Revista Concerto

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Os melhores CDs do mês • Notas sonoras • José Serebrier Jessye Norman e o jazz • Indicados Gramophone Awards CONCERTO ISSN 1413-2052 - ANO XVI - Nº 165 R$ 11,90 EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO REVISTA CONCERTO 15 ANOS ROTEIRO MUSICAL LIVROS • CDs • DVDs ATRÁS DA PAUTA por Júlio Medaglia ENTREVISTA Guilherme Bauer PALCO XX Festival Ritmo e Som VIDAS MUSICAIS Glenn Gould MINHA MÚSICA Carlito Carvalhosa Música para todos Turnê europeia da Sinfônica Heliópolis reforça iniciativas artístico-sociais brasileiras Guia mensal de música clássica Setembro 2010 O BRASIL NA ROTA DOS CLÁSSICOS Destacadas atrações internacionais movimentam a agenda de concertos Daniel Taylor Paul Lewis Osvaldo Golijov Alison Balsom Zubin Mehta

Transcript of Revista Concerto

Os melhores CDs do mês • Notas sonoras • José SerebrierJessye Norman e o jazz • Indicados Gramophone Awards

CONCERTO

ISSN

141

3-20

52 -

AN

O X

VI -

Nº 1

65

R$ 11,90

EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO REVISTA CONCERTO 15 ANOS

ROTEIRO MUSICAL LIVROS • CDs • DVDs

ATRÁS DA PAUTA por Júlio Medaglia

ENTREVISTA Guilherme Bauer

PALCO XX Festival Ritmo e Som

VIDAS MUSICAIS Glenn Gould

MINHA MÚSICA Carlito Carvalhosa

Música para todospara todospara todos

Turnê europeia da Sinfônica Heliópolis

reforça iniciativas artístico-sociais

brasileiras

Guia mensal de música clássica Setembro 2010

O BRASIL NA ROTA DOS CLÁSSICOS Destacadas atrações internacionais movimentam a agenda de concertos

Daniel Taylor Paul Lewis Osvaldo Golijov Alison Balsom Zubin Mehta

8/9 20h30TEATRO CASTRO ALVES

10/9 20h30CINE

BANGÜÊ

12/919h

TEATRODE SANTA

ISABEL14/9 20h30TEATRO

ALBERTO MARANHÃO

16/9 20h30

THEATROJOSÉ DE

ALENCAR17/920h

THEATRODA PAZ

19/919h

TEATROAMAZONAS

uma orquestra emocionante em cidades que emocionam

REGÊNCIA FABIO MECHETTI GOMES • BEETHOVEN • MOZART • DVORÁK

O concerto integra a programação do 4º Festival

Internacional de Ópera da Amazônia

I n f o r mações : 31 3789-0300w w w. t w i t t e r . c o m / f i l a r m o n i c a m g

w w w. f i l a r m o n i c a . a r t . b r

CONCERTO Setembro 2010 1

Setembro de 2010 nº 165

CONCERTO 2 Carta ao Leitor

4 Cartas

6 Contraponto Notícias do mundo musical

10 Palco 20º Festival Ritmo e Som

12 Atrás da Pauta Coluna mensal do maestro Júlio Medaglia

14 Brasil Musical O Brasil na rota internacional dos clássicos, por Leonardo Martinelli

18 Em Conversa Entrevista com o compositor Guilherme Bauer

20 Música Viva João Marcos Coelho escreve sobre os 150 anos de Hugo Wolf

22 Vidas Musicais Trajetória artística do pianista Glenn Gould

24 Capa Musica social, por Camila Frésca

28 Roteiro Musical Destaques da programação musical no Brasil

30 Roteiro Musical São Paulo

44 Roteiro Musical Rio de Janeiro

50 Roteiro Musical Outras Cidades

58 Gramophone Uma seleção exclusiva do melhor da revista GRAMOPHONE

65 CDs e DVDs

69 Livros

70 Outros Eventos

71 Classificados

72 Minha Música A música que inspira o artista plástico Carlito Carvalhosa

Uma seleção exclusiva do melhor da revista GRAMOPHONE

58 Notas Sonoras Notícias internacionais

59 A escolha do editor James Inverne aponta os dez melhores CDs do mês

60 Entrevista Jessye Norman e o jazz

64 Entrevista José Serebrier

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EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO 15 ANOS

Nelson Rubens Kunzediretor-editor

ACONTECEU EM SETEMBRO

NASCIMENTOS

H.-J. Koellreutter 2 de setembro de 1915

Francisco Mignone 3 de setembro de 1897

Nadia Boulanger 16 de setembro de 1887

Gustav Holst 21 de setembro de 1874

FALECIMENTOS

Luciano Pavarotti 6 de setembro de 2007

Carlos Gomes 16 de setembro de 1896

Jean Sibelius 20 de setembro de 1957

Vincenzo Bellini 23 de setembro de 1835

ESTREIAS

O inocente de Francisco Mignone / Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1928

O contratador de diamantes de Francisco Mignone / Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1924

A história do soldado de Igor Stravinsky / 28 de setembro de 1918

Porgy and Bess de George Gershwin / 30 de setembro de 1935

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO

Camila Frésca, jornalista e pesquisadora

Clóvis Marques, jornalista e crítico musical

Irineu Franco Perpetuo, jornalista e crítico musical

João Marcos Coelho, jornalista e crítico musical

Júlio Medaglia, maestro

Leonardo Martinelli, jornalista e compositor

Capa: Divulgação / Keith Saunders (Lewis), Festival de Saint-Denis – Sébastien Chambert (Golijov), Oded Antman (Mehta)

2 Setembro 2010 CONCERTO

Prezado Leitor,

Em setembro de 1995, com 44 páginas e em formato de bolso, circulava pela primeira vez a Revista CONCERTO, o guia mensal de música clássica no Brasil. Desde então, todos os meses e de forma ininterrupta, a Revista CONCERTO divulgou as atividades e as temporadas musicais, consolidando-se como o principal veículo de comunicação da área em nosso país. Orgulhamo-nos deste feito, que não teria sido possível sem o indispensável apoio de nossos anunciantes, das entidades promotoras – nossos principais parceiros –, e de você, nosso leitor, a quem agradecemos.

Para comemorar o aniversário, lançamos com esta edição o Concurso CONCERTO 15 Anos. Respondendo o questionário do folheto anexo (também disponível em nosso site www.concerto.com.br) você concorre a 15 pares de ingressos para os melhores concertos da Sala São Paulo seguidos de jantar no restaurante ou a 15 vales no valor de R$ 100 cada para compras na Loja CLÁSSICOS. Participe! Concorra a ingressos para a Filarmônica da Radio France, para a Orquestra Bach da Gewandhaus Leipzig, para atrações da Osesp ou (se preferir ou se você não mora em São Paulo) concorra a 15 vales da Loja CLÁSSICOS, a loja dos melhores livros, CDs e DVDs. O Concurso CONCERTO 15 Anos é exclusivo para assinantes da Revista CONCERTO e conta com o apoio da Sociedade de Cultura Artística, do Mozarteum Brasileiro, da Fundação Osesp, da Oitava Arte Restaurante e da CLÁSSICOS.

E nada melhor do que fazer aniversário em um mês repleto de ótimas atrações (é o Brasil na rota internacional dos clássicos, leia na página 14). Em setembro, Rio de Janeiro e São Paulo recebem a visita de uma das principais orquestras alemãs, a Filarmônica de Munique, conduzida pelo extraordinário maestro Zubin Mehta, verdadeiro mito da regência. Teremos também o grupo norte-americano Musica Angelica, a trompetista britânica Alison Balsom, a Orquestra de Câmara da União Europeia com a violoncelista Natalie Clein, o contratenor Daniel Taylor e um criativo programa em torno da obra de Igor Stravinsky no Rio de Janeiro. Como se não bastasse, confi ra o impressionante mês da Osesp: a violinista Leila Josefowicz tocando John Adams; a afamada maestrina norte-americana Marin Alsop interpretando Bernstein e Mahler; o elogiado pianista britânico Paul Lewis (indicado ao prêmio Gramophone Awards deste ano, veja na página 58); e ainda a visita do argentino Osvaldo Golijov, possivelmente o mais badalado compositor do momento, que estará em São Paulo para acompanhar um programa inteiramente dedicado a sua obra. Nada mal para o país do futebol...

Tendo em vista a turnê da Sinfônica Heliópolis pela Europa – atendendo a convite do Festival Beethovenfest de Bonn –, Camila Frésca aborda, no artigo de capa desta edição, os projetos de inclusão social pela música desenvolvidos em nosso país (página 24). Em clara demonstração de responsabilidade social, poder público e iniciativa privada investem recursos e esforços para a criação de oportunidades de desenvolvimento para crianças e jovens, em programas pedagógicos cada vez mais consistentes. Se em um primeiro momento os projetos concretamente abrem novos horizontes para camadas sociais vulneráveis e expostas a riscos, eles também proporcionam uma oxigenação de todo o tecido social, restituindo valores e revalorizando o próprio papel da música e das artes.

O entrevistado desta edição da Revista CONCERTO é o compositor carioca Guilherme Bauer (página 18). Membro da Academia Brasileira de Música, Bauer, que acaba de completar 70 anos, estreia este mês uma nova obra sinfônica encomendada pela OSB.

Como todos os meses, a Revista CONCERTO publica a seção GRAMOPHONE com uma seleção dos melhores artigos da prestigiosa revista inglesa (página 58). Além dos principais lançamentos de CDs do mercado internacional, você poderá ler uma matéria sobre a soprano Jessye Norman e uma entrevista com o maestro uruguaio José Serebrier.

Tudo o que se passa no mundo da música clássica você encontra aqui. Leia a Revista CONCERTO e viaje com a gente através do maravilhoso mundo da música!

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e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção devem ser remetidas por e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP 04609-003 São Paulo, SP), com nome e telefone. Escreva para nós e dê sua opinião!A cada mês uma correspondência será premiada com um CD de música clássica. (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos o direito de editar as cartas.)

SETEMBRO 2010Ano XVI – Número 165Periodicidade mensal

ISSN 1413-2052

REDAÇÃO E PUBLICIDADERua João Álvares Soares, 1.404

04609-003 São Paulo, SPTel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046

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REALIZAÇÃOdiretor-editor

Nelson Rubens Kunze (MTb-32719)editoras executivas Cornelia Rosenthal

Mirian Maruyama Crocereportagens Camila Frésca

revisão Gabriela García Maloucaze, site e projetos especiais Marcos Fecchio

apoio de produçãoKátia Sabino, Luciana Alfredo Oliveira, Priscila Martins, Vanessa Solis da Silva

projeto gráfico BVDA Brasil Verdeeditoração e produção gráfica

Lume Artes Gráficas / Gilberto DuoblesAs datas e programações de concertos são

fornecidas pelas próprias entidades promotoras, não nos cabendo responsabilidade por

alterações e/ou incorreções de informações.Inserções de eventos são gratuitas e devem ser enviadas à redação até o dia 10 do mês

anterior ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: [email protected].

Artigos assinados são de respon sa bi li dade de seus autores e não refletem, neces sariamente,

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4 Setembro 2010 CONCERTO

Luigi Nono

É perfeitamente válido que se lembre de data tão memorável quanto a morte de Luigi Nono. Contudo, mais do que isso, é preciso que os músicos brasileiros executem a obra do importante compositor italiano. Aliás, não somente a dele, mas a de outros compositores contemporâneos praticamente relegados ao ostracismo em nosso país, como Langgaard, Rautavaara, Carter, Penderecki, Adams, Berio, Prin, dentre vários. Não é mais admissível que músicos profissionais desconheçam as sinfonias de Scriabin, que as plateias permaneçam na superfície e que os diretores artísticos das nossas orquestras continuem a rechaçar a música de nossos dias sob o confortável abrigo do repertório tradicional. Que se rompa de vez a barreira do século XIX em direção ao século XXI! Ainda há tempo...

P.S.: Na página 43 da edição de agosto de 2010 da Revista CONCERTO (“Sinfônica de Santo André convida violinista Emmanuele Baldini”) afirma-se que Paganini compôs cinco concertos para violino e orquestra, quando na verdade, compôs seis, a saber: Concerto nº 1 em ré maior, op. 6; Concerto nº 2 em si menor, op. 7; Concerto nº 3 em mi maior; Concerto nº 4 em ré menor; Concerto nº 5 em lá menor; e o Concerto nº 6 em mi menor.

Guilherme Fontão, Nova Friburgo, RJ

José Roberto Prazeres

Durante o período em que foi ao ar, pela Cultura FM, o programa “Filarmonia” era o meu favorito. Sendo assim, sinto profundamente a morte de seu honorável criador e apresentador, José Roberto Prazeres. Sem ele a boa música perde um de seus maiores e mais brilhantes divulgadores.

Anderson de Carvalho, por e-mail

Osesp e Frank Shipway

Valeu o sacrifício de subir a serra para acompanhar o concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo no dia 17 de julho em Campos do Jordão. Primeiramente pelo programa, que contava, nada mais nada menos, com o Concerto para piano nº4 de Beethoven, com a excelente Maria João Pires, e a grandiosa Sinfonia Alpina op. 64 de Richard Strauss. O Beethoven foi fantástico, Maria João é um anjo e ouvi-la tocar é um privilégio. Acompanhada pela Osesp sob a batuta de Frank Shipway o concerto foi magnífico e a solista ovacionada e chamada ao palco inúmeras vezes. Após o intervalo, consagração, eu não esperava menos do que isso com a Osesp sob o comando de Shipway. É uma Osesp completamente diferente, o que o homem extrai dessa orquestra é de cair o queixo. Simplesmente arrebatadora a interpretação da Sinfonia Alpina. Cordas eletrizantes, apaixonadas, madeiras divinas, percussão imponente e metais soberbos. É o concerto dos sonhos de qualquer melômano, imagino o que poderia ser uma temporada com Frank Shipway regendo pelo menos 9 semanas. Parabéns Osesp! Parabéns maestro Frank Shipway!

Willian Cardoso Abreu, Cajamar, SP

a obra-prima da maturidade de G. Rossini

em sua versão original

sob a regência do grande pianista italiano

Michele Campanella

Coral Lírico do Teatro Municipal sob a regência do

Mário Zaccaro

dia 27 de setembro de 2010 às 21hTeatro Bradesco - Rua Turiassú, 2100

Ingresso R$ 50,00

Michele Campanella Monica Leone Daniele Rossi

Direção e PianoPianoHarmonium

Artemisa RepaDaniela del Monaco

Anselmo FabianiRenato Vielmi

SopranoContraltoTenorBaixo

OSB refaz concerto inaugural em comemoração aos seus 70 anos

Em 17 de agosto passado, a Orquestra Sinfônica Brasileira refez no Teatro Municipal do Rio de Janeiro – em comemoração aos seus 70 anos de atividades – o mesmo programa de seu concerto inaugural de 1940. Setenta anos depois quem empunhou a batuta foi o maes-tro Roberto Minczuk, desde 2005 diretor artístico e regente titular do grupo e um dos responsáveis pela boa fase que a orquestra atravessa. O concerto foi precedido pela apresentação da OSB Jovem, grupo de formação mantido pela OSB.

A OSB é uma das mais tradicionais sinfônicas do país e fez história sobretudo na direção dos maestros Eleazar de Carvalho (de 1952 a 57, 1960 a 62 e 1966 a 69) e Isaac Karabtchevsky (de 1969 a 1996). Algumas curiosidades elencadas no programa comemorativo apontam que aproximadamente 700 músicos passaram pela orquestra, que ela interpretou 2 mil diferentes obras escritas por mais de 500 diferen-tes compositores, que os autores mais executados foram Beethoven, Mozart e Wagner (Carlos Gomes, Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno entre os brasileiros), e que a abertura da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, foi a obra mais vezes apresentada.

Na cerimônia que ocorreu durante a noite, a OSB e o presidente de seu conselho curador, Eleazar de Carvalho Filho, fizeram uma homena-gem a Hans Stern, aos patrocinadores Vale, BNDES e Prefeitura do Rio de Janeiro, e ao fagotista decano Noel Devos.

Sala Guiomar Novaes em São Paulo terá série de música de câmara

Com uma programação semanal até dezembro, a Funarte – Funda-ção Nacional das Artes apresentou o projeto vencedor do edital de ocu-pação da Sala Guiomar Novaes, dentro da sede paulistana da entidade.

O projeto “Transversal da música no tempo”, que tem curadoria de música clássica do maestro Mário Ficarelli, faz apresentações a preços populares nas manhãs de domingo e conta com diferentes formações e repertórios, em módulos que abordam da música barroca à escrita con-temporânea. Neste mês, serão apresentados compositores como Bach, Händel, Palestrina, Gabrielli, Telemann e Vivaldi.

Além de criar uma programação regular em um importante – po-rém esquecido – espaço de música da capital paulista, o projeto leva o público de cultura ao tradicional bairro dos Campos Elíseos, em um movimento louvável de revitalização da região.

Com mais esta iniciativa, aliada a premiações como as de incentivo à composição clássica e de crítica musical, além de projetos como a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a Funarte reforça uma atuação crescente no fomento da música de concerto.

Faleceu na cidade de Taubaté no dia 12 de agosto o violista Geza Kiszely, músico que atuou como primeira viola da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, como instru-mentista da Sinfônica da USP e como membro do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Geza Kiszely foi ainda professor da Escola Municipal de Música de São Paulo e fundador do Collegium Musicum da Rádio MEC. Nascido na Hungria, estudou na Academia Franz Liszt de Budapeste e se aperfeiçoou na Academia Santa Cecília, em Roma.

A série Concertos Paulínia deu o primeiro passo em seu Projeto Cidadão Musical, visando a criação da futura Or-questra Sinfônica Jovem de Paulínia. O trabalho de inicia-ção e formação musical para crianças e jovens da comuni-dade de Paulínia e região selecionou 80 bolsistas, que já começaram a receber aulas de violino, viola, violoncelo e contrabaixo, além de teoria musical e prática orquestral. O projeto Cidadão Musical tem coordenação pedagógica de André Micheletti e direção artística de Roberto Ring.

Entre 10 de setembro e 3 de outubro a pianista brasileira Eny da Rocha realiza turnê pela Itália, com apresentações em Magnacavallo, Mantova e no Teatro Comunale de Fer-rara, além de recital na República de San Marino. Nascida em São Paulo, Eny da Rocha estudou com o Maestro Souza Lima e fez licenciatura pela École Marguerite Long.

Villa-Lobos in America é o nome do espetáculo que os pianistas Rogerio Tutti e João Paulo Casaroti apresentarão em Boston (Steinert and Son’s) e Nova York (Steinway Hall). O programa conta ainda com a mezzo soprano Crys-tal Whitaker e o tenor Thiago Soares. A série tem como pa-trocinadores a Embaixada Brasileira, o Consulado Brasileiro de Nova York, a Steinway Hall e a Steinert and Son’s.

No dia em que foi aberta a venda de ingressos avulsos para a temporada 2010-11 do Metropolitan Opera, em Nova York, foram contabilizados mais de dois milhões e seiscentos mil dólares em vendas (mais de 24 mil ingres-sos), valor recorde da arrecadação em um único dia na bi-lheteria do MET, nas vendas por telefone e pela internet. A temporada 2010-11, que celebra os 40 anos de James Levine com a companhia, tem início no dia 27 de setem-bro com a nova produção da ópera O ouro do Reno, de Wagner, regida por Levine. A temporada conta ainda com produções inéditas de Boris Godunov (11 de outubro), Don Carlo (22 de novembro), La Traviata (31 de dezem-bro), Nixon na China (2 de fevereiro de 2011), Le Comte Ory (24 de março) e As Valquírias (22 de abril).

Em uma homenagem à Companhia Cinema-tográfica Vera Cruz – que marcou a década de 1950 com 22 longa metragens produzidos em São Bernardo do Campo – estreou no mês pas-sado a Filarmônica Vera Cruz, orquestra dirigida por Júlio Medaglia e que contará inicialmente com 50 músicos. Segundo o maestro, “o projeto tem missões artísticas, mas também didáticas. Faremos uma temporada de nível internacio-nal e teremos músicos vindos de outros países que ocuparão as primeiras estantes e ajudarão a formar uma nova geração de instrumentistas em São Bernardo do Campo”.

Além das atividades pedagógicas, a Filarmô-nica Vera Cruz pretende atuar junto às comu-nidades carentes da região, promovendo o ensino de música e oferecendo oportunidades de futuro a jovens em situação de risco. No concerto de estreia, em 21 de agosto pas-sado, a batuta foi entregue ao maestro pela atriz Eliane Lage, estrela dos tempos da Vera Cruz. A orquestra apresentou trechos da trilha do filme O cangaceiro, de 1953, o Andante spianato e a Grande polonaise brillante, de Chopin com o pianista Ney Salgado, e a Sinfo-nia nº 5 de Beethoven.

Filarmônica Vera Cruz estreia sob comando de Júlio Medaglia

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6 Setembro 2010 CONCERTO

etomar um festival que marcou época – homenagean-do sua fundadora, a professora Maria de Lourdes Sekeff – bem como ser um marco das atividades de seu novo

campus na Barra Funda é o que pretende o Instituto de Artes da Unesp com a realização da vigésima edição do Festival Ritmo e Som. “Com a recente mudança de campus houve uma necessi-dade entre os próprios professores de ‘se reconhecer’. Estamos em um espaço físico muito maior e tudo fi ca mais disperso. En-tão pensamos em realizar um evento para reaproximar o corpo docente e também os alunos. Ao invés de criar algo novo, chega-mos à conclusão que melhor seria retomar o Ritmo e Som”, re-vela a professora e pianista Anna Claudia Agazzi, que coordena esta edição ao lado de Márcia Guimarães e Eduardo Oliva.

Iniciado em 1986 pela professora Maria de Lourdes Sekeff, fi gura de destaque no meio acadêmico e musical paulista nas últimas décadas, o Festival Ritmo e Som nasceu a partir de um concurso de composição voltado para os alunos do departamen-to de música. Com o concerto das peças premiadas e de obras

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Unesp promove 20ª edição do Festival Ritmo e Som Festival retoma atividades e faz homenagem a sua fundadora, a professora Maria de Lourdes Sekeff

Por Camila Frésca

dos professores da casa, surgia o Ritmo e Som. Todo ano, as aulas eram suspensas por cinco dias e uma programação especial to-mava conta do campus. A empreitada, sempre levada a cabo por Sekeff, foi interrompida a partir de 2003 por problemas de saúde da musicista, que acabou falecendo em 2008. Assim, nada mais natural que esta 20ª edição do evento homenageie Maria de Lourdes Sekeff, que também dará nome ao novo teatro do Insti-tuto de Artes, a ser inaugurado ofi cialmente durante o festival.

Anna Claudia Agazzi conta que a vontade de reunir os docentes e retomar o Ritmo e Som uniu-se ainda ao plano do professor Eduardo Oliva de fazer um evento em torno de Schu-mann e Chopin. Assim, o 20º Festival Ritmo e Som tem como eixo temático o romantismo da obra desses compositores, sem deixar de lado a produção de alunos e docentes da casa, como era tradição do evento.

As atividades acontecem entre os dias 13 e 24 deste mês e incluem master classes, palestras, apresentações de alunos, recitais de docentes da Unesp e convidados como Peter Dauels-berg, Amilcar Zani, Adélia Issa e Ricardo Ballestero. Atividades paralelas ainda incluem a mostra “Chopiníssimo”, cedida pela Embaixada da Polônia, e a exibição de fi lmes que retratam a época do romantismo. Entre os destaques da programação de concerto estão a vinda do pianista Flávio Varani, que apresenta-rá em recital os 24 prelúdios de Chopin, além de ministrar uma master class; um arranjo do grupo de percussão Piap para uma obra de Schumann; obras vocais pouco tocadas de Schumann, que serão apresentadas pela classe de canto do departamento; e uma versão original para orquestra de cordas do Concerto para piano nº 2 de Chopin, com a Orquestra de Câmara da Unesp regida pelo maestro Lutero Rodrigues e com solos de Nahim Marun. O festival marca ainda a inauguração dos dois pianos Steinway de cauda inteira adquiridos pelo departamento.

A curadoria da programação fi cou a cargo dos professores Anna Claudia Agazzi, Márcia Guimarães, Eduardo Oliva, André Rangel e Matha Herr. “Praticamente todos os docentes estão envolvidos no evento, e todos os nossos convidados estão se apresentando de graça, por simpatia à causa”, comemora a pro-fessora Agazzi. Algumas atividades do festival serão replicadas também no Espaço Cultural Tattersal, no Parque da Água Bran-ca, a partir do dia 11.

A ideia dos organizadores é que o Festival Ritmo e Som seja retomado de fato a partir de agora. Ainda está em discussão se ele será anual ou bienal, mas é certo que terá sempre um eixo te-mático defi nido pelos curadores. “Fazer um festival desses hoje em dia é um desafi o bem maior do que há 20 anos. São Paulo era outra cidade, tudo era bem menor e não havia tantas opções como atualmente. De qualquer forma, estamos muito felizes em retomar o evento”, conclui Anna Claudia Agazzi.

Orquestra Acadêmica da Unesp

Nova sede do Instituto de Artes da Unesp

FOTOS: DIVULGAÇÃO / GUSTAVO BROGNARA

10 Setembro 2010 CONCERTO

Por Júlio Medaglia

[email protected]

magine você entrando no enorme quadrilátero formado pelos altos edifícios enfileirados do Museu do Louvre, em Paris. O espaço está totalmente tomado por uma fuma-

ça artificial (gelo seco). No chão, holofotes com uma gelatina verde colorem a fumaça. Essa nuvem esverdeada envolve e contrasta com a pirâmide de vidro que existe no centro dessa praça. A pirâmide está iluminada por dentro, só que com cor amarela. Dentro dela vê-se um semicírculo azul. Esses três elementos coloridos vistos à distância dão-nos a ideia de uma imensa bandeira do Brasil fincada na praça, tendo só uma me-tade aparente.

Esse projeto mirabolante e genial, que envolvia também odores da flora brasileira em diversos espaços e o melhor de nossa música, foi criado para o ano França-Brasil pelo mais ver-sátil e criativo artista plástico brasileiro que acaba de nos deixar, Cyro del Nero.

Desconheço alguém em nossas artes visuais ligado a tantas linguagens, que tenha atuado em tantas frentes quanto ele, sem-pre deixando a marca do profissionalismo e da originalidade. Oriundo de uma família de músicos do Brás, Cyro imaginava ser ator, mas sua facilidade para o desenho levou-o rapidamente para o ramo das artes plásticas. Fascinado pela música – mais especialmente por Bach – e pela cultura grega, jovem ainda foi para a Europa estudar e conhecer de perto as diversas expres-sões culturais do continente. Além de um estágio para estudos profundos da cultura grega – país que passaria a visitar anual-mente –, permaneceu em Stuttgart, onde atuou como assistente de Wieland Wagner, neto do grande compositor alemão. Toda sua enorme experiência na área das artes visuais afastou-o da prancheta, do pincel e da tela. Em sua volta da Europa, no final dos anos 1950, envolveu-se com a nova geração de dramaturgos paulistas que atuavam no TBC, Teatro de Arena e Oficina, assim como com produções operísticas, realizando as mais arrojadas experiências cenográficas.

No início dos anos 1960 instalava-se no Teatro Cultura Artística a TV Excelsior. Conduzida por Álvaro Moya, essa emis-sora praticamente inventou a moderna televisão do Brasil. Ela contava com os “intuitivos” da primeira década, que vinham da TV Tupi e do rádio, mesclando-os com toda uma geração de intelectuais brasileiros que se aproximou do novo veículo. Toda

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Cyro del Nero, o mago das formasArtista e cenógrafo de grande originalidade, Cyro del Nero faleceu em São Paulo, aos 78 anos

a parte visual da Excelsior foi criada por Cyro del Nero, depois levada para outras emissoras. Ele foi o principal responsável nes-sa área na TV Globo a partir dos anos 1970, quando a emissora se desenvolveu sobremaneira e criou novos conceitos profissio-nais. Criou a abertura do Fantástico, de novelas, talvez a mais bela a de Gabriela – que pode ser vista em um dos sites a seu res-peito na internet. Criou também os primeiros videoclipes para a TV no Brasil. Foi ainda responsável pela programação visual dos memoráveis shows que a Rhodia patrocinava nos anos 1960 e 70 nas exposições da Fenit, no Ibirapuera, onde éramos infor-mados de toda a “modernidade” do mundo nas diversas áreas da criação artística e comportamental. Ele ganhou uma enorme quantidade de prêmios por seus trabalhos, entre os quais – e o que mais prezava – o de “melhor cenógrafo brasileiro” outorga-do pela IV Bienal de São Paulo.

Além dessas atividades, Cyro del Nero fazia questão de pas-sar sua experiência a uma legião de alunos que sempre estava a seu redor, seja na Universidade de São Paulo, onde era professor titular, seja em seu estúdio. Sua competência abarcava a ceno-grafia para teatro, ópera, cinema, dança, exposições de moda, arquitetura promocional, publicidade, promoções, decoração, artes gráficas, capas de livros, discos, catálogos, ilustrações em geral, exposições etc. Boa parte desse trabalho deixou registrada também em vários livros publicados.

Trabalhei dezenas de vezes com Cyro del Nero. Talvez um dos mais expressivos projetos que realizamos juntos foi a montagem da ópera O guarani, de Carlos Gomes, para a Ópera Nacional da Bulgária, estreada em 1996 no dia do centenário de morte de nosso grande compositor. Essa produção, transmitida pela TV para vários países europeus, mostrou a arte cenográfica desse mestre, revelando um “diálogo” entre a música e a dinâ-mica cênica como poucas vezes eu havia visto.

Diálogo mais profundo que esse, talvez, ele tenha tido com a própria morte. Pouco tempo antes de nos deixar, a 31 de julho último, Cyro del Nero foi incumbido de criar a decoração do crematório de Guarulhos. Idealizou para tal um espaço acon-chegante, envolto em motivos de nossa flora, tendo ao fundo um grande painel do universo – espaço esse que, pouco tempo depois de pronto, viria a abrigar os últimos momentos de sua memorável passagem por este mundo.

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arece um oásis imaginário, mas trata-se de algo que está ocorrendo no Brasil. No início do mês, você pode estar em um teatro e assistir a diversas obras de um dos com-

positores mais fundamentais da história da música. Em seguida você pode estar sentado em outra plateia para conferir a atuação de uma das maiores regentes da atualidade à frente de uma or-questra brasileira de excelência. Alguns dias depois, no mesmo lugar, você entrará em contato com a obra de um dos grandes compositores vivos, e poderá até cruzar com ele no cafezinho do teatro. De quebra, quando o mês estiver para terminar, você ainda pode ir ao parque e assistir ao concerto de uma das mais prestigiadas orquestras do mundo sob a regência de uma verda-deira lenda viva da música de concerto.

Não se trata de mera conjectura ou do esboço de uma ficção, mas sim a prévia da suculenta programação que ocorrerá neste mês de setembro, que se inicia no Rio de Janeiro com um concerto totalmente dedicado à obra de Igor Stravinsky regido por Michael Stern (infelizmente Robert Craft, amigo e colabo-rador do famoso compositor russo, cancelou sua participação na última hora). Uma semana e uma ponte aérea separam-no da regente norte-americana Marin Alsop – nome em franca as-censão da cena internacional, aluna de mestres como Leonard Bernstein e Seiji Ozawa – que à frente da Osesp fará sua estreia brasileira com nada menos que a Sinfonia nº 7 de Mahler. A or-questra paulista também apresentará um concerto com obras do compositor argentino Osvaldo Golijov, que além de supervisio-nar os ensaios fará uma palestra pública sobre sua música. O mês

O Brasil na rota internacional dos clássicosConsolidação do mercado garante a vinda de importantes nomes da cena clássica mundial

Por Leonardo Martinelli

P termina com ninguém menos que a Filarmônica de Munique sob a regência de Zubin Mehta, em concertos no Rio e em São Paulo. E ainda tem o pianista Paul Lewis, a trompetista Alison Balsom, o contratenor Daniel Taylor, o grupo Musica Angelica com Martin Haselböck, a Orquestra de Câmara da União Euro-peia com a violoncelista Natalie Clein, entre outros.

O que se tem observado é que ao longo dos últimos anos, por conta de convites das orquestras locais ou por meio de nos-sas entidades promotoras, diversas atrações internacionais com-pareceram ao país, inserindo-o na rota da música clássica inter-nacional. É um sinal de que, à parte os inevitáveis contratempos, algo de bom ocorre nas salas de concerto do Brasil.

COSMOPOLITISMO CLÁSSICOA presença de grandes atrações internacionais não é neces-

sariamente uma novidade nas temporadas clássicas brasileiras. Coube às sociedades de concertos que atuam em São Paulo e no Rio de Janeiro o pioneirismo de trazer para os mares do sul os cobiçados nomes que por muito tempo só se apresentavam no hemisfério norte. “Desde 1981 trazemos as orquestras e os maestros mais importantes do cenário internacional”, diz Sabi-ne Lovatelli, presidente do Mozarteum Brasileiro, cuja principal façanha foi produzir a vinda da Filarmônica de Berlim na década de 1990. “Com isso criamos uma rede de contatos, solidificando nosso nome internacionalmente. Mantemos relações regulares e abertas com todos os nossos artistas. Assim, na maioria das vezes, as próprias orquestras, maestros ou solistas nos procuram

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querendo vir ou voltar ao Brasil”, informa Lovatelli, às voltas com a chegada da Filarmônica de Munique e de Zubin Mehta, um dos grandes nomes da cena internacional que já é verdadei-ro habitué das salas brasileiras.

Consolidadas em uma época na qual a música clássica pas-sava no país uma situação de extrema penúria (o que por sua vez explicava a precariedade artística das orquestras nacionais), as sociedades de concerto passaram, a partir da década de 1980, a direcionar todos seus esforços para a vinda de grandes atra-ções internacionais como receita líquida e certa para a excelên-cia artística da apresentação. “Iniciamos nossas atividades em 1912, com foco em arte e artistas nacionais. No entanto, nas décadas seguintes, o foco mudou para artistas internacionais, para oferecer ao público brasileiro uma referência do que era apresentado em outras partes do mundo”, reflete Gérald Perret, superintendente da Sociedade de Cultura Artística, em São Pau-lo. E completa: “As temporadas foram evoluindo, então, para séries semelhantes às que acontecem nas capitais europeias e nos Estados Unidos. Essas séries apresentam os maiores talentos da atualidade em formações camerísticas, orquestrais ou reci-talistas. Essa proposta tem um público cativo em todas essas cidades e não poderia ser diferente em São Paulo”.

Hoje em dia, na época da facilidade dos meios de comu-nicação e das supermídias como o CD e o DVD, o trabalho de busca por grandes atrações internacionais para integrar uma temporada de concertos foi imensamente facilitado. Entretanto, nada substitui a necessidade de conferir in loco o que músicos e grupos são capazes de fazer. É o que afirma Myriam Dauels-berg, diretora da Dell’Arte. “Realizamos nossas escolhas por meio de pesquisas e viagens constantes, nas quais procuramos nos atualizar e descobrir novos talentos. Temos tido o prazer de apresentar para o público brasileiro vários músicos muito antes de eles serem reconhecidos no cenário internacional, como os pianistas Arcadi Volodos e Nicolai Luganski e o violinista Maxim Vengerov”, conta Dauelsberg, que para esta temporada apostou suas fichas no jovem Dmitri Smirnoff, de apenas 14 anos de idade. “Trata-se de um violinista genial, ainda totalmente des-conhecido, mas que acaba de ganhar o Concurso Internacional David Oistrakh. Guardem bem esse nome!”

Se por um lado grandes atrações internacionais têm sido a raison d’être das sociedades de concertos brasileiras, pelo mes-mo motivo elas foram pontualmente criticadas, na medida em que as apresentações ocorriam de forma um tanto isolada do resto do meio musical brasileiro. A crítica valeu a pena, e hoje

em dia é mais comum que as instituições promotoras procurem tirar maior proveito da presença desses artistas internacionais em prol da música brasileira. “Os músicos que participam de nossas temporadas dão aulas, as famosas master classes, nas quais passam suas técnicas e experiências, dando sugestões so-bre como melhor atingir certos efeitos nos seus instrumentos e até conselhos de vida para nossos jovens músicos. São aulas de grande valor que, desde seu início, em 2000, têm tido enorme procura e que já ajudaram a milhares de alunos”, ressalta Lova-telli do Mozarteum, que quebrando as regras já incorporou em suas temporadas diversas atrações nacionais, com destaque para a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, oriunda do projeto social desenvolvido pelo Instituto Baccarelli (leia mais sobre o Institu-to Baccarelli na página 24 desta edição).

INTEGRAÇÃO E INTERAÇÃOMuito tem se falado do renascimento da cena musical bra-

sileira ocorrida ao longo da última década, a partir da consolida-ção de grandes projetos de reestruturação e criação de orques-tras de excelência, encabeçadas pela Osesp na era Neschling e tomando como modelo projetos em andamento no Rio de Janei-ro (com a OSB de Roberto Minczuk) e em Minas Gerais (com sua filarmônica dirigida por Fabio Mechetti). Salários apropria-dos, exames periódicos de avaliação musical e boa gestão admi-nistrativa têm sido os pontos fortes desses projetos. Mas outro fator importante desse modelo é a presença regular de músicos estrangeiros, solistas ou regentes convidados, no trabalho direto com músicos brasileiros. Independentemente da competência e talento de nossos músicos, a presença de estrangeiros mostra-se uma ótima oportunidade de intercâmbios e atualização de ideias, além de ser uma preciosa medida em relação ao que ocorre fora do país. A experiência é tão importante que, quando Roberto Minczuk assumiu, em 2004, a direção do Festival de Campos do Jordão, trouxe para o evento um grande contingente de músicos estrangeiros para atuarem tanto no plano artístico quanto no pedagógico (política essa mantida pela atual gestão do festival).

Se os músicos brasileiros – e o público! – só têm a ganhar com a presença de seus colegas estrangeiros, parece que o fenô-meno também impulsiona o sentido inverso: tem sido cada vez mais comum nossos músicos e orquestras fazerem suas incur-sões pelo exterior, como a Osesp, que em novembro parte para mais uma turnê internacional pela Europa. É o Brasil, na rota (de mão dupla) internacional dos clássicos.

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Zubin Mehta

Música brasileira na cabeça

ara festejar seus 70 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) re-solveu encomendar uma obra a um compositor que, em 2010, está completando a mesma idade. Dia 24, no Teatro Municipal do Rio

de Janeiro, sob a batuta de Roberto Minczuk, a orquestra faz a estreia de Celebração sinfônica, do carioca Guilherme Bauer.

Um dos principais nomes da geração de vanguarda nascida nas déca-das de 1940 e 50, Bauer venceu oito prêmios de composição, entre eles o Prêmio Esso de Música Erudita, o Concurso Latino-Americano da Ufba e o Prêmio da Sociedade Cultura Artística de São Paulo.

Professor da Escola de Música Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, desde 1983, e membro da Academia Brasileira de Música, Bauer é um militante da música de nosso país, que fez toda sua formação por aqui, com mestres como Oscar Borgerth, Claudio Santoro, Esther Scliar e Guerra-Peixe, do qual foi um amigo bem próximo.

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Entrevista com o compositor

Guilherme Bauer

Como você recebeu a notícia da encomenda da OSB? Como é a obra que você está escrevendo para a orquestra?Fiquei muito honrado por tratar-se de tão importante data e sur-preendido, já que encomenda, no Brasil, é um acontecimento raro. (O trabalho como compositor residente, então, que em orquestras americanas e europeias está incluído em suas ativida-des, aqui nem existe.) Celebração sinfônica é uma peça efusiva, uma verdadeira comemoração, que poderá sempre ser tocada em um momento de celebração, independentemente do fato presente da comemoração dos 70 anos da OSB. Mas claro, his-toricamente, será sempre citado o fato que deu origem à euforia que a peça manifesta. Enfatizo os diferentes naipes que atuam isoladamente, a dois, a três e em conjunto com vigorosas massas sonoras, para revelar o potencial da orquestra em passagens fes-tivas e rítmicas próprias para celebrar o aniversário. A abertura Em consagração da casa, de Beethoven, me fez chegar ao título da obra, que está escrita em um único movimento, com duração aproximada de doze minutos.

Você fez toda sua formação no Brasil. Como acha que isso influenciou a sua estética? Jamais sentiu falta de ter estudado no exterior?Sair do Brasil é discutível. Pelo que tenho observado, quem já tinha mostrado um bom desempenho e viajou ao exterior, procurou ver e ouvir, encontrou um bom professor, retornou melhor; outros nada conseguiram e voltaram da mesma for-ma; e tem aqueles que retornaram bem abaixo de quando partiram. Escrever nomes estrangeiros no currículo nada sig-nifica. Tive sorte de estudar violino com Oscar Borgerth, aná-lise com Esther Scliar – a nossa Nadia Boulanger –, Claudio Santoro, com quem estudei um ano, e Guerra-Peixe. Diante de um time tão forte desisti de arrumar as malas. Quanto à es-tética, ou se tem a cabeça voltada para uma música nacional – nacionalista é outra coisa – ou vamos copiar os europeus sem a devida qualidade, por tratar-se de outra cultura. Tenho procurado escrever peças apoiadas em nossas tradições mu-sicais. Inicialmente, pareciam de um estrangeiro tentando fa-D

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Por Irineu Franco Perpetuo

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zer música brasileira, mas aos poucos ficaram mais originais. Não é fácil e leva tempo até parecer espontâneo. É impor-tante lembrar que, excetuando o Oscar Borgerth, os demais que citei não foram aproveitados pelas instituições de ensino oficiais brasileiras.

Como você conheceu Guerra-Peixe? Meu contato inicial com Guerra-Peixe não foi positivo. Pro-curei-o para aulas de orquestração e não deu certo: “Eu não ensino orquestração”, disse ele e me despachou. Mais tarde, explicou-me que o que lecionava era música. Começou en-tão uma amizade enriquecida com proveitosos ensinamentos de harmonia, contraponto, fuga, composição e orquestração em um local, em Copacabana, chamado Centro de Estudos Musicais. Íamos, nos anos 1970, à Feira de São Cristóvão, onde ele apontava detalhes musicais dos diversos grupos populares. “É música nordestina com influência paulista”, falou-me uma vez. Era organizadíssimo em suas aulas. Pedia que xerocássemos apostilas de todo o material didático feito por ele, simples e prático, devido a sua vivência no mundo popular e de concerto.

Seria correto identificar Guerra-Peixe como a sua maior influência? Ravel orgulhava-se da influência de Debussy, e eu me orgulho da do meu grande mestre Guerra-Peixe, revelada na técnica de compor e na orquestração.

Você acha que hoje Guerra-Peixe ocupa a posição que merece entre os compositores brasileiros?Ele deveria ocupar, ao lado de Carlos Gomes e de outros im-portantes compositores, uma posição de destaque, mas, la-mentavelmente, esta ficou sendo a terra de um só compositor, Villa-Lobos.

Tendo recebido uma encomenda importante de uma orquestra tradicional, como você avalia a política para o incentivo e a execução de música contemporânea por aqui? Seria importante que a execução de obras encomendadas não ocorresse somente no ato da estreia. Bom seria se houvesse exe-cuções mais constantes, como ocorre com os compositores es-trangeiros. A inclusão de obras contemporâneas nas orquestras atrairia um público saturado do eterno e repetido romantismo, que tem curiosidade em conhecer uma linguagem mais recen-te. É possível notar, nos concertos deste ano, uma minguada renovação no repertório e, por consequência, a presença de um público mais jovem.

E a execução de música brasileira em geral, como anda? Entra ano, sai ano e nada muda. Excetuando as Bienais realizadas no Rio, que são uma grande mostra da produção brasileira atual, ignorada pela crítica, raramente uma obra sinfônica nossa, seja lá de que época, é incluída nos concertos – exceção feita aos grupos camerísticos, que são mais sensíveis à música brasileira. Para me-lhorar a situação é preciso que os regentes estejam interessados em nossa produção e que o material de orquestra esteja disponível digitalizado. Ao lado disso, vem a tal da vontade política, que não existe com relação à música de concerto ou à ópera. Elas são con-sideradas coisas inúteis, com as quais não se deve gastar dinheiro público. Como se não fossem cultura brasileira e verdadeiramen-te educativas! Deveria haver um programa de encomendas por parte dos governos estaduais e federal, e as estreias caberiam às

orquestras que recebem dinheiro público. Os cursos de formação acadêmica deveriam manter em seus currículos um percentual razoável de música brasileira.

