2018: projetos para os associados movimentam a AFPESP

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Diretor: Antônio Carlos Duarte Moreira Edição nº 300 - Janeiro - www.afpesp.org.br - 2018 Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo 1º Concurso de Aquarela A Coordenadoria de Educação e Cultura selecionou 12 obras de associados do 1º Con- curso de Aquarela da AFPESP, que serão utili- zadas na comunicação interna da Entidade. Para homenagear os artistas, a cada edição deste jornal, vamos publicar uma aquarela. Acima, de Messias Lima Bastos, a obra “Verão em Ubatu- ba”. Confira mais informações sobre os vence- dores na página 11 e no Blog da Folha do Servidor: (www.folhadoservidorpublico.inf.br). 2018: projetos para os associados movimentam a AFPESP O s diretores e coordenadores da AFPESP iniciam o ano com muitos projetos para os associados. A Dire- toria, em sua última reunião de 2017, em 19 de dezembro (foto), fez um balanço das atividades e uma análise realista dos serviços associativos. O presidente da Diretoria Executiva, Antônio Carlos Duarte Moreira, que acom- panha pessoalmente as obras, serviços e ati- vidades, incluindo os fins de semana que visita as Unidades de Lazer, comenta que a AFPESP caminha com prosperidade. “O sucesso das atividades associativas foi construído ao longo da história pelas sucessivas diretorias. Também contamos com a participação fundamental dos associados, muitos com 50 ou 60 anos de fi- liação, e logo teremos associados que vão co- memorar 70 anos em nosso quadro. Por isso, nosso compromisso com os trabalhos atuais e futuros são bem planejados. Os 100 anos da AFPESP chegam em 2031, em 13 anos. O título de maior Entidade da América Latina, quando comparamos com outras associações gerais de servidores públicos, ainda é nosso e pretende- mos garanti-lo por muitos anos. Quantidade e qualidade são importantes. Ao longo das últimas décadas, a AFPESP se transformou em um exemplo para outras associações, desenvolvendo modelos próprios de ges- tão, com Certificações de Qualidade, que nos permite assegurar que 2018 será de grandes realizações associativas e, com certeza, um ano que vai mudar a história política do Brasil”. A Diretoria Executiva tem seis membros e mais 14 Coordenadorias, que atuam diaria- mente para manter os serviços da Entidade. Reunião dos diretores e coordenadores da AFPESP Um passeio na cidade de São Paulo - páginas 22 e 23 Nota de Ano-Novo

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Página aEdição 300 - Janeiro - 20181

Diretor: Antônio Carlos Duarte Moreira Edição nº 300 - Janeiro - www.afpesp.org.br - 2018

Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo

1º Concurso de Aquarela A Coordenadoria de Educação e Cultura

selecionou 12 obras de associados do 1º Con-curso de Aquarela da AFPESP, que serão utili-zadas na comunicação interna da Entidade. Para homenagear os artistas, a cada edição deste jornal, vamos publicar uma aquarela. Acima, de Messias Lima Bastos, a obra “Verão em Ubatu-ba”. Confira mais informações sobre os vence-dores na página 11 e no Blog da Folha do Servidor: (www.folhadoservidorpublico.inf.br).

2018: projetos para os associados movimentam a AFPESP

Os diretores e coordenadores da AFPESP iniciam o ano com muitos projetos para os associados. A Dire-

toria, em sua última reunião de 2017, em 19 de dezembro (foto), fez um balanço das atividades e uma análise realista dos serviços associativos.

O presidente da Diretoria Executiva, Antônio Carlos Duarte Moreira, que acom-panha pessoalmente as obras, serviços e ati-vidades, incluindo os fins de semana que visita as Unidades de Lazer, comenta que a AFPESP caminha com prosperidade. “O sucesso das atividades associativas foi construído ao longo da história pelas sucessivas diretorias. Também contamos com a participação fundamental dos associados, muitos com 50 ou 60 anos de fi-liação, e logo teremos associados que vão co-memorar 70 anos em nosso quadro. Por isso, nosso compromisso com os trabalhos atuais e futuros são bem planejados. Os 100 anos da AFPESP chegam em 2031, em 13 anos. O título de maior Entidade da América Latina, quando comparamos com outras associações gerais de servidores públicos, ainda é nosso e pretende-mos garanti-lo por muitos anos. Quantidade

e qualidade são importantes. Ao longo das últimas décadas, a AFPESP se transformou em um exemplo para outras associações, desenvolvendo modelos próprios de ges-tão, com Certificações de Qualidade, que nos permite assegurar que 2018 será de

grandes realizações associativas e, com certeza, um ano que vai mudar a história política do Brasil”.

A Diretoria Executiva tem seis membros e mais 14 Coordenadorias, que atuam diaria-mente para manter os serviços da Entidade.

Reunião dos diretores e coordenadores da AFPESP

Um passeio na cidade de São Paulo - páginas 22 e 23

Not

a de

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-Nov

o

2Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

Araçatuba - Bianca de Oliveira Estatuti - Rua Bandeiran-tes, 970 - Centro - 16010-090 - Tel.: 18-3623-5293/3621-5874 - [email protected]

Araraquara - Sandra Fernandes Saladini - Av. Antonio Lourenço Corrêa, 210 - Bairro Vila Xavier - 14810-138- Tel.: 16-3324-4140- [email protected]

Bauru - Maria de Oliveira Fernandes - Rua Virgílio Malta, 850 - Centro - 17015-220- Tel/fax.: 14-3234-7600/3227-3998/14-3234-9909- [email protected]

Botucatu - Edimar de Amaral Lima - Avenida Julio Vaz de Carvalho s/n (altura 1123) esquina com Rua Gregório Pedro Garcia, 305, Jardim Itamarati - 18608-012 Tel/fax.: (14) 3814-7168/ 3814-7167 - [email protected]

Campinas - Carla Cristina Marsola - R. General Osó-rio, 2.121 - Cambui - 13025-155- Tel/fax.: 19-3294-8971/3294-7946/3294-8972/ Centro de Beleza (19) 3294-9108 - [email protected]

Franca - Rua: Saldanha Marinho, 2540 São José, 14403-420 - Tel.:16-3701-6866/3082 - [email protected]

Marília - Maraclei Nahás Curi - Rua Dezesseis de Setembro, 400 - Palmital - 17510-451 Tel: 14-3413-8927- [email protected]

Osasco - Erika Paulino Racero - Rua Vitório Tafarello, 509 -Vila Quitaúna - 06192-150-Tel./Fax.: 11- 3608-4602/ 5753 - [email protected]

Piracicaba - Juliana de Mello Anselmo - R. do Rosário, 2184 - B. Paulista -13400-186- Tel.: 19-3402-5096 e 19-3402-5043/3434-7997- [email protected]

Presidente Prudente - Maria Cecília Cardoso de Oliveira - Rua Ribeiro de Barros,929 - Vila Dubus -19015-030 -Tel.: 18- 3916-3363/ 3916-3368 - [email protected]

Ribeirão Preto - Angelo Vlamir Razera - Av. Anhangue-ra, 621 - Alto da Boa Vista- 14025-480 Tel.: 16 -3931 -3030/3610-2534 - [email protected]

Santos - George Alberto Volpi - Rua Dr. Luiz Suplicy, 67 - Gonzaga -11055-330- Tel.: 13-3233-3401/ 3221-1448/ 3234-6850 (r.22 fax) - [email protected]

São Carlos - Ivo Nildo Gambini - Rua Dona Maria Isabel de Oliveira Botelho, 1.929, Jardim Brasil - 13569-265- Tel.:16-3372-2411/16- 3364-2257- [email protected]

São José dos Campos - Pedro Cesario Costa Ribeiro - Rua José Mattar,131 Jd. São Dimas -12245-450 -Tel.: 12-3923-1072/12-3941-7486 - [email protected]

São José do Rio Preto - Anercio Luciano Filho - Rua São Paulo, 2.073 - Vila Maceno - 15060-035 - Tel.: 17-3235-2246/2273 - [email protected]

Sorocaba - Kleber Vinicius Barros Kachinski - Rua Ma-ranhão, 151- Centro-18035-570- Tel.: 15-3222-2837/ fax:15-3222-9120 [email protected]

Unidades Regionais

Unidades de LazerAFPESP Amparo - Lucimar de Freitas Santos - Rodovia Professora Pedrina Maria da Silva Valente,S/n - Três Pontes - 13900-970- Caixa Postal 83 -Tel.: 19-3807-2870/ 3807-9841/3808-4490- [email protected].

AFPESP Areado - Alexandre Lopes Lorençon - Sítio Paivas, S/N - Baguari - 37140-000- Tel.: 35-3291-5699/4971/6019 - Caixa Postal nº 52- [email protected].

AFPESP Avaré - Daniel Jacomini Cachone- Rodovia João Melão/SP255 KM 276 - acesso pela Rodovia Castelo Branco, saída 241 B.Tel.: 14- 3711-4400- [email protected].

AFPESP Caraguatatuba - Edsangela Galdino Costa- Rua Quatro, 50- Porto Novo - 11667-430 - Tel.: 12- 3887-1654- [email protected].

AFPESP Campos do Jordão - Kleber José Boschini - Rua Bento Cerqueira César, 150- Vila Capivari 12460-000- Tel.: 12-3663 -1260/3663-1983 - [email protected].

Appenzell AFPESP Campos do Jordão - Fabiane Gonzatti - Rua Deputado Plínio de Godoy, 272, Campos do Jordão, Capivari - Tel.: 12- 3663-1526/3663-2350 - [email protected].

AFPESP Guarujá - Wesley del Ducca de Aguiar - Avenida General Rondon, 643- Vila Alzira - 11420-000 - Tel.: 13-3389 -8800 - [email protected].

AFPESP Itanhaém - Cleyton de Melo Barreto - Rua Beritiba, 1.500- Suarão - 11740-000 - Tel.: 13-3421-1500 - [email protected].

AFPESP Lindoia - Renato Satriano - Rodovia Dr. Octavio de Oliveira Santos (Rodovia SP147, KM 18) - Rio do Peixe - 13950-000- Tel.: 19 -3898 -9910- [email protected].

AFPESP Maresias - Edgard Alves Nascimento – Avenida, Dr. Francisco Loup, 1182, Maresias, São Sebastião, 11628-115, 12 - 3891.7210, [email protected]

Moinho Velho AFPESP Monte Verde - Janaina Pilizardo Moraes Pasqual - Rua Carvalho, 20 - 370653-000 - Tel.: 35-3438-1203/3438-1346 - [email protected].

AFPESP Poços de Caldas - Jean Eduardo Quessada - Rua Pernambuco, 328 - Centro-37701-021- Tel.: 35-2101-6100/ fax: 35-2101-6111 [email protected].

Saha AFPESP Campos do Jordão - Fabiane Gonzatte Moreira - Rua Senador João Sampaio, 291, Vila Capivari - Tel.: 12-3663-2433.

AFPESP São Pedro - Durval P. Machado Filho - Rua Dois Amores S/N. Chácara Camargo I, Rodovia Piracicaba - São Pedro, Km 190 - Tel.: 19-3181-1200 - [email protected].

AFPESP Serra Negra - Eduardo Cervantes Guaiato - Rodovia Serra Negra/Lindoia - Km 159 - 13930-000- Tel.: 19 -3842-9600 [email protected].

AFPESP Socorro - Katia Santa Izabel Ferreira - Rodovia Socorro-Lindoia KM 1- 13960-000 - Tel.: 19 -3855 -9900 - [email protected] - Balneário Socorro - Hotel Pompeia - Km 1 da Rodovia Socorro- Lindoia - Tel.: (19) 3855-9915- [email protected].

AFPESP Termas de Ibirá - Ivonete Carla Miranda Svazate - Avenida Ibirá, 521-15860-000 - Tel.: 17- 3551-3000/3551-3001- [email protected].

AFPESP Ubatuba - Sérgio Costa - Avenida Marginal, 675 -Bairro Toninhas - Tel.: 12-3842-8800 [email protected].

www.escola.afpesp.org.br - Sistema de Ensino EAD - 0800 7711373Unidades físicas: Bauru, Campinas, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos e São José do Rio Preto.

Palácio Luso Junior - Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 155 - Restaurante:11-3188-3222Consignações (inclusão, seguro de associado, carteira social titular e dependente):11-3188-3138/3166/3167/3168Protocolo: 11- 3188-3165/3254 e Reservas URLs*: 11-3188-3142/3143/3144/3145

Edifício Carton Rua Venceslau Brás, 206Ambulatório Médico: 11-3293-9537 - Academia Centro*: 11-3293-9551/9552/9553Edifício São Roque Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 88Salão de Beleza: 11-3188-3100 ramal 240.

* Serviços disponíveis também nos Escritórios e Delegacias.Ouvidoria: Formulário Online (www.afpesp.org.br). Tel.: 11 -3188 -3286; Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 155, 11º andar, Sé, São Paulo

Escola AFPESP

Diretor: Antônio Carlos Duarte Moreira

Órgão Oficial de comunicação da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo

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Conselho Editorial: Thais Helena Costa (Coordenadora), Membros: Elvira Stippe Bastos, Gilmar Belluzzo Bolognani, Leticia Jobert Andrade de Mello, Maria Edna Silva Roza, Mucio Rodrigues Torres, Renato Del Moura, Ruy Galvão Costa, Ana Maria Primo e Zilka Fialho da Silva. E-mail: [email protected]

Jornalista Responsável: Maristela Ajalla (MTB 19.098 JP/RJ); Colunista de Fi-nanças Pessoais: Roberto Macedo. Colaboradores: Antônio D’Avino, Daniel Dias de Almeida Santos e Luís Lourenço. Ana Primo: Assessora de Imprensa. Fotos: Elisa Izumi Matsushita Torres, Carlos Marques e Márcio Oliveira; Revisão Final: Ana Maria Primo e Maristela Ajalla; Distribuição: Guiomar Silva; Fechamento para CTP: Maristela Ajalla; Impressão: Gráfica Plural; Tiragem: 237.500.

