0 Brasil no vago

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Correio da Manhã ISIih__ _/V^ Fundador - EDMUNDO BITTENCOUK ¦" ^.1, ^*|CbFR

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f"'""*,"",t-'" -GBnENTE '^-^JMcosta keqo K- / y RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 13 DE MARÇO DE 1954 alinio de sâCles•¦•——.~J

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Golpe no prestígio dacomissão de MacCarthy

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Comércioexternoda RússiaDiscurso eleitoral do ministroMikoyan — Reação briiânkr.

ao discurso de MolotovParis, 12 — A Tass menciona o

discurso eleitoral proferido ontemcm Erlcan pelo sr. Mlkolyan, vice-presidente do Conselho e ministrodo Comércio da Rússia. Depois desalientar a diferença do desenvolvi-mento econômico entre o Oriente eo Ocidente, o ministro examina emscu discurso a possibilidade de am-pllaçAo das relações econômicos cn-tra a Rússia e os países oclden-tais, afirmando: "Nao somente naInglaterra, mas também nos EstadoaUnidos, houve discussões a respeitoda possibilidade de reinicio do co-mércio com a Rússia".

Passando depois ao estudo da si-tuação econômica na Rússia, escla-rece o ministro: "E' indispensávelr.umcntar a produção das mercado-rias de consumo corrente e fornecerA população essas mercadorias naquantidade desejada".

Mikoyan reafirmou ainda a impor-tímcla da prcduç&o agrícola "queconstitui a base do abastecimentoda população e do fornecimento rlematérias-primas para a indústria

(F.P.).-leva"

REAÇÃO

Londres, 13 — Molotov, no dlscur-so que pronunciou ontem, numareunião eleitoral em Moscou, nfiodisse nada de novo, tal é a primeirareação dos meios oficiais ingleses.

Ora, segundo despachos publicadospelos Jornais Ingleses, esta manhã,o ministro russo dos Negócios Es-trangelros, no decurso da sua alo-cução, retomou a proposta russa,feita quando da Conferência de Ber-llm, para a conclusão de um pactode segurança coletiva europeu, masfazendo entender desta vez, segun-do os despachos, que a Rússia nfiose oporia a uma participação inteirados Estados Unidos nesse pacto.

Um porta-voz do "Foreign Office",Interrogado pelos redatores diplo-ináticos no decurso da habitual en-trevista com a Imprensa, esta ma-nbfi, declarou textualmente: "aindanfio recebemos um relatório com-pleto sôbre o que Molotov disse nioseu discurso eleitoral. Nfio parece,todavia, que tenha dito alguma cot-ài de novo".. ,"Pelo que lemos na Imprensa, res-salta que Molotov nada acrescentouao que Ja tinha dito em Berlim",precisou o porta-voz. Molotov, prós-seguiu, tinha declarado em Berlimque o seu plano era suscetível decer emendado. (F.P.).

0 senador fêz pressão sôbreo Exército em favor de um

protegidoWot?a York, 12 — Os anti-

maccartistns, que tinham julga-do demasiado tímida a réplicade Eisenhower aos ataques lan-nados .por MacCarthy contra oExército e contra certos mem-bros do governo, tiveram estamanhã com o que se rejubilar:

Realmente, os jornais noticia-ram, em grandes títulos, a pu-blicação de um relatório sôbrecertas ações do senador e doseu principal conselheiro júri-dico, sr. Roy Cohn. relatório doqual o "New York Times", entreoutros, publica o texto inte»gral que, segundo os observado-res, não pode deixar de dar, naComissão de Inquérito MacCar-thy, um golne do qual o seuprestígio dificilmente se reer-guerá.

A rénlica do Exército foi, as-sim, hábil e segura, e de uma

Trieste vde novo

Bslgrado comenta as decla-rações de Scelba

Belgrado, 12 — Comentando a de-claraçüo de Scelba, no Parlamentoitaliano, segundo a qual Roma nãotem o Intenção de "arquivar" osdois instrumentos diplomáticos cons-tituidos pela declaração trlpartite demarço de 1948 e pela decisão anglo-americana de 8 de outubro último,um porta-voz do Secretariado dosNegócios Estrangeiros declarou que"pela sua declaração, Scelba Incitaa uma polêmica que de modo algumcontribui para a solução do proble-ma de Trieste".

Frisou novamente que aquelasduas iniciativas são inaceitáveis pa-ra a Iugoslávia, pois, disse, elas vêmde terceiros, e jamais receberam aaprovação da Iugoslávia.

Interrogado sôbre a declaração otl-mista, feita antes da sua partida dosEstados Unidos, pelo sr. VladimlrPopovltch, ex-embaixador da Iugos-lávla em Washington, relativamenteao problema de Trieste, o porta-vozdeclarou que. as-perspectivas, de so-lução .dé tal prpbema são mais fa-voráveis atualmente doque;0 eramimediatamente depois -da declaraçãoanglo-americana de 8 de outubroúltimo.

Frisou íle "que unicamente graçasaos esforços do governo Iugoslavo,passou-se de' uma atmosfera multotensa e perigosa, pnra um periodode sondagens diplomáticas, para asolução do problema de Trieste". —(F.P.)

Os Comunsdebatem Suez

Rejeitada a moção frabalhisfa-bevanislaLondres, 12 — O esperado debate

a respeito da politica seguida pelogoverno nas negociações anglo-egip-cias sôbre o Canal de Suez foi aber-tu ontem, nos Comuns, dentro doquadro do debate geral sobre asprevisões orçamentárias do exército,

O primeiro orador. Barbara Cas-tle, deputada trabalhista "bevanls-ta", defendeu a sua moção que"lamenta a maneira por que o go-vêrno conduziu as negociações an-Elo-egípcias". "O governo — afir-mou — até agora somente conse-guiu prolongar a incerteza quantoao futuro da zona do Canal e agra-var as condições de vida dos sol-dndos britânicos que ai se encon-tram. unicamente a existência deum pequeno grupo úé riiuiti tados re-beldes conservadores dirigidos pelocapitão Waterhouse impede que sechegue a uma solução do proble-ma anglo-egipclo. Afirmo que o se-grêdo da força do capitão Water-house está no fato de ter êsse ca-pltão um cavalo ds Trola no seiodo governo, na pessoa do próprioprimeiro ministro. Sir WlnstonChurchlll age contra a opinião detodos os seus técnicos, tanto doMinistério da Guerra quanto doMinistério do Exterior, porque per-rnnnecc fiel ao seu passado".

O capitão Waterhouse, antigo pre-sidente do Partido Conservador echefe do pequeno grupo de depu-tados da maioria contrário a qual-quer evacuação da zona do Canal,Interveio nesse momento aflrman-do que os deputados trabalhistasqueriam que o governo. britânicoaceitasse fosse o que fosse parachegar a um acordo. Acentuou ocapitão Waterhouse:' "O único ia-tor de estabilidade durante as re-centes derordens do Oriente Mé-dio e de Khertum foi constituídopela presença das tropas b."itiíni-eis na zona t'o Canal. Enquantofalarmos a respeito de evacuaçãoo governo i.ão terá possibilidadealguma de chegar a um acordo como Egito, salvo em condições queimpliquem na evacuação total. AInglaterra deveria voltar à situa-ção de 1936 e declarar que. a me-nos' que o Egito estivesse em con-dições de manter a segurança noseu território, a Grã-Bretanha man-teria uma força armada em umponto estratégico da zona do Ca-nal".

Encerrando o debate, o ministroda Guerra, Anthony Head, sallen-tou: "Parece que os Comuns estãode acordo a respeito de um pon-to: antes de a Inglaterra concluirum acordo satisfatório com o Egi-to, manter a base de Suez con-Juntamente com um Egito amigo.Ninguém nos Comuns vê interesse

em manter-se indefinidamente a dl-vergência de opinião existente quan-to à maneira de negociar. Mas per-manecer num Egito hostil não tra-ria vantagem alguma nem à Grã-Bretanha, nem ao Egito. Esperoque se realize um acordo e queobtenhamos o gênero de coopera-ção que, do ponto de vista do Egl-to, da Inglaterra, do Oriente Mé-dio, seja benéfico à defesa comum".

Após a intervenção do ministroda Guerra, a Câmara dos Comunsrejeitou a moção trabalhista da se-nhora Barbara Castle por 271 vo-tos contra 219. (F. P.)

QUARTEL-GENERAL EM CHIPRE

Lunares, 12 «•. Apesar d" riesmen-tido dado ás noticias publicadaspela Imprensa britânica, segundo asquais o governo anunciaria, em bre-ve, a transferência das forças ter-restres e aéreas britânicas da zo-na do Canal do Suez para Chipre,não há dúvidas, para os observado-res londrinos, qúe essa medida éestudada pelo governo há muitotempo já, mesmo antes da crise po-lltiea no Egito.

Com efeito, segundo Informaçõesdigna sde fé, por ocasião da Con-ferêncla sôbre a Defesa do Orien-te Médio, realizada em Londres emfins dé junho de 1952, os chefesmilitares britânicos se haviam pro-nunclado a favor da'criação de umquartel-general em Chipre para ocomando da defesa do Oriente Mé-dlo. tsses chefes, ei.tretaiito, sallen-taram a necessidade de conservara base militar do Canal de Suez.(F. P.)

ATIVIDADE DIPLOMÁTICA

Cairo. 12 — Tem ae registadogrande atividade diplomática nestacapital durante estes dois últimos'dias.

O embaixador dos -Estados Uni-dos. Jefferson Caffery. depois deum primeiro encontro com o em-balxador dà Grã-Bretanha, sir RalphStevenson. recebeu Ahmed Husseln,embaixador do Egito em Washtng-ton. Mais tarde o embaixador doaEftados Unidos fo) recebido peloministro do Exterior. Sr MahmudFauzl. Houve outros encontros emcr.nseodênela dessas tomadas decontacto e com referência aos quilsos círculos oficiais eE'nclns recusamfazer qualquer comentário.

Noticla-se um fonte autorizada queo embaixador dos Estados Unidosprocura conseguir o reinicio dasconversações ángln-eglpclas para asolução ds questão do Canal deSuez. (F. P.)

perfeita correção. Dirigido aosmembros da Comissão Senatorialdas Forças Armadas — que ha-viam interrogado o Pentágonosôbre o tratamento de favor pe-lo qual, segundo se dizia, foi be-neficindo o sr. David Shineûmdos conselheiros jurídicos daComissão MacCarthy, mobiliza-do no verão passado — o relato-rio consiste numa simples ex-posição cronológica dos fatos,mas que faz ressaltar, quase emcada linha, as pressões que o se-nador MacCarthy e o sr. Cohntentaram exercer sôbre o Exér-cito, a fim de obter um trata-mento em favor do sr. D. Shi-ne.

O que é mais grave para oprestígio do sr. MacCarthy, éque o senador — de ordináriotão seguro de si — parece" terestado, nesse caso, sob a influên-cia total.do seu conselheiro sr.Cohn, e o sr. Cohn, cuja saídada comissão já foi pedida porvários senadores, demonstrounisso, dizem os observadores,uma brutalidade e uma impu-dência pouco comuns, ameaçan-do fazer quebrar o secretaria-do do Exército e, de fato, deprejudicar o Exército inteiro,se não obtivesse o tratamentofavorável que reclamava parao seu protegido.

O relatório traz, além disso,a prova de que o Exército nãousou de nenhum favoritismonesse caso. À sua leitura, deéla-rom oo observadores, é permiti-do que se pergunte se os ata-ques do senador MacCarthy con-tra o secretário do Exército econtra certos oficiais, não eramsimplesmente motivado? Dor umespírito de vingança. (F. P.)

MACCARTHY CITA LINCOLN

Washington, 12 — Aproveitando oconvite que lhe fora feito pelo co-mentarista de rádio Fulton Lewis,o senador Joseph MacCarthy res-pondeu ontem á noite, durante quin-ze minutos, fis criticas formuladasa seu respeito pelos senhores AnlaiStevenson, candidato democrata der-rotado nas eleições presidenciais de1952, Edward Murrow. comentaris-ta da rêdè C. B. S.. e o.senadorrepublicano i Ralph ^landrers: .,

. Com referencia a !Ad!al SteVen-son, o qual declarara, que iejitre' osfuncionários demitido» pe(o vgovêf-no Eisenhower por apresentarem ria-cos para a segurança nac.onal "sô-mente um se dedicava a atividadescomunistas" , declarou MacCarthyser essa alegação "falsa e que Adiaisabia disso ou deveria saber".

De acordo com um recorte deImprensa de 1935, o sr. Murrow,segundo MacCarthy, era conselheirode uma escola de propaganda co-munista. Acrescentou o senador queo sr. Murrow. por outro lado. haviaigualmente participado do conse-lho nacional consultivo da Universi-dade de Moscou, acentuando: "Isso

pode explicar que o sr. MurrowJulgue de dever, semana após se-mana emporcalhar o sr. MacCar-thy".

Quanto âs criticas do seu colegarepublicano, senador Ralph Flan-ders, MacCarthy falou pouco. Obser-vara Flanders a MacCarthy, emdiscurso no Senado, que, pelos seusmétodos, estava MacCarthy fazendoo jogo do comunismo exterior, querepresenta a verdadeira ameaça pa-ra a nação. Respondeu MacCarthyrecordando a opin.ão de AbrahamLincoln, segundo a qual se a' na-ção tivesse de ser destruída umdia, isso aconteceria - no interior eacrescentando: "Estou pronto a acei-tar a palavra de Lincoln antes quea palavrado sr. Flandrers".

Admitindo que nem sempre esta-vá de acordo com o seu própriopartido, MacCarthy manifestou aesperança de que os republicanos"jamais aceitariam a teoria Truman-Stevenson segundo a qual um par-tido deve ser colocado acima dopais".

MacCarthy concluiu declarandoque Stevenson "estava completa-mente errado quando o acusavade faxer guerra ao exército, por-que, afirmou c senador, sempre te-ve a convicção de que os militareseram leais numa proporção de 99porc entp". (F. P.)

Eleiçõesgerais naBélgicaRatificado o Tratado da Comu-

nidade Européia de DefesaBruxelas, 12 — 0 Parlarnento bel-

ga dissolveu-se, hoje, a fim de pre-parar o caminho para uma revisãoria Constituição. e para convocaçãodc eleições gerais, que si realizarãoa 11 de abril próximo. .. - .

A decisão do Congresso foi toma-da depois que a Câmara dos Depu-tados votou uma emenda à Consti-tuiçSo pm vigor há 124 anos, a -fimde que a Bélgica" participe, iegai-mente, de organismos supr,a-naeio-nais, como a Comunidade da DefesaEuropéia e os futuros ór.-âos poli-ticos da Europa.

A revisão da Constituição só podeser feita por um Parlamento eleitoespecialmente parr isso. A dlssolu-ção do atual Congresso só será vá-lida depois de asslnadi pelo rei Bou-douln e publicada Diário Oficialdo Estado.

A, 11 dt abril, portanto mats decinco milhões e melo de eleitoresbelgas comparecerão âs Üthas paiaescolherem 21o deputados. 175 sena-dores e os Conselhos Provnclals

O governo srcial cristão prometeua revisão constitucional para obteruma rápida ratificação 'do Tratadoria Comunidade da Defesa Europé'O Senado ratificou, hoje, o pac. ,pouco antes da sua dissolução. —(V.P.)

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A Campanha (feminina) por Pagamento Igual na Grã Bretanha prossegue com torto vi-gor. Os membros da Comissão deram colorido especial à visita que fizeram à Câmarados Comuhs para entregar uma petição assinada por oitenta mil mulheres — foram aosComuns cm carruagens decoradas, sendo a de maior destaque a carruagem em que a Rai-

nha Salote de Tonga utilizou no Cortejo da Coroação

PRELIMINARESDA CONFERÊNCIAECONÔMICADivergências quanto ao seu caráter — Debate

sôbre o reforço dos poderes da O.E.A.Caracas, 12 — Em 1954 . haverá

uma reunião especializada de minis-tros de Economia e Fazenda dospaises americanos. A decisão foi to-mada por unanimidade dos delega-dos econômicos que assistem â Con-ferôncia. Um grupo de trabalho de-terminará a data exata, o lugart eos temas que estudará,

A Iniciativa chilena teve o apoiode todas as delegações reunidas estamanhã, em subcomissão.

Os Estadoa Unidos pediram que aconferência se reúna em Washing-ton; e o delegado norte-americanoMerwin Bohan indicou que a pró-xlma primavera poderia ser a datada reunião, pois então se poderásaber da orientação do Congressodos Estados Unidos.

A discussão do projeto chilenosuscitou longo debate, sôbre o ca-ráter qüe deve ter a ¦ conferência.Nas delegações há duas tendônclnn:A' primeira, encabeçada pelos Es-tadôs. Unidos, é que não ,; se devesubestimar a "reunião-que êste áhòdeve realizar o Conselho Econômicoe Social Interamericáno, sugerindo-se que se aproveite essa sessão paraos fins que seriam visados pelaconferência.

A segunda, apoiada pela Venczue-Ia, Bolivia e Colômbia, propõe quea conferência econômica seja indorpendente.

A Argentina apoiou a Idéia chi-lena.

A coincidência foi unânime quan-to á realização em 1954, da confe-rêncla econômica. Mas como nãohouve idêntico ponto de vista ac.'r-ca do caráter que se lhe deve dar.resolveu-se designar um grupo detrabalho para que dê forma concre-ta e nova redação à iniciativa dnChile. (U. P.)

. DEBATE VIOLENTO

Caracasv 12 ¦— Houve debate vio-lento na comissão de Iniciativas dnConferência. A Argentina e o Mé-xico se opuseram ao desejo formu-lado pelo Brasl], Colômbia e EstadosUnidos, de recomendar á Conferên-cia o estudo e eventual entrada emvigor das Idéias expressas nn dis-curso do dr. Alberto Lleras. preço-nlzando o reforço dos poderea daOEA.

O debate foi aberto pelo delega-do da Colômbia. Propôs que fossenomeada uma comissão especial en-carregada de redigir uma homena-gem à pessoa e obra do dr. Lleras."A melhor homenagem ê meditarnas advertências que nos fêz e tra-tar de dar remédio aos males queassinalou".

Citou a passagem do discurso deLleras que diz "a OEA não ê boanem má em si mesma: é o que osgovernos querem' que ela seia". Odelegado da Colômbia declarou ouea Comissão encarregada de estudara moção uruguaia, referente à de-missão do secretário geral da OEA,não devia limitar-se ao fato da de-missão, e sim assimilar as Idéiasfundamentais do discurso, Essa pro-posta foi aprovada calorosamentepelo chanceler Vicente Ráo é pelodelegado dos Estados Unidos.

O delegado argentino Interveiocom veemência; declarou que a de-legação não podia aceitar que sesubmetesse o texto de um discursoa comissões de trabalho. "Isso se-ria diminuir os discursos dos che-,fes de delegações que realmente re-presentam seus povos".. ,

O delegado argentino opôs-se vio-lentamente à proposta de serem sub-metidas as Idéias do dr. Lleras àConferência, dizendo que, uma re-forma da carta poderia ser empreen-dida só em conferência convocadaespecialmente. ', "¦' ¦'' - "

O delegado do México protestoucontra a proposta de "usar, o-pré-texto de üma homenagem .'ao se-cretáriò geral para modlrlcar a.car-ta da OEA. E' inadmissível que ãConferência adote as idéias do dr.Lleras. ; •.'¦; ... .» .

A fórmula proposta pelos delega-dos da Colômbia, Brasil e EstadosUnidos, criaria precedente nefasto".

4 O delegado da Colômbia retor-qulu. "Esta atitude vem confirmaro que desgraçadamente advertiu odr. Lleras; nós, os delegados das or-zanlzações Internacionais, temos me-do de tratar os problemas a. fundoe enterramos em comissões de 5*categoria tudo o que deveria serdebatido entre .chanceleres".

Os termos "medo" e "quinta ca-tesoris", fizeram levantar o tom aodelegado americano: —. "Repilo aexprèftSú quinta categoria; todas ascomissões têm Igual Importância:-enão tenho medo nenhum. Atrevo-me a pedir uma homenagem 'à

pes-soa do dr. Lleras, cujo. discurso con-sldero tão Importante; que déveHk-mos celebçar uma-conferência in-teira para estudar sua históricamensagem''.- .' • ' :^

O delegado eoloHbUttoy «stla|;n>

tirou sua moção, e pediu â comls-são de Inicia, Ivas que se limitassea criar uma 'comissão csnecial en-carregada de rVligir a homenagemao dr. Lleras, dizendo: "Não possopermitir que idíMasStâo nobres comoas expostas pelo dr.*^ Lleras. dPemcausa a debates ou discussões lãomesquinhos: compreendo todaviaque não há clima propicio; nesta or-ganlzação, para estudo de problemasde fundo e de idéias tão nobn?s".

A sessão foi levantada depois queo presidente da comissão de Inibia-ttvas nomeou o Uruguai, o Brasil Vo México membros da comissão es-pecial encarregada de redigir a ho-menagem â pessoa e â obra do drAlberto Lleras Camargo". (F. P.)

AMEAÇA MEXICANACaracas, 12 — O México ameaçou

retlrar-.se do Conselho da ;Prj>anlza-cão dós Estados Amerlnanós. se aConferência aprovar um« rnoçãfi co-lombiahja que amplia e reforça ospoderes políticos do Conselho.

O delegado mexicano pôs em ;dú-Vida a competência da Conferênciapara tratar do projeto colombiano,dizendo que era üma reforma âCarta de Bogotá e que se de.viaseguir o processo estabelecido paraas reformas.

O embaixador equatoriano, comânimo conciliador, propôs que: seconvoque uma conferência especial,dentro de um ano. para conheceras emendas propostas pela Còlômbíri

Depois de duas horas e meia dediscussão, o delegado mexlrano pf«t-curou forcar uma votação; a pedi-do das delcaiões dos Estados Uni-dos, Venezuela e Colômbia, ndiouâc*

debate sem se decidir na<ía.: . -.,-DIREITOS DA MULHER

'..., '*'.

Caracas, 12 — Sete países apré;^sentaram em comum um projeto «"'tridefesa dos direitos políticos da mu-:lher. Argentina, Prasll, Cuba, Re»pública. Dom'nliana. México, Para-gual e Venezuela. Decidiram "reco*'mentar aos governos americanos que;olnda o não fizeram, que modlfl-quem sua le<?|slação, para concederà mulher ploho gozo dos direitospolíticos" (F. P.) f£

A HABITAÇÃO ',' '>..

Caracas, 12 — A delegação do Bra-sil aoresentou dois projetos de re-solução. O primeiro frisa ò carátera'armante da penúria, de habita-ções na América Latina. e_ reco-menda "que se busque generalizarpor todos os meios o "processus" riéconstrução de casas residenciais,pelo método .chamado de ajuda mú-tua dirigida, e pela organização decooperativas de habitações".

O segundo define regras, para ofuncionamento da comissão de ncãocultural, crlaío pela carta de Boffb-tá como órgão permanente-dp Con-selho Cultural Americano;: (F. P.)

..LIBERDADE SINDICAL

Caracas^ 12 — A Bolívia propôshoje. na Conferência.Intêvamerlca-na a criação de um "Çomlte> Inter

' (Continua na lO^Dîhn)——í-l i»4tój&—-

CONSULTA PREVIAANTES DA AÇÃOANTICOMUNISTA

Dulles aceita emenda brasileira -- Uni-dade americana como advertência aosagressores -- O Uruguai antitotalitário

- "Bradenismo"

Oposição aEisenhower

Orçamento e nova políticaagrícola

Washington, 12 (Slmon Ml.chaü, daF. P.) — Dois dos itens principaisdo programa legislativo do presi-dente Eisenhower para 1954, Isto é,o projeto de orçamento e a novapolitica agrícola, encontraram vivaoposição no Congresso.

Com a aproximação das eleiçõeslegislativas de novembro próximo,os congressistas se esforçam, sobpretextos diversos, a obter um tra-íamento o mais favorável possivelpara o eleitor. De seu lado, a adml-nistração, convencida da necessidadede sanear a situação orçamentária eagrícola, procura fazer triunfar seusprogramas, ao menos no essencial.

No momento, é em torno do lm-nôsln sóbre a renda que a luta setornou mais aguda. A administra-ção, sob a pressão dos congressistasrepublicanos, foi obrigada a aceitaruma redução da maioria dos impôs-tos, o que custará anualmente aoTesouro perto de um bilião de dó-lares. Por outro lado, se as medi-das atualmente propostas por Eise-nhower fossem aceitas pelo Con-gresso, o "déficit" orçamentário pa-¦a 1P54-55 poderio atingir perto deU'^SG.500.000 contra os USS 2.900.000Inicialmente previstos.

O presidente Eisenhower decidiu,entf-o. áR"lnr para a nação. Segun-da-feira próxima, em um discursoque lera. nòS rádio e na televisão,explicará ao ..V,óva norfé-americanooórqúei nîo mnls- poderão, íer redp-'-.itjos os Imnostos:,

No que diz respeito aó, programar>gHcola, nenhuma \<'otáíão dèVeràser realizada nas Dróirimas semanas,mns desde já é forte aVfiposicíio. noCongresso, ã redução progrfe<*(va doaDoio governamental aos preços vílosprodutos agrícolas, prcconlznda pclàv¦idministraçfio.

Se o Congresso votar pela conti-nuação do atual regime, é prováveliue o presidente venha a usar seudireito de veto. Se uma maioria deriois tôrços não purler ser encontra-dn, para tirar o v-Mor "O vc*o prc-sldencial. seria entno a lei de 1ÜI0'a aplicaria, ao eynfr.ar *j lei nue r°Rci sMerrn stüpl, ainda ístè p»io E^salei de 1fl*0, aue f<Vn provisòrinmen-¦\o pfnst^ã até entrín. p-rve vmn re-duenn .jrorrossiva de nn a 75 norcento do nível dn Tmnute*ic"io dosireços dos produtos agrícolas.

Caracas, 12 — Foster Dulles,na Comissão Juridico-Polftica,declarou; "Julga o governo dosEstados Unidos que, como su-geriram as delegações do Bra-áil e da Colômbia, a declara-ção norte-americana pode serligeiramente emendada, inserin-do-se a idéia de consulta entreos Estados, para bem exprimirque as consultas precederiam aação, como foi prescrito peloPacto do Rio e pela Carta dosEstados Americanos. Achamosque esta Conferência deve ex-pressar em termos precisos apreocupação de nossas repúbli-cas pelos direitos humanos e pe-las liberdades, bem como porcondições econômicas e sociaissadias. Na intervenção que fizontem na Comissão Econômicacomprometi meu go«'érno a de-fender medidas econômicas nes-se sentido. Defenderemos itrual-mente uma resolução a respei-.to dos direitos e dignidade dohomem, sem distinção de raça,nacionalidade, religião ou cias-se. Mas não iulparpns n»cessá-rio incluir tais declarações emnossa mensagem de advertên-

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Londres, 12 — A decisão'de fazerInquérito às alegações de oonexõesnntre o Partido Unido de Povos dasHonduras Britânicas e o governo daGuatemala, não se liga com os pia-nos de reformo constitucional naColônia. Êsses pianos para introdu-zfr. a' nova Constituição e realizar'.eleições gerais a 23 de abril, prós-seguem. Em relação ao inauérlto, o¦governo dns Honduras Britânicas e'o governo de Sua Majestade con-cordaram na necessidade, nor'int»-tfsse públ[co, de uma investigaçãocompleta da alegação, que teve am-òj» publicidade.

¦ Uni porta-voz do governo em Be-!!ze, a 10 do corrente, disse que se-gundo noticias da Imprensa o go-vêrno da Guatfmaia reiv'nòii:inn °território das Honduras Britânicas.O «ovêrho de Sua Majestade ofere-

'; {Continua na 10.a paginai !

«swnRESENHA INTERNACIONAL

' -AL-EMANHAv. v.v . ,

A'. produção de material atômicofoi dito .oficialmente, nos Comunsê controlada pelas três potências

ocupantes.

: ? O Alto. Comissário' -nisso'- re-cusou solucionar. com céus colegasaliados á questão do tráfego nprmalíntra

'as duas Zonas. ' ' '.'!..7

'¦''' "Bélgica' .'''¦-..'.!:"

,0 Senado, aprovou por Ú&j votosa 40 o Tratado da Comunidade Eu-ropêla de Defesa,, assim ratificado.

ESTADOS UNIDOS y1 Notlcla-sc o desaparecimento dedocumentos secretos, dos arquivosda usina .atômica de Hautord.

'¦

-.... :', ','

, frança .. ;,.';¦'.''...

I De Gaulle vai conceder Uma in-trevista à, imprensa sôbre a Cons-tituiçfio, a Indochina, e a Comunl-dade Européia de Oefcca'. ¦" -

, INDOCHINA

. As forças da Unino Frnncesn inn-Çaram poderosa | ofensiva contra nsfocos de rebeldes no Iiaos e outrospontoa. ." ' ' ¦¦'-':.¦

. \ Prosseguem as negociações, jfpir-dlal»'entre:• xranta.• o Vietnam. '

ITÁLIA . .

, Demitiu-se o chefe de policia deRoma, para Se defender de acusa-ções num escândalo de entorpeceu-tes. ¦.-•¦¦ ¦• • ,.,.•.

<• A policia varejou tipografiasbolcheylstas apreendendo muitoscartazes.

RDSSIA

O ministro do Comércio está em.Genebra, onde participa da Comls.são Econômica para a Europa. .

"' ,' SUÍÇA

- f ;

. -¦: A Holanda participará da conferfncla de 26 de abril sôbre o casocoreano. .

. ',

TCHECÓ-ESLOVAQÚIA ,' '

I: Dois aviões americanos, que se dlrigiam à Áustria perderam o rumoj passaram junto à fronteira tche-co-alemã: atacados por um caça ajato russo, desceram - salvo, emMunique.

... UNIÃO INDIANA

.'Foi negado o pedido Indiano „ONU. para retirar do Cachemira¦aqueles, de seus observadores quesão norte-americanos.

cia aos ditadores bolchevistas.Não devemos dar a impressãode que nos interessamos pelosproblemas sociais só porquecombatemos assim o bolchevis-mo.

Poi êsses dois motivos, os Es-lados Unidos acreditam que aexpressão do nosso interesse pe-lo bem-estar econômico e socialdeve vir em outra resolução, di-ferente dessa declaração de po-lítica estrangeira dirigida a dés-potas estrangeiros que conspi-ram contra nós".

Concluindo, manifestou a suafé na "Frente única" das na-ções americanas contra o peri-bo bnlchevista, e na sua harmo-nia entre si. assinalando: "Di-7.rm cine a doutrina interameri-cana de não-intervenção pare-ce tão fráeil. aos próDrios olhns«los Fiados americanos, queriois têrcos desses Estados pn-denam se unir nara intervircontra um outro Estado ameri-wnn. Nada conbp^n He mais de-entroso nue a exibição ao mun-do de semelhante desconfiançamútua: pnde levar nossos ini-migos e aproveitá-la. Os Esta-

I E ARTENAS 6.a E 7.a PÁGINAS

ARTIGOS:Marginália — Gilberto Amado .-O,diário de urn escritor — Eugênio GomesA crítica — Adonias FilhoRevivendo os tempos de Arthur Azevedo — Case-

miro da SilvaApontamentos de um diário — Reihaldo Bairão

REPORTAGEM:Alexandre Herculano e a política-

POESIA:'•¦ .-VO-viajante-^:!t;8*yr'Schettino^FICÇÃO;,:-,. - > ¦¦í •¦ :

Por uni rosto — conto de Aloisio G. BrancoSEÇÕES:

Antologia de ContosLetras NacionaisLetras Estran?sirasRosa dns Ventos•¦ÍJÛSTR AÇÕES:

\Farnese

(: •

(¦ .

As colôita§e os EE. UÜv

Washington, 12 — O tiroteio deterroristas portoriquenhos no Con-giesso americano focalizou atençõesna posição dos Estados Unidos emrelação ao colonialismo. '

Dulles, na convenção do Congres-só das Organizações Industriais detrabalhadores, em 18-XI-53, tornouelara essa posição. "Não há a me-nor dúvida em nossa convicção; atransição ordeira do colonialismopara o governo Independente deveprogredir decisivamente".' Acres-centou que os dirigentes russusprocuram utilizar os sentimentosnacionalistas dos povos, para sub-metê-los. Inspiram rebeliões. E"antes de que sua Independênciapossa estar consolidada, os bolche-vistas tomam o novo governo e ousam para seus fine.".

Os quatro portoriquenhos terro-çlstas são membros de uma façâona qual menos de 500 membros exi-gètn a independência da ilha. em vezda união que os próprios portori-quenhos escolheram. Tanto Eise-nhower como Truman asseguraramque Porto Rico teria a Independên-cia no momento em que eeu povo odesejasse. Os funcionários de Pôr-to Rico não deixaram dúvida; con-sideram^ a presente situação decommonweallii mais vantajosa quea Independência. .

O mundo sabe que os EstadosUnidos cumprem suas promessas.Á independência total das Filipinasé um.exemplo. ¦

No .mencionado discurso, Dullesreafirmou nSo haver mais lugar pa-ra. colonialismo, E Concluiu: — "Hápoderosas razões pelas quais os Es-tados Unidos desejam, ná ONU. eem qualquer, lugar, demonstrar aunião com os seus aliados. Mas nãodevemos esquecer que fomos a prl-meira colônia a conquistar Indepen-dêncla E não temos dado chequeem branco a qualquer potência co-lonlal." (USIS). ..

(Serviço» -B. N. S., F. P., a. e

NovamentesoldadosDisposta a juventude alemã,

diz o ministro da Defesaem Ponn

Bonn (Alemanha)', 12 — O minis-tro da Defesa da Alemanha Oclden-tal, Theodor Blank, declarou, hoje.que "os' jovens

' germânicos estão

diupostos a. se converter hovampnteem soldados".

Em um discurso pronunciado uasessão inaugural do Congresso daAssociação de Soldados Alemães.Blank salientou, não obstante, queas 12, divisões germânicas propostasdevem fazer ,iarte da comunidadede. defesa européia, "cujo prlnripalpropósito é tornar impossível a guer-ra entre os Estados europeus":

Manifesto" Blank-que "a A'ema-.; «i.» : .'. .¦..'... ... ,.' - «Jantinna na 10.* «ágüu)

Haya dé|ja Torre

CaracaS.1 12 — Membros da dele-gação colòiWbiana manifestam queo caso Haya «fe'..Ja Torre parece es-tar a caminho df solução satisíatô-ria. O chanceler \da Colômbia re-gressa a esta capita',1 amanhã. Cor-re que a fórmula eà«slste «m 1ueo Supremo Tribunal cM' Pcru des"prezará as acusações a h?ya de IaTorre; com base nessa dt,'dsão, ogoverno daria o salva-cond\ut°.

EM CÀRACA$\

0 BrasilCaracas (Hoche Ponte, envia-

do especial) — Na reunião daComissão de Assuntos Econô-1micos, esta manhã de quarta,a delegação do Brasil apareceumais uma vez com a sua afeta-da frieza diante dos problemasmais sérios. O sr.'JohnfosterDulles havia feito um discursoem tom paternal, aceitando acrítica à politica dos EstadosUnidos como uma colaboraçãode amigos que devem falarfrancamente e reafirmando ospropósitos' de mais ampla cò-operação do seu pais, na medi-da em que o permita a própriaorganização da economia norte-americana.

— ".Os Estados Unidos riãose satisfazem simplesmente comboas relações políticas neste he-misfério — frisou o velho Dul-les. — Desejamos igualmenteboas relações econômicas".

Falaram outros oradores —longa e excessivamente, comosempre. E, por último, o sr.José Maciel Filho, em nome'doBrasil. Num campeonato de ora-çoes vagas, imprecisas, destituí-das de qualquer interesse, êssediscurso teria sem dúvida, mar-cado um êxito para Os brasilei-'ros. O douto senhor Maciel dis-se coisas assim:"... cremos em um mundoespiritual. E por isso nos recusa-mos a admitir que o problemaeconômico tenha supremacia sô-bre o do espírito. Não se lutasem alma! Não se luta semideal! E os povos latinos, nes-te triste momento de sua 'His-tória, contemplam o horizonteonde esperavam ver a atirorRé têní p impressão de só encon-trarem um ocaso'para si mes-mos e serem ohricados a espe-rar a nova aurora, depois deuma noite profunda Esta noi-te, que pode e deve ser evita-da. só o será no dia em que ospovos que estão na vanguardacompreenderem que nós. lati-nos, temos necessidade, comoafirmação de nossa própriaexistência, ique é toda espirito,"de ser companheiros nessa lu-

dos americanos deveriam fazeruma advertência aos agressores,para lhes demonstrar exatamen-te a sua unidade.' (F. P.)

O BRASIL APROVARA

Caracas, 12 — Na Comissão .Jurídico Politica, o ministro dasRelações Exteriores do Brasil, .Vicente Rao, constatou "comprazer", que Foster Dulles acei-tou sugestões brasileira e co- .lombiana para incorporar aotexto da resolução dos Estadostinidos uma referência à neces-Sidnde de consulta prévia dosEstados americanos, caso se ve-rificasse a hipótese do controleou domínio de país americanopelo movimento bolchevistn in-ternacional. Rao lembrou aue épreciso BSRentimento de 11 Es-tados para convncar o órr/ãn rieconsulta da O. E. A. e maioriade dois têrcos para decidir asmedidas a tomar."Quando se fala de cone"'-ta, não quer dizer que o órfüoconsultivo se reunirá para de-cidir sanções. Não se deve darà proposta dos Estudo" Un'dossentido que não tem. E' preci-so examinar atentamente asemendas apresentadas, ao pro-jeto dos Estados Unidos; as me-didaS propostas deverão respei-tar as normas constitucionaisdos países, da América. Deve-mos reconhecer que os,EstadosUnidos lutam em todas as fren-tes em defesa da paz. da ei vi-lização cristã, de nosso modode vida. Deram a mais nenoracontribuição de sanciie e dinhei-ro para a defesa desses idenis,Não concordei com as emendisapresentadas pelo México, pnr-,oue restrineiam o moviroen»odefensivo americano à ação deafllentes bolchevistas e=tranpei-ros, quando o bolcbevismo in-ternacional' age freoüentemen<epor intermédio de nacionais dediv.ersps paises, .e. ps PartidosBolehevistffs ¦ sé" apresentam' co^jtio partidos nacionais, ape?arde filiados ao Partido Interna-cional. Eles nunca agem em rio-me de um governo, mas em seunome próprio, disfarçado" empartido nacional.

A resolução dos Estados Uni-dos deve ser considerada umapelo, ao qual as nações ame-ricanas têm o dever de respon-der com franqueza. £sse'apelonos lembra que, corremos, o pe-rigo de perder nossa soberaniaé que devemos fortalecer ostratados assinados, afirmando odesejo de assistência recíprocae reafirmando o princípio de-mocrático que-revela um gran-de progresso do direito ameri-cano. A êsse apelo respondemoscom franaueza."

A delegação brasileira votaráa resolução dos Estados Uni-dos; com a sugestão, que podetransformar-se em emenda, nosentido da necessidade de con-sulta prévia caso se verifiouea hipótese. As emendas mexi-

(Continua na 10.a página)

no vagota e que precisarSPOJ tomar po-sição no campo ontífcse desen-volve a batalha preliminar —que é do espírito — e plit^Pati,ras forças indispensáveis paia -vitória comum." TV

Nenhuma reivindicação séria,*'nenhum plano para melhorar aposição brasileira no campo dacooperação econômica,.. '.Não .pude conter um comen-tário diante dessa surpreènden-

te peça oratória. E ouvi de Umdestacado membro da delegaçãobrasileira, cujo desapòntiimen-to não era menor que o dosseus colegas, algumas palavrasque visavam, evidentemente, adisfarçar um pouco a situação:,

_— "E' apenas uma aprecia-çao do problema nos seus as-pectos gerais. Não nos esqueça-mos que a discussão ainda nãocomeçou. Esperemos pelo deba-te dos assuntos referidos no itern«(Desenvolvimento econômico:situação dos. planos de desen-volvimento, coordenação daseconomias nacionais e medidas,nacionais e internacionais, in-clusive financeiras, para facili-tarem a expansão econômicaequilibrada de todas as ativida-des). Esperamos — continuouêsse integrante da deleeacão,oue me pede para não ser ci-tado__ n.. devida oportunidademanifestar os pontos de vistado nosso país quanto _. npeessi-dada;de melhor coordenação da9políticas econômicas dos váriospaíses americanos entre si e es-peeialmente da norte-americanacom cada um dos demain pai«es;itrualmente quanto aos finpncia-mentos dos proeramas nacionaisde • desenvolvimento econômico— e _nãn simples oneracõep co-merf'ia'<! a rnrto nrp*o Foramos finanriprr>"ntr>s a .-nq .,--_.7n oue nossihilitar=m. nn Pra."1. a CnmnonViiti Vplo ^n Rion""» o Vnlta Rprlnnrl-J "

Esperemos que êsse prog-nóstico seja confirmadop que o Brasil atue,mais deci-sivnm;nte. saindo tio vigo emque exercitou es.j manhã suaoratória o dr. Maciel..,

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1.° CadernoCORREIO DA MANHA — Sfibado, 13 do Março «lo 1054

Eisenhower e os tratadosUra telegrama vindo dos Estados

Unidos da Amórlc. do Norte para ,oCorreio da JUaiiM mostra quantocitó perigando a nutorldnilo do pro»•Idento Klsvnhowdr relatlvnmonteaos tratados ou acordos Internado-nais, mesmo de naturera urgente odo curto prazo.

O dtspacho, nn sua angústia, nüopodorla expllcnr bom o assunto, oquo protendem fazer ns presentes 11-nhas.

O autor diste artigo, trabalhando«m Paris, em 1010, Junto A Delega-ção do» Estados Unidos, foi teste-.minha dos esforços do Wilson paraque,o Senado do seu pala aprovas-¦o o tratado do paz de Versalhes.Duas vízes partiu do França paraWashington visando conquistar ossenadores • pensou ter obtido olgu-ma coisa quando foi colocado no tra-tado o artigo sobre diferença de ra-ças. O Japão ficou furioso, masocalmou-so desde quo lho foi pro-metido Shontung. Com Isto ztngou-so a Clilnn, que ne retirou da Con-ícrêncla, Nem assim o Senodo Ame-rlcnno aprovou o grande acordo In-ternoclonal.

Vamos, poròm, no caso presente.Dl» a conitltulçüo norte-america-

lia que o presidente da República— "poderá, mediante parecer e con-sentimento do Senodo, concluir tra-tados contanto que, para Isso, tenhao apoio dè dois terços dos-senado»tes presentes",

Como bo vê, ¦ lei básica norte-americana estabelece o preceito paraos tratados cm geral, abrangendotoda e qualquer convcnç&o interno-cional. O rigor do dispositivo,., naépoca, há mais de século, provinhado receio de que o presidente da Rc-pública, presidente da UnlSo, viessea celebrar qualquer acftrdo com palsestrangeiro que prejudicasse doqualquer forma uma ou mais detuna das Unidades Federadas, pom-possmente denominadas de Estados.

Dessa forma o Senado, compostode embaixadores dos Estados, pre-cisaria intervir, quer antecipada-mente, dando ao presidente autoriza-ç8o para Iniciar negociaçBes, querdepois aprovando, ou nSo, o quo ti-vesse sido combinado.

Êsse dispositivo constitucional foiseguido à risca duranto multo tem-po.

Mas, como sabemos, o mundo evo-lulu bastante em matéria de relaçõesInternacionais neste século e melodepois de elaborada a lei básica dosEstados Unidos.

Principalmente no terreno econfi-mico, tornaram-se necessários açor-doa urgentes e de pouca duraçSo.Como providenciar com eficiênciasobre tala assuntos através doa mé-todos ou procedimentos parlamen-tares, que são citados como ò« maisrápidos? ''"¦'¦.''. , ,1A':.

Mesmo que o Senado nüo estivesseera férias, o consentimento pré-vio e, depois, a aprovação do açor-do feito — consumiria, pelo menos,metade do tempo da utilidade dês-se mesmo ac&rdo, prejudicando altosInteresses nacionais e afetando, fre-quentemente, o interesse econômico.

Resolveu-se, então, em 1934, dar

ums nova ou mais liberal Interpr*.tnçflò ao artigo constitucional, par-tlndo-so do principio dfiquo umalei báslcat nllo podo soWlnterpreta»dn do modo n prejudicar os interês-ses da nnclonalldado cuja Vida re-gula.

Votou, então, o Congresso uma leideclarando que o presidente da Ile»pública poderia Iniciar • terminar,para quo produzisse todos os efeitos,acordos Internacionais de naturezaurgente e que seriam prejudicadosou anulados pela demora, Foi dadoa tais acordos consentidos o nome dcBicculluoj, pois que nêlcs pode terintervenção mnls útil, mnls preci-sn, o poder quo ndmlnlstra, o Po-der Executivo, o presidente da Re-pública.

A Suprema Cflrte, a grande tnter-pretadora das leis americanas, nãopraticou ato nlgum contra a referi-da lei, iue passou a vigorar e con-tlnuo vigente, com uma tranqulll-dado sé agora perturbada.

O fato do momento 4 representa-do por uma emenda do senador Brl-cher, cujo texto não conhecemos,mos que, provavelmente, dando no-va redação ao artigo constitucional,Incluiria como proibidos ao presi-dente da República a intervenção ea resolução nos chamados acordosexecutivos. O Senado, rejeitou aemenda por 00 votos contra 31. Re-Jcltou mesmo? O próprio telegrama,confuso, declara que a emenda nAofoi dc/inltluamcnte rejeitada por quenão teve os votos de dois terçosdos senadores presentes...

No Brasil, cm 1801, nos afastamosdo texto americano, pois os pre-sldentes ficaram livres de negociartratados, reservado no Congressoapenas o direito de aceitar ou não,o negociado. Todo tratado era re-metido ao Congresso pnra o refe-rendam.

Apareceram, porém, como em todomundo, os tratados urgentes, prin-clpalmente sobre assuntos comer-dais e econímlcos, e mesmo de na-tureza militar, e muitos não têm sidoremetidos ao nosso Congresso. Narealidade, se o fossem, seriam onu-lados, porque, com as demoras dosnossos métodos parlamentares, fica-riam, de fato, sem objetivo.

Necessário se torna, portanto, pararegularidade constitucional, a vota-ção de uma lei que dê ao presiden-te da República uma autorização se-melhante à que foi dada ao presi-dente dos Estados Unidos. No Se-nado, em várias ocasiSes, o repre-sentante mineiro Bemardes Filhotratou do assunto e propAs uma re-forma regimental, medida que nãoalcança o fim visado.'E''indispensável uma lei, de que a

pedido, dêsse senador elaborei umesboço, que sirva para estabelecer odebate e provoque o estudo do as-sunto, dando em resultado uma re-solução legal em amparo do que vemsendo praticado abusivamente peloPoder Executivo embora com osmelhores intuitos.

Otto Prazeres

PREFEITURA SJgfc;DIA 20 0 INÍCIO DO PAGAMENTO *T;

Terá Inicio no próximo dis -o docorrente, o pagamento do funclo-nallsmo municipal, recebendo nestadata oa «crvldorea Integrantes dolote 1..

* * *O problema das matrículas nas es-

rolas municipais está ae agravandocada vez mais. A sugestão do apro»vcltamento de professóros partícula-res como horlslas e a titulo precá-rio está em ponto morto, prática-mento superada. Outra providência

porém, (oi objeto de cogltaçSta parasubstituir aquela; recorrer a Prefei-tura os seus próprios recursos desdo-brando os turnos do esoolaa e fazen-do voltar ao magistério as professo-ras que dele estejam afastadas porqualquer motivo, cm funçfies admi»nlstratlvas, A disposição de autori»iludiu repartições, etc.

A Prefeitura arrecadou, ontem,Importância do Crf 11.100 420,00.

REASSUMIU A. CLÍNICADR. A. ACKERMANN b_._nç^smda_íseWora-'

DEBILIDADE SEXUAL.R. URUGUAIANA, 24

CORRIMENTOS AGUDOS E CB.NICOS. TRATAMENTO RÁPIDO' (0336S)

BURLA PARA RECEBER 0 AUXÍLIO-f % NATALIDADE üa ã

lis.'., ¦¦ ,. '',.-¦ . - -;_ •: ' \

Declarou-se pai de dois casais de gêmeos, o sérgundo dos quais teria nascido menos de um

/ mês após o primeiro...São Paulo, 12 (A. N.)_ -. O

promotor da 6.a Vara Criminal,sr. Cândido Dias Castejon, apre-sentou denúncia contra AntônioGuerreiro, como incurso' nos ar-• tigos 219, parágrafo único, e 304,combinado com o parágrafo 2.°do art. 51 do Código Civil. O in-dlciado está envolvido num casocurioso e inédito, pois, no espa-ço de um mês, registrou. 4 filhose, de posse das respectivas :cerrtídões, tentou conséjjuir,?rporduas vezes, junto ao I.Ajp.I.,*.

HOMENAGEM À MEMÓRIADE CASTRO ALVES

A Associação Cultural Castro Al-ves, comemorando o 107.° aniver-sário do nascimento do imortal poe-ta baiano, fará realizar no PasseioPúblico, qmanhã, às 10 h, uma ce-ximSnla cívica com a pai-Ucipaçã_wrde poetes, escritores, artistas e^f, -¦"presentaçóes escolares, ocaslfcjf JJ"que serão depositadas flôresLÃ.™„„;mo »« __(____* ..-VftaHer-ma ali existente.

beneficio do auxílio-natalidadepelo pretenso nascimento de doiscasais gêmeos. Na primeira sor-tida conseguiu realizar o seu in-tento, Efetivamente, medianteapresentação de certificado' denascimento de dois filhos fictí-

NOMEAÇÕESO prefeito assinou decretos no-

meando, Interinamente, para o enr-go do oficial administrativo, JoãoPaulo do Barcelos Bezerra Verçosa;para o cargo do enfermeiro, Esmo-rolda Vieira Fontes — TkerczinhaCorrca — Diva Alves Gulmarfies —Ircno Teixeira do Carvalho — Etcl-vlna Ramos o Maria Tercza Pltela.

DESPACHOS DO PREFEITONo Departamento de Estradas de

Rodagem — Maria de Lourdes LiraMadeira — Autorizo; Livio Hlme —Deferido; Cláudio Saturnino Braga

Sim.

Secretaria de Educaç&o — Talltado Noronha Denls — Autorizo.

No Gabinete'— Onalcle de Andra-dc Tinoco — José Maria Alves Tor-res — Deferido; Paulo Antônio Sil-va Ferreira Manso — Indeferido.

Na Secretaria de Saúde — Ariul-naldo José Beslslo — Osvaldo DiasDeferido; Jofio Batista Martins —Autorizo.

Na Secretaria do Interior — Ma-noel de Souza e Sociedade CinemaJnclovnl — Deferido; Jaime Belém

Pague a multa.

Na Secretaria de Vlaçto — JúlioJoão Baptista Isnard e outros — De-ferido; Waldemar Joppert — Inde-ferido.

SECRETARIA GERAL DE ADMI»MSTItAÇAO

Atos do Secretário Geral — De-slgnando Cello da Silva Assumpçãopara a Superintendência de Trans-porte; dispensando Antônio João VI-tallno — Luiz Fernandes de Azevedo

Luiz Sovat — Nabor Bessa Leite;admitindo José Oliveira — Sebastiãodc Lima para a função de auxiliarde motorista; transferindo VictorlnoNogueira Lelra para a Secretaria deViação; Francisco Bento de OliveiraJúnior para a Secretaria de Viação;dispensando Jorge Ferreira da Costa.

DEPARTAMENTO DO PESSOAL.

Despacbos do diretor — Nair Ran-gel Viana e Benedita Silveira Ma-tos — Concedo; Elclo Alves da Sll-va Ribeiro — Chrlstino Marcollnodç Oliveira — Firmlnio Paulo — Se-verino de Moura Vasconcelos — JoséMartins Ferreira — João Batista dosSantos Manos — Gonçalves Henrl-quês — Anote-se; Luiz Alves Corrêa

Valdir Rezende — Vanda Marinade Albuquerque — Henrique Ma-teus Rosa e outros — Indeferido;Adelino de Oliveira — Edéslo Nunesda Silveira — Izaltlno Marcellno —Geraldo de Jesus da Silva e outros

Abonadas as faltas.

SECRETARIA GERAL DE SAÚDEE ASSISTÊNCIA

Ato do Secretário Geral — Deslg-nando Camilo Manoel Abud para oDepartamento de Assistência Hos-pitalar. . .

SECRETARIA GERAL DEEDUCAÇÃO

Ato do Secretário Geral — Elo-giando o atendente Evellna BrittesPires, pela assiduidade, 7.61o e boavontade na execução das tarefas quelhe foram atribuídas.

SECRETARIA GERAL DO INTE-RIOR E SEGURANÇA

Atos do Secretário Geral — Trans-ferindo Maria Rita Romcro de Cos-tro Amorim porá o Departamento deFiscalização; Jovelindo Pinheiro daGávea — Octacilio de Souza Rocha

Luiz Batista — Geraldo Soaresde Sá — Jair Lock de Araújo paraa Policia de Vigilância; FranciscoAvelino da Cruz para o Serviço deExpediente: João Freitas da Fonse-ca para o Serviço do Expediente.

I Despachos — Paulo de OliveiraWeto — Cancelo; Irmãos MoreiraJ, Ramos e Ferreira — A. D. Ro;_-;

.Allpio Antônio Marques de**" oli-veira — Deferido; Nelson J3ere]rado_,Heis — Cláudio Aly*-S' da silvaAhmed Ibralm e,Qctávlo Carva-lho dos Santos .-_• inaeflro os pedi-dos. i ^.--.>

ItrnnMra em termos; Nelson de Car-valho — Joaquim Pedro Pacheco Fl»lho e outroa — Deferido.

MONTEPIO DOS EMPREGADOSMUNICIPAIS

Será efetuado hoje, sábado, das0,19 ás 11 horas, o pagamento dasseguintes propostas do empréstimos:

Comuns efetivos — Cédlgo 20 —Propostas:

2070 2080 2002 2083

Comuns efetivos — Cédlgo 21 —Propostas:

9890 BOIS ' 50D8 82206227 6231 6234 62350237 0238 6230 62406241 6244 6245 62466247 6249 6250 02540295 6296 6298

Comuna extranumerário» Cédl-go 22 — Propostas:

Jg 68 73 7475 76 77 8081 83 84 8589 87 88 8901 02 03 9495 96

Comuns extranumerárlos Cédl-go 23 — Propostas:

609 993 904 996997 998 990 1000

1001 1002 1003 10041005 1006 1007 100(11009 1010 1011 10121013 1014 1015 10171018 1020 1020 10221024 1025 1026 10271028 1032 1033 10341035 1036 1037 103B1039 1040 1041 10421044 1045 1048 10471048 1050 1052 10531054 1055 1058 10591090 1001 1002- 10931085 1066 1068 10691070 1071 1072 10731074 1075 1076 10771079 1081 1082 10B31084 1085 1089 10801000 1092 1093 10941095 1096 lua, 10981009

O pagamento das propostas anunciadas neste mês e não procuradasaté a presente data, far-se-á ás quln.

A ADMINISTRAÇÃO DO PÔRT0 DO RIO DE JANEIROO superintendente presta contas ao ministro da Viação, acentuandoque os agitadores fizeram greve porá reivindicar o que já estava ou

vinha sendo atendido

ADVERTÊNCIA¦J».»-» •-"¦"•* . __.i __*_-, rlainln nini

Não sei se a

O dr. Zonltli Valle de Aguiar,supcrlutendonto do Administraçãodo Porto do Rio de Janeiro, apre-sentou ontem ao ministro dn Via-ção o rclatéln quo so lê abaixo.E' a sua prestnção do contos deoito meses na Sunonntendênclo. Vê-so a sem razão doa agitadores por-tuárlos quo catavam a serviço doex-mlnlstro do Trabalho e que,ainda agora, mesmo sem o es-tlmulo do sr, Jango Goulart fo-ra do governo continuam na ta-rofa do manter o cais dn pftrtnem permanente desordem,

?Isso o superintendente ao ml-nistro da Viação:"Ao assumir a Superlntondínclada Administração do Porto do niode Janolro, no dia 20. de Junhodo 1053, dei entrevistas á impron-so, nas quais rcssaltol os prlncl-pals pontos do programa que ti-nha em vista realizar:

1.°) harmonizar a família por-tuária, com a concessão dc suasJustas reivindicações;

2.°) manter o equilíbrio das fl-nanças do porto;

3.°) continuar as obras progra-madas, para a ampliação das ins-falações portuárias.Do primeiro ponto, assegurei oabono de emergência cujo paga-mento já se iniciara na adminis-tração passada; consegui do Govêr-no a concessão do verba paraatender ,à majoração do salário-família, ao pagamento' do salário-esposa, bem como dos adicionaispor tempo de serviço; autorizei opagamento das 4 horas extraordl-nárlas correspondentes aos anos de1947 a 1951, reclamadas pelos men-solistas da Divisão do Tráfego.

Quanto ao segundo ponto, escla-reco que encontrei a A.P.RJ. comum "déficit" de CrS 27.024.410,70,acusado no balanço do primeirosemestre daquele ano. Com umaforta compressão do despesas, cs-timulando o pessoal a uma maiorprodução, sustando no máximo, no-vas admissões do pessoal nas va-gas existentes, promovendo a co-branca de débitos em atraso —consegui, no segundo semestre de1953, Isto é, em pleno período deminha gestão, um saldo positivo•de CrS 39.677.337,40, com o que foicoberto o citado "déficit" e, ain-da, obtido um soldo positivo noencerramento do exercício de CrS12.054.918,70.

Essa mesma política financeiravenho mantendo no ano em cur-so, tanto que, em Janeiro p.p., aexploração do porto apresentou umsaldo positivo de CrS 6.282.858,00.

Não está ainda apurado o resul-tado financeiro do mês de feve-relro recem-findo, mas é de pre-ver, pelo movimento registrado du-rante êle, que o saldo seja supe-rior aos seis milhões.

Verifica-se portanto, que ros oi-to meses apenas de minha ges-tão, pude assegurar ao porto umlucro a CrS 50.000.000,00.

Em relação ao terceiro ponto,devo declarar que Inaugurei, em

novembro último. doU armazéns:um externo, no Cal» dn Gamboa,em concreto ormndo, com ¥ pa-vlmontos, com 0,OlK)m2 coda um,perfazendo um tntnl de 12 000ir2;outro Interno, no Cnla do Caju,também cm concreto armado ocnm 2 pnvlmcntos, de 3.000m2 cadaum, num total dc 0.000m2 de áreaparn armazenamento,

Nnquola mesma data Inaugureia linha férrea ligando o novo de-péslto da minério, quo oomoçoua recebor carga logo depois, ei-tando cm pleno funcionamento

, Igualmente Inaugurei, no fim doono p.p., outro armazém Interno, noCais dc São Cristóvão, cnm 2 pa-vimentos dc 3.000m2 cada um, per-fazendo o total do 8.000m2 de área,todo cm concreto armado.

Dentro dc um mês, no máximo

ro, em seus múltiplos setores, to-nho a lastlmor a surpresa de umagreve, Irrompida a 23 do Janeirop,p„ sob o protoxto do rclvlndl-cações de coisas que JA estavamou vlnh.im sondo atendidos pclaSuperintendência, grove essa absur-da o Incompreensível, sob todosos aspectos, pnrn não dar umaInterpretação mais desagradável.

A repercussão do tal movlinen-to abalou tanto o opinião publi-to, quo chegou a morocer a atçn-çáo dns forças nrmndns; cuja ln-teríerêncla, no sentido do garnn»tir aqueles servIdorcB que, alheiosno mesmo movimento desejavamtrabalhar polo porto, parece terInfluído nn normalização da situa-

Diante dessa exposição do resul-tado de apenas oito meses <iu

ueniro ae um meu. no mwtimu, _»«» ,-- -r-•—- - - _ <»,ff.pm naoutro armazém externo deverá ser trabalho WJÇ.flUO "SjSí^í "l

COM 0 PRESIDENTE DA REPÚBLICAANTIGOS FUNCIONÁRIOS DE "A MOITE"

Em audiência, foi recebida, noRio Negro, em Petrópolis, ontem,pelo presidente, numerosa comissãode antigos funcionários das Emprê-sas Incorporadas ao Patrimônio Na-cional constituída dos srs. AndréCarrazzonl, superintendente, VitorCosta, diretor da Rádio Nacional,Paulo Celso Murtinho, gerente doJornal A Noite, Dalto Otati Xavier,diretor da Editora A Noite, SaintClalr Lopes, diretor da Secretaria

Sue Jamais foi chanyfdo ao gabinete

e s. excla. senãr,' para examinaros problemas administrativos e fl-nanceiros das JÈtnprêsas Incorpora-das e os benefícios ao seu funciona-lismo. Por isío, concluiu o sr. An-dré Carrazzo-í,! se'-sentia à vontadepara, em ijiomo dos servidores dasEmprêsasAlncorporadas, entregar omemoriy,j contendo a importantereivindicação aclma explanada. Fa-lararp-; ainda, os srs. Vitor Costa

da Rádio Nacional, Carvalho Neto,! Sair;;t Clalr Lopes e Carvalho NetoLincoln Massena e SUvino Gonçal- I a, "propósito do mesmo assunto,ves, respectivamente redator-chefe, | f o presidente Getú.io Vargas, de

lc9C_T_SEC9C__ARI<V OFiFM. DE AGRI-CULTURA

CIMENTOcios, obteve o auxílio de CrS L'departamento de abaste-2.380,00 e agora, novamç"^^ "comparecei^;, fquela autarquia

_li^_l.r_.r,?„eS_iÂene£iciopelo. nascimento. deyv£ d -

__?_» ..^íl^rôrrido me-?J. __e™w_2;_Jfa3 ° nascimen-to aa primeira j?i,lni_

Ouvíüo pelf--<uu..1?™_s. ^-nfessou a mistifi-cação,

í

po-

Üfe __*$ —_________»*' —

. 4!^JIil* 1*I _¦.%..___:W__lj___K___Cl____J^^

MM. I I——l—jfc-»tt^fr^-^^^-— ¦ T-.—

CMlZADA brasileira/ ANTICOMUNISTA

~ Amarga decepção

Despachos — Maria da Glória Ra-belo — Isaura Gonçalves — Defe-rido; Jorge Alves de Almeida — reçao

secretário e subgerente de A Nolt£e, ainda, dentre outros, os srs. Hoí.mero Carrazzonl Francisco BárcÇtoe José Gomes Talarico. A Ofjferi-da Comlsão, na oportunidade/ apre-sentou ao chefe do governo1 ls seusagradecimentos pela rece-Jte sançãoda lei que dispõe sôh«e 0 pessoalda Superintendência/das EmpresasIncorporadas ao PaWimfini0 Nacio .nal, lei essa que vi^ beneficiar demaneira decisiva f 0 funcionalismodaquelas empresas), jm seguida en-tregou um mem/j-iai, nt, ,gual'- piei»teiom os servid£,res daquela impor-tante P-_2alB8bfio o apoio do pre-sldente/Ja República no sentido de_a__-*_êcuçâo a0 decreto-lei 9.610drfl946 que dispõe sôbre a transfe-.ência para os antigos funcionáriosdos bens que constituem a EmpresaA Noite.

O sr. André Carrazzonl usou dapalavra, na ocasião, para expor asvantagens que adviriam da medidapleiteada acrescentando que faziao pedido com o máximo prazer econfiança na solução, porque sabiado modo com que o presidente Ge-túlio Vargas encara a situação dostrabalhadores de A Noite e a pró-prla empresa, como órgão do go-vêrno. Frisou, então, que s. excla.nunca usou do tradicional vesper-tino ou a Rádio Nacional ou. qual-

quer das empresas sôbre a sua dl-

para propaganda dirigida e

pois dc agradecer as palavras quelhe foram dirigidas declarou quela examinar com todo o interesseo memorial que lhe foi entreguee. certamente, daria solução parabeneficiar os antigos servidores dosEmpresas Incorporadas ao Patrlmô-nio Nacional. '

. No clichê, da A.N., um aspectocolhido na ocasião. '

' (Sôbre a noticia acima leiam na

quarta página o '.épico "De quem éA Noite?).

CONSTRUÇÃO DE NOVOSAÇUDES NO NORDESTE

Escoamento da produção do Paranáe Santa Catarina

O Ministério da Viação não descuidoudo assunto

VEIO AO RIOTRATAR-SE?

_>rocure, então,' _ Casa deBaúde Santa Lúcia, em cujoAnexo (Clínica de "check-up") encontrará todos os re-torsos para o diagnóstico deteu mal oa para o seu trata-mento, Inclusive acomodaçõespata sl e os que o acompa-abam. Ai V.S. fará uma curado repouso e se submeterá,eom maior conforto e a pre-cos acessíveis, a todos os exa-mes que .necessitar. O seumédico poderá orientar osseus exames e o seu trata-mento. Informações pelo tele-íone 40-4000. (485411)

Escrevem-nos da Secretaria Ge-ral da. Cruzada Brasileira Anti-Comunista; — A Cruzada manl-festa, de

' público, o seu estarre-

cimento e a sua amorga decep-ção em face do ocorrido na l.aAuditoria Militar, onde se verlfl-cou chocante e incompreensível ab-sotuição (nalguns casos por unâ-nímidade...) dos Oficiais, subofl-ciais e civis culpados de atlvlda-des comunistas no seio das Fôr-ças Armadas do Brasil 1 I

Tais atividades haviam sido exaus-tlvamente comprovadas em Inqué-rito Policial Militar instaurado naZona Militar dé Leste (l.a Regi-ão Militar).

Como será possível defender aDemocracia Brasileira se juizes ml-litares não condenam .militares quese deixam contaminar pela apá-trlda ideologia marxista e tramama subversão armada para subjugaro pais à Rússia soviética?...

O que ocorreu é de compungir.Continuamos a brincar com o pe-rigo .bolchevista, embora dêsse brin-quedo dependa a nossa existênciacomo povo livre, soberano e crls-tão. Vamos até mesmo ao pontode permitir que a caterva verme-lha solape os verdadeiros baluar-tes da Nação: — as Forças Ar-madas!

• A- Cruzada aguarda, anciosa, ojulgamento definitivo do caso, noSuperior Tribunal Militar.

Do Gabinete do Ministro da Via-ção recebemos n seguinte nota:

I.

CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR- COMUNICADO H.09

IMPORTAÇÃOA CARTEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BANCO

DO BRASIL S/A., torna público que, no interesse geral epara melhor ordem dos serviços relativos ao atendimentode pessoas que procuram a "SEÇÃO DE ESTUDO DE PE-DIDOS" para a entrega de pedidos e informações, resol-veu estabelecer, naquela Seção, o seguinte expedientepara o público, a partir de segunda-feira, dia 15 dc março.ENTREGA DE PEDIDOS DE LICENÇA DE IMPORTAÇÃO

E ADITIVOS DE ALTERAÇÕES E PRORROGAÇÕES:Diariamente, de 8 às 12 horas, exceto aos sábados;

INFORMAÇÕES - OUTROS ASSUNTOS:Diariamente, de 12 às 15,30 horas. ...'-..

Rio de Janeiro, 12 de março de 1954.(a) Xt/íi rie Moraes Barros — Diretor .(a) Augusto Carlos Machado hmior'-^ Gerente.

._, (3755$)_iiMju-_¦__—-_¦¦ ii -.iii-i ni__rfnir__i"_-_nin---' i i —- i ri_nnT_____TÍinTTT-^F=-

Como em notas divulgadas pe-le Imprensa e stratos dessas, no-tas, sôbre medidas tomadas parao escoamento da produção de ce-reais do Paraná e Goiás, tem si-do omitida a atuação do Ministé-rio da Viação, queremos esclare-cer quo o mesmo Ministério nãose tem descurodo do assunto quelhe compete preferentemente, porse tratar do setor governamentalque tem a seu cargo o serviçode transnortes. Assim é que fo-ram tomadas as seguintes provi-dências: •

l.a — o desembaraço de 10 lo»comotlvas "Diesel", com a Coope-ração do Ministério da Fazenda,a serem recebidas 5, «em abril e5 em setembro para a Hède Pa-raná- Sunta Catarina. 2.a — A con-clusão do trecho ferroviário deApucarana a Maringá, na mesmaestrada, já inaugurado. 3.» — Aremodelação de vários trechos dalinha Ourinhos-Apucarana, para quepossa permitir um tráfego maisintenso com as novas locomotivas.As obras estão orçadas em 16milhões de cruzeiros, já postosdisposição do Ministério da Viaçãoe vão ser financiadas pelo Minis-tério da Fazenda, que tem coope-rado constantemente para o apa-relhamento julgado necessário. 4.— Cessão, determinada pelo Minis-tro da Viação à Central do Bra-sil, de 5 locomotivas "Diesel" àRede Paraná-Santa Catarina e 10outras à Sorocabana. 5." — Ces-são, pela Sorocabana, de 30 loco-motivas a vapor à Estrada de Fer-ro de Goiás e à Estrada de Fer-fo Mogiana. 6.a — Encomenda, comrecursos fornecidos pelo Banco deDesenvolvimento Econômico e dis-pensa de concorrência autorizadapelo Presidente da República de450 vagões .para serem entreguesem prazo curto. Desses vagões200 destinam-se à Paraná-SantaCatarina, 150 à Goiás e 100 àNoroetes. 7.* — Pedido à Compa-nhia Siderúrgica para dar prefe-rência ao fornecimento de chapase perfilados necessários à constru-ção dos mesmos vagões, a fim deque possam ser fabricados sem de-mora.8. -Autorização à RAde Pa-

Iraná-Santa Catarina para contra-tar um engenheiro a fim de ln-cumbir-se, especialmente, de orlen-tar o tráfego do ramal de _on-drlnu e de acompanhar os traba-lhos de remodelação da estrada.D.a —Além dos armazéns do ex-tinto Departamento do Café, cedi»dos pelo ministro da Fazenda, acompra, financiada pelo referidoMinistério, de 12 armazéns meta-Hcos, desmontáveis, que serão insta-lados, dentro de 4 meses, em Ma-rlngá, Apucarana, Mandaguarl, Jan-dáia, Londrina e Arapongas, na

§6de Paraná-Santa Catarina; «an

ôlJhlí ^Xtiápolls B dolándlrtfi fi

Entrada de Ferro de Goiás, e emUberlândia, Uberaba e Araguarl.naEstrada de Ferro Mogiana.

Conquanto essas providências ve-nham sendo ativadas desde setem-bro do ano passado, foram emparte, retardadas por motivos queescapavam ao controle do Ministé-rio da Viação. Dai só poder funclo-nar o conjunto previsto em todasua amplitude, dentro de três ouquatro meses, ainda em tempo deser feito o escoamento da produ-ção que será financiada pelo Ban-co do Brasil.

O transporte será feito, assim,à medida das necessidades do con-sumo, assegurada como será suaconservação, devendo prolongar-seaté o mês de setembro ou maistarde, se a safra fôr realmentede 20 milhões de sacos. Casoo transporte ferroviário, mesmo coma penetração da Sorocabana emlinhas da Paraná-Santa Catarina,como já foi permitido, não sejasuficiente, procurará o Ministérioda Viação, apelando para outrossetores utilizar caminhões de nú»mero que for julgado necessáriopara que não falte ao DistritoFederal e à São Paulo o abaste-cimento que poderá influir sensi-velmente na redução do custo, devida".

Pelo 'ministro da Viação foramaprovados projetos e orçamentospara construção dos açudes seguin-tes: "ConduTus*-, no Município deVolcnça, no Piauí, orçado em CrS816.320,00; "Orlando", no Municípiode Baixa Verde, no Rio Grande doNorte, orçado em CrS 1.107.095.00;"Verônica", no Município de Itaberoba, na Bahia, orçado em cr? •772.956,00; "Ipueiras", no Municípiode Quixadá, Ceará, orçado em CrS765.634.00; "Valença", no Municípiode Valença, no Piaui, orçado emCrS 1.004.686,00; "Recreio", no Mu-nicipio de Pedro Avelino, Rio Gran-de do Norte, orçado em CrS 895.122,00; "Camengó", no Municípiode Curaça, Bahia, orçado em CrS1.038.932,00; "Itatola", no Municípiode Santa Quitaria, Ceará, orçadoem CrS 1.529.964.00: "Qulxará. noMunicípio de Qulxará, Ceará, or-çado em CrS 1.123.937,00; "Barra",na Município de Sertânla, Pernam-búco, orçado em CrS 4.031.360,00;"Muxiocó", no Município de Qulxa-dá, ceará, orçado em CiS 870.917,00;Vereda Grande", no Município de

Florlano, Piaui. orçado em CrS •¦105.272.000,00; "Várzea Alegre", noMunicípio de Várzea Alegre, Ceará,orçado em CrS 14.711.682,00; "Cur-rais Novos".' no Município de Cur-rais Novos, Rio Grande do Norte,orçado em CrS 1.941.684.00; e "Osl-mo"/ no Município de Tauá, ceará,orçado em CrS 1.325.353.00.

O ministro da Vlaçao recebeu co-municacão de terem sido conclui-dos mais dois açudes no Nordeste:de Quixadá, Ceará, com capacidadeo açude "Califórnia", no Municípiopara 1.263.000 metros cúbicos, e oaçude "Joaci", no Município de Ca-nlndé, no mesmo Estado, com capa-cldr.de para 2589900 metros cúbi-cos.

CAICÁMENTÓ DE RUASNO CAIS DO PORTO

Pelo ministro da Viação foi apro-v-.do o orçamento, na Importânciade Crl* 1.453.109,90, para calçamentoa paralelepipedos com base de con-(.roto, dn dois trechos atravessadospelas linhas férreas do Cais do POr-to, desta capital. Esses trechoB vãoda rua Barão de Tefé _ rua Souza eSilva, o da rua Santo Cristo _ ruaProfessor Pereira Rela. ¦

inaugurado. E' uma construção doconcreto armado, com 2 pavimentos,do n.SiiOmS cada, num total de17.000m2. Convém salientar que talárea representa a de 5 armazénsInternos dos atuais.

Acham-se em fase de acabamen-to as obras de rcmodolaçflo ao De-póslto da Materials Pesados deSanto Cristo, onde foram executa-das grandes modificações nas 11-nhas férreas, nova pavimentaçãoa paralelepipedos e construídas astorres de Iluminação. Está conclui-da metade de Igual serviço noDepósito do Materiais Pesados deSão Cristóvão.

Prossegue o aterro do Novo Par-que de Minério e Carvão, já e«-tando executados cerca de dois ter-ços do mesmo.

Já na minha gestão, foi inicia-da a reconstrução de parte doarmazém n.° 9, avariado polo in-cêndlo ocorrido meses atrás. Foi,também, Iniciada a construção dcdois escritórios: um para a 6.»o outro para, a 7.a Inspetorla, am-bas no Cais do Caju.

Ficou, Igualmente, concluído umabrigo para marégrafo, no Molhe"Oscar Welnschenck" (Pier Mnuá).Nesse mesmo trecho de cais fo-ram terminadas as obras das rê-des de abastecimento de água, deenergia elétrica, a colocação delinhas férreas e respectiva pavi-mentação, sendo que, do lod-i oes-te do Molhe, os dois últimos ser-viços citados foram executados emdefinitivo.

Foram adquiridos mais vinte va-gões para os nossos serviços. Jáestão quase concluídas as especl-flcações e o edital de concorrên-cia para a compra de 50 ,(o!-.-quenta) empllhadelras _ çl «_ar-se cm 201 de abril p. í. -

Faz parte do proRf pia de obraapara êste ano, o ,,Ao da cons-trução da super_s(rutura do Mo-lhe "Osc-nr Wel.rtschpnk", conslstln-do em dojs armazéns e na Es-taçfio de. passageiros -*¦ obra mo-numenVaí e de suma necessidadepaço.' a Capital do Pals.

Acha-se concluído o edital de.concorrência a realizar-se em 4de maio p. f„ para a construçãode novo cais de minério e car-

uvão, obra essa orçada em cercade Ci 100.000.000,00 e que preten-de executar rosi oa próprios re-cursos do porto.

Está concluído o projeto para aconstrução dos silos para trigo.Da mesma forma, está em mi-nhas mãos, devidamente estudada,a proposta para a ampliação doFrigorífico para Frutas com a cons-trução de mais dois pavimentos,prqposta essa prestes a ser envia-da ao Ministério da Viação e ObrasPúblicas, para a devida aprova-ção.

A(nda êste ano, tenho em vis-ta executar:

1) duas passagens elevadas, deligação do cais aos armazéns IIe III, atravessando, pelo alto, aAvenida Rodrigues Alves e perml-tindo o recebimento de volumes,diretamente dos navios e s Bal-da do cais para eles, através de"trolleys";

2) cobertura e fechamento dospátios 10/11 e 17/18, com as Tes-pectlvas pontes-rolantes, já estan-do aberta a concorrência para aprimeira das citadas obras;

3) pavimentação de uma quadra,'no Cais do Caju, a ser inicia-ca dentro em breve.

Na semana recem-finda, foi inau-gurado o elevador, para quinzepessoas, na Vila Portuária, servln-do até o nível médio da mesmaVila a fim de facilitar o aces-sn aos moradores dos blocos maiselevados.

Voltando ao setor administrativo,cabe informar oue já está emestudos pelo Governo o Novo Re-gimento Interno da A.P.R.J., ondetive ocasião de propor a criaçãodas Secções de Estatísticas, de Ar-recadação e de Escrita de Ar-mazéns.

No momento, estou procedendoâ revisão do Novo Regulamentodo Pessoal, bem como à do en-ouadramento, para corrigir as fa-lhas Inevitáveis do que foi apro-vado em 1952 e que sô a prá-tica veio demonstrar.

Apesar de todo êsse esforço dis-pendido para melhorar as condi-ções do porto do Rio de Janel-

altas autorldndcs do Governo c oshomens dc bem e velam so nãodevo estar com a consciência tran-qulla do dover cumprido. ZcnitnBaile de Aguiar. Superintendente ,

0 DASP ELABOROUORÇAMENTO ERRADO

' Sabemos de fonte multo

bem informada que o orçamen-to para 1054, elaborado peloDASP à revelia do Ministériodo Fazenda, está baseado emconceitos e previsões inteira-mente errados. O próprio Con-gresso foi iludido. Agora ja seprevê, no exercício deste ano, unidéficit de aproximadamente 15Bilhões de cruzeiros... Urgeapurar os fatos e verificar asresponsabilidades.

(Vejam a propósito nosso co-mentário Heranço na quarta pá-gina).

ABIOSTO DA SILVA PINTOAdvogado

Esc. Av. Graça Aranha. 81, 12.o and.8. 1.203. Tel.: 42-1304. Diariamentedas 11 áa 12 horaa. . :¦ '

BANDA DE MÚSICA FEMININA,'EM SAO PAULOS. Paulo 12 (Asp) — Encontra-se

ne6ta capital a banda feminina"Gustavo de Paiva", composta de 40jovens, que trabalha.n na Compa-nhia Alagoana de Tecidos Rio Lar-go. nn Estado de Alagoas e que vle-ram trazer aos paulistas as tellcita-ções dos seus conterrâneos pelapassagem do IV Centenário daFundação de S. Paulo. As jovensrealizarão vários concertos nestacapital, sendo que. no próximo do-mingo, no intervalo do Jogo Bota»fogo e Palmeiras, desfilarão pclapista do Pacaembu.

,.l,apa deve, quer sobreviver, não dçicjajmais1 ¦ ' ¦-

prefere que o pus seja n-i-cianos, pelas

,,„,:,:, novitl, a praticar o gestoinstintivo dc unificação de ele-

mento, aconselhado pelo pruUei.cia mais fácil.

Não 6 preciso nenhuma Intui-

,-ão excepcional, por parte desses

cidadãos que, na atmosfera des-

tes dias dc riscos t (.'i Ipês. con-

sideram a política uma carreira

que não deve ser prejudicada pornenhum

"cuidado impessoal; nao

são precisos dons de intehpencia

muito agudos, capacidade de ra-

ciocímo e agilidade mental, paradescobrir que se impõe uma so

bandeira para as futuras eleições;

basta um pouco de memoi ia, Bas-

ta pensar cm termos dc poucosanos atrás.

O erro foi então cometido, mas

liavia uma serie de #jplicações,de razões, de desctilp\| Agora,

não. Alem da evidência, há a

clara, rude, elementar, e mais.do

que suficiente- lição do passado,que é o dia de ontem, de um pas-sado que é o presente ainda, ape-nas com ligeiras alterações agra-vantes. Se fôr impossível vencerincompatibilidades pessoais, lutasde município, barreiras do indi-vidualismo mais estreito, todossabem desde já o que vai acon-tecer.

O atestado de falência do atualmundo político será passado de»finitivamente, e o Brasil conhe»cera dias ainda mais terríveis,agitados, descontrolados, que os

presentes. Mas quem sahe, se vis»tos de uma perspectiva históricaserão mais fecundos, esses dias,dentro de suas dolorosas reali-dades.

W l L. uno irigiulei- Úlife, prefere quo <> jser: J«««-J"íí "„«r.

jffi.U» .adido pdo» marc

SfgSÜ Smíju-celmo; forças novas, a pra.

ou Juscelino-Juare., c assim por

diante... Não sei o (pie melhor

convém aos partidos do centro,

quais os nomes mais fáceis de

serem articulados, manejados

feitos ou desfeitos. Isso é a com

os que vivem nesse mundo ílu-

tuante, difícil, rarefeito, de

acordos, combinações, manobras,

marchas e contramarchas, quea chamada politica militante.

Não sei, repito, qual a formu-

Ia melhor para ser apresentada

ao eleitorado (posso ter as mi-

nhas preferências, mas isso nao

importa). Todos os nomes aci-

ma citados são dignos, uns mç-

lhores, outros mais difíceis do

ponto de vista eleitoral.Não querendo opinar na dire-

ção de pessoas, por não ter a

técnica indispensável, quero re-

petir, porém, o que já disse di-

versas vezes nestas colunas, bci,

isso sim, que sc torna mdispen-

sável ao mundo político, encon-

trar acertado ponto de eonver-

gência, não se dividir, e que nao

haja senão uma só candidaturaá sucessão do sr. Getúlio Vargas.

Sei muito bem que, se ospar-

tidos não se entenderem, não se

encontrarem, não reduzirem as

suas pretensões, não vencerem as

incompatibilidades que os sepa-ram, — teremos nós, homens de

uma geração que já conheceu di-

versos estremecimentos, diversosregimes e mudanças radicais, te-remos, digo, a oportunidade de

presenciar o espetáculo do bani

mento definitivo da cena públicadesses homens incapazes (os homens dos partidos do ccn:to) deatuar, de acertarem o passo coma realidade, de aprenderem, nemmesmo rudemente experimen-tados.

* * *

Se o mundo político não dese-

jar eitconlrar um denominadorcomum, desta vez, é porque não

* * *

Mas acabará o reino, cortado

pelas ameaças, solapado e intran-

quilo, desses homens que se jul-gam políticos, mas a quem faltao dom mais indispensável do po-litico, que é o de prever.

Augusto Frederico Sohmidt"Dr. SPINOSA ROTHIEK

(26475)

TERMINA A 30 DE ABRIL 0 PRAZO PARA ENTREGADAS DECLARAÇÕES DO IMPOSTO DE RENDA

Serão instalados no Distrito Federal e em São Paulo 40 postos de recepçãoe orientação

"Não há necessidade de atropelo" — diz o sr. César PrietoO prazo para entrega das decla-

rações de imposto de renda relatl-vas ao exercício em curso, terml-naré, improiTogjlvelmente, em 30 deabril próximo futuro.

No intuito de proporcionar tôdaaas facilidades legais aos contribuin-tes promoverá a Divisão do Im-posto de .Renda, no corrente ano,a tnstalaçSó de inúmeros potos derecepç.o e tambóm de orientaçãoe esclarecimentos, localizados nosprincipais bairros e logradouros dascidi des. ,

A respeito, ouvimos a palavra

AUXÍLIOS pagos peloGOVERNO FLUMINENSE

'O governador Amaral Feôto aa-

sinou atos concedonclo auxilio & Fun»di .So Anchieta, de Niterói, ao Slndl-cato dos Trabalhadores da Indústriado Açúcar, de Campos e a IranlVieira Nunes.

FÉRÍAS FINANCIADAS PARASERVIDORES PÚBLICOS

A Assoclaç.o dos Servidores Ci-víj do Brasil com a finalidadede proporcionar a todos os Servi-dores Públicos e suas famílias assegado e de conforto mantém emclima agradável, em ambiente sos-segado e de conforto, mantém emPetrópolis, uma Colônia de Fériascom capacidade para duzentas pes-soas.

Dispõe atualmente a ASCB deapartamentos de diversos tamanhostodos com banheiro anexo, águaquente além de vantagem de umpassadio de l.a ordem. A Colo-nia de Férias tem para os servi-dores públicos: piscina, quadra detenls, voleibol, parque Infantil, ca-valos para montaria, leite próprio,televisão, piano, etc.

Visando estender esta vantagema maior número de funcionáriosfoi criada a Carteira de Férias aCrédito podendo as férias seremgozadas e pagas posteriormente emprestações mensais.

Informações: na sede da Asso-claçSo a rua Fedro L.essa, 36, 2.°andar.

MAIS EFICAZ A VACINA CONTRAA POLIOMIELITE

Nou. Orleons, 12 — 0 dr. JonasE. Salk, jovem bacteriologista daUniversidade de Pittsburg, declarouontem, no decurso de uma entrevistacom a imprensa, que a vacina quedescobriu, contra a pollomelite, re-velou-se ainda mais eficaz do queêle mesmo pensava, e que podemesmo assegurar a Imunidade du-rante toda a vida

O dr. Salk acrescentou que nâovia nenhuma razão válida, para quetossem retardadas experiências emmassa, nas crianças, por motivo dasdúvidas que se manifestaram sôbreo poderio da vacina e a seguran-ça que apresenta. O dr. Salk res-

pondia, assim, a certas criticas le-vantadas ontem por um técnico deClnclnnati, o dr. Alberto Sabln, quedisse quo a entrada das criançasnas aulas, que devem ser Iniciadasdentro de duas ou três semanas, de-ve ser transferida, em razão dosefeitos desconhecidos da vacina. Avacina do dr. Salk é composta detrês tipos de virus paralizantes dapolio, desenvolvidos em rins de ma.cacos, que em seguida são mortospor meio de formaldelde. A Funda-çâo Nacional da Luta Contra a Pa-ralizia Infantil, que contribui paraas pesquisas do dr. Salk, Importaatualmente mais de 2.000 macacospor mês, para o prosseguimento dostrabalhos do dr. Salk. São necessá-rios 40.000 macacos para o forneci-mento de vacinas que atendam atodas as crianças dos Estados Uni-dos, menos de 15 anos de idade. —

(F. P.)

do sr. César Prieto, diretor daqueletributo, que noa prestou as Beguln-tes Informações:

— De fato, no corrente exercício,poderSo os contribuintes de todoo Brasil, sem perda de tempo ouatropelos de última hora, cumprircom acerto as suas obrgações fls-caís.

Com essa finalidade, a Divisãodo Imposto de Kenda faiS Instalar,em todas as cidades, um númeroelevado de postos de recepçfioquefuncionarão, durante todo o mêsde abril, nos logradouros de maiorimportância.

Assim, além dOB postos centrais,isto é, das sedes das DelegadasRegionais e Seccionais a dos órgãosarrecadadores, disporá o público delocal próximo â aua residência ouao seu trabalho para satisfazer, cô-moda e rapidamente, o seu deverpara com c Fisco.

