3 CASAS MATANDO OCOPANTES!

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* Biblioteca trvmm, «v _....«_,.* ifcuwCândida Lopes, Curitiba — Paraná.¥¥;ffttl*W^.»_nuri^ iii mil -HWiH _ i -i__li-1-llir.niiflMÜ^

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MOISE TSHONBÉ ANUNCIA 0 FIM DA SEPARAÇÃO DE KATANGA, DO CONfiiComovedorahomenagem aM. SchweitzerLAMBAilENE, REPCBLICA DO

«ADÃO, 15 (Por PhlUppo Domo-

niquo da UPI - DIÁRIO DO PA-

jlANA) — Uns 450 Internos, amaioria lopwsos, prestorum como-vento homenagem ao doutor Al-bort Schweitzer, ao completar

__us 80 anos do Idade. Contudo,

possivelmente porque o velho fl-lésofo tomou a posição dé quoexistem razfios quo justificam aindependência, da provlircla con-

golesa do Katongn, nüo houve vi-«itas oficiais ao nto do hojo, co-mo nos anos anteriores. As setehora* da manhã, Schweitzer esta-va em seu escritório trabalhando,depois foi Inspecionar o hospital,

percorrendo Bala por sala, c len--do us papoletas clinicas. Para oganhador do Prêmio Nobel de1.952, o dia do seu aniversário foioutro dia de trabalho: hs 71)45m opessoal europeu do hospital soreuniu para cantar-lhe trechos decanção alsaciana, terra natal dphomenageado.

CaminhãoatropelaexércitoLA PLATA, ARGENTINA, 15

— (UPI — DIÁRIO DO PARA-NA) — Um caminhão atropelouesta madrugada à lh30m uma co-luna de cavalaria do Exército econtinuou a marcha, deixandoatrás de si um soldado morto, doissuboficlais c quatro soldados feri-dos, muitos com arranhões e umaenorme confusão de animais mor-to. e agonizante..

A coluna formada por 155 ofi-ciais e soldados do destacamen-to de granadeiros General SanMartin, dirigia-se pela rodoviar.úmero oito para a cidade de Pi-lar e tinha chegado ás imedla-ções da localidade de São Miguel,quando o enorme veiculo, queavançava a grande velocidade emmeio à escuridão, precipitou-sosobre a formação. O motoristaconseguiu fugir sem ter sido iden-tifiçado o caminhão.

• N.o 2.326 - CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 1963 - 6RGA0 DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS - ANO VII! * MÉSSeI

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FESTA DOS COU BRIS EM VITÓRIAVITORIA — O jornalista Assis Chaieaubriand. comandante supremo dos «Diários e Emissoras Associados» fei quês ião dé assistir à «Festa dos Colibrlss, xealixada nesta ei-dade, domingo último. Na ocasião, o »r. e sra. Grocne wslt (ile, famoso fotógrafo do colibrisl foi contemplado com orquídeas, oferecidas pelo comendador Ângelo Hi.naldi. O casal, satisfeito, é visto na foto central. Na foto seguinte, o sr. Augusto Rusclii entrega a medalha de cidadão lereseuse ao sr. Groenewalt. (Leia detalhes da

«Festa dos Colibrls» na pag. 2 do __o caderno).

EUZABETHVILLB., 15 {PorPeter Lynch, da UPI — DIA-BIO DO PARANÁ) — O pre-Bldento de Katanga, MoinaTshombé anunciou hojo ofim da Independência denta pro-vinciu o entregou muni forçasA., ordena daa Naçocn Unida*.

Porém, nfio deu garantias deque oa 2 mil gendarmes « 200mercenários quo guardam o úl-tlmo reduto Independente deKolwezl abandonem suas posl-çGcs «ern luta.

Na semana passada, Tshpm-bé Unha promeUdo toda suacolaboração ao organismo Internacional e ao governo centralcongol.fi, porém quase imedla-tamente depois reiterou suaameaça de empreender uma po-litica de «terra arrasada» se asforças da ONU atacassem Kol-

INDIANOS ALERTAApesar da aparente decisão

do presidente provincial do fa-zer as pazes com a ONU, umabrigada indiana, integrante daforça internacional, encontra-se' nos lmcdla_6es de Kolwezi,preparada para Iniciar o ata-que final à fortaleza katan-guesa.

Tshombé, que no passado fêzpromessas similares para de-pois desconhecê-las, anunciousua . capitulação numa confe-rãncia de imprensa que man-teve esta manhã cm Kolwezl,cujas principais bistnlaçCes fo-ram minadas para colocar ex-plosivos.

Em esferas informadas cons-ta que o caudilho de Katangaenviou-mensagens ao secreta-

rio geral da ONU, U. Thant, eao primeiro ministro do Con-go, Cyrllle Adoula, anunciandoo fim da resistência e conce-dendo a absoluta liberdade de

Nova catástrofe aérea na Capital paulista:hviao emu em chamas sobre3 CASAS MATANDO OCOPANTES!

movimento., exigida pelo orga-niamo mundial para seus re-presentantes em Katanga.

CARTA A ADOULA' Segundo transpirou o textoda carta dirigida por Tshombéa Adoula diz:

A. fim de evitar a dcstrulç&oquo nAo faria mais que lan-çar o povo do Congo à misériaem bcncflélo de interesses to-r&neoH, os mlnistrqs Katangue-ses, numa reunião celebradaSob minha presidência, adota-ram as multo -importantes de-clsocg que se enunciam a se-gulr, em connequêncla esta-mos dispostos a: «1 — Procla-mar ante o mundo que a se-cessão de Katanga chegouno seu fim; 2 — Dar fts tropasda ONU liberdade de movlmen-tos em toda Katanga; 3 — Re-gressar a Ellzabcthvllle paradefinir as eondlci.es do execu-çfto do Plano de U. Tthant. em«ua totalld-idr-.

SOLICITAÇÃO«Solicitamos, senhor primeiro

ministro, que firme Imediata-mente a anlstln proposta se-gundo o plano Thant pnra ga-rantlr a liberdade e sci*urançado presidente, membros do go-vêrno e de todas as pessoas quetrabalham sob suas ordens.

«Temos a honra de convldft-lo a rcunlr-sc conosco em Kli-zabcthvllle para confirmar areconciliação nacional o pôrfim à aflição do povo con goles».

A comunicação está assinadapor «Molse T.hombé», presi-dente de Katanga.

NOTAS A BÉLGICABRUXELAS. 15 (UPI —

DIÁRIO DO PARANÁ) — Oministério de Relações Exte-riores afirmou hoje ter rece-bldo uma mensaeem do presi-dente da separatista nrnvinclade Katanga, Moine Tshombé,comunicando siir. disposição depôr fim ft secessão.

Mensagens análogas a esta,datadas em Kolwezl, foram en-vladas ao nresidente geral daONU. U Thant. no primeiroministro do Comro. CvrllleAdoula, e aos governos brita.-nico e francês. Tshombé di-zia:

«Estamos dispostos a procla-mar ante o mundo que a seces-são katanguêsa terminou, e adar às tropas da ONU liberda-de de movimentos em Katan-ga, e a regressar a Elizabeth-ville para concertar os modosde aplicação integral do planodo U. Thant.

aAlmintore Fanfani foiWashington conferenciarcom presidente Kennedy

ROMA, 15 (Por William F. Sundcrland, da UPI — DIÁRIO DOPARANÁ') — O chefe do govêr-no italiano, Amintore Fanfani,seguiu hoje via aérea a Wa-shlngton para entrevistar-secom o presidente Kennedy, dei.xando na Itália um governo en-íraquecido, uma crise interna empotencial e a extemporânea ob-servação de um membro do seupróprio gabinete a respeito dapolítica internacional da França.

O chefe da coligação governa-mental de centro-esquerda, quevem tentando encaminhar a Ita-Ha para uma «nova fronteira»italiana, prometeu, ao seguir,que trará consigo alguns dos«ares de renovação» que o présl-dento Kcnnodl defendeu em suamensagem ao congresso, sobro oestado da União».

Nesta constou uma referenciaao desejo Italiano de um novomodo de encarar os problemasdo Ocidente, inclusive os esfor-Ços para a inclusão da Grã-Bre-tanba no Mercado Comum e aquestão de uma força nuclear para a Organização do Tratado doAtlântico Norte (OTAN).

Mas na Itália também sopram«ares do renovação» por certobem perigosos para Fanfani eaeu governo.Há dois dias os socialistas dePietro Neni resolveram por maioria de 45 contra 35 votos, man-ter o apoo parlamentar ao presi-dente do Conselho de Ministrosate às eleições gerais da próxi-«a primavera, mas ao mesmo tem

Po condenaram o partido demo«rata cristão do próprio Fanfa-'teondo uma ressalra a ía" Senado:Inipasse

vor deste, pessoalmente, porsua recusa de promover a autono-mia regional (a Itália tem 20 re-giões subdivididas em províncias)no momento o que dizem, equi-vale a uma ruptura de acordosanteriores que denunciarão nacampanha eleitoral.

Os democratas-cristãos, muitosdos quais opinam que Fanfani jáfoi muito longe em suas conces-soes a Pletro Neni, anunciaramque responderão «ponto por ponto» às ucusações socialistas dc-pois ¦ do regresso, domingo vin-douro, do chefe do governo;. éprovável que Isso agrave mais a

tensão e poderá chegar a precipi-tar uma crise governamental.

Os-poderosos comunistas, ten-tando se aproveitar das dissen-ções na área governamental, dis-seram ontem _. noite que vão pro-pôr um voto de censura na Cãmara de Deputados; sua. preten-são evidente, embora não exterlorizada, é que a forte ala filo-co-munistas do partido socialistade Neni se insubordine e vote contra o governo apesar de ordemde abstenção.

Ainda que isso não dê maioriaà oposição, tornaria pràücamcn-te insustentável a posição da co-ligação governante e do próprioNeni como chefe do partido so-cialista.

Esco lha d o novo. presidente do

Qelomfltic10 gola mo/*

..fj^^P^Obosinha)•APocL Pés â WroseneWRES-NTAAPROGRAMAÇÃO OA

misPARA HOJE

Abertura da Esta-

Í«R!h "~ Zelândia18h ~ °BI*mano Matlas.Atualidades Espor-1. In tlvas Lordlfli •'- ~" Cineminlia Canal 6

Telenoticias Trans-«Ihi- Paraná20h-£" - Cidade Sõ Riso45m — O Rei dos Dlnman-2lh tesTelemanchetes Mó-Ühlnir. v<5's CimoUltt — Grande Teatro Ba-ülhlKm Morindus

™ — Tcleatrasões Mura-U1 — Além da Imagina-

221,4- > íaoSShlilm ~" Sua Exa- ° Futebol»i»m - DIÁRIO DO PA-

RANA* na TV.

lll RIO, 18 (Meridional) — Emvirtude do impasse criado emtorno da presidência do Senado,disputada por três . candidatospessedistas, o nome do senador

, Vasconcelos Torres, do Estadodo Rio, está sendo coordenadopelas forças parlamentares in-dependentes, como capaz de soluclonar o problema, inclusive sen-do visto com simpatias pelo pre-sidente João Goulart, que neleidentificaria solução que não checasse com os grupos em dispu-tas.

Plebiscito:Resultadoaté dia 25

RIO 15 (Meridional) — Dia 25do corrente, o Tribunal SuperiorEleitoral espera proclamar o resui-tado oficial do plebiscito, em to-do o Brasil, o qual será comum-cado, In-ontiriente, à Câmara Fe-deral Adianta-se noe meios po-líticoé de oposição, que, apesardos cálculos otimistas d? goyir-n0, a manifestação favorável ao

presidencialismo não foi tao ex-

presslva, pois os resultados do

interior, onde a abstenção é tra-

dicionalmente maior, ainda sao

desconhecidos em diversos Esta-

dos.

S. PAULO, 15 (Meridio-nal) — Nova catástrofeaérea ocorreu hoje em SãoPaulo, quando um avião da«Cruzeiro do Sul», com umdos motores em pane, pe.diu pouso, do emergênciano- .aeroporto de Gongo-nhas, da Capital paulista.Ddrantr. aproximadamente25 minutos, 0 aparelho, deprefixo PP-CEZ, sobrevò-ou o aeroporto,-aguardan-do a ordehi para a aterris-sagem, que foi dada tão 16-go a pista foi consideradadesimpedida.

Não tendo tempo pára aaterrissagem, o avião per-deu o equilíbrio «. foi cho-car-se contra três casas,na rua dos Ingás, em Ja-baqunra, incendiando-seem seguida. O aparelho eraproveniente da Guanabarae se destinava a Porto Ale-gre, conduzindo em seu bô-jo 30 passageiros e cincotripulantes.

O aparelho ficou comple-tamente destruído, comotambém as três residên-cias. O saldo do acidente,foi a morte de nove pes-soas, encontradas no local,sendo que três ainda não íforam identificadas. Os de-mais, feridos, estão inter-nados no Hospital de Clí-nicas. ..-¦'•.

SOCORROSPróximo ao local do de-

sastre, se encontrava acajnpada uma companhia do HBatalhão de Saúde dò Exército, em exercício de iria-nobras. Os soldados prontamente atenderam às víti-mas, retirando os escom-bròs, sendo que logo nosprimeiros socorros foram .recolhidas 25 pessoas, sen-do _!2 vivas. Poucos mmu-tos após ò acidente,. urnaguarnição ,do Corpo de

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Uibricht abre Congressodo PC atacando a China:

Itust-Chw falará holeBEM-M, 15 (Por Joteplx B..Fle

jning, da UW — DIÁRIO DO PAKANÁ) — O chefe do comunismoalemão, Walter Uibricht, atacouhoje a China comunista e indife-rentemente a acusou 'de seguir-uma politica belicista sob o olhar«provador do primeiro ministroNikita Krushchev.

Uibricht falou durante cincohoras e 45 minutos na sessão inaugural do Congresso do PartidoComunista, do qual também par-ticipam delegações de outros partidos similares, inclusive a enca-beçada vpor Krushchev:

Como é usual nos oradores co-munistas, Uibricht dirigiu seusmais violentos ataques contra aAlbânia, que se converteu paraeles em sinônimo de China co-munista, porém se referiu dire-tamente a esta quando a censu-rou acremente por ter violado«a doutrina da co-existência» emsua guerra com a índia. Ulbriclittambém criticou a China por terempreendido essa campanha semconsulta com as demais naçõescomunistas nem sequer tê-las in-formado sobre sua iminência.

O chefe alemão dedicou as. duas primeiras horas do «ua ex-

posição aos problemas internadonais e o restante a questõesinternas, ainda que não aludiuà substituição do presidente daComissão da planlficação econô-'

mica^ Kart Mewis anunciado emvésperas do* Congresso.

Uibricht atacou os «dogmótl-cos» da Albânia, acusando-os dedefender uma politica belicista,porém não deixou dúvidas de quetambém se referia à China Co-munistas com alusões ao «ou-tros» e aos «que estão por trás»do regime de Tirana.

O discurso de Uibricht foi in-terrompido por aplausos em oitooportunidades, porém a maiorovação ocorreu quando repeliuenergicamente os ataques «dog-maticos» contra Krushchev. Osdelegados puseram-se em pé e oaplaudiram cntusiàsticamente.

Somente permaneceu sentadoo representante da China comu-nista, Wu Hsu Tschuan que seencontrava no estrado juntamen-te com Krushchev e outros des-tacadas dirigentes. Wu, que per-maneceu impassivel durante aovação, também pareceu dispôs-

to a continuar em sua cadeiraquando os delegados se puseramde pé para aplaudir a chegadade Krushchev porém finalmentelevantou-se muito lc.trmente,ainda que sem bater palmas.

Kruschev não falou na sessãode hoje, porém a emissora ofi-ciai da Alemanha Oriental anun-ciou que o fará amanhã pela ma-nhã.

Juan Bosch aiiér anularBombeiros .'chegou ao: ló- .

' rls'1 .. .caUuntamente com a-P* • ÇOUtratOS'' de VendaS de

CASAS ATINGIDASAs casas atingidas: fo-

ram as de número 111, da.família Waldomiro Colatti;ali deveriam se encontrarna ocasião do desastre suamãe e seu filho, de. cincoanos, sendo que até o mo- jmento estas pessoas nãoforam encontradas;

Na casa 113, residênciada família', de Seto Cainu-ma, deveriam estar,- as me-ninas Elizabeth, de 11anos; Alice, de 9; Lourdes, -de 7; e Éliana, de 5, e suaesposa, Helena. Foram en-contrados os corpos ' da .sra. Helena e suas filhas,Alice e Eliana.

Na casa 119, residênciada família Hasti Mondi, se(Concl. na 3.a pág. do l.o cad.)

açúcar: Perda ;de milhões

URSS Ê CHINA EM BERLIMBERLIM (Rediofoiografia UPI) — O primeiro mi nisiio da União Soviética, Nikita Krushchev. debraço erguido, entoa juntamente com o secretário geral do PC alemão, Walter Uibricht, o hino co-.munista «Internacional», à sua chegada nesta capital. Krushchev logo após-declarou que não lula-ri para impor o comunismo no mundo mas «apoia rá iodos aqueles que enterrem o capitalismo». OCongresso inaugurou sessões, hoje. Abaixo, o diplomata Hsiu Tschuan (à direita) e outros membrosda delegação da China comunista chegam a Ber Íim para participar do Congresso do PC da Alemã-nha Oriental, sendo recebidos pelo general Heinz Kessel, membro do Somilê Central do PC alemãooriental. Mao Tse Tung fugiu de um encontro fron tal com Krushchev e preferiu enviar a Berlim

Oriental o diplo maia H. Tschuan.

RAU anuncialevantena SíriaCAIRO, 15, (UPI — DIÁRIO DO

PARANÁ) — A Rádio Cairo dizhoje que «várias unidades doExército sirio se levantaram con-tra o atual regime».

Telegramas sem confirmaçãorecebidas em Beirute dizem hojeque o governo' sirio frustou umlevante, apoiado pelo Exército.Ao citar telegramas de Beirute

a Rádio Cairo diz ainda que uni-dades rebeldes «se deslocaramnos arredores de Damasco e amea-çam, derrubar o governo».

A rádio egípcia acrescentou queos oficiais rebeldes apresenta-ram várias exigências ao govêr-no,'e què ocorreram «sangrentosencontros» em alguns setores deDamasco, embora scm dar porme-nores esclarecedores.

Sessão extraordinária doCongresso foi instalada:Reformas estão em pauta

NOVA YORK, 15 (Por Alberto-'/ More, da UPI — DIÁRIO DO PA-

SANA) — O presidente eleito da'República "

Dominicana. JuanBósch, nas. Vésperas do seu embar-qüe para a Europa; declarou ho-je ser provável que seu governodeclare inválidos ds: contratos devendas futuras de açúcar e mela-do que se tenham firma»,'' sem le-¦var èm conta a situaçl_> atual'"do mercado.

' Bòsçh declarou isso, duranteüniá visita qué fez esta manhã- ;à Bolsa de Café e Açúcar de NovaVòrk.

Num mercado excitado, firme,onde o açúcar registrou aumento-do ' dobro do seu preço' durante jòs últimos dois meses,' o ilustrevisitante desceu aó- meio d03 cor»

retores que gritavam suas ofer-tás de licitações.

Juan Bósch, escritor de- nomea-da: e qUe assumirá o governo doseu pais a 27 de fevereiro, se fezacompanhar ao Mercado de Café,e Açúcar, pelo seu assessor eco-nôrriico, Dlegò Bordas e seu se-cretário, Pedro/Juan Laboy.

, '.^Observando

qperações adi rea-lizadàs, Bosch declarou que «ês-se açúcar foi produzido por 15usinas que eram do finado dita-:dor Rafael Leonidas Trujillo e ho-je são de propriedade do govêr-no; se essas vendas, de contratosfuturos que vão até março eabril, se efetuarem ao preço domercado, isso quer dizer que nos-so povo perdeu "ste ano, milHõesde dólares nessa operação».

BRASÍLIA, 15 (Meridional)Foi instalada hoje, às ifihl.m. asessão extraordinária do Congres-so Nacional, última sessão daquarta legislatura, convocada pa-ra tratar das reformas bancáriase eleitoral. Código Nacional deTrânsito e do Plano Diretor daSUDENE, entre outros assuntos.A presente convocação será en-cerrada a 30 do corrente. A so-lenldade de instalação dos trabs-lhos foi presidida pelo senadorAuro de Moura Andrade, que es-tava ladeado do presidente daCâmara, sr. Raniuri Mazzilli.

Após declarar instalado o perlo-do extraordinário e anunciar osmotivos que determinam sua con-vocação, o senador Moura Andra-de lembrou que o tempo é rela-tivamente exíguo para que os re-

presentantes do povo possam de-cidir sóbre a matéria em pauta,pela sua complexidade e pelo mui-to que ela exige de estudo apro-fundado. Lembrou, porém, que osdeputados e senadores, em nume-rosas outras oportunidades, temdado a melhor demonsii-^—"o desua capacidade de trai) ' ' e doseu patriotismo, mar-.' tandoem conseqüência a esperança deque, no .fim dos seus trabalhos,o atual periodo, apresente um sal-do de realizações favoráveis. Abor-dou, sem seguida <a oportunlda-de de encontrar solução legisla-tiva para a imediata aplicaçãodo pensamento do povo, dera-mente manifesto, o que deverá serfeito nos nossos dias, transformam-do esta numa sessão de impor-tância capital na legislatura».

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"RIME1R0 CADERNO - PAGINA ?' Adhemar de Barros explica acordo com Jango:

~ DIARIO DO PARANA * Curitiba, Quarta-Feira, ío d« Janeiro de 19*3

«PSP faz Concessão Para que nãose Torne a Alegar Falta de Apoio»

Um Êxito Diplomático do SovietAssis Chateaubriand

Sucesso da Politica do Paiol CheioNos últimos anos, o mercado de cereais vem enfrentando

uma série interminável de crises. O abastecimento internode produtos alimentícios tornou-se irregular, forjando in-«lusive o Brasil a importar do exterior certos gêneros ali-mentidos aqui produzidos tradicionalmente. É que faltava,a frente da politica agropecuária brasileira, elemento ex-

perimentado, conhecedor dos problemas e o cumputado paraequacioná-los.

No entanto, alterado esse sistema de escolha do titulardo Ministério da Agricultura, com a predominância do fa-tor capacidade sobre a simples fidelidade politica, a situa-cão começou a ser modificada: já se sabe que as próximassafras de artigos agrícolas predominantemente de consu-mo interno serão vultosas. É o caso especifico do milho.Esse cereal chegou a faltar no mercado, ao ponto de im-

portarmos apreciáveis contigentes do exterior. Agoia, po-rém, com alguns meses apenas de eficiência do Ministérioda Agricultura ,o problema que surge é o da superprodu-

ção, tanío assim que se cogita seriamente de exportar o pro-duto.

Nos significa que a «politica de paiol cheio», concebida

e executada pelo ministro Renato Costa lima, está sendo

bem sucedida. E. diga-se de passagem, não obstante as ve-

leidades do ministro Celso Furtado de dividir, ao invés de

unificar, os organismos responsáveis pelas diretrizes ofi-

ciais no campo da agricultura.E outro motivo de particular satisfação para nós, dos

«Diários Associados», que sempre defendemos o exercício

de importantes funções publicas e cidadãos que já houves-

sem demonstrado sua capacidade no setor da iniciativa pri-vada. O ministro Renato Costa Lima está nesse caso. Com»,

agricultor é considerado excepcional, e o seu sucesso à tren-

to da Secretaria de Agricultura de São Paulo, do lnstituio Bra

sileiro do Café e agora do Ministério da Agricultura indica

a conveniência de o governo aproveitar sempre a experien-

cia dos homens bem sucedidos no setor da iniciativa privada.Devemos, portanto, reconhecer o acerto do sr. João Gou-

lart na escolha do titular do Ministério da Agricultura, pre-

eisamente num momento em que o Brasil enfrentava pro-funda crise no abastecimento de produtos originários da

lavoura e da pecuária. Devemos, também, fazer votos para

que essa experiência tão bem sucedida sirva de exemplo

ao governo da República, na seleção de outros ministros,

aos governos estaduais, na escolha dos secretários.

O que falta, na administração brasileira, em seus diver-

sos esralóes, é «the right man in the right plare». e essa

politica administrativa somente será possível quando os

homens que têm vivência prática dos problemas que desa-

fiam a ação governamental substituírem, nas. elevadas fun-

ções publicas, ou técnicos de gabinete e os políticos prof.s-

^T presença do sr. Renato Costa Lima no Ministério da

Agricultura é o grande exemplo para a Nação.

Plano: Realidades e FantasiasEUGÊNIO 6UD1N

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KIO. 15 — (MERIDIONAL) —Confesso não atinar com o moti.vo nor nue nãn se publica o tex-to do pinnn Trienal. F.ereio flere-icão desfayqráyel r'n opiniãoe resguarda ria possibilidade deintroduzir rlternrõns? Tática- dcdosar- a publicarão. T>n*-a evitarre^rões clobr*^? Não soi

O que há rto alnnnnnin não éo Plano: são as t«ndoncins. nideologia e o cqmnprtqmentp dosquo vão executá-lo. Por infensoque sn sein a criticas n^rsonnlis-tas, não há como ncrpditnr queUm presidente dn Rpnúbllea <iáagora rom Vastos noderes). quedesde 1054 s-ó fêz rtern«<!ÓRln sa-larial. om beneficio de griniosprivilegiados, arrancando dn Na.cão (inclusive* dos demais trabn-lhadores) uma êÕntfibiiieão decerca fio 15 bilhões de rrutRirospor môs e que acaba rie dar otriste espetáculo de não vetaruma lei sabidamente danosa pa-ra o desenvolvimento econômicado País. só porque ela fora lide-rada por seus parceiros políticos,se transmude em estadista do diapara a noite, pela forra mágicade um plano.

Igualmente não consigo acredi-tar na sinceridade democráticado sr. Celso Furtado, quando, hámeses apenas, êlo escreveu nue«a propriedade privada dos meiosde produção deve ser relegada a•Jm segundo olane simplesforma desceríralizada rie- organi.rar a produção, oue deve estarsubordinada a critérios sociais--.O que eqüivale dizer que a pro-priedade privada dos meios deprodução pode ser sunrimirtn norinsignificante, eom um simnlespiparote de doutrina marx'stn.Nom «e diga mm o sr. Furtadomudou de nniniãn nos noucosmeses decorridos, desde a nubli-eaeão de ?eu livro, pois oue dotexto do Plano consta a rocometi-dacão de «.-eliminar progressiva-mente ns entraves de ordem ins.tltucional etc.* e quo «o desen-vplvimento exige modificaçõesrio tipo estrutural etc.í. Com avi-sps como esses ninguém poderáamanhã dizer que não foi alerta-do em tempo...

—:o0o:—No que se refere ao plano prõ-

priamente dito, só se pode lou-var calorosamente a providênciaria supressão dos subsídios parao petróleo e para o trigo. Issoredundará, é claro, na alta dopreço da gasolina e do pão, qneeu próprio já vinha pleiteandojunto ao presidente Café Filhoquando seu ministro. A razão émuito simples: é que o efeito in-fracionário dessa alta ó muito me-nor do quo o da emissão do pn-pel-mocdn necessário para proveros atuais subsídios.

Igualmente necessária é a ne-gociação com os credores exter-nos para ampliar os prazos depagamento de nossas divisas: tanto mais imperativa quanto nãotemos como pagar nos prazoscontratuais.

Quanto à previsão de afluxode casitais estrangeiros para in-

vestimentos privados, o menosque se pode dizer é que é umafantasia, r/iquanto não se modifi-car a lei de remessa de lucros,não tanto pela limitação dessasremessas como por outras dispo-sições inteiramente idiotas.

—:o0o:—Há outra parte do Plano que

só se porte classificar tle ridicula.Prevê o Plano que a produção dearroz, nor exemplo, deve passarde 4.795 riOO toneladas em 19f>0para 5.05(1.000 em 1005 (notem anreeisno rtns cifras). E assim pa-ra o feiião, a carne, o milho, oleite. eis, Qualquer pessoa demndi.-ino bom-sonso. em vez cieenveredar nm- essas estimativasrirtfeiilns. teria alinhado as pro-viriêneias n adotar para fazercresrer mibsinncir.lmentf a pro-ducãn rto arroz e dn feijão, co-morando pela sunressão rta ...COFAP. oue é o nior contra-esti.mulante. e abordando as medi-dn= destinadas s aumentar a pro-dutivirtnrte agrícola (assistênciatécnica ao agricultor, pesquisascie solo. técnicas He semeanurn.seleção, cultivo, etc.l. Mais doque tudo. acabar com a tremen-da disoaririarie entre a at.rativi-rtarie do trabalho no campo e nascidades, donde resulta uma fortemigração do primeiro para as se-gundas. «sem que melhore conco-mitantemonte a produtividadeagrícola*, e. que dá lugar a umexcesso de mão-de-obra não qua.lificarta nos centros urbanos. Omais é palanfrório c estimativasrte fantasia.

—!O0o:—A coragem de prever e de qun:

lificar essas cifras rie produçãonos vários setores em 1005 só sepoderia adrpitir em uma eeono-mia rie nlanifieneão central, istoé. totalitária, pois ai não se con.ta com a iniciativa privada. Seessa iniciativa, obedecendo aosditames ria nroeura o das oportu-nirindes de nroriucão. resultar emproduzir mais produtos químicose menos material elétrico, qualserá a reação do nlfmificador?Acabar com a iniciativa privadao transferir a atividade para oEstado?

—:o0o:— .Planejamento dos investimen-

tos governamentais, isso é e sem-pre foi realizado. Nunca houvegovêrno que não programasse asestradas de ferro c os portos queprojetava construir. Hoje que ogovêrno enfeixou em suas mãosa indústria de energia elétrica,êle há de forçosamente substituir,se ás empresas no planejamento(antigamente chamado projetos eorçamentos! das novas instala-ções. sob pena., aí sim, rie criar'/pontos de estrangulamento», Omesmo se pode dizer das comu-nieações. correio e telégrafo edos transportes hoje sob a intei-ra responsabilidade governamen-tal.'No

que ainda resta no setor daempresa privada, cabe a esta enão ao Plano a iniciativa de pia-nejar e realizar. Em vez de amea(Concl. na 4.» pág. ao 2.o cad.)

ItlO, 15 (Meridional) — Em'entrevista a quutro jornalistas catiocas, em seguida ao almoçoà imprensa brasileira, na chur-rnscarla Gimciura, o govornadoreleito de S. Paulo, sr. Adhemarde Barros, dl_e que, apó§ duashoras do palestra com o sr, Jo-So Goulart (_le tem muitasquoixose) em Brasília, ficou as-sentado quo será dado inteiro o-poio no seu governo, c quo aoPSP caberá o dircçãoèdo um ml-nistério, o a um representantede São Paulo outro Importantesetor da vida nacional.

O novo chefe do Executivopaulista fêz questão do acentuar,porém, quo não deseja o Minis-tério da Justiça t«deve ser en-tregue a um homem do PTB*),quo diverge de muitos pontos-de-vista do utunl governo o, comrelação a política externa, tor.nou a afirmar quo não a adotanem a endossa.

A uma pergunta do repórter,acentuou: «Mais uma concessão,depois de tantas que foram fei-tas. Tudo isso para que não sealegue, amanhã, que nada se po-de fazer porque não houve a-poio».

«NAO VETEI NINGUÉM»Adhemar de Barros mostrava,

se satisfeito, durante o encontrocom os jornalistas, dizendo doseu entusiasmo com a volta aopresidencialismo. Acentuou queno próximo dia 16 terá nova en.trevista com Jnngo. quando darácurso aos entendimentos e assentara, em definitivo, a orienrSçãoa ser observada nas relações S.Paulo-Bvasilia. nos próximos me-ses.

Tivemos uma palestra cor-clial — frisou — e esperamosrepeli-la. Posso informar, porém,que discutimos, apenas, a parteda colaboração do PSP e. de forma alguma, ventilamos a quês.tão da nomearão do sr. Carva-lho Pinto para uma pasta qual-quer. Não vetei o nome do atualgovernador de S. Paulo, mesmoporque não cabe a mim tomar talatitude. O que foi dito a respei-to em alguns jornais não cor-responde à realidade»,

E adiante:O presidente deseja a ime

diata révogaçção do Ato Ariicio-nal e o retorno ao regime de194G. Isso é o que mais lhe in-teressa, no momento, a fim deque possa, com plenos poderes,tomar as decisões necessárias arecuperação do Pais.

ALIANÇADepois de fazer ligeiros comen-

tários à situação financeira rie S.Paulo, e ao desejo de colaborar,com os Estados do Norte, Nor-deste e Leste, para onde serãocanalizados recursos materiais su-ficientes à implantação e desen-volvimento de industrias, declarou o político paulista:

— Outro ponto que me pren-de a atenção é a criaçãrPda Ali-liança Brasileira para o Pro-gresso. Será uma agência — aalma —* e trabalhará com umBanco — órgão executor—,que se chamará Banco Paulistado Integração Nacional. Nela estarão representados o govêrnoestadual Irepresentante nomea-do), o Banco do Estado de SãoPaulo, a Universidade de SãoPaulo (ciência e tecnologia,) aFederação das Industrias, a As-sociação Comercial, a Federaçãodas Associações Rurais. Os em-préstimos serão feitos diretamente a empresas privadas, e não

aos Estados ou municípios. Apo-iaremos, exclusivamente, a livreiniciativa, Faremos estudos le-vantamentos, traçaremos planose emprestaremos dinheiro, En-fim, levaremos o progresso a tô-da aquela gente sofredora demais de uma dezena de Estadosbrasileiros.

Descendo à explicação, prosse-suo:

— Até agora, já recebemos cerc« do oitenta pedidos de t\mn-ciamento de diversos pontos. UmEstado, cujo nome não citarei,por motivos óbvios, pretendia 20bilhões para pagamento em, 20anos. Não podemos fazer umacoisa assim. Nossos empréstimosserão em tempo reduzido r- pi-to anos, mais ou menos — pois.do contrário, não levaremos abom têrino a empreitada. Have-rá dois tipos de ações: preferenciais e nominais E, quando nccossário, teremos o auxilio daAliança para o Progresso do presidente Kennedy. Seremos os devedores lá fora np dinheiro- aser emprestado a empresas par-ticul-.ires.

CAPITAL ESTRANGEIROAo falar da Aliança para o

Progresso, comenta o Governa,dor eleito:

Sou favorável ao capitalestrangeiro. Não sei mesmo oque seria de Sáo Paulo se nãofossem esses capitais vindos defora. O Brasil não está em con-dições de abrir mão de emprés-t>;os e deve sempre oferecervantagens aos investimentos emnosso Pais.

Nessa altura alguém lembrouo Plano Trienal.

— O sr. Celso Furtado é umgrande planejador, mas não traznada à realidade...

E adiante... Defenderemos sempre a

poiitica da iniciativa privada. Scrá uma constante do meu go-vêrno. E Govêrno de um Estadocomo São Paulo não poderá teroutra atitude. Jamais.

BRASÍLIA, 1S65Depois das considerações em

torno da política nacional, da,formação rio novo Ministério eda Aliança Brasileira para o

(Concl. na 4.a pag. do 2.0 cad.)

Janotti fazsua "Reforma

Agrária"NITERÓI, 15 (Meridional) — ¦

O governador dp Estado dò Riosr. Carvalho Janotti, atenden-do solicitações dos responsáveispelo Plano AgTário, determinoua desapropriação das terras enilitígio, na Fazenda Rio do Ou-ro,

O desembargador Luiz MiguelPinau, tão logo .teve conheci-mento da medida, oficiou aojutr, Nieolau Mary Júnior, deMagé, determinando o retornodos camponeses às referidas terras. Por outro lado, a emprê-sa proprietária vai exigir do go-vêrno do Estado, o imediato pa-gamento da área desapropria-da.

As tropas da Policia Militarque foram enviadas a Magé.para garantir o despejo, recebe-ram ordem de imediato tv-gresso.

Janso só Cuidará doNovo Ministério Apósa Mudança do SistemaIlllA.SU.IA, 15 (Meridional) —

Só depois do solucionadu a quês-tao da volta ap presidencialismoconstituirá o sr. João Goulart onovo Minlutério, de modo algumapresentado os seus numes »aprovação do Congresso.

Essa decisão foi comunicada pe-lo próprio presidente da Kepúbli-cu no sr. Hermes Lima, antes daúltima raiuiao do Conselho doMinistros, quo se tnostrou pron-to u renunciar, para facilitar nrecomposição do corpo de num-liarei, do presidente.

Ontem, o premier esclareceu,em nota oficial, que a constitui-ção do novo ministério está nadependência de uma decisão do.Cungressii relativa ao sistema d,-governo vigeute, face ao resulta-d« du plebiscito.

DANÇA DOS NOMESEmbora o presidente da Houii-

bllcq tenha evitado conversar sò-bre o novo ministério, no quea baila com o suceder dos en-tendimontos, om Brasilia.

A única coisa de positivo, ammeio às inúmeras especulações, éque os Srs. Tancredo Neves, An-tônlo Bulbino, San Thiago Dant.-u,e Hermes Lima deverão ser cha-inados a colaborar com o governo,não se tendo ainda fixado preci-samento as pastas, que caberãoa cada um. Sabe-se, tnmbém, queo Sr. Adhemar de Barros reivin-dica dois ministérios, estando detodo afastada a hipótese dn indi-car-ão do Sr. Carvalho Pinto paraa pasta da Fazenda, depois doseu encontro com o Sr. João Gou-lari. Admite-se, ainda, a mann-

tenção dos Srs. Hélio de Almei-da o Darci Rlboiro no futuro ml-nistério, como a volta da senhorJoão Pinheiro Neto à posta doTrubalho, do acordo com pronta*-su do próprio presidente. Nâo es-lâ fora du cogitação, também, nentregu du Ministério dc Mina.ie Energia ao marechal Lolt, oqual. uiltl'0 amigos, quu o aliar-duram sobre o assunto proferiufru.su considerada -tsiblença» comum -uu preferiria continuar da-dicanda-mo às minhas atividade!,atuais».,,

NOTA DE HERMESDefinindo a posição do Conse-

lho de Ministros, no. tocante arecomposição do governo o pre-mini- Hermes Lima distribuiu on-¦ _n a seguinte nota:

<~0 presidente do Conselho deMinistros foi autorizado pelosseus colegas na última reuniãodo Conselho, a tomar a iniciativaque se lhe afigurasse politlcamen-le mnis adequada, cm consequên-cia do residindo do plebiscito. Omandato do Conselho de Minis-tros findará a 31 de janeiro. Emfuce dn Inequívoca opção do elei-tarado, caberá ao Congresso a de-cisão quo lho parecer mais necr-tnda, n fim dc proporcionar con-dições para a constituição do nô-vo ministério.

Não pode haver dúvida de queo Congresso, cujo concurso parasuperar a crise institucional foifundamental e decisivo, saberá,com o mesmo espirito, qncontraro caminho adequado para queas aspirações do povo brasileiro,tão esmagadoramente manifesta-das, tenham pronto atendimento-'.

V1TCRIA (Espirito Snntq), 12 do janeiro de 1003 - Nunca noa

seria pS SS iZjSSfo Kubitsch°k "em * ^^ °5U

exprossno: termos de çomértlio. ,Ambos são olumentnrcs. .

i„n_,„nr„r, n nue os Estados Unidos representam para

o _»»»?«, Ué* como^economia de Investi.

„ue* ul sólida Ignoráncin.t.unnto aos fatores essenciais ao nos-

so SSSS7Sí»_í rt<»dois monstro? -noccnte8, &prosensad°

Z^mZTÀt^t^u sobre no, tanto m_.

""tetaualüladc0 fa «los^^dos, que se reuniam em

tôrnÕt- ^t;adtscri„un_6r_3. em favor daAfrta,gra permitido

avaliar a gravidade do risco, que 9Vg™2%*£gg-Alertei os espiritou, no congresso e na imprensa.

Nosso «lelt-motiv» era o seguinte:Estávamos sendo abandonados pelos nossos melhores amigo,

da Europa O interesse da -rança pelas antigas colônias arrastava

°S 0Asr0so,_ügcns que empteendi, em toda a parte do continente

europeu ônSo pude ir, melevarnm à convicção do que. no Mer-

cado Comum, não existia o desejo de nos oar reparação

Talvez os italianos so sentissem apiedados de nós e da Argen-

tina, dndo o peso das suas colônias o dos descendentes destas.

Isto porem, não era suficiente para detô-los, fazendo con. quenão assinassem o Tratado do Roma.

Pedi ao presidente que, sem ônus para o Tesouro, me nomeasse

cheíe da delegação da Conferência do Algodão, cm Washington.Desejava conhecer, de perto, a reação norte-americana àquele

Traindo. ,,, ,Convidei Otávio Paranaguíi que era um líder, em qualquer

terreno, para trabalharmos juntos num estudo mais aprofundado

da situação da América Latina cortada na carne pela faca doscarniceiros do Mercado Comunif

Que criatura excepcional não era Paranaguá!.Com êle, enterrei-me a auscultar a opinião dos homens mau

hábeis do Fundo Monutário, ávidos ambos por encontrar um eami-

nho para o mundo Ibero-americano, acua.ío pelo privilegio tarifárioafricano, na Europa Ocidental.

Nosso inquérito só dava um resultado.Era a América Latina soldar-se com os Estados Unidos, no mo-

vimento deste, em favor da pauta aduaneira, igual para todos.Nenhum homem de peso. no Fundo Monetário, encontrava

saída par-a o Brasil, fora da união com o Norte.Preparava-me para induzir a América Latina à integração com

Washington, quando o BraBÜ explodiu, com o seu governo à fren-té, numa jornada dupla, antiamericana c antiFundo Monetário.

Largou-se a Europa dos Seis a fim de nos engalfinhar com oúnico procurador, que poderíamos constituir, para uma tentativ»em favor da produção tropical periclitante num dos seus grandesmercados. . ,

Veio, então, o segundo monstro inocente parn fazer ainda pior.Jânio Quadros resolveu achar pouca roupa a tarifa preferen-

ciai dnda aos pretos.Alinhou-se como o protetor número um da África.

£ Até para ser o seu língua nos Estados Unidos, na Europa e* no Japão, se ofereceu o Itamarati.

