O destino do Ne

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Transcript of O destino do Ne

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ANNO VII

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Numero 2.882

J , IJ. »W ¦¦¦HMI.IIMHII I

Redaccão e Officinas — Rua Buenos Aires, 154 Rio de Janeiro, Domingo, 10 de Maio de 1936

^^w«Falhando Genebra, a Rússia esão as únicas autoridades para decidir a guerra ou a paz»

m í am i ,aA mensagem presidencial, que estamos exami-

nando paulatinamente, porque as questões a debater,os assumptos a commentar, são innumerós e real-.mente interessantes, nesse documento, consagra algu-mas observações muito opportunas acerca do aprovei-lamento das riquezas mineraes do paiz.

Nós entramos nesse assumpto com tanto mais sym-pathia, quanto vemos que a mensagem submette aoexame do Legislativo, encarecendo a conveniência dasua realização, um certo numero de suggestões queprecisamente assemelham-se ás que nesta folha ha lon- ¦go tempo vimos insistentemente apresentando á apre- |eiação dos poderes competentes. .

Assim é que o presidente da Republica, reconhe-cendo a insufficiencia do esforço envidado para incre-mentar as forças productoras, tanto no respeltante ásactividades agrárias, quanto no das industriaes, enca-rece o apparelhamento das industrias extractivas mi-tteraes. ;

Por que meio? Creando "um apparelho especial,capaz de controlar todas as actividades das nossas in-dustrias extractivas" Se, antes do verbo "controlar",puzermos o verbo "fomentar", indispensável para queo apparelho possa ser realmente útil á riqueza do paiz,leremos synthetizado exactamente os pontos de vistae os reclamos de nossa perseverante campanha, emprol do aproveitamento da incalculável opulencia quepossuímos nas entranhas do solo nacional.

Nós temos effectivamente reclamado uma poli-tica especialissima para a producçâo mineral, na plenaconvicção de que ahi se encontra a chave da verdadel-ra independência econômica da nossa terra.

lnnumeros mineraes de valiosissima expressãona economia mundial existem em estado latente ouempiricamente explorados em quasi toda a extensãodo território.

Só a fartura inimaginável que contamos no ferro,eom o accrescimo do manganez, indispensável para oaço, justificaria de sobra semelhante política. Mas aoíerro junta-se o ouro, que parece não existir apenasem alguns Estados nordestinos, sommam-se o nickel,o cobre, o chumbo, a bauxita, matéria prima do alu-íninio, e diversos outros mineraes de immensa pro-cura e, pois, valorisadissimos, hoje, nos grandes cen-tros metallurgicos do mundo.

Infelizmente, o proveito que auferimos dessa in-ealculavel fortuna é, relativamente, nullo- As jazidasferriferas, objecto de tenaz cobiça estrangeira, servemsomente para a nossa contemplação. O pouco ouroque extrahimos, quasi todo por processos rotineirosevade-se para o exterior em sua quasi totalidade, gra-cas ao contrabando, praticamente irreprimivel.

O manganez, de que possuímos reservas conheci-das, assás limitadas, serve á exportação e desserve ánossa siderurgia, porque o que temos com esse n^ eé ainda assás incipiente e acanhado. Quanto ao nickel,ao cobre, ao chumbo, á aluminita, encontram-se ain-da "in natura". á espera de que os brasileiros se re-solvam a ser menos pobres com tanta riqueza em casa.

E' por isso que, "dispondo de fartas jazida.^ eveeiros em condições econômicas de industrialização,ainda assim dependemos em grande parte do estran-treiro quanto ao supprimento de metaes para as ne-,-essidades do consumo nacional" — escreve, comexactidão rigorosa, a mensagem.

Isso posto, vamos ver se, emfim, se emprehendealiruma coisa de intelligente e concreto no campo dasnossas tão singularmente desdenhadas possibilidadesmineraes.

iaerania daEthiopia

Proclamada a sobsobre a

0 rei Victor Emmanuel passou a Imperador e o marechalBadoglio a vice-rei da nova colônia africana

Os "askaris" íoram incumbidos dc reprimir o banditismo nas proxi-midades dc Addis-Abeba — Submetteram-sc os "ras" Hailú c Scyoum

e vários outros chefes militares

)S VARIADOS COMMENTÃRIOS DOS JORNAESBERLINENSES SOBRE 0 QUESTIONÁRIO INGLEZ

PROFUNDAMENTE RESERVADOSOS CÍRCULOS OFFICIAES

BERLIM, 9 (A. B.) — Proseguem os commcntarios so-

bre o questionário brltannico na imprensa ullemã. Segundo o"Deutsche Allgemeine Zeitung" o questionário britannico

produziu curiosa impressão ao primeiro exame. Na Allema-

nha se esperava, diz o referido jornal, que esse documentocontivesse perguntas sobre factos positivos. O governo m-

KIez além de não se oecupar da verificação histórica da nota

allemã relativa ao caracter dictatorial dos antigos tratados,

recusa as conclusões do Reich sob todos pontos de vista, mas

faz perguntas jurídicas, cuja origem se pôde encontrar, sem

nenhum medo de errar, na dialética franceza. A Aliemanhahavia esperado que o documento britannico se estendessemais pelo dominio da política positiva c por isso acha-se um

tanto surpresa de verificar que Londres não vê ainda clara-mente a importância do pacto de Paris,

Outros jornaes apreciam os commentarios que o qnea-tionario provocou em Moscou, deixando entender que a Ingla-

terra bem poderia ter tentado emmaranhar a Aliemanha no

cipoal dos antigos tratados, esquecendo «ue, pelo accordo

franco-ru<»so a França e a Rússia são as únicas autoridades

para decidir' a Kiicrra ou a paz uo caso de Genebra não con-

seiruir uma decisão. Eis ahi diz um dos eommditadores refe-

ridos uma estipulação que tornou problemático todo system»

en. vigor de segurança e conectividade. Por seu questionárioos inglezes dão a impressão de emprestar maior valor a con-

fusão dos pactos geraes do que desejar realmente uma solu»

ção pratica do problema.RESERVADOS OS CÍRCULOS OFFICIAES

BERLIM 9 (A. B.) A despeito de ter sido publicai!»o texto do questionário britannico enviado ao governo do

Reich. os círculos officiaes e a imprensa mostram-se profun-damente reservados. Acredita-se mesmo que essa attitude só

será quebrada com a palavra official do governo sobre o as-

sumpto, depois de demorado exame da questão.4s noticias de Paris dão conta das esperanças que oa

meios officiaes de França depositam no questionário britan-

nico Em Washington prevalece a opinião de que o alludido

documento facilitará a acção pacificador» da Aliemanha,

^^am^^m^mss^mmsmmA praça do Mercado de Harrar, ainda

(U. P.) — O, los de "II Duce!... A noi..-sabidos de mi-

mm mme

Continuao our

a evasão•*irartee-z

hontem agitada por tiroteios e incêndios

ROMA, 9primeiro ministro Mussoli-ni proclamou hoje a sobe-rania da Itália sobre a

Ethiopia, e annunciou queo rei Victor Emmanuelpassava a imperador danova colônia africana."A Itália, disse o chefedo governo, tem afinal oseu império".

Pouco antes, quando es-tava reunido o grande con . Mussolini.

A noü..Ihares de bocas.

O sr. Mussolini iniciou seu d(s-curso ás 10 horas e 34 minutos,da noite, coroando a reunião dogrande conselho fascista, começa-da ás 10 horas da noite, e naqual examinou, sob a presidênciado Duce, a conquista da Ethiopiae tomada de Addis Abeba, e a re-união do ministério, principiadaás 10 horaj e 10 minutos e ter-minada ás 10 horas e 13 minutos,tambem sob a presidência do sr.

Esperado em Roma opríncipe Slarhemberg

ROMA, 9 (A. B ) — E»esperado nesta cidade den-l.ro de alguns dias o vice-chanceller da Áustria, prin-cipe Slarhemberg. As no-ticias de Vienna adeantam

que a viagem nao se re-vestirá de caracter politicoe que o príncipe vem ape-nas assistir á partida inter-nacional de football a rea-lizar-se no dia 17 do cor-ren te»

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Encontra-se emTooas as Pharim:iasOf^KotATor

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A CMKlo

selho fascista no PalácioVeneza, a alegria da Itáliapela conquista da Ethiopiaattingiu o apogeu, com osvivas e exclamações de 30milhões de subditos qne,por todo o reino, espera-vam a palavra do sr. Mus-solini sobre a proclamaçãodo novo império romano.

Trezentos e cincoenta milferventes patriotas enche-ram a praça Veneza, amon.toando-se contra os por-toes em que o grande con-selho tomava deliberaçõessobre a forma da procla-mação longamente espera-da. As ruas, nas proximi-dades, ficaram entupidasde gente, que vivava o sr-Mussolini.

Vinte mil soldados, fuzi-leiros, marinheiros e avia-dores alinharam-se na es-cariaria massiça do Monu-mento Nacional e no Rou-levard do Império, deantedo Capitólio, formandoguarda de honra massicaao sr- Mussolini e ao rei.O enthusiasmo da multidãoattingiu o pinaculo ás 10horas e 33 minutos da noi-te, quando o primeiro mi-nistro appareceu a um dosbalcões, saudado aos gri-

Renunciou o gabi-nete egypcio

O "leader" do PartidoWafdista encarregado

de formar o novogoverno

CAIRO, 9 (U. P.) — Urgen-te — Acaba de renunciar o ga-binete presidido por MahamedTewfik Nessi Pachá.

O sr. Mustapha Nahas Pachá.leader do Partido Wafdista, foiencarregado de formar o novogabinete.

O povo de todo reino vibrou

com a proolaniaç&o do sr. Musso-Uni, agiglomeraclo em cidades ealdeias, aos vivas e cantos.

O sr. Mussodlnl principiou pordizer que a Itália havia annexadocompletamente a Ethiopia. e quea ten-a e o povo deste paiz, "ha-viam passado para & soberaniaplena da Itália.""O destino da Ethiopia, conti-tinuou, ioi sellado hoje, 9 domaio."

Accrescentou quo o rol cia Ita-lia. Victor Bnunanued III. recebe-ra o titulo de Imperador daEthiopia, para "uso próprio e deseus sucoessores."

Declarou que a Itália defenderá

a nova dependência, "contra, quemquer que seja, com se»u sangue."

Quasi que simultaneamente coma prool-ainação da anne.xaçüo doImpério Ethic-pe, aippareceu umdecreto reglo, no Jornal official,com a nomeaçáo do marechal Ba-dog-llo pa.ra governador geral daethiopia, com o titulo d© "vlco-rei com p]enos poderes."

Ao contrario do que So espe-rava, o »r. Mussolini não se reítyriu 6. essa nomeação no decursodo seu discurso.

Em melo de aipplíiusas vehemen-te-s da multidão comprimida napraça, o sr. Mussolini fez o elogio

Conclue na 6:l pagina

Solicitado aos estabelecimentos ban-carios que limitem a venda de moedas

de ouro em dinheiro estrangeiroPARIS, 9 (A, B) — A , ro do Banco de França.

despeito de todas as provi-dencias tomadas, prosegueassustadoramente a evasãodo ouro. Em menos deduas semanas foram em-barcados para a Americacerca de 2 milhões de fran-cos e, a continuar esse es-tado, em breve estarão es-gotaclas as reservas de ou-

O primeiro ministro Sar-raut acha-se empenhadoem acautelar os interessesfinanceiros do paiz e man»

O destino do NeADIADA POR TEMPO INDETERMINADO A SUA

VISITA A' INGLATERRAO imperador dos abyssinios orou jun-to ao Santo Sepulchro e vae permane-

cer alguns mezes na Suissa

JERUSALÉM, 9 (A. B»)— A visita do imperadorda Abyssinia á Inglaterrafoi adiada por tempo inde-tinido, consoante informa-ção autorizada hoje divul-gada- Assegura-se que ogoverno britannico infor-inou ao Negus que sua vi-sita não seria opporlunano momento.

O imperador Haile Selas-

siê visitou hoje o Santo Se-pukhro, e posteriormentedirigiu-se para o mosteiroabvssinio, situado nos arre-dores da cidade, onde pro-nunciou nma curta alio-cução a 200 padres e mon-ges abyssinios.

