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PUBLICADA NO DPL DO DIA 20 DE MARÇO DE 2017
DÉCIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA
DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 13 DE MARÇO DE 2017.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,
registram presença os Senhores Deputados Almir Vieira, Bruno Lamas, Doutor Hércules, Enivaldo dos
Anjos, Euclério Sampaio, Hudson Leal, Jamir Malini, José Esmeraldo, Luzia Toledo, Marcelo Santos,
Padre Honório, Pastor Marcos Mansur, Raquel Lessa e Sergio Majeski)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Invocando a proteção de Deus, declaro
aberta a sessão.
(Assume a 1.ª Secretaria a Senhora Deputada Raquel Lessa e a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado
Enivaldo dos Anjos)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Convido o Senhor Deputado Enivaldo dos
Anjos a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.
(O Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos lê Provérbios, 3:7)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder
à leitura das atas da quarta sessão extraordinária, realizada em 08 de Março de 2017, da terceira sessão solene,
realizada em 10 de Março de 2017, e da quarta sessão solene, realizada em 10 de março de 2017. (Pausa)
(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura das atas)
(Registram presença os Senhores Deputados Eliana Dadalto, Erick Musso, Dary Pagung e Freitas)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Aprovadas as atas como lidas. (Pausa)
Convido a Senhora 1.ª Secretária a proceder à leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO S/N.º - 2017
Vitória, 08 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 08 de março, nos termos
do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
MARCOS BRUNO
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
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OFÍCIO S/N.º - 2017
Vitória, 07 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Solicito a V. Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 22 de fevereiro, nos
termos do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Atenciosamente,
GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Justificada a ausência. À secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
PRESIDÊNCIA
COMUNICADO N.º 5462/2017
Brasília, 21 de fevereiro de 2017.
Senhor Presidente:
De acordo com a legislação vigente, informamos a(s) liberação(ões) de recursos financeiros destinados a
garantir a execução de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, conforme abaixo:
Entidade: Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo
Programa Convenio Parcela Ordem Bancária
Data Emissão Valor em R$
Quota 001 16/02/2017 8.420.569,37
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. Às Comissões de Educação e
Finanças.
Registro a presença do Senhor Deputado José Rocha Esmeraldo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO N.º 47/2017
Vitória, 09 de março de 2017.
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Senhores Membros da Mesa Diretora:
Em razão de está ocupando o cargo de Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e,
considerando os impedimentos legais, solicito o meu desligamento de todas as Comissões e demais órgãos
legislativos dos quais fazia parte até o dia 31/01/2017.
Atenciosamente,
ERICK MUSSO
Deputado Estadual - PMDB
Ao
Senhores Membros da
MESA DIRETORA Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
desligamento e arquivamento do processo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS
OFÍCIO N.º 01/2017
Vitória, 21 de fevereiro de 2017.
Senhor Presidente:
Com os meus cumprimentos, comunico a Vossa Excelência que esta Comissão reuniu-se nesta data, na
forma regimental, para instalação dos trabalhos e eleição dos cargos de Presidente e Vice-Presidente para o Biênio
2017/2018 da 18ª Legislatura, tendo sido eleito os empossados nos referidos cargos os Deputados PADRE
HONÓRIO e ALMIR VIEIRA, respectivamente.
Na oportunidade, após consulta aos demais membros do colegiado, ficou estabelecido que as Reuniões
Ordinárias desta Comissão serão realizadas (semanalmente ou quinzenalmente) às Segunda-feira, às 13hs, no
Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.
Atenciosamente,
PADRE HONÓRIO
Presidente
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
comunicado e arquivar o processo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
OFÍCIO N.º 111/2017
Vitória, 07 de março de 2017.
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Senhor Presidente:
Cumprimentando-o, informar a V.Exa. que renuncio ao cargo efetivo na Comissão de Ciência, Tecnologia,
Inovação, Inclusão Digital, Biossegurança, Qualificação Profissional, Energia, Gás Natural, Petróleo e seus
Derivados.
Sempre ao seu inteiro dispor para o que se fizer necessário, envio o meu
Forte abraço,
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
desligamento e arquivar o processo.
Registro a presença do Vice-líder do governo, Senhor Deputado Jamir Malini.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
OFÍCIO N.º 112/2017
Vitória, 07 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Cumprimentando-o, informo a V.Exa. que renuncio ao cargo efetivo na Comissão de Assistência Social,
Sócioeducação, Segurança Alimentar e Nutricional.
Sempre ao seu inteiro dispor para o que se fizer necessário, envio o meu
Forte abraço,
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
desligamento e arquivar o processo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
OFÍCIO N.º 01/2017
Vitória, 22 de fevereiro de 2017.
Senhor Presidente:
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Com os meus cumprimentos, comunico a Vossa Excelência que esta Comissão reuniu-se nesta data, na
forma regimental, para instalação dos trabalhos e eleição dos cargos de Presidente e Vice-Presidente para o Biênio
2017/2018 da 18ª Legislatura. Foram eleitos, à unanimidade dos presentes, os Excelentíssimos Senhores
Deputados: Euclério Sampaio – presidente, Sandro Locutor –vice presidente; membro efetivo: Bruno Lama, os
membros suplentes: Doutor Hercules, Hudson Leal e Freitas.
Na oportunidade, após consulta aos demais membros do colegiado, ficou estabelecido que as Reuniões
Ordinárias desta Comissão serão realizadas (quinzenalmente) às terças-feiras às 11hs, no Plenário “Rui Barbosa”.
Atenciosamente,
EUCLÉRIO SAMPAIO
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
desligamento e arquivar o processo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE E AOS ANIMAIS
OFÍCIO N.º 01/2017
Vitória, 07 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Com os meus cumprimentos, comunico a Vossa Excelência que esta Comissão reuniu-se nesta data, na
forma regimental, para instalação dos trabalhos e eleição dos cargos de Presidente e Vice-Presidente para o Biênio
2017/2018 da 18ª Legislatura, tendo sido eleito e empossados nos referidos cargos os Deputados Dr. Rafael Favatto
e Esmael de Almeida, respectivamente.
Na oportunidade, após consulta aos demais membros do colegiado, ficou estabelecido que as Reuniões
Ordinárias desta Comissão serão realizadas quinzenalmente às segundas-feiras às 12h30min, no Plenário “ Rui
Barbosa”.
Respeitosamente,
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. À Secretaria para registrar o
desligamento e arquivar o processo.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
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OFÍCIO N.º 05/2017
Vitória, 09 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Com meus cumprimentos, encaminho a Vossa Excelência, na forma do art. 67, XVI do Regimento Interno
desta Casa de Leis, o Relatório Mensal dos trabalhos desta Comissão referente ao mês de FEVEREIRO/2017.
Segue em anexo.
Respeitosamente,
EUCLÉRIO SAMPAIO
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. Arquive-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
OFÍCIO N.º 166/2017
Vitória, 10 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Com meus cumprimentos, encaminho a Vossa Excelência, na forma do art. 67, XVI do Regimento Interno
desta Casa de Leis, o Relatório Mensal dos trabalhos desta Comissão referente ao mês de FEVEREIRO DE 2017.
Segue em anexo.
Respeitosamente,
DARY PAGUNG
Presidente da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. Arquive-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
OFÍCIO N.º 09/2017
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Vitória, 09 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Com meus cumprimentos, encaminho a Vossa Excelência, na forma do art. 67, XVI do Regimento Interno
desta Casa de Leis, o Relatório Mensal dos trabalhos desta Comissão referente ao mês de FEVEREIRO/2017.
Segue em anexo.
Respeitosamente,
GILSINHO LOPES
Presidente da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. Arquive-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Padre Honório.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
OFÍCIO N.º 02/2017
Vitória, 07 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência que, em reunião ocorrida na data 21 de fevereiro do
corrente ano, os membros da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação elegeram este
Deputado, como seu Presidente, e a Senhora Deputada Luzia Toledo, como Vice-Presidente deste Colegiado
Legislativo para o biênio 2017/2018, correspondente às 3ª e 4ª Sessões Legislativas Ordinárias da 18ª Legislatura.
As Reuniões Ordinárias ocorrerão as terças-feiras, às 13h30min, no Plenário “Rui Barbosa”.
Atenciosamente,
GILDEVAN FERNANDES
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação
Ao
Ex. mo
Sr.
ERICK MUSSO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – À Secretaria para registrar o comunicado e
arquivar o processo.
Registro a presença do Senhor Deputado Hudson Bocão Leal.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
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EMENDA ADITIVA N.º 01/2017 AO PROJETO DE LEI N.º 215/2016
- Acrescenta o Parágrafo Único ao artigo 1º do Projeto de Lei Nº 215/2016, de autoria do Deputado
Estadual Amaro Neto, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais em disponibilizarem
em suas caixas registradoras visor de preços acessível ao campo de visão dos consumidores”, com a seguinte
redação:
“Art. 1º (...)
Parágrafo Único. Fica ressalvada à determinação contida no caput deste artigo, a situação das
microempresas que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)”.
Palácio Domingos Martins, 08 de março de 2017.
SANDRO LOCUTOR
Deputado Estadual - PROS
JUSTIFICATIVA
Em que pese o brilhantismo que permeia a proposição em tela, insta frisar que sua aplicabilidade, nos
termos da redação original, acaba por gerar certa dificuldade de efetivação por parte dos microempreendedores
capixabas que, em sua grande maioria, não possuem condições de arcar com o custo para a implantação e
manutenção do equipamento previsto na Lei, sem o prejuízo de seu sustento e de seu comércio.
Cumpre ressaltar que a alteração ora proposta visa unicamente a salvaguarda daqueles que possuem um
comércio pequeno, cujo faturamento anual se limita a trezentos e sessenta mil reais. E escolhemos este teto
utilizando como base a Lei Complementar 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da
Empresa de Pequeno Porte, incluindo, primordialmente, o micro empresário que seria gravemente onerado com a
aprovação da matéria em seu teor originário.
Devemos pensar aqui, na mercearia do interior, na padaria da periferia e em tantos outros estabelecimentos
que sofrem com a crise que assombra nosso país e que, no momento, sobrevivem com dificuldades e que não
possuem a menor condição de arcar com os gastos oriundos da aprovação da guerreada Lei.
Destarte, considerando a importância e relevância do assunto abordado, conclamo aos Nobres Pares desta
Casa Legislativa a aprovação desta Emenda, nos termos ora apresentados.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Junte-se ao Projeto de Lei n.º 215/2017.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
EMENDA MODIFICATIVA N.º 01/2017 AO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 01/2017
Fica modificada a redação da justificativa, do Projeto de Decreto legislativo nº 01/2017, de minha autoria,
passando a constar o texto, conforme abaixo:
JUSTIFICATIVA
A presente propositura tem como objetivo conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. ADILSON
CARLOS KATIBE, Comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exercito (AD/1) e Guarnição Militar
de Niterói e Comandante das Tropas Federais no Espirito Santo.
General Katibe, como é conhecido, é natural de São Paulo, nascido em 09 de novembro de 1963, formado
pela Academia Militar das Agulhas negras, possui ampla formação acadêmica desde inúmeros cursos de
aperfeiçoamento, pós-graduações à mestrados, além de dominar com fluência os idiomas inglês e espanhol
(currículo anexo).
Adilson Carlos Katibe, assumiu como Comandante a Força Tarefa no Estado do Espírito Santo, em
decorrência da insegurança instalada devido ao movimento paredista da PMES.
No controle operacional dos órgãos de Segurança Pública no Espírito Santo tornou-se responsável pelas
operações das Forças Armadas para garantia da lei e da Ordem nos municípios capixabas.
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Foi determinante o trabalho desenvolvido pelo General Katibe na solução do conflito cuja postura firme e
determinada foi significativa para o restabelecimento da ordem e do sentimento segurança da população capixaba.
Vitória, 08 de março de 2017.
JANETE DE SÁ
Deputada Estadual
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Junte-se ao Projeto de Decreto Legislativo
n.º 01/2017.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 37/2017
Vitória, 24 de fevereiro de 2017.
Senhor Presidente:
Encaminho a Vossa Excelência, resposta, ao pedido de informações, formulado pelo Deputado Gilsinho
Lopes, por meio do Requerimento n.º 129, de 2016 ao Secretário da Segurança Pública e Defesa Social, conforme
documento em anexo.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Ciente. Ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes
por cópia.
Registro a presença do Senhor Deputado Euclério de Azevedo Sampaio Junior.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 38/2017
Vitória, 10 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Encaminho ao exame da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em caráter de urgência, o
incluso Projeto de Lei Complementar, visando a instituir, no âmbito do Estado do Espírito Santo, o Serviço
Voluntário de Interesse Policial – SVIP, a ser prestado por policiais civis aposentados por prazo certo, em
atividades de caráter eminentemente administrativas.
A presente proposta permitirá que policiais civis aposentados venham a contribuir, voluntariamente, para o
desempenho das atividades no âmbito da segurança pública, dada a expertise acumulada ao longo de sua atuação
profissional e a formação técnico-policial.
Diante das considerações acima expostas, Senhor Presidente e demais Pares, solicito o empenho de Vossas
Excelências no sentido de aprovar o presente Projeto de Lei, em caráter de urgência.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 05/2017
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Institui o Serviço Voluntário de Interesse Policial – SVIP no âmbito do Estado do Espírito Santo e
dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Estado do Espírito Santo, o Serviço Voluntário de Interesse Policial –
SVIP, para realização de atribuições específicas, a serem desenvolvidas por policial civil aposentado em jornada
semanal de 40 horas.
Art. 2º A prestação de serviço voluntário de que trata o artigo anterior tem por objetivo permitir o
aproveitamento técnico e qualificado de policiais civis que já se encontram aposentados, no exercício de tarefas de
natureza eminentemente técnico-administrativa, no âmbito da segurança pública.
Parágrafo único. As tarefas referidas neste artigo compreendem o atendimento ao público, a lavratura de
boletins de ocorrências, o preenchimento de formulários diversos, a condução de veículos policiais automotores e
outras atividades afins.
Art. 3º A prestação do serviço voluntário disciplinada nesta Lei Complementar somente poderá ser
efetuada mediante a aceitação espontânea do policial civil aposentado, após concluído o devido processo seletivo.
Parágrafo Único. A seleção dos candidatos ao SVIP será realizada nos termos do decreto regulamentar,
que também tratará das atribuições específicas, requisitos, forma de convocação e lotação dos policiais aposentados
selecionados.
Art. 4º O SVIP terá duração por prazo determinado de 2 (dois) anos, admitidas outras prorrogações por
igual período.
§ 1º A dispensa da prestação de serviço voluntário poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
I - por conclusão do prazo previsto no caput deste artigo
II - a pedido;
III - “ex-offício”, por interesse ou conveniência da Administração, a qualquer tempo, não
requerendo, para isso, qualquer justificativa ou motivação;
IV - quando o policial voluntário:
a) tiver sentença penal condenatória transitada em julgado;
b) for acusado de cometer infração penal ou civil e recolhido a estabelecimento prisional, por
determinação judicial, por período superior a 90 (noventa) dias;
c) ter sido julgado fisicamente incapaz para o desempenho das suas atividades, em inspeção
realizada por Junta Médica, a qualquer tempo; ou
d) por cometimento de infração funcional, após processo administrativo em que seja assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
§ 2.º Findo o prazo de duração, o policial voluntário será desligado automaticamente.
Art. 5º O policial civil aposentado, que venha a atuar nos termos da presente Lei, não sofrerá alteração de
sua situação jurídica e fará jus às seguintes rubricas de natureza indenizatória:
I - ajuda de custo mensal, sem prejuízo de seus proventos de inatividade, no valor de R$ 2.500,00
(dois mil e quinhentos reais);
II – vale-transporte destinado ao deslocamento para o local de trabalho;
III - custeio de uniforme;
IV - férias remuneradas com o adicional de 1/3 da retribuição financeira e abono natalino.
Parágrafo único. A ajuda de custo de que trata este artigo está sujeita a incidência dos impostos previstos
por lei, não será base de cálculo para nenhuma vantagem, não será incorporada aos proventos, não sofrerá
incidência de contribuições previdenciárias e terá o seu valor alterado, quando for o caso, por lei ordinária.
Art. 6º Os policiais civis que atuem nos termos da presente Lei Complementar ficam sujeitos:
I - ao cumprimento das normas disciplinares em vigor, nos mesmos moldes do serviço ativo;
II - às normas administrativas e de serviço em vigor nos órgãos onde tiverem atuação.
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Parágrafo único. As transgressões disciplinares cometidas por policiais voluntários que atuem nos termos
desta Lei serão apuradas e processadas nos estritos termos aplicáveis aos policiais na ativa.
Art. 7º O tempo de voluntariado previsto nesta lei será anotado na ficha do policial civil aposentado apenas
para fins de registro, não sendo computado como tempo de serviço e não produzindo quaisquer efeitos em sua
situação de inatividade.
Art. 8º A designação do policial civil aposentado para o serviço voluntário previsto nesta Lei
Complementar será realizada mediante Portaria do Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social.
Art. 9º As despesas decorrentes da execução da presente Lei Complementar correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias.
Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentada no prazo de
90 (noventa) dias.
(Registram presença os Senhores Deputados Esmael de Almeida e Rodrigo Coelho)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Publique-se. Após o cumprimento do art.
120, do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, Cidadania, Segurança e Finanças.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 39/2017
Vitória, 10 de março de 2017.
Senhor Presidente:
Encaminho à apreciação da Assembleia Legislativa, o incluso Projeto de Lei que tem por objetivo
instituir o Pacto Pela Aprendizagem no Espírito Santo, por meio de regime de colaboração entre as redes estadual e
municipais de ensino.
Tal iniciativa visa obter avanços mais expressivos na aprendizagem dos estudantes capixabas,
potencializando o alcance das metas estabelecidas na Lei nº 10.382, de 25/06/2015, que criou o Plano Estadual de
Educação do Espírito Santo, e que atribui extensa responsabilidade ao Estado e aos Municípios, com relação à
educação básica, corroborando com o disposto na Constituição da República Federativa do Brasil, especialmente
em seus artigos 23 e 211, bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, artigos 8º e 10.
O Pacto Pela Aprendizagem no Espírito Santo permitirá, a partir do diálogo permanente e ações
conjuntas entre Estado, Municípios e sociedade civil, o fortalecimento da aprendizagem e melhoria dos indicadores
educacionais dos estudantes da educação básica do Espírito Santo.
Diante das considerações acima exposta, Senhor presidente e Senhores Deputados, solicito o empenho
de Vossas Excelências no sentido de aprovar o presente Projeto de Lei.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
PROJETO DE LEI N.º 68/2017
Institui o Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído o Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo, que tem por objetivo fomentar o
regime de colaboração entre a rede estadual e as redes municipais de ensino, a partir do diálogo permanente e ações
conjuntas voltadas ao fortalecimento da aprendizagem e a melhoria dos indicadores educacionais dos alunos da
educação básica no Espírito Santo, envolvendo domínio de competências de leitura, escrita e cálculo, adequados a
cada idade e nível de escolarização.
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Art. 2º O Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo abrange três áreas de colaboração:
I - Gestão;
II - Fortalecimento da Aprendizagem; e
III - Planejamento e Suporte.
Art. 3º Para maior agilidade e eficiência das atividades desenvolvidas no âmbito do Pacto, fica a Secretaria
de Estado da Educação autorizada a firmar acordos de cooperação técnica e financeira com os municípios
capixabas, com instituições de ensino superior públicas, privadas e fundacionais, organizações da sociedade civil e
outros entes federativos.
Art. 4º Fica a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo – FAPES autorizada, para os fins da
execução das ações de cooperação técnica no âmbito do Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo, a conceder
bolsa de pesquisa e de extensão tecnológica a servidores públicos, ou não, com o objetivo de realizar pesquisas e
ministrar treinamentos e capacitações das equipes da Secretaria de Estado da Educação e dos técnicos e professores
da rede municipal de ensino.
Art. 5º Ficam criados na estrutura organizacional básica da SEDU, a Unidade de Fomento à Colaboração
para Aprendizagem no Espírito Santo, área responsável por coordenar em nível estadual as ações do Pacto, e o
cargo de provimento em comissão de Coordenador do Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo, sem implicar
em aumento de despesas, mediante a transformação de cargos constantes do Anexo Único, que integra esta Lei.
Parágrafo único. A Unidade de Fomento à Colaboração para Aprendizagem no Espírito Santo vincula-se
diretamente ao gabinete do Secretário de Estado da Educação.
Art. 6º O Poder Executivo, por meio de Decreto, poderá constituir Conselho Consultivo, integrado por
representantes de instituições de ensino e organizações da sociedade civil, com o objetivo de propor e monitorar
estratégias e ações envolvendo a implementação do Pacto.
Art. 7º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias da
Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo.
Art.8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO ÚNICO
(cargo de provimento em comissão para transformação,
a que se refere o artigo 5º)
CARGOS COMISSIONADOS PARA TRANSFORMAÇÃO
Nomenclatura Quant. Ref. Valor Valor
Total
Assessor Especial Nível II 1 QCE-
05 2.734,57 2.734,57
Assessor Técnico 3 QC-
02 1.404,17 4.212,51
Encarregado Setorial I 1 QC-
04 829,94 829,94
TOTAL GERAL 5 7.777,02
CARGO COMISSIONADO TRANSFORMADO
Nomenclatura Quant. Ref. Valor Valor
Total
Coordenador do Pacto pela Aprendizagem
1 QCE-02
7.520,04 7.520,04
TOTAL GERAL 1 7.520,04
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Publique-se. Após o cumprimento do art.
120, do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, Educação e Finanças.
13
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 17/2017
Senhor Presidente:
Solicito a V.Ex.ª que seja justificada minha ausência na Sessão Ordinária do dia 06 de Fevereiro de 2016,
nos termos do § 6º do artigo 305 do Regimento Interno.
Certo de vossa atenção antecipadamente e aproveito o ensejo para renovar meu apreço e distinta
consideração.
Vitória, 07 de março de 2017.
ALMIR VIEIRA
Deputado Estadual - PRP
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Defiro. À Secretaria para providenciar ato de
licença.
Registro a presença do Senhor Deputado Bruno Lamas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 105/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º: 19/2015
Autor (a): Deputado Sergio Majeski
Assunto: Altera a Lei Complementar nº 213 de 03 de dezembro de 2001, modificando exigências para obtenção de
gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande Vitória às pessoas com
deficiência.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto lei Complementar de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Sergio Majeski,
que apresenta o seguinte assunto: Altera a Lei Complementar nº 213 de 03 de dezembro de 2001, modificando
exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande
Vitória às pessoas com deficiência.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do
Regimento Interno – Resolução nº 2.700/2009, proferiu o despacho da fl. 02, em que admite a tramitação da
proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na
norma regimental.
A proposição foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço e Redação para análise e
parecer, manifestando-se esta Comissão pela inconstitucionalidade do referido projeto de Lei Complementar, sendo
rejeitado em plenário o referido parecer.
Seguindo o trâmite regimental, a matéria foi distribuída a esta Comissão, da forma como estabelece o art.
52 do Regimento Interno.
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
14
Conforme acima explicitado, o Projeto Lei Complementar nº. 19/2015, de autoria do Excelentíssimo
Senhor Deputado Sergio Majeski, visa alterar a Lei Complementar nº 213 de 03 de dezembro de 2001, modificando
exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande
Vitória às pessoas com deficiência
O Excelentíssimo Senhor Deputado assim justificou a presente proposição:
A Lei Complementar nº 213/2001 do Estado do Espírito Santo, no inciso II do Art. 7º e no Art. 9º,
determina como exigência para a requisição da gratuidade no Transporte Coletivo Intermunicipal
da região Metropolitana da Grande Vitória pelas pessoas com deficiência, a comprovação da renda:
“Art. 2º [...]
II - comprovar renda familiar nos seguintes valores:
a) valor igual ou inferior a 01 (um) Piso Nacional de Salário, no caso do beneficiário residir
sozinho;
b) valor igual ou inferior a 03 (três) Pisos Nacional de Salário, no caso de família composta por
até 04 (quatro) membros;
c) valor igual ou inferior a 06 (seis) Pisos Nacional de Salário, no caso de família composta por
mais de 04 (quatro) membros;
[...]
Art. 9º A renda familiar referida no artigo anterior será comprovada pela apresentação de um
dos seguintes documentos:”
Dessa forma, propomos através deste projeto uma modificação no modelo de comprovação de renda,
ampliando a gratuidade no transporte público para as pessoas com deficiência do Estado que se enquadrem nos
demais requisitos. Entendemos que a dificuldade de deslocamento das pessoas com deficiência os obriga a utilizar
o transporte público até para a realização de deslocamentos curtos, o que aumenta significativamente seu gasto
mensal com transporte. Destacamos ainda que os limites da acessibilidade urbana no Estado do Espírito fazem com
que os deficientes utilizem o transporte público com maior frequência.
A aprovação deste projeto colocaria o Transporte Coletivo Intermunicipal da região Metropolitana da
Grande Vitória em equilíbrio com o transporte municipal da cidade de Vitória, em vista que a legislação desta já
prevê a gratuidade para as pessoas com deficiência, independente da renda, como consta na lei orgânica do
município:
“Art. 235. São isentos de pagamento de tarifa nos transportes coletivos urbanos:
[...]
III - o portador de deficiência incapacitante e seu acompanhante, de qual dependa para se
locomover para fins de educação e/ou tratamento.”
Cabe ainda destacar que a Emenda Constitucional nº 029/2000, dispõe que:
“Art. 229. Aos maiores de sessenta e cinco anos e aos menores de cinco anos de idade, e às
pessoas com deficiência é garantida a gratuidade no transporte coletivo urbano, mediante a
apresentação de documento oficial de identificação e, na forma da lei complementar de iniciativa
do Poder Executivo, em cujo texto constará parâmetros necessários para a habilitação do
deficiente ao benefício, especialmente em relação ao grau de sua capacidade física, à condição
financeira de sua família e à limitação do uso da gratuidade.”
Assim, esta proposta de alteração na lei complementar 213/2001 não fere o disposto constitucional, em
vista que apenas altera o modo de como é analisado o critério de “condição financeira da família”, para a mesma
forma da assistência judiciária gratuita. Portanto, dentro da importância desta matéria para as pessoas com
deficiência do Estado do Espírito Santo, requeremos aos demais deputados apoio para a aprovação da mesma.
Logo, não restam dúvidas que o projeto de Lei Complementar tem o intuito de prevenir, defender e
promover os direitos individuais e coletivos com relevância do princípio da igualdade perante a população do
Estado do Espírito Santo
Diante do exposto, somos pela adoção do seguinte:
PARECER N.º 105/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei Complementar nº 19/2015, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado
Sergio Majeski.
15
Sala das Comissões, 07 de junho de 2016.
NUNES
Presidente/Relator
SERGIO MAJESKI
PADRE HONÓRIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 22/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 19/2015.
Autor: Sérgio Majeski
Ementa: “Altera a Lei Complementar n.213 de 03 de dezembro de 2001, modificando exigências para obtenção de
gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da grande Vitória às pessoas com
deficiência”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei Complementar n.19/2015, de autoria do Deputado Estadual Sérgio Majeski, cujo
conteúdo altera a lei complementar n.213 de 03 de dezembro de 2001, modificando exigências para obtenção
de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da grande vitória às pessoas
com deficiência.
A Procuradora Dra.Diovana Barbosa Loriato Hermesmeyer opinou pela Inconstitucionalidade formal do
referido Projeto de Lei Complementar. (fls.18).
O Subcoordenador da Setorial Legislativa concordou com o parecer da Procuradora, opinando pelo
acolhimento do parecer técnico jurídico. (fls.21).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação é pela Inconstitucionalidade formal do
Projeto de Lei Complementar n.19/2015.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei Complementar n.19/2015 de autoria do Deputado Estadual Sérgio Majeski e
que tem o objetivo de alterar a lei complementar n.213 de 03 de dezembro de 2001, modificando exigências
para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da grande
vitória às pessoas com deficiência.
Em linhas gerais, a matéria possui relevante interesse social.
Ampliar a gratuidade no transporte público para as pessoas com deficiência que se enquadre em demais
requisitos certamente trará grandes benefícios aos seus usuários.
CONCLUSÃO:
Assim, diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta respeitável
Casa de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de Lei
Complementar n.19/2015 de Autoria do Deputado Estadual Sérgio Majeski.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 22/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR N.19/2015, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL SÉRGIO MAJESKI.
Plenário “Rui Barbosa”, 02 de agosto de 2016.
DOUTOR HÉRCULES
16
Presidente
ALMIR VIEIRA
Relator
HUDSON LEAL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE
MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA
PARECER N.º 07/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 019/2015.
Autor: Deputado Sergio Majeski.
Assunto: “Altera a redação do inciso II do art. 7º e revoga o art. 9º da Lei Complementar nº 213, de 03.12.2001,
modificando exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana
da Grande Vitória às pessoas com deficiência”.
I - RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar nº 019/2015, de autoria do Deputado Sergio Majeski, “altera a
redação do inciso II do art. 7º e revoga o art. 9º da Lei Complementar nº 213, de 03.12.2001, modificando
exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande
Vitória às pessoas com deficiência”.
A presente proposição foi protocolada no dia 21/09/2015, lida na Sessão Ordinária do dia 22/09/2015 e
publicada no dia 30/09/2015 no Diário do Poder Legislativo – DPL, às páginas 07/08, fls. 37/38 dos autos.
A matéria foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, onde recebeu
o Parecer nº 025/2016, pela inconstitucionalidade, parecer este rejeitado quando passado pelo crivo do Plenário da
Assembleia Legislativa, que determinou na regular tramitação da matéria nesta Casa de Leis.
Seguindo sua tramitação regimental a matéria recebeu Parecer de nº 105/2016, fls. 77/80 dos autos pela
aprovação da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. Posteriormente a matéria passou pelo
crivo da Comissão de Saúde e Saneamento onde recebeu parecer nº 22/2016 também pela sua aprovação.
Agora a matéria vem a esta Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional, de
Mobilidade Urbana e de Logística na forma do art. 47 da Resolução 2.700/2009 para exame e parecer.
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei Complementar nº 019/2015, de autoria do Deputado Sergio Majeski, que “altera a
redação do inciso II do art. 7º e revoga o art. 9º da Lei Complementar nº 213, de 03.12.2001, modificando
exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande
Vitória às pessoas com deficiência”.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta comissão abrange apenas a analise
de seu mérito, estando prejudicadas qualquer analise sob ponto de vista diverso, que compete as outras comissões,
nos termos regimentais.
Com relação ao assunto em tela, vale destacar que o Movimento Passe Livre no Brasil é um movimento
social brasileiro, fundado em 2005 em Porto Alegre – RS com o objetivo de conquistar o passe livre para todos os
estudantes.
No dia 26 do mês de outubro é considerado o “Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre sem exclusão social”.
Assim, a aplicação da referida norma, também de grande valia para os cidadãos com deficiência que não possuem
renda suficiente para custear sua passagem, já que o meio de transporte coletivo urbano é considerado público e
encontra respaldo da isenção de tarifa na Carta da República, especialmente em relação ao grau de sua capacidade
física, e à condição financeira de sua família.
Assim, podemos concluir que o projeto de lei se afigura como de interesse público, e que a matéria versa
sobre assuntos inerentes à Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana e de
Logística devendo ser aprovado nesta comissão e por isso recomendando aos nobres Pares desta Comissão a
adoção do seguinte:
III – PARECER N.º 07/2016
17
A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL,
DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA é pela Aprovação do Projeto de Lei Complementar nº
019/2015, de autoria do Ilustre Deputado Sergio Majeski.
Plenário Rui Barbosa, 10 de outubro de 2016.
EDSON MAGALHÃES
Presidente
DOUTOR HÉRCULES
Relator
SERGIO MAJESKI
ALMIR VIEIRA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 06/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 19/2015
Autor: Deputado Sérgio Majeski
Relatora: Deputada Luzia Toledo
Ementa: Altera a Lei Complementar nº 213, de 03 de dezembro de 2001, modificando exigências para obtenção de
gratuidade no transporte coletivo intermunicipal da Grande Vitória às pessoas com deficiência.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei Complementar nº 19/2015, de autoria do Deputado Sérgio Majeski, que tem por
finalidade alterar a Lei Complementar nº 213/2001, modificando exigências para obtenção de gratuidade no
transporte coletivo intermunicipal da região metropolitana da Grande Vitória às pessoas com deficiência.
A proposta foi protocolizada no dia 21 de setembro de 2015, lida na sessão ordinária do dia 22 de setembro
de 2015 e publicada nas fls. 7-8 do Diário do Poder Legislativo de 30 de setembro de 2015 (fls. 37-38 dos autos).
Após o Parecer Técnico da Procuradoria (fls. 11-18), a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público
e Redação emitiu o Parecer nº 25/2016 pela inconstitucionalidade formal do presente projeto (fls. 55-62).
Ao ser apreciado pelo Plenário desta Casa de Leis, na Sessão Ordinária do dia 12/04/2016, o referido
parecer foi rejeitado, o que culminou na regular tramitação da matéria.
Na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, foi exarado o Parecer nº 105/2016 pela
aprovação da proposição (fls. 77/80). Na sequência, a Comissão de Saúde e Saneamento emitiu o Parecer nº
22/2016 também pela aprovação (fls. 81-83).
Na Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana e de
Logística foi proferido o Parecer nº 07/2016 também pela aprovação da matéria (fls. 95-98).
Por fim, o Projeto de Lei Complementar em análise veio a esta Comissão de Finanças, Economia,
Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas para exame e parecer na forma do disposto no art. 42 do
Regimento Interno (Resolução n. 2.700/09).
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
Os Projetos Normativos em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo são
apreciados pelas Comissões Temáticas, responsáveis por analisar as proposições sob o enfoque específico de sua
área de atuação, concluindo pela emissão do Parecer.
Os Pareceres emitidos pelas Comissões visam, na realidade, a facilitar o trabalho do Plenário, que terá à
disposição o estudo da proposição sob as perspectivas de cada Comissão Temática pertinente.
A Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas compete
analisar o mérito da proposição no que diz respeito às normas contábeis, econômicas e financeiras aplicáveis aos
entes públicos.
Como já ressaltado, o presente PLC nº 19/2015, de autoria do Exmo. Deputado Sérgio Majeski, tem por
finalidade alterar a LC nº 213/2001, modificando exigências para obtenção de gratuidade no transporte coletivo
intermunicipal da região metropolitana da Grande Vitória às pessoas com deficiência.
18
A alteração ora proposta implica aumento de despesa para o Poder Público, tendo em vista que amplia a
possibilidade de concessão de gratuidade aos deficientes físicos, modificando o modelo de comprovação de renda,
de modo a torná-lo menos burocrático.
Sob a ótica financeira, econômica e orçamentária, a proposição em análise poderá, em tese, aumentar a
despesa do Estado. Ocorre que, como o presente projeto contribui para o acesso dos deficientes físicos ao
transporte público, sua aprovação supera as desvantagens financeiras que poderiam advir.
Sendo assim, sugerimos aos demais membros desta Comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 06/2017
A Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei Complementar n.º 19/2016, de autoria do Deputado Sérgio Majeski, nos
termos da fundamentação supra.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
LUZIA TOLEDO
Relatora
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Doutor Hércules.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 15/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 15/2015
Autor : Deputado Estadual Rafael Favatto
Assunto: Dispõe sobre a afixação do aviso de que trata o artigo 19-J da Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990, em todos os hospitais do Estado do Espírito Santo.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei n° 15/2015, de autoria do Deputado Estadual Rafael Favatto, que tem por
finalidade obrigar os estabelecimentos comerciais de venda direta ao consumidor a divulgar a relação das
empresas credenciadas para prestação de assistência técnica e dar outras providências, nos seguintes termos:
Art. 1° Dispõe sobre a afixação do aviso de que trata o parágrafo 3° do artigo 19-J da Lei Federal
n.° 8.080, de 19 de setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado com os seguintes
dizeres:
"TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O
PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO".
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Em sua justificativa, o autor argumenta:
"Atualmente diversas entidades têm desrespeitado a Lei Federal n.° 8.080/1990 e demais normas,
motivo pelo qual muitas mulheres não possuem conhecimento da possibilidade de ter um
acompanhante durante a realização do parto nos hospitais do Sistema Único de Saúde — SUS.
Sendo assim, tal divulgação é de grande relevância para a garantia do uso de tal direito, que em
19
muito contribui para com a melhoria do estado psicológico da mulher, além de inibir abusos e
favorecer a fiscalização."
A matéria foi protocolada no dia 02.02.2015. O Exmo. Sr. Presidente da Mesa Diretora, proferiu, em
09.02.2015, despacho denegatório, com fulcro no artigo 143, inciso VIII, do Regimento Interno (Resolução n°
2.700 /2009), no qual inadmitiu a tramitação da proposição entendendo, a priori, existir manifesta
inconstitucionalidade por afronta ao art. 63, parágrafo único, III e VI da Constituição Estadual.
Deferido pedido de recurso à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, nos termos
do art. 143, parágrafo único, do Regimento Interno (Resolução n° 2.700 /2009), a proposição seguiu para parecer
técnico da Procuradoria, que opinou contrariamente aos fundamentos do despacho denegatório, entendendo ser a
proposição constitucional (fls. 30/35 dos autos). Em seguida, o Coordenador da Setorial Legislativa (fl. 36 dos
autos) e a Assessoria Jurídica da Procuradoria (fls. 38/40 dos autos) opinaram no mesmo sentido, ou seja, pela
constitucionalidade formal e material da proposição.
Ato contínuo, a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço público e Redação, em seu parecer n°.
332/2015 (fls. 44/48), que foi publicado no Diário do Poder Legislativo — DPL em 13.10.2015 (fls. 50/51 dos
autos) opinou pela constitucionalidade do Projeto de Lei n°. 15/2015 e, por via de consequência, pela rejeição do
despacho denegatório exarado pela Mesa Diretora.
Em seguida, o Projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41 da Resolução n°
2.700/2009 (Regimento Interno desta Assembleia Legislativa).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
Constitucionalidade Formal
Verifica-se a inconstitucionalidade formal quando ocorre algum tipo de vício no processo de
formação das normas, seja no processo legislativo de sua elaboração, seja em razão de sua elaboração
por autoridade incompetente.
A inconstitucionalidade formal orgânica decorre da inobservância da competência legislativa para a
elaboração do ato. Faz-se necessário verificar, aqui, se a competência para elaboração do Projeto de Lei é da União, do
Estado ou de Município.
Dentro do panorama de distribuição de competências erigido pela CRFB/1988, em especial com base
no que determina o princípio federativo estabelecido expressamente em seus arts. 1°1 e 25
2, tem-se que a
autonomia legislativa de cada ente federativo é assegurada nos termos da Carta da República, desde que atendidos os seus
preceitos e princípios.
A matéria constante do Projeto de Lei está inserida no art. 24 da CRFB/1988, que trata da
competência concorrente entre os entes federativos, verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente
sobre:
(...)
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
A União, no exercício de sua competência para legislar sobre normas gerais, editou a Lei n°
8.080/1990, que preceitua o seguinte:
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada,
ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
(...)
§ 3° Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas dependências,
aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo.
Dito isso, fica evidente que pode o Estado do Espírito Santo exercer sua competência legislativa suplementar para
tratar da matéria alvo do Projeto de Lei n°. 15/2015, não havendo, portanto, que se falar em inconstitucionalidade por vício
de competência, conforme arts. 24, XII da CRFB/1988.
Superada a questão da competência legislativa, passa-se à análise da inconstitucionalidade formal
propriamente dita, que decorre da inobservância do devido processo legislativo. Neste ponto, deve-se
20
verificar se existe vício no procedimento de elaboração da norma, seja na fase de iniciativa (vício formal
subjetivo), seja em fases posteriores (vício formal objetivo).
Analisando o aspecto da inconstitucionalidade formal subjetiva, isto é, da iniciativa para deflagrar o
presente Projeto de Lei, tem-se que a Constituição Federal, assim, como a Constituição Estadual, asseguram
a independência dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário respectivamente em seus arts. 2° e 173. Com
efeito, nenhum dos Poderes pode interferir no funcionamento do outro sem estar amparado em regra
constitucional, sob pena de violação do princípio da separação dos Poderes.
Com fulcro em tal princípio, a Constituição Federal, em algumas hipóteses, reserva a
possibilidade de dar início ao processo legislativo a apenas algumas autoridades ou órgãos como forma de
subordinar a eles a conveniência e a oportunidade da deflagração do debate legislativo em torno do assunto
reservado.4
Neste prisma, estabelece a CF/1988, em seu art. 615, e a CE/1989, em seu ar t . 63, parágrafo
único6, as disposições normativas cuja iniciat iva é decompetência privativa do Chefe do Executivo.
Com efeito, as matérias relacionadas a funcionamento e a atribuições de órgãos do Poder Executivo devem
estar inseridas em norma cuja iniciativa é reservada àquela autoridade.
A presente proposição em nada interfere na organização administrativa do Poder Executivo ou na
estrutura e atribuição de suas Secretárias de Estado e órgãos.
Para se identificar inconstitucionalidade formal por ofensa à iniciativa exclusiva ou privativa do
Governador, a matéria legislada deveria se inserir no âmbito da criação, estruturação e atribuições de
secretarias, órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, ou ainda na criação de cargos, funções
ou empregos públicos, assim como na fixação, aumento de remuneração ou mudança no regime jurídico dos
servidores estaduais, bem como das leis orçamentárias. Nenhum desses aspectos é abordado pela proposição em
questão, que somente dispõe de obrigação de informação ao cidadão usuário do sistema hospitalar.
Ratifica o entendimento acima o seguinte precedente do Supremo Tribunal Federal:
Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 1°, 2° e 3° da Lei 50, de 255-2004, do Estado do
Amazonas. Teste de maternidade e paternidade. Realização gratuita. (...) Ao contrário do
afirmado pelo requerente, a lei atacada não cria ou estrutura qualquer órgão da administração
pública local. Não procede a alegação de que qualquer projeto de lei que crie despesa só poderá
ser proposto pelo chefe do Executivo. As hipóteses de limitação da iniciativa parlamentar estão
previstas, em numerus clausus, no art. 61 da CB — matérias relativas ao funcionamento da
administração pública, notadamente no que se refere a servidores e órgãos do Poder
Executivo. Precedentes. (ADI 3.394, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 2-4-2007, Plenário,
DJE de 15-8-2008.)
No caso em exame, a matéria não encontra-se dentre aquelas cuja iniciativa seja reservada ao Chefe
do Poder Executivo. Assim, o presente Projeto de Lei não contém vício formal subjetivo, sendo de iniciativa de
deputado, e versando sobre matéria que não é de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 63,
parágrafo único da Constituição Estadual). Portanto, apresentar-se-á plenamente possível que o
Deputado Estadual proponente inicie o presente processo legislativo nos termos do disposto no art. 61 da
CRFB/1988 e, por simetria, no art. 63 da CE/1989.
Constatada a competência legislativa do Estado do Espírito Santo e a iniciativa parlamentar para
apresentar o presente Projeto de Lei, não há que se falar em vício de inconstitucionalidade formal orgânica ou em
vício formal subjetivo.
Em relação à espécie normativa adequada para tratar da matéria, observa-se que o Projeto de Lei
n° 15/2015 objetiva a proteção dos consumidores, não pretendendo emendar a Constituição Estadual, nem se
amoldando às hipóteses previstas no art. 68, parágrafo único da CE/19897, que traz as hipóteses reservadas à lei
complementar. Assim, deve a matéria ser objeto de lei ordinária, sendo a proposição constitucional neste
aspecto.
Em relação aos demais requisitos formais atinentes ao processo legislativos, tem-se:
- regime inicial de tramitação da matéria: em princípio, deverá seguir o regime de tramitação
ordinário, nos termos do art. 148, II8 do Regimento Interno da ALES (Resolução n°.
2.700/2009), podendo ser solicitado o requerimento de urgência, nos termos do art. 2219,
observado o disposto no art. 22310
do Regimento Interno da ALES.
- quorum para aprovação da matéria: em linha com o art. 194" do Regimento Interno da ALES
(Resolução n°. 2.700/2009), as deliberações deverão ser tomadas por maioria simples dos
membros da Casa, desde que presente a maioria absoluta dos Deputados.
- processo de votação a ser utilizado: conforme a inteligência do art. 200, 112
, do Regimento Interno,
o processo a ser utilizado deve ser, em princípio, o simbólico, podendo ser convertido em nominal,
nos termos do art. 202, 1113
do RI.
21
Conclui-se, portanto, pela constitucionalidade formal da proposição.
CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL
A constitucionalidade material é a compatibilidade entre o conteúdo do ato normativo e as regras e
princípios previstos na Constituição Federal ou na Constituição Estadual. Trata-se, assim, de averiguar se o
conteúdo do ato normativo está em consonância com as regras e princípios constitucionais.
A obrigação que se pretende, também, é decorrente de regra constante da Constituição da República, ex
vi dos dispositivos seguintes:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Quanto à implícita atribuição fiscalizatória que possa decorrer do Projeto de Lei, ela é inerente ao
Poder Executivo, por sua secretaria especializada, conforme ressaltado no art. 166 da CE/1989, que dispõe
ser da competência do Estado a inspeção e fiscalização dos serviços de saúde públicos e privados.
Portanto, não se vislumbra violação aos textos das Constituições Federal ou Estadual, havendo
compatibilidade entre os preceitos da proposição e as normas e princípios das Constituições Federal e Estadual.
Não há que se falar em ofensa a direitos e garantias estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual,
tampouco à isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada. Como se trata de matéria
atinente à saúde, não ocorre violação a Direitos Humanos previstos nas Constituições Federal ou
Estadual.
No tocante à vigência da lei, a previsão de que deve entrar em vigor na data de sua publicação será
abordada adiante, quando da análise da técnica legislativa. Cabe destacar que, como a propositura não
pretende atingir situações pretéritas, é materialmente constitucional nesse aspecto.
Conclui-se, portanto, que o Projeto de Lei n°. 15/2015 está de acordo com as regras e princípios
estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual, sendo materialmente constitucional.
JURIDICIDADE E LEGALIDADE
Juridicidade é a conformidade ao Direito. Diz-se que uma matéria é jurídica, ou possui juridicidade,
se sua forma e conteúdo estão em consonância com a Constituição, as leis, os princípios jurídicos, a
jurisprudência, os costumes, enfim, com o Direito como um todo. Caso não haja tal conformidade, a matéria
é dita injurídica ou antijurídica. 14
Do ponto de vista da juridicidade, é necessário averiguar se a proposição está em sintonia com o ordenamento
jurídico e com as decisões dos Tribunais Superiores.
Ademais, o direito à informação consta dentre os princípios e diretrizes traçados pela Lei Federal n°
8.080/1990:
Art. 7° As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as
diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
princípios:
(...)
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo
usuário;
(...)
Estendendo a análise técnica da proposição, verifica-se que não há oposição na doutrina ou na jurisprudência
dos Egrégios Tribunais Superiores que impeça, material ou formalmente, a proposta de ser aprovada.
Da mesma forma, a tramitação do projeto, até o momento, respeita as demais formalidades previstas no
Regimento Interno (Resolução n° 2.700/2009).
Assim, o projeto de lei não afronta a legislação federal ou estadual, ao contrário, atende a todos
os preceitos.
22
TÉCNICA LEGISLATIVA
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, observa-se o atendimento às regras previstas na Lei Complementar
Federal n° 95/98, que rege a redação dos atos normativos.
Deve-se esclarecer acerca da necessidade de estudo técnico, a ser realizado pela Diretoria Legislativa de
Redação — DLR, nos termos do artigo 9°, inciso V, do Ato n° 2.517, de 19 de março de 2007, caso o Projeto de Lei
tenha regular tramitação.
Recomenda-se, para maior clareza sobre o conteúdo da proposição, a adoção da seguinte emenda:
"O art. 1° do Projeto de Lei n° 15/2015, de autoria do Deputado Rafael Favatto, passa a ter a seguinte
redação:
Art. 1° Ficam os hospitais de todo o Estado obrigados a manter, em local visível de suas
dependências, aviso com os seguintes dizeres:
"TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO
O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO".
Corno a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" deve ser reservada apenas para as
leis de pequena repercussão, recomenda-se, a fim de possibilitar o amplo conhecimento da norma, o
prazo de 45 (quarenta e cinco) dias da data de sua publicação para a entrada em vigor, motivo
pelo qual, com fundamento no art. 167, § 3°, e art. 170, ambos do Regimento Interno da Assembleia
Legislativa (Resolução n°. 2.700/2009), sugere-se a seguinte emenda ao Projeto de Lei n° 15/2015: "O art.
2°. passa a ter a seguinte redação:"
Art. 2° Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial."
Assim, quanto ao aspecto da técnica legislativa, após as emendas supra recomendadas,
observa-se o atendimento às regras previstas na Lei Complementar Federal n° 95/98, que rege a redação dos
atos normativos.
Ex positis, propomos aos nossos Pares desta importante Comissão Permanente da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo o seguinte:
PARECER N.º 15/2016
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do
Projeto de Lei n° 15/2015, de autoria do Exmo. Deputada Estadual Rafael Favatto, com a adoção das
seguintes emendas:
Emenda n° 1 ao Projeto de Lei n° 15/2015:
- O art. 1° do Projeto de Lei n° 15/2015, de autoria do Deputado Rafael Favatto, passa a ter a
seguinte redação:
Art. 1° Ficam os hospitais de todo o Estado obrigados a manter, em local visível de suas
dependências, aviso com os seguintes dizeres:
"TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO
O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO".
Emenda n° 2 ao Projeto de Lei n° 15/2016:
- O art. 2°. do Projeto de Lei n°. 15/2015, de autoria do Deputado Estadual Rafae; Favatto, passa
a ter a seguinte redação:
Art. 2° Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial."
Plenário Rui Barbosa, 16 de fevereiro de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente/Relatora
ELIANA DADALTO
LUIZ DURÃO
MARCELO SANTOS
GILDEVAN FERNANDES
23
Art. I° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos. 2 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. § 1° - São reservadas
aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Art. 2° São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 17. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 4 MENDES, Gilmar Ferreira de; Branco, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional, 6" edição, 2011, São Paulo: Saraiva, p. 902. Art. 61. A
iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e
nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1° - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;
1) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 6 Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao
Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.
Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre:
I - criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou aumento de sua remuneração;
II - fixação ou modificação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;
IV - servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de
militares para a inatividade; V - organização do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado e da Defensoria Pública;
VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo.
Art. 68. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa e receberão numeração sequencial distinta da atribuída às leis ordinárias.
Parágrafo único. São leis complementares, entre outras de caráter estrutural, as seguintes:
I - lei do sistema financeiro e do sistema tributário estadual; II - lei de organização judiciária;
III - estatuto e lei orgânica do Ministério Público;
IV - lei orgânica do Tribunal de Contas; V - lei orgânica da Procuradoria-Geral do Estado;
VI - lei orgânica da Defensoria Pública;
VII - estatuto e lei orgânica do Magistério Público; VIII - estatuto dos funcionários públicos civis do Estado;
IX - estatuto e lei orgânica da Polícia Civil;
X - estatuto e lei orgânica da Polícia Militar;
XI - Estatuto e Lei Orgânica do Corpo de Bombeiros Militar. 8 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
I - de urgência; II - ordinária;
III - especial.
Art. 221. O requerimento de urgência somente poderá ser submetido ao Plenário se for apresentado: I - pela Mesa;
II - por líder;
III - por comissão competente para opinar sobre o mérito da proposição; IV - por um décimo dos membros da Assembleia Legislativa.
") Art. 223. Não será aceito requerimento de urgência, já havendo dez projetos incluídos nesse regime.
"Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 12 Art. 200. São dois os processos de votação:
1 - simbólico; e II - nominal; 13 Art. 202. A votação nominal será utilizada:
I - nos casos em que seja exigido quorum especial para votação, à exceção dos previstos neste Regimento;
II - por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Deputado. 14 OLIVEIRA, L. H. S. Análise de Juridicidade de 'Proposições Legislativas. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, agosto/20I4 (Texto
para Discussão no. 151).
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 29/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 15/2015
Autor: Deputado Rafael Favatto
Ementa: “Dispõe sobre a afixação de aviso que trata o artigo 19-J da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de
1990, em todos os hospitais do Estado do Espírito Santo”.
RELATÓRIO
24
O Projeto de Lei nº 15/2015, de autoria do Deputado Rafael Favatto, visa dispor sobre a afixação de aviso
que trata o artigo 19-J da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado do
Espírito Santo.
A matéria foi protocolada em 02/02/2015 e lida no expediente do dia 09/02/2015, e até a presente data não
se encontra publicada no Diário do Poder Legislativo - DPL desta Casa de Leis.
A propositura recebeu Parecer de nº 015/2016 pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa
técnica legislativa, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com adoção de duas
emendas, vindo a seguir, a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de
mérito, na forma do artigo 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Rafael Favatto, visa dispor sobre a afixação de aviso que trata
o artigo 19-J da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regula, em todo o território nacional, as ações
e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito Público ou privado.
Consoante o artigo 1º, a afixação do aviso de que trata o parágrafo 3º do artigo 19-J da Lei Federal nº
8.080, de 19 de setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado têm de possuir os seguintes dizeres:
“TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O
PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO.”
Descrito o objeto da proposição devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a análise
do seu mérito, sob a ótica da prevenção, defesa e promoção da garantia dos direitos individuais, difusos e coletivos,
em conformidade com o disposto no artigo 52, incisos I e II do Regimento Interno.
O Autor relata em sua justificativa, que atualmente diversas entidades têm desrespeitado a Lei Federal n.º
8.080/1990 e demais normas, motivo pelo qual muitas mulheres não possuem conhecimento da possibilidade de ter
um acompanhante durante a realização do parto nos hospitais do Sistema Único de Saúde – SUS. Sendo assim, tal
divulgação é de grande relevância para a garantia do uso de tal direito, que em muito contribui para com a melhoria
do estado psicológico da mulher, além de inibir abusos e favorecer a fiscalização.
Assim, sob a ótica da Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, em especial dos direitos individuais e
coletivos podemos concluir que o Projeto de Lei se afigura como sendo de interesse público, tendo em vista que
seus preceitos estabelecem medidas legislativas dispondo acerca do aviso obrigatório referente ao trabalho de parto
em geral nos âmbito dos hospitais do Estado do Espírito Santo.
Em relação às Emendas apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
essas não alteram em nada na analise de mérito desta Comissão.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável à aprovação da matéria, razão pela
qual sugerimos aos demais membros desta douta Comissão à adoção do seguinte:
PARECER N.º 29/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 15/2015, de autoria do Deputado Rafael Favatto, com a adoção das
Emendas apresentadas pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 12 de abril de 2016.
NUNES
Presidente
SERGIO MAJESKI
Relator
PADRE HONÓRIO
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 20/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 15/2015
Autor: Deputado Estadual Dr. Rafael Favatto
25
Ementa: “Dispõe sobre a afixação do aviso de que trata o parágrafo 3º do artigo 19-J da Lei Federal n.8.080, de 19
de setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado com os seguintes dizeres: TODA PARTURIENTE TEM
DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E
PÓS-PARTO IMEDIATO”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.15/2015, de autoria do Deputado Estadual Dr. Rafael Favatto, cujo conteúdo,
Dispõe sobre a afixação do aviso de que trata o parágrafo 3º do artigo 19-J da Lei Federal n.8.080, de 19 de
setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado com os seguintes dizeres: TODA PARTURIENTE TEM
DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO,
PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO O Procurador Dr. CUSTODIO JUNQUEIRA PEDROSO opinou pela constitucionalidade do Projeto de Lei
n.15/15, pelos fundamentos exposto, sendo que foi pela rejeição do despacho denegatório exarado pela Mesa
Diretora.(fls.12).
O Procurador Dr. CUSTODIO JUNQUEIRA PEDROSO opinou pela constitucionalidade, juridicidade,
legalidade e boa técnica Legislativa do Presente Projeto de Lei n.15/15, com adoção de emenda. (fls.24).,
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação foi pela constitucionalidade do Projeto
de Lei n.15/15.(fls.48)
Às fls.81, a Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação foi pela Constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.15/15, com adoção de duas emendas.