DR, BUARQUE LIMAEm sua casa de saúde, partos •

operações urgentes, — 48-9031.

COMISSÃO DHNQUÍRITOpara apurar loleamenlos

em Pôrlo AlegrePorto Alegre, 12 (Asp) — Na

reunião de ontem da Comissão Re»presentatlva Municipal, o vereadorAlberto André, encaminhou uma ln-dicação pedindo, a criação de umacomissão parlamentar de Inquéritopara apurar a situarão dos lotea-mentos desde 1930 até a data em queentrou em vigor a nova lei de 6 dejaneiro do corrente ano, e que re-gula a matéria. Aprovada essa ln-dicação, será a primeira comissãode Inquérito a constltulr-se na pre-sente legislativa.

ÜTSo NEGRO

NO TRIBUNAL DE CONTASResoluções fornadas na última sessão

Sob a preside a do. ministrosJ. Pereira Lira e Ruben Rosa ecom a presença dos ministros Al-vim Filho, Silvestre Pérlclcs, Joa-quim Coutlnho, Rogério de Frei-tas e Vldal da Fontoura e doprocurador dr. Leopoldo Cunha Me-lo, reuniu-se o Tribunal de Cbn-tas, cm Sessão de Fiscalização Fl-nanceira.

Foi ordenado o íeglstro das ais-tributções de crédito:

de Cr$ 1.177.417.905,00, âs De-legadas Fiscais nos Estados, paradespesas do Departamento Nacionaide Estrada de Ferro;

do Cr$ 2.359.000,00, ás Dele-gadas Fiscais nos Estados, paradespesas do Departamento Nacio-nal de Obras contra as Secas;

de CrS 100.000.00 à DelegaciaFiscal na Paraíba, para .agamen-to de despesas relativas à taxa deIO" de que trata o Decreto n.2.619/40; de CrS 120.000,00 è Dele-gacla Fiscal em Sergipe para pa-gamento de despesas com obrasna Alfândega de Aracaju;

de CrS 815.280,00, à Delega-cia Fiscal no Pará, para pagamen-to à Jusfiçe dos Territórios Fci'e-rais;

de Cr$ 1522,094,00, à Dele-O presidente da República rece- I gacla Fiscal no Amazonas; de CrS

de Cr? 11.300.000,00 â D. F.do Ceará para despesas com amelhoria do sistema termelétricode Fortaleza;

de Cr$ 1.500.000,00, â D. F.da Bahia, para despesas relativasá taxa do Decreto n. 2.819/40;

de Cr? 400.000,00 à D. F. deSão Paulo, para despesas com ser-vidores extranumerárlos da Dele-gacla Regional do Imposto de Ren-da; „. .. -

de Cr$ 50.000.000,00, ao Tesoü-ro Nacional, para despesas do Dep.Nac. de Portos, Rio e Canais;

- de Crf 1.000.000,00, ao Tesou-ro Nadonal para despesas com aparticipação do Brasil na 3.» Se-mana Internacional de Esportes Uni-versltárlòs.

EXPOSIÇÃO DE FLORESE FRUTOS EM PETRÓPOLIS

Sua inauguração hojeCom a presença do presidente. da

República, do governador AmaralPeixoto e do secretário de Agrloul»tura, sr. Joaquim Slzlno Rocha,bem como outras autoidnrt^s. seráinaugurada hoje, As 15 horas noHotel Quitandinha, em Potrópolls.a VI Exposição de Flores e Fiutos,organizada pela Secr»tara de Apn-cultura fluminense.

No recinto, decorado por BurleMnrx, serão apreciados os mala va-rlados produtos da floricultura e dafruticultura, nio aó das regiões flu-mlnensea de clima tropical e tempe-rado, como de outras regiões dopals. Na seção de flores destacam-ee coleções de orquídeas e bromê-lias, notando-se também, grandenúmero de outras plantas florlstlcase ornamentais,

Da mesma forma, na parte relatl-va aos frutos, serão apreciados oscltrus em tremi e outros de climatropical, assim como ob de climatemperado, tala como uvas, pèras,maçãs, castanhas, marmeles, etc.

O certame terá a duração de trêsdias, encerrando-sc, assim, sogun»da-felra à noite, quandoserão entre-gues os prêmios aos expositoresclassificados no julgamento, feitopor comissão especialmente deslg-nada.

TEM NOVO ADMINISTRADORAS FEIRAS-UVRES

O sr. Murlllo Lavrador, secreta-rio de Agricultura, acaba de de-signar para administrador das Fel-ras Livres o oficial de Fiscaliza-ção sr. Mário Borges.

SOLIDARIA COM 0 MINISTRODA GUERRA

a diretoria da Associação Mé-dica Brasileira — Palavras

do dr. Alípio Corrêa NetoEstiveram ontem no gabinete do

ministro da Guerra, onde foramrecebidos pelo general Zenobio daCosta, os drs. Allpio Corrêa Neto,presidente da Associação MédicaBrasileira; Dorival de Macedo Car-doso, secretário cerol: Iseu de Al-meida e Silva, vine-prfsldente; Mu»nio Belchior, subweretírlo; e SalesSnares. membro, da m«_ma enttda-do, a fim de rteafazer. mal«n»«ndldoem torno do mo-,m»nto d«a m»_ico«para o aumento de «"-lár^s, pursulodo interpretação r-a,di>«. <<o discur-so de posse dn general Zenóbm.

A salda do gabinete o dr. AllpioCorrêa Neto, falando aos jnrnalls-tas, declarou:

— "Visitamos o ministro da Guer-ra com o objetivo do trazer-lhe anossa manifestação de contenta-mento em face de suas derinracõesde que está perfeitamente de acflr-do com as relvlndle»çô»s dvs médl-cos, consubstanciadas no projeto1.085/50. O ponto de vista do ml-nistro Zenobio da Costa coincidecom o que os colegas vêm defenden-do em longa luta. Manifestamos,portanto, ao antigo comandante daInfantaria da F.E.B. na Campanhada Itália os nossos agradecimentospelas suas declarações, por estaroerfeltamente concorde com os nos-sns desejos e 'nteiramente d«sejosoda aprov«çflo do projeto em causa,com os benefícios que trará â nosi>aprofissão. A -Associação MédicaBrasileira, único órgão capaz de sedirigir ás autoridades federais emnome da classe médtca, não haviaautorizado qualquer manifestaçãor"«trltlva ás palavras do ministroda Guerra no seu discurso de possee as considera referentes exclusiva-mente aos problemas do Exército,conforme nos declarou, mais umaves pessoalmente".

Assistindo Técnica:

Esses postos estão a cargo defuncionários do Imposto de Renda,técnicos, portanto, no assunto, eque ficarão â disposição dos con»trlbuintes a fim de prestar-lhes aassistência Indispensável ao perfel-to preenchimento de suas declara-çôes.

Distrito Federal e SSo Paulo

No Distrito Federal e em SãoPaulo serão instalados 40 dessespostos de recepção e orientação,em locais que serão amplamente dl-vulgados nesses próximos dias.

O prazo é ímprorrond-iel:

Por força de lei, o prazo paraentrega daB declarações terminaralmprorrogévelmente a 30 de abril;

Depois dessa data todas as de»clarações, sem exceção, estarão su-Jeltas a multa pela falta de entre-ga em tempo hábil.

Nâo hd necessidade de atropelo.-

Com as medidas que estãosendo tomadas pela Divisão do im-posto de Renda, os contribuintesterão tempo suficiente para preen-cher as suas declarações de rendi»mentos de modo exato, evitando, des-sa forma, penalidades decorrentesnão somente de omissões causadaspela pressa ou atropelo de últimahora, como também pelo desço-nhedmento da lei.

Todos deucm cumprir com exatidãoat suas obrigações:

E' necessário conclui o sr.César Prieto — que todos paguemos seus Impostos dc acordo com asua real capacidade contrlbutiva,ajudando a fortalecer as finançasdo pais e tornai.rln essa contribui»çao generalizada, em funçãc doslendimentos aulcridos.

A Divisão i"-i Imoôsto de Renda,propnrctnando como está, todas asfacilidades lega'3 aos que têm o-brigação a rut-prlr para com oFisco, prestando-V^s, outrossim, aindispensável a-Fistencia técnica, ob-terá, sem dúvida, os melhores re-sultados com essa Iniciativa, damini se beneficiará não somente opúblico com o fácil e rápido ten-dimento, senão também o Brasil,pela contribuição exata que rece-berá de cada um.

* ifvwiqu- DA UUb UflEL-QSjnürarALEXANDRE

|_EVITAACíMV!CIE|

^»D^-J^VE---"VBlf.-

RAÇC.RS PREN_AC<.$MOINHO fUiyiHEHSE S. 0..

AV. PUS. VAXGAS <*S-A uTèfc 43-7298 • (..o d» Joneito '

beu, ontem, no Rio Negro, paradespacho, os ministros José Amé-rico de Almeida, da Viação, e obrigadeiro -Nero Moura, da Aero»nâutlra; em audiência, os deputa-dos l!ut Ramos, Oinha Bueno eUlisses G'.iimarf.es. l'rs. José Gar-rido Torrei cmbaixaüor d* Vene»zuela sr. Rafael Galego Medlna.

100.000,00, à: Delegacia Fiscal noEspirito Santo; de CrS 2.500.000,00à Delegacia Fiscal em Pernambu-co dc Cr$ 1.000.000,00, à Drfpg.i-ciai Tl.r,nl do Paraná; de CrS ..5:nno,000,no à Delegacia Fiscal noRio Grande do Sul para os finsde que trata o Decreto n. 2.G1D/40citado;

ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL

EDITAIChama-se a atenção dos interessados para a Concorrên-

cia Pública, que será realizada na estação de DEODORO,no dia 17 de março próximo, relativa a exploração de nmambulante em cesta,, na plataforma 2.

Informações na estação acima- ir.ãicada, ou no 10° an-dar do edificio D. Fedro II. (655575;

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I s Caderno CORREIO DA MANHA - Sábado, 13 do Março de 105é 3

Publicamos a relação dos postos da COFAP que continuarão, normalmente,°vendendo carneCOORDEiHAM AS AUTORIDADE MEDIDAS DEPRESSIVAScontra os sonegadores de carneVários órgãos fomarso parle nas ações contra os grevistas - Será repelida energicamente qualqueroutra demonstração de força" - Declara o presid ente da COFAP que não transigirá com os paredistas

Prossegue a greve dos açougueiros contra a população. ACidade esta se abastecendo de carne de porco, de vitela, carneiro,cabrito, aves, ovos e peixe, ao passo qus os proprietários dosaçougues reafirmam o propósito cie só vender a carne verde de-pois que for revogada a portaria da COFAP. Enfrentam, assimírontalmente o órgão controlador de preços e as demais auto*?-dades constituídas^ visando, com efeito, demonstrar ao públicoa forca do seu órgão representativo, - o Sindicato dc? ComffiVarejista de Carnes Frescas. E os-menos íavorsc^los fazem[ aamais rigorosas economias, pois esses audaciosos exploradores lu-tem contra uma população de quase três milhões de habitante"desafiando, outrossim, o próprio Poder Público. •"•"'•umes,FATOS E NAO PALAVRAS*

os S°UE^rrÍH^1Í0 Braga "1*$da" enérgicaa contraos grevistas. i,ssas medidas, ao que se informa, não Dassam d»flagrantes contra os sonegadores. Acresce, todav a que uara ter-minar de uma vez com esse odiento movimento a COFAP deveiria tomar outros providências, a exemplo do aue fa a Poík-inPolitica quando os perturbadores ameaçam transtornar a vida d"cidade. Reclama-se por isso, fatos concretoe nüo somente nal--™,° Presidente da COFAP. E a população ca^ocapôr certoapoiará quando sentir os efeitos dos seus atos. *

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A SITUAÇÃO DO SINDICATOO presidente da COFAP de-verá se entender com o ministrointerino do Trabalho sobre asituação do Sindicato do Comer-

cio Varejista de Carnes Frescasem face da greve dos açouguet-ros. £330 órgão está liderandoo desumano movimento, muitoembora os seus dirigentes digamque não estão fazendo grevenem sonegando produtos.

COLABORAÇÕESOFERECIDAS

Diversos proprietários de açou-gues que se satisfazem comlucros razoáveis comunicaramao presidente da COFAP, queeitâo dispoDios a furar o "lock-out". Para iito pedem o enviode carne verde e que as autori-dades lhes garantam o trabalho.Temem êsses açougueiros que rr;sindicalizados mais exaltadastentem impedir a sua atividade.Admite-se, rnesmo, que comis-soes de piquetes, como usam osagitadores, estariam prontas pa-ra agir contra os proprietáriosde açougues que desejarem abrirsuas portas e vender a carne degado ao preço da tabela. Entreos açougues cujos donos se ofe-reeeram para colaborar figuramos que funcionam no MercadoAmérica, a Rua Xavier' Ua Sil-veira, o Araçatuba, na Av. Co-pacabana e o da Rua Marquezde Sapucai, 279. O setor de car-nes da COFAP já providenciou'o abastecimento dessas casas.

NAO TRANSIGIRAVoltando a falar aos jornalis-tas, ontem, declarou o coronel

Hélio Braga:

— Reafirmo tudo que disso:não transigirei com os sonega-dores quo esqueceram seus de-veres para com a população ecom a lei. Não tomarei em con-sideração qualquer memorial,qualquer reivindicação, enquan-to perdurar essa situação. Nãonos intimidam ameaças nommovimentos ilegais e hostis. E aiokçSo já se faz sentir. Come-ç-ímos a receber adesões, como ado Sindicato dos Feirantes, que.'¦.3 propôs a vender carne nasiciras-livres. Por outro lado, fo-ram iniciadas as atuações dosinfratores, que serão tratadoscom todo rigor.CARNE NOS POSTOS DA

COFAP

Revelou o coronel Hélio Bra-ga c;ue foi reforçado o abaste-cimento de carne nos postos re-vendedores da COFAP, cujospreços são os seguintes: carnedo 1.» sem osso, Cr$ 16,00 oquilo; carne de Ifi, com osso,CrS 12,00; filé sem aba, CrS12,00 filé mignon, Cr$ 25,00,carne popular, Cr$ 5,00.

OUTRA FACE DAESPECULAÇÃO

Segundo apurou a reportagemdo "Correio da Manhã", os açou-Sileiros, que se apresentam co-mo vitimas do tabelamento, es-tão aproveitando a oportunidadepara escorchar, ainda mais, osconsumidores. As reclamações,nesse sentido, partem dos subúr-bios, onde os moradores, com ra-ras excepções, têm seus orca-mentos bem controlados, porcausa dos pequenos vencimen-tos. Pois bem, apesar de os so-negadores não desconhecerem

AHI VÊM ELES, MINISTROJOSÉ AMÉRICO!

DevcrA chegar, dentro de pou-cas horas, oo Rio, umi comlisfUdc deputadas mineiros que vempleitear a revogação da tmnsfe.rtnclii da diiTc-fm da Estrada deFerro GolAs, que jâ ae Instaloucm Golfinla, ftssc ato era de ne-ucsstdade inndlAvcl para melhoratender ao escoamento da enor-me safra do Estado, que atliiie amilhões de socos de arroí e ou-tros tantos dos mais variados ce-reais para serem encaminhadosaos mercados consumidores etambém (Icarem rnols próximosos serviços de prossepuln^niodas linhas férreas, porquantoColônia é apenas a metade docaminho, no projeto de penetra-cio da referido estrada para ohlntcrlond, ;

Snr. ministro, o Ato de V.Excla. encheu de Júbilo todo opovo colono que lhe será oter-nainente grato, pois sempre et-perou por ísie áto di Justiça pe-Io qual ha mais de quatro Ins-tres vem lutando, sem nenhumresultado, n5o obstante ser pü-bllco e notório que esta Estradac vital para GoiAs, por ser aúnica existente em todo o Esta-do e que os políticos de Amena-rl, sempre apoladoc ao pwtlglo

de um grande Estado que 1- Ml-nas, vtm prejudicando o grandeEstado Central. V. Excla. como vosso reconhecido espirito públlco e com os dados concretossabre a transfonnacAo radicalpor qut vem passando a Estra-da de Ferro Golas, sob a dire-çlo do bravo goiano mijor Mau-ro Tel«<lro, n.lo poderio delxorde voltar ot vossos olhos para(sse nssunto premente e Inadla-vel. *t de estarrecer, snr. mini*.-tro, a audácia cnm que um iiru-po dc políticos de aldrln procu*ra Intervir Indevidamente na ad-mlnlstraçoo de uma Estrocla Fe-deral Uo Importante parn o eco-tiomt-i nacional a ponto de colo*car um colapso ir-ria a pmriuçfioagro-oeculrla do Estado deGoiás.

V. Excla. sabe muito bem dosiborr*clmenloB quc advirão dis-te ato de coragem nume épocaem que a causa pública estasompre relegada para o segun-do plano e os apetites pessoaes eeleitorais sobrepujam ot inte-rtsses desta infeliz Nacio.

Em nome do povo goiano, osmais sinceros agradecimentos.

Togo Gomes de Almeida —Rio, 13-4-51. 137559)

Modelo de cinismo: o'senhor pode ver, a carnesumiu mesmo...

INFRAÇÕES À LEI DO SILENCIOApelo às autoridades

Moradores da rua Radmacker e da feira, o que dava aos moradoresAvenida MaracanS, solicitam das das vizinhanças moedoresautoridades competentes umo provi-déncla que venha pór termo a uma¦série de abusos praticados pelosbarraqueiros que trabalham na fei-ra-livre que todas as sextas-feirastem lugar na primeira daquelasruas. Além da série de impropériosque estão obrigados a ouvir dos quefazem a descarga dos caminhões demercadorias, há ainda o .inconve-niente de não poderem dormir nasnoites das quintas-feiras.'. Há ai-g*um tempo atrás os citados caml-nhões começavam a ser descarre-gados As 4 horas da manha do dia

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- "privilégio" dedormirem ate aquela hora. Os quetrabalhassem â noite, estes coita-dos, tinham mesma que imitar aco-ruja... Agora, porém, â coisa seagravou grandemente. Os citadoscaminhões chegam, carregados demercadorias, antes das 22 horas dequinta-feira (como aconteceu on-tem). Os carregadores iniciam asua algazarra aquela hora, impe-dindo, assim, os residentes no lo-cal, de dormirem sequer o poucoque lhes era possível anterior-mente. .

Não testa dúvida de que o fatoestá a merecer a atençáo de quemde direito, pois os moradores na-quele logradouro nSo podem conti-nuar a sofrer tamanha série de hu-milhações.

Igualmente os moradores da R.Pedro I tem queixas. Apenas queprotestam contra o barulho de cho-feres de praça que se aglomeramdefronte o n. 49 da rua Silva Jar-dlm, roubando o sono de toda a vi-zinhança. tal é o vozelro e as ri-sados,. Segundo os missivistas as"alegres" reunlSes se prolongam portoda A noite.

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li

POSTOS DA COFAPque estão vendendo carne

Devido à situação criada pelos açougueiros ao povo carioca, aCOFAP, no intuito de fornecer a carne qus está sendo negada oelo"lock-out", aumentou o suprimento de 54 toneladas, para CO. Con-tinuará, outrossim, a fazer todo o possível para finalizar com lãonegativa atitude dos açougueiros que estão seriamente prejudicar,-do a população.Os postos, à disposição dos consumidores, estão assim locali-zados:Central do Brasil: — Largo da Carioca — Meier — Madureira— Jacarèpaguá — Copacabana — Praça José de Alencar — praçaSaenz Pena — Av. 28 de Setembro — Leopoldina.Estabelecimentos Revendedores das ruas e praças abaixo:Praça Tiradentes — Rua Capitão Barbosa n.° 815 — Ilha doGovernador. Brig. Delamare 86 — Marechal Hermes. Rua SnoFrancisco Xavier 232 — 3Maracanõ. Av. Automóvel clube 675-B -Inhaúma. Cupeitino Durão 96 — Leblon. Monsenhor Fellx 97 -

Vaz Lobo. Av. Suburbana 9151 — Quintino. Visconde de Pirajáj,

— I?'mema- Hua-São Cristóvão 592 — São Cristóvão. RUa Jar-dlm Botânico 683 - Gávea. Rua União 38 - Santo Cristo RuaJúlio de Castilho 25 - Copacabana. Rua Gustavo Sampaio 662 -Leme. Rua Arnaldo Quintcla 46 - Botafogo. Rua Vaz de ToledoB75 — Engenho Novo. Rua Siqueira Campos 82 - Copacabana.Rua Colina 45 — Estácio de Sá,

Como por encanto a carne desapareceu. Quem quisercarne de porco

que coma lingüiça, presunto,

essa realidade, estão majorandoos preços da carne de porco, deaves, de miúdos e de vitela. A.carne de porco, que há uma se-mana era vendida no Meier n30 cruzeiros, passou, ontem, a 32.A vitela está sendo vendida deacôrdo com as relações entre osaçougueiros e os íreguezes.

A galinha preparada passoude 45 para 50 o quilo. Não tem

gumas casas, e passou a 40. Tudo, dir-se-ia, conseqüência dalei da oferta e da procura...

4 CRUZEIROS A MAIS NADÚZIA DE OVOS

O preço dos ovos subiu, igual-mente. Foi de 22 a 25 cruzeiros,em muitas casas. Alegam os

preço. Subiu a lingüiça mislu-! vendedores que a procura ó•ada, que era encontrada reeen- I enorme e quase não há estoque,

^^«m^^^^mmmMÊ^S llll

temente _a 36 cruzeiros, em ai-1 O jeito, argumentam, é ganharmais alguma coisa nessa hora deaperturas. — •

MEDIDAS ENÉRGICAS?

Fomos informados, com re-severa, que as altas autoridadesdeterminarão, dentro de poucaslioras, as mais severas medidasrepressivas /contra os grevistas.A Policia Política está colhendoinformações sobre as origensdesse movimento. Deverá agir,nessa questão, contra os sonesa-dares, a Policia Militar do Exér-cito, a Policia Especial e outrosóreãos de choque. Essas medi-das. conforme apurou o "Correioda Manhã", começaram a Fercoordenadas ontem e poderãoentrar em vigor a qualquer ho-ra. Afírma-se que qualquer ou-tra "demonstração de masrn"desses exploradores será repe-lida à altura e julgada um acin-te às autoridades.

ArgumentoMas moço, carne de porco faz mal ao fígado.

DECRETOS NAS DIVERSAS PASTAS

¦Y^m

O presidente da República assi-nou os seguintes decretos:na pasta da Saúde consideran-

do aposentado Lauro Matias Pedro-sa, na função de guarda de Ser-viço Nacional de Febre Amarela;na pasta da Educação nomean-do, interina e cumulativamente, co-mo substituto, o professor cátedra-tico, padrão O, da cadeira de va-ior e formação de preços, do Cursode. Ciência Econmica da Faculda-(Je de Ciência Econômicas da Uni-versidade de Minas Gerais, Ruyde Souza, para exercer- o cargo dp

professor catedrático, padrão O, dacadeira de ciência das finanças daFaculdade de Direito daquela Uni-versidade;na pasta do Trabalho conce-

dendo exoneração, de atuário, cias-se K, a Alfredo Alves de Fariasc, de datlloscopista-auxUiar, classeE, a Cláudio da Silva Lima;

nomeando, inspetores do traba-lho, classe I, interinamente, HélioGéraldino e Luiz Gagliardi;

aposentado José Antunes Ferreirana função de referência 20 da sé-rie funcional de guarda;

na pasta da Justiça conceden-do exoneração, da datilografo das-se E, a Áurea Gonçalves Fromer;

nomeando, Juiz do Trabalho Pre-sldente da Junta de Conciliação eJulgamento de Manaus, Henock daSilva Reis, em virtude da aposenta-doria de Sadi Tapajoz de Alencar;

pondo em disponibilidade, a par-tir de 16/12/47, os professores Aa-ci Cardoso Pontes, do extinto Ter-rltório de Iguaçu, Donatila do Pra-do, Ilza de Oliveira e Iria Caroli-na Prestes, do extinto Territóriode Ponta PorS;

considerando em disponibilidade,a partir de 16/12/47, Daniel Lopes,na função de guarda territorial, re-ferência VI, do extinto -TerritórioFederal de Ponta PorS;.

promovendo, a promotor público(Ministrlo Público de Territórios),o promotor substituto Felipe Assef;

tornando sem efeito o decreto de23/8/50, que considerou em dlsponl-bilidade Daniel Lopes, na funçãode guarda territorial, refcrênclaVI,do extinto Território Federal de Pon-ta PorS; e.

na pasta da Fazenda nomeando:^suplente da 1" Câmara do conselho1 Saperlor de Tarifa (representante

do comrclo) Luiz Rafael LemosBastos e, escrivães de coletoriaciasse H, Paulo Loureiro de FariasLima o Raimundo Pires da Costa;como substituto, tesourelro-auxllior(Caixa de Amortização), padrão M,Alice de Vilhena Rocha Vaz; in-terinamente, estatlstico-auxlliar, elasse E, Oscar Moreira dsntas; e, in-terinamente, como substituto, tesou-reiro-auxillar (Delegacia Fiscal doTesouro no Estado do Rio), padrãoL, José de Almeida Barros Filho:

Removendo, "ex-offlcio*', os escrl-vães Antnlo Moreira Pinto Neto,da Coletoria em Alagolnhas, Bala,para a Coletoria em Vitória daConquista, no mesmo Estado, e A-dalberto Pita Sampaio, da Coleto-ria em Amargosa, Bahia, para a Co-letoria em Ipiaú, no mesmo Estado;e. os coletores Charles Mace, daColetoria em Genral Câmara, R.Gdo Sul, para a Coletoria em Via-mão, no mesmo Estado, e Teodo-miro Pinto de Andrade, da Cole-toria em Lavras do Sul, R. G. doSul. para a Coletoria em ItaqUarl.no mesmo Estado;

removendo, a pedido, o agentefiscal do Imposto de Consumo JoséPinto Neto, do interior do Amazo-nas para o interior do Estado de

RECURSOS PARA ASSISTÊNCIAAOS PESCADORES

Cêrca de 57 milhões eje cruzeiros para incrèmento da pesca — Manutenção e construção

de ambulatórios •Recursos na importância dc 56 .serviços asslstêncials, á Divisão demilhõej e 910 mil cruzeiros serão ' Cnça e Pesca, por determinação donnll/>!irlnr* Âeln min n» /lnnnH„nli,l ! —I.I.I.. T_ —_ *it. ...

Dores do Indaiá, no mesmo Estado;removendo, por permuta, os escri-vães-José Nilo de Brito, da Cole-toria em Tobias Barreto, Sergipe,para a Coletoria em Simão Dias,no mesmo Estado e, desta para aque-Ia exatoria, José Teixeira Mesquita;

transferindo, a pedido, de escri-vão de Coletoria, classe K, para co-letor. classe K, Rosildo Cunha;

concedendo aposentadoria, a Juve-nal Nascimento, no cargo da classeI da carreira de impressor de va-lores. a Luiz Corrêa de Melo. nocargo da classe F da carreira deauxiliar de portaria, a Luis deAraú-jo Pedrosa, no cargo da classe Jda carreira de agente fiscal do Im- I e =eu hospitalpôsto de consumo ?Intcrior de Per-nambuco) a Manuel Francisco dosSantos Júnior, no cargo da classeH da carreira de fiscal aduaneiro,a Naphtal de Ávila Carauta, nocargo da classe I da carreira degalvnnoplasta, e a Venceslau RaulCardoso, no cargo da classe I dacarreira de fiscal aduaneiro;

declarando que a aposentadoriade Aloisio Barbosa de Carvalho, pordecreto de 5/III/53, no cargo da.classe K da carreira de escrivãode Coletoria, deve ser consideradano cargo da classe L da mesmacarreira;

concedendo exoneração deguarda livros, classe E, a AntônioHeinzen e a Ader Sterzeneker; aLuis Teixeira da Fonseca, do cargoda classe H da carreira de escri-vão de Coletoria; de oficial admi-nistrativo, classe H, a Maia Apare-cida Grasamann; e, de escriturárlo,classe G, a Silas Teodoro da Sil-va;

aplicados, êste ano, no desenvolvimento da pesca c na assistênciamédico-social aos pescadores doto-dos os Estados.

Com essa dotação orçamentaria,o Ministério da Agricultura, atra-vés da Divisão de Caça e Pesca, doDepartamento Nacional da ProduçãoAnimal, ampliará a r3de depôs-tos de fomento às atividades pes-queiras, bem como os serviços de

ministro João Cleophas, vai aumentar o número de leitos do hospi-tal da Policlinlca, sediado na Capi-tal da República, e instalará mais41 ambulatórios em váiias unida-des federativas.

Além disso, intensificará a cam-panha educacional através das es-colas primárias instaladas nas Co-lônias de Pescadores. O número des-sas escolas cm 1053 era de 428,caráter assistencial aos profissionais cnm uma freqüência de 17.812 aluda pesca, do ponto de vista mé- nos

dico-escolar e de organização decolônias, em co'aboração com aConfederação dos Pescadores.

tornando sem efeito os decretosde 9/11/53 que nomearam, interina-mente, guarda-livros, classe E, Hil-ton Gomes Jordão, Inez Maia, Jorgede Magalhães Oliveira, João Morei-ra, Paulo Garcia, Raimunda Silvade Morais Rego, Rubln JaskovlvoBorba e Wilson da Süva Ribeiro.

Assistência médica e escolar

Dos recursos em apreço, 9 mi-Ihões e 300 mll cruzeiros foramdestinados à manutenção de 64 am-bulatórios Ue pescadores distribui-dos per todo o pais, e 7 ¦ milhõesde cruzeiros, com Igual finalidade,para a Policlinlca dos Pescadores

Prosseguindo na ampliação dos

EM TORNO DO PROPALADOCONTRABANDO DE ARMAS

DE GUERRA- ?S. Paulo, 12 (Aap.) — Em tOrno

do propalado contrabando de meira-Ihãdoros, Informa-se que foi apre-endida apenaa uma arma, em podertle um indivíduo nue se propunhaa vendO-Ia. Acresconta-so aindaque o Serviço Secreto da 2a. RegiãoMilitar, depois de ter entrado emcontato com o vendedor, concluiunio existir nenhuma indicação deum possível contrabando de armasmilitares. Apesar disso, a delpgaclade Explosivos continua suas dlll-Rendas a fim de apurar se tem ounão procedência as versões em tor-no dc propalndo contrabando de ar-mas de guerra.

MORREU PARA SALVAR0 NETO

Sflo Paulo, lj — Ontem, às 12,30horas, pela av. 8 de Julho, AnaMaria de Jesus, 70 anos, viúva,residente na Rua das Cerejeiras,100 Vila Maria em companhia deseu neto Antônio Silva, seguia pelaav. 9 de julho. Em determinado tre-cho dessa rua, o menor Antôniosoltou-se de suas mãos e tentouatravessar a av. Como estivesse naiminência de .ser atropelado, dadoo movimento de veículos àquelahora. Ana Maria de Jesus correupara alcançar a criança, ocasião emque foi colhida pelo auto de cha-pa 78.55, conduzido por Romeu Apa-recido Corsi. O motorista transpor-tou a vitima para o Hospital dasClinicas. A mulher, porém, nãoresistindo aos ferimentos, faleceu.(Asp);

AIHÈ DEVEDORA £ UMA FIRMAINEXISTENTE

No Jdizo da 6a. Vara Civil, a fir-ma Domingos Pinto Guedes moveuação criminatória contra A. Morais& Ferreira, para cobrança de divl-da representada por promissóriasemitidas pela ré. Mas esta já se ha-via distratado e não existia desde4 de junho de 1952. Pelo que, ojuiz intimou a autora a chamar emaudiência os ex-sócios da sociedadetlistratada, visto como respondemeles conjuntamente pelo débito. Fi-Magela de Govêa, da Coletoria em 'xou-lhe, para Isso, o praro ds qulnAbaeté, Minas, para a Coletoria em Sfrt',-**. ¦¦¦'

SU(

NINON SEVILHA CULPAA DIREÇÃO DO HOTEL

São Paulo 12 — Falando a Te-portagem de um vespertino local,a artista cinematográfica mexicana,Nlnon Servllla, que transitou ontempelo aeroporto de Congonhas comdestino a Buenos Aires, teve duraspalavras para com a gerência doHotel Jaraguá, onde lhe foi rou-bada toda sua caríssima coleção dejóias, furto que teve repercussãomundial. A propósito, a lrriquleta"estrela" cinematográfica disse:"A direção do hotel tem culpano caso, pois a chave oue abriumeus aposentos pertence ao esta-belecimento."

Nlnon Servllla, do aeroporto, co-municou-se telefônicamente com odelegado Nelson Veiga quc presideo inquérito a respeito, Indagandodo andamento das investigações quecontinuam sendo feitas a propósitodo rumoroso furto. (Asp).

FALÊNCIA FRAUDULENTADA NAVEGAÇÃO AÉREA

BRASILEIRAO Curador de Massas Falidas nos

íiutos do inquérito requerido pelaCaixa de Pensões dos Serviços Aé-reos e Telecomunicações, sindicoda falência da Navegação AéreaBrasileira, denunciou ao Juiz da15a. Vara Cível, os ex-dlretores dareferida companhia, Paulo Venân-cio da Rocha Viana Orcino deAraújo Coriolano e Ewaldo Kas.como Incursos no artigo 186. ns. 2.3 e 7, combinado com o artigo 188,ns. 3, 4 e 7 e artigo 51 do CódigoPenal. Diz o Curador que os de-nunniados procederam despesas ex-ccsslvas e não apresentaram os ba-lanços dos anos de 1942 a 1946; gas-taram só em honorários de admi-nlsiração quase doze milhões decruzeiros, entre os anos de 1940 a1047.e, já em 1946, gastaram maisde 3 milhões de cruzeiros, dispen-dendo em publicidade, oêrca decinco milhfles de cruzeiros.

PEDIU DEMISSÃO 0 DELEGADODt SEGURANÇA

Manaus, 12 . (Asp) — Solicitouexoneração do cargo de Delegadode Segurança, o sr. Armando de Me-nezes. Para substituf-lo foi nomea-do o sr. Giovanni Figilerle.

«#

Mmmavevita

RAÇÕES PRENSADASMOINHO FLUMINENSES.!.AV. PRES. VARGAS 463-ATel 43-7398 ¦ P.io de Jantito

Correio da ManhãASSINATURAS

CAPITAL E ESTADOS:Ano (com direito ao Almanaque) Cr$Semestre ; Cr$

EXTERIOR:Ano (com direito ao Almanaque) ..... Cr$Semestre Cr$• ••••¦»••«,

150,0080,00

300,00180,00

COM VISTAS AO DIRETORdo Departamento de Conces-

soes da Prefeitura doDistrito Federal

Os passageiros, dos núcleos resl-dencials de Coelho Neto, Irajá eFndação da Casa Popular e adjo-cênclas, que viajam na EmpresaMito-ôntbus Nova Iguaçu, Ltda., porintermédio desse matutino, apelampara êsse Departamento para queseja regularizado o preço das pas-sagens aumentadas ilegalmente poressa empresa de CrS 5,00 para 8,00,sem prévia autorização das autori-dades competentes.

Convém salientar que esta em-presa faz o percurso de Ntlópolisa Praça Mauá, cobrando, o preço deCrS 8,00, quando o fixado pelo De-partamento de Concessões é de CrS4,00 em todo o Distrito Federal. Es-peram os referidos passageiros que seutilizam daquele coletivo, que sejafeita a secção correspondente da dl-vina do Distrito Federal à PraçaMauá, o preço permitido.

CLASSIFICAÇÃO FINAL NOCONCURSO PARA ESCREVE-

VENTES JURAMENTADOSDepois da apresentação dos do-cumentos exigidos, foi, afinal, re-solvlda na Corregedoria da Justiça

do Distrito Federa], a classificaçãono concurso para escrevente jura-mentado. É esta a lista em ordemdos classificados: Ruy Otávio Do-mingues, Jandiro de Mello Mattos.Luiz de Serpa Lopes, Sulamita deOliveira, Walter Gaspar, Marco Co-hen, Déclo Miranda Foscaldo, Ce-cllia Cavalcante de Oliveira, NestorFerreira de Souza Gomes e Was-hington Luiz de Oliveira todos Jáhaviam sido Indicados ao ministro daJustiça.

0 I.A.P.C. CONTRA A IMOBI-LIARIA NACIONAL

No,Juízo da 2a. Vara de Fazen-da Publica, o I, A. P. C. propôs açãoexecutiva contra a Imobiliária Na-cionai. estabelecida à Avenida Gra-ça Aranha, 410. s-gundn andar. Quercobrar-se de CrS 1.800.000,00.

¦' '«*!",' i i i *mtmmi—*é*mf¦&i:.,, ,v,:>rv,!;4f<.,' ¦ ,¦ ;.** ¦¦: ¦-... ;'>;'./'t^jj^ívf""¦"¦"T**'***mm

Quem dirige automóvel sabe que a mais leve distração,o menor descuido, em um relance, dá lugar a desastres, mui-tas vezes, tremendos. É por isso que os ingleses, com o seualto senso de prudência, isolaram nos ônibus aquále quedirige o veiculo, Êle fica em uma espécie de cabine de ondenão pode conversar com os passageiros. Nós aqui, não iso-íamos os motoristas de ônibus, ou lotações, mas tivemos ocuidado de colocar um Aviso, onde se lê que "É proibidoconversar com o motorista". Entretanto, que se vé? Quernos ônibus, quer nos lotações, há viagens que se fazem emlongo percurso debaixo de animada palestra entre quemamge o veiculo, e quem se sentou no banquinho lateral. Nãovi, até hoje. uma só pessoa que se dispusesse a chamar aatenção do chauffeur para essa transgressão feita aos olhosae todos os passageiros. Agora, venho observando coisa ¦amaa pior. Como o Rio, apesar de grande cidade, aindaconserva cerfos fníbitos de arraial, acontece que os moto-nstas quer de ônibus, ou de lotações, pelo fato de seremconhecidos uns dos outros, muilas veies colocam-se lado tilado para tirar um dedo de conversa... Enquanto isso, vaio veículo mais on menos à matraca, porque os condutoresestão de rosto voltado a fim de melhor poderem pnlertrar.nã nl:.ni A?' We"lctlsI,a» Brar, do Botafogo Futebol Clube,ate a Av. Pasteur. os dois rapazolas que dirigiam os lotaçõesLmnmJ'tm,,yili00,,1,ro' m pódios do Carnaval... Etam os dois veículos zigue-agueando.. emparelhados cada&leJST?and0 vaTa -s,íbir Pe!a ««CO** <>ra se à avio-rfSS? rf™£wCeU q"e fl5° se voie ^versar com o moto-

£ ¦ rnZ ¦Jil'2?- V°ssa o motorista palestrar animadomen-

LSrZi»re*Sa ¦#& a* "lidado pela vida alheia?mnguem reclama, ninguém protesta, porque ainda verma-nece v.vo o triste episódio do saudoso ArLand nho Macha-do, esfaqueado dentro de um ônibus, na Rua Prudente de

senhlhn^t^t1,Car e'?0st0í ao sc'¦uint<¦ *¦<-«•<-. Om»*»mitêriò' transportes coletivos: - Detenção, ou Ce-

FLORESTA DB MIRANDA

Campanha contra d jogoFECHADOS OITENTA CLUBESnaç!°o 5ôU'«écretâr7o 5f êSt feCh°U W clube'* «O"-»*» 26 ou-""* "'•¦u"— — - • -tros decidiram fechar suas portas

espontaneamente. (Asp).ça Publica, foram fectiad \j" cêrcade oitenta clubes de jogo car-teado que não preenchiam as exl-gências para o seu funcionamen-lo. Outros quarenta clubes' conti-nuarão a desenvolver suas atlvlda-des, sob severa fiscalização da po-Hcia. Seis dezenas de estabeleci-mentos congêneres, que proporcio-nam aos seus associados tudo oque ficou estabelecido em estatutonao sofrerão o rigor da ação po-liclal, uma vez que estão compro-vadas as finalidades recreativas, cul-turais e sociais a que se compro-meteram. Existiam, portanto, centoe oitenta clubes de jogo carteadonesta capital, cifra essa reduzidaagora para cem.

Fecharam espontaneamenteSSo Paulo, 12 — Quase uma cen-tena de clubes de jogos de azaracabam de ser fechados pela po-Hcia que promete uma rigorosa cam-

panha contra os "carteados" em -São Paulo.

Ao que fomos informados, a De-Iegacia de Jogos e DiversBes Pú-blicas da Secretaria da Segurança

vywwwwy . .'¦ I

JANOT PACHECO CONVIDADOPARA FAZER CHOVER

EM CAMPOSCampos, 12 (Asp.) — o prefeltnda cidade, dr. José Alves Azevedo,convidou o sr. Janot Pacheco paraprovocar chuvos artificiais em Cam-

pos. em virtude de há dois mesesaqui não chover, criando sérios em-baraços à lavoura da região.

ALIEN BRADLEY

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A COMPANHIA CITY PAULISTA DETERRENOS E MELHORAMENTOS, empresaimobiliária, com sede em São Paulo, comunica a quempossa interessar que o nome, denominação ou insígniaou marca

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iiC.flTcjTYl CITY

COMPANHIA CITY PAULISTA DE TERRENOS E MELHORAMENTOS

são de nossa exclusiva propriedade, consoante registrosno Departamento Nacional de Propriedade Industrial,estando, assim, protegidos pelo Decreto-Lei n.° 7.903,de 17 de Agosto de 1945, notadamente pelos Art. 95 -inciso 17, Àrt. 111 - inciso 2, e Art. 120, inciso 5.

Vimos prevenir o comércio em geral ou quem inte»ressar possa para que evitem a tentativa de registro ouo uso de denominações, títulos de estabelecimentos,marcas, etc, idênticos ou que possam trazer confusãocom os de nossa propriedade, pois seremos forçados aagir judicialmente contra os transgressores, para todosos efeitos legais.

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23, Rua do Tesouro, esq. Rua 15 de Novembro - Telefone 33-2111lr.fi ¦.;¦:¦

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L. T. í."i

COItIÍI_IO DA MANIIA - Sábado, 13 (le Março <1« 10541.° Caderno

Os prazeres políticosTem-se criticaria a disclpll-

na constitucional etn face àrealidade e, mesmo, á tradiçãopolítica, no que respeita á fal-ta de coincidência de manda-tot executivos e legislativos.O acaso acrescentou aos re-paros em espície a qttestSo defato de acontecer ao sr. Ge-túlio Vargas ser o chefe dogoverno que irá presidir asprimeiras eleições em que seobservará aquele' dispositivoda lei magna, isto é, o sr. Ge-túlio Vargas presidirá êsteano o pleito que preparará ascondições de força para a es-colha do seu sucessor, no aíio

, vindouro.Não é de estranhar-se, por

conseguinte, a tent. tiva, maisou menos generalizada, doslíderes partidários no sentidode agruparem as suas dispo-nibilidades eleitorais em tór-no de candidatos comuns àsucessão presidencial, tenta-tiva que o chamado "esquemaEtelvino Lins" procura con-figurar e impor com um êxitoprático que ainda não se de-fine. Da carta que- o gover-nador pernambucano transmi-tiu ao seu colega das MinasÇ erais, transpira de maneirainiludivel o julgamento dapersonalidade divisionista dosr. Getúlio Vargas, a que ser-vem de instrumentos as seçõesestaduais do Partido Tra-balhista

-Êste, diremos, é o aspectoatual e imediato da ação vi-ciosa pertinente ao sr. Vargas,à . qual acresce a r eferênciahistórica das perturbações ecolapsos que, no passado, pro-vocou ' na prática do re-gime democrático represen-tativo, interrompendo-a pelaambição e pela violência.

Temores e advertências fun-dem-se à vigilância e ao ins-

tinto de conservação sempreque o jogo político, por-forçadas circunstâncias de falo oudc direito, não permitem iso-Ia Me a presença conspirado, ndo sr. Getúlio Vargas.

Este é uni elemento noto-rio, dentre os que devem serconsiderados para efeito daorganização interna e as in-terligações dos partidos, naemergência do pleito nacionala verificar-se naquelas condi-ções da falta de coincidênciade mandatos,

Ao outro elemento designa-reinos de os prazeres políticos,ajustando-se a designação aoespetáculo a que assistimosnestes meses próximos do diada eleição para a renovaçãodos órgãos legislativos e dealguns governos estaduais,marcado de frívolo individtia-lismo, de exibição de vaidades,de confusas perspectivas pú-blicas, respondendo tôdas asaparências c acontecimentos àfalta de preparo consciente pa-ra as responsabilidades dêssepleito, cujos resultados seconjugarão, em caráter deci-sivo, para orientar e determi-nar a escolha dos destinos dopaís no próximo período doExecutivo da União.

A especulação continuada,as combinações esdrúxulas, asindagações absurdas — cons-tituem esses prazeres, a quese confiam com algum impu-dor e inteira imponderação osque, se mais atentos ao Brasil,deveriam buscar austeramen-te os termos da organicidadedo problema sucessório, quenão se encontram nas fórmu-Ias, espécie de manifestaçõesde vontades, mas no pré-es-tabelecimento efetivo, sensato,realista e articulado dessas

vontades em torno das apli-does c dos devores cívicos decada um.

Um certo jiiarasmo mórbidoparece responder, nas «sfcrnspolíticas que lhes são adver-sas, á insensibilidade com queo sr. Get,úlio Vargas move asua influência desagregadorapor toda parte, notadamenteem São Paulo, que procurasubmeter pelo caos, estimulai!-do o aventureirisnío do sencomparsa, de 1950.

A confusão é deleite antigodo , sr. Getúlio Vargas,, obs-truindo, por índole e cálculo,a consolidaçftp do regime de-mocrático, em que se declaraprisioneiro e acabou sendo, defato, .isto que, a princípio, ale-gou para desculpar-se juntoaos trabalhadores. Prisioneiro-vigiado, por culpa dos movi-mentos que ensaiou, associa-do a um jovem cúmplice, pa-ra fugir à disciplina do regi- ,me pela porta'da comoção so-ciai.

Resta-lhe, agora, o que jáde há multo premedita: alcan-çar na composição do futuroCongresso o reforço da subs-(anciã política que perdeu pa-ra combiná-la aos recursos dopoder que continua mais oumenos exercendo e exercerápor mais de um ano, ainda,depois de instalada a nova le-gislatura, esta mesma em que,por igual, se deveriam con-centrar, em contraposição àstentativas do sr. Getúlio Var-gas, os esforços de ordenaçãoe consolidação do governo re-presentativo restaurado em1945 e reestruturado na Cons-tituinte do ano imediato.

O ano em que se irá tomar,nas urnas, uma decisão de im-portância transcorre, no cn-tanto, até aqui vacilante e im-preciso.

ças públlcus, como paru a vida do contribuinte,'':.:.r oloino mártir do» flscnls,

Já 6 tompo, som dúvldu, do dotur o paiscom um sistema tributário _]u_l;tdu & ...num-ra econômica miciomd, respeitando, pelo me-nos, ns grande» tondônclas por ostn domonstro-das, já quo em política econômica multo poucoso pode (alar nesta terra.

A multiplicidade dc tributos o sua proll-fcruçüo contlnuu agem cm beneficio, apenu»,do mecanismo do arrecadação; reglonulmentcso constata, toduvio, dlspnrldude flagrante entreos níveis de taxação fiscal, o que concorre pa-ra entravar um maior Intercâmbio das po-pulações nacionais,

Há pouco tempo muito sc falou no adventode um Código Tributário Nacional. Teremostul diploma?

HERANÇA. A conferência do presidente do Banco do

Brasil, esclarecendo muitas coisas terríveis, in-clusive a qualidade da atual administração pau-lista, não pecou, decerto, por falso otimismo. Tal-vez por isso mesmo o sr. Souza Dantas não tenhatocado num ponto que não é de sua responsabi-lidade nem da responsabilidade do titular da Fa-zenda, mas que não podia ser defendido senão poraquele falso otimismo que o presidente do Bancodo Brasil soube evitar. • •

Chega-nos, extra-oficialmente, uma notíciaque já começa a descer, dos meios dos técnicosda Fazenda para os meios parlamentares, notíciaque.merece a maior-atenção: as estimativas dereceita e despesa para o exercício atual parecemerradas, ;eshoçando-se a ameaça de um déficit deaproximadamente 15 bilhões dc cruzeiros."Convém, com urgência, comentar êsse caso,antes de'os responsáveis ou o grande irresponsá-vel começarem a denunciar, como culpada, a Câ-mara dos í)eputados.'A Câmara aumentou, na verdade, a despesaproposta pelo Executivo. Mas os respectivos ai-garismos...ficam muito abaixo da importância ci-tada, E pareceram justificadas, na época, pelootimismo que se se manifestara nas previsões da

.receita.Mas quem elaborou êsse orçamento de ilu-

soes? Não foi, como é o caso em todos os paísesnormalmente administrados, o Ministério da Fa-zenda. Entre nós, a elaboração do orçamento éprerrogativa do DASP, daquela turma de pseudo-técnicos cuja ciência e competência sé costumabasear na leitura de três ou quatro livros alemãesmal traduzidos para o castelhano da Argentina enum estágio de três ou quatro semanas nos Es-tados Unidos.

Estão esclarecidos os motivos daquele falsootimismo. Ainda nos lembramos bem da épocaem que tudo nò Brasil ia bem, às mil maravilhas,porque ninguém tinha o direito de examinar asprofecias radiantes ou manifestar opinião dife-rente. Foi o otimismo oficial do Estado-Novoque nos deixou, também, essa herança indigerível: o DASP.

Em que se baseia a prerrogativa do DASPde elaborar o orçamento? Em nenhum artigo daConstituição, em nenhum regulamento aprovadopelo Congresso. É, apenas, uma herança da di-tadura, à qual também devemos a instituição dosorçameri-os deficitários.

Queixam-se os amigos do sr. Getúlio Vargasda desconfiança infundada contra o presidente daRepública, que já teria esquecido o passado. Masa nós outros êle não deixa esquecê-lo, guardandoem mãos frágeis os instrumentos de tortura.

•n 1* H"

Diziam nossos avós que os mortos governamcada vez mais os vivos. E são as heranças quenos arruinam.

tópicos"*, notíciasO TEMPO — Previsões para o Distrito

Federal — Tempo bom com nebulosidade for-te. por vezes. Temperatura estável. Ventosde Norte a Leste frescos. Máxima — 33.4,Mínima — 22.9. (Serviço de Meteorologia doMinistério da Agricultura).

0 intercâmbio com a Inglaterra. E' interessante observar o saldo constata-

do, em 1953, no balanço de -comércio entre oBrasil e a Inglaterra. O resultado, de £.1,2milhões favoráveis ao nosso pais, revela a ca-pacidade de recuperação do comércio brasileironaquela área e indica que, dentro das atuaisdisposições do acordo de pagamentos recém-firmado pelos dois paises, os "atrasados" bra-sileiros serão pagos talvez em menos de umqüinqüênio.

Tais resultados servem para reavivarlembrança quanto aos sucessos do intercâmbioreciproco e às aiiiudes que, de um lado e deoutro, se constataram em determinadas cir-cunstâncias. Quando, no período de guerra, oBrasil obteve saldos favoráveis no comérciocom aquele pais, a Inglaterra "congelou" o pa-gamento respectivo, sob a alegação de dificulda-des existente» por força de sua participação naluta pelas liberdades humanas.

Em 1951-2 foi t vez do Brasil de constituirdeficits, em sua maior parte conseqüências da

fio de guerra iria. Ngssa oportunidade, a

Inglaterra tomou a rigida atitude de cobran-ça à boca do cofre, que suavizou mais tardeupenas por força dos esforços despendidos pelasautoridades brasileiras. Diziam os ingleses nãoacreditarem na possibilidade de pagar o Brasilas referidas dívidas com suas exportações nor-mais.

Vemos agora que o intercâmbio cresce eque as vendas nacionais àquele pais facultarãoo pagamento dos "atrasados", em mercadoriasde valor corrente e a prazo mais curto do que oprogramado, muito ao contrário do que acon-teceu quando éramos credores, pois recebemosgrande parte de nossos haveres, em mercado-rias de preço inflacionado e em estradas de fer-ro aqui construídas mas já em estado caóticode conservação e uso. E considere-se què essesinvestimentos já haviam sido amortizados pelaremessa de lucros que sempre existiram, mes-mo em exercícios deficitários, graças às sub-venções oficiais por força de,contrato.

Portinari, RioFoi talvez ocasional ou talvez tenha sido

fruto do esforço de algum, funcionário eficiente,desses que sempre sobrevivem, heróicos, nosgrandes descalabros. De qualquer maneira é pre-ciso estimular, comemorar.

Como é do conhecimento de todos, Portina-ri, o grande artista patrício, festejou recente-mente o seu cinqüentenário, e a notícia foi mui-to além de nossas fronteiras. Na Itália, princi-palmente, ecoou o fato em.vários jornais, e tam-bém no meio do grande público. Grande númerode pessoas-daquele pais enviou correspohdên-cia ao pintor, apenas com estes dizeres: CândidoPortinari, Brasil. Ou então: Cândido Portinari,Rio de Janeiro, etc. e as cartas chegaram ao des-tinatário, sem .atraso, sem complicações; foium momento feliz dos Correios e Telégrafos,

Qualquer que seja o motivo da inesperadaeficiência — a cultura dos funcionários ou

*aboa sorte de "Candinho" — o fato merece serlouvado. Nem todos temos a glória de Portinari;mas -poderíamos ter também as simpatias ou aseficiências dos Correios e Telégrafos que, estáassim provado, quando querem, cumprem ad-miràvelmente as suas funções.

De quem é "A Noite"!Em memorial entregue ontem ao presiden-

te du Repúbjlcu, antigos funcionários dus Em-presas Incorporadas uo Patrimônio Nacionalpediram-lhe providências no sentido de so darexecução uo decreto-lei 9.010, de agosto de1046, que dispõe sôbre a "tranferência" paraeles dos bens que constituem a A Noite.

Se nâo nos falha a recordação, o diplomaem causa é uma autorização, da qual, até hoje,o governo não se utilizou. Passou o generalDutra, está passando o sr. Getúlio Vargas. A"transferência", de que se fala em tom de rei-vindicução seria na forma de locação por espa-ço de quinze anos, a contar da duta da escritura,respondendo a União, até a assinatura do ato,por todo o passivo da empresa. Pagamento emquinze prestações anuais de 8% do preço fixadopara a compra, afinal, assegurando-se aos lo-calados, que se organizassem em sociedade anô-nima, sempre debaixo do crivo da locadora, umaopção pelo prazo de dez anos. Depois do que,não se valendo os locatários da opção, seriaa empresa restituída à União tal como era en-tregue. Em resumo, tanto quanto nos lembra-mos, essa era a "transferência" que agora sereclama.

O governo, entretanto, não achou interes-sante, nem prudente, valer-se da autorização.Os bens da empresa são de propriedade da na-ção. Para utilizá-los, como tem utilizado, ogoverno não precisa aliená-los. A alienação,em si mesma, sôbre a ser sem razão como de-ve-se encarar, não. adiantaria aos servidoresda empresa, que continuariam, sob o controleda própria locadora, a viver das mesmas di-ficuldades em que esta se encontra.

Caos no ensino primárioSe ps serviços públicos desta capital ti-

vessem tido o seu atendimento em tempo, útile de maneira adequada, náo chegariam ás eon-dições atuais. Agora, para solucioná-los, sãoreclamados recursos financeiros quase proibi-ti vos. A cidade cresceu e com ela as suas ne-cessidades. Não houve entretanto o correspon-dente cuidado das administrações em proveràs suas -exigências, embora se beneficiassempara fins outros de uma- arrecadação- semprecrescente e que para o ano em curso está or-cada em seis bilhões de cruzeiros.

Só uma planificação poderá resolver ra-cionalmente os verdadeiros problemas que sãohoje o da água, vias de acesso, esgotos e pré-dios para escolas primárias. Em relação a êsteúltimo foi elaborado um plano de constru-,

ções e equipamentos para cujo custeio ficouo Poder Executivo municipal autorizado porlei a contrair um empréstimo de 600 milhões decruzeiros para, ao cabo de cinco anos, estaremconstruídos 138 prédios escolares e garantida

destiirte u matricula a 180.073 crlunçiu. O pia-no ficou nisso, nndn muls foi feito, e qualquersolução fora dele será do omergêncla.

Mus se iiinl.i tivesse sido feito ulndu serlumulto bom, porque o sr. Mourfio Filho f__multo de mal uo dirigir n Secroturla do Edu-cação.

Vereador petebista, proprietário de um co-ii-itio no subúrbio, atrlbulndo-so o titulo dcprofessor, conseguiu ver-so gulndndo àquele

cargo por Injunçôcs polltlcus e descambou des-du logo pura o mais baixo elultonillsmo, DcInicio nâo teve o menor constrangimento emanunciar que u suu administração na Secreta-ria havia de resolver o problema dos excedentesnus escolas primários. Nenhuma criança tlca-riu sem escolnl Foi êsse o seu grito demagó-gleo ao assumir o cargo. E nunca foram tantasas que ficaram. Transformou u remoção dcprofessoras em arma política, c escolas há emgrande número çom duas nu três eduendorns,enquanto que outras estão superlotadas. Nãodeu prosseguimento, c até sabotou, us constru-ções das escolas de madeira, que de certo mo-ilo atenuariam as necessidades. E no deixaro cargo deixu também o caos na Secretaria deEducação da Prefeitura, setor onde a pollti-ca, apesar de suas tentativas, teve sempre osseus passos embargados,

Tais fatos servem parn atestar as fundstasconseqüências da administração política quebaixas ambições Impuseram à cidade.

Amor lnteramericanoBálsamo de desgostos e desapontamentos

internos é á comunidade latino-americana a quepertencemos. Mas o hemisfério é também ja-nela amorável onde reconfortar os nossos pe-sares políticos.

Ontem, por exemplo, o redator destas linhas,da sua mesa, num restaurante do centro da ci-dade, viu um ex-presidente da República. Esta-va alegre e carinhosissimo, de camisa esportee roupa côr de tijolo, trocando afagos com umabeldade brasileira que emigrou para o paisonde o sr. Miguel Alemnn foi, até há pouco,chefe do 'governo, e com quem êle viaja ago-ra pelo mundo, afável e nababesco.

Viva México!

FICHAS .vi

Auxílio-MafernidadeE' na Avenida Marechal Câmara, 310, loja,

que está o serviço do IAPI denominado de Au-xllio-Maternidade. Conhece-se de longe, pelasfilas de suplicantes que ali costumam estacio-nar. O repórter pôs-se a observar de perto.Chegou uma pretendente — mutuária, levandotoda a documentação exigida, ou fossem quatrodocumentos: — certidão de casamento; dita denascimento de seu filho, ambas com as firmasreconhecidas por tabelião; a carteira profis-sional e uma outra para prova de suas contri-buições em dia.

Chegou às 12,40. Esperou. De vez em quan-do, olhava o céu, abanando-se. Às 14,50 eraatendida, exatamente quando começava a im-pacientar-se. Três eram os guichês, nos quaisse viam os avisos "Auxílio-Maternidade". Massomente um funcionava. Nos outros, dois em-pregados liam revistas atentamente.

Em determinado momento — 15,50 — eramem número de 43 os pais e as mães que aguar-davam a vez. Ar humilde,. fisionomia resig-nada. Dir-se-ia que pediam caridade. E noentando estavam ali para reclamar um direito.Havia mesmo senhoras fracas e convalescen-tes de parto, com criancinhas carregadas. Al-gumas estavam sendo amamentadas.

Mas lá dentro, o auxilio parecia sair comoesmola.

TÍTULOS DA. DIVIDA INTERNAÉ evidente a: desproporção,'-re-

lati jpinffi,t|,$^r£$ .épocas Màii-slâ. }.ísti-ií;i, entre- d' rpçio «_'-.;culaiiitè^;.a:dívida inte.ná.c_msbf.lidada; oú seja, a dividi-federala ldtigo prazo. Mas haverj;,çfír*.relação perfeita entre os dois fe-nômenos? A divida interna de-verá crescer no mesmo passo emque crescer a moeda ém cir-culação?

Parece-nos que a resposta deveser negativa, se o aumento domeio circulante se faz, como temacontecido no Brasil, à-custa dadesvalorização monetária.'

Rematada insensatez seria a

TERÁ INÍCIOa 24 o pagamento ao

funcionalismoO Tesouro Nacional iniciará a 24

do corrente o pagamento ao funciò-nalismo, relativo aos vencimentosdo mês em curso.

Banco Ribeiro Junqueira S.A.RUA DA QUITANDA. 70, 72

BUA CHILE, 35.

A situação no portoEm oito meses de gestão, o superintendei

te da Administração do Porto do ffio de Ja-neiro deu aos respectivos serviços um lucro su-perior a cinqüenta milhões de cruzeiros. Entreoutras • obras, que enumera, umas realizadas,outra a realizar, está o novo cais de minériose carvão, orçado em cem milhões de cruzeiros,que fará construir com recursos próprios. Edepoimento pessoal, em relatório ao ministroda Viação, que hoje divulgamos.

Vê-se o absurdo das agitações e dos tumul-tos que, de uns tempos para cá, se têm ali cria-do. O 8ri Jangò Goulart é um do? grandes res-ponsáveis pelos males que de tudo isso decorre-ram para o comércio, para a industria, para ogoverno e mesmo para os portuários igualmen-te sacrificados. A última greve, por exemplo,de 25 de janeiro último, trazia, no bojo reivindi-cações áe coisas que já estavam ou vinhamsendo atendidas. E' o que se acha provado naexposição do superintendente. Por que, então,a desordem no' cais obstinadamente aconselhada e manipulada por um indivíduo íiphado napolícia como réu de crime comum, e a quemo ex-ministro do Trabalho estendeu ambas, asmãos, numa demonstração de ostensiva solida-riedade? asse indivíduo, o "pelego" velho Duquede Assis, alardeia que é amigo do presidente daRepública., O-sr. Getúlio Vargas, maia por atosdo que por palavras, deve ter interesse emse'livrar de semelhante amizade. '

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Marasmo fiscalj A secção de Economia & Finanças fome-

a ,ce, hoje, algumas considerações sôbre a'tribu-

O ministro da Justiça, responden.do a um pedido de informações dosenador Mozart Lago, sabre o pas.seio de cães nas praiaa, declarouser o assunto da competência da au-lorltlade sanitária e da Prefeitura.

E também da Llglil, acrescente s_.A esta é que compete a fiscalizaçãodos' pustcs.

*K* *x* •**

j As notas de, papel-moeda v5o aeremendadas. Nas novaa emissões, aexpressão "ee pagará" será substl-tulda por "pagar-se-á", com6 tnan-da a boa sintaxe.

Assim, com o pronome no lugar,o nosso dinheiro ficará gramatical-,mente valorizado.

* *Um engenheiro francês acaba de

fazer, em Toulon, demonstração deum aparelho qua permite a distlla-ção de água do mar, extralr.do-lheo sal e o tnagnéslo e transforman-a em água doce.

Qué o sr. Yedo Fiúza não confiedemasiado nesta noticia. Senão,"iráprometer aos cariocas ____ do ma:potável para quanüo o tal aparelhochegar por câ.

* *No Colégio Pedre II, dos cantil-

datos ás provas eliminatórias, ape-nas 560 conseguiram aprovação nasescritas, tendo sido reprovados per.to de 5.000.

Conforme se vê. nem tudo está su-blndo, o nível de preparo dos ado-lescentes vai em baixa acelerada,

tação no Brasil. Êsse problema já se vai tornan-do um desses casos insolúveis, pois todo mi-nistro da Fazenda que chega íala imediatamen-te na reforma fiscal, na simplificação do apa-relho arrecadador e no propósito de não aumen-tar os Impostos. A coisa, porém, vai continuan-do como está; complexidade de legislação, arre=cadação pecaminosa, tributos em elevação! Acaracterística maior de nosso sistema tributárioé o mozaico de impostos, .taxas è Contribuiçõesde todo o tipo que apresenta e que resultaem sério tumulto não só para as propus âa^-;

•P •_• *m?

Os bens do Rádio Clube, avalia-dos Judicialmente em 23 mllhSes decruzeiros, tiveram a maior oferta,em leilão, de 15 milhões. Mas sõao Banco do Brasil o acerco deve53 milhões. E 30 milhões a outrosCredores. O Banco, não querendo,"Irna onda", impugnou o leilão.

O que mais admira _ qua, em todoêese negocio, ninguém fala era ban-co.,, dos réus!

VG_Tano Si "Çís.

aplicação ém títulos de renclimen-tu de um dinheiro que continua-'damente se desvaloriza, salvo se'reduzidos os respectivos valoresiluminais por dois descontos in-dispensáveis. O primeiro consis-te no rcajustamento dos própriosjuros dos títulos aos juros cor-lentes do mercado de capitais; eo segundo se relaciona à taxa dedepreciação monetária que, atual-niente, se avalia em 20%. Feitosos dois descontos, não causaráespanto, nem estranheza, que es-tejam tão mal cotados os títulosda dívida federal.

A regra que configurasse adesproporção a que acima alu-dimos seria, então, esta: a dívidainterna a longo prazo — dívidaem apólices, obrigações, bônus,etc. — de um país tende a de-crescer por falta de tomadores,com o aumento inflacionário damoeda em circulação. '

Outro aspecto da questão seapresenta. No Brasil os títulosda dívida interna funcionam muito mais como meios de pagamen-to, do que como drenadores deeconomias públicas para invés-timentos governamentais. A de-generescência provém ainda dainflação. Pouquíssimos- são os"rentiers"

que fazem pé de meiacom apólices da dívida pública.Sâo valores que queimam as mãosdos que os conservam por longotempo tanto quanto as notas emcirctiiaçãu. A vt-lucidade de dc-preciáção, é a mesma, em ambosos casos.

Por quê, então, em certas épo-cas de nossa história financeirativemos uma divida interna ai-gumas vezes superior à moeda emcirculação?

A resposta ainda a encontra-mos na inflação. Foram épocasde estabilidade monetária, Se nosEstados Unidos,.com uma dívidaipterna formidável, os títulos'secotam pelo ¦ valor nominal, a-ex-plicação está na relativa estabi-lidade do dólar.

Outra consideração a fazer es-tá na nossa pobreza de capitais.As aplicações dos escassos capi-tais de que dispúiuos são dema-siadamente lucrativas para des-viá-los para- títulos governa-mentais.

A solução que o sr, OswaldoAranha apresentou para o proble-ma toma ém consideração o úl-timo aspecto da dívida interna.Títulos pagáveis em. dólares ouo seu equivalente em cruzeirospela cotação do dia de resgate,não são mais títulos ém cruzeiros,mas títulos expressos em moedainternacional. Tanto podem servendidos na bolsa do Rio de Ja-neiro, como nas de Nova York,Londres ou Paris. São coletoresde economias e não meios de pa-gamento. $ essa a diferença fun-damental entre a emissão propôs-ta no projeto encaminhado peloExecutivo à Câmara dos Depu-tados « gs .gue temoj feito fXéagora. _•-' "^ =** ~ <^vf

FATO INÉDITO0 ministro da Fazenda levou

pessoalmente o$ balanços; da União de 1953

O ministro da Fazenda, sr. Os-waldo Aranha, cumprindo pre-ceito constitucional, fêz entre-ga, ontem, dos balanços daUnião, relativos ao ano de 1953,ao presidente em exercício doTribunal de Contas, sr. José Pe-reira Lira.

O sr. Oswaldo Aranha levoupessoalmente os referidos do-cumentos — fato que se regis-tra pela primeira ves. em nossooaís — fazendo-se acompanhar_o contador geral da República,sr. Hamilton de Beltrão Pontes,e de dois membros do seu ga-binete.

DECRESCE 0 PAPEL-MOEDA EM CIRCULAÇÃO

Segundo quadro demonstrativo dosvalores, importância e quantidadede notas do papel-moeda, organl-zado pela Caixa de Amortização,existiam em circulação, em 28 defevereiro findo, 402.281.821 cédulasde um a mil cruzeiros, no totalde CrS 46.899.865.090,50.

Confrontando essa importância coma existente- em 31 de janeiro úl-timo — CrS 46.901.269.575,00. — ve-rlfica-se uma diferença, pra me-nos, de CrS 1.404.475,60 no papel-moeda em circulação.

!RÁ HOJE A VOLTA REDONDA0 MINISTRO DA DEFESA

DO CHILEO general Abdon Parra Urzua.

ministro da Defesa do Chile, visita-rá hoje a Usina Siderúrgica deVolta, Rírtòtida, devendo chegar_iq-_f>!a Clflrírlê cj>rea de oito h".n_ duiiianhil. Em seguida, o Ilustre visl-tante aerã homenageado peln Coin-panlila Siderúrgica Nacional comum. almoço no Hotel Bela VistaproBsegulndo viagem para SSo Pau-lo & tarde.

ADIADA: A CONFERÊNCIADA UNESCO

Paris 12 — O govtrno do Uru-guai pediu ao dr. LutherEvans, diretor geral da UNESCO,que a oitava sessão da . conferen-cia geral dessa' organização se rea-lizasse em Tonto.idéo de 11 denovembro a íl de dezembro aoexttiam em circulação, em 28 denovembro, contrirtamonte ao quefora previsto, .(fjp.).'

lÃlH-ApÃITUmn completa organização bancaria

Já o "Corrolo" comentou es-sa questão das .IcIuih policiais,u propósito do InformuçOcsprutaaai pelo ministro du Jus-tiçn íi CAmara sôbre alguns Jor-nnlistns. Não pretendo ucusurnem defender nenhum duque-los coIokus, mus apenus colo-cur a questão dus fichas poli-ciais e dc sou valor.

Trutu-se. no cuso, da pollclul-olítlcu. Puru apresentar uniuílchu comprometedora, essa pu-Ilclu Informa, por exemplo, queum cidadão lomou pinte emuma solenidade qualquer n ln-vor du república espanhola,Lembro-me qunndo fui intorro-Kndo uu embaixada americano,«nos atrás, quundo tive u Inle-liz idéia de pedir um visto pn-ru os-Estados Unidos, onde li-caria una quinze dias u cumi-nho du Europa. O funcionáriome faz várlus perguntus perfei-tamente enqundráveis naquele"Ministério das Perguntus Cre-tinas" que o bom Vüo Gogócriou em seu "Pif Puf". E ucertu altura me ueusou de di-rigir um jornnlzinho contrárioa Franco e Balizar, Aconteceque a acusação nüo era exata;meu nome fora usado sém meuconhecimento nu publicidude delançamento désso jornnlzinhoque cu nem sequer chegnra aver. e não sei mesmo se chegoun circular. Tive, entretanto, pu-dor em explicar isso àquele se-nhor louro e indagador; con-siderei, com certo vergonha ealgum tédio, a hipótese de euprocurar me inocentar de algu-ma coisa que eu mesmo não eon-siderava de jeito nenhum cri-me: seria preciso jurar lealdu-de a duas ditaduras para poderentrar em um país democráti-co?

Vemos que n nossa policia temo mesmo cacoete; mas há ou-tra anotação airda mais terri-vel que a de ser republicano,é a de ter sido preso. Duran-te o estado de puerra e. o Es-tudo Novo a oolícia prendia atorto e a direito quem bem en-tendia, e mantinha a pessoapresa com ou sem um proces-so, à vontade. Bastava uma pes-soa não achar engraçadinho osr. Vargas jogando golfe, e .iapara a cadeia como extremista.

Pois bem: hoje a polícia apro-senta o fato de uma pessoa tersido presa naanela época sobaualauer alegação como desa-bonador para a pessoa. Ora, umatal prisão só pode desabonar apolicia daauele temoo e o go-vêrno a aue ela servia. Os cri-mes nnlpntos e brutais pratica-,dos nela policia p. ra manter aditadura Varaas não foram pu-nidos. O sr. Vargas aí está. gor-do e rico. e seus carrascos tam-bém. Prisões sem processo e semlei são crimes da policia e nãodo cidadão: êst» não é crimino-so, é apenas vítima.

Acô que o dr. Tancredo Ne-ves fêz um triste papel trans-mitindn. sem comentário, e por-tnnto com seu abono tácito, apéssima literatura policial. Ummineiro da Justiça mais ciosoda diffnidade de .pu cargo emum regime democrático, um mi-nisô da Justiça ane tivesser. plmente algum espírito juri-Hico, não se prestsna a isso.Poderia informar sobre crimpsnu contravenções pratlcpdos, .ft-b»-p processos ou innnéritos, nnosôbê "canns" irreculares t> ale-Barões', eratiiitas, melancólica eodi/isaaiteratúía de "tiras" ce-vprini Tín<_ vprb. ¦; secretas.

Isso.nãq vale nada.

:.7',V7.'7_.';¦ r. b.

ECONOMIA & FINANÇAS

SISTEMA TRIBUTÁRIO. '¦ ., U h *>¦ 'V

U..-';._l' ' Um doi pontoa mais impurUM.i da. finanças pública» é o' tatuZ &ff S.J. em dia, a ^^SSaTS^mXi '(uneflo- do relevância nn gestão dn_ sociedades; > Pr"»'ov" '••-.'

_dl.lrl_ul.no dn renda, d, forma *«^S^_a^m \

dot* n administração dos (undo. de que nocos.lla para atender .

V; aua. atrlbiilcOei de carãlcr coletivo,Dve po cm o .Istema IriMUrlo corresponder -»¦

ginclí _.P..tru_ur. eeon-mlca do «M™tó inhar a evolução que ae processa e o. oWítlVOI ds po tlca olo ,

nâmjc., a prazo mal. longo. Em outras P«l»«, "Sj

ter perfeita consciência do Ir. pacto que os rlhut«¦ PW "'»

nn vida da coletividade, a fim de serem devidamente nfoildnias Influem-In. exercldns pelo sistema fiscal no curso dn cvolução econômica de um pnls. ,,„_,„«„ nn-

De um modo «ral, a estrutura de qualquer Ut' "<n<^°X;scln-ie em duas parles principais; a taxação dn renda produ-zldn e a luxação ria renda consumida. No primeiro cnso oX-

plicani-se os Impostos diretos que gravam a renda na «un faseímterlor'_llstrV_uVçnornõ''seBÜndo" os tributos que atingem o -

consumo, Isto ., a renda j_ distribuída Dentre OS prlmrtro*,;os mais Importantes são o Imposto de renda, o Imposto sôbre .lucros, ele. Entre os segundos, o Imposto do consumo, o imr.

posto sôbre vendas, o de importação e outros. ¦-,-Existem, evidentemente', outras formai de taxação que, n-

cldindo sôbre Imóveis, sôbre benfeitorias de uso coletivo, otc,constituem uma terceiro forma de gravame fiscal, de expressãobem menor que ns anteriores, porém. •

No Brasil o sistema tributário não obedece a qualquerprincipio de ordem econômica. Sua estrutura data do tempo. .do Império, sofrendo reformas parciais que conduziram a ver-dadelro complexo destituído de qualquer uniformidade ou ob-Jetlvo econômico mais consistente. E' fnlbo quer no sentido dojustiça social, quer no de Incontivnr ou contrariar ns grandestendências demonstradas pela economia do pois. Serve, apenas,pnra levar aos cofres públicos parcela cada vez' mnlor dn rendanacional necessária para financiar a intervenção progressiva .do Estado na vida econômica do pais '¦. •

Três são, no Brasil, os poderes tributantes, segundo a :,Constituição: a União, os Estados è os Municípios. Disso de-corre extraordinária proliferação de impostos, que formam um,todo bastante complicado, satisfazendo tão só â máquina arre-eadadora, que {ia Interpretação da lablrlntlca legislação obtémrelevantes benefícios pecuniários,

São em número superior a vinte oa impostos cobrados poraqueles três poderes, número êsse que se amplia extrnordlná- .rlamentc quando a eles se adiciona uma gama lnfinltn de"ndlcionnl5". taxas, contribuições especiais, além dos grava-mes representados pela previdência social, pelos taxas de pro-tecão a produtos específicos, L.A.B., SESC, SENAC, SENAI,SSS1. ele.

Pe toda essa bolbúdla algumas conseqüências maiores .sedestacam, que relacionamos a seguir:

a) agravamento crescente da capacidade .tributária do con-trlhulnte. de aferição gradatlvamente mnls difícil; .

b) Impossibilidade de auscultação quanto ao nível exatode sacrifício fiscal apresentado pelas diversas camadasda população;

c) dificuldade de conhecimento perfeito quanto ao indlcedc taxação em relação â renda nacional, sobretudo, nm.relação â parcela destinada ao consumo e íi que se cn- ..caminha para a Inversão:

d) aumento consecutivo do ônus fiscal que recai sôbre-a:-produção, de sérios reflexos naa exportações do pais:

e) óbice progressivo ao Intercâmbio Interestadual;1) crescente autonomia na tributação regional, em escalas

diversas, concorrendo para aumentar o desequilíbrio rc|-nante entre os níveis de vida apresentados pelas váriasregiões do pais. , • , <.:. -.

Urgem estudo, sérios e medidas efetivasmento de tal situação.

para o sanea-

I — NOTAS NACIONAIS

1) Safras "record"! •

Segundo se afirma nos meios co-merclals, o Brasil está em dlficul-dades para renovar acordos de_ co-mércio com certos paises estrángel-ros, por falta de excedente.'. ex-portáveis de alguns produtos essen-ciais, como o café. o cacau, o mt-lho, o arroz, etc. Tais noticias nãoconfirmam as noticias de que te-remos safras "record" neste anoagrícola.

2) Comércio belgo-brasllelro

Registra-se ultimamente sensívelqueda nas exportações da Bélgicapara nosso pais. As razões parecem

NOVO TABELIÃO DE NOTASPor autorização do sr. Moaclr

Horta Rabelo, juiz da Vara de Re-gistrós Públicos, entrou no exer-ciclo do cargo o tabelião do 22.°Oficio de Notas sr/ Romualdo Cre-pary Barroso Franco, recentementenomeado pelo presidente, da .Repú-blica. , .-¦. .,'.'.. .' .

COMÉRCIO DOS ESTADOS UNIDOS COMA AMÉRICA LATINA

Queda de frês milhões nas exportaçõesWashington, 12 (Harry Frantz, da

U.P.) — As importações' norte-americanas da América Latina au-mentaram, ligeiramente, em 1963,cm comparação com o ano ante-rior; mas, segundo as estatísticasdo Departamento do Comércio, di-vulgadas hoje, as exportações dosEstados Unidos diminuíram de qua-se 500 milhões de dólares.

O aspecto maiB significativo dointercâmbio comercial dé 1953 foio extraordinário "superávit" dasimportações sôbre as exportaçõesdos Estados Unidos, fato que pa-rece indicar que Algumas Repúbli-cas latino-americanas começam avoltar-se para a Europa, a fim deadquirir ali crescente percentagemde suas mercadorias de impor taça o.As "importações gerais" feitas pe-los Estados Unidos de toda o zonada América Latina, inclusive as co-Kntas européias, em 1953, foramavaliadas em 3.655,543.000 dólarescontra 3.935.349.000 dólares em ..1952.- As exportações dos norte-ameri-canos para essa zona, em 1953, ai-cançaram a cifra de 3.095.455.000dólares, contra 3.534.349 dólares noano anterior.

As importações das Antllhas Ho-landesas, Guiana Inglesa e GuianaHolandesa (Surinam) foram um fa-tor de consideração no "déficit" re-gistrado no intercâmbio comeroialdos Estados Unidos. .

As importações norte-americanasdas 20 Repúblicas latino-americanasa 3.442.567.002 dóla>*s, em 1953,comparadas com 3.411.859.200 dó-lares em 1952.

Ai exportações norte-americanaspara essas nações, em 1953, foramde 2,918.310.000 dólares, contra ..3.340.919.000 dólares em 1952.

Eniit- as llT-pÜi iavüea norte-ame-ricnnas da América Latina, no anopassado, destacam-se as novas cifrasSem precedentes das compras feitasfia Venezuela.e Colômbia. ,

As Importações do Brasil . dimi-nulram de maneira moderada, devi-do a que êsse pais teve menos cafépara exportação, pelo' que òa'. Esta-dos Unidos importaram mais café deoutras Repúblicas.

O "déficit" maior dos EstadosUnidos foi devido ao forte declíniodas exportações para o Brasil. Emcompensação, o Brasil corrigiu suabalança de pagamento-com os Esta-dos Unidos.

Em 1953, as exportações norte-americanas para o Brasil foram me-nores do que as enviadas para oMéxico, Cuba e Venezuela.

Quanto is fontes do importaçãodos Estados Unidos, por ordem deImportância, foram Brasil, Colora-bla, Cuba e México. .. .

Ai estatísticas do intercâmbio co-mercial por países, dados a conhe-

PARA ESTIMULAR A PRODUÇÃOM BABAÇU

Sugere-se a revisão das normas de financiamentoO sr.. Raimundo Bacelar, um

dos maiores produtores de cocobabaçu no Maranhão, encontra-se no Rio, atualmente, com opbjetivo de entender-se com asautoridades da Carteira de Cré-dito Agrícola e Industrial sôbreos financiamentos ao produto.Considera o sr. Bacelar que é in-disrensável uma revisão dasnormas adotadas na Carteira,quer quanto a praeo, quer quan-ln aos adiantamentos e outrositens que figuram nas exigên-cias.

Tais modificações decorrem deuma análise mais objetiva doproblema, da produção de baba-cu. A .pratica vem demon3tran-do, conforme o sr. Bacelar veri-fic_unàs ruas ter. as. »uieo des-bajtaâi^tq Wwu^'__S'lagoU.'

ras naturais chega a duplicar aprodução, enquanto as palmei-ras não tratadas dão colheitamuito reduzida. Com um finan-ciamento que leve em conta estarealidade, haverá maior esti-mulo aos agricultores no em-prego de métodos mais racionais,favorecendo-se notavelmente aproduçSo nacional do babaçu.

PAGAMENTOS NO TESOURONACIONAL

A Pagadoria do Tesouro efetua-

cer pelo Departamento de Comer-cio, diferem, ligeiramente, dos to.tais fornecidos com antecipaçlopela United Pre_s. O motivo é queas cifras da importação foram re-vistas para inclusão das entradas esaldas de mercadorias dos armazéns de depósito e as reexporta-ções de terceiros países.

De acordo com as estatísticas dlvulgadas hoje, as Importações horte-americans. do Brasil, cm 1953 e1952. foram, respectivamente, de ..768.434.000 e 808.354.000 dólares.

Quanto ás exportações norte-ame-riesnas para o Brasil, nos ttiesmosdois anos. foram de 295.889.000 e564.61S.000 dólares.

residir no alto preço das mercado-rias belgas, fruto de encarecimentoprogressivo no pós-guerra. Parece .que também a exlgitldndc da rede >de distribuição dos produtos belgasno Brasil concorre para aquele ln- -sucesso.

II — NOTAS INTERNACIONAIS ,

1) Venezuela: minério de ferro

, Acabam ..de -chegar aos Estados /,Unidos 6^((OO.,toneladas de minério-'de ferro venezuelano, parte do pri-melro carj-egamento .que, de CerroBolívar, esti sendo

"enviado às usl-

nas da UnJted States Steel, conces-slonârlacdas jazidas na Venezuela. 'Espera-se"-qúe. em" 19.54, os forneci- •mentos tfágüeía matéria-prima, por

'

parte dò pais sul-americano, atln-. jiam a 3.000.000 de toneladas. ¦, : <

2) Estados Unidos: venda dos exce-.-,-,dentes agrícolas

Noticia-se em Washington que o .governo nbrte-amerlcanò já está enn..negociações com vários países evríj,-'•peus para a venda .de. excedentes.)de trigo, mlíHo, óleos vegetais,, fumo _¦»e até algodão, para -pagamento cm :¦¦moeda dos -países compradores.' Co- -!meçou a funclohaf, portanto, ;'o me-''canlsmo destinado á incentivar a :saida dos grandes estoques én) po- ,der da Credit Commodity Corporá-tlort' \

¦th'.'— DOCilÍMENTARIO ESTA-- '¦'.

'."'. TJSTICO . ...'•• ¦¦•¦

ProduçSo nacional de. milho '

Anoiit.OOO. Cr. ,-.

toneladas 1.000.000

1948 .1949-.1950 .1951 .1952 .

•.<•_ ••»• •• tt

• •¦ • •

.8.6075.4496.0236.2186.245

S.249<8.6935.581 !6.1576.530

(Para outras Informações sobre |comércio e. produção, vejam,; no se- .1gundo caderno, a secção "Vida Comercial"). I

Imagens de ontem '¦¦ ',.{07

O ENGENHEIRO BI(__ALIÍÔ

rá hoje o pagamento das seguln-tes folhas do 14.° dia útil:-Montepio civil da Marinha, ns.K"<" a 7.304; Montepio militar da7.301Marinha ns. 7.310 a 7.316; Monte-pio dos Operários dos -Arsenais,de-..Marinha e Diretoria' do Ar-jnaipen.tpi ng, 7.-.51 n 7.35-.

Manuel Bandeira mandou es-to carta ao cro7iista: "_Em .sua.crônica de hoje ("A auenida er-rada") escreveu, você: "Então,apenas- • engatinhávamos, comexceção ,do -Manuel JSandèira;que tinha dezoito ,anos.''.é.'.ddOlcflário Mariano,' broto dequinze, e que taluez possamcontar alguma coisa."

De fato posso e devo contaralguma coisa, e aproveito a oca-sião que jiura isso- me propor-cionam as suas palavras.

O que eu preciso dizer é isto:a propósito da abertura da Ave-nida toda a gente hoje anda er-tada ao esquecer que quem aideou não foi Frontin e MnFrancisco 'de Paula Bicàlho, ogrande engenheiro-que. proje-'tou o çáís do-porto e natural-mente pensou na obra de indis-pensâvel complementação: umagrande avenida que desse escoa-mento ao tráfego. Frontin foi oexecutor da abertura, cujo eücót\nha sido estudado e projetadot\or Bicalho (sei disso porquemeu pai pertencia ao quadro deengenheiros da ínspetòria. dePortos, Rios e Canais). Honraa] Frontin, que o fêz com raraenergia em poucos meses,.mathonra também a Bicalho, autorda idéia e do plano. ..--....No mais... qiie bom tempoaquele em que o Rio tinha me-tios habitantes e menos automó-Veis do que Buenos Aires, o r/uetios dava fbobos que éramos/)um complexo de inferioridade!"

