos, o Coro­nel José Bezerra, chefe político e fazendeiro. Pertencia à tradicional fa­mília sertaneja, de prestígio na política do Estado desde a antiga Pro­víncia. Deixou prole numerosa. Era tio do Dr. José Augusto, então Go­vernador, e do Deputado Juvenal Lamartine. Esses informes constam de jornal da época, noticiando-lhe a morte.

Colho outra notícia, por sinal na mesma fonte, com igual data, 31.8.1928, relativa ao falecimento no Maranhão do Desembargador Bezerra de Menezes, ex-presidente do Tribunal de Justiça e lente da Fa-

culdade de Direito daquela unidade federativa . Com vistas ao Estado do Piauí, examine-se o artigo de José de

Alencar Bezerra 'Transculturação- Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra­to, n~ 25, de 1981). A epígrafe não se prende ao imortal Pontífice, e sim à cidade piauiense que lhe guarda a memória. Conforme o autor, "A família Bezerra do Piauí, que descende do paraibano Antônio Pereira Bezerra, cruzou-se com a família Avelino, de Monsenhor Hipólito, des­cendente de Ana Batista, natural do Crato".

Quanto ao Estado bandeirante, cito a família do General de En­genharia José Pinheiro Bezerra de Menezes, natural de Milagres, CE, c.c. Rosa (l.oló), falecida em 1933, em São José dos Campos. Mencio­no a descendência do casal no estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio Bezerra de Menezes.

Há mais. Na cidade de Barretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi­lho (sogro do ex-Ministro Armando Falcão) e descendentes.

De outro lado, na ascendência indígena de José Geraldo, destacam­se Maria do Espírito Santo Arcoverde, tabajara, de Mairim (Olinda) e Catarina Álvares Paraguaçu, tupinambá, da Cidade de Salvador.

Repasso um manuscrito seu,de 1933:

"Não há povo mais heróico e glorioso do que o pernambucano.

Temos a honra de pertencer à grande família pernambuca­na. Somos descendentes da índia tabajara Maria do Espírito Santo Arcoverde, de Pantaleão Monteiro, que deu nome ao arrabalde Monteiro, de Luiz Barbalho Bezerra. Somos Cavalcanti de Albuquerque.

O Conselheiro João Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An­drade Bezerra, Diretor da Faculdade de Direito, o falecido Dr. Jo­sé Bezerra, tudo é gente nossa.

Foi de Goiana, em Pernambuco, que partiram os primeiros 'Bezerra' nossos ascendentes para o Ceará.

Olinda era a antiga aldeia 'Mairim' dos Tabajaras, cujo ca­cique, Arcoverde, foi o pai de Maria do Espírito Santo Arcover­de, que se casou com Jerônimo de Albuquerque, cunhado do do­natário Duarte Coelho, dos quais descendemos.

Maria do Espírito Santo Arcoverde é a grande matriarca pernambucana".

Além desses dados, conservo os que forneceu ao historiador Dr. Felix Guisard Filho. São de 2 de fevereiro de 1932:

42

"A família aparece em Pemé1 mo consta de Borges da Fonseca, Jé rente) etc. .. Duarte Coelhoí, o ?or

e (primo do Terrível da ndia, c qu An " . B err Duarte Coelho), tomo ez Monteiro etc. - entrelaçaram-sE

E di t "l mílias do Nordeste". a _an e: fe, eram terras de Pru:taleao M~r do com a igreja de Sao Pantalea< ro~ e Pessoas até pouco temp ultimamente".

Isabel Rodrigues Palha, sua asCE

F . v· cente do Salvador (Vicente Rodr rel 1 , dou

permaneceu incógnita, ate que o radiar (l l.

Repasso ao leitor comentários d de 1931, ao presentear o Pe)~sé Mé do Convento de Santo Antomo:

"Como vê, entre os escrito meiro lugar, Frei Vicente do S<

diz· fundador do Convento, se . 1 v· t R d Vicente, no sécu o lcen e o Salvador ou cidade do Salvado se, quando entrou ?ara a Orde· 1 ~ historiador, Pal da no~sa H da Rocha Pita). Foi tambem o tes de Frei Antônio de Santa I de cadeira sobre o assunto, po dente de O. Isabel, irmã domes

B ·camente tendo em conta as1 , , I' pai, elaborei estudos referentes a t i

V Frei Vicente do Salvador,~istbria • ~~dolf~ Garcia e Frei Venâncio Wll~e , OF

Apresentação de Aureliano L do autor - 627 ai• 1965. A obra fora conclu fda em 1 em ,

4

.dade federativa . Piauí, examine-se o artigo de José de ão - Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra­ão se prende ao imortal Pontífice, e sim rda a memória. Conforme o autor, "A escende do paraibano Antônio Pereira a Avelino, de Monsenhor Hipólito, des­ral do Crato''. irante, cito a família do General de En­t de Menezes, natural de Milagres, CE, 33, em São José dos Campos. Meneio­estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio

trretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi­nando Falcão) e descendentes. nda indígena de José Geraldo, destacarn­coverde, tabajara, de Mairirn (Olinda) t, tupinarnbá, da Cidade de Salvador. seu,de 1933:

nais heróico e glorioso do que o

>ertencer à grande família pernambuca­:ia índia tabajara Maria do Espírito Santo > Monteiro, que deu nome ao arrabalde balho Bezerra. Somos Cavalcanti de

o Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An­a Faculdade de Direito, o falecido Dr. J o­, nossa. Pernambuco, que partiram os primeiros ~ntes para o Ceará. a aldeia 'Mairirn' dos Tabajaras, cujo ca­pai de Maria do Espírito Santo Arcover­ônirno de Albuquerque, cunhado do do­, dos quais descendemos. • Santo Arcoverde é a grande rnatriarca

tservo os que forneceu ao historiador Dr. 2 de fevereiro de 1932:

42

"A família aparece em Pernambuco desde suas origens, co­rno consta de Borges da Fonseca, Jaboatão, Codiceira, Studart (pa­rente) etc. .. Duarte Coelho, o Donatário, Jerônimo de Albuquer­que (primo do Terrível da Índia, cunhado, o mesmo Jerônimo, de Duarte Coelho), Antônio Bezerra Felpa de Barbuda, Pantaleão Monteiro etc. -entrelaçaram-se. Deles procedem inúmeras fa­nu1ias do Nordeste". E adiante: "O arrabalde Monteiro, do Reci­fe, eram terras de Pantaleão Monteiro, e constituíam um morga­do, com a igreja de São Pantaleão; esteve em mãos dos Rego Bar­ros e Pessoas até pouco tempo. A igreja foi posta a baixo ultimamente".

Isabel Rodrigues Palha, sua ascendente, era irmã do historiador Frei Vicente do Salvador (Vicente Rodrigues Palha, no século), cuja obra permaneceu incógnita, até que o douto Capistrano de Abreu a fez ir­radiar (1).

Repasso ao leitor comentários de José Geraldo, de 18 de outubro de 1931, ao presentear o Pe. José Maria Bonani, S.]., com a História do Convento de Santo Antônio:

"Corno vê, entre os escritores franciscanos vem logo, em pri­meiro lugar, Frei Vicente do Salvador. Mas não é só isso que aí se diz: fundador do Convento, autor da História do Brasil. Frei Vicente, no século Vicente Rodrigues Palha, era filho da Bahia do Salvador ou cidade do Salvador (não: São Salvador), daí chamar­se, quando entrou para a Ordem, Vicente do Salvador. É o nosso 1 ~ historiador, Pai da nossa História (muito antes de Sebastião da Rocha Pita). Foi também o primeiro Cronista da Ordem (an­tes de Frei Antônio de Santa Rita Ma'ria Jaboatão). Posso falar de cadeira sobre o assunto, porque tenho a honra de ser descen­dente de O. Isabel, irmã do mesmo Frei Vicente, meu tio, portanto''.

Basicamente, tendo em conta as informações deixadas por meu pai, elaborei estudos referentes à linha paterna da família de José Ge-

( 1 ) V. Frei Vicente do Salvador, H istbri• do Brasil - Revista por Capistrano de Abreu , Rodolfo Garcia e Frei Venâncio Wilke, OFM - 5~ ed. comemorativa do 4Q centenário do autor - Apresentação de Aureliano Leite - Edições Melhoramentos, São Pauto, 1965. A obra fora conclu(da em 1627 e mais tarde publicada.

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rald? Bezerra de Mene~es - ramo cearense, e à linha materna - ramo sergtpano. ~tegram o hvro, em fase de revisão, Brigadeiro Leandro Be­zerra Montetro - Ascendentes, descendentes e colaterais.

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v BRIGADEIRO LEAN

MONTE (1740-lf

Entre os ascendentes, na linha pat dro Bezerra Monteiro, meu trisavô, ret do historiador e poeta Joaquim Dias da taleza, 1916), reproduzida na "Revista mo ano, t. XXX, págs. 3-154. Não se gênero literário híbrido, desfigurado r elucidativo, alicerçado em fontes fide Barão de Studart, presidente do Institl Bezerra Dias da Rocha, viúva do auto1 que, ao publicar a biografia do Brigac buscava concorrer com o conhecime1 volvido um vulto egrégio por muitm rense" (Carta de 1.7.1915). Mais. No c tituto do Ceará", afirma o exímio histc delo de crente e de monarquista, de

A segunda tiragem do excelente (Fortaleza, 1978) integra a "Coleção l Instituto do Ceará e editada com o apc portos e Promoção Social. Valorizam

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10 cearense, e à linha materna - ramo :ase de revisão, Brigadeiro Leandro Se­descendentes e colaterais.

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v BRIGADEIRO LEANDRO BEZERRA

MONTEIRO (17 40-1831)

Entre os ascendentes, na linha paterna, emerge o Brigadeiro Lean­dro Bezerra Monteiro, meu trisavô, retratado na laureada monografia do historiador e poeta Joaquim Dias da Rocha Filho (Tip. Minerva, For­taleza, 1916), reproduzida na "Revista do Instituto do Ceará': do mes­mo ano, t. XXX, págs. 3-154. Não se trata de biografia romanceada, gênero literário híbrido, desfigurado r da história. Trata-se de trabalho elucidativo, alicerçado em fontes fidedignas, tanto que o versadíssino Barão de Studart, presidente do Instituto, na carta endereçada a Izabel Bezerra Dias da Rocha, viúva do autor, sublinha,em_termos explícitos, que, ao publicar a biografia do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, buscava concorrer com o conhecimento dos fatos em que "esteve en­volvido um vulto egrégio por muitos títulos na história da terra cea­rense" (Carta de 1.7.1915). Mais. No citado número da ''Revista do Ins­tituto do Ceará': afirma o exímio historiador ser o Brigadeiro "um mo­delo de crente e de monarquista, de funda e arraigada convicção''.

A segunda tiragem do excelente livro de Joaquim Dias da Rocha (Fortaleza, 1978) integra a "Coleção História e Cultura': dirigida pelo Instituto do Ceará e editada com o apoio da Secretaria de Cultura, Des­portos e Promoção Social. Valorizam-na as elucidativas notas prelimi-

45

nares do historiador José Denizard Macedo de Alcântara, antigo pro­fessor da Escola Preparatória de Cadetes do Ceará, membro da Aca­demia Cearense de Letras e do Instituto Histórico do Ceará.

Em relação ao item V, proponho a consulta ao ensaio de Luiz Tei­xeira de Barros intitulado A Revolução de 1817 no Ceará (Ed. Tradi­ção, Recife, 1944) e às páginas dedicadas ao Brigadeiro por José Pinheiro Bezerra de Menezes (''Revista do Instituto Heráldico Genealógico" anos IV e_Y, n~ 8, 2~ semestre de 1940 e 1 ~ e 2~ semestres de 1941) ~José Deruzard Macedo de Alcântara ('1taytera': do Instituto Cultural doCa­ri~, ano.III, ~~ 3, Crato, 1957). O último encarece o espírito de concór­dta, eqmlí?no e se~sate~ de Leandro Bezerra, bem assim o seu pacífico e ~e~suastvo p~tna.rcahs.mo, moderador de conflitos e de rusgas, a ex­p~mtr verdade_1ra smtoma entre o homem e a comunidade a que ser­VIU ~,na qual :r•veu. Não destoa do Barão de Studart, seja ao afirmar que em sua vtda encontram-se presentes fundas e arraigadas convic­ções política e religiosa': seja ao concluir que "era um católico fervoro­so, de procedimento exemplar e honrado".

Nesse resumo, define-se, com exatidão, a personalidade do Brigadeiro.

Já que lhe destacamos os sentimentos religiosos, vem a propósito recordar que, entre os irmãos do célebre lidador, encontra-se o Pe. An­tônio Pinheiro Lobo de Menezes, n. 20.4.1775, em Sergipe, f. 9.11.1834, em Ju~menha, Piauí, de cuja matriz era vigário colado. Ordenou-o, e.m mato de 1802, o famoso Bispo Dom José Joaquim de Azeredo Cou­tinho, n. 8.9.1742, em São Salvador dos Campos Goitacazes, 12~ Bis­po de Olinda (1798-1802) e fundador do Seminário, Governador inte­rino de Pernambuco, Bispo da Diocese de Bragança e depois de Elvas, em Portugal, membro da Academia de Ciências de Lisboa. Na sauda­ção ao Acadêmico Dom Antônio de Almeida Morais Júnior Arcebis­po de Ni.terói, a~teriormente de Olinda e Recife, ao recepci~ná-lo na Academta ~ummense de Letras, em 26 de abril de 1963, há tópico em que ~e refiro a Dom Azeredo Coutinho, um dos patronos daquele Cenaculo.

Vem a ponto mencionar o neto do Brigadeiro, Pe. Pedro Ribeiro da Silva. Ordenado em Olinda, n. 30.8.1791, no Cariri, f. 10.9.1833. Lançou, em sua fazenda Juazeiro, os fundamentos da Capela de N. Sr~. das Dores, em redor da qual surgiu e se desenvolveu o Juazeiro do Norte. A obra foi c~ntinuada pelo avô doPe. Pedro e terminada pelo Tenente­Coronel Jose Geraldo Bezerra de Menezes. Esse sacerdote era filho do Capitão Sebastião de Carvalho e Andrade, pernambucano de Santo Antão, t! Luíza Joana Bezerra de Menezes, sergipana, n. 3.6.1773, f.

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20.12.1821, fundadora, após a morte do cente Ferrer.

Volvo ao Brigadeiro. Nasceu Lea 5.12.1740, no engenho Moquém, Cariri entregou a alma ao Criador, em 2.7.193: de N. Sr~. das Dores. Filho do Capitão­senhor do engenho Buraco, em Vasa-Ba: 1715, com Joana Bezerra de Menezes ( Paraguaçu); neto paterno, o Brigadeiro, ro Lobo, português, f. no Ceará, sepulta nha, do Crato, e Perpétua de Mendonç:< e matemo do casal pemambuco Coronel tana Romão Velho Romeira Rodrigues

O patriarca cearense, Brigadeiro Le;; se em Sergipe, em fevereiro de 1764, con cramento, nascida, em Vasa-Barris, Sefl na matriz do Crato; filha do Capitão-m nascido em Itabaiana, SE, e sua segund; ceição (n~ VIII do estema Corte-Real). N1 o neto, Leandro Bezerra Monteiro, par la que Rosa Josefa era de "muitas virtudes, dade extrema". Numerosa a descendên<

Quanto ao mais alto posto da hiera dro Bezerra Monteiro, seus biógrafos de no quadro das Milícias, que eram o Exé: lônia e no Primeiro Reinado e cujo aces~ ronel. Como quer que seja, o lmperadm a promoção a Brigadeiro.

Advirta-se que, em conseqüência drugada de 7 de abril do mesmo ano, c eleita a Regência Trina Provisória, const gueiro, José Joaquim Carneiro Campo~ Brigadeiro (esta, àquele tempo, a gradu tar) Francisco de Lima e Silva. Em 3 de os membros da Regência Trina Permar João Brandão Muniz e, novamente, o 1 Silva.

47

~ard Macedo de Alcântara, antigo pro­le Cadetes do Ceará, membro da Aca-Instituto Histórico do Ceará.

ponho a consulta ao ensaio de Luiz Tei­evolução de 1817 no Ceará (Ed. Tradi­~dicadas ao Brigadeiro por José Pinheiro >Instituto Heráldico Genealógico': anos ~40 e 1 '! e 2'! semestres de 1941) e José . ('1taytera': do Instituto Cultural doCa-0 último encarece o espírito de concór­mdro Bezerra, bem assim o seu pacífico noderador de conflitos e de rusgas, a ex­re o homem e a comunidade a que ser­>a do Barão de Studart, seja ao afirmar 1e presentes fundas e arraigadas convic­o concluir que "era um católico fervo ro­r e honrado". e, com exatidão, a personalidade do

sentimentos religiosos, vem a propósito :io célebre lidador, encontra-se o Pe. An­es, n. 20.4.1775, em Sergipe, f. 9.11.1834, t matriz era vigário colado. Ordenou-o, spo Dom José Joaquim de Azeredo Cou­lvador dos Campos Goitacazes, 12'! Bis­ndador do Seminário, Governador in te­a Diocese de Bragança e depois de Elvas, tdemia de Ciências de Lisboa. Na sauda­)nio de Almeida Morais Júnior, Arcebis­de Olinda e Recife, ao recepcioná-lo na

ras, em 26 de abril de 1963, há tópico em :io Coutinho, um dos patronos daquele

r o neto do Brigadeiro, Pe. Pedro Ribeiro da, n. 30.8.1791, no Cariri, f. 10.9.1833. eira, os fundamentos da Capela de N. Sr~. urgiu e se desenvolveu o Juazeiro do Norte. vô doPe. Pedro e terminada pelo Tenente­a de Menezes. Esse sacerdote era filho do rlho e Andrade, pernambucano de Santo ra de Menezes, sergipana, n . 3.6.1773, f.

46

20.12.1821, fundadora, após a morte do marido, da capela de São Vi­cente Ferrer.

Volvo ao Brigadeiro. Nasceu Leandro Bezerra Monteiro aos 5.12.1740, no engenho Moquém, Cariri-Novo, Ceará. Nonagenário, entregou a alma ao Criador, em 2.7.1937, sendo enterrado na Capela de N. Sr~. das Dores. Filho do Capitão-mor Antônio Pinheiro Lobo, senhor do engenho Buraco, em Vasa-Barris, SE, casado no Ceará, em 1715, com Joana Bezerra de Menezes (n '! IX do estema Caramuru­Paraguaçu); neto paterno, o Brigadeiro, do Sargento-mor José Pinhei­ro Lobo, português, f. no Ceará, sepultado na matriz de N . Sr~. da Pe­nha, do Crato, e Perpétua de Mendonça (n '! VIII do mesmo estema); e materno do casal pernambuco Coronel João Bezerra Monteiro e Cae­tana Romão Velho Romeira Rodrigues de Sá.

O patriarca cearense, Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, casou­se em Sergipe, em fevereiro de 1764, com a parenta Rosa Josefa doSa­cramento, nascida, em Vasa-Barris, Sergipe, f. 18.10.1834, sepultada na matriz do Crato; filha do Capitão-mor Semeão Teles de Menezes, nascido em Itabaiana, SE, e sua segunda esposa Luíza Maria da Con­ceição (n '! VIII do estema Corte-Real). Num caderno de reminiscências, o neto, Leandro Bezerra Monteiro, parlamentar do Império, conta-nos que Rosa Josefa era de "muitas virtudes, grandemente religiosa e cari­dade extrema". Numerosa a descendência do casal.

Quanto ao mais alto posto da hierarquia militar conferido a Lean­dro Bezerra Monteiro, seus biógrafos destacam o fato de que inexistia no quadro das Milícias, que eram o Exército de Segunda Linha na Co­lônia e no Primeiro Reinado e cujo acesso se encerrava no posto de Co­ronel. Como quer que seja, o Imperador honrou o cearense ilustre com a promoção a Brigadeiro.

Advirta-se que, em conseqüência da renúncia de Pedro I na ma­drugada de 7 de abril do mesmo ano, como Imperador do Brasil, foi eleita a Regência Trina Provisória, constituída de Nicolau Campos Ver­gueiro, José Joaquim Carneiro Campos (Marquês de Caravelas) e do Brigadeiro (esta, àquele tempo, a graduação superior da carreira mili­tar) Francisco de Lima e Silva. Em 3 de junho de 1831, foram eleitos os membros da Regência Trina Permanente: José da Costa Carvalho, João Brandão Muniz e, novamente, o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

47

VI MARECHAL-DE-CAMPO LUIZ

BARBALHO BEZERRA, HERÓI DA GUERRA CONTRA OS

HOLANDESES

Entre os ascendentes de José Geraldo, ressai o Marechal-de-Campo Luiz Barbalho Bezerra, símbolo da bravura de nossa gente. Se quize­rem, da reação da alma brasileira contra a dominação estrangeira. Cognominaram-no, a justo título, "o Xenofonte brasileiro".