A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei
n.15/15, de autoria do Deputado Rafael Favatto, com adoção das Emendas apresentadas pela Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.(fls.90).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei n.15/2015 de autoria do Deputado Estadual Dr. Rafael Favatto que Dispõe
sobre a afixação do aviso de que trata o parágrafo 3º do artigo 19-J da Lei Federal n.8.080, de 19 de
setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado com os seguintes dizeres: TODA PARTURIENTE TEM
DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO,
PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO.
O projeto de Lei em debate foi estudado pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação e reconhecido sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do referido
Projeto.
Restando às Comissões analisar o conteúdo de mérito proposto pelo Senhor Deputado, em conformidade
com o Art.50 do Regimento Interno.
Sendo assim, acerca do conteúdo do projeto de Lei em debate, vejo como de grande utilidade e importância
para a sociedade Capixaba à ideia de que TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE
DURANTE TODO O PERÍODO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO.
CONCLUSÃO:
Assim, diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta respeitável
Casa de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de Lei
n.15/2015 de Autoria do Deputado Estadual Dr. Rafael Favatto.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 20/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
N.15/2015, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL DR. RAFAEL FAVATTO, COM ADOÇÃO DAS
EMENDAS APRESENTADAS PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO
PÚBLICO E REDAÇÃO.
Plenário “Rui Barbosa”, 21 de junho de 2016.
DOUTOR HÉRCULES
Presidente
26
ALMIR VIEIRA
Relator
HUDSON LEAL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 18/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 015/2015, de autoria do Deputado
Rafael Favatto, que dispõe sobre o teor do aviso de que trata o artigo 19-J da Lei Federal nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990.
A proposição foi lida no expediente do dia 09 de fevereiro de 2015, não sendo publicada no DPL até a
presente data, mas sendo incluída em pauta. Após tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de
Defesa da Cidadania e Comissão de Saúde, o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer,
nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de 15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, dispor sobre o teor do aviso de que trata o artigo 19-
J da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em todos os hospitais do Estado, com os seguintes dizeres
“TODA PARTURIENTE TEM DIREITO A UM ACOMPANHANTE DURANTE TODO O PERÍODO DE
TRABALAHO DE PARTO, PARTO E PÓS PARTO IMEDIATO”.
Segundo o autor, diversas entidades têm desrespeitado a Lei Federal 8.080/90, motivo pelo qual muitas
mulheres não possuem conhecimento da possibilidade de ter um acompanhante durante a realização do parto nos
hospitais do Sistema Único de Saúde – SUS, tornando tal divulgação relevante para a garantia de tal direito.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 015/2016, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas, mas com o atendimento das emendas apresentadas naquela
comissão (fls. 71/81).
De igual forma, o projeto recebeu parecer pela sua aprovação em todas as comissões temáticas que
analisaram a matéria (fls. 88/90 e 91/93). Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 015/2015, de autoria do Deputado Rafael
Favatto, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
27
PARECER N.º 18/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 015/2015, de autoria do Deputado Rafael
Favatto, com a adoção das Emendas Apresentadas pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
JOSÉ ESMERALDO
LUZIA TOLEDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Esmael de Almeida.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 281/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 155/2015
Autora: Deputada Luzia Toledo
Assunto: “Determina que nas peças publicitárias de lançamento imobiliário, conste o nome do autor do projeto
arquitetônico e urbanístico.”
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo, “Determina
que nas peças publicitárias de lançamento imobiliário, conste o nome do autor do projeto arquitetônico e
urbanístico”.
O Projeto foi protocolado no dia 17/04/ 2015, lido no expediente da Sessão Ordinária do dia 22/04 2015 e
remetido a esta Procuradoria para análise e elaboração de parecer técnico, nos termos do art. 121, do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/09), e do art. 3º, inc. XX, da Lei Complementar nº 287/2004.
No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode dispensá-la, o que deve ser
providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento posterior a elaboração deste parecer.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da
matéria
Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos
estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo
legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos
imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência
desta Casa de Leis.
28
Na visão do Supremo Tribunal Federal a matéria objeto do presente projeto de lei versa sobre direito do
consumidor, sendo portanto de competência concorrente entre os entes.
No julgamento da ADI 3590, o STF decidiu que a exigência de publicidade da obra contar com o
lançamento do nome do responsável técnico situa-se no campo da defesa do consumidor, sendo legitima a
disciplina por legislação local.
Vale assim destacar a ementa da ADI 3512, in verbis:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO -
MANIFESTAÇÃO - ALCANCE. A audição do Advogado-Geral da União, na ação direta de
inconstitucionalidade, faz-se visando à defesa da norma abstrata autônoma, ou seja, deve ele atuar
como verdadeiro curador da lei. COMPETÊNCIA NORMATIVA - OBRA - PUBLICIDADE -
RESPONSÁVEL TÉCNICO. A exigência de a publicidade da obra contar com o lançamento
do nome do responsável técnico situa-se no campo da defesa do consumidor, sendo legítima a
disciplina por legislação local. (STF - ADI: 3590 DF , Relator: EROS GRAU, Data de
Julgamento: 15/02/2006, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 29-09-2006 PP-00032 EMENT
VOL-02249-04 PP-00626 LEXSTF v. 28, n. 335, 2006, p. 63-69)
Verifica-se, portanto a competência legislativa Estadual para deflagrar o presente procedimento, por se
tratar de matéria relacionada a direito do consumidor, matéria de competência concorrente dos Estados, do Distrito
Federal e da União; não caracterizando inconstitucionalidade por vício de iniciativa, nos termos do artigo 24, inciso
VIII, da Constituição da República, in verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
(original sem destaque)
Resta caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
competência suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições gerais
da legislação federal, qual seja, o Código de Defesa do Consumidor, considerada norma de caráter geral.
É esse o entendimento consolidado no seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal, conforme verifica-se
a seguir:
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 12.420, DE 13.01.1999, DO ESTADO DO PARANÁ, QUE ASSEGURA AO CONSUMIDOR O DIREITO DE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE NATUREZA, PROCEDÊNCIA E QUALIDADE DOS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS, COMERCIALIZADOS NOS POSTOS REVENDEDORES SITUADOS NAQUELA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 22, I, IV e XII, 177, §§ 1º e 2º, I e III, 238 e 170, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. 1. A plausibilidade
jurídica da Ação Direta de Inconstitucionalidade ficou consideravelmente abalada, sobretudo diante das informações do Exmo. Sr. Governador do Estado do Paraná. 2. Com efeito, a Constituição
Federal, no art. 24, incisos V e VIII, atribui competência concorrente à União, aos Estados e
ao Distrito Federal para legislar sobre produção e consumo e responsabilidade por dano ao
consumidor. O § 1º desse artigo esclarece que, no âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. E o § 2º que a competência da
União para as normas gerais não exclui a suplementar dos Estados. 3. No caso, a um primeiro
exame, o Estado do Paraná, na Lei impugnada, parece haver exercido essa competência
suplementar, sem invadir a esfera de competência da União, para normas gerais. Aliás, o
próprio Código do Consumidor, instituído pela Lei Federal nº 8.078, de 1990, no art. 55, a
estabeleceu. 4. E, como ficou dito, o diploma acoimado de inconstitucional não aparenta haver exorbitado dos limites da competência legislativa estadual (suplementar), nem ter invadido a esfera
de competência concorrente da União, seja a que ficou expressa no Código do Consumidor, seja na legislação correlata, inclusive aquela concernente à proteção do consumidor no específico comércio de combustíveis. 5. É claro que um exame mais aprofundado, por ocasião do julgamento de mérito da Ação, poderá detectar alguns excessos da Lei em questão, em face dos limites constitucionais que se lhe impõem, mas, por ora, não são eles vislumbrados, neste âmbito de cognição sumária, superficial, para efeito de concessão de medida cautelar. 6. Ausente o requisito da plausibilidade
jurídica, nem é preciso verificar se o do "periculum in mora" está preenchido. Ademais, se tivesse de ser examinado, é bem provável que houvesse de militar no sentido da preservação temporária da
29
eficácia das normas em foco. 7. Medida Cautelar indeferida. Plenário: votação unânime. (ADI 1980 MC, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado em 04/08/1999, DJ 25-02-2000 PP-00050 EMENT VOL-01980-01 PP-00173) (original sem destaque)
É notório que o Excelso Supremo Tribunal Federal entende pela constitucionalidade da lei que se limita a
promover a defesa do consumidor:
Ação direta de inconstitucionalidade. Lei 5.652 do Estado do Espírito Santo. Comercialização de
produtos por meio de vasilhames, recipientes ou embalagens reutilizáveis. Gás liquefeito de
petróleo engarrafado (GLP). Diretrizes relativas à requalificação dos botijões. (...) O texto
normativo questionado contém diretrizes relativamente ao consumo de produtos acondicionados
em recipientes reutilizáveis – matéria em relação à qual o Estado -membro detém competência
legislativa (art. 24, V, da CB). Quanto ao GLP, a lei impugnada determina que o titular da marca
estampada em vasilhame, embalagem ou recipiente reutilizável não obstrua a livre circulação do
continente (art. 1º, caput). Estabelece que a empresa que reutilizar o vasilhame efetue sua devida
identificação através de marca, logotipo, caractere ou símbolo, de forma a esclarecer o consumidor
(art. 2º). A compra de gás da distribuidora ou de seu revendedor é operada concomitantemente à
realização de uma troca, operada entre o consumidor e o vendedor de gás. Trocam -se botijões,
independentemente de qual seja a marca neles forjada. Dinamismo do mercado do abastecimento
de gás liquefeito de petróleo. A lei hostilizada limita -se a promover a defesa do consumidor,
dando concreção ao disposto no art. 170, V, da CB. O texto normativo estadual dispõe sobre
matéria da competência concorrente entre a União, os Estados -membros e o Distrito
Federal.” (ADI 2.359, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 27-9-2006, Plenário, DJ de 7-12-
2006.)
Competência legislativa concorrente da União para editar normas gerais referentes à
produção e consumo, à proteção do meio ambiente e controle da poluição e à proteção e
defesa da saúde. Art. 24, V, VI e XII e § 1º e § 2º, da CF.” (ADI 2.396, Rel. Min. Ellen Gracie,
julgamento em 8-5-2003, Plenário, DJ de 1º-8-2003.)
“A competência do Estado para instituir regras de efetiva proteção aos consumidores nasce-lhe do
art. 24, V e VIII, c/c o § 2º (...). Cumpre ao Estado legislar concorrentemente, de forma específica,
adaptando as normas gerais de ‘produção e consumo’ e de ‘responsabilidade por dano ao (...)
consumidor’ expedidas pela União às peculiaridades e circunstâncias locais. E foi o que fez a
legislação impugnada, pretendendo dar concreção e efetividade aos ditames da legislação
federal correlativa, em tema de comercialização de combustíveis.” (ADI 1.980, voto do Rel.
Min. Cezar Peluso, julgamento em 16-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009.) No mesmo sentido:
ADI 2.832, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-2008, Plenário, DJE de 20-6-
2008; ADI 2.334, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-4-2003, Plenário, DJ de 30-5-2003
Com efeito todos os artigos da propositura em questão buscam conferir máxima efetividade e eficácia ao
direito de obter informações.
Como se disse a competência para legislar sobre proteção e defesa do consumidor é concorrente. Assim
quando a União editar regras sobre a matéria poderá o Estado membro legislar de forma supletiva, sendo-lhe
vedado dispor de forma flagrantemente contrária à disciplina geral estabelecida pelo legislador federal.
O proponente nada mais fez do que preencher lacuna deixado por seu congênere federal, aproveitando-se
do campo normativo que lhe pertence e no interior do qual lhe atribui a Carta Magna, de suplementar a legislação
do ente federal e aprimorar a proteção ao direito de informação do consumidor.
Assim o único efeito concreto –ao disciplinar os meios pelos quais se garante o direito de obter
informações- foi o de potencializar a efetividade e a eficácia das normas gerais contidas no texto constitucional e na
legislação consumerista.
A própria jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já decidiu pela constitucionalidade de lei estadual
que disciplinou, para potencializar, mecanismos destinados a salvaguardar o direito a informação genericamente
versado no Código de Defesa do Consumidor, verbis:
- DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 12.420, DE 13.01.1999, DO ESTADO DO PARANÁ,
QUE ASSEGURA AO CONSUMIDOR O DIREITO DE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE
NATUREZA, PROCEDÊNCIA E QUALIDADE DOS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS,
COMERCIALIZADOS NOS POSTOS REVENDEDORES SITUADOS NAQUELA UNIDADE
DA FEDERAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 22, I, IV e XII, 177, §§ 1º e 2º, I e
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III, 238 e 170, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. 1. A plausibilidade
jurídica da Ação Direta de Inconstitucionalidade ficou consideravelmente abalada, sobretudo diante
das informações do Exmo. Sr. Governador do Estado do Paraná. 2. Com efeito, a Constituição
Federal, no art. 24, incisos V e VIII, atribui competência concorrente à União, aos Estados e ao
Distrito Federal para legislar sobre produção e consumo e responsabilidade por dano ao
consumidor. O § 1º desse artigo esclarece que, no âmbito da legislação concorrente, a competência
da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. E o § 2º que a competência da União para as
normas gerais não exclui a suplementar dos Estados. 3. No caso, a um primeiro exame, o Estado do
Paraná, na Lei impugnada, parece haver exercido essa competência suplementar, sem invadir a
esfera de competência da União, para normas gerais. Aliás, o próprio Código do Consumidor,
instituído pela Lei Federal nº 8.078, de 1990, no art. 55, a estabeleceu. 4. E, como ficou dito, o
diploma acoimado de inconstitucional não aparenta haver exorbitado dos limites da competência
legislativa estadual (suplementar), nem ter invadido a esfera de competência concorrente da União,
seja a que ficou expressa no Código do Consumidor, seja na legislação correlata, inclusive aquela
concernente à proteção do consumidor no específico comércio de combustíveis. 5. É claro que um
exame mais aprofundado, por ocasião do julgamento de mérito da Ação, poderá detectar alguns
excessos da Lei em questão, em face dos limites constitucionais que se lhe impõem, mas, por ora,
não são eles vislumbrados, neste âmbito de cognição sumária, superficial, para efeito de concessão
de medida cautelar. 6. Ausente o requisito da plausibilidade jurídica, nem é preciso verificar se o
do "periculum in mora" está preenchido. Ademais, se tivesse de ser examinado, é bem provável que
houvesse de militar no sentido da preservação temporária da eficácia das normas em foco. 7.
Medida Cautelar indeferida. Plenário: votação unânime.(STF - ADI-MC: 1980 PR , Relator:
SYDNEY SANCHES, Data de Julgamento: 04/08/1999, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ
25-02-2000 PP-00050 EMENT VOL-01980-01 PP-00173)
No arrimo do pensamento aqui construído segue mais um recente posicionamento do Supremo Tribunal
Federal:
Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Direito Administrativo. 3. Desnecessário o
sobrestamento do RE em virtude da pendência de REsp. Independência entre recursos
excepcionais. Campos temáticos próprios. O art. 543, § 1º, do CPC, somente se aplica, quando os
recursos especial e extraordinário são admitidos, o que não se verifica no caso. 4. Segurança das
relações de consumo é matéria legislativa de competência concorrente, o que possibilita a
edição de lei estadual sobre o tema. Precedente. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a
decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF - AI: 771420 SC , Relator:
Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 16/04/2013, Segunda Turma, Data de Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-081 DIVULG 30-04-2013 PUBLIC 02-05-2013)
Repita-se, ao passo que apenas visa disciplinar maior amplitude das informações já constantes, não
há que falar em inconstitucionalidade.
Nesse escopo é a intenção do legislador estadual ao pretender dar concreção e efetividade aos ditames da
legislação federal.
Resta, portanto caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
de competência suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições
gerais da legislação federal, qual seja o Código de Defesa do Consumidor, considerada norma de caráter geral.
Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não impor obrigação e função à
administração direta; de maneira a descaracterizar eventual ofensa ao art. 61, inciso II, alínea ‘a’, da Constituição
da República que, em razão do princípio da simetria, deve ser observado no âmbito estadual.
Vale dizer, para que a presente proposição tenha sua eficácia plena, se eventualmente aprovada e
sancionada, não existe necessidade de criar qualquer atribuição ou obrigação em desfavor do Poder Público. As
implicações deste projeto atingem unicamente empresas fornecedoras de serviços aos consumidores.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Da espécie normativa
O artigo 61, inciso III, da Constituição Estadual1 prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.
Nesse mesmo sentido, dispõe o artigo 141, inciso II do Regimento Interno2.
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
31
A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de
votação a ser utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II
do Regimento Interno3.
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno4, é necessária a
maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos nobres Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento
Interno5, o processo a ser utilizado é o simbólico.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do
Regimento Interno6.
A.4 – Da constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal,
Gilmar Ferreira Mendes7:
Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a
adequação e a necessidade do ato legislativo.
Como se trata de matéria atinente a direito do consumidor, não há falar em violação a Direitos Humanos
previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a
Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
Prosseguindo, conforme o Ato n. 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que não existe violação ao
princípio da isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da
Constituição da República).
No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, uma vez que a
presente proposição visa a resguardar os consumidores no que tange a publicidade da obra contar com o
lançamento do nome do responsável.
B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as
demais formalidades previstas no Regimento Interno.
Quanto a adequação do projeto de lei com o ordenamento jurídico, observa-se a conformidade com a
legislação em vigor, especialmente com o artigo 6º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, senão
vejamos:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem;
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e
regimentais.
C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA:
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi
estruturado em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o
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enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa,
compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final,
compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo
substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando
couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
Quanto ao artigo 8º da LC nº 95/1998, houve apenas cumprimento parcial desta norma, pois, apesar de a
vigência da lei ter sido indicada de forma expressa, entende-se que, por não se tratar de proposição de pequena
repercussão, é indevida a utilização da cláusula “entra em vigor na data de sua publicação”. Sendo assim, sugere-se
emenda modificativa desse dispositivo, para que a entrada em vigor da lei ocorra 30 (trinta) dias após a data da sua
publicação, por entender ser razoável e proporcional.
Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o
artigo, indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único
assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no
caput do artigo.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela Diretoria
de Redação (fl. 06), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar nº 95/98, que rege
a redação dos atos normativos, ressalvada a sugestão de emenda.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 281/2015
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da
Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo, com adoção da seguinte emenda apresentada:
EMENDA MODIFICATIVA:
O Art. 3º do Projeto de Lei n. 155/2015 de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia
Toledo, passa a ter a seguinte redação:
Art. 3º Esta Lei entra em vigor 30 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Plenário Rui Barbosa, 18 de agosto de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente
JANETE DE SÁ
Relatora
ELIANA DADALTO
RAQUEL LESSA
GILDEVAN FERNANDES
1Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de: (...)
III - leis ordinárias; 2Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições: (...)
II - projeto de lei;
33
3 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação: (...)
II - ordinária; 4Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 5 Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico 6 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e uma votação. 7MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 111/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 155/2015.
Autora: Deputada Estadual Luzia Toledo
Ementa: “Determina que nas peças publicitarias de lançamento imobiliário, consta o nome do autor do projeto
arquitetônico e urbanístico”
I - RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo, que determina que nas peças
publicitarias de lançamento imobiliário, consta o nome do autor do projeto arquitetônico e urbanístico, é relevante e
merece ser examinado a luz das normas constitucionais e infraconstitucionais.
A matéria foi lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 22/04/2015. Veio acompanhada da
justificativa bem sucinta expondo as razões da propositura.
A propositura recebeu Parecer pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,
emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, parecer nº 281/2015: vindo, a seguir,
a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art.
52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo, tem como objetivo determinar que
nas peças publicitarias de lançamento imobiliário, consta o nome do autor do projeto arquitetônico e urbanístico.
Na Comissão da Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, ressaltar que a cidadania expressa um
conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa
posição de inferioridade dentro do grupo social. A cidadania pode designar o conjunto das pessoas que gozam
daqueles direitos.
Por tais razões é preciso discutir políticas públicas de uma maneira mais ampla, mais aprofundada, com
base em pesquisas, argumentos e com representantes de todas as classes e organizações social.
Por último, é importante assinalar que os direitos da cidadania são, ao mesmo tempo, deveres. Pode parecer
estranho dizer que uma pessoa tem o dever de exercer os seus direitos, porque isso dá a impressão de que tais
direitos são convertidos em obrigações. Mas a natureza associativa da pessoa humana, a solidariedade natural
característica da humanidade, a fraqueza dos indivíduos isolados quando devem enfrentar o Estado ou grupos
sociais poderosos são fatores que tornam necessária a participação de todos nas atividades sociais.
Focado nas razões expressa neste parecer é perfeitamente adequadas ao Projeto de Lei em comento, dado
as razões expostas na justificativa da proposição.
No que diz respeito aos direitos humanos, também, matéria tratada nesta Comissão, podemos expressar que
“direitos humanos” também tem sido objeto de muita polêmica. Devido à amplitude do termo pode-se chegar a
inúmeras conclusões que muitas vezes podem prejudicar o seu real significado e dificultar o reconhecimento e a
proteção de tais direitos. É preciso deixar registrado que os direitos reconhecidos à pessoa humana
independentemente de sua capacidade, de seu caráter, ou de suas preferências pessoais, sejam elas religiosas,
ideológicas, partidárias, sexuais, ou de qualquer outra espécie, são frutos de uma longa evolução histórica.
Concluindo a respeito dos direitos humanos, parte fundamental da Comissão de Cidadania e Direitos
humanos, que adveio dos Estados Membros das Nações Unidas comprometeram–se a trabalhar uns com os outros
para promover os trinta artigos de direitos humanos que, pela primeira vez na história, tinham sido reunidos e
codificados num único documento. Em consequência, muitos destes direitos, de várias formas, são atualmente
partes das leis constitucionais das nações democráticas.
34
Ao tratar de reconhecer o trabalho do profissional da área de constituição e urbanístico das cidades a
Deputada autora, dá uma demonstração de que o ser humano deve ter seu trabalho reconhecido no âmbito da
sociedade em que vivemos os arquitetos são fundamentais. Os Arquitetos e Urbanistas exercem papel importante
na formação das cidades e espaços construídos com acessibilidade, beleza, sustentabilidade, economia, segurança e
conforto. Neste processo de ordenamento de espaços úteis aos cidadãos, os arquitetos passam a assumir um papel
muito importante. Arquitetos e urbanistas, devido a sua formação acadêmica e de sua relação com outras profissões
afins ou não, são responsáveis pela produção do espaço construído, é papel do arquiteto antes de tudo, ser um
agente catalisador na transformação dos anseios de uma sociedade.
Por todas as razões acima expostas, o Projeto em análise enquadra-se dentro dos requisitos exigidos por
esta Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, que tem como missão examinar quanto ao mérito de proposição
de autoria da Deputada Luzia Toledo.
Quanto ao mérito nesta Comissão, nosso entendimento é no sentido da aprovação do Projeto em comento,
por considerar que a presente iniciativa encontra-se de acordo com a competência determinada pelo art. 52, do
Regimento Interno, Resolução nº 2.700/2009.
Concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, recomendando aos nobres pares desta Comissão
a adoção do seguinte:
III– PARECER N.º 111/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO
do Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Deputada Luzia Toledo, com adoção da Emenda Modificativa da
Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 29 de setembro de 2015.
NUNES
Presidente
PADRE HONÓRIO
Relator
SERGIO MAJESKI
38
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 06/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.° 155/2015
Autor: Deputada Luiza Toledo
Ementa: “Determina que, nas peças publicitárias de lançamento imobiliário, conste o nome do autor do projeto
arquitetônico e urbanístico”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei n° 155/2015, de autoria da Deputada Luzia Toledo, tem como finalidade determinar que
nas peças publicitárias de lançamento imobiliário conste o nome do autor do projeto arquitetônico e urbanístico.
Protocolado no dia 17/04/2015, o Projeto de Lei foi devidamente publicado no Diário do Poder Legislativo
– DPL no dia 22/04/2015.
Consta dos autos Parecer Técnico-Jurídico, com exame prévio acerca do aspecto constitucional, legal,
jurídico e de técnica legislativa, nos termos do artigo 121 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).
Recebeu da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, da Comissão de Defesa da
Cidadania e dos Direitos Humanos, bem como da Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e
Regional, de Mobilidade Urbana e de Logística, pareceres favoráveis, com o acréscimo da Emenda Modificativa
proposta.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto foi devidamente fundamento em sua justificativa.
Por conseguinte, o direito à informação, de forma clara e completa é um dever daqueles que se propõem a
colocar à disposição a população os seus produtos e serviços.
A justificativa apresentada em defesa da proposição informa que a “lei objetiva reconhecer a capacidade
criativa do referido profissional, devendo ser apresentados nas campanhas publicitárias de lançamentos imobiliários
o nome e o registro no CREA-ES do profissional que criou o projeto”.
Com efeito, agregado ao fundamento da justificava, vale ressaltar que a informação escrita, clara e
descriminada exposta ao público contribui para a proteção dos consumidores.
O projeto de lei ofertado é pertinente e demonstra estar alinhado com o direito à informação, tão
amplamente consagrado em nosso sistema legal.
Ante o exposto, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, com a alteração proposta pela
Emenda Modificativa, recomendando aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 06/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº
155/2015, da Deputada Estadual Luzia Toledo, com a observação da alteração apontada pela Emenda Modificativa.
Sala das Comissões, 12 de abril de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente
PASTOR MARCOS MANSUR
Relator
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 20/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Deputada
Luzia Toledo, que determina que nas peças publicitárias de lançamento imobiliário, conste o nome do autor do
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projeto arquitetônico e urbanístico.
Houve publicação da presente matéria no DPL do dia 29.04.2015 (fls. 76), sendo incluída em pauta. Após
tramitação pelas Comissões de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional e Comissão de Defesa do Consumidor, o
presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização,
Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de
15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pela Ilustre Deputada autora, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, tornar obrigatório que nas peças publicitárias de
lançamento imobiliário, conste o nome do autor do projeto arquitetônico e urbanístico.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Pública e Redação, no parecer
lançado sob o nº 281/2016 (fls. 78/91), concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa do projeto, pelas razões convenientemente expostas inclusive com fundamentos no parecer da douta
procuradoria.
Entretanto, dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto, que visa simplesmente fazer com que se faça constar o
nome do autor do projeto arquitetônico e urbanístico, nas peças publicitárias de lançamentos imobiliários no
Estado, veiculadas por órgãos de comunicação.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Deputada Luzia
Toledo, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos
membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 20/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 155/2015, de autoria da Deputada Luzia
Toledo, com a adoção da Emenda Modificativa apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
EUCLÉRIO SAMPAIO
LUZIA TOLEDO
40
JAMIR MALINI
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença da Senhora Deputada Eliana Dadalto.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 282/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 196/2015
Autora : Deputada Estadual Raquel Lessa
Assunto: Estabelece que exemplares da Lei Maria da Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que
indica para consulta da população em todo o território do Estado do Espírito Santo.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Deputada Estadual Raquel Lessa, que tem por
finalidade estabelecer que exemplares da Lei Maria da Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que
indica para consulta da população em todo o território do Estado do Espírito Santo.
Em sua justificativa, a autora argumenta:
“Estudo preliminar do IPEA estima que, entre 2009 e 2011, o Brasil registrou 16,9 mil
feminicídios, ou seja, “mortes de mulheres por conflito de gênero”, especialmente em casos de
agressão perpetrada por parceiros íntimos. Esse número indica uma taxa de 5,8 casos para cada
grupo de 100 mil mulheres.
(...) O Espirito Santo é o estado brasileiro com a maior taxa de feminicídios, 11,24 a cada 100 mil,
seguido por Bahia (9,08) e Alagoas (8,84). A região com as piores taxas é o Nordeste, que
apresentou 6,9 casos a cada 100 mil mulheres, no período analisado.
(...) Tornam-se imprescindíveis ações que possam dar maior efetividade à Lei Maria da Penha que
chegou ao mundo jurídico com o fim precípuo de reduzir os casos de violência contra a Mulher,
porém, ainda não produziu os efeitos desejados, mormente em nosso Estado, que infelizmente
lidera o ranking em percentuais de violência contra a mulher.
Acreditamos que uma das ações básicas para o combate a essa violência é o trabalho de
conscientização e informação. Por esta razão estamos propondo ao Soberano Plenário desta
Colenda Casa de Leis, que acolham e APROVEM esta proposição, para que possamos lançar mais
esta ferramenta de facilitação de acesso ao conhecimento e à informação à todos os cidadãos, na
esperança de que melhor conhecendo o texto da lei, poderão contribuir de forma sobremaneira
para o efetivo combate à violência contra a mulher em nosso Estado.”
A matéria foi protocolada em 05.05.2015 e lida no expediente da sessão do dia 11.05.2015, quando recebeu
despacho do Sr. Presidente pela devolução da proposta à sua autora, por infringir o art. 63, parágrafo único, III e VI
da CE/1989. A deputada autora apresentou, tempestivamente, recurso contra o despacho que lhe devolveu a
propositura, conforme art. 143, parágrafo único do Regimento Interno da ALES.
Em seguida, a Proposta recebeu encaminhamento para a Procuradoria Legislativa para análise e parecer, na
forma do art. 3º, inciso XX, da Lei Complementar Estadual nº 287/2004. O procurador designado opinou pela
inconstitucionalidade formal e material do Projeto de Lei, em seu parecer de fls. 11/15 dos autos, que foi acolhido
pelo Coordenador da Setorial Legislativa (fl. 21) e pelo Procurador Geral (fl. 23 dos autos).
Em 26.05.2015, a autora apresentou as Emendas Supressivas nos
. 001/2015 e 002/2015 ao Projeto de Lei no.
196/2015, para excluir as alíneas “a”, “b”, “e” e “f” do art. 2º, que tratam de estabelecimentos integrantes de órgãos
públicos, e alterar a redação do art. 1º., com o objetivo de sanear os vícios de inconstitucionalidade e possibilitar o
prosseguimento da proposição.
A matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo em 19.05.2015, às fls. 35/36 (fls. 34 e 35 dos
autos). A publicação das Emenda nos
. 001/2015 e 002/2015 se deu no Diário do Poder Legislativo do dia
03.05.2015, à fl. 168.
Em 16.06.2015, esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, em parecer às fls.
26/30 dos autos, opinou pela rejeição do despacho denegatório do Sr. Presidente da ALES e, consequentemente,
41
pela regular tramitação do Projeto de Lei no. 196/2015.
Ato contínuo, o Projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação, com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41 da Resolução nº
2.700/2009 (Regimento Interno desta Assembleia Legislativa).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
CONSTITUCIONALIDADE FORMAL
Verifica-se a inconstitucionalidade formal quando ocorre algum tipo de vício no processo de formação das
normas, seja no processo legislativo de sua elaboração, seja em razão de sua elaboração por autoridade
incompetente.
A inconstitucionalidade formal orgânica decorre da inobservância da competência legislativa para a
elaboração do ato. Faz-se necessário verificar, aqui, se a competência para elaboração do Projeto de Lei é da União,
do Estado ou de Município.
Dentro do panorama de distribuição de competências erigido pela CRFB/1988, em especial com base no
que determina o princípio federativo estabelecido expressamente em seus arts. 1º1 e 25
2, tem-se que a autonomia
legislativa de cada ente federativo é assegurada nos termos da Carta da República, desde que atendidos os seus
preceitos e princípios.
Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, in verbis:
Os Estados-membros organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem (CF, art.
25), submetendo-se, no entanto, quanto ao exercício dessa prerrogativa institucional
(essencialmente limitada em sua extensão), aos condicionamentos normativos impostos pela
Constituição Federal, pois é nesta que reside o núcleo de emanação (e de restrição) que informa e
dá substância ao poder constituinte decorrente que a Lei Fundamental da República confere a essas
unidades regionais da Federação. Doutrina. Precedentes3. (original sem grifo)
A propositura em questão objetiva minimizar a violência contra a mulher, através do foco na
divulgação da Lei no. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) em estabelecimentos tais como escolas, consultórios,
farmácias, lojas, shopping centers, táxis, dentre outros.
A CRFB/1988, em seu art. 25, define a chamada competência residual dos Estados, verbis:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.
Por sua vez, a Constituição Estadual, em simetria com a Constituição Federal, estabelece, em seu art. 19:
Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:
I - decretar e promulgar a Constituição e as leis por que deve reger-se;
II - prover as necessidades do seu governo e da sua administração;
III - exercer todos os poderes que, explícita ou implicitamente, não lhe sejam vedados pela
Constituição Federal;
IV - exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e,
quando couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;
V - fixar tarifas públicas dos serviços de sua competência.
Nesse sentido, a matéria da presente propositura é, em essência, a segurança da mulher, que conforme a
competência residual estabelecida pelo já citado art. 25, § 1º. da CRFB/1988, cabe aos Estados.
Dito isso, fica evidente que pode o Estado do Espírito Santo exercer competência legislativa para tratar da
matéria alvo do Projeto de Lei no. 196/2015, não havendo, portanto, que se falar em inconstitucionalidade por vício
de competência, conforme art. 25, § 1º. da CRFB/1988.
Superada a questão da competência legislativa, passa-se à análise da inconstitucionalidade formal
propriamente dita, que decorre da inobservância do devido processo legislativo. Neste ponto, deve-se verificar se
existe vício no procedimento de elaboração da norma, seja na fase de iniciativa (vício formal subjetivo), seja em
fases posteriores (vício formal objetivo).
Analisando o aspecto da inconstitucionalidade formal subjetiva, isto é, da iniciativa para deflagrar o
presente Projeto de Lei, tem-se que a Constituição Federal, assim, como a Constituição Estadual, asseguram a
42
independência dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário respectivamente em seus arts. 2º e 174. Com efeito,
nenhum dos Poderes pode interferir no funcionamento do outro sem estar amparado em regra constitucional, sob
pena de violação do princípio da separação dos Poderes.
Com fulcro em tal princípio, a Constituição Federal, em algumas hipóteses, reserva a possibilidade de dar
início ao processo legislativo a apenas algumas autoridades ou órgãos como forma de subordinar a eles a
conveniência e a oportunidade da deflagração do debate legislativo em torno do assunto reservado.5
Este é o entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal:
“A CB, ao conferir aos Estados -membros a capacidade de auto -organização e de autogoverno –
art. 25, caput –, impõe a obrigatória observância de vários princípios, entre os quais o pertinente ao
processo legislativo. O legislador estadual não pode usurpar a iniciativa legislativa do chefe do
Executivo, dispondo sobre as matérias reservadas a essa iniciativa privativa. Precedentes.” (ADI
1.594, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 4-6-2008, Plenário, DJE de 22-8-2008.) No mesmo
sentido: ADI 291, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 7-4-2010, Plenário, DJE de 10-9-
2010; ADI 3.644, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-3-2009, Plenário, DJE de 12-6-2009.
Neste prisma, estabelece a CRFB/1988, em seu art. 616, e a CE/1989, em seu art. 63, parágrafo único
7, as
disposições normativas cuja iniciativa é de competência privativa do Chefe do Executivo. Com efeito, as matérias
relacionadas a funcionamento e a atribuições de órgãos do Poder Executivo devem estar inseridas em norma cuja
iniciativa é reservada àquela autoridade.
Caso estivesse tratando da disponibilização de exemplares da Lei Maria da Penha em estabelecimentos
públicos e privados, a propositura seria inconstitucional por vício de iniciativa, já que, proposta por parlamentar,
estaria criando uma nova atribuição ao Poder Executivo, ofendendo assim o princípio constitucional da separação
dos poderes. Contudo, ao propor as emendas supressivas no. 001/2015 e 002/2015, visando estabelecer a obrigação
somente para estabelecimentos privados, a autora sanou tal vício formal.
Portanto, após as emendas recomendadas pela autora, o Projeto de Lei no. 196/2015 não possuirá vício
formal subjetivo, e estará em conformidade com o art. 152 do Regimento Interno da ALES (Resolução no.
2.700/2009), sendo de iniciativa parlamentar, e versando sobre matéria que não é de iniciativa privativa do Chefe
do Poder Executivo (art. 63, parágrafo único da Constituição Estadual). Portanto, apresentar-se-á plenamente
possível que a Deputada Estadual proponente inicie o presente processo legislativo nos termos do disposto no art.
61 da CRFB/1988 e, por simetria, no art. 63 da CE/1989.
Constatada a competência legislativa do Estado do Espírito Santo e a iniciativa parlamentar para apresentar
o presente Projeto de Lei, não há que se falar em vício de inconstitucionalidade formal orgânica ou em vício formal
subjetivo.
Em relação à espécie normativa adequada para tratar da matéria, observa-se que o Projeto de Lei nº
196/2015 objetiva a segurança da mulher, não pretendendo emendar a Constituição Estadual, nem se amoldando às
hipóteses previstas no art. 68, parágrafo único da CE/19897, que traz as hipóteses reservadas à lei complementar.
Assim, deve a matéria ser objeto de lei ordinária, sendo a proposição constitucional neste aspecto.
Em relação aos demais requisitos formais atinentes ao processo legislativos, tem-se:
- regime inicial de tramitação da matéria: em princípio, deverá seguir o regime de tramitação
ordinário, nos termos do art. 1488 do Regimento Interno da ALES (Resolução n
o. 2.700/2009),
podendo ser solicitado o requerimento de urgência, nos termos do art. 2219, observado o disposto
no art. 22310
do Regimento Interno da ALES.
- quorum para aprovação da matéria: em linha com o art. 19411
do Regimento Interno da ALES
(Resolução no. 2.700/2009), as deliberações deverão ser tomadas por maioria simples dos membros
da Casa, desde que presente a maioria absoluta dos Deputados.
- processo de votação a ser utilizado: conforme a inteligência do art. 200, l12
, do Regimento
Interno, o processo a ser utilizado deve ser, em princípio, o simbólico, podendo ser convertido em
nominal, nos termos do art. 202, II13
do RI.
Conclui-se, portanto, pela constitucionalidade formal da proposição, desde que com as emendas sugeridas
pela autora.
CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL
A constitucionalidade material é a compatibilidade entre o conteúdo do ato normativo e as regras e
princípios previstos na Constituição Federal ou na Constituição Estadual. Trata-se, assim, de averiguar se o
conteúdo do ato normativo está em consonância com as regras e princípios constitucionais.
No caso em tela, não se vislumbra violação aos textos das Constituições Federal ou Estadual, havendo
compatibilidade entre os preceitos da proposição e as normas e princípios das Constituições Federal e Estadual.
43
Não há que se falar, assim, em ofensa a quaisquer princípios, direitos e garantias estabelecidos nas
Constituições Federal e Estadual, tampouco à isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa
julgada.
Como se trata de matéria atinente à proteção da saúde e segurança, não ocorre violação a Direitos Humanos
previstos nas Constituições Federal ou Estadual – ao contrário, o projeto busca a promoção dos direitos humanos,
em especial da saúde dos praticantes de atividades físicas.
No tocante à vigência da lei, a previsão de que deve entrar em vigor na data de sua publicação (art. 4º)
encontra óbice no que determina o art. 8º, caput, da Lei Complementar Federal nº 95/98, uma vez que a norma cria
para os estabelecimentos a necessidade de adotar algumas ações, quais sejam, disponibilização dos exemplares da
Lei Maria da Penha, comunicação às equipes sobre as novas determinações, dentre outros, o que demanda algum
tempo para ser executado.14
Assim, a fim de possibilitar o amplo conhecimento da norma e a execução das medidas por ela imposta, é
razoável o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias da data de sua publicação para a entrada em vigor, motivo pelo qual,
com fundamento no art. 167, § 3º, e art. 170, ambos do Regimento Interno da Assembleia Legislativa (Resolução
no. 2.700/2009), sugere-se a seguinte emenda modificativa ao Projeto de Lei nº 196/2015: “O art. 4º., passa a ter a
seguinte redação:
Art. 4º Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial.”
Com a emenda modificativa acima proposta, o Projeto de Lei no. 196/2015 passa a estar de acordo com as
regras e princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual, sendo materialmente constitucional.
JURIDICIDADE E LEGALIDADE
Do ponto de vista da juridicidade, é necessário averiguar se o Projeto de Lei está em sintonia com o
ordenamento jurídico e com as decisões dos Tribunais Superiores.
Estendendo a análise técnica da proposição, verifica-se que não há oposição na doutrina ou na
jurisprudência dos Egrégios Tribunais Superiores que impeça, material ou formalmente, a proposta de ser
aprovada.
Da mesma forma, a tramitação do projeto, até o presente momento, respeita as demais formalidades
previstas no Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).
Assim, o projeto de lei não afronta a legislação federal ou estadual, ao contrário, atende a todos os
preceitos.
TÉCNICA LEGISLATIVA
Em que pese a ausência do estudo de técnica legislativa a ser elaborado pela Diretoria de Redação, tem-se
ser necessário o ajuste do texto da proposição em análise a fim de adequá-la ao que determina a Lei Complementar
nº 95/1998.
Não obstante, verifica-se que a proposição pretender impor condutas. Contudo, não prevê sanção pelo
descumprimento, o que impede a sua qualificação como uma norma jurídica eficaz e válida.
Isto porque o texto normativo contido na proposição não detém a imperatividade mínima necessária para
garantir a sua eficácia jurídica, tampouco poderá ter o condão de norma efetiva, pois, a não instituição de sanção,
capaz de incutir no agente transgressor uma penalização, é elemento essencial de qualquer norma jurídica eficaz e
válida.
Nesse sentido a doutrina de Hans Kelsen:
“[...] As ordens sociais a que chamamos Direito são ordens coativas da conduta humana. Exigem
uma determinada conduta humana na medida em que ligam à conduta humana oposta um ato de
coerção dirigido à pessoa que assim se conduz (ou aos seus familiares). Quer isto dizer que elas dão
a um determinado individuo poder ou competência para aplicar a um outro indivíduo um ato
coativo como sanção.” (Teoria pura do direito. 6.ed. 4. tir. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 36)
Em idêntica diretriz as lições de Noberto Bobbio:
“Com o objetivo de evitar os inconvenientes da sanção interna [sanção moral], isto é, sua escassa
eficácia, e os da sanção externa não institucionalizada [sanção social], sobretudo a falta de
proporção entre violação e resposta, o grupo social institucionaliza a sanção, ou seja, além de
regular os comportamentos dos cidadãos, regula também a reação aos comportamentos contrários.
Esta sanção se distingue da moral por ser externa, isto é, por ser uma resposta do grupo, e da social
44
por ser institucionalizada, isto é, por ser regulada, em geral, com as mesmas formas e através das
mesmas fontes de produção das regras primárias. Ela nos oferece um critério para distinguir as
normas que habitualmente se denominam jurídicas das normas morais e das normas sociais. Trata-
se das normas cuja violação tem por conseqüência uma resposta externa e institucionalizada. [...] A
presença de uma sanção externa e institucionalizada é uma das características daqueles grupos que
constituem, segundo uma acepção que foi se tornando cada vez mais comum, os ordenamentos
jurídicos.” (Noberto Bobbio, Teoria da norma jurídica. 1. ed. São Paulo: Edipro, 2001, p. 159-160)
Vale destacar que, segundo o princípio da legalidade estrita, toda sanção deve ser oposta por meio de lei em
sentido estrito, ou seja, à reserva à lei formal para tratar da matéria, de modo que um ato infralegal não deteria o
condão de validar tal delegação de atribuição.
Assim sendo, sugere-se a inclusão de um dispositivo para que sejam estabelecidas sanções pelo
descumprimento da obrigatoriedade a ser imposta, visando adequar a propositura à Lei Complementar nº 95/1998.
Sugere-se, portanto, a adoção da seguinte emenda aditiva: “Insere-se o art. 4° no Projeto de Lei n° 196/2015, de
autoria da Deputada Estadual Raquel Lessa, renumerando-se os artigos seguintes, para incluir a seguinte redação:
Art. 4º. O descumprimento desta Lei sujeitará o infrator às seguintes sanções:
I - advertência por escrito da autoridade competente, esclarecendo que, em caso de reincidência,
estará sujeito às penalidades previstas nos incisos II e III;
II - multa de 500 (quinhentas) Valores de Referência do Tesouro Estadual - VRTEs na 2ª (segunda)
infração;
III - multa de 1.000 (um mil) VRTEs, a partir da 3ª (terceira) infração, e dobrada em caso de
persistência.
Neste ponto, cabe mencionar que o fato de o Projeto de Lei em análise estabelecer multa em caso de
descumprimento da determinação – que será fiscalizada e aplicada pelo Poder Executivo –, não enquadra a matéria,
por si só, dentre aquelas estabelecidas pelo art. 63, parágrafo único da CE/1989, pois não se está criando ou
estruturando qualquer órgão da administração pública estadual. Sobre o tema, a jurisprudência do STF:
“Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 1º, 2º e 3º da Lei 50, de 25-5-2004, do Estado do
Amazonas. Teste de maternidade e paternidade. Realização gratuita. (...) Ao contrário do afirmado
pelo requerente, a lei atacada não cria ou estrutura qualquer órgão da administração pública
local. Não procede a alegação de que qualquer projeto de lei que crie despesa só poderá ser
proposto pelo chefe do Executivo. As hipóteses de limitação da iniciativa parlamentar estão
previstas, em numerus clausus, no art. 61 da CB – matérias relativas ao funcionamento da
administração pública, notadamente no que se refere a servidores e órgãos do Poder Executivo.
Precedentes.” (ADI 3.394, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 2-4-2007, Plenário, DJE de 15-8-
2008.)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº 11.521/2000 DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL. OBRIGAÇÃO DO GOVERNO DE DIVULGAR NA IMPRENSA OFICIAL
E NA INTERNET DADOS RELATIVOS A CONTRATOS DE OBRAS PÚBLICAS.
AUSÊNCIA DE VÍCIO FORMAL E MATERIAL. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E DA
TRANSPARÊNCIA. FISCALIZAÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE. 1. O art. 22, inciso XXVII,
da Constituição Federal atribuiu à união a competência para editar normas gerais de licitações e
contratos. A legislação questionada não traz regramento geral de contratos administrativos, mas
simplesmente determina a publicação de dados básicos dos contratos de obras públicas realizadas
em rodovias, portos e aeroportos. Sua incidência é pontual e restrita a contratos específicos da
administração pública estadual, carecendo, nesse ponto, de teor de generalidade suficiente para
caracterizá-la como “norma geral”. 2. Lei que obriga o poder executivo a divulgar na imprensa
oficial e na internet dados relativos a contratos de obras públicas não depende de iniciativa
do chefe do poder executivo. A Lei em questão não cria, extingue ou modifica órgão
administrativo, tampouco confere nova atribuição a órgão da administração pública. O fato
de a regra estar dirigida ao poder executivo, por si só, não implica que ela deva ser de
iniciativa privativa do governador do estado. Não incide, no caso, a vedação constitucional (CF,
art. 61, § 1º, II, e). 3. A legislação estadual inspira-se no princípio da publicidade, na sua vertente
mais específica, a da transparência dos atos do poder público. Enquadra-se, portanto, nesse
contexto de aprimoramento da necessária transparência das atividades administrativas, reafirmando
e cumprindo o princípio constitucional da publicidade da administração pública (art. 37, caput,
CF/88). 4. É legítimo que o poder legislativo, no exercício do controle externo da administração
pública, o qual lhe foi outorgado expressamente pelo poder constituinte, implemente medidas de
45
aprimoramento da sua fiscalização, desde que respeitadas as demais balizas da carta constitucional,
fato que ora se verifica. 5. Não ocorrência de violação aos ditames do art. 167, I e II, da Carta
Magna, pois o custo gerado para o cumprimento da norma seria irrisório, sendo todo o aparato
administrativo necessário ao cumprimento da determinação legal preexistente. 6. Ação julgada
improcedente. (STF; ADI 2.444; RS; Tribunal Pleno; Rel. Min. Dias Toffoli; Julg. 06/11/2014;
DJE 13/02/2015; Pág. 20)
LEI DE INICIATIVA PARLAMENTAR. AUSÊNCIA DE VÍCIO FORMAL DE INICIATIVA.
MATÉRIA DE INTERESSE LOCAL. COMPETÊNCIA MUNICIPAL. PRECEDENTES. 1. A
Lei impugnada não dispõe sobre nenhuma das matérias sujeitas à iniciativa legislativa
reservada do chefe do poder executivo previstas no art. 61, § 1º, da Constituição Federal,
cuidando, tão somente, de impor obrigações a entidades privadas, quais sejam, as agências
bancárias do município, que deverão observar os padrões estabelecidos na Lei para a segurança e o
conforto no atendimento aos usuários dos serviços bancários, de modo que o diploma em questão
não incorre em vício formal de iniciativa. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-
se no sentido de que os municípios detêm competência legislativa para dispor sobre segurança,
rapidez e conforto no atendimento de usuários de serviços bancários, por serem tais matérias
assuntos de interesse local (art. 30, inciso I, constituição federal), orientação ratificada no
julgamento da repercussão geral no re nº 610221 - Rg, de relatoria da ministra ellen gracie (dje de
20/08/10). Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (STF; ARE-AgR 756.593; MG;
Primeira Turma; Rel. Min. Dias Toffoli; Julg. 16/12/2014; DJE 12/02/2015; Pág. 38)
Ex positis, propomos aos nossos Pares desta importante Comissão Permanente da Assembleia Legislativa
do Estado do Espírito Santo o seguinte:
PARECER N.º 282/2015
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do
Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Exma. Deputada Estadual Raquel Lessa, com a adoção das Emendas no.
001/2015 e 002/2015 propostas pela autora, e também das seguintes:
Emenda n° 3 ao Projeto de Lei n° 196/2015:
- Insere-se o art. 4° no Projeto de Lei n° 196/2015, de autoria da Deputada Estadual Raquel Lessa,
renumerando-se os arts. seguintes, para incluir a seguinte redação:
Art. 4º. O descumprimento desta Lei sujeitará o infrator às seguintes sanções:
I - advertência por escrito da autoridade competente, esclarecendo que, em caso de reincidência,
estará sujeito às penalidades previstas nos incisos II e III;
II - multa de 500 (quinhentas) Valores de Referência do Tesouro Estadual - VRTEs na 2ª (segunda)
infração;
III - multa de 1.000 (um mil) VRTEs, a partir da 3ª (terceira) infração, e dobrada em caso de
persistência.
Emenda n° 4 ao Projeto de Lei n° 196/2015:
- O art. 4º. fica renumerado como art. 5º. e passa a ter a seguinte redação:
Art. 5º Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial.”
Sala das Comissões, 18 de agosto de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente
JANETE DE SÁ
Relatora
ELIANA DADALTO
RAQUEL LESSA
GILDEVAN FERNANDES
1 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos. 2Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
46
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 3 Supremo Tribunal Federal - ADI 507 / AM - AMAZONAS - Relator: Min. CELSO DE MELLO - Data do Julgamento: Julgamento: 14/02/1996 - Órgão
Julgador: Tribunal Pleno - Data da publicação: DJ 08-08-2003 PP-00085.
I - criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou aumento de sua remuneração; II - fixação ou modificação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
Inciso II com redação dada pela EC n.º 12/97.
III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;
Inciso III com redação dada pela EC n.º 30/01.
IV - servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de
militares para a inatividade; V - organização do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado e da Defensoria Pública;
VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo. 4Art. 68. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa e receberão numeração sequencial distinta da atribuída às leis ordinárias.
Parágrafo único.São leis complementares, entre outras de caráter estrutural, as seguintes:
I - lei do sistema financeiro e do sistema tributário estadual; II - lei de organização judiciária;
III - estatuto e lei orgânica do Ministério Público; IV - lei orgânica do Tribunal de Contas;
V - lei orgânica da Procuradoria-Geral do Estado;
VI - lei orgânica da Defensoria Pública; VII - estatuto e lei orgânica do Magistério Público;
VIII - estatuto dos funcionários públicos civis do Estado;
IX - estatuto e lei orgânica da Polícia Civil; X - estatuto e lei orgânica da Polícia Militar;
XI - Estatuto e Lei Orgânica do Corpo de Bombeiros Militar. 5 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 17. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 6 MENDES, Gilmar Ferreira de; Branco, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional, 6ª edição, 2011, São Paulo: Saraiva, p. 902. 7Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos,
na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 8 Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao
Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.
Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre: 9 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
I - de urgência;
II - ordinária; III - especial.
10Art. 221. O requerimento de urgência somente poderá ser submetido ao Plenário se for apresentado: I - pela Mesa;
II - por líder;
III - por comissão competente para opinar sobre o mérito da proposição; IV - por um décimo dos membros da Assembleia Legislativa. 11 Art. 223. Não será aceito requerimento de urgência, já havendo dez projetos incluídos nesse regime. 12 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 13 Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico; e
II - nominal; 14 Art. 202. A votação nominal será utilizada:
I - nos casos em que seja exigido quorum especial para votação, à exceção dos previstos neste Regimento;
II - por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Deputado. 15 Art. 8o A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a
cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 110/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n,º 196/2015
Autor: Deputada Raquel Lessa
Ementa: “Estabelece que exemplares da Lei Maria da Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que
indica para consulta da população em todo o território do Estado do Espírito Santo e dá outras providências”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Deputada Raquel Lessa, Estabelece que exemplares da lei
47
Maria da Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que indica para consulta da população em todo o
território do Estado do Espírito Santo e dá outras providências.
A matéria foi protocolada em 05/05/2015 e lida no expediente do dia 11/05/2015, quando recebeu despacho
do Sr. Presidente pela devolução da proposta à sua autora, por infringir o art. 63, parágrafo único, III da CE/1989.
A Deputada apresentou recurso contra o despacho que lhe devolveu a propositura, conforme art. 143, parágrafo
único do Regimento Interno.
Em seguida, o procurador designado opinou pela inconstitucionalidade formal e material do Projeto de Lei,
em seu parecer de fls. 11/15 dos autos, que foi acolhido pelo Coordenador da Setorial Legislativa (fl. 21) e pelo
Procurador Geral (fl. 23 dos autos).
Em 26.05.2015, a autora apresentou as Emendas Supressivas nº 001/2015 e 002/2015 ao Projeto de Lei nº
196/2015, para excluir as alíneas “a”, “b”, “e” e “f” do art. 2º, que tratam de estabelecimentos integrantes de órgãos
públicos. E alterar a redação do art. 1º, com o objetivo de sanear os vícios de inconstitucionalidade e possibilitar o
prosseguimento da proposição.
A matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo em 19.05.2015, às fls. 35/36 (fls. 34 e 35 dos
autos). A publicação das Emendas nº. 001/2015 e 002/2015 se deu no Diário do Poder Legislativo do dia
03.05.2015, à fl. 168.
Em 16.06.2015, a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, em parecer às fls. 26/30
dos autos, opinou pela rejeição do despacho denegatório do Senhor Presidente da ALES e, consequentemente, pela
regular tramitação do Projeto.
A propositura recebeu Parecer de nº 282/2015 pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa
técnica legislativa, emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação; vindo, a seguir, a
esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art.
52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria da Deputada Raquel Lessa, estabelece que exemplares da Lei Maria da
Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que indica para consulta da população em todo o território do
Estado do Espírito Santo e dá outras providências.
Segundo justificativa da autora, a propositura tem por objetivo estabelecer que exemplares da Lei Maria da
Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos que indica para consulta da população em todo o território do
Estado do Espírito Santo e dá outras providências.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o Parecer desta Comissão de Defesa da Cidadania e
dos Direitos Humanos abrange apenas a analise de seu mérito, em conformidade com o disposto no artigo 52 e
incisos do Regimento Interno, estando prejudicada qualquer análise sob o ponto de vista diverso, que compete as
outras comissões, nos termos regimentais.
Segundo justificativa do autor, um estudo preliminar do IPEA estima que, entre 2009 e 2011, o Brasil
registrou 16,9 mil feminicídios, ou seja, “mortes de mulheres por conflito de gênero”, especialmente em casos de
agressão perpetrada por parceiros íntimos. Esse número indica uma taxa de 5,8 casos para cada grupo de 100 mil
mulheres.