. Como se vê, não falta aos poe-tas, ou a um deles, o senso dahistória. O autor de "Ritmo Dis-soluto" tirou do arquivo da lem-pranja um nome de engenheiroque vinha sendo injustamenteesquecido pelcí cidade a que deuMm pôrto.e uma avenida. Não étanto assim, dirão 05 conhecedo-rés: Francisco 3icalho é umalarga avenidi lio Martjjue: cò-meçando-em frente à estaçSo daLeopoldina, vai morrer juntoâoporto, no Café e Bar Garfjto daPonte, que até certa época sechamou Café e Bar Estado Novo(por que teria -mudado de tabu-leta?Q. B Engenheiro Bicalhoé uma estação da Central doBrasil, a cujo quadro pertenceuaquele profissional. De acordoem que estes nomes dão fesfé-triunho. Mas a testemunho dos

nomes é vago è distraídoicComo fàs_ inscrições., antigas,..* .preciso j|decifrá-los, e ppr trás dê.leéides- bcobrir, imersa .étripóS} solidão, j la .igufi '.humana.'qúi. =?a.':placa HtentaV-evoBar. •'. -.'¦•' _''?_..'¦_ '[

O depoimento'; -_:de Manuel "i¦Bandeira chega-eh-: bpahdfa, e .'aqui o encaminhamos aos his- iitoriadores da cidade. Os livros úque descreveu} o. Rio no come- >ço de século apenas,-mencionam §-YuhüÍ-cu Btcaího cOino respon- :sdvel pelas obras do cais e do [jcanal do Mangue. E quem per- mcorrer as duas mais importantes -jrevistas da época, "Renascença" •¦¦e "Kosmos", verá que então se Hprocurava atrtbuir ao "major de flengenheiros "Lauro Mitller, mi- ,nistro da Viação, e ao dJvFran-tin, tâdas as glórias de-todoisos ;';empreendimentos, que sobras- ¦'.sem da glória maior devida ao ppresidente Rodrigues Alves. O ¦irjeenso dos turibulos não dava'!pard mais nirtgúém. Alfredo)!Lisboa diz que a idéia da ave- .nida nasceu na "mente esclare-: icida e forte" do ministro, e nem ';uma palavrinha s_ bre ó autor doprojeto. Sousa Rangel, dà carta ;•cadastral da cidade, alude de ,1passagem aos "estudos técnicos" .confiados a Bicalho e referén- .tes ao conjunto de .melhoramen- !|tos, mas sem esclarecer bem oassunto. Ferreira da Rosli, no :seu "Memorial do Rio de Janci-ro', nfio piou. Na pequenina his-1.torta da cidade, feita por Max'Fleulss, idêntica omissão. Desorte que a consagração popularse crista!i_ou em Frontin, eare- .cutor da obra, não atingindo o;profissional que a concebera e ;planejara. •' ;'

O mais curioso é que o ilustre 'e modesto engenheiro Bicalhofoi vítima de outra e maior dis- ¦tração: quando se fala na.;Ori--gem de Belo Horizonte, üm no- fme acòdé imediatamente: Aarão .Reis. Sim, foi êle quemí fraçot*oplano, mas deve-sé a-ctiústru- •ção a Bicalho. Quando Bicalhoplaneja, o mérito é de Fv-uiiíin, ¦aue executa: e se .0 executante éBicalho, a coroe de louros per-tence a Aarão, que planejou.Ora, já se vht? . . .:¦¦¦ \

Obrigado, Manuel, pelo seuato de justiça. E justiça ±amz_'oém é poesia, pela siia raridadena terra,— Ç, D, A,^-

:. Ü

I.° Caderno - CORREIO DA MANHA - Sábado. 13 <1« Março ile 1951

ficos do CarnavalSurgirá hoje a música campeã do Carnaval

Às 21 horas, no Teatro João Caetano, será realizado o julgamentodos sambas e marchas — Os intérpretes defenderão seus suces-

sos, em busca de uma colocação honrosa — Cerca¥• de sessenta juizes

Na noite de boje, fluilmrntc-, os¦foliões carioca» tcmir.»i conlicl-mento da» músicas vencedoras docarnaval rio 11)51. Num espetáculo

Íiktroclnado pela Atsoolaçab Drail-

eira de Radio, no qual tomarão pnr-t» todos o» Intérprete» das melodia»carnavalescas, r.-rno escolhidos ostrês Bambas e »» três marchas vlto-rlosa» do reinado de Momo.

Ao contrario do que ae andounoticiando, nao haver*.» nenhumamodificação no critério do Julga-mento popular da» músicas do car-naval. Estas, a medida que foremsendo apresentadas pelos seus lntér-protes, serio registradas pelos Jui-

ERA UM "LARANJEIRO"A firma "Comestíveis Dias Ltda."

com estabelecimento de conservas,vinhos, etc, cstnbcleclda nn AvN. S, de Copacabana, n, 453. ad-qulriu de Inúmeras firmas destapraça mercadorias e, de uma lio-ra para outra, desapareceu delvan-do no,local apenas caixotes velhosSA ao locador da lnla, sr. AntAnloFlorênclo Júnior dita firma devemals de cem contos deImpostos, taxas, etc.

zes, em primeiro, aegundo e ter-cclro lunares, de acordo com o graucio popularidade que a» mesmas te-nlnim alcançado na» rua», bailes,nos desfiles, etc. •

O Juiz que votar t, favor de u'amúilca, deveri fazê-lo nâo aegundoa su» preferência, mas registrandoos nemes das melodia» mals canta-das e tocadas, de acordo com a suaobservação. O Julgamento, portan-to, será Igual aos que vêm sendorealizados nos dois últimos anos.

CERCA DE SESSENTA JUIZESNo Julgamento de hoje tomarão

parte cerca dc 00 Juizes, num Júriconstituído rins mals expressivas fl-curas de nossa sociedade, com repre-sentantes do tôdaa as camadas. Fa-to Interessante que ocorre nesta »e-lerdo de músicas, é que os Juizesnâo se conhecem entre si, como tais.

NO TEATRO JOAO CAETANOO espetáculo, que t-râ inicio às21 horas, será realizado no Teatro

Jotto Caetano, com a participação,alem dot artistas Interessados, dearande coro e orquestras da Rádioaluguéis. I Nuclonol.

Emlllnha Borb», Marlene, Elizeth

Cardoso, Linda Batista, Dlrclnha Ba-tlsta, Odcto Amaral, Carmem Coo-ta, Hclenlnha Costa, Ester de Abreu,Aracl Cosia, Ollvlnha de Carvalho,Virgínia Lane, Violeta Cavalcanti,Dora Lopes, Vera Lúcia, AdcmllrieFonseca, Jorge Goulart. "Black-Out", Orlando Silva, "Rlaadlnha","Chocolate", Gilberto Alves, GUber-to Mllfont, Zé e Zllda, Jorge Veiga,Carlos Galhardo, Francisco Carlos,Ceear de Alencar, Afrânlo Rodrigueso tantos outro» artistas estarão nanoite de hoje, relembrando os bo-nlto» sambas e marchas aue os fo-USes cantaram a valer durante oTriduo de Momo.

CONDENADO A 9 ANOSDE RECLUSÃO

Ontem, perante o Tribunal doJúri, foi julgado o réu JoDo Fer-reira Chaves, acusado dc haver, nodia 25 de dezembro do ano de 1951,na Rua Torres de Oliveira mortoa facadas, a Hllton Mendes. O Con-selho de Sent?nca, apôs os debates,resolveu condenar o réu a noveanos de reclusão.

"PINGENTES W

Por -móis rte umo vez comentamot destas colunas o at-pecto tli'i;iil do hábito de viajar nas plata/ormas dos treme pendurados os passageiros, como "plnoentes" .ensejandoa onda de casos que ocorre diariamente. A /loura do "pin-gente" já teria desaparecido dc nossas crônicas policiais, schouvesse uma /iscaUração severa com a jittalidade de ini-pedir essa modalidade, Há normas que dispõe sflbre a prol-blçíio de tal moda de viajar, inclusive nos bondes que tra-Segam nas ruas da cidade, e por itso é que já te firmoujurisprudência no tocante à punição dos culpados pela 7iior-te do "plnocnte", que síio no caso os condutores. Estes apa-rocem nos acórdãos c senlcuc;as como os responsáveis pcloacidente que vitimou o passanciro que se havia inadverti-damente "acomodado" no estribo.

O caso teria uma solução praticável "-facilmente. Se ocondutor tem autoridade para mandar parar o elétrico e fa-zer descer, tia pritncira estação, o passageiro que se negou apapar a passagem, naturalmente teria poderes para evitarque sc vlagc no exterior do comboio, Como a escassez debondes é um fato, pelo menos nos trens sc devia proibir talabuso por parte do passageiro, que joga com a própria vida.O passageiro insiste em viajar na plataforma, então é cha-mar a polícia que tem o seu posto na "gare" Di Pedro llou o policia! sé se achar cm qualquer estação e, com a in-tervenção do homem de farda, — sem uso de violência, não6 demais insistir — impeça-se o abusei. Disso resultaria odesaparecimento de grande número de acidentes que cons-tantemente estamos a noticiar.

Ontem, mim trem da Estrada de Ferro Rio Douro, via-javam na plataforma três passageiros: Manuel Moritore, de25 anos, casado, oncrárlo, residente tia Rua Volta Grande,n.° 167, cm São João de Meriti: Demerval, de 15 anos, filhode Emerraldo Diniz Ferro, residente na Rua ítapara, n.o 110,em Coelho líeto; c Manuel Martins, de 53 anos, casado, ope-rário, residente na Rua Carialá, n.° 48. Quando o "mariafumaça" chepou à Estação de Irajá, os três "pingentes" fo-rnm arrancarlpi da vlatrrlorma rior nm trem de carcjn quevinha em sentido contrário. Rcrulíado." com contteões ee-eoriações aewrni.iznrlas. ¦foram, parar vi Hospital GetúlioVaran.'!, onde ficaram internados em estado oue inspiracuidados.

/tc? quando assisti^enini ffitas* deita natureza?...E dizer que seria tão fácil corrigir... , '."/ .

Bando armado agindo no subúrbio da LeopoldinaA população do Dlstr:to Federal

Vive em constante sobressalto comes bandos organizados que última(nente praticam um sem número dcassaltos e homicídios. A insegurançaé total porque as autoridades po.l-ciais não tomam aj providências ne-cessárlas no sentido de coibir os Cri-mes praticados pelos malfeitores, osqnais pelo despoliclamento da clda-de, principalmente na zona subur-bana, agem à vontade, causando pâ-nlco a todos quantos trafegam pe-Ia cidade, durante & noite.

ASSALTOS EM BONSUCESSOE CORDOVIL

' Na madrugada de ontem, umaquadrilha de "gangsters" matou uinlio.hem em Cordovil. A vitima, umcomerclárlo, por não possuir dinhel-ro suficiente para- satisfazer aos de.linqüentes, foi crivada, por balas.'Osmeliantes, depois do crime prafca-do em Cordovil rumaram para Bon-sucesso, onde saquearam o cofre deum restaurante, assassinando a ti-ros, o proprietário do estabeleclmer-to comercial, crime êsse presencia-do por duas' testemunhas. Os as-saitantes, que agiram com todos osrequintes de brutalidade, eram emnúmero de cinco e conseguiram fu-fjir num carro de praça, de côr gre-cá, sem serem Identificados.

n Os malfeitores, em número dê 5, na madrugada de ontem, praticaramassaltos em Cordovil e Bonsucesso — Portavam armas de grosso cali-bre — Um carro de praça utilizado nos assaltos, cujo motorista decla-ra que fora obrigado a conduzir os meliantes — Duas pessoas covar-

demente assassinadas

', A PRIMEIRA VITIMA

Cientificado do ocorrido, o co-'miseário Giordano, do 21.» DistritoPolicial, iniciou as diligências quese faziam necessárias, e apurou queo empregado do varejo da estaçãode Parada de Lucas, Herm6ga.iesCardoso, de 41 anos, residente narua Apa, 35, fora abordado pelos as-saitantes que lhe exigiram o dlnbei-ro que possuía, mas como a quan-tlá era, irrisória, fizeram vários dis-paro» sôbre a vitima que. tomboumortalmente ferida. Hermógenes foilevado para o Hospital Getúlio Var.sjas, vindo a falecer momentos de-pois. O comissário Giordano encon-trou no local do crime um punhal<ue a principio pensou pertencer aum dos componentes do bando ar-mado.- Horas depois foi esclarecido,pela companheira do morto, Sebas-tlana Rosa de Jesus, pertencer a'arma à vitima.Supõem as autoridades que o co-

merclárlo tenha tentado reagir aoassalto, sendo infeliz em sua ten-tatlva. Os bandidos, que não tive-ram tempo de completar o saque,com-a aproximação de pessoas queescorreram .ao local, deixaram nosbolsos da vitima a Importância dé360 cruzeiro». ,O corpo de Hermõ-'¦genes; com guia da autoridade dis-

trital, foi removido para o necro-féria do Instituto Medico Legal.

O RESTAURANTE

Jerônlmu Mendes Monteiro, de 95anos, proprietário do "Café e Res-taurante Garota de Aveiro", r.ocaminho de Itaoca, 1124, cerca das.4 horas chegava ao seu .estabeleci-mcnto comercial, acompanhado deseu sobrinho e empregado da casa,de nome Manoel Rodrigues Vieira.Entraram ho restaurante, deixandouma das portas fechada c a outraseml-cerrada. O empregado poucodepois saiu a fim de comprar lei-te. Ao voltar,- encontrou parado per-to da casa um carro de praça dè côrgrená, que tinha em seu Interior ai-guns homena, tendo jur.tó á portaoutro indivíduo. Ao entrar no café,,o empregado viu que, além do seu'tio, ali se encontrava o sr. Anto-nio Ferrera, açougueiro, estabeleci.-do à avenida dos Democráticos, 718.Ficou surpreso ao ver um criouloempunhando uma enorme pistola,por traz da máquina registradora. Ocomerciante-foi forçado a abrir umcofre onde tinha guardado algumdinheiro e objetos. O assaltante, de-,pois de completar a limpeza do co-fre, saiu para o melo do salão dorestaurante. Exigiu que Manuel lheentregasse os 800 cruzeiros qua pos-suta e um relógio.

COVARDEMENTE ASSASSINADO .

Não satisfeito, o crioulo, pelo fa-to de receber protestos por p2rte dodono dá casa, deu ao gatilho, fa-zendo vários disparos contra Jerô-nlmo, o qual tombou sob as mesas'da salão de refeições, tendo morteestantânea. Praticado o crime o me-llante correu para. o carro qua oesperava e, com. os companheiros,,tomou destino ignorado. O comissá-rio Pinto Amando, de dia* ao 20.»Distrito, compareceu ao local, pro.vldenclando. a remoção do cadáverpara a Instltito Médico Legal e en.cetando diligências no sentido deprender os criminosos.

PRESO O MOTORISTA QUE. CON-DUZIU OS ASSALTANTES

¦ De Investigações bem' orientadas*

IMPERIAL HOTELLAMBARÍ

Boite — Cinema —¦ Quadras dé *ftnls — Parques

Ite-* -*¦<>< >!< "a *, *

wâ^l''*'"'* '^ -*l BmIuT?i m ';* *^tbN»»»»»»H

conseguiu Identificar o motoristaprofissional que havia conduzido osmalfeitores. Trata-se de Manuel Jn3oBatista, de 30 anos de Idade, pro-prletárlo do taxi grená, da marca"Meruury" du ano 1048, chapa ....4-9-80. Levado Dará o Distrito, en-tre Ramos e Bohsuccesso, 5 homens,sendo que um deles era de côr bran-ca, tomaram seu carro, manda.-.do

que tocasse para Vila Isabel. Aochegar na rua Visconde de Niterói,em Mangueira, um dos crioulos en-costou-lhe uma a*".*na à nuca, dizen,do-lhe que ficasse quieto e que dl-riglsse d.relto, pois eles precisavamde "trabalhar". Nessa altura, não,teve outro recurso, se não o de obe-decer às ordens que partiam dospassageiros. Declarou que, por de-

terminação dos "moços", rumou pa-ra o subúrbio da Leopoldina, Narua Cordovil, os meliantes tentaramassaltar um homem que velo a sá-ber r.aquela Delegacia chamar-seAntônio Vasques, que foi agredidosomente a tapas, sem maiores con-seqüências. Narrou o ocorrido comHermógenes Cardoso e qúe, daquelalugar, o carro rodou por outros pon-tos e qUe ás 4 horas, mals ou me-nos, chegaram ao restaurant do ca-mlnho de Itaôca onde foi morto atiros'o dono do estabelecimento co-merclal. Os meliantes, que abando-naram o táxi multo distante do lu-gar onde praticaram o último crl-me e .".ada fizeram a êle, motorls-Ia, que saiu em illsumada. possuídode grande nervosismo.

As d'.H<"?ncia5 nollcals propseiriiemno sentido de localizar e prenderos criminosos.

Mais uma Delegacia de Polícia despejada

Casos que vêm afetando o Departamento Fe-deral de Segurança Pública — 0 30.° DistritoPolicial funciona, por empréstimo, numa de-pendência do Corpo de Bombeiros — No prédio

do S.A.M. a especializada de menores

HA algum tempo uma noticia la-cônlcn Informava que o 5.° Distri-to Policial havia sc uuidntlo du Huada» Marrecas (Juan Pnblo Duarle)pnra a Avenida Mem dc Sá, ondeanteriormente funcionava a Dele-goela dc Economln Popular. A cau-sn da mudançn, sc bom que na oca-sliio não houvesse sldo noticiada,fira uma ordem «rie despejo, queseguira os tramites leguls, tendotermin.Tio em nc-iVdo. poucos me-ses depois, também sob ordem dedespdo, o 0o. Distrito sola daque-ln Avenida, para o prédio do an-tlgo Instituto Médico Legal, na Pia-ça Marechal Ancora. Ali jogado,foi sendo aos poucos adaptado, choje já tem um aspecto de delega-cia, até que a vá alcançar outramedida que dali a venha a alijar.Dc Inicio até o xadrez ern linprovl-sado, ficando os presos dentro deum "tlnturclro" exposto ao sol, numverdadeiro martírio, o que dou mo-tivo n mals dc um "habeas corpus"ex-of ficio,

Na óporn o fato foi multo comen-tado, surgindo Inclusive crltlcnsacerbas a Chefia de Polida, quea:nda níío havia solucionado o pro-blema da localização doj distrito!policiais, qunse todos funcionandoem nrédlos alugados, sem o mínimoconforto, mals parecendo prédiosde albergues noturnos. Mas, Isto,estava sendo obleto de sérios estu-dos por parte dos responsáveis dl-retos pelos destinos do Deitaria-mento Federal de Segurança Públi-ca. Nem cabia a responsabilidade

mesmo mal. sendo despejado de i IHn tMInlurdro". E outros dlitrllo»um dia paru outro, e, hoje, »e eu- te.M itespejnita», wlnino» certo»,contra localizado numa dependei»- Enquanto niío derem A 1'ollcla pro-cia do corpo de Bombeiro» daqui-1 dio» próprio» o nilcquudoi o mu»Ia Ilha, i> nili> como xadrez un» vo-1 (Ins,

REESTRUTURAÇÃO DO QUADRODE OFICIAIS MÉDICOS

DO EXÉRCITOO presidente da República assl-

nou mensagem a scr enviada aoCongresso, acompanhada de ante-projeto de lei, propondo a rees-truturação do Quadro de OficiaisMédicos do Exercito. O projeto,estudado cuidadosamente pelo Es-tado-Maior do Exército e pela Dl-retoria de Saúde, reduz o nume-ro de oficiais médicos nos últimospostos da carreira e aumenta nospostos iniciais, resultando em maio-res üti ativos para o exercício damedicina no melo militar, além deproporcionar uma economia supe-rlor a dois milhões de cruzeirosno orçamento.

aos administradores do momento.O mal vinha do longos anos.

DESPEJADA A DELEGACIADE MENORES

Agora o fato se rcputlu, e, destavez, com uma cias delegacias espe-cloltzadas. Foi despejada a Delega-cio de Menores, que funcionava nnRua do Rlachuelo, n°. 15B. E, maloiabsurdo nlndn, é o novo local pa-rn onde sc transferiu essn delegacia,.Sc na R*.ia do Rlachuelo, o prédioem que aquela especializada sc acha-vn mals s< assemelhava a um par-dlolro. Imaginem agora, que setransferiu para o próprio do S. A.M., nn Avenida Francisco Bicalhocomo ficará? Inúmeras rcporlaRenejA foram feitas apontando a Inco-vcnlêncln dc nll permanecerem oimenores, pois o prédio t velho tníío oferece o conforto e segurançaque deveria. Pois, para o S. A. M.transferiu-se a Delegacia de Menn-res, tomnndo conta de uma das sa-Ias. A cotea foi feita tiio ás correi-

i r.-B. t3o de última hora, que o car-tório daquela especializada .ficoufuncionando dentro do refeitório..e a mes.a do cscrlvSo-chefc, JuntoA chaminé da cozinha, com éste ca-lor...

Segundo um Investigador que en-contramtis á porta do prédio da Ruado Rlachuelo. o motivo do despe-jo ser!» a fnlta de naeainento. Is-to. aliás, também foi dito por oca-sl.io da mudança do 5° Distrito.Não é crivei, m.is de qualquer mo-do os fatos provam a precariedadede recursos do D. F. S. P., tam-bém no aue diz respeito n imóveisO mal vem de longa data. Não fum chefe de Poicla que o poderáremediar. Depende de planejamentoe dc tempo.

TRIGÉSIMO DISTRITO

Já o 30». Distrito Policial, naIlha do Governador, passou pele

DEPÔS BONFANTE QUE ESTÁ SEM MEMÓRIA

Nada revelou que viesse esclarecer os acontecimentos desen-rolados no Sindicato dos Marinheiros — Omitiu tudo aquilo.que pudesse comprometê-lo —• A greve seria de caráter geral,

abrangendo todos os Estados

Na tarde, dc ontem, atacado deprofunda falta de memória, depôsperante o delegado Pires de Sá,o agitador Emílio Bonfante Dema-ria, intitulado presidente do Co-mando de Greve dos Marítimos. ¦

Êsse depoimento era aguardadopelas autoridades da Divisão dePolicia Política e Social, para acla-.rár a participação de certos ele-mentos subversivos, nos acontecl-'mentos desenrolados no dia 15 deoutubro do ano passado, na assem-bléia. realizada na sede do Sindicatodos Marinheiros, quando ali estou-rou violento conflito, sendo agre-dldos alpuns policiais pertencentesàquela Divisão. Bonfante, porém,pouco revelou além do que já eraconhecido pelas autoridades, limi-tando-se a repetir os fatos de co-nhecimento geral.

Inicialmente declarou que traba-lhova na empresa TransmaritlmaComercial, mas que esteve desem-barcado desde o dia 17 de abrildo ano- último até o dia 20 de ja-neiro do corrente.

A ASSEMBLÉIA

Sôbre os acontecimentos da assem-bléia, disse que, efetivamente es-tava presente e que se encontravalendo umaproélamacão do Coman-do de Greve, na qual citava osSindicatos que haviam decretado omovimento grevista, mas que nãose recordava de ter visto outrosmembros do comando de greve na-

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quela assembléia. Faria a leiturada referida proclamacâo por in-termédio de uin alto-falante, po-rém, não recordava o. modelo outipo do aparelho radiofônico queutilizara, não sabendo igualmente,como teve inicio o conflito ocorri-do, na época, naquele Sindicato.

Mais adiante, -interrogado, .pelo*delegado Pires . de Sá, negou quetivesse sldo um dos agressores dosInvestigadores Vasconcelos e Rlcão,não podendo dizer de quem tenha.partido. á iniciativa do conflito,Ignorando também que..lenham deleresultado vitimas. Após- os acort-tecimcnios saiu do Sindicato calma-mente não sendo obstado na saldapor quem quer que fôsse.

Adiantou ainda que exercia, pordeleeação de diversos Sindicatos afunção de presidente do ComandoGeral da Greve e que êsse movi-mento objetivava a paralisação to-tal' do movimento marítimo nacional.

A GREVE NOS ESTADOS

Sôbre o movimento '

paredista.Bonfante fêz algumas revelações àPolicia. Assim é que revelou ocaráter da greve nos Estados, paraonde o Comando enviou diversosemissários, a fim de articularmovimento e que esses emis«ár!oseram filiados aos diversos Sindica-tos. Espontaneamente, afirmou, nomelo da classe houve tim movi-

para preparação da greve. Ai voltaa esquecer alguns fatos, como, por.exemplo, os nomes dos emissáriosenviados aos diversos Estados paraarticular a greve. Embora mantl-vesse correspondência com todoseles, até à véspera do movimento;não lhes sabe os nomes, pois limi-tava-se a colocar, pór baixo de suaassinatura, a palavra "Zey",' poisque essa palavra era usada, a guisade endereço telegráflco.

Finalizou dizendo que, de fatotrocou correspondência com outrassociedades, como sejam Confe-deração Brasileira dos Trabalhado-res, SocIéd«de de Defesa dos Dl-reltos do Homem e outras, o ouerêz dentro de um prisma estrita-mente protocolar, não tendo co-nhecimento de que houvessem pnr-tiçlpado da greve elementos detendência subversiva.

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EmíI<o Bonfante llcmaria, atacadode súbita "amnésia", quando depu-

nba na Divisão de PoliciaPolítica e Social

VITIMAS DE EXPLOSÃODE FOGAREIRO ,

No Hospital do Pronto Socorroderam entrada, onlem. três vitima»dé explosão de foçrarelro a álcool,duas das quais, vieram a fnlPcer.As vltlri.as foram: Geor-ilna Olivei-rn IloohB. do 23 anns, solteira, do-ntéstlca, residente na Rua .Inga. n..*»B, cm Cavalcanti, que apresentavaqueimaduras de 1", ü° e 3» grausfrencralizailas, a qual viera removi-da do Posto de At-sistoncia do Mél-er, onde havia recebido os primei-ros curativos; a menor Nelile, de 4aros, filha de Valter Castro, resl-dente na Rua Acruará. n. 16, apar-tamento 101, á qual também apre-sentava queimaduras dn 1°, 2» e 3*>graus pelo corpo; e Sebastiana Sil-va, de 35 anos, solteira, residente Arua Almirante Alexandrino, n. 28.que apresentava queimaduras rte 1"e 2» graus. TOdas foram acidenta-daa em pu&z resIclSnclíS.

As duas primeiras faleceram na-quele hospital, na noite de ontem.Os corpos foram removidos parn onecrotério do Instituto Médico Le-sal.

Sebastlana Silva, depois de medi-cada, ficou internada em estadograve. A polida distrital teve conhe-cimento desses fatos e tomou aaprovidências que se faziam mister.

A PRISÃO PREVENTIVAdos implicados no contrabando

do "El Moujahid"Juan Carlos Schwab, Cloud Pas-

choud e Marie Crlstine Paschoud.imolieados no contrabando de"whisky" vindo no navio-"El Mou-.iahld", tendo o Juiz da lC,a. VaraCriminal decretado sua prisão pre-ventlva, reouereram a revogação damestra, aleuando que o Inquéritoestá findo e que nenhum obstáculomais noderá entravar o curso doprocesso.

O lulz lá indeferiu o pedido fei-to por Juan Carlos Schwab e seespera ainda hoje o Indeferimentodo pedido dos outros acusados.

Neste» prédio ,que mais se assemelha a um pardieiro, funcionavaa Delegacia de Menores. Foi despejado, é hò.ie se encontra

junto ao S.A.M., em São Cristóvão, por sinal muitomal instalada

PRESOS 5 PERIGOSOS LADRÕES

Agiam os meliantes emBangu e adjacências —

Um deles assaltou50 casas

As autoridades policiais do 27.°Distrito Policial, em diligências efe-luadas na jurisdição daquela de-legada, prenderam cinco perigososladrões que vinham agindo emBangu e adjacências. Os gatunossão autores de Inúmeros roubospraticados naquele subúrbio daCentral. Depois de ouvidas nosInquéritos ali instaurados, toma-ram destino conveniente. São eles:Valdemar de Almeida Rio, de 23

CHOQUE DE BONDES EM BOTAFOGO

bonde 1.862, que era dirigido pelomotornelro José Antônio dos Reis,de 54 anos, e residente na ladeira

_.. .. dos Tabajaras, 346, casa 1. Na en-mento de arrecadação de fundos trada da citada aver.ida, o motor-

Na manhã de ontem, violento cho- neiro foi Informado pelo fiscal queque dé bondes ocorreu na avenida o sinal ali situado não estava fun-Pasteur. Em "direção à cidade, pro-1 cionando. Imprudente, apesar de v°rcedente da Praia Vermelha, vinha o a linha simples, José Antônio des

Jogou o cadáver da esposa no Tietê

s\ ^^Ê^^^^^^^l^¦\7:' ''':;"'':-lS;YAGAS'*;J;-/V'v

';Í;

^Ordenadoihicial€r$i,100,0tt ||í'¦'¦

Achám'se abertas as Inscrições para o preenchi*1mento das vagas acima referidas, por candidatos de 18a* 30 anos de idade. '¦ .<'¦

S6 serão aceitas inscrições de candidatos de sexomasculino, exigindorse no.ato.» apresentação do cer-tiilcado dé. reservista; '

O concurso "«ri realizado no corrente mês de .ua»-co em data ane será Ím§*^S]^^Lffi_^das provas de português, aritmética e datilografia.

- A admissSo dos candidatos classificados, ficara, su-bordmada a exame médico e prova de personalidade,

inscflsões s maiores esclarecimentos à rua da Al-fândega, 41 - 6.° andar, diariamente das a M¦ 1»!/-horas, exceto aos sábados. «•»"¦»»

SSo Panlo, 12 — Há dias, o chefede Policia do Ceará, solicitou ao Br.Elpldlo Reali, secretário da Seguran-ça Pública de SSo Paulo, provldên-cias no sentido de ser conhecido oparadeiro de Franclsca Anália Cor-rêa, natural daquele Estado, que,em companhia de seu marido e f 1-lhos, estaria residindo nesta capital.

De acordo eom Informações leva-das ao conhecimento da autoridadeque solicitou a providência, Fran-cisca .Anália Corrêa havia deixadosua residência de forma a causarsuspeita, principalmente sabendo-seque seu marido, JoSo Napoleão Cor.rêa, Indivíduo que na policia doCeará registra maus antecedentes

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Simulou o dèsapa-recimento da víti-ma — Rápidos re-sultados das invés-

tigaçoes..

vivia mantendo constantes dlscus-soes com a desaparecida.

O caso foi entregue à Delegaciade Segurança Pessoal, tendo "o sr.Guilherme Pires de Albuquerque,titular daquela especializada, destg-nado seu adjunto,: delegado HélioPaullelo, para proceder ás investi-gaçôes em torno do estranho desapa-nclmento'.* '.*.--.' ¦'¦'"'¦¦¦•

1 Apôs rápidas' investigações que,

ENCONTRADO MORTO EMCIRCUNSTÂNCIAS SUSPEITAS

- Foi'encontrado1 morto em clrcuns-tànclas suspeitas, o lavrador JoSoRodrigues, de 38 anos, no local de-nomlnodo Saco db Veigas, na Serrade Bangu. O corpo se encontra emadiantado estado de putrefação. Asautoridades do 27° Distrito.Policialcompareceram ao local, fazendo re-mover o cadáver '¦ dò lavrador parao Necrotério do: Instituto' MédicoLegal. Nas diligências efetuadaspela Policia, esta apurou* que no úl-tlmo sábado, o bananal de proprie-dade do morto e de. Firmo -GooieBFigueira-Ferra, havlasldo devoradopelo;fogo, que em conseqüência cau-sou. aos sócios um prejulo,superiora cem mll.cruzeiros. O bananal sesituava nas. terras pertencentes aVicente Faria, tendo' as autoridadesque trabalham em tôincdo fato,deiJconflaiiçade qua o lhcêndltf- bemcomo a morte de JoSo. Rodriguestenham como causa a disputa deterras* benfeitorias.. Foi abertoinquérito a fim de esclarecer q, oeor-rido,devidamente. ¦

sob a orlentaçSo daquela autoridade,foram feitas pelos agentes OswaldoGlnlcolo o Mozart de Oliveira Cam-pos, ficou apurado que realmente,Franclsca Anália Corrêa que, nestacapital residia em companhia de seumarido e oito filhos, num barracSoexistente nas margens do tio Tleté,situado num terreno do Club de Re-gatas Floresta, estava desaparecidadesde de dezembro último, lsto.deacordo com as declarações do seumarldq.

Em face dessas declarações a po-llcia está absolutamente certa deque Franclsca Anália Corrêa n&o sesuicidou, e, ssim, foi assassinada pe-lo marido e, posteriormente atiradaao tio Tleté.

Na manha de hoje será feita umadiligência no trecho do referido rioexatamente no local onde Napolefiodisse que sua mulher se atirou. Ofato de o corpo nSoter sldo encon-trado bolando '.nas águas, dó rio fazcom qüe a policia, .admita * que ocriminoso amarrou no pescoço, da.vitlma,;Um)pès'o qualquer (Asp.).

Reis, não dando importância ao avl-so, avançou em grande velocidades,indo chocar-6e o bonde que dirigia,na curva, com outro carril, da mes-ma linha, de número 1.821, dirigi-do pelo motornelro Joaquim Gon-çalves Velho, de 51 anos de Idade,qua vinha cm sentido contrário. Acolisão foi violenta, tendo as fren-tes de ambos os elétricos ficado bas-tante danificadas. Além do motor-neiro culpado, ficaram feridoa osseguintes passageiros: José Te'xei-ra Alves, de 28 ar.os. residente naestrada da Gávea, rua Um, barra-cão 213: Edmundo Ribeiro Santana,morador na avenida Presidente Var-gas. 34: Amador Saturnino, de 42anos,, domiciliado no morro de San-to Antônio, barracão 864: Ollvla As-sunção, residente na rua Gualba,244: José de Souza, de 37 ar.os, rc-sidente na rua Ferreira Pontes, 708,casa 2, s Edson Correta Silva, dn-miclllado na avenida Pasteur, 458.Os feridos sofreram contusões e es-


CONCORRÊNCIA ADMINISTRATIVA N.» 7/1BP-54, aser realizada em 18 (dezoito) de marco de 1954, referente a.engates, molas, travessas, rodeiros e Bolster para carro deaço inoxidável. ......

Quaisquer informações sôbre o assunto serão prestadosaos interessados na sala 715. 7.* andar do Edifício da Esta-ção D. Pedro II, com o Sr. Chefe., do Serviço de imporia-ção do Departamento, do Material: .... (65575)

"P

0 motorneiro de um doselétricos que fora culpadopelo choque ficou feridoalém de cinco passageiros

corlaçôes, e foram medicados noHospital Miguel Couto.

A Rádio Patrulha 58, chefiada pe-lo.ten. Joe!, esteve no local do de-sastre, tomando as providências ne-cesFária6. conduzindo ao 3." Distri-

to Policial os motorneiros dos bor—des, os quais foram autuados em fia-grame, ná forma da lei.

CHÁ MINEIROMARCA REGISTRADA. SOBO N.» 3.455, EM 1912 E ÀPKO-VADA PELO D.N.S. PÚBLICASOB O N.° 1621, EM 1923

ftste chá, tão conhecido eusado é indicado contra o reu-matlsmo gotoso e artrltismo,bem assim das moléstias dapele e por Ser multo dluráticoc dc ôtlmo efeito nas doençasdos rins,

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FLORA MEDICINALJ. Monteiro da Silva & Cia.RUA 7 DE SETEMBRO, 193

RIO DE JANEIROVende-se cm todas as drogariase farmácias —- Não aceitam

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de Idade, sem residência tprofissão: Jorge Ribeiro da Silva,de 22 anos de Idade, residente naRua Vnlim, 98-A; Gil Oliveira Le-mos, de 20 nnos. mais conhecidopelo vulgo de "Mão de Prata", mo-rador n'a "Rua Marechal Falcão daFrota. 2: Sebastião VanI, de 19anos sem profissão e residência;e Jos6 Antônio Trindade, de 19anos, residente na Rua FranciscoMonteiro, 140. José .Antônio Trin-dadè. declarou aos policiais da De-legada tie Bángu. haver'assaltadcnada menos que 50 casas, situada]no Conjunto Residencial do IAPI,em Senador Camará.

Rompendo abarreira do som.1

iQue sucede quando um aviãomergulha a uma velocidadesupersônica? Quais os efeitosinesperados que podem resul-tarde poderosas forças desen-cadeadas? Seleções de março;oferece uma palpitante nar-rativa sôbre os enormes bbs»táculos que a ciência- aeronáutica vem superando, alémde 28 .outros artigos de pro*fundo interesse humano e oresumo de um livro fascinan-te: "O Homem da Casa".Adquira ainda hoje o sei»exemplar de Seleções de mar-ío. A venda erniôdas as bao*.cas de-jomais.^^..^

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SSo Paulo, 12 (Asp) — Ontem,ás 13 horas, na casa comercial daRuf. 25 de Março, Miguel Martins,prpprletáilo do estabelecimento a-grediu a socos e pontapés o seuempregado Eduardo Vitalício, 20anos, solteiro, residente na Rua 14de Junho, 27 — Parada Inglesa.A vitima foi medtdaca no ProntoSocorro.

CONDENADO 0 FALIDOA 2 ANOS E 6 MESES

DE PRISÃOSSo, Paulo, 12 (Asp) — O sr.

Firmino Pinto Varela, foi Julgadopor crime de Falência, na tardede ontem. Em 19 de junho de 1950foi decretada a falência dêsse co-meretante, por não ter os livrosobrigatórios e pela prática, antesdo decreto, de atos fraudulentosque visavam assegurar para si van-tagens Injustas, em detrimento demuitos credores,

O juiz de Direito da 2." VaraCriminal, sr. Roberto MaldonadoLoureiro, condenou o falido a umano e seis meses de prisão.

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COMPANHIA DE SEGUROS DA BAHIARELATÓRIO

,Senhores aclpnlstw ,.-i.",-:';-.'' I:— E' sempre com renovada

satisfação quer todos os anos,fazemos a vossa convocaçãopára prestar-vos contas pela ad-ministração da nossa.Compa-nlüa, abrindo oportunidade paraouvirmos ás.vossas esclarecidassugestões e proveitosos conse-lhos..Como bem verels pclo ba-lanço e pela conta de lucrosque o acompanha, no exercíciode 1953 desenvolveu-se subs-tanclalmente a nossa produçãoque aumentou em 26,3% sôbrea do exercido anterior, comum apreciável contingente ofe-recldò pelas carteiras básicas,isto, é, pelos ramos de Incêndioe transportes. O total dos prê-mios recolhidos, de CrS .......163.190.276,00 contra Cr$ 81.840.816,30 em 1953,. -dondeuma diferença para mais deCr$ 21.349.459,70. Na carteirade automóveis continuamos apratica de uma pollUca rigoro-sa.'do ;'«elecSo e. .restrições,, da

qual colhemos.o melhor provei-to. Assim'o resultado bruto, nãoobstante a elevação! dos encar-gos no exercício, entre os quaisavulta o do Imposto de rendapelo aumento do capital, no va-lor de Cr$ 1.250.000,00, ascen-deu a Cr$ 13.713.911,10. Calcu-ladas as reservas técnicas queforam aumentadas em CrS ..5.701.547,10 o resultado liquidoé de ordem a sugerir-vos a dis-trlbuição de um dividendo de25% sabre o capital de cincomilhões de cruzeiros, pois queseparadas as verbas do comia-são da administração e das ha-bltuals gratificações aos nossosdedicados colaboradores, have-rá um saldo de CrS 2,849.194,00, para ser levado àconta das reservas estatuárias.Somando-se o valor dessas re-'servas gerais ao capital temos'agora, com o encerramento dopresente balanço, uma expressi- iva garantia de operações do va-lor de Cr? úi.íiZ.S63,-i5. às Jc- .mals rubricas do balanço da>

conta de.lucros, por sua clare-za, dispensam-nos, do trabalhode comentá-las para vossa exa-ta compreensão. Apenas deve-mos-salientar que não foi escri-Urrada ainda a parcela do au-mento de capitai deliberado de-finltivamente pela Assembléiaextraordinária de 16 de Junhodo ano p.p. porque até o en-,cerramento do exercício não. foipublicada a sua aprovação ofi-ciai, apesar dos . esforços queempregamos, o que, entretanto,esperamos seja realizado embreve.

n — Cumpre-nos agora agra-decer a valiosa colaboração quecom a constante assistência deseus Ilustres membros presta-ram-nos o Conselho Consultivoe o Conselho Piscai. Por outro <lado é do nosso dever exnressarconsideração aos altos funcio-nárlos da Delegacia Regional doDepartamento Nacional de Se-guros Privados e Capitalizaçãoc ucüí sããliu. «os rcprcücntcin *tes do: Instituto de Resseguros

do Brasil, pela maneira aten-'ciosa por que se houveram nodesempenho de suas funções eno trato dos interesses de nossaCompanhia em suas relaçõescom os órgãos que aqui repre-sentam.

Abrimos também espaço paraum registro de saudade ao nos-so prezado amigo Manue Edu-ardo Cintra Monteiro, falecidoa 6 de Maio do ano passado eque sempre nos dispensou, noConselho Piscai da Companhia,o mais dedicado apoio e útil co-laboraçgo.

E ao nos pormos ao vosso in-teiro dispor para qualquer es-clarecimento útil às vossas de-liberações, impõe-se assinalar oinestimável apoio dos nossosprezados segurados e acionistasa cuja cooperação deve a Com-panhia o continuo e seguro de-senvolvlmento de seus negócios

Bahia, 27 de fevereiro de1954.

A DIRETORIAFERNANDO M. DE GÓES

TnEOPHILO OTTONlPA-CHECO .

FERNANDO E. DE SA'COMPANHIA DE SEGUROS

DA BAHIA .PARECER fio CONSELHO

FISCALVerificando o Balanço e de-

irionstrativos relativos ao-exer-cicio de 1953 da Companhia deSeguros da.Bahia, somos de pa-recer que os mesmos devem seraprovados por se acharem em'perfeita, ordem. n ._

Com a perda do nosso-dedi-cado companheiro, o- Sr. MA-NUEL CINTRA MONTEIROmuito sentimos a falta de suaeficiente colaboração, empres-'tada à nossa Companhia du-rante longos anos.

Bahia, 27 dè fevereiro de 1954CHRISTOVAM A. SILVA

. RATJL SCHRíIDt(47171)

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O DIÁRIODE UMA ESCRITORA

S~ EUGÊNIO GOMESA vIsSo que se adquire de Vlrgl- h4 lle f„.cr um descobrimento ns

nla Woolf, naturatmeiilo devido vida? Alguém podt estender as mnoai estranha atmosfera do suas cria- e dizer: -Isto é Isto". A mlnna de-çôes romanescas, é.a do que era pressão e um sentimento aborreci-um ento com algo do Irreal. E, nln- vel. Eu estou vendo: mas Isso nâola encarnada numa Lndy nascida ;. |JSü _ |_»0 „[„ <. mio'", qUe é7entre livros, encolheu aem vacila.ções o Jeito de escapar & cruel rea-ildade da últl-na grande gu?.ra, emLondres, desaparecendo paia sem-lire nas água_ dc um rio.

Não é quo a escritora nilo tivesseolhado a vida, no quo cia tem decontingente, Áspero ou prosaico, domaneira furtiva, por alguma Jnneli-nha da sua torre de marfim. A umde seus livros deu o titulo nicrcnn-tll do "Três Guinéus" e noutro de»tendeu o comum principio dc que,sem apoio material, sem "a room ofone's own", o escritor nAo podorealizar-se cabalmente.

Virgínia Woolf tinha por conse-qlléncia a noção da rcsponsab.llda-do moral do homem do letras e, cm-bora preferisse talvez o mundo flu-tuante e Imponderável da metáforaa qualquer outro, nAo perdeu ja-mais o senso pratico, e. juntamentecom seu marido, Leonard Woolf, dl-

E eu morrerei antes de saber u que6V". Nessa dubiedade, prosseguemas reflexões da escritora, aturoidacom o f_r.-ii.-no du Identidade es*scnclal e lnapreenelvel dos seres «das coisas, o que JA a fizera desen-cadear maravilhosa chuva de Ima-gens, no romance "The Waves", pu-blicado em 1031, e em que deixoutão vigoroso sinal de aua fertillda-de criadora.

Em certa altura, queixa-se. expres-stvamento da volubllldade de seupróprio espirito, na verdade tãodominado pelo melancólico senti-mento da fuga do tempo que o re-ceio de morrer antes de realizar osseus projetos de escritora, sempreacrescidos de novas idéias, tornara-se a maior angústia de sua vida ar-dentemente devotada á Literatura.

HA mais de um flagrante em seud Alio de que era lealmente a emu-ção Intelectual o que predominava

ALEXANDRE HERCULANO E A POLÍTICAUm liberal intransigente — Soldado no cerco do Porto — Lavrando a própria demissão — "Isto dá vontade

de morrer!..." — O solitário do Vai de Lobos

rlglu com êxito a casa editora por em seus sentimentos, como nestaCies dois fundada.

Como quer que seja, a romancistade Bloomsbury pertenceu a um tipo

passagem: "... e então fui a Gol-deis Green e scntel-me com MarySheephanks em seu Jardim, a bra-

de Intelectual que, pela Índole mes- âr naa águas da conversação, co-ma de suas tendências artísticas,resvala gradativamente numa lnevl-tóvel esterilidade do sentimento. Nâofoi gratuitamente que Ortcgn y Gas-set evidenciou a desumanlzação daarte, e Virgínia Woolf sofreu, como

mo faço corajosamente, quandovida não deve ser desperdiçada. Afresca brisa roçava as espessas se-bes que dividem os jardins. Du al-gum modo, extraordinárias ein~.õ-use apoderaram de mim. Esqueço-me

poucos, as conseqüências desse ho- agora o que era. Por último, tre-locàusto estético. qüer.tcmente eu tenho que controlar

Seu coração de mulher terA ba- a minha excitação — e que é comotido nobre ou doloridamente em vá- se eu fôsse empurrada ou como serias emergências, mas sua obra algo cai_.se violentamente perto deproduto antes de um espirito quede um coração. Quer dizer que C-stenur.i-a interferiu nessa obra de ma-neira tão enérgica e ousada quantoaquele, e, portanto, a Ninfa é quedirigiu a Lady, conduzindo-a fre-

mini. Que pressAgio haverá nisso,não sei. Ê um sentimento geral dapoesia da existência que me asso-berba."

O excêntrico psiqulsmo de Virgl-nia Wooif, refletido em suas prin-

nèticamente a regiões de mistérios cipals obras, através de tão slngu-g devaneios, onde o sentimento só lar aíluxo de idéias e de visões, ay-ee insinuava como uma abstração. sum.u aspectos inquietadores mais

Em suma, salvo um ou outro frag- de uma vez em sua existência, aliásmento eventual em seus ensnion, ro- tragicamente Interrompida na derra-velador de um momento pslcolúgl- deira crise desta natureza,co mais individualizado ou alguma Embora profundamente conscien-representação s.mbóllca de 6ua pró- te de sua obra c da audácia de suaspria existência em seus romances, experiências para a renovação este-não havia como apreender a intinn- tica do romance na Inglaterra, adade moral da escritora através de criadora de "Orlando" era extrema-sua arte refinada c versátil, inter- mente susceptível á opinião de seusruptamente submetida a experiên-cias estéticas que'neutralizavam aunidade ou a linha de suas emoçõesextracerebrais.

Embora constitua apenas pequenaíracção de seus cadernos Íntimos,escritos r.o correr de mais de vinteanos, o volume organizado há pou-co pelo viúvo da escritora revelaalgo do caprichoso labor daquelaárdega abelha do espirito. Pode-seenfim acompanhar nesse diário, in-' (felizmente reduzido a um volu-me, quando daria vários, o trabalnofebril da imaginação de VirgíniaWoolf, com as suas alternativas deentusiasmo e desânimo, desde o mo-mer.to em que uma nova idéia lheroçava as nsaa e ela passava a serdominada pelo processo criador. Coma agravante de que, além da tortu-ra da forma, coisa absolutamente¦esporádica entre os Ingleses, ela

críticos. Nem todos eles a trataramlisonjeiramente. E, no seu d.ário,repercute aqui e ali a contrarieda-de que lhe causava alguma restrl-ção mais severa à sua obra.

Na primeira nota a êsse respeito,quis dar a Impressão, enganando-se — quem sabe? — a, si mesma,de que não ligava a nenhuma crlti-ca hostil ou simplesmente deslavo-rável. Mas, não era bem assim. So-bretudo, os comentários mais oumenos ácidos de Wyr.dham Lewis,Indicando os defeitos de suas cria-ções romanescas, tiveram um efei-to perturbador sôbre a escritora.

A figura dc AlexandreHerculano é digna de

aer rememoraria nesta ho-ra, em que a corrupção po-litica atinge as proporçõesuir.'s alarmantes. Pois essegrande escritor, ouse grau-de vulto do romantismoportu.tics, foi, ao mesmo(impo, um exemplo de ln-telreza moral, como rara-mente poderá ser encon-trado na história dos povos.

A FUGA PARA AINGLATERRA

klASCEU Herculano a 28de março de 1810, em

Lisboa, filho de uma fa-milia extremamente mo-desta. A mãe, sobretudo,vinha de pente muito ho-milde: descendia de umpedreiro. Foi um meninoraquítico e franzlnovde talforma que os pais recea-vam que nâo viesse a cres-cer. Mas o espirito vivo. aimaginação inquieta, muitoprometiam naquele corni-nho débil. Depois de nu-ver feiio os estudos prima-rios e secundários num co-légio do religiosos, já es-tava em vias de sc-.uir naraCoimbra, a fim de cursara Universidade, quando opai, cegando, vem a per-jer o modesto emprego pú-)lico ctio exercia. j;;to le-vou Alexandre Herculano,pela necessidade de traba-lhar, a não realizar ne-nhum curso superior. Apro-veitava as horas de folgapara estudar, empenhando-se, principalmente no co-nhecimento, de vários idio-mas e assistindo aulas docurso de diplomática daTorre dov Tombo, emboranão o seguisse regular-mente.

Em 1831. o grande libe-ral que nele existia já semaniCestara. D. Miguelimplantara o governo abso-luto em Portugal, armandoforcas por toda parte, en-quanto no Rio de Janeiro,

irmão, d. Pedro I, doBrasil, abdicava e partiapara a Europa com o pro-pósito de reivindicar o tro-no português para a irmã,

Maria II.Herculano, que não podia

suportar o despotismo mi-guelista, envolve-se na ten-tativa de insurreição leva-da a efeito pelo 4.° regi-mento de cavalaria. Fia-cassado o movimento, só lheresta fugir. Depois de vá-rias peripécias, em vias deser preso, a todo momento,consegue abrigar-se na írn-gata francesa "Melpom-3-

no", ancoradu no Tejo. Dalitransfere-se pnra um navioinglês, que o leva a Ply-mout. De Plymouth vaipnra Rcimcs, nu Norman-din. a rcunlr-se com outrosemigrados portugueses, quese encontravam naquela cl-dado

de março rie 1832 veste êlea farda c passa a ser o sol-dado n. 35 da 3." compa-nhia.

A R de Julho vemo-lo de-sembarcur com as forçasliberais nas praias do Min-dclo.

Trava-se a luta encarni-

V> B ~£?r m \3__V

__tím___lW-______í^_

ALEXANDRE HERCULANO

ATESTADO DE BRAVURA

MESSE Ínterim, D. Pedro,depois de chegar a Pa-

ris e articular-se com oselementos antimiguelistasrefugiados na França, orga-niza a grajide expediçãoque deveria desembarcarem Portugal. Era um pia-,no ousado. As forças II-bertadoras concentram-sena ilha Terceira, no ar-quipélago dos Açores eHerculano para lá se en-caminha, juntamente comAlmeida Garret, alistando-se no Regimento dos Vo-luntários da Rainha. A 26

cada. Herculano mostra ex-traordinárias aptidões guer-reir.is. Toma parte em vá-rios combates, portando-secom bravura excepcional.No cerco do Porto lá estaêle a lutar, entre os qu_forçam uma brecha parapenetrar na cidade. Mascomo os chefes revoluclo-nários reclamem os seusserviços em outro setor,dão-lhe baixa rom a notade louvor que aqui trans-nrevemos: "Teve sempreuma conduta civil e mill-tar irrepreensível e digi)3dos maiores e'orios. gran-gs-ndo a devida considera-ção de todos os seus com-

nheiros de armas, pelo dis-tinto e singular comporta-mento com que se houveem todas as ocasiões dofogo, realcnndn-se pela sunbravura e pe.n seu vuloientre os demais,"

"A FÊ QUS TROTES! EI"

VENCEDORA a revolução,subindo ao trono d. Ma-

ria II, Herculano é nomea-do ajudante dc biblioteca-rio do Paço Episcopal doPorto, onde se ocupa do es-tudo de documentos e ma-nuscritos. O mesmo gênerode pesquisa continua a ab-sorvê-lo no cargo de se-gundo bibliotecário rin Bi-olioteca Municipal do Porto.E aqui é que o seu caráterinflexível se vai revelar, domaneira, porie-se dizei,riramátien. Rebenta emLisboa uma nova revolu-cão. Desta voz é uma alaliberal que se Insurge ton-tra os conservadores dacarta constitucional. Cnma vitória do movimento, to-dos os funcionários públi-cos são obrigados a juraros princípios defendidos pe-Ins vencednres. "Persuadidopela voz íntima da cons-ciência", Alexandre Her-culano recusa-se a fazê-lo."A fé que protestei guar-dar a carta constitucional— escreve êle, em respostaà intimação que lhe foradirigida — selei-a com asmisérias do desterro e comos padecimentos e os riscosde soldado que passei naemancipação da pátria: pa-ra a conservação de umcargo público não sacrifi-carei, portanto, nem a re-ligião do juramento nem-o orgulho gue me inspiramminhas ações pessoais".

Era a- própria demissãoque êle selava. E logo de-pois fulminava os que, nasua opinião, tinham perju-rado da fé liberal com umfamoso panfleto, em tombíblico, intitulado "A Vozdo Profeta" e escrito sob ainspiração das "Parolesd'un croyant". de Lamen-nais.

FUGINDO DOS HOMENS

MAS Herculano não fica-ria por isso afastado da

vida pública. Depois dagrande atuação culturalque tivera, como redatorprincipal do periódico "Pa-no'-ama". onde publicoudois romances, "O Bobo"e o "Monge de 1'ister". é

êle convidado pelo tel domFernando para diretor daUlbllotcca da Ajuda Ocargo vinha permitir-lhens pesquisas necr .irias pa-ra a "História dc Portu-gal", que pretendia escre-ver e rhcxou de fato a reallzar o.'va vetiladciramentimonumental dc erudição

Em 1R-0 era eleito depu-tado pelo Pôrtn Mas umhomem da sua tempera in-mais sc amoldaria às mu-nobras da política. Dcuma seriedade incorruptl-vel, sentiu-se logo dcslo-cado num ambiente de ln-trigas e picuinhas.-O re-sultado seria o único quese poderia esperar. "Istodá vontade rte morrer!..."— excl.mnu êle. enojadocom tudo que prcsencclavana comédia dos partidosnessa maneira de arranjaros próprios Interesses, fln-glndo arranjar os Interes-ses da nação.

Dentro de alguns anosJi n-"i mesmo o labor In-telectual o seduzia. E eledizia escrever • como quemcumpre uma obrigação, semnenhum entus'asmo. Final-mente em 1867 retlra-.epara uma quinta que haviacomprado em Vai dc Lo-bos. perto dc Santarém, eali se decide a passar oresto da exist.ncia dedl-candn-se à agricultura

Kouve quem visse nessaatitude do escritor algo deromântico, mas a verdadeé que Herculano dc hámuito alimentava a idciitde tornar-se agricultor: eem Vai de Lobos não selimitou a afastar-se da so-eiedade, passou a viveruma verdadeira existênciade proprietário rural, dedl-camdo-se com todo espl-rito prático às atividadesagrícolas.

Quando o imperador doBrasil esteve em Portugal,em 1877, quis conhecer pes-soalmcnte Herculano e láfoi a Vai de Lobos, ondeo grande escritor se viuobrigado a hospedá-lo. Nes-se recanto bucólico morreuo autor de "EuHco". em se-tembro de 1877. RamalhoOrtigão julgou-o com se-veridade. Se homens do ca-ráter de Herculano deser-tam da luta com quem apátria poderá contar paraa sua regeneração? — di-zla o autor das- "Farpas".Seu protesto era justo, mascomo impor a luta a tspl-ritos tão elevados e incor-ruptlveis quando cia passaa travar-se num plano-mesquinho?

MARG1NALIAGILBERTO AMADO

n .om-senso do bom.m comum 4 «^r"'' "*"* ™

s_ ?.« —" 52£fg ¦£ _,_ =vários caminhos £t TUBWMO - ESTEIO DA NA-

No Ura.il u supcrcstruhiru, CIONALIDADE.m..tr.a no

'da nau do Estado é tfio »„,, «»« 'p'

?°r , '£

¦5.«'-IP'8'. P. .r__o!T, STaS*? Sota" no, W-ramificada que o cavername nâo qual Angclpode suporia „ .„_co n__ pode mento. .da P«??^;.^..""«resistir. O arcabouço estala Traba- um. ni.br- 9M-. ™"

a ,r„n,.¦ho de calafeiagem nao basta, problemas eôonflltoj que ra .

preciso pôr a nau no estaleiro e nao «„dem - >°v eu d. Wtwrt

apenas tapar a. Tendas vel MMtimt ^ ^^ um.

O pro.egiao nune., protege Ao» menino dc doze ou treze «not. de

AS *JB ' "^ C5'4 "" o,,.__Cd=o0iardaa^ d.tuado a receoer. ^^

^ acen_va n|BUÒm: «Mamãe,

O livro mcoiocrc pode ser útil ao se a senhora vol falor com aquele

es° ilor de S, "como

a pedrei- nomem outra vez eu corro e vou

ra ao arquiteto. Dostoicwskl con- dizer a papail" Virei-me quando o

fessavn dever multo a Eugênio Sue, automóvel recomeçou a BWWainda que n.o se veja em que. para olhar 0 menino que nüo me

podia ouvir: "Pobre Angela , mur-O produtor no phls que mais do murei,

que qualquer outro precisa de pro- Nq m_u 1(v__ _ nparecer, Jllstô-duçflo lornou-se criatura suspeita. ^ da mll,h- infáncla, escapou umquase um criminoso No entanto. __„-no descoberto depois do lm-se o Brasil deve viver, seri ao pro- -,ut c quc oqui me apresso adutor que deverá a vida. corrigir. Dizia eu que o nome de

Quando se lem multo que dizer cerlas conchas que se apanhavamque se sabe o que se vai dizer, nas praias de Sergipe, então, não seInteresse dc e-crever diminui Per- encontrava no Pequcn. Dicionáriode-se a nalnltn.õn de e'per.ir o no- â Língua Poitugu.sa. o único quevo, o que esta dentro de nós e que tlnha a mio em Paris, onde escre-nós ainda ignoramos. V|a 0 nvro. Guimarães Roso ocudiU-

Gastão Cruis est. na iiteratura não ™ com o que eu devlo ter Wty

tra i Lâ esta, jom efeito, Ita, Des-c-iilpci-nie perante o autor do Dl-

para parecer que está. como tantosAs letras sfio o seu elemento. TI'rem-nn dal e íle seri peixe fora ,-,i,i.,-., t. .da água Uo o torna n.uUo querido «-"nariu . a

Û»mU>r».Tn.a quem faz quesfin de autenticidade ""-Be cie erro que estava deelaido

pelo destino. pois è meu habito• MÚSICA. Mozart - amanhecer, "^pre P.wc«rar uma e outra for-

Beethoven - meio-dia. Bach - ™ P™vávels de grafia diste ge-noite alta. ner0 de vocábulos

O "show" do Casablanca, que meImportância do narciso na litera- forçaram a ver e que já vi mais de

tura (nos Ingleses, em certos fran-ceses, Valí-ry. etc). Talvez não .6

uma vez (não saio quase a noite,não vou mais a esses lugares), le.

por por causa da flor, como do vou-me a uma conclusão que nadavalor das sílabas, fruto do feliz hi- tcm qUe ver com o "show" em simeneu de consoantes e vogais. mesmo Trata-se de um grande in-flor, aristocrática no esguio pedún- _|c|0, Se n0 Brasil, no domlni» doculo. parece abrir os lábios e dizer divertimento público, st pode atln-a si mesma, baixinho: Narcisol gir a perfeição, em outros domínios

Manter o que Jamais deixei de P"dcr.se-á tambem.• preservar — espaços livres na ml- Ao torcer o botão do rádio para

nha vida, lndevassáveis momentos ouvir a Crônica da Cidade, de Ge-para mim só; reforçar-me , neste nollno Amado, tenho sempre receioprincipio meu: Haverá sempre so- de que éle- se repita. Há quantoslldão para aqueles que a merecem anos, todos os diasl Mas... o manoNão me sacrificar — em hipótese é milionário, acha sempre no seunenhuma — ao cotidiano. Todo dever tesouro um presente novo para aou função, por maior que seja, há cidade.de me deixar horas disponíveis para No, suplememos d06 jornals, en.mim exclusivamente, para o meu tr_ uln_ e outra -ol5a ...viver próprio. Assim tenho feito. .. muita _ulnK M_. y._assim seja sempre, amen. quando — um soneto de Danto Mi-

APESAR do recrutamento feitoOu, melhor, o rude critico fê-la até " precisamente entre os críticos —adoecer, pois, da leitura de seu es- sobretudo Álvaro Lins e Sérgiotudo, veio-lhe o que ela chama de Buarque de Holanda — para que se"he W. L. illness", isto é, dois dias divulgasse a literatura brasileira node fortíssima enxaqueca. Magoou- exterior, a verdade é que livros nãolhe também o epiiteto escarnlnho de faltaram, em 1953, demonrtrandn, nieRainha de Bloomsbury com que a crltlca prossegue. Será escassa,'

mesma e que datilografava os seus Frai,ic Swlnnerton quis caracterizar na0 discutirei. Dispersa em gra.ideoriginai-, revendo-os e emendando. a pecullaridade eRtre ar|3tocráUca area «cográfica (São Paulo. Recife,'"" '""" e

extravagante de suas obras. Pôr,t0 AJee™' Curitiba, Belo H.n-zonte, Fortaleza), nao contestarei.

Antes desse critico, porém, o ro- Deficiente, que o seja, para o volu-'manclsta de "A Pa_sage To Índia" me da produção literária. Mas, em-tinha assinalado, mas de maneira bora se tornasse exigência imedii-hábil, que oa personagens de Vir- ta o aproveitamento dos críticos mo-ginia Woolf não viviam continua ou ços de vocação comprovada — co-integralmente, o que era um jeito mo Wilson Lousads, Fausto Cunhade mostrar que lhes faltava algo de e Haroldo Bruno — a censura já

A C R CAos consecutivas vezes,

Não é porém o trabalho Intelec-tual da escritora, já analisado porseus críticos sob diferentes prismas,o que interessa observar mais de-moradamente nessa conjunto de ex-tratos de diário, e, sim, as reaçõesda mulher que o escreveu, ante osIncidentes banais ou não do cotl-diano.

Seja que o que existe de con-fklencial foi suprimido, seja queVirgínia Woolf não quis confiar aseus cadernos os segredos da suaalma ou da sua consciência em cho-que1 com os fatos da vida real, nãohá muito o que recolher neste sen-tido em suas notas agora divulga-das. A discr.ção inglesa tinha nelaum perfeito exemplar "high-brow".Seria "improper" conduzir-se de ou-tro modo. E, assim, o que a blsbi-lhotlce malsã espera encontrar r.timdiárto Intimo, não existe nesse, emque a autora deixa falar bem poucoo coração.

Pode ter-se uma idéia de sua atl

"TSKADONIAS FILHO

ge o "perfect crltic", "perhaps thegreatest of English crities" - alar-gou-se muito. Em toda a extraordi-

demo criticismo — peneira nes.etielicfldissimo espaço que é o obje-

que êsses pedagogos compreendama responsabilidade assumida na for-maçno da anarquia que domina avida social brasileira. Através doensino, asfixiando no curso médioUma das suas finalidades que é pre-cisamente a da transmissão da cultu-ra geral, concorreram ainda maispara alargar as margens do grandepântano.

O livro de Afranio Coutinho, ln.varlàvelmente didático em sua ad-mlrável coerência, poderá servir decartilha aos pedagogos que. legis.lando em uma ditadura, não se far-taram de citar o Dewey que reco-

Achados no poeta brasileiro Os- lano. Que consolação Iwaidlno Marques felizes surpresasverbais: "... as sílabas da auro- Hibtípo Çouto.conta sempre quera...", "... tuas pupilas forradas estava'*«u._; mesa na Gazeta de No-de limo...", "Inconsistentes cidades tIclas- «o'tempo de João do Rio,caladas de mortal silêncio...", Isto há quase quarenta anos, quando"... lá em baixo, gaios nas torres entrel e Perguntei em voz alta:da Infância..." "Quem escreveu o tópico tal?" Pau-

Io 'Barreto gritou: "Couto!" e apre-Disse há dias a uma amiga -preo- sentou-me o jovem repórter recém-

cupada com o destino da filha lln- chegado de São Paulo. De vez cmdlsslma: O importante é que ela não quando me ocorre encontrar na im-pense em ser feliz. O maior Inimigo prensa do Rio um ou outro malor'in-do gênero humano é,a Idéia de fe. dlcio de talento. Sentindo prazerllcldade. A procura desta, na ânsia em admirar, informo-me. Há dias,do Impossível, corremos o risco de fiz conhecimento com Carlos Castel.perder o que a vida nos pode dar. Io Branco, pela necessidade de abra-

Mostrar menos do que se sabe... çar o autor de uma das mais per»não é apenas sinal de que se sabe feitas reportagens políticas que tivemóis do que se mostra. E' também oportunidade de ler.prova de caráter, de decência.

, . . . . . Na minha mocldade perdi a fé numLendo um poeta hispano-amerlca- grand_ jov_m t deslumbra-n annnnlra mele nm .«iro. • nrv-nv_s__ . ^ * ..no encontrei mais uma"vez: amapo- ra o meio com o seu primeiro livro,

naria movimentação critica, porém,_ . . „- , , (e já não me refiro aos teóricos,sólido para subsistirem autônoma- nao pesará tanto se considerarmos como vVest e Stallman- mas aos

mente pelas tempos afora. os lançamentos do ano passado, militantes como T. S. El'iot e Bow-Êsse reparo, introduzido em meio °m."

e^Llan^mentos 'Sérgio ra, ò que me parece essencial foi

ÍÍÍÜÜh EZ?t\°^?™eS\„AdeI™ ter sido possivel a relação entre a

critica, a poesia e a ficção em têr-a um estudo encomiástico era como Jurema Ne*reu c___ê

• dum pequeno galho de urtiga entre- _.dos à llter-lura brasllelra no

',„. m_. d„ ..._ motlcrn_ ..,,__ „,,meado sem qualquer malignidade terê=se de uma cormireensâo aril-,.. J? ™dcrna- Houve, .em

numa bracada de rosas. N5n nroriu. íf„ .,-.?...T-a.,_0™P._Íe.nS_")- "_". a menor duvida, um encontro de-numa braçada de rosas. Não produzlu decerto por isso nenhuma irri-tação na sens.bilidade da escritora.E, por sinal, uma,das raras piiesagens do seu diário, em que ela sur-ge mais humanizada, é precisamen

tica, singular pelo menos é a posi-ção de Afranio Coutinho. (1.)

Preocupado com o problema na 11-nha do moderno crlticismo de lln-gua inglesa, confere á critica um,. , , JV.1 ItWVU/l tiii.tnuiuufim em si mesmo estabelecendo telro da retorma-aoni.rm ie _-._-__ i ti-in. ini-i>.nH. -.»-*. <.( a

de-clsivo. A revolução artística, na ón-sia para configuiar o estilo do tem.po (que um conservador historiadorda arte, como Saatinen, reconheceser novo), engendrou o processo in-

te* onde relata um encontro casual normas que a transformam em ri-com E. M. Foreter, que era um de Bldo sistema de inquirição, sonda,seus amigos mats diletos. "Encon- Sem e Julgamento. Apesar da apn-trei-me ontem, na Biblioteca de rente fragmentação e da infinida-Londres, com Morgan, que se dlrl- de ae Pon'°s abordados isoladamen-giu a mim arrebatadamente: "Vlrgi- te- ° cert0 é <Jue dificilmente eneon-nia, my dearl". E fiquei contente

Partindo do núcleo plástico (in-clusive a arquitetura), atingiriaquase simultaneamente o mundo 11-terário. A transformação da criti-

ca literária, assumindo uma posiçãotraremos livro de unidade

"tão ma- de vanguarda com a aquisição de

tude mental através dessas notas com êsse afetuoso tratamento fami- *•, ,e drte tâo Pdderosa eoerência jjg»>™nto. novosre

fontes -

ri árias pnmnr. onrtonrin c_ n„_ ui^ iHr _t- •• Divulgando a moderna corrente crl. 1ue «tramo i-outinno revela — veiod anas, compreendendo-se que Vir- liar. etc. (j critérios literários como uma decorrência da própriaEtn a Woolf \e preocupava muito Essa inoplnada expansão de um para o estudo das obras literárias, efervescência artística. O anticonven-mais em

ço her a realidade exte- afeto mais efusivo produziu-lhe, en- Afranio Coutinho torna-se um apo- cionallsmo poético, por exemplo, jánor, em advinhar as reações de ou- tretanto, uma surpresa quase escan- loglsta veemente, expllcando-a tao excessivo em Mallarmè, provocoutros seres ou em caçtar a poesia da dallzada. E, na verdade, Virgínia justifleanda-a. Excesivamente in- ° crlticismo adequado. O interesse

vida em sua infinita variedade do Wooif habitava entre si meama um formado - e prova a bibliografia Pela linguagem, principalmente emque em desabafar os seus próprios mundo de abstraçóes que a deixa- que se encontra no próprio livro sua natureza semântica e seu sen-sentimentos. va -omo que auser.te de tudo o que na0 perde a menor oportunidade tido lirico, confundiu-se com a pró-

Era o segredo de outras exlstfin- a cercava. As suas emoçõeo Intelec- Para> condenando o tradiclonallsmo Pria exegese da poesia na busca docias desconhecidas que ela ia sutil- tuais, por vezes tão insólitas, pre- critico, transferir para o Brasil seu destino orgânico (a linhagemmente atraindo para os seus cader- ponderavam claramente sôbre a po-

"c°dIgo de valores" que ajuda a rc- critica de Miatlev, Bowra, Hertel).r.os, com o Intuito ás vezes indisfar- lida feminilidade de uma Lady, que ver a. literatura de todos os tem- Posterior, a renovação romanescaçado de converter as suas.observa- Gainsborough teria fixado com cn- p0' nao fo1 menos extraordinária.çSes em matéris-prlma para novos levo numa tela. Apesar de todas as Serla Inot" rePr°duzlr os argu- o romance joyceanb, inaugurandoromances. suas atrações, a vida social não a mentos e demonstrar históricamen. a técnica que atendia à arte mo-

"Gosto de quasn tudo", escrevpu levava enfim a abstrair da única te a Importância do novo sistema derna em sua constituição plástica,ela no caderno relativo a 1936. "En- Preocupação absorvente de toda a critico. O caminho percorrido exigiu um criticlsmo capaz de re-tretanto, eu trago em mim um pes- sua existência: criar artisticamente realmente longo, O espaço aberto conhecendo suas tendências témâ-quisador inquieto. Por que não se ura mundo de beleza.

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I /

tivo pedagógico da literatura. .\'ão mendava a "educação para a demo-6erá a informação histórico-literâ- cracla"... Surpreender-se-fio certa-ria A discrimiação, porém, entre mente em face desse universo, com-bom e o mau para criar a prefe- plexo, extraordinário, trepidante,rencia pelo melhor. Mas, o que me que é a literatura em suas profun-parece sedutor na tese do professor das e autênticas raízes. E aprende-do Colégio Pedro II, ao tempo em rão — eles, os professôresl — final-que confere á literatura o valor In- mente que, técnica e arte slmultâ-Uinseco que Charles Du Bos iden- neamente, a literatura hão é umt-.ficava a "vie prenant consclence divertimento Em sua expressãod'elle-même lorsque dans l'âme d'un mais primitiva. aquelas matrizeshomme de gènle" - o que me pa- orais que permittrom a renovaçãorece dc importância imediata e de ciências como a lingüística e .aplicação dos resultados pedagógicos antropologia (Franz Boas), já de-na vida social brasileira. Restrln- nuncia a tmcrsâo no homem e suagindo-se.aos efeitos estéticos, Afrã- sociedade em permanente sonde-nio Coutinho não feriu êtse aspecto gem do seu destino e da sua condi.

Nó entanto, fora de qualquer dú- ção. Historicamente, desde a'eclo-vida é não ser possível ocultar câo meramente folclórica (de natu-relação da decadência da vida cultu- reza Imaginária e poética) até essaral brasileira com a deformação do poderosa manifestação estética queensino da literatura no curso mé- é o romance moderno, coincide seudio. Cortando o ritmo do ensino li- espaço com o própria vida humanaterário tradicional — responsável O novo tratamento da literaturapelas gerações dirigentes do segun- sem a menor dúvida uma visão emdo Império e da primeira Repúbll- conjunto de métodos comprovadosca — em nome de um cientiflcismo acrescidos de métodos mais eficien-qué ao menos filosóficamente não tes de análise e julgamento, com-se definiu, os pedagogos oficiais (com pleta no livro de Afrânlo Coutinhoo sr. Lourenco Filho, por exemplo, a investigação, o exame e a divulga-Interessado em exaltar as diretrizes c8° do moderno crlticismo. Em lln-educacionais da Constituição totali- gua portuguesa, creio seja a pri-¦ária de 1937) conseguiram deturpar meira tentativa de uma desmonta-de tal modo a literatura que gem segura da máquina crítica mo-transformaram na mais inútil das derna. exposta da origem aos efei-manifestações da inteligência. A Ins- tos, descobertas as peças e a en-trumentação lógica, que Mortmer grenagem. Aberto está o caminhoAdler demonstraria ser inata ao pró- para a aplicação, o trabalho de ro-

la, paloma. Por que papoula quand0, numa das minhas voltas dápomba nao sfio Palavras emprega- Eu encontrando-me com êle,das pelos poetas brasileiros? Pomba, disse-lhe a propósito de livrosos românticos ainda usaram (Fa- „v-c6 devla £- ,_t , aquilo...gundes Varella). Por que romã, tão Preclsamos nos renovar e^ con_requente nos poemas Ingleses, não tato os d -utores,.. Qinspira os nossos poetas? E' que ta deu-me esta resposta atroz:poesia, como se sabe, e mais ainda „0 gênio nâo ,./ estudar..#do que se admite, é palavra. Roma,em Inglfs. cresce aos olhos do poe.ta no esplêndido pollssilabo "pomegranatc"

Afastel-me triste e cada vez malaconvencido de que é próprio justa-mente do gênio querer sempre es-tudar.

iihHM h 12 c?mHam,8°s a lmp(03- Napoleão. que sempre que podia«bihdade de traduzir em portu-, „a- ,argava livro, dizia a R_cde-

fr_ÃL. . v7abu'"s «ntftaea ou rcr. „A todo 1IIUnlento slnto nece-_

- onv.fi - ms "Che;versf' *«•«-«»« sidade de aprender". Preso porenxuto" Não há meio de encon- medlda dls-lp^lnar d0 *&

-_. rZ ! P° de"te em ,n.'êS °U de artilharia em AJxonne, encon-Zr 2í. "*"' por„e,!emP,?,• mu" trou na célula onde o encerraramt A'rr , • ¦

a""6 w™ta± rf- um grande livro cheio de poeirajlo "enxuto". A prosa ,de Carlos 0 ünlc0 _„. Dor acas0 ]á £.,..,:'.Dn.mm.nd de Andrade é enxuta, L lns?it2tas Se Jus niano. D ^disse eu uma vez.-magra mas não competência com que. quinze anos

1 .,,o mpa--Sem *°rdU,r,a- ^1<? mais «arde. duraníe k redação do

enxuta tes, espantando os juristas do Conse-lho de Estado com a citação das

F. apaixonou-se pelas palavras 'e's romanas que lhe tinham ficadoE' meu voto — tal a esperança que na cabeça. (V. Jacques Balnvillei.tenho no seu *alento — que as pa-lavras também se apaixonem porêle.

Os Indivíduos, na sua maioria, pe-lo menos em certas rodas, vivera

desde que T. S. Eliot viu em Colerld- ticas (psicológica, social, metafisi-

0'VIAJAM ©'xj que levas nessa mala?

Processos? naipes? ahl, meias,camisas (limpas?), gravatascom laços de águas e areiasem mil pescoços tão vários(por que os mudas febrilmenteem cada- nó que desatas?),e pijamas, certamente:

no azul (não há outra côrpossível para tuas noites),grudam-se sonhos, memóriase resquícios de estupor.As duas mangas pendidasse eniunam — fazem-se ao largodas vertentes transitóriase madrugadas vencidas.

E há mais nessa mala: a fomede um cais sem trégua, a diluir-senum café servido em conchaspor marujos invisíveis,que não souberam teu nome,embora te suspeitassemcúmplice de seus roteiros,por teus sinais infalíveis.

Sobem conversas em trânsito,da mala p'ros teus cote/os,fluindo em finas serpentes

\ dúbias, dc palavra e pelos: >

LACYR SCHETTINOhastes que a longa viagempetrifica na distância,enquanto o tempo amordaqassem nenhum vestígio de ânsia.E há mais, há mais nessa mala:Te quero... não quero... quero.,tão perto... tão longe... tão...(devo amá-lo? — Posso amá-la?)e outros fluídos estribilhosdecalcados no mistério,que o, trem vai sincronizandona oauta inerte dos trilhos.Nos túneis rompem da malamãos em vigília que arranhamo couro, onde vagos nomese destinos se emaranhamÊs tu quem lhes plantas unhasmais os dissolutos dedos,senão por que só as trevas ,dilaarram teus intentos?Súbito um lugar vasio,súbito uma forma ausenie.Silvo, poeira, arrepio, -mala e noite, docemente,se fundiram na paisagem.O silêncio agora embalao que resta da viagem.Que Çiaveria einda oa mlaí

ca), captar em profundeza os valo-res estéticos. A divisão nas águas(com Llddcll, Dalches, Mendilow)tornou-se fatal. Pôde a critica aíl-nal corresponder à ficção e de talmodo que, no caso dos Estados Uni.dos, fácil será verificar a sua orl-gem na própria aventura dos flcclo-nistas. Após o surto de uma nove-llstica Inspirada no processo têcnl-co joyceano (ocupando a área de lln-gua Inglesa, de D. H. Lawrence aWilllam Faulkner) é que surge acritica, já Inteiramente renovada, enão seria por acaso que- EdmundWilson, Ezra Pound, Dalche3 e T.S. Eliot fariam de James Joyce oinsuperável tema critico.

Mas, logo reconhecidos os seusefeitos, sobretudo a Importância dométodo na «Interpretação da tite-ratura universal, nSo fot dlficll per-cebe^-se, através da critica, a sig-nlficação universitária da Uteratu-ra que tanto preocupa AfrânloCoutinho; Trazendo o problema pa-ra a arena brasllelra, sâo justas eagressivas as denúncias. PedagogosImprovisados — que hoje'se alar-mam eòm a crise do ensino, mas osúnicos responsáveis porque a gera-ram em um alucinado pscudo-clen-tlficlsmo — adversários do quechamavam a errônea formação llte-rârla Jesultlca, anularam a Uteratu.ra como elemento básico no procee-•o educacional. Responsabilizaram-na pelas nossas deficiências téenl-cas. Hipertrofiou-se tanto o pre-conceito que se transformou a llte-ratura, _omo observa Afrânlo Cou-Unho, em subsidio para ensinar oPortuguês. E acrescento, ensinar oPortuguês nfio como língua, mas Uosomente como gramática.

Esclarecendo semelhante def.rm»-i _So e mostrando como vencê-la,- Afrânlo Coutinho — lempre man-i tendo a Cobertura no fundo de mo.

orlo ato da leitura, foi irremedtâ-velmente Ignorada.

Hoje. lendo Afrânlo Coutinho edescobrindo na literatura a enormesignificação que possui, é provável

tina sôbre a literatura brasileira.E' o que deve ser feito.

(1) — Afrânlo Coutinho, "CorrentesCruzadas", Editora A Noite,Rio, 1953. >

uma vida sucedânea da que deve-Li de uma assentada o romance de rlam viver. Usam outros, estes dl-

Antônio Calado — Assunção de Sal- zendo-se escritores, palavras tam-vlano. Relerel sem dúvida êsse 11- bém sucedâneas das que deveriamvro. Velo-me ao espirito, a propò- usar. E' para mim um maravilha-sito dele, uma grande frase de Nie- mento encontrar Indivíduos viven.tzche: "O sublime é o terrível sub- do vida própria e encontrar escrito-iugado pela arte." Oh, a figura de res usando palavras Insubstituíveis.Ritinha. a rústica Madalena

| mes- Mark Twain tala num dos seustiçal... E o pobre diabo do mago tlvros da modéstia ostentosa (os-do sertão, engrandecendo-se por en- tentatious modesty) de sujeitos quogano, agarrando-se com a grandeza pensam que folha de parra cobroIlusória, nela se embrulhando, e pre. nudez. E não conheceu Rui Bar-ferindo morrer a se separar dela. bosa.

ROSA DOSVENTOS

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A CADEMIA E A SIOCI-DADE

+ Quando Joio do Blo, em1910, com 30 anos apenas, to-mon posse de sua cadeira, naAcademia Brasileira, Coelho-âato, que o recebeu, terminouo discurso noi seguinte* tér-moti

"A Academia acaba dc abrirat tuas portas aos novos, bomè que assim seja, par* qne tenio Insista em dizer que nestacasa, onde assistem — e ex-cluo-me da referência — osespíritos superiores da nos»

literatura, tudo é gélido e re-transido, e pelos cantos, en-conchadas em sangue veter-noso, jazem anclanlas tórpldasque, ao estremunliarcm, res-mungam conceitos soródlcns,esmoem versos sediços, bra-dam contra a irreverência dosmaços, e cabeceando, recaemna modorra, arreganhando asgrelhas e aos perlgalbos aspontas da túnica."

K Coelho cNto concluiu comesta exclamação:"K a Mocldade al esti. Alasà Primavera!" ,

VUDO TEM SUAS LEIS

+ O grande dentista fran-cês Emlle Roux, cujo cente-nário acaba de ser comemora-

.do, dizia um dia ao seu amigoMetchnikoíf:

— Tudo tem suas leis, masnós não conhecemos todas asleis. E damos o nome de acasoá nossa Ignorância.

DUFP COOPER ETALLEYRAND

+ Recordaram-se, hi pouco,vários tratos anedótlcos sôbrea vida o a personalidade deDuff Cooper, falecido há cêr-ca de dois meses. No dia se-gulnte à declaração da últimaguerra mundial, por exemplo,o "Sunday Times", de Londresofereceu cem libras i melhortradução de um soneto do pue-ta francês Phlllppe DespartesForam enviadas três mll tra.ilurõ. . T-nff Cooper ganhou „prêmio.

Historiador e biógrafo deTalleyrand, êle adotara êstepensamento do grande dlplo-mata: "NSo existe, sem dúvl-da, luxo, mais terrível dn qnea Incredulidade,»

A MALÍCIA DE ALDOUSHUXLEY

+ Nossa civilização atual —disse Aldous Huxley, em con-versa com os amigos — nãodá rienhuma possibilidade aum pequeno Estado se êle nâofôr edificado sôbre lençóis depetróleo e jazidas de urânio."

Outra frase igualmente Iné-dita de Huxley:— Nada mais decepcionante

do-que um sábio quando o ln-terrogamos sôbre coisas queêle não estudou.A TELEVISÃO NAO PRE-

JUDICA A LEITURA

+ Durante multo tempo oseditores americanos encararama televisão como uma rival pe-rlgosa. Mas Gertrude E. Gs-chellde, diretora de uma gran-de biblioteca de Nova York,velo tranqüilizá-los com seudepoimento. Constatou elaque, da mesma maneira por-que o rádio aumentou o nú-mero dos melomanos, a tele-visão torna-se favorável à 11-

teratura. Os assuntos explora-dos pela televisão despertamserai,re no público um Inte-resse, que o leva ao desejo deaprofundá-los, e assim a pro-curar as obras em que tal ouqual tema é estudado.

SEMPRE O VELHO NEI...

? Entre as anedotas nâocontadas de Paula Nel e di-vulgadas por Ciro Vieira daCunha, destacamos estas duas:Comentava-se no Café Pa-

pagalo o aprumo cios bigodesde Alberto de Oliveira, com alinha horizontal que fazia nasguias ponteagudas, e Paula Nelobservou;..— £ um higode-cronômetro.Marca sempre"um quarto paraas três ..Tendo feito uma visita aVassouras, no tempo em queLuclndo Filho para ali atraiamuitos escritores, e Interroga-do, ao regressar, qual a pes-soa mais popular da cidadeNel não pestanejou:— De Vassouras? _ o gari,

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA - Sábado. 13 (lo Março fle 1054 7 '

EETRASESTRANGEIRAS

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JOYCE CARYNovo romance de Joyce Cary

+ "Except the Lord", é o titulo do últimoromance dc Joyce Cary (Michael Josoph, Lon-dresl, que se relaciona estreitamente com o an-terlor "Prlsoner of Gracc". Antecede n í-ste. cn-tretanto, no -tempo" da narrativa ou dos per-snnagcns. Em "Prlsoner of Gracc", o leitor co-nneco Lord Nimmo em plena Idade madura edisposto a escrever uma autobiografia capaz dojustificar as suas ações de carreirista c até mesmode charlatão. "Except the Lord" mostra ChesterNimmo na InfAncin, na adolescência e no co-moço da mocldade.Lautréamont e seus prefaciadores

+ O editor francês José Cortl publicou re-centcmcntc as "Obras Completas", de IsidoroDuuasso, o famoso Conde de Lautréamont, quejulgado sucintamente como -louco" pela maioriade seus contemporâneos, foi, a despeito disso,(ou melhor: por isso) espetacularmente ressus-fitado pelos surrealistas, "circo" 1925. Dal paracâ, sua estranha e pouco numerosa produçilopoética (as -Obras Completas" compõem-se de"Chants de Maldoror", "Poésies" e "Lcttres")conheceu um processo quase Ininterrupto de"reabilitação" perante a critica moderna. Tra-ta-se, no entanto, de uma cbra poucas vezesreeditada.

Uma das particularidades do atual volumelançado por José Cortl consiste cm que reeditatambém os prefaciadores mais Importantes dcLautréamont, através dos últimos 61 anos. Em1890, L. Gcnoncoaux revelava com real admira-Çao "Os Cantos de Maldoror". Em 1921, diziaRemy de Gourmont: "Um gênio enfermo e mes-mo francamente um gênio louco". Breton, em1838: "Revelação total, eis o que é preciso aflr-niar. Quem não compreendeu Lautréamont la-vrou a sua autocondenação". E Julien Cracq(1947): "Trata-se de um ato de Insurreição que,após três séculos, abala pela primeira vez omonumento raclonallsta onde a verdade humanaestava prisioneira."

Roger Calllois (1947) e Maurice Blanchot(1919) completam a lista dos prefaciadores mo-dernos do Lautréamont.

ISIDORE DUCASE,

Séries "Essenciais"

+ A editora londrina Jonathan Cape vempublicando com regularidade as suas "EssentialSeries". A finalidade da coleção, como o seupróprio titulo indica, é apresentar num só vo-lume a essência de toda a obra de um escritor.Saíram até agora: "The Essential Hemlngway";"The Essential-Neville Cardus"; "The EssentialJames Joyce" (com Introdução e notas de HarryLevin); "The Essential Richard Jefferies" (comintrodução de Malcolm Elwin): "The EssentialMary Webb" (com introdução de Martin Arms-trong); "The Essential Uncle Rrmus". Anuncia-se para breve: "The Essential T. E. Lawrence".

Danfe e sua época+ A Revista "Dlogêne" (n.« 4) Insere um

artigo de M. G.-A. Borgèse, consagrado a "Danteet son temps: "Danto — conclui o ensaísta —pertence à poesia profética- ou órflea. Por Issonão escolheu para gula um filósofo — um Aris-tóteles ou nm Sto. Tomás de Aqulno — comoteria sugerido a razão clássica ou cristã, e simo poeta soberano, Virgílio, que ao primado artls-tico c à perfeição

' em sabedoria nop-ilar aliava,secundo a crença geral, o poder de realizarmilagres".