Você se considera seguidor de alguma linha estética específica? Não. Trabalho com modalismo, tonalismo, atonalismo – o alea-tório já ultrapassei há muito. Utilizo o material brasileiro popular que transformo como base de organização, o que proporciona um colorido inserido dentro da complexidade da música de hoje. A única pretensão que almejo no sentido “universal”, ao contrário daqueles que a defendem como estética, é a de qualidade.

Como você avalia o cenário atual da música contemporânea brasileira?Houve uma sensível transformação estética nas obras dos com-positores que vivenciaram os anos 1960-70. Na procura de uma música mais comunicativa, recursos da época, quando não abolidos, continuam a ser empregados, mas, em geral, sem o cunho de o artista querer se mostrar atualizado, seguin-do moda... Passagens melódicas diferentes das dos românticos contribuíram para uma melhor comunicação, atraindo um ou-vinte menos intelectualizado. Enquanto uma solução estética foi alcançada, a da divulgação continua emperrada. Obras que poderiam competir em qualidade com as estrangeiras pouco são tocadas e raramente gravadas. Perdemos duas grandes oportunidades de divulgá-las: nos festejos do Brasil 500 anos e no evento França-Brasil. E interesses escusos levaram ao ex-terior a imagem do país como produtor de um único tipo de música – a popular. A nossa música de concerto de todas as épocas raramente é inserida ao lado da estrangeira, como se fosse uma doença contagiosa que deve ser isolada em compar-timentos estanques, ou seja, nos pouquíssimos festivais. Com a ópera a situação é ainda pior: mais de 300 óperas brasileiras foram escritas – e daí?

Você acompanha a produção dos jovens compositores brasileiros? Para acompanhar, nada melhor do que ir a todos os concertos das Bienais realizadas no Rio, nas quais se ouve de tudo. Na pas-sada, parecia que havia viajado na máquina do tempo aos anos 1960-70, tamanha a quantidade de peças na estética daquela época. Ouvi obras que começaram bem, de gente talentosa, mas que, por falta de técnica, se perderam em mudanças constantes que prejudicavam a estrutura; outras que apelavam para o chato e ultrapassado minimalismo, e ouvi também muito aleatório. Quanto ao emprego da percussão, a maioria se embaralha com tanta riqueza de timbres, o que faz lembrar macaco em loja de louça. Muitas notas longas, que não chegam a lugar nenhum; até parece que não vivemos em um país com a música mais rica em ritmo do planeta. Ainda assim, é louvável que tanta gente jovem esteja empenha-da em produzir música de concerto, apesar do mau exemplo dado pelo governador do Rio, que chega ao absurdo de conside-rar o funk como cultura nacional.Creio que estar em contato com a produção popular – não a popularesca descartável – ajuda bastante como ponto de partida para a confecção de uma obra, independentemente da linha es-tética que se pretenda. Boa música é como um bom filme, que equilibra tensões, clímax e afrouxamentos, cria interesse e não põe para dormir.

Obrigado pela entrevista.

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20 Setembro 2010 CONCERTO

Por João Marcos Coelho

Além dos badalados Chopin, Schumann e Mahler, precisamos comemorar os 150 anos de nascimento de Hugo Wolf (1860-1903)

ugo Wolf é basicamente conhecido por cerca de 200 refinados Lieder criados entre 1888 e 1891. O compo-sitor tinha afinidades estéticas e biográficas com Schu-

mann. O autor do Liederkreis era um de seus modelos (os ou-tros eram Liszt e Wagner). Biograficamente, ambos contraíram sífilis e morreram loucos em sanatórios.

A semelhança menos conhecida é que ambos fizeram crítica musical. Nos anos 1830, Schumann dominou a cena germanófila. Manteve cerrada guerra pela música nova em sua revista musical, que durou dez anos; revelou ao mundo o jovem Brahms. O professor João Azenha Jr., da USP, traduziu de modo rigoroso o primeiro volume da crítica musical de Schumann como tese no Departamento de Letras Modernas, na área de alemão – excepcional trabalho, infelizmente inédito. Vale a con-sulta ao banco de teses da USP.

Pois Wolf, wagneriano de carteirinha (praticou até o ve-getarianismo pregado pelo mestre de Bayreuth, assim como o antissemitismo), também lutou pela música nova entre 1884 e 1887, quando manteve um rodapé semanal no “Wiener Sa-lonblatt”, jornalzinho de variedades vienense, e guerreou pela música do futuro de Liszt e Wagner contra o crítico Eduard Hanslick, defensor da música pura e fiel escudeiro de Brahms.

BRIGA BOAEsta batalha central da música na segunda metade do

século XIX pode ser acompanhada na coletânea da crítica de Wolf editada por Georges Starobinsky (“Wolf: Chroniques

Hugo Wolf, 150 anos de nascimento

Musicales – 1884-1887”, Paris, Ed. Contrechamps, 2004).Em março de 1879, o jovem Wolf foi à casa de Brahms

para o beija-mão do mestre. Levou manuscritos de Lieder. Foi humilhado. Brahms recordou depois: “O que ele me trouxe não era grande coisa. Tem algum talento, mas faltava-lhe co-nhecimento de contraponto. Mandei-o estudar. Agora, ele cos-pe veneno e bile”.

Wolf usou seu espaço jornalístico para desancar Brahms. Comentou assim sua Sinfonia nº 3: “Como sinfonia de um se-gundo Beethoven é completamente falha, pois o que podemos esperar de um segundo Beethoven falta a Brahms: originalidade (...) Brahms é um músico pobre, às vezes tem boas e até excelen-tes ideias, outras vezes ideias ruins, com frequência ideias que outros já tiveram antes dele – mas o mais comum mesmo, é que não tenha ideia alguma”.

CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS“A contratação de Wolf pelo ‘Wiener Salonblatt’ abriu-lhe

as portas das salas de concerto”, escreve Starobinsky. “Seus textos fecharam-lhe essas mesmas portas.” Não fazia média e a honestidade custou-lhe caro. Em 1885, enviou ao Quarteto Rosé o manuscrito de seu único quarteto de cordas. O vio-la Sigismund Bachrich, compositor eventual, não esquecera as pauladas de Wolf. Mandou-lhe um bilhete: “Tocamos seu quarteto e decidimos, por unanimidade, deixar o manuscrito na portaria da ópera”.

No ano seguinte, seu poema sinfônico “Penthesilea” foi literalmente “executado” pela Filarmônica. Contou a seu cunha-do: “Parecia um manicômio. Explodiam risadas na orquestra”. Ao final, o maestro Hans Richter dirigiu-se ao público: “Eu só deixei esta obra chegar ao fim para vocês terem uma ideia de quem é o homem que ousa escrever, como ele o faz, sobre o mestre Brahms”.

Pior: Wolf usou sua tribuna para clamar: “Senhores! Tenham piedade de nós, pobres compositores!”. Incrível, mas aos obstáculos normais que os compositores enfrentam Wolf acrescentou a crítica musical. Isso empalideceu injustamente seu notável legado.

Experimente Wolf. Em disco, porque ao vivo nada se pro-gramou dele por aqui este ano. Você vai gostar. A EMI lançou a caixa “Hugo Wolf The Anniversary Edition”: 8 CDs com os ciclos de canções italianas, espanholas, os Eichendorf, Mörike e Goethe, com Thomas Allen, Olaf Bär, Ian Bostridge, Dietrich Fischer-Dieskau, Elisabeth Schwarzkopf, Dawn Upshaw e Anne Sofie Von Otter. Imperdível, assim como a gravação de seu único quarteto de cordas (atentem para o belíssimo Largo de 18 minu-tos), pelo selo CPO, com o Quarteto Auryn, de 1999.

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1932

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1947 1955 Glenn Herbert Gould nasce em Toronto, Canadá, a 25 de setembro.

ma descrição falada de Glenn Gould faria qualquer um imaginar uma personagem típica de um fi lme noir ou de uma história em quadrinhos de detetives. De estatura

mediana, Gould trajava-se invariavelmente com pesados sobretu-dos, boina, cachecol e luvas e apresentava-se, em geral, com a ca-beça levemente inclinada para baixo. Gould tinha aversão ao frio – o que não deixa de ser uma ironia se lembrarmos que o pianista não apenas foi criado em uma região marcada por baixas tempe-raturas (a cidade de Toronto, onde nasceu em 25 de setembro de 1932), como também realizou, ao longo de sua vida, verdadeiras apologias a sua terra natal, em especial no rádio-documentário The idea of north (ou A ideia do norte), refl exão pessoal de Gould sobre a vida e o povo do norte do Canadá.

Foi em seu país onde Glenn Herbert Gould realizou toda sua educação musical, inicialmente com a mãe, Florence, que antes de adotar o sobrenome de casada assinava como senhorita Greig, corruptela de Grieg, sim, o mesmo do famoso compositor no-rueguês, de quem Glenn Gould era sobrinho-bisneto. Aliás, seu próprio sobrenome, Gould, é corruptela de Gold, que foi alterado por seus pais no fi nal da década de 1930 de forma a soar menos judaico, tendo em vista a crescente onda de antissemitismo que assolava também aquele canto do mundo. Apesar de não existir nenhum ancestral judeu na árvore genealógica do pianista, Gould fazia questão de dizer que “quando alguém me pergunta se eu sou judeu, eu sempre digo que fui judeu durante a guerra”.

CENAS INFANTISGould estudou com sua mãe até os dez anos de idade,

quando ingressou no então Conservatório de Toronto (hoje Royal Conservatory of Music), onde passou a ter aulas de teoria e órgão, além de ser orientado pelo pianista chileno-canadense Alberto Guerrero (1886-1959), responsável por duas vigas mestras da arte de Gould. Primeiro, uma técnica de execução conhecida como fi nger-tapping, que visa o desenvolvimento da independência dos dedos em relação aos braços. A segunda viga

baseia-se em um estudo profundo da partitura antes de começar a executá-la ao piano: relata-se que Gould – detentor de uma memória prodigiosa – era capaz de tocar quase na íntegra certas partituras depois de apenas tê-las lido com atenção.

Já a incrível proximidade de seu corpo em relação ao piano e a posição de seus braços abaixo da linha do teclado explicam-se não apenas pela técnica ensinada por Guerrero, mas também em virtude de um acidente sofrido logo que Gould iniciou seus estudos formais, quando machucou com gravidade a coluna. De forma a propiciar uma posição mais confortável para o fi lho, seu pai construiu uma cadeira ajustável, que o pianista tornaria sua companheira inseparável até o fi m de seus dias, levando-a consigo durante as turnês e onde quer que fosse tocar.

Desde tenra idade, já estava claro para os pais e professores que Gould era uma criança prodígio. Ironicamente, sua primeira apresentação pública (em 1945, então aos treze anos de idade) não foi ao piano, mas sim ao órgão do conservatório. Só no ano seguinte ele solaria como pianista, no primeiro movimento do Concerto nº 4 de Beethoven, acompanhado pela orquestra do conservatório. Seu primeiro recital solo ao piano ocorreu em abril de 1947, com obras de Haydn, Beethoven, Chopin, Mendelssohn e daquele que Gould faria o mundo mudar a forma de ouvir: Johann Sebastian Bach.

Em 1950 Gould deu seu primeiro recital rádio-difundido. Isto é, em um estúdio fechado da Canadian Broadcasting Cor-poration (CBC) ele tocou todo um programa que faria em um recital tradicional, porém sem plateia, em companhia apenas de familiares e técnicos da emissora. O recital foi um marco importante na vida de Gould, pois seria a primeira das muitas transmissões que faria – fundamentais na propagação do nome do menino prodígio – e o início de uma relação de amor com o estúdio, que futuramente seria o foco de sua atividade.

O SURGIMENTO DE UM MITONa medida em que seu nome era projetado, Gould traçava

seu caminho, especialmente no que tange à escolha de repertó-

O jovem Glenn Gould e seu professor Alberto Guerrero

O jovem Glenn Gould em companhia de seu cão, Nick, 1�46

Capa original da primeira gravação

das Variações Goldberg, 1���

Ingressa no Conservatório de Toronto, mesmo ano em que sofre uma séria lesão na coluna.

Faz seu primeiro programa de rádio, difundido pela CBC.

Realiza turnê pela União Soviética, tendo sido o primeiro pianista norte-americano a tocar depois da II Guerra Mundial.

Realiza seu primeiro recital solo ao piano

Estreia profi ssional em Washington. Lança com enorme sucesso seu primeiro álbum, as Variações Goldberg de Bach.

Por Leonardo Martinelli

O mundo da música ainda está por calcular o legado deixado pelo canadense Glenn Gould, pianista excêntrico e polêmico, mas, acima de tudo, criativo e genial

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22 Setembro 2010 CONCERTO

Glenn Gould(1932-1982)

1982

1964 1967 1981

1965 1977

Estátua em Toronto em homenagem a Glenn Gould

Glenn Gould em foto dos anos 1�70

Glenn Gould trabalhando em um estúdio da CBC, 1�74

rio. Gradualmente foi abandonando os compositores românticos (cerne da música para piano), inserindo obras de compositores modernos (tais como Schönberg, Prokofi ev e Krenek, entre ou-tros) e garimpando recônditos então pouco conhecidos da obra de Bach. Quando sua fama atingiu os Estados Unidos, Gould fez em Washington sua estreia como profi ssional, apresentando-se em janeiro de 1955 com um programa ainda hoje exótico no conservador universo dos grandes recitalistas: obras dos renas-centistas Orlando Gibbons (Pavane) e Jan Pieterszoon Sweelinck (Fantasia), a Partita nº 5 e as Invenções a três vozes (conside-radas obras de estudante) de Bach, além de peças modernas de Anton Webern (Variações op. 109) e Alban Berg (Sonata op. 1). O programa tinha tudo para ser um suicídio artístico, mas foi um sucesso.

Tanto que poucos dias depois, após a repetição em Nova York, Gould recebia um convite da Columbia Records para gravar seu primeiro disco. De novo o pianista não deixou por menos ao sugerir a gravação das Variações Goldberg, uma obra então pouco conhecida de Bach. Uma peça rara, um pianista iniciante – que ainda por cima cantarolava enquanto tocava –,enfi m, era a receita certa de um fi asco, como bem lembra Howard Scott, produtor do álbum. Mas poucos dias depois, quando os primeiros lotes do LP chegaram às lojas, o que pôde ser observado foi algo próximo de uma histeria. A vitalidade, a velocidade vertiginosa e a clareza no tratamento dado às dife-rentes vozes da teia polifônica de Bach fi zeram das Variações Goldberg de Gould um sucesso retumbante, que vendeu tanto quanto as bandas de rock do momento, tornado-se o álbum de piano solo mais vendido de todos os tempos (até hoje cerca de 1,8 milhões de cópias) e uma das grandes marcas da indústria fonográfi ca clássica. Foi assim que o mito Glenn Gould se espa-lhou por todos os cantos do planeta.

A REINVENÇÃO DO PIANISTA MODERNOA vida e carreira de Gould estavam predestinadas a extra-

polar os padrões. Se na música Gould marcou sua arte por lei-turas personalíssimas que iam além do texto da partitura (para horror dos pseudopuristas), conferindo uma nova dimensão à ideia de interpretação musical, em termos de desenvolvimento de carreira o pianista também optou por caminhos pouco or-todoxos. Fascinado pelas possibilidades artísticas da gravação e desiludido com a dinâmica de um concerto tradicional, em 1964 ele se retira dos palcos e passa a trabalhar apenas em es-

túdios, seja gravando novos álbuns, seja produzindo programas e documentários para rádio e televisão, verdadeira paixão sua em que é possível constatar com maior amplitude o escopo da estética musical gouldiana.

Quanto mais recluso, mais sua vida pessoal chamava a atenção. Mas Gould esmerava-se como poucos para manter sua privacidade em absoluta segurança. Tendo morrido sol-teiro e sem fi lhos, a principal história de amor que se conhece a seu respeito foi um tórrido romance com Cornelia Foss, então esposa do compositor Lukas Foss, de quem ela se sepa-rou para viver alguns anos ao lado de Gould, levando consigo seus fi lhos.

Com o passar dos anos, Gould enveredou também pelo campo da composição (deixando completo apenas um quarteto de cordas) e da regência, que previa ser o destino inexorável de sua carreira artística, interrompida de forma brutal por um der-rame em setembro de 1982. Dias de agonia e a constatação de danos profundos e irreversíveis fi zeram com que seu pai autori-zasse o desligamento dos equipamentos que o mantinham vivo. No dia 4 de outubro Gould falecia, deixando para o mundo uma nova ideia de arte, que para ele era “o combustível interno que faísca no coração dos homens e não apenas em sua superfície, na externalização das manifestações públicas. O propósito da arte não é a injeção momentânea de adrenalina, mas sim uma longa e gradual construção de um estado de graça e serenidade que toma toda uma vida”.

IMAGENS: REPRODUÇÕES

Abandona os palcos e passa a se dedicar exclusivamente às gravações.

Realiza o rádio-documentário A ideia do norte.

Registra uma segunda versão das Variações Goldberg.

Grava com grande sucesso de público um programa de televisão ao lado do violinista Yehudi Menuhin.

Sua gravação do Prelúdio e Fuga nº 1 do Cravo bem-temperado de Bach é escolhida para integrar o repertório da sonda espacial Voyager 1.

Morre em 4 de outubro, em Toronto, vítima de

um derrame.

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Glenn Gould em foto da década de 1980

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o dia 4 de outubro, quando a Sinfônica Heliópolis iniciar os primeiros acor-des da Oitava sinfonia de Beethoven em Bonn, terra natal do compositor, uma iniciativa surgida há 14 anos atingirá seu ponto máximo. A orquestra

parte pela primeira vez para uma apresentação internacional a convite do tradicional Festival Beethovenfest, no qual toca no dia 4 sob regência de seu maestro titular Roberto Tibiriçá e no dia 6 sob a direção de Peter Gülke, regente e professor alemão. A oportunidade veio a partir de uma parceria com o Mozarteum Brasileiro, e o que era para ser um par de apresentações acabou se transformando em uma turnê devido a uma série de convites: além das duas apresentações em Bonn, a orquestra toca em Dresden, Munique, Amsterdã e, ainda a confi rmar, em Londres e na Espanha.

A Sinfônica Heliópolis, que tem direção artística do maestro Roberto Tibiriçá, é a parte mais visível do trabalho do Instituto Baccarelli, um dos mais reconhecidos projetos de inclusão social por meio da música no Brasil. O conjunto reúne cerca de 80 alunos dentre os 500 atendidos pela instituição, que está abrindo novas vagas e deve dobrar este número em breve. Outros estudantes ainda integram a Orquestra do Amanhã e o Coral da Gente.

A história do instituto é conhecida: em 1996, o maestro Silvio Baccarelli co-moveu-se após assistir pela TV um incêndio destruir parte da favela de Heliópolis, a segunda maior da América Latina, e resolveu colaborar de alguma forma com aque-las famílias. Dono de uma empresa que realizava música em casamentos, montou um pequeno núcleo para ensinar crianças de uma escola pública da região. Outros profi ssionais sensibilizaram-se com a causa e logo um grupo de 36 crianças e jo-vens começou a ter aulas de música. Da lá para cá o projeto passou por um intenso crescimento, atendendo a cerca de sete mil alunos, construindo uma sede própria em Heliópolis e ganhando visibilidade: entusiasmado com a iniciativa, em 2005 o maestro Zubin Mehta tornou-se patrono do Instituto Baccarelli.

O mundo todo tem despertado para o potencial transformador que iniciativas desse tipo promovem diretamente em crianças e jovens – principalmente naqueles que vivem em situação econômica e social precária e que por isso estão mais expos-tos à criminalidade, violência e drogas, ou que simplesmente têm poucas perspec-tivas de vida. Além de atuarem diretamente na vida desses jovens, projetos como o do Instituto Baccarelli inevitavelmente têm um impacto indireto nas famílias desses meninos e na comunidade em que eles vivem.

O principal responsável pela atual visibilidade de iniciativas do gênero é o bem-sucedido programa de orquestras jovens da Venezuela, conhecido como El Sistema e cujos resultados têm encantado o mundo e revelado jovens talentosos como o regen-te Gustavo Dudamel. No Brasil, o trabalho do Instituto Baccarelli é neste momento a ação mais visível dentre as várias que se dedicam a promover a inclusão social por meio do ensino coletivo da música, mas outras semelhantes acontecem no país há algum tempo.

O PIONEIRISMO DE ALBERTO JAFFÉProvavelmente, a primeira tentativa de aplicar o ensino coletivo da música no

Brasil ocorreu com Villa-Lobos, que durante o governo Vargas (a partir de 1930) conseguiu dar início à prática do canto orfeônico nas escolas públicas. Houve ainda outras ações pontuais até que, na década de 1970, o professor e violinista Alberto Jaffé e sua esposa, a pianista Daisy de Luca, iniciaram um projeto de ensino coletivo de instrumentos de cordas. Jaffé, um destacado violinista de carreira internacional,

Música socialApresentações da Sinfônica Heliópolis em palcos europeus simboliza a força que os projetos de inclusão social por meio da música têm atingido no Brasil nos últimos anos

Por Camila Frésca

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estudou com o grande pedagogo do violino Max Rostal e lecio-nava na Universidade de Illinois. Sua metodologia surgiu a partir da vontade de ensinar os próprios filhos a estudar violino e viola. Segundo a violinista e pesquisadora Liu Man Ying, em 1975 o casal Jaffé, convidado pelo Sesi, implantou seu primeiro projeto de ensino coletivo em Fortaleza, no Ceará. O empreendimento chamou a atenção do governo federal e, por meio da Funarte, passou-se a pensar na implantação de vários centros de ensino de cordas por todo o país, no chamado Projeto Espiral. A inicia-tiva não teve longevidade e Jaffé desligou-se do projeto, vindo a São Paulo implantar outro semelhante a convite do Sesc.

“O projeto do Sesc alcançou imenso sucesso e formou mui-tos dos músicos profissionais atuais, em decorrência direta do trabalho do professor Jaffé”, afirma Liu. De fato, músicos que passaram por suas mãos são unânimes em reconhecer sua im-portância. João Maurício Galindo, que estudou pelo método Ja-ffé no Sesc de São Paulo, afirma: “Alberto Jaffé era um educador, um homem seriíssimo. Não me iniciei na música com ele, mas estudei no projeto coordenado por ele no Sesc a partir de 1978. Depois fui seu aluno particular e por fim dei aulas no Sesc”. O maestro José Maria Florêncio, que teve sua iniciação musical pelas mãos de Jaffé no Sesi, em Fortaleza, é outro dos que não cansam de reconhecer a importância da iniciativa: “Os projetos de inclusão social hoje não parecem com nada do que construiu e ofereceu ao mundo Alberto Jaffé, graças ao Sesi no Ceará. (...) Nós não recebíamos o peixe, mas todos os tipos de anzóis para mudar nossa condição social, espiritual, intelectual... condição social que, se no meu caso não era má, em muitos outros casos de talentos, hoje vitoriosos, chegava a ser lamentável. Se recebi de meus pais a vida e uma boa educação, foi do maestro Jaffé que recebi a chance de crescer a ponto de ter o privilégio de tra-balhar com grandes orquestras e me apresentar em importantes salas de concerto”.

Atualmente, Alberto Jaffé vive nos Estados Unidos, onde existem 30 grupos diferentes que utilizam sua metodologia. Sua filha, Renata Jaffé, utiliza seu método de ensino por aqui, no projeto “Acorde para as cordas”, que coordena no Instituto Pão de Açúcar.

PROJETOS GOVERNAMENTAIS EM SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E BAHIA

Hoje, no Brasil, a iniciativa de inclusão social pela música que mais atende alunos é o Guri, com seus dois programas, mantido pelo Estado de São Paulo. Completando 15 anos de atividades em 2010, o Guri foi criado pela Secretaria de Es-tado da Cultura durante o governo de Mário Covas (1995-2001) com o objetivo expresso de prevenir a violência entre a população jovem carente. Ou seja, apostava suas fichas no tão propalado poder transformador da arte. Seus idealizadores acreditavam que a música era um meio ideal não apenas para a inclusão sociocultural como também para desenvolver a so-ciabilidade, a autoestima e a cidadania de jovens e crianças em situação de risco. Tanto é assim que desde o início o Guri abriu polos na Febem (hoje Fundação Casa), onde sempre obteve expressivos resultados.

A antropóloga e professora da USP Rose Satiko Gitirana empreendeu na década de 1990 uma pesquisa com os jovens que frequentavam as aulas de música do Guri. Entre os que estavam na Febem, a justificativa mais frequente para terem aderido às aulas era “sair da unidade” e “matar o tempo”. No entanto, uma observação mais atenta do comportamento desses jovens mostrou que isso estava longe de esgotar o significado que aquela atividade tinha para eles. “O que mais me impres-

sionava nas atividades dos diversos polos era o tempo que os alunos – jovens e crianças de sete, oito anos – passavam tocando ou cantando juntos. Aulas e ensaios longos, de até quatro horas, eram comuns em alguns polos, como nos da Febem. Em mo-mentos que precediam as apresentações, os alunos passavam boa parte do tempo treinando uma música ou uma sequência, ensaiando com o maestro o que seria apresentado. Não observei muitas expressões de desânimo ou desinteresse. Mesmo sem a presença do professor ou do maestro, os alunos discutiam partes da execução entre si, explicavam uns aos outros sobre seu ins-trumento, concentravam-se em fazer música”.

De fato, em um primeiro momento, o Guri foi louvado sem reservas pelo efeito transformador que causava no comporta-mento dos jovens. Porém, ao mesmo tempo em que o número de alunos crescia rapidamente, outra questão entrava em cena: afinal, qual era a qualidade da música ensinada a esses meni-nos? Ainda que o objetivo principal fosse a inclusão social, não se podia deixar de lado a questão musical, que teve resultados frustrantes. Alunos com anos de aprendizado no Guri e que ti-nham pretensão de seguir carreira musical apresentavam enor-mes deficiências. Essa realidade, cada vez mais criticada nos meios musicais, levou a uma reformulação do projeto a partir de 2008. O Guri dividiu-se em dois programas independentes, o Projeto Guri, que atende o interior e litoral do estado, e o Guri Santa Marcelina, responsável pelos polos da Grande São Paulo e da capital. Ambos passaram por uma completa reformulação pedagógica e hoje têm como preocupação central, ao lado da questão social, a qualidade musical oferecida. Juntos, os dois Guris atendem cerca de 60 mil alunos em todo o estado.

No Rio de Janeiro, um excelente programa destaca-se entre os principais em atividade no país. Música nas Escolas de Barra Mansa, iniciado em 2003 pelo então prefeito Roosevelt Brasil Fonseca, é voltado aos alunos da rede municipal de ensino. Ten-do começado com 600 alunos, hoje o projeto está em todas as escolas da rede municipal, atendendo mais de 22 mil estudantes – esse número torna-se ainda mais expressivo quando sabemos que a cidade possui 170 mil habitantes. Todas as crianças têm acesso à iniciação musical durante o ensino fundamental. As que se interessam em prosseguir os estudos matriculam-se em um dos polos espalhados pela cidade. Esses alunos participam de diversos organismos sustentados pelo projeto: as bandas sin-fônica, marcial e de percussão, os grupos de câmara, o conjun-to de percussão Drum Lata e a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, seu principal grupo. Composta por 105 músicos entre alunos bolsistas e professores, e dirigida por Guilherme Berns-tein e Vantoil de Souza Júnior, em 2009 a Sinfônica realizou sua primeira temporada oficial de concertos.

“O projeto mudou a autoestima da cidade”, afirma Luiz Augusto Mury, secretário de cultura de Barra Mansa desde a implantação do Música nas Escolas. “As crianças entram nos ônibus uniformizadas, com seus instrumentos, e a cada apre-sentação seus parentes, amigos e vizinhos vão conferir. O im-pacto cultural do projeto é tão grande quanto o social. É uma realização da qual nos orgulhamos profundamente”, completa. Desde 2008, por meio de uma parceria entre a prefeitura e a universidade local, os alunos que completam todo o período de estudos do projeto podem se matricular no recém-aberto curso superior de música.

Já em Salvador está a mais recente iniciativa de inclusão social por meio da música apoiada pelo governo: o Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), dirigido pelo pianista Ricardo Castro. Desde 2007, o projeto – que é uma versão nacional do El Sistema venezuelano – ensina

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música a jovens da cidade. Tendo como lema “Aprende quem ensina”, o Neojibá forma alunos que muito em breve serão ca-pazes de ensinar outros. “Ainda que uma criança só saiba tocar uma escala, ela pode ensiná-la para outra criança. Isso implica uma conscientização e faz com que o aprendizado seja muito mais rápido, além de estimular uma atitude importante para a música, que é a generosidade”, explica Castro.

O artista afirma que não há distinção social ou econômica para ingressar no programa, e que por isso ele acaba realizando uma real integração social. Mas Ricardo Castro sequer gosta de dizer que se trata de um projeto social. Cauteloso em não repetir experiências passadas, ele se cercou desde o início dos melhores músicos, que coordenam as áreas de seus respectivos instru-mentos. “Nossa primeira meta é a excelência musical. Sem isso você não desenvolve o real potencial do jovem, que é sempre muito maior do que imaginamos. Com essa meta você o prepara para qualquer atividade que ele vá fazer na vida, pois ele saberá que para ser bom naquilo que escolheu é necessário muito tra-balho e muita disciplina.”

INICIATIVAS ESTATAIS X SOCIEDADE CIVILProjetos como o Guri, o de Barra Mansa e o Neojibá são sus-

tentados quase exclusivamente por verbas diretas do governo. Em Heliópolis, ao contrário, o Instituto Baccarelli, entidade civil sem fins lucrativos, sustenta-se por meio do patrocínio da inicia-tiva privada – ainda que este se dê via leis de incentivo à cultura. “O lado bom da parceria com a iniciativa privada é que isso nos deixa mais livres para fazer as coisas sem interferências”, afirma Edmilson Venturelli, diretor de relações institucionais do Bacca-relli. Além disso, o fato de uma instituição civil conseguir manter um programa de tal alcance e qualidade sem apoio governamen-tal direto não deixa de ser um bom sintoma do desenvolvimento da sociedade que o acolhe. Mas há ainda outras dificuldades a serem contornadas: “Temos parceiros muito bons, que sempre nos apóiam – Volkswagen, Votorantim, Petrobras, Eletrobras e Comgás –, mas temos muita necessidade de ter mais patrocina-dores, tanto para termos mais segurança quanto para podermos expandir nossas atividades”. Edmilson acredita que o tamanho do projeto e de suas conquistas faz com que muitos acreditem que eles não necessitam de mais investimentos. “Hoje nosso trabalho desfruta de grande reconhecimento. Só que olham para nós e acham que não precisamos mais de ajuda. Mas precisamos sim, queremos ampliar o programa – porém quando as empresas nos veem ficam impressionadas e acham que está tudo resolvi-do, ou então que a ajuda que elas podem dar não nos interessa. Na verdade, seria melhor ter dez patrocinadores dando 300 mil do que um dando três milhões.”

Em menores proporções, mas com perfil semelhante, a Orquestra Criança Cidadã realiza há cinco anos um importante trabalho de inclusão social por meio da música no Recife. Sendo um desdobramento do Programa Criança Cidadã, criado pelo desembargador Nildo Nery dos Santos no ano 2000, o projeto, tal como o de Heliópolis, é uma iniciativa da sociedade civil. A orquestra atende 130 jovens, entre três e 17 anos, de um dos bairros mais violentos da região metropolitana do Recife, a Co-munidade do Coque. Os alunos recebem aulas de instrumentos de cordas, percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral e contam também com apoio pedagógico, atendimento psicológi-co, médico e odontológico, aulas de informática e o fornecimen-to de refeições e uniformes. Desde o início, a direção musical da orquestra coube ao maestro Cussy de Almeida, falecido no final de julho passado. Cussy foi um excepcional violinista que desenvolveu expressiva carreira internacional como solista, ten-do também criado e dirigido a Orquestra Armorial de Câmara. “Coordenar um projeto como a Orquestra Cidadã sempre foi o grande sonho de meu pai”, afirma Nina Wicks, filha de Cussy. “Em 2005, ele foi procurado pelo juiz João José Rocha Targino, que queria implantar um projeto musical voltado a jovens caren-tes, e assim iniciaram o trabalho. Aquelas crianças eram o grande amor dele. Tenho certeza de que ele cumpriu sua missão e se realizou vendo o projeto crescer muito em quatro anos, tomando uma proporção incrível”, completa Nina. De fato, a Orquestra Cidadã acumula prêmios no Nordeste e no momento é finalista de um concurso da ONU que escolhe as melhores práticas de inclusão social no mundo. O resultado será anunciado no dia 3 de novembro em Dubai, nos Emirados Árabes.

Há certamente diversas iniciativas do gênero espalhadas pelo Brasil. Outras, ainda, estão prestes a iniciar suas atividades. Sob direção de Luiz Amato e coordenação de Liu Ying, a Unesp, em São Paulo, montou o projeto Acorda Toda, que ministrará aulas de instrumentos de cordas e confeccionará sua própria metodologia de ensino. As aulas começam neste mês, com 100 vagas para 30 ONGs situadas nas proximidades da universidade e que trabalham com crianças carentes.

TURNÊEm Heliópolis, o ritmo anda acelerado por causa da turnê

pela Europa, e não faltam motivos para comemorar: “Há uma expectativa muito grande em torno dessa viagem, tanto dos me-ninos da orquestra quanto nossa mesmo. É a primeira oportuni-dade de mostrar nosso trabalho fora do Brasil. Os concertos de Bonn e Berlim serão gravados e lançados em CD e DVD. Além disso, será o primeiro passo para um convênio que estabelece-remos com o Ministério da Cultura da Holanda. Eles querem replicar lá nosso modelo de educação musical; eles, que têm a melhor orquestra do mundo – a Concertgebouw – querem nos usar como modelo”, revela orgulhoso Edmilson Venturelli.

Em todos os projetos que utilizam a educação musical como ferramenta para a inserção social de crianças e jovens, os aspectos sociais e musicais entrelaçam-se. O que se quer em primeiro lugar é dar ferramentas ao jovem para que desenvolva suas potencialidades e seja um cidadão mais bem preparado. Tornar-se ou não músico seria uma consequência. Se é verdade que os jovens têm uma grande oportunidade de aprendizado, a maioria dos profissionais que se envolve na atividade sai tão ou mais transformada do que eles: “Participar desse projeto mudou minha vida, meus valores, pois passei a ter contato com um mundo muito diferente do meu. Aprendo muito com os alunos, às vezes até mais do que eles aprendem comigo”, afirma o maes-tro Roberto Tibiriçá, regente titular da Sinfônica Heliópolis.

Roberto Tibiriçá, regente da Sinfônica Heliópolis REVISTA CONCERTO / CARLOS GOLDGRUB

26 Setembro 2010 CONCERTO

O concerto está apenas começandoCultura FM, a frequência dos clássicos

VOZESCanto Coral

Com Naomi Munakata.Sempre às quintas-feiras, 20h00min.

Reapresentação aos domingos, 19h00min.

Acompanhe nossa programação pela internetwww.culturafm.com.br

ANUNCIO RADIO CULTURA FMA AGOSTO 2010.indd 1 19/8/2010 14:01:33

SÃO PAULO

Sinfônica Heliópolis, Leonard Elschenbroich – violoncelo e Roberto Tibiriçá – regente (1/21h)

Osesp, Kees Bakels – regente e Ramón Ortega Quero – oboé (2 e 3/21h, 4/16h30 e 5/11h)

King David Quartet (5/11h e 16h)

Osesp, James Gaffigan – regente e Leila Josefowicz – violino (9 e 10/21h e 11/16h30)

São Paulo Companhia de Dança (9 e 11/21h, 10/21h30 e 12/18h)

Osusp, Ligia Amadio – regente, Fany Solter – piano e Adélia Issa e Edna D’Oliveira – sopranos (11/21h)

Emmanuele Baldini – violino e Dana Radu – piano (12 e 19/11h30)

OSB, Roberto Minczuk – regente e Alison Balsom – trompete (12/17h)

Osesp, Marin Alsop – regente e Leonardo Neiva – barítono (16 e 17/21h e 18/16h30)

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (17/19h30 e 18/17h)

Orquestra Sinfônica de Santo André, Carlos Moreno – regente e Elisa Fukuda – violino (18 e 19/20h)

Coros Infantil e Juvenil da Osesp, Teruo Yoshida – regente e Fernando Tomimura – piano (19/11h)

Olga Kopylova – piano (19/16h)

Musica Angelica, Martin Haselböck – regente (20 e 22/21h)

Paul Lewis – piano (21/21h)

Osesp, David Atherton – regente e Paul Lewis – piano (23 e 24/21h, 25/16h30 e 26/11h, sem Paul Lewis)

Filarmônica Bachiana Sesi SP, João Carlos Martins – regente e Arthur Moreira Lima – piano (25/21h)

Orquestra Filarmônica de Munique, Zubin Mehta – regente e Mayuki Kamio – violino (26/11h e 27 e 28/21h)

Ney Salgado – piano (26/11h30)

Coral Lírico do Teatro Municipal e Michele Campanella – regente e piano (27/21h)

Graciela Alperyn – mezzo soprano e Luis Lima – tenor (27/21h)

Gilberto Tinetti – piano e Adriana Clis – mezzo soprano (29/21h)

Osesp, Coro da Osesp e Miguel Harth-Bedoya – regente (30 e 1/10 às 21h e 2/10 às 16h30)

SALVO OUTRA MENÇÃO, AS FOTOS SÃO DE DIVULGAÇÃO.

Leila Josefowicz

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Paul Lewis Martin Haselböck

28 Setembro 2010 CONCERTO

As programações são fornecidas pelas próprias entidades promotoras. Confirme pelo telefone antes de sair de casa.

Endereços São Paulo: página 43 Endereços Rio de Janeiro: página 49

RIO DE JANEIRO

OSB e Ensemble Jocy de Oliveira (3/20h e 5/17h)

OSB e Michael Stern – regente (4/20h)

Grupo Corpo (9, 10 e 12/20h30 e 11/21h)

OSB, Roberto Minczuk – regente e Alison Balsom – trompete (11/16h)

Orquestra Petrobras Sinfônica, Isaac Karabtchevsky – regente e Ricardo Castro – piano (12/17h)

Orquestra Sinfônica da UFRJ (17 e 18/12h30)

Orquestra Petrobras Sinfônica, Enrique Diemecke – regente e Elmar Oliveira – violino (23/20h)

OSB e Roberto Minczuk – regente (24/20h)

Daniel Taylor e Theater of Early Music (25/16h)

Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, Guilherme Bernstein – regente e Luís Gustavo Torres – piano (26/11h)

Musica Angelica e Martin Haselböck – regente (27/20h)

Orquestra Filarmônica de Munique, Zubin Mehta – regente e Mayuki Kamio – violino (29/20h)

OUTRAS CIDADES

7ª Mimo – Mostra Internacional de Música de Olinda (de 2 a 7 de setembro) em Olinda, João Pessoa e Recife

Turnê da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e Fabio Mechetti – regente (Belém 17/9; Fortaleza 16/9; Manaus 19/9; Natal 14/9 e Salvador 8/9)

Aracaju, SE / Orquestra Sinfônica de Sergipe (1/20h30); Ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (10, 11 e 13/20h e 12/16h e 19h)

Belo Horizonte, MG / Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (2 e 30/20h30); Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (17/20h30)

Brasília, DF / Ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (3, 4, 6 e 7/20h e 5/16h e 19h)

Campinas, SP / X Festival Internacional de Flautistas (de 3 a 6 de setembro); Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (18/20h e 19/11h)

Juiz de Fora, MG / Miguel Proença – piano (9/20h); Mirta Herrera – piano (22/20h)

Jundiaí, SP / Orquestra de Câmara Alemã / Frankfurt (25/20h30)

Manaus, AM / Orquestra Amazonas Filarmônica (2, 9, 16, 23 e 30/20h)

Natal, RN / II Festival Internacional de Música da UFRN (de 14 a 17 de setembro)

Paulínia, SP / Orquestra de Câmara da União Europeia (18/20h); Musica Angelica (1/10 às 20h)

Porto Alegre, RS / Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (21 e 28/20h30)

Recife, PE / Ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (22, 23, 24, 25 e 27/20h e 26/16h e 19h)

Salvador, BA / Orquestra Sinfônica da Bahia (6/16h); Ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini (15, 16, 17 e 18/20h e 19/16h e 19h)

Uberlândia, MG / Alexandre Dossin – piano (15/20h)

Ricardo Castro Orquestra de Câmara da União Europeia

Jovy de Oliveira e Gabriela Geluda

Daniel Taylor

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Roteiro Musical São Paulo

1 QUARTA-FEIRA

11h00 ORQUESTRA DO LIMIARMúsica nos hospitais. Regente: Samir Rahme. Programa: obras barrocas, românticas e clássicas.Hospital Geral do Grajaú – Saguão do térreo. Entrada franca. Reapresentação dia 22 às 10h00 no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

21h00 SINFÔNICA HELIÓPOLIS e LEONARD ELSCHENBROICH – violonceloMozarteum Brasileiro. Regente: Roberto Tibiriçá. Programa: Dvorák – Dança esla-va op. 46 nº 8, Concerto para violoncelo op. 104 e Sinfonia nº 8 op. 88. Sala São Paulo. R$ 75 e R$ 200.

21h00 JEAN LOUIS STEUERMAN – piano, PABLO DE LEÓN – violino, ANTONIO DEL CLARO – violoncelo e LUIS GARCÍA – trompaSérie Promon 50 anos. Schumann, Chopin... e Brasil. Programa: Schumann – Adagio e allegro para trompa e piano op. 70, Cinco peças em estilo popular para violoncelo e piano op. 120 e Trio para piano nº 1 op. 63. Realização: Interarte e Sociedade de Cultura Artística. Leia mais na pág. 34.Teatro Cultura Artística Itaim. R$ 30.

2 QUINTA-FEIRA

12h30 DENNIS PARKER (EUA) – violoncelo Concerto ao Meio Dia. Programa: Bach – Suíte nº 5; Cassadó – Suíte para violoncelo solo e Eggert – Ucello.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca. Reapresentação dia 3 às 18h30.

19h30 CIA. LÍRICA DECANTOENCANTO Quintas Operísticas. Com Marly Montoni – soprano, Ana Suely Nobre – mezzo soprano, Unisses Montoni – tenor, Marcos Fernandes – barítono, Aimar de Noronha Santinho – piano. Participação: Aida Vera – soprano e Angels Busquets – mezzo soprano. Programa: obras de Offenbach, Mozart, Donizetti, Bizet, Puccini e Verdi, entre outros.Auditório Amadeus do Estúdio Musical. R$ 20.

20h00 THOMAS HOESSLER (Alemanha) – órgãoPrograma: obras de Bach, Regel e Gigout, entre outros.Mosteiro de São Bento. Entrada Franca. Reapresentação dia 3 às 20h00 no Santuário Nossa Senhora de Fátima.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Kees Bakels. Solista: Ramón Ortega Quero – oboé. Programa: Dvorák – Variações sinfônicas op. 78; R. Strauss – Concerto para oboé; e Beethoven – Sinfonia nº 7 op. 92. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapre-sentação dia 3 às 21h00 e dia 4 às 16h30.

21h00 Musical O MÉDICO E O MONSTROBaseado na obra de Robert Louis Stevenson. Com Nando Prado, Kiara Sasso e Kacau Gomes. Direção: Fred Hanson e Paulo Nogueira. Teatro Bradesco. R$ 40 a R$ 150. Reapresentação quintas-feiras às 21h00, sextas-feiras às 21h30, sábados às 17h00 e 21h00 e domingos às 18h00. R$ 40 a R$ 150 (quintas-feiras) e R$ 60 a R$ 190 (sextas, sábados e domingos). Até 18 de outubro.

21h00 Musical INTO THE WOODS, de James LapineCom Luciana Andrade, Pedro Ometo, Thogun e Neusa Romano, entre ou-tros. Composições: Stephen Sondheim. Direção: Felipe Senna e Armando Bravi Filho. Leia mais na pág. 42.Teatro Brigadeiro. R$ 90. Reapresentação quintas e sábados às 21h00, sextas às 21h30, domingos às 18h00. Quintas e domingos: R$ 90 e sextas e sábados: R$ 110. Até 28 de novembro.