A pesquisa Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil, coordenada pela técnica de Planejamento e
Pesquisa do Instituto Leila Posenato Garcia, foi apresentada 2013, na Comissão de Seguridade Social da Câmara
dos Deputados. A pesquisa avaliou o impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres por
agressões. Infelizmente, o estudo mostra que não houve redução das taxas anuais de mortalidade, comparando o
período antes e depois da Lei, que entrou em vigor em setembro de 2006. Entre 2001 e 2006, a taxa de mortalidade
por 100 mil mulheres foi de 5,28. Já de 2007 a 2011, o número foi de 5,22. Conforme destaca o estudo, em 2007
houve uma ligeira queda, imediatamente após a vigência da Lei.
De acordo com os dados do documento, o Espirito Santo é o Estado Brasileiro com a maior taxa de
feminicídios, 11,24 a cada 100 mil, seguido por Bahia (9,08) e Alagoas (8,84). A região com as piores taxas é o
Nordeste, que apresentou 6,9 casos a cada 100 mil mulheres, no período analisado.
Realizada com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a
pesquisa inova em relação a estudos anteriores por incorporar duas etapas de correção, visando minimizar a
subestimação dos feminicídios.
Assim, torna-se imprescindíveis ações que possam dar maior efetividade à Lei Maria da Penha que chegou
ao mundo jurídico com o fim precípuo de reduzir os casos de violência contra a Mulher, porém, ainda não produziu
os efeitos desejados, mormente em nosso Estado, que infelizmente lidera o ranking em percentuais de violência
contra a mulher.
Acreditamos que uma das ações básicas para o combate a essa violência é o trabalho de conscientização e
informação. Trazendo assim, mais esta ferramenta de facilitação de acesso ao conhecimento e à informação à
todos os cidadãos, na esperança de que melhor conhecendo o texto da lei, poderão contribuir de forma
48
sobremaneira para o efetivo combate à violência contra a mulher em nosso Estado.
Assim sendo, concluímos que o Projeto de Lei se afigura como de interesse público, e deve ser aprovada
nesta Casa de Leis.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável a aprovação da matéria, razão pela
qual sugerimos aos demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 110/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Excelentíssima Deputada Raquel Lessa, com
adoção das Emendas nº 001/2015 e 002/2015 propostas pela autora, e também das seguintes:
Emenda nº 3 ao Projeto de Lei nº 196/2015:
-Insere-se o art. 4º no Projeto de Lei nº 196/2015, renumerando-se os arts. Seguintes, para incluir a
seguinte redação:
Art. 4º. O descumprimento desta Lei sujeitará o onfrator às seguintes sanções:
I – advertência por escrito da autoridade cp,petente, esclarecendo que, em caso de reincidência,
estará sujeito às penalidades previstas nos incisos II e III;
II – multa de 500 (quinhentas) Valores de Referência do Tesouro Estadual – VRTEs na 2ª
(segunda) infração;
III – multa de 1.000 (um mil) VRTEs, a partir da 3ª (terceira ) infração, e dobrada em caso de
persistência.
Emenda nº 4 ao Projeto de Lei nº 196/2015:
- O art. 4º fica renumerado como art. 5º e passa a ter a seguinte redação:
Art. 5º Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação
oficial.”
Sala das Comissões, 22 de setembro de 2015.
NUNES
Presidente/Relator
SERGIO MAJESKI
PADRE HONÓRIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 07/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 0196/2015, de autoria da Deputada
Raquel Lessa, que estabelece que exemplares da Lei Maria da Penha sejam disponibilizados nos estabelecimentos
que indica para consulta da população em todo o território do Estado do Espírito Santo e dá outras providências.
A proposição foi publicada no DPL do dia dia 19 de maio de 2015 (fls. 34/35), sendo incluída em pauta.
Após tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa da Cidadania e Comissão de Saúde,
o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização,
Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de
15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pela Ilustre deputada autora, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, estabelecer que exemplares da Lei Maria da Penha
sejam disponibilizados nos estabelecimentos que indica para consulta da população em todo o território do Estado
do Espírito Santo e dá outras providências
49
Segundo a autora, é imprescindível ações que possam dar maior efetividade à Lei Maria da Penha que
chegou ao mundo jurídico com o fim precípuo de reduzir os casos de violência contra a mulher, não produzindo
entretanto os efeitos desejados, especialmente no Estado do Espírito Santo, que lidera o ranking em percentuais de
violência contra a mulher.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 282/2015 (fls. 55/68), concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa do projeto, pelas razões convenientemente expostas, mas com o atendimento das Emendas 001/2015 e
002/2015 propostas pela autora.
Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Deputada Raquel
Lessa, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 07/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 196/2015, de autoria da Deputada Raquel
Lessa, com a adoção das Emendas nº 001/2015 e 002/2015 propostas pela autora e emendas nº 03 e 04,
apresentadas pela Comissão de Constituição de Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
JOSÉ ESMERALDO
Relator
LUZIA TOLEDO
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Freitas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
63
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 34/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 329/2015
Autor: Deputado Estadual Marcos Bruno.
Ementa: “Proíbe a exigência de caução de qualquer natureza para internação de animais em hospitais ou clinicas
veterinárias da rede privada no Estado, nas hipóteses de urgência e emergência”.
RELATÓRIO
Trata-se de Projeto Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos Bruno, que proíbe a exigência de
caução de qualquer natureza para internação de animais em hospitais ou clinicas veterinárias da rede privada no
Estado, nas hipóteses de urgência e emergência.
O Projeto em análise foi publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 19 de agosto de 2015. Estudo da
Diretoria de Redação – DR, onde a matéria recebeu correções, às quais entendo pertinente passo a adotá-las.
A matéria em exame, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, parecer nº
56/2016, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com adesão de uma emenda.
Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para
relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do RI, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as razões que
entendo pertinente a matéria em exame.
Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para
relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do RI, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as razões que
entendo pertinente a matéria em exame.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
As funções legislativas consistem na elaboração de leis definidas como de competência do Legislativo Estadual, conforme preceitos constitucionais. Nestes termos, os deputados podem apresentar projetos de lei, moções, emendas aos projetos de lei etc.
Portanto, podemos sustentar que a cidadania, assim como os Direitos humanos, se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e principalmente diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A noção de cidadania sempre esteve voltada para um agir, para uma conduta positiva de participação. Não é demais lembrar que os avanços obtidos através dos movimentos sociais e das lutas de classe têm tudo haver com a cidadania e direitos humanos.
In casu, por se tratar de matéria de mérito se faz necessário ser submetida ao crivo desta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos por se tratar de matéria diretamente ligada a causa da saúde dos animais domésticos.
É importante salientar que temos atualmente, nos nossos animais de estimação verdadeiros substitutos nas relações entre as pessoas que, em função das dificuldades de relacionamento, transferem para esses bichinhos todo o seu afeto, carinho e amor.
É de longa data que os animais sempre foram utilizados na vida do homem, seja como forma de alimentação, para trabalhos pesados, para carregar cargas ou como meio de transporte ou companhia. Com esse convívio, algumas espécies que antes viviam soltas, livres pela natureza, passaram a ser domesticadas. O cachorro e gato são considerados de estimação e para tanto tem recebido maiores cuidados com suas saúdes levando-os sempre a veterinários e clinicas de tratamento privado onde são tratados com especialistas da área de saúde animal. Muitas das vezes rejeitados por falta de recurso do seu proprietário ou do condutor do animal até aquele estabelecimento. Aí que o Projeto em comento tem sua grande relevância.
Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da Cidadania e Diretos Humanos, somos pela aprovação, e sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:
PARECER N.º 34/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 329/2015 de autoria do Deputado Marcos Bruno, com a adoção da emenda
apresentada na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 12 de abril de 2016.
NUNES
64
Presidente/Relator
SERGIO MAJESKI
PADRE HONÓRIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 24/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 329/2015
Autor: Deputado Marcos Bruno
Ementa: “Proíbe a exigência de caução de qualquer natureza para a internação de animais em hospitais ou clinicas
veterinárias da rede privada no estado, nas hipóteses de urgência e emergência”.
RELATÓRIO
O presente Projeto de Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos Bruno, que visa proibir a
exigência de caução de qualquer natureza para a internação de animais em hospitais ou clinicas veterinárias da rede
privada no estado, nas hipóteses de urgência e emergência.
A matéria foi protocolizada em 10/08/2015, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 11/08/2015 e
encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo, edição do dia 19/08/2015, à página 16, conforme fl. 55 dos
autos.
A matéria recebeu Parecer nº 56/2016 na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação
pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa com a adoção da emenda modificativa;
recebeu também o Parecer n° 34/2016 na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos pela
Aprovação, com a adoção da emenda aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Agora os presentes autos vêm a esta Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte para análise do
mérito, na forma do disposto no art. 44, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente Projeto de Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos Bruno, que visa proibir a
exigência de caução de qualquer natureza para a internação de animais em hospitais ou clinicas veterinárias da rede privada no estado, nas hipóteses de urgência e emergência.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta comissão abrange apenas a analise de seu mérito, sob a ótica de medidas legislativas de defesa do consumidor e politica estadual de defesa do consumidor, em conformidade do disposto no Regimento Interno, estando prejudicada qualquer outra analise sob ponto de vista diverso, que compete às outras comissões, nos termos regimentais.
Segundo justificativa do autor, o objetivo desta proposição é coibir a prática de exigência de caução de qualquer natureza como condição para a internação de animais em situação de risco de morte. É costume em clínicas veterinárias, que concebem a vida de animais como de pouca importância, admitindo-se até a morte destes na hipótese de seu dono não garantir o pagamento previamente ao serviço médico veterinário.
A Constituição da República Federativa do Brasil garante a vida humana, alçando este direito ao status de direito fundamental, mas é omissa quanto à vida dos animais, tratando apenas como fauna e meio ambiente equilibrado. O presente projeto visa assegurar esse direito, amparando todos os animais sob os cuidados dos seres humanos e, dessa forma, amparando também o direito dos amantes dos animais, que por vezes se encontram solitários na luta por proteger seus bichos de estimação.
Desta forma, com a vedação à exigência de caução cria-se mais um mecanismo de proteção à fauna, cujo conceito abrange os animais silvestres, domésticos e domesticados.
Ainda sobre o assunto, a falta de atendimento básico a saúde dos animais é precária no Brasil gerando consequências gravíssimas como mortes prematuras, surto de raiva, abandono dentre outras.
Muitas vezes, em decorrência de situação financeira muitos cidadãos levam seus animais em clínicas veterinárias para pronto atendimento e são surpreendidos com a exigência do cheque caução como forma de garantir o pagamento do serviço a ser prestado.
O Código Consumerista considera essa conduta como prática abusiva, pois expõe o consumidor a uma desvantagem exagerada.
Assim, sob a ótica da prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos; promoção e garantia dos direitos difusos e coletivos e os abusos cometidos quanto à prestação de serviços públicos essenciais, concluímos que o projeto de lei se afigura como de relevante interesse público visto que seus preceitos visam respeitar o direito do consumidor contra práticas abusivas relacionadas aos contratos.
Com relação a emenda apresentada na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação em nada interfere na analise de mérito anteriormente realizada tendo em vista que a mesma diz respeito a modificação
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da vacatio legis do projeto em comento matéria esta que já foi analisada na comissão competente. Diante das razões expendidas, o Projeto de Lei em análise de autoria do nobre Deputado Marcos Bruno,
se afigura como de interesse público, visto que seus preceitos estabelecem medidas legislativas de defesa do consumidor.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável à aprovação da matéria, com base no artigo 44, incisos III e IV do Regimento Interno, razão pela qual sugerimos aos demais membros desta Douta Comissão à adoção do seguinte:
PARECER N.º 24/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE é pela APROVAÇÃO do
Projeto de Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos Bruno com a adoção da emenda apresentada pela
Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 16 de agosto de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente
SANDRO LOCUTOR
Relator
GILSINHO LOPES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 21/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 329/2015
Autor: Deputado Marcos Bruno
Ementa: “Proíbe a exigência de caução de qualquer natureza para internação de animais em hospitais ou clínicas
veterinárias da rede privada no Estado, nas hipóteses de urgência ou emergência”.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos Bruno, que tem como objetivo
proibir a exigência de caução de qualquer natureza para internação de animais em hospitais ou clínicas veterinárias
da rede privada no Estado, nas hipóteses de urgência ou emergência.
A presente proposição foi protocolada no dia 10/08/2015, lida na Sessão Ordinária do dia 11/08/2015. A
matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo na edição do dia 19/08/2015 (fls.55 dos autos).
A propositura recebeu Parecer nº 56/2016 pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa, emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com a adoção de emenda
(fls. 57-69 dos autos). Posteriormente, a matéria passou pelo crivo da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
onde recebeu Parecer de nº 34/2016 pela aprovação, com adoção da emenda propostas pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 76-78 dos autos).
Na Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte a matéria recebeu parecer nº 24/2016 pela aprovação também com a adoção da emenda apresentada na Comissão de Justiça (fls. 86-89 dos autos).
Agora, a matéria vem a esta douta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas para exame e parecer de mérito, na forma do art. 42 e 43 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Marcos Bruno, visa proibir que hospitais ou clínicas
veterinárias da rede privada no Estado façam a exigência de caução de qualquer natureza para internação de
animais em situação de urgência ou emergência.
Descrito o objeto da proposição devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a análise
do seu mérito, estando prejudicada qualquer analise sob ponto de vista diverso, que compete as outras comissões,
nos termos regimentais.
Em sua justificativa o autor ressalta que a Constituição da República Federativa do Brasil garante a vida
humana, alçando este direito ao status de direito fundamental, mas é omissa quanto à vida dos animais, tratando
apenas como fauna e meio ambiente equilibrado.
Nesse sentido, é mister que seja assegurado esse direito também aos animais sob os cuidados dos seres
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humanos e, dessa forma, amparando também o direito dos amantes dos animais, que por vezes se encontram
solitários na luta por proteger seus bichos de estimação.
Apesar de todas essas considerações, é importante ressaltar que a analise de mérito desta Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, deve avaliar apenas o caráter
financeiro-orçamentário da proposição.
Com relação a emenda apresentada na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, esta
em nada altera a análise de mérito realizada nesta oportunidade.
Após detida analise da matéria verificamos que com sua aprovação, o estado do Espírito Santo não terá
nenhum gasto suntuoso que poderá repercutir negativamente nas finanças públicas, razão pela qual sugerimos aos
ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 21/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS, é pela Aprovação do Projeto de Lei nº 329/2015, de autoria do Deputado Marcos
Bruno, com a adoção da emenda apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Plenário Rui Barbosa, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
JAMIR MALINI
Relator
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Dary Pagung, da região metropolitana do Guandu.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 22/2016
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do senhor Deputado Doutor Hércules, tem por objetivo dispor “sobre fixação de cartaz, ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves” e, para tanto, dá outras providências normativas correlatas.
A referida proposição legislativa foi protocolizada no dia 15 de setembro de 2015, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 16 do mesmo mês e ano e, posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo – DPL, do dia 24 de setembro de 2015, à página 07.
Após, dando sequência ao trâmite regimental, a proposição legislativa foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, oportunidade em que recebeu parecer (Parecer nº 528/2015), em 24 de novembro de 2015, pela sua “constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa”.
Em continuidade, o Projeto de Lei nº 377/2015 veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para exame e parecer no que tange ao mérito respectivo, em conformidade com as normas regimentais estabelecidas no art. 52 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Resolução nº 2.700/2009).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
Como já mencionado, o Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do senhor Deputado Doutor Hércules, tem por objetividade determinar que: “ficam as revendedoras e concessionárias de veículos automotores, sediadas em todo o território do Estado, obrigadas a fixar, em local de fácil visualização, cartazes ou placas, informando aos consumidores as isenções de impostos e tributos, garantidos por Lei, às pessoas com deficiência, ou portadoras de moléstias graves” (artigo 1º, caput).
Com esse mister, a proposição prevê que tal cartaz ou placa, deverá ter a medida mínima de 297x420mm (folha A3), com escrita legível, contendo a seguinte informação: o consumidor com deficiência ou portador de moléstia grave ou enfermidade de caráter permanente tem direito à isenção de tributos previstos em Lei. Solicite informações a um de nossos vendedores.
Nessa linha o projeto institui sanções para quem não atender o seu comando, sendo que, primeiramente, acarretaria em advertência, com notificação dos responsáveis para a regularização no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias; e, em caso de reincidência, ou da não regularização dentro do prazo estipulado, seria aplicada ao infrator, multa no valor correspondente a 100 (cem) VRTEs - Valores de Referência ao Tesouro Estadual, tudo sem prejuízo das sanções previstas nas Leis que preveem referidas isenções.
Por fim, a pretensa norma, ainda, determina dois pontos. O primeiro refere-se à fiscalização e à aplicação de sua ordem, que ficaria a cargo dos órgãos de proteção e de defesa do consumidor. Por fim, o segundo e último ponto refere-se à previsão de vacátio legis de 90 (noventa) dias para a sua entrada em vigor, contado este prazo da data de sua possível publicação.
Outrossim, denota-se da Justificativa que a medida converge para a construção de medida importante para a defesa e proteção do consumidor que possui necessidades especiais, assim merecendo uma proteção maior ainda por parte do Estado, haja vista a sua condição de hipossuficiência ser mais ampliada. Dita a Justificativa:
“Assim, o projeto de Lei em epígrafe tem por objetivo divulgar e informar a sociedade sobre as importantes conquistas sociais direcionadas às pessoas com deficiência física ou mental de caráter irreversível ou com algum tipo de enfermidade. Cumpre esclarecer que inúmeras são as pessoas com deficiência ou portadores de moléstias graves, bem como seus familiares, que desconhecem seus direitos, chegando até mesmo a adquirir veículos sem usufruir dos benefícios que lhe são concedidos por Lei. Os benefícios concedidos por Lei compreendem a isenção de impostos, na aquisição de veículos automotores zero quilômetros, como IPI, IOF, ICMS, IPVA, entre outros tributos, o que garante a estas pessoas um preço bem mais acessível.”
Certamente que o tema converge pertinentemente para a proteção dos direitos humanos focados a proteção,
principalmente, dos consumidores portadores de necessidades especiais. Assim, o Projeto de Lei nº 377/2015 edifica axioma extremamente relevante para o interesse público, principalmente por exigir uma medida apta e adequada ao objetivo para o qual se dispõe regulamentar.
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Desta forma, a medida normativa proposta pelo projeto de lei ora em análise é necessária e legítima, haja vista a condição severa e própria de hipossuficiência destes consumidores (considerando as suas necessidades especiais), que, destarte, requer uma ação estatal específica e efetiva em seu favor.
Disso tem-se a identificação da medida como instrumento normativo de otimização e concreção da proteção dos direitos fundamentais assegurados a todos os consumidores que são deficientes. Destarte, resta confirmado o relevante grau meritório da proposição legislativa ora em análise.
Por todo o exposto, concluímos que o Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do senhor Deputado Doutor Hércules, deve ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos o seguinte:
PARECER N.º 22/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Doutor Hércules.
Sala das Comissões, 15 de março de 2016.
NUNES Presidente
PADRE HONÓRIO Relator
SERGIO MAJESKI DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 10/2016 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 377/2015 Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules Ementa: “Dispõe sobre a fixação de cartaz, ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves e dá outras providências”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.377/2015, de autoria do Deputado Estadual Dr.Hércules, cujo conteúdo,
Dispõe sobre a fixação de cartaz, ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves e dá outras providências.
O Procurador Dr. Vinícius Oliveira Gomes Lima, após análise concluiu no sentido de que o Projeto de Lei n.377/2015, atende aos pressupostos de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.(fls.23).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação é pela Juridicidade, constitucionalidade, legalidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.377/2015. (fls.75).
A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.377/2015 de autoria do Deputado Doutor Hércules. É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei n.377/2015 de autoria do Deputado Estadual Dr. Hércules que dispõe sobre a
fixação de cartaz, ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves e dá outras providências.
O projeto de Lei em debate foi estudado pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação e reconhecido sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do referido Projeto.
Restando às Comissões analisar o conteúdo de mérito proposto pelo Senhor Deputado, em conformidade com o Art.50 do Regimento Interno.
Sendo assim, acerca do conteúdo do projeto de Lei em debate, vejo como de grande utilidade e importância para a sociedade Capixaba à ideia de dispor sobre a fixação de cartaz, ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves e dá outras providências.
CONCLUSÃO:
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Assim, diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta respeitável
Casa de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.377/2015 de Autoria do Deputado Dr. Hércules.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 10/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI N.377/2015, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL DR. HÉRCULES.
Plenário “Rui Barbosa”, 21 de junho de 2016.
ALMIR VIEIRA
Presidente HUDSON LEAL
Relator DOUTOR HÉRCULES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 28/2016 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 377/2015 Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules. Ementa: “Dispõe sobre a fixação de cartaz ou placa em revendedoras e concessionarias de veículos automotores informando as isenções concedidas as pessoas com deficiência ou portadores de moléstias graves e dá outras providencias”
RELATÓRIO
A Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, designou-me, deputado que abaixo subscreve, para relatar o Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Estadual – Doutor Hércules, no que diz respeito a análise acerca do mérito, passo a fazer sustentando as razões que entendo pertinente a matéria em exame.
Como se pode verificar na Diretoria de Redação, o Projeto em exame sofreu correções, às quais entendo pertinentes, (fl.06). O Projeto, em exame na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu Parecer nº528//2015, pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa.
Na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, recebeu parecer pela aprovação de nº 22/2016.
Na Comissão de Saúde e Saneamento, recebeu parecer pela aprovação de nº 10/2016. É o sucinto relatório.
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 377/2015, encaminhado a esta Comissão para exame de mérito da matéria que tem
como objeto dispor sobre a fixação de cartaz ou placa em revendedoras e concessionarias de veículos automotores informando as isenções concedidas as pessoas com deficiência ou portadores de moléstias graves e dá outras providencias.
Podemos afirmar que a matéria em exame e pela justificativa, diz respeito à Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, desta maneira cabe prosseguir tramitando especialmente pelas razões a seguir.
Quanto ao aspecto do direito do consumidor e do contribuinte não existem dúvidas de que o Projeto de Lei em comento enquadra-se no âmbito desta Comissão, já que foi criada para opinar sobre os assuntos relacionados aos consumidores e dos contribuintes em seu artigo 44 e respectivos incisos e paragrafo único do Regimento Interno da Casa Legislativa Capixaba.
É preciso salientar que o direito do consumidor, especialmente aos idosos e aos deficientes, tenta se adequar a realidade e oferecer uma resposta a este problema. Para isso, disciplinou as garantias e texto consolidado. Para poder bem usar este direito, existem algumas regras que você precisa conhecer, para isso, foi criada esta Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, tem dado valiosa colaboração no sentido de facilitar e dar mais segurança aos que encontram-se desassistidos.
Não é demais deixar registrada que nossa legislação consumerista assegura àquele, consumidores, ampla proteção, mesmo após a conclusão dos negócios realizados com os fornecedores (fase pós-contratual), lembrando, ainda, que o consumidor deve ser, acima de tudo, um fiscal das atividades no mercado de consumo,
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na medida em que possui à sua disposição uma legislação avançada e de fácil compreensão, porquanto é seu principal destinatário.
Torna-se essencial o aprofundamento de estudos e que retratem o processo de constituição dos direitos sociais, estabelecidos pela Legislação, principalmente nas revendedoras e concessionárias de veículo automotor. Verificando como seus gestores direcionam suas ações para a garantia desses direitos. Enquanto sujeito de direito, não há como ignorar que o deficiente precisa continuar exercendo suas escolhas livremente, mais para isso precisa ter mais informações quanto as isenções que lhes são garantidas pelos Governos. Torna-se necessário a superação de estereótipos que estigmatizam o deficiente e os acometidos de doenças graves, associando-a à inutilidade e à improdutividade e sua tristeza quando sofre qualquer tipo de descriminação nos estabelecimentos ondem procuraram realizarem seus negócios. O Projeto em comento vem de encontro à luta pela garantia de direitos que beneficiam os deficientes e que sofrem de doenças graves.
Diante das poucas considerações acima, o Projeto de lei em comento é da maior relevância frente às dificuldades apontadas, ao nosso sentir, conhecendo bem as dificuldades e sua finalidade junto a sociedade, como as razões apontadas, encaminho o parecer pela sua aprovação nesta Comissão, por não conter vício, no mérito, que possa trazer qualquer obstáculo a sua tramitação regular, sugiro, ainda, aos demais pares o seguinte:
PARECER N.º 28/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE, é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Doutor Hércules.
Sala das Comissões, 16 de agosto de 2016.
GILSINHO LOPES Presidente/Relator
SANDRO LOCUTOR
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 16/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Doutor Hercules, que dispõe sobre fixação de cartaz ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves e dá outras providências.
A proposição foi lida no DPL do dia 24 de setembro de 2015, sendo incluída em pauta. Após tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa do Consumidor, Comissão de Defesa da Cidadania e Comissão de Saúde, o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de 15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, dispor sobre fixação de cartaz ou placa, em revendedoras e concessionárias de veículos automotores, informando as isenções concedidas às pessoas com deficiência e moléstias graves.
Segundo o autor, o projeto de lei pretende tornar obrigatória a divulgação a sociedade sobre as importantes
conquistas sociais direcionadas às pessoas com deficiência física ou metal de caráter irreversível ou com algum tipo
de enfermidade.
O autor lembra que inúmeras são as pessoas com deficiência ou portadores de moléstias graves, bem como
seus familiares, que desconhecem seus direitos, chegando até mesmo a adquirir veículos sem usufruir dos
benefícios que lhe são garantidos por lei.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 528/2015, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas (fls. 61/75).
De igual forma, o projeto recebeu parecer pela sua aprovação em todas as comissões temáticas que
analisaram a matéria. Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
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“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Doutor
Hercules, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 16/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 377/2015, de autoria do Deputado Doutor
Hercules, com a adoção das
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Almir Vieira.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 14/2016
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do senhor Deputado Sandro Locutor, objetiva alterar o art. 2º da
Lei nº 8.866, de 14 de maio de 2008, de forma a determinar que: “ao estabelecimento infrator desta Lei será
aplicada multa de a 700 (setecentos) VRTEs (Valor de Referência do Tesouro Estadual ) na primeira autuação e
na reincidência a multa de a 1500 (mil e quinhentos) VRTEs, sem prejuízo as sanções previstas pelo Código de
Defesa do Consumidor”.
O referido projeto de lei foi protocolizado no dia 16 de setembro de 2015, lido no expediente da Sessão
Ordinária do dia 21 do mesmo mês e ano, e publicado no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 28 de setembro
de 2015, às páginas 33 e 34. Após, o projeto foi para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação para análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa e, desta forma, em 17
de novembro de 2015, foi exarado o Parecer nº 485/2015, cuja conclusão foi pela “constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa” do projeto de lei, na forma de emenda modificativa ao artigo 2º, com o
objetivo de instituir “vacatio legis” – para a vigência da pretensa lei – de noventa dias, contados a partir da sua
publicação.
Seguidamente, a proposição foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
na forma do art. 52 da Resolução nº 2.700/2009, tendo esta Comissão emitido, em 23 de fevereiro de 2016, parecer
pela sua aprovação, inclusive com aprovação e adoção, também, da Emenda Modificativa proposta pela Comissão
de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (Parecer nº 14/2016). Em continuidade, o Projeto de Lei nº
384/2015 foi encaminhado para esta Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte para fins de análise de
seu mérito, conforme determina o dispositivo previsto no art. 44 da Resolução nº 2.700/2009.
Este é o Relatório.
PARECER DO RELATOR
Denota-se do Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do senhor Deputado Sandro Locutor, que o seu
objetivo é realizar a modificação pretendida, nos termos acima indicado.
Todavia, cabe registrar que a ordem positivada converge, em suma, para a obrigação do fornecimento, por
escrito, das razões do indeferimento de crédito ou aceitação de título de crédito ao consumidor, por parte dos
estabelecimentos comerciais ou financeiros estabelecidos no Estado do Espírito Santo. Sendo que para os infratores
deste comendo, são aplicados tão-somente as sanções previstas pelo Código de Defesa do Consumidor.
Nessa esteira, vem a proposição para impor modificação nas sanções para estes infratores, ou seja, a
pretensão do Projeto de Lei nº 384/2015 e ampliar as punições de forma a instituir multa pecuniária de setecentos
VRTEs (Valor de Referência do Tesouro Estadual ) na primeira autuação e, havendo reincidência, multa de mil e
quinhentos VRTEs, observado que sem prejuízo de aplicação concomitante das sanções previstas pelo Código de
Defesa do Consumidor.
Por seu turno, o parlamentar autor justifica a medida argumentando que: “o que se busca é a minoração
dos transtornos sofridos pelo consumidor que é vítima, especialmente em razão da negativa de um crédito, e a
punição do ofensor, para que não reincida, mas o que se observa no dia-a-dia é que os meios coercitivos não são
suficientes em razão da falta de regulamentação legal, que desampara o consumidor nesta questão, por não existir
eficácia na lei vigente”. E continua em sua Justificativa:
“O artigo 72 do Código de Defesa do Consumidor vai mais longe, ao definir como crime a
negativa de informações ao consumidor sobre seus dados constantes nesses cadastros, fichas e
registros, definindo pena que vai de seis meses a um ano de detenção ou multa.
A legislação consumerista tenta medidas para proteger o consumidor, parte vulnerável nesta
relação de consumidora tratada, mas de nada adiantará se a legislação não se atualizar na mesma
medida em que as formas de ofensa ao consumidor também se modificam.
O principal interesse não é somente a aplicação do direito e sim também uma forma coercitiva de
não ocorrer tão facilmente tais conflitos por falta da aplicação da legislação vigente.”
Notadamente, tem-se que o escopo do Projeto é de grande relevância para o interesse público, daí o seu
elevado grau de importância. Com esse mister, a teleologia é de minimizar a lesão ao direito de informação do
98
consumidor, valendo-se de mais medidas coercitivas, que, in casu, é a aplicação de multa pecuniária conforme
especifica a proposição.
O Poder Público possui a missão de implementar medidas otimizadoras à proteção dos direitos do
consumidor, objetivo equilibrar o complexo da relação de consumo, conforme a condição hipossuficiente do
consumidor frente as empresas fornecedoras de bens e serviços. A exigência se faz legítima em face do axioma do
respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade
de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo. Nesse processo, a capacidade de possuir
as informações de forma transparente e inteligível também conformam a estrutura destas políticas públicas e o
Estado do Espírito Santo igualmente é ator no contexto deste processo.
Com esse mister, a atividade estatal norteia-se por axiomas inafastáveis desta importante Política Pública,
como, por exemplo:
a) o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
b) a harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da
proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, sempre
com base na boa-fé e no justo equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
c) a oferta de educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e
deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; e
d) coibir e reprimir todos os abusos praticados no mercado de consumo.
Nesse contexto balizador, resta registrado o elevado grau de importância meritória do Projeto de Lei nº
384/2015, de autoria do senhor Deputado Sandro Locutor, pois o mesmo registra a adoção de regulação apta e
adequada para instituir um contributo importante nas ações estatais de proteção ao consumidor capixaba, haja vista
a sua natura de hipossuficiência na relação consumista.
Em tempo, cabe novamente registrar que a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação
propôs, em seu Parecer nº 485/2015, a adoção de importante emenda modificativa que garante um período
necessário e razoável para que os fornecedores conheçam a existência de multa para a situação preconizada
(vacatio legis é de noventa dias), razão pela qual que a dita emenda deve ser aprovada.
Em conclusão final e considerando toda a análise de mérito acima disposta, identificamos no Projeto de Lei
nº 384/2015, de autoria do senhor Deputado Sandro Locutor, como portador de relevante interesse público sob o
âmbito de análise desta Comissão. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares a adoção do seguinte:
PARECER N.º 14/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE é pela APROVAÇÃO do
Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do senhor Deputado Sandro Locutor, bem como, pela APROVAÇÃO da
Emenda Modificativa proposta pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 10 de maio de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente/Relator
PASTOR MARCOS MANSUR
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 09/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do Deputado
Sandro Locutor, que altera o art. 2º da Lei nº 8866 de 14 de maio de 2008, que torna obrigatório o fornecimento por
escrito, das razões do indeferimento de crédito ou aceitação de título de crédito ao consumidor por parte dos
estabelecimentos comerciais ou financeiros estabelecidos no Estado do Espírito Santo.
A proposição foi lida no DPL do dia 16 de setembro de 2015, sendo incluída em pauta. Após tramitação
99
pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa do Consumidor e Comissão de Defesa da Cidadania,
o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização,
Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de
15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, tornar obrigatório o fornecimento por escrito, das
razões do indeferimento de crédito ou aceitação de título de crédito ao consumidor por parte dos estabelecimentos
comerciais ou financeiros estabelecidos no Estado do Espírito Santo.
Segundo o autor, embora seja direito do fornecedor conceder crédito apenas a quem atenda aos critérios
estabelecidos por ele, é direito do consumidor ser informado sobre todas as características do serviço, inclusive
qual requisito não foi por ele preenchido, sob pena de ferir-se o dispositivo no art. 43, do Código de Defesa do
Consumidor.
Considerando esse direito, o autor sustenta que o que se busca é a minoração dos transtornos sofridos pelos
consumidor que é vítima, especialmente em razão da negativa de um crédito, e a punição do ofensor, para que não
reincida, mas o que se observa no dia-a-dia é que os meios coercitivos não são suficientes em razão da falta de
regulamentação legal, que desampara o consumidor nesta questão, por não existir eficácia na lei vigente.
Continua, sustentando que o principal interesse não é somente a aplicação do direito e sim também uma
forma coercitiva de não ocorrer tão facilmente tais conflitos por falta de aplicação da legislação vigente.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 485/2015, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas, mas com o atendimento da emenda modificativa apresentada
naquela comissão (fls. 28/34).
De igual forma, o projeto recebeu parecer pela sua aprovação em todas as comissões temáticas que
analisaram a matéria. Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas
atividades ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado,
estando a proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar
que o mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do Deputado
Sandro Locutor, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 09/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 384/2015, de autoria do Deputado Sandro
Locutor, com a adoção da Emenda Modificativa apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
JOSÉ ESMERALDO
100
Relator
LUZIA TOLEDO
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
109
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 38/2016
Parecer Do Relator: Projeto de Lei n.º 418/2015.
Autor: Deputado Estadual – Euclério Sampaio
EMENTA: “Acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.387, de 07.07.2015 que obriga os postos de combustíveis a
informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada”.
RELATÓRIO
Cumprindo designação do Presidente Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
designado Relator para oferecer parecer quanto ao mérito da matéria nesta Comissão.
Passado o Projeto em exame pelo crivo da Mesa Diretora em 14/10/15, publicado no Diário do Poder
Legislativo em 21 de outubro de 2015. A matéria objeto em análise foi submetida à Comissão de Constituição e
Justiça Serviço Público e Redação recebendo o parecer de nº 022/2016, pela constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa. Atendido todos os aspectos Regimentais, seguiu para análise de mérito na
Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos. Coube-me a relatoria, pelo que passo a fazê-la nos termos
que segue.
É o relatório
PARECER
A defesa da cidadania e dos direitos humanos está prevista na Constituição Federal e nos principais
diplomas internacionais, e entre estes, deve constar o direito à não discriminação de quaisquer espécie humana,
atualmente é o assunto do dia a dia de nossa sociedade. Em pesquisa encontramos um breve relato sobre a defesa
da cidadania, na ótica do professor Dalmo Dallari.
“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da
vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada
de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. Por extensão, a cidadania pode designar
o conjunto das pessoas que gozam daqueles direitos. Assim, por exemplo, pode-se dizer que todo brasileiro, no
exercício de sua cidadania, tem o direito de influir sobre as decisões do governo. Mas também se pode aplicar isso
ao conjunto dos brasileiros, dizendo-se que a cidadania brasileira exige que seja respeitado seu direito de influir nas
decisões do governo. Nesse caso se entende que a exigência não é de um cidadão mas do conjunto de cidadãos.”
(Skype: direitos humanos - [email protected])
Trata-se de Projeto de Lei de nº 418/2015, de Autoria do Deputado Euclério Sampaio, em análise que tem
como finalidade acrescentar o art. 3º-A à Lei nº 10.387, de 07.07.2015 que obriga os postos de combustíveis a
informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada.
Como se vê no pensamento do Professor Dalari, estamos diante de um Projeto de Lei, que envolve
diretamente o trato do comerciante de combustível que está a vender um produto realmente em condições mínimas
de qualidade e acima de tudo que deixe o consumidor sabendo que o combustível está dentro dos padrões exigidos
pelas normas federais, estaduais e municipais que regulamenta a matéria em comento.
Ao chegar nesta Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos para ser submetida quanto ao
mérito, ao nosso sentir, não existe obstáculos que possam impedir sua aprovação. Ademais é matéria diretamente
vinculada ao consumo de produto especial para o bom desempenho do veículo, evitando que o mesmo sofra pane,
por estar usando combustível de péssima qualidade. O projeto pretende evitar qualquer venda de combustível
adulterado.
Em questão de mérito, posso sustentar que a matéria merece sua aprovação, já que atende todos os
requisitos necessários para sua tramitação regimental. Sugerindo aos demais pares nesta Comissão o seguinte:
PARECER N.º 38/2016
À COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS – ALES, é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei 418/2015 de autoria do Deputado Euclério Sampaio.
Sala das Comissões, 12 de abril de 2016.
NUNES
Presidente
110
PADRE HONÓRIO
Relator
SERGIO MAJESKI
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA,
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, ENERGIA, GÁS NATURAL, PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS
PARECER N.º 06/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 418/2015
Autor: Deputado Euclério Sampaio
Assunto: “Acrescenta o art. 3º-A à Lei nº 10.387, de 07.7.2015, que obriga os postos de combustíveis a informar se
a gasolina comercializada é formulada ou refinada”.
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Euclério Sampaio, objetiva
acrescentar o art. 3º-A à Lei nº 10.387, de 07.7.2015, que obriga os postos de combustíveis a informar se a gasolina
comercializada é formulada ou refinada.
O referido projeto foi lido na Sessão Ordinária do dia 14 de outubro de 2015 e publicado no Diário do
Poder Legislativo – DPL do dia 21 de outubro de 2015, às páginas 11 (fl. 19 dos autos).
Após, juntado o parecer técnico-jurídico, a Proposta foi encaminhado à douta Comissão de Constituição e
Justiça, Serviço Público e Redação, para efeito de análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e
técnica legislativa. Nessa Comissão recebeu o Parecer de nº 22/2016, pela constitucionalidade, juridicidade,
legalidade e boa técnica legislativa.
Em seguida o Projeto foi encaminhado a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, onde
recebeu o Parecer de n° 38/2016, o qual foi pela Aprovação do presente Projeto.
Agora o Projeto vem a essa Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Inclusão Digital, Biossegurança,
Qualificação Profissional, Energia, Gás Natural, Petróleo e seus derivados na forma do art. 49 do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/2009).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
Trata-se do Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Euclério Sampaio, que tem
como escopo acrescentar o art. 3º-A à Lei nº 10.387, de 07.7.2015, que obriga os postos de combustíveis a informar
se a gasolina comercializada é formulada ou refinada.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta comissão abrange apenas a analise
de seu mérito, estando prejudicada qualquer análise sob ponto de vista diverso, que compete às outras comissões,
nos termos regimentais.
A cada dia que passa verificamos que o numero de veículos em nossas cidades vem crescendo a cada dia e
consequentemente o aumento da poluição e seus efeitos na sociedade como um todo.
Para melhorar as consequências da poluição, verificamos diariamente o surgimento de diversas novas
ferramentas diminuidora da poluição e que facilitam a vida em sociedade, como por exemplo, o desenvolvimento
de novos tipos de gasolinas que modificam o funcionamento e a emissão de poluentes pelos motores.
Desta forma, e seria interessante estender essas facilidades tecnológicas para o nosso dia a dia
principalmente para modernizar um sistema de grande valia para a população, mas como fazer valer tal
desenvolvimento de tecnologias se a norma regulamentadora não tenha nenhum tipo de imperatividade para
aqueles que descumprirem o regramento legal.
Analisando a norma como um todo, nota-se que a propositura trata da aplicação da penalidade para o
descumprimento da ordem legal o que irá obrigar o respeito dos fornecedores de serviço, bem como para os
consumidores que se utilizam do mesmo, obrigando ao desenvolvimento de novas tecnologias para a melhor
aplicação do produto.
Além da modernização na prestação do serviço por parte dos fornecedores, já que o descumprimento da
norma trará consequências financeiras para o mesmo, a proposta se for aprovada irá trazer economia para os
consumidores que poderão escolher o melhor produto que melhor lhe convém.
Portanto, em razão do mérito e pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável à
aprovação da matéria, sugerindo aos demais membros desta Comissão a adoção do seguinte:
111
PARECER N.º 06/2016
COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL,
BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, ENERGIA, GÁS NATURAL, PETRÓLEO E
SEUS DERIVADOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria do Deputado Euclério
Sampaio.
Sala das Comissões, 24 de maio de 2016.
SERGIO MAJESKI –
Presidente
BRUNO LAMAS
Relator
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 30/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 418/2015
Autor: Deputado Euclério Sampaio
Ementa: “Acrescenta o art. 6º e parágrafo único na Lei 10.387/2015 obriga os Postos de Combustíveis a
informarem se a gasolina comercializada é formulada ou refinada”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei n° 418/2015, de autoria do Deputado Euclério Sampaio, tem como finalidade a inserção
de multa de 500 VTRE’s em caso de descumprimento do estabelecido na Lei 10.387/2015, e, em caso de
reincidência, a sua aplicação em dobro.
Protocolado em 09/10/2015, o Projeto de Lei foi devidamente publicado no Diário do Poder Legislativo –
DPL, conforme consta às fls. 19 dos autos. Na Diretoria de Redação recebeu as adequações necessárias para a
padronização legislativa, sem qualquer alteração do seu conteúdo/objeto.
Recebeu pareceres favoráveis das Comissões (i) de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, (ii)
de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, e da (iii) de Ciência, Tecnologia, Inclusão Digital, Biossegurança,
Qualificação Profissional.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto foi devidamente fundamento em sua justificativa.
Analisado a Lei nº 10.387/2015, verifica-se que já está regulamentado que os postos de combustíveis que
atuam no Estado do Espírito Santo estão obrigados a informar ao consumidor se a gasolina comercializada é
formulada ou refinada.
Define, ainda, o que é gasolina refinada e formulada, bem como o meio de veiculação da publicidade e a
obrigatoriedade de discriminação, em separado, dos preços para a venda de cada uma delas.
Contudo, embora exista uma regulamentação, esta é omissa quanto á sansão a ser aplicada em caso de
inobservância da norma, subtraindo-lhe a sua força.
A atribuição de multa de 500 VTRE’s em caso de descumprimento da norma, e, em dobro, em caso de
reincidência, dá aplicabilidade á norma, sendo mais uma forma de evitar que o consumidor seja induzido a erro, de
boa ou de má-fé.
Frise-se que compreender o que é gasolina refinada ou formulada não é algo simples, aliás, se distancia, e
muito, do entendimento da população em geral, o que favorece à não observância da lei pelo proprietário de postos
de gasolina.
Certo é que uma gasolina de melhor qualidade trará efeitos benéficos aos veículos dos consumidores. O
contrário também é certo, haja vista que o motor de veículo que utiliza combustível de pior qualidade sofrerá as
consequência, prejudicando o seu proprietário e causando maior poluição ao meio ambiente.
E mais, trata-se de produto de intenso, constante e necessário consumo.
Diante da correta informação sobre os tipos de gasolina, poderá o consumidor optar qual produto irá
adquirir, de forma livre e consciente.
Por outro lado, o revendedor que pretender omitir a informação, com a alteração disposta neste projeto de
112
lei, terá contra si a aplicação de multa, de forma simples, ou, em dobro, em caso de reincidência.
O projeto de lei ofertado é pertinente e demonstra estar alinhavado com a efetivação do direito à
informação, tão amplamente consagrados em nosso sistema legal, sendo certo que no presente caso, objetiva,
através da informação clara, contribuir para a segurança e melhor escolha do consumidor.
Ante o exposto, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, recomendando aos nobres pares
desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 30/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº
418/2015, de autoria do Deputado Estadual Euclério Sampaio.
Sala das Comissões, 29 de junho de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente
SANDRO LOCUTOR
Relator
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 13/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 418/2015
Autor (ª): Deputado Euclério Sampaio
Ementa: “Acrescenta o art. 6º- e paragrafo único da Lei nº 10.387, de 07.07.2015, que obriga os postos de
combustíveis a informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada”
RELATÓRIO
Cuida-se nestes autos de emissão de parecer no âmbito desta Comissão quanto ao mérito do presente
Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria do Senhor Deputado Euclério Sampaio, que acrescenta o art. 6º da Lei nº
10.387, de 07.07.2015, que obriga os postos de combustíveis a informar se a gasolina comercializada é formulada
ou refinada.”
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o
Artigo 143 do Regimento Interno – Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16
de julho de 2009, proferiu o despacho de fls. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima
facie, não existir manifesta inconstitucionalidade.
A proposição que foi protocolizada no dia 09 de outubro de 2015, lida no expediente da sessão ordinária
realizada no dia 14 de outubro de 2015. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, foi publicada no
DPL do dia 21 de outubro de 2015, página 11 (fl.19 dos autos)
Encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do disposto no art. 121 do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/09), recebeu parecer pela constitucionalidade, legalidade, e juridicidade, e boa técnica
legislativa (fls. 9-14 dos autos). Posteriormente, a Proposição Legislativa, recebeu encaminhamento para Comissão
de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES
(Resolução n.º 2.700/2009), recebendo parecer pela sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa nos termos do Parecer nº 022/2016 (fls. 36-43 dos autos).
Seguindo sua regular tramitação a matéria foi encaminhada a Comissão de Defesa da Cidadania e dos
Direitos Humanos para exame e parecer quanto ao mérito da Propositura, na forma do art. 52, do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/09), recebeu Parecer nº 38/2016, pela sua aprovação (fls. 50-52 dos autos).
A matéria em sua tramitação regimental vem agora a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento,
Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, onde a matéria foi distribuída, coube-nos examiná-la e emitir parecer
na forma do art. 42 e 43 do Regimento Interno.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
Parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
113
O projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Euclério Sampaio, tem por objetivo
acrescenta o art. 6º- e paragrafo único da Lei nº 10.387, de 07.07.2015, que obriga os postos de combustíveis a
informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada.
Na sua justificativa o autor informa que o Projeto de Lei tem a finalidade obrigar os postos de combustíveis a
informar se a gasolina comercializada é refinada ou formulada, integrando ao dispositivo a pena de multa de 500
VTRE – Valor de Referência do Tesouro Estadual e seu parágrafo único, dispondo sobre a reincidência do
descumprimento e a aplicação da multa em dobro.
A lei em apreço expôs com exatidão a normatização das condutas na relação de consumo referente ao comércio de
gasolina refinada e formulada no Estado do Espírito Santo, entretanto, é necessária integrar a sanção ao desrespeito
da norma, para robustecer o seu cumprimento atingindo sua finalidade e arrecadando receita para viabilizar a
atuação estatal.
Deste modo, com a devida preocupação ao tema proposto, com ênfase na defesa do interesse público, e a
fim de integrar a penalidade pecuniária ao infrator da presente lei.
Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada e contas, o Projeto de Lei
em análise não possui óbice para a sua aprovação, pois não gera aumento de despesa nem traz nenhum prejuízo
para a Administração Pública Estadual, estando em consonância com as leis orçamentarias vigentes.
Em conclusão, quanto ao mérito, sugerimos a aprovação do presente Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria
do deputado estadual Euclério Sampaio, o que nos faz sugerir a adoção do seguinte:
PARECER N.º 13/2017
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela aprovação do presente Projeto de Lei nº 418/2015, de autoria do Deputado
Euclério Sampaio.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 157/2016
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do senhor Deputado Sergio Majeski, visa dispor sobre a
regulamentação de “placas informativas” a serem colocadas em obras públicas realizadas pelo governo do Estado,
por empreiteiras ou concessionárias de serviço público; e, para tanto, dá outras providências correlatas. O referido
projeto foi protocolizado no dia 21 de outubro de 2015 e lido na Sessão Ordinária do dia 26 do mesmo mês e ano,
oportunidade esta em que recebeu despacho do senhor Presidente pela devolução ao seu autor, por infringir o inciso
III, do parágrafo único, do art. 63, e o inciso I, do artigo 91, todos da Constituição Estadual. O Deputado autor
apresentou, tempestivamente, recurso contra o despacho que lhe devolveu o projeto.
Após, a proposição legislativa recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça,
Serviço Público e Redação, conforme dispõe o parágrafo único, do art. 143, do Regimento Interno da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo (Resolução nº 2.700/2009), tendo recebido o parecer (Parecer nº 36/2016),
em 23 de fevereiro de 2016, pela rejeição do despacho do senhor Presidente. Este parecer foi aprovado pelo
114
Plenário em 08 de março de 2016, assim, a proposição passou a seguir tramite legislativo regular. Desta maneira, o
projeto de lei veio novamente a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para exame e
parecer, nos termos do artigo 41, inciso I, do Regimento Interno.
Em tempo, cabe registar que a proposição foi publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL, do dia 06
de novembro de 2015, às páginas 32 e 33.
Este é o relatório sucinto. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.
PARECER DO RELATOR
Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do senhor Deputado Sergio Majeski,
possui a específica teleologia de estabelecer que: “nas obras públicas realizadas diretamente pelo governo, por
empreiteiras contratadas ou pelas concessionárias de serviço público, será obrigatória a colocação de placa
informativa sobre o contrato celebrado para a execução da obra, em local próximo ao de sua realização, sem
prejuízo de outras formas de publicidade previstas em legislação específica”.
Tais placas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações: (a) datas de início e de previsão de
conclusão da obra, apresentadas no formato DD/MM/AAAA; (b) identificação da empresa executora; (c) número
do contrato administrativo ou processo licitatório correspondente; (d) valor inicial do contrato e acréscimos que
venham a ocorrer; (e) endereço e telefone do órgão ou entidade responsável pela fiscalização da obra; e (f)
endereço e telefone do órgão ou entidade junto ao qual o cidadão poderá requerer acesso aos documentos do
processo licitatório e ao contrato, bem como requerer cópia dos mesmos.
Quanto à localização e ao tamanho destas placas, observa-se que as mesmas deverão ser colocadas, durante
todo o período de realização das obras, em local visível, constando, no mínimo, de 03 (três) metros de largura por
02 (dois) metros de altura. Em continuidade, a proposição ainda prevê que as obrigações constantes desta pretensa
lei deverão ser expressas no edital de licitação e exigidas como forma de cumprimento do contrato, sendo que o
descumprimento implicará em aplicação de multa diária correspondente a importância de 100 (cem) Valores de
Referência do Tesouro Estadual – VRTEs, até o limite de 30 dias corridos e, caso persista o descumprimento por
período superior, poderão ser impostas outras penalidades, inclusive a suspensão do contrato. Por fim, o projeto ora
em apreço não prevê período de vacatio legis.
Com este mister, a proposição almeja atender os Princípios da Publicidade, permitindo uma ação mais
eficaz no que tange a fiscalização das despesas e das obras públicas respectivas realizadas pelo Estado do Espírito
Santo. Nesse contexto, menciona o autor em sua Justificativa:
“A presente proposição visa instituir instrumento obrigatório de publicidade relativo às obras
públicas, encontrando respaldo no caput do art. 37 da Constituição Federal, segundo o qual a
Administração Pública obedecerá, dentre outros, ao princípio da publicidade.
As obras públicas consomem enorme quantidade de recursos do erário, e com grande frequência as
obras são paralisadas ou levadas em ritmo desacelerado. Infelizmente, obras superfaturadas e obras
abandonadas sem qualquer justificativa plausível são uma realidade na gestão pública em todas as
esferas de governo.
Atualmente, as placas no Estado do Espírito Santo apresentam apenas o custo e o prazo para
conclusão das obras, mas a indagação que sempre fazemos é “A partir de quando?”. Dessa forma,
diante de informações sobre o custo contratual e o andamento das obras, sobre a data de começo e
de término previsto, sobre os responsáveis por sua realização e sua fiscalização, bem como sobre as
condições de acesso aos documentos do processo licitatório e do contrato, a sociedade civil
organizada poderá atuar de forma mais eficaz na cobrança de resultados ao Poder Público.”
Outrossim, a mens legislatoris que se destaca da Justificativa é relevante sob a ótica do interesse público,
destarte, resta registrado o elevado grau de importância meritória do Projeto de Lei nº 432/2015. Por seu turno, a
análise jurídica do objeto normativo do Projeto de Lei nº 432/2015 conclui que o mesmo é adequado em face das
exigências regimentais do processo legislativo respectivo e das demais condicionantes constitucionais e legais
(material e formal). Em verdade, diante do credenciamento jurídico, verifica-se do diagnóstico decorrente que a
pretensa normatividade da proposição legislativa não traz nenhum ponto de antinomia com os preceitos
constitucionais, tanto da Constituição Federal, quanto da Constituição Estadual (desde que aprovado com a
adoção de Emenda Modificativa apresentada abaixo), assim, a consagrando com a graduação de material e
formalmente constitucional. Para tanto, foi considerado:
DO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL
115
Da competência legislativa para dispor sobre a matéria: Desta forma, o projeto de lei em exame trata de
matéria afeta ao Estado do Espírito Santo, uma vez que versa, em síntese, sobre simples informações de despesas
públicas realizadas para a promoção de obras públicas do Estado do Espírito Santo. Não obstante, pode ser de
iniciativa legislativa de parlamentar, haja vista que não corresponde a nenhuma das hipóteses de matéria de
iniciativa legislativa privativa do Governador do Estado ou de iniciativa exclusiva do Poder Judiciário, Ministério
Público ou do Tribunal de Contas. Para tanto, a previsão está definida no §1º, do artigo 25, da Constituição Federal
combinado com o caput, do art. 63, da Constituição Estadual. In verbis:
Constituição Federal
“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.”
Constituição Estadual
“Art. 63 – A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os
requisitos estabelecidos nesta Constituição.”
Prova disto, tem-se a diretriz recente do Excelso Supremo Tribunal Federal, que conduz aos seguintes
termos do precedente que segue:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.444 RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
REQTE.(S) :GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROC.(A/S)(ES)
:PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
INTDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PLENÁRIO - 06/11/2014
EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 11.521/2000 do Estado do Rio Grande do
Sul. Obrigação do Governo de divulgar na imprensa oficial e na internet dados relativos a
contratos de obras públicas. Ausência de vício formal e material. Princípio da publicidade e
da transparência. Fiscalização. Constitucionalidade.
1. O art. 22, inciso XXVII, da Constituição Federal atribuiu à União a competência para editar
normas gerais de licitações e contratos. A legislação questionada não traz regramento geral de
contratos administrativos, mas simplesmente determina a publicação de dados básicos dos
contratos de obras públicas realizadas em rodovias, portos e aeroportos. Sua incidência é pontual
e restrita a contratos específicos da administração pública estadual, carecendo, nesse ponto,
de teor de generalidade suficiente para caracterizá-la como “norma geral”.
2. Lei que obriga o Poder Executivo a divulgar na imprensa oficial e na internet dados
relativos a contratos de obras públicas não depende de iniciativa do chefe do Poder
Executivo. A lei em questão não cria, extingue ou modifica órgão administrativo, tampouco
confere nova atribuição a órgão da administração pública. O fato de a regra estar dirigida ao
Poder Executivo, por si só, não implica que ela deva ser de iniciativa privativa do
Governador do Estado. Não incide, no caso, a vedação constitucional (CF, art. 61, § 1º, II, e).
3. A legislação estadual inspira-se no princípio da publicidade, na sua vertente mais
específica, a da transparência dos atos do Poder Público. Enquadra-se, portanto, nesse contexto
de aprimoramento da necessária transparência das atividades administrativas, reafirmando e
cumprindo o princípio constitucional da publicidade da administração pública (art. 37, caput,
CF/88).
4. É legítimo que o Poder Legislativo, no exercício do controle externo da administração
pública, o qual lhe foi outorgado expressamente pelo poder constituinte, implemente medidas
de aprimoramento da sua fiscalização, desde que respeitadas as demais balizas da Carta
Constitucional, fato que ora se verifica.