Registro: A FOLHA DO SERVIDOR PÚBLICO está registrada no 1º Cartório de registro de Títulos e Documentos sob nº 162.967, no livro “B”, conforme dispõem as Leis 5250/67 e 6015/73. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e nem sempre expressam o pensamento desta entidade. A direção deste jornal leva ao conhecimento dos associados e público em geral que dele tomar conhecimento, não assumir a AFPESP qualquer respon-sabilidade por publicidade comercial nele veiculada, não respondendo assim em nenhuma circunstância por oferta e venda de produtos e serviços prestados, envolvendo preços, qua-lidade, entrega, vantagens, descontos, e outros itens que possam estar atrelados à operação, salvo quando a publicidade seja realizada pela própria entidade, ou que conjuntamente com a publicação contenha a marca figurativa, em razão de contrato de parceria mantido com algumas empresas.

AFPESP Associação dos Funcionários

Públicos do Estado de São Paulo Fundada em 5/11/1931

Sede Própria: Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 155 01017-909 - São Paulo - SP

Telefone: (11) 3188-3100 - www.afpesp.org.brAFPESP - Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo - filiada à Fespesp - Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo. Contribuinte do Sespesp - Sindicato de Entidades Representa-tivas de Servidores Públicos do Estado de São Paulo. Integrante do Instituto Mosap do Comitê das Entidades dos Agentes Públicos.

DIRETORIA EXECUTIVAAntônio Carlos Duarte Moreira (Presidente); Thais Helena Costa (1ª Vice-Presidente); Edna Pedroso de Moraes (2ª Vice-Pre-sidente); Antonio Arnosti (Diretor Econômico-Financeiro); Iasuey Homma (1º Tesoureiro); Danglares Junta (2º Tesoureiro).

COORDENADORIAS Administrativa (João Baptista Carvalho); Assistência à Saúde (Ester Mirian Belo Rodrigues); Associativismo (Joaquim de Camargo Lima Júnior); Educação e Cultura (Maria Edna Silva Roza); Esportes (Walter Giro Giordano); Eventos (Márcia Mo-reno Duarte Moreira); Gestão Administrativa das Unidades Regionais (Mucio Rodrigues Torres); Meio Ambiente (Romeu Benatti Júnior); Obras (Luiz Carlos Toloi Junior); Patrimônio (Renato Del Moura); Secretaria Geral (Leticia Jobert Andrade de Melo); Social (Paulo Lucas Basso); Turismo (Gilmar Bel-luzzo Bolognani) e Unidades de Lazer (Reynaldo dos Anjos).

CONSELHO DELIBERATIVOCassio Juvenal Faria (Presidente); Ruy Galvão Costa (Vice-Presi-dente); Rosy Maria de Oliveira Leone (1ª Secretária); Elisabeth Massuno (2ª Secretária).

CONSELHEIROS VITALÍCIOSAdelaide Botignon Martins, Adevilson Custódio, Alcides Amaral Salles, Álvaro Gradim, Antonio Arnosti, Antônio Carlos Duar-te Moreira, Antonio da Rosa Guimarães, Antonio Luiz Ribeiro Machado, Antônio Oscar Guimarães, Antonio Sérgio Scavacini, Antonio Tuccilio, Arita Damasceno Pettená, Carlos Eduardo Tir-lone, Claudio Antonio Plaschinsky, Dalva Mariuzzo Guimarães, Edison Pinceli, Edna Pedroso de Moraes, Elvira Stippe Bastos, Emílio Françolin Júnior, Iasuey Homma, Getúlio Hiroji Tera-oka, João Baptista Carvalho, Jorge Luiz de Almeida, Lizabete Machado Ballesteros, Luiz Carlos Pires, Maria Rosa Ascar, Mário Palumbo, Martin Teodoro Myczkowski, Milton Maldo-nado, Mucio Rodrigues Torres, Nelson Galdino de Carvalho, Octavio Fernandes da Silva Filho, Pedro Roberto Giannasi, Raphael Liberatore, Reynaldo dos Anjos, Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, Ricardo Salles Fragoso, Thais Helena Costa, Ubirajara Ramos, Wagner Dalla Costa, Walter Giro Giordano e Yassuo Suguimoto.

CONSELHEIROSAdherbal Silva Pompeo, Ana Maria Villela Alvarez Martinez, An-tonio Carlos de Castro Machado, Antonio Carlos Licco, Antonio Luiz Pires Neto, Arlete Gomes Donato Torres, Arthur Corrêa de Mello Netto, Artur Marques da Silva Filho, Benedito Vicente da Cunha, Edison Moura de Oliveira, Edson Toshio Kubo, Edu-ardo Pereira de Quadros Souza, Eduardo Primo Curti, Elza Bar-bosa da Silva, Fátima Aparecida Carneiro, Feres Sabino, Haydée Santos Galvão Mello, Helena Niskier, José Carlos Carone, José Luiz Rocha, José Oswaldo Pereira Vieira, Leda Regina Macha-do de Lima, Luis Gustavo da Silva Pires, Luiz Manoel Geraldes, Luiz Reynaldo Telles, Magalí Barros de Oliveira, Marcelo Pereira, Maria Auxiliadora Murad, Maria Regina Freire Martins, Mário Miyahara, Mário Palumbo Junior, Mariza Apparecida Amaral, Marli Sampaio Strasburg, Matheus Falconi Fialho, Meire Eveli Tamen, Miguel Angelo Paccagnella, Milton dos Santos, Nivaldo Campos Camargo, Paulo César Corrêa Borges, Pedro Issamu Tsuruda, Reinaldo Musetti, Rosemari Braga do Rosário, Sérgio Roxo da Fonseca, Sônia Cerdeira, Vera Lúcia Pinheiro Morgado, William Marinho de Faria e Zilda Maria Mendes Falqueto.CONSELHO FISCALYassuo Suguimoto (Presidente), Luiz Sérgio Schiachero (Vice-Pre-sidente), Gloria Della Monica Trevisan (Secretária) e Membros: Tadeu Sérgio Pinto de Carvalho e Antonio de Jesus da Silva.

OUVIDORAElvira Stippe Bastos

Ordem Alfabética das Coordenadorias

Amanda Sabô Barbosa - Rua Doutor Homem de Melo, 1206 - Perdizes05007-002 - Tel.: 11- 3674-7777 - [email protected].

Unidade Capital

PRESIDENTE DE HONRA DA AFPESP Antonio Luiz Ribeiro Machado

Página aEdição 300 - Janeiro - 20183

EDITORIAL Antônio Carlos Duarte Moreira - Presidente da AFPESPe-mail: [email protected] FUNCIONALISMO

aEmenda Constitucional 99/2017 - Pre-catórios pagos até 2024. Foi publicada no Diário Oficial da União de 15/12/17 a Emenda Constitucional 99, que estende de 2020 para 2024 o prazo para estados e municípios qui-tarem precatórios. A promulgação da nova emenda foi em sessão solene do Congresso Nacional (14/12). Precatórios são dívidas do poder público com cidadãos ou empresas, no caso dos servidores públicos são chamados de precatórios alimentares. Conforme o tex-to, os débitos deverão ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). Esse valor deve ser depositado mensalmente, em conta especial do Tribunal de Justiça. Quanto aos depósitos relativos a ações na Justiça e a recursos admi-nistrativos, relativos a processos em que os estados, o DF ou os municípios sejam parte, a PEC mantém a permissão de uso de 75% do total para pagar precatórios. Mas será obri-gatório a constituição de um fundo garantidor com o que sobrar (25%) para pagar as causas perdidas por esses entes federados ou suas autarquias, fundações e empresas estatais de-pendentes. O fundo será corrigido pela Selic, mas essa correção não poderá ser inferior aos índices e critérios aplicados para os valores re-tirados, os 75%.Regime especialO regime especial já existe e foi disciplinado pela Emenda Constitucional 94/2016, que in-clui precatórios pendentes até 25 de março de 2015 e aqueles a vencer até 31 de dezem-bro de 2020.Entretanto, em 2013, o Supremo declarou inconstitucional o prazo imposto pela sis-temática aprovada em 2009 (anterior à EC 94), que previa o pagamento em 15 anos (até 2024). O STF reduziu o prazo para cinco, que foi incorporado pela nova emenda.No ano passado, o Congresso promulgou mudança em procedimentos para quitação de precatórios. A Emenda Constitucional 94/2016 limitou o aporte de recursos a 1/12 da receita corrente líquida e reconheceu preferência para pessoas com deficiência, por exemplo.

aLei 13.546/2017, de 19/12, altera as pe-nalidades para os motoristas que dirigirem embriagados. “Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do di-reito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”.

2018: ano que vai ser diferente para todos nós

Pode parecer clichê de ano-novo co-mentar sobre as possibilidades que sempre serão diferentes, mas no caso

dos servidores públicos e do Brasil, 2018 trará mudanças.

Na AFPESP, chegaremos à conclu-são de mais um mandato, com muitas realizações e ainda projetos em an-damento, porque a Entidade atingirá, em novembro, 87 anos e, cada vez, estará mais próxima do seu centená-rio, em 2031.

Quantas instituições de servidores públicos podem comemorar essa marca? Em São Paulo, um ano antes da AFPESP, será a vez do Centro do Professorado Paulista (CPP). Fora do Estado, na Bahia, a Associação dos Funcionários Públicos (Afpeb) alcança os 100 anos em 2018. Es-sas importantes instituições de servidores públicos demonstram como são eficientes e eficazes os profissionais que se dedicam ao trabalho de agentes transformadores da realidade social.

E se vamos falar em realidade social, devemos mencionar os acontecimentos que podem mudar os rumos administrati-vos do Brasil, por exemplo, as eleições para presidente da República, senadores, depu-tados federais, governadores e deputados estaduais. O Congresso Nacional, ainda em dezembro de 2017, aprovou o Orçamento da União de 2018, num montante de R$ 3,5 trilhões e destinará R$ 1,7 bi para o chama-do Fundo Eleitoral, que nenhum brasileiro engoliu com facilidade.

A projeção do salário mínimo ficou com R$ 954 reais e, se compararmos com o valor médio do dólar, o brasileiro ganha, como renda mínima, aproximadamente

290 dólares. É bom registrar que a refor-ma trabalhista, também aprovada e já vigo-rando como lei, permite a contratação por sistemas diferentes, sem obrigatoriedade do valor mínimo salarial. Analisando os nú-meros é mais fácil compreender como a concentração de renda, nas mãos de pou-cos, gera cada vez mais pobreza. No Bra-sil, quando pensamos em concentração de dinheiro, a imagem que surge na mente é das malas encontradas pela Polícia Federal que passeiam com recursos da corrupção.

Por isso, o ano de 2018 nasce dife-rente. O eleitorado brasileiro amadureceu e vai expor nas urnas toda a indignação contra os maus políticos. Vai ser diferen-te porque vamos enfrentar a reforma da Previdência, que poderá prejudicar muito os servidores públicos. Será um tempo de renovação, resultado da nossa revolta com o poder político no uso indevido dos recur-sos públicos. Mesmo com tantos assuntos aflitivos, sairemos mais fortes e unidos por-que os servidores públicos possuem essa vocação de reverter situações conflitantes.

Cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento e, ao mesmo tempo, participar da responsabilidade coletiva por toda a humanidade. (Marie Curie)

4Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

COMUNICAÇÃO

Conheça os convidados do programa AFPESP na TVSe quiser rever algum programa acesse o canal do YouTube da Folha do Servidor

Sob a temática geral do “Associativismo”, o presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo-AFPESP,

Antônio Carlos Duarte Moreira, convocou e coordenou, por três dias, o 2º Fórum, que reu-niu os membros de sua Diretoria, juntamente com conselheiros deliberativos e fiscais, em Campos de Jordão.

A reflexão inaugurada pelo coordenador do encontro, iniciou-se com o conceito jurídi-co e sociológico da cidadania, e sua inserção na Constituição vigente, que está irradiado pelo valor ético-jurídico da dignidade da pessoa, como seu fundamento e príncipio.

O acerto dessa escolha temática revela o sentido profundo da reflexão, que se espraiou por aqueles dias, eis que a revolução provocada pela Assembleia Nacional Constituinte de 1988 foi justa-mente a celebração da pessoa, como protagonista das políticas públicas, já que para todas as Constitui-ção anteriores o protagonista era o Estado.

A Cidadania foi motor dessa reflexão, que se intensifica com e depois desse encon-tro, quase nos obrigando ao aprofundamento na realidade surpreendente de hoje, para que tracemos novos caminhos para nossa Associa-ção. Evidente, pois, que o professor e doutor Sergio Perussi teria o tema “A Crise e os Desa-fios de Inovação e Empreendedorismo”, para suscitar na imaginação, e quiçá na ousadia dos participantes, a vontade de serem os constru-tores de novos caminhos.