3 SEXTA-FEIRA

18h30 DENNIS PARKER (EUA) – violonceloConcerto às Seis e Meia. Veja detalhes dia 2 às 12h30.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

20h00 DUO ALMEIDA DUARTESesi Música. Série A Música Barroca. Com Rodrigo Almeida e Daniel Duarte – violões. Programa: Telemann – Partie polonaise, abertura; Scarlatti – Sonatas K 432 / L 288, K 9 / L 413, K 435 / L 361 e K 491 / L 164; Bach – Prelúdio, fuga e allegro BWV 998 e Suíte orquestral nº 2 BWV 1067; Soler – Sonatas nºs 54, 49 e 84; e Händel – Chaconne HWV 435.Teatro do Sesi de Mauá. Entrada franca.

20h00 THOMAS HOESSLER (Alemanha) – órgãoPrograma: obras de Bach, Regel e Gigout, entre outros.Santuário Nossa Senhora de Fátima. Entrada franca.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Kees Bakels. Solista: Ramón Ortega Quero – oboé. Programa: Dvorák – Variações sinfônicas op. 78; R. Strauss – Concerto para oboé; e Beethoven – Sinfonia nº 7 op. 92. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 4 às 16h30.

4 SÁBADO

15h00 Ópera PELLÉAS ET MÉLISANDE, de DebussyÓpera Comentada em DVD. Amores impossíveis. Com Alison Hagley, Neill Archer, Donald Maxwell, Kenneth Cox, Penélope Walker, Samuel Burkey e Peter Massocchi, Coro e Orquestra da Ópera Nacional do País de Gales.

Dias 31 de agosto e 1º de setembro

Antes de turnê, Sinfônica Heliópolis apresenta-se pelo Mozarteum

A orquestra da comuni-dade de Heliópolis, fundada pelo Instituto Baccarelli, faz sua segunda apresentação pela temporada internacio-nal do Mozarteum Brasilei-ro no dia 1º. O conjunto toca com o violoncelista convida-do Leonard Elschenbroich. No programa, regido pelo maestro titular Roberto Tibiriçá, a orquestra executa somente obras de Antonin Dvorák: a Dança eslava op. 46 nº 8, o Concerto para violoncelo e a Sinfonia nº 8. Ven-cedor do Prêmio Leonard Bernstein 2009, o jovem Leonard Elschen-broich vem atraindo a atenção da crítica especializada e de alguns dos mais importantes músicos da atualidade, como Christoph Eschenbach e Anne-Sophie Mutter.

No dia 26 de setembro a Sinfônica Heliópolis volta a se apresentar na Sala São Paulo. O concerto marca a despedida da orquestra, que no fim do mês embarca para Europa. A Sinfônica Heliópolis se apresentará no Festival Beethovenfest de Bonn, em Dresden, Munique, Amsterdã e, ainda a confirmar, em Londres e na Espanha. (Leia mais na página 24.)

São Paulo, dias 26, 27 e 28 / Rio de Janeiro, dia 29

Filarmônica de Munique e Zubin Mehta tocam em SP e no Rio

Em um mês de muitas atrações especiais, a vinda da Filarmônica de Munique, sob regência de Zubin Mehta, é certamente um dos princi-pais destaques. O prestigiado grupo orquestral faz quatro apresentações no Brasil dentro da temporada do Mozarteum Brasileiro. A Filarmôni-ca de Munique foi fundada em 1893 pela iniciativa de Franz Kaim, filho de um fabricante de pianos, e desde então exerce uma profunda influên-cia na vida cultural de Munique, que mais tarde se espalhou pela Alema-nha e por toda a Europa.

No dia 26, a Filarmônica toca para a plateia externa do Auditório Ibirapuera, com entrada franca; nos dias 27 e 28, a orquestra apresenta-se na Sala São Paulo e, no dia 29, os músicos seguem para o Rio de Janeiro, para uma única apresentação no recém-reformado Teatro Municipal. Todas as apresentações têm a parti-cipação da violinista Mayuko Kamio, que aos 24 anos tem uma carreira em ascensão no cenário internacional.

No repertório dos dias 27 (São Paulo) e 29 (Rio), a Filarmônica apre-senta a abertura de A força do destino, de Verdi, o Concerto para violino nº 1 de Bruch e a Sinfonia nº 1, “Titã”, de Mahler. Para o concerto do dia 28 em São Paulo, além das peças de Verdi e de Bruch, a orquestra toca a Passacaglia, op. 1, de Webern, e a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky.

A Orquestra Filarmônica de Munique esteve no Brasil em outras duas ocasiões, em 1992 e 1993, ao lado do regente Sergiu Celebidache, sempre integrando a temporada do Mozarteum Brasileiro.

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Roberto Tibiriçá e Sinfônica Heliópolis

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30 Setembro 2010 CONCERTO

Regente: Pierre Boulez. Comentários: João Luiz Sampaio. Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca.

16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Kees Bakels. Solista: Ramón Ortega Quero – oboé. Programa: Dvorák – Variações sinfônicas op. 78; R. Strauss – Concerto para oboé; e Beethoven – Sinfonia nº 7 op. 92. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122.

5 DOMINGO

11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Concerto Matinal. Regente: Kees Bakels. Programa: Dvorák – Variações sinfônicas op. 78; e Beethoven – Sinfonia nº 7 op. 92. Sala São Paulo. Entrada franca.

11h00 Ópera CAVALLERIA RUSTICANA, de Mascagni Ópera em concerto. Orquestra Experimental de Repertório, Coral Lírico e Coral Paulistano. Regente: Jamil Maluf. Solistas: Laura de Souza, Marcello Vannucci, Davi Marcondes, Silvia Tessuto e Laura Aimberé. Direção cênica: João Malatian. Leia mais na pág. 36.Auditório Ibirapuera. R$ 20.

11h00 THE KING DAVID QUARTET (Israel)Clássicos na Praça. Com Eleanora Spichko e Michail Tsinkin – violinos, Alexander Tumarinson – viola e Boris Mihanovsky – violoncelo. Participação: Noam Buchman – flauta. Programa: Ben-Haim – Serenata para flauta e trio de cordas; Gronich – Prólogo para Flauta 3000; Mozart – Quarteto K 285; e Villa-Lobos – Ária da Bachianas brasileiras nº 5.Praça Victor Civita. Entrada franca.

11h00 DEBANDA – Quarteto de trompasTransversal da Música no Tempo. Módulo 1: Barroco e Renascença. Curadoria: Maestro Mario Ficarelli.Sala Guiomar Novaes. R$ 10.

11h30 EDUARDO MONTEIRO – pianoClássicos do Domingo. Beethoven em Movimento. Participação: Richard Kogina – piano. Programa: Beethoven – 32 variações WoO. 80, Sonata op. 109 e Concerto nº 3 op. 37. Leia mais pág. 41.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

12h00 CORAL COLLEGIUM MUSICUM DE SÃO PAULOMúsica em Cena. Regente: Sérgio Werneck. Direção artística: Abel Rocha. Programa: Miranda – Suíte nordestina; Hindemith – Six chansons;

Olson – Salmo CXXIII; Aguiar – Salmo CL; Tallis – O sacrum convivium; Byrd – Ave verum corpus; Ovalle – Azulão; Neves/Forni – Onde está você; Lacerda/Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha, Romaria e Se o amor é cego; e Vinicius de Moraes/Mahle – Arca de Noé.Teatro do Sesi. Entrada franca.

16h00 ARTHUR MARDEN – piano Música no MuBE. Programa: Scarlatti – Sonatas K 127, K 466 e K 184; Beethoven – Sonata op. 57, Appassionata; Scriabin – Prelúdios op. 11 nºs 4, 9, 12, 14 e 16 e Estudo op. 42 nº 5; Chopin – Estudo op. 25 nºs 6 e 10; Ravel – Miroirs, Alborada del gracioso; e Liszt – Vallée D’obermann e Valsa Mephisto. MuBE. R$ 20.

16h00 KING DAVID QUARTET (Israel)Música no Masp. Com Eleanora Spichko e Michail Tsinkin – violinos, Alexander Tumarinson – viola e Boris Mihanovsky – violoncelo. Programa: Pachelbel – Cânone; Mozart – Divertimento nº 1 K 136; Rossini – Sonata nº 1; e Nepomuceno – Quarteto de cordas nº 3. Leia mais na pág. 36.Masp – Grande Auditório. Entrada franca.

16h00 REGINA RIOS – soprano, GUSTAVO TASSI – tenor, MICHEL SOUZA – barítono e CESAR PATOULOS – piano e direção musical

Projeto Ópera Fantástica. Participação: Rosana Rios – narração. Programa: Mozart – A flauta mágica. Direção cênica: Luís Flávio Fernandes. Biblioteca Municipal Viriato Corrêa. Entrada franca.

17h00 BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOHomenagem a Villani-Côrtes. Regente: Carlos Moreno. Solista: Toninho Carrasqueira – flauta. Programa: Villani-Côrtes – Abertura festiva brasi-leira e Concerto para flauta e orques-tra; e Barnes – Sinfonia nº 3 op. 89.Teatro São Pedro. R$ 20.

20h00 ORQUESTRA DE CORDAS LAETARERegente: Muriel Waldman. Solistas: Yuriy Rakevich – violino e Miroslav Georgiev – piano. Programa: Krieger – Ronda breve e Marcha rancho da suíte para cordas; Villani-Côrtes – Choro das cinco miniaturas brasileiras; Mendelssohn – Concerto para violino, piano e orquestra de cordas; e Grieg – Suíte Holberg.Catedral Evangélica de São Paulo. Entrada franca.

9 QUINTA-FEIRA

12h30 ROGÉRIO DENTELLO – violãoConcerto ao Meio Dia. Participação:

Roteiro Musical São Paulo

Mané Silveira – saxofone. Programa: Dentello – Estudo nº 1 e Treze dias de saudade, Ária, Brincadeira nº 4 e Pratear; Paulinho Nogueira – Bachianinha nº 1; Bach – Ária; Villa-Lobos – Choros nº 1; e obras de Nazareth, Tom Jobim, entre outros.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca. Reapresentação dia 10 às 18h30.

19h00 MÚSICA DE CÂMARA COM MEMBROS DA OSESPUm Certo Olhar. Programa: Svendsen – Octeto de cordas op. 3; e Golijov – Last Round. Leia mais ao lado.Sala São Paulo. R$ 40. Reapresentação dia 11 às 14h45.

19h30 MARCUS SIQUEIRA – compositor e GILSON ANTUNES – violãoAula-Concerto e pré-lançamento do CD “Marcus Siqueira por Gilson Antunes”. Programa: diálogo entre o violão contemporâneo e a estética da música do renascimento italiano e barroco francês e alemão.Club Transatlântico. R$ 45 e R$ 35 (sócios).

20h00 ÂNGELA DIEL – mezzo soprano e LILIANE KANS – piano2010, Ano Schumann – Flores e Amores. Programa: Lieder de R. Schumann – Der Nussbaum op. 25, Meine Rose op. 90 e Die Lotusblume op. 25, Amor e vida de mulher op. 42, Intermezzo do Carnaval de Viena, Widmung op. 25 e Singet nicht in Trauertönen op. 98; e Clara Schumann – Liebst du um Schönheit op. 12 nº 4, Ich stand in dunklen Träume op. 13 e Sie liebten sich beide op. 13. Leia mais na pág. 41.Espaço Cultural É Realizações. R$ 30.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: James Gaffigan. Solista: Leila Josefowicz – violino. Programa: Lully – O burguês fidalgo: marcha para a cerimônia turca; Adams – Concerto para violino; e Schubert – Sinfonia D 944, A grande. Leia mais ao lado.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 10 às 21h00 e dia 11 às 16h30.

21h00 SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇATemporada de Dança do Teatro Alfa. Direção: Iracity Cardoso e Inês Bogéa. Programa: Tema e variações, coreogra-fia: Balanchine, música: Tchaikovsky – Movimento final da suíte nº 3 para orquestra op. 55; Seis Danças, coreo-grafia: Jirí Kylián, música: Mozart – Seis danças alemãs K 571; e Prelúdio à tarde de um fauno, coreografia: Marie Chouinard, música: Debussy – Prèlude à l’aprés-midi d’um faune. Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60. Reapresentação dia 10 às 21h30, dia 11 às 21h00 e dia 12 às 18h00.

10 SEXTA-FEIRA

18h30 ROGÉRIO DENTELLO – violãoConcerto às Seis e Meia. Veja detalhes dia 9 às 12h30.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

20h00 DUO KRUG-VANZELLASesi Música. Série A Música Romântica. Com Maria Fernanda Krug – violino e Patrícia Vanzella – piano. Programa: Kreisler – Liebsleid; Villa-Lobos – Primeira sonata, Desesperance; Elgar – Salut d’amour; Ravel – Sonata em sol maior; Chopin – Noturno em dó sustenido maior; e Brahms – Dança húngara nº 1.Teatro do Sesi de Santo André. Entrada franca.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: James Gaffigan. Solista: Leila Josefowicz – violino. Programa: Lully – O burguês fidalgo: marcha para a cerimô-nia turca; Adams – Concerto para violino; e Schubert – Sinfonia D 944, A grande. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 11 às 16h30.

21h30 SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇATemporada de Dança do Teatro Alfa. Veja detalhes dia 9 às 21h00. Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60. Reapresentação dia 11 às 21h00 e dia 12 às 18h00.

11 SÁBADO

11h00 ERA UMA VEZ A ORQUESTRAO Aprendiz de Maestro. Sinfonieta Tucca Fortíssima e Andréa Bassit – atriz. Regente: João Maurício Galindo. Programa: teatro, dança e música clássica. Direção: Regina Galdino. Realização: Tucca – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer. Leia mais na pág. 42.Sala São Paulo. De R$ 40 a R$ 50.

14h45 MÚSICA DE CÂMARA COM MEMBROS DA OSESPUm Certo Olhar. Programa: Svendsen – Octeto de cordas op. 3; e Golijov – Last Round.Sala São Paulo. R$ 40.

15h00 Ópera ANDREA CHÉNIER, de GiordanoÓpera Comentada em DVD. Amores impossíveis. Com Plácido Domingo, Gabriela Benacková-Cápová, Piero Cappuccilli, Czeslawa Slania, Rohangiz Yachmi e Hans Helm, Coro e Orquestra da Ópera de Viena. Regente: Nello Santi. Comentários: João Luiz Sampaio. Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca.

16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: James Gaffigan. Solista: Leila Josefowicz – violino. Programa:

Sala São Paulo

Em grande mês, Osesp recebe Alsop, Lewis e Golijov entre outros

Em mais um grande mês, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Pau-lo tem uma riquíssima programação com cinco programas sinfônicos, re-citais de piano, concertos de câmara, matinais e apresentações itinerantes. O destaque fica para a presença do compositor argentino Osvaldo Golijov, um dos nomes mais importantes da cena musical contemporânea (leia mais abaixo), que além de estar na Sala São Paulo nas datas em que a Osesp interpreta suas obras também participará de um encontro com o público no ciclo “Música na cabeça”. No dia 1º de outubro Golijov conversará com o público sobre sua obra. As vagas, gratuitas, são limitadas e as inscrições devem ser feitas no site da Osesp (www.osesp.art.br).

O primeiro programa da orquestra será comandado por Kees Bakels. O regente holandês nasceu em Amsterdã em 1945 e é o principal re-gente convidado da Bournemouth Symphony Orchestra. Nos dias 2, 3 e 4 ele interpreta, à frente da Osesp, obras de Dvorák, Richard Strauss e Beethoven. Parte desse programa será apresentado também no dia 5, dentro dos concertos matinais.

Dias 9, 10 e 11, o repertório dos concertos tem obras de Lully, Schubert e o Concerto para violino de John Adams, que terá solos da excelente Leila Josefowicz. A violinista canadense, que se apresentou pela primeira vez com a Osesp em 2005, fez sua estreia no Carnegie Hall em 1994 tocando o Concerto para violino de Thaikovsky, sob regência de sir Neville Marriner, à frente da Academy of St. Martin in the Fields. A regência das apresentações será do jovem regente norte-americano James Gaffigan.

Na semana seguinte, um grande nome da batuta sobe ao pódio da Sala São Paulo. Marin Alsop, violinista e regente norte-americana, co-manda a Osesp em Opening prayer, de Leonard Bernstein, e na Sinfonia nº 7 de Mahler, com a participação do barítono Leonardo Neiva. Alsop é regente titular da Orquestra Sinfônica de Baltimore e uma das mais destacadas maestrinas da atualidade.

Obras de Brahms, Mozart e o Concerto para piano nº 5 de Beethoven estão no programa que a orquestra interpreta nos dias 23, 24 e 25, sob regência do inglês David Atherton. (No dia 26, parte do programa será reapresentado, sob regência de Atherton, nos concertos matinais). O so-lista das récitas será Paul Lewis, pianista nascido em Liverpool, que é um dos indicados ao Gramophone Awards deste ano (leia mais na página 58). Lewis gravou a obra para piano de Beethoven (sonatas e concertos) com enorme sucesso (leia mais sobre Lewis e suas recentes gravações na seção Lançamentos desta edição). Paul Lewis também faz um recital solo no dia 21, quando interpreta obras de Mozart, Schumann, Liszt e Beethoven.

Finalmente, nos dias 30 de setembro, 1º e 2 de outubro, acontecem os concertos dedicados à obra de Osvaldo Golijov. Filho de imigrantes judeus, Golijov nasceu em La Plata, Argentina, em 1960. Radicou-se nos Estados Unidos em 1986 e foi lá que começou a ter reconhecimento na carreira. No ano 2000, a estreia de sua obra La Pasión según San Marcos fez dele um dos mais conhecidos compositores de vanguarda da cena norte-americana. Aqui, a Osesp interpreta Last round, Azul – con-certo para violoncelo e orquestra, e Oceana, de sua autoria. Para tanto, contará com um extenso time de músicos convidados que inclui Alisa Weilerstein (violoncelo), Michael Ward-Bergeman (hiperacordeão), Jamey Haddad e Luiz Guello (percussão), Biella da Costa (cantora), Everton Gloeden e Gustavo Costa (violão), além do Coro da Osesp. A regência será do peruano Miguel Harth-Bedoya. Last round, de Golijov, também será interpretada dentro da programação de câmara da Osesp “Um certo olhar”, nos dias 9 e 10 de setembro.

Dentro de sua programação itinerante, o Coro da Osesp apresenta-se em Birigui, no dia 19, e atividades músico-pedagógicas acontecem entre os dias 18 e 23.

32 Setembro 2010 CONCERTO

Roteiro Musical São Paulo

Lully – O burguês fidalgo: marcha para a cerimônia turca; Adams – Concerto para violino; e Schubert – Sinfonia D 944, A grande. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122.

19h30 CORAL E ORQUESTRA DA SOCIEDADE PRÓ MÚSICA DE SÃO PAULO e CORAL DE CÂMARA DA UNESPRegente: Jessica Vianna. Programa: Albinoni – Sinfonia a quatro; Nepomuceno – Serenata; Vivaldi – Concerto em lá maior; Pergolesi – Magnificat. Igreja Nossa Senhora da Consolação. Entrada franca.

20h00 QUINTETO SOPRA-5Sesi Música. Série Sopros. Com Sérgio Cerri – flauta, João Carlos Goehring – oboé, André Zocca – cla-rinete, Francisco Amstalden – fagote e Evandro das Neves – trompa. Programa: Danzi – Quinteto de sopros op. 56 n° 2; Lefebvre – Suíte para quinteto de sopros; Nepomuceno – Suíte antiga; Calado – Flor amorosa; e Piazzolla – La muerte del ángel.Teatro do Sesi de São Bernardo do Campo. Entrada franca.

20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE SÃO CAETANO DO SUL Regente: Sérgio Assumpção. Solista: Eduardo Monteiro – piano. Programa: Beethoven – Abertura As criaturas de Prometheus op. 43 e Concerto para piano nº 3; Schubert – Sinfonia nº 4, Trágica, D 417. Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. Entrada franca. Reapresentação dia 12 às 19h30.

20h30 ORQUESTRA DO TEATRO SÃO PEDROTema: ópera alemã. Regente: Roberto Tibiriçá.Teatro São Pedro. R$ 20. Reapresentação dia 12 às 17h00.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USPSérie Xadrez de Estrelas. Concerto pela paz. Regente: Ligia Amadio. Solistas: Fany Solter – piano e Adélia Issa e Edna D‘Oliveira – sopranos. Programa: Barber – Adágio para cordas, Knoxville summer of 1915 e Prayers of Kierkegaard; e Gershwin – Rhapsody in blue. Leia mais na pág. 39.Sala São Paulo. R$ 5 a R$ 50.

21h00 SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇATemporada de Dança do Teatro Alfa. Veja detalhes dia 9 às 21h00. Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60. Reapresentação dia 12 às 18h00.

12 DOMINGO

11h00 BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Concerto Matinal. Regente: Marcos Sadao Shirakawa. Programa: Reed – Viva música; Rossini – Guilherme Tell,

abertura; Woolfenden – Gallimaufry; Gillingham – Aerodynamics; Milray – Cakewalk fantasy; Alexandre Dalóia – Suíte Carmen Miranda. Sala São Paulo. Entrada franca.

11h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE SANTO AMARO e BALÉ CARLA PEROTTIConcertos Matutinos. Regente: Silvia Luisada. Direção: Sabrina Martins. Programa: obras de Saint-Saëns, Grieg, Chopin, Khachaturian, Delibes e Tchaikovsky. Teatro Paulo Eiró. Entrada franca.

11h00 QUINTAESSENTIA – flautas docesTransversal da Música no Tempo. Módulo 1: Barroco e Renascença. Curadoria: Maestro Mario Ficarelli.Sala Guiomar Novaes. R$ 10.

11h30 EMMANUELE BALDINI – violino e DANA RADU – piano Schumann e Chopin – Duas estrelas do romantismo musical. Programa: Schumann – Sonatas op. 105 e 121. Leia mais na pág. 38.Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. R$ 20 (acesso à Fundação e ao concerto).

11h30 QUARTETO PORTINARIClássicos do Domingo. Beethoven em Movimento. Com Cláudio Cruz e Svetlana Tereshkova – violinos, Peter Pas – viola e Marialbi Trisolio – violon-celo. Programa: Beethoven – Quarteto op. 18 nº 1 e Quarteto op. 59 nº 1, Razumovsky.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

15h00 ORQUESTRA ARTE BARROCAConcertos Don Quixote. Diretor artístico e spalla: Paulo Henes. Programa: Boismortier – Don Quichotte chez la Duchesse; Mattheson – Die geheimen Begebenheiten Henrico IV; Telemann – Suíte Don Quixote; e Conti – Don Quisciotte in Sierra Morena. Museu de Arte Sacra dos Jesuítas. Entrada franca. Reapresentação dia 18 às 10h00 na Capela da PUC e dia 19 às 12h00 no Pátio do Colégio.

16h00 CRISTIANO VOGAS – piano Música no MuBE. Programa: Mozart – Fantasia K 475; Chopin – Noturnos op. 15 nºs 1 e 2 e Balada nº 4 op. 52; Debussy – Images, 2º caderno; e Villa-Lobos – Impressões seresteiras e Dança do índio branco. MuBE. R$ 20.

17h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRASérie Safira. Homenagem a Eleazar de Carvalho. Regente: Roberto Minczuk. Solista: Alison Balsom – trompete. Programa: Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 9; Arutunian – Concerto para trompete; e Berlioz – Sinfonia fantástica op. 14. Leia mais na pág. 39.Sala São Paulo. De R$ 39 a R$ 121.

Dias 20 e 22, Sala São Paulo / Rio de Janeiro, dia 27

Musica Angelica e ótimos solistas mostram barroco e classicismo

Musica Angelica, prestigiado conjunto de música antiga, é a atração de setembro da Sociedade de Cultura Artística. Fundado pelo alaudista Michael Eagan e pelo gambista Mark Chatfield em 1993, o Musica Angelica notabilizou-se pela interpretação do repertório barroco. Em paralelo, transita também com desenvoltura pelo repertório clássico e pela produção de compositores menos conhecidos do grande público. O Musica Angelica já se apresentou nas mais importantes salas de concerto da Alemanha, Áustria, Itália e Espanha. Dentre os maestros que já estive-ram a sua frente, destacam-se nomes como Giovanni Antonini, Rinaldo Alessandrini e Paul Goodwin.

Nos concertos que realiza dias 20 e 22, na Sala São Paulo, o conjunto norte-americano dirigido pelo maestro e compositor austríaco Martin Haselböck apresentará ao público sua sonoridade ímpar, acentuada pelo uso de instrumentos de época. O programa repete-se nas duas noites e contará com árias e excertos de óperas de Händel, Gluck e Mozart, além de obras de Vivaldi e Telemann. (O Musica Angelica também estará no Rio de Janeiro, dia 27, dentro da série da Dell’Arte.)

Participam ainda das récitas, como convidados, o excelente contra-tenor canadense Daniel Taylor e sua compatriota Suzie LeBlanc, jovem soprano reconhecida por belas performances na cena lírica e também por uma consistente trajetória no cinema. Atualmente, os dois atuam juntos no Theatre of Early Music, conjunto especializado em música antiga (que se apresenta no Rio de Janeiro no dia 25).

Dias 1º e 29, Cultura Artística - Itaim

Nova série destaca influência de Schumann e Chopin no Brasil

O legado dos compositores Robert Schumann (1810-1856) e Fréderic Chopin (1810-1849), bem como sua notória influência na produção pia-nística brasileira desde seus primórdios, inspirou a série “Schumann, Cho-pin... e Brasil – Concertos de Câmara Promon 50 Anos”. Com curadoria de Sérgio Melardi, o ciclo tem sete apresentações até novembro, sempre às quartas-feiras no Cultura Artística-Itaim, em São Paulo. A realização é uma parceria entre a Interarte e a Sociedade de Cultura Artística.

A proposta da série é contemplar a excelência do repertório dos ho-menageados – no ano que marca o bicentenário de ambos – e combiná-lo a composições de autores brasileiros. Como intérpretes, estarão no palco artistas de diferentes gerações com projeção no cenário mundial, em cola-boração com convidados internacionais. A série procura ainda aproximar artistas e público, com intervenções da jornalista Gioconda Bordon. A cada apresentação, ela conduz uma conversa informal com os músicos.

Após os concertos do mês passado, com o pianista Caio Pagano e o duo formado por Pablo Rossi e Emmanuele Baldini, “Schumann, Cho-pin... e Brasil” tem, este mês, mais duas atrações: no dia 1º toca um sofisticado quarteto formado por Jean Louis Steuerman (piano), Pablo de León (violino), Luis García (trompa) e Antonio Del Claro (violoncelo); e, no dia 29, é a vez do pianista Gilberto Tinetti com a mezzo soprano Adriana Clis.

Musica Angelica

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34 Setembro 2010 CONCERTO

17h00 ORQUESTRA DO TEATRO SÃO PEDROTema: ópera alemã. Regente: Roberto Tibiriçá.Teatro São Pedro. R$ 20.

18h00 SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇATemporada de Dança do Teatro Alfa. Veja detalhes dia 9 às 21h00.Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60.

19h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE SÃO CAETANO DO SUL Regente: Sérgio Assumpção. Solista: Eduardo Monteiro – piano. Programa: Beethoven – Abertura As criaturas de Prometheus op. 43 e Concerto para piano nº 3; Schubert – Sinfonia nº 4, Trágica, D 417. Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. Entrada franca.

20h00 MAYTÊ DELLA COLLETA – pianoPrograma: obras de Bach/Gounod, Kuhlau, Brahms, Haydn, Chopin, Fauré e Villa-Lobos, entre outros.Teatro Santos Dumont. Ingressos: uma lata de leite em pó.

13 SEGUNDA-FEIRA

16h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Tarde. Audição comentada: Frédéric Chopin “Aspectos harmônicos na obra de Chopin” com Yara Caznòk e Flavio Renato.

18h00: Série Vespertina. Fabio Miguel – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Schumann – Fünf Lieder und Gesänge op. 127. Sheila Minati – soprano, Vesna Bankovic – mezzo soprano, Marco Antonio Jordão – tenor, Francisco Meira – barítono, Ricardo Ballestero – piano. Programa: Schumann – Spaniches Liederspiel op. 74.

20h30: Série Noturna. Sergio Burgani – clarinete e Achille Picchi – piano. Programa: Schumann – Peças de fantasia op. 53. Luiz Amato – violino e Achille Picchi – piano. Programa: Schumann – Sonata para violino e piano op. 105. Luiz Amato e Luiz Guilherme Nóbrega – violinos, Ricardo Kubala – viola, Joel Souza – violoncelo e Anna Claudia Agazzi – piano. Programa: Schumann – Quinteto para piano e cordas op. 44. Leia mais na pág. 10.Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

14 TERÇA-FEIRA

12h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMConcerto do Meio Dia. Trio de Violões Unesp. Programa: Geraldo Vandré –

Canta Maria; Gismonti – Loro; Gnattali – Anacleto de Medeiros; Villani-Côrtes – Frevo fugato e Ritmata; Bartoloni – Gnattaliana; Bellinati – Baião de gude; entre outros.

20h30: Série Noturna. Eduardo Janho-Abumrad – baixo e João Moreira Reis – piano. Programa: Mahler – Rückert-Lieder. Achille Picchi – piano. Programa: Schumann – Carnaval op. 9. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

12h00 ENSAMBLE NOTA BUONNAMúsica em Cena. Com Mônica Lucas – clarinete, Teresa Cristina Rodrigues – violoncelo e Sergio de Carvalho – cra-vo. Programa: obras da família Bach. Realização: Sesc Carmo.Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. Entrada franca.

12h30 MIND PRIORITY (Bélgica)Música no Masp. Grupo de Jazz Fusion.Masp – Grande Auditório. Entrada franca.

21h00 SANKAI JUKUTemporada de Dança do Teatro Alfa. Direção artística: Ushio Amagatsu. Programa: Tobari – Como num fluxo inesgotável, com música de Takashi Kako, Yas-Kas, Yochiro Yoshikawa. Leia mais na pág. @@.Teatro Alfa. R$ 30 a R$ 120. Reapresentação dias 15 e 16 às 21h00.

15 QUARTA-FEIRA

12h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMConcerto do Meio Dia. Camila Bruder – soprano, Angélica Menezes e Vivian Delfini – mezzo sopranos, Renan Vairo – tenor, Rodrigo Theodoro – baixo e Fábio Oliveira – piano. Programa: Chopin – Czary op. posth. Angélica, Dumka op. posth. e Canções polacas op. 74 nºs 1 a 17.

16h00: Série Tarde. Performa Ensemble: Do romance à fantasia. Com Jorge Correia – flauta e Helena Marinho – piano. Programa: Neukomm – Fantasia l’amoureux; D’Almeida – Fantasia nº 1 op. 54; Reinecke – Sonata Undine; Schumann – Três romances op. 94; Motta – O romance; Francisco Santos Pinto – Romança; e Karg-Elert – Sonata op. 121.

18h00: Série Vespertina. Anna Claudia Agazzi – piano. Programa: Schumann – Davidsbündlertanze op. 6. Jimena Llanos – contralto, Javier Sunico – piano e José Batista Junior – viola. Programa: Brahms – Zwei Gesange op. 91; Barber – Three songs op. 45 e Must the winter come so soon? (Ericka) da ópera Vanessa.

20h30: Série Noturna. Aymar Santinho – piano. Programa: Schumann – Papillons op. 02.

Roteiro Musical São Paulo

Francisco Meira – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Schumann – Liederkreis op. 39. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

21h00 SANKAI JUKUTemporada de Dança do Teatro Alfa. Veja detalhes dia 14 às 21h00.Teatro Alfa. R$ 30 a R$ 120. Reapresentação dia 16 às 21h00.

16 QUINTA-FEIRA

12h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMConcerto do Meio Dia. Grupo PIAP.

18h00: Série Vespertina. Alunos de Música de Câmara do Instituto de Artes da UNESP.

20h30: Série Noturna. Claudio Richerme – piano. Programa: Chopin – Polonaise fantasia op. 60 e Scherzo nº 2 op. 31. Achille Picchi – piano. Programa: Chopin – Quatro baladas. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Marin Alsop. Solista: Leonardo Neiva – barítono. Programa: Bernstein – Opening prayer, e Mahler – Sinfonia nº 7. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 17 às 21h00 e dia 18 às 16h30.

21h00 LA FURSTENBERGBach: Tema & Contratema. Tributo a W.F. Bach. Com Sara Hornsby e Paulo da Mata – flautas transversais, Guilherme de Camargo – teorba e guitarra barroca e João Guilherme Figueiredo – violoncelo e viola da gamba. Programa: W.F. Bach – Sonata F 49 (fragmento) e Sonata em mi me-nor; J.S. Bach – Solo para alaúde bar-roco e Trio-sonata BWV 1039; C.Ph.E. Bach – Sonata de Hamburgo Wq133; e C.F. Abel – Solo para viola da gamba.Espaço Cachuera! R$ 20.

21h00 SANKAI JUKUTemporada de Dança do Teatro Alfa. Veja detalhes dia 14 às 21h00.Teatro Alfa. R$ 30 a R$ 120.

17 SEXTA-FEIRA

12h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USPCompositoras brasileiras. Regente: Érica Hindrikson. Solista: Daniel Lee – barítono. Programa: Bonafé – Lagoa, para orquestra; Denise Garcia – Branco, para barítono, cordas e tímpanos; e Silvia de Lucca – Sun d’oro, suíte para orquestra de cordas. Leia mais na pág. 39.Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca.

12h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMConcerto do Meio Dia. Recital de Alunos de Piano do Instituto de Artes da UNESP.

16h00: Série Tarde. Flavio Varani – piano. Programa: Chopin – 24 prelúdios.

20h30: Série Noturna. Mauricy Martins – piano. Programa: Chopin – Noturno op. 32 nº 1 e Polonaise op. 40 nº 2; e Schumann – Papillons op. 2. André Rangel – piano. Programa: Chopin – Fantasia op. 49. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

19h30 QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULOCom Betina Stegmann e Nelson Rios – violinos, Marcelo Jaffé – vio-la e Robert Suetholz – violoncelo. Programa: Santoro – Quarteto nº 3; e Shostakovich – Quarteto nº 12 op. 133.Escola Municipal de Música. Entrada franca. Reapresentação dia 18 às 17h00 na Sala Olido.

20h00 ADRIANA BERNARDES e YULA GABRIELA – canto, ANA MARIA VIEIRA DE MELLO e SANDRA ABRÃO – piano a quatro mãosImagens Brasileiras Programa: obras de Villa-Lobos, Mignone, Braga, Guarnieri, Santoro, Lacerda, Corrêa, Villani-Côrtes, Waldemar Henrique, Vaz e Bernardes.Sala Souza Lima.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Marin Alsop. Solista: Leonardo Neiva – barítono. Programa: Bernstein – Opening prayer; e Mahler – Sinfonia nº 7. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 18 às 16h30.

18 SÁBADO

10h00 ORQUESTRA ARTE BARROCASérie Sacra Música. Concertos Don Quixote e lançamento do livro “A talha ornamental barroca na Igreja Conventual Franciscana de Salvador”, de Mozart Alberto Bonazzi da Costa. Veja detalhes dia 12 às 15h00.Capela da PUC. Entrada franca.

15h00 Ópera ELECTRA, de R. StraussÓpera Comentada em DVD. As mu-lheres de Strauss. Com Eva Marton, Brigitte Fassbaender, Cheryl Studer, Franz Grundheber, James King, Goran Simic e Waltraud Winsauer, Coro e Orquestra da Ópera de Viena. Regente: Claudio Abbado. Comentários: João Luiz Sampaio. Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca.

16h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Tarde. Coral CantorIA. Coordenação: Marisa Fonterrada.

Dia 5, Auditório Ibirapuera / Dias 19 e 27, Teatro Bradesco / Dia 17, Escola Municipal de Música / Dias 18 e 21, Sala Olido / Dia 23, Teatro João Caetano

OER é destaque com ópera Cavalleria rusticanca de Mascagni

Enquanto permanece fechado para reformas, o Teatro Municipal de São Paulo realiza apresentações de seus corpos estáveis em outros espa-ços da cidade. Dia 5, no Auditório Ibirapuera, a Orquestra Experimental de Repertório, o Coral Lírico e o Coral Paulistano interpretam a ópera Cavalleria rusticana, de Pietro Mascagni, sob a regência do maestro Jamil Maluf, titular da OER. Laura de Souza (Santuzza), Marcello Vannucci (Turiddu), Davi Marcondes (Alfio), Silvia Tessuto (Mamma Lucia) e Lau-ra Aimbiré (Lola) compõem o elenco do espetáculo, que tem direção cênica de João Malatian.

Dia 19, no Teatro Bradesco, a OER tem outra boa atração, dessa vez sob regência do maestro Juliano Suzuki. Trata-se de “Musico de Musicis”, que une o desenho animado à música orquestral – a animação é projetada em uma tela acima da orquestra. O objetivo é atrair o público infanto-juvenil para o universo da música de concerto. Indo de Vivaldi a Gershwin, a OER e o professor Musico de Musicis, personagem do dese-nho animado, passeiam pela história musical. Criado por uma equipe de artistas italianos, o espetáculo é totalmente dublado em português.

Nos dias 17 (Escola Municipal de Música) e 18 (Sala Olido), o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo segue com sua tempora-da apresentando obras de Claudio Santoro e Shostakovich. Já dias 21 e 23, o projeto Vesperais Líricas, coordenado por Eloísa Baldin, apresenta “Trans ópera”, uma paródia de cenas famosas, na qual vozes masculinas cantam em falsete interpretando trechos de óperas famosas. Finalmente, no dia 27, o Coral Lírico do Teatro Municipal apresenta a Petite Messe Solennelle (leia mais na página 41).

Dias 5, 14, 21, 22 e 28, Masp / Guarulhos, dia 26

Orquestra de jazz de New Orleans é atração internacional no Masp

Atração do dia 22 da série “Música no Masp Internacional”, a New Orleans Jazz Orchestra foi fundada em 2002 pelo trompetista, compo-sitor e bandleader Irvin Mayfield, para prestigiar, divulgar e preservar o legado cultural e histórico da cidade de Nova Orleans, o berço do jazz.

Irvin Mayfield é embaixador cultural da cidade de Nova Orleans e do Estado da Louisina. Também é cofundador do grupo afro-cubano de jazz Los Hombres Calientes e diretor artístico da Jazz at Orchestra Hall, série de jazz da Orquestra de Minnesota. Além de tocar no Masp dia 22, a New Orleans Jazz Orchestra se apresenta na série de concertos internacionais da cidade de Guarulhos, no dia 26.

SÉRIE SEMANAL DO MASP TEM BOAS ATRAÇÕESJá a programação semanal gratuita do Masp tem como atrações os

israelenses de The King David Quartet, que interpreta obras de Mozart e Rossini, entre outros, no dia 5; o conjunto belga Mind Priority, no dia 14; Os Harmônicos, trio formado por músicos que tocam o instrumento, no dia 21; e o Duo Amato, de clarinete e piano, no dia 28.

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36 Setembro 2010 CONCERTO

18h30: Série Vespertina. Recital de Alunos do Instituto de Artes da UNESP.

20h30: Série Noturna. Laura de Souza – soprano, Eduardo Janho-Abumrad – baixo e João Moreira Reis – piano. Programa: Mendelssohn – Ich wollt meine Lieb ergösse sich op. 63 nº 1, Gruss op. 63 nº 3 e Herbstlied op. 63 nº 4; e Schumann – Intermezzo op. 74 nº 2, Ich bin dein Baum op. 101 nº 3 e Blaue Augen op. 138 nº 9. Marli Jaquiel Ramos – soprano, Alessandro Greccho – tenor, Ademir Costa – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Schumann – So wahr die Sonne sch-neit op. 37, Sommerruh e Mich zieht es nach dem Dörfchen hin op. 55 nº 3. Flávia Tunchel – mezzo soprano e Eduardo Oliva – piano. Programa: Brahms – Zigeunerlieder; e Schubert – Der Erlkönig. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

16h00 SÉRGIO DE SOUZA – órgãoConcerto na Fellowship. Programa: obras de Seixas, Soler, Nebra, Galuppi, Pasquini, Gasparini, Zipoli, Stanley, Bennett e Bach. Fellowship Community Church. Entrada franca.

16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: Marin Alsop. Solista: Leonardo Neiva – barítono. Programa: Bernstein – Opening prayer; e Mahler – Sinfonia nº 7. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122.

17h00 QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULOCom Betina Stegmann e Nelson Rios – violinos, Marcelo Jaffé – vio-la e Robert Suetholz – violoncelo. Programa: Santoro – Quarteto nº 3; e Shostakovich – Quarteto nº 12 op. 133.Sala Olido. Entrada franca. Retirar ingresso uma hora antes.

20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SANTO ANDRÉSérie Anchieta. Regente: Carlos Moreno. Solista: Elisa Fukuda – vio-lino. Programa: Beethoven – Concerto para violino e orquestra op. 61; e Bruckner – Sinfonia nº 5, Trágica. Leia mais na pág. 42.Teatro Municipal de Santo André. Entrada franca. Retirar ingressos uma hora antes. Reapresentação dia 19 às 20h00.

20h00 CAMERATA J. S. BACH e CORAL RACHEL PELUSOConcertos no Mercado. 1ª parte: Camerata J.S. Bach. Solistas: William Ferreira de Araujo – clarinete, Glauco Freire da Silva – oboé, Cleyton Freire da Silva – flauta. Programa: Beethoven – Gran trio op. 87. 2ª par-te: Coral Rachel Peluso. Regente:

Silvia Luisada. Piano: Edith Kielgast. Programa: obras de Orff, Verdi, Velazquez e Mozart. Casa de Cultura de Santo Amaro. Entrada franca.

19 DOMINGO

11h00 CORO INFANTIL DA OSESP e CORO JUVENIL DA OSESP Concerto Matinal. Regente: Teruo Yoshida. Piano: Fernando Tomimura.Sala São Paulo. Entrada franca. Ingressos distribuídos a partir do dia 13, somente na bilheteria da Sala, limitados a quatro por pessoa.

11h00 ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIOMusico de Musicis. Regente: Juliano Suzuki. Programa: concerto para o público infanto-juvenil com obras de Vivaldi, Gershwin, entre outros. Leia mais na pág. 36.Teatro Bradesco. R$ 40 a R$ 70.

11h00 ARTE SÃO PAULO – quinteto de metaisTransversal da Música no Tempo. Módulo 1: Barroco e Renascença. Curadoria: Maestro Mario Ficarelli.Sala Guiomar Novaes. R$ 10.

11h30 EMMANUELE BALDINI – violino e DANA RADU – pianoClássicos do Domingo. Beethoven em Movimento. Programa: Beethoven – Sonatas op. 12 nºs 1 e 2 e op. 47 nº 9, Kreutzer.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

12h00 QUARTETO ERFOSMúsica em Cena. Com Rodrigo Monteiro – violino, Elisa Monteiro – viola, Kayami Farias – violoncelo e Érika Ribeiro – piano. Programa: Schumann – Quarteto para piano op. 47; e Fauré – Quarteto para piano n° 1 op. 15.Teatro do Sesi. Entrada franca.

12h00 ORQUESTRA ARTE BARROCAConcertos Don Quixote. Veja detalhes dia 12 às 15h00.Pátio do Colégio. Entrada franca.

16h00 OLGA KOPYLOVA – piano Música no MuBE. Programa: Debussy – Suíte Bergamasque e Images, primeira suíte; Medtner – Quatro contos de fadas op. 26; e Prokofiev – Sonata nº 4. MuBE. R$ 20.

17h00 ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO Sala São Paulo. Entrada franca.

17h00 CORALUSP 15ª Semana de Arte e Cultura USP. Vertentes da música sacra. Regente: Aberto Cunha. Programa: Mozart, Monteverdi, Schubert e Villa-Lobos. Igreja da Paz. Entrada franca.

Roteiro Musical São Paulo

19h00 CORALUSP 15ª Semana de Arte e Cultura USP. Volta ao mundo a quatro vozes. Regente: André Juarez. Programa: obras de Scarlatti e Elton John, entre outros. Igreja Santo Ignácio de Loyola. Entrada franca.

19h30 ORQUESTRA E CORALOrquestra Sinfônica Jovem da Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Regente: Geraldo Olivieri Júnior. Solista: Bruno Avoglia – cla-rinete Programa: Mozart – Fragmento da ópera Don Giovanni e Concerto em fá menor para clarinete; e Weber – 1º movimento do Concerto para clarinete op. 73. Orquestra e Coral da Cesp São Paulo. Regente da orquestra: Geraldo Olivieri Júnior. Regente do coro: Teresa Longatto. Solistas: Desirée Brueckheimer – soprano, Teresa Longatto – contralto, Gustavo Tassi – tenor e André Heryson – barí-tono. Programa: Vivaldi – Beatus vir; e Fauré – Pavane.Igreja Matriz Sagrada Família. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SANTO ANDRÉSérie Anchieta. Regente: Carlos Moreno. Solista: Elisa Fukuda – vio-lino. Programa: Beethoven – Concerto para violino e orquestra op. 61; e Bruckner – Sinfonia nº 5, Trágica. Leia mais na pág. 42.Teatro Municipal de Santo André. Entrada franca. Retirar ingressos uma hora antes.

