Rodrigo Stéfani, da Rumo, informa a Luis Henrique, o ...

Fundado em 28/12/2007 – Diretor Roberto Carvalho – Jales –SP – Sábado – 4 de Junho de 2.022 – Ano 15 – Nº 725 – Circulação online

Rodrigo Stéfani, da Rumo, informa a Luis Henrique, oandamento das obras do viaduto sobre a linha férrea

O prefeito Luis HenriqueMoreira recebeu na manhãdesta sexta-feira (3/6), emseu gabinete, o gerente derelações governamentaisRodrigo Verardino de Stéfa-ni, da Rumo Logística, queesteve visitando as obras deconstrução do viaduto sobrea linha férrea, na Rua MinasGerais, interligando os bair-ros Cohab Roque Viola eJardim São Gabriel, com sa-ída à Rodovia Euclides daCunha. A obra está sendoexecutada pela empreiteiraSão Carlos.

Nesta quinta-feira (2), vi-gas de aproximadamente 23metros de comprimento eum guindaste para fazer oiçamento do material chega-ram ao canteiro de obraspara dar sequência à novaetapa dos trabalhos.

A construção inclui uma alça de acesso que se inicia em um terreno na esquina da Avenida Minas Gerais com a Rua do Lavrador,passando sobre a linha na altura da Rua Arujá, na Cohab Roque Viola, até a Rua Goiás, no Jardim São Gabriel

Os engenheiros da obradisseram ainda que o viadu-to será de mão dupla e terásemáforo nos dois lados.Depois que a obra for inau-gurada, irá substituir a pas-sagem em nível sobre a li-nha na Rua Maranhão quevai ser completamente fe-chada. A previsão é a obraseja concluída no segundosemestre. Um segundo via-duto também será construí-do pela Rumo Logística li-gando a Rua Osvaldo Cruzno Jardim Estados Unidos àAvenida Jânio Quadros, nasproximidades do Comboio.

O prefeito Luis Henriquemostrou entusiasmo e oti-mismo com o andamentodas obras. “Trabalhamosmuito para que isso ocorres-se, fazendo gestão diversasvezes, inclusive participando

de reuniões em São Paulo,para que acelerassem o iní-cio da obra em Jales, pois,com a construção dos via-dutos nossa cidade terámais oportunidades de de-senvolvimento. Hoje estoumuito feliz com o andamen-to das obras, vendo as vi-gas sendo içadas e o via-duto tomando forma para,muito em breve ser inaugu-rado e trazer mais desen-volvimento para nossa cida-de. Nunca deixamos deacreditar nesse projeto, naempresa e na transforma-ção e progresso que essaobra vai proporcionar”.

Ele disse ainda que “amalha paulista é a principalvia para o escoamento daprodução agrícola do paíse sabemos que se ela pas-sa por Jales, nós podemos

figurar como uma cidadeimportante para o desenvol-vimento do nosso estado edo nosso país. É importantelembrar a população de quealém da construção dosdois viadutos teremos inves-timentos em tecnologia, prin-cipalmente no pátio daRumo em Jales que deveráser ampliado e receberámelhorias; teremos a solu-ções de conflitos urbanoscomo descarrilamentos, aci-dentes, mortes, que aconte-ceram ao longo de muitosanos e que até hoje, temimpacto na vida das pesso-as Mas tudo isso fará partedo passado após a conclu-são dessas obras que che-gam para agregar, contribu-indo para que Jales continuesendo centro de região”,concluiu Luis Henrique.

Inaugurado 4 postos de monitoramento em Santa Fé do Sul (SP)mados para repassar men-sagens à população. “Nos-so projeto é focado na pre-venção e traz um ganho nestesentido. Por ser um totemvertical, ele tem visibilidadee traz mais sensação de se-gurança. Além disso, o mo-nitoramento contínuo do to-tem permite que os guardasfaçam rondas ostensivas eefetivas”, explica o diretorcomercial da Helper Tecno-logia, Edison Endo. Os totenscontam ainda com sistema decâmeras que permite moni-torar as localidades em 360graus de forma simultânea.

Atualmente, os totens daHelper Tecnologia já estãopresentes em diversas cida-des de 5 estados brasileiros,entre elas estão dois muni-cípios paulistas que já se tor-

Com uma populaçãoaproximada de 32,5 mil ha-bitantes, o município de San-ta Fé do Sul, no noroeste doestado de São Paulo, acabade inaugurar 4 Postos Avan-çados de Monitoramentoem pontos estratégicos dacidade com o objetivo deinibir a criminalidade e auxi-liar as forças policiais locais.O investimento constante emtecnologias inteligentes eamigáveis na área de Segu-rança Urbana é fruto de umaparceria da Prefeitura Muni-cipal com a empresa para-naense Helper Tecnologia.

“O primeiro Centro deControle de Imagens de San-ta Fé do Sul é mais uma en-trega que vai entrar para ahistória da cidade, amplian-do a segurança nos espaços

públicos do município”, con-ta Evandro Mura, prefeito deSanta Fé do Sul. “Além deproporcionar mais seguran-ça para a população emgeral, os totens de seguran-ça oferecem comunicaçãodireta com a Guarda Muni-cipal de plantão, que tam-bém vão nos ajudar a ofe-recer mais segurança paraos nossos comerciantes emoradores”, complementa.

A tecnologia 100% brasi-leira tem uma presença im-ponente, referendada porplotagens das forças polici-ais locais, proporcionandomais segurança no local desua instalação. Os equipa-mentos contam, por exem-plo, com um sistema de gi-roflex para alertas instantâ-neos e podem ser progra-

naram case de sucesso: Co-tia, na Região Metropolita-na de São Paulo, que pas-sou da 134ª posição noranking das cidades maisseguras do Estado, desen-volvido pelo Instituto Sou daPaz, para a 22ª posição emmenos de dois anos; e San-ta Bárbara D’Oeste, localiza-da a 140 quilômetros da ca-pital paulista, que lidera atu-almente o ranking de segu-rança estadual, com o me-nor IECV (Índice de Exposi-ção aos Crimes Violentes).Os equipamentos tambémestão presentes no maiorcomplexo hospitalar da Amé-rica Latina: o Hospital dasClínicas da Faculdade deMedicina da Universidade deSão Paulo (HC-FM-USP). PorXV Curitiba

Rodrigo Verardino de Stéfani e Luis Henrique Moreira

foto/ascompmjales/divulgação


2

José Renato Nalini, Reitor da UNIREGISTRAL edocente da Pós-Graduação da UNINOVE. e Presidente da

Academia Paulista de Letras -2021-2022

foto/pessoal

Coluna Folhageral

Jales –SP – Sábado – 4 de Junho de 2.022 – Ano 15 – Nº 725 – www.folhanoroeste.blogspot.com.br – Folha Noroeste Digital

Palavras de Allan Kardec

Esta coluna tem o patrocínio e responsabilidadeda Associação Espírita “Chico Xavier” de Jales

Rua Goias, 4336, CEP 15700-002 Jardim Paulista Jales/SP

foto/reprodução

Empreender no século 19

Campeonato de Futebol Amador estreia com três jogos na primeira rodada

Uma das palavras de or-dem contemporâneas éempreendedorismo. Só queempreender não é novida-de para o Brasil. Talvez oparadigma do empreende-dor tupiniquim tenha sidoIrineu Evangelista de Souza,o Visconde de Mauá.

Ele fez grandes obras,dentre as quais a Estrada deFerro Santos a Jundiaí. Fezo serviço de iluminação dacapital do império, o servi-ço da navegação no Ama-zonas, o telégrafo submari-no e, sem esmorecer, en-quanto realizava tudo isso,ainda cuidava do que cha-mava “trabalhos menores”.Quais eram?

Antecipou-se ao urbanis-

mo do Rio e construiu o Ca-nal do Mangue. Modernizoua empresa de bondes doJardim Botânico. Perdeu di-nheiro com Cochrane, nocaminho de ferro da Tijuca.Associou-se à CompanhiaFluminense de Transportes.Foi sócio dirigente da LuxStearica. Planejou o abaste-cimento de água da capitaldo Império. Auxiliou a Com-panhia de cortumes e esti-mulou a dos diques flutuan-tes. Tudo isso, só na capital:o Rio de Janeiro.

Fora da capital, explorououro no Maranhão, empe-nhou-se na solução do pro-blema do braço escravo, an-tes dos estadistas. Fundoucolônias agrícolas de traba-

lhadores livres, portuguesese chineses, nas terras conce-didas no Amazonas e no Paráe em suas fazendas no Rio deJaneiro, dentre as quais a fa-zenda Atalaia, em Macaé.

Dedicou-se a programar aquestão do carvão de pedranacional. Estudou pecuária edeu-lhe amplo incremento emseus campos gaúchos,uruguaiose argentinos, através da Com-panhia Pastoril.

Por isso, dele afirmou Tris-tão de Athayde: “O precur-sor admirável, essa figurarealmente única em nossahistória – o Visconde deMauá, desde a maioridadeaté a República, acompa-nhando a realeza imperialcom a sua realeza econômi-

ca, na ascensão e na deca-dência, pressentiu e tentouresolver todos ou quase to-dos os grandes problemaseconômicos brasileiros, osproblemas essenciais doperíodo moderno de nossahistória, desde os interessesdo Rio Grande, que repre-sentou na Câmara, até a na-vegação do Amazonas. Foium quadro assombroso deunificação nacional na cabe-ça de um só homem, o Ca-xias da unidade econômica”.

É um vulto histórico a serredescoberto, para servir deestímulo a jovens patríciosque desanimam diante doprimeiro empecilho. Mauá, oempreendedor, verdadeiroherói nacional.

Allan Kardec – As vicis-situdes da vida são sem-pre a punição das faltasatuais?

Os Espíritos – Não. Já

o dissemos: são provas im-postas por Deus, ou esco-lhidas por vós mesmosquando no estado de Es-pírito e antes da vossa re-encarnação, para expiar asfaltas cometidas numa ou-tra existência. Porque ja-mais a infração das leis deDeus, e sobretudo da leida justiça fica impune; se apunição não é feita nestavida, será necessariamen-te em outra. É por isso queaquele que é justo aos vos-sos olhos vê-se frequente-mente atingido pelo seupassado.

O Livro dos Espíritos:Pergunta 984

Na manhãda segunda-feira (30 de

maio),realizou-se a terceiraedição do Espaço Verde daFama, homenageando o CAJClube Atlético Jalesense (tra-dicional clube de futebol) eo Basketball Jales (equipe debasquetebol que projetouJales no país).

Esta ediçãoaconteceu na Praça Dona

Olga Belão Pêgolo (JardimPêgolo). Muita gente presti-giou as duas categorias es-portivas. Estiveram presen-tes, da velha guarda do fu-tebol: Murilo, Botton, Ser-gião e Quarentinha. E dobasquete: Tunussi, Betão eoutros.

A cerimôniaincluiu o plantio de duas

mudas de ipê amarelo, emhomenagem aos que fize-ram a história das duas as-sociações esportivas. Foiemocionante ouvir DurvalRossafa Rodrigues (Balim)discursar e mencionar a con-quista de título pelo CAJ em1990.

É compreensívelque um dos oradores te-

nha enfatizado a possibilida-de de agora buscar patro-cinadores para um renasci-mento do futebol e do bas-quete profissionais na cida-de. Mas agora existem mui-tos desafios que exigem so-luções urgentes.

Por enquanto,a sociedade local pode

fantasiar a realidade, obje-tivando não perder a confi-ança de que tempos melho-res virão. É preciso que to-dos tomem providências

sobre fatos concretos paraalcançar novos intentosoportunamente.

Sabe-se que,no frigir dos ovos, o te-

souro municipal terá quearcar com investimentos eminfraestrutura esportiva. Sefor o caso, o Estádio Muni-cipal precisará ser demoli-do e reconstruído. A popu-lação deverá entrar com suaparte.

Como se sabee já amplamente noticia-

do a população não anseiapelo futebol profissional nacidade. Tanto que, houve nomandato do então prefeitoPedro Callado (2015/2016),a informação sobre umapesquisa onde aponta quea maioria da populaçãoquer a venda da área ondese localiza o Estádio Munici-pal.

Uma clareiraaberta na mata em 1940

deu origem à fundação deJales no ano seguinte. A cla-reira se tornou a Praça Ban-deirantes. Mais tarde foidenominada Praça JoãoMariano de Freitas, em re-verência a um dos pioneirosda fundação da cidade emunicípio.

Conta-se quena década de 1970 dois

pescadores capturaram umjacaré e optaram por colo-cá-lo na nascente da praça.Depois o local recebeu ou-tros jacarés, mais cágadose tartarugas. Isso virou atra-ção para frequentadores evisitantes.

Os nomeslegítimos – Praça Bandei-

rantes e Praça João Maria-no de Freitas – caíram noesquecimento. A praça virou“Praça do Jacaré”. Em 2010os animais foram transferi-dos para um ambiente maisadequado, um zoológico deAraçatuba.

Agora, a Prefeituradevolveu o jacaré e as tar-

tarugas à praça, na forma deesculturas, integrando umvistoso projeto paisagístico.Moral da história: a praçacontinuará tendo o dignonome de um pioneiro, masnão vai perder o nome dePraça do Jacaré.

A Polícia Ambiental de Jales, mediante uma

parceira com a Prefeitura vaifiscalizar e orientar sobrepodas irregulares de árvo-res no perímetro urbano.

Fala-seque as podas - sem o uso

de profissionais - são feitasa base machadada. O pre-ço cobrado de uma podade árvore – dizem – estábeirando o preço de um bo-tijão cheio de gás ou se jánão estiver custando, porisso, o contribuinte usa dosrecursos que dispõe.

A fiscalizaçãopode e deve ser estendi-

da àquele que pode pagare não poda sua árvore dei-xando-a crescer na calçadaalém de um limite permiti-do, se houver. Será que nãoexiste um Código de Postu-ra no Município?

O prazo paraas federações partidárias

obterem registro no TSE(Tribunal Superior Eleitoral)e ficarem aptas a concorrer

nas eleições deste ano en-cerrou-se em no último dia31 de maio. O TSE homolo-gou a formação de três fe-derações partidárias.

A primeirafederação (Brasil da Espe-

rança) reuniu PT, PCdoB e PV.Na presidênciada federaçãoestará Gleisi Hoffmann (pre-sidente do PT). Nas primei-ra e segunda vice-presidên-cias estarão Luciana Santos(presidente do PCdoB) eJosé Luís Penna (presidentedo PV).

A segundafederação(PSOL-REDE)

reuniu os partidos PSOL eREDE. A presidência da fe-deração será exercida porGuilherme Boulos (integran-te ativo do PSOL) e a vice-presidência será exercidapor Heloísa Helena (inte-grante ativa da REDE).

A terceirafederação (PSDB-CIDADA-

NIA) reuniu os partidos PSDBe CIDADANIA. A presidênciada federação será exercidapor Bruno Araújo (presiden-te do PSDB) e a vice-presi-dência será exercida porRoberto Freire (presidentedo CIDADANIA).

O União Brasil(UNIÃO)não é uma fede-

ração. É um novo partido.Surgiu da fusão entre oDemocratas (DEM) eo Partido SocialLiberal (PSL), decidida pelosdois em outubro de 2021. Onovo partido foi aprovadoe registrado pelo TSE emfevereiro de 2022.

Dessa forma,o Brasil está com 32 par-

tidos políticos legalizadosno TSE, sendo que sete de-les estão reunidos em trêsfederações partidárias, queatuarão como se fossemtrês partidos nos próximosquatro anos em nível nacio-nal.

Mais adiante(20 de julho a 05 de agos-

to) os partidos e federaçõesvão realizarconvenções paraoficializar coligações e seuscandidatos a presidente evice, governador e vice, se-nador e suplente, deputadofederal, deputado estaduale deputado distrital.

Já existempré-candidatos: André Ja-

nones (AVANTE), Bolsonaro(PL), Ciro Gomes (PDT), FelipeD‘Avila (NOVO), Eymael (DC),Leonardo Péricles (UP), Luci-ano Bivar (UNIÃO), Lula (PT),Pablo Marçal (PROS), SofiaManzano (PCB), Simone Tebet(MDB), Vera Lúcia (PSTU).

Os que desistiramde concorrer: o ex-minis-

tro Luiz Henrique Mandetta,o ex-deputado Cabo Dacio-lo, o apresentador José LuizDatena, o empresário JoãoAmoêdo, o presidente doSenado Rodrigo Pacheco, osenador Alessandro Vieira, oex-juiz federal Sergio Moro,o ex-governador João Dória.

O lançamentoda pré-candidatura de Lula

(PT) em São Paulo, no dia 07de maio, tem a ver com fe-deração Brasil da Esperança,que reúne PT, PCdoB e PV. Jáos partidos PSB (do vice Ge-raldo Alckmin), Solidariedadee PSOL-REDE participarão nacoligação.

Bolsonaro (PL)está governando apoiado

nos partidos do chamadoCentrão. Mas o Centrão nãocostuma dar apoio incondi-cional. São vários partidoscom muitos deputados fede-rais e senadores, que vão seposicionar mais tarde.

A reunião desiglas partidárias em fede-

rações é coisa nova, quepode ser um começo parafusões partidárias. Os parti-dos seguem unidos por qua-tro anos, agindo como ban-cada única na Câmara e noSenado. A aliança é respei-tada também pelos diretóri-os regionais.

Com a criaçãodas federações, os partidos

poderão se unir para apoiarqualquer cargo, pois as fede-rações valem tanto para aseleições majoritáriascomopara as proporcionais, man-tendo-se as afinidades alémdo período eleitoral.

Na quarta-feira(1° de junho) o Partido

Novo (NOVO) devolveu aoTSE R$ 87,7 milhões do Fun-do Eleitoral de 2022. Estesrecursos voltarão para oscofres do Tesouro Nacional.A campanha eleitoral nãoserá financiada com recur-sos públicos.

Esse dinheiroé suficiente para comprar

3,5 (três milhões e meio) desacos de 5 Kg de arroz be-neficiado de boa qualidade.Mas o Fundo Partidário todoé bem maior: R$ 4,9 bilhões.Dá para comprar 196,0 mi-lhões de sacos de arroz. Émuita grana.

André Naves (*)

O livro Trópicos Utópicos,de Eduardo Giannetti daFonseca, reúne micro-ensai-os sobre a identidade bra-sileira, buscando o que sepossa chamar de "brasilida-de essencial". Aspectos cul-turais, sociais e econômicossão colocados em evidência,mas assumem capital impor-tância questões relaciona-das à desigualdade e à ex-clusão sociais.

Uma das maiores chagasda brasilidade é a existên-cia de territórios em que oEstado encontra-se comple-tamente ausente. E tamanhaé a relevância da populaçãoque habita as favelas que suarenda própria movimenta,anualmente, mais de R$ 124bilhões, segundo o InstitutoData Favela. Essa renda

A inclusão social se dá pelo mercadoagregada, inclusive, é maiordo que a verificada em di-versos estados do Brasil,além de países como Para-guai e Bolívia. É que a criati-vidade e o empreendedoris-mo, ao lado da desigualda-de, constituem pilares for-madores de nosso povo.

Dessa maneira, pode-seafirmar que a característicafundamental do brasileironão é a carência, mas sim apotência; marca essa que seacentua sempre que as es-truturas excludentes são su-peradas pelo trabalho dis-ciplinado e inventivo de nos-sa gente. A sociedade civil,cansada de esperar deitadaem berço esplêndido, pas-sou a proceder de formaativa na equalização das es-truturas nacionais, conver-tendo-as em instituições in-clusivas, ensejadoras do flo-

rescimento da prosperidadee da justiça sociais.

Essa nova postura indivi-dual e social dos brasileiros- que tem assumido maiorrelevância nos últimos anos-, demonstra que as indivi-dualidades, em harmoniacom a coletividade, podemelaborar um quadro estru-tural mais inclusivo, com aadequação de serviços pú-blicos marcados pela inefi-ciência e precariedade.

A prova mais perfeitadessa realidade, em quepopulações excluídas cons-troem os próprios caminhosde inclusão, está na realiza-ção da Expo Favela, atrain-do a atenção das maioresempresas e instituições in-vestidoras, dada sua rele-vância e potencialidade. Issodemonstra que a atuaçãopolítica, com o aperfeiçoa-

mento de disposições insti-tucionais baseadas na liber-dade econômica, na simpli-ficação trabalhista e na des-burocratização empreende-dora, é fundamental para talinclusão.

É lícito afirmar, então, quea melhoria do ambiente denegócios franqueou o de-senvolvimento dessa pros-peridade inclusiva das fave-las. O Brasil pode criar, apartir das cicatrizes de suamais dolorosa iniquidade,novas possibilidades decrescimento. Para isso, énecessário o aprofunda-mento da Democracia e aelaboração de políticas efe-tivamente inclusivas, em con-junto com a sociedade civil.

*André Naves é DefensorPúblico Federal, especialistaem Direitos Humanos e In-clusão Social

3

CNPJ 09.290.199/0001-04 – Inscrição Municipal 18.455Diretor responsável Roberto Carvalho

Rua São Paulo n° 1.764 - Bairro IV CentenárioCEP 15.704-042 – Jales – SP - Cel. 99708-5357

Blog: www.folhanoroeste.blogspot.come-mail: [email protected]

Os artigo assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores

Jornal Folha Noroesteseu jornal digital

Trabalho infantilCléia Dias, Assistente Social e Coordenadora de Projetos da Cáritas Diocesana de Jales

foto/arquivopessoal


Trabalho infantil é todaforma de serviço realizadopor crianças e adolescentesabaixo da idade mínima per-mitida. No Brasil, antes decompletar 14 anos, nãopode trabalhar em hipótesealguma. O trabalho, quandorealizado na condição deaprendiz, é permitido a par-tir dos 14 anos, oque envol-ve uma série de regras. Nes-te caso, deve ser supervisi-onado e combinado entrerendimento e frequência es-colar. Aos 16 anos, é permi-tido, mas se for trabalhonoturno, perigoso e insalu-bre, a proibição se estendeaos 18 anos incompletos.