JERUSALÉM. 0 (U. P.) — ONegus e os membros de sua co-mltlva visitaram hoje o Santo Se-pulchro, Junto ao qual oraram.

Conclue na 6" pagina

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O Negusde que seja planejada afutura situação do impe-rador". .

"A menos que receba-mos suggestões em contra-rio, o Negus e eu tenciona-mos partir para a capitalda Inglaterra, onde o im-perador descansará algunsdias. partindo, então, parao cantão de Genebra, ondeficará vários mezes, resi-dindo numa villa junto a

JERUSALÉM, 9 (A. B)Acredita-se que o Negus

vá em breve á Europa- Afamília imperial ficaráhospedada no Hotel ReiDavid, que é de construc-ção moderna e dotado detodo o conforto.Passará alguns mezes

na SuissaJERUSALÉM, 9 (U. P.)

O ex-ministro dos Es-trangeiros da Ethiopia, sr. • Lausanne".Herouy, declarou ao repre- >\\ imperatriz c a fami-sentante da United Press: \\a imperial ficarão nesta

"Telcgraphei a Londres cidade, residindo no con-pedindo suggestões, afim- vento ethiope".'

A eleição presidencialde hoje na Héspanha

DUROU APENAS QUINZE MINUTOSA REUNIÃO NO PALÁCIO CRYSTAL

MADRID, 9 (A. B.) —O sr. Manuel Âzana, queamanhã será eleito presi-dente da Republica, toma-rá posse segunda-feira- Acrise de Gabinete que seoriginar da mudança degovreno será puramenteformal e solucionada nomesmo dia-Para discutir medidas]

preliminaresMADRID, 9 (U. P.) — A

sessão realizada esta ma-nhã no Palácio de Crystal.presidida pelo sr. JimenezÃsua, e que se destinou adiscutir as medidas preli-minores em connexão coma eleição presidencial du-rou somente 15 minutos,

picou resolvido que a

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Azana

Assembléa Eleitoral teráinicio amanha, domingoás 10,30 horas da manhã.

Sarrautteve longa conferência so-bre o assumpto com os te»clínicos socialistas, preven-do-se que ainda hoje con-ferencie novamente cora osr. Leon Blum, seu prova-vel suceessor, acerca dasmedidas a tomar para re-ter o ouro em França.

Além da elevação tia ta»xa de desconto do Banco,noticiada ha dias, o gover-no determinou a suspensãode quaesquer transacçõesem moeda estrangeira.

O cambio soffreu umaqueda brusca- O franco es-tá cotado a 75.05 cm rela-»ção á libra esterlina, o querepresenta a mais baixacotarno dosde novembrodo 1934-

riu na Sr- pagni»

já.

PAGINA DOIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

As Conferências da Ligada Defesa Nacional

O dr. Eugênio Gudin falará sobre "Capitalismoe espirito de renovação".

AmazonasCOMPANHIA INDUSTRIAL

AMAZONENSEMANAUS, D ( A. B.) — Acaba

de ser constituída a sociedade ano-syma "Companhia Ama__i>_nca",coni o capital dc quatro nill con-tos.

A Companhia se destina a va-rios emiprehendimentoe em proldo desenvolvimento do Estadotaes como colonização, compra <*venda de terras, fomentar a agri-cul-t-uia c ns Industriaes extruc.ti-vas, consU-ucções de portos, 11-nhas férreas, saneamento e outrasrealizjçòcs, interessando n pro-iucção e á economia amazonense.

ParáSALDE PUBLICA

BELÉM. 9 ^União) — O "Estadodo Pará" diz: "Consta que o il-

lustie meclico conterrâneo tir. An-tonio Peryassu' virá dirigir nesteEstado os Ssrviços cie Saúde Publi-ca Federal já tendo havido a ie»-peito entendimento com S. Ex.o dr José Malcher".

O dr, Peryassu' reside no Rio.

MaranhãoELEIÇÕES DE DEPUTADOS

CLASS1STASMARANHÃO 9 (União) — O

Tribunal Regional Eleitoral de-slguou os dias 20 21 e 22 do cor-rente mez para a realização daseleições para deputados cla.sslstaj.á .Assembléa Legislativa tio Es.tado pelas classes das "Empreg;..-

pados", "Imprensa" e "ProfissõesLiberaes", respectivamente.

PiauhyO HOSPITAL FLORIANO

FLUH1ANO. 9 (D. N.) — A pro-posito da creaição de um eranclehospital em Therezina, um Jornaldesta cidade applaude a Inicia-tiva o su^trere ao governo provi-dencias para melhorar sem -lemo-ra. a situação cia? demais hcspl-taes Jà existentes no Estado.

O hospital dc Floriano tem maif?(üe 25 annos de existência c é -ub-•vencionndo pelo Estado e pelo municipio auferindo tambem umapequ°**a qpotn da loteria federala qua! è ínslernlflcante sobretudo&ttendenclo-se que esta instituiçãode caridade recebe doentes níto sódo Piauhy como do Maranhílo cGoya_a.

CearáA SEMANA DA IMPRENSA

* FORTALEZA, 9 (D. N.. - De-iffosrem com a maior animação nsfestividade1.*? da Semana da Im-prensa para cujo brilho muitoconcorreram varias classes sociaesbem como o governador tio Esta-do.

p?o G. irfn NorteOS PRE.TTITZOS CAUSADOSAO COMMÈRCIO PELO MO

VIMENTO EXTREMISTANATAL, 9 (União) — A "Ita-

í.ão", em suecessivos artipos, vemdefendendo a necessidade do go-verno federal Indemnizar o com-mesclo norte-riograndenso dosprejuízos causados "pelos m.'io_ibrasileiros que desfraldaram, portres dias, em nossa terra a ban-deira do saque e da miséria".UM ARTIGO DO DR. DEO-

CLECIO DUARTENATAL, 9 (União) — O dr.

Deocleeio Duarte, em artigo n_>"Razilo", org-ão do Partido Popu-lar, referindo-se & situação dcBrasil, deantemunlstas, diz:

— "O Brasil"leaders" maiaconduzam porharmonia, doctor o sereno.

do ameaças com-

reclam... dos seuseminentes que oum caminho de

trabalho constru-A paz completa _

dos espíritos é a felicidade maior Ique actualmente almeja.

Sem esse desarmamento das ai-mas tão tortura/Ias de pesadelos,s. Nação difficllmente attinglrâ 0iseu destino glorioso. Parece queos homens políticos começam açomprehender o instanto dra-matico.

O soffrimento accordou em to-

Quando o estômago di-gere mal, obriga o figadoe os rins a um trabalhoinsano, o que poderá pro-duzir graves consequen-cias ao resto do organis-mo, como sejam: verti-gens, peso na cabeçaapós as refeições, arro-tos fétidos, etc.

Para evitar esses gra-?es distúrbios, precave-nfm-se, tomando depoisdas refeições uma colher-imH de chá de MAGNESIA S PEILEGRINO, evi-tando, assim, as nps con-sentencias que possairsobrevir

das as consciências. Silo os im-perativos da Pátria que Inspiramas ultimas attitudes. Deus queiraque nSo encontrem uma encru-zllhada."

ParahybaO NOVO PREFEITO DE

JOÃO PESSOAJOAO PESSOA, 9 (A. B.) -

Foi exonerado a pedido do cargode prefeito desta capital o senho.Pereira Diniz. O medico OscarCastro, actual director da Assis-tencia Municipal, foi nomeadopara substituil-o.

PernambucoLIGA CONTRA A MORTALI-

DADE INFANTILRECIFE, 9 (A. B.) — A Liga

Pernambucana contra a mortah-dade Infantil, fundada ha variosannos, sob a presidência do sr.Octavio Frcita.s o que por cir-cumstaneias alheias a sua vonta-do havia restringido seus servi-ços, vae agora entrar numa novaphase de actividade, apoiada peleDepartamento de Saúde Publica

Hoje a. tarde terá logar o 'an-çamento da primeira pedra dodispensario que vae ser construi-do no Derby.

AlagoasREPRESSÃO AO BANDI-

TISMOMACEIÓ', 9 (D. N.) — Em

conseqüência de severas medidasque estilo sendo tomadas de repressão ao banditismo, foi de-cretada pela commissão Judicia-ria, a prisão preventiva de cincodenunciados, inclusive do industria) Casemiro Affonso, actual-mente no Rio de Janeiro, e ac-cusado de conivência em tres aasassinios, praticados em Capella

SergipeDIRECTOR DAS OBRAS

PUBLICASARACAJU', 9 (D. N.) — Foi

nomeado, em commissão, o en-genlieiro Alfredo Paiva de Mel-io, para o cargo de director dasObras Publicas do Estado.

BahiaCONGRESSO JURÍDICO

UNIVERSITÁRIOBAHIA, 8 (A7. B ) - Os aca-

demteon de Direito da Bahia pro-movem um congresso jurídicouniversitário para o próximo mezcie agosto. Desde Já seráo toma-das as providencias nesse sentido, devendo serem convidada*,toda» as faculdades de Direitodo pala.

Espirito SantoCAMPANHA CONTRA A TU-

BERCULOSEVICTORIA, 9 (D. N.) — A

Secretaria do Educação e SaudtPublica iniciou forte campanhacontra a tuberculose sob a orl-cntaçào do dr. Paulino Muller.

Estado do RioA COMMEMORAÇÂO DADATA DE 13 DE MAIO

EM CAMPOSCAMPOS, 9 (D. N.) — O Cen

tro Acadêmico Clovis Bevilacquaela nossa Escola do Direito,comme.morará a data de 13 demaio com uma sessão civica, ncsaião nobre do Lyceu do Huma.nldadea

Nesta sessão deverão falar osacadêmicos Heraldo Dias, padr«Ijabnt, Maria Jacob Faria e Stel-la Peçanha, representando cadao.nno respectivamente.

São Paul©EXPORTAÇÃO DO ALGODÃO

EM RAMASANTOS, 0 (U.) — Pelo vapor

francez "Aden" foram enviadosiara Dunkerque, 1.004 ' •'*> a_-Kodã cm r«T"a, ce- 184.078 kilos.no valor do f" .:"44$200,

Esse mesmo navio carregou pa-ra o Havro 1.GC9 fardos, com 290mi) ' ' -is. no valor d 1.145 contos.14(5 PESSOAS MORDIDAS POR

ANIMAES RAIVOSOSS. PAULO, 9 (U.) — Nn mez do

abril ulti i< n Institulo Pinheiros-.aceinou contra a raiva, em r>S ci-dades cio interior 14,., pessoas mor-didas por ai imaes raivosos

Jâ foi*'*ii va vinadas no interior,na própria localidade de residen-cia. 2 259 pessoas, sem nenhum ea-so de insuecesso.

ParanáFOI EMPOSSADO O PREFEI-

TO DE PALMASCURITY3A, 9 (D. N.) — Após

prestar o compromisso legal, foiempolado no cargo de prefeitomunicipr.1 de Palmas, o dr. Bor-nardo JtibiJro Vianna, que nessepo:'o viu:.a ko exercendo tlesdo no-veiHiro ulf "o,

pr ' ,rjnmr*!e, por

nemeação do governador Eslado.

Santa CatharinaO CENTENÁRIO DE

TUBARÃOFLORIANOPf - 9 (D. N.) —

Noticias chegadas do Tubarão di-zem que so revestiram de granderüho os festejos commemor.itivosdo cenlen 'o daquellè municipio,»os nuaes compareceu o governa-lor Nereu Ramos.

^fo Gra- **e do SulUMA REQUISIÇÃO FEITA

POR LUIZ CARLOS PRESTESEM 1921

PORTO ALICGRE, 0 .União. —Um vespertino desta cidade deupublicidade a Interessante do-cumento, dalado d<* Santo An-gel*:. Quartel do 1.» B.itaihí.o Ker

ro-Viario, om 29 de outubro do1924 e assignado pelo respectivocommandante, capitão Luiz Car-los Prestes.

O chefe vermelho requisitavaum carro "Ford", com arranque,novo. Sua firma está reconheci-da pelo notarlo Raul Oliveira.