20h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Noturna. Dorothea Kerr – órgão. Programa: Mendelssohn – Sonata nº 2 op. 65 e Prelúdio e fuga; Schumann – Skizzen für den Pedal-Flügel op. 58 nºs 1, 3 e 4 e Fugen 1 über B.A.C.H.; Brahms – Prelúdios corais op. 122; e Bach – Passacaglia BWV 582. Catedral Evangélica de São Paulo. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

20 SEGUNDA-FEIRA

18h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Vespertina. Marcos Thadeu – tenor e Eduardo Oliva – piano. Programa: Beethoven – An die ferne Geliebte. Gloria Machado – piano. Programa: Schumann – Fantasia op. 17.

20h00: Série Noturna. Irmãs, Esposas e Filhas. Lenine Santos – tenor, Martha Herr – soprano e André Rangel – pia-no. Programa: obras de Clara Wieck Schumann, Fanny Mendelssohn Hensel, Alma Mahler, Lili Boulanger, Imogen Holst e Pauline Viardot-Garcia. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

21h00 MUSICA ANGELICASociedade de Cultura Artística. Regente: Martin Haselböck. Participação: Suzie

LeBlanc – soprano e Daniel Taylor – contratenor. Programa: Excertos e árias de óperas de Händel – Rinaldo HW7, L’allegro, Il penseroso, Cesare, Rodelinda, Cara sposa e Solomon; Gluck – Orfeu e Eurídice; e Mozart – A flauta mágica; e obras de Telemann – Concerto para oboé e orquestra; e Vivaldi – La notte, para flauta e orques-tra. Leia mais na pág. 34.Sala São Paulo. R$ 70 a R$ 160 e R$ 10 (estudantes até 30 anos, meia hora antes do concerto). Televendas Cultura Artística: tel. (11) 3258-3344. Reapresentação dia 22 às 21h00.

21 TERÇA-FEIRA

12h30 OS HARMÔNICOSMúsica no Masp. Com Geison Cezare, Marcio Scialis e Wellington Machado – harmônicas. Programa: obras de Mozart, Bach, Noel Rosa, Carlos Gardel, Ravel e Rodgers, entre outros.Masp – Grande Auditório. Entrada franca.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTOA música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Charlie Brown e Snoopy. Direção: Bill Melendez. 18h00: Sociedade dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. 20h30: A época da inocência. Direção: Martin Scorsese. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

18h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Vespertina. Francisco Campos Neto – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Mendelssohn – Auf Flügeln des Gesanges; Schumann – Widmung op. 25 nº 1, Du bist wie eine Blume op. 25 nº 24 e Ich grolle nicht op. 48 nº 7; e Brahms – Liebestreu op. 3 nº 1, Die Mainacht op. 43 nº 2 e Von ewiger Liebe op. 43 nº 1.

20h30: Série Noturna. Adélia Issa – soprano e Ricardo Ballestero – piano. Programa: Schumann – Mit Myrten und Rosen; Clara Schumann – Liebst du... e Er ist gekommen; Mendelssohn – Suleika; Brahms – Unbewegte laue Luft e Botschaft; Ives – Ich grolle ni-cht; e Nepomuceno – Sehnsucht nach Vergessen. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

18h30 LA GRAN SCENAVesperais Líricas 30 anos. Trans ópera – Uma paródia de cenas famosas com cantores interpretando papéis femininos. Com Diógenes Gomes, Caio Ferraz, Sérgio Wernec e Sandro Bolidon. Piano: Karin Uzun. Direção cênica, musical e coorde-nação: Eloísa Baldin. Roteiro e cenografia: João Malatian. Leia mais na pág. 36.Sala Olido. Entrada franca. Retirar ingressos uma hora antes. Reapresentação dia 23 às 20h00 no Teatro João Caetano.

21h00 PAUL LEWIS – pianoRecitais Osesp. Programa: Mozart –

Dias 12 e 26, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Fundação promove ótima músicaO violinista Emmanuele Baldini e a pianista Dana Radu – ambos

músicos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – apresentam um recital todo dedicado a obras de Schumann na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no dia 12. Serão apresentadas as sonatas para violino e piano em lá menor op. 105 e em ré menor op. 121.

Já no dia 26, é a vez do pianista Ney Salgado fazer um recital solo com obras de Chopin e Claudio Santoro. Natural de São Paulo, Ney Salgado estudou com José Kliass e Koellreutter, aperfeiçoando-se em Vie-na e Genebra. Músico de carreira internacional, apresentou-se em todo o mundo e foi professor da Universidade Católica de Washington e da Universidade de Brasília.

Dia 27, Teatro São Pedro

“Grandes Vozes” traz argentinosA série “Grandes Vozes”, que leva experientes bem como jovens ta-

lentos para cantar e dar master classes a estudantes de música no Teatro São Pedro, tem sua terceira apresentação da temporada 2010. Desta vez sobem ao palco do São Pedro dois cantores argentinos que fizeram car-reira nos principais palcos do mundo: a mezzo soprano Graciela Alperyn e o tenor Luis Lima. Juntos eles apresentam, na primeira parte do pro-grama, trechos das óperas Tosca e Sansão e Dalila. A segunda parte tem árias e duetos da ópera Carmen, obra bastante representativa na carreira de ambos os artistas. O recital acontece no dia 27 e tem entrada franca. O projeto “Grandes Vozes” é uma iniciativa da Cia. Ópera São Paulo e nesta temporada já promoveu a vinda do prestigiado barítono espanhol Juan Pons e do baixo-barítono italiano Bruno Pratico.

Dia 26, Masp

Bourgogne dirige Camerata Aberta Formada no final de 2009 e tendo feito seu concerto de estreia em

março deste ano, a Camerata Aberta – grupo de câmara focado no estudo e na difusão do repertório contemporâneo internacional – dá prossegui-mento a sua primeira temporada com o concerto “Groove”, dia 26, no Grande Auditório do Masp. O francês Guillaume Bourgogne, regente que trabalhou com o grupo em seu primeiro trimestre de atividades, volta a São Paulo para interpretar obras de Stravinsky, Stockhausen, Do-natoni, Eli-Eri Moura e Tato Taborda.

Os músicos da Camerata Aberta são professores da Tom Jobim Emesp e instrumentistas que atuam nas melhores orquestras de São Paulo, tendo vários deles participado de grupos europeus de música contemporânea.

Dia 29, Sala São Paulo

Brad Mehldau é atração da TuccaUm dos mais renomados músicos do jazz contemporâneo, Brad

Mehldau, faz apresentação única na Sala São Paulo, no próximo dia 29 de setembro. O espetáculo faz parte da série Tucca Música pela Cura, concertos beneficentes pela cura do câncer infantil e juvenil.

Mestre na arte do improviso e referência no jazz da atualidade, o pia-nista americano Brad Mehldau criou uma linguagem única, colecionan-do prêmios e despertando a admiração dos apreciadores da boa música. Com uma formação clássica aliada a uma grande admiração pela música popular, Mehldau tornou-se um dos mais criativos pianistas a chegar à cena do jazz nos últimos anos.

O artista fará uma apresentação única de seu concerto Piano solo, em que mostra sua arte de improvisação, interpretando músicas erudita e pop com uma roupagem impregnada da essência do jazz.

38 Setembro 2010 CONCERTO

Adagio K 540; Schumann – Fantasia op. 17; Liszt – Vallée d’Obermann; e Beethoven – Sonata nº 21 op. 53, Waldstein. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. R$ 22 a R$ 50.

21h00 CIA. SOCIEDADE MASCULINATemporada de Dança do Teatro Alfa. Direção artística: Anselmo Zolla e Vera Laffer. Estreias: coreografias de Anderson Braz e Anselmo Zolla. Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60. Reapresentação dia 22 às 21h00.

22 QUARTA-FEIRA

10h00 ORQUESTRA DO LIMIARMúsica nos hospitais. Regente: Samir Rahme. Programa: obras barrocas, românticas e clássicas.Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – Saguão de entrada. Entrada franca.

12h00 CORAL DA ECAAprender cantando: Comunicantus na Semana de Arte e Cultura da USP. Ensaio aberto. Programa: Fauré – Réquiem.Departamento de Música da ECA/USP – Auditório. Entrada franca.

14h00 CORALUSP 15ª Semana de Arte e Cultura USP. Cantos do Povo. Regente: Selma Boragian. Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTOA música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. A última noite de Boris Grushemko. Direção: Woody Allen. 18h00: Jovem Frankenstein. Direção: Mel Brooks. 20h00: Condessa branca. Direção: James Ivory. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

18h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Vespertina. Duo Livero-Picchi – piano. Programa: Schumann – Bilder aus Osten, op. 66 e Klavierstücke für Vierhändig op. 85. Achille Picchi – piano. Programa: Levy – Schumaniana.

20h30: Série Noturna. Orquestra Acadêmica da Unesp. Regente: Lutero Rodrigues. Solista: Nahim Marun – piano. Programa: Chopin – Concerto para piano e orquestra op. 21 e obras de Edson Zampronha e Levy. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

19h00 CORAL OFICINAAprender cantando: Comunicantus na Semana de Arte e Cultura USP.Departamento de Música da ECA/USP – Saguão do Prédio Principal. Entrada franca.

20h30 LEONARDO SANTOS – pianoPrograma: obras de Scarlatti, Beethoven e Brahms, entre outros.Musicalis Núcleo de Música. R$ 20.

21h00 MUSICA ANGELICASociedade de Cultura Artística. Regente: Martin Haselböck. Participação: Suzie LeBlanc – sopra-no e Daniel Taylor – contratenor. Programa: Excertos e árias de óperas de Händel – Rinaldo HW7, L’allegro, Il penseroso, Cesare, Rodelinda, Cara sposa e Solomon; Gluck – Orfeu e Eurídice; e Mozart – A flauta mágica; e obras de Telemann – Concerto para oboé e orquestra; e Vivaldi – La notte, para flauta e orquestra. Leia mais na pág. 34.Sala São Paulo. R$ 70 a R$ 160 e R$ 10 (estudantes até 30 anos, meia hora antes do concerto). Televendas Cultura Artística: tel. (11) 3258-3344.

21h00 NEW ORLEANS JAZZ ORCHESTRAMúsica no Masp Internacional. Leia mais na pág. 36.Masp – Grande Auditório. R$ 60 (coquetel a partir das 20h).

21h00 CIA. SOCIEDADE MASCULINATemporada de Dança do Teatro Alfa. Direção artística: Anselmo Zolla e Vera Laffer. Estreias: coreografias de Anderson Braz e Anselmo Zolla. Teatro Alfa. R$ 40 e R$ 60.

23 QUINTA-FEIRA

12h30 LA VIE EN CLOSE, com ANNICK DUBOIS – vozConcerto ao Meio Dia. Com Gabriel Levy – acordeão e piano, Paulo Tiné – violão e Johnny Frateschi – contrabaixo acústico. Programa: obras de Galliano, Brel, Trenet, Debussy, Bachelet, Piaf, Satie, Brel, Gainsbourg, Joseph Kuchma e Jacques Prévert.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca. Reapresentação dia 24 às 18h30.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTO A música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Dizem que é pecado. Direção: Joseph L. Mankiewicz. 18h00: Os homens preferem as loiras. Direção: Howard Hawks. 20h00: Apocalypse now. Direção: Francis Ford Coppola. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

18h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Vespertina. Recital dos Alunos de Canto do Instituto de Artes da Unesp.

20h30: Série Noturna. Walter Weisflog – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Schumann – Der arme Peter op. 53, três canções sobre poemas de Heine. Alessandro Grecco – tenor, Walter Weisflog – barítono e Eduardo Oliva – piano. Programa: Mendelssohn – Dois poemas de Heine. Marco Antonio Jordão – tenor e Aymar Santinho – piano. Programa: Schumann – Amor de poeta op. 48.

Dia 11, Sala São Paulo / Dias 17 e 24, USP / Dia 26, Teatro São Pedro

Osusp tem récita dedicada aos 100 anos de Samuel Barber

A primeira apresentação da caprichada programação da Orquestra Sinfônica da USP para setembro comemora o centenário de nascimento do compositor norte-americano Samuel Barber (1910-1981). Dia 11, na Sala São Paulo, a maestrina Ligia Amadio comanda a récita, que traz duas solistas: a pianista Fanny Solter, que interpreta o Concerto para pia-no do compositor, e Adélia Issa, que será solista de Knoxville: Summer of 1915. A obra, para soprano e orquestra, foi composta em 1947 sobre um texto autobiográfico do escritor James Agee. Em forma de prosa poé-tica, Agee descreve uma noite de verão de sua infância vivida na cidade sulista de Knoxville, Tennessee. O programa completa-se com Prayers of Kierkegaard e o célebre Adagio.

Já no dia 17, a Osusp faz um concerto com entrada franca, na USP, todo dedicado a obras de compositoras brasileiras: Lagoa, de Valéria Bonafé, Branco, de Denise Garcia, e Sun d’Oro, de Silvia de Lucca. A regência é de Érika Hindrikson e o barítono Daniel Lee será o solista convidado. Dias 24 (USP) e 26 (Teatro São Pedro), o último programa do mês conta com a participação dos solistas Emerson Teixeira (trombone) e Antonio Di Cristofano (piano), e regência de Marcelo Lehninger.

Dia 25, Sala São Paulo

Após Nova York, Bachiana Filarmônica toca na Sala São Paulo

Após se apresentar no Avery Fischer Hall do Lincoln Center, em Nova York, no dia 19, a Bachiana Filarmônica Sesi-SP realiza um concerto na Sala São Paulo, no dia 25. Sob o comando de seu idealizador, o pianista e maestro João Carlos Martins, a orquestra interpreta Villa-Lobos e Alberto Ginastera, com a participação do pianista Arthur Moreira Lima.

Após encerrar sua bem-sucedida carreira de pianista por problemas nas mãos, João Carlos Martins voltou-se para a regência e criou, em 2004, a Orquestra Bachiana Filarmônica – cujo nome homenageia Bach e Villa-Lobos –, formada por alguns dos melhores músicos de São Paulo. Desde o início do ano a orquestra desenvolve a sua temporada e outras atividades com o patrocínio do Sesi São Paulo.

Dia 12, Sala São Paulo / Rio de Janeiro, dia 11

OSB convida trompetista Alison Balsom

Prosseguindo com sua temporada paulistana, a Orquestra Sinfô-nica Brasileira toca na Sala São Paulo no dia 12 o mesmo programa que apresenta dia 11 no Rio de Janeiro. Sob regência do maestro titular Roberto Minczuk, a orquestra faz uma récita em homenagem a Eleazar de Carvalho, que por muitos anos comandou o grupo. O programa tem obras de Villa-Lobos (Bachianas brasileiras nº 9), Ale-xander Arutunian (Concerto para trompete) e Hector Berlioz (Sinfo-nia fantástica) e conta com a participação de Alison Balsom.

Nascida em Hertfordshire, Inglaterra, em 1978, Alison Balsom é a atual sensação do trompete. Dona de exímia técnica, ela é pro-fessora na Guildhall School of Music and Drama. Em 2008, lançou um excelente CD que inclui dois dos primeiros concertos escritos para o trompete moderno – de Hummel e de Haydn –, desenvol-vido por Anton Weidinger em 1790 e que finalmente permitia aos executantes tocar escalas melódicas e cromáticas.

CONCERTO Setembro 2010 3939

Roteiro Musical São Paulo

Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca. Este evento continua até dia 24.

18h30 CORAL UNIFESPShow às Seis e Meia. Regente: Eduardo Fernandes.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

20h00 LA GRAN SCENAVeja detalhes dia 21 às 18h30.Teatro João Caetano. Entrada franca. Retirar ingressos uma hora antes.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: David Atherton. Solista: Paul Lewis – piano. Programa: Brahms – Serenata nº 1 op. 11; Mozart – O em-presário K 486, abertura; Beethoven – Concerto nº 5 para piano op. 73, Imperador. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 24 às 21h00 e dia 25 às 16h30.

24 SEXTA-FEIRA

12h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USPSérie Universo. Regente: Marcelo Lehninger. Solistas: Emerson Teixeira – trombone e Antonio Di Cristofano – piano. Programa: Trechos de Martin – Balada para trombone e orquestra; Chopin – Concerto nº 2 para piano e orquestra op. 21; e Dvorák – Sinfonia nº 8 op. 88. Leia mais na pág. 39.Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca. Apresentação completa dia 26 às 17h00 no Teatro São Pedro.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTO A música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Sociedade dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. 18h30: Charlie Brown e Snoopy. Direção: Bill Melendez. 20h10: A época da inocência. Direção: Martin Scorsese. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

18h00 20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOMSérie Vespertina. Os amores do poeta, espetáculo cênico musical de Adriano Pinheiro.

21h00: Série Noturna. Caio Ferraz – barítono e Eduardo Oliva – piano. Direção cênica: Luiz Eduardo Frim. Programa: Schumann – Schön Hedwig op. 106 e Duas baladas op. 122 nº 1. Coro Misto do Instituto de Artes. Regente: Fabio Miguel. Programa: Der träumende See, canções para vozes masculinas, op. 33; Am Bodensee, canções para coro misto, op. 59; Die Minnesänger, canções para vozes masculinas, op. 33; Wenn ich ein Vöglein wär op. 43 nº 1; e Nachtlied op. 108. Márcia Guimarães – soprano e Ricardo Ballestero – piano. Direção cênica: Luiz Eduardo Frim. Programa:

Amor e vida de mulher op. 42. Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff. Entrada franca.

18h30 LA VIE EN CLOSE, com ANNICK DUBOIS – vozConcerto às Seis e Meia. Veja detalhes dia 23 às 12h30.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

19h30 CORAL DA TERCEIRA IDADE e CORAL ESCOLAAprender cantando: Comunicantus na Semana de Arte e Cultura USP.Departamento de Música da ECA/USP – Auditório. Entrada franca.

20h30 ORQUESTRA DE CÂMARA DA USP – OCAM Regentes: Daniel Paes de Barros e André Bachur. Solista: Ivan Nascimento – fagote. Programa: Guarnieri – Dois ponteios nºs 46 e 48; e Lindembergue Cardoso – Nove variações para fagote e cordas. Leia mais na pág. 42.Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca. Reapresentação dia 26 às 11h00 no Masp.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: David Atherton. Solista: Paul Lewis – piano. Programa: Brahms – Serenata nº 1 op. 11; Mozart – O em-presário K 486, abertura; Beethoven – Concerto nº 5 para piano op. 73, Imperador. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 25 às 16h30.

21h00 RICARDO KANJI e CESAR VILLAVICENCIO – flautas docesLançamento do CD “Setecentos”. Programa: obras dos repertórios me-dieval, renascentista, barroco italiano, barroco francês e contemporâneo. Leia mais na pág. 38.Espaço Cachuera! R$ 20.

25 SÁBADO

15h00 Ópera CARDILLAC, de HindemithÓpera Comentada em DVD. Com Alan Held, Angela Denoke, Christopher Ventris, Hanna Esther Minutillo, Charles Workman, Roland Bracht e Stephen Gadd, Coro e Orquestra da Ópera Nacional de Paris. Regente: Kent Nagano. Comentários: João Luiz Sampaio. Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTOA música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Jovem Frankenstein. Direção: Mel Brooks. 18h00: A última noite de Boris Grushemko. Direção: Woody Allen. 20h00: Condessa branca. Direção: James Ivory. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Regente: David Atherton. Solista: Paul Lewis – piano. Programa: Brahms – Serenata nº 1 op. 11; Mozart – O em-presário K 486, abertura; Beethoven – Concerto nº 5 para piano op. 73, Imperador. Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122.

18h00 CORALUSP 15ª Semana de Arte e Cultura USP. Canto coral. Regentes: Marcia Henstchel e Mauro Aulicino. Programa: obras de Gilberto Mendes, Jacob do Bandolim e Bach. Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca.

18h30 HELOISA PETRI – soprano e TADEU BORGES – pianoCentro de Música Brasileira. Programa: obras de Nepomuceno, Lacerda, Ribeiro, Escobar e Villa-Lobos.Auditório Cultura Inglesa – Higienópolis. R$ 10, R$ 5 (estudantes, acima de 60 anos e alunos da Cultura Inglesa) e entrada franca (sócios).

21h00 FILARMÔNICA BACHIANA SESI SPRegente: João Carlos Martins. Solista: Arthur Moreira Lima – piano. Programa: Ginastera – Concerto para piano e orquestra nº 1 op. 28; e Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 7. Leia mais na pág. 39.Sala São Paulo.

26 DOMINGO

11h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MUNIQUE e ZUBIN MEHTA – regenteMozarteum Brasileiro. Solista: Mayuki Kamio – violino. Programa: J. Strauss Jr. – Abertura de O morcego, Wiener Blut op. 354, Tritsch-Trastsch Polka e Unter Donner und Blitz op. 324; Kreisler – Schön Rosmarin und Liebesfreud; Bruch – Concerto para violino nº 1 op. 26; Dvorák – Dança eslava nº 8; Brahms – Dança húngara nº 1; Sarasate – Carmen, fantasia sobre temas de Bizet op. 25; e Tchaikovsky – Abertura 1812 op. 49. Leia mais na pág. 30.Auditório Ibirapuera – Plateia externa. Entrada franca. Orquestra Filarmônica de Munique, Zubin Mehta e Mayuki Kamio se apresentam dias 27 e 28 às 21h00 na Sala São Paulo.

11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Concerto Matinal. Regente: David Atherton. Programa: Brahms – Serenata nº 1 op. 11. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. Entrada franca. Ingressos distribuídos a partir do dia 20, somente na bilheteria da Sala, limitados a quatro por pessoa.

11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA USP – OCAM Regentes: Daniel Paes de Barros e André Bachur. Solista: Ivan Nascimento – fagote. Programa:

Guarnieri – Dois ponteios nºs 46 e 48; e Lindembergue Cardoso – Nove varia-ções para fagote e cordas. Leia mais na pág. 42.Masp. R$ 8.

11h00 JI YON SHIM – violoncelo e DANIELI LONGO – pianoUm instante maestro. O romantismo de Schumann a Chopin. Direção e co-mentários: maestro Sérgio Assumpção.Sesc Santo André – Teatro. Entrada franca.

11h00 BOM CLIMA – Trio clarinete, violoncelo e pianoTransversal da Música no Tempo. Módulo 2: Clacissismo. Curadoria: Maestro Mario Ficarelli. Programa: Beethoven – Trio op. 11; e Eberl – Gran Trio op. 36.Sala Guiomar Novaes. R$ 10.

11h30 NEY SALGADO – piano Schumann e Chopin – Duas estrelas do romantismo musical. Programa: Chopin – Fantasia improviso, Noturno op. 27 nº 2, Sonata op. 35 e Fantasia op. 49; e Santoro – Prelúdios nºs 1, 2, 3 e 4 e Sonata nº 4. Leia mais na pág. 38.Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. R$ 20 (acesso à Fundação e ao concerto).

11h30 AKIHIRO SAKAIYA – pianoClássicos do Domingo. Beethoven em Movimento. Comentários: Cláudio Soares – piano. Programa: Beethoven – Sonatas nº 14 op. 27-2, Ao luar, e nº 11 op. 22; Rondo a capriccio op. 129, The rage over the lost penny; e Sonata nº 23 op. 57, Appassionata.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

12h00 CORAL VOX AETERNARegente: Muriel Waldman. Piano: Carina Mayumi Inoue. Programa: Nabor Nunes – Salmo sertanejo e Salmo 146; Aguiar – Salmo 150; Cupertino – Ave Maria; Holst – Short Festival Te Deum; e Händel – Worthy is the lamb, de O Messias e Alleluia, Amen, de Judas Macabeu.Igreja do Beato Padre Anchieta. Entrada franca.

16h00 CAMERATA ABERTAGroove. Regente: Guillaume Bourgogne. Programa: Stravinsky – Três peças para quarteto de cordas; Hurel – Figures libres; Stockhausen – Kreuzspiel; Donatoni – Spiri; Eli-Eri Moura – Candomblé e Tato Taborda – Pequena música noturna. Leia mais na pág. 38.Masp. R$ 10.

16h00 RUBIA VICTORIA – piano e TIBÔ DELOR – contrabaixo Música no MuBE. Programa: Beethoven – Sonata op. 53, Waldstein; Mignone – Valsa de esquina nº 2; Chopin – Estudo nº 7 op. 25; e Saint-Saëns – L’élephant, le cygne. MuBE. R$ 20.

40 Setembro 2010 CONCERTO

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTOA música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Os homens preferem as loiras. Direção: Howard Hawks. 18h00: Dizem que é pecado. Direção: Joseph L. Mankiewicz. 20h10: Apocalypse now. Direção: Francis Ford Coppola. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

17h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USPSérie Constelações. Regente: Marcelo Lehninger. Solistas: Emerson Teixeira – trombone e Antonio Di Cristofano – piano. Programa: Martin – Balada para trombone e orquestra; Chopin – Concerto nº 2 para piano e orquestra op. 21; Dvorák – Sinfonia nº 8 op. 88. Leia mais na pág. 39.Teatro São Pedro. R$ 10 a R$ 20.

17h00 SINFÔNICA HELIÓPOLIS Regente: Roberto Tibiriçá. Sala São Paulo.

17h00 GILSON ANTUNES – violãoCultura aos Domingos. Programa: obras do repertório internacional.Auditório Cultura Inglesa – Higienópolis. R$ 20.

18h00 CORALUSP – GRUPO XI DE AGOSTO 15ª Semana de Arte e Cultura USP. A vanguarda paulista da década de 80; Geração Lira Paulistana. Regentes: Eduardo Fernandes e Paula Christina Monteiro. Programa: obras de Itamar Assumpção, Lupicínio Rodrigues e Orlando di Lasso. Anfiteatro Camargo Guarnieri. Entrada franca.

19h45 CORALUSP15ª Semana de Arte e Cultura USP. Série Sacra Música. Vertentes da mú-sica sacra. Regente: Alberto Cunha. Programa: obras de Monteverdi, Mozart, Villa-Lobos, Schubert e Tomás Luis de Victoria.Capela da PUC. Entrada franca.

20h30 NEW ORLEANS JAZZ ORCHESTRAConcertos Internacionais Guarulhos. Leia mais na pág. 36.Teatro Adamastor. Entrada franca.

27 SEGUNDA-FEIRA

19h30 MARCUS TOSCANO – violãoRecital-prêmio do vencedor do turno sem limite de idade, do V Concurso de Violão da FITO. Programa: obras de compositores brasileiros. Conservatório Musical Villa-Lobos da FITO – Sala de Recitais Edna Baldassi. Entrada franca.

21h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MUNIQUE e ZUBIN MEHTA – regenteMozarteum Brasileiro. Solista: Mayuki Kamio – violino. Programa: Verdi –

Abertura de A força do destino; Bruch – Concerto para violino nº 1 op. 26; e Mahler – Sinfonia nº 1, Titã. Leia mais na pág. 30.Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 300. Orquestra Filarmônica de Munique, Zubin Mehta e Mayuki Kamio se reapresentam dia 28 às 21h00.

21h00 CORAL LÍRICO DO TEATRO MUNICIPAL Regente e piano: Michele Campanella. Piano: Monica Leone. Harmonium: Daniele Rossi. Solistas: Daniela del Monaco – contralto, Artemisa Repa – soprano, Renato Vielmi – baixo e Anselmo Fabiani – tenor. Programa: Rossini – Petite Messe Solennelle. Realização: Intituto Italiano di Cultura. Leia mais ao lado.Teatro Bradesco. R$ 50.

21h00 GRACIELA ALPERYN – mezzo soprano e LUIS LIMA – tenorCiclo Grandes Vozes. Programa: árias das óperas Tosca, Sansão e Dalila e Carmen. Leia mais na pág. 38.Teatro São Pedro. Entrada franca.

28 TERÇA-FEIRA

12h00 DUO CLAVESMúsica em Cena. Com Teresa Cristina Rodrigues – violoncelo e João Guilherme Figueiredo de Miranda – viola da gamba. Realização: Sesc Carmo.Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. Entrada franca.

12h30 DUO AMATOMúsica no Masp. Com Herson Amorim – clarinete e Nathália Kato – piano. Programa: Danzi – Sonata em si bemol maior; Schumann – Peças de fantasia op. 73; Debussy – Primeira rapsódia; e Giacoma – Fantasia op. 83 sobre temas de Cavalleria Rusticana de Mascagni.Masp – Grande Auditório. Entrada franca.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTOA música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Os homens preferem as loiras. Direção: Howard Hawks. 18h00: Charlie Brown e Snoopy. Direção: Bill Melendez. 20h00: Dizem que é pecado. Direção: Joseph L. Mankiewicz. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

20h30 CORALUSP15ª Semana de Arte e Cultura USP. Música Ibérica. Regente: Alberto Cunha. Programa: obras de Monteverdi, Mozart, Villa-Lobos, Schubert e Tomás Luis de Victoria.Teatro Cacilda Becker. Entrada franca

21h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MUNIQUE e ZUBIN MEHTA – regenteMozarteum Brasileiro. Solista: Mayuki Kamio – violino. Programa: Verdi

Centro Cultural São Paulo

“Beethoven em movimento” é atração do Centro Cultural

O destaque da programação do Centro Cul-tural São Paulo neste mês é o ciclo “Beethoven em movimento”, com recitais e palestras abor-dando a obra do mestre por grandes músicos e especialistas.

No dia 5 o exímio pianista Eduardo Monteiro abre a programação musical com um recital que terá as 32 variações em dó menor, a Sonata op. 109 e o Concerto para piano nº 3, em versão para dois pianos, com a participação de Richard Kogima. Outras atrações são o Quarteto Portina-ri (dia 12), o violinista Emmanuele Baldini e a pianista Dana Radu interpretando sonatas (19) e o jovem pianista japonês Akihiro Sakaiya.

Já as palestras serão proferidas por nomes como o maestro Walter Lourenção (dia 4), que relaciona música e filosofia em Beethoven, e o professor Jorge Coli (dia 25) tratando de música e pensamento.

Dia 9, Espaço É Realizações

Recital apresenta obras de Clara e Robert Schumann

Tendo como mote os 200 anos de nascimento do alemão Robert Schumann, acontece no espaço É Realizações o recital de canto e piano “Flores e amores”. No dia 9, a mezzo soprano Ângela Diel e a pianista Liliane Kans interpretam canções e obras para piano solo de Robert e de sua mulher, a compositora e pianista Clara Schumann.

Ângela Diel atua como solista em óperas, oratórios, missas e obras sinfônicas. Destaca-se, no entanto, no campo da música de câmara, como intérprete de Lieder e de canções brasileiras.

Bacharel em piano pela Unesp, Liliane Kans aperfeiçoou-se na Bélgica e desenvolve carreira como camerista e pianista acompa-nhadora. Há 17 anos forma um duo com o violinista Fábio Chamma e é também integrante do Arsis Piano Trio.

Dia 27, Teatro Bradesco

Coral Lírico e solistas italianos interpretam missa de Rossini

Em récita única no dia 27, o Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo interpreta, no Teatro Bradesco, a Petite Messe Solennelle, de Rossini. A iniciativa é do Istituto Italiano di Cultura de São Paulo, que traz para a apresentação solistas italianos. A regência do Coral estará a cargo de seu titular, maestro Mario Zaccaro, e a direção do espetáculo é de Michele Campanella, que também estará ao piano.

A Petite Messe Solennelle foi escrita por Rossini em 1863, cinco anos antes de sua morte. Sua execução inclui dois pianos, um harmo-nium (tipicamente usado nas igrejas para a interpretação de música sa-cra), solistas e coral. Nesta apresentação, o segundo piano fica a cargo de Monica Leone, enquanto o harmonio será tocado por Daniele Rossi, professor no Conservatório de Musica Alfredo Casella de L’Aquila. Os solistas são Artemisa Repa (soprano), Daniela del Monaco (contralto), Anselmo Fabiani (tenor) e Renato Vielmi (baixo).

Eduardo Monteiro

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CONCERTO Setembro 2010 4141

Roteiro Musical São Paulo

– Abertura de A força do destino; Webern – Passacaglia op. 1; Bruch – Concerto para violino nº 1 op. 26; e Tchaikovsky – Sinfonia nº 4 op. 36. Leia mais na pág. 30.Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 300.

29 QUARTA-FEIRA

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTO A música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. Jovem Frankenstein. Direção: Mel Brooks. 18h00: A última noite de Boris Grushemko. Direção: Woody Allen. 20h00: Apocalypse now. Direção: Francis Ford Coppola. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

21h00 BRAD MEHLDAU – pianoSérie Tucca Música pela Cura. Sala São Paulo. R$ 60 a R$ 150, à venda pela Tucca – Tel. (11) 3057-0131 e na bilheteria da Sala.

21h00 GILBERTO TINETTI – piano e ADRIANA CLIS – mezzo sopranoSérie Promon 50 anos. Schumann, Chopin... e Brasil. Programa: Schumann – Amor e vida de mulher e Sonata op. 22, e canções brasilei-ras. Realização: Interarte e Sociedade de Cultura Artística. Leia mais na pág. 34.Teatro Cultura Artística Itaim. R$ 30.

21h00 ORQUESTRA METROPOLITANA e EDUARDO ISAAC (Argentina) – violãoSérie Violão Sinfônico. Direção mu-sical, arranjos e regência: Rodrigo Vitta. Programa: Gnattali – Bate papo e Choro e valsa e Concerto de Copacabana. Curadoria: Henrique Pinto. Leia mais ao lado.Sesc Santana – Teatro. Ingressos à venda no local.

30 QUINTA-FEIRA

11h00 TRIO CANTOS DO BRASILConcerto Didático. Com Adriana Clis – mezzo soprano, Saulo Javan – barítono e Mauricio Carvalho – piano. Programa: Villa-Lobos – Abril, de Serestas; Melodia senti-mental, de A floresta do Amazonas; Canção do poeta do século XVIII; Nesta rua e Samba clássico; Waldemar Henrique – Abaluaiê; Uirapuru e Maracatu Hei de seguir seus passos; Miranda – Cantares; Guarnieri – Canção ingênua; Santoro – Amor em lágrimas; Mignone – D. Janaína; Gnattali – A casinha pequenina; Villani-Côrtes – Canção de Carolina; Ovalle – Azulão.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca. Reapresentação às 12h30 e 1/10 às 18h30.

16h00 BEETHOVEN EM MOVIMENTO A música clássica e o cinema de Hollywood. Apresentação de filmes. A época da inocência. Direção: Martin Scorsese. 18h30: Condessa branca. Direção: James Ivory. 20h30: Sociedade dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. Centro Cultural São Paulo. Entrada franca.

18h00 DUO VIOLETAConcertos Especiais. Com Rosa Barros – clarinete e Marcelo Brazil – violão. Programa: Battaglia – Quand la montagne s’eveille; Ibert – Entr’acte; Satie – Gymnopédie I; De Falla – Sete canções populares espanholas; MacDowell – To a wild rose; Rimsky-Korsakov – O voo do besouro; Guerra-Peixe – Prelúdios para violão; Piazzolla – Tango estudo nº 3; Villa-Lobos – Ária da Bachianas brasileiras nº 5 e Melodia sentimental; Bangel – Duo para clarinete e violão; e Villani-Côrtes – Baião das miniaturas brasileiras.Clube de Regatas Tietê. Entrada franca.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA OSESP Regente: Miguel Harth-Bedoya. Solistas: Alisa Weilerstein – vio-loncelo, Michael Ward-Bergeman – hiperacordeão, Jamey Haddad e Luiz Guello – percussão, Biella da Costa – canto, e Everton Gloeden e Gustavo Costa – violões. Programa: Golijov – Last round; Azul, concerto para violoncelo e orquestra; e Oceana. Leia mais na pág. 32.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 1/10 às 21h00 e dia 2/10 às 16h30.

1/10 SEXTA-FEIRA

18h30 TRIO CANTOS DO BRASILConcerto às Seis e Meia. Com Adriana Clis – mezzo soprano, Saulo Javan – barítono e Mauricio Carvalho – piano. Veja detalhes dia 30 às 11h00.Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Entrada franca.

21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA OSESP Regente: Miguel Harth-Bedoya. Solistas: Alisa Weilerstein – violonce-lo, Michael Ward-Bergeman – hipera-cordeão, Jamey Haddad e Luiz Guello – percussão, Biella da Costa – canto, e Everton Gloeden e Gustavo Costa – violões. Programa: Golijov – Last round; Azul, concerto para violoncelo e orquestra; e Oceana.Sala São Paulo. R$ 36 a R$ 122. Reapresentação dia 2/10 às 16h30.

A série Violão Sinfônico apresenta neste mês, no dia 29 no Sesc San-tana, o violonista o argentino Eduardo Isaac. Respeitado nome do vio-lão, Isaac viaja o mundo como solista e gravou para selos como Sony Classical. Neste concerto serão interpretadas apenas obras de Radamés Gnattali, com destaque para o Concerto de Copacabana, no qual Isaac será acompanhado pela Orquestra Metropolitana, sob direção de Ro-drigo Vitta. Com realização do Sesc-SP, Violão Sinfônico é uma série de seis concertos com orquestra e violão solo, sob curadoria do professor Henrique Pinto, produção executiva de Amália de Vincenzo e direção musical, arranjos e regência do maestro Rodrigo Vitta.

Prosseguindo com a série “Bach: Tema&Contatema”, o Espaço Cachuera! traz o grupo La Furstenberg, que no dia 16 toca obras de Wilheim Friedemann Bach, por ocasião dos 300 anos de seu nasci-mento. Formado por Sara Hornsby e Paulo da Mata (flauta transver-sal), Guilherme de Camargo (teorba e guitarra barroca) e João Guilher-me Figueiredo (violoncelo e viola da gamba), o conjunto dedica-se à interpretação da música dos períodos barroco e clássico.

No dia 24, os músicos Ricardo Kanji e Cesar Villavicencio lançam no Espaço Cachuera! o CD “Setecentos”, com obras para duo de flautas doces. Abrangendo o período medieval, passando pela renascença e barroco e concluindo na improvisação contemporânea com uso de eletrônica, são apresentados 700 anos de música instrumental.

No domingo dia 5, a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo faz um concerto em homenagem ao compositor Villani-Côrtes. O maestro Carlos Moreno assume a batuta nas obras Abertura festiva brasileira e Concerto para flauta e orquestra, que terá como solista Toninho Carrasqueira.

Explicar às crianças como é a composição de uma orquestra de forma lúdica e divertida é o objetivo do espetáculo “Era uma vez a orquestra”, que integra mais uma temporada da série Aprendiz de Maestro, da Tucca, e será levado ao palco da Sala São Paulo no dia 11. O maestro João Maurício Galindo rege a Sinfonietta Fortíssima, com a participação de Mademoiselle Operilda interpretada pela atriz Andréa Bassit.

O CoralUSP cumpre uma intensa agenda de concertos neste mês. Além de se apresentar na universidade (nos dias 22, 25 e 26), os diversos conjuntos do coral tocam na Igreja da Paz (dia 19), na Igreja Santo Inácio de Loyola (dia 19), na Capela da PUC (dia 26) e no Teatro Cacilda Becker (dia 28). Entre os temas das apresentações estão “Ver-tentes da Música Sacra”, “Cantos do povo”, “A vanguarda paulistana da década de 1980” e “Música ibérica”.

Arthur Marden faz no dia 5 o primeiro dos recitais de piano da série Música no MuBE, tocando obras de Beethoven e Scarlatti, entre ou-tros. Pianista e professor, Cristiano Vogas faz a apresentação seguinte, no dia 12, enquanto Olga Kopylova, pianista da Osesp, mostra obras de Debussy, Medtner e Prokofiev no dia 19. Na semana seguinte, dia 26, sobe ao palco do MuBE o duo formado pela pianista Rubia Victoria e o contrabaixista francês Tibô Delor.

Acontece dia 9 no Club Transatlântico um recital palestra com o com-positor Marcus Siqueira e o violonista Gilson Antunes. Os músicos fa-rão um diálogo entre o violão contemporâneo e a estética da música do renascimento italiano e do barroco francês e alemão.

O musical Into the woods (Era uma vez) segue com temporada no Teatro Brigadeiro, a partir do dia 2. Inspirado no livro “The uses of enchantment”, de Bruno Bettelheim, o espetáculo foi um enorme sucesso nos Estados Unidos, com mais de mil apresentações e cinco prêmios Tony. A versão brasileira tem direção musical e regência de Felipe Senna e direção cênica e coreografia de Armando Bravi Filho.

Nos dias 11 e 12, a Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul faz em sua cidade um programa com obras de Beethoven e Schubert. A regência é do maestro titular Sérgio Assumpção, e o solista convi-dado será o excelente pianista Eduardo Monteiro.

Já a Orquestra Sinfônica de Santo André tem mais um programa da Série Anchieta. Dias 18 e 19, no Teatro Municipal da cidade, o conjun-to interpreta Bruckner e o Concerto para violino de Beethoven, com solos de Elisa Fukuda. A regência é do titular Carlos Moreno.