De acordo com a Pesqui-sa Nacional por Amostra deDomicílios (PNAD) sobre Tra-balho Infantil, com dados de2019, do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística(IBGE), aponta que 1,768 mi-lhão de crianças e adolescen-tes de 5 a 17 anos trabalhamem todo o território nacio-nal, o que representa 4,6% dapopulação (38,3 milhões)nesta faixa etária.

Essa situação tem se agra-

vado devido à crise socioe-conômica no contexto dapandemia Covid-19, pois,muitas famílias perderamseus empregos, ou sãoautô-nomas, ficandosem rendapara o provimento das ne-cessidades básicas.Em situ-ações de extremas vulnera-bilidades, obriga-se a bus-car alternativas, chegando acolocar os filhos em situa-ção de trabalho infantil,como a venda de doces emportas de estabelecimentoscomerciais e semáforos, sal-gados nas ruas, trabalhosem reciclagense outros.

As consequências do tra-balho infantil na vida de umacriança são inúmeras, pre-judica na aprendizagem, ge-radefasagem escolar, nãopermite que brinque comoutras crianças de sua ida-de e a torna vulnerável emdiversos aspectos, tais co-

mosaúde, exposição à violên-cia, assédio sexual, esforçosfísicos intensos, formaçãointelectual, psicológica, soci-al e moral. As crianças que

trabalham, muitas até se es-forçam para estudar, massão vencidas pelo cansaço,comprometendo o estudo,que permite o desenvolvi-

mento e a preparação parao trabalho, quando estiverna idade de trabalhar.

A criança pode participarem algumas tarefasde casasem que traga riscos, como:arrumar a própria cama, aju-dar a enxugar a louça, or-ganizar os brinquedos emateriais escolares, entreoutras atividades que nãocaracterizamtrabalho infan-til. São atividades educativasque estimula a solidarieda-de, o comprometimento e aresponsabilidade.

Diz o apóstolo São Paulo:“Quando eu era menino, fa-lava como menino, sentiacomo menino, raciocinavacomo menino; quando che-guei a ser homem, deixeipara trás as coisas de meni-no” (1Corintios 13,11). Nãose obriga a criança a ser al-guém que não é próprio desua idade. Paulo afirma que

viveu a naturalidade bioló-gica de uma criança, de-monstrando a pureza e ino-cência de sua infância.

O Estatuto da Criança e doAdolescente(ECA) determinaprioridade na proteção dainfância e na garantia deseus direitos, a saúde, edu-cação, lazer, esporte, cultu-ra e ser cuidada por um res-ponsável, família,Estado esociedade. O trabalho infan-til impede a garantia dessesdireitos.

O Sistema de Garantia deDireitos tem um papel fun-damental no enfrentamentoà violação, no entanto, pro-põe, delibera e controla aspolíticas públicas voltadaspara crianças e adolescen-tes. Assim, como o poderpúblico e as entidades dedefesa à criança e ao ado-lescente, a sociedade civiltambém pode contribuircominformações e mobilizações-que promovam e garantamos direitos da criança. A cri-ança tem o direito de estu-dar, brincar e aprender; tra-balhar só quando crescer.

O Dia dos Namoradosestá chegando, será come-morado em 12 de junho,período em que os casaisapaixonados presenteiamseus companheiros e com-panheiras, por isso, nos diasque antecedem a data, omovimento aumenta entreos lojistas de vários seg-mentos.

Neste ano, a ACIJ estimaum crescimento em torno de8% nas vendas para o Diados Namorados no comér-cio jalesense, em relação aomesmo período do ano pas-sado.

Para atrair os consumido-res, a ACIJ organizou a pro-moção “Acelere o coração dequem você ama”, que já sor-teou uma moto zero km noDia das Mães e vai sortearmais duas, sendo uma logoapós o Dia dos Namoradose outra após o Dia dos Pais.

A presidente da Associa-ção Comercial e Industrial deJales, Elaine Borges Bernar-des, lembra que como os fre-gueses podem participar.“Para concorrer, basta com-

ACIJ estima que vendas para o Dia dosNamorados devem crescer até 8% em Jales

prar nas lojas participantes dapromoção, cadastrar no apli-cativo ACIJ Jales os cuponsque receber e torcer para sero premiado. Os sorteios se-rão nos dias 15 de junho e

17 de agosto, ambos trans-mitidos ao vivo pelo Face-book da ACIJ”, explicou.

Vale lembrar que o co-mércio funcionará no horá-rio normal nos dias que an-

tecedem o Dia dos Namo-rados: de segunda à sexta,das 8h às 18h, e aos sába-dos, das 8h às 13h. Aos do-mingos, o comércio de Ja-les é fechado.

Entidade espera quevotação final da matéria

seja rápidaO presidente da Associa-

ção dos Funcionários Públi-cos do Estado de São Paulo(AFPESP), Artur Marques, sa-lienta ter sido muito positi-va a aprovação, na Comis-são de Finanças, Orçamen-to e Planejamento da As-sembleia Legislativa do Es-tado de São Paulo, do Pro-jeto de Decreto Legislativo22/2020. A propositura sus-ta o Decreto 65.021/2020,do Poder Executivo, que au-mentou a contribuição pre-

AFPESP defende PDL que susta aumento dodesconto previdenciário de aposentados

videnciária dos servidoresaposentados e pensionistaspaulistas.

“Esperamos que a maté-ria seja apreciada de modorápido pelo plenário”, res-salta Artur Marques. Paraque se entenda melhor aquestão, ele lembra que,após a aprovação, no iníciode 2020, da reforma previ-denciária do Estado de SãoPaulo, que já havia aumen-tado as alíquotas de contri-buição do funcionalismo, oExecutivo estabeleceu ônusadicionais aos aposentadose pensionistas.

“Explico: o Decreto65.021/2020 determinouque a contribuição previden-ciária dos inativos não maisincidiria sobre o valor daparcela dos proventos quesuperasse o limite máximoestabelecido para os bene-fícios do Regime Geral dePrevidência Social, comodeterminava a regra até en-tão vigente. Os descontosprevidenciários passaram aincidir sobre a parcela dosproventos que excedesse aum salário-mínimo nacional,por faixa salarial”, explica opresidente da AFPESP.

Trata-se de uma reduçãono valor real dos proventos.Por isso, a entidade é favo-rável ao Projeto de DecretoLegislativo que susta a me-dida. “Os aumentos dos des-contos previdenciários sãograves, considerando-se quegrande parte dos aposenta-dos encontra-se numa idadena qual os cuidados com asaúde e bem-estar exigemgastos maiores e num mo-mento de pressões inflacio-nárias”, pondera Artur Mar-ques, enfatizando: “Por isso,entendemos ser muito perti-nente e justa a anulação dodecreto do Executivo”.

Presidente da Associação dos Funcionários Públicosdo Estado de São Paulo (AFPESP), Artur Marques

foto/arquivopessoal

foto/ACIJales/divulgação

Elaine Borges Bernardes, presidente da Associação Comercial e Industrial

4

foto/arquivopessoal

Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação.Twitter: @gaudtorquato - Acesse o blog www.observatoriodaeleicao.com

Quem é Giordano?


Desculpem por usar a pri-meira pessoa neste artigo.Mas não posso deixar defazer uma confissão: per-guntado sobre o desempe-nho dos senadores de SãoPaulo, citei dois. E o tercei-ro , o Giordano? Quem,quem? Como analista políti-co há cerca de quatro déca-das, não podia desconhecerque Giordano, Alexandre LuizGiordano, um dos três se-nadores de São Paulo, doPSL, ao lado de José Serra eMara Gabrill i, ambos doPSDB. O senador assumiu nolugar do major Olímpio, quemorreu de Covid-19 em mar-ço do ano passado.

Fui fisgado pela teia dodesconhecimento criada naesteira de suplentes sem his-tória política, muitos dosquais são empresários, in-clusive Giordano, que ga-nham vagas na chapa majo-ritária ao Senado, graças aoauxílio/ajuda/apoio financei-ro dado ao titular. Uma vis-ta d’olhos no plenário daCâmara Alta vai exibir boaparcela de desconhecidosno conjunto de 81 senado-res. Alguns até conseguementrar no rol de senadoresdestacados em função deuma ativa participação no

plenário e nas Comissões.Muitos se recolhem à redo-ma, escondendo-se do pal-co da visibilidade.

O fato é que a figura desuplente de senador mere-ce um reposicionamento.Não pode ser um espaçopara negociação entre o can-didato a titular e eventuaisinteressados, principalmen-te quando estes não têmnenhum contato com eleito-res. Ou seja, o suplente podechegar ao Céu, como se re-feria o velho cacique udenis-ta Dinarte Mariz (RN) ao Se-nado, sem ganhar um votodo eleitor. Senador sem votoé, para usar a expressão deGay Talese, talentoso escri-tor norte-americano, uma“Ferrari sem gasolina”, ana-logia que usou para mostrarFrank Sinatra em estado gri-pal.

A vaga do titular, em casode morte ou afastamentopara assumir outras funçõesna administração pública,deveria ser ocupada pelocandidato a deputado queficou na primeira suplência.

É o que defende uma cor-rente de analistas e políticos,ancorados no conceito deque, nesse caso, estaria con-templada uma figura quedisputou voto, não se tratan-do de um paraquedista dapolítica. A tese tem certo fun-damento, mas, convenha-mos, parece injusta.

Os deputados eleitos tive-ram mais votos ou mostra-ram maior densidade eleito-ral que o primeiro suplente.Logo, seria mais justo que omais votado fosse o esco-

lhido. Tal posicionamento,no entanto, mexerá com aspeças do tabuleiro políticono Estado que sedia a ques-tão. Cria problemas para si-glas que formaram federa-ções, muda a fisionomia par-tidária, enfim, desarruma aequação política.

Que outras formas pode-riam ser discutidas? Emnossa análise, aquelas quecontemplam a viabilidadeeleitoral. O suplente de se-nador há de mostrar quepassou no teste do eleitor,

que foi às ruas, enfim, quenão saiu de sua casa ou deseu escritório direto paraa cúpula côncava do Sena-do. E como fechar o argu-mento? Com uma chapacom o nome do titular e dedois ou três suplentes, quedeveriam ser submetidosao voto. Portanto, entre osnomes dos suplentes, oeleitor escolheria o perfilque julgasse mais adequa-do.

Alguém poderá objetar:mais burocracia, mais difi-culdades para o eleitor,mais demora. Nada disso.Basta clicar o nome deseja-do. Desse modo, o Estadoganharia senadores legiti-mados pelo voto em umachapa que abrigaria perfisentre representantes dequalquer categoria profis-sional. Ou seja, qualquercidadão(ã) poderia ocuparessa lista, sem restrição anomes ou suspeição sobreintenções.

Na verdade, outros crité-rios podem melhorar o con-junto senatorial. Como se

sabe, os senadores repre-sentam os Estados e os de-putados, o povo. A letraconstitucional, ao definir pa-péis diferentes para as duascasas congressuais, de cer-ta forma sinaliza na direçãodos perfis de candidatos. Ossenadores olham para osinteresses da unidade fede-rativa, enquanto os deputa-dos, as demandas sociais,aspirações e expectativa daspopulações.

Estes dois eixos sugeremque candidatos a senadortenham uma visão maisabrangente de seus entesfederativos, aconselhando aindicação de perfis commais experiência no tratodas questões públicas. Ecandidatos à Câmara Fede-ral seriam os perfis maiscomprometidos com de-mandas locais e regionais.Um formato que atende acritérios subjetivos, mas pa-rece justo.

Sabemos que esse idealpolítico jamais será cumpri-do no Brasil, onde o rol dequestões está atrelado àsconveniências político-parti-dárias.

Ou seja, vamos ter de con-viver com Giordanos pormuito tempo.

O Plenário aprovou nestaquinta-feira (2) em dois tur-nos e por unanimidade aproposta de emenda àConstituição (PEC 47/2021)que acrescenta a inclusãodigital entre os direitos egarantias fundamentais abrasileiros e estrangeirosresidentes no país. A maté-ria apresentada pela sena-dora Simone Tebet (MDB-MS) foi relatada pelo sena-dor Fabiano Contarato (PT-ES) e segue para a Câmarados Deputados.

Pela proposta, a inclusãodigital passa a fazer partede um rol de 50 direitos edeveres individuais e coleti-vos previstos na Constituiçãode 1988. De acordo com otexto, o poder público devepromover políticas que vi-sem ampliar o acesso à in-ternet em todo territórionacional.

Segundo Simone Tebet, astransformações econômicase sociais promovidas pelastecnologias da informação ecomunicação afetam direitoshumanos que devem ser re-pensados e adaptados ànova realidade.

“Estar incluído digital-mente significa possuir ca-pacidade de análise dos con-

Senado aprova PEC que acrescenta inclusãodigital entre direitos e garantias fundamentais

teúdos disponíveis na redepara a formação da própriaopinião, de maneira crítica,o que é essencial para oexercício da cidadania”, ar-gumentou na justificativa daPEC 47/2021.

Fabiano Contarato defen-deu a aprovação da PEC. Deacordo com o parlamentar,o poder público deve ex-pandir a infraestrutura decomunicação e oferecer in-centivos econômicos pararedução do preço do servi-ço e de dispositivos de aces-so, como computadores ecelulares.

“Faz-se imprescindível in-cluir expressamente o direi-to à inclusão digital no roldas garantias individuais, aolado de direitos fundamen-

tais já consagrados. Trata-se de assegurar a efetivaparticipação do indivíduoem nossa sociedade, comoextensão do princípio dadignidade humana”, afirmouo relator.

Segundo a pesquisa sobreuso das Tecnologias da In-formação e Comunicação noBrasil (TIC Domicílios), 17%dos lares brasileiros não dis-põem de acesso à internet.A maior parte das residên-cias desatendidas estão nasáreas rurais, entre famíliascom renda de até um salá-rio mínimo e nas classes so-ciais D e E.

“ O grupo de indivíduosque nunca acessou à inter-net é formado essencialmen-te por pessoas do sexo

masculino (17%), moradoresda área rural (26%), sem ins-trução (72%), com idade su-perior a 60 anos (43%), ren-da familiar de até um salá-rio mínimo (24%), integran-tes das classes D e E (28%)e fora da força de trabalho(20%)”, citou Contarato.

Outros parlamentaresdestacaram a importânciada matéria..

“ Essa é uma PEC constru-tiva. Botar tecnologia nasescolas públicas é algo im-portante. Outra coisa que apandemia veio mostrar: essadiferença grande de quemtem acesso a informação equem não tem. Nada empo-reda mais um povo do quea informação correta. Infor-mação é poder”, disse a se-nadora Zenaide Maia (Pros-RN).

“Que a gente possa defato incluir as pessoas na eradigital. A gente percebe nasescolas aqui da capital daRepública: você não tembanda larga ate hoje. Espe-ro que a agora, com o 5G, agente possa oferecer nãoapenas as escolas, mas atoda a população brasilei-ra”, disse afirmou o senadorIzalci Lucas (PSDB-DF). Fon-te: Agência Senado

FabianoContarato

(PT-ES) foi orelator daPEC 47/2021,

SimoneTebet

(MDB-MS);texto segue

para aCâmara

A Secretaria de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimentoe Meio Ambiente e da Secre-taria de Mobilidade Urbanae Segurança Pública, firmouuma importante parceria coma Polícia Ambiental de Jales,visando o apoio à fiscaliza-ção de áreas com descarteirregular de resíduos, a

foto/Geraldo Magela/Agência Senado

Polícia Ambiental vai intensificar fiscalização de descartede lixo, apreensão de animais e podas irregulares

apreensão de animais degrande porte soltos dentrodo perímetro urbano e aidentificação de cortes epodas irregulares.

De acordo com a secretá-ria de Agricultura e MeioAmbiente, Sandra Gigante,com essa parceria, a Prefei-tura pretende minimizar os

problemas causados, princi-palmente, pelo descarte in-correto de resíduos no mu-nicípio, “que infelizmente sãorecorrentes e que além doaspecto visual prejudicado,também são locais ondesão encontrados animaisvetores de doenças”.

Em relação aos animais

de grande porte soltos, amaior preocupação é evi-tar acidentes e danos físi-cos e materiais podem serocasionados no perímetrourbano. Os proprietáriosserão identificados e noti-ficados, segundo SandraGigante.

Já no que se refere às

podas e cortes irregularesde árvores, “o intuito daPrefeitura é que os muníci-pes tenham conhecimentoque existem procedimentospara efetuar estes serviçose que é necessário ter umaautorização da Secretariade Meio Ambiente para se-rem realizados dentro da le-galidade. É fundamental quecada corte ou poda sejaanalisado para que seja to-mada uma atitude ambien-talmente adequada”, frisoua secretária.

Os secretários WagnerRoberto Coneglian, de Mo-bilidade Urbana e Seguran-ça Pública e Sandra Gigan-te, de Agricultura e Meio Am-biente acreditam que atra-vés da parceria com a Polí-cia Ambiental e com a ado-ção das medidas acordadas,serão alcançados bons re-sultados e o trabalho quevem sendo feito pela Secre-taria de Agricultura, Pecuá-ria, Abastecimento e MeioAmbiente será ainda maisfortalecido.


Os secretários municipais de Agricultura e Meio Ambi-ente, Sandra Gigante e de Mobilidade Urbana e Seguran-ça Pública, Wagner Coneglian com a 1º Tenente PM Ro-berta Geraldi Aniceto, Comandante do 1º Pelotão daPolícia Militar Ambiental e o 2º Sargento PM Marcos Frei-tas, Supervisor da Base Operacional da Polícia MilitarAmbiental de Jales

5

Dr. Flávio Rodrigo Masson Carvalho – PhDPsicopedagogo - ABPp Nº de Inscrição: 13397

[email protected]

Doenças da Almafoto/pessoal/divulgação


A convite da SecretariaMunicipal de Educação, o as-trônomo Paulo Cesar da Sil-va percorreu as unidadesescolares municipais minis-trando palestras e expondomaquetes, fragmentos demeteoritos, telescópio e as-trofotografias, como formade promover a interação dosestudantes com a temática,proporcionando aos alunosdo quarto e quinto anos o re-pertório necessário para par-ticipação da 25ª Olimpíada

Os que acometem o nos-so corpo são os males or-gânicos, as doenças físicas.Os males que afetam opsíquico são as doenças mentais ou distúrbios men-tais. Tem ainda os males queafetam simultaneamentecorpo e mente, e são cha-mados distúrbios psicosso-máticos.

Apertar o dedo na portadói, assim como levar umtombo ou torcer o pé, po-rém, essas são dores físicas

que, mesmo intensas, sãolocais. Já a dor na alma éaquela que impacta na men-te e também no corpo, in-terferindo em todas as áre-as da vida de uma pessoa

Segundo Barbara Ann Bren-nan: “Toda doença é umamensagem direta dirigida avocê, dizendo-lhe que não temamado quem você é e nem setratado com carinho, a fim deser quem você é”.

Todas as vezes que nos-so corpo apresentar alguma

“doença”, isto deve ser toma-do como um sinal de que al-guma coisa não está bem. Adoença não é uma causa, éuma conseqüência provenien-te das energias negativas quecirculam por nosso organis-mo espiritual e material.

O controle das energias éfeito através dos pensamen-tos e dos sentimentos, por-tanto, possuímos energiasque nos causam doençasporque somos indisciplina-dos mentalmente e emocio-nalmente.

Permanentemente, rece-bemos energia vital que vemdo cosmo, da alimentação,da respiração e da irradia-ção das outras pessoas epara elas imprimimos aenergia gerada por nósmesmos. Assim, somos res-ponsáveis por emitir boas oumás energias às outras pes-soas. A energia que irradia-mos aos outros estará im-pregnada com nossa cargaenergética, isto é, carrega-da das energias de nossospensamentos e de nossossentimentos, sendo necessá-rio que vigiemos o que pen-samos e sentimos.

As doenças físicas são dis-túrbios provocados por al-gum acidente, excesso deesforço ou exagero alimen-tar, entre outros, que fazemum ou mais órgãos não fun-cionarem como deveriam,criando uma indisposição

orgânica. Já as doenças es-pirituais são aquelas prove-nientes de nossas vibrações.O acúmulo de energias no-civas gera a auto-intoxica-ção fluídica. Quando estasenergias descem para o or-ganismo físico, criam umcampo energético propíciopara a instalação de doen-ças que afetam todos osórgãos vitais, como coração,fígado, pulmões, estômagoetc., arrastando um corolá-rio de sofrimentos, está ai aPsicossomática para nos es-clarecer.

É possível, já ao nascer ouaté mesmo na vida intra-ute-rina, trazer os efeitos dasenergias nocivas presentesem nossa alma, que se agra-vam à medida que acumula-mos mais energia negativa nanossa vida, principalmentenos relacionamentos interpes-soais. Enquanto persistiremas energias nocivas na alma,a cura não se completará.

A cada pensamento, emo-ção, sensação ou sentimentonegativo, a alma imediata-mente adquire uma formamais densa e sua cor fica maisescura, por causa da absor-ção de energias nocivas.

Partindo das estruturasenergéticas da alma na di-reção do corpo em ondassucessivas, essas radiaçõesnocivas criam áreas especí-ficas nas quais podem seinstalar ou se desenvolver as

vidas microscópicas encar-regadas de produzir os fe-nômenos compatíveis comos quadros das necessida-des morais para o indivíduo.Elas se alimentam destasenergias nocivas que che-gam ao físico, conseguindose multiplicar mais rapida-mente e, em consequência,causando as doenças.

Durante a purificação daalma, que pode ser atravésda yoga, meditação, exercí-cio da religiosidade, terapi-as, e o mais importante, umamudança drástica de vida,começando por mudar amaneira de pensar. As toxi-nas psíquicas que não foremtotalmente curadas, vão paraos tecidos, órgãos ou regi-ões do corpo, provocandodisfunções orgânicas queconhecemos como doença,e assim são tratadas pelaterapia medicamentosa, ouem certos casos, cirurgias.