O Paraná nos trouxe a palavra experien-te e culta de Nildo José Lübke. Sua exposição usou um substantivo para analisar a realidade dos servidores públicos sob a égide não mais do Estado de Bem-Estar, que estava no firma-mento dos princípios e regras da Constituição vigente, mas sob a luz incandescente do Esta-

do neoliberal, traduzido na síntese do estado-mínimo. Ele captura a tendência de “extermínio dos servidores” na campanha orquestrada da re-forma da previdência social, por exemplo, e tam-bém com as concessões, privatizações e terceiri-zações, reforma trabalhista, cuja consequência é exterminar direitos sociais e fazer da segurança jurídica do emprego a gangorra do excesso de mão de obra, que barateia o custo nas empresas privadas e por que não no serviço público?

O alegado déficit da previdência social já está claro que é uma mentira, demonstrada recen-temente até pela conclusão do relator da Comis-são Parlamentar da Reforma, lá do Senado Federal.

Nesse ponto não se pode omitir a ve-raz, didática e contundente Carta Aberta da AFPESP, que relembra que a Previdência Social integra a Seguridade Social com sua fonte de custeio, que está perfeitamente estabelecida no texto constitucional.

Só que o governo, seguramente, tem afeição desenfreada pelos interesses do “divi-no mercado”, tanto que não corrigiu o que ele imputava ao governo anterior, como motivo da crise econômica e financeira - as isenções mi-lionárias de tributos às empresas de determi-nados setores. E, além de beneficiar empresas, inclusive com alterações constitucionais e leis votadas em nome da ligeireza antidemocráti-ca, e homenagear votos de deputados com a liberação de emendas constitucionais, ele não se refere à sabujice dos juros e pagamento da divida brasileira.

A Carta da AFPESP dentre outros argu-mentos, refere-se ao estoque da Dívida Bra-sileira, que totaliza R$ 5.652 trilhões, sendo a Dívida Externa de R$ 1.716 trilhão, e a Dívida Interna R$ 3.936. Mas esse governo nada diz que “gasta mais com juros e pagamento da dívi-

da do que qualquer outra despesa” . Essa é uma questão sagrada para globalização financeira, porque o Brasil não repetiu o que aconteceu em 1932, quando a auditoria da dívida gerou uma redução de 50% (cinquenta por cento).

Na verdade, em matéria de omissão cri-minosa, destaca-se a frustração do imperativo de se fazer a auditoria, que é regra constitucional, mas que virou praticamente pó, conquanto re-gra nascida de uma Constituinte, apesar de se ter feito um plebiscito com seis milhões de votantes, apesar da Ordem dos Advogados do Brasil, ape-sar do apoio da Conferencia Nacional dos Bispos, apesar da entidade “A Auditoria Cidadã da Dívi-da”, apesar do saudoso André Franco Montoro defender que o julgamento da dívida externa de-veria ser realizado por Tribunal Internacional.

A terceira palestra trouxe a “Ótica de um Consultor de Brasília Antonio Augusto de Queiroz (Toninho do Diap), que não desfez o pessimismo que tem retirado qualquer legiti-midade ao governo, cujo sustentáculo político tem sido o chamado mercado, e a seu poder econômico e financeiro, que não consegue dis-farçar o esforço de apressar tudo que possa ser apressadamente alterado, pois o povo vai votar no próximo ano, e até lá, o que se as-siste é esforço descomunal de patranhas, para que todos fiquem nos cargos em que se encon-trem, fechando os olhos ao que pode arreben-tar como o tsunami nas urnas.

O importante é que a sensibilidade e a responsabilidade do presidente da AFPESP contribuiu firmemente para ser colocado à mesa o Brasil, que precisa transformar-se, re-alizando o papel militante e criativo das Asso-ciações, cujas conexões e interligações consti-tuem a substância social, política e institucional da democracia participativa.

A reflexão da AFPESPARTIGO Feres Sabino, conselheiro da AFPESP

O programa exibido em 1/1/18 apresentou a conversa do presidente, Antônio Carlos Duarte Mo-reira, com o 2º tesoureiro, Danglares Junta, gravada na Unidade AFPESP Guarujá. Uma reportagem sobre as Unidades praianas e atrações especiais como: Cris Abbade, astróloga e o economista Ro-berto Macedo e, para encerrar, mensagem especial dos diretores e coordenadores pelo ano-novo.

O presidente da Fespesp e da Assetj, José Gozze, é o entrevistado do presidente, Antônio Carlos Duarte Moreira, nos programas de 22 e 29 de janeiro, com temas sobre o funcionalismo.

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PLANEJAMENTO

O 2º Fórum Conjunto da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, aconteceu nos

dias 21, 22 e 23 de novembro, na Unidade de Lazer de Campos do Jordão. “Passamos por diversas crises mas, atualmente, estamos numa crise moral que tenta nos deixar impotentes”, disse Antônio Carlos Duarte Moreira, presidente da AFPESP, referindo-se à Reforma da Previdência, contendo, em seu bojo, itens que podem desmontar o serviço público. “Fora das entidades, dificilmente encontramos voz que defenda os servidores públicos, já que raramente a imprensa nos convida para debater assuntos que afetam a categoria”, falou Duarte Moreira. “Este Fórum é para levantar os problemas de forma franca e falar sobre o que nos preocupa”.

A primeira palestra foi da professora Sandra Marinho, associada, especialista em Planejamento e Gestão Pública, e gerente pedagógica voluntária da Escola AFPESP, que discorreu sobre ‘Cidadania e o futuro do Associativismo’”. A palestrante passeou pelos anos de 1964, 1984, 1988 até os dias atuais, falando de forma prática sobre o que é Associativismo e o que é Cidadania. “Apesar de a AFPESP ser uma associação de ação espontânea, querer de um grupo de trabalhadores da mesma categoria, temos vários desafios, evoluir enquanto grupo, por isso devemos estar sempre atentos às oportunidades que se nos aparecem, para rever e fortalecer objetivos”.

Em seguida, tivemos o 2º palestrante do dia, professor Sérgio Perussi, doutor e mestre em Engenharia de Produção pela USP, com MBA na Universidade de Pittsburgh, USA, que falou sobre ‘A crise e os desafios de Inovação e Empreendedorismo’. “Toda ação do ser humano é no sentido de ter melhor qualidade de vida, inovar para trazer à sociedade melhor bem-estar. Quando temos desafios, sempre progredimos, evoluímos”, argumentou o professor.

No segundo dia, deu início às palestras o professor Nildo José Lübke, que falou sobre ‘O Associativismo Latu Sensu’. Nildo Lübke é advogado, formado em filosofia, com especialização em Direito Administrativo e Educação pela Faculdade Católica de Administração de Curitiba. É professor doutor em Ciências Morais pela Pontifícia Universidade Lateranense da Itália. Nildo Lübke elogiou a

Dirigentes associativos participam do 2º Fórum Conjunto da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal

AFPESP, citando o sistema FlexReserva como um ‘sistema inteligente’. Disse também, “que uma associação é uma forma livre de se juntar grupos, já que só permanece nela quem quer, porém é importante estar vigilante à evolução e às necessidades de seus associados para poder crescer”. Encerrando o 2º Fórum, Antonio Augusto de Queiroz, Toninho do Diap, como é conhecido, falou sobre “O Associativismo na ótica de um consultor de Brasília”. Toninho é jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), autor de vários livros, entre eles, ‘Movimento Sindical – passado, presente e futuro’. “Associativismo é solidariedade de classe, defesa dos interesses dos segmentos representados. O desafio é redobrado. Ou o movimento social forma gente, se comunica melhor e combina resistência com alternativas, porque ser apenas contra e reivindicar não dará conta de impedir os retrocessos; portanto, mãos à obra!”, falou, tendo como foco a Reforma da Previdência, que atinge o servidor público. Para encerrar, a mesa diretiva foi composta com o presidente, Duarte Moreira, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Ruy Galvão Costa

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(representando seu presidente, Cassio Juvenal Faria), o presidente do Conselho Fiscal, Yassuo Suguimoto, e o diretor Econômico-Financeiro Antonio Arnosti, que abriram uma discussão para um balanço geral do aprendizado dos dias de estudos. Ruy Galvão falou que “vivemos um momento crucial para o funcionalismo, pode-se até ser pessimista, mas é em debates e trocas de ideias como estamos fazendo que surgem as soluções”. Yassuo Suguimoto disse: “temos problemas, mas também soluções. É importante discutirmos o assunto porque sucessivas reformas têm atingido o servidor público, e nada mais interessante do que encontros como esses para visualizarmos as saídas”. Já Antonio Arnosti teceu elogios ao presidente Duarte Moreira, por sua visão empreendedora, e por conta de todo o trabalho que realizou ao longo dos últimos anos. “O Fórum é um momento de convivência que nos mostra como conduzir a Associação. Temos um material vasto, precisamos saber extrair ideias boas, temos um campo fértil para trabalhar”. E, assim, o presidente Duarte Moreira deu por encerrado os trabalhos, com depoimentos satisfatórios dos participantes.

Ruy Galvão Costa, Antônio Carlos Duarte Moreira, Yassou Suguimoto e Edna Pedroso de Moraes

Nildo José Lübke, Antônio Carlos Duarte Moreira, Antonio Augusto de Queiroz e Sandra Marinho

6Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

ERRAMOS

Na edição nº 298, página 5, registramos na inauguração da Unidade Capital a Portaria 5/2016 que designou a seguinte equipe para busca e estudos de imóveis em São Paulo: Luiz Manoel Geraldes, Gilmar Belluzzo Bolognani, Leda Regina Machado de Lima, Letícia Jobert Andrade de Melo e Renato Del Moura.

Corrupção é tema de Simpósio Nacional de servidores públicos da Polícia Federal

FUNCIONALISMO

COMISSÃO DE SINDICÂNCIA

O coordenador da Comissão de Sindicância da AFPESP, Emílio Françolin Júnior, no

uso de suas atribuições estatutárias, convoca o associado Elias Zigomar de Paula, para comparecer no dia 10/1/2018, às 11 horas, na Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 88, conjun-to 1003, 10º andar, para ser ouvi-do pela Comissão em procedimento disciplinar que está em curso.

Natal Solidário: associados e funcionários compram presentes para crianças carentes

LÍDER COMUNITÁRIO

Felicitamos o conselheiro Ruy Galvão Costa pelo honroso título de Líder Co-munitário, que recebeu da Sociedade

Amigos de Cidade Itu - Saci, em cerimônia ofi-cial na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Este título foi conferido no dia 17 de no-vembro por seus relevantes serviços prestados à Comunidade de sua região, e pela incansável dedicação com que se distinguiu em benefício do desenvolvimento da sua cidade no Estado de São Paulo.

A Saci é presidida por Getúlio Elias Scha-noski e tem realizado notáveis serviços na ci-dade de Itu, que impactam na melhoria da qua-lidade de vida dos cidadãos.

Ruy Galvão Costa, o primeiro à esquerda, ao lado dos membros da Saci.

A Coordenadoria Social promoveu a cam-panha “Natal Solidário”, para arrecadar brinquedos e roupas que foram doados

no dia 9/12 à Casa do Cristo Redentor - proje-to Criando Asas. O presidente, Antônio Carlos Duarte Moreira, ao lado do diretor Econômico-Financeiro, Antonio Arnosti, e dos coordena-dores Paulo Lucas Basso (Social) e João Baptista Carvalho (Administrativo), agradeceu as doações de associados e funcionários, que participa-ram ativamente da campanha. O coordena-dor Paulo Basso esteve na festa da instituição com sua equipe: Adelaide Botignon Martins, conselheira e assessora especial da Entidade, Claudia do Nascimento e Maria Eva da Silva Pereira (funcionárias) e relatou: “foi um mo-mento de muita alegria, com os familiares e as

crianças do projeto”. Paulo Basso falou breve-mente sobre a AFPESP e desejou, em nome da Entidade, um Feliz Natal e um Ano-Novo próspero, “sempre com a presença de Deus”.

Equipe da AFPESP na instituição

Duarte Moreira com diretores, coordenadores e funcionários que ajudaram na campanha

A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) promoveu, em São Paulo, nos dias 9 e 10 de no-

vembro, o Simpósio Nacional de Combate à Corrupção.

O objetivo foi discutir o processo de enfrentamento à corrupção, um dos assun-tos que mais preocupa a população brasileira, como explicou a Delegada Tânia Fernanda Prado Pereira, diretora regional da ADPF em São Paulo e organizadora do evento.

A Autonomia da PF também foi tema da reunião que contou com especialistas do Ministério Público, universidades, Justiça e das Polícias Federal e Civil.

Entre os convidados, Roberto Livianu, promotor de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, falou de como as in-vestigações avançaram, citando o exemplo das malas de dinheiro no apartamento da Bahia e

alertou sobre a manipulação política no sentido contrário das investigações.

Muitos especialistas falaram neste Sim-pósio que contou com matéria especial no pro-grama AFPESP na TV, acessada no link: https://www.youtube.com/watch?v=Lqf-BiAuPK0

Confira as informações que são impor-tantes para quem está preocupado em acabar com a corrupção no Brasil.

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ASSISTÊNCIA À SAÚDE

“O Meio Ambiente pode ser definido como um conjunto de unidades ecológicas que fun-cionam como um sistema natural, incluindo a vegetação, os animais, os microrganismos, o solo, as rochas, a atmosfera e outros fenô-menos naturais que possam ocorrer em seus limites”. (Romeu Benatti Júnior, coordenador de Meio Ambiente da AFPESP).

MEIO AMBIENTE - DICA

#lixonalixeira Cuidar do lixo é problema de todos!