42 Setembro 2010 CONCERTO

Escola Municipal de Música – Auditório – Rua Vergueiro, 961 (entre as estações Paraíso e Vergueiro do metrô) – Tel. (11) 3209-6580 (100 lugares)

Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 (100 lugares)

Espaço Cultural É Realizações – Rua França Pinto, 498 – Vila Mariana – Tel. (11) 5572-5363 (81 lugares)

Fellowship Community Church – Rua Carlos Sampaio, 107 – Metrô Brigadeiro – Tel. (11) 3253-7609 (300 lugares)

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano – Av. Morumbi, 4077 – Butantã – Tel. (11) 3742-0077. O ingresso às dependências da Fundação custa R$ 20 (107 lugares)

Hospital Geral do Grajaú – Rua Francisco Octávio Pacca, 180 – Pq. das Nações

Igreja da Paz – Rua Verbo Divino, 392 – Santo Amaro – Tel. (11) 5181-7966 (300 lugares)

Igreja do Beato Padre Anchieta – Pátio do Colégio, 2 – Centro – Tel. (11) 3105-6899 (110 lugares)

Igreja Matriz Sagrada Família – Praça Cardeal Arcoverde, s/nº – São Caetano do Sul – Tel. (11) 4224-2587

Igreja Nossa Senhora da Boa Morte – Rua do Carmo, 202 – Sé – Tel. (11) 3111-7000 (100 lugares)

Igreja Nossa Senhora da Consolação – Rua da Consolação, 585 – Consolação – Tel. (11) 3256-5356

Igreja Santo Ignácio de Loyola – Rua França Pinto, 115 – V. Mariana – Tel. (11) 5571-1744 (250 lugares)

Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – Av. Dr. Dante Pazzanese – Vila. Mariana

Instituto de Artes da Unesp – Teatro Maria de Lourdes Sekeff – Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda – Tel. (11) 3393-8530

Masp – Grande Auditório (364 lugares) e Pequeno Auditório (72 lugares) – Av. Paulista, 1578 – Cerqueira César – Tel. (11) 3251-5644

entrando pelo elevador no térreo

Mosteiro de São Bento – Largo de São Bento, s/nº – Centro – Tel. (11) 3328-8799 (693 lugares)

MuBE – Museu Brasileiro da Escultura – Av. Europa, 218 – Jd. Europa – Tel. (11) 3081-8611 (192 lugares)

Museu de Arte Sacra dos Jesuítas – Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Largo dos Jesuítas, 67 – Centro – Embu das Artes – Tel. (11) 4704-2654

Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11) 3845-1514 (80 lugares)

Pátio do Colégio – Pátio do Colégio, 84 – Centro – Tel. (11) 3105-6899 (260 lugares)

Praça Vitor Civita – Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros – Tel. (11) 3037-8696

Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico – Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) 3039-0575 (157 lugares)

Sala Guiomar Novaes – Funarte – Al. Nothmann, 1058 – Santa Cecília – Tel. (11) 3662-517. Bilheteria: 1 hora antes do evento (140 lugares)

Sala Olido – Av. São João, 473 – Centro – Tel. (11) 3397-0171 (300 lugares)

Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes, s/nº – Campos Elísios – Tel. (11) 3223-3966. Ingressos: (11) 4003-1212 e www.ing re sso rapido.com.br. Pessoas acima de 60 anos e estudantes pagam meia entrada (somente na bilheteria da Sala). Estacionamento: R$ 10, desconto para clientes da Porto Seguro. (1501 lugares)

Sala Souza Lima – Rua José Maria Lisboa, 745 – Jardins – Tel. (11) 3884-9149 (90 lugares)

Santuário Nossa Senhora de Fátima – Av. Dr. Arnaldo, 183l – Sumaré Tels. (11) 3862-8865/5667

Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Vilares, 579 – Santana – Tel. (11) 6971-8700

Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, 302 – V. Guiomar – Tel. (11) 4469-1200 (302 lugares)

Teatro Adamastor – Av. Monteiro Lobato, 690 – Macedo – Guarulhos – Tel. (11) 6408-6926 (680 lugares)

Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Tel. (11) 5693-4000. Ingressos: 0300-789-3377 – www.ingressorapido.com.br (1122 lugares)

Anfiteatro Camargo Guarnieri – Rua do Anfiteatro, 109 – Cidade Universitária – Tel. (11) 3091-3000 (360 lugares)

Auditório Amadeus do Estudio Musical – Rua Conselheiro Brotero, 996 – Higienópolis – Tel. (11) 3667 1600

Auditório Cultura Inglesa – Higienópolis – Av. Higienópolis, 449 – Consolação – Tel. (11) 3826-4322 (80 lugares)

Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Álvares de Cabral, s/nº – Portão 3 do Parque Ibirapuera – Tel. (11) 6846-6000. Estacionamento Zona Azul (800 lugares)

Biblioteca Municipal Viriato Corrêa – Rua Sena Madureira, 298 – Vila Mariana – Telefone (11) 573-4017

Capela da PUC – Rua Monte Alegre, 948 – Perdizes – Tel. (11) 3862-2498 (200 lugares)

Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Francisco F. Lopes, 434 – Santo Amaro – Tel. (11) 5522-8897 (100 lugares)

Catedral Evangélica de São Paulo – Rua Nestor Pestana, 152 – Consolação – Tel. (11) 3255-6111 (600 lugares)

Centro Cultural São Paulo – Salas Adoniran Barbosa (630 lugares), Jardel Filho (324 lugares), Paulo Emílio Salles Gomes (110 lugares) e Jardim Interno (40 lugares) – Rua Vergueiro, 1000 (entre as estações Paraíso e Vergueiro) – Tel. (11) 3383-3400. Bilheteria: 1 hora antes do evento

Club Transatlântico – Rua José Guerra, 130 – Chácara Santo Antônio – Tel. (11) 2133-8600 (200 lugares)

Clube de Regatas Tietê – Av. Santos Dumont, 843 – Armênia – Tel. (11) 3229-4590 (90 lugares)

Conservatório Musical Villa Lobos da FITO – Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – Rua Camélia, 26 – Jardim das Flores – Osasco – Tel. (11) 3683-2955, ramais 215 e 216 (120 lugares)

Departamento de Música da ECA/USP – Auditório – Rua da Antiga Reitoria, Conj. Arquitetônico das Artes, Prédio 6 – Tel. (11) 3091-4005 ramal 210 (Comunicantus) (99 lugares)

Endereços São Paulo

Teatro Bradesco – Bourbon Shopping São Paulo – Piso Perdizes – Rua Turiassu, 2100 – Perdizes – Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www.ingresso-rapido.com.br. Estacionamento: R$ 6 (até 2 horas) e R$ 2 (hora adicional) (1457 lugares)

Teatro Brigadeiro – Rua Brig. Luís Antônio, 884 – Tels. (11) 3115-2637 e 3107-5774 (676 lugares)

Teatro Cacilda Becker – Praça Samuel Sabatini, 50 – Paço Municipal de S.B. do Campo – Tel. (11) 4348-1081 (394 lugares)

Teatro Cultura Artística – Itaim – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi – Tel. (11) 3258-3344 (349 lugares)

Teatro do Sesi – Av. Paulista, 1313 – Tels. (11) 3146-7405 e 3146-7406. Ingressos gratuitos, retirar na bi-lheteria de 4ª a 6ª-feira, das 14h às 18h e aos sábados e domingos das 14h30 às 16h

Teatro do Sesi de Mauá – Av. Presidente Castelo Branco, 237 – Mauá – Tel. (11) 4514-2555 ramais 206/207 (132 lugares)

Teatro do Sesi de Santo André – Praça Dr. Armando de Arruda Pereira, 100 – Santo André – Tel. (11) 4997-3177 (248 lugares)

Teatro do Sesi de São Bernardo do Campo – Rua Suécia, 900 – Assunção – São Bernardo do Campo – Tel. (11) 4109-6788

Teatro João Caetano – Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Mariana – Tel. (11) 5573-3774 (438 lugares)

Teatro Municipal de Santo André – Praça IV Centenário, nº 1 – Centro – Tel. (11) 4433-0789. Estacionamento próprio (474 lugares)

Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho – Al. Conde de Porto Alegre, 840 – S.C. do Sul – Tel. (11) 4238-3030. Estacionamento gratuito (1122 lugares)

Teatro Paulo Eiró – Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro – Tel. (11) 5546-0449

Teatro Santos Dumont – Av. Goiás, 1111 – São Caetano do Sul – Tel. (11) 4221-8347 (388 lugares)

Teatro São Pedro – Rua Barra Funda, 171 – Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal Deodoro (636 lugares)

CONCERTO Setembro 2010 4343

Roteiro Musical Rio de Janeiro

Boito – Mefistófeles; Verdi – Macbeth e Il trovatore e Carlos Gomes – Lo schiavo e Colombo. Rádio MEC. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA e ENSEMBLE JOCY DE OLIVEIRARevisitando Stravinsky. Leitura dra-mática de Jocy de Oliveira. Regente: Michael Stern. Solistas: Gabriela Geluda – soprano e Suzana Ribeiro – atriz. Ensemble Jocy de Oliveira: Peter Schuback – violoncelo; Paulo Passos – clarinete, clarone e saxofo-ne; Aloysio Neves – violão e guitarra elétrica; Maria Carolina Cavalcanti – flauta; Vanja Ferreira – harpa; Tomaz Soares – violino e viola e Jocy de Oliveira – piano. Música: Stravinsky e Jocy de Oliveira. Concepção, roteiro e direção geral: Jocy de Oliveira. Direção cênica: Jefferson Miranda. Coreografia: Fernando Mello da Costa. Leia mais na pág. 46.Teatro Municipal. R$ 20 a R$ 40. Reapresentação dia 5 às 17h00.

4 SÁBADO

11h30 NEWTON NAZARETH – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Nazareth, Pixinguinha, Tom Jobim, entre outros. Parque das Ruínas. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRARegente: Michael Stern. Programa: Stravinsky – Fogos de artifício op. 4; O pássaro de fogo, suíte e A sagração da primavera. Leia mais na pág. 46.Teatro Municipal. R$ 18 a R$ 130.

5 DOMINGO

11h30 MARIA HELENA ANDRADE – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Alimonda, Kriger, Villa-Lobos, Mignone, Nazareth, entre outros. Museu de Arte Moderna. Entrada franca.

17h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA e ENSEMBLE JOCY DE OLIVEIRARevisitando Stravinsky. Leitura Dramática de Jocy de Oliveira. Regente: Michael Stern. Solistas: Gabriela Geluda – soprano e Suzana Ribeiro – atriz. Ensemble Jocy de Oliveira: Peter Schuback – violonce-lo; Paulo Passos – clarinete, clarone e saxofone; Aloysio Neves – violão e guitarra elétrica; Maria Carolina Cavalcanti – flauta; Vanja Ferreira – harpa; Tomaz Soares – violino e viola e Jocy de Oliveira – piano. Música: Stravinsky e Jocy de Oliveira. Concepção, roteiro e direção geral: Jocy

1 QUARTA-FEIRA

12h30 DUO KAAPORA Música no Ibam. Com Edmere Ferreira e Marcio Lanelli – percussão e Aurélio Vinicius Melleh – piano. Programa: obras de Whaley, Kraft, Zen e Tanner. Auditório do Ibam. R$ 10.

12h30 PAULA DA MATTA – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Liszt, Villa-Lobos, entre outros. Leia mais na pág. 48. Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca.

13h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRACom Roberto Faria Lopes – violino, Rodrigo Favaro – contrabaixo, Thiago Tavares – clarinete, Ariane Petri – fa-gote, Fabio Brum – trompete, Elber Bonfim – trombone, Rodrigo Foti – percussão e Helder Parente – narrador. Programa: Stravinsky – A história do soldado. Leia mais na pág. 46.Auditório do BNDES. Entrada franca.

18h30 CORO DE CÂMARA DO CEIM Série UFF – Ação Musical. Regente: Luiz Carlos F. Peçanha. Programa: obras de Morley, Janequin, Kodály, Morris, entre outros. Biblioteca Central do Gragoatá. Entrada franca.

2 QUINTA-FEIRA

12h30 MADRIGAL CANTATE DEOMúsica no Museu. Regente: Synval Beltrão Junior. Programa: obras de anônimos do século XIII, Victoria, Bach, Mozart, Fauré, Bortiniansky, Thompson, Cacilda Borges, Villa-Lobos e Prazeres.Real Gabinete Português de Leitura. Entrada franca.

19h30 CLARA ALBUQUERQUE – cravo e EDUARDO MONTEIRO – flautaSérie Música de Primeira. Programa: Telemann – Sonatas; Leclair – Sonatas op. 9 nºs 7 e 2 e Bach – Sonata BWV 1030.Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro. Entrada franca.

3 SEXTA-FEIRA

12h30 VILLA-LOBOS IN JAZZMúsica no Museu. Programa: obras de Villa-Lobos.Centro Cultural Light. Entrada franca.

17h00 GRANDES MOMENTOS DA ÓPERASala de Concerto. Com Maíra Lautert – soprano; Fabrizio Claussen – barítono e Aurélio Vinicius Melleh – piano. Programa: Trechos de Donizetti – La favorita; Bellini – I Capuleti e i Montecchi; Leoncavallo – I Pagliacci;

Dias 12 e 23, Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Opes toca autores americanos sob regência de Enrique Diemecke

Com regência de seu maestro titular Isaac Karabtchevsky, a Orques-tra Petrobras Sinfônica faz, no dia 12, um concerto em homenagem aos 200 anos de nascimento do compositor Frédéric Chopin (1810-1849). O so-lista convidado é o pianista Ricardo Castro, que interpreta o Concerto nº 2 do compositor polonês. Estão também no programa Estro armôni-co, de Edino Krieger, e a Sinfonia nº 9, “Do novo mundo”, de Dvorák.

Já no dia 23 a Opes toca sob re-gência do maestro Enrique Dieme-cke, diretor musical da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires e da Sinfônica de Long Beach, na Califórnia. O repertório é todo compos-to por obras de autores do continente americano. O violinista Elmar Oliveira sola no Concerto para violino e orquestra de Samuel Barber, lembrando os 100 anos de nascimento do compositor norte-americano. Danzón n° 2, de Arturo Márquez, será executada em homenagem ao bicentenário da independência e o primeiro centenário da Revolução Mexicana. Completam o programa a abertura de Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, e La coronela, de Silvestre Revueltas.

Dias 13, 15, 16, 17, 18, Igreja N. Sra. Da Lapa do Desterro / Dia 25, Teatro Municipal

Sala Cecília Meireles programa Ciclo Bach e contratenor Daniel Taylor

Com atividades acon-tecendo este mês no Teatro Municipal e na Igreja N. Sra. da Lapa do Desterro por con-ta de reformas, a Sala Cecília Meireles programou um Ciclo Bach que apresentará diversas obras do compositor. Nos dias 13 e 16 será interpretada a in-tegral das obras para flauta e cravo com Afonso Oliveira e Clara Albuquerque (dia 13) e Eduardo Monteiro e Ana Ce-cília Tavares (16). Ana Cecília Tavares também se apresenta ao lado de Marcelo Fagerlan-de no dia 15, tocando A arte da fuga BWV 1080, obra que o duo lançou em CD recen-temente pelo Selo Clássicos.

Já nos dias 17 e 18 será executada a integral dos Concertos de Bran-demburgo, com ótimos solistas como Philip Doyle e Antonio Augusto (trompas), Luis Carlos Justi, José Francisco Gonçalves e Ximena Poveda Vieira (oboés), Aloysio Fagerlande (fagote), Gabriela Queiroz e Felipe Prazeres (violino).

Dentro da programação internacional, a Sala Cecília Meireles ain-da promove um concerto do excelente contratenor canadense Daniel Taylor e seu conjunto Theater of Early Music, no dia 25.

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44 Setembro 2010 CONCERTO

Roteiro Musical Rio de Janeiro

13 SEGUNDA-FEIRA

12h30 AFONSO OLIVEIRA – flauta e CLARA ALBUQUERQUE – cravoSérie Sala Cecília Meireles. Ciclo Bach. Programa: Bach – Sonatas BWV 1030, BWV 1031, BWV 1032, e BWV 1020. Leia mais na pág. 44.Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro. R$ 10.

18h00 JOSÉ STANECK – gaita e JOSIANE KEVORKIAN – pianoMúsica nas Igrejas. Programa: obras de J.S. Bach, W.F. Bach, C.Ph.E. Bach, Nazareth e Villa-Lobos.CIEP Prof. César Pernetta. Entrada franca. Reapresentação dia 14 às 15h00.

19h00 CRISTINA BRAGA – harpa e TRIOMúsica nas Igrejas. Primavera bar-roca. Com Igor Levy – flauta, Ricardo Medeiros – contrabaixo e Miguel Baloussier – violoncelo. Programa: obras de Bach, Purcell, Händel, Vivaldi, Loeillet e Telemann.Mosteiro de São Bento. ]Entrada franca.

19h00 QUINTETO EXPERIMENTAL DE SOPROSMúsica no Fórum. Programa: Brandão – Divertimento nº 1; Lorenzo Fernandez – Suíte op. 37 e Krieger – Serenata a cinco. Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

14 TERÇA-FEIRA

12h30 MIRIAM GROSMAN – pianoMúsica no Museu. obras de Mozart e Chopin.Museu da República. Entrada franca.

12h30 FERNANDO CORVISIER – pianoTrês Séculos de Piano. Programa: Czerny – Variações sobre o tema de Rode “La Ricordanza” op. 33; Schumann – Fantasia op. 17 e Schubert – Sonata op. póstumo D. 960. Leia mais na pág. 48.Centro Cultural Banco do Brasil. R$ 6. Reapresentação às 19h00.

15h00 JOSÉ STANECK – gaita e JOSIANE KEVORKIAN – pianoMúsica nas Igrejas. Programa: obras de J. S. Bach, W.F. Bach, C.Ph.E. Bach, Nazareth e Villa-Lobos.Associação Nova Holanda. Entrada franca.

15 QUARTA-FEIRA

12h30 ANA CECÍLIA TAVARES e MARCELO FAGERLANDE – dois cravosSérie Sala Cecília Meireles. Ciclo Bach. Programa: Bach – A arte da fuga BWV 1080. Leia mais na pág. 44.Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro. R$ 10.

Bach, C.Ph.E. Bach, Nazareth e Villa-Lobos.Comunidade de Vila Pinheiro. Entrada franca.Reapresentação dia 13 às 18h00 e dia 14 às 15h00.

17h00 LAURA ANTONAZ – soprano e BENE+DICTUSMúsica nas Igrejas. Primavera barro-ca. Barroco para crianças. Programa: Pergolesi – Stabat mater e Missa a cinco.Igreja Santo Antonio. Entrada franca.

17h30 CORAL EVENTUS e CORAL SOUZA MARQUES Momentos Preciosos. Regentes: Luís Abreu e Sila Sias Ramos. Solistas: Renan Cris – saxofone, Belchior dos Santos – barítono, Mileda Rachid e Marcos Leite – pianos. Primeira Igreja Batista do Ingá – Salão Branco. Entrada franca.

18h00 CAROL MACDAVIT – soprano e FLAVIO AUGUSTO – pianoSérie Museu Villa-Lobos – 50 anos. Programa: obras de Copland, Charles Ives, Ginastera, Ernani Braga e Villa-Lobos.Museu Villa-Lobos. R$ 1.

21h00 GRUPO CORPOPrograma: Rodrigo Pederneiras – Ímã e Ernesto Lecuona – Lecuona. Teatro Municipal. Reapresentação dia 12 às 20h30.

12 DOMINGO

11h30 FERNANDA MARIA CRUZ – pianoMúsica no Museu. obras de Chopin, Chiquinha Gonzaga, Mignone, Villa-Lobos, Leybach e Carlos Gomes.Museu de Arte Moderna. Entrada franca.

16h00 CORAL ARQUIDIOCESANO DE NITERÓIProjeto Candelária. Regente: Adeilton Bairral. Programa: obras de L. Mozart, W.A. Mozart, Scarlatti, entre outros. Igreja da Candelária.

17h00 ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICAHomenagem aos 200 anos de Chopin. Regente: Isaac Karabtchevsky. Solista: Ricardo Castro – piano. Programa: Krieger – Estro armônico; Chopin – Concerto para piano nº 2 op. 21 e Dvorák – Sinfonia nº 9 op. 95, Do novo mundo. Leia mais na pág. 44.Teatro Municipal. R$ 15 a R$ 75.

17h00 ROBERT HILL – pianoforteMúsica nas Igrejas. Primavera barroca. Programa: obras de W.F. Bach. Outeiro da Glória.

20h30 GRUPO CORPOPrograma: Rodrigo Pederneiras – Ímã e Ernesto Lecuona – Lecuona.Teatro Municipal.

Dias 3, 4, 5, 11 e 24, Teatro Municipal / Dias 1º e 29, Auditório do BNDES

Orquestra Sinfônica Brasileiratem excelente programação

A Orquestra Sinfônica Brasileira abre o mês de setembro participando do projeto “Revisitando Stravinsky”, da compositora Jocy de Oliveira. Com a impossibilidade da vinda de Robert Craft, que originalmente dirigiria os concertos, a OSB será comandada por Michael Stern. Nos dias 3, 4 e 5, a orquestra interpreta obras de Stravinsky, como A sagração da primavera, Tilimbom e Fogos de artifício. (Leia abaixo mais sobre o projeto.)

Já no dia 11, o maestro titular Roberto Minczuk comanda uma récita em homenagem a Eleazar de Carvalho, que por muitos anos di-rigiu a orquestra. Obras de Villa-Lobos, Alexander Arutunian e Berlioz serão interpretadas com a participação da trompetista Alison Balsom. Este programa será apresentado também em São Paulo, no dia 12 (leia detalhes na página 39).

No dia 24, o maestro Minczuk vol-ta ao pódio para um concerto dedicado à música contemporânea de compositores do continente americano. Com a participação de Jessica Rivera e Rosana Lamosa (so-pranos), Luisa Francesconi (mezzo), Pablo de Léon (violino) e as Vozes Fe-mininas do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, serão interpretadas obras de Adams, Corigliano, Golijov e Bauer, que estreia sua obra Celebração sin-fônica, escrita sob encomenda para comemorar os 70 anos da OSB. (Leia entrevista com o compositor Guilher-me Bauer na página 18.)

A orquestra ainda faz dois programas de câmara no Audi-tório do BNDES, dias 1º e 29.

Dias 3 e 5, Teatro Municipal

Espetáculo de Jocy de Oliveira presta homenagem a Stravinsky

Após uma pré-estreia em formato de câmara no fi nal de agosto, em São Paulo, estreia no Rio de Janeiro o projeto “Revisitando Stravinsky”, da pianista e compositora Jocy de Oliveira. Homenagem a um dos maio-res gênios da música, o compositor russo Igor Stravinsky, o espetáculo está construído sobre texto, vídeo e 27 curtas peças musicais – 20 de Stravinsky e sete da própria Jocy. A premiada compositora retrata, nesta leitura musical dramatizada, sua estreita convivência com o compositor, sua mulher Vera e seu principal colaborador, Robert Craft, registrada em cartas pessoais, imagens e lembranças do seu diário.

As apresentações acontecem nos dias 3, 4 e 5, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e contam com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira, que será regida por Michael Stern (o maestro Robert Craft,

que originalmente coman-daria os concertos, infeliz-mente cancelou sua vinda ao Brasil). Participam da montagem a soprano Ga-briela Geluda, a atriz Susa-na Ribeiro, a própria Jocy de Oliveira e seu conjunto de sete músicos.

Este programa será apresentado também em São Paulo, no dia 12 (leia detalhes na

No dia 24, o maestro Minczuk vol-ta ao pódio para um concerto dedicado à música contemporânea de compositores do continente americano. Com a participação de Jessica Rivera e Rosana Lamosa (so-pranos), Luisa Francesconi (mezzo), Pablo de Léon (violino) e as Vozes Fe-mininas do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, serão interpretadas obras de Adams, Corigliano, Golijov e Bauer,

Celebração sin-, escrita sob encomenda para

comemorar os 70 anos da OSB. (Leia entrevista com o compositor Guilher-

Alison Balsom

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Igor Stravinsky e Jocy de Oliveira

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46 Setembro 2010 CONCERTO

Roteiro Musical Rio de Janeiro

20 SEGUNDA-FEIRA

19h00 BARTOLOMEU WIESE – violão e CAMERATA DE VIOLÕES DO RIO DE JANEIROMúsica no Fórum. Participação: Nadge Breide – piano. Programa: obras de Villa-Lobos, Tacuchian e Luiz Otávio Braga.Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

21 TERÇA-FEIRA

14h00 GELMA LOPES – soprano e LUCIA FRANCO – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Candido Inacio da Silva, Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Mignone, Villa-Lobos, entre outros. Museu do Primeiro Reinado. Entrada franca.

22 QUARTA-FEIRA

12h30 DUO KABARETT BERLINMúsica no Museu. Com Servio Tulio – voz e Glauco Baptista – pia-no. Programa: obras de Kreuder, Schönberg, Rudolf Nelson, Kurt Weill, entre outros. Museu da República. Entrada franca.

18h30 CONJUNTO DE VIOLONCELOS CEIMSérie UFF – Ação Musical. Com Angelo Figueiredo, Beatriz Vergara, Pedro Szigethy e Vagner Lemoine de Andrade. Programa: obras de Rameau, Boismortier, Purcell, entre outros. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.

23 QUINTA-FEIRA

12h30 RICARDO MAC CORD – piano, MARCUS RIBEIRO – violoncelo e FERNANDO TROCADO – flautaMúsica no Museu. Programa: obras de Villa-Lobos, Ricardo Mac Cord, Gismonti, Tom Jobim, entre outros. Museu Nacional de Belas Artes. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICASérie Djanira. Regente: Enrique Diemecke. Solista: Elmar Oliveira – violino. Programa: Villa-Lobos – Abertura Amazonas; Barber – Concerto para violino op. 14; Revueltas – La Coronela e Arturo Marquez – Danzón nº 2. Leia mais na pág. 44.Teatro Municipal. R$ 15 a R$ 75.

20h30 DUO BREUNINGER – FRAZÃOSérie Quintas com Música. Com Albrecht Breuninger – violino e Ana Flávia Frazão – piano. Programa: Beethoven – Sonata para violino e piano op. 12 nº 1; Krieger – Sonâncias para violino e piano e Ravel – Sonata para violino e piano. Fundação Eva Klabin. R$ 40.

24 SEXTA-FEIRA

12h30 PEDRO BARROS – violãoMúsica no Museu. Programa: obras de Gnattali, Antonio Lauro, Debussy, Piazzolla, Villa-Lobos, entre outros. Museu Histórico Nacional. Entrada franca.

17h00 TRIO BARROCO DA UFFSala de Concerto. Com Sonia Leal Wegenast – soprano, Kristina Augustin – viola da gamba e Eduardo Antonello – cravo. Programa: Krilligrew – Sweetest love I do not goe; Boleyn – Queen Anne Boleyn’s Lament e O deathe rock me asteepe; entre outros. Rádio MEC. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA e VOZES FEMININAS DO CORO SINFÔNICO DO RIO DE JANEIROSérie Ônix. Regente: Roberto Minczuk. Solistas: Jessica Rivera e Rosana Lamosa – sopranos, Luisa Francesconi – mezzo soprano e Pablo de León – violino. Programa: Adams – Nixon na China; Corigliano – The red violin; Bauer – Celebração sinfônica; Golijov – She was here e Ainadamar. Teatro Municipal. R$ 18 a R$ 130.

25 SÁBADO

15h00 JOSÉ WELINGTON e LÚCIA BARRENECHEA – pianosPrelúdio 21. Programa: Sérgio Roberto de Oliveira – Átonas; Marcos Lucas – Passado composto: três cartas; Neder Nassaro – Ataques e ressonâncias; J. Orlando Alves – Invariâncias; Alexandre Schubert – Tocata e Caio Senna – Testamento. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.

16h00 DANIEL TAYLOR e THEATER OF EARLY MUSICSérie Sala Cecília Meireles. Concertos Internacionais. Programa: obras de Bach, Telemann, Händel e Vivaldi. Leia mais na pág. 44.Teatro Municipal. R$ 20 a R$ 60.

18h00 JOÃO CARLOS ASSIS BRASIL – pianoMúsica no Museu. Programa: Nazareth, Cartola, Villa-Lobos, entre outros. Palácio São Clemente. Entrada franca.

18h00 MARIO SÈVE e SAX BRASILEIROSérie Museu Villa-Lobos – 50 anos. Programa: obras de Mario Sève, Villa-Lobos, Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Museu Villa-Lobos. R$ 1.

26 DOMINGO

11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSA

Entre os dias 9 e 14, espaços do Rio de Janeiro

Série “Música nas Igrejas” lembra Pergolesi e W.F. Bach

Música nas Igrejas, projeto dirigido pela cravista Rosana Lanzelotte, promove entre os dias 9 e 14 o festival “Primavera Carioca”. O intuito é homenagear dois compositores barrocos nascidos há exatos 300 anos: Giovanni Battista Pergolesi e Wilhelm Friedemann Bach, filho mais ve-lho do grande Johann Sebastian Bach.

Entre os artistas convidados estão a soprano italiana Laura Antonaz e o o inglês Robert Hill no fortepiano, ambos pela primeira vez no Brasil, além do conjunto Bene+Dictus e da harpista Cristina Braga. Serão oito concertos, com destaque para o Stabat Mater e a Missa a cinco de Pergo-lesi, esta inédita no Brasil. Antes do concerto inaugural, será apresentado o filme “La serva padrona”, dirigido por Carla Camuratti.

Dando prosseguimento a sua temporada pós-reforma, o Teatro Mu-nicipal do Rio de Janeiro leva ao palco, entre os dias 18 e 26, uma montagem de Romeu e Julieta, de Gounod, com direção cênica de Carla Camurati. Coro e Orquestra Sinfônica do Teatro estarão sob re-gência de Silvio Viegas.

Música no Museu terá 29 concertos no Rio de Janeiro neste mês. A pianista Paula da Matta faz o primeiro deles, já no dia 1º. Ou-tros destaques são Eudóxia de Barros (CCBB, dia 8), Maria Helena Andrade, Yuka Shimizu (homenageando os 200 anos de Chopin), Miriam Grosman e o duo formado pelo alemão Dirk Amrein (trom-bone) e o suíço Jürg Henneberger (piano). Outra atração da série é o o conjunto Villa-Lobos in Jazz, que se apresenta dia 3 no Centro Cultural Light.

A série De Lodovico Giustini a Philip Glass – três séculos de piano prossegue no CCBB do Rio. No dia 14, o pianista Fernando Corvisier, professor da USP, interpreta peças de Carl Czerny, Schumann e Schu-bert em duas apresentações.

Depois de tocar em São Paulo, o prestigiado conjunto Musica An-gelica, dirigido pelo maestro Martin Haselböck, apresenta-se no Rio pela temporada da Dell’Arte no dia 27. O repertório inclui obras de Telemann, Bach e Mozart (leia mais na página 34).

A programação clássica da Sala Baden Powell apresenta no dia 8 o conjunto Terno Vocal. As três vozes a cappella mostram obras de Janequin, Desprez e Lassus, entre outros. Integrando o projeto Guitar-ríssimo, a sala tem um recital do violonista espanhol Paco Fernandez, no dia 15. Já o Quarteto Alevare mostra músicas de Piazzolla no dia 23. A Sala Baden Powell ainda promove a VII Mostra de Violão Fred Schneiter a partir do dia 30, seguindo até 3 de outubro. Violonistas nacionais e internacionais apresentam recitais solos e de câmara.

José Welington, Lúcia Barrenechea e Sara Cohen interpretam peças para piano solo escritas pelo grupo de compositores Prelúdio 21, no concerto que acontece dia 25 no Centro Cultural da Justiça Federal.

Dando continuidade à programação comemorativa aos 50 anos de sua criação, o Museu Villa-Lobos tem diversas atrações. A UfrJazz Ensemble e seu criador, o maestro português José Rua, apresentam-se no dia 4, enquanto a soprano Carol MacDavit e o pianista Flavio Augusto interpretam canções no dia 11. No dia 18 Lótus Combo, conjunto formado por jovens músicos, mostra obras de Grieg, Villa-Lobos e dos Beatles, entre outros, e no dia 25 o flautista, saxofonista, compositor e arranjador Mario Sève toca obras próprias ao lado de músicos convidados.

A Orquestra Sinfônica de Barra Mansa faz no dia 14 mais um con-certo de sua temporada oficial no Sesc de sua cidade, sob regência de Guilherme Bernstein. No dia 26, o conjunto apresenta-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro dentro dos Concertos para a Juventude. Antes, no dia 2, a orquestra ainda participa do Mimo, em Olinda.

48 Setembro 2010 CONCERTO

Concerto para a Juventude. Regente: Guilherme Bernstein. Solista: Luís Gustavo Torres – piano. Programa: Schumann – Introdução e allegro appasionato op. 92 para piano e Mahler – Sinfonia nº 1, Titã. Leia mais ao lado.Teatro Municipal.

11h30 VILLA-LOBOS IN JAZZMúsica no Museu. Programa: obras de Tom Jobim, Bach e Villa-Lobos.Museu de Arte Moderna. Entrada franca.

18h00 JOÃO WILSON – violãoPrograma: Giuliani – Rossiniana nº 1; Bach – Bourré e double BWV 1002; Lauro – Suíte venezuelana; Albéniz – Asturias e Villa-Lobos – Suíte popular brasileira. Fundação Cultural Avatar. Entrada franca.

27 SEGUNDA-FEIRA

18h00 TRIO CIRCULARMúsica no Museu. Com Rudá Brauns – bandolim, Dom Luca – violão e Gilberto Campelo – percussão. Programa: obras de Domeniconi, Leonardo Garcia, Vivaldi, Rudá Braus, Gnattali, Nazareth, entre outros. Casa de Cultura Laura Alvim. Entrada franca.

19h00 DIOGO LOZZA – clarinete e JOÃO ELIAS SOARES – pianoMúsica no Fórum – Série Destaque. Apresentação dos vencedores do Concurso Jovem Destaque. Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

20h00 MUSICA ANGELICA Série Dell Arte. Regente: Martin Haselböck. Programa: Telemann – Concerto para oboé d’amore, cordas e contínuo; Bach – Cantata BWV 202 e Concerto de Brandenburgo nº 5 BWV 1050; Mozart – “Ach ich fuhl’s” de A flauta mágica; Vivaldi – Concerto nº 2 para flauta e orquestra RV. 439, La notte; Händel – L’allegro, il penseroso para soprano “Sweet bird” e Alcina “Ombre pallide”. Leia mais na pág. 32.Teatro Municipal. R$ 60 a R$ 250.

28 TERÇA-FEIRA

18h00 CORAL SANTO AGOSTINHOMúsica no Museu. Regente: Djalma Pereira. Programa: obras de Adoniran Barbosa, Noel Rosa, Schubert, entre outros. Museu do Exército – Forte de Copacabana. Entrada franca.

29 QUARTA-FEIRA

12h30 DANIEL SANCHES – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Krieger, Liszt, Marlos Nobre, Lorenzo Fernandez e Ginastera.Museu da República. Entrada franca.

13h00 MEMBROS DA ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRAQuartas Clássicas com a OSB – Mozart e Compositores tchecos do século XX. Com Thiago Tavares – clarinete, André Cunha – violino, Bernardo Fantini – vio-la, Fernando Bru – violoncelo, Cláudia Nascimento – flauta, Gabriel Marin – viola, Rodrigo Fávaro – contrabaixo, Gel Shore – oboé, Mauro Ávila – fa-gote, Eliezer Conrado – trompa, Rudá Alves – violino, Diemerson Sena – viola e Esdras Campos Kalaidjian – violonce-lo. Programa: Mozart – Quarteto para clarinete, violino, viola e violoncelo; Schulhoff – Concertino para flauta, vio-la e contrabaixo; e Martinu – Noneto.Auditório do BNDES. Entrada franca.

20h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MUNIQUE e ZUBIN MEHTA – regente Solista: Mayuko Kamio – violino. Programa: Verdi – Abertura de A força do destino; Bruch – Concerto para

violino nº 1 op. 26 e Mahler – Sinfonia nº 1, Titã. Leia mais na pág. 30.Teatro Municipal. R$ 100 a R$ 300.

30 QUINTA-FEIRA

12h30 LUZIA ROHR – soprano e ELIARA PUGGINA – pianoMúsica no Museu. Programa: obras de Santoro e Villa-Lobos.Museu Nacional de Belas Artes. Entrada franca.

19h00 ORQUESTRA RIO CAMERATAConcerto Comemorativo do 96° Aniversário do Forte de Copacabana. Regente: Israel Menezes. Solista: Harold Emert – oboé. Programa: Mozart – Concerto para oboé e orquestra K 314 e Bizet – Suítes 1 e 2 de Carmen. Museu do Exército – Forte de Copacabana. Entrada franca.

19h30 DUO CANCIONANCIASVII Mostra de Violão Fred Schneiter. Com Manuelai Camargo – soprano e Cyro Delvizio – violão. Programa: obras de Delvizio, Santoro, Waldemar Henrique, Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez, Nepomuceno e Alberto Costa. Sala Baden Powell. R$ 10.

Centro Cultural Light – Av. Marechal Floriano, 168 – Centro – Tel. (21) 2211-7529 (200 lugares)

CIEP Prof. César Pernetta – Rua Ari Leão, s/nº – Parque União (200 lugares)

Comunidade de Vila Pinheiro – Via A1, 135 (200 lugares)

Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ – Av. Pasteur, 250 – Urca – Tel. (21) 2295-1595 (120 lugares)

Fundação Cultural Avatar – Rua Dr. Pereira Nunes, 141 – Ingá – Tel. (21) 2721-0217

Fundação Eva Klabin – Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa – Tel. (21) 3202-8550 (80 lugares)

Igreja da Candelária – Praça Pio X, s/nº – Centro – Tel. (21) 2233-2324 (375 lugares)

Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro – Largo da Lapa, s/nº – Tel. (21) 3094-8307 (200 lugares)

Igreja Nossa Senhora da Paz – Rua Visconde de Pirajá, 339 – Ipanema – Tel. (21) 2523-4543 (600 lugares)

Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé – Rua Sete de Setembro, 14 – Tel. (21) 2242-7766 (250 lugares)

Igreja Santo Antonio – Rua Paraná, 1049 – Água Santa (250 lugares)

Mosteiro de São Bento – Rua Dom Geraldo, 68 – Centro – Tel. (21) 2206-8100 (250 lugares)

Museu da República – Rua do Catete, 153 – Tel. (21) 3235-2650 (80 lugares)

Museu de Arte Moderna – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Praia do Flamengo – Tel. (21) 2240-4944 (180 lugares)

Museu do Exército – Forte de Copacabana – Praça Coronel Eugênio Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana – Tel. (21) 2521-1032 (150 lugares)

Museu do Primeiro Reinado – Av. Pedro II, 293 – São Cristóvão – Tel. (21) 2332-4514

Museu Histórico Nacional – Praça Marechal Âncora, s/nº – Centro – Tel. (21) 2550-9220 (200 lugares)

Museu Internacional de Arte Naïf – Rua Cosme Velho, 561 – Cosme Velho – Tel. (21) 2205-8612 (50 lugares)

Museu Nacional de Belas Artes – Av. Rio Branco, 199 – Centro – Tel. (21) 2240-0068 (180 lugares)

Museu Villa-Lobos – Rua Sorocaba, 200 – Botafogo – Tel. (21) 2226-9020 (400 lugares)

Academia de Música Lorenzo Fernandez – Rua da Lapa, 120 – 7° andar – Centro – Tel. (21) 2221-7109

Arquivo Nacional – Paça da República, 173 – Tel. (21) 2179- 1273 (1500 lugares)

Associação Nova Holanda – Rua Sargento Silva Nunes – Nova Holanda (200 lugares)

Auditório do BNDES – Av. Chile, 100 – Centro – Tel. (21) 2172-7770 (300 lugares)

Auditório do Ibam – Largo Ibam, 1 – Humaitá – Tel. (21) 2536-9797 (221 lugares)

Biblioteca Central do Gragoatá – Av. Rio Branco, s/nº Niterói – Tel. (21) 2629-2774 / 2629-2775

Casa de Cultura Laura Alvim – Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema – Tel. (21) 2332-2015 (70 lugares)

Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Tel. (21) 3808-2020 (155 lugares)

Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel. (21) 3261-2550 (84 lugares)

Endereços Rio de Janeiro

Outeiro da Glória – Praça Nossa Senhora da Glória, 135 – Glória – Tel. (21) 2233-2324 (150 lugares)

Palácio São Clemente – Rua São Clemente, 424 – Botafogo – Tel. (21) 2544-3570 (200 lugares)

Parque das Ruínas – Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa – Tel. (21) 2253-8645 (100 lugares)

Primeira Igreja Batista do Ingá – Salão Branco – Rua Paulo Alves, 125 – Tel. (21) 2621-1268 (100 lugares)

Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro – Rua Frei Caneca, 525 – Tel. (21) 2197-0900

Rádio MEC – Praça da República, 141-A – Centro – Tel. (21) 2117-7853 (70 lugares)

Real Gabinete Português de Leitura – Rua Luís de Camões, 30 – Centro – Tel. (21) 2221-3138 (100 lugares)

Sala Baden Powell – Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Copacabana – Tel. (21) 2255-1067 (500 lugares)

Teatro Municipal – Praça Floriano, s/nº – Centro – Tel. (21) 2332-9134 (2350 lugares)

CONCERTO Setembro 2010 4949

Roteiro Musical Outras Cidades

ARACAJU, SE

01/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPERegência e piano: Ricardo Castro. Solista: Emanuelle Baldini – violino. Programa: Beethoven – Abertura Coriolano op. 62 e Concerto para piano nº 3 e Paganini – Concerto para violino nº 1.Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1491.

10/09 20h00 Ópera O BARBEIRO DE SEVILHA, de RossiniCompanhia Brasileira de Ópera. Direção artística: John Neschling. Solistas: Sebastião Teixeira e Homero Velho (Fígaro); Luisa Francesconi e Alessia Sparacio (Rosina); André Vidal e Gilberto Chaves (Conde); Pepes do Valle e Saulo Javan (Bartolo); Carlos Eduardo Marcos e Emidio Guidotti (Basílio); Luisa Kurtz (Berta) e Guilherme Rosa (Fiorello e chefe de polícia).Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1491. Reapresentação no mesmo local e horário dias 11 e 13 e dia 12 às 16h00 (récita infantil) e 19h00.

ARARAQUARA, SP

03/09 20h00 DUO VIOLETASesi Música. Série A música romântica. Com Rosa Barros – clarinete e Marcelo Brazil – violão. Programa: Satie – Gymnopédie I; Kuffner – Serenade op. 68; Elgar – Chanson de matin; MacDowell – To a wild rose; Mertz – Adágio, Tchaikovsky – Suíte Quebra-Nozes e Rimsky-Korsakov – O voo do besouro.Teatro do Sesi – Tel.(16) 3337-3100. Entrada franca.

BARRA MANSA, RJ

14/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSARegente: Guilherme Bernstein. Solista: Simone Leitão – piano. Programa: Mussorgsky – Uma noite no Monte Calvo; Prokofiev – Concerto para piano nº 1 e Tchaikovsky – Sinfonia nº 5.Sesc Barra Mansa – Anfiteatro – Tel. (24) 3324-2807.

BELÉM, PA

17/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Teatro da Paz – Tel. (91) 4009-8760.

BELO HORIZONTE, MG

02/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Yoav Talmi (Israel). Solista: Yang Liu (China) – violino. Programa: Wieniawski – Concerto para violino nº 2 e obras de Beethoven e Sibelius.Palácio das Artes – Tel. (31) 3236-7400. R$ 20 a R$ 45.

11/09 19h00 CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTESProjeto Zona 04 – “Se eu pudesse en-trar na sua vida”. Direção: Sônia Mota.Palácio das Artes – Tel. (31) 3236-7400. R$ 10. Reapresentação às 21h e dia 12 às 18h e 20h.

11/09 20h30 CENIRA SCHREIBER – piano, CLÁUDIO SIMÕES – clarinete e ELISETH GOMES – sopranoSérie de Concertos Eruditos. Programa: obras de Carlos Gomes, R. Strauss, Puccini, Schubert, Cardillo, Catalani e Verdi.Fundação de Educação Artística – Tel. (31) 3226-6866. Entrada franca.

17/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS Série de Concertos Tim. Concurso para Jovens Solistas. Concerto com os ganhadores da categoria violão, harpa, saxofone e percussão. Regente: Roberto Tibiriçá.Palácio das Artes. R$ 10 e R$ 15.

25/09 15h00 QUINTETO DE SOPROS DA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISSérie de Câmara. Programa: obras de Mozart, Ligeti, Haydn e Ibert.Instituto Inhotim – Museu de Arte Contemporânea – Tel. (31) 3227-0001 (Brumadinho). Entrada franca.

26/09 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAISSérie de Concertos Tim no Parque. Regente: Marcio Silva.Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena, s/nº – Centro. Entrada franca.

28/09 19h30 CORAL LÍRICO DE MINAS GERAISRegente: Márcio Miranda Pontes.Igreja da Boa Viagem – Tel. (31) 3224-9520.

30/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISSérie Allegro. Regente: Fabio Mechetti. Solista: Terrence Wilson – piano. Programa: Oiliam Lanna – Rituais do tempo (estreia); Barber – Concerto para piano e obras de Ravel.Palácio das Artes – Tel. (31) 3236-7400. R$ 20 a R$ 45.

BRASÍLIA, DF

03/09 20h00 Ópera O BARBEIRO DE SEVILHA, de RossiniCompanhia Brasileira de Ópera. Direção artística: John Neschling. Solistas: Sebastião Teixeira e Homero Velho (Fígaro); Luisa Francesconi e Alessia Sparacio (Rosina); André Vidal e Gilberto Chaves (Conde); Pepes do Valle e Saulo Javan (Bartolo); Carlos Eduardo Marcos e Emidio Guidotti (Basílio); Luisa Kurtz (Berta) e Guilherme Rosa (Fiorello e chefe de polícia).Teatro Nacional Claudio Santoro – Tel. (61) 3325-6153. Reapresentação no mesmo local e horário dias 4, 6 e 7 e dia 5 às 16h00 (récita infantil) e 19h00.

Paulínia, dias 12, 18, 19 e 1º de outubro

Orquestra de Câmara da União Europeia faz concerto em Paulínia

A atração de setembro dos Concertos Internacionais Paulínia é a Or-questra de Câmara da União Europeia. Criado há trinta anos, o grupo – que tem como madrinha a Rainha Sofia da Espanha – é uma espécie de embai-xador musical da União Europeia e desfruta de sólida reputação internacio-nal. Com uma agenda anual de cerca de 60 concertos nas mais prestigiadas salas de toda a Europa e em palcos de todo o mundo, a Orquestra de Câma-ra da União Europeia fará uma turnê sul-americana com apresentações no Chile, Peru, Argentina e Brasil, que terá um único concerto em Paulínia, no dia 18. Vale destacar ainda a participação da jovem violoncelista inglesa Na-talie Clein, que será a solista do Concerto para violoncelo nº 1 de Haydn. Completa o programa obras de Grieg, Glazunov e Mozart.

Já no dia 1º de outubro, outra atração internacional apresenta-se dentro da série: o conjunto barroco Musica Angelica, que toca sob regên-cia de Martin Haselböck obras de Bach, Telemann e Vivaldi.