Seria com êste picadeiro que a diplomacia brasileira se pre-parava a fim de enfrentar a cruel realidade, que já trouxe a guer-ra quente do Brasil com os Estados Unidos, e mais um êxito dadiplomacia do Soviet, no mundo contemporâmíD.

Brizoia Analisa Plebiscito,Acusa Congresso e faz Preceem Estilo mais que Patético

Ameaça à Unidade do BrasilPLINIO SALGADO(COPYRIGHT PARA OS ASSOCIADOS)

Relógios do Líder e doPresidente da UDN nãoConferem: JG AtrapalhaHIO, 15 (Meridional) i- Com

.- concordán ia da UDN, pela vozdo sr. Bilac Pinto, abriu-se o ca-minha para o retorno imediatoao presidencialismo através 'o|" essu.' Mder .'..i UDN na CàmAt doaDeputados demonstrou espiritode transigência na discussão doassunto admitindo duas hipóte..ses: l.a) que o problema sejasolucionado pelo atual Congres-so cujo mandato expira a 31 dejaneiro; e 2.o que ns ilificulila-des pura aprovação do emendaconstitucional sejam contorna-das mediante sltersçãn do Regimento Interno da Câmara.

QUALQUER FORMULA

chocar na próxima reunião daUDN no dia 16 de janeiro, com repercussões sabre a linha deação partidária na próxima legls-latura.

Porto Alegro, 15 (Meridional 1Dizendo que, com o resultado doplebiscito, está «restabelecido otexto dá Constituição de 1046 co presidente João Goulart reconduzidn ao exercício do govêrnocom os poderes que o povo lheconferiu--, o sr. Leonel Brizoiaconcedeu entrevista á imprensaassociada.

Para o governador gaúcho, aconsulta popular foi o pleitomais livre até hoje realizadono país e a definição a favordo «Não» encerra três mensa-gens, uma das quais é dirigidaao Congresso, para que <não reincida nos erros do atual, exigin-do dos congressistas meios poli-tica e mais decisões prontas eurgeptes porque não é mais pos-slvol esperar:\

PLEITO LIVHEComeçou o governador Leo.

nel Brizoia por elogiar o cli-ma de liberdade em que ocorreuò plebiscito, dizeUdo ter o povovotado «esclarecido e consciente,livre de quaisquor pressões».

Foi a primeira vez, no seu en-tender, que to povo brasileiro,maciçamente, conseguiu votarliberto do coronelismo, dos compradores do votos, da pressão dcpoder econômico o da coaçãode certas autoridades religiosas,4o terror da indústria, do antico-munismo, do personalismo e dascampanhns de insultos e difama-ções, dós golpes e expedientes decertas máquinas e estruturas dedivulgação». Louvou, ainda, ocomparecimento maçico do elei

Bulhões de Carvalho Acha quea Sobrevivência do Adicionalmais 90 dias é uma Vergonha

A liderança da UDN não jnani-feeta preferências poi- qualquerdas fórmul: anunciadas paraefetivar a volta ao presidência-lismo .desde que seja encaminhada por «Iri do Legislativo.

O único entrave para o retôr-no tranqüilo á Constituição dc1946 partiria do sr. Herbert Le-vy, quo tv *•» colocar o par-tido em posição enérgica de reação aos i' -igmos do sr. JoãoGoulart, A bancada udenista temri-u.iião marcada para dia 16 dojar- -o, quando então, a eitua-ção deverá definir-se '-> vsz.

SERIA EXORBITÂNCIA

O presidente da UDN acha quen partido deve ceder ante a no-va investida do er. João Goulartpois isso significaria um estimulo.à sua exorbitância.

Pensa o sr. Herbert Levy queo Legislativo não deve compac-tuar com os atentados à letrada lei, Influenciado pelo resul-tado do plebiscito. No seu modode ver so o sr. João (lou|art da-darar arbitrariamente a voltaao presidencialismo enfraqueceraa sua posição, provocando resislências que não existem no èon-gresso e fora dele."-

As duas tendências deverão se

RIO, 15 (Meridional) — O dc-sembargador Bulhões dc Carva-lho, ex-presidente do TRK daGuanabara, declarou à reporta-gem «ser uma afronta à vontadepopular que depois de não refe-rondado o Ato Adicional o mes-mo continue a subsistir por no-venta dias, após a proclamaçãodo resultado do refcrendo*.

Disse o magistrado que o queo parágrafo lo do art. 2 da leicomplementar facultou ao Con-gressp é no prazo de 90 dias uo-difioar o sistema parltmentar ins-tituido pelo Ato Adicional casoíste íôsse referendado pelo povo,tudo pela Constituição de 1046.

'

tuição de 1946.O art. 2 da lei complementar

— continuou -,- determinou queo Ato Adicional fosse submetidoa .referendo, para a sua aprova-

/ção ou rejeição pelo povo. Domin-,go passado o pdvo negou aprova-ção «O Ato Adicional c seria umaafronta à vontade popular quo de-po|s de nãp referendado o AtoAdicional, apôs a proclnmaçãq doresultado do referendo, subsista.por noventa dias. O novo negan-do aprovação ao Ato Adicionalrestabelece o regime da Consti-tuição de 1B46. íste regime en-tra logo cm vigor, depois da pro-clamação do resultado do referen-do pelo Tribunal Superior Elei-toral, e o Congresso terá 90 dl_s

para o modificar dentro do ro-glme presidencial, e se assim nãoproceder ao referido prazo o di-to regime dn Constituição do 1946permanecera definitivamente ernvigor. Esta é a interpretação ló-gica e simples do texto da lei-sem fraudar a vontade popular.Do texto do parágrafo l-o do nrl.2 da lei complementar não se po-de t,lrar qualquer conclusão emcontrario à v_ta da Constituiçãode 1946, imediatamente após aproclamnção do resultado do re-ferendo que negou aprovação aoAto Adicional, porquanto seriaequivalente se o povo houvessedado aprovação do Ato Adicional,que continuaria imediatamenteem vigor dentro do prazo de no-venta dias que o Congresso so re-servou para modifienr. A simi-litude da situação 6 perfeita tan-t.p no caso da aprovação do Atocomo no da sua não aprovação.Não aprovado o Ato volta-se Ime-diatamonte, ao regime da Cons-HtuífiãO de 1946, quo passa a vlgo-rar como estava escrita, provlsó-riamente e so consolida decorri-do o.prnzo de 90 dias sem modi-flcação pelo Copgresso.

Finalizando disse o desembar-gador Bulhões Carvalho que «o

direito é bom senso a não podeser retirado da votação do refe-rendo uma decisão contrária des-t_ manifestação popular>.

torado no que 'lia uma manifes-tação do desejo do povo de read-quirir o direito de decidir sô--bro seus destinos. Era a respos-ta aos figurões da politica na-cional e aos grupos econômicose órgãos de divulgação, que pre-garam a abstenção, resposta naqual colaborou, expressivamentea mulher brasileira, que mesmoexcluída da obrigatoriedade dovoto, prestigiou o referendo, votando também, em massa.REAÇÃO CONTRACONGRESSOPrõsseguindo, assinalou o pró-

cer petebista:Os resultados aí estão, de

modo inequíviHo, evidenciandoa inconformidade do povo brasileiro com o procedimento da maioria dos deputados e senadores,com a imposição deste regimeespiireo, que veio agravar os seussofrimentos, com o golpismo dealguns falsos tutores, com o des-respeito flagrante n seus sagra-dos e legítimos direitos. E mais.inconformidade com esta situaçãocruel c desesperadorn que lhevem sendo imposta. O povo bra-sileiro queria e demonstrou suadeterminarão — a derrubada desta armadilha e o restabeleeimento dos seus direitos de sua autodeterminação, de sua liberdade derealizar-se n si mesmo de liber.tar-se da espoliação econômicae das injustiças que vêm tornnn-do insuportável n vida hu-feito através do plebiscito, de forma exemplar e insofismáveis.

MENSAGENS DO NAOAdiante afirma o sr. Leonel

Brizoia que q <-não> maciço dasurnas contém três mensagens:

A primeira é endereçada aopresidente João Goulart numareafirmação de confiança (o povo'votou pela volta no presiden-cialismo com o sr. João Goulart

na nresidêncial, restaurando seuspoderes e pedindo um govêrnoque governe a Nação. A.segunda é dirigida ao futuro Congresso, numa séria advertência, paraque não incida nos erros do a.tUf-)i, exigindo dos congressistasmenos política e mais decisõesprontas e urgentes porque nãoé mnis possível^ esperar, sob pe-na de. dentro em pouco tempoqualquer processo reformista es-tar superado pelos processos re-volucionários. A terceira men-sagem é uma prece, é uma co.movente e fervorosa oração deum povo cristão que se dirige aoCriador: «abençoe o caminho donossa libertação, permita-nos atodos os brasileiros, homens emulheres, aos patriotas autênti-cos, o previlégio. a suprema glô-ria do suportarmos os maiores sofrimentos e injustiças, sem quaisquer fraquezas ou recuos, cm nossa determinação de redimir a nossa pátria c o nosso povo da cs-poliação econômica e da injusti.ça social; faça-nos fortes e decoraçãc limpo de ódios, não queremos oprimir e nem fazer mala ninguém, os oprimidos e injustiçados somos nós: buscamos anossa dignidade, os nossos direi-tos humanos, a nossa libertaçãoda miséria, do atraso cultural ematéria) do cruel processo dc cspoliação que vem fazendo a degradação do nosso povo: permita,enfim, que êste ano de 1963 ve-nha a ser, — como o foi a 6 dejaneiro — um ano que assinalea marcha vitoriosa da própria reúenção do nosso povo*.

SÃO PAULO — Viajando peloNordeste em 1947, observei doisfatos graves: o desequilíbrio eco-nômico entre uma classe epicuris-tn. que ostenta existência nom-pciana em elegantes vivenda"dapraia da Boa Viagem de Recife,ou no Club Náutico de Fortale-za. e ns populnções operàrins ecampesinas daquelas partes doBrasil; e. por outro lado. a inten-sa e extensa propneand? comu-nista a servir-se de clima tão pro-pício nara atingir os seus obieti-vos. Percebi que a Moscou inte-ressavn, de modo particular, acriação ali de uma atmosfera queacudisse a alguma finalidade desua política de expansão mun-dial.

Recordei-me de qua a invasãoda Europa pelos Estados Unidos,nor ocasião dn última GrandeGuerra; efetivnrn.se da pontanordestina a costa ocidental daÁfrica, partindo dn base do triân-guio estratégico Eortaleza-Nntal-Recife. E. desenvolvendo meu rn-cioeínio. convencime de que nUnião Soviética premeditava in-verter n operação americann,preparando-se para. ern dndo mo-mento histórico, proceder a umninvasão do nosso hemisfério. pi<Atindo do Continente Negro. Po.deria ser mera conjectura de lei-go. mas entendi meu dever enun-ciar os termos do problema aoT_vo brasileiro, o que fiz emconferência realizada no TeatroMunicipal do Rio de Janeiro.

Julguei necessário investigar oque se passava na Aírica, peloque. estando no ano seguinte emParis, procurei vnler-me de segu-ras fontes de informação. À pro.porção que, nestes últimos quin-ze anos, vim colhendo os dadosTelntivos à política africana, ca-dn vez mais se fortalecia, polalógica dos acontecimentos, a hi-pótese por mim • configurada, aqual se ia tornando uma certesa.

Nunca imaginei uma invasãopropriamente russa, mas sim

. qualquer episódio desses tão co-muns nm guerras indiretas em

^iue se verificam intervenções dcvoluntários «patriotas», «demo.cráticosí.. defensores da «autode-terminação» e da tão decantada

'libertação dos povos», tendo pordetrás os recursos em armas, di-nheiro e elemento humano doImperinlismo Soviético. Poderia-mos nssistir, por exemplo, con-siderado também o desequilíbrioeconômicq entre o Norte e o Suldo nosso país. a umn revolução,propugnando pela República Sn.cialista do Norte (ou do Nordes-te), nara cujo êxito afluiriamaouelas ondas de (-patriotas? e>democratas* a que me referi.Teríamos no Brasil a repetiçãode uma Coréia do Norte e umaCoréia do Sul. ou os casos tão

, expressivos dn Indochina.

Entre os acontecimentos ocor-ridos no Continente que partilhacom a América Meridional o «Mare Nostrum» dos lusíadas, acom-panhei atentamente o processode desintegração dn África Fran.cesn, substituindo-se o colônia-lismo gaulês por um autêntico eovidente colonialismo soviético.

A infiltração comunista cm »África principiou pela prepara-ção da juventude, a qual devo-ria formar, como realmente for-mou, uma elite, ou minoria re-volucion-íi-ia, adestrada na táti-ca da coordenação de elementosaproveitáveis nos objetivos dosgrupos dirigentes.

O plano começou a executar-se em Paris onde existem apro-ximadamente quatro mil estu-dantes negros. O ambiente ge-rado por quase um século de es-querdismo, facilita a obra. Nu-merosos estudantes africanos seinscrevem no Partido ComunistaFrancês, principalmente pelasvantagens que dele obtêm, depublicidade, interesse material,glória, conforme observa Botza-ris. Esses jovens se inscrevem naAssociação Mundial da Juventu-de Democrática, sediada em Bu-dapost. tomam parte nos Festi-vais da Juventude Comunista,nos países da Cortina de Ferro,freqüentam os cursos de marxis-mo-leninismo em escolas de Mos-cou e hoje nn Universidade daAmizade dos Povos, anunciadapor Krushchev em Djakarta {In-donésia), a qual se destina o es-(Concl. na i.à pAgr. do 2.o cad.)

Orglo dos «Diários Associados»Diretor: ADHERBAL G. STRESSERPiopr_da_« da S. A. DIARIO DO PARANA

Diretor PresidenteADHERBAL G. STRESSER

Diretor GerenteMEHEO MAIA TONIATTI

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PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 3

Ato Adicional: Congressopara Revogá-lo Pura e

- DIABIO DO PARANA - * Curitiba/ QuartaFeira, 16 de Janeiro Je 1963

LIDERANÇAA bancada pessedista da As-

sembléia Legislativa está dis-posla a entregar sua liderança ao deputado eleito MattosLeão, na próxima legislatura. Um entendimento neste sen-tido foi mantido ontem, entre aquele deputado e o sr. Erni-lio Carazzai. O sr. Mattos Leão foi convidado pelo PDC, a in-tegrar sua bancada, em troca do comando político em Gua-rapuava.

DPUNIÃO Foi adiada, para hoje, a reu-nião que as bancadas do PDC

e UDN vão realizar, a fim de debater o problema da or-

ganiração da chapa que disputará o pleito para a Comis-são Executiva da Assembléia Legislativa. Os entendimentosserão desenvolvidos, inicialmente, em torno de cargos, sa-bendo-se desde já que a presidência caberá ao PDC. É pos-sivel que, na reunião (que será realizada na sede dc PoderLegislativo), haja decisão em torno dos nomes para aquelas

posições. A tendência das forças situacionistas, até às úl-limas horas de ontem, era a de «dienr o deputado NilsonRibas como candidato à presidência.

CONVENÇÃO A tim de manter conversa-çdes a respeito da Conven-

rão Nacional do PDC, que será realizada no mês do março,

p;i Bahia, chegou a Curitiba, ontem, o deputado federal

p.-iulo de Tarso, que foi recebido em audiência pelo gover-nador Ney Braga. O sr. Paulo de Tarso é partidário da can-

didatura do sr. Ney Braga à presidência da agremiação.

Informações de ontem, vindas de Brasi-lia, esclarecem que mesmo o lider da UDN»i« Câmara, sr, llilac Pinto; considera inatl-mfoifoet qua se retarde por mnis ferii^o o Tc-torno, puro c simples, do regime presiden-ciulisla, cm face do iricrruiuoco pronuncia.mento popular no rl/ri « do corrente, rj co-

mandtiutn da bancada udenista. segundo anoticia, manifestou que seu partido concor-da r.m tino nio podo ter nenhum sentido,salvo o do rfilfótlló, a constituição, no mo-mento, de nm Gabrr.ctc aindn cm moldesparlamentaristas • Está, assim, disposto, êlepróprio, a elaborar emenda que revogue sim-plesmcutc o Ata Adicional, restaurando tex-to constitucional pelo' mesmo alterado.

Não sabemos, ua verdade, se é esse. rc-nlmente, o pensamento de todos os lideradosdo sr. IHlac Pinto, sendo, mesmo, dc temer,que um ou outro resolva, alntla vir u criarembaraços técnicos para a pronta tramita-Çâo dc emenda ou projeto revocatirio doAto Adiciona), mais por amor ao íormalis-mo jurídico que por esperanças de vir asalvar alguma coisa do naufrágio do regimeatamuncadt, em agosto rie 1SB1. Do que le-mos absoluta certeza, é de que a esmagadoramaioria dos brasileiros, de quaisquer cias-ses sociais c quaisquer credos políticos, in-clrrsiwo a 7wriori« do» que votaram «Sim» ?roplebiscito, não concebe a permanência dopais, mesmo por somente mais 80 dias, ?ranebulosa representada pela pcrmanéiicirição fulminou sem apelação. Mais, ainda: aopinião, pnr assim dizer pacifica, de lodo oBrasil, C a de que o sr. João Goulart deve

• aliciai dc um sistema de governo que a nn-

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

tem 15 DiasSimplesmente

FÓRUM POLÍTICO

ser considerado como já senhor dc tados ospoderes constitucionais para enjo exercíciofoi eleito como eventual substituto dn sr.Jânio Quadros, tão logo o Tribunal SuperiorEleitoral proclamo os resultados finais daconsulta plebiscitaria do dia ti I: que „ cá-mura, ou ao Congresso- cumpre r/iranto on-tes, sem perda de um dia, aprovar qualquerIniciativa — emenda ou projeto, an poro nuointeressa muito o detalhe — formulizando aderrogação do Ato Adicional, isto c, lavrandoo atestado oficial de óbito de um regimeque morreu e já foi enterrado, sem choro,sem vela o sem banda de mn.stcn. Isso pura.que possa o presidente, sem mnis tardar,criar um novo ministério, ti passar a gover-nar o pais, porquo i dc governo, precisa-mente, que o Brasil precisa.

Na verdade, o povo, que riu tom rjuepusmosa facilidade, em apenas nm on doisdias,,quase que a totalidade rios membrosdo Congresso conseguiu modificar radical-mente nossa Constituição, improvisando umAto Adicional e inventando um regime pur-lamcntarisla que ninguém lhes encomende-ra, ndo podo conceber «ire se demande maistempo para simplesmente considerar nulo,rlc umu penado, essa indébita invenção, tan-to maia que, agora, Câmara e Senado esta-rão atendendo, realmente, a manifestaçãoexpressa da vontude nacional. Cloro está que

o sentimento popular reconhece representarisso um «meu culpar, pnra os membros rtoatual Congresso, Mas este, mesmo esti, elepróprio, nu agonta de seu mandato, c uoportunidade e, assim, cristãmente ótima pn-

rn uni ato de contrição, Se dúvidas persls-Um quanto a justem du sentença nacionalque' condenou c executou o parlamenínris.mo, uVnieni-noí os qtu/ri* deputados o sina-cíorej para d novo Cóngreito a an instalaron breve, que terá tempo n capacidade putajulgur da i.oncruicncUi ou não de realimrreformas na Constituição, atento, pnr certo,ao significado de advertência que túve o re-cente.'plebiscito, quanto n possibilidade dcvelo popular ás indébitas improvisações le-gislutivas.

Não pode, também, o poi;o, cm face. dnimperativo nacional de imediata definição

, do regime sob o qual quer i-ivcr, admitir nndesculpar que seus ainda atuais representou-,tes, sob este nu aquele pretexto, relutem emdar número parn o funcionamento das dunsrasas do Congresso, reabertas ontem, puraquinze (Ha* dc cpnvocaçãp extraordinária,Kesfta quinzena, r o prazo jà e inuito maior

que o empregado para fabricar o AtoAdicional, a revogação, nn consenso na cale-tluidudc brasileira, deve estar consumada.Isso o que precisam compreender oh dcpU-tados e senadores, reeleitos ou não, sob penade a opinião publica rir a sentir-se plena-mente )U8ttfuutda se, amanhã, renolver di*-pensar mesmo o formalismi, itn manifesta-Cão parlamentar quanto à integral légalida-dc do regime que recriou com seu «A'ão» ooAto Adicional.

ACORDO O sr. Léo de Almeida Nevesconfirmou, ontem, sun pre-

senca na reunião que a Comissão Executiva do PTB «ai

realizar no próximo dia 20, com o objetivo de analisar o

acordo PTB-Govêrno. O diretor da CREAI do Banco do Bra-

sil deverá chegar a Curitiba no fim da semana.

NO NORTE ^ g°vernador Ney Braga via-jará hoje, pela manhã, em

companhia do sr. Saul Raiz, diretor do DEP,, para a cidade

de Bandeirantes, onde procederá à inauguração de Irecho

da rodovia BR-87, que ligará aquela comuna à de Santa Ma-

riana.

Plenário (sem Quorum)Apresentou Emendas:Aumento aos Barnabés

DIRETORIA - Conforme estava previsto, osr. Adeodato Volpi foi man-

tido na presidência do Diretório Municipal do PDC, na eon-

vencão realizada anteontem. Os srs. Ney Braga, Affonso

Camargo Neto e Joaquim de Mattos Barreto foram eleitos

presidentes de honra.

RETORNO Procedente do Rio de Janei-ro, chegou a Curitiba, ontem,

o senador eleito Adolpho de Oüveira Franco, após ter man-

tido vários contatos com as autoridades federais, a propó-sito de problemas paranaenses. O sr. Adolpho de Oliveira

Franco tratou, ainda, com membro* do Diretório Nacional

da UDN, assuntos relacionados ao comportamento da ban-

cada no Congresso.

DELEGADO _ O sr. João da Rocha Chueriassumiu, ontem, a Delegacia

de Polícia de Londrina, em substituição ao sr. Eudes Bran-

dão, que irá exercer a função de diretor da Escola de Polt-

cia ou assessoria (artigo 20) do Palácio Iguaçu.

Fórmula do PSD Parao Retorno Pode Levaro Pais a Outra Crise

RIO, 15 (Meridional) — No-va fórmula, desdobrando a vol-ta no presidencialismo em duasctapns. está sendo articuladanoa i.irculos pessèdistas, que alevarão à aprovação da UDN edo PSP.

A i-.ova solução, om termosgerais, que poderá levar o paisa iim»a crise é á seguinte: l.o)o Congresso aprovará, a revo-gação rln Ato Adicional, e, con-seqüentementèi a vigência «intoturn» dn. Constituição do 3946;2.oi tia emenda constitucional,que decidirá a volta ao presi-deneialismp será incluída umusiibírnenda, mantendo o prazo^° ?'i dia.s para reforma daConstituição e estruturação donovo sistema de governo.O assunto será discutido ho-Je oom o sr. Herbert Levy, quo^erri ao Rio para uma reuniãocom ii sr. Amaral Peixoto. E osr. Gustavo Capanema viajouParn Minas, a fim ile dar conta"os iiliimos entendimentos aoKr- Pedro Aleixo e consultá-loa respeito da fórmula.

FILIGRANA .JURÍDICAa divisão da solução do pro-"jemi em duas fases foi plena-nente aprovada pelos pessedis-rlii \2llc ontem se reuniram no"-.tório nacional do partido,rir»™! . d0 GlIstavo Capanemandp.,, lncumbido de redigir orá a , emenc»a, que efetua-fk-,„y° a ao Presidencialismo,o \ i l? nôvo Prazo de 90 dias,forr»?Zr0 da et"enda, que re-

^so a nova fórmula seja

Nôvo MovimentoQuer Vice des- Paulo em 65

O,'srPA^L0' 15 (Merlivir

P^a participar d;i r-eu

aceita pelos demais partidos o

problema do retorno ao antigosistema de governo voltará a

estaca zero: o presidencialismo

tá imediatamente restaurado,

s terá de ser estruturado e

poderá, portanto, ser parcial-mente revogado. Houve quempropusesse, inclusive, a ampiia-

ção dn prazo de 90 para 180dias, a fim de melhor se rea-lizar a reforma da Carta de

1!MB' SOLUÇÃO

l>ELO CONGRESSOEnquanto os pessèdistas dis-

cutem o. sua nova fórmula, queclassificam como derivada dasugerida pelo sr. Tancredo Ne-ves o problema sorá debatido

pelo PSP e pela UDN, hoje emSão PeuIo, o amanhã em Era-silia respectivamente.

Para a. votação da emendaconstitucional, revogando o AtoAdicional, cogitn.-se de simpli-ficar o procedimento parlarnen-tar mediante duas providen-r-ia-r 1 à) emenda do RegimentoTnterno da Câmara, a fim de

reduzir os prazos dc sua tra-ihitáçáò; e 2.H1 aproveitamen.-to do corpo da. emenda de au-toria. do senador Argemiro de

Fio-ueiredo, já pronta para en-trar ém pauta no periodo de convocação do Congresso, que se

inicia hoje. -„„•_,PROBLEMA DO «QUORUM»

A emenda constitucional exi-

gira uma maioria de 2/3 de vo-tos para ser aprovada em umasó sessão legislativa, de acõr-do com o estatuído na Consti-tÚiÇâO.

O qne a princípio era con-siderado séria dificuldade, nar,mais nrcoctipa os círculos par-tidários. A direção dos grandespartidos já antecipou queseus representantes

Apesar de não haver númeroregimental Uo deputados para í»votação, em 2.a discussão, doprojeto que aumenta os venc-'fomentos do funcionalismo públicoestadual, foram apresentadas vá*rias emendas íi mensagem envia-da pelo chefe do Executivo aAssembléia Legislativa.

O deputado Mario Faraco apre-sentou emenda dando vigênciada lei a partir de l.o do janeiroe não da data da publicação,(art. 15). conformo constava namensagem governamental, a timde evitar situações embaraçosa.-;,inclusive na Policia Militar, ondeum soldado passaria (por forçade lei federal sobre o saláriomínimo) a ganhar vencimentossuperiores a um cabo ou sargtjn-to. Elaborou, por outro ludo,emenda, substitutiva ao g lí.o doartigo 2.o, que dava privilégios-((f|| engenheiros, advogados e de-legados de policia. A emenda dizque «Os cargos que exigem cur-ao universitário, integrantes doQuadro Único do Poder Executi-vo e dos Quadros do PessoalPróprios das Autarquias, consti-tuir-se-ão de duas classes sob ossímbolos S-4 o S-5».

Era decorrência desta emend:iapresentou outra, suprimindo do§ -l.o do artigo 2.0, :» expressão«perito criminal», que só podeser exercido por portadores detítulo universitário, que ficariacom vencimento inferior aquelastrês outras categorias. Elaborouainda, emenda substituindo o ar*tigo Co e seu parágrafo único pe-lo seguinte: «As gratificações de-nominadas porcentagens e riscodc vida, integrarão os proventosdo servidor, por ocasião da apo-sentadoria, desde que percebidospor tempo superior a dois anos?.

Encaminhou, também, emendaque considerou einterpretativa» apropósito da percepção de venci-mentos dc aposentadoria e dispo-nihilndç. Diz ela que «o servidorem disponibilidade terá venci-mentos e vantagens atribuídosao seu cargo. Condenou, (supri-míndo) por outro lado a revoga-ção do art. 149 do Estatuto loFuncionário Público, que dispíV:-o funcionário que exerce cargo

du direção, ou função gratifica-ria, não poderá perceber gratlfl-cação por serviços extraordiná-rios». E declarou, lendo o planodn lei do governador do Estado:-Por que se dar uma função gruUf içada a um cargo do direção?Justamente para evitar criaçãode outro cargo. E o servidor quoestá. em função gratificada, nãodeve ter direito dc perceber ou-tia gratificação por serviços ex-li-aoidináiios. Porque, a rigor, osserviços extraordinários no Esta-do deveriam ser uma exceção.Hoje, entretanto, é regra geral.Daí porque nós entendemos queos cargos cm comissão ou do di-reção, não devem ter direito, aosseus ocupantes, a percepção deserviços extraordinários».

O deputado Jorge Nasser apre-sentou emenda substitutitiva n,oPlano dn Pagamento dos Ofl-ciais e Praças da Policia Militar,dando vencimentos de CrS 25.100aos sub-tenentes» Cr$ 24.500 aosl.os sargentos. Cr$ 22.625 aos2.os sargentos e Cr$ 21.500 ao.=3.os sargentos Suprimiu, atravésde outra emenda na Tabela deRetribuição, (que trata de ven-cimentos de cargos efetivos), osquadros referentes 2.â sub-rc-gião e 3.a sub-região.MAGISTRATURAO deputado Mario Faraco fez.

ainda, durante a Ordem do Dia.algumas considerações sôbre oprojeto que aumenta os venci-mentos da Magistratura, aprova-do anteontem em 3.a discussão.O parlamentai- pessedista criti-cou a emenda aprovada, nfir-mando que conquanto se dá uniaumento de (iOÇà aos desembargidores, não se deu a mesma pro-porção aos demais juizes de en-trância. inferior». E acrescentou:«Porque essa desigualdade? Ao.s

grandes proporção maior e aospequenos menor, quando as teo-rias modernas ensinam que sedeve dar maior amparo a pp-tes?».

Mario Faraco analisou longa-mente a situação da Magis tra tu-ra no interior e recentes leis n-provadas pelo 31rf;gislativo, crlan-do situação de privilégio a dotei-minados funcionários do PodarJudiciário.

Avião Caiu em Chamas.

sr -b. ' *" »'"-erjdional) —ornando Ferrari deverá**r a"èstn n

— ¦*¦¦«* i«ui uevera.mana „

^Pital, na próxima se-n'ào ãnl ", I,art>cipar da reu-elIovii„„_r'Isentes do chamadolatir,voPriWflô,

n„e.nt? Vei'de-Amarelo», lan"' '"terlor, c quc busca n0.nonvMènciá de República

(Conclusão da l.a pagina)encontravam a menina Ro-sa, Mário e Massui, a mãeda família, que moireu,juntamente com a filha.

CORPOSAté o momento, foram

identificados os seguintes3- lã) emenda do Regimento ^ corpos: de Maria de Loui'-

des Lebert, jornalista, resi-dente em São Paulo; Ade-laide de Souza, de residên-cia ignorada; Paul Haivi-movich Henrh, também deresidência ignorada; Mas-sui e o co-pilóto, PedroPaulo de Moraes.

LISTA DEPASSAGEIROS

E' a seguinte a lista depassageiros: Henrique M.Lopes, José Alves Santis-ta, Rubens Alves, HoneckHolmer, Fernando A. Maia,Soma Raag, Cip3-a3-i Epsp,Silvio M. Souza, AntônioGomes. Adelaide D. Sou-za, Antônio B. Calan, Jai-me Carreira S. Filho, Oi>lando dos Santos, AntônioJ. M. Filho, A3'on Norton,Ozeas Ribeiro dos Santos,Alda Maria Silva, SharigetRichad, Nelson Pinto, can-tora Luciene Franco, TarlaGirola, José Otávio Bertaz-zio, Silveira de SouzaAguiar, Fe3-33ando Gomes,João Cavalcanti de Arru-da, Júlio Rios, Fernando R.

deverão.¦omp.n.-.-i-r " Brasília parnaprovar o retorno ao presiden-cialismo. Acham que além de

não existirem fatores contra-rios â presença dos deputadosna Câmara, como era o caso

na proximidade das eleições, ha

agora um elemento do estlnm-lo- s.» o eleitorado, sem facili-dades de transporte, pode com-

parecer maciçamente às urnasem r, de janeiro. nSo poderãoos seus representantes omitir-

rlesmnvnliznçfio. na hp-levar As úl-

o resulta-se. semi-a em que devemtimas conseqüênciasdo-do •*referendara».

Maia, Osmar Mesquita, Li-liana Berazovicz, Maria deLourdes Leberc, GiusepeZordelo, P. Henri, EstaHenri, Murilo AzevedoAmaral, Marilia AugustaAmaral, Mário Duarte,Walter Cordeiro Maciel.Viana Filho, Marli Deeck eJamil Solon.

A tripulação era com-posta pelo comandante Carlos Alberto de Souza; pi-loto Pedro Paulo Moraes;rádio Milton Allor e comis-sários Ivo Corrêa Lucena eSé3-gio Carelli Rufier.produção.

CotonicultoresPleiteiam NôvoPreço Mínimo

RIO, 15 (Meridional) — Insati?-feitos com os preços minimos es-tabelecldos para a arroba rlc ai-godão, um grupo do catonleultores, do vários Estados, vai aBrasília, nos próximos dias. afim de avistar-se com o minis-tro da Agricultura, para. tratardo problema. Pleiteiam o mini-mo de Cr? 1.100.00 por arrota,por entender que abaixo dessn ci-fra nno será coherto o custo da

«ílumento de GasolinaIdentifica-se com aPolítica do ífíenai>

P.30, 3D (Meridional) — Sobrea fixação dos novos preços parnos derivados de petróleo, o mi-nislro ile ilinas e Energia, ar.Eliezei- Batista da Silva decln-rou que a dceisâo tomada peloConselho de Ministros, não pode.de maneira alguma, ser interpre-tada como simples majoraçãodos preços dos produtos pctrol-feros em consumo corrente r-.opaís. O alcance e muis amplo,identificando-se, mesmo, eom asdiretrizes fundamentas da poli-tien global do desenvolvimentodefinitivo do chamado PlanoTricnal, já aprovado o ora c:.»vias do execução. Na realidadeü decisão cm causa deve ser le-vado em conta medida destina-da a promover aquilo que pode-riamos chamar de atualizaçãodos preços dos derivados de pe-tróleo, mediante a anulação deuma série de fatores decorrentesile equívocos e contradições, quese viobam acumulando ha longotempo. com. sensível prejuízos para a economia nacional, e de no-do mats direto, paia o consumi-dor brasileiro. Há quo salientí-rque a politica de subsídios de preços dos produtos petrolíferos, aolado do aspecto tremendamenteinflacionáiio, determinou gra-ves distorções tia vida economi-ca do país e pesados reflexos só-re nosso orçamento cambial, nm-les que tanto tem prejudicado opovo brasileiro na sun firme dn-terminação dc vencer as bai-rei ras do sub-desenvolvhriento.

Por outra parte, não há quem ig-nore que a manutenção dos i;uh-sidios — em boa hora desfeita pelo Conselho - significaria terrívelobstáculo aos investimentos prio-ritários reclamados para o Je-senvolvimento nacional. Seria,ern outras palavras; ern ritmo cada vez mais intenso, feito emis-soes maciças de papel moeda, oque vale dizer, a paralização dosfatores vitais ao progresso brasi-leiro e suas terríveis consequen-ciaã no campo social-econõmico.Finalmente, desejo deixar bámclaro que mesmo depois do rea-justamento a que serão subme-lidos os preços da gasolina e de-mais produtos petrolferos con-tinuarão a ser, entre os maisbaixos do mundo, tornando-?»;também oportuna a observaçãode que os interesses da popula-ção brasileira — sobretudo doaicamadas mais pobres — serãolevadas em consideração, nos ori-tórios de fixação dos novos eus-tos daqueles produtos no merca-do nacional. O gãs liquifeito dopetróleo, por exemplo, cujo con-sumo é dç tanta importância para as famílias brasileiras, devo-rá sofrer reajustamento bastanterazoável, enquanto o preço dachamada gasolina azul. que inte-ressa a círculo muito restrito riopessoas do alto poder aquisitivo,sofrerá maior reajustamento. Ogoverno federal está atento enão permitirá abusos contra .ieconomia nacional».

Líder do PSD Acha Ideal oRetorno do Presidencialismo:Emenda Deve ser Apresentada

RIO. 35 (Meridional) — Fa-lando na televissãò, o deputa-do Martins Rodriçues. líder doPSD. disse que a fórmula deretorno ao presidencialismo per-tence ao Congresso, por tratar-se de solução de caráter pollti-co. Acrecentou acreditar ser solução ideal a apresentação daemenda à Constituição que vi-sa eliminar o intervalo de 90dias, para fixar ,-, volta une-diata ao presidencialismo. Dis-se que o PSD vem fazendo sondagens junto à UDN. PTB e demais partidos, a fim de encon-trar uma solução de caráter ur-gente, pois considera o pronun-

clamento do povo categórico eirrefutável.

REUNIÃO DA UDNBRASÍLIA, 35 (Meridional)

— A UDN cstaià reunida ama-nhã. sob a presidência do sr.Kcrbert L»;vy, a fim de deba-ter a posição rio partido, comrelação a revogação oo AtoAdicional. O sr. Pedro Aleixo

.iá se encontra em Brasília,tendo declarado acreditar quepe faça a revogação pura o simpies do Ato Adicional. sendonecessária a adoção do fórmu-la quo venha a atender às nc-cessidades da atualidade.

fÊwmpí: <¦* sm&g!&,'~v* ^yi MMÈÈÈʦ''KÊa&aW'- t'¦:••¦•¦ ¦¦¦ *~*r KSí*5££?&.¦¦¦: . ' ^ r "¦í»i^wííSSS3TOsSfW'«¦W '¦ nU* •«

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DECHEFIE DIVULGAÇÃOO jornalisia Clemente Horechowski Sobrinho (direita) assumiu,ontem, a chefia du DItísão de Divulgação do Departamento deTurismo e Dirulgação, para o qual foi nomeado pelo governadorNey Braga. Sua posse ocorreu às IS horas, na presença do jorna.

lista Pedro Sfenghel Guimarães, diretor-geral do DTDfjornalistas • funcionários.

Nossa Opinião

Paraná no MinistérioA iminência do nova reforma ministerial, melhor dizen-

do, da constituição do primeiro ministério propriamentepresidencialista depois da renúncia do sr. Jânio Quadros,reativa as conjecturas quando á possibilidade de ida dnum paranaense para uma das pastas Co rjovórno federal.Trata-se, sem dúvida, do antiga aspiração estadual, nascidada consciência do que o Paraná, como um dos Estados quemais contribuem para a economia nacional, merece, de fa-lo, representação direta no comando executivo do país. £certo que, por pouco tempo, e em condições especiais, jádemos dois ministros à República, mais, porém, por moti-vos de amizade pessoal do então presidente Café Filho,não obstante os méritos pessoais dos escolhidos de fa'% oscredenciarem amplamente para os cargos «ue exeereeram.O que queremos acentuar, ó que a escolha desses dois ilus-três n.iranacnses, os srs. Munhoz da Rocha o Aramis Athay*

¦de. não representou, de fato, na época, o reconhecimentopolítico federal do papel do Paraná na criação da ririuezado país. E ó isso, na verdade, o que ora, e há muito, vimospleiteando com toda justiça.

Ao que se noticia, no momento, em Brasília, nosso se-nador eleito, sr. Amaury Silva, está tratando, junto ao pre-sidente João Goulart, de concretizar essa antiga aspiração.Ignoramos se, realmente, foi esse o objetivo que levou oprócer trabalhista à Capital do país, bem como não temoselemen-os para informar se, de fato, o senador Maculan,de sua parte, está pessoalmente reivindicando a indicaçãode seu nome para o Ministério da Agricultura, como se no-ticia. Mas queremos aqui registrar que bem desejaríamosque tais noticias fossem positivas, e que, seja o operososenador petebista, seja qualquer outro de nossos atuais va-lores politicos regionais cujos nomes vêm aflorando nasccnjccturas, viesse a fazer parte do futuro ministério doBrasil.

Caso, por motivos politicos, ainda desta vez nos venhaa fugir a oportunidade de satisfação desse interesse de nos-sa terra, pelo menos esse interesse deveria encontrar, daparte do presidente da República, um acolhimento parcial,traduzido na entrega, ao Paraná, da presidência do Insti-luto Brasileiro do Café. Porque esse posto de comando eco-nomico é não apenas uma meta imperativa de nossa promo-ção estadual: é compulsória para o Estado que, como o maiorprodutor brasileiro do café, tem o direito inconteste docomandar a execução da politica nacional do produto.

Resultado do Plebiscito/foi Vitória de Todos osBrasileiros, diz Osvino

KIO, lã (Meridional) — O rre-heral Osvino Ferreira Alves, co-mandante do Primeiro Exército,foi visitado hoje por centenas dclideres slndícaas, representandoconfederações sindicais de traba-lhadores de vários Estadoa dopaís, que, juntamente com lide-res estudantis, foram hipotecar.solidariedade pela firmeza deatitude do general na defesa dndemocracia e altos interesses danação. Discursando, na ocasião,o gal. Osvino dis.se: cO Exerci-to não é tutor da nação, sendoapenas um instrumento do povo,porquo suas origens são do povo,c por isso nâo pode deixar de scrvir à coletividade..>

Disse ainda o general Osvinoque o resultado do plebiscito foivitória de todos os brasileiros,das diferentes camadas sociais.«A vitória do plebiscito represen-ta a vontade üo povo contra osInimigos do pais. que desejamconter o desenvolvimento nacio-nal>.AUMENTOIUO, 15 (Meridional) — O mi-

nistro da Guerra determinou anomeação do general WaltrudcsAmarante, e do coronel DrausioBa neto Lima, membros do Éln-tãdd Maior do Exército, a fim dointegrarem a Comissão Inter-ministerial que estudará o au-

mento dos vencimentos dos mil!tares.

Três Cidades MineirasVotaram a Favor do"Sim" no Referendo

BELO HORIZONTE, 15(Meridional) — O Tribunal He-gional Eleitoral, até o momento, recebeu apenas mapas elei-torais de 73 zonas do Estado, oquo tem motivado um atrasonos trabalhos de soma dos votosatribuídos pelo eleitorado mi-neiro aos sistemas de governo.

Entretanto, o resultado deBelo Horizonte íoi conhecidooficialmente em apenas 72 ho«ras após o plebiscito. O traba-lho de contagem do votos vemsendo feito por cinco funciona-rios, com máquinas de somar

O «SIM» EM TRÊS CIDADESOs juizes eleitorais de 328

zonas já enviaram, ao Tribunal,por via telegráfica, os resulta-dos do suas zonas eleitorais.1'Todavia, somente com a che-Rada dos mapas com assinaturado juiz o demais membros, 6quo estes resultados serão ofi-cializados e poderão ser com-putados pelo TEE. '

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Esta comunicação ê feita n pedido do remetente que so-licitou a retenção da mercadoria, nos termos do artigo 134do Regulamento Geral dos Transportes. Não havendo recla-mações relativa à propriedade, em penhor, do conhecimento,será a mercadoria entregrue ao destinatário.

