UFMT UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO CURSO DE AGRONOMIA

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UFMT UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO CURSO DE AGRONOMIA ANÁLISE DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO DA SOJA Trabalho apresentado à professora Carmen Eugenia Rodriguez Ortiz da disciplina de Fisiologia Vegetal do curso de agronomia, por Auro Elias Fernandes da Silva,

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UFMT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

CURSO DE AGRONOMIA

ANÁLISE DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTOFISIOLÓGICO DA SOJA

Trabalho apresentado à

professora Carmen Eugenia

Rodriguez Ortiz da

disciplina de Fisiologia

Vegetal do curso de

agronomia, por Auro Elias

Fernandes da Silva,

Edmilson Brandão da Siva

Júnior, Fellype Senna

Carvalho e Tamara Raiane

Silvério de Souza.

CUIABÁ

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................4

1. MATERIAIS E MÉTODOS..........................10

2. RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................122.1 Crescimento Absoluto.................132.2 Crescimento Relativo.......................162.3 Massa Seca.................................202.4 Estádios Fenológicos................23

CONCLUSÃO.......................................25

BIBLIOGRAFIA....................................26

Anexos..........................................27

ÌNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Tabela 1. Estádios Vegetativos e Reprodutivos da Soja..........9Tabela 2. Tabela Geral das Médias das Avaliações Morfológicas. 13Tabela 3. Dados de Massa Secado Canteiro 1....................21Tabela 4. Dados das Pesagens da Massa Úmida...................21Tabela 5. Estádios Fenológicos das plantas no Canteiro 1......23Tabela 6.Estádios Fenológicos das Plantas no Canteiro 2.......23

Gráfico 1. Crescimento Absoluto com Base na Altura das Plantas nos Canteiros 1 e 2...........................................14Gráfico 2. Crescimento Absoluto com Base no Diâmetro das Plantas.......................................................15Gráfico 3. Crescimento Absoluto com Base no Número de Folhas dasPlantas nos Canteiros 1 e 2...................................15Gráfico 4. Crescimento Absoluto com Base no Número de nós das Plantas nos Canteiros 1 e 2...................................16Gráfico 5. Altura Relativa das Plantas do Canteiro 2..........17Gráfico 6. Crescimento Relativo em Função do Diâmetro das Plantas do Canteiro 2.........................................18Gráfico 7. Crescimento Relativo em Função do Número de Folhas. 19Gráfico 8. Crescimento Relativo em Função Número de Nós.......20Gráfico 9. Pesagens das Raízes................................22Gráfico 10. Pesagens das Plantas..............................22

INTRODUÇÃO

O crescimento vegetal é descrito como o aumento do peso

e/ou altura de uma planta, tendo então caráter

quantitativo. A análise de crescimento indica a capacidade

das plantas em sintetizar e transcolar a matéria orgânica

nos diversos órgãos, dependendo de fatores extremamente

importantes à vida e à produtividade das plantas como a

fotossíntese, respiração e translocação de fotoassimilados

dos locais de fixação (folhas principalmente) aos locais de

utilização ou de armazenamento (FONTES et al., 2005).

Já o desenvolvimento, significa a soma dos processos de

crescimento e diferenciação. Ele refere-se ao conjunto de

mudanças que um organismo experimenta ao longo de seu

ciclo, desde a germinação da semente, passando pela

maturação e florescimento e, finalmente, chegando à

senescência. O termo desenvolvimento aplica-se também para

células, tecidos e órgãos. O desenvolvimento também se

manifesta em nível subcelular e bioquímico, tais como

ocorre quando folhas mantidas no escuro são transferidas

para a luz (neste caso desenvolvem-se os cloroplastos e as

enzimas da fotossíntese tornam-se ativas).

O termo desenvolvimento pode ser aplicado também ás

mudanças que ocorrem durante a transição da fase vegetativa

para a reprodutiva, ou quando uma folha se desenvolve a

partir de um primórdio foliar. O desenvolvimento estrutural

da planta é chamado de morfogênese, já o desenvolvimento

que ocorre no saco embrionário do óvulo ou na semente

imatura é chamado de embriogênese.

A análise de crescimento baseia-se fundamentalmente no fato

de que cerca de 90%, em média, da matéria seca acumulada

pelas plantas, ao longo do seu crescimento, resultam da

atividade fotossintética, e o restante pela absorção de

nutrientes minerais (BENINCASA, 2003) estes, mesmo em

proporção bem menor, são indispensáveis para o

desenvolvimento da planta.

Como o crescimento é avaliado por meio de variações de

tamanho de algum aspecto da planta, geralmente morfológico,

em função da acumulação de material resultante da

fotossíntese líquida, esta passa a ser o aspecto

fisiológico de maior importância para a análise de

crescimento. Exceções ocorrem como, por exemplo, o

alongamento de caules por alta atividade auxínica, sob

condições de ausência de luz (estiolamento).

Entende-se por respiração, o processo combustão lenta dos

carboidratos produzidos na fotossíntese, que liberam a

energia presente neste compostos, utilizada para a

manutenção do metabolismo vegetal e de todos os processos

fisiológicos. Portanto, é de se esperar que, na medida em

que a planta cresça, ocorra um aumento no processo

respiratório, e, consequentemente, a fotossíntese bruta

terá de ser bem maior para atender às necessidades

metabólicas do material existente e, ainda, promover

adições de novos materiais, isto é, promover o crescimento

(BENINCASA,2003).