116
5. Não ocorrência de violação aos ditames do art. 167, I e II, da Carta Magna, pois o custo
gerado para o cumprimento da norma seria irrisório, sendo todo o aparato administrativo
necessário ao cumprimento da determinação legal preexistente.
6. Ação julgada improcedente.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em
sessão plenária, sob a presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, na conformidade da
ata do julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos e nos termos do voto do
Relator, em julgar improcedente a ação direta.
Brasília, 6 de novembro de 2014.
MINISTRO DIAS TOFFOLI
Relator”
(NEGRITOS NOSSOS)
Desta memorável decisão do STF, extraímos em aplicação do mesmo, ao caso concreto do Projeto de Lei nº
432/2015, que:
1º) não há, in casu, gravame de inconstitucionalidade formal, muito menos por inobservância de
iniciativa legislativa do Chefe do Poder Executivo;
2º) que além de não existir vício de inconstitucionalidade formal, também, não há vicio de
inconstitucionalidade material, desde que extensivo a toda a Administração Pública Direta e
Indireta do Estado do Espírito Santo – conforme Emenda Modificativa;
3º) o projeto ampara-se juridicamente nos Princípios da Publicidade e da Transparência, que
permite amplitude na ação fiscalizadora. Neste ponto, destaca-se a necessidade de adequar a
redação do disposto no inciso VI, do parágrafo único, do art. 1º, do Projeto de Lei, nos moldes
indicados pela Emenda Modificativa abaixo, para que a normatividade não adentre a matéria de
“acesso à informação”, até porque não haverá prejuízo para o cidadão, haja vista que a Lei Federal
nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) já garante este direito almejado pelo referido
dispositivo do projeto;
4º) o projeto deve limitar-se a regular o objeto de sua teleologia, assim não gerando multa para a
inadimplência de sua obrigação, pois assim sendo, estaria saneada a infringência do inciso III, do
parágrafo único, do art. 63, e o inciso I, do artigo 91, todos da Constituição Estadual – item
saneador igualmente apresentado pela Emenda Modificativa abaixo indicada. Nota-se que a
supressão do dispositivo constante da multa não gera ausência punitiva, pois esta ocorrerá,
reflexamente, na atuação do Tribunal de Contas em face da irregularidade da execução contratual
gestada por tal inobservância normativa.
5º) não ocorrência de violação aos ditames do art. 167, I e II, da Carta Magna, pois o custo gerado
para o cumprimento da norma é irrisório; e
6º) a necessidade de preservar a situação atual dos atuais contratos ora em execução, assim
preservando o ato jurídico perfeito, conforme indicado pela Emenda Modificativa abaixo; e
7º) previsão de vacatio légis razoável para reorganização dos protocolos de editais e contratos
públicos do Estado do Espírito Santo, conforme também indicado pela Emenda Modificativa
abaixo.
Diante dessas balizas, giza-se que o ajuste necessário para conferir definitiva constitucionalidade ao Projeto
de Lei nº 432/2015 é a adoção da seguinte emenda ao seu texto:
EMENDA MODIFICATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 432/2015
Art. 1º. O artigo 1º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
117
“Art. 1º - Nas obras públicas realizadas, diretamente, pela administração pública direta e indireta
do Estado do Espírito Santo ou, indiretamente, por empreiteiras contratadas ou pelas suas
concessionárias de serviço público, será obrigatória a colocação de placa informativa sobre o
contrato celebrado para a execução da obra, em local próximo ao de sua realização, sem prejuízo
de outras formas de publicidade previstas em legislação específica.
Parágrafo único - ........................
I – ....................................
II – ...................................
III – ..................................
IV – ..................................
V – ....................................
VI – endereço e telefone do órgão público ou entidade executora ou contratante, responsável pelas
informações e documentos correspondentes da obra.
Art. 2º. O artigo 4º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
Art. 4º - Ficam isentas do cumprimento da obrigação prevista nesta lei, as obras já em execução
ou cujos contratos foram celebrados antes da data do início de sua vigência.
Art. 3º. O artigo 5º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
Art. 5º - Esta lei entre em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Em adendo, cabe registrar com maior precisão e em especificidade que a modificação apresentada no
dispositivo do caput, do art. 1º, do Projeto de Lei nº 432/2015, visa sanear o vício de inconstitucionalidade,
apontado em precedente jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (ADI 2472), que, em tese, se replicaria no
caso concreto, mediante a interpretação restritiva do texto original da proposição que poderia apresentar resultado
de obrigatoriedade, apenas, para o Poder Executivo – expressão: “(...) realizadas diretamente pelo governo (...)”.
Ou seja, não se estenderia aos demais Poderes Estaduais, desatendendo, destarte, ao Princípio da Razoabilidade.
Em tempo, deve, com o mesmo talante de análise, também gizar que não há que se falar em inconstitucionalidade
formal do Projeto de Lei nº 432/2015, sob a alegação infundada de que o mesmo invade a iniciativa legislativa
privativa do Governador do Estado, por incidir sobre a organização administrativa e de pessoal da administração do
Poder Executivo. Na verdade, pela especificidade da situação, o Excelso Supremo Tribunal Federal já afastou esta,
como também todas as demais discussões sobre o tema e sedimentou, na decisão preferida em sede da ADI 2.444
(acima transcrita), que o objeto normativo igual ou semelhante ao do Projeto de Lei nº 432/2015 é plenamente
constitucional, haja vista que:
I) simplesmente determina a publicação de dados básicos dos contratos de obras públicas
realizadas, ou seja, sua incidência é pontual e restrita a contratos específicos da administração
pública estadual, carecendo, nesse ponto, de teor de generalidade suficiente para caracterizá-la
como “norma geral”;
II) a lei em questão não cria, extingue ou modifica órgão administrativo, tampouco confere nova
atribuição a órgão da administração pública. O fato de a regra estar dirigida ao Poder
Executivo, por si só, não implica que ela deva ser de iniciativa privativa do Governador do
Estado. Não incide, no caso, a vedação constitucional (CF, art. 61, § 1º, II, e);
III) a legislação estadual inspira-se no princípio da publicidade, na sua vertente mais específica,
a da transparência dos atos do Poder Público. Enquadra-se, portanto, nesse contexto de
aprimoramento da necessária transparência das atividades administrativas, reafirmando e
cumprindo o princípio constitucional da publicidade da administração pública (art. 37, caput,
CF/88);
118
IV) é legítimo que o Poder Legislativo, no exercício do controle externo da administração
pública, o qual lhe foi outorgado expressamente pelo poder constituinte, a implementação de
medidas de aprimoramento da sua fiscalização; e
V) não ocorre violação aos ditames do art. 167, I e II, da Carta Magna, pois o custo gerado para
o cumprimento da norma seria irrisório, sendo todo o aparato administrativo necessário ao
cumprimento da determinação legal preexistente.
(CONCLUSÕES EMBASADAS NA DECISÃO DA ADI 2.444)
Da espécie normativa que deva conter a matéria: o artigo 61, inciso IV, da Constituição Estadual prevê a
Lei (Lei Ordinária) como uma das espécies normativas primárias (simetria ao artigo 59 da CR). Nesse mesmo
sentido, o artigo 141, inciso III, do Regimento Interno. Como a Constituição Federal e a Constituição Estadual não
trata do tema, isto significa, reflexamente, compreender que a matéria pertence ao campo temático da Lei
Ordinária, razão pela qual a proposição legislativa em comento está correta.
E, por se tratar de lei ordinária, o quorum de aprovação será o de maioria simples, nos termos do que
preceitua o disposto no art. 47 da Constituição da República, no art. 59 da Constituição Estadual e no art. 194 do
Regimento Interno. Vejamos respectivamente:
“Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas
Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.”
“Art. 59. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações da Assembleia Legislativa
serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.”
“Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos,
presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados.”
Da competência para a iniciativa da matéria: os artigos 151 e 152, inciso I, do Regimento Interno preveem
a competência de iniciativa dos parlamentares, fato esse que reafirma o entendimento acima exposto no sentido de
conferir legitimidade para o autor do projeto (Deputado Sergio Majeski). Outrossim, sendo certo que não se trata de
matéria na qual a Constituição Federal, a Constituição Estadual ou o Regimento Interno exigem qualquer iniciativa
qualificada ou privativa.
Do regime de votação: tem-se que o mesmo deverá ser a princípio o de votação simbólica, mas pode ser
escolhida a votação nominal, nos termos do artigo 202, II, do Regimento Interno. Assim, o processo de votação terá
o seguinte procedimento geral: o início da votação de matéria constante da “Ordem do Dia” e a verificação de
quorum serão sempre precedidos do som dos tímpanos (sinal sonoro decorrente do acionamento de campainha
localizada no Plenário). Em caso de empate de votação, haverá nova votação na sessão seguinte e, persistindo o
empate, o Presidente da Mesa Diretora votará com a finalidade de desempatar o resultado da votação. Dita o artigo
200 do Regimento Interno:
“Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico; e
II - nominal;
§ 1º Escolhido um processo de votação, outro não será admitido, quer para a matéria principal, quer
para emenda ou subemenda.
§ 2º O início da votação de matéria constante da Ordem do Dia e a verificação de quorum serão
sempre precedidos do som dos tímpanos.
§ 3º Em caso de empate de votação simbólica ou nominal, haverá nova votação na sessão seguinte
e, persistindo o empate, observar-se-á o disposto no artigo 23, § 2º.”
Todavia, além das regras gerais do processo de votação, existem procedimentos específicos para a
modalidade de votação nominal, conforme dispõe o artigo 201 do Regimento Interno. Além da observância plena
dos procedimentos do processo de votação acima indicados, cabe gizar que, para fins de validade, o mesmo
também engloba outros procedimentos importantes como: o Método de Votação e do Destaque (artigos 204 a 207
do Regimento Interno); o Encaminhamento da Votação (artigos 208 e 209 do Regimento Interno); o Adiamento da
Votação (artigo 210 do Regimento Interno); e a Justificação de Voto (artigo 211 do Regimento Interno).
O regime inicial de tramitação do Projeto de Lei nº 432/2015 é o de tramitação ordinária, com fulcro no art.
148, inciso II, do Regimento Interno. Em face disso, a tramitação da proposição foi corretamente iniciada com a
sua leitura no Pequeno Expediente, bem como a sua distribuição eletrônica, em avulsos (art. 149 do Regimento
Interno). Em ato contínuo, a proposição deverá seguir para as Comissões Permanentes respectivas, com a finalidade
119
de exame e emissão de Parecer, sendo, após, incluída na Ordem do Dia para discussão e votação (art. 154, caput e
parágrafo único, do Regimento Interno).
DO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL
Especificamente sobre a constitucionalidade material do projeto de lei ora em apreço, vislumbra-se que o
tema já foi devidamente tratado no item referente ao “aspecto da constitucionalidade formal”, principalmente pelo
norteamento trazido pelo precedente do Excelso Supremo Tribunal Federal proferido em sede da ADI 2.444.
Dessarte, restou-nos reconhecer que o procedimento legislativo almejado pelo objeto do projeto de lei é material e
formalmente constitucional, desde que com a adoção da Emenda Modificativa acima apresentada.
Em tempo, no que concerne ao ponto da vigência da lei no tempo, tem-se que, por se tratar de objeto
normativo de aplicabilidade que deve observar protocolos de adequação de minutas de contratos, desta forma há
parâmetros de razoabilidade em se exigir prazo de vacatio legis DE 90 (noventa) dias para a entrada em vigor do
Projeto de Lei nº 432/2015, na hipótese de ser o mesmo transformado em Lei Ordinária – vide Emenda
Modificativa apresentada.
Quanto ao quesito previsto no art. 9º, inciso III, alínea “a”, do Ato nº 2.517/2008 (Da Compatibilidade com
os Princípios, Direitos e Garantias Previstos no art. 5º da Constituição Federal), observa-se que os mesmos formam
um acervo exemplificativo de Direitos Humanos Civis (Individuais ou Negativos) que garante uma esfera de
proteção do indivíduo contra a ação danosa e indevida juridicamente do próprio Estado. Ora, tais direitos
fundamentais possuem natureza de proteção do indivíduo em face da ação não autorizada juridicamente do Estado.
Desta forma, o Projeto de Lei nº 432/2015 não possui qualquer correlação com esses Direitos Fundamentais, haja
vista que não trata de ação incidente sobre os indivíduos presentes na sociedade e nem em relação aos seus bens,
mas somente de prestar informações públicas referentes às despesas e outras informações de obras públicas
realizadas pelo Estado do Espírito Santo.
É de bom alvitre especificar que a análise deste parecer também se ateve e considerou, de forma especial,
os direitos fundamentais endereçados nos incisos VI e VIII, do art. 5º, da CR e o diagnóstico aferido detectou que
não houve desatendimento destes direitos por parte do Projeto de Lei nº 432/2015, até porque a proposição somente
prevê, como já dito, a obrigatoriedade de prestar informações públicas referentes às despesas e outras informações
de obras públicas realizadas pelo Estado do Espírito Santo. Em suma, por não possuir alcance sobre os direitos
fundamentais previstos no art. 5º da Constituição Federal e, frente a isso, não ser incompatível com estes direitos,
cabe confirmar compatibilidade da pretensa norma com esta ordem constitucional.
Quanto ao quesito previsto no art. 9º, inciso III, alínea “a”, do Ato nº 2.517/2008 (Do Respeito ao Princípio
Constitucional da Isonomia), a análise converge, também, para o que se registrou no parágrafo anterior. Ou seja, o
Projeto de Lei nº 432/2015 não possui qualquer correlação de ingerência nos Direitos Fundamentais e esse quadro
específico da proposição inclui o Princípio da Isonomia, que possui endereço no próprio art. 5º, caput e inciso I, da
Constituição Federal. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;”
Desta forma, aflora da análise que o projeto em comento não produz resultado que afronta a condição de
isonomia das pessoas. Disso e perante o interesse público envolvido, não resta outra posição que não a óbvia
confirmação de pleno respeito, por parte do objeto normativo do Projeto de Lei nº 432/2015, ao Princípio
Constitucional da Isonomia.
Quanto ao quesito previsto no art. 9º, inciso III, alínea “a”, do Ato nº 2.517/2008 (Do Respeito ao Direito
Adquirido, ao Ato Jurídico Perfeito e a Coisa Julgada), contempla-se que o mesmo igualmente converge para o art.
5º da Constituição Federal. In verbis:
“Art. 5º. ...................................................................
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;”
Nesse diapasão a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº 4.657/1942) foi
recepcionada pela atual Constituição Federal e passou a integrá-la infraconstitucionalmente, inclusive para fins de
conceituar juridicamente tais institutos de Segurança Jurídica e garantidores de Paz Social. Assim, dita a ordem
legal:
120
“Art. 6º. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados a ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada.
§1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se
efetuou.
§2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer,
como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem.
§3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.”
Nesses termos constitucionais e legais, desde que aprovada a Emenda Modificativa ora apresentada por
este parecer, o Projeto de Lei nº 432/2015 não inova a ordem jurídica para produzir efeito nos direitos das pessoas e
nem implica em desatendimento ao que juridicamente foi firmado por partes ou decidido em definitivo pela
prestação jurisdicional, haja vista a proposição tão-somente prevê a simples obrigatoriedade, a partir de sua entrada
em vigor (se for transformada em lei) de prestar informações públicas referentes às despesas e outras informações
de obras públicas realizadas pelo Estado do Espírito Santo. Em outras palavras, a proposição legislativa indicada
não desrespeita estes Institutos Jurídicos (Direito Adquirido, Ato Jurídico Perfeito e Coisa Julgada) pela simples
razão de que não normatiza nada antinômico ao interesse ou direitos de pessoas físicas e jurídicas, mas somente
sobre matéria de interesse público, conforme, inclusive, definido pela análise de mérito (constitucionalidade
material).
Face ao todo acima disposto, fica o Projeto de Lei nº 432/2015 confirmado como adequado no que tange
aos preceitos materiais constitucionais, assim confirmando a sua patente de constitucional.
DA LEGALIDADE E DA JURIDICIDADE
Em continuidade, estendendo um pouco mais a análise técnica da proposição, verifica-se que, quanto à
mesma, até a presente data, não há oposição na doutrina ou na jurisprudência dos Egrégios Tribunais Superiores
que impeça, material ou formalmente, o projeto de ser aprovado, consequentemente, recebe o grau de jurídico.
Diante dos Ordenamentos Jurídicos, a normatividade do Projeto de Lei nº 432/2015 não afronta a legislação federal
e estadual, assim recebendo a qualidade de ser patenteado como legal.
Essas duas conclusões técnicas foram aferidas, também, frente ao fato de que o projeto de lei em tela
preencheu a todos os requisitos previstos no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito
Santo (compatibilidade regimental plena da presente proposição) e da legislação específica para a sua elaboração.
Considerando todo o exposto, fica confirmado que o Projeto de Lei nº 432/2015 não afronta a legislação
federal e estadual e nem possui embargo por parte dos tribunais, assim recebendo a qualidade de ser patenteado
como jurídico e legal.
DA TÉCNICA LEGISLATIVA
No que norteia a técnica legislativa empregada na elaboração da proposição, registra-se que a mesma
atende satisfatoriamente os preceitos: (a) da Constituição Federal, (b) da Constituição Estadual, (c) da Lei
Complementar Federal n° 95, de 26 de fevereiro de 1998, (d) da Lei Complementar Estadual nº 168, de 01 de
dezembro de 1999 e (e) da Resolução Estadual n° 2.700/2009 (Regimento Interno desta Nobre Assembleia
Legislativa).
DO ESTUDO TÉCNICO REALIZADO PELA DIRETORIA DE REDAÇÃO - DR
Quanto ao estudo técnico proveniente da Diretoria de Redação (DR) da Assembleia Legislativa do Estado
do Espírito Santo, cabe informar que o mesmo não se encontra previsto nos autos do Projeto de Lei nº 432/2015.
Nesses termos, sugerimos aos nossos Ilustres Pares desta douta Comissão permanente a adoção do
seguinte:
PARECER N.º 157/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do
Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Deputado Sérgio Majeski, com a adoção da seguinte emenda
modificativa:
121
EMENDA MODIFICATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 432/2015
Art. 1º. O artigo 1º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 1º - Nas obras públicas realizadas, diretamente, pela administração pública direta e indireta
do Estado do Espírito Santo ou, indiretamente, por empreiteiras contratadas ou pelas suas
concessionárias de serviço público, será obrigatória a colocação de placa informativa sobre o
contrato celebrado para a execução da obra, em local próximo ao de sua realização, sem prejuízo
de outras formas de publicidade previstas em legislação específica.
Parágrafo único - ........................
I – ....................................
II – ...................................
III – ..................................
IV – ..................................
V – ....................................
VI – endereço e telefone do órgão público ou entidade executora ou contratante, responsável pelas
informações e documentos correspondentes da obra.
Art. 2º. O artigo 4º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
Art. 4º - Ficam isentas do cumprimento da obrigação prevista nesta lei, as obras já em execução
ou cujos contratos foram celebrados antes da data do início de sua vigência.
Art. 3º. O artigo 5º do Projeto de Lei nº 432/2015 passa a ter a seguinte redação:
Art. 5º - Esta lei entre em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Plenário Rui Barbosa, 12 de abril de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
MARCELO SANTOS
DARY PAGUNG
ELIANA DADALTO
LUIZ DURÃO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 154/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 432/2015
Autor: Deputado Estadual Sergio Majeski
Assunto: Regulamenta placas informativas colocadas em obras públicas realizadas pelo Governo do Estado, por
empreiteiras ou concessionárias de serviço público.
RELATÓRIO
Trata-se de parecer a ser elaborado por esta Comissão em que se analisa o mérito o Projeto de Lei nº
432/2015, proposto pelo Exmo. Deputado Estadual Sergio Majeski, nos termos do disposto no Regimento Interno
da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Resolução no. 2.700/2009).
122
Em linhas gerais, o presente projeto de lei visa regulamentar placas informativas colocadas em obras
públicas realizadas pelo Governo do Estado, por empreiteiras ou concessionárias de serviço público.
Em sua justificativa, o autor argumenta:
“(...) As obras públicas consomem enorme quantidade de recursos do erário, e com grande
frequência as obras são paralisadas ou levadas em ritmo desacelerado. Infelizmente, obras
superfaturadas e obras abandonadas sem qualquer justificativa plausível são uma realidade na
gestão pública em todas as esferas de governo.
Atualmente, as placas no Estado do Espírito Santo apresentam apenas o custo e o prazo para
conclusão das obras, mas a indagação que sempre fazemos é “A partir de quando?”. Dessa forma,
diante de informações sobre o custo contratual e o andamento das obras, sobre a data de começo e
de término previsto, sobre os responsáveis por sua realização e sua fiscalização, bem como sobre as
condições de acesso aos documentos do processo licitatório e do contrato, a sociedade civil
organizada poderá atuar de forma mais eficaz na cobrança de resultados ao Poder Público.
Acreditamos que, para esse fim, a colocação de placas informativas nos termos propostos será de
grande valia.”
A matéria foi protocolada no dia 21.10.2015. Lida no expediente da sessão ordinária do dia 26.10.2015, o
Exmo. Sr. Presidente da Mesa Diretora proferiu, à fl. 02 dos autos, despacho denegatório, com fulcro no art. 143,
VIII do Regimento Interno da Casa (Resolução no. 2.700/2009), inadmitindo a tramitação da matéria, por entender,
a priori, existir manifesta inconstitucionalidade na proposição, por afronta aos arts. 63, parágrafo único, III e 91, I
da CE/1989.
Em seguida, foi deferido o pedido de recurso à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação, nos termos do art. 143, parágrafo único do Regimento Interno.
A matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo em 06.11.2015 (fls. 84/85 dos autos). Normas
legais em vigor correlatas com a matéria anexadas às fls. 05/06 dos autos.
A Procuradoria da Assembleia Legislativa, por sua vez, opinou pela constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa da propositura, com adoção de algumas emendas, nos termos de seu parecer
técnico legislativo às fls. 07/17 dos autos. O Coordenador da Setorial Legislativa, em seu despacho à fl. 19 dos
autos, opinou no sentido de acompanhar o parecer do procurador designado.
A Assessoria Jurídica da Procuradoria, às fls. 21/25 dos autos, instruiu o presente processo, juntando
jurisprudência correlata ao tema. O Procurador-Geral, em seu despacho à fl. 45 dos autos, acolheu o parecer do
procurador vinculado, determinando a tramitação regimental da propositura.
Após, a proposição foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, que,
em seu parecer no. 36/2016 (fls. 66/76 dos autos), publicado no Diário do Poder Legislativo – DPL do dia
04.03.2016 (fls. 78/84 dos autos), manifestou-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa do projeto de lei, com adoção de emenda, e pela consequente rejeição do despacho denegatório da Mesa.
Seguindo a tramitação regimental, em seguida a proposição recebeu Parecer no. 157/2016 da Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 104/115 dos autos) pela constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa do projeto de lei, com adoção da emenda modificativa.
Por derradeiro, vieram os autos a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para
exame e parecer, na forma do disposto no art. 52 e incisos do Regimento Interno desta Casa (Resolução no.
2.700/2009).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
Consoante determina o Regimento Interno da ALES (Resolução no. 2.700/2009), o presente parecer irá
abordar as matérias atinentes e de competência da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos nos
termos do disposto no seu art. 52 e incisos, resguardando às demais Comissões a sua competência regimentalmente
estabelecida.
Conforme exposto no relatório acima, o Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Deputado Estadual
Sergio Majeski tem por objetivo regulamentar placas informativas colocadas em obras públicas realizadas pelo
Governo do Estado, por empreiteiras ou concessionárias de serviço público.
O art. 52, I, II e IV do Regimento Interno da ALES, deixando clara a competência desta Comissão para
opinamento sobre a presente propositura, estabelece que:
Art. 52. À Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos compete opinar sobre:
I - prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos;
II - promoção da garantia dos direitos difusos e coletivos;
123
(...)
IV - abusos cometidos quanto à prestação de serviços públicos essenciais;
(...)
Isto posto, verifica-se que a proposição legislativas em exame vai ao encontro do interesse público, pois
objetiva conferir maior transparência às obras públicas, prestigiando o princípio constitucional da publicidade,
determinando a inclusão de diversas informações nas placas informativas das obras públicas, tais como: data de
início e previsão do término da obra, identificação da empresa executora, valor inicial do contrato e acréscimos que
venham a ocorrer, endereço e telefone do órgão responsável pela fiscalização da obra, entre outros.
O aumento da transparência com o objetivo de dar maior publicidade à destinação do dinheiro público é
louvável e atende aos anseios dos cidadãos, que, de posse de mais informações, poderão melhor fiscalizar as obras.
Assim, conclui-se que o Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Deputado Estadual Sergio Majeski, deve
ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de
Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos a adoção do seguinte:
PARECER N.º 154/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Deputado Estadual Sergio Majeski, com a adoção da
emenda modificativa proposta pela Comissão de Justiça.
Sala das Comissões, 18 de outubro de 2016.
NUNES
Presidente/Relator
PADRE HONÓRIO
SERGIO MAJESKI
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
PARECER N.º 10/2017
Parecer Do Relator: Projeto de Lei n.º 432/2015
Autor: Sérgio Majeski
Ementa: Regulamenta Placas Informativas colocadas em obras públicas realizadas pelo Governo do Estado, por
empreiteiras ou concessionárias de serviço público.
RELATÓRIO
Cuidam os autos de Protocolo Legislativo, tipo Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Excelentíssimo
Senhor Deputado Sérgio Majeski que Regulamenta Placas Informativas colocadas em obras públicas realizadas
pelo Governo do Estado, por empreiteiras ou concessionárias de serviço público.
Em informações preliminares a Secretaria Geral da Mesa mencionou que existem normas legais em vigor
similar com a matéria objeto do projeto de lei (fls. 04).
Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, apresenta
despacho às fls. 02, determinando ao autor do PL a devolução do mesmo, tendo em vista infringências legais
indicadas, facultando recurso à Comissão de Justiça, na forma da lei.
A Procuradoria Legislativa opina pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do mesmo, tendo em vista manifestação de fls. 07/17. Em seguida a assessoria da Procuradoria Geral apresenta
manifestação de fls. 21/25, sendo que o Procurador Geral, acolhe as manifestações anteriores (fls. 45).
A Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação aponta que o PL é constitucional, e em razão deste
entendimento é pela rejeição do despacho do Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa que
inadmitiu o PL (fls. 66/76). Referido parecer após aprovado, foi publicado, conforme se vê de fls. 78/84. Após foi
determinado o encaminhamento do PL para as comissões indicadas às fls. 77- verso.
A Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 104/115) manifesta-se pela constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do PL 432/2015, com a emenda modificativa ao artigo primeiro do
referido PL. que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 1° - Nas obras públicas realizadas, diretamente, pela administração pública direta e indireta do Estado
do Espírito Santo ou, indiretamente, por empreiteiras contratadas ou pelas suas concessionárias e seu serviço
público, será obrigatória a colocação de placa informativa sobre o contrato celebrado para a execução da obra, em
124
local próximo ao de sua realização, sem prejuízo de outras formas de publicidade previstas em legislação
específica.”
De igual forma a Comissão de Defesa de Cidadania e dos Direitos Humanos (fls.123/126), opina pela
aprovação do projeto, com a adoção da emenda modificativa. Este Deputado foi nomeado para relatar o fato, pela
Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Tomada de Contas.
É o relatório na parte que importa.
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 432/2016, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sérgio Majeski, está em harmonia
com o ordenamento jurídico pátrio conforme abaixo explano, senão vejamos.
O estudo da constitucionalidade de uma norma designa a possibilidade do entendimento se esta norma está
ou não em conflito com artigos já positivados na Constituição e, também, se determinada norma foi ou não editada
por autoridade competente e como a Constituição determina.
Nesse diapasão a norma em análise goza do atributo de constitucionalidade, eis que foi elaborada em
conformidade com a Constituição Federal, houve correta observância das formas estabelecidas, não fere uma
competência deferida constitucionalmente a um dos poderes, enfim, não contravém preceitos constitucionais
pertinentes à organização técnica dos poderes.
O parágrafo primeiro, do artigo 25 da Constituição federal autoriza a edição do PL:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição
A Constituição Estadual também alberga a iniciativa do PL em evidência:
Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e aos
cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.
Ademais a norma em debate objetivo atender os princípios da transparência e publicidade, uma vez que
possibilita de uma forma eficaz a ação de fiscalização das despesas e das obras públicas, realizadas no Estado do
Espírito Santo.
O texto contido no artigo 37, caput, da Constituição da República de 1988 (CF), assim dispõe: “A
administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]”
Os princípios da administração pública expressos na Constituição denotam a necessidade de transparência
dos atos de gestão pública. Guiada pelos princípios fundamentais, a administração pública, a partir da publicidade
dos seus atos, cumpre objetivamente o que preconiza a Constituição no seu artigo 5º, inciso XXXIII, quando
estabelece que “todos têm o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. A publicidade, portanto, tem o
condão de evidenciar a objetivação da aplicação dos princípios constitucionais da administração pública, dando a
necessária noção de transparência na condução da coisa pública exigida pela sociedade.
Com relação à emenda modificativa apresentada, a mesma veio a aprimorar o artigo primeiro do projeto
apresentado, ensejando sua clarificação, por isso é imprescindível o seu acolhimento.
Com as considerações supra e pelas razões acima expostas, concluímos nosso parecer pela boa técnica
legislativa, juridicidade, legalidade e constitucionalidade do Projeto em exame, sugerindo pela regular tramitação
até final votação no Plenário desta Augusta Casa de Leis do Estado do Espírito Santo, com a adoção da emenda
modificativa apresentada.
Nos termos do artigo 42 do Regimento Interno da ALES, saliento que o projeto de Lei em referência não
trará ao poder público nenhum um ônus econômico financeiro tão exacerbado, uma vez que o custo gerado para o
cumprimento da norma seria irrisório.
Face ao exposto, esta relatoria propõe aos doutos membros desta Comissão a adoção de parecer favorável
ao presente projeto de lei, na forma abaixo aduzida:
PARECER N.º 10/2017
A Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 432/2015, de autoria do Exmo. Senhor Deputado Sergio Majeski, com a
adoção da emenda modificativa apresentada, em razão da constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
125
DARY PAGUNG
Presidente
JOSÉ ESMERALDO
Relator
LUZIA TOLEDO
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 149/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 457/2015.
Autor: Deputado Amaro Neto
Ementa: Determina aos clubes de futebol sediado no estado do Espírito Santo que assegurem matrícula em
instituição de ensino aos jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências.
I – RELATÓRIO
Trata-se de proposta de projeto de Lei encaminhada pelo deputado Amaro Neto, que “determina aos
clubes de futebol sediado no estado do espírito santo que assegurem matrícula em instituição de ensino aos
jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências”, com o fito de contribuir
para a erradicação da evasão escolar de Crianças e Adolescentes no Estado do Espírito Santo.
Veio a presente proposta para análise e emissão de contradita referente à constitucionalidade, juridicidade e
legalidade do projeto de Lei de iniciativa do parlamentar.
A proposta foi encaminhada para a assessoria para análise jurídica acerca da constitucionalidade formal
objetiva e subjetiva do projeto e demais aspectos jurídicos que envolvem o tema.
Propõe a proposição, em suma, da obrigatoriedade dos clubes de futebol oficiais do Estado assegurar a
matrícula em instituição de ensino, de todos os jogadores menores de 18 anos com os quais possuam vínculo,
fiscalizando sua frequência e aproveitamento escolar.
A presente proposição teve emissão de parecer jurídico referente à constitucionalidade, juridicidade,
legalidade e boa técnica legislativa do projeto de Lei de iniciativa parlamentar pela Procuradoria desta Casa de
Leis, que concluiu pela inconstitucionalidade da proposição.
Desse modo, o presente projeto dispõe-se a proteger os preceitos fundamentais trazidos pela Constituição
Federal, quais sejam à dignidade da pessoa humana; os direitos sociais e ainda os Direitos Humanos.
II – PARECER DO RELATOR
Da Iniciativa
A presente proposta aborda fato que afronta o direito à educação, direito fundamental abrangido pela
Constituição Federal no art. 6º.
A proposta vem arrimada nos artigos 23, inciso V; 24, inciso IX; 205 e 227 da Constituição Federal,
referente à educação, direito social de todos os brasileiros, que é dever do Estado e da família, bem como nos
artigos 12 e 168, da Constituição Estadual. Portanto, é matéria de competência estadual de iniciativa parlamentar,
conforme podemos verificar nos termos da carta Magna federal:
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e
à inovação; (...)
126
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e
inovação; (...)
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
Quanto ao tema aqui versado, a constituição Estadual também garantiu aos Estados e aos Municípios a
plenitude e a inviolabilidade de sua competência, ipsis litteres:
Art. 12. Art. O Estado e os Municípios assegurarão, em seu território e nos limites de sua
competência, a plenitude e a inviolabilidade dos direitos e garantias sociais e princípio s previsto s
na Constituição Federal e nos tratados internacionais vigentes em nossa Pátria, inclusive as
concernentes aos trabalhadores urbano s, rurais e servidores públicos, bem como o s da vedação
de discriminação por motivo de crença religiosa ou orientação sexual.
Art. 168. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, sua
capacidade de elaboração e reflexão crítica da realidade, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, respeitada as diferenças culturais da sociedade.
É inconteste a competência dos Estados para legislar sobre o direito à educação, assim, o Estatuto da Criança
e do Adolescente – Lei 8.069, de 13/07/1990, ao regulamentar a profissionalização do menor, que proíbe qualquer
trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz, dispõe em seus artigos 4º, 53, 54 e 63
a competência dos Estados em assegurar a educação, vejamos:
Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-
se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
(...).
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
(...).
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - GARANTIA DE ACESSO E FREQÜÊNCIA OBRIGATÓRIA AO ENSINO REGULAR;
II - ATIVIDADE COMPATÍVEL COM O DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE;
(...).
Como podemos verificar da leitura da proposição aqui proposta, a matéria busca garantir, através de
medida concreta e objetiva, que o direito à educação da criança e do adolescente até os dezoito anos, seja
efetivamente respeitado, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa e o preparo para o exercício da cidadania
e qualificação para o trabalho, de acordo com o que estabelece o referido Estatuto.
A Lei 9.615, de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé, institui normas gerais sobre desporto
e possui o intuito de dar mais transparência e profissionalismo ao esporte nacional, além de fomentar a educação,
conforme dispõe em seus artigos 29, § 2º, alínea F e art. 85, vejamos:
Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com ele, a
partir de 16 (dezesseis) anos de idade, o primeiro contrato especial de trabalho desportivo, cujo
127
prazo não poderá ser superior a 5 (cinco) anos.
§ 2º É considerada formadora de atleta a entidade de prática desportiva que:
f) ajustar o tempo destinado à efetiva atividade de formação do atleta, não superior a 4
(quatro) horas por dia, aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante, além
de propiciar-lhe a matrícula escolar, com exigência de frequência e satisfatório
aproveitamento;
Art. 85. Os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem
como as instituições de ensino superior, definirão normas específicas para verificação do
rendimento e o controle de frequência dos estudantes que integrarem representação desportiva
nacional, de forma a harmonizar a atividade desportiva com os interesses relacionados ao
aproveitamento e à promoção escolar.
No que concerne à competência parlamentar para legislar sobre o assunto, é notória esta competência, visto
que a pretensão do autor é impedir que muitos jovens que ambicionam ser profissionais do futebol, terminem a vida
sem o sonhado contrato, sem formação e sem emprego, expondo-se à situação de risco e vulnerabilidade social.
Com essa medida, o parlamentar irá beneficiar milhares de jovens Espírito-Santenses, objetivando fomentar
a busca por possibilidades para a juventude, além de estimular a valorização da educação no Estado e servir como
instrumento de proteção ao futuro de milhares de jovens que abandonam os estudos para tentarem um contrato
profissional.
Diante o exposto, não há dúvidas acerca da constitucionalidade da competência Estadual em legislar sobre
as formas de promover a educação. Isso se confirma com base no artigo 5º, §1º, inciso III da Lei 9.394/96, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, contemplamos:
Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer
cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou
outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.
§ 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:
(...)
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Destarte, a proposição nos moldes em que se encontra esta de acordo com todos os requisitos
constitucionais, subjetivos e objetivos, podendo dessa forma, tramitar normalmente nesta casa de leis.
Deste modo, quanto à matéria contida nesta proposição, consoante ao que fora exposto, quanto à
constitucionalidade formal objetiva do projeto, a mesma se mostra absolutamente constitucional.
Quanto ao que dispõe os artigos 2° e 3° do presente projeto, ao analisar mais profundamente, considero que
o mesmo deverá ser suprimido, devendo o poder Executivo Estadual, quanto à regulamentação da presente
proposição, caso obtenha êxito na aprovação, o que esperamos dos presentes pares.
Assim, justo também se faz a modificação do parágrafo único do artigo 1° da presente Lei.
Destarte, a presente proposição com a modificação e as supressões dos artigos suso transcrito passará a
conter a seguinte redação:
Art. 1° – Os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo devem assegurar que
estejam matriculados em instituição de ensino, pública ou particular, todos os jogadores
menores de 18 (dezoito) anos com os quais possuam qualquer forma de vínculo, fiscalizando e
incentivando a sua frequência e aproveitamento escolar.
Parágrafo único - o não comprimento desta lei acarretará em multa de 10 (dez) até 100 (cem)
salários mínimo vigente, destinado exclusivamente ao Fundo de Incentivo ao Esporte e Lazer
do Estado do Espírito Santo, conforme Lei Estadual n° 9.365/2009.
Art. 2° - Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Se tratando da constitucionalidade formal subjetiva do presente projeto de Lei, com a adoção das emendas
apontadas, a Constituição Estadual do Espirito Santo no artigo 63, não veda a inciativa parlamentar sobre a matéria,
pois traçando somente os temas de inciativa exclusiva do executivo, por eliminação interpretativa permite ao
legislativo estadual exercer seu poder legiferante acerca do assunto, pois a matéria aqui contida, não adentra a
competência exclusiva do Poder Executivo.
Neste contexto a espécie normativa adequada para a propositura é a lei ordinária, conforme dispõe o art. 61,
III, da Constituição Estadual, estando o Projeto em sintonia com a Carta Estadual, que diz:
"Art. 61 - O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...)
128
III- leis ordinárias".
O quórum necessário para aprovação será obtido com a maioria dos votos, presente a maioria absoluta de
seus membros, conforme Art. 59, da Constituição Estadual e Art. 194, do Regimento Interno.
O processo de votação a ser utilizado, inicialmente, deverá adotar a modalidade simbólica, por força dos
Art. 200, I, do Regimento Interno. O regime inicial de tramitação será o ordinário - art. 148, II, do Regimento
Interno.
Sob o aspecto da constitucionalidade material, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos
ou explícitos, disciplinados pelas constituições federal e estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais
tratados no art. 5º da Carta Magna Federal, respeitando-se, assim, o princípio da isonomia e da proteção ao direito
adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.
O presente Projeto de Lei não ofende o ordenamento jurídico infraconstitucional e legislação específica
geral.
Quanto à compatibilidade com o regimento interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a
tramitação do projeto de lei em apreço.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o
atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela
Lei Complementar Federal nº 107/2001, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre in casu, nota-se que
foi elaborado estudo técnico pela DR às fls. 07/08, o qual o adoto.
No que se refere à vigência da lei no tempo, assim dispõe ao art. 8º da Lei Complementar nº 95/98, in
verbis:
“Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável
para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua
publicação” para as leis de pequena repercussão.”
In casu, não há que se falar em norma de grande repercussão, não havendo qualquer ressalva a ser feita no
que tange à vigência da lei no tempo.
Portanto, no tocante a juridicidade, constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa, o Projeto não
encontra óbice que possa impedir a tramitação regular da matéria objeto de exame.
Assim analisado, concluímos no sentido de que o Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Deputado
Amaro Neto, atende aos pressupostos de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,
devendo prosperar em sua tramitação, pois não invade a reserva legal do Chefe do Executivo, devendo prosseguir
sua tramitação regular, por não conter vícios contrários à sua natureza, por isso sugerimos aos doutos Membros
desta Comissão a adoção do seguinte:
III – PARECER N.º 149/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO e pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do
Deputado Amaro Neto, com a adoção das seguintes emendas:
Emenda nº ao Projeto de Lei nº 457/2015:
O Parágrafo único do artigo 1° do projeto de Lei n°. 457/2015 que determina aos clubes de
futebol sediado no estado do espírito santo que assegurem matrícula em instituição de ensino
aos jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências, passa
a vigorar com a seguinte redação:
Parágrafo único - o não comprimento desta lei acarretará em multa de 10 (dez) até 100 (cem)
salário mínimo vigente, destinado exclusivamente ao Fundo de Incentivo ao Esporte e Lazer
do Estado do Espírito Santo, conforme Lei Estadual n° 9.365/2009.
Emenda nº ao Projeto de Lei nº 457/2015:
Ficam suprimidos os artigos 2° e 3° do projeto de Lei n°. 457/2015 que determina aos clubes de futebol
sediado no estado do espírito santo que assegurem matrícula em instituição de ensino aos jogadores menores
de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências.
Plenário Rui Barbosa, 12 de abril de 2016.
129
RAQUEL LESSA
Presidente
ELIANA DADALTO
Relatora
JANETE DE SÁ
LUIZ DURÃO
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 124/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 457/2015
Autor: Deputado Amaro Neto.
Assunto: “Determina que os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo se assegurem de que todos os
jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados estejam matriculados em instituições de ensino, pública
ou particular, e dá outras providências”.
I – RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Senhor Deputado Amaro Neto, que “Determina que
os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo se assegurem de que todos os jogadores menores de 18
(dezoito) anos a eles vinculados estejam matriculados em instituições de ensino, pública ou particular, e dá outras
providências”.
A matéria foi protocolada em 11 de novembro de 2015, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 16
do mesmo mês e ano, e publicada no DPL – Diário do Poder Legislativo no dia 23/11/2015, à página 155, fl. 09 dos
autos.
Após, juntado o parecer técnico-jurídico, o Projeto foi encaminhado à douta Comissão de Constituição e
Justiça, Serviço Público e Redação, para efeito de análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e
técnica legislativa. Nessa Comissão recebeu o Parecer de nº 149/2016, pela Constitucionalidade, Legalidade,
Juridicidade e Boa Técnica Legislativa.
Ato contínuo, o projeto vem a esta Comissão na forma do art. 52 do Regimento Interno (Resolução nº
2.700/2009).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Senhor Deputado Amaro Neto, tem como escopo Determinar
que os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo se assegurem de que todos os jogadores menores de
18 (dezoito) anos a eles vinculados estejam matriculados em instituições de ensino, pública ou particular, e dá
outras providências.
Depreende-se da justificativa do Autor, que a medida nada mais é do que um compromisso com a educação
e com a juventude, pois segundo ele “O Estatuto da Criança e Adolescente, em seu artigo 53, estabelece que a
criança e o adolescente, até os dezoito anos, tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Portanto, esta proposição visa garantir,
através de medida concreta e objetiva, que seja respeitado efetivamente esse direito”.
Descrito o objeto da presente proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão de Defesa da
Cidadania e dos Direitos Humanos abrange apenas a análise de seu mérito, estando prejudicado qualquer outro
exame sob o ponto de vista diverso, que compete a outras comissões, nos termos regimentais.
Nesse sentido, fica claro que se aprovada, tal iniciativa beneficiará centenas de jovens Espírito-santenses
que, muitas vezes, abandonam os estudos para se dedicarem ao futebol nesses clubes, o que nos da margem a
concluir que o presente projeto de lei se afigura como de relevante interesse público.
Com relação às emendas apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
estas, têm como intenção apenas tornar o projeto em comento constitucional, não interferindo assim no mérito da
proposição em analise nesta Comissão.
Logo, não restam dúvidas que o Projeto de Lei em foco tem o intuito de prevenir, defender e promover os
direitos individuais e coletivos da população do Estado do Espírito Santo.
Pelas considerações aduzidas, adotamos posicionamento favorável à aprovação da matéria, razão pela qual
sugerimos aos membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
130
PARECER N.º 124/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Deputado Amaro Neto, com a adoção das
Emendas apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 21 de junho de 2016.
NUNES
Presidente
SERGIO MAJESKI
Relator
PADRE HONÓRIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
PARECER N.º 04/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 457/2015
Autor: Deputado Amaro Neto
Relator: Deputado Padre Honório
Ementa: “Determina que os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo se assegurem de que todos os
jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados estejam matriculados em instituição de ensino, pública ou
particular, e dá outras providências"
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Amaro Neto, determina que
os clubes de futebol oficiais do Estado do Espírito Santo se assegurem de que todos os jogadores menores de 18
(dezoito) anos a eles vinculados estejam matriculados em instituição de ensino, pública ou particular.
O autor, na justificativa, argumenta, em suma, que a proposição visa a garantir a efetividade do disposto no
art. 53 do Estado da Criança e Adolescente, o qual estabelece que a criança e o adolescente têm direito à educação,
e, por consequência, evitar o infortúnio de tantos jovens que, ao ambicionarem a carreira de jogadores de futebol,
acabam sem o sonhado contrato, sem formação e sem emprego (fl. 04).
A matéria foi protocolizada em 11/11/2015, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 16/11/2015 e
publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 23/11/2015 (fls. 09/10 dos autos).
A proposta recebeu parecer favorável das Comissões de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
com a adoção de emendas (Parecer nº 149/2016, fls. 66/75) e de Cidadania e Direitos Humanos (Parecer nº
124/2016, fls. 82/84). Ao ser distribuída a esta Comissão de Educação, coube-nos relatar.
É o Relatório.
PARECER DO RELATOR
Atendendo ao disposto no art. 48, inc. I, do Regimento Interno desta Assembleia Legislativa (Resolução nº
2.700/2009), o projeto veio a esta Comissão de Educação para análise e parecer de mérito.
Assim, analisando o mérito da proposição, passamos a discorrer sobre a importância da sua aprovação.
É notório que o contexto social brasileiro é marcado pela desigualdade e pela falta de oportunidade ao
exercício de muitos dos direitos fundamentais do cidadão. Esta realidade, muitas vezes, é tão forte que a simples
disponibilização do ensino público e gratuito não é suficiente para assegurar a permanência do aluno na escola.
Desse modo, a medida proposta no projeto de lei em apreço _ de determinar aos clubes de futebol oficiais
do Estado do Espírito Santo que se assegurem de que todos os jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles
vinculados estejam matriculados em instituição de ensino, pública ou particular _ é extremamente importante para
garantir que os jovens estejam de fato frequentando a escola.
Por tal motivo, não há como negar a importância da aprovação deste projeto de lei como mais uma medida
que irá contribuir para a garantia do direito à educação no Estado do Espírito Santo.
Logo, entendemos que o projeto em apreço constitui uma medida importante para a garantia do direito
fundamental à educação.
Desta forma, sugerimos aos demais membros desta douta Comissão, a adoção do seguinte:
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PARECER N.º 04/2016
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do
Exmo. Senhor Deputado Amaro Neto, com a adoção das emendas aprovadas pela Comissão de Constituição e
Justiça, Serviço Público e Redação, nos termos da fundamentação supra.
Sala das Comissões, 11 de outubro de 2016.
LUZIA TOLEDO
Presidente
PADRE HONÓRIO
Relator
RAQUEL LESSA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
PARECER N.º 01/2017
Parecer Do Relator: Projeto de Lei n.º 457/2015
Autor: Deputado Estadual Amaro Neto
Ementa: “Determina aos clubes de futebol sediado no Estado do Espírito Santo que assegurem a matrícula em
instituição de ensino aos jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências”.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 457/2015, de autoria do Deputado Estadual Amaro Neto que determina aos
clubes de futebol sediado no Estado do Espírito Santo que assegurem a matrícula em instituição de ensino aos
jogadores menores de 18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá doutras providências.
A proposição foi protocolizada no dia 11/11/2015, lida na sessão ordinária do dia 16/11/2015 e publicada
no Diário do Poder Legislativo no dia 23 de novembro de 2015 (fls. 9/10).
Após juntado o parecer técnico-jurídico pela inconstitucionalidade (fls. 27/35), o autor apresentou a
contradita pugnando pela legalidade da proposta (fls. 40/49), que foi encaminhada à Comissão de Constituição e
Justiça, Servidor Público e Redação, para efeito de análise do direito e recebendo parecer pela constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e técnica legislativa, com adoção de duas emendas (fls. 66/75).
Seguidamente, a proposição foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
tendo a referida comissão entendida pela sua aprovação com adoção das emendas proposta pela comissão anterior
(fls. 82/84).
Posteriormente passou pelo crivo da Comissão de Educação e Comissão de Turismo e Desporto que
também opinaram pela aprovação da matéria com a adoção das emendas apresentadas pelo autor e ratificadas pela
Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 92/94).
Por fim, os autos foram remetidos a esta Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização Controle e
Tomada de Contas, designando este que a subscreve para análise e parecer conforme emana o art. 90 do Regimento
Interno.
É o Relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto de lei de autoria do Deputado Estadual Amaro Neto estabelece que os clubes de futebol
oficiais do Estado do Espírito Santo devem assegurar que estejam matriculados em instituição de ensino, pública ou
particular, todos os jogadores menores de 18 (dezoito) anos com os quais possuam qualquer forma de vínculo,
fiscalizando e incentivando a sua frequência e aproveitamento escolar.
Para cumprimento do trâmite, a resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009 designou para a Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas compete opinar sobre todas as
proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar ou diminuir a despesa, como
preconiza o art. 42, inciso V:
Art. 42. À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de
Contas compete opinar sobre:
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V - todas as proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar
ou diminuir a despesa, assim como a receita pública;
Da análise da proposição, verifica-se que a aplicação de seus dispositivos não resulta na criação de despesa
obrigatória de caráter continuado, não gerando direitos subjetivos, com grande repercussão financeira oponível ao
Estado e a natureza da proposição não traz qualquer implicação quanto à sua compatibilidade ou adequação com o
plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.
Além disso, a presente proposta estimula à valorização da educação através do esporte capixaba,
especialmente nos clubes de futebol onde se concentram milhares de jovens em busca de uma oportunidade em
times profissionais, portanto, a norma tem embasamento na realidade fático-social e é aplicada em outros estados,
como em São Paulo através da Lei nº 13.748/2009, o que corrobora com a sua legalidade.
Sendo assim, preenchendo os pressupostos legais para aplicação do Projeto de Lei nº 457/2015 de autoria
do Deputado Estadual Amaro Neto, sugiro aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 01/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 457/2015 de autoria do Sr. Deputado Estadual Amaro Neto
com adoção das emendas apresentadas pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
JAMIR MALINI
ENIVALDO DOS ANJOS
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Sergio Majeski.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 149/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 478/2015
Autor: Doutor Hércules
Ementa: “Obriga todas as empresas fabricantes de caixas d’água no Estado a imprimir avisos sobre o perigo da
dengue na tampa e nas laterais dessas caixas”.
RELATÓRIO
Trata-se do presente Projeto de Lei nº 478/2015, de autoria do Deputado Doutor Hércules, cujo conteúdo,
em síntese, “Obriga a todas as empresas fabricantes de caixas d’água no Estado do Espírito Santo a imprimir avisos
sobre o perigo da dengue na tampa e nas laterais dessas caixas.”
A proposição foi protocolada no dia 27 de novembro de 2015, lido no expediente da Sessão Ordinária do
dia 01 de dezembro de 2015, tendo sido publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 10 de dezembro de 2015
(fls. 25/26 dos autos).
O presente Projeto foi encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do art. 121 do
Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), para emissão de parecer sobre sua constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa, recebendo parecer pela sua inconstitucionalidade formal.
Na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação nos termos do Parecer de nº 129/2016,
foi pela sua inconstitucionalidade, (fls. 44/54), parecer este que foi rejeitado em plenário determinando assim a
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regular tramitação da matéria nesta Casa de Leis.
Seguindo sua tramitação legal, a matéria veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos
Humanos, na forma do art. 52, do Regimento Interno (resolução nº 2.700/2009), para análise da matéria de mérito.
É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.
PARECER DO RELATOR
Trata-se de Projeto de Lei nº 478/2015, de autoria do Deputado Doutor Hércules, tem a seguinte ementa:
“Obriga a todas as empresas fabricantes de caixas d’água no Estado do Espírito Santo a imprimir avisos sobre o
perigo da dengue na tampa e nas laterais dessas caixas..”
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o Parecer desta Comissão abrange apenas a analise
de seu mérito, estando prejudicada qualquer outra sob ponto de vista diverso, que compete às outras comissões, nos
termos regimentais.
Aduz a justificativa que a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água,
locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em
latas, embalagens, copos, plásticos, tampinhas de garrafas, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores,
garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. (...) Os transmissores de
dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas,
apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, caixas d’água,
cisternas, etc.). Considerando que muitas caixas d’água ficam visíveis à população, estas poderão servir de
instrumento de conscientização, através do aviso proposto, em especial em comunidades de baixa renda.
Tal iniciativa do Deputado proponente tem por objetivo contribuir e alertar a população com o aviso quanto
a forma de assim estar de evitar a dengue e combater os focos de acúmulo de água, em locais propícios para a
criação do mosquito transmissão da doença, que tanto tem contribuído com essa doença transmitida pelo mosquito.
Tem-se ainda, que o caráter da referida proposição também visa um caráter social e preventivo.
Diante o exposto, e pela ótica da cidadania, verificamos e assim concluir que o projeto de lei se afigura
como sendo de relevante interesse público, e pelas considerações aduzidas, adotamos posicionamento favorável à
aprovação da matéria, razão pela qual sugerimos aos demais membros desta douta Comissão o seguinte:
PARECER N.º 149/2016
A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº
478/2015, de autoria do Deputado Doutor Hércules.
Sala das Comissões, 09 de agosto de 2016.
NUNES
Presidente
SERGIO MAJESKI
Relator
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 34/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 478/2015
Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules
Ementa: “Torna obrigatória a todas as empresas fabricantes de Caixas D’água no Estado a imprimirem avisos
sobre o perigo da dengue nas tampas e nas laterais das caixas.”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.478/2015, de autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules, cujo conteúdo,
torna obrigatória a todas as empresas fabricantes de Caixas D’água no Estado a imprimirem avisos sobre o
perigo da dengue nas tampas e nas laterais das caixas. A Procuradora da Casa Legislativa analisou e opinou pela Inconstitucionalidade Material do Projeto de Lei
n.478/2015. (fls.20).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação analisou o Projeto de Lei n.478/2015 e
134
entendeu pela Inconstitucionalidade Material. (fls.54).
A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos analisou o Projeto de Lei n.478/2015 e
sugeriu PELA APROVAÇÃO. (fls.74).
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei n.478/2015 de autoria do Deputado Estadual Doutor Hércules e que tem o
objetivo de Tornar obrigatória a todas as empresas fabricantes de Caixas D’água no Estado a imprimirem
avisos sobre o perigo da dengue nas tampas e nas laterais das caixas.
Restando às Comissões designadas analisar o conteúdo de mérito proposto pelo Senhor Deputado Estadual
Doutor Hercules, em conformidade com o Art.50 do Regimento Interno.
Assim, Penso que, o Projeto de Lei em destaque é de grande importância e relevância, haja vista que o País
está em alerta máximo, quanto aos mosquitos transmissores da dengue.
CONCLUSÃO:
Diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta respeitável Casa
de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.278/2014 de
Autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 34/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
N.478/2015, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL DOUTOR HERCULES.
Plenário “Rui Barbosa”, 25 de outubro de 2016.
ALMIR VIEIRA
Presidente
HUDSON LEAL
Relator
DOUTOR HÉRCULES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
PARECER N.º 02/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 478/2015
Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules
Ementa: “Torna obrigatório a todas as empresas fabricantes de caixas d’agua no Estado a imprimirem avisos sobre
o perigo da dengue nas tampas e nas laterais das caixas”.
1) RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 478/2015, de autoria do Deputado Estadual Doutor Hércules que pretende
tornar obrigatório a todas as empresas fabricantes de caixas d’agua no Estado a imprimirem avisos sobre o perigo
da dengue nas tampas e nas laterais das caixas.
A proposição foi protocolizada no dia 27/11/2015, lida na sessão ordinária do dia 01/11/2015 e publicada
no Diário do Poder Legislativo no dia 10 de dezembro de 2016 (fls. 25-26 dos autos).
Após, juntado o parecer técnico-jurídico, a proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça,
Servidor Público e Redação, para efeito de análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica
legislativa, recebendo o parecer pela inconstitucionalidade material do projeto (fls. 44-54).
Seguidamente, a proposição foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
tendo a referida comissão entendido pela sua aprovação (fls. 72-74) e após encaminhado para a Comissão de Saúde
e Saneamento, que também pugnou pela sua aprovação (fls. 76-78).
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Por fim, os autos foram remetidos a esta Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização Controle e
Tomada de Contas, designando este que a subscreve para análise e parecer conforme emana o art. 90 do Regimento
Interno.
É o Relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto de lei de autoria do Deputado Estadual Doutor Hércules propõe a obrigatoriedade a
todas as empresas fabricantes de caixas d’agua localizadas no Espírito Santo a imprimir aviso sobre o perigo da
dengue na tampa e nas laterais das caixas, sendo a mensagem de no mínimo um quinto da área da tampa e das
laterais com a seguinte informação: “Tampe bem a caixa d’água, a dengue mata!”.
Para cumprimento do trâmite, a resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009 designou para a Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas compete opinar sobre todas as
proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar ou diminuir a despesa, como
preconiza o art. 42, inciso V:
Art. 42. À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de
Contas compete opinar sobre:
V - todas as proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar
ou diminuir a despesa, assim como a receita pública;
Da análise da proposição, verifica-se que a aplicação de seus dispositivos não resulta na criação de despesa
obrigatória de caráter continuado, não gerando direitos subjetivos, com grande repercussão financeira oponível ao
Estado e a natureza da proposição não traz qualquer implicação quanto à sua compatibilidade ou adequação com o
plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.
Ainda, o projeto de lei é de relevante interesse público, estabelecendo uma importante ação a favor da
proteção da saúde, uma vez que, auxilia no combate de vetores de transmissão de doenças como a dengue, zika e
chikungunya que se proliferam em recipientes que acumulam água limpa, encontrando facilidade na procriação
dentro ou próximos às residências.
Sendo assim, preenchendo os pressupostos legais para aplicação do Projeto de Lei nº 478/2015 de autoria
do Deputado Estadual Doutor Hércules, sugiro aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 02/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 478/2015 de autoria do Sr. Deputado Estadual Doutor
Hércules.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
JAMIR MALINI
ENIVALDO DOS ANJOS
JOSÉ ESMERALDO
LUZIA TOLEDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 240/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 24/2016
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Autor: Deputado Sandro Locutor
Ementa: “Obriga as concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme
especificado no manual do veículo”.
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, tem por finalidade obrigar as
concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme especificado no manual
do veículo.
A matéria foi protocolada em 01 de fevereiro de 2016, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 16 do
mesmo mês e ano. A matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo – DLP do dia 23/02/2016.
A iniciativa foi distribuída a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, para
exame e parecer quanto à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa conforme art. 41, I, do
Regimento Interno (Resolução 2.700/09).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E
MATERIAL, DA JURIDICIDADE, DA LEGALIDADE E DA TÉCNICA LEGISLATIVA.
O Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, tem por finalidade Obrigar as
concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme especificado no manual
do veículo.
Em sua justificativa o autor afirma: “Queremos que fique claro, ao proprietário do veículo, quais são os
itens que o fabricante define como indispensáveis a serem submetidos a cada revisão. Infelizmente, é muito
comum, algumas concessionárias aproveitarem-se da falta de conhecimento técnico dos cidadãos e, nas revisões
obrigatórias, empurrarem serviços de itens desnecessários. É o que popularmente chamamos de ‘venda casada’,
prática abusiva, e considerada ilícita pelo Direito do Consumidor”.
Sob o prisma da constitucionalidade e legalidade, entendemos que o Projeto em análise não encontra
obstáculo para tramitar regularmente nesta Casa de Leis, eis que a matéria diz respeito à relação de consumo e
tem a finalidade precípua da proteção e a defesa do consumidor.
Neste passo, a propositura se encontra estadeada no art. 5º, XXXII, da Constituição Federal - que diz “O
Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”- regulamentado pela Lei nº 8.078/90, Código de
Defesa do Consumidor.
Também, com relação à produção e consumo, a Carta Maior prevê que a competência legislativa é
concorrente entre a União, os Estados e o Direito Federal, conforme disposição do art. 24, V, da Constituição
Federal, verbis:
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
V – produção e consumo.
As relações de consumo com a edição da lei protetiva do consumidor, e a imperatividade da Constituição
Federal conforme dispositivo acima citado, tem levado o Supremo Tribunal Federal a cada vez mais perfilar a
compreensão da necessidade da proteção do lado mais fraco nas relações de consumo, se não vejamos:
“A competência do Estado para instituir regras de efetiva proteção aos consumidores nasce-lhe do
art. 24, V e VIII, c/c o § 2º (...). Cumpre ao Estado legislar concorrentemente, de forma específica,
adaptando as normas gerais de ‘produção e consumo’ e de ‘responsabilidade por dano ao (...)
consumidor’ expedidas pela União às peculiaridades e circunstâncias locais. E foi o que fez a
legislação impugnada, pretendendo dar concreção e efetividade aos ditames da legislação federal
correlativa, em tema de comercialização de combustíveis.” (ADI 1.980, voto do rel. min. Cezar
Peluso, julgamento em 16-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009.) No mesmo sentido:ADI 2.832, rel.
min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-2008, Plenário, DJEde 20-6-2008.
Nesse mesmo sentido está o entendimento jurisprudencial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:
137
“AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO DO CONSUMIDOR. DIREITO À INFORMAÇÃO. LEI
N. 13.098/04. "PROMOÇÕES-RELÂMPAGO" DE PRODUTOS DO GÊNERO
ALIMENTÍCIO. DEVER DE APOR DATA DE VALIDADE EM PANFLETAGEM
PROMOCIONAL. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR.
INSUBSISTÊNCIA. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA CONCORRENTE. CF, ART. 24, V. NORMA ESTADUAL EM
CONSONÂNCIA COM O SUBSISTEMA DA LEI N. 8.078/90. DIFICULDADE PRÁTICA NO
CASO DE PLURALIDADE DE DATAS DE VALIDADE. INFORMAÇÃO EM DESTAQUE
DA DATA MAIS PRÓXIMA. PRESERVAÇÃO DO DIREITO À INFORMAÇÃO.
CUMPRIMENTO DA FINALIDADE SOCIAL DA NORMA. LINDB, ART. 5º; CDC, ART. 6º,
III. O Ministério Público tem interesse na propositura de ação civil pública para coibir a lesão
aos direitos difusos dos consumidores, como a provocada por violação ao direito à informação.
Não invade a competência legislativa federal a norma estadual que, especificando o comando
inserto no art. 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor, estabelece o dever de informar o
consumidor das datas de validade de produtos alimentícios em oferta. Tem-se, nesse caso,
respeito à competência legislativa concorrente, já que a norma estadual cria regramento
específico que encontra abrigo nas normas gerais disciplinadas pela União. A Lei Estadual n.
13.098/04 disciplina a promoção especial de produtos do gênero alimentício, colocados a preço
especial por curto intervalo de tempo e com anúncio feito dentro do estabelecimento.
Considerando-se a finalidade social da norma (LINDB, art. 5º), bem como a competência
concorrente em matéria de produção e consumo (CF, art. 24, V), a exegese da Lei n. 13.098/04
deve-se dar em consonância com a norma geral inserta no CDC, art. 6º, VIII, que assegura aos
consumidores o direito à "informação adequada e clara". Nesse passo, tem-se que o escopo da
norma é evitar que o consumidor seja induzido a erro, adquirindo produtos que não poderá
consumir dentro do prazo de validade. A norma, por conseguinte, atinge o seu objetivo quand
[...](TJ-SC - AC: 20120150010 SC 2012.015001-0 (Acórdão), Relator: Sebastião César
Evangelista, Data de Julgamento: 19/11/2014, Primeira Câmara de Direito Civil Julgado, ).
Demais disso, a proposta não interfere na iniciativa legislativa privativa do Chefe do Executivo do Estado,
conforme dispõe o art. 63, parágrafo único, III e VI, da Constituição Estadual, pois a medida não prevê ingerência
na organização administrativa e pessoal e nem atribuições de Secretarias e órgãos do Poder Executivo.
Porquanto, entendemos que a Propositura encontra guarida no Ordenamento Jurídico Pátrio e, desta forma,
somos pela constitucionalidade e legalidade do Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor.
Noutro aspecto, verifica-se que a espécie normativa adequada para tratar do tema é a lei ordinária, estando
o Projeto em sintonia com o texto do art. 61, III, da Constitucional do Estado. E, regimentalmente, o quórum e o
respectivo processo de votação será o de maioria simples alcançado quórum de votação no Plenário a aprovação
deve ser por votação simbólica, na forma do art. 200, I do Regimento Interno.
Com relação ao regime inicial de tramitação, o referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário
nos termos do artigo 148, inciso II do Regimento Interno.
Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
II - ordinária;
A proposição não viola os princípios e regras, implícitos e explícitos, insculpidos nas Constituições Federal
e Estadual e, consequentemente, os direitos e garantias fundamentais estampados no art. 5º daquela Carta.
Podemos, ainda, assegurar que a propositura não atinge o direito adquirido, o ato jurídico perfeito ou coisa
julgada, bem como o princípio da isonomia, eis que a novidade normativa ora em análise não atingirá a segurança
imposta na pedra angular constitucional.
Assim sendo, não se verifica qualquer inobservância às regras e princípios, direitos e garantias, de caráter
material, previstos nas Cartas Magnas Estadual e Federal, em especial os prescritos no art. 5º desta.
Pelo mesmo prisma, a teleologia da proposição em análise não colide com a isonomia, o direito adquirido,
o ato jurídico perfeito ou a coisa julgada.
No que diz respeito à técnica legislativa observo que a proposição a rigor, olvidou a observância da regra
consignada no art. 8º da Lei Complementar nº 95/98, qual seja a de que em se tratando de norma de grande
repercussão, deve ser consignado prazo razoável para que dela se tome amplo conhecimento. Vale dizer, na
hipótese dever-se-ia substituir a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação”, prevista no artigo 3º, por
“entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação", por meio da inserção de emenda modificativa ao projeto,
nos seguintes termos:
138
Emenda modificativa nº ao Projeto de Lei nº 24/2016
O artigo 3º do Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor que a obriga
as concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme
especificado no manual do veículo, passa ter a seguinte redação.
Art. 3º Esta lei entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.
Quanto à técnica legislativa, foram atendidas as normas introduzidas pela Lei Complementar Federal nº
95/1998, com as alterações apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/2001, que dispõem sobre a
elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da
Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos.
A Diretoria de Redação, no âmbito de suas atribuições, realizou estudo de técnica legislativa da proposição
em epígrafe, constante à folha 07 dos autos. Nota-se ainda que a fundamentação apontada pela referenciada
Diretoria é adequada e apta para justificar as alterações pretendidas. Assim, concluímos pela sua adoção.
Ex positis, concluímos pela Constitucionalidade, Legalidade, Juridicidade e Boa Técnica Legislativa
do Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, conforme fundamentação exarada no
parecer, podendo, desta forma, tramitar regularmente nesta Casa de Leis, razão pela qual somos pela adoção do
seguinte:
PARECER N.º 240/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA, ao
Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, com a adoção da seguinte emenda:
Emenda modificativa nº ao Projeto de Lei nº 24/2016
O artigo 3º do Projeto de Lei nº 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor que a obriga
as concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme
especificado no manual do veículo, passa ter a seguinte redação.
Art. 3º Esta lei entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.
Plenário Rui Barbosa, 17 de maio de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
MARCELO SANTOS
Relator
EUCLÉRIO SAMPAIO
ELIANA DADALTO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 32/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 24/2016
Autor: Deputado Sandro Locutor
Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade das concessionárias de automóveis em apresentarem orçamentos
conforme especificado no manual do veículo no momento da revisão”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei n° 24/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, tem como finalidade obrigar às
concessionárias de automóveis à apresentação de orçamentos dos serviços e produtos indicados no respectivo
manual, quando da sua revisão.
Protocolado em 01/02/2016, o Projeto de Lei foi devidamente publicado no Diário do Poder Legislativo –
DPL, conforme consta às fls. 28-29 dos autos. Na Diretoria de Redação recebeu as adequações necessárias para a
padronização legislativa, sem qualquer alteração do seu conteúdo/objeto.
139
Recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme
consta nas fls. 45-52, sugerindo Emenda Modificativa ao artigo 3º.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto foi devidamente fundamento em sua justificativa.
Por conseguinte, o direito à informação plena e correta é, por natureza, obrigação de todos aqueles que
prestam serviços de qualquer natureza, quer sejam estabelecimentos privados, ou o próprio Estado, neste caso,
quando terceirizados os serviços. A mesma obrigação deve ser imposta àqueles que comercializam produtos de
qualquer gênero.
A indústria e o comércio de veículos, bem como a prestação de serviços e vendas de peças e acessórios,
são, indiscutivelmente, uma das maiores geradoras de riquezas do mundo, comportando, principalmente no Brasil,
valores de bens e serviços absurdamente distantes daqueles praticados em outros países, inclusive, aqueles
fronteiriços à nação brasileira.
Paralelamente, a informação escrita direcionada ao proprietário/usuário do veículo, pormenorizada, através
de orçamento específico sobre os itens indicados no manual do veículo que devem ser substituídos, ou aqueles que
serão, mas não constam do manual contribui para o bom desenvolvimento da relação vendedor x consumidor.
O projeto de lei ofertado é pertinente e demonstra estar alinhavado com o direito à informação, tão
amplamente consagrado em nosso sistema legal, sendo certo que no presente caso, objetiva expurgar qualquer
tentativa de engodo quanto a peças e/ou serviços a serem prestados quando da revisão veicular.
Ante o exposto, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, recomendando aos nobres pares
desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 32/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 24/2016,
de autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor, com a Emenda Modificava ao artigo 3º.
Sala das Comissões, 29 de junho de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente/Relator
SANDRO LOCUTOR
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 15/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 24/2016
Autor: Deputado Sandro Locutor
Ementa: “Obriga as concessionárias de automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme
especificado no manual do veículo”.
RELATÓRIO
Cuida-se nestes autos de emissão de parecer no âmbito desta Comissão quanto ao mérito do presente
Projeto de Lei nº 024/2016, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, que obriga as concessionárias de
automóveis, no momento da revisão, a apresentar orçamentos conforme especificado no manual do veículo.”
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o
Artigo 143 do Regimento Interno – Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16
de julho de 2009, proferiu o despacho de fls. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima
facie, não existir manifesta inconstitucionalidade.
A proposição que foi protocolizada no dia 01 de fevereiro de 2016, lida no expediente da sessão ordinária
realizada no dia 16 do mesmo mês ano,. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, foi publicada
no DPL do dia 23 de fevereiro de 2016, página 10/11 (fls. 28-29 dos autos).
Encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do disposto no art. 121 do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/09), recebeu parecer pela constitucionalidade, legalidade, e juridicidade, e boa técnica
140
legislativa (fls. 9-12 dos autos). Posteriormente, a Proposição Legislativa, recebeu encaminhamento para Comissão
de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES
(Resolução n.º 2.700/2009), recebendo parecer pela sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa nos termos do Parecer nº 240/2016, com inclusão de Emenda Modificativa (fls. 45-52 dos autos).
Seguindo sua regular tramitação a matéria foi encaminhada a Comissão de Defesa do Consumidor e do
Contribuinte para exame e parecer quanto ao mérito da Propositura, na forma do art. 44, do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700/09), recebeu Parecer nº 32/2016, pela sua aprovação, com a adoção da emenda modificativa
apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 58-60 dos autos).
A matéria em sua tramitação regimental vem agora a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento,
Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, onde a matéria foi distribuída, coube-nos examiná-la e emitir parecer
na forma do art. 42 e 43 do Regimento Interno.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
Parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Sandro Locutor, tem por objetivo de
dispor sobre a obrigatoriedade das concessionárias de automóveis em apresentarem orçamentos conforme
especificado no manual do veículo no momento da revisão.
Na justificativa a presente proposição o autor alega que o legislador constituinte optou por elencar a dessa
do consumidor como um dos direitos e garantias fundamentais, preconizados no art. 5º da Carta Magna de nosso
Ordenamento Jurídico, ratificando a importância deste preceito na vida em sociedade.
A Lei Federal nº 8.078/1990, criou o Código de Defesa do consumidor que estabelece normais gerais de
proteção de defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, não limitando a competência dos Estados
em legislar, de forma específica, sobre esse assunto.
Acrescenta, que o objetivo da presente proposta é justamente suplementar a legislação federal, inexistindo
qualquer dispositivo que a contrarie, assim, não merece prosperar qualquer alegação de que o projeto em escólio
apresenta infringência a dispositivos constitucionais, uma vez que se afigura como fruto legítimo do exercício do
Estado de sua competência legislativa suplementar para dispor sobre proteção ao consumidor.
Assim sendo, na análise de mérito da propositura, entendo que a matéria é grande relevância para a
sociedade e ao consumidor, pois, torna a obrigatoriedade das concessionárias em apresentarem orçamentos
conforme especificado no manual do veículo no momento da revisão, sem que outro diferente ao ali previsto.
Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada e contas, o Projeto de Lei
em análise não possui óbice para a sua aprovação, pois não gera aumento de despesa nem traz nenhum prejuízo
para a Administração Pública Estadual, estando em consonância com as leis orçamentarias vigentes.
Em conclusão, quanto ao mérito, sugerimos a aprovação do presente Projeto de Lei nº 024/2016, o que nos
faz sugerir a adoção do seguinte:
PARECER N.º 15/2017
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela aprovação do presente Projeto de Lei nº 024/2016, de autoria do Deputado
Sandro Locutor, com a adoção da emenda modificativa apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça,
Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
141
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 147/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 28/2016
Autor: Sandro Locutor
Assunto: “Dispõe sobre a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de
deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais”.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Deputado Sandro Locutor, que dispõe sobre a
criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de deficiência nos estádios, ginásios
esportivos e clubes sociais.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do
Regimento Interno – Resolução nº 2.700/2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação do
projeto de lei n. 28/2016, entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios
previstos na norma regimental.
A proposição n. 28/2016 foi protocolizada no dia 05 de fevereiro de 2016, lida no expediente da sessão
ordinária realizada no dia 16 de fevereiro de 2016. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não
se pode dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento
posterior a elaboração deste parecer.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno.
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da
matéria
Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos
estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo
legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos
imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência
desta Casa de Leis.
Verifica-se a competência legislativa Estadual para deflagrar o presente procedimento, por se tratar de
matéria relacionada a direito do consumidor e proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência,
matéria de competência concorrente dos Estados, do Distrito Federal e da União; não caracterizando
inconstitucionalidade por vício de iniciativa, nos termos do artigo 24, incisos VIII e XIV, da Constituição da
República, in verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
(...)
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
(original sem destaque)
É comum a competência sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência, sendo
concorrente a propositura legislativa entre Estado, União e Município, consoante os artigos 23, II, da CF in verbis:
“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do
142
Distrito Federal e dos Municípios:
(…)
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência;
Nessa esteira de raciocínio, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 903, ajuizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) contra a Lei
Estadual 10.820/1992, de Minas Gerais, que obriga as empresas concessionárias de transporte coletivo
intermunicipal “a promoverem adaptações em seus veículos, a fim de se facilitar o acesso e a permanência de
portadores de deficiência física e de pessoas com dificuldades de locomoção”.
Os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Dias Toffoli, no sentido de que o Estado de Minas
Gerais fez uso de sua competência concorrente para legislar sobre a proteção e integração social das pessoas
deficientes (artigo 24, XIV, da Constituição Federal - CF), ao tratar sobre o tema previsto no artigo 244 da CF.
O ministro destacou também que o estado exerceu, de forma legítima, competência legislativa plena, nos
termos do parágrafo 3º do artigo 24 da CF, uma vez que, até então, inexistia lei federal tratando de normas gerais
sobre a matéria. Esta (Lei 10.098) somente veio a ser editada em 2000.
Conforme o ministro Dias Toffoli, com o advento da Lei Federal 10.098/2000, a lei mineira perdeu
validade na parte em que estiver em desacordo com aquela norma de caráter nacional. Mesmo assim, conforme
destacou o ministro Celso de Mello, ao acompanhar o voto do relator, os estados, até hoje, fazendo uso de sua
competência legislativa concorrente, podem preencher, por meio de lei estadual, lacunas existentes em lei geral de
âmbito nacional.
Resta caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
competência suplementar do Estado.
É esse o entendimento consolidado no seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal, conforme verifica-se
a seguir:
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 12.420, DE 13.01.1999, DO ESTADO DO PARANÁ,
QUE ASSEGURA AO CONSUMIDOR O DIREITO DE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE
NATUREZA, PROCEDÊNCIA E QUALIDADE DOS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS,
COMERCIALIZADOS NOS POSTOS REVENDEDORES SITUADOS NAQUELA UNIDADE DA
FEDERAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 22, I, IV e XII, 177, §§ 1º e 2º, I e III, 238 e
170, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. 1. A plausibilidade jurídica da
Ação Direta de Inconstitucionalidade ficou consideravelmente abalada, sobretudo diante das
informações do Exmo. Sr. Governador do Estado do Paraná. 2. Com efeito, a Constituição
Federal, no art. 24, incisos V e VIII, atribui competência concorrente à União, aos Estados e ao
Distrito Federal para legislar sobre produção e consumo e responsabilidade por dano ao
consumidor. O § 1º desse artigo esclarece que, no âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. E o § 2º que a competência da
União para as normas gerais não exclui a suplementar dos Estados. 3. No caso, a um primeiro
exame, o Estado do Paraná, na Lei impugnada, parece haver exercido essa competência
suplementar, sem invadir a esfera de competência da União, para normas gerais. Aliás, o
próprio Código do Consumidor, instituído pela Lei Federal nº 8.078, de 1990, no art. 55, a
estabeleceu. 4. E, como ficou dito, o diploma acoimado de inconstitucional não aparenta haver
exorbitado dos limites da competência legislativa estadual (suplementar), nem ter invadido a
esfera de competência concorrente da União, seja a que ficou expressa no Código do Consumidor,
seja na legislação correlata, inclusive aquela concernente à proteção do consumidor no específico
comércio de combustíveis. 5. É claro que um exame mais aprofundado, por ocasião do julgamento
de mérito da Ação, poderá detectar alguns excessos da Lei em questão, em face dos limites
constitucionais que se lhe impõem, mas, por ora, não são eles vislumbrados, neste âmbito de
cognição sumária, superficial, para efeito de concessão de medida cautelar. 6. Ausente o requisito
da plausibilidade jurídica, nem é preciso verificar se o do "periculum in mora" está preenchido.
Ademais, se tivesse de ser examinado, é bem provável que houvesse de militar no sentido da
preservação temporária da eficácia das normas em foco. 7. Medida Cautelar indeferida. Plenário:
votação unânime. (ADI 1980 MC, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado
em 04/08/1999, DJ 25-02-2000 PP-00050 EMENT VOL-01980-01 PP-00173) (original sem
destaque)
143
Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não impor obrigação e função à
administração direta, pois visa unicamente a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de
portadores de deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais no âmbito do Estado do Espírito Santo;
de maneira a descaracterizar eventual ofensa ao art. 63 da Constituição da Estadual que, em razão do princípio da
simetria, deve ser observado no âmbito estadual.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Espécie normativa
O artigo 61, inciso III, da Constituição Estadual1 prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.
Nesse mesmo sentido, dispõe o artigo 141, inciso II do Regimento Interno2.
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
A.3 – Regime inicial de tramitação da matéria, quórum para sua aprovação e processo de votação a
ser utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II
do Regimento Interno3.
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno4, é necessária a
maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos nobres Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento
Interno5, o processo a ser utilizado é o simbólico.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do
Regimento Interno6.
A.4 – Constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal,
Gilmar Ferreira Mendes7:
Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre
a adequação e a necessidade do ato legislativo.
Como se trata de matéria atinente a direito do consumidor e proteção e integração social das pessoas
portadoras de deficiência, não há falar em violação a Direitos Humanos previstos seja na Constituição da
República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a Direitos
Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
No mesmo sentido, o projeto de lei é materialmente constitucional sobre a criação e manutenção de locais
reservados para acomodação de portadores de deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais,
conforme devidamente explanado na justificativa, estando assim em conformidade com o que dispõe a Carta
Magna, ipsis litteris:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; (original sem destaque)
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados
os seguintes princípios:
(...)
V - defesa do consumidor; (original sem destaque)
144
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e
do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas
específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:
(...)
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de
deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de
deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos
bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras
de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do
jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a
facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos
e de todas as formas de discriminação.
§ 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e
de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas
portadoras de deficiência. (original sem destaque)
Prosseguindo, conforme o Ato 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que inexiste violação ao
princípio da isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da
Constituição da República).
B - JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as
demais formalidades previstas no Regimento Interno.
Quanto a adequação do projeto de lei com o ordenamento jurídico, observa-se a conformidade com a
legislação em vigor, notadamente o Código de Defesa do Consumidor, pois conforme já exposto não há que se falar
em conflito do projeto de lei em análise com a lei geral consumerista.
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e
regimentais.
C - TÉCNICA LEGISLATIVA:
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto os projetos de lei foram
estruturados em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o
enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa,
compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final,
compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo
substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando
couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
Quanto ao artigo 8º da LC nº 95/1998, houve cumprimento desta norma, pois, a vigência da Lei foi indicada
de forma expressa.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo das proposições a um único
assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no
145
caput do artigo.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela Diretoria
de Redação (fl. 06/07), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar nº 95/98, que
rege a redação dos atos normativos.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 147/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do
Excelentíssimo Senhor Deputado Sandro Locutor.
Plenário Rui Barbosa, 12 de abril de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
LUIZ DURÃO
Relator
ELIANA DADALTO
JANETE DE SÁ
DARY PAGUNG
1 Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...) III - leis ordinárias; 2 Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições:
(...) II - projeto de lei; 3 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
(...) II - ordinária; 4 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 5 Art. 200. São dois os processos de votação: I - simbólico 6 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e
uma votação. 7 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 10/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 28/2016
Autor: Deputado Sandro Locutor
Ementa: “Dispõe sobre a criação e a manutenção de locais reservados para acomodação de pessoas com
deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais”.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, objetiva determinar que:
“Dispõe sobre a criação e a manutenção de locais reservados para acomodação de pessoas com deficiência nos
estádios, ginásios esportivos e clubes sociais”.
O referido projeto de lei foi protocolizado no dia 05 de fevereiro de 2016, lido no expediente da Sessão
Ordinária do dia 16 de fevereiro de 2016, e publicado no Diário do Poder Legislativo - DPL do dia 23/02/2016, às
fls. 31/32 dos autos.
Ato contínuo, o projeto foi para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para
análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa e, desta forma, em 12 de abril de
2016, foi exarado o Parecer nº 147/2016, cuja conclusão foi pela “constitucionalidade, legalidade, juridicidade e
boa técnica legislativa” do projeto de lei.
Agora, a presente matéria vem a esta Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte para fins de
análise de seu mérito, conforme determina o dispositivo previsto no art. 44 da Resolução nº 2.700/2009.
Este é o Relatório.
146
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Deputado Sandro Locutor, objetiva determinar que: “Dispõe
sobre a criação e a manutenção de locais reservados para acomodação de pessoas com deficiência nos estádios,
ginásios esportivos e clubes sociais”.
Por seu turno, o parlamentar autor justifica a medida argumentando que: “Esta proposição tem justamente o
objetivo de criar mecanismos que facilitem o acesso dessa classe, que já enfrenta tantas dificuldades em seu
cotidiano, aos eventos esportivos e culturais, tornando-se mais um fator de integração desses cidadãos”.
Todavia, cabe registrar que a ordem positivada converge claramente em cunho de profundo respeito e justo
direito do consumidor com deficiência, seja ela, física, auditiva, visual, mental ou intelectual, de poder ingressar de
forma igualitária com o devido conforto nas acomodações a serem reservadas em eventos esportivos e culturais em
nosso estado.
Dito isso, tem-se que o escopo do Projeto é de grande relevância para o interesse público, daí o seu elevado
grau de importância. Com esse mister, a teleologia é de minimizar as lesões sofridas pelos consumidores com
deficiência, facilitando o acesso dessas pessoas em todos os eventos, garantindo assim seus direitos como
consumidores que são, valendo-se de mais medidas coercitivas, que, in casu, é a aplicação de multa pecuniária
conforme especifica a proposição.
Em conclusão final e considerando toda a análise de mérito acima disposta, identificamos no Projeto de Lei
nº 28/2016, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sandro Locutor, como portador de relevante interesse público
sob o âmbito de análise desta Comissão.
Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares à adoção do seguinte:
PARECER N.º 10/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE é pela APROVAÇÃO do
Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Excelentíssimo Deputado Sandro Locutor.
Sala das Comissões, 10 de maio de 2016.
GILSINHO LOPES
Presidente/Relator
PASTOR MARCOS MANSUR
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 21/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 28/2016
Autor: Deputado Estadual Sandro Locutor
Ementa: ““Dispõe sobre a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de
deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.28/2016, de autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor cujo conteúdo,
Dispõe sobre a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de deficiência
nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais.
O Procurador da Assembleia Legislativa, Dr. Vinicius Oliveira Gomes Lima, opinou pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.28/2016. (fls.21).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação é pela constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.28/2016. (fls.64).
A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte é pela Aprovação do Projeto de Lei n.28/2016,
de autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
147
Cuida-se do Projeto de Lei n.28/2016 de autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor e que tem o
objetivo de dispor sobre a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de
deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais Em linhas gerais, a proposição tem grande importância e interesse público em face do elevado alcance
social.
Ademais tem o aval jurídico dos Procuradores e da Comissão de Constituição e Justiça desta respeitável
Casa de Leis.
CONCLUSÃO:
Assim, diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta
respeitável Casa de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de
Lei n.28/2016 de Autoria do Deputado Estadual Sandro Locutor.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 21/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
N.28/2016, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL SANDRO LOCUTOR.
Plenário “Rui Barbosa”, 02 de agosto de 2016.
DOUTOR. HÉRCULES
Presidente
ALMIR VIEIRA
Relator
HUDSON LEAL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 11/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Deputado
Sandro Locutor, que dispõe sobre a criação e manutenção de locais reservados para acomodação de portadores de
deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais.
A proposição foi lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 16 de fevereiro de 2016, sendo
incluída em pauta. Após tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa do Consumidor e
Comissão de Saúde e Saneamento, o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de Finanças,
Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos
do art. 43 da Resolução nº 2700 de 15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, dispor sobre a criação e manutenção de locais
reservados para acomodação de portadores de deficiência nos estádios, ginásios esportivos e clubes sociais.
Segundo o autor, incluir pessoas com deficiência significa torna-las participantes da vida social,
econômica, cultural, e política do nosso Estado, assegurando, assim, o respeito aos seus direitos
constitucionalmente assegurados.
Considerando esse direito, o autor sustenta que a proposição pretende criar mecanismos que facilitem o
acesso dessa classe, que já enfrenta tantas dificuldades em seu cotidiano, aos eventos esportivos e culturais
tornando-se mais um fator de integração desses cidadãos.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 147/2016, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas (fls. 52/64)
148
De igual forma, o projeto recebeu parecer pela sua aprovação em todas as comissões temáticas que
analisaram a matéria (fls. 71/73 e 74/76). Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Deputado Sandro
Locutor, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 11/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria do Deputado Sandro
Locutor.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
JOSÉ ESMERALDO
Relator
LUZIA TOLEDO
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 145/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 40/2016
Autor: Deputado Bruno Lamas
Ementa: “Dispõe sobre a venda de passe estudantil.”
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 40/2016, de autoria do Deputado Bruno Lamas, que dispõe sobre a venda de passe
estudantil.
A matéria foi protocolada em 23/02/2016 e lida no expediente do dia 24/02/2016, e encontra-se publicada
149
no Diário do Poder Legislativo – DLP do dia 03/03/2016, fls. 23 (fls. 25 dos autos).
A propositura recebeu Parecer de nº 241/2016 pela inconstitucionalidade formal, emitido pela Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação; sendo rejeitado em Plenário na Sessão Ordinária do dia
27/06/2016, vindo, a seguir, a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e
parecer de mérito, na forma do art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Bruno Lamas, dispõe sobre a venda de passe estudantil.
A passagem escolar é uma conquista e resultado de muita luta do movimento estudantil em todo Brasil.
Não obstante, este movimento ainda enfrenta muitos entraves na luta por mais dignidade e qualidade no tangente às
questões estudantis.
A implantação legal da compra fracionada é um método de sucesso, experimentado em vários municípios
do Brasil, pois, oferece uma solução concreta aos estudantes e suas famílias, que muitas vezes enfrentam
dificuldades para comprar um número específico de passes escolares, principalmente quando a família conta com
mais de um filho.
A compra fracionada da passagem escolar representa um incentivo a todos os jovens que batalham
diariamente para concluir seus estudos, garante que as famílias de baixa renda possam assegurar o transporte de
seus filhos para a escola.
Atualmente a empresa concessionária do serviço de transporte público estadual, tem esse método já
implantado, contudo decorre apenas de regulamento interno da empresa. Assim, é temerosa esta forma, uma vez
que a mesma pode ser modificada a bel prazer da empresa prestadora de serviço.
Necessário assim, que este método seja regulado por lei, para que não se corra o risco de retrocesso do
sistema.
Esse projeto de lei, de autoria do nosso nobre Deputado, propõe uma solução simples e fácil, que não
resulta em grandes dificuldades ou investimentos para sua efetivação, e que facilita enormemente a vida de
milhares de usuários do sistema público de transporte no Estado.
Assim sendo, concluímos que o Projeto de Lei se afigura como de interesse público, e deve ser aprovada
nesta Casa de Leis.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável a aprovação da matéria, razão pela
qual sugerimos aos demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 145/2016
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 40/2016, de autoria do Excelentíssimo Deputado Bruno Lamas.
Sala das Comissões, 09 de agosto de 2016.
NUNES
Presidente/Relator
SERGIO MAJESKI
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
PARECER N.º 06/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 40/2016
Autor: Deputado Bruno Lamas
Ementa: “Dispõe sobre a venda fracionada de créditos eletrônicos no cartão Passe Escolar”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei n° 40/2016, de autoria do Deputado Bruno Lamas, dispõe sobre a venda fracionada de
créditos eletrônicos no cartão Passe Escolar.”
A matéria foi protocolada no dia 23 de fevereiro de 2016, sendo lida na Sessão Ordinária do dia 24 do
mesmo mês e ano, onde foi distribuída nas devidas Comissões, conforme consta do despacho de fls. 02, tendo sido
150
publicada no DPL do dia 01 de junho de 2016 às fl. 25 dos autos.
A presente proposição foi encaminhada a douta Procuradoria para exame e parecer sobre a
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa, na forma do art. 121, do Regimento Interno, às
fls. 08/18, recebeu parecer pela sua inconstitucionalidade, de igual modo na Comissão de Constituição e Justiça,
Serviço Público e Redação, sendo esta rejeitado em Plenário na Sessão Ordinária do dia 27/06/2016, em seguida
encaminhada a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, nos termos do art. 52, do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/2009) para exame e parecer mérito, nos termos do Parecer nº 145/2016, foi pela
aprovação da matéria. (fls. 57/59).
Seguindo o trâmite regimental, o aludido tema foi distribuído a esta Comissão de Educação, cabendo-nos
examiná-la e oferecer parecer em conformidade ao ordenamento do art. 48, ambos do Regimento Interno.
(Resolução nº 2.700/2009).
É o relatório
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 40/2016, de autoria do Deputado Bruno Lamas, dispõe sobre a venda fracionada de
créditos eletrônicos no cartão Passe Escolar.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o Parecer desta Comissão abrange apenas a analise
de mérito, estando prejudicada qualquer analise sob ponto de vista diverso, que compete às outras comissões, nos
termos regimentais.
Em sua justificativa o autor do Projeto alega que “a passagem escolar é uma conquista e resultado de muita
luta de movimento estudantil em todo Brasil.” Não obstante, este movimento ainda enfrenta muitos entraves na luta
por mais dignidade e qualidade no tangente às questões estudantis.
E, ainda, que a compra fracionada da passagem escolar representa um incentivo a todos os jovens que
batalham diariamente para concluir seus estudos, garante que as famílias de baixa renda possam assegurar o
transporte de seus filhos para a escola.
Atualmente a empresa concessionária do serviço de transporte púbico estadual, tem esse método já
implantado, contudo decorre apenas de regulamento interno da empresa. Assim, é temerária esta forma, uma vez
que a mesma pode ser modificada a bel prazer da empresa prestadora de serviço.
Necessário assim, que este método seja regulado por lei, para que não se corra o risco de retrocesso do
sistema.
Implantar o passe fracionado é oferecer uma solução concreta aos estudantes usuários do passe escolar,
“em especial às famílias que enfrentam uma luta diária para conseguir dar continuidade aos estudos de seus
filhos”, mormente uma família com mais de um filho que teria que comprar vários passes para todos os filhos ao
mesmo tempo.
Assim, sob a ótica desta Comissão, podemos concluir que o projeto de lei se afigura como de relevante
interesse público o que nos faz adotarmos posicionamento favorável a aprovação da matéria razão pela qual
sugerimos aos demais membros desta douta Comissão, a adoção do seguinte:
PARECER N.º 06/2016
A Comissão de Educação é pela aprovação do Projeto de Lei 40/2016, de autoria do Deputado Bruno
Lamas.
Sala das Comissões, 11 de outubro de 2016,
LUZIA TOLEDO
Presidente
RAQUEL LESSA
Relatora
PADRE HONÓRIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
PARECER N.º 03/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 40/2016
Autor: Deputado Estadual Bruno Lamas
Ementa: “Dispõe sobre a venda de passe estudantil”.
151
1) RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 40/2016, de autoria do Deputado Estadual Bruno Lamas que dispõe sobre a
venda de passe estudantil.
A proposição foi protocolizada no dia 23/02/2016, lida na sessão ordinária do dia 24/02/2016 e publicada
no Diário do Poder Legislativo no dia 03 de março de 2016.
Após, juntado o parecer técnico-jurídico, a proposta foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça,
Servidor Público e Redação, para efeito de análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica
legislativa, recebendo o parecer pela inconstitucionalidade formal da matéria (fls. 41-49 dos autos).
Seguidamente, a proposição foi dirigida para a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos,
tendo a referida comissão entendido pela sua aprovação (fls. 57-59) e posteriormente encaminhado para a
Comissão de Educação, que também pugnou pela sua aprovação (fls. 64-65).
Por fim, os autos foram remetidos a esta Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização Controle e
Tomada de Contas, designando este que a subscreve para análise e parecer conforme emana o art. 90 do Regimento
Interno.
É o Relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto de lei de autoria do Deputado Estadual Bruno Lamas propõe que os créditos eletrônicos
no cartão estudantil, do sistema de transporte público estadual, poderão ser adquiridos de modo fracionado, em
quantas vezes desejar o estudante cadastrado, respeitando o limite máximo estabelecido para cada usuário.
Para cumprimento do trâmite, a resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009 designou para a Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas compete opinar sobre todas as
proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar ou diminuir a despesa, como
preconiza o art. 42, inciso V:
Art. 42. À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de
Contas compete opinar sobre:
V - todas as proposições quanto ao aspecto financeiro, que concorram diretamente para aumentar
ou diminuir a despesa, assim como a receita pública;
Da análise da proposição, verifica-se que a aplicação de seus dispositivos não resulta na criação de despesa
obrigatória de caráter continuado, não gerando direitos subjetivos, com grande repercussão financeira oponível ao
Estado e a natureza da proposição não traz qualquer implicação quanto à sua compatibilidade ou adequação com o
plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.
Além disso, temos no presente projeto de lei uma importante ferramenta para assegurar ao estudante
consumidor a obtenção do passe estudantil em conformidade com suas pretensões, criando uma forma mais justa
para sua aquisição através de uma proposta de caráter normativo.
Sendo assim, preenchendo os pressupostos legais para aplicação do Projeto de Lei nº 040/2016 de autoria
do Deputado Bruno Lamas, sugiro aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 03/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 040/2016 de autoria do Sr. Deputado Estadual Bruno Lamas.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
JAMIR MALINI
ENIVALDO DOS ANJOS
JOSÉ ESMERALDO
LUZIA TOLEDO
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
152
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 229/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 56/2016
Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules
Assunto: “Altera a redação dos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.092, de 05 de setembro de 2005, que dispõe sobre a
proibição da fabricação e comercialização de cerol”.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Doutro Hércules, que tem por
finalidade alterar a redação dos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.092, de 05 de setembro de 2005, que dispõe sobre a
proibição da fabricação e comercialização de cerol.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do
Regimento Interno – Resolução nº 2.700/2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da
proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na
norma regimental.
A proposição que foi protocolizada no dia 08.03.2016, lida no expediente da sessão ordinária realizada no
dia 08.03.2016 de setembro de 2016. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode
dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento posterior a
elaboração deste parecer.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno.
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da
matéria
Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos
estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo
legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos
imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência
desta Casa de Leis.
Verifica-se inicialmente a competência legislativa Estadual para deflagrar o presente procedimento, por se
tratar de matéria relacionada a direito do consumidor, matéria de competência concorrente dos Estados, do Distrito
Federal e da União; não caracterizando inconstitucionalidade por vício de iniciativa, nos termos do artigo 24,
incisos VIII e V da Constituição da República, in verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
(original sem destaque)
(...)
V – produção e consumo;
Resta caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
competência suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições gerais
da legislação federal, qual seja, o Código de Defesa do Consumidor, considerada norma de caráter geral.
É esse o entendimento consolidado no seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal, conforme verifica-se
a seguir:
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE
153
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 12.420, DE 13.01.1999, DO ESTADO DO PARANÁ,
QUE ASSEGURA AO CONSUMIDOR O DIREITO DE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE
NATUREZA, PROCEDÊNCIA E QUALIDADE DOS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS,
COMERCIALIZADOS NOS POSTOS REVENDEDORES SITUADOS NAQUELA UNIDADE
DA FEDERAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 22, I, IV e XII, 177, §§ 1º e 2º, I e
III, 238 e 170, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. 1. A plausibilidade
jurídica da Ação Direta de Inconstitucionalidade ficou consideravelmente abalada, sobretudo diante
das informações do Exmo. Sr. Governador do Estado do Paraná. 2. Com efeito, a Constituição
Federal, no art. 24, incisos V e VIII, atribui competência concorrente à União, aos Estados e
ao Distrito Federal para legislar sobre produção e consumo e responsabilidade por dano ao
consumidor. O § 1º desse artigo esclarece que, no âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. E o § 2º que a competência da
União para as normas gerais não exclui a suplementar dos Estados. 3. No caso, a um primeiro
exame, o Estado do Paraná, na Lei impugnada, parece haver exercido essa competência
suplementar, sem invadir a esfera de competência da União, para normas gerais. Aliás, o
próprio Código do Consumidor, instituído pela Lei Federal nº 8.078, de 1990, no art. 55, a
estabeleceu. 4. E, como ficou dito, o diploma acoimado de inconstitucional não aparenta haver
exorbitado dos limites da competência legislativa estadual (suplementar), nem ter invadido a esfera
de competência concorrente da União, seja a que ficou expressa no Código do Consumidor, seja na
legislação correlata, inclusive aquela concernente à proteção do consumidor no específico comércio
de combustíveis. 5. É claro que um exame mais aprofundado, por ocasião do julgamento de mérito
da Ação, poderá detectar alguns excessos da Lei em questão, em face dos limites constitucionais
que se lhe impõem, mas, por ora, não são eles vislumbrados, neste âmbito de cognição sumária,
superficial, para efeito de concessão de medida cautelar. 6. Ausente o requisito da plausibilidade
jurídica, nem é preciso verificar se o do "periculum in mora" está preenchido. Ademais, se tivesse
de ser examinado, é bem provável que houvesse de militar no sentido da preservação temporária da
eficácia das normas em foco. 7. Medida Cautelar indeferida. Plenário: votação unânime. (ADI 1980
MC, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado em 04/08/1999, DJ 25-02-
2000 PP-00050 EMENT VOL-01980-01 PP-00173) (original sem destaque)
O proponente nada mais fez do que preencher lacuna deixado por seu congênere federal, aproveitando-se
do campo normativo que lhe pertence e no interior do qual lhe atribui a Carta Magna, de suplementar a legislação
do ente federal e aprimorar a proteção ao direito de informação do consumidor.
Resta, portanto caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
de competência suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições
gerais da legislação federal, qual seja o Código de Defesa do Consumidor, considerada norma de caráter geral.
Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não impor obrigação e função à
administração direta; de maneira a descaracterizar eventual ofensa ao art. 61, inciso II, alínea ‘a’, da Constituição
da República que, em razão do princípio da simetria, deve ser observado no âmbito estadual.
Vale dizer, para que a presente proposição tenha sua eficácia plena, se eventualmente aprovada e
sancionada, não existe necessidade de criar qualquer atribuição ou obrigação em desfavor do Poder Público. As
implicações deste projeto atingem unicamente empresas fornecedoras de serviços aos consumidores.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Da espécie normativa
O artigo 61, inciso III, da Constituição Estadual1 prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.
Nesse mesmo sentido, dispõe o artigo 141, inciso II do Regimento Interno2.
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de
votação a ser utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II
do Regimento Interno3.
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno4, é necessária a
maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos nobres Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento
Interno5, o processo a ser utilizado é o simbólico.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do
154
Regimento Interno6.
A.4 – Da constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal,
Gilmar Ferreira Mendes7:
Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a
adequação e a necessidade do ato legislativo.
Como se trata de matéria atinente a direito do consumidor, não há falar em violação a Direitos Humanos
previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a
Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
Prosseguindo, conforme o Ato n. 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que não existe violação ao
princípio da isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da
Constituição da República).
No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, uma vez que a
presente proposição visa a resguardar os consumidores no que tange a disponibilização de informações sobre seus
dados.
B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as
demais formalidades previstas no Regimento Interno.
Quanto a adequação do projeto de lei com o ordenamento jurídico, observa-se a conformidade com a
legislação em vigor, especialmente com o artigo 6º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, senão
vejamos:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem;
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e
regimentais.
C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA:
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi estruturado
em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto
e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa, compreendendo o texto das
normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final, compreendendo as disposições
pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições
transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
Sobre a vigência da lei, apesar de esta estar indicada de maneira expressa, a previsão de que deve entrar em
vigor na data de sua publicação(art. 2º) encontra-se óbice no que determina o art. 8º, caput da Lei Complementar
Federal nº 95/98, pois não contempla prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento.
Como a cláusula “entra em vigo na data de sua publicação” deve ser reservada apenas para as leis de
155
pequena repercussão, recomenda-se, a fim de possibilitar o amplo conhecimento da norma, o prazo de 30(trinta) dias
da data de sua publicação para a entrada em vigor, motivo pelo qual, com fundamento nos arts. 167, §3º e 170,
ambos do Regimento Interno da ALEA segure-se a seguinte emenda ao Projeto de Lei nº 56/2016: “O art. 2º passa a
ter a seguinte redação”:
Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação.
Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o artigo,
indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único
assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no
caput do artigo.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela Diretoria
de Redação (fl. 07), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar nº 95/98, que rege
a redação dos atos normativos.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 229/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 56/2016, de autoria do
Excelentíssimo Senhor Deputado Doutor Hércules, com adoção da seguinte emenda:
EMENDA MODIFICATIVA:
O Art. 2º do Projeto de Lei n. 56/2016 de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Doutor
Hércules, passa a ter a seguinte redação:
Art. 2º Esta Lei entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação.
Plenário Rui Barbosa, 17 de maio de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
ELIANA DADALTO
Relatora
MARCELO SANTOS
EUCLÉRIO SAMPAIO
1 Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...)
III - leis ordinárias; 2 Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições:
(...)
II - projeto de lei; 3 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
(...) II - ordinária; 4 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 5 Art. 200. São dois os processos de votação: I - simbólico 6 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e
uma votação. 7 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
156
PARECER N.º 22/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 56/2016
Autor: Deputado Estadual Doutor Hercules
Ementa: “Altera a redação do caput, transforma o parágrafo único em parágrafo primeiro e acrescenta o parágrafo
segundo ao art.1º, além de alterar a redação do art.2º. da lei n.8.092/2005”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.56/2016, de autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules cujo conteúdo,
Altera a redação do caput, transforma o parágrafo único em parágrafo primeiro e acrescenta o parágrafo
segundo ao art.1º, além de alterar a redação do art.2º. da lei n.8.092/2005 A Procuradora da Assembleia Legislativa, Dra. DIOVANA BARBOSA LORIATO HERMESMEYER,
opinou pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.56/2016.
(fls.19).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação é pela constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.56/2016. COM EMENDA MODIFICATIVA (fls.53).
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei n.56/2016 de autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules e que tem o
objetivo de Alterar a redação do caput, transforma o parágrafo único em parágrafo primeiro e acrescenta o
parágrafo segundo ao art.1º, além de alterar a redação do art.2º. da lei n.8.092/2005. Em linhas gerais, a proposição tem grande importância e interesse público em face do elevado alcance
social.
Ademais tem o aval jurídico dos Procuradores e da Comissão de Constituição e Justiça desta respeitável
Casa de Leis.
CONCLUSÃO:
Assim, diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta
respeitável Casa de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO DO
PROJETO DE LEI N.56/2016 de Autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules COM A ADOÇÃO DA
EMENDA MODIFICATIVA proposta pela Comissão de Constituição e Justiça.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 22/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
N.56/2016, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL DOUTOR HERCULES, COM A ADOÇÃO DA
EMENDA MODIFICATIVA proposta pela Comissão de Constituição e Justiça.
Plenário “Rui Barbosa”, 02 de agosto de 2016.
ALMIR VIEIRA
Presidente
HUDSON LEAL
Relator
DOUTOR HÉRCULES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
PARECER N.º 17/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 56/2016
Autor: Deputado Doutor Hércules
157
Ementa: “Altera a redação dos arts. 1° e 2° da Lei n° 8.092 de 05 de setembro de 2005”.
RELATÓRIO
Trata-se do Projeto de Lei nº 56/2016, de autoria do Ilustre Deputado Doutor Hércules, que “Altera a
redação dos arts. 1° e 2° da Lei n° 8.092 de 05 de setembro de 2005”.
A Proposição em apreço foi lida na Sessão Ordinária do dia 08 de março de 2016, tendo sido publicada no
Diário do Poder Legislativo – DPL do dia 15 de março de 2016, fl. 25 dos autos.
Após a juntada do Parecer técnico-jurídico, a proposta foi encaminhada a Comissão de Constituição e
Justiça, Serviço Publico e Redação, onde recebeu o Parecer de n° 229/2016, pela sua constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com adoção de uma emenda modificativa.
Em seguida o Projeto foi encaminhado à Comissão de Saúde e Saneamento, onde recebeu o Parecer de n°
24/2016, o qual foi pela sua Aprovação.
Em sequência regimental, o Projeto vem a esta Comissão de Segurança, para análise de mérito, na forma do
artigo 54, Resolução 2.700/2009 (Regimento Interno) desta Augusta Casa de Leis.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
O Projeto de Lei nº 56/2016, de autoria do Ilustre Deputado Doutor Hércules, tem como escopo a
alteração da redação dos arts. 1° e 2° da Lei n° 8.092 de 05 de setembro de 2005, que proíbe a fabricação e a
comercialização de “cerol” no Estado.
O autor apresenta sua justificativa, e nela informa que “A proposta em comento visa alterar a lei nº
8.092/2005, tornando-a mais rigorosa, eis que também passa a ser expressamente proibido a comercialização, a
fabricação e o uso da linha conhecida como “linha chilena”, além de passar a proibir o uso propriamente dito,
criando a hipótese de multa para aqueles que insistirem em desrespeitar a legislação, colocando em risco a vida de
muitas pessoas”.
O Deputado proponente continua sua justificativa afirmando que: “É preciso tornar mais rígida a lei nº
8.092/2005, passando a prever a penalidade de multa para as pessoas que usarem cerol ou a linha chilena em pipas
e/ou papagaios”.
Como a Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado é uma Comissão Permanente da
Assembleia Legislativa, deve desempenhar esse papel, por se tratar de atribuição necessária à Segurança Pública,
combatendo a criminalidade em todas as suas formas.
Dito isso, entendemos que alteração proposta neste projeto, trará uma maior abrangência aos efeitos da Lei,
que agora passará a proibir também a chamada “linha chilena”, produto altamente cortante e nocivo a saúde e
segurança da população.
Desta forma, pela ótica da área de atuação desta Comissão com enfoque na Segurança Pública, deve ser
avaliado o caráter meritório da Proposição, especialmente no interesse público desta iniciativa, e sua efetivação e
eficiência, no âmbito do Poder Legislativo.
Em cotejo analítico entre o Regimento Interno que está a viger e a presente proposta, verifica-se do
diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa normatividade atende ao interesse público e, desta
forma, revela-se portadora de mérito para efeito de sua aprovação perante este órgão.
Ex positis, sugerimos a adoção do seguinte:
PARECER N.º 17/2016
A COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO é pela APROVAÇÃO
do Projeto de Lei nº 56/2016, de autoria do Deputado Doutor Hércules, com a adoção da emenda modificativa.
Plenário Rui Barbosa, 31 de outubro de 2016.
EUCLÉRIO SAMPAIO
Presidente/Relator
DA VITÓRIA
GILSINHO LOPES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS.
158
PARECER N.º 05/2017
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 056/2016
Autor: Deputado Doutor Hércules
Ementa: “Altera a redação dos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.092, de 05 de setembro de 2005”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 056/2016, de autoria do Deputado Doutor Hércules, cujo conteúdo em síntese visa
alterar a redação dos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.092, de 05 de setembro de 2005.
A matéria foi protocolada em 08/03/2016 e lida e aprovada sem restrições, pela Mesa Diretora, no
expediente do dia 08/03/2016 e encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo – DLP do dia 15/03/2016,
página 19, conforme fls. 25 dos autos.
A propositura recebeu Parecer de nº 229/2016 pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa
técnica legislativa, emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com a adoção de
uma emenda modificativa, alterando o período de “vacatio legis” da pretensa norma (fls. 43/53).
Posteriormente, recebeu Parecer de nº 22/2016 na Comissão de Saúde e Saneamento pela aprovação, com a
adoção da emenda apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 54/57).
Na Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado foi proferido parecer nº 17/2016, também pela
aprovação da matéria com a adoção da da emenda apresentada pela Comissão de Justiça (fls. 65/68).
Agora a matéria vem a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e
Tomadas de Contas para exame e parecer de mérito, na forma do art. 42 e 43 do Regimento Interno da ALES
(Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei nº 056/2016, de autoria do Deputado Doutor Hércules, visa alterar a redação dos arts. 1º
e 2º da Lei nº 8.092, de 05 de setembro de 2005.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a analise
de seu mérito, estando prejudicada qualquer analise sob ponto de vista diverso, que compete as outras comissões,
nos termos regimentais.
Segundo a justificativa do autor, A proposta em comento visa alterar a lei nº 8.092/2005, tornando-a mais
rigorosa, eis que também passa a ser expressamente proibido a comercialização, a fabricação e o uso da linha
conhecida como “linha chilena”, além de passar a proibir o uso propriamente dito, criando a hipótese de multa para
aqueles que insistirem em desrespeitar a legislação, colocando em risco a vida de muitas pessoas.
