Corrales, chozas y solares: estructura de sitio residencial de la Hacienda San Pedro Cholul, Yucatán
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
CONVERSOR BUCK COMO INTERFACE ENTRE PAINÉIS SOLARES E BANCO DE BATERIAS
HIALINA LIMA DO NASCIMENTO
VITÓRIA – ES JULHO/ 2006
HIALINA LIMA DO NASCIMENTO
CONVERSOR BUCK COMO INTERFACE ENTRE PAINÉIS SOLARES E BANCO DE BATERIAS
Parte manuscrita do Projeto de Graduação da
aluna Hialina Lima do Nascimento,
apresentado ao Departamento de Engenharia
Elétrica do Centro Tecnológico da
Universidade Federal do Espírito Santo, para
obtenção do grau de Engenheira Eletricista.
VITÓRIA – ES JULHO/ 2006
HIALINA LIMA DO NASCIMENTO
CONVERSOR BUCK COMO INTERFACE ENTRE PAINÉIS SOLARES E BANCO DE BATERIAS
COMISSÃO EXAMINADORA: ___________________________________ Prof. Dr. Domingos Sávio Lyrio Simonetti Orientador ___________________________________ Profa. Dra. Jussara Farias Fardin Examinadora ___________________________________ Prof. Dr. Paulo José Mello Menegáz Examinador
Vitória, ES, 13 de julho de 2006.
ii
Agradecimentos
Ao Prof. Domingos.
Aos amigos do LEPAC, especialmente ao Joca e T. Lima.
Aos amigos da Engenharia.
A Tarcísio, sempre pronto para me ajudar.
E a todos que de alguma forma estiveram comigo nesta empreitada.
iii
Lista de Figuras
Figura 1: Esquema geral desejado. ............................................................................................. 8
Figura 2: Característica tensão x corrente típica de célula solar. ............................................... 9
Figura 3: Painéis solares em associação série-paralelo. ........................................................... 10
Figura 4: Característica elétrica típica de painel solar. ............................................................ 10
Figura 5: Comportamento da potência disponível no painel solar com variação de
luminosidade (1pu= caso - base). ..................................................................................... 11
Figura 6: Comportamento da potência disponível no painel solar com variação da
temperatura. ...................................................................................................................... 11
Figura 7: Carregador de baterias com interface de adaptação. ................................................ 12
Figura 8: Conversor CC-CC Buck. .......................................................................................... 15
Figura 9: Conversor CC-CC Buck, no período de tON. ............................................................ 15
Figura 10: Gráfico simplificado da corrente sobre o Mbuck. ..................................................... 18
Figura 11: Forma de onda da corrente no D1 simplificada. ..................................................... 19
Figura 12: Circuito auxiliar do IR2101. ................................................................................... 20
Figura 13: Circuito de amostragem do sinal de corrente. ........................................................ 21
Figura 14: Circuito de amostragem do sinal de tensão. ........................................................... 23
Figura 15: Circuito simulado para verificação. ........................................................................ 26
Figura 16: (a) Tensão no painel; (b) Tensão na carga;. ............................................................ 27
Figura 17: (a) Corrente no capacitor de entrada – C1; (b) Corrente no indutor - Lb; (c) Corrente
na fonte de corrente. ......................................................................................................... 27
Figura 18: (a) Corrente de dreno no MOSFET - ID; (b) Tensão de fonte para dreno no
MOSFET - VDS. ................................................................................................................ 28
Figura 19: (a) Tensão de saída disponibilizada ao microcontrolador - VBAT; (b) tensão sobre a
resistência de carga (RBAT). .............................................................................................. 28
Figura 20: (a) Tensão de saída para leitura de corrente - IBAT; (b) Tensão sobre RSHUNT. ....... 29
Figura 21: Fotos tiradas da placa de circuito impresso montada. ............................................ 30
Figura 22: (canal 1) VGS -15,4V de amplitude; (canal 2) VDS - 26V de amplitude. ................ 30
Figura 23: (canal 1) VDS; (canal 2)ILb. ..................................................................................... 31
Figura 24: (canal 1) VDS; (canal 2) VD1. ................................................................................... 31
Figura 25: (canal 1) Tensão de amostragem para ILb; (canal 2) ILb. ......................................... 32
Figura 26: (a) Tensão de amostragem para VBAT; (b) VBAT. .................................................... 32
iv
Sumário
DEDICATÓRIA ........................................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ II
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................III
SUMÁRIO ............................................................................................................................... IV
RESUMO ................................................................................................................................ VI
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
2 CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS FOTOVOLTAICAS .................................... 9
2.1 CONCEITOS GERAIS ..................................................................................................... 9
2.2 CARACTERÍSTICA TENSÃO X POTÊNCIA DOS PAINÉIS ................................................ 10
3 O CONVERSOR ............................................................................................................ 13
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................... 13
3.2 SELEÇÃO DO CONVERSOR ......................................................................................... 13
3.3 PROJETO .................................................................................................................... 14
3.3.1 Premissas do Projeto ........................................................................................... 14
3.3.2 Dados do projeto .................................................................................................. 14