Cuidado com o que andapensando! Você poderá es-tar adoecendo, bem devagare seriamente. Mude a suamaneira de pensar! Pensepositivamente, sorria mais,veja a vida com mais otimis-mo, valorize as coisas sim-ples da vida, tenha hobbies,pratique esportes, desenvol-va a sua religiosidade, façaterapia. Enfim, faça tudo oque estiver no seu alcancepara ser mais feliz, para vi-ver melhor, com mais quali-

dade de vida.A tristeza é um sentimen-

to que faz parte do compor-tamento humano e geral-mente acontece quando sesofre uma decepção ou per-da. O mais comum é que elavá diminuindo com o passardo tempo, conforme o indi-víduo se acostuma com amudança que aconteceu emsua vida

Dicas para superar a tris-teza profunda

Entenda que a tristezapode ser sua amiga. Umapessoa triste é capaz de mu-dar seu estado de espíritoquando algo bom acontecee consegue pensar em coi-sas positivas...

1. Ouça suas emoções. Atristeza rouba a energia doindivíduo. ...

2. Agradeça mais. ...3. Busque prazer. ...4. Autoconhecimento.Namore bastante, dê mui-

tos beijos na boca, aprendaa relaxar, somente percatempo pensando em seusproblemas se for para resol-ver, caso contrário, você so-mente os potencializa. Pra-tique o desapego, inclua acaridade na sua vida, poisajudar o próximo lhe farámuito bem.

Se assim você fizer, comcerteza, estará evitando mui-tas doenças, e terá uma saú-de melhor, tanto física comoespiritual.

Parceria entre Secretaria Municipal de Educação e astrônomofomenta o interesse das crianças por Astronomia e Astronáutica

Brasileira de Astronomia eAstronáutica.

Paulo Cesar da Silva é pre-sidente e fundador do Insti-tuto de Pesquisas EspaciaisCentauri, embaixador inter-nacional da Astronomia e Ci-ências Espaciais, secretárioadjunto da ACILBRAS (Acade-mia de Artes, Ciências e Le-tras do Brasil) e fundador docanal Mundo Curioso nas re-des sociais.

Além da palestra, gesto-res e professores da rede

foto/ascompmjales/divulgaçãofoto/ascompmjales/divulgação

municipal atuaram na difu-são do conhecimento, ofe-recendo aos alunos mo-mentos de estudos a res-peito do assunto através deleituras, vídeos e simulados.A participação na Olimpía-da Brasileira de Astronomiae Astronáutica tem se tor-nado uma tradição no mu-nicípio de Jales.

A Secretaria Municipalde Educação, em conso-nância com os gestores eprofessores, vem oferecen-

do condições para que osalunos tomem gosto pelaparticipação em eventoscomo este. Acreditamosque é o primeiro passonão só para que os estu-dantes ampliem seus co-nhecimentos, mas para quepossam reconhecer e apri-morar suas habilidades, tor-nando-se potenciais alunospara a área da ciência”, afir-mou a vice-prefeita e secre-tária de Educação, Marynil-da Cavenaghi.

O Astrônomo Paulo Cesar da Silva, que ministrou palestras sobre o tema nas escolas municipais e nas visitas foram expostas maquetes, fragmentos de meteoritos, telescópio e astrofotografias,

como forma de gerar curiosidade nos alunos dos quartos e quintos anos

6

Kamilla Machado Guimarães é Terapeuta e Consultora de Saúde Física, Mental, Emocional e Energética.Psicóloga, Hipnoterapeuta Avançada OMNI, Consteladora Familiar Sistêmica, Decodificadora Mente e Corpo

(Medicina Germânica), Consultora em Biohacking, Terapeuta de Barras de Access e Reiki. Contato Profissional:Whatsapp: (62) 9 9383-2409 / Instagram: @institutokamillaguimaraes

foto/arquivopessoal

Como vencer o medo de falar em público?


Vice-reitora do Centro Universitário de Jales participade Itinerário Formativo na E.E. Dom Artur Horsthuis

No mês de maio, os alu-nos da E.E. Dom Artur Hors-thuis, da cidade de Jales,receberam a visita da vice-reitora acadêmica da Unija-les, Profa. Ma. RosangelaBordon Bigulin, especial-mente convidada para umItinerário Formativo.

Denominado “Ressignifi-cando a Formação do PovoBrasileiro”, o projeto foi cri-

ado pela Profa. Maria AliceAmadeu e rendeu uma rodade conversa com muita tro-ca de experiência entre osalunos e Rosangela, que le-cionou por muitos anos amatéria de geografia namesma escola. A docente fazparte da história de cente-nas de alunos que passarampelo Dom Artur Horsthuis.

Embalado por muita sim-

patia, o bate-papo também foiacompanhado pela diretorada escola, Silvia Pissolito.

O corpo docente da Uni-jales sempre busca estar emcontato com estudantes dasescolas municipais e estadu-ais de Jales e região, trans-mitindo a essência que umaInstituição de Ensino Supe-rior possui, estendendo seusconhecimentos para a comu-

nidade. Para o Centro Uni-versitário de Jales, convitescomo este são bem-vindose estreitam laços que ren-dem discernimento e auxili-am o aluno que busca aden-trar ao ensino superior emsuas escolhas, permitindoainda mais o encontro desuas habilidades com aconstrução de um futuroeducacional de qualidade.

A vice-reitora acadêmica, Profa. Ma. Rosangela Bordon Bigulin visitou a escola em que minis-trou aulas durante anos e na foto ao lado, Rosangela (ao centro) com a diretora da escola,

Silvia Pissolito e a Profa. Maria Alice Amadeu, responsável pela criação do projeto

Pesquisa revela que inde-pendente do gênero, etniaou idade, as pessoas sen-tem um grande desafio emfalar em público, seja emapresentações de escolas efaculdade, em ambiente detrabalho ou no meio social.Este medo atinge toda apopulação, mas quem tam-bém sofre são os estudan-

tes universitários, que temvários trabalhos e apresen-tações durante a vida aca-dêmica, e de acordo comum estudo realizado no Pro-grama de Pós-graduaçãoem Ciências Fonoaudiológi-cas da Universidade Federalde Minas Gerais – UFMG -Belo Horizonte (MG), maisda metade dos estudantes

universitários (59,7%) noBrasil manifestam medo defalar em público.

A dificuldade das pesso-as em falar em públicopode ser devido a diversosfatores. A maioria das famí-lias fala para as crianças fi-carem quietas, se a criançaestá em um determinadoambiente fora de casa, ospais costumam dizer: ‘Ficaquieto, não faz barulho, nãogrita, não fala’. As pessoassão doutrinadas a não fa-lar, são reprimidas quandose posicionam, para nãodesagradar os outros.

E isso acontece muito naescolinha, o melhor aluno éaquele que fica quietinho lána frente, ouvindo o profes-sor, e não aquele que secomunica, fala e se sociali-za. Aquele aluno que fazmais perguntas, pode ser

julgado e apontado, muitasvezes criticado e debocha-do por se posicionar ou pe-las perguntas que faz. É im-portante lembrar que a cri-ança está na escola paraaprender, para tirar todas asdúvidas que tiver, ali é o lu-gar certo para isto!

E tudo isso acaba contri-buindo para que as pesso-as fiquem mais retraídas, daescola vai para a vida, paraa adolescência e fase adul-ta, e vemos cada vez maispessoas com medo de seposicionar, de apresentarum trabalho, conduzir umareunião, com medo de serreprimido, de não se encai-xar, de não ser aceito ou desofrer bullying.

Então isso vai criandouma legião de pessoas quetem medo de falar em pú-blico. Mesmo pessoas ex-

trovertidas chegam no con-sultório com a queixa de di-ficuldade em falar em públi-co. Além do medo de falarem público, existe tambémo medo do julgamento e doque vão pensar delas e issobloqueia a pessoa, extrover-tidos ou introvertidos, e trazsintomas ruins, travas e blo-queios fazendo com que apessoa se sinta “ameaçada”.

Antes do momento de fa-lar em público, a pessoapode ter sintomas físicostambém, como ficar roucaou perder a voz, ter diarréia,sentir mal estar, taquicardia,sudorese aumentada.

E existem algumas manei-ras de te ajudar a vencer omedo de falar em público:

1- Se prepare e pratiqueem casa com antecedênciao conteúdo que será apre-sentado/ensinado.

2- Comece com públicospequenos até se sentir con-fortável para aumentar opúblico.

3- Faça exercícios de me-ditação, de respiração eauto hipnose.

4- Cuide da sua saúde deforma integral (física, men-tal, emocional e energética)- tenha uma alimentaçãoequilibrada, pratique exercí-cios físicos, faça terapia.

5- Se não conseguir sozi-nho e existir traumas ou ex-periências ruins registradasna sua vida é preciso ir aléme tratar com a Hipnoterapia.

Cuide da sua saúde e doseu bem estar! O medo defalar em público pode teimpedir de “voar”, atrapa-lha seus relacionamentos, teimpede de prosperar fi-nanceiramente. Invista emvocê!

foto/un ijales/d ivulgação

foto/un ijales/d ivulgação

Desde segunda-feira, (30)todas as Unidades Básicasde Saúde (UBS) estão aten-dendo pacientes com sin-tomas de covid-19, exclusi-vamente das 14 às 16h. Amedida foi tomada pela Pre-feitura de Jales, por meio daSecretaria Municipal de Saú-de, em função do aumentode casos suspeitos e positi-vos para a doença.

É importante ressaltarque todos os atendimentosde rotina continuam sendorealizados, porém das 7h às14 horas, para que a popu-lação não fique desassisti-da.

Devido ao crescimento de casos positivos de Covid, todasas UBS de Jales estão atendendo pacientes com os sintomas

A Secretaria Municipal deSaúde também mantém aunidade exclusiva de síndro-mes gripais, localizada aolado da unidade HonórioAmadeu (UNIAMÉRICA). Cha-mado de Covidário, o localatende a população de se-gunda a sexta-feira das 7 às17h e aos sábados e domin-gos das 7 às 11h da manhã.

De acordo com a Secre-tária Municipal de SaúdeNilva Gomes “a medida visagarantir acesso e seguran-ça aos pacientes, prevenin-do o contágio e evitandoque os casos aumentem. Asaúde é uma prioridade da

administração municipal e ospacientes vêm sendo moni-torados para garantir o me-lhor atendimento”.

Estamos monitorandotambém o aumento dos ca-sos e pedimos que a popu-lação continue se cuidandoe não deixe de se vacinar.Inclusive os adolescentes de12 a 17 anos que já estãorecebendo a 3ª dose, e soli-citamos que os pais ou res-ponsáveis levem os jovenspara receber o imunizante ecoloquem em dia a cader-neta de vacinação”, alertouo prefeito Luis HenriqueMoreira.


Unidade Básica de Saúde Honório Amadeu (UNIAMÉRICA)

7 Jales –SP – Sábado – 4 de Junho de 2.022 – Ano 15 – Nº 725 – www.folhanoroeste.blogspot.com.br – Folha Noroeste Digital

Meu filho não come. E agora?

Alimentação na infânciatem relação direta com a in-trodução alimentar, os hábi-tos alimentares e importân-cia das refeições nas rotinasda família. Ter o exemplo deadultos que comem de for-ma saudável, trazer a crian-ça desde cedo para ajudarno preparo dos alimentos,horários fixos e rotina derefeições em família desdeque a criança começa a sealimentar são ótimas estra-tégias para ensinar a devidaimportância de uma alimen-tação saudável e variada

Introdução alimentar

A introdução alimentar éum momento de grandesmudanças para a criança,pois tudo que ela conhece écomo sugar o peito ou a ma-madeira e é isso que ela re-laciona a matar a fome. Des-ta forma, é preciso compre-ender que alguns bebêspodem ter dificuldades emse adaptar a este novométodo.““Além disso, textu-ras diferentes geram sensa-ções diferentes na boca, sen-

sações que podem ser boasou ruins. Por isso é impor-tante ter muita paciência ecompreender que é umafase de aprendizado que,muitas vezes, não acontecelogo de cara.

Como faço para o meubebê comer melhor?

1 - Criança precisa terfome para comer, sendoassim, a partir da introdu-ção alimentar as mamadasprecisam ter horários, assimcomo as refeições, para queuma coisa não atrapalhe aoutra

2 - O bebê estava acos-tumado a somente sugar, seele fizer o mesmo movimen-to com a língua para comer,ele vai cuspir a comida. issonão significa que ele nãogosta, ou está recusando,mas sim que vai precisar deum tempo para entendercomo mastigar e engolir.

3 - Não se esqueça queoferecer alimentos variados,de forma separada, ensi-nando o que é cada um de-les, é um passo importantepara que o bebê conheça

bem os alimentos e dê me-nos trabalho para comermais tarde.

4 - É muito importantepara esse momento é a re-feição social desde o início.Comer sozinho é chato! co-loque o bebê para fazer asrefeições com as outras pes-soas da casa, o exemplo dasoutras pessoas se alimen-tando ajuda muito nesteaprendizado.

5 - Não dê a mamadalogo após a refeição, sevocê acha que não foi o su-ficiente ou se o bebê pedepara mamar logo depois,ofereça mais comida, com otempo ele vai entender quea comida é uma substituiçãopara a mamada naquele ho-rário.

6 - Não se esqueça que amaior parte das vezes nãosão as crianças que comemmuito devagar e sim os adul-tos que estão acostumadosa comer rápido demais.

Crianças de 2 a 3 anosCrianças a partir de 2-3

anos recusam aquilo quenão conhecem. Se ela não selembra do alimento vai di-zer que não gosta, mesmosem nunca ter colocado na

Neste episódio, a Dra. Fernanda Doreto dará mais detalhes sobrecomo fazer a introdução alimentar e como ajudar seu filho a comer melhor

Foto/Dr. Ajuda. Reprodução/YouTube

DR. AJUDA

boca e, se puder escolher,vai querer sempre os mes-mos alimentos, o que leva afalta de muitos nutrientes emsua alimentação. Sendo assim, como faço

para meu filho comermelhor?

1 - Lembre-se sempre: ali-mentar-se tem que ser umprazer e não uma obriga-ção, tornar o horário da re-feição em uma tortura paraa criança, pode fazer apa-recer transtornos alimenta-res na vida adulta e não vairesolver o problema

2 - Refeições precisam terhorários para que uma re-feição não atrapalhe a ou-tra, este intervalo deve vari-ar entre 2 e 4 horas, de acor-do com a fome da criança eas rotinas da casa. alguémque toma café da manhã às11 horas, não vai ter fomepara almoçar meio-dia. Be-liscar entre as refeições tam-bém dificulta a aceitação,leite, bolachas, pães ou mes-mo frutas devem ser consu-midos nos horários de lan-che e não entre eles.

3 - Precisamos provar 10a 12 vezes um alimento parapoder decidir se gostamosou não dele, sendo assim,faça um acordo com a cri-ança: durante uma semanavocê irá apresentar um mes-mo alimento para ela emtodas as refeições e ela de-verá provar pelo menos umpedaço, no final desta sema-na ela decidirá se gosta ounão deste alimento.

E por fim é sempre impor-tante lembrar que criançaprecisa de rotina e regras, eisso também vale para a ali-mentação. Hábitos saudáveisde alimentação precisam serensinados e praticados des-de a introdução alimentar.Mesmo assim, se a alimen-tação do seu filho é um de-safio no momento, não de-sista! se estas discas aindanão forem o suficiente, con-verse com seu pediatra ounutricionista sobre o assun-to. Fonte: Brasil 61

O 2º Colóquio Sobre Difi-culdades e Transtornos deAprendizagem aconteceu de25 a 28 de maio, em Vila Ve-lha, no Espírito Santo, con-tou com diversos palestran-tes, entre eles o luso-brasilei-ro PhD, neurocientista e mes-tre em psicologia, professorpós doutor Fabiano de AbreuAgrela, descobridor da inteli-gência DWRi, precursor emdizer que o mau uso da inter-net deixa as pessoas menosinteligentes, dos transtornosrelacionados ao uso excessi-vo de redes sociais e autor demais de 50 estudos publica-dos sobre inteligencia, temade sua palestra.

Sua palestra foi no terceirodia de evento e foi pautadainicialmente na questão domau uso da internet. O pro-fessor é autor de mais de 130estudos publicados, dos quaiscerca de 50 deles são relaci-onados a questão chave dapalestra. Também é membro

Neurocientista luso brasileiro participa de eventocom foco nos transtornos de aprendizagem

de 4 sociedades de alto QI,High IQ, Mensa Internatio-nal, Intertel e Triple NineSociety, esta última a maisrestrita do mundo exigin-do mais de 150 pontos deQI para entrar. Ele é consi-derado o brasileiro e oportuguês com maior pon-tuação atualmente.

Mas, como o foco doevento é a aprendizagem,Fabiano tratou também deum tema que envolve asdiretrizes que deveriam sertrabalhadas com criançasde alto Qi.

“É preciso discutir a im-portância do desenvolvi-mento intelectual. Da inte-ligência mediante a plasti-cidade cerebral. Explico:isso se faz necessário por-que a região da inteligên-cia no cérebro é condicio-nada por fatores como atomada de decisão, aten-ção e a criatividade, porexemplo. Tudo isso está re-

lacionado diretamente coma região da inteligência, ocórtex pré-frontal”, comen-tou.

Para o neurocientista, écrucial utilizarmos maneirasde desenvolver essa inteli-gência, já que a internet, tec-nologia e a cultura dessessegmentos atualmente estãoprejudicando a absolviçãodo conhecimento.

“Desse ponto nós parti-mos para um segundo que énecessário um debate: comoas escolas vêm se preparan-do para receber crianças quepor ventura sejam superdo-tadas? Tudo isso eu vou fa-lar na minha palestra. Essanecessidade de que as insti-tuições se qualifiquem paraesses casos. No Brasil, porexemplo, muitas escolas pre-ferem não tê-los por não sa-ber como lidar”, garantiu.

O colóquio foi promovidopelo Instituto da pós-douto-ra em Neurociências, pes-

quisadora Ângela Mathylde,que vem se destacando narealização de encontroscomo o desta semana, nabusca por fomentar as dis-cussões de melhorias dosetor educacional do país.

Dr Fabiano de Abreuneurocientista

Foto/Arquivo Pessoal


Nos meses de abril e maioa equipe da Vigilância Sani-tária da Prefeitura de Jalesintensificou a fiscalização emestabelecimentos comerciaiscom o objetivo de verificara venda do chamado “chum-binho”. Trata-se do produ-to aldicarbe, principal agro-tóxico utilizado como vene-no de rato.

Durante as visitas, os co-

A Concessionária de Ro-dovias TEBE S/A em parce-ria com a empresa SODE-XO e com apoio da ARTESP– Agência Reguladora deTransportes do Estado deSão Paulo realizou para osseus colaboradores umapalestra sobre Nutrição,Saúde e Bem-Estar com otema “Prevenção a Hiper-tensão Arterial”, com o in-

TEBE realiza palestra sobre “hipertensão arterial” para colaboradorestuito de conscientizar todosos participantes sobre oscuidados com a saúde ecom uma alimentação sau-dável.

A palestra foi ministradano dia 24 de maio no anfite-atro da sede administrativada TEBE, em Bebedouro, emduas etapas, sendo uma noperíodo da manhã pela nu-tricionista Marcela Furlam e

outra no período vesperti-no pelo nutricionista Gui-lherme Falcão, com apresen-tação on line, sendo abor-dados assuntos e temascom o objetivo de conscien-tizar os participantes sobrea necessidade da prevenção,através do consumo de ali-mentos saudáveis e práticasde atividades físicas, princi-palmente para quem já tem

o diagnóstico de Hiperten-são Arterial.

De acordo com o dire-tor presidente da TEBE, An-tonio Carlos Chinelato, “Oobjetivo é fazer um traba-lho de conscientização,com foco na prevenção,para que todos tenhamuma melhor qualidade devida”, diz.

Para obter outras infor-

mações sobre o programade concessão na área ad-ministrada pela TEBE (acom-panhado pela ARTESP –Agência Reguladora deTransportes do Estado deSão Paulo), localização e va-lores cobrados nas praçasde pedágio, obras em an-damento, serviços disponí-veis aos usuários e proje-tos mantidos pela conces-

sionária acesse o sitewww.tebe.com.br . Em casode dúvidas ou necessidadede outras informações, osusuários podem entrar emcontato com a TEBE pormeio da central de atendi-mento pelo telefone 0800-551167, que está disponível24 horas. A TEBE tambémestá com perfis nas redessociais.

Vigilância Sanitária intensifica fiscalizaçãocontra a venda de “chumbinho” em Jales

merciantes foram orienta-dos sobre o risco da vendada substância. Vale ressaltarque as pessoas que vendemou compram o produto po-dem ser indiciadas por cri-me contra a saúde pública.

“O produto não possui re-gistro em qualquer órgãocompetente, nem no Minis-tério da Agricultura ou naAgência Nacional de Vigilân-

cia Sanitária – Anvisa, e aca-ba sendo comercializado demaneira ilegal. Esse produ-to é tóxico para o meio am-biente, pessoas e animais”,frisou a coordenadora da Vi-gilância Sanitária de Jales,Rozeli Donda.

O produto é perigoso epode expor a população asérios riscos de intoxicações,podendo até mesmo levar à

morte. Os principais sinto-mas nos casos de ingestãoda substância são vômito,suor intenso, alteração navisão, dor abdominal, diar-réia, tremores e taquicardia.Caso ocorra a ingestão aci-dental do veneno, deve-seprocurar imediatamenteuma Unidade de ProntoAtendimento - UPA e, sepossível, levar o frasco doproduto.

Para denunciar os locaiscom venda do produto, ocidadão pode entrar emcontato com a OuvidoriaMunicipal pelo telefone 08007720063 ou direto na Vigi-lância Sanitária Municipalatravés do (17) 3632-1048 e(17) 99671-7727.