Conquistou notoriedade na guerra contra os holandeses. Fora lon­go descrever-lhe a atuação nessa memorável empreitada. Autores do maior crédito já lhe examinaram a vida, já lhe exaltaram os feitos, já lhe fixaram o espaço na história brasileira, inclusive evocando-lhe a pas­sagem pelos governos da Bahia e do Rio de Janeiro, onde faleceu aos 15 de abril de 1644, sendo sepultado na igreía dos Jesuítas, hoje Hos­pital Militar.

Elísio de Carvalho, o historiador de Brava Gente (Rio, 1921, Ed. Monitor Mercantil S.A.), no capítulo "O regresso de Ulisses': oferece nítida sinopse das lutas contra os batavos, prenúncio, ainda que dis­tante, da emancipação nacional. De outro lado, revela-se conhecedor a fundo das agruras e vitórias do audaz companheiro de Ma tias de Al­buquerque e outros heróis.

Com este veredictum, de grande significação, encerra o esboço bio-

49

gráfico: "Luiz Barbalho Bezerra não foi só uma das mais brilhantes per­sonificações do heroísmo na história brasileira, cuja glória vai refletir entre os nomes de Caxias e Osório, mas exerceu influência fecunda na formação da nacionalidade".

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VIl CARAMURUEl

Casal cristão, casal-matriz de 1

brasilei

Baseada no Carona senum filú rum, dos Provérbios, XVII, 6, José ( o "estema" ao lado, participou o na! do primeiro filho varão, Leandro BeZE do século XVI, ao traçar, geração po dos nossos remotíssimos avoengos ru" e Catarina Álvares, ''Paraguaçu' chegou ao Brasil em 1510, sepultad< hia, na igreja do Colégio, que fora c janeiro de 1583. Casal cristão, casal mílias baianas. Melhor, de família!

No prefácio à biografia de O Obry, recorda Pedro Calmon como de despeito, os "Caramurus da Bahi leira, 111, 48):

"Não sei onde acabo Só sei que deste Adã Procedem os fidalgo~

i o foi só uma das mais brilhantes per-6ria brasileira, cuja glória vai refletir o, mas exerceu influência fecunda na

'50

VII CARAMURU E PARAGUAÇU

Casal cristão, casal-matriz de um sem número de famílias brasileiras.

Baseada no Carona senum filiorum et gloria filio rum patres eo­rum, dos Provérbios, XVII, 6, José Geraldo Bezerra de Menezes, com o "estema" ao lado, participou o nascimento, em 30 de abril de 1904, do primeiro filho varão, Leandro Bezerra Monteiro, nome do avô. Partiu do século XVI, ao traçar, geração por geração, a linha de descendência dos nossos remotíssimos avoengos Diogo Álvares Corrêa, "Caramu­ru" e Catarina Álvares, "Paraguaçu". Ele, natural de Viana, Portugal, chegou ao Brasil em 1510, sepultado aos 5 de outubro de 1557, na Ba­hia, na igreja do Colégio, que fora dos Jesuítas; ela, falecida em 21 de janeiro de 1583. Casal cristão, casal-matriz de um sem número de fa­mílias baianas. Melhor, de famílias brasileiras.

No prefácio à biografia de Catarina do Brasil, escrita por Olga Obry, recorda Pedro Calmon como Gregório de Matos satirizou, cheio de despeito/ os "Caramurus da Bahia" (Obras, ed. da Academia Brasi­leira, III, 48):

"Não sei onde acabou ou em que guerra: Só sei que deste Adão de Massapé Procedem os fidalgos desta terra':

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Por igual,)lustrando-a com o estema, participei o nascimento da primeira filha Angela (21 de março de 1942) e do primeiro filho Lean­dro (18·de fevereiro de 1945).

Eis o estema:

I - Diogo Álvares Corrêa, "Caramuru': casado com Catarina Ál­vares, ''Paraguaçu", pais de li - Apolônia Álvares - João de Figueiredo Mascarenhas, "Boa tu cá': III - Grácia de Figueiredo - Francisco de Barros, IV - Luíza de Barros - Manuel Lobo, V - Francisco de Barros Lobo - Ana de Menezes VI - Euzébia Teles de Menezes - Miguel Álvares 'campos, VII - Luíza Teles - Sargento-mor Antônio Pinheiro de Carvalho, VIII - Sargento-mor José Pinheiro Lobo - Perpétua de Mendonça, IX- Antônio Pinheiro Lobo - Joana Bezerra de Menezes, X- Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro - Rosa Josefa do Sacramento, XI- Tenente-Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes - Jerô­nima Bezerra de Menezes, XII - Dr. Leandro Bezerra Monteiro - Emerenciana de Siquei­ra Maciel Bezerra, XIII - Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes - Lucinda Monte­dônio Bezerra de Menezes, XIV - Leandro ( *)

No Catálogo Genealógico, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa­tão, publicado na ''Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasi­leiro': UI, parte primeira, Rio, 1889, há referências aos números does-

( * ) O levantamento genealógico, objeto deste item, respeitando·lhe a autoria est~ re· produzido entre outros estudos na biografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII) , in Dicion6rlo Biobibliogrlrfico Cearen•, p~s. 239 · 243, do Barão de Studart ; na obra da eminente educadora Amália Xavier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci , 2i ed., Fortaleza, 1974, págs. 36 e seguintes; em O Sangue do Caramuru no Cariri Cearen• - Novos subs1dios para o estudo dos Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo (joaryvar Macedo), historiador e linhaglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltayte· ra", nC? 28, p~s. 11 · 120).

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tema: I - págs. 84-85; 11 - pág. 11. V - pág. 123; VI - pág. 125; VII -forma, à N obiliarquia Pernambuca Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Li ventário de preciosos documentos d• nhecimento do passado regional ba: aprofundamento das "fontes da civ

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Sublinhe-segue "Caramuru" f muitos, Gonçalo Alvares, Martim, além dos Governadores Tomé de S Sá) na obra de evangelização dos P; forme registro na M onumenta Bra 550-551 e 555-5§6). As indicações re1 mem do fogo". E o que evidencia o 1 sidade Federal do Ceará, em Algw quese dos brancos do Brasil colonic Companhia de Jesus (1549-1568),

Acode-me que Olga Obry, p; questão do batizado de "Catarina ' de batismo, realizado em 30 de jull Padrinho, o nobre senhor Guyan . nha, Catarina des Granges (esposa ' cobridor do Canadá); oficiant• vigário-geral.

Outro fato relevante: a doação de 1586, por "Catarina Álvares c~ da Graça e das terras circunvizinh dela consta". Presentes ao ato, em q dora, a testemunha - seu genro A res, o Padre Luiz de Grã, da Comp tônio Ventura, da "Ordem do Ber: se o translado integral do termo de '

no estema, participei o nascimento da trço de 1942) e do primeiro filho Lean-

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, Bezerra de Menezes - Lucinda Monte­z.es,

:o, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa­) Instituto Histórico e Geográfico Brasi­' 1889, há referências aos números does-

>bjeto deste item , respeitando-lhe a autoria, est~ re­>iografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII ), 1nse, págs. 239· 243, do Barão de Studart; na obra ier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci, 2~ ;uintes; em O Sangue do Ceremuru no Cariri Ceeren• os Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo haglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltay te-

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tema: I - págs. 84-85; li- pág. 115; Ill- pág. 122; IV- pág. 123; V- pág. 123; VI - pág. 125; VII - pág. 125. Recorra-se, da mesma forma, à Nobiliarquia Pernambucana (ed. de 1935), de Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Livro Velho do Tombo (ob. cit. ), in­ventário de preciosos documentos de 1536 a 1732, indispensável ao co­nhecimento do passado regional baiano. Os três livros são básicos ao aprofundamento das "fontes da civilização brasileira".

A obra de Jaboatão, convém insistir, constitui manancial genea­lógico correspondente aos dois primeiros séculos da vida brasileira.

Senhor de seu ofício, José Geraldo Bezerra de Menezes aduziu no­tas esclarecedoras atinentes aos casais enumerados por Jaboatão, ou sejam, os de n c:> I a VII, e ofereceu riquíssimos subsídios aos números seguintes. Advirta-se: solidamente fundamentada, sua contribuição não se esteia no "ouvi dizer", fórmula cômoda de "construção no vácuo'', ex­pressão muito cara a Joaquim Nabuco.

Sublinhe-segue "Caramuru" foi um dos colaboradores (e houve muitos, Gonçalo Alvares, Martim Afonso Tibiriçá, Simão da Gama, além dos Governadores Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá) na obra de evangelização dos Padres da Companhia de Jesus, con­forme registro na Monumenta Brasiliae (Roma, 1958, vol. lll, págs. 5~551 e 555-556). As indicações reportam-se, particularmente, ao "ho­mem do fogo". É o que evidencia o professor Aécio Feitosa, da Univer­sidade Federal do Ceará, em Algumas considerações relativas à cate­quese dos brancos do Brasil colonial, segundo as Cartas dos Padres da Companhia de Jesus (1549-1568), in rev. "Itaytera", 1985, nc:> 30.

Acode-me que Olga Obry, pág. 39 de sua obra, tirou a limpo a questão do batizado de "Catarina do Brasil': ao reproduzir a certidão de batismo, realizado em 30 de julho de 1528, em Saint-Malo, França. Padrinho, o nobre senhor Guyan Jamyr, reitor de Saint-Jagu; madri­nha, Catarina des Granges (esposa de Jacques Cartier, navegador e des­cobridor do Canadá); oficiante, monsenhor Lancelot Ruffier, vigário-geral.

Outro fato relevante: a doação aos Beneditinos feita, em 16 de julho de 1586, por "Catarina Álvares Caramuru" da '1greja de Nossa Senhora da Graça e das terras circunvizinhas e pratas de seu uso e o mais que dela consta". Presentes ao ato, em que se oficiou o legado, além da,doa­dora, a testemunha - seu genro Antão Gil, casado com Grácia Alva­res, o Padre Luiz de Grã, da Companhia de Jesus, e o Abade, Frei An­tônio Ventura, da "Ordem do Bemaventurado São Bento". Verifique­se o translado integral do termo de doação no Livro Velho Tombo, págs.

53

85 usque 90. Por tudo, justifica-se a significativa inscrição na Igreja da Graça,

na Barra, Cidade de Salvador:

"O 1? Congresso de História da Bahia tributa gratidão na­cional a Diogo e Catarina Álvares Paraguaçu, primeiro casal cris­tão desta terra, onde o milagre do seu amor floresceu na Civiliza­ção - que assim começou - e na cidade que o imortaliza -1544-março-1949':

Vinheta que figura no '1.ivro Velho do Tombo': lembrando a doa­ção de Cataril)a Álvares aos Beneditinos, em 16 de julho de 1586, da Igreja de N. Sr•. da Graça.

54

nificativa inscrição na Igreja da Graça,

História da Bahia tributa gratidão na­Á/vares Paraguaçu, primeiro casal cris­'agre do seu amor floresceu ·na Civiliza­>u - e na cidade que o imortaliza -

'livro Velho do Tombo", lembrando a doa­; Beneditinos, em 16 de julho de 1586, da

54

. ,

VIII ... ÁRVORE

GENEALÓGICA ALCANÇANDO JOÃO VAZ DA COSTA CORTE REAL,

PRECURSOR DE COIDMBO NA DESCOBERTA DA AMÉRICA,

"TERRA DAS CORTES REAIS"

Tendo em conta a linha paterna de Rosa]osefa do Sacramento (n~ X do estema Caramuru), José Geraldo revela a ascendênàa da famí­lia, a ponto de chegar a Corte-Real, autêntico precursor de Cristovão Colombo na descoberta da América ("Terra dos Cortes-Reais"), sobre quem há farta bibliografia nacional e estrangeira, desde as Saudades da Terra do Dr. Gaspar Frutuoso e a História Insulana, do Jesuíta Pa­dre Cordeiro. A respeito, estende-se Rocha Pombo na História doBra­sil, a grande, vol. I, parte I, cap. II, n~ IX, págs. 107 e seguintes.

Eis o encadeamento genealógico, resultante de suas investigações:

I- João Vaz da Costa Corte-Real, casado com Maria da Abarca, pais de, II- Joana da Costa Corte-Real- Guilherme Moniz Barreto, III - Egas Moniz Barreto - Ana Soares ou Maria da Silveira, IV - Inês Barreto - Diogo da Rocha Sá,

55

V - Mem de Sá - Maria Barbosa, VI - Francisco da Rocha Sá - Antônia Teles Menezes, VII- Capitão-mor Gonçalo Tavares de Menezes - Josefa Frei­re de Andrade Mesquita, VIII - Capitão-mor Simeão Teles de Menezes - Luíza Maria da Conceição, IX - Rosa Josefa do Sacramento - Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro.

Seguem-se os casais XI, XII, XIII e XIV, relacionados no estema Caramurú.

56

CAPÍ1

SUMÁRIO: I ­"conterrânea de Sar. Montedônio. III - DE Geraldo Bezerra dt M ontedônio Bezerra

Barbosa, )á - Antônia Teles Menezes, lo Tavares de Menezes - Josefa Frei-

:> Teles de Menezes - Luíza Maria da

nento - Brigadeiro Leandro Bezerra

, XIII e XIV, relacionados no estema

56

CAPÍTUID 11

SUMÁRIO: I - Casamento com uma "conterrânea de Santo Antônio': 11 - Os Montedôn:o. UI- Descendentes do casal José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes.

I

CASAMENTO COM UMA //CONTERRÂNEA DE SANW ANTÔNIO"

Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes

(1877- 1955)

A 30 de junho de 1889, na matriz de Paraíba do Sul, RJ, o Dr. Jo­sé Geraldo Bezerra de Menezes recebeu como esposa Lucinda Monte­dônio Bezerra de Menezes, "conterrânea de Santo Antônio" -a expres­são é dele -exemplo inexcedível de filha, esposa e mãe, aureolada por todas as virtudes cristãs.

O ato civil realizou-se sob a presidência do Primeiro Juiz de Paz José Machado de Azevedo Silva; testemunhas - Dr. Henrique Jorge Rodrigues, mais tarde, Desembargador do Tribunal de Justiça doEs­tado do Rio de Janeiro, capitão Bernardino Pacheco e Dr. Custódio Fer­reira Leite Guimarães. O religioso, celebrou-o o vigário de Paraíba do Sul, Cônego Alvarenga, testemunhado por Manuel Martins Gamboa e esposa Adelina Montedônio Gamboa, irmã paterna de D. Lucinda.

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Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes 1877-1955

io Bezerra de Menezes 7-1955

II

OS MONTEDÔNIO

Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes, n. 9.2.1877, em Lisboa, f. 12.3.1955, em Niterói, é filha do ator e autor português João Batista Montedônio e sua segunda esposa Ana da Conceição Casquilho Mon­tedônio; neta paterna de Jacinto dos Santos Montedônio e Domenina dos Santos Montedônio; neta materna de Ângela Casquilho.

Por alguns anos, a partir de 1947, O. Lucinda foi presidente das Damas ge Caridade de São Vicente de Paulo, de Niterói, quando Dire­tor Frei Alvaro Machado da Silva, O.F.M; tesoureira Irmã Helena e se­cretária Mariana Lara Vilela.

Mãe insuperável nas lutas domésticas. Paciente e feliz, nos cui­dados, nas vigílias, nas fadigas, nos sofrimentos. Sempre conformada aos desígnios de Deus. À maneira de Dante, poderia exclamar: "Senhor, na Tua vontade reside a nossa paz".

Dediquei-lhe duas quadras:

Ao ver-te, minha mãe, tão alquebrada, pelo trabalho extrênuo em nosso lar, eu rezo e beijo tua mão sagrada, é o consolo que te posso dar .

• • • O bem dos filhos, único desejo, por eles, árduas lutas sustentava; sou todo amor, meu Deus, quando hoje beijo as lágrimas que minha mãe chorava.

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Tenho comigo um artigo de Cefas Montedônio Bezerra de Mene­zes, meu irmão, do qual extraio emocionante depoimento:

"A 12 do corrente, após longo sofrimento, Lucinda Monte­dônio Bezerra de Menezes, minha inesquecível mãe, entregou a alma ao Criador, indo ao encontro do preceito divino: Statutum est hominibus semel mori. Uma vida, uma grande vida, na inti­midade do lar, sublime palco dos seus dias. Vida pontilhada de sacrifícios, de lutas árduas, de total entrega, na criação e educa­ção dos filhos. Extremosíssima, todo amor, carinho, zelo e estí­mulo, acobertava-os em seu coração puro e magnânimo.

Animada por inquebrantável fé, suportava, sem queixas, os dias adversos. Dava-nos, a todos, essa lição de coragem.

Nascida em Lisboa, jovem ainda, veio em definitivo para o Brasil, que tanto amou como se fora o próprio chão de seu nasci­mento. Contraiu núpcias em Paraíba do Sul, pouco depois de sua chegada, com José Geraldo Bezerra de Menezes, conhecido inte­lectual, católico exemplar e pai amantíssimo. Qual "árvore copa­da e forte", vicejou frutos. Cumpriu, na íntegra, o crescite et mul­tiplicam in i, de que nos falam os Livros Sagrados.

Mãe evangélica, não lhe faltaram as bênçãos de Deus. Muito teria a dizer desta santa criatura, reavivando senti­

mentos de alma ou lembrando fatos edificantes a seu respeito. Re­soluta e serena, enfrentou, meses a fio, cruel efermidade. Assistiu­a, espiritualmente, no ano derradeiro, humilde e abnegado filho de São Francisco, Frei Policarpo, OFM, que lhe ministrou os últi­mos sacramentos e acompanhou-lhe o corpo inerte à morada final.

"Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno e a luz perpétua a ilu­mine" ('A. Cruz" -Rio, 10.4.1955; "O Mundo" - Rio, 16.4.1955).

Do primeiro matrimônio, teve seu pai uma filha, Adelina Mon­tedônio Gamboa, c.c. Manoel Martins Gamboa; o casal não deixou geração.

Três os irmãos de D. Lucinda, filhos de João Batista Montedônio e Ana da Conceição Casquilho Montedônio (1-3):

1 - Palmira, filha de Caridade de São Vicente de Paulo, a Irmã Montedônio. Transferida, após servir em Diamantina, MG, para o mu­nicípio fluminense de Paraíba do Sul, onde permaneceu como Supe­riora da Casa de Caridade por extenso período. Quando se revestiu do

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santo hábito das filhas de São Vicente, dirigiu-se ao Dr. Leandro Be­zerra Monteiro, fundador daquela Casa, abrindo-se nesta confissão: '1m possível dizer-lhe o que se passou em minha alma naquele momento. 56 Deus o sabe. Graças a Deus, sou Irmã de Caridade e serei até mor­rer. Hoje os meus desejos estão completos!"

Paraíba do Sul festejou os 50 anos de sua vocação religiosa (19.7.1902 a 19.7.1952). Do convite para a festa jubilar, realço o tópi­co a seu respeito: "Quantas jovens, orientadas pela formação cristã, hoje ocupam vários cargos nos escritórios, bancos e repartições públicas; ou­tras, já casadas, ocupam o nobre cargo de boas esposas. Que diremos então do grande número de suas alunas, que admiram a vida oculta de sacrifícios e consagram-se a Nosso Senhor em várias comunidades religiosas, sendo 24 irmãs de Caridade".

No município, um Grupo Escolar estadual quarda o seu nome.

2 - João Batista Montedônio, convolou núpcias com Erondina Fraga Matos Montedônio. Dessa união, nasceram (A - C):

A) Guiomar Santos Rocha, n. 17.11.1909, na Raiz da Serra, em Petrópolis, c.c. Rubens Santos Rocha, nascido em Porto Alegre, RS, e falecido aos 73 anos em Teres6polis, na Casa de Saúde N. Sr~. de Fáti­ma. Pais de Rogério, n . em Teres6polis, c.c. Jomari Souto; do casal, são filhos: Ana Paula e Márcia - gêmeas, e Marcos Vinícius. Ana Paula c.c. Eduardo Fernandes, bancário, pais de Rick.

B) Mário de Matos Montedônio, dentista, oficial do Exército, re­formado no posto de Major, c.c. Lydia Leal Montedônio. Tiveram dois filhos: a ) Marise, professora, formada em 1956, pelo Colégio Santa Isabel, de Petrópolis, c.c. João Viar, pais de João Felipe, advogado, e Mário Luis, acadêmico de Direito; b) Mário Alberto, c.c. Nelma, sen­do pais de Alexandre e João.