EDUCAÇÃO

Reflorestamento de Amparo

Cuidar do próprio lixo é tarefa obrigatória, especialmente quando vivemos em uma metrópole que despeja quase 10 mil toneladas diariamente nas ruas. A AFPESP tem registrado compor-tamento inadequado de alguns associados. No recente show da cantora Ivete Sangalo, no

dia 27 de outubro, sobrou um mar de lixo espalhado por todos os cantos do Espaço das Américas, como se não existissem lixeiras no ambiente. Às vezes, nas Unidades de Lazer, o lixo descartável é encontrado no chão e atos de vandalismo deterioram o patrimônio associativo.

Essas atitudades têm preocupado os dirigentes da Entidade porque acidentes podem ocorrer como entupir a rede de esgoto de uma Unidade, com fralda descartada pelo vaso sanitário. As bi-tucas acesas de cigarro perto de plantas podem provocar incêndios. Por isso, em 2018, a hashtag é #lixonalixeira. Vamos cuidar do patrimônio associativo que é de todos!

Campanha do Ministério da Saúde

Combata o mosquito da dengue!Não deixe água parada em sua casa.

A coordenadoria de Meio Ambiente, em 2017, comprou 25 mil mudas de árvores nativas da região termal de São Paulo. Fo-

ram plantadas 12 mil mudas na Unidade de Lazer AFPESP Amparo e as demais, 13 mil, no entorno, em trabalho realizado pela Prefeitura da cidade.

Para o coordenador do Meio Ambiente, Engenheiro Agrônomo Dr. Romeu Benatti Jú-nior, a ação representa um avanço ambiental na região, com renovação de sua flora.

Esse trabalho ambiental tem amplo apoio da Diretoria Executiva que, na gestão do atual presidente, Antônio Carlos Duarte Mo-reira, criou a Coordenadoria do Meio Ambien-te, por norma estatutária.

Fralda descartávelna rede de esgoto

Descarte de copo na área comum da Unidade de Lazer

Descarte de latas de bebidas no estacionamento de Unidade de Lazer

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FUNCIONALISMOAssessoria Técnica: Romualdo Pegoraro

Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 155 - 11º andarSé - São Paulo - SP - (11) 3188-3200

Lei 16.625/2017 é sancionada para atender regras de contratos com a União

Aldo Demarchi SimAndré Soares ObstruçãoCezinha de Madureira ObstruçãoEdmir Chedid SimEstevam Galvão SimGil Lancaster SimMilton Leite Filho SimRodrigo Moraes ObstruçãoRogério Nogueira SimLeci Brandão ObstruçãoRafael Silva NãoPaulo Correa Jr. ----Clélia Gomes SimCassio de Castro Navarro SimItamar Borges ObstruçãoJooji Hato ObstruçãoJorge Caruso ObstruçãoLeo Oliveira ObstruçãoPedro Kaká SimAntonio Salim Curiati SmDelegado Olim SimGilmar Gimenes SimDavid Zaia ObstruçãoFernando Cury SimRoberto Morais SimVitor Sapienza SimAndré do Prado SimMarcos Damásio SimRicardo Madalena SimGilmaci Santos SimJorge Wilson SimMilton Vieira SimSebastião Santos SimWellington Moura Sim

Abelardo Camarinha ObstruçãoAdilson Rossi SimCaio França ObstruçãoCarlos Cezar SimEd Thomas SimJunior Aprillanti SimOrlando Bolcone SimCelso B. Nascimento SimFeliciano Filho ObstruçãoMarcio Camargo ObstruçãoCoronel Camilo SimMarta Costa ObstruçãoRita Passos SimAnalice Fernandes SimBarros Munhoz SimCarlão Pignatari SimCarlos Bezerra Jr. LicenciadoCauê Macris ----Célia Leão SimCelino Cardoso SimCoronel Telhada SimFernando Capez ----Hélio Nishimoto SimJoão Caramez SimMarcos Zerbini SimMarco Vinholi SimMaria Lúcia Amary SimPedro Tobias SimRamalho da Construção SimRoberto Engler ----Roberto Massafera SimVaz de Lima SimWelson Gasparini SimGileno Gomes Sim

Carlos Giannazi ObstruçãoRaul Marcelo ObstruçãoAlencar Santana ObstruçãoAna do Carmo ObstruçãoBeth Sahão ObstruçãoCarlos Neder ObstruçãoEnio Tatto ObstruçãoGeraldo Cruz ObstruçãoJoão Paulo Rillo ObstruçãoJosé Américo ObstruçãoJosé Zico Prado ObstruçãoLuiz Fernando ObstruçãoLuiz Turco ObstruçãoMarcia Lia ObstruçãoMarcos Martins ObstruçãoProfessor Auriel ObstruçãoTeonilio Barba ObstruçãoCampos Machado SimRoque Barbieri ---Afonso Lobato SimChico Sardelli ObstruçãoDoutor Ulysses SimEdson Giriboni SimReinaldo Alguz ObstruçãoRoberto Tripoli ObstruçãoLuiz Carlos Gondim SimVotos Sim 53Votos Não 1Abstenção 0Em branco 0Presidente 1Total 55Partidos em Obstrução: PSOL, DEM, PPS, PT, PC do B, PP, PSB, PV, PRB, PMDB, PSC, PR E PSD.

Como votaram os deputados estaduais

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No dia 19/12/17, a Lei 16.625/2017 foi publicada no Diário Oficial do Estado, para atender normas de contratos celebrados entre o Estado e a União. Antes desta sanção, o texto originário na

Assembleia tramitou como Projeto de Lei 920/2017, que foi muito com-batido pelos servidores públicos.

O presidente da AFPESP, Antônio Carlos Duarte Moreira, com-pareceu em audiência pública das entidades com o deputado estadual Barros Munhoz, no dia 9 de novembro, quando expôs a preocupação com a queda do poder aquisitivo dos servidores públicos associados. Isso, porque o texto do projeto indicava um congelamento de reajuste salarial por dois anos. Além desta atividade do presidente, ao longo do mês de novembro, por intermédio do coordenador de Patrimônio, Renato Del Moura, todos os deputados estaduais receberam ofício da AFPESP solici-tando que votassem contra o PL 920/2017. A votação aconteceu no dia 14/12/17, em sessão ordinária, com a maioria dos votos favoráveis ao PL. Alguns parlamentares obstruíram a votação, numa posição contrária ao Executivo do Estado.

O que é obstrução?Recurso usado para evitar a votação de determinada matéria. É

anunciada pelo líder do partido do bloco fazendo com que os parlamen-

tares liderados se retirem do plenário. Apenas o líder do partido ou do bloco em obstrução permanece em plenário.

O que conta na Lei 16.625?É importante transcrever o Artigo 3º, de interesse específico dos

servidores públicos:

“Artigo 3º - A autorização prevista nesta lei não impede, desde que obser-vada, adicionalmente, a Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):I - a concessão de reajustes ou adequação de remuneração de mem-bros, servidores e empregados públicos, civis e militares, de Poder ou de Órgão;II - a concessão de promoções e progressão funcional;III - a realização de concursos públicos e admissão de servidores, civis e militares, e empregados públicos.Parágrafo único - Ficam preservados, observado o “caput” deste artigo, todos os direitos e vantagens de ordem pecuniária, tais como adicional por tempo de serviço, licença-prêmio, adicional de insalubridade, adi-cional de periculosidade, horas extras, férias, entre outros previstos na legislação em vigor”.

Página aEdição 300 - Janeiro - 20189

FINANÇAS PESSOAIS

Investimentos em ações exige muita reflexão

Roberto Macedo*

Roberto Macedo é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), CFP® (Planejador Financeiro Certificado), e servidor público estadual, da USP.

CONTROLADORIA

PROTOCOLO

Informamos que o calendário de parede da AFPESP está disponível para retirada na Sede, no 5º an-dar, Protocolo e nas Unidades Regionais. Esse material é impresso para uso nos locais de trabalho dos servido-res públicos.

Calendário de parede 2018 - AFPESP

A queda da taxa básica de juros, que baliza os rendimentos das aplicações em renda fixa, naturalmente nos leva a refletir so-bre alternativas de renda variável, como as ações e seus fun-

dos. Mas quem não conhece bem o mercado de ações precisa refletir muito antes de se aventurar nele.

Uma fonte útil de informações é o portal da BMF&BOVESPA, onde as ações são negociadas no Brasil (www.bmf&bovespa.com.br). Uma conexão direta para ações é indicada ao final deste texto.(*) No lado direito dela, a conexão Folheto leva a um de 10 páginas que pode ser baixado gratuitamente.

Ele explica vários aspectos das ações, como seus tipos (ordinárias e preferenciais), seus mercados (primário, secundário e ofertas públicas iniciais ou posteriores) e, além de eventual valorização de seus preços, o que o investidor pode esperar delas (dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP, bonificações em dinheiro ou mais ações).

Esse folheto não aborda a tributação pelo Imposto de Renda, mas ela é, em geral, mais favorável do que na renda fixa. Por exemplo, dividendos são isentos e valorizações das ações e os JCP pagam alíquota única de 15%. Mas há outros detalhes. Sugiro consul-tar um banco, corretora de valores ou pesquisar na internet. Ações podem ser adquiridas dessas corretoras e de distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Ou nos bancos com corretoras próprias ou parceiras.

Um ganho muito importante das ações vem da eventual valorização de seu valor ao longo do tempo, mas elas também podem sofrer desvalorizações. O mesmo folheto adverte: “Fique atento! (...), o investidor deve considerar que: são ativos de renda va-riável, ou seja, não oferecem ao investidor rentabilidade garantida; se o ativo tiver baixa liquidez, pode não haver interessados em comprá-lo no mercado secundário ao preço desejado pelo vendedor; e há risco de oscilação dos preços das ações (...).”

Ou seja, o investidor deve avaliar se quer e pode correr os riscos desse investi-mento, em particular o de eventuais perdas. Entendo que esse investimento deve vir posteriormente à aquisição da casa própria e de o investidor ter reservas e uma garantia de renda, por exemplo, dada por um sistema previdenciário, e que cubra necessidades básicas, inclusive a de um plano de saúde.

Investimentos em ações também não se recomendam nas idades mais avançadas, pois ganhar com a valorização delas é um processo que toma tempo. Uma eventual saída do mercado, determinada por necessidades de recursos ou outros problemas nessa fase da vida, pode se deparar com um momento de baixa das cotações e, assim, inadequado para vendas.

Portanto, quanto às ações é preciso saber muito bem os riscos envolvidos e ter disposição e condições de encarar perdas se vierem.

10Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

EDUCAÇÃO E CULTURA

PROGRAME-SE PARA FEVEREIRO/2018

9/2 - Sarau no Karaokê23/2 - Cine AFPESP24/2 - Jornada Cultural, inscrições no dia 1/2/1827/2 - Encontro Poético

Mais informações no site www.afpesp.org.br, no menu Cultura.

aSARAU NO KARAOKÊ12/1, sexta-feira, 14 horas.Local: CBI, Rua Formosa, 367, Anhangabaú.

aANTES DO CINEMA19/1, sexta-feira, às 13h30min. Gabriela Saiuri (12 anos) começou a estudar piano há cinco anos, por imposição dos pais. Hoje, tem muito prazer em praticar a sua arte. Gabriela é neta da associada e estudante de inglês, senhora Yuriko e do senhor Xu, integrante do Coral AFPESP.

aCINEAFPESP, 19/1, sexta-feira, 14 horas. Local: Sede Social, 1º andar.

aJORNADA CULTURAL27/1, sábado, “Circuito O Valor do Tempo...”(San-tana de Parnaíba). Inscrições: 8/1 (segunda-feira). Duração:10 horas. Tels.: 11- 3293-9579/3293-9581.Vagas limitadas.

aUM POUCO DE POESIA NAS AGRURAS DO DIA A DIA. 30/1, terça-feira, 11 horas. Par-ticipe desta atividade. A cada encontro, fazemos sorteio de 2(dois) vales-presentes para o público. Rua Formosa, 367, 16º andar, Anhangabaú.

aCURSOS DE MANEJO DE CELULAR E INFORMÁTICA PARA A TERCEIRA IDA-DE. Aprenda de forma simples a utilizar seu smar-tphone, tablet ou notebook. Cursos de tecnologia, workshops: Netflix, Fotografia, Contas e Facebook, assessoria na aquisição de equipamentos, aulas parti-culares e em domicílio. Interatividade – informações: 11 - 3106-9469.

aDANCE MAISConheça todos os cursos de danças: Ballet, Clube Flex (Alongamento),Danças Brasileiras, Danças Ci-ganas, Danças de Salão, Dança Terapia, Dança do Ventre, Flamenco, Jazz Dance, Ritmos, Sapatea-do Americano, Zumba Dance e Tango. Tels.: 11 - 3293-9579/9581 e 9582.

aCORAL AFPESP Estão abertas novas audições para vozes masculi-nas para o coral AFPESP. Agende a sua nos telefo-nes:11-3293-9579/3293-9581.

aCURSO: COMUNICAÇÃO DIRETA E INDI-RETA COM MATERIAL DIDÁTICO!Tels.: 11 -3293-9579/9581/9582

aA ESCOLA BLUEPRINT Idiomas oferece inter-câmbio: ESTUDE NA ITÁLIA em abril de 2018 - Por 899 euros. Informações: 11-3293-9519/3105-8962.

aCURSO INTENSIVO DE INGLÊS PARA VIAGEM. Rápido e prático! Faça sua reserva. Es-panhol, Francês e Italiano. Informações: 11- 3293-9519/3105-8962.

aCURSOS DE ARTES PLÁSTICASInscrições abertas para os cursos de aquare-la, desenho artístico, pintura acrílica em tela e escultura em plastilina. Informações com Isa Ferrari: 11-3293-9583.

aCURSOS DE TEATRO AFPESP Informações: 11: 3293-9579/3293-9581/ 3293-9582. Teatro Adulto: Terças, das 13h30 às 16h30 min.

aDICA LITERÁRIA: Planeta Homem deValmir Paulino Benício, servidor público do cen-tro de atendimento da Re-ceita Federal em Poços de Caldas (MG). Esta obra é decorrente do livro Nós, Nosso Mundo e Nosso Comportamento. O autor discorre sobre o universo feminino, o papel do ho-mem neste contexto e tópicos que envolvem o relacionamento entre homens e mulheres, com crítica para a situação de opressão, humilhação, violência e exploração que representa a realida-de de grande parte da vida das mulheres.