Esse tipo de análise pode ser estudada por meio de medidas

lineares (altura de planta, comprimento e diâmetro do

caule, comprimento e largura de folha, comprimento de raiz,

etc.); número de unidades estruturais (folhas, flores,

frutos, raízes, e outros); medidas de superfície

(principalmente pela medição da superfície da lâmina

foliar); e também medidas da matéria seca do vegetal.

As informações obtidas por meio de medidas lineares são

tabeladas de forma que possam ser analisadas

matematicamente ou graficamente, obtendo a taxa de

crescimento absoluto. Para Reis e Muller (1979), taxa de

crescimento absoluto(TCA) é a variação ou incremento entre

duas amostras ao longo de um determinado período de tempo.

É uma medida que pode ser usada para se ter ideia da

velocidade média de crescimento ao longo do período de

observação. Esta medida indica, na verdade, a velocidade do

crescimento.

Já a taxa de crescimento relativo(TCR) estabelece que a

taxa de crescimento de uma planta ou de qualquer órgão da

planta é em função do tamanho inicial, isto é, o aumento em

gramas, no caso da matéria seca, está relacionado ao peso

de matéria seca, está relacionado ao peso da matéria seca

no instante em que se inicia o período de observação. É

apropriada para avaliação do crescimento vegetal, que é

dependente da quantidade de material acumulado

gradativamente. A TCR expressa o incremento na massa de

matéria seca, por unidade de peso inicial, em um intervalo

de tempo (Reis e Muller, l979). Considera a taxa de

crescimento relativo como a medida mais apropriada para

avaliação do crescimento vegetal, que é dependente da

quantidade de material que está sendo acumulado. A TCR

varia ao longo do ciclo vegetal, pois depende de outros

fatores do crescimento.

Taxa assimilatória líquida(TAL) é um índice que expressa a

quantidade de matéria que a planta é capaz de adicionar a

sua matéria total, isto é, o quanto ela consegue aumentar

seu peso a cada dia. É uma medida da eficiência da planta

no uso dos recursos disponíveis para crescer, sendo

influenciada tanto pela produção, via fotossíntese, quanto

pela perda de matéria pela respiração. No cálculo desse

índice, também se considera a área foliar da planta.

A razão de área foliar(RAF) representa a relação entre a

área foliar e o peso da matéria seca total da planta. A RAF

declina enquanto a planta cresce, em função do

autossombreamento, com a tendência da diminuição da área

foliar útil ou fotossinteticamente ativa (responde pela

interceptação da radiação luminosa e captação do CO2 na

fotossíntese), para a produção de matéria seca. O quociente

de área foliar varia com a Área foliar específica (AFE) e a

Razão de massa de folha (RMF). Assim, qualquer variação em

um deles, ou nos dois, implicará em alterações na RAF.

A área foliar de uma planta constitui sua matéria prima

para fotossíntese e, como tal, é muito importante para a

produção de carboidratos, lipídeos e proteínas. O índice de

área foliar (IAF) representa a área foliar total por

unidade de área do terreno. Funciona como indicador da

superfície disponível para interceptação e absorção de luz.

O IAF pode variar com a população de plantas, distribuição

de plantas e variedades. Existe um IAF ótimo para cada

cultura, que varia geralmente de 2,0 a 5,0. Isto por que:

a) Durante o crescimento da comunidade vegetal o IAF deve

ser suficiente para interceptar o máximo de luz; b) O IAF

deve atentar para os objetivos que controlam o cultivo da

planta. Isto é, se o interesse é a produtividade econômica

(produto comercializado, deseja-se um IAF ótimo) ou a

produtividade biológica (fitomassa total, quando interessa

um IAF máximo).

O índice de área foliar é computado em diferentes estádios

de crescimento e é muito variável entre plantas e entre

épocas de amostragens. Ele avalia a capacidade ou a

velocidade com que as partes aéreas do vegetal (área

foliar) ocupam a área de solo ou de um outro substrato

disponível àquele vegetal. Em determinadas circunstâncias,

além das folhas, outras partes do vegetal devem também ser

integradas à área foliar, como pseudocaules, pecíolos,

brácteas, etc. Um IAF igual a 2,0 significa 2m2 de área

foliar (AF) ocupando 2m2 de solo ou de outro substrato (S):

IAF = AF / S.

A área foliar específica (AFE) é o componente morfológico e

anatômico da RAF, porque relaciona a superfície com o peso

da matéria seca da própria folha. A superfície é o

componente morfológico e o peso é o componente anatômico,

pois está relacionado à composição interna.

A distribuição da matéria seca é um parâmetro que permite

inferir o processo fisiológico denominado translocação

orgânica. Em muitos casos, a análise deste parâmetro

facilita bastante a compreensão do comportamento vegetal em

termos de produtividade. A distribuição da matéria seca nos

diferentes órgãos ou regiões de interesse é calculada em

porcentagem de matéria seca de cada órgão, em relação à

matéria seca total, ao longo do ciclo ou nas fases de maior

interesse

A partir dos dados obtidos com a análise de crescimento

como um todo, avaliando a contribuição de cada órgão no

crescimento total. Sendo possível inferir sobre a atividade

fisiológica, ou seja, estimar-se de forma bastante precisa,

as causas de variação de crescimento entre as plantas

geneticamente diferentes ou entre plantas crescendo em

ambientes diferentes. Para os autores (SHARMA, ET AL,1993)

a análise de crescimento produz conhecimentos de valor

prático e informações exatas, referentes ao crescimento e

comportamento dos genótipos, explicando as diferenças no

crescimento, de ordem genética ou resultante de

modificações do ambiente que permitindo aos produtores

escolher a cultivar que melhor se adapte a cada região.