Proibição O “chumbinho” foi bani-

do do mercado brasileiroem outubro de 2012. Desdeentão, está proibida no Bra-sil a produção, comercializa-ção e o uso de qualqueragrotóxico à base de aldi-carbe. Só que, mesmo assim,muitas pessoas continuambuscando o produto e ocomércio clandestino temsido o único modo de obtero “chumbinho”. Para comba-ter essa prática ilegal a Vi-gilância Sanitária tem feitotrabalhos de busca e apre-ensão.

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Jales, Rozeli Donda com as fiscaisMarlene Mendonça, Patrícia Albarelo e Ana Paula Tozzo intensificaram

a fiscalização contra a venda de “chumbinho”

Na Legião da Boa Vonta-de (LBV), o trabalho de cons-ciência socioambiental éconstante. Desde seus pri-mórdios, a Instituição traba-lha temas ligados à preser-vação da Natureza, o nãodesperdício dos recursosnaturais, bem como o com-portamento sustentável, pormeio de sua campanha “Adestruição da Natureza é aextinção da raça humana”,conforme tese vanguardei-ra do presidente da Institui-ção, Paiva Netto. Daí a pre-ocupação de ensinar hojeessas práticas de sustenta-bilidade às futuras gerações.Quanto mais facilmente com-preenderem os riscos quepodem ser causados peladestruição da Natureza, maisprotegidas e conscientes es-tarão elas amanhã. É umaquestão de sobrevivência.

É o que propõe o Projetode Educação Ambiental, re-alizado no Centro Comuni-

tário de Assistência Social daLBV em São José do Rio Pre-to/SP. Por meio dele, no dia01/06, as meninas e meninosatendidos no serviço Crian-ça: Futuro no Presente!, par-ticiparam de uma palestracom a Larissa Thiago Volpi,engenheira agrônoma daSecretaria Municipal do meioAmbiente e Urbanismo, quenum bate papo bem descon-traído explanou sobre oscuidados com o meio ambi-ente, orientando a garotadada importância de reciclar eseparar o lixo, além do con-sumo consciente da água ea preservação dos recursosnaturais.

“A LBV em parceria com asecretaria Municipal do MeioAmbiente, trouxe para osnossos atendidos de formalúdica e pratica a importân-cia de preservar a natureza.E é fundamental que a cons-ciência ambiental seja for-mada desde cedo, pois é na

infância que as crianças vãoassimilar isso e vão se tor-nar cidadãos responsáveis.E hoje vendo a alegria denossas crianças aprenden-do, fazendo plantio de se-mentes e tendo acesso aessa educação ambiental,

nos enche o coração de ale-gria por contribuirmos naformação de adultos cons-cientes, sendo multiplicado-res do que eles aprendemaqui. Desenvolver consciên-cia ambiental faz parte damissão da LBV, afirma o pre-

sidente da LBV José de Pai-va Netto: “Educar. Preservar.Sobreviver. Humanamentetambém somos natureza!”.Esse é o nosso compromis-so com os nossos atendi-dos, pois o futuro do nossoplaneta, que já vem sofren-do muito com essas mudan-ças climáticas, está nas mãosdessas crianças. ConsiderouPaula Guaitulini, gestora so-cial da LBV local.

Assumir a responsabilida-de deve ser algo que cadaum de nós deve tomarcomo princípio. Toda atitu-de em prol do meio ambi-ente faz a diferença. Dessaforma, na ocasião os aten-didos também tiveram aoportunidade de realizar oplantio de sementes de gi-rassol.

A atendida Isabela Silva deAbreu, 11 anos, comentou:“Hoje teve a palestra daconsciência ambiental meajudando a perceber comoo mundo está precisandoda nossa ajuda para conse-guir crescer com a nature-za, mostrou para a gentetudo que podemos fazerpara melhorar cada vez maiso nosso planeta e o quantoele está precisando da nos-sa ajuda. Fizemos um plan-tio de Girassóis para levarpara nossa casa ou até mes-mo mostrar para outraspessoas para deixar deexemplo. Não tenho nempalavras para agradecer”.

“Ações como estas são desuma importância para oaprendizado das crianças eadolescentes, em relação àpreservação da natureza. Foitransmitido a eles vários fa-tores ambientais, compon-do um conjunto de elemen-tos físicos, químicos, bioló-gicos e sociais. A palestran-te Larissa enfatizou sobre osimpactos ambientais que

gera desequilíbrio, mostran-do por meio de imagens al-guns aspectos da degrada-ção da natureza, bem comosobre sua preservação. Osusuários foram bem recep-tivos e participativos, fazen-do muitas perguntas sobreo tema e Larissa respondeua todos eles com muitaatenção e carinho”. Desta-cou a Educadora social Ma-ria de Lourdes da Silva

Larissa Thiago Volpi, en-genheira agrônoma da Se-cretaria do Meio Ambientee Urbanismo de São José doRio Preto fala do seu senti-mento após a ação: “É umahonra estar aqui na LBV fa-lando sobre o meio ambi-ente na XX Semana Integra-da do Meio Ambiente, ascrianças são sensacionais,senti muito amor delas emquerer preservar o meioambiente, elas entenderammuito bem e interagirambastante. Além da teoria, fi-zemos na prática o plantiodas mudas de girassol paraque as crianças possamaguar e vejam essas plan-tas se desenvolverem. Eu sótenho uma palavra a dizer,Gratidão!

Assim, a Entidade desen-volve projetos sustentáveisa fim de minimizar os impac-tos gerados pela má conser-vação da natureza. Além depromover a consciência so-cioambiental as ações daLBV estimulam uma culturade sustentabilidade. Conhe-ça a LBV e ajude a cuidar doplaneta. Em São José do RioPreto/SP, a Instituição estálocalizada na Rua Dom Pe-dro l, 2776 – Jd. Canaã. In-formações pelosite www.lbv.org.br ou pelotelefone (17) 3235-1811

Sementes de esperança

foto/luziaribeiro/divulgaçãofoto/luziaribeiro/divulgação


Palestra no período da manhã Palestra no período vespertino com equipe de obras e conservas

foto/TEBE/divulgação foto/TEBE/divulgação


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. [email protected] www.boavontade.com

Reflexão de Boa Vontadefoto/divulgação

Expressão verídica de Justiça e de Amor

Muitos ainda confundemAmor com passividade ouimpunidade, quando o seusignificado é exatamente ocontrário. Ora, é inconcebí-vel haver sociedade justasem que ela receba a sa-crossanta iluminação doMandamento Novo do Di-vino Legislador, Jesus. Porsimples dedução ou pelamais pura lógica, aquelaque não se nega a reconhe-cer a existência de uma Sa-

bedoria acima de todo oconhecimento terrestre, no-tamos que o Cristo Ecumê-nico, Estadista por excelên-cia, preocupou-se em reve-lar Sua Instrução Máximaem forma de Lei, para es-tabelecer ordem: “Amai-voscomo Eu vos amei” (Evange-lho, consoante João, 13:34).

Somos, então, colocadosdiante do maior de todos osSeus preceitos, a base daConstituição Legal do Cos-mos.

Ele igualmente outorgouregulamento à Lei: “Somen-te assim podereis ser reco-nhecidos como meus discí-pulos” (Evangelho, segundo

João, 13:35, conforme a Bí-blia de Jerusalém).

Logo, devemos imediata-mente relacionar a acepçãode Justiça à de Amor. Noentanto, falo-lhes daquelainspirada nos ditames supe-riores, que não podem sertomados pelas barbarida-des exercidas em nome doPai Celestial e do Direito, nodecorrer dos milênios.

Fraternidade, Disciplina eJustiça

Escrevi, em Sociologia doUniverso, que devemos serpiedosos; contudo, compro-vado o delito, cumpra-se alei (lei justa, é claro), visto sera impunidade sepulcro para

as nações.O intrépido Montesquieu

(1689-1755) é quem obser-va: “Uma coisa não é justaporque é lei, mas deve serlei porque é justa”.

Contra a injustiça deve-mos incansavelmente lutarcom as armas do Manda-mento Maior de Jesus(João, 13:34 e 35), postoque, como no ensinamentode Confúcio (551-479 a.C.),consignado por seus segui-dores: “O objetivo do casti-go é dar um fim ao própriocastigo”.

O Amor nunca pode serencarado como algo frágil.Do contrário, Gandhi (1869-

1948) não concluiria que: “Seum único homem atingir aplenitude do Amor, neutra-lizará o ódio de milhões”.

Tenhamos, pois, sempreem mente que a Fraternida-de é a Lei. A Ética, a suadisciplina. A Justiça, a apli-cação. Ninguém mais infelizdo que o indigente da Fé eda Caridade.

O direito de defesaNum improviso que pro-

feri na cidade do Rio de Ja-neiro/RJ, declarei que a Jus-tiça Divina é equanime-mente a expressão verídi-ca do Amor, que, por issomesmo, tantas vezes, educacom severidade, não com

maldade.Aqui um esclarecimento

se faz imprescindível: nãonos esqueçamos daquela li-ção iniciática que o IrmãoAlziro Zarur (1914-1979)pôs como Sétimo Manda-mento dos Homens e Mulhe-res da Boa Vontade de Deus:“Perdoar é transferir o jul-gamento à Lei de Deus. Maso Pai não proíbe que Seusfilhos se defendam dosmaus”.

O amadurecimento nos irárevelando essa AugustaFace do Pai Celeste, a quali-dade pedagógica de SeuAmor e de Sua Justiça ali-ados.

No dia 27 de maio, a Con-cessionária de Rodovias TEBErealizou a campanha “Acor-da Motorista” na base ope-racional da Polícia Militar Ro-doviária em Barretos. A açãoconta com a parceria da Po-licia Militar Rodoviária e como apoio da ARTESP – Agên-cia Reguladora de Transpor-tes do Estado de São Paulo.

A ação é realizada no ho-rário das 3h às 6h, devido sero horário crítico do sono.Nesta edição foram aborda-dos temas sobre os cuida-dos com sono ao dirigir etambém com dicas de segu-rança viária da campanha“Maio Amarelo – Juntos Sal-vamos Vidas”.

Após as orientações osmotoristas tiveram a oportu-nidade de ganhar um kit decafé da manhã, para depoisseguirem viagem tranquila-mente.

A próxima campanha estáagendada para 23 de junho2022, na Base da Policia Mi-litar Rodoviária, que fica lo-calizada na Rodovia Brigadei-ro Faria Lima – SP 326, no km412, sentido Norte, em Bar-retos/SP.

Com esta ação a conces-sionária segue as diretrizesde desenvolvimento social ede segurança viária do Pro-grama de Concessões Rodo-viárias do Estado de SãoPaulo, regulado pela ARTESP– Agência Reguladora de

Tebe realiza mais uma edição dacampanha “Acorda Motorista”

Transportes do Estado deSão Paulo.

Para obter outras infor-mações sobre o Programade Concessões Rodoviáriasdo Estado de São Paulo esobre a área administradapela TEBE, conhecer os pro-jetos sócio-educativos e só-cio- ambientais, a localizaçãoe os valores cobrados naspraças de pedágio, obrasrealizadas e em andamentoe serviços disponíveis aosusuários e projetos mantidospela concessionária acesseo site www.tebe.com.br. ATEBE também está com per-fis nas redes sociais.

Equipe da TEBE, Rita de Cássia Rocha e Washington Silva

Durante o café, os motoristas são orientadospor Rita de Cássia e Washington

foto/divulgação

foto/divulgação

Há muitos anos, um dosmais antigos cartões postaisde Jales, a Praça João Mari-ano de Freitas, no centro dacidade, também é chamadapor moradores e visitantesde “Praça do Jacaré”. Issoacontece, porque na déca-da de 70, dois pescadorescapturaram um jacaré e, semideia de onde deixa-lo, op-taram por acomodar o rép-til em uma fonte que existiana praça. Depois disso o lo-cal recebeu outros exempla-res de jacarés, cágados etartarugas e se tornou um

Memorial imortaliza jacaré na Praça João Mariano de Freitasverdadeiro cartão postal.

Pensando em preservaressa história que ainda estána memória de muitos jale-senses e de quem viveu nes-sa época, a Prefeitura deJales instalou, na sexta-fei-ra, dia 28, um memorial comdireito à réplica do verda-deiro jacaré, sob a forma deescultura, além do “ninho doanimal”, esculturas de tarta-rugas e um bonito paisagis-mo nas proximidades do es-paço.

O projeto foi desenvolvi-do pela Secretaria de De-senvolvimento Econômico,Cultura e Turismo da Prefei-tura. De acordo com o se-cretário da pasta, CarlosRoberto Altimari, “voltadapara a Avenida FranciscoJalles, uma das mais movi-mentadas da cidade, as es-culturas do nosso famosojacaré e das tartarugas nãopretendem substituir o ani-mal que chamou a atençãode tantos moradores de Ja-les e dos visitantes durantedécadas, mas apenas man-ter viva a sua memória”.

Carlinhos lembrou que,no final de 2009, o Ministé-rio Público e a Polícia Ambi-ental recomendaram que osverdadeiros animais que vi-viam na Praça fossem trans-feridos para um ambientemais adequado, em um zo-ológico de Araçatuba, o queacabou ocorrendo no come-ço do ano seguinte.

Oficialmente, a Praça JoãoMariano de Freitas leva onome de um dos pioneirosda cidade e um dos primei-ros vereadores jalesenses.“A Secretaria de Comunica-ção está preparando um ma-terial para ser colocado emuma placa contando um re-sumo de como a Praça JoãoMariano de Freitas tambémpassou a ser conhecidacomo Praça do Jacaré. É

muito interessante preservaressa história e poder contarpara aqueles que não vive-ram esse período em Jales”,disse o secretário de Comu-nicação, Douglas Zílio.

O prefeito Luis HenriqueMoreira, que teve a ideia depreservar a história atravésdo memorial, ficou muitofeliz com a aceitação da po-pulação. “Quando me mudeipara Jales os jacarés e astartarugas já não viviam maisna Praça João Mariano deFreitas, mas percebi queesse período da história vi-via na memória de muitos ja-lesenses que sempre abor-davam o assunto com mui-to carinho, inclusive que osanimais recebiam tratamen-to pelo servidor municipalAntonio Maurílio Gonçalves,o Murilo, ex-goleiro do CAJ.Sempre tive vontade de po-der preservar essa parte dahistória de Jales através deum memorial na própriapraça onde os animais vivi-am e hoje é uma realidade.A felicidade das pessoaspassando pelo espaço, fa-zendo fotos, a repercussãopositiva nas redes sociais, aquantidade de postagens,compartilhamentos e curti-das, mostram a aprovação,quase unânime da popula-ção e isso nos deixa muitofeliz. O objetivo de poderrelembrar e reviver tudoisso na memória foi atin-gido. Convidamos toda apopulação de Jales e quemvisitar nossa cidade a co-nhecer esse bonito memo-rial na Praça João Maria-no de Freitas”, disse o che-fe do Poder Executivo ja-lesense ao visitar o memo-rial na tarde da sexta-fei-ra, dia 28, e fazer foto aolado de crianças que tam-bém foram conhecer omais novo cartão postal deJales.


Prefeito Luís Henrique no Memorial do Jacaré


Após dois anos sendo re-alizado de forma remota, oFórum de Iniciação Científi-ca do Centro Universitáriode Jales, em sua 5ª edição,retornou ao modo presen-cial na segunda-feira, 30 demaio. Intitulado “Ciência eAlternativas Para Um FuturoEm Perspectiva”, o eventoencheu o Plenário Presiden-te Tancredo Neves, na Câ-mara Municipal de Jales.

Mediado pelo diretor dePesquisa e Extensão, Prof.Dr. Silvio Luiz Lofego, o Fó-rum contou com a presençade dois palestrantes ligadosdiretamente com a pesqui-sa; o Prof. Dr. Jémerson Qui-rino de Almeida (Doutoradoem Educação pela UFMS) eTiago Henrique Auko, Dou-tor em Entomologia e Con-servação da Biodiversidadepela UFGD.

Jémerson dialogou sobrea “Introdução ao Trabalhode Iniciação Científica”, dan-do um norte para os alunosque almejam entrar para ocampo da pesquisa. O pro-fessor ressaltou a importân-cia de ter conhecimento so-bre os autores estudados eseus ideais, para não se con-tradizer ou descaracterizar otrabalho que o discente pro-cura apresentar.

Já Tiago permeou sobre“Os Caminhos da Pesquisa:Uma Aventura no Pantanal”e mostrou aos presentes suajornada desde o início doseu ensino superior. Especi-alista em vespas, o pesqui-sador relatou as aventurase dificuldades para recolhero material necessário paraestudo em laboratório, alémdas grandes descobertas emcampo, publicadas a nívelinternacional.

Futuros pesquisadoresNa mesma noite foram

anunciados os alunos quetiveram seus projetos apro-vados no Programa de Ini-ciação Científica PIC/UNIJA-LES 2022. Há dois trabalhossob a orientação do Prof.Me. Adônis Coelho, sendoeles das alunas Beatriz San-tos Teixeira e Graziela Se-gantini Bocalon, que traba-lharão sobre NeoplasiasHematológicas: os LinfomasHodgkin e Não-Hodgkin ede Andressa Cavalcante deMelo e Julia Maria Dias dosSantos, com o projeto Atua-ção do Biomédico na Image-nologia: História, ConquistasE Perspectivas Futuras. A Pro-

Com sucesso absoluto de público, 5º Fórum de Iniciação Científicada Unijales mostra a importância da pesquisa na formação do aluno

Alunos e docentes do Centro Universitário de Jales prestigiaram o evento, sucesso de público

Hilst, e a Representação Fe-minina na Literatura Brasilei-ra. O Prof. Esp. WashingtonPissuto colaborará com Ra-fael Lucas Lima em cima dotema O Estágio Supervisio-nado nos Cursos de Licenci-atura em Educação Física:Uma Ferramenta Significati-va Para a Integração Socialde Crianças Com Transtor-no do Espectro Autista. Aaluna Tatiane Maria CunhaPires irá pesquisar sobreUma Análise Sobre a Inclu-são do Autista na EducaçãoFísica Escolar no Âmbitodos Anos Iniciais do EnsinoFundamental No Municípiode Jales, com a ajuda doProf. Idair Lopes Neto. Ma-riane Ferreira Thomaz es-treou nas pesquisas do cur-so de Direito da instituição,a aluna trabalhará com AMediação nos Cartórios Ex-trajudiciais, sob o auxílio daProfa. Maria Paula Branqui-nho Pini.

Interação eencerramento

Não poderia faltar emuma noite tão promissora, ainteração entre alunos e pa-lestrantes, que trocaram ex-periências e buscaram acompreensão da imensidãoque um trabalho de Inicia-ção Científica pode propor-cionar, tanto seus caminhosquanto o leque de possibili-dades que cada tema, devi-damente filtrado, pode serde extrema importânciapara o futuro acadêmico decada estudante. O encerra-mento contou com um deli-cioso Coffe Break.

fa. Esp. Ivis Cristiane tambémé orientadora de dois traba-lhos, sendo eles Estudo deCaso: Investigação de Diag-nóstico Não Fechado de Pa-ciente Com Anemia Microci-tica Hipocromica Acentuada– Relação Anemia Ferropri-va e o Fígado, da discenteMariângela Cavalheiro Jaco-massi Florez e Diabetes Me-llitus Tipo I: Importância dosExames Glicêmicos Para Cri-anças e Adolescentes, deMonike Machado Dal Ri eTatiane Bezerra da Silva. Pa-trícia Féboli está sob a ori-entação da Profa. Dra. Jéssi-

ka Viviani Okumura Martins,que atuará com a Orienta-ção Genética em PessoasCom Hemoglobinopatias Di-agnosticadas Pelo SUS naCidade de Jales e Região.Maria Elisa Bernardes Miran-da Vismara estuda A Atua-ção do Fisioterapeuta naMaternidade, com o auxílioda orientadora RoseleneCristina Tribioli Iamamoto.

Sara Verônica Cabral Ne-ris partiu para o lado da li-teratura, sob a orientação deTamar Naline Shumiski, eladialogará sobre “A Obsce-na Senhora D’’, de Hilda

Adelvair David davidesp.weebly.comwww.addavid.blogspot.com

foto/álbumpessoal

Acompanhe Adelvair Davidno www.facebook.com/

MadoEspiritawww.instagram.com/

MadoEspirita www.twitter.com/MadoEspirita

@adelvairdavid

Reflexões: Pensamos, realizamos

O pensamento é vida.Existe um conceito de que

pensar não é problema, de-sejar não faz mal, sonharnão é agir. Temos aprendi-do com a doutrina espíritaque não é bem assim.

O pensamento é um atri-buto do espírito, todas as

realizações começam na ati-vidade de pensar. A almacomandando o corpo físicolhe ordena as ações atravésdo pensamento, porém,mesmo quando não materi-alizadas no mundo físico,onde os cinco sentidos po-dem perceber, tendo pensa-do a ação já foi desencade-ada.

Jesus chegou a abordaresse assunto quando disse:

“qualquer que olhar parauma mulher com intenção depossuí-la, em seu coração,já cometeu adultério comela”1. Portanto, como com-preendemos - não somentenesse,mas como em todosos outros assuntos que en-volvem a nossa vida de rela-ção com o semelhante e paraconosco mesmo - quandopensamos já realizamos, por-que aquele pensamento játomou conta de toda a nos-sa natureza, nos possuindocomo seu escravo.

Vale lembrar que os bonspensamentos exercem umefeito diferente, quando re-forçados nos motivam a

prosseguir lutando, porém,se ficarmos obcecados paraa realização de algo mesmoque bom, também estaremosenvoltos em uma atmosfera-de auto obsessão, por isso,em tudo busquemos o equi-líbrio, se desejamos o bem,projetemos, trabalhemos esaibamos esperar com paci-ência e confiança em Deus,que sabe quando e se algodeva se realizar.

O pensamento não é neu-tro, atrairemos sempre o seuproduto, que envolverá anossa vida, quem de costu-me pensa mal dos outrosati-ra-lhes lama mental, tambémenlameando-se sofre os seus

efeitos,quem deseja o bememana perfumes, perfuman-do-se primeiro. Os pensa-mentos, conforme o seu teorpodem produzir desgostos,tristezas e suicídio, mas tam-bém, alegria, esperança, paze muita energia para os afa-zeres diários.