A requisição foi redigida nes-tes termos : "O commandante do1." Batalhão Ferro-Viarlo ao sr.Avelino Cardoso de Aguiar, Ob-jecto: Requisição.

Requisito-vos por conta do Ml-nisterio da Guerra o seguinte :um automóvel "Ford", com ar-ranque (novo), (a) Luiz CarlosPrestes, cap. cmt. do 1.» B. F.V.".

Ao quo informam, o "Ford"nunca mais appareceu e o sr.hoje, não recebeu o dinheiro res-Avelino Cardoso de Aguiar, atépectivo.

Minas GeraesUM GRUPO ESCOLAR EM S.

JOSE' DO TOCANTINSS. JOSE" DO TOCANTINS, 9

(D. N.) — Vae ser construído oedifieio do Grupo Escolar destacidade, que foi creado pelo go-vorno do sr. Benedicto Vallada-res. Esse melhoramento que serealiza agora, deve o municipio,em grande parte, aos esforçosdo deputado Felippe Balbl e nodr. G. de Faria Alvlm, prefeitolocal.

Matto GrossoO REPRESENTANTE DOSADVOGADOS DE MATTOGROSSO NO CONGRESSO*»

JURÍDICO DA BAHIACORUMBÁ', 9 (D. Ni- Foi

escolhido o dr. Mario Monteirode Almeida, que, ha tempos,exerceu as funeções de cônsul-tor Jurídico do Estado para re-presentar, no Congresso Jurídicoda Bahia, todos os advogados doInterior do Estada -

GoyazA FACULDADE DE DIREITO

DE GOYAZGOYAN1A, 9 (União) — A Fa-

culdade de Direito de Goyaz acabade obter parecer favorável doConselho Nacional de Educação,para o seu reconhecimento.

Essa noticia foi recebida como mais vivo interesse pelas cias-ses acadêmicas.

Será na próxima quinta-feira.14 do corrente, ás 17.30 horas nosalão da Escola Nacional de Bel-las Artes a primeira conferen-

I cia da série promovida pela LI-' GA DA DEFESA NACIONAL.

O dr. Eugênio Gudim, figurade grando destaque como pro-fessor e economista, discorrerásobre o suggestlvo thema: "CA-PITALISMO E ESPIRITO DERENOVAÇÃO".

E' o seguinte o summario des-sa conferência :

"D — Introducção — Referen-cia aos acontecimentos do 27 denovombro: necessidade congregaros bons brasileiros em torno daLiga; orientação da conferênciano plano econômico. 2) — Syste-mu Capitalista o ns provisõesmarxistas — Estudo da origemdaa crises; erros de Marx e En-gels; o capitalismo e as guer-ras. 3) — Cominiinismo — Apre-ciação do seu erro econômico nadistribuição da riqueza nacional,progressos das condições do tra-balho do regimen capitalista. 4»— Capitalismo de Estado — In-capacidade administrativa do Es-tado; incoherencia do regimenrusso. 5) A Supposta Oppressãodo Povo — Commentario de umepisódio da revolta de novembro; problema da assimilação do"hinterland"; renda nacional,condições de vida no interiordo Brasil. 6) — Capitalismo —Progresso realizado sob seu re-gimen; aceusações ao capitaUa-mo. 7) —, Capitalismo financel-ro — Sem razão do preconceitodo predomínio da finança sobroa. Industria. £) — Os Interme-diários — Situação dos Interme-

dlarloa; da natureza da sua fun-cção econômica. 9) — A machl-na e o desemprego — Lenda damachina como factor do desem-prego. 10) — A Supposta Escra-vldáo do Homem A CivilizaçãoIndustrial — 11) — Illiisão d.tsupcr-producç&o. 12) — Evoluçãodo Capitalismo — Novos rumoso dlrectrizes do regimen capita-lista; definição do princípios eattitude,*..

MATERIAL PARA 0 DEPAR-TAMENTO DOS CORREIOS E

TELEGRAPHOSAutorizada a importal-oa Commissão Central de

ComprasO ministro da Fazenda resol-

veu autorizar a Comniissão Cen-trai de Compras a importar, me-diante pagamento em moeda na-cional, o seguinte material re-quifitado pelo Departamento dosCorreios e Telegraphos: mate-ria] teletypo, de fabricação Mor-kus Kleinschmidt; materialMorse "Siemens Brothers" e in-stallação Grumenwald.

GAMARA DE GOMMERGIO EINDUSTRIA 00 DRASIL

[A renuncia do seu pre-|sidente

O sr. condo Alfredo Dolab?WaPortella, conuecido e acatado in-dustrial e commerciante dest -ra-

ça, que vi 'n e_:erc "do desde o an-no próximo findo o cargo do pre-s''. ' -• do Conselho Executivo daCâmara de Commèrcio e Industriac"o Brasil, apresentou a sua r< *n-cia ao referido cargo, enviando oseguinte oí.ieio ao dr. Ascenclinoda Cunha, pr<" idenle do ConselhoDelibcrafvo da mr ma insti' -~i.

"Rio, 2 de maio do 103(5. - Exmosr. dr. Asc^ndino da Cunha, m. clpresidente do Conselho Delibera,tlvo. — Tem esta por fim commu-nicar-vos que nesta data deixo daser preside e do Conselho Execu-tivo da Câmara do Commèrcio eIndustria do .sil, cargo que exer-c nto age.a "- — i'?**zeT osbons desejos dos amigos que moconvidaram para esta honrosa in-vestidura, e oue aceeitei com pra.zer, mas com sacrifício, pela im-possibilidade de dar •¦' ter an-sidua 's scjsões e ao expedientediário, que e::;je a presença perma.nento á sede da importante insti-I ' , c*. ' "¦ objo ivos são tão ele-vados © de real prove:to para ocommèrcio o i" lustrin.

Fiz, comtudo, o que pude. paracorresponder i. sympathia e á eon-fiança dos illustro mfrades quome elegeram e agora peço a minhatubstituição por outro nome, quereuna ás qu*'''''"''°s pes- "cs aposvbilicade de ma!s assídua per-rraneniu e assi?t<"-cin ao serviçoda important- Camr.ra de "jm-mercio. .

Rogo ao presad,. confrade a fi-noza de communicar a todos oscompanheiros do administração,conselheiros e membros dessa egre-gia Câmara, esta minha renune*'a.quo 6 irrevogável, e a todos ex-pre-sar a minha gratidão pelasrr '!lezas

recebidas. — (a) Alfre-do Dolabell. -rtclia".

VENDIDO NO BALCÃO DO

S. JOÃO — 2 MIL CONTOS,já á venda.

R. OUVIDOR, 139

Mil Contos de hontem

£y__0TER.CQ.U

O deputado Domingos Vel-lasco renuncia ao seu logar naCommissão de Segurança NacionalA sessão de hontem da Câmara foi levantada em homenagem á me*

moria do deputado Gama CerqueiraPor que preço tem o governo comprado gazolina — AsInformações prestadas pelo ministro da Fazenda

rão Igualmente os meus ooüegaa o preço da gazolina por litro ad-presos a falsidade das lmputaç&es quirida pelo governo em 1935, nasa que deu seu patrocínio a Pro- dependências do Ministério dacuradoria Criminal prefiro nâo fa- Guerra, foi de 590 ré;s Cif Rio,

A sessão de hontem da Cama-ra, não fora uma carta do depu-tado Domingos Vellasco, lida noexpediente e n presença do minis-tro Vicente Ráo que assistiu aostrabalhos, associan do-se, assim,ás homenagens prestadas á memo-ria do deputado Gama Cerqueira,seria Inteiramente destituída deinteresse Presidiu a reunião o sr.Euvaldo Lrocli, segundo vlce-presl-dente. Por oceasiu da abertura,achavam-se no recinto 81 depu-tados.

A CARIA DO SR. DOMINGOSVELLASCO

Ltda e approvada. sem discus-são, a acta da sessão anterior pas-sou-se ao expediente. Pol entãolida a seguinte carta do er. Do-mingos vellasco:"Sr. Presidente da Câmara dosDeputados,

Reeleito para a Commlssilo deSegurança Nacional, pelo voto doameus companheiros da minoriaparlamentar, que. Jã no anno >as-sacio me honraram com os seusruffraglos para a referida Com-missão, onde procurei servir,quanto esteve em minhas forças,o paiz e as classes armadas, ve-nho declarar a V. Ex. o seguinte:

Preso, cemo mo encontro, des-de 23 de março, com desrespeitoflagrante das immunidades lnhe-rentes ao Poder Legislativo acon-tece que a Policia, fazendo publi-car o que ella entenede contraos parlamentares detidos não per-mitte, entretanto, que se publi-quem sequer as explicações comque os mesmos têm destruído aspeças policiaes.

Assim sendo, so os quo conhe-cem as explicações — é o caso daminoria parlamentar — sabemque são absolutamente Infundadasas insinuações, como em temposerá demonstrado, c aguardo se-rena.ncnt.0 a oecasião de fawl-omultas ha que de boa fé se vãodeixando levar pela publicidadeoffíclosa

E'. pois em nome de respel-caveis esenmuloe quo, emquantonão me 6 dacio por n llrnno noe.olhos dc toda a Naçí.o, eomo fa-

Zi&r parte da Commissão de Scpurança Nacional, que Juro não terdeshonrado. e dou. nestes termos,minha renuncia do cargo de mem-bro da dita Commissão. Aoareseequo, constrangido na minha il-berdade, não posso oompareoer asuas reuniões, o que contrariaria oRegimento e portanto o interessepublico.

Regimento de Cavallaria da Po-tlcla 8 de maio dc 1936. — (a)Domingos Vellasco".A GAZOLINA ADQUIRIDA PELO

GOVERNOO sr. Pereira Lyra leu ainda, no

expediente, um officio do tituhrda pasta da Fazenda esclarecen ioa questão da p-azolina. Neste offi-cio. o sr Scuza G'*sla informa quo

No tomada de contas daCompanhias Manaus Har-

bour LimitedA Fazenda Nacional

será representada porum funecionario da De-legacia Fiscal no Ama-

zonasO director do Expedieifte e do

Pessoal do Thesouro Nacional•oinmunieou ao DepartamentoNacional de Portos e Navegaçãoliie a Delegacia Fiscal no Ama-Tonas foi autorizada a designarum dos sous funccionarios pararepresentar a Fazenda Nacionalna tomada das contas da Com-nanhia Manaus Harbour Limi-ted, concessionária do porto deManáos, relativa »". «umo de1935.

conforme concurrencia ganha pela, Standard Oil. A importância glo-bal dos direitos alfandegários —accrescenta ainda o sr. Souza Cos-ta corresponde a cada litro degazolina importada em nosso pa:zó de 348 réis, estando ainda esseprodueto sujeito ao imposto doconsumo de 041 réis. Nenhuma dnsempresas importadoras -- diz maiso t-t 'r da pasta da Fa"~nda — go-za de favores aduaneiros para en-trada do produeto no Brasil.

OS VETOS PRESIDENCIAÉSConstou tambem do expediente

um officio do secretario do Sena-do, encaminhando á Câmara osvetos presidenciaés enviados á Se-cção Permanente, no periodo dasfúrias parlamentares.

VOTOS DE PEZAREm seguida foram npptvvados vo-

tos de pezar pelo fallecimento dossrs. Francisco Diogo Kapper e Ama-ro Albuquerque, tachygraphos daCa- rira, e Prado Sampaio, intelle- .ctual pernambucano. I

A HOMENAGEM A' MEMÓRIA |DO DEPUTADO GAMA CER- \

QUEIRAO sr. Euvaldo Lodi annunciou,

logo após, ulr> requerimento assi-gnndo pelas bancadas do S- Paulo< '• "inas, no sentido de ser lan-çado na acta um voto de pezar pe-lo fallecimento do deputado Ga-ma Cerqueira, e de sor levantadaa sessão cm 1. menagem á sua me-moria. Falaram então, da pelsona-lidade do parlamentar d ..nnt.arc-cido, o professor Wn' iemar Ferrei-ra e os srs. Pedro ALixo pe' ban-enda mineira; Gomes Ferraz eL.*; -te Setúbal, pela representaçãodo P. R- T-; João Neves, pela mi-noria e Abelardo M

' lio, * ' * re-presentação classista das profir-soes liberaes. O sr. Fábio Aranhaenviou tnmbem á mesa u"i dlr.ursopnra ser publicado.