Os jornais do dia de hoje dão destaque a um acidente ocorrido no Parque Pedra da Cebola, em Vitória,
onde foi vítima a pequena Ana Clara, de 06 anos. A criança foi atingida pela linha de uma pipa, que utilizava a
perigosa linha chilena, a qual acabou por se enrolar no pescoço da menina, o que por pouco não causou sua morte.
Não podemos tolerar que fatos como esse aconteçam mais em nosso Estado. É preciso tornar mais rígida a
lei nº 8.092/2005, passando a prever a penalidade de multa para as pessoas que usarem cerol ou a linha chilena em
pipas e/ou papagaios.
Com relação à emenda apresentada e aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação a mesma em nada irá alterar a analise de mérito até o presente momento realizada tendo em vista que a
mesma visa apenas adequar a proposição a melhor técnica legislativa modificação da “vacatio legis” da presente
norma, analise está que já foi objeto de abordagem pela comissão competente.
Apesar de todas essas considerações, é importante ressaltar que a analise de mérito desta Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, deve avaliar apenas o caráter
financeiro-orçamentário da proposição.
Após detida analise da matéria verificamos que com sua aprovação, o estado do Espírito Santo não terá
nenhum gasto suntuoso que poderá repercutir negativamente nas finanças públicas, razão pela qual sugerimos aos
ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 05/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS, é pela Aprovação do Projeto de Lei nº 056/2016, de autoria do Deputado Doutor
Hércules com a adoção da emenda modificativa aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação.
159
Plenário Rui Barbosa, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
LUZIA TOLEDO
Relatora
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
JOSE ESMERALDO
(Registra presença o Senhor Deputado Amaro Neto)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS – PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhor Deputado Amaro Neto.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 346/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 105/2016
Autor: Deputado Doutor Hércules
Ementa: “Proíbe a comercialização, a distribuição e a utilização de gás de buzina no Estado”.
I - RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Doutor Hércules, que apresenta
o seguinte assunto: proíbe a venda de “gás de buzina” no Estado.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do
Regimento Interno – Resolução nº 2.700/2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da
proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na
norma regimental.
A proposição foi protocolizada no dia 13 de abril de 2016, lida no expediente da sessão ordinária realizada
no dia 18 de abril de 2016 e publicada no Diário do Poder Legislativo de 27 de abril de 2016, às fls. 27.
O presente Projeto de Lei foi encaminhado a esta Comissão de Constituição e Justiça para exame e parecer,
na forma do inciso I do artigo 41 do Regimento Interno, Resolução nº 2.700/2009.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
II – FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da
matéria
Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos
estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo
legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos
imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência
desta Casa de Leis.
Verifica-se inicialmente a competência legislativa Estadual para deflagrar o presente procedimento, por se
tratar de matéria relacionada a direito do consumidor e proteção e defesa da saúde, matéria de competência
concorrente dos Estados, do Distrito Federal e da União; não caracterizando inconstitucionalidade por vício de
iniciativa, nos termos do artigo 24, incisos VIII e XII, da Constituição da República, in verbis:
160
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
(...)
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
(original sem destaque)
Resta caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar
competência suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições gerais
da legislação federal, qual seja, o Código de Defesa do Consumidor, considerada norma de caráter geral.
É esse o entendimento consolidado no seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal, conforme verifica-se
a seguir:
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 12.420, DE 13.01.1999, DO ESTADO DO PARANÁ,
QUE ASSEGURA AO CONSUMIDOR O DIREITO DE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE
NATUREZA, PROCEDÊNCIA E QUALIDADE DOS PRODUTOS COMBUSTÍVEIS,
COMERCIALIZADOS NOS POSTOS REVENDEDORES SITUADOS NAQUELA UNIDADE
DA FEDERAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 22, I, IV e XII, 177, §§ 1º e 2º, I e
III, 238 e 170, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. 1. A plausibilidade
jurídica da Ação Direta de Inconstitucionalidade ficou consideravelmente abalada, sobretudo diante
das informações do Exmo. Sr. Governador do Estado do Paraná. 2. Com efeito, a Constituição
Federal, no art. 24, incisos V e VIII, atribui competência concorrente à União, aos Estados e
ao Distrito Federal para legislar sobre produção e consumo e responsabilidade por dano ao
consumidor. O § 1º desse artigo esclarece que, no âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. E o § 2º que a competência da
União para as normas gerais não exclui a suplementar dos Estados. 3. No caso, a um primeiro
exame, o Estado do Paraná, na Lei impugnada, parece haver exercido essa competência
suplementar, sem invadir a esfera de competência da União, para normas gerais. Aliás, o
próprio Código do Consumidor, instituído pela Lei Federal nº 8.078, de 1990, no art. 55, a
estabeleceu. 4. E, como ficou dito, o diploma acoimado de inconstitucional não aparenta haver
exorbitado dos limites da competência legislativa estadual (suplementar), nem ter invadido a esfera
de competência concorrente da União, seja a que ficou expressa no Código do Consumidor, seja na
legislação correlata, inclusive aquela concernente à proteção do consumidor no específico comércio
de combustíveis. 5. É claro que um exame mais aprofundado, por ocasião do julgamento de mérito
da Ação, poderá detectar alguns excessos da Lei em questão, em face dos limites constitucionais
que se lhe impõem, mas, por ora, não são eles vislumbrados, neste âmbito de cognição sumária,
superficial, para efeito de concessão de medida cautelar. 6. Ausente o requisito da plausibilidade
jurídica, nem é preciso verificar se o do "periculum in mora" está preenchido. Ademais, se tivesse
de ser examinado, é bem provável que houvesse de militar no sentido da preservação temporária da
eficácia das normas em foco. 7. Medida Cautelar indeferida. Plenário: votação unânime. (ADI 1980
MC, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado em 04/08/1999, DJ 25-02-
2000 PP-00050 EMENT VOL-01980-01 PP-00173) (original sem destaque)
Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não impor obrigação e função à
administração direta; de maneira a descaracterizar eventual ofensa ao art. 61, inciso II, alínea ‘a’, da Constituição
da República que, em razão do princípio da simetria, deve ser observado no âmbito estadual.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Da espécie normativa
O artigo 61, inciso III, da Constituição Estadual1 prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.
Nesse mesmo sentido, dispõe o artigo 141, inciso II do Regimento Interno2.
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de
votação a ser utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II
161
do Regimento Interno3.
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno4, é necessária a
maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos nobres Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento
Interno5, o processo a ser utilizado é o simbólico.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do
Regimento Interno6.
A.4 – Da constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal,
Gilmar Ferreira Mendes7:
Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a
adequação e a necessidade do ato legislativo.
Como se trata de matéria atinente a direito do consumidor e proteção e defesa da saúde, não há falar em
violação a Direitos Humanos previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a
Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
No mesmo sentido, o projeto de lei é materialmente constitucional ao respeitar e assegurar que o
consumidor não tenha sua saúde abalada, conforme explanado na justificativa das fls. 03, estando assim em
conformidade com o que dispõe a Carta Magna, ipsis litteris:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; (original sem destaque)
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. (original sem destaque)
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência; (original sem destaque)
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os
seguintes princípios:
(...)
V - defesa do consumidor; (original sem destaque)
Prosseguindo, conforme o Ato 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que não existe violação ao
princípio da isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da
Constituição da República).
No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, uma vez que a
presente proposição visa a resguardar os consumidores ao proteger e defender a saúde.
162
B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as
demais formalidades previstas no Regimento Interno.
Quanto a adequação do projeto de lei com o ordenamento jurídico, observa-se a conformidade com a
legislação em vigor, especialmente com o artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, senão vejamos:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento
de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e
regimentais.
C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi
estruturado em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o
enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa,
compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final,
compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo
substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando
couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
Quanto ao artigo 8º da LC nº 95/1998, houve apenas cumprimento parcial desta norma, pois, apesar de a
vigência da lei ter sido indicada de forma expressa, entende-se que, por não se tratar de proposição de pequena
repercussão, é indevida a utilização da cláusula “entra em vigor na data de sua publicação”. Sendo assim, sugere-se
emenda modificativa desse dispositivo, para que a entrada em vigor da lei ocorra 90 (noventa) dias após a data da
sua publicação, por entender ser razoável e proporcional.
Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o
artigo, indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único
assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no
caput do artigo.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela Diretoria
de Redação (fls. 06), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar nº 95/98, que
rege a redação dos atos normativos.
III – CONCLUSÃO
Em face do exposto, opina-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Doutor Hércules, com fundamento
no art. 24, incisos VIII e XII, da Constituição da República, artigo 63 da Constituição Estadual, na legislação
infraconstitucional pertinente, especialmente na Lei nº 8.078/90, na forma da emenda apresentada:
EMENDA MODIFICATIVA:
O Art. 2º do Projeto de Lei n. 105/2016 de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Doutor
Hércules, passa a ter a seguinte redação:
163
Art. 2º Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Assim sendo, pelas razões acima expendidas, sugiro aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do
seguinte:
PARECER N.º 346/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do
Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria do Exmº Senhor Deputado Doutor Hércules com adoção da EMENDA
apresentada.
Plenário “Rui Barbosa”, 09 de agosto de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
MARCELO SANTOS
Relator
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
LUIZ DURÃO
ELIANA DADALTO
1 Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de: (...)
III - leis ordinárias; 2 Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições: (...)
II - projeto de lei; 3 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação: (...)
II - ordinária; 4 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 5 Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico 6 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e
uma votação. 7 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO
PARECER N.º 33/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 105/2016
Autor: Deputado Estadual Doutor Hércules
Ementa: “Proíbe a venda de “gás de buzina” no Estado”.
RELATÓRIO:
Trata-se de Projeto de Lei n.105/2016, de autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules, cujo conteúdo,
Proíbe a venda de “gás de buzina” no Estado. O Procurador da Casa Legislativa analisou e opinou pela Constitucionalidade, Legalidade, Juridicidade e
Boa Técnica Legislativa do Projeto de Lei n.105/2016. (fls.17).
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação analisou o Projeto de Lei n.154/2016 e
entendeu pela Constitucionalidade, Legalidade, Juridicidade e Boa Técnica Legislativa. (fls.55).
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR:
Cuida-se do Projeto de Lei n.105/2016 de autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules e que tem o
objetivo de Proibir a venda de “gás de buzina” no Estado.
164
Restando às Comissões designadas analisar o conteúdo de mérito proposto pelo Senhor Deputado
Estadual Doutor Hercules, em conformidade com o Art.50 do Regimento Interno.
Assim, Penso que, o Projeto de Lei em destaque é de grande importância e relevância, haja vista o
ocorrido de três episódios graves envolvendo a inalação de gás de buzina.
CONCLUSÃO:
Diante do exposto e com espeque à redação do Artigo 92, II do Regimento Interno desta respeitável Casa
de Leis, OPINO NO SENTIDO DE SER CONVENIENTE A APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.105/2016
de Autoria do Deputado Estadual Doutor Hercules.
O que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 33/2016
A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI
N.105/2016, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL DOUTOR HERCULES.
Plenário “Rui Barbosa”, 25 de outubro de 2016.
ALMIR VIEIRA
Presidente
HUDSON LEAL
Relator
DOUTOR HÉRCULES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 14/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria do Deputado
Doutor Hercules, que pretende proibir a venda de “gás de buzina” no estado.
Houve regular publicação da presente matéria no DPL do dia 27 de abril de 2016, sendo incluída em pauta.
Após tramitação pelas Comissões de Constituição e Justiça e Comissão de Saúde o presente projeto recebeu
encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de
Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de 15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, proibir a vendam distribuição e comercialização do
gás de buzina no Estado.
Como convenientemente exposto pelo ilustre deputado proponente, há no Brasil a confirmação de inúmeras
mortes após a inalação do mencionado gás, que caracteriza-se pela sua nocividade, já que possui em seus
componentes propano e butano.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 346/2016, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas, inclusive com a adoção da Emenda Modificativa apresentada
(fls. 46/55).
Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
165
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto, que visa simplesmente proibir a venda de “gás de
buzina” no Estado, diante dos inúmeros acidentes ocorridos no em todo o território nacional.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria do Deputado Doutor
Hercules, com a Emenda Modificativa apresentada, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos
membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 14/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria do Deputado Doutor
Hercules, com a Emenda Modificativa apresentada.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
ENIVALDO DOS ANJOS
Relator
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
LUZIA TOLEDO
JOSÉ ESMERALDO
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) - Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 343/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 126/2016
Autora: Deputada Janete de Sá
Ementa: “Declara o Município de Santa Maria de Jetibá Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros”.
I - RELATÓRIO
Cuida-se de parecer quanto à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa da
proposição em epígrafe, de iniciativa da Deputada Janete de Sá, cujo conteúdo, em síntese “Declara o Município de
Santa Maria de Jetibá Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros”.
A matéria foi protocolada em 05/05/2016, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 09/05/2015,
aguardando porém, sua publicação no Diário do Poder Legislativo – DPL.
Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e
166
técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o dispositivo do art. 41, inciso I, da Resolução
2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembleia Legislativa).
É o relatório
II – PARECER DO RELATOR
DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA JURIDICIDADE, CONSTITUCIONALIDADE
FORMAL E MATERIAL E LEGALIDADE.
Pelo prisma da constitucionalidade, não há quaisquer obstáculos a serem invocados, eis que o Projeto de Lei
em análise trata de matéria de competência legislativa remanescente dos Estados Federados, consoante o que dispõe
o art. 25, § 1º, da Constituição Federal.
Ademais, o art. 19, IV, da Constituição Estadual, assim prescreve:
“Art. 19”. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:
(...)
IV – exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e,
quando couber, a plena, para atender às suas peculiaridades.
De igual modo o artigo 141, II, do Regimento Interno desta Casa de Leis, assim dispõe:
“Art. 141”. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes
proposições:
I – (...)
II – projeto de lei.”
Logo, verifica-se cristalino haver compatibilidade da presente hipótese normativa com os textos acima
transcritos.
Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras
constitucionais contidas nos artigos 55, 56 e 61, III, todos da Carta Estadual, em que a espécie normativa adequada
para tratar do tema é a lei ordinária, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual.
Quanto à iniciativa da matéria em apreço, concluímos por sua subjunção aos preceitos constitucionais
constantes do artigo 63, caput, da Constituição Estadual, que estabelecem a iniciativa concorrente para legislar:
“Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os
requisitos estabelecidos nesta Constituição.”
Por outro prisma, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à
legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não se tratar de matéria de competência
exclusiva do Chefe do Poder Executivo, não abrangendo quaisquer das hipóteses previstas no parágrafo único do
art. 63 da Constituição Estadual ou art. 61, § 1º, da Constituição da República.
O quórum para aprovação da matéria e o respectivo processo de votação serão os estabelecidos nos arts.
194 e 200, I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09). Quanto ao regime inicial de tramitação verificamos
que o mesmo deve ser o ordinário, conforme art. 148, II, do Regimento Interno.
Assim sendo, não se verifica qualquer inobservância às regras e princípios, direitos e garantias, de caráter
material, previstos nas Cartas Magnas Estadual e Federal, em especial os prescritos no art. 5º desta.
Pelo mesmo prisma, a teleologia da proposição em análise não colide com a isonomia, o direito adquirido,
o ato jurídico perfeito ou a coisa julgada.
Demais disso, não resta caracterizado vestígio de desvio de poder ou excesso de poder legislativo, pois,
reafirme-se, o Projeto objetiva, tão somente declara o Município de Santa Maria de Jetibá Capital Estadual dos
Hortifrutigranjeiros.
Quanto à técnica legislativa, a propositura atende as normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nº
95/1998, com as alterações introduzidas pela Complementar Federal nº 107/2001, que dispõem sobre a elaboração,
a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição
Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona.
167
A Diretora de Redação, no âmbito de suas atribuições, realizou estudo de técnica legislativa da proposição
em epígrafe, constante à fl. 07 dos autos, o qual concluímos por sua adoção.
Quanto à compatibilidade com o Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009 e respectivas alterações) e a
legislação infraconstitucional pertinente, não foi encontrado nenhum vício que macule a tramitação ordinária do
processo legislativo do projeto de lei em apreço.
Referentemente à vigência da lei no tempo, segundo a Lei Complementar nº 95/98, será a mesma indicada
de forma expressa e de modo contemplativo do prazo razoável para que dela se obtenha amplo conhecimento,
entretanto reserva a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação”, quando as leis contenham conteúdo de
pequena repercussão, o que ocorre in casu.
Desta forma, resta claro que a presente proposição está de acordo com os dispositivos acima citados,
podendo assim seguir sua regular tramitação nesta Casa de Leis.
Diante do exposto, sugerimos aos demais membros desta douta comissão à adoção do seguinte:
PARECER N.º 343/2016
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do
Projeto de Lei nº 126/2016, de autoria da Deputada Janete de Sá.
Plenário Rui Barbosa, 09 de agosto de 2016.
RAQUEL LESSA
Presidente
MARCELO SANTOS
Relator
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
ELIANA DADALTO
LUIZ DURÃO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE
ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA
PARECER N.º 05/2016
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 126/2016
Autora: Deputada Janete de Sá
Ementa: “Declara o Município de Santa Maria de Jetibá Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 126/2016, de autoria da Deputada Janete de Sá, cujo conteúdo “Declara o Município de
Santa Maria de Jetibá Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros”.
A matéria foi protocolada em 05/05/2016, lida no expediente do dia 09/05/2016. Vale ainda ressaltar que
em atendimento ao disposto no artigo 149 do Regimento Interno, a matéria foi publicada no Diário do Poder
Legislativo na edição do dia 17/05/2016 (fl. 17 dos autos).
A matéria passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação onde
recebeu Parecer de nº 343/2016, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da
matéria.
Agora a matéria vem a esta Comissão de Agricultura, de Silvicultura, de Aquicultura e Pesca, de
Abastecimento e de Reforma Agrária, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 45 do Regimento Interno da
ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria da Deputada Janete de Sá, visa declarar o Município de Santa Maria de
Jetibá Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros.
Consoante justificativa da autora, O município de Santa Maria de Jetibá possui uma área de 735,552 km²,
com população de 38.290 habitantes, que residem em sua maioria na zona rural devido a grande vocação agrícola.
168
De origem pomerana, Santa Maria de Jetibá tem sua economia baseada na agricultura, com grande
produção de hortifrutigranjeiros, tendo na avicultura de postura sua principal atividade.
Em razão dessa produção, atualmente, o município ocupa o 2º lugar na produção brasileira de ovos, ficando
atrás apenas do município de Bastos – SP.
Santa Maria de Jetibá, possui aproximadamente 12 milhões de galinhas em postura, com produção de 10
milhões de ovos por dia. Produz ainda aproximadamente 2 milhões de ovos de codorna.
Entre os outros produtos agrícolas, merecem destaque: chuchu, cebola, gengibre, inhame, alface,
cebolinha, salsa, coentro.
Na fruticultura, o principal produto é o morango, mas tem crescido também a produção de uva.
Outro destaque do município é agricultura orgânica, que tem uma produção anual em torno de 300
toneladas, sendo o grande fornecedor das feiras orgânicas do nosso estado.
Assim, podemos concluir que o presente projeto de lei se afigura como de relevante interesse público e
pelas considerações aduzidas, adotamos posicionamento favorável à aprovação da matéria, razão pela qual
sugerimos aos membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 05/2016
A COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE
ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 126/2016, de
autoria da Deputada Janete de Sá.
Sala das Comissões, 20 de setembro de 2016.
PADRE HONÓRIO
Presidente
RAQUEL LESSA
Relatora
JANETE DE SÁ
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS
PARECER N.º 12/2017
RELATÓRIO
Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 126/2016, de autoria da Deputada
Janete de Sá, que reconhece o Município de Santa Maria de Jetibá como a Capital Estadual dos
Hortifrutigranjeiros.
Houve regular publicação da presente matéria no DPL do dia 09 de maio de 2016, sendo incluída em pauta.
Após tramitação pela Comissão de Constituição e Justiça e Comissão de Agricultura, o presente projeto recebeu
encaminhamento para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de
Contas, para fins de elaboração de Parecer, nos termos do art. 43 da Resolução nº 2700 de 15 de julho de 2009.
Este é o breve relatório.
PARECER
Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborado pelo Ilustre deputado autor, repontam os
elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, reconhecer o Município de Santa Maria de Jetibá
como a Capital Estadual dos Hortifrutigranjeiros.
Como se depreende, após tramitação pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação, no parecer
lançado sob o nº 343/2016, concluiu-se pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa
do projeto, pelas razões convenientemente expostas (FLS. 30/34).
De igual forma, o projeto recebeu parecer pela sua aprovação na Comissão de Agricultura (fls. 42/44).
Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:
“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada
169
de Contas compete opinar sobre:
I – (...)
XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”
Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas
submetidas a análise, é nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua
justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.
Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades
ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da receita do estado, estando a
proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.
Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o
mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta
Comissão a análise da proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 126/2016, de autoria da Deputada Janete de
Sá, razão pela qual, proponho aos membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:
PARECER N.º 12/2017
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 126/2016, de autoria da Deputada Janete de
Sá.
Sala das Comissões, 06 de março de 2017.
DARY PAGUNG
Presidente
JOSÉ ESMERALDO
Relator
LUZIA TOLEDO
JAMIR MALINI
EUCLÉRIO SAMPAIO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Publiquem-se.
Registro a presença do Senhores Deputados Rodrigo Coelho e Erick Musso, Presidente desta Casa.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
REQUERIMENTO N.º 16/2017
Senhor Presidente:
Os Deputados abaixo assinados, no uso de suas prerrogativas regimentais e, especialmente, com base no
art. 58 do Regimento Interno, requerem a V. Exª a constituição de uma Comissão Especial em Defesa da Escola
Viva, formada por 03 (membros), para, no prazo de 90 (noventa) dias, discutir e promover esse importante projeto
educacional implantado nas unidades de ensino pelo Governo do Estado do Espírito Santo.
Sala das Sessões, 07 de março de 2017.
GILDEVAN FERNANDES
AMARO NETO
SANDRO LOCUTOR
RAQUEL LESSA
170
ELIANA DADALTO
NUNES
MARCELO SANTOS
ENIVALDO DOS ANJOS
RODRIGO COELHO
DOUTOR HÉRCULES
JAMIR MALINI
JUSTIFICATIVA
O programa Escola Viva é um novo modelo de escola pública implantado no Espírito Santo com a proposta
de organização e funcionamento em tempo único (integral), ampliando o tempo de permanência dos jovens no
espaço escolar. O programa traz como foco a formação dos jovens, por meio de um desenho curricular diferenciado
e com metodologias específicas, que apresentam aos estudantes do ensino médio possibilidades de se sentirem
integrantes do seu projeto de vida, uma vez que proporcionará aos jovens se reconhecerem como protagonistas em
seus locais de atuação.
Com gestão, pedagogia e monitoramento de resultados adequados, a Escola Viva permite a estudantes e
professores desenvolverem juntos as competências que a vida e o mercado exigem. Ao final dos três anos de
aprendizagem, cada jovem deverá ter minimamente traçado aquilo que deseja construir nas dimensões pessoal,
social e produtiva da vida, num curto, médio e longo prazo. O programa Escola Viva tem uma estrutura
diferenciada e um currículo inovador, e o tempo de permanência dos estudantes na escola é 9 horas e 30 minutos,
possibilitando a construção de uma formação autônoma, competente e solidária.
A Escola Viva já está implantada em seis unidades de ensino do Estado: São Pedro, Planalto Serrano e Vila
Velha, na Grande Vitória; Muniz Freire, Ecoporanga e Cachoeiro de Itapemirim, no interior do Estado.
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 16/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 14/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a V. Ex.ª,
depois de ouvido o Plenário, a realização de SESSÃO SOLENE, a realizar-se no dia 11 de abril de 2017, às 19
horas, em homenagem ao Aniversário “DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO”.
Sala das Sessões, 09 de janeiro de 2017.
DA VITÓRIA
Deputado Estadual - PDT
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 14/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
171
REQUERIMENTO N.º 15/2017
Senhor Presidente:
A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas regimentais, de acordo com o art. 4, inciso IV, da
Resolução 2700, de 15/07/2009, requer que seja convocada SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS
PROFISSIONAIS DA CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ, que será realizada no dia 12 de abril de 2017 às
14horas, no Plenário Dirceu Cardoso desta Casa de Leis.
Termos em que, Pede e Espera Deferimento.
Palácio Domingos Martins, 09 de janeiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 15/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 16/2017
Senhor Presidente:
O Deputado Estadual, abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Ex.ª, após
ouvido o Plenário, de acordo com o Art. 159 e incisos do Regimento Interno, solicita que seja agendada Sessão
Solene em homenagem ao Dia do Diácono para o dia 17 de Abril (segunda-feira), do corrente ano às 19:00 horas,
no Plenário deste Legislativo Estadual.
Palácio Domingos Martins, 09 de janeiro de 2017.
EUCLÉRIO SAMPAIO
Deputado Estadual- PDT
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 16/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 17/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais, de acordo com artigo 165, inciso
IV, do Regimento Interno, requer a V. Exª., após ouvido o Plenário, realização de SESSÃO SOLENE, para o dia
25 de abril, às 19 horas, em homenagem ao Dia da Música Capixaba.
172
Palácio Domingos Martins, 09 de fevereiro de 2017.
MARCOS BRUNO
Deputado Estadual - REDE
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 17/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
REQUERIMENTO N.º 18/2017
Senhor Presidente:
A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas regimentais, de acordo com o art. 4, inciso IV,
aprovado pela Resolução 2700, de 15/07/2009, requer que seja convocada Sessão Especial dos Escoteiros, com
palestras e debates sobre sua grande importância no contexto social e familiar, que será realizada no dia 26 de abril
de 2017 às 19h, no Plenário Dirceu Cardoso desta Casa de Leis.
Termos em que, pede e Espera Deferimento.
Palácio Domingos Martins, 09 de janeiro 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 18/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
REQUERIMENTO N.º 19/2017
Senhor Presidente:
A Deputada abaixo-assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, e no que dispõe o Art. 165, inciso
IV, do Regimento Interno, requer mui respeitosamente a V. Ex.ª que seja submetido ao Plenário desta Casa de
Leis, pedido de Sessão Solene em comemoração ao Dia do Ferroviário, no dia 27 de abril de 2017, onde será
concedida a Medalha ao Mérito Saturnino Mauro, às 19hs no Plenário “Dirceu Cardoso”.
Sala das Sessões, 13 de janeiro de 2017.
JANETE DE SÁ
Deputada Estadual – Líder do PMN
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 19/2017.
173
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 20/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso das suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência seja
transferida a Sessão Solene em Comemoração ao Jubileu de Ouro da Paróquia Bom Pastor e para entrega da
Comenda Monsenhor Rômulo Neves Balestrero, que seria realizada no dia no dia 24 de março de 2017, ás 19:00
horas, para o dia 07 de abril de 2017, ás 19:00 horas no Plenário Dirceu Cardoso.
Sala das Sessões, 07 de março de 2017.
MARCELO SANTOS
Deputado Estadual
(Registra presença o Senhor Deputado Da Vitória)
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 20/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 21/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a V. Exª,
com base no art.4º, V combinado como o art. 165, V do Regimento Interno, após ouvido o Plenário, a realização da
SESSÃO SOLENE, a realizar-se no dia 27 de março do corrente, às 19h00, em HOMENAGEM AOS 10 ANOS
DA CONVENÇÃO DE MINISTROS EVANGÉLICOS INTERDENOMINACIONAL DO BRASIL E
EXTERIOR– COMEIBE.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
PASTOR MARCOS MANSUR
Deputado Estadual - PSDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 21/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
174
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
REQUERIMENTO N.º 22/2017
Senhor Presidente:
Considerando a homologação judicial do acordo de pagamento dos 11,98% assinada nesta data
(08/03/2017) pelo Exmo. Desembargador Fábio Clein, os Deputados signatários, no uso de suas prerrogativas
constitucionais e regimentais, requerem a Vossa Excelência o agendamento de SESSÃO ESPECIAL EM
AGRADECIMENTO À HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DO ACORDO REFERENTE AOS 11,98%
DEVIDOS AO SERVIDORES DA ALES POR OCASIÃO DA CORREÇÃO SALARIAL DO PLANO
REAL. A referida Sessão será realizada no dia 04 de abril de 2017, às 18h, no Plenário Dyrceu Cardoso, ocasião
em que serão homenageados todos que de forma direta e ou indireta contribuíram para a ratificação desse direito
legal dos servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.
Palácio Domingos Martins, 08 de março de 2017.
THEODORICO FERRAÇO
ENIVALDO DOS ANJOS
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão o Requerimento n.º 22/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão.
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 109/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174,do regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano-SEDURB, um estudo para elaboração
de um projeto junto com a CESAN para a realização do serviço de tratamento de água e esgoto sanitário, no
município de São Domingos do Norte que atualmente é lançado no Rio São Domingos de forma “in natura”,
causando dano ao meio ambiente e a saúde da população.
Senhor Governador:
A luta por uma saúde pública no Brasil remonta de décadas.
Atualmente, o saneamento básico tem sido assunto de vários eventos, debates, encontros, seminários e
palestras realizadas no âmbito local, nacional e global, sendo foco de discussões que objetivam encontrar soluções
para os problemas gerados pela falta de tal serviço.
Todos os dias, devido à falta de saneamento básico, sete crianças morrem vítimas de diarreia no país,
segundo pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil. Esse número apenas reflete a situação brasileira no setor de
175
saneamento, em que 57% da população não tem acesso à coleta de esgotos.
A falta de saneamento básico afeta principalmente a saúde da população, porém outros setores como
preservação ambiental, turismo, economia e educação também são afetados. Segundo dados do Instituto, crianças
expostas aos esgotos aprendem 18% menos, e 11% das faltas de trabalhadores acontecem por causa de doenças
ligadas ao mesmo problema.
O saneamento básico é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir
gastos hospitalares, ou redireciona-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores
componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país.
Sabendo da importância vital do saneamento básico para o desenvolvimento humano, econômico e
financeiro de uma região, deve-se pensar no planejamento territorial, como medida para distribuir racionalmente
este serviço à comunidade.
A realização desta obra impactará positivamente no município de São Domingos do Norte, beneficiando
diretamente aos 8.016 mil habitantes que sofre com o mau cheiro 24 horas por dia, causando sem dúvida aos
habitantes problemas de saúde.
A união de esforços em torno da problemática do saneamento é fundamental para enfrentar seus desafios e
está acima de questões de mercado, pois é imprescindível e urgente mudar essa realidade.
A presente Indicação é uma reivindicação da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Domingos do Norte e
da população que espera há anos por essa obra.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em votação a Indicação n.º 109/2017.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 110/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado determine à
Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura, assinatura de um Convênio com a Prefeitura
Municipal de Muniz Freire, para a instalação de uma Antena e implantação de Telefonia Móvel e Internet 3G no
distrito de Vieira Machado.
Senhor Governador:
O distrito de Vieira Machado dista apenas 13km do centro do Município de Muniz Freire e localiza-se no
eixo da Rodovia Estadual ES 379, que liga os municípios de Muniz Freire à Castelo.
A Indicação que ora apresentamos é um apelo das famílias e dos produtores rurais da Comunidade Vieira
Machado, localizado no município de Muniz Freire, e atenderá as comunidades vizinhas, os municípios de Castelo
e Conceição do Castelo.
O serviço é necessário e de fundamental importância para ao homem do campo, melhorando o
desenvolvimento, a comunidade rural acima citada e incentivando a venda de seus produtos e a geração de novas
oportunidades de rendas para as famílias que ali residem e possuem o seu comércio.
Hoje um dos fatores que mais atravancam o desenvolvimento do homem do campo e no interior do Estado
176
é a falta de telefonia móvel e internet 3G no meio rural. Uma significativa fatia da população ainda não tem acesso
à telefonia móvel. No futuro o acesso aos meios avançados de comunicação e seus diferentes suportes tecnológicos,
será ainda mais relevante.
A comunidade de Vieira Machado e os municípios que serão beneficiados pela instalação da telefonia
móvel, vivem grande parte da agricultura familiar. O agronegócio vem se desenvolvendo e crescendo a cada dia,
necessitando da internet 3G e da telefonia móvel, que facilitará a comercialização dos produtos e a comunicação
dos moradores com o resto do mundo.
No município de Conceição do Castelo existem muitas fazendas e sítios que abrem suas porteiras para
receberem aqueles que buscam o contato com a vida no campo. Nas propriedades podem ser adquiridos deliciosos
queijos, biscoitos, pães, bolos, vinhos, licores, doces, polpa de frutas, linguiça, mel, macarrão, pó de café,
temperos, salgados, fubá, açúcar e mariolas, no qual o visitante terá a oportunidade de participar e presenciar o
processamento dos produtos, poderá também desfrutar de uma natureza exuberante e conviver com um povo
acolhedor, conhecer enormes contrafortes rochosos, lindas cachoeiras, vales, trilhas, e várias construções históricas
ainda pouco conhecidas pelos turistas.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 110/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 111/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174,do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que determine a Secretaria de Estado de
Transportes e Obras-SETOP em parceria com o Departamento de Estradas e Rodagens-DER, para que estudem
medidas urgentes quanto a recuperação da estrada que liga o Município de Muqui a São José do Calçado, com 48
km de extensão, ES-494.
Senhor Governador:
Os municípios de Muqui x São José do Calçado encontram-se interligados por 48 km de distância, pela ES
494. Só nesta distância possuem mil produtores Rurais, com a produção de café e pecuária leiteira.
O trecho encontra-se em estado deplorável de trafegabilidade, colocando a vida dos motoristas em risco
devido aos buracos lá existentes. A pavimentação vai facilitar muito a vida dos produtores rurais, proporcionando
melhores condições de trafegabilidade a todos que residem naquele trecho e necessitam de atendimento
médico/hospitalar, de transporte de seus filhos para as escolas e o escoamento da produção agrícola dos produtores
rurais, sem falar que é uma região com um futuro turístico promissor.
A sociedade dos municípios de Muqui e São José do Calçado vem clamando ao Governo do Estado por
intervenções no local.
177
Neste sentido solicitamos ao Governo do Estado que realize um estudo sobre o estado de conservação da
Estrada, tomando as providências cabíveis no sentido de providenciar a recuperação da estrada, objetivando a
redução da perda da produção agrícola e dar mais segurança ao trecho acima citado.
Palácio Domingos Martins, 15 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 111/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 112/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, que determine a assinatura de um
Convênio com a Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Norte, para a implantação de Telefonia Móvel e internet
3G, no Assentamento de Santa Rita, com abrangência das Comunidades de Palmeiras e Paiolinha, localizadas no
município de Bom Jesus do Norte.
Senhor Governador:
A indicação que ora apresentamos é um apelo dos habitantes da Zona Rural no Assentamento de Santa
Rita, com abrangência as Comunidades de Palmeiras, Paiolinho, localizadas no município de Bom Jesus do Norte.
A reivindicação vai melhorar a distância entre os produtores rurais, na comercialização dos produtos da
região, pois, terão acesso aos preços de seus produtos e insumos, permitindo assim uma melhor negociação com os
intermediários na venda direta de seus produtos.
A economia do distrito está diretamente ligada à agricultura familiar, com produção de banana, café, feijão,
mandioca, laranja, limão, manga, milho e palmito.
O Serviço de telefonia móvel é necessário e de fundamental importância para o homem no campo,
melhorando o desenvolvimento das comunidades rurais acima citadas, o incentivo e a venda de seus produtos criará
novas oportunidades de emprego e renda para as famílias que ali habitam e produzem.
Hoje um dos fatores que mais atravancam o desenvolvimento do homem do campo é a falta de telefonia
móvel no meio rural. Uma significativa fatia da população ainda não tem acesso à telefonia móvel. No futuro o
acesso aos meios avançados de comunicação e seus diferentes suportes tecnológicos, serão ainda mais relevantes.
Esta é uma reivindicação dos agricultores rurais e moradores da Zona Rural no Assentamento de Santa
Rita, com abrangência as Comunidades de Palmeiras e Paiolinha, localizadas no município de Bom Jesus do Norte
e desta deputada.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
178
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 112/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 113/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700 de 15/07/2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Renato Casagrande, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado do Espírito Santo
determine a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, que através do Caminhos do
Campo realize a confecção do projeto de pavimentação e drenagem do trecho Bairro João Marcelino de Freitas à
empresa de Água Mineral Nova Esperança localizado no município de São José do Calçado/ES.
Justifica-se tal solicitação como suporte de múltiplos usos, beneficiando os agricultores no escoamento da
produção, e oportunizando melhorias no acesso dos operários à empresa de água mineral, que viabiliza aos
munícipes a geração de emprego e renda, movimentando o comércio local.
A presente indicação é uma reivindicação do Prefeito José Carlos, do Vice Prefeito, Joaquim Geraldo
Teixeira Muzy (Teté) e de todos os agricultores da região.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 113/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 114/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174,do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
179
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado Esporte e Lazer, que possibilite a reforma do Campo Bom de Bola e a construção de vestiários
e alambrado e também de um campo de bocha na comunidade de Angá localizada no município de Conceição de
Castelo.
Senhor Governador:
O principal objetivo do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Esporte e lazer – SESPORT,
é implantar políticas públicas que garantam a inclusão social por meio do esporte e lazer, assim como desenvolver
programas que garantam formação de novos atletas e uma rede de incentivo àqueles que representem o Espírito
Santo em competições nacionais e internacionais.
O futebol é, certamente, instrumento de sociabilidade humana, o qual se relaciona com espaço e, dessa
forma constrói espaços de influência, desempenhando um importante papel na vida cotidiana da sociedade.
A prática do futebol de campo pode trazer benefícios tanto para a sociedade como para o indivíduo. Na
sociedade pode ser um agente transformador contribuindo para a socialização de pessoas, inclusão social e diminuir
o tempo ocioso de muito jovens e adultos que vivem à margem da sociedade. Para o indivíduo, pode contribuir para
a qualidade de vida do cidadão, trazendo melhorias na saúde física, mental e social das pessoas.
Neste sentido, solicitamos a reforma do Campo Bom de Bola e a construção de vestiários, alambrado e de
um campo de bocha na comunidade de Angá, localizada no município de Conceição de Castelo.
A reforma do campo e a colocação do alambrado, como também a construção do campo de bocha, na
comunidade de Angá, serão ferramentas de inclusão social, visando prevenção às drogas, promoção da saúde e a
inteiração entre os moradores. Fica evidente que o atendimento desta indicação incentivará a prática de
esporte,trazendo inúmeras vantagens para a comunidade.
Diante do exposto apresentamos a presente Indicação, que é um sonho dos moradores da referida
comunidade e do Vereador Dinner Pinon (Pinãozinho).
Palácio Domingos Martins, 17 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 114/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão.
Aprovada.
O SR. JAMIR MALINI – (PP) – Senhor Presidente, pela ordem! Solicito a deliberação do Plenário para
votação das indicações em bloco.
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Os Senhores Deputados que aprovam a
solicitação do Senhor Deputado Jamir Malini para a votação das indicações em bloco, permaneçam como estão.
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 115/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer seja encaminhada ao Exmo.
Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
180
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Ciência e Tecnologia uma estudo para instituir a política estadual de estímulo, incentivo e promoção
ao desenvolvimento local de startups.
Senhor Governador:
Startup é o ato de se começar algo, normalmente relacionado ao empreendedorismo tecnológico. As
startups são empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no
mercado. São empresas jovens, que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade, procurando
desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível. Uma startup é uma instituição humana
desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza, segundo Eric Ries, da startup
Enxuta.
O número de startups brasileiras cresceu 18,5% em seis meses, e Minas Gerais é o segundo maior Estado
em números, com mais de 350 startups. São Paulo ocupa a primeira posição, com cerca de 1.000 empresas. O
movimento 100 Open Startups divulgou uma lista com as 100 startups brasileiras mais atraentes para empresas
líderes em inovação.
Minas Gerais ficou com a terceira posição, com 11 empresas com potencial para 2016. As startups nascem
e crescem em um ambiente de total incerteza, e é nesse período de maior fragilidade do negócio, o seu início, que é
preciso dar-lhes mais atenção. Para alcançar resultados nesse segmento, buscam-se ações de apoio ao
empreendedorismo em rede, já que ações isoladas têm efeito bastante limitado.
A presente Indicação busca fixar, assim, criar diretrizes de políticas públicas estaduais que possam dar
apoio e segurança às startups capixabas, principalmente em sua fase inicial de constituição e na fase de
consolidação de suas atividades.
Os governos, em geral, são ambientes com pouca flexibilidade e abertura para inovação, por causa das
amarras e regulações intrínsecas do setor. A lentidão e a burocracia criam, ainda, amarras adicionais em toda
atividade realizada pelo setor público. Então, a iniciativa desta proposição é amenizar esses entraves.
A velocidade das decisões e a flexibilidade para a inovação são bem diferentes do vivido pelos
empreendedores quando comparado o ambiente público com o privado. Em razão disso, caberia ao governo prover
reconhecimento, estímulo e apoio a quem já trabalha no setor das startups, agindo como um catalisador para a
multiplicação e o desenvolvimento desse ecossistema.
O site especializado Techcrunch traz informações de que somente no último quadrimestre houve
investimentos de US$150 milhões nas startups brasileiras, com um crescimento do e-commerce de 20%.
Investimentos estrangeiros estão sendo atraídos, assim como empregos estão sendo criados. Pelo potencial do setor
e pela prosperidade que os empreendedores capixabas têm trazido para o Estado, com destaque no cenário
econômico internacional, é que apresentamos esta Indicação.
Recorrentes prêmios, com reconhecidas conquistas, abrem portas para os empreendedores de nosso Estado,
e não podemos andar na contramão desse processo, por esta razão, apresentamos a presente Indicação .
Palácio Domingos Martins, 14 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 116/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. ao Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes , a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Segurança Pública viabilize um estudo para exigir das empresas que prestam serviço de
segurança e vigilantes em estabelecimentos de casas de shows, boates, discotecas, danceterias ou similares e em
eventos, disponibilizarem em local bem visível ao público o nome e os dados identificadores das empresas e dos
181
vigilantes.
Senhor Governador:
A presente Indicação tem como finalidade defender o bem-estar da coletividade, na medida em que
pretende tutelar a sua segurança em momentos de lazer. Visa, portanto, permitir que o usuário de casas noturnas,
casas de show, boates e similares, possa desfrutar tranquilamente de seus períodos de descanso.
Fundamenta-se, deste modo, no dever do Estado de fiscalizar as atividades econômicas desenvolvidas em
seu território, como garantia de que não se tornem prejudiciais ao meio ambiente ou à incolumidade dos usuários.
Nesta medida, pretende-se a identificação clara dos dados identificadores da empresa prestadora do serviço
de segurança, bem como, disponibilizar a imagem do alvará de autorização de funcionamento expedido pela polícia
federal, para conhecimento do consumidor destes estabelecimentos, além de todos os elementos de segurança
oferecidos, incluindo-se também o nome e os dados da empresa que presta o próprio serviço de segurança.
Garante-se, com isto, conforto ao consumidor, inserindo-se a medida dentre os seus direitos básicos à
informação.
Diante da relevância da matéria e do interesse público da qual esta revestida, é que apresentamos a presente
Indicação.
Palácio Domingos Martins, 15 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 117/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174,do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado via a Secretaria de
Estado da Agricultura e Pesca viabilize a recuperação do asfalto e a roçada das margens do asfalto que liga o
município de Mimoso do Sul ao distrito de São Pedro do Itabapoana.
Senhor Governador:
O projeto Caminhos do Campo conforme cita o programa, tem como objetivo adequar e revestir as estradas
rurais capixabas, priorizando as áreas de maior concentração de agricultura familiar para melhorar o escoamento da
produção e reduzir os custos e as perdas dos produtos perecíveis.
Tal solicitação se faz necessária tendo em vista que o referido asfalto encontra-se em péssimas condições
para o tráfego de veículos de todos os portes, pois existem muitos buracos em quase toda sua extensão, oferecendo
riscos à população em geral que trafega nessa via de acesso.
Vale destacar, que se trata de um asfalto com fluxo intenso de veículos, especialmente, por ser acesso ao
Sitio Histórico de Mimoso do Sul, um dos principais pontos turísticos do Município.
Importante frisar que o matagal nas margens do asfalto vem invadindo a pista prejudicando a visibilidade
dos motoristas.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação, que é uma solicitação da Vereadora Glorinha Torres Marquês, desta deputada assim como
da municipalidade.
Palácio Domingos Martins, 15 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
182
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 118/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174,do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado determine à
Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca que realize contrato de cessão de uso de
um trator e implementos agrícolas para a Associação dos Agricultores Familiares da Comunidade de Pontões –
Alto Caparaó do município de São José do Calçado - ES.
Senhor Governador:
O trator agrícola é uma maquina de importância singular na produção agropecuária, está presente em
praticamente todas as fases do processo produtivo. O progresso agrícola se deve principalmente a evolução
mecânica, pois o uso das mesmas auxilia o trabalho tornando-o mais rápido e pratico, diminuindo o esforço e a
mão-de-obra das famílias.
Por menor que seja a propriedade o trator é o objeto de maior desejo do pequeno produtor, tornando-se
indispensável, o princípio para perceber o rendimento e continuar investindo em modernização. Além disso, possui
múltiplas utilidades, desde o preparo de solo, transporte e carga de produção, como gerador de energia.
A modernização de máquinas e implementos agrícolas trouxe um considerável aumento na produção,
acentuando a exportação e contribuindo para um crescimento da economia.
O referido equipamento fortalecerá as atividades desenvolvidas pelos produtores familiares da Associação,
de forma a integrá-los à cadeia de agronegócios, proporcionando-lhes aumento de renda e agregando valor ao
produto e à propriedade, mediante a modernização do sistema produtivo, valorização do produtor rural e a
profissionalização dos produtores familiares.
Diante do exposto solicitamos a Vossa Excelência que avalie a possibilidade de conceder á Associação dos
Agricultores Familiares da Comunidade de Pontões – Alto Caparaó do município de São José do Calçado, um
trator 4x4 com implementos agrícolas, o referido equipamento oportunizará aos produtores o preparo do solo na
produção agrícola, proporcionando maior qualidade e desenvolvimento no trabalho com a terra, seja para o
pequeno agricultor garantir o próprio alimento, seja para colocar os seus produtos em nossas mesas.
Esta é uma reivindicação da Associação dos Agricultores Familiares da Comunidade de Pontões – Alto
Caparaó do município de São José do Calçado - ES, através dos vereadores Luís Cláudio, Joaquim Geraldo Muzy e
Elias Miranda de Sousa.
Palácio Domingos Martins, 15 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
115/2017,
116/2017, 117/2017 e 118/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discutir, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão.
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
183
INDICAÇÃO N.º 119/2017
Senhor Presidente:
CONSIDERANDO que o Vereador André Luiz de Faria, do município de Alto Rio Novo, encaminhou ao
Deputado Enivaldo dos Anjos ofício solicitando providências, junto ao Governo do Estado;
CONSIDERANDO que os moradores precisam efetuar os trabalhos em suas propriedades e necessitam dos
maquinários para que todos sejam atendidos de forma eficaz;
CONSIDERANDO que essa indicação se faz necessária uma vez que, se atendida, propiciará melhor
qualidade de vida para todos que residem nessa localidade;
CONSIDERANDO que, incontestavelmente, o café mantém-se na linha dos produtos líderes da nossa
grandeza econômica:
O DEPUTADO ESTADUAL ENIVALDO DOS ANJOS, na forma de indicação e cumprindo as
formalidades fundamentadas pelo artigo 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo solicita a V. Exa. que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado do Espírito Santo, Sr. PAULO CÉSAR HARTUNG, juntamente com cópia do ofício da
Câmara Municipal de Alto Rio Novo, no sentido de proceder com a aquisição de UMA MÁQUINA DE PILAR
CAFÉ, DE 600 (SEISCENTOS) ARROBAS, para atender os produtores rurais do Córrego Paraíso, no município
de Alto Rio Novo/ES.
Por tudo o que foi exposto e objetivando melhorar o trabalho na zona rural da região, solicito aos ilustres
pares a aprovação deste pleito.
Palácio Domingos Martins, 20 de fevereiro de 2017.
ENIVALDO DOS ANJOS
Deputado Estadual – PSD
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 120/2017
Senhor Presidente:
CONSIDERANDO que o Vereador André Luiz de Faria, do município de Alto Rio Novo, encaminhou ao
Deputado Enivaldo dos Anjos ofício solicitando providências, junto ao Governo do Estado;
CONSIDERANDO que a universalização da energia elétrica na área rural deverá ser atingida até 2018,
caso as empresas distribuidoras cumpram o que está previsto na Resolução 563 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel);
CONSIDERANDO que ao universalizar o serviço, o governo federal pretende garantir o acesso à energia
elétrica para domicílios, centros comunitários de produção e escolas do meio rural;
CONSIDERANDO que a energia existente é muito fraca, não suportando equipamentos agrícolas, trazendo
sérios transtornos aos usuários;
CONSIDERANDO que essa indicação se faz necessária uma vez que, se atendida, propiciará melhor
qualidade de vida para todos que residem nessa localidade;
O DEPUTADO ESTADUAL ENIVALDO DOS ANJOS, na forma de indicação e cumprindo as
formalidades fundamentadas pelo artigo 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo solicita a V. Exa. que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado do Espírito Santo, Sr. PAULO CÉSAR HARTUNG, juntamente com cópia do ofício da
Câmara Municipal de Alto Rio Novo, no sentido de proceder com a UNIVERSALIZAÇÃO DA REDE
ELÉTRICA DE ENERGIA, para atender os produtores rurais do Córrego Paraíso, no município de Alto Rio
Novo/ES.
Por tudo o que foi exposto, solicito aos ilustres pares a aprovação deste pleito.
Palácio Domingos Martins, 20 de fevereiro de 2017.
ENIVALDO DOS ANJOS
Deputado Estadual – PSD
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
119/2017 e
184
120/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 121/2017
Senhor Presidente:
O Deputado signatário, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com base nos
artigos 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado, Paulo César Hartung Gomes, a presente INDICAÇÃO:
Estabelece a “Instalação de uma agência BANESTES, na Rua Principal, Bloco A, Planalto Serrano,
Serra, ES”.
Assembleia Legislativa, 23 de fevereiro de 2017.
JAMIR MALINI
Deputado Estadual - PP
JUSTIFICATIVA
Justifica-se a instalação de uma agência BANESTES, no Bairro Planalto Serrano, haja vista que esse é
considerado um dos três (3) maiores bairros da Serra. Além disso, esse bairro torna-se importante, devido à
proximidade com outros bairros, como Campinho da Serra I e II e Vista da Serra I e II, com aproximadamente
quarenta e cinco mil moradores (45.000). Soma-se a isso que a região possui um promissor comércio local, que
funciona como um motor para a economia local e gera empregos para a região.
Dessa forma, torna-se necessária a instalação de uma agência BANESTES, para que possibilite o
atendimento das pessoas de diversos bairros, proporcionando mais agilidade, rapidez e fortalecimento da economia
local.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 121/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 122/2017
Senhor Presidente:
O Deputado Esmael Almeida, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito
Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO
da seguinte matéria:
Construção da quadra poliesportiva na escola professor Manoel Abreu, localizada em Bebedouro
no município de Linhares, ES.
185
Palácio Domingos Martins, 23 de fevereiro de 2017.
ESMAEL DE ALMEIDA
Deputado Estadual – PMDB
JUSTIFICATIVA
A escola de ensino fundamental e médio professor Manoel Abreu, localizada em Bebedouro, no município
de Linhares, não possui quadra poliesportiva para a realização das aulas de Educação Física. Desta maneira, não
possibilita o desenvolvimento do aluno, e também limita as disciplinas dentro da sala de aula. A quadra esportiva,
além de servir para a prática de exercícios físicos, é um ambiente de dinâmicas entre o aluno e professor e de
crescimento individual e coletivo. A estrutura adequada permite que o aluno tenha opções de atividades, pois em
um dia chuvoso ele não precisa ficar dentro da sala de aula, na disciplina de educação física, por exemplo, com a
quadra coberta pode exercer a atividade normalmente, e, é neste momento do ensino básico que é descoberto em
muitos casos o desejo do estudante ser tornar atleta no futuro. Espera se, que seja entregue para os alunos, a quadra
para melhor desenvolvimento, aprendizagem e crescimento na escola.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 123/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito
Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a seguinte
INDICAÇÃO
Que o Governo do Estado estude a viabilidade da Instalação de biblioteca em todas as unidades
penitenciárias do Estado do Espírito Santo, aí incluída a Bíblia Cristã, em parceria com a Sociedade Bíblica
do Brasil, a fim de, dentre outros benefícios, propiciar a remição da pena, por intermédio da leitura de
livros, aos condenados presos nos regimes fechado e semiaberto.
Termos em que pede deferimento.
Palácio Domingos Martins, 23 de fevereiro de 2017.
ESMAEL DE ALMEIDA
Deputado Estadual – PMDB
JUSTIFICATIVA
A remição da pena pela leitura de livros aos condenados no regime fechado e semiaberto, incorporada ao
ordenamento jurídico brasileiro a partir da Portaria Conjunta número 276/2012 do Conselho da Justiça Federal e da
Diretoria Geral do Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça, que disciplinou esse instituto no âmbito
das penitenciárias federais de segurança máxima, e, no sistema penitenciário dos Estados da Federação, por meio
da Recomendação número 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça, que ensejou a alteração da Lei 7.210/1984
(Lei de Execução Penal), significou importante avanço no processo de ressocialização dos presos.
Trata-se a remição em destaque de um instituto jurídico pelo qual o condenado que cumpre pena no regime
fechado ou semiaberto pode diminuir parte sua condenação pela frequência escolar e leitura de livros, nos termos
do inciso I do § 1º do art. 126 da Lei 7.210/1984 e da Recomendação número 44/2013 do Conselho Nacional de
Justiça, circunstância que, a toda evidência, resulta em benefícios tanto ao apenado quanto a toda a sociedade,
consistente em produzir no condenado salutar expectativa de abreviar o cumprimento integral da pena que lhe foi
imposta e, pela via reflexa, reintroduzi-lo ao no seio de sua família e aos demais grupos sociais.
Sobre esse tema, vários são os Estados que já instituíram a remição pela leitura de livros, dentre eles São
Paulo, Amazonas, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, salientando que, no caso do Estado do
Amazonas, que também admite a leitura da Bíblia Cristã como critério de redução da pena, esse projeto contou com
a parceria da Sociedade Bíblica do Brasil, por meio da qual essa entidade religiosa, além de doação de Bíblias à
186
biblioteca, indicou Pastores para participarem da banca de avaliação.
Cremos que, com a implementação da presente proposição, toda a sociedade será beneficiada, notadamente pela
estabilização da paz social, consequência da diminuição dos crimes, que aumentam a cada dia.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.
os 122/2017 e
123/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 124/2017
Senhor Presidente:
O Deputado signatário, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com base nos
artigos 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado, Paulo César Hartung Gomes, a presente INDICAÇÃO:
Estabelece a “Urgência da Vacinação de Febre Amarela em Escolas Públicas Municipais e
Estaduais do Estado do Espírito Santo e sua posterior realização em escolas públicas
municipais e estaduais, em caráter permanente, caso a vacinação contra a Febre Amarela
passe a integrar o calendário de vacinação oficial do Espírito Santo”.
Assembleia Legislativa, 06 de março de 2017.
JAMIR MALINI
Deputado Estadual - PP
JUSTIFICATIVA
Justifica-se a urgência da vacinação da febre amarela em Escolas Públicas Municipais e Estaduais no
Espírito Santo devido à relevância da doença que está tomando proporções cada vez maiores no estado. Destaca-se
que a febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode
ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela
silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.
Torna-se importante a vacinação de grande parte da população, em especial, aos que podem se valer dessa
prerrogativa, tais como crianças de 9 meses e adultos com menos de 60 anos.
Ressalta-se que para crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos, a vacina está indicada somente
em situações de emergência epidemiológica ou viagem para a área de risco. Já para as crianças de 9 meses até antes
de completar 5 anos, é recomendada a 1° dose aos 9 meses de idade e 1° dose de reforço aos 4 anos de idade.