Para iniciantes e intermediáriosDuração: de 4 a 6 anos

Orientadores: Gledson Xavier, Almir Nunes, Rafael Ramose Tamires MontrazolHorário: Sob consulta

Mensalidade: Associados: R$ 110,00/ Convidados: R$ 137,50

Local de Realização dos cursos:Rua Formosa, 367 – 16º andar – Vale do Anhangabaú

Metrô: São Bento (linha azul) ou Anhangabaú (linha vermelha)Inscrições e informações:

Rua Venceslau Brás, 206, 8º andar, SéTelefones: 113293-9581/3293-9582/3293-9579

Programação geral de atividades

Página aEdição 300 - Janeiro - 201811

EDUCAÇÃO E CULTURA

Alunos de teatro e danças apresentam espetáculos no encerramento do ano

Elenco da “As viúvas do Rock” Elenco do espetáculo de dança e teatro “A Torre”

Artistas que receberam certificados do 1º Concurso de Aquarela

As atividades de encerramento do ano 2017 da Coordenadoria de Educação e Cultura reuniram dezenas de associados e familiares.

A Coordenadoria tem como responsável a profes-sora e advogada Maria Edna Silva Roza, que presti-giou os eventos, com palavras que valorizam a arte e o artista, elementos que considera essenciais para o desenvolvimento da alma humana. O presidente da AFPESP, Antônio Carlos Duarte Moreira, também

compareceu nas atividades agradecendo o empenho dos alunos, professo-res e das últimas coordenadoras de Educação e Cultura, que ao longo das últimas décadas alavancaram ações culturais na Entidade como Gracita de Miranda, Dalva Mariuzzo Guimarães, Thais Helena Costa, Magalí Barros de Oliveira, Elvira Stippe Bastos e Maria Edna Silva Roza, entre outros.

A primeira atividade do mês foi em 6 de dezembro com alunos do grupo de teatro que interpretaram a peça “As Viúvas do Rock”, uma narrativa construída pela professora Jane Santa Roza inspirado na cultura nordestina. As atrizes apresentaram a peça, uma única vez, no Teatro União Cultural. Para nossa reportagem registraram o contentamento em contracenar, com um texto leve e divertido.

No dia 13 de dezembro, no Teatro Gamaro, os alunos dos grupos de danças e teatro apresentaram o espetáculo “A Torre”, com roteiro de Valéria Guarnieri envolvendo as diversas artes cênicas. De forma inova-dora, antes da abertura oficial, os alunos de jazz dançaram uma música preparando a plateia para o restante das cenas. O balé “A Torre” envolveu os alunos do clássico, danças brasileiras, flamenco, sapateado, ritmos e dança de salão. A história foi dividida em fases distintas, permitindo que várias alunas se alternassem no papel de protagonista. O mote principal do espetáculo foi a paz entre as diversas culturas e religiões, com várias histórias de casais de crenças ou etnias diferentes. Toda a narrativa foi realizada pelos alunos do teatro, com participações de pais e filhos.

Em 15 de dezembro, o presidente, Antônio Carlos Duarte Morei-ra, recebeu os 12 vencedores do 1º Concurso de Aquarela Quatro Esta-ções estiveram, na Sede Social, para receberem seus certificados.

A coordenadora de Educação e Cultura, Maria Edna Silva Roza, explicou que os 12 trabalhos selecionados vão ser utilizados na comunica-ção interna da Entidade. Nesta solenidade compareceu a Ouvidora, Elvira Stippe Bastos, que é artista plástica e elogiou a qualidade dos trabalhos.

Duarte Moreira agradeceu todos os associados, lembrando que a AFPESP sempre teve como uma de suas finalidades incentivar a arte.

Plateia do balé, em destaque Maria Edna Silva Roza

12Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

Fim da duzentena dos professores da categoria “O”

FUNCIONALISMO

No último dia 19/12 os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei Complementar nº 33/2017, do

Executivo, que reduz de 200 para 40 dias, no ano letivo de 2018, o prazo estabelecido para celebração de novo contrato de traba-lho pelos docentes da categoria “O”.

Com a aprovação, 33 mil professo-res que deveriam ficar 180 dias fora da rede estadual terão oportunidade de participar da atribuição de aulas no início do próximo ano. Antes, pela chamada “duzentena”, os professores contratados por tempo determinado (categoria “O”) tinham que cumprir uma carência de 200 dias, ficando afastados entre o término de um contrato e o início de outro. Essa é uma luta histórica do deputado estadual Carlos Giannazi, que conseguiu aprovar no mesmo PLC uma emenda que garante o acesso des-ses professores ao atendimento integral de saúde por meio do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).

No dia 28 de dezembro, o governador sancionou a Lei 1.314/2017. publicada no Diário Oficial do Estado em 29/12/17, porém com Veto Par-cial ao PLC 33/2017, não aprovando a emenda que permitiria para os pro-fessores da categoria “O” o uso do Iamspe, mediante contribuição confor-me as regras do Instituto.

Empresas privadas devem R$ 450 bilhões à Previdência, mostra relatório final da CPI

O ano de 2017 foi marcado por intensos debates sobre a situação finan-ceira da Previdência Social. O senador Paulo Paim conseguiu instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ouviu técnicos do

governo e das empresas. Em novembro, no relatório final, a recomendação foi para maior controle e fiscalização dos recursos da Previdência. Uma das conclusões da CPI é que a Previdência Social não é deficitária. Além disso, a CPI aponta números altos das dívidas previdenciárias de empresas privadas. Segun-do o relatório da CPI, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à previdên-cia e, para piorar a situação, conforme a Procuradoria da Fazenda Nacional, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis.

Em artigo assinado pelo senador Paulo Paim, no jornal O Globo, in-titulado “Ousadia e verdade”, o senador escreve que a CPI da Previdência mostrou que o sistema é superavitário e a reforma, desnecessária. “Entre 2000 e 2015, o superávit foi de R$ 821 bilhões. Atualizado pela Selic, seria hoje de R$ 2,1 trilhões. Nos últimos 20 anos, devido a desvios, sonegações e dívidas, deixaram de entrar nos seus cofres mais de R$ 3 trilhões”.

O texto completo do relatório da CPI pode ser acessado no link: http://sta-tic.congressoemfoco.uol.com.br/2017/10/Relat%C3%B3rio-Final_CPIPREV.pdf

Ações para 2018As entidades de servidores públicos continuam em trabalho para

tentar minimizar os efeitos da reforma sobre a categoria, como as mu-danças nas regras de transição ou a redução em 50% do valor da pensão.

Por ser um ano eleitoral, alguns líderes acreditam que será mais produtivo o debate com os parlamentares que, mesmo apoiando o go-verno, estarão concentrados na busca por votos nas eleições.

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Avaliação de desempenho: PLS 116/2017 preocupa os servidoresFUNCIONALISMO

O presidente de honra da AFPESP, Antonio Luiz Ribeiro Machado, fez um relatório sobre o Projeto de Lei

do Senado nº 116/2017, que trata da demissão de servidores públicos. Com base nessa análise, o presidente da Diretoria Executiva da AFPESP, Antônio Carlos Duarte Moreira, enviou ofício aos senadores, solitando atenção ao texto, que pode até prejudicar o andamento dos serviços públicos.

Confira, a seguir, o relatório de Antonio Luiz Ribeiro Machado:

Projeto de Lei do Senado (PLS 116/2017)

Disciplina a demissão do servidor público por insuficiência de desempenho

A senadora Maria do Carmo Alves

apresentou o Projeto de Lei do Senado (PLS 116/2017 ) visando regulamentar o artigo 41 da Constituição Federal quanto ao “desempenho profissional dos servidores públicos estáveis”. Segundo o projeto, os servidores públicos estáveis deverão ser avaliados periodicamente pelos órgãos e entidades da Administração Pública, assegurado o contraditório e a ampla defesa. O PLS, pelo seu substitutivo, prevê que a possibilidade de demissão será configurada quando o servidor público estável obtiver conceito N (não atendimento) nas duas últimas avaliações

ou não alcançar o conceito P (atendimento parcial) nas cinco últimas avaliações. A Comissão da Constituição da Justiça e Cidadania (CCS), na discussão do PLS 116/2017, aprovou por nove votos favoráveis e quatro contrários, o substitutivo apresentado pelo relator, senador Lasier Martins ( PSP-RS). Substitutivo aprovado:

1 - A responsabilidade pela avaliação de desempenho, que seria do chefe imediato de cada servidor, passou para a responsabilidade de uma comissão que garantiria mais segurança e imparcialidade na avaliação.

2 - A periodicidade das avaliações seria anual, e não de seis meses como previa o projeto original.

3 - O substitutivo prevê os fatores de avaliação e os critérios para a nota final do desempenho funcional.

4 - Demissão. A possibilidade de demissão está configurada, segundo o substitutivo, quando o servidor estável obtiver conceito N (não atendimento) nas últimas avaliações ou não alcançar o conceito P (atendimento parcial) na média tirada nas cinco últimas avaliações.

5 - Caberá recurso administrativo da decisão que negar total ou parcialmente o pedido de reconsideração, para o servidor que tiver conceito P ou N.

Esgotadas as etapas do recurso

administrativo, o servidor ameaçado de demissão terá o direito de apresentar suas alegações finais à autoridade superior da instituição em que trabalha.

6 - Valem para todos os poderes, em níveis federal, estadual e municipal as regras de demissão de servidor público estável aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado ( PLS).

7 - O substitutivo do PLS 116/2017 – (complementar) aprovado pela CCJ deverá passar por outras Comissões, a começar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Andamento do PLS nº 116/2017 – Complementar. Autoria: Senadora Maria do Carmo Alves. Ementa: Regulamenta o art. 41, $1º, III, da Constituição Federal, para dispor sobre a perda do cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável.

Explicação da Ementa:Dispõe sobre a avaliação periódica

dos servidores públicos da União, Estados e Municípios, e sobre os casos de exoneração por insuficiência de desempenho.Relator atual: Airton SandovalÚltimo local: 14/12/2017 - Secretaria Legislativa do Senado FederalÚltimo estado:14/12/2017 - AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA DE REQUERIMENTO.

Aecoesp elege nova diretoria

A Associação dos Escreventes Técnicos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Aecoesp) elegeu a nova diretoria,

para o mandato de 2018 - 2020, no dia 30 de novembro de 2017. O presidente eleito, Sylvio Micelli (foto), associado da AFPESP, assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2018. Micelli é um reconhecido líder do funcionalismo público, membro titular no Conselho Administrativo da SPPREV, atuou em entidades estaduais como Assetj e Fespesp e, nacionalmente, participa de confederação e central de servidores. O presidente da AFPESP, Antônio Carlos Duarte Morei-ra, felicitou a nova equipe da Aecoesp para que tenha uma gestão plena de realizações.

Composição da Aecoesp

Sylvio Micelli – presidente

Renato Faria – vice-presidente

Cláudio R. Leopoldino – 1º secretário

Silvano Viani – 2º secretário

Marisa Juliano – 1º tesoureira

Ivo Ribeiro de Oliveira – 2º tesoureiro

Eliseu Teixeira Cabral – RP

Sede da Aecoesp: Praça da Sé, 96, 2º andar, conj. 201Email: [email protected]

Conselho Fiscal – Titulares

Juarib Celestino de Carvalho

Suely Barbosa Lima

Joaquim Furtado Neto

Rosely do Carmo Santos Araújo

Jorge Miguel da Silva

Suplentes

Nair Aparecida de Oliveira Dias

Teresa Cristina B. Marques Chufalo

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14Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente: Cassio Juvenal FariaVice-Presidente: Ruy Galvão Costa1ª Secretária: Rosy Maria de Oliveira Leone2ª. Secretária: Elisabeth Massuno

Resumo da 10ª Reunião Ordinária do Conselhorealizada em 26 de outubro de 2017

Mário Miyahara, Meire Eveli Tamen, Adevilson Custódio, Ruy Galvão Costa, Cassio Juvenal Faria, Rosy Maria de Oliveira Leone, Elisabeth Massuno, Maria Auxiliadora Murad e Sônia Cerdeira

Reuniu-se o Conselho Deliberativo na sede da AFPESP, sob a presidência do conselheiro Cassio Juvenal Faria e

componentes da Mesa Diretora, conselheiro Ruy Galvão Costa, vice-presidente, conselheiras Rosy Maria de Oliveira Leone e Elisabeth Massuno, primeira e segunda secretárias, respectivamente. O presidente convidou para compor a Mesa o conselheiro vitalício Adevilson Custódio, representando os aniversariantes do mês; a conselheira Meire Eveli Tamen, em homenagem ao Dia do Médico; o conselheiro Mário Miyahara, em homenagem ao Dia do Engenheiro Agrônomo; e as conselheiras Maria Auxiliadora Murad e Sônia Cerdeira, em homenagem ao Dia do Professor. Após a leitura das justificativas de ausência, o presidente anunciou os itens da pauta.