C) Jair de Matos Montedônio, médico do Exército, falecido. Casou­se, em 24.12.1946, com Odete Valverde Montedônio, filha de Ramiro de Lima Valverde e Maria Estrela Valverde. Jair e Odete são pais de: a) Maria de Lourdes Montedônio Santos, n . 10.8.1948, médica cardio­logista, c.c. Álvaro Pereira dos Santos Júnior, médico cirurgião; são fi­lhos do casal: Fernanda Montedônio Santos, n . 25.10.1979 e Cristiana Montedônio Santos, n. 12.1.1988; b) Maria CristinaMontedônio Torres, n. 9.12.1959, engenheira e analista de sistema, c.c. Aloísio Sérgio Tor­res Filho, engenheiro e oficial de Marinha, sem filhos.

O Dr. Jair, depois de reformado no posto de Tenente-Coronel es­teve, por mais de cinco anos, em Brazzaville, ex-Congo francês, a ser­viço da Organização Mundial da Saúde.

63

3 - Ema Montedônio Rego, c. c. Frederico Leopoldo Rego, pais de (A- 0):

A) Maria Tereza, n. 9.7.1913, f., solteira. B) Pe. Hugo Montedônio Rego, redentorista. Ordenado na Ca­

tedral de Niterói, em 20.12.1941, oficiou a Primeira Missa na Basílica deSta. Terezinha, no Rio de Janeiro, no dia 25.12.1941. Coadjutor da matriz de Cantagalo; vigário, primeiramente, de Itaboraí, onde fun­dou um colégio; por fim, até o falecimento, da igreja de N. Sr~. das Dores do lngá, em Niterói.

C) Coronel do Exército Edmundo Montedônio Rego, n. 17.8.1917, em Juiz de Fora, MG. Aspirante de 1937, da Escola Militar do Realen­go, Arma de Cavalaria; colega de turma do General João Baptista de Fiqueiredo, ex-Presidente da República. F. em 20.9.1957, no Rio Gran­de do Sul. Casado com Lindoia Santos Lima Rego, falecida, filha do Coronel Raul Eugênio dos Santos Lima, professor do Colégio Militar, e Elvira Damasceno dos Santos Lima.

De Edmundo e Lindoia, são filhos (n':l 1-3): 1. Coronel do Exército Luís Edmundo Montedônio Rego, da Ar­

tilharia. Adido Militar no México, c.c. Maria Teresa Otto Montedô­nio Rego, pais de Leonardo, Tania e Luisa.

2. Vera Lucia Montedônio Chagastelles, n. 1 ':l.12.1942, em Ponta Porã, MTS, licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), c.c. José Claudio de Castro Chagastelles, Coronel do Exército. Do casal, Vera Lúcia e José Claudio, são filhos (a-d): a) Gilson Montedônio Chagastelles, n . 4.11.1960, no Rio de Janeiro, RJ, Engenheiro Mecânico, c.c. Adriana Duarte Chagastelles, pais de Thaissa e Thiego; b) Gilberto Montedônio Chagastelles, n . 1 ':l. l1.1962, Enge­nheiro de Sistemas; c) Gerson Montedônio Chagastelles, n. 4.2.1964, médico; d) Gianne Maria Montedônio Chagastelles, n. 6.6.1966, em Resende, RJ, formada pela Escola Nacional de Música.

3. Regina Lucia Montedônio Borges, n. 15.4.1950, licenciada em Letras, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Casou-se, em 15.2.1974, no Rio de Janeiro, Rj, com o Dr. Adolfo Borges Filho, professor de Direito da mencionada Universida­de e Promotor Público.

D) Fernando Montedônio Rego, n. 16.11.1921, no Rio de Janei­ro, RJ, residente em Santos, SP. Tem o curso da Escola de Marinha Mer­cante. Foi diretor de Companhia de Navegação. Casou-se na igreja de Santa Teresinha, no Rio de Janeiro, Rj, em 8.11.1952, com Oyamar Mon-

64

tedônio Rego. Do casal, são filhos (J 1. Marcelo Montedônio Rego, :

mado em Informática, trabalha na é Rio de Janeiro, RJ, c.c. Ora. Aelaice de Frederico, Pedro Paulo e Lucas.

2. Suzane Montedônio Rego, n ciada em Pedagogia pela Universidé

3. Ora. Liliane Montedônio Na~ poldo), n . 6.7.1961, em Santos, SP, G

de de Direito da Universidade Catól Nascimento, pais de Josué e Fernan

4. Fernando Leopoldo Monted 6.7.1961, em Santos, SP; Adminish

No item seguinte, n ':l Ill, figura pectiva descendência, filhos de José I cinda Montedônio Bezerra de Mem

tedônio Rego. Do casal, são filhos (n'? 1 - 4): 1. Marcelo Montedônio Rego, n. 16.11.1953, em Itajai, SC; for­

mado em Informática, trabalha na auditoria do Banco Nacional, no Rio de Janeiro, RJ, c.c. Ora. Aelaice Magarinos de Souza Leão, pais de Frederico, Pedro Paulo e Lucas.

2. Suzane Montedônio Rego, n. 30.10.1954, em Itajai, SC; licen­ciada em Pedagogia pela Universidade Católica de Santos.

3. Ora. Liliane Montedônio Nascimento (gêmea de Fernando Leo­poldo), n. 6.7.1961, em Santos, SP, advogada, formada pela Faculda­de de Direito da Universidade Católica de Santos, c.c. Dr. Aparecido Nascimento, pais de Josué e Fernando.

4. Fernando Leopoldo Montedônio Rego (gêmeo de Liliane), n. 6.7.1961, em Santos, SP; Administrador de Empresa, solteiro.

No item seguinte, n'? III, figura a relação dos Montedônio, e res­pectiva descendência, filhos de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lu­cinda Montedônio Bezerra de Menezes.

65

III

FILHOS DE JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES

E LUCINDA MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

(Fl- FIO)

F.1-SARA BEZERRA DE MENEZES LEITE

(1899 - 1984)

N. na cidade de Paraíba do Sul, em 4.5.1899. Fez a Primeira Co­munhão no dia 1 ~.1.1912, na capela de São Domingos, em Niterói, ci­dade onde faleceu em 2.1.9.1984. Noticiaram-lhe a morte o "Jornal do Brasil", Rio de Janeiro, 22.9.1984 e o "Fluminense", Niterói 22.9.1984. Afilhada de batismo do avô paterno, Dr. Leandro Bezerra Monteiro, e da tia materna, Adelina Gamboa. Segunda esposa de Armando Lei­te, conhecido pintor, especialmente marinhista, focalizado por Armando Gonçalves no artigo "Palheta Adormecida" ("O Fluminense" - Nite­rói, 7.6.1952).

Retenho ligeiros lances de sua formação e de seu magistério. Pro­fessora diplomada pela Escola Normal da Capital da República, 1918. Freqüentou, oficialmente, o Curso de Arquitetura da Escola Nacional

67

de Belas Artes. Concluiu o de Desenho e Artes Aplicadas, de Nereu Fer­nando Sampaio e o de Arte Brasileira, a cargo de José Mariano Filho. Professora de Desenho do Curso Anexo à Escola Nornal do Rio de Ja­neiro e da Escola Tiradentes. Designada, em 1935, para a Biblioteca Cen­tral de Educação, na qual dirigiu inúmeros setores. Dedicou-se à pintura.

F.2 LEANDRO BEZERRA MONTEIRO

(1904 - 1963)

N. 30.10.1904, em Paraíba do Sul, f. 4.8.1963, em São Paulo, SP. Provém-lhe o nome do avô paterno. Seus restos mortais foram trasla­dados para São Carlos do Pinhal, SP. Afilhado de batismo dos tios pa­ternos Dr. João de Siqueira Bezerra de Menezes e Rosa de Siqueira Bezerra.

Cursou o Colégio Anchieta, de Nova Friburgo, e participou da Associação dos Antigos Alunos dos Jesuítas, com sede em São Paulo. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais,' em 1928, pela Faculdade de Direito de Niterói, incorporada à Universidade Federal Fluminen­se. No 'í\cademus", órgão do Centro Acadêmico da Faculdade, de 11.3.1927 (ano I, n.l), publicou, ainda estudante, ilustrado com a fo­tografia do autor, extenso artigo, sob o título Mas, por que o banco de réu? Ainda hoje, o tema permanece em pauta.

Segue o resumo de sua vida pública. Delegado de Polícia no Estado de São Paulo, serviu em Itapeti­

ninga, Botucatu, Ca.çapava, São Carlos e, por último, até aposentar­se, na capital bandeirante. Autor de artigos e estudos verséutdo temas policiais. De sua lavra, os folhetos A Casa da Polícia Civil em São Paulo (Empresa Gráfica dos Tribunais Ed., S. Paulo, 1943) e Sugestões para a Reforma da Polícia Civil em São Paulo (Empresa Gráfica dos Tri­bunais Ed., S. Paulo, 1945). Publicou na revista 'Trânsito': maio de 1942, reproduzido em ''Vida Nova': do Rio de Janeiro, julho de 1942, A Polí­cia de São Paulo, Propagadora de Civismo. Outro ensaio seu, que lo­grou repercussão: As Reiv indicações Sociais e a Segumnça Pública, con­ferência proferida, em 15.5.1953, sob os auspícios da Escola de Polícia de São Paulo. Do noticiário divulgado pela instituição promotora, lê­se este tópico: 'í\ conferência a ser pronunciada pela competente auto-

-68

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Foto de 1915, na residência do Dr. José Geraldo Bezerra de Me­nezes e família, Praia de Gragoatá, n c:> 29, em Niterói. Adultos, da es­querda para a direita: Maria Diniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me­nezes e esposa Jandira Portocarrero Bezerra de Menezes, Lucinda Mon­tedônio Bezerra de Menezes, amparando o filho Geraldo, então o ca­çula, Isabel Bezerra Dias da Rocha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes. Crianças: da esquerda para a direita: Débora, Jandira, Sara, Maria, João, Tito, Ignácio e Leandro, com a farda do Colégio Anchie­ta, de Nova Friburgo. Tito e Jandira são filhos de João e Jandira; os de­mais, de José Geraldo e Lucinda.

ridade policial está sendo aguarda1 de estudioso do assunto, com várit A Casa de Polícia Civil em São Pa1 tabelecimentos Penais no Brasil, A pital, Reflexões sobre a Polícia, Su nos quais demonstra esmerado cm dos problemas penais do Brasil" (" 8.5.1953). também divulgaram o E

SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São P a solenidade, na edição de 18.5.1Ç clusive a do conferencista na trib1

Advogou na capital paulista, eleição para Vereador. Deu nome é

brasileira e a outra da cidade de ~ Passo a rápidas referências de

terói, no ano de 1922, tomou corr Menezes, n. 25.12.1904, na cidadt Miranda, Comandante da Marinl marães de Miranda. Ruth morreu' mo o esposo, os restos mortais tra esforços desenvolvidos ao tempo 1 dição de diretora da Organização I Paulo, foi-lhe concedido, em 194~ do serviço de guerra.

Duas as filhas de Leandro E

A - Lúcia, n. 30.6.1923, em É afilhada do tio-avô materno A Ministro da Marinha e Govern< Aposentou-se em cargo de direçã da Segunda Região. Autora de trê um romance e um ensaio histório sal, Lúcia e Domênico Giórgio, sã Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, E

pela Universidade de Campinas (l versidade de São Paulo (USP), nc la Faculdade Paulista de Medicin cia. Publicou trabalhos em nosso ta de Cássia Bezerra de Menezes I formada em Direito pela Pontifí< nas. Solteira.

:ia do Dr. José Geraldo Bezerra de Me­>atá, n~ 29, em Niterói. Adultos, da es­liniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me­-ero Bezerra de Menezes, Luánda Mon­mparando o filho Geraldo, então o ca­cha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra rda para a direita: Débora, Jandira, Sara, andro, com a farda do Colégio Anchie­ldira são filhos de João e Jandira; os de­da.

ridade policial está sendo aguardada com vivo interesse, pois trata-se de estudioso do assunto, com vários trabalhos publicados, entre eles, A Casa de Polícia Civil em São Paulo, Um pioneiro do Ensino dosEs­tabelecimentos Penais no Brasil, A Descentralização da Polícia na Ca­pital, Reflexões sobre a Polícia, Sugestões para a Reforma da Polícia, nos quais demonstra esmerado conhecimento não só legal, mas social dos problemas penais do Brasil" ("Correio Paulistano': São Paulo, SP, 8.5.1953). também divulgaram o evento "Folha da Noite" (São Paulo, SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São Paulo, SP, 14.5.1953), que descreveu a solenidade, na edição de 18.5.1953, com a reprodução de fotos, in­clusive a do conferencista na tribuna.

Advogou na capital paulista, cuja população o distinguiu com a eleição para Vereador. Deu nome a uma das ruas da maior metrópole brasileira e a outra da cidade de São Carlos, SP.

Passo a rápidas referências de ordem familiar e sucessória. Em Ni­terói, no ano de 1922, tomou como esposa Ruth Miranda Bezerra de Menezes, n. 25.12.1904, na cidade do Salvador, BA, filha de Raul de Miranda, Comandante da Marinha de Guerra, e de Henriqueta Gui­marães de Miranda. Ruth morreu em Campinas, a 14.10.1988; teve co­mo o esposo, os restos mortais trasladados para São Carlos, SP. Pelos esforços desenvolvidos ao tempo do último conflito mundial, na con­dição de diretora da Organização Feminina Auxiliar de Guerra em São Paulo, foi-lhe concedido, em 1947, pelo Governo Federal, a medalha do serviço de guerra.

Duas as filhas de Leandro e Ruth (A- B): A - Lúcia, n. 30.6.1923, em Niterói, batizada na mesma cidade.

É afilhada do tio-avô materno Almirante Protógenes Guimarães, ex­Ministro da Marinha e Governador do Estado do Rio de Janeiro. Aposentou-se em cargo de direção do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região. Autora de três livros, já ultimados: um de contos, um romance e um ensaio histórico-sociológico sobre a mulher. Doca­sal, Lúcia e Domênico Giórgio, são filhas (a- b): a) Selma Bezerra de Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, em São Paulo, SP, bióloga, formada pela Universidade de Campinas (UNICAMP), com mestrado pela Uni­versidade de São Paulo (USP), na qual defendeu tese, e doutorado pe­la Faculdade Paulista de Medicina. Fez curso de Imunologia na Escó­cia. Publicou trabalhos em nosso país e no estrangeiro. Solteira. b) Ri­ta de Cássia Bezerra de Menezes Giórgio, n. 8.4.1966, em S. Paulo, SP, formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campi­nas. Solteira.

71

B - Maria José (Zezete), n . 5.6.1927, em Niterói. Fez a Primeira Comunhão na capela do Asilo Santa Leopoldina da cidade de seu nas­cimento, em 25.12.1938. Casou-se no dia 12.11.1949, em S. Paulo, SP, com Djalma Thomaz da Silva, reformado como Tenente-Coronel do Exército, médico-pediatra e diretor de clínica especializada em Cam­pinas, filho de Arthur Thomaz da Silva e Aracy Barros Galvão da Silva.

Do consórcio Maria José e Djalma, há cinco filhos, nascidos em São Paulo, SP, (a - e):

a) Artur Tomaz da Silva Neto, n. 7.12.1950, médico anestesista, c.c. Cássia Tomás Campuce Souto Maior da Silva, pais de Adriana, es­tudante de medicina, Flávia, Juliana e Leandro.

b) Djalma Tomás da Silva Filho, n . 29.5.1952, cirurgião pediatra, médico do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região, c.c. Nancy Caruso Tomás da Silva, advogada. Do casal, são filhos: Ana Caroli­na, Letícia e Lígia .

c) Carlos Eduardo Tomás da Silva, n . 21 .1.1954, licenciado em Psicologia, PhD pela Universidade de Virgínia, Califórnia, Estados Uni­dos, c.c. Berenice Carneiro Tomás da Silva, psicóloga, igualmente PhD em Psicologia pela mesma Universidade americana. Pais de Catarina e Suzana.

d) José Roberto Tomás da Silva, n. 5.12.1.962, quartoanista de Psi­cologia da PUC de Campinas. Tem uma filha, lsabela, de suas núpcias com Helaine.

e) Ana Tereza Tomás da Silva, n . 27.7.1967. Solteira. Freqüentou e concluiu o Curso de Letras (Línguas) do "Orange Country College", dos Estados Unidos.

F.3 - RACHEL BEZERRA DE ALBUQUERQUE

(1904 - 1989)

N . 10.5.1904, em Paraíba do Sul. Batizada a 15.2.1905, pelo Pe. Leandro, na matriz de São Lourenço, em Niterói, f. no dia 6.6.1989, no Rio de Janeiro. Professora diplomada pela Escola Normal da antiga Ca­pital de República.

Casou-se em 16.1.1931, na matriz de São Lourenço, celebrante o 'r Pe. Augusto Lamego. ~marido, + Marechal Raul de Albuquerque,

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5.6.1927, em Niterói. Fez a Primeira :\ta Leopoldina da cidade de seu nas­~ no dia 12.11.1949, em S. Paulo, SP, :formado como Tenente-Coronel do x de clínica especializada em Cam­Silva e Aracy Barros Galvão da Silva. )jalma, há cinco filhos, nascidos em

•to, n. 7.12.1950, médico anestesista, >Maior da Silva, pais de Adriana, es­lana e Leandro. ilha, n. 29.5.1952, cirurgião pediatra, rabalho da Segunda Região, c.c. Nancy da. Do casal, são filhos: Ana Caroli-

ia Silva, n . 21.1.1954, licenciado em ,e de Virgínia, Califórnia, Estados Uni­.da Silva, psicóloga, igualmente PhD ersidade americana. Pais de Catarina

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E ALBUQUERQUE ~ -1989)

do Sul. Batizada a 15.2.1905, pelo Pe. -enço, em Niterói, f. no dia 6.6.1989, no mada pela Escola Normal da antiga Ca-

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é filho do General Vicente Francelino de Albuquerque e Laura Vilela de Albuquerque.

Engenheiro civil e militar, o Marechal Raul formou-se pela Esco­la Politécnica do Rio de Janeiro. Fez o Curso do Estado Maior. Foi Pre­feito da Vila Militar, professor da Escola Técnica do Exército, constru-tor do Palácio do Ministério da Guerra, no Rio de Janeiro, ef>utras im- rAR.J portantes obras militares.

Pertenceu ao Gabinete do General Eurico Gaspar Dutra, quer em sua gestão na Pasta da Guerra, quer na Presidência da República. Teve relevante atuat;ão como Diretor Geral dos Correios e Telégrafos. No Exér­cito, dirigiu os Departamentos de Obras e Fortificações e do Patrimô­nio. Presidiu à Comissão Permanente de Material e Pesquisas Milita­res do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA). De sua autoria, o projeto do Túnel Rio-Niterói; a propósito, é muito elucidativa a entre­vista que concedeu ao 'Jornal do Brasil': do Rio de Janeiro, em 30.7.1974. Coube-lhe a presidência da Delegat;ão Brasileira à Conferência Inter­nacional de Altas Freqüências (México, 1947). Participou da Conferên­cia Postal Universal (Paris, 1947). O relatório oficial da missão em Pa­ris foi editado no ano seguinte, no Rio de Janeiro. Da Ordem do Méri­to Militar (Grande Oficial). Da Legião de Honra (França). Da Ordem de lzabel, a Católica (Espanha). Grande Oficial da Ordem Leopoldo li (Bélgica). Guarda-lhe o nome uma das ruas da antiga capital flumi­nense; da maior significação o discurso então pronunciado pelo Ge­neral Ayrton Ribeiro da Silveira, presidente do Círculo de Engenharia Militar, instituição de que fora presidente o homenageado.

Rachei e Raul de Albuquerque deixaram três filhos (A - C): A- Raul de Albuquerque Filho, n. 10.6.1932, em Itajubá- MG.

Integra o quadro de Assistentes Jurídicos da União e é professor e anti­go diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminen­se e de seu Departamento de Direito Público. Casou-se com Maria Ma­dalena de Albuquerque. São filhos do casal (a- c): a ) Maria Madale­na, n . 20.7.1956, em Niterói. Cursou o Colégio N . Sr~. das Mercês; ca­sada com Valdércio Salino Vieira, engenheiro, pais de Renata, n . 10.8.1980, e Bernardo, n . 31.8.1988. b) Raul de Albuquerque Neto, co­merciante, estabelecido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, n. 20.8.1957, em Niterói. De sua união com Gláucia Faleiros Maranhão, tem um fi­lho: Mikael, n . 29.1.1983, no Rio de Janeiro. c) Marcelo, n . l1.3.1961, em Niterói, solteiro.