Curitiba, 14 de janeiro rio 3.063.

ALBINO CR V 7.AGENTE DA ESTAÇÃO DE CURITIBA

^

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 4 * - DIARIO DO PARANA - * Curitiba, Quarta-Feira, 16 efe Janeiro de 1963

Executada à Risca a «Operai§• Magé>:3 Mil Posseiros Perdem os Casebres

«í*,****»**^^

VIDA FORENSESessão Ordinária da Câmara

Criminal do Egrégio Tribunaltia Justiça do Estado do Paranárealizada em 15 de -Janeiro dc1063, na sala Costa Barros, aoba presidência do De». CunhaPereira e secretariada pelo Boi.Glauco. Presentes oa Desembar-gadores: — Lauro Lopes; Mer-cer Júnior; Isidoro BrzezinslttJairo Campos; Alceste Macedo;Hellanto Camargo; o Atlioa Va-loso, subprocurador geral doEstado.

JULGA>rENTOSApelaçio Crime n.o 490-82,

dn Curitiba.Apolantes ¦— Joel Mira de

Araújo, tambem conhecido porJoel Mira de Paula Araújo porsua Curadora D. DeMna MiraPereira.

Apelada —- A Justiça.Relator — Des. Jalro CamposJulgaram deserta a apelação,

decisão unânime.Recurso Crime Ex-Offlcio n.o

83-62, do Paranaguá.Recorrente — Juiz de Direito

Ex-Offlclo.Recorrido — Castorlno Mo-

chade do Almeida.Relator — Des. Alceste Ma-

cedo.Negaram provimento ao re-

curso, decisáo unânime.Recurso Crime em Sentido

Estrito n.o 81-62, dc Pitanga.Recorrente — Frocópio do

Oliveira Sousa.Recorrida — A Justiça.Relator — Des. Cunha Pe-

reira.Negaram provimento ao re-

curso, decisão unânime.Recurso Crime Ex-Offlclo n.o

85>62, de Bandeirantes.Recorrente — Juiz de Direito

Ex-Offlcio.Recorrido — João Antônio da

Silva.Relator — Des. Alceste Ma-

cedo.Negaram provimento ao re-

curso, decisão .unânime.Recurso Crime em Sentido

Estrito n.o 88-62 de Guará-puava.

Recorrente — A Justiça.Recorrido — Argemlro alves

da Silva.Relator — Des. Alceste Ma-

cedo.Negaram provimento ao re-

curso, decisão unânimeApelação Crime n.o 388-62,

do Francisco Beltrão.Apelante — A Justiça-Apelado — Vidal Thlbe3 Ri-

beiro.Relator — Des. Cunha Pe-

reira.Revlsor — Das. Lauro Lopes.Deram provimento ao recur-

so, decisão unânime.

Sessão Ordinária da l.a Câ-mara Civel do Egrégio Tribu-nal do Justiça do Estado doParaná, realizada na salaIsatns Bovllaqua om 15 do Ja-nolro de 1063, sob a presiden-cia cio Des. Lacerda Pinto, esecretariada pelo Bel, Romeu'E. da Luz. Presentes qs Desom-bargadores: — Carvalho Sei-xas, Hellantro Guimarães Ca-inargo c sr. Ary Florencio Gui- /marães l.o subprocurador do fiEstado. ft

JULGAMENTOS $Mandado de Segurança n.o tt

2-82, de Curitiba. íImpetrantes ~- Martin Sch- y,

rittenlocher Júnior c sua mu- j<lher, contra ato do Exmo. Sr. 5Juiz do Direito da 2.a Vara 5Cível 'Á

Relatou — Des. Carvalho 'A

Seixas. SUnanimemente denegou-se a tt

segurança. Pelos Impetrantes, 5usou da palavra o sr. AHr Ra- Àtacheski c pelos Litisconsortcs fida autorldado coatora ° s* fiJoão de Barros. 3

Apelação Crime 11.0 394-62. /do Paranaguá. 5

Apelantes — Alexandre Bar- fibosa e Lindamir Marques Bar- 3bosa. g

Apelada — Maria Lopes San- fttos de Araújo. *

Relator — Des. Lauro Lopos. fiConcederam do recurso e. ,Tul- À

garom extinta a punlbHlldadc fipela prescrição, decisão unâ- 2ninic. 5

Apelação Crime n.o 121-62, 8do Sertanópolis. -jS

Apelantes — Odilon Agosti- $nho Lopes; Domingos Nasci- £mento e Luis Alve3 dos Santos. ¦/

Apelada — A Justiça. ttRelator — Des. Alceste Ma- 5cedo. f

Revlsor Des. Cunha Pereira. 6Não conheceram do recurso, yt

decisão unânime. 5Apelação Crime n.o 428-62, 2

de Curitiba. íApelante — A Justiça. 2Apelado — Alvir Rodrigues, gRelator — Des. Alceste Ma-

cedo.Revlsor — Des. Cunha Pe-

reira.Negaram provimento ao re-

curso, decisão unânime.Apelação Crime n.o 290-62, 5

de Bela Vista do Paraíso. ttApelante — Francisco Cân- 5

dido da Silva. fApelada — A Justiça. fiRelator — Des. Wallantha fi

Camargo. 9,Revlsor — Des. Isidoro Brze- 5

zinski. ttNegaram provimento ao re- 5

curso, decisão unânime. tt

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SECRETÁRIAPrecisa-se com conhecimentos gerais de escritório aa-

-litografia e redação própria, para assumir imediatamente¦- Tratar à Rua José Loureiro, 133 - l.o andar - Sala103 - Edifício Mauá - Das 11 às 12h30 e Das 17 as 19horas.

Rede Ferroviária Federal S.A.

Rede de Viação Paraná-Santa Catarina

DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

AVISOExtravio de conhecimento ferroviário

Aviso a todos os interessados que se acha extraviadoo conhecimento ferroviário n.o 62879, série A, emitido em31-10-62 relativo ao despacho de: 120 sacas do café beneficia-do, tipo lei, safra 1962-63, Série Retida — Quota Retida De-finitiva, produzido no município de Nova Esperança, S.a de-zena de outubro de 1.962, Peso: 7.260 quilo — Marca: ITL-RET. Procedente de Nova Esperança — Rede, Destino: No-va Esperança — IBC: Remetente: IRMÃOS TONA" LTDA.

Esta comunicação é feita a pedido do remetente que so-licitou a retenção da mercadoria, nos termos do artigo 124do Regulamento Geral dos Transportes. Não havendo recla-mação relativa à propriedade, em penhor, do conhecimento,será a mercadoria entregue ao destinatário.

Curitiba, 14 do janeiro de 1.963.

ALBINO CRUZAGENTE DA ESTAÇÃO DE CURITIBA

Rede Ferroviária Federal S.A.Rede de Viação Paraná-Santa Catarina

DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

AVISOExtravio de conhecimento ferroviário

Aviso a todos os interessados que se acha extraviado oconhecimento ferroviário n.o 70605, Série A emitido em 9-11-62, relativo ao despacho de 120 sacas de café beneficiado,tipo lei, safra 1962-63, Série Retida Quota Retida Definitiva,produzido no município de Nova Esperança, l.a dezena de no-vembro, com o peso de 7.260 quilos, Marca: ITL-RET., Pro-cadente de Nova Esperança — Rede. Destino: Nova Espe-rança — IBC, Remetente: IRMÃOS TONA' LTDA.

Esta comunicação é feita a pedido do remetente que so-licitou a retenção da mercadoria, nos termos do artigo 124do Regulamento Geral doa" Transportes. Nâo havendo recla-mação relativa à propriedade, em penhor, do conhecimento,serã a mercadoria entregue ao destinatário.

Curitiba, 14 de janeiro de 1.963.

ALBINO CRUZAGENTE DA ESTAÇÃO DE CURITIBA

NITERÓI, 15 (Meridional?Por expressa ordem do juiz deMngé, sr. Nicolau Mary Júnior,e .sob n garantia o com a ajudade soldados dn Policia Militardo Estado do Rio, oficiais deJustiça demoliram «s residiu-cias de cerca de 3 mil lavrado-res que se apossnram de terrasda Companhia América Fabril,cm Mngé.

O Mandado judicial, Inicial-mente, determinava apenas odespejo rios posseiros, os quaissabedores de que a medida judi-ciai seria executada ontem, es-conderam-se nas matas ficandoa observar tudo de longe. Nãoencontrando qualquer moradorpnra expulsar, os oficiais do Justico voltaram ao encontro dojuiz. q'.io os mnndou destruir ot.casebres, bem como arrolar to-dos os port..i»i"*

PM RECUSA

O contingente da Policia Ml-litar. requisitado pelo juiz deMagé. chesou ao local sob o comando do capitão Hélio Cruz. Entretanto com a aproximaçãodos policiais, os posseiros so re-fugiaram nas matas e, em con-seqüência, os oficiais de Justica ficaram sem poder fazer oque desejavam. Ou seja: despe-jnr. pois não havia morador,com exceção dc dois casos — orie uma mulher doente, sra. Dja-11 ira Lopes Barreto c o sr. JoãoRibeiro dc Campos, om virtudeda interferência de um dos do-nos da terra invadida, sr. Ma-noel Ferrelrn.

Diante da ausência dos moradores, os oficiais de Justiça vol-tiram a presença do juiz a fimde pedir Instruções- Foi entáiqué o magistrado determinou idestruição dos casebres

ANGUSTIA E DESESPERO

Os posseiros que assistiramdc» longe a derrubada de suascasas c o arrolamento de seuspertences, ficaram completnmente sem nada alem da ro*"pa docorpo já precária. Com à retirada dos oficiais de Justiça as familias deixaram o mato e passaram a procurar por socorro noslugares mais próximos no principio. e depois em Niterói, ondechegaram já à tarde.

As mulheres, com crianças,dirigiram-se para junto da sededo Tribunal de Justiça, onde ainda se encontram, na esperançade que seja encontrada uma so-lução pnra o problema.

INSUFT ADORESFUGIRAM

Segundo a Policia do Estadodo Rio. os lavradores procedemde Imbariê, Caxias, Tinguá, San-to Aleixo, Parada Angélica C RioDoce, entre outras cidades flu-minenses. Teriam decidido ser-nossar das terras por insufla-ção de Manoel Ferreira e Aprl-gio de Tal, também conhecidopela alcunha de «Baiano*». Am-bos não foram vistos durante aoperação despejo

PROTESTO

As terras da America Fa-Viril estão situadas em CachoeiraGrande. Corocoché. Vel*»tina.Porto Rico, todas dentro da Fa-zenda Rio D' Ouço .A emprê-sa dispõe de 77 mil metros quaArados na região.

O executor do plano Agráriorio Estado do Rio, sr. Menezes,esteve no local e condenou adecisão judicial. Disse que apelavá para que o governo do Estadosolucione o problema.

Anteriormente, as terras dnAmerica Fabril eram ocupadaspor 31 sitiantes, cujos filhos sãofuncionários do empresa. Da-vam 10*% de sun produção aosproprietários das terras- Ssses sitinntes foram nn entanto «xpul-sos pelos posseiros, os quaistiveram agora seus casebres dostruidos pela lustlça*

Conferência SobreComércio ExteriorSerá em M. Gerais

BELO HORIZONTE, 15 (Me-rldlonal) — Novas providên-cias estão sendo tomadas pelapresidência da Associação Co-merciril de Minas Gerais, paraa realização, nesta Capital, emmaio vindouro, da Sexta Con-ferêneia Brasileira de ComércioExterior, certame de grande in-terêsse para Minas, e do qualparticiparão delegados de to-dos os Estados brasileiros. Es-tarão representadas várias en-tidades nacionais e internacio-nals, governamentais ou priva-das, e que se dedicam aos tra-balhos, estudos, pesquisas de ln-centivo e disclplinaçao do co-mércio exterior, e outros assun-tos relacionados com a politi-ca cambial, regimes alfândega-rios, mercados, etc. Serão con-vldados, além das autoridades eassociações de comércio de to-dos os Estados, a CEPAL, Ali-anca Para. o Progresso, Banco.Nacional de Desenvolvimento,Banco do Brasil e SUDENE.

„ _._-rr-,==r= -. -,- -=Jiw-^é*^^

Repórter Associado

TELEFONE. 44611

Sabatina Sobro o "Plano Trienal'Sabatina Sobra o "nano in»n« #

Investimentos Infra-Estruturais:Petróleo, Transportes e Energia

Mrvi Jtferyrt•ff*^i*S*tiHy^^_j^B vj^Vmt-KmS^hI S^-Jp^iW*** f 3bJ^j*Mb

ÍP^^-i^w?»5*K^^^'*'*' *' Í^*^ni HM»^i^>m:

IB-r-j ¦' *:; *i ^9| Jr mmwL^í í-*-^ À^8

DESPEJO NA FAZENDA RIO DO OURONITERÓI — Cumprindo decisão judicial, oficiais de Justiça, garan-

tidos por um contingente da Polícia Militar do Estado do Rio. ds-

«alojaram centenas dc posseiros, oriundos de vários municípios flu-

minenses e que estavam instalados em terras da Cia. América Fa-

brll. Casebres foram incendiados o destruídos galinheiros e chiquei-

ros. fugindo os animais espavoridos ante tanta violência. Nas fo-

tos da Agência Meridional, aspectos do despejo.

tati ie 12 tonão lisa Cidade

FUENAS, 15 (Do enviado es-pecial da Agencia Meridional) —Depois do fechamento das com-portas de Furnas, sucedeu-sc fenômeno idêntico ao verilicadoem Três Marias. Enorme quan-ttdade de peixes mortos em virtude da queda de vazão rio naparte abaixo da barragem. Kmvirtude do calor, bem pouco de-pois já exalava o mau cheiro çaracteristico. Abaixo da barragemnumerosos pescadores utraidospela abundância üa pesca se im-provisaram, conseguindo rodesou pegando alé mesmo com amão dourados, surubis e outrasqualidades comuns daquela re-glão.

COBRAS

No curso de Ioda a operaçãodois helicópteros da FAB, comelementos dos serviços dc engenharia do Exército, faziam son-dagens na grande bacia. Um dosproblemas, que cuidava dc constatar, era o do deslocamento dascobras que infestavam aquela zo-na. Venenosas em sua maioria.teme-se que em virtude da inundação de seu «habitat» natural ecarentes de alimento fácil pos-sam se deslocar para outros pontos onde fiquem em perigo vidas humanas ou criações.

ARVORES COBERTAS

Embora o Irepresamento totalsó se complete em 1964. as mar-gens mais próximas da barra-gem estão sendo cobertas i*ápi-damente. Muitas plantações demilho e feijão foram totalmenteinundadas. £ para «e ter uma

Existiráde fiiiapé

idéia da rapidez com que se. elevam as águas, basta dizer queinclusive grandes e frondosas árvores localizadas nas cercanias jáforam inteiramente cobertas.

GUAPÉ: DUAS SEMANASDentro de duas semanas, Gua-

pé será uma cidade fantasma»muito embora circulem noti-cias de habitantes que não semudaram ainda. Segundo os cal-culos, em apenas 12 dias, já se-rá uma cidade inteiramente submersa, anenas deixando despou-tar por sobre as águas a torreda velha matriz que ali dominao panorama. Mas a praça ajar-dinada. o cemitério, as fileirasdas antigas casas por onde tan-tas vidas passaram, já estarão irremediavelmenle sepultadas soba imensa massa liquida. TambémSão José da Barra desaparecerádentro de algumas semanas.

NOVA CIDADE

Contudo, não muito longe, er-gue-se uma nova Guapé. Muitosdos habitantes da cidade antigapreferiram outros lugares. Mashá também os que se mudarampara a nova e ali vão lutar nosentido de que se desenvolva cpossa oferecer, dentro em breve,

' as mesmas condições de vida.Tem seu planejamento urbanistico e acha-se situada em um cx-tenso e belíssimo vale a poucadistancia da lagoa de Furnas.

OUTRAS CIDADESBoa Esperança, Gama. além

de outros menores, são munici

pios que terão grandes áreas co-bertas pelo imenso lago.

Prosseguimos, hojo, a análisedo «Plano Trienal» do governoJofto Goulart;

Para o triènlo ostão previstosinvestimentos lnfra-cstruturalspara transportai, comunicações,energia, elétrica o petróleo.

TRANSPORTESO sotor transportes deverá ab-

sorvor aproximadamente 20 hdo total dos Investimentos, o quecorresponde a Cr$ 884 bilhõesaos preços do 1082.

Os investimentos do governofederal soráo submetidos a umaestrita programação, visando auma melhor liito^uçilo da rededo transportes considerada comoum só slstoma, corrigindo dupli-

cidades e evitando investimentosimiteis.

No sotor comunicações serãoaplicados CrS 45 bilhões a pre-ços de 1*962, visando principal-mente a.

Execução do programa dasligações tronco-telegráflcas dorádio do Rio e Brasília com asCapitais i- principais cidades.-Reaparelhamento e moderniza-çfto dos locais de trabalho o utiUnirão do público.

Rccquipamcnto dc máquinas eaparelhos telimprossores.

Modernização c uniformi-n i z a ç ã o das frotas de viaturas para transporte, coleta, odistribuição de correspondência.

Instalarão de máquinas sepa-radoras de grande porte e aqui-slção de carros-correios e detransporto dc malas para gran-des linhas ferroviárias postais.

Instalação dc centros de tria-gem nas grandes cidades e deentrepostos nos entroncamentosdas grandes linhas postais.

ENERGIA ELÉTRICANo setor energia elétrica terão

precminêncla os programas de interligaçao de sistemas e de li-nhas de transmissão interesta-duals.

O total de Investimentos alcancará Cr$ 333 bilhões a preços de1962 e mais 180 milhões de dó-lares a serem despendidos forado pais.

PETRÓLEOA politica do governo no se-

tor de petróleo tem como obje-tlvos básicos:

Garantia de suprimento regular.

Apoio e estimulo à Petrobráspara que eleve a participação daprodução nacional no atendimento da demanda interna, comomelo de poupar divisas Indispensáveis à expansão dc outros se-toros da economia,

O pais ganhará, durante o próxlmo triênio, autonomia no querespeita à refinação, devendocontinuar importando apenas gasollna de aviação e parte doslubrificantes que consome.

Para realizar êste programa,estão previstos Investimentos nomontante de Cr$ 230 bilhões apreços de 1962.

Pagamentos ParaHoje no TesouroGeral do Estado

Alice Martins Xavier; ÂngeloConsolin; Aglao Taborda RibasDutra; Adelaide de Guedes dosSantos; Alceu César de Almci-da Filho; Alceu Ary da Cruz;Aderbal Francisco de Oliveira:Amauri de Souza; Asdoclação dcProt. Mat, Inf. Itaperuçu; As-sociação de Prot. Mat. Inf.Amélia Roudot; Liga das Senhi-ras Católicas; Liga Amor e Ca-rldade; Instituto Nossa Senhorado Rosário, Bruno A. Ferreira;Claudia Tereza Pranklln; Celsoda Silva Xavier; Clemente Ho-rochowski; Carlos Domiclo Mo-reira Pedroso; Darci S. de Brito;Dalton Fernandes Alves; Edu-ardo Van Der Lars; Ernesto Pu-jol Filho; Eleuterio Dallazem;Eleonora Edith Sebastião; Bd-mundo Scdlosser; Edite Ana P.Feijó; Francisco Sartorl; GilsonDante Glovanonl Georgete, Joaquina Leite; Guy Mourão; Her-deiros de Ercilla S. Luz; Hei-delros de Carlos Mafra Pedro-so; Herdeiros de José Jacinto dcAndrade; Herdeiros de Hllde-brando Teodoro da Conceição;Herdeiros de José Pinheiro Hun-gria; Izaira Maciel; JeronlmoPuchalskl; Joaquim de SouzaJúnior; João Machado de Andra-de; Jolly Pereira; Júlio JoséFernandes Biscaia; MarccliuoRosa; Manoel de Melo Ribas;Neci Mattc; Nadir de MenezesOsni Delzone Pereira; Oscar Fe-llppe Loureiro do Amaral; PedroDavid; Rudolf Bruno Lange;Roslclcr Raymundo; Rene Ju- *lio; Rosallna R. Macuco; Sil-'vio Henrique de Paula; SteR

Machado; Sebastião Avelino Lu-pes Welllngton de Oliveira VianaValdir Perdoslnl; Valdir Vanolli:Wlegand Branckmann; Vadeco;Kuceki; Zlgmont Grabarski.

Câmbio Livreem Curitiba

Ainda não Regulamentadaa Lei que Manda Venderos Automóveis Importados

RIO, 15 (Meridional) — Q"*»-trocentos automóveis importa-do» ainda ost&o no pitlo daAlfândega, no píer Mauâ o cmdiversos armazéns do culs su-

joltos às chuvas e ao sol caus-tieante a dopender dc regula-montação da lei que dctormlno.sua vonda aos motoristas pro-flsalonals, através do IAPETC,lsentando-os do pagumonto dc

pesados tributos, que atingemmultas vêzcs a 180 por conto dovalor dos veículos

Por falta do cumpilmonto àexigências aduaneiras, 363 au.tomóvols permanecem alojados,no pier Mauã em vários dn-pósito.-C nos armazéns, enquanto37, liberados por liminar »mandados de segurança caus"-das posteriormente pelo Suptc-mo, foram apreendidos pelo.Serviço do Trânsito o recolhi-do.i ao pãtio da Alfândega.

TRIBUTOS

O automóvel importado deacordo com as taxas aduanei-ras, exige o pagamento dc 80por cento dc seu valor parareceber a gula do importação— se pesar nté 1-600 quilos —e de 150 por cento de seu pio.ço caso seu peso soja superior.

ao dos carros médios. Algunsdos importadores, para fugirao pagamento da taxação —que visa proteger a Indústriaautomobilística nacional —• Im*petraram inundados de segu-rança, desembaraçando aeuscarros e perdendo.oh de novo,após um pronunciamento doTribunal Federal, qua cassouas liminares anteriormente con-cedidas* As vlaturaB — 37 aotodo — foram apreendidas pe.lo Serviço do Transito, a euca.mlnhadas ò. Alfândega, perma-necendo ao rclcnto, como aarestantes 363 (cujos proprietá.rios não recorreram à Justiçai,quo se encontram sob guardada Administração do Porto.

SOLUÇÃO

Impossibilitados por lei dc Irã leilão, os automóveis — al.guns dos quais só poderiamser vendidos como sucata —serão comprados polo IAPETC,beneficiando os motoristas pro-fissionais, desde que o Congres-so regulamente a legislaçãosòbrc a matéria, isentando oscarros de tributação, para queo tempo não se encarregue dedeatrui.los, nos autênticos «ce-mttórios dc automóveis» da boi.ra do cais.

Daniel Faraco: Investimentos,Produtividade e Popularizaçãoda Riqueza para Redimir RGS

PORTO ALEGRE, 15 (M.) —O deputado Daniel Faraco, futu-ro secretário da Economia do go-vêrno do sr. lido Meneghetti, re-velou ã imprensa que «atuandodecididamente em três setoresque considera vitais — o dos in-vestimentos, o da produtividadee o da popularização da empre-sa — e utilizando us meios doquo dispuser, o governo fará dodesenvolvimento o da consoll-dação da economia do Estado, asua preocupação de cado diai».

Frisando quo as declaraçõesora formuladas foram autoriza-das pelo futuro governador, an-tecipando as Unhas básicas daorientação que seguirá no torreno econômico, salientou inicial-mente, o sr. Daniel Faraco que ogoverno pretendo imprimir umcunho -de realismo e sincerida-de» em t6da a sua atuação, cmantendo-se em contato cons-tante com a opinião pública. Disse que o Estado promoverá efavorecerá «inversões maciças derecursos, onde quer que cias venham a rovetar-se úteis e convo-nientes» após salientar a neces-sidade da inversão de recursospara «assegurar e acelerar o rltmo da produção o criar oportu-nidades dc trabalho para todos»,tendo em vista «o crescimentoexplosivo da população e o im-perativo social de não apenasmanter, mas ainda elevar rápi-damente os atuais níveis dc vi-da».

CONFIANÇA E POUPANÇA

Acrescentou o entrevistado queo governo criará um clima favo-rável à iniciativa privada, inspi-rando, assim, confiança a todosquantos podem ser atraídos a retomar hábitos de poupança, pre-judicados pela inflação, subs-crevendp ações ou quotas de ca-pitai, ao Invés de procurar de-

fesa contra a descalorização d»moeda cm imóveis.

PRODUTIVIDADE

A par dos estímulos aos ln-vestimentos — declarou — faz-senecessária uma campanha visan-do suscitar e apoiar os esforçostendentes a obter, dos meios deprodução utilizados, o máximode rendimento produtivo», lrapondo-se a necessidade do «aumentoda produtividade, pela adoçãodas melhores técnicas agrícolas,industriais c comerciuls».

POPULARIZAÇÃOO terceiro setor vital refer»-

se «à posição que a empresa —agrícola, industrial ou comercial

deve ocupar no conceito po-pular». Sobre êsse ponto, sallentou o deputado que está preva-leecndo presentemente um con-ceito que apresenta a empresacomo um conjunto de interessesestranhos e. por vezes, até opôstos aos interesses da população'.

— Embora seja, em grande parto — prosseguiu, fruto de expiorações demagógicas, cumpre re-conhecer quo tal conceito encontra certa base no fato de as empresas não estarem acompahhan-do adequadamente as profundastranslcfmaçõcs econômico-socialsdos nossos dias» Pregou a ne-cessidade de uma reforma na cs*trutura das empresas, a fim dereconciliá-las com o povo, abri»do-as a participação popular-no mais alto grau possível».

Para tanto, espera o futurogoverno a colaboração de todosquantos compreendem a necessidade, «tão bem acentuada "•Enciclica «Mater efc Blagistra» emsuas várias formas, entre wquais o Papa João XXm men-ciona expressamente: «as açêesdas médias o grandes empresas»— concluiu o deputado.

Banco do BrasilMoedas Compra VendaDólar 460,00 475.00Franco 93,886 97,185Lira 0,741 0,768Escudo 16,100 1G.768Peseta 7,636 8,123Peso Arg. 3.220 3,800Peso Urug*. 41,400. 45,125Fr. Suíço 106,352 110,058Florloi 12T,S34 132,240Cr. Dlnamq. 63,321 65,721Cr. Noruegr. 64,377 66,714Cr. Sueca 88,803 91,937Fr. Belga 9,241 9,567Marco 114,862 118,845Libra 1.290,760 1.335,225Schllllng 17,825 18,644Convênio 437,00 452,00

Rep. Cob.US5 466,325 468.469Conv. 443,008 445,788

¦w^^^ws^^»^^-^^^-*^^^

Movimento Estatístico do CaféSegundo oados fornecidos pelo Departamento Estadual do Cí-

fé o movimento de café tio Porto de Paranaguá até o dia 14-1-5Sreferente a «afra de 1.962-63, foi o seguim*.

REMANESCENTE DA SAFRADE 1.961-62 (Sujeito a conflr-¦mac*-'-) 6.634.726CAMINHÃO

No dia -N°m«- 54.174Na s*-"*"» 2.470.056

ESTRADA DE FERRONo dia .N/>m^s U0.8BBNa !a,ra 1.687.099

RESUMO DAS ENTRADASNodia .

£om«! •»»•'" 165.073Na saíra 4.137.155 4.137.155

SAtDAS EXTERIOR!?0dl? 42.872S°m*s » 185.844Nasa-Íra 2.504.603

CABOTAGEMMo dia Nomes

i

NaSafra 598.918RESUMO DAS SAÍDASEXTERIOR . ... „„„CABOTAGEM .

~- Í-JM . Ín1 õllESTOQUE NA *RAÜ:333: ""'"^ J-gSDESPACHADOS A EMBARCAR 20.000

COTAÇÕES POR 10 QUTLOS TIPO 4. mole . . Cr? 1.1»»TIPO 4, duro . . CrS 1.183.00TIPO 5, S/D . . Cr? 1.12*-."0

^CAD0 «MO VENDAS NAO HOUVB*^aai-»*a^^t^i a^^+jni,»*. 1, n il. 11^ tm

S$C "^- — Dl'À*!O-"D0 PARAN»--,, $ PRIMEIRO CADERNO PAGINA - 5

C-Jritrbãr Q««rtí'Wr»," 16 de JanõTro de 1943

Inglaterra Disposta a Fazer Concessões Para Ingressar no MCEfensão domina ainda o Togoenquanto população aguardadesignação do novo governo

1 OME, REPUBLICA DB TO.-0; 16 (Un-DURIO DO PA-

nANA) — Eata CaP,tal man-

teve hoje aparento colma, sob

„ domínio da Junta Militar,-amianto a população espnru a

designação do prometido govor.

n0 provisório.As tropas que domingo assas-

«Inaram o presidente 3>'1vo,i*ii.*.

Olymplo, nus imediações da

embaixada norto americana,mantòm uni rígido controlo iiò.

brc a cidade, onde continua em

vigor a. ordem de recolher en-1trc as oito da noite o as seis

da manhã-O governo está sendo exer-

«do provisoriamente por umajflomlssão Insurrecional», for-madii por oito oficiai» o sub-oficiais do Exército, que prome.

constituir o futuro

fontesgo.

leramverno.

Em lontea al|tqrlxadM o.ms-ta que o golpe de Estado con-tra Olympio tol combinado poruna 600 soldados, Irritados Vor.¦llio o presidente demorava umadecisão «obro sua rolneorpora-«ao, depois do terem sido llccn-ciados do Exercito francês.

A «Comissão lnsir.-ruei-.nali.assinalou, ainda, que não tevoparticipação do dirigente politi.00 algum na rebelião, e pareceporém, quo não solucionou pro-blema imediato" nenhum; osmilitares prometeram constituiro governo provisório o maisrapidamente possível, e hojeJ4 aparecem vários candidatos,provocando maior confusãoainda.

Alemanha ^Ocidental consumiu3,8 milhões de sacas de caféem 1.962: 4 quilos per capita

BONN, 15 (UPI -- DIARIO DOPARANÁ') — Como nos unosanteriores depois da segundaguerra mundial, em 1862 Lim-bcni aumentou o consumo do c.-.-fé na Republica Federal Alemã.segundo se depreende dos direi-los pagos pelo cafn importado,que nos nove meses do 1962 -iu-

nientaram em oito por cento comrelação ao mesmo periodo do nnoanterior, alcançando o total detrês milhões e oitocentos mil sa-cos dc sessenta quilos, o que dámn consumo de quatro quilosanuais por habitante.

Peru: ArqueólogoDescobre Milharesde Tumbas Incas

UMA, 15 IUPI — DIARIO DOPARANÁ) — Milhares de tumbasnão violadas, algumas delas de1.200 anos antes de Cristo, fo-ram encontradas no grupo ar-nueológico de São Pedro de Ca-cha, situado a uns 120 quilõmc-tros da cidade de Cuzco, a antigaCapital do império Inca.

0 achado foi feito pelo arqueólogo peruano Manuel ChavesBailou, que informou estarem astumbas espalhadas ao longo dasmuralhas que circundam esseagrupamento arqueológico e quecobrem uma extensão de mais decinco quilômetros.

Em 1.961, último de que existemestatsticas completas, o consu-mo foi de três e meio milhõesde sucos, o quo eqüivale ao con-sumo per capita de 3,7 quilos; osprincipais fornecedores foram ospaises ibero-americanos, dondeviorani 87 por cento dos eafésconsumidos na Alemanha Ocidental, tendo o Brasil contribuídocom 23 por cento, a .Colômbia,com 21 por cento o a AmericaCentral, com 42 por cento o osrestantes quatorze por cento (aÁfrica, índia e outros fornecedo»es menos importantes).

As perspectivas paia o consumofuturo na Alemanha são franca-mente positivas e tanto os :m-portadores como os torradores eas grandes empresas que levamo café ao mercado contam quecontinue aumentando o consumode café. Neste ano foram supri-midas totalmente as taxas aiían-degárias para os contingentes decafé procedentes dos paises africanos associados do Mercado Co-muni Europeu; para os cafés piocedentes da América, foram re-duzldos em apenas 60 por centoos impostos atuais apesar destadiscriminação em prejuízo dosgrandes fornecedores latlno-amerleanos (Brasil. Colômbia e Anuirica Central), os peritos ale»iãesnão acreditam que ocorra dimi-nuiçâo das compras desses pai-

ses, já que a redução das tarifasbeneficiará apenas cinco por cen-to do .café consumido na Alemã-nha e o seu povo já está habi-tuado com os cafés americanosde qualidade muito melhor queos africanos. .

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Financiamento doDesenvolvimentoda Colômbia

LIDER COMUNISTA PRESOLIMA — Teodoro Aspilgueta, líder da Frente Nacional de Libcr-tação, à esquerda, é conduzido à chefaiura de policia logo depoiique a Junta Nacional de Governo decretou o estado de sítio o or-danou a prisão de numerosos comunistas acusados de conspirarcontra o regime. No dia 7 últimos, estudantes e trabalhadores ca-munistas realizaram uma marcha dc protesto em Lima contra tais

detenções. — (Foto UPI).

WASIIINOTON, 15 (Por Heh-ri- Haj-raoiit. da UPI — DIARIODO PARANÁ) — O »Grupo Con-aultlvot. lnlernacional reunir-se-" notta Capital na próxima seman» para estudar os meios de fi-nanclar o programa dnccnal ilodesenvolvimento econômico csocial da Colômbia, segundo ln-formam fontes autorizadas.

O grupo, organizado pelo Ban-co Mundial a pedido do governoda Colômbia, terá como missãoprincipal reunir fundos públicosp inversões particulares do mun-do livre para financiar e com-pietar os projetos da «Aliançapara o Progresso- para essa Rc-publica sul-americana.

Faleceu LíderTrabalhistaMorgan Phillips

LONDRES. 15 (UPI — DIARIODO PARANÁ) — Morgan Phil-lips, ex-secretário do PartidoTrabalhista, faleceu hoje no hospitai Westminy, onde estava sendo submetido a tratamento des-do o .Natal. Phillips tinha 60anos de idade.

Cyrille Adoula Concorda emConceder Anistia a TshombéPara Terminar com Separação

NACÔES UNIDAS, 15 (PorGeorges Sibera, da UPI—UIA-RIO DO PARANÁ) — O go-vérno central do Congo, con-cordou em dar ao presidentedo Katanga, Moise Tshombé,a. anistia quo exigiu paia pórfim à separação dessa provin-ela.

O anúncio das Nações Unidasfoi feito pouco depois queTshombé enviou uma nota àsNações Unidas solicitando con-vorsações de trégua e exigindoanistia para si c seus partida-rios-

O primeiro ministro do Con-go, CjTillo Adoula, e o presi-dento Joseph Kasavubu, envia-

ram mensagens ao secretáriogeral da ONU, U. Thant, emque prometem respeitar a anis-tia prometida, por Kasavubu cpinovembro último.

Constou hoje que Tshombéentregou seu último reduto,Kolwezi, e anunciou o final dasecessão do Congo, porém um

-porta-voz da ONU, declarouque Thant adotou uma atitudede cautela à promessa do cau-dilho de Katanga, em vista dcque em outras ocasiões violousuas promessas.

O porta-voz acrescentou queas tropas das Nações Unidas,em Katanga, estão preparadaspara o momento cem que pos-

sam su encarregar pacificamen-te da povoação de Kolwezi».

Finasa Paraná Santa Catarina S. A.Financiamento, Crédito e Investimentos

BALANÇO KM lil DE DEZEMBRO DE 196,'.Rua XV de Novembro n.o 31(1 — 9,n andarCarta, do Autorização n.o 126 de 18-12-lil

__ ATIVO PASSIVOA —DISPONÍVEL ~~Cr$ F — nÃo~EXÍo1VEL CrÇBancos Conta de Movimento 67.722.837,60 67.722.837,60

Capital ÕO.nOU.000,00B — REALIZÁVEL Fundo de Reserva Legal .... 1.163.000,00Títulos Descontados» 8.000.000,00 Fundo de Previsão 8.000.000,00Títulos do Conta Pi~pria .. 21.1)24 988,00 Fundo de Amort. do Ativo ., 283.-100.00 59.446.400,00¦P-.V. p/Respohs. Cambiais .. 078.850.890,80DeP* Sue. da Moeda e do

Crédito K28.276.40 (i — KX1GIVEL

1.009.604.150,20 Títulos Cambiais 1.011.400.000,00TÍTULOS E VAI». MOBILIÁRIOS Outros Créditos '. .. 3.761.531.10 . .

Títulos e Ações 8.110 602.00 1.017.714.757,20 Dividendos a Pagar 10 000.000,00 1.025.161.531,10

C — IMOBILIZADOMoveis o Utensílios 2.846.000,80 ¦ II — RESULTADOS PENDENTESDespesas de Instalação .... 1.188.209,60-Material do Expediente .. .'. 106.611,50 4.140.321,90 Contas de Resultados 4.070.485,60

!> — RESULTADOS PEWENTKS ¦ — CONTAS DE COMPENSAÇÃOE —- CONTAS DE COMPENSAÇÃOAíõea Caiicionndas .. S0 000,00 Caução da Divetorja Sü.000,00 m

flores em Garantia 1 75!! 127 572,50 Dep. do Vai. cm Garantia .. 1.753.127.572,50Dc»'» P/Valores em Custódia lo!o(10.000,0u 1.763.207.572,50 Valores em Custódia 10.000.000,00 1.763.207.572,50

2.852.785.989,2(1 2.852.788.989,20

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E

DÉBITO ¦•

Despesas GERAIS¦nonorarloa da Diretoria e Conselho„ f•*-"»•¦-. 49.000,00-Carlos, Gratificações e pagamen-Ws p/ Serviços Prestados .... 1.597.051,20¦-•«.pesas Diversas 325.676,70 1.072.627,90

Gasto de Material .."".7 .. .. 63.541..60¦••«Postou .'.'.'.'." .-. •¦ 128.489,40

IP,,, . AMORTIZAÇÃO DO ATIVOtt?0 de An*ortl_ -io de Móveis eutensílios ....

'. 14?.300.00

,f„Umen,-° da. Conta "de

Despesas 'Li'-ó**ÚÍsdo Instalação "/ .. 62.537,30 204.83i,30'¦_-.*'-.

SUB.TOTAL 2.389.496.20

gatlÉÊ* ••:::• S:~adendo 44,11° iu 10.000.000,00?»,.„., » a09 Acionistas «eoAtuinSaM!ntagem k Pir- o **-° Cons. de. Administração 869.694.10ha'->t> que Be transfere p/o exercício seguinte .. 1.7.8.695,80

24.111.849.50

PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1962'í

CRÉDITO

SÀLDQ-;NÃQ'' DISTRIBUÍDO *íq: .-5XHPCJCIOANTERIOR 1.139.695,00

RECEITAS DE JUROS 649,301,10DESCONTOS 352.000,00COMISSÕES 19.345.817,40PARTICIPAÇÕES 352.000,0»)LUCROS DE TÍTULOS E VALORES MOBÍLIA-RIOS 2.273.036,00

24.111.849.50

DIRETORESt-astüo Eduardo de Bueno VldlgalLucas Nogueira Qarcea»laphael PapaQenéslo do Miranda Lins

"Curitiba," 31 de Dezembro de 1962.

Mi rto José SkroohC.R.C.-PR. n.o 5082

Honduras: Líderes«políticos Postos

em LiberdadeTEGUCIAGALPA, 15 (UPI —

DIARIO DO PARANÁ) — Re-cuperaram a liberdade sob fian-ça, o presidente do Comitê Centrai do Partido Nacional. MartinAguero, e o chefe da redação dodiário opositor «O Nacional», Fi-ladplfo Suarez. Ambos permane-reram dois dias na prisão acusa-dos de desacato à guarda civil.

jCinco PessoasExecutadas emBurundi: Complô

BRUXELAS, 15 (UPI — DIA-RIO DO PARANÁ) — Noticiaschegadas hoje dizem que cincopessoas condenados á morta pe-lo assassinato do primeiro ministro do Burundi, príncipe LouisRwagasorc, em outubro de 1.961foram executadas hoje em Kl-tega.

Nos círculos governamentaislocais nada se comunicou nem secomentou sabre o assunto.

O governo belga enviou ontemum representante a Usumbura para advertir às autoridades deBurundi, «da, reação que a exe-cução dos condenados provoca-ria na opinião internacional:;.

O julgamento contra os acusados pel« morte do primeiro ml-nistro encerrou-se sob as autorldados fidelcomissárias antesque Burundi obtivesse sua in-dependência a primeiro dc julhodo ano passado.

Um dos processados, o gregoJean, Kageorgls, que confessouter foito os disparos contra oprimeiro ministro, foi condenadoa mor.te e exerutado na vésperada Independência.

Contudo, as autoridades de Buruudl revisaram o assunto depoisda independência e condenaramoutras, cinco pessoas á morte.

BRUXELAS, 15 (Por WllllnmAnd«rson, da UPI — DIARIODO PARANÁ) - A arfi-Btota-nlw anunciou hoje que ingijtirácm seu iiiBi-esso no Mercado Co-mum Europeu o insinuou estardisposta a fazer concessfte»; éascanúncio seguiu-se ns declaraçõesfeitas pelo presidente da Françu,Charles Do Gaulle, em que soopôs ao Ingresso da Grã-Brelnnhano Mercado Comum Europeu.

Fontes bem inftumadii.-i dis.»x*-rarn que Edwaril Uenth, lord doSelo c principal ni.-vcindor bri-tpnico, mencionou numa reuniãocom os representantes dos seispaíses constituintes rio MercadoComum que a Grã-Bretanha acei.taria acordos paru resolver o pro-blema do seu sistema de slibsl-dios agrícolas: este importanteassunto tem paralisadas as nego-elações desde o outono passado;uma fonte bem informada dissoque Heatb declarou que a Grã.Bretanha está disposta a dimi-nuir o período desses subsfdiospara equiparar seus" preços deprodutos agrícolas ao mesmo nl-vel daqueles que os outros seispaíses orçaram parn 31 de riezem-bro, e dizem que esses seis pai-ses tem em estudo a propostabritânica.