SÉRIE SOLISTAS DE PAULÍNIA TEM DUAS APRESENTAÇÕESOs concertos da série Solistas de Paulínia, sempre aos domingos e

com entrada franca, convidam no dia 12 os músicos Paulo Sérgio Santos (clarinete) e Caio Márcio (violão). Ao lado dos Solistas de Paulínia, eles interpretam um repertório variado que vai de Mozart a Jacob do Ban-dolim. No dia 19, é a vez da Orquestra Filarmônica Brasileira, que sob regência de Cláudio Cruz interpreta a Sinfonia nº 2 de Schumann.

Tatuí, São Paulo

Conservatório da Tatuí tem excelente programação

A sempre intensa e bem cuidada programação artística do Conservató-rio de Tatuí tem uma agenda especialmente atraente neste mês. Já no dia 1º, a Orquestra Sinfônica Jovem da escola apresenta-se sob a direção de Richard Markson, regente e violoncelista inglês que foi aluno de Paul Tortelier.

Outro destaque da programação é o III Encontro Internacional de Cordas. Serão quatro concertos entre os dias 4 e 7 no Teatro Procópio Ferreira. Na abertura, a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, toca sob regência de Alex Klein e com solos da violinista Elisa Fukuda. Já no dia 6 acontece o concerto dos checos do Epoque Quartet, formado por David Pokorný e Vladimír Klánský (violinos), Vladimír Kroupa (vio-la) e Vít Petrášek (violoncelo).

Coordenado pela professora Elen Ramos Pires, o III Encontro de Cor-das integra uma série de atividades pedagógicas e artísticas do Conservató-rio de Tatuí. Ao todo, são dez encontros internacionais realizados de forma bianual, que oferecem a instrumentistas a oportunidade de frequentarem aulas com profissionais destacados internacionalmente.

Natalie Clein

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50 Setembro 2010 CONCERTO

Roteiro Musical Outras Cidades

CAMPINAS, SP

03/09 19h00 X FESTIVAL INTERNACIONAL DE FLAUTISTASConcerto de Abertura. Artur Elias Carneiro e Gabriel Goñi – flautas, Fernando Cordella – pianoforte e Lucia Barrenechea – piano. Participação: Michel Bellavance – flauta e Nicole Esposito – piccolo. Programa: George Hüe – Fantasia; Dvorák – Sonatina; Doppler – Souvenir de Rigi op. 38 e Vinicio Meza – Tango para dois piccolos.Unicamp – Auditório Culto à Ciências – Rua Delfino Cintra, s/nº – Centro.

04/09 19h00 X FESTIVAL INTERNACIONAL DE FLAUTISTAS1ª parte: Nicole Esposito – piccolo e Lucia Barrenechea – piano. Programa: Gaubert – Sonatina; Shulamit Ran – East Wind; Pattapio Silva – Evocação op. 1 e Primeiro amor op. 4 e Mower – Sonata. 2ª parte: Mathias Ziegler – flauta eletroacústica. Programa: Ziegler – Ave Kingma, Stop’n go, Recercada e Maschad.Unicamp – Auditório Culto à Ciências – Rua Delfino Cintra, s/nº – Centro.

05/09 19h00 X FESTIVAL INTERNACIONAL DE FLAUTISTAS1ª parte: Shigenori Kudo – flauta e Lucia Barrenechea – piano. Programa: Mendelssohn – Sonata; Rivier – Sonatina; Poulenc – Sonata e Bazzini – La ronde des lutins. 2ª parte: Jim Walker – flauta e Tim Carey – piano. Programa: Bach – Sonata; Parker – Pan Dreams; Mower – Opus di jazz e Devitations on the Carnival of Venice e Garson – Song for our daughters. 3ª parte: Amy Porter – flauta e Tim Carey – piano.Unicamp – Auditório Culto à Ciências – Rua Delfino Cintra, s/nº – Centro.

06/09 18h30 X FESTIVAL INTERNACIONAL DE FLAUTISTASConcerto de Encerramento. Orquestra de Flautas Angeleita Floyd. Solistas: Michel Bellavance e Ian Clarke – flautas e Lucia Barrenechea e Tim Carey – pianos. Programa: Mendelssohn – Sonata op. 4; Holliger – Passacanaille para flauta solo; Pierre Sancan – Sonatina e Yoshihisa Taira – Sincronia para duas flautas.Unicamp – Auditório Culto à Ciências – Rua Delfino Cintra, s/nº – Centro.

18/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE CAMPINASSérie Azul. Regente: Enrique Peres Mesa. Solista: Ariel Sarduy Méndez – violino. Programa: Carlos Fariñas – Punto e tonada; Tchaikovsky – Concerto para violino op. 35 e Sinfonia nº 1, Sonho de Inverno.Centro de Convivência Cultural – Tel. (19) 3232-4168. R$ 20. Reapresentação no mesmo local dia 19 às 11h00.

25/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE CAMPINASSérie Laranja. Regente: Tobias Volkman. Solista: Vencedor do I

Paróquia Bom Pastor – Tel. (41) 3335-5552. Reapresentação dia 25 às 18h30 na Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível.

26/09 11h00 ADRIANE SAVYTZKY – violoncelo e MÁRCIA CATTARUZZI – pianoDomingo no Câmpus. Programa: Vivaldi – Sonata nº 5; Schubert – Trio op. 100 e Shostakovich – Sonata op. 40.Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Tel. (41) 3317-3446. R$ 10.

29/09 20h00 DUO PALHETA AO PIANOSérie de Música de Câmara. Do Romantismo à música americana contemporânea. Com Jairo Wilkens – clarinete e Clenice Ortigara – piano. Programa: obras de Weber, Brahms, Martinu, Poulenc, Villano-Côrtes, Mahle, Osvaldo Lacerda, Harry Crowl, Guerra-Peixe, Arturo Márquez, D’Rivera e Steven Harlos.Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível. Reapresentação no mesmo local e horário dia 30.

FORTALEZA, CE

16/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Teatro José de Alencar – Tel. (85) 3101-2596.

FRANCA, SP

10/09 20h00 EVANDRO OLIVA – contratenor e TONI JARDINI – pianoSesi Música. Série Música Barroca. Programa: obras de Händel, Giordani, Schubert, Bellini, Monteverdi, Gounod e Puccini.Teatro do Sesi – Tel. (16) 3721-1444. Entrada franca.

GOIÂNIA, GO

01/09 09h20 TRIO DA CANÇÃO BRASILEIRAProjeto Música na Escola de Música. Com Dione Colares – soprano, Antonio Augusto – trompa e Terão Chebl – pia-no. Programa: A música vernácula: música e poesia para uma nação.Teatro da Escola de Música e Artes Cênicas – Tel. (62) 3521-1125. Entrada franca.

01/09 20h30 BETH ERNEST DIAS – flauta e FRANCISCA AQUINO – pianoConcertos na Cidade. Programa: obras de Gnattali, Aleh Ferreira, Guerra-Peixe, Claudio Santoro, Aquino e Vasconcelos, Nazareth e Brenno Blauth. Direção artística: Gyovana Carneiro.Auditório do Sesc Cidadania – Av. C-197, Quadra 498, lote 1/21 – Jd. América. Entrada franca.

Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes de Orquestra. Programa: Beethoven – Abertura Coriolano op. 62 e Sinfonia nº 5; Verdi – Prelúdio do Ato I, de La Traviata e Carlos Gomes – Abertura de Fosca.Centro de Convivência Cultural – Tel. (19) 3232-4168. R$ 20. Reapresentação no mesmo local dia 26 às 11h00.

CAMPO GRANDE, MS

29/09 20h30 TRIO DA CANÇÃO BRASILEIRACom Dione Colares – soprano, Antonio Augusto – trompa e Terão Chebl – pia-no. Programa: A música vernácula: música e poesia para uma nação.Teatro Glauce Rocha – Tel. (67) 3345-7260.

CAMPOS DO JORDÃO, SP

04/09 17h00 1º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERATraditional Jazz Band.Igreja Santa Terezinha – Tel. (12) 3662-1740.

04/09 20h00 1º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERABanda Marcial da Fundação Lia Maria Aguiar. Às 21h00: King David Quartet e Noam Buchman – flauta. 05/21h00: Quinteto Villa-Lobos. 06/20h00: Banda Marcial da Fundação Lia Maria Aguiar. Às 21h00: Cantinela Ensemble.Auditório Cláudio Santoro – Tel. (12) 3662-2334.

05/09 12h00 1º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERAQuinteto Sopra 5. 06/11h00: Nelson Ayres Trio.Igreja São Benedito – Tel. (12) 3663-1340.

CORUMBÁ, MT

26/09 20h00 MARCELO BRATKE – piano e CAMERATA VALE MÚSICACom Lucas Anizio de Melo – violino, Rodrigo de Oliveira Rodrigues – cla-rinete, Ariel da Silva Alves – flauta e Leonardo Henrique Miranda de Paula e Wagner de Jesus Nascimento – per-cussão. Programa: Nazareth – Pássaros em festa, Coração que sente, Odeon e Apanhei-te cavaquinho, entre outros.Anfiteatro Salomão Baruki – Rua Poconé, s/nº.

CUIABÁ, MT

10/09 20h00 ORQUESTRA DE MATO GROSSORegente: Leandro Carvalho. Solista: Turibio Santos – violão. Programa: Tacuchian – Concerto para violão; Villa-Lobos – Concerto para violão e Turibio Santos – Suíte de Danças para violão.Cine Teatro Cuiabá – Tel. (65) 3027-1824. Reapresentação no mesmo local e horário dia 11.

CURITIBA, PR

01/09 20h00 ANDRÉ MEHMARI – piano e MARÍLIA VARGAS – sopranoPrograma: obras de Monteverdi, Villa-Lobos, Tarquínio Merulla, Frescobaldi e Cartola, Caccini, Mehmari, Cecília Meirelles, Vinícius de Moraes, Tom Jobim e canções folclóricas brasileiras.Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível. Reapresentação dia 2 às 20h00.

12/09 11h00 CAROLINE LOHMANN – flauta, RENATO BANDEL – viola e MARTINA LOHMANN – violinoDomingo no Câmpus. Programa: Max Reger – Serenata op. 141 e op. 77.Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Tel. (41) 3317-3446. R$ 10.

15/09 20h00 PABLO VERGARA – contrabaixo e BEN HUR CIONEK – pianoSérie Música de Câmara. A Voz do Contrabaixo. Participação: Maria Helena Salomão – contrabaixo. Programa: obras de Bottesini, Nino Rota, Koussevitzky e Harry Crowl.Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível. Reapresentação dia 16 às 20h00.

17/09 20h00 CORO DA CAMERATA ANTIQUA DE CURITIBARegente: Alina Orraca (Cuba). Programa: música cubana e latina.Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível. Reapresentação dia 18 às 18h30.

19/09 11h00 COLLEGIUM CANTORUM – Coro femininoDomingo no Câmpus. Direção musical e regência: Helma Haller. Solistas: Ana Luisa Vargas e Maria Herrmann – sopranos, Elizabeth Kozak – con-tralto e Elena Moukhorkina Moreno – piano. Programa: Villa-Lobos – Missa de São Sebastião e Mendelssohn – Drei Motetten op. 39.Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Tel. (41) 3317-3446. R$ 10.

20/09 20h00 NOEL NASCIMENTO FILHO e PRISCILA MALANSKI – pianosAno Chopin – Homenagem aos 200 anos de nascimento. Participação: Orquestra da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Regente: Paulo Torres. Programa: Chopin – Fantasia, Barcarola, Andante Spianato e Grande Polonaise Brilhante e Krakowiak – Rondó de Concerto em fá maior op. 14.Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. R$ 10 e 1 kg de alimento não-perecível.

24/09 20h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE CURITIBARegente: Marcos Arakaki. Solistas: Flávio Gabriel – trompete e Dárcio Gianelli – trombone. Programa: L. Mozart – Serenata e W. Mozart – Serenata nº 6 K 239.

52 Setembro 2010 CONCERTO

12/09 11h00 MARLOU VIEIRA – violãoConcertos Goiânia Ouro. Programa: obras de Bach, De Falla e Ronaldo Miranda. Direção artística: Gyovana Carneiro.Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro – Rua 3 c/9 – Centro. R$ 8.

16/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE GOIÁSRegentes: Andreyw Antônio Batista e Jânio Matias. Solista: Arthur Cavalcanti Villafane – violoncelo. Programa: obras de Bach, Haydn e Grieg.Teatro Escola Basileu França – Av. Universitária, 1750 – Setor Leste Universitário. R$ 2.

22/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE GOIÁSRegente: Marshall Gaioso. Solista: Luciano Pontes – violino. Programa: Mozart – Abertura de O empresário; Sarasate – Árias ciganas e Schubert – Sinfonia Inacabada.Teatro Escola Basileu França – Av. Universitária, 1750 – Setor Leste Universitário. R$ 2.

26/09 11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA GOYAZESRegente: Carlos Henrique Costa. Solista: Fábio de Oliveira – marimba. Programa: Charles Ives – The unanswe-red questions; Rosauro – Concerto para marimba e Haydn – Sinfonia nº 83.Teatro Escola Basileu França – Av. Universitária, 1750 – Setor Leste Universitário. R$ 2.

IBIPORÃ, PR

16/09 20h30 TRIO DA CANÇÃO BRASILEIRACom Dione Colares – soprano, Antonio Augusto – trompa e Terão Chebl – pia-no. Programa: A música vernácula: música e poesia para uma nação.Cine Teatro Padre José Zanelli – Tel. (43) 3178-8454.

ITAPETININGA, SP

10/09 20h00 DUO BARTOLONISesi Música. Série Duos. Com Fábio Bartoloni e Giacomo Bartoloni – vio-lões. Programa: Giuliani – Polonaise Concertante; Sor – L’Encouragement; Castelnuovo-Tedesco – Prelúdio e Fuga; Carmo Bartoloni – Seresta; Giacomo Bartoloni – Gntattaliana e Fantasia del tambor; Leonardo Boccia – Coroação do Rei de Congo e Gnattali – Suíte Retratos.Teatro do Sesi – Tel. (15) 3271-7144. Entrada franca.

JOÃO PESSOA, PB

04/09 19h00 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDAChorisso. Às 21h00: Duofel: Luís Bueno – guitarra elétrica e Fernando Melo – baixo elétrico.

Igreja São Pedro Gonçalves – Praça São Frei Pedro Gonçalves, s/nº. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

05/09 19h30 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDAEgberto Gismonti e Orquestra de Sopros da Pro-Arte. Às 21h00: Paraibones.Igreja Nossa Senhora das Neves – Av. General. Osório, s/nº. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

06/09 19h30 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDACamerata Arte Mulher. Às 21h00: Grupo Selmer 607 (França).Convento de São Francisco – Praça São Francisco, s/nº. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

07/09 19h30 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDACristina Braga – harpa e Dado Villa-Lobos – guitarra. Às 21h00: Orquestra Sanhauá.Igreja da Misericórdia – Rua Duque de Caxias, s/nº – Centro. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

10/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Sala Cine Bangüê – Tel. (83) 3211-6285.

28/09 18h00 BANDA SINFÔNICA JOSÉ SIQUEIRARegente: Normando Carneiro. Solistas: Radegundes Tavares – trom-pa, Ranilson Bezerra – trompete e Gilvando Pereira – trombone. Programa: obras de Normando Carneiro. Auditório da Reitoria da UFPB – Tel. (83) 3216-7200.

JUIZ DE FORA, MG

09/09 20h00 MIGUEL PROENÇA – pianoPiano Brasil VI. Hommage à Chopin. Programa: Chopin – Polonaise fantasie op. 61, Grande Valsa op. 42, Valsa op. póstuma, Fantasia op. 49 e 24 Prelúdios op. 28 e Villa-Lobos – Valsa da dor.Teatro Pró-Música – Tel. (32) 3215-3951. R$ 10.

22/09 20h00 MIRTA HERRERA (Argentina) – pianoClássicos Pró-Música. Programa: Bach – Fantasia cromática e Fuga; Schubert – Dois Improvisos op. 8 nºs 3 e 4; Aguirre – Huella, Triste nºs 4 e 5 e Gato; Piazzolla – Milonga del ángel e Ginastera – Três danças argentinas.Teatro Pró-Música – Tel. (32) 3215-3951. Entrada franca.

26/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA PRÓ-MÚSICAMúsica nas Igrejas. Regente: Nelson Nilo Hack.Igreja Nossa Senhora da Conceição – Tel. (32) 3222-1266. Entrada franca.

Belo Horizonte, dias 2 e 30 / Salvador, dia 8 / João Pessoa, dia 10 / Recife, dia 12 / Natal, dia 14 / Fortaleza, dia 16 / Belém, dia 17 / Manaus, dia 19

Filarmônica de Minas Gerais realiza turnê pelo Norte e Nordeste

Neste mês a Orquestra Filar-mônica de Minas Gerais realiza sua maior turnê nacional. Antes de embarcar para as regiões Norte e Nordeste, no entanto, o grupo se apresenta no Palácio das Artes, dia 2, em concerto da série Allegro. Os convidados da noite são o maestro israelense Yoav Talmi e o violinis-ta chinês Yang Liu, que executa o Concerto para violino nº 2, de Wieniawski.

A partir do dia 8, quando estará em Salvador, a Filarmônica toca em sete capitais do país. João Pessoa, Recife, Natal, Fortaleza e Belém re-cebem a orquestra, e o encerramen-to será no Teatro Amazonas, em Manaus. O repertório das apresen-tações inclui peças do compositor brasileiro Carlos Gomes, do russo Mikhail Glinka, do tcheco Dvorák, do austríaco Mozart e do alemão Beethoven. A regência de toda a tur-nê será do diretor artístico e regente titular Fabio Mechetti.

No dia 30, já de volta a Belo Ho-rizonte, a Filarmônica de Minas Ge-rais faz sua última apresentação do mês. O solista convidado é o pianista Terrence Wilson, que já se apresen-tou com a orquestra em 2009 e toca o Concerto para piano de Samuel Barber. A récita ainda tem a estreia mundial da obra do compositor mi-neiro Oiliam Lanna, Rituais do tem-po, especialmente encomendada pela Filarmônica de Minas Gerais.

Porto Alegre, dias 12, 14, 21 e 28

Ospa tem concertos dedicados a Schumann e Chopin

No dia 21, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre faz um concerto em homenagem a Chopin e aos 130 anos de imigração libanesa no Bra-sil. O programa, dirigido pelo maestro titular Isaac Kabatchevsky, terá o Concerto para piano nº 1 do compositor polonês, com solos de Alexan-dre Dossin, e a Sinfonia nº 8, de Dvórak. Já a apresentação da semana se-guinte será dedicada a Schumann. O violinista e maestro Cláudio Cruz, spalla da Osesp, atua como solista e regente convidado e comanda, do compositor, a abertura Julius Caesar op. 128, a Fantasia op. 131 para violino e orquestra, e a Sinfonia nº 2.

Antes, no dia 12, a Ospa apresenta um concerto para a juventude dedicado a Beethoven. O maestro Eder Paolozzi rege a orquestra na Sin-fonia nº 6, “Pastoral”, do compositor. A Sinfônica de Porto Alegre ainda faz um concerto em homenagem aos 120 anos do Colégio Anchieta, no dia 14, novamente sob regência de Paolozzi.

Fabio Mechetti DIV

ULG

AÇÃ

O

CONCERTO Setembro 2010 5353

Roteiro Musical Outras Cidades

JUNDIAÍ, SP

18/09 17h30 SARAH SELLES – flauta e ULISSES DUMALAKAS – pianoConcertos SJCA. Arte & Café. Programa: Pattapio Silva – Zinha, Margarida, Oriental e Primeiro amor; Debussy – Rêverie; Briccialdi – Variações so-bre o tema de Carnaval de Veneza; Rachmanoniv – Polka Italiana; Bizet – Minueto; Rimsky-Korsakov – O voo do besouro e Chaminade – Concertino.Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Tel. (11) 4521-6259. Entrada franca.

25/09 20h30 ORQUESTRA DE CÂMARA ALEMÃ / FRANKFURTConcertos Astra-Finamax. Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. R$ 5.

LIMEIRA, SP

16/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE LIMEIRARegente: Rodrigo Müller. Solista: Carlos Yansen – piano. Programa: Rossini – Abertura de Guilherme Tell; Beethoven – Concerto para piano nº 3 e Ravel – Bolero.Teatro Vitória – Tel. (19) 3451-6679. R$ 10.

LONDRINA, PR

15/09 20h00 TRIO DA CANÇÃO BRASILEIRACom Dione Colares – soprano, Antonio Augusto – trompa e Terão Chebl – pia-no. Programa: A música vernácula: música e poesia para uma nação.Museu Histórico de Londrina – Tel. (43) 3323-0082. Entrada franca.

MACEIÓ, AL

05/09 10h00 BERTHOLD GUGGENBERGER – violino e JOACHIM HILLEBRAND – pianoProjeto Concertos aos Domingos. Programa: obras de Beethoven, Schubert, Dvorák, Smetana e Bartók.Instituto Histórico Geográfico de Alagoas – Tel. (82) 3223-7797. Entrada franca.

19/09 10h00 RODRIGO DERZIÉ LUZ – pianoProjeto Concertos aos Domingos. Programa: obras de Chopin, Villa-Lobos, Beethoven e Brahms.Instituto Histórico Geográfico de Alagoas – Tel. (82) 3223-7797. Entrada franca.

MANAUS, AM

02/09 20h00 ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICASérie Guaraná. Regente: Miguel Campos Neto. Solista: Marília Caputo – piano. Programa: Prokofiev – Concerto para piano nº 1 e Stravinsky – O pássaro de fogo.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

Braga – harpa e Dado Villa-Lobos – gui-tarra. 06/19h00: Leo Gandelman – sa-xofone e Novo Quinteto.Seminário de Olinda – Rua Bispo Coutinho, s/nº.

03/18h00: Trio Puelli. 04/18h00: Leonardo Altino – violoncelo e Ana Lúcia Altino – piano. 05/18h00: Duo Milewski e Jorge Armando.Convento de São Francisco – Tel. (81) 3429-0517.

04/22h00: Egberto Gismonti e Orquestra de Sopros da Pro-Arte. 06/22h00: Orquestra Contemporânea de Olinda. 07/18h00: João Gaspar Trio. Às 21h30: Mike Stern Trio.Praça do Carmo

05/16h30: Conjunto de Violoncelos da UFRN. 07/18h00: Ana Cecília Tavares e Marcelo Fagerlande – cravos.Igreja da Misericórdia – Tel. (81) 3429-2922.

05/18h00: Antonio Madureira e Sérgio Ferraz – violinos.Igreja do Rosário dos Homens Pretos – Tel. (81) 3439-2495.

06/09 16h30: Paraibones. Tributo a Radegundis Feitosa. 07/16h30: Encerramento das oficinas. Mimo in Concert.Igreja do Monte – Tel. (81) 3429-0317.

PAULÍNIA, SP

12/09 18h00 PAULO SÉRGIO SANTOS – clarinete, CAIO MÁRCIO – violão e SOLISTAS DE PAULÍNIAConcertos Paulínia. Série Solistas de Paulínia. Com Cláudio Cruz e Adrian Petrutiu – violinos, Horácio Schaefer – viola e Roberto Ring – violoncelo. Programa: Mozart – Quinteto para cla-rinete e cordas K 581; K-Ximbinho – Eu quero é sossego; Nazareth – Atlântico e Tenebroso; Jacob do Bandolim – A ginga do Mané e Doce de coco; Carrilho – Alumiando; Pixinguinha – Segura ele e Guinga – Nítido e Obscuro.Theatro Municipal de Paulínia – Tel. (19) 3933-2140. Entrada franca.

18/09 20h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA UNIÃO EUROPEIAConcertos Paulínia. Série Internacional. Regência e violino: Hans-Peter Hoffman. Solista: Natalie Clein – vio-loncelo. Programa: Grieg – Suíte Holberg op. 40; Haydn – Concerto para violonce-lo nº 1; Glazunov – Idílio para trompa e cordas op. 14 e Mozart – Sinfonia nº 29 K 201. Leia mais na pág. 50.Theatro Municipal de Paulínia – Tel. (19) 3933-2140. R$ 25 a R$ 80. Ingresso Rápido: tel. (11) 4003-1212.

19/09 18h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA BRASILEIRAConcertos Paulínia. Série Solistas de Paulínia. Regente: Cláudio Cruz. Programa: Schumann – Sinfonia nº 2.Theatro Municipal de Paulínia – Tel. (19) 3933-2140. Entrada franca.

09/09 20h00 ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICASérie Guaraná. Regente: Miguel Campos Neto. Solista: Sanghee Cheong – violino. Programa: Tchaikovsky – Concerto para violino e Beethoven – Sinfonia nº 2.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

16/09 20h00 ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICASérie Guaraná. Regente: Hadrian Ávila Arzuza. Programa: Schumann – Sinfonia nº 2; Piazzolla – Três tangos sinfônicos e Arturo Marques – Danzón nº 2.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

19/09 19h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

23/09 20h00 ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICASérie Guaraná. Regente: Píer Carlo Orizio. Solista: Ratimir Martinovic – piano. Programa: Scriabin – Concerto para piano op. 20 e Dvorák – Sinfonia nº 9, Do novo mundo.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

30/09 20h00 ORQUESTRA AMAZONAS FILARMÔNICASérie Guaraná. Regente: Marcelo de Jesus. Solista: Roberto Bokor – violino. Programa: Katchaturian – Concerto para violino; Villa-Lobos – Mandú Sarará e Jorge Antunes – Sinfonia O povo brasileiro.Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.

MARIANA, MG

03/09 11h30 MÚSICA BARROCAConcertos realizados no órgão histórico da Sé de Mariana, por Elisa Freixo e Josinéia Godinho.Sé de Mariana – Tel. (31) 3558-2785. R$ 15. As apresentações acontecem todas sextas-feiras às 11h30 e domingos às 12h15. Informações: [email protected].

NATAL, RN

14/09 19h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Teatro Alberto Maranhão – Tel. (84) 3222-3669.

14/09 19h00 II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DA UFRNConcerto de Abertura. 1ª parte: Orquestra Sinfônica da EMUFRN. Regente: André Muniz. Programa: Bocchino – Suíte Miniatura. 2ª parte: Orquestra Municipal de Macaíba. Regente: Ronedilk Dantas. Programa: obras de Strauss e Mozart. 15/19h00:

Big Band Jerimum Jazz. Direção: Ranilson Bezerra. 16/19h00: Conjunto de Violoncelos da UFRN. Solista: Alzeny Nelo – soprano. Programa: obras de Villa-Lobos, Lachner, Lindembergue Cardoso e Widmer. Direção artística: Fabio Presgrave. 17/20h00: Concerto de Encerramento. Fany Solter – pia-no, Katrin Melcher – violino e Martin Ostertag – violoncelo.Escola de Músca da UFRN – Tel. (84) 3215-3612. Informações: www.musica.ufrn.br/festivalinternacional.

15/09 20h30 MIGUEL PROENÇA – pianoPiano Brasil VI. Hommage à Chopin. Programa: Chopin – Polonaise fantasie op. 61, Grande Valsa op. 42, Valsa op. póstuma, Fantasia op. 49 e 24 Prelúdios op. 28 e Villa-Lobos – Valsa da dor.Teatro Alberto Maranhão – Tel. (84) 3222-3669. R$ 10.

NOVA FRIBURGO, RJ

22/09 20h00 QUARTETO DE CORDAS DA UFFCom Ana de Oliveira e Ubiratã Rodrigues – violinos, Nayran Pessanha – viola e David Chew – violoncelo. Programa: Nepomuceno – Quarteto Brasileiro; Gnattali – Quarteto Popular e Randolf Miguel – Quarteto Breve.Teatro Municipal Ariano Suassuna – Praça das Colônias, s/nº. Entrada franca.

OLINDA, PE

7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDADe 2 a 7 de setembro

Entrada francaInformações: www.mimo.art.br

02/09 10h00: Duo Milewski e Jorge Armando. 06/18h00: Hugo Wolf Quartet (Áustria).Mosteiro de São Bento – Tel. (81) 3429-3288

02/20h30: Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Regente: Isaac Karabtchevsky. Programa: Tchaikovsky – Sinfonia nº 5 e Bizet – Suíte Carmen.03/20h30: Mario Canonge Trio (Martinica). 04/16h30: Orquestra Sinfônica da UFRN. 04/20h30: Grupo Selmer 607 (França). 05/11h30: Orquestra Sanhauá. Às 20h30: McCoy Tyner Trio. Participação: Gary Bartz (EUA). 06/20h30: Wagner Tiso e convidados: Brasil Ensemble, Victor Biglione e Marcio Malard e Orquestra Sinfônica MIMO. Regente: Guilherme Bernstein. 07/11h30: Encerramento do curso de regência. Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Igreja da Sé – Tel. (81) 3439-1988.

03/19h00: Duofel: Luís Bueno – guitarra elétrica e Fernando Melo – baixo elétri-co. 04/19h00: Fernando Portari – tenor, Rosana Lamosa – soprano e Jean Louis Steuerman – piano. 05/19h00: Cristina

54 Setembro 2010 CONCERTO

01/10 20h00 MUSICA ANGELICAConcertos Paulínia. Série Internacional. Regente: Martin Haselböck. Solista: Ilia Korol – violino. Programa: Bach – Suíte Orquestral para flauta, cordas e baixo contínuo nº 2 BWV 1067; Telemann – Concerto para oboé e Vivaldi – As quatro estações.Theatro Municipal de Paulínia – Tel. (19) 3933-2140. R$ 30 a R$ 90. Ingresso Rápido: tel. (11) 4003-1212.

PIRACICABA, SP

03/09 20h00 CLÁSSICOS AO CAIR DA NOITERecital em comemoração ao programa da Rádio Educadora de Piracicaba. Com Cecília Bellato e Maria Luiza Zani Dutra – pianos, Débora Letícia – so-prano, Álvaro Damazo – contrabaixo, Fernando Seifarth – violão e Conjunto de flautas-doce da Empem. Produção e apresentação: Luís Fernando Dutra.Escola de Música de Piracicaba – Sala de Concertos – Tel. (19) 3422-2464. Entrada franca.

03/09 20h00 AÍDA VERA – soprano, ÁNGELS BUSQUETS – mezzo soprano e AIMAR DE NORONHA SANTINHO – pianoSesi Música. Programa: Lorca – Zorongom, Anda jaleo, Três morillas me enamoran e Sevillanas del siglo XVIII; Obradors – Consejo; Granados – Serranas de Cuenca e Lloraba la niña; Montsalvatge/Lorca – Canción China en Europa, Cancioncilla Sevillana e Soneta a Manuel De Falla e Mompou/Juan Ramón – Pastoral, entre outros.Teatro do Sesi – Tel. (19) 3421-2884. Entrada franca.

PORTO ALEGRE, RS

01/09 12h30 JOSÉ MILTON VIEIRA – trombone e PAULO BERGMANN – pianoMusical Petropar. Programa: músicas europeias.Foyer do Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Entrada franca.

02/09 18h30 JAIR FERREIRA – barítono e LEANDRO FABER – pianoMúsica no Museu. Programa: canções e árias de óperas de Bernstein, Mancini, Ary Barroso, Mussorgsky, Rossini, Bizet e Meyerbeer.Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul – Tel. (51) 3029-2900. Entrada franca.

08/09 12h30 JOÃO ANTÔNIO BATISTA – flauta e LEANDRO FABER – pianoMusical Petropar.Foyer do Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Entrada franca.

12/09 11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGREConcertos para Juventude. Passeando com Beethoven. Regente: Eder Paolozzi.

Programa: Beethoven – Sinfonia nº 6, Pastoral. Leia mais na pág. 53.Salão de Atos da UFRGS – Tel. (51) 3320-3500.

12/09 19h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRARegente: Tiago Flores. Solista: Fernando Cordella – cravo. Programa: Corelli – Concerto Grosso op. 6 nºs 7 e 4; Händel – Passacaglia para cravo op. 7 nº 1 e Concerto Grosso op. 6 nºs 5 e 11.Sala de Concertos Leopoldina – Rua Marquês do Herval, 280. Entrada franca.

14/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGREConcerto na Comunidade. Regente: Eder Paolozzi. Programa: Bach/Webern – Ricercare da Oferenda Musical; Wagner – Prelúdio e Morte de amor, de Tristão e Isolda e Beethoven – Sinfonia nº 6, Pastoral.Igreja da Ressurreição – Capela do Colégio Anchieta – Tel. (51) 3382-6000. Entrada franca.

15/09 12h30 Duo KRISTINA AUGUSTIN e MÁRIO ORLANDO – violas da gambaMusical Petropar. Lançamento do CD “Fantasias”.Foyer do Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Entrada franca.

21/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGREConcerto Oficial. Homenagem aos 200 anos de nascimento de Frederic Chopin e aos 130 anos da Imigração Libanesa no Brasil. Regente: Isaac Karabtchevsky. Solista: Alexandre Dossin – piano. Programa: Chopin – Concerto para piano nº 1 e Dvorák – Sinfonia nº 8.Salão de Atos da UFRGS – Tel. (51) 3320-3500.

28/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGREConcerto Oficial. Festival Schumann – 200 anos de nascimento. Regência e violino: Cláudio Cruz. Programa: Schumann – Abertura Julio César op. 128, Fantasia op. 131 para violino e Sinfonia nº 2.Salão de Atos da UFRGS – Tel. (51) 3320-3500.

RECIFE, PE

06/09 18h30 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDAMario Canonge Trio (Martinica).Basílica do Carmo – Av. Dantas Barreto, s/nº – Santo Antônio. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

07/09 18h30 7ª MOSTRA INTERNACIONAL DE MÚSICA DE OLINDAOrquestra Sinfônica de Recife. Regente: Guilherme Bernstein. Solista: Jean Louis Steuerman – piano.Igreja Madre de Deus – Tel. (81) 3224-5587. Entrada franca. Informações: www.mimo.art.br.

Brasília, entre os dias 3 e 7 / Aracaju, entre os dias 10 e 13 / Salvador, entre os dias 15 e 19 / Recife, entre os dias 22 e 27

Companhia Brasileira de Ópera continua com turnê do Barbeiro

Neste mês a turnê da Cia. Brasileira de Ópera cumpre uma intensa agenda que a leva para o Teatro Nacional de Brasília, entre os dias 3 e 7, o Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, entre os dias 10 e 13, o Teatro Castro Alves, em Salvador, entre 15 e 19, e o Teatro Santa Isabel, no Recife, do dia 22 ao dia 27. Os solistas da ópera O barbeiro de Sevilha, nesta etapa, são Sebastião Teixeira, Homero Velho, Luisa Francesconi, Alessia Spara-cio, André Vidal, Gilberto Chaves e Pepes do Valle, entre outros.

Esta produção da célebre ópera de Rossini tem uma proposta inova-dora: os cenários e personagens desenhados pelo cartunista americano Joshua Held são projetados sobre uma grande tela e interagem com os cantores no palco, proporcionando um espetáculo de grande poder de sedução. A ideia dos organizadores é, ao final da temporada, atingir um público de mais de cem mil espectadores.

Com direção artística do maestro John Neschling e produção de José Roberto Walker, a Companhia Brasileira de Ópera tem apoio do Ministé-rio da Cultura, do Banco do Brasil e da Petrobras.

Salvador, dias 6, 7 e 23

Osba segue com boa temporadaA Orquestra Sinfônica da Bahia

faz nos dias 6 e 7 um concerto aca-dêmico sob regência de Domingo Hindoyan. O jovem regente ve-nezuelano iniciou seus estudos musicais no célebre programa de orquestras juvenis de seu país e vem se destacando no cenário in-ternacional. No dia 6 o programa tem obras de Mahler, Manuel de Falla e o Concerto para piano nº 2 de Chopin, com solos de Ricardo Castro. Já no dia 7 o concerto do com-positor polonês será substituído pela Sinfonia nº 7 de Beethoven.

O maestro britânico Kevin Griffiths é quem comanda a Osba no dia 23, em obras de Samuel Barber, Leonard Bernstein e no Concerto para piano nº 2 de Beethoven, que terá solos da pianista brasileira radicada na Alemanha Fanny Solter.

Olinda, Recife e João Pessoa, entre os dias 1º e 7

7ª edição da Mimo terá concertos e programação pedagógica

Acontece entre os dias 1º e 7 de setembro nas cidades de Olinda, Recife e João Pessoa, a sétima edição da Mimo (Mostra Internacional de Música em Olinda). Com um forte investimento na programação educacional, a Mimo oferece cursos gratuitos, como o de regência com o maestro Isaac Karabtchevsky, oficinas de formação de orquestra e mas-ter classes e workshops com Mike Stern e Dado Villa-Lobos (guitarras), Fernando Portari e Rosana Lamosa (canto lírico), Henrique Cazes (cava-quinho), Marcos Nimrichter (acordeão) e Leo Gandelman (saxofone).

O compositor residente da edição 2010 é o músico mineiro Wagner Tiso, enquanto o regente residente é o carioca Guilherme Bernstein. O maestro comandará a Orquestra Sinfônica da Mimo na obra Cenas brasileiras, de Tiso, tendo o próprio compositor como solista. Esta edição da Mostra Internacional de Música em Olinda terá mais de 30 atrações e reunirá mais de 400 músicos.

Domingo Hindoyan DIV

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CONCERTO Setembro 2010 5555

Roteiro Musical Outras Cidades

12/09 19h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: obras de Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven.Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3232-2939.

22/09 20h00 Ópera O BARBEIRO DE SEVILHA, de RossiniCompanhia Brasileira de Ópera. Direção artística: John Neschling. Solistas: Sebastião Teixeira e Homero Velho (Fígaro); Luisa Francesconi e Alessia Sparacio (Rosina); André Vidal e Gilberto Chaves (Conde); Pepes do Valle e Saulo Javan (Bartolo); Carlos Eduardo Marcos e Emidio Guidotti (Basílio); Luisa Kurtz (Berta) e Guilherme Rosa (Fiorello e chefe de polícia).Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3232-2939. Reapresentação no mesmo local e horário dias 23, 24, 25 e 27 e dia 26 às 16h00 (récita infantil) e 19h00.

RIBEIRÃO PRETO, SP

28/09 20h30 USP-CAUIM JAZZ BAND e BANDA SINFÔNICAMúsica de Câmara. Regente: José Gustavo Julião de Camargo. Solista: Ricardo Pacheco – trombone. Programa: John Williams – The Olympics, a centenial celebration; Rimsky-Korsakov – Concerto para trombone; Sweeney – Lament and tribal dance; Hultgren – Three moon e Ticheli – Sun dance.Theatro Pedro II – Tel. (16) 3977-8111. R$ 10. Entrada franca para estudantes.

SALVADOR, BA

06/09 16h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIAConcerto Acadêmico. Regente: Domingo Hindoyan. Solista: Ricardo Castro – piano. Programa: Mahler – Sinfonia nº 5 (Adagietto); Chopin – Concerto para piano nº 2 e De Falla – El amor brujo.Teatro Castro Alves – Sala Principal – Tel. (71) 3339-8014. Entrada franca.

07/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIAConcerto Acadêmico. Regente: Domingo Hindoyan. Programa: Mahler – Sinfonia nº 5 (Adagietto); De Falla – El amor brujo e Beethoven – Sinfonia nº 7.Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3339-8014. R$ 10.

08/09 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAISRegente: Fabio Mechetti. Programa: Carlos Gomes, Glinka, Dvorák, Mozart e Beethoven. Leia mais na pág. 53.Teatro Castro Alves – Sala Principal – Tel. (71) 3339-8014. R$ 10.

15/09 20h00 Ópera O BARBEIRO DE SEVILHA, de RossiniCompanhia Brasileira de Ópera. Direção artística: John Neschling. Solistas: Sebastião Teixeira e Homero

noturna; Bizet – Fantasia Carmen; Beethoven – Sinfonia nº 9; Piazzolla – Contrabajeando e Ary Barroso – Aquarela do Brasil, entre outros.Teatro do Sesi – Tel. (12) 3936-2611. Entrada franca.

11/09 18h00 EL TRIOProjeto Villa-Lobos. Com Gabriel Schirato – piano e Rafael Videira – vio-la. Programa: Mozart – Kegelstatt trio K 498; Bruch – Quatro peças op. 83; Schumann – Papillons para piano op. 2 e Kurtag – Homenagem à Schumann.Espaço Mário Covas – Tel. (12) 3921-7587. R$ 6.

SOROCABA, SP

03/09 20h00 CAMERATA MAHLESesi Música. Série A música barroca. Regente: Ernest Mahle. Programa: Corelli – Concerto Grosso op. 6 nº 1; Händel – Passacaglia e Tema e 22 Variações; Genzmer – Sinfonietta e Mahler – Suíte Viajando pelo Brasil.Teatro do Sesi de Sorocaba – Tel. (15) 3224-4090. Entrada franca.

03/09 20h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA FUNDECRegente: Vlamir Ramos Jr.Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. Entrada franca.

21/09 20h00 BANDA SINFÔNICA DA FUNDECRegente: Paulo Afonso Estanislau.Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. Entrada franca.

23/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SOROCABARegente: Eduardo Ostergren. Solista: Mauricy Martin – piano. Programa: Mendelssohn – Abertura A gruta de Fingal; Haydn – Sinfonia nº 101, Relógio e Beethoven – Concerto para piano nº 3.Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. Entrada franca. Reapresentação dia 26 às 18h00.

24/09 20h00 TAÍS HELENA VALIM – pianoPrograma: obras de Beethoven, Schumann, Chopin e Prokofiev.Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. Entrada franca.

TATUÍ, SP

01/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍRegente: Richard Markson. Solistas: Natália Domingues de Campos – so-prano, Danilo César da Rocha – cravo, Tanus Virgílio Oliveira – violino e João Paulo Augusto – trompa. Programa: Händel – Abertura de Fogos de artifício e ária da ópera Rinaldo; Beethoven – Romance para violino op. 50; Saint-Saëns – Romance para trompa e Bizet – Suíte nº 2, L’Arlésienne.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. Entrada franca.

Velho (Fígaro); Luisa Francesconi e Alessia Sparacio (Rosina); André Vidal e Gilberto Chaves (Conde); Pepes do Valle e Saulo Javan (Bartolo); Carlos Eduardo Marcos e Emidio Guidotti (Basílio); Luisa Kurtz (Berta) e Guilherme Rosa (Fiorello e chefe de polícia).Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3339-8014. Reapresentação no mesmo local e horário dias 16, 17 e 18 e dia 19 às 16h00 (récita infantil) e 19h00.

23/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIASérie Quintas Sinfônicas. Regente: Kevin Griffths. Solista: Fanny Solter – piano. Programa: Barber – Adágio para cordas; Beethoven – Concerto para piano nº 2 e Bernstein – West Side Story: Danças sinfônicas.Teatro Castro Alves – Sala Principal – Tel. (71) 3339-8014. R$ 10.

SANTOS, SP

03/09 20h00 DUO BARTOLONISesi Música. Série Duos. Com Fábio Bartoloni e Giacomo Bartoloni – vio-lões. Programa: Giuliani – Polonaise Concertante; Sor – L’Encouragement; Castelnuovo-Tedesco – Prelúdio e Fuga; Carmo Bartoloni – Seresta; Giacomo Bartoloni – Gntattaliana e Fantasia del tambor; Leonardo Boccia – Coroação do Rei de Congo e Gnattali – Suíte Retratos.Teatro do Sesi – Tel. (13) 3203-4966. Entrada franca.

14/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SANTOSRegente: Luís Gustavo Petri. Programa: Nepomuceno – Serenata; Mozart – Sinfonia nº 40 e Bizet – Suíte Carmen nº 1.Igreja do Senhor dos Passos – Rua João Pinho, 15. Entrada franca.

18/09 17h00 REGINA SCHLOCHAUER – pianoHomenagens. Programa: obras de Chopin, Schumann e Villani-Côrtes.Pinacoteca Benedito Calixto – Tel. (13) 3288-2260.

29/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM CATÓLICA UNISANTOSConcerto de Primavera. Regente: Beto Lopes. Solistas: Carmencita Peres – mezzo soprano, Alessandro Ribeiro – trompete, Everaldo Cassimiro – trombone e Pablo Rodrigo – piano. Programa: obras de Vivadi, Bach, Mozart, Schubert, Rachmaninov e Cicognini.Teatro Guarany – Tel. (13) 3226-8000. Entrada franca.

SÃO BENTO DO SAPUCAÍ, SP

03/09 18h00 1º FESTIVAL DE MÚSICA DA PRIMAVERAConcerto de Abertura. Banda Marcial da

Fundação Lia Maria Aguiar. Às 19h00: King David Quartet e Noam Buchman – flauta. 05/15h00: Nelson Ayres Trio. 06/15h00: Quinteto Sopra 5.Igreja da Matriz – Praça Cônego Bento de Almeida, s/nº.

