t'i
to
r'r
' ,
:..'!,
0
."
',iI
:l
;(r'l
t'rP0Ril
:: '
1i ti'
rrrsoro:,^!a-;
l
1..'.,
E0t0'iLt,,0'
Rrcorrtc'hlo o t o rr(Ar'rilHDl prc pRtI0itA, ilrRtAllI0, 0lJPOST
.t{
{$t0(ot'ro
lr
tilDADE, Tt (0't0 t0
t ttntco cor'tunrsn.
tot'to p0Drnt #in, suprnlrl rrrrssnm DtsI0R0 iltp0sTA pEt 0tvts0 s0ilAt D0o rRBAm0 corstnulo,oo &t'.*
t
l
...
rotttrrctrnto?DA tDr0t0GtA
lllrCIrfilA
1#'{
Plnl
lrlllsln
ft 0 RttrAHtHi0sosnr Pif
rssl {'hr0, 0 uT0R rv0fts(01{(tFb T
ril0
pon orvrnsos rnrrcos r0 s(llt0 .F )(X
r
t
Rril.rTr
: q.:'i ltls t0 PiltsitiltT0 f il.0s0il(0, lf6 ItBill { urGuAGnr, r psr(ilusE ci*iu, nlHrsnA, n p0[Tr(A,
pR0Br.E,r Ds DrsroR0Es rDr0Ulr(As r{0
nl lsrlrrl r nl rtcl.
tsBN 85-3s9,0293-7
,lxltt[ililil[l[[il
Copyright O troo2 by Lendro Konder
Sumrio
Joo Baptist da Costa guar
Bolcheviquesem l,eningrado,julho de l9l
7
Fotgr.fo desconhecido.
,!ciano Marchiori
wladimirra.ioRevso
habel JorgeCury
Cr'cn
S-
d
(bst
Dadns
hdrrnnnn d. cJilo$t d0 LnJ, \P, Bmsil)
Pubi.11.lo
({I)
Agradecimentos
..
(cirr lt*i[nr
Introduo .-........tiio Pr[]
A,uLio dr ideoloir / lrDdro l(.nd{
inpihii ddPARTE
I
r.ldeologi,r
l
ldeologia Hislr
r.
litulo,
1.4 questo da ideologia antes de Marx....................'......... 15 30 2. A questo da ideologia em Marx ...3.
or5:91
prN. !so rinrnitco: r,ld{olo8h:lilosofir qondi..
zootlTodos os dieitos desta edio servado$
EDITOR SCHIVRCZ ,TD.Rua Bndeira Paulist 7o2, cj. 32
o4j32-oo2Fax
lefone (u) 37o7-35oo
-
So Palllo
*
sP
ltr)
37o7-35ot
wrw.companhiadasletras.com-br
xx 4. Em Lukcs........ 5. Em Mannheim. 6. Em Horkheimer e Adorno..-......... 7. Em Marcuse..... 8. Em Benjamin... 9. Em Gramsci ..... l0.EmBakhtin.... 11. Em Athusser 12. Em Goldmann 13. Em Habermas 14. ... E no Brasil ..incio do sculo
A questo da ideologia entre os marxistas do51
59
6974
88
941o2111
18
124128
46
tR' E Il
Agradecimentose
................. 16. Objees ideoogia..................... 17. deologia e ps-modernismo...... 18. Ideologia e histria ...................... 19. Ideologia e psicanIise.......-.......... 20. Ideologia e arte .-......................... 21. Ideologia e tica ........................... 22.Ideologia e cotidiano.................. 23. deologia e poltica ......................15.
Ideologia
linguagem
r51
164176 187
199212
226237
248257
Uma questo nunca inteiramente resolvida? ........................ Bibliografi a.......... ndice onomstico Outras obras doautor..,..,...,..,.........
267273
279
Ao longo de muitos anos' tenlo convetsado sobre
a
questo da
ideologia com muita gente. Em esPeciI, o tematem estado presente em animadas cliscusses com Cristina Konder, Carlos Nelson
Coutinho, Miton Temer e Margarida (Guida) de Souza Neves' Mais recentemente, Caros Nelson (Cato) Konder se tonoll uminterocutor imprescindvel.Discuti algumas das idias desenvolvidas neste livro com colegas, alunos e ex-aLrnos. Entre os que me tm ouvido mais assidua-
mente esto Isabel Lelis, Sonia Kramer, Menga Ldke, Tania Dauster, Ana Waleska Mendona, Alcia Bonamino, Maria LuizaOswald,Vera Candau, Apparecida Mamede, Creso Franco e Ralph Bannell. Mais longamente, submeti a pacincia de Zaia Brando' Roslia Maria Duartee
Ana Elvira Raposo exposio do meu
pensamento, ouvindo sempre observaes instiganies' Alm disso, ministrei um curso sobre a questo da ideolgia para alunos de ps-graduao no Deprtamento de Educao da puc Rt em 2001 e apreciei enormemente a reao dos estudantes'
Ana Luiza Smolka me proporcionou ocasio de falar emCampinas sobrea
Introduo
questo da ideologia para um amplo pblco.