A cultura da soja (Glycine max) é uma das mais importantes

para o país na atualidade, sendo uma das commodities mais

exportadas e, devido à tecnologia de produção bem

desenvolvida, esta cultura tem expandido o seu cultivo em

áreas anteriormente tidas como não aptas.No contexto

brasileiro a infraestrutura da propriedade e,

principalmente, a irregularidade de chuvas dificultam a

realização da semeadura na época mais adequada para cada

cultivar. Assim, há necessidade de se contornar tais

problemas, para explorar racionalmente a cultura, através

do conhecimento da adaptabilidade das cultivares às

diversas condições de produção e do manejo que elas passam

a requerer. Para isso, dentre as características

exploradas, estão: a precocidade, o tipo de crescimento, o

comprimento do período juvenil e a resposta à densidade de

plantas.

A soja é uma planta com grande variabilidade genética,

tanto no ciclo vegetativo, com no reprodutivo, tendo grande

influência do ambiente. Sendo que a altura da planta é

influenciada pela interação entre suas características

genéticas e as condições ambientais do local. Todas as

cultivares têm um potencial máximo que é alcançado quando

se tem condições ambientais perfeitas.

A cultura da soja tem um sistema que divide o

desenvolvimento em duas fases, a vegetativa(V) e a

reprodutiva(R). A fase vegetativa é dividida em V1, VV2, V3

até Vn, exceto os dois primeiros estádios, que são

classificados como VE(emergência) e VC (estado de

cotilédone). A fase reprodutiva apresenta 8 subdivisões ou

estádios, conforme está descrito na Tabela 1.

1 Este sistema identifica exatamente os estádios da planta

de soja. Porém, nem todas as plantas em um dado campo

estarão no mesmo estádio ao mesmo tempo. Quando se

divide em estádios um campo de soja, cada estádio

específico V ou R é definido somente quando 50% ou mais das

plantas no campo estão nele ou entre aquele estádio.

A cultivar de soja utilizada neste trabalho foi a TMG 132

RR, esta cultivar a presenta características como semente

transgênica de ciclo médio, maturação relativa de 8.5, com

um crescimento determinado. A cor do hipocótilo é verde, a

cor da flor é branca, e do hilo é marrom clara, a

estimativa de duração do ciclo da soja TMG 132 RR, depende

da região. Em MT- médio norte, o ciclo dura de 118 a 122

dias. No sudeste do MT o ciclo dura de 122 a 132 dias

Alcança a máxima produtividade em solos de alta

Tabela 1. Estádios vegetativos e reprodutivos da soja1.Estádios Vegetativos Estádios ReprodutivosVE- Em ergência R1- Início do florescim entoVC- Cotilédone R2- Pleno florescim entoV1- Prim eiro nó R3- Inicio da form ação de vagensV2- Segundo nó R4- Plena form ação de vagensV3- Terceiro nó R5- Início da form ação de sem entes

* R6- Pleno enchim ento das vagens* R7- Início da m aturação

VC- Enésim o nó R8- M aturação PlenaTabela 1. Estádios Vegetativos e Reprodutivos da Soja.

fertilidade, é resistente ao nematoide de cisto, Cancro da

Haste, Mancha “Olho-de-rã” raças 1 e 3 e é tolerante o

acamamento em solos de alta fertilidade, expressa seu alto

potencial produtivo com estabilidade. Sendo recomendada

para os estados MT, norte de MS, GO e BA.

O objetivo deste trabalho analisar o crescimento e o

desenvolvimento da soja (TMG 132 RR) em um experimento

realizado durante as aulas da disciplina de Fisiologia

Vegetal, comparando os dados obtidos com o de outros

grupos.

1. MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado nas dependências do Instituto

de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso. A

soja foi plantada em dois canteiros (1x2m), com solo de

textura franco-argilo-arenoso1, onde fez-se uma linha de

plantio com 20 sementes em cada um.

Utilizou-se a cultivar de soja TMG 132 RR, que foi plantada

a uma profundidade de 2 cm, a uma distância média estimada

de 5 cm entre as sementes. Outras linhas de plantio foram

feitas por outros grupos, observando as mesmas condições

descritas acima.

Durante 84 dias foi feito medidas quinzenais da altura

(medida a partir do nódulo cotiledonar), o número de folhas

abertas (observando o número de folíolos), o número de nós

e o diâmetro (medido imediatamente abaixo do nó

cotiledonar). E, a cada semana fazia-se a avaliação do

estádio fenológico das plantas.

No dia 21/11/2013, 29 dias após o plantio, foi identificado

o aparecimento de cochonilhas e, um dia depois foi feito a

aplicação do inseticida Fipronil.