E cnm0 o requerimento foi ap-provado, a eossüo íoi. a seeuir, en-cerrada.

MAY 10, 1036EDIXED líy DAN SHUPE

LOCALPAN AIR OFFICIAL HERE —

Friday, Mr. Erwln Belluder Mana-ger of the Eastern División ot thePan American Airways Systemwith headquarter in México, ar-rived in Rio with his wife Arrl-ving from the South on a Pan Airplane, the Belluders were met at"Ponta cio Calabouço" by M. JRice, Vice-Presiclent ol Pan Airdo Brasil, João C. Vianna PraficManager, and othei* officials. Itbeing their first trip to Brazil, theremain here about a weeK thendlstinguished visitors intend tocontinue their trip aroimd theSouth American centenent ln oneof the company's new "Cüppers"

VVHAT NO blRTHDAY? - Go-vernor of the State of Rio Admiral Protogenes Guimarães (lon-gtlme Minister of Marine) s,d-denly took tratn for Sào Paulo.He was fleelng from friendíy ma-nlfesfcatlons ilanned by many fri-ends and admirers. on the ocea-slon of his birthlay. But when tliegenial Admirai arrived at the süoPaulo sWion. there was a consi-derable group of persons to mee»hlm and congratulate hlm, Justthe same. When he returns to Riothose who cnuldn't personnlly ex-tend him the glad hand. jwili ha-ve sent telegrams and lettere ofwell wlshes.

VVtth the Governor to the Industrial clty went Sr CoinmFluminense Deputy an*-; Porto daSilveira, newly appoin*ed Pre-fect for the town of Friburgo.

TAVEJ-VE-YlíAR "DON JUAN"Qulrino Ramos, 12-year-old son ofa taxi driver, knows Detter thanany other kid arounH his *..•_;_•,how to press down the starterthrow in the clutch and shift intofirst, intermediate, and thiHspeeds li|e nobocIy's business AMthe traffic signals, rules and regulations, he knows almost a?well as his father, who tauemhis son the whys and whereforesof efficient auto driving but nottho mysteries of love conquests

Ouirino picked those up bmiself. Many times had he cllirbeclinto cars stationed neaT the crutin town and driven off with themfor a joy ride, accompanied bjother urchins. Always, L__e>woul continue rldmg untll ».he>ran out of gasollne. Then Quirl-no started trylng te piei. upyoung girls o*f about his ownage. One dav it was **eported 'othe police that he had been seenridtng around In some irate gentleman's car with two "'garo-tas".

But yesterday the lad went onhis last adventure. A policemeanmaking the rounds of 'he "Quinta da Boa Vista" telephoned tuthe Police Commissioner of th*I6th dist.net that a kid was drtving a private car ln that vlcl-nlty.

"Plnch him", was the Commis-sioner's advice. And Qsurincwith his constant companion andsldekick "Maluco" were ptn.ihedOnoe at. tho statlon the former'f>father was called, the boys weregiven a severe lecture which nodoubt was emphaslzed later onby Mr. Ramos' blg handn on so-m • part of Quirino's tender ana-tomy, and then released. Que^tlo-ned about his rides with gíria,the lad said he had been advlsedby Maluco not to piei? up otheiboys who made a Iot of nolseand attracted unnecce-íary atten-tion, but rather to choose girls,who were much nlcer and lessbothersome. And he had foundthem to be Just that.

MURDERER SATISFIED -After many hours questionlng,Corporal Diogo Souza of the MI-lltary Police Corps, flnally con-fessed what everybody lcnew —he had killed Colonél CastelloBranco, one of the Military Po-Uce Battalion Commanders. Healso declared his motives for theassassination: He had been called up before superior officersunder susplcion of being a Com-munist. Unable to prove enougnagainst hlm to dlscharge hlmCommandante Castello Branco

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admonlshed him to "watch hisstop". Diogo tock this advise asmeaning he could be dishonora-bly discharged at any momentand be imprisoned besides Hothen and there resolved to Ulllhis superior officer, then commlisuicide.

But not having had time to car-ry out th, laf ir, he was neverthe-less. vastly pleased with ••" nselfthat he had rid the world of Co-lor i Castello Branco.

MAURÍCIO DE LACERPA AR-RI. TD — priday afternoon, Mau-ricio de Lacerda, noted attorneyand politician, was arrested at h:sresidence and is being held at theDeten"on 1 i- Lacerda was oneof the important ses in the ma-chinery of the now extinet "Allian-

ça Libertadora".

OTHER GOIIÜTRIESGENERAL GP.A7TANI PROMOTED

ROME. 9 (U- PO — H'S M.-.ies-ty, King Vict' r Manoel III. todayv ,moted General Graziani, who' '1 *he ItaJia.i forces to final vi-ctory in Abyssinia, to th} post oíField Marsh; "•

CHAMPAGNE SUICIDE .LISBON, 9 (U. P.) — In the

iiilskirls of Li Vi, was found thebody of German citizen RolandMax Cords, rec 'ntly a^ived herofrom Rio de Janeiro. By his sidowas found an enipty chnmpagnoo ittle. Police are investigatir. ; thocase.ETHIOPIA Tl CHANCE NAME

LONDON, 9 (0. P) — Ua'y haslieiJecI to annex ali of Ethiopia,iceord tig to word received fromrhe special rc .. ...tr' ve of the"Exchange Telcfíraph'' at AddisAbeba, fror.. Italian sources.

Marshall Pietro Badoglio willbe the first Viceroy of the con-quered territory, which will rn-ceive a new name and be con-sidered as one of Italy's depen-dencies.

King Victor Emmanuel willoe proclalmed Emperor.

6REMBRITA.ilBRITAIN*S PROPOSAL

LONDON, 8 (U. P.) — Bri-tain's proposal that Germany andRússia should undertake a neu-trai pledge to refrain from at-tacking eacia other, is regardedas a most significant feature olthe British questionnaire to Hi-Mer. The inclusion of this sug-gestion followed the visit otSoviet Ambassador Msisky to theForeign Office sixteen days ago.

Germany and the Soviets ar«nominally committed to th«Kellog Pact of 1920, and theGerman-Soviet Neutrality Treatywhich was renewed tn 1933, andls considered to be blnding byboth powers, stlpulates the fo-regoing of war to settle diffe»rences. However, Hitler haa ex-pressed hostility to Rússia iamost of hia Interviewa. Europ*nevor ceasod suspectlng that Hl-tler is ready to pledge peaceand security of Western Eura,pe, but wlshes to retaln freedorafor an eventual war with Rus»sia. Other parta of the Quef,*.tionnaire are vague in general,but speciflc on thia polnt Ne-gative importanco la attached todoeuments of ommisston of anydemands which amenda Ger-many's alleged Treaty violationin her occupation of the Phine-land. While Britain reserves hetattitude on this point, it ltassumed that ali though of oh-taining redre's has been abap-doned.

UNITED STATESBASEBALL RESULTS

American Learu9 ' Det-olt —4.Cleveland — 3; Chicago — 7, St.Louis — 3

NaMonal League : Phlladelphl»— 5 New York — 3; BrooklTO

2, Boston — 0; St. Louis _ *.Chicago — 2 (10 inn'ngs-: P'tt&-burgh - 10 Ctncinnatl — 8.

CANZONFF. WINSNEW YORK 8 (UP) — Light;-

we'ght Ohamo'on Tony Cnnzoner1won an unanlmous 10-round df_ci-sion over J'mmy MeLarnin. forr-mer we'te>- weighi Champion he-retonVrht. The ba*tle was fur:rnslyfou^ht before 17.n00 fans at Ma-dison Squnre Garden. The tltlewas not at stakp.

MnLarnin staargored Oanzonecrtfour limes tn th» fVst roun-' m<ihe wns almost knocked out butthe Ital'an rallecl nmemlficem.yand dront>'d McT.ornln for a r.ocount. Th *y baft'ed p't_rht ron^dssavno;ely. In the nlnth Can?OTi..nstunnei Mc*La**n'n w'th a h.-.nvYrlght.. so that he nea.rly feil. Can-í.onerI was too weary then. tCdeal om tre f:niPhlng blow.

"HTNDFNBTTRG AR-WIVBS"LAKEHURST. 9 (UP1 — Th*

"Hmclenbtircr" was secured to heriioorin*? m"st he*re at 6*25 ft vc.";*_ster D?v<ít,ts-ivins T,Tne Wvehwas the rxact minute that Eokener hid wlreles^ed the scredulet!arrlval of the alrsrjc

Cheese For Grown Up AndFOIt LITTLE ONES

Cheese is a valuablo food, since lt possesses ah the goodqualities of good mille in much greater proportions. It aids powerfullyin buildmg up the skeleton, the teeth and the muscles. Ali cneeso

qualities are found in the PASTEUR1ZED BUICK C11EE&I?"POLO", On sale at ali grocery stores.

R situação iinancei»ra da Leopoldina

Uma commissão, designada pelo ministro daViação, vae examinal-a

Tendo a direceíio da LeopoldinaRailway requerido ao titulai dapasta da Vlaçáo que seja incluídona oommissão que vae examinara situação financeira da referidaempresa um representante da fer-rrvla interessada, o sr Marquesdos Reis defe.lu esse pedido.

A commissão, segundo resolveuainda aquelle tltulax, deveri fa-aer estudos sobre a unificação doscontractos da Leopoldina oom o

Vae servir em um concursode Fazenda a rcalizar-se

em São SalvadorO director geral da Fazenda

Nacional resolveu designar oquarto esçripturario da Alfan-dega de S. Salvador, Luiz San-ta Izabel de Assumpção, paraservir como secretario do con-curso para provimento de loga-res de guarda da policia adua-neira aberto naquella reparti-ção.

Pagamentos no ThesouroO Thesouro Nacional paga-

rá amanhã, 11 de maio, as se-guintes folhas do décimo diautil:

Montepio Civil da Marinha,de A a Z e Diversas Pensõesda Marinha, de A a Z.

governo; sobre a prorogação d»concessão de direitos aduanelrrae concessão de uma moratória em-quanto perduram as actuaes dtí*.ficuldades financeiras para as res»titulções de favores contra<"tuae_.recebidos no passado e que a cecn^panhia está agora pagando.

SOCIEDADE BRASILEIRADE AGRONOMIA

Eleita a nova direcioneEm assembléa geral extraor

dinaria, realizada em sua sêc*social, no Edifieio Cardoso, prp-ça Quinze de Novembro, a So«ciedade Brasileira de Agronomiaelegeu sua nova directoria, qusficou assim constituída:

Presidente, João Vieira de OH-veira; Io vice-presidente, ArthutCardoso Ayres de Holianda; li'vice-presidente. Jayme CotrinH3° vice-presidente, Joaquim Ber-tino de Moraes Carvaho; Io £?<cretario. Ulysses Cavalcanti d*Mello; 2o secretario. Jair Sarr1Anna; Io thesoureiro, NoarebAzevedo; 2o thesoureiro, Jo._*.vBaptista Cortes; bibliothecaric,Jefferson Firth Rangel.

Conselho Fiscal: Luiz Gulms*rães Junior, Manoel Mendes daFonseca e Euclydes Eugênio àtiValle Bentes.

Essa eleição se fez em virtutí*da renuncia collectiva da dirK**ctoria passada.

Casino CopacabanaNO GRILL-nOOM - "GIHNU HOLLYWOOD BKVtE»

NOVO PKOUUAMMAfMOTB ,.. PARTE

1*7- Irt* . yí, °npe °0m* l - "«"leal Comcdy, Maryplettí» 3 - l_et Vourself, Klo- uintnn. Ma. ... ..

Thumpsun; 4 - M.isle çuee* """'s: S - Modem Ume,

round. Ula tiaynes; 6 — A<,c,alde «* Sawyerj « _. lopItythm, Adeliilile A Suivyer; H ,,a,< Ted Bejres: 6 — Lll»— Tap Dance, Mnrelq tlurrii; Oujno»; 6 — Tango, Towne7 — Altme, Ted ücyrcR; 8 - * Knuttj 1 — Flnal-Thank»Valse Busse, Towue « Knott. a mtlllon.