Sutileza e experiência

? O escritor Henry MlIIer — qua acaba dese casar pela terceira vez noa Estados Unidos— pretende ser um grande conhecedor das mu-lheres. Assim, afirma: "Quando a mulher mentecom mais habilidade é quando conta a verdadea quem não acredita, nela". E noutra ocasião:"As mulheres partilham bem os dias de adver-sidade e mal os de prosperidade."

Ensaios de Ezra Pound

+ Com prefácio de B. S. EUot (que nunca seesquece de quem praticamente o lançou), a edi-tora londrina "Faber and Fabcr" publicou hápouco os "Literary Essays de Ezra Pound*', ren-nlndo a contribuição mais importante que odiscutido poeta norte-americano trouxe à cri-tica moderna durante os últimos 40 anos.

Bernanos e Maurras

P Cita-se com freqtlência o célebre e emo-dõnonle adeus de Bernanos a Charles Maurras:"A Deus, Maurrasl A doce piedade de Deusl"Poucos sabem, entretanto, a que contexto per-tence essa despedida. A "Sociedade dos Amigosde Georges Bernanos", em seu Boletim (n.o 17-20)traz alguns dados a êsse respeito. Dois capítulospreliminares são consagrados ao que se poderiachamar de "lua dc mel" entre a "Actlon Fran-çalse" e o autor de "Sous le Solell de Satan*Já em 1926, Bernanos sentia-se desligado do an-tigo mestre. Em 1932, a ruptura se produz nítida-mente a propósito de um caso de "tática elei-toral" que, apesar de medíocre, ofendeu o sensode honra, de lealdade e de integridade moralque sempre constituiu, acima das ideologias, oestofo de Bernanos.

Títulos '.¦'¦-

p Tom» indica que a sorte do um romancedepende do seu titulo. Pelo menos, é êste o pontode vista dos editores modernos, sempre atentosaos títulos "sugestivos". Ingenuidade dos auto-res. segundo tais editores: pensar que um livroé '1>om" apenas porque é bem. escrito, tem o on-trecho bem conduzido e personagens bem marca-dos. O principal é o título — que deve ferir acuriosidade, excitar a Imaginação, etc. Conclusão— historicamente Irônica - a respeito dessa tese.erro e tolice batizar P~ romance de "La Char-treuse de Parme», "Lc rère Gorlot" ou "Adol-

CE os gbstos de Hlpóllto nignllot n5o o tivessem encaminhado n outra** carreira, êlo teria sido um funcionário modelo, pois tinha as duasqualidades csucnclnls quo caracterizam n administração que n Europatanto nos Inveja, o n quo nós nfio lhe Invejamos, o cuidado do suu dlg-nldado c o horror k mudança. 1'rolcndla não mais sair do banco queescolhem, havia quaso dez anos, nn cxtromldado da ponto das Arte»,pura n61o exercer sua profissão de cego de nascença. (Nn verdade, vierano inundo com os olhos colados, só tendo vl*to a luz n partir dn ter-cslro din.) O banco era parn êlo o que, para os scus vizinhos, represen-tnvam os f.cus lugares no Instituto. Llmpova-o todas as Bomanas e, umnvoz por nno, passava-lho uma mão do tinta. No din em que a plriuralocava, ficava Simplesmente (lc pé, contentando-se cm virar o papelãoom qne ae lln: "Cuidado com n pintura." Nono Lnngoury, um dei ira-gado som pornnB, quo mudava de ponto como rie camisa, As vêzea atéti.dos ns meses, não conseguiu arrostã-lo para o "Palals-Hoysl",

Nono, rcspondou-lhn o prudente, você pode-se dar ao luxo dnser Inquieto. Vpcê não salin o quo é tor as pcrnns cansadas: nem ,-iabeo quo é deixá-las repousar, mesmo quando não estão fntlgndas. A-,ndevocê vnl, vai sempre dn rodlnhos, e podo descer Montmartre sem re-correr nos scus ferros de engomar, Aliás, não gosto de pedir osmr'a apessoal quo não conheço. E, além disso, o cliente não gostn de mu Inn-ç:s. Êle prefero — cumprimento, Nono, ú o diretor da Grnndo Ac ide-min — êle prefere dar a tua e.imola sempre ao meamo, cmbnrn saien-do tratar-se do um bêbedo, do quo n um outro, que talvez também oseja. O cliente não gosta Úa ser logrado; ao menos, com o primeiro, :mbeo que lhe dirá, e, no fundo, llscnjcln-o o fato do sabê-lo. Não Intlstn,Nono, estou no meu bnnco c daqui não saio.

Nono se afastava, melo convencido, com aquele eterno Jefto de ato-lado, quando uma velha se sentou na outro ponta do banco. Tinha umabela touca branca, tamancos novos o um lenço dc luxo que cruzou ritosde cruznr definitivamente ns mãos. No fim de um qunrto do horn, r imon mulher nãc plnva, Hlpóllto decidiu dlrlglr-lho a palavra. Mulher i bl-clio tagarela, mas carece de Incentivo.

Bom banco, não é? É todo encaroçado.Ela olhou para êle, sem nada dlzor. Hlpóllto não sc mcllndrou. As

mulheres são desconfiadas I E têm razão I Há tanto salafrário a?lo-do pnr aí.

É dc madclrn que não bo usn mnls hoje. acrescentou mais cor-dlalmentc ainda, dando umn pancada vigorosa no encosto.

A mulher assustou-se, flxou-o com olhar furioso, mas não se mrxeu.Hlpóllto não insistiu; n passagem dc um cliente Importante, qu-i se

dirigia no Tesouro, veio distrol-lo.Porém um espanto prodigioso impediu quo sun boca, generosamente

rasgada por um sorriso, voltasse & posição normal; o cliente costu-nel-ro colorara a moeda no avental da vizinha. .

Há engnno, arriscou Hlpóllto, o cego sou eu.A velha olhou-o dos pés a cabeça:

— Olhe, não amole, snbc? Os bancos nertencem a todos e nfo asra excelência. Faço questão de estabclecer-me nesta ponte; minha fa- ,mlPa mora embaixo.

Hlnólito não dtsso nada, mas pfls-se a refletir. Já procurava meiospnra reaver o s-.-u domínio. Tinha o direito o mesmo o dever de fazl-lo.

.Afinal, o seu banco não dependia de um Instituto, cuja entrada é ve-dada ás mulheres?

Hlpóllto, como o Estado, antes dn exproprlação concedeu alguns diasde descanço, contentou-se, na primeira semana, em vez de cuspir noSena para formar círculos e ver se n água estava pura. cm cuspir ávolta de st, em beliscar As escondidas o cãozlnho que a velha instalavano melo do banco e em abrir, por volta das quatro, um roquefort cujoperfume se entranhnva, mais tenaz do que um fogo grego, no banco, naponte e em toda a tarde. Mas a velha ficava muda, surda, sem olfato,verdadeiro monopólio dc todas as enfermidades deixadas livres por seuvizinho. Sorria, no entanto, quando almas caridosas a tomavam, ela eseu cão, por companhciros.de Hlpóllto, dizendo ao lhe darem um tro-cado; "Pobre cegol"

AWTOLOfif A DE CONTOS

0 Banco e a PonteJEAN GIRAUDOUX

(Seleção e tradução de Marina Amaral Brandão)

pfr\v>«:

Numa segunda-feira, o cego decidiu-se a lançar o ultimato sob for-ma de um prego, que enfiou por baixo do banco, e sóbre o qual a ve-lha, ao sentar-se, colocou uma mão imprudente.

t predio inundar sangrar, aconselhou Hlpóllto, fingindo com-paixão,

Ela não inundou sangrar e nem por Isso morreu, ,O dlu segiilnlo reservava a Hlpóllto umn ocasião Inesperada do vi-

trtrln, Um homem dmpla-so nn ponto; os delegudo» du costume» clu-.davam qunndo êlo ae precipitava na Si-nn: o» dc-iegndn» du oost\imei fn-rum então avlnor seus colegas da brigada fluvlnl. KíIii o encontrou ufa-gndn rie pé sôbrn um marco arengando puni um ajuntamento numalíngua tão eitranglllra que IS retirou pnrn nvlsnr o» colega» Intérprete»A valha não resistiu A» sollcItnçAci du ourlnsldade e, ao voltar, encon'-trou seu lugar ocupado nor Nono, quo Hlpóllto, com grnndo custo, fl-rcrn subir o que, rie cócoras como uma esfinge, parecia oferecer A vo-lha um enlginn Iniolenlè no qunl ela rèipondou pelo policia:

t prrrliio descer, (11/ o policia, não se snhe no» bancos.EU nãn estou sôbr: o banco, dlr. Nono, estou assentado,

A autoridade tem tato do pnrtlculnr: o seu próprio rl«) não nricflnrnin. Eln tomou Nmió nos braços u colocou-o pnlcrnnlmcnto nochão, Voxndn, o nlellndo nfnstou-su cnm grnndo» brnçudus

Nn' qunrln-felrn, Hlpóllto resolveu não olhar desoesna. I.evnntoii-siantes (li aurora e. ennunnto estn tlngln amAvolmenle o Sena. êle pinlava o banco de vermelho.

A velha Chegou, sentou-se, mn» levantou-se Incontlncntl. firitanrti.chorando, Incitando o povo, mostrando ns pnlmns ensangüentadas riotinta e o assento rio cachorro que também «e sentarn prematuramenteHlpóllto, que havia virado n seu panolão, mostrava-se Imnasslvcl rnmi-o museu de Grcvln, enqunnlo, nn fundo de flua nlnin se desenrolavaum drnmn comovente. A vlstn de»tn mulher denotado, o temor, surgidosubitamente, de ter do pngnr nlgumn Indenização, hnvlam-lhc repentl-namente cessado o ódio. Comproendln bó hnver um melo de llvrnr-sedas mulheres: desposA-las. Talvez não fosso o senhor eni casa. masestarln tão pouco cm casal E o banco, o bnnco ficaria livre.

Eis por que, quinze dias mais tnrdc, se lln no encosto do bnnco o

seguinte nvlso:"O cego de nnsconçn e a Burdn estão ausentes por motivo do

mesmo casamento."• * *

As três primeiras semanas da lua de mel foram dcllclosns. Hlpóllto

pnssava-ns no banco sozinho, deltnndo-se ali mesmo quando cnln anoite. Mas não há felicidade durável neste mundo. Ter negócio? com

as mulheres, é como com os policias e os nglotas: é para toda a vidaVerificou certa manhã que a outra extremidade do banco estava ocupada

por uma agradável pessoa que, aos malB evidentes encantos físicos,

Juntava uma Inteligência multo moderna, pois oferecia um prêmio aos

que lhe davam esmola, sob a forma de um ramalhete de violetas.Que pena não ter sido a primeiro a chegar, pensou Hlpóllto.

Pode-so lutar contra a mulher, mas não contra a beleza. O cegonesse dia, não fêz um vintém. No dia seguinte, ainda féz menos. Nooutro dia, por volta das doze horas, perdeu as esperanças Dobrou asua almofada, acariciou uma última vez o encosto do banco e levan-tou-se. O Instituto estendia as asas sóbre os hércules e os alfarrablstns.como uma galinha sóbre os filhotes. O Senn fazia rolar na sua su-pcrflcle milliBcs de peixes prateados. Então, com passo dellherado.Hlpóllto abandonou a ponte das Artes. Henrique IV'terá menos donairee grandeza no dia de exproprlação que o expulsará da Ponte-Nova.

Más é a eterna história. O que uma mulher despedaçou, outramulher repara.

Foi a Sra. Hlpóllto que retomou o banco, o tornou tão dura avida à vendedora de violotas, que esta acaba de entrar om falência,tendo de recorrer ao comércio

IVZ Eça de Queiroz em suas NotusContcmpordneas, a propósito de

As Farpas, que foram para RamalhoOrtigão a grande escola da ironia:"O riso é a mais útil forma do cri-tica porque é a mais acessível Amultidão. O riso dirige-se, não aoletrado, mas A massa, ao imensopúblico anônimo". De fato, a criticapor meio da incitação A hllarldade,que desanda em ridiculo, foi a ma-neira mais eficaz de fazer estreme-cer por momento os pedestais emque se encarranchavam os falsoshomens erigidos cm falsos deuses:ou os das Instituições enrunena-das de caducidade que eles constl-tuiram com a pomposidade inefeü-va que lhes caracteriza os atos de-safeiçoados de uma moral inque-brantável, de uma cultura haurldaem vigílias diuturnas. Para essesforam As Farpas o iátego salutarque lhes castigou as ações minadasde solércia e, para os leitores doUltramar, mais próximos da ardi-leza, foram uma denúncia e umesclarecimento A falacidade das ins-titulções e dos homens sóbre quese fincaram as puas panfletárias deAs Farpas. Se é verdade que o ridl-culo de velho D, Qulxote e de seuescudeiro Sancho, cuto simbollsmoMadarlaga tanto exalta, deu um"coupe de graee" renascentista ámedieval e romântica Cavalaria An-dante, é também certo que Rama-ltio, expondo ao público do suaterra "as fezes biliosas de velhoscompêndios decorados" que êle re-colhia nas tertúlias legislativas daCâmara de S. Bento, conduziu Por-tugal para uma melhor visâo pano-râmica da civilização e da justiça.E' bem verdade que de Cervantcs aRamalho vai uma grande distância;que ao tempo deste, ainda os alvosdas aceradas pontas de As Farpaspodiam estremecer de pavor ao con-tato doloroso de uma fisgada deRamalho — por que eram ainda ho-mens de mentalidade constrangidapela rigidez de uma ética de vivercom dignidade, de uma moral e pro-bidade impolutas e talvez ainda im-buldos de um humanilansmo ins-pirado nos cânones dos enciclope-distas. Já assim não me parece quefosse no Brasil ao tempo em que naIronia pontificava Arthur Azevc-do, o prolífico teatrólogo, cronistaferino e um pouco poeta satírico.E' que aqui so formava uma men-talidade nova, livre da contriçãosecular de rescaldos filosóficos,moldada ao frescor rejuvenescidode vastas terras virgens e de ras-gados prognósticos de futuro, fun-ção do meio benéfico e concurso sa-lutar de várias circunstâncias quedeterminam a concreação moral deum povo, onde talvez não houvesse

REVIVENDO OS TEMPOS DE

ARTHUR AZEVEDOA. CASEMIRO DA SILVA

clima para que a ironia solapasse pe-destais de monolítica estabilidadepolítica ou literária.

A Ironia de Arthur Azevedo narevista teatral, no "suelto", no ver-so, na crônica, fèz rir a uma ge.ração, mas não fui tão fundo bus-car mefiticas excretações moraispara expô-las ao escárnio do po-voléu. Era leve, fina, enfardeladaem rimas alegres, sabendo ao gostopopular e por Isto mesmo graia agente comum, que as repetia pelasruas, pelos cafés, pelos teatros. To-dos os acontecimentos relevantes davida carioca e brasileira, antes edepois da República, foram glozadospela pena sutil de Gavroche, um dosseus pseudônimos, o mais conhecido.e o de que êle se serviu para assi-nar crônicas, versos o "suellos",mais brilhantes do período maisefervescente da nossa história po-litica. literária e teatral. A movi-mcnlada vida Intelectual do Insig-ne maranhense este habilmenteretratada nò livro de R Magalhães.Júnior, Arthur Azevedo e sua épocacom uma riqueza de anedotârlo,com um desenrolar continuo ue fa.tos todos encadeados A vida poli-tica e Intelectual de mais de trintaanos, esplanados com a proficiên-cia literária do autor, de que é pro-va inconcussa uma intensa, prolifl-ca e proteiforme produção livresca.

O livro de R. Magalhães Jr. émuito mais do que uma história doteatro na época de seu biografado,homem essencial de teatro, ou umrelato das atividades teatrais deArthur Azevedo. E' anies uma ver-dadeira história dos acontecimen-tos mais salientes de seu tempo,gravadas nas páginas Interessantesdo livro. A Abolição, os escravos, otrono vacilante,' a lusofobla de Deo-eleciano Mártir, Castro Lopes e seusneologlsmos meio ridículos que an-daram em moda, a boêmia literária,a República, a revolta da esquadra,Canudos, as coisas' curiosas da vidacarioca, a Duse, a Sarah Bernardt,as revistas teatrais, as brlguinhas deimprensa, as clncatfas de alguns fi-gurões, tudo foi material sóbre querecaia a ironia de Arthur Azevedo,

ironia que machucava, que faziarir ao povo, e que era veiculaajpelas revistas teatrais, pelos versos,pelas crônic.is. Uma faria recoiladessas "farpas" foi respigacla bene-ditinameme dentre numerosas pu-bliêações da época, além da copio-na bibliografia citada, que il Maga-Ihães Jr. soube arrumar dextia-mente em seqüência cronológicaporque, como H. G. Wells possuiuma "lively social conscience" queo capacitou a levar o tcntnme abom termo. £' um trabalho que nostraz uma visão muitifacetada do quefoi a vida agitada do grande escri-tor nos seus contatos intensos como teatro, a imprensa, a politica e apalpitação humana e constante dacidade, de que o autor soube tirarpartido dando-lhe uma vibração quefaz o leitor retroceder e viver osdias trepidamos (e paradoxalmen-te fáceis e bonnnçosusi do princi-pio do século Por essas credenciaisque determinaram uma grandeaceitação da obra biográfica, já rea-liza o autor uma segunda ediçãoArthur Azevedo foi um grande ba.talhador pela construção do TeatroMunicipal, idéia que êle lançaradesde os tempos do Império e naqual perseverou durante trinta anosInfelizmente morreu sem ver a con-cretização de seus anseios, pois c.Municipal só foi Inaugurado em1909. Fala-se agora em oxcepcionaishomenagens que lhe serão presta-da? no próximo ano quando se ve-rifica o centenário de seu nasci-mento. Apesar de seu acervo satl-•rico, nâo teve Arthur Azevedo emmente, ao dar largas A sua Ironia,nenhum plano de reforma social quese atribui a Ramalho Deu, apenas,expansão A sua veia satírica quefêz rir a gente carioca com o seuchiste fino, alegre, elegante mesmo,jamais descido a um nível que fi-casse a Jusante de sua intelectuh-dade fervilhante e privilegiada e ásvezes até apreciado pela sua vltl-ma". Arthur Azevedo comprovou oaforismo de Eça: "O riso é a maisútil forma de crítica..."

IMA 12-1Ü-1953 — U primeiro livruque um poeta publica dá a sen.

sação, a êsse mesmo poela, de qui*êle vai salvar o mundo de uma vezpor todas. Depois, conforme vãoaparecendo os outros volumes dasua obra, ás vezes laboriosa, às vê-zes não, nada resta senão um gúsloamargo entre os lábios que, aliás,preconiza o tédio de que será toma.do, quando a crítica começar a semanifestar sempre tão arbitrária-mente. Na verdade, apôs cinco oudez anos de carreira literária, sópermanece naquele poeta ide:ili?lae bobo. uma grande dose de de.*es-puro e de sofrimento atroz. Êle játeve oportunidade de conhecer ft tn-veja, a malcdicr-ncia e a mesqui-nliez dos homens que se dizem i"tt-lectuais. Apira, êle ignora o mêor,e nem há maior necessidade de im-pressionar botocudos impossibilita-dos de utilizar corretameMe a sen-slbilldade que nâo poisnem.

Ainda no dia 12-12-ülíS — O r.uemais nos aproxima da /ida e dnmorte, cm plenitude e mistério, ea música. Muito mais que a pro-pria poesia, é a música a artecapaz de oferecer ao Homem r, cu-nheclmehto de Deus ou a negaçãodessa.verdade aterradora. Bela Bar-tók, Snns seus quartetos, essemnui;mente mu-lcais, nem por isso con-segue deixar de nos falar do des-tino tío nomem contemporâneo, facea face com a perseguição com od-esespSro da segunda hora ou coma dor que produz em nós » destrui-çáo pausaria e eficaz que se procuf-sa hoje em dia no mundo lod.i (aCespeilo da Integriaade dc cada umiÒ menos literário dos Beethovenaquele que criou os ad.-njiávcisquartetos ops. 95. 130. 131, 132. 135.está no mesmo caso. ainda que asua maior preocupação seja o des-tino do homem em face de Deus eda vida futura que êle Ignora. Ume outro dispensam as palavras —inúteis quando desejamos a verda-deira compreensão e o entendimentouniversal. tE' melancólico encon-trarmos, ainda, poetas que inedi-tem nas pobres palavras — rioje tãodebilitadas! A música, sim, a músi-ca resulta na salvação da norj.8 almae da arte! Só a música poderá r.pro-ximar os povos sem nenhuma de-magogia! Só a música inefável, semliteraticesl A música grandiosa eimpossível de perceber com asso-ciações de idéias I A música que falado mistério sem falar dq mistérioporque é a música um misteriosoaglomerado de sons!)

Dia 29-12-1953 — Sim. eu, hojeaprcgo3rel a posição estática, ametodos os problemas do mundo. Nãodirei aos meus amigos que o tra-balho enobrece, porque seria dizeruma verdade abominável e, depois,

FRAGMENTOSDE UM DIÁRIOREYNALDO BAIRÂ0

Já não suporto mais tudo que sei presen la comu resultado de umclichê". Estou larto dos ^ue nas-

com, oos que vlvoni, dos que mor-rem, pensando que criaram aigumacoisa para os outros. Jamais ai-guém criou alguma coisa para osque vieram depois. A arte tem sidoo equivoco de poucos para ninguém.Talvez, por Isso, seja a arte aigotão grandioso, tão acima da nossacompreensão mesquinha e humana,e viva pairando acima das "modas"e dos oportunlsmos inconseqüentes,se pensarmos no valor &_ vida(consideraria som ênfase nenhumai.

Sim. meu possível leitor, igual-mente inconseqüente, como todos osleitores, hoje, vou mandar para oInferno todos cs mitos que nos cer-cam há tantos séculos. Vou despro-zar o trabalho físico e Intelectual.Vou desprezar o pai, a mãe e o fl-lho. Vou desprezar os que morrerame escreveram sinfonias e sonetos.Vou desprezar aqueles que estãonascendo neste momento incons-cientes do destino que já trazemgrudado aos seus cabelos Vou man-dar para o diabo a alegria e a tris-teza Vou caçoar de Deus, do heme do mal. Vou vaiar a piedade, a té,a esperança, a caridade e o prazer.Vou dizer, para mim mesmo, quenão existe coisa nenhuma, nem mé-do, nem coragem, nem grandeza dealma, nem pobreza de espirito nemglória, nem frustração, npm riesajus-tamento social, nem prostituição,nem amor. Vou ficar convencidoque só existe, sob o sol, ou sob alua, a inércia absoluta A Indicia do..utomovel que passa .mas que !i3oacrescenta raoa a nossa ihoiferen-ça. A inércia do Criador ante a Suaobra — Inércia que resulta numa es.trondosa gargalhada ante a Suapossibilidade de ser mais diabólicodo que o próprio Diabo que Êlegerou.

No mesmo dia. duas horas depois— Não, não quero perder tempo omfalar da inércia que habita os mn-numentos históricos. Nem falareida inércia existente nos objetos ina-nimados. Não vou tocar nas una-gens, plenas de graça e misericór-dia, encontrâveis em qualquer tem-pio católico ou budista. Não men-

A flutuar alheio às trepidações doônibus, entre os ombros do ope-

rário e o quepe do soldado, o rostoestava próximo, pouco , acima domou, e a sua presença logo se meImpôs. Vincado na palidez da pelapor dois sulcos verticais, dal faziaemerger o nariz da neutro perfilcom uma verruga de sobejo. Tal

semblante não deveria ser de mu-lher, mas ali que era, compreendi-do entro escuros cabelos, abundan-tes, escorridos. Porque para homem

quiçá estivesse bem. Mas em mu-lher, era tudo quadrado, e reto, e

grosso, com olhos bovinos que logodavam pena. Face ser adornos, re-cheada de adjetivos angulosos, acontrastar com o porte sereno de

peseoa nâo-sel-como. Revestia-a comar de soltelrona tediosa o modocom quo firmava o punho sobre oencosto da poltrona frente A minha.Pesquisei-lhe as mãos, a ver a ali-anca desmentldqra que por certotrazia com todas as conseqüênciasdo marido carinhoso, esposa aman-tisslma, mãe extrêmosa a cuidardos filhos, sem minuto de sobra

para ver no espelho tal halo de me-lancolia. Debalde: mãos nuas, sô-

mente dedos, donde retirei os olhos. machucados pela decepção.

Abrasava um calor, havia lnten-

ção de desconforto na fisionomia detodos os passageiros em pé; os cor-nn« já se apertavam, hostilizavam-

POR UM ROSTOConto de ALOISIO G. BRANCO

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Argos FluminenseFUNDADA EM 1843 __ HJHFTClO prípsiomPAiFÂNpecorcoi

IOD|JANBIR|

se em silêncio. Por que, então, nãooferecer o meu lugar A senhorita?Um gesto acanhado, provinciano ebom no bojo do ônibus, a Investircontra os ares suburbanos não te-ria significação plauzlvel. O momen-to era de evidente dinamismo, como ambiente impregnado pelo cheirode óleo do motor; viajávamos con-tra o futuro, mas obedecendo aodestino; o tempo nfio corria' tantoe a senhorita, de certo ainda bemsenhorita, Iria até se ofender, Ha-via ali mais idosas pessoas a quemseria licito tributar homenagem erespeito sem sombra de corte. O'meu gentil Impulso foi e veto nomolejo da poltrona a uma freadamais vigorosa do veiculo. E recos-tou-se.

Persistia o rosto na impasslbill-dade e dal para tristeza pouqulssi-mo espaço mediava — diacho, a mo.ça requeria urgente felicidade, In-ventel-lhe mll namorados; quebrei,com toda a força da imaginação, osespelhos todos do mundo. Contudo,como atalhar-lhe a visão daquelesdedos nodosos a se crlsparem emgarras sobre o metal da poltrona?

Eis senão quando surgiu um olharperverso contra o rosto da feia mu-lher. Indignel-me. Nfio fôs6e a se-nhorlta chorar com tal afronta. Ohomem do olhar pareceu-me Jor-nallsta; seus lábios, vão ver que.procuravam ocultar algo de denun.ciante na inexpreaslvldade; os ficu-los, sim, os óculos ehlspavam «lar-

des, escandalizavam t ddsáó rcíle.

—~-í^LX~~XXZ 'ii^MÊÊlm^^^ka^^S^^^^W^m^m, *

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tindo a feiúra do rosto para todosos lados. E então, li gob a alvura da

P--5V0 arfar <3o peito

chato. Etscheu-se o meu de dô, ar-rebentado e turvo por mais aquela.

do a própria face no vidro da jane-la, mas tão somente a paisagem mó-vclJnas calçadas, cs muro? nixarirw.os terrenos baldios, as crianças In-do para a escola. Não suportei afragilidade da hipótese e desci avidraça, deixando o rosto a salvo debanhar-se em lágrimas. Face longa,'amplo nariz, boca lndeiinivel, olhossaltados de peixe morto, como po-dlam pertencer a mulherl Os cabe-los desolados, humildes sóbre osombros, animavam um pressenti-meato meu de precocldade naquelasrugas a homenagearem de lado alado a magnificência do nariz. Sen-tlmento tolo, assim como aqueleaperto na garganta, pois, a bem dl-zer, a idade tornava-so lmpreclsávelpelo fato mesmo de estar no rosto omóvel de todo meu interesse.

O homem de olhar lnquisltortalfincava pé na sua faina de delator.Emprestei-lhe lnoplnadamente o meuvespertino para de6vlar-lhe a mira-da Indiscreta e de certa maneira

- pude estrlbar-mo em minhas intui-i çôes a seu respeito porque passou

a ler o jornal com Interesse, comose necessitasse confirmar algo deque já soubesse multo bem desdea véspera: um escrito seu, porexemplo. Ia, destarte, satisfazendoas exigências do rosto, atento aosseus mínimos requisitos para per-manecer inconsciente e sereno; ocul-tava-o de quantos moaos me tossemposfveis, sendo o primeiro a-dar

para outros pontos, distraia-me coma quase-paisagem, forçar.do-me aignorar por completo a face pro-blemática. V

Nada disso adiantava porque orosto era feio mesmo e a relaçãoestabelecida entre êle e mim eraIndestrutível por meios artificiososUm beijo, quem sabe, talvez redi-misse o semblante desesperançado esó o que o osculava era o mal-chei-roso ar deslocado pela velocidade doônibus. Imprescindível se fazia tô-da uma cruzada pelo rosto. Trágico,enjoado, determlnel-me definitiva-mente descer assim que descesse asenhorita, acompanhar-lhe os passos,como se diz em minha terra, desco-brlr-lhe o endereço e enviar-lhe flô-rea, rosas, orquídeas, o que fôsae,com um cartão que revelasse haverno mundo um seu apaixonado. Umrosto mártir? Toda uma santa cru-zada pela facel

A essa altura, o cavalheiro devol-. veu-me o Jornal, sorriu com sim-

patia que me recusei a reconhecerautêntica: estava cem por cento sa-turado de compaixão transfixante avarar-me de fora a fora o peito enão almejava mais que zelar pelorosto,

Foi então que o ônibus parou, aporta trazelra descerrou-sc com es-trondo, desceram vários passageirose entre eles a senhorita de meu ros-to, pois que era já propriedade ml-nha o rosto tutelado.

Desceu, perdeu-se pela rua anô-nlmamente, ôrffio de meu desvelo.£ a sua vaidade? Que sudário, se-nfio o meu peder-lhe-ia enxugar opranto e subtrat-lo ao escárnio doalheio? Onde estaria a vaidade? On-de, «enfio ainda a seguir velozmen-ta no bojo do flnlbus, em jalm. «m

Tema» a!o «UW9M *_mo» W> eisjwpto-«5^j(_Bilo««!t_¦_» filhos mim? - " '

cionarei, sequer, a inércia lmperd.iâ-vel daqueles místicos que vivem so-nhando á beira dos rios da Índia.Na verdade, já não me importa aInércia dos mortos ou dos pai es queestão bailando no salão mais ignó-bil da reunião social. Não quero sa-ber a razão pela qual a vela crepi-ta e permanece estática logo após.Já não me diz respeito a posiçãohorizontal da criança morta rodea-da de flores, Eu ignoro, rom todasas minhas forças, a razão de serinerte o avião quando êle está, porprincipio, rasgando o espaço impôs-slvel de ser rasgado. Para mimneste instante, tanto faz ser o ho-mem o mais sábio ou o mais cretl-no dos animais que andam. .

Agora, As seis horas da tarde, eusó acredito na Inércia pela própriainércia. Estou, ausente, porém pre,-sente. Mais vivo do que mortd.Inerte. Indiferente a tudo qúe mecerca, a tudo que me cercou e atudo que me cercará através dosséculos.

Estou inerte. Parado, indiferenteVazio. Sem pensamento algum.

Acredito somente nesta inércia enão vejo possibilidades da própriamorte me oferecer outra vez estasensação inenarrável.

Ainda no dia 29-12-1953, melahora mais tarde — Um cigarro queeu peguei e acendi, em menos deum minuto, não me tirou da inér-ela que desejo e que é a única ad-mlssivel e boa.

Tirei o cigarro do maço. Bati ocigarro contra a mesa Coloquei oci narro entre os lábios e, depoisaproxime) o isqueiro Dei umn tra-gada. Agora, outra... Em seguida,num impulso mecânico, dou novastragadas. 0 cigano vai ficando co-da vez menor e eu vou sentindocada vez menor prazer. Finalmen-te o cigarro já queima os meus • e-dos e me vejo obrigado a apagá-lodefinitivamente. Depois de apagar ocigano, veju que êle eslá no cin-zelro, ali. bem na minha frente, emcompanhia de outras pontas dc cl-garros que eu já fumei Ao meulado, o Isqueiro e o maço quarecheio. Tudo isso. inerte Indlfe-rente. Vazio. Frio. Sem pensamen-to nenhum.

LETRASNACIONAIS

tt A

Ainda o cangaço+ O tema do cangaço continua em foco.

Agora é a sra. Maria .losé da Sllva, quo sobo pseudônimo do Ncllv Cordes vai publicar umlivro sob o titulei "O rei dos cangaceiros", Nãoserá propriamente um romance, mas antes umanarrativa de caráter rolclórico. recordando asprnc7,is do Lampião. A autora, que segundo nosinformam, é uma descoberta do escritor AfonsoSrhmldt. dl/ ter escrito essa obra por Inspiraçãodn que lhe contava o pai sobre ns sertões do-Nordeste A figura do Lampião vinha sempre ábaila nessas histórias, o a Impressionou do talforma, que a levou a evocá-la no livro que vaientregar, dentro cm breve, ao público.

Difusão de bibliotecas+ A. Câmara Brasileira do Livro, de Sfio

Pauio, vem desenvolvendo um programa suma-mente louvável do vulgarização cultural, de queconsta a distribuição onual de duas bibliotecasa cidades do Interior daquele Estado. A primeiraneste ano acaba de ser entregue A cidade daEchaporâ e destina-se ao ginásio estadual dalocalidade, compondo-se de mais de oitoeentosvolumes, Incluindo livros didáticos, dicionários,obras de vulgarização, de ficção o poesia. Êssee que é, na verdade, o melo mais eficaz, decriar entre nós o Rosto pelo livro: promov*»*

a doação de bibliotecas.

Â tradução de um grande livro+ R. Curtius é, como so sabe, um grandl

ensaísta alemão, que se tem interessado de pre.ferência por temas franceses. Scus trabalholde Internretação do Balzac, Mareei Proust IPaul Valcry, são realmente notáveis. Agora, poiiniciativa do Instituto Nacional do Livro, o pü-blico brasileiro virá a conhecer uma das gran-dcs obras do escritor alemão, quo não foi tra.duzida nem para o francês nem para o espa.nhol. Trattóso de um ensaio sobro a influênciada cultura* grcgo-latlna na literatura curopéliatravés do latim medieval. Um livro da malialta importância, para cuja edição brasileira Cur.tlus escreveu especialmente um prefácio.

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Sabre os índios de Alencar+ Será o indlanlsmo de Alencar mero pro-dutn de uma Imaginação fértil e fantasista .ou

procurara realmente o romancista reprodu-Zircom fidelidade os usos e costumes dos nossosselvagens? Hoje, acentua-se a tendência paraacreditar que tudo nos índios dé Alencar é falso,e que êste não fêz, mais 4o que inventar ummundo primitivo inteiramente Inexistente. Con-tra essa versão se insurge o sr A, Vieira daCunha, que, de longa data, vem estudando oassunto, estabelecendo minuciosos cotejos entreos selvagens de Alencar e os de Fenlmore Coo-per e Chateaubrland para concluir o seguinte:embora não tendo conhecido diretamente osÍndios, o romancista brasileiro procurou descre-vê-los com exatidão, baseado nos depoimentosdos cronistas e viajantes, A tese do sr. Vieirada Cunha será defendida num substancioso en-saio, em que êle vem, trabalhando, e J* ~acha em vias de conclusão.

0 testamento literário de um poeta+ llontro de poucos dias aparscira o novolivro du Manoel Bandeira ••Itinerário de Pas-sargada". Não é exatamente um livro ue memó-rias, mas uma espécie do roteiro intelectual epsicológico de um poeta. Manoel Bandeira ai nos :

expõe com graça, flnura de espirito e sinceridadeaquilo que poderíamos chamar suas s2íMa»'|a«'n»«"literárias. K desse caso particular podemos"ãrãruma conclusão geral, ppls todos os escritorese poetas encontrarão um pouco de seu própriodrama no "Itinerário do Passargada». Ê um 11.vro de sabedoria, o testamento literário de umgrande espirito, neste momento em que êle aoencontra na plenitude dc uma maturidade fe-cupda.

tv» O m *t -.,.— Cy ""

Mais um centenário de 1954? Um centenário que não deve ser esqua-cldo êste ano é o do famoso sermão de São Pe-dro de Alcântara, pregado por frei Francisco

ie MonfAlverne, na Capela Imperial. Tornou-ie quase lendária a figura do velho frade, queíoi Indiscutivelmente, o nosso maior orador sa-cro, deixando a cela. onde se recolhera há matade vinte aws, para. cegn e alquehrado. subirpela última vez ao púlpito Todot os que pre-sencearam o quadro falam da sua profunda emo-ção. Machado rie Assis, adolescente, foi um dogque se acotovelaram no recinto oplnhado do tem-Pio. para Bssistir o soberbo espetáculo. E n5o6e descreve, naturalmente, o Impressão que cau-saram as palavras de MonfAlverne, na sua dra-mátlca peroração, trecho que hoje se encontrtem todas as antologias: "ê tardei Ê muito tard'êv$

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8 ^RKEIO BA MANHA - Sábado. 13 de Març« do 1954 1 ° Caderno

; l]j| iyttaiftt^ftf. GUERRA ¦j.1..

MAIS DE DEZ MIL SOLDADOS DESFILARAM ONTEM EM CONTINÊNCIA AO MINISTRO DA DEFESA DO CHILE, ORA.'..._.._ X ai J_ ..II.. •,..<¦ iii-i<..| ,é-I:i :\ lllll

Com excepcional lirllhnntlsmo, en-cerrou-se, ontem, n primolrn pnr-ta das homennitcna qua n Exér-cito brnallolro vem prestando no

Sonerai de dlvlsáo Abdón Porra

r/.ii.i. ministro de Dcfesn dn Be-públlcn do <-lilli- e sun comitivaora cm vlsltn no Brasil, desdo asun chegado ncstn Cnpltnl,

Da fato, -somente, ontem, coma vlsltn A Viln Mllltnr os vlsl-tnntcs tomaram contnto dlroto como Exército proprlnmcnto dito, litoé com n vldn dn cnscrnn do nor-so pnls, pois, como so snbo nllso encontro nqunrtelndn qunsl tó-dn n gunrnlç.lo dn capltnl da Ile-públlcn, representando nqucln prn-Cn do guerrn o mnls Importantenúcleo mllltnr dn América do Sul,com mnls do vlnto c cinco milhomens cm nrmns.

Umn cxcclcnto demonstrncllo dnscondlçOcs ntunls do nosso Exerci-to, aparelhado seRundo ns exlBén-clns dn guerrn modernn, foi diidnn npreclnr no ministro Urr.ua csua comitiva, nntid:imcntc no quosc refero á org.inlzaçfio dn tr.opncm desfilo quo, emborn com npc-«ns dois mesrs elo Instruçllo, dc-vido à recente convocaçilo o in-corporação, demonstrou estar per-foltnmcntc entrosada no mnnejo dnsdlvcrsns c ndcxtrnda nas exceu-ções do ordem unldn

Cerca dc 10 mil homens dcsfl-Inram cm honra no rcprescntnn-to da3 Forças Armadas do pnls an-dino, quc nntes cm companhia doministro da Guerrn, ncncrol Eucll-des Zcnòblo da Costn, pnssara-os

.! 1*' _V'.V"EM VISITA AO BRASIL

i

Visita a quartéis — O general Abdón Parra Urzua e sua comitiva se-guirão hoje para S. Paulo — Posse do novo Inspetor Geral do Exér-*cito — Novo Comt. da guarniçâo da Bahia — A gasolina voltou ao

preço anteriorcunr.tinclrdnmento Informados donlstcmns tle Instruçlto pnrn fornm-ç.lo de párn-quedlstas, assistindo avárlns demonstrações do preparodo homem pnra n rrrlscadn mis-sáo, Encerrada reta vlsltn, os mlll-tnres ondlnos dlrlulrnm-sc nnrno ílcglmentodo Artllhnrln Antl-Aé-ren, rio comindo do coronel Ar-monda Noronhn, onde tiveram oen-sláo dc assistir uma demonstra-çüo rom o m.-itcrlnl.

Tôdns essas visites quc tinhamhora mnrcdn, foram fclt-is comgrnndo nnteclpnçáo. por dcterml-nnçito ministerial, atendendo n mo-tivos de ordem superior, (te For-toque tiveram o caráter de sur-orc:n, fato quc agradou nos vlsl-t-uites pois puderam deste modoobservar o comnortimento da tro-pn cm seus misteres normnls semo npnr-ta das anrescntaçCcs ofi-ciais. Este foi, tnlvcz, o motivodo grande entusiasmo e da cx-relcnte Imprcssíío demonstrados pc-lo mlnlrtro Urzun e seus ocom-panhnntcs várias vezes externa

™ „X-?., jfim.SSÜr ffi?JS'S! "os aos nossos chefes militares no*m,i __VlnH Zr. !Sli_\_>rXÍZ___l decorrer das visitas,aqui c oil pura melhor oor.crvar114111 1. un |í.ii-i 11 ii, 111111 iiii.h.1 tuio gnrbo dos nossos noldados, sobo comando do gencrnl Nestor Pc-nha Brasil. Contingentes dc todasna Infnnt.irln, Artilharia, Cavalaria,e Engenharia — nlém dn tropaespecializada, tomaram parte na for-mnturn c desfile, éste último as-slstldo pelas autoridades presentesdas sacadas do Quartel-Gcncrnl dal.a Divisão de Infantaria.

Visitas aos quartéisEncerrado o desfile, o ministro

Zenóblo da Costa convidou o seucolega, general Urzua o sun co-¦ mltivii n percorrer os diversos qunr-téls situados naquela guarniçâotendo nntss pcraprrldo de auto-móvel tôda a áren ocuoada pclareferida guarniçâo. A primeira uni-dade a cer visitada foi o trndi-cional l.o Regimento de Infanta-rla — Regimento Sampaio cujopassado dc glórias coloca-o cm lu-gar dc destaque entre os corposda tropa de elite. Nessa Unidade,comandada atualmente pelo tenen-te-coroncl Silvestre Travassos, rc-ceberam os visitantes Inequívocasdemonstrações de amizade o aprê-ço dos seus camaradas brasileiros.Ao ministro chileno íoi ofertadauma artística flümuln do Rcgimen-to. ocasião cm quo foi saudadopelo comandante Travassos. A seguirdepois de percorrer tôdas as ins-falações do quartel, assistiu emcomoanhia dns demais autoridadesa uma exibição de ordem unidasem comando pela tropa do Regi-mente que recebeu por isso de-morados aplausos.

Deixando a sede do Sampaio, osvisitT.tes rirarram para o quarteldo Regimento Escola dc Artilharia,cm DccJoro, do tomando do co-ronel Pedro Geraldo de Almeidaque, com os ecus oficiais, prestouexpressivas homenagens aos solda-dos chilenos. Pouco depois segui-ram parn o aunrt"! do Núcleo daDivisão Aeroterrestre, onde recebi-dos polo gercrrl Penha .Brasil ecom?nd^.nte coronol Augusto Ce-sar Muniz de Aragão, foram clr

Na Escola de MotnmccanlzaçáoTerminadas as visitas, os minis-

tros das Forças Armadas do Chi-le c do Brasil, acompanhados dasautorltí-idcs nresentes. rumaram pn-ra a sede dn Escola de Motome-cnnlz-ção, onde participaram dogrande almôeo que lhes foi nlloferecido pelo comandante PnlvnChaves e oficialidade da Escola.Snudou o visitante cm nome doministro dn Guerra o chefe doEstado Maior do Exército generalÁlvaro Fluzn dc Castro, que embrilhante lmoroviso, salientou n tra-diclonal amizade existente entre oChile c o Frnsil. O ministro Ah-dón Parra Urzun depois de ngrn-decer ns referências amáveis fei-

| tas o sua pessoa c no seu paispelo lntírnrrte do chefe do Exér-cito brasileiro, passou a palavraao coronel Arnnclbia, membro dasun c/.mltivn, que, depois de con-firmar a camaradagem existenteentre os soldados das du?.s pA-trios irmãs, ofereceu ao comandoda Escola Motomecnnlzação um ar-tlstlco prato de bronze, o que deulugar a que o comandante PaivaChaves, também usasse da pala-vra oara agradecer e dli;er queaquela lembrança iria ocupar lu-gar de destaque na snla de scucomando. Cerca das 15 horas, osvisitantes retiraram-se com destinoao centro da cidade.

Além do ministro da Guerra, ge-neral Zenóblo dacost. „ quc seachava acompanhado do subchefedo seu gabinete, coronel MagcsslPereira, os visitantes foram rece-bldos naquela praça de guerra pe-los generais Álvaro Fiúza de Cas-trn, do EM.E., Ângelo Mendes deMoraes, da Inspetorin Geral doExército, Olímpio Fnlconierl daCu-nha, do D.G.A. Aristóteles de Sou-za Dantas, da Z.M1.. Jaime, deAlmeida, Niconor Guimarães deSouzn Otávio da Silva Paranhos.do C.A.E.R., Nelson de Melo, 111-dto Rômulo Colônia, Osvaldo dcAraujo Mota, Artur dí Costa eSilva e Nestor Penha Brasil, co-

mnndnnte dc corpos, diretores echofes do rennrtlçOcs e ctahele-cimentes militares e Jornallstis,

Hoje, o ministro dn Dcfesn doChile e sun comitiva, nlndn dencArdo com o resner-tlvn progra-mn, viajarão p«r-> São Paulo, vlsl-tandn antes Volta Redonda e aAcndemli Mllltnr rto« Apnlhna Ne-gras. Dln 17, rrtarão de regres-"o a esta Cnpltil, a fim de pnr-tlclpnrcm da grande reeeprão ouelhes será oferecida nelo mlnMrodn Guerrn do Brasil, po Paláciodo Exército, n partir, das 10.30horas. Nesse r-eirr-o riíi, visitarãoas Escol-s rt^P-tedo M"lnr e Téc-nica do Exército c o Forte de Co-pacnbnnn,O general GAI« Monteiro com o

mlnlst»oO ministro dn Guerrn, general

Zenóblo dn Costn, recebeu, ontem,á tnrde, em demorndn conferêh-cln o general Góis Monteiro, ml-nistro do Sincrlor Tribunal Mlll-tar. Flndn a palestra o generalGóis foi ncomo.-mbado "tu ° ele-vndor pelo mlnktro Zenóblo evário? outros oficiais.

Psse do novo Inspetor geral doExrclto

A posse rio general dc Exerci-to Ângelo Mendes dc Moraes, mar-cad-i para às 16 horas, foi trans-ferida pnra ás 17 horis, do mes-mo dia, isto é 15 do corrente.Para asslrt!-ln o ministro dn Guer-ra convldn todos os generais esolicita o comparecimento dos co-ronéla c outros oficiais superio-res.

Conferenclaram com o ministro

O ministro dn Guerrn recebeu,ontem, cm conferência os g»neralsFlorlano de Lima Bralner. Acblles

¦Galotl, Poli Coelho, Oscar RosaNeponiucno da Silvia, Olímpio Fal-conierl da Cunh*. Leônidns Ama-ro, Weldénar Roehn e Américo Bra-gn, o dc'e?.-"lo rir. Brandão Filhoe o sr Sentos Sobrinho'.

Aniversário do coronelPcdro Geraldo

Transcorreu, ontem o aniversárionatallclo do coronel Pedro Geral-do de Ali";Ida, comandante do Re-glmerto Escola de Artilharia. Osoficiais sargentos e praças da Uni-dade regosijando-se pela passagemdaquela data. Ofereceram ao anl-versariante umi lembrança. Em seunome c ros dos presentes snudou-o o subcomsnd-nte, ten. cel. Ma-noel C. Assunção, tendo o home-nageado agradecido.

Na Artilharia de Coita d» 1.' HJrt.

Foi nomeado comnndonto da Ar-tllhorlo de Costn dn 1." n. M„o general Augusto Frederico deAraujt Corren Limn, que proce-de do su] do pnls, onde vlnhnservindo.

Atos do ministro

O major Pedro Cavalcanti deAlbuquerque, nomendo oficial degalbncte do ministro da Guerradesde a posse do chefe do Exér-cito e não como anteontem foipublicado, vem de -ser designadopor ato daquele titular, pnra nlémdas funções de oficial de gablne-te quc Já vem exercendo, sub-secretário a Ordem do Mérito Ml-litar

Reabertura das aulas do ColégioMilitar

O Colégio Mllltnr do Rio ren-brirá . suas ' nulas com solenidadeno próximo dia 18, e não dia 15,como foi anteriormente publicado.A solenidade terá inicio is D ho-ras, com a presença do ministreda Guerrn.

A gasolina voltou ao preço anterior

O ministro da Guerra, por atode ontem, fez voltar a gasolinaao seu antigo preço, Isto é, a Crf1,350 . . -

Aniversário do general Alrosa

Por motivo . do seu aniversárionatallclo o general médico dr. Ola-rico Xavier Alrosa, foi alvo, on-tem, de uma homenogem da par-te de seus amigos e camaradas.Saudou-o o general dr. José Vlel-ra Peixoto em seu' nome e nodos presentes oferecendo-lhe, porfim,' uma lembrança. O anlversa-rlnnte após agradecer foi'abraça-do por todos os presentes.

- Escola de Saúde do Exército

O coronel dr. Ernestlno Gomesde Oliveira, diretor dn Escola deSaúde do Exército, marcou o dia22 do corrente, ás 13,30 horas pa-ra identificação dnB provas escrl-tas dos concursos aos diversos cur-sos daquela Escola. Todos os can-didatos interessados poderão com-parecer à Escola de Saúde doExército, naquele dia e hora afim de assistirem a identificação.

O uso de armas portáteis adqul-ridas do Exército

aldêncln», n fim dc Impedir soupossível extravio, evltnndo assimque Incorram em -snncSes dlHcIpll-nnres ou penais, conforme o cn-so, os Infratores dnqueln ordem,

Uniforme do dia

A Secretaria Geral dn Guerramarcou para os dias 14 e 15 docorrente, o 5,° uniforme,

Apresentação de oficiais generais

Ao general Zenóblo dn Costn,titular dn pastn da Guerrn, npre-scntnrnm-se os RcneralB Emílio Ro-driguo! RlbnB Júnior, por ter dei-xado ns funções do subchefe doEstadi Mnlor rins Forças Arma-das e se matriculado nn EscolaSuperior dc Guerra c o generalAltalr dc Queiroz, por ter desls-tido do reitante do período doférlns e reassumir n direção doArsennl de Guerrn do Rio de Jn-neiro.

O ministro da Guerra no 2. IU.

iii-géiitlii k Juntn mllltnr do Soú-do 110 Hospital Central do Exerci-to, pnrn serem submetidos A exn-im-:. subsidiários os seguintes cun-dldntoit: Colso Cnrdoso Coelho, Cel-so Fcrnnnde.H Neves, Celso Lnurln,Cesnr Sonrc» dos Reis, Cesnr daCostn Mattos Júnior, Chnrles Ro-horto Hlpóllto, Clnudlo Peccgo dcMorücn Coutinho, Clnrlndo dos San-

, li», Custódio dn llochn Mnln Fl-llho, Dolmn do Oliveira, Danilo dcAndrade Costn, Dnrlo Fcrclro Cos-ta, Dnvl da Sllvn Ferreira, Ouyl-tou Jntobé do Mono/os, Delso Dou-nulo «le Santana Andrade, DenlznrdEugcnlo DnrnclIiiB Dlmas Moreira,Dlogcncs do Oliveira Lobo, Dou-glas Linhares Tinoco, Dyln Geral-do Casado Lima. Edmo dc Ollvel-rn Marccllo, Edson Fcrelrn dn Sil-vn, Edson Ayres dc Souzn, Ed-son Klnes, Edunrdo Ahduchc, Egy-

idlo do Souza Fernandes, Emnnocl! Rodrigues Alves.Observação — Os cnndldntos dc-

verão comparecer no locnl cstlpu-lodo munidos do Cnrtão do- Ins-crlçãc..

Esteve ontem pela manhã cmvisita ao 2° R. I„ o gen. Zcnó-blo da Costn, ministro da Guerrnque foi recebido pelo comnndnntee sua oficialidade que o ncompa-nharam em sun ligeira vlsltn àsdependências do quartel daquelaUnidade dc. elite do nosso Exér-cito! logo após retlrou-se bem im-pressionado com o dcsenvolvlmcn-to da instrução que a tropa exc-cutnva naquela ocasião.Candidatos is Escolas Preparatórias

Chnmndn para exames subsidia-rios — deverão comparecer com

Forças Armadas

Solicitam-nos: — Pagamento dcseguro - Aos beneficiários do se-nhor Coronel R/2 Azorlas Voz Fer-100.0011,00, por éle lnstl'uldo.

Pedimos nos srs. sócios segura-dos a fineza do scu compareci-mento a sede do Clube, n fimde receberem ns suas Apólices deSeguro, n Prnçn dn Rcpúbllcn, 107

Casa de Dcodoro.Continua aberta o 8.° Grupo» do

novo seguro n encerrar-se no fimdo, corrente més. __________

ELSA SUSANA DOLCEnogueira;"

;¦/•;¦. ,1 (S U SI) //A

PAULO NOGUEIRA FILHO cumpre o doloroso dever

de comunicar o falecimento.de sua esposa ELSA SUSA-NA DOLCE NOGUEIRA (SUSI) ocorrido ontem e convidarseus parentes e amigos para o sepultamento que serárealizado hoje, dia 13, às 9 horas# no Cemitério de SâoJoão Batista, saindo o féretro da Capela Real Grandeza.Por êsse ato de piedade cristã, antecipadamente agra-dece. (65578)

/1TOS REhWlOSOS

Novo comt da Guarniçâo da Bahia

' Foi assinado decreto na pas-ta da Guerra, nomeando o gene-rol de brigada Fernando SabolaBnndnlra di Melo parn exercero cargo de comandante da 8. R.M. c guarniçâo do E:tr.do da Bn-hla. Por outro decreto, foi exone-rado o antipo eom^tidrmte, gpne-ral Nilo 5'orát.lo de Oliveira Su- 1 nuca. mjuoi:ieiiu:i «n,ua,. _\m u>cupira, que íoi nomeado para dl- I donos das referidas armas cerquem-retor do Pessoal das Armas. nas do devido zelo, em suas re-

O chefe do' Departamento Geralde Administração, general OlympioFalconleri, baixou.ordem em, bolertlm na qual proíbe, expressamen-te, aos oficiais é praças possui-dores de armas portáteis (revól-vores ou pistolas), adquiridas no•Ixérclto,, deixerem-rtas dentro, de

veículos automóveis,^ abandonados.::cm seus condutores na via pú-blica. Recomenda ainda,, que --

BOLETIM DA DIRETORIA GERAI DO PESSOAL DO EXÉRCITO

BEATRIZ DE SOUZA SAMPAIOVIANNA

(Viuva Dr. José F. de Sampaio Vianna)

Álvaro de Souza Sampaio Vianna,Senhora e Filhos, Luiz Rego, Senhora eFilhos, Armênio de Figueiredo Rangel,Senhora e Filhos, e Carlos Américo Fur-tado de Sampaio Vianna e Senhora,cumprem o doloroso dever de comuni-car o falecimento de sua mâe, sogra eavó, BEATRIZ DE SOUZA SAMPAIOVIANNA e convidam os parentes camigos para o seu sepultamento hoje,13 demarco, às 10 hs., saindo o féretroda Capela Real Grandeza, para o Ce-mitério de Sâo João Batista. (65577)

COMANDANTE MAURÍCIO HELMOLD(DIRETOR DO COLÉGIO MALLET SOARES) k

Estephânia Helmold (diretor do Colégio MalletSoares), por sl e pelas famílias Helmold e Mallet Soares;amigos, colegas e alunos do Comandante MAURÍCIOHELMOLD, diretor daquele educandário, mandam rezarmissa, dia 15, segunda-feira, às 10 horas, na Igreja daCandelária, altar-mor, como prelto de saudade à memóriade seu esposo, parente, companheiro e mestre, pela pas-sagem do 1.° aniversário de seu falecimento. Agradecemantecipadamente a todos que comparecerem.

(60597)mm^MMmamm*Mmammmm^^mmmmmmm*mmaÊmmm*Êam*mmmMimammm*

Doutor Edgard Bérenger(FALECIMENTO)

A família do DR. EDGARD BÉRENGER cumpre o dolorosodever de participar aos parenles, amigos e demais colegas oseu falecimento ontem e convida a Iodos para o sepultamentoa realizar-se hoje às 16 horas, saindo o féretro da Capela daGlória Larao do Machado para o Cemitério, de São FranciscoXavier (Caju). (10963)

FRKl FABIANO DE CRISTOAgradeço um» Braça alcançada —

JA A" <384S>

CONGRESSO DE PREFEITOSBAIANOS

Saluador, 12 (A.N.) — Prossefueaqui o Congresso Eatadual de Pre-feitos, do qual participam nume-rosas delegaçOcs do Inteilor bala-no e de outros Estados. Na ultt-mn sessBo, foram especialmente on-vldados a participar dos debateio Contador-Geral do Estado, depu-tado Allomar Baleeiro e o eco-nomlsta límulo de Almeida, quefez amplo relato «4bre aa ÍInaU-dades do Banco do Nordeste aoBrasil. Na sessüo de anteontem,foi Uda aos participantes do Con-gresso uma mensagem de congra-.tulações do governador Lucas Gar-ccz, de SSo Paulo.

Numerosa comlssüo de prefeitospiesentes ao Congresso estêvem emvisita ao governador Hegls Pachegono Palácio e manteve com os me»-mos animada palestra sobre osproblemas que vêm sendo trata-dos no conclave.

NAO LHE FOI CONCEDIDO0 MONTEPIO

O ministro da JusUça Indeferiuo "edldo de concessSo de monte-pio feito por Antonleta Pita deOliveira, viúva do 3.» sargentoreformado da Policia Militar, EI-declo Elias de Oliveira.

GABINETE

W*-**-".

O. G. DO EXERCITO — CAPITAI.FEDERAL, 13 DE MARÇO DE 1954

BOLETIM INTERNO N." 58

Para conhecimento desta Direto-rla Geral, Diretorias subordinadase devida execução, publico o se-guinte:

ESCOLA DE COMUNICAÇÕESTiveram deferidos seus reque-

rlmentos de matricula na Escolade Comunicações no corrente ana.os seguintes oficiais da Arma deEngenharia: — CaoitSo Hélio Cre-der e 1." tenente Itacolomy Nasci-mento, do Batalhão Escola de En-genharia.

Flxapão de número dc vagas: —De acordo com o que, propSe a Dl-retoria do Ensino, o ministro deEstado dos Negócios da Guerra, re-solve alterar a letra "b", do n.°6, do inciso "B", da Portaria n." 2,de 8 de janeiro de 1054, que passaa ter a seguinte redação:"b) — Curso "B-l" — Infantaria,17; Cavalaria, 9; Artilharia, 14.

EXONERAÇÃO DE OFICIAIS-GENERAIS

O general de brigada Arthurda Costa e Silva, das funções decomandante do Núcleo da DivisãoBlindada. — O general de brigadaAugusto Frederico de Araújo Cor-reia Lima. das funções de coman-dante da 3.» Divisão de Cavalaria.— O general de brigada João Ba-tista Rangel, das funções de co-mandante de Infantaria DIvislona-ria da 2.s Divisão de Infantaria.* t- O general de brigada José Alvesdè* Magalhães, das funções de dire-tor do Pessoal das Armas. — Ogeneral de brigada José DantasÁreas Pimèntef,* das funções decomandante da ©cola de Apertei-çoamento de Oficia^. - O generalde brigada Nilo Htrráclo de Oli-veira Sucupira, das funções de co-mandante da 8." Região Militar_ O general de brigada Oscar RosaNepomucer.o da Silva das--Junçõesde comandante de Artilharia^lvl-sionária da 4.» Divido de Infan-taria. •— O general de brigada Os-vino Ferreira Alves, ^das lunçõesde comandante da Artilharia deCosta da 1.» Região Militar.

/Nomeação - Por necessidade doserviço, inspetor-geral do Exército,o general de Exército, Ângelo Men-dei de Moraes. _ Por «ecessidadodo serviço, comandante da 3.» Dlíisão de" Infantaria. 0 general debrigada Osvino Ferreira Alves. -Comandante da Escola de Aperfel-çoamento de Oficiais, o general debrinda Oscar Rosa NepomucenoidaSilva - Por necpsstd?de do ser-?iço. diretor do Pessoal das Ar-mas o general de brigada Nilo Ho-Scii de Oliveira Sucupira. - Pornecessidade do serviço, comandante^NOcleo da Divisão Blindada, ogeneral de brigada José DantasSS3&RPlmentel. - Por *&£&&do serviço, comanoanle a«. •"•- j.ria DivilKinárla da -\m'^______Infantaria, o general de *"*»£João Batista Hangel. —¦ ™LnSeiesidade do serviço, comandante deInfantaria Div s onária da 2-B _____ídslô de infantaria, o ««neral deffida Arthur da Cos a e Silva.- F„or reC*f

"Artilhari! deS fcostaZ"l« Begião M ««neral deîgVdaAf.g.-to.FrederôdeArau-

6» Regia" Militar, o ícneraI debrigada Fernando de Sabola Ban-deira de Melo.

APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS

Engenharia - T«n«nte-corôndAÍril Coelho SUvf da D..6. EM.nor ter sido desligado da ES..x.,* e ter de apresentar-Se * "¦*£'Eng. onde ficará adido aguardan-do classificação. io te-Raf-de — Farmacêutico — 1.» w

Sâte Ollviô César Castoldl d 2."

íPSSSBSítiBfeE ; pq A O., e recolher-se.par?*,w nracv Ribeiro Grania, da

ter vindo ao Rio, em gozo de partedo trânsito: José de MedeirosMltchell, da Es. M. M., por tersido transferido da E. I. E., paraa Es. M. M., de acordo com a Por-taria Ministerial n.« 25. de 25 dejaneiro de 1954; Hugo Álvaro Al-vares Corroa, da 20.» D. R. da 2.»C. R. por conclusão de fériasa 10-3-1954, e entrar em trânsito;Aldemiro Narciso Bello (Q. A.' O.)da 17.» C. R.. por ter sido julgadoapto para o serviço e entrar nestadata em 22 dias de trânsito.

Cavalaria- — Coronel Heitor dePaiva, da E. S. G., por ter en-tregue o Cocando do R. Rec. Mec.e sido matriculado na E. S. G.;— Tenentes-coronéis Uo Chaves daFontoura, do 4.» 'R,.Çav.,

por Urpermissão para pertríanécer nestacapital a!é 15 do corrente e terque regressar a 16; -.Oscar Gomesde Abreu, da 1.» C. R., por tér-mino de férias; — 2.o tenente Lu-dovico de Barros, da E. I." E., porter sido transferido pata a Es. M.M. pela Portaria Ministerial n."225'. de 25-1-54.

Artilharia — Capitão AugustoVergne de Castro Araujo, do N.D. Aé. T., por término de férias;_ l.o tenente Robson Scardua, doS G. E. por ter sido transferidopara a 2.* D. I., desistir do trânsito e seguir destino.

Engenharia - l.°s tenentes Heider Clement Pereira de Mello, dolo B. E.. por término de fériase se anresentar à Unidade; LuizCarlos Porto Alegre Rosa, do 3."B. E., por ter vindo a esta capitalem gôzode férias; RUdy Luiz "Wolff

adido à ,D. G. P-, por ter sidotronsferiifo da 3.» Cia .-Com. .paraa Cia. Esc. Cqm., e enlrado cmgozo de férias. _ ...

Intendência — Major SeraphimIgrejas Lopes, do S. I. R.-2. portérmino de férias e,.gnr|se"tar-seem S. Paulo. — Capitão Hélio Tu-pinambá Caldas, da D. P. S. porter entrado em gozo de férias.

Saúde - Médico - Maior Olavoda Silveira Marquez, da D. G. S.,nor ter sido classificado na p. o.de Saúde e continuar em gozo detrânsito.

Farmacêutico - 2.» tenente1 Hé-Ho Bidone. do 2.» H. C, por tersido classlflendo no 2.o R. C, en-trado emjrânsito, obtido permis-£ PPaVg°rZeare P#t^%P^gtet&nânrU - !.• tenente CarlosNardy Fernandes Lima. do 3.» B.c" por conclusão, de férias e se-guir destino.

Técnicos - Tenente-coronel JoséAntônio de Melo Portela, doi C. N.P. porter passado à disposiçãodo Conselho Nacional do Petró eo,para servir na Refinaria d eÇubalão.1 Capitão Jair Lontra Sampaio,do Dep. Mat: Bélico da 9.» R. Mpor ter

r ter siou v j,jX »A, fi CR. desligado de adido àt. ís « nesta data entrado emP_v_5í: e_

caoitses Sostenes Al-

gtrânsito. — _*£>__?__ "vVW M..-«ê|do^È.^

lavalcantl" B^tisla$<>¦£¦$> fc

/

por termino 'de

trânsito e lhe.ha-ver sido concedido prorrogação de30 dias.

MOVIMENTAÇÃO _Infantaria — Transferência — Por

Intoêfse próprio, do &«*«&de Infantaria Para o Hei^mento Es-cola de Infantaria, o tíimtWJM?nei Américo de Alvarenga Qual-fer ITor necessidade do serviço,db 4;o Batalhão de Caçadores para6 9:» Regimento de Infantaria ^major José' Plácido de Castro No-gueira. - 'Por neMísidade^do. «r-viço do 14.» Regimento de Infan-,7a?iá para o 17.° Batalhão de Caça-dores.Po Mpltão José Antão.de Car-valho. ,., _ .

Tran«ferêncla ««'Quadro -Pornecessidade do serviço do. QuadroSr Estado-Maior da Ativa para oQuadro Suplementar Geraldo-xo-ronel Evandro Conceição ,-deV.Coronel ^van^r necesidade,,do servH' do Quadro Suplementar Geralnara o Quadro Ordinário, ^sendo,?gía cSnsrquência, classificado no17.0 BatalhSo de Caçadores, o-co-ronel Erico da Fonseca Moraes.I? Por necessidade do serviço, doQuadro Suplementar Geral para_oQuadro de Estado-Maior da Ata.o coronel Juremir Pires de.Cjstro.LCpor necessidade do serviço, .doOundro Suplementar Geral para1 oQundrS OrSinário sendo em con-«nutria el-fflflcado no 11^ Ke

|^XSáG°eraro°caXê;0nnf&Bâptista;porters,doSÈS^CllS"^ pA *"Tpo!r»Ü7 « . 119 de 23 de fevereiro deH« •-•" 'capitão Denny. encon-tra-seldido aò 10.» Begimeflo deinfantaria - Por necessidade dosêíriço do Quadro Ordinário parao oSadro Sunlementar Privativo

O capitão Euler Victor _-___*_JSdn 110 Regimento de Infantaria.nSr ter sido nomeado, instrutor daTm A. N.. poí1%P3rt»ffl4"-0J*óHp "3 de fevereiro de _!™_.-T'.,~f. wnente Elmo Dias da Motta

23 de fevereiro de I9a*> 1 ....! ¦ -j

Classificação — Por necessidadedo serviço, no 28.» Batalhão deCaçadores o major Antônio de Al-meida Rosa. sendo, em consequên-cia, incluido no Quadro Ordinário.

Inclusão — Por nef<ssidade do*m. yico. no Quadro cí* '% "ado-Maiorda Ativa os coron.s Ricardoüuttrcs Valle e Altevlr Soares "

Cavalaria — Exoneração — Dasfunções que exerce no Quartel-Ge-neral da Zona Militar Norte e co-ronel João Fernandes de Albuquer-que. -.

Transferência de quadro — Pornecessidade do serviço,, do QuadroOrdinário e 8.° R. C. para o Qua-dro Suplementar Geral o tenente-coronel Paulino Maciel dos Santos.—. Do Quadro Suplementar Geralpara o Quadro de Estado-Malor daAtiva o tenente-coronel AntônioPereira Lira. — Por ter sido no-meado instrutor da E, E. F. E.,para os anos letivos de 1954 e 1955,do Q. O. para o Q. S. G. o ca-pUâo Wilson. Nelto Ferreira.

Nomeação — Por necessidade doserviço, para servir no Quartel-Ge-neral da 2.» Divisão de Cavalaraio major Admar Borges Fortes daSilva, sendo, em conseqüência, in-eluido no Quadro Suplementar' Ge-ral, ficando, assim., retificado o de-creto de 17 de agosto de 1953, rela-tivo ao mesmo oficial. — Por ne-cessidade do serviço, para servirna Escola de Motomecanização omajor Osvaldo Slfrert. sendo, emconseqüência, incluído no Q. S..P.— Por necessidade do serviço, paraservir na 24.» Clrcunscrição de Re-crutamento o major graduado petá-vio Fontoura, sendo, em cónse-quêncla, incluído no Quadro Suple-mentar Geral. .

Transferência — Por necessidadedo serviço, do 3.o B. C. C. parao R. E. C. o 1.9 tenente Berthol-do Hindenburg Olbrisch Freres.. —Sem ônus para a Fazenda Nacional,do 7.0 R. C. para o 14.° R. C. o2.o tenente Darcy Severo Soares.

Retificação de transferência —Como sendo no l.o R. C. M. enão 2.° R. C. M. a classificaçãodo capitão José Edgar Pcdroso dcAzambuja, publicada no B I. de16-1-1954, desta Diretoria.

Retificação de nomeação - Pornecessidade do serviço, como sen-do para servir no Q. G. da 2.» D.C. a nomeação do capitão CarlosEinar Mendonça de LJma, ficandosem efeito a sua transferência doQ. S. G. para o Q. O.¦ e. a. classi-ficação no 17.» H.-.C.1, publicada noB. I. de 16.de novembro de 1953.O referido oficial.encontra-se adidoao Q. G.- da 2.» R. M. . • -

Artilharia — Transferência deQuadro — Qor necessidade do ser-viço do Quadro Suplementar Ge-ral para o Quadro Ordinário, sen-do, em conseqüência, classificadono 3.o Regimento de Artilharia aCavalo o tenente-coronel Eduardoda Silva Barros. — Por necessidadedo serviço, do Q. O. e 3.0 R. A.Cav. para o Q. S. G. o coronelFrederico Augusto Rondon. — Pornecessidade do serviço/- do QuadroOrdinário e -unidades abaixo paraOi Q. S. G.. os seguintes oficiais:_' I-3> R.' O., major Delcy. Fon-seca Batista;---T- .1-3/ R. A..Af Aé.major Hélio Galdino Martins: —3io r. A: M.,: Os .majores Luiz .deAlencar Araripe, e Otávio Aguiar deMedeiros; — t.° G. Av Cav., ma-jor Odlllo ¦ -de :MagálhSes. :—, DoQuadro Ordinário para os quadrosabaixo os seguintes oficiais nomea-dos instrutores 'de. diversos estabe-lecimentos militares de ensino: para

Quadro Suplementar Privativo: —Capitães, Antônio da Silva MendonTca do 1-5.» R. O. 105r Horáelo An-tunes Ferveria Júnior, idèM&i G.0....155;. Manpel Alfredo Camarãode Albuquerque, do 3.» Ri A. Cav.75: -Rubens' Guilherme-de- AlmeidaFUho. do l.o-G. A. C; l.« tenenteCícero' Costard. Júnior. -ao:1 Ti01 G-.A. .C...M. . ,V-:

' ¦ ¦• c ... '•¦->

-Para o Quadro Suplementar Ge:ral: ;— Capitão Isíaêl Bèhar, :do1-1.0 R. A.'a. Aé.; — 1.' tenenteJosé' Hugo de Medeiros Dias, daI.M.* G.-A. C. M..--.

Exonerar — Das funções que exer-ce no Depósito Central de MaterialBélico o tenente-coronel Waldemar.Raul Turola. — Dás funções deIristrutor-chefe do Cursb de Cias-slficação de Pessoal o major AnibalAugusto Joaquim Moreira. — Dasfunções que exerce na" Escola deEducação Física do Exército o ma-jor Gabriel do Amaral Alves. —Das furtções qne exerce na Dire-toria Geral do Ensino o. major, JoséOrnellas de Souza Filho.'

Inclusão — Por necessidade ^doserviço, no-Quadro Suplementar Ge-ral os seguintes oficiais: — Ma-jores, Carlos Marques Maia. DarioRibeiro Machado. Eduardo Leal Me-deiros, Léo Nunes'da Silva e'PauloEmilio Souto. — for. necessidadedn serviço, no Quadro suplementarGeral os seguintes oficiais: — Te-nentes-coronéis Fausto de, CarvalhoMonteiro e Egas Monlz de AragãoFilho; major Rubens Resstel. —

:Por necessidade do gejrvlço, _noQuadro de Estado-Maior-da" Ativaos tens.-ceis. Benedito-Maia'pinta

de Almeida e César Montagna deSousa. . .

. Classificação — P0r necessidadedo serviço,-no 1-6.° Regimento deObuses 105 o coronel Petrônio LoboJucá, sendo, em conseqüência, in-eluido no Quadro Ordinário:

Nomeação — Por .necessidade doserviço, para servir'na 2.» Clrcuns-crlção de Recrutamrito o majorLuiz Felipe de'Azevedo, sendo, emconseqüência,' transferido do Qua-dro Ordinário- para . o Quadro Su-plementar Geral. - Por necessi-

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dade do serviço, para servir na Dl-retoria Geral, do, Material Bélico omajor Wilson de Oliveira Monnerat.— Por necessidade-do serviço, paraservir1' no Departamento. Çferal deAdministração e iriclülr.no ,Q.' S.G. o inajór Mí rio. Dias.':-. Por ne-cessidade do .serviço,' para. servirna Comissão de Promoções.. doExércitb o tenente-coronel Dagobar-to Jullien Mendonça, sendo, emconseqüência,,- Incluído, no QuadroSuplementar'GLrál.- — Por necessi-dade do: serViço ' para servir noDepartamehto Geral de. Administra-ção o major Edmundo' AdolnhoMurgel, sendOi ém conseqüência,transferido do Quadro Ordináriopara o Quadro. Suplementar Gera!— Sem flhus para a,Fazenda Nn-cional, para servir na D. G. S.M. elnclud no'-Q.. S. G. ' o ça-pitüo Ayrton Martins Vieira quese encontra adido ao '2.» G. ç.,ricondo sem efeito a sua Casrifl-to"5o Dira servir no l.o R. O. 105pub«fa"da no B I. de 7 dc Janeirod« '0S4 des*a Diretoria

Enücnharia — E::on?raeão - Dasíuncões de chefe do Serviço de En-genharia da! t» R. M. o coronelAry Saldanha da. • Costa. - Dasfunções que exerce no Quartel da4.» Região Militar o major MarceloMera Barreto de Barros Falcãosendo, cm conseouêncla.

'transferido

do Quadro Suo'ementar Privativopara .0 Quadro"Suplementar Geral

Transferência — Por necessidadedo serviço, do Quadro Ordináriol4.o B. E.l oara o Quadro Suple-nentai Geral o tenente-coronelAfon o Cantiere Filho. -Por ne-cèss_dade;jdp s-vv.!co, do Quadro dcEstado,Maior da Ativa para o Qua-dro Ordinário s?ndo, em conse-ouên"<a n'i-í»«leado.-no 4.*. Batalhãode En«enhnrla o tenente-coronelArilo Os6ripde Sousa, ._- P*-ne-cessidade do serviço, do QuadroOrdinário, para o Quadro Suple-mentar Geral o coropel.Carlos dnsSantos Gomes - &4t»*a!*mMWdo serviço do Qu«dro de Estado-"*ainr. da Ativa prâ o Quadro Or-dinário, sendo, em consequPnc a.classificado no 2.» Btl. ferroviáriocoronel Antônio Ncgrelros de An-drade Pinto.,... * ,. -__í' ' :i

InciusSo ;•*¦ Por . necessidade doserviço, nò Quadro de Estade-Maiorda Ativa, o teninte-cornnel .-Alfre-do Correia Limo. ,___:;,,„

Classificar - Por neces dade dopervlço, .nq Btl. Ftrroviár'o. o co-ioiiel Arnalád: 'Augusto da Mata,sendo,, em .conseqüência, incluido no

dinário.— Pòr- necessidade dp serviço

OSWALDO GUEDES(MISSA DE 7.» DIA)

A Família de OSWALDO GUEDES agradece as manifestações de pesar, e comunica aos demais parentes e ami

gos que mandará celebrar a missa dc 7.° dia no altar NossaSenhora das Dores da Igreja São Francisco de Paula, às 9horas, hoje dia, 13.. . !________,________________________________¦

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OSWA'(MISSA DE Ti!» DIA)

Iracema Risso Guedes, filho, .;irmã, cunhados e sobri-nhos convidam seus parentes e.íarriigos para assistirem amissa que por alma de seu saudoso esposo, pai, cunhado,irmão e tio mandam celebrar no altar N. S. das Dôrcs daIgreja São Francisco de Paula às 9 horas hoje dia 13. An-tecipando seus agradecimentos aos que comparecerem aêsse ato religioso. . (60609>

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Theodoro J. dia Silva LimaFALECIDO ENl GRUÓ - PORTUGAL(7.° DIA)

José da Silva Lima, senhora e sobrinho convidamseus parentes e amigos, para assistirem à Missa quemandam celebrar em sufrágio da alma do seu queridopai, sogro e avô, THEODORO J. DA SILVA LIMA, naigreja de N> S." da Conceição e Boa Morte, a Rua doRosário, 3.' feira, dia 16 de março, às 8,30 hrs. e ante-cipám ò sfeu ágraí5c'merito aos aue comparecerem a esseato de piedade cristã. (60940)

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Ihtendfnila — .Nomeação — _Pornecessidade. dft-setylcOiParai servirHo Estabeleclment.6.de Tinançai. At6.» Regiad Militar, o, major ..CelsoRodrigues .Fossas. .;.'';.--.: .;.'.¦.-

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•o major dr: Armando Roquete vaz.Nomeaçlo — Por: neéessldade do

serviço, para 'servir rto Núcleo .daDiviüSo- Blindada, ò. maior .Lincolnda Silveira Goiano. — Por necessi-•dade do serviço, para servir na 1.»C, R. o maior dr. Mario HiamoCabral. — Oficial de gabinete doministro o tenent?-coronel dr. Nei.-son de Sanyialo, Mitke.'

Vctcrlnírla — Nomeação — Pornecessidade do•' serviço, para ser-vir no Serviço VetennirV da _9.Dlvtóao'iW. Maiitairt»¦¦¦a ínwJteíB»- sHur-Cardoso.

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Ivo Frota Ferreira,'senhora e filha, Torquato Frota Fer-reira,convidam seus amigos para assistirem à, mfesa de 7.°dia que por alma de sua inesquecível mãe, sogra e^ avo,mandam celebrar no altar-mór da Igreja da Candelária, às10 horas do dia 13, sábado, confessando-se desde já agra-decidos. (15115)

înva Cel. Dr. Eduardo Mar-

Jps Trindade (Belinha)Eduardo Trindade, senhora, filhas, genro, nora e netos;

Ernoni Glower Bastos, senhora, filhos, genro, nora e netos;Dr. Raul de Caracas, senhora, filhos, genro, nora e nèiá; JoséGarcia de Souza, senhora, filho e nora; José Mattos da Graça,senhora e filhos; Zazá Trindade e Dr. Collatino de AraujoGóes e família, têm o profundo pesar de comunicar ò faleci-mento, ontem ocorrido de sua extremosa mãe, sogra, avó,bisavó, irmã-é'tia . Convidam os seus amigos e demais pa^rentes para o seu sepultamento hoje, sábado, às nove horas,saindo o féretro da Capela do cemitério de São João Batista(Real Grandeza) para o mesmo cemitério. De acordo com avontade expressa da extinta, pede-se dispensa de flores ecoroas. (15154)

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA - Sábado, 13 dc Março dc 1954",ü/«. ENSINO

OS PAU DAS CANDIDATAS REPROVADAS

NAO SE CONFORMAM COM 0 RESULTADO DOS EXAMESNA ESCOLA NORMAL

Alegam que íol negado o pedido de revisão das provas de Português, bem como a exibiçãodas mesmas aof interessados - Não podia ser examinadora uma proíessôra que minislrouum curso de preparação-de candidatas - Alegam ainda que a prova de hoje é ilegalEsteve cm nossa redação, na tar

di de.ontem, um grupo de pais eprofessores de candidatas que fo-ram reprovados na prova elimina-tórla ' de Português, no exame doadmissão â Escola Normal. Criti-enram o critério adotado pelos exn-írilitodorcs, pois que, de 3.210 alu-nns que se Increverom, apenas 901obtiveram aprovação, e alegaramque tal ,flito não se prende A faltade npllcnçâo das candidatos, masa circunstâncias outros, como o ri-gorlsmo dos exnmlnadores,. a ine-xlstêncl. do vagos naquele estabe-lcclmunlo ,de ensino, etc.

NEGADO O PEDIDO DE REVISÃOAlegou a comissão que a Escoia

Normal, desde que divulgou o re-pultado do exame, pissou a ser vlsi-tada constantemente pelos pali eprofessores das alunas prejudica-das, os quais apelavam que sc pro-cessassem uma revisão das provasEntretanto", tal pretensão, que nos01103 anteriores havia sido atacadafoi banida com um "Não" peremptá-rjo.pela direção da escola. Frisou aaludida comissão que também umpedido do exibição das provas nâofoi atendido As alunas que tive-ram, zero cm Português e que nãoçd conformaram ficaram privadasdp darem umn vista d'olhos naprova Julgada.

,'.,' !,UM PRECEDENTE

;.Cnt-,)udo,,adiantou a comissão quchouve um precedente que aumen-top a revolta dos pois dos alunas

Leão compareceu á secretaria daErctila Normal e conseguiu quo lhefosse exibido a prova de sua filha.NAO PODIA SER EXAMINADORA

Disse ainda a comlEsão de pais,em nossa redação, que foi examina,dora da provo de Porluguêi umaprofessora que estava para Isso lm-petilrtn, pois mnntlvern um cursoparticular de preparação do candl-dotos ao referido exame.PROVA FORA DE TEMPO

h°t_' prosseguirão o« cxamc-i dascandidatas á admissão na EscolnNormal. Será levnda a efeito a pro-vi de Matemática âs 8 horas. Alegam, entretanto, os pais e professo-

res que estiveram cm nossa redo-çlio, ho tardo dc onlem, que o prós-eguimento dos exames niio sc po-dia verificar hoje, pois, de ncôrdocom o regulamento da escoia, oprazo entre uma o outra prova aindaniio se esgotou.

DEVEM REQUERER REVISÃODAS PROVAS

Ontem mesmo uma comissão deresponsáveis pelas candidatas quc seJulgam prejudicados esteve no ga.blnete do diretor do Ensino Sccun-dOrlo, o qual, npós ouvir alenta-mente a exposição dos fatos aleg-t-dos pela mesma, aconselhou que nBcandidatas reprovadas nn prova ell-tnlnatórin de Português requeres-sem a revisão das provas.

ARQUITETURA .:;,-¦ 7"

FACULDADE NACIONALDE ARQUITETURA

Resultado do concurso de habilitação a matrícula no 1.°ano do Curso de Arquitetura para preenchimento do 70vagas, autorizadas pelo Congregação:

r.-.scass.ilçadas. O vereador laüro í Vignoli ^SoVpTntoí £3

"'ria Elisa Guimarães Costa —33,33 pontos - Luiz Munlz Ban-deira Poppe - 32,00 pontos — Mau-rlclo Couto Mnyer Ferreira — 31,25pontos — Pedro Mala Clemente —31,03 oontns — José Emílio Neves',_''.? Pontal — Heitor Anncs Diaslo

Mon-

Comercial BásicoDIURNO — NOTURNO

merM,Ôídn-C!m á LeJ 1'821' de mar«° rte WS. o Curso Co-ginasial? re °8 n,esmos direltos QUe ° Cu"°

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JSm seguintes:K ~ S88} "ado. 80» candidatos i ESCOLA DE DIREITO.

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teiro Leite — 30.16 pontos Gilbcr-to Machado Brandão — 30,03 pon»tos — Fcrnnndo Cnmbclro Florido29,09 pontos Ahicl Dorlzáns -2f.Hl pontos: Paduirl Martins Sa-raiva —' 2íi,!)3 pontos Maria de An-drade Dutra — 29.57 pontos — Ma-rin Amclla Gomes tle Oliveira —20,25 pontos Antônio Carlos Po-re|ra Guimarães — 2i),íii pontos —Delmo Moura rios Reis — 2ít.5n pnn-tos Affonso Junqueira Acorsl —28,50 pontos — Lnndrl GonçalvesRodrigues da Silva — 28.50 pontosLuiz Fernando Fcltelra Sutter23.33 pontos — Paulo Vilela Ro-drignes do Moraes — 27.75 pontosCarlos Augusto Mníalhâes Es-leves — 27.PB pontos Gllda Hirsch-berg — 27.50 pontos — Jullo Gra-ber — 27.41 pontos — Mauro Maz-zoli Netto — 27.25 pontos — JoscÍVIoreíra — 27.24 pontos — IsaacInçllelty — 27.1R pontos — Ronal-do Baerleim — 27.08 pontos Fernan-do Magalhães Moita — 27.00 pon-lü\.~ Hubert Felix Ensaiem -.18,91 pontos — Francisco de Assisdc Castro Ferreira — 2G.50 ponto»Lindbcrg Machado Cupelo —36,60 pontos — Antônio AugustoVelloso — 2S.33 pontos — Braz Laflatta - 2B.33 poplól - FranciscoHaroldo B.—roso Beltrão — 28.16oontos — ,F"el Robe-to Pogrl No-sueirn de Sá — 26.00 pontos —Eduardo Ati.usto Cardoso de Mo-raes Fêt*o — 26.00 pontos — JoséLuiz Ferreira Mattos — 25 91 pon-t<-s — Gelton Pocleln da Motta —25.83 pontos — Roberto Miguel deBastos Cruz — 25.50 pontos — Fe-"ope rie Santiago Dantas BarbosaOnental — 25.33 tjontos — AdolphoTltiers Reso Monteiro — 25,25 pon-tos — Dalsl ""«ria Gullhermina dnsSantos — 25.25 pontos — LourdesJosé de Mlrandn e Silva — 25.21pontos — Alvo Atbos Francisco Fa-gerlandc — 25.08 pontos — Fem^n-do José Vlonnn Ferreira — 25.00pnntos — Renato Soarei de Mp-i-ra — 25,00 pontos — Battilra deAssis Carvalho — 24.91 pontos —Tose Ewrenlo Rorirlgues — 24.',3 pon-los — Johnv Jnrbas Ribeiro rie Mo-raes — 24 75 pontos — Morlene Al-lan de Souza — 24.75 pontos —Antônio Elias H-nvad- *_ 24,68 pon-tos .— José . Caries,JÃ. c*?J .5.1,24.58oontns — Hlrcin Fcrmo de Mlrnn-da — 24;58 oontos' —X -Pavl FaustoGuimarães Barreto — 24.50 pontrsAltalr Alves ria Coslo — 24,41oontos — Paulo SpJon -Ribeiro —.14.41 pontos — CarlMU Aususto RI-beiro Camargo — 24.33 pontos —Luiz Erasmo .de-Moreira-— 24,33pontos — .Enlze dè Ctistro Ozorlo

24,25, pnntos Ollnln Gomes Pas-rhonl Pereira — 34.25 pontos —Carlos Magalhães' Silveira — 24.00—,. Maurício .Fleurv Lones — 24 00nóntos — ntto Per .io ArBiiqo Rm-Bel — 24.00 pont-»s — Luiz Rober-lo Pnchen — 23.«lfl pontos — Ma-pio Sa!»?do Rodrivoes — ?3.75 pon-los — Marinho Boori Calêrano —23.75 nonlos — fa-cel Tnoelhart

23,75 oontos — Periro Corrêa riaRosa Fil'10 — 23,60 nontos — JoséCarlos poftlni — 23 50 pontos —RonPlrio Vergue de Saboia e Sllvn

23,50 pontos.NOTA: — A classificação

correspondente ao número70 aguarda decisão supe-rior.Os candidatos anrov. dos que não

obtiveram classificação são consi-derados excedentes.