Aos 49 dias após o plantio, as amostras do canteiro 1 foram

coletadas para determinar a massa da matéria seca total das

folhas, caule e raízes. No dia 16/01/2014 foi feita a

última leitura, e no dia 23/01/2014 foi constatado a morte

efetiva de todas as plantas.

Para determinar a matéria seca, coletou-se as amostras,

sendo estas posteriormente pesado as partes aéreas, caule e

raízes separadamente, além disso se fez a contagem dos

nódulos das raízes. Após isso, levou-se as amostras para

uma estufa, onde ficou por uma semana 70 ° C. Depois as

amostras foram retiradas e novamente foi feito a pesagem

das partes da planta.

Na determinação da taxa de crescimento absoluto(TCA),

foram coletadas as medidas durante todo o período dom

experimento, com intervalo de 15 dias entre uma aferição e

outra.

TCA=P2 -P1/t2-t1

Onde, P1 e P2 são o peso de duas amostragens sucessivas.

A determinação da taxa de crescimento relativo é calculada

por,

TCR=dP/dt

Para valor da taxa de assimilação líquida temos a fórmula,

TAL=P2-P1/t2-t1*ln A2-ln A1/A2-A1

Essa fórmula é aplicada quando há uma correlação entre a

área foliar e a matéria seca total. Caso não haja, aplica-

se a equação de regressão que representa a correlação entre

os dois atributos de crescimento.

A razão de área foliar, por sua vez, é dada pela fórmula,

AF/MStotal

Onde, AF é a área foliar, e MStotal é a massa total.

2. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Analisando - se, as condições de cultivo, é possível

discutir como os principais fatores ambientais que

influenciaram o desenvolvimento fisiológico da planta como

sendo o solo no que diz respeito à fatores como textura,

composição mineralógica e nutrição, a disponibilidade de

luz e água. Há também fatores biológicos tais como ataques

de pragas, fungos e concorrência com outras plantas.

Quanto a textura do solo pode se dizer que permitia

condições favoráveis ao desenvolvimento da soja, sendo para

o canteiro 1 uma textura de 51,38907% de areia, 14,41869%

de silte, 30,049649% de argila e para o canteiro 2 os

valores de 49,22398% de areia, 14,83865% de silte e

30,033202% de argila. Com esses valores é possível perceber

um solo com textura média em torno de 30% de argila, e com

muita areia, classe Franco-Argilo-Arenoso, mas ao se levar

em consideração que o plantio foi feito em canteiros, pode-

se dizer que não ocorre perda de água por lixiviação, o

solo por ser um solo não compactado não apresenta

resistência à penetração pela raiz. Outra informação sobre

o solo é que foi utilizado uma terra preta para ajudar na

nutrição pois acaba promovendo um alto teor de matéria

orgânica. Há ainda de se observar que a turma L2 aplicou

calcário ao solo, promovendo uma melhor nutrição. Era

nítido o maior vigor das plantas da turma L2 em comparação

com a L1.

Quanto à disponibilidade de luz não houve problemas durante

a execução do experimento, apesar de que as plantas

sofrerem certas restrições durante algumas horas do dia em

que obstruções no próprio local causassem sombra nas

plantas.

As sementes foram plantadas durante a época das águas, o

que propiciou alta disponibilidades hídricas as plantas por

se tratar de um clima tropical. Um possível problema

poderia ser a presença de nuvens durante boa parte do dia,

o que poderia diminuir a radiação solar direta incidente

sobre a superfície das plantas, mas a intensa incidência

durante os períodos de poucas nuvem suprem essa

necessidade.

Ao se levar em conta os fatores biológicos que afetaram o

desenvolvimento das plantas, deve-se levar em conta a

presença de cochonilhas, que não somente sugam a seiva

bruta da planta como também deixam uma substancia que dá à

folha da planta uma aparência encerada, diminui a atividade

fotossintética, facilita o ataque de fungos e ainda atrai

formigas doceiras. No que se diz respeito à competição

entre as plantas não há nada a se considerar, pois as

plantas somente competiam a um nível de situação de

lavoura.

Em um aspecto mais técnico, é possível analisar e discutir

o crescimento fenológicos a partir do conjunto de dados

obtidos pelas constantes leituras de caderneta de campo.

Podendo ser possível discutir o crescimento absoluto e o

relativo em função da altura das plantas, do diâmetro do

caule e do número de nós. Também é possível se discutir

o percentual de massa seca e a área foliar.

Montou-se uma tabela para se demonstrar de modo geral os

resultados obtidos durante as análises morfológicas durante

o experimento:

DAPC1 C2 C1 C2 C1 C2 C1 C2 C1 C2

14 18 11 4,461111111 2,13636364 0,08055556 0,11363636 3,166666667 3,090909091 1 1,272727328 18 9 7,027777778 5,61111111 0,18055556 0,15111111 5,777777778 8,666666667 3,055555556 3,222222242 16 9 10,65625 25,4444444 0,225 0,20454545 5,4375 5,222222222 2,8125 3,444444456 x 8 x 12 x 0,30625 x 7,5 x 5,12570 x 8 x 18,625 x 0,4725 x 4,25 x 5,62584 x 5 x 12 x 0,616 x 6,8 x 3

Altura Diam etro Num ero de folhas Num ero de nósQAP

Tabela 2. Tabela Geral das Médias das Avaliações Morfológicas

A tabela mostra as médias da leitura realizadas nos

determinados dias após o plantio (DAP), indicando a

quantidade de plantas (QAP), as alturas, os diâmetros, os

números de folhas e número de nós para as plantas de cada

canteiros, sendo C1 o Canteiro 1 e C2 o canteiro 2. Essa

mesma legenda serve para os gráficos a seguir, aos quais

serão discutidos de forma cientifica.

