UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL...
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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO
REGIONAL - PROESDE
SÉRGIO LUIZ BARON E TAINARA CARINE DE CARLI
A IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS DE AGRICULTURA FAMILIAR PARA O
MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA –SC
CONCÓRDIA
2014
1
SÉRGIO LUIZ BARON E TAINARA CARINE DE CARLI
A IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS DE AGRICULTURA FAMILIAR PARA O
MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA –SC
Trabalho apresentado como exigência para
a obtenção de notas do Programa de
Educação Superior para o Desenvolvimento
Regional - PROESDE, ministrado pela
Universidade do Contestado – UnC, Campus
Concórdia.
CONCÓRDIA
2014
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................04
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................06
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................06
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................06
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO......................................................................................07
2.1 COOPERATIVISMO ............................................................................................07
2.1.1 Conceito .....................................................................................................08
2.1.2 Dispositivos Legais ....................................................................................08
2.2 CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................09
2.2.1Cooperativas de Produção...........................................................................09
2.2.2 Cooperativas de Consumo..........................................................................09
2.2.3 Cooperativas Mistas....................................................................................09
2.2.4 Cooperativas de Crédito..............................................................................10
2.2.5 Cooperativas Habitacionais.........................................................................10
2.2.6 Cooperativas de Trabalho...........................................................................10
2.2.7 Cooperativas Educacionais.........................................................................10
2.2.8 Cooperativas Médicas/ e de Saúde.............................................................11
2.2.9 Cooperativas Especiais...............................................................................11
2.2.10 Cooperativas Agropecuárias.....................................................................11
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...............................................................12
3
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS..........................................................13
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................18
REFERÊNCIAS .........................................................................................................19
4
1 INTRODUÇÃO
Pode-se definir cooperativa como conjunto de pessoas que se unem de livre
vontade em prol de satisfazer necessidades sociais, econômicas e culturais,
formando assim um modelo de associações autônomas democráticas e de
propriedade coletiva. A elas aplica-se lei específica, sendo esta a Lei 5.764 de 16 de
Dezembro de 1971. As sociedades cooperativas podem ainda serem classificadas
pelas atividades nelas desenvolvidas e por seu objeto.
Acredita-se que o cooperativismo seja uma das formas de associativismo
mais antigas existentes. A necessidade de união dos homens para vencer os
desafios do mundo já era considerado como forma de cooperação.
Com o passar dos tempos, em meados do Século XIX surge a primeira
cooperativa de consumo, sendo que esta era composta pela união de tecelões os
quais realizaram uma espécie de poupança para compra de bens de uso e consumo
em maior escala e consequentemente por preços menores. Alguns desses bens
adquiridos foram farinha de trigo, manteiga, açúcar e aveia, sendo que a divisão
destes foi realizada em comum pelos associados. Esta cooperativa existe até os dias
atuais e se desenvolvimento se deu graças a energia e a disciplina dos envolvidos.
Em 1835 Robert Owen começou desenvolver um projeto chamado de
“Associação de dotas as classes e todas as nações”, porém este projeto não obteve
sucesso. Mas as sementes do cooperativismo já estavam por todo mundo. Na
Inglaterra com o surgimento da primeira cooperativa de consumo, na França com as
cooperativas operárias de produção e na Alemanha onde foram instituídas as
primeiras cooperativas de crédito.
Em 1895 surge a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) com objetivo de
fortalecer e promover as cooperativas autônomas no mundo todo. E com o passar
do tempo as cooperativas foram se fortalecendo pelo mundo todo.
No Brasil em meados 1932 surge umas das primeiras cooperativas de crédito,
também neste ano surge com o decreto 22.239, a regulamentação da organização e
do funcionamento de cooperativas, o qual se completou em 1938 com o decreto-lei
581. Inicialmente se desenvolveu nos estados do Rio Grande do Sul, em São Paulo,
5
Bahia, Pernambuco e Minas Gerias através de cooperativas de consumo, de
produção e de crédito.
Muitos relatam que desde a época da colonização portuguesa já existia algum
tipo de cooperativismo no Brasil e que este quase foi interrompido na época da
escravidão, porém no século XIX ele volta a se manifestar de forma forte e crescente
com o Movimento Cooperativista Brasileiro unido e formado por funcionários
públicos, profissionais liberais, professores e operários, para que estes
conseguissem atender suas necessidades.