3.3.3 Cálculos ................................................................................................................ 15
3.3.3.1 O Indutor ...................................................................................................... 15
3.3.3.2 Os Capacitores .............................................................................................. 16
3.3.3.3 O Interruptor (MOSFET) ............................................................................. 18
3.3.3.4 O Diodo ........................................................................................................ 19
3.3.3.5 Acionamento do Interruptor ......................................................................... 20
3.3.3.6 Amostra de Tensão e Corrente do Circuito .................................................. 21
3.3.3.7 Projeto do Indutor ......................................................................................... 23
3.3.4 Componentes Escolhidos ...................................................................................... 25
4 SIMULAÇÕES ............................................................................................................... 26
5 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ............................................................................ 30
5.1 OS RESULTADOS DOS TESTES .................................................................................... 30
6 CONCLUSÕES .............................................................................................................. 33
v
6.1 CONCLUSÕES DO TRABALHO ..................................................................................... 33
6.2 PROPOSTAS DE CONTINUIDADE ................................................................................. 34
APÊNDICE A ......................................................................................................................... 35
APÊNDICE B ......................................................................................................................... 37
APÊNDICE C ......................................................................................................................... 39
APÊNDICE D ......................................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 45
vi
Resumo
Baseado na necessidade de se diversificar a matriz energética e na busca por fontes
de energia menos poluentes, o trabalho apresentou o projeto de um conversor CC-CC Buck
como interface entre painéis solares e banco de baterias. O conversor é colocado com o
objetivo de melhorar o aproveitamento energético do painel solar. Este projeto compreende a
simulação, montagem e testes dos circuitos que compreendem o sistema de interface.
7
1 Introdução
Sabe-se que grande parte dos esforços de estudos científicos acerca de fontes
alternativas de energia é a tônica do momento. É preciso cada vez mais pensar em diversificar
nossa matriz energética e, além disso, buscar fontes de energia menos poluentes, a fim buscar
uma sociedade ecologicamente sustentável. Por esses e outros tantos motivos é de suma
importância a necessidade de se estudar um melhor aproveitamento destas fontes de energia.
As células fotovoltaicas são exemplo deste tipo de fonte de energia alternativa,
transformando energia solar em energia elétrica. A forma mais simples de aproveitar esta
energia é acoplar ao conjunto de painéis solares um banco de baterias. Esse acoplamento pode
ser feito simplesmente por um dispositivo unidirecional de corrente, um diodo, que possui a
única função de impedir que alguma corrente reversa (do banco de baterias para os painéis
solares) danifique alguma parte dos painéis. Porém, o uso do diodo faz com que o sistema
esteja “projetado” para apenas uma região da característica VxI do painel solar, fazendo com
que o aproveitamento energético do painel seja pouco satisfatório.
A proposta deste trabalho é desenvolver um sistema que se adapte ao conjunto
painel-bateria de forma a obter o maior aproveitamento energético possível, pois a
característica VxI do painel varia de acordo com a insolação e a temperatura ambiente. A
interface será um conversor eletrônico controlado que fará o casamento das tensões do painel
solar e baterias, para que o sistema esteja na região de máxima potência. Deve-se deixar claro
que não faz parte do escopo do trabalho a procura deste ponto ótimo de operação do conjunto:
nos compete fornecer ao sistema de controle os valores de tensão e corrente escalonados
conforme o conversor A/D disponibilizado, e receber do sistema o sinal de comando do
conversor (ton=d.Ts).
A Figura 1 mostra o esquema geral da implementação, onde o desenvolvimento aqui
apresentado cabe ao conversor CC-CC, incluindo as leituras de tensão e corrente para
informar ao microcontrolador (μC).
9
2 Características das Células Fotovoltaicas
2.1 Conceitos Gerais
O aproveitamento elétrico de energia solar tem-se propagado bastante nos últimos
tempos, limitado basicamente pelo custo do painel. A energia solar tem como apelo a
abundância e gratuidade, porém com a deficiência de só ser diurna e dependente de condições
climáticas [1].
A tecnologia dos painéis solares tem produzido módulos cujo rendimento em termos
de energia incidente é de 10% a 15% nos módulos mais simples, chegando a 25% nos
módulos mais sofisticados e caros. Todos estes aspectos ressaltam a importância de obter-se
sempre o máximo de aproveitamento energético dos painéis solares.
O funcionamento dos painéis solares baseia-se na liberação de elétrons em estruturas
policristalinas semicondutoras (junção pn) quando recebem energia suficiente de fótons
incidentes da luz solar.
A característica de uma célula solar é fornecer em seus terminais uma corrente
praticamente constante desde a condição de curto-circuito (ISC) em seus terminais, até o ponto
em que a tensão externa aplicada começa a polarizar a junção pn (diodo intrínseco). A partir
de então, aumentar a tensão implica em polarizar mais fortemente o diodo intrínseco da
célula, que absorve mais elétrons dos liberados pela estrutura e conseqüentemente reduz
aqueles disponibilizados na saída. Com o aumento da tensão a corrente cai drasticamente até
alcançar a tensão de circuito aberto (Voc), em que não há circulação de corrente. A Figura 2
mostra a característica típica de uma célula fotoelétrica. A característica tensão-corrente sofre
a influência da irradiação no painel (curva ii) e da temperatura da célula (curva iii).