2.1 Crescimento Absoluto

Primeiramente é necessário se discutir o crescimento

absoluto em função de:

10 20 30 40 50 60 70 80 900

5

10

15

20

25

30

f(x) = 0.152888579684044 x + 5.14461279337576R² = 0.222510275124355

f(x) = NaN x + NaNR² = 0 Altura

Altura Canteiro 1Linear (Altura Canteiro 1)Altura Canteiro 2Linear (Altura Canteiro 2)

Dias Após Semeadura

Altu

ra (cm

)

Gráfico 1. Crescimento Absoluto com Base na Altura das Plantas nos Canteiros 1 e 2.

Como se pode perceber, houve grande variação entre as

alturas das plantas, principalmente a partir de 50 dias

após o plantio, mesma época em que foi constatada a

presença de cochonilhas no experimento, essas pragas sugam

a seiva bruta da planta, que por sua vez não recebe os

nutrientes da seiva e portanto não tem sua função

fisiológica completa, além disso como apresentado

anteriormente, esses insetos ainda funcionam como porta de

entrada para fungos e atraem formigas doceiras, formigas

estas que por sua vez causam danos à folha, diminuindo a

área foliar e diminuindo assim também a atividade

fotossintética da planta, ou seja, são inúmeros danos

causados indiretamente por esse micro-organismo, verificou-

se também o baixo crescimento apical, o que indica que

talvez haja certa deficiência em Auxina, aumentando o

distúrbio da falta de crescimento.

10 20 30 40 50 60 70 80 900

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

f(x) = 0.00730140692708719 x − 0.0470951178969694R² = 0.937821674226788

f(x) = NaN x + NaNR² = 0

Diâmetro

DiametroDiâmetro doCaule das Plantas no Canteiro 1Diâmetro C2Diâmetro do Caule das Plantas no Canteiro 2

Dias Após a Semeadura

Diâm

etro

(cm)

Gráfico 2. Crescimento Absoluto com Base no Diâmetro das Plantas.

. Como se pode observar, o diâmetro aumenta de formaconstante sem grande desvios, apesar de que o diâmetropouco aumenta em espessura, provavelmente mais um problemasindireto causado pela cochonilha.

10 20 30 40 50 60 70 80 900

2

4

6

8

10

f(x) = 0.0154555761682746 x + 5.16430976440606R² = 0.0370834495400313f(x) = 0.0761183261103896 x + 3.52861952887879R² = 0.143460019799526

Número de FolhasNúmero de Folhas do Canteiro 1Linear (Número de Folhas do Canteiro 1)Número de Folhas do Canteiro 2Linear (Número de Folhas do Canteiro 2)

Dias Após a Semeadura

Nùme

ro d

e Fo

lhas

Gráfico 3. Crescimento Absoluto com Base no Número de Folhas das Plantas nos Canteiros 1 e 2.

O número de folhas da planta apresentou exuberante

discrepância, a planta sofreu distúrbios muito graves,

sendo que perdeu muitas folhas durante o período do

experimento, dessa forma teve sua atividade fotossintética

altamente prejudicada, prejudicando a planta de modo geral.

A perda das folhas se deve ao ataque principalmente dos

fungos, embora também seja constatada a presença de

formigas. Há também o fato de a planta causar a abscisão

das folhas por não conseguir manter energeticamente muitas

estruturas enquanto sofre a perda seiva bruta, devido

novamente as cochonilhas.

10 20 30 40 50 60 70 80 900

1

2

3

4

5

6

f(x) = 0.0357658214823748 x + 1.86237373715151R² = 0.354756202557115

f(x) = NaN x + NaNR² = 0 Número de Nós

Número de Nós do Canteiro 1Linear (Número de Nós do Canteiro 1)Número de Nós do Canteiro 2Linear (Número de Nós do Canteiro 2)

Dias Após a Semeadura

Núme

ro d

e Nó

s

Gráfico 4. Crescimento Absoluto com Base no Número de nós das Plantas nos Canteiros 1 e 2.

O número de nós possivelmente apresenta erros de leitura

pois as leituras são prejudicadas pela abscisão das folhas

das plantas associada ao péssimo desenvolvimento da planta,

pois dificulta a visualização dos nós podendo passar

despercebido durante analise, além de os nós estarem muito

próximos uns dos outros e da sujeira, e o desenvolvimento

anômalo das plantas também prejudica a análise visto que

acima do nó cotiledonar o caule se espessava de forma

desproporcional ao resto da haste do caule e com os nós

extremamente próximos uns dos outros.

Quanto ao crescimento relativo não se pôde analisar o

canteiro 1, pois suas plantas foram retiradas com 50 dias

após o plantio, sendo realizadas somente 3 leituras

morfológicas.

por isso quando aos dados do crescimento absoluto somente

será possível se analisar os gráficos referentes ao

canteiro 2.