Cuidemos do pensamen-to para que nossas paixõesnão sejam entretidas pelasideias de realizações quenão condizem com a moraldo Cristo, a inveja, porexemplo, é produto da fal-ta de gratidão à própriavida, e os pensamentos quea alimentam trazem muitaamargura, ensina o espírito

Fénelon que, “Para o ciu-mento e o invejoso não hárepouso; estão perpetua-mente em febre; o que osoutros têm e eles não temlhes causa insônia”2, o pen-samento grato nos tornaforte, mais lúcidos e per-ceptivos para com os obje-tivos da nossa vida, neces-sário usar a vontade paradirecionar com nobreza opensamento.

PENSAR É VIVER, PENSARBEM, ENTÃO, É VIVER BEM.

@adelvairdavidReferências:1.Mateus Cap. 5, v.282.O Evangelho Segundo o

Espiritismo, Cap.V, item 28.

Prof. Dr. Silvio Luiz Lofego, diretor de Pesquisa e Extensão, mediou o 5º Fórum

Tiago Henrique Auko e Jémerson Quirino de Almeida,palestrantes da noite

Estudantes que tiveram os trabalhos aprovados noPrograma de Iniciação Científica PIC/UNIJALES 2022

Finalização do evento; momento do Coffe Break

Ivis Cristiane; Maria Aparecida M. Martins; José RenatoSessino; Silvio Lofego; Junior Soler; Jémerson Quirino de

Almeida; Tiago H. Auko e Alessandro H. Cavichia Dias

foto/Unijales/d ivu lgação

foto/Unijales/d ivu lgação foto/Unijales/d ivulgação

foto/Unijales/d ivu lgação foto/Unijales/d ivu lgação

foto/Unijales/d ivu lgação

11

José Reis Chaves é professor de português e literatura formado na PUC Minas, jornalista, escritor, entre seus livros: "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência" e "A FaceOculta das Religiões", Ed. EBM-Megalivros, SP, ambos lançados também em Inglês nos Estados Unidos e tradutor de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Kardec, Ed.Chico Xavier. Programa “Presença Espírita na Bíblia, na TV Mundo Maior” e coluna no jornal O Tempo de Belo Horizonte. PS: Com este colunista na TV Mundo Maior“Presença Espírita na Bíblia” e a 2ª Edição revisada da tradução do Novo Testamento, Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585 Cássia e Cleia. [email protected]

José Reis Chaves

foto/arquivopessoal

Nenhum poder de um país pode se julgar o tal


Sim, nenhum dos trêspoderes duma repúblicademocrática pode se julgarsuperior aos outros pode-res constitucionais, mesmoque o seja, pois isso pro-vocará problemas entreeles e, consequentemente,para o seu governo. Isso

está acontecendo em algunspaíses latino-americanos,inclusive, no Brasil, e provo-cando várias crises políticas,que prejudicam também aeconomia brasileira.

É um direito que qualquerindivíduo dos três poderestem de ser político, mas nãode aproveitar-se dele paradefender sua política e me-nos ainda de uma política decaráter ideológico da direi-ta ou da esquerda.

E como o superior tribu-nal federal de qualquer na-ção é muito importante emuito respeitado, poiscabe-lhe dar a palavra final

nas disputas de direito par-ticular dos cidadãos, deacordo com a constituiçãode cada país, seja em assun-tos particulares ou políticos,assim, os componentes dossuperiores tribunais federaisde cada país devem ter mui-to cuidado para não extra-polarem nas opiniões e de-cisões de sua competência,principalmente quando setratar de assuntos de cará-ter político e ideológico,pois elas poderão ser dano-sas e até catastróficas parao povo da nação da qual elestêm o privilégio de ser mem-bros do superior tribunal

federal. E as intervenções dos su-

periores tribunais federaisou de algum de seus com-ponentes em outros pode-res do país, entrando emconflitos com eles, são er-ros muito graves que devemser evitados. Sim, pois, asdecisões deles são muitoimportantes por serem, ge-ralmente, decisivas. Mas porisso mesmo, tais decisões,se forem erradas, são injus-tas para os cidadãos ou, seforem políticas indevidas,podem ser catastróficaspara os governos de seusrespectivos países. Ou seja,

do ponto de vista da cons-tituição de cada nação, ge-ralmente, por serem essasdecisões dos componentesdos superiores tribunais fe-derais inapeláveis, se elasforem políticas, elas devemser sentenciadas com mui-to cuidado, caso contrário,poderá haver consequênci-as graves para os governosde seus países.

E são as desarmoniasentre os poderes que tra-zem mais inseguranças po-lítico-administrativas parauma nação, pois que se re-fletem no povo que, inco-modado, começa a reagir

dando suas opiniões, oque, às vezes, poderá de-saguar em acaloradas ma-nifestações nas ruas e pra-ças, o que pode provocarreações dos militares inter-vindo no regime e levaremo país a uma instabilidadepolítica. E é aí que, realmen-te, mora o perigo para otão decantado estado de-mocrático de direito, poisos militares podem intervirpara manterem a ordem.

E terminamos essa ma-téria com uma síntese doque dissemos: Nenhumpoder deve usar de seupoder sobre outro.

Artigo

Empreender é desafiadorem qualquer lugar. No Bra-sil, quando abrimos um es-critório de advocacia, jamaisimaginávamos que, depoisde alguns anos, nos muda-ríamos para os Estados Uni-dos, passando a gerenciaros negócios a distância.Hoje, expostos à realidadeeconômica de uma das mai-ores potências mundiais,estamos aprendendo e en-tendendo como trabalhamos americanos, como se de-senvolvem e as suas ideiassobre empreendedorismo. Acultura local nos acrescentaconhecimento e nos estimu-la a aplicar aprendizados naprática do nosso negócio.Mas você deve estar se per-guntando: como gerenciaruma equipe de Direito remo-tamente?

Em primeiro lugar, contarcom uma equipe treinada epronta para o atendimentoé essencial. Isso é possívelporque atuamos junto des-se grupo quando estávamosno Brasil e escolhemos umapessoa em específico comosupervisora local no escritó-rio, que auxilia em tudo o

Empreender no Direito: gerenciamento de equipea distância traz desafios e vantagens profissionaisque precisamos em relaçãoa todo o time.

Dos Estados Unidos, rea-lizamos reuniões todas assemanas e revisamos tudo oque é urgente. Analiso osprocessos que precisam servistos, além de controlar ofinanceiro, o que é feito di-retamente também daqui.Para chegarmos a esse pa-tamar, preparamos previa-mente a nossa cultura inter-na para adotar essa novavisão. A estrutura física, tec-nológica e o investimento naequipe criaram a sustenta-bilidade necessária a essavirada macro.

Entre as vantagens dessetrabalho remoto está podertrabalhar em várias frentes,ampliando as possibilidadesde crescimento. Ter um pa-norama do futuro para o seunegócio possibilita essaperspectiva e amplia asoportunidades, o que pro-porciona trabalhar em dife-rentes projetos ao mesmotempo.

Porém, é claro que tivemose temos desafios. Um dosmaiores foi estabelecer acomunicação com os clien-

tes, afinal, para se obter re-sultados na empresa, a co-municação precisa estarbem alinhada. Assim, mes-mo longe, investimos em for-mas de aumentar a nossaproximidade mesmo distan-tes. Isso passa, inclusive,pela apresentação de umaequipe bem preparada, poisa confiança no trabalho delaserá indispensável ao con-siderarmos que os colabo-radores são o verdadeirocartão de visita de uma em-presa!

Uma equipe feliz, focadae comprometida gera me-lhores resultados, e, emgrande parte, isso se devea uma boa gestão de pes-soas. Bons gestores sãoaqueles que se desenvolvemintencionalmente para aten-der à necessidade das suasequipes de maneira eficien-te e humana. Se você temuma boa gestão, com cer-teza terá bons resultados.

Nesse sentido, a clarezasobre o que se faz é outrofator muito importante. Aespecialização é fundamen-tal para quem deseja cres-cer cada vez mais. Digo isso

porque observamos, ao lon-go da nossa experiência,que não adianta fazer vári-as coisas ao mesmo tempoe não ser bom em nenhumadelas. Em tempos de altaperformance, precisamosser assertivos e eficazes notrabalho que prestamos.Portanto, a especializaçãocapacita para o pleno desen-volvimento profissional.

Lembro que a transforma-ção da mente é uma dascoisas mais importantespara o crescimento. Abri-lanos leva a avaliar soluçõese ter posturas diferentespara a resolução de proble-mas. É isso que impulsionapara um crescimento contí-nuo. Como sempre digopara minhas colaboradoras:“O conhecimento é a chavepara todas as portas”.

*Isabela Brisola é advoga-da previdenciária, e há 10anos atua à frente do escri-tório Brisola Advocacia, fun-dado por ela. Em 2021, mu-dou-se para os Estados Uni-dos com sua família, incluin-do dois filhos, de onde ge-rencia a equipe do escritó-rio.

Isabela Brisola é advogada previdenciária, e há 10 anosatua à frente do escritório Brisola Advocacia, fundadopor ela. Em 2021, mudou-se para os Estados Unidos comsua família, incluindo dois filhos, de onde gerencia aequipe do escritório.

Condenação exige provade vínculo direto entre ocandidato ou a campanhacom o envio das notícias fal-sas

A intenção do TSE, de pu-nir com a cassação candida-tos que se beneficiem da di-vulgação de notícias falsas,pode encontrar um obstácu-lo difícil de superar: provarque o envio das fake newspartiu de canais diretos liga-dos ao candidato, ao parti-do ou a integrantes da suacampanha.

A jurista Jacqueline Vallesexplica que uma notícia fal-

TSE quer punir fake news com cassação: jurista diz que é difícil provar

sa não depende da ação di-reta do candidato para seespalhar. “Hoje uma infor-mação distorcida pode serdisparada de qualquer ce-lular, inclusive por um robô,e as milícias digitais acionamoutros robôs para fazer oconteúdo viralizar. Isso difi-culta o rastreamento”, diz.

Comprovar envio de fakenews por candidato será ta-refa difícil

A criminalista explica quea legislação já prevê puni-ções para quem comparti-lha desinformação, caso elaprovoque danos a outras

pessoas. “Um eleitor quecompartilha mentiras propo-sitalmente pode ser punidonos termos da lei, mas paraafetar a campanha seria ne-cessário provar que o can-didato tenha orientado ouque tivesse conhecimento docrime. Nessas horas entraem cena a chamada ‘ceguei-ra deliberada’, quando ocandidato pede para nuncaser informado para depoisalegar desconhecimento”,explica Jacqueline Valles.

Integrantesda campanha

A chapa também pode serpunida com a cassação casofique provado que integran-tes formalmente ligados àcampanha, ao partido ou àcoligação do candidato, atu-aram na divulgação de men-tiras.

Contas falsasJacqueline Valles acredita

que a disputa de mentirasnão vai ser travada nos ca-nais oficiais, nem na propa-ganda eleitoral. “Dificilmen-te um candidato que quetenha intenções maliciosasusaria suas próprias contaspara difundir informaçõesque ele sabe que são men-

tirosas. O TSE precisa estarpreparado para atuar nosubmundo das redes sociaise aplicativos de mensagem,porque é lá que vai ser tra-vada a guerra da desinfor-mação”, acredita.

Fake news dá prisão?No ano passado, o minis-

tro Alexandre Morais disse

que a Justiça poderia pren-der quem usasse fake newscomo ferramenta na Campa-nha de 2022. A mestre emDireito Penal, no entanto,afirma que a pena dependedo conteúdo da mentiracompartilhada. “O simplesato de enviar para alguémuma informação incorreta

não é crime. Mas, depen-dendo do conteúdo dessamensagem, ela pode, sim,ser considerada criminosa.Num post ou mensagempode ter um crime de calú-nia, difamação, mas tambémpode ser ameaça, violênciasexual e até terrorismo, quesão punidos com a prisão”,conclui.

Comprovar envio de fake news por candidato será tarefa difícil

A jurista e mestre em Direito Penal Jacqueline Valles

foto/Freepik

foto/divulgação

foto/arquivopessoal

12

Maria José Tupinambá (MTb 114/AM) Embrapa Amazônia Ocidental


Fase importante da insta-lação de um plantio, o es-paçamento adotado entreas plantas influencia nocrescimento e na utilizaçãodesta para o empreendi-mento. Resultados de estu-dos feitos pela EmbrapaAmazônia Ocidental (AM),em plantios de castanheiras(Bertholletia excelsa) estabe-lecidos há 20 anos, concluiua distância de 4m x 4m, ede 5m x 5m, como as maisadequadas para o cultivodessa espécies florestal

para a finalidade de produ-ção de madeira.

A castanheira é comumen-te conhecida pela utilizaçãode seus frutos, muito co-mercializado para o exteri-or, com diversas utilidadesdevido as suas proprieda-des nutricionais. Além daprodução de frutos, a cas-tanheira pode ser usadapara produção de madeira,para restaurar Áreas de Pre-servação Permanentes(APP), Áreas de Reserva Le-gal (RL) e contribuir com osequestro de carbono.

O uso da castanheira paraprodução de madeira deveser oriunda de áreas planta-das, pois o abate dessa es-pécie florestal da natureza éproibido pelo Decreto Leinúmero 1.282 de19/10/1994.Esse decreto faz referênciaao não uso da madeira decastanheira de florestas na-tivas, entretanto a lei nãoimpede a exploração da ma-deira procedente de reflo-restamento (monocultivo ouplantios mistos) devidamen-te registrados na “declara-ção de plantio” no órgão

Recomendação de espaçamentoda castanheira

melhora produçãode madeira em

plantios

O uso da castanheira para produção de madeira deve ser oriunda de áreas plantadas

Fot/ Renata Silva/divulgação

*Legalmente, a madeira da castanheira só pode serobtida de áreas plantadas.

*O número de árvores por hectare é uma das prin-cipais decisões nesse tipo de plantação.

*Pesquisa estabeleceu que os melhores espaçamen-tos entre árvores da espécie é de 4m x 4m e de 5m x5m.

*No caso da castanheira, espaçamentos mais am-plos favorecem a produção de frutos e os mais estrei-tos são mais adequados à madeira.

*Experimento foi feito no Amazonas em área plan-tada há 20 anos

ambiental competente.De acordo com o pesqui-

sador da Embrapa RobervalLima, usualmente há doispadrões de espaçamentono estabelecimento de plan-tações tropicais: quadrado(o mais comum) e retangu-lar. “O número de árvoresplantadas por hectare é umadas principais decisões sil-viculturais no estabelecimen-to das plantações”, informa.“É um fator que afeta o cus-to, porque pequenos espa-çamentos requerem alto nú-

mero de mudas, mas poroutro lado, estreitos espaça-mentos podem induzir àdesrama natural, melhoran-do a qualidade da madeira”,compara Lima.

No caso da castanha-do-brasil, espaçamentos iniciaismuito amplos favorecem aformação de copas grandes,sendo mais indicados paraa produção de frutos. Espa-çamentos menores são maisindicados para a produçãomadeira, pois favorecem adesrama natural e a forma-ção de copas mais estreitas.

O trabalho foi conduzidona fazenda Aruanã, em Ita-coatiara, no Amazonas, emuma área alterada, usadaanteriormente para pasta-gem, iniciada em janeiro de1995, a utilização de mudasprovenientes do próprio vi-veiro da propriedade, nãotendo sido realizada nenhu-ma adubação ao longo dos15 anos de idade do povo-amento. Foram avaliadas566 árvores.

Os tratamentos foramcompostos por seis diferen-tes espaçamentos: 3 m x 4m; 5 m x 5 m; 5 m x 6 m; e 6m x 6 m. Foram avaliados emensurados a altura total edo DAP (diâmetro tomado a1,30 m do solo), e coletadosos dados de sobrevivência.

Resultados da pesquisaOs principais resultados

da pesquisa demonstraramque a castanheira cultivadaao longo de 20 anos em re-gimes de espaçamento de 3x 4 a 6 x 6 m obteve altasobrevivência da espécie, in-dependente do espaçamen-to e ainda que:

- O crescimento das ár-vores aumentou com o re-gime de espaçamento.

- O espaçamento influen-ciou os parâmetros morfo-métricos, com implicaçõesna produção de madeira efrutas e no manejo florestal.

- O espaçamento interme-diário de 5 x 5 m proporci-onou o melhor rendimentode madeira, pois as árvoresapresentaram maior alturacomercial e tendência paramaior rendimento volumétri-co por hectare.

- Espaçamentos maiorestambém proporcionaramárvores com diâmetros mai-ores e copas com potencialpara fruticultura.

- O desbaste deve prova-velmente ocorrer antes queas árvores atinjam a idadede 20 anos para todos osregimes de espaçamentotestados.

- A castanheira (B. excel-sa) é uma boa opção parafins de reflorestamento de-

vido à sua sobrevivência porlongo prazo em diversosespaçamentos, mesmo emambientes anteriormente uti-lizados para pastagem.

Sobre a castanheiraA castanheira é nativa da

Amazônia, incluindo os es-tados do Maranhão, MatoGrosso, Pará, Acre, Amapá,Amazonas, Mato Grosso,Rondônia e Roraima. Alémdo Brasil, a espécie ocorrena Guiana, Peru, Bolívia, Su-riname, Equador e sul daVenezuela.

Suas sementes são muitoapreciadas para consumo e co-mercializadas no mundo todo.

A espécie também podeser utilizada em plantios dereflorestamento, com rota-ções estimadas entre 30 a 40anos e perspectivas de pro-dução de madeira superio-res a 150 metros cúbicos porhectare, o que justifica porsua rusticidade, crescimen-to relativamente rápido ecaracterísticas adequadas damadeira, que tornam essaespécie uma das mais im-portantes para programasde reflorestamento na Ama-zônia. Em relação a essascaracterísticas silviculturais,apresenta boa eficiência emplantios puros, mistos e sis-temas agroflorestais, adap-tando-se bem aos solos dobioma Amazônia.

As castanheiras em plan-tios levam cerca de dezanos para iniciar o flores-cimento e a produção defrutos se estabiliza por vol-ta dos 12 anos. Entretanto,em observações realizadasnos plantios de castanhei-ra na Agropecuária Aruanã,no Estado do Amazonas, aprodução se normalizouaos 15 anos.

Castanha no AmazonasA castanha-do-brasil é

uma das mais importantesespécies de exploração ex-trativa da Amazônia. A cole-ta e comercialização dosseus frutos tem o potencialde contribuir no incrementoda renda dos agricultoresfamiliares, melhorar sua qua-lidade de vida e contribuirpara o desenvolvimento sus-tentável. Para coletar seusfrutos não é necessário ne-nhum dano à floresta, con-servando assim o ambiente,reduzindo impactos, bemcomo contribuindo com oequilíbrio ecológico.

No Estado do Amazonas,a castanha se tornou o maisimportante produto do pro-cesso produtivo de comuni-dades extrativistas após odeclínio da borracha. Histo-ricamente, essa produção sefaz a partir de grupos de

unidades familiares, ampla-mente dispersas ao longodos rios e florestas das re-giões produtoras e posteri-or comercialização atravésde intermediários até a in-dústria que beneficia o pro-duto.

Segundo a Secretaria Es-tadual de Produção do Ama-zonas (Sepror), com oapoio de parceiros nacio-nais e internacionais, foramimplantadas, desde 2004,cinco usinas de beneficia-mento de castanha nos mu-nicípios de Manicoré, Lá-brea, Beruri, Amaturá e Bar-celos, todas geridas porassociações ou cooperati-vas.

Atualmente estão envolvi-das nessas atividades maisde 4.500 agricultores fami-liares e produtores rurais noEstado. Em 2018, o Idamassistiu 602 beneficiários,com uma produção de

1.339,07 toneladas de cas-tanha in natura.

Madeira manejada umbom negócio

Em 2019, a balança co-mercial do setor de árvo-res plantadas foi de US$10,3 bilhões em 2019, o se-gundo melhor resultadodos últimos dez anos. Essacadeia industrial represen-ta 1,2% do PIB Nacional.Além de atuar de forma sus-tentável, é um importantegerador de riqueza com-partilhada. Em 2019, foram1,3 milhão de postos de tra-balho, na cadeia de árvo-res plantadas, somandooportunidades para 3,75 mi-lhões de brasileiros em todo

o País. Com os investimen-tos de expansão devem sercriados mais 36 mil novospostos de trabalho (Ibá,2020).

No Amazonas, a produçãoa produção total de madeiraem tora foi de 875 mil me-tros cúbicos, e o valor comer-cializado ficou em torno de150 milhões de reais, segun-do dados do censo agrope-cuário (IBGE, 2017). Os muni-cípios com maior produçãoforam Manicoré, Itacoatiara,Lábrea e Silves.

EmbrapaPor meio da pesquisa e

adoção do manejo florestalsustentável (MFS), o País temdado grandes passos paramodificar a exploração tra-dicional e predatória de suasflorestas. Trata-se de umconjunto de procedimentostécnicos, gerenciais e admi-nistrativos que visam produ-zir madeira e produtos não

madeireiros, em associaçãocom outros tipos de produ-ção, com o mínimo de da-nos à floresta.