I
V
iii
i
ii
i) luz = 1pu, T = 30oC
ii) luz =0,5pu, T = 30oC
iii) luz = 1pu, T = 70oC
Figura 2: Característica tensão x corrente típica de célula solar.
10
Painéis solares são constituídos de associações em série-paralelo de células, em
função da sua potência nominal, podendo também os painéis serem associados em série-
paralelo, conforme a necessidade, como representados na Figura 3. Painéis conectados em
paralelo são comandados pelo de menor tensão (por exemplo, painel sujo ou com região de
sombra), e aqueles conectados em série são comandados pelo de menor corrente.
Figura 3: Painéis solares em associação série-paralelo.
2.2 Característica Tensão x Potência dos Painéis
A potência elétrica que pode ser extraída do painel solar depende do ponto de
operação que se consegue impor ao painel. A Figura 4 mostra a curva típica corrente x tensão
e potência x tensão de um painel solar.
P
I, P
V
I
corrente constante tensão constante
~Pmax
Vbaixo Valto
Figura 4: Característica elétrica típica de painel solar.
O comportamento típico da disponibilidade de potência do painel com níveis
diferentes de insolação (mesma temperatura) pode ser visto na Figura 5, enquanto a Figura 6
ilustra a variação de potência para 3 temperaturas diferentes (mesma insolação).
11
P (1pu)
P
V
P (0,75pu)
P (0,5pu)
Figura 5: Comportamento da potência disponível no painel solar com variação de luminosidade (1pu=
caso - base).
Pode-se visualizar em tais figuras que a região de máxima potência disponível
aproximadamente constante desloca-se no plano PV conforme as condições locais.
P (25oC)
P
V
P (50oC)
P (75oC)
Figura 6: Comportamento da potência disponível no painel solar com variação da temperatura.
Um aproveitamento energético mais eficiente é efetuado se, entre o painel e a carga
alimentada, é inserida uma interface de adaptação de características. A interface, na realidade,
é um conversor eletrônico, que faz o casamento de tensão entre o painel solar e a carga, de
forma a estar sempre na região de máxima potência [2].
Usualmente os painéis são usados para carregar baterias (Figura 7), empregando um
conversor PWM, e alguma técnica de localização de máxima potência do painel solar (MPPT
– Maximum Power Point Tracking) - em geral perturba&observa ou condutância incremental
[3]. O sistema completo que está sendo implementado emprega a técnica perturba&observa
[4].
12
Painel
Células
Interface deadaptação
Bater BaterBaterBateria
BaterBateria
Barramento
+-
Figura 7: Carregador de baterias com interface de adaptação.
13
3 O Conversor
3.1 Considerações Iniciais
A topologia dos conversores CC-CC utilizadas são as mais variadas, pois depende da
relação de tensão imposta pelo conjunto painel-carga. Nos exemplos de carga de bancos de
baterias encontrados na literatura ([4], [5] e [6]), as topologias variam de conversores Buck,
Boost, Sepic ou Ćuk. Quando é necessário fazer um isolamento entre a carga e o resto do
circuito, usam-se as topologias isoladas, em geral flyback.
No que diz respeito ao controle dos conversores, pode-se dizer que uma gama
variada de estratégias é adotada. Há trabalhos [5] que usam controladores PID, que se
demonstraram com bom rendimento, boa regulação e fácil manuseio. Existem outros
trabalhos que adotaram lógica Fuzzy e redes neurais como controle ([7] e [8]).
O uso do método perturba&observa foi visto em alguns trabalhos ([4], [5] e [9]), e é
considerado um algoritmo computacional simples de se utilizar.
3.2 Seleção do Conversor
Para escolher o tipo de conversor para este trabalho é preciso levar em conta as
características de tensão dos equipamentos que se deseja fazer a interface. O conversor CC-
CC nada mais é que um “transformador” de corrente contínua (se é possível dizer algo deste
tipo!), ele é necessário, pois garante um aproveitamento energético no sistema muito maior,
tornando todo o conjunto mais eficiente.
O conjunto de painéis previsto deverá ser ligado em paralelo. A característica dos
painéis solares usuais é de tensão de circuito aberto de 21 V, e uma tensão de máxima
potência em torno de 17 V (Apêndice A). A bateria será considerada descarregada todo início
de dia, com uma tensão de 8 V.
Como o valor de tensão do conjunto de painéis deverá ser sempre maior que a tensão
na bateria nas situações avaliadas, viu-se que era necessário um conversor abaixador de
tensão. A topologia escolhida foi de um conversor CC-CC Buck, por se tratar de uma
topologia de simples construção.
14
3.3 Projeto
3.3.1 Premissas do Projeto
Diante do fato de que as características da bateria e do painel solar a serem usados já
eram conhecidas, a primeira ação a ser tomada para projetar o conversor foi prever qual seria
a situação mais crítica sofrida pelo conjunto bateria-painel. Essa situação ocorre quando há a
máxima insolação sobre o painel solar no mesmo instante em que a bateria está
completamente descarregada. Logo, todo o circuito foi projetado considerando este cenário.
