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Transição: (entre) os sentidos da forma-conteúdo. Territorialidades e Temporalidades em São João del-Rei Adriana G. NASCIMENTO 1 ; Marcelo José SILVA 2 1 Maria Helena Gomes do Nascimento e Olímpio Roberto Nascimento Rua Maestro Batista Lopes, 147 São João Del Rei/MG, 36300-176, Brasil +55 32 3371.8438, [email protected] 2 Ermelinda Auxiliadora da Silva e Silviano Antônio da Silva Avenida Josué de Queiróz, 32, Ap. 405 São João del Rei/MG. 36305-146, Brasil + 55 32 8815.8997, [email protected] Palavras-chave: transição, forma-conteúdo, territorialidade, temporalidade, urbano. Apresentação O presente texto procura desenvolver algumas considerações acerca do processo de transformação dos modos de ocupação urbana na cidade de São João del-Rei, em Minas Gerais/Brasil, desde sua implantação original no século XVIII até o início do século XXI. A estrutura ora apresentada procura orientar as questões levantadas pelo tema em debate. Formação e crescimento urbano da área central de São João del-Rei entre os séculos XVIII e o XIX A origem urbana de São João del-Rei remonta à empreitada pelo interior do sertão brasileiro em busca de esmeraldas, por volta do ano de 1674, na rota do que viria a ser a capitania das Minas Gerais, chegando à localidade tida como o “berço da pátria Mineira”, na região do Campo das Vertentes. Após a descoberta do ouro nessa localidade a ocupação se dirige rumo a Serra do Lenheiro, na área que permanece até a atualidade como o centro da cidade. Entre os anos de 1704 e 1705, é impulsionado um grande fluxo de pessoas na busca de ouro, dando origem ao “Arraial de Nossa Senhora do Pilar do Rio

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Transição: (entre) os sentidos da forma-conteúdo.

Territorialidades e Temporalidades em São João

del-Rei

Adriana G. NASCIMENTO1; Marcelo José SILVA

2

1Maria Helena Gomes do Nascimento e Olímpio Roberto Nascimento

Rua Maestro Batista Lopes, 147 – São João Del Rei/MG, 36300-176, Brasil

+55 32 3371.8438, [email protected]

2Ermelinda Auxiliadora da Silva e Silviano Antônio da Silva

Avenida Josué de Queiróz, 32, Ap. 405 – São João del Rei/MG. 36305-146, Brasil

+ 55 32 8815.8997, [email protected]

Palavras-chave: transição, forma-conteúdo, territorialidade, temporalidade,

urbano.

Apresentação

O presente texto procura desenvolver algumas considerações acerca do

processo de transformação dos modos de ocupação urbana na cidade de São

João del-Rei, em Minas Gerais/Brasil, desde sua implantação original no

século XVIII até o início do século XXI. A estrutura ora apresentada procura

orientar as questões levantadas pelo tema em debate.

Formação e crescimento urbano da área central de São João del-Rei –

entre os séculos XVIII e o XIX

A origem urbana de São João del-Rei remonta à empreitada pelo interior do

sertão brasileiro em busca de esmeraldas, por volta do ano de 1674, na rota

do que viria a ser a capitania das Minas Gerais, chegando à localidade tida

como o “berço da pátria Mineira”, na região do Campo das Vertentes. Após a

descoberta do ouro nessa localidade a ocupação se dirige rumo a Serra do

Lenheiro, na área que permanece até a atualidade como o centro da cidade.

Entre os anos de 1704 e 1705, é impulsionado um grande fluxo de pessoas na

busca de ouro, dando origem ao “Arraial de Nossa Senhora do Pilar do Rio

das Mortes, conhecido como Arraial Novo, em oposição ao Arraial Velho de

Santo Antônio, atual cidade de Tiradentes. Em 1713 o Arraial é elevado de

categoria, recebendo o nome de Vila de São João del-Rei, em homenagem ao

então Rei de Portugal Dom João V. No ano seguinte é fundada a Comarca do

Rio das Mortes com sede na Vila (LIMA et al, 2012 p. 9), que abrangia

grande parte da região central e sul da província de Minas Gerais, estendendo

seus limites até as províncias de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Goiás.