2 - O ll Cl II E S T K A » _ %(Durante a estaçfto de verão fica suapenso o traje da rigor)

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PAGINA TRES — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936i«»

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1|

#

Os debates,sobre

0 ACTO DE ANNEXAÇÃO E' CONSIDERADO UM DESAFIO A' LIGA DAS NAÇÕES, AOS ESTADOS UNI-DOS E AOS SIGNATÁRIOS DO PACTO ANTI-BELLICO SAAVEDRA LAMAS

A delegação franceza será chefiada por Paul Boncour — Éden seguiu de avião para a capital francezaATE' QUANDO VIGORARÃO AS SANCÇÕES

¦sy-

GENEBRA, 9 (U. P.) — O acto do sr. Mussolini, atine-xan«*'.o a Ethiopia, é considerado não apenas uni desafio á Liga da*

.Nações, mas tambem aos Estados Unidos e ás vinte republicas la-tino-americanas signatárias do pacto anti-bellico Saavedra Lamas.

Friza-se que os Estados membros da Liga estavam obrigado1*a defender a Ethiopia, em virtude do artigo Dez do Convênio lia-sico da entidade, garantindo a independência territorial e i inte-gridade de todos os membros do Instituto, emquanto que as r«>pu-blicas americanas, em virtude ao artigo Dois do pacto SaavedraLamas, não reconhecem alterações territoriaes obtida pelaTÍolencia.

Tanto a Liga como as nações americanas mantiveram, dess-arte. front commum, nesta doutrina de não-reconhecimento nocaso do Manchukuo, que só foi reconhecido pela republica centro-americana do Salvador, única nação do mundo a assim agir.

Espera-se que no caso da Ethiopia, prevaleça entendimento¦análogo, não se alterando o critério do reconhecimento.

FLANDIN NAO SEGUIRA' PARA GENEBRAPARIS, 9 (U. P.) — O gabinete francez reuniu-se hoje du-

.-ante tres horas, annunciando que devido ao estado de saude do»r. Pierre-Etienne Flandin, o actnal ministro dos Negócios Es-trangeiros da França não seguirá para Genebra como presidente(Ia delegação franceza, que será chefiada pelo sr. Paul Boncour.

PARA SU AVISAR OS DEBATESGENEBRA, 9 (U. P.) — Noticia-se que a Inglaterra e a.

França estão cogitando de adoptar demarches no sentido de evi-C= ,,,,,,,

tar que se tornem particularmente vivos oa debates em torno daphase actual da questão italo-ethiope, afim de dar tempo a quese forme o novo governo francez, conseqüente á installaçao danova camara, eleita nos dois escrutinios do recente pleito geral.

A mesma noticia deixa entrever a possibilidade da França edo Reino Unido proporem, na reunião de segunda-feira do Conse-lho da Liga das Nações, o adiamento dos debates sobre a questãoda África Oriental e os problemas emanando da violação do tra-tado de Locarno, até á reunião extraordinária do mesmo órgão,marcada para 13 de junho próximo.

Até esta data continuarão em vigor as saneções.

ÉDEN VOOU PARA PARIS

LONDRES, 9 (U. P.) — O capitão Anthony Éden embarcoucorn destino a Paris, dc avião, devendo seguir da capital francezapara Genebra.

AINDA NAO DECIDIDA A REUNIÃO DAS POTÊNCIASNEUTRAS

GENEBRA, 9 (A. B.) — A reunião das potências neutras erepresentantes da Hespanha, Suissa, não chegou a qualquer deci-são. O orador do grupo no Conselho, ministro dos Estrangeiros daDinamarca, sr. Munch, esperará o curso dos acontecimentos eagirá sob consulta dc seus collegas. Acredita-se que o sentimentoprevalecente na reunião era o de que o fracasso da Liga em pro-_eger a Ethiopia não exclue a possibilidade de procurar fundaçãomais firmes para a organização genebrina.

A campanha em prol doscaíés íinos produzirá resultados práticosÁs possibilidades immensas de Sào Paulo e do Sul de Minas

UM CONJUNTO DE OPINIÕES DIGNAS DE SEREM

A viagem de regresso dasra, Getulio Vargas

Chega amanhã ao Riode Janeiro a esposa dopresidente da Republica

Vencendo, com preeisfio, s esca-Ias do terceiro dia do viagem Mia-m:-_!'o de* Janeiro, o hydro-avião"Brazilian Clipper" cm que viajaa sra. Darcy Vargas, esposa do pre-s' lente da Renublica, o s--is filhos,srta. Alzira Vargas e Getulio Var-gas Junior. percorrei a distanciaque separa Port of Spain do Pará.

A grande aeronave da Pan Ame-rican AU"wnys, sob o cor-ma- !o docapitão William A. Cluthe, auxi-liado por mais sete tripulantes, econduzindo 14 passageiros, de^ol-lou do aeroporto de Port. of Spain,na ilha Trir.idad, ás 5-38 horas damanhã, hort. local, escalou ligeira-mente e"* Georgetown (na Guya-•«a Ingleza), Paramaribo (na Guya-na Hollandeza) o Cayenne (Guya-na Franceza), partindo deste ulti-mo porto a.. 12-30, hora brasileira.

A's 17-20 horas, o apparelho nor-te-americano amcrtssou nas águasda bahia de Gu-jará. _.n Belém dofará, ondo a esposa do presidenteda liepublica tevo umn recepçãomuito cordial por parte da socieda-do paraense.

Ho'., o "Brazilian Clipp.." faráoscalas o"» São Luiz do Maranhão,Camocim, Katal e Jteciío o ama-nhã, na Bahia o Victoria, deveu-do chegar ao Rio do Janeiro ás 17horas.

¦

ESTUDADAST_' de justiça confessar que a blda e ca dc qualidade inferior,

que aííccfcaa-lam toda ft producçãosem esse cuklado essencial. Uniacampanha iniciada peio Depar

tamento Nacional do Gafo em

firól da producção dos cafés fi-Tio.s leni encontrado a maior re-percussão no ambiente nacional.32' verdade quo us maia enthu-siasinados são o. lavradores,muitos doa quaes, cm S. Pauloc no Sul de Minas, já eo esfor-cavam, por iniciativa própria,ern elevar a qualidade doa seuscafés, tendo conLceguido apresen-tar artigo tão fino quanto a Co»lombia e os produetores centro-americanos. Mas os commer-ciantes, que têm que tratar di-trectamente com os importadorestie além-mar, regosijam-se tam-iberi. com á possibilidade de po-derem ficar melhor "armados"

para enfrentar os nossos eom-ipetidores. E os distribuidores láde tora, que commerciam com ocaie brasileiro e não têm liga-

ções financeiras com os nossosconcorrentes, vêem, oufrosim.com bons olhos os nossos esfor-

fios e acreditam nas nossas pos-sibilidades. E' o que se pôde verda longa serie do opiniões pu-blicadas, ante-hontem, pelos nos-j_o_ collegas da -'Folha da Ma-_*iiiã", de S. Paulo e que abaixotranscrevemos:

Graças a uma feliz iniciativa cio3D. N. C, re.sóa por toda a partect propaganda em prol tia produc-t.-ã-o dc caies finos. Ziáo se .alanoutra co_sa e era disso mesmoquo estávamos precisando. Posta arjuestào cm foco. todos terão quelhe prestar attenção, que peusaj«oure o assumpto, que debatel-opara apoiar as idéa.. correntes ouparu sugerir outras melhores cmm* acertadas Com isso. careafe-3T.1U6 o que ~.c poderia chamar "a

Miystica dos ooSèn finos", que seráu, principio um Ideal e que, em

¦' fc-eguida, oom a força d «os . ideaes. iiEussaiâ ao período das rc-aüza-.õcs,

:.r,i.__s_er_nrin.lo-..o cm factos coxi-C'.*'J t OS

As massas, porém, mais depressa...; movem ante os exemplos docjue ante ;is mcita<;ões. E e por ls-fc- qne, ao mesmo tempo, quere-Diui, pregar a cruzada cia. cafésilnub mas entendemos que 6prf.-cisu pôr deante dos olhos desUí vi adores os modeios a seguir.Mi.-itrando-Uies o que está reito ecs respectivos resultados, ootere-inut- êxitos maiores do que se lhes.-LHrt-ga&semoa em mãos biOho-

' i becas inteiras sobre cs processosfi empregar oara conseguir pred-u-etc* de alta qualidade. Dahi o

• pru_-ramma a que estamos obede-. cende. na série de reportagens

promovidas pelas "Folhai-;" e «.cri-cientes a evidenciar realizações cseu? effeitos.

USINAS DE REBENEFICIOAs usinas de rel.eneíício não evi-

t.iin os defeitos da colheita c da' teci-íi que t&m que ser encara-los':.

ut.. phase do preparo do ca-;.:«.:-rigcm-nos. entretanto, em.;ir. parte, separando o produ-

pelas saias qualidades, querrefiramos ao sabor, que ao

n.-inho e conformação dosos Corrigem-nos. <_lnda e no-

mente, expurgindo-os de pe-.. pãos. palhas, chochos

pretos, podres, etc.

I

1-

!¦¦:

tlll!g fnth v.ti:.:de?

liga de 90% de cafés molles ¦xsn'0rú de cafés clm*os ou defeltuo-sos constituo uma partida, dc100 Tu de cafés inferiores.

LAIA INICIATIVA FELIZO sr. Emerson José Moreira

desde 1922 observava que os rarcalotes de cafés finos alcançavamcollocação fácil por bons preços.Km 1926, Iniciou saias experiênciasde rebeneflclo, observada a neces-sarla selecçáo das qualidades. E.por muito rudimentares que fos-sem oo meios dc que dispunha, ocerto é que dentro em pouco tinhadlfficulda.de cm attender aos pe-dtdos aempre maiores que recebiadas casas que adquiriam ou conhe-ciam os caíés por elle embarcados,quasl todos de Franca.

Cam a experiência até então ac-cummulada, o sr. Moreira deu em1928 começo a um novo plano doacção, num conjuneto de machl-nas de rel:»eneficlo com que traba-líiou até 1930. Essa Iniciativa co-roou-se de siuocesso. tanto em San-tos como em Franca, onde se pro-Jectou na lavoura por meio deensinamentos o suggestões evadaaaoa próprios lavradores, demons-trando-lhes r conveniência de me-lhor technica e dando-lhes oemeios de a ella attenderem.

J\ em 1931, novos progressos,com a installaçao do ormaaens.dotados de chave ferroviária emachinismo pai*a rebeneflclo, ca-ptoç.to manual auxiliada por "ta-

pis roulant", machinas de cnsae-car, costurar e empilhar, etc. Aí-firmora-se o credito do cmprchen-dlmento então servido por amplasInstallações, e assim pcklp a Usl-na realizar om grande esoala osseus objectlvos, que eram o rre-paro e a venda de cafés finos,tflo finos quanto ao seus aspecto eao seu paladar. como os finíssimosda Colômbia ou de quaiquex paizda America '"entrai.

OS RESULTADOS ALCANÇADOS

Onseg-iu á Usina de Francao_ seus objeetivos. Falem, melhoro mais decisivamente do quo Po-deriamos nós fnzol-o os attesta-dos e as opiniões quo abaixo re-produzimos. São elle.. firmadospor autoridades nacionaee, expor-.adores santistas o importadore-jnorte-americanos. Lendo-os en-thusiasmamos-nos com a verifi-cação desto facto que já não hade ser contestado que já não hare ser posto em duvida: São Pau-lo póde produzir cafés éguas nosmelhorei, do mundo. E mais ain-da: póde Droduzil-o emdas suas zonas, seja aou a Paulista, a Araraquarense, aNoroeste ou a Sorocabàna, ao nor-te como ao sul no este como aliste. E' só querer, cOirj decisão oesforço.