Outro fator levado em consideração foi a máxima corrente que a bateria poderia
suportar ao ser carregada. Isso é importante para projetar uma malha de corrente que venha a
proteger o circuito do conversor bem como a bateria. Este fator também limitou qual a
potência máxima que a bateria poderia requerer do painel solar, bem como o número de
painéis necessários para prover esta potência.
Finalmente, outra consideração a ser feita foi a freqüência de operação do circuito,
que deveria ser alta o bastante para não haver ruído audível, mas não tão alta de forma a não
aumentar as perdas de potência por comutação.
3.3.2 Dados do projeto
O projeto se baseou na seguinte característica da bateria a ser carregada:
• Tensão nominal: 12 V, 80 Ah;
• Tipo: automotiva;
• Tensões mínima e máxima da bateria: 8 a 14,1 V.
Baterias do tipo automotivas podem ser carregadas sem monitoramento de
temperatura desde que seja efetuada carga lenta [10]. A recomendação é carregar com uma
corrente de 10 % da carga total em uma hora, no caso 8 A. Como a disponibilidade solar é
variável ao longo do dia, optou-se por permitir uma carga com até 50 % a mais de corrente,
no caso 12 A, para melhor aproveitamento solar, em caso de baixa carga na bateria (8 V).
Assim:
• Pbateria=8 Vx12 A≈100 W;
• Painel solar: 2 x 50W (paralelo), 21 V (circuito aberto).
As características gerais adotadas para o circuito foram:
• Freqüência de operação: 20 kHz;
• Variação da corrente: ΔI%= 20%, para potência nominal;
15
3.3.3 Cálculos
Dado o circuito do conversor (Figura 8) e suas características principais, é possível
dimensionar cada componente através do cálculo de seus caracteres mais importantes, como
correntes média e eficaz, tensão de operação, tempo de comutação.
D1
MBUCK
C1 C2
Lb
PV
Bateria
Comando(PWM)
Figura 8: Conversor CC-CC Buck.
3.3.3.1 O Indutor
O primeiro cálculo a ser feito é da indutância do indutor Lb. Com a chave (Mbuck)
ligada, o circuito fica da seguinte forma:
C1 C2
Lb
PV
Bateria
Figura 9: Conversor CC-CC Buck, no período de tON.
Dada a equação (1) de tensão em um indutor,
tiLv
dtdiLv
ΔΔ⋅=∴⋅= (1)
Tem-se,
vitL ⋅
ΔΔ
= (2)
Considerando a situação extrema que o circuito pode operar, que é quando o painel
está com nível de insolação máxima e a bateria descarregada (8 V), tem-se a seguinte
situação:
16
• Tensão de máxima potência do painel: Vi= 16,7 V; (Apêndice A)
• Tensão da bateria descarregada: Vo= 8 V.
Desta forma é possível calcular o ciclo de trabalho,
i
o
VV
d = (3)
479,07,16
8=∴= dd
Considerando os dados acima mais a freqüência de operação, calcula-se a indutância
do circuito,
0.2bLi IΔ = ⋅ (4)
oi VVv −= (5)
sON f
dttt 1⋅=Δ∴=Δ (6)
Substituindo as equações (4), (5) e (6) na equação (2) tem-se:
HLL bb μ8,86122,0
)200001(479,0)87,16(=∴
⋅⋅⋅−
=
3.3.3.2 Os Capacitores
Como o ponto de máxima potência do painel está relacionado a uma corrente
fornecida constante, e como o conversor Buck solicita na entrada uma corrente pulsante, faz-
se necessária a inclusão de um capacitor em paralelo com o painel solar. Assim, o capacitor
C1 fica responsável pela parte alternada da corrente de entrada do conversor, permitindo ao
painel operar com uma corrente estabilizada.
O valor numérico do capacitor C1 pode ser obtido levando em consideração que ele é
responsável pela metade da corrente que irá passar pela chave (Mbuck), ou seja, 6 A (na
potência máxima o painel deve entregar aproximadamente 6 A ao circuito, constante). Pela
equação (7) da corrente no capacitor,
tvCi
dtdvCi CC Δ
Δ⋅=∴⋅= (7)
Substituindo a equação (6) na (7) e arranjando a equação,
vfdi
CS
C
Δ⋅⋅
=1 (8)
17
Sabendo que:
6Ci A=
E adotando que o dmáx ocorrerá quando a tensão no painel estiver em 16,7 V ao
mesmo tempo em que a bateria estiver completamente carregada (14,1 V), seu valor será
aproximadamente:
0,9máxd = E, considerando admissível que haja uma variação de tensão de 2 V no capacitor.
Logo:
1 16 0,9 135
20000 2C C Fμ⋅
= ∴ =⋅
O capacitor C2 é um capacitor de filtro, que cria um caminho de curto para a parte
alternada da corrente de saída, circulando na bateria a parte constante. A maneira de obter seu
valor numérico foi empregando a equação que segue, conforme a referência bibliográfica [11]
(apesar de não ser o mesmo tipo de carga, a equação mostrou-se adequada).