Dessa forma, as crianças que receberam as duas doses da vacina estão imunizadas e não precisam mais se vacinar.
Se a criança não foi vacinada aos 9 meses, deve tomar vacina de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses. Para pessoas a partir de 5 anos de idade, se tomarem uma única dose, devem tomar o reforço ainda que
sejam adultas. Nos casos de pessoas que nunca foram vacinadas ou não possuem comprovante de vacinação, deve-
se tomar a 1° dose da vacina e seu posterior reforço após 10 anos. Para pessoas com mais de 60 anos que nunca
foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, só poderão ser vacinadas com laudo médico. Gestantes e
lactantes com crianças com até 6 meses de idade a vacinação é contraindicada.
Dessa forma, a vacinação facilitará, principalmente, a prevenção da febre amarela urbana, o que poderia
causar uma epidemia ainda maior, espalhando o vírus e dificultando seu combate, uma vez que se uma pessoa for
picada pelo Aedes, pode reiniciar o ciclo urbano da febre amarela.
Nesse sentido, a vacinação nas escolas abrangerá uma grande parcela da população e garantirá assim maior
rapidez, atuando como medida eficaz de controle do surto. Essa estratégia evitará que crianças, adolescentes e
educadores pernoitem nas filas por longas horas a espera de vacina, proporcionando maior conforto para toda
comunidade escolar. Soma-se a isso que a escola é um local de promoção da educação junto às famílias e dessa
187
forma será possível o fortalecimento nas campanhas educativas, contribuindo para uma maior conscientização de
toda comunidade citada na finalidade de eliminação de focos de mosquitos e importância da vacinação como uma
medida preventiva.
Além disso, é importante destacar que, caso a vacinação contra a Febre Amarela passe a integrar o
calendário de vacinação oficial do Espírito Santo é necessária sua realização em escolas públicas municipais e
estaduais em caráter permanente.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 124/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 126/2017
Senhor Presidente:
O Deputado Estadual Esmael de Almeida, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa
Excelência, com fulcro nos artigos 141, Inciso VIII e 174 do Regimento Interno, seja encaminhada ao
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, Paulo César Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
Que o Governo do Estado estude a viabilidade de concessão de maneira unificada, das férias de casais
servidores públicos civis e militares do Estado, garantindo-lhes que possam aproveitar juntos o período das férias
remuneradas que lhes forem concedidas.
Sala das Sessões, 06 de março de 2017.
ESMAEL DE ALMEIDA
Deputado Estadual – PMDB
JUSTIFICATIVA
Apresentamos aos senhores deputados esta proposta, por meio de Indicação, sugerindo a unificação do
período de férias de casais servidores públicos do nosso Estado que trabalham nos mais diferentes órgãos do
Governo, garantindo que o casal possa compartilhar juntos os dias de férias remuneradas. Propomos essa iniciativa
em razão da dificuldade de famílias onde o marido tinha direito a férias em janeiro, por exemplo, e a esposa só
poderia desfrutar desse direito em maio, ou seja, a tradicional viagem de férias em família fica comprometida em
virtude da falta de uma legislação que possa corrigir esta distorção.
É natural que os casais servidores do Estado que trabalham nos diferentes órgãos governamentais tenham o
direito de tirar férias no mesmo período, o direito de gozarem as férias no mesmo mês. Esta proposta de unificação
dos 30 dias de férias, assegurando esse direito aos cônjuges, vai beneficiar muitas famílias e dar motivação a uma
afinidade maior entre os casais além de reforçar os laços de afeto.
Esperamos que o Governo do Estado estude esta possibilidade, uma vez que não há qualquer prejuízo na
instituição desse direito, ou seja, garantir que os casais servidores do Estado tenham esse direito preservado sem
qualquer restrição.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 126/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
188
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 127/2017
Senhor Presidente:
O Deputado Almir Vieira, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro
nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo,
que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da
seguinte matéria:
Sugere ao governo a implantação de uma unidade móvel de saúde da mulher, aparelhada para fazer
exames como mamografia ultrassom e coleta citológica, em locais de difícil acesso as redes de
atendimento de saúde tradicionais.
Vitória, 17 de fevereiro de 2017.
ALMIR VIEIRA
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
A apresentação desta indicação se faz necessária, uma vez que, muitas mulheres moradoras de locais de
difícil acesso as redes públicas de saúde, acabam desenvolvendo doenças como câncer de mama, HPV e câncer de
colo de útero, por não terem acesso a procedimentos preventivos de doenças.
Na indicação sugerimos que as unidades móveis de saúde da mulher façam, exames como mamografia,
ultrassom e coleta citológica, os profissionais que acompanharão essas unidades móveis de saúde da mulher
deverão distribuir material informativo alertando as comunidades sobre a importância de manter uma alimentação
saudável e fazer os exames preventivos. Tudo isso para evitar doenças tão comuns, que são as maiores responsáveis
por óbito de mulheres no país.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 127/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 128/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel no distrito de ORIENTE, localizada no
município de JERÔNIMO MONTEIRO.
Senhor Governador:
189
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 02 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 - ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 129/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel no distrito de TOMBOS, localizada no
município de MUNIZ FREIRE.
Senhor Governador:
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 02 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 - ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 130/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel na Comunidade de VALE DA
ESTAÇÃO, localizada no município de DOMINGOS MARTINS.
Senhor Governador:
190
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 02 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 - ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 131/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel na COMUNIDADE SÃO BENTO DO
CHAPÉU, localizada no município de DOMINGOS MARTINS.
Senhor Governador:
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 02 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 - ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 132/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel na Comunidade de ALTO GALO,
localizada no município de DOMINGOS MARTINS.
Senhor Governador:
191
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 02 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 - ES
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
128/2017,
129/2017, 130/2017, 131/2017 e 132/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 133/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e nos termos do artigo 174 do
Regimento Interno dessa Casa de Leis, requer a Vossa Excelência, após ouvido o Plenário, que seja encaminhada
ao Exmº Sr. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte indicação:
- que seja viabilizada, por especial gentileza, a criação de um Hospital Público Regional de
Referência no município de São Gabriel da Palha para atendimento das demandas do sistema de
saúde público da região Noroeste do Estado.
Na oportunidade, informamos que a demanda trata-se de reivindicação antiga da população da região
Noroeste, apresentada a este parlamentar por lideranças políticas e representantes da sociedade de 10 municípios da
região Noroeste em reunião realizada na Câmara Municipal de Governador Lindemberg, em 02 de março de 2017.
De acordo com os presentes, o sistema de saúde público na região está precário, contando apenas com dois
hospitais em São Gabriel da Palha para atender a enorme demanda da região. Essa situação foi agravada pelo
fechamento recente do hospital de Pancas. E, devido a tal realidade, reconhecida pelos presentes como de
calamidade pública, a população precisa se deslocar para o município de Colatina a fim de receber atendimento
médico, hospitalar e realização de exames, sobrecarregando o Hospital Sílvio Avidos. Registra-se que foi
demonstrado pela Associação Beneficente de Saúde Santa Rita interesse em assumir tão importante iniciativa para
a região Noroeste, a mesma se colocou à disposição do Governo do Estado para futuros entendimentos e
assinaturas de convênios financeiros. A diretoria da Associação informou que já levou ao conhecimento da
Superintendência Regional de Saúde de Colatina / Governo do Estado projeto de expansão do Hospital Santa Rita a
fim de viabilizar o atendimento em UTIs, Hemodiálise e Centro de Diagnósticos por Imagem (tomografia,
ressonância magnética e laboratórios especializados). E, por fim, ressalta-se que a deputada federal Norma Ayub
Alves, presente à reunião, manifestou apoio e empenho incondicional no sentido de buscar junto ao Governo
Federal, em especial ao Ministério da Saúde, apoio e recursos para a criação do Hospital Público Regional de
Referência no Noroeste Capixaba.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
THEODORICO FERRAÇO
Deputado Estadual - Democratas
192
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 134/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e nos termos do artigo 174 do
Regimento Interno dessa Casa de Leis, requer a Vossa Excelência, após ouvido o Plenário, que seja encaminhada
ao Exmº Sr. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte indicação:
- que seja viabilizada, por especial gentileza, a execução e pavimentação asfáltica da “Rota do Café
Conilon”, que ligará os municípios de Vila Valério e Jaguaré à BR 101, rodovia com extensão de
cerca de 36 km e com projeto já existente no DER / ES.
- Na oportunidade, informamos que a demanda trata-se de reivindicação antiga da população da
região Noroeste, apresentada a este parlamentar por lideranças políticas e representantes da
sociedade de 10 municípios da região Noroeste em reunião realizada na Câmara Municipal de
Governador Lindemberg, em 02 de março de 2017. De acordo com os presentes, a execução dessa
importante obra permitirá o desenvolvimento econômico, turístico e social da região, uma vez que
irá favorecer o transporte de cargas e passageiros na região Noroeste e Norte do Estado, gerando
economia de tempo e combustível, especialmente para centenas de produtores de café conilon que
necessitam dessa via para o escoamento de suas produções. Registra-se que a deputada federal
Norma Ayub Alves, presente à reunião, manifestou apoio e empenho incondicional no sentido de
buscar junto aos setores de Agricultura, Esporte e Turismo do Governo Federal apoio e recursos
para a criação da Rota do Café Conilon”.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
THEODORICO FERRAÇO
Deputado Estadual – Democratas
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 135/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e nos termos do artigo 174 do
Regimento Interno dessa Casa de Leis, requer a Vossa Excelência, após ouvido o Plenário, que seja encaminhada
ao Exmº Sr. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte indicação:
- que sejam retomadas, por especial gentileza, as obras de pavimentação asfáltica da estrada que
liga o Distrito de Moacir Avidos ao Distrito Morello, passando pelas comunidades de Córrego
Fereguetti e Barra de Novo Brasil no município de Governador Lindenberg. A obra está paralisada
há cerca de dois anos e meio.
- Na oportunidade, informamos que a referida obra é executada pelo “Programa Caminhos do
Campos” e tem a extensão total 13,3 Km, restando apenas 1,8 Km para conclusão. Tal
reivindicação foi apresentada oficialmente a este parlamentar pelo vereador Aguillar Orletti Júnior,
do município de Governador Lindenberg. E, segundo o vereador, a paralisação dessa obra de
pavimentação asfáltica, tão importante para a população local, tem prejudicado, além do
escoamento da produção agrícola e industrial, o transporte escolar e de passageiros. Registra-se que
a região é a maior produtora de café conilon do município de Governador Lindenberg.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
193
THEODORICO FERRAÇO
Deputado Estadual - Democratas
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 136/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e nos termos do artigo 174 do
Regimento Interno dessa Casa de Leis, requer a Vossa Excelência, após ouvido o Plenário, que seja encaminhada
ao Exmº Sr. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte indicação:
- que seja viabilizada, por especial gentileza, a pavimentação da estrada que liga o Bairro Nova
Brasília à localidade de Sapucaia, no município de Governador Lindemberg, trecho de
aproximadamente 6 kms.
- Na oportunidade, informamos que a demanda trata-se de reivindicação antiga da população local,
apresentada a este parlamentar por lideranças políticas e representantes da sociedade em reunião
realizada na Câmara Municipal de Governador Lindemberg, em 02 de março de 2017. De acordo
com os presentes, a execução dessa importante obra irá favorecer o transporte de cargas e
passageiros na região, beneficiando especialmente dezenas de produtores rurais que necessitam
dessa via para o escoamento de suas produções. Informamos ainda que o deputado signatário, por
meio de emenda parlamentar, fez constar em rubrica específica a execução da referida obra no
Orçamento Estadual de 2016.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
THEODORICO FERRAÇO
Deputado Estadual - Democratas
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
133/2017,
134/2017, 135/2017 e 136/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 137/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer a Vossa Excelência,
com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Exmº. Senhor
Governador do Estado do Espírito Santo a seguinte INDICAÇÃO:
Reforma e ampliação, construção de quadra poliesportiva coberta, instalação de vigilância no turno
diurno, e outras reivindicações da E.E.E.F.M AGOSTINHO SIMONATO, localizada no Município
de Cachoeiro de Itapemirim.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Educação – SEDU, a referida Escola possui aproximadamente
700 alunos, atendendo a alunos que cursam o Ensino Fundamental e Médio. Conforme solicitação recebida por
este deputado, e também através de visita realizada recentemente pelo mesmo, foram identificados problemas que
comprometem a qualidade de ensino, onde os principais são apontados a seguir:
194
a) Necessidade de reforma e ampliação;
b) Necessidade de uma quadra de esportes coberta;
c) Necessidade de implementação do serviço de Patrulha Escolar;
d) Vigilância insuficiente, só funcionando no período noturno;
Dessa forma, são indicadas, respeitosamente, medidas que visem à melhoria na estrutura física da escola
em questão, e que, consequentemente, tornem o ambiente propício ao desenvolvimento dos alunos. Dentre elas,
podemos destacar a necessidade de um projeto de reforma e ampliação que resolva os problemas estruturais, como
o da quadra de esportes. Também indicamos a necessidade de implementação do serviço de Patrulha Escolar.
Por fim, indicamos ainda que seja estendido o serviço de vigilância para os demais turnos, pois atualmente
só funciona no período noturno.
Na certeza de relevante importância do pedido, e certos do apoio do Excelentíssimo Governador, que tem
como meta a melhoria na Educação do Estado, solicitamos que as indicações propostas sejam realizadas.
Agradecendo antecipadamente o atendimento da solicitação, renovamos protestos de elevada estima e
consideração.
Vitória, 07 de março de 2017.
SERGIO MAJESKI
Deputado Estadual - PSDB
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 137/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 138/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que determine a Secretaria de Estado da
Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, viabilize o recapeamento do trecho BR-101 a São José das
Torres, município de Mimoso do Sul, com aproximadamente 3 Km.
Senhor Governador:
São José das Torres é distrito do município de Mimoso do Sul, é o maior distrito em extensão territorial.
Acompanha de norte a sul (das divisas de Atílio Vivácqua e Presidente Kennedy ao Rio ltabapoana- divisa ES/RJ)
a BR 101 no seu traçado rodoviário.
A produção agrícola e as culturas do café e banana, na parte montanhosa, como do arroz nas planícies e
para criação de gado em suas extensas baixadas, com o verde das paisagens naturais.
O trecho de aproximadamente 3 Km que liga a BR-101 ao distrito de São José das Torrres encontra-se em
estado deplorável de trafegabilidade, colocando a vida dos motoristas em risco devido aos buracos lá existentes. O
recapiamento vai facilitar muito a vida dos produtores rurais, proporcionando melhores condições de
trafegabilidade a todos que residem naquele trecho e necessitam de atendimento médico/hospitalar, de transporte de
seus filhos para as escolas e o escoamento da produção agrícola dos produtores rurais, sem falar que é uma região
195
com um futuro turístico promissor.
Neste sentido solicitamos ao Governo do Estado que realize o recapeamento da estrada Caminhos do
Campo, BR 101 a São José das Torres, município de Mimoso do Sul objetivando a redução da perda da produção
agrícola e dar mais segurança ao trecho acima citado.
Esta é uma reivindicação dos moradores do distrito de São José das Torres, do Vereador Sandro Prucoli e
desta deputada.
Palácio Domingos Martins, 07 de março de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 139/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado determine à
Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca a realização do recapeamento asfáltico e
roçada da estrada projeto “Caminhos do Campo” que liga Mimoso do Sul x São Pedro do Itabapoana,
aproximadamente 22 km, que encontra-se em péssimo estado de conservação.
Senhor Governador:
A região de Mimoso do Sul tem características peculiares que a tornam um local com forte vocação
turística. Cultura (sanfona e viola), patrimônio histórico (arquitetura colonial), e paisagismo (matas, trilhas e
cachoeiras) são atrativos para os turistas que viajam pela região. Um conjunto de fazendas do século XIX com forte
influência da colonização portuguesa, italiana, libanesa e síria, além da presença marcante de afrodescendentes
compõem este cenário.
São Pedro do Itabapoana é um sítio histórico com 41 imóveis residenciais tombados pelo Conselho
Estadual de Cultura em 1987. Ruas de pedra com calçamento tipo pé-de-moleque, o conjunto de fazendas do século
XIX, auge do ciclo do café no Espírito Santo, o Museu de São Pedro de Alcântara e a Escola de Sanfona e Viola
são alguns dos atrativos da localidade.
A cidade de Mimoso ganhou projeção nacional com a realização do Festival da Sanfona e da Viola
realizado no distrito de São Pedro do Itabapoana, uma referência nacional na música de raiz.
O Festival busca tornar o evento coerente com as potencialidades culturais do Sítio Histórico de São Pedro
de Itabapoana. A mobilização da localidade em torno do Festival contempla as dimensões simbólica, econômica e
cidadã do direito à cultura. O bem cultural possui uma dimensão coletiva que requer a ampla participação de
sociedade civil na definição do seu uso.
O Festival de Inverno de Sanfona e Viola é um exemplo da articulação participativa e do envolvimento
direto da comunidade no uso da cultura como elemento estratégico para o seu desenvolvimento social e econômico.
Diante do exposto, solicitamos a V.Exa. o recapeamento asfáltico e roçada da Estrada que é fruto do
programa Caminhos do Campo que liga Mimoso do Sul a São Pedro do Itabapoana encontra-se em péssimo estado
de conservação. A estrada é muito movimentada por turistas e com a aproximação do Festival da Sanfona e da
Viola que acontecerá no mês de julho, haverá um elevado aumento de trafego naquele distrito.
O pedido justifica-se porque o Festival da Sanfona e da Viola leva mais de 10 mil pessoas ao sítio histórico
de São Pedro, hoje conhecido em todo o país e frequentado por grandes artistas e autoridades, que acontece no mês
de julho, sem falar que vem potencializando oportunidades de desenvolvimento para a região, elevando, sobretudo
a alta estima do cidadão. Não podemos deixar de citar que, com tias intervenções, ocorrerá um avanço na questão
socioeconômico estimulando os investimentos nas áreas beneficiadas.
Somos sabedores que um dos problemas da sociedade moderna é a manutenção do homem do campo no
campo. Para que essa fixação se realize é necessário levar ao interior condição para que a produção aconteça com
um mínimo de perdas e as facilidades decorrentes do progresso sejam acessadas.
196
Neste sentido solicitamos ao Governo do Estado que realize o recapeamento e a roçada da estrada
Caminhos do Campo que liga Mimoso do Sul x São Pedro do Itabapoana, objetivando a redução da perda da
produção agrícola e proporcionar mais segurança ao trecho acima citado, para os turistas que por ali trafegam.
Esta é uma reivindicação do Vereador Sandro Prucoli, dos moradores de São Pedro do Itabapoana,
município de Mimoso do Sul e desta deputada.
Palácio Domingos Martins, 07 de março de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual – PMDB
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
138/2017 e
139/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 140/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Aquisição de uma Ambulância, para que o município de SÃO GABRIEL DA PALHA possa
atender com maior eficiência os munícipes do distrito de São José.
Senhor Governador:
Ter acesso imediato ao serviço de uma Ambulância, para o cidadão é muito importante, pois qualifica o
serviço que será ofertado, tornando o atendimento não apenas mais ágil, mas também mais qualificado,
especialmente porque se tratará de uma situação de urgência e emergência.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN 51 ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 141/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
197
- Aquisição de uma máquina retroescavadeira para o município de São Gabriel da Palha, dotar os
agricultores do Distrito de São José de serviços básicos na zona rural.
Senhor Governador:
A utilidade de um equipamento com a versatilidade de uma máquina retroescavadeira é imprescindível para
a realização de inúmeros serviços a qualquer município.
Essa aquisição propiciará a realização de pequenas obras, como caixas secas, carreadores, entre outros
serviços, na zona rural, promovendo melhorias na qualidade dos serviços prestados.
Palácio Domingos Martins, 07 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN51ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 142/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Aquisição de 100 (cem) unidades de Barracas para Feiras Livre, a fim de dotar o município de
São Gabriel da Palha, desse equipamento.
Senhor Governador:
A feira livre representa uma das formas mais antigas de comercialização de produtos agrícolas,
desenvolvendo até hoje um importante papel econômico, social e cultural. Além disso, quando entendida como um
negócio, este canal de comercialização se torna um forte instrumento de políticas públicas e um grande gerador de
emprego e renda para o município. O fato de as feiras livres serem compostas por uma grande quantidade de
pequenos agricultores, que não possuem condições de fazer uma promoção da feira para atrair consumidores, e nem
condições de se organizarem sem a ação dos órgãos públicos, faz com que iniciativas em prol do desenvolvimento
e valorização destes trabalhadores sejam muito pertinentes.
Sendo assim, pedimos o acolhimento desta indicação.
Vitória, 08 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN51ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 143/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
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- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet 3G Móvel na COMUNIDADE LAGOA SECA,
localizada no município de PINHEIROS.
Senhor Governador:
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet 3G Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da
sede do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Palácio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 144/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Executar obras de pavimentação asfáltica e drenagem na estrada vicinal, com aproximadamente
12 (doze) km, que liga o Distrito de São José à Sede do município de São Gabriel da Palha .
Senhor Governador:
Estradas asfaltadas proporcionam boas condições operacionais, conforto, segurança e trafegabilidade aos
usuários, reduzindo os custos dos transportes dos insumos e da produção agrícola e a melhoria da qualidade de vida
da população da região beneficiada.
Sala das Sessões, 06 de fevereiro de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN51ES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 145/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência, com
base nos artigos 141, Inciso VIII e 174 da Resolução 2.700 (Regimento Interno da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo), seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Paulo César Hartung Gomes, Governador
do Estado do Espírito Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
- Instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel no Distrito de SÃO JOSÉ, localizada no
município de SÃO GABRIEL DA PALHA.
Senhor Governador:
A instalação de uma Torre de Telefonia e Internet Móvel beneficiará os munícipes que vivem fora da sede
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do município e melhorando a qualidade de vida daqueles que estão ilhados do mundo virtual. E quando uma
determinada localidade é inserida no contexto tecnológico e de internet, há um crescimento não apenas social, mas
principalmente financeiro, pois, o comércio tem a possibilidade de fazer vendas com cartão de crédito, a prazo, e
isso ocasiona em um impacto positivo na renda da população, gerando, inclusive, mais empregos.
Sendo assim, solicitamos o acolhimento desta indicação.
Palácio Domingos Martins, 06 de março de 2017.
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
Deputado Estadual
PEN51ES
(Registra presença o Senhor Deputado Nunes)
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
140/2017,
141/2017, 142/2017, 143/2017, 144/2017 e 145/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Só para anunciar que a partir
de hoje estou abrindo mão, em comum acordo com os demais Senhores Deputados, da liderança do PDT nesta
Casa. Passará a ser o líder o Senhor Deputado Da Vitória e o vice-líder Euclério Sampaio.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Recebido pela Mesa diretora. Solicito a V.
Ex.ª que encaminhe por ofício à Mesa Diretora.
(Registra presença o Senhor Deputado Sandro Locutor)
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Já está sendo protocolado na data de hoje.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Os membros da Mesa perguntam onde será
celebrada a festividade de líder e vice-líder?
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PROS) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria da gentileza de V.
Ex.ª e da anuência dos pares para que possamos fazer um minuto de silêncio em virtude do falecimento do senhor
Fernando Rodrigues Lopes, um dos primeiros moradores da minha comunidade, região da Grande Castelo Branco.
Lamentavelmente ele foi acometido de um infarto fulminante anteontem e foi sepultado ontem.
Com o apoio de V. Ex.ª e dos demais pares, solicito um minuto de silêncio.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Só vamos concluir a leitura do Expediente
porque fizemos um acordo no Colégio de Líderes que não haveria interrupção. Como se trata de falecimento, logo
após a conclusão da leitura, Senhora Deputada Eliana Dadalto, abriremos espaço para pela ordem.
A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de aproveitar também a
oportunidade, porque em Linhares, no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, uma mulher foi assassinada
pelo seu ex-marido. Maria Aparecida Queiroz, quarenta anos, foi assassinada pelo seu ex-marido. Então,
precisamos também fazer essa homenagem.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Logo após a leitura do Expediente. Peço ao
José Maria Pimenta que pegue o nome tanto dessa senhora quanto do líder comunitário, de onde o Senhor
Deputado Sandro Locutor reside.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
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INDICAÇÃO N.º 146/2017
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e nos termos do artigo 174 do
Regimento Interno dessa Casa de Leis, requer a Vossa Excelência, após ouvido o Plenário, que seja encaminhada
ao Exmº Sr. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte indicação:
- que seja executada, por especial gentileza, obra de reabilitação, reparo e recapeamento asfáltico
da estrada que liga o Distrito de Araraí à Alegre, trecho de aproximadamente 18 km, estendendo-se
mais 500 m até a localidade de São João do Norte.
- Na oportunidade, informamos que a referida obra é uma reivindicação antiga da população local,
que se sente abandonado e prejudica devido ao estado precário da via de acesso ao Distrito. Há
cerca de dois anos estive no local a convite do então vereador Ita Polastreli, porta-voz do apelo
daquela comunidade do município de Alegre, e pude constatar a depreciação da via. Desde então,
tenho solicitado, de forma recorrente, a execução de tão importante reabilitação, reparo e
recapeamento asfáltica da referida estrada, única via local para o escoamento da produção agrícola
e para o transporte escolar, de passageiros e de carga. Registra-se que recentemente o prefeito do
município de Alegre, Zé Guilherme, solicitou, pessoalmente, ao secretário estadual de Agricultura,
Octaciano Neto, a execução da referida obra. Por fim, alerto novamente que caso não sejam
tomadas providências urgentes a situação precária da estrada poderá ocasionar sua interdição.
Palácio Domingos Martins, 08 de março de 2017.
THEODORICO FERRAÇO
Deputado Estadual - Democratas
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 146/2017.
(Pausa) Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 147/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito
Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO
da seguinte matéria:
- Minuta de Projeto de Lei que Autoriza o Poder Executivo Estadual a conceder dispensa do
estorno do ICMS ao contribuinte que o tiver creditado, nas situações que especifica.
Vitória, 08 de março de 2017.
RODRIGO COELHO
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
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O objetivo deste Projeto de Lei é de conceder dispensa do estorno do ICMS de contribuinte que tenha sido
creditado relativo à entrada das mercadorias existentes em estoque no estabelecimento que tenham sido
extraviadas, perdidas, furtadas, roubadas, deterioradas ou destruídas em decorrência dos atos de vandalismos,
ocorridos nos mês de fevereiro.
Justifica-se a iniciativa, uma vez que, devido a Crise de Segurança em que o Estado do Espírito Santo está
passando, o que ocasionou além do aumento de crimes contra à vida, vários crimes contra o patrimônio ocorreram
no Estado, sendo lojas saqueadas, atos de vandalismos.
Está se propondo uma questão de justiça, não é justo que as empresas que tiveram suas mercadorias
extraviadas, perdidas ou furtadas, tenham que pagar o tributo.
Assim, demonstrados os motivos que nortearam a presente proposição em favor do Estado do Espirito
Santo, e considerando o relevante interesse público da mesma, é que solicito o concurso dos Nobres Colegas à
aprovação do mesmo.
MINUTA PROJETO DE LEI Nº DE DE 2017.
Projeto de Lei que Autoriza o Poder Executivo Estadual a conceder dispensa do estorno do ICMS
ao contribuinte que o tiver creditado, nas situações que especifica.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso das atribuições que lhe confere o art.
91, inciso III, da Constituição Estadual,
DECRETA:
Art. 1º Fica autorizado o Poder Executivo a conceder dispensa do estorno do ICMS de contribuinte que se
tiver creditado relativo à entrada das mercadorias existentes em estoque no estabelecimento que tenham sido
extraviadas, perdidas, furtadas, roubadas, deterioradas ou destruídas em decorrência dos atos de vandalismos,
ocorridos no período entre os dias 06 (seis) e 08 (oito) do mês de fevereiro do ano de 2017.
§1.º A concessão da dispensa, a que se refere o caput, e as condições para a sua fruição serão
regulamentadas por meio de decreto publicado pela Secretaria de Estado da Fazenda.
Art. 2º A comprovação da ocorrência descrita no artigo anterior deverá ser feita mediante apresentação de
boletim de ocorrência fornecido pela Polícia Civil.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Anchieta, em Vitória, aos ........ dias de ...........de..............de 2015, ....... da Independência, ....... da
República e ......... do Início da Colonização do Solo Espírito-santense.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
O SR. PRESIDENTE – (MARCELO SANTOS - PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 147/2017.
(Pausa) Concedo a palavra ao Senhor Deputado Rodrigo Coelho para discussão, conforme o tempo regimental.
O SR. RODRIGO COELHO – (PDT) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
essa indicação que faço tem uma motivação no episódio recente que aconteceu no estado do Espírito Santo, quando
muitos comerciantes sofreram saques dos seus produtos e estoques.
A apuração do ICMS é feita pelo crédito que se recebe do imposto ao comprar mercadoria - recebe-se o
crédito do imposto quando se compra -, e há o débito do imposto quando se vende a mercadoria, incluindo nesse
débito o valor que se cobra de diferença entre o que se comprou e o que se vendeu, daí o Imposto sobre Circulação
de Mercadorias.
Pois bem, o cidadão, o comerciante, o empresário, adquire uma mercadoria e tem o crédito do ICMS, mas
houve um saque, ele foi roubado. A mercadoria dele não está na loja e ele tem que dar baixa nessa mercadoria,
precisa dar saída nessa mercadoria, e, ao dar saída nessa mercadoria, por não ter valor de comercialização, uma vez
que foi roubado, ele precisa devolver ao Estado o crédito de ICMS que tinha recebido dessa mercadoria. Além de
ter sido roubado, ele tem que pagar ao Estado por não ter mais aquela mercadoria para comercialização.
Estamos indicando ao Governo do Estado que mande para esta Casa projeto de lei, uma vez que, ao
apresentar um projeto dessa natureza, Senhor Deputado Da Vitória, incorreríamos em vício de iniciativa, portanto o
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projeto seria inconstitucional. Estamos mandando indicação ao Governo para que encaminhe a esta Casa projeto de
lei desobrigando o comerciante roubado da devolução do crédito de ICMS, uma vez que o roubo tenha se dado pela
ausência do Estado na política de segurança, naquele momento.
Concedo um aparte ao Senhor Deputado Da Vitória.
O Sr. Da Vitória – (PDT) – Senhor Deputado Rodrigo Coelho, a nossa manifestação é para parabenizá-lo.
Acompanhei V. Ex.ª com a emenda parlamentar, vencida em plenário, mas conheço a intenção de V. Ex.ª e sei da
profundidade de interesse da sociedade em relação a isso. Acredito na sensibilidade que o Governo tenha que ter,
até porque só tem ganhador atendendo a esse pleito de V. Ex.ª a um produto que não é comercializado, portanto
não tem que aferir imposto sobre ele.
Conte com o nosso apoio, estaremos juntos!
O SR. RODRIGO COELHO – (PDT) – Senhor Presidente, é esse o motivo da indicação, para que peço
apoio aos nobres pares.
Muito obrigado!
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Continua em discussão. (Pausa)
Não havendo mais quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
O SR. DA VITÓRIA – (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de solicitar à Mesa Diretora
desta Casa um minuto de silêncio pelo falecimento do policial militar Cabo Ricardo Luis Costa, que pertencia ao
efetivo do 4.º Batalhão de Vila Velha. As manifestações chegaram até mim por força dos seus pares, dos seus
colegas de trabalho.
Sábado passado, de folga, na praia, em Vila Velha, ele enfartou, vindo a óbito. Estava na sua folga e deixou
esposa e filhos. Portanto, registramos todo o nosso sentimento e pedimos a esta Casa que possa honrar a família
com um minuto de silêncio.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concederei o minuto de silêncio, pedido por V.
Ex.ª.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 148/2017
Senhor Presidente:
A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro
nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo,
que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da
seguinte matéria:
- Manutenção e Ampliação da Rodovia João Calmon, estrada que liga Linhares ao Município de
Rio Bananal. Informo ainda que a mencionada rodovia é o único meio de acesso dos munícipes da
região de Rio Bananal para o município de Linhares e localidades vizinhas. Vale ressaltar que
aproximadamente 10.000 (dez mil) pessoas transitam nessa rodovia diariamente. Sendo assim a
realização desta ação levará maior qualidade de vida aos habitantes dessa região.
Sala das Sessões, 08 de março de 2017.
ELIANA DADALTO
Deputada Estadual - PTC
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
203
INDICAÇÃO N.º 149/2017
Senhor Presidente:
A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro
nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo,
que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da
seguinte matéria:
- Aquisição e Instalação de uma Academia Popular na Comunidade de Japira, município de
Linhares/ES. A instalação desta obra nesta Comunidade no, em muito contribuirá para o acesso
aos cidadãos que praticam atividade física, não somente desta comunidade, mas ainda, das
comunidades circunvizinhas. A prática da atividade física é imprescindível para manutenção da
saúde, e prevenção de doenças. A instalação não só promoverá qualidade de vida, como também
tornando-se mais uma opção de lazer para os cidadãos dessa comunidade e o entorno dela, o que
justifica a presente indicação.
Sala das Sessões, 08 de março de 2017.
ELIANA DADALTO
Deputado Estadual - PTC
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 150/2017
Senhor Presidente:
A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro
nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo,
que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da
seguinte matéria:
- Construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA no Bairro Interlagos. O presente
bairro está localizado na Região administrativa número 03 do município de Linhares/ES. A
mencionada região conta com população de aproximadamente 32.000 (trinta e dois mil)
habitantes, e com este imenso volume populacional no bairro, os munícipes que ali habitam
encontram diariamente dificuldades no que diz respeito à atenção e atendimento à saúde, tanto
preventiva quanto na sua solução. Dessa forma, a construção de uma Unidade de Pronto
Atendimento-UPA neste bairro promoverá maior qualidade de vida para a população, pois irá
diminuir a procura por atendimento no Hospital Geral da cidade, oportunizando assim aos cidadãos
o atendimento em sua própria comunidade, o quê justifica a presente indicação.
Sala das Sessões, 03 de março de 2017.
ELIANA DADALTO
Deputado Estadual - PTC
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 151/2017
Senhor Presidente:
Os Deputados abaixo assinados, no uso de suas atribuições regimentais, requerem a Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito
204
Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO
da seguinte matéria:
- Disponibilização do Serviço de Verificação de Óbitos – SVO, no município de Linhares/ES.
A disponibilidade desse Serviço que está vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, em muito
contribuirá aos cidadãos, não somente deste município, mas também, dos municípios de toda região
norte e noroeste.
Hoje o Estado do Espírito Santo conta com uma população superior a 3 (três) milhões de
habitantes, conforme o último censo de 2014. Segundo a Portaria 1.405, de 2006, do Ministério da
Saúde, em seu artigo 2º, II, estabelece: para as UF com população superior a 3 milhões de
habitantes está assegurada a possibilidade de adesão de um serviço, preferencialmente de Porte III,
e mais serviço(s) de Porte I ou II, em número e porte estabelecidos conforme critérios informados
nas alíneas abaixo: c) para cada excedente populacional inferior a 3 milhões de habitantes, menor
ou igual a 1 milhão e quinhentos mil habitantes, poderá ser solicitada a adesão de um serviço de
Porte I.
Hoje este Serviço só existe na capital, Vitória, sobrecarregando o setor e causando dificuldades na
liberação da declaração de óbito, além dos custos para os familiares, quando têm a necessidade de deslocamento
dos cadáveres. Tem-se ainda a importância de regionalizar o serviço, assim como já está previsto para os outros
serviços de saúde.
A falta desse serviço causa outros transtornos, tais como: casos em que os órgãos que não são competentes
para tal, como funerárias, hospitais, e até mesmo o DML/IML, veem-se obrigados a executar o serviço, isso quando
não o recusam por não serem de sua responsabilidade.
A presente indicação é justificada no direito adquirido constitucionalmente da população, que irá
humanizar e tornar eficaz os serviços desta natureza no município.
Sala das Sessões, 08 de março de 2017.
ELIANA DADALTO
Deputada Estadual – PTC
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 152/2017
Senhor Presidente:
A Deputada abaixo assinada, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro
nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo,
que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da
seguinte matéria:
- Reforma do Ginásio Poliesportivo ”Manoel Salustiano de Souza”, no Bairro Novo Horizonte
localizado no município de Linhares/ES. O presente Ginásio foi construído a aproximadamente
40(quarenta) anos,nunca porém tendo passado por uma reforma. Este mencionado ginásio
poliesportivo é o responsável por receber todas as competições estudantis promovidas pelo estado,
bem como as de cunho profissional. Essa reforma se faz necessária em toda sua estrutura que
contemplará a troca do Telhado, ajustes nas Arquibancadas, Piso, ajustes nos Vestiários,
substituição do sistema de Iluminação e Equipamentos. Com esta reforma os munícipes
linharenses, contarão com mais um equipamento público que possibilitará a inclusão social e
esportiva de milhares de pessoas em suas mais variadas práticas esportivas, promovendo assim
maior qualidade de vida para a população, o quê justifica a presente indicação.
Sala das Sessões, 08 de março de 2017.
ELIANA DADALTO
Deputado Estadual-PTC
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O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
148/2017,
149/2017, 150/2017, 151/2017 e 152/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 153/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Saúde, realize assinatura de convênio ou repasse de recurso para a Santa Casa de Misericórdia de
Guaçuí, para aquisição de equipamentos cirúrgicos, reforma e ampliação do Centro Cirúrgico, construção de um
Centro de Imagem, ampliação de mais 10 leitos de UTI, melhoria na área de Neo-natologia, equipamentos para
realização de exames, visando facilitar o diagnóstico médico do paciente e consequentemente tratamento de sua
doença.
Senhor Governador:
A luta por uma saúde pública gratuita no Brasil remonta de décadas. A Constituição de 1988 estabeleceu
um importante marco a caminho dessa conquista com o surgimento do SUS - Sistema Único de Saúde. O SUS é
considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, e garante o direito à saúde como um “direito de
todos” e “dever do Estado”.
Este direito foi regulado pela Lei nº. 8.080/1990, que define o atendimento público da saúde e que
estabelece cinco princípios básicos que orientam o sistema: a universalidade, a integralidade, a equidade, a
descentralização e a participação popular, esta consolidada pela Lei 8.142/1990, que imprimiu ao SUS uma de suas
principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço
atraves dos Conselhos e Conferencias de Saúde.
A santa Casa de Misericórdia de Guaçuí é uma Entidade filantrópica findada em 1952, e está há 61 anos
atendendo aos usuários do Sistema Único de Saúde.
A Região Sul foi defrinida a partir do Plano Diretor de Regionalização da Saúde, elaborado em 2011,
através de uma metodologia participativa, que valorizou variáveis culturais, socioeconômicas e de identidade
regional, além daquelas tradicionalmente utilizadas como porte populacional, malha viária, distância entre os
municípios, dentre outras.
A parceria da Santa Casa de Misericórdia com o serviço público e privado representou um enorme avanço
no que diz respeito a melhora na qualidade dos serviços ofertados a população da região sul. Em 2011 foi dado um
passo muito importante para a região do Caparaó Capixaba na formulação de uma parceria publico-privada, que
proporcionou a construção de 10 leitos de UTI, que atende hoje todo o Estado do Espírito Santo. A região do
Caparaó Capixaba conta Alegre 30.768 habitantes, Apiacá 7.512, Bom Jesus do Norte 9.476 habitantes, Divino de
São Lourenço 4.512 habitantes, Dores do Rio Preto 6.937 habitantes, Guaçuí 27.851 habitantes, Ibitirama 8.957
habitantes, Irupi 11.723 habitantes, Iúna 27.328 habitantes, Muniz Freire 18.397 habitantes e São José do Calçado
10.408 habitantes, sendo um total de 163.333 habitantes, que a Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí, atende como
referência para maternidade de risco habitual, para os municípios de Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio
Preto, Ibitirama, Guaçuí, Irupí, Iúna, Muniz Freire, correspondendo a cerca de 135.937 mil habitantes, tendo uma
população feminina superior a 50,22%.
A Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí oferta para a região do Caparaó exames de Endoscopia Digestiva,
Colonoscopia, Retossigmodoscopia, Mapa, Holter 24hs, Teste Ergométrico, Cirurgia Ginecológicas e Gerais, sendo
assim uma Santa Casa Resolutiva para a região.
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Face o exposto é que apresentamos a presente indicação, que é uma solicitação do Provedor da Santa Casa
de Misericórdia de Guaçuí, que necessita de aquisição de equipamentos cirúrgicos, reforma e ampliação do
Centro Cirúrgico, construção de um Centro de Imagem, Ampliação de mais 10 leitos de UTI, melhoria na área de
Neo-natologia, equipamentos para realização de exames, visando facilitar o diagnóstico médico do paciente e
consequentemente tratamento de sua doença.
Palácio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 154/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado da Saúde à compra de equipamento hospitalar para o setor de Hemodinâmica e Cardiologia
Intervencionista, para o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes –HUCAM.
Senhor Governador:
O HUCAM- Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes, pertence à Universidade Federal do
Espírito Santo, é o principal prestador de saúde do Estado. É também o principal formador de profissionais da área
médica, de enfermagem e fisioterapia. É o único hospital que tem no seu estatuto o compromisso legal e a missão
de trabalhar com a tríade de ensino, pesquisa e extensão. Uma importante característica deste hospital é a prestação
de serviços 100% ao SUS, diferenciando-se nisso dos demais prestadores do SUS, como hospitais privados e
filantrópicos.
A estrutura da HUCAM conta com 340 médicos, 14 farmacêuticos e 10 bioquímicos e 140 médicos
residentes. Possui um total de 287 leitos à disposição e 129 salas de atendimento. Realiza uma média anual de
172.986 consultas e 6000 cirurgias.
Vale ressaltar que o HUCAM é destaque na área de cardiologia do Estado como o único Centro de
Referência em Alta complexidade Cardiovascular pela habilitação do SUS – 0802 conforme a portaria 210 da SAS
de 15 de julho de 2004. O Centro assim qualificado pela referida portaria deve “exercer o papel de assessoria
técnica ao gestor nas políticas de atenção às patologias cardiovasculares”. De acordo com a portaria o centro deve
subsidiar as ações dos gestores na regulação, fiscalização, controle e avaliação, incluindo estudos de qualidade e
estudos de custo-efetividade.
O pronto-socorro da HUCAM foi reaberto com foco no atendimento de emergência cardiovasculares,
acarretando com isto um grande aumento do número de pacientes atendidos pelo setor de hemodinâmica, incluindo
um notável aumento do atendimento de emergências cardiovasculares, particularmente do infarto agudo do
miocárdio. O setor de hemodinâmica pode realizar hoje em torno de 200 cateterismos por mês e em torno de 50
procedimentos de intervenção coronária (angioplastias com ou sem stents) por mês, além de receber e atender
pacientes de outros serviços de hemodinâmica onde não há condições de fazer avaliações mais complexas do que o
cateterismo, por se tratarem de casos de exceção. Um destes procedimentos é o ultrassom intracoronário – USIC.
Ele se destina a avaliar com precisão a gravidade de uma lesão coronariana quando o cateterismo habitual não
consegue, sendo assim uma ferramenta diagnóstica de alta acurácia para os casos mencionados, bem como
poderoso instrumento de pesquisa em seres humanos.
O HUCAM dispunha do aparelho acima citados, que tem em torno de 15 anos e não funciona a contento,
não possui peças de reposição no mercado por ser um aparelho antigo. Ainda, por ser antigo, não tem o recurso de
avaliar a reserva de fluxo fracionado.
Face o exposto apresentamos a presente indicação para que avalie a possibilidade de compra de
equipamento hospitalar para o setor de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, para o Hospital Universitário
207
Cassiano Antônio de Moraes –HUCAM.
Palácio Domingos Martins, 20 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 155/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao
Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado via a Secretaria de
Estado da Agricultura elabore Projeto de drenagem e asfaltamento através do Projeto Caminhos do Campo, na
comunidade de Itapeba ao distrito de Imburana (14km), localizados no município de Ecoporanga.
Tal solicitação se faz necessária tendo em vista que é uma obra de suma importância para os produtores
rurais e os dois mil moradores daquela região.
Com a realização do Projeto Caminhos do Campo nesta região, vai reduzir os custos e as perdas da
produção agrícola, sem falar que vai fortalecer a agricultura familiar e o escoamento da produção de leite, do café,
vai viabilizar o desenvolvimento econômico.
Pavimentada, a estrada rural facilita o escoamento da produção agrícola, reduzindo custos e as perdas,
principalmente em produtos perecíveis. Outro benefício é registrado ainda com a geração de novos negócios e o
fortalecimento da produção do café, da agropecuária e da produção de hortaliças, setor gerador de empregos diretos
e uma renda adicional para os produtores rurais, principalmente os de base familiar.
Somos sabedores que um dos problemas da sociedade moderna é a manutenção do homem no campo. Para
que essa fixação se realize é necessário levar ao interior condição para que a produção aconteça com um mínimo de
perdas e as facilidades decorrentes do progresso sejam acessadas.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação, que é uma solicitação do ex-Vereador Louzerino Louzada de Andrade e dos moradores
da comunidade de Itapeba e do distrito de Imburana, localizados no município de Ecoporanga.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 156/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. ao Exmo.
Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos-SEADH, estude a possibilidade de criação de uma
Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais-Libras no Estado.
208
Senhor Governador:
A acessibilidade na comunicação é um direito da pessoa com deficiência auditiva e conjunta: auditiva e
cegueira, e também deve ser prioridade do Poder Público.
A presente Indicação visa facilitar a vida daquelas pessoas com essas deficiências que necessitam se
comunicar e serem entendidos, priorizando o serviço público estadual, nas suas diversas modalidades de
atendimento, aumentando gradativamente o número de centros de acordo com o orçamento estadual.
O centro possibilitará uma melhor qualidade de vida ao surdo e surdocego no Estado, promovendo um
alcance social e a adequada inclusão, garantindo mais esse direito ao cidadão, prevalecendo uma sociedade mais
justa e igualitária de oportunidades.
O Governo do Estado deverá criar unidades de Central de Intérpretes de Libras, destinado aos surdos e
surdocegos, para atender à comunidade com essas modalidade de deficiência, facilitando na comunicação com os
mais diversos segmentos e nos serviços públicos estaduais, minimizando a dificuldade em obter informações e tirar
dúvidas sobre os serviços oferecidos, entre outras demandas.
A prestação desse serviço proporcionará o oferecimento de profissionais qualificados, intérpretes e guias-
intérpretes, além de equipamentos próprios para entender e interpretar Libras que é uma linguagem específica para
surdos e surdocegos.
As unidades deverão ser implantadas nos serviços públicos estaduais, priorizando unidades de Saúde,
Secretaria de Ação Social e em outras políticas públicas que aglomeram número de público.
Trata-se de Indicação de grande avanço para o alcance da plena cidadania, no qual as unidades públicas que
adotarem esse procedimento ampliando seus serviços, demonstrarão respeito e consideração pelos deficientes de
necessidades especiais.
Palácio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 157/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141
e 174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado através da
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano realize a implantação de saneamento básico no Município de
São Roque do Canaã em especial no bairro Santa Luzia.
Senhor Governador:
O saneamento básico é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir
gastos hospitalares, ou redirecioná-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drásticamente a
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores
componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país.
Sabendo da importância vital do saneamento básico para o desenvolvimento humano, econômico e
financeiro de uma região, e pensando no planejamento territorial como medida para distribuir racionalmente este
serviço à comunidade, este trabalho pretende tratar da importância do saneamento básico para o planejamento
territorial do município de São Roque do Canaã.
Durante as últimas décadas, observou-se um incremento nos serviços de saneamento no Brasil,
principalmente efetuado pelo abastecimento de água em regiões metropolitanas. Vários problemas, contudo, ainda
são encontrados no que tange aos aspectos qualitativos e quantitativos do abastecimento de água. Uma parcela
209
considerável da população é abastecida com águas eventualmente contaminadas, utiliza-se de fontes alternativas
para o abastecimento de água ou encontra-se em áreas com regime deficiente de abastecimento. Estes grupos,
muitas vezes apontados genericamente como carentes ou pobres, são socialmente identificáveis e espacialmente
delimitáveis.
Tal solicitação se faz necessária tendo em vista que é uma obra de suma importância para o município,
além de atender os anseios de duzentas famílias da comunidade, que lutam há anos por este benefício que vai
prevenir contra doenças e poluição dos rios do município.
Após o encaminhamento da indicação a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, gostaríamos da
manifestação quanto nossa indicação.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação .
Palácio Domingos Martins, 21 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 158/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e 174,
do Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo.
Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, reiterar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado da Agricultura Abastecimento, Aquicultura e Pesca que realize, através do Projeto Caminhos
do Campo, a confecção do projeto de pavimentação e drenagem da estrada que liga a Zona Rural de Três Porteiras
passando pela comunidade de Palmeira até o Assentamento Santa Rita, localizados em Bom Jesus do Norte
perfazendo aproximadamente 14Km, que vai interligar o Assentamento Santa Rita ao Batatal.
Senhor Governador:
Tal solicitação se faz necessária tendo em vista que é uma obra de suma importância para a Zona Rural de
Três Porteiras, Palmeiras e o Assentamento de Santa Rita, pois além de atender inúmeras reivindicações dos
munícipes, com certeza vai alavancar a economia local, dando melhores condições aos produtores rurais e
facilitando a escoação da produção agrícola, melhorando ainda a mobilidade de milhares de agricultores que
necessitam a utilização da via para buscar atendimento médico/hospitalar, as escolas e o escoamento do produto
agrícola alavancando a agricultura familiar.
Somos sabedores que um dos problemas da sociedade moderna é a manutenção do homem do campo no
campo. Para que essa fixação se realize é necessário levar ao interior condição para que a produção aconteça com
um mínimo de perdas e as facilidades decorrentes do progresso sejam acessadas.
A economia da Zona Rural de Três Porteiras, Palmeiras e o Assentamento de Santa Rita é o café, laranja,
milho, hortaliça, palmito e manga e sem falar que a região é considerada uma das maiores produtoras de leite da
região, tudo produzido pelos trezentos agricultores familiares.
Após o encaminhamento da indicação a Secretaria de Estado da Agricultura Abastecimento, Aquicultura e
Pesca , gostaríamos da manifestação quanto a solicitação aqui contida.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação que é uma reivindicação de todos os moradores da Zona Rural de Três Porteiras, a
comunidade de Palmeira e do Assentamento Santa Rita, localizados em Bom Jesus do Norte e desta deputada.
Palácio Domingos Martins, 16 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
210
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 159/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano-SEDURB, um estudo para elaboração
de projeto junto com a CESAN objetivando instalação de rede de água para a comunidade de Sobreiro, localizada
no município de Laranja da Terra.
Senhor Governador:
O homem tem necessidade de água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para todas suas
necessidades, não só para proteção de sua saúde, como também para o seu desenvolvimento econômico. Assim, a
importância do abastecimento de água na comunidade de Sobreiro.
O município de Laranja da Terra, situado na região das Montanhas do nosso Estado, faz divisa ao sul com
o município de Afonso Claudio, ao norte com o município de Baixo Guandu e Itaguaçu ao leste com o município
de Itarana .
Há um predomínio absoluto das pequenas propriedades trabalhadas em regime de economia familiar,
ocorrendo em algumas delas o contrato da parceria agrícola.
As principais atividades econômicas em Laranja da Terra são: fruticultura, pecuária e agricultura, com
destaque para a produção de café.
A olericultura, que ocupa a 2º posição na economia do município, tem no tomate e no quiabo os seus
principais destaques. O município já chegou a ser o primeiro produtor brasileiro de quiabo.
As tradicionais culturas de subsistência (milho, feijão e arroz) totalizam 1.190 ha de área plantada .
Grande parte da produção de tomate, quiabo e pimentão é exportada para os estados de São Paulo e Rio de
Janeiro.
Várias são as atividades culturais desenvolvidas no Município, destacando-se às das comunidades
religiosas, como: festas de colheita, “Dia da Reforma”, festas de padroeiros, casamentos com rituais da cultura
pomerana, grupos de trombonistas, grupos de terceira idade, trabalhando danças e teatros, grupos de canto coral
(também em língua pomerana), etc. Outras manifestações culturais presentes no Município: grupo de artesanato
“Brolha”, trabalho artesanal com cerâmica, material reciclado (papelão, plásticos, isopor, latas, etc.), palhas, cipós,
etc., e tocadores de concertina e cavaquinho.
A água tratada é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir
gastos hospitalares, ou redireciona-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores
componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país.
A realização da instalação da rede de água impactará positivamente na comunidade Sobreiro, localizada no
município de Laranja da Terra, beneficiará 60 famílias.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação que é um apelo dos moradores da Comunidade de Sobreiro, localizada no município de
Laranja da Terra.
Palácio Domingos Martins, 20 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
211
INDICAÇÃO N.º 160/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano-SEDURB, um estudo para elaboração
de projeto junto com a CESAN objetivando o abastecimento de água e o sistema de esgoto sanitário no município
de Itapemirim.
Senhor Governador:
A água tratada é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir
gastos hospitalares, ou redireciona-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores
componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país.
A luta por uma saúde pública no Brasil remonta de décadas.
O município de Itapemirim, necessita de melhorias emergenciais no sistema de abastecimento de água e do
sistema de esgoto sanitário
A água constitui um elemento essencial à vida animal e vegetal. Seu papel no desenvolvimento da
civilização é reconhecido desde a mais alta antiguidade; Hipócrates (460-354 A.C.) já afirmava: “a influência da
água sobre a saúde é grande”.
O homem tem necessidade de água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para todas suas
necessidades, não só para proteção de sua saúde, como também para o seu desenvolvimento econômico. Assim, a
importância do abastecimento de água deve ser encarda sob os aspectos sanitário e econômico.
A importância sanitária do abastecimento de água é das mais ponderáveis; a implantação ou melhoria dos
serviços de abastecimento de água traz como resultado uma rápida e sensível melhoria na saúde e nas condições de
vida de uma comunidade, principalmente através do controle e prevenção de doenças, da promoção de hábitos
higiênicos, do desenvolvimento de esportes, como natação, e da melhoria da limpeza pública; reflete-se, também,
no estabelecimento de meios que importam em melhoria do conforto e da segurança coletiva, como instalação de ar
condicionado e de aparelhamento de combate a incêndios. Constitui o melhor investimento em benefício da saúde
pública.
Ressalta-se, assim, conforme tem sido constatado em muitos lugares, que a implantação ou melhoria dos
sistemas de abastecimento de água traz como conseqüência uma diminuição sensível na incidência das doenças
relacionadas à água. Estes efeitos benéficos acentuam bastante com a implantação e melhoria dos sistemas de
esgotos sanitários. Por outro lado, tem também sido constatado que a implantação de sistemas adequados de
abastecimento de água e de destino dos dejetos, a par da diminuição das doenças transmissíveis pela água,
indiretamente ocorre a diminuição da incidência de uma série de outras doenças, não relacionadas diretamente aos
excretos ou ao abastecimento de água.
A falta de tratamento de esgotos e condições adequadas de saneamento básico, podem contribuir para a
proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da degradação do corpo da água. A disposição
adequada dos esgotos é essencial para a proteção da saúde pública. Temos aproximadamente cinquenta tipos de
infecções que podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma sadia por diferentes caminhos, envolvendo
os excretas humanos.
Os esgotos, ou excretas, podem contamir a água, o alimento, os utensílios domésticos, as mãos, o solo ou
ser transportados por mosca, baratas, roedores provocando ao ser humano novas infecções.
Epidemias de frebe tifoide, cólera, desenterias, hepatitie infecciosa e inúmeros caso de verminoses,
algumas das doenças que podem ser transmitidas pela diposição inadequada dos esgostos, são responsáveis por
elevados índices de mortalidade em países do terceiro mundo. As crianças são suas vítimas mais frequentes, uma
vez que a associação dessas doenças à subnutrição é, geralmente, fatal. A elevação da expectativa de vida e a
redução da prevalência das verminoses que, via de regra, não são letais mas desgastam o ser humano, somente
podem ser pretendidas através da correta disposição dos esgotos.