B- Ronaldo de Albuquerque, n. 18.12.1933, em Itajubá, MG, advogado da Empresa Furnas Centrais Elétricas. É autor do livro De-

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sapropriação e Constituição de Servidão Administrativa (Ed. Atlas, S. Paulo, 1987). Casado com Martha Paiva de Albuquerque, n. 13.9.1937, em Três Corações, MG. Têm quatro filhos (a- d): a) Ro­naldo de Albuquerque Filho, técnico eletrônico, n . 14.7.1969, no Rio de Janeiro, c. c. Elizabeth de Albuquerque; b) Leandro de Albuquerque, advogado, trabalha na Empresa Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, em Niterói, c.c. Dra. Liliane Madeira de Albuquerque, médica derma­tologista; filho do casal: Leonardo, n . 14.8.1990; c) Ricardo de Albu­querque, n . 6.9.1963, em Niterói, advogado, no exercício da profissão, c.c. Angélica Nascimento de Albuquerque, pais de Sara de Albuquer­que, n. 5.12.1989; d) Ana Lúcia Paiva de Albuquerque, arquiteta, n. 20.11.1964.

C- Roberto de Albuquerque, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri­meira comunhão na matrizdeN. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952. Advogado, Fiscal de Rendas do Estado, casado, em primeifa núpcias, com Vera Lúcia Ribeiro de Albuquerque; do casal, são filhos, nascidos na cidade do Rio de Janeiro (a - e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer­que, n. 13.4.1970, formada pela Faculdade de Direito Cândido Men­des; b) Roberto de Albuquerque Filho, n . 15.2.1972, acadêmico de Di­reito; c) João Paulo Ribeiro de Albuquerque, n. 19.11.1974; d) Sílvia, n. 23.12.1977; e) Vera, n . 2.7.1979.

Roberto de Albuquerque tem , com a segunda esposa Sônia Re­gina de Carvalho Soares, o filho Rafael Soares de Albuquerque, n .

· 20.7.1984, no Rio de Janeiro.

F.4 - DÉBORA BEZERRA FREIRE (1906 - 1981)

N. 12.11.1906, na rua Visconde do Rio Branco, 323, em Niterói; f. 1.4.1981, na mesma cidade. Noticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra­sil': Rio de Janeiro, 7.4.1981, e "O Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex­funcionária da Prefeitura Municipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma­triz de São Domingos, casou-se com Rubens Emílio Rocha Freire, mé­dico, n. em Belo Horizonte, MG. Filhos dessa união (A - D):

A - Cristovão Esteves Freire, n. 17.12.1938, em Niterói, advo­gado, secretário da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento de Cam­po Grande, MGS, c.c. Dalva Carvalho Monteiro Freire. Do casal, são filhos, nascidos em Brasília, DF: a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972,

74

acadêmico de Odontologia; b) Fre< dêmico de Arquitetura; c) Débor

B -Rubens, n. 20.7.1940, E

da Universidade Federal Flumine C - Guilherme Henrique, n D - Lucinda Maria, n. 19.1

meira comunhão em 30.10.1954, Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Ca1 Costa Magalhães. Do casal, são RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, 1=

ma da pela us~ b) Fernando, em 1 da us~ c) Liliane, em 19.2.1973

F.S -JOÃO MONTEDÔ1 BEZERRA DE MEl'

(1908 -1971

N. 21.10.1908, na casa n'? 5 goatá, Niterói. Batizado na Matr dia de São João Evangelista. Em 14 anos, fez a nado a travessia d ciado pelos jornais da época, ent 1.12.1923). Cursou o Colégio Sa go funcionário e diretor da Con

Sua morte, a 9.11.1971, en em "O Fluminense" e "A Tribuna' Legislativa fluminense, por pro1 Perlingeiro de Abreu, Samuel C< bara, Gilberto Rodrigues, Geral• no Barbosa, aprovou moção de de 11.11.1971. Manifestou-se a~ mo, em 19.11.1971, porpropost teceu "tanto os incontestáveis méz do lar, onde era exemplar chefe 1

votação unânime, mereceu expr mirante Benjamin Sodré, presic

JOÃO MONTEDÓNIO B

• Servidão Administrativa (Ed. Atlas, Martha Paiva de Albuquerque, n.

IG. Têm quatro filhos (a - d): a) Ro­cnico eletrônico, n. 14.7.1969, no Rio tquerque; b) Leandro de Albuquerque, Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, deira de Albuquerque, médica derma­·do, n. 14.8.1990; c) Ricardo de Albu­i, advogado, no exercício da profissão, :mquerque, pais de Sara de Albuquer­l Paiva de Albuquerque, arquiteta, n.

1ue, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri­·. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952. Estado, casado, em primeifa núpcias, querque; do casal, são filhos, nascidos - e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer­a Faculdade de Direito Cândido Men­! Filho, n. 15.2.1972, acadêmico de Di­\lbuquerque, n . 19.11.1974; d) Sílvia, 979. tem , com a segunda esposa Sônia Re­:10 Rafael Soares de Albuquerque, n .

RA FREIRE )

:onde do Rio Branco, 323, em Niterói; oticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra­'0 Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex­:ipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma­com Rubens Emílio Rocha Freire, mé­::;, Filhos dessa união (A- D): -eire, n. 17.12.1938, em Niterói, advo­ta de Conciliação e Julgamento de Cam­lrvalho Monteiro Freire. Do casal, são a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972,

74

acadêmico de Odontologia; b) Frederico Guilherme, em 24.7.1973, aca­dêmico de Arquitetura; c) Débora Verônica, em 14.8.1974.

B- Rubens, n. 20.7.1940, em Niterói, funcionário aposentado da Universidade Federal Fluminense.

C- Guilherme Henrique, n . 6.4.1942, em Niterói, onde faleceu. O - Lucinda Maria, n. 19.8.1946, em Anincuns-GO. Fez a pri­

meira comunhão em 30.10.1954, na igreja do Coração de Maria, de Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Capitão-de-Mar-e-Guerra Fernando da Costa Magalhães. Do casal, são filhos, nascidos em Barra Mansa -RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, professora de inglês e psicóloga, for­mada pela us~ b) Fernando, em 16.1.1970, quarto anista de Engenharia da USF} c) Liliane, em 19.2.1973.

F.S- JOÃO MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

(1908- 1971)

N . 21.10.1908, na casa n c:> 5 da rua Coronel Tamarindo, em Gra­goatá, Niterói. Batizado na Matriz de São Domingos, aos 27.12.1908, dia de São João Evangelista. Em 21 de janeiro de 1923, com a idade de 14 anos, fez a nado a travessia da Baía de Guanabara, o que foi noti­ciado pelos jornais da época, entre os quais "A União" (Rio de Janeiro, 1.12.1923). Cursou o Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói. Anti­go funcionário e diretor da Companhia de Seguros "A Equitativa".

Sua morte, a 9.11 .1971, em Niterói, foi noticiada, nesta cidade, em "O Fluminense" e ''A Tribuna", edição de 10.11.1971. A Assembléia Legislativa fluminense, por proposta subscrita pelos Deputados José Perlingeiro de Abreu, Samuel Corrêa, Amplia to Cabral, Altamir Bar­bara, Gilberto Rodrigues, Geraldo André, Joaquim Lavoura e Aureli­no Barbosa, aprovou moção de pesar pelo seu falecimento em sessão de 11.11.1971. Manifestou-se a Comissão Nacional de Moral e Civis­mo, em 19.11.1971, por proposta de Pe. Leme Lopes, SJ, que lhe enal­teceu "tanto os incontestáveis méritos na vida profissional, como na vida do lar, onde era exemplar chefe de família". A proposta, aprovada por votação unânime, mereceu expressa solidariedade do Conselheiro Al­mirante Benjamin Sodré, presidente da Comissão.

JOÃO MONTEDÓNIO BEZERRA DE MENEZES, casou-se, em

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25.1.1934, na matriz de São Domingos, em Niterói, com CACILDA SCORZELLI BEZERRA DE MENEZES, n . 22.6.1913, na antiga capi­tal fluminense, filha de Achiles Scorzelli e Margarida Ramos Scorzel­li. Do casal, João e Cacilda, são filhos (A- B):

A) Marta, n . 7.11.1934, em Niterói. Recebeu a Primeira Comu­nhão em 15.11.1947, na Capela do Ginásio Pio XI. Casada com Sér­gio Tenius, dentista. Pais de: a) Sérgio Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te­nius; dessa união, nasceram Letícia, Bruno e Cristina Elizabeth Tenius dos Reis, esta c.c. Ricardo Reis, com três filhas: Cláudia, Daniela e Suzana.

B) João Bezerra de Menezes, n. 13.1.1944, em Niterói, desenhista industrial, com mestrado em Engenharia de Produção pela Universi­dade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e doutorado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo. Casado, em primeiras núpcias, com Léa Maria; do casal, nasceu Flávia, c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci­dade de João Pessoa, Paraíba. Em segundas núpcias, João Bezerra de Menezes (B), casou-se com Maria Tereza Miranda do Valle, engenhei­ra; dois os filhos do casal e ambos nascidos em São Paulo, SP: Diogo do Valle Bezerra de Menezes, n 9.12.1983 e Anna Thereza do Valle Be­zerra de Menezes, n . 19.7.1985.

F.6- IGNÁCIO MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

(1912 - 1970)

N . 31.7.1912, em Niterói. Fez o curso primário em escola públi­ca, na cidade de seu nascimento, tendo por professora O. Aída Torres. Sara, irmã e madrinha, preparou-o para o exame de admissão ao Co­légio Salesiano Santa Rosa, por que se formou. Bacharelou-se pela Fa­culdade de Direito integrada à Universidade Federal Fluminense (Tur­ma de 1937).

Ainda estudante, ingressou no quadro de funcionários dos Cor­reios e Telégrafos.

Por eleição, como representante de turma, participou da viagem de confraternização universitária a Bahia e Pernambuco, no ano de 1933. Colaborou na "Revista do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga", na qual publicou, em 1936, o trabalho "O cinema, fonte de delinqüência infantil".

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Sem dúvida, preciosa avaliação. E Fluminense de Estudos Jurídicos.

Nadador do Grupo de Regata~ do esporte náutico no Estado e no I pecialidade, nado de costas. Entre assinalaram os triunfos, ilustrandc jes esportivos, destaco "O Globó', de e 10.3.1930, e "Rio Esportivo", de 1

Exerceu a advocacia, a prinCÍJ go Bazin de Melo; posteriormentf Humberto De Martino. Atuou com talúrgicos e dos Garçons do Estad1

Constituínte fluminense de 19 Republicano, de que veio a ser proc elaboração da Carta Magna, sobre liberais, essencialmente ligadas ao! viduais, quer os sociais. Em 1949, 1 Vice-Presidente da Assembléia Legl sões daquela Casa, inclusive nos d1 Estadual.

Franklin Silva Araújo, jomali! de "O Município de Valença", no a1 nácio Montedônio Bezerra de Mene me, assim se expressou, limpidame lamentar do homenageado:

'1gnácio Bezerra gravou indele nossa Assembléia Legislativa, em tr gem pelo parlamento provincial co1 quer cidadão que quisesse fazer jus conterrâneos".

''Em todas as batalhas onde se teresse público, principalmente em recido da sorte, do funcionário púb ra, brava e, sobretudo, honesta de lg nezes. Deixou esse digno representa do Estado do Rio de Janeiro, o re honestidade".

Sua vida foi também consagra< Freitas, antigo Deputado Federal.

Em 1963, integrou a delegação f sembléias Legislativas, realizado na

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tll

ngos, em Niterói, com CACILDA ZES, n. 22.6.1913, na antiga capi­rzelli e Margarida Ramos Scorzel­hos (A- B): literói. Recebeu a Primeira Corou-Ginásio Pio XI. Casada com Sér­~io Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te­. Bruno e Cristina Elizabeth Tenius 1m três filhas : Cláudia, Daniela e

. 13.1.1944, em Niterói, desenhista :iliaria de Produção pela Universi­neiro, e doutorado em Arquitetura asado, em primeiras núpcias, com c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci­segundas núpcias, João Bezerra de :ereza Miranda do Valle, engenhei­nascidos em São Paulo, SP: Diogo L1983 e Anna Thereza do Valle Be-

)ÔNIO ~ZES

:o curso primário em escola públi­ndo por professora D. Aí da Torres. > para o exame de admissão ao Co­e se formou. Bacharelou-se pela Fa­versidade Federal Fluminense (Tur-

.o quadro de funcionários dos Cor-

nte de turma, participou da viagem lahia e Pernambuco, no ano de 1933. .cadêmico Evaristo da Veiga': na qual :tema, fonte de delinqüência infantil".

'6

Sem dúvida, preciosa avaliação. Elegeu-se vice-presidente do Centro Fluminense de Estudos Jurídicos.

Nadador do Grupo de Regatas Gragoatá, que ostentava o primado do esporte náutico no Estado e no País, tomou-se campeão em sua es­pecialidade, nado de costas. Entre os jornais, e foram tantos, que lhe assinalaram os triunfos, ilustrando o noticiário com sua fotos em tra­jes esportivos, destaco "O Globó: do Rio de Janeiro, edições de 9.12.1929 e 10.3.1930, e ''Rio Esportivo", de 9 e 12.12.1930 .

Exerceu a advocacia, a princípio com o colega de turma Dr. Hu­go Bazin de Melo; posteriormente, com o companheiro, Deputado Humberto De Martino. Atuou como advogado dos Sindicatos dos Me­talúrgicos e dos Garçons do Estado do Rio de Janeiro.

Constituínte fluminense de 1946, eleito sob a legenda do Partido Republicano, de que veio a ser procer no Estado, tomou parte ativa na elaboração da Carta Magna, sobressaindo-se na defesa das franquias liberais, essencialmente ligadas aos direitos do homem, quer os indi­viduais, quer os sociais. Em 1949, obteve o sufrágio dos colegas para Vice-Presidente da Assembléia Legislativa. E presidiu a várias Comis­sões daquela Casa, inclusive nos dois outros mandatos de Deputado Estadual.

Franklin Silva Araújo, jornalista e intelectual de porte, fundador de "O Município de Valença", no artigo publicado nesse órgão - Ig­nácio Montedônío Bezerra de Menezes - Um homem que honra o no­me, assim se expressou, limpidamente, ao vasculhar a atividade par­lamentar do homenageado:

'1gnácio Bezerra gravou indelevelmente o St:U nome nos Anais de nossa Assembléia Legislativa, em três legislaturas, marcando a passa­gem pelo parlamento provincial com atuação que faria inveja a qual­quer cidadão que quisesse fazer jus à gratidão e à admiração dos seus conterrâneos".

''Em todas as batalhas onde se fez necessária a defesa do vero in­teresse público, principalmente em prol do pequeno, do menos favo­recido da sorte, do funcionário público, por aí andou a palavra since­ra, brava e, sobretudo, honesta de Ignácio Montedônio Bezerra de Me­nezes. Deixou esse digno representante de sua estirpe, na Casa da Lei do Estado do Rio de Janeiro, o reconhecimento de sua inatacável honestidade".

Sua vida foi também consagradamente resenhada por No rival de Freitas, antigo Deputado Federal.

Em 1963, integrou a delegação fluminense ao lii Congresso de As­sembléias Legislativas, realizado na cidade do Rio de Janeiro.

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Ocupou os cargos de Secretário Geral e Diretor do Tráfego Pos­tal do Departamento dos Correios e Telégrafos, assim o de Chefe de Gabinete do Diretor Geral. E mais: o de Diretor Regional do Estado do Rio de Janeiro, em duas gestões.

Homem de arraigado sentimento cristão, impôs-se como pregoeiro e defensor da Boa Nova. Pautou a vida pública com a maior dignidade e inteira dedicação ao interesse geral.

Faleceu em Niterói, em 6.1.1970. Sua morte repercutiu nos jornais do Rio de Janeiro. Bastam estes

exemplos: Morreu ex-constituinte (Ultima Hora", 7.1.1970): Autori­dades na missa por Ignácio Bezerra (ídem, 14.1.1970); Ex-deputado foi sepultado ontem (''Diário de Notícias': 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be­zerra de Menezes - Traços biográficos ("O Jornal", janeiro de 1970). E nos órgãos de imprensa da antiga capital fluminense : Ignácio Bezer­ra de Menezes - "O Fluminense", 12.1.1970; "A Tribuna': 11.1.1970; Ignácio Bezerra de Menezes foi sepultado ontem - amplo noticiário de "O Fluminense", 7.1.1970, com a foto de Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior, Arcebispo Metropolitano de Niterói, oficiando a reco­mendação do corpo.

Reconfortante o testemunho do Desembargador José Lourenço Furtado Portugal, em carta datada de Rio Branco, Acre, 22.3.1970: "~ompanheiro de Ignácio Bezerra de Menezes desde o Colégio Sale­Siano Santa Rosa e depois colega de turma na Faculdade de Direito, seu admirador silencioso e permanente, expresso os meus sentimentos pe­la perda do caro colega e amigo, cuja figura serena e simpática viverá sempre na minha memória. Ainda na penúltima vez que aí estive em Niterói, conversei demoradamente com ele. Sua boa alma certamente está no seio de Deus".

Em todo o Estado, homenagens foram tributadas à sua memó­ria. Em Niterói e Volta Redonda, há ruas com o seu nome. Na cidade de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, é patrono de Grupo Esco­lar da Rede Pública Estadual.

Passo, sem digressões, ao registro genealógico. Ignácio Montedônio Bezerra de Menezes casou-se, em 21.12.1937,

·na matriz do lngá, Niterói, com Amy Sales Bezerra de M enezes, n. 8.2.1914, em Paraíba do Sul, RJ, professora, filha do Desembargador João Sales Pinheiro, nascido em Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de Sales Pinheiro, natural de São Paulo, SP

Do casal, Ignácio e Amy, são filhos (A - C): A - Selma Bezerra de Menezes Mathias, n. 11.9.1938, professo­

ra. Casou-se a 5.9.1960, em Niterói, com Fábio Tinoco Mathias, mé-

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... "

dico, pais de (a- c): a) Denise Mathi em Niterói, casada com José Guilh• pais de Guilherme, n. em Niterói, a thias, médico, n. 28.5.1963, em Nite; de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Jan Clemente Augusto Alves e Teresa i' de Menezes Mathias Costa, dentista, de Tarso Picanço Costa, médico, p

B - Sérgio Sales Bezerra de fi em Niterói. Fez a Primeira Comunl Vicente de Paulo. Casado em Niter zende Bezerra de Menezes, profess Rezende Bezerra de Menezes, econc Ivan Rezende Bezerra de Menezes, ac em Niterói; c) Alex Rezende Beze Niterói.

C - Solange Sales Bezerra 1

29.12.1955, em Niterói; fez a Primeú légio São Vicente, onde contraiu nÚJ ser Monnerat, médico. Do casal, são triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9

F.7 - MARIA MONTED BEZERRA DE MEl\

N. 13.2.1914, em Niterói. Solt mingos; padrinhos: Manoel Mach< rero Bezerra de Menezes, esposa d Bezerra de Menezes. Fez a Primeira ( em companhia do irmão Geraldo, brante o Vigário Pe. Gentil Costa, Catedral de Petrópolis. Funcionári ri da para o do Trabalho, Indústria , especializado, foi catequista na M; Pia União das Filhas de Maria.

tário Geral e Diretor do Tráfego Pos­os e Telégrafos, assim o de Chefe de s : o de Diretor Regional do Estado do

tento cristão, impôs-se como pregoeiro i vida pública com a maior dignidade ~eral. .1970. •mais do Rio de Janeiro. Bastam estes te ('Ultima Hora", 7.1.1970): Autori­ra (idem, 14.1.1970); Ex-deputado foi idas", 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be­ráficos ("O Jornal", janeiro de 1970) . tga capital fluminense: Ignácio Bezer­!", 12.1.1970; ''A Tribuna", 11.1.1970; epultado ontem - amplo noticiário na foto de Dom Antônio de Almeida politano de Niterói, oficiando a reco-

10 do Desembargador José Lourenço ida de Rio Branco, Acre, 22.3.1970: ra de Menezes desde o Colégio Sale­de turma na Faculdade de Direito, seu 1te, expresso os meus sentimentos pe­cuja figura serena e simpática viverá da na penúltima vez que aí estive em tte com ele. Sua boa alma certamente

1gens foram tributadas à sua memó­, há ruas com o seu nome. Na cidade uminense, é patrono de Grupo Esco-

·egistro genealógico. i de Menezes casou-se, em 21.12.1937, 1 Amy Sales Bezerra de Menezes, n. professora, filha do Desembargador Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de 'aulo, SP. :ão filhos (A - C): ezes Mathias, n. 11.9.1938, professo­~rói, com Fábio Tinoco Mathias, mé-

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clico, pais de (a- c): a) Denise Mathias Palhares, arquiteta, n. 29.7.1961, em Niterói, casada com José Guilherme Santos Palhares, engenheiro, pais de Guilherme, n. em Niterói, a 14.8.1988; b) Marcelo Bezerra Ma­thias, médico, n. 28.5.1963, em Niterói,casou-se em 19.7.1991, na igreja de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Janeiro, com Teresa Augusta, filha de Clemente Augusto Alves e Teresa Nogueira Alves; c) Simone Bezerra de Menezes Mathias Costa, dentista, n . 29.5.1965, em Niterói, c.c. Paulo de Tarso Picanço Costa, médico, pais de Caroline, n. 2.8.1990.

