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Reflexões sobre a política de língua e os contributos das
tecnologias da linguagem
Vera Ferreira ([email protected])
Francisco Vicente ([email protected])
Paulo Vicente ([email protected])
Peter Bouda ([email protected])
O panorama linguístico mundial e o conceito
de língua ameaçada
As línguas minoritárias / ameaçadas na
Europa
Política de língua (em Portugal e exemplos
de outros países europeus)
Tecnologias da linguagem para línguas
menos usadas
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Entre 5000 e 10000 línguas (incluindo cerca de 300 línguas gestuais):◦ Falta de dados empíricos
◦ Surgimento de novas línguas e desaparecimento de outras
◦ Distinção entre língua e dialecto
Uma língua é um dialecto com um exército e uma marinha. (Max Weinreich, 1945)
◦ Denominações das línguas: Várias designações para uma língua Línguas sem designação Várias línguas com a mesma designação
Dados de Ethnologue, Fundação Volkswagen e Unesco: 6700 línguas no mundo
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ÁreaNúmero de
LínguasPercentagem
Ásia 2322 33,6
África 2110 30,5
Pacífico 1250 18,1
Américas 993 14,4
Europa 234 3,4
[http://www.ethnologue.com/ethno_docs/distribution.asp?by=area, último acesso a 28.09.2012]
Existem 25-30 vezes mais línguas que países
“Uma Nação – Uma Língua” não reflecte a realidade
Apenas uma minoria (cerca de 100 línguas) tem o estatuto de língua oficial
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Línguas Indo-Europeias• Românicas (português,
espanhol, romeno, …)• Germânicas
(alemão, inglês, …)• Eslavas (polaco, croata,
russo, búlgaro, ucraniano,…)• Celtas (bretão, irlandês,…)• Bálticas (lituano, letão)• Helénicas (grego)• Albanês• Indo-arianas (romani)
Basco
Línguas Urálicas (grupo fino-úgrico – finlandês, estoniano, húngaro, …)
Línguas turcomanas (turco)[http://linguistics.buffalo.edu/people/faculty/dryer/dryer
/map.europe.gif, último acesso 28.09.2012]
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A Europa é o continente com menor diversidade linguística
Porém: nem todas as línguas minoritárias / ameaçadas são tidas em conta nas contagens
O estudo das línguas minoritárias / ameaçadas na Europa não tem tido um papel prioritário na investigação
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O fenómeno “língua ameaçada” e desaparecimento de línguas não é novo –processo natural:
◦ Mark Pagel (1995): no mundo já existiram entre 600.000 e 31.000 línguas
◦ Kraus (1998): há 10000 anos atrás existiam entre 20.000 e 5000 línguas
Na história da humanidade sempre houve línguas que desapareceram:
◦ gótico, etrusco, sumério, ibéro, hitita, egípcio
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Transmissão intergeracional
Número absoluto de falantes
Proporção de falantes em relação à população total
Domínios e tendências de utilização da língua
Resposta a novos domínios de utilização e aos media
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Materiais para o ensino e literacia
Atitude dos falantes relativamente à própria língua
Quantidade e qualidade da documentação existente
Atitudes linguísticas e políticas de língua ao nível governamental e institucional (incluindo estatuto e uso oficial)
2500 línguas ameaçadas e em vias de extinção
Distribuição geográfica das línguas ameaçadas:
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Unesco[edição online de 19 de Fevereiro de 2009 do jornal Público]
Ethnologue[http://www.ethnologue.com/nearly_exti
nct.asp, acesso 28.09.2012]
Índia: 196 línguas Américas: 182 línguas
EUA: 192 línguas Pacífico: 152 línguas
Indonésia: 147 línguas Ásia: 84 línguas
China / México: 144 línguas
África: 46 línguas
Brasil: 81 línguas Europa: 9 línguas
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[http://www.unesco.org/culture/languages-atlas/index.php, último acesso 28.09.2012]
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Língua País
Aragonês Espanha
Bávaro Alemanha
Bretão Bretanha (França)
Caló Espanha, Portugal
Casúbio Polónia
Córnico Reino Unido
Córsico Itália, França
Fala Espanha
Frísio Alemanha
Friulano Itália
Gaélico Escocês
Escócia
Gagauz Moldávia
Griko Itália
Língua País
Irlandês Irlanda
Leonês Espanha
Livónio Letónia, Estónia
Manês Reino Unido
Karaim Polónia, Lituânia,Crimeia
Minderico Portugal
Mirandês Portugal
Mordvino Rússia
Occitano França
Piemontês Itália
Romani Roménia , …
Romanche Suíça, Áustria,Itália
Política de língua
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“A situação de cada língua, de acordo com as
considerações precedentes, é o resultado daconvergência e interacção de um conjunto vasto defactores de natureza política e legal, ideológica ehistórica, demográfica e territorial, económica esocial, cultural, linguística e sociolinguística,interlinguística e subjectiva”.
Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996)
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Ameaças à diversidade linguística:
1) Falta de vontade política para o reconhecimento da pluralidade linguística e cultural;
2) Direcção a uma economia global, bem como um mercado global de informação, comunicação e cultura, pondo em causa a coesão das comunidades linguísticas;
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Ideia-chave:
- Defesa do direito pela diversidade linguística, coexistência harmoniosa e benefícios mútuos.
- Panorama actual: algumas comunidades linguísticas estão correntemente ameaçadas pela falta de um governo próprio, pequeno número de falantes e uma economia frágil.
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- A educação deve ajudar a manter e desenvolver a língua falada pela comunidade linguística
- Artigo 30º - a língua e cultura de todas as comunidades linguísticas devem poder submeter-se ao estudo e investigação ao nível universitário
- Artigo 38º - as mesmas deverão poder receber expressão nos mass media
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Shimon Peres
“O Homem tem o direito a não ser apenas igualmas também a ser diferente. Tem o direito afalar não somente a língua do país onde vive,mas igualmente aquela que herdou, que fazparte do seu património pessoal. Umacomunidade democrática não se mede apenaspela sua liberdade de expressão, masigualmente pela liberdade dos seus cidadãosem expressarem-se na língua dos seusantepassados”.
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Desmond Tutu
“Eu acredito que é um direito de cada pessoapoder expressar-se na língua que escolhe. Essedireito foi consagrado na nova constituição sul-africana. (…) Ao descobrirmos o valor daslínguas individuais nós reconhecemos adignidade e o mérito dos outros sereshumanos”.
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- A ideia inicial para a criação desta Carta remonta a 1981.
- O Comité de Ministros do Conselho da Europa adoptou a Carta como uma convenção no seu encontro de 25 de Junho de 1992.
- Entrou em vigor em 1 de Março de 1998, depois de ratificada pela Noruega, Finlândia, Hungria, Holanda e Croácia.
- A Carta foca a sua atenção nas línguas – todos os preceitos respeitam mediadas práticas para a protecção e promoção de línguas, com o propósito de assegurar que permanecem partes vivas do património linguístico europeu.
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Artigo 1º - Línguas regionais ou minoritárias significam línguas usadas num determinado território de um estado por nacionais desse Estado que formam um grupo numericamente pequeno relativamente à restante população.
É (são) diferente(s) da(s) língua(s) oficial (ais) desse Estado. Não inclui sequer dialectos da(s) língua(s) oficial (ais) do estado ou as línguas dos migrantes.
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Artigo 1º - “Território no qual a língua regional ou minoritária é usada” refere-se à área onde a dita língua é o modo de expressão de um número de pessoas e que justifica todos os meios para a sua protecção e promoção.
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Artigo 1º- Línguas não territoriais significa línguas usadas por nacionais do Estado as quais diferem da língua ou línguas usadas pelo resto da população do Estado, mas que, apesar de tradicionalmente usada no território do Estado, não pode por isso ser identificada com uma área particular.