C
L
Vfi
CΔ⋅⋅⋅
Δ=
π2 (9)
Sabendo que,
2,4Li AΔ =
kHzff s 20==
)(025,0 ãoconsideraçVV OutC ⋅=Δ
Fazendo as substituições necessárias em (9), o valor da capacitância obtida foi,
FC μπ
49,958025,010202
4,232 =
⋅⋅⋅⋅⋅=
18
3.3.3.3 O Interruptor (MOSFET)
O cálculo das características de tensão e corrente do interruptor baseou-se no
momento onde o circuito como um todo é mais exigido. Para os cálculos foi considerado o
seguinte perfil de corrente que passa no interruptor, apresentado na Figura 10:
Cor
rent
e [A
]
T
T ON
Figura 10: Gráfico simplificado da corrente sobre o Mbuck.
As equações de corrente média (10) e eficaz (11) são:
∫=t
MED fT
I0
)(1 τ (10)
∫=t
EF dfT
I0
2 )(1 ττ (11)
Ao utilizar as equações para obter as correntes média e eficaz no Mbuck, temos a
seguintes expressões, todas em função da razão cíclica do conversor:
( ) 12buckMEDMI d d= ⋅ (12)
( ) 12buckEFMI d d= ⋅ (13)
Logo, os valores de corrente para o pior caso serão para dmáx (0,9 - o mesmo de C1).
Daí,
10,8buckMEDMI A=
11,384buckEFMI A=
Para um conversor Buck, a máxima tensão sobre o MOSFET vale:
OC21 V (V do painel solar)máxDS inV V= =
19
3.3.3.4 O Diodo
Da mesma forma que no interruptor, foram calculados as correntes média e eficaz do
diodo (D1 - Figura 8). Para o D1 temos a seguinte forma de onda da corrente:
Figura 11: Forma de onda da corrente no D1 simplificada.
A partir das mesmas equações utilizadas para o MOSFET, equações (10) e (11),
temos a expressão das correntes em função da razão cíclica:
1( ) 12 (1 )
MEDDI d d= ⋅ − (14)
1( ) 12 1
EFDI d d= ⋅ − (15)
Para o pior caso, temos:
0,479máxd = Assim:
16,252
MEDDI A= 1
8,662EFDI A=
A máxima tensão reversa sobre o diodo é:
OC21 V (V do painel solar)máxDS inV V= =
20
3.3.3.5 Acionamento do Interruptor
Foi necessário utilizar um circuito auxiliar para acionar o MOSFET, pois era preciso
criar um referencial de terra para o sinal de polarização do dispositivo. A escolha do gate
drive baseou-se nas características dos dispositivos já calculados anteriormente (Mbuck, D1). O
CI escolhido foi o IR2101 (Apêndice C), e seu circuito auxiliar (Figura 12) possui apenas um
componente a ser calculado, o capacitor C.
Figura 12: Circuito auxiliar do IR2101.
O valor numérico do capacitor C é regido pela seguinte equação [12]:
( ) ( )2 2 qbs máx Cbs leakg ls
cc f LS Mín
I IQ Q
f fC
V V V V
⎡ ⎤⋅ ⋅ + + +⎢ ⎥⎣ ⎦≥
− − − (16)
Considerando os dados que se seguem e os substituindo em (16):
20 ;sf f kHz= =
110 ;gQ nC= (Apêndice B)
5 ;lsQ nC= [12]
15 ; 1 ; 1 ; 10 ;cc f LS MínV V V V V V V V= = = =
( ) 55 ;qbs máxI Aμ= (Apêndice C)
( ) 0.Cbs leakIf
69 9
355 102 2 110 10 5 1020 10
75,9215 1 1 10
C nF
−− −⎡ ⎤⋅
⋅ ⋅ ⋅ + + ⋅⎢ ⎥⋅⎣ ⎦≥ ≥− − −
21
3.3.3.6 Amostra de Tensão e Corrente do Circuito
Tanto a tensão na bateria quanto a corrente no indutor necessitam serem amostradas
para que seja feito o controle do conversor, ou seja, atribuição da razão cíclica em que o
circuito deve operar.
Na malha de corrente foi usado um resistor de pequeno valor (Rshunt – Figura 13)
como “sensor de corrente”, junto a ele foi adicionado um amplificador diferencial, que tem
como objetivo adequar a grandeza física de forma a transformar a pequena queda de tensão
sobre o resistor em algo entre 0 e 5 V para que o microcontrolador possa usar o sinal como
uma variável do algoritmo de controle. Os capacitores do circuito têm a função de filtrar
sinais de alta freqüência do sinal amostrado, já que o conversor foi dimensionado para uma
variação de corrente de 20 % (filtro passa-baixas).
Figura 13: Circuito de amostragem do sinal de corrente.