B- Sérgio Sales Bezerra de Menezes, engenheiro, n . 23.6.1940, em Niterói. Fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Colégio São Vicente de Paulo. Casado em Niterói, a 5.6.1965, com Semíramis Re­zende Bezerra de Menezes, professora; do casal, são filhos: a) Sérgio Rezende Bezerra de Menezes, economista, n . 21.9.1966, em Niterói; b) Ivan Rezende Bezerra de Menezes, acadêmico de Medicina, n. 28.5.1968, em Niterói; c) Alex Rezende Bezerra de Menezes, n . 29.4.1972, em Niterói.

C - Solange Sales Bezerra Monnerat, médica veterinária, n . 29.12.1955, em Niterói; fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Co­légio São Vicente, onde contraiu núpcias, a 29.12.1981, com Fábio Nas­ser Monnerat, médico. Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: a) Bea­triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9.12.1985; c) Filipe, em 23.2.1989.

F.7- MARIA MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

N . 13.2.1914, em Niterói. Solteira. Batizada na matriz de São Do­mingos; padrinhos: Manoel Machado, português, e Jandyra Portocar­rero Bezerra de Menezes, esposa de seu tio paterno Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes. Fez a Primeira Comunhão aos 10 de agosto de 1924, em companhia do irmão Geraldo, na matriz de São Domingos; cele­brante o Vigário Pe. Gentil Costa, mais tarde Monsenhor e Cura da Catedral de Petrópolis. Funcionária do Ministério da Guerra, transfe­rida para o do Trabalho, Indústria e Comércio. Após freqüentar curso especializado, foi catequista na Matriz de São Domingos e integrou a Pia União das Filhas de Maria.

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/~

r~

F.B - GERALDO MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

O 'Mensageiro Jurídico': número de julho a setembro de 1987, que se edita no Rio de Janeiro-R], órgão oficial da Academia Internacional de Jurisprudência e Direito Comparado, ao tempo dirigido pelo Dr. Cus­tódio de Azevedo Bouças, categorizado publicista,responsável pela "Ga­leria dos Juristas" que integram a instituição, estampou a biografia do oitavo filho de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedô­nio. Reproduzimo-la, por inteiro:

"O Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes nasceu em Niterói, a 11 de julho de 1915. Filho de José Geraldo Bezerra de Mene­zes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito integrada à Universidade Federal Auminense (1932-1936). Presidente do Centro Acadêmico Eva­risto da Veiga (1936) e do Centro Auminense de Estudos Jurídicos (1935). Representante da Faculdade no I Congresso Jurídico Universitário Bra­sileiro (Salvador-1936). Orador oficial de sua Turma (1936).

Juiz-Presidente da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento do antigo Distrito Federal (1938-1944). Procurador (1945) e último presi­dente do Conselho Nacional do Trabalho (1946). Ministro e primeiro presidente, por eleição e reeleição unânimes, do Tribunal Superior do Trabalho, do qual foi organizador. Corregedor Geral da Justiça do Trabalho.

Autor do projeto convertido no Decreto-lei n <:' 9.797, de 9 de se­tembro de 1946, que imprimiu à Justiça do Trabalho a organização atual, com a extinção dos antigos Conselho Nacional e Conselhos Regionais do Trabalho e a criação do Tribunal Superior e Tribunais Regionais do Trabalho, além da instituição de autêntica magistratura trabalhista, com o ingresso dos magistrados por concurso de provas e títulos e o acesso aos tribunais por antigüidade e merecimento.

Presidente da Comissão ElaboraclJ do projeto do Código Proces­sual do Trabalho, publicado, na íntegra, com a exposição de motivos, no livro de sua autoria Temas e Soluções (Ed. Borsoi, Rio, 1963, págs. 113-160). Membro da Comissão Elaborad~ do ante-projeto da Lei de Greve e Dissídios Coletivos do Trabalho, sob a presidência do Minis­tro da Justiça Tancredo Neves, sendo relator da parte concernente aos dissídios.

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concursos, Rio Grande do Sul, E: Exerceu o cargo de Secretári

do Rio de Janeiro e representou e rência Nacional de Educação (Sãc nário, membro das Comissões d•

Titular das Academias Nite quais foi presidente, eleito e reeleil demias Sergipana, Carioca e Cea lense de Estudos e Letras e do lnsti norário das Academias de Letra~

Da Academia Fluminense c Pertence ao Instituto Histór

culo Fluminense de História e Le trópolis e Angra dos Reis. Memb: tóricos de Sergipe e do Ceará e ho Niterói e Nova Friburgo.

Membro do Instituto Geneé tituto Genealógico do Cariri, CI

Integrou, por um qüinqüeni da Pessoa Humana, com sede er dos os seus pareceres mereceram presidente, eleito e reeleito, da C mo. Integrou o Conselho Federal maneceu por mais de dez anos; p de eleições repetidas e pertenceu ~ lado de Afonso Arinos de Melo F rais Filho, Djacir Menezes e Moni selho, por sufrágio unânime, este cício da presidência, sendo alvo < no do mandato.

Cidadão carioca, título conJ antigo Estado da Guanabara.

Integra a Ordem de Rio Bra. riores, e a Ordem do Mérito Mi

Representou o Brasil no I C< Leigos (Roma-1951) e participou ve. Seu discurso sobre O Aposte li o, em Roma, em nome da Comi! sentes ao Congresso, está publica1 da Fé, 4 ~ edição. Presidiu à dele noamericano de Apostolado dos No II Congresso Internacional<

concursos, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Fluminense. Exerceu o cargo de Secretário de Educação e Cultura do Estado

do Rio de Janeiro e representou essa unidade federativa na IV Confe­rência Nacional de Educação (São Paulo, 1969), sendo eleito, pelo ple­nário, membro das Comissões de Recomendações e Redação Final.

Titular das Academias Niteroiense e Fluminense de Letras, das quais foi presidente, eleito e reeleito. Membro correspondente das Aca­demias Sergipana, Carioca e Cearense de Letras, da Academia Sobra­lense de Estudos e Letras e do Instituto Cultural do Cariri. Membro ho­norário das Academias de Letras de Cantagalo, Cordeiro e Maricá.

Da Academia Fluminense de Artes e Ciências Educativas. Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao Cená­

culo Fluminense de História e Letras, aos Institutos Históricos de Pe­trópolis e Angra dos Reis. Membro correspondente dos Institutos His­tóricos de Sergipe e do Ceará e honorário dos Institutos Históricos de Niterói e Nova Friburgo.

Membro do Instituto Genealógico Brasileiro e honorário do Ins­tituto Genealógico do Cariri, CE.

Integrou, por um qüinqüenio, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, com sede em Brasília, valendo assinalar que to­dos os seus pareceres mereceram aprovação do Colegiado. Membro e presidente, eleito e reeleito, da Comissão Nacional de Moral e Civis­mo. Integrou o Conselho Federal de Cultura, onde reconduzido, per­maneceu por mais de dez anos; presidiu à Câmara de Letras, por força de eleições repetidas e pertenceu à Câmara de Legislação e Normas, ao lado de Afonso Arinos de Melo Franco, Miguel Real e, Evaristo da Mo­rais Filho, Djacir Menezes e Moniz do Aragão. Vice-presidente do Con­selho, por sufrágio unânime, esteve, durante um ano, no efetivo exer­ácio da presidência, sendo alvo de significativa homenagem ao térmi­no do mandato.

Cidadão carioca, título conferido pela Assembléia Legislativa do antigo Estado da Guanabara.

Integra a Ordem de Rio Branco, do Ministério das Relações Exte­riores, e a Ordem do Mérito Militar, no grau de Grande Oficial.

Representou o Brasil no I Congresso Mundial de Apostolado dos Leigos (Roma-1951) e participou da Comissão Presidencial do concla­ve. Seu discurso sobre O Apostolado Leigo, pronunciado no Capitó­lio, em Roma, em nome da Comissão Presidencial e das delegações pre­sentes ao Congresso, está publicado em seu livro Homens e Idéias à Luz da Fé, 4~ edição. Presidiu à delegação brasileira ao I Congresso Lati­noamericano de Apostolado dos Leigos (Buenos Aires, 7 a 12.10.1966). No li Congresso Internacional das Congregações Marianas, promo-

85

vido pela Federação Mundial, realizado em New Wark. Estados Uni­dos, 1959, foi o relator oficial da tese Dignidade da Pessoa Humana, debatida e aprovada em Plenário. Publicou-a a Coleção Estrela do Mar -Rio de Janeiro, 1965. O pensador jesuíta Pe. Afonso Rodrigues as­sim se pronunciou a respeito da publicação: 'magistral opúsculo, con­ceituações exatas, sentido filosófico perfeito, clareza de expressão, pro­fundidade e transcendência das idéias e dos critérios. O trabalho é de catedrático à altura de sua missão universitária'. Ao lado doPe. Paulo José de Souza, S.]. , e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira, participou de dois Encontros Latinoamericanos. O primeiro, de Ação Católica, rea­lizado em Bogotá, de 18 a 20.8.1968, por ocasião do XXXIX Congres­so Eucarístico Internacional, com a presença do Sumo Pontífice Paulo VI. O segundo, em Medelin, de 27 a 30.8.1968, dedicado à atualização dos Congregações Marianas ou Comunidades da Vida Cristã, tendo em conta a necessidade de ~justá-.lf às exigência~ d? .aposto~a,d? mo­demo delineado pelo Concího Vaticano II e o magtsteno pontifíciO. Fo­calizou os dois encontros em ampla entrevista ao semanário "El Obre­ro Catolico'' (Medelin; semana de 15-21.9.1968), dirigido pelo conhe­cido intelectual colombiano Ramón Abel Castafio T.

O Soberano Pontífice Paulo VI agraciou-o com a altíssima comen­da de São Gregório Magno.

É autor dos seguintes livros jurídicos: POLÍTICA SINDICAL BRASILEIRA (Tese de dorencia), Livraria Educadora, Rio, 1943; DOU­TRINA SOCIAL E DIREI1D DO TRABALHO, Rio, 1954; O DIREI-10 DO TRABALHO E A SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITU­TIÇÃO, 2~ ed., Palias, S.A., Rio, 1976; A SEGURANÇA SOCIAL NO BRASIL Haddad Editores, Rio, 1961; TEMAS E SOWÇOES, Ed. Bor­soi, Rio,' 1963; DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRABALHO E DIREI-10 DE GREVE, 3~ ed., Ed. Borsoi, Rio, 1957. E outros, como HOMENS E IDÉAIS À LUZ DA FÉ, 4~ ed., Editora GRD, São Paulo, 1983, em convênio com o Instituto Nacional do Livro; EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA- ESTUDOS DE PROBLEMAS BRASILEIROS, 2~ ed., Ed. Cátedra, Rio, 1980; O COMUNISMO-CRÍTICA DOUTRINÁRIA, 6~ ed., !BRASA, São Paulo, 1978.

Publicou os seguintes opúsculos: RELA1ÓRIO GERAL DA JUS­TIÇA DO TRABALHO - Rio, 1947, 41 págs.; A JUSTIÇA DO TRA­BALHO - Sua significação na história jurídico-social do Brasil - Rio, 1947, Imprensa Nacional; DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS - Rio, 1949, Departamento de Imprensa Nacional; RELA1ÓRIO GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, 1948, 36 págs.; A JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL - Relatório das

86

X.

atividades de 1950- Com obsE da Justiça do Trabalho como i~ NIDADE DA PESSOA HUMAJ 1965; AGRIPINO GRIECO DE RA VIANA - Intérprete do Br

Aos folhetos já arrolados, dE À margem da Pseudo teologia de Seixas Martins 1DRRES - Ois e Geográfico Brasileiro, Rio de J, Menezes - Nehengajara, Rio d

·~~embrztl' gues Lutterbach, presidente da sença de uma Geração (2 ~ ed., rói, 1978), em que recompõe, se da universitária, e Geraldo Bezer tolo Leigo-Niterói, 1978. Adil co José Inaldo Alonso Um Horr dade"- Niterói, maio de 1982

Não só de estímufo, mas d do autor, quer no plano do apc social, são os prefácios, extrem; - Homens e Idéias à Luz da Fé demia Brasileira, à 1 ~ edição; d leira, à 2~ edição; de Dom Ante bispo de Niterói, à 3~ edição. Ac rais Filho, da Academia Brasilei lho e a Seguridade Social na C à 2 ~ edição de Educação M oral sileiros; do professor Joaquim I vos do Trabalho, e do profess01 Pavia, Itália, à 3~ edição dos 0: to de Greve, com o sugestivo tíl dei confliti colletiv i di lavoro.

De outro lado,~ -* fizeram Luís Lamego, na Ac gueiredo Alves, no Cenáculo Fl Almir Madeira, no Instituto His cursos. reunidos em folheto. d, galhães, diretor da Faculdade c minense (UFF); do Dr. Moura E

~alizado em New Wark. Estados Uni­a tese Dignidade da Pessoa Humana, . Publicou-a a Coleção Estrela do Mar tdor jesuíta Pe. Afonso Rodrigues as­publicação: 'magistral opúsculo, con­ico perfeito, clareza de expressão, pro­idéias e dos critérios. O trabalho é de o universitária'. Ao lado doPe. Paulo loso Cardoso de Oliveira, participou nos. O primeiro, de Ação Católica, rea­l968, por ocasião do XXXIX Congres­n a presença do Sumo Pontífice Paulo l7 a30.8.1968, dedicado à atualização t Comunidades da Vida Cristã, tendo tá-1~ às exigências do apostolado mo­'aticano 11 e o magistério pontifício. Fo­tpla entrevista ao semanário "El Obre­de 15-21.9.1968), dirigido pelo conhe­lmÓn Abel Castafio T. o VI agraciou-o com a altíssima comen-

ros jurídicos: POLÍTICA SINDICAL ), Livraria Educadora, Rio, 1943; DOU­)0 TRABALHO. Rio, 1954; O DIREI­URIDADE SOCIAL NA CONSTITU­), 1976; A SEGURANÇA SOCIAL NO . 1961; TEMAS E SOLUÇÕES, Ed. Bor­>LETIVOS DO TRABALHO E DlREI­;oi, Rio, 1957. E outros, como HOMENS ·d ., Editora GRD, São Paulo, 1983, em onal do Livro; EDUCAÇÃO MORAL ROBLEMAS BRASILEIROS, 2~ ed., Ed. .JISMO-CRÍTICA DOUTRINÁRIA, 6~ B. ísculos: RELAlÓRIO GERAL DA JUS-), 1947, 41págs.; AJUSTIÇADOTRA­r história jurídico-social do Brasil - Rio, 5CURSO DE POSSE NA ACADEMIA -Rio, 1949, Departamento de Imprensa ,LDA}USTIÇAOOTRABALH0.1948, A.BALHO NO BRASIL -Relatório das

86

X.

x

\'L.

atividades de 1950 - Com observações relativas ao primeiro decênio da Justiça do Trabalho como instituição autônoma - 57 págs.; DIG NIDADE DA PESSOA HUMANA - Coleção Estrela do Mar- Rio, 1965; AGRIPINO GRIECO DE CORPO INTEIRO -1980; OLIVEI­RA VIANA - Intérprete do Brasil- Rio, 1983". _ Aos folhetos já arrolados, de autoria de Geraldo Bezerra, somam-se

A margem da Pseudoteologia da Libertação, Rio, 1985; ALBER10 de Seixas Martins 10RRES - Discurso de posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 1990; José Geraldo Bezerra de Menezes- Nehengajara, Rio de Janeiro, 1990.

·~~embrddois generosos livros de Edmo Rodri­gues Lutterbach, presidente da Academia Fluminense de Letras: Pre­sença de uma Geração (2~ ed., Gráfica Editora La Cava Santos, Nite­rói, 1978), em que recompõe, sem espaços vazios, os idos de~ vi­da universitária, e Geraldo Bezerra de Menezes- Homem de Fé e Após­tolo Leigo -Niterói, 1978. Adite-se o estudo do Professor e Acadêmi­co José Inaldo Alonso Um Homem e uma Idéia a Serviço da Fé ('Uni­dade"- Niterói, maio de 1983).

Não só de estímufo, mas de compreensão das idéias e inclinações do autor, quer no plano do apostolado leigo, quer no plano jurídico­social, são os prefácios, extremamente honrosos, ao livro dos 26 anos -Homens e Idéias à Luz da Fé subscritos por Levi Carneiro, da Aca­demia Brasileira, à 1 ~ edição; de Oliveira Viana, da Academia Brasi­leira, à 2 ~ edição; de Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Arce­bispo de Niterói, à 3~ edição. Acrescento as introduções de Evaristo Mo­rais Filho, da Academia Brasileira, à 2~ edição de O Direito do Traba­lho e a Seguridade Social na Constituição; do Ministro Júlio Barata, à 2 ~ edição de Educação Moral e Cívica - Estudos de Problemas Bra­sileiros; do professor Joaquim Pimenta, à edição de Dissídios Coleti­vos do Trabalho, e do professor Ricardo Richard, da Universidade de Pavia, Itália, à 3~ edição dos Dissídios Coletivos do Trabalho e Direi­to de Greve, com o sugestivo título Contributi Brasiliani alla dottrina dei conflíti colletivi di_!_a~ ~ .,

De outro lado,~ a referência às saudações que -*fizeram Luís Lamego, na Academia Fluminense de Letras; José Fi­gueiredo Alves, no Cenáculo Fluminense de História e Letras; Marcos Almir Madeira, no Instituto Histórico e Geagráfico Brasileiro. E aos dis­cursos. reunidos em folheto. do professor Desembargador Abel Ma­galhães, diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Flu­minense (UFF); do Dr. Moura e Silva, Prefeito de Niterói, do Dr. Dayl

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~

~Jz~ de Alm~-~-do Monsenhor João Quintela Raeder, nas homenagens recebid

1

~ nomeação para presidente do Conselho Nacional do Trabalho (Imprensa Nacional, Rio, 1946).

Nascido na rua Coronel Tamariqdo, Praia de Gragoatá, em Ni­terói, a 11.7.1915, foi batizado na Matriz de São Domingos, situada no mesmo local - padrinhos, o proe~inente escritor Carlos de Laet

L_ e Maria da Soledade Tristão. Na referiqa igreja, em 10.8.1924, com Ma­r ria, ~ irmã, tkz a Primeira Comunhão, celebrada a cerimônia pe­lo Vigário, Pe. Gentil Costa. Rece~~cramento da crisma na Basíli-ca de N. Sr~. Auxiliadora, em Niterói, pficiante- Dom Orlando Cha­ves, Arcebispo de Cuiabá, padrinho - professor Manoel Felício dos

-./ ....5ênto~. ~ ~~ ~ ::..... - ~~TTEPEREIRABEZERRADEMENEZES,na

Matriz de N. Sr ~. das Dores, em Niter(>i, no dia 18.2.1941; celebrante, o Vigário Pe. Carlos Maria do Amaral. Padrinhos do noivo, o Desem­bargador Ataíde Parreiras, Dr. Leandro Bezerra Monteiro e esposa; da noiva, o tio matemo Osvaldo Ribeiro Guimarães e esposa Estevina Ri­beiro Guimarães.

Odette nasceu no dia 25.12.1919, na fazenda da Floresta, em São José de Além Paraíba, MG, e aí passou os sete primeiros anos. Filha de Francisco Machado Pereira, n. 30.4.1870, na Ilha Terceira, Portu­gal, negociante em Niterói, cidade em que faleceu no dia 8.4.1943, e de sua segunda esposa Idalina Machado Pereira, nascida aos 20.11.1899, em Niterói, onde faleceu em 22.12.1956. "O Estado': de Niterói, nas edi­ções de 23 e 25.12.1956, noticou-lhe a morte.

Foi batizada em São José de Além Paraíba; padrinhos - Oswal­do Ribeiro Guimarães, seu tio paterno, e esposa Estevina Ribeiro Gui­marães. Fez a Primeira Comunhão em 26.7.1931, na Matriz de N. Sr~. das Dores do lngá; celebrante Pe. Carlos Maria do Amaral. Prepararam­na as professoras e catequistas Elza Pereira das Neves e Hildegarda Va­le. Crismada na Catedral de Niterói, por Dom José Pereira Alves; ma­drinha Marieta Machado Pereira, esposa de seu irmão Nilo Machado Pereira.