Com o desenvolvimento do país também foram se desenvolvendo novas
cooperativas, e cada vez mais o povo via a importância destas e as regalias que
estas poderiam lhes trazer. No decreto 22.239 criou ainda 4 modelos de
cooperativas, sendo eles Cooperativas de Crédito Agrícola, Cooperativas de Crédito
Mútuo, Cooperativas Populares de Crédito Urbano e Cooperativas de Crédito
Profissionais, de Classe ou de Empresas. Dentre as décadas de 30 e 50 acredita-se
que surgiram mais de 1.200 cooperativas no país, e o crescimento continuou por
anos, e em meados dos anos 70 surge a Lei 7.764/71 instituindo o regime jurídico às
cooperativas.
No estado de Santa Catarina o primeiro órgão representativo da classe
foi o ASCCOP – Associação das Cooperativas de Santa Catarina, que foi fundada
em 1º de Agosto de 1964. E na Região da AMAUC – Associação dos Municípios do
Auto Uruguai Catarinense pode-se destacar que o cooperativismo se desenvolveu
de forma rápida e eficiente, e que atualmente na região existem algumas das
maiores cooperativas do estado de Santa Catarina e do país.
Com o passar dos anos surgiram milhares de cooperativas no Brasil e no
Mundo, e claro que seus resultados são muito importantes, não só para os
cooperados, mas para a economia e a sociedade de onde estas estão localizadas.
Dentro deste contexto, pretende-se estudar e compreender a importância das
Cooperativas na cidade de Concórdia, a qual abriga algumas das maiores
cooperativas do estado e estudar os benefícios que estas trazem para a população,
os associados e a cidade onde estas se localizam.
6
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Compreender a importância do crescimento e formação de cooperativas
familiares para o desenvolvimento e a economia do município de Concórdia, Santa
Catarina.
1.2.2 Objetivos Específicos
Observar quais os pontos positivos e negativos da formação de
cooperativas familiares na cidade de Concórdia – SC.
Conhecer a visão dos habitante do município em relação a esse
modelo de cooperativas na cidade.
Verificar como se dá a organização dessas cooperativas como um todo
perante a sociedade para que esta reconheça suas atividades e sua
importância.
7
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 COOPERATIVISMO
Para ser considerada a existência de uma cooperativa primeiramente é
necessário que esta se apresente em forma de associação de pessoas. Em segundo
que ela apresente uma forma de gestão cooperativista, onde todos definem em
assembleia geral a decisão final. E por fim a repartição das sobras no final de um
ano deve ser realizada de forma democrática em relação aos seus associados.
Pode-se destacar ainda que uma cooperativa é a associação voluntária de pessoas
para satisfazer necessidades socioeconômicas e culturais, com âmbito totalmente
voltado para o bem comum, onde ações coletivas, voluntariedade e confiança são
elementos fundamentais para o bom andamentos da entidade.
Em relação as suas características e divergências de empresas de capital,
nas cooperativas não se utiliza lucros e dividendos, mas alíquotas. Estas alíquotas
são sobras após descontos de despesas administrativas, sendo assim essas
entidades tem como papel fazer com que os associados as usem como instrumento
para alcançarem seus lucros, diferente das empresas de capitais onde estas lucram
em cima de seus funcionários.
As características de uma cooperativa estão descritas no art. 4º da Lei
5.764/71, conforme descrição abaixo:
Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais demais sociedades pelas seguintes características: I - adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços; II - variabilidade do capital social representado por quotas-partes; III - limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais; IV - incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade; V - singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da proporcionalidade;
8
VI - quorum para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral baseado no número de associados e não no capital; VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral; VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social; IX - neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social; X - prestação de assistência aos associados, e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa; XI - área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços.