Artigo 11º - necessidade de assegurar a pluralidade nos diferentes media. O seu não reconhecimento pode dar origem ao caos e desordem.
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1) Os governos deverão ratificar a Carta Europeia para as Línguas Regionais ou Minoritárias;
2) Introduzir essas línguas nos curricula;
3) Garantir a formação de professores nas línguas minoritárias;
4) Assegurar o envolvimento da família na transmissão dessas línguas;
5) Estabelecer a cooperação entre as autoridades centrais, regionais e locais;
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- Elogio da realização da ratificação perante a complexa situação linguística na República Federal;
- Destaque à protecção concedida à língua romani (caló) em colaboração com os falantes da língua;
- Há necessidade de desenvolver um diálogo mais profícuo com os membros dessa comunidade;
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- Apesar do reconhecimento do baixo-alemão como língua regional, esta é ainda tratada como uma variante do alemão e não como uma língua de direito próprio;
- Permanecem obstáculos adiminstrativos ao ensino dessa língua: a iniciativa de ensinar o baixo-alemão cabe fundamentalmente aos educadores;
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- O ensino da língua alto-sórbio está relativamente bem desenvolvido.
- As línguas baixo-sórbio, frísio do norte, frísio do sater estão particularmente ameaçadas.
- Falta de envolvimento dos Länder na revitalização dessas línguas. Há poucos falantes entre as gerações mais novas.
- Falta de planeamento estratégico ao nível da educação.
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- Pouco estudo dessas línguas. É preciso «acção imediata» no campo da educação das três línguas.
- Faltam entidades de supervisão que monitorizem o desenvolvimento do ensino das línguas ameaçadas.
- Ausência de expressão de línguas regionais ou minoritárias na administração pública.
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- Falta de conhecimento dos direitos enquanto falantes dessas línguas – receio de apresentar essas dúvidas às autoridades competentes.
- Escasso recurso aos media para a promoção das línguas regionais ou minoritárias.
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Artigo 11º da CRP (Símbolos nacionais e língua oficial):
1. A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.
2. O Hino Nacional é a Portuguesa.
3. A Língua oficial é o Português.
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Artigo 13º (Princípio da Igualdade)
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.
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“(…) Portugal perfilha historicamente uma concepção cívica de Nação, que impede logicamente o reconhecimento de «minorias nacionais» no seu interior”.
“(…) A população portuguesa apresenta elevados índices de homogeneidade cultural, nomeadamente em termos linguísticos (domínio em que, a par do português, e excluindo os idiomas usados por imigrantes mais recentes, apenas existe, enquanto dialecto, o «mirandês», falado por algumas centenas de pessoas na região nortenha de Miranda do Douro)”.
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A diversidade linguística foi semprereconhecida como uma característica definidorada Europa, um traço da sua identidade e umacondição para o desenvolvimento democrático.Tem sido reconhecido como uma marca quepotencia a criatividade em todos os domíniosda vida social, incluindo a coesão social eperformance económica. (François Grin: 2000)
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- Conflitos político-linguísticos: Chipre e Turquia, Moldávia e Transnístria; Sérvia Montenegro e Kosovo; Turquia e Curdistão.
- A afiliação étnica não deve ser imposta, o seu processo deve ser livre. Permanece ambígua a definição de “minorias nacionais”.
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- O povo Roma e os povos nómadas são alvo de discriminações com escassas oportunidades de promoção social e educativa. Estes povos têm que ser acompanhados.
- Esta Convenção-Quadro tornou-se no maior instrumento legal para a protecção de minorias nacionais na Europa.
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Language Technologies are integral part ofcomputer-human-interaction
Only LT for major languages receive vastfinancial support
LT are obligatory for active language use in electronic communication (text completion in SMS, spell checking, speech recognition, …)
CIDLeS is concerned with softwaredevelopment in LT for lesser-used languages
Teach and revitalize lesser-used languages
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Created during a fieldwork stay in Minde, within the DOBES project "Minderico - An endangered language in Portugal"
Based on Open Street Map data
GPS data was collected and map was drawnusing Open Source software
Open Layers for overlay of photos and audio
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URL:◦ http://www.cidles.eu/ltll/labs-wordbyword
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Developed for Minderico learners in CAORG course
Later also used in school courses in Minde
Developed during fieldwork stay in Minde
8 Lessons with ~30 words each
Lessons by semantic fields
New lessons will come soon!