A esse resPeito, tínhamos os depoimentos d° s*"- Luiz Supplicycuja publicação tanto impressio-nou. Temos agora os documentosda Usina de Franca, que abaixoestampamos e para os quaes pe-dimos a especial attenção de to-dr* os paulistas que se interessa-lem Pela solução racionai] e eco-nomic-a d° nosso problema docafé:OPINIÕES DAS AUTORIDADES

NACIONAES

inmer-

melhor

ver-E só Isto

,a vale bem a despesa e o esfor-oo porque se libertássemos nos-sa- safras do lixo que as estradareduziríamos noesos stocksíxcao e acreditaríamos ac-idoria brasileira multocr nue actualmente.

Vm dos maiores serviços presta-.'!>» i)«-las usinas de rebeneflclo «*v i_«-lr;r.lzíiçfto do café cuja vir-tude nf«o esta aponn.» na dlffe-7»-r!»-. -tos ta mi nhos e da cotiIot-»r.'«'.'i- ma.-: prlnclpfilmentc na =e-

pará«-Ao -ntre «^ «£<* de boa be-

Do srveira, governador do Estado:

"Deixo consignada aqui a optima impressão que me deram asinstallações de rebeneficio de ca-fé do sr. Emerson Moreira, Aquiestá um homem que comprehen-dc-u a importância da qualidadena conquista dos mercados c en-trou denodadamente r«o campo daluta". !

~

Franca. (1 de ag°slo rle 1934 —ia) Armando de Salles Oliveira.

Interesse, a Usina de Rebeneficiode Café dos "Armazéns Geraesda Franca". E* a maior o niaisperfeita usina quo alé hojo mefoi dado conhecer e apresento osmeus cnthusiasticOs cumprimeri-tos aos seua directores que íiie-i-am obra patriótica, promovendopor essa forma •' melhor propa-ganda dos cafés paulistas.

Para que _o alargue o consumodos nossos cafés é meu grande d«>sejo que o ur. Moreira encontroimitadores".

Franca, G de agosto de 1934 —(a) Cesario Coimbra, presidentado Instituto (je Ctiíé do Estado deSão Paulo".

— Do sr. LÜcides Lin_, ea-dire-ctor do D. N. C:

"Causa a melhor impressão ea-ta grandiosa e perfeita organização para rebenificiar o excellentècafé da Franca. (a) AlcidesLins".

Do er. Sylvio Figueira. Prosidente do Centro do Caíé do Riodo Janeiro:"E' na verdade surprehendentua organização do sr. MoreiraFranca já se podia orgulhar dotor o melhor café. Agora ella temtambem a melhor organização durebeneficiamento do São Paulo.— (a) Silvio Figueira — Presidento do Centro do Commercio doCafé d0 Rio".

FALA A PRAÇA DE SANTOS

Carta da Exportadora de CaféLtda"., de Santos:

"Vimog pela resento communi-caT que, com relanão aos cafésque temos comprado ultimamento de V. S., compre-hendendo asPeneiras 10, 18, 17. 16 recebemosdo nosso agente da Europa com-•i-unicação que os nossos fregue-zes torradores acham que os ca-fé_ preparados por V. S. nttin-giram tão alta perfeição que ellesoa utilizam em lieas com os me-Ihores caféa da America Central.Achamo-nos muito á vontade noendossar esta, nor julgar que as-sim V. S. tem o nremio aos es-forços dispendidos" — Da Com-panhia Prado Chaves:"Qualidade que póde perfeita-mente rivalizar com os cafés daA-inerica Central e os nossos des-polpados, qualidade esta que atésuperam em aspecto, bebida ctorração".

Do sr. Naumann Gepp. &Co. Lida.:

"Achamos o aspecto e a bebidadestes cafés summamente supe-riores aos cafés paulistas de finaqualidade o Indubitavelmenteiguaes, senão melhores, aos da

qualquer 1 America Central. Elles superamMogyana ! incontestavelmente de muito aos

despolpados paulistas desta sa-fra". Dos mesmos : "Recommen-damos sinceramente a entrada 11-vre destas qualidades em Santosa bem da propaganda dos cafésbrasileiros excepcionalmente fl-nos, pois a sua retenção nos re-guladores nullificaria o mais no-tavel esforço feito até agora deproduzir um typo de café verda-deiramente fino".

Dos srs. Teixeira Martins &Cia. (firma a que suecedeu ados srs. Martins Gregory & Cia.):

"Tendo feito cuidadosa prova debebida, é com prazer que lhe ln-formamos consideral-os de finis-f-.imo paladar, podendo, na nossa

serem igualados aos das

e com-districto

Holman. —

_» ii r*\- opinião,Armando de Salles OU- melhore3 qualldades de proceden

cia estrangeira. Além disso, a tor-ração desses cafés é multo fina ea sua cõr firme e de agradávelaspecto* de fôrma que, querquanto ao aspecto, côr. torração ebebida, podem concorrer com asmelhores qualldades das outrasprocedências".

Doa srs. L.êon Israel

na nossa opinião tèm mala men-tos do que muitos café3 da Ame-rica Central".O PARECER. DOS IMPORTADORES NORTE-AMERICANOSEis aa impressões consignadas

no livro do visitas dos "Arma-

zens Geraes de Franca." pelo-.-importadores norte-americanos:

Do sr. Herbert Delafield:"Ao delegado representante do

Coffeo Industry of North Ame-rica, foi instruetivo e deu umgrande prazer de ver o esplendidosystema usado pelos lavradoresdo districto de Frauca nas se-para«;ão e beneficio dc* cafésdesta zona, que são consideradosos da.s melhores qualidades, (a.)Herbert Delafield".

Do sr. George G. WestfeldtNew Orléans.

"Uma usina maravilhosa, ma-ravilhosamente dirigida, (a) Geor-ge G. Westfeldt — New Orléans".

Do er. Edward G. JoannesWashington — D-C".

"Apreoiamoa a «.piportunidadedesta visita mstruetiva e interessante". Uma usina maravilhosaquo ajudara optlmamento os distribuidores dc café. (a) EdwaraG. Joanncs — Washington —D-C.

Do sr. Willlam Ií. UkersM. A. — New York:

"Thea- Tes and CoCfeu TradeJournal Co. Excellentè I — <a«William H. Ukers — New York".

Do sr. Koger Holman —Omaha Nebraska :

"Ordem e progresso" no seu su-perlatlvo. Uma modernapleta usina no melhordo café. (a) RogerOmaha Neb".

Do sr. R. V. Mc. Kay —Dubrique, Iowa i

"Uma grande quantidade deoptimo café em evidencia numausina moderna o maravilhosamente organizada, (a) R. V. McKay, Dubrique — Iowa".

Do sr. Douglas Foster —Boston — U. S. A. :

"Foi-me um grande prazer per-correr sua usina, (a) DouglasFoster — Boston, U. S. A."

Dos srs. W. H, HickersonJr., New Orléans La e John Nau-mann, de Hard Rand & Co.:

"O mais progressivo e efflclen-te. (a) W. H. Hickerson Jr. —New Orléans La, John Naumann— de Hard Rad & Cio.".

Do Miss Edith Simmons :"O mais delicioso café. (a) —

Edith Simmons — Spice Mili —New Xork, U. S. A.".

MILAGRE? NAO: TRABALHO !

O que o sr. Emerson J. Mo»reira realizou parece, como sevè, um milagre. Não é mais,porém, do que o fruto de um tra-balho intelligente e bem orien-tado. Outros podem fazer o mesmo om cada um dos município?ou, pelo menos, om cadadas zonas em queEstado.

Como ? E' o que mostraremosamanhã, descrevendo os proces-sos da Usina de Franca.

Não o fazemos hoje, em se-guida, por uma questão de espaço para nao alongar excessi-vãmente esta explicação, que de-sejamos lida e meditada por to-dos quantos tôm responsabilicla-des, grandes ou pequenas, naeconomia cafeeira de S. Paulo.

Pareça embora uma pubiicida-le internacional. r-M verdade, éum grande exemplo que quere-mos pór deante doscafeicultores paulistas

0 mercado de algodão emNova York

NOVA YORK, 9 (ü. P.) —Hoje no mercado do algodão oprodueto da safra antiga man-teve-se firme e as novas safrasestiveram frouxas. Ac tua rumsobro maneira no mercado as no-ticia.. sobre novas chuvas na ?,o-na produetora de sudoeste e apressão dc certos especuladores.As fluctuaçõeíj nos preços produ-íiram-sc ..ouve uma margem cx»tremamentü curta.

O Chrysler-Plymouth c este anno a escolha dos automo-bilistas conhecedores de automóveis. E' um produetoChrysler, na classe dos carros de menor preço. Econômico,o seu consumo de gazolina e óleo é menor do que o de

qualquer outro carro de sua categoria. Bello, confortável,seguro, rápido na acceleração, o Chrysler-Plymouth seráo seu carro.

CHRYSBBA5. S. A.. roni*>anlila nnclnnnl par» m wontaggn»• distribuição no Hrnnil <Í«>» r.iirro» «.HKVSLKH. DQIH.r,.OeSOTO, CHHVSLKR-PLYMOUTH o «Io»omnilHi* DOIJOE — Caixa 1'imtnl Iil') — »¦<> «lo

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o o v a í z

Commercial Metropolitana s. a. a«..m» mi» rrtooi.« vm. mi»»-».»»-

NoticiasIniciado o julgamento dlos revolucionários de 1935

Condemnado á morte oassassino do general

NagataTOKIO. 3 (D. P.l _.. Noticia-

kb officialmente que o tenentecoronel Saburo Alzawa foi con-demnado 4 morte como assassinado tenente-junera] Tetsuzan Na-gata. <_m agosto de 1935

Alza.wa Justificou-se declarandoque agira por motiva, do ord«y..i-«atrloi-ica.

LISBOA, 9 (United Press* —O Tribunal Militar Especial doLisboa, reunido :-ob a presidênciadc coronel Cosia Macedo iniciouo julgamento de vinte e dois of.ficiacs, sargentos e cabos e de de-zenovo civis, entre professoresCOmmerciaiites e empregados, ac-cusados de participação ua con-juracão revolucionaria de Setembro de l'J'J.. cm Lisboa, tob a che-fia do sr. Mendes Norton, já cou-demnado.

Vários aceusados, qae se encon-travam ausentes responderam árevelia. Sâo dezoito "is testemu-!ihaa da aceusação, cento e oitentaos da defesa «_ qu::lor_o os advo-frados.A MYSTERIOSA .MORTE DE ü>1

ALLEMÃOLISBOA, 9 (Uniterf Preeâ. —

Nos arredores (ie Lisboa, appare-ceu inorto. '«"«'Ki ao imlo uma gar

rafa do champagne, vasla, o cidadáo allemão Rolancl Mas Cordsrcconteeiruito chegado do Rio deJaneiro.

As autoridades policiaes inves-tigam o casi..

CHEGOU 0 TEAM INGLEZLISBOA, 9 (Unüed Prees) —

Chegou a esta capital o team ò>foot-ball inglcü "Brentford", quevem jogar amanhã cm Lisboacontra «• seleccionadó portuguez

SALAZAR EM CONFERÊNCIACOM O PRESIDENTE CARMONA

LISBOA. 9 (United Preôs) —0 Presidente d» Mini.-aer;o Por-tugue7:, dr. Antônio de OliveiraSalazar. conferenciou hoje com ''

presidente da Republica generaAntoVo Oscar de Fragoso Car-mona. ç-n Cascaes.NAO SE COGITA DR EMPRESTI-

MO PARA ANGOLALISBOA, 0 (United Preas) —

«') Ministro das Colônias autor!-_(¦_. o representante da "United

pres?/' a desmentir formalmentea noticia de uma agencia noticio-sa francesa publicada no jornal"V'z de Portugal'', do Rio de Ja-neiro, n» dia '1 d« abri!, de ciuncitava sendo estudada a conceu-r."io do uLii empréstimo dp duzen-tos e sessenta t: cinco ml contoapnra Angola.