A sessão reolizou.se apesar daaparente intransigência dus de-clarações de ontem de De Gaul-le, de que a Grã-Bretanha sódeve ingressar no Mercado Co-mum sem quaisquer privilégios esem qualquer consideração espe-ciai. sujeitando-se às mesmas im-posições que suportam os aluaismembros do Mercado.

A atitude de De Gnullc provo-cou inquietação entre os diplo-matas o a imprensa das Capitaiseuropéias; muitos pensam que ochefe do Executivo francês nãoestá de acordo com os seus cole.gas; tanto Ilenlli como o minis-troide Relações Exteriores brltà-nico, admitiram que ;i Grã-Bre-tanha está na firmo determina.ção de continuar à frenle com otn.bnlho iniciado há lfi meses, ne-gociando seu ingresso no Merco-do Comum Europeu.

A delegação da Alemanha Oci-dental se considerou obrigada afazer uma declaração apoiando oingresso da Grã-Bretanha comoum passo necessário, tanto pormotivos políticos como oconõmi-cos. e exortando à imediata con-clusão das negociações.

O ministro de Relações Extc-riores da Bélgica. Pnul-HenrySpaak, depois de mencionar queseu governo e o da Hoj-anda temopiniões idênticas, esclareceu quemuitas das objecões apresentadaspor De Gaulle foram soluciona-

das, acrescentando que as negocia-ções devem continuar com maiordesejo de alcançar resultado fa-vorável, porque <ra Bélgica nãopode aceitar uma política de in-transigência:}. i

Spaak disso que, se a Grã-Bre-tanha pode adaptar o seu siste-mn de subsídios agrícolas dcncôrdo com o prazo marcado pe-¦ los seis, «séria conveniente e sen-sato que os países membros acei-tem ctfrtos acordos — pois ésseé o objetivo das otuais negocia-ções».

• A Grã.Bretanha tomou a ati-tude de espera, tendendo a atri-buir qualquer interrupção nasnegociações à política francesa.

Observadores bem informadosdesta cidade dizem que se apro-xima alguma ruptura, ela serádemorada ainda em algumas se-manas; fontes do Mercado Co-mum dirrm que as conversa,ções continuarão rate sexta-fei-ra», como havia sido programa-do.

Em Roma. o ministro de Orça-mentos, Ugo La Mnlfa. declarouque De Gaulle não pode tratar aItália e outros paises do ¦ Merca.do Comum, como «colônias». Ou-tros governos sn sentem mal coma atitude francesa, mus não somanifestam; apenas a imprensareflete essa ai ilude. Em Bonn, aposição francesa causou desgostonos círculos governamentais e emfontes autorizadas íoi dito que aAlemanha Ocidental reiteraráseu ponto de vista de que a Grã-Bretanha deve ser admitida noMercado Comum; algumas íon-tes julgam que as perspectivas doingresso da Grã-Bretanha estãoagora em grave perigo.

JK vaia AlemanhaOcidental: VisitaSerá em Março

LISBOA, 15 (UPI — DIARIODO PARANÁ) — Soube-se hojenesta Capital que o ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubits-ohek visitará a Alemanha Oci-dental em março vindouro.

No decorrer dessa visita, pro-nunclará discursos em Berlim,.Munique e Bonn.

Kubltschek está em Portugal,em visita por uma semana.

Guardas comunistas aumentamvigilância ern Berlim-Les te:Proteção a Nikita Krushchev

Saragat decide adiar viagema Washington para enfrentara crise política na Itália

ROMA, 15 (UPI — DIARIO DOPARANÁ') -- Ó chefe do Parti-do Social Democrata du Itália,Giuseppe Saragat, adiou hoje suaviagem a Washington que tinhaprogramado, devido ao perigo dn

uma crise politica .interna,Saragat pensava seguir i

Washington no dia 21, com o fimdo conferenciar com o presiden-te Kennedy, imediatamente do-Pois do regresso do presidentedo Conselho de Ministros Amln-tore Panfanl, que seguiu estamanhã aos Estados Unidos paramanter também conversações

com o presldento norte-america-no.

Saragat, um dos principaisapoia políticos do Fanfani na ciligação governamental de centr.»-esquerda, Informou ter resolvidoadiar sua viagem, pelo perigo ducrise interna conseqüente daapresentação jã anunciada, deum voto de censura- ao governo,nn Câmara de Deputados, a sorapresentado pelo Partido Comu-nista com o evidente propósitode arrostar à dissidência a alafiio-comunista dos socialistas dePletro Nennl. aproveitando aoportunidade de algumas dlssen-ções internas na coligação.

BERLIM, lã (Por Juhn C-illcott,da UPI — DIARIO DO PARANA) — Os guardas de segurançacomunistas aumentaram hojesuas medidas de precaução, aoextremo de retirarem as moitas cobrigar os viajantes ocidentais aficarem em trajes mtnores, paraproporcionar u mais absolutaproteção ao primeiro-ministro so-vletico, Nikita Krushchev, queestâ nesta Capital para assistirao Congresso do Partido Comu-n(sta, iniciado hoje.

O forte cinturão do segurançaque rodeia Berlim Oriental, épelo menos duas vezes mais her-mético que qualquer outro dosjá estabelecidos nus cinco visitasanteriores do chefe vermelho aesta cidade.

Os comunistas dobraram oscontroles dos três pontos que res.tam pnra o cruzamento da íron-teira de Berlim Leste para Oes-te; os guardas fronteiriços da «policia popular.» chegam nté a obri-gar os estrangeiros e alemãesocidentais que entram no setorsoviético a tinirem as calotas dosseus automóveis e. em alguns ca.sos, a ficarem em trajes menores.

Krushcbév, por sua vez, estárodeado desde sua chegada, poruma impenetrável muralha deagentes da polícia rie segurançadr, Estado, trajando á paisana;horas antes de aparecer em ai-gum lugar, os agentes se esfal-fam em esquadrinhar tudo, pa-ra descobrirem a possível exis.

téneíu de bomba» ou microfone*ocultos; '

. Havana Divulgao Rompimentocom Bonn: Injusto

HAVANA, 15 (UPI — DIARIOifo PARANÁ) — A imprenso desta manhã fui lacônica an anun-ciar que a Alemanha Ocidentalrompeu relações com o governodo primeiro ministro Fidel Cas-tro, o an fato dc a França ficoueom o cargo da repreiontação doainteresses do governo dc Bonn.cm Cuba.

Apesar do tcxlo ser diferentecm cada um dos jornais todoscoincidem em afirmar que a ruptura & Injusta e constitui ropra-balia contra os países que estu-beiecem relações normais e amistosas com a Alemanha Oriental».

O jornal «El Mundos, como«Iloy^, citam telegramas dasagencias de noticias norte-ame-ricanas para informarem do rompimento de relações, enquanto'.Revolucion».diz que o guvêrnode Bonn comunicou so ministé-rio de Relações Kxterioras doCuba que considerava rotas asrelações diplomáticas com Cuba.

AUXILIAR DE FATURAMENTOPrecisa-se dc um auxiliar de faturamento quo seja bom dí-

tllógialo. Rua Jose Loureiro, 119 — Sõbrcloja Edifício MauS —Departamento Pessoal.

Comunicação à Praça em GeralCOLUMBUS — Importação Indústria c Comércio S/A., com

soda om SAO PAULO e Filial do Santa Catarina à rua SaldanhaMarinho, 148. nesta Capital, comunica quo o Sr. ALMIRO MARIOHESS, deixou do exercer o cargo de Gerente da filial Catari-nonso com endereço acima, a parlir de 10 de Janeiro de 19E3,NAO RECONHECENDO quaisquer negócios realizados em no-me da Organização por aquele elemento, quer ADMINISTRA.TIVO, QUER FINANCEIRO.

Columbus Importação Indústria o Comércio S/A;Filial CatarinenseRua Saldanha Marinho, 148 — Curitiba — Paraná.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 13 CULTURAUNIVERSIDADE DO PARANÁ*

Escola de Agronomia e Veterinária

Edital N.o 71/62CONCURSO DE HABILITAÇÃOAos Cursos de Agronomia e Veterinária — 1.963

De ordem do Sr. Prof. Diretor, faço ciente aos interessa-dos que. de 2 a 20 da janeiro de 1.063, no horário das 8,00iis 11,00 hs. e das 14.00 às 17,30 hs. de segundas a sextas-feiras, e das 8.00 às 11,00 hs. aos sábados — estarão aber-tas nesta Escola as inscrições para o Concurso de Habilita-çâo aos Cursos de Agronomia e de Veterinária referente aoano letivo de 1.063.

O número do vagas acha-se fixado em 50 (clnqUecta)para cada curso.

As bases pura as inscrições constam do Edital n.o 72-62.afixado no quadro de avisos deste Estabelecimento de En-sino.

Secretaria da Escola de Agronomia e Veterinária da Uni-versidade do Paraná, em Curitiba, 21 de dezembro de 1.962.

Esmeraldino SantosSecretário

Visto: (ass) Prof. Lycio Grein de Castro Vellozo — Diretor

S.A. CORTUME CURITIBAAssembléia Geral Ordinária

Com o presente Edital são convidados os Senhores Acio-nistas a se reunirem em Assembléia Gijral Ordinária, no dlaIS dc fevereiro de 1963. às 14 horas, na sede Social sita kRua Itupava n.o 985, nesta Capital, a fim de deliberaremsobre o seguinte:

l.o — Aprontai-, discutir e deliberai» sobre o relatório deDiretoria, Balanço Geral e Demonstração da Con-ta '.Lucros e Perdas.» referente ao exercido en-cerrado em 81 de dezembro de 1962, bem como oParecer do Conselho Fiscal;

2.0 — Eleição e posse dos membros efetivos e seus su-plentes, do Conselho Fiscal para o exercício de1963;

3.0 — Outros assuntos de Interesse Geral da Sociedade.

Os documentos a que se refere o artigo 99 do Deere-to Let n.o 2627, de 26 de setembro dc 1940, encontram-oe àdisposição dos Senhores Acionistas, r.a sede Social.

Curitiba, 14 de janeiro de 1963S.A. CORTUME CURITIBA

AXACLETO BUSATODiretor Superintendente

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDO ESTADO DO PARANÁ'

AVISO N.o 5/62Concorrência Pública

O diretor geral do Departamento de Estradas de Roda-gem do Estado do Paraná, chama a atenção dos interessa-dos na concorrência pública para a execução do trabalhos naRodovia São Luiz; do Purv.nã-Pôrto São José — BR-104, tre-cho Av. Contorno do P. GrosBa, ost,aca 384, referenr.e íi. ela-boi-ação do projeto e construção do viaduto sobre uma pus-sagem de veículos no referido local, que, no use de suas atrl-bulçõea e tendo em vista os interesses do Departamento, sus-pendeu por. tempo indeterminado a realização da meraia tor-nando sem efeito até ulterior deliberação o Edital n.o 1-63.publicado no Diário Oficial do Estado n.o 246, de 4 de ja-neiro de 1.963, c o Aviso n.o 2-63, correspondente aqueleEdital.

Curitiba, 14 dc janeiro de 1.963SAUL RAIZ

Diretor Geral do DER-PR.

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r.aBMULTILAÜO DUVIDO A ENCADERNA

Curitiba, QuartaFeira, 16 de Janeiro de 1963

PARANÁ AMEAÇADODE FICAR SEMARROZ: REESTUDOS

Com apenas 500 sncas cm es-toque o esperando mais 500 re-manescentes da cota de 50 milque o IRGA vendeu ao Paraná,de arroz subsidiado pelo Bancodo Brasil, àquela companhia quese encarregou dn distribuição noParaná, está aguardando até ofinal da semana os resultadosdas conversações mantidas recentemente entre o sr. Paulo Pa-trinni, representante do gover.nador Ney Braga e o «nl. Albi-no Silva, presidenti; do GrupoExecutivo do Arroz. Em con-tato com o DIARIO DO PARA-KA, o sr. Paulo Patrinni afirmouque o GEA está reestudanrio ospreços do arroz e que ató o fi-nal da semana virá uma solu.ção, mas alertou qtie, segundonürfnativa do gal. Albino Silva,recento levantamento registrouum estoque dc apenas 400 . milsacas.

COLAPSODeclarou que se não houver

uma solução imediata haverá colapso total no abastecimento doproduto no Paraná, pois o esto-que da -Café» está esgotado enovas compras dependem ex-cltisivamente do GEA.

SOLAPA«Para agravar n falta do

produto há a interferência dire-ta dos atravessadores e açam-barcadores que boicotam tremendntnentc a distribuição do arrozpor órgãos oficiais, provocandodesvios para a revenda no cnmblo negro», salientou o sr. Pa-trinni.

PROMESSA-No contato que mantive

com o gal. Albino Silva, con-tinuou, obtive a promessa da li-bernção de uma cota de 50 milsacas pnra o Paraná, c de comu-nicação imediata, no caso deuma solução favorável às nos-sas protenções, pois fiz esposi-ção com detalhes sobre a situa-ção dlficil que atravessamosatualmente».

NOVA SAFRAE' pensamento do GEA, — adu

ziu o sr. Patriani, — liberar ospreços somente depois do ini-cio da safra gaúcha, o que es-tá previsto para fins defeve-reiro, pois nem a produção ca-tarinense e nem a do Norte doEstado, serão suficientes para osuprimento mínimo das necessi-dades da população-...

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45 MIL SACAS DEBATATA IRÃOPARA O NORDESTE

DELEGACIA DOTRABALHO COMFALTA DE PESSOAL

_ A Delegacia Regional do Tra-

balho do Paraná não tem condi-

ções para uma fiscalização rigo-rosa nas empresas, já que pou-sni apenas 4 inspetores, foi o querevelou ontem ao DIARIO DOPARANA. o sr. Miguel Daitch-mann, Delegado Regional do Tra-balho. Frlzou por outro lado queja fêz vários pedidos aos ór-gãos superiores, especialmente aoDASP, para que sejam nomeadospelos menos mais 40, sendo vin-te só para a Capital e o resto pa-ra o interior, a fim de que sejafeita uma fiscalização regular.

REFEITÓRIOSTendo em vi6ta denúncia che-

gada ao DIAHIO DO PARANA de

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que algumas industrias da Capi-tal não estão observando as leitrabalhistas no tocante a instala-ção de refeitórios nos locais dotrabalho, o sr. Miguel Daitchmanninformou que «na realidade a De-legada não tem condições parafiscalizar esse setor nem outroqualquer, pois não tem pessoalem número suficiente». Esclure-

.eeu por outro lado, que «de acôr-do com artigos da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, as indus-trias que possuem mais de 10 ope-rários são obrigadas a instalarlocal apropriado para refeitório,o qual deve ser exclusivo paraesse fim; ser limpo, iluminado,arejado, e possuir mesas, bancosou cadeiras, além de aparelhode aquecimento (fogão ou estu-fa). Algumas industrias de Curi-tiba, vão além da instalação derefeitórios a fim de oferecer me-lhores condições aos seus opera-rios pois instalaram restaurantesque fornecem refeições a preçosmódicos, ao contrário de outrasque não observam as leis nemem suas exigências mínimas*.

Decreto RegulaEncaminhamentode Débitos

O Prefeito Ivo Arzun atravésde decreto regulamentou o en-caminhamento dos débitos doscontribuintes, ;'i Municipalidade,orientando os departamentos eórgãos autônomos da P.M., nosentido de os encaminharem di-retamente ao Departamento Ju-ridico. como débitos inscritos emDivida Ativa.

DECRETOO Decreto que recebeu o n.o

75 estabelece quer «Os débitosdos contribuintes, provenientesde impostos, taxas, contribuiçõese multas de qualquer natureza,foro. alcance dos responsáveis oreposição, devidas ao Municípiobem como outros quaisquer quelhe forem encaminhados paraesse fim acrescendo aos respec.tivos débitos o valor da multalegal correspondente, serão inscritos, após autorizados pelo Di-retor do Departamento Juridi-co, ou no seu impedimento, peloProcurador Municipal.

Em conseqüência, os Departa-mentos e demais órgãos autono.mos da Prefeitura, deverão en-caminhar diretamente ao De-partamento Jurídico, os débitosdos contribuintes, sujeitos ã co-branca, como débitos inscritosem Divida Ativa».

CARNAVAL SE APROXIMAA. primeira, batucada, nas ruas centrai, da cidade, anunciando aaproximação do carnaval de 1963, partiram do Bloco D. Pedro II.Campeão do ano passado, que ontem já deu uma demonstraçãodo que poderá faier no reinado de Momo que so avizinha. .0 fia-granto da reportagem fotográfica do DP foi obtido ontem à noite

por ocasião do um ensaio dos campeões do 62,

FERROVIÁRIOS DARVPSC PODERÃO DlA GREVE DIA l.o

A partir do dia primeiro, todaa Rede Viação Paraná Santa Ca-larina poderá paralizar. Os fer-roviárlos continuam dispostos arecorrer à greve caso não sejamatendidos em sua reivindicaçãode aumento salarial até o dia 30.Assembléias estão sendo realiza-das era diversos pontos, esclare-cendo a todos trabalhadores d:e-qttela ferrovia sobre as reivindi-cações prioritárias constantes da

'Carta de Reivindicações da Cias-se Ferroviária*-. Sábado, a reuniãodeverá ser cm União da Vitória,onde se dará também, conheci-mento de todas as atividades daUnião Ferroviária do Brasil.

Reivindicam os ferroviários daRVPSC a equiparação com osfuncionários da Rede FerroviáriaFederal. Alegam que não há ra-zão que justifique a diferença sa-iarial existente.

PEDIDO AUMENTOPARA PAO E „ ,,LEITE: COAP í

FAZENDA ENTREGOUONTEM AO TC. OORÇAMENTO DE 63

¦üss^H

rURa-f*

i.-.HS-fit' •

NÃO HÁFISCALIZAÇÃO

O Delegado do Trabalho emCuritiba, informou ao DIARIODO PARANA que a fiscalizaçãono setor é precarissima diantede falta de fiscais, pois emborahaja necessidade de pelo menos40 inspetores, a Delegacia Re-gional possui apenas 4, dai a de-

ficiência de fiscalização.

Excedidas NovasJ^tnições ^*>breYvor-n de BÔhliS

O Conselho Coordenador doAdicional Restituivel expediuontom as seguintes instruções àsrepartições autorizadas à rea-lização da troca de bônus doFundo de Desenvolvimento Eco-nômico:

TROCA DE BÔNUSContinua susptensa a troca de

-omorovantes de compra, rea-liz.-das em 1963, por bônus atéSI ds março, conforme determi-nou-so na instrução n.o 105 das-te Conselho. Os comprovantes decompras efetuadas em 1982 po-dera. contudo, ser trocados, ob-servando-se os nrazos fixados noart. 23 da lei 4529 de 12 de ja-neiro de 1902. isto ê: os com-provantes emitidos até 30 de no-vembro do 1962 podem ser tro-cados até 31 de janeiro deste anoe, ainda, os exo<*didos em dezembro de 1962 podem ser troca,dos nor bônus até 31 de marçodo PTto rm curso. |

CARIMBOS' Contm ti apresentação à tro-ca por bônus, até S.1 de dezem-bro de 1962, de comprovantes deooeraçrões realizadas em 1962,serão entregues .embora em 1963,bônus carimbados com o ano de1962.

Se a apresentação desses comprovantes fôr feita depois de 31de dezembro de 1962, os bônusa entregar serão carimbados comO ano de 1962.

Enquanto as repartições auto-rizadas para a troca não rece.berem carimbos utilizados nosbônus de 1963, poderão essas repartições, em substituição aoscarimbos, escrever o -ano em.números legíveis com tinta).

O sr. Algacyr Guimarães, ae-cretário da Fazenda, compareceuontem ao Tribunal de Contas pa-ra fazer entrega ao presidentee demais membros daquele órgãodo orçamento para o correnteexercício.

Na oportunidade, o titular dapasta fazendárla fêz ampla ex-posição dos trabalhos que desen-volveu a frente de sua Secreta-ria através de várias medidas deordem administrativa e fiscal, vi-sàndo o combate á sonegação dcimpostos e consequentemente oaumento da arrecadação.

Discorreu ligeiramente a respei-to da nova estrutura fazendária;das medidas que tomou para oteaparèlhamento di. órgão fisco-arrecadador do Estado c atualiza-ção da legislação tributária noParaná.

Foi recebido pelo presidente doTribunal de Contas, sr. Raul Vaze pelos srs. Raul Viana e Eugê-nio José de Souza (Juizes efeti-vos); Lauro Rego Barros e Leo-nidas Hcy de Oliveira (JuizesSubstitutos); José Pires Braga,Procurador Geral da Fazenda jun-to ao TC e Laerzio Campelli, Pro-

curador da Fazenda junto àqueleórgão.

DÉFICITNa sua exposição, salientou o

sr. Algacyr Guimarães, quo have-rá um déficit de Cr$ 24 bilhões decruzeiros diante da receita pre-vista que é de Cr$ 30. bilhões. Oreferido déficit será ainda acres-cido de mais Cr$ 7 bilhões, desti-nados ao pagamento do funcio-nalismo com o aumento que oratramita na Assembléia Legisla-tlva. Sabe-se que com a despesade pessoal no corrente ano se-rão gastos Cr*- 22 bilhões de cru-zeiros, mais dfe 70% da receitaprevista.

Destacou o titular da SF a co-laboração que sempre recebeudos seus nuxiliares e de todosos demais órgãos dá administra-ção estadual e em especial do Tri-bunal de Contas.

Frizou entretanto, que este ano,será um período difícil para oEstado, diante do elevado déficit,mas que espera continuar a rece-ber a. colaboração de todos, como que as dificuldades poderão sersuperadas.

"Padeiros e leiteiros deram en-trada de pedido de aumento naComisão de Abastecimento e Pre-ços. Alegam a alta no custo devida e afirmam ser Impossível darcontinuidade ao fornecimento depão e leite sob os preços atuais.

A reivindicação da Cooperativade Lacticinicv do Paraná é a ma-jeração de Cr? 40 para Cr? 55 olitro do leite ou liberação do pro-duto.

Os padeiros solicitam revisãona tabela atualmente em vigor.

A COAPAfirma o sr. Admaro Nunes.

Muller,. presidente da COAP, quoatualmente nada pode fazer e o

Até o dia 20a Inscrição:Biblioteconomia

Estarão abertas até o dia 20do corrente, as inscrições para ovestibular do Curso de Bibliote-conomia da Universidade do Pa-raná. Os interessados deverãocomparecer à Secretaria do Curso, diariamente das 9 às 12 horas(2.o andar da Faculdade de Filosofía).

pedido de majoração deverá ficar«engavetado» até a delegação depoderes ser concedida aos presi-dentes das COAPS ou a nomea-ção do um superintendente daSUNAB para a delegacia do Pa-raná, a ser instalada nos próxi-mos dias, segundo a regulamenta-ção já aprovada do novo órgão.

— Minha função atualmente éfiscalizar e fazer respeitar os pre-ços dos artigos que estavam ta-belados no dia 31 de dezembro. •—afirmou.

REGULAMENTAÇÃOPor outro lado, a COAP não

recebeu a regulamentação da SU-NAB, desconhecendo-se a situa-ção em que se encontra a Dele-cia do Paraná; quem dirigirá ea que será feito da COAP.

NO TCORÇAMENTO.0 sr. Algacyr Guimarães, secretário da Fazenda, entregou ontem ao tr. Raul Var, presidente do Tri-bunal de Contas, o orçamento para o corrente exer ciclo. Na oportunidade, fer exposição sabre as me.didas que vem pondo em prática ná sua Pasta. No flagrante, o titular da SF quando discorria sobre oassunto, aparecendo também os srs. Raul Vaz (presidente do TC), Raul Viana «'Eugênio José de Sou-

• xa (juizes).

Ivo Quer NovoContrato com asConcessionárias

A Prefeitura Municipal deCuritiba irá proceder total revi-são nos contratos celebrados en- •tre o Município e as empresasconcessionárias do transporte coletivo, pois o Prefeito Ivo Ar-zua assinou decreto nomeandocomissão para estudar o proble-ma, e apresentar dentro de 30dias minuta do novo: contrato.

O DECRETOO decreto n.o 73, em sua in-

tegra é o seguinte:«O Prefeito Municipal de Curi

tiba, Capital do Estado do Para-ná, no uso de suas atribuiçõeslegais, e considerando a necessi-dade de se proceder judiciosa re-visão dos contratos celebradoscom as empresas concessionáriasdos transportes coletivos da ci-dade; considerando que tal re-visão decorre da imperiosidadede se colocar à disposição dosnossos municipes um serviço àaltura dos interesses de nosso povo; considerando que os contra-tos vigorantes apresentam • fa..lhas que devem ser • sanadas, a.fim de,se estabelecer uma poli-tica de transportes coletivos ca-paz de solucionar tão importan-te problema,. Do-jreta:

Art. l.o — E constituída umacomissão integrada pelos fun-cionários Carlos Filizola, dire.tor do Departamento Jurídico,Wilson Portugal Lobato, Cônsul-tor Jurídico e Bernardo Fedal-to, diretor do Departamento dosTransportes Coletivos, para, soba presidência do primeiro estu-darem os contratos em vigor,apresentando, dentro de trintadias, minuta de novo contratobem assim todas as medidas de

ordem técnico-legal cabiveis namatéria, acompanhadas de ml-

.. nucioso relatório».

Apoio a Movimentodos IAPS ParaMaiores VerbasDurante a noite de ontem, 03tl-

veram reunidos os delegados AonIAPS na Federação do Comérciode Curitiba, onde debateram onproblemas dc Previdência Socialno Paraná.

A reunião foi promovida pelaprópria Federação, que solicitouaos representantes dos institutosesclarecimentos sobre a situaçãoutual da assistência aos trabalhadores em nosso Estado, a fim deincentivar o movimento iniciadopara quo os representantes doParaná, no Congresso Nacional,lutem por melhores verbas pa-ra este setor no Paraná. -.

O sr. Erlcksen Pereira delega-do do IAPC, discorreu sobre asituação de sua autarquia, afir-mando que a arrecadação atualé de Cr? 1,2 bilhão, atingindo aCr$ 1,9 bilhão com a cota daUnião. No entanto, aplica-se ape.nas' 15,22% do total arrecadado.Considerando-se a arrecadaçãojuntamente com a cota da União,a aplicação hão é superior a ..50,2%. lato significa que mais de

j Cr? 500 milhões são arrecadadosi no Estado, somente pelo IAPC e,

não aplicados na Previdência So-ciai no Paraná. O mesmo acon-tece com o IAPI. Estas verbassão canalizadas para outras uni-dades da União, enquanto todoo Interior do Estado vem recla-mando falta de assistência medi-dica pelos IAPS.

Os representantes da Federaçãodo C. do Paraná mostraram--se impressionados com o expôs-to, devendo apoiar o movimentoque visa melhorar as condiçõesdos IAPS no Paraná.

RECLAMAÇÕES

O movimento surgiu em vlrtu-de do número de reclamações dointerior, onde são poucas as ci-dades onde os institutos man-tèm postos de atendimentos. Aarrecadapão que vem se regis-trandn ali é bastante elevada,sem que se dè a assistência ne-cessaria.

As reclamações perndem-se principalmente ao setor médico, porse considerar quase que imprati-cável os preços cobrados por mé-dicos particulares radicados nointerior. Acredita-se que com ainstalação de postos dos IAPShaverá o barateamento da «meclicina», trazendo vantagens, destaforma, tanto aos contribuintesdos institutos como a outras pessoas.

A Comissão de Compra «

venda da Batata, nomeada pe-

Svaprsagstias e do assessor R1**^1 ™a"

íi,. O relatório apresentado ao

secrotario de Agricultura, ar.

Faukpimentel prevê o envio

toèdlato de 45 mi sacas de ba-

tata tipo especial.

PRIMEIRAS PAB-°»*S „.Dentro do uma «rg^

rao embarcados as, Pf*«oIrMpartidas, ressaltando-se, que a

primeira será por rodovia, em

caminhões fretados especial-

mente para tal fim. Quatro mil

o quinhentas sacas serão on-

viadas para Recife o Salvador,

pU êase tipo de transporte,e

posteriormente serâc»«"'¦$£mais 10 mil sacas vla-maritima para Recife.

OONVflNIOA secretaria de Agricultura

e a. Companhia Agropecuáriade Fomento Econômico firma-

rom convênio com a «Casem-

ba» de Salvador o a «Capesa»do Recife, orgaos de economiamista que coordenarão a dls-

tribulçao da batata «aque es

Estados. Segundo os convêniosfirmado/ com a Companhia de

Abastecimento de Pernanibu-co (CAPESA), subsidiária da

SUDENE, o com a Companhiado Alimentos, Sementes o Mu-

dos da Bahia (CASEMBA),o governo paranaense preten-do impor preços de varejo aos

estoques com que abasteceráo nordeste e, depois, o norte do

Brasil. Revelou-se, em cálculoi»até agora considerados válidos

que a batata, oferecida atual-mento a 100 cruzeiros o quilopoderá ser vendida ao preço deCr$ 65,00, com variação nãosuperior a CrS 70,00, notada-'mente em feira-llvres, atenden-do 60% do consumo.

BOM 'MERCADO

aponas 3,2% Ua composição d0-hábitos allmontaroa da médiadas-populnçOos do nordeste,porquo até agora tom sido vcnldlda como artigo do luxo, ace».slvel apenas a uma minoria -,mesmo pnra consumo om oca.siões espcclalB. Sendo bom bu-cedida n primeira experiênciado plano «Alimentos para 0Brasil», o Paraná poderá criaro hábito do consumo da bata.ta c terá condições para aten.der fts necessidades docorren-tes desse aumento da procura.

o I? alcçã (.tat (( t marar»

COMPRAA compra dn batata nos cen.

tros produtores para o envio aanordeste será coordenada como transporte. A srona produto.ra — Irati, Araucária, CastroPonta Grossa, Curitiba, etc.produzirá até o fim do feverel.ro 1 mllhuo o 300 mil sacas, tiasafra das águas, devendo-s-destacar quo uma parto já f0|vendida. As previsões são da.imais otimistas, dependendo na-turalmente da comercializaçãoque so pretendo impor com olim Ue se evitar o uvlltamentcido preços com a garantia üepreços mínimos e mercados,esperando-se por outro ladoque a safra da seca alcançarauma produção de 2 milhões d»sacas. O agrônomo Ivo Matiasafirmou ao DIARIO DO PA-RANA que o Paraná tem con-dlções ecológicas para abasU.cer todo o Brasil.

técnicosO sr. Ivo Matias frisou tam-

bém que a Cooperativa de Co.tia, atendeu solicitação da Pus.ta da Agricultura, de encarni-nhar ao Paraná, várias fairil.lias de japoneses especialistasno plantio de batata, os quanintensificarão es.ia cultura eraterras daquela cooperativa nacidade de Castro.

Ultimando providências parao inicio da -Operação Batata»o secretário de Agricultura,reuniu-se ontem com auxiliaresdo programa «Alimentos parao Brasil». Ouviu e debateu o re-latório de seus enviados aonordeste. Os dados colhidos pe-los dois, apontam o nordestecomo mercado elástico para to-dos os produtos paranaenses,e, em virtude da ganância dosespeculadores, como ideal paraas primeiras experiências devulto do plano «Alimentos parao Brasil», podendo atender apraticamente todo o consumocom preços adequados ao deS-gaste do poder aquisitivo dosmesmos consumidores, .0 rela-tôrio menciona, também, o fatode que, segundo 'publicações' ,

atualizadas, a batata entra com

Meister VenceuEleições noI. de Engenharia

Realizaram-se ontem as elei-ções no Instituto de. Engenhamdo Paraná, tendo concorrido duaschapas, saindo vencedora a en.cabeçada pelo engenheiro RubensMeister, catedrático da Escola deEngrenharia.

Compareceram ao pleito maisde 370 asseociados.

É a seguinte a nova diretoriado I. E. P.r l.o vice — Euro Brandão 2.0 vice — Kamal Cüryj 1.0secretário — Pedro Marques; losecretário — Brasil Pinheiro Jl>chado Filhor" l.o tesoureiro -Milton Martins Carneiro; 2.o te-soureiro — Celso Fabrício deMello.

ESTUDANTES QUEREMNOVA OPORTUNIDADECOM SEGUNDA ÉPOCA

As verbas para financiamentode casas deverão ser outro pontovisado. Até o momento, poucasvezes foram liberadas verbas on-ra financiamento de casa própria,aos trabalhadores. No IAPI háquase 10 anos não se verificavafinanciamento. Este ano,-deve-rá chegar Cr$ 38 milhões, contu-do, teme-se que dentro da prõxima década não sejam liberadasnovos verbas. Mesmo a atual,diante da forma com que foi disposto o plano de financiamento,rfão resolverá o problema loscontribuintes, que poderão pas-sar a ser eternos devedores aosIAPS. Em cada salário minimo,o saldo registrado no institutodeve sofrer alteração, além dosjuros que serão cobrados.

¦ AO CONGRESSO

. Após organizado o movimento,entre trabalhadores e emprega-

. clorqg, a, reivindicação deverá serlevada aos representantes doParaná, para que todos, sem <corpartidária» consigam reter a to-talldade, ou até mesmo verbasuperior à arrecadada no Estado.A aplicação visará principalmen-te o interior.

Repórter Associado

TELEFONE: 4-3611

Em virtude do grande nume-ro de reprovações verificadasna Escola de Comércio do Pa-raná, anexa à Faculdade de Di-reito da Universidade do Para-ná, os estudantes daquele eã-tabelecimento estão envidandoesforços junto à diretoria docolégio para que seja concedi-da uma nova oportunidade através da realização de segundaépoca aos secundaristo.s quoforam seriamente prejudicadospela adoção Imediata da Le! deDiretrizes e Bases da Educa-çâo Nacional.

Será realizada amanhã, às-19h30in, na sede do DiretórioEstudantil «Carlos de Carva-lho», uma assembléia geral ex-traordinária para uma tomadade posição do corpo discente sô-bre o problema da segunda épo-ca.

REGtn^AMENTAÇAOO diretor do estabelecimento,

prof. Bdefonso Marques, noscontatos que tem mantido comos estudantes apresentou uma-sugestão para que organizas-sem uma regulamentação sobrecomo desejam que seja realiza-da a segunda época. Com Ssteobjetivo, o D.E.C.C. efetivou inquérito em outubro do ano passado, quando todos os estudan-tes deram sua opinião sobre oassunto. Assim, com base nês-to levantamento é que será a-presontada a reivindicação aodiretor logo apôs a aprovaçãona assembléia extraordinária.

PORQUEFalando ao DP, o presidente

do Diretório e subsecretário re-gional da UBES, Renan Bra-sil, disse que «a falta de co-nhecimento pelo aluno das mé-dias e comparecimento que ne-* ceasitavtn no curso para passarde ano, foram as principais' rá-¦zões que provocaram o enormeíndice dc- reprovação verifica-'do». Acentuou'que «àmédia mlnima para a aprovação é seis enão exisetia na Lei de DiretrI-zes nenhuma regulamentação arespeito da avaliação do apro-veitamento escolar anülà,' Ti-cando este conceito ao arbítriodos estabelecimentos. Assim,com o atraso há publicação' de'decretos regulamentando ' oscursos, pois algumas' leis fo-ram publicadas somente em se-tembro prejudicou cnormemen-te oa estudantes, que aquilata-ram a seriedade de sua posl-ção após o conhecimento de tais

leis depois de não poderem tvcançar comparecimento essen-ciai para passar ou alcançarei"a média necessária-..

«Entretanto*, asseverou o e*tudante Renan Brasil, subscer*tário regional da União Brasi-leira dos Estudantes Secunda-rios e presidente do Diretório,«o projeto apresentado na As*sembléia Legislativa-pelo depu-tado Anibal Cury virá amainarum pcucu as sérias consequên-cias ocasionadas pelo apressa-mento da aplicação da Lei ?!Diretrizes, pois dará nova epot*Umidade aos estudantes, cont'realização da segunda á-ioca*.

Concluiu o presidente *D.E.C.C. que o projeto do pr*lamentar paranaense foi felMcom base em estudo sobre'problema apresentado pela **cretaria regional da UBES eUPES à Secretaria de Edu*ção, cm vista da desorientai»que havia com relação smsendo, por esta razão, basta"'objetivo em vista dos benelio»que advirão para os secundan"tas».

Vestibular ParaBiblioteconomiaAberto até 20Estarão abertas até o dia^ t)'""

i-tftlbulatInscrições para o ves! ^curso de Bibliotecário, osressados deverão B^Te3^)Hna Secretaria do Curso, at*^12 horas, no 2.o andar da |Jfdade de Filosofia da Univede do Paraná, e

SanitaristasVêem Problemasdo Paraná

Para entrar em c.0"t8d°0 fl», os probelmas de saúde ¦

ná encontram-se em Latde segunda-feira medicimconcluíram o curso de ^tas na Escola Nacional oe tVisitaram vários órgãosnos e a Lapa, acampa**1*" ,lo secretário de Saúde,ton Ricardo dos Santos.

Valeu a pena esperar, amanhã este jornal, divulgará as bases de um empreendimento que representará - SAÜDE f LUCROS

'^mmmmam: yyymmmmmsm

.

¦• ¦¦ . ..¦ vyy, k

PROFESSORADO DOENSINO PRIMÁRIOTERÁ CURSO DIA 21

— mienslvos do feria» cavei, Monto Al.....-,. t..„.,

'¦-,*>.' :

„ .,,„« Intonsivos do feria»°fio

P omovldo» em 20 muni-"frf. do interior, a partir do

5 £21 para aprimorar o padrãos' «rofossorado lolgo que io.

P nô ensino primário deEstado. Os cursos serão

:1a Secretaria deacordo .om cou.

com 'j Mlnisté-o Cultura, pn-

dooionatodo opromoEducação, do«•mio firmado.„do Educação o Cultura, pa-

í„ execução do plano do emer-

"ofeursos são ministrados.10 caulpes organizadas pe-

rcntroqdoEst..(^oPe,qu*.ias Educacionais e pelo Servi-

J^do Ensino Normal da SEC

ESCALAno 21 a 26 do Janeiro, o cur.

roallzado„ será roallzado noa munici-

„los de Cornélio Procóplo, Foz

So Iguaçu, Jaguarlaiva, Para-".,

Guarapuava, Umuarama,

Londrina. Lapa, União da Vi.„rlft o Curitiba. Postoriormen-*c na semana de 28 do Janeiro

2 de fevereiro, o curso será

realizado nos municípios do

ganto Antônio da Platina, Cas-

cavei, Monto Alegro, Irati, Ma.rlngá, Clanorto, Bocaiúva doSul, Apucarana, Pato Branco •Paranuguá.BECTJRS08

Cada equipe sorá compostado quatro professores que ad-ministrarão ns aulas do acô.-docom o plano elaborado peloCEPS e o SEN. Complomen-tarmente, Borão distribuído.» noaprofessores participantes súmu.la» o material didático. A Se-crotarla do Educação pr.ividen-ciou a aquisição do materialdidático, passagens, estadli ogratificação doa professores queprulcclonariio os cursos, com.plementando com parcela equi-valento a quantia de 1,5 ml-lhno destinada à promoção doscursos pelo MEC, de acordocom o programa do aplicaçãodos recursos de plano do emer.gcncla.ENSINO DE CIÊNCIAS

Simultaneamente aos cursosque a SEC promoverá nos vln-te municípios- citados, equipe

(Conclui na 4.a pag-, do 2.o cad.

PROFESSORES FIXAMNOVOS CURRÍCULOSPARA FACULDADES

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MISS PARANA 1 «63:P. GROSSA TERÁREPRESENTANTE

Professores do faculdades estaduals estão reunidos em Curltl-ha para fixar os currículos desteano e adaptar os regimentos in-ternos k Lei do Diretrizes o Ba-ses. Até ontem haviam 3ldo fixa-odos os currículos de Pedagogia,Letras e Matemática, das Fa-culdades de Filosofia.

Hoje c amanhã serão discuti-,das as disciplinas das Faculdu-des estaduais de Ciências Eco-nómlcas; dias 18 o 19 de Farmilcia o Odontologia; dias 21 e 22de Direito; dia 23 de Música eBelas Artes e dia 21 de Educa

ção Fslca o Desportos.

REUNIÃOA reunião de ontem realizou-se

no salão nobre do Instituto dcEducação, presidida pelo prof.Arsênlo do Azevedo o dela pnrticlparam os prfessôres JoãoHort (União da Vitória), Gui-lhermo Gulmbala (Paranaguá i,Lauro Gomes da Veiga Pessoa(Londrina), Silvio Luz Zan(Ponta Grossa), Pe. Miguelsoaki (Ponta Grossa) e PoscoalSalles Rosa (Ponta Grossa).As reuniões foram determina-

das pelo prof. Jucundino Fui-tado. Secretário de Educação eCultura.

fgts^Çfí-^srstM' Mij^tLtmmamaaiití.m tmmbmmÊÈÊmsróir. '¦¦>*^".y--?b'r*.tírm

Curitiba. Quarta-Feira, 16 dé Janeiro de 1963

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^pBB • V; *J;»f>*-•*.•¦•*'*.. wÊmMMMa MM^sim

&fâxa!M'y '¦-y$nWrwmB!m\\Wmm jBBBH mBBH MMíWíBMi

GUAIAPÓ PEDE ÁGUAPARA PREFEITO DEMARINGÁ:

INSTRUÇÕES SOBREGUIA DE DESPACHODE EXPORTAÇÃOO Conselho Cooijdenador do

Adicional Restituível expediuinstruções com relação à guia dedespacho de exportação para oexterior e para localidades bra-Sileiras.

Em Montagen nosEUA Usina DieselPara CuritibaDentro de 45 dias deverá ser

embarcada para o Faraná a pri-meira das 3 usina3 diesel clétri-ca, quo deverão evitar novo ra-cionamento de energia em Curi-tiba. As usinas estão sendo moo-tados noa Estados Unidos e on-tem o sr. Pedro VIrlato Parlgotde Souza, presidente da COPEL,tratou com o governador NeyBraga da obtenção de dólarespara pagar as prestações finaisdoa grupos diesel.