Na amostra de corrente foi usado um amplificador diferencial com um ganho de
tensão tal que fizesse com que o equivalente em tensão da corrente máxima sobre indutor
tivesse um valor de 5 V, ou seja,
IRV SHUNTSHUNT ⋅= (17) Como,
AI máx 12=
Ω= 01,0SHUNTR
VVSHUNT 12,001,012 =⋅=
22
Logo o ganho CC do amplificador será de,
67,4112,05
===I
O
VV
G
Desta forma foi escolhida uma dupla de resistores (RA e RSA - Figura 13), que
resultasse num ganho bem próximo do valor calculado. Foram eles:
Ω=Ω=kR
kR
SA
A
5,4713,1
De posse destes valores foi possível saber a freqüência de corte do filtro passa-
baixas, uma vez que o capacitor a ser usado também já havia sido escolhido. A freqüência de
corte pode ser calculada através da seguinte equação:
CRf C ⋅
=1 (18)
Onde,
Ω== kRR SA 5,47 ;
.470nFCC A ==
Substituindo os valores na equação (18),
3 9
1 44,7947,5 10 470 10Cf Hz−= =
⋅ ⋅ ⋅
Ainda foi colocado um diodo zener de 5,1 V para limitar a tensão na entrada do
microcontrolador, de forma a protegê-lo de qualquer sobretensão que venha a ocorrer.
A malha de tensão (Figura 14) foi dimensionada apenas para adequar os valores de
tensão da saída da bateria para limites de tensão impostos pelo microcontrolador, utilizou-se
um divisor de tensão em paralelo com a bateria. Ainda foi acrescentado um outro
amplificador diferencial, desta vez com ganho unitário. O amplificador tem a função de
referenciar o valor de tensão do divisor de tensão ao terra do circuito, já que a inclusão do
Rshunt fez com que a bateria não estivesse mais conectada ao terra.
23
Figura 14: Circuito de amostragem do sinal de tensão.
O amplificador de tensão deve possuir um ganho unitário, por isso só era necessário
o calculo do divisor de tensão de tal forma que fizesse com qual a tensão amostrada variasse
de 0 a 5 V ( nível de tensão suportado pelo microcontrolador). Considerando que a máxima
tensão admissível sobre a bateria será 15 V, a relação numérica das resistências equivalentes
do divisor de tensão deve ser de 1/3. Levando em consideração a disponibilidade de valores
de resistores, foram escolhidos os seguintes resistores:
Ω=Ω=
kRkR
V
DV
53.94,12
Da mesma forma que na amostragem de corrente, foi colocado um diodo zener de
5,1 V na saída do amplificador operacional.
3.3.3.7 Projeto do Indutor
Uma vez calculado o valor numérico do indutor, faz-se necessário fazer os cálculos
referentes à confecção do componente. Os cálculos que seguem expressam as escolhas
pertinentes às partes que integram um indutor. A referência [11] foi utilizada para os cálculos
que seguem.
Primeiramente, foi calculado o produto da área efetiva da perna central do núcleo e a
área da janela onde está situado o enrolamento.
pk EFe w
máx máx
L I IA A
k B J⋅ ⋅
⋅ =⋅ ⋅
(19)
24
Onde,
eA = área efetiva da perna central do núcleo;
wA = área da janela (onde está situado o enrolamento);
=k fator de enrolamento;
=pkI valor de pico da corrente.
Sabendo que os valores considerados para o circuito são,
0,3máxB Tesla=
2/450 cmAJ máx =
)(7,0 típicok =
HLL b μ8,86==
AIII medpk 2,1324,212
2=+=
Δ+=
1
2 2
2 212 (1 ) 12 144 (1 ) 144 144
12 A
EF buckEFEF D M
EF
EF
I I I
I d d d d
I
= +
⎡ ⎤ ⎡ ⎤= ⋅ − + ⋅ = ⋅ − + ⋅ =⎣ ⎦ ⎣ ⎦=
Logo, 6
4 486,8 10 13,2 12 10 1, 4550,7 0,3 450e wA A cm
−⋅ ⋅ ⋅⋅ = ⋅ =
⋅ ⋅
A partir deste produto (Ae.Aw) foi escolhido o provável núcleo para construir o
indutor, no caso o núcleo da Thornton do tipo NEE-42/15/21. Seus parâmetros de área são:
⎪⎩
⎪⎨⎧
=⋅
==2
22
48,2
57,1;81,1
cmAA
cmAcmA
we
we
Logo, este núcleo pode ser usado como uma primeira experiência. Desta forma é
possível calcular o número de espiras necessárias para o indutor. Foi usada a seguinte equação
[11]:
410)(⋅
⋅
⋅=
cmABIL
Ne
pk (20)
Substituindo os valores,
espirasN 03,211081,13,0
2,13108,86 46
=⋅⋅
⋅⋅=
−
25
Para a corrente requerida pelo circuito, a bitola do fio deve ser 13 AWG. Por
disponibilidade e até mesmo facilidade de manuseio foi preferível mudar para 3 fios de
18 AWG em paralelo, considerando a área equivalente.
Além disso, foi possível calcular o entreferro do núcleo [11]. Aproximando a
relutância equivalente do indutor à do entreferro tem-se,
][ 10)( 20
2
cmL
cmANl e
g−⋅
⋅⋅=
μ (21)
Onde,
H/m 104 70
−⋅⋅= πμ
Substituindo os valores na equação (21), 2 7
26
21 4 10 1,81 10 0,116 86,8 10gl cmπ −
−−
⋅ ⋅ ⋅ ⋅= ⋅ =
⋅
3.3.4 Componentes Escolhidos
Como já definido pelas premissas de projeto, a escolha de cada componente se
baseou no cálculo de suas características principais num caso extremo previsto pelo projeto.