ESCOLA NORHALCARMELA DUTRAChamada para a. provas orais do exame de admissão à primeira sérieio Curso Ginasial para as candidatas aprovadas na prova escrita eli-

minatória de PortuguêsSEGUNDA-FEIRA DIA 15

-*.«tÓmàUca - ás 7 horas - gru-f . M° J;n*".10 t0r" - IffUJM»í». ,~ Por,u«ll'-,' - *i 12 ho-ras— gruposgrafia —Ae

grupos E e F: ás 15 horos» e íí. - "'««-ria e Geo»

e Di ás 15 horas - grupos C

TERÇA-FEIRA DIA 16Matemática — âs 7 horas — gru-pos N c O; âs 10 horas _ grupo.P e Q _ Português - â, 12 horasgrupos I e J; ás 15 horas -

grupoi L c M - História e Gen--rp \

~,-A1 12 Ilnr'" - «•""P'1" Re », âs 15 horns — grupos G e HQUARTA-FEIRA DIA 17

Matemática — âs 7 hnrai — gru-Pos A e B; ás 10 horns - grupo»<- e D — Português — ás 13 ho-ros — grupos N e O: âs 15 hornsgrupos P e Q - HlBtórla e Geo-grafia — âs 12 horas — grupos 1e Ji ás 15 horas — grupos L e M.QUINTA-FEIRA DIA 18

Matemática — âi 12 horas — gru-pos E e F: às 15 horas — gruposG e H — Português — ás 12 horasgrupos A • B; às 15 hora" —gruoos C e D — Historia e Geo-grafia — ás 12 horas — grupos Ne O: âs 15 hnras — grupos P e Q.As candidatas dos grupos co-res-pi-ndentcs á relação nholxo. devo-rão verificar no pátoo dn Escola,a sala o que terão de dlrlglr-se,a fim de prestar as provas.

Grupo "A" — 01 — Ablsall SllviRamos — 02 — Aclra Rotirleites —

03 — Ada Sihlln Alves de Fiçuel-redo — 04 — Adalr rios Santos Car-valho — 05 — Adelaide Melhndo deAraújo — 08 — Adllce Nogueira —117 — Adllsea da Silva Vilela —09 — Aglnlr Ellznbeth Guimarães rieAlmeida — 10 Aglnlr Mota Santos

tl — Atirelli dl Sllvi Thomé63 — Belnrmlna Birbon da SU-va - (19 — Belmlra l.ucln dn Sil-vi Cardoso — 70 — Renedlr de Oll-velr» fnhn — 71 — Cenrilda m««dn» S.ntos — 71 — Carllndl deAlmeld» So.ire» — 73 — CirminLuzln rie S«hnli — 74 — CarmenTerrlinn — 75 — Cirolln» Alves7» — Catarina Rnmm Ferrolrn77 - Cecllln Mnli Polxnto Vlnn-n» — 78 — Cecília Mirln BouçnsCnlmhn — 70 — Celeste PereiraMerielrn» — 80 — Cel-i«te SorrenClnfn l.lma - 81 — Cell Mirhi-rio B»-bosn — SJ — CflHl vm'ens-chwnnder — SS — C»1l« P'idn Rra-»*nç» — M — Cell» R"'Mavo —va — Cetinn ri» Birro» Pihelro —81 — Coll»"i rin» An1n» F»rnnn*1r.

87 — CeK.e Mn-i» Pelo.l Ra-„>,is — BS — Celm« n\|v»lrn He N»-znrelb — 80 — Cell rie Azevertn_ nn — OU Mnc^-.dn — 01 — Ce-II Sonl" "»stos _ o*. _ Cenlr» Vel-rs o. Fonser» — 83 — Cores Vlel-rn Santo» — 114 — Clrlcl »I»rl» rteC.rv. l»n Poso — 115 — Cl«r» Cl-rolinn ri» Ttn-hn Carval*"! — M —C1»ris*- ri^ Arnuln — 07 — Ciati-ri-ite Gonci«lvps de B-ito — (IS —riaudlni Rosnrl» Motta — 1)9. —dea Lnrit- _ lftn — Cleher deSouza e R'1v» — 101 — Cleus» AnaPer-»lrn Mng»1hãfi — 10! — Cleu-7tt j^mrhnen dos Ssntnt.

GRimo C — 103 — ConceiçãoAnn-ec|'9 dos Rante». 104 — Cnn-re'r'.r, r-"el,i Ron»e'. 105 — Cnn-celCo Maria Snmoalo Gsrcl», 108_ ron-t-Tl)» de 3s,t^*\ f.;.itrn. 107

ron*'-'o rta Costa Fnrla. 10S —for.-rv "--n""» de OMvelri. 100 —r-ein- *.nr-*'-n ri» Coito. 110 —rrl.tln" Ppiiiln** Franc». 111 — Cy--ne rte T.n-, rn»ta, im — r'b'»e<5oare-> rt- »'en-»es, 1*3 - riflsyFerre'-- 1..''. 114 — Dp'«"' Ltlrttl-,,(,,- r,"i~*'Sen 118 — .Ms. Ne-„- .rn P—»1rn. 118 — Dnlv» C<*»t«-to« R.nto». 117 — D*'vn N«l»""ar_ y-.-imi-nin 118 — n«'vn b« RH-,.q- r-h-v*», HO — Oiy.e F.p'nola_>', ini — piv«s Mffit^clo fifl Fnn-seca. 131 — Tlá» Barro», dt A_;»ve-

II — Aglalse dn Silva Durend — 12 rtn. iü' — Dé» no-e» pinto.. IttAldn Bamberg rie Araújo — 13 —

Aida Bamberg dc Araújo — 13 —Aimê Ferreira Gomes — 14 — Alairdn Cunha Cnrvnlho — 15 — Al-bertlno de Jesus Gaspar — 16 —Alcea Barros da Sllvn — 17 — Al-clna Ferreira Ribeiro da Silva —18 — Alclone rios Santos S'lva —18 — Alclone Amélia Luz de Oll-velra — 20 — Aida Pinto Ribeiro

21 — AIriale» Vieira de Freitas

T>*t-- Par**-» Mossersn Telxelt». 124__ r.*-*!*.- CipurM-vi. rfp Silva, 12!> —

Tielr* Veron-*e Marinho. 128 — n--Ma ''(*'¦«( Ferre'»» dos «--ntos, '27— D'lmn Alva Munlz. 128 — DU-mo Fre'tn» D'*« dn» S»"tos, i»o ——-iir-n Ipn-z Cardoso. ISfi — nc-rm¦"'beiro D'"nasc»'r'o, 131 — Dll-naP,omir!r, 132 — Dl'ma ri- Souz» Af-fonso. 133 — Dllma d» Souzo C-uz,134 Tiilnila C»'tnon, 135 — Di"»l

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ciislmn — 23 — Allri» de Olivelra Mala — 24 — Almlra TeixeiraAlves — 25 — Altamlra do» San-tos — 26 — Amclla da ConcelçãnFerreira — 27 — Amélia MendesCrmpns — 28 — America BaptistaMonteiro — 20 — Ana Lúcia de As-sis Xavier — 30 — Ana Maria Ahen-Athar Marttnez — 31 — Ana Ma-ria de Assunção — 32 — Ana Ma-ria Barbosa da Silva — 33 — AnaMurla da Costa Pltombo — 34 —Ana Maria Marcondes Faria dnsSantos — 35 — Ana Maria Plcan-co da Costa — 36 — Ana Maria deSouza — 37 — Ana Maria Turl deMedeiros — 38 — Anastian Cotitl-nho Fontes — 39 — Anete Hobl —40 — Angela de Souza Peixoto —41 — Angélica Conce'*-ão MoraesD"arte — 42 — Anita Teófilo Gur-sel _ 43 _ Anna Clara Vidra M»s-sano — 44 — Anna Lncia de SouzaMel .aço — 45 — Anna Maria Ro-drigues França — 46 — Anna Passos.

Gruno "B" — 47 — Anna dn Pe-nha Ferreira de Soi"n — 48 —Anna rins Santos rie 0""elra — 49

Aparec'ria Yluina Ollvlerl Ne-groiros - 50 — Aracl Franclsca PI-Sites _ 51 - Aracl Ltdia de Al-m"'da — 5?. — Aracl Couto de Cl**valho — 53 — Aracl dos. Santo»Guimarães — 54 - A-et"" BoechntA» _ 55 — Arrella BittencourtMonteiro de Oliveira — 56 - Arbri-ne Seabra Vargas - 57 - Ari- toLeal de Mello - 58 - A-Ilda Rij-nl _ 59 — Arinda Ferreira — 60

Arlene Leal rie Melo — Jl —

Aríete Casiana da Costa — 82 —

Aríete Silva Teixeira — 63 — Ar-11 de Almeida Caldeira — 64 —Arli Goulart — 65 — Augusta Sch-trulí*-— 66' — Áurea- Braga Osório.

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Edna d» Souza Barhosi. 152 —Ellan d- Ollveh-a Novaes, 153 —F.lcl Amaral Navarro, 154 — EleçirRod'igue« de Caitro, 155 — ElenaMorl'la de Azevedo, 158 — ElenirMachado dos Stntos, 157 — ElenirMiranda Cardoso,-158 — Ell Mourarios Santos. 131 — EM de Souz» Ro-cha. 160 — EUria de Faria Matar,161 — F.llete Chamusca,. 162 — Ell-nor Pinto Gomes, 163 — Elisa Libe-r-Mne B»n»i*o. 164 — Elltn Rukuíza165 — EHzabeth da Conceição,

Elv Mnroues dn Cruz, W — ElyPereira dn S"v». 168 — Elza Chue-ri. 189 — E'za Enías Cazclrraudi,170 — E'za Tavs-es "«e 01'veira. 171

Amaly Pnrflho Salgado, 172 —pn-.t!l» Naknmnra. 173 — Enld Pe-rfirn de L-cerri-!. 174 — Enildn Bie-»a ri» Faria, 175 — En"r.- Ror-esde Menezes, — 176 — Enir Rodri

mo, 226 — Heloísa Pelxnto, 227 —Hilda Celtnn da Silva, 228 - HildaFerreira Dlogo, 220 — Hilda JardimKin-:n doi Santos, 230 - lllliln Mo-nes Pcnilo, 231 — Uri conceiçãodi Carvalho, 232 — Ura RodriguesC»lds-, 233 — Ur» do Vole Cordel-ro. 334 — Iclel» Rodrlgue» Vlll«r,335 — lêria Unira Mendonça, 336 —Iêtln Pinheiro Sampnln, 237 — UrlnNora d* Carv»'hn Filha, 238 - IlkiBlnno Alves, 230 — llltn de MuiloLlm», 240 — Usa Regina ria CnstaPllnnibn.

Orupo F - 241 - Ilza Leite deAzevedo, 242 — Inara Kyini.nlShorl Pinto. 343 — lol» Mendes rieOliveira, 344 — Iracema de Limae Silva , 245 — Iranl Correu de Ma-tos, 246 — Iranl Lopes da Encnr-nação, 147 — Irny Ferreira 243 -Irnrty Ferreira Curvello, 210 • IrenoAntunes Pereira. 250 — Ireno Bii-to da Silva, 251 — Irene MedeirosReis, 252 — Isa Machado Netto, 253

Isa Maria Sctxa* da Silveira,234 — Isa Paiva Lastro, 255 — Isada Silva Teixeira, 256 — Isabel Jo-sé Villela de Figueiredo, 257 -Usura de Jesus Malta 258 — Ul»Ontlznno dos Santos, 259 — UliFerreira dos Santos, 210,— IsollnnLuiz» de Oliveira Mello, Í81 —IvanlSalcml de Andrade. 262 IvaniseMonte Santo, 263 — Ivany dos San»tos. Jucá, 254 — — Ivete Lopes daSllvi, 185 — Ivete Medclro» Frlil.256 — Ivete Spiewik, 267 — IvoneFernandes, 268 — Ivonne de Al-meldn Pereira. Í69 — Ivy LeçaBrasuna, 270 — Iza Lél de Oll»veln, 271 — Iza Mattoi Ferreira.272 — Iza Nunes Duarte, 273 — IziPires, 274 — Iza Ramos Machado,275 — Jaçanã Duarte, 176 — Ja-elida Zeferlna de Almeida Masca-renhas, 277 — Jaclnél Souza, 278Jaclra Ancians, 279 — Jacyra Tor-res Matt 260 — Jaclra SUva Rlbel-ro, 281 — Jane Montico Gauté, 282

Janete Botelho Machado, 283 —Janete Halln Hiddad, 284 — Jane-te Uboldino dos Santas, 285 — .TinirMircenal d» Silva, 288 — Janir dosSantos Aguiar.

Grupo G — 287' — Jeinete Albu-querque de Menezes, 288 — eJanet-te Baeta d« Faria, 289 — JeanetteEplphanio do» Santos 290 — Jean-nettl Maria Pires Corrêa. 291 —Jorcenéa da Silva Telles, 292 — Jor-glna Rosa Teixeira, 263 — JorginaXavier de Souza, 294 Josella Ca-maz Vianna, 295 Josella Gonçalvesde Senna, 296 — Josemar Ramos.297 —Júnia Maria Pereira Gama,29S — Jurema Gonçalves Nova, 299

Jurema Groba Cabral, 300 — Ju-remi de Oliveira 301 — JuzelinaGarcia Dantas, 302 — Kay ErikaLootscher, 303 — Lanzlr de FreitasCosta, 304 — Laurecir Soares deMello Pedrosa, 305 —Laurindo Mar-tis, 306 — Lél Borges, 307 — LêaOliva da Silva, 308 — Lêa Pereira.309 — Lél Pinheiro de Souza, 310

Leci Carvalho, 311 — Lecl daSilva. 312' — Lecücla Peixoto' dcRezende, 313 — Lêd» Cabral, 314 —Leda Marcoiino de Freitas, 313 —Leia dos Santos Ribeiro, 316 — Leiada Silva Reis, 317 — Lella Antu-nes, 318 Leila Rocha Tondate, 319Lella Sleiman Mlhessen, 320 —Lellda Martins de Carvalho, 321 —Lènl Vieira de Moraes, 322 — Lenl-ta Chaves Lopes 323 — Lenita Ma-galhães de Melo, 324 — Leny Cie-mente de Abreu. 325 — Leny Tere-zinha Coelho, 32S — Lenyr Piresde Oliveira, 327 — Leocádia MariaRibeiro, 328 — Leonice da Costa.

168. 329 — Leonisla Alves Machado. 330Lconor Schlecht Ribeiro, 331 —Leonor Soares Quintella, 332 —Leopcidina Mlrancos Fernandes.

Grupo H — 333 — Lia DutraAvellar 334 — Lia Rodrigues Fer-relra. 335 — Llcia Maria RodriguesPessoa, 336 — Lldla Monteiro dos

éües Ferira, 177 _ Enix SanfAna. i ..__",,_ 333378

__ Li_i. ôrréT^fber!178 - Envr S.ntingelo Brasil ra; £_."_.„ ._ L1g.Gonçalves Mes"-- Errr.egilria Pyeira Fraga. 180 - | na, 340 _ •_,„*_., clotl',_ D«Escof-Ern-stina Gsr-ldes. 181 — Esmerai-; r|pr 34- _ Unda Limi 112 tbp.ria Looes de Rezende, 182 - Buna- te dos Santos Fin-zò™'m -Lohy-riz Augusto Matosde Carvalho, _183! „ r.onclv... n_rt'ri-„,»s ifi _se Gonçalvssz Rodrigues 344Lourdes de Gonvêo, 345 LourdesSantiago Xavier, .146 — Lttel Fer-nandes Rabello., 347 — Luci de PI-nho Bittencourt. 348 — Lúcia Ber-tini de Souza, 349 — Lúcia Corrêa;de Barros. 350 — Lúcia Maldel, 351— LUçia Maria Alvarenga de Tizlo,352 — Lúcia Picanço da Costa, 353.. J/Vítü ' ÇMsr. Berei» Nunes .354I W^f-l^MTmm-- *1''5'.t-Lucili-j 'Mac. adS..356!. :.— ., Cr-*---'N.ttnr-s

Fõrrelfái 357'"-"Gdèdes.^.dèí.Caitfo, '358.'-' L uelnda_ -. --..,—,— t- L.cinelaTnmaip Ar,òuca. .359 '— Lticv. Bel-ff,,^|ya;''.P,/r-îl7-A.-CaroTlnaMalfa.-361. —.,Lui. a.-Marli,de,. Araú-Ma. ,382. -r-.LuZlWar, Pordélro, 363 —Liizimar Dias.da Sl,lv.a, 384

'¦ —' í.'Ila Lopes. ÇOH,*... 3ti -, Lygia.(laSilva.'. L-1ína; ;366._ _yr'a" GarciaVianna Filhai 367 - Madalena doRosário Rodrigues, SèB — Mafal-dá Martins Ribeiro, 369 — MagalvRodrigues. 370 — Mareia MariaMercadante. 371 — Mareia Silva deNiemeyer, 372 — Morcy de Andra-de. 373 — Margarida Maria Linsde Séllos, 374 — Mari CnmDos Ln-pes, 375 _ Maria Abraão Assaf, 378Mafia Alice Leitão Ribeiro, 377Maria Alice Loureiro TeixeiraPaulo, 378 - Mario Alice Manhâesda Rocha. .',.,;,..

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Eufrasla MaTia Rocha, 184 — Eu-nice França da Cunha 186 — Ettni-ce Gomes More'ra, 185 — EuniceMattos de Menezes, 187 — EunlceSairianha de Sou-.a Mene-*s. 188 —Fás'9 P'nto rie Miranda. 189 — Fèr-handr rtM~S»T1tor Sa*-M**a; flSO ¦»—Francelfna Berlanda. 191 .,—-..Garrte-"Ia toureiro" 192.— f-ílsn Rocha VI-rt-il.;193 — G"iza ^l-ínria da Sil-veira. 1fl4 — Genv Br»nco d» Silva.

GRUPO E — 105 - Geor. etta T*t-xeira Rortrleues. 196 — Gíor-rinaI.tt-">» d» S'lva. i»7 — "íqrglna S"e-'v Wándirley Rllv». l«8 — Gersi-il-na »1r»n-''sca do» Sintos. '99 — Ge--ilrilno vieira S"»drs, ten — G'iceFretas. Carrtnso, 201 — Gilcin» Gui-marã*s e Silva, í>02 — Oilda deArai-t.» Avolio, 203 _*. G"ri« de Ma-"Sliiãe» Braga. '04 — G'lda MiriaPinto Rol'-n, 205 — Gi'rt» Ribe'roAntunes. 206 — Gilkn Toite» Si-oue'ra 207 — Gl'ne Borges da Sil-va. 208 — Gilse Maria Lucas Ciria-co. 209 — G'°ldi d» Oliv-ira, 2m ¦ —Glori» Lourrieí Velloso, ?11 — Glo-ria íârla G»'v«s Pinto. ,212 — Glo-r'» Mar'» Mor«"«i Clmo-eo, 213' —r»'or'a Marln R'betTo Llr-".. 214 —Grace Ferreira M"'"»(lo. !*«5 — Gra-éllrtes Nove» de Mf'0. 216 — Gus-"lre"»a ri-s S»n'o». 217 — Gulomarde 0"«<rira »els. 218 — Hel*ri Lu-cas, 219 — Helena Ma**'» de Almei-ria Cerpueira. 220 — He'en« Sz»n-kler. 221 — Hei*nl P'nh»lro de M--nezes. 222 — Helenlce Susano, 223 -..,.. „.,-,

Holle Nice Mendonça Lopes, 224: 38() — Malra Angela Mattos Pignata! ro. 381 — Maria Aparecida Puglalll,382 — Marli Appareclda Arnaldo,

25? ~ Maria Apparecida Marques,384 — Maria Aurora de Almeida, 385Mirla Auxiliadora Barbosa de Je-sus,'386 — Maria do Carmo Ferrão.387 — Maria Celeste Guedes, 388 —Mari» Celta Braga Fontenelle, 389 —Msri» Célia Machado, 390 — MarioCell» da Silva Furtado, 391 — MariaCélia Silva -Rodrigues. 392 — Martada Conceição Araújo, 393 — Maria daConceiçoâ- Gonçalves de Caitro, 394Maria d» Conceição dos Sarttt»carvalho, 395 — Maria dá ConceiçãoVasconcelos, 398 — Maria Coro deOliveira Souza, 397 »- Maria DéaVieira da Rocha, 398 — Maria Dolo-rosa dos Santos. 399 — Maria ElaoiBarreto Brandão, 400 — Maria Elisa-both de Araújo Azevedo, 401 — Ma-ri» Bmllla Molinnri Oentil, 403 —Maria da Olorla Ayrés Oerblne, 403Marli da Gloria De Maria, 404 —Maria da Gloria Martlm, 405 — Mn.ria da Gloria Pires, 406 — Maria daGlprla Santos, 407 — Maria da Olo-ria de Souza Bastos, 403 — Maria daGloria Trigueiro Ferreira, 409 — Ma-ria da Oraça Mendes de Sales. 410 —Marli Helena Franehml de Mattos,411 — Maria Helena de FigueiredoNóbrega, 41S -Maria Helena LopesQuinhões, 413 -. Maria Helena Mo-negalha Henrique». 414 — Maria He-lena Pinheiro da Sllv», 415 — MlrlaHelena Smith da Silva, 4l« — MariaIgnez Lamelotte Mendes, 417 — Ma-ria Inêz Montresor, 418 — MarliIrene Neuberth Vleiri, 419 — MarliJosé de Abreu BorgM, 430 — MirllJmí de Albuquerque Lima, 421 —Marli Joié Amorim Briga, 421 —-Maria José Antunes Coimbra, 423 —Maria José Beranger da Fonseca. 424Maria José Botelho da Coita San-tos. ¦•-.-¦',..,

.Orupo . — 42S — Maria Joié deCastro Ribeiro, 426 — Maria JoséConceição Diaa, 427 — Maria JoséPirelra, «8 — Marli José da SllVaMattos, «29 — Mlrla José de Sou»,430 — Maria Justina Oomèl Mou-fSO, 431 — Maria de Louídes Cam-pos, 432 — Mari» de Lourdes Carva-lho de Sá, 433 — Maria de LourdesCoita, 434 — Mlrla dl Lourdesd: Ama to, 43S — Maria di LourdesFmnchlne de Mattoi, 436;— Mariada Lourdes Lima de Paira, 437 —Maria de Lourdes Lio!, 438 — Mariade Lourdes Martins Sebastião, 439 —;Maria de Lourdes Mlttoio Mala. 440Maria de Lourdes Oliveira Maga-lhies, 441 — Maria de Lourdes. dePaula; 442 — Miri ide Lourdei Pel-xoto da Costa, 443 — Miri ade Lour-dM dos Santos (Antônio Manuel doiSantos), 444 — Marli Lucla de Al-melda Birros, 445 — Maria Lucla dasChagas, 448 — Maria Lucla de Fi-cuêtredo Lopll, 447 — Marli LuclaGomes doa Sinto*. 448 — Maria Lu-Cia, Moraes Snlemn, 449 — Maria LU-ela' Muller Monteiro, 450 — MariaLucla Pirei, 451 — Maria Luois RóisPinheiro, 433 — Maril Lucla Salles,453 -- Mlrla Lúcia da Silva Qircta,454 — Maria Lucla VeMMlmo Eantes,433 — Maria Lucla Xavier de Anu*Jo, 456 — Mirla Lulil Catildo, 437Maria Ltilza dl Costa. 458 — Ml-Ma Lulea Gonçalves. 459 — MariaLuiz» de Queiroz. 460 — Maria Lui-za de Souza Pinto. 461 — Maria Lu-zlnete da Sllv», 463 — Miria LydlaAugusto e Silva. 463 — Maria Lvdiaírsda NM-y, 464 — Marli Miraaridada SUva, 465 —Maria-Mercedes daRocha Couto, 486 — Mirla dai Neve*.Pinto, 487 — Maria Nll-a Coelho daBOts, 46_ Miri» PwOlno da sllv»,

INSTITUTO DE EDUCAÇÃOMatrículas abertos — ÔHmo corpo docente.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS JÚRI-DICAS Dü RIO DE JANEIRO

CANDIDATOS APROVADOS NOCONCURáO DB HABILITAÇÃO

O Contro Acidémlco "Lui» Oom»Filho" comunica que foram o» »«¦guintes o» canaidatos aprovados noconcurso de habilitação:

Vicente d» Paulo V, da Uaina eSilva — José Jorge — Antônior'rinco — Joio Uemidlctu Pinlo -Carlos Aibetto Uoulart Pireiri -Jeisé Augusto de Almeida — Mou-rlclo José Azlcolf — Isac Bralmun

Edison de Sotizn Oninan — An»tonto José B, de Abreu — José Ed-inundo de A. Carvalho — üernduBatalha — Paulo Lesar Barri.ri -Aullo Nazareno Antunes Ferreira -Anionlo Snliiou Pere» Filho — Ml-noel Assis Duarte Bello - CoryNovaes - Ben-Hur 1-enz Cesor Mi-fn — Corlo» Tomlotl de OUveim

Dlogene» de Souza Soires - M«-rio Guimarães Vieira — CíceroTorres — Álvaro Falcon Falr|)ank»

Dcnlo Blltencourt Wemncr -Adalberto Silveira Rosa — SylvloPostcn — Ary de Oliveira — Dir»ce Barbosa Rodrigues — Maria deLourdes Valle — José Geraldo La-marca — Aloor Gi.spor do Menezes

Álvaro José M. Alonso — Enochdo» Santos — Irlneu FeIJó da Cos»ta — Carlos Alberto Vlnchon —João Pereira Martins — José LuizC. Lima Rocha — Zndyr Pinho Al-ves do Valle — Poulo Wolff — Ma-ria Helena de Araújo Lima — Ho-rado Corrêa T. dc Vasconcelos —Nelson de Selxas - Jorge SalntJust — Arno Ribeiro Jardim —Fausto de Carvalho Braga — Humberto Llbonatl — Milton TeixeiraRibeiro — Lenine Chacon de Araú-Jo — Sérgio doi Smtos Bartholo —Irany de Pinho Bittencourt — Al-berto da Costa — Sebastião HerbertFerreira —Américo José Ferreiro

Carlos César Fernandes — Cyrodé Campos Cardoso — Ramon Pres-tes G. de Morae» — Cândido Agos-tlnho R. M. da Silva — JoaquimCasanova Ferreira — Ruy SergiuL. de Carvalho — Gluscppe ítaloB. Vitagliano — Eduberto Kakl-moto — Francisco Souza — Carlosde Carvalho Diniz — Diva DavidLuiz de Souza Leão — HerculanoC. do Nascimento — Bruno da Costa Soares — Enio Drumond — Dlvaldo Pacheco de Oliveira — Mario |Passos Gomes — Aloysto GoulartFerreira — Mario Pereira dos an-tos — Sérgio de Barros Vasconcel-los — Waldir Pereira Cardoso —José Pamplona V. Peixoto — Gu-ruchy Hortenclo Cabral — Sebas-tião de Aguiar França — Victor Ma-noel do C. Ribeiro — Amaury Fon-

.seca — Pedro Augusto Alves —Fernando da Silveira — Luiz Her-mano Cavalcanti — José BarbosaSobrinho — Gelson Guilherme O.Sampaio — Edval Lopes Prado —Carlos de Mattos — Ovldio Silva —Luiz Gonzaga Santana — Áureo deCastro Moura — Helvlo BianchlReis — Arnaldo Gonçalves da Sil-veira — Hélio Capllé — RenatoNunes da Costa — Luiz Thomaz deM. Cunha — Maurício Bueno Bar-bosà — Honorlo Monteiro PaderesVolando Gambacorta — Euciy-des José Cordovil Filho — Fran-cisco Couto Machado — Luiz de A.Wánderley — Leopoldino JoséVieira — Wilson Carvalho de Mo-raes — Antônio Lattarl — DalvaLannes — Dario Avelar de Ollvei-ra — Victorino Mattos de AlmeidaIsrael da Silva F. Nascimento —Jcsé Augusto de Miranda — RenêManoel da S. Gomos — ReynaidoPedreira Martins '— Marcps de Pi-nho e Silva — Roberto Leopoldo daCosta — Francisco Pinto de Car-valho — Jorge de Souz» Vldal —Augusto da Costa R. Filho — lio-mlr da Silva Lopes — EurydiceMendes da Silva — Nelson de Fran-co — José Ferreira da-Silva — Jua-rez Távora da Silva — DormarMaia P. Vianna — Joaquim LuizF. Cavalcanti — Alberto Alves M.Filho — Wilson Lobo Assumpção '—Ayrton José Ferreira — Henochde Queiroz Paim — Expedito Vi-cente de P. Guarinlelo — RudoliAugust Robert .Brandt — NiltonGeraldo P. da Silva — Luii Amau-ry Ferreira Alves — Waldemar deFranco — Decio Amaral MadureiraJoão José de Azevedo — Ray-mundo de Lima Pinheiro — Fran-cisco de Assis Miranda — Ilton So-dré de Faria — Adjeni Soares eSilva — Francisco Cardoso da Sil-va — Edison Carneiro de FontouraArmando de Almeida AlcântaraFilho — Floriano Fernandes FilhoWaldir de Almeida Gama —Francisco Eugênio Bevaqua — Car-mo Moreira Leite. — Léo PachecoVianna — José Teixeira Pereira —Aidyr de Jeius A. Menezts — He-lio Antônio Fontes — Hercillo deS«nt»na — José Xavier de Almei-da — Aloy de Oliveira — João An-tonio Calil.

Apostila, livros — Estão a vendano Centro Acadêmico apostilas pi-ra a primeira série. Para os de-mais anos Já estamos providencian-do. Os livros dss diversas matériaspodem ser procurados também noCentro Acadêmico.

Reuião — A próxima reunião or-dinária da diretoria do Centro Aca-gênvlco esta marcada para 3a. feira.dia 16 do Corrente às 20 horas naFaculdade. Como serão abordadosImportantes assuntos e de urgen-tes soluçSes, pedimos o compareci-mento de todos.

Condução — Estamos empenha-dos em colocar a disposição dè to-do» um ônibus ou outro veiculoque vá da cidade à Faculdade. Lo-go que tenhamos algo de definifi-vo comunicaremos.

Esporte — Por motivos alheiosa nossa vontade, não pudemos rea-liznr o treino de basquete ,mar-cado para o dia 11, ficando trahs-ferido para 5a. feira próxima dia 18do corrente, no Ginásio ás 20 ho-ras.

. Aula inaugural — Dia 15 de mar*ço 2a. feira próxima Is 20,30 ho-ras, proferirá a aula Inaugural doano letivo de 1954, abordando o te-ma "A crise do Direito em face aoPensamento dos turistas moder-nos", o eminente pro,!?ssor drMiguel Maria de Sema Lopes

Cartelrlnhas — Estamos provi-denciando a exoediçãn de cartcirl-nhas pelo novo sistem» em matériaplástica a prova dágua. Qualquerinformação pode ier obtida ni si-Ia dp diretório.

1." semestre de 1954 — Só pode»rão comprar apostilas bem comogozar de tfldas as vantagens e be-neflclcs oferecidos pelo Centro Aca-dêmlco aqueles ' que tiverem pagoo l.o «semestre de 1954. A colabora-ção esclarecida' de todos posslblli-tara novos empreendimentos e ini-clativas que reverterão em melho-ria ria coletividade. Coopere por-tanto com o C. A. levando sulcota.

CARTAS A REDAÇÃOPEIXES MORTOS

NA LAGOADo ir. C. Corrêa, om paptl tlm-

brado do Ministério da Fazenda, re-cebemos a seguinte cirta:

Pr, redator"A respeito dn lamentével o cri-nili-.n.Hii ntortnmlndo d» peixes nu1.1(01 Roílrlgo de í'rclto«, vilihochamar » ntenção ilê»»'' Ji.rnnl quea tinira o»u»a do fenômeno é o en»tuplmriitn do canal, Impedindo aronnvoQflo -li Amii dn Lnttoa, qu* rtdo água salgadi,

ií a únlcn causa, Tudo mal» é to-ncação e desculpa pnra encobrir alrrospons»l''llrtnde dn idmlnlltri.ãomunicipal. Tfiilo.» as nutrns cousisHtioiiUilas. rincoiirui unicnniciito•iv»a i (M-utti-. prlmoidlnl: i-iitunt;n^n*to dn cano", lltlncdllulo a aijão re-novadora e nalutar da Água tlnmar. Em rc-unin: relaxamento dnPrefeitura o onnrnuln ndiiilnlstratl-va.

Tnnto assim, apo» a morte, a Pre-fpittira pfttj 3 dra ca* trabalhando'lln e noite, para abrir a entrada dncanal. Na lexti-feira ft imite, os11 horas, até o coronel-urcfello IAfilava (...1 olhando o trabalhotardio o apressado, S<> houvesse ílü-oallzação e dragaucin habitual riocsníl, ter-«e-ia evitado tão triste-iPsustre, quc retrata fielmente aépoca que vivemos".

Ai. ria R, — Vários técnicos rioverdade e outroa p*eui1o-téon!cie,tin dechrnçi"'!'' ti Imprensa, concor.dam com i opinião cl0 nosso nilwil-vista. A dragagem pennnncnte docanal é a solução. Multo simples,por sinal. Mas quem é que disseque a Prefeitura gosta das coisassimples?

ABÓBORADo sr. Amadou Ribeiro dos San»

tes, de Uliá, a seção agrícola destejornal receb-m a seguinte carta:

Sr. redatorPor intermédio da Agência Festa-

na envio a presente abólioro pro-duto rias semenies que .sta seçãoter» a bondade de ninnriar-me.A. rn.leéondo mando epta abóboracomo retribuição. Note <|ue foi cn-Hilda em um pequeno jardim rteí:linha ca-sn residência!.

N. da U. — Nnspos aeraôciniPtitosan mlscÍVÍíít-1 Ribeiro dos Santos. Aabóbora, que mandamos rÃpidãmen-tt» preparar em nosso restaurante,rstava ótima. Só nedlmos no Minis-tér'o du Agricultura e s nutriaftqénela* t que recorremos pnra oh-ter sementes a dlstriliu'r, que co-

operom, A terrn dã tuiln - nina«cm lamentos, não,

CONTRA OS SUICÍDIOS

Do sr. Jonê Ftrrrclrn, rcslilrnte Arun Nina Rodrigues 69, recebemoia seguinte coita:"Sr. Redator:

Com o Intuito de reduzir no ml-niiiiii, o número ric suicídios, cujasconseqüências dolorosas, iilí-in doperda tl.' milhares dc Vida, rcsul-iam, ainda, nn rirnmn social, decenlcnn» rie mãe* quc, tlcunrio viu-va. prematuramente e eom seus fl-lhos jot-imln:; nn nrfundiHle e na ml-séria. são. também, clcsgincas pio-veiürnics da qual as trogedlBBi vimossolicitar a cnoperacAo (U-r-.v Jornal,lubilcnnrio, irnclnsamentc o nnún-

cln quc incluímos."N. da R. — Aqui eslá o nnúncln:

CAMl'.'NHA rONTItA O StlICIlHO:— A Cruzada Nacional SalvemosVidas, Inslltiilc.lo idêntica A Natlo-nal Save a I.lfe League. de NewYork, precisa ria cooperação dc edu-cadnres, médicos, professores, sa-cerdotes. advogados, lomnllltai, rn-diíillst;'.s c outros, (homens o sc-nhOTQBl oue dcaO.em cooperar nrs-Ia obro do alta finalidade social ccristã, Informaçóes — Telelone ..26-2809.

NAO fi PROFESSOR DEHIDRÁULICA

Do sr. Raymundo Pacsler recebe-mos a seguinte cm tn: Sr. Redator,"Com o titulo Problema ueliio,elemento.': nonos, foi publicaria unianntn, neste Jorni'1, no dia 7 rte mar-co. cm que o atual secretário geralric Vlncilo e Obras visando a nc.ibercom o clamor dn falta ria. ua. rcipo-via dois engenheiros, sendo cu umdeles — Raymundo Pacsler profes-sor de Hidráulica — nara o Dcpar-tamento de Agtios e Esgotos.

Cumnre-me, nor rcsnelto A verda-de, declarar quc não sou nem nun-ca fui professor de Hidráulica, náonorienrio compreender como surgiuo citado titulo que muito me hon-rarla se a êle fizesse jus.

Esta retificação é absolutamentenecessária visto quc, dc outra for-ma, poderia criar-se um ambientedesogradavel no Departamento parao qual fui removido quc, dc modoal"iim, no«so tolerar."

N. da R. — No pais cm quc ostítulos anrinm baratos, chega a serelogiável vir alguém n solicitar selariéle desprovido. O sr.- RaymundoDaesler, nor Isso mesmo, não sen-rio professor de Hidráulica poderátalvez ajudar á obtenção dc águanara esta cidade ressecada-

NOTA — As cartas que náo vie-rem assinadas c enm o endereço do

j missivista não serão levadas emconsideração.

NO MUNDO POLÍTICO

470 — Maria do Perpetuo SocorroRodrigues das Heves.Grupo K — Maria Ramos da Silva,472 — Maria Regina de MagalhãesAzevedo, 473 — Maria Regina Orofi-no Souto, 474 — Maria RodrigueiTeixeira, 473 — Maria SUely de Bar-ros Madeira, 476 — Maria TeresaDratrl Lobo, 477 — Maria Teresa deOliveira Paiva, 478 — Maria' Teresados Santos, 479 — Maria TheresaDias Prado, 480 — Maria TherezlnhaChagas, 481 — Mirla TherezlnhaFerreira Martlnho, 482 — Maria Ve*rena de Azevedo Carneiro, 483 — Ma*ria Vlctoria Pereira de Sã. 484 —

Maria Vlctoria Pereira de Béquelra,435 — Marieta Soares, 4B6 — Marli-da Atouca, 487 — Marllda Batistado Carmo, 488 — Mirllda de BarrosAbreu, 489 — Marllda Braz Goulart,490 — Marllda Corrêa de Araújo, 491Marilda Floriano da Nova,. 492 —Marllda de Jesus Henrique, 493 —Mlrüda Lyra Veiga, 494 — MarildaMacedo Rezende, 496 — Marilda Pe-relra, 496 — Marllda pereira dosSantos, 49» — Marllda Portugal deAndrade, 498 — Marllda Rodrlgue»das Neves, 499 — Marllda Rosa Duar-te Leite BUria, 500 — Marilda daSilva, 501 — Mirllda Valladaree, 502Marildi do Ville Bittencourt, 503Mirilena Dlaa de Oliveira, 504 —Mnrllene Goulart de Almeida Antas,505 — Mirllene Antônio Fernandes,506 — Mirilli Cirdoso Perazo, 507 —Marllfa cordeiro Guimarães, 508 -Mnnlia Nunes Haphael, 509 — Msri-Ha Piullna Esteves de Aroujo, 510r* Mlrilli Soares Blglo, 511 — Miri-lia Wood de Carvalho,; 513 — Mari-lisla Parada Jorge, 513 — Marilla deLara, 514 — Marllúcia Carvalho, 315M&rllza Clemente, 51» — MarilzaVldal de Almeida.

Grupo L — 517 — Marilza Viel-ra, 518 — Marina de Azevedo Es-leves, 519 — Marina Cecília MattosEstolano da Silveira, 520 — Mari-ns Vera-Cruz, 521 — Marinalva Pin-to Ferreira, 522 — Marisa CamposLopes, 523 — Marisa Contruccl, 624Marise Bezerra .Pereira, 525 —Maristella Souza da Silva. 526 —Mariza Pinto Aveiro, 527 — Mari-Ja Rodrigues Carneiro, 528 — Mir-leide Bezerra Pereira, .523 — Mar-lem Branca Pinto, 530 — Marlene_ (Conclui na iQ.fi p&slns). .

Gama, será candidato à Câmara dosDeputados pelo PTB mineiro. Nes-ie sentido vem realizando intensacampanha no interior do Estado,já tendo mesmo conseguido o apoiode diversos chefes políticos dos mi-neiros, como os srs. Fablo Rezende,vice-prefelto de Ubá e AntônioPróspero, prefeito de Uberaba.

Vários municípios que tinhamverbal por receber no Ministérioda Fazend ajá as viram liberadase, assim, fortalecem-se suas possi-billdades de representar Minas naesfera federal.

O ir. Camilo Nogueira da Gama,que é de Cataguazes, tem percor-rido sistematicamente o Interor doEstado. Na semana passada, esteveem, Belo Horizonte e, ali, como vemfazendo em outras cidades, esteveem contato com representantes dediversas classes, fato que julga es-tar contribuindo poderosamente pa-ra a sua candidatura.

A liderança do P.T.B. na Câmara

O sr. Vieira Lins anunciou qüejá havia convocado a bancada doP.T.B. na Câmara dos Deputadospara tratar da eleição do lider, queConcl.uyfé-o-'.ârtitíò, «no decorrer doperíodo , legislativo agora iniciado.Acredita-se, entretanto, nos meiospetebista» que, a eleição de terça-feira será móis uma formalidadeprotocolar,1 por isso que o repre-sentante paranaense deverá lerconfirmado lio posto.

Para o PSD gaúcho i*l* ",.——_-... u

presidência do I.N.C.I.

A escolha da presidência do Ins-tltuto Nacional de Imigração e Co-lonização está para ser feita nestesdias, provavelmente, Até poucotempo, tudo indicava que a escolharecairia no nome do chefe do De-partamento .de Imigração, -sr, ..Nl-Io Alvarenga. Atualmente, porém,surgiu a possibilidade da nomeaçãode. alguém que representasse acorrente gaúcha do PSD. desde queestivesse A altura do posto. SegUn-do pudemos apurar, o nome maisapontado, no momento, é o do sr.Vasco Pèzzy, por figurar como ele-mento de conciliação entre as duasalas mais fortes do partido.

Pedro Aleixc ou Franzen de *

Lima pira a Prefeitura

de Belo Horizonte

A UDN terá candidato próprio àPrefeitura de Belo Horizonte. Issonão impedirá, entretanto, que ou-tros partidos apoiem o seu candi-dato, de acordo com as conversa-ções já entabuladas. O PDC, quejá contou, certa vez, eom os su-fráglos dos udenistas. quando lan-çou o Sr. Antônio Vasconcelos pa-rn competir com o sr. Otacilio Ne-grão de Lima, deverá formar aseu lado.

A Maioria dos diligentes do dlre-tário municipal é favorável à ln-dlcação dos srs. Pedro Aleixo ouJoão Franren de Lima como can-didatoi a prefeito da UDN, sendoreservado o cargo de vice-prefei-to para composições com outrospartidos.

Candidatei do PSD mineiro à

Câmara dqi Deputados

Além dos atuais deputados federaisdo PSD, diversos outros nomes de-verão Integrar a chapa do partidopara as eleiçfiea de outubro, A lia-ta ainda não é definitiva, mas atéagora são candidatos oa srs. Bene-dito Valadares (que o será tambémao. Senado); Israel Pinheiro, Ovidiode Abreu, Carlos Luz, Ollnto Fonse-ca. Rodrigues Seabra, Clemente Me-drado, Crtiplm Jacques Blas Fortes,Euvaldo Lodl, Qustavo Capanema,Gullhermlno de Oliveira, Urlel Al-vim, Jaeder Albergaria, José Alkl-mim, Pinheiro Chagas, TancredoNeves, Ozanam Coelho, GeraldoStarllng, último de Carvalho. WalterMoreira Sallei, Pedro Dutra, Duquede Meiqulta, Milton Prates, CelsoMaohado e Otacilio Negrão de Lima

Novas modificações no secretariado-i .

flnmlneflio

Novas modificações estão sendoanunciadas para o secretariado flu-minense, como preparação para aschapai de candidatos a cargos ele-tivos .no próximo pleito.

Desde Já, deixará a Secretaria deAgricultura o ir. Joaquim SizinoRocha, qúe ie csndldatlr«i a depu-tido estadual, devendo ser substl-tuldo pelo deputado Jost dl Carva*

lho Janottl. O or. Jnnnttl. que re-presenta na Assembléia Legislativa Omunicípio de Teresópolis, é candl-dato pelo P8D ao cargo de prefeitodaquele município.

A Secretaria de Segurança Públl-ca mudará também de titular, como afastamento do sr. Alvlm Belll-sde Souza, a quem está reservodaoutra função. O sr. Alvim Bellisserá substltuido peio ministro doTribunal de Contas, sr. Adino Xa-vier, que so vai aposentar. Essaaposentadoria do sr. Adino Xavierabrirá vaga para o coronel BarcelosFeio, ex-secretérlo de Segurança,que, por sua vez, Insiste em ser. cnn-didato a senador.

Em ação o sr. Pereira Pinto

Enquanto oa partidos de oposiçãotião realizam suas convenções, paraapoiar, em coligação, a candidaturario sr. Pereira Pinto, o senador cam-pista vai aproveitando o tempo paravisitar seus amigos no interior doEstado.

O sr. Pereira Pinto acaba de vlsi-tar o município de Barra Mansa,onde foi recebido por elementos daUDN local, do PTB, PDC e outrospartidos,, tendo comparecido aacampo do Barra Mansa FutebolClube, onde se realizou uma partidaentre o time local e um conjusto- doFlamengo, do Distrito Federal. Den-tre as diversas comissões de trabn-lhadores que o procuraram, via-seum grapde número de operário» daUsina Siderúrgica Nacional, de Vol-ta Redonda.

Vetou o sr. Paulo Fernandes

?a lista de nomes que o sr.,Ama-ral Peixoto apresentará à próximaconvenção do PSD fluminense, pnraescolha do candidato à governadordo Estado do Rio, figura o do sr.Paulo Fernandes, ex -secretário' daAgricultura. Acontece que o polltl-co bárrense é intimo amigo do sr.Brigldo Tinoco, pessedlsta que soviu forçado a romper com o gover-nador, por não concordar com a.rátlcà do' jogo em sua terra, nemcom a existência da "caixinha" dosr, Feio.

Dada essa circunstância, o sr.Feio veta de forma absoluta a can-didntura do ex-secretário da Agri-cultura, sob a alegação de que, sen-do eleito, o sr. Paulo Fernandes se-rã capaz de prestigiar o deputadoTinoco.

Boas às possibilidades da can- .

dldatura Brochado da Rocha

O sr. Brochado da Rocha chegou,do Rio Grande do Sul, com o ob-jetlvo declarado de votar no sr.Nereu Ramos para presidente daCâmara. Em conversa com a re-portagem, não manifestou nenhumpessimismo em relação às suas pos-slbilidodes eleitorais como candldaloao governo do Estado. Disse que. defato. êste é o único posto que ointeressa e. se não conseguir Indl-cação, prefere nfio concorrer a ne-nhum outro posto eletivo. Lutará,então, para conseguir a direção doPTB gaúcho, posto em que perma-neeerá até melhores dlns,

No momento, registra-se grandeatividade dos partidários do sr. Al-berto Pasqualini, no sentido de queseja escolhido candidato do PTB.Por outro lado, o sr. Manuel Vargasvem trabalhando em beneficio do sr.Loureiro da Silva, diretor da Car-teira de Crédito Agrícola e Indus-trlal, cujo prestigio, como o dele,sè ê grande nos meios rurais. Fi-nal rn ente, o »r João Goulart espetauma empolgante manifestação doproletariado em seu favor, a des-peito das suas pequenas possibili-dades de reunir a maioria dos votosna convenção.

De qualquer forma, no terreno daspossibilidades, o melhor aquinhoa-do ê mesmo o sr. Brochado da Ro-cha, que vai instalando os seus di-ret,órios, conversando, com amigos,consolidando a sua popularidade,enquanto os adversários se esgotamdentro do próprio partido.

PROBLEMAS PENITENCIÁRIOSO Vninlstro da Justiça) er. Tan-

credo Neves, reuniu ontem, em seul?nblnote. o chefo de Policia, o pro-fessor Lemos Brito, do ConselhoPenitenciário e os diretores de Pre-sidlos o de Colônias, para estudaruma fórmula capaz de resolyer oproblema do alojamento de presos,Coirto se sabe. a lotação atual dospresídios locsls éstA alcançando òmáximo de modo que providênciasdevem ser adotada-, para que pos-sim ser recolhidos aqueles ,que seencontram condenados. '

Várias providências de caráter ad-mlnlstratlvo foram . determinadas,estudamlo-se Inclusive a possiliilida-de da construção de novos pavi-l'.iõe_, anexos nos estabelecimentosJA- existentes.

Foram iRiialmente designadas co-missões, para estudar os assuntosque marginalmente ae • ofereçam isolução do problema.

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10I COKHIÍIO DA MANHA - SálmA» 13 <lc Março <1« 1 í>.*5•

1.° Caderno

SOCIAISUmajívida

de gratidãofui na tarda da domlnpo, 7 damarro, ao Cemitério Sdo Joio Dtt-tlsta, pagar uma divirta da orafldaoao laudoao Dr, Lul» de Mello Cam-

poi, diretor do Colégio Mello e Sou-aa, morto trdplcamente, em conjo-qliíncla de um desastre da aulo.«iducl.

.Vejo-» em, minha casa, «entadocarinhosamente tio leito da meufilho, tm agosto de 1947, a catcgul-íd-Io para ir ao Colégio proitar asatlas prouas de Junho,

Imobilizado na cama, ultimado porIruldlojo ataque da paralisia, o ra-sus d« IJ ano» dc idade, portadorde tida* as medalha» dc ouro docur»o, assim, st achava desde maio.Bra .d ano de terminar a vlda pina-liai. O médico a»jl»tcntc, meu pre-rado e boníssimo amigo Dr. Joa-quim JVIcoIau Filho, om dc oplnldoque, psicologicamente, seria doaa-conselftdvil perder a oporlunida-de de concluir o curso com os cole-ges que vinham com ile desde oprimeiro ano primdrlo. Foi por sen-tir o mesmo quo o Dr Luis, tam-bim módico, foi espontaneamented minha casa, dar uma injeção dccoragem' para que meu filho sc dis-pusesse a ir ao Colégio.

Só Do tis c eu sabemos que esfõr-fo.cí/dreo que ídmcnte um coraçãode pat è capai de fazer, represen-tou para mim, du.antc algunsdias, loud-lò carregado ao Cole-pio, para prestar as provas deJunho, nas quaij foi plenamenteaprovado. E graças à bondade doDr. Luís e ao espirito do justiçade Clemente AlarianI, cntdo minis-tro da Educação, mediante Resolu-ção do. Conselho do Ensino, aprova-da pelo mlnlitro por se tratar decalo doloroso, .e de fdrça maior, omeu filho dispensado da freqüência

Bernardo da Silveira e da «ra. En-griola Clareia da ailvelra, com a arta.Mvlra L.porace, filha do eaaal Clrlu-on-Waldomlra da Paula Llporace. Oato civil terá lugar ns 8 hora», naPretória, aondo padrinho» o ar. Car-maio OroiiO • aro... e a cerimoniarellgloia na Igreja de Santo Alonso,na Praça saens Pena, aendo pndrl-nhos o sr. NcUon Brlztl e senhora.

NASCIMENTOSÔ lnr do casal Vitor Ruim Cordel-ro D.nls e «rn. Joaetto Queira D!-DU, rata enriquecido oom o naacl-mento do menino Luis,

"ÒOAS DE PRATATranscorra hoje o 25.» aniversárioda casamento do sr. Castilho Ilesa ede sua cspOfln. Seus filhos, por c.isomot.vo mnndnm celebrar missa vo-t va, aa 10,30 horaa, na Igrejn deN.S. das Meninas, ft rua Couto, naPenhrt,

"o')as nt ouroComemorando ho.le aua» bodns doouro o sr. D'Artn^nan S-ldnnhn esra. Rosallnn Das Saldanhn, o casalmaiuln rozir missa tm netto de gra-cn», M io horas, nn Igreja d» SantaTcri-7 nha do Menino Jesus, tt ruaMariz o Barros.—@-

'¦>-> "."li/.

O» funcionários da Drl-gncla doImposto dc nrndn em N'toról pres-tnrrm umn scgnlflcatvn homenagemno delegado Celro Monteiro, por oca-litto dc sou natalicio.

VIAJANTES ~C""

Chegaram no Rio pela Pan Ame-rienn World Airways: do Nova York— Olyn-iple B. Caí caca. Pedro P. RI-balro, Ida Donngg'0, Benjamin P.Hnmmon. An'ta B. Hnmmoa, LuizP. de Tt'l o. Wilson Vieira, E'eonorna. de Tulllo. Walter E. Sandcll,Eustace S. Pcfnnis, Stella M. de An-tlrade: do Port of Span — E.N.Bruton, M. Deane, J. Jtial, L.P.Jan, W. C1ahl:r, CC. Be'l: de S-n

"fí^SfíJl-uBS da * W«: -.. Buenos Alres - J.M.

Educação, apoiado ao braço de dois

York — nnger P. Clnrke, Murlel O.Clnrko, Unhei acoigo. aonitnlo O.Mnrtln, Ieabel M. Ortis, Iznbel M.Marlln, Davld Marliua, Maria B.1'rcaeiutl, Jncquca J. Liagards, JohnPníitorolll. Jnllo E. Santo», NormaM. Pntton, Catherlne Bpicol, MnrinDreznnr, Annrtte N, Courl, Nnlm N.Courl, Mnrin B. Peacntl, Mnnool M.Cuco, Willlunld H. Coniem, DennlaP. Moohnrl: pnra Port of Spnin —Qcorgn T, Lndd, Dor!» O. Simmn.Lrntcr A. Blmnis, aoorgo L. Young,Esther Yoimir, Vlrgil I,, Mlllls, EU-zuboth B, Mills, Brndfoid T Mills,Oicnr R.p. Bonlti-z, EI'»n P. Brnl-tes, Es'sn dei o.P. Benlter., pnrnMontevidéu - Mnry Annn Wllls,No-wlm BeroUMl, Anne L. Lnvlon;pnrn Bunnos Aires — Alberto Mnrx,Mnrthn A.M. Mnrx, Sern Orlmberg,n-rnnrdo Orlmborg, Edelvirn Z. Cor-trse dc Bellel, Juena Jnsmlnov, Os-mr ,1. Cnvlglln, Mnrlo A. Cavglla,Mnbel ,7. El a», Mnrin M.L. Velcnte,Dirce B. Alencar, Mnria L.R. R»-en-dc, Oiyotnno H. Oondnno, Jot6 M.M. Vazniica, Alfredo E. Cnatnlll,Amélia M. Cnstelil, P'rrr» F T.nve-don, Cnthnrlno E. Lnvedan, WllllnmB. Sweet, Astrl A.S. Swect. Mear-do C. Wolter, Carlos I. Marco, Cnr-lai A. Bíg'galUpl, Oregorln Knncc-nolkl, Angcl H. Binôinnl, Lod's-Ino Kohn, Silvia N. Colllson, Vele-rie Nelson: pnrn Pnn Juan — EvaO. Wood, Walter W. Thom.

TÊNIS

cologas, píde ir d mesa receber dasmios do ministro a medalha de ouroque o Colégio lhe conferia como"Aluno E-:cmp!ar".

v.h porotte, com o coração cor-trdò Oe dôr, lul ao Ccmllétio Sãoliâo Batista va tarde rir rlomf-gu.7 de março, dar meu último adeusst depositar na fronte ^-.qucle mortoo meu beijo de gratidão.

Conhecl-o muito de' perto e fique,sabendo.: puc grande espirito r quanooreca, forjavam aquile educadorculto, sobre cujos Ombros, ainda tãojoi-im, recaiu a difícil tarefa de dl-rigir ò repuíado estabelecimento deeducação, que suá saudosa mãe. Do-na. Lí"to' de Mello e Soura Campos,fardou!-- ..

Qus Deus o fenha r.o céu.

¦}'.'4i_icLòrTçsjV de Min ANDA

NÂÜÇjOfitf};,:.Paiem arios boje os sr3. A'3o Cil-

vet, Paulc MacPovjel!, Lu'z D:l Va-ls, Antônio Cld Loite ro Júnior. Ma-noel Soares de Medon. Mario de Al-mside.i:SineSfó Rezende Cesta.

. — Sra. AIIce\Ilibêiro — Faz anoshoje a"sra. 'Aliei R'b?lro. que eldmdas suas muitas qtlal'dod?s de inte-KgfiholaVj possui aquela dí ser umad?s maia ativas lideres polífess dacidade, trabalhando.qela UDN. comuni entusiashjõ'vor todos conheedodesde sua fundação.

Fazem oinos hoje os «rs. OllvloCapitulino at. Barros, chefe de dl-vistto do IAPC: cap'ttto DijualmoDcmlngoS de Souza e dr. Bento Fi-gueira. ....Faz anos hoje a sra. Alice deF?rla Horiiem 11be'ro. e^nftsn do dr.Temlstocles Ribeiro, médico da Pro-feitura:

. , . .-5>-CA*/».»•'FNTO&

sr. André Aires da Costa — Srta.Elvira Llporace — Realiza-se hoje, oenl:ce. mntr:monlal do sr. AndréAlves da Costa, filho do sr. José. te.

Chrirtensen, P AntoncttlM. P'ana, J.C. 0:to.— Partiram do Rio pnra

Acosta,

Novo

FALECIMENTOSVIAva almirante Duarte lluet de

Baccllar Pinto Guedes — Faleceutcrçn-felra. d!» 0 do corrente, vlti-ma de acidente de transito, d. Al-borfnn Sonres Huet do Baceller, vtú-vn do snudoso nlmlrnnte DunrteHuet de Bacellnr Pintei Quedes,cuio centenário de nascimento co-memorou-se htt dois anos. Ern irifttde d. Laura Cortine?, tln do dr. Ro-borto Cortines, ent"nhe'ro civil eprofessor nn Escola Nacional do En-gonharin, e de d. Dee;mnr Cortines.

Desou vé-los robrnhos nn faml-lia Huet de Baoelhr, den»re oe qitalso comandante Gilberto Huet dc Ba-collnr.

Inaugura-se a temporada tenísticaTambém programada para a tarde de hoje, a entrega de prêmios aosvencedores de 1953 — A relação dos contemplados — Segunda-feira, o

Torneio de EstreantesScrn hoje rcnllzndo nn» qnndrn» i

du It. J. country Club, o Torne o |Inaugural cln F. M, T., com Inl-.

Luz; - 2°. lugar — Luiz Puchcuj4a clrnçe — 1". lugar — Aluizlo

Boutal - 2". lugar - Cnrlo» Pel-cio fia 14,30 hnrns com n participa- • xoío:«,'fio do 17 dupln» mia'ns, tetv'o »'do 5", cln»sc — 1". lugar — Con»tnn-

Unos Grvzngorldl»! — 2o. lugar —convidado pnrn Aiiiitrn Gcrnl domesmo o dr, Rodrigo Mcdlcls, dl-retor rie ifnl» do clube de Ipane-mn.

Apôs o término do Torneio sc-ftfeitn n entrega dc prêmios nos dlversos vencedores dns torneias eenmiiconntos dn t-mmrncb de 1(15.1bem como ns Inçns nos clubes cn'n-peões, conforme discriminamosabaixo:

FEMININO1». classe — io lugar — Myrinn

Figueiredo; — 2». lugar — LucyMnfn;

2*. classe — 1", lugnr — LucyMnln; — 2o. lugnr — Carmen Medi-eis;

3». classe — 1». lucar — ElcyMnfn; — 2°, lugsr — Carmen Mc-dlçls. \

DUPLAS •

1». classe — Io. lunar — MyrlnnFiguelredo-Marln Helenn Amorim;

I*. classe — 2o. lugar — MjTlaMnrEPl-Snndra SIcrcn; I

2a. clnsse — 1°, iurrnr — Maria'

Thomas Hnhn.

DUPLAS

1». cl.nsn — 1» lurur — Luiz Cnr-'(v-J. Aguerp; — a^, lugnr — P-F-rrn».-L Mnchado;

2". cinica — 1", lugar — J. To-rn!t-3. GnlinarU^s; — 2o lugar —F. Connlly-P. Wollto;

3» clnss- — 1», lugar — A. Snn-los-Sérgln Luz: - 2". lugar — L.Pucheu-A Snusn;

4» cins"> — 1», lugar — A. Sou-K-.T. S^vlo; — 2», lugar — lt.Hnmos-G. Jgorup;

fi». clnsse — io, |11R11r _ c. Gry-z-Borldls-Zurnb Boghosslnn; — 2o.lugar — Arunlno c Arnaldo Muniz.

MISTAS

!". clusse — io. lugnr — MyrlnnFiguclredo-P. Moncyr; — 2°. lu-«ar — Maria Helcnn-José AgucroFilho.

Moreira! — 2o. Insar - JoJIo rieSOUMI — dupla» Juvenil iiuibcjII-n,i — 1°. lugnr — nonnld Moreira*"-I, Wnndcrlcy; - 2°. lugnr —Wnldlr Silva-A. Sllvelrn; dup'n»ir.lata» Infnnils — 1°. lugnr - Mn-rin HeYnn-Ronnld Pnrnr»; — 20.lugnr Lucy Mnln-M, Wnnderley:

AVIAÇÃONOVAMENTEvoando o "Cornai"

LoiitJrca, 12 (F. P.) — O"Comat" dn "13. ü. A .C",quo voou chia manhO do Iloutli-row, pura reallzor oxporlAnclono Mil du Inulaterra, logresaoupelo mclo-clln no ponlo dc por*tirin, lendo permanecido no nrperto dc 3 hnrns, numa ultilu-do aproximada dc 13,000 mo-tros sob o comando do cap.-nv.A. P. W Cano, Inspctor-clicfedc nnvoSOçSo, levava a bordo

_ | um firuno de tícnlcos dn soclodupla mista» Juvenil feminino — | , .,, ,io. liiijnr - Mnrin Ilclenn-nonnlri, da do Unvlllnnd, constlulora doMoreira; — 2°. |llínr _ cnrmcn npnrellioMcdlcls-Ronald Bnrncs,

CLUBES VENCEDORES

Country Club — "Tnçn ArmcnlnM V. Mnchndo" — 1». clasie fsml-n.a Flíimlnrnsc F. C. — "T.-.cnMnlm". - 2°. Clarso fem; - Flu-•Hncns'! F C. — "Tnçn CarmenFerelra"; — 3» cla'sc tem.; —Flu-mlneso — "Tncn Humherto costn"— 1«. cias masc. Country Club -"Tnçn Amendoelrn"; — 2*. clnssemnsc; — Fluminense F. C. - "Tn-çn Rufino Almeida"; — 3». clnsnemnsc: — Tijuca T. C. "Tnçn Ar

mmim o aviãoncn!'."m th ocipanles

sefreu (erin:cnloSãn Pmi'o. I? t\—il - O nvlilo

de prefixo "PP-DDT", dnrlo comorlcsar>nr"cl(lo cnm fiuntro pcnoni nbordo, foi locfiU?adn nuniti faxontlrt,nas prnxlm)dr''o3 do Araguaia:

Tnl InforimeJo fonl fornaeldn pe-lo pl!.Mo AntAnlo P.ittl, do AcroCtuBe da s. Pnuto» qun sp encon-

Adlnntou o piloto oue n "PP-DHT

• -ICC /(

Sr. José Bruno Nune» — Renllzn-se ns 10 horn» do hoje, no Templodp Bom Jes"s do Monte, na Ilha dePnqv.e',1, m!"sa de £ét'mo dla porcima do sr. ,Tr'í Bruno Nunes, man-dndn celebrar por sua família.

MBA CULTWMALtural BrasllêltáVa — O Centro Cul-tara! Brasii-It«!°n - O fentro cul-tural Brasil-Ttáiia, á Rua Santa•uz'j 305, 8.o, Casa do Estidan-te do Brasil, comunica aos Interes-^des oiianto se-ue: "As Bolsas''e E5t"do Internas pelo ano le-tivo 1954 tde Março a Dezembro),foram Vsrhos pelos seulntes a''i-pos dos Curos de Lintua e Lite-ratura Italiana - Maria Crist; iafnntl.?"o. Fcrpando Pereira da Fil-va, Ceün de Fre't3S LlpH^ren, Na-tnlina Co-pic. Mario Alice C.ardo-so, M-ria Theresa WiUnume. O Prê-mio dc Vlage-n à Itília li)31 ofo-re"'do peii Embaixada da 'tnlla.pera o meih-r aluno dos Cursosf'2 It-'-'apo do C.C.^J. 'o' at""wl-rio pc'T Comissão Julgadora a T-«y-r»ia MSrtlr.n Cos'-", aluna do Cur-so de Literatura".

Associações

Conferências

Federação das Academias de Le-tros — A Federação das Acade-mia:; de Letras do Brasil comemo-ra hoje, às 15 horas, em sua se-de, â av. Rio Branco, 117, sala423. o centenário de Lúcio de Men-donca, sendo orador o desembar-gador Crlstiano Castelo Branco.

Academia Valcuclana de Letras— Essa Academia realiza hoje. às20 30 horas, no salão nobre aca-ciòmico "Lar José Fonseca", emMarnucL de Valença, a solcnida-de de recepção, do escritor Car-los Sússekinri dt Mendonça, quepronunciará a conferência "Lúciode Mendonça cm ~ Valença". Falaráem nome do Academia Valencianadc Letras; saudando o novo aca-dêmico, o dr. Franklin Silva Arau-jo, seguindo-se uma hora de Ar-.

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Sr. AtwvF.tn Beltrão Pernoita —Será realizada amanhil, ás 10 ho-ras rtn marhã, no Teiipio da Hu-manldsde, á rua Benjamin Cons-tant, 74 (Glória,), uma conferênciapública sôbrc a "Aoreclação doculto tíom4stfoo, sintetizado nos Sa-cranerfos". Será orarlor o sr. Au-ni"=to Be'trão Pnrpetta.

Pio;. Fle.rn Ribeiro — A Escolade Arte e n^corr^üo do Rio deJaneiro, nue funciona na A. B. T„!la-.'i l|«'e'o í'« s-'-.s «tividades nopróximo d'a 25. è*( 17 hnran,'comcm" p-'»rb-a po .auditório ria Ca-*n do .T«m».!ísta( a cargo do prof.Flexa Ribeiro.

Cursos

Curso Ij Tisloloria — Coilinuamaber^js r'i IrscrlijQ-s 'Tra o 3.° Cur-;o de Tisiolorjla Cllniea Sanitáriae Soeial. rc-lisado pe'a Escola Na-cional rie Tsialoiia e rieslinari3 áorep-ra"5o rie tls'olr-»istas para aCamn-mâ Racional contra a Tu-bercu'ose. Na Secretaria ria men-ríonadn Eseo'.a, à rua rio R_zende,i.?7 — ?.° andnr, os Interessados po-^Jerão obter maiores esc'areclmen-tos

Dilon Sorres-Ellnor Pottcr2». classe — 2°. legar -

Bentes-Wiltrud Thunn;3». classe — io. lujnr — Cecília

Mptlisnm-Guiomnr Soares;3». clnsse — 2°. lugnr — Joscfl-

nn Brailc-Nalr Mesquita.I culino -

MASCULINO ' deiley;i n-s; —

1». classe —. 1». lugnr — José no — 1°Agucro Filho; — 2°. lugar — Pau-lo Ferraz;

2S. c'asse — Io. lugar — Perro Wolko; — 2o. lugar — Luiz Pu-cheu;

mhsc.j — Fluminense F. C. "TaçaH. Dodsworth" — Country Ci.ib;— "Taça Prefeitura Distrito Fede-

ROBERT DICKEV ral"; — Fluminense F. C. — "Ta-cn Clbrasll"; — Country Club —

1» clase — io, lugnr — L. Barreto-1 "Tnçn Rulh Mesquita" — Cnmpçno

tur Braga P!res"' — 4*. "classe1 que eslnvn á procura dc outro npa-

masc • — Tljucn TC — "Tnçn rolho pnrn conduzir os ocupante»•Casa "sto.

Amaro";'—' 3« clnss | de_ scu nvlão.

I. Linhares; — 2"".' lugnr— Lucillo j Cnrlocn Femlno; — Country ClubMndy,'de Cnstro-Eugenlo Vidra, "Taça Antártica Pnullsta" — Com-

I peão Cnrioca Masculino; — Coun-Infnnlo Juvenil — Slmp. Juvenil jiry club "Tnçn Liglit"

3» classe — 1". lugar

."eminlno — io. lugar — LucyMala; — 2o lugnr Mnrlh HelenaAmorim; — simples juvenil mas-

1°. lugar Manoel Wan-- 2°. lugnr Ronald Bar-duplns infantis mnsculi-lugar M. W.anderley-Luiz

Eduardo; — 2°. lugar — Baldomc-ro Barbará No.Ronsld Barnes;,—

• Ímpios famlnlno infantil — 1°. lu-Bar — I ucv Maia; -- 2". lugar —Mnrlá Helena; — cimplc» Juvenil

Sérgio | maícullno — 1°. lugar Rortald

TOTtNEtO INDIVIDUAL DEESTREANTES

No próximo dia 16. snrA Iniciado oTorneio Indlvldunl rio Estreantes rinF.M.T. qu? conta esto nno com 11in.Triçóes.

O refcrlnV Torneio será renlízn-ilo nas qtiailrns do Fluminense, ton-rio nldo convlrlndofl pnrn árbitro l-"-r.al o dr. Josefino Murgel, rilreior•le tenln do elulm tricolor.

A programação dos joio» parn nsprimeiras rodadas do certame é a Be-gulnle;

Dia 15 — ás 18 horns — GeorieWhitte X Cnrlos Ccsnr Snmrmlo eManoel Pe.«tnnn Neto X Ollhert Ln-pari; ns 1!) horas — Jnyme Mes-quita X Gradei de Souzn e D. Ln-port P.llielro X Klaus Thurm.

Dla 16 — fis 18 horas — Norher-tino Bnlilepse X vene. Jaym" JIM-imita X Gradei rie Souzn. As lfl ho-rns — Antony Dauphlnot X vne,Manoel Pestana Neto X Gllheri Ln-'pprt. Mario P. Besae X vene. Geor-ce Whlte Noto X Carlos Ccsar Sam-ralo.

Adiantou o piloto que o "Pi' uBTfoi avnrlndo Justamente ciuaoriopro-curava dceolnr, cnlndo num hurneo,no que resultou avarias graves notrem do ntorrnrícm o no radio.

Nenhum rios ocupantes do npa-rolho sofreu qualquer ferimento.

Feijoada no Clube dede Aeronáutica

Promovida polo Departamento rc-creativo rio clube Uc Aeronáuticarealiza-se no dla 20, sábado, ás Iilhoras, uma grande "Feltoadn á Acronáutica".

A realização dâssc nlmoço, tlplramento brastlelro, tom o objetivode proporcionar o maior conçraça-mento dos associados c suas fami-Has num ambiente festivo da maiorcordialidade.

Abrilhantará n rotinlão um bemorganizado "show" constituído deartistas de projer,"o no "brnarlrast"

Em se tratnndo de umn Testaquo pxlue previsto especial, a Dl

DIRETORIA OE AERONÁUTICA CIVILO brluadelrn Kuymiindn Voicon-

ueloi Aboliu diretor «oral de Aero-náutico Civil deapuchou os «e-uulntcs rcciuorliiicnton;

Nu requorlmento em ouom "»>¦picaii» "SnntiiH-Dumont", Panourio llrnsil", "Acrovlns Brasil e"Cruzeiro rio Sul", snllcltnrain omgrau do recurso a ndo «provacuorio parecer cnuuclndo pcln CEÇLAAO EXAMINAI! O PEDIDO. DO"Lolrio Aírco Nuclonol" JWOlUCOlI'rio nn DAC «ob o n.» DC-8004/np,o diretor gcrnl oxnrou o seguintedüioacho- "Do acordo com o pn-recor dn CECLA, DE 7-I-B4 c pa-recor da DC-1. Indeferido o ro-curso em lace dos parccçrcs .

Milton Mnrtins Coatn, brnsilclio,solicitando revalldac.lo, com dlspçii-sa de cxnmc, de llcençn dc pilo-to comercial obtido cm pais estran-rciro "Indeferido O parágrafo i.°rio nr. «1 ria Purtnrln Ministerialn.° 04, de 21-1-51. reKula a rcvall-(Inçilo do liconçn concedido a es-trontielrc pcln nutorlrinde do paisdo que c nnclunal, dc acordo camn Convenção civil Internacional(ChiCOBO-1044), Mns nos seus pro-prloa nacionais endn Estndo pnrteria Convcnçilo tem n faculdade decxlnlr os renuesitos que entenderconvenientes pnra lhes conceder li-conçsi, os (|unls podem «cr supo-rlnrc3 aoa cxldrins por outros Es-tados Admltldn a rcvallnçílo dc II-

cença» outldns por braillelroí emoutrn» paiaea, verltlcar-»e-la a hl-pá

"se de pHOtoi nacionais exerce-"em

atividade profUalonal com co-íiheclmenos e experiência Inferior».

o» rios scu. patrício» titulares derevalidação de licença de pilotose™ ligeiro» náo lhe» ák.Jtjrerro-gntlvn de exercerem atividade pro-flaslonnl remunradn no Brasil, rea-rínglnrio-so. portanto, essa «v«Uda-

çáo ás licenças do pilote» »tlva-dos".

I

Novo sistema de degelopara aviões

Londres. 12 (B. N. S.) - Foianunciado etn Londres, um Impor-tante progresso cm fllreçilo à maiorscr-.urançn dc vfto. Trata-se do no-vo sistema britânico de aqueci-mento — BUpcrílcial para degelaraviões.

Uma característica notável e queo elemento dc aquecimento na for-ma dn camada metálica c esten-dldo pela suprflcle do avl!if) en-tre as capas de material lsolantcleualmente aplicadas. O elementoestá ligado ao sistema elétrico doavião e provoca uma superfíciequente que derrete o gelei acumu-Indo.

Este novo sistema vem sendo a-perfeiçoado há anos com auxl-lio de túneis aerodinâmicos refrigera-dos, e iá foi submetido a provasdurante 1.500 horas de vfto Suasvantagens principais são o leveza

retorin do Clube de Aeronáutica no I e o fato dc que pode' provocar oconvidar seus associados c si'as fn- ' <lo:'cl(> sftbrc rrandes áreas da su-mllins, solicita a eo'«birncfto rios | perflcie do avião. Pode também ser

BANDA DE MÚSICA

S. Paulo, 12 (Asp) — Encontram-se nesta capital a banda de mu-sica da Companhia Alagoana deFiação e Tecidos. Trata-se de umconjunto de 36 figuras, formadopor operárias e filhas de operários aindústria têxtil de Alagoas, sob di-reção do maestro Aquino Japiassú.Essa banda de música vem parti-cipar dos festejos comemorativos doIV Centenário dc São Paulo, aorresmo tempo em que seâ home-nap.ear as 'operárias de S. Paulo

A banda dé música feminina da-rá uma s-^rie de audições em S.Paulo, onrie será alvo de inúmn-ra3 homenagens, reall-zando aindadesfiles pelo centro da cidade.

NOVAS INSTALAÇÕES DA CODEMA - ReaÜZüU-sé emSâo Paulo a Inauguração <3a nova sede e novas instalações daComnsnbia de Automóveis Moura Andrade "CODEMA" conces-sionária da General Motors do Brasil S/A. para ônibus e cami-nhões. A ensas solenidades compareceram, entre outras ilustrespersonalidades e aütoridpc^s paulistas o renresontante do gover-nador do Estado: general Ed/tard de Oliveira, dr. Eloidio Reali,desembargedor dr. Gnm"c de 0!'ve'ra, dr, Mário Looes Leãoe o dr. Auro ?o?rns de Moura Andrr.de. A General Motors es-iteve representpda pelos srs. Gaston A. de Wolff, J. C. Fouse eoutros funcionários. Estiveram ainda presentes o cr. AntônioJoaquim de Moura Andrade e demais diretores da CODEMA.

PICONSULTAS

mm o/MinoSão Paulo, 12 (Asp.) — Será rea-

llzado, sob os ausníclos da Sócio-dade de Gast.rrentero!o-ia e Nutri-cão de São Paulo, nos dias 11 c 12.nesta capital, o nrímoiro £>mfn$rloPaulista íe Gastínepterolo"ia. abor-rianô ii-n ünlô H^n ""-"mcpr pás-trlcn". pí-avr.s d° ri^1' simpósios ede oito sessões plenárias.

no arte dt cozinhar e aprenda

o manejo prático, eficiente •econômico de fogões a gãtl

• ••••••••••••

PARA NÚMERO PREÇOIMPREOAOAS OEAUIAS FO» CURSO

CRS

Trivial 40,00Trivial fine 40,00Massa» 40,00

• ARADONAS OI CAS*

TrMsl 60,00Trivial fino 60,00Variado 60,00Etptclal 60,00Míimi 60,00Sslgscftnhei• Doet» 60,00

.•Distribuição gratuito da» re»cailas doi, pratos ensinados.•> As alunas podem levar paraas suas residências provas dosdoces preparados nas aulas.*> 'Todos os ingredientes serãofornecidos pela Companhia.

1

S. A. DU GAZ DE RIO DE JANEIROPÇA. DA BANDEIRA

Ruo Teiseira Soara», 38 - Fone» 48-3630

Olegárlo Fontes, Sorocaba -"Pos-so doar a meus filhos o Imóvelque adquiri por financiamento?"

-Era todo contr-to de finaneia-ment.. com as Instituições de pre-vidôrcla social existe uma cláusu-la proibindo ás alienações' sem mú-tilo consentimento entre ò seguradoe a instituição. Uma doação resul-tn numa ollcnpnSo, neio oue o-tnIncluída na regra geral. Todavia,temo;-* a lembrar ao cônsul er te que,sendo os bens patrimonjols legavelsaos descendentes lefí'timos, o re-sult^dn virá a drr no mesmo, poisa succsião atingiria aos mesmosbeneficiários ria doação planejada.

Domiclann Rodrigues dc Siqueira.Peurrüva, Sul de Minas — "Tenlio62 anos e desejo aooêntor-mn norvelhice, mas me dizem no Institutooue isto só poderá ter lup^r ros65 anos: todavia, vejo no Hoûla-mento do IAPC oue os segurados•aodern se aposentar r«Kt"R condi-ções cnm 60 anos de lri?de"

O que se passa, ao certo. 6que sò aos 65 anos o segurado faziús ao benefício do seguro velhicena plenitude do seu rálculo inte-gral; antes desse limite, e acimaembora de CO anos, fêz-se o des-conto proporcional as contribui-eões que o segurado haveria de fa-Ter a contnr da idade que tiver? ?té o limite máximo dos 65 anos.Oal uma redução que se torna¦'everas prejudicial. Propomos en-tão ao eonsulente que, se lhe fosselossivel aguardar mais um pouco.retardar o requerimento de aposen-tidoria, a fim de não sofrer pre-juizo de renda no seu beneficiode Inatividade.

Antão Domingos, Nltcrol — "Es-tou em disponibilidade, mas atingi-rei a idade da compulsória; possoaposentar-me?"

Sim: ver sobre o assunto oart. 175 do Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis da União.

Mário Andrade de Lima, Rio —"Onde deverei fazer a inscriçãodos meus dependentes?"

Na sede local do seu Instituto.Convém comparecer levando todosos documentos dc identificação pes-soai, bem como dos diversos mem-bros de sua familia

Heitor Menezes, SSo Paulo — "Jáhouve reajustamento de salário mi-nimo?"

Não: prevalece ainda a mesmatabela do Deo. 30.342, de 24-12-51.

Herminla Fagundes Leitão, Rio —"Essa secção disse que o auxilionatalidade correspondia a um mêsde salário mínimo; ne entanto com-pareci ao Instituto e recebi apenas1.200 cruzeiros".

Certo; é êste ainda o saláriomínimo em vigor na Capital do

julgando que as noticias sobre aesperrda fixação em 2.400 cruzei-ros fossem definitivas, o que nãosucede, de fato, pois o processo seencontra no Ministério ria Fazendapara pnréjcer do titular destaParta sobre as nov«s tobelns pro-por.t-s pelo Ministério do Trabalhoanteriormente.

E B„ Lima Duarte, Minas —"Trabalha como d''ari'-ta e assimnão tam pago o Instituto..."

Queira explicar melhor a con-sulta. eni principio, o diarista éum trabalhador como outro qual-ouer e como tal, está na obriga-ção de descontar para o Instituto,na bar-e mensal do seu salário. Seisto não estiver se observando noseu caso. tr-ta-se rie uma Irregula-rid^dc. Queira voltar com esclnre-cimentos mîs precisos sobre êstersppctt do problema.

Ernesto Gudeleran, Paraná —"Meu filho aposentou-se com umaimnortincia maior do que eu, em-bora nanhosse a mesma coisa".

O que se passa de certo énue a anosentariorla do scu filhojá ocorreu depois que foi decre-tndo aumento- r,n percentagem daaposentadoria sobre o salário: deG0-! (ou menos 1, passou para 70!sobre a imnortincia dos descontospara o Instituto.

Joaquim Neiva. Rio — "Sou apo-sentado pelo IAPI e desejo saberse nosso constituir procurador paraefeito do recebimento das minhasmensalidades"

Sim. em principio.-Todavia, pe-dimn= atenção para o que dispõeo f>rt 143 do Regulamento desseInstituto, segundo o qual o paga-menti o procurador — salvo resi-dência no estrangeiro ou moléstiacontagiosa — só se fará medianteautorizarão especial e expressa doPresidente do Instituto, providênciaessa que deverá ser realizada porantecipação.

A correspondência contendo con-niltas deverá b« enviada para aSecção de Previdência Social, reda-ção do "Correio da Manhã".

0 CURADOR DE FAMÍLIA FOIPÔSTO A DISPOSIÇÃO

DO BANCOA consideração do presidente ria

República submeteu o ministro daJusstiça o processo, com parecerfavorável, em que o Banco Na-cional do Desenvolvimento Econò-mico solicita autorização para queTheodoro Arthou, curador (ie fa-milia, seja posto á sua rilsooslçíiopelo prazo de um ano, a fim deexercer o cargo de chefe da DIvisão de Pareceres de seu Depar-tamento Jurídico.

O processo voltou, agora, do Mt

RÂDÈO & TIDOS PROGRAMAS PARA

HOJERádio Ministério da Educação

18,00 — Solos de piano: 18,30 -^ Há-dio Jornal — (2.' edição): 18.35Música nara o «antar; 19.30 — A vo?do B-asil; 20,00 — Convite músi-ca- 20,30 — Ao redor rio mundoi!0 5h — Rádio .To-nal — (3.» »d:rhn>?1.00 - Recital-concêrto: 22.30 -Atualidades brasileiras; 22.35 — In-lerlúriio; 22,50 — H^dlo Jornal -Í4,a edição* — Resenha dos aconte-cimentos do dia; 23,00 — Encerra-mpnto.

Rádio Ronuetr Pinto: 18,00 -Ave Maria; 18.05 — SuolernentoMusak: 1830 — Anroveltando a terra: 19.00 — Suplemento nusi-al19.30 — A voz do Brasil; 20.00 — Ossubúrbios e sua história; 20.30 -Atividades da Prefeitura: 21.00Resumo do notlc:ário ria BC: 21.15

ProTama variado: 21.30 — Ouvindo onera — Transmissão da òoera "II Matrimônio Secreto", de Cimarosa.

Rádio Nacional: 18,15 — A voz riaRCA Vletor; 18,40 — O cartaz ria"emana; 19,15 — No mundo da bola:19.30 — A V07 rio Brasil — AíênciaNacional; 20,00 - A sua novela"0,25 — nc"*rtnr F"n: 20,30 -Ven^n e anotando: 20.35 — No-safarr<''.v 21.00 — Comentário nnMti-co: '1.05 - Aurtleão rie Jorge Fernandes: ül.30 — Hl^nVn rt? ch'-i"-tos; ÜJJ3 — Páginas Urinas; ""."O .-Amjioüo enn long-tfavlng; 31.35 -¦Vp'ir'er Esso: 22,40 — Desfile"w"- 2 00 _ Enc"-ramento

Onr">s onâs: 5.45 — Rede com1 PRE-B: f 05 — prc^Tia variado-n,ni) — H-de com a PRE-8; 15.00 -Músico vprl«r1a; 16.00 — Tarrie dan-i—n*" — PHij-7 — Programa C"sarrie A!°ncar _ PTIT.-9: 19.15 — RedeoO'*v a PRE-8: 2.00 — Fncerramenlo

Pintor» fionlln-ntal: 18.35 -Sah'1'na esportiva Fluitriie^se: 18.45Pelo esôrt» menor: 19,05 — Fiaurant"» ita clriadc: 19,10 — Notns pcomentários ri? tiirfp; 20.05 — Sn'-¦atina esnortiva: 20.44 — Fatos cm'oco; 21.<M — Comentário do riia"2.00 — Rádio reportagem- 22,44 -Tnformntivo da,R.P.: 22.51 — Bo-letlm do Pronto Socorro: 53.00 — Oriia de hoje na Caoitnl ria Renúbllca; 23.10 — Ultima edição rie rariioesportes: 23,30 — Boite dos 1.030

Emissora Metropolitana: 18,00 -Álbum musical: 1H30 — Proara,naCarlos Gomes: 19,00 — Orauestrnsmelódicas: 2000 — Festivais- '0.30

R-cital D-2; 21.00 - Noite riarcante.

Radio Mauá: 18.00 - NoticiososMauá: 18.05 — A«ências de emore-¦ros domésticos: 1830 — Gravactí*!variadas; 19,00 — Noticiosos Mauá19,05 — Turma do bate-oapo; 19 30A voz do Brasil; 20,00 — O ser,tão é assim; 20.20 — Narelzlnho esua pente; 20.40 — Palhoça do Ma-chadlnho: 21,00 _ pümos e melo-dias; 21,30 — Hora do trabalhador;22,00 — Mosaicos brasllefrqs: 22.30 _Rotatltivos Mauá: 23,00 — Meloiiasda T.ola Vitale; 0.55 — Boletim final

R*dlo Globo: 18,00 — Ave Ma»ia:18,05 — Momento romântico; 18,55Cine Rádio Jornal; 19,00 — Nori-ciárlo; 19,05 — Esportes no ar; 20.05Saturday Mieht; 20.30 — o tem-no marcha: 20.35 — Parada de rit-mos: 21,00 — Sucesso Prolar: 21.05Reportagens E-3; 22,30 — Clubedo Toca Disco:' 1.00 — Encerra-mento.

pais. A eonsulente de certo está nistério com êrte despacho: '•Sim'

IH ARIIVBAAPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA

NAVALFoi transferida para o dla 22, às

7 horas, a apresentação do Corpode Alunos da Escola Naval que es-tava marcada para o dia 15 docorrente. ;"¦','

Atos do Ministro

O ministro Renato Guilobel assl-nou ontem os seguintes atos: de-signando para exercerem funçõesda atividade os primeiros tenentesMaurício Mota, René Darcy Ramos,Floriano Melchiades da Silva e Is-mael Soares do Nascimento; man-dando deslneorporar do serviço ati-vo da Armada o grumete DjalmaSantos Souza.

Assunção de Comando '

Por terem passado e assumido ocomando do caça submarinos "Gu-rupl", apresentaram-se. ontem, aoministro os capitães-tenentes Osó-rio Abreu Pereira Pinto e MarceloRamos e Silva.

Recebidos pelo Ministro

O ministro Renato Guilobel re-cebeu. ontem, em audiência, o ml-nistro interino do Exterior, sr.Vas-eo Leitão da Cunha, o ministro

Câmara Canto, o chefe da MissãoNaval Americana, os almirantesSylvio de Camargo, Atila Ache, An-tonio Maria de Carvalho e o sr.Ulisses de Oliveira.