2.2 Crescimento Relativo

Ao se discutir o crescimento absoluto com base na linha de tendência, a discussão é mais virtual e teórica do quereal em si, é uma estimativa e mostra a tendência do crescimento, ao se analisar o crescimento relativo, tem-se uma base mais real para discussões, pois a comparação torna os valores mais reais se comparados com a situação do experimento em campo, ou seja, é mais representativo.

0 1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

30

f(x) = − 1.8452155480211 x² + 15.0569489517244 x − 12.0773989881545R² = 0.575284492533069

Altura Relativa

Altura RelativaPolynomial (Altura Relativa)

Quinzenas Após o Pantio

Altura (cm)

Gráfico 5. Altura Relativa das Plantas do Canteiro 2.

Ao se analisar o crescimento relativo em função da altura,

percebe-se que após certo tempo de plantio, a partir de 4

quinzenas após o plantio, há um decréscimo de altura, isso

ocorre devido ao fato de que a planta tem a função

fisiológica de completar seu ciclo de vida e para isso é

necessário que durante a fase da formação dos frutos e

sementes, o que ocorre é que os nutrientes das plantas sã

destinados à formação dos frutos, e com a produção

fotossintética voltada principalmente a esse fim, a planta

acaba perdendo estatura, se fosse realizada uma análise

bromatológica seria possível provar esse argumento, a

quantidade de proteína da planta diminuiria em função do

envio das mesmas aos frutos.

Com a produção dos frutos, é natural também crescimento

apical cesse devido ao fato de as giberelinas serem

enviadas aos frutos, onde a divisão celular ocorre em maior

escala.

O ataque de patógenos as plantas, tais como as cochonilhas,

fungos, formigas e outros insetos, podem ter acarretado uma

maior diminuição da altura, tendo em vista que com a maior

parte da produção energética da planta estar voltada ao

fator reprodutivo, a planta ao sofrer ataques acaba tendo

danos muito mais graves, por estar mais debilitada.

0 1 2 3 4 5 6 70

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

f(x) = 0.0175248015892857 x² − 0.0204539141457792 x + 0.116469696936364R² = 0.996626914106841

Diâmetro

DiâmetroPolynomial (Diâmetro)

Quinzenas Após Plantio

Diâmetro (cm)

Gráfico 6. Crescimento Relativo em Função do Diâmetro das Plantas do Canteiro 2.

Analisando o gráfico é possível se perceber que entre a

terceira e a sexta semana após o plantio a planta

apresentou um aumento de espessura mais acentuado, isso se

deve principalmente ao fato do aumento da quantidade de

fibras e lignina principalmente nos tecidos do cambio, uma

vez que a planta está se preparando para sustentar o peso

dos frutos, e para isso precisa de uma maior resistência.

0 1 2 3 4 5 6 70

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

f(x) = − 0.256268037508116 x² + 2.01025432891266 x + 2.77247474766364R² = 0.148052344279327

Número de Folhas

Número de FolhasPolynomial (Número de Folhas)

Quinzenas Após Plantio

Número de Folhas

Gráfico 7. Crescimento Relativo em Função do Número de Folhas.

Sobre o que se é possível falar a respeito do número de folhas, o que precisa ser destacado que ocorreu foi principalmente o dano sofrido, pois boa parte da área foliar da planta foi perdida devido principalmente à abscisão das folhas e ataque de patógenos.é possível notar com grande clareza o decréscimo acentuado a partir da quarta quinzena após o plantio.

0 1 2 3 4 5 6 70

1

2

3

4

5

6

f(x) = − 0.388595779185065 x² + 3.22089195504871 x − 1.7645202019091R² = 0.81057517155026

Número de Nós

Número de NósPolynomial (Número de Nós)

Quinzenas Após Plantio

Número de Nós

Gráfico 8. Crescimento Relativo em Função Número de Nós.

Quanto ao número de nós, há de se frisar o que já se foi dito sobre as dificuldades em analisar os nós, a difícil visualizaçãodevido à vários fatores que acaba por acarretar erros de análisepela pessoa responsável em fazer a contagem dos nós. A partir daquarta semana ficou cada vez mais difícil se fazer a contagem, os valores encontrados após a quarta quinzena pós semeadura provavelmente estão errados.

2.3 Massa Seca

Quanto à matéria seca, obtive-se os seguintes dados:

Plantas Peso total (g) Parte aéreo Raíz Cochonilha Nódulo1 0,8 0,6 0,2 0,2 12 3,5 3 0,5 0,27 183 3,7 3,2 0,5 0,6 144 1,3 1,1 0,2 0,26 15 3 1,4 0,6 0,21 16 2,3 1,8 0,5 0,39 147 3,4 3,1 0,3 0,13 158 2,85 2,5 0,35 0,34 89 2 1,7 0,3 0,23 1310 1,4 0,9 0,5 0,64 611 3,2 2,8 0,4 0,34 1012 2.85 2 0,35 0,09 013 1,9 1,2 0,2 0,39 714 2,9 1,4 0,5 0,27 415 2,8 2,5 0,1 0,95 516 1 0,85 0,15 0,38 2

M edias 2,403333333 1,878125 0,353125 0,355625 7,4375

Peso da M assa Seca 12/12/2013 Canteiro 1

Tabela 3. Dados de Massa Secado Canteiro 1.