SÃO CRISTÓVÃO, SE

18/09 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPERegente: Guilherme Mannis. Programa: Beethoven – Abertura A consagração da casa; Haydn – Sinfonia nº 103 e Mocayo – Huapango.Convento de São Francisco – Praça São Francisco, s/nº.

SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SP

05/09 21h00 EUDÓXIA DE BARROS – pianoSemana Guiomar Novaes. Programa: Debussy – Valsa La plus que lente; Ravel – Improviso op. 31 nº 2; Chopin – Sonata op. 58; Schumann – Tocata op. 7; Fernando Cupertino – Tocata; Tacuchian – Vitrais; Osvaldo Lacerda – Estudos nºs 8 e 9; Nazareth – Elegantíssima e Fon-fon e Guarnieri – Valsa nº 9 e Dança brasileira.Teatro Municipal – (19) 3631-7653.

SÃO JOÃO DEL REI, MG

25/09 20h30 MARCOS LEITE – pianoPrograma: obras de Bach, César Franck, Franz Ventura, Guarnieri e Nepomuceno.Teatro Municipal de São João Del Rei – Tel. (32) 3371-3704. Entrada franca.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP

10/09 20h00 AÍDA VERA – soprano, ÁNGELS BUSQUETS – mezzo soprano e AIMAR DE NORONHA SANTINHO – pianoSesi Música. Programa: Lorca – Zorongom, Anda jaleo, Três morillas me enamoran e Sevillanas del siglo XVIII; Obradors – Consejo; Granados – Serranas de Cuenca e Lloraba la niña; Montsalvatge/Lorca – Canción China en Europa, Cancioncilla Sevillana e Soneta a Manuel De Falla e Mompou/Juan Ramón – Pastoral, entre outros.Teatro do Sesi – Tel. (17) 3224-6611. Entrada franca.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP

03/09 20h00 BRASSAMPASesi Música. Série Sopros. Com Amarildo Nascimento e Michel Machado – trompetes, Ricardo Cruz – trompa, Emerson Teixeira – trombone e Sérgio Teixeira – tuba. Programa: Cleetham – Scherzo; Mozart – Allegro de Uma pequena música

56 Setembro 2010 CONCERTO

02/09 20h30 GRUPO DE PERCUSSÃO DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍParticipação: Carlos Tarcha. Coordenação: Luís Marcos Caldana.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

03/09 20h30 BANDA SINFÔNICA DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍRegente: Dario Sotelo. Programa: Holst – Suíte Os planetas. Leia mais na pág. 50.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

04/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍIII Encontro Internacional de Cordas. Regente: Alex Klein. Solista: Elisa Fukuda – violino.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

05/09 17h00 RICARDO KUBALA – violaIII Encontro Internacional de Cordas.Teatro Procópio Ferreira – Sala Villa-Lobos – Tel. (15) 3205-8444. Entrada franca.

05/09 20h30 QUARTETO CAMARGO GUARNIERIIII Encontro Internacional de Cordas. Com Elisa Fukuda e Ricardo Takahashi – violinos, Silvio Catto – viola e Joel de Souza – violoncelo.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

06/09 17h00 ANA VALÉRIA POLES – contrabaixoIII Encontro Internacional de Cordas.Teatro Procópio Ferreira – Sala Villa-Lobos – Tel. (15) 3205-8444. Entrada franca.

06/09 20h30 EPOQUE QUARTETIII Encontro Internacional de Cordas. Com David Pokorný e Vladimir Klánský – violinos, Vladimir Kroupa – viola e Vit Petrásek – violoncelo.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

07/09 17h00 ANDRÉ MICHELLETI – violonceloIII Encontro Internacional de Cordas.Teatro Procópio Ferreira – Sala Villa-Lobos – Tel. (15) 3205-8444. Entrada franca.

07/09 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍIII Encontro Internacional de Cordas. Regente: Alex Klein. Solista: Katalin Rotaru – contrabaixo.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

12/09 20h30 III SEMANA DE MÚSICA DE CÂMARA E PRÁTICA DE CONJUNTOCoordenação: Miriam Braga e Max Ferreira.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. Entrada franca. O evento tem continuidade até o dia 16.

21/09 20h30 JAZZ COMBO DO CONSERVATÓRIO DE TATUÍParticipação: Toninho Ferragutti. Coordenação: Paulo Flores.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. R$ 10.

22/09 20h30 III ENCONTRO INTERNACIONAL DE SAXOFONISTASBanda Sinfônica do Estado de São Paulo. Solista: Arno Bornkamp (Holanda) – safoxone. Participação de solistas do Quarteto Saxofonia. 23/20h30: Quinteto Sonsax (Costa Rica). 24/20h30: Big Band do Conservatório de Tatuí. Solista: Ademir Júnior – saxofone. 25/20h30: Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Participação: Miguel Villafruela (Chile) e Quarteto 4Mil (Argentina). Coordenação: Erik Heimann Pais e Marcos Pedroso.Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444.

TIRADENTES, MG

03/09 20h30 MÚSICA BARROCAConcertos realizados no órgão histó-rico de Tiradentes, por Elisa Freixo e Josinéia Godinho.Igreja Matriz de Santo Antonio – Tel. (32) 3355-1676. R$ 15. As apresentações acontecem todas sextas-feiras às 20h30. Informações: [email protected].

UBERLÂNDIA, MG

15/09 20h00 ALEXANDRE DOSSIN – pianoConcertos para Uberlândia. Programa: Liszt – Aprés une lecture de Dante e Paráfrases de concerto e Prokofiev – Visions fugitives op. 22 e Toccata op. 11. Direção artística: Viviane Taliberti.Teatro Rondon Pacheco – Tel. (34) 3235-9182. Entrada franca.

VITÓRIA, ES

01/09 20h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DO ESPÍRITO SANTOSérie Quarta Clássica. Regente: Marcelo de Jesus. Solista: Cleida Lourenço – piano. Programa: Rossini – Abertura de La scala di seta; Mendelssohn – Concerto para piano nº 1 e Rimsky-Korsakov – Sinfonia nº 1.Teatro Carlos Gomes– Tel. (27) 3132-8396. Entrada franca.

23/09 20h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DO ESPÍRITO SANTOSérie Concertos Sinfônicos. Regente: Osvaldo Ferreira. Solista: Yuriy Rakevich – violino. Programa: Lanna – Hommage à Cesar Franck; Conus – Concerto para violino e Brahms – Sinfonia nº 2.Teatro Carlos Gomes– Tel. (27) 3132-8396. Entrada franca.

A Capela Santa Maria, em Curitiba, abre o mês com o concerto “La-mento e divertimento”, de André Mehmari e Marília Vargas, nos dias 1º e 2. Um programa dedicado ao contrabaixo acontece dias 15 e 16 com Pablo Vergara e Maria Helena Salomão (contrabaixos) e Ben Hur Cionek (piano). O Coro da Camerata Antiqua de Curitiba mostra música latina dias 17 e 18, sob direção da cubana Alina Orraca, en-quanto um recital dedicado a Chopin acontece no dia 20. A Orques-tra de Câmara da Cidade de Curitiba apresenta serenatas da família Mozart dias 24 e 25 sob regência de Marcos Arakaki, e Jairo Wilkens (clarinete) e Clenice Ortigara (piano) vão do romantismo à música contemporânea dias 29 e 30.

Com regência de Enrique Peres Mesa, a Orquestra Sinfônica Muni-cipal de Campinas interpreta obras de Carlos Fariñas e Tchaikovsky, dias 18 e 19, tendo como solista o violinista Ariel Sarduy Méndez. Já nos dias 25 e 26, um repertório variado será comandado por Tobias Volkman, vencedor do I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes de Orquestra.

O regente convidado Marcelo de Jesus comanda a Orquestra Filar-mônica do Espírito Santo no dia 1º. A pianista Cleida Lourenço será a solista do Concerto para piano nº 1 de Mendelssohn. No dia 23, é a vez do maestro Osvaldo Ferreira reger Oilian Lanna, Conus e Brahms, com a participação do violinista Yuriy Rakevich.

Dentro da temporada 2010, os Concertos para Uberlândia, com dire-ção artística de Viviane Taliberti, promovem um recital solo do pianis-ta Alexandre Dossin. No dia 15 ele mostra obras de Liszt e Prokofiev.

Estreia dia 11 na Fundação de Educação Artística em Belo Hori-zonte uma nova série de concertos de câmara. Coordenado pela pianista Cenira Schreiber e com patrocínio de Siemens a apresen-tação traz, além da própria Cenira, o clarinetista Cláudio Simões e a soprano Eliseth Gomes em obras de Carlos Gomes e Richard Strauss, entre outros.

Obras de Ricardo Tacuchian, Villa-Lobos e Turibio Santos estão no pro-grama que a Orquestra de Mato Grosso faz em Cuiabá nos dias 10 e 11, sob regência de Leandro Carvalho. O exímio violonista Turíbio Santos será o solista das três peças, incluindo sua Suíte de danças para violão e orquestra.

Com regência e solos do pianista Ricardo Castro, a Orquestra Sinfôni-ca de Sergipe toca no dia 1º. Serão interpretadas obras de Beethoven e Paganini, contando ainda com a participação do violinista Emma-nuele Baldini. No dia 18, o regente titular da Orsse comanda um con-certo no Convento de São Francisco, na cidade de São Cristovão.

Acontece entre os dias 14 e 17 o Festival Internacional da Escola de Música da UFRN. Coordenado por Fabio Presgrave e André Muniz, o evento promove concertos e oficinas de instrumentos com profes-sores como Fany Solter (piano), Martin Ostertag (violoncelo) e Katrin Melcher (violino).

No Teatro Amazonas, a Orquestra Amazonas Filarmônica cumpre uma intensa agenda de concertos. As duas primeiras apresentações serão comandadas por Miguel Campos Neto. No dia 2 ele rege obras de Prokofiev e Stravinsky com a participação de Marília Caputo ao piano, enquanto dia 9 o programa tem obras de Beethoven e Tchai-kovsky. Hadrian Ávila Arzuza rege a récita seguinte, dia 16, e Píer Carlo Orizio comanda peças de Scriabin e Dvorák no dia 23. O Con-certo para violino de Katchaturian, Mandu sarará de Villa-Lobos e a sinfonia O povo brasileiro, de Jorge Antunes, com a participação de Roberto Bokor (violino) e regência de Marcelo de Jesus completam a programação, dia 30.

Contemplado pelo prêmio Circuito Funarte de Música Clássica, o Trio da Canção Brasileira, idealizado pela pianista Terão Chebl e inte-grado também pela soprano paraense Dione Colares e o trompista Antonio Augusto, realiza apresentações em Goiânia (dia 1º), Londrina (dia 15), Ibiporã (dia 16) e Campo Grande (29). O repertório reúne canções em torno do tema “A música vernácula: música e poesia para uma nação”.

CONCERTO Setembro 2010 5757

Notas Sonoras

Uma seleção exclusiva dos melhores artigos da revista Gramophone Setembro de 2010

Todos os textos e fotos publicados na seção “Gramophone” são de propriedade e copyright de Haymarket. www.gramophone.co.uk

A sua chance de escolher um músico para vencer no Gramophone Awards deste ano

stamos apenas a dois meses do Gra-mophone Awards e, enquanto nossos prezados críticos estão trabalhando

exaustivamente em cima de centenas de grava-ções elogiadas, é hora de você, querido leitor, se pronunciar.

O Artista do Ano tem uma lista impressio-nante de vencedores, de Marin Alsop a Angela Hewitt e Hilary Hahn e, em 2009, The Sixteen. Neste ano, os concorrentes têm méritos simila-res – mas quem ganhará a cobiçada estátua em 1º de outubro? Selecione o artista que mais o impressionou e registre sua escolha em www.gramophone.co.uk até 31 de agosto. Lembre-se – todo voto é importante!

A lista deste ano contempla um grupo variado. Plácido Domingo atraiu a atenção do

mundo da ópera com o grande papel de baríto-no de Verdi, Simon Boccanegra. Acrescentem-se a isso gravações de um raro Leoncavallo e foi um ano especial, mesmo para ele!

Joyce DiDonato finalmente emergiu como a mezzo do momento, ajudada por uma espe-tacular (e filmada) Rosina em cadeira de rodas no Covent Garden. Isabelle Faust, enquanto isso, também recebeu a atenção que merecia há tempos com uma sensacional gravação de Bach.

Lang Lang pode ser o pianista mais rentá-vel de hoje, mas ninguém se esforça mais para levar a música clássica a todos. Merece respeito um ano no qual ele deu tantas master classes a bandos de jovens pianistas quanto concertos para os grandes e bons. Outro pianista, Paul

Lewis, em seguida a sua grande odisseia das sonatas de Beethoven, surgiu com uma sur-preendente e brilhante incursão nos Lieder ao lado de Mark Padmore.

Entre os regentes, Kent Nagano apareceu em um número incrível de boas gravações, Yannick Nézet-Séguin fez um começo excelen-te em seu contrato na EMI (e recebeu aplausos na Filarmônica de Londres, enquanto aguarda por seu novo emprego na Orquestra da Fila-délfia) e Antonio Pappano fez um magnífico Réquiem de Verdi – e uma grande série de TV sobre ópera! David Russell continua a deslum-brar enquanto grande violonista, cruzando os gêneros, enquanto as pesquisas de Jordi Savall em cantos fascinantes do repertório antigo con-tinuam a extasiar. Agora é com você!

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Artista Gramophone do Ano de 2010

ristjan Järvi [que recentemente esteve no Brasil regendo elogiados concertos com a Osesp], membro de uma família

ilustre de regentes que inclui o pai Neeme e o irmão Paavo, assinou um contrato com a Sony Classical. O acordo começa com o lançamento de “Cantique” em setembro, com a Orques-tra Sinfônica da Rádio de Berlim na Terceira sinfonia de Arvo Pärt, e a primeira gravação

KSony contrata Kristjan Järvi

da versão coral e orquestral do Stabat mater, encomendada por Järvi.

O projeto está estruturado em torno dos fortes laços de família entre Järvi e Pärt. Järvi pai e o compositor são amigos íntimos desde que trabalharam juntos na Rádio da Estônia, nos anos 1960, antes que ambos emigrassem do país, em 1980. A Terceira sinfonia de Pärt é dedicada a Neeme Järvi.

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Domingo DiDonato Faust Lang Lang Lewis

Nagano Nézet-Séguin Pappano Russell Savall

Kristjan Järvi: gravando Pärt

CONCERTO Setembro 2010 ����

BRAHMSPiano Concerto No 2Nicholas Angelich pn Frankfurt Radio Symphony Orchestra / Paavo Järvi – VirginEm uma obra que pode ser usada como plataforma pianística, Nicholas Angelich sabe quando avançar, quan-do trovejar e quando recuar para as sutilezas da música. Talvez seja essa tendência contrária ao exibicionis-mo que tenha mantido a fama de Angelich abaixo da de alguns de seus contemporâneos. Mas não existe um brahmsiano melhor nos dias de hoje.

DVORÁKSymphony No 7Budapest Festival Orchestra / Iván Fischer – Channel ClassicsEssa é uma daquelas performances magníficas, típicas de Iván Fischer. Alguns vão preferi-la pelo senso de elegância e doçura. Para mim, é o detalhe – a concentração das cordas em cada momento, por exemplo. Quase dá para se concentrar em um instrumento diferente a cada audição, e experimentar viagens musicais diferentes, mas satisfatórias. Música feita de maneira maravilhosa.

HANDEL. CROFT‘Music for the Peace of Utrecht’Netherlands Bach Society / Jos van Veldhoven – Channel ClassicsÉ fascinante: séculos de guerra ter-minaram com a Paz de Utrecht, uma série de tratados que foram ajudados, segundo eu li, por eventos artísticos capazes de seduzir até os líderes mais recalcitrantes. Talvez alguns políticos de hoje devessem tentar o mesmo. De qualquer forma, é apropirado que a paz tenha sido consagrada por músi-ca magnífica, lindamente tocada aqui por van Veldhoven e companhia.

PAGANINI24 CapricesJulia Fischer vn – DeccaComo a gravação de estreia de Julia Fischer para a Decca foi meio decep-cionante, é um alívio voltar a ouvi-la em forma espetacular. A competição aqui é dura – não faz muito tempo que James Ehnes fez uma gravação de cair o queixo do mesmo repertório. Não gostaria de ter que escolher entre eles. Fischer é sincera e efervescente. Para mim, Ehnes tem um tiquinho mais de imaginação, mas Fischer é tão tocante quanto ele.

DOVETobias and the AngelSolistas; Coro; Young Vic / David Charles Abell – ChandosQuando feitas com o engajamento que temos aqui, performances comunitárias de ópera podem estar entre as mais convincentes. E também há alguns profissionais excelentes envolvidos (é bom voltar a ouvir o sempre excelente Omar Ebrahim). Os dotes de contador de histórias de Jonathan Dove aparecem aqui em sua forma mais atraente, e sua música é cativantemente teatral.

JS BACHSix Partitas, BWV825-30Vladimir Ashkenazy pn – DeccaEm algum momento pareceu que tínhamos perdido os dons pianísticos de Vladimir Ashkenazy para a sedução da regência. Mas ei-lo aqui, desfrutando claramente de cada nota de Bach. Ele é um desses pianistas que, para mim, sempre parecem soar da maneira certa. Nada de maneirismos: a música apenas fala do jeito que tem que ser. Acrescente-se a isso, contudo, o sentido de um mestre em seu esplendor.

SIBELIUSPiano Quintet. String Quartet, ‘Voces intimae’, Op 5� Martin Roscoe pnCoull Quartet – SommEssa é uma daquelas gravações de grande impacto, mas que chega a isso por meio de uma musicalidade absoluta. O Coull Quartet recusa com firmeza ir atrás de efeitos, mas tem o peso sonoro para chamar a atenção quando necessário. Martin Roscoe está em completa sintonia com eles – uma masterclass de como abordar a música de câmara de Sibelius.

BEETHOVENComplete Piano ConcertosPaul Lewis pn BBC SO / Jirí BelohlávekHarmonia MundiPaul Lewis claramente sabe como explorar o sucesso. Depois de nos deleitar com vários volumes de uma série marcante das sonatas para piano de Beethoven – um dos quais venceu o Gramophone Award –, ele imediatamente saltou para a integral dos concertos para piano.O resultado permite uma comparação fascinante. Enquanto as sonatas eram poéticas – no sentido de que Lewis miraculosamente encontrou um toque controlado, sugerindo espaços de dor e alegria, entre e além – nos concertos ele exerce mais seus músculos pianísticos.Contudo, embora ele reforce as engrenagens para enfrentar

uma Orquestra Sinfônica da BBC no auge da forma, ele consegue manter a sensação de introspecção mesmo nas passagens mais ferozes.O resultado é um ciclo que soa como se estivesse sendo vivido no momento. O que é uma façanha.Só por ter uma técnica tão sólida é que Lewis consegue encontrar tantos insights e inspirar seus ouvintes a explorar toda a jornada musical. Se eu tenho uma queixa, é apenas a de que Belohlávek é bem menos individual do que seria de se esperar. Mas quiçá isso aconteça somente porque ele esteja concentrado em deixar espaço para a inspiração de Lewis se expandir.

CHOPIN. LAKS. SZYMANOWSKICello SonatasRaphael Wallfisch vc John York pnNimbusImponente desde o primeiro compas-so, Raphael Wallfisch encontra força nas linhas de violoncelo comparativa-mente escassas da Sonata de Chopin. Ele e o pianista John York são parcei-ros muito iguais em uma obra que pode parecer desequilibrada. Laks e Szymanowski recebem interpretações igualmente boas, completando um disco altamente atmosférico, cheio de profundidades.

CD d

o m

êsA escolha do editor

A seleção de James Inverne para os lançamentos mais extraordinários deste mês

FRANCKPrélude, choral et fugue, etc Bertrand Chamayou pn Olivier Latry harm RSNO / Stéphane Denève – NaïveConcordo com nosso crítico Jeremy Nicholas – a foto decididamente inamistosa de Bertrand Chamayou que ilustra esse álbum estabelece um contraste muito brusco com o seu jeito de tocar. Sua expressão é distanciada e distanciadora, já sua interpretação é convicta e convincente. Esse Cesar Franck tem um calor que faz a gente se deleitar puramente com o som.

70 Setembro 2010 CONCERTO

Jessye e o jazzPara seu novo e longamente aguardado álbum, a soprano

canta standards do jazz pela primeira vez na carreira. Com a saúde plenamente recuperada, ela está, como

David Patrick Stearns descobriu, se divertindo como nunca

72 Setembro 2010 CONCERTO

essye Norman parecia não estar mais por aqui – em parte porque esteve mesmo au-sente por um tempo, em parte porque es-

tava cantando em lugares inesperados, como o Festival de Jazz de Montreux. Quem esperaria encontrá-la por lá? Certamente nem a própria Norman. Há apenas alguns anos, sua carreira vo-cal parecia estar desacelerando em uma série de recitais moldados em torno dos recursos de uma cantora sexagenária. Algumas áreas do jornalis-mo referiam-se a ela como semiaposentada.

Mas não há nada de outonal em seu novo álbum, “Roots: My Life, My Song” (“Raízes: mi-nha vida, minha canção”), em que ela mostra suas habilidades vocais. E não tem cara de des-pedida seu recente programa de concerto clás-sico em Israel, no qual ela cantou seu habitual repertório Mahler ao lado de um menos típico Puccini e árias de concerto de Mozart. Que di-ferença para quatro anos atrás, quando ela não estava cantando nada. Já ausente da ópera há alguns anos – com exceção de monodramas com Erwartung e La voix humaine –, Norman começou a cancelar o que era uma lista já sele-ta de compromissos. Em suas poucas aparições sem canto em 2006, havia poucas dúvidas so-bre os motivos. Caminhando com uma bengala (ocasionalmente duas), ela explicava murmu-rando que estava sofrendo de problemas no pé, enquanto mantinha compromissos com a Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative que incluíam treinamento intensivo com a jovem mezzo so-prano canadense Susan Platts. Conforme o tem-po ia passando, Norman ia fi cando mais pálida

Houve uma mudança significativa na sua técnica vocal? Você está cantando mais no registro grave, com ênfase maior na voz de peito. Fiz testes às cegas com a sua nova gravação, e algumas pessoas nem conse-guiram reconhecê-la.Adoro isso. Quer dizer que estou bem perto daqui-lo que quero. No momento em que você reconhe-cer – “essa é Jessye Norman cantando” –, a coisa vai estar errada. O material não servirá. A mudança técnica ocorre como resultado de simplesmente querer cantar de modo diferente. Não seria lindo se conseguíssemos simplesmente ao apertar um botão? Esse é o meu botão Brahms. Esse é meu bo-tão Stravinsky. Mas essas mudanças acontecem na minha cabeça, acima de tudo. Eu penso em cantar a música no estilo, e a mudança é o resultado.

Sua produção vocal está mais livre?Sem dúvida! Isso acontece quando você se sente mais confortável consigo mesma e mais convencida de que é isso que você quer fazer nesse momento da sua vida. Há muitas cantoras que eu queria homenagear – Ella, Lena, Odetta [Holmes, cantora folk americana]. Muitos desses arranjos e ideias sobre estilo e apresentação são

e menor. Quando não está produzida – com o cabelo que é sua marca registrada e os sapatos de salto alto que contribuíram durante muito tem-po para sua silhueta majestosa –, Jessye Norman não mede mais do que 1,77m. Fontes confi áveis diziam que ela estava sofrendo de problemas de coluna. A verdade era um pouco pior: ela tam-bém sofria de reação alérgica à medicação.

Repentinamente ela melhorou. Quando ela estava em uma das aberturas de gala no Metro-politan Opera, em 2007, cruzei com seu olhar no auditório e disse: “Você está ótima” (porque estava). Ela respondeu com uma versão parti-cularmente triunfante de seu amplo sorriso de Jessye Norman. A questão era: quanto ela tinha voltado? Seu recital de 2008 no Carnegie Hall, depois de uma ausência de vários anos, revelou uma signifi cativa perda de peso, momentos no-táveis de canto calmo, com sons aveludados e íntimos, que ela não fazia ouvir muito no pas-sado, mas, em outras partes, a voz soava frágil e curtida. Na temporada seguinte, no Carnegie Hall, ela foi a curadora de um festival intitulado “Honra! Uma celebração do legado cultural afro-americano”. Como parte do evento, colaborou com a compositora Laura Karpman em um tea-tro musical multigêneros, inspirado em Langs-ton Hughes, de nome Ask Your Mama, trazendo também o grupo de hip-hop The Roots.

Aí veio a nova gravação feita pela Sony, ao vivo na Philharmonie de Berlim, em 2009, sem nenhuma fragilidade vocal – e muito mais livre na expressão do que nunca, em um programa que prestava tributo aos grandes estilistas afro-

resultado de trabalhar nessas canções, de estar acordada às 3h da manhã ouvindo Nina Simone cantar My Baby Just Cares for Me e pensando: “bem, Jessye, o que faz você achar que pode cantar essa canção?” E então comecei a cantá-la. Estou me divertindo como nunca.

Mesmo as canções do seu repertório antigo estão soando diferentes, como Les chemins de l’amour, de Poulenc. Estávamos ensaiando, e eu disse: “vamos fa-zer nosso próprio arranjo”. Ao juntar-me aos músicos, cantei uma oitava abaixo e disse a Mark [Markham], meu pianista: “gostei. Vai fi car assim”.

Você poderia ter imaginado que gravaria um álbum de jazz?Não. Estava envolvida em um fi lme que abor-dava meu trabalho com Pierre Boulez e a Se-gunda Escola de Viena, e me fi zeram uma per-gunta sobre jazz. Eu disse que não conseguiria. Ou você nasce para isso, ou não. Isso foi há 20 anos. Mas sinto que, de alguma forma, conse-gui entrar nessa. É uma sensação muito boa. Eu me sinto assim: “oh, sim. Agora vai”. Sempre

americanos da canção. Em anos anteriores, a soprano tivera que ser dissuadida de aprender o intrincado Livro dos jardins suspensos, de Scho-enberg. Em contraste, a versão de Norman de 64 anos de idade agora improvisa. Mesmo em can-ções estritamente clássicas, como Les chemins de l’amour, de Poulenc, ela se distancia com liberdade da partitura – não nos selvagens voos de scat singing de Ella Fitzgerald, mas do modo mais discreto de Lena Horne, a quem Norman pediu permissão para gravar Stormy Weather, marca registrada da cantora, pouco tempo an-tes da morte daquela (Horne respondeu: “Não seja boba!”). Norman também usou microfone nesses concertos de Berlim, o que permitiu que trabalhasse mais com seu registro vocal grave, que corre menos nas salas de concerto.

Sabendo que pediriam explicações por essa grande mudança de rumos, Norman tem limi-tado o acesso à imprensa (esta matéria da GRA-MOPHONE é a única entrevista impressa que ela consentiu em dar a respeito de seu novo ál-bum), e o fato de que ela estava disposta a discu-tir temas como sua doença e a perda de peso – às vezes espontaneamente – é notável. Ela é a mais recolhida das estrelas da ópera. Nenhum jorna-lista ou câmera de TV jamais viu o interior de sua propriedade de Croton on Hudson (ao norte da cidade de Nova York), conhecida como The White Gates [Os portões brancos]. Ela nem tem um site – “bem, tive dois, mas eram tão ruins que tirei do ar”, diz. “Encomendei um terceiro, mas o jovem webmaster fugiu com o dinheiro, o que foi muito malvado de sua parte!”

brinquei com canções de diferentes gêneros em casa, com amigos. Sempre foi muito diver-tido, mas jamais tinha me ocorrido apresentá-las no palco.

E os concertos “Ellington Sacro – a música devocional de Duke Ellington”, que você fez há uns oito ou nove anos?Isso é um passo além daquilo. Muita gente se confunde com o fato de que a mesma pessoa que cantou Oedipus Rex possa também cantar Mack the Knife. As pessoas acham que você tem que fazer uma coisa ou outra.

E você sempre foi contra as classificações.Sem dúvida. A arte não deve ser colocada em compartimentos.

Você poderia ter cantado desse jeito sem o microfone?Não tinha como usar o mesmo tipo de projeção vocal nessa música – o som fi caria completa-mente errado. Mas temos que aprender a técni-ca do microfone, quando trazê-lo para perto e o que fazer baixinho. Foi divertido aprender isso. Os microfones são avançados e espantosos.

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VEntrevista

CONCERTO Setembro 2010 73

Você pode me contar da sua doença?Foi a coisa mais inquietante: eu era alérgica ao tipo de medicação que me era prescrita. Tinha um problema de disco, exatamente no meio da coluna, e disse para a minha equipe médica: “sei que, para consertar isso, vocês vão que-rer operar... mas não vamos fazer isso. Então vamos nos acostumar com as outras alternati-vas”. Vi muita gente que ficou pior por causa da intervenção cirúrgica. Tive que confiar quase completamente na fisioterapia. Funciona, mas leva mais tempo.

Você também perdeu peso.Isso foi solicitado simplesmente para reduzir o peso nas minhas costas. Você tem que se encarar no espelho e dizer: “bem, estamos aqui, e isso é o que temos que fazer para solucionar o pro-blema”. Daí você começa a dar um jeito. Tive

muita sorte por ter um conselho médico sério, e não bobagens. Nada de dietas de comer bananas ou grapefruit o dia inteiro. E, pela pesquisa que fiz, também me convenci a não fazer a cirurgia de redução do estômago a que algumas pessoas se submetem. Não foi possível me convencer de que isso seria bom para mim. Admiro totalmen-te aqueles que foram a fundo no tratamento do peso. Não tive coragem para isso.

Uma vez você disse que, conforme fica mais velha, é mais difícil cantar obras como Kindertotenlieder, de Mahler, que é difícil enfrentar as questões de vida e morte em uma idade na qual você sabe em primeira mão o que vida e morte significam.Aconteceu muita coisa – amigos que perderam filhos, pessoas que eu perdi. Torna-se uma coisa diferente. Nunca me esqueço de quando era ga-rota e cantei os Rückert-Lieder de Mahler com Rudolf Kempe em Edimburgo. Ele me chamou de lado e disse: “estou muito feliz por estarmos fazendo isto juntos. Mas gostaria de estar vivo para ouvir você cantar isso daqui a 20 anos”. Na hora, eu não gostei muito do que ele estava dizendo – de que a passagem do tempo traria significados e sentimentos mais profundos. Por exemplo, não haviam passado duas semanas do 11 de setembro, e Bob Wilson e eu estávamos trabalhando em Paris para colocar Winterreise no palco. Eu disse: “Bob, não sei se consigo. Não depois do que aconteceu”. Sair cantando aquelas canções de luto, que são sobre outra coisa e muito pessoais, e ir para aquele espaço dentro de si mesma onde mora a tristeza e can-tar de maneira convincente de dentro daquele espaço... foi muito difícil. Quando foi possível mudar o repertório por causa das circunstân-cias, fossem elas pessoais ou globais, eu o fiz, porque é simplesmente difícil demais. Lembro-me de minha professora de canto dizer, quando eu tinha 17 anos, recém-entrada na Howard University, que o público não está interessado em você nem em suas lágrimas. O que você tem que fazer é levar o público a esse sentimen-to dentro de si mesmo.

Alguns intérpretes levam suas histórias pessoais para o palco. Pense em Liza Minnelli.

Que Deus a abençoe. Temo que eu deixaria o público tão desconfortável que ele não saberia o que fazer comigo. Para isso existem os ami-gos íntimos. Normalmente o público trabalhou o dia inteiro e a última coisa que quer ver no palco é a sua angústia.

Uma vez Janet Baker lhe disse que a única pessoa que levaria sempre os seus interes-ses em conta seria você mesma.Tenho sempre isso em mente, porque muito se-guramente é verdade. E é uma coisa que a gente simplesmente tem que aceitar. Não me deixa triste; deixa-me, sim, esperta. Deixa-me alerta, como quando me pedem para fazer alguma coisa e aquilo parece errado desde o momento em que o ouço. Confiar na intuição e acreditar na expe-riência é uma coisa boa. Você pode aceitar o con-selho de seu agente ou empresário, mas no fim das contas não é ele que terá que fazer aquilo.

Sua visita a Israel em junho foi um sucesso enorme. Lá faz calor, e os cantores nor-malmente odeiam ar condicionado. E você cantou um programa pesado aos pés do Monte Massada. Tive que sair de Tel Aviv e ir pelo deserto, onde o calor é acima de 40 graus. Como não podia deixar o ar condicionado do carro ligado de jeito nenhum, tive que sair na noite anterior. Tive que insistir que era o que eu podia fazer, que isso se-ria o mais confortável para mim, porque queria desfrutar dessa performance também.

Por que você ficou mais de uma década sem gravar?Tem que ter alguém que acredite no seu traba-lho. Durante um tempo as gravadoras ficaram povoadas por gente que não tinha fé em traba-lhar com aqueles que se denominam cantores clássicos, esquecendo que, nos anos 1980 e 1990, era o clássico que mantinha todo o resto andando. Essas pessoas chegaram sem experi-ência, sem sentido histórico e sem interesse em fazer uma gravação que venderia 15 mil cópias. Mas esses pêndulos acabam balançando para o outro lado. E podemos ainda fazer coisas que o público pode achar interessante.

Há alguns anos você falou em vasculhar os arquivos das rádios europeias para achar performances antigas suas e lançá-las. Não é tão simples quanto parece, mas ainda es-pero conseguir isso, porque há coisas que cantei na Alemanha que nunca cantei nos Estados Uni-dos. Quando ouço algumas dessas performan-ces, como o Stabat mater de Rossini, eu penso: “que jovem ela era!”. É interessante ouvir a mudança no meu desenvolvimento artístico naquele período.

Mais recentemente, você fez longas sessões de gravação de Tristan und Isolde,

Beethoven Missa solemnis (VPO / James Levine)DG F b 435 770-2GH2 (11/�2)Uma performance majestosa, em que Norman se junta aos solistas Studer, Domingo e Moll.

Mahler Complete Symphonies (BPO; VPO; Chicago SO / Claudio Abbado)

DG M l 447 023-2GX12 (12/�5)A Sinfonia nº 3 com Norman foi descrita como “a melhor de todas as versões modernas”.

R. Strauss Four Last Songs (Leipzig Gewandhaus Orch / Kurt Masur)Philips M 4�4 742-2PM (10/83)Imponente, gloriosa – Norman no seu melhor.

TRÊS GRAVAÇÕES ESSENCIAIS DE JESSYE NORMAN

Norman agradece aplausos em uma Ariadne auf Naxos na Royal

Opera House, em 1985

74 Setembro 2010 CONCERTO

nas quais você gravou toda a música de Isolde. Sei que você ficou muito descon-tente com a experiência. A gravação sairá algum dia?A gravação foi feita há muito tempo – final da década de 1990 – e eu queria muito. Mas as cir-cunstâncias da gravação foram completamente erradas. Foi no começo do período em que as gravadoras não estavam interessadas em mú-sica clássica e não davam apoio moral. Gravar Isolde não é algo que você possa fazer sozinha. Mesmo pensar em fazer isso já é muito difícil. Em algum momento, quando eu tiver cresci-do, vou sentar e ouvir e ver se concordo com a gravadora sobre algumas partes que poderiam ser lançadas.

Há algum papel de ópera que você lamen-ta não ter feito?Não. Realmente não tenho esse tipo de sen-timento. Não tenho uma lista de óperas que gostaria de ter feito. Há coisas que eu ainda quero explorar. Mas quero fazer mais a músi-ca que Carmen MacRae [cantora de jazz ame-

ricana] cantava. Quero olhar para a música e ver o que Billy Eckstine [cantor americano de baladas] estava fazendo, e porque eu amo isso tanto. Uma garota poderia cantar aquilo tam-bém. Sim! Por que não? Não é que eu não ame loucamente Wagner, Berlioz e o resto, mas es-tivemos juntos durante muito tempo, nosso casamento foi um sucesso e agora eu tenho outros namorados. Não quer dizer que eu não os ame mais. Quer dizer que não é possível me convencer a fazer mais uma produção de Erwartung. Hoje já não estou nisso. Tendo fei-to 35 performances no Festival de Salzburg, agora seria divertido cantar no Festival de Jazz de Salzburg, no outono. Cantei milhares de vezes em Paris, mas será ótimo cantar jazz no Olympia. Esse é o plano.

Você ainda canta as Quatro últimas can-ções?Só com regentes que realmente entendem o que está acontecendo. Não quero soar condescen-dente, mas há muitas orquestras regionais que sentem que, seu eu aparecer, vamos soar como

Sergiu Celibidache em Munique. Mas não é as-sim que funciona. Havia um homem amável e brilhante que estava regendo as Quatro últimas canções pela primeira vez, e ele teve uma visão na noite anterior de que teria que ser mais lento. E eu disse: “realmente aprecio que você esteja tendo um momento artístico, mas está marcado allegretto”.

Por quanto tempo você continuará a cantar?Enquanto fizer sentido.

Você disse isso dez anos atrás. E o que fazia sentido naquela época era bem diferente do que faz sentido hoje.Acho que estar feliz comigo mesma e ter algo de novo para fazer é o que me mantém atuan-do. Temos sorte de ter essas coisas vindo a nós, permitindo que nossa criatividade cresça. Mas tenho certeza de que haverá um momento em que direi: “OK, foi divertido, mas acho que não vou continuar”. Gosto disso. [Tradução: Irineu Franco Perpetuo]

Como Cassandra em Les Troyens no Met, em 1983

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CONCERTO Setembro 2010 7575

CONVERSA COM...

Entrevista

José SerebrierEstudo intenso e preparação cuidadosa estão por trás da aclamada interpretação

de Glazunov feita pelo regente uruguaio, escreve Emma Baker

osé Serebrier é um homem valente – no espaço de menos de uma semana ele voou para Moscou, regeu um grande programa no con-certo de encerramento do novo Festival Rostropovich da cidade,

gravado ao vivo, e ensaiou e gravou os quatro concertos de Glazunov com a Orquestra Nacional Russa, um grupo que ele acaba de conhecer. Para completar, ele não fala a língua: “Aprendi o alfabeto cirílico e al-gumas frases-chave em russo, como ‘dois antes de A, três depois de B’. Foi suficiente”, ele diz com alegria. E faz isso parecer tão simples... Mas esse músico nascido no Uruguai, formado por Stokowski e radicado em Nova York, tem fama de ser um trabalhador rápido e concentrado, que extrai o máximo do tempo que passa com seus músicos. Os resultados falam por si, como é atestado pela aclamação da crítica a seu recém-completado ciclo sinfônico de Glazunov para a Warner Classics. Acabo de vê-lo na magnífica e levemente deteriorada Grande Sala do Conser-vatório Tchaikovsky, controlando a Orquestra Nacional Russa, solistas e coro na palma da mão, extraindo deles uma performance incandescente de Os sinos, de Rachmnaninov.

Como ele consegue? Não há fórmula mágica – é estudo intenso e preparação cuidadosa. “Anoto as partes orquestrais para fazer performan-ces mais precisas”, explica. Cada arcada, mudança de tempo e nuança de fraseado é anotada, para que os músicos não tenham dúvidas de quais são suas intenções. Então, no ensaio, tem menos conversa e mais música.

Esse cuidadoso exame da partitura é particularmente relevante ao tocar Glazunov, afirma. “Lamento dizer, mas a maioria das inter-pretações e gravações da música de Glazunov que ouvi são tocadas metronomicamente e, se você tocar só as notas, não funciona. Glazu-nov e Mahler viveram na mesma época e tiveram carreiras paralelas. Mahler anotava suas partituras, talvez ao extremo: cada compasso tem uma instrução. A música de Glazunov também requer, de certo modo, essa flexibilidade; ele não escrevia na partitura, mas está tudo

implícito na música. Às vezes ele troca o andamento ou o estado de espírito bem no meio do compasso e, para uma orquestra, isso pode ser como saltar de um trapézio. Desenvolvi uma técnica para isso que desejo explicar, porque, quando algumas pessoas ouvem o resultado, acham que não é possível. Acreditam que gravamos as seções separadamente e então as juntamos – mas jamais, jamais eu faria isso. Eu simplesmente ensaio o primeiro andamento, para que os músicos o tenham na cabeça; daí o segundo, e finalmente os coloco juntos. Funciona.”

Como é gravar Glazunov com uma orquestra russa, em vez de seu grupo habitual, a excelente (porém muito escocesa) RSNO [Royal Scottish National Orchestra]? “Isso certamente acrescenta uma di-mensão; é maravilhoso reger essas obras em solo russo. E elas são tão variadas – o Concerto para violino é o único que é tocado e bem conhecido. O Concerto para violoncelo, Concerto ballata, é uma obra muito estranha, escrita para Pablo Casals perto do fim da vida, da mesma forma que o Concerto para saxofone, que ele escreveu praticamente no leito de morte.”

Teve chance de explorar Moscou? “Tive que ensaiar oito solistas, coro e orquestra – mal deu tempo. Mas sinto-me em casa aqui.” Pausa. “Pouca gente sabe, mas meu pai era russo. Serebrier é um nome russo – significa prata. E minha mãe era polonesa, então, na verdade, meus ge-nes são puramente eslavos. A orquestra ainda não sabe – eu me sentiria meio bobo em dizer ‘ah, vocês sabiam que eu sou russo?’ Só mencionei isso ao diretor da orquestra outra noite, no jantar, e ele ficou bem surpre-so; ele não tinha ideia. Mas acho que ele também não tinha ideia de onde fica o Uruguai.” [Tradução: Irineu Franco Perpetuo]

A gravação de Serebrier dos concertos de Glazunov será lançada pela Warner Classics and Jazz no final de outubro.

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PIANO SONATASManuel Blasco de NebraJavier Perianes Lançamento Harmonia Mundi. Importado. R$ 71,20

A música do sevilhano Manuel Blasco de Nebra (1750-1784) é um desses escassos tesouros musicais que ainda falta serem descobertos. Neste belíssimo disco, o pianista Javier Perianes convida-nos a desvendar esse compositor andaluz como ele próprio. Em muitos aspectos herdeiro de Domenico Scarlatti, Blasco de Nebra soube combinar magistralmente as características da música hispânica com o melhor do barroco. Compôs um total de 172 obras para teclado que se situam entre o que de mais inspirado foi

escrito na época. Lamentavelmente, desse total apenas 30 obras sobreviveram, parte delas registradas pela primeira vez neste disco. As sonatas e pastorais interpretadas com extrema sensibilidade por Perianes clareiam muitas facetas do gênio criativo de Blasco de Nebra, que no entanto teve pouco tempo para se aprimorar, já que morreu com apenas 34 anos. Nascido em 1978 na cidade de Nerva, o pianista espanhol Javier Perianes foi premiado em diversos concur-sos importantes, como o Viana da Motta, em Portugal, e apresenta-se com frequência em séries de concertos da Eu-ropa e dos Estados Unidos. Seus lançamentos discográficos recentes pela Harmonia Mundi incluem discos dedicados a Mompou e Schubert.

CARL NIELSENComplete piano worksCristina BjorkoeLançamento CPO. 2 CDs. Importado. R$ 82,10

O compositor dinamarquês Carl Nielsen (1865-1931) é mais conhe-cido internacionalmente por suas seis sinfonias ou ainda por sua im-portante contribuição para a escrita solista para instrumentos de sopro. Nielsen não tinha o piano como principal forma de expressão e por isso produziu relativamente pouco para o instrumento, mas ainda as-sim escreveu para ele durante toda a sua carreira. A pianista Christina Bjorkoe, sua conterrânea, reúne neste disco a produção completa do compositor no gênero. Próximas às sinfonias em suas ambições estão as peças Tema e variações op. 40, a Chaconne op. 32 e a Suíte op. 45, todas escritas entre a quarta e a quinta sinfonias, ou seja, na se-gunda metade da década de 1910. Essas obras foram as únicas que conseguiram um espaço, ainda que marginal, no repertório pianístico internacional. Elas têm caráter bem diferente das Cinco peças op. 3, da Suíte sinfônica op. 8 ou ainda das seis Humoresque-bagatelle op. 11, peças do início da carreira do com-positor. Já de seu último período composicional são as experimentais Três peças para piano op. 59 e o conjunto de miniaturas Música para piano para jovens e adultos op. 53, de caráter educacional.