Até a terceira série primária e para o exame de admissão ao curso secundário, estudou com a madrinha, professora Estevina Ribeiro Gui­marães. Freqüentou a quarta série da Escola Mista Estadual, à rua Ni­lo Peçanha, sob a orientação da professora e diretora Zoraida Cunha. Formou-se no Ginásio Bittencourt Silva, Seção Feminina, dirigida pe­las mestras, as irmãs Maria Luíza e Dora Vilares, respectivamente, Di­retora e Vice-Diretora. Por dois anos, teve aulas particulares de Portu-

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Odette Pereir F c

'ão Quintela Raeder, nas homenagens para presidente do Conselho Nacional al, Rio

1 1946).

amaril)do, Praia de Gragoatá, em Ni­na Matriz de São Domingos, situada o proeminente escritor Carlos de Laet referiqa igreja, em 10.8.1924, com Ma­Comunhão, celebrada a cerimônia pe­~ceqtf'~cramento da crisma na Basíli­iterói, pficiante -Dom Orlando Cha­rinho - professor Manoel Felício dos

'EREIRA BEZERRA DE MENEZES, na l Niter(>i, no dia 18.2.1941; celebrante, \maral. Padrinhos do noivo, o Desem­Leandro Bezerra Monteiro e esposa; da :ibeiro Guimarães e esposa Estevina Ri-

2.1919, na fazenda da Floresta, em São lÍ passou os sete primeiros anos. Filha . n. 30.4.1870, na Ilha Terceira, Portu­lade em que faleceu no dia 8.4.1943, e [achado Pereira, nascida aos 20.11.1899, 12.1956. "O Estado", de Niterói, nasedi­)u-lhe a morte. de Além Paraíba; padrinhos- Oswal­paterno, e esposa Estevina Ribeiro Gui­hão em 26.7.1931, na Matriz de N . Sr~. !. Carlos Maria do Amaral. Prepararam­Elza Pereira das Neves e Hildegarda Va­iterói, por Dom José Pereira Alves; ma­ira, esposa de seu irmão Nilo Machado

:ia e para o exame de admissão ao curso irinha, professora Estevina Ribeiro Gui­érie da Escola Mista Estadual, à rua Ni­.a professora e diretora Zoraida Cunha. ourt Silva, Seção Feminina, dirigida pe­íza e Dora Vilares, respectivamente, Oi­s anos, teve aulas particulares de Portu-

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Odette Pereira Bezerra de Menezes Foto de 1944

guês, Francês e História, ministradas pela festejada professora Chiquita

Jar~Ócia cooperadora da Associação das Damas de Caridade de São Vicente de Paulo, aclJ!litida em 8.6.1947, conforme diploma subescri­to pelo Diretor, Frei Alvaro Machado da Silva, O.F.M., e pela tesou-reira, Irmã Helena. ,

Dos avós matemos de Odette, Domingos ~beiro Guimarães e Ur­sula Cândida Ribeiro Guimarães, além de Idahna, são filhos: Maria Guimarães Vieira, Francisco Ribeiro Guimarães, Rosa Guimarães Car­valho, Deolinda Mesquita, Waldemar Ribeiro Guimarães e Oswaldo Ribeiro Guimarães, todos casados. Apenas o tio Oswaldo não deixou descendência.

Com Odette, ao todo, são dezessete irmãos. Do primeiro matri­mônio de Francisco Machado Pereira, seu pai, há seis filhos e onze do segundo.

Segue o rol dos irmãos paternos, filhos do primeiro casamento de seu pai com Alexandrina Câmara Pereira (1- 6):

1. Alcino Machado Pereira, negociante e advogado, c.c. Djalmi­ra Gomes Pereira, progenitores de (A- E): A ) Renato, funcionário apo­sentado da Usina Nacional de Volta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro­do-Ar; C) Yeda, professora; D) Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego­ciante. Todos casados. - 2. Francisco Machado Pereira Filho, médico, c.c. Júlia Cibilis Machado Pereira; desse casamento, nasceram (A- E): A) Dr. Paulo. médico do Exército; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem Sílvia; O) Dr. Pedro, advogado; E) Dr. Julius, advogado. Todos cons­tituíram farm1ia. - 3. Nilo Machado Pereira, negociante, c.c. Marieta Peixoto Machado Pereira, ambos falecidos. Nasceram desse matrimônio (A- C): A) Ney, negociante; B) Newton, advogado; C) Nilma, pro­fessora. Os dois primeiros casados, com filhos. - 4. Nícia Machado Pereira, c.c. Arnaldo Rodrigues Moita, negociante; do casal, há duas filhas: A) Regina e B) Ana Maria, esta casada com sucessão.- S. Ru­bem Machado Pereira, advogado, residente em Juiz de Fora, MG, ca­sado em primeiras núpcias com Maria Machado Pereira, pais de: A) Maria Délia, professora; do segundo matrimônio, com Magnólia, nas­ceram: B) Leila, falecida, e C) Rômulo, ambos casados. - 6. Edith Pe­reira da Silva, c.c. Ubaldino Antônio da Silva, de cujo matrimônio são filhos (A - 0): A) Edilce, professora e advogada, procuradora doEs­tado do Rio de Janeiro, solteira; B) Eunice, professora, c.c. com José Lake Dias, negociante, dos quais nasceram: a) Luciano, c. c. Fabiana, pais de lzabela; b) Ana Paula, dentista, c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga e d) Ana BeaÚiz; C) Edila, professora, solteira; D) Francisco, advoga-

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do, funcionário do Banco do Bra~ sa, professora, são filhos do casal b) Marília, acadêmica de Inform

Relaciono, a seguir, os irmã nezes, rebentos legítimos de Frar vando, se casou com Idalina Ma< -17):

7. Guiomar Pereira Rodrigt drigues, fazendeiro, f. em Cantal c.c. Cleverson Barroso, f., médico Rita, c.c. o professor Luiz Henriq1 ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e drigues, pais de a) Antônio Aug Márcia. Os três primeiros casad

8. José Machado Pereira, n do Pereira, professora. Têm doi: do Exército Sérgio Pereira Maria ceram: a) Sérgio, oficial do Exérci reia, pais de Lucas; B) José, neg'

9. Lydia Pereira Lopes Mart médico, falecido; da união, não

10. Alcides Machado Perei chado Pereira. Do consórcio, há ambos casados, com filhos.

11. Jdalina Pereira Cunha E

em 27.12.1947, com Dr. Antôni co. São genitores de: A) Heloísc t.dvogado, pais de Leonardo, M :Jais de José Antônio e Luis Edt

12. Edmundo Machado Pe1 via Vieira Machado Pereira. Se, na, advogada; C) Edmundo. Te

13. Francisco de Assis Mac, filhos do casal: A) Sandra; B) Fn meiros casados, com filhos.

14. Alédio Machado Perei1 deral, casado, em primeiras núpc reira, pais de Alexandre, acadêt com Ieda, sem sucessão.

15. Floriano Machado Per primeira, com Wilma Soares N

adas pela festejada professora Chiquita

>dação das Damas de Caridade de São ~.6.1947, conforme diploma subescri­chado da Silva, O.F.M., e pela tesou-

tte, Domingos Ribeiro Guimarães e Úr­es, além de ldalina, são filhos: Maria •eiro Guimarães, Rosa Guimarães Car­demar Ribeiro Guimarães e Oswaldo .os. Apenas o tio Oswaldo não deixou

dezessete irmãos. Do primeiro matri­ereira, seu pai, há seis filhos e onze do

tternos, filhos do primeiro casamento lmara Pereira (1- 6): :l, negociante e advogado, c.c. Djalmi­e (A- E): A) Renato, funcionário apo­olta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro­Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego-

1cisco Machado Pereira Filho, médico, a; desse casamento, nasceram (A- E): to; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem : E) Dr. Julius, advogado. Todos cons­:hado Pereira, negociante, c.c. Marieta ; falecidos. Nasceram desse matrimônio J) Newton, advogado; C) Nilma, pro­dos, com filhos. - 4. Nícia Machado Moita, negociante; do casal, há duas a, esta casada com sucessão.- S. Ru­io, residente em Juiz de Fora, MG, ca­l Maria Machado Pereira, pais de: A) mdo matrimônio, com Magnólia, nas-5mulo, ambos casados. - 6. Edith Pe­ônio da Silva, de cujo matrimônio são ssora e advogada, procuradora do Es-3) Eunice, professora, c.c. com José Lake :eram: a) Luciano, c.c. Fabiana, pais de , c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga essora, solteira; D) Francisco, advoga-

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do, funcionário do Banco do Brasil; casou-se, em 6.7.1968, com Mari­sa, professora, são filhos do casal: a) Fabíola, acadêmica de Medicina, b) Marília, acadêmica de Informática, c) Maria Fernanda, dentista.

Relaciono, a seguir, os irmãos de Odette Pereira Bezerra de Me­nezes, rebentos legítimos de Francisco Machado Pereira, que, enviu­vando, se casou com ldalina Machado Pereira, sua segunda esposa (7 -17):

7. Guiomar Pereira Rodrigues, mulher de Antônio Augusto Ro­drigues, fazendeiro, f. em Cantagalo, RJ, pais de (A- C): A) Dilma, c.c. Cleverson Barroso, f., médico veterinário, sem descendência; b) Ana Rita, c.c. o professor Luiz Henrique, engenheiro; desse casamento, nas­ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e c) Luiza; C) Waldemar, c.c. Lucy Ro­drigues, pais de a) Antônio Augusto; b) Waldemar; c) CéSar; d) Ana Márcia. Os três primeiros casados.

B.]osé Machado Pereira, negociante, c.c. Alcy Barbosa Macha­do Pereira, professora. Têm dois filhos: A) Vera Lúcia, c.c. o Coronel do Exército Sérgio Pereira Mariano Cordeiro; desse matrimônio, nas­ceram: a) Sérgio, oficial do Exército e b) Ana. c.c. Eugênio Praxedes Cor­reia, pais de Lucas; B) José, negociante, solteiro.

9. Lydia Pereira Lopes Martins, consorte de Gildo Lopes Martins, médico, falecido; da união, não houve descendência.

10. Alcides Machado Pereira, negociante, c.c. Dalila Barreto Ma­chado Pereira. Do consórcio, há dois filhos: A) Cândida e B) Cláudio, ambos casados, com filhos.

11. Idalina Pereira Cunha e Silva, f., casou-se na matriz do Ingá, em 27.12.1947, com Dr. Antônio da Cunha e Silva, português, médi­co. São genitores de: A) Heloísa, professora, c.c. Francisco Spindola, ;..dvogado, pais de Leonardo, Maurício e Paula; B) César, c.c. Man1ia, :>ais de José Antônio e Luis Eduardo.

12. Edmundo Machado Pereira, fiscal de rendas do Estado, c.c. Síl­via Vieira Machado Pereira. Seus filhos: A) Roberto; B) Sílvia Cristi­na, advogada; C) Edmundo. Todos casados.

13. Francisco de Assis Machado Pereira, negociante, c.c. Leda. São filhos do casal: A) Sandra; B) Francisco; C) Tânia; D) Leda. Os três pri­meiros casados, com filhos.

14. Alédio Machado Pereira, funcionário da Caixa Econômica Fe­deral, casado, em primeiras núpcias, com Lucy Almendra Machado Pe­reira, pais de Alexandre, acadêmico de Direito; em segundas núpcias, com Ieda, sem sucessão.

15. Floriano Machado Pereira, advogado, casou-se duas vezes. A primeira, com Wilma Soares Machado Pereira, tendo duas filhas: A)

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Maria Tereza e B) Vânia, ambas professoras, casadas, com sucessão; a segunda, após a viuvez, com Suely Kale Machado Pereira; dessa união, nasceram: C) Fernanda, casada e d) André, solteiro.

16. Lúcia Pereira Picanço, c.c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons­tituem sua prole: A) Fátima, professora, casada; B) Marco Antônio, médico; C) Tereza, professora licenciada em Psicologia, casada; D) Mar­celo, professor, casado; E) Simone, professora licenciada em Pedago­gia, solteira.

Para impregnar de poesia estas páginas genealógicas, ao próprio tempo memorialísticas, recordo as primeiras quadras oferecidas a Odet­te, ou sejam, as que assinalam o marco inicial do nosso namoro:

Primeiro encontro, você sorrindo, ficamos mudos e Deus ouvindo.

No mesmo instante, nos atendeu: - Odette é sua, Geraldo é seu.

1936.

E relembro a última, por ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, emocionalmente, sob a égide do verso de Bilac 'Uma vida em minha vida escondida" (Poesias, ed. de 1944, pág. 151):

Vivi sorrindo pelo mundo afora, do caminhar risonho chego ao fim, razão de tanta paz, revelo agora: Odette, aos poucos, se escondeu em mim.

18.2.1991

Aqui está a linha de descendência- filhos (f1- f15), netos (~1 - n43) e bisnetos (bn1- bn3)- do casal GERALDO MONTEDO­NIO BEZERRA DE MENEZES e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE MENEZES. Abro a relação com esta quadra, datada de 18 de fevereiro de 1981:

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Ao todo, dois vintênios decon e nem por isso a vida nos aba1 foi bom lutar por filhos tão qt são quinze filhos do melhor qi

f1- ÂNGELA, n. 21.3.1942, I residência dos avós matemos, bairro I pertaram para vida todos os seus irr primogênita, com a remessa do este·. de Caramuru e Paraguaçu. Batizada das Dores de Niterói; celebrante, Pe.J1 temos, Francisco e Idalina Machado Primeira Comunhão na Capela do C era aluna. Alfabetizou-se no Colégi1 dirigido pelo professor Lara Vilela. l rio no Colégio N. Sr~. das Mercês, m dário no Ginásio Pio XI, formando mário, no Colégio Bittencourt Silva sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse Licenciou-se em Pedagogia (Orienté Niteroiense de Formação de Profes~ Moral e Cívica e de Aperfeiçoament xiliares da Inspeção e de Técnica de de Instrução Almirante WandenkoU grou o Conselho Municipal de Edu c dato, a partir de sua instituição.

Casou-se em 5.7.1962, na mal com João José Ribeiro Galindo, advo1 curador do Estado, ex-Deputado Esl 2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, fil e Elvira Martins Ribeiro Galindo. O ceram em Niterói. São eles (N1 - I a Primeira Comunhão no dia 7.11.1' cente de Paulo, advogada e professo esposa de Geraldo da Fonseca Júnic lho: bn.1) João Alfredo, n . 4.10.1Ç 23.5.1965, fez a Primeira Comunhãc das Dores do Ingá, médica, c. c. Sérg tis ta, pais de bn.2) João Gabriel, n. : -ambos em Niterói; N3) João Ger Direito.

9~

ts professoras, casadas, com sucessão; 1ely Kale Machado Pereira; dessa união, 1 e d) André, solteiro. ~c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons­rofessora, casada; B) Marco Antônio, :enciada em Psicologia, casada; O ) Mar­)ne, professora licenciada em Pedago-

estas páginas genealógicas, ao próprio as primeiras quadras oferecidas a Odet­o marco inicial do nosso namoro:

encontro, rindo, mudos uvindo.

no instante, deu: :e é sua, é seu.

1936.

ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, fo verso de Bilac 'Uma vida em minha de 1944, pág. 151):

o mundo afora, nho chego ao fim, IZ, revelo agora: os, se escondeu em m im .

18.2.1991

ndência - filhos (fl - f15), netos (n1 - do casal GERALDO MONTEDÔ­

; e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE 1 esta quadra, datada de 18 de fevereiro

92

Ao todo, dois v intênios decorridos e nem por isso a vida nos abate, foi bom lutar por filhos tão queridos, são quinze filhos do melhor quilate.

f1 - ÂNGELA, n . 21.3.1942, na rua Presidente Predeira, 97-A, residência dos avós matemos, bairro do lngá, Niterói, cidade onde des­pertaram para vida todos os seus irmãos. Participei o nascimento da primogênita, com a remessa do estema (século XVI- XIX), a partir de Caramuru e Paraguaçu. Batizada em 3.5.1942, na matriz de N . Sr~. das Dores de Niterói; celebrante, Pe.José Labat; padrinhos, os avós ma­temos, Francisco e Idalina Machado Pereira. Em 15.8.1949, recebeu a Primeira Comunhão na Capela do Colégio N . Sr~. das Mercês, de que era aluna. Alfabetizou-se no Colégio Anchieta, à rua José Bonifácio, dirigido pelo professor Lara Vilela. Freqüentou parte do curso primá­rio no Colégio N . Sr~. das Mercês, mas concluiu-o e fez o curso secun­dário no Ginásio Pio XI, formando-se em 1956; o de magistério pri­mário, no Colégio Bittencourt Silva, fundado e dirigido pelo profes­sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse educandário, estudaram seus pais. Licenciou-se em Pedagogia (Orientação Educacional) pela Faculdade Niteroiense de Formação de Professores. Tem os cursos de Educação Moral e Cívica e de Aperfeiçoamento para Chefes de Inspetores e Au­xiliares da Inspeção e de Técnica de Ensino, esse realizado no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, do Ministério da Marinha. Inte­grou o Conselho Municipal de Educação de Niterói, no primeiro ::nan­dato, a partir de sua instituição.

Casou-se em 5.7.1962, na matriz de N . Sr~. das Dores do lngá, com João José Ribeiro Galindo, advogado e professor universitário, Pro­curador do Estado, ex-Deputado Estadual e Secretário de Turismo. N . 2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, filho do Dr. João Galindo, tabelião, e Elvira Martins Ribeiro Galindo. Os filhos de João José e Ângela nas­ceram em Niterói. São eles (N1- N3): N1) Patrícia, n. 5.3.1963, fez a Primeira Comunhão no dia 7.11.1971, na Capela do Colégio São Vi­cente de Paulo, advogada e professora da Faculdade de Direito da UFF, esposa de Geraldo da Fonseca Júnior, engenheiro civil; do casal, é fi­lho: bn.1) João Alfredo, n. 4.10.1988, em Niterói; N.2) Oáudia, n. 23.5.1965, fez a Primeira Comunhão em 7.12.1974, na matriz de N. Sr~. das Dores do Ingá, médica, c. c. Sérgio Ronald de Oliveira Soares, den­tista, pais de bn.2) João Gabriel, n . 5.11.1988 e bn.3) Hugo, n. 2.4.1990 -ambos em Niterói; N3) João Geraldo, n . 29.12.1969, acadêmico de Direito.

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Ângela e João José festejaram as bodas de prata na Matriz do In­gá, em que se casaram. Celebrou a Missa comemorativa o vigário Mon­senhor Elídio Robaina. De autoria da esposa, constou do convite esta eloqüente afirmação de fé:

Ontem, há vinte e cinco anos, nosso sonho se tornava realidade. Diante do altar, a realidade se fez promessa ... promessa de amor, ternura, compreensão, respeito, coragem e humildade.

Hoje, passados vinte e cinco anos, ajoelhados no mesmo altar agradecemos a Deus a concretização do sonho, a vivência da realidade, o milagre do cumprimento da promessa.

Nós, sob a benção de Deus, aqui chegamos através de lutas, vitórias, derrotas, alegrias e dores, risos e lágrimas na companhia dos frutos de nossa união, três filhos maravilhosos Patrícia, Cláudia e João Geraldo.

O Jomal "Unidade"- Niterói, setembro-1987, noticiou a soleni­dade, reproduzindo a poesia de Ângela e um flagrante dos cónjuges.

f2 - ANNA MARIA, n. 20.6.1943, na rua Presidente Pedreira, 97-A, residência dos avós maternos. Batizada em 11.7.1943, na matriz de N. Sr~. das Dores de Niterói; celebrante, Pe.José Labat; padrinhos, Dr. Eros Tinoco Marques e Sara Montedônio Bezerra de Menezes, tia pa­terna. Fez a Primeira Comunhão no dia 12.11.1950, na Capela do Co­légio Pio XI, de que era aluna e no qual concluiu o curso secundário em 1958. Freqüentou o curso de magistério primário na Escola Nor­mal anexa ao Ginásio Bittencourt Silva. Passou no exame vestibular para a Faculdade de Direito da UFF, em 1965, mas trancou matrícula,

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O casal Odette-Geraldo, em fi a Comenda de São Geg1

Soberano Pont

mas bodas de prata na Matriz do In­i Missa comemorativa o vigário Man­ia da esposa, constou do convite esta

tlidade.

l. ..

1, compreensão, lade.

5,

da promessa.

j chegamos lerrotas, rimas e nossa união,

!raldo.

rói, setembro-1987, noticiou a soleni­Ângela e um flagrante dos cónjuges.

).6.1943, na rua Presidente Pedreira, os. Batizada em 11.7.1943, na matriz elebrante, Pe.José Labat; padrinhos, ontedônio Bezerra de Menezes, tia pa­no dia 12.11.1950, na Capela do Co­lO qual concluiu o curso secundário magistério primário na Escola Nor­:t Silva. Passou no exame vestibular FF, em 1965, mas trancou matrícula,

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O casal Odette-Geraldo, em flagrante do rua em que este recebeu a Comenda de São Gegrório Magno, conferida pelo

Soberano Pontífice Paulo VI.

a fim de prosseguir na carreira de magistério, sua verdadeira vocação. Licenciou-se em Pedagogia, no ano de 1965, pela Faculdade de Educa­ção da Uni~ersidade Federal Fluminense, em que fez pós-graduação de Mestrado, Area Psicopedagógica. Professora do Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho, estabelecimento estadual de ensino; foi Di­retora da Escola Normal do referido Instituto. Completou o Curso de Aperfeiçoamento para Diretor de Estabelecimento de Ensino Médio (36 aulas-1969-DEMS, SEC-RJ). Foi Chefe de Gabinete da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro. E Subsecretária de Educação do Estado. Integrou o Conselho Estadual de Educação.