Além disso, trabalhar com os componentes que já existiam no laboratório (LEPAC), ou seja,
aliados aos dados numéricos e à disponibilidade de componentes foram escolhidos os
componentes com valores mais próximos do calculado.
São eles:
• Capacitores: C1 = 100 μF e C2= 100μF;
• Indutor: Lb = 86,8 μH (confeccionado);
• MOSFET: Mbuck= IRFZ48;
• Diodos: D= BYW29-200;
• Gate drive: IR2101;
• Amplificadores Operacionais: TL071;
• Resistores de precisão de valores variados;
• Capacitores de filtro: 1μF, 470μF;
• Diodos Zener: 5,1V.
26
4 Simulações
Com o objetivo de validar os valores de componentes calculados, efetuou-se uma
simulação em malha aberta para a condição de pior caso. O software utilizado foi o PSPICE.
O painel solar foi substituído por uma fonte de corrente de 5,76 A, e o consumo da bateria por
uma carga resistiva. A Figura 15 mostra o circuito simulado.
C1
C25.76A
Lb
RBAT
Mbuck
PWM
0.01
1.13k
1.13k
9.53k
12.4k
9.53k
9.53k
9.53k
9.53k
47.5k
47.5k470n
470n
TL071
TL071D1
DZ5.1V
DZ5.1V
100
100100u
100u
Figura 15: Circuito simulado para verificação.
Serão mostrados os resultados em regime, em poucos ciclos de comutação. A Figura
16 mostra a tensão na fonte de corrente e a tensão na carga.
27
Figura 16: (a) Tensão no painel; (b) Tensão na carga;.
A Figura 17 mostra as correntes no indutor de saída, no capacitor de entrada e da
fonte de corrente. Já a tensão e corrente no MOSFET podem ser vistos na Figura 18.
Figura 17: (a) Corrente no capacitor de entrada – C1; (b) Corrente no indutor - Lb;
(c) Corrente na fonte de corrente.
28
Figura 18: (a) Corrente de dreno no MOSFET -
ID; (b) Tensão de fonte para dreno no MOSFET - VDS.
As Figura 19 e Figura 20 mostram, respectivamente, a tensão sobre a resistência de
carga e a tensão disponibilizada ao μc (saída do amplificador operacional de leitura de
tensão), e a tensão no Rshunt junto com a tensão na saída do amplificador operacional de leitura
de corrente.
Figura 19: (a) Tensão de saída disponibilizada ao microcontrolador - VBAT; (b) tensão sobre a resistência
de carga (RBAT).
29
Figura 20: (a) Tensão de saída para leitura de corrente - IBAT; (b) Tensão sobre RSHUNT.
Os resultados mostram que os valores calculados são adequados.
30
5 Resultados Experimentais
5.1 Os Resultados dos Testes
O conversor projetado e simulado foi montado para comprovar que seu
funcionamento é adequado. O propósito da implementação é ter o conversor funcional para
uso em pesquisas no LEPAC. Com tal objetivo, foi confeccionada uma placa de circuito
impresso (Figura 21) usando o programa EAGLE para o roteamento das trilhas. A estratégia
adotada para o layout da placa foi de usar um plano de terra na face superior da placa e o
circuito propriamente dito na face inferior da placa. O layout da placa pode ser visto no
Apêndice D.
Figura 21: Fotos tiradas da placa de circuito impresso montada.
O primeiro ensaio foi para uma carga resistiva de aproximadamente RLOAD.= 5 Ω,
com uma tensão de saída VBAT= 12V (mas sem a bateria) e d= 0,5. As primeiras medidas
feitas foram as tensões VDS e VGS sobre o Mbuck. A Figura 22 mostra o sinal de acionamento
do interruptor (canal 1) nas situações de condução e corte.
Figura 22: (canal 1) VGS -15,4V de amplitude; (canal 2) VDS - 26V de amplitude.
31
Na Figura 23 é possível ver a tensão sobre o interruptor (VDS) junto com a corrente
sobre o indutor. Nota-se que a parte da curva de corrente crescente é de responsabilidade do
Mbuck, quando ele está conduzindo.
Figura 23: (canal 1) VDS; (canal 2)ILb.
A Figura 24 mostra as tensões sobre o diodo D1 (VKA) e o Mbuck (VDS). É clara a
alternância da condução dos dois dispositivos.
Figura 24: (canal 1) VDS; (canal 2) VD1.
Quanto às amostras de tensão e corrente para o controle através do microcontrolador,
foram obtidas as seguintes formas de onda:
32
Figura 25: (canal 1) Tensão de amostragem para ILb; (canal 2) ILb.
(a) (b)
Figura 26: (a) Tensão de amostragem para VBAT; (b) VBAT.