DANIEL BAREMBOIMBerliner PhilharmonikerMozart: Piano Concertos 24 & 25Lançamento Warner Classics. Nacional.R$ 40,40

Este é mais um disco da série “Maestro” – que traz gravações clássicas de grandes nomes da mú-sica – dedicado a Daniel Baren-boim. E aqui, mais uma vez, ele demonstra sua técnica sólida e sua musicalidade nata tanto no papel de solista quanto no de regente. À frente da Orquestra Filarmônica de Berlim Barenboim interpreta os Concertos para piano nº 24 e nº 25 de Mozart. “Este é o melhor lugar no mundo para minha profissão”, escreveu Mozart a seu pai sobre a cidade imperial de Viena, em 1783. Naqueles anos, Mozart era um sucesso total na cidade, querido por todas as casas aristocráticas. O Concerto para piano nº 24 em dó menor K 491 é datado de 24 de março de 1786. Provavelmente Mozart o tocou pela primeira vez no mês seguinte, no teatro da corte. Ele fechou esse importante ano de sua carreira com o Concerto para piano nº 25 em dó maior K 503, completado no dia 4 de dezembro e estreado no dia seguinte. Ao contrário de seus ou-tros concertos, Mozart quis manter essas duas obras sob sua proprie-dade. A excelente interpretação de Barenboim para as peças ainda inclui como atração cadências de sua própria autoria.

DANIEL BARENBOIMChicago Symphony OrchestraR. Strauss: Till Eulenspiegel Ein HeldenlebenLançamento Warner Classics. Nacional. R$ 40,40

Aqui conduzindo a Orquestra Sinfônica de Chicago, Daniel Barenboim apresenta dois populares poemas sinfônicos de Richard Strauss: Till Eulenspiegel e Ein Heldenleben (Vida de herói). Strauss estabeleceu-se como compositor graças à série de nove poemas sinfônicos que escreveu entre 1888 (data de Macbeth) e 1915 (Sinfonia alpina). Se em suas óperas Strauss centra-se na explo-ração da psicologia feminina, em seus poemas sinfônicos seu grande tema são as figuras masculinas em conflito com as convenções sociais, a moral burguesa ou a natureza. Till Eulenspiegel aborda, de uma perspectiva cômica, um perso-nagem do folclore alemão cujo comportamento está além da mora-lidade convencional. É um poema tonal baseado na forma de uma sonata rondó estendida e foi um enorme sucesso em sua estreia, em 1895. Quatro anos mais tarde, no entanto, Vida de herói inquietaria público e crítica ao narrar a história de um herói que era o próprio compositor, em uma partitura em que cita trechos de diversas de suas outras obras e na qual o protago-nista luta contra seus inimigos que são, presumivelmente, os críticos.

IGNAZ PLEYELClarinet Concertos 1& 2 Sinfonia ConcertanteDieter Klöcker / Sandra ArnoldSüdwestdeutsches Kammer-orchester Pforzheim Sebastian TewinkelLançamento CPO. Importado. R$ 57,10

Ignaz Pleyel (1757-1831) foi um artista de marcada individualidade, que desenvolveu sua carreira entre a arte da corte e o iluminismo. No início do século XIX suas compo-sições eram altamente apreciadas, mas ao longo do tempo foram ficando esquecidas, consideradas peças para diletantes. Nos últimos anos tem havido uma revisão de sua obra, que aos poucos entra novamente nas salas de concerto. Seu Concerto para clarinete nº 1 é provavelmente uma de suas melhores composições e a mais importante obra do gênero depois do concerto de Mozart: é o que pensa Dieter Klöcker, clarinetista e pesquisador que idealizou o disco e é o solista deste e do Concerto para clarinete nº 2. Em geral, as sinfonias concertantes de Pleyel são expressões características de seu estilo. Expansivas, de clima lumi-noso e com texturas transparentes em seus solos, são também ricas em invenção melódica. Não é diferente na Sinfonia concertante em si bemol maior para dois clarinetes e orquestra que completa o CD e que além de Klöcker tem solos de Sandra Arnold.

CONCERTO Setembro 2010 �5�5

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOFrancis Hime: Concerto para violão / Nelson Ayres: Concertino para percussão e orquestra Alondra de la Parra / John Neschling / Fábio Zanon Percussionistas da OsespLançamento Biscoito Fino. Nacional. Preço a definir.

Neste disco, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo envereda por um caminho entre a música erudita e a popular ao registrar a obra de dois dentre os mais talentosos compositores, pianistas e arranjadores da MPB. As duas obras também têm como ponto central duas áreas musicais em que o Brasil se destaca interna-cionalmente: o violão e a percussão.

Francis Hime escreveu seu Concerto para violão originalmente para o excepcional violonista Raphael Rabello, que morreu antes de poder interpretá-lo na íntegra. Aqui a tarefa cabe a outro excelente violo-nista, Fábio Zanon, que estreou a obra em concerto com a Osesp no ano passado. A regência é da jovem maestrina Alondra de la Parra. Já Nelson Ayres escreveu seu Concertino para percussão e orques-tra a pedido do maestro John Neschling e afirma que evitou cair no caminho óbvio de uma obra com características explicitamente brasileiras. Os próprios percussionistas da Osesp é que atuam como solistas, e a orquestra toca sob regência do maestro Neschling.

RADAMÉS GNATTALIIntegral para violão soloVitor GarbelottoLançamento independente. Nacional. R$ 24,00.

O talentoso violonista Vitor Garbelotto acaba de lançar seu primeiro CD solo, dedicado à obra para violão do compositor gaúcho Radamés Gnattali (1906-1988). Esta é também a primeira vez que a obra para violão de Radamés recebe um registro integral. Compõe-na a Pequena suíte para violão solo, de 1985; Dança brasileira, de 1958; Brasiliana nº 13 (1983); Toccata em ritmo de samba nºs 1 (1950) e 2 (1981), e Dez estudos para violão (1967). Natural de Criciúma, Santa Catarina, Garbelotto vem se firman-do no cenário violonístico brasileiro como um dos grandes talentos da nova geração. Estudou com Fabian Alves Batista e Daniel Wolff antes de ingressar no curso de música popu-lar na Unicamp, em 2004, período em que estudou sob a orientação de Ulisses Rocha. Além de concertista solo, participa do Duo Camarada, que se dedica ao choro, e do grupo de tango El Garufiolo. Vencedor de diversos concursos nacionais, Vitor também se dedica ao ensino do instrumento e trabalha com trans-crições e arranjos. Neste belo disco, ele demonstra tanto musicalidade quanto uma apurada técnica do instrumento, apresentando-se como um artista cujos próximos passos vale a pena seguir.

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PAUL LEWISBeethoven Sonatas Complete Piano Concertos

Esta série de discos é um verda-deiro deleite para os amantes da música para piano de Beethoven, interpretada com elegância, sensibilidade e extrema acuidade técnica por Paul Lewis. (O pia-nista apresenta-se este mês na Sala São Paulo, fazendo um recital solo com obras de Mozart, Schumann, Liszt e Beethoven, no dia 21, e solando no Concerto para piano nº 5, “Imperador”, de Beethoven, à frente da Osesp nos dias 23, 24 e 25.) Nascido em Liverpool em 1972, Lewis iniciou-se na vida musical com o violoncelo. Somente aos 14 anos passou a dedicar-se com seriedade ao piano, tendo como professores Ryszard Bakst, Joan Havill e Alfred Brendel. Seu primeiro grande reconhecimento veio com a conquista do segundo prêmio da World Piano Competi-tion, em Londres, em 1996. Os títulos aqui apresentados são o resultado de anos de imersão na obra pianística de Beethoven. Neles, Paul Lewis mostra-se um intérprete responsável, evitando excentricidades brilhantes, e com um consistente senso de estilo. Dentro desses parâmetros, no entanto, consegue demonstrar uma musicalidade luminosa. Entre 2005 e 2007, Paul Lewis realizou turnês pela Europa e Estados Unidos tocando a integral das 32 sonatas de Beethoven.Já entre julho e agosto deste ano o músico tornou-se o primeiro pianista a interpretar ao vivo os cinco concertos do mestre de Bonn durante uma temporada da BBC Proms. “Há certamente paralelos entre os concertos e as sonatas.

Vejo claramente relações, por exemplo, entre o Concerto em dó maior e a Sonata op. 2 nº 3. Além do fato óbvio de estarem na mes-ma tonalidade, há uma sensação semelhante de satisfação no fato de simplesmente tocar o piano. É Beethoven em seu modo virtuo-sístico, mas não uma virtuosidade gratuita e sim nos mostrando o que o instrumento é capaz de fazer”, afirma o intérprete.

Coleção integral das 32 sonatas para pino solo de Beethoven. Selo Harmonia Mundi. CDs importados.

Caixa 1: Sonatas nº 16; nº 17 Tempestade e nº 18. 1 CD. R$ 71,20

Caixa 2: Sonatas nº 8 Patética; nº 11; nº 28; nº 9; nº 10; nº 24; nº 21 Waldstein; nº 27; nº 25 Alla tedesca e nº 29 Hammerklavier. 3 CDs. R$ 162,00

Caixa 3: Sonatas nº 1; nº 2; nº 3; nº 4; nº 22; nº 23 Appassionata; nº 12 Marcha fúnebre; nº 13 Quase uma Fantasia e nº 14 Ao luar. 3 CDs. R$ 162,00

Caixa 4: Sonatas nº 5; nº 6; nº 7; nº 15 Pastoral; nº 19; nº 20; nº 26 Adeus; nº 30; nº 31 e nº 32. 3 CDs. R$ 162,00

Caixa 5: Integral das 32 sonatas. 10 CDs. R$ 368,00

Caixa 6: Integral dos cinco concertos para piano e orquestra. Com Orquestra Sinfônica da BBC, sob regência de Jiri Beloh-lávek. 3 CDs. R$ R$ 162,00

ROOTS: MY LIFE, MY SONGJessye NormanLançamento Sony Classical. 2 CDs. Importado. R$ 87,80

A extraordinária soprano Jessye Norman volta à cena discográfica depois de dez anos de ausência. Em uma gravação ao vivo feita na Philharmonie de Berlim, em 2009, a diva, hoje com mais de 60 anos, surpreende seus fãs ao interpretar um repertório calcado em standards do jazz. Em arranjos criativos e sofisticados, ela interpreta canções de cujas intérpretes – nomes como Ella Fitzgerald, Nina Simone e Lena Horne – é grande apreciadora. “My baby just cares for me”, “Stormy weather”, “Mack the knife” e “April in Paris” são algumas das canções que ela interpreta com visível prazer e alegria. Mesmo abordando peças clássicas, como a canção Les chemins de l’amour, de Poulenc, ou “Habanera”, da ópera Carmen, Jessye tem uma visão original e de grande liberdade. Em entrevista à revista Gramophone (veja na página 60 desta edição), a cantora afirmou que é este o tipo de repertório que lhe agrada no momento: “(...) quero fazer mais a música que Carmen MacRae cantava. Quero olhar para a música e ver o que Billy Eckstine estava fazendo (...) Não é que eu não ame loucamente Wagner, Berlioz e o resto, mas estivemos juntos durante muito tempo, nosso casamento foi um sucesso e agora tenho outros namorados”.

�� Setembro 2010 CONCERTO

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DON GIOVANNIWolfgang Amadeus MozartThe Royal Opera / Charles Mackerras / Francesca ZambelloLançamento OpusArte/Movieplay. 2 DVDs. 200 minutos. Nacional. Legendas em português, inglês, francês, alemão, espanhol e italiano. DVD todas as regiões. R$ 79,40

Don Giovanni é um dos clássicos eternos da ópera. A cativante produção de Francesca Zambello para a Royal Opera House do Covent Garden dá vida à música de Mozart e às palavras de seu maior colaborador, o libretista Lorenzo da Ponte. A música é memorável, dramática e arrebatadora: vai das vozes solo da famosa ária “Là ci

darem la mano” ao tempestuoso grupo das apaixonadas e seduzidas por Don Giovanni ou das vítimas vingativas e seus ultrajados parentes, que juntam forças para dar o tro-co ao sedutor contumaz. Com um sensacional elenco que inclui Simon Keenlyside, Marina Poplavskaya, Joyce DiDonato e Kyle Ketelsen, além do aclamado regente sir Charles Mackerras, falecido recentemente, esta é uma apresentação excepcional, capturada em alta defi-nição de imagens e som surround. Os ricos e expressivos cenários e figurinos são de Maria Björnson, a iluminação é de Paul Pyant e a coreografia original de Stephen Mear. Nos extras, o destaque fica para a conversa de Antonio Pappano com Charles Mackerras e Francesca Zambello.

GREAT OPERA ARIASA gala concert from The Royal Opera House

Plácido Domingo / Roberto Alagna / Angela Gheorghiu

Lançamento OpusArte/Movieplay. 89 minutos. Nacional. Legendas em português e inglês. DVD todas as regiões. R$ 72,30

O mundialmente famoso tenor Plácido Domingo divide o palco com Angela Gheorghiu, Roberto Alagna e outros astros internacionais, como Susan Graham, Dwayne Croft, Robert Lloyd e Leontina Vaduva no prestigioso concerto de gala levado ao palco da Ópera Real, o Covent Garden. Asher Fisch dirige a orquestra da casa em um programa que abrange várias das árias mais adoradas pelo público de todo o mundo. Entre os destaques estão“Avant de quitter ces lieux”, de Fausto, de Gounod; “O souverain”, de Le Cid, de Jules Massenet; “Parle-moi de ma mère”, de Carmen, de Bizet; “Quel guardo”, de Don Pasqua-le, ópera de Gaetano Donizetti; “Là ci darem la mano”, de Don Giovanni, de Mozart; “Caro elisir, sei mio” do Elixir do amor, outra ópera de Donizetti, e “The presen-tation of the Rose” do Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss.

SYLVIADelibesThe Royall BalletLançamento OpusArte/Movieplay. 3�0 minutos. Nacional. Legendas em português, inglês, francês, alemão, espanhol e italiano. DVD todas as regiões. R$ 72,30

Os bailarinos Darcey Bussell e Roberto Bolle estreiam Sylvia, balé em três atos com coreo-grafia de Frederick Asthon. A montagem comemorou os 75 anos do Royal Ballet da Inglaterra. Ins-pirada na mitologia grega, a obra conta a história de Sylvia, amada por Amintas, raptada por Orion e finalmente resgatada por Eros. Asthon inspirou-se na música de Léo Delibes para criar sequências coreográficas tão grandiosas como a do famoso pas de deux do ter-ceiro ato e o travesso personagem Eros, em caracterização deliciosa e de humor negro com a qual o coreografo se tornou conhecido e amado. Sylvia é uma formidável exibição de virtuosismo, criativi-dade e beleza clássica – ponto alto do estilo de Asthon em cenários de grande detalhismo e perfeição pictórica. Os dançarinos são acompanhados pela orquestra da Royal Opera House, dirigida por Graham Bond. Os extras trazem uma sinopse ilustrada e fotos do elenco.

A ALEGRE DIVORCIADAFred Astaire / Ginger RogersLançamento Classiline. 109 minutos. Nacional. DVD região 4. Legendas em português. R$ 44,30

Este é um dos diversos títulos protagonizados por um dos mais elegantes e cativantes casais do cinema, a dupla de atores e dançarinos Ginger Rogers e Fred Astaire. Entre 1933 e 1949 eles realizaram dez filmes juntos, sempre aclamados pelo público e tornando-se um dos sucessos mais rentáveis do cinema na época. Dirigido por Mark Sandrich e baseado no musical da Broadway “The gay divorcée” de autoria de Cole Porter e Dwight Taylor, A alegre divorciada conta a história de Guy Holden (Fred Astaire), um célebre bailarino norte-americano em viagem pela Europa com seu amigo Egbert (Edward Everett Horton). Na viagem conhece Mimi Glossop (Ginger Rogers). Em Londres, os dois encontram-se casualmente e Guy apaixona-se por Mimi, sem saber que se trata de uma mulher casada em processo de divórcio. Uma série de confussões e encontros faz nascer um amor verdadeiro entre ambos. Com números de dança inesque-cíveis, este filme tornou-se um clássico do gênero.

SCHUBERT – A CASA DAS TRÊS MENINASLançamento Versátil. 97 minutos. Nacional. Legendas em português. DVD região 4. Preço a definir

Schubert – A casa das três meninas (Das Dreimäderlhaus) é um clássico romântico de 1958 rodado na Alemanha por Ernst Marischka, o criador da trilogia Sissi. O consagrado ator alemão Karlheinz Böhm brilha no papel de Franz Schubert. O elenco ainda traz Rudolf Schock, Magda Sch-neider, Gustav Knuth, Johanna Matz, Erich Kunz e Eberhard Wächter. Em Viena, no início do século XIX, um grupo de artistas boêmios vive todo o glamour da capital da música mundial. Entre eles, um jovem tímido destaca-se pela extraordinária musicalidade e talento: Franz Schubert. Suas geniais composições são admi-radas por todos e a bela Hannerl insiste em ter aulas de piano com ele. Schubert apaixona-se pela aluna, para quem compõe uma terna canção de amor. Mas ele precisará enfrentar um forte rival: o cantor Schober. Além do romance, o filme ainda reconstitui o histórico encontro de Schubert com Beethoven. Os extras trazem o trailer original, um depoimento de Karlheinz Böhm e uma home-nagem ao compositor.

�8 Setembro 2010 CONCERTO

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DISCURSOMúsica e filosofia 37Revista do Departamento de Filosofia da USPLançamento Editora Alameda. 440 páginas. R$ 3�,00

Neste número, a revista Discurso, produzida pelo Departamento de Filosofia da USP, traz uma série de artigos de autores consagrados e pesquisadores que debatem aspectos diversos da música. Entre eles estão “Música e filosofia em Platão e Aristóteles”, de Roosevelt Araújo da Rocha Júnior; “Filosofia da música em Boécio: a música como amor”, de Juvenal Savian Filho; “Duas cartas sobre música”, do filósofo G. W. Leibniz; “Linguagem natural e música em Rousseau: a busca da expressividade”, de Jacira de Freitas; “Eduard Hanslick e o belo musical”,

de Mário Videira; “Música e palavra”, de Nietzsche; “Nietzsche e Palestrina”, de Fernando de Moraes Barros; “Schönberg pensador da forma: música e filosofia”, de Antonia Soulez e “Filosofia da música e crítica musical em Theodor Adorno”, de Jorge de Almei-da. A abertura é feita por um pequeno texto do professor Antonio Candido intitulado “A importância de não ser filósofo”.

A GENEALOGIA DO PIANOLicia Lucas e Marne Serrano CalderaLançamento Muiraquitã. 25� páginas. Acompanha um CD. R$ �0,00 Desconto de 10% para assinantes.

Fazer um mapeamento histórico do surgimento e desenvolvimento do piano é o que se propõe este livro, de autoria da pianista e professora Licia Lucas e do pesquisador Marne Serrano Caldera. O desenvolvimento da música está profundamen-te atrelado à invenção do pianoforte pelo italiano Bartolomeo Cristofori, no século XVIII. Paralela-mente ao desenvolvimento do instrumento, foi incrementada sua própria técnica de execução e nasceram então as escolas pianísticas. O livro

procura justamente explorar essas escolas por meio de grandes pianistas e professores desde Mozart e Clementi, passando por Beethoven, Czerny, Chopin, Liszt, Thalberg, Leschetizky e Anton Rubinstein e chegando até nossos dias. Não se trata de uma enci-clopédia sobre pianistas, mas de um estudo sobre as tendências das escolas pianísticas no que se refere à técnica e interpretação. O CD que acompanha o livro ilustra seu conteúdo com obras para piano solo e acompanhado de orquestra.

DIOGO PACHECOUm maestro para todosAlfredo SternheimLançamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 184 páginas. R$ 30,00 Desconto de 10% para assinantes.

A coleção Aplauso, coordenada por Rubens Ewald Filho, já publicou perfis de centenas de artistas de teatro, cinema e televisão. Agora, dentro da “Série Música”, apresenta um perfil do maestro Diogo Pacheco. Tendo iniciado a carreira como assistente e aluno do maestro Eleazar de Carvalho, Pacheco ficou conhecido por seus programas de TV e ações diversas que procuravam levar a música clássica a um número maior de pessoas. Por meio de con-

versas com o jornalista e cineasta Alfredo Sternheim foi colhido o depoimento do maestro, que aparece transcrito em primeira pes-soa, dando fluidez e informalidade ao texto, que é acompanhado de fotos históricas. O relato é complementado por declarações de personalidades de diversas áreas que trabalharam com o maestro: as cantoras Céline Imbert e Rosana Lamosa, a atriz Eva Wilma, o pianista Gilberto Tinetti, o regente Sergei Carvalho, o pesquisador Sergio Casoy, o publicitário Roberto Duailibi e Fernando Gueiros (da Rede Globo), que relatou sua convivência com Diogo a partir da feitura do programa “Concertos Internacionais”.

GUSTAV MAHLERUm coração angustiado – Uma biografia em quatro movimentosArnoldo LibermanLançamento Editora Autêntica. 1�0 páginas. R$ 42,00 Desconto de 10% para assinantes.

Neste livro escrito originalmente na década de 1980 e só agora lançado no Brasil, o médico e escritor argentino Arnoldo Liberman parte de sua profunda paixão pela música de Mahler para realizar uma “bio-grafia em quatro movimentos” do genial compositor. Os capítulos/movimentos “O mandato secreto”, “Na cidade das reticências um macaco judeu busca a Deus”, “Da altura de um menino ao náufrago metódi-co” e “A missa nona” procuram cada um abordar um momento e uma característica da vida do compositor.

Para o maestro Fabio Mechetti, “é como uma declaração aberta de amor que surge o livro de Arnoldo Liberman. Mais do que uma biogra-fia ou uma análise técnica, o autor busca justificar Mahler como figura de sua época e, ao mesmo tempo, explicar a história através de sua obra. (...) Para o amante da música ou qualquer leitor interessado, este livro representa uma importante adição a um repertório ainda bastante limitado de traduções em língua portuguesa no campo da música eru-dita e uma colaboração extraordinária para um melhor entendimento dessa personalidade multifacetada que foi Gustav Mahler”.

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO – 100 ANOSTexto George Ermakoff / Fotos Cristiano MascaroLançamento G. Ermakoff Casa Editorial. 352 páginas. Capa dura. R$ 135,00. Desconto de 10% para assinantes.

Em luxuosa edição, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro tem os cem anos de sua trajetória revista. O volume inclui um belo e amplo ensaio fotográfico de Cristiano Mascaro e contém preciosas imagens históricas, desde sua fundação. O primeiro capítulo trata dos teatros que antecederam o Municipal na cidade do Rio de Janeiro, enquanto o segundo é todo dedicado à construção da casa, inaugurada em 14 de julho de

1909, incluindo maquetes, desenhos e o memorial do projeto à época. O capítulo seguinte, mais extenso, enumera os espetáculos que ocuparam o teatro nos cem anos passados e que de fato construíram a história da casa. O texto, que faz uma seleção dos melhores espetáculos ano a ano, é entremeado de fotos de balés, peças de teatro e apresentações musicais, incluindo curiosidades como Bidu Sayão ensaiando no palco e réplicas de cartazes anunciando concertos com Wilhelm Kempf, Victoria de los Ángeles e Isaac Stern, por exemplo. Os demais capítulos ainda abordam a relação do Municipal carioca com a cidade e sua situação atual após a reforma.

CONCERTO Setembro 2010 �9�9

SÃO PAULO, SP

AULAS DE COMPOSIÇÃO com o compositor e maestro Rodrigo Vitta. Turmas de 3 pessoas, 2 aulas por mês. Tópicos: Técnica de escrita tonal, princípios de harmonia, transformação e alteração, análise de obras, tonalidade livre, serialismo e dodecafonismo. Informações e inscrições: tel. (11) 7269-1030 – [email protected].

BEETHOVEN EM MOVIMENTO. Série de eventos no Centro Cultural São Paulo. Concertos: veja no Roteiro Musical. Palestras: Dia 4 às 11h30: Beethoven – Música e Filosofia, com Walter Lourenção. Dia 11 às 11h30: Beethoven – Música e Espiritualidade, com Eurênio de Oliveira Júnior. Dia 18 às 11h30: Beethoven – Inovação perene, com Almeida Prado. Dia 25 às 11h30: Beethoven – Música e Pensamento, com Jorge Coli. Entrada franca. Local e informações: CCSP – Sala Lima Barreto – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – Tel. (11) 3383-3400.

CLUBE DO OUVINTE. Palestras gratuitas, com o maestro Sérgio Igor Chnee. Com duração de 40 minutos, acontecem antes dos espetáculos, às 20h00, e estão relacionadas ao concerto do dia. Para participar basta apresentar o ingresso do concerto. Dia 1º de setembro, apresentação da Sinfônica Heliópolis, Leonard Elschenbroich – violoncelo e Roberto Tibiriçá – regente, na Sala São Paulo. Dias 27 e 28 de setembro, apresentação da Filarmônica de Munique, Mayuko Kamio – violino e Zubin Mehta – regente, na Sala São Paulo. Informações: Mozarteum Brasileiro – Tel. 3815-6377.

COMUNICANTUS LABORATÓRIO CORAL na Semana de Arte e Cultura da USP. Dias 22, 23 e 24 de setembro. Atividades abertas ao público. Concertos: veja no Roteiro Musical. Dia 23 de setembro, à 16h: Workshop de regência coral, com Marco Julio Sergl. Local: Departamento de Música da ECA-USP – Rua da Antiga Reitoria, Conjunto Arquitetônico das Artes, prédio 6 – Telefone (11) 3091-4005 ramal 210 – E-mail: [email protected] – http://www.cmu.eca.usp.br.

VI CONCURSO DE PIANO do Conservatório Musical Villa-Lobos da Fito. Dia 11 de setembro. Quatro turnos, aberto a todas as idade. Inscrições até 5 de setembro. Local: Sala Edna Baldassi – Rua Camelia, 26 – Osasco. Informações e inscrições: tel. (11) 3653-3045 – E-mail: [email protected] – www.fito.br-concurso depiano.

XIX CONCURSO DE PIANO SOUZA LIMA. Dias 26 a 28 de novembro. Categorias por idade, sem restrição de nacionalidade. Inscrições até 19 de novembro. Prêmios em concertos e instrumentos. Coordenação: Marisa Lacorte. Informações e inscrições: tel. (11) 3884-9149 – www.souzalima.com.br.

XXI CONCURSO DE VIOLÃO SOUZA LIMA. Dias 23 e 24 de outubro. Categorias a partir de 11 anos, em formato solo ou até quartetos, sem restrição de nacionalidade. Inscrições até 15 de outubro. Prêmios em concertos e instrumentos. Coordenação: Henrique Pinto. Informações e inscrições: tel. (11) 3884-9149 – http://www.souzalima.com.br.

XIV CONCURSO NACIONAL DE VIOLÃO MUSICALIS. Direção artística: Fábio Bartoloni. Dividido em cinco turnos. Dias 9 e 10 de outubro. Inscrições até 8 de

outubro. Informações: Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – www.musicaliseventos.com.br.

CURSO DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL, com Sergio Molina. Oferece ao ouvinte amador ferramentas estéticas e históricas para uma escuta mais aprofundada do repertório dos grandes compositores e intérpretes, apontando caminhos para uma audição mais atenta e participativa. Análise de obras a serem apresentadas na temporada da Osesp na Sala São Paulo. Aulas ilustradas com gravações e DVDs. Sempre segundas-feiras, das 20h às 22h. Dias 13 e 20 de setembro: Beethoven – Concerto para piano nº 5 (Concertos dias 23, 24 e 25 de setembro). Dias 27 de setembro e 4, 18 e 25 de outubro: Bach – Cantatas nºs 62 e 36 (Concertos dias 11, 12 e 13 de novembro). Mensalidade: R$ 200, aula avulsa R$ 75, alunos novos: primeira aula grátis. Local e informações: Espaço Cultural É Realizações – Rua França Pinto, 498 – Vila Mariana – Tel. (11) 5572-5363 – [email protected] – http://www.erealizacoes.com.br.

CURSO DE ÓPERA A efervescência romântica, com Jorge Coli. De 3 de agosto até 7 de dezembro. Análise de óperas de Donizetti, Verdi, Wagner e Berlioz. Dias 14, 21 e 28 de setembro: Tannhäuser, de Wagner. Terças-feiras, das 14h às 16h. Mensalidade: R$ 290. Informações, local e inscrições: Augôsto Augusta Cultural – Rua Augusta, 2161 – Tel. (11) – Tel. 3082-1830 – www.augosto.com.br.

CURSO DE REGÊNCIA com o maestro Rodrigo Vitta. Turmas de 10 pessoas, frequência semanal, dois ensaios de orquestra no semestre, repertório barroco, clássico e romântico. Local: Conservatório Villa-Lobos – Av. do Estado, 4567 – Tel. (11) 3209-0853 – www.conservatoriovillalobos.com.br.

CURSO intensivo de harmonia funcional, com Marilena de Oliveira, às terças-feiras e quintas-feiras. Inscrições abertas. Local e informações: Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – www.musicaliseventos.com.br.

CURSO Mikrokosmos – Bela Bartok e a cartilha rítmica de Almeida Prado, com Almeida Prado. De 1 a 29 de setembro, quartas-feiras, das 14h30 às 17h30. Local: TH-Hall – Av. Angélica, 1761 Cj. 141 – Tel. (11) 3663-4408 e (11) 9982-0411. Informações: [email protected].

CURSO Ópera no MuBE, com Sergio Casoy. Tema: grandes personagens femininas do Barroco ao Verismo. Serão exibidas óperas completas em DVD. A exibição não é continua, mas interrompida para comentários. Dia 3 de setembro: Tosca, de Puccini. Dias 10 e 17 de setembro: Fidelio, de Beethoven. Dias 24 de setembro e 1º de outubro: Lucrezia Borgia, de Donizetti. Sextas-feiras, das 14h30 às 16h30. Vagas limitadas. Local: Mube – Av. Europa, 218 – Jardim Europa. Inscrições e informações pelos telefones (11) 3887-1243 e 9973-4079 ou pelo site: http://www.litaprojetosculturais.com.br.

FALANDO DE MÚSICA NA OSESP. Palestras ministradas pelo maestro Leandro Oliveira, abordando os compositores e as obras do concerto do dia. Duração de 50 minutos, quintas e sextas-

feiras às 19h45 e sábados às 15h15. Entrada franca. Local: Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes. Informações: tel. (11) 3367-9611.

20º FESTIVAL UNESP RITMO E SOM. Em homenagem a sua fundadora Prof. Dra. Maria de Lourdes Sekeff. De 13 a 24 de setembro. Concertos: veja no Roteiro Musical. Eventos: Dia 14 às 14h: Palestra O germanismo musical no II Império Brasileiro, com Achille Picchi. Às 16h: Aula pública A voz e o piano nas canções de Schumann, com Peter Dauelsberg. Dia 15 às 14h: Palestra A vida e a loucura de Robert Schumann, com André Iorio. Dia 16 às 14h: Palestra A pintura e o romantismo alemão, com Percival Tirapeli. Às 16h: Master class de piano com Mauricy Martins. Dia 17 às 14h: Palestra Florestan e Eusebius, com Amilcar Zanni. Às 16h: Recital e master class com Flavio Varani. Às 18h: Palestra Modernidade em Chopin: harmonia na Balada nº 1, com Flo Menezes. Entrada franca. Local: Instituto de Artes da UNESP – Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda – Tel. (11) 3393-8676. Informações: www.ritmoesom.ia.unesp.br.

GURI SANTA MARCELINA. Inscrições abertas para seis mil vagas em cursos de música em 48 pólos. Cursos de iniciação musical, canto coral e instrumentos. Para estudantes de 6 a 18 anos, matriculados na escola. As inscrições terminam com o preenchimento das vagas e não há processo seletivo. Informações pelo site: www.gurisantamarcelina.org.br.

MASTER CLASS DE PIANO com Régis Gomide. Para professores e alunos de escolas de música, universidades e faculdades. Sábado 11 de setembro, às 10h, seis vagas para executantes. Inscrições até 4 de setembro. Valor: R$ 50 para executantes, gratuito para ouvintes. Local e informações: Musicalis Núcleo de Música – Rua Doutor Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – www.musicaliseventos.com.br.

MASTER CLASSES de violino, viola, flauta, trompete e percussão com membros da Filarmônica de Munique. Para estudantes ativos e alunos ouvintes. Dia 28 de setembro, das 10h às 13h. Participação gratuita. Local: Instituto Baccarelli – Estrada das Lágrimas, 2317 – São João Clímaco. Informações e inscrições: Mozarteum Brasileiro – Tel. 3815-6377.

MÚSICA NA CABEÇA. Série de palestras, encontros e debates na Sala São Paulo. Sexta-feira 1º de outubro às 19h: encontro com o compositor Osvaldo Golijov. Entrada franca. Local: Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes. Informações e inscrições pelo telefone (11) 3367-9611 ou pelo site: www.osesp.art.br.

PERFORMA CLAVIS. Simpósio sobre a prática de instrumentos de teclado: cravo, órgão, fortepiano e piano moderno. De 8 a 10 de setembro. Conferências, master classes, mesas-redondas, recitais e comunicações de trabalhos científicos. Participação de Mauricy Martin, Helena Jank, Maria José Carrasqueira, Nahim Marun, André Rangel, Marcos Holler, Robert Hill, Marco Antonio de Almeida e Matthew Provost. Local: Instituto de Artes da UNESP – Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda – Tel. (11) 3393-8676. Informações: www.iar.unicamp.br/performaclavis10.

70 Setembro 2010 CONCERTO

público em geral. Concertos (veja no Roteiro Musical), master classes, palestras, oficinas, III Evento Científico e III Concurso Jovens Flautistas. Local: Unicamp. Informações: www.abraf.art.br.

Curitiba, PR / XXIX CONCURSO LATINO AMERICANO ROSA MÍSTICA. Dias 16 e 17 de outubro. Objetivos: Incentivar o gosto pela música erudita, em especial pela brasileira, divulgar a música fora do país e produtos musicais de artistas brasileiros. Para candidatos de toda América Latina. Provas: piano solo, violão solo, duos e conjuntos de câmara. Inscrições até 17 de setembro. Prêmios: CDs, partituras e livros. Informações: tel. (41) 3253-www.escolarosamistica.com.br.

Curitiba/PR / WORKSHOP DE MÚSICA DE CÂMARA. Voltado ao aperfeiçoamento de estudantes de música. Dias 3 e 17 de setembro, das 14h às 18h. Participação gratuita. Local e informações: Capela de Santa Maria – Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Tel. (41) 3321-2840. Entrada franca.

Juiz de Fora, MG / 16º CONCURSO NACIONAL DE PIANO ARNALDO ESTRELLA. Dias 15 e 16 de outubro. Inscrições abertas. Prêmios em dinheiro. Para candidatos brasileiros em duas categorias: 1) até 21 anos e 2) até 35 anos. Informações: Centro Cultural Pró-Música – Tel. (32) 3215-3951 – www.promusica.com.br.

Natal, RN / II FESTIVAL INTERNACIONAL DA ESCOLA DE MÚSICA DA UFRN. De 14 a 17 de setembro. Concertos e oficinas com Fany Solter (piano), Martin Ostertag (violoncelo) e Katrin Melcher (violino). Vagas para participantes ativos e ouvintes nas oficinas de violino, viola, violoncelo e piano. Inscrições até 8 de setembro em: [email protected]. Informações: www.musica.ufrn.br/festivalinternacional.

Para anunciar ligue (11) 5535-4345

Vende-se piano alemão Bechstein de armário, 1,40m de altura, 88 teclas, muito bem conservado, em sua cor original (preta), totalmente revisado internamente. Falar com Anair, tel. (11) 3742-8355.

Vila Martoni – Moda festa. Confecção de trajes. Preços especiais para músicos. Casaca Preta com camisa rigor e borboleta e Smoking com camisa rigor e borboleta. Para todo Brasil. Aceitamos cartões de crédito. Rua Dona Julia 129 – Vila Mariana – Tel. (11) 5539-3202 – www.martoni.com.br.

Olinda, PE / MIMO – Mostra Internacional de Música de Olinda. De 1 a 7 de setembro. Concertos (veja no Roteiro Musical), cursos, oficinas, master classes e workshops (inscrições encerradas). Informações e programação: www.mimo.art.br.

Porto Alegre, RS / II ENCONTRO RIOGRANDENSE DE MEDICINA DO MÚSICO. De 30 de setembro a 2 de outubro. Temas: problemas de saúde relacionados à prática musical: das tendinites à ansiedade de palco, dos problemas da voz à dor crônica, da prevenção à terapia. Palestras e workshops. Local: Instituto de Artes da UFRGS – Rua Senhor dos Passos, 248. Informações: [email protected].

Recife, PE / PESQUISA.MÚSICA. Série de encontros com músicos pesquisadores, cujo objetivo é enfatizar que música pode ser um “objeto de pesquisa” sem deixar de ser um “objeto de fruição”. Curadoria: Carlos Sandroni e Sérgio Godoy. Dia 10 de setembro, às 19h: Sérgio Cassiano (PE) e Sérgio Godoy (PE). Dia 24 de setembro, às 19h: Geber Ramalho (PE). Participação gratuita. Local: Estúdio do Conservatório Pernambucano de Música – Av. João de Barros, 594 – Tel. (81) 3183-3400. Maiores informações pelo e-mail: [email protected].

São João del Rey, MG / I SEMANA DE EDUCAÇÃO MUSICAL. De 1 a 4 de setembro. Temas: Ensino de música e inclusão social, Música na escola regular, Educação musical e performance. Palestras, mini-cursos e mesas-redondas com Magali Kleber, Viviane Louro, Luciano Jelen, Walter Melo, José Rafael Madureira, Salomea Gandelman, Valdimir Cerqueira e Abel Moraes. Maiores informações podem ser obtidas por e-mail: [email protected].

PRÁTICA DE CANTO CORAL, com Marcos Bizerra, quartas-feiras às19h. Inscrições abertas. Local e informações: Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – www.musicaliseventos.com.br.

SISTEMA PRÓ-CULTURA. Orquestra-Escola: estudan-tes para formação de orquestra de cordas. Inscrição por telefone; teste, entrevista e matrícula dias 11 e 18 de setembro, às 10h. Curso: Administração cultural para graduados. Dia 18 de setembro, às 12h. Convocação de Músicos para temporada 2010. Cantores, instrumentistas e grupos de música de câmara. Entrevistas dia 11 de setembro, às 14h. Local: Instituto Teuto. Informações pelos telefones (11) 5585-1557 e 9303-2817.

RIO DE JANEIRO, RJ

PALESTRA As grandes vozes da ópera, com Robson Leitão. Série UFF Ação Musical. Dia 29 de setembro às 18h30. Local Biblioteca Central do Gragoatá UFF – Av. Rio Branco s/nº – Niterói – Tel. (21) 2629-2774. Entrada franca.

PRÊMIO FUNARTE DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICA. Seleção de obras inéditas para estréia na XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no segundo semestre de 2011. Para compositores brasileiros ou radicados no país há no mínimo três anos. Destinado a obras vocais e/ou instrumentais, com duração entre cinco e quinze minutos. Prêmios em dinheiro e concertos. Inscrições até 30 de setembro. Informações: www.funarte.gov.br e www.cultura.gov.br.

OUTRAS CIDADES

Campinas, SP / X FESTIVAL INTERNACIONAL DE FLAUTISTAS. De 3 a 6 de setembro. Aberto ao

Miniaturas de instrumentos musicais em prata maciça. Sopro, teclado, cordas, percussão, etc. em vários tamanhos. Elaboração sob encomenda. Telefones (11) 3289-3931 e 9783-4553. E-mail: [email protected]. Visite o site: www.maurocateb.com.br. Conheça nossos produtos na Zona D da Sala São Paulo.

Vendo lindo alaúde renascentista. Instrumento novo, com ótima sonoridade. Telefones: (11) 3887-0181 ou (11) 9266-9309.

CONCERTO Setembro 2010 7171

ive uma iniciação musical antes de me profissionalizar nas artes plásticas. Cheguei mesmo a tocar piano, mas parei há muito tempo, o que é uma pena. Estudei piano dos

dez aos quinze anos, com Maria Helena Amaral. De minhas lembranças mais antigas em relação à música, em um primeiro instante vêm os discos de rock e de música americana, depois de samba e MPB, que ouvíamos muito em casa. Eu não comprava música clássica.

Mas havia algumas peças de música clássica que meu pai ouvia com frequência, como o Concerto para piano nº 2, de Brahms, o Concerto triplo, de Beethoven, os Concerti Grossi de Händel e a Sinfonia nº 5 de Shostakovitch. Posteriormente, eu mesmo fui adquirindo meus próprios álbuns clássicos que gosto muito de ouvir, muitas vezes como presentes de amigos. Tenho uma La traviata com a Maria Callas em Lisboa e o Con-certo para violino de Brahms. E tenho um disco de sonatas e partitas para violino de Bach, gravado pelo Sergiu Luca, de que gosto muito. Ouço sempre, pois é estranho e diferente.

Em geral não tenho nenhuma predileção por um gênero espe-cífico (apesar de reconhecer, não me lembro nada de ópera). Gosto de tudo, mas poderia conhecer muito mais do que conheço.

Quando penso em meus músicos prediletos, aprecio de-mais o trabalho do Philip Glass. Ele me parece próximo do públi-co, é arte, ponto final. Além dele, há músicos que vi ao vivo e dos quais gostei muito, como os pianistas Evgeny Kissin e Nelson Freire e o citarista indiano Ravi Shankar.

Gosto muito de ir a concertos, mas, no final das contas, vou a poucos. Acho que os rituais em torno da música clássica atrapa-lham muito. Há ali uma relação de poder que trava tudo; parece sempre que o ensaio é mais interessante do que a apresentação.

Talvez por isso tenha muitos CDs e LPs. Não tenho mui-tos DVDs de música clássica, mas gosto muito do filme sobre a ópera Don Giovanni, de Mozart, dirigido por Joseph Losey. É a

T

Natural de São Paulo, Carlito Carvalhosa é um dos grandes nomes de sua geração, tendo integrado o grupo Casa 7 com artistas como Nuno Ramos, Rodrigo Andrade, Fábio Miguez e Paulo Monteiro. Paralelamente ao curso de arquitetura na FAU-USP, estudou gravura em metal no prestigiado ateliê de Sérgio Fingermann. Além de exposições em mostras e salões nacionais, Carvalhosa participou de importantes eventos internacionais como as bienais de São Paulo e Havana, a Bienal Brasil Século XX e a Côte à Côte Art Contemporain du Brésil em Bordeaux, na França. Atualmente, Carlito Carvalhosa expõe na Pinacoteca do Estado da capital paulista a obra A soma dos dias, que contou com a colaboração do compositor norte-americano Philip Glass.

ópera que conheço melhor: gosto muito de seu libreto, anárqui-co e farsesco.

De forma curiosa, nos últimos tempos a música anda parti-cipando muito de meus trabalhos. As últimas três obras que fiz tinham música ou incluíram uma performance, no Rio, em Sal-vador e agora em São Paulo. No Rio em uma performance com Flu, Dany Roland, Laufer, Stephan de San Juan e Leo Monteiro; em Salvador com Arto Lindsay e em um outro momento com Arnaldo Antunes, e agora em São Paulo com Philip Glass.

De certa forma, a parceria profissional com Glass ocorreu um pouco por acaso. Nós nos conhecemos há muito tempo, mas esse é o primeiro trabalho que fazemos juntos. Quando fui chamado para fazer uma obra na Pinacoteca, convidei-o para participar e tocar e ele foi muito generoso em aceitar. Glass começou a trabalhar em um contexto em que música, artes, literatura e dança estavam muito mais em contato do que hoje. Comentamos que o concerto na Pinacoteca se livrou de tudo o que atrapalha um concerto: as palmas, o ritual da entrada, as pessoas sentadas olhando para a frente, sem poder se mexer, presas sem poder ir embora, o fetiche do palco. Acredito que quem foi à performance dele perdeu algo – pois não era possível vê-lo tocar –, mas em troca ganhou uma noite para ser lembrada para sempre. Andar no prédio, deitar nos tapetes, olhar o traba-lho movendo-se lentamente, ver e ouvir o prédio transformado pelo público, pelo trabalho e pela música.

[Depoimento concedido a Leonardo Martinelli.]

A obra A soma dos dias, de Carlito Carvalhosa, é composta por gran-des espirais de tecido branco que preenchem todo o espaço central da Pinacoteca do Estado de São Paulo. O trabalho ficará exposto até o dia 7 de novembro.

Carlito Carvalhosa, artista plástico

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72 Setembro 2010 CONCERTO

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A OSESP representa o que há de melhor em São PauloÉÉ uumm oorrgguullhhoo ssaabbeerr qquuee mmeeu caartão paattroociinna uma oorrqquesttrraa ccoommoo eessssaa..

Robert Scheidt Bicampeão olímpico