Para massa Úmida, as seguintes pesagens:

Plantas Peso total (g) Parte aéreo Raíz Cochonilha1 0,2181 0,1626 0,0555 0,10772 0,8226 0,6621 0,1605 0,21853 0,9035 0,7693 0,1342 0,19534 0,3014 0,2643 0,0371 0,165 0,6407 0,5038 0,1369 0,12616 0,4549 0,3386 0,1163 0,07847 0,7299 0,6007 0,1292 0,15868 0,6375 0,5073 0,1332 0,08089 0,4663 0,379 0,0873 0,133110 0,3882 0,2105 0,1777 0,050411 0,7109 0,6728 0,0381 0,202512 0,641 0,5228 0,1182 0,164713 0,524 0,4503 0,0737 0,092514 0,7516 0,6396 0,112 0,162215 0,6045 0,5349 0,0696 0,136316 0,2524 0,1944 0,058 0,0837

Peso da M assa Úm ida 12/12/2013 Canteiro 1

Tabela 4. Dados das Pesagens da Massa Úmida.

Com Base nessas Tabelas foram montados os seguintes

gráficos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 160

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

Raízes

Massa Úmida das RaízesMassa Seca das Raízes

Plantas

Peso (g)

Gráfico 9. Pesagens das Raízes.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 160

0.51

1.52

2.53

3.5

Plantas

Massa Úmida da Parte Aérea Massa Seca da Parte Aérea

Plantas

PEsa

gens

(g)

Gráfico 10. Pesagens das Plantas.

Como se pode observar, ao se analisar as massas secas, a

parte da planta é ínfima quando comparada à ao peso total,

devido à grande porção hídrica constituinte da planta.

Um dado interessante a se considerar é o peso seco das

cochonilhas quando comparado a massa seca das plantas, pois

os pesos são semelhantes, a partir daí se percebe o quando

efetivamente a planta é prejudicada pois além de se

sustentar energeticamente ainda está sendo hospedeira de

organismos que com o mesmo porte que o seu, isso reflete em

um desenvolvimento extremamente prejudicado das plantas.

2.4 Estádios Fenológicos

Os resultados das análises para os estádios fenológicos das

plantas nos canteiros 1 e 2 foram respectivamente:

Data da medida 07/11/2013 21/11/2013 05/12/2013Plantas

1 V1 V1 X2 V2 V2 V13 V2 V3 V24 V2 V2 V35 V2 V3 V26 V1 V2 X7 V2 V2 V38 V2 V2 V29 V1 V3 V210 V2 V2 V211 V2 V2 V312 V2 V2 V213 V1 V2 V214 V2 V3 V215 V2 V2 V216 V2 V3 V317 V2 V3 V218 V1 V2 V3

Estádio

CANTEIRO 1

Tabela 5. Estádios Fenológicos das plantas no Canteiro 1.

Data da medida 07/11/2013 21/11/2013 05/12/2013 19/12/2013 02/01/2014 16/01/2014Plantas

1 V2 V2 x x x x2 V2 V2 V2 V2 V2 x3 V1 V1 V2 V2 V2 x4 V1 V2 V3 V1 V3 V25 V1 V2 V2 V2 V2 x6 V2 V3 V2 V2 V2 V27 X X x x x x8 V1 V2 V2 V2 V2 V39 V1 V2 x x x V210 V1 V2 V2 V2 V2 V411 X X x x x x

Estádio

CANTEIRO 2

Tabela 6.Estádios Fenológicos das Plantas no Canteiro 2.

Como se pode perceber há uma certa discrepância entre os

dados de algumas plantas, a planta 6 do canteiro 2 por

exemplo, foi classificada como V3 na segunda quinzena e

como V2 na terceira quinzena, isso se deve ao fato da perda

de folhas trifoliadas com desenvolvimento completo além da

visualização de nós, além disso, a planta não teria o mesmo

desempenho fisiológico de uma planta V3 se perdeu tantas

folhas, por esses motivos foi classificada como V2.

O mesmo vale para as demais plantas.

CONCLUSÃO

Apesar de se obter certa experiência e ser atingida a meta

da familiarização com a análise de crescimento e

desenvolvimento fisiológico de uma cultura, no caso soja, é

possível se inferir que o experimento foi insatisfatório,

devido à morte das plantas antes que elas completasse sem

ciclo fisiológico, devido à morte pelo ataque de

cochonilhas, o uso do inseticida Fipronil, mesmo sendo

aplicado um dia após a constatação desses organismos nas

plantas não foi o suficiente para resolver o problema.

Ainda que o experimento seja insatisfatório, sem dúvida

alguma serviu para ajudar a compreender o desenvolvimento

fisiológico das plantas, somando conhecimentos essenciais

para vida acadêmica e Profissional.

BIBLIOGRAFIA

SHARMA, B. D.; KAUL, H. N.; SINGH, M. Growth analysis of

potato varieties in autumn in subtropical conditions. New

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EPU. Ed. da Universidade de São Paulo, 1979. v.1, cap. 8,

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http://www.brasmaxgenetica.com.br/Planta%20de%20Soja.pdf >>

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http://brasil.ipni.net/ipniweb/region/brasil.nsf/0/9EB3E128

9BF2532B83257AA0003BF72A/$FILE/Como%20a%20Planta%20da

%20Soja%20Desenvolve.pdf >> Acesso em : 07 de Março de

2014.