O sistema de pesquisa flo-restal, que conta com a par-ticipação da Embrapa, foiresponsável por elevar oBrasil a altos patamares deprodutividade. Uma alterna-tiva para a sustentabilidadedas florestas nativas é a im-plantação de plantios flores-tais com fins econômicos. OBrasil possui cerca de 7 mi-lhões de hectares de planti-os florestais e um grandepotencial para ampliar essaárea. Os gêneros mais plan-tados no País hoje são Eu-calyptus e Pinus (Embrapa

A adoção do manejo florestal sustentável (MFS)visa à produção da madeira e produtos não madei-

reiros com o mínimo de danos à floresta -

Foto/Roberval Lima/divulgação

As sementes da castanheira são muito apreci-adas para consumo e comercializadas no mun-do todo. A espécie também pode ser utilizada

em plantios de reflorestamento

Foto/Siglia Sousa/divulgação

A castanheira cultivada ao longo de 20 anos emregimes de espaçamento de 3 x 4 a 6 x 6 m obteve

alta sobrevivência da espécie

Foto/Roberval Lima/divulgação


Passosque

fizeramtremer o

chão

Hoje, quem percorrer a péa região que separa os mu-nicípios de Rio Claro e Pira-cicaba vai atravessar córre-gos, descampados e trechosde mata e de cerrado. Po-rém, alguém que se aventu-rasse a fazer a mesma jor-nada 140 milhões de anosatrás veria-se caminhandoem meio às dunas de areiade um verdadeiro deserto.À época, o terreno que hojecompreende o Estado deSão Paulo integrava o super-continente conhecido comoGondwana, que começava ase desfazer. Em meio a es-sas dunas, seria possível en-xergar ao longe várias lago-as de pequeno e médio por-te, formadas pela ação daschuvas sobre o lençol freáti-co. A sensação geral do ca-minhante seria a de estarpercorrendo uma paisagemmuito semelhante à dos atu-ais Lençóis Maranhenses,celebrados como um dosmais belos cenários do nos-so país. E mais: se desces-se até essas lagoas, nossoviajante teria boas chancesde vislumbrar manadas dedinossauros, que caminha-vam em meio à água en-quanto saciavam a sede —e, de quebra, inscreviam,com seus passos, suas as-sinaturas pessoais na histó-ria geológica de nosso pla-neta.

Os remanescentes dessaspegadas deixadas pelos di-nos no fundo daquelas lago-as ancestrais chegaram aténós na forma de um fenô-meno conhecido como dino-turbação. Graças ao estudodestes vestígios, uma equi-pe de geólogos e paleontó-logos que inclui diversoscolaboradores da Unespestá conseguindo reconsti-tuir os mais antigos indíciosda presença desses gigan-tes pré-históricos em nossoestado, alcançando um re-

cuo de milhões de anos emrelação às datas até agoraaceitas. O artigo que relataa pesquisa foi publicado narevista científica Journal of

Geólogos da Unesp identificam vestígios de pegadas de dinossauros efazem recuar em dezenas de milhões de anos as evidências para a

presença dos grandes animais no Estado de São Paulo.

por Pablo Nogueira, Jornal da Unesp

South American Earth Scien-ces.

O geólogo Lucas Warren,professor do Instituto deGeociências e Ciências Exa-tas da Unesp, câmpus de RioClaro, foi o autor das obser-vações iniciais que resulta-ram na pesquisa. Dez anosatrás ele já explorava o ter-ritório entre os municípiosde Rio Claro e Piracicaba,conduzindo estudantes degeologia para confecciona-rem mapas de diversas for-mações rochosas e aflora-mentos que são visíveis naregião. Nesta área, encon-

tra-se a chamada FormaçãoPiramboia, nome dado auma unidade geológica derochas sedimentares (isto é,formadas pela deposição desedimentos, gerados peladesagregação de outras ro-chas já existentes), e quenesta região chega a ter porvolta de metros de espes-sura.

Ao descer um córrego nomunicípio de Ipeúna acom-panhado dos estudantes,

Warren pôde examinar asrochas sedimentares expos-tas em um pequeno cânion.O processo de deposiçãodestas rochas resultou na

produção de diferentes ca-madas, com formas e com-posições distintas. Em algu-mas destas camadas é pos-sível observar a ocorrênciade deformações, chamadasde estrutura deformação emsedimento inconsolado, ousoft sediment deformationstructures — SSDS em in-glês. Através da análise des-tas camadas, é possível in-ferir quais os mecanismosque levaram ao surgimentode tais estruturas, e correla-cioná-las a possíveis even-tos que tenham causado adeformação do sedimento.

Por exemplo, se uma ca-mada de sedimentos embe-bidos em água acabou de sedepositar e na sequênciaocorre um terremoto, a pas-sagem das ondas sísmicasvai afetar a organização domaterial, dispersando-opara cima e para baixo edeformando o depósito.Isso vai permitir que, cente-nas de milhões de anos de-pois, um geólogo possaidentificar essa feição mais“sacudida” na forma de di-ferentes deformações nacamada correspondente aoperíodo de tempo em queo abalo ocorreu.

Durante a observação docânion e de outros aflora-mentos de rocha junto comos alunos, Warren pôde ob-servar as ondulações em al-gumas camadas expostas narocha, e se questionou seseriam indicativos de ativida-de sísmica. No entanto, adeformação se propagava

para baixo. Era como se algotivesse amassado o sedi-mento ali, que depois foipreenchido por areia trazi-da pelo vento. “Na hora pen-sei que a causa poderia serorgânica. Não existe um pro-cesso físico de fácil explica-ção capaz de abrir um bu-raco daquela forma em umacamada sedimentar expos-ta”, explica o docente.

Manadas em desloca-mento

Ao longo dos anos se-guintes, ele continuou a per-correr a região, tanto con-duzindo alunos como reali-zando suas próprias pros-pecções. Conseguiu encon-trar outros locais onde es-ses “achatamentos” misteri-osos estavam registradosna rocha, embora visíveisapenas para os olhos trei-nados de um geólogo espe-cializado em sedimentos. Epercebeu outras caracterís-ticas curiosas. Uma delas éque em várias rochas os“amassados” na camadaocorriam a distâncias regu-lares. A extensão destes in-tervalos, porém, podia vari-ar muito, indo de dois outrês metros até apenas dezcentímetros. Outro fator es-tranho dizia respeito ao for-mato. Os tais “buracos pre-enchidos” não eram perfei-tamente simétricos; apre-

sentando variações nas suasextremidades. No total, War-ren e seus colaboradoresmapearam cerca de cincodezenas desses “amassa-dos” em afloramentos ro-chosos dispersos numa áreade 30 x 30 km2.

O geólogo então convi-dou o estudante de douto-rado Bernardo Peixoto, doPrograma de Pós-Gradua-ção em Ecologia e RecursosNaturais da UniversidadeFederal de São Carlos, paradar uma olhada em algunsdos sítios que ele havia ma-peado. Peixoto pesquisapegadas, tocas e outrasmarcas deixadas por ani-mais pré-históricos em se-dimentos que se tornaramrocha depois de milhões de

anos. “Eu disse que achavaque elas tinham sido forma-das por animais grandes,talvez dinossauros. Ele nahora confirmou”, conta War-ren. O nome técnico paraessas estruturas é undertra-cks, e quando há grandeschances de terem sido pro-duzidas por dinossauros,são chamadas dinoturba-ções.

Existe uma vasta literatu-ra de pesquisas sobre un-dertracks e dinoturbações, eos dois, junto com a hojemestranda Beatriz Christofo-letti, então orientanda de ini-ciação científica de Warren,expandiram os estudos nes-ta direção. Eles buscaramcomparar seus achados compegadas de dinossaurosencontradas também emrochas da chamada Forma-ção Guará, localizadas noRio Grande do Sul, além dedados coletados em estudosfeitos na Namíbia.

As análises permitiramformular hipóteses. As di-mensões das pegadas re-gistradas na rocha — algu-mas chegavam a ter meiometro de profundidade —deixavam claro que se tra-tavam de animais de gran-de porte. “Talvez entre qua-tro e seis metros de com-primento, e pesando tone-ladas”, diz Warren. A assi-

metria observada nos bura-cos se deveria ao movimen-to da pata dos animais, aose apoiar no solo para exe-cutar a passada. As diferen-ças de extensão de tamanhodas dinoturbações poderiamindicar a presença de indiví-duos adultos e outros me-nores, talvez filhotes, andan-do lado a lado. E a ideia deque os animais se desloca-vam em grandes grupospermitiu explicar outro ele-mento observado, uma es-trutura semelhante a um pi-lar de areia, como se umacamada de alguma formainjetasse parte do seu ma-terial na camada de cima: emoutras palavras, como seuma camada penetrasse naoutra.

“Isso pode ser visto hojeem dia em diversos locaisonde ocorrem animais degrande porte”, explica War-ren. Ele cita o exemplo deobservações feitas no RioOkavango, em Botsuana, naÁfrica, que possui camadasde argila úmida s alternadasa camadas de areia úmida.“A passagem de grupos dehipopótamos gera ondas dechoque que se propagampara baixo do leito do rio emovimentam o material. Apropagação dessas ondasforma estruturas semelhan-tes a torres de areia, quepenetram na argila, seme-lhantes ao que nós obser-vamos”, diz.

Jurássico ou não?O desafio a seguir era

obter datações das dinotur-bações. A idade da Forma-ção Piramboia é objeto dedebates intensos há déca-das. Há os defensores deuma origem mais recente,por volta de 140 milhões deanos atrás, e outros que sus-tentam que ela pode ser até100 milhões de anos maisantiga. Combinando as ob-servações sobre o porte dosanimais com o uso de mé-todos de datação diretos eindiretos, os pesquisadorespuderam estimar que aspegadas foram feitas duran-

te o chamado período Ju-rássico Médio, que ocorreuentre 174 milhões e 140 mi-lhões de anos atrás. “A For-mação Piramboia é uma dasúnicas formações geológi-cas sabidamente jurássicas

Imagem de reconstituição da paleopaisagem correspondente à Formação Guaráe da fauna que habitava a região. Fonte: Francischini, H. et al., 2015. Dinosaurichnofauna of the Upper Jurassic/Lower Cretaceous of the Paraná Basin (Brazil andUruguay). Journal of South American

do Estado de São Paulo”, dizBernardo Peixoto.

Essas datações tornam adescoberta bastante rele-vante do ponto de vista dapaleontologia brasileira, istoé, do estudo dos dinos noBrasil. O próprio fato de aspegadas remontarem aoJurássico já é um diferenci-al “A maior parte dos di-nossauros encontrados noBrasil pertence ao Triássico(entre 252 milhões e 201milhões de anos atrás), quefoi quando eles surgiram ecomeçaram a se diversificar,ou ao Cretáceo (entre 145milhões e 66 milhões), queé um período mais recen-te”, diz Bernardo Peixoto. “Eestas dinoturbações sãodezenas de milhões de anosanteriores aos achadosmais antigos que até entãose conheciam no Estado deSão Paulo, que pertencemao Cretáceo. Estes passama ser os vestígios de dinos-sauro mais antigos do es-tado”, diz ele.

Peixoto diz que, uma vezque a Formação Piramboia,situada em São Paulo e aFormação Guará, que fica noRio Grande do Sul seriamuma mesma camada de ro-cha, portanto correlaciona-das temporalmente, é pos-sível que elas apresentassemsemelhanças tanto no ambi-ente como na fauna de di-nossauros. No caso dos es-tudos no RS, já há estudosreconstruindo a aparênciaque tinham os animais queviveram por lá à época. Umadessas ilustrações está re-produzida acima.

“São raros os lugares noBrasil e em outros países tro-picais onde se pode obser-var a rocha sem que estaesteja recoberta por solo ouvegetação, por isso o estu-do das dinoturbações é tãoimportante”, diz o doutoran-do. “É uma questão de tem-po até encontrarmos pega-das em plantas que permi-tam identificar o grupo dedinossauros que as produ-ziram. E há até o potencial

de encontrar ou seja, restosfossilizados de ossos destesgrandes animais.”

Imagem acima: registrode uma dinoturbação obser-vada em campo. Crédito:acervo pessoal

Jornal Folha Noroeste Digital Celular 17-99708-5357


Senadores cobraram nesta quar-ta-feira (1º) a votação, pela Câma-ra dos Deputados, do projeto delei (PLS 32/2016) que obriga mo-toristas bêbados responsáveis poracidentes de trânsito a pagar pelotratamento de vítimas atendidaspelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Aprovado pelo Plenário em abrilde 2021, o texto aguarda delibe-ração da Câmara. O tema foi de-batido durante uma sessão temá-tica convocada pela discutir os im-pactos da violência no trânsito epossíveis soluções para garantirsegurança.““

O PLS 32/2016 foi apresentadopelo senador Wellington Fagundes(PL-MT) e recebeu parecer favorá-vel do senador Fabiano Contarato(PT-ES). Autor do requerimentopara a realização da sessão temá-tica, Contarato lembrou que o Bra-sil perde 89 pessoas por dia emdecorrência de acidentes de trân-sito — uma média de três mortespor hora. Em 2020, das 33.716 víti-mas fatais de acidentes de trans-portes, 1.352 eram ciclistas, 5.120eram pedestres e 11.853 eram mo-tociclistas.““

“Violento” e “inseguro” são ad-jetivos intensos, mas que carecemda força necessária para descre-ver a barbárie, a loucura e a bru-talidade vividas em ruas, estradase avenidas brasileiras. Os númerossão estarrecedores: mais da me-tade das vítimas fatais registradosem 2020 veio de um desses trêsgrupos: ciclistas, pedestres e mo-

Violência no trânsito: senadores defendem ressarcimento de motoristas infratores ao SUS

Fabiano Contarato (PT-ES) presidiu sessão temática em queforam ouvidos especialistas e familiares de vítimas

Edi lson Rodrigues/Agência Senado

tociclistas. Eles representam as ca-tegorias mais vulneráveis da epi-demia da insegurança viária nonosso país” afirmou Contarato.

“O senador Wellington Fagundesdisse que a aprovação do PLS 32/2016 daria mais visibilidade ao pro-blema da violência no trânsito. Oparlamentar cobrou ainda mais in-vestimento na infraestrutura derodovias, que respondem pelamaior parte dos custos associadosàs mortes e à invalidez provoca-das pelos acidentes.““

“A questão da infraestrutura,embora seja uma pauta desenvol-vimentista, representa muito paraa saúde e a vida do ser humano.Acidentes e mortes no trânsito tam-bém ocorrem devido às condiçõesruins da infraestrutura rodoviária.O Brasil é um país rodoviário. Porisso, uma rodovia malconservadaresulta quase sempre em aciden-tes de elevada gravidade. Em umaestimativa conservadora, os aci-dentes em rodovias custam à so-ciedade brasileira cerca de R$ 40bilhões por ano. Os acidentes nasáreas urbanas custam em torno deR$ 10 bilhões — disse Fagundes.

Não foi acidente“A sessão temática contou com

a participação de especialistas emsegurança e familiares de vítimasde acidentes de trânsito. A capixa-ba Elvina de Carvalho Littig perdeua filha e o neto em um desastreocorrido numa rodovia federal emsetembro 2017. Eles faziam partede um grupo folclórico alemão que

excursionava pelo Espírito Santo abordo de um micro-ônibus. O veí-culo foi atingido por um caminhão,o que resultou na morte de 11 pes-soas.

“Não foi acidente, não. Foi um“acidente” entre aspas. Foi impru-dência do motorista. O caminhãodele tinha mais de 100 multas. Omotorista ultrapassou numa curvaem que não poderia ter ultrapas-sado. A gente está lutando por jus-tiça. Foi um crime o que aconteceucom minha filha. Os culpados con-tinuam soltos, prontos para fazermais vítimas no trânsito. Carro éuma arma na mão de quem nãosabe usar. Foi tirado de mim o di-reito de comemorar o Dia das Mãescom minha filha” lamentou..

“A psicóloga Juliana de BarrosGuimarães é diretora científica daAssociação Brasileira de Psicologiade Tráfego (Abrapsit). Ela lembraque as mortes provocadas pelaviolência no trânsito são uma ques-tão de saúde pública reconhecidapela Organização Mundial da Saú-de (OMS) e alerta para os desdo-bramentos emocionais daquilo queclassifica como “uma pandemia si-lenciosa”.

Morre-se mais no trânsito do queem guerras ou pela violência ur-bana. Milhões de vidas são ceifa-das a cada ano. Dezenas de mi-lhões de sequelados física e emo-cionalmente. O impacto da violên-cia no trânsito é de alto custo fi-nanceiro ao Estado e à população.Mas, além disso, precisamos en-

tender que o ser humano é a mai-or vítima desse triste cenário. Éimpossível quantificar o sofrimen-to de cada envolvido ou o preçoda desestruturação de núcleos fa-miliares e sociais inteiros. Comomensurar os custos de uma famí-lia destruída?” questionou.

A gerente de Educação de Trân-sito e Estatística do DepartamentoEstadual de Trânsito (Detran) doEspírito Santo, Sheila Sibaldo Zam-bone, reforça essa preocupação echama a atenção para outro as-pecto do problema. Muitas vezes,a sensação de impunidade afastaas vítimas e os familiares dos gru-pos de apoio psicológico.“.

Para alguns, é apenas estatísti-ca. Mas para nós são vidas. Quan-do tenho uma mãe que perdeuuma filha, uma vida foi ceifada ali.É uma dificuldade. As psicólogasfazem busca ativa, mas nem sem-pre as famílias aceitam. Nem sem-pre querem falar sobre essa dorou voltar a esse assunto. A impu-nidade ainda é muito grande, e elasnão se sentem acolhidos pelo Es-tado. Sabem que, para a pessoaque bebeu e dirigiu, não vai darnada. Essas famílias se sentemmuito injustiçadas — disse.““

Obstáculo na viaA ciclista Luísa Lopes foi vítima

dessa rotina de violência no trân-sito. Atropelada e morta em abrildeste ano por uma motorista comsinais de embriaguez em Vitória(ES), ela tinha 24 anos e era estu-dante universitária. Entre 2010 e2019, o número de acidentes comciclistas no Brasil aumentou quase60%. Pelo menos 13 mil perderama vida e outros 14 mil passarampor internações hospitalares quecustaram em média R$ 15 milhõespor ano ao SUS. O presidente daFederação Espírito Santense deCiclismo, Marcos Paulo Silva Duar-te, critica a falta de formação dosmotoristas.“

“A gente sofre muito com a faltade educação no trânsito. Infeliz-mente, os condutores veem a gen-te como um obstáculo na via. Épreciso diminuir a velocidade emelhorar a estrutura cicloviária.Além de ter nossa infraestruturainvadida pelos veículos automoto-res, a gente sofre com a falta deuma estrutura descente. Há muitosburacos e até mesmo postes den-tro das ciclovias. Isso coloca emrisco nosso maior bem, que é avida humana — alertou.

O Observatório Nacional de Se-

gurança Viária (ONSV) é uma insti-tuição social sem fins lucrativos quedesenvolve ações para reduzir osíndices de acidentes no trânsito. Aentidade atua como um órgão deinteligência, que reúne informa-ções, realiza pesquisas e sugereações para o convívio harmônicoentre pessoas, veículos e vias. Ape-sar do esforço, o presidente daONSV, José Aurélio Ramalho, criti-ca o fato de o conteúdo produzidonão ser implementado pelo poderpúblico.

“O Observatório doou todo oconteúdo didático pedagógico deprimeira à nona série. Está dispo-nível na Senatran [Secretaria Naci-onal de Trânsito] há dois anos, masa gente não vê o movimento deum órgão púbico interessado emimplantar isso. Antigamente, a gen-te escutava esse discurso que nãotinha conteúdo, não tinha material.Agora o material está lá, aprova-do pelo Contran [Conselho Nacio-nal de Trânsito], pela Senatran epelo Ministério da Educação. Masa gente não vê nenhum movimen-to neste sentido” afirmou.

Para Luís Carlos Paulino, coor-denador socioeducativo da Asso-ciação Brasileira de Educação parao Trânsito (Abetran), a redução dosacidentes e das mortes no trânsitopassa necessariamente pela for-mação de bons condutores. A en-tidade tem como objetivo “a mu-dança de comportamento” dosmotoristas.“

“A educação é muito mais abran-gente e consegue chegar mais lon-ge, onde a fiscalização não chega.A educação para o trânsito tem aambição de convencer a maioria acumprir as normas. Em um segun-do momento, aqueles que não res-tarem convencidos pela educaçãoteriam que cumprir a norma porforça da fiscalização. A relutânciatem que ser quebrada por uma fis-calização rigorosa e eficiente” ava-liou.

“A Associação Brasileira de Me-dicina do Tráfego atua na preser-vação da vida e na redução de mor-talidade no trânsito. O represen-tante de Assuntos Políticos da en-tidade, Alysson Coimbra, defendeuma mudança de hábitos e atitu-des.“

“Precisamos cuidar das pesso-as mais vulneráveis: pessoas embicicletas, pedestres e pessoascom algum grau de mobilidadereduzida. É urgente e necessáriaa discussão sobre a redução da

O presidente Jair Bolsonaro san-cionou a Lei 14.354, de 2022, queinstitui o dia 18 de abril como DiaNacional do Espiritismo. Segundodados do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE), o Brasiltem cerca de 4 milhões de pesso-as que se declararam espíritas,além de 40 milhões de simpatizan-tes.

A nova lei teve origem no PL

Lei institui 18 de abril como Dia Nacional do Espiritismo3.789/2019, do senador EduardoGirão (Podemos-CE), que foi en-caminhado à Comissão de Educa-ção, Cultura e Esporte (CE), ondefoi aprovado com a relatoria dosenador Flávio Arns (Podemos-PR). A Câmara dos Deputadosaprovou o projeto no início destemês.

De acordo com a justificativa doprojeto, em 18 de abril de 1857 foipublicado O Livro dos Espíritos, dofrancês Allan Kardec, dando início àdivulgação da doutrina em todo omundo. Girão destacou que o Brasilé, atualmente, o país com o maiorcontingente de participantes ativos

do espiritismo.O senador lembrou ainda do

trabalho desenvolvido pelo mé-dium Chico Xavier, que, segundoele, resultou no crescimento dadoutrina.

“Foi toda uma vida dedicada àpromoção do bem e da carida-de. Como médium psicografoumais de 500 livros recebidos devários espíritos, tendo mais de 50milhões de títulos vendidos e to-dos os direitos revertidos paraobras de assistência social”, afir-mou.

Chico Xavier morreu em 2002,aos 92 anos de idade.