Candidatos chamadosA fim de tratarem de assuntos

de seus interesses, devem compa-recer, com urgência, a Secretariada Escola Naval os srs. MarcilioReis, Luís Carlos Rocha Fernandes,Jorge Hamilton Arruda de Mendon-ça e Reinaldo Jequiriça.

Apresentações

Por diversos motivos, apresenta-ram-se, ontem, à Diretoria do Pes-soai os comandantes Luiz OtávioBrasil, Hélio de Almeida Azambuja,Luiz Teixeira Maitlnl, José Morei-ra Mala e Fernando Carlos Cristo-faro Alves da Cunha.

Comando do "Tridente"

Apresentaram-se, ontem, ao mi-nistro o capitão-de-corveta EvaldoNabuco e Araújo Sá Rego e ol.°ten. José Santos Viana por terempassado e assumido o comando dorebocador "Tridente",

NOVAMENTE...(Continuado da 1." página)

nha espera que todos cumpram seudever" e afirmou que os notáveisprogressos logrados pelos operáriosalemães, no após-guerra, "s5o dig-noa de ser defendidos". Declarciuque,-no entanto, a defesa apropria-da e suficiente não pode realizar-seapenas com o poderio alemão, senãoque deve estar unida á comunidadede defesa européia.

Sob o plano da comunidade, aAlemanha Ocidental contribuiria,primeiro, com um corpo de 20.000oficiais e 80.000 homens, que malstarde dariam instrução militar a ou-tros 400.000 soldados. O primeirogrupo de iob.000 estaria compostoprimordialmente por soldados "pro-flsslonals", que fazem do exércitouma carreira. ...

Outros oradores políticos e mem-bros do governo se dirigiram tam-bém aos representantes do Congres-so. Entre êlcs figura o presidentedo "Bundestag", dr. Hermann Eh-lers, que defendeu o bom nome dosoldado alemão e declarou que "temo mesmo direito a respeito que ossoldados dos outros paises".

Por sua parte, Josef Strauss, mi-nistro sem pasta, exortou por uniãode todos os grupos de soldados ve-teranos, "com o fim de reunir osnovos e antigos soldados".

Thomas Dehler, do Partido Demo-crátlco Livre, -assinalou que o des-cobrlmento do bastão de marechaldo extinto Walther von Brauchitsch.no leilão dos bens do ex-rei Faruk,do Egito, foi umr "desonra nado-nal" para o bom nome do exércitoalemão.

O governo da Alemanha Ociden-tal anunciou, ontem, que recebeudas altas autoridades egípcias a ga-rantia de que o aludido bastão nãoserá vendido no Cairo com os ou-tros pertences do derrocado mo-narca.

mesmos para maior rWlta Ci reu-nfão 'e Informa que nn f"Fcrirõnsacham-se abertas na acercaria dnClube, a partir do riia 13 do cor-rente, entre 9 e 17 horas, até odla 19.

empreendo em aviões muito peque-nos. e ser adaptado a outros sls-ternas de degelos. Os fabricantesdeclaram quo seu preço pode com-pcílr com o de todos os outros sls-temas.

ENSINO

(Continuação da 8.* página)Caetano, 531 — Marlene Dias de Al-cântara. 532 — Marlene Falcão dcSouza, 533 - Marlene Ca Fonseca.534 — Marlene Floriano da Nova,535 — Marlene Lopes da Silva. 530

Marlene Luzia Magalhães. 537 —Marlene Menezes Santos. 538 —Marlene Rodrigues de Oliveira. 539

Marlene Sabino dos Santos, 540IVarlenc de S<uza Medeiros. -541Marli de Almieda. 512 — Marli

de Andrarie Guimarães. 543 — Mar-li Lopes de Oliveira. 544 — Marlide Souza. 545 — Marlizia GonzalezLhamas. 546 — Marly Alves Pin-to. 547 — Marly de Azevedo, 548 —Marlv Branco Teixeira. 549 — Mar-ly Coelho Bastos, 550 —"Marly Cos-ta Guimarães, 551 — Marly Ferrei-ra Brabo. 552 - Marly Gomes deAraujo, 553 — Marly Lima Ribeiro,554 — Marly Mariano,, 555 — Mar-ly Palnmé Silva. 556 — Marly Ro-cha, 557 — Marly Rocha Almeida.558 — Marly da Silva Calixto, 559

Marta Ferrigno, 500 — Mary deNozareth Almeida Cunha. 561 —Mary Silva Baamonde. 562 — Ma-ry Zélla de Souza Rebelo.

Grupo M — 563 — Mathllde dosSantos, 564 — Maurlcéa Moreira doNascimento, 565 — Méri Ávila Bra-ga, 566 — Mery Changulr, 507 —Miramar Pinheiro, 508 — MiriamMachado Bellini. 569 — Miriam deOliveira e Silva, 570 — Miriam Ri-beiro de Moura. 571 — Miriam Silvada Eira. 572 — Míriam Valle Ma-chado. 573 — Myriam Vargas deOliveira Lima. 574 - Myriam Fran-kiin. 575 — Nadege Lopes Cardo-so. 576 - Nadia Malhilde Granjade Mattos. 577 - Nadja RochelleRibe'ro de Castro. 578 — Nair Gul-marães Gomes, 579 — Nalr Naza-reth Mello. 580 — Nanei D:genring.581 — Nanei rie Lourdes Paula, 582

Nancy Corrêa de Araujo. 583 —Nancy da Cunha Santos. 584 —Nancy Fantosla de Almeida. 585 —Nanev da Silva Ribeiro 5C0 - Na-ra Ribeiro Baptista. 578 — NeideAntunes Pereira, 588 — Neide deAssis Mendonça, 5U9 — Neide deOliveira. 590 — Neide Peres Fernan-des, 591 — Neide da Silva (filha deArlindo José da Silvai, 592 — Nel-de Soares, 593 — Ncise Lopes Be-rardinelli, 594 — Neisi Campos Ga-meiro, 595 — Neiva Moreira, 596 —Nelza Lima de SnnfAnna, 597 —Neizilda Drumond Mariz, 5!I8 —Neli Pezzlnl dos Santos. 509 - Ne-li da Silva Martins, 6WI - Neli So-bral Tavares. 601 — Nelice da Sil-va Rezende. 602 — Nclly PereiraNiemeyer, 603 — Nelly Valença deCastro, 604 — Nelma de OliveiraPereira, I 605 — Nely Guerra doAmaral, 606 — Nely Uns de Siquei-ra, 607 — Nerita Beltrami Chaves,608 — Neusa de Siqueira Passos,

AGrupo N — 609 — Neuza Andra-

de Gaspar, 610 — Neuza Evangelis-ta da Silva, 611 — Neuza Ignez daSilva Virglni, 612 — Neuza Mariade Farias, 613 — Neuza Nunes deSouza, 614 — Neuza Vieira Sam-paio. 615 — Neyrte de Lemos, 616 —Neyde Maria Cardoso, 617 — Ney-de Mello Cava'cante, 618 — NeydeMessa Montenegro, 619 — NeydeNogueira da Silva, 620 — NeydeSgarbl, 621 — Nice de Castro. 622

Nlcia Mafalda Teixeira, 623 —Nilce Terezinhà Gonçalves Pontes624 — Nilcéa Alves Guimarães, 625

Nilcéa Teixeira Pires, 626 —Nilcyr Maria Costa de Carvalho. 627

Nilda Ferreira dos Santos. 628 —Nilda Gomes Pereira, 629 — NildaLyra, 630 — Nilza Barbara Mlran-da Duphein,631 — Nilza de Brit-to Batista, 032 — Nilza GasparAmaro. 633 — Nilza Mattoso deBrito, 634 — Noemy Mendes, 635

Norma de Araujo Alves, 636 —Norma de Brito, 637 — Norma Car-doso, 638 — Norma Corrêa dos San-toe, 639 — Norma Defellpes Deste-fano. 640 — Norma Gaspar de Sou-za, 641 — Norma Orlando, 642 —Nylda Corrêa de Araujo, 643 —Odaléa Moreira, 644 — Odete daRocha Medrado. 645 — Odette Assisdo» Santos, 646 — Odette EduardaPinheiro, 647 — Olga Barbosa Piri-to, 648 — Olga Mattos Graeff Vian-na, 649 — Olga Ribeiro de Sou-za, 650 — Olivia da Conceição Rò-drigues, 651 — Orma Fernandes deAndrade, 652 — Otllla Cavadas Fer-nandes, 653 — Ralmunda Teixeirados Santos. 656 — Rebeca Kogan.

GRUPO O — 655 — Regina HelenaMarl; 656 — Regina Maria de 011-veira: 657 — Regina Vlctorla Bastos;658 — Reine Leontlne GeorgetteJullian: 659 — Rosa Amélia Nunes;660 — Rosa Maria Volga Amorim;6'. — Rosa Teixeira Lopes; 062 —Rosa Zyberstajn; 663 — Rosa Ma-rie Ferreira Martlnho; 664 — RoseliElias: 665 — Rosenl Gomes de Cas-tro; 666 - Ruth Artelro; 667 SallyMachado da Silva; 668 — SandraBarbosa Mlgon Corrêa; 669 — SelmaAlves Nogueira: 670 — Selma Castroda Silva; 671 — Selma Lopes dáCosta Moreira: 672 - SemlramlsCunha da Silva: 673 — Shirley Thl-burtlno: 674 — Slglla Barros Plcnla-nl; 675 — Slides Caldas: 676 — Sil-zoumar Cordeiro: 677 — SlmlramlsAlvarenga do Montl: 678 — SolangeGomes Braga: 679 — Solange Da-checo da Silva: 680 — Sftnla Lowan-de Faure: 681 - Sônia Luiza Tava-res Bittencourt: 682 — Eônla Ma-ria rie Azevedo Uma: 683 _ Kôn!»Maria Bezerra de Matos: 684 - So-nla Maria de Oliveira e Silva: '685

Sônia Maria Ribeiro Ramis: 686Sônia Maria de Sá: 687 — SôniaMaria de Souza: 688 - Sônia RI-beiro Boaventura: 689 — Sônia 80a-

(Continuação da 1.» página)ramericano de Liberdade Sindicalpara defender a liberdade de sin-dicalização des trabalhadores doHemisfério Ocidental.

As partes expoaitlva e disposlti-va da resolução, proposta dentrodo ponto da ordem do dia relativoaos direitos do homem, dizem quea conferência:

"Declara: que a livre associaçãosindical indispensável para protegeros trabalhadores da América dos ex-cessos de qualquer regime de nega-Ção das liberdades e direitos so-dais; e

Resolve;tf'10. — - Recomendar á UniãoFan-Americaná que,- em consultacom a Organização Internacionaldo Trabalho, elabore o projetode estatuto destinado à criação deum "Comitê .interamericano de Li-berdade Sindical" que, integradopor delegados das organizações sin-dlcafs de caráter nacional, terá en-tre seus principais objetivos a de-fesa da livre sindicalizaçSo dostrabalhadores, assim como promo-ver o respeito e a. incorporação, naslegislações do» respectivos paísesdas normas.de direito, social reco-nhecidas pelo direito Interamerlca-no.

2.° — Recomendar que, uma ve?concluído o mencionado projeto deestatuto, seja o mesmo levado à con-sideraçao dos governos para qaeestes formulem as observações esugestões que correspondam¦ • (u.~mmm77(Continuação da l- página)ceu levar a reivindicação ao Tribu-na Internacional de Justiça em"ala, mas a Guatemala nunca acel-

Z a °,f,e^La' Ante a Intenção doReino Unido de introduzir novaconstituição nas Honduras, com po-deres e responsabilidades muito au-mentartns sos representante» du po-vo, eleitos por sufrágio universal deadultos, é claro que o povo dasHonduras Britânicas deve ser ràpl-damente Informado se é ou não ver-

- ""ade que um partido político, nesseres Magalhães; 690 — Sônia de Sou- I território britânico, tem estado asso-Si 691D-,?trta M"la Dlas As«'ar; ciado a potência estrangeira, que892 — Sueli Fernandes; 693 - Sueli reivindica o pais. — (B.NS.)

Penha da Silva; 694 — Sueli RibeiroAr.tônlo; 695 - Sueli de Sá Par-relra: 690 — Sueli dos Santos Lo-pes: 697 — Sueli da Silva Pereira;098 — Sueli Taboada Ragglo; 699 —.Suely Abdalla Cerqulse; 700 — Sue-ly Barbosa Mlgon Corrêa.

GRUPO P — 701 — Suely de Bar-ros Gomes; 702 — Suely Corrêa Car-rioso; 703 — Suely Ferreira dos San-tos; 704 — Suely Gonçalves da Vai-Ilnha; 705 — Kucly Maria Campos daPaz; 706 — Suely Pereira; 707 —Suely dos Santos Corrêa; 708 — Suely da Silveira Gualter; 709 —. Sylvia Resina CpstelpogRl Pereira; 710

Tais Albrrttna Mazzel de Faria:711 — Tânia Svet; 712 — Telma deLima Rangel: 713 — Tereza Josefade Jesus; 714 — Tereza Kamiot;715 - Terezinhà Selxas; 716 — Te-rezlnha Teixeira da Paixão; 717 —Teth Maciel de Souza; 718 — ThalsVlllas Boas; 719 — Therezinha deArruda; 720 — Therezinha Carva-lho Martins; 721 — Therezinha Go-t.ies; 722 — Therezinha de Jesus daCosta Paes; 723 — Therezinha deJesus Pereira; 724 — TherezinhaOliveira Sobral: 725 — TherezinhaWllma Zoppelarl; 726 — Valdecl Alves Pereira; 727 — Valderez Vieira:728 — Valml Fernandes Lucllla; 729Valmlra da Silva Mendes; 730 —Vanda rios Snntna Pacheco: 731 —Vanl Pereira Morgado: 732 — Vanlade Almeida Doresto; 733 — VanlaAraujo Coelho da Frota; 734 — VeraLucla Estréia Figueiredo; 735 — Vera Lucla dos Santos Gonçalves; 736Vera de Macedo Machado: 737 —Vera Maria Teixeira Garcia; 738 —Vera Regina Francionl de MoraesSarmento; 739 — Vlctorla Reginados Santos Rocha; 740 — Vllma Ba-tlsta Cairo; 741 ¦-¦ Vllma Freitas.

GRUPO Q - 742 — Vllma Silva deOliveira; 743 — Virgínia MartinsLeite; 744 - Walkrla Azevedo deRange: 745 — Walnéa Silva Dias:746 — Walnla Barcellos Rocha; 747Walnlce Esteves Pinto de Almel-da: 748 — Wanda da Silva Porto;749 — Wanda Soares Barbosa; 759 —Wanlr Azarany de Almeida; 751 —Wllma Camnos Porto; 752 — Wil-mr. Lopes Barcellos: 753 — WllmaMaria Miranda Souza; 754 — Wllmade Oliveira: 755 — Wllma RibeiroBastos; 756 — Wllma SanfAnnanttencourt; 757 - Wllma de Sou-za Neves: 758 — wllma Tavares daSilva: 759 - Yara de Castro Silva760 — Yara Fernandes: 761 — Yarada Silva Campos: 762 — Yara The,rezlnha Figueiredo: 763 — YeddaFialho da Rocha: 764 - YuaracyCorrêa: 765 - Zelma Gomes Soares;766 — Zelma Valente Ferreira: 767Zenalde Perez Mendes; 768 - Ze-nlldt de 8oul. Santos: 769 — ZtldaGomes Soares; 770 — Zllia PereiraLeal: 771 — Zilnei do Canto Abreu;772 — Zoralde Pereira; 773 — Zo-ralfle da silva Más: 774'— Zuleikada Fonseca; 775 - Zulmlra da SilvaRocha.

MÉDICOS DA FAB ESTAGIARÃONOS ESTADOS UNIDOS

Foram designados para fazer umestágio do aperfeiçoamento noi Ei-tados Unidos oa majores médicosda FAB drs. Vítor de Melo Schub-nel, Harvcy nibelro de Souza •Marcial Armando Salaverry noHos-pitai "Walter nider", de Washlng-ton D, C. Importante estabeleci-mento pertencente ao Exército nor-tc-amerleano. Além de fazer,o es-táglo pnra que foi designado. «major dr. Murclal Armando o»»-verry leva t mbém a incumbênciadc representar a Aeronáutica Bra-sileira nn "próximo Congresso deMcdcclna do Aviaçflu marcado pa-ra fins dc março corrente e prlncl-pio., de abril próximo.

Com destino aos Estados Unidos,deverão partir dCBta capital no pro-xlmo dla 18.

Reforma de praçasDespachando na pasta dn Aero-

náutica, o presidente da Rpúbllcaassinou decretos resolvendo refor.mar o prlmelro-sargento da reser-va de Ia classe Jacinto Botelho eos soldados de 2» classe Nilson Pe-res Rodrigues o José Argeu de Fa-rias.

ATOS DO MINISTROO ministro Nero Moura assinou

os seguintes atos:Dispensando das funções de Ins.

trutor da Escola de Aeronáuticados Afonsos o 1." ten. Danton PI-nheiro Machado:

designando Instrutores da Escoladc Aeronáutica dos Afonsos os l.°stens. avs. Alberto Uchôa c RobertoCoelho Mésseder:designando monitor CIM.dos Afonsos os sargs. João BatistaLeal e Oscar dc Araújo Filho.

NOTÍCIAS AERONÁUTICASFRANCESAS

Paris, 12 (SF1) — Continuamenteaumenta o tráfego no aeroporto rioOrly.

Segundo estatísticas divulgadas, omovimento de passageiros, que, sin1947. íoi de 481).000. elevou-se, nopassado, a 1.650.000.

De conformidade com a opinião detécnicos, os progressos do transpor-te aéreo exigem que o aeroporto re-ceba, em 1958-59, um total dc 3.000,000 de passageiros.

Melhoramentos estão senrio Intro-duzldos, nas instalações do acropnr.to, que é, como ss sabe, uma autar-¦lula financeira. Ano passado, umapista de 2.400 metros, equipada riopistas auxiliares rádio-elétricos mo-dernlssimos podendo receber apa-reinos de 135 toneladas, foi Inaugu-rada. Igualmente um "centro técnl-co" com todas as Instalações neces-sárias à circulação aérea e ao pes-soai técnico encarregado de dirigiro tráfego de Orly.

Excelente obra documentada e dedivulgação cientifica acaba de sereditada "A Aviação dos tempos mo-demos", de autoria do coronel Ed-mond Blanc, engenheiro e jornalista:técnico em aeronáutica.

A obra que contem 600 páginas eé fartamente Ilustrada, reúne, pelala. vez, os conhecimentos atuais detodos os aspectos históricos, técnl-cos e práticos da Aviação,

CONSULTA...(Continuação da 1." pag.)

canas deveriam ser destacadaspara íormar projeto de resolu-ção a parte, completado poruma declaração formal da proi-bicão de^ discriminações raciaisou religiosas; e êsse projeto, po-deria talvez conciliar-se com asemendas argentinas ao projetodos Estados Unidos." (F. P.)

EMENDA URUGUAIA' Caracas, 12 — O Urugua.apresentou emenda ao projetode resolução dos Estados Uni-dos. Depois de reconhecer quea proposta "oferece base parao acordo geral, e que certasemendas mexicanas, represen-tam contribuição interessante";o Uruguai propõe que o titulonorte-americano de "declaraçãode solidariedade para- preserva-cão da integridade politica dosEstados americanos contra a in-tervenção do bolchevismo inter-nacional" seja substituído por"Declaração de Solidariedadepara Preservação do Continentecontra a Intervenção do Boi-chevismo Internacional, e paraDefesa da Democracia". Frisouque o projeto apresentado porDulles deve condenar, além dobolchevismo "todo o totalitaris-mo", e esclarecer que "a açãode todo gênero de totalitarismosobre o continente Contribui pa-ra enfraquecer as defesas dosis-tema americano e agravam osperigos que engendra.o impe-rialismo bolchevista". (F. P.)

"BRADENISMO"

Caracas, 12 — "Para a Ar-gentina, intervencionismo ê si-nônimo do bradenismo", decla-rou o delegado argentino, nacomissão juridico-política, fa-lando sobre o projeto de reso»lução antibolchevista dos Esta-dos Unidos.

Refutou que as emendas ar-eentinas. enfraquecem a «igni-ficação do texto da resoluçãodos Estados Unidos. (F. P.)

„ JUSTIÇA MILITAR'Habeas-corpus" em massa...

O comandante de certa Reglíoimpetrou ordem de "habeas-corpus"a dezenas de Insubmissos, porquerespectivo delegado da J.A.M.têz anotações erradas nos certlfi-™ de alistamento dos conscritos,sobre a data em que os mesmosdeviam se apresentar.

E ° §. T. M. concedeu a ordem,isentando-os de processo, reconhe-cendo aqueles er:os, bem como aacertada medida do comando dnRegião, que, com Isso, evitou a fei-tura de Inúmeros processos, cuiadecisão seria fatalmente a anulaçãoaos feitos e Isenção de pena dosconvocados ,(H.C n.o24.857, ....24.859. 24.868 e outros).Pretende-se, com isso, demonstrar

que não é só o próprio ou seupreposto, que podem lançar mão,- reeurw>- Para pleitear lsen-çío de processo, posto que são ís-ses casos os mencionados no para-grafo 4.0 do art. 272 do CJ.M.

ÍJa". m?d*l°s de petições B. E.344 de 10-11J26, pâgs. 877/8).

ii cohgressVpàíamericanoDE MEDICINA

4 n.íauI°- ?.2 ,(Asp) - Reallzar-te-n«ta capital, de 3 a 10 de abril,?. m ,Con?Tesso Pan-Americano daMedicina Veterinária. Naquele mes-mo„aItl s.erâ igualmente inauguradaa Exposição Nacional de Animais.

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l.° Caderno CORREIO DÀ MANHA — Sábado, 13 de Março de 1964,

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I

MIS1CAMÚSICA HOLANDESA NOS ESTADOS

UNIDOSVala, março — Enlre ns dlns 8 o Iloquollo Tlnlo, Mauá e Giinnnbnrn,

21 du janeiro último Eduard v, liei-num, diretor dn nrqucstrn dn Con-corlgcbouw (Io AniBtordom o Já co-nhcclilii no Ilrnnll onda estêvo em1053, dirigiu umn sére do concortnsexecutados pcla Phlladclphla Sym-lihony Orquestro em Phllndrlphla,Além <lo ohrns do Haydn, Berlloz,Dcbussy c Bruclincr, foi executado"Mccrcnro" do composllar holandêsHcndrlk Andrlcssem. Esta compn-sição mereceu ótimo acolhimentopor parte do publico americano. OInteressa pcla "tnurnéo" a ser rea-llzotla no próximo outono nos Esta-dos Unidos pela orquestra de Con-ccrtgobouw ds Amsterdam é tãogrando que cm diversos eldndcs to-dos os lugares disponíveis Já foramvendidos. Durante essa "tournée"várias ohrns do compositores holnn-deses serão nprcsentndns entre osqunls umn sinfonia de Wlllem PIJ-per o "Dnnco-flashcs" do Sem Dres*den.

Na presença do sr, von Belnumo "Comitê parn Música Holandesa"organizou um concerto dc músicade Cflmnra no qual foram executa-das obras de Jurrlaon Andrlessen,Jullus Hijmnn, Knrel Mcngelbcrg,Wlllem PIJper, Dnnlel Huynomnn,Wlm Stenz e Bernard Wagennar.(S.H.L.)

DOIS ARTISTAS RUSSOSEM GENEBRA

Suíça — Dois Jovens, "vlrtuosl"procedento de Moscou obtiveramrecentemente êxito triunfal nn Salado Coi.6orvotórlo de Genebra: oviolinista Igor Bczrodny, do 23 anos,premiado no Concurso de Lclpzlg;é o pianista Eugênio Mallnlne, damesma Idade. Ambos mereceram dacriUcn as melhores referências.Provavelmente ambos participarãodo próximo Concurso Internacionaldo Execução Musical. (Spcctar A.F. P.)

MARINA MEDEIROS NAS "ONDASMUSICAIS"

A cantora Marina Medeiros vol-tara a apresentar-se depois de ama-nhfi no programa "Ondas Musl-cais". Neses recital, que terá o con-curso do professor Valdemar Na-varro, ao plano, Interpretará as se-guintes peças: "Viola quebrada",de Vllla-Lobos; "'0'Kinlmbá" e "Cn-plm. dlpranta", de Ernanl Braga:"Cantiga dl sertanejo culabano" c"Matintaperêra", de Valdemar He-rlque; "Cueca", "Vidala" c "Trlun-fo ', de IsabeJ Aretz.

A audição será transmitida slmul-tanêamente pelas Rádios Nacional,

TEATRO

o partir dn» l'i horns o 5 minutos.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTOPARA PIANISTAS

Mnrqucrlto Long rcnllznrá, emngôsto vindouro, nn Escola Nacio-nal do Música, um curao d» aper-fnlçoamento pnrn pianistas, O pc*rlodo do inscrição bem como maio-res detalhes sôhro o curso icrflooportunnmento divulgados.

Também Rolnnd Manuel, nrofes*sor de Estética da Conservatório deParis, realizará, em breve, na Es-cola Noclonnl do Música, umn sé-rie de quatro conferências sobromúsica francesa.

CONSERVATÓRIO NACIONAL DECANTO ORFEÔNICO

Aula (nauptiralInnuEurnm-ro depois do amanhã,

no Conservatório Noclonnl de ContoOrfcônlco n aula do ano letivo.

A solenidade contará com n pre-sonçn dc autoridades do ensino emembros dos corpos docente o discente dnquclo cstaholcclmonto.

A lição de sapiência será dndapelo professor do Prática de Regôn^cia José Vlelrn Brandão, que dis.correrá sobro tema dc sua dlsclpllna.

CURSO INTENSIVO DE TRANS-PORTE E ACOMPANHAMENTO

A prof. Nênlo de Carvalho Fer-nandes. llvre-dncento do C. B. M.Inlclnrá, um Curso Intensivo dcTransporte e Acomnanhnmcnto, pa-ra os exames vestibulares oue se-rõo realizados cm fevereiro de 1055.

As inscrlnõp» citarão abertas du-rante o m*-s rie março, na Secreta-ria «io C.B.M., nv. Graça Aranhan. 67, 12" n 14" pav.

Cumo Superior n Aper/clçoamcn-fo dc Plano — Estão abertas as lns-criçôcs no C.B.M. nnrn um CursoSuperior e Aperfeiçoamento dePlnno, sob a comnetente direção dapianista Maria Moro«off, a partirdo mês de abril. Informes: Av.Gr.--n Aranha. 57, — 12" a 14" pavi-me"!o.

Curso dc Conto. —¦ Reabriu noC, B. M. o Curso do Canto da pro-fessôra Nahyr Jcnlás Guimarães, 11-vre-docento da Escola Nacional deMúsica da Universidade do Brasil.Informações: Av. Graça Aranha 57— 12" a 14° pav.

nOLKTlM ' DA Ralu o número correspondente * Janelro-feverelro,H.H.A.T. publicando a comédia em três atos, de Modesto de Abreu

"Quniiilo o Coração Quer...". O número e fnrtnmento colaborado. Pu-blica: "O problema dn tradução no 11 Congresso Brasileiro de Teatro",(lhuilol Iloclm); "Prêmios Munlclpnla do Teatro de 1053"; "O Ministé*rio dn Agricultor.) o o Tcnlro". "O Tentro Naturalista no Brasil"(Ilrito nrocn); "Ilcmlnlao.nclns", do Miguel Santos"; o "rlde«u" emverso do Oneslnldo POnnífort "A mulher do Destino"; "Snrtre re*oiucltn umn peça do Dumas"; a heln conferêncln de Alvnru» "A ca-rlcntura e o teatro; "Cnpllulo do' Romnnçe", de Oliveira o Silva:"O nutor dramático em 1053" (Jcnn Jncquc» Bernard) além do nume-roso» tópicos sobre tentro em seus diferentes aspectos,

Innugurnr-sc-á n 18 próximo, o curso de Teatro CONSERVATÓRIOdo Consorvatórlo de Copncnbnna (Conselheiro Lafn- DK COPACABANA

teto 64. Telf. 27-3111) o Curso conto'com n colaboração do» seguinte»professôre»; Lllla Nunes (Voz e Dlção); Maria Clara Machado (impro-vlsação e mímica); José Jnnscn (Caracterização); Snnla Rosa (Cenotée.nica); Ester Leão (Roproscntação); Mario Sampaio (Intcrprotoção); IlonnPauker (Ginástica Rítmica); João Betoncourt e Dulcina (Direção eMontagem); Nocmy da Silveira Rudolfor (Psicologlo) e Anatomia. Apalestra Inicial sobre "A psicologia e o teatro" sorá feita pcla pro-fessôra Noemy da Silveira Rmlolfcr .outorldnde no nssunto, que disser-tnrá com a compctêncln que iho é por todos reconhecida.

ARTES PLÁSTICASAS ARTES NOS EE.UU.

ESCULTURA DE AÇO SOLDADO

CÍ2VÊMA* HISTÓRIAS DE TCHEKOV

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RUA RAUL PE- tsses dois mestres do nosso teatro morreram anoIMUlNMKAS u passado. A Câmnra cos Vereadores aprovou duas pro-RUA RENATO posições no senUdo do ser dada â rua do ProgressoVIANA onde durante toda a vida residiu Raul Pederneiras, onomo do autor de "O chá do Sabugueiro" c do tantas obras que su-cesso alcançaram de critica e de público. Dois anos antes dc sua morte osseus ex-alunos do belas artes e outros artistas pediram que o PrefeitoJoão Carlos Vital dêsso o nome de Rntil Pederneiras à run Progresso.Mos diante de uma recento disposição quo proíbe seja dado o nomede pessoas vivas a logradouros públicos, a homenagem não foi entãoprestada. O prefeito Dulcldio Cardoso podia mondar ogora efetivar oquo foi aprovado pelo Legislativo da Cidade. Ao mesmo tempo sur-preonde quo não tenha sido dado até hoje o nome dc Renato Viana,que foi lncontcstàvclmcnto a maior figura dc teatro da sua geração, ouma das ruas da cidade, conforme foi aprovado pela Câmara dosVereadores, no dia seguinte ao da sua morte. O outor de "Salomé","A última cncarnnção do Fausto", "Fantasmas" "Sexo", "O DivinoPerfume", "Mono Llza", "Deus", cto. batalhador denodado pela elevo-ção de todos os valores culturais e artísticos do Brasil, merece quantoantes da cidade essa homenagem, tanto mais que, por iniciativa doator Rui Viana, seu filho, sairá mês próximo o primeiro volume desuas obras completas, numa edição dc 5.000 exemplares.

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DR. JOAQUIM VIDALn 12111 I Q T A — *"*14 horas -u O, u L I O I -./.imirante Barroso

87. 5.0 Tol. 22-5421

VIDA CATÓLICASANTA EUFRÁSIA

SHAKESPEARE E Um leitor nos escreve "na obra de Shakespeare há,A ARTE DE RE- segundo entendidos, uma explicação do arte de rc-

PRESENTAR presentar. Quer me orientar a respeito?" Existe nacena II, do segundo nto do "Hamlet" quando êste fala aos comedlantes, alguns conceitos sobre a arte de reprentar, cuja traduçãa Begulntc:

"Peço-vos que reciteis o discurso como eu vos ensinei, mas cor.rentemente. Se o mastlgardes, como alguns dos vossos colegas têmpor costume, preferia que o pregoelro da cidade declamasse os meusversos. Tende também cuidado de não cortardes demasiadamente oar com os braços — desta forma; mas portal-vos com toda a modo-ração, porqunr.lo, mesmo no melo da torrente da tempestade, e, seassim me posso exprimir, no meio do turbilhão da vossa paixão, de-veis guardar e observar a cadência que modera a tempestade, Ohlfere-me até à olmo ouvir um latagão, de grande cabeleira, esfranga-lhar uma paixão, despedaçar os ouvidos das pessoas do platéia, amaior parte das quais não são capazes de perceber 6enão pantomimasIninteligíveis ou muito barulho: o meu desejo era que um tal atre-vido íôsse chibatado mesmo por exagerar o Matamouros; isso é sermais Herodes do que o próprio Herodes. Não o Imiteis, ê o que vospeço.

Também não deveis ser frio, mas que o vosso próprio tato vosinspire. Harmonizai a ação com as palavras e as palavras com a ação,

Usando óculos protetores e roupas mais típicas da indústria da arte, estas cceultorar

estão empregando tochas de soldador e martelos para criar obras de escultura soldada.]

O estúdio à prova de fogo, do Centro de Escultura em New York, é um núcleo dêsse

novo meio de expressão que está rapidamente adquirindo importância nos Estados Uni-

dos. À sombra do Pássaro Aquático (Water Bird), de Katherine Nash, vemos da esquer-0 * da para a direita as artistas Dorothy Robbins completando "Baptiste"; Barbara Lekberg

executando "Singer of Sons", Lin Emery com '"Family

Group" e Louise Kaish traba-lhando em seu "Desert Spectre"

Natural de Constantlnopla, filhado rien o distinta família, foi San-ta Eufrásla esmeradamente educa-da.

Ficando órfã de pai ainda cri-anca, foi com sua mãe para oEgito, onde possuíam propriedades,fnzendo ali muita caridode no so-corro a pobres, crianças e enfer-mos.

Visitando a menina um dia umconvento, nasceu-lhe o desejo denele ingressar, abraçando a vidareligiosa, o que Teallzou, tornando-se uma reclusa de grando piedade,interiormente devotada ' áos seusdeveres necessários. .¦".>'

Tovo o dom dos milagres produ-zindo curas ímravilhosns.Ficando órgã de mãe, pediu aoimperador que distribuísse com os

nobres todos os ben*-**. hei-dndns. fa-Tecendo em o dor dn santidade a13 de mnrçn de 410, aos trintaanos de idade.

"Nincniém se pode s-aliemVr noscoisas {..andes, se não se salientaprimeiro na observância das coi-sa3 pequenas".

São Francisco Xavier.

lutivamente novo na nação americanaA escultura soldada teve seu inicio depois

da segunda guerra mundial com um ou dois es-cultores, notadamente Theodore Roszak e DavidSmith, gue faziam experiências em seus própriosestúdios com uma tocha de soldador e um ins-trumento de artista. Em pouco tempo, o Centrode

'Escultura, escola e estúdio particular, semfinalidades lucrativas, reconheceu as possibi-lidades do novo meio e reservou espago para otrabalho com aço. Hoje, seu estúdio à provade fogo, no centro de Nova York, é palco de gran-

tendo ,.pcctata«,„ todo o cuidado em não uU.apa.sarde.. os limlU. £gPârtistas usando grandes óculos paia proteger avista e trajando pesadas roupas de serviço.

recusa-a* a rucehê.io. Desesperado.Smlmov, cuja colheita está amen-çmln de penhora »o não paanr, an-tes do anoitecer, aos mcilo» umapnrte das dlv.dna quo tom' com oDanço Agrário, não «o dá por vencUdo, dc«ta _<-lto: força a entrada nncasa da viúva. Esln, uo chegar t)antc-snln, ntruldn pelo vozerlo, on.contra o ex-tenente, que Hão up»-DU lho dnnlllcnrn os móveis, nins,também, está maltratando o» seu»criados. HA. entro os dois, umn vlo.lenta ulterenção, ao fim da qunl ávlúvn acha que o mínimo que po-do fazer é pespegnr cm Smlmov

O urso"."'«O pedido «lel uma sonora bofetada. Despertara-"O jantar do núp- se, al, os brio» m.lIUrcs do. cx-o -

rlnl: esboleleado, esquice sua antl.ga irnlanterla do conquistador paradcsallar n viúva a um iludo. Mosquando Popova lhe confessa . quonão tem a menor idéia dc como semaneja uma pistola, éle, novamen.te galante, oferece-ío para lho en»alnar. Durante a lição, os dois aca-,bam simpatizando um com o outro,.E a viúvu, quo percebeu que Smlr.nov, allnnl, ainda é um bonito ho.mem, nce.ta a retribui a corto queêlu lho faz. A coisa, naturalmente,também acabará om casamento. Um»fusão marca n passagem do tempo.Smlmov c Popova, ja agora maridoe mulher, foram convidados par»,o Jantar do núpcloa de Datche.-Jt»com Aplombov. O casal, enquantoso vesto, não snbo ronunclar ao»ogradinhos que a intimidade aem-.'pre proporciona a esposna recentes,e atrasa-se. Nesse ínterim, no ho»tel onde so realiza o Jantar, oa con.vidados estão esfomeadas. Mas aanfitrã Nastásla decidiu que não ¦•Irá â meoa enquanto não chegar ohospedo de honra, um general 4aativa quo o corretor Nlumln (Fran.

;a,n5Cerrd".en\nacnasa0SdetcqhUu0bu0* co Scandurra, prometeu levar la,

kov apresenta-se o rico proprietário mediante vinte o cinco rublos de co«

O tentro d» Anton Tch-kov nãoè multo popular no mundo Inteiro,í! rara _. noticia de que em qual-quer grande capital ie rep.eson.omobras-primas como "A galvota", "O

tio Vínla", "A» trêa irmãs" ou "O

Jardim do» cerejeira»". D«ve-ao,portanto, consldcrnr-so ntb bastanteousado o do clncnsta italiano Anto*nio Pctruccl (quo há alguns m«'sespediu a demissão do carga da Mos*tra Internacional do Arto Cinema-togrâllca do Veneza!, levando paraa tela, pcla primeira voz nn hlstó-rin do cinema, pelo menos tria peços em um nto (Io grande tontrólogo ruseo "casamento1cise",

Foi fácil a Petruccl, quo tnmbémcolnborou nn udnptnção, recorrer noaletema muito em moda dos slect-ches, ligando ns três peças por melode um expediente qualquer. O seumnlor mér.to é o de haver fundi*do as trta peças numa história tini.ca. retratando nesta a burguesiaprovinciana russa, que no casam*).-to, segundo Tchekov, via apenasum Jogo de interÍ69es e de aparei),cias exteriores — no que, aliás, .'.Sose diferencia multo de boa parleda burguesia do mundo do hoju

"Matrimônio" é o titulo do filmeO enredo desenrola-se numa pe>jue.na cidade russa, em meados do aé*culo paseado, onde o cx - tenenteSm-rnov (Vittqrlo De Sica), que es.tá precisando de dinheiro, anda ácata de alguns amigos para cobrar*lhes o que eles devem. Entre esseshá um tal doutor Tschubukov IGu-glielmo Bamobô), cuja maior pro*ocupação é a de arranjar um casa*mento para a filha Notálla (Valer.-tino Cortese), donzela ainda boni-tinha, porém cheia de preconceitos

Com chama, martelo, aço e imaginação, um trás razões práticas para a sua popularidade resi-grupo de artistas está criando nos Estados Uni-idem no fato de permitir ao escultor completardos a escultura soldada — um meio artístico re- sua criação sozinho, sem despesa com asststen-

tes para trabalhar o ferro, e lidar nom material

Santos de, hoje. (Huderico, Agnelo, Macedonlò, Mo-

desta, Teodora, CrisUna, Eufrásla,Sandra,' Mafalda. -

Hora Santa Eucaristico

.Heallza-se amanhã, ds 16 horas,nò Santuário Nacional do Cora-ção Eucaristico de Jesus (matrizde SanfAna), a Hora Santa dasParóquias de Grajaú e Engenho daBainha.

De acordo ¦• cóm 'a determinaçãodo cardeal arcebispo, aa referidasparóquias deverSo promover essaHora Santa Eucarlstlca do mudomais solene possível com- o com-,pareelmento das associações religio-sas e de numerosos representan-tes do paroquia..Pelo .restabelecimento da saúde do.'.':/.¦: , papa Pio XH

¦flffradecimento do Núndo Aposto-Hco à A. B. I. *

Por ocasião do aniversário doPapa Pio XII, a A. B. I. envioucumprimentos a Sua Santidade, porintermédio de D. Cario Chiar'.,Núncio Apostólico da Santa Sé, no |Hio de Janeiro, ao mesmo tempoom qué encaminhava ao Sumo Pon-tlfice os votos da imprensa brasi-leira pelo, seu completo restabele-cimento. Agradecendo asses votos,recebeu a Associação Brasileira deImprensa o seguinte telegrama: -"Penhorado, agradeço em nome doAugusto Pontífice os Votos de res-tabelecimento de Sua Santidade, os-sim como os cumprimentos pelotranscurso . do aniversário do San-to Papa, Atenciosas saudações. —Núncio Apostólico".

Aniuersáf-io da Coroação de Pio XII

Cidade do Vaticano, 12 (De MaxBergere, da F. P.). — O pavilhãopontificai flutua hoje em todos osedifícios do Vaticano, por motivodo 15.°. aniversário da coroação doPio XII. Tôdás as repartições es-tão fechadas e os homens da guar-da suiça e da géndameria ponti-ficai envergam os seus uniformesde dias de festa.

Como .acontece todos os anos, fòicelebrada uma cerimônia solene naCapela Sistina: como no ano pas-sado, na mesma época, quando ain-da não se restabelecera da suamoléstia de fevereiro, o Papa nãoassistiu à cerimônia.

A miSsà fól 'cantada pelo car-deal Benedetto Alcisi Masella, oprimeiro dos cardeais criados por.Pio XII presente em Roma. As-sistiram à cerimônia os membrosdo Sacro Colégio, os altos prela-dos da Cúria, os"membros do cor-po diplomáticos acreditados juntoà Santa Sé, com uniforme e con-decorações, os dignatários leigos dacorte, Igualmente uniformizados, ealguns convidados.

For outro lado afluem ao Va-tlcano milhares de telegramas «"efelicitações de todas as regiões daterra, tanto de personalidades ofi-ciais como do simples fieis queformulam- votos a favor da sau-de do Soberano Pontífice.

Estado do Papa

Cidade do Vaticano, 12 (F.P.) ¦—Foi abandonada hoje a alimenta-çfio :ind.ret_ a.que havia recorridoo Papa desde o começo oa suamoléstia no dia 25 do janeiro. OSanto Padre doravante é alimen-tado normalmente e.o seu apare-

2io digestivo parece ter readquiri-

o o seu funcionamento após asdolorosas crises que por duas ve-zca obrigaram os médicos a sus-pender a absorção de alimento porvia bucal. ^ ... _. ._.

Caso o estado atual de Pio xnpersista, como se espera, o San-to Padre poderá recuperar poucoa. poupo uma parte das forçasperdidas. Mas o Papa * objetode cuidados assíduos e está sud-metido a um tratamento enérgicoó na base de Injeções para per-

mitir ao seu organismo resistir áscrises suscetíveis de se produzir.

A SAÚDE DO PAPA

Ciííatíe áo l*nlica«io, 12 (U.P.) —O Papa Pio XII, ainda débil, após45 dias de enfermidade, comemorou,.ioje, particularmente, o XV anlver-sário de sua coroação trabalhandoom assuntos da Igreja. Os círculosdo Vaticano afirmam, porém, quo oestado de saúde do Sumo Pontíficemelhorou e que a gastrlte cedeu, ooue .lã lhe permite Ingerir alimen-toa de modo normal. Acrescentaque essa melhora Inspira a conflan-ça em um restabelecimento relativa-mente rápido.

Os católicos de todo o mundo co-memora a data com orações pelasaúde do Santo Padre. Na CapelaSlxtina, realizou-se um "To Deum"comemorativo da coroação, cerlmô-nia a que assistiram as altas per-sonalidades do. Vaticano. O Papaouviu missa em sua capela partlcu-Hr. A bandeira papal foi içada emtodos os edifícios públicos do Es-tado Pontifício.

Declara-so nos altos círculos ecle-siásticoa que Bão absolutamenteInfundados os rumores de que oSanto Padre estaria considerandosua abdicação. HA várias semanasquo tais rumoros corriam na Itáliae no Exterior.

da natureza, porque toda a oxagornção não convém ao fim dn artedramática, que desde a origem até aos nossos dias, procurou sempremostrar, por assim dizer, o espelho à natureza, as suas próprias fei-ções à virtude, oo vicio a sua própria Imagem e em épocas sucessl-vas a sua forma e a sua fisionomia particular. Se estas condições fo-rem exageradas ou Imperfeitamente executadas, podem fazer rir os igno-rantes, mas afligem as pessoas do senso, e a censura destas últimasdeve pesar muito mais na vossa estima do que um teatro cheio dou-trás pessoas. Tenho visto representar comediantes e tenho ouvido gabaralguns e bem alto, que, sem querer dizer mal deles, não têm nemacentuação de cristãos, nem ar de cristãos, de pagãos, de quaisquerhomens; cabriolavam e mugiam por tal forma que supuz que algunsremendões da natureza os tinham feito e tão mal que Imitavam abomt-návelmente a humanidade.

Ohl corrigi-vos completamente. Quanto aos que desempenham papéisde bobos, que digam somente o que neles estiver. Há quem vá metercoisas de sua casa só para fazer rir essa massa de espectadores imbecismesmo na ocasião em que havia na peça qualquer coisa de valor quemerecia ser notada; Isto é estúpido e mostra uma lamentável ambiçãono tolo capaz de tal procedimento. Ide, preparai-vos".

Êste. desenuoluimento escultural de apósguerra despertou muito interesse entre o públtco amante da arte e com gosto moderno, — dc-clara Dorothy Denslow, diretora do Centro deEscultura, instituição criada em 1925 para incen-tivar o interesse dos escultores jovens e ofe-recer facilidades ao seu trabalho. O centro man'tém classes e oficinas para todos os meios esculturais.

— Através de nossos esforços e do entu-siasmo e trabalho de outros escultores, a cscultu-ra soldada está rapidamente adquirindo impor-tâneta em toda a nação — acrescenta. Estética-mente falando, satisfaz uma forte tendência queos escultores têm de desenhar trabalhos utíli-zando formas finas e atenuadas, e relações de es-

puços abertos, e isso só seria possivel por meiode tediosa e dispendiosa fundição de bronze. Ou-

permanente e fortes que pode' ser transpoMadocom segurança por preço moderado.

Recentemente, o Centro de Escultura pro-moveu uma exposição de peças de escultura solda-da de 8 artistas do sexo feminino que conquistaramproeminência no novo setor. Segundo os dire-tores do centro, a exposição destinava-se a "de-

monstrar que o proverbialmente chamado seiofraco è excepcionalmente forte nesse novo campode expressão escultural".

Observando que poderia parecer incongruen-te mulheres usarem tochas de soldador e mate-rial fundido, o catálogo da exposição acentuaque a tocha não exige força bruta, mas antes"fineza no manejo, sutileza de luque e pa-ciência, todas elas qualidades de que as mulhe-res são grandemente dotadas."

Quarenta esculturas foram exibidas, inclu-sive cinco de Barbara Leckberg, a primeira mu-lher que se especializou em escultura soldada.

Para mim, o que há de mara-.ilf.oso no açoé que permite penetrar no espaço de maneiradiferente dos outros meios —. diz ela. A gente sesente livre, mas ao mesmo tempo o material dáuma sensação de segurança. A gente pode porexemplo, sugerir peso, embora conservando acomposição leve e rendi!liada.

Com exceção de Katherine Nash, de NebraS'ka, Estado do centro-oeste americano, todas asartistas representadas na exposição fazem seutrabalho de escultura em aço no Centro. Ser-vindo como professoras de outros artistas,_ estasjovens estão ajudando a difundir o conhecimen-to das técnicas dêsse novo meio artístico.

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K-J- al mWmu ¦ ^^^H'':¦ V(9WvHbá 1»'-' ¦*-¦• '!mWS

Vittorio Dè" Sica è Silvana- FampaniniPersonagens de Tchecov

—COMPANHIA DRAMÁTICANACIONAL

Está sendo escolhido seu repertò-rio para este ano. Dele, farão par-te: "A cidade asassinada", de An-tônlo Calado; "As casadas solteiro-nas", de Martins Pena; "A Senhorados Afogados", dc Nelson Rodrl-gues; "Lampião", do Raquel deQueiroz, que antes era apresentadano Duse.

TEATRO DO ESTUDANTE

Semana próxima serão abertas asinscrições para os novos cândida-tos aos seus cursos e espetáculos.Blbi Ferreira vai dirigir esse curso,que terá também a assistência deNina Ranewsky, José Jansen, Clau-de Vlncent, Maria Angélica, Per-nambuco de Oliveira, Maria Paula.

U DE UVA DO ETNAMcssina, 12 — Um estabeleclmen-

to industrial, único no mundo, noseu gênero, podendo transformara lava do Etna em "lã", seráinaugurado no mês de abril vin-douro, em Santa Teresa Di Ri-va.

A lava, posta numa caldeiraalimentada a gasolina, chega aoestado de fusão a mil graus a-proximadamente, e através.de umaoutra instalação, procede-se à trans-formação. Obtem-se assim uma e3-pécie de feltro.

O produto não fica velho, nâoapodrece, não se altera. A Idéiada utilização da lava para finsindustriais pertence ao engenheiroslcilianno Mortelgaro. (F.P.).-*

RONDA

EINSTEIN EXPLICA A TEORIADA RELATIVIDADE

Prfnceton, Nova Orleans — 12 —Albert Einstein cuja teoria da re-latividade não pode ser entendidapor leigos em matemática, acabade explicá-la de uma forma sim-pies e explicita.

O famoso sábio afirmou aos jor-nalistas científicos aquém deu umaentrevista coletiva: "Se vocês sesentam com uma pequena bonitadurante duas horas acreditam quehão se passaram nem dois minu-tos. Caso tomem assento em cimade um fogareiro dois minutos pn-recém duas horas. Isto é a rela-tividade". _í';' ¦:-'i___

O grande sábio, que descobriusua teoria enquanto trabalhava co-mo Investigador de patentes emBerna, no ano de 1902, mala tar-de estendendo seus estudos a Uni-versidade de Berlim, simplificou as-sim sua teoria, por nSo encon-trar cientificamente linguagem maissimples que pudesse fazer com queoutras pessôaB, não cientistas, en-tendessem seu complexo, difícil eesquisito "valor teórico do campounificado". (UP.)

REVISTA PERFUMADABrunsurfcr., 12 — Saudando a pri-

mavera, surgiu na Europa a foto-grafia perfumada: a revista deBrunswick, "Braunschwelger Zait-ung" oferece, com efeito, aos seusleitores, na primeira página, —uma foto Impressa- em cores quetrescala discreto perfume de 11-lâs

6 sistema Inventado nos EE.UU.— consiste na mistura do perfu-me com as tintas da Impressão,sendo esta a primeira vez quetal processo é utilizado na Euro-pa. (F.P.).'


EDITALr-nàma-sc a at«n<>SA dos interessados paraa Çoncorrên-

ela PfiMÍ£,°J.e será realizada na «*^/££X.«rt

g£&?t3$íSSiRB*^ VmAmPm deVartformaçóes

na estação acima Indicada, ou no W<m-

dar do edifício D. Pedro H. <-ooa

A Companhia Slwa estaráaté amanhã, na Quitandinha,com Grande Otelo, Pedro Dias,Jane Grey, Manuel Vieira, Mari-lu Dantas, Costinha, Trio deOuro, com Erivelto, Lourdinha,bailarinos, etc.

"Dona Xepa", de PedroBloch, voltará ao Rival, à 19, pe-la Companhia Aida Garrido.

Está azradando "Também osdeuses amam", com HenrietteMorlneau, no Carlos Gomes, re-petlndo o sucesso cinematográfi-co de "crepúsculo dos Deuses".

Faz sucesso no "Night andDay" o "Carroussel Paulista".

Chegou ao Rio, a cantoraportuguesa Maria da Conceição,acompanhada de dois gultarrls-tas, havendo viajado pela Panair.

Leda Vale c Ada Camargocontinuam com, Eva Todor, noSerrador, reaparecendo em "Ra-lnha do Ferro Velho", sob a dl-reção de J-isé Maria Monteiro,

_I'"Doll Face" será a revistaque Zilco Ribeiro brevementoapresentará no Follies, com Sil-via Fernanda, Consuelo Leandro,Rui Cavalcanti.

Sérgio Cardoso está em SãoPaulo. Tomou conta do TeatroEspêrla, que vai reformar. E de-pois tratará de seu elenco.

Obras no República. Virá.empre a companhia do empre-sário Vital de Castro, sob a dl-réção de Freire Júnior.

Cacllda Becfcer foi convida-da para fazer um filme em Por-tngal, ganhando 500 mil cruzeirosmor êsse trabalho.

"O Abre Alas", no Jardel,com Aracy Cortes, Evllaslo, AdirDarcel, Glória May.

Estreou ontem no Glória,com multo sucesso, "Brotos em3 D", exibindo Cole e NéliaPaula."Natureza Morta" e "Fenlxa mais", peças de Noel Cowarde Cristopher Fry, hoie, no ex-Ca-sino Atlântico, pelo Rio XheatreGuild. Do elenco fazem parteBarbara Crane Willlam-, Audreynenderson, Leo Elderflld.

Dulcina e Odilon procuramuma menina que possa substituirTerezinha, em "Os Inocentes", apequena grande atriz vai para aescola. E a peça, que faz sucessono Dulcina, agora com MariaSampaio, precisa continuar, de-vido a seu sucesso.

O diretor Wllly Keller reall-zou ontem no SNT uma confe-rênela em torno de Shakespeare.Sala cheia. Muitos aplausos.

CURSOS DO MUSEU DE ARTE MODERNADO RIO DE JANEIRO

COMPOSIÇÃO E ANÁLISE CRITICA — ProfessoraFayaa Ostrower — Quartas-feiras, de 17 às 19 hores.

PINTURA E DESENHO EM AULAS PRÁTICAS -Professor Décio Vieira — Terças-feiras, de 15 às 17 horas.

CURSO LIVRE DE PINTURA PARA ADULTOS — Pro*fessor Ivan Serpa — Terças-feiras, de 17.30 às 19,30, quin-tas-feiras de-17 às 19 horas.

CURSO DE TEORIA DE PINTURA - Professor IvanSerpa — Sextas-feiras de 17,30 às 19,30 horas.

CURSO DE PINTURA PARA CRIANÇAS — ProfessorIvan Serpa — Quintas-feiras de 15 às 17 horas, sábadosde 14 às 16 horas e de 16 às 18 horas.

CURSO BÁSICO DE DESENHO — Professor André LeBlanc — Terças-feiras, de 9 às 11 horas.

As aulas são realizadas na sala de Cursos db Museu,no Edifício Municipal, Rua Treze de Maio, 13, 20.° and.As inscrições estão abertas na sede do Museu, Rua da lm-prensa 16-A, às terças, quartas e quintas-feiras, de 15 às19 horas.

MODELAGEM E CERÂMICA — Professores Jorge daSilva, Alfredo Herculano Freixo, Álvaro da Silva e AdolfoSoares Mandecher — í.° ano — Quartas e sextas-feirasde 14 às 17 horas: 2.° ano — Terças e quintas-feiras do14 às 17 horas.

As aulas do Curso de Modelagem são realizadas peloInstituto de Cerâmica de Arte, criado pelo Museu, à RuaVisconde de Niterói, 244. As inscrições estão abertas noMuseu de Arte Moderna, à Rua da Imprensa, 16-A, de13 às 15 horas, às terças e quintas-feiras.

Pintores holandesescontemporâneos

Bnssum, março (S. H. I.) — Nagaleria Mareei Bernhelm em Parisserá realizada de 26 de março a 8de abril uma exposição de pintoresholandeses patrocinada pela Organi-zação "Mayflower" de Bussum, Ho-landa.

O "Mayflower" é uma galeria dearte que se dedica espeoialmente aapresentar ao público as obras tan-to figurativas como nâo-figurotivasde pintores contemporâneos holan-deses cujas produçfles, embora ain-da não geralmente conhecidas, me-recem a ntenção dos apreciadoresde arte. Entre os priimelros figu-ram os pintores Germ de Jong, Janvan Herwi.nen, Slegers, Frankot,enquanto que Wllly Boers e JaapStellaart pertencem ao segundogrupo. Diversas obras dêsees pinto-res .â foram adquiridas por mu-seus europeus.

Além dessas exposições têmpora-rias e periódicas, o "Mayflower1 •mantém na sua sede, Parklaan 14,Bussum (Holanda), uma exposiçãopermanente franqueada ao público.

Desenhos do século XVIIIO Museu do Louvre está apresen-

tando uma exposição sobremodo ln-teressante: mais de 50 desenhos demestres franceses do século 18, en-tre os quais verdadeiras obras-pri-mas conhecidas e outras vlrtualmen-te desconhecidas do grande pú-blico.

Entre os desenhos destacam-seobras de Fragonard, Chardin, Boucher, Watteau.

Arte francesa em TóquioO sr. George Salles, diretor dos

Museus de França, acaba dc esta-belccer com o Primeiro-Minlstronipfinico, sr. Yoshida, as bases deuma próxima exposição de artefrancesa nesta capital.

A arte ocidental quase que só éconhecida no Extremo Oriente porintermédio de reproduções e deobras que tratam de arte. Dos fran'ceses somente foram expostos ago-ra no Japão os impressionistas e alguns pintores contemporâneos. Coma exposição que se anuncia parabreve, poderão os japoneses admirara pintura, a escultura e a tapeçariafrancesas em seu conjunto e na suaevolução. ¦

Lomov (Alberto Sordi), Jovem fra.co, sempre preocupado com a suasaúde. A acolhida que Natálla lheproporciona, entrando logo a brigarpela. posse de certos hectares decampo, faria fugir correndo qual*quer pretendente. Mas para o doen.te Imaginário, a idéia de casar-secom a filha de um médico o ter as-sim um médico de graça na fami.-Ha, é demasiado forte. Suporta osdesaforos de Natália até que esta,prevenida pelo pai das intenções dojovem, acha, naturalmente, que pe-gar um marido rico é altíssimo ne-gócio e aceita o pedido do casa-mento. Êsse matrimônio serve depretexto a Tschubukov para nãopagar sua divida a Smlmov, quechega á sua casa quando se teste-java o noivado oficial € não tem acoragem de insistir na cobrança,muna. ocastóo-.tâp Jiolene.

D.'^§e->jH^<ei^-B,ô ,ex-ten'ente, aoutráídeVèióra, Nastásla (Ave ííln-chl)j" ;MS,1(7'est_.'. -também está- comuri~casáitiei_t(ij*m vista: o da filhaDateixenka- .$10$. .ttottin). com o .o-vem'A^lo*|bov'.(_-arlo Esposlto), >enão pode* prlvar-sé- do dinheiro ne-'cessai-lo à sua futura realização S67mente para satisfazer um credor, ca.cete.> Smlmov, que já começa a sen-tir uma violenta aversão ao casa-mento, vai visitar, então, a últimadevedora, á viúva Põpovai (Silva-na Pampanini),. cujo marido, faziatempo, lhe havia comprado -certa

quantidade de aveia, Mas êle che-ga â casa da viúva r.o dia do anl-versrio da morte de Popova, e ela,que cultua a memória do falecido,

missão. E Já que o general não che.

ga e que Nlumln, que foi procura»lo, não o encontra, ésté resolve ar-ranjar um general fingido. Eatabe»lece um acordo com um ex-coman-dnnte de barco fluvial (Renato Ras-cel), faz-lhe envergar uma tarda e

leva à testa, Finalmente, o Jan-tar pode iniciar-se. E enquanto asogra verifica as garrafas do vodkae o genro reclama certas apollceada divida pública qua lhe foram

prometidas como dote da noite, ofalso general, já um pouco bêbado,deixa e6capar a sua verdadeira lden*tldade. No momento em que êle 4enxotado da sala pelos convidados,os quais,' Já.' betatambém se pri-èar-ihora, chegam SmtaOYsa. tarde demais para íno banquete — e e.

:q voltar, para casa,claras lntlmldades.' • _ ., t'gados a ínte-rómper.-'.. WwlçZfB

.0, .asf,..de. ''0;matr"Tij.«^*n>*'_ .êtaiose viu pelos atores quèlritérpriaiamvários personagens,'é dos» melhoresdo atual cinema italiano} VittorioDe Sica, Silvana Pampanini, .Valèn.tina (.ortèse, Renato .Rascel,' s AveiNlnchlísão-nomes já muito conheci.dos no mundo inteiro..''No* cenário,além do diretor Antônio Petruccl,tomaram parte Flllppo Marcati, 8an-«dro Contlnenza e Vittorio Veltronl,

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EXPOSIÇÃO DO CUBISMO

BARBARA HOTON SEPARA-SEMAIS UMA VEZ

Palm Beach, 12 — Separaram-SBBarbara Hutton e seu quarto mari-do, Porfirio Rublrosa, Informa umafonte autorizada.

A herdeira da fortuna Woolworthdeixou ontem a noite o palacete daPnlm Beach oue ocupava com o ml-nistro da República Dominicana emParis e segundo a mesma fonte,nospedou-so cm casa do uma tia, asra. James Donahue.

As primeiras horas «la manha dehoje, o ar. Rubirosa partiu em seuavião particular, para destino dee-conhecido. .(F.P.).

O Museu de Arte Moderna do Riode Janeiro abrirá no dia 16 déstemês suas portas para expor ao pú-bllco carioca uma preciosa coleçãode quadros cublstas.

Essa exposição talvez seja a maisimportante que Já se mostrou noRio de Janeiro. Não foi organizadapara confirmar nossa admiração porum gênio Já consagrado nem pararevelar valores novos. A Exposiçãodo Cubismo fixa um momento his*tórlco na evolução das artes piás*tlcas.

Histórico, sim. Há pouco tempo,um artista Inglês dos mais conser*vadores, Inimigo feroz da pinturamoderna, perguntou a um criticoo que estão fazendo agora, em Pa*ris, "aqueles rapazinhos que pre-tendem destruir tudo". Mas espan-tou-se diante da resposta: "Os rapa-zinhos estão repousando, têm 78 e82 anos de idade, respectivamente".Os que não acompanham o nossotempo, tampouco percebem o tem-po já decorrido desde a grande'revo-lução artística. Dal em breve ocubismo poderá celebrar o clnqtlen-tenárlo.

Foi a chamada belle époque, pou-co antes de rebentar a guerra coma qual começa, realmente, a épocamodema. Oa contemporâneos pres-taram atenção maior aos, alegrescrls de boulevard dessa época daqual também Já se dizia: "Quemnão esteve em Paris antes de 1914,desconhece a doçura da vida". Masnesse mesmo tempo também houveoutros gritos nos boulevards de Pa'ris: as convulsões sociais Inspiradaspeio peusumt-üíü íèvOlüelOünilü üüJaur.s e Sorel, pelo nacionalismodo Maurras, pelo Idealismo de Pé-guy. Gritos que foram acompanha-dos pela música de Btravinslty e pe-la poesia Inédita de Appollnalre,amigo íraternal «los pltrtõre^ ÍIa

casso, Grls, Braque, que se reuniramem Montmartre, na taverna do La-pin agile, berço do cubismo e de tõ-da a arte moderna.

Foi uma revolta contra o con-celto acadêmico de beleza, contra aimitação rotineira que Já tinha per-dido a relação vital com aquelesmovimentos sociais e espirituais,grávidos de um futuro diferente dahumanidade.

Entre os argumentos que a criticaconservadora alegou contra os no-vos se ouviu uma denúncia bastantecômoda: muitos entre eles teriamsido estrangeiros.

Estrangeiro também foi Apolllnal-re, filho de Italiano e de polonesa,que renovou a poesia francesa, res-suscitando a tradição francesisslmade Villon. Os pintores estrangeirosdo Lapln agtle também renovaramuma tradição nacional, melo esque-clda ou então mal compreendida.Contra o amoleclmento de todas asformas, contra a decadência dacomposição, procurando solidificar oobjeto de arte para que resistissemelhor áa tempestades do tempo.Invocaram o gênio de Poussln, omaior de todos os pintores constru-tlvlstas. Mas em nossa época, doml-nada pelos recursos técnicos, a cons-trução e a reconstrução da pinturasó se podiam basear em elementosgeométricos. Surgiu o cubismo.

üm critico favorável ao movi-mento moderno Já o chamou, noentanto, de arte de transição. Ocubismo, especialmente, náo passariade andaime da arte do futuro. Sim.Mas n&o conseguiram destruir o an-dalme qne ficou: Já constituindo ummomento histórico na evolução dasartes plásticas.

O segredo da renovação ó a boaescolha de uma tradição. Ho Bra-sil, pals sem tradições históricas, asartes plásticas ainda precisam mui-tü dâquêlã ãOtluiíiCâçáo quã 05 fir-tlstaB do Lapln agile realizaram há50 anos. Cnblsmus docet. A Expo-sição do Rio dè Janeiro permitiráouvir a vos dos mestres.

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Uns e Dick Farney e seu conjun-to".

Monte Carlos - Tela. 47-0644 e ..27-5863 — "Clarins Em Fá".

Night and Day: - Tel. 42-7119 e32-9863 — "Carroussel Paulista",com Dlnorah Marzulo, Angelina,Dorinha Duval — Alberto Perez,Hamilton Ferreira e outros.

Stud do Keo:— Tel. 47-2438Três Bêsi — Estrada do Joá. n° 2.700

2 "Shows", ás 11,30 e * 1.30 ho-ras. — Danças com a Orquestrade El Cubanlto.

Voguei — Tel. 57-1881 — "Aa 3 Pastorlnhas", com Sachs e LoulsColle.

TEATROSCarlos Gomes — 22-7581 — "Tam-

bém Os Deuses Amam", com Hen-riete Morlneau.

Copacabana — 57-1818 —tDulcina — 32-5817 — "Os inocen-

tes", com Dulcina, Conchlta deMoraes e os garotos, Telerinha eBirunga.

Follies — 27-821S — 1Glória — 22-9148 — "Brotos Em

3».-D". com Nêlla Paula e Co-lé.

Jardel — 27*8712 — "Marreta OBombo", eom Elvira Paga.

Joio Caetano — 43-4270 — •Madureira—!Recreio — 22-8184 —:RepúbUca - 22-0271 —tRival — 22*2721 —:Senador — 42-8442 —:Teatro de Bôlco — 27-1037 —ICINEMAS «- CtaelândlaImpério — 22-9348 "Os Três Recru-

tas", com AnMto e Cole. (Pro-dução nacional).

Metro — 22-6490 "Festival MundialM. G. M.". "A Rainha Virgem",com Jean Slmmons, StewartGranger. Deborah Kerr e Char-les Laugbton. Em technicolor.(Produção americana).

Odeon — 22-1508 "Do Outro LadoDa Rua", com Ann Sheridan eJohn Lund. (Produção america'na).

Palácio — 22-0338 "Sua ExcelênciaA Embalxatrlz", com Ethel Mer<min e Donald 0'Connor. Em te-cluilc-ülúr. (Frúilução americana)

Pathé —• 22-8795 "Irmã Alegria"com Rosita Quintana e CarmelitaGonzales . (Produção mexlea-*"¦'•

Plaza — V 11)97 "*> nv—r» DosMundos" em teoKnlrrilor. iWO»dução americana).

«ex - .2-B32V - 1 'FechHfli paraReforma")

Rlvoll — "Nápoles Milionária"com Totó. (Produção Italiana).

Vitória -- 22-9020 "Borrasca" comJames Stewart e Joanne Dru. Emtechnicolor. (Produção america-na). _.

CentroColonial — 42-8312 "A Guerra Dos

Mundos",Centenário — 43-8543 "Campo De

Batalha".Clneac — 42-6024 "Jornais, Dese-

nhos E Variedades".Floriano — 43-9074 "Bomba, Caça-

dor De Leóes".Ideal — 42-1218 "Sua Excelência A

Embaixatriz".íris — '42-0763 "Borrasca".Marrocos — 22-797B "Virgem E Pe-

.adora".Lapa — 22-2543 "A Máscara Do

Vingador". 'Mem de Sá — 42-2232 "Do Outro

Lado Da Rua".Olímpia — 42-4983 "Nunca Fomos

Covardes", - .Presidente — 42-4983 "Nápoles Ml-

lionária", com Totó. (ProduçSoItaliana).

Primor — 43-8681 "A Guerra DosMundos".

Rio Branco -r 43-163B "O Mata Se-te".

SSo José — 42-0502 "A Rosa DoAdro".

Bairros — SubúrbiosAbolição — "Do Outro- Lado Da

Rua".Alasta — "Roseana".Alvorada — 27-2938 "Negro Da Al-

ma Branca".Alfa — 29*8218 "Era Da.Vlolên.

América — 48*4519 "Sua ExcelênciaA Embalxatrlz".

Art-Paláclo —¦ 37-8443 "Nápoles Ml-lionária". com Totó. (Produçãoitaliana).

Astórla — 47*0486 "A Guerra DosMundos". ;

Avenida — 48-1667 "Rainha Dos Re-negados".

Azteca — 45-6813 "IrmS Ale-griaV..

Belmar — ¦ "Rainha Dos Renega-dos".

Bandeira — 28-7575 "Abbott E Cos-tello No Planeta Marte".

Bandeirantes —¦ 29-3262 "Uma Avcn-tura Na Índia";

Baronesa — "Rosa De Cimar-ron". . -

Bonsucesso — "Borrasca".Botafogo — 26-2260 "Sua Excelên-

cia A Embaixatriz".Braz de Pina — 30-3489 "Rainha Dos

ncnc£nu3S -Carioca — 28-8173 "Borrasca".Caruso Copacabana — "IrmS Al<--

«ria".Catumbl — 22-3681 "Pantera Ne-

gra".Central — 30-3652 "O Tesouro S.

MSt-Wi .:

Campo Grande - 283 "A FavoritaDos Deuses".

1'nPlhn Netn - 'Coliseu - 29-8753 "Irmã Alegria".Copacabana - 'Sua «Sxcelêii.ia A

Embaixatriz". .Edison — 29-4449 "Luz Apaga-. da".Estáclo - 32-2923 "O Príncipe PI*

rata".Floresta — 26-6057 "Luzes Da Cl-

dade".Fluminense — 28-1404 "Irmã Ale-

grla".Grajaú — 38-1311 "Depois Do Ven-

daval".Haddock Lobo — 48«9810 "A Guer-

ra Dos Munrins".Iguaçu — "Rainha Dos Renega-

dos".Irajá - 29-8330 "Rebelião De Bra-

vos".'Ipanema — 47-3806 "Rainha DosRenegados".

Jovial — 29-0652 "Brinquedo Prol-bldo". ,. •

Leblon — 27-7805 "Sua ExcelênciaA Embaixatriz".

Madureira — 29-8733 '.'Borrasca".Maracanã — 48-1810 "Rainha Dos

Renegados".Marajá — 28*7394 "Homens Em

Revolta".Mariana — 28-1357 "Horizontes. DeGlória". '"'•¦_.•

Metro Copacabana — 37-0787 "Fes-tival Mundial M. G. M.B. "Mo-gambo", com Clark Gable' e EyaGardner. (Produção

' ainefl-ai-na).. .'*¦**, " *.

Metro HJuca — 48-9970 "FestivalMundial M. G. M.". "Mogambo".com Clark Gable e Ava'Gardner.'(Produção americana), , , 7 •.

Moderno — 842 "Campo De Bata*?lha".

Modelo — 29-1678 "O Canto DOMar!'., • .,',•...•«_,¦.. . „

Monte Castelo — 29-8250 "Bomba,Caçador De Leóos"...... .. . ,

Mascote - 29-0411 "A' Guerra DosMundosf. .7. .

Mauá — "IrmS Alegria".Meier — 22-1222 "Negro Dê Alma

Branca".Nacional — 26-6072 "Sai Da Fren-

te".Miramar — "Borrasca".Natal — 48-1480 "Rainha Dos Re-

negados".Olinda - 48-1032 "A Guerra Dos

Mundos",Oriente — 30-1131 "A_vdroc.es'B O

LeSo".Palácio Vitória — 48-1971 — lParaíso — 30-1060 "Entre Dois Ju-

ramentos",Para Toaos — 29-5191 "IrmS Ale-

grla".Pax — "Os Valentes Não Cho-

ram".Penha — 30-1121 "O Conde T}a MOT!

te Cristo". 5. '¦_-Piedade — 29-6532 "Candlnho". 'Pilar - 29-6460 —:Pirajá — 47-2666 "Assassinatos Em

Profusão".Politeama — 25-1143 "Candlnho".Qninttno — 29-8230 "Luzes Da M*• halta". '. -¦=

liamos - .10-1094 "Homens Em Re-volta'1,

Bidan' — 40-1633 , "FuracSo DeEmoções", "

Realengo — "O Martírio -Do Sllín»CÍO".- ; ¦'¦':¦¦';':¦

Rian — 47-1144 "Borrasca".Bitz —'37-7224 "A Guérrâ Dos Mun»

dos". i r.X ó • .:Rosário - 30-1689 "Negro De AI*

ma Branca".Rocha Miranda —:Roullcn — 40-5601—: ;Roxi — 27-8245 "Do Outro Laío Da

Rua".Santa Alice — "Borrasca".Santa Cecilia — 30-1823 "Castelo DO

Pavür".São Cristóvão — 28-4025 "Can.SO

Do Sheik".Santa Helena — 30-2666 "Casa, Co*

mlda!E Carinho";SSo Geraldo ^-, "Motim. Sangren,•¦tò»:'-'' "•¦;•¦'<! -'•:!-¦". ;'..,.São JerOnlmoi —-."Ruai-Do Delfim

Verds",.. -'¦.; , i....X'X,.j..X .São Luiz — 25-7459. ,'BO_ra--*^São'. Pedro:--' W-4_8t;."'*______r-U».

gria". ¦, ¦,¦ i :¦'.¦, ia--.'.-'-.) .Tijuca. — 48-4518 "Dò Outro .141.0

Da Rua'*. ' ; _ . 'rí"

ffedos. os Santos — 49-0300 —1 7-Trindade - 49-3838 —: , 'Vaz'Lobo ii 29-9198' '''Tãrian-Na.Terra Selvagem"i |;! g ¦¦ l'g$ •V.'- •veio,- 48-1381 "O Canto, ->Do;Már". ••"¦'' :""¦' •'' - ¦.¦'"'.''

"W-'-"

-Vila..,Izabel- —, Etát-ia-tO,.. "Candi-: t.ho".. ¦ .... :¦'¦'¦"*¦'• .•'-*¦<l . ." . '/.; 77. ••»..-'*• ¦*' INiterói-' /i"-'**--.: 1; jCassino —"'.Negro. Da1 Aírt>_. Bran»

' Cfl" -* t Vt**> *¦ -¦Central \--»!!_u_i Excelência- A'Em»- ba-IXatrii)vi '•¦'"¦ ' " r.'...','.-f(" »Edén— 2607 •-?.,_..__•.Dá -.etna Dí

Pau". .. '•,•'".Icarai' :4- "O Veleiro 'tia. Aventa»'1

}a'V '. , .'" 77. -

Imperial —' 3120. "Bomba,*>Cacadorde fl-eBesV-¦*•'•". '-'-.'' •'

Odeon .—."Hll",; ,-'' 1Palace —' "Rainha Dos-Renega-

dos". ¦ -'7; '.•• !-... 'Paraiso - (Fechado).' •' 1 ¦ ,_-¦¦.-¦¦Vitória —: . v. " *!.

Governador -jItamar — "Os Malucos Do Ar".Jardim — "Abbott E Cortello NO

Planeta Marte". )-

Caxias ., ,Caxias — "Flor Do Pecado",Brasil —tPaz — "Borrasca". ;Popular — "A Vida fi Uma Can»

ção".1

retrópoüs ,yi ,7._ . 1Bogari —; '

,->' ¦¦¦D. Pedro — "A Ilha Dos Homens

Sem Alma".Capitólio — "Rainha Dos Rencpa-

dos".Petri*Tolls — "Cidade Submer-._._*". ...;",._-_^._^.£....; • ... ,..rf.:

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bntcroR , r.\ www.r M. PAULO FILHO '-,

Avenldo Oomes Freire, 471ormo da

REDATOR-CHEFECOSTA REGO

SUTCT-NTENT-ENT1-

JOSÉ V PÜRT1NIIO

N. 10.700 — ANO MU

RIO DB JANEIRO, SÁBADO, 13 DE MARÇO DE 1054

GEItJ-NTKAI.TNIODE SALLES

DE ESTARRECER:

TAMBÉM SE FAZEM NEGÓCIOS COM ÁGUAEngenheiro e antigo vereador acusa alguns chefes de Distrito e aponta irre-

guiaridades — Poços do sr. Fiúza: uma anedotaO _.. Jto Livlo de Santana de-

clarou, oiitem, ao CoitoIo do Jlín-lihd, que, além das dificuldades JAennhocidas, se esta fazendo, no Itlo,escandaloso comórclo com a fnltntiágua." Eis o quo relatou: certoschofes de Distritos do Água dn Pre-feitura o nutras aproveitam a sl-função dc oscassez para auferir vnn-tagens. Ressaltou que aos manobrei-ros não cabo tOdn n culpo, porque,flfndo subalternos, devem obdecer aordens superiores.

Pato que narrou:^ recentement-,parte dn rua onde resido ficou sem'ígua por um período de qulnzadias, porquo os monobrelros só dls-tHbuiram Água a valer para a ou-tri parte, onda — havia gente mnlsimportante. No seu entender, tam-bém hA sabotagem de parte de iun-elonàrlos que se Julgam preteridospelos engenheiros estranhas ao qua-dro,

ANEDOTA,'O sr. Tito Livlo frisou quo a fal-

ts de continuidade ndinlnistr.it.vu, e,talvez, principalmente a inexlslénclndc umn distribuição mnls Justa, sloos prlnclpnls fntores da atual cri-ee. "Muitos pensam que os ena-mados po.o. arícalaiioa, JA aaouta-dos como a solução do proDIsma, se-riam ideais. Isto, todavia, não 6 ver-dade. Tal recurso poderia apenasamenizar a situação, e Isto mesmoem certas zonas,

NAo passa do verdadeira anedotaUma solução Idêntica, por esta ra-zEo: os poços nada resolvem. Asoluçlo' nCo foi apresentada pelo er.ledo F'uza. Muito antes dêle ou-

Vi

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¦l .-M-Èm&ái-mmwM _¦__§# ¦¦¦'¦ i"m

Prejudicadas as instituiçõesde caridade fluminenses

Em vez de melhorar, o Ministério da Saúdecorta as verbas

Água na bicaÀs vezes também é um negócio.

&-'.••'" ^MHRMB.Mr\WÊ$Êmmm\ \t\\Wí^^^_____ W&a A A___H*^_H fK&È$U v -^?-v-^_a____.ü^__Í_______í A

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P\ ¦ nHk \ ' -\ . ' 'H^^SÜit§8r v i.: ••»¦*- SOB»®»

Engenheiro Tito LivloCulpa a distribuição...

tros administradores JA haviampensado na medida. Se- nüo a exc-citaram, foi porque verificaram aInviabilidade da mesma", disse o en-genhetro. .-.^ ..

"Planos pára a solução do proble-rna há muitos. O que falta é execu-çao sistemática dos mesmos", prós-'seguiu, e acrescentou:' "atualmenteo carioca pode dispor de 850 milhõesde metros cúbicos de litros de águapor dia. Depois da conclusão dasobras da adutora do rio Guandu;passará a consumir mais de um bi-

Colonialismo

llilio dc llt'03 diários-. Isto se osplanos forem executados".

' TRBS MIL QUILÔMETROSDE REDE

Afirmou o engenheiro que a cx-tensão da rede de abastecimento deÁgua da cidade, é de cerca de 3.000quilômetros, ou seja sete vozes maisextensa que a rodovia RIo-SAo Pau-to (Trestdcnto Dutra). Mesmoassim, há numerosos logradourospúbl'cos sem rede de abastecimento.Por outro lado, centenas de milharesde metros de canos corroídos ouobstruídos ou de material de quall-dade Inferior (ferro galvanizado).agravam- a crise.L-;_fc-qü. •falta, repete, £ planeja-mentó:;-.«ir, critério pré-estabeleci-do, e nüo o que atualmente vemos:soluções transitórias e improflcuas.

¦O DESPERDÍCIO

Declarou ainda que outro fatorImportante do problema é a mcdlçáodn água consumida. Domina na cl-dade o sistema da "pena • dágua"por habitante (a taxa paga peloconsumidor), o que concorre, paraque cada um.gaste água como bementenda. Ê o arcaico sistema . dadistribuição de água ,a domicilio;sem aparelhos de medição do con-sumo. Surge ent&o a necessidade da

Instalação de hidrOmetros, para quoo atual (e arcaico) sistema seja mo-dlfiçado. Informou que no orça-mento da Prefeitura para o corron-te ano há uma dotação do CrS2.200.000.00 para a inst.lação dosistema que poderia contribuir decl-slvnmentc para o abrandamento dncrise. .' <

DEPOIMENTOautor das declarações que

vão ao lado é o sr. Tito Livlo deSantana. Engenheiro, fel porduns vezes vereador, inclusive,pela UDN, Foi um dos signatá-rios do memorial dos moradoresda zona sul sôbrc a falta dáguae denunciando a ausência de dls-trlbulçSo Justa da pouca águaque existe. O memorial foi paraa gaveta, mas não á rrilnlüo dosr. Santana.

El-la. em resumo:— Há comércio rnm a água,

ao que nSo são alheios certoschefes de -distrito.

— Os poços artesianos do sr.Fluza s*o uma nêrtota.

— Há resistência de funclo-nárlos municinals contra enge-nbelros aue nAo Rão do quadro.¦ 4 — lf A planos; o que falta éexecução.

PORQUE FALTA ÁGUA EMCOPACABANA

A zona nu! no seu entender,cresceu e está crescendo exagerada-mente, tanto em s^ntWlo horizontalcomo no vertical. Falta o/rua ali, n£opropriamente por ImprevidOncla, mnstim por motivo do fcnomennl cresci-mento daquele bairro, e da falta deum plano diretor, sistematizando adistribuição que deverá acompanharo crescimento Incomuin.

SABOTAGEM

Pilavrns finnls do engenheiro TitoLivlo: "o mal dns administrações íque colocam para resolver o proble-ma da água, engenheiros que, embo-ra competente-., sfio estranhos aosquadros da Prefeitura. E, em facedisso, ocorre o seguinte: no Depor-tamento de Asuas e Essôtos há tf-c-nlcos experimentados, profundos ço-riheeedorcs do problema, qua o po-der'am resolver. Mns vêm sendopreterido-;. O seu orgulho fi feri-do, porque sfio postos de lado embeneficio de estranhos. E então ini-elam uma resistência passiva co*:trau Infníso. Penso que ntualinen'"situação é grandemente agravadapor essa resistência. Isto. todavia.é uma Imprepsão pessoal, nadomais", concluiu.

O deputado Paulo Mendesocupou a tribuna da Assemblólnfluminense, na sessiio dc ontem,para protestar contra a atitudedo ministro Miguel Couto Filho,quo, no Ministério da Saúde, emvez de melhorar as dotações deauxílios para ns Instituições decaridade do Estado do Rio, en-tendeu de reduzi-las.

Declarou o.representante deBarra Mansa que a Associaçãode Assistência .Infância e Ma-ternidade daquele município seencontra a braços com tremen-das dificuldades, em virtude damaneira antipática adotada peloministro.

VAI MAL O MANICÔMIOJUDICIÁRIO

Denúncia de gravidade foiveiculada pelorsr. Adolfo Olivei-ra, ao enunciar uma série de ir-regularidades que se vêm verlfi-cando no Manicômio Judiciáriode Niterói, de onde os detentosfogem c pcrambulam pelas ruasda cidade.¦ Acrescentou o representantepetropolitano que fatos inenar-ráveis acontecem nli, diária-mente, onde os internados pas-sam fome, em virtude da defi-ciência de alimentaçõo que lhesé ministrada. Disse ainda que asinstalações do Manicômio sãooercarissimas, indignas mesmoda condição de humanidade quedeveriam apresentar.

Terminou o orador aoelandonara o secretario do Interior, eJustiça, sr. Romeiro Neto, que.caba de assumir a pasta, no

sentido de que aquele titular ía-çn uma visita aquela dependen-cln de sua Secretaria, pois queestá certo de quc, Isso feito,enérgicas providências serão to-madas.

PREPARATÓRIA, HOJE,NO SENADO

O Senado realiza hoje n tar-de uma sessão preparatória afim de verificar so tem numeropara funcionar normalmente de-oois do dia 15, quando se dará ainstalação do Congresso.

_ ¦ <_r\ "" •* i v _\ TTN ___T\ \_t _ _\\ ¦ a 11 I fl |h c

O sr. Benedito Valadares regres-tou de Sio Paulo e, como sempre,muflsmo absoluto parn a imprensa.6 como se tl-.J.e perdido o falo.

Agora, . o ministro Tancredo Ne-uoj qu.m.tia' d São Paulo.'Ontem,con/ercneíou demoradamento com o»srs. Cunha Btleno, Ulisses Gulma-rfles e Barjas Filho, especialmenteconvidados. Tais conferências /oramprocedidas do outras com o st. Ama-ral Peixoto. '" - ..

O súbito interesse dos mineiros napolítica paulista hd do tor a suacxplicacdo, especialmente depois quco sr. Clrllo Júnior promouou umareuirnuolta nos entendimentos. Oarauto dlrl.entc do dlrotdrlo do SaoPaulo enxeroa com olhos dc llncco, prc.cndo a vitória do rr. Ademar

REELEITA TODA A MESADA CÂMARA FEDERAL

A Câmara reelegeu sem luta. como rio caso da sua presiden-cia, o resto da Mesa diretora. Há que salientar apenas ter sur-cido a candidatura algo inesperada do sr. Carlos Luz à 2 a vice-presidência, esta mesma, porém, em chapa solada, e parece queà revelia do candidato. A votarão para êste cargo acusou umacerta dispersão, que não foi suficiente para quebrar a unidadeda comissão diretora.

Os nomes dos deputados reconduzidos às suas funções doano passado são: 1.° vice-presidente, sr. José Augusto; 2.° v ce-presidente, sr. Adroaldo Costa: 1.° secretário, sr. Ruy Almeida.2.o secretário, sr. Carvalho Sobrinho: 3.° secretário, sr.Rui San-tns: 4° secretário, sr. José Guimarães. Os suplentes sao os srs.Humberto Moura, Virgílio Santn Rosa, Lício Borralho e Anto-nio Maia.

Finda a eleição, o sr. Nereu Ramos encareceu ans lideres dospartidos a necessidade de envinrem à Mesa, em 48 horas, as Us-tas dos representantes dos partidos às comissões técnicas per-manentes.

rto Úiirros. uconuu pnrn "»"•«""""do P.S.D- com a possibilidade daconquista gratuita do Booírno doSilo Paulo, llgurando tle, Clrllo Ji-nlor, na chnpa ndcmarU a como W-"e-BOUcrnador.

Sim, dois proveitosnum só «oco.

A dlreçdo nacional do PSD. agi-tou-sc. Sacrificar, assim, o sr. ÇunliaBueno? Mos n realidade polltica éum fato e nlnnuon mais objotlu»nue o sr. Valadares. El-lo do cor-rida a SSo Paulo, falando cm nomedo governador Juscellr , KubItschcfce vislumbrando um eixo sólida ca-pas dc dar no-P.S.D. mineiro o.empre ansiado Cnlctc. Ounl -sane-tn- Etelvino Lins, qunl nado.

Jd n tr. Tancredo Neves resiste.So o sr. Valadares faz, ílc portemuito bem desfazer, sob Inspiraçãodos «rs. Amaral Peixoto o Getu IoVargas. E uai também a Sdo Paulo.

Esperemos pira ver quem ganhaa o/cnslva.