Todas as normas que regem as entidades cooperativistas estão na Lei
5.764/71 conhecida como a Lei do Cooperativismo. A previsão constitucional para
que a sociedade cooperativa desenvolva suas atividades é regulamentada nos arts
146. II alínea “c” e 174.
2.1.1 Conceito
Deve-se entender que a “cooperativa é a sociedade de pessoas, de cunho
econômico e social, sem fins lucrativos, criada e mantida rigidamente de acordo com
os princípios que lhe são próprios para prestar serviços às sócios”. (PRADO, 2004.
p. 80)
2.1.2 Dispositivos Legais
A normal legais que regem as cooperativas estão na Lei 5.764 de 16/12/1971,
parcialmente alteradas pelas Leis 6.981 de 1982 e 7.231 de 1984, o Decreto 90.393
de 1984 e mais 34 Resoluções do Conselho Nacional de Cooperativismo. E com
edição de Lei 9.867 de 1999, foi criada a cooperativa social.
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2.2 CLASSIFICAÇÃO
As cooperativas são classificadas de acordo com seus objetivos e suas
operações, sendo assim, as cooperativas podem se classificar em: Cooperativas de
Produção; Cooperativas de Consumo; Cooperativas Mistas; Cooperativas de
Crédito; Cooperativas Habitacionais; Cooperativas de Trabalho; Cooperativas
Educacionais; Cooperativas Médicas/ e de Saúde; Cooperativas Especiais;
Cooperativas Agropecuárias.
2.2.1Cooperativas de Produção
Nessa classificação de cooperativa apresentam-se duas formas: a industrial e
a agrícola. Geralmente são de produção de bens de consumo, como por exemplo,
móveis, eletro domésticos, produtos mecânicos, tecidos, entre outros.
2.2.2 Cooperativas de Consumo
Segundo a Lei 9.532/97, art. 69:
“As cooperativas de consumo são aquelas que tiverem por objeto a compra
e o fornecimento de bens aos consumidores, sujeitando-se às mesmas
normas de incidência e fornecimento de bens aos consumidores de
competência da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas.”
2.2.3 Cooperativas Mistas
10
São consideradas cooperativas mistas as que apresentam mais de objeto de
atividades. Como por exemplo, pode ser cooperativa de consumo e de produção.
2.2.4 Cooperativas de Crédito
Considerada segundo o Banco Central do Brasil (2014), “instituição financeira
formada por uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente, com
forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, sem fins lucrativos constituídos
para prestar serviço a seus associados”.
2.2.5 Cooperativas Habitacionais
São cooperativas de construção, manutenção e/ou de administração de
conjuntos habitacionais e condomínios.
2.2.6 Cooperativas de Trabalho
São cooperativas formadas pela união de diversos profissionais que
desenvolvem as mesmas atividades, tendo como objetivo melhorar os ganhos dos
associados, bem como as suas condições de trabalho.
2.2.7 Cooperativas Educacionais
11
São cooperativas de pais e alunos de várias escolas de diversos graus.
Surgiram com intuito de enfrentar as dificuldades no ensino e uma de suas
vantagens é permitir que os professores e pais tenham maior participação na vida
escolar.
2.2.8 Cooperativas Médicas/ e de Saúde
Objetivam a reunião de profissionais e usuários da saúde para a prestação de
serviços a um custo inferior ao das consultas particulares.
2.2.9 Cooperativas Especiais
São cooperativas compostas por pessoas que necessitam ser tuteladas, com
o objetivo de minimizar as dificuldades dessas pessoas com programas de
treinamentos e produtividade.
2.2.10 Cooperativas Agropecuárias
São cooperativas de produtores rurais e atividades similares, ou ainda, de
fornecedores de insumos rurais. Tem como objetivo a compra em comum de
insumos, venda em comum da produção dos cooperados, prestação de assistência
técnica, armazenagem, industrialização...
12
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para Fonseca (2002) “methodos significa organização, e logos, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da
organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou
um estudo, ou para se fazer ciência”.
O método de raciocínio que foi utilizado na presente pesquisa é dedutivo, uma
vez que busca abordar as questões gerais, pois abordará a respeito de sua
fundamentação teórica, para ai então se chegar ao objeto do estudo propriamente
dito.
Esta pesquisa caracteriza-se como um levantamento de dados. Segundo
Simioni (2010) "a coleta de dados é o ato de pesquisar, juntar documentos e provas,
procurar informações sobre um determinado tema ou conjunto de temas
correlacionados e agrupa-las de forma a facilitar uma posterior análise”.