As ivTruções são:a) Os despachos de exportação

devem conter as vias nume-radas tipogràficamente. En.quanto a numeração não se-ja imprrisa os que preen-cherem o despacho farãoconstar ao pé do documen-to a numeração das viascom a respectiva destinaçãp(datilogràficamente).

b) O Exator ao processar aguia deve numerar e rubri-car as vias, na mesma or.dem. Só processará a guiase fôr atendida a instruçãoreferida na letra anterior.

' A 4.a via não poderá ser retida,para qualquer efeito, devendoser definitivamente entregue aocontribuinte para efeito de ser-vir para troca por bônus do Fun-do de Desenvolvimento Econô-mico.

As instruções referidas no itemanterior serão aplicáveis aos despachof* de exportação para loca.lidada*** brasileiras. .';". . .

NOVOS CURRÍCULOSOs novos currículos dai facul-dades estaduais estão seudo fi-xados por comissõc* de profes-¦ores, reunidos em Curitiba pordeterminação do professor Ju-cundino Fartado, secretário de

Educação e Cultura.

Cursos deEducaçãoFísica

Comemorando seu 20.o ani- .versiirio, a Escola, de Educa-ção Física e Desportos do Pa-raná promoverá um curso Su-perior de Educação Física, pa-ra portadores de certificado deconclusão do curso médio ouequivalente e Curso de Educa- .ção Física Infantil para porta-dores de diploma de professornormalist a. .

Os candidatos serão submeti-dos a um concurso de habilita- .çao e a psicotestes. As provasterão lugar na segunda quinze-na ile fevereiro na Escola '(gi-

násio Tarumã). Melhores infor-mações poderão ser obtidas dià-riamente das 8 às 12 horas na.Escola.

*¦ "^ " .*5S3e«3íi^i-'-íaSss"^ .*»¦." ¦* .'.'lU'jHH BB

ÉS CO T EI R O S EM»AJ£ **£ para P6rl, Aiegr.. &

f«« Participar do VI Acampamento ^^"'a'„4'eit„dejerra e ar de Ponta Grossa. Curitiba.

^Ptesso Boscaiur. 5 patrulha, composta» do «"^m comemoração .o ano Jubilar .^*?°n«e Alegre o Antonina. O acampamento é promovido em s braf|h|r0i ee,ooutro..paises. O

»'»o no Rio Grande do Sul e reúne çlrea d» » »"

„ dia 23.«neerramento do conclave ¦*•> —_: ===

MARINGÁ, — (Por AntenorSanches) — Foi entregue ao

prefeito de Maringá um abai-xa assinado, firmado por mo-radores do Guaiapó, desenvol-vido núcleo agro-pecuàrlo do

Município, 30llcitando, do' Che-

fe dò Executivo derivações oa

rede de energia elétrica que-aMunicipalidade estará^ levando ^até as barrancas do Rio fira-¦06. para acionar a vinda rte

água para a cidade. Estas de-*

rivações partiram da rede mes-tra, servindo todos es sítios poronde passará a adutora t-Ag-ua*^- ^.-.-j.A eleti-ificacáo rural estará no

plano administrativo do govêr- p|no Ney Braga, e seria essa, s«ma oportunidade do Estado e

íluniclpio fazerem convênios,iniciando-se pelo Guaiapó, a

execução do plano, consideran-do as reias vantagens quc a

luz trará para. o maior progres-so da região Guaiapó, possibi í-

tando,: inclusive, a industnali-zação. -

DEVOLUÇÃO DEAtlaOLIORecentemente esteve em Ma-

ringá uma comissão militar,efetivando um enquerito admi-nistratívo. para apurar lrregu-laridades nos trabalhos afetosà 3;a Delegacia de Recrutamen-to Militar. Inclusive sobre, o re-cebimento de um auxilio, porparte da Comissão de Seleçãoque esteve em Maringá, na or-dem de Cr$ 100.000,00, — j"->-to à Prefeitura. Após apura-dos os fatos o comandante da5.á RM e 5.a DI, fez a devolu-ção, atra*J»és de cheque, da im-

portâncla que havlá sido soli-citada com a alegação de faltade recursos para á efetivaçãodo serviço de seleção nesta ei-dade, má- a alegação improce-dèu conforme o inquérito ins-tàurado, tendo os membros daComissão, Involvidos, sido pu-nidos e obrigados a devolvera: importância recebida ilícita-mente. ' .'.

laOTEAMENTOCumprindo o seu programa

administrativo c dispositivos doCódigo de Postur-as e Obras doMunicípio; o prefeito de Marln-gá, para licenciar a aberturade novos loteamentos na clda-de',, está exigindo o serviço deabastecimento de Água comoparte , integrante dós nrojetosde , loteamentos respectivos. A'medida visa acompanhar o pro-gresso de Maringá e proporcio-nar'. maior salubridadè e nieins.para a Implantação de ind.i.s-trias que, dependam do presio-so liquido.'''•;','O.ÀÍFE'''

. Segundo levantamento esta-' tistlço levado ^a efeito na re-gião pobre produção de café,.ficou

"comprovado que Marln-

gá.é ,a. Capital t-ío Café. A *ja-^f^eicultura provou nesta região.corno aconteceu eni São Paulo

que sabe formar cidades, hajavista o desenvolvimento localem 15 anos, hoje disputandocom Londrina o lugar de ter-ceira cidade do Estado, pos-suindo em sua faixa rural umipopulação superior a 50 milhabitantes. Não se trata deuma população vegetatlva —é núcleo humano fixo, laborlo-so e progressista que, tendo ocafé como centro, criou umaeconomia agrícola robusta parao Brasil.

•ENCHENDO O TANQUEApartar de não se ier. ainda,comunicação oficial sobre o au-menio da cerca de 70% nospreços dos combustíveis, pro.prieiários de carros estão saprecavendo a enchendo o lan-que «ató a borda» e assim eco-nomizar alguns cruzeiros infla-cionados. Acredita-se que coma alta da gasolina e dos óleoscombustíveis, haverá um eras.cante aumento no custo dai

utilidades.

Ceia de Nataldos Polonesesé em Janeiro

A Ceia de Natal (Oplatck)da colônia polonesa é realizadaem janeiro e Este ano na So-cledade Polono-Braslleira «Ta-deusz Kosclnsko». A ceia dês-te ano contou com a presençade grande número de membrosda colônia, além do cônsul daPolônia em Curitiba, sr. PlotrGlowacki, do escritor polonêsAntonl Olcha, do pe. José' Po-liza e cutras personalidades. Aceia foi precedida pela apre-sentajão teatral do grupo ju-venil da Sociedade e de um con-junto de música.

Apesar de ter sido lançado himenos de uma semans, o Concur-ao de Miss Paraná 63 já estámovimentando as sociedades dediversos municípios. União daVitória, SSo Mateuc do Sul, La-pa, Guarapuava, Castro, Plrai doSul e Ponta Grossa já Iniciarama campanha que visa encontraruma representante 'local para adisputa do mais Importante titu-Io de beleza feminina outorgadono Estado: o de Miss Paraná. Aoquo tudo indica, o certame dês-te ano vai abranger um grandenúmero de cidades, o que viráemprestar, sem dúvida alguma,brilho fora do comum k grandeparada de beleza que Curitibavai proporcionar no próximo mêade maio.

EM PONTA GROSSAEm contato com diretores das di-

versas sociedades de Ponta Gros-sa, srs. Arlchermls Gobbo e Hei-tor Dltzcl, do Clube Princesa dosCampos. Elias Cury e José João,dô Clube Pontagrosscnse, UrbanoCaldeira, do Clubo Guayra, o jor-naltsta Eddy Frnnclosi. coorde-nador geral do certame em to-do o Estado, trouxe a certeza deque a Importante cidade enviaráeste ano uma representante pa-ra disputar o cetro e a coroa deMiss Paraná, credenciando-se,desta forma, para a disputa dotitulo dc Miss Brasil. A receptl-vidade lá, foi a melhor e maisentusiástica possível, ficando acer-tado, de inicio, que estes Clubes,e possivelmente ainda o CirculoMilitar e Clube Sírio Libanês,apresentarão candidatas oficiais,para, dentre elas ser escolhida

(em princípios de abril) MissPonta Grossa de 1963.

EM GUARAPUAVAOutra noticia auspiciosa: Gua-

rapuava será a primeira cidadea escolher sua representante. Adata da elelçío de Miss Guarapua-va já foi fixada para o próximodia 2 de fevereiro, durante umgrandioso baile oue so realizarána Sociedade Recreativa. V/IldoM.irllnl, organizador do certameem diversas cidades da regiãoSudoeste, informa que além deGuarapuava, também Foz doIguaçu, Laranjeiras do Sul, Im»bituva, Pitanga, Prudentópolls eGuaranlaçu deverão escolher suaiMisses antes do carnaval, o quo,aliás, é uma medida multo acer-tada, pole proporcionará às suascandidatas maior tempo de pro-paro.

INFORMAÇÕESTornamos público que o Dcpar-

tamonto de Promoções do DIA-RIO DO PARANA está apto a for-necer todas as Informações e es-elarecimentos necessários para obom andamento dos trabalhos dnConcurso de Miss Paraná 63, nãosomente em Curitiba como tam-bém em todos os municípios doEstado. As cidades quc ainda nãopossuírem coordenadores locai»,deverão solicitar instruções coma máxima urgência, pois o prazopara a inscrição de candidatas dointerior encerrar-se-á, imnrcteri-velmente, em princípios de abril.Essas solicitações poderão ser fcl-tas pessoalmente, ou então porcarta ou telegrama endereçadosao DP, rua José Loureiro n.o 111,cm Curitiba.

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ATUALIZAÇÃOPOLICIAL INICIAEM FEVEREIROUm curso de atualização policial

será realizado de 4 a 8 de feverei-ro, às 20h, promovido pela Uni-versidade do Paraná, como par-te dos Cursos de Verão.

Além de uma conferência dogen. Danilo Nunes, deputado naGuanabara do polo sr. Celso Te-les, delegado paulista do setorde entorpecentes, é o seguinte oprograma:

Dia 4 — Considerações inaugu-rais pelo secretario de Seguran-ça Pública, cél. ítalo Contl; e con-ferência a cargo de autoridadepolicial do Rio de Janeiro, Dia5 — Conferência a cargo de au-toridade policial de São Paulo; eo que se pode esperar, em recur-sos'técnicos, de um «serviço mé-dlco legal», pelo prof. Ernani SI-mas Alves. Dia 8 — Conferência

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^[gj^Jy^^^^j^^^gj^fl^l^J^a^g^ax^^^Jgy-y^y, , ..... Ww^,:. *^*S^JHaffipDçB^^K^ .-.V7?:.-.1. Wa\M&Ts^^&^E3ü3MMMwfí

a cargo de autoridade policial deSSo Paulo e «controle de distúr-bios>, pelo delegado Almir Vile-la. Dia 7 — «A datiloscopia emlocais de crime*- pelo sr. AntônioGaidus; e a «virgindade e os pro-blemas legais», pelo sr, FredericoTodeschini. Dia 8 — 0 valor dospequenos indícios, como elemen-tos de prova em matéria de peri-cia criminal, pelo sr. AlcindoBlume. Missão Social da Po!'"ia.pelo prof. Altair dos Santos Ca-valll.

LBA PromoveráEstudo SobrePuer^-iiUi»*»»

V A seeção paranaense da Le-gião , Brasileira de Assistênciavai promover, dia 24, um cur-so de puericultura social narapessoas interessadas em adoitl-rir ou aumentar eonheclmeirnspráticos sobre tratamento pré-natal e desenvolvimento r-a cri-anca até a puberdade. O cur-so destina-se a prenarar nes-soai especializado na miiHae ser.1 ministrado nor mé-M^nsde renome nacional que ès-aríoem Curitiba partlclnando do nSeminário Reprlonal da I.TíA. ater Inicio dia 21.

Será realizado no Deoarta-mento Estadual da Criança, às14 horas daquele dia. com i*is-crições franqueadas às pessoasInteressadas, as quais Tio^erãoser feitas na sede da LBA. av.Cândido de Abreu, no setor deAssistência k Família.

Sargento ProvocaTerror no Oestedo Paraná

CONFRATERNIZAÇÃOUm almoço de confraternização foi oferecido ontem, pelo lenc^e-cc/onal Humberto da Ba„«, _do Es-

tabelecimenio Regional do Subsislência aos oficiais da guarmçao de Curitiba. O general Erneslo Gei-larjeiccimonão *"-'™« u ««•BecriSo Militar. O almoço fer parte das solenidades de incorporação

£-W?™B^ de In8lru*So « »»«S«»*So ^ nova. instala-d«rnôvo

^^^^^^^^y^ãa. também, uma homenagem ao tenente-coronel Agos-

^•sSSHS^^S^"^^ " concurse^ra a Escola do Estado Maior doExéi cito.

ACADEMIA DEMEDICINA TEMVAGAS, INSCRIÇÃO

Estão para ser preenchidas va-gas na Academia Nacional de Me-dicina, abertas.com o faiecimeu-;to . dos acadêmicos HeráclidesCésar de Souza Araújo, Jayme.Poggi, Aleixo. de Vasconcellos,Antônio Emmanuel Guerreiro deFaria e Manoel de Abreu.-A essas vagas poderão concor-rer médico .brasileiros natos ounaturalizados diplomados há. 15

anos em medicina por uma dasfaculdades oficiais ou reconheci-das do país. Os candidatos deve-rão possuir .atividade médica, ei-entifica ou didática, oorrespon-dente aos'assuntos da Seeção daAcademia a, que . concorrem e,além disso apresentar, seustítulos e trabalhos e uma memó-ria ou dissertação Inébita de suaautoria.

Concurso ParaEscola deOficiais da PME

As inscriçOes para candidatosao; concurso de habilitação da :Escola de Oficiais da PolíciaMilitar do Estado do Paraná es-,tanto abertas até o dia 30. nasecretária- do Centro de For--mação e Aperfeiçoamento. Ocurso está* compreendido era 5anos letivos, dos quais dois são .dô curso. preparatório e 3 de

. curso ¦ de formaçâò de Oficiais,dè nivel universitário. Os exa-meá; serão realizados na segun-da quinzena dé fevereiro, pára25 -vagas.

FEIRA DA MECÂNICANACIONAL EM JUNHOEM SAO PAULO

De 15 a 30 de junho, a Alcân-tara Machado Comércio e Empre-,éndimentos, de São Paulo,' pro- -moverá a IV Feira da Mecânica.Nacional, em colaboração com oConselho Nacional de .Cultura,Sindicato 'dá Indústria de Má-quinas de SSo Paulo, Associação*Brasileira para o Desenvolvlmen-to das Indústrias de Baso e As-

- sociação Brasileira de Imprensa.CONCURSO

Para estimular jornalistas e es-

tudiosos a aumentarem os traba-lhos quo divulguem o progressoda industrialização brasileira e acolaboração da indústria de basena solução dos problemas da re-gião Norte-Nordeste, instituiu-se um concurso de Estudos sobreo Desenvolvimento Nacional, ten-do como tema: <A Contribuiçãoda Indústria Paulista para o De-senvolvimento do Nordeste Bra-stleiro»; com um prêmio de Cr$ —SOO mil. ,

Distribuição de"Nelores" emMallet e Irati

A Secretaria de Agriculturadistribuiu, ontem 40 reproduto-res «Nelore» em Irati e outros40 em Mallet, como parte desou programa para aumentar 03rebanhos de corte. A S. A. pre-tende distribuir um total de 2mil touros até o fim do mês. Ospróximos sorteios serão realiza-dos em General Carneiro, Apu-carana e Ibiporâ.

O secretário de Agricultura, emMallet além de presidir a distri-buição, visitou uma fazenda mo-dêlo de criação de suínos dasraças «duroc», «landrace», «vas-se» e «yorkshire».

Designado NovoVice-Cônsul dosEUA Para CuritibaPara desempenhar as fuções de

vice-cônsul dos Distados Unidosem Curitiba, foi designado pelogoverno norte-americano, o sr.Gerald D. Gilbertson, anterior-mente ocupando o mesmo cargoem Vancouver. no Canadá. O dlplomata, que deverá substituirao sr. Allen G. Noble, teve o re-conhecimento provisório do go-vèrno brasileiro, para suas no-vas funções a 20 de dezembroúltimo.

FOZ DO IGUAÇU (Do corres-pondente Juracy Poso) — O sr.Júlio Muxfeld apresentou quoi-xa-crlme ao juiz local, contra osargento Moacyr, chefe do desta-comento policial de Santa He-lena, sob a acusação de que «in-vade propriedades alheias e co-mete toda .sorte de abusos».Falando ao correspondente do

DP,, o sr. Júlio Muxfeld disseque há dois meses apresentouqueixa crime contra o sargento,que invadiu a propriedade da fa-milia Graff e espancou seus membros. Disse, também, que já pe-diu à Secretaria do Interior eJustiça que interviosse. para evitar novas arbitrariedades, comoa venda ilegal de uma proprie-dade, mas nada foi feito até *g«ra.

O sargento Moacyr está acum-pllciado com pistoleiros e contra-bandistas.

Começou OntemCurso SobreAdministraçãoHealizou-se ontem, às 9 horas

no Auditório da Reitoria da Uni-versidade do Paraná, a instala-ção do Curso de Administraçãodo Pessoal, com a aula inaugu-ral proferida pelo prof. Homerode Quadros, diretor geral *!oDESP. Foi aberta a sessão pelosr. Leonardo Costódio. diretor daDivisão de Seleção e Aperfeiçoa-mento. Além das pessoas já oi-tadas. compuseram a mesa j ar.Wolter Pelxer, diretor da Dlvl-são de Classificação de Cargosdo DESP e o sr. Fernando West-pbalen, diretor do Departamon-to de Admlnstração da Secrtü.i-ria de Educação e Cultura. Com-pareceram cerca de 300 pessnusinscritas no curso. A partir dohoje, o curso propriamente llt.sse iniciará intensivamente, to-dos os dias, à exceção dos ,íât:idos. com aulas dos 8 li 11 biras, num total de 105 aulas.

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 2

FESTA DAS AVES EM SANTA TERESA»* RIO DO PARANA - ,,-•

Colibris de Todos os "Matizes dão Vidae Encantamento ao Fértil Vale do CanaãEcidy Franciosi Informa:

MISSÃO A CUMPRIRIMoii enfrentando, umn nova missãi). Agradável sim, mas

nem poi* iss-o menos difícil: o Concurso dc Miss Par.-in.i. listo ano,o cevtnme vai funcionar na base do sucesso. Aliás, toríi que serassim. Caso contrario, nem ¦•nica tem. 13 de grac.ii c de simpalluc dc beleza êste concurso está repleto. Pressinto-o. A convoca-ção das inais belas jovens p,iriinaen»»cs ja começou. Algumas ci-dades JS foram visitados, e, posso afirmar, nelas encontrei a me-lhor receptividade. Não está longe o dia em quc Curitiba seráinvadida por um grupo alegre de lindas meninas, encantadorasrepresentantes municipais que nqui virão disputar o cetro máximoda belcra feminina do Paraná. Será um grande acontecimento so-Ciai. podem ter certeio. Mns, ute lá, muita coisa há por fazer.Começando pelo concurso nas cidades do interior. Por is-so chamoa atenção dos coordenadores municipais pnra que apressem o tra-brilho. E lambem lembro-os dc que o Departamento de Prome-ções do DIARIO DO PARANA está apto a fornecer qualquer in-formação referente no assnntu. Escrevam ou telefonem, ou ve-nham pessoalmente. Atende-los faz parte da missão que preten-do cumprir da melhor forma possível. E com entusiasmo, diga-gc de passagem.

Danças ClássicasNo Teatro GuajTa encontram-se abertas as inscrições para o

Curso de Danças ClásBicas, quc será ministrado (íelò prof. AroldoMorais. As interessadas (que nüo tério nenhuma despesa) deve-rão procurar a secretaria dô TG, diariamente, no periodo da lar-de, parn mai ore* informações p í nscrições.

Primeira CandidataSurgiu já o nome da primeira candidata ao titulo de Miss Pa-

raná 63: Tania Maria Franco de Souza, de Guarapuava, que antes,porém, vai disputar o titulo em sen município. A eleição, lá, seráno próximo dia 2 de fevereiro, e Tânia, bonita e simpática, temgrandes possibllidndes de representar (bem) a sua cidade. Bomcomeço para o maior certame dc beleza qur se realiza nn EstíiHo.

Curso de VerãoProcure maiores informações, na sede da Reitoria da Univer-

sidade, sobre os- diversos Cursos de Verão, a serem ministradosdurante janeiro-fevereiro-março. Você pod-rA se interessar porum. entre os diversos programados. Se fôr de seu interesse apren-dei* inglês, então procure a sede do Centro Cultural Rrasil-EstadnsUnidos, no 7.o andar do odifícin Garres.

Semana de ArteO Centro Cultural Brasil-Estados Unidos realizará, de 11 a

16 de fevereiro próximo, a sua primeira Semana de Arte e Cul-titrà, que constará de exposição dc arte, projeções de filmes sô-bre pintura e escultura moderna e conferências.

Figuras exponenciais do cenário artístico do Estado partici-parno da Semana que ú, sobretudo original. Após a projeção, ca-da. noite, de filmes sobre arte, um arlista paranaense dirigirá de-hate sobre o assunto projetado, ensejando nos presentes onoríuni-tlade de tomarem parte ativa nn Semana.

O colunista foi convidado a dirigir tun debate sobre teatro,sendo que o tema especifico brevemente será divulgado, junta-mente com o programa completo da Semana de Arte o Culturado CCBEU. • •

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A antiga cidade «oloniiada par aitrangaíros d» viria» gamai vivao, domtAgt», dia* da glória- Cidadão americano, tt prtiidente da Ou Pon» ratobau tt Mrolo da «tldadlo teratense» ne-lo» serviços proitados iquala ttwnunídade - Priasenra» attat personalidade» d» mundo politico« cultural - A**i* Chatétubriand proporcionou ae» tau» convidado» um es^otatuln d»»mal» balo», na vlsío panorâmica do Musau Mallo Uttle «- dtt que ai *» fat - Ordem dtt Jigurtco foi eoríiferida ao at. t)r*an«-w»lt - MomwagiMidtt tüHrtrtttsamertre pai» pttvè a pelas au-

toridade» a th As»i* Chateaubriand.

CONCURSO DE MISS PARANÁ 63Em Guarapuava surgiu o nome da primeira candidata to titulo domus Paraná 63: a «Ma. Tânia Maria Frente de Seuta (ttà foto).atual Rainha do Mate do Brasil. Tânia, que vai anies disputar otitulo de aeu município, tem fortes (e muitos) predicadon para Ven-cer. Com o seu nome encabeçando a lista, começa muito bem, esteano, o maior concurso de beleaa que te tealitn ne Paraná e no

Brasil.

Plionda Fleming Foge de Jorginho(juinle, diz não aos Repórteres eNega-se a descer à Piscina do Copa

RIO, 15 (Meridional) —Rhónda Fleming dea o cbôlo»ontem no milionário JorginhoGulnle oleerone habitual dasartistas de Holljrwood no Bra-fil recusando-se a descer paratomar banho na *>iscina do Copaeabana Pálace Hotel,, onde seaeha hospedada desde o domin-go dia de sua chegada ao Riode Janeiro, Prometeu ela quehoje. às 12 horas, concederá en-trevista coletiva,' na pêrgola dohotel, com vários mergulhos napiscina, para as fotografias denraxe-

Ontem, a atriz alegou quenão possuía maio. Quando osrepórteres de «O Cruzeiro» apa-receram com vário» trajes debanho, obtidos por empréstimonuma das lojas daa redondezas,Hhonda disse qae seus revoltoscabelos exigiam e aplicaçSo de•um secador gigantesco, à cujaprocura se encontrava o seu ca-

beleireiro, Brett Wright, que via-jou com ela para a «Cidade Ma-ravilhosar».

ENFASTIADAFicou a improssSo na turma

que tomou o «chá des espera»,de que Rhonda estava enfas-tiada com o fato dc ter q-je es-perar, durante dois dias, peloator italiano Rossano Brazzicujo desembarque no Rio foitransferido de sábado para ho-je. O galã italiano será seu«partenairei- no filmo cPão deAçucar», a ser rodado em Lon-drina, com algumas cenas nazonn sul carioca.

Esta é n segunda vez queRhonda visita o Rio de .lanei-ro. A primeira foi em 1D54 quando veio assistir ao Festival Ci-nematografico de SSo Paulo. A«estrela» já participou do 33 pelicuias, muitas das quais em téc-nicolor.

SANTA TERF-SA. -Espirito

Santo, (De Wilson Gonies e JoíoLeite, nossos enviados espreiais)— A pequena cidade serrana deSanta Teresa íncrUstradn no altodos morros que ladeiam o Vale doCannfí, vlVeu ontem, domlncO umdos seus mais gloriosos dias com apresença de destacada» personalidades do mundo politico e intelectualdo pnts Conduzidos por via aéreoaté vitoria e pelas estradas localizadas na» encostas das serras das fHoras « da Cachoeira da Fumaça adelegação composto, «ntrqj-oulros,cios ais. Assis Chateaubriand: Ma-galhães Pinto, governador do Es-tado de Mines Gerais; senador Pieruceti; cx-govemador do EspíritoSanto, Carlos Liiidenberg; os dire-tores dos orgios associado» ,srs.Edmundo Monteiro João Calmon.Armando Oliveira, Nehemins Guci-ros, Panolo Cabral Nelson Dimas:srs. Horacio Lator, ex-ministro doFazondn; Mnx Lowestein è sua es-posa da, Lili; o florista Ângelo Ri-nr.ldi; o Joalheiro Alexandre Loeb;tngenheiro Mario Snvelli srs.Mario Monteiro; José Ptranhosdo Rio Branco; Gnrlbíildí Danlas; Ismael Ribeiro; RobertoPaiva; o desembargador JoséCavalcanti Silva; Paolo Marsnca osua esposa, a pintora Marisifl Por-tinari Maranca; os médicos NelsonCayres de Brito e Cas.;io Ravaglinc esposa; Irany Bastos o Emilia BArauna, respectivamente secretarioe enfermeira do sr. Assis Chateau-briand; o escritor Manoelito Dor-nellas; as srns. Yolnnda Matarazzo;Ana Maria Cintra; Tania Maria Muniz C. Silva; Reftny H. Kumeda,Maria Auxiliadora Withaker: AnaMuría M.dc Carvalho; o casal Pe-dro Alberto Guimarães; a jornalisto Margarida Izar; dona TeresinhaBecker c sua filha Vera Luciá; Arlete dc Albuquerque e Gisela Lui.se Heinekcn; Joaquim Muller Ca-rioba, Paulo Ferreira e No* Diasda Silva; Alcides Silvaj| AntônioAlmeida: Emil Farah; AflrinnO, R;enrdo e Roberto Seabra e sua esposa, a cantora de fados portuguesesAmolia Rdrigyes além de outrosconvidados para a festa dos Colibrisque se realizou cohjjlntaménte comii homenagem que a comunidadede Santa Teresa prestou ati srCravrfod H. Gveenewalt, presidenteda Du Pont de Nemours & Com-"panv e que veio especialmente dos*T;stadoã*Tj5i31o*s"]5»i*!a Ta-fteY-iS-tt-tulo de «Cidadão leresense?» quen Câmara local lhe conferiu pelomuito que tem feito eim beneficiedns aves brasileira»! principalmentedos beija-flores,

A pequena e cativante ditindoamanheceu engahmàda, no do-mingo dê festas para recepcin-nar a Ilustre comitiva. Já os torimeiros carros alcançayem o alto daserra quando o helicóptero oedldtpeln Marihha poiisavn Oo pequenoaeroporto, cohduitindo o sr. AssisChoteatthriftnd, q*.te foi alvo dasmais èarinhosas tnanifiBslaçfjeS deoinizade por parte das autoridadese do pOvo de Santa Teresa. Com asala da Cahinra literalmente tomado, o prresldchte da Edlll-dade sr. lbrahlm Badaori, déUinicio sessão cohvidando batetomar parte na Mesa do» trabalhoso governador Magnlhgeg Pinto e iihomenageado, sr. ÕrèíheWaÜ, rt»tocnhto a cerlmohitt. BaudoiS o ftu-tor do livro escrito eitt Inglês «Bel-la-Flore**», onde ne faz menção «Santa Teresa como centro de é*j>fcriencias na et-iãçao de coübtls, overeador Aquiles de AlbUqUetqÚBEnalteceu o presidente da ÒU Pont,cohsiderando o destaque dado ácidade e ão trabalho ali realizadopelo cientista Augusto Ruschi noMuseu de Biologia Prof, Mello Leitão. Entusiasta dn cultura de coli-bris e experiências outras com i>àBsaros e plantas, o sr. Greenewalt.por varias vezes visitou Santa ¥e-resa, permanecendo no Museu, emcontacto com prof. Ruschi, ondeacompanhou os estudos e tez belir»simas fotografias que inseriu eniseu livro. Em atenção à Resoluçãon.o 35 da Câmara, aprovada porunanimidade, a Edilidade conferiuao presidente da Du Pont o titulode «cidadão teresense», em tocantecerimonia, convidando o prefeitoDarli Nerty Vervloet e o prof. Aü-gusto Ruschi para precederem à entrega do diploma e da medalha. Ês-tiveram presentes alhda d éX-setta»dor Carlos Fernando Monteiro, oreitor da Universidade do EspíritoSanto. sx. Jalr de Solll n o casalVictor Hasselbáld, procedentedos EE. ,UU." «MUITO OBRIGADO»

Emocionado, o sr. Greenewaltrespondeu em inglês, sendo traduzido pelo sr. Charles W Rule, di-retor da Du Pont no Bra-jàl.

«Com satisfação e honra t-éce-bo a grande distinção da Gamarade Santa Teresa. Meus deverei páracom esta cidade são, no entanto,maiores do que, os seus. Há cincoanos eu venho aqui periodicamentee, pelo Convívio com a gente destaterra, aprendi n amâ-la».

Comentando a sua emoção,disse ser necessário conhecer aspequenas Cidades do Interior pa-ra poder-se apreciar' e avaliaidevidamente qualquer pais. «Ci-dade grande nunca dá a Impres-são exata do seu povo. Quem vi-sita Nova York n5o conhece oaEstados Unidos, corno quem vi-sita o Rio nSo conhece o Brasil,Para conhecê-los 6 preciso pe-netraf pelo Interior, a fim deconhecer também o poytt bomque hí, por at Agora neste, cl-dade pequena é que eu possoapreciar o Brasil. Lamento, ein-ceramente, que a emoçüo meembarrgue a voz e turbe o pen-saimento impedindo que me alon-¦ gue mais para, dizer d* «normi-dade da minha' estima e da ad-miraçfio quo lha voto. Por isso,

concluo simplesmente com estaspalavras qüc. ntn> obstante, v*6:rdo fundo do cofaçfio. Nfto podemser palavras bonitas maa sáosinceras e conv elas eheerro cmeu agradeclimento: mtlíto emulto obrigado*-.

Homenageando a esposa deGiTOhrtWvalt, a senhor» do pre-feito municipal, dóhà: tearrritemNertr Vervloet fes-lhe a *stttregadc un»a corbeill* do orquídeas.

tihrVANTE IXStJBBt-milVtel,Convidado para taster uso dn

palavra e anunciado como «go-vernador capixaba*., o sr. Ma-¦ralh&os Pinto, sem sé pertubardisse tratar-ifie de Uma confu-são ipotlneira ntè mesnio em seuEstado, já que no noraí.a.o dosmineiros e dos cáUixabàs- nãohá linhas limítrofes. Agradeceu-do no sr. Assis Chateaubriandpela oportunidade do visitar e co-nhcèer a -reidade das flor**»; dnsmulheres e das moças graciosase bonitas; das crianças alegrese dos homens fortes* cidade co-Ionizada, por estrangeiros e' queserviu pat*a uni-los aos brasileí-ros. falou do simbolismo do acon-tecimento. quahdo brasileirosrendiam homenagem a um ilus-tre americano, querendo univmais as duas grandes pátrias.

«.Temos afinldadèn ha fireser-váçaò da liberdade o da. demo-(rracia, bem como afinidades cul-turais. artísticas e espirituais^».

Reafirmando seus agradeci-mentos e suas hotnènageng- aosr. Assis Chateaubriahd <rqUe 6exemplo para todas as geraçõesdo Brasil, bela sua tenacidadeo seu amor ft, nossa pátria» afir-mou que <rsua vida e sua lutafaz eom qué todos o considere-mos um gigante do Brasil, atéhoje insubstituível*».

(•Seguindo o conselho de Cha-teaubriand havemos de ver apátria que todos desejamos» —concluiu suas palavras de calore entusiawno patriótico e go-vernador mineiro.AS,SiS ESCBEVKF N\ FlE»RA

B seguir, falou o ex-mini'stroda Fazenda o ex-deputotio, sr.Horacio Lafer. agradecendo aspalavras do sr. .\i:inrr»lhties Pin-to, em nome do sr. \ssls Cha-teauoriand. »,... pr.lnvro r ntto ge-nerosas porquor rtVdadciraK. elo--"-quentes e -JTrstas. "jii-oteflulii 'ptürgmeu velho amigo e companheirode lutas na Câmaja Federal ehoje governador tlpsse Estadoqtie ê o orgulho ilo Braslit MinasGerais;.Evwnndo alguém, I e. m b r o u

que hã lnmteHS que êscreVèbi naareia « õtttl-os que escre\-em napeiit-n. E Chàtèaübrinnd escre-vett na pedra, íror insõ que nãodesaparecerá sita grahde Obra afavor do espirito de hòWía eda grahdeüa do Brasil. Final-mente, agradecendo ás palavrasdò governador mineit-o com rete-ríhcia a Assis Chateaubriand,assegurou qüe este, contudo ex-

pressOU ¦ apenas a *erUaae, fa-sendo justiça a um gf-ande «da-dor. 6 concluindo afirmou >. «Asrsis agt-adeee eeradamente porquetodos hÔS, braailelróS, ê què te-hios dè akrèdeCer n. Assis Cha-teaubrianicfrS».

A IMUMOM DOnJAtiÜíftíOStíma agradável surpresa es-

tava preparada para os visltan-tes. Ao rfinhi dft longa e aper-tada ruarZIhha de finhta Teresasurge, de repente, espHihWo nasmontanhas, verdadeiro edum ver-dejahte, cuja tranqüilidade re-pensante em meio à rica floraèra interrrompida unicamente pe-lo canto alegre dos pássarosVerdadeiro festival rias alturas,Pequenos córregos artificiais des-Usando -mansamente por debaixodas pontes ornamentais. Povoa-do de araras de ricas" plutnagenscanários, beija-flores e centenasde outros especimens, as florese arvores tornavam-se mais ricasde calor e ofereciam sombra maisagradável. lDra ali o centro depesquisas do cientista universal-mente cohhectdo, o filho de San-ta Teresa, prol. Augusto Ru.scld.Viveiros, de plantas e de passa-tos se encontram distribuídos portoda a áfea, enriquecendo o Mu-Seu onde a vida frelne cm belezana sua mais magnífica plenitudeCientistas belgas, no momento,acompanham o prof. Rusehi emsuas besquistts, utUIüando-se demorcegos é corujas, para livraro pais e, quem sobe o mundo, daterrível moléstia da raiva

PAKAJÍSOHavíamos entrado em um ou-tro mundo: repoüsante e refres-cante, convidando à admiração

da natureza, com sua força pu-Jante e criadora, suas belezas eriquezas.Foi ali que, em meio à feijoadaoferecida aos Convidados, Nche-mias Queirós tt» cavaleiro daOrdem dos Jagunços ao sr. Craw-«Ord H. GreenehWalt, o maisnovo teresense. Em meio às or-

quldeas e às rosas dttò mais va-nadas tonalidades, ao lado dos

riacho» qüe cruzam o terreno,das palmeiras imperiais que seelevam alranelras ao lado dos co-quclros, das alamedas rasgandoa mataria artificial, dos ¦•netose dos írollbtls soltos que, esvoa-cantes, vinham beber água açu-camda nas bllhas espalhadas portodos os lados, sem nenhum re-ceio dá presença humana queviolentava a.quletude de seu pa-j-aiso.

Numa barraca rústica cobertapor Tolhas de pnlmeirns teve lu-gar a cerimonia. Aoolitndo porRobert de Ba Pereira que condu-zía o lavabo coín água contendoa feii-ugem do facão mais Velhodc Umbuzeiro. Nehemtas Guel-i*os Ia apanhando das mãos dopequeno Nehomias, sen filho, osutensílios para o ritual. Sacandodo longo facão, o grão-mestre daOrdem urmou comendador a Mr.Greenewalt, '

pi«oadando, em se-guida, a entrega 4a medalhacunhada em ouro o desenhadapor dona Llll LowenBtelh, e dospunhais.

Na ocasião, o sr. João Calmon.recentemente eleito deputado fe-dei-al, leu a mehsagcni do sr. As-sis Chateaubriand, ein seguidavertida para o inglês e lida pelasua secretaria, srta. Karin Hcd-dnnhausen, e quo vai publicada nnintegra em outro local desta mes-nia edição.

»\S AVES OS PARQUESO novo membro da Ordem doa

Jagunços, falando em inglês, dis-ae:

Eu nftu sei o que dizei-, agoraque me tornei um capixaba e nomesmo tempo um membro da Or-deni dos Jagunços. Eu me sintoconfundido pelo dia que estou vi-vendo o agradeço ao sr. Assis Cha-teaubriand os emoções agradáveisque sinto. Muito obrigado maisumavez-.

Falou ainda o sr. Manoel Fer-reira Guimarães, presidente doBanco Nacional de Minas Gerais,Torado em sua sensibilidade, pro-feriu uma oração cheia de entu-si usino. Augusto Ruschi encerrouo acontecimento, afirmando suaemoção por receber «tantos e tãoilustres visitantes». Relembrou seuencontro com Greche-Walt quandoeste, nos Estados Unidos, i-egressa-va de Oklahoma, e, em süa Casa,feliz como uma criança, balançava"tt ca*6?ç*a ornamentada por

"ím co-cai- de chefe que fazia rebHlhrarao sol, enquanto sobrava com va-lentla a trertapa qâe ressoou estri-delitemente. «Seu amor para comos Índios, detendendo-lhes o direi-to de posse às suas terras, revê-loU-sb o homem». Sinalizando, con-eiarhou:

¦tLevantênios o Brasil para queele se torne mais brasileiro. Va-mos dar, Igualmente, aos índiosbrasileiros o que é deles, as terrasque descobriram, respeitando o di-relto da propriedade- particular.Assim, vamos dar, também, àaaves Os parques».

Cehto e seis lindas orquídeas,eornhizidAs para Santa Teresa pe-ío íbrlsta Rlhaldl, foram distri-butdas às senhoras presentes pelasStas^ Greenewalt e Àha Maria"Monteiro dc Carvalho, culminando,a festa doB Colibris com a festadas flores, da beleza e da ami-•èade que marcaram época na vi-da da jiéquena mas magníficaSaftla Teresa, assinalando, ao mes-mo tempo, o Ihiolo do» trabalhosdo novo livro do p*of. AugustoRuschi e do sr. Greenewe.lt sobreds beija-flores, patrocinado, pelaSociedade Pedro n, cabendo aAugusto Ruséhi contar a historiaIas aves -pi ao novo jagunço a exi-ftição de/81 fotografias coloridas,fle Colibris, feitas por ele mesmo.ComO faonfa final das festividadesfol*om soltes os colibris que revoa-i*ãm alegremente no majestoso re-canto, passando á povoa-lo emcompanhia das milhares de outrasavea que o encantam.

O RETORNOO regresso se deu em seguida,

tendo a comitiva se dispersadoem VltóriO) de onde parte seguiupara o Rio e outra para S&o Pau-lo acompanharam 0 sr. Assis Cha-teaubriand. voando num Convair4iD da Cruzeiro do Sul (Altair,prefixo PPCFE) que seguiu diretode ."Vitoria a SSo Paulo. A tripula-ção, formada pelo. comandanteEràhco co-piloto Waldy, radiona-vegndor Noronha, comissário Ani-SlO e aeromoça Ruthlnha, se des-dobrou em gentilezas para tornar'agradável a viagem especial daComitiva. E o conseguiu; dai es-tè registro todo espebial. Tudo fl-líeram para justificar o reconheci-mento de quantos tiveram a opor-tuntdo.de de Utilizar-se dos Seulserviços. Ao final, sobrevoando SãoPaulo, foi expedida a seguinte mensagem, cheia de cordialidade «comovente gontileza:

«A Cruzeiro do Sul e sua tripu-lação, do PPCFE, sentem-se Orgu-lhosos de terem transportado nes-ta viagem o ilustre brasileiro. As-sis Chateaubriand, bem como suacomitiva; e esperam merecer sem-pre tão honrosa preferencias.

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i ^^A^^íyi-AAA. j :i : '¦::';. :.'¦ AiA-A . >&•$£&'%¦. - ¦.¦fyAAÇA-''': ¦ '¦¦-:-,;:!*T:,: :-'':m:'- ¦myWlvit}*

CERTIFICADO PERDIDOFoi perdido o certificado de n-o 18.783 - Série C de

propriedade do automóvel cte marca CHEVROLET ano ..1940, sedar-, côr ãíul, 4 portas, motor n.o 3.131.525,pertencente ao sr. AltAMIRO GONÇALVES DOS SANTOSficando o mesmo SEM EFEITO pôf ¦**f 8'c*0 ror\\sotida 2.aVJA.

*% £mS a,¦¦É3mmz&È&''':

* &ljfyf: -mAA -^¦Kh^j.- y- .¦ .»- fyx'::ámi *Pllllri>»»a. itâi$_ü&.AA ¦ JJ^íSlliBmaaySf^^*j^^H^

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SÈ^''^ÊÊÈÊÊÊÊÈw11*Ek^

Curitiba, Quarta'W«>.lA da Janeiro <U> \H3

Novo Concursode "Palpites0

Contando com o prestlglofopalroclhio dó BtUd Mon CapH-ce, e promovido pela Associa.çãO dos Cronistas de Turre doParaná, terá. inicio nesta te.mana, visando a próxima rdo-mlnguelrft» um novo condirãodo Palpites, qUo recebeu deno.mlnação de «Eduardo VIrrrtondI.lmu'-, tin Justa póstuma ho-mfehagem a um dos maioresprostlgiadbres d* tttríe parana-ense.