Outra importante razão para tratar os esgotos é a preservação do meio ambiente. As substâncias presentes
nos esgotos exercem ação deletéria nos corpos de água: a matéria orgânica pode causar a diminuição da
concentração de oxigênio dissolvido provocando a morte de peixes e outros organismos aquáticos, escurecimento
212
da água e exalação de odores desagradáveis e outros.
O município de Itapemirim vem crescendo a cada dia com sua economia local girando em torno da cana-
de- açúcar, o leite e a pesca. O município possui uma das maiores empresas de exportação do Brasil, situada no
distrito de Itaipava, a Atum do Brasil, que possui uma complexa estrutura para receptação e envio de pescados,
beneficiando mais de 2000 famílias que sobrevivem da pesca, e também, a usina Paineiras, Situada no Bairro de
Paineiras, movimenta a economia local com o beneficiamento da cana de açúcar.
O município Itapemirim faz parte da Rota da Costa e da Imigração e é um dos raros recantos do sul onde a
proximidade entre o mar e a montanha é menor.
A exuberante natureza granítica transformou-se no ponto alto dos esportes de aventura como o vôo livre,
rapel e trilhas. No Frade e a Freira ou no Monte Aghá, de frente para o mar, a vista panorâmica nos remete às
longas distancias presenteadas pelo nascer do sol ou da lua.
A lagoa Guannandy ou mais conhecida como lagoa do Gomes tem seu potêncial turistico crescente cada
vez mais.Turistas de todo o estado vem desfrutar de uma imensidão de água doce.
Todo o distrito de Itaipava localiza-se em uma APA(Área de Preservaçao Ambiental),compreendendo
desde a fóz do rio Itapemirim na divisa com o Municipio de Marataizes até grande parte do municipio limitrofe ao
norte, a idade de Piúma.
Finalmente, estabelecer sistemas de abastecimento de água potável e de remoção de dejetos tornou-se o
mais importante projeto de infraestrutura de toda cidade industrializada e do seu governo.
Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação
contida nesta Indicação que vem de encontro com os anseios da população.
Palácio Domingos Martins, 21 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 161/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano-SEDURB, a realização de Projeto e
assinatura de convênio com a Prefeitura Municipal de Vargem Alta, para a realização do serviço de tratamento de
água e esgoto no município e em especial na comunidade de Richimond.
Senhor Governador:
A luta por uma saúde pública no Brasil remonta de décadas.
Atualmente, o saneamento básico tem sido assunto de vários eventos, debates, encontros, seminários e
palestras realizadas no âmbito local, nacional e global, sendo foco de discussões que objetivam encontrar soluções
para os problemas gerados pela falta de tal serviço.
Todos os dias, devido à falta de saneamento básico, sete crianças morrem vítimas de diarreia no país,
segundo pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil. Esse número apenas reflete a situação brasileira no setor de
saneamento, em que 57% da população não tem acesso à coleta de esgotos.
A falta de saneamento básico afeta principalmente a saúde da população, porém outros setores como
preservação ambiental, turismo, economia e educação também são afetados. Segundo dados do Instituto, crianças
expostas aos esgotos aprendem 18% menos, e 11% das faltas de trabalhadores acontecem por causa de doenças
ligadas ao mesmo problema.
O saneamento básico é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir
gastos hospitalares, ou redireciona-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a
213
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores
componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país.
Sabendo da importância vital do saneamento básico para o desenvolvimento humano, econômico e
financeiro de uma região, deve-se pensar no planejamento territorial, como medida para distribuir racionalmente
este serviço à comunidade.
A realização desta obra impactará positivamente na comunidade de Richimond, beneficiando diretamente
200 famílias e aproximadamente 800 pessoas. Segue fotos da situação atual vivida pela comunidade, que
demonstram a gravidade da situação.
A união de esforços em torno da problemática do saneamento é fundamental para enfrentar seus desafios e
está acima de questões de mercado, pois é imprescindível e urgente mudar essa realidade.
A presente Indicação é uma reivindicação da Vereadora da Câmara Municipal de Vargem Alta Anna Maria
Pedruzzi Gaburo dos munícipes e em especial os da comunidade de Richimond.
Palácio Domingos Martins, 21 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 162/2017
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e
174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte
INDICAÇÃO:
A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a
Secretaria de Saúde realize assinatura de convênio ou repasse de recurso para custeio e prestação de serviços
médicos e aquisição de equipamentos para o Hospital e Maternidade Sagrado Coração de Maria, localizado no
município de João Neiva.
Senhor Governador:
A luta por uma saúde pública gratuita no Brasil remonta de décadas. A Constituição de 1988 estabeleceu
um importante marco a caminho dessa conquista com o surgimento do SUS - Sistema Único de Saúde. O SUS é
considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, e garante o direito à saúde como um “direito de
todos” e “dever do Estado”.
Este direito foi regulado pela Lei nº. 8.080/1990, que define o atendimento público da saúde e que
estabelece cinco princípios básicos que orientam o sistema: a universalidade, a integralidade, a equidade, a
descentralização e a participação popular, esta consolidada pela Lei 8.142/1990, que imprimiu ao SUS uma de suas
principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço
atraves dos Conselhos e Conferencias de Saúde.
O Hospital é o único da cidade atendendo toda a população de João Neiva e, em alguns casos, as cidades
vizinhas.
Face o exposto, a presente indicação é uma solicitação do Diretor Administrativo do Hospital e
Maternidade Sagrado Coração de Maria, que está precisando muito de ajuda do poder público.
Palácio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2017.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Em discussão as Indicações n.
os 153/2017,
154/2017, 155/2017, 156/2017, 157/2017, 158/2017, 159/2017, 160/2017, 161/2017e 162/2017. (Pausa)
214
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 163/2017
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito
Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Secretario de Estado da Agricultura do Estado do Espírito
Santo, a INDICAÇÃO da seguinte matéria:
A implantação de uma Torre de Celular Móvel e Internet 3 G, no Distrito de Alto Norte
(Batatinha), no município de Muniz Freire.
Sala das Sessões, 10 de março de 2017.
JOSÉ ESMERALDO
Deputado Estadual
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Em discussão a Indicação n.º 163/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-la, em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 164/2017
Senhor Presidente:
CONSIDERANDO que o Vereador Jorge Luiz Guimarães, do Município de Colatina, encaminhou ofício
solicitando providências a este Deputado, junto ao Governo do Estado;
CONSIDERANDO que o esporte é uma importante ferramenta para melhor desenvolvimento da sociedade,
visando aproximar os jovens e fazer com que estes exercitem não somente o corpo, mas também a mente, para que
possam obter resultados mais expressivos na sua vida, seja ela profissional, estudantil ou dedicada ao lazer;
CONSIDERANDO que este é um bairro novo na cidade, que disponibiliza de uma área de 3.000 (três mil)
m² de terra, e a administração municipal não dispõe de recursos financeiros para este tipo de obra;
O DEPUTADO ESTADUAL ENIVALDO DOS ANJOS, na forma de indicação e cumprindo as
formalidades fundamentadas pelo artigo 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno da Assembléia
Legislativa do Estado do Espírito Santo solicita a V. Exa. que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado do Espírito Santo, Sr. PAULO CÉSAR HARTUNG, um apelo no sentido de viabilizar a
CONSTRUÇÃO DE UMA QUADRA DE ESPORTES NO BAIRRO CASTELO BRANCO, no Município de
Colatina/ES.
Ressalta-se que este é um pleito de toda a população e, se realizada, os moradores da região sentir-se-ão
agradecidos e saberão reconhecer o gesto do Executivo Estadual nessa questão.
Por tudo o que foi exposto e considerando a relevância desta proposição, solicito aos ilustres pares a
aprovação deste pleito.
215
Palácio Domingos Martins, 03 de março de 2017.
ENIVALDO DOS ANJOS
Deputado Estadual - PSD
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 165/2017
Senhor Presidente:
CONSIDERANDO que o Vereador Marcial Souza Almeida (Dito Xaréu), do Município de Guarapari,
encaminhou ofício solicitando providências a este Deputado, junto ao Governo do Estado;
CONSIDERANDO que o Rio Meaípe tem ficado coberto de plantas aquáticas e quem vive no entorno do
rio, principalmente na área próxima ao campo e à estação de tratamento de esgoto, sofre com a infestação de
mosquitos;
CONSIDERANDO que a vegetação que toma a superfície do rio é formada principalmente por aguapés e
taboas, e o fluxo do rio está fraco devido a falta de chuva e do assoreamento do leito, e a água fica praticamente
parada neste trecho, ocasionando diversos casos de dengue nos moradores da região;
CONSIDERANDO que os rios, ou cursos fluviais, são um dos mais importantes recursos para a
sobrevivência da humanidade e são eles que nos fornecem grande parte da água que consumimos, que usamos para
produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para irrigar o solo das áreas
agrícolas;
O DEPUTADO ESTADUAL ENIVALDO DOS ANJOS, na forma de indicação e cumprindo as
formalidades fundamentadas pelo artigo 141, inciso VIII e artigo 174 do Regimento Interno da Assembléia
Legislativa do Estado do Espírito Santo solicita a V. Exa. que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor
Governador do Estado do Espírito Santo, Sr. PAULO CÉSAR HARTUNG, um apelo no sentido de viabilizar com
a PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO RIO MEAÍPE E DAS ORLAS DAS PRAIAS, do Bairro Meaípe,
no Município de Guarapari/ES.
Por tudo o que foi exposto e considerando a relevância desta proposição, solicito aos ilustres pares a
aprovação deste pleito.
Palácio Domingos Martins, 03 de março de 2017.
ENIVALDO DOS ANJOS
Deputado Estadual - PSD
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Em discussão as Indicações n.os
164/2017 e
165/2017. (Pausa)
Não havendo quem queira discuti-las, em votação.
Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão. (Pausa)
Aprovadas.
Façamos, então, um minuto de silêncio proposto pelos Senhores Deputados Sandro Locutor, Da Vitória e
Eliana Dadalto.
Solicito a todos que, de pé, façamos um minuto de silêncio. (Pausa)
(A Casa presta a homenagem)
* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME ARQUIVO ENVIADO PELOS
RESPECTIVOS SETORES DE ORIGEM VIA REDE.
(Registra presença o Senhor Deputado Gildevan Fernandes)
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Agradeço a presença dos alunos da escola Senac
de Vitória, que está sob a coordenação da professora Larissa Del’Santo, do curso Aprendizagem Comercial em
Serviços Administrativos.
216
Sejam bem-vindos todos os alunos do Senac Vitória!
Passamos à fase das Comunicações.
Concedo a palavra ao primeiro orador inscrito, Senhor Deputado Marcelo Santos.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
senhoras e senhores, público que nos acompanha através do canal cidadão da TV Ales, aqueles que estão nas
galerias se manifestando de forma democrática, a minha fala hoje é sobre as ações que promoveremos e
desenvolveremos na Comissão de Infraestrutura.
Agradeço mais uma vez aos colegas membros da Comissão, que me deram oportunidade, Senhor Deputado
Amaro Neto, de me eleger mais uma vez para presidi-la.
No bojo da Comissão de Infraestrutura, já algumas ações temos planejadas. Teríamos hoje a participação
da diretoria da Eco101, que se manifestou por meio de ofício pedindo alteração da data do seu convite, porque não
podemos convocá-la, por se tratar de uma empresa que presta serviço de cunho federal, uma vez que se trata de
rodovia federal. Automaticamente, por se tratar de um tema muito delicado, alteramos a data e receberemos no
próximo dia 27 a diretoria da Eco101, que apresentará a documentação necessária para que façamos também as
perguntas necessárias sobre aquilo de que ela foi acusada pelo Ministério Público Federal.
Também estamos debatendo, no eixo da Comissão, Senhor Deputado Bruno Lamas, proposta de visitar
todas as áreas que competem à Comissão de Infraestrutura. Visitaremos as obras da Grande Vitória executadas pelo
DER. Também visitaremos as obras executadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
Inclusive, houve uma obra no município de Cariacica, Senhor Deputado Sandro Locutor, para qual foi dada
ordem de serviço na região da Grande Rio Marinho e mentiram para a população, porque, na verdade, só começou
no período da eleição. A obra de fato não avançou e a população ficou à mercê da dragagem do canal e da sua
canalização, que era a proposta inicial.
Também visitaremos obras importantes na região sul, na região norte. Debateremos com a região serrana.
Faremos um amplo debate na região metropolitana sobre todas as ações de competência de fiscalização da
Comissão de Infraestrutura, Senhor Deputado José Esmeraldo.
Queremos debater sobre a Rodovia Leste-Oeste. Tive a oportunidade de ser o relator na comissão
pertinente para fazer a alteração do objeto que tirou o recurso do BRT, que foi paralisado pelo atual governo diante
desta crise econômica que acontece no Estado brasileiro, e direcionamos recurso, por exemplo, para a Rodovia
Leste-Oeste, para a Rodovia José Sete, para o contorno do Aruaba, para a Avenida Leitão da Silva, para a ciclovia
que será feita, Senhor Deputado Nunes, em Guarapari, para tantas outras obras que foram anunciadas agora pelo
diretor do DER, fruto da nossa ação – falo nossa, o conjunto de deputados – que aprovamos a medida encaminhada
pelo governo, para que o Estado possa crescer e se desenvolver.
Discutiremos sobre as ações promovidas pela Cesan, em especial na região metropolitana da Grande
Vitória. Também receberemos a Cesan aqui para apresentar o projeto de abastecimento de água na Grande Alzira
Ramos, uma luta nossa com as lideranças populares locais, na qual a Cesan agora fará a licitação para alcançar essa
região importante, que não é abastecida por água em pleno Século XXI.
Também, debateremos, Senhor Deputado Padre Honório, a universalização do serviço de tratamento de
esgoto, que acontece no município de Serra, foi anunciado no município de Vila Velha e, agora, o governador
anuncia essa Parceria Público-Privada para o município de Cariacica. Obras importantes para o desenvolvimento da
nossa cidade – Cariacica, é claro – mas importantes para o desenvolvimento da região metropolitana e de todas as
regiões do estado do Espírito Santo.
Então, esse será o trabalho que estaremos desenvolvendo. Faremos uma ampla discussão sobre forma de
oficina de trabalho, chamaremos todos os atores interessados e que tenham atuação, Senhor Deputado Nunes,
nessas áreas para discutir o desenvolvimento urbano, regional, de logística e de infraestrutura do Espírito Santo, por
meio da Comissão de Infraestrutura. Muito obrigado, Senhor Presidente!
(Registra presença o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Padre
Honório.
O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Senhor Presidente Erick Musso, Senhoras Deputadas e Senhores
Deputados, aqueles que nos acompanham no plenário, servidores, servidoras e, também, aqueles que nos
acompanham pela TV Ales.
Queremos, mais uma vez, falar da importância da Escola de Formação em Gestão Política, em uma
parceria com o Ifes e que, durante dois anos, pôde levar uma reflexão bastante importante para as nossas lideranças
de vinte e dois municípios. Agora, no mês de abril, daremos início a novas escolas. Obviamente, este ano,
reduziremos o número de escolas e encurtaremos o tempo; não o número de horas da certificação, mas, menos
217
escolas com mais aulas, para que possamos começar em abril e terminar no mês de dezembro.
Socializo isso com os demais Senhores Deputados – aqueles que quiserem – e nos colocar à disposição -,
para se apresentarem nas turmas, dar aulas e ajudar esse pessoal ter um pouco mais de conhecimento. Abro o
espaço para todos os Senhores Deputados e seus assessores, que estejam habilitados e queiram fazer parte deste
espaço, também, de interação.
A partir do mês de abril, teremos o reinício de outras turmas em alguns municípios que as escolas
aconteceram no ano passado e, outros municípios em que não tivemos as escolas funcionando, e as lideranças estão
pedindo a formação de algumas turmas. Então, a partir do mês de abril iniciaremos esse novo espaço, que foi muito
importante nos anos de 2015 e 2016. E, agora, com as novas turmas, principalmente, em alguns municípios onde os
seus gestores estão querendo que aqueles que ocupam secretarias, subsecretarias e alguns cargos de confiança
possam ter acesso a esse espaço de aprendizagem.
Mais uma vez, agradeço todos os Deputados que colaboraram, em especial o Senhor Deputado Sergio
Majeski, que foi em todas as escolas e que, é quase um clamor de todos os lugares que V. Ex.ª esteja lá dando
continuidade a esse trabalho. Mais uma vez o agradeço, porque foi um grande parceiro e, com certeza, muita gente
aprendeu um pouco mais pelos ensinamentos de V. Ex.ª.
Então, a partir do mês de abril teremos já dez escolas sendo reiniciadas com duas aulas mensais e fazendo
assim uma carga horária de cento e oitenta horas, podendo certificar os alunos que participarão, que têm de ter no
mínimo setenta por cento de presença. Todos aqueles que alcançarem setenta por cento de presença receberão
certificado do Instituto Federal.
É importante para a aprendizagem e para a documentação do profissional, que poderá aproveitar este
certificado que em certos momentos poderá enriquecer o seu currículo.
Alguns outros municípios fora do norte estão reivindicando este espaço e estamos estudando a
possibilidade, desde que estes municípios tenham alguém que esteja disposto a acompanhar, mobilizar e organizar
o funcionamento das escolas e, assim, tenha viabilidade o seu funcionamento, porque são exigências do Ifes a lista
de presença, fotografias da presença dos alunos e toda esta questão da documentação que o Ifes aceita.
É uma escola suprapartidária que tem com função o despertar de novas lideranças. A política é um espaço.
Principalmente os jovens precisam não apenas dizer sua opinião fora do espaço, mas se colocar à disposição.
Muito obrigado, e espero que este ano possamos fazer um bom trabalho.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Bruno
Lamas.
O SR. BRUNO LAMAS – (PSB) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
público presente, servidores da Assembleia Legislativa, capixabas que nos acompanham por meio da TV Ales e
servidores do Iema, que mais uma vez se fazem presentes – estado democrático de direito e liberdade de expressão
–, sejam sempre bem-vindos.
Gostaria, inicialmente, de desejar uma boa semana de trabalho a todos e registrar o meu respeito e carinho à
Senhora Deputada Raquel Lessa, que foi prefeita por duas vezes, mulher aguerrida, que tem o meu carinho e
confiança.
Parabenizo a cidade de Serra. Hoje, no Bom Dia Espírito Santo, em tempos difíceis, notícias boas são
muito bem-vindas. Quase oitocentas vagas em CMEIs, as antigas creches, na cidade de Serra. Parabéns ao prefeito
Audifax, à sua equipe da Secretaria da Educação, à secretária Márcia, que é sua vice-prefeita. Ganha o pai de
família, ganha a cidade e ganha a educação da cidade.
Mas, Senhor Presidente, gostaria de parabenizar os Senhores Deputados que tiveram a oportunidade, hoje,
de participar de um belo café da manhã com o Governo do Estado. A nossa expectativa é de que a pauta tenha sido
muito positiva. São estranhos os convites para A, para B e não convidar C e D, mas isso é uma decisão de governo,
respeitamos. Mas não foi assim quando precisaram do voto dos Senhores Deputados, inclusive do Deputado Bruno
Lamas, para revogar o artigo 145 da Constituição Estadual, para fazer o TAC da Saúde, num momento tão
delicado, para fazer a prorrogação do reajuste dos servidores do Judiciário para 2018, para a autorização de venda
de parte da Cesan, para a fusão da Suppin, para os inúmeros Refis.
Mas vida que segue. Fica registrado à Casa Civil que o convite não chegou para todos. Existiu uma certa
separação.
Gostaria, entrando em outra pauta, de pedir que projetassem aqui uma notícia aos capixabas. Todos estes
ajustes que passaram pela Assembleia Legislativa, todo esse diálogo com o Governo do Estado, todo o apelo feito
para que pudéssemos ajudar, porque a economia vai mal, porque ajustes eram necessários, alguns destes que foram
citados, o governo contou com o apoio da Assembleia Legislativa.
Gostaria de parabenizar a Secretaria da Fazenda, o governador Paulo Hartung, o secretário Paulo Roberto, a
equipe econômica, porque hoje o Estado tem dois bilhões, setecentos e trinta e um milhões, setecentos e onze mil,
seiscentos reais e trinta e sete centavos disponíveis no seu caixa.
Isto é motivo para comemorar. Enquanto alguns estados, Senhor Deputado Da Vitória, estão de mal a pior,
218
o Espírito Santo, é bom que os servidores do Iema e todos os capixabas que nos acompanham saibam, tem, sim,
capacidade de investimento para retomar as obras do interior, as obras de Serra, as obras do Estado. São dois
bilhões, setecentos e trinta e um milhões, setecentos e onze mil, seiscentos reais e trinta e sete centavos, dos quais
um bilhão, seiscentos e vinte e quatro milhões de reais só de receita própria, só de arrecadação de IPVA, de taxas,
de impostos, que somados a convênios com o governo federal, a repasses vindos da União, hoje, no caixa do
Governo do Estado, é importante que os capixabas saibam, chegam a dois bilhões, setecentos e trinta e um milhões
de reais. Se somarmos esses recursos, o Espírito Santo está numa situação realmente privilegiada.
Temos um recurso que o BNDES colocou à disposição do Governo do Estado como uma espécie, entre
aspas, de compensação pelo fim do Fundap, porque nunca compensarão essa tragédia feita com o Estado do
Espírito Santo, essa maldade que o governo federal fez com o Estado do Espírito Santo. Lá, há mais três bilhões de
reais a meio por cento. Se o governo pegar quinhentos milhões de reais a meio por cento e injetar na economia,
também a meio por cento, já não está perdendo nada. Se injetar a 0,70 já está ganhando 0,20. E é motivo de se fazer
isso com nossa economia. Então, são três bilhões de reais disponíveis em caixa – é só pegar –, fruto de recurso do
BNDES, e mais dois bilhões, setecentos e trinta e um milhões, setecentos e onze mil, em caixa. Desses, um bilhão e
seiscentos e vinte e quatro de reais para qualquer tipo de investimento.
Achei importante dividir isso com os capixabas. Fico feliz em ter dado essa contribuição, em ter ajudado
com meus votos, com minhas posições, com minhas contribuições. Que o Governo do Estado continue contando
com este deputado em tudo aquilo que for importante e saudável para o servidor e para a população.
Assim como sabemos quanto temos em cada conta nossa, cada capixaba sabe quanto tem na sua continha.
Hoje externamos o saldo do Governo do Estado, que é de dois bilhões e setecentos milhões de reais em caixa, mais
três bilhões de reais reservados como recurso do BNDES.
Tenho dito, Senhor Presidente! Muito obrigado, Senhor Deputado Erick Musso!
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sergio
Majeski.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Meus cumprimentos à Mesa, aos colegas que estão neste
Plenário, aos funcionários desta Casa, àqueles que nos assistem pela TV Ales, àqueles que nos visitam hoje nas
galerias, à Escola Senac, e aos funcionários do Iema, mais uma vez aqui presentes e que podem contar com meu
apoio incondicional nessa luta.
No ano passado, várias vezes, denunciamos aqui o crime de responsabilidade do Governo do Estado em
não cumprir o art. 212 da Constituição Federal, que diz que estados e municípios devem investir, no mínimo, vinte
e cinco por cento na educação.
No ano passado, quando discutíamos o orçamento, fui à Comissão de Finanças, expliquei detalhadamente o
que estava acontecendo. Também quando foi votado no Plenário, questionamos o Tribunal de Contas, e todo
mundo faz de conta que isso é normal.
Aqui no estado, para aqueles que estão nos ouvindo, desde 2009 o governo começou a maquiar as contas da
educação, colocando na contabilidade de investimento em educação o valor pago a aposentados e pensionistas. Isso
vem ocorrendo desde 2009, ou seja, desde o último governo Paulo Hartung.
O governo Casagrande continuou fazendo isso e, a partir do ano de 2011, com o crescimento de
pensionistas e aposentados, começou-se a reduzir os vinte e cinco por cento. Então, o governo mostra para todo
mundo que na verdade investe vinte e sete por cento, mais do que os vinte e cinco obrigatórios. Mas é mentira. Por
quê? Porque está somando aposentadorias e pensões no bojo de investimento em educação. Quer dizer,
aposentadoria e pensão jamais podem ser consideradas como investimento em educação. Por isso, a educação do
Estado do Espírito Santo, de 2009 a 2016, já perdeu investimento em Educação.
Por isso, a Educação no Estado do Espírito Santo, de 2009 a 2016, perdeu mais de três bilhões de reais.
Segundo o Ministério Público de Contas do Espírito Santo, até o final deste ano de 2017 – porque foi mantida no
orçamento de 2017 essa aberração –, a Educação terá perdido quase quatro bilhões de reais. Este ano o Governo
não chega a investir vinte e um por cento dos vinte e cinco por cento obrigatórios e, mesmo assim, propala que está
investindo vinte e sete por cento.
Por isso, estivemos em Brasília, na última quinta-feira, e fizemos uma representação juntamente à
Procuradoria-Geral da República denunciando este fato e pedindo que entre com ação de inconstitucionalidade em
relação a um decreto do Tribunal de Contas que tem garantido ao Governo do Estado cometer esse crime de
responsabilidade. O Tribunal de Contas não tem prerrogativa legal para fazer decretos para autorizar o Governo do
Estado a descumprir a Constituição. Isso é um grande absurdo. Pedimos também, em nossa representação, que a
Procuradoria-Geral da República faça uma intervenção no Espírito Santo, no que tange à questão educacional.
Não sou daqueles que demonizam a mídia, muito pelo contrário, mas é estranho como a chamada grande
mídia no Espírito Santo se cala em relação a isso. Um dos grandes jornais do Espírito Santo deu uma notinha sobre
isso, o outro, nenhuma linha. É como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
Estamos falando de um crime de responsabilidade, de uma maquiagem das contas públicas e de uma perda
219
de quase quatro bilhões de reais para a Educação até o final do ano de 2017. Isso é de amplo interesse da sociedade,
principalmente por causa de um Governo que, em sua campanha, dizia que a Educação seria sua grande prioridade.
Pedimos, então, à Procuradoria-Geral da República que intervenha nessa questão. Fomos ouvidos
atentamente e levamos uma farta documentação, comprovando tudo isso. Aproveitamos para denunciar também o
fechamento de escolas no estado do Espírito Santo, a questão dos DTs e o fechamento de turnos e de turmas.
Fizemos uma denúncia também, juntamente à Comissão de Educação do Senado Federal. É claro que, na Comissão
de Educação do Senado, foi para dar uma maior visibilidade a essa questão, mas a denúncia mesmo e nossa
finalidade foi à Procuradoria-Geral da República.
Fomos recebidos pelo procurador, assistente do procurador-geral, fomos ouvidos e esperamos que isso seja
resolvido no estado, porque não é possível que isso continue sendo tratado dentro da normalidade. Obrigado,
Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério
Sampaio.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Senhor Presidente, Senhora Deputadas, Senhores Deputados,
servidores da Casa, profissionais da imprensa e todos que nos assistem, em especial, os funcionários do Iema: não à
extinção! Não concordamos com isso. Pelo menos a maioria dos Deputados e os três deputados do PDT têm essa
questão fechada: não à extinção do Iema!
Senhor Presidente, hoje falaria um pouco sobre Vila Velha, mas deixarei para amanhã. Eu disse desta
tribuna, Senhor Deputado Dary Pagung, que iria apontar as coisas que estão ruins em Vila Velha, mas quando o
prefeito fizesse coisa boa, também falaria. Uma coisa que agradou muito a população de Vila Velha foi a questão
do IPTU. Pela primeira vez nos últimos anos, em discordância, Senhor Deputado Sergio Majeski, com os dois
prefeitos anteriores, a Prefeitura reajustou apenas o índice da inflação no IPTU. Falo o que é ruim, mas também
tenho que falar o que é bom. Não sendo nem de um lado, nem de outro.
Quero falar um pouquinho também sobre a insegurança pública em nosso estado. Senhor Presidente, não
me manifestei e fiquei à parte quanto a essa questão da paralização. Vendeu-se uma imagem desastrosa da Polícia
Militar, Senhor Deputado Da Vitória, mas fiquei à parte porque as mulheres não me pediram opinião para fazer o
movimento. Fiquei observando as covardias que estão sendo feitas.
Veio um pacote de maldade que esta Casa aprovou semana passada, em que alguns poucos oficiais serão
beneficiados. Mas virão outros pacotes de maldade para esta Casa que irão massacrar os soldados e os cabos,
Senhor Presidente. Não posso compactuar com isso e ficar calado.
Senhores Deputados, V. Ex.as
sabiam que até o meio do ano devem sair da Polícia Militar – porque pediram
baixa ou porque reformaram – mais de mil policiais que estão insatisfeitos com o massacre que estão fazendo?
O Sr. Da Vitória – (PDT) – Parabenizo e agradeço a V. Ex.ª pelo apoio e por se tornar líder do PDT nesta
Casa, junto do Senhor Deputado Rodrigo Coelho. V. Ex.ª tem toda nossa participação.
Junto-me a V. Ex.ª no apoio ao Iema, essa instituição tão importante em no nosso estado. Pode contar com
meu voto. Vamos lutar para que covardia e injustiça não sejam feitas com o Iema.
Mas mais do que isso, o pacote de maldades que a população capixaba está conhecendo com relação aos
servidores públicos, em especial da segurança pública, semana passada foi atravessado na goela de todo mundo
nesta Casa, e tenho certeza de que muitos Senhores Deputados não gostariam de ter votado daquela forma. O que
não precisa passar por esta Assembleia já está sendo feito, também, Senhor Deputado Euclério Sampaio: foi
reduzida a escala do bombeiro militar no Espírito Santo, de 24h por 72h para 24h por 48h. Os policiais que moram
na Grande Vitória e trabalham em São Mateus só têm tempo de ficar na carona, porque nem dinheiro para a
passagem de ônibus eles têm. Isso é o que está acontecendo no estado do Espírito Santo. Além de não haver o
realinhamento em relação à inflação, agora está havendo diminuição do descanso desses profissionais de segurança
pública. E o que tem mais por vir por aí? Vamos ficar atentos.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Obrigado, Senhor Deputado Da Vitória. Quero deixar
registrado nesta Casa para você, cidadão, que está em casa me ouvindo: a situação vai piorar, Senhor Deputado
Sandro Locutor. Cerca de mil policiais vão dar baixa, sair ou reformar, porque estão insatisfeitos com as covardias,
transferências e os pacotes de maldades que estão para ser encaminhados para esta Casa.
Qual é a segurança pública que o Governo do Estado quer para o nosso povo? Não tem! Não tem gestão de
segurança, Senhor Presidente. Não tem! Esta Casa não pode se calar diante de tanta maldade. Será que a
responsabilidade do caos no estado são os servidores? Acredito que não.
O Senhor Deputado Bruno Lamas mostrou – e eu já tinha mostrado diversas vezes – que o governo passado
deixou mais de dois bilhões de reais em caixa. Vou dizer o investimento da segurança: Em 2014, o ex-governador
Renato Casagrande investiu – investimento em munição, colete, reforma de delegacias – cento e vinte e seis
milhões de reais. V. Ex.ª sabe de quanto foi o investimento na segurança do Governo do Estado em 2016, Senhor
220
Deputado Theodorico Ferraço? Empenhado e pago, liquidado, foram setenta e seis milhões de reais. Trinta e quatro
milhões num ano e quarenta e dois milhões no outro. Enquanto em 2016 foram cento e vinte e seis milhões de
reais.
Aí não tem colete, não tem munição, não tem arma, e o cara vai para a rua pra morrer? É isso o que
queremos, Senhor Presidente? Como é que um homem desses vai dar segurança pra gente, se não tem salário
digno, não tem armamento, não tem colete, não tem nada? É esse o estado que queremos? E massacrá-los?
Obrigado pela tolerância, Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Jamir
Malini, por dois minutos.
O SR. JAMIR MALINI – (PP) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, fui
muito assediado pelo Senhor Deputado Euclério Sampaio. Não permitirei aparte agora, não, Senhor Deputado.
Nesse minuto que me resta, falarei um pouco sobre a diminuição da violência no município de Serra, na
questão do feminicídio. Parabenizo a Secretaria da Mulher do município de Serra pelo belíssimo trabalho que vem
fazendo, na pessoa da senhora Luciana Malini, não apenas por ser minha esposa, mas por sua capacidade em
gerenciar aquela secretaria.
O Sr. Euclério Sampaio – (PDT) – Senhor deputado, apenas um registro: Só se V. Ex.ª está falando da
serra de Domingos Martins, das montanhas. Porque no município de Serra não ocorreu diminuição da violência,
não!
O SR. JAMIR MALINI – (PP) – A violência contra a mulher, Senhor Deputado Euclério Sampaio. De
2012 a 2016, caiu cinquenta por cento o feminicídio no município de Serra. Está aqui documentado.
O Sr. Euclério Sampaio – (PDT) – Papel aceita tudo.
A Sr.ª Eliana Dadalto – (PTC) – Quero parabenizar a Serra. Realmente, já conheço o trabalho da sua
esposa, Luciana, lá na Serra, mas não podemos comemorar em Linhares. Semana passada, dia 8 de março, Dia
Internacional da Mulher, infelizmente, uma mãe, com três filhos, inclusive um deficiente visual, veio a ser
assassinada pelo ex-marido por não aceitar mais conviver com um animal desse – porque é um animal quem faz
isso. Covardemente, veio tirar a vida dessa pessoa, e assim, precisamos tomar providências.
A Grande Vitória, hoje, pode comemorar. Quero também dizer que vocês têm algo que dá condições para
essas mulheres: é o botão do pânico. Precisamos estender para os municípios do interior, principalmente para
Linhares. O botão do pânico precisa chegar ao nosso município. Obrigada pela oportunidade.
O SR. JAMIR MALINI – (PP) – Senhor Presidente, muito obrigado. Na próxima sessão falaremos mais
sobre o assunto.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem!
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Peço a V. Ex.ª só para deixar eu ler dois atos
antes de conceder a palavra. De acordo?
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Sim.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Ato n.º 473/2017 diz que:
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de
suas atribuições regimentais, resolve constituir a Comissão Especial criada pela Resolução n.º
4.604/2017 para, no prazo de 90 (noventa) dias, coletar, analisar, propor e validar questões
relacionadas ao Desenvolvimento do Sul do Estado do Espírito Santo, da seguinte forma:
MEMBRO EFETIVO MEMBRO SUPLENTE
RODRIGO COELHO (AUTOR) AMARO NETO
ALMIR VIEIRA JANETE DE SÁ MARCOS MANSUR DOUTOR HERCULES
O Ato n.º 474/2017 diz que:
221
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de
suas atribuições regimentais, resolve distribuir as vagas partidárias da Comissão Parlamentar de
Inquérito criada pela Resolução n.º 4.607/2017 para, no prazo de 90 (noventa) dias, apurar as
denúncias de irregularidades concernentes à extinção do FUNDAP, suas consequências sociais e
os reflexos sobre a economia capixaba, tudo com base em fatos amplamente divulgados pela
imprensa local, da seguinte forma:
Partido: É o bloco partidário. Sete vagas. Fica a cargo do Senhor Deputado Amaro Neto a distribuição.
Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sergio Majeski.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, estou nesta Casa há dois anos e sempre achei
os serviços de boa parte dos profissionais bastante competentes.
Temos por hábito, no meu gabinete, pedir as imagens de todas as sessões em que há manifestações da
minha parte. Sempre fomos atendidos, muito bem atendidos, sempre a tempo e a hora.
Semana passada, aconteceu, creio que foi um deslize, de chegar três CDs - que havia pedido para gravar -
em branco, quando chegaram ao gabinete. Os três, coincidentemente, de nenhuma sessão tinham imagem. Penso
que foi um deslize apenas, mas hoje, o sinal da TV caiu, justamente durante a minha fala. Penso também que é um
deslize. De forma nenhuma vou dizer que isso é qualquer tipo de retaliação, mas pediria a V. Ex.ª que pedisse aos
novos funcionários, que provavelmente estão ocupando esses postos, que tivessem mais cuidado.
É importante, durante a fala dos Senhores Deputados, que seja transmitida ao vivo, ainda que a fala tenha
sido gravada pela TV Ales, porque muita gente assiste neste momento, que estamos nos manifestando. Pediria que
as pessoas tivessem mais empenho - provavelmente muitos profissionais estão começando agora - que tivessem
mais cuidado e mais empenho. Como já disse, de forma nenhuma vou imaginar que isso é alguma retaliação porque
seria o cúmulo do absurdo, mas que as pessoas tivessem um pouco mais de cuidado. Muito obrigado.
O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem!
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Acatado o pedido de V. Ex.ª. Agendaremos
também, inclusive, uma reunião com o pessoal da TV Ales e comunicaremos o gabinete de V. Ex.ª, se quiser
participar.
Pergunto a V. Ex.ª se já chegou os CDs com as imagens? (Pausa) Chegou na quinta-feira. Mas iremos
providenciar essa discussão.
Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.
O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Senhor Presidente, faço um apelo ao Governo do Estado, mais
especificamente ao DER - sabemos que o DER tem um brilhante técnico, que é o Enio Bergoli - para que conclua
aquele trecho que liga São Gonçalo a Vila Pavão. É uma ponte. Por essa ponte, há algum tempo, o povo está
esperando. Está faltando, Senhor Deputado Erick Musso, muito pouco. Está faltando muito pouco para que haja a
conclusão. Fazemos um pedido ao diretor do DER, que é um cara bem-intencionado e trabalhador, para que
providencie com urgência urgentíssima aquele trecho, aquele pedaço. Da estrutura é muito pouco que está faltando
para a conclusão dessa obra. Então, faço esse apelo à Secretaria de Transporte, mais especificamente ao DER, para
que a ponte, que liga São Gonçalo – que pertence a Nova Venécia – ao município de Vila Pavão, seja concluída o
mais breve possível, Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Findo o tempo destinado à fase das
Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.
Concedo a palavra ao Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhor Presidente, é entendimento. Solicitamos que retire
por até trinta dias as duas PEC da cabeça da pauta.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – De sua autoria, Senhor Deputado?
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Exatamente.
(Registram presença os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e Janete de Sá)
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – É regimental. O Senhor Deputado Enivaldo dos
222
Anjos pede que tire de pauta, por até trinta dias, as PECs n.os
05/2016 e 11/2015 - do item 1 e do item 3
respectivamente - de sua autoria. Retiradas.
Discussão em 2.º turno da Proposta de Emenda Constitucional n.º 17/2015, do Senhor Deputado Sergio
Majeski e outros, que altera os arts. 192, 258 e 262 da Constituição Estadual, incluindo, na Política de Recursos
Hídricos e minerais, o reuso e a conservação dos Recursos Hídricos, para determinar aos municípios o
estabelecimento de Planos e programas de conservação da água quanto ao uso racional, reuso, e destinação final,
bem como a inclusão em suas respectivas Leis Orgânicas de disposições garantindo o reuso de Recursos Hídricos.
Publicada no DPL do dia 20/06/2015. Pareceres n.os
420/2015, da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e
admissibilidade, 203/2015, da Comissão de Cidadania, 01/2016, da Comissão de Infraestrutura, 01/16, da
Comissão de Meio Ambiente e 38/2016 da Comissão de Finanças todos pela aprovação, publicados no DPL do dia
23/08/2016. A matéria foi aprovada, em 1.º turno, com (22) votos favoráveis e (01) abstenção, na Sessão Ordinária
do dia 13/02/2017. (Quorum para aprovação: 3/5(18 votos) - votação nominal).
Em discussão. (Pausa)
Encerrada a discussão.
Em votação.
Informo que a votação é nominal por se tratar de proposta de emenda constitucional.
Está aberto o painel eletrônico.
(Procede-se ao registro dos votos)
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Essa PEC é aquela que só inclui o
termo reuso de água na Constituição Estadual. Já foi aprovada por todas as comissões. Foi aprovada também aqui
no primeiro turno. Pediria aos colegas que acompanhassem nossa votação.
O SR. DA VITÓRIA – (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Estreando a liderança do PDT nesta Casa,
solicito aos Senhores Deputados e oriento S. Ex.as
para votarem com o Senhor Deputado Sergio Majeski, SIM.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Não acredito que o líder do
governo está pedindo aos Senhores Deputados para votarem contra essa PEC. Essa PEC foi aprovada por todas as
comissões. Já passou no primeiro turno. Admira-me a Senhora Deputada Raquel Lessa, que foi minha colega por
tanto tempo, votar contra, sabendo da importância dessa PEC, que não causa prejuízo a ninguém e nem aumenta
gastos do governo. Penso que minhas questões são com o governo. Aqui sou solidário. Quase sempre em todos
os projetos que os Senhores Deputados apresentam voto a favor. Então, é uma coisa que não tem lógica.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem! Enquanto os Senhores
Deputados estão votando, é um projeto de extrema importância para nosso estado. Tenho que parabenizar o Senhor
Deputado Sergio Majeski. Causa surpresa que o painel ainda não tenha quorum de votação, porque estão os
Senhores Deputados presentes nesta Casa. Acho que isso não pode ser de interesse contrário ao Governo do Estado
porque nem o governador é contrário a isso. Acho que é de suma importância, Senhor Presidente. Parabenizo o
Senhor Deputado Sergio Majeski.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Estamos em processo de votação. Peço aos
Senhores Deputados que se encontram nos anexos, que compareçam porque estamos na PEC n.º 17/2015, de
autoria do Senhor Deputado Sergio Majeski.
O SR. FREITAS – (PSB) – Senhor Presidente, pela ordem! Da mesma forma, observando que o PSB já
votou favorável, não cabe nem encaminhar, penso que precisamos pensar no tema da Campanha da Fraternidade
deste ano, que fala dos biomas. Essa Proposta de Emenda Constitucional do Senhor Deputado Sergio Majeski é
extraordinária para o estado do Espírito Santo, que vive uma crise hídrica por três anos seguidos.
Observo movimentos contrários a uma matéria dessas e me pergunto por que ser parlamentar e fazer um
movimento contra uma matéria dessas. O que a sociedade quer, quando nos elege para representá-la? Um projeto
extraordinário, pensado, de um parlamentar que é exemplo nesta Casa. A sociedade espírito-santense precisa ter
maturidade para eleger mais deputados do nível do Senhor Deputado Sergio Majeski, que tem capacidade e
propriedade para apresentar debates importantes para a sociedade. Percebo a dificuldade de aprovar um projeto de
reúso de recursos hídricos com tanta importância para o estado do Espírito Santo.
Parabenizo o Senhor Deputado Sergio Majeski, observando que faltam três votos para a sua matéria ser
aprovada, observando que esta Casa tem quorum, mas que, até o momento, não tem os votos necessários para
atender ao projeto do Senhor Deputado Sergio Majeski.
223
(Registram presença os Senhores Deputados Doutor Rafael Favatto e Marcos Bruno)
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Continua em votação. (Pausa)
Encerrarei a votação.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Aguarde somente mais um
minutinho, por favor. (Pausa)
Obrigado, Senhor Presidente, pela paciência.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Encerrada a votação.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, não votaram os Senhores Deputados Dary
Pagung, Esmael de Almeida, Hudson Leal, Jamir Malini, José Esmeraldo, Marcelo Santos, Nunes,
Pastor Marcos Mansur, Rodrigo Coelho e Theodorico Ferraço)
(Votam SIM os Senhores Deputados Almir Vieira, Amaro Neto, Bruno Lamas, Da Vitória, Doutor
Hércules, Doutor Rafael Favatto, Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos, Euclério Sampaio, Freitas,
Gilsinho Lopes, Janete de Sá, Luzia Toledo, Marcos Bruno, Padre Honório, Raquel Lessa, Sandro
Locutor e Sergio Majeski; vota NÃO o Senhor Deputado Gildevan Fernandes)
Votaram SIM dezoito Senhores Deputados; votou NÃO um Senhor Deputado; uma abstenção do
Presidente, regimentalmente impedido de votar.
Está aprovada a matéria.
Em Mesa para promulgação.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de agradecer aos colegas
e, se possível, de justificar o voto.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sergio
Majeski para justificar o voto da PEC de sua autoria.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,
essa PEC, na verdade, só melhora o que já constava na Constituição Estadual, acrescentando, principalmente, a
questão do reúso de água, que não havia. Como já disse em outras ocasiões, qualquer legislação que aperfeiçoe a
legislação ambiental é sempre muito bem-vinda.
Aproveito para agradecer aos colegas que votaram favoravelmente, Muito obrigado. Aproveito também
para lamentar por aqueles que se ausentaram do plenário com o único intuito de não votar. Não havia motivo
nenhum para isso, mas muito obrigado àqueles que permaneceram no plenário e àqueles que votaram. Muito
obrigado a todos. Tenho certeza de que é uma PEC que só vem para contribuir com a questão ambiental do estado
do Espírito Santo.
Vimos, recentemente, a crise hídrica, pela qual ainda passamos, na verdade. Não é uma crise que podemos
dizer que já se dissipou. Então, devemos aperfeiçoar esses mecanismos de extrema importância, sim, como, por
exemplo, manter, solidificar e fortalecer instituições como o Iema também.
Muito obrigado, Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO – PMDB) – Votação adiada, com discussão única encerrada,
do Projeto de Lei n.º 198/2015, do ex-deputado Cacau Lorenzoni, que garante o direto do consumidor ser
ressarcido em caso de roubo, arrombamento ou qualquer outra avaria em seu veículo que estiver estacionado em
estacionamento pago. Publicado no DPL do dia 16/04/2015. Pareceres n.os
545/2015, da Comissão de Justiça pela
constitucionalidade e legalidade, com emenda; 25/2016, da Comissão de Cidadania; 09/2016, da Comissão de
Segurança; 20/2016, da Comissão de Defesa do Consumidor; e 53/2016, da Comissão de Finanças, todos pela
aprovação, com a adoção da emenda apresentada pela Comissão de Justiça, publicados no DPL do dia 16/11/2016.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa)
Aprovado.
À Comissão de Justiça para redação final.
Votação adiada, com discussão única encerrada, do Projeto de Lei n.º 237/2015, do Senhor Deputado
Doutor Hércules, que dispõe sobre o reconhecimento das pessoas portadoras de doença renal crônica e
transplantado como pessoas com os mesmos direitos para fins de atendimento prioritário nos serviços públicos e
224
privados, e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 16/06/2015. Na Comissão de Justiça, o parecer n.º
127/2016, que é pela inconstitucionalidade, foi publicado no DPL do dia 29/03/2016 e rejeitado em plenário, na
sessão ordinária do dia 19/04/2016. Pareceres n.os
131/2016, da Comissão de Cidadania; 25/2016, da Comissão de
Saúde; 22/2016, da Comissão de Defesa do Consumidor; e 60/2016, da Comissão de Finanças, todos pela
aprovação, publicados no DPL do dia 16/11/2016.
Em votação.
Informo que a votação da matéria será na forma do parecer da Comissão de Saúde.
Os Senhores Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram, os contrários se manifestem.
(Pausa) Aprovada a matéria.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem. Quero justificar meu voto.
O SR. PRESIDENTE – (ERICK MUSSO - PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor
Hércules, autor da matéria.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores
Deputados, inicialmente vim agradecer o apoio a todos os meus pares, e, ao mesmo tempo, aproveitando a
oportunidade, dizer que estamos no mês em que se trata da questão dos rins.
O doutor Lauro, no Hospital das Clínicas, tem feito um trabalho maravilhoso com relação à atenção renal.
Este nosso projeto, que já está nesta Casa desde 2015, diz o seguinte:
Dispõe sobre o reconhecimento das pessoas portadoras de doença renal crônica e transplantado,
como pessoas com os mesmos direitos para fins de atendimento prioritário, nos serviços públicos
e privados, e dá outras providências”.
O que é isso? A pessoa que faz hemodiálise, que tem insuficiência renal, fica, normalmente, segunda,
quarta e sexta em uma máquina fazendo a filtração do sangue, uma vez que seus rins estão incapacitados para
fazer esse trabalho. Se essa pessoa não o fizer, morre. Se fizer hemodiálise, poderá fazer transplante renal. O
transplantado, inclusive, é contraindicado à vacinação contra febre amarela, porque, normalmente, toma
imunossupressor, medicação que inibe os linfócitos que defendem o organismo da pessoa, mas, em compensação,
protege o órgão recebido de outra pessoa.
Muito bem. É um sacrifício o que essas pessoas passam. Há os que vão de bicicleta, de ônibus, até uma
clínica de hemodiálise e ficam na máquina por quatro horas, às segundas, quartas e sextas. Se levarmos em
consideração o tempo que a pessoa leva de sua residência até a clínica, as quatro horas que fica na máquina e o
tempo para voltar a sua residência, é um sacrifício muito grande, essa pessoa não pode ser tratada como outra que
não tem nenhuma insuficiência renal. O Senhor Deputado Almir Vieira sabe disso muito bem, porque ele tem um
serviço muito bom no Hospital dos Servidores do Estado, dirigido pelo meu colega, Doutor Michel Assbú, que
tem um trabalho maravilhoso naquele hospital.
Este é nosso projeto.
Agradeço, mais uma vez, aos meus pares por terem ajudado a reconhecer que o renal crônico e o
transplantado também têm que ter tratamento especial, diferenciado, especialmente nas filas. Muito obrigado,
meus pares, com certeza estamos fazendo justiça. Estávamos lutando desde 2015 para este projeto ser aprovado e,
felizmente, hoje foi.
Muito obrigado!
A SR.ª PRESIDENTE – (RAQUEL LESSA - SD) - Votação adiada, com discussão única encerrada, do
Projeto de Lei n.o
255/2015, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que estabelece a modernização do Disque
Denúncia por meio de novas tecnologias. Publicado no DPL do dia 30/06/2015. Pareceres n.os
548/2016, da
Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e legalidade, 20/2016, da Comissão de Defesa da Cidadania,
03/2016, da Comissão de Ciência e Tecnologia, 05/2016, da Comissão de Segurança e 42/2016, da Comissão de
Finanças, todos pela aprovação, publicados no DPL do dia 24/08/2016.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Votação adiada, com discussão única encerrada, do Projeto de Lei n.º 305/2015, do Senhor Deputado
Doutor Rafael Favatto, que dispõe sobre a instalação de câmeras de vigilância nas áreas externas dos
225
Estabelecimentos Bancários de Crédito, Financiamento e Investimentos e de estabelecimentos congêneres.
Publicado no DPL do dia 07/08/2015. Na Comissão de Justiça, o parecer n.º 55/2016, que é pela
inconstitucionalidade, foi publicado no DPL do dia 04/03/2016 e rejeitado em Plenário, na Sessão Ordinária do dia
19/04/2016. Pareceres n.os
122/2016, da Comissão de Defesa da Cidadania, 14/2016, da Comissão de Segurança e
56/2016, da Comissão de Finanças, todos pela aprovação, publicados no DPL do dia 16/11/2016.
Informo aos Senhores Deputados e às Senhoras Deputadas que existe emenda substitutiva de autoria do
Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur que necessita de apoiamento em plenário.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada a emenda.
Determino que a matéria retorne às comissões parlamentares para análise.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) – Senhora Presidente, pela ordem! O Senhor Deputado
Pastor Marcos Mansur, que está em uma reunião externa, havia conversado comigo sobre essa emenda. Acatamos
essa emenda por ser muito produtiva para o projeto. Ela está de comum acordo com o projeto que propus à
Assembleia.
Aproveitando o momento, recorro à Comissão de Justiça da decisão ao Projeto de Lei n.º 65/2017.
A SR.ª PRESIDENTE – (RAQUEL LESSA - SD) – Defiro.
Votação adiada, com discussão única encerrada, do Projeto de Lei n.º 313/2015, do Senhor Deputado
Bruno Lamas, que institui o pagamento de meia-entrada em espetáculos teatrais e musicais, exposições de arte,
exibições cinematográficas e demais manifestações culturais e ou esportivas aos doadores de medula óssea.
Publicado no DPL do dia 14/08/2015. Pareceres n.os
28/2016, da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e
legalidade, com emenda, 26/2016, pela Comissão de Defesa da Cidadania, 17/2016, da Comissão de Saúde e
34/2016, da Comissão de Finanças, todos pela aprovação, com adoção da emenda apresentada pela Comissão de
Justiça, publicados no DPL do dia 23/08/2016.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Comissão de Justiça para redação final.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) – Senhora Presidente, pela ordem! Peço recomposição
de quorum.
A SR.ª PRESIDENTE – (RAQUEL LESSA - SD) – É regimental.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) – E gostaria de informar aos servidores do Iema que a
reunião que fiquei de agendar, que pediram para ocorrer amanhã, será na quarta-feira. Só estou esperando o horário
para a comissão se reunir com o secretário de Governo Paulo Roberto, hoje de manhã estivemos juntos. Um
abraço! Contem com o Senhor Deputado Doutor Rafael Favatto!
A SR.ª PRESIDENTE – (RAQUEL LESSA – SD) - Solicito aos Senhores Deputados que registrem
presença nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro das presenças)
A SR.ª PRESIDENTE – (RAQUEL LESSA – SD) – Encerrada a verificação de quorum.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, não responderam à chamada os Senhores
Deputados Almir Vieira, Amaro Neto, Bruno Lamas, Dary Pagung, Eliana Dadalto, Erick Musso,
Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Freitas, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Hudson Leal,
Jamir Malini, Janete de Sá, José Esmeraldo, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Bruno, Nunes,
Pastor Marcos Mansur e Sandro Locutor)
(Registram presença os Senhores Deputados Da Vitória, Doutor Hércules, Doutor Rafael Favatto,
Enivaldo dos Anjos, Padre Honório, Raquel Lessa, Rodrigo Coelho, Sergio Majeski e Theodorico
Ferraço)
Registraram presença nove Senhores Deputados.
226
Não há quorum para manutenção da sessão.
Não havendo quorum para manutenção da sessão, vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores
Deputados para a próxima, ordinária, dia 14 de março de 2017, para a qual designo
EXPEDIENTE: O que ocorrer.
ORDEM DO DIA: votação adiada, com discussão única encerrada, dos Projetos de Lei n.
os 326/2015,
328/2015, 336/2015, 337/2015, 361/2015, 372/2015, 438/2015, 462/2015, 03/2016, 64/2016, 68/2016 e 86/2016;
votação adiada, com discussão única encerrada, do Projeto de Resolução n.o
59/2015; votação adiada, com
discussão única encerrada, dos Projeto de Lei n.o
53/2012; votação adiada, com discussão única encerrada, do
Projeto de Resolução n.º 38/2016; votação adiada, com discussão prévia encerrada, da Proposta de Emenda
Constitucional n.º 22/2015; votação adiada, com discussão prévia encerrada, do Projeto de Resolução n.o
57/2015;
votação adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.os
480/2015, 02/2016, 60/2016,
95/2016,
109/2016, 114/2016, 129/2016, 86/2015, 162/2015,
272/2015,
365/2015 e
443/2015; votação adiada, com
discussão prévia encerrada, das Propostas de Emenda Constitucional n.os
06/2016 e 07/2016; votação adiada, com
discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.os
83/2016, 84/2016, 89/2016, 91/2016, 98/2016, 103/2016,
106/2016, 125/2016,
152/2016, 161/2016, 178/2016, 181/2016, 183/2016, 194/2016, 207/2016, 218/2016,
224/2016, 229/2016, 251/2016, 264/2016 e 274/2016; votação adiada, com discussão prévia encerrada, do Projeto
de Decreto Legislativo n.o 64/2015; votação adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Resolução n.
os
15/2016 e 30/2016; votação adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.
os 159/2015 e 193/2015;
votação adiada, com discussão prévia encerrada, da Proposta de Emenda Constitucional n.o
08/2016; votação
adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.os
33/2016, 242/2016,
263/2016,
282/2016,
284/2016 e 286/2016; votação adiada, com discussão prévia encerrada, do Projeto de Resolução n.o
27/2016;
votação adiada, com discussão prévia encerrada, dos Projetos de Lei n.os
449/2015, 166/2016, 202/2016, 297/2016
e 306/2016; discussão especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os
04/2017, 12/2017, 14/2017, 15/2017,
41/2017, 43/2017 e 45/2017; discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 01/2017;
discussão especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Resolução n.os
03/2017 e 04/2017.
Está encerrada a sessão.
Encerra-se a sessão às dezesseis horas e vinte e cinco minutos.
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