I. Pequeno Expediente.1. Apreciação e votação da ata da

reunião anterior – Aprovada.2. Leitura de papéis encaminhados e

recebidos pela Mesa Diretora – Procedeu-se à leitura sintetizada das correspondências expedidas e recebidas pela Mesa do Conselho.

3. Breves Comunicados. a O presidente deu conhecimento ao Plenário da concessão de licença para tratamento de saúde da conselheira Regina Maria de Oliveira Moraes e da prorrogação da licença da conselheira Yolanda Cintrão Forghieri. Informou que a conselheira Elza Barbosa da Silva se encontrava em designação na Alesp acompanhado audiência pública sobre o Projeto de Lei (PL) 920/2017; e que o conselheiro Antonio Luiz Pires Neto, presidente da Comissão de Justiça, representou o Conselho Deliberativo na cerimônia de assinatura da escritura de venda e compra de imóvel situado na Rua Boa Vista. a O conselheiro Feres Sabino teceu considerações sobre matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo indicando a inexistência do propalado déficit na Previdência, conforme conclusão do relatório da CPI, em que o relator, senador Hélio José, critica o redirecionamento de recursos da Previdência para outros setores. Comunicou a publicação de precioso livro com a biografia de Osvaldo Aranha, escrito por seu neto, e enumerou as

múltiplas funções públicas por ele exercidas, tendo-o como “o exemplo de um brasileiro”. a A conselheira Rosy Maria de Oliveira Leone comunicou o falecimento da senhora Carmen Amadeu, associada que trabalhou por muitos anos voluntariamente na AFPESP.

II – Ordem do Dia a Posse da conselheira suplente Maria

Regina Freire Martins, em substituição à conselheira efetiva Regina Maria de Oliveira Moraes, em licença de saúde. A empossanda fez a leitura do compromisso e assinou o respectivo termo de posse. Com a palavra, a conselheira agradeceu a confiança e assumiu o compromisso de trabalhar pelos associados. Agradeceu também pela acolhida e informou ser originária da Secretaria de Educação do Município de Santos. Em seguida, recebeu das mãos do presidente a carteira de identificação.

Proposições: aO presidente colocou em discussão

a proposta de antecipação da data da reunião do mês de janeiro de 2018, em razão da coincidência com o feriado municipal de São Paulo, no dia 25, sugerindo o dia 24. a A conselheira Helena Niskier propôs, com o apoio do conselheiro Edison Moura de Oliveira, a data de 23 de janeiro, mais conveniente. a Colocada em votação essa proposta, foi aprovada. a O presidente propôs homenagem à professora Heley de Abreu Silva Batista, heroína que deu a sua vida para salvar crianças

da creche em que trabalhava, no triste episódio ocorrido em Janaúna-MG, procedendo à leitura de trecho de artigo escrito por Leandro Karnal e publicado no jornal O Estado de S.Paulo, sugerindo a observância de minuto de silêncio em sua memória, no final da reunião, o que foi aprovado. O presidente informou que também seria observado o silêncio em memória da senhora Maria de Lurdes Pedroso Machado, irmã da 1ª vice-presidente da Diretoria Executiva, conselheira Thais Helena Costa. a O conselheiro Feres Sabino lembrou que tramita no Senado Federal projeto de lei que dispõe sobre a demissão do servidor público avaliado negativamente no seu desempenho, acabando com a estabilidade no serviço público, indicando à Diretoria Executiva a realização de um fórum de debates sobre o tema. O conselheiro Antonio Luiz Ribeiro Machado trouxe esclarecimentos sobre o projeto que tramita em regime de urgência no Senado Federal e propôs que, ao invés do fórum, que se indicasse à Diretoria Executiva a elaboração de manifestação formal de protesto em nome da AFPESP. As indicações foram reunidas e aprovadas. a A conselheira Helena Niskier propôs que a Diretoria Executiva, por intermédio da Coordenadoria de Turismo, disponibilize uma programação de turismo e lazer para os associados que venham do interior para se hospedar na Unidade da Capital. Sobre a matéria se manifestaram a conselheira Vera Lúcia Pinheiro Morgado e o conselheiro Paulo César Corrêa Borges. A

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indicação foi aprovada. a A conselheira Maria Rosa Ascar relatou fato ocorrido na academia de ginástica e fez indicação no sentido de que seja destinado um espaço maior para essa atividade. Aprovada. a O conselheiro Edson Moura de Oliveira apresentou proposição no sentido de que a Diretoria Executiva examine a possibilidade de oferecer a uma empresa privada uma parte da área da fazenda recebida da Associação Campineira para ser loteada, com a contrapartida da construção de um a unidade na área remanescente, com grandes benefícios para os associados. Ao ensejo, agradeceu à Diretoria Executiva a troca do piso do auditório. Após aparte do conselheiro Ruy Galvão Costa, a indicação foi aprovada.

Assuntos Associativos: A conselheira Meire Evelin Tamen,

médica do serviço público, teceu considerações sobre o Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro, afirmando ser a Medicina uma das mais maravilhosas ciências que o homem desenvolveu, ressaltando o lado humano de cuidar e ajudar o próximo em momentos de dificuldade. Lembrou os longos anos de estudo necessários à formação do médico e a exigência de constantes atualizações, concluindo: “Amor à vida, ao ser humano e ao trabalho médico são condições essenciais para quem escolhe essa profissão. A Medicina é apaixonante, uma arte, uma ciência que envolve principalmente amor e vocação”. Em aparte, se manifestou a conselheira Helena Niskier que enalteceu a profissão e o orgulho de ter sido médica do serviço público. a O conselheiro Edison Moura de Oliveira informou que teve conhecimento, por intermédio do coordenador das Unidades Regionais, que os aparelhos de wi-fi foram retirados porque não funcionavam adequadamente, estando em estudo uma forma mais moderna para disponibilizar o serviço. Informou ainda que a Administração da AFPESP foi muito elogiada por associado que encontrou na URL de Serra Negra. a O presidente esclareceu que na Diretoria Econômico-Financeira, consoante ofício encaminhado à conselheira Vera Lúcia Pinheiro Morgado, está sendo estudado um projeto global para melhorar a qualidade de recepção dos sinais. a A conselheira Vera Lúcia Pinheiro Morgado agradeceu a presteza na resposta por parte da Diretoria, ressalvando porém o fato de não ter sido apresentada qualquer justificativa ou informação ao associado para a suspensão dos serviços. a O conselheiro Paulo César Corrêa Borges informou ter sido convidado pela Universidade de Coimbra para coordenar simpósio sobre o Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, no momento

em que era publicada, aqui no Brasil, uma Portaria enfraquecendo o combate ao trabalho escravo. Destacou o crivo político da medida que afronta o artigo 1º, inc. III, da Constituição Federal, buscando atribuir outro conceito ao trabalho escravo que não aquele já previsto no artigo 149 do Código Penal. Ressaltando a importância do tema, enfatizou o absurdo de se pretender revogar normas constitucionais, convenções internacionais e leis penais por meio de Portaria, rendendo homenagem ao Supremo Tribunal Federal, que suspendeu os efeitos da medida. Em seguida destacou a importância da Unidade Regional de Franca para os associados e funcionários da região. a A conselheira Fátima Aparecida Carneiro fez várias sugestões sobre procedimentos que poderiam ser observados nas Unidades de Lazer, objetivando o aprimoramento do atendimento e dos serviços. Sobre elas se manifestaram as conselheiras Vera Lúcia Pinheiro Morgado e Meire Eveli Tamen, bem como os conselheiros Álvaro Gradim, Feres Sabino, Edison Mora de Oliveira e Ruy Galvão Costa. As indicações foram aprovadas. a A conselheira Elisabeth Massuno propôs fosse oficiado ao Coordenador Administrativo agradecendo pelo trabalho realizado na troca do piso do auditório. Com a manifestação de apoio do conselheiro Miguel Angelo Paccagnella, a proposta foi aprovada.

Grande Expediente: O presidente informou que estão sendo

veiculadas pela internet mensagens falsas sobre as consequências do voto nulo e, para esclarecer o assunto, procedeu à leitura de trecho de artigo de autoria do professor Luiz Flávio Gomes, demonstrando que o fato de os votos nulos alcançarem mais de 50% não é causa de anulação da eleição, e que os votos em branco não são destinados ao primeiro colocado. De acordo com o art. 224 do Código Eleitoral, a eleição só é anulada quando o Juiz declarar a nulidade de mais da metade dos votos, por fraude, compra de votos, abuso de poder econômico ou cancelamento do registro de candidaturas. Na conclusão do professor Luiz Flávio, “a campanha falsa de que o voto nulo anula a eleição só reforça as forças corruptas da nação, que estão fazendo de tudo para se manter no poder”. Sobre o assunto se manifestaram a conselheira Helena Niskier e o conselheiro Edison Moura de Oliveira, que fez indicação no sentido de que a Folha do Servidor aborde essa matéria, ainda que de forma resumida. Recebida como indicação, foi aprovada. a O conselheiro Sérgio Roxo da Fonseca, em homenagem aos médicos, lembrou que a primeira Faculdade de Medicina no mundo foi criada por um muçulmano que

se chamava Ibn Sina, razão por que a ciência foi chamada de Medicina. Fez considerações sobre a necessidade de termos mais respeito aos diversos elementos de formação da nossa cultura, o que evitaria preconceitos. a O conselheiro Feres Sabino salientou a riqueza da civilização árabe e a sua contribuição em todos os ramos do conhecimento humano. Em aparte o conselheiro Sérgio Roxo da Fonseca se referiu à convivência pacífica que havia no sul da Espanha entre árabes e judeus. a O conselheiro Miguel Ângelo Paccagnella informou que representou a AFPESP em audiência pública na Câmara Municipal de Araçatuba e, em dia seguinte, na visita feita àquela cidade pelo presidente da Alesp deputado Cauê Macris, tendo o conselheiro, em ambas as oportunidades, feito explanação sobre a situação do Iamspe e enfatizado a necessidade de o Estado fazer o repasse dos recursos necessários. a O conselheiro Paulo César Corrêa Borges fez considerações sobre a votação ocorrida no Congresso Nacional e nominou os deputados paulistas que, com seus votos, impediram o processamento da ação penal contra o presidente da República. Em aparte, se manifestou o conselheiro Miguel Ângelo Paccagnella. a O conselheiro Sérgio Roxo da Fonseca trouxe à reflexão o livro da escritora Hannah Arendt, filósofa alemã, judia, que demonstra uma triste realidade, qual seja, que a estrutura jurídica é feita para ser aplicada por degraus da sociedade.a O conselheiro Feres Sabino trouxe à lembrança o livro de um filósofo espanhol sobre a política em tempos de indignação, no qual discorre sobre a crise mundial como se estivesse vendo a realidade brasileira. Alertou, porém, que o que se deve criminalizar é a má politica e não o sistema político, enfatizando que não podemos matar a incipiente democracia brasileira, mas devemos aperfeiçoá-la por meio da boa política. a O conselheiro Antonio Sérgio Scavacini retomou a indicação feita pelo presidente no sentido de homenagear a professora Heley, que faleceu tentando salvar seus alunos, em episódio ocorrido em Minas Gerais, propondo que fosse encaminhada indicação ao presidente da comissão de honorificência da AFPESP para que seja concedida ‘post mortem’ uma honraria à família, pois a professora representa o verdadeiro funcionário público. Após manifestações dos conselheiros Álvaro Gradim, Paulo César Corrêa Borges, Miguel Ângelo Paccagnella, Edison Moura de Oliveira e Ruy Galvão Costa, a indicação foi aprovada. a Foram anunciados os aniversariantes do mês. a Após ser observado um minuto de silêncio em homenagem à memória da professora Heley de Abreu Silva Batista e da senhora Maria de Lourdes Pedroso Machado, o presidente agradeceu a participação de todos e encerrou a reunião.

16Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

TURISMO AFPESP - CAPITALInformações exclusivas sobre a programação na CAPITAL

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Associado ou Dependente 2X de R$ 90,00Familiar Convidado 2X de R$ 110,00Passeio de 1 diaSP – UL AFPESP Serra NegraAlmoço na Unidade Lazer AFPESP Serra Ne-gra e tempo livre para compras em Monte Sião e Serra Negra.Data: 24/3/2018 – 7 horas.

Associado ou Dependente 5X de R$ 238,00Familiar Convidado 5X de R$ 258,00Passeio de 3 noitesSP - Águas de Lindoia*Hospedagem no Hotel Mantovani com pensãocompleta. O passeio tem roteiro nos pontos turísticos de Águas de Lindoia, Serra Negra e Monte Sião.Período: 29/3 a 1/4/2018Saída: 29/03 – 8 horas.

Associado ou Dependente 5X de R$198,00Familiar Convidado 5X de R$ 218,00Passeio de 3 noitesMG - Poços de Caldas*Hospedagem no Hotel Minas Gerais, com completa infraestrutura e pensão completa. Visita aos principais pontos turísticos. A cidade é conhecida por suas iguarias mineiras, que po-dem ser compradas no Mercado Central.Período: 19 a 22/4/2018Saída: 19/4 - 8 horas.