Dia 20: AssembléiaGeral no "Jockey"

A Diretoria do Jockey Clubdo Parana, de acordo com oEstatuto Vigente do Clube,ai-t" 38, convoca os senhoressócios efetivos para so reuni-rem cm Assembléia Geral Or-diluiria, dia 20 do corrente, às20,50 hora» para receber b Jul-par as contas da "Diretoria, re-ferent.es ao exercido ãdmlnis-tratlvo c financeiro vencidoaté 31 dc dezembro último, ten-do em vista parecer do Consê-lho Consultivo c Piscai.

GANHOU A PRIMEIRA: TABEFEApés Urna estrila bastante convincente, quando perdeu paraftlí Bòn uma corrida pràiicarnonie sanha, o pôtro Tabefe voltoua realiza» uma grande exibição, ganhando todavia, dasta falta,condutido agora pòr 2«f»rino Santos, qut estave clinicamente

Imperturbável am seu d6rso.

•¦=• ' ¦rti***.**

w^v^&awM "-"**- / tGANHOU NA RAÇA E NA LAMA

Demonstrando uma valentia ímpar. Aeromoço levantou espvt»-cularmcnte o terceiro páreo de domingo, após acompanhar àlonga distância a lula que seus adversários enet-tavarn. lá Aafrente. Lauro José de Lima. numa demonstraçfio de jóquei dèbons recursos técnicos e sobretudo bastante enérgico, impuhlo-Mou apenas na rata teu condutido que logrou vitória nnsaeio-

nn) séfcre Hourra num final eletriiante.

RazSo da derrota

DoisEstreantes«.«roíKELÁ.

Por Don Pachó e Cala.bi-esja, feminino, castanho, nas-cldo em 1959, em Santa Cata-rina criador José I». San FiliBtVttini, proprietário Stud 2Franclscos, treinador S. Anto.nucio.

BF,ATttIZPor Montérreal e Cé-rui-

nha, feminino, castanho, nas-cida em 23 dc setembro de 1956,no Paraná, criador Haras Prin.cesa dos Campos, proprietárioLuiz Has/emeler, treinador Ar-quimedes Menegolo.

Nonza tropeçou Quandojá era Quase Vencedora

JóqueisPeso:& Aprendizes

TABELA DE PESO MÍNIMO PARAJOGUEIS E APRENDIZES

49 ksJoão Vitorino ...Adalmis Soares 52 ksAlceu Zanin 50 ksRenato Constantino .. 53 ksAgenor Lourenço Ribeiro 52 ksAntônio Macoski • 55 ksIsao Oya 51 ksZeferino Santos 54 ksArildo F. Oliveira .... 52 ksOtacilio Moura 54 ksOdival Batista 49 ksJoão Leezer 55 ksWilmar Nunes B3 ksJoão Paulielo 52 ksDivonsir Maceno i, 52 ks

Hijeto Akiyoshi 54 ksNelson Portella 54 ksEurico Ferreira 53 ksLauro José de Lima .... 55 WSCrescehcio Cavalheiro .. BB ksMaürl Mehegolo 50 ksJoão ÈsteVeS 50 ks

r4B ks43 ks51 ks52 ks53 ks50 ks53 ks

Iieohil Nickel 55 ks

Gessy I\ SilvaKpaminondas Sóur.aJoão Maria de LimaGonçalo SantosHello Lopes José Bessa PàülielOGabriel Còelhb

Obs: — Nenhum jóquei podefé mOhtar eom peso infs-rior ac míiiltnó éstabelfecido pelo SèrViçb Médico.

A presente Tabela ficará em vigor até 13 de abril de1963.

Jóqueis: DomingoPrograma 0 nvònfàHas para a

4.a reunlüo, dohiihgo, dia 20 doJaneiro de 1993.

i.» Pareô — 1.300 «tetros«0.000, — 15 000, — 0 000,

As 18,30 hora* — (X—12)1—1 Candango — VitOriho 4-60

Jato Voador — Ribeiro 1-602—2 Beatriz — Mehegolo 3-533—3 Alteza — A. ráahuii 6-52

4 Ml Reina — Oliveira 5-48•4—5 Video — JCMartis 7-50

6 Mlrabeaü — Pauliblo 2-50

2.° Páreo — 1.200 melros .80.000 — 20.000 — 12.000

As 14,00 horas — (T—0)1—1 Calabrês — Z. Santos 2-572—2 LaUdamus — Moura 6-S7a—3 Mürlai — Vltòrltío 1-SB

4 ÓCianê — A. Kaíiin 0-554—6 léskàra — Menegolo 4-55

< Gualú — N. Portella 3-57*8.» PAreo — 1.400 metros

60.000 — 18.000 — 9 000 —. 4.500

As 14,35 horas — (T—10)

1—1 Aprendi* -í OP flllva 8-542—2 Aròhimedes — Portfctlâ 9-87a-i Cadete L» Nickel 2-6?

4 Euxino — t). Pereira 1-flfl4—8 Blue Girl —A. Zanin 4*6a

8 Jaquete — A. Ribeiro fW58

4.0 Pnreo — 1.200 metros.: 90.000 — 22.500 — 18.600

As 18,10 horas <T — 1)1—1 Odlseu — W. Nunes 4-54

3 Oorrulra — O. Bentos 7«B42—4 Ju — P. Panllelo í-64

Objetivo — *kjc 6-663—1 Montelena Portella 2-54

« Lella de Madrid Vítor. íl-514—5 Big Man — Cavalheiro 8-BG

8 Bamblhela — Santos 1-84

0.° Pftroo — 1 400 metros80.000, — 15.000 — 0.000,

As 15,48 horas — (T—11)1—1 Majore — N. Portella 8-68

2 Great Deal Soares 7-502—3 Guanel — Ribeiro B-A0

« Don Basillo - Menegolo 2-52S—4 Pair Klndness —Zanln 1-68

British Idol - Vitorino 4-354—6 A. Premiere JÜ Mart, 8-85

6. Wlslty — Silva 8-158

6.0 Prfreo — 2.00» metrosr. 200.000(00 — 50.000,00* AS 16,20 horas Grahde Frü*

mib «Governador dn Justado»l—l ieo — a. zanin 2-582—2 Narval — Cavalheiro 1-5S3—3 Don Neme — O. Moura 3-51

<; Doh Patou — Ferreira 4-557.» Páreo kc 1.300 metros

80.000 — 15.000 -t 0.000 —4.500

As 18,55 horas -^»tT—18)1—1 B. Blohda — VitOriho 10-58

Montegráftde - Portella 6-562—3 O. Master — Màrtihs 2-52

« Quibe — A. Zanin 1-523—l Comendador - Paulielo'7-34

« Mogambo — Guimarães 8-548 ManhuSBÜ — Macoski S-B6

4-^-6 "Worshsy — Bllva 9-62Estadista — Santos , 4-6BrLandseer — A. Soares â-ít

8.* Páreo —. 1.000 metro»80.000 — 20.000 — 12

6.000As 17,85 horas — (T—0)

1—1 V. T.|ghnlhg -» Santos 11*57Atbh — Ribeiro 2-87

2-8 cortisa — o. Moura «-tisCarlona . Oliveira tms

8 B. Light — Menegolo ÍO-BÍS—8 Oieandra — ». Leal 1.8»

Nabys — A, Macoski 3-WMontejade — Portella (WI7

4—0 Damba — A. zanln 8-85. 10 Fiôr do Campo - Nunes 4-8S

11 Ltuiy Blmpion - Pereira 5-650.» Páreo — 1.500 metros

80.000 — 18,000 — 8.000 —4.800

AS 18,10 horas — (T*—.14)1—1 Inverno — Vitorino 10-68

2 Bffrenè — G. Coelho «-6S8-8 Obediente — xmc 3^4

4 •Toseanttti — Menegolo 1*658-8 Justus — w. Nunes 8-87

« Kaprlcho — Martins 4-54« Ôtvetiehry to a, Santn 840

4-7 BronseadO — 8. Santos 8*588 íltll — A. Cottto 6^8« Mafajao. — GP sttva 7-88

O presente píogfsjiia f. m.Wioado a Título Infomativ-c* wtiiZ'PÍ«valeeendo narà aa opof/llTo "^t™Oficial. Nâo M dêscaiS paraapreádStes somente ae, e* ear-reira,Curitiba, 15 de lanei» de 1S8S.A Comissão de Corrida

Algumas»importantes declara-ções dè jóqueis, aprèndisK:.-,e trelhadotes constam no «Li-vro dè corí-êhClaB» com respeitoes duas últimas reuniões promo-

.vidas íiéló Jtí ilo •Parana, Qèhtre.essas, a de NelsOh Portella. r.uodirigiu a franca favorita Mon-ta, estt ehtre a* mais Imfortàn-tes.

Eis aS aholações feitas:È. Santos <tTaVa) declarou que

sua pilotada desgarrou nos úiu-mos 200 metros, sem porém pre-judicar o» demais concorrentes.

A, F. Oliveira (Hábil) declarou;Ue dèsdfe a partida seU monta-

vfaha tropeçando cm Virtudedo mau estado da pista, tendoproduzido abaixo do esperado.L. Nickel (Tucurüvi) declarou

que nos 150 metros finais o ani-mal Nevada correu para fora,imprensando seu montado con-tiu o animal Gran Còlon, obri-

.gando-0 d suspender 0 mesmo eficando impedido de obter umanielhòri colocação.

j. Paulielo (EV-oty) declarou«lüé logo apôs a partida «00 mon-tada tropeçou, quase rodahdó èsendo obrigado a levantá-la.

R. Constantino (Mogambo) de*clarou que em virtude de ter re-cebldó areia ttos olhos na altur.i

.dos 800 metros, ficou desorien-tado, nâò podèhdO imprlinir di-icção dc acordo ao seu montado.

O. Moura (Obediente) declaro»que seu dirigido ficou na partidapela falta de UVh segurador. Dc-claròu também qüe na reta déchegada, sèu dirigido sô procura-va dèsgart-ar.

R- Constantino (HImé) declarouque -fta partida foi prejudicadopor diversos concorrentes, sen-do obrigadn a leVàhtar sua montada.

J*. Vitorino (Rídhi) • declarouítte apeitar de largar bem, seumontado nao rendia o normal,sem saber a qUe atribuir êsteseu esmorecimento.

J. Vitorino (Qualu) declarouque seu dirigido largou corren-do para fora e mesmo apôs ten-ter eorrigi-10 o mesmo nâo obe-decio. pcrdíindo muito terreno «ficando impedido de obter me-lhor colocação.

J- Paulielo (Luna de Madrid)declarou que sendo sua montadocega, da vista esquerda, largoucorrendo para ídra e chocou-seeom Big Man.

M. Mentsgoio (IftBkara) decla-rou qua o fracasso de sua monta-da deveu-ee ao fato da rolo es-tar molhada. .

'N- Portella (Monsa) declarou

que nos útttmoa metros, quandovinha Com a corrida prátlcaniente ganha, a mesma, tropeçou, aa-Indo de eolpo para fora, sendocorrigida prontamente, porémPerdendo a cottlda,

O. Moura (lAudahius) deola-rou que seu montado vinha ma-nhelrando em toda a reta dechegada.

J» Vltorlho (Provençal») decla-rou que na curva, o anttnal Blai*fte vinha imprensando sua mon- •wdA pára dentro e prejudicando1» bem como aos demais eoncor ,rentes e que logo apÓH o animalLobo d* Madrid «cortou de ta-Çao», quase derrubando sua dlrigida, aaslm como os demais cort»

tesültelô (Blaine) decla-rou que «atro os 800 e 900 metrosLobo de Madrid correu para <""*•*«» «l>rlí!r*urido-o o. levantar a*"»¦montaflí

liara que a mesma n*>w>««ss«.

6,'.-. •, •¦ . »..:\. " AAA„miA:z

í-TV ">'"'-'.-

Curitiba, Quarta-Feira, 16 de Janeiro de 1963 * - DIARIO DO PARANÁ - *<mmmDino Almeida IB11I1

SEGUNDO"CADHRNO -PAGINA 3

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O PÁSSARO AZULI Sociais

RIO - Minha rua tem trôs ou quatro ca-

{- sas e um orfanato. Das casas ao monos duasestão desabitodas e no orfanato, a náo se,-em horas de recreio, o silêncio é complo>o. A

í.tardinha, quando não tenho que fazer ouf*\ posso descuidar algum trabalho, ^.ento-me

na varanda e me permito gozar a calma cês-

se mundo à parte, onde vim cair, gr.içai aDeus.

f, Há uma árvore em frente às minhas ja-nelas, pela qual deveria pagar, no mínimo,uns 20 mil cruzeiros. Não sei os no nes dasárvores. Mas, deve ser uma árvore de corto

prestigio, pelo porte, pelo verde o pelo de-senho das folhas. As cinco, cinco o pouco,começam a chegar os passarinhos. Não sei no-me de passarinho. De todos, não sei. Sabiá, ro-linha, bentevi, pardal, claro, eu os d^tingo,com facilidade. Mas, há ltt. azul. De um azulforte, é muito vivo, muito corajo~o, po.-que,de todos, é o único que chega perto cie mim.

<JÍ É pequeno como um cenário e não sobe can-

tar. Ou, so canta, em minha presença, temvergonha. Uma dessas noites, ouvi qualquercoisa na cozinha. Um rumor de aáa_. Peru.eiem morcego. Fui ver, era o passarinho azul.Entrara pelo basculante e, na hora da sair,dera com a cabeça na tranca do alumínio. Fi-cou meio tonto e, quando me viu, encabulouDeixei que se fizesse por si mesmo, emsà consciência, escolhesse enlre ir embora c inorar comigo. Preteriu ir emoora, no que lhe deicerta razão, pois morar comigo não deve serdas coisas melhores. A prova disso é que morosó. Ou, mais do tempo, só. Entanto, estou ti-cando velho e todo velho precisa da compa-nhia. Companhia de passarinho, de cachorroe até mesmo de mulher. Que Deus me per-doe o «até mesmo». O homem precisa de mu-lher, mais que de passarinho e de cachorro.Porque mulher faz tudo que o cachorro e pas-sarinho fazem. E, quando bem tratada, sabe,dizer «me abraças, com tal encanto, que pas-sarinho e cachorro nem tentam imitar.

tudo mTODOS

Vinícius disso «São Paulo c o 5túmulo do samba*. E um ptulls- 5tu, exaltado gritou de lá: «So 5vier a São Paulo, São Pauloserá o túmulo de Vinícius» I —Resultado; Vinícius foi a SãoPaulo c explicou tudo: «Claro,Sao Paulo não ó o berço do samba, mas, reconheço que o túmu-

FAZEM ANOS HOJE

SENHORAS

''1

* Diva, esposa do ar. RonyMontessori; Alda, esposa do

sr. llraulio Fernandes; Regina,esposa do sr. Gustavo Carolo.

SENHORITAS

* Silvia, filha do casal GersonDorc; Wilmn, filha do casal

Renato Cercai; Tereza, filha dolo é demais»; — Então foi encon / casal Ilermantino Vilela.Irada uma terceira fórmula: $. São Paulo é a Casa dc Saúde *do samba» Com esta saida, vol >'ta a haver paz, entru sambistas /c paulistas, duas raças o duas Sreligiões completamente dife- Arentes. — A «bossa nova irá a 5 ConrnjParis, no dia 25. As passagens ff

SENIIOBE3

* Cel. Haroldo Bizerrll. Olaco-mo Ilarhaldt, Scrapl&o da

Cruz, Peruando Ncmarc, Artur

P. s.

* COMEMORAÇÃOno domingo, acon-oficiais do Colégio

Vo janiar.homenag.m ao sonhar Getulio Vimieiro, que so despediu de Curitiba na semana finda: Se-nhor Anlonio de Padua Rocha Dinis (diretor do Banco Nacional do Minas Gerais) ladeado ptlos so-nhores Getulio Vimieiro e Affonso Miessa.

im Destaque

No restaurante «Nino»teceu concorrido jantar dosMilitar dc. Curitiba. A reunião leve como princl-pai motivo comemorar n promoção do ten-cel, NeyLobo e do major Jnckson Pitombo.

Entro os presentes ,0 coronel o senliora Abdon.Soiina (ele comandante Uo Colégio Militar), cél.Alipio Ayres de Carvalho u inúmeros outros oficiais.

* ACONTECIMENTO— Acontecimento «top* registrado neste iní-

cio do ano nu agenda social do Planalto foi o ca-samento de Luiza Helena Pimazoni 1 filha do casalRenato C. Pimazoni) e Izoulèt Cortes (filho do ca-

Uma pergunta aoamigo e conterrâneo,bens Berardo:

meuRu-

sal des. Augutito Guimarães Cortes). Luiza He-lenu foi uma das noivas bonitas déste Inicio deano, A recepção foi realizada na sede campestre,decididamente elegunte c marcante.

* -NIVERFestejou estréia de idade ontem, nosso bom

amigo Noberto Castilho, assessor de Relações Pú-do Palácio Iguaçu. Cumprimentos em oito

homenagens cetiveram em puutu.* AS 10 MAIS

Em seu próximo numero (catara circulandoem levereiro) a revista .Panorama> publicara mi-nha lista das mais elegantes-. Reportagem especialnu berlinda.

hlicasestilo

Pela Cidade...

Pelo Tempo &...

Pela Coluna...

— Sua televisão, o Continental do Pio, só tem um ant,ri-ciante?

O caso é o seguinte, Ru-bens: Toda vez que ligo, láestá aquele anuncio dospneus. Enquanto isto, as ou-trás estão estourando deanúncios. O que é que há,com você? Não há rnaior mi-na que ser dono de uma te-

. levis^o.

Esta nota ficará sem efeitoe, po rela pedirei desculpasse se tratar de simples coinciciência. Isto é, eu ligar pa-ra a Continental, na hora exato em que a casa dos pneusestá anunciando.

que

OS LEITORES1 — Há algumas cartas de leitores, que se preocuparam com

a saude do cronista. Entre elas, cm tom muito admirado, sobretudomuito carinhoso, a de José Ribeiro de Barros, de Paraisópolis,.Minas Corais. Diz, achando que o sofrimento e um «privilégiodos leitores: «náo seria eòmentc para nós, anônimos mortais,haveria, no mundo, a dor?»

Quer saber de uma coisa, José Ribeiro? A dor está .-empreeom as pessoas famosas. Em meu caso, atacou errado. Quando viuque uu era gente modesta, fol-sc embora. Ou está indo. Um abra-.0.

— E voee. Walda Menezes, amiga de muitos anos, minha vi-zlnha de pagina, grato pelas suas palavras c parobenu pelo seu

3.0 caderno , lido, aqui cm casa, de fio a pavio.

— Josc Inácio Rego, da rua. D. Busco, Recife, reclama que,ultimamente, falamos muito em escrever bem c escrever mal.'Pergunta o que consideramos 'escrever bem .

ü

E' simples. José Inácio. Escrever mal é a maioria. E isto quevoee está lendo, por exemplo. Escrever bem seria o caso de mn-icrônica, recente de Rubem Braga, onde o cronista conla. simples-mente, eomo se descascam c como sc comem as mangas, no Cairo.Nenhuma palavra e de mais ou de menos.

E' só, José Inácio.

"¦w s $$ê£mê&á p ?x.-.'>y&i$g$$Coronel Alipio Ayres de Carvalho (secretário de Viação). senhoracoronel Abdon Senna e major Jackson Pitombo, no jantar de do-mingo úllimo no «Nino», quando se comemorou a promoção do

tenente-coronel Ney Lobo e do major Jackson Pitombo.

Jovem-SetA simpática c bonita garota Maria Lúcia Darcanchy,casal Sebastião Darcanchy, estará estreando idade1?, quinta-feira. Cumprimentos estarão em pauta,-

filha donova diaem alto

estilo.Novo jantár-daneanté < Venha-À-Vontade* 1 promovido peloClube Curitibano Jr.) programado para domingo, na sede cnm-pestre. Uma grande atração nacional estará na berlinda: EI-za Laranjeiras, ;i grande Intérprete da música popular brasi-leira.

O «brõUnhp» Sandra Withers, filha do casal Milton de Bar-ros Withers, esta apagando mais uma velinha neste 16 de ja-neiro. Cumprimentos e comemorações na agenda.Ivan Marques, bem lançado de nossa sociedade e grande revê-laçõee do futebol da terra dos pinherais, está em evidencia,Continua circulando formando par constante dn bonita Ve-ra Maria Macedo da Costa.

Coriria Fontoura, a bela moreniia da jovem-guarda Curitiba-na é uma das mais cotadas candidatas á madrinha de uma dasarmas do C. P, O. It. Merece mesmo.

Multo concorrido o jantar-homenagem oferecido ao senhorGetulio Vimieiro, sexta - feiraúltima. O senhor Vimieiro (queserviu como gerente do BancoNacional de Minas Gerais — Ave-nida) — residirá em RibeirãoPreto, onde instalará e inaugu-rara nova agência do Nacionalde Minas.

Dia -ti. inauguração da Assembléia Legislativa. A decoraçãoda nova Assembléia está decidi-damente espetacular. Nota 10.

_ O —Nossos amigos José Cardoso de

Almeida, Eli João Thomaz deAquino e Helcio de Assis Cor-reia (os dois primeiros ex-dirctores da C.C.I.) fundando umanova empresa; «-Santa Marta,Promotora do Vendas». A firmase dedicará a planlficação e ven-da de empreendimentos.

O —Quinta-feira 17, e sábado

às 22h30m noitadas dançantesBoite Mignon» do Clube Curiti

bano. Agradáveis «shows»; con-junto de ritmos e um bom ser-viço. Felizmente já temos um local para ir a. noite, nesta tem-porada de férias.

O —Do comandante do C.P.O.R. do

Paraná, cel. Alcides Amaral Barcelos, oficiais e alunos daquelacorporação de nossas Forças Armadas, a direção do Canal 6recebeu simpática carta. cujoassunto principal é o nosso pro-grama «Dreher Convida»: O cel.Barcelos fa?. referências elogio-sas sobre a apresentação quededicamósj Semanas atrás, àqueIa corporação, no programa dasociedade paranaense.

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HAMrLTOX KOCHA 8í

Serào pagas pelo Itamarati, O su &cesso da '-bossa nova» é muito en f5grucadò. Os rapazes são convida ->dos para Nova York, Paris, Ro- Àma, desde que corram por sua Jjconta: avião hotel, comida, tudo. *iAí recorrem ao Itamarati e <o Brasil tem uma grande reserva jfrie dólares, tudo se arranja. — 5Kennedy não vira mais ao Bra- fisil. cm abril. Isto, excetuará o J?Brasil numa viagem que fará por fitúdu a América do Sul. —• Po- Jçdc ser coincidência, mas, Ken-nedy tomou esta decisão após anoite memorável do <CarncgicHalK — Nelson Rodrigues afirma, pela televisão: ^Ninguémtem razão para ser alegre, poistodos sabemos que iremos mor-rer. Ser alegre e pactuar comtoda essa besteira, quo anda porai». — Pomona Politis deverá serassassinada por esses dias. Es-creveu nota sobre certo casosentimental e uma senhora quese julgou atingida disse a estecronista. - Com este revolver, matarei Pomona». De fato, em suasmãos, além dos anéis, havia umSW. calibre 32. Aqui vai o avi-so à brilhante colunista. — Nãohá nenhuma ironia no brilhanteque se refere a Pomona. No co

Mas, agora, sua co-Iiina é das mais bem informadase mais bem escritas. Portanto,fazemos votos para que o ho-micldio em apreço não seja consumado.

MENINAS

* Laís, filha do casal VitonGross; Walmirn, filha do ca-

sal Celso Ferraz, Maria Alice, fl-lha do casnl Fernando Castro.

MENINOS

NAO ESCREVE, NEM VIRÁ TÃO CEDO AO BRASILVera Lúcia, KaliiíiaDeposta Pelo Amor,Continua gastadacom o Veio Sala

Gente &D Dona Cegonha esteve visitando, no final da se-mana, o estimado casal prol. Gaspar (Beatriz Ga-ci-tnen Lacerda Pinto. Deixou-lhes bela menina:Maria Cecília. Cumprimentos estão sendo envio-dos para o casal.21 Festejando estreia de idade, hoje, o coronelHaroldo Bizerrll, figura marcante da soçiédadoturiliuana. Cuniprtmentos.•" Os casais Morélli Rodrigues e João Alfredo daCosta convidando para o casamento du seus filhos™"gina Aimisiles e Arnmis, que acontecerá uma-nl>a. as 10h, na igreja de Santa Terezinha. Recep-Çao na sede campestre.4) Regressando de São Paulo, onde esteve em

Notícias'(diretor da cadein dc lojas *Lord»),

5) O carnaval curitibano deste ano promete mui-to. A liderança em 1.803 será disputada por trêsclubes (om vez de dois, como no outro ano): Tha-lia, Curitibano e Circulo Militar. Creio que a do-coração do Circulo será das mais espetaculares doano.(i) UM POR DIA

<-A ternura é para o amor o que a graça é paraa beleza; a ternura é a graça do amor»; (Sully Pru-dhomme).* Stop, Janeiro em desabalada, chegando ao dia

16 e ja na segunda quinzena. Ano Novo c vidanova; tudo tranqüilo com a volta de Cindy para ospensamentos coloridos.

HORIZONTAIS1 — Abrev. Apartamento. 3 — Chefe etiope. Titulo que levamos governadores das províncias da Abissínia. 5 —- Relação conti-tante e necessária entre fenômenos. 7 — Elemento químico,simples, metálico, trlvalente, do grupo das terras raras, queacompanha o cério na maioria dos minerais deste. (E' em-pregado para fabricar filamentos de lâmpadas incandescentespor sua grando branõura e intusibilidade). 10 — Interj. Servepara chamar. 11 — Cabana de índios. 13 —. Cada um dos trêsreis que foram a Belém adorar o menino Jesus (pi.). 15 — Res-gualdo lateral de ponte.

VERTICAIS1 — Jeito- de sorrir. 2 — Sobrecéu portátil, com varas, que scleva em cortejos ou procissões, para cobrir a pessoa festejadaou o sacerdote que leva a custódia. 4 — Intervalo musical numasérie de sete graus conjuntos da escala. 6 — Decorrer (tempo).8 — Sistema de união com Deus por meio de contemplação causteridade ascética. 9 ;— Que não tem miolo. 12 — Aviadorexímio. 14 — O resto; o mais.

SOLUÇÕES DO PROBLEMA ANTERIORHORIZONTAIS: 1 — Al. 3 — Sim. 5 — Mor. 7 — Prego.

10 — Om. 11 — Era. 13 — Olmos. 15 — Noa.VERTICAIS: 1 — As. 2 — Limpo. 4 — Mormon. 6 — Ré.

8 — Gema. 9 — Orô. 12 — As. 14 — Lo. (N.o 369).

to Itasccl, Fernandel, Paolo Sloppa, Anouk Aimée,Melíria Mercoun, Silvana Mangano, Jack Palance,Alberto Sorrii. Ernest Borgnine, Vittorio de Sica,Domonico Modugno. No Cine Rivoli ás 13h45m —I5li4õm — 17h.lãm —' 19h45m — 21h45m. CensuraLivre.

viagem de negócios, o senhor Jacks ZitronenhlatKv'Nxx%x*vvV>^xy»x*--^**NS>»v^^

* FILMES EM CARTAZ *Hí Ursus no Vale dos Reis

'Crsus Nella Valle dei Leoni), filme da Art, colo-'«o direção de Cario Ludovico Bragaglia. comM Fitry, Molra Ordei, Alberto Lupo. No Cineavenida âs 13h45m — 15h45m — 17h45m — 191i4õm*~21h45m. Censura'Livre.* Quanto Mais Frio Melhor

de st PiaCD 1,redtio'. fi'me àa Imperial, direção

Penn- COm Ug0 Tognazzi, Yvonno Furneaux,-5h4S

° d° B'mPP°- No Cine Lido às 13h45m —m — 19h45m — 21h45m. Censura Livre.

$ ,xs»xx->-*xsn-x*«»x*»ícx-i»^^ A

\ HORÓSCOPO

RIO, 15 (Meridional) - Vera Lúcia Sabá Kour, atua! es-posa do caleireiro libanês Georg Kour e ex-«Miss Guana-bara 62», não pretende escrever tão cedo para suo familiano Rio de Janeiro, agasfada com o fato de seu pai, sr. JoséSabá, não haver permitido o seu casamento e ter dito queela rompera contratos para cinema e televisão, ao contrairmatrimônio.

Segundo informações ontem chegadas ao Rio. Vera eGeorg continuam profundamente apaixonados, de mãos entrelaçadas a todo o instante, em público, e residindo provisò-riamente com a familia de Nassim Kouri em Damasco, naSiria. Nassim tem 23 anos e é sócio do comanditário do «Salon Pompadour» do qual o marido de «Miss GB 6?» possui40% do capital.

QUATRO FILHOSVera Lúcia, pelo menos agora, não pretende vir viver no

Brasil com o marido. O plano do casal é um residência forade Damasco, ':onde quatro filhos, dois casais, que preten-dem ter, possam brincar no sei.' próprio jardim», conformedisse Georg Kour.

- Não tenho outros planos senão ser uma boa esposa —diz Vera Lúcia aos que perguntam quais os seus desejos, pa-ra o futuro.

Desmentindo o boato de que fora raptada, Vera Lúciaconta que seu pai concordara com o seu casamento, exigin-do apenas que ela e Georg esperassem quatro meses. — Recusei, afirma, ela, dai não ter cabimento dizer que fui raptada por Georg do Hotel Shtoura Ark do Libano, na véspera doAno-Bom. Georg ateria ser apresentado a papai, oara pe-dir-lhe minha mão, oficialmente. Mas eu não concordei, porque sabia que ele não concordaria. Fui eu quem planejou afuga do Hotel para Beirute, a fim de casarmos imediata-mente.

A fuga ocorreu a 31 de dezembro, mas Vera Lúcia sócasou no dia 2 de janeiro.

PARA HOJE

<«>W*~dy>, flImc da MelroCin„ o? '• Vii*toi'io Gas-smann. .lohn liiicson. NovAAA"10.*¦«-*«* ás 14h

colorido, com Eliza-

Censura Livre.16h — l!)h45m e 21h45ni.

(L:* Caminho Amargo

l0„nl, accia». filme da Art, direção de Mauro Bo-«inale N°m Jean Paul Bolmondo e Claudia Car-ltHl45rn No^Cine Marabá as 13h45m — 151>45m —

-lh4am. Censura 18 anos.

«Balh ^°'teir° no Paraiso-IreeinT in Paradise), filme da Metro, colorido,"er ia • Jack Arnold, com Bobe Hojft, Lana Tur-191145,! s Pa'Kp- No Cine Opera às 14h — 16h -

— 21h45m. Censura Livre.

"1 gí h° Ju,9amen.o Universalfle Vittori ° Unive«'ile), filme da Rank, direção

no de Sica. com Vittorio Gassmann, Rena-

íj. Norman, o Homem do

Momento

(Man of the Moment), filme da Rank. direção deJohn Padely Carstairs, com Norman Wlsdom Be-linda Lee, Jerry Desmonde c Lana Morris, No Ci-ne Palácio ás 13h30m — 15h4nm — 19h30in —21h45m. Censura Livre.

*4í Anel de Fogo(Hing of Flre), filme da Metro, colorido, direçãode Andrew L. Stone, com David Janssen, Joyce Tay-lor Erai-k Gorshin. No Cine Arlequim às 14h —

16h' — inh45m — 21h4õm. Censura Livre.

»{_ O Vingador(II Venriicatore — .Dubrowsky), filmo da Art, co-

inridc direção de William Dietcrle. com John

Korsvthe' Kosanna Schiaffino, William Dieterle.

No Cine' Kit-" a partir das 12h30m. Censura Ll-

vre. «...áí Uma Noite no Tabanm

uma série de três filmes. *.Umá Noite na Tabaririr-,

ihn dos Quatro Vícios do Homem- e <0 Valo dos

Nudistas- è a programação do Cine Curitiba, a par-'ur das 12h30m. Censura 18 anos.

Pelo Prof. VOCANOMCAPRICÓRNIO (21 de de.

zenihro a 20 de janeiro).Atravessa um período duran-

te o qual terá que despendermuita calma e diplomacia paraconservar n que possui

AQUÁRIO (21 de janeiroa 21) de fevereiro).

Contará com ótima colabora-çâo para resolver seus projetos.PEIXES (21 de fevereiroa IO de março).

Procuro determinar o que dc-sejò, nâo tenhn medo, evite agirprecipitadamente no terrenosentimental.

ARIES (21 de março a20 de abril*,.

15 preciso muito cuidado como que se escrevo e o que se «"iz.

TOURO (21 dc abril a 20do mulo).

Suas atividades comerciaiestarão sob bons aspe-ctos, gran-des possibllidadei! dc lucros.

GÊMEOS (21 de maio a20 do junho).

Em assuntos do coração, asentrevistas o conservações di-retas, resultarão melhor que ascartas e os intermediários.

— CÂNCER (21 de junno a20 de setembro).

Se quiser jogar com a sortepara obter vantagens, não con-seguirá, nnda.

fi -»-»V~»X*S<<"V«>

1 Hollywoodt Sem Máscara

i11

I.KAO (21 de julho ». 20de agosto).

A perseverança e o domíniode si mesma poderão njudar noque mais :i preocupa atual-monte.

VIRGEM (21 de arrosto a20 de setembro).

Decepções sentimentais, senão írear a imaginação.

LIBRA (21 de setembro «20 ilo outubro).

Poderá ter um dia cheio de iÇalegrias, faço planos para ofuturo, juntamente da pessoaamada.

ESCORPIÃO (21 de ontu-bro « 20 fio novembro).

Sfui modo de agir ficará emevidência, quer no trabalhoquer no lar."

SAGITÁRIO (21 de no-vinihro a •»((. de dezembro).

EstA em periodo muito favo-rável e silaa determinações po-dem orientá-la, com facilidadenoa assuntos do coração. _

Por J. CONS1GLIO JÚNIOR eDULCE DAMASCENO DF.BHITO 'Correspondentes dosDiários Associados^ em Hoi.

lywood)

O ultimo filme de

MarilynDarryl Zanurk deu mesmo

ordens para montagem das ee-nas de cSomethin,'s Got. to Oi-vc» que Marilyn Monroe filmouantes da sua morte. Portanto, o-jj! píiblico terá oportunidade de ns-

y. sistir à célebre seqüência em quen saudosa atriz mergulhou nuana piscina. O filme inacabado se-rá distribuído como complementode outra produção de grande me.tragem da Fox. Segundo 5"n-nuck. esse? poucos minutos dapeliculn de Marilyn são mais in-teressnntos do que qualquer ou-tro filme atualmente em '.'xibi-ção.

sua espúsa Anne estavam iepa. 5rados e em vias de divorciar-se 5quando ela sofreu um acidente; Aencostou o cigarro aceso na ca- 5m isola de nylon. esta incendiou- fsc e queimou-lhe o corpo todo. $Desde então. Stanley tem visi- ''l-irlo Anne diariamente no nos-püal. onde ela está se submeten-rio o diversos processos de en-xêrto dc pele, a fim de não fi-car com marcas permanentes dosqueimaduras. Tudo indica que,uunndo ela receber alta dos mé-dicos. Stanley a levará de voltapnra a casa e esquecerá o divór-cio.

Joanne em Musical?

I

Acidente e Pazes *O produtor Stanley Kramer

Ao terminar cA New Kind ofLove» — com seu marido PaulNewmnn — na Paramount, Jonn-ne Woodward talvez volto aospalcos da Broadway no principal £papel feminino do musical -Ma- yfdrigai». que o produtor Eoss ijHunter pretendo montar em ju- Jnho Ac 1963. Ela só exige uma jjcoisa: que, mesmo que o musical 5seja um sucesso, Hunler não a »*\prenda sob contrato por mais de Xum ano, pois não pretendo se yjausentar do cinema por tanto '£tempo, £

* rtcinaldo, filho do casal Ca-ruzo Vercczi; Kurt, filho do

casal Piaus Norst; Lúcio, filho docasal Heitor Costa.

-,S%-XXX*%%*»XXXSN!»N--N-.N-».»,

Galeria Viva deHomens do Passado

LONDRES, — Por sículoso> público tem sido admitidoaos tradicionais Castelos doWindsor e Hampton Court on-do assim como aos Palácios deKensigton Holyroodhouse aKew, e muitas das pinturasreai-_ estiveram continuamenteexpostas.

Agora, com n abertura noúllimo verão da Galeria daRainha, no Palácio de Buckin-gham maiores oportunidades serão dadas aos amantes da pin-tura de apreciarem as mais va-riadas, c diferentes contribui-ções o gostos dos seus reais colecionadores.

As «Pinturas da Rainha» como são chamadas, foram umadas mais gloriosas heranças daCoroa britânica o seu valor histórico e artístico é inestimável.

A coleção real remonta aoséculo 16, ainda no reinadodos "fcudor. Mas ela íoi subs-tancialmento aulnentada no sé-culo 17 com a subida ao tronode Carlos I, em 1625, o maisagudo o insaciável crítico detodos os monarcas que já go-vemaram a Inglaterra.

Dentro de um - espaço detempo relativamente curto, Carlos I havia atraído para süacorte uma plêiade de pintores eartesãos, entre os quais Van.Dick, que evocou em uma sériede telas memoráveis os primordios da corte dos Stuart.Süa própria preferência era

#. pelas pinturas venezianas do£ século 16 e especialmente pelos5 trabalhos de Ticiano; éle pos-^ suía os mais notáveis trabalhos

de Montegna, Rafael, Andréadei Sarto, Giorgione, Lotto eTintoretto e também dos pin-toros italianos se-js conterapo-ràneos tais como Guido Reni,Feti, Caraveggio e Gentiles-chi.

Na sua junventude tinhasido pintado, por Velasquez e.já rei Bernini esculpira o seubusto; as galerias do seu pala-cio estavam cobertas das mai3esplêndidas pinturas de mestresflamengos, franceses, holandesese um dos primeiros Rembrandfca chegar a Grã-Bretanha foia êle dado por um de seus en-viados aos Países Baixos.

Esta coleção inestimávelc magnífica foi, infc_izmentodispersada após a sua execu-ção, em 1649, e em 1660, no pe-3-íodo da Restauração, seu filhoCarlos II tornou-se o possuí-dor de uma vasta, mas triste-mente mutilada, coleção de pin-turas.

O novo rei, e posteriormente seu irmão Jaimo II, mostra-ram algo do gosto paterno aoadquirirem alg-jrmas das maisbelas e raras pinturas do sé-culo 17 como a eNoii Me Tan-gerei, de Holbein, e ao patrocinarem eminentes pintores co-mo Lely o Van de Veldes.

O primeiro colecionadorreal que conscientemente imi-tou Carlos I foi o bastante pa-tético filho de Jorge II, Fre-derico. Príncipe de Gales, queem sua curta existência adquiriu as mais famosas telas italianas, francesas' e flamengas doséculo anterior. As duas pai-sagens de Rubens em Windsor,algumas das mais belas pintu-ras seiscentistas em Hampton.Court c três das mais notáveisVan Dick em Windsor, foramalgumas, das obras-primas ad-quiridas por aquele Mecenasreal antes de sua morte, cm1761.

Seu íilho, Jorge UI, quosubiu ao trono em 1760, pare-ecu ter algumas vezes adquirido telas famosas, mais comouma espécie de dever do quepropriamente como uma paixãoinstintvia pela arte a exemploda que existia em seu pai criem Carlos I. Em 1762, toda-viá. êle tornou-se possuidor da;grande coleção formada cm Ve-neza pelo cônsul britânico na-quela cidade Joseph Smith, qustrouxe para a coleção real amagnífica série de telas pinta-das com os atentos inimitávettdo Sebastião e Marco Ricci eCanaletto.

A coleção de Joseph Smithcontinha também peças flamen-gas e holandesas e entre elas afamosa tela cLição dc Música»,do Vermcer.

Em uma estimativa críti-ca dos colecionadores reais, orei que so seguiu, Jorge IV de-ve ser colocado logo abaixo deCarlü.7 I., como poucor-, quaispinturas sobressairiam ern umtipo particular de salão e tinhaum nato o altamente desenvol-(ConcL u.. 4.» nãg-, do 2.0 cad.)

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 4 $ - DIARIO PARANÁ -¦¦¦¦¦, q-Air*»^S^

MISSA DE 30.o DIAUbiratan Pompeu Sá o SenhoraSebastião Souza Cortou o famíliaGuaraoy Chaves e família

Convidam oa parentes e amigo» para a Missa d* 80,0 Diadc falecimento do sua Inesquecível mfle, sogra o. avó

LORY POMPEU SAa realizar-ae na Igreja dc Santa Quitéria àa 7 horas dodia 18-1.

MISSA DE 7.o DIAVa. 'Izelite Sardenberg Bassetll, filhas a qonros dosaudoso

PROF. DR. ALTIVIR BASSETTIconvidam oi seus parentes e omigor, para assistirem à Mis-sa de 7.o dia que será celebrada no d rs 18 do corrente, às8h30m na Igreja do Rosário.

Por mais este ato de caridade crista antecipadamenteagradecem.

PLANO:...(Concl dn 2.ti pAr. do l.o cad.)

çar absorvfi-la. o que o govòrno •deve fazer 6 estimulá-la, a exem-pio do que está fazendo a COPEG, no Estado dn Guanaba-rn.

—ioOoi—-NSo consta do Plano, tanto

quanto d61o conheço, uma palli-vrn sobre o petróleo boliviano.Confirmadas como parecem estaras previsões do «oóIoro WalterLink, tfio estttpidnmonte insulta-do pela IqnorÁncla dos dlrlgon-tes dn Petrobrás, o problema dopetróleo boliviano, atrevia d» umoleoduto pnrn Sfio Pnulo. devo-rin ter n mnis alta prioridade.

—ioOoi—Quais ns medidas que se pre-

tendo adotar pnrn atingir os ob-.letivos do Plano? fcsso é que é oproblemn: porque o do acerto oudesacflrto dessas mttdldns o dncnpncidndo ou Incapacidade dcCXecutá-lns e nfio de previsõesquantitativas mnis ou menos fan-tasloros. fcltns nn ntmosfera con-flnndn do um tiablneto, sem con-tato direto com n realidade, quedeponde a efetivação do Plano.