Por Mateus Souza,supervisão de Sheyla Assunção

Fonte: Agência Senado

foto/reprodução


De acordo com uma pes-quisa feita pelo QuintoAndar,em parceria com o Datafo-lha, com 3.000 brasileiros,aproximadamente 60% doslares no Brasil já são habita-

O distanciamento socialexigido na pandemia de Co-vid-19 abriu novas oportu-nidades para o mercadopet, que devem se ampliarnos próximos anos. Comotentativa para as pessoasdriblarem a solidão do iso-lamento, houve crescimentona aquisição e adoção deanimais em todo o mundo,o que aqueceu o setor deprodutos e serviços dirigi-dos aos bichinhos. No Bra-sil, não foi diferente: atual-mente há, no país, mais de141 milhões de pets, entrecães, gatos, aves e outros,de acordo com estimativada companhia de serviçosde assistência Europ Assis-tance Brasil (EABR).

A crise econômica interna-cional ocasionada pela pan-demia e por outros fatoresestimula particularmente omercado de seguros parapets, já que os tutores bus-cam o serviço pela necessi-dade de reduzir o risco fi-nanceiro e driblar os altoscustos dos cuidados veteri-nários. Segundo relatório daconsultoria Grand View Re-search, o setor foi avaliadoem US$ 8,3 bilhões em 2021e deve alcançar US$ 32,7 bi-lhões em escala global até2030, com crescimento de16,7% ao ano.

Para o consumidor, hámuitas vantagens. Afinal, aocontrário de planos de saú-

Amor pelos pets transforma a vida dos brasileiros e fazcom que muitos até redirecionem suas carreiras por eles

Com faturamento acima de R$51 bilhões somente no anopassado, o amor pelos animais fez o setor pet disparar no país

dos por um animal de esti-mação. O amor pelos animaisfez o setor pet disparar nopaís, sendo que o faturamen-to do setor no ano passadofoi de mais de R$51 bilhões,

e no primeiro trimestre des-se ano, o segmento cresceu27% quando comparadocom o mesmo período doano passado, segundo o Ins-tituto Pet Brasil (IPB).

Mais do que apenas umsimples animal de estima-ção, hoje os pets se torna-ram praticamente um mem-bro da família, dando novasperspectivas até mesmo nacarreira profissional de seustutores.

“Quando vi a Jully pelaprimeira vez, jamais penseique ela seria a responsávelpor transformar a minha vidapara sempre”, explica a em-preendedora Carol Vaz. Ca-rol é formada em Direito, esempre teve como objetivoprestar concurso para serpromotora pública.

E para conseguir alcançaressa conquista bastante con-corrida e disputada, a em-preendedora se dedicavaaos estudos conciliando coma profissão de promotorade eventos. Porém, nesseperíodo, sua Llhasa Apsochamada Jully foi diagnosti-cada com a síndrome doovário policístico (SOP), o

que levou a empreendedo-ra a viver o caos por contado cio prolongado se suaLhasa. “Andei em várias lo-jas para pets procurandofraldas próprias para cães,mas ninguém vendia. Foientão que decidi realizarvários testes com fraldascomuns na Jully até conse-guir criar um modelo con-fortável para ela e que real-mente resolvesse meu pro-blema.”, afirma Carol.

Tudo estava resolvido e aempreendedora continuouos seus estudos para con-seguir o seu objetivo de se-guir carreira pública, porém,a experiência com a Jullyacabou por lhe presentearcom uma ideia totalmentenova e arriscada: largar tudopara se tornar uma empre-endedora do setor pet. “Émuito difícil abandonar acarreira para investir emalgo sem qualquer garantia,então eu tive que pensarbastante antes de jogar tudopara o alto e seguir umanova jornada”, diz a empre-endedora.

Para conseguir fazer essatransição da melhor forma

possível, Carol estudou porum longo período a área,analisou os prós e contras efez vários testes para sentirse, de fato, a ideia daria cer-to, afinal, ainda não existiano mercado fraldas descar-táveis para cães. Sendo as-sim, o início foi bastante con-turbado e repleto de desa-fios. O investimento que elafez planejando que duraria12 meses, acabou em seismeses.

“O mais importante é terfoco, pé no chão, e analisarcom calma todos os pontosde uma transição de carreiraantes de se aventurar, demodo a minimizar frustra-ções e evitar prejuízos” pon-tua a empreendedora. Comoos pets já eram uma paixãona vida da Carol, acabousendo muito mais fácil paraela fazer essa transição, jáque, por conta da experiên-cia que teve com a Jully, elaidentificou uma necessidadedo mercado e percebeu quesupri-la seria bastante rentá-vel.

Sendo assim, em 2006,Carol conseguiu abrir a suaprópria empresa. Batizada

de Dog´s Care, hoje, alémdas fraldas descartáveis, aempresa ainda possui diver-sos produtos voltados paraa higiene e bem estar dospets. Graças ao amor e ca-rinho que por sua cachorraJully, hoje ela faz parte deum mercado que se mostracada vez mais otimista, prin-cipalmente para as peque-nas e médias empresas, jáque, de acordo com o Insti-tuto Pet Brasil (IPB), 48% domercado, principalmente aparte de vendas, é impulsi-onado pelos pequenos em-preendedores.

“Não me arrependo deter abandonado minha car-reira. A Jully transformou aminha vida. Foi por causadela que decidi arriscar einvestir em um segmentoque só me trouxe felicidadee aprendizado, e fico muitohonrada por poder propor-cionar aos pets qualidade devida e conforto através dosmeus produtos. Eles nascemda minha própria necessida-de com os meus pets e tra-zem muita praticidade promeu dia a dia com eles.”, fi-naliza a empreendedora.

Mercado de seguros para pets prevêcrescimento bilionário nos próximos anos

Setor deve atingir US$ 32,7 bilhões em escala globalaté 2030, com crescimento de 16,7% ao ano

de pet, que se limitam à as-sistência veterinária, as as-sistências podem ofereceramplas gamas de serviços,como hospedagem e trans-porte.

“As soluções pet já fazemparte do nosso portfólio háalguns anos, mas desde oano passado temos investi-do ainda mais na diversifi-cação de nossos produtos,como por exemplo, a assis-tência psicológica à famíliaem caso de perda de umpet, pois sabemos que osbichinhos são como mem-

bros da família, e a orienta-ção remota de saúde, se-guindo a nova onda de Te-lemedicina”, afirma RogerioGuandalini, Diretor Comerci-al e de Marketing da EuropAssistance Brasil. “Temosmais de 20 soluções quepodem auxiliar os clientesem casos de emergências oumomentos de conveniência,como: consulta veterinária ecirurgia emergencial, inter-nação, exames laboratoriais,hospedagem, funeral, entreoutras”.

Segundo Rogerio, a pro-

cura por esse tipo de assis-tência tem crescido no país,seguindo as tendências in-ternacionais. “Sabemos queesse é um mercado que vemcrescendo a cada ano, e,com a pandemia, notamosum aumento de aproxima-damente 30% na procurapor serviços voltados aospets. Temos investido bas-tante em novas soluções ecapilaridade de atendimen-to, garantindo modelos decredenciamento de clínicasveterinárias e pets de formasimplificada, a fim de aten-

der a população brasileirasem restrições”.

Para o especialista, esteé o momento ideal para in-vestir no setor. “O segmen-to vem crescendo acima dacasa de dois dígitos nos úl-timos anos, e a procura deserviços também. Tanto o

mercado segurador, comoo mercado varejista estãoincluindo em seu portfóliode produtos os serviçosvoltados ao mundo pet,para atender a nova for-mação das famílias brasi-leiras e suas necessidades”,conclui.

Rogerio Guandalini, Diretor Comercial ede Marketing da Europ Assistance Brasil

foto/divulgação

foto/divulgação

Carol Vaz e July

foto/arquivopessoal

16

Áries (21/03 - 20/04) – A asso-ciação a alguém poderá trazer be-nefícios imediatos e regalias finan-

ceiras. No plano afetivo:Nada a assinalar no quediz respeito a novas con-quistas. Se tem uma re-lação estável viverá mo-

mentos muito agradáveis plenos deharmonia. Usufrua desta paz paratrazer uma nova vida á sua relaçãoamorosa. No plano profissional ematerial: Alguns acontecimentosdesta semana podem trazer benefí-cios sem igual à sua atividade pro-fissional. Esteja atento a tudo aoseu redor. Financeiramente poderáviver algum desafogo e dar-se al-gum mimo. Na saúde: Observe aimagem refletida no seu espelho.Se não gostar, faça algumas mu-danças.

Touro (21/04 - 20/05) – O seudesejo de promover maior segurançano círculo familiar, motiva-o a ser mais

empreendedor no campoprofissional. No plano afe-tivo: Dê mais atenção a suafamília e esforce-se paraconceder algum tempo ex-

tra a alguém que esteja doente ao seuredor. Se também estiver necessitadode atenção e carinho, esses poderãoser momentos de grande satisfaçãopessoal. No plano profissional e mate-rial: Esta é uma semana esgotante emque ansiará pelo fim-de-semana pararecarregar as baterias. Muito prova-velmente será empurrado ou convida-do para um lugar de chefia. As suasfinanças estão boas, mas evite gastarem coisas supérfluas. Na saúde: Pode-rão surgir alguns problemas de peledevido ao excesso de nervosismo.

Gêmeos (21/05 - 20/06) – A suavida amorosa se apresentará equi-librada conferindo uma maior

auto-estima. No planoafetivo: Estará sempredisposto a deixar tudopara tudo recomeçar. Seestá sozinho este será o

momento certo para iniciar umarelação com alguém que lhe foi re-centemente apresentado e que des-pertou o seu interesse. Se tem umarelação estável, viva-a intensamen-te. No plano profissional e materi-al: Excelente período para pôr emprática, alguns projetos que temem manga e que há muito procurauma solução ou um novo caminhoa dar-lhes. Conseguirá desbloque-ar os meios para concretizá-los. Nasaúde: Saúde boa durante esta se-mana.

Câncer (21/06 - 22/07) – Terá ten-dência a viver o seu amor, protegidodos olhares indiscretos. No plano afe-

tivo: Esta semana não sesentirá especialmentebem, mas nem por issoatravessa um momentonegativo ou desprotegido.

Poderão ocorrer alguns conflitos comfamiliares que deve resolver de ime-diato com sensatez. Não descuide doamor pelo ser amado. No plano pro-fissional e material: Pense de formapositiva, não abandone os seus ide-ais. Perspectivas de melhor estabili-dade, quer economica, quer em ter-mos de carreira. Aumente os seus co-nhecimentos através de pequenoscursos ou volte aos bancos da escola.Na saúde: Quaisquer sintomas queapresente, recorra ao médico e tomea prescrição á risca.

Leão (23/07 - 22/08) – Terá ten-dência para ver tudo por um lado mais

pessimista, fato que trazalguns dissabores ao seucotidiano. No plano afe-tivo: Pode esperar por al-guns dias cinzentos na suarelação. As suas reações

tenderão a ser demasiado impulsivase frias. Admita perante quem ama quepor vezes também falha. Um pedidode desculpas no entanto poderá nãobastar. No plano profissional e mate-rial: No trabalho á que saber separaras relações profissionais das pessoais.Os problemas pessoais deverão ficarem casa de forma a não atrapalhar obom desenrolar das suas tarefas. Nãoacuse se não quer ser acusado de ne-gligência. Na saúde: Procure alguémque seja bom ouvinte e o possa aju-dar a ver a realidade.

Virgem (23/08- 22/09) – Con-trole os excessos. Os seus impulsospoderão atrapalhar as suas relações

pessoais. No plano afe-tivo: Não tome atitudese posturas extravagantesque possam eventual-mente chocar os outrosà sua volta. Porém, não

anule a sua vontade própria emfunção do que pensam. Viva a suavida feliz consigo mesmo sem ma-goar quem lhe quer bem. No pla-no profissional e material: Saibaescutar os mais velhos e experien-tes na sua carreira. Obterá conhe-cimentos preciosos para o bomdesenvolvimento das suas tarefas eatividades. Mesmo a nível pessoalpoderá tirar dividendos fantásticos.Na saúde: Coloque um sorriso norosto mesmo que contrariado, sesentirá melhor.

Libra (23/09 - 22/10) – Algumasideias ou ações, por não estarem devi-damente fundamentadas, podem não

dar os resultados preten-didos. No plano afetivo: Aeuforia que atravessa podeser prejudicial, pois não en-contra um equilíbrio e ummeio-termo nas suas emo-

ções. As aventuras sem amanhã trazemum vazio, por outro lado, as relaçõessérias e já cimentadas aborrecem-no.Aguarde por melhores dias e não des-trua o que já conquistou. No plano pro-fissional e material: Quando são pedi-dos esforços extras, guarda tudo parafim, o que faz desgastar imensamenteas suas energias. Saber dosar as tarefas acumprir, faz com que todos esses esfor-ços não sejam em vão e possa retirardividendos. Pense nisso. Na saúde: Teráalguma instabilidade nervosa.

Escorpião (23/10 - 21/11) – Sejapaciente, os seus desejos necessi-tam de algum tempo para obter a

sua concretização. Noplano afetivo: Podemsurgir novas motivaçõesou novos conhecimen-tos que o levam a refle-tir sobre uma possibili-

dade de mudança no rumo da suavida afetiva. Se estiver de coraçãolivre, surgirá alguém que fará pal-pitar o coração, mas que será ina-cessível. No plano profissional ematerial: Seja prudente nos passosque dá e na forma como avançapara atingir as suas metas. Invistanaquilo que parece sólido e não emmeras especulações. Não corra ris-cos desnecessários, poupe dinhei-ro e energias. Na saúde: Saúde es-tável durante a semana.

Sagitário (22/11 - 21/12) – Pro-cure uma boa saúde afetiva esque-cendo um pouco a sua atividade

profissional. Amor: Pre-vêem-se boas perspecti-vas neste campo. Viva asua relação amorosa deforma natural sem inter-

ferência de terceiros. Uma viagempoderá trazer uma nova vitalidadeá sua vivência a dois. Organize-a deforma a que nada possa falhar. Tra-balho e dinheiro: Coloque a forçado seu pensamento na organizaçãoda sua atividade profissional. Nãose envolva demasiado com proble-mas que se revelam de fácil resolu-ção. Seja metódico com os investi-mentos ou aplicações do seu di-nheiro. Na saúde: Pratique um pou-co a meditação para alcançar maiorharmonia interior.

Capricórnio (22/12 - 20/01) – Ointeresse economico não poderá serenvolvido com as suas relações afe-

tivas. Esteja a tento a essatendência. No plano afe-tivo: Viva a sua vida semtabus e preconceitos.Lembre-se que ninguém

mais a viverá por você. Se está sozi-nho, a sua busca incessante de umparceiro amoroso será coroada deêxito, contudo não será uma rela-ção com caráter duradouro. No pla-no profissional e material: Todas asviagens de trabalho e negociaçõesconhecerão o êxito. Se trabalha porconta própria, poderá formalizarcontratos que trarão bons resulta-dos financeiros. A sua saúde finan-ceira estará em alta. Na saúde: Pra-tique uma atividade física ao ar li-vre e se fuma deixe de vez o vício.

Aquário (21/01 - 19/02) – Pode-rá descobrir que algum amigo maischegado não é tão leal como seria de

supor. No plano afetivo:Avizinham-se tempos umpouco intempestivos,pois nem sempre pensacom a cabeça, mas simcom o coração. Não dê

ouvidos a intrigas que possam pôrem causa o seu relacionamento amo-roso, ou mesmo trazer conflitos noseio familiar. No plano profissional ematerial: Tenha cautela com os seuscolegas de trabalho. Não dê espaçopara que ocorram conflitos, princi-palmente consigo. Não entre em dis-putas, o momento não é propício àdiscussão de novas ideias ou iníciode novos projetos. Na saúde: Mante-nha a calma e procure relaxar, segu-ramente se sentirá tenso e irritado.

Peixes (20/02 - 20/03) – Para nãocorrer o risco de ser manipulado,reflita um pouco antes de iniciar

uma nova relação amo-rosa. No plano afetivo:Afaste um pouco a timi-dez que possa possuir.Este será um período

próspero de novos encontros e con-tatos. A sua vida sentimental po-derá será marcada por significati-vas modificações. Avance sem qual-quer receio de rejeição. No planoprofissional e material: Aproveiteestes dias para desenvolver as suasideias e colocá-las em prática, poiselas serão certamente recompen-sadas. Poderá ser promovido a umnovo cargo. Este é ainda um perío-do propício a ganhos extras. Nasaúde: Tenha algum cuidado coma obesidade.

Previsão de 4 junho a 10 de junho de 2022


A pandemia de covid-19 adiou os sonhos dos formandos da 8ª turma do cursosuperior de Tecnologia em Gestão Empresar ial da Fatec Prof. José Camargo,mas não impediu que eles fossem realizados.

No dia 28 de maio, aconteceu, enfim, a tão esperada festa de formatura,após 3 semest res de longa espera desde que concluíram o cur so. Foi ummomento de bastante alegria e emoção, em que os presentes apreciaram umbelo jantar e se descontraíram com um grandioso show musical.

A Fatec Jales parabeniza, mais uma vez, os Tecnólogos e mantém suas portassempre abertas para esses profissionais.

Neste domingo, 5 de ju-nho, Jales receberá maisuma edição do Sarau noPonto. O evento, que já foirealizado outras duas vezeseste ano, terá uma progra-mação recheada de atra-ções, entre elas, a apresen-tação de DJ Ricka Back Spin,Suéllen Karla e Raulzito, co-ver do Raul Seixas.

Seguindo a proposta deincentivar e sempre valorizara cultura e a arte, o Saraudeste domingo também vaihomenagear um dos maio-res artistas jalesenses, o pro-fessor Rui Rodrigues, queparticipa ativamente das ati-vidades do Ponto de Cultu-ra Escola Livre de Teatro.

Além de professor, Rui époeta, músico, artista plás-tico, escritor e escultor, e foiescolhido para ser homena-geado diante da relevânciacomo profissional da arte nahistória de Jales.

Quem visitar o Sarau tam-bém vai encontrar muita di-versão, alegria e música, es-palhados por todos os la-dos como no palco livre“Aqui se faz”, no espaço deexposições de livros “Pé dePoesia”, o “Pontinho de Cul-tura” para as crianças, além

Neste domingo tem Sarau no Ponto, comhomenagem ao artista jalesense Rui Rodrigues

do “Espaço Sabor e Prosa”,com bebidas variadas e ca-chorro quente.

Os artistas interessadosem participar com alguma

apresentação de dança,música, poesia, teatro, entreoutras, poderá se inscrever

antecipadamente. Basta pre-encher o formulário dispo-nível no link https://f o r m s . g l e /GoiT2QofzoAxh3x98informando

seu nome e a apresentaçãoque será realizada.

O Ponto de Cultura tam-

bém abriu um chamamentopara colaboradores interes-sados em atuar na produçãoe organização do Sarau noPonto. O Sarau é um eventofeito por várias mãos e suaessência é o afeto que só acoletividade é capaz de pro-duzir. A participação é total-mente colaborativa (sem re-muneração), e esse chama-do está aberto a todas aspessoas. Para se inscrever,é necessário preencher oformulário no link https://forms.gle/4SFvRhgdiEE-TCLKM8 e aguardar a equi-pe entrar em contato.

Vale lembrar que o Sarauno Ponto está sendo reali-zado com recursos recebi-dos por meio do projeto doPonto de Cultura de Jalesque foi contemplado peloEdital de Seleção Chama-mento Público nº 01/2021 –“Auxílio para Mostras/Festi-vais/Eventos Culturais e Cri-ativos Lei Aldir Blanc”, reali-zado pela Prefeitura Muni-cipal de Jales.

Então agenda aí, próximodomingo, 5 de junho, a par-tir das 18h03, em frente oPonto de Cultura Escola Li-vre de Teatro, ao lado doTeatro Municipal de Jales.

Enfim, o grande dia! Festa de formatura da 8ªturma de Gestão Empresarial da Fatec Jales!

foto/vison color foto&vídeo

foto/divulgação

O “Esquadrão da Moda”deste sábado (4)que vai aoar neste sábado, às 21h30,no SBT, traz a participanteFlavia Cristina, uma advoga-da de 42 anos, casada comRodrigo.

O marido a inscreveu, por-que diz que mesmo dandouns toques para a esposapela maneira que se veste,ela fica brava e alega que elenão sabe nada de moda. Se-gundo Rodrigo, a mulherpoderia vestir-se melhorpor ser uma advogada.

“Ela tem 42 anos, mas seveste igual uma adolescen-te. Muitas vezes ela está ves-tida de maneira incoerentecom a situação”, declara.

O esposo lembra de situ-ações em festas familiaresem que seus irmãos riramda maneira que a amada sevestiu e acabou tendo quepegar uma roupa da mãe:“Fomos a uma festa e ela

Lucas Anderi, Flavia Cristinae Renata Kuerten

Sem álibi!Advogada, que se veste sem boascombinações, tem repaginadano “Esquadrão da Moda”“Ela tem 42 anos, mas se veste igual uma adolescente”,

diz marido sobre a participante deste sábado (4)

chamou aquilo que usava debody, mas parecia um pija-ma. Ela falou: ‘Isso tá namoda!’”.

A protagonista do episó-dio tem temperamento for-te, é bem vaidosa e se arru-ma até para ficar em casa.Ama maquiagem. Ela é ex-trovertida, falante, super or-ganizada, mas também éexplosiva.

A advogada foi abordadaenquanto conversava comuma suposta nova cliente,que afirmava ser criticadapor suas roupas, contandouma história parecida coma de Flavia.

Esse episódio do “Esqua-drão” está surpreendente,com uma participante cheiade personalidade, que deubastante trabalho para osapresentadores, mas que fi-cou muito agradecida eemocionada pela renovaçãoque passou.

foto/sbt/divulgação

No “Programa Eliana” destedomingo (5) que vai ao ar apartir da 15 horas tem diver-são com o quadro “Famososda Internet” e um júri incrívelque vai conhecer os responsá-veis pelos vídeos mais virali-zados nas redes sociais. Ofunkeiro MC Koringa, o humo-rista Marcelo Marrom, a influ-enciadora Leuriscleia, VictorIgoh que bomba na internet, e,claro, Narcisa.