Neste período inicial, de acordo com MALDOS (1997, p. 02), o

desenvolvimento urbano de São João del-Rei esteve muito relacionado com

os interesses dos que “exploravam a extração do ouro, associados aos

interesses dos comerciantes, e por outro lado, os que detinham o controle

administrativo”. Sendo estes os principais vetores da expansão do tecido

urbano, o crescimento da cidade se deu em algumas áreas específicas, de

acordo com o interesse de cada setor acima mencionado, o que segue, de

certo modo, até meados do século XIX.

Neste sentido, sobre a formação urbana da cidade de São João del-Rei,

podem ser destacadas as ações da Câmara local, desde a fundação da Vila,

evidenciadas a concessão de áreas para a ocupação, no trecho que atualmente

compreende o Centro Histórico e a realização de obras públicas sob sua

orientação, assim como a definição do traçado das vias. Neste sentido,

ressaltamos que, apesar de não haver registros cartográficos, ainda assim a

orientação de normas, procedimentos e práticas urbanas é efetiva.

Sobre o controle do sítio em cidade coloniais brasileiras, Flavio Ferreira

(1996) explicita a condição do território como uma premissa para sua

ocupação, quando se trata de influência portuguesa. No caso de São João del-

Rei, dizemos que, se por um lado há o ouro como fator de influência para a

fixação, há também políticas que levam em conta o longo prazo para a

constituição da forma urbana, que é complexa e também conformadora de

uma imagem, aparentemente, modesta.

O crescimento urbano sãojoanense em fins do século XVIII toma direção às

zonas periféricas do núcleo inicial, locais que anteriormente eram ocupados

por atividades agrícolas. Já no início do século XIX, com a escassez do ouro,

ocorre distribuição das terras antes ocupadas pela mineração com fins de

construção. Apesar de a atividade mineira se mostrar pouco rentável, o que

poderia caracterizar a decadência econômica da vila, percebe-se que a mesma

tira proveito da sua posição relevante às margens das antigas rotas que

conectavam a Corte ao Sertão, afirmando-se desta forma, no novo século,

como um importante entreposto comercial (vide Mapa 1).

Mapa 1: Setorização tempo-espacial da área central de São João del-Rei sobre

imagem de Sérgio J. F. S. Lima publicada originalmente na Revista do Instituto

Histórico e Geográfico desta cidade, em 1995 e modificada por Jonas A. M. de

Carvalho em 2013.

Em 1838 São João del-Rei é elevada à categoria de cidade e nota-se uma

pujança econômica local que resulta na construção de diversos monumentos

de grande importância tais como as pontes de pedra (da Intendência e do

Rosário), chafarizes, obras do cais – muros de pedra ao longo das margens do

lenheiro visando tentativa de controle de águas das enchentes – e obras de

abertura e pavimentação das vias urbanas, estas coordenadas e arrematadas,

como dito anteriormente, pela Câmara.

No campo econômico a cidade experimenta um período bastante favorável,

principalmente a partir da segunda metade do século XIX, e com

investimento de capitais locais em 1860, é criada uma das primeiras

instituições bancárias do estado de Minas Gerais” (LIMA et al., 2012 p. 09) e

em 1881 é inaugurado o trecho inicial da Ferrovia Oeste de Minas, dez anos

após chegada dos trilhos, às suas margens instala-se a Companhia Têxtil

Sãojoanense, operante até os dias de hoje. Esta área da cidade cortada pelos

trilhos rumo ao oeste do estado, a partir do último decênio do século XIX

passa a concentrar várias indústrias têxteis, o que a torna um importante vetor

de desenvolvimento urbano.