Em 7.5.1970, na Por.ciúncula de Sant'Ana, em Niterói, casou-se com Luciano Maia Costa, advogado. Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: N4) Luciano, n. 3.5.1971, acadêmico de Engenharia da UFF; N5) Sara (Sarita), n. 26.7.1972, acadêmica de Direito, e N6) Rafael, n. 13.1.1975.

f3- LEANDRO BEZERRA DE MENEZES, n . 18.2.1945, na rua Tiradentes, 157, bairro do Ingá, residência de seus pais. Participei-lhe o nascimento, por tratar-se do primeiro filho varão, com o estema (sé­culo XVI- XIX), alcançando Caramuru e Paraguaçu. Batizado em 1.5.1945, na igreja de São Domingos; celebrante, Monsenhor João de Barros Uchôa; padrinhos, Dr. Leandro Bezerra Monteiro, seu tio pa­terno, e esposa Ruth Miranda Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Comunhão, em 15.11.1952, no Ginásio Pio XI, das mãos do Monse­nhor Melo Lula.

Após cursar o Ginásio Bittencourt Silva, bacharelou-se pela Fa­culdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), turma de 1969. No ano de 1972, lecionou, na condição de professor assisten­te, na mesma Faculdade, deixando a função, para servir no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Mais tarde, retornando ao Rio de Janeiro, foi Chefe de Gabinete do Presidente do Centro de Processa­mento de Dados do Estado do Rio de Janeiro - PRODERJ, Chefe de Gabinete do Presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro - EMOP, e seu Diretor Administrativo.

Em 10.9.1970, na Porciúncula de Sant'Ana, casou-se com Maria Tereza Martins Bezerra de Menezes, n. 23.10.1951, filha do Coronel do Exército Francisco Ferreira Martins e esposa Terezinha de Jesus Ama­rante Martins. Maria Tereza (Tetê) é professora primária formada pe­la Escola Normal do Colégio Pio XI. Licenciada, no ano de 1978, em Educação Artística pela Faculdade de Educação Artística da Fundação Brasileira de Educação. Concluiu o Curso de pós-graduação de Histó-

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ria da Arte e Arquitetura Brasileira c ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Do casal, Leandro e Maria Tere: filhos: N7) Leandro, n. 4.8.1972, ba cula de Sant'Ana, acadêmico de M 21.8.1974; N9) Natália, n. 6.11.197

f4- GERALDO BEZERRA D Tiradentes, 157, em Niterói, residêr 21.9.1946, na matriz de São Domir Alves, Bispo Diocesano de Niterói, 1

tia materna. Recebeu a Primeira Co: sio Pio XI.

Fez o curso ginasial no Colégio elegeram-no orador da Turma (196( de Almeida Moraes Junior, Arcebisp< po, dirigia o Colégio o Pe. Daniel B Direito da Universidade Federal Flun Ciências Sociais pela mesma Univer fissional, trabalhou no 'Jornal do Br. bos do Rio de Janeiro-R]. Concluiu< Cultural Brasil-Estados Unidos (19t manente do Tribunal Superior do 1 de Acordãos. Tomou posse em 30 < tão, "vem exercendo o cargo com g probidade, assiduidade, pontualida< do exata compreensão dos deveres E

tado, de 6.2.1969, subescrito pelo 'N presidente do Tribunal Superior do gestão (1969-1971), para Secretário lenidade comemorativa dos 25 ano: lho, com a medalha alusiva à data I História Contemporânea, 2~ ciclo,

Casou-se com Maria Teresa . 26.11.1944, filha do Brigadeiro Oc da Aeronáutica, e esposa Dulce O cenciada em História pela UFF e lec cação Professor Ismael Coutinho.

Do casal, Geraldo e Maria Te rói: N.ll) Otâvia, em 9.10.1979;

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'magistério, sua verdadeira vocação. 10 de 1965, pela Faculdade de Educa­tinense, em que fez pós-graduação de . Professora do Instituto de Educação ~lecimento estadual de ensino; foi Di­ido Instituto. Completou o Curso de ~ Estabelecimento de Ensino Médio Foi Chefe de Gabinete da Secretaria do Rio de Janeiro. E Subsecretária de Conselho Estadual de Educação. la de Santl\na, em Niterói, casou-se tdo. Do casal, são filhos, nascidos em t, acadêmico de Engenharia da UFF; cadêmica de Direito, e N6) Rafael, n.

t DE MENEZES, n. 18.2.1945, na rua -esidência de seus pais. Participei-lhe imeiro filho varão, com o estema (sé­aramuru e Paraguaçu. Batizado em tgos; celebrante, Monsenhor João de andro Bezerra Monteiro, seu tio pa­erra de Menezes. Recebeu a Primeira ;inásio Pio XI, das mãos do Monse-

:ncourt Silva, bacharelou-se pela Fa­de Federal Auminense (UFF), turma u, na condição de professor assisten­io a função, para servir no Tribunal a. Mais tarde, retornando ao Rio de o Presidente do Centro de Processa-o de Janeiro - PRODERJ, Chefe de esa de Obras Públicas do Estado do )iretor Administrativo. 1la de Santl\na, casou-se com Maria ?S, n. 23.10.1951, filha do Coronel do ns e esposa Terezinha de Jesus Ama­) é professora primária formada pe­XI. Licenciada, no ano de 1978, em

e de Educação Artística da Fundação o Curso de pós-graduação de Histó-

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ria da Arte e Arquitetura Brasileira da Pontifícia Universidade Católi­ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Do casal, Leandro e Maria Tereza, todos nascidos em Niterói, são filhos: N7) Leandro, n. 4.8.1972, batizado em 10.9.1972, na Porciún­cula de Santi\na, acadêmico de Medicina (UFF); N8) Gabriela, n. 21.8.1974; N9) Natália, n. 6.11.1976; N10) Nina, n. 16.2.1982.

f4- GERALDO BEZERRA DE MENEZES, n. 15.7.1946, na rua Tiradentes, 157, em Niterói, residência de seus pais. Batizado no dia 21.9.1946, na matriz de São Domingos; padrinho, Dom José Pereira Alves, Bispo Diocesano de Niterói, e Lídia Pereira Lopes Martins, sua tia materna. Recebeu a Primeira Comunhão em 18.10.1953, no Giná­sio Pio XI.

Fez o curso ginasial no Colégio Salesiano Santa Rosa. Os colegas elegeram-no orador da Turma (1960), paraninfada por Dom Antônio de Almeida Moraes Junior, Arcebispo Metropolitano de Niterói; ao tem­po, dirigia o Colégio o Pe. Daniel Bissoli. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal AUI'Ilinense (1964-1968). Licenciado em Ciências Sociais pela mesma Universidade (1967 -1973). Jornalista pro­fissional, trabalhou no 'Jornal do Brasil" e, atualme~tc;!, em "O Dia': am- _ bos do Rio de Janeiro-R}_ Concluiu o Curso Básico de Inglês no Cêntro Cultural Brasil-Estados Unidos (1961-1965). Redator do Quadro Per­manente do Tribunal Superior do Trabalho, com exercício no Serviço de Acordãos. Tomou posse em 30 de dezembro de 1964, e, desde en­tão, "vem exercendo o cargo com grande discernimento, inteligência, probidade, assiduidade, pontualidade e amor ao trabalho, demonstran­do exata compreensão dos deveres e retidão de caráter': conforme ates­tado, de 6.2.1969, subescrito pelo Ministro Thélio da Costa Monteiro, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que o convocou, em sua gestão (1969-1971), para Secretário da Presidência. Agraciado, na so­lenidade comemorativa dos 25 anos de existência da Justiça do Traba­lho, com a medalha alusiva à data (Brasília, maio de 1971). Lecionou História Contemporânea, 2/? ciclo, do Colégio Plínio Leite.

Casou-se com Maria Teresa Allemand Bezerra de Menezes, n. 26.11.1944, filha do Brigadeiro Octaálio Tavares Allemand, médico da Aeronáutica, e esposa Dulce Chaves Allemand. Maria Teresa é li­cenciada em História pela UFF e leciona no Instituto Estadual de Edu­cação Professor Ismael Coutinho.

Do casal, Geraldo e Maria Teresa, são filhos, nascidos em Nite­rói: N.ll) Otâvia, em 9.10.1979; N.12) José Geraldo, em 3.7.1981.

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f5- ROSA MARIA, n. 8.8.1947, na rua Tiradentes, 157, bairro do Ingá. Batizada em setembro de 1947, na matriz de N. Sr~. das Do­res do Ingá; padrinhos - Marechal Raul Albuquerque, então Gene­ral (esposo de sua tia Rachei Bezerra de Albuquerque) e Ruth Monte­dônio Bezerra de Menezes, tia paterna. Recebeu a Primeira Comunhão no Ginásio Pio XI, em 15.11.1954. Crismada na Porciúncula de SantAna, no dia 30.5.1957, oficiante Dom Carlos Gouveia Coelho, Bis­po Diocesano de Niterói; madrinha - Marieta Peixoto Pereira (espo­sa de seu tio matemo Nilo Machado Pereira). Fez o curso de Magisté­rio Primário no Colégio São Vicente de Paulo, de Niterói (Turma de 1966). Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Uni­versidade Federal Auminense- UFF. Professora do Instituto Estadual de Educação Ismael Coutinho.

Em 5. 7.1971, na igreja de N . Sr~. Auxiliadora, casou-se com Márcio José Pinto, n. 3.6.1939, em Petrópolis, filho de Cândido Pinto e Alice Azevedo Pinto. Seu esposo, funcionário graduado da Empresa Brasi­leira de Comunicações (EMBRATEL), é licenciado em Geografia pela UFF e em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Do casal, Márcio e Rosa Maria, são filhas, nascidas em Niterói: N.13) Isabela, em 28.11.1972, fez a Primeira Comunhão na Porciúncula de Sant'Anna, em 28.5.1983 com sua irmã Berenice; N.14) Berenice, em 14.8.1974; N .15) Juliana, em 5.8.1977, autora de Um ano de poesia ­Niterói, 1989.

f6- VERÓNICA, n. 7.3.1949, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui­na da rua Moreira César, em Icaraí, residência de seus pais. Batizada no dia 3.4.1949, na matriz de N . Sr~. das Dores do lngá; padrinhos­Ignácio Montedônio Bezerra de Menezes, seu tio, e esposa Amy Sales Pinheiro Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Comunhão no Gi­násio XI, em 24.10.1959, das mãos do Monsenhor Sampaio.

Formada em Ciências Sociais pela Faculdade de Educação da Uni­versidade Federal Fluminense, na qual fez o curso de Mestrado. Pro­fessora do Instituto Estadual de Educação Professor Ismael Coutinho.

Em 6.12.1973, na Prociúncula de Sant'Anna, em cerimônia pre­sidida por Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Arcebispo Me­tropolitano de Niterói, casou-se com Orivaldo Perin, advogado e jor­nalista, n . 8.12.1948, em Herculância, SP. "O Auminense", de Niterói, 15.12.1973, notíciou a solenidade e ilustrou-a com a fotografia dos nu­bentes. Orivaldo Perin é filho de Anselmo Fortuna to Perin e esposa Luísa Mariússo Perin, residentes em Adamantina, SP. Trabalhou na "Folha de São Paulo': em "O Dia"(Diretor de Redação) e, atualmente, no "Jor­nal do Brasil"(Secretário de Redação), os dois últimos do Rio de Janeiro.

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Do casal, Verônica e Perin, sã' Marina, n . 5.7.1975; N.17) Custa 19.1.1979; N.19) Luísa, n. 8.9.198

f7- MARCOS BEZERRA L Oswaldo Cruz, 63, Icaraí, residênc na matriz de São Domingos, por I ral, Bispo de Niterói; padrinhos, D sa Idalina Pereira da Cunha e Silva, de Dom Carlos Gouveia Coelho, E Comunhão na capela do ColégioS: na companhia das irmãs Odette e RE

Fez o curso ginasial no Colégi grau concluído em 1965; o segundc mado pela Faculdade de Medicim ral Auminense (Turma de 1976). l concurso, o cargo de médico-veter: por dois anos em Pato Branco. Leci Faculdade Maria Tereza, em Niter de 1986, na Conferência Internado bec, Canadá, onde apresentou tese

Do primeiro matrimônio co N.20) Lia, n. 24.9.1977, em Niteré Zuleika Medeiros Paulino de Can Paulino de Carvalho, advogado, e lho; licenciada em Ciências Sacia· nense - UFF. Sócia, no exercício Ninar".

Do casal, Marcos e Zuleika, s: Caio, em 20.9.1986; N.22) Lucas,

f8 - ODETTE, n. 10.5.1951 Batizada em 1951, na matriz de N - Dr. Rubem Rocha Freire e espo: tia paterna. Recebeu a Primeria C Gouveia Coelho, Bispo Diocesano Vicente de Paulo (Asilo Santa Leo1 de Marcos e Regina, seus irmãos, Confirmada com a Crisma da Salv tituto Abel, oficiante- Dom Ant

1.1947, na rua Tiradentes, 157, bairro ie 1947, na matriz de N. Sr~. das Do­:hal Raul Albuquerque, então Gene­:erra de Albuquerque) e Ruth Monte­terna. Recebeu a Primeira Comunhão 1954. Crismada na Porciúncula de mte Dom Carlos Gouveia Coelho, Bis­nha- Marieta Peixoto Pereira (espo­lado Pereira). Fez o curso de Magisté­.cente de Paulo, de Niterói (Turma de 1 pela Faculdade de Educação da Uni­. UFF. Professora do Instituto Estadual

. Sr~. Auxiliadora, casou-se com Márcio 6polis, filho de Cândido Pinto e Alice cionário graduado da Empresa Brasi­~TEL), é licenciado em Geografia pela presas pela Fundação Getúlio Vargas. são filhas, nascidas em Niterói: N.13) rimeira Comunhão na Porciúncula de ma irmã Berenice; N.14) Berenice, em 3.1977, autora de Um ano de poesia-

1949, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui­:araí, residência de seus pais. Batizada I. Sr~. das Dores do Ingá; padrinhos -~ Menezes, seu tio, e esposa Amy Sales ~ecebeu a Primeira Comunhão no Gi­nãos do Monsenhor Sampaio. iais pela Faculdade de Educação da Uni­na qual fez o curso de Mestrado. Pro­! Educação Professor Ismael Coutinho. Kula de SantAnna, em cerimônia pre­Jmeida Morais Junior, Arcebispo Me­e com Orivaldo Perín , advogado e jor­ílância, SP. "O Fluminense", de Niterói, tde e ilustrou-a com a fotografia dos nu­~ Anselmo Fortuna to Perin e esposa Luísa Adamantina, SP. Trabalhou na "Folha !tor de Redação) e, atualmente, no "Jor­.ação), os dois últimos do Rio de Janeiro.

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Do casal, Verônica e Perin, são filhos, nascidos em Niterói: N.16) Marina, n. 5.7.1975; N.17) Gustavo, n. 1.3.1977; N .18) Eduardo, n. 19.1.1979; N.19) Luísa, n. 8.9.1980.

f7- MARCOS BEZERRA DE MENEZES, n. 11.3.1950, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí, residência de seus pais. Batizado em 1950, na matriz de São Domingos, por Dom João da Mata Andrade Ama­ral, Bispo de Niterói; padrinhos, Dr. Antônio da Cunha e Silva e espo­sa Idalina Pereira da Cpnha e Silva, tia materna do batizando. Das mãos de Dom Carlos Gouveia Coelho, Bispo de Niterói, recebeu a Primeira Comunhão na capela do Colégio São Vicente de Paulo, em 15.11.1958, na companhia das irmãs Odette e Regina e dos colegas do Colégio Pio XI.

Fez o curso ginasial no Colégio Salesian~ Santa Rosa, o primeiro grau concluído em 1965; o segundo, em 1969. E médico veterinário for­mado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Fede­ral Fluminense (Turma de 1976). Tão logo formado, conquistou, por concurso, o cargo de médico-veterinário do Estado do Paraná e atuou por dois anos em Pato Branco. Leciona Aspectos da Pesca Brasileira na Faculdade Maria Tereza, em Niterói. Representou o Brasil, em agosto de 1986, na Conferência Internacional de Psicultura, realizada em Que­bec, Canadá, onde apresentou tese publicada nos Anais do conclave.

Do primeiro matrimônio com Eliane Andréa Amorim, é filha: N.20) Lia, n . 24.9.1977, em Niterói. Uniu-se, em segundas núpcias, a Zuleika Medeiros Paulino de Carvalho, n. 16.5.1958, filha de Renato Paulino de Carvalho, advogado, e Célia Catalice Medeiros de Carva­lho; licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Flumi­nense - UFF. Sócia, no exercício de cargo de direção, da "Creche Me Ninar".

Do casal, Marcos e Zuleika, são filhos, nascidos em Niterói: N .21) Caio, em 20.9.1986; N.22) Lucas, em 14.10.1988.

f8- ODETTE, n. 10.5.1951, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Batizada em 1951, na matriz de N. Sr~. das Dores do Ingá; padrinhos - Dr. Rubem Rocha Freire e esposa Débora Bezerra Rocha Freire, sua tia paterna. Recebeu a Primeria Comunhão das mãos de Dom Carlos Gouveia Coelho, Bispo Diocesano de Niterói, na capela do Colégio São Vicente de Paulo (Asilo Santa Leopoldina), no dia 15.11.1958, ao lado de Marcos e Regina, seus irmãos, com os colegas do Ginásio Pio XII. Confirmada com a Crisma da Salvação em 30.5.1961, na capela do Ins­tituto Abel, oficiante- Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Ar-

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cebispo Metropolitano de Niterói; madrinha - professora Maria do Amparo Soares Pacheco.

Fez o Curso Pedagógico no Colégio São Vicente de Paulo (Turma de 1969), o de Pedagogia (Administração e Supervisão Escolar) na Fa­culdade Jacobina, no Rio de Janeiro, e o de Mestrado na Universidade de Santa Úrsula. É fundadora e diretora da "Creche Bem-Querer", em Niterói. Casou-se com Paulo César Vieira, médico, filho de Reynaldo Vieira e Aida Vieira, na capela do Colégio S. Vicente. Do casal, são fi­lhos: N.23) Úrsula, n.16.2.1986eN.24) Colin, n.15.1.1988, ambos em Niterói.

f9- REGINA MARIA, n. 31.5.1952, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Batizada em 11.7.1952, na Basílica N. Sr~. Auxuliadora; cele­brante - Monsenhor João de Barros Uchôa; padrinhos -Marechal Eurico Gaspar Dutra, ex-Presidente da República, e Ângela, irmã da batizanda. Recebeu a Primeira Comunhão na capela do Colégio São Vicente de Paulo, em 15.11.1958, das mãos de Dom Carlos Gouveia Coelho, Bispo Diocesano de Niterói, em companhia dos irmãos Mar­cos e Odette e dos colegas do Colégio XI. Comfirmada com o Crisma da Salvação, em 30.5.1961 na capela do Instituto Abel, oficiante- Dom Antônio de Almeida Moraes ]Uni o r, Arcebispo Metropolitano de Ni­terói, madrinha - Lydia Pereira Lopes Martins, sua tia materna.

Em 1966, concluiu o curso ginasial no Colégio Pio XI; foi orado­ra da Turma. Fez o Curso Pedagógico no Colégio Pio XI, concluindo-o em 1969, e o Curso de Pedagogia, área de Administração e Supervisão Escolar, na Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminen­se- UFF (Turma de 1974). Professora estadual, é Orientadora Peda­g6gica do Grupo Escolar Alcina Rodrigues Lima. Fundadora e direto­ra da "Creche Me Ninar".

Na Porciúncula de Sant'Ana, aos 19.10.1972, casou-se com João Luiz Gomes de Souza, n. 27.2.1948, economista, filho do Coronel do Exército Cícero Gomes de Souza e esposa Nadir Viveiros Gomes de Sou­za. São filhos de Regina Maria e João Luiz (N.25- N.28) Bernardo, n. 2.3.1974; N.25) Beatriz, n. 7.2.1975; N.27) Bruno, n. 27.6.1977; N. 28) Bráulio, n . 3.8.1979. Os quatro nascidos em Niterói.

f10- PAUID BEZERRA DE MENEZES, n. 13.7.1953, na rua Os­waldo Cruz, 63, Icaraí. Batizado no dia 30.6.1953, na matriz de São Domingos; celebrante, o Vigário Pe. Geraldo Vasconcelos; padrinhos, Antônio Augusto Rodrigues e esposa Guiomar Pereira Rodrigues, sua tia materna. Fez a Primeira Comunhão em 15.11.1962, na igreja de

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São Judas Tadeu, em Icaraí, celebr Freqüentou o curso secundán

sa. Engenheiro Civil, formado pela versidade Federal Fluminense -UI panhia Estadual de Águas e Esgote

Casou-se, em 30.10.1976, na r cente de Paulo, com a Ora. Geny 30.1.1953, engenheira civil e fonoau e Dalmia Souza Hermont.