observes extremamente argutas
Mais recentemente, o livro foi lido por Eugenio Bucci, que fez e lcidas. Sou grato a todos e tambm o cNpq, pela bolsa de produtivi-
dade em pesquisa que me concedeu.
Michael Lwy, autor de um dos melhores ensaios dedicadosao tema da "ideologia",j chamou a ateno de seus leitores para
polissemia do conceito:Existem poucos conceitos na histria da cincia social moderna que sejam to enignticos e polissmicos como esse de ideoogia. Ao longo dos ltimos dois sculos ele setornou ob.jetocle
uma acumula-
o incrvel, at mesmo fabulosa, de ambigtidades, paradoxos,
arbi-
trariedades, contra-sensos e equvocos. (Lwy, 1987, pp.9- 10)
bibliografia, no final destevolume, bastar para proporcionar ao leitor uma idia da vastido das publicaUmarpidaolhadanaes
que veicularam as "eituras" diversas e contraditias a que o O presente trabalho no petende propor mais uma interpre-
conceito foi submetido. tao do conceito de ideologia, uma exegese disposta a coigirtodas as outras.s pginas que se seguem,a rigor, no esto sequer
dedicadas ao conceito propriamente dito: de fato, elas giram em trno de uma questo (e no casual que o ivro se intitule, justmente, A questo da ideologia). Em que consiste, precisamente, essa questo? Para uma explicao preliminar, vale a pena recorrermos ao Dicionrio de polti-
borar ou
dotar representoes ideologicamente distorcidas da relidade poltica e social. poucos * antiApesar da presena de Pareto e d outros marxistas, a lista dos tericos que insistem em retolnar o conceitoa
coordenado por Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino. Nele, o verbete ideologia, escrito por Mario Stoppino, comea co uma costtao que coincide, no essenca,
em su cepo orfe um lista da qual constam, sobretudo, os pensadores qrLe esto e algum modo enpenharlos etn desdobrar areflexiio de Marx sobre o tema.Este ivro procura reconstituir aguns aspectos clo movimen-
cial, com
:r
de Michael Lwy, transcrita acma:
to da reflexo
desses pensadores a respeito da ideoogia, algumas
carcterstics daquilo que cada um retomou da concepo deTanto na linguagen poltico-prtica como na linguagem filosfica,
sociolgicaqua
e
potico-cientfica, [o existe ta]vez nenhuma outrae,
Marx, acescentando eventualmente complementos ot"t correes, ou agums caactersticas daquilo que cada um considerou superadoe
palavra que possa ser comparada ideologia pela freqncia com a
procurou eliminar ou substituir no enfoque do autor (junto
!rpregada
sobretuco, pela gama de significados diferentes
com Engels ) de ideologa nlem. Muitas vezes, os filsofos evocados a seguir tbrnruaram seus pensanentos imbudos da convico cle que havianl conseguido elaborar unr novo conceito de ideologi e com ele estavam resolvendo problemas que seus predecessores no tinham conseguido soucionar. provvel, no plano subjetivo, queessa
clue lhe so atribuclos.
e
Mas, apoiando-se em Bobbio, Stoppino d r.rn passo adiante prope uma curiosa cstinco: cle distil.gue entre um significado
,ftrco e u rn significado .forrc. O sgnificado t?co quele er. qle o ter mo designa sistenras de crenas poticas, conjuntos de icias evalores cr.rja funoa
convico os telha
de orientar compotamentos coletivos rela-
ajudado, que ela lhes tenba fortlecdo a disposio, o nimo para aprof ndar suas construes tericas. O presente trabalho, contudo, foiernpreendido com outr objetivo, com outrir preocupao.
tivos
:
se refere, desde
ordem pblica. O significado /orte aquele em que o te mo Marx, a uma distoro r.ro conrecimento. Na pri
No
se pretende, aqui,
contribr.rir para resolver
a cluesto cla
meira acepo, o coceito
neutro;e na
t.a
segunda,
crtico, negativo.
Stoppino escreve: "Na cinciaEtre os represellta.tes
sociologia poltica cotenpor