O Mini; Iro declarou quohavia nada ;i respeito.O CAMPEÃO PORTUGUEZ

BILHAR DERROTOU OFRANCEZ

LISBOA, 9 (United Press) -O campeão portuguez de bilhar,Ferraz, ganhou as duas primei-ras partidas contra o camneãoírance.. r.o primeiro dia das dis-putas do campeonato internacio-na', realizadas em Muihauseii, naA'sacia .

nio

ÜK

ir pòlA quarta corrida dos milhões emA ANSIEDADE E ESPECTATIVA PUBLICA EM TORNO DO CIRCUITO AUTO-

MOBILISTICO, HOJE, NO VEL0DR0M0 DE MELLAHANum total de milhões de liras, os bilhetes da loteria sáo zelosamente vigiados por agentes especiaes

Por RALPH E. PORTE,correspondente da "United Press"

TRIPOLI. 0 (U. P.) — Cento etrinta Italianos, pelo menos, pa_-saram ult.mamcnto algiima.»- noi-tes de jr-s^-rnla. A quarta "corri-da dos mühóo.»' de Trlpoií queserA disputada, a.maoilia. íi tanleno nutodrorno de Mellaha, á som-bra do palmei'as lmperides trarftfortuna e felicidade aos numero-

sas Italiiuoi* que p*>js*:iicmbilhetes dc Io', oi ia pre m' a ".-.¦>.

Noiilnima disputa ou loteriaconquistou, tanto quanto esta, asImaginações italianas. Sem em-bargo da« saincçOes, da campanhaafricana e a concentração da es-quadra no Mediterrâneo, as ven-daa dc bilhetes este anno excede-ram o, todos os records a.nterlo-res. Cerca dc 80 mj] csctriptorlos

°a | e kiosques distribuídos por todo I ceberão_ dezoito mil c os do n.° S,

umadivide o

As Lojas Brasileirasvão concluir as obras externas; por isto, fa-zem este mez grande LIQUIDAÇÃO nas duascasas. LOUÇAS, PORCELANAS, VIDROS,crystaes, talheres, aluminios, esmaltados, ap-

parelhos de jantar, chá, café, faiances, me-taes e artigos para presentes, etc, etc. •—

SALDOS e mais SALDOS a preços abaixodo custo.

75 e 104 - Avenida Passos - 75 e 104ENTREGAS A DOMICILIO

¦* — ^^^^^^^w^nimmkmW9ummTmS^mmmmmT?*mmwmTtTtumW9n]mmm

toguem as negociações com-nerciaes ilalo-brasileiras

&

presidente"Acabo

"E;i.seí* cafés, inquestionável-menlo, tioa seria facll collrjoa.r em

Café:' HHb-rtltuIç&o nos "mildfl" nos mer-uadus conaumldorca, aendo quelo v

Instituto doisitnr. c*'**a o maior

olhos dos

IVMRM ALVES S.r."S:Jemicoi. Kua do Ouvidor a.' 168.

ROMA, 9 (U. P.) —Proscguiram hoje as nego-dações commerciaes italo-hrasileir a s, realizando-seduas reuniões, uma no Mi-nisterio das Corporações coulra no Minisetrio do Kx-terior, nellas tomando p;ir-le o sr. Sebastião Sampaioaddido commercial brasi-leiro Luiz Sparano. e ossrs. Guarneri, Asquini, Oi-anini, e outros alloa 1'unr-cionarios daquelles doisminisleriou.

Não se colheu indicio ai-gum acerca do progressorealizado nas palestras,mas colheu-se o indicio of-ficial de que as negociaçõesnroseguem com espirito demáxima cordialidade e de-sejo de se chegar a acc<)r-do. Os resultados dns nego-eiaeõe* constituirão n basedo futuro tratado, a sorconcluído no Hio de .lanei-ro, entre o governo brasi-leiro e a embaixada daIlalia.

território Italiano venderam asfolhas de papel azul ao preço de12 Uras cada uma.

Cuidadosamente [ruaTdndon e.racaixas de carvalho e Belosairentevigiados po. agente. espco'ae3 t>abilhetes, num total de alg>ins m,"lhões, íora.m embarcados para oannunciado cli-ctH-v de Mellaliaem V de aibrll Nc dia 7 de maiodeante do palácio do governadoraqui, ;ls rodas da fortuna destaca-"•.m cento t triíita bllhr'.c.-".

Comquar.to seja um negncl-»particular, a loteria é patrocinadal>elo governo, que sc faz represen-tar por uma commissão Incluindodelegados de dois rninlí-.terio. o«governador e 0 «jnete dc Doliclade Tripoll. O E;ov*rnadOi rtaloBalbo marcará o in'clo da provn

Os prlmeV-o. trinta bilhetes ex»trahídog competirão em torno an.grande-s prêmios. Pouca., heras an-«es da corrida gp-ít sorteados o»nomes du» trinta corredores, queserão associados aos trinta prl-meiros vencedores Esse -.ystj-ma6 observaj ) de maneira a que seevite qu""qucr c>. isão ent -e osvolantes e os detentores de bllhe-tea premiados.

A_ ultimas cifras conhecidasrevelam que o primeiro prêmioserá. cie cerca d0 cinco milhões deliras; o seffundo de dois milhões;o terceiro de um milhão; o quar-to de quinhentos mil, e o quintode 250 mH. Os outros vlnto e cln-co detentores receberão cada qual50 mil liras. Os eem detentorestios prêmios de consolação, rece-berão cerca de 12 mil liras oadaqunl.

Todo o circuito foi cuidadosa-mente preparado para a corrida deamanhã. A«. a.rchiban«30da_ t.n*uma frente que se estenae aoongo da pista sobre 430 m_-_ros,

com uma capacidade para cercade 20 mil espectadores. Umn po-derosa estnção de radio fará a ra-dlo-diffusão doa resultados aosItalianos ansiosos e lmpaelen'es.

Dona Fortuna nfto vae ser gene-rosa e pródiga amanhã somentepara os que tiverem a sorte depossuir doze U«*:_s para eomi>ra--em um bilhete, mas Uinvicm pa-->a aquelles que sxipportarem to-rins as misérias do mão t-empo du-rante semanas e semanas parnvendei-os Oh vendedores do bl-'hete '."encodor n.° 1 receberão«;ercíi de cento e vinte mil liras;oc do bilhete n.° !_ receberão cln-coent-n mil os do n.° 3 receberãotrlnt-a e cinco mil, ob iI-j ii,0 4, rc-

receberão doze mil.A prova será unia das mais ra-

pidas até hoje registadas no mun-do inteiro. Todos os carros terãomenos de õols annos de existem*!a.Os próprios pilotos deverão con-tar records notáveis de velocidade,aílm de poderem participar.

O circuito do Mailaiia mede 13kilometros c com meto-os. Ge oa_>ra. que correrão amanhã terão d®percorrel-o quarenta vezes, faaen-do assim um total de quinhentoso vinte e quatro Kilometros.

O volante vencedor receberá du-aentas c cincoenta e cinco mil 11*ras o segundo collocado, oentt. «quarenta e .piatro mil; o terceiro,setenta e cinco mil. eto. em pi-o-porções decrescentes

Serão os seguintes os cenredo-res o seus respectivos carro3: ra.»zio Nuvolarl, italiano, em Alia Ro»meo; Antônio Brlvio, Italiano, emum Alfa Romeo; Mario Tadint,italiano em um Alfa Romeo; CarioPintacuda, italiano em um ;JXaRomeo; Giuseppe Farina, Itália»no, em um Alia Romeo; buigi -"a-gioli. italiano, em um Mercedes:Achille Varai, Italiano, em um Au-bo-Unlon; Cario Tra=si ifcaiiano,em um Maserati; Gol'fred o Zc-hender. ltalla.no em um Maserall:Guglielmo 'arraroll, italiano «>mum Maseratl; Renato líalestroro,italiano, em um Alta Romeo; Fra-cesco Severi. italiano em um Alf»Romeo; Archlmede R<*sa Italiano,em um Alfa Romeo: Franco C«-*r»»tese, Italiano, em um Alfa Ro-meo: Pietro Gherst. Italiano emum Maseratl; Eugênio ".lena. Ita-liano em um Maseratl; Gigi Soí»flctti, italiano, em um Mísera tl:Constantíno Magisfcrl italiano eraum Alfa Romeo; Gianni B.ittaglia,Italbno. ein um Alfa Romeo: Ru-dolí Caracfciola, allemão em umMercedes; Bernard Rosem<*y«-* ai-lemâo. em um Auto-Union: wanaRueeh, allemão cm um Masenatl;t,ouls Chiron franc»ez. em umMercedes; Raymond Sommer,francês, em tim A'fa Romeo: Phl-line Etancelin. franoez em uraMaseratl; Hans Stuck, austríaco,em um Auto-Union; Las7.li Hart-mann. hnnsmro em nm Maseratl.

Os corredores Italianos Nandonarblerl o r*H»rc< Taruffl ainda nãodecidiram em que carro ci-irrerãona importante provn Os favoritos«•ntre os concorrentes Italianos sãoNuvolarl Plntncudn Fagloll B->;-lHt;lla o Varzl ..litrr «x; --e-n<»edr>T>t>srstranevlroc figuram Caraoclola,Chiron c Stuci.

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PAGINA QUATRO — PRIMEIRA SECÇAO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

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taaútíí^^stmm FâCforSSUlR£C'IUIt O li UANlAS

nocivo

IODOSNascer em aviãoda surteO custo de umaguerraO "tiotha" amo-ricaiuiUni (iargantua : o"Norniandie".

RECENTEMENTE, a bordo

«le um avião que faz o ser-viço regular de passageiros ecorreio entre Kodcn (Suéciaseptentrlonal) e Kirun, no mes-nio paiz, certa mulher deu alu/. dois gêmeos dc sexos dlf-ferenies. o piloto solicitou «aobteve ser padrinho de ambos,emquanto que a companhia aque pertence o aviüo assegurouaos gêmeos e a mãe o direitode viajarem de graça nas suaslinhas emquantu viverem. So ainoda pega, será preciso trans-formar em aérea a profissão•le parfeiro...

*

0 11AIS IMPORTANTE pro-

gramma de construcçòefc na-vaes realizado pela Inglaterraa partir da conflagração mun-dial vae entrar ímmeuiaiamen-te em via de execução. Daquiate ao fim do anno serão pos-tos no estaleiro dois navios delinna, 5 cruzadores, 1 porta-aviões, 12 dostroyers e diver-sos submarinos e "sloops' . Ototal da tonelagem dessas uni-dades será de 175.UOU toneactase o seu custo attingira 3ó mi-Ihões de libras esterlinas. Nodecurso de 1937 devera sei ini-ciada a construcção de mais 3cruzadores.

*

EM 1" DE FEVEREIRO nl»

timo, a Itália dispunha deeffectlvos militares, ua Ethio-pia, num total de 3110 UUd ho-meus, sem contar as tropasIndígenas. Em abril, aijiiellenumero jii era de 45(1 DUO ho-meus de tropas brancas, repar-tidos pelas duas frentesethiopleus, incluídos os opera-rios. A partir «Ie 20 de junhode 1935, as despesas com aguerra contra o Negus attin-giram o total de 7 bilhões, 120milhões de liras, conforme ascifras apuradas em fim demarço deste anno.

**

kS AMERICANOS têm o seu"Almanack de Gotha". E'

o "Who is Who", grosso vo-lume, que npparece ha 88 an-nos e que em cada anno con-ta o mesmo numero de pa-ginas : 3 765. Contôm todos osnomes das pessoas "dignas deser conhecidas no mundo". Aredacção envia todas as per-sonalidades mundiaes questio-narios detalhados, que ellas de-vem preencher. E' interessan-te saber que a biograpnia deHitler, no "Who is Who" desteanno, está restimidn em 10 li-nhas e a de Stalin em 4 ape-nas. Em compensação, tiooveralcançou lia annos 33, Hoose-velt 18 e Vanderbilt Júnior 50.