O vetor a ser explorado, mais adiante neste texto, segue rumo contrário, e o

que se destaca sobre as questões acima expostas, é que em nosso

entendimento o que se declara como patrimônio cultural é fruto da ordenação

territorial e de normativas que qualificam o espaço urbano, claramente

definidas por critérios e questões éticas e estéticas de época. Mesmo para a

noção de forma urbana há, até então, orientações práticas que nos parecem

fundadas em sentidos bem definidos, como o que é publico e o que é privado,

pelo estabelecimento do que pode e não pode ser ocupado e do modo como

pode (NASCIMENTO, 2011 e 2009).

Crescimento Urbano – expansão da área central nos séculos XX e XXI

Aqui dedicamos a análise à ocupação do território e à relação entre o centro e

o seu entorno próximo (vide Mapa 2). O modo como ocorre a expansão da

cidade em meados século XX e início do XXI, se dá a partir de práticas e

processos que não recorrem aos domínios históricos, desconsideram

procedimentos legislativos, e configuram em perdas estruturais e

estruturantes relacionadas ao desenho urbano, em especial referidas ao

espaço público e às áreas verdes e às áreas livres.

No início do século XX há continuidade na dinâmica econômica e a

implantação de diversas outras indústrias ligadas a setores tradicionais da

economia (SOBRINHO, 2001; CARNEIRO e BARROS, 2006). O cenário

econômico reflete-se na imagem da cidade, e aparece em ações de

modernização e remodelação do tecido urbano (TRIBUNA, A. 1932).

Ao mesmo tempo, no cenário nacional, importantes movimentos se

desenrolam afetando diretamente o projeto de modernização delineado pela

elite local, como é o caso do Movimento de Arte Moderna de 1922, a Era

Vargas – que tem início em 1930 indo até 1945 – e o Estado Novo, regime

com forte ideologia nacionalista iniciado em 1937 e no qual é instituído pelo

Decreto-Lei nº 25 de 1937 o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional (SPHAN).

O processo de tombamento do conjunto arquitetônico de São João del-Rei é

incluído no livro de Belas Artes em 1938 como reflexo da política de

afirmação da identidade nacional empreendida pelo Estado Novo. O

tombamento ocorre de maneira abrupta, sem maiores esclarecimentos à

população, deflagrando uma crise entre população local e Estado.

Soma-se à desinformação da população sobre a questão da patrimonial, a

ausência de normas e critérios que orientem melhor o que deve ser protegido

e o modo como se daria, fato que permite a perda de importantes exemplares

arquitetônicos e urbanísticos.

A ausência destas diretrizes fica mais evidente ao observarmos a lacuna

temporal entre o tombamento do conjunto, que aconteceu em 1938, e a

instituição de normas que regulam o tombamento do conjunto arquitetônico,

a saber: em 1947, quando o SPHAN delimita como área tombada, apenas a

área central da cidade. Em 1998 é criado o Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Cultural; em 1999 é delimitado por este Conselho

a área de entorno,visando preservar a ambiência do conjunto tombado. Mais

de sessenta anos após o tombamento, na segunda metade do século XX, após

um intensivo processo de urbanização das periferias de São João del-Rei é

que são tomadas algumas medidas, ainda precárias e provisórias. Em 2006 há

a aprovação do Plano Diretor Participativo Municipal e, em 2008 se aprova a

Lei de Parcelamento do Solo, e mesmo assim permanecem apenas como

instrumentos textuais e não postos em prática. As ações direcionadas tanto ao

resgate, quanto ao entendimento daquilo que se define como patrimônio

cultural ficam prejudicadas, assim como aquilo que se almeja como

“progresso e futuro”.

Este quadro, aliado à ausência de um planejamento estratégico para a gestão

urbana, permite a perda de características urbanas relevantes, agravadas com

o adensamento da região central, a perda de quintais em miolos de quadras e

o comprometimento da ambiência e da paisagem que envolve tanto o bem,

quanto suas bordas (Vide Mapa 2).

Mapa 2: Mapa de figura e fundo mostrando a região central de São João del Rei e

arredores. Desenhado com base na Ortofoto da cidade, do ano de 2005 fornecida pela

Prefeitura Municipal, confeccionado por Marcelo J. Silva.