Na Figura 25 nota-se a relação do sinal de corrente e tensão. Porém, pelas simulações
feitas com o circuito era esperado um valor de tensão por volta de 1,5 V para este nível de
corrente amostrado. O erro na medida provavelmente advém da RSHUNT não apresentar a
resistência informada em seu corpo.
Na Figura 26 as relações de tensão se mantém como esperado nas simulações (1/3).
Ou seja, o valor amostrado da tensão na carga condiz com seu valor nominal.
33
6 Conclusões
6.1 Conclusões do Trabalho
O trabalho desenvolvido revelou diversos aspectos de projeto que devem ser
considerados com o fim de obter um funcionamento adequado da interface painel solar –
baterias.
Inicialmente, a solicitação da carga a ser alimentada definirá o conjunto de painéis
solares a ser empregado. O arranjo dos painéis incide na decisão sobre o conversor a ser
utilizado. A escolha do conversor Buck, com relação a outras topologias que podem
desempenhar o mesmo papel se dá pela simplicidade de montagem e esforços menores nos
componentes do circuito.
Quanto à freqüência de operação, era necessária uma freqüência maior que a
freqüência audível, devido aos prováveis ruídos sonoros atrapalharem o emprego do sistema
em qualquer ambiente. Como o aumento da freqüência acarretaria um aumento das perdas por
comutação, e não se utilizou nenhum circuito auxiliar de comutação suave, o valor de 20 kHz
tornou-se o mais apropriado.
Levando em consideração as simulações feitas mais os testes com o circuito na placa,
os resultados se mostraram bastante satisfatórios, apenas com uma ressalva para a amostra de
corrente do circuito (sinal de controle do microcontrolador). Uma alternativa para tentar
ajustar este erro é fazer um ajuste fino no ganho de tensão do amplificador até chegar aos
valores desejados; outra opção, esta sem alterar o circuito já montado, seria alterar as relações
de tensão e corrente no programa contido no microcontrolador.
O cuidado tomado de analisar as situações mais estressantes para cada componente
projetado, tornou a montagem e testes do experimento bem mais simplificado. Houve poucos
ajustes relativos à montagem.
34
6.2 Propostas de Continuidade
Como proposta para estudos futuros, existe a implantação de comutação suave para o
conversor, já que este era dissipativo, para obter um ganho no rendimento do circuito.
Também relacionado com o aumento do rendimento do circuito, há a possibilidade
de substituir o diodo D1 por um outro MOSFET acionado pelo sinal LIN (Apêndice C)
disponível no gate drive usado, pois mesmo usando um diodo do tipo Schottky (possui uma
queda de tensão menor) ele possui perdas maiores se comparado com a dissipação de energia
através de RDSON com o MOSFET no mesmo lugar, já que a queda de tensão se trata apenas
do produto RDSON.ID.
Outra melhoria será fazer com que a alimentação do circuito de amostragem de sinais
e controle do conversor venha do próprio painel solar.
45
Referências Bibliográficas
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para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito, pdf criado em 22/10/2003, acessado em
14/09/2004 em http://www.cresesb.cepel.br.
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Satellites, Proceedings of the IEEE INTELEC 2003, pags. 249-255.
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Comparative Study of Maximum Power Point Tracking Techniques for Photovoltaic
Systems, Anais, VII INDUSCON.
[4] Chung H. S., Tse K. K., Ron Hui S. Y., Mok C. M. e Ho M. T. (2003). A Novel
Maximum Power Point Tracking Technique for Solar Panels Using a SEPIC or Cûk
Converter, IEE Transactions on Power Electronics, pags. 714-724.
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Algorithms Using an Experimental, Programmable, Maximum Power Tracking Test Bed,
Photovoltaic Specialists Conference – Conference Record of the Twenty-Eighth IEEE,
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[6] Mahout V. e Boitier V. (2003). Non Linear Control of a Photovoltaic Converter, acessado
em 03/2006 em http://med.ee.nd.edu/MED11/pdf/papers/t7-053.pdf.
[7] Peracaula J., Bordonau J. e Cañellas J. J.(1991). Microcomputer Control of DC/DC
Converters for Photovoltaic Applications, Electrotechnical Conference, págs. 214-217.
[8] Huang F., Tien D. e Or J. (1998). A Microcontroller Based Automatic Sun Tracker
Combined with a New Solar Energy Conversion Unit, International Conference on Power
Electronics Drives and Energy System fro Industrial Growth, pags. 488-492.
[9] Lima J. C., Corleta J. M., Medeiros A., Canalli V. M., Antunes F., Líbano F. B. e Dos
Reis F. S. (2000). A PIC Controller for Grid Connected PV System Using a FPGA Based
Inverter, Proceedings of the 2000 IEEE International Symposium on Industrial
Electronics, pags. 169-173.
[10] Noll V. (1993). “Sistema de Controle e Monitoração de Um Banco de Baterias por
Meio de Microcontrolador”. Dissertação de Mestrado – UFSC.Barbi I. (1989). Projeto de
Fontes Chaveadas. Florianópolis-SC.
[11] Barbi I. (1989). Projeto de Fontes Chaveadas. Florianópolis-SC.