Na abordagem do problema, a pesquisa qualifica-se como qualitativa,
Richardson (1999) afirma que “os estudos que empregam uma metodologia
qualitativa podem descrevera complexidade de determinado problema, analisar a
interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos
por grupos sociais”.
As pesquisas bibliográficas serão feitas através de livros, revistas, jornais,
artigos, relatórios e trabalhos de conclusão de curso, que tenham abrangência do
tema que será apresentado neste trabalho. Alguns dos dados serão apresentados
em forma de tabelas com suas respectivas análises, e em alguns casos somente
texto com análises.
O levantamento de dados foi realizado através de um questionário online, o
qual continha perguntas abertas e fechadas, aonde verificou-se a importância das
cooperativas de agricultura familiar de Concórdia, e o conhecimento dos habitantes
da região de Concórdia sobre esse modelo de cooperativismo.
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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Assim, seguem as respostas do questionário, algumas com gráficos e suas
respectivas análises:
Gráfico 1- Conhecendo a População
Fonte: Dados da Pesquisa, 2014.
Este gráfico evidenciou o público da pesquisa, sendo que este aponta que
36% dos entrevistados possuíam idade entre 21 e 25 anos, 22% tinham entre 26 e
30 anos, os que apresentam de 15 a 20 anos significaram 21%, a mesma
porcentagem que os maiores de 30 anos. Contudo foram preenchidos 109
questionários.
15 a 20 anos 21%
21 a 25 anos 36%
36 a 30 anos 22%
mais de 30 anos 21%
Qual sua Idade?
15 a 20 anos 21 a 25 anos 36 a 30 anos mais de 30 anos
14
Gráfico 2- Residência
Fontes: Dados da Pesquisa, 2014.
Quando questionado o munício onde os participantes moram, 88% residem
em Concórdia e 12% em municípios vizinhos.
Gráfico 3 – Conhecimento das Cooperativas
Fonte: Dados da Pesquisa, 2014.
Na questão onde pede-se sobre o conhecimento ou não de este modelo de
cooperativas nas cidade de Concórdia 79% dos entrevistados responderam de
forma afirmativa, ou seja, que eles conhecem alguma cooperativa de agricultura
familiar na cidade questionada, e 21 % afirmam desconhecer esse tipo de atividade.
Sim 97%
Não 3%
Você reside em Concórdia atualmante?
Sim Não
Sim 79%
Não 21%
Você conhece alguma cooperativa de agricultuta familiar existente em Concordia?
Sim Não
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A 4ª (quarta) questão sendo descritiva pergunta se o entrevistado já teria
ouvido falar nesse modelo de cooperativismo, e se, ele acreditava que as
cooperativas de agricultura familiar eram realmente importantes para a cidade de
Concórdia. Na primeira parte da questão 98% dos entrevistados afirmam já ter
escutado alguma coisa sobre o assunto, e na segunda parte a grande maioria afirma
que esse modelo de cooperativismo é sim muito importante, e muitos
complementaram afirmando que não é importante só para nossa cidades, mas para
todas as que possuem este modelo de cooperativas, sendo que essas auxiliam o
desenvolvimento do município e sua economia, ajudam a incentivar as atividades
agrícolas, entregam produtos mais saudáveis aos consumidores, além de gerar
empregos e rendas aos cidadãos.
Gráfico 4 – Lucros das Cooperativas de Agricultura Familiar em Concórdia
Fonte: Dados da Pesquisa, 2014.
Este gráfico destaca que na opinião dos entrevistados 65% acreditam que as
cooperativas de agricultura familiar geram um lucro razoável para a cidade de
Concórdia, 26% creem que elas geram bastante lucros, e 9% consideram que esse
modelo não gera muito lucro ao município.
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Pouco Lucro
Lucro Razoável
Bastante Lucro
Acredita que as atividade exercida por esse modelo de cooperativas geram lucros
significantes para a economia de Concórdia?
16
Gráfico 5 – Compra de Produtos
Fonte: Dados da Pesquisa
O gráfico aponta que quando se trata em comprar produtos de cooperativas
de agricultura familiar das pessoas entrevistadas 51% comprar esses produtos as
vezes, 25% dificilmente, 17% sempre compram e 7% nunca compraram.