Assim, a transição entre o que se tem e aquilo que se constrói pode ser

percebido pelos contrastes na paisagem urbana, quase como negação do

passado. A paisagem, até hoje é tratada superficialmente, ainda que

aprofundada por diferentes teóricos ao longo do século XX (NASCIMENTO,

2011; 2000).

Transição nos sentidos da forma-conteúdo. Entre territórios e

temporalidades.

A transição ora em debate fixa sua análise num recorte espacial focado no

crescimento da cidade em sentido sudoeste do Centro Histórico da cidade.

Neste sentido, apresentamos o loteamento do Guarda-Mor, localizado à

margem direita do Córrego do Lenheiro e à esquerda do Córrego do Rio

Acima, próximo à confluência dos dois corpos d’água, e que teve sua

implantação iniciada na segunda metade da década de 1950 num ritmo de

ocupação acelerado a partir dos anos 1960. Isto ocorre antes da aprovação da

Lei Federal número 6766 de 19 de dezembro de 1979, que disporia sobre o

parcelamento de solo para fins urbanos. A origem da nomeação do bairro faz

referência ao fato de o local ter pertencido, desde a fundação da cidade, ao

Guarda-Mor Manoel da Costa Gouvea e sua família (MALDOS, 1997, p. 07-

08).

O bairro do Guarda-Mor, situado no entorno próximo da área preservada, está

em cota mais elevada em relação ao centro histórico o que faz com que as

construções aí edificadas tenham maior destaque na composição do plano de

fundo, o que se agrava com a ausência de políticas e gestão urbanas sobre

taxa de aproveitamento do terreno, regulamentações de gabarito, resultando

em edificações com baixa qualidade em forma e conteúdo. Com relação à

parte baixa do bairro, mais próxima ao centro, cabe salientar que conforme

dados do Censo (IBGE, 2010) há concentração de grande número de

domicílios desocupados: 108 domicílios no total; e 43 domicílios vagos no

restante do bairro, o que indica ainda uma forte pressão da especulação

imobiliária nesta Região.

Analisando a ocupação (cf. mapa 03) percebemos que o loteador não levou

em consideração algumas características importantes sobre o terreno para a

implantação do loteamento, o que influencia até hoje a forma como o bairro

vem sendo ocupado:

I. A maior parte da gleba foi parcelada em declividades superiores a

30%, o que de acordo como o Parágrafo Único do Artigo 3º da Lei Federal nº

6.766/1979 torna o local impróprio para fins de loteamento. As declividades

também superam os 45% de declividade, o que de acordo com a alínea e do

Artigo 2º da Lei Federal nº 4771/19651 é considerado área de preservação

permanente;

II. Nesta região há um grande número de nascentes, e em suas

proximidades também é comum verificarmos a ocorrência de processos

erosivos (voçorocas) o que demonstra a fragilidade do solo. Esta

característica exigiria outro critérios de ocupação;

III. O traçado viário foi projetado sem considerar as linhas das curvas de

nível, o que resultou em um traçado irregular, com ruas tortuosas ladeadas

por grandes taludes de corte ou aterro, tornando o acesso difícil ao pedestre,

dada sua inclinação;

IV. O parcelamento vai até a margem esquerda do córrego Rio Acima, e

desconsidera a Área de Preservação Permanente (APP), contemplada no

Decreto Lei nº 23.793/1934, do Código Florestal Brasileiro, Alínea a, Art. 3º

e alíneas a e b do Art. 4º, que classificam como florestas imunes de corte

aquelas que têm como função “conservar o regimen (sic) das águas e evitar

erosão de terras”.

Com relação ao item IV percebe-se que apesar de não aparecer sob o título de

APP’s e de não haver a delimitação de uma faixa a partir do curso d’água, tal

como ocorre nas atualizações deste código, é possível compreender que as

vegetações lindeiras aos cursos d’água são passíveis de proteção, desde a

aprovação do decreto, o que não ocorreu.