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Available for download as free software (GPL)
Voice output uses Portuguese TTS byLinguatec language technologies(http://www.linguatec.net)
Written in Python, based on PyQt
Lesson files are YAML (text files), open fornew lessons in any language◦ Easy to adapat for and use in your own language
courses!
Runs on Nokia mobile phones
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URL:◦ http://www.cidles.eu/ltll/poio
Collection of software tools◦ Poio Interlinear Editor: Add morpho-syntactic
annotation to transcriptions
◦ Poio Analyzer: Search and analyze corpus withmorpho-syntactic annotations
◦ PyAnnotation: Python library to access Elan, Toolbox and Kura files
Open Source software (GPL), free download
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Interlinear text consists of 3-5 lines/tiers:◦ Source text (for example in Hocak [win], Minderico
[drc])
◦ Word and morpheme segmentation
◦ Morpho-syntactic annotations
◦ Translation
Minderico:
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Edit interlinear versions of corpus files
Source files are transcriptions or any othermonolingual files
Currently only ELAN .eaf files, Toolbox andPraat support planned
Allows to easily add morpho-syntacticannotations to ELAN files
Based on fieldworker‘s needs
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Open a batch of ELAN and Toolbox files andsearch on tiers
Search in all tiers, results presented as fullinterlinear texts
Supports logical operations and regularexpressions for search terms
Descriptive Grammars based on Language Documentation corpora
Developed together with Prof. Johannes Helmbrecht at University of Regensburg (DOBES project „Hocak“ [win])
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Python library to access ELAN, Toolbox andKura interlinear texts
Supports morpho-syntactic and part-of-speech annotations
Implements CorpusReader API of Natural Language Toolkit (http://www.nltk.org)
Basis of Poio ILE and Poio Analyzer
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Strong focus on Open Source software
For „normal“ users and researchers
Development for the needs of speechcommunities
Based on experience in fieldwork and corpusanalysis in language documentation projects
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Text completion for Bavarian and Minderico◦ Corpus collection: Wikipedia (Bavarian), E-Mail
corpus (Minderico)
◦ Based on Presage predictive text entry platform(http://presage.sourceforge.net/)
Updates for Poio ILE and Analyzer◦ UI improvements, based on feedback
◦ Addition of semi-automatic tagging
◦ Extended searches based on automated taggers fortranslations in corpus files (search for morpho-syntactic and semantic categories in English)
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Conselho da Europa 2003. Convenção-Quadro para a Protecção de Minorias Nacionais.
Crystal, David 2008. Language Death. Cambridge: Cambridge University Press.
Council of Europe 2002. European Charter for Regional or Minority Languages:
Application of the Charter in Germany.
Grin, François 2000. Evaluating Policy Measures for Minority Languages in Europe:
Towards Effective, Cost-Effective and Democratic Implementation. European Centre for
Minority Issues (ECMI).
Kraus 1998. The scope of language endangerment crisis and recent response to it. In:
Pagel, Mark 1995. Contribution to the conservation of endangered languages. Iatiku 1.6.
Relatório apresentado pela República Portuguesa ao abrigo do artigo 25º, parágrafo 1.º
da Convenção-Quadro para a Protecção de Minorias Nacionais, de 15 de Dezembro de
2004.
UNESCO. Language Vitality and Endangerment. In:
http://www.unesco.org/culture/ich/doc/src/00120-EN.pdf
UNESCO 1996. Universal Declaration on Linguistic Rights.
Vieytez, Eduardo J. Ruiz 2004. Working together. NGOs and regional or minority
languages. Conselho da Europa.
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