*

EM 1935, nas 16 viagens que

effectuou e nas quaes trans-portou 18.031) passageiros, oImmenso "Normandie" forneceu& sua população fluctuánte80 000 gulllnnceos diverso», 5.200caixas de frutas. Isto e, (1011 1100frutas de vários gêneros, J00 000kilos de carnes, 700.000 ovos,65.000 kilos de peixes, 85.000kilos de farinha de trigo28 000 kilos de manteiga, 10.000kilos de queijo, 215 noo kilosdo batatas. No que concerne asbebidas, os nlgurlsmos sfto aln-da mais eloqüentes: 1.6(1» 000litros de cerveja, 130 000 gar-rafas do vinhos dc mesa, 25.000garrafas dc chumpagne c vi-(Mios finos, 8.000 garrafas delicores, 38 000 garrafas de águamineral. Quanto aos fumantes,queimaram elles 27 000 maço»de fumo para cachimbo, 15 000charutos e 125.000 maços decigarros. Essa estatística é for-necida pela companhia a quepertence o ninstodonte franeca.Como ja vae longo o tempo emque os grandes veleiros condit-fl*i*m parn os seus périplos dcuma duração Incerta algunssacros do Icntillwis, favas e bo-tachas !

**

MAI-JBRAM, a celebre artista

lyrica franceza, cujo cen-tenario passou ha pouco, tinhaum pae super-autoritario, qua-al feroz Elle fazia questão deque a filha viesse a ser a maiorartista do seu tempo. E che-gavíi a brutalizal-a, como melode "estimulo". Certo dia, re-piehendeu-a duramente sob aAllegação do que ella haviacantado mal o "Othelo" e disse-lhe, em uivos de cólera, quelhe plantaria um punhal nascostas, se não se ei erigisse. ISparece quo a fera seria capazde tal crime. Mas também pa-rece que isso '"estimulou" sôrla-mente a Malibram..,

CAMBIO LIVRELondres. v'sta .. .. 88$S00Nova York, livre .. 17S^2()Piris, v:ata 1 SI73AHemnnlni vista ., 7S'.M0Helirica. v sta .. .. 3S<iMfiItália, vista !Sf»10Ilnllnndn vsta .. .. II^•"OHespanha, vista ... 2SM0SuP sa, v sla riS7.n0Port ti Mal. vista . . .. SW)Arecni na, v Kta . . 4^'''10M'»ntcv>di'0 v .sta .. 85'KW

Os factos affirmam de tal modo que a con-fiança constittic uma espécie de capital imma-terinl inapreciavel que, só mesmo a necessida-de de repisar, para convencer, ainda nos ohri»aa focalizar aqui, nestas columnas, uma thesecuja evidencia salta pelos olhos a dentro. In-felizmente, nos paizes como o nosso, onde acapacidade de d zer contrasta com a incapaci-dade de fazer, deixamos de juntar o facto ápalavra efervescente, que nada de objectivoexprime.

Não temos preparado, por assim dizer, demaneira al»uma, o caminho através do qual aconfiança possa marchar livre de tropeços, embeneficio da nacionalidade. E' o que se verificaquasi todos os dias. E' o que escancaradamenteahi vemos e só não enxerga semelhante reall-dade quem fecha os olhos para não vel-a.

Ahi temos o quadro excepcional da vida eu-ropea, sob os seus múltiplos aspectos. Mesmono Novo Continente, deparamos com as con-juneturas sobresalteiantes da actualidade norte-americana.

Pullulam as circumstancias favoráveis a umarápida e vigorosa eclosão das actividades pro-ductivas no Brasil. Falta apenas um amh entemoral, um sentido animador de confiança paraa|udar todas as circumstancias que reSuitamclaramente, num relevo talvez até então desco-nhecido.

Um dos factores que mais perturbam a con-solidaçâo de um ambiente de conf anca, no nos-so paiz, pondo-se de lado os dois mais impor-tantes — o respeito a lei e a existência deuma magistratura que assegure a vai dade dasrelações jurídicas — e o da falta de organiza-ção, aluada a uma absoluta ausência de noçãodo valor do tempo que attinge ás raias do in-verosimil. Anda In poucos dias, tivemos ocea-sião de tomar conhecimento de um tacto ver-dade ramente impressionante, como symptomada vida brasileira.

Falando de publico, o director de um dosbancos estrangeiros que funecionam no Brasil,declarou que, na sua lontja carreira, onde maisaprendeu foi no Brasil. Não porque lhe tenha-mos o que ensinar num assumpto em que o bomsenso britanmco, o trad cional espirito dc com-mercio e a experiência de velhos e segurosmethodos bancários dão regras ao mundo in-teiro.

De modo algum. Naturalmente o que aquellaautoridade quiz exprimr, no seu precioso de-poimento, tanto mais precioso quanto sejamoscapazes de lcl-o nas entrelinhas, é que no Bra-

9 JTàWk. ^^CIAAaaaAjUL^J' h&JL^LI^ %df mM,*m*ú9sil tudo apresenta uma instabildiade de tal mo-do impressionante que ninguém sabe hoje comoterá de agir amanhã. Somos os campeões dafalta dc continuidade administrativa, em todasas direcções.

Por isso nos oceorre aqui lembrar um outroconceito não menos interessante, já o exemploé sempre melhor do que o prece to. Certavez, com aquelle humor inegualavel que marcaa intelligencia ingleza, uma outra autoridadedefiniu a dlfferença que ha entre os nossosmethodos de acção e os do seu paiz. Na Ingla-terra, assentada uma providencia, o sentimen-to de conservação nacional indaga por que al-teral-a, por que mterrompel-a na sua execução.No Brasil, inquire-se justamente em sentidocontrario: por que não mudal-a, mesmo antesde praticada?

Prec:samo-nos capacitar dos males enormesque isso causa ao presente e ao futuro do paiz.Devemos ser criteriosos no assentar as medi-das reclamadas pe'a defesa do interesse nacio-nal. ReflectT consciensiosamente sobre a conve-niencia dos alvitres e soluções que se nos apre-sentam, com o escopo de servir ao paiz.

Isso feito, cumpre-nos. por elementar bomsenso, assegurar continuidade ao que se com-binou fazer. Do contrario, a nação continuaráa caminhar como quem palnrlha terreno vul-can co, ignorando dentro de alguns minutosqual seja o roteiro que a aguarda.

São verdades comesinhas, que não feriamosnecessidade de repetir, se não fosse a cirerm-stancia de que procedemos, com pressa no exa-me das questões, passamos como gato sobrebrasa, no estudo dos problemas mesmo demaior relevância nacional, comtanto que noslivremos de um esforço sério, em proveito daprosperidade collectiva. Não nos assiste nenhummérito nas cons'deraçõos que vimos lazendo.Não estamos dizendo nenhuma novidade. Ape-nas temos a serenidade de proclamar factos queimpress onam ns espíritos que collocam o futu-ro do paiz acima das transacções oeeasionaesde interesses mesquinhos, passageiros, cujasconseqüências affectam, porém, a vida brasi-leira em todos os seus sectores.

Or<,'anizemo-nos, portanto, se queremos serdignos da riqueza que nos toi cahir nas mãospelo acaso do dcscobrimneto. Flrmemo-nos naconvicção de que tempo é dinheiro e de que oBrasl já desperdiçou muito tempo em questi-uneulas e nonadas de um ridículo profundo parao próprio decoro nacional.

Educação e SaúdeO Ministério dirigido pelo sr. (iiistnvo Cnpan«v

ma está desenvolvendo assljrualiivcl actividadeem questões educativas.

O plano geral de educação, a opulenta cidadeuniversitária, o expurgo da literatura dldactlcainfantil, a commlssilo de defesa do patrimônio ar-tlstlco e agora o Instituto Cayru', destinado apublicar uma encyclopedla cm 10 volumes, s&oomprchcndimentos a quo so podem fazer restrl-cções, multo justas, mas que representam vlsl-velmcnto o Interesse de produzir alguma coisa.

Entretanto, o Ministério nüo ô só de Educação.E' tamhem do Saúde. E a parte correspondentea esta cstarA merecendo os mesmos cuidados quemerece a outra 1 Ninguém haverá que respondaaffirma ti vãmente.

A Saúde Publica, póde-se dizer, acha-se comple-tamentn abandonada. Basta verificar o que sepassa no Rio do Janeiro, porque, quanto aos Es-tados, nom 6 bom falar,

A explicação para tal disparidade dc neçftonum mesmo Ministério só póde ser uma : a pre-dlleceão exclusivista do tltulnr da pasta pelasquestões educativas e o seu desinteresso pelasqucstOes hyglcnlcas e sanitárias.

Em conseqüência, cmqunnto se pensa na uni-vorsldadc, no Instituto Cayru* com a cnc.yclope-«lia om 10 volumes, du commlssão do patrlmo-nlo artístico o do outras Iniciativas mais oumenos educacionaes em favor de amigos c ,-ava-dores lllustrps que vftn super-lnfcslar n huro-crucia do paiz, os mosquitos e ns moscas nptirie-ram-so da cidade, o Impaludismo volta n SantaCruz, recrudesce cm Jncarépiiguft c ja esta. naGávea, os r.iYcs suspeitos dc hydrophohia assai-tam nas ruas «is transeuntes, a fiscalização dosgêneros alimentícios o dos estabelecimentos queos vendem desuppurcce, etc.

O sr. Capanema poderá, ser tomado por alguémcomo um bom ministro da Educação; quanto, po-rém, a ministro da Saúde, tomos conversado.K como modificar tal estado do coisas t Só vo-mos um : separar a Saúde da Bdiicnçno o cn-trcgal-a a um hyglcnlsta conhecido, competentee patriota.

Mas, so assim pensamos, nfto nos animamos, a aconselhar quo assim se faça. E' que niloestamos absolutamente certos de quo um Ml-

A cidade núaEsso titulo poderA dar a impressão de que

nos vamos oecupar do nudismo nas praias ca-rlocas o nas ruas que se avizinham «las praias...

So dér, porí-m, a Impressão serft falsa. Narealidade, a nudez que vamos commcntnr c me-nos Indiscreta, embora francamente desagradável,o quo nilo suecede com a outra, cm razão dadesenvoltura modernista dos costumes.

Trata-so da Indigencln da cidade em matériado arborizaçilo publica. O assumpto acha-se ex-posto na recente mensagem do prefeito A CâmaraMunicipal.

Reconhece elle que muitíssimo falta fazer nessaquestilo, cuja magnitude nilo se discute. Masallega quo diversas difflculdadcs oceorrom emdetrimento do serviço, a principal das qimes éa estrelteza <la máxima parte dns nossas mus,cujos passeios nfio comportam arvores e nasquaes a arhorlzaçâo no sentido longitudinal éImpraticável.

Realmente, assim í. E tanto mais sensível sefaz o Inconveniente, quanto ainda so permittea abertura de ruas estreitíssimas, para purasatisfação da ganância do loteamento em bairrosvalorizados.

Dossartc, o problema tende a compllcar-secada voz mais. Entretanto, nao faltam ruas me-nos estreitas, e algumas mesmo com sufficlcntclargura totalmente privadas de arvoredo.

Em Copacabana, no Ipanema e no Leblonessas ruas desnudas abundam. Depois, ha a con-siderar ainda o caso do repluntlo.

O anno passado — diz a mensagem — plan-taram-se 2.798 arvores e replantnram-sc 4H6. Po-dem taes algarismos representar um esforço lou-vavcl, mas são incontestavclmente insignificantes,se considerarmos a arca immensa da cidade e ados subúrbios, lambem quasl completamente ücs-protegidos contra a estiagem e a soalheira.

Ha muitíssimo quo fazer realmente, c deve serfeito, porque uma grande cidade tropical, semarborizaçilo bastante ó o maior dos absurdos.

nisterlo da Saudo pudesse ser formado sómentocom os actuaes funecionarios c, sobretudo, quoviesse a ser realmente entregue a um espocia-lista competente, esforça \> o patriota...

Actos do Presidente da RepublicaDecretos assignados na pasta da Viação

O sr. presidente da Republl-ca, assignou os seguintes deexe-tos:

Na pasta da Viação

Promovendo na DirectoriaRegional dos Correios o Teicgra-phos do Distrieto Federal: a 3ojffical, o auxiliar de Ia olas-

se João Vasconcellos de ALai-querque Mello; a auxiliar de Iaclasse, o de segunda EveraraoBandeira Villela; a carteiro deIa classe os de segunda JnséLopes de Araújo Rcdolpho DiasMoreira, Manoel de Paiva Arau-jo, João Gonçalves de AraújoBastos Júlio Pereira da Costa,Adauto Cavalcanti Accioly L.ns,Alfredo de Sousa Lima; a car-teiro