1 Esta Lei estabelece o Código Florestal Brasileiro, revogado pela Lei nº 12.651/12,

porém esta definição de Área de Preservação Permanente é mantida no Inciso V do

Art. 4º.

Mapa 3: Mapa de avaliação das condições urbanas do Bairro Guardamor. Desenho

Marcelo José Silva

Percebe-se uma enorme contradição e perda de sentidos entre as práticas

coloniais, de influência portuguesa, e aquelas efetivadas no momento de

expansão urbana e de novo regime de governo na primeira metade do século

XX. Acredita-se também que a ausência de uma legislação que regulasse o

parcelamento de solo para fins urbanos à época de sua implantação

influenciou diretamente no desenho do projeto.

A perda de critérios se reflete no nível de exigência sobre áreas destinadas ao

uso comum, e destinadas ao uso institucional. A planta apresentada e

aprovada na Prefeitura Municipal não contempla áreas como praças ou

equipamentos públicos.

Estas ausências favorecem a dissimulação na cidade de São João Del Rei e

comprometem qualitativa e quantitativamente a produção do espaço, assim

como a própria forma urbana, não apenas em seu sentido paisagístico, e

imediatamente visível, mas sobretudo naquilo que diz do invisível e que está

subjacente, nos subterrâneos das aparências. E aqui afirmamos o

compromisso com questões fundamentais como a água e o solo naquilo que

tange ao progresso e ao futuro.

Na seqüência do processo de urbanização, nesta mesma direção, apontamos

para o loteamento do Jardim das Acácias, aprovado no ano de 2005 e com a

primeira implantação ocorrida no mesmo ano, seguindo a mesma lógica de

ocupação do território daquela implementada no Guarda-Mor, com

aproveitamento máximo, avançando sobre nascentes e áreas suscetíveis a

movimentações de terra. Neste trecho da expansão, apesar de destinar áreas

para usos institucionais e públicas, estas estão localizadas na parte da gleba

que fica sobre as linhas de drenagem natural.

Considerações finais

Dentre os apontamentos e considerações analíticas apresentadas o que se

acredita é que o direito á cidade deve ter como premissa projetos

direcionados à regularização fundiária e que visem melhor controle do

ordenamento territorial favorecendo a mitigação dos impactos ambientais e

urbanos verificados, oferecendo melhores condições de habitação e acesso a

serviços e equipamentos urbanos à população.

Acreditamos que o aqui exposto possa contribuir para o debate sobre formas

e conteúdos urbanos, assim como sentidos e práticas do Urbanismo e do

Planejamento Urbano e Regional, não apenas na cidade de São João del-Rei,

mas sobretudo no Brasil.

Agradecimentos

Reconhecemos a colaboração dos envolvidos na unidade curricular

Transição: (entre) escalas, tipologias, interior-exterior, em especial aos alunos

Jonas A. M. de Carvalho e Marcelo José Silva, do Curso de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade Federal de São João Del Rei, à Prefeitura

Municipal, ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, ao

Museu Histórico e Regional desta mesma cidade, ao IBGE e ao arquiteto

Benedito Fernando Moreira, parceiro intelectual.

Referências

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Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, p. 557-562, RJ: PROURB/

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Disponível em < http://www.ufsj.edu.br/dceco/anuario_estatistico.php>.

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Vol.VIII, Gráfica da APAE, São João del-Rei. [6] Maldos, R; (1997). Formação urbana da cidade de São João del-Rei.

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[7] Nascimento, A. G., (2011), Lacunas e inter-relações: entre o Direito e

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[8] Nascimento, A. G., (2009) (arte) e (cidade): Ação Cultural e

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[9] Nascimento, A.G., (2000), Degradação Urbana: questionamentos

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[10] Rossi, A. (1996). A Arquitetura da Cidade. Martins Fontes, São Paulo.

[11] Sobrinho, A. G. (2001). Visita à colonial São João del-Rei. FUNREI,

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[12] Viegas, A. (1942). Notícia de São João Del Rei. Imprensa Oficial de

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