E ainda: a linda história deum garoto do interior do Rio

MC Koringa, Marcelo Marrom, Leuriscleia eVictor Igoh no programa ‘Eliana’ deste domingo (5)

Grande do Norte apaixonadopor sua sanfona. Enzo, oitoanos, que quer mudar a vidada família com seu talento mu-

sical. Ele é um meni-no generoso e ajudaquem pode arreca-dando mantimentoscom suas lives. Nopalco, ele terá seu“Dia de Sorte” e po-derá tocar para todoo Brasil. todo do-mingo, a partir *to-dos os participantes

do programa foram testados an-tes da participação e liberadosapós resultado negativo para aCovid-19.

Com o objetivo de preser-var e valorizar a história domunicípio, integrando o es-porte, a cultura e o meioambiente, a Secretaria Mu-nicipal de Esportes e Juven-tude e de Agricultura, Pecu-ária, Abastecimento e MeioAmbiente, realizou na manhãda segunda-feira, dia 30 demaio, a terceira edição doprojeto Espaço Verde daFama, desta vez homenage-ando o CAJ – Clube AtléticoJalesense e o Basketball Ja-les.

Participaram da manhã dehomenagens o prefeito LuisHenrique Moreira e a primei-ra-dama Alziane RossafaMoreira, a vice-prefeita Ma-rynilda Cavenaghi e o espo-so Sérgio Nacca, o presiden-te da Câmara Municipal, Bis-mark Kuwakino, os vereado-res Deley Vieira e Elder Man-sueli, o secretário de Espor-tes e Juventude, Wilter Guer-zoni, a secretária de Agricul-tura e Meio Ambiente, San-dra Gigante (idealizadoresdo projeto), o chefe de ga-binete, José Angelo Capar-roz Vieira, secretários muni-cipais, servidores públicosmunicipais, a comunidade


Futebol e Basquete são homenageadosna 3ª Edição do Espaço Verde da Fama

do bairro e representantesdo CAJ e do basquete quefizeram história e prestaramrelevantes serviços em proldo esporte em Jales.

A ação visa, através doplantio de mudas, homena-gear pessoas que atuam ouatuaram diretamente com oesporte, a cultura e o meioambiente no município. Paraisso, as praças públicas sãoescolhidas para a exaltaçãode esportistas, artistas eambientalistas jalesenses.Dessa vez a Praça DonaOlga Belão Pêgolo, localiza-da no Jardim Pêgolo, rece-beu dois ipês amarelos, emhomenagem aos presiden-tes, diretores, colaborado-res, comissões técnicas, jo-gadores, torcedores, patro-cinadores e associados quefizeram parte da história doClube Atlético Jalesense e doBasquete Jalesense.

Na ocasião, duas mudasde ipês amarelos, represen-tando os dois homenagea-dos, foram plantadas e aolado das mudas, foram ins-taladas no solo duas placaspersonalizadas com o nomedos que receberam a home-nagem.

Para o secretário de Es-portes e Juventude, WilterGuerzoni, “hoje é um diamuito significativo, pois con-seguimos reunir aqui presi-dentes, diretores, colabora-dores, comissões técnicas,jogadores, torcedores, pa-trocinadores e associados,tanto do CAJ quanto do bas-quete jalesense para poderhomenagear quem fez histó-ria e exaltou o esporte denossa cidade. Além disso,com toda certeza, tem umtime que já partiu mas quehoje está vibrando com essasimples homenagem, masque foi feita de todo cora-ção. Hoje estamos descer-rando duas placas que estãocobertas por camisas depeso e que tanto represen-tam para nós, do CAJ que,desde 1960 representa onome de Jales e do Basque-te, que nos enche de orgu-lho desde 1958. Temos quenos orgulhar muito dessa his-tória e nunca deixar cair noesquecimento. Nesse dia fes-tivo e alegre, sintam-se to-dos homenageados”.

Gisele Manella, ao lado dasirmãs Myrna e Simone, filhasde Marino Manella, ícone do

basquete regional que atuoucomo jogador, treinador edirigente em grandes timescomo Jales e América de RioPreto, falou em nome doshomenageados do Basque-tebol jalesense. “Estamos li-sonjeadas com essa home-nagem feita ao basquete ja-lesense. Ela tem a cara donosso pai e ele, com todacerteza não perderia issopor nada se estivesse conos-co. Temos que agradecer,Jales sempre foi uma cida-de muito querida para nóse somos privilegiadas porver o nome do nosso pai edo basquete jalesense, queele tanto amou, constante-mente serem lembrados ehomenageados. Parabéns atodos que escreveram essahistória”.

Na sequência, Durval Ros-safa, mais conhecido comoBalim, muito emocionadofalou em nome dos home-nageados do CAJ. “Quantahonra ver tanta gente queri-da aqui reunida nessa boni-ta praça de nossa queridacidade e recebendo essa lin-da homenagem. Juntos nósvivemos grandes alegriasem nossas vidas, temos mui-

tas histórias para contar, poisfoi uma honra trabalhar emprol da cidade. Que esse tra-balho, em prol do esporte,continue sendo feito e leva-do em frente, passando degeração em geração. Muitoobrigado por esta homena-gem”.

O presidente da CâmaraMunicipal, Bismark Kuwakino,representou os demais ve-readores, parabenizou aadministração municipal peloprojeto Espaço Verde daFama, pela justa homena-gem ao CAJ e ao basquetejalesense. “O interessantedesse projeto é que, a gran-de maioria dos homenage-ados está vivo e pode parti-cipar da homenagem feita.Jales é conhecida no Brasilem função do amor, da almae da dedicação dos integran-tes do basquete e do CAJem prol do esporte e essecapítulo da nossa históriamerece ser constantementelembrado”.

A vice-prefeita MarynildaCavenaghi ressaltou “comoé bom poder rever tantaspessoas e tantos amigosque fizemos ao longo dosanos e que fazem parte da

minha vida. Quero agrade-cer a todos vocês, do fute-bol e do basquete, que le-varam e ainda levam onome de nossa Jales emvossos corações e que tan-to fizeram pela cidade emnome do amor que nutrempor ela. Muito obrigado eparabéns pela justa home-nagem”.

O prefeito Luis Henriquefrisou: “quero dizer da nos-sa alegria, felicidade e emo-ção em podermos realizarmais uma edição desse im-portante projeto EspaçoVerde da Fama que prestahomenagem, em vida, a pes-soas que realizaram relevan-tes serviços e deixaram seusnomes registrados em nos-sas memórias, não só noesporte, mas também nacultura, meio ambiente eoutras áreas. Quando fala-mos em resgatar e valori-zar as histórias e tradiçõesé sempre muito válido e im-portante. Vocês levam onome de Jales aos quatrocantos do nosso país. Que-ro deixar registrado o nos-so muito obrigado a todosvocês que fizeram e conti-nuam fazendo a diferençaem nossa cidade”.

Foi realizado no último sá-bado, 28, a partida entre oslíderes da 6ª Copa Monte Lí-bano de Basquete Master(40+), entre a equipe de Ja-les e os anfitriões da com-petição.

Disputado nas quadrasdo Clube Monte Líbano, emSão José do Rio Preto, ojo-go teve números muitomais expressivos que o es-perado. O primeiro quarto,demonstrando o equilíbrioe o excelente poderio ofen-sivo das equipes, anotou 30x 27 para o Monte Líbano.Já no segundo quarto, aequipe de Jales continuoupontuando bem, fechandoem 21x30 para o time dacasa.

A equipe de Jales voltoupara terceiro quarto maisfocada, conseguiu marcar26 pontos no ataque e per-mitiu que o adversário fizes-se 23. Já no último quarto,também bastante disputa-do, Jales marcou 28 pontos,contra 31 do adversário.Somado, o placar ficou em114 x 102.

Apesar de não ter con-quistado a vitória, a equipede Jales, atual vice-campeãda competição, demons-trou que tem plena capaci-dade de brigar pelo título

Jales Basquetebol perde para o MonteLíbano por 12 pontos de diferença

na final, que acontecerá emnovembro, entre as duasequipes que estiverem me-lhor colocadas na tabela declassificação.

O próximo confronto será

realizado no dia 25 de junho.Pela equipe de Jales, queconta com o apoio da Se-cretaria Municipal de Espor-tes e Lazer, e comando dotécnico Din, jogaram e pon-

Jogadores que participaram da partida: Robério Amorin, Luís Silva,Rodrigo Rigolon, Fábio Galan, Din (técnico) Adagoberto Navarro,

Kelvin Patone, Paulo Silva, Osvaldo Landin Jr. e Paulo Buso

tuaram: Kelvin Patone (13),Luís Silva (33), Robério Amo-rin (3), Paulo Buso (6), Ada-bgoberto Navarro, OsvaldoLandin Jr.(11), Paulo Silva(20), FábioGalan (5) e Rodri-

foto/ascompmjales/divulgação foto/ascompmjales/divulgação

Descerramento das placas alusivas ao futebol e ao basquetebol com a presença de representantes das duas categorias simbolizados pela plantação de mudas de ipê amarelo

foto/divulgação

Organizado pela Secre-taria de Esportes e Juven-tude em parceria com aIREL (Inspetoria Regional deEsportes e Lazer de Jales)e a Associação Jalesense deÁrbitros, foi iniciada sába-do passado (28) a 2ª Fasedo Campeonato Municipalde Futebol Society.

Na ocasião, os jogos fo-ram disputados pelos times,Fuga Couros, Uny Sport,América EC, DX/Motorbart,no campo da Associaçãodos Funcionários Públicos.Já no campo do Jardim Pa-raíso, as partidas foram en-tre os times do Mini Merca-do Botinho, Bonsucesso FC,TC/Pontal e Amigos doBuso.

O secretário de Esportese Juventude, Wilter Guerzo-ni, comenta sobre a reali-zação do campeonato. “Ocampeonato de Futebol So-ciety, também é uma dasmodalidades esportivasque fazem parte da premi-ação ‘Troféu Cidade de Ja-les’, e para nós, ver todoesse empenho e participa-ção dos times jalesenses émuito significativo. As finaisjá estão para acontecer edesejo sorte a todos os ti-mes’’, concluiu o secretário.

O Campeonato teve início

2ª Etapa do Campeonatode Futebol Society temsequência neste sábado

em 7 de maio, e para a ins-crição dos times, cada equi-pe doou uma cesta básicaque foram destinadas aoFundo Social de Solidarie-dade de Jales para serementregues às famílias em es-tado de vulnerabilidade.

Neste sábado (4) os ti-mes que se enfrentam noCampo da Associação Sa-besp Jales são, Amigos doBuso FC contra Uny Sport,e Fuga Couros Jales con-tra o time TC/A.A Pontal.Já no jogo que será reali-zado no campo da Asso-ciação dos Funcionário Pú-blicos do Município de Ja-les, a disputa será entre ostimes do Mini MercadoBotinho x DX Sportes/Mo-torbat, e América EC xBonsucesso FC.

ClassificaçãoGrupos da 2ª rodada:Grupo 1 : América EC,

DX/Motorbart, Bonsucessoe Mini Mercado Botinho.

Grupo 2: Uny Sport, FugaCouros, TC/Pontal e Ami-gos do Buso.

Se nos últimos dias o lei-tor ouviu de todos os can-tos do mundo sobre o as-sunto Meio Ambiente, tenhacalma, vou lhe explicar omotivo. O tema está em evi-dência para comemorar a“Semana Nacional do MeioAmbiente”. Ela acontece naprimeira semana de junho,desde 1981, quando foi ins-taurada pelo Decreto Fede-ral nº 86.028, ainda na épo-ca do Governo Militar deJoão Figueiredo. A data foiescolhida por conta do DiaMundial do Meio Ambiente,comemorado no dia 5 dejunho, instituído ainda antes,em 1972, durante a Confe-rência das Nações Unidassobre o Meio Ambiente Hu-mano, em Estocolmo, Sué-cia. Em 2022, completam-seos 50 anos desta conferên-cia.

Em comemoração aos 50anos da Conferência de Es-

Semana Nacional do Meio Ambiente: celebrar o quê?tocolmo, neste ano, o Gover-no da Suécia será o anfitriãoda conferência. Com o tema“Uma Só Terra”, o eventoquer chamar a atenção paraa necessidade de se viver deforma sustentável em har-monia com a natureza, pro-movendo transformações, apartir de políticas públicas edas nossas escolhas, rumoa estilos de vida menos po-luentes e mais verdes.

Pois bem, até aqui cami-nhamos bem, trazendo a ori-gem das comemorações doassunto Meio. Sem perfuma-ria ou uso de eufemismo, éfato que caminhamos pou-co na questão de preserva-ção de fauna e flora. E altolá, situacionistas e defenso-res do governo federal,guardem as pedras (ou ar-mas): não citei em nenhummomento política partidáriaaqui. Se contenha. Não é doatual governo, seja ele em

Gustavo Alves Balbino é Advogado, Mestre – Stricto Sensu em Ciências, Especialista em Educação e-mail: [email protected]


qual instância for, que a pri-oridade seja a preservaçãodo Meio Ambiente. O quefalta é ação, já leis...

O Poder Legislativo ado-ra mostrar que trabalha.Para isso, esse Poder faz oquê? Leis. Mas não se iluda,ter leis não significa aplica-ção dela. Faz força o cum-primento maior fiscalizaçãodo ente competente. Emafrouxamento do Poder dePolícia, a eficácia legal écomprometida, sendo a leimorta na sua essência.

Não vou ser repetitivo.Jales é bem servido de le-gislação ambiental. Já foiamplamente debatido sobreo caminhão de leis munici-pais que possuímos. Mas,como dito linhas acima, a Leinão se aplica sozinha. É ne-cessário um ente fiscaliza-dor. E não se surpreenda:em Jales temos o cargo defiscal ambiental, que deve

ser provido por concursopúblico. Quem diz é a LeiComplementar 210, de 23de março de 2011. Se o car-go é ocupado? Não consi-go responder. Se o cargotem ocupante, não precisanem dizer que serviço é oque não falta. Se a fiscaliza-ção feita por ele é eficiente?Não serei tão atrevido pararesponder.

Já disse Aristóteles: Adúvida é o princípio da sa-bedoria. Durante a campa-nha política foi distribuídoo Plano de Governo do en-tão candidato, hoje deten-tor do cargo de prefeito.Na página 10 consta as“promessas” direcionadasao Meio Ambiente. Passa-do um ano e meio de man-dato, deveríamos estar co-lhendo os frutos da admi-nistração municipal. E aí,qual a sua conclusão? Eutenho a minha.

O vereador Hilton Mar-ques (PT) esteve em São Pau-lo nesta última quinta-feira(02/06) junto com o Depu-tado Estadual Paulo Fiorilo(PT) e a Clair Scatena – Pre-sidente da Comissão Con-sultiva Mista Municipal – IA-MSPE para reunião com oSuperintendente do IAMSPE,o senhor Dr. Wilson Modes-to Pollara. A agenda foi rea-lizada através do mandatodo Deputado Fiorilo, queatendeu rapidamente o pe-dido do vereador.

Na oportunidade o Vere-ador esteve levando a co-nhecimento direto do supe-rintendente a situação entrea Santa Casa de Jales, daqual foi divulgada em nota

Vereador Hilton Marques se reúne comsuperintendente do IAMSPE em São Paulo

a imprensa nos últimos diasque reivindica alguns repas-ses referente ao convêniorealizado com o IAMSPE.

O vereador além de apre-sentar os números conflitan-tes, também apresentou jun-to a Clair reivindicações an-tigas para melhorar e am-pliar o atendimento aos ser-vidores estaduais e diminuira fila de espera. Clair expla-nou a necessidade de aten-der de forma mais rápida osusuários e que precisariaampliar a condição de cre-denciamento de mais clíni-cas, bem como, criar aten-dimentos como da fisiotera-pia. Além de ser importantehaver também o atendimen-to a Emergência, sendo que

de Santa Fé do Sul até SãoJosé do Rio preto, somenteJales ainda não efetua estetipo de atendimento.

O superintendente do IA-MSPE Dr. Wilson Pollara ou-viu atentamente todos ospontos apontados e se com-prometeu em tentar soluci-onar a maioria deles. Diantedaquilo que pode ser ampli-ado e melhorado diante dosservidores se comprometeuem realizar a abertura decredenciamento para novasclínicas e também para aten-dimento relacionado a fisi-oterapia. Em relação ao tetohoje que a Santa Casa deJales tem de R$ 150 mil re-ais, será ampliado para R$190 mil reais. Em relação a

emergência, disse que porparte do IAMSPE tem totalapoio para implementaçãodos atendimentos, ficandoapenas a cargo da SantaCasa de Jales aceitar para aefetivação da prestação dosserviços.

Sobre a Santa Casa, o su-perintendente já comple-mentou que houve já algunsrepasses relacionados aosconflitos existentes, porémque ainda precisa-se olharmais detalhadamente paracada ponto, principalmenterelacionadas as glosas, quesão justamente pagamentosque tem suas justificativas,ou são procedentes ou con-siderados improcedentes.Cada situação precisa servista de perto, o IAMPSE estaa disposição para estreitaresta comunicação e alinharestas informações.

Após a reunião, o Verea-dor Hilton Marques comen-tou que a agenda realizada,foi muito positiva e que es-tará em diálogo com a dire-ção da Santa Casa de Jalese junto a Comissão que re-presenta os servidores es-taduais que tem como pre-sidente a Senhora Clair Sca-tena para tentar avançar di-ante daquilo que foi coloca-do como disponível em SãoPaulo pelo próprio superin-tendente. O Deputado Pau-lo Fiorilo foi muito importan-te neste processo, além deabrir a agenda diretamentee estar sempre conectadocom nosso mandato a suapresença foi deu ainda maispeso nas reinvindicaçõesapresentadas.

Deputado Estadual Paulo Fiorilo, Clair Scatena, Wilson Pollara e Hilton Marques

foto/divulgação

A Estância Turística deOlímpia está sendo palco,nesta semana, da 10ª ediçãodo ADIT Share, o maior fó-rum de multipropriedade etimeshare da América do Sul,que reúne centenas de inves-tidores, lideranças públicas eespecialistas do mercado detodo o Brasil, consideradouma das indústrias do turis-mo em intenso desenvolvi-mento no país.

O evento está sendo rea-lizado entre os dias 02 e 04de junho, no parque aquáti-co Thermas dos Laranjais,com uma programação re-pleta de painéis, palestras,atividades extras e visitastécnicas, sendo uma oportu-nidade única para trocar ex-periências e ampliar o ne-tworking sobre o segmento.

Segundo a organização,Olímpia foi escolhida parasediar o evento por ser umadas maiores praças de mul-tipropriedade do país e umexemplo vivo do sucessodesse modelo de empreen-dimentos, além de ser o pri-meiro Distrito Turístico doEstado de São Paulo, con-quista que fortalece a uniãodo poder público e privadopara o planejado sustentá-vel do destino.

A cidade, que tem a 2ªmaior rede hoteleira do Es-tado em número de leitos,conta com quatro empreen-dimentos de propriedadecompartilhada, sendo a 3ªmaior rede do país no seg-mento, além de contar comtrês novos projetos hotelei-ros em lançamento parameados de 2025.

Sendo assim, a programa-ção buscou discutir temasvariados que impactam estemercado com debates sobreo cenário da multiproprieda-de no Brasil, entre eles o pa-

Prefeito debate a visão do poder público sobrea multipropriedade no ADIT Share em Olímpia

inel “Visão do Poder Públicoe registro de incorporaçãopara a Multipropriedade”,que abriu os trabalhos destasexta-feira, dia 03, e contoucom a participação do pre-feito anfitrião, Fernando Cu-nha, falando sobre as açõesno município. O bate-papoteve também com a presen-ça do Oficial de Registros doCartório de Olímpia, RobsonPassos, e moderação doCEO do Grupo Natos, RafaelAlmeida.

Sobre a temática, o pre-feito destacou a importân-cia de a ADIT incluir o poderpúblico nas discussões e fa-lou também sobre as legis-lações municipais e projetosque envolvem o turismo emOlímpia. “A ADIT inovou esteano, inserindo este tema dagestão pública no debate eé importante para falarmosque o crescimento do setorde Turismo deve ser orde-nado. Aqui em Olímpia, cri-amos legislações para pla-nejar e regrar o desenvolvi-mento, como o registro doscompartilhados para o paga-mento do IPTU, o licenciamen-to para novos resorts quedevem apresentar estudos econtrapartida dos impactoseconômicos e sociais para omunicípio e ainda a Taxa doTurismo Sustentável, que cri-amos e estamos regulamen-tando para promover melho-ria nos serviços oferecidos aoturista e ao morador da ci-dade”, ressaltou.

“Al iado a isso, temostambém a criação do Dis-trito Turístico que, em re-sumo, é trazer o Estado ea iniciativa privada paradiscutir junto com o poderpúblico o planejamento deações e projetos para odesenvolvimento do turis-mo na cidade”, acrescentouo prefeito.

Os painéis segue até o fimdesta sexta-feira (03) e fó-rum será encerrado nestesábado (04), com visitas téc-nicas aos empreendimentosde multipropriedade da Es-tância Turística de Olímpia,Wyndham Olímpia Royal Ho-tels; Enjoy Solar das ÁguasPark Resort; Hot Beach Sui-tes e Hot Beach Parque &Resorts, com inscrições àparte aos interessados.

Todas as informações so-bre a ADIT Share bem comoa programação podem seracessadas no site oficial: ht-tps://adit.com.br/evento/adit-share/.

foto/ascompmol ímpia/d ivulgação foto/ascompmol ímpia/d ivulgação

foto/arquivo pessoal

O evento que recebeu um excelente público, teve o prefeito Fernando Cunha (destaque) como um dos debatedores

Rodrigo Stéfani, da Rumo, informa a Luis Henrique, o ...

Documents

Transcript of Rodrigo Stéfani, da Rumo, informa a Luis Henrique, o ...