Do casal, Paulo e Geny, são fi! lian, em 11.5.1978; N.30) Guilhe1 8.6.1982.

fll- LUCINDA, n. 7.4.195! na de Moreira César, em Icaraí, Nib triz de N. Sr~. das Dores do Ingá, c za, S.J ., vice-diretor da Confederaç rianas; padrinhos - José Machad Alcy Machado Pereira. Fez a Prim tuto Abel, em Niterói.

Freqüentou e concluiu o curs< Paulo do qual viria a ser professor Assunção. Formou-se pela Faculdé tegradas Estácio de Sá, do Rio de J tério estadual, 2<:' ciclo.

De seu casamento com Tefm, gado, são filhos, nascidos em Niten Tiago, em 22.11.1979; N.34) Tad•

f12 - RICARDO BEZERR, rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Bal São Domingos; oficiante o vigário I padrinho - Alédio Machado Pen nio Bezerra de Menezes, tia patern 24.10.1965, na igreja N. Sr~. das

Advogado, formou-se pela I des, do Rio de Janeiro (Turma 198 da Empresa de Serviços e Insumo! tado do Rio de Janeiro (SIAGRO Luciana Sabino Bezerra de Menez Costa Sabino e Maria de Lourdes

1i; madrinha - professora Maria do

::::olégio São Vicente de Paulo (Turma Listração e Supervisão Escolar) na Fa­iro, e o de Mestrado na Universidade liretora da "Creche Bem-Querer", em :ar Vieira, médico, filho de Reynaldo >Colégio S. Vicente. Do casal, são fi­N.24) Colin, n. 15.1.1988, ambos em

31.5.1952, na rua Oswaldo Cruz, 63, a Basílica N. Sr~. Auxuliadora; cele­Lrros Uchôa; padrinhos - Marechal nte da República, e Ângela, irmã da :omunhão na capela do Colégio São ', das mãos de Dom Carlos Gouveia rrói, em companhia dos irmãos Mar­légio XI. Comfirmada com o Crisma b do Instituto Abel, oficiante- Dom ior, Arcebispo Metropolitano de Ni­i Lopes Martins, sua tia materna. ~inasial no Colégio Pio XI; foi orado­gico no Colégio Pio XI, concluindo-o , área de Administração e Supervisão 10 da Universidade Federal Fluminen­essora estadual, é Orientadora Peda­Rodrigues Lima. Fundadora e direto-

a, aos 19.10.1972, casou-se com João '48, economista, filho do Coronel do esposa Nadir Viveiros Gomes de Sou­, João Luiz (N.25 - N.28) Bernardo, .1975; N.27) Bruno, n . 27.6.1977; N . tro nascidos em Niterói.

f MENEZES, n. 13.7.1953, na rua Os­>no dia 30.6.1953, na matriz de São Pe. Geraldo Vasconcelos; padrinhos, posa Guiomar Pereira Rodrigues, sua 1munhão em 15.11.1962, na igreja de

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São Judas Tadeu, em Icaraí, celebrante o Pe. Abílio Real Martins. Freqüentou o curso secundário no Colégio Salesiano Santa Ro­

sa. Engenheiro Civil, formado pela Faculdade de Engenharia da Uni­versidade Federal Fluminense- UFF. É engenheiro da CEDAE (Com­panhia Estadual de Águas e Esgotos).

Casou-se, em 30.10.1976, na matriz da capela do Colégio São Vi­cente de Paulo, com a Ora. Geny Hermont Bezerra de M enezes, n. 30.1.1953, engenheira civil e fonoaudióloga, filha de Arnaldo Hermont e Dalmia Souza Hermont.

Do casal, Paulo e Geny, são filhos, nascidos em Niterói: N .29) Lí­lian, em 11.5.1978; N.30) Guilherme, em 20.2.1980; N.31) Lucília, 8.6.1982.

f11- LUCINDA, n. 7.4.1955, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui­na de Moreira César, em Icaraí, Niterói. Batizada em 24.4.1955, na ma­triz de N. Sr~. das Dores do lngá, celebrante - Pe. Paulo José de Sou­za, S.J ., vice-diretor da Confederação Nacional das Congregações Ma­rianas; padrinhos- José Machado Pereira (seu tio materno) e esposa Alcy Machado Pereira . Fez a Primeira Comunhão na capela do Insti­tuto Abel, em Niterói .

Freqüentou e concluiu o curso ginasial no Colégio São Vicente de Paulo do qual viria a ser professora, e o normal no Colégio N. Sr~. da Assunção. Formou-se pela Faculdade de Educação das Faculdades In­tegradas Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Faz parte quadro do magis­tério estadual, 2~ ciclo.

De seu casamento com Telmo Benedito da Fonseca Diniz, advo­gado, são filhos, nascidos em Niterói: N.32) Telmo, em 24.8.1977; N.33) Tiago, em 22.11.1979; N.34) Tadeu, em 23.3.1983.

f12- RICARDO BEZERRA DE MENEZES, n. 16.10.1956, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Batizado em 21.10.1956, na matriz de São Domingos; oficiante o vigário Pe. Fernando Teixeira da Costa Meira; padrinho- Alédio Machado Pereira, tio matemo, e Maria Montedô­nio Bezerra de Menezes, tia paterna. Data sua Primeira Comunhão de 24.10.1965, na igreja N. Sr~. das Dores do Ingá.

Advogado, formou-se pela Faculdade de Direito Cândido Men­des, do Rio de Janeiro (Turma 1980) . Exerce a profissão. É Procurador da Empresa de Serviços e Insumos Básicos para a Agropecuária doEs­tado do Rio de Janeiro (SlAGRO-Rio). Casou-se em 11.7.1982, com Luciana Sabino Bezerra de Menezes, n . 23.11.1959, filha de Rubens da Costa Sabino e Maria de Lourdes Mendes Sabino; professora forma-

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da pela Faculdade de Formação de Professores do Colégio Plínio Lei­te. E sócia da Creche Bem-Querer, onde exerce cargo de direção.

Do casal, Ricardo e Luciana, são filhos, nascidos em Niterói: N.35) João Ricardo, em 21.6.1983, batizado na Igreja de São Domingos; N.36) André, em 21.6.1989, batizado em 3.5.1989, na Igreja do Rio do Ouro.

f13 - IDALINA, n. 24.11.1957, na rua Oswaldo Cruz, 63, lca­raí. Batizada no dia 25.U.1957, na matriz de N. Sr~. das Dores do In­gá; celebrante o vigário, Pe. Carlos Maria do Amaral; padrinhos João Montedônio Bezerra de Menezes, se.u tio paterno, e esposa Cacilda Scor­zelli Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Comunhão em 7.11.1965, no capela do Instituto Abel.

Fez o curso secundário no Ginásio São Vicente de Paulo (Turma 1973) e o Pedagógico no Colégio N . Sr~. da Assunção (Turma de 1976). É licenciada em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro.

Casou-se, em 8.5.1980, na igreja de São Domingos, com Fernan­do Pinaud Lobato da Costa, n. 29.7.1953, advogado, filho do Desem­bargador Aulomar Lo bato da Costa e esposa Maria de Lourdes Pinaud Loba to da Costa; "O Fluminense", de Niterói, 10.5.1980, noticiou oca­samento com a fotografia do casal e seus pais.

Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: N.37) Rodolfo, em 22.5.1981; N.38) Renato, em 5.6.1983; N.39) Carolina, em 26.9.1986.

f14- MÓNICA, n. 25.1.1961, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Batizada na matriz de N. Sr~. das Dores do lngá, no dia 18.2.1961; ce­lebrante o vigário Pe. Carlos Maria do Amaral; padrinhos Leandro e Ana Maria, seus irmãos. Recebeu a Primeira Comunhão na capela do Colégio São Vicente de Paulo, em 17.11.1968.

Fez os cursos de primeiro e segundo graus no Colégio São Vicen­te de Paulo e o Normal no Colégio N. Sr~. da Assunção. Professora li­cenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Integrou o quadro de professores de educação especial do Curso Solange Dreux, em Niterói. Por concurso, é professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Flu­minense. Em 1988, foi eleita paraninfa das Turmas de Pedagogia. Seu discurso saiu a lume em "Letras Fluminenses': Niterói, e 'Unidade", Ni­terói, abril - 1988. Em fase de conclusão, freqüenta o Curso de Mes­trado da referida Universidade.

Em 18.12.1981, na igreja de N . Sr~. das Dores do lngá, casou-se com Marcelino Tostes Picanço, n . 1 ~.3.1956, na cidade de Santo Antô-

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nio de Pádua, RJ, filho de Hamilton Pi do, e Virgínia Tostes Picanço. Seu cas 'Niterói-Hoje", novembro de 1981, e e 22.12.1981, ilustrada, a última notíc tes. O Dr. Marcelino á advogado milité fessores Públicos Estaduais - (UPPE

Do casal, Mônica e Marcelino, !

N.40) Filipe, em 5.2.1984; N.41) Frede em 29.12.1988.

f15- ALEXANDRE BEZERRA Maternidade Imaculada Conceição, } rói. Batizado na igreja de São Domin~ o vigário Pe. Fernando Teixeira da Cos1

Geraldo e Rosa Maria. Recebeu a Prim Pascoal Kneipp, O.F.M., na Porciúnculé os colegas do curso primário do Inst:

Bacharelou-se pela Faculdade de · de Janeiro (Turma de 1987). É advogac blicos Estaduais (UPPE) - Sindicato

Em julho de 1988, na capela de I' ta Leopoldina, à rua Miguel de Frias en triz Valente Martins, estudante de Ps: Maria Edite dos Santos Valente e Gill Ilustrada com a fotografia do casal, a em "O Fluminense", Niterói, 19.7.19f

De Alexandre e Ana, é filho: (N Niterói. Batizado no dia 18.9.1990, ma drinhos, os tios matemos Gilberto H

É tempo de volver aos filhos de] e Lucinda Montedônio Bezerra de M

F.9- CEFAS MONTEDÔ! BEZERRA DE MENE

(1917 - 1983)

N. 10.11.1917, em Niterói. Cursot da Capital da República, e completou

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o de Professores do Colégio Plínio Lei­erer, onde exerce cargo de direção. ta, são filhos, nascidos em Niterói: N .35) jzado na Igreja de São Domingos; N .36) em 3.5.1989, na Igreja do Rio do Ouro.

1.1957, na rua Oswaldo Cruz, 63, lca­', na matriz de N. Sr~. das Dores do In­. rlos Maria do Amaral; padrinhos João s, se.u tio paterno, e esposa Cacilda Scor­eu a Primeira Comunhão em 7.11.1965,

, Ginásio São Vicente de Paulo (Turma o N. Sr~. da Assunção (Turma de 1976). t Universidade Santa Úrsula, do Rio de

1 igreja de São Domingos, com Fernan-29.7.1953, advogado, filho do Desem­:osta e esposa Maria de Lourdes Pinaud te': de Niterói, 10.5.1980, noticiou oca­asal e seus pais. ciclos em Niterói: N.37) Rodolfo, em 6.1983; N.39) Carolina, em 26.9.1986.

1961, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. as Dores do lngá, no dia 18.2.1961; ce­laria do Amaral; padrinhos Leandro e eu a Primeira Comunhão na capela do em 17.11.1968. ~segundo graus no Colégio São Vicen­gio N. Sr~. da Assunção. Professora li­:uldade de Psicologia da Universidade 1ERJ. Integrou o quadro de professores )lange Dreux, em Niterói. Por concurso, âucação da Universidade Federal Flu­raninfa das Turmas de Pedagogia. Seu Auminenses': Niterói, e 'Unidade': Ni­conclusão, freqüenta o Curso de Mes-

ie N. Sr~. das Dores do Ingá, casou-se n . 1~.3.1956, na cidade de Santo Antô-

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nio de Pádua, RJ, filho de Hamilton Picanço, Fiscal de Rendas do Esta­do, e Virgínia Tostes Picanço. Seu casamento foi noticiado na revista 'Niterói-Hoje", novembro de 1981, e em "O Fluminense': Niterói, 18 e 22.12.1981, ilustrada, a última notícia, com a fotografia dos nuben­tes. O Dr. Marcelino á advogado militante e patrono da União dos Pro­fessores Públicos Estaduais - (UPPE) - Sindicato.

Do casal, Mônica e Marcelino, são filhos, nascidos em Niterói: N.40) Filipe, em 5.2.1984; N.41) Frederico, em20.9.1985; N.42) Vitor, em 29.12.1988 .

f15- ALEXANDRE BEZERRA DE MENEZES, n. 12.6.1964, na Maternidade Imaculada Conceição, Avenida Estácio de Sá, em Nite­rói. Batizado na igreja de São Domingos, no dia 11.7.1964; celebrante o vigário Pe. Fernando Teixeira da Costa Meira; padrinhos, seus irmãos Geraldo e Rosa Maria. Recebeu a Primeira Comunhão das mãos do Frei Pascoal I<neipp, O.F.M., na Porciúncula de Sant~a, em 2.12.1973, com os colegas do curso primário do Instituto São Francisco de Assis.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito Cândido Mendes, do Rio de Janeiro (Turma de 1987). É advogado da União dos Professores Pú­blicos Estaduais (UPPE) - Sindicato.

Em julho de 1988, na capela de N. Sr~. das Graças, do Asilo San­ta Leopoldina, à rua Miguel de Frias em Niterói, casou-se com Ana Bea­triz Valente Martins, estudante de Psicologia, n. 30.11.1975, filha de Maria Edite dos Santos Valente e Gilberto Augusto Ferreira Martins. Ilustrada com a fotografia do casal, a notícia do evento foi publicada em "O Fluminense': Niterói, 19.7.1988.

De Alexandre e Ana, é filho: (N.43) Henrique, n . 14.5.1990, em Niterói. Batizado no dia 18.9.1990, ma matriz de Avanca, Portugal; pa­drinhos, os tios matemos Gilberto Henrique e Cláudia Regina.

É tempo de volver aos filhos de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes.

F.9 - CEFAS MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

(1917 - 1983)

N.10.11.1917, em Niterói. Cursou o Seminário Menor de São José, da Capital da República, e completou, em 1937, o Curso de Filosofia

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)(

do Seminário Maior da Imaculada Conceição, de São Paulo- SP. Pro­fessor de latim.

Ex-funcionário do Ministério da Guerra e aposentado como Te­soureiro do Departamento dos Correios e Telégrafos. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Niterói, integrada à UFF (Turma de 1956). Au­tor de numerosos artigos publicados em jornais e revistas do Rio de Ja­neiro, entre eles, "A Cruz", "Estrela do Mar" e o "O Mundo".

Charadista, colaborou em "O Jornal", "O Globo" e em revistas es­pecializadas do Rio de Janeiro, tais como 'Novo Livro de Palavras Cru­zadas", "Enigmística': 'l.íder': "Palavras Cruzadas" e "Esfinge". A últi­ma (Ano V, n~ 42) prestou-lhe tributo especial, através do belo artigo -Honra ao Mérito, subescrito pelo diretor, jornalista A. Barbosa Fi­lho, que lhe esboçou o perfil. "O nosso homenageado -frisa o articu­lista - é um charadista de primeira linha". Em outro passo, fez ques­tão de sublinhar: "Além de homem de cultura, o Dr. Cefas Montedô­nio Bezerra de Menezes é um perfeito cavalheiro, aliando suas quali­dades intelectuais a um grande coração".

Faleceu no Rio de Janeiro, em 20.11.1.983. Casou-se, em 15.8.1949, na igreja de N. Sr~. da Paz, em !pane­

ma, Rio de Janeiro, com Nirvana Chã Bezerra de Menezes, amazonen­se, filha de Raul Caetano Chã e Rosa Bittencourt Chã. Cefas e Nirva­na são pais de Pedro, n. 18.11.1950, em Niterói, expert em charadas, com numerosa colaboração em órgãos especializados. Pai e filho têm pronto, composto por ambos, uMa livro sobre a matéria .

F.lO - RUTH MONTEDÔNIO BEZERRA DE MENEZES

N. 13.4.1921, em Niterói. Solteira. Batizada na matriz de São Do­mingos; padrinhos - seus irmãos João e Débora. No referido templo, fez a Primeira Comunhão, em 12.4.1931. Aposentada como Arquivista çlo Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região.

Foi sempre entusiasta da filatelia . Quando criado o Clube Filaté­lico de Niterói, sob a presidência de Edgard Lamego dos Santos, no Gi­násio Abel, a 28.12.1981, com a aprovação do Estatuto da entidade, em que se transformou o Clube Filatélico de Icaraí, recebeu signi ­ficativa homenagem. Lê-se no noticiário de "O Fluminense': de 4.1.1981: "A nota de destaque foi a aprovação, por unanimidade, da proposta

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do Dr. Lamego, de que a matrícula n ~ Bezerra de Menezes, que liderou o mo' nando realidade a criação da comuni

Com forte tendência poética, é

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la Conceição, de São Paulo- SP. Pro-

rio da Guerra e aposentado como Te­orreios e Telégrafos. Bacharelou-se pela integrada à UFF (Turma de 1956). Au­tdos em jornais e revistas do Rio de Ja­rela do Mar" e o "O Mundo". "O Jornal", "O Globo" e em revistas es­tis como "Novo Livro de Palavras Cru­'alavras Cruzadas" e "Esfinge". A últi­ributo especial, através do belo artigo pelo diretor, jornalista A. Barbosa Fi­' nosso homenageado -frisa o articu­teira linha". Em outro passo, fez ques­tem de cultura, o Dr. Cefas Montedô­erfeito cavalheiro, aliando suas quali­e coração". em 20.11.1.983.

1a igreja de N. Sr~. da Paz, em I pane­a Chã Bezerra de Menezes, amazonen­, Rosa Bittencourt Chã. Cefas e Nirva-950, em Niterói, expert em charadas, órgãos especializados. Pai e filho têm

ltloflll livro sobre a matéria .

:DôNIO 1ENEZES

3olteira. Batizada na matriz de São Do­los João e Débora . No referido templo, 2.4.1931. Aposentada como Arquivista tlho da Primeira Região. ilatelia. Quando criado o Clube Filaté­a de Edgard Lamego dos Santos, no Gi­a aprovação do Estatuto da entidade,

>e Filatélico de Icaraí, recebeu signi-)ticiário de "O Auminense", de 4.1.1981: 1vação, por unanimidade, da proposta

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do Dr. Lamego, de que a matrícula n':l1 fosse perpetuada para D. Ruth Bezerra de Menezes, que liderou o movimento filatélico de Niterói, tor­nando realidade a criação da comunidade filatélica de nossa cidade".

Com forte tendência poética, é autora de muitas quadras.

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, INDICE

Capítulo I

SUMÁRIO: I -Nascimento e filiação. Dr. Leandro Bezerra Monteiro, parlamentar do Império, defensor dos Bispos na Questão Religiosa. II - Filhos do casal Leandro Bezerra Monteiro e Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra. III-Pendores de José Geraldo Bezerra de Menezes para os estudos de linhagem, revelados desde a mocidade. IV - Família das mais antigas da Bahia e Pernambuco, com irradiação em todos os Estados brasileiros. V - Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. VI - O Marechal-de-Campo Luís Barbalho Bezerra, herói da guerra contra os holandeses. Governador da Bahia e do Rio de Janeiro. VII - O estema, a partir do século XVI, com Diogo Álvares Corrêa, "Caramuru'; e Catarina Álvares, "Paraguaçu': VIII -Árvore genealógica alcançando João Vaz da Costa Corte-Real, precursor de Colombo na descoberta da América ("Terra dos Cortes Reais"), 11

Capítulo II

SUMÁRIO: I - Casamento com uma "conterrânea de Santo Antônio': 11- Os Montedônio. III-Descendentes do casal José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes, 57

Este José Geraldo Bezerra de Menezes:

Ascendentes- Descendentes- Colaterais, de Geraldo Montedônio Bezerra de

Menezes, foi editado pelo

Clube de Literatura Cromos, Niterói, Estado do Rio de Janeiro,

Brasil, na Primavera de 1991,

e registra o centenário da Encíclica Rerum Novarum,

do Papa Leão XIII, cuja luz se intensifica mais do que nunca

nestes tempos atuais de transição.

c:::l Editora c:::l

CROMOS

anos