HERBERT MARCUSE
Influências teóricas: Hegel, Heidegger, Husserl, Lukács, Karl Jasper diminuídas à partir da leitura dos Manuscritos Econômicos-Filosóficos de Marx em1932, onde a partir questão da alienação encontra o fundamento filosófico da teoria da revolução.
Com a ascensão do nazismo se exila nos EUA e elabora uma Teoria Critica da sociedade capitalista do pós-guerra, a sociedade afluente.
O centro é a denúncia do papel da indústria cultural, da comunicação de massas como poderoso elemento de dominação, conformismo e alienação.
Teórico da Contra-cultura.
HEBERT MARCUSE
Aclamado mundialmente como filósofo e ideólogo da libertação e da revolução nos anos 1960.
Critico das sociedades totalitárias: nazismo, fascismo, stalinismo e da sociedade de consumo norte-americana
Critico de todas as formas de poder totalitário:combinação de coordenação política terrorista da sociedade e coordenação técnico econômica não terrorista que se dá pela manipulação dos desejos e necessidades vitais humanas.
Influenciou o movimento dos intelectuais revolucionários e os ativistas radicais norte-americanos dos anos 1960 (movimento de minorias, estudantes e Panteras Negras etc.)
SOCIEDADE UNIDIMENCIONAL
A sociedade industrial-consumista com seus mecanismos do Estado do Bem-Estar Social e avanços tecnológicos são os responsáveis por um sistema totalitário de dominação.
Controlada pela racionalidade e lógica da produtiva, produção de massa, criadora de um artificialismo e de uma racionalidade institucional.
Reino da pseudo-liberdade: ilusão de poder escolher o que o sistema. Liberdade é meio de dominação.
O inconformismo perde sentido na medida que necessidades padronizadas são satisfeitas: Sociedade sem oposição. Sensação de liberdade: euforia na infelicidade, no consumo.
SOCIEDADE UNIDIMENSIONAL
Proclama a igualdade abstrata “todos são consumidores” que se realiza como desigualdade concreta.
Exerce controle sobre a consciência humana, cria mecanismos de cooptação e reduz a impotência o pensamento contestador e crítico.
Atitudes dos indivíduos prescritas e previsíveis.Ideologia dominante: liberação dos desejos regulados pelo mercado o que implica na sua degradação.
Revolução/Liberdade sexual: armadilha soporífera e manipulada: “sexo o ópio da juventude”.
Erotização como fuga da realidade.
IDEOLOGIA DA DOMINAÇÃO
Sociedade eficaz utilização de todos os recursos tecnológicos para o controle dos indivíduos.
A dominação funciona com uma administração das necessidades e prazeres do indivíduo.
Questão central: produção de falsas necessidades impostas e alienadas. O consumo pelo consumo.
Repressão das necessidades libertárias.Perda da autonomia humana, a independência de pensamento e o espaço para a de oposição.
Presente em todas as esferas da vida pública e privada.
Ao indivíduo resta a “adaptação voluntária” e a-crítica ao sistema ao sistema de conduta e pensamento.
IDEOLOGIA DA DOMINAÇÃO
Ponto comum das sociedades totalitárias: supressão da individualidade pela mecanização de desempenhos e procedimentos.
Impostos pelas instituições políticas e de ordem tecnológicas.
Consumo manipulado pela propaganda e mídia.Processos de cooptação e absorção dos conflitos.
O indivíduo não luta mais por liberdade, as falsas necessidades e as satisfações repressivas mascaram e impõe a consciência de servidão.
CONSCIENCIA UNIDIMENSIONAL
A redução do elemento crítico e contestador leva o indivíduo a impotência e produz a mediocrização em massa.
Sociedade controlada por um (ir) racionalidade produtiva.
Implantação de pensamento e modo de vida único.
Não há alternativa ao sistema só aprimoramento.
Império da razão técnica: tudo possui um único valor e significado. Eliminação de qualquer contradição.
CONSCIÊNCIA UNIDIMENSIONAL
A liberdade e os direito individuais tão importantes na origem da sociedade industrial, perdem o sentido e o conteúdo tradicional. A falta liberdade confortável.
A liberdade individual tornou-se a liberdade de morte, de alienação, de ausência de valores e de degradação social.
Mecanismo do conformismo: o homem na busca dos desejos pessoais manipulados, perda a dimensão de totalidade e multilateralidade e vê a-criticamente o sistema capitalista de consumo.
PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO
A superação do sistema é possível pela utopia da Grande Recusa, pelo questionamento do modo de vida e pensamento dominantes e pelo resgate da liberdade individual perdida.
Sujeito histórico do processo todos aqueles que rejeitam o consumo programado a integração na sociedade capitalista: movimentos de juventude, beatniiks, hippies, explorados e marginalizados etc.
A classe operária incorporada pelo sistema.Ideólogo de das manifestações de1968.
O FIM DA RACIONALIDADE TECNOLOGIA
O desenvolvimento tecnológico pervertido e gerador de desperdício (consumo manipulado e produção de armamentos) não liberou o tempo livre para o desenvolvimento da individualidade.
Instrumento de controle do tempo de trabalho e tempo livre (lazer). A técnica como o mais eficaz instrumento de político.
Necessidade de ser redimensionado para o desenvolvimento da individualidade e de necessidades vitais.
A Grande Recusa não se realizou, o sistema capitalista com o avanço tecnológico continua amortecendo, absorvendo e derrotando o lógica do protesto.
Che Guevara ícone daqueles tempos virou grife.
PROGRESSO TÉCNICO E PROGRESSO HUMANITÁRIO
Marcuse separa progresso técnico de progresso humanitário.
Progresso humanitário ligado a noções de qualidade vida e liberdade humana.
Progresso técnico pressuposto de todo progresso humanitário tem como finalidade a satisfação de necessidades humanas.
Progresso técnico não leva automaticamente ao humanitário, não é um fim em si mesmo.
Sempre é preciso saber a que necessidades atende.
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