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Qualquer dúvida ou mais informações ligue na Coordenadoria de Turismo

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18Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

UNIDADES REGIONAIS

Passeios associativos das Regionais

Araxá (MG) - Páscoa Iluminada - marçoSaídas: Campinas, Piracicaba, Santos e Sorocaba

Cabo Frio (RJ)Saídas: Botucatu (março); Campinas (fevereiro) e Marília (fevereiro)

Araçatuba: Conservatória/RJ (fevereiro),

Curitiba/PR (maio), Caxambu/MG (junho).

Botucatu: Embu das Artes/SP (fevereiro),

Cabo Frio/RJ (março), Passa Quatro/SP (maio),

Monte Verde - Hotel Asturia/MG (julho).

Campinas: Caminhos do Mar/SP (feverei-

ro), Caxambu - Hotel União/MG (julho).

Marília: Caldas Novas/GO (abril).

Osasco: Paraibuna/ (fevereiro), Floria-

nópolis/SC (março), Museu do Mazza-

roppi e Arte Sacra/SP (abril), Guararema/

SP(maio), Nova Friburgo/RS (julho).

Piracicaba: Passeio de Trem Turístico/SP

(fevereiro); Musical e Jantar/SP (fevereiro).

Presidente Prudente: Caldas Novas/GO

(fevereiro).

Ribeirão Preto: Zoológico/SP(fevereiro),

Serra Negra/Monte Sião/SP e MG (março);

Parque da Mônica/SP (abril).

Santos: Passeio de trenzinho Itanhaém/

SP (fevereiro 1 dia), Chá Colonial em São

Paulo com espetáculo “Hebe”(fevereiro),

Conheça a agenda geral de todas as RegionaisEstrada Velha - Caminho do Mar (março).

São Carlos: Curitiba (fevereiro), São Pau-

lo Cultural/SP (maio), Lambari/MG (junho).

São José dos Campos: Fazenda do Cho-

colate/SP (fevereiro), Barra Bonita - Pano-

rama Park Hotel/SP (março).

São José do Rio Preto: Camboriu/SC

(fevereiro), São Paulo Cultural (março),

Caldas Novas/GO (maio).

Sorocaba: Capitólio/MG (fevereiro), Eclusa

Barra Bonita/Compras/SP (fevereiro).

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#afpesp jovem

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é documento previsto na Constituição Federal (1988) e na Lei

de Diretrizes e Bases Educacionais (LDB). Tra-ta-se de um modelo de conhecimentos obriga-tórios que deverá ser seguido pelas redes de ensino estaduais e municipais. O texto final foi homologado em dezembro de 2017 e, pela pri-meira vez na história, o Brasil terá um modelo educacional obrigatório para alunos da educa-ção infantil (0 a 5 anos) e ensino fundamental (1º ao 9º ano). A primeira versão da BNCC foi divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) em setembro de 2015 e recebeu 12 milhões de contribuições individuais e ainda contou com estudos de 27 seminários estaduais com os educadores brasileiros. Em maio de 2016, foi lançada uma segunda versão, incorporando o debate anterior. As escolas terão até 2020 para implementar as diretrizes previstas no docu-mento. O documento relativo ao ensino médio só deve ser discutido a partir de 2018.

De acor-do com o pro-fessor da Uni-versidade de Brasília (UnB) e doutor em Edu-cação pela Uni-camp, Célio da Cunha (foto), a decisão do MEC de incorporar, por exemplo,

BNCC começa a ser aplicado nas escolas em 2018o ensino religioso à BNCC é válida apenas se houver espaço para se falar das diferentes cren-ças. “No mundo de hoje, onde você tem várias tendências religiosas, várias igrejas, a presença da religião na sala de aula é importante, mas no sentido ecumênico. E é no sentido ecumênico que você pode até, por intermédio do ensi-no religioso, desenvolver valores a até buscar uma cultura de paz”, argumentou, e completa que é preciso deixar claro que a Base Nacio-nal orienta os currículos com o que ensinar, ou seja, os conhecimentos e habilidades es-senciais para os estudantes brasileiros. Ele ressalta que o modo ensinar fica a cargo de cada rede e unidade escolar, o que garante o aprendizado de qualidade.

“Na concepção da base curricular nacio-nal está prevista uma liberdade para os estados e municípios fazerem adaptações, incluírem aquilo que é especificamente da região. En-tão isso vai depender muito de cada estado. Se tiver bons planejadores, esse problema não existe”, disse o doutor Célio da Cunha que foi coordenador editorial e assessor especial da Organização das Nações Unidas para a Educa-ção, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil de 2006 a 2008, e participou da elaboração da Coleção Educadores, composta de 62 volumos que sintetizam a produção de docentes brasi-leiros e estrangeiros.

O mesmo vale para os mais de 5 mil municípios brasileiros, que poderão definir seu currículo. Cada rede, seja pública ou pri-vada, poderá incluir, além do que determi-Fo

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na a BNCC, os conhecimentos regionais que julgarem pertinentes. Segundo o membro da Câmara de Educação Básica da Confedera-ção Nacional dos Estabelecimentos de Ensi-no (Confenen), João Luiz Cesarino da Rosa, a diretriz precisa ser testada em sala de aula para que possíveis aprimoramentos sejam fei-tos. “O que nós entendemos sobre a base é que há uma boa vontade, houve um estudo, foi amplamente discutida. Evidentemente que ela não é perfeita. A Base Nacional que está sendo discutida é a do ensino fundamental; todavia, na prática, na escola, com os profes-sores, com o dia a dia dos alunos, é que nós vamos ter o retorno da aplicabilidade desse instrumento”, afirmou.

Acesse o documento completo no link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf

Font

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lana

lto, M

EC e

UnB

Aplicativos e sites que ajudam o exercício da cidadania

O ano de 2018, no Brasil, vai ser de elei-ções gerais e isso implica em questio-namentos dos eleitores mais jovens ou

até dos mais veteranos, na decisão de quem deve ganhar o voto.

Para ajudar um pouco nessa maratona de informações vamos indicar alguns aplicativos de celular ou site que informam sobre a conduta dos parlamentares.

1) Na esfera federal, para consultar as despesas do governo acesse: www.portal-transparencia.gov.br; para conhecer mais sobre como foram avaliadas as atividades dos senadores e deputados o site de maior credi-

bilidade é o Congresso em Foco (http://con-gressoemfoco.uol.com.br/), que tem o re-sultado da premiação de 2017, na qual elege os parlamantares com melhor avaliação por júri especializado e votação popular.

No Estado conheça o aplicativo do Tri-bunal de Contas do Estado de São Paulo, o Fiscalize com o Tcesp (http://www4.tce.sp.gov.br/fiscalize-com-tcesp) que interage com o cidadão, que pode enviar suas denuncias ao Tribunal, órgão responsável em fiscalizar as contas do governo. Pelo site do Tribunal é pos-sível acompanhar, por exemplo, os relatórios de fiscalização.

Para conhecer mais sobre os deputa-dos estaduais baixe o aplicativo desenvolvido pela Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), o Fiscaliza Cidadão. Este APP entrega em apenas três toques informações até então con-sideradas tabus, como: as placas dos veículos oficiais utilizados pelos 94 deputados, a lista de seus funcionários ou os gastos mensais de cada gabinete. Essas informações são importantes, mas não suficientes para conhecer bem os parlamentares do Estado. Cada eleitor precisa dispor de um pouco de tempo para pesquisar no próprio site da Alesp (www.al.sp.gov.br) os projetos apresentados pelo candidato.

20Página aEdição 300 - Janeiro - 2018

EVENTOS

AFPESP entrega recursos do show da Ivete Sangalo para entidades assistenciais

Bazar de Natal na Sede e Regionais reúne talentos artísticos

Abertura da 1ª semana do bazar Abertura da 2ª semana do bazar

O tradicional Bazar de Natal da AFPESP foi realizado nas duas primeiras semanas de de-zembro, de 4 a 8 e de 11 a 18, com 15 ex-

positores em cada semana. A organização do even-to é feita pela Coordenadoria de Eventos, que tem como responsável Márcia Moreno Duarte Moreira.

Nas duas semanas, o presidente da AFPESP, Antônio Carlos Duarte Moreira, falou sobre o evento, parabenizando os participantes pelos be-los trabalhos expostos. Nesta solenidade, o Coral AFPESP interpretou canções natalinas.

Também prestigiaram o evento: Edna Pe-droso de Moraes (2ª vice-presidente), Antonio Ar-nosti (diretor Econômico-Financeiro), Iasuey Hom-ma (1º tesoureiro), Elvira Stippe Bastos (ouvidora) e os coordenadores Paulo Lucas Basso (Social), João Baptista Carvalho (Administrativo), Renato Del Moura (Patrimônio), Letícia Jobert Andrade de Melo (Secretaria Geral), Reynaldo dos Anjos (ULs) e o conselheiro Luiz Sérgio Schiachero.

O Bazar de Natal também foi realizado em várias Unidades Regionais.

Como nos anos anteriores da gestão do atual presidente, Antônio Carlos Duarte Moreira, os recursos arrecadados com

os ingressos do show em homenagem ao Dia do Servidor, que no ano de 2017 foi com a can-tora Ivete Sangalo, são entregues para institui-ções assistenciais. A solenidade de entrega dos recursos aconteceu na Sede Social, no dia 8/12, e cada representante de entidade recebeu R$ 5.000,00 reais.

Duarte Moreira falou aos representan-tes das instituições beneficiadas sobre o ato da doação: “É uma grande alegria recebê-los e, como representante da AFPESP, asseguro que é uma honrosa satisfação entregar os recursos do show da Ivete Sangalo para vocês que têm essa missão de ajudar os mais necessitados”.

O diretor Econômico-Financeiro, Anto-nio Arnosti, completou: “a alegria vai além da nossa, porque sabemos que vocês estão atu-ando em favor dos desvalidos e isso é muito importante. Parabéns para todos vocês que realizam essa ação humana e social”.

As entidades beneficiadas foram: AACD

(Associação de Assistência à Criança Deficiente), Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, Associação Beneficente Grupo da Caridade, Casa da Criança Betinho Lar Espírita para Excepcio-nais, Instituto Alice Tibiriçá de Civismo e Solida-riedade, Lar Agrícola A Semente, Lar de Emma-nuel – SAICA, Apae (Araraquara), Casa Pia São Vicente de Paulo – Lar Padre Euclides (Botucatu), Associação Sonho de Criança (Campinas), Assis-tência Vicentina Imaculada Conceição (Osasco),

Associação Metodista de Ação Social Creche (Pi-racicaba), Associação Casa do Caminho (Marília), Centro Integrado de Assistência à Pessoas com Câncer (Santos), Associação Verdade e Luz (São Bernardo do Campo), Associação dos Fissurados Lábio Palatais - Afissore (Sorocaba).

Registramos que o evento em homena-gem ao Dia do Servidor Público é organizado pela Coordenadoria de Eventos, que tem como responsável Márcia Moreno Duarte Moreira.

Solenidade de entrega dos recursos do show da Ivete Sangalo à entidades assistênciais

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EDUCAÇÃO

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ACADEMIA DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES

I - SAUDADE Saudade, torrente de paixão; emoção

diferente que aniquila a vida da gente; uma dor que não sei de onde vem. Somente a sensibilidade do cancioneiro para perceber a emoção diferente que recebe o nome de saudade. Expressão sem similar na fala das gentes do estrangeiro, porque brasileira é. Sou brasileiro, tenho saudade e a sinto juntamente com algo que aperta meu peito, meu coração e minha alma; entretanto, me faz muito feliz.

Viver com saudade é viver intensamente e a prova dessa assertiva está nos escritos que existem a respeito da cidade de São Paulo, dentre os quais se destacam os de Afonso Schmidt, notável escritor nato de Cubatão o qual, embora nascido no ocaso do Século XIX ingressou, com fúria de saudade, no Século XX durante o qual traçou sua trajetória em favor da saudade de São Paulo.

II - O MENINO “QUINA”Na mesma época em que brilhava a

luz de Schmidt, a Providência reservou para o menino Quina um pouco da mesma luz, de tal sorte que a ele foi dada a oportunidade de se expressar, com o mesmo sentimento de saudade, a respeito de fatos que, na Cidade de São Paulo, tatuaram sua existência terrena.

Quina, a bem da verdade, foi o apelido que pegou. O nome de registro oficial era Roberto; entretanto, por causa da inexistência de antibióticos e no começo da utilização da penicilina, contra infecções, as pessoas que eram afetadas pelo vírus da gripe, lançavam mão de cápsulas de quinina, do tamanho equivalente a uma moeda de 0,50 centavos de hoje. Era frequente a utilização desse medicamento manipulado, pela família de Roberto e ele fazia propaganda dos poderes curativos das cápsulas ao ponto de receber o apelido de Quina.

Porque era frágil, na estrutura orgânica, seus pais prometeram a si próprios que tudo fariam para proporcionar ao filho a maior liberdade possível, no que diz respeito a passeios, trabalho, estudo; enfim, o menino, com a devida orientação, faria o que bem entendesse fazer.