CARDOSO, G. D. et al.Uso da análise de crescimento não

destrutiva como ferramenta para avaliação de cultivares.

Revista de Biologia e Ciência da Terra. Volume 6- Número 2

- 2ºSemestre 2006

NAKAMURA, Juliana. Aprenda a combater a cochonilha, uma das

pragas mais prejudiciais às plantas. Disponível em: <

http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/noticias/redacao/

2010/04/06/aprenda-a-combater-a-cochonilha-uma-das-pragas-

mais-prejudiciais-as-plantas-ornamentais.htm >. Acesso em:

09 de março de 2014.

Anexos

Data da m edida 07\11\2013 14 dias após o plantioCanteiro Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas

1 1 0 3,5 V1 1 22 0,1 7,6 V2 1 43 0,15 5,1 V2 1 44 0 1,9 V2 1 35 0,15 9,2 V2 2 36 0 1 V1 1 27 0,2 8 V2 2 48 0,15 7,5 V2 1 49 0 1 V1 1 510 0,2 7 V2 2 311 0 2,5 V2 1 312 0 2,5 V2 1 113 0 1 V1 0 214 0,15 6 V2 1 415 0 4,2 V2 0 416 0,25 3,5 V2 1 417 0,1 6,9 V2 1 318 0 1,9 V1 0 2

Canteiro Data da m edida Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m) Altura (cm) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas2 07\11\2013 1 0,15 3,5 V2 2 6

14 dias após o plantio 2 0,1 4 V2 2 33 0,3 1,7 V1 2 44 0,15 3 V1 2 35 0,15 0,7 V1 1 36 0,2 4,6 V2 2 57 0 0 0 0 08 0,1 1,9 V1 1 59 0 0,5 V1 1 210 0,1 3,6 V1 1 311 0 0 0 0 0

Obs: Planta 7 e 11 morreram

Data da m edida 21/11/2013 28 dias após o plantioCanteiro Núm ero das plantasDiâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas

1 1 0,1 2 V1 3 12 0,2 9 V2 3 43 0,25 4 V3 3 84 0,1 5 V2 3 45 0,25 9 V3 5 76 0,1 3 V2 0 37 0,3 4 V2 2 48 0,25 4,5 V2 2 69 0,1 11,5 V3 3 910 0,3 4 V2 4 711 0,1 11,5 V2 3 512 0,1 12 V2 4 713 0,1 6 V2 3 814 0,25 11,5 V3 4 715 0,1 5 V2 3 516 0,35 8 V3 3 817 0,2 11 V3 4 918 0,1 5,5 V2 3 2

Canteiro Núm ero das plantasDiâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nósQuantidade de folhas1 0 0 0 0 0

1 2 0,2 6 V1 1 53 0,2 16 V2 3 74 0,3 12,5 V3 3 85 0,2 4 V2 1 36 0 0 0 0 07 0,2 18 V3 5 78 0,3 9 V2 4 69 0,25 14 V2 4 710 0,2 15 V2 4 311 0,2 7 V3 3 512 0,2 14 V2 3 813 0,2 7 V2 3 314 0,2 16 V2 4 515 0,25 8 V2 3 416 0,3 7 V3 0 717 0,2 13 V2 4 518 0,2 4 V3 0 4

Obs: Plantas 1 e 6 m orreram

Data da m edida Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas1 x x x x x

02/01/2014 2 0 15,5 V2 4 370 dias após o plantio 3 0,4 26 V2 8 5

4 0,6 30 V3 7 65 0,3 15,5 V2 5 56 0,6 11 V2 4 37 x x x x x8 1 21,5 V2 7 39 0,6 21 x 6 510 0,28 8,5 V2 4 411 x x x x x

Canteiro Data da m edida Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas2 21/11/2013 1 0,25 5,3 V2 3 11

28 dias após o plantio 2 0,11 4 V2 3 103 0,31 3 V1 2 04 0,16 6,2 V2 3 105 0,16 3 V2 2 66 0,21 9,8 V3 6 147 0 0 0 0 08 0,1 5 V2 4 99 0,11 6,2 V2 3 910 0,11 8 V2 3 911 0 0 0 0 0

Aparecim ento de pragas, a cochonilha. Um dia depois foi ultilizado o inseticida Fipronil.

Canteiro Data da m edida Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas2 05\12\2013 1 0 0 0 0 0

42 dias após o plantio 2 0,35 12 V2 3 63 0,4 11 V1 3 54 0,2 20 V2 3 85 0 4 V2 2 36 0,4 14 V3 4 57 0 0 0 0 08 0 5 V2 2 19 0,3 10,5 V2 4 610 0,3 14,5 V2 4 711 0 0 0 0 0

Canteiro Data da m edida Núm ero das plantas Diâm etro do caule (m m ) Altura (cm ) Estádio Quantidade de nós Quantidade de folhas2 19\12\2013 1 0,3 13 V1 6 9

56 dias após o plantio 2 0,3 13 V2 6 83 0,4 10 V2 5 94 0,3 20 V1 6 105 im essível 6 V2 3 86 0,45 14 V2 6 67 x x x x x8 0,2 6 V2 4 39 x x x x x10 0,5 14 V2 5 711 x x x x x