Est»o querendo aniquilar

o P. 8. D. Paulista

Criação imediata da Comissão Técnica de CinemaLonga exposição de motivos do ministro da Educação sobre a indústria

A'ti\'i:, :-'"'a" cinematográfica A"- Z AA?A'A..AAI ¦'.-¦••

, As teses argentinas contra, o"colonialismo" — rima opulentafiara o "justicialismo" qüe lá vaifazendo cm Caracas suã 'propa

ganda mais ou menos discreta —agradam muito à Rússia comosemente de divisões e azedumesno mundo livre; agradam igual-mente ao romantismo generoso enimpático de alguns corações in-flamáveis; mas pecam por umaessencial ingenuidade que as in-valida, relegando-as a um plato-nismo inevitável.

Podem os Estados Americanos,nó entrelaçamento dê suas sobe-raniàs, avolumar ainda o altoexemplo que já têm dado e ir atéplanos federativos que com tantacoerência o Uruguai sugere ouexpõe.' Isso está certo na Amé-rica e no mundo, integrando-seho espírito da ONU.

'•¦ É, em úl-

.ima análise, 6 exercício lúcidode soberanias que ninguém dis-cute, e que ninguém ataca.

O que êies não podem é criarcom essas soberanias uma outrasoberania coletiva e "sui-gene-fis", de recorte geográfico, que_e.sobreponha ao Direito mun-dial em suas definições objeti-vás. Não basta a vontade de 20sobçranias perfeitas, para criardireito soberano sobre territóriosnão sujeitos a nenhuma delas;porque çsse entrosamehtó de 20vontades séria uma força — masa torça não pò_e criar direito.

Nenhuma lei mundial conferea nenhum continente direitos ine-rentes à sua qualidade continen-•tal; existem-colônias,'ou o equi-valente,, em. todos os demais — ea América não se'elevaria se re-clamasse pára si um privilégioaristocrático. de que, só ela des-frutaria,,

Muito' mais interessante • sc-ria que todas as nações ame-ricanas ' incansavelmente pro-curassem atrair o Canadá a

"um

concerto de nações irmãs, ondesua ausência representa tão gran-|_e'lacuha^ Quando o alcançassem,quando a ádmi.ável nação cana-dénse comparecesse, completando.verdadeiramente o quadro ame-ricano — entre bs chèfeá de Es-_ád_ representado, cm Caracasestaríamos vendo agora a rainha

• da Inplaterra. A conferência se-ria assim menos interamericana.É óbvio que nãò. O verdadeiroaméricanísníd' dévè ser.ftão "i|tòbairrismo,de, continente" e simuma gfaiiçte:'-força objetiva defeiçâò Le -àlcán-e universais. ,;-p2yCA:4'_.A~^ ^-- '

O presidente da República apro-vou uma exposição de motivos doministro da EducaçSo, propondoprovidências destinadas a ampararo cinema nacional e tecendo váriasconsideraçfies sobre a situação da"Vera Cruz", de São Paulo. O pro-cesso teve origem num memorialque a referida companhia dirigiuao presidente da República, sollcl-tando medidas de amparo diante dasituação deficitária em que se en-contra.' -

A.OPINIÃO DA SUMOC

Inicialmente, pronunclou-se a res-peito, ¦ por r.eterminaçBo do presi-dente-, da República, a Superínten-dencia da Moeda e do crédito que,após declarações sóbre a indústriado cinema e os aspectos mais relêvantes do problema, concluiu suge-rindo a expedição de um decreto,estabelecendo normas e critériospara concessão de financiamento auauxílios do Governo, às empresas

cinematográficas, a definição de fil-mes "livres para importação", aelevação da exigência de exibiçãode filmes nacionais na proporção de1 para 6 e a criação, no ministérioda Educação, de uma Comissão Téc-nica de Cinema, parn estudar osproblemas focalizados, oferecer su-gestões etc. Sóbre a situação éspe-ciai da Companhia "Vera Cruz", aSUMOC propôs, tendo em vista anecessidade de auxilio Imediato pa-ra que a mesma possa sobreviver acrise que ora atravessa, a designa-ção de um Superintendente, paraproceder aos estudos necessários aoconhecimento exato de sua situaçãoe à forma de melhor resguardar osInteresses em causa.

A PALAVRA DO INCE

Frofo Aguiar:0 P. T. B. PREFERIU

SAMUEL WAINERO deputado Frota Aguiar, que

acaba de sèr indicado pela U.D.N.para concorrer ao próximo pleitona Aliança Popular, (contra o rou-bo e o golpe), declarou à reporta-gem que não assunjlu com aquelepartido nenhum .compromisso par-tldárlo. Foi um gesto da U.D.N.qué- lhe calou profundamente, mascontinuará dissidente trabalhista,pois hão renegará os seus ideaispolíticos.

— A U.D.N. tomou uma atitudedessa natureza — frisou, tulfctan-to, o meu partido preferiu o sr.Samuel Walner. ao meu nome pobremas honrado.

Ouvido também sóbre o assunto,o diretor do Instituto Nacional deCinema Educativo fêz diversas con-slderacões sóbre o problema, pon-derrando. entre outras coisas, que odesenvolvimento da indústria bra-sllelra, nesse camDo de atividadestem sido apoiado no erro de man-ter a separação entre produção eexibição, tá que a indústria é a exi-bicão, enquanto a produção év'aTte"Em conseqüência, sugeriu, por suavez. uma sérle de medidas como:«arantlr as divisas nccessírlns paraaquisição de filmes virgens, se pos-slvel no câmbio oficial: nrorrotarpor mais cinco onos a lei n.° 790,de 25 dé agosto de 1949, para per-mltir que 0 equipamento e o filmevirgem entrem no pals, com a dis-pensa dos direitos e taxas alfande-gárias, como se vem fazendo até apresente data; promover a .reclas-slficacão dos cinemas em catego-rias (1b.,.2a. e 3a.) de acordo como conforto que ofereçam ao publi-co, para permitir a elevação dosnrecos das entradas de cinemas eIndiretamente aumentar á renda dosfilmes nacionais.

CRIAÇÃO r)4 cnMTSS»0 TÊCNI-. CA DE CINEMA

Em face desses pronunciamentos,o ministro da Educação concordouem que o problema carece de um

exame mais aprofundado, á b.-ise deelementos de Informação e de do-cumentação ainda não considerados,para amparar de modo, geral a tô-da ã.Ihdú-fria do cinema. Lembroualnda";q'tte se eh_ontrn_ipLCongressoNaeiqnol d :projeto..de -criação doInstituto,'-Nacional "do^cinema, ela-borado com fundamento era amploinquérito e farta -documentação sô-bre a matéria e no qual foram pre-vistas todas as providências agorasugeridas. Mostrou-se. finalmente deacordo com a Instituição, de.=de lo-go. da Comlssno Técnica de Cine-ma, com as finalidades nropnst?s.A ComlsFão será IntdRrPria por re-oresentante» dos mlnistífos dasRelações Exteriores e do Trabalho,do Banco do . Brasil, de técnicos erepresentantes das atividades cine-matocráflcas, oãra.- sob a presiden-ciai de um representante do mlnls-térlo da; Educacãol propor as medi-das de caráter Imediato recomenda-veis à formação de condições favo-ráveis. ao Incremento da indústria

- - A§i*^

cinematográfica brasileira.

A marcha ascendente da carestia

PREÇOS ANTIGOS E ATUAIS DOS GÊNEROSDE PRIMEIRA NECESSIDADE

Damos abaixo um novo confronto entre os preçosvigentes em 31 de janeiro de 1951 no comércio vare-

P^ jista do Rio (preços entre parênteses) e os que o consu-

midor paga atualmente, decorridos três anos e dois mè-

ses. E' uma atualização da relação que publicamos em' 19..2. Ela dá uma idéia do quanto subiu o custo da

vida em tão pouco tempo. Eis os preços em cruzeiros,

Carne _ 'Cri por quilo:

Em 1054 Em 1951 X,Â ,_/ .>m.Íg54... Em 1951

Açúcar ........ 5,60 A ,' (4.10) ..Fei.ião manterá ..... 9,00 (6,30)A.ro_ amar.Íáo ...14,00 (7.00) fW™^.™**^ 5,50 (4,30)Bac-ul.au 40,00 (21,00).' Feijão mineiro prêio 5,00- (3,40)Banha 27 00 (18,00) Fubá de milho fi.QO SWBa"ta tipo ingiêsa ..

' 7,00 (4,50) Lombo 26 00 (13,60Ca£é .53,7,0 . . ¦ O1 <_)Q,. Macarrão .8,70 ,iíffiCarne frésVa .......:.• 22,00 : (1.2,00) Manteiga 56.00 (32,00

|g seca .30,0" - (15.50) MHho ' J»

FaVnl.ad_-m.sà-:::: "Io

, ' S Sabão•portu-ruès'"i.. 17 00 (9.00)

Qualquer doria de casa tem bastante experiência para completar osdados acima, no aue se refere à situação narticular de outros gêneros não men-c;onados aqui, cujos preços subiram tsmbém. E' o «"=o, por exemplo, da ce-noura. que está sendo vendida ati. a -CrS 10.00 o quilo: do filé mignoa queestá custando CrS 35.00 o núilo, bu. . ind.a. da carne de segunda, que não secompra por menos de CrS 12,00 e do leite, que sofreu novas majorações.Quando publicamos a tabela de 1951, prometemos fazer um confronto com aoue viesse depois. Cumprimos a promessa. Pena é que êste governo tra-balhista, tenha deixado de cumprir as suas.

— O sr.' Clrllo Júnior, com suasatividades políticas, apenas esláconcorrendo para comprometer sé-riamente a unidade do P.-S. D. —declarou-nos, ontem, o deputado Ll-ma Figueiredo, a propósito das or-llculações que estão sendo conduzi-das pelo deputado Clrllo Júnior como objetivo de encontrar uma fórmu-la que passa aglutinar os partidosde SSo Paulo em torno de um can-dldato comum. Afirmou mais ogeneral Lima Figueiredo que o sr.Cunha Bueno foi lançado pelo PSDcom o apoio do próprio sr. CifiloJúnior. Uma retirada da cândida-tura oficialdo partido somentecontribuirá para a desmoralizaçãodo candidato e da agremiaçãoque êle se vinculou.

Na opinião do sr. Lima Figueiredo,o sr. Clrllo Júnior, que andou piei-teando o lugar de vice-governadorna chapa encabeçada pelo sr. Adhe-mar de Barros, está agindo com aaquiescência do governador. Ama-ral Peixoto, presidente do PSD, oque vem tornar o fato muito maisgreve ainda. Não se deseja'! reer-guer o PSD paullota com atitudesdessa natureza — disse --; massimplesmente anlqullá-lo.

A pertinácia do governador

minar», declarou o governador Etel.

vino Lins: "Falando agora em tir-

mos objetivos: A chapa J-arer-

Kubllschck obedecerá, como nenhu-mn outra, As mnls positivas posBihl-lldndes dc êxito, desde que as-cgu-rc n unlSo dc Mlnaa tão necessáriae reclamada para a estabilidade na-cional.Dúvidas não temos de que,assentada esso composição peln. nos-sas tórços partidárias, não haveria

problemas maiores uns unidades te-derallvos. certos eomo estamos de

quc o gesto do PSD, com a acei-tação do nome legendário do rçene-ral Juarez Távora. encontraria, da

parte da UDN. n exato comprecn-são do seu alcance patriótico —

zôlo pelo regime c pelas tnstltulçóes,numa hora de indlstarçáyel crl_e

para a democracia brasileira.Apesar da Judlclosa apreciação do

governador Etelvino Lins, jamais asua fórmula receberia o apoio doPSD, seu próprio partido. Primei-ro porque Ja lançou os nomes sema anuência partidária (o PSD querscr governo, como também o dese-

já o sr. Etelvino Lins em Perncm-buco): segundo, porque a situaçãoreal nos Estados é multo diferenteda concebida no esquema, em vir-tude da fusão heterogênea de par-tidos em obediência nos interessesregionais: terceiro, porque os condi-ções pora tal acordo, no momento,poderão modificar-se radicalmen-te após ns elelçóes deste ono. coma renovação da Câmaro dós Depu-tados. de dois terços do Senado eda direção de 11 Estados.

Apontam-se, ainda. *oulros Inco-venientes de tal monta que, qual-quer deles, serviria de argumentoporo o rejeiçjo da fórmula na p,o-xima reunião do diretório nacionaldo partido.

Dificuldades cm Sta. Catarina

Etelvino Lins

E' admirável a pertinácia comque o governador Etelvino Lins de-fende a Idéia de que os partidosdo centro (PSD e UDN) devemunir-se. desde já, para as futuraseleições. Ouçamo-lo na entrevistaque concedeu, ontem, aos "DiáriosAssociados":

I' — Escolha para a chefia dospoderes executivos da União e dosEstados de candidatos comuns, que,embora filiados ou simpatizantesdessa ou daquela entidade política,ie transformariam, a partir do en-tendlmentd, em candidatos super-partidários, com responsabilidade degovernar o regime de coallsão, res-peitado o coeficiente eleitoral, re-presentação de cada partido nos ór-gãos legislativos;

— Deveria recair a escolha docandldadto à presidência dn Repú-blica numa grande figura nacional,que apresentasse condições indlscuti-veis, para constituir-se em bandeirada orientação renovadora, austera,que os enseios gerais estão a exi-gir:

—Ficariam as composições nosEstados, com a escolha dos cândida-tos a governadores, na dependen-cia, obedecidas certas peculiaridadeslocais, da filiação ou colocação par-tidárla do nome indicado para apresidência da República, e nessadependência também a Indicação docandidato à vice-presidência;

— Lançamento simultâneo, emabril ou maio próximos, da cha-pa presidencial e dos candidatos aosgovernos estaduais.

Feitas estas considerações prell-

O acordo político que se ima-glna para Santa Catarina olerecedificuldades quase Intransponíveis.O governador, que é homem conci-Uador, nfto lhe é Intenso; mas ospartidos têm os seus ódios as sunsprevenções locais que por assim di-zer anulam todos os esforços depacificação porventura tentados.Acha o P.S.D. quc so noomodarem troca de uma senatoria, apenasnão é negócio. Por seu turno, aU.D.N., que é governo, acha queuma sanatoria de oito anos parao adversário C demais. E ficam ms-su, cada qual procurando conquis-tar os pequenos partidos pora umacartada decisiva. O P.S.D. contaarrebanhar o P.T.B.,-enquanto oP.R.P. .iintegrallsmo) está com opoder,'5 isto é, a -.U.D.N., P.S.P.do sr. Ademar de Barros por en-quanto não vale nada no Estado omesmo ocorrendo em relação aoP..R., P.L. e P.S.B. Em Sta. Ca-tarlna, praticamente, só há doisparitdos fortes: a U.D.N., no go-vêrno e o P.S.D. com maioria naAssembléia. O P.T.B. teve certaáurea de fortuna enquanto o sr.Jango Goulart foi ministro; eoma queda deste, o grêmio trabalhls-.ta desceu quose a zero. .. »

Seja, porém, como fór, uma col-sa é positiva: d sr. Nereu Ramorserá um dos futuros aenadore»barrlga-verde.

O homem não morre/mata-seProjeto no Senado criando o Serviço Nacional de Assistência à Velhice

A ciência — disse o sr. Vivacqua — já retificou o conceito romano de Terêncio — "a velhicejá é uma doença"

PERU E EQU-VDO).¦ Reunião cia Comissão Quádrupla, dos Garantes, do Pacfõ

> do Rio de Janeiro '" ' '

Caracas, 12 — O ministro dasRelações Exteriores do BraBil, VI-cente Ráo, pediu ao. seu governoa reuniSo próxima da ComissãoQuádrupla dos Garantes do Pactodo Rio de Janeiro, no que se refereao dissídio fronteiriço entre o Perue o Equador; a noticia vem em"El Nacional",'- segundo' o qual ochanceler brasileiro enviou comuni-cação urgente ao • Hlo,' em eonserquência 'dò incidente verbal quese verificou quarta-feira, na! Co-rnlssffo•'• Pòlltlèa, entre representan-tes do Peru e do Equador.. (F.P.)

. DECLARAÇÕES DE IBARRA'•'[

Quito, 2 — O.presidente da Re-pública, .José Maria Velasco Ibarra,declarou, ésta: manhS: -..'.'

. ".O Equador não ataca pajs algumnem inicia agressões, como, fólacusado nos últimos-dias. Mas, sese.trata, de Insultar o pavilhão dapátria, morrerão todos os eqaalô-rianos antes de permiti-lo. Lutarãovalorosamente ¦ ira defesa do sa-grado patrimônio territorial".- Fa-lando 'perante «élí mU cidadãos reu-nldos diante do Paládo Nacional,por motivb da peregrinação pátrio-tica 'do1 Colégio' NacipnaT "JoséMejla" ao monumento aos heróisda 'Independência: Velasco Ibarraprosseguiu: $, '-'

'"Nn luta, nenhum pais pode set

derrotado quando seu governo nãooátráiçoà. Orgúlho-me . do totalapoio que o rovo .equatoriano"medá, desfazendo tflda classe .'dé pré-venção política ou dé outra naturezadiante de perigo para : pátria:

Da jninlia:,pcrte,?os digo que, nocaso' dc ser,.necessário, bferecerclminha'vida em 'primeiro**lugar;, an-tes de permitir quo nossa soberaniaseja conclucada", _

Mais adiante. Ibarra afirmou, quesolidariedade, latino-americana de-

ve excluir todo lmperlolismo, eacrescentou:¦ < . .,-.-.'...

"O verdadeiro lnteramericanlsmoconsiste em garantias de ajuda aofomento econômico de cada um dospaíses que o requererem.. Assim ospovos: podem.,ter paz. integral, sairdá mlséria"'e'preoeupar-se em ele-var o próprio., padrão, .de vida' embeneficio de todo o continente."•(u.p.-) ¦¦'¦-¦ ' ¦ ¦¦, •.::.••.'..

NÃO SE CANDIDATARÁà reeleição o sr. Amando

FontesO deputado Amando Fontes tem

revelado a amigos que não se can-ditará'a. reeleição. Vai abandonara.vida ,politica ,e se. dedicar' àosseus afazeres', priyadòs.. Qutros, clr-culos, da politica sergipana,- porém,entre os quais se situa a. correnteüo '«r. Francisco Macedo, nSo acre-ditam na versão apresentada pelo' de-putado perrelsta. Liisge, pur. exem-pio,' o ' sr. Francisco Macedo, queseu colega de bancada não -ie -can-ditará porque o seu partido lhe to-mou o lugar para dar a um outropolítico sergipano, o ar.' Arman-dino eLIte Ròlemb-rg, sobrinho doatual senador Júlio Leite. De acftr-do com a: opinião do representantepetebista, não voltará neri um nemoutro. ....

Neste final um tanto melancólicotios. trabalhes ex.í*aordinários doCongresso em convocação, apareceuno Senado um projeto curioso dosr, Atillo Vivaqua criando o Ser-viço Nacional de Assistência à Ve-lhicè ¦' f

' ' ,

Trata-se de iniciativa lntéiranien-te nová em nosso meio, nos moldesèm* que f_l"pr'opos'ta.' A Constitui-ção em -vigor não a previu senãosob a forma de seguro: e portantopara os assalariados. Mas precisa-mente os que não.são beneficiadospelbs?. Institutos, e Caixas é queconstituem o maior número e osmais necessitados de assistência.Essa assistência, segundo o autorda proposição, é um dever de jus-tiça, de solidariedade, de gratidãopara aqueles que suportaram fadl-gas e sacrifícios a fim de propor-cionar às gerações mais, novas ummundo mellior, menos penoso emais digno. .-

Na longa justificação do séu pro-Jeto, o sr. ViVaqug alinha cstatls-tlcas e cita autores vários.para de-monstrar a importância do proble-ma, que constitui lioje Uma dasmais sérias preocupações de paisesadiantados, sobretudo em razão doenorme- crescimento do número depessoas Idosas'.'',''DlsSe o representante dò EspiritoSaritó que ó êxito da medclna pre-ventlva e.dos antibióticos determl-naram aumento positivo da médiade vida humana. Estavànioá cmpleno, século dos-velhos. Estes ga-nharam mais 25 anos de vida. semqs sacrifícios que MefIstófeles lmpozao'dr. Fausto., ':¦'

.Para termos uma idéia dessa es-tãtlstica. cujos resultados represen-tam realmeht- o produto da clvlll-zação, temos cifras dás mais im-presslonantes.

. Assim é que, na Holanda, umdos paises de maior Índice ae lon-gevldade, em 193Ò registrava 6% desenilidade da população: em 19477.94%: para 1960, calcula-se em9,95%; e para 1970, 12,10 por cento.

Na Inglaterra, esses algarismoseram os aegulntes: 1901, 6%; 1030,

3,6%; 1939, 9%; 1047, 10,5%: em 194913%; e em 1939 será 19%.

ISm iíiau, a põiUlaçSü cloí EstadosUnidos compreendia 2% de pessoasidosas. Em 1947, 7,5%. Em 1990, cal-cula-se em 13%.'

Na França: em 1901, 12,4%; em1930, 14%; em 1947, 16,2%.

Na Alemanha, em 1910, havia2,7% de pessoas de 70 anos: em 1925,essa percentagem atingiu a 6,5%.

No Brasil, não temos estatísticassóbre a.matéria como era de dese-jar.

Nos Estados Unidos, a direçãomédia da vida em 1789, era de 35anos; em 1850, passou a ser de 40anos; em 1920, de 55 anos; em 1930,de 60 anos e em 1951, de 71 anos.São dados recentes colhidos numapublicação americana: — "TheJournal of the American MedicaiAssociation".

Acentuou o autor do projeto quehá lioje uma estatística que cons-tltui a preocupação dos estudiososda matéria, sobretudo dos que cul-dam da nova especialidade — a me-dlclna dos velhos. Enfim, o mun-do se ancianiza.

Entre rios, apesar de falta de es-tãtlstica. especializada, tivemos, norecenseamento de 1950, dados real-mente multo significativos, sóbre apopulação idosa. Verifica-se. aliás,que.no Brasil, devido A grande mor-taltdade infantil, o número de velhosnão cresceu na mesma proporçãoque cm outros países.. Todsvl», «média- de existência, entre nós, jáapresentou apreciável melhoria.

Assim, é que a probabilidade deuma vida humana, no Brasil era',em 1910, de 48 anos, já agora ta-vez se possa, nas zonas mais assis-tidos, sobretudo, no sul do pais, as-pirar a que o reeem-ngsrido possafestejar o seu 60° aniversário.

O HOMEM NAO MORRE,MATA-SE

Explica então o sr. Vivacqua:"Da comparação 'dos quadros de

população) com aumento do númerode pessoas Idosa., resultou proble-

ma dos mais sérios, entre êies osencargos maiores que recebem asnovas geraçõ- e o Estado para eni-darem da ancianidáde. Os velhosse Incluem na categoria de hipo-suficientes. Mas, A medida em quea população Idosa cresce, apresen-ta-se a necessidade de maioresoportunidade para o aproveitamen-to dessa unidade produtiva de tra-balho. Nos estudos procedidos prin-clpnlmonte nos Estados Unidos, naHolanda, e na Bélgica, conclui-seno sentido contrário à aposentado-ria geral pelo alcance do limite deidade. O emprego dos velhos quan-do se encontram em condições desaúde e de aptidão é desejável nãosó do ponto . de vista econômico,como de seguridade social, observaWilbour J. Cohen, conselheiro téc-nlco da Comissão de Seguro Socialdos Estados Unidos.

Assim, companhias, como a Gene-ral Eletrlc, já resolveram aprovei-tar nos quadros pessoas maiores de40 anos, c proporção de 40%. NaHolanda existe organização comer-ciai que procura a utilização. dosmais idosos. As experiências daFord confirmaram a observação deque são mais adaptados os homensentre 50 e 60 anos, a trabalhos queexigem continuidade, peristência.sentido de responsabilidade.

Surgem reivindicações, no sen-tido de que os velhos não abando-

MEIO MILHÃO DE DÓLARESpara a Companhia Vale

do Rio DoceAo presidente da República o

ministre da Fazenda Informou queo Banco do Brasil está apto ofornecer cobertura cambial à Com-panhia Vale do Rio Doce no mon-tante de 553.560 dólares, para lm-portação, de máquinas equipamen-.us e materiais * diversos, que g.destinam à . execução do progra-ma de produção," transporte e' es-portação da minério de ferro.

nem prematuramente suas atlvlda-des. k

Outra face do problema da velhl-ce é a ocupação do tempo livre.

"Considera-se essa questão comodas mais Importantes que. se apre-sentam á humanidade, e com cujasdificuldades deverá contar."

A longevidade traz consplcuas mo-dlficaçôes na composição demográ-fica com os corolários econômicossociais e psicológicos, cabe a obser-vação. São novos encargos para asgerações mais jovens e para o Es-tado. Sob o de W. B. RUmke: aferma como esses elementos maisidosos se mesclam em uma popula-ção Influenciará em seu ritmo devida e determinará novos compor-tamentos eplrituals e morais.

Assistência visada pelo projetoque transcendesse a finalidade sim-pies de. uma assistência médico-alimentar, e se enquadre nos prin-clpios e diretrizes da gerontològla,dentro de sua moderna concepção.

As finalidades dò Serviço que sepretende criar estão expostos no ar-Ugo 4°, destacando-se' dentre elas:pensões e auxílios;, subsidio às fa-mfllas com economia Insuficiente:da Internação em estabelecimentosmantidos pela União, ou por elasubvencionados, serão criados dlver-sos serviços, como casas de assls-tência, centros de orientação e con-sulta para a ancianidáde; assistênciaalimentar; providências especiaispara proòorclonar ás pessoas Ido-sas segurança ¦ no trânsito e con-fôrto, higiene e prioridade nostransportes, coletivos: financiamen-to. a longo prazo.e a luros mini-mos, pelos Institutos e Caixas deAposentadoria e Pensões, nelas Cal-xas Econômicas, pela Fundação daCasa Popular e pelos institutos Ofl-ciais de Crédito, para . construção,prooüaçâo e eonser 'ação de prédiosInclusive aquisição do respectivaterreno, destinados, aos estabeleci-mentos referidos na alínea "a" doartigo 4" e a granjas, vlvendas epenslonatos para velhos;

— medidas e serviços para asslstência psiquiátrica e psicológica •

- \

Como agem os "Adhemaristas"

pessoas idosas e para seu reajustamento;

- providências especiais paraproporcionar ás pesadas idosas, sc-gurança no trânsito, e conforto, hl-glene e prioridade nos transportescoletivos bem como nos parques,praias e logradouros públicos emgeral;

assistência alimentar e gratul-dadt- nos transportes em empresasestatais ou concessionárias de ser-vlços públicos ou redução das res-pectivas tarifas;

laborterapla para pessoas Ido-sas, sua ocupação na indústria do-miciliar e no artezanato, seu apro-vettamento pela União, pelas uni-dades federais, pelos Municípios,autarquia, e por empresas priva-das, em atividades compatíveis coma idade e suas aptidões, e serviçosde laborterapla.

patrocínio jurídico dos velhos;visando assegurar os direitos de an-cianldade, decorrente desta lei; .

serviços culturais através deblbllotéèas, discotecas, estações derádlo-difusâb e televisão, de cursose associações:

estação de cura e repouso, emestâncias htdrominerals, colônias cli-mêtlcas, serviços de recreação e ou-tros enquadrados nos objetivos des-ta lei:

¦ O Serviço de Assistência â Velhl-ce tem objetivos práticos de prote-ção sanitária, moral e econômica.

A velhice não £ uma enfermldn-de, nem deve sèr considerada comoum destino Inexorável e mclancô-lico de' um fim de ampulheta.

A ciência já retificou o conceitoromano, formulado por Taríndo —Senec_us"ipsa est morbus.

A velhice encarada no seu aspec-to biológico não significa uma ln-volucão fatal.

O tratamento da? enfermidadesda velhice — a gerlatrla — noo slg-nlflca uma obra de reluvenescl-mento.

O homem níio morre, mata-se —eis uma séria advertência aos ge-rlatras."

Na Assembléia fluminense, o sr.Felipe da Rocha,, lider do P.S.P.e na Câmara dos Deputados, o sr.Paranhos de Oliveira, egresso, re-centemente, do P.T.B. do Estadodo Rio para as hostes do sr. Adhe-mar de Barros, desmentiram, dasrespectivas tribunas, a noticia deque a candidatura Clrllo Júnior àvice-governança de São Paulo, nachapa com o sr. Adhemar de Bar-ros, fora negociada na base do apoiodo pesseplsmo do Estado do Rio, aocandidato que o P.S.D., ou melhoro governador Amaral Peixoto, ln-dicasse à presidência do Estado doRio. / .

Sabe-se, no entanto,, que o sr.Paranhos de Oliveira, assás contra-riado no I.A.P.E.T.C, na admi-nistração do professor Stevenson,em certos negócios de terrenos nes-ta capital, tendo rompido depois,com o P.T.B., escondeu-se. agora,atrás dos seus colegas de represen-tação federal, srs. Benjamin Fa-rah e Flávio Castrloto, e está piei-teando a presidAncla da menciona,da autarquia, através de uma listade candidatos levada ao sr. Ge.túlio Vargas pelos referidos depi»tados Castrloto e Farah, com oreforço petltório do governador fluimlnense. Vale dizer: o P.S.P. vainomear o novo presidente do Ins,tituto de Aposentadoria e Pensão}récem-delxado pelo professor R«-berto Accloly, apesar de o sr. Adhe,mar de Barros estar em oposição alsr. Getúlio Vargas!

No "adhemartsmo" à ferocidadecontra o governo é para uso ex-temo...

Eleição da mesa da Assembléia

do Ceará

Reallzar-seâ, hoje, em Fortalezaa eleição para a nova mesa- direto-ra da Assembléia, ps meios poli» ,ticos cearenses emprestam especialsignificado ao pleito, que servirácomo um "test" para definir osrumos políticos do Estado. Nessaoportunidade, as oposlçôes coliga-dás (U.D.N.-P.T.B.) vão lançardecidida cartada, enfrentando o sl-tuaclonismo, representado ali peloP.S.D. e P.S.P., que desejam ele-ger a mesa dentro de um prlncl-pio estritamente partidário.

A nova mesa da Assembléia ds

São Paulo

S. Paulo, 12 (Asp.) r- A Assem-bléia Legislativa do Estado, em ses-são preparatória, realizada, hoje,elegeu os novos membros, àa Mesaque dirigirá os seus trabalhos napróxima sessão Legislativa, prestesa se iniciar. Para. a presidência foisufragado o' nome do sr. Vicentede Paula Lima, da U.D.N., caben-do os demais cargos, aos seguintes-tes deputaaos: 1» vice-presidente,Vicente Mota, do Partido Trabalhls-ta Brasileiro; 2° vice-presidente,Rui da Costa Rodrigues, do P.T.B :Io secretário, José Miraglia, doP.S.P.; 2» secretário, Décio de IronTelles, do Partido Republicano; 3osecretário. Salgado Sobrinho doPartido Republicano Trabalhista e4° secretário, Raul dos Santos(franco atirador):As ati /Idades políticas do

., i: ,sr. Nogueira da Gama

O chefe do gabinete do ministroda Fazenda, sr. Camilo Nogueira da

(Conclui na ..* pág.)

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2° CADERNO — RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 13 DE MARÇO DE ID.11SEDATOR-CIIEFE ~if COSTA REGO , >

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JOSB V. PORTINHO

N.' 10.700 — ANO LIH'

OEItENTE11 . GERENTE\ AL1NIO DE SALLES _>

Quase todos os concorrentes à "X Darke de Matos" estavamAo lado vemos Jorge Pontual, campeão sul-

DUELO NO MAR

SENSACIONALem grande atividade no Iate Clube. O flagrante que apresentamos é bem significativo,

americano ao lado de sua esposa examinando a pintura da "bolina"

DARKE DE MATOS"

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7«c*«3í»2s^^^toB^B

ngSasgaMIiMBBra -V^WXFKf*fj\WKÍX*9ti6Vâ3%tilfflaykWLWLfa^^*mmuM^^mmi\m^Ê^Llî

A magna regata de "star", pelo número avultado

de concorrentes e modificações técnicas dos bar-cos participantes, tem seu sucesso assegurado —Um campeão sul-americano eo vencedor da "Bue-

ôs Aires-Rio", duas atrações — Instituídoo "Troféu Correio da Manhã"

I7.7777.;*, --s;;''¦':¦;'•' ¦'.' 'A ¦¦•'¦¦ ..'Mjià ' 7;f:' .7/7, Ai,Ay-!'::Aè'A-"'-.;r:'Â':-ryí.j^

" À i ' '«• \

AA7ArAyAA-':\..y- .-v> •• -mm "* •.--¦•-• -a%'¦Aaa-a rr :-¦•' .-.*' .'A'\-''A /JÈfiM, -' ¦'..•;' ¦•'•.. '¦' -Í-^M

O iate "Gem II" do casal Sansoldo, quando ontem à tardeevoluía, um dos últimos aprestos para a "X Darke de Matos

x»oooooo:ooooooooo jôooooo. k> n IÒcboooi h wfímnr*

CHECAM KOiE CS PÍMGUAÍOSEsperados às 15 horas no Aeroporto Santos

Dumont os atuais campeões Sul-AmericanosPaineirás, o local escolhido

A, responsabilidade, da, .qa».. W>««£•£ J Z?» Z

S^^^t^^t^'»^ V..««. «adaa sorte de, vanta&ens aoa a«ua atletaa,

çao doa amantea do grande eaporteAgora meamo temo, a r..».H»r a atitude 1". acabam de »««

a. p.í.gu.lo., -,,,. J*»«--«i*7--0- ;r.rnga° d? »»»~ «,". vem,

lelros no próximo dl» 31, I» o * no aorningo o» de>

^l£^^^^ í

'—'entra

aC SWÇ3^«iSSL^ -a. Possível, t.lh.» ,

procurando tirar partido dclaa. /

Com esta preocupação do nm resultado favorável para a» suas

1'a'nolras para o alojamento dos paragual-is é qnaae certa ten•lâitir^^^guarani de SSo nernord-nn. à delccação brasileira e ao, eprwM*

tantrs da nossa Imprensainteirado naai-el. oportunidade sobre o, I""ll";';.0^m;,;ee,ss;o':

sllva-üo d" romeiras, mostrou-se o sr. «uevedo ™n,1toi,'™p'es",°.

nado e chegou mesmo a admitir que seria o lusar Ideal ,rara a con-

ccntracSo doa seus patricloa. j

^5ÕOOÍ«#í^9W*^^

DEElas vieram de S. Paulo e andar.im de jipe 10 horas para che-{rar a esta capital. A morena, Bibi Juetz, que vemos em com-panhia da sua procira, é aliás, veterana corredora de "Snipe",

com o qual,. tentará acompanhar a "Darke de Matos"

hoje, no Pacaembu '

Botafogo e Palmeiras em interessante amisto-so — Possíveis as apresentações de Paulinho

e Neivcldo na equipe clvinegraCnm destino a Paulicéln, deverá

seguir na manha de lnje. via-acrea,a delegaçáo do Botafcjo F.R. tlentacapital, quo logo mnls dará combateao Palmeiras, no Estádio do Pa-caembu. Dada a condição dos doisclubes, legítimos representantes do"assoclatlon" do Rio e de Silo Pnit-lo, prevê-se um bom espetáculo defutebol, 14,que os mesmos sSo ve-lhos rivais. Segundo telegramas deSâo Paulo, os círculos esportivos da-quela capital estfio aguardando comdesusado Interesse o jãgo interesta-duai de hoje, n&o só pelo reiniciodas atividades dos clubes, mas tam-bém pela alta da cotação do Bota-logo, obtida ha poucos dias, ao der-rotar o São Paulo em Volta Rsdon-da. Outro Interesso em torno docotejo, quo vem despertando grandeexpectativa, so prende ao fato deque tanto o Botafogo como o Pai-melras, pretendem apresentar os no-vos Jogadores, contratados para atemporada de 1954.

Com vistas ao Importante embate,

o Palmeiras levou a efeito um pro-vcltoso treino, na manhã de ontem,Ja tendo, outrosstm, escalado a suaequipe, quo formará assim: Cavant,Salvadnr e Juvenal; Manuellto, Gér-slo- e Dema; Moacir. Llmlnha, Otá-vio, Jair e Lima. O Botafogo, porsua vez, alinhará; Gilson, Tome eFiorlano; Arati, Bob e Juvenal;Garrincha, Genlnho, Carlyle, Dlno eVinícius.

Durante o transcurso do encontroseráo feitas diversas modificações.Dentre elas podemos adiantar, en-tre os palmelrenses, Rubens em lu-gar de Salvador, Rulz em lugar deManuellto o Berto comandara aofensiva no segundo tempo. Entrens bo*afcgucnses, além do veteranoRuarinho, é pensamento do técnicoGentil Cardoso, lançar os novatosPaulinho e Nelvaldo.

O regresso da delcgacfio do Bota-fogo dar-se-á ainda, hoje mesmo,estando a viagem marcada para às20 horas, também vla-aérca.

O CAMPEÃO

Logo depois

SUL-AMERICANO

A REABILITAÇÃO DO VASCOPor 5x4 o quadro cruzmaltino derrotou o

América mexicano — Os marcadoresMéxico, 12 (F. P.) — A equipe

brasileira do Vasco da Goma der-rotou ontem à noite a equipe me-yicana do América pelo resultadode S x 4, no transcurso de uma dasmais disputadas partidas de tida asérie. O primeiro tempo havia ter-minado pelo resultado de 2 x 1, afavor dos brasileiros.

A equipe do Vasco dominou nltl-damente no primeiro tempo emfrente de um adversário aparente-mente desorientado. Aos 12 mlnu-tos Sabará marcava o primeiro"goal" e cinco minutos depoisManeca marcava o segundo pon-to.

Depois de 30 minutos de Jogo osmexicanos começaram a reagir,marcando Alba o primeiro ponto pa-ra o América.

No segundo tempo mudou a fl-sionomia do jogo, de maneira com-pleta. Os mexicanos cordenandomelhor a ação. lançiram-se ao ata-que. No primeiro minuto La Madrldigualava a contagem, aumentando

consideravelmente a pressão mexi-cana. Quatro minutos depois Carre.ras com um ponto fazia avançar acontagem da sua equipe, mas, aos10 minutos Ademir igualava essacontagem. A partir dêsse momentoo jogo se transformou em verdade!-ro duelo das linhas dianteiras, queatacavam incansavelmente as for-talezas adversas. Aos 17 minutos Sa-bará marcava outro ponto elevandoo "score" para 4 x 3 a favor dosbrasileiros, mos um minuto depoisa dianteira mexicana surpreendia osbrasileiros igualando a contagem emconseqüência do notável tiro deCarreras. O jflgo estava nesse mo-mento cm rígido equilíbrio, fazen-do as duas equipes maravilhosaexibição de futebol de grande qua-lldade. Pouco a pouco os brasilei-ros- impunham a sua técnica superiornos passes curtos e aos 38 minutosManeca registava o quinto e último"goal" brasileiro por meio de magnl-fico tiro no ângulo direito. (F.P.)

mantivemos lonçapalestra com Jorge Pontual, quecomo é do domínio geral, em me-morável campanhi em águas doHio da Prata, adjudicou para oBrasil, o titulo por demais honrosode campeio de "star" do Çontinen*te Sul-Americano.

Sempre atencioso com a nossa re-portagem, o campionissimo nos con-duziu para ver o célebre "ivjala-bar", que tinha justamente vindode grande trlunfos na Argentinavencendo nada menos de 9 compe-tições.

Campeão brasileiro e sul-amerl-cano. na classe "star", nem por issoPontual deixou de manter a suacativante simplicidade, que o dis-tingue sempre como um grande des-portlsla.

O "Malabar' estava sendo pinta-do e a "bolina" recebia o ultimoHxamento cm sua pintura, quandoJorge Pontual, nos declarou:"O barco está perfeito, agora fal-ta saber como se comportará du-rante a regata".

Sua esposa, que correrá em du-pia, não deixava de acompanharcom Inten^sse tudo que sc rela- .clonava com o famoso bnri-o, e aoque parece, está crente que suapresença será um motivo de êxito.Acreditamos que assim o seja.

, ESPERANÇAS..,,Mais tarde Jorge Pontual falando jde suas possibilidades admitiu com

franqueza;"Não sei se poderei disputar comêxito a regsta de domingo. Che-guei hoje pela manhã da Europa,e como é natural, nfio tive tempode testar o barco".

— ?— Amanhã (hoje), se fôr possível.

sairei pela Baia. e verificarei dascondições do mastro c do estaia-mento, que sinda rão foram colo-cados. Se tudo estiver bem, acre-rlito que tenha alguma probabill-dade, mas ss não puder fazer umaprova, antes da regalo, isto se tor-nssrá quase.-impossível".

Fiz uma pausa e argumentou:"Você sabe, a exemplo do auto-

móvel, que é preciso verificar oiViOior d. ioÍs Qv;e êste £íca muito,em?o po"aáo, assim acontece cosno mastro e demais acessórios deum bsreo. Ssrm verifscssr de suasccpdicõss antes de uma prova tudose tosna dillcll e o iate não rendeo que tíêle se espera".

MAIS TÉCNICA A "DARKE DEMATOS"

Nf:o oodlamos deixar de ouvir.Iratandõ-se de uma re.rat? de "siar"o esportista Anchisss Loprs ' ouecom sua autoridade no assunto,semp-e tem alguma novidade a di-zer, já que eslá sempre a "ar rr-súltimps novidades relacionada'com n classe "star". Assim foi des-tn feita, o IMerpéUdo pâ nossareportagem sft^ra nma possível me-Ihnvia desta "D?rk- d" Ma1ns"s emrelaçf.o á passada, fêz a seguinteobs»rvaçÊoT

"No minha' opinião, tanto sob o

(Continua na ultima nATirtal

rito dos brasileiros fator ds vitória— Onds oticrianças de cinco anos talcvam em futebol—

O mal que Lima fez co futebol nacional

O Iate Clube apresentava na tarde de ohtém, a mesma movimentação e atividade, que se .observa nas vésperas das grandes competições, como soe a ser a "Darke de Matos", que será US pOragUOIOS nunCO admitiram Uma derrOTTconformo temos amplamente noticiado, disputada amanhã, pela décima vez consecutiva. , " .' ' i <• •

No patamar reservado ao içamento rins barco?, lngn fronteiro à Rarase. inúmeros gal- em S2US prOPTIOS GOITliniOS — A reOÇOO no CSpl-gos do mar, os "stais", de mastros esguios e multicôres, recebiam de seus timoneiros, os úl-timos aprestos para a grande largada. -¦ . ¦ '

A pintura nova era o denominador-comum, com a troca também, dos estacamentos e qu-trás providências correlatas, para que cada barco se apresentasse nas melhores condiçõespossíveis. ......

DE "BRASIL" PARA "STAR" ;

'

De pronto diuisamos o simpdíico vencedor da "RegataBuenos Aires-Rio", o comandante Jorge Geuer, que 110 anopassado pela primeira vez participou de uma regata de "Star".Naquela oportunidade correu com o "Nirvana" e foi o S°. colo-cado entre os 24 participantes.

Desta feita correrá com "Tupi II", e falando à nossa repor-tagem, declarou: ,"No ano passado consegui o nono lugar, desta feita mudeide barco e vamos ver o que é possível fazer".

Seu barco aliás, apresentava um ótimo aspecto, todo pin-tado de branco, recebia os lülimns retoques e ao que tudo in-dica se apresentará em boa probabilidade.

(De Roberto Miranda, enviado espccial do "Correio da Manhã") —Salmos ds Santiago, rumo à Assun-cão. sabendo com antecpdância quencssrr tarefa com os guoràn;s ivore-in tão tranqüila como com os chi-lenos.

Os paraguaios vindo de dois ex-pvsícívos triunfes, 4x0 em Assun-<;ão e 3 x 1 em Santiago, contra ossjv^nos, e ainda mais ostentando otitulo de campeões conlinaisai':. es-íavbm possuideg de um desejo ir-rcprimível de vitória.

Ós brasileiros sempre jiistillcaramos rèvéscs do Lima, com argunith*'üs cit'-1 em nac<a interersnvam aosgparflnls Pára ê*os po.--j> impnr.a*va nue a no^sa*equipe.tivesse,£tua-rln rjn f»Vt-i lrf"»i rWnvían'"-adi <ssm nreporo psicológico. O fatomesmo.'a vrrdrvV histórica, era otfcê!?s. os -4rrp»ual"s. tinham par riu?st^zes. vencido o gigante do nor-

*.-. s-. -. ¦ íf1 -.-,¦.-j.---..-^ ¦;-r.:.7-7-.^.--.:.-.s-. :¦-:..-.-¦.. ¦- ^jj^Y^í-s'' íí^ h^^' " '''¦'"-'-' '¦'' -'¦ -"-'"?-'-¦'¦'-'-"¦" :--r- .t-.t-.-.-¦ . --'.,- ¦.¦ ..¦'¦.:>-.'..47-7.7..'.".:^:--x' "V^kfcí-r^,'

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AmtMemH a v - ~â^ '*a-^., s .rf . .^ *; t^ÎAWWaWmh " if »' V ' '. J 1 ^1 ¦nÊt'íâ' Wm~m 'vSawEf '"•-*' ¦^¦•*í- ;'-- ' v .. i"-'iaWs^ '¦Mg^">'''' ' -'i. ¦' /'X'*'*' ¦ -pjMl{ ^^W^^SmHE

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^^mWRâmmWT^mÊ"

«BEBES '.^feí^&H;; T. '*¦• - V''kífssi

Humberto voltou a empolgar, atuando desembaraçauamente. iNa loto, vetno-lo partindori) para a meta de Oswaldo que já se encontra vencido

O CARTAZ VERDADEIRO

Ainda no Chile, os Jornais locaiscstamperàm um noticiário fornecidopor uma conhecida agência tele-gráfica, que para o "match" Para-gr.ai x Brasil, o aforismo serio"Vencer o Morrir" Pensamos queisto era exagero e não demos maioiimportância ao fato. Mais tarde, ês-te grito de guerra seria traduzidode viva voz por toda a assistênciapresente ao p-joueno e desconforta*vel cairpo do L-brrtad.CLIMA B">*1 K VITÓRIA SÔBRÍ,

OS MOSQUITOSA vs-rdade sAbre o clima de As-

sunçuo. qne B3"vlii c!ç grán-á-G apê-ensão aos brtsile.ro:; é pus o m-3-mo nâo aôrrçsnt-av^ fi? nuarteeí ter-rlveis que a'/:uns d vulgaram. Fuiaté bim propíc»o ao nosso híb':-0de resldsnies em clima trcplcal.Além do mais. desde que pisamosAssunção, todos os dias com peque-nos Ínterva"os a chuva esteve pre-sente, p* para cermos honestos, ds*vemos dizar que atualmente no Rioestá frzendo mtTito ma's calor dòr.ue nos dias que a nossa seleçãopermaneceu na capital do país vi-zinho

No dia do jogo mesmo, choveracoin grande abundância na madru-r?ads>. e pouco antes deste sar ini-ciado. à'»uns pingos molharam ocapim do pequeno gramado. Tem-peraíura amena e com bastante do-se de talub-ldáde foi o que pude-mos constatar.

Os mosquitos, outro binêmso quenos atormentava com antecedênciafoi tambóm, contornado com ssipe-riot-idade pára nós.

Havia mosquitos, não hâ dúvidamas para \\eso os paraguaios dte-põem em Iodos os quartos de "mes-qulteiros". Além do mais, quamnrsferis&c usava desses defumado--res que são não resta dúvida, bas-tante eficientes. Assim, esses doisInimigos potenciais foram vsncldosou rontornsdos muito antes dosbrasileiros pisarem o campo pnraa luta decisiva: — o campeão SulAmer'cano contra o vioe-compeãodo mundo e Pan Americano.

OS PARAOUATOS PERDEMA "PARADA"

Todavia, a exemplo dos brasliel-ros em 1050. na "Copa do Mun-do", quando antecipadamente a

fi 3 V

lllufr. t!ri .

Cabreraera um dos que pensavam que os brasileiros. ,,.;7 ' "¦ '• iriam perder de 5 x 0...

nossa .lmiirerisa festejou um f*011triunfo sôbrc os "teimosos" orlen-tais. os guaranis incidiram no mes-mo êtro.

O semanário "Gol" e outros aindaen.orpeoidos pelos efêmeros trlun-fos de Lima, não faziam outra col-sa do que chamar a atenção de seupúbico, que os paraguaios eram osverdadeiros reis do futebol conti-ncntal Assim o tinham demonstra-do no Poru. ,e eòpio.é obvio nadamcís fácil do jque ratlficá-lò ná suap-ó-aria. terra.^,;.:,7',,, ".,

,,,,,¦'¦¦'.'•Não se precisava portanto,.¦ ter

•('•¦' ..; fmulto trabalho, para divisar ,,-'«"manchete", que o ponteiro diiel.to Lugo. era multo superior a Ju-Unho, já que "Lugo era o maiorponteiro direito do mundo".

Logo adiante, a noticia, que (1retaguarda brasileira estava reser-vada um grande "bombardeio" porparte ds mais ágil linha de ataqueque se conhecia: — a da seleçSoparaguaia. •

A seleção brasileira era capaz deapresentar, através desses míopes'(Continua na última página)

Prosfôiifê o treinamento dos atletas

®.-

No Torneio João Lyra Filho

1 VITORIOSO 0 ESTADO DO RIONo primeiro período da prorrogação a decisão

da peleja — 2 x 1 a contagem finalCuritiba. 12 (Asp.) — Jogando on-

tem à noite, no Estádia Dorival deBrito, a equipe ds seleção Juvenildo Estado do Rio, derrotou a sele-ção paranaense -de juvenis, pelacontagem de 2 a 1. Após os 90 mt-nutos de partida, o marcador acusa-va o empate de 1 tento para cada

lado. Como manda o regulamento,os dois quadros mudaram de cam-po, reiniciando a partida Imediata-mente, e neste primeiro período daprorrogação, o Estado do, Rio de-sempatou a peleja, vencendo assimo jogo pela contagem .de 2 a 1.

NATAÇÃO

GERSON AINDA O PREFERIDOApesar da boa atuação de Mauro parece garantida a escalaçãodo zagueiro àlvinegro — Pinheiro* presente ao "apronto" —Humberto continua progredindo — Castelo Branco revoltado com

a torcida.—¦¦ Individual para hoje

HOVOS RECORDES CONTINENTAISBuenos Aires, 11 — (V. P.) —

A nadadora Beatriz Rhode superou"recorde" sul-americano dos 100

metros nado de peito, com o tempode 1'27"9/10.

A marca anterior era de ..••••J.',29"l/10 e foi estabelecida em 1949pela nadadora Maria Schubert.

| TAMBÉM UM MEXICANOCidade do México, 11 — (U-JY

— O nadador mexicano Otll'o Hoi-guln superou o "recorde" centro-americano nos 100 metros nado n*-vre por quase 1 segundo, ao assina-lar nas eliminatórias dessa provaontem, nos Jogos Desportivos Cen-tro-Americanos, o tempo de 59"8/10.

Iluiguiii, calouro nas Uáés Inter-nacionais, havia feito a promessa.quatro meses antes, c'? que deixo-ria crescer o cabelo até que conse- igulsse nadar os 100 metros em me- |nos de um minuto. Assim o íéz, e

deixar a piscina, seu pai o espera*va com uma tesoura para cortar*lhe o cabelo.

ASSEMBLÉIA GERAL NA F. M.DE NATAÇÃO

Usando das atribulgóes que moernfere o. artigo 8» do Estntutn,convoco os srs. presidentes dos fi-liados pira a reunião a realizar-seno dia 15 dn corrente,-às 17,30 horas,a fim de dellherarem sobre a se-guinte-

Ordem do Dia'a) — Discussüo o aprovação da

ata da sessão anterior;b) — reforma das Leis Comple-

n7cn'.2rei ria F.II.N.;c) — Interesses perals.Rio de Janeiro. 9 de março de

lü.íl. 'Carlos O.soilo de Almeida — Pm-

sidente

Cumoriram ontem, pela manhã, os "scraothmmen" brasileiros, seu ultimo treinamento con-iunto nara a sensacional peleja contra os chilenos, como Cumprimento do primeiro jogointernacional em disputa da "Copa Jules Ri.net", no,Brasil. ... ¦? v,

O treinamento se dividiu em três fases distintas, a saber: nos primeiros 30 minutos, aseleção "B" deu combate ao quadro do Torres (Homem, vencendo-o por 2 x 0 cop tentos deMaurinho e índio. No segundo tempo, também de 30 minutos, a esquadra titular empatounnm a "B" sem abertura de contagem e finalmente nos últimos trinta minutos, a-equipe "A"

venceu a do Torres Homem por 2 x 0 todos os dois tentos de Humberto aos 8e 8 emeio mi-."U °Como

se verifica, cada quadro treinou durante sessenta minutos e o desempenho dos dois

quadros esteve à altura da expectativa. i'íi 7r.-.-: - • v;..-. ;7./.-,'.'¦¦¦

PRESENTE PINHElko ' '.'' QUAL O QUADRO? :

. O técnico Zezé Moreira, aindadesta feita não quis fazer nenhu.,comentário definitivo sébre o qua-dro que enfrentará os chilenos.

Instado a dar sua opinião sôbrca dúvida da zaga limitou-se a dl-zer que aguardará a revisão medi-ca. Deu a entender porém, queGerson é o que reúne maiores pos-sibllldades.

O zagueiro Pinheiro, que na madrugada d* segunda-feira sofrerá la-mentável acidente automobilístico, a ponto de ser necessária' sua inter-nação na Casa de Saúde Dr. Elras, após pequena passagem, pelo Hos-pitai Miguel Couto, compareceu ao Maracanã,, acompanhado do médicoPaes Barreto. Foi não há dúvida, uma dás notas dé sensação do treinomatinal, já que a satisfação do público e de seus próprios companheirosnão tinha limites. ,...,,

Aproveitamos a presença do grande zagueiro e indagamos se se; en-eontrava disposto a enfrentar, os paraguaios, no próximo dia 21, já qüelontra os andinos seu aproveitamento está fora de qualquer cogitação.Ó defensor do Fluminense, que demonstrava muita alegria respondeu:

"Por mim jogarei, já que afora a inchação' do rosto, nada maissinto. Agora quem deverá dar a última palavra é o dr. Paes Barretoí a mim só me restará aguardar os acontecimentos. Podem, porém, fl=lar tranqi-"os, que mesmo que não possa atuar em nenhum dos doisjogos, a ti -ia seleção estará bem defendido tanto com Gerson comoMauro'.

POSSÍVEL O APROVEITAME TO

Voltamos então, a Indagar de Paes Barreto, quais as perspectivas doiproveitamento de Pinheiro para o segund» Jogo do selecionado nacio-lal em disputa da "Jules RImet", justamente contra os guaranis.

— Pinheiro já se representa pm condições hçm favoráveis, e & pos--Ivel que até o dia 21 esteja completamente estabelecido para tomarlarte nesse compro isso. Como ainda nos f im cerca de 10 dias parai embate, as melh . s até lá deverão ser ainda mais acentuadas dandopor conseguinte, uma margem l?em grande_ de^speranta»^ • ""•s^

RODRIGUES X MAURINHO .

Ao qu: tudo Indica, a extremaesquerda entrará também, na dan*ça das alteraçóes. O extrema Ro-drlgues, que participou dos doisdois préllos anteriores contra chi-lenos e paraguaios, nSo se apre*senta em' perfeitas condições fisi*cas. Foi ligeiramente contundido notreino de ontesn, coisa aliás, depouca importância. Considerandoporém, que se até o dia do pré-lio êsrtc estado perdurar, será bompossível sua substituição pelo jo-gajdor do São Paulo, Maurinho, que

(ÇoEtinua na última página).

O Conselho Técnico de Atletismo,solicita o compareclmento dos atle-trs abaixo retacíonaülos, no campodo Clube de Regatas Vasco da Ga-ma, hoje. às 15 horas, quando fa-rá realizar a 5.' C.l.T.A. (Compf-ticões Intensiva de Treinamentopara Arremessndores). novas olimt-nctórlas nas orovas de 100 metrosrasos: Ivan Zanonl Hatisen.. HiginoPereira, Antonlo Morelm; 400 me-tros rasos: João de 'Oliveira; R00metros rasos: José Batista de Sou-T/a. Landualdo Gomes da .Silva. Mar*cellno Guanabara, Aldo Leão rieSoiizà; 3.000 metros eom obstáculos:Waldemar Caldas Varela: Salto emdistância: José Carlos Pereira riaSilva. Mocas: 100. metros rasos'Honnelore Poetzcner, Helena Cardo.sa de Menezes; Salto em altura:

Maria PereiraVieira

e Gllda Rodrigues

IVO RETORNOU AO PARANÁQuando o Fluminense visitou há

tempos, o Paraná, o técnico ZezéMoreira ficou Impressionado com odesempenho do. centro-avante Ivo,dai o seu ingresso nas fileiras docampeão de 51.

Entretanto, aqui chegando, Ivofot vitima de um acidente logo noprimeiro exercício, fato que o obrl-gou a afastar-se dos -treinos por al-gum tempo. Recuperado, o proflssío-nal sulino foi submetido a intensotreinamento, mas ao ser lançadoem várias oportunidades, não cor-respondeu à expectativa.

Segundo o acordo estabelecido,pela transferência definitiva d? Ivo,o Fluminense pagaria mais duzen*tos mil cruzeiros. Ém face porém,do'atacante não desejar mais con-tinuar em Alvaço Chaves e, aten-dendo áo motivo especificado aci*ma. os tricolores desinteressaram-se pelo seu -concurso. Assim, Ivoque constituía autêntica esperança,retornou ao Paraná, onde voltaráa defender as cores do seu antigoclube. ¦'¦'¦-.•. -.-•.,

Os seguintes atletas deverão com-parecer ao treinamento geral queserá realizado juntamente com aeliminatória acima: Adilton de Al-melda Luz, Adolpho Gomes da Sil-va, Ahylton da Conceição. AlcidesDambrós. Antônio Pereira dos An-jos, Armando da Silva. Ary Faça-nha de Sá. Carlos Geraldo Mns-chen. Francisco Antonlo Kadlec,Geraldo Caetano Felipe, GeraldoGustavo Murgel, Helclo Buch daSilva, HeUo Coutlnho da Silva. IjoelRosa da Silva, Jorgclv dns SantosFigueira. José Teles da Conceição,Luiz Caetano Fernandes. MárioGonzalez, Mário dn Nascimento,Nodim Severo Marreis, ptaelíno dnsSí-ntns. Paulo Cabml ria F"ns«"-a,Rennto Fitrlnedes Nascimento. K*-mulo Ferreira, Gomes. Sebastiãofrfent!*6"*» Wí-çnea Tjaitr-nHn dn^ P°n-tos. Walr<nmlro ¦ Monteiro. WalterArn?'do K»-ner. Walter rio CestaRrrirloties. Wllinn G"mes Carneiro,Babette Zoet. Dlrro Couto ria Silva,Maria Pequenina rie Azevedo e Ar-,léne Alves Soares.

ESTA SECÇÃO CONTINUAna última mm ímntmma

m BAURU 0 CANTO BO R!0Bauru. 12 (Asp i - Está desper-

tando o mais vivo entusiasmo rtoseio dos esportistas locais, a apre-sent-ieãn do Canto do Rio. que norlla 21. m»dlrá forras rom o conjun-In do Noroeste Ioc3l Há grande pro-.cura de Ingressos, e esperam os dlrl-gentes Jurais conseguir uma boa ar-''rrcadaçSo.

BASQÜETEBOL

EMnrília, 12 (Asp.) — Grandes fes-

tivtdades civico-esportivas estão sen-do preparadas nesta cidade comoparte dos festejos do Jubileu destaCidade. Como festividades esporti-vas, virão as equipes de Bola aoCesto do Flamengo, do Rio, e. Vas-co, além do Paulistano da capitalpaulista. O público esportivo destacidade está entusiasmado com a vin-da do Flamengo onde pontificam

grandes "ases" do bola ao cesto, etambém o Vasco é possuidor de um 'dos maiores contuntos do esporte da -cesta do pais. Bombarda, é a atra-ção da equipe de Marilla, pontifi-cando como elemento de primeiragrandeza embora outros bons valo-res se destacam, como Dirceu, La-laudares IJinto, e outros elemento»locais.

A presença de Pinheiro ontem em São Januário provocou grandesensação." E pelo. seu sorriso, pode-se avaliar a sua disposição

s $1- rerSmar_Q posto guç sempre lhe pertenceu

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CORREIO DA MANHA - Sábado, 13 do Março do 1054 —

Correio da ManhãCÍ«. r»o\,»2

. Coelho d* 811», Jo.fl SÜradoínigaute, Manoel Morlsj, MárioSlmOes Gonçalves, pedu Joié deSou» « aibaitllo Uncota.

Redação, Administração e Oficinas:Av. Gomes Freire, 471

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visita ao nosso país

IDA COMEMPRÉSTIMOS DO EXIMBANK

O Jornalista Frank Garcia, querepresenta o "Braill Herald" nestacapital, enviou para o seu Jornalcomentários íôbre a visita de Jor-nalistiie • .don» de casas dos Esta-doi unidos io BruU, para uma ve-riflcaçOo da real situação do ca-IO,

A colaboração de Frank Garciafoi publicada no número do 4 docorrente, daquolo Jornal novalor-quino. Em traduefio, o Departa-mento do Dlvliao do Instituto Bra-slleiro do Café oferece à imprensao texto do interessante trabalho:"Apenas uma manchclra do dó-

FARMÁCIAS DE PLANTÃOÍJÓ ai seguintes ai farmácias de

plantão, ho,'c, sábado:

Rua 1» dc Março 14 - Rua Carne-fino 44 — Rua aos Andradas 70-loJa— Rua do» Andradas 22 - Avenida5;Ic,_._ S"_ "*¦ "8 - Avenida Momde Sá 278 - Rua Riachuelo 69-A -Bua Uu Catete 142 - Rua do Cateto352 - Run das Laranjeiras 334 -RUa Ipiranga 68 - Praia do Fia-mengo 221 - Run General PoildoroISfi — Praia de Botafogo 400 - RuaReal Grandeza 313 - Avenida Bar-tollim.u Mitre 642 - Rua JardimBltonlco 13 - Praça Santos Dumont112 - Rua Gustavo Sampaio 831-A

. — Rua Toneleros 218-A - Rua Fer-nando M6ne.es 45-A - Rua Santa

^ÍTlCÃTÃMBiÀfpRE-JUDICANDO A FEIRA

INTERNACIONAL8„0 Paulo, 12 — (ASp.) — EM

conseqüência da atual politica cam-bial, vários paises estão desistindode participar da feira internacionalde amostra., que está sendo orga-ntsoda pela Comissão do IV Cente-nirio.

Kssa informação foi adiantadaP<;!o sr. Jocquim Alves Nogueira,diretor da Federação do Comércio,adiantando que se não houver In-isrfe.-r.ncia pnra facilitar acs ex-posltores a transferência de seusartigos para São Paulo, o sucessoda exposição tirara seriamente com»prometido, perd-ndo o Estado umagrand? oiortunidade para ss proje-tar ainda mais no cenário Interna-cional.

O governador Luc.s Garcez. es-cl_r„c-u que o assunto está sendocuidadosamente examinado e queoportunamente, serão conhecidas, asresoluções do executivo a respei-to.

SUPBM* A 70 MU. TONELA-DAS A PMDÜfAD

PE BABAÇUO babaçu é produzido pelos Es-

tidos do Porá, Maranhão, Piauí,C. irá, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

Em 1032 — setundo Informa oServiço de Estitistlca da Produ-ção, do Ministério da Agricultura— foram produzidas, no pais, ..70.872 tono'adas, no valor de CrS2CO.490.O00.00,

Em 1948, o total produzido foido 82.808 toneladas; no

'ano ime-

dlato o volume alcançou apenas71.071 tone'idas, subindo para ..82.750 em 1B51. Os maiores produ-tores de babaçu são os Estadosdo Maranhão e Plaui.

Clara 127-A - Rua Barata RibeiroC48-B - Rua Júlio de Castilho IS-CAvcniao Copnr-abnno 1210 - RuaGarcia d'Aviln 137-F - Rua MiguelLemos 4-i-A. loji - Rui GustavoSampaio 578-B - Ruo Paula Freitas83-B - Rua Frei Canesa 142 - RuiSanto Cristo 181 - Rua Bento Rlbel*ro 25 - Rua Comandante Miurin00 - Rua Santo Crtito 248 - RuiCatumbl 121 - Rua Haddock Lono133 - Rua SSo Carlos 63- A - RusSão CrlBtovâo 84 - Rua Manz >Barros 465 - Rui SBo Luiz Gonzs«»101-A - Rua Bela 854 - Rua SãoCristóvão 820 - Rua Bonfim 351 -Praça Saens Pefla 23 - Aventdn It-Jucá 87-B - Rua Pereiro Siqueira89 — Avenida 28 de Setembro »B5Rua Bnrâo de Mesquita 168-A -Rua Deputado Soares Filho 40<A --Run Hipóllto da Costa 37-A - RiuLeopoldo 314-A - Rua Arauio Lima19-A - Rua Ana Nerl 4 - Rua s.de Maio 245 - Rui Souza Barru.188 - Rua Conselheiro MnvrlnU405-A - Rua Adriano 97 - Rua Ba-rão de Bom Retiro 06 - AvenrdaAmaro Cavalcanti 2103 - Rua Diasda Cruz (tio - Run Lins de Vascon-celos 273-B - Rua Pernambuco588» A - Rua Arnulas Cordeiro Í_BRua Aristides Calre 102 - Ave-nida Suburbana 7304 - Avenida S'i-burbana 4045-C - Rua Cachamhi357 - Rua Jos. dos Reis 548 - R':aAasls Carneiro 60 - Avenida JoSnRibeiro 2..4-B - Avenida S-.iburb si in10442 - Rua Cerqueira Daltro 18.-UAvenida Suburbana WN8 - Ave-nida Antenor Navarro 530-B - RuaLobo Júnior 1976 - Rua LeopoldinaRego 28-térreo - Rua Bonsucessu233-A - Praça dns Nações 94 -Rua Montevidéu 824-A loia - RuaAndré de Azevedo 91 - Rua lullnCortines 8B-A - Avenida dos Demo-cràtlcos 818 - Rua Uranos 9S7 -Rua. Uranos 1329 - Rua dos Rnmci-ros 197-197-A - Rua Dionisio 997

Estrada ; Monsenhor Felix 936 -Rua Valentim Magalhães 22B-A -Rua Dourados .m.-B - Avenida Au-tomôvel Club 2884 - Estraaa Brazde Pina 1409 - Rua Bulhões Mar-dal 109 - Estrada Vicente de Car-vnho 1604 - Estrada Monsenhor Fe-llx 781 - Rua.GuaJará 6-A - Es-Irada Vicente de Carvalho 393-A -Rua Pereira da Rocha 37-A - RuaPacheco da Rocha 106 - Rua Fer-nandes Marinho 45 - Avenida Auto-móvel Cluh 4025 - Run CarolinaMaehado 1480 - Estrada do Areai453 - EstrndB do Otavlano 232-C -Avenida das BanJoim 41/42/43 -Ru Pereira da Rocha 37-B - RuaArncntuha 14-H-7 - Run João VI-cente 687 - Rua Cnndltin Benlclo70-A - Rua João Vicente 1121 -Rua, Barío de Triunfo 287 - RunGeneral Snvaget 80-B - Rua Cie-mente Ferreira 1881 - Avenida San-ta Cruz 492 — Rua Ferreira Bor-ges 4 — Rua Faxina 22-L - Rua Pel-xoto de Carvalho 14 - Rua Com-

bil 9.

Iam por umn publicação que valaum milhão! Tll a proeza que o Bri-•11 vim dt realizar. Aturdido porumi propagando adversa di Jomilinorte-americanos • ptlu medidaslogo depol. idotldn pilo Congres-io estndunldenso sflbro o c»fò. • ir.Joio Pacheco e Chavei, presidentedo InsUtuto Brasileiro do Clfé, Ir-radiou um convite nos congrcssls-tll, nltos funcionários jornilli.il *dons» de cua di America do Nor»

'te, pin virem it* o Brasil conita-tar P-MOilmen-» «i razões deter-ml nin tes dl alta doi preços docafé. Pensou o ir. Pacheco • Cha»ves que alguns dol convidados Mdecidissem a fazer a longa vla_emat* tu» pais. E alguns vieram. To-dnvli nenhum congressista ou fun-clonárlo do governo píde fazê-lo,declinando do convite.

Km todo o raso, o fósforo quenc.ndeu no rastilho, provocando ofofo dn curiosidade, foi o convite esm aceitação por parte das donnnde coso nort--nmcrlcann. ForamdMignndni quatro, pelos resnectl-voi clubes, a vl.itnrem o Brasil,

Isto quer dizer que. ao regressa»rem a teu* lares, milhares de se»n ,nr. i nnrtr-.imorlrnnns torSn co-p'ie'-'-iF. "to da situação do café edo Braill.

Como nação, o Brasil lera. de-certo, tnmhêm objeto de comen»trios e descrições por parte dn de-zena de lornnllstns o cltiçi.rn.lstnBque vieram dos Estados Unidos.

As ronorlngi-ns distes homens dn.iorn.l e do cinema, acrescidas dos-•e'nt6rios dos senhoras n seus clu-h»., chegarão nos ouvidos de ml-lhões de nortc-nmerlcnnos. O café"oltarla o «tr nscunto do dia e oBrnsll. com o nação, tela um bomqu'n. Bo <-»5fi> notic'árlo.

O presi. »nte do Instituto Brnsl-loiro do C. f. Drest-iu um grandefí^rviro a este nq'ç. Deu tema parad'»-iir:ií!o . FÛhfics de pessoas nosEstudes Unidos.

Quando se discute um assunto,l"lr> f.zemos um quadro mentalda situação e êsse quadro tica gra-vado cm nosso cérebro por muitotem ao.

À verdadeira situação ó a seguin-te: os brasileiros, de um modo ge-ral, não se sentem felizes com afalia de interesse que os norte-americanos mostram para com asua terra. Dizem que tudo quantoos americanos sabem a respeito doBrasil é que produz café c casta-nhas do Pará. Tal modo de ver en-tretant. não é de todo justo. Se-ria o mesmo que acusar todos 03brasileiros de pensarem que NovaYorl. é a capital dos Estados Uni-dos.

O que desejamos salientar é queos povos só se podem conhecer en-trando em contacto Íntimo, As na-ções solucionam êsse .problema porvias culturais;

No caso presente, alguns norte-americanos vieram e privaramcom brasileiros interessados em ca-fé e eom funcionários do govêrno.Tiveram, também, contacto com ohomem da rua, com êle falando eaprendendo algo sôbrc esta terra.

E é aqui que vem a nota culturalEstes iernalstas farão o nanei demensageiros e de professores, re-petindo a seus patrícios o queapr.nderam aqui,

Mas o que tínhamos cm mente,ao começar a escrever esta coluna.era mostrar como é fácil lançaruma iniciativa de propaganda numpais como os Estados Unidos, on-de a publicidade cm Jornais, revls-tas e rádln cuBta multo dinheiro.

O sr. Pacheco e Chaves procuroud»strutr a critica adversa sflbre asituarão do ca'é no Brasil e, conse-guindo êsse obietivo provocou va-liosa prooaganda para a sua terracem qunlquor dispêndlo".

X

DOS PRODUTOS SINTÉTICOS SÔBRE A PROCURAtf'tf DE PRODUTOS NATURAISRevelações do "Relatório dos Recursos para a Liberdade" — A questão

do cristal de rocha e da mica

Washington, 12 (F. P.) — O "Ex-port-Import Bank of Washington",organismo governamental da cm-prcitlmoi no estrangeiro — nbrluperto do 171,0 mllhBei de dólnrcstto novoi créditos, durante o se-

5undo lemeitre de 1DS3, e realizou,

iiruntc o meimo período, um lu-cro liquido de 28,4 mllhflei de dó-larea, Indica o relatório referente¦oi ula últimos meses de 1033,transmitido hojo pelo mumo Ban-co á Caia Branca e io Congresso.

. Durante aquela período, o Buncodeiemboliou um totil de 424,3 mi-infles de dólares, no quadro doi cré-ditos concedtaoi e recebeu 138 ml-lhOei de* dólnrcs, a titulo de reem-bolso dt empréstimos ¦ 43 mllht.es,a titulo dt interesses.

Em 31 de dezembro último, o mon-tante doi crédltoi ativos, concedi-dos pelo "Export-lmport Bank" ele-v«vn-so a 3,4 bllhsei de dólares. Alil, como te sobe, limitando os po-dores da empréstimo do Bmco a4,5 bllhSei de dólorei, tua orga-nlrmo estava, poli, alndi tm con-dlçflci, no fim de 1053, dt tmpres-

tar um máximo do 1,1 bilhOes dedólnrcs.

O relatório do "Export-ImpnrtBank" lembro qu. cm 1." do Julhoúltimo havia Invertido, a titulo dtdividendo A tesouraria, para o anofiscal de 1052-1053, uma soma de-2.5 mllhOcs do dólares.

Km 31 do dezembro último, lndl-ca o relatório, ai reiervai do Ban-co o oi leus meros nBo dlltrlbuldoiatingiam a 324,1 mllhflei da dóla-rei.

Precisa o relatório, por outro la-do, que ob empréstimo! concedidosdurante o segundo semestre de 1953o foram a pulsou dl América Lati-na, da Europa, da África e do Ex-tremo Oriento, fissei empréstimos(oram concedldon " para financiarvendas de material primai e njudnra Indústria americana a vender oiseus bens dc equipamento oo es-trnngclro. Fornm Iguilmente con-cedidos empréstimos pnra o desen-volvimento dc abastecimentos es-trangeiros de matãrlal primai, cs-ircnclnls para os Estados Unidos.(F. P.)

*^

E RVÃO REUNIR-SE

OS COMERCIANTESIt.iinlr-so-ão, nn próxima segun-

da-felra, Ai 10 horos, comerolan»tes o Industriais na sede dn Li-ga do Comércio do Rio de lanet-ro para tratarem do seguinte: Soi»viço telefônico (Interurbano) E_-toi-ão Fiscal; Agtoa das Licitações;Economia Açucnrelrn o Congelumon-to. A reunião será presidida pe»lo dr. Arthur Martins Sampaio c_ma presença dos dirigentes ria Li-ga do Comêrolo.

FÁBRICA DE RAYONEM ALFENAS

Belo Horizonte, 12 — (Da Sucur-aal) — EstA em conclusBo em Al-ícnni, com tearei JA cm funciona-mento experimental, umo fábricado tecidos de rayon. A Têxtil Al-fenns S. A., produzirá diariamenteoito mil metros do rayon.

CAMBIOOntem, êsso mercado fpnclonou

calmo, tendo o Banco do Brasil ofl-clnllzado as seguintes taxas

VendLibra 52,8960Dólar 18,82

Comp.01,403010,364,27790,3.391,31815,8565

4,84890,65283,5513

2,3340

Franco suiço 4,4212Belglco 0,3799Peso argentino., .. 1,3520Peto uruguaio.. ., 6,0900Peso boliviano.. .. —Florlm 4,0704Portugal.. .. .. .. 0,6607Coroa sueco 3,6402Coroa dlnamarquc-sa 2,7499

Coroa Tcheco Eslo-vaca 2,6139

Soles peruano .... —

O Banco do Brasil afixou pnrna compra do ouro fino l.000/1 nüOo preço do CrS 20,8178.

MÉDIAS CAMBIAIS FIXADASl'I!LA CÂMARA SINDICAL

CAMBIO OFICIAL(Dia 10-3-954)

Nova York 18,82Londres 52,4109Succia 3,6402Paris 0,0538Dinamarca 2,7499Suiça 4,4153Bclglca 0,3790Islândia 52,6960Portugal 0,6607

CAMBIO LIVRENova Vork —Portugal —Londres —Suécia .. —Suiça —Dinamarca —

60,822,1456

165,2710,0314,177,80

CAMBIO MANUALDólar americano .. —Peso argentino.. .. —

CAMBIO LIVREBANCO DO BRASIL

(Dia 12-3-954)Lira 162,70Dólar .. .. 59,80Dólar (convênio) .. 40,00Franco 0,115Suécia .. 7,916Dinamarca 6,006

60,913,63

156,8058,3038,000.'.031",0095.121

OUTROS BANCOSCotações do dólar:Na abertura: Com .ra, CrS 58.50 a

58,70. Venda, CrS 00,00 a 60,30.No fechamento: Comora, CrS 53,80

a 53,00. Venda, CrS 60,00 a 60,50.CotarÔcs da libra:Na abertura: Com .ra, CrS 161,00 a

162,00. Venda, CrS 165.00 a 167,00.No fechamento : Comora, CrS

161,00 a 162,00. Venda, Cr$ 165,00 a167.00.

Mercado fraco e com negóciospequenos. •

BOLSA

Caracas mrço (Do enviado es-pecial dn Agência Nacional) —Osdelegados das nações do eontinen»te A X Conferência Interamerica-

_ na, tiveram o -ensejo de conne»i cer detalhes importantes do relato-'».

rio - Intitulado "Recursos pera a Li-herdade" (Resources for Freedon),

!. * apresert .do ao presidente dos Es-tados Unidos pela Comissão nor»te-amerlcans de Politica tôbre Mn-teríals. Esse relatório foi objeto

. de estudos por parte das NaçõesUnidas e alguns dos seus tre-chos prlnclpols constam de um do-' cumento da União Pannmericana,oferecido ao estudo dos represen-tante: dos paises presentes A Con-ferència de Caracas. Já em cor-respondências anteriores focalisamoso assunto nos aspectos que inte-restam paitlcularmente ao Hrnsil,sobretudo no que se refere aoproblema ao petróleo e da bor-racha. Vamos iigni-n reproduzir osdetilhes daquele relatório no quediz respeito n outrns duar rlquc-

• ias minerris brasileiras — o cris-' tsl de rochn o o mica. em fa-ce do impaéto dos produtos sin-táticos seleelonidos sflbre a procu-ra dos produtos naturais no co-mêrcio Internacional.

o caso do cristal

O documento dn União Pannme-ricnn-i assinala qüe o Brasil é o único

!: pais latino-americano que possui de-. póslto.s de quntzo hialino, ou cris-'.'; tal da rocha, conhecidos, e abas-

if.ee círca de S)9_ da procura mun-•' dial desi-a matéria prima. Sem em-'. bargo observa, as exportoções de

quartzo do Brasil são relatlvair.en-te pequenas em valor, tendo al-"'" cançado apenas um milhão de dó-

';¦'.' larss em 1950. E acrescenta:'..'.."Parece que dentro de um pe-

ríodo relativamente t**rto de tem-po il rie .envolverá um novo pro-

. cessa que nermitlrá a produçAo deqU-rí-ro sintático em quantidade eu.

' ., «cientes pnra abastecer a procü-

ra dos Estados Unidos, assim co-mo também A de outros paises domundo livre".

Progresso na produção sintética

Passemos, agora, As revelações dorelatório dos "Recursos' para a Li-berdade" (Resources,for Freedom).Diz êle qué nos últimos anos Sealcançou rápido progresso no de-«envolvimento da produção de cris-tal de quartzo sintético em diver-sos laboratórios industriais, comoestimulo de grandes concessões go-vernamentals norte-americanas pa-ra as investigações.

Uma desses experiências indicaa possibilidade dese elaborar cris-tais de quartzo a um custo com-petitivo com os preços de cristalnatural (confronto relativo oos pre-ços de 1950), em vista da altaqualidade e da uniformidade doproduto sintático. Segundo sallen»ta o relitório, êsse processo esta-ria provavelmente em funclonamcn-to dentro de três ou cinco anos,com umn capacidade suficiente pa-ra satisfazer a procura dos Esta-dos Unidos em tempos de paz,

Por êsse motivo, o relatório de-cbra desnecessário fnzer uma pre-visão da 'procura futura de cris-tais de quatzo natural quer emtempor- de paz' qu-.r nos de guer-ra. tanto nos Estados Unidos comonos' paises do mundo livre emconjunto, a menos que novas in-vestignções resultem em um aumen-

Ainda ontem a Bolsa funcionousem trabalhos de maior taportan-cia, notando-se que os papéis emevidencia estiveram, em geral, semmaior firmeza, não só as apólicesda L'ni.".o, como as dos Estados.

Funcionaram, porém, firmes — asações da Siderúrgica Belgo Mineirae da Siderúrgica Nacional, com ospreços em alta, conforme se vêadiante.

VENDAS

Apólices da União:CrS

to das solicitações militares nãoprevisto no momento.

A mica

Reli tivamente A mica, o docu-mento da União Panameiicana, an-tes de reproduzir os trechos dorelatório "Recursos para a Liber-dade', observa que é produzidaem pequenos quantidades nn Ar-gentiná, na Bolivla, no Brasil, naGuatemala, no México, no Peru eno Uruguai. Em nenhum caso. po-rém, constitui percentagem signifi-cativa nas exportações desses pai-ses E acrescente que, baseando-se em declarações contidas no ci-tado relatório se deduz que a mi-cn nacional natural pode ser subs-tituldn por produtos sintéticos. Porseu turno, diz o relatório:"Segundo se deduz do desenvol-vimento registrado nos últimos anos,nos próximos 25 anos provàvelmen-te so experimente umn substituiçãoradical de cristais de mica tra-bnlhados a mão por mlcn elabo-rada mecanicamente, ou, talvês pormies sintética ou vidro.

Apó. fornecer detalhes sflbre oprocesso de produção sintética etambém do nprov^tnmento mecânl-co dás sobras de mica trabalha-das a mão, ôndul n relatório coma observação do que por essascircunstâncias, não seria necessáriofazer qualquer previsão para o fu-turo quanto ao consumo de micaestratégica.

365 D. Emls. Nom. .. ;. 700,005 Idem port.. .... .. 795,00

15 Idem 800,0062 Idem, emp. antigos .. 760.U010 D. Emis. pt. Caut. 780,00

2 Reajustamento — Cr?500,00 360,00

Ob.igacfles:

45 T. Nac. 1921 820 30770 Idem, 1932 970,00107 Ferroviárias 830,00

11 Guerra, CrS 200,00- , 170.0043 Idem," CrS 500,00. .. 426,00

. 2 Idem, Cr$ 5.000,00 . 4.330,00103 ldcm 4.400,00133 Idem 4.40,00

Idem, Cr» 200,00. ,, ¦ — —Idem, Crí 100,00. .. ' — —

Aiiiii d» Unllo:Uniformizados, 5 695,00iUVeVyut bmisdôes.

5 700,00 698,00U,v •.'.-_. MllISSÔCS

port., 5 T„ 805,00 800,00ldcm, cautelas.. .. — 700.00Idem, nntisns .. .. 790,00 —

, ,n Mdliii llll ECO-nomico. 5 %,-, .. 840,00 815,00Apol. estaduais: .

.Vim.i." uiíidiS ( •port 490,00 480,00

iti. iii oi-cifid número 1.177,' 7 %

Idem, 1» série, 6 Ç_Idem, 2» série, 0 %Idem, 3" série, 5 ToIdem, Popular, 5 %rteuuperuvâü tico-

noinica 1 °b. 1*série

laem, 2" aérie .. ..ileiiineraçâo — 3*série 510,00 -

fc..i ae Sflo Paulo.5 %.. 175,00 173,00_ Haulo Unitur-mizadas, 8 %..,.. 790,00 —

UHi.lt .lUtl.* (tt S5oPaulo, 0 1c .. .. 875,00 570,00

LYnlcnariu ae tíãoPaulo, 6 Tc .. .. 480,00 —

Pernambuco, 5 %: — 51,00bsi ao _sp Snn-

to, 6 410,00 400,00Prel de Belo Ho-

rizonte, 7 % ... .. 470,00 440,00tiodovmnas _st do

Riu Grande doSul, 8 — 780.00

tlelrllleaçiio E. doRio 8 % 2" sé-rie — 820,00

t4|ei Niterói Crí600,00, 5 _> .- --

'— 209.00

lo.-ii, crs .uu.uo.118,00 105,00

560,00120,00112,00110,00

547,00545,00

555,110118,00111,00104,00200,00

540,00_.5,_U

550 00

frei. Juiz ae Fora,CrS 1.000.00, 7 % 500,00

Hiidoviarias do Est.do Rio, Crí 6HO.O0 .8 i. — 510,00

'iui ae ....-Oôlis.8 530,00 -Estado do Riu Crí5-0,-J c ... nom 200.00 —

Jrel, do Campos8 IB0.OO -

Prt- Nova Frlhur-go, J .. WB.O0

'ref I'. tinoiilts 1% 6ilii.UORod. Estado do Rio,

525.00 510,00

145,00182,00

450,00 -175,00

190.00115 Oli186,00175,00175.011165,00

123,00

Cotonlftclo Gávea .Cervejaria Brahma,

Antnrtlca8 %..Letras

rias:Preleiuirn do

trito Fedprai,

Paulista,

Hipoteca-

Dis-7 %

183,00

4.900,00 -

181,00

— 740,00

CAFÉO mercado de café disponível

funcionou, ontem, em posição sus-tentada e sem alteração nos preços.A Comissão do preços sorteadas dc-clnrou manter o tipo 7, a bnse nn-tcrlor de CrS 305,00 por 10 quilose durante ps pregões não houve ven-das. Entradas 10.418. Embarques:7.077 saras, sendo 0.807 para a Eu-ropa c 210 para a África. Existên-cia 442.016. Café despachado páraembarques 91.894 sacas.

COTAÇÕES — Por 10 quilos —Incluindo o preço da sacaria — Ti»po 3, CrS 314,60; tipo 4, CrS 312,20;tipo 5, CrS 309,80; tipo 6, Crí 307,40;tipo 7. CrS 305.00: tipo 8, CrS 307.00.

PAUTA — Preço: Estado de Ml-nas Gerais, tipo comum, CrS 30,50— Idem fino CrS 41,50 — Estadodo Rio cocum, CrS —.,

CAFE' A TERMOContrato A

Abertura:

A LVIDA MARÍTIMA

MOVIMENTO DE NAVIOS

NAVIOS ESPERADOS

Lonpo Cuno — Paisaoolroí: -13/3. (N) Suécia. (N) Vera Cruz.

(S) Ana "C".14/3. (N) Uruguny Star.18/3. (N) Hlohland Prlncess.16/3. ?SJ 17 de Octubro. VS)Cor-

.lentes. (S) Uruguny. (N) Bretacno.17/3. (N) Del Mar. (N) Rio Ja-

chal. (S) Cantei Fcllce. (S) Riode La Plata. (S) Klngsho,

10/3. (N) Andes.20/3, (S) AugUltUI,21/3. (N) Gênova.

Loiif/o Cuno — Cn.fjuclro...'12/3. (S) Cravolnnd. (N) Bow Cn»

linda. (S) Snllnnd, (S) Leme. (N)Nevada. (Sl Uorclond. (N) Bnrran»ca. (N) Belgrano. (S) alphard.(N) Signa. (N) nlrgltto Torm. (S)Batltonga.

13/3. (S) Anveri.14/3. (N! Antonlna. (N) B. O.

Dorgcsscn.

f__-toi Tanques;20/3. — Polygalay.

Naulos Caruoílro...-25/3. — Georglo F .Androadls.

Naulos com Trlpo:18/3. — Atlnntn.30/3. — Pedcos Nomico.