III - OS “SENTA PUA” DA F.E.B. Aos dez anos de idade, com o fim da

Grande Guerra, por volta de 1945, foi levado a passeio, pelas bondosas mãos da mãe, ao centro da Cidade, mais propriamente na Av. São João com a Avenida Ipiranga, em direção ao Vale do Anhangabaú, porque, ali seria o desfile de recepção dos pracinhas brasileiros que

participaram da F.E.B., os conhecidos “Senta a Pua”. Quina ficou emocionado e embasbacado

com o grande portal, montado na Av. São João, nas proximidades do Cine Metro; sobre a trave horizontal do portal estava a letra V, grandiosamente a representar a vitória dos aliados. Felizes foram os momentos de visualização da chuva de papeis picados que despencavam do alto dos edifícios então existentes naquele lugar. A cena e o lugar ficaram gravados na mente do menino o qual, dada sua idade, nada entendia de conflito mundial. Sabia apenas que seu tio, por ser pracinha da F.E.B., proporcionou ajuda à família, por meio da Legião Brasileira de Assistência – o que era muito bom para ele.

IV - O PRIMEIRO PASSEIO SÓPouco tempo depois, então na década

de 50, Quina decidiu dedicar eventuais dias vagos para passear na cidade. Residia no Alto do Ipiranga, na Rua Bamboré, nas proximidades da Rua Dona Leopoldina, nas proximidades do conhecido salão de “bailinhos”, conhecido por Dom Pedro.

Nos dias em que havia permissão do pais, para os solitários passeios, lá ia o menino. Quando completou 13 anos de idade decidiu conhecer o Centro de São Paulo. Dirigiu-se ao ponto de bonde, na Rua Bom Pastor, altura do Instituto Padre Chico, para ser transportado no famoso “vermelhinho” da C.M.T.C. – Alto do Ipiranga, até o terminal da Praça João Mendes, onde se chegava subindo a Rua da Glória até seu início, local em que era feito o contorno para retorno, via Rua Conde do Pinhal e, novamente, Rua da Glória.

V - A CHEGADA AO CENTRO DA CIDADE O bonde “Alto do Ipiranga” concluía o

trajeto na Praça João Mendes e o terminal era em frente ao prédio onde, no governo de Jânio Quadros, foi construído o Forum João Mendes Junior. Uma vez que todos os passageiros deixavam, nesse local, o coletivo. Quina segurou no balaustre, pisou firme no estribo e contente sentiu o calor dos paralelepípedos do calçamento, apelidados de “macacos”. Seguiu em direção à Rua Onze de Agosto até a antiga Praça Clóvis Bevilacqua que era formada, com destaque, pelo prédio belíssimo do Tribunal de Justiça, em cujo frontispício destacava-se o título TRIBUNAL DE JVSTICA. À frente da Corte havia um grande jardim, com área propositalmente arredondada para que, nas laterais, pudessem ser instalados os abrigos de passageiros da linhas viárias que ali tinham ponto: Belenzinho,

Fábrica, Vila Prudente, Mooca etc. Preferiu a Praça Clóvis Bevilacqua, porque

um vendedor de amendoim e caixinhas de uva passa, de quem ouvira referências por parte do pai, costumeiramente negociava, na condição de avulso, esse mercado de consumo rápido. Era um senhor alquebrado, cabelos todos brancos e muito risonho. Usava um tabuleiro de madeira, dobrável e apropriado para corridas inesperadas, ante a presença dos “rapas”.

Com apenas vinte centavos, o bolso direito das calças era abastecido de amendoim torradinho. O vendedor usava uma latinha de extrato de tomate, evidentemente sem a massa e que servia de medida padrão do produto, correspondente ao preço anunciado. O simpático senhor, com gratificante sorriso, com falhas de dentes, ordenava que Quina abrisse o bolso direito e nesse recipiente despejava os amendoins. A propósito, Quina estranhava a preferência pelo bolso direito da calça e, certa feita perguntou ao vendedor porque não o bolso esquerdo. Em resposta o vendedor disse que era “canhoto”.

VI - NA PRAÇA DA SÉ O CINE SANTA HELENA

Da Praça Clovis Bevilacqua adiantou-se rumo à praça lateral, Praça da Sé, de onde se via o Edifício Mendes Caldeira ao longo e, do lado esquerdo, de quem olha a escadaria da Catedral, impunha-se o portentoso Cine Theatro Santa Helena, com outro cinema, menos expressivo, no subsolo do prédio, o Cinemundi. Olhou os cartazes a respeito dos filmes, mas, ao se lembrar da recomendação do pai, sobre a freqüência dos desocupados – ou ocupados com outros misteres – naquele cinema, deixou imediatamente o local, mesmo porque sua idade não permitiria adentrar no recinto, ainda que o quisesse.

Do lado oposto, quase que na Rua Direita, ao lado do Restaurante do Papai, cujo acesso era feito por uma escada descendente, havia um bar famoso onde eram servidos os saborosos sanduiches de pernil, porém de forma especial e exuberante quanto ao molho e ao modo de se fatiar a carne, com o uso de afiada faca. A peça, de suíno bem criado, que mais parecia uma enorme clava medieval, permanecia deitada em uma grande forma de alumínio, sob a qual se mantinha o calor tênue de uma peça incandescente de um fogão adaptado para a iguaria. O pernil não estava só, recebia a solidariedade de tomates suculentos e cortados em pedaços; cortes de pimentão vermelho que pareciam serpentinas e bastante argolas de cebola branca que mais pareciam

Um passeio na cidade de São Paulo

Texto sobre as lembranças de um personagem da cidade de São Paulo, em diversas fases de vida para homenagear o aniversário de 464 anos.

Por Aclibes Burgarelli, cadeira nº 8, de Letras

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brincos africanos, como a ornamentarem o totem assado; tudo a boiar na pequena piscina de azeite de tom avermelhado e responsável pela vaporização e volaticidade do sabor que instigava todas as narinas à grande distância.

De duas uma: ou Quina se punha a devorar o sanduiche ou cuidava de guardar o dinheiro para o transporte de retorno. Uma hipótese, necessariamente, excluiria a outra. Ademais, parte da verba disponibilizada pelos pais, já havia sido consumida e a prova estava no recheio do bolso direito das calças que teimava em manter o visível volume dos grãos torrados e acondicionados nas respectivas cascas.

Venceu a tentação da gula, aliás desejo próprio de adolescente, e conformou-se em manter o sabor que permanecia nas narinas e, depois, haveria de ficar na lembrança; e resoluto prosseguiu o passeio.

Naquela época, nos primeiros cinco anos da década de 50, a Cidade de São Paulo passara por notório crescimento populacional, com a vinda de brasileiros de outras cidades em busca de trabalho, porque borbulhavam oportunidades. Por essa razão o trânsito na Praça da Sé era intenso. Era permitido o estacionamento de automóveis e Quina tinha a mania de observar as marcas dos veículos: Plymouth, Skoda, Chevrolet, Ford, Studbaker, Anglia, Morris, Cadillac, Simca e muitas outras comuns naquela época. Olhou carro por carro e nesse exercício intelectual permitiu que se escoasse quase uma hora do precioso tempo reservado para o passeio.

VII - NA RUA DIREITA OS CAMELÔS INSINUANTES

Satisfeito e atualizado quanto às marcas, cores e modelos dos veículos, reconheceu estar na Rua Direita, de grande movimento. Porque também pretendia atualizar-se com as músicas da época e não somente marcas de veículos, seu interesse foi maior nesse sentido. Ouvira, à distância, os gritos apelativos dos vendedores de letras das músicas de sucesso, confeccionadas em livretos. Gritavam: “Perdida”, “Senhora”, “Beja me Mucho”, “Perfídia”. Outros vendedores, como em uma disputa de nomes mais contundentes, bradavam em seguida: “Anjos do Inferno – Prá Variar”. “Mocinho Bonito”, “Ébrio”, “Não Vou pra Brasília”, “Tereza da Praia” e assim por diante.

Quina ria satisfeito com o espetáculo dos vendedores de letras musicais; aliás, todos os transeuntes que por ali passavam naquele momento riam e faziam troça. Passou em frente das Lojas Americanas, e suas quinquilharias anunciadoras de preços convidativos. Mas seguiu em frente até deparar-se com o prédio da loja de roupas masculinas “A Exposição” e os olhares dos manequins seguindo os passos dos pedestres em qualquer direção.

VIII - RUA SÃO BENTO E O BACHAREL DOS SUCOS E LINGUIÇA

Dobrou à esquerda, na Rua São Bento,

e novamente fora atiçado pelo atrevido sabor dos assados em peças roliças, de aço inoxidável. Grossos gomos de lingüiça giravam e a cada gota de gordura quente o sabor estonteava qualquer estômago menos preparado para o assédio. O cheiro provinha de um pequeno estabelecimento, em cuja porta as pessoas exibiam belos sanduiches, em pão francês recheado de molho de cebola e tomate. Ao fundo serviam-se sucos de frutas que fluiam por meio de pequenos tubos, ligados a uma peça sob a forma de grande garrafa, com o nome da fruta: “manga”, “maracujá”, “graviola”, “abacaxi” etc. Corria a notícia de que o proprietário, um senhor distinto que, posicionado em um tablado alto, na caixa registradora barulhenta, trajava camisa listrada, óculos pequenos e redondos, gravata borboleta e suspensórios. Sua voz lembrava a do famoso radialista Silveira Sampaio. Esse senhor teria se frustrado com a carreira jurídica, embora tivesse concluído o curso nas Arcadas, não levou consigo o sabor acadêmico. Decidiu vender sucos naturais e linguiça calabresa...e ficou rico. O paradoxo da história residia na frequência, isto é na freguesia. Ao que se podia verificar a maioria dos gulosos eram acadêmicos da velha e tradicional São Francisco.

IX - RUA RIACHUELO E AS VARAS DE BAMBU

Alcançado o Largo do Ouvidor, impressionou-se com as Arcadas e seguiu em frente pela Rua do Riachuelo. Ali estranhou a presença de pessoas posicionadas em arcos, feitos de varas de bambu, mal vestidas, a discutirem negócios ininteligíveis para Quina. Estranho era o local em que ficavam essas estranhas pessoas, ou seja em frente ao soberbo prédio do D.A.E. de São Paulo. Em frente é o modo de dizer, porquanto ficavam mesmo encostados na parede do prédio, com uma das pernas dobrada e o pé a empurrar o prédio com a ajuda das costas. A primeira impressão gerada no espírito de Quina foi no sentido de que essas pessoas eram praticantes de algum ritual pagão, cujo ambiente de trabalho era preparado com varas de bambu as quais exalavam odor forte de lodo. A estranheza, entretanto, foi dissipada ao perceber que um transeunte deu-se a negociar com o sujeito das varas o desentupimento de um esgoto na Lapa. A partir de então o passeador adolescente registrou no arquivo de sua intelectualidade mais uma lição de vida, quanto aos negócios realizados na Cidade de São Paulo. Aqueles homens ganhavam a vida com desentupimento de esgotos, tarefa para a qual as varas de bambu eram instrumentos indispensáveis. Quina prosseguiu e chegou à Rua Quintino Bocaiuva para o curto caminho de retorno entre a Rua Riachuelo e a Praça João Mendes.

X - A IGREJA SÃO GONÇALO E A PADARIA SANTA THEREZA

Não se esqueceu de fazer o sinal da cruz ao passar defronte à Igreja de São Gonçalo, onde descansava sua santinha protetora, em quem muito confiava.

O caminhar provocou sede e, com o dinheiro contado, não se deu ao luxo de um caldo de cana ou mesmo de seu refrigerante preferido, isto é o conhecido por “cerejinha”, refrigerante que teria o sabor completado se acompanhado das deliciosas coxinhas cremosas de galinha, provocativamente exibidas na vitrine da Padaria Santa Tereza. Impossibilitado financeiramente de expressivo gasto para essa aventura gastronômica, contentou-se com um copo americano de água, da torneira, gentilmente fornecido pelo garçom da padaria e o notável amendoim que, naquele momento, não era nada mais do que alguns grãos que se esconderam no fundo do bolso direito da calça de brim listrado.

Se portasse relógio – utensílio de luxo na época – Quina saberia que mais de cinco horas eram passadas; não se importou, porque estava no horário previsto.

XI - O LARGO SETE DE SETEMBRO No Largo Sete de Setembro avistou ao

longo, na Rua da Glória, no sentido bairro/centro, o inconfundível bonde Alto do Ipiranga. Correu em direção ao terminal e conseguiu um lugar confortável em um dos bancos de madeira, instalado entre ambos os lados do coletivo, um atrás do outro, e, assim, cumpriu a promessa feita ao pai de não viajar no estribo.

Quase uma hora depois já estava próximo à Rua Bamboré, feliz com a viagem feita; recordava-se, com um escondido sorriso, das expressões provocativas dos vendedores de livretos de músicas da época: “Senhora”, “Perdida”, “Mocinho Bonito”, “Ébrio”... Enfim, sem o expediente malicioso, no tom de voz, ao se anunciarem os nomes das músicas, os vendedores não conseguiriam vender o livretos.

XII - NOVAMENTE SAUDADE Hoje Quina está só, envelhecido, sentado

em uma desconfortável cadeira em um lugar qualquer, solitário e sem poder de sedução junto aos familiares, os quais, por serem devotos da vida imediata, não dispõem de tempo para dele suportarem reminiscências. O apelido também se perdera no tempo. Agora, na condição apenas de Sr. Roberto, resta-lhe apenas a saudade de uma torrente paixão, uma emoção diferente que ficou para trás. Sente muita saudade, aliás provocada pela transformação por que passou a bela Cidade de São Paulo.

Próxima reunião da Academia será em 8/2/18 (quinta-feira), a partir das 14 horas, no Auditório do 3º andar da Sede Social

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