Nunca tive eonflnnçn no cm.presário que, em ver. de arreín-çnr as mangas e dirigir as ativi-dades de sua empresa, fecha-seno gnKnete. fazendo cálculos eplanos do quanto vai ganhar...

ÓPERAAmanhã — Sessões às 14 — 16 — 19,45 e 21,45 horasUma história dedicada aos casados... e aos que não querem ném pen-sar nisso! — Os maridos vão dar duro no escritório, e as mulheres nobem-bom... Tomando lições de amorl"SOLTEIRO NO PARAÍSO"(Cinemascope e Technicolor de Luxo da Metro Goldwyn Mayer).Elenco: BOB HOPE - LANA TURNER e PAULA PRENTISS.

(Censura Livre Para Crianças)

SAOAmanhã — Sessões às 13,45 — 16,00 - 19,45 e 22,00 horasRetorna o filme sensação que todos desejam rever! — Divina música,romance, beleza, poesia e encantamento!

"RAPSÓDIA"(Colorido de Luxo da MGAA)

Elenco: VICTÓRIO GASSMAN - ELIZABETH TAYLOR e JOHN ERICSENCensura: Livre Para Crianças

Compre seu ingresso para cadeira numerada com antecedência, — Avenda pela manhã no Cine ÓPERA na parte da tarde, e à noite noCINE SÃO JOÃO.

ARLEQUIM5;a FEIRA - SESSÕES às 14 - 16 - 19,45 e 21,45 HORAS. — '

Uma cidade encurralada pelo fogo e com uma única saída... impedidapêlo revolver dé um cruel assassi no! Uma aventura que inflama natela com tremendo realismol"ANEL DE FOGO"Elenco: DAVID JANSSEN - JOYCE TAYLOR e FRANK GORSHIN. -Uni filme da Metro Goldwyn Mayer!

Rivóli•iiww&mwuHtfàülx

HOJE - 5 Sessõesàs 13,45 - 15,45 - 17,45 -

19,45 e 21,45 Horas"ART FILMES S.A." APRESENTA:A Sensacional e div*«*<da comédia do ano!

«Um Anjo Sôbre a Terra»êm ÊASTMANCOLOR e falado em Alemão com astros-.JEAN PAUL BELMONDO - ROMY SCHPÍIDER - HENRI VIDAL

x%xsaaOttattcs**£*xx£x&K<^^"ART-FILMES" Apresenta:

O COLOSSAL ESPETÁCULO INÉDITO!

" U R S lí SNO VALE DOS LEÕES"

AVENIDA(o seu cinema)

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EM 5 SESSÕESàs 13,45 - 15,45 em TOTALSCOPE - ÊASTMANCOLOR

17,45 — 19,45 e 21,45 ccm 0 grande astroHORAS tf J

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MARABÁ-"Art Filmes" Apresenta:

HOJE — 4 Sessõesàs 13,45 - 15,45 - 19,45

e 21,45 horasO Filme Mais Forte e Realista da Presente Temporada

"CAMINHO AMARGO"A História de om Amor que Teve Inicio num BordelI

JEAN PAUL BELMONDO o CLAUDIA CARDINALE - (18 Anos)

# Curitiba, Quarta-Feira, 16 de Janeiro de 1963'

Acaso Salvou Inocentes."P.S.D. FAZ.

TELE SHOW CAIOBAAudição do sucomo ioi apresoniadn, ontem, no «Tolo-Show Calo-ba», quo contou com a prelonça de uma daa malorec atrações hu.morlsticnr, de SSo Paulo: Zllda Cardoso, quo fa* dupla cem Ed-son Dávlla (foto). «Tal* Show Caiobí» 6 apraiantado Iodai ai tar.

çai-felrai, às 21M0m pelo Cana) 6, com a chancela comarclaldo Parqua Balneário Calobá.

Ameaça à Unidade do.(Concl nn 2.it páff. do l.o cad.)

tudantes da Aírica c da AméricaLatina.

Paralolamonte ao trabalho doformação do lideres, organliou-se. com os elementos ,|íi prepa-rados e disponíveis, a ReuniãoDemocrática Africana, principalinstrumento da infiltração comunista na África Ocidental e Equa-torlal.

A R.O.A. foi fundada pelo dep.da Costa do Marfim. Felix Hou-phouct. em 194G. com o auxiliodo comunista negro Gabriel Dnr-bousier, prêmio Stalin da Paz,membro do Conselho Mundial daPaz. que realizara diversas via-gens n Moscou.

O ambiente em França eraimensamente favorável. Tendo oscomunistas franceses durante avieência do oacto Ribontrop.Mo.)o'.of. pregado a desagregação doExército rie sua Pátria e concor-rido para sua capitulação diantedas tropas alemSs, mudaram deatitude, loso que a Hússln passoupara o lado rins Nacfies Ociden-tais. inflltrando-se a partir do1941. no lieróiea ResistênciaFrancesa», que conseguiram do-minar inteiramente. De sorte que,vencida a Alemanha e nssUmln.do De Gaulle o governo francês,foram colocados nos» postos cha-ves da administração centenas decomunistas o socialistas. Assim,o Conselho tia República para osTerritórios do Ultramar, em 1948,tinha cinco membroi comunistas.

O movimento dn Reunião De-moorática Africana. íi cuja fren-ta se encontravam Hoüphouet eDarboussier, ambos comunistas,era manobrada por detrás peloespecialista Rayrnond Barbct. dnconfiança particular de Moscou.Através de tal organi7ação. os-comunisfas franceses objetivaramdois fins: 1.°1 — desmoralizar asautoridades da Metrópole: 2.°> —Inutilizar a Afrira OcidentalFrancesa e a África EquatorialFrancosn om caso de Uma toreni-ra guerra mundial, tornando im.possível o seti aproveitamentopelos rtorte-nmpricnnos.

Esto segundo item estabeleceperfeita conexão relativamenteao níio enunciei no comôço dês-*té artigo sôbre ns finalidades f*s-trntêglcas da Rfissia em África.

As agitações da R.D.A. eramparalelamente corroboradas oorurna intensa doutrinação innrxis-ta. rtüer através dns «indicatos.criados pela Confederação Oeraldn Trabalho Francesa, nue 'nrga.riizará os quadros sindicalistasindígenas, quer mediante n açãodas organizações comunistas deprofessores. cujo órgão oficial'Educadores da África Nenra-»(revista editada em Paris i tor-nou-se o grande instrumento dnpropaganda vermelha.

Os temas principais da propa-ganda comunista eram: a inca-liacidado da administração fran-cesa; o ódio às missões católicas

. e protestantes: a animosidadecontra o branco: a aversão aoselementos negros de formaçãocultural européia taxados ,io co-laboracionistas: o combate àscompanhias e empresas que in-Vertem Capitais em ATric-i; o cul-tó das religiões selvagens contraô Cristianismo.

Além da difusão desses pensa-mefltOs e sentimentos por meiode professores secundários o pri-manos e de mnfiotos para alfa-betizados. ela se exercia pelasrádios de Moscou Praga. BudS-peste, Pequim, não raro pelasemissoras do Cairo, de Rabat ede Tunis.

A doutrinação para formar lí-"dérés marxistas executava-se cainda se executa pelos seguintesestabelecimentos rio ensino: Es-cola Sindicalista Africana (Bu-dapeste-Hungria): Escola de Quadros Africanos (Praga-Checoslo.váquial; Centro de Formação Po.lltico-Econômico 'Hustska-Che-coslováquia): Escola Sunerior para Africanos (Bernau, AlemanhaOrientall: Escola para Formaçãode Estudantes Africanos 'Vorsó-via-Polônial; Escola de Forma-ção Sindical para Negros (Kona-kry-Guiné).

Como primeiro resultado detão noderosa máquina ideológi-ca. facilitada pela política de con-cessões de De Gaulle. sonhandoformar uma Comunidade Fran.cesa de Nações Independentes, oque não conseguiu obter, assis-timós â liquidação do ImpérioColonial da França em oneras 11meses de 19(10. Seguindo o exem-pio da Guiné, nenhum dos pai-ses, etljos plebiscitos eram orien-tadõs pelas organizações comu-filstâs, aceitou pertencer U Co-munidade, mesmo independentes.

Observa Botzaris. em relação àGuiné, que esta se tornou umaVerdadeira teste de ponte do co-IMinlêmo Internacional em Afri-ca, sendo hoje o primeiro satéli-tê africano da U.It.S.S.

Fól a Guiné o primeiro dospaíses do Império Colonial Fran-Cês á Sé fázér independente, emIltóâ. Praticamente trocou a franCa pélâ Rússia, saião hoje «co-

nòmica e politicamente uma co-lônla soviética, sob o disfarce douma República Popular.

O seu atual presidente SekuTuré foi o artífice máximo dapenetração russa no seu pais. Asua carreira multo se parece coma de certos políticos brasileiros.Apesar de suas constantes Via-gens a Moscou. Varsóvia e Pra.ga (onde estudou), rompeu apa-rentemente com os comunistaspara conseguir o apoio das cha-macias classes conservadoras (fa-to muito «inmm no Brasil rie ho-'je), pois o comunismo ainda nãoera tão poderoso para o êxito deseus fins polítioos. Com esta ma.nobra, conseguiu sua eleição pa-ra deputado pela Guiné e o car-so de vice-presidente do Conse-lho Geral do seu país. Com ês-tes postos, logrou eleger-se pre-feilo rio município de KonakryiCnpilal). Era um ponto.chave,no qual desenvolveu a penetra-ção comunista, colocando elementos vermelhos nas principais di-reções administrativas.

Em 1958. sentindo-se forte, deuuma entrevista ao jornal comu-nista de Paris clVHumanité». pro.clamando-se abertamente parli-dário de Moscou. Eleito presi-dente da nova República, orga-nizou o ministério com personn.lidades do Partido Comunista,todos formados pelas escolas deMoscou ou dos países da Cortin8de Ferro, entre os quais se dis-tingue o ministro da Guerra.

A Rússia acudiu logo com umapotente emissora, uma maquina-ria completa para imprensa mo-derna. um Instituto Tecnológico,um estádio para esportes, umedifício parn exposições, um ae-ródromo em Konakry, Isto paracomeçar. Enviou, em seguida.para auxiliar o desenvolvimentoeconômico da Guiné, técnicosrussos, checoslovacos. húngaros epolacos. Esses técnicos entraramnos diferentes Ministérios, comoespecialista* Onerário«i checoslo.vacos invadiram fll diferentes re-giões do nais o a pesca ficou en-tregue aos nolnneses. MuUídIÍ-cnt\*im-*fe as vjigrns de persona.lidados russas à Guiné e dé ré-presentnntes aulnéonses à UniãoSoviética, entre ns quais o presi-dente Seku-Turé. Logo veio umempréstimo de 140 milhões de ru-blos o. como a China Vermelhanão quis ficar atrás, concedeu aTuré, nn sua visita a Pequim, 25milhões de dólares. Para acalmaros americanos, o astucioso Turéfez publicar no «Herald Tribu-nes» um despacho da UnitedPress, que informava ser êle con-trário a qualquer tendência co-mtmlsta...

O que eitisto no Guiné, real-mente, é tima ditadura totaütá.ria. que já expulsou o ArcebispoCatólico de Konakry, os sacerdo-tes e os missionários protestan-tes,

Nno prosseguirá! examinandoa situação política das novas Re-públicas Africanas, onde prepon-dera o comunismo, como porexemnlo em Camarões, cujo qua.dro é semelhante âo de Guiné.Quero apenas evidenciar o querepresenta de perigo para a América Latina o, conseqüentemen-te, para os Estados Unidos, opredomínio da Rússia na AíricaOcidental. Esta. não fica longede nós. No Século XVII. com na-vios à Vela. foi possível aos bra-silelros reconquistar Angola aosholandeses, Agora estamos no sé.CUlo do avião. Num aparelho, co-mercial, vim de Lisboa a Recife,há dez meses, em apenas sois hô-ras. A Guiné fica a dois terçosdessa distância: quer dizer, eupoderia dali ter vindo em quatrohüras. Note-Se qile um dos pri-meiros «presentes* oferecidos pé-Ia União Soviética à jovem Ro-pública da Guiné, íoi um aeró-dromo. Qutros serão construídosna África Ocidental. São trampo.lins para operações militares aoreverso da executada pelos Es-tados Unidos na Segunda Gran-de Guerra,

Uma revolução comunista nONordeste será alimentada pelogdesembarques dos tais abnegados«libertadores» de povos e devotosda autodeterminação. A Áfricapode representar uma gravíssimaameaça à unidade do Brasil.

Terá. porventura, este tema in-teressado os estudiosos da nossaEsôóla Superior de Guerra o doEstado Maior das nossas ForçasArmadas?

A guerra, em nosso tempo, sédistingue: 1.°) — pela sua práti-ca, sem «declaração»; 2 o) — pe-ia eclosão de movimentos inter-rios favoráveis aos atacantes: 3.°)

pelo emprego de veleulaçãúrápida e de instrumental ofetisi-vo moderno.

Eis porque declarei "etti discur-

«o na Câmara: meu critério depolítica exterior nêo é mais ju-ridico. desde qué a ONU ãdfltoua aceitação dos ífatos consuma,dos», Gtíió-mè pelos critérios és-trstégioo-ittiUtarM da aossa déíe-

(< onelusiio lia 6.» l>Aí. do Í.6 wid)nhumoa recebido do ambut uqua nos lavaram a trar aortnicies, vitimas da polida. Contu.do, contass&ram na noaan pra-Bença, oom aangua frio daici.nulamente...

KItAM INOCENTES«O Juií pronunciou .0,1 oomo

autores da crime qualltlaudu.iimiiiliiiuln.os a) jdrli Polo Von-motor Público,, dr» Marolllo AoSA Sotto Maior Filho, foratuoferecidos libelos contra on lim.'assassinos. Bnquanto aguarda»vam Julgamento, um deles fu.(riu. O outro, Jo&o Timóteo Ju-nlor, oomusloou.se conosco, po-dlndo nossa assistência no Jul-samento polo Tribunal do Júri»

«Mas, — continuou o advogo,do M&rlo Jorge — fts vésperas,do julgamento, eis quo surgao verdndolro autor do delito,sem quo tivesse apanhado, somquo . tlvesso sofrido qualqUarcoag&o, pois ninguém ponsav.iom novas investigações sobreo assunto dêsse orlme aurgfipor acaso.

«O Delegado de Pollotu riuRio Negro, no dia 2U dn tevo-relro de 1002, oficiou ao Juikde Direito da Comarca, nos se.gulntes termos:

«Sr» Juliít Tendo o indlvl-duo Orldes Castro confessado.ser o verdadeiro autor do crimedo homicídio praticado nu m-*-soa de Pnulo Quoji», no dia 2do outubro de 19G0, na lOJAll»dado de Campo do Tenunte.conformo declarações anexos,tomo a liberdade ae requerera V. Excia. a decretação daprisão preventiva do referidoOrldes do Castro, Ue conformi-dade com o artigo 312 du Cô.digo do Processo Penal. Sague,também, o nUto le iipi'o»nsAoda arma delituosa e U 'espe,»-tlvo auto do Exame Poilcln1,bem como o boletim individualdo Indiciado.. Posteriormentecom oflolo, seguirão novas diu.gòrtclas a reBpeito do fato. P.eí-poltosamcnte. (a) Capitão Wal.mor Blndb.

Foi decretada a prisão pre-ventiva de Orides de Castro. íiverdadeiro autor d» molte dePaulo .Queje-

Entretanto, como sucedeu nocaso do »-Filho do Carteiros <¦seus dois companhelxos, João.Timóteo Júnior e SabaatISO dosSantos Padllha, tinham confít.sado "livro e esponlaneameilie-fl autoria do mesmo ciimo Oftctréã 3filVoü»ÜJl<

POR QUE TERIAMCONFESSADO?Continuou, o crimlnallsia Má-

rio Jor»-. nu sun entrevista aos«Dlaflos Associados*:

«A confissão feita na policianão nos causa estranheza. Nemmesmo em Juizo. onde não apa-nharam, onde náo foram seviciados nem torturados. Por què teriam confessarão em Juizó?»

<rÉ a pergunta qUe todos for-mularíam. E nós responderrtós: éporq'je, conforme vimos sustentando na nossa defesa dos trêsjovens inocentes que clamam porsua liberdade, a coação exercidana policia vai, com o acusado,até o fórum. É a fatal do presi-dio judiciário, NSo tem nenhumagarantia, nenhuma segurança, jáque voltam para os braços dosseus espancadoress.

«João Timóteo Júnior, quandoposto em liberdade, aó ai, tevecoragem para confessar: não ocrime, mas os métodos absurdose inqualificáveis exercidos pelapolicia para arrartcar-lHe cbnfis-sâo de um crime que nâo tinhacometido. Adiantou-nos mais quono dia em qne foi levado ao Po-

rum para o Interrogatório, .do-rara-lho na cadela, o na mioeaouorda, tremenda lambada ac

borracha, quo o f« v« «tfoiw

por» quaio mola hora. E foi advei

tido de quo, «o negasse em JUIzoessas lambadas scrlnm dodas na

oara....»*E nós perguntamos: quem te-

ria, nessas oolidujôos. ooragom unra negar, purs denunciar oa mo-tlvos quo o lavaram a confessarna policia?»

«JOfto Tlmótoo Júnior, em RioNegro, neste mesmo Kstado, sal-vou-se pelo milagre do acaso».

«Nós, porém, com as provasquu levamos ao Tribunal, nSoprecisamos dn acaso. E triste daJustiça quo depender do acaso,oun depender do milagre,...»

fOoniil dn U.o pâff, do 1,0 càd.)Progresso («Exportar progressotmra nfio Importar miséria» _como começam o dlser oa pau.listas), indagamos no Governa,dor seu pensamento com relnçíõfts clolçfies nresldenelnls de IDftj.

Ató agora, alndn não peBlsei nisso, meus amigos...

E antes do novo pergunta disso sorridente:

_ Nfio me dando o vlce-go-vernador o paulista nfio quer qu,en seja candidato a presiden.cia...

—Mns, se houver posaibHl.dado... — Insinuou um dos compnnheiros

Bom, nesse caso eu digocomo Getullo: «sa ma deram ocavalo enillhadol,,.

Apresentação... \ Professora do(Conelusto da 3.» pás. do 9.* ead.)Sfio Paulo; o Soarplnl, do RioOrando do Sul.

tMlOMKAMA 1)10 HOJEAs atividades do Holeoionado

Brasileiro, com vistas ao BUl-Americano do Lima, torfio oa-meço efetivo a partir do hojean 18,30 horas, com o. apresenta-ç&ú do» «cci.tohmen» MosquitoJfttlr, Rosa Brattoa, fldson, Mo-non, Amiaurl, Vítor o Suoar. Ago»ra. com a presença de todos osrelacionados, ó que o plantei na-cional poderá «er lhtensamehi.0exigido no que diz respeito aoflensaios conjuntlVôs o qüo serfiomuitos, até a data do embarqueídia 11 de fevereiro), nos planosdo trabalho do téonlco Kanela.

Coritiba

(Concluído da l.a pAg, do 2.0 oad.)

do OEPE vai ensinar aos par-tlclpantos como montar labora,tório» experimental» e difundirconhecimento» cientifico» báíl.co», To.1 treinamento será. pre-ondldo non município» de PontaOro»»», Paranaguá, Gtiarapua.va, Moringa, J^oarftülnho, Cam-po Mourão, Umuarama Paraná-vai Apucarana e Londrina» aequipo do CEPS permanecer*durante um mês em cada umdos aludido» municípios, dandocontinuidade ao treinamento,dos professores locais, a firado formar elemento humano ap.to pnra. lecionar Olénclas no'curso primário.

Arigó Cura Menino..*(Cónol. da 6.a pás» do 2.o cad.)novado em mim, em momentosde angustia, a . fé cm Deue opor homens de boa vontade,a) Ltiiz Alberto Carlbèrg.CAttTAS DE CHICO XAVIElt

A AIUGOTodOs os dias surgem em

Congonhas doentes que traíemcartas do grande médium Fran-cisco Cândido Xavier. Ohaer-vem o tratamento delicado oom•que ele trata Arlgô:

— cUberabn. Meu caro JoséArlfíó. Deus no.1 abençoe, Comeste bilhete apresento nn settbom rnfaçflo o notfsn IrmftoTrajam! Fraga dn Rio Grandedo Sul que vnl até Congonhasdo Campo, com um irmão noa-so, que tem multa necessidadedô seu concurso o do amparod« nosso apóstolo de Jèãtis.Df. Frita por sou intermédio.

Sabemos do suas lutaé ná atua-lidade. com a» pérsegüloóoado momento mas, ntièdmo assimtomo a liberdade de pedir o seunmpnro, em favor dos nossosumisros. Deus recompensará oseu coração generoso por tudoo que a sua bondado posso fa.zer em nosso beneficio, Roga-mos a Jesus, noaso Divino Més-Ire e Senhor silHténtar você en»,surts tarefas e nuxilin-lo ém to-dos os momentos. Sou o aéu Ir-mfto e servidor reconhecido,tt) Chico Xavier.

N. da Red,: José Arigó ést*atendendo Não «tende ôs quese dirigem de peruas->taxls oiiônibus especiais dé caravanas.Quem organizar cáravahas per-tiõrft tempo e dinheiro. Nin-gtlém sérft atendido néssrtscondições. Utlllüèm as cohdii-çBes normais: trem o ônibus.

Galeria...(Concl. dn 9,n pg. ao 2.0 éád.)vido senso artístico e ctomáti-00.

Sua paixão pelos mestresflaftiengos é holandeses, bemcomo sua admiração pêlos tra-balhos de Sir Joshua Reynoldsfizeram Com que a coleção féalformasse um acervo dos maisbelos é magníficos trabalhos jamais pintados por mãos hu-manas.

A Rainha Vitória e seussucessores acrescentaram pos-tériorfflértte muitas pinturas irápoftântes à plnafiotêCa real. SuaMajestade, a Rainha EÜzabethII e, antes dela, o Rei Jorga IVe a Rainha-Mãe EÜzabeth ad- iquiriram também pinturas fei-tas por artistas de talentos tãodistintos oomo Hogarth e Pi-per.

Pinturas de modernos ¦ pin-tores britânicos foram tambémcompradas para o Castelo dé

¦ Wind-or. Destn (ormá. é pelopróprio cuidrdo c carinho douma grande herança artística,as tradições da coleção real sfiomantidas vivas e espera-se quea nova Galeria da Rainha, noPalácio dé Buckíngham venhstdar uma Inigualável opertunida-dé aos seus visitantes de oo-nhéOetert '.tma síntese entre umvigoroso e dinâmico presentee um nobre e histórico pas-sado.

Nico AssinouOntem com o

fSTADO DO PARANÁ f

Assessoria de Racionalização

EDITALDe ôfdém do Exmô. âr. Secretário da Fazôrtda, (Ifni

clênelá a quêfrt possa Interessar, qué fico profrógado ã1é

14 de maio de 1.963 o prazo para entrega das oropos-

tas relativas à concorrência pública para aquisição ou

locação, com opção de compra, de equipamento dê côn-

tabilidade (processamento de dados), o qual, nos editais

|á publicados, ern Diários Oficiais do Estado, mafcãvam

O referido prazo até 14 de março de 1.963.

Em conseqüência, fica retificado o Item II das Instru-

ções, no referente à entrega das propostas que passa

a ser até às dezesseis horas do dia 14 de maio de 1.963.

Assessoria de Racionalização de Secretaria da Fazenda,

em 14 de janeiro de 1.963.

a) GERMANO IEAO PACIORNICK

Assessor

O zagueiro Nico firmou con-trato, finalmente, na tarde doontem, com o Coritiba F.C, pe-lo espaço de dois anos, depoisde multa conversa, onde inclu-sive admitia-se a hipótese daida do conhecido valotf pftfft OFlamengo, do Rio de Janeiro.

QUANTO HSCEBUr;Por ttm contrato de dois anos,

Nico receberá duzentos é cin-coenta mil cruzeiros de luvnse ordenado mertíal de vinte écinco mil cruzeiros, o contra-tó, que havia sido antériormeii-to registrado, ora dé três andaé essa fól á única reforma quoníio foi feita.

}|R.V01JUNTA,RI0SdQ_PWRlft 24I-W.45554-R-2

SESSÕES CORRIDAS DE MEIO-DIA A MEIA- NOITE

!//ífS#/4yj£5í>0PMZEfc*.WWiPm

NOITE/bTABAMM''ESPETÃCULOi\

x,Misouecmumt .Htwi>«s«o<.tiMA3 pAvidakj/uiÍIVMI

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mWSjmtMmWkWmarmLmf^mK9

MWWmNUDISTÂSffPACHB/DOKouteu me

RíVÍl. 0QUENjjgCaSE 0U900/STRAA.

|]Bfa Al/Tf s /

«S»/48>P^PARAOSOUK»No mesmo programa o filme nacional: -

DEPOIS DO CARNAVALPreços: Platéia - Cr$ 200,00 - Meia Cr$ 100,00

Militares não graduados pagam somentemeia entrada.

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II

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... - :

Curlrtb»r Qyift«f_lf*, 16 dt Janeiro de 1963

Clássico Cori-Caf vaiDecidir Hoje o «Extra»:Jogo Começa as 21 Horas

- ÜÍAilO DO PARANA -

DE SAUOFUTEBOL

4 Equipes Inscritasno Torpeio Aberto:Seleção Treina Hoje

Quatro equipes já solicitaramoflcÍB-mento «ua» inscrições pa-r» disputarem o Torneio Aberto,

promovido pela Federação Para-

nitcnsielos a l

da referida tèropu-

se dc Futebol do Salão. SãoA. Comolattl, a Associa-

cio Atlética Alvorada, os Gaio-

los Unidos e o Caramuru. Os di-

rlp.ntes da entidade m&ter doal0,,lsmo araucariano aguardam

pais os próximos dias as inseri--êrà de. novas equipes.

MARINGÁ DIFÍCILFalando na tarde de ontem a

reportagem do DP, o rie.portlet.Amtwleu Ceara, um dos compo-nci-tes da comissão técnica doselecionado paranaense de fute-jjol dc salão, disso que acha di-fleil o Ida do .scratch» arauca-rlnno no próximo sábado a cidá-Ae. Ae Maringá, uma vez que ctcnip° de preparação é bastantecurto. Todavia estão aguardai.-do uma comunicação oficial dosdiristentes do Norte, oportunida-de em Que será dado a palavra.final.

•TOURNÊE»A «toumèe» de sete partidas,

que foi proposta pelo desportistaPedro Abdala aos dirigentes daFederação Paranaense do Fute-boi de Salão está sendo estudauacòm todo o carinho, podendo «erconcretizada. Os atletas do sele-cionado foram consultados, paraque comunicassem os seus pro-blemas, os quais são poucos. Is-so fêz com que os mentores daF.P.F.S. começassem a estudar

nrealizaçãorada,NOITADA SEXTAE' pensamento da Diretoria da

F.P.F.S. realizar uma noitada defutebol de salão na próxima sex-ta-rnira, ha quadro do Corpo dnBombeiros, com a participação,na partida de tundo, do seleoio-nado araucariano.NOVO TREINONa noite de hoje a seleção pa-ranaense estará fazendo um no-

vo treino coletivo, sob as ordenado preparador Newton R. Pe-droso. O ensaio está marcado pa-ra a quadra do Corpo de Bom-beiros e tem seu Inicio previstopara as 20 horfcs. O adversáriodo selecionado esta noite geria equipe do Raclng, recentemente formado.

JOINVtLlE CERTOJá estão defl_iltivamente mar-

cadas as duas exibições do sele-cionado araucariano na cidadetle Joinvile. Uma diante do GUo-rani o outra frente a um comhi-nado local. Os dirigentes da F. P.F. S. estão aguardando unicamente um oficio dos mentores (oiti-vilen.se» para que a temporadaassuma o caráter oficialBOLETINSA partir do treino desta noite,

a Comissão Técnica, vai distri-buir boletins informativos, comas atividades do selecionado du-rante o espaço de quinze dias.Não resta dúvida que é uma ex-celente medida esta adotada pelaC. T. da seleção paranaense.

Vera Obteve Recordeque Piedade Detinhahá Vinte e Três Anos

RIO, 15 (Meridional) — VeraFormiga estabeleceu de formaespetacular, na. noite dê sábadonovos recordes brasileiro e sül-americano para os 800 e 1.500metros, nado livre. Às 19 ho-ras, Verinha chegou A piscthado Fluminense âcõmpahhãda

de Seus pais e do técnico JulloArthur. Dirigiu-se imèdiat&mènte ao vestiário trocou de i"ou-pa, fez jrinástiea de àqUeclmeli-to e fo ipara a borda da pisei-na, tendo escolhido a raia 9 pa-ra a sua tentativa. Depois deexaminar ràpidàmentl* o lòcáleni qtie nadaria íbcebeu as til-timas instruções do seu téchl-co Júlio Arthur. e pl-eclsanieh-te às 19,40 horas lahçoú-sen'água para bater em 21 minu-tos 31 'segundo, e 8 décimos,os recordes dos S0Ò e i.5.0 ftie-tfõa nado livre, cóiVqUIstàítdonovas glórias no íeHárlò dfeaquática sUl-áineHcftna, pára nBrasil.

Suas passagens fòi-áín: 100metros — l*l&v'3.ÍÔt BOO Wb-tros — 2,42>'5/iÒ; 3Ò0 metros— 4'8; 400 -tietrós — 5'3i_ hamarca; 500 metlios — B'S8rtl/10W0 mbttos — 8,2'_; tÒÕ mé-tros 8'48"1/10; 700 metros~- 9*8"1/10[ 800 meta» —Ji Iõ'3/lo (novo i-ecoWe sül-aWeti.aho); BÒÒ metros época cm que os clubes nao res-12'41.'4/1Ó; 1.000 n.btam peitam compromissos — o Vasco

dor de sua autal forma técni-ca B fisica. Seus primeiros 100metrôs fórarA cumpridos èm1'18"3/10 e os últimos 10Ò em1'26. Sem dúvida, os ritirtierosfalaim melhor que as palavrassôbre a atuação de Vera For-miga, que velo projetar aindamais a aquática nacional noconceito mundial, firmando-seeonló lider da natação femifti-ha na América do Sul. De pa-rabens está Vera Formiga seuspais e também o técfticõ JúlioÀrÜiur. Nós que acompahha'mos todas as fases do treina-mento, todo esforço dn nada-dora, Só podemos nos orgií-lhar com Vera Formiga a•.magnífica:» da natação brasi-leirá.

Corillba e Ferroviário decidi-rão esta noit* o Torneio «Èjtlte»,promovido pela Federação Para.naonse do Futebol. O cotejo estámarcado para o estádio Durivalde Brilo e i»h> ioü ihíeló provis-lo para as 21h, enquanto a proli-minar, entre juvenis, começaráis l.hlSm.

O JòGOO cotejo delta noite Um tudo

para eor-6»po_iái_ ao públicoquè eompar«c»r para prestigia-Io. Além da boa posição qu* atduak equipes ocupam na tábua

*v

FPF vai Apresfâro Certame com aReforma da Tabela

A Federação Paranaense deFutebol vai estudar a compres-aõo da tabela do CampeonatoParahocnse da Zona, a fim deque o calendário termino ómais brevemente possível o nosentido de que o certame de1963 náo sofra Brande atraso.

O presidente José Milani deve-ra fazer, dentro dos próximosdias um estudo sobre as possi-bílldades da Ativação do certa-h_e. Com a atual tabela o cam-peonato somente terminará nosdias 24 ou 31 de março, enquan-Io que com a propalada com-pressão o cerlame encontraráseU término em fins de feve-reiro- Estuda-se a possibilidadeda suspensão dc algumas par-tidas, que realmente não inte-ressem a classificação c queacarretem prejuízos aos clubesparticipantes. Para tanto deve-rá haver um comum acordo en-tre os clubes Interessados pa-ra em seguida a Federação dara sua palavro final-

Santos e EsporteFazem Hoje 2.0 JogoPela Taça BrasilS.'~PAÜLÓ, 15 (Merldlobal) —

Santos o Esporte Clube Recifejogarão esta noite, no EstádioMunicipal do Pacaembu, a segunria partida pela Taça Brasil. Noprimeiro encontro travado emRecife, o marcador acusou umempate em um tento. Para estahoitb, á equipe que triunfar con-tinuará na disputa do referidocertame, enquanto o perdedor 51—rá desclassificado. O prelio dehoje poderá receber um bom pú-blico. uma vez qtte é grande o ir.-teresse da platéia bandeiranteem ver em ação os perhambuca-nos, que conseguiram empatarcom o tii-campeão paulista. OSantos é considerado o favoritopara o cotejo de hoje.

d» cla.ulficnçSo. num» d.citío Útum lotneio qU» «Ho chegou a em-P-lgar. tanto ferroviário comoCorltiba conlarfio com ot ele.mento. que Integraram a íoleç.on.aucariunn. Assim «ondo, o lor-cedo. verá em ftçie WllIUW. Hl-.co. Arlel • Guimarães, pele ladocorltibnno e Paulista, FernandoKnaipp e Fernando Augusto, pe-Itt lado colorado. MRe há iaveriloPará o cotejo de hdje e qualquerprognóstico antecipado é baslan-1* íemírário. A parllda í boa »deverá agradar, sem dúvida itt.guma.

DÈTALMtSO prelio desta nolle nprekenla

os setruint es detalhes:Jogo: Ferroviário x Corillba.Motivo: D.rfs.o do Torneio «Ex-

h-a».Locel: Estádio Durival de Brilò.Início: 21h.Jul_: Carlos Sllvatto Shoering.Xttxill____! R.me.ey Silva è RÜ1

Chaves. f,,Preliminar: Britânia e Agua Vor-

de, p/lo campeonato juvenilInício: 19hlSm.Júlí: Wernor Vaiei.

Vasco Comprou Passe deServilio por 15 Milhõesde Cruzeiros: Êm Sigilo

ÍÜO, 15 (Ml — Qtiaso em sigi-io, como con"ètn rt'J futebol bra-sileiro — especialmente numa

«©S 1'i0° meü*ôs it. ¦ ' q"e é ° "oVu MfcéV*-dade"

A<!Hcano' na tePcèi'lli-

Vera Fonmiga, a extl-aordi-"Srta hadádòk-á db d.R. feita-!„S tez em média para ea-nL _ meti'os ° temP° de 1'25,nadando todo o percurso còmcaçadas calmas, porém vigo-IZl. COm ítima ba«da dePWha, perfeita respiração, per-r«fe tambím nha suas viràtías0 Vio velo <_èmortBtl-i__ o esplen-

da Gama fechou negócio comportuguesa ontem, para a com-pra do atacahle Servilio. median-te 15 milhões. Dois dirigentescrúzmaltinos viajaram domingopnt-a n Capital l-í_!„deirsnt<_. n álimalitívehim entendimentos como ptesidente da £lUsà'»> lograndoUm aéôt-do, depois de longas Ito-rãs. Agora, o Vasco lenta ttmabordo íoh) o jogador, esperadohoje no Rio, j*l-a qtie èle possaviajar nmahhã )iara o México,ihcürporahdt.-se á aelér-ação crti_maltlha,-mte se encontra iiòque-le pais, disputando um torneiopentágono.!.

Agua V. x OlímpicoAbrirá Reinicio doCertame ParanaenseVeM.

° COteJo efttre Afela*£ di

e' ?lim^o, de trétí, a

J» disputado na tarãe de k-•^ íStoi?^10 õrèsUs *^

hnt». ado ° Cshipeonato&] de Futebol da Zonação a»

r° Rda de "Inaugura-r»mPi0oCertaWe' m foi inter-do lij. *J*9. doe jogos«onstaiSe6i,onMo Paranaenae,5-lrtitó, ainda d<* «flta, cincofe«e áL T10 acrâo Jogadas ha

VsfèptâmTSZfl**domt„ 6 a9s,stlf tta talile^o Esti_t° * MatB ie>t* PrêHos

«tara re-dojw* vfeit* do ouàrani.•""^çao.fros8a' »»»«* partida

W'6Tw«|l«.ii«'«i..ao Rio -Branco.nottêlhôr

cotejo reservado para ò públicoda CapitalNO INTEttIOft

Três partidas fcstãO P-ogi;á-madaa pàrã o rhtèrlot do Es-tadò. A mais Importante ae to-dás será travada eni Castro, noEstádio Címtci-arlo, qüürtdo olíder dà ceítame, o EèrroVIáflo,estará enfrentando át> Caf-amu-rU. Também iim outro «gíáh-de» da Cápltê.1, ò Corltiba esta

éom-tlá sltuaôão êm perigopois tètâ! que saldar difícil___.ip-om!_sô em Irnti, diahtcdõ Irâtl local. SA fem Paraha-

guá teremos o prêllo ehtrc Se-

teto o Palestra, a se- ^m^ono fistódio ^Orlando Mattos..JtltíES SEX*A

Os árbitros para a rodadadesU efeWalia dev-eí-ò seres-

'eaiádes na t^«*?/^«S_fteio tMsp&ftamfeht. dè Arbitro»âa ÍTèdè-aSâo PWàaâèflMt •

ITutébol.

de

CêLÍÔ SÊGÜIÜ bÓMli-GOViajando com o uniforme des-

tinntlo à Da Silva, e qtie lhe a;ustou perfeitamente, com ligeirotociur- seguiu domingo para oMéxico, ò atacante Célio, novodefensor do Vasco da bania, eque foi contratado ao Jabaquarapor onze milhões tle ci-iizeiros.Quanto a Mário, que deveria via-jar também, não regularizou otempo seus documento, o sòmen-ié scj2iiirá amaniiã. nosslvehr.eh-te coni um dos médicos que oclubn da Colina contratará, ain-da esta semann. Célio seguiu hacrtn.pn.ihia do vieC-presldéiileMilton Dias Pinho ique t;stá emct'Uzt-iro de lérihs acom))anli'adoda fóWíiiíi e-tjÜè le^btt coplòsacòt'resi)rtnd6hcin parn qttase tô-dbs os ihtfgráhtes dn dèlegeçáocrúírtibltintt.

VENbENDO K COMPRANDOO atacante gaticlro Hilário,

còhaíaerodo uma auléntica rnve-lução, chegou ontem no Rio, tra-zido pelo empresário José da Ga. 'ma, que deixou de empresar cíu-bcs. para comprar e vender jo-gado.es. Hilário participará dotreínnmento do time orientadopor Ely do Amparo, e que deve-rá fazer uma temporada pelo ih-terior do pais. Ao mesmo tempoque compra jogadores, o Vascotrata de vender os excedentes,corno Miguel e Tiriça. Falta ago.m Lnerte, que chegará hoje doSul, e dirá se vai ou não, tam-bem, para a Colômbia, de ondelhe acenam com excelente pró-posta. O ponta Joãozinho, visadopelo Olaria, teve o preço do seupasse fixado em dois milhões decruzeiros, considerando o clubebariri muito alto o preço, tendooterécidõ metade.

NOVO J6QOCom uma semana inteira para

ambientar-se no México, o Vas-co da Gama enfrentará o Oro,quinta-feira, em prosseguimentodo Torneio Pentagonal de quevem participando, e do qual éum dos líderes. Nos jogos ante-ríòres — contra o Universidadee América — o Vasco sentiu osefeitos da altitude, e não pôdetòttét mtlitò, más ainda asslftivenceu com categoria. ' ..

mW'-' '?yy. V_B

?BASQurrr'Paraná Terá Prioridade

para Sede do Mundial:Almir Tratou no Rio

SEGUNDO CADERNO PAGINA -

ApresentaçãoJr

dos AtletasHoje: Basquete

¦

MUNDIAL À VISTAD profe.ior Almlr dé Almeidaflc-to*.. e.tcT. no Rio onde loiítalat da rc.lliação de uma--H- elimlnaiôtla do Campeo-«*lo Mundial de BaiquelebolMasculino, em CUHliba. 0« dl-rigente» da C.fl.B. atirmarâmque o Parahá lera prioridadecem relação k eicolhâ das cida.

des par» ai r.ietldac série».

Retornou na tarde do Hcgun-rln-feira última do Rio de Ja-nciro, o professor Alitilr do Al-meida, que foi tratar, entro ou-tros assuntos, da reallüaçSo, emnoHHi Capital, de uniu aétle eli-mlnatrirla tio Campeonato Mun-dial Masculino de Basquete,que será levado a efeito no fira-nl! de in a 2fl ile innio prdxl-tnt).

Falando na tardo de ontem areportagem tio DP, o professorAimlí de Almeida disso quemanteve contato eom os diri-gentes da Confedernçno Brasi-lelm de Basquete, oportunida-tle em que cxpft.» o Interesse doParaná cm patrocinai' uma sé-lio cllminatária do prúxlmoeertame mundial. Oh mentorestia CBB afirmaram que o nossoEstado terá prioridade com te-laçllo A obtenção dtts referidasséries e que o pedido pnian.i-ense Jft fui estudado em umareunião dc diretoria da entida-dc mater do cestobol nnclonnl.

Mais adiante, nosso entrevia-tado afirmou que para o pa-twlnlo de uma série elimina-tórla completa, conforme o pieiIçado, o Paraná terá que ar-car com a responsabilidade de'quatro milhões de cruzeiros, ot}Ue dará uma média de setecfen

tos mil cruzeiros por partidadisputada,

Os dirigentes da FcdaruçAoParanaenae de Basquete, atrn-vés do seu presidente, professorHugo Plllnlo Rlvn, manteráentendimentos com o govérhodo Estudo, visando a sua cola-boraçlo nessa empreitada dlfl-cll a que se prop8_ .1 nossa en-tidado mater do basquete. Umadns metas da ajuda governa-mental serti a conclttsflo, até omés de maio, do Gltinsltim deEsporte. d6 Tarunill.

Certame da ZonaNorte ReiniciaDomingo Próximo

O certame da Zona Norte serúreiniciado na tardo de domingo,foi o que informou na tarde deontem a reportagem do DP, o ae.Wandi Luiz Mantovoni, delega-üo da Federação Paranaense deFutebol na Zonk Norte. Di.semais que o certame nortista, aexemplo do da Zona Sul, deverátter comprimido peta umn maiorbrevidade do término do cert.t-me.