A 7º (sétima) pergunta era um complemento da anterior. Caso a pessoa
respondesse afirmando na questão anterior, nesta ela deveria citar quais os tipos de
produtos que costuma comprar. A grande maioria dos entrevistados que
responderam a esta questão apontam que costuma comprar frutas, verduras, carnes
e seus derivados, laticínios, doces e salgados tradicionais, cereais, produtos de
origem animal, açúcares, conservas, e quitutes como bolachas, pães, etc.
Buscando saber mais sobre a opinião dos entrevistados a 8ª (oitava) e última
questão, é perguntado se o entrevistado acha que esse modelo de cooperativa é
bom e se deveria ser incentivado não só pelos consumidores mas pelos órgãos
públicos também. Todos as pessoas afirmaram a importância desse modelo de
cooperativa e que este deveria ser sim incentivado pelos órgãos público, e não só
pelos consumidores. Em complemento alguns comentaram: “além de fornecer
produtos diferenciados, é capaz de gerar emprego, se tornando uma boa forma de
renda para a cidade, o que possibilita que a cidade evolua”. “Os produtores locais
deveriam ser mais valorizados, sem contar que os alimentos são bem mais
Sempre 17%
Ás Vezes 51%
Dificilmente 25%
Nunca 7%
Costuma comprar produtos deste tipo de cooperativas?
Sempre Ás Vezes Dificilmente Nunca
17
saudáveis”. “O mais interessante neste sistema é a oportunidade aos pequenos
produtores para comercializar seus produtos”. “Deve haver incentivo e orientação à
população acerca dos prós em relação ao consumo dos produtos da região”. “Para
que deem retorno ao pessoal que está envolvido primeiramente nessa etapa: nossos
agricultores. Pois eles precisam ser mais valorizados, e ter a verdadeira valorização
de sua importância”. “Ainda faltam muitos investimentos neste ramo e deveríamos
incentivar essas atividades”. “Além do processo ser econômico e ter geração de
lucro futuros, acredito que todo órgão competente deveria dar apoio sim”.
“Precisamos desses tipos de serviços para nossa sustentabilidade”. “Odeia que o
homem abandonar o campo, os da cidade ficará vivendo como?” “O governo
também incentiva com ajuda financeira, maquinário e incentivando a venda. Mas
deveria ser ainda mais valorizado pois gera emprego e renda para muitas
famílias”. “A região é uma das únicas do Brasil que não precisa de reforma agraria.
Pois é própria da região a Policultura. O incentivo do governo deve focar em manter
esse sistema”.
18
5 CONCLUSÃO
A elaboração deste trabalho ajudou a perceber a importância das
cooperativas de agricultura familiar de Concórdia segundo os habitantes da cidade e
de cidades vizinhas. Também apurou saber como está o conhecimento desse
público em relação a este tipo de atividade.
O resultados deste projeto demonstra o quão forte está esse ramo de
cooperativas em Concórdia, e que a grande maioria da população acredita sim que
este modelo seja muito importante não só para economia local, mas também para o
desenvolvimento, a geração de empregos, uma alimentação mais saudável e que
essas cooperativas de agricultura familiar deveriam sim ser mais incentivadas pelos
órgãos públicos e todos as pessoas que veem nesse modelo de cooperativa a
solução para muitos problemas existentes na sociedade.
Nas situações pesquisadas e citadas nessa pesquisa percebe-se que é sim
muito importante a continuidade desse modelo de cooperativa no município de
Concórdia, a fim de beneficiar não somente os associados, mas a todos população.
19
REFERÊCIAS
BRASIL, Banco Central do; http://www.bcb.gov.br/?COOPERATIVASFAQ 2014.
CONSTITUIÇÂO Federal: Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.
Apostila.
GUZZATTO, Sandra. Importância socioeconômico da Copérdia nos municípios da
Amauc. Concórdia. 2004.
IANKOVISK, Johanes. REMÉDIO, Vanessa do; Os benefícios oferecidos aos
associados de uma cooperativa agrícola. Mafra. 2012.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª Edição. São Paulo:
Atlas, 1999.
SIMIONI, Darlei. Métodos de Coleta de Dados. 2010.