NAVIOS ATRACADOS:

Cais da Gamboa;P. MnuA — Aurora — flnl, 3

guind. export.P. Maué. — Del Mundo — amer.,

1 guind. Import.Armaz, 1 — Chnrlcs Terller —

franc, 4 guind. import.Armaz. 2 — Gundsundra — I

guind. Import.Ai-mnz. 4 - TJIsadane — hol., 8

guind. Import.Armnz. 5 — Cndore — ital, import.Armnz, 6 — Loide Nicarágua —u..,' import.Armaz. 7 — Santa Izabel — alem.,

Import.Armaz. 8 — Loide Honduras —

nac, import,Pat.8/0 — Atlantic Duke — lm-

port. óleo.Frigorif. — Jaboatão — nac 1

guind, impnrt.Pat. 9/10 — Salnt Gregory — 2

guind. import.Armaz. 11 — El Gaúcho — arg.,

3 guind. Import.

Vend.S/v.

315,00316.00317,00

Março, 1954 .Abril, 1954. ..Maio, 1954. .Junho, 1954 .Julho, 1954 .... 318,90Agosto, 1954 .... 3l_,80 .

Vendas: Nada.Posição — JMável.

CAFE' A TÊRMÔContrato A

Fechamento:Vend.

Março, 1954 . . . . S/v.Abril, 1954 .... 318,00Maio, 1954 .... .321.00Julho, 1954. . . . 322,50tulho. 1954 . . . 324.00Agosto. 1954 . . . 325,00

Vendas: 600 sacas.Posição: Firme.

Comp.310.00312,00314,30314.60313,90314,50

Comp,312,00314.00313,30316,50315,90316,50

180,00

250.00 -22fl.ll- 150 OU

280,00 250,00

3-ii 00 -600.00 -510,00

315,00140,00300.00

480.00 460,111-

— 460,00

330,00

330,00 310,00

250,00

150,00

150,00

¦AVISOBolsa» do Brasil''S.A. comunica

que sé acham á disposição dos Se-

.nhores acionistas, no seu escrito-rio, á Avenida Cidade de Lima, 14"— ." nn.-lar. os ilicument08.a que se

Vr>re.5 o art. 99 dn decreto-lei 2627,ae 23 de Sote.-nhro do 1940, reluti-vos "io exf*ro(c'o vnríhl "-«cerrado

em 31 de Dezembro d(r 1E53.iP.io io Janeiro. 11 de Março de

1954. - (a) megfried Keltnn —

Diretor Vice-PrcsIdente. (15178)

AMAZÔNIA E A BORRACHACULTIVADA

Libertação das normas rotineiras dos seringais. nativos — Interessadas no plantio várias

fábricas de artefatosJá está sendo praticado no pais

especialmente na região omazônl-ca, o cultivo cientifico da serln-guelra, de acordo com os meto»dos empregados em todos os pai»se que se dedicam A produçãoda borracha.

De alguns tempos a esta parte,o Ministério da Agricultura, atra-vés do instituto Agronômico doNorte, do Serviço Nacional de Pes-quisas Agronômicas, vinha levan-do a efeito um programa nessesentido, procedente á introdução ecriação de novas variedades deseringueira, para a formação deseringais de cultura

--."•¦

mvmm sociedadeÉÉÍiÉÉ Í B.1FIMCIA

.i-:..

- . MHSMQ DELIBERATIVO -* SESSÃO SOLENE *

Nos termos do art. 47.«, combinado com o § Unlcodo art. 54." e alínea i) do art. 45.° dos estatutos sociais,convido os Senhores Membros do Conselho Deliberativoa sc reunirem, cm Sessão Solene, no próximo dia 18 docorrente às 17 horas,-na sede social à Rua Santo Amaron. 80, a fim de empossarem a Diretoria do biênio de1954/1055 e os 25 Senhores Sócios que integrarão o mesmoConsell*. no referido período social.

Rio de Janeiro. 11 de março de 1954JOSÉ LUIZ MONTEIRO - Presidente^^^=J==1**-^ *l__}|2_-

Colaboração das industrias

Em fins do ano passado, vindoao encontro desse objetivo, com»panhlas produtoras de artefatos deborracha resolveram, por Iniciativaprópria, organizar culturas de se-ringúeira no pais, oorticularmen-te na Amazônia.

O Instituto Agronômico do Nor-te, com os recursos das Planta»ções Ford, de Belterra, Já estáapto a fornecer As empresas Inte-ressadas na formação de seringaiso material necessário, Isto é osclones para as operações, de en-xertla. Por outro lado, está desen-volvendo grande atividade na ln-trodução de variedades de altorendimento e na montagem de ex-perlmentos, destacando-se. entre a-quelas o Híbrido "Fordlandla 8110".e a espécie "Hevea panclflora".

Com o cultivo cientifico da ae-ringúeira, llbertar-se-á a Amazôniadn produção cxtratlva da borra»cha qut, por suai normas rotlnel-ras e martirlznntcs, exige, paracada aumento de produção, a conse-quento elevação de custo destamatéria prima.

& INFRAC&O FOI COMETIDAna gestão do liquidanlenomeado pelo govêrno

Apols estaduais:

3 Minas, Popular .. .. 200,00320 Minas, 7 %, pt 435,00

50 Minas, 1.177 630,0033 Minas, 1934, pt, 1»

série 118,0037 Idem, 2» série .. .. 110,01)30 Idem -.. .. 112,0037 Idem, 3" série .... 108,00

200 Rod. E. do Rio .. .. 515.002 São Paulo 174,00

73 Idem 175,00371 Idem, unificadas.. .. 570,00129 Idem, uniformizadas. 790,00

Apólices Municipais ,dos Estados:

8 B. Horizonte, 7 %,pt 440,00

200 Niterói, pt„ 8 %, Cr$200,00 105,00

10 Idem 120,00

Açflcs de Bancou

10 Prefeitura do Distri-to Federal, Cr$ 200,00 280,00

AçAes de com. anttlai:

400 Nova America, CrÇ200,00, nom 420,00

18 5/10 Pannlr do Brasil,CrS 200,00 106,00

800 Paulista E, de Ferro,Cr$ 200,00, pt 188,00

90 Brahma, ord., CrS200,00 .. 900,00

50 Idem, pref. .. .. .. 890,0080 Cimento Aratú, CrS

1.000,00 .. 1.100,00100 D. Santos, nom., Crf

200,00 180,00100 Industria Brasileira

de Meias, CrS 200,00 400,00380 Industrial Cinomato-

grafica, Crf 1.000,00,ord 1.000,00

844 Idem, pref. ..- ,. .. 1.000,00500 Mesbla, Crf 200,00 . 245,00

35 Pneus General, Crf1.000,00 1.480,00

5 B. Mineira, pt, Crf1.000,00 2.050,00

50 Idem 2.080,005 Sld. Nacional, Crf200,00 200,00

95 ldcm 202,0031 Vale do Rio Doce,

CrS 1.000.00" 470,0060 Valeria Segunda, Crf

200,00 .. ,, 222.00

- Alvarás:

820 Ações da Cia. Ame-rica Fabril, — Crf200,00 ,. .. 300,00

25 Ações da Cia. Sld.Nacional. Crf 200,00 . 200,00

Em despacho proferido no , pro-processo da Fãbrici rie Fogões Jun»ker 5: Ruth Sociedade Anônima, de-terminou o ministro da Fazenda quese convide a interessada a oferecerprovas de que, conforme alega, a ,.,.,. . ,.„„....infração foi cometida na gestão do Q£"r<""- Cr' 8-C00'W'

liquidante nomeado pelo governofeãçra].y

Utin.r_.i;tisEmp. 1931, 6 %. ..Emp. 1017. port., 6r._3mp. 1S04, port., 6';íDecreto 1.909, 7 %.Uilllf-i I ."MIU b'.. poi lOecretc I 56U I %Emp. 1914. 5%. portDecreto 3 264, 7 %ijei-retn if (lüi i %Decreto 1.525, 7 %.

¦\_iic_ dr isam-na.Moreira Salics.Lowndes... .. .... ...Capital^rpipiture do Dis-

trito Federal.. ..ietuti Keai ot* Mianf i_ier_.it.

BrasilAndrade Arnaud ..Distrito Fedeinl .Comercio, nom-iereant-1 do Rio deJaneiro

¦iiini"uCs do Brasil,nom

•Ni-' if--ii.1I de Minas .Gerais 365,00

...v" ii ae MinnsGerais 380,00

Liuneiiio e inuus-irm de Minas Ge.rais

Nacional do Traba-lho

Bnnro Cldnde doRio de Janeiro..Cia ae h-irndas

de FerrarMinaf São Jei-onl-

mo, ord. ...... - 23.00Idem, pref 60,00 —•aulista, port. ., - 150 Ou

..'ia Mf i-T-ritifi-Nova America, nom — 310,00Manufatura Flumi-

ner.beConfiançaPctropolitana .,.- ,.CorcovadoAmerica Fabril. ..TaubatC> Industrial.Progresso Industrial_ãn Pedro de Alcan-tara 310,00

Industrial Campista. 200,00i ia HF, seguros-.

Previdente 9.000,00.•u,!i>. »nunlnenseConfiança —Varegistas 400,00

i lüh diversos:n.t'f><» oe Santosport 185,00

idem, nom 181,00Docas da Bahia. .. 300,00I. Üt »'H r- |,U/ dP

Minas Gerais.. .. —Cerv. Brahma, ord. —Idem, pref 890,00Paulista de Força oLuz .. 195,00

Belgo Mineira.. ..2.100,00 2.070,00t-rssilelra de Ener

gia Elétrica .. .. 180,00 185,00Mesbla .. 245,00 243,004U-.1-. urgica Nacio-nal — 200,00

Arno Industria eComercio - i.8l|0lil>

Ferro Brasileiro. .. — 400.00Cimento Aratú,, ,, 1.100,00 1,070,0!)Brasileira ae Meias 400,00 -70,uo_ii-r_i- Elétrica Rio

Grandense 200,00 -.orça e Luz do Pa-

ranfi .. ., W.1.00Vale do Rio Doce. 450,00Idem, nom. .. ., .. ibu.OuHarKson ind. _ Co-

mérclo Kibon.. .. -Idem. pret. .. ., .. . 175,00Pannlr 110,00Marvin .. —Valeria S. 2Í2.00Idem, 2» 226,00Brai-neira de Rou-

1.200.00 1.160,00

ALGODÃO

600,00

250.00420,00250,0030II.OU

140,(11,450,00200.00

200,00260.00

Ksse mercado funcionou, ontem,estável e sem alteração nos preços.Não houve entradas e saíram 250,ficando cm estoque nos traplches20.377 fardos.

COTAÇÕES - Por 10 quilos -Fibra longa - Seridó, tido 3, CrS320.00 a CrS 325,00: tipo 4, CrS 310.Wn CrS 315.00 - Fibra médio - Ser-toes tipo 3. CrS 205,00 a CrS 200,00:tipo 5. CrS 270,00 a Crí 27500: Cea-rá tino 3. Crg-285.00 a CrS 270 00:tipo 5, CrS 225,00 e CrS 230,00 - Fl-hi-a curta - Matas - Tipo 3. CrS"15.00 n CrS 220.00: tipo 5. nominal:Paulista, tipo 3. .nominal, tipo 5CrS 210.00 i CrS 220.00. '

AÇÚCARO mercado de açúcar regulou, on

tem, cm posição estável e com ospreços inalterados. Entraram 68.870cacos, sendo de Pernambuco e 6.670do Estado do Rio. Saldas 23.000.Existência: 60.414 sacos.

COTAÇÕES - Por 10 quilo" -.Brnnco crlstnl. CrS 300,00 a SSUOU:Amwclo CrS 184,00 n Crí 185,00:maecnvlnlins CrS Í90.00 a CrS 591,00:mascavo CrS 260,00 a Crí 201.00.

GÊNEROS

2 200.IH'450,00

183,00

185,00850,00830.00

O mercado de gêneros nllmenti-cios funcionou ontem com o se-güinle movimento:

Entr. Salda'Banha, caixas . . 500Arroz sacos . . . 18.027 5.500Farinha, sacos . . 8.B00 4.000Felião, sncos , . . 9.990 3,500Milho, sacos . . . 13,560 4.000Açúcar, sacos , . 60,605 8.500Charque, fnrdos . 1.328 800Cebolas, caixas . 9.490 —Batatas, sacos . . 334 —Manteiga, i;ullos . —

REGEBEDpniA DO DISTRITOFEDERAL

RECEITA ARRECADADA

Armnz. 12 - Pina Onorato -Ital., 4 guind, import,

Armaz. 13 — Dom Pedro 2.° —nnc, 4 guind, Import.

Armaz. 14 - Itanag* — nao., «guind. Import, .

Armaz, 14 — Itanag* — nio., aguind. Import. .

Armnz, 15 — Rio Guaporé —nac, 4 guind. Import.

Armaz, 16 — Rio Grande — Ital.,3 guind. Import,

Armoz. 17 — Llly — nac, 3 |Ulnd.Import. a

Armoz, 17 — Mogy — nao,, «guind. Import. '-

Armaz, 18 - -Macau — mo., 4guind, Import, , , .Cais do Sflo CrlJt-Uflo;

Armaz, 23 - B. D. T. 7 — arg.Import. trigo. «._.«..»

Armaz. 24 — Barão do Rio Bran-co — noc, Import.

P. Minério — Guarissú — nac,1 guind. import.

P. Minério — Guiraiiu — mo..guind. import.

P. Carvão — Santa Elena — nona.,guind, import. _.

P. Carvão — Siderúrgica í.° -»

nac, 1 guind. Import.Ai-maz. 30 — pampeiro — noc,guind. import.

Cais do Caju: „ ,P. Madeiras: H/M. Caclquo -

nac, 2 guind. Import.Armnz. 31 - H/M. Perlnas —nac.

2 guind. import. 'Armaz. 32 — Carl Hoeccke —

nnc, 2 guind. Import.Armaz. 32 — Itamaraca — nac,

2 guind. Import. ' _Armaz. 33 — Siderúrgica IA —

nnc, 1 guind. Import.Armnz. 33 — Vinho Castelo —

nnc, 2 guind. Import.Armnz. 33 H/M. Pltlso - nac.

1 guind. import. _ .Armaz. 33 — H/M. T.lumfo —

nnc, 2 guind. Import.

Vapores de Longo Curso — Aguar-dnndo atracaçffo

Nenhum,Vapores d. Cabotaoem — Aouar-

dando atracação;

Guaramlrnnga — exp.; 7/3. Ita-«nj.issú, 11/3. Nitrte, 6/3. 3 de Ou-tubro. .Iates de ponucut eabotaaem — A-

Guardando atracação:Tauoté 2.°, Serafim Donato,

2.° Caderno

Falências e ConcordatasI*A_4Í:NCIA"7ÍKQUERipA —

K. Bot-lho & 8»™ Uo»-. —No Júlio da 18.» Vara Cível,Laticínio» Flgulnlia Ltda.. dl-s-cnUo-ao or«_ora da Importai»-cli do Cr$ 105.000.00,. renue-rou a deorctaçtto da falência dafirma tupra, eitabeleolda à rualblluruna, J.l-c

DESPACHOS — Fábrica doTapei Carlooa S.A. — O Jul*da 2.» Vara Cível deferiu o pc-dido de fia. -St",

Enlregadora — O mesmo ma-glatrado reconduziu oa antigoscomissária., de vei «ue, confor-»mo reclamou o Dr. Curador dasMassa», o relatório nío poderiater sido apresentado sem o lau-do quo lho lerverti» de base.Houve falta do perito e n&o dosoomlssftrloB.

Caia Loureiro ExportadoraLtda. — O Juli da 2.» Vara Cl-vel deferiu o pedido de fls. 193,desentranhando-se aa pecas In-dloadas a fls. 196-v a fim de se-rem Juntos aoi autos da falt-n-cia. Decidirei, ent&o, o arbitra-mento.

H. Salea & Cia. Ltda. -- OJuls da 3.» Vara Cível arbitrouno m&xlmo a comissão do sin-dico, ordenando todavia que orespectivo valor lòmento seja.levantado após u trânsito emjulga da sentença a ser profe-rida na ação de prestação docontas.

Clrpa-Ind. Com. ProdutosAfropecuários — O mesmo ma-gistrado mandou ouvir o 3.° De-positário Judicial.

Soo. Mercantil Representa-ções "Somar" — O Julr da 10»Vara Civel nomeou síndico, emsubstituição, Manoel AmbrosloFilho S.A.

INFORMAÇÕES SOBRE CHEGADA E SAÍDA DE NAVI08 B AVIÕESRESERVAS DE PASSAGENS MARÍTIMAS E AÉREAS

Telefone para 32-8050AGÊNCIA CAMILLO KAHN

Av. Rio Branco. 120 - sobreloja — Rio(47149)

A SOCIEDADE NACIONALDE AGRICULTURA

também se pronuncia sôbre a situaçãodo café brasileiro.

Durante o més:

De 1 a 11 de marçode 1954

Em 12 de marçode 1954..' ,

124.760.003,50

19.593.705,40

Total..Em igual

dc 1953..periodo

144.353.708,96

145.659.114,90

Reuniu-se a Diretoria Técnica dnSociedade Nacional de Agriculturasob a presidência do prof. ArthurTorres Filho. Este de inicio pediu aatenção dos diretores pnra o alar-ma que Se procura criar em tôr-no '.dos preços do café, assuntoque merece o pronunciamento daSociedade. Do exame sereno dasituação estatística, está evidenteque os preços atunls resultam emgrande parte do aumento do con-sumo depois da Segunda GuerraMundial,* em que muitos merca-dos, em e-peclal os europeus, esti-veram fechados e, de outro lado,de fatores. cllmatérlcos adversos o-corridos nós países produtores, comono Brasil, depois de graves prejuízosem conseqüência de preços bal-xos e alterações climatvricns, apartii de 1946, Deve-se acentuar,acrescentou o presidente, não ha-ver especulações com estoques aeu-mulhdos e todo o esforço estásendo desenvolvido pelos agriculto-res brasileiros para o reergulmcn-to da cultura do café, não sócom o melhoramento dn sua qua-lidade como pela redução do seucusto elevando a produção porárea cultivada, E a demonstraçãodêsse esforço está representada pe-ln exportação de 17 milhões dcsnens em 1953 para um consumomundial de cerca , de 33 milhões.Reunundo as melhores condiçõesecológicas para a produção de ca-fé nu mundo, npesar dos esforçosque estão sendo feitos em colo-nias do África, as diretrizes ado»tsdas no Brasil pelo In.tltuto Bra-sileirr, do Café são de molde atranquilisar os que têm no café,como ocorre no Brasil, o seu pro-duto de consumo Indispensável ede consumo crescente. Como éevidente, uma crise econômica docafé resultaria em sérios prejuízospara o intercâmbio comercial dospoises latino-americanos.

O diretor Altlno Sodré tratouda importância para a agriculturacom o reequipamento que o Go-vêmo está procedendo das estra-das de ferro e as medidas queestão sertdo adotadas nns estradasque servem aos Estados do Para-ná e Goiás, onde se registram

BANCÁRIA BRASILEIRADE

DESCONTOS LTDA.Descontos Promissórias

e DuplicatasOuvidor. 169 - primeiro

(4014)

Diferença p/ menosneste mês 1.305.406,00

100,00

450.00

6U0.V0165,00103,00200,00210,00268,00

190,00 187.00- 2U0.OU

200,00 196,01

224,00 206.01'—

JOO.Ot140,00

OFERTAS DA BOLSA

Obrln da OnlSo:Tesouro, 1930, 7 %.Tesouro, 1921, 7 %.Tesouro, 1932, 7 %Tesouro, 1939. 7 ...Ferroviárias, 7 <&..

Vend.Cr»

490,00

Comp.CrS

850,00810,00070,00860,00830.00

4.380,00.30,00

Minas de Butiâ.. .. - 27.50Sm .".neiro de Ele-

trlcldade, pref. ,.Idem, ordForça e Luz Sul

Rio Grandense ..valeria Segunda. S

Listas TelefônicasBrasileiras. —-

Carioca Industrial —Parafusos Sta, Rosa 200,00Comercio e industria

Freitas Soares ,. 200,001'aullsta de Force eLuz — 190,00

Açus Especiais Ita*blra 2.000,00 -

Navegação SSo Jor*ge, nom. 210,00 —

Eletromar 1.200,00 —Freitas Soares, orei. 170,00 —Usinas Nacionais .. 1.500,00 —Cimento Vale daParaíba — 250,00

Refrigerantes Gua»nabara.. —

Idem, ord —Frota Carioca .. .. 170,00Lojas Americanas 3.500,00Hotels Palace .. ,. 700.00Usinas Nacionais 1.500,00

Di-hchturos:Doias de Santos

7 165,00Lar Brasileiro, 6 %.

2» sêrle 180,00ldcm, i» série, 8

600.00iuu.ou

160,00

Durante o ano:

De 2 de janeiro a12 de mdrço de1954 ..

Em Igual periodode 1954 '1.192.908.101,00

Diferença p/ maisneste ano

1.364.069.796,10

171.161.695,10

grandes safras de cereais, que vi»rão melhorar o abastecimento dascidades. A êsse respeito, o dire-tor João Maurício de Medeiros te-ve ocasião de acentuar os planosjá estudados em 1953, pelo minis-tério da Agricultura, para a cons-trução da rede de armazéns, silose frigoríficos, nns principais regiõesprodutoras. O presidente, secundouas apreciações feitas pelos dois dl-retores* e acrescentou que postasem prática, com o auxilio dos pre-ços mínimos garantidos, dlretamen-te aos agricultores, seu escoamen-to e boa distribuição nos merca-dos, tenderá a apresentar acentua-das melhoras.

Calcados Lalú Ltda. — OJuls da 16.» Vara Civel desta-nou o dia 18 do corrente mêspara a realização da conferên-elade documentos.

AÇÕES EXECUTIVAS AFO-RADAS — Exequente, CarlosAlves Estcvcs — Executado,Aurélio Mendes Oliveira — Dé-bito: Cr$ 14.000,00.

Exequente, N. Wurmau —Executado, Mohamed Hassen —Débito: Cr$ 79.181,00.

Exequente, Joseph KipeimanExecutado, Idallcia Leandro

da Costa — Débito: Cr$ 35.000,00.

Exequente, Casa Barbosa Cou-ros Ltda. — Executado, Ante-nor Pereira Cabral — Débito:Cr$ 19.838,00.

Exequente, Maria LourdesVasconcelos Carvalho — Exe-cutado, Eurico Barreto Dias —Débito: Cr$ 30.000,00.

Exequente, Antônio AmorosoExecutado, Diogo Maria Tel-

xeira & Cia. Ltda. — Débito:CrÇ 28.059,00.

R. D. F„ Secção de ControleEstatística, em 12 de março de 1954,

AVISOKelson's Industria e Comercio S.

A., comunica que acham-se á dispo-sição do? Senhores Acionistas, noseu escritório, & rua Regente Fel»1ó, 68 e 70, &> andar, os documentosa que se refere o art. 99 do decreto-lei 2627, de 26 de Setembro de 1940,relativos oo exercício social encer-radn em 31 de Dezembro de 19K3.

FMq de Janeiro, 11 de Março do1854. — (a) Biegfrleã Kclsim —Diretor. (15179)

MAIS CR$ 6.600.000,00 PARACOMPRA E DISTRIBUIÇÃO DE

SEMENTES DE TRIGOO ministro da Agricultura, Br.

João Cleophas, determinou provi-dências para . que seja distribuídaâs Inspetorias Regionais do Servi-ço de Expansão do Trigo nos Es-'_dos do Rio Grande do Sul, San-ta Catarina e Paraná e à Agên-cia Central daquele órgão, nestacapital, a verba total de CrS ,.6.600.000,00, destinada à compra edistribuição de sementes de tri-go.

Essa importância, que é a se-gunda cota do ano em curso, be-neficiará as Inspetorias Regionaisde Porto Alegre com Cr$ ....3.000.000,00; de Florianópolis, com CrS1.650.000.00; e de Curitiba, com CrS500.000,00; e a Agência Central.comCrg 1.160.000,00.

ABACAXI EM PERNAMBUCOO Estado de Pernambuco, cias-

sifica-se em terceiro lugar na pro-dUção nacional de abacaxi. Suacontribuição, no ano passado, foide 13.878.000 frutos, - no valor deCrS 13.578.000,00.

Segundo Informa o Serviço deEstatística da Produção, do Minis-tério da Agricultura, a área cul-tivada abrangeu 2.082 hectares, em1950, quando atinjlu 15S0O.0O0 fru-tos.

QUATROCENTAS TONELADASDE SEMENTES PURAS

DE ARROZIncentivada pelos institutosagronômicos do Norle e do Sula substituição das variedades

inferiores — Plantio dearroz na Amazônia

Nos pontos extremos do pais, nosEstados do Pará e do' Rio Gran-de do Sul, o Serviço Nacional dePesquisas Agronômicas do Ministé-rio da Agricultura vem contribuln-do para melhorar a situação dofornecimento de sementes seleciona-das de arroz, a fim de atenderàs necessidades regionais.

Assim, os Institutos Agronômicosdo Norte e do Sul, além de pro-moverem trabalhos técnicos de me-lhoramento de variedades, de ejt-perimer.taçâo e pesquisas diversas,produziram, no ano passado, emcooperação com agricultores e ór-gãos oficiais, quatrocentas tonela-das de sementes puras, das quaistrezentas foram obtidas .10 Pará.Nesse Estado o I.A.N. criou re-giões es: eciallzadas na produção dearroz de alta qualidade, destacan-do-se o município de Breve como centro mais importante do Nor-deste na produção de sementes se-lecionndas do cereal, São tambémaproveitadas as terras de várzeasdo estuário do Amazonas, regadaspelas águas das marés, e ondese iniciou o plantio de arroz pa-ra exportação, após a conquistadas várzeas alagadas do rio Gua-má.

Enquanto isso, a Secção de Me-lhoramento de Plantas do Instltu-to Agronômico do Norte está cubs-tltulndo as variedades impurasde arroz, Cultivadas anteriormontena região, por variedades de altorendimento e possuidores de boasqualidades culinárias e de fácilbeneflciamento. Trabalho semelhan-te, com relação ao Sul do país, éefetuado pela Secção de Fitotecniado Instituto Agronômico do Sul.

DÍSWBlCÃOlíllSÍDUÕSDE TRIGO

São Paulo, 12 (Asp) — O secre»tárlo da Agricultura, sr. RenatoCosta Lima, acaba de adotar medi-das, visando o controle dá distri»buiçâo de resíduos de trigo, quepassarão a ser. distribuídos aos avi-cultores,

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aviso publicado hoje, o sindicatodos Trabalhadores de Café comunicaque o produto sofreu nova majo-ração nos preços, passando a servendido a Crf 60,00 o quilo.

Por ocasião do penúltimo aumen-to, uma emissora paulista, que ha»bltualmente fornece as cotações dtBolsa do Café, informou que nacorrente ano, dada a situação cria.da pelas geadas, haveria mais doisou três aumentos de preços.

Assim, ao que tudo indica, a Utbela de CrS 00,00 sofrerá novas mft,dificações.

Sindicato dos Corretoresde Imóveis do Rio

de JaneiroAvenida Rio Branco,

128 — 16.° andarELEIÇÃO SINDICAL

EDITALNa forma do artigo 6» da Porta-

ria n' 11, da 11 de -fevereiro da1954, convido os Senhores Associa-dos quites com os cofres sociais, acom mais de 6 meses em nosso qua-tiro, a comparecerem a sede do Sin-dicato, na Avenida Rio Branco, 128,lil» andar, nesta Capital, no dia 28dc abril próximo futuro ás 17 hora..,a fim de proceder-se à eleição dosmembros da Diretoria, âo ConselhoFiscal e dòs Representantes junto àFederação dos Agentes Autônomosdo Comércio do Rio de Janeiro orespectivos suplentes.

Picam, outrnsslm, os Srs. Associa-dos clínlifIçados de que a chapa ouchapas que entenderem apresentarao sufrágio dos spus pares, deverãoser entregues na Secretaria do Sin-dicato, até o dia 22 do corrente mês,em três vias e confeccionadas doacordo com os determlMOes cons-tantes da supracitada í-ortaria.

Rio de Jnnelro, 12 de março aa1954 - MirÍATON FREITAS VB

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que se encontram em dl-fleuldades para alimentação de suasaves, em virtude da diminuição deimportação de trigo, para retirada SSmt M<ríT0%

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De acordo com o Artigo 26 dos Estatutos sãoconvidados os Srs. Sócios proprietários do GáveaGolt and Country Club, a se reunirem em Assem-biéia Geral Extraordinária, na quarta-feira, 31 tíeMarço, às 21 horas, na sede do Club, à Estrada daGávea 800, para aprovação das contas do exerci-cio findo* eleição dos membros da Diretoria, cukísmandatos terminaram em 31 de Dezembro de 1953.

ÁLVARO DA S. F. CHAVES

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IV_____-I

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2.° CaclcriK «ÜORREIO DA MANTU - Rfihmlo. 13 flo Março «le 1054

SbYicMA ELfiTKICON.lo há dúvida — e íflbro l*_o nl -..

pr:c!«*imos chamar a niraç"-) d*:"1-ltorc-j — qui* o sl lema clólrlo C:*ta carro 6 v — l p*ira o seu oertal-io funcionamento, Aportas i>"i"imencionar n utilidade da elotrlcl-dade no auto-rivcl, podemos oitl»r

«_ caso do moiur rie arranque, hoje-em dia trio simples, e que antiga-mente ocasionava sírios tramlornosao motorista, uma vez que n pnr-tida era manual, havendo pois ue-ce.sldade das manlvelas, tüo p*re-cArlni quanto Incômodas.

Olhando para os demais a-.arcl.iosei.tricôs do carro, vemos que semdúvida (les suo essencial., quer pa-rn a segurança da dlreçílo — comoos faróis — ou para o im^n pró-prlo divertimento, como o rádio.Deve portanto, existir no carro umaInstalaç.lo elólrlca perfeita, quecompreende o conjunto de aparelho.• da rt-de de fios e Interruptoresque suo a verdadeira canalizaçãoda corrente elétrica.

O órgfto vital dc tfida essa apa-c-lhagem 6 sem dúvida a bateria, cn-mo todos os seus aparelhos auxl-llarcs, entre os quais destacamos o

dlnnmo, Os fios c-mrtutorrs, porc:::m*.lo, d-,vem ser multo bem fa-br.'cr.í'o! a fim de eliminarmos qu-.il-pucr Cpíclo de cont.Vn. A"slm s-'ii-do, na realidade, cs fos condutor*.;flo compo-itos de uma súrlc di fiosmulto finos, formando um cabo, ccnvolvidrs por umn camisa dc fiosrie nlnodfio Impregnados dc borra-chn, substAncla plástica ou qualqueroutra Isolantc.

O essencial entretanto, como Jadls-cmos, 6 inna bateria eficiente,para perfeito funcionamento de noi-so íl.tcm.-i elétrico. Os fios, rara-mente se estragam, embora nSo r.ejídesaconrelhado o fato dc mandar-mos cxanlná-lns de vez em quando,uma vez que um flo dcsencnpadopode provoeor um contato que deorigem a curto circuito c Incêndio.

As baterias mais empregadas hojeem- dia sfio as de 6 volts, emborahaja atualmente uma tendência pro.nunclada dos fabricantes america-nos cm adotar a de 12 volts, comofazem os europeus, em virtude dascrescentes utilizações de um slste-ma elétrico dentro do carro. O arrefrigerado Já ó uma realidade cm

mullos modelos, donde n n*ces_lda-de i'i- unia bateria mais poderosa,capaz do suprir tidas es demandasdn Initalaçíio clítrlco do carro,

S.bie a bateria entretanto, poucocoisa se torna necessário dizer, umavez que oj cuidados com a inesiinf-Jlo simples. O principal ddlcs estiem verificar amlude o nlvcl daágua dentro das placas, lembrandoentretanto que só a água destiladapode ser. usada nas baterias. IIttli-zar a bateria quando o dlnamo náoeslá gerando corrente, è outra coisaque deve ser evitada por todos osmodos, se náo queremos ter a sur-presa de um dia precisarmos dt ba-teria e entáo verificar que a mesmase encontra irremediavelmente des-carregada,

Se o leitor entáo tem um carroautomático, o problema é multo maissério, porque «em bateria é dlfl-cll fazer pegar o motor. Náo cu-taportanto, em nosso próprio benefl-cio acautelarmo-nos com o sistemaelétrico do carro e dar uma perfcl-ta assistência aos seus órgáog vi-tais, principalmente à bateria e aodlnamo.

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JOCKEY CLUB BRASILEIROUm interessante programa de oito páreos será realizado hoje no Hipóclromo da Gávea — Duas

carreiras para os "Iwo Yeards"PROGRAMA — FORFAITS — PALPITES

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1 \ 1 E. Wlnner, L. Domingues 50 Em> 2 Charuto, O. Mnccdo 00 EmI 3 Snclety, L. Lins 1.4 Em1 4 Ilolmcs, A. Reis 54 Em

6 Tornscon, V. Lntuca 60 EmXlrka, J. Tinoco 51 FmSurubi-, P. Tavares.... f.O Em" Calme, Nflo correra 52 Em

3

25- 2-5. l"/ 5 dc Prisco e MuIraquIlA cm 1.B0O AL 103.25-2-54 40/6 da Chatlck i' Tarascon cm 1.000 AL 118 2/5.

0- 3-..Í 1"/ fl dc ClinflCk c Xlrkn om 1400 AL 89 3/5..11.12-53 i0"/n dc Montcrrcy o v.e (inuciio cm 1.100 AL 02 1/3.2.1-2-54 27 6 de Chnflck o Cnllíornla cm 1 nno ai, 118 2/5.0-3-54 3°' o cie Saclety e Chatlck cm 1.400 AL 89 3/5.

11- 2-51 2.10 dc Lunnn e Sncietv cm 1.300 AP 81 3,6.25- 2-54 5"/ 0 do Chatlck c Tarascon cm 1.800 AL 11B 2/5.

1" PAREÔ - AS 14.35 HORAS - 1.800 METROS - CRS 40.000,0(1 - 12.000.00 - 6,000,00 - 4.000,00.— 1 Corsária. O. Ullón— 2 Fnclta, L. Vieira

3(3 Hil.inllzn, S. Cnmnra.1 4 Dawn, Não correrá...

4)5 Bucu Linda, A. Reis.,( 0 Mimosa, L. Lins

60 Em 10- 1-51 4"/ 7 dc Emonzc o Sarlnha em 1.400 AL 87 4/5.511 Em 13-2-54 2"/ 5 de Bnltnca e Saravcncc cm 1.300 AM 82 4/5.50 Em 13- 2-54 40/ 5 dc Bnltacn c Fnclta cm 1.300 AM 82 4/5.58 Em 16- 8-53 0»/ 8 de Qucrelo e Bnltnca em 1.400 GL 84 2/5.52 Em 21-2-54 4V 8 do Islnndln c Flore Stella cm 1.400 AL 88 2/5.52 Em 0- 2-54 VI 6 de Facltn e Boca Linda cm 1.500 AL 94 2/5.

3» PAREÔ - (PISTA DE GRAMA) — AS 15.00 HORAS — B0018.000,00 — 9.000,00 — 4.000,00

METROS — CR$ 60.000,00 —

Mlstlnguct. R. Mala.... riSarlca, O. Ullôa 54Ghlza, A. Araújo 54'Hípica, P. Simões 54La Reine. U. Cunha 04Al Kndina, B. Cruz 54Clarola. J. Tinoco 54Mlska, B. Alves 54

Em 6- 3-54 2"/ 9 de Mlnondn c Ghlza em 800 em GL 48 2/5Estreante

6- 3-54 3V 9 de Mlnonda6- 3-54 1'/ I) dc Minondn

Estreante7- 3-54 100/11 de Penosn e6- 3-54 6"/ 9 (Ic Mmondn

Estreante

EmEm

EmEm

MlstliiRucte cm 1_. Mlstingucte cm

00 GL 48 2/5.800 GL 48 2/5.

Advnntago cm 800 GL 47 3/5.Mlstingucte cm 800 GL 47 3/5.

40 PAREÔ - (PISTA DE GRAMA)24.000,00 — 12.000,00 — 4.000,00,

AS 15.30 HORAS — 800 METROS — CR? 80.000,00 —

1 í 1 Aiglon. Nflo correrá1 2 Dorondongos, A. Brito

54 Em54 Em

Lapacho, A. G. Sllvn.... 54El Valiente, U. Cunha.. 54 Em" Minclbo. O. Mnccdo 54 EmDnmblnnl, J. Araújo.... 54 EmDourando. B. Cruz 54" Snpjú, L. Domingues.... 54 EmG.ijelro. L. Lins 54 EmDormente, P. Simões.... C4" Sana, M. Chlrlno 54

7- 3-54 2» 12 dc Cadi e Quatlassíi cm 800 GL 48 2/5.7- 3-54 8-/12 (le Cadi c Aiglon em 800 GL 48 2/5.

Estreante7- 3-54 B"/12 de Cadi c Aiglon cm 800 GL 48 2/5.7- 3-54 8°/ll de Penosa e Advantage cm 800 GL 47 3/5.7- 3-54 5"/ll de Penosn o Advantage em 1100 GL 47 3 5,

Estreante7- 3-54 12 .12 dc Cadi e Aiglon cm 800 GL 48 2/5.7- 3-54 9-/11 de Penosa e Advantage em 800 GL 47 3/5.

EstreanteEstreante

5- PAREÔ - AS 16.00 HORAS — 1.500 METROS - CRS 35.000.00 10.500.00 — 5.250,00 — 4.000,00.

1 — 1 Cruzado, A. Araújo 60 Em 27-2-542.2 Cheque, L. Domingues.. 54 Em 27- 2-54

Labano, A. G. Silva.... 58 Em 27-2-54Pan, A. Reis 50 Em 8-12-53Avladora, L. Lins 50 Em 31-1-54Pandeiro, O. Ullôa 58 Em 27-2-54Corrcgio, U. Cunha 58 Em 21-2-54

10/ 8 de Cneque e Pandeiro em 1.600 AL 89 2/5.2"/ 8 de Cruzado c Pandeiro em 1.600 AL 99 2/5.8"/ 8 de Cruzado e Cheque em 1.600 AL 99 2/5.4"/ 4 de Piratini e Corrcgio em 1.500 AM 94 4/5.8"/ 9 de Pandeiro e Idu em 1.400 AL 87 1/5.3°/ 8 de Cruzado e Cheque cm 1.600 AL 99 2/5.7"/ 7 de idu e Pandeiro em 1.500 AL 93 3/5 .

6- PAREÔ AS 16,30 HORAS — 1.400 METROS - CRS 30.000.00— (BETTING) -

- 9.000.00 - 4.500,00 — 4.000,00

Strôpo,, H. Lima 60 Em" Socorro, A. G. Sllva 60 EmPistarin, P. Simões 60 EmNaio, G. Almeida 58 EmOrlcnt Express, A. Reis. 66 EmSardo, B. Marinho...... 60 Em,Fair Black. A. Araújo... 58 EmManicoré, L. Domingues 51 Em

C. Bramnr, J. Tinoco.i,H 64f _3m.Libertador, A. Nahib....' 54' Em

21- 2-54 3"/ 9 de Citor e Manicoré cm 1.400 AL 88 2/5.21- 2-51 8V 0 dc Citor e Manicoré cm 1.400 AL 88 2/5.21- 2-54 4"/ 9 de Citor c Manicoré em 1.400 AL 08 2/5.

6-12-53 11»/12 (le Ccrtcrilo e Espinheiro cm 1.400 AE 90 3/5.30- 1-54 5"/ 9 rie Fair Cnpy c Curiatan em 1.300 AL 83 1/5 SP.6-3-54 TI 9 dc Demoll-ior e Açude em 1.500 AL 95.7- 2-54 3"/ 9 dc Corcol c Strnpo rni 1.300 AL 82 2 3/

21- 2-54 2"/ 9 de Citor e Stropo em 1 400 AL 88 2/5.6» 3-54 9"f 9 de Dcmolidor e Açude em 1.500 AL P5.7- 2-54 8"/ 9 de Corcel e Stropo cm 1.300 AL 82 2/5.

7" PAREÔ — AS 17.00 HORAS 1.400 METROS - CRS 40 000.60 - 12.000.00— (BETTING) -

6.000,00 — 4.000.00

A reunião de hoje a tardo noHlpódromo da Gávea tem comoprincipal atrativo os dois páreosonrn os produtos nacionais de2 anos, sendo un. pnra ns po-trancas e o outro para os po-tros. Ambos são na distânciade BOO metros o t< .n a dotaçãodc CrS GO.000,.)-.

N das pntraneas estão alista-dns '— Mlstlnrructe, fililza,Hlpicn. Al Kndina, e Giarola,que já foram apresentados, etem como oütronute Sorica, LnReine e Mlska. Quanlo ao denôtro terá como concorrentes —Dorondongos, El Valiente, Ml-nelbo, Barr.binal, SnRÚ e Gagei-ro que já correram nns últimasreuniões e mais Lapncho, Dou-rando. Dormente e Sana quedeverão estrear esti. tarde.

Além destas carreiras de po-tros, devemos destacar a nrovaque reuniu Embalo, Meu Crack,

Onyx, Only One, El Mambo,Quiron, Maru, Jonfor c Emoazeem 1.400 metros, o que deveráproporcionar uma bonita dlspu-ta, já que vários concorrentestem "chance1' de vitória, apesardo favoritismo de Embalo, quevem do aecundnr Senny no Pré-mio "Seis de Março".

FORFAITSAté ontem foram apresenta-dos os scRuintes forfaits:

CAIME' (1° páreo).DAWN (2" páreo).AIGLON (40 páreo).

HORÁRIOO primeiro páreo está mar-

cado para às 14 horas e dez ml-nutos e o encerramento da reu-nião se drrá com a disputa dn80 páreo, às 17,00 horas e 30minutos.

PALPITESKVER WINNER — SACIETY — SURU)3TÚFACITA — CORSÁRIA — BOCA LINDAGHIZA — MTSTINGUETE — SARÍCAEL VALIENTE — BAMBINAL — GAJE1ROCRUZADO — CHEQUE — PANDEIROMANICORÉ — PISTARIN — SOCORROEMBALO — ONYX — Jit MAMBOLETRADO — FALCÃO — SARANINHA

PÁREO POR PÁREO

Embalo, L. Lins s2 Em 6-3-54" Meu Crack. A. G. Silva 52 Em 7- 2-54Onvx, O. Ullôa 52 Em 31-1-54" Onlv One. G. Silva 50 Em 28-11-53

El Mambo, L. Domingues 52 Em 25-10-53Quiron. V. Cunha 52 Em 31- 1-54Maru. D. Silva 52 Em 20-9-53Jonfor, J. Tinoco 52 Em e- 3-54Emoaze, O. Macedo 54 Em 18- 2-54

2"/-8 de Scpoy e Tio Chico em 1.800 GL 110 3/5.7"/ 7 de My Sun e Papo e Anjo em 1.600 AL 100 3/5.3"/ 4 de Fingcr Grass e Meu Crack em 1.400 AL 86 4/5.1"/ 4 de Corsária e Bojagua cm 1.600 AL 102 4/5.4"/ 4 de Kayak e Flambeau em 2.000 GL 122 4/5.4°/ 4 de Flnger Grass e Meu Crack em 1.400 AL 86 4/5.1"/ 8 de El Mambo e Curió em 1.600 GM 98 4/5.1°/ 4 de Bazar e Bororó em 2.400 AL 155 2 5.1»/ 3 de Sarlnha e Quilha cm 1.400 AL 86 3/5.

8- PAREÔ • AS 17.30 HORAS - 1.400 METROS - CRS 30.000,00 - 9.OOO.OO— (BETTING) -

4.500.00 - 4.000.00

I 94 {1011

12

Saraninha, J. Ramos— 58" Zingaro, J. Ramos 54Sonhador, A. Rosa 58Odemir, A. G. Silva.... 58

M. Amargo, Domingues. 58Tocantins, \V. Meirelles. 60Letrado, A. Araújo 54

7,Gangorra, B. Cruz 508 LUana, G. Almeida 52

f 9 Falcão. G. Silva 60Cnngapé, P. Slmòes .... 60Orestes, U. Cunha 54Don Antonlco, A. Reis.. 58

12- 2-54 1"/ 6 de Revelo e Sonhador em 1.400 AL 87 4/5.5- 4-63 9"/10 de My Prince e Senta a P"a cm 1.600 GL 100.

25- 2-54 4"/ 5 de Revelo e Gilmar em 1.500 AL 95.25- 2-54 3°/ 5 de Revelo e Gilmar em 1.500 AL 95.26-12-53 5V 9 de Colombiana e Don Funfas 1.500 AM 92 2/5 SP.27- 2-54 11V14 de Parro e Eon Cícero em 1600 AM 105 2/5 S?.18-2-54 2"/6 de Golden Flight e Holômetro em 1.400 AL 90.

7- 2-54 4"/ 7 de Padua e Saraninha cm 1.300 AL 82 4/5.Em 21-2-54 4"/6 de Saraninha e Revelo em 1.400 AL 87 4/5.Em 13-12-52 1"/ 9 de Albornoz e Crambe em 1.800 AE 118 3/5.Em 21- 1-51 °n/ 9 rie Rprp_t_»ira e Padua em 1.500 AL 90 3/5.Em 21- 3-53 ÍOVll de Gladio e Montanhês em 1.300 AL 84 2/5.Em 6-12-52 5°/6 de Attacker e El Toro em 1.600 AE 04.

EmEmEmEmEmEmEmEm

VCLÁSSICO "COSTA FERRAZAguardado com grande interesse o encontro das "três anos" Ne.za, Joieuse,Rotina, Grandiflora, Palombeta, Piracema, Envidia e Risoleta no quilômetro

da corrida de amanhãPROGRAMA E MONTARIAS OFICIAIS

A corrida de amanhã vem sendoaguardada com grande interesse, emvirtude da disputa do Clássico "Cos-ta Ferraz", no qual prellarão, pelavitória treze das melhores éguas detrôs anos, no curto percurso de 1.000metros.

Eis o programa com as motarlasoficiais:

1" ).fii_o — às 14,10 horas — 1.600metros — Cr? 75.000.00 — 22.500,00— 11.250,00 — 4.000,00.

Ks.— 1 Palas, O. UHóa 55— 2 Jennifer, G. Silva 55— 3 Perequeté, L. Domingues 55

Rubrica, A. Araújo 551 Resoluta, E. Castillo 654 f 4 :

\ "2» páreo — às 14,35 horas — 800

metros — Cr$ 60.000,00 — 18.000.009.000,00 — 4.000,00.

Ks.1(1 Advantage. L. Domingues 52

\ "Gama, O. Macedo 52' 2 Salamana, D. Silva 52Orozco, Não correrá 54K. Priam, G. Silva 54Castelhano. A. Araújo.. 54Seta, O. Ullfia 52" Sica. U. Cunha 52

El Valiente, Não correrá 54" Crlsbam, E. Castillo...... 54" Mandenlto, R. Martins.. 54

3» páreo — sà 15,00 horas — 1.300metros — Cr$ 60.000.00 — 18.000.00

9.000,00 — 4.000.00. .

2\ 5 Conchas, A. G. Silva 55I 6 Sobrelà, J. Tinoco....... 55

Morena Flor, U. Cunha.. 55Retórica, L. Lelghton.... 55Rosy. P. Simões 55

10 Miss Lioness, A. Araújo. 5511 Gamtani, B. Cruz 55" Camutá, L. Lins 55

7o páreo — Clássico Costa Ferrazàs 17,00 horas — 1.000 metrosCrS 120.000,00 — 36.000.00 —

18.000,00 — 4.000,00 (Betting).

Ks.1 Nelza, E. Castillo 55" La Rita, A. G. Silva...

Envidia, • M. Henrique...Joieuse, G. SllvaBalcarce, L. Domingues.Nyrza, D. Silva" Àlhandra, R. MartinsGrandiflora, J. Tinoco..Rumia, Não correrá

Palombeta, L. Lelghton. 55" Piracema, O. Ullôa 55Rotina. A. Araújo 55" Risoleta, U. Cunha 55

10 Grâná, O. Macedo 55" Sornete, Não correrá..,. 55

3" páreo — às 17,20 horas — 1.600metros — Cr? 30.000,00 — 9.000.00— 4.500,00 — 4.000,00 (Betting).

Ks.Revelo, G. Almeida 50

ú Padua, B, Marinho 53Albornoz, A. Brito 52Montanhês, U. Cunha.... 52Elanut, L. Vieira 50Coraliaco, B. Cruz...... 58Gilmar, G. Silva 50Sketch, A. G. Silva 52Vardam, J. Coutinho.... 58Guambi, E. Castillo 56

10 El Matachin,, R. Martins 6011 Reuno, R. Olsen 52" Indiscreto, L. Domingues 52

Ever Winner, mantendo a forma,promete continuar o rosário. Res-peitando, no entanto, Saciety, vindade fácil vitória, capaz de endurecera carreira, Surubiú, em boas condi-ções, u o "tertlus".

*P •_* •**

Padta, correndo muito, encontra'uma carreira favorável. Onde Cor-floria, de volta em noa forma., es-pera aparecer nn final. Tal comoBoca Linda,, as vt7.es deixando lm-pressão.

* A *Ghlza, fracassando na estréia, re-

torna mais esperançosa. Ape"ar riapresença de Mistincmete, muito li-gelra, novamente colocada junto anspaus. Sarica, de trabalhos regula-res, estréia com fumaças.

El Valiente, dcscepclonando na es-tréia, encontra melhor oportunida-de. Bambinal,' mais aguerrido, eGajelro. Impedido de correr outrodia. são fortes adversários, no en-tanto.

ff» *ft ifi

Cruzado, ganhando a galope, con-tinua digno de confiança. Mas Che-que, de melhoras acentuadas, pro-mete não se entregar facilmente.Enquanto Pandeiro, confirmador,aparece na reserva.

rfi *f» *f»

Manicoré, no retrospecto, defen-dc-sc dc Pistarin, anora melhor es-tendido. Socorro, de trabalhos ani-madores, espera figurar na carreira.

Embalo, de volta ao terreno pre-ferido, aparece como força, encon-trando em Onyx, cm ótima forma.Mm adversário perigoso. El Mambo,retornando bem. não deve ficar ío-ra de cogitações.

*T* T* T*

Chega o páreo lotérlco e Letrado,deboas carreiras., parece o melhorindicado. Falcão, de volta com tra-balhos animadores, e Saraninha, pe-riposa livre na ponta, são outrosque se destacam.

ACUSAÇÕES"À0 FLAMENGOA imprensa capixaba faz carga coitra os componentes da equipe rubronegra — Segue hoje, com destino ao Espírito Santo, o presidente

Gilberto Cardoso para apurar os fatosSegundo despachos telcgráflcos

procedentes do Esphlto Santo, aconduta dc certos elementos dnequlpu do Flamengo, durante a rc-sente vis.ia oo referido Estndn, dei-xará multo a desejar. Cenas, asmais deprimentes, foram atribuídasnos componentes dn delegação ru-bronegra, causando profunda rcvol-la na capital espirito-santense, ondeo grêmio dn Gávea possui númeroIncontável dc torcedores,

A repercussão de tais fatos, emnossa capital, foi sumamente desa-gradávcl. tornando-se necessáriapor conseguinte ouvir o presidenteGilberto Cardoso, a fim de ser es-clarecldo devidamente o assunto.

GILBERTO CARDOSO IRA AVITÓRIA

Abordado, o dirigente do clubeda Gávea disse o seguinte:"As acusações levantadas contrao Flamengo sáo gravíssimas e, por-tanto têm que ser apuradas. Comesse propósito viajarei amanha (ho-Je) com destino a Vitoria. Em ml-nha companhia seguirá Jayme deAlmeida a quem estive afeta achefia da delegação, dado o meuimpedimento na ocasião por motivodc saúde.

O presidente rio Flamengo que re-velava estar seriamente contraria-do com as noticias veiculadas peloskvnnis capixabas, preferiu nüo te-.er mais considerações sflbre o as-sunto, sem primeiro apurar a ve-.acldnde dos fatos. No seu regresso,nn entanto, a questão será ampla-mente focalizada.

O TELEGRAMAO t.legrama que motivou a via-

gem do dirigente máximo do Fia-mengo ao Espirito Santo é o seguln-te:

Vitória, lí (Asp.) — A imprensamatutina local, cm sua edlçãq deontem, tece severas criticas sôbreo comportamento de alguns jogado-res do clube de Regatas do Fia-mengo. do Rio de Janelio, em vir-tude dos atos anti-sociais pratica-dos no alojamento em que ficaramhospedados. Os jogadores do cam-peão carioca de 1953. ficaram alo-lados no Clube de Regatas Salda-nha da Gama, em confortáveis de-pendências, destinadas a concentracão dos remadores do referido clu-be caDlxaba. Conforme relata a lm-prensa, alguns jogadores pratica-ram uma série de atos vergonhosos,como sejam de defecar no salão,nas pias. nos lençóis, além de rou-barem fronhas e toalhas, bem comoescrever nas paredes do alojamen-

to pornogrnflaa ofensivas aot capl-xubns.

Nilo satisfeitos com tais atos devandalismo, lçaram no mostro emque o clube asteln seu pavllhilo rpavilhão nacional, um lençol com-pletnmente sujo.

O gesto dos jogadores do Flnmen-go r.-pcrcutlu dolorosamente no «eloda sociedade local e, portleulormen

nhnda com tal molecagem.Um Jornal em suu manchete dc-

clara:— O Clube * o mnli, querido, masalgun« de seus jogadores nflo pas-som de uns moleques.

Falo comn esse jamais «e verlll-cou nesta capital, c mcr.ee umnrepnracfio dos dtrlgentcs dn emb.il-xnda do Flamengo, punindo os jo-

le no selo de sua'grande torcida gndores responsáveis pelos Inmencapixaba, que se mostro envergo- laveis fatns.

DE SANTIAGO ¦ ¦ ¦

MATINAIS

Perequeté retorna em condições — Advantagedeixa ótima impressão — Boas partidas de Sileno,Chiquito, Papyrosa e Eianui - Regaio apronta suave

Ks.5555

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Prometheu, O.. Ullôa..Nigro. S. MachadoSileno, R. Martins....

El Miura, E. Castillo..Flash, L. Lelghton 55Ike, R. Urblna 55

»t'7 Cabo Verde. A. Araújo.. 558 Bolichero, C. Callerl 55

4 '¦( 9 Chlauito, L. Domingues. 55SlmSo, U. Cunha 55

40 páreo — às 15.30 horas — 1.400Bletros — CrS 65.000,00 — 19.500.00Jt. 9.750,00 — 4.000,00.

BOLETIM DA GÁVEAAprontos para a reunião de domingo

maid afastada de treinamentoSun-

APRONTOS

Eis os aprontos anotados onteme hoje, de animais Inscritos na reu-nião de domingo no blpódromo daGávea:

V PAREÔ

PALLAS — O. Ullôa —

As chuvas desaparecem e o solvolta a brilhar com maior lntensi-dade, prometendo secar as ralas omais cedo possível. As atividadesnas pistas vão aumentando a me-dida que nos aproximamos dasgrandes prjvas e a cavalhada, des-ta feita, não mexe com os relógiostrabalhando, a maior parte, suave-mente. As atenções prendem-se emJoieuse. esta bala paulista chegadano meio da semana. E quando afilha de Antonym dirige-se para o"startlng gate", grande é a curlo-.«idade dos presentes. Mas Joieuseresolve fazer estrepnlias. sem que-rer alinhar e negando-se a partirquando as cintas sâo levantadas. Edepois de muito cacetcada, acabapor cuspir ao solo o piloto retor-nando desmontada para o "pad-dock". Égua Irrequieta esta que.certamente, dará muito trabalho ao"starter" no dia da carreira.

*J* *V T*

Pallas inicia o desfile, descendoa reta em 39", suavemente. Tam-bém suave chega Resoluta, em 41"com o Castillo fazendo posição,Mas Perequeté resolve fazer bonitoe traz 35" 3/5, muito bem, na me-lhor partida do dia. Enquanto Jen-nifer passa os 700 em 44", com açãoregular.

•fi rf» rf»

Revelo continua bem e passa os800 em 50'' 2/5, agradando. Marcade Indiscreto, porém ura pouco so-licitado. Montanhês, muito fácil,chega em 51", e Gilmar aumentapara 52", com ação regular. El Ma-tachln crava 22" nos 360, discre-tamente, e Guambi 44" nos 700, semser mexido. Enquando Elanut en-cerra as atividades, descendo a retaem 33", com ótima ação.

0 SELECIONADO JOGARIAEM SÃO PAULO

SSo Paulo, 12 |Asp.i — A fim deelaborar um programa o mais in-teressante possível, para as soleni-dades a ter lugar nesta capital, porocasião da passagem do 60.» ano devida do futebol paulista, a Federa-ção Paulista de Futebol, vem decriar uma comissão com vistas aêstes trabalhos.

Desta forma, embarcarão para oRio de Janeiro quase todos os mem-bros dessa Comissão que assistirãono Maracanã, os dois primeiros jo-gos em que o Brasil tomará parte,ou s3ja, contra o Chile e Paraguai.Aproveitando o ensejo, para con-versar com o sr. RWariavIa CorreiaMeyer. solicitando seus bons ofl-elos no sentido rie oue selo coroa-do de nlenn êxito o rieselo dos oau-''"tas psRiçt.rpTvi cm pleno Pa ca em*bu uma ey.Mjí^fíò dos selecionados-<0 Pr., il. Azul e Branco, em con-Tonto, comn parte dos festeios acima referidos.

(Continuação da 1.* página)

comentaristas, algumas virtude*,mas Isto seria muito pouco paracontrabalançar o "cornzon" e espl-rito de luta dos paraguaios.

O POVO "ENVENENADO"

Como nflo poderia deixar de acon-tecer, o povo paraguaio guiado tãocegamente por êsses descabidos co-mentárlos. acreditou piamente quea vitória de seus Ídolos de barroera uma questão de horaa.

Dificilmente um brasileiro quan-do andava pelas ruas de Assunçãonão era Interpelado por eventuaistranseuntes sobre o escore fln pe-leja. Eles levantavam os dedos *formavam o numero 4, e no má-ximo admitiam um apenas, narn aenossas cores.

Quando se tratava de adultosachamos até, um direito e certalógica — para eles é claro — de as-sim procederem, mas quando vimoscrianças com não menos de cincoanos procederem da meema man.l-ra. não pudemos deixar de pen-sar no valor da propaganda, sejacia empregada no bom sentido, ouentão na deturpação dos fatos.

O pior de tudo. era que o ora-sileiro. Isto se dava também, cmSantiago, era facilmente ldentlfl-cável. Dotado em geral de espiritofolgazão e trajando sempre roupase sapatos em tudo diferente. n5oprecisava falar o português, paraser õe imediato reconhecido comobrasileiro, o tormento era geral eincessante.

CONTRA — PROPAGANDA

O mais que conseguiram com la-so, foi contaminar o espirito dosnossos jogadores, com o mais ar-dente desejo dc vitória que Já pudeconstatar cm qualquer equipe defutebol.

A bofetada tinha sido lançadae o revide tinha que ser pronto eimediato. A perspectiva rio outroJogo no Maracanã, não passava pelacabeça de nossos defensores. O maltinha sido feito em Assunção, e eralá. que a resposta tinha que seidada,

O 73gueiro Santos, BrandãozinnoAlfredo, Balthazar entre outroSi n5ofaziam segredos de ieus propóst-tos. O defensor do Botafogo chegoumesmo a comentar:"Deixa que eu quero ver a caradeles depois do jogo. Pensam quecomo venceram em Lima aqui fa-rão a\mesma coisa. Estão redon-damente enganados e para falar comfranqueza nunca desejei na minhavida vencer uma' partida como ea-ta. Daria um campeonato cariocapor esse triunfo...". \

Os outros até oue se expressavamcom mais ardêiicla, e nem eemprenor uma oiiesisV de ética, suas pa-hvra__ poderiam ser reproduzi-das...

Percebemos que o pouco entusl-ásmo que nos faltara em Santta-

go — depois dos 2 x 0 o vestiáriodos brasileiros parecia um comitê-rio. ta] a decepção pcla pouco pro-dução, e os tentos de Balthazar nemslqucr foram festejados pelos seuscompanheiros — transbordaria emAssunção. Poderíamos numa conti-gêncla natural do esporte perder-mos, mas Isto seria a custa dn ul-ma gota de suor.

Organlüomos então, a contra-pro-pagando. Quando os paraguaios nosacenovam eom 4 x 0 ou 5 x 1. res-pendíamos que Isto serln apeno».no primeiro tempo, porque os"maiores" no segundo, fnrlnm ou-tros tantos, e assim, o escore «c-ria de "oito".

O mais Interessante, é que nl-guns molorlslos. os mais assanhadosnor sinal, piamente acreditavam nooue dizíamos Falávamos sério ecom rsolrlto prevenido, p nfio dirvamos "chance" a que desconfias-sem que estávamos apenas, fazendo"blagu.".

INVASÃO PACIFICA

Depois procedentes das mais dr*versas ríglões do Brasil, com .maio-res Incidências de Mato Grosso. RioGrande do Sul. Paraná. São Paulo eRio foram chegando centenas debrasileiros para afsislircm a sen-sacional cotejo. Não tinham ondedormir, mas pouco se Importavameom ípso. se estavam a poucos me-tros do estádio do Lthcrtad. Demais. o carnaval paraguaio que seestende oor dois períodos. Isto éé feito em duplicata, a nossa torci-da organizada se metia nos bailesaté a madrugaria, de preferênciano "Biguá" onde para 20 músicasbrasMe.ras tocavam uma oolca outango argentino. De manhã acorda-vam — alguns conseguiram dormirno páteo ria embaixada brasileira— e continuavam pcramnulandopelas ruas de Assunção, a procurade objetos HdIcos para levarem devolta a seus familiares. Outros Iamter à concentração dos brasileirosno "Gran Hotel Paraguaio", masZezé Moreira, evitava com prudên-Ca que todos apertassem as mãosdos logadores. porque se assimfosse, talvez mais algum probie-ma poderia ser criado. Foi aliás,nessa ocasião, que Zezé desabafou:

"Imagino o suplício que devemter passado vocês — perto 'se en-contravam alguns remanescentes 3amalfadada "IV Jules Rlmet" de1950. — Se que Isto é assim, longedo Brasil, o que não se passou emSão Januário. S» eu fosse o técnl-co naauela ocasião, teria por cer-to, sugerido o afastamento dos jo-gadores para bem longe do Rio".

Era êste o ambiente de Assunção,antes do jflgo. A esta altura, a de-grlngolada de Lima, talvez seja en-carada sob outro aspecto. Pelo me-nos oermltlu que no primeiro cotejoInternacional que se realizou cm As-sunçfio, entre seleçSes do Brasil eParaguai o triunfo nos pertences-se.

CORRIDAtia próxima cguinfa-feira

O programa organizado para apróxima quinta-feira, foi o seguinte:

1» Páreo - às H.J0 horas — 1.400metros — Cr$ 40.000,00.

Pt. «s.— 1 Quete 6 56— 2 Martelo 5 56— 3 Descuido 2 56

4 Bolonha 1 52— 5 Sereno 3 ,.6

6 Boca Calada 4 56

2o Páreo — às 15.05 horas ¦metros — CrS 35 000.00.

JOCKEY CLUBE DE SÃO PAULOAlgarve, Honolulu, El Cerrito, Zorrino, Lupane Cote D'Espagne na principal carreira de hojePROGRAMA - MONTARIAS — PALPITES

A prova mais Interessante de hojeé a que reuniu Algarve, Honolulu,El Cerrito, Zorrino, Lupan e CotedEspagne, em 1.600 metros.

O programa está constituído deoito páreos e as nossas Indicaçõessão as seguintes:

1» PAREÔ • DUETO - OVATION- QUID

em

3

1 Rosada, A. G. Silva....8 Igaratá U. Cunha3 Ruanda, XX

rtl. Kalulá, L. Domingues...'* 5 Caçununga, E. Castillo..' 6 Pnvana. O. Ullôaft'7 Emmellne, J. Tinoco....

Rocega. ?. SimõesSomette, L. Lelghton..." Tallolre. B. Cruz

Ks.5555555555SS55555555

5" páreo — às 16.00 horas — 1.400metros — CrS 65.000,00 — 19.500.00— 9.750.00 — 4.000,00.

Ks.1 J 1 Regalo, E. Castillo 55

2 Marglsterus, ... Lins 55' 3 Jaô. G. Silva 55

Eager. E. Silva ,,,. 55Jonaig, A. Araújo 55Pinga Fogo, O. Ulloa.... 55Sarawak. A. G. Sllva... 55Chlvt, D. Silva 55Fair Game. P. StmBes... 55

10 Orson. T,. Lelghton 55)11 Glorin. U. Cunha 551

6" páreo — às 16.30 horas —1.300tmetros — CrS 60.Of_.00 — 18.000.00— 9.000.00 — 4.000.00 (Betting).

Ks.. 55. 55

85mPapyrosa, M. Henrique.Coquete, N5o correrá...Ergura, S. Machado...,Ponpadour, O. UllSa..... 55

39.JENNIFER — U. Cunha — 700 em

44".PEREQUETÉ — L. Domingues —

600 em 35" 3/5.RESOLUTA — E. Castillo — 800

em 41".2° PAREÔ

ADVANTAGE — L. Domingues —e GAMA — O. Macedo — 360 em21" 2/5 chegaram Juntas. .

KING QRIAM — M. Coutinho —360 em 22" 1/5.

CASTELHANO — A. Araújo —360 cm 22".

3° PAREÔ

PROMETHEU — O. Ullfla — 600em 38".

NIGRO — S. Machado — 800 em51".

SILENO — R. Martins — 700 em43" 2/5.' FLASH — L. Lelghton — 600 em37" 3/5.

CHIQUITO — L. Domingues e SI-MAO — U. Cunha — 700 em 42"4/5 Juntos.

4a FARKO

ROSADA — A. G. SUva — 600em 40" 2/5.

PAVANA — O. Ullfla — 600 em41".

ROCEGA — P. Simões — 600 em40" 2/5.

6° PAREÔ

F.EG.-LO — E. Castillo — 800 em62".

MARGIITERUS — L. Lins — 700em 43" 4/5.

EAGER — E. Silva — 600 em 38"2/5.

PINGA FOGO — O. Ullôa — 600em 39", . • -<_

SARAWAK, A. G. Sllva — 700em 43" 3/5 ontem.

CHIV1 — Dalc. Silva — 700 e 46"2/5.

FAIR GAME — P. Simões — 700em 47". *

GLORIN — Lad — 800 em 49"ontem.

6° PAREÔPARYROSA — M. Henrique —

700 em 43" 2/5.POMPADOUR — O. Ullfla — 600

em 40".MORENA FLOR — U. Cunha —

600 em 38" ontem.ROSY — Lad — 60 em 415 on-

tem.CAMUTA' — L. Lins — 60 Oem

37" 2/5ELANUT — L. Vieira — 600 em

36".CORALIACO — C. Callerl — 800

cm 49" ontem.GILMAR — Lad — 800 em 52".GUAMBI — E. Castillo — 700 em

44".EL MATACHIN — 360 em 22" na

segunda partida.INDISCRETO — L. Domingues —

800 em 50" 3'5.7° PAREÔ

ENVIDIA — M. Henrique — 600em 37" ontem. . • .

BALCARCE '— L. Domingues —

360 em 20" ontem.GRANDFLORA — J. Tinoco —

3.0 em 21" 2/5.PALOMBETA — D. Lelghton —

600 38".PIRACEMA — O. Ullfla — 800 em

36" 2/5.RISOLETA — U. Cunha — 360

em 31".«o PAREÔ

REVELO — G. Almeida — 800 em50" 2/5.

MONTANHÊS — U. Cunha — 800em 51". ¦'

SUNMAID LEVOU PONTASDE FOGO

A égua Sunmald que desde suaúltimas apresentações*não voltou asotrabalhos, levou pontas dè fogo peloveterinário dr. Aldo Rangel de Car.Valho. .

1° páreo — ia «40 horu — 1.900

Surge a parelha do Tripodl comAdvantage "cozinhando" Gama nos360 cm 21" 2/5. E o tratador querver perder desta feita, apesar 'deter na carreira uma potranca riaseocheiras do Levy. King Priam nãoconvence ao chegar em 22" 1/5, algosolicitado. Ao contrário de Caste-lhano, cravando 22", muito bem,com nitida vantagem sflbre Degrau.E Salamana, que regula com Kza-rina, dá um bolo nos presentes de-pois de muito esperada.

•»••_* •Sf*

Prometheu não faz força ao des-cer a reta em 38", e Nigro chegaem mais um quinto, acabado, per-dendo feio para Paó, êste em boascondições. Sileno, entretanto, deixaImpressão favorável ao passar os700 em 43" 2/5, fácil, "sobrando"ao lado de um companheiro, En-quanta Chiquito. continua agradan-do, agora com seus 42" 4/5 na mes-ma distância, derrotando Simão.

* * t

Rosada, como quase todos do stud,não apronta forte, descendo a retaem 40" 2/5. Marca de Rocega, nasmesmas condições. Também Pava-na apronta suave, chegando emmais um segundo. O que não acon-tece com Márgisterus, passando ós700 em 43" 4/5, algo Instigado. Ea-ger nao convence com seus 38" 2/5na reta, tocado, e muito menosPinga Fogo, chegando em 39" po-bre de ação. Chlvi também nãoagrada ao possar os 700 em 48" 2/5,correndo pouco, e Fair Game nãochama a atenção com seus 47" nos700. Mas Regalo traz 82" dos 800,à vontade, demonstrado que, destafeita, a coisa vai ser mais dura.

•X* •«• •_(*

Vem Papyrosa, rios 700 em 33" IIS,bem, derrotando England, e Pom-padour, outra estreante escon 'c oleite ao descer _ reta em 40", mui-to contida. Camutá, discretamente,melhora para S7" 2/5, e Piracema,com ótima ação, atraz 36" Z/8. En»quanto Hlsolcta, cpols de um pi-qua d* cem metros, arava St" ooaUO, coirenío multo.. .

2" PAREÔ — GALOCRIS1AVEDO - ROSSI

LE-

PAREÔ - MARCHAM - GREYBOY - DICK POVVEL

PAREÔ — » ACTOLO - FLORIN- ITABERABA

PAREÔ - GERMINAL —MUS - ST A VAN GER

DO-

6» PAREÔ - EL CERRITO — AL-GARVE — HONOLULU

7" PAREÔ - GLORIALBA —ENIL-VE - FAIRYLAND

8» PAREÔ - BCY SCOUT — MAR-PONA — DONOGHUE

Eis o programa com as montarlasoficiais:'

1» páreo — às 14,00 horas — 1.609metros — Crt 40.000,00.

Ks.Dueto, E. Gonçalves 56Grilo, S. Iodlce Neto.... 56

3—3 Quid, M. Teixeira 564 Dalakl. C. Taborda 58

4—8 Ovation, F. Ferreira 546 Ebi, A. Xavier.... 54

2» páreo — às 14,30 horasmetros — Crt 50.000,00.

1—I C. Üub, L. B. Gonçalves" Dendê, R. Olguln.2—2 Bartim, L. Gonzalez

Rossl, O. RcicheíLevedo, J. Alves...:...,.'.-Gardano, S: P. Ribeiro;..Galocrista, J. P. Souza..Deáuvll'e, D. Garcia......

- 800

Ks.

Ótima, L. Gonzalez 583—3 Domus, O. Relchel 50

Fenelon, J. • Alves 504—5 Gaúcho Lindo, F. Delgado 50

Stavanger, V. P. Filho... 58

6° páreo — às 1G.35 horas — 1.600metros — Cr$ 40.000.00.

Ks.Algarve, F. Irigoyen 57" Honolulu, L. Diaz 58El Cerrito, D. Garcia 58'3 Zorrino, J. Alves 56

4—4 Lupan, P. Vaz 58Cote d'Espagne, R. Olguin 49

7» páreo — ás 17.10 horas — 1.500metros — Crj 50.000,00.

Ks.1—1 Enilve, C. Taborda 55

2 Fedegosa, P. Vaz 552—3 R. Crown, E. Casanova.. 55

4 Glorialba, O. Moura 553—5 Esteira. O. Rosa 55

Congada, J. P. Souza.... 554—7 Fairyland, L. Diaz 55

Elorla, A. Lucca 55Potoca, O. Relchel 55

8" páreo — às 17,40 horas — 1.400metros — CrS 30.000,00.

Ks.5856585758565457

1—1 Boy Scout, D. Garcia....Fair Bird, J. P. Souza....

2—3 Marpona, L. Gonzalez....Dialogo, A. Xavier

3—5 Donoghue, O. Rosa........Uliaria, S. Godoy

4—7 Artelra, L. B. GonçalvesTrlpe Trepe. G. Greme Jr.

- 1.500

Pt. Ks.— 1 Path Finder 4 58— 2 Gascnnha 2 54— 3 Olstria 5 50— 4 Toropl 3 54

Aliado 1 543o Páreo — âs 15,30 horas - 1.400

metros — CrS 30.000,00.Pt. Ks

— 1 Vardam 9 562 Fidal°o 3 60

— 3 Alhornoz ,.' 4 564 Falcão 2 50

— 5 Mariano 7 «o" Borrifo 1 50— 6 Reúno , 5 5S" Cainira 6 58•' Juvenil 8 584" Páreo — âs 16,00 horas — 1.600

metros - Cr$ 35.000,00.Pt. Ks

— 1 Téo 3 54— 2 Cruzado 1 52— 3 Piratini 2 54

4 Oxford 8 52— 5 Paó 4 54

Idú 3 525» Páreo — às 16,30 horas - 1.400

metros — CrS 30.000,00 — (Betting).

O EUENTEAL.INK) Ut SALLES

DUELO KO...,,¦ ¦• ..-."in de 1." «üKlnn.

uontn dc vista quantitativo, já queSito ino «moi ao dUpuunff. nnrelação nos '!¦) dt ano pnilfldo, comoêonl- mente falando e»ln KiraU

de nsoro, nurr.enlB sensível» pro-|r_-fQuila »» modificnçftei Introdu-''^'"'Tcmos

por exemplo, >cl> bor.cos a saber: o "Clementlne" (2228),"Slmbü" (2233.. ''Blkln ' «Bpla"Torfl I" (23391, "Bruxa" (2214) e"Teimoso" (31581, am ótlmoB condi-efles lá que fornm totalmente re-formados 0 s" apresentarão na rc-nato como novo» Estes barco» alémdo mais cstflo dolndos de novo sis-lema de estacnmcnto. com calafriocom rlpns dc madeira num processomoderno que náo demorará multoserá adotado pela» demais embar-

Mnis alguma novidade dignado nntn? ,,_.

Sim. Trís barcos, o "Clemen.tine" ,0 '-.listrai" e o Rlg II",peln primeira vez no Brasil, cor-rcrão com velas "Orlon", destas ve-Ias são de fibra prástica e apresen-Iam a grande vantagem dc seremtndeformávels. .,„„.

A PINTURA TAMBÉM AJUDAPositivamente, os starislas bra»l-

lelros que detém a hegemonia naAmérica do Sul, nesta cotegorla deembarcação, estão sempre acompa-nhnndo os progressos introduzidosnos barcos. A propósito de maisumn novidade, foi o próprio An.chises Lopes .ue Informou:"Temos também. como detalhedigno de nota. o plnturo que cs'ásendo adaptado ao "Gen. II" destapintura é Idfmtica ns que são cm-presadas noB automóveis c apre-sento a vantagem de um melhordcslisamento".TROFÉU "CORREIO DA MANHA"

Por fim, o sr. Anchlses Lopes,nos surpreendeu com uma gr- ta re-velacáo para esla folho. ResolveuInstituir um Troféu "Correio daManhã", e sollcltndo a dar outiusinformes e_c!arerPu."Este troféu, não será mais doquo o rcconh°rimfnto que todosnós latiftas temos para o "Corre:oda M_nhã". que cm todas as opor-tuniriacles sempre nos apoiou. E' umdever dc gratidão que eslou cerio.receberá 6 apoio unânime de to-dos os latlstas militantes".

Quando será disputado?Ainda nãn fixei data mas Isto

ap4s um estudo tendo por base ocalendário, será anunciado dentrebreve. '

Finalizando suas interessantes de-claraçBes. f,'z ver que acreditavanum bom tempo para domingo,multo emhoro era de opinião queos "snipes" dificilmente contorna-riam o posto seis, devido a trr,-gilldode di"sse tipo de embarcação,mas que os "Cariocas" posslvelmen-te o fariam com sucesso, mesmocom pouco vento."QUATROCENTAO" PRESENTE

A paulista Bibi Juetz que já par-treinara da Hima regata da Esco!aNaval, estava em conversa com suaproeira preparando o pequeno "snl-pe" que trouxe de S?o Pauln. Daráparticipar da "Darke de Matos",como acompanhante desta regata.

Ap4s os primeiros cumprimentos,jà a conhecíamos de outras jorra-das. e como lembrássemos que per-dera a prova de "Snipe" da Esco.la Naval, por ter montada a boiaerradamente, e depois disso quasecairá em prantos, retrucou:

Quase não. Eu chorei de verda-dei

E agora como valo parar noRio?

Vim conduzindo o barco nomeu jipe com minha amlgulnhae minha mãe. Gastei cerca de 10horos. Oito de "Presidente Dutra"e as outras duas divididas no cen-tro urbano de São Paulo e Rio. Opior é que pelo regulamento, euconduzia reboque, só poderia fa-zer 50 quilômetros, mas para falara verdade bem que botei em cer-tas ocasiões 55 e 60 para encurtara maratona.

Como se vé. umn paulista légt-tlma, que embora do tipo mlgnon,o que não lhe tira a grande sim-patfa de que é possuidora, de multafibra e disposição.

GERSON AINDA...

Pt. Ks.— 1 Prisco 10 58

2 Bacabal 56— 3 Zero ....i 58

Coromy 58Ever Frlend 52

— 6 MuiraquitS 9 54Kaollm .,.„¦ 58

Dolorena 52— 9 Calú 5410 Holmlo 58

11 Peseta 526» Páreo — âs 17,00 horas — 1.500

metros — CrS 40.000,00 — (Betting),

3-45

4-6

3» páreo — às 15,00 horas"— 2.400metros — 40.000,00.

Ks.I1 Marcham, P. Vaz 50" Miss You, r. Pereira.... 482 Dick Powcll, L. B. Gonç. 54

3—3 Impulsivo, O. Rosa 56Osirla, E. Gonitale........ 48

4—5 Grey Boy,' G. Greme Jr. 586 Sianèy/U.Dlãi .......... 84

4° páreo — ii 15,30 horaa — 1.400metros — CrS 80.000,00.

Ki.Florim, O. Rosa 1.5Impcrium, P. Vai 88Itaberaba, O. Moura 55

4—4 Pactolo. G.,Greme Jr 55GrSoPachá, D. Garcia.... 55

8» páreo - ia 16.0H horaa — -..800metroa — CrJ 40.000,00.

«__ *••

TURFE EM LONDRINAGrande Prêmio "Ministério

, da Agricultura"No próximo domingo será reali-zado, no IJipó' orno de Londrina, oGrande Prêmio "Ministério da Agri-

cultura", prova em 19u0 metros,com a dotação de Cr$ 25.000,00 aovencedor.O ministro da Agricultura, doutorJoão Cleofas, que se fará acompa-

nhar do dr. Arthur Santos e váriosdeputados, viajará para a progres-sista cidade do norte do Paraná, emavião especial, para assistir o Gran-de Prêmio supra referido. -

O campo da prova está assimcorrtituido:

• 7 Urucania 528 Cadeado 49

. 9 .Bastardo, 31

.__f*__° •«¦__*•• o* cracka locais,HarianHo o Cdenma,

- Pt. Ks.— 1 Jocundo .,,,' .10 88

Franja ..' 54Ufanita 54

— 4 JondI 14 568 Boa Nova ............ 846 Upa' 64

— 7 Benjamin 56Aluina '.... 4 ' 84Gamo ....11 56

10 Amancal 544-11 Bravata' .............. 54

12 Capitão Mozart 5613 Embuqür '. 56" Raritan 12 34

70 Páreo — is 17,30 horas - 1.200metros — Cr- 40.000,00 — (Betting).'

Pt. Ks:— 1 Itapenia' ¦ 56

2 Brilhantlna 56— 3 En-tout-cas ._ 66

4Fr ia ..;.. 86— 5 P. ava ,J 56

6 Sea Fury 5a— 7 Carapitanga (x) <..... 86

8 Vnlna I.......... ¦ 56" Qulrina ."..,.'......... > 56(x) ex-Marsala. ' '

Os compromissoj de montarlaspara esta corrida, serão recebidosna terça-feira, 16"de março, no ho.rário e local do costume. '

Ks.Varslty, 59Mussú 57Don Paço ,,,, ,. 55Don FulgênClo 55Vergel 53Lord Polar 53

OS PARAGUAIOS VETARÃO

Asjtuiçio, 12 (U. p.) —.O.CÓnae-lho Nacional de Desportos, em de-claração, dada i publicidade, hoje,'decidiu recomendar i Liga Para_uala de Futebol que nSo aceite adesignação . do árbitro austríacoSte'ner para dirigir o encbntro enIre as seleções do Brasil edo Paracuai no próximo dia 21. .

Os mentores .0 futebol paraguaio'consideram que o juiz Stclncr per-mitiu ações mal intencionadas decertos jogadores brasileiros no 'en-'contro disputado nesta capital, pre-cisamente quando os dianteiros dccoleção local 1 assediavam o últimoreduto doa -. irasUtírt». ; r^

(Continuação da 1.» página)aliás, vem sempre treinando comgrande desembaraço.

A TORCIDA NAOCORRESPONDEU

Assim, como ontem censuramosnossas autoridades esportivas porter vetada a entrada do público,oor ocasião do ensaio de quarta-feira, somos obrigados a verberardesta feita o comportamento do po-vo Não .onberam eles compreen-der o prêmio concedido de pode;rem asíistir o treinamento da sele;cão brasileira. Se comportaram malnas geral?, unlco local franqueadoaliás, e por diversas vezes Irrita-ram o técnico Zezé Moreira comfrases pouco cortezes quando umrir_ nossos jogadores por esse ou'au.lp motivo perdiam o controloda bola .

Salmos perfeitamente que as-sim procederam era em número re-duzldo, mas de qunlauer maneirase mais tarde os treinamentos fO-rem secretos lavaremos nossasmãos. como Pilatos. Lamentamosque assim seja, mas talvez outraalternativa não seja encontrada.

PREPARADOS

Como do exercício anterior Ros-tamos também dêste último, mor-mente no que se refere ao desem-nenho de nossa ofensiva, que dia adia revela maior entendimento ecoordenação. Gostamos prlnclnal-mente de Humberto que aos pou-cos demonstra estar deixando delado uma Inlblcão que não se ex-pllcava num jogador de primeironuadro, Inihlcão esta que o privoude conquistar tantos tentos comoBalthazar nas duas pelejas já cum-pridas.

O ponteiro Julinho como semnretrabalhando com Inteligência e comalto sentido de conjunto difícil-mente desperdiçando um passe ecentrando sempre com real perigo.

O centro-avante Balthazar destafeita um pouco menos agressivonorém, cavador e útil ao quinte-to ofensivo. Didl melhor do quenos jogos anteriores e finalmenteRodrigues com menos peso e por-tanto, mais desembaraçado.

A defesa manteve o mesmo pa-rirão de sempre, e mesmo as entra-das de Gerson e Mauro nSo altera-wrq em.nada esta flrmesa que es-tamos acostumados a ver.As perspectivas assim, para «prélio dé domingo, são as' melhorespossíveis, e a menos que os chilenos. tenham progredido multo, oque narece um pouco difícil em tãopouco tempo, acreditamos que pos-samos destavez derrotá-los commaior categoria.

PROGRAMA DE TREINAMENTODepois do treino, os jogadores re-tornaram à São Januário, tendo o

Jogador Pinheiro também sido con-duzldo para aquele local, Já que seencontra novamente sob o regimede concentração,

Hoje pela manha, haverá -evlsãomédica e ligeiro, exercido idivl-dual e' treino tático, tudo porém,leve como recomendam as clrcuns-tânclas.

PRESENTE ELIO Jogador Eli, embora n8o este.Ja sob regime de concentração, nãodeixa .de acompanhar as evoluçõesde seus companheiros. Eetâ sem-

*re em SSo Januário e compareceaos treinos,de seus camaradas. On-tem o lato se repetiu, e o v!mos nascadeiras do grande estádio, em com-panhla de PlnhHro, que assistiuboa parte do treino,

CASTELO BRANCO REVOLTADOO sr. Castelo Bronco, ao deixaro estádio do Maracanã, mostrava-serevoltado eom o procedimento datorcids, que em certas oc-slões vaia-rs os jogadores. Não contendo arevolta, desabafou:"Está vendo, eu fui um dos queconcordei <_.« assistissem o treino.

mas agora, já mudei de opinião.Nfio é possível que a compreensãode certas pessoas seja tão curta aponto de procederem como proce.deram".

' OS QUADROS

Os três quadros estavam assim or-ganhados:

Equipe "B" que treinou Inicial-mente: — Veludo; — Paulinho aMauro: — Alfredo — Salvador eDequinha; — Maurinho — Rubensíndio — Pinga e Bolão (êste doTorres Homem).

Quadro "A": — Oswaldo; — D.Santos — Gerson e Santos; —Brandão e Bauer; — Julinho —Humberto — Balthazar — Didl eRodrigues.

Seleção "A" que finalmente trel-nou contra o Torres Homem: —Cabeção; — Mauro e Santos; —D. Santos — BrandSozlnho e Bauer;Julinho — DIdi — Balthazar —Humberto e Maurinho.

O goleiro Oswaldo defendeu nestecompromisso, o nreo do Torres Ho-mem, e teve .ótima atuação.

CONFRONTOMÁXIMO

da aquática mirimhoje à tarde, na pisei-

na do GrajaúEm disputa do Campeonato Infan-to-Juvenil de Natação, desfilarão lo-Ro mais, às 16 horas, na piscina doGrajaú, os pequenos nadadores dacidade. Na importante competição,que contará com a presença dos maiscategorizados clubes da cidade, de-verno ser reollzadas as 15 provasconstantes dos programas Infanto-luvenis. em cujo desenrolar prevê-seemnolsante luta pela supremacia darouã.lca mirim. Assim é, que Ban-gu e Fluminense, os favoritos da

prova, estarão empenhados num in-teressante duelo . pela posse dessehonroso titulo. Em verdade, a petl-zada alvl-rubra se encontra em me-lhores condições, mantém justamen-te o titulo de campeão do ano pas-«ndo e vem liderando as comoetlcõesdn categoria, turto fazendo acreditaragora numa bela repetição dessasperformances. Os tricolores, por suavez. possuindo u.na eouipe numerosae multo bem orientada, são sempretemíveis competidores e dado oestado de animação dí-sses. ho sen-tido de arrebatar o cobiçado tituloem noder do seu rival, credenciam-*?como reais candidatos ao tituloPara a comnetlçSo de hoje, estãoinscritos os seguintes clubes: Bangu,Buna glnscmrtnslofdi ao no aoaoaoFluminense, Tijucn. Santa Tereza,Guanabara, Botafogo. Grajaú e oIcaral que tem uma Poderosa equl-ne. já tendo mantido por algunsanos 1 hepemonla da categoria deInfanto-juvenll. O público cariocaterá mais uma vez a oportunidade

de rever, não só os garotos já con-sagrados, assim como também, asnovas revelações, futuros campeõesbrasileiros.

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NA 10.a PÁGINAD01.° CADERNO

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