Ficou parn hojo a apresenta-çfto dos «rastros» qtto estiveramempenhados na recente decisãopelo titulo máximo do Estadotio Silo Paulo, Isto é, os consa-grado*) Jogadores do cnmpelló•Sírio c do vicc-campello Palmei-ras. O pequeno adlttmcnto dotrês dias foi concedido pelo téc-tlico. Togo Soares, o qual velosábado ao Rio c Já regressou on-tem A tardo para a concentraçãotio DEFE, em Agua Branca. Osrestantes Jogadores qun estavamem treinamento tiveram ordempnrn se apresentarem ontem, às15 hora», p.lnda no Departamentode Educaçfto Física ê Esportesde Silo Paulo Já que o períodofinal da concentração será sò-mente a partir do hoje no CluboBancspa. Asses plnyers convoca-dos para a tarde de ontem, noDEFE, segundo comunicação tn-lefônlca quo mantiveram pelamanhã, com o dedicado roupeiroChico, eram os seguintes: René,Oto e Paulista, dn. Guanabara;IJbiratan, Moutinho e Mlcnl, de(Conclui na 4." páçt. do I." eod.)

Renórter As.ocíadoTELEFONE: 4-3611

DEPARTAMENTOS"Est. Paffthft — Abatia — Alto Paraná — AltoPiquiri — Alvorada do Sül — Andir.i — Apu-carana — Arapongas — Araruna — AraruyáAssai '— Astorga — Bandeirantes — BelaVista do Parai30 — Bom Sucesso — Borrazó-polis — Cambará — Cambe — Campo Lui-goCampo Mourão —- Cnndoi — Carlópoiis —Cascavel — Castro — Centenário do Sul — Cia-norte — Cidade Nova — Colorado — CornélioProcópio — Cruzeiro D'Oeste — Curitiba Ag.Central — Rua 15 de Novembro — Avenida --(ag. urb.i — João NegrSo (ag. urb.) — Juvevè(ag. urb.) — -Marechal Floriano (ag. urba-na) — Portão (ag. urbaha) — Seminário (ag.urb.) — Sta. Felicidade (ag. urb.) — Florai —Florestópolis — Foz do Iguaçu — FranciscoBeltrão — Güaraci — Guarapuava — Ibaiti —Ibiporã — rguai-açu — Iporã — Irati — ham-baracâ — Iva iporã — Jacarezlnho — Jaguapitâ

Jaguariaíva — Jandaia do Sul — Joaquim Tá-vora — Lapa — Loanda — Londrina — Lupio-nópolis — Malet — Mandnguaçu — Mandagiiari

Marialva

Banco Comercial do Paraná S. ACapitai e Reservas: 1 .550 í 000.000,00

SEDE SOCIAL. PONTA GROSSA '

Caixa Postal, 10ADMINISTRAÇÃO GERAL - CURITIBA

FILIAIS: CURITIBA ~ SÃO PAULO - RIO DECx. Postal, "z" Cx. Postal, 7981

JANEIRO - SANTOSCx. Postal, 803 Cx. Postal, 845

Situação das Contas da Matriz, Filiais e Agênciasem 31 dè Dezembro de 1962

DEPARTAMENTOSEst. Paraná — Maringá — Monte Alegro —Morreles — Nova Esperança — Nova Londrina

Palmeira — Paranaguá — Paraíso do Nor-te — Paranavai — Poituiacity — Peabiru —Pirai do Sul — Ponte Grossa — Ag. urb. NovaRÚsslá — Primeiro d<; Mulo — Prudentópolis

Quatiguá — Reljouças — Ribeirão Claro —Ribeirão do Pinhal — Rio Azul — Rolftndla —Rondon — Santa Fé — Santa Isabel do Ival —Santa Marlana — Santo Inácio — Santo An-tonio da Platina — B. João doCaiuá — SãoJorge — São Marllnho — São Mateus do Sul

Sertanópolis — Siqueira Campos — TerraBoa — Terra Roxa do Oeste — Tomazina —Umuarama — Unlâu tln Vitória ,— Ural — Wen-ceslau Braz — Xambrú — Estado tio São PauloAg. Central — Libero Badarõ — Bela Vista(urb.) — Cantareira fag. urb.) — Major Ser-torlo — fag. urb.) — quitanda (ag. urb.) —Sta. Ifigênia (ag. urb. I — Sete de Abril (urb.)

Santos — Itararé — Est. da Guanabara —-Rio de Janeiro — Est. Sta. Catarina — Blume-nau — Joinvile — D. Federal — Brasilia.

AT I VOA — Disponível

CAIXA

Em Moeda Corrertrè , .,Em Depósito no Banco do BrasilEm Outras Espécies

TB — Realizável

Dep. em dinheiro no Bco. do Brasil à òl-dèmda SUMOC

Letras do Tesouro Nacional Dep. no tico. doBrasil à ordem da SUMOC

Apólices e Obrig. Fèd. depositadas no Bco. dõBrasil A ord. da feuMoc no valor nominalde Cr$ 2.110.000,00

Sub-Total ....Empréstimos em C/Correnler,Títulos DescontadosAgências no Pais ....' .. ." .'.'Correspondentes nó Pais [Capital fe Realizar ., ][Outros Créditos * V *'

jmóvei.. '.".".".'.".Títulos e Valores Mobiliários:Apólices e Obrigações Federais não A ordem

da SÜMOC A pólices Estaduais .*'Apólices Municipais Letras do Banco do Brasil (fiist. 192 e 204)

'.'.

Ações e DebênturesÒútt-òs Valores \\ [\

O — ImbbilÉiadnEdifícios dè tlsò do Banbo » .. .,Móveis e Uterisilíb.Material de Expediente ** \\Instalações

O — -t-snlf-trto*. tS.ftãíHtfsJuros o Descontos ,Impostos .. .*: _í#> [éDespesas Gèràls

E— Conta» de ComfteHsnçan

Valol-es em Gat-áhtia ..Valores em CitstÃdla ,» ., ,éTítulos fe Recebe* de t.Á!hc!a .. .. .. .. "Outras Contas .. _. .

1.348.33_.6_6,.01.834.144,320,80

2.35_.__2.0ÓÓ,Ò0

1.688.000,00

3.1*2.4.6,897,20

PASSIVOP — Nao ExigívelCapital .,Aumento de Capital

500.000.000,00

2.3.6.2-0.000,00924.7G2.2!'7.90

11.201.201.5^6.806.173 OS?. ...0.00

102.00^.775.40

156.26:»...PS.OO•14.707.438.00

32.i22.6S4.40

405.145,001.871.500,00

¦¦!,

45.771.645,00 21.Ô3_.228.870:50

Mi: 876.054.20158.852.408,50

3.240.000,00 603.968.4.2;70

ô.0B4.7SB.B88,9OSÍ5.732.Í15,00

5.381 526.543,501.483.488.469,50 10.608.303.814,90

35.434.178.005,30

Fundo de Reserva Legal ....Fundo de PrevisãoOutras P.êsèi-vasFundo de Amortização do Ati-

vo FixoFundo para Aumento dc Ca-

pitai

G — E.vlgívelDEPÓSITOS

A vista e a curto prazode Poderes Públicosde Autarquias — (C/arreca-

dação) em C/C Sem Limite 8ein C 'C Limitadas ..em C 'C Popularesem C/C Sem Jurosom C/C de AvisoOutros Depósitos

500.000.000,00

180.000.000,00593 500.000,00

46.5'J0..ÒÓ,Ò0

3 t..?ã.B32,30

250.000.000,00 1.584.925.932,30

lia

95.593.>*19._0

55.232.242,00534.210.829,50i2S.8-52.387,00

í.r.67.10

170.717.D2K.20394.121.494.50 U.O57.2S0.167, Ô

i% prazo:de Poderes Públicosde Autarquias .. ..de Diversos:a Prazo Fixo .. ..de Aviso Prévio .. ..Outros Depósitos . .

657.552.90

406.695.591,3037.685.880.50

OPTUAS RESPONSABILIDADESTítulos Redescontados — CoféAgências rin {'ais .. Correspondentes no Pais ....Ordens de Fnsrt. - Outros Cré-rtitns

Dividendos a Pagar

tí — tibstlltatlos PendentesContas dt. ResultadosI -— Cutitas de CompensaçãoDeposltafttes de Valores em

Gar. e em CustódiaDeposltantes de Títulos em

Cobrança do Pais .. .'". ..do Exterior

901.348.500.006.327.769.813.10

3.9 742.982.90

Ol?..«00.769.5060.809.542,00

445.ÔàP.Ò24.?0

14.502.3ig.lé2,00

8.553 561.8Õ7.5Ô 23.ÒSS.88Ô.Y99,50

5.564.526.543,50

3.580 435.801,90

5.564 526.543,50

184.867.458,60

Outras Contas 1.463.488.469,50 10.608.603.814,90

35.434.178.005,30

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS Ê PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE Í962~DÉBITO CRÉDITO

Despesas GeraisGastos db. Material dè Escritório .. .. ,.íltiposlos ,. %Despesas de .TurôsÕutrtis Colitos .. w.Ahiol-tiznçôos do Ativb

B% s/ o valbr dbs Móveis e Má^UtüSsDespesas de instalações ..

Pfe.tlas Diversas ..

•.,74â.9Õ?,_Ò8.764 BfÓ.iO

287.040.713,00_8.423.-86,4000.077.545.90

'.76.470.351,00...949,239,40

18.507.377.60

5.943.153,90

Saldo não distribuído no exefclcld anteriorReceita dê JurosDescontos '.

Menos os do exercício seguinte 703.413.572,00173.800.789,80

Stib-ttitalfiivia-hdb

86» diVidèhdò k l-nitat. t_è 12»« a. a. ..Sbiilf itàção aba Aclohlstfes .

Bottlfiimção à fàzão dè 12?. a. a. .. ..

Fundo db RcsefVa Le&õl ,.Fundo de Previsão ,»Fundo para Auh.bh.ij ao Capital ,

donativo.Associação Füht-Ibháribs dõ BafteiàlInstituições dê Cat-idãde

3Ò.0ÔÔ,ÕÕÔ,60

ào.òoõ.õòo.ôó

50,000.000,00B&..._nò.òoò,ôo150.000:000,00

10.000.ÕOÒ,ÓOS.ÓÔÕ.ÔÒÔ.OÒ

Pèíeêifltagem da DlretoHi. .. .. .. ., ,. ..PèWehtfttehs è Qi^titiéaç&ès a pãgàr âbs Snih»

ÈionâHòs .. .. . i. ..Saldo que se transfere pára O sêMèStrê Sè-

gttlhte ii .. .. ,. .. .. .. ii .. ,, ,,

^01.411,867,20

80.000.000,00

79-.BÓÒ.Ò0Ô. 0

lâ.ÒOÒ.ÕÓO.ÕÓ

3S.63l.ÔfÕ,6Ó

SO.OOO.OOÕ.ÕO

11.066.668,80

1.694.809.606,60

Comissões Recebidas e DebitadasRendas de Títulos e Valores Mobiliários .. ..Rendas de Capitais não empregados em Ope-

rações sociaisRecuperação de Prejuízos lançados cm Lucros

e PerdasOUtffes RendasFundo de Previsão

Reversão do FUhdo de Previsão ante.iot ..

5__46.581,70137.934.767,10

520.612.782,20

612.807.719,209.340.742,40

1.061.891,90

455.015,704.050.126,40

303.500.000,00

1.694.609.606,60

Diretor Presidentes DR ADOLFO DB OLIVEIRA íftANCODiretor Superintendente! RAPHAEIj PAPADiretor Gerente: EUGÊNIO ROSÁRIO LEON3 / •Diretor: AGTJINADDÔ 6AMPAÍO RIBASDiretor: RAUL VIAI.NA DB AfiSBVEDÓ

Ponta Grossa, 11 da Janeiro Se 1963Bi.l BjfOOI

CONÍADÔRRbg. sob, n.o 430 do ÒttC-Pr.

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"^vWj3&1I£SJS8^ }y

dd

Curitiba,

HABEAS-CORPUSO Juli Hlldobrnndo Moto (2." Vara Criminal)

•stá da plantio para oa pedidos urgentes do ha-beas-corptu nos dias -o, horas am «ju» nío houverexpediente normal no Foro, durante a semana do12 a 18 ds janeiro, Enderêçoi Rua Cbano Peroirn.348. fona 4-4993.

QuartaFeira, 16 de Janeiro de 1963

Advogado Acusado de Crirnede Estelionato íaz GravesAcusações Contra Cliente!

Ônibus da PrefeituraTombou com Defuntoe feriu Passageiros

Um ônibus pertencente àPrefeitura Municipal de Curi-tiba, quando transitava comdestino a Mandirituba condu-zindo o corpo do Eva Curva-lho, falecida nesta Capital, nochegar nns proximidades dnquela localidade, tombou ocnsio-nando ferimentos cm IrcnoGalvão. Rosa Gondro, Flaneis-co G. dos Santos e Luiz Carlosde Lima. As vitimas que aeencontravam naquele coletivocomo acompanhantes] tinlmm nincumbência de entregar o cor-po da morta n seus pais, aliresidentes. As autoridades doDST e PT compareceram uo lo-cal e tomaram as providencias,necessárias entregando a mortaao seu destino e transportandoa.1» pessoas feridas a esta Ca-pitai, onde foram internadasno PSM. O l.o Distrito ficouencarregado de apurar as cau-sas do acidente.

PERDEU A DIREÇÃOO ônibus dc prefixo 320,

dirigido pelo motorista Sebas-tião Silva quando transitavapela rua Brasilio Itiberê, aochegar no cru/nmento com arua Buenos Aires, sofreu umaavaria, tendo o motorista perdido o controle da direção, subindo à calçada e atropelandoOmldio dos Santos, Eliane Ma-ry de Carvalho e Sônia Vieira,causanrto-lhes ferimentos graves. No local as autoridades doDST fizeram um comnleto le-vantamento do acidente e con-duziram as vitimas ao PSM. ondo as mesmas foram interna-das.

No cruzamento das ruasEngenheiro Rebouças com Al-feris Poli. Estevan Caprioti Ne-to, quando dirigia sua lambreta de placa 58-07, chocou-se contra a traseira de um ônibus quese encontrava estacionado, ten

do recebido ferimentos. Foi mo«tirado no PSM o recolheu-sea sua residência.

MENOR ATROPELADOO menor Edson Aimino

Schultz, residente k rua Maréchal Florlano. I.6881 quando foiatravessar aquela via públicadefronte ao cine Florida, sem adevida atenção, foi atropeladopelo automóvel de placa 2-00-1Odirigido por Otacillo Machado,tendo recebido ferimentos. Opróprio motorista atropcladorconduziu a vitima ao PSM,onde a mesma foi medicada.

AUTO X ÔNIBUSO ônibus de prefixo 75,

placa 18-08-24, pertencente aemoresa Princesa dos Campos,dirigido pelo .motorista LuizDehl. quando transitava pelaEstrada do Café com destinoa Ponta Grossa, no chegarnas proximidades de CampoLargo, foi abalrondo pelo au-tomovel dirigido por SebastiãoGiun. tendo ambos os veiculo»sofrido danos do grande monta. A policia rodoviária compareceii ao local e tomou as providências necessárias.

CAIU NA LADEIRAOsvaldo Garuff (casado 34

anos. rua Dr. Gulin, 461, Ju-vevíl ontem, por volta das21h, quando conduzia um vei-culo de sua propriedade pelaBR-2, procedente de Caehilfiba.ao chegar no cruzamento coma rua Marechal Flori ano. tevesua visão ofuscada pelas luzesde um veiculo que transitavacm sentido contrário, obrigan-do-se a sair da estrada ocasião cm que se chocou contraum barranco e caiu em umavaleta tendo batido a ca-beca no espelho retrovisor docarro. A policia rodoviária conduziu o ferido ao PSM, onde foimedicado.

A VERDADE QUE ABALA O BRASIL:

Arigó Cura Meninode Curitiba CondenadoMorte por Leucemia

CONGONHAS DO CAMPO,15 (De Moacyr Jorge e Narci-so Santos, enviados especiais)

Apôs 400 dias de observa-ção dos fenômenos em casa deJosé Arigó a reportagem casso-ciada, passará a registrar da-qui paca adiante, com farta do-cumentação, as curas obtidaspelos enfermos que se desloca-ram do*» mais longínquos pon-tos do território nacional, na esperança de obter a cura que eraconsiderada impossível para amedicina oficial.

Nôsse ano e um mês que aquiestamos colocamos em observa-ção tonos os casos de leuce-mia (câncer no sangue) moles-tia considerada Incurável pelaciência e que tem levado mui-tas crianças à morte. Os casosem tratamento continuammerecendo a nossa observaçãoe serão divulgados tão logo osexames de laboratório confir-mem a cura. Os pais cujos

'fi-

lhos são portadores dessa do-ença deverão enviar aos Dia-rios Associados, em São Paulo,os hcmogrnmas anteriores eposteriores ao tratamento, to-dos eles com firma reconhecidac quo serão juntados ao pro-cesso, de defesa de José Arigó.

Arigó está atendendo de se-gund.is às sextas-feiras. Nãoatende aos sábados e domingos.Diariamente comparecem k suacasa de 1500 a 1.600 pessoasapesav «la perseguição sem limt-te que lhe é movida por reli-giosos de má formação. Ape-sar da campanha absurda quevem sofrendo, das arruaças quesão promovidas por indivíduosinteressados cm arrastá-lo aocárcere, homens, mulheres ecrianças -de todos o.s Estadoschegam em diferentes condu-ções: de trem, de ônibus e emautomóveis particulares. Em nada ficou annlado o prestigio dohomum que surpreende a todosos médicos do Brasil com fatosInexplicáveis pela ciência.

CRIANÇA DECURITIBA CURADA

E? a seguinte a carta envia-da pelo sr. Luiz Alberto Cari-berg, residente a rua Conse-lheiro Dantas, número 286, emCuritiba, Estado do Paraná decomunicação de que seu filhoMaurício ficou curado de leuce-mia (câncer no sangue):

— «Curitiba, 4 de janeiro de1063. Prezado José Arigó. Coma finalidade de externar-lhe osmeus mais profundos agradeci-mentos pela atenção com que'. fui distlnguido em 27 de 110-

i vembro do ano passado, escrevo'esta carta. Fui a sua procura

j por estar meu filho Maurícioi Carlberg, de 5 anos do idade,' acometido de «leucemias e de-senganado pelos médicos. Aochegar k sua presença no dia

[acima citado (dia que jamais|me esouecerei) tão fortes foram| as impressões e sensações vivi-; das, sem que eu sequer citas-:ise o porque da minha ida de'Curitiba à Congonhas, percor-1 rendo mais de 1.000 quilôme-tros, q senhor só ao ver a crian*

'.: »mw^^ra^Í^^fe»*8BCTw»jK ?* ít$wkrnfòx!t^m __m!_\__st- iWr^iBBfilBjM^nMHii^^^i^Wrj '-loHníiwl "

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Inquilina

Agrediu

LocadoraHilda riasmussen (viúva, 50

unos», rua Nilo Pecanha, 417) com-pareceu n Central do Policia oapresentou queixa contrn sun in-«liillln.-i Iracema Fariae Stein, re-sidente no mesmo endereço, aqual agrediu a queixosa, rnsgnn-«lo-lhe as vestes. Anteriormentehavia agredido a filha da quei-xosa, Dolores Schneider, produziu-do-The ferimentos. O motivo dasagressões prende-se

' n um brln-quedo de matéria plástica que umneto da queixosa teria apanhadentro7 de aeu quintal, pertenecn--te a um filho dc Iracema. O l.oDistrito Policial ficou encarrega-do de resolver o caso.

PLANTAS DE MACONHAAutoridades policiais do São Paulo quando examinavam algumasplantas ds ma:onha encontradas em SSo Sebastião, no litoral do

Estado bandeirante. (Foto Meridional).

Exberante Plantação deMaconha ioi DescobertaPela Polícia no Litoral

«Cai num uutflnllco conto-do-vigário», declarou o advogado

Valerio Hoerner, ontem, na De.logacia do Falsificações o Do-fraudnções cm Geral. Foi acusa-do de estelionato por José doCastro Franco, o indiciado cminquérito policial por emitir umcheque sem fundos de CrS 270mil. Valerio npresentou-se na-queln especializado, em face deo.s jornais haverem jublicado ocaso. Contou sua versão, no cs.crlvão Cnrlos de Carvalho, for-mulando, no mesmo tempo, neusações graves contrn José de Cas-tro Franco que, segundo decla-rou, «nglu de má-fé» na ques-tão.

VENDA DE PENSÃOO advogado Valerio Hoerner

(45 nnos, casado, morador à ruaDr. Faivre, 115) contou que foiprocurado por José do CastroFranco, dono de umn pensão deterceira classe, sita nos fundosdn Catedral, que vendem à sra.Maria S. Koch, ao preço de CrS400 mil, havendo, no «to recebidoCr$ 100 mil, come sinal, confor-me documento firmado e a siexibido. Cabia a José receberainda CrS 300 mil, importânciaque nté então não foi paga porMaria, o que levou José a lhepedir uma ação de reintegro-ção de posse, com a perda paraa conpradora da quantia dada co

mo sinal. Devidamente autori»do, através do procuração „escrito particular, chamou Mhhao seu escritório o naquela oe-sitio «ficou evidente que j„

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Militar é Vítima de Novae Original Modalidade deGolpe: «Cadeira do Papai

Carta comovente do pai ao médium Jo*é Arigó — Confeuouo médico que meu fjlho não passaria com vida o mês de de-zenibro — Hemogramas e exame da medula confirmam a «fra

— Carta de Chico Xavier a Arigó.

ça disse que o meu filho esta-va com leucemia (confirmandoo que os médicos disseram) edisse mais: eu já estava espe-rando por êsse caso desde anoite anterior. O senhor garan-tiu-me a cura do meu filho Maurlcio c pediu-me que eu fizesseum hemograma depois de ml-lustrados os medicamentos (oque ocorreu depois de 30 dias)tâo somente a fim de consta-tar a verdade de suas palavras.Somente Deus poderá saber daemoção que senti ao ouvir asua afirmativa. Partimos de volta com muita fé de que meu fi-lho realmente ficaria curado. Arecuperação do sua saúde co-meçou no mesmo dia cm queconsultamos o senhor.

Já nesse dia meu filho passoua alimentar-se melhor, voltoua ter apetite (que antes naoexistia). As manchas que ele ti-nha pelo corpinho todo come-çaram a desaparecer ató o seutotal desaparecimento, sem quenenhuma outra mancha surgis-se. Assim foi a recuperação.Fizemos o hemograma que osenhor nos aconselhou bem co-mo o exame clínico feito pormédico. Esse exame Indicouum, aumento de peso de 3.700gramas (de 15 quilos para 18quilos e 700 gramas) em ummés e alguns dias. O baço, ofígado e a cadeia gangliotiarque antes estavam bastante-hi-pertrofiados já se apresentamnormais e o hemograma veioprovar a sua cura para espan-to e surpresa do médico queantes diagnosticou a morte.Confessou o médico que pelaevolução da moléstia meu filhonão passaria com vida o mêsde. dezembro e muito menos es-tai\curado como agora se apre-senta Òlii Deus! Comio é gran-de. a Tua Bondade para com osseus filhos e como somos gra-tos por termos Arigó aqui naterra. servindo de instrumentoda Tua Vontade.DOCUMENTOS COM FIRMA

RECONHECIDA.Diz ainda o sr. Luiz Alberto

Carberg de Curitiba:— «Prezado senhor Àrigó

Junto a estas linhas fotocópiasde 4 (quatro exames) de san-gue (3 hemogramas) e 1 mie-lograma (exame da medula)pelos .quais se pode constatarque meu filho está realmentecurado do leucemia. Podes fa-zer desta carta o uso que con-vier para isso lhe dou plenoassentlmento e apoio. Sei quenormalmente não seria isso ne-cessárlo, mas sei que passasdificuldades criadas por ho-mens que n&o compreenderama tua missão que compreenrdem que possa existir em ummundo como o nosso de orgu-lho, vaidade e egoísmo possaexistir aguem, como tu desinte-ressado e praticando a mais pu-ra caridade crista. Pedindo aDeus que te conserve as for-ças para continuar essa SantaMissãb, subscrevo-me eterna-mente reconhecido por teres re-(Cond.ua 4.» Pág» tio 2.0 cal»)

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CARAGUARATATUBA, 15 (DeOrlando Criscuolo e Luiz Ce-razoli, da Agência Meridional)— Desde que a «erva do so-nho c da morte» — como éconhecida a maconha começoua ser consumida, em grandesquantidades, pelos viciados,cujo número recrudesce assus-tadoramente em todo o Brasil,sempre se teve conhecimentode que as grandes plantaçõesdessa erva, estavam situadas noNorte do pais. As prisões detraficantes, realizadas pelas au-toridades, sempre demonstramque a erva maldita tem a mes-ma origem.

Contudo, sensacional dili-gência levada a efeito pelas au-toridades policiais desta cidadee de São Sebastião, veio mos-trar que existem possibilidades,porém muito remotas, de queno Estado de São Paulo tam-bém podem ser encontradasvastas plantações de- maço-nha. especialmente na regiãolitorânea, onde se acaba de descobrir uma verdadeira «lavoura» de conhecida erva.

As investigações, Iniciadaspelo delegado José CelostinoJoaquim, desta cidade, forambaseadas numa denúncia formu-lada por uma mundana de no-me Alzira Martins, tambémconhecida por «Sônia». A mu-lher encontrava-se numa boitedesta localidade, quando travourelações com o auxiliar da Di-visão de Transportes da Petro-brás, Guilherme Ribeiro Faria«casado, 37 anos, residente nobairro São Francisco, na ruado mesmo nome, n.o 96, em SãoSebastião), que, vendo-a fu-mando um cigarro de maconha,disse-lhe que possuía uma plan

tação da erva cm sua casa e quepoderia fornecer-lhe quantaquantidade quisesse, desde, quefosse «boazinha-n.

«Sônias procurou conhecermaiores detalhes sobre a plan-tação, mas nâo obteve maioresinformações, tendo Guilherme,00 despedir-se, garantido quelhe mandaria no dia seguinte,por um portador, um pacote daerva.

PRISÕES•A decaída, talvez por ter

sc desentendido com seu aman-te que queria para si toda amaconha plantada, procurou odelegado José Celestino e pres-tou as informações necessárias,tendo aquela autoridade confiado na denúncia ao saber queGuilherme havia há temposcumprido pena na Penitenciáriado Estado pela prática de trêscrimes de morte. «Sônia* pas-sou a ser. observada pelas, autoridades, até a hora em que:iíbtprocurada pelo «entregador» daencomenda, que foi preso emflagrante e identificado comosendo Amaro Mendes (solteiro,20 anos residente em São Sebástião).

Interrogado. pela Polícia,confessou que recebera o pa-cote das mãos de Guilherme, seucunhado. Imediatamente umacaravana policial rumou paraa rua São Francisco, 96 e ali,'para surpresa das autoridades,foram encontrados inúmeros pésda «erva maldita» sendo cuida-dosamente tratados pelo indi-vlduo Antônio Batbino, que lo-go apontou Guilherme comoproprietário da plantação. Am-bos foram presos e recolhidos aoxadrez.

PretendeDestruirsua Família

Condenados a 27 Mesesde Prisão por Roubara Máquina de Escrever

Foram condenados ao cumpri-mento da pena de dois anos etrês meses de reclusão, bem comoao pagamento da multa de Cr$..2.500,00 os réus Manoel Barbosade Souza e Ari Xavier dos An-jos como incursos nas penalidadescominadas no artigo 155 do Có-digo Penal, por terem furtadoda residência de Geraldo Matosdos Santos, à rua Professora Doraei Cezarino, uma máquina de es-crever, avaliada em Cr3 15 mil.

PELA JANELAOs réus após arrombarem uma

das janelas daquela residênciapenetraram no seu Interior, tendo furtado, também, vários outrosobjetos de uso pessoal e doméstico que foram apreendidos empoder dos mesmos. Quanto àmáquina de escrever, o réu Ma.7noel Barbosa de Souza, entregou-a a uma irmij,. a fim .de .'vende-la para Al.qys Proco.ppela importância de Cr$ 5 mil. Ámáquina foi apreendida em po-der do receptador, o qual, junta-mente eom os gatos, foi proces-sado pela justiça, sendo absolvi-do.

1 /Maria Rubio (casada, rua Jo-

sé Loureiro, 381), às 19 horas deontem compareceu à Central dePolicia e apresentou queixa con-tra seu marido, que vem constantemente ofend^ndo-a moralmen-te na presença de seus filhos,chegando ao ponto de mandar oindivíduo Lourival Ribeiro deCampos agredi-la fisicamente,bem como ameaçar de morte umseu filho menor. O l.o DistritoPolicial foi cientificado para ve-rificar a verdade da queixa e

. responsabilizar o culpado.

Processos deHoje: Justiçado TrabalhoProceso de questões trabalhistas,

constantes em pauta, que deverãoser julgados hoje, quarta-feira, dia16 de janeiro dc 1963, pelas l.a e2.a Junstas de Conciliação e Jul-gamentos, em Curitiba:

Í3hl0m — JCJ. n.ol.618/62 — Josefa da Silva x Faculdades de Ciências Médicas do Paraná; 13h20m —JCJ. n.o 1.363/62 Moacir de Carva-lho x Consultécnica Ltda.- 14 h —JCJ. n.o 656/62 — Elza Maria daSilva x Ibicatu Agro Ind. S/A.;14h50m — JCJ. n.o 1.342/ e 1.343/63

Antônio F. de Aguiar c outro xIrmãos Thá & Cia. Ltda.; 15h30m

JCJ. n.o 1.230/62 — Otávio V.da Silva x M. C. Biscaia & Cia.Ltda.,* 16hl0m — JCJ. n.o 862/62 —Antônio R. Efigenio x Irmãos TháS/A-,* 16h20m — JCJ n.o 1.439 e1.109/61 — Oswaldo Kechmer e ou-tro x Auto Viação Marechal Ltda.;13h — JCJ. n.o 1679 e 1.680/62 —Gumercindo Pires e Felix Sergili xTrivelato Paraná S/A.

2.a JUNTA14h30m — JCJ. n.o 25/63 — Kurt

Carlos Klapper x Organização Pro-pec Ltda.; 15h — JCJ. n.o 26/63 —Antônio da Silva Pereira e outros(8) x Confecções Fabmar Ltda.;15h30 — JCJ n.o 27/63 — Alberti-ca Cunha Garcia x Elfrida CalsslerJunqueira; 16h — JCJ. n.o 02/62 —Plácido A. P. Nunes x Hermes Ma-cedo S/A; 16hl5m — JCJ. n.o 12/63

Osmar João Berti x Refrigera-ção Paraná S/A; 16h30m — JCJ.n.o 17/62 — Marilene Butenas xProsdocimo S/A,

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CAIU NO FOSSO(foto), mecânico, quan do se encontrava'providenciando repares no eleva-

Vítima de original modali-dade de estelionato, o tenente-coronel Vicente de Brito (20RI de Curitiba) pediu instaura-çno de inquérito policial pelaDelegacia de Fasificaçõcs eDefraudações em Geral contraOswaldo Simões (do comércio),autor do golpe que pode ser chamado de «cadeira do papai».

O militar, em 1958, tornou-se credor de Oswaldo Simões,na importância de CrS 45 mil,representada por uma nota pro-missória. Como Oswaldo se re-cusasse a pagar. Vicente deBrito fêz queixa na DFDG.Oswaldo, então, vendo-se levadoàs portas da Justiça, . procurouo credor e ofereceu-lhe, comoparte do pagamento, uma poi-trona denominada «cadeira dopapai».

DISSE SIMO tenente-coronel Vicente

de Brito aceitou a proposta feita por Oswaldo Simões e re-tirou a queixa da DFDG, aomesmo tempo que prorrogou ovencimento dos restantes Cr$20 mil da dívida. Recebeu a ca-

deira da firma Móveis PrcvelLtda. (rua Emiliano Perneta.295). Oswaldo dissera-lhe quemantinha ótimas relações comos diretores da firma, e naocasião lhe entregou uma cambial no valor de Cr$ 20 mil,com vencimento em 18 de ja-neiro de 1963, ocasião em que.foi rasgada a outra cambial.

O GOLPEMais ou menos um mês de

pois que recebeu em casa a«cadeira do papai?, chegou também uma duplicata no valor deCrÇ 19.80000, com vencimentopara 26 dc dezembro de 1962,de Móveis Prevel referente àpoltrona. O golpe ficou consumado definitivamente quando, nodia 2 último, Oswaldo disse aVicente de Brito que havia pa-go no Banco do Estado de SãoPaulo, a duplicata no valor deCrS 19.800,00 a qual, resgatada,achava-se em seu poder. Mastal pagamento nao foi efetuado.E, agora, o militar talvez tenhaainda que arcar com provávelprotesto cambial pelo não pa-gamento da duplicata.

Acaso Salvou Inocentesque «Confessaram» emJuízo Qutoria do Crime

Francisco, 200, caiu no fosso do elevador, tendaAbílio do- Carmo Coutinho,dor do edificio SSo Francisco, situado à rua Sãorecebido graves ferimentos, inclusive fratura irs uma das pãrnási O pessoal de emergência compa-receu ao local e. dificilmente, conseguiu retirar A bilio Coutinho que se encontrava preso entre o l.a

a 2.o andar, conduiindco ao PSM. onde ffcou Internado.

Rebatendo a conciusão espo-sada pelo sub-procurador geraldo Estado no parecer sobre opedido de revisão do processocriminal que condenou o «Fi-lha do Carteiro» e seus doiscompanheiros, o criminalistaMário Jorge ocupou-se longa,mente do motivo que impressio-nou o autor do ilifisrao parecerro que foi a confissão atribuídaaos três jovens.

Inúmeras folhas da sua peti-ção alertam as autoridades ju-diciárias lembrando-lhes fatosoutros idênticos à causa oradiscutida, em que outros ino.centes confessaram, também,não só na polícia como em Jui-zo, tendo, alguns deles, cumpri -do longas penas para, no finalserem, anunciados como vitimasde erro judiciário- Citou, firma-do cm certidões que foi buscarem Belo Horizonte, o tristemen-te famoso caso dos Irmãos Na.ves. Eles também «confessaramlivre e espontaneamente». Nãoapanharam do Juiz, que lhesteria dado inteira liberdade pa-ra negarem o crime, mas nãonegaram. Não foram coagidospelo magistrado. Não apanha-ram e não sofreram nenhumacoação, mas confessaram o de.lito que não tinham praticado-Tudo perfeitamente igual aocaso dos sentenciados Januário,Luiz Carlos e Francisco, queora lutam na Justiça pela sua 11berdade, provando sua inocên-cia.

Sobre o assunto aqui ventl.lado, o advogado Mário Jorge,firmado no que vem sustentan-do junto ao Tribunal de Jus-tlça, assim se expressa:

— «Já estamos vivendo' épo-ca em que ninguém se devedeixar impressionar pelas con-fissões livros e espontâneas.Muitos julgadores, infelizmente,ainda vivem dentro daqueleprincípio que, não apanhandoo réu em juízo, e confessando,deve ser infalivelmente consi-derado culpado. Entretanto, co.mo vimos discutindo, não sóos nossos constituintes confes-saram na polícia e ratificaramem Juízo. Os pobres irmãosSebastião e Joaquim Navestambém assim procederam, eficou provada sua inocência,não por interesse da Justiçaque tivesse tomado providênciasque tivesse diligenciado no sen-tido do apurar a verdade emtorno daquele caso. A Justiçabastou a condenação. Com isso,ela se deu por satisfeita, Juligando quo tivesse decidido acer-tadaraente.

havia se arrependido da vend,"anteriormente feita o pretend

opropriar-so do sinal recebidoobter de volta n pensüo trnn6sada*. Maria, |cnt5o, |prometc,,'fnzer o pagamento total, do uniasó vez. cm voz das prcstaçõe,conformo constava no recibocm que »Iosó concordou. '

«MÁ-FÉ»'Ficou então combinado, en(r.

o vendedor e a compradoraque o advogado só cntregnrln aimportftncin (descontados os sou»honorários) depois quo José 8t,mudasse dn pensão o entregassede fato a pensão ík compradoraEste acordo consta no recibo cinpoder de Maria S. Koch. José deCastro Franco, porém, «começoun agir de mã fé», de vez qUcsem aviso, contratou o advogadoDurval Daros para que recebos.se a importância de CrS 270mil. Mas antes de contratar oadvogado Josó fechou negócioverbalmente, com Douglas M0nteiro, comprando-lhe um t«rre.no. c levou Douglas no seu es.critério a fim de quo lhe fizcsse o pagamento de CrS 150 milno ato da assinatura dn comnro-misso do compra e venda, fienn-do, para mais tarde, de pai>,-ir.lhe mais CrS 90 mil. 'Concordei,condicionando tudo à mudançade José da pensão», esclareceu oadvogado indiciado.

Disse nlnr>i Valerio Hoerner,que exigiu de .Tose dar a Dou-glns uma autorização para d«lereceber êsse dinheiro. Então,dias depois, anareceu cm seuescritório o advogado DurvalDaros para receber a imnortancia de CrS 240 mil, mais CrS 30mil. nois José so negava agora anagor.lhe os honorários em 20por conto reconhecendo apenas10 por cento.

«CAI NTTM CONTO-DO-VIGÁRIO

'Quando, mais tarde — continuou o advogado indiciado —Douglas anareceu com a autori.zação assinada por José expll-quei-ih" oue n miestão estavatomando caminho confuso o ouedevia se entender com o advo-gado Durval Daros. E, nora nüomnÍR se incomodar, combinoucom êste advogado enlregnr-11'cum cheoué nnquelc valor, desdeque a indenização em favor H»Douglas ficasse sob a responsabi-lidade de quem de direito Aconteco que Douglas reapareceucom a autorização ciunndo vi,então, que cairá 'iram autênti-co Iconto.do-visario.-'. porquantofiquei preso tle um lado pelocheque o por outro pela promes-sa de pagamento a Douglas;.

«José. ao que parece, pro-curou fazer com que o terrenofosse por mim pago para emseguida receber o cheque-, dissoValerio. «Por isso e porque Jo-sé não saiu da pensão, resolvinão efetuar a cobertura do cheque, a fim de e/.tar outros pre-juízos». Concluiu dizendo queresolveu propor, agora, a respectiva ação de depósito, para cha.mar em Juizo todos os interes-sados a fim de que ali recebaaquele que tiver seu direito ex-presso.

«A prova da inocência desses •homens deu-se por obra do aca.so. fi a diferença existente en-tre aquele processo e o proces-so do «Filho do Carteiro». Nès-te, somos nós, no exercício danossa profissão advocatícla, quelhes oferecemos a grande opor-tunidade de sanar um erro deprimeira instância, com nmtrabalho que jamais alguémpoderá avaliar, tão difícil é es.sa missão*OUTRO CASO NO PABANA

«Para provarmos que a con-fissão não faz prova, por maissincera que ela possa parecerao Juiz, continuou o advogadoMário Jorge — vamos relatarum caso ocorrido na Comarcade Rio Negro, no nosso Esta-do.

No dia 2 de outubro de 1960,foi assassinado, no município deCampo do Tenente comarca deRio Negro,, o cidadão PauloQueje. A polícia da nossa Ca.pitai, num brilhante e rápidotrabalho, prendeu, já no dia se-guinte, os criminosos. Firameles: João Timóteo Júnior eSebastião dos Santos Padilha.Confessaram «livro e esponta-neamente», como confessaram,o «Filho do Carteiro» e seusdois companheiros. A imprensaentrevistou os assassinos dePaulo Queje, e para os jorna.listas, confirmaram a autoriado latrocínio, dizendo mais, quetinham matado para roubar aquantia de cem mil cruzeiros,que a vítima trazia consigo.

Nunea encontraram o dlnhel-ro. Os assassinos não mais sa-blam explicar onde tinham es-condido aquela importância roubada da vítima».CONFIRMARAM EM ,IÜI«)

«Para nós, prossegue o cri.mlnallsta — que fomos consti-tuidos seus defensores, negaramo crime, dizendo que apanharambarbaramente na Delegacia «loInvestigações e Capturas destaCapital. Enviaram-nos, por car.ta, diversas informações atrl-buldas a êste ou aquele a pos.slbllídade de serem os verda-deiros criminosos.

«No dia do Interrogatório cmjuízo, ao qual estivemos pre-sentes conpirmaram na ínte-gra a confissão prestada livree espontaneamente na pálidaAdiantaram mais, detalhes queconvenciam o magistrado estaro mesmo diante de bárbarosassassinos.

«Viemos embora, desencanta-dos, pola ate ali acreditávamosque eles fossem Inocentes, tu-«o firmado nas ciirtni quo ,1.(Conclui aa Ca Dd£i „„ ^^

fi^íw1''¦'¦*':' .>*'¦•-¦¦••--•¦'¦•¦•-• •-'.-:- -, •••?

O ADVOGADOValerio Hoerner (foto), o advo*gado quo está sendo processadonor emiA* cheque sem fundo»,compareceu, ontem, k DFDG*quando fêz graves acusações cenIra José de Castro Franco. E«foi »»uem pediu o Inquérito eon*

ira o advogado.

Brasileiros Presosem Caiena Acusado5de Contrabando

ElO, 15 (Meridional) __ pesbrasileiros teriam sido pre»pela policia de Caiena, sob aconsaçâo de «pirataria», ist° Ç,"t cheg0"

n5°consu*

trabar.do. A informaçãoao Itamarati, ern caráteroficial. Como não temos clado em Caiena, o Departam^to Consular do MinistérioExterior vai entrar em coni»com as autoridades da pu' d,Francesa, para se certificar ^informação e, caso confir!^veisadotar as providências caoino caso.

Caiena, como se sabe, „.dos pontos preferidos dos o _trabandistas que agem «o rjte do país, tornando-se veru _deiro entreposto de café des^do criminosamente do a .^ecimento daquela regido eos contrabandistas vão b"-automóveis, «whisky» Vefx" eS-franceses e outros produtostrangeiros facilmente enconveis em Belém. Manaus «

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mais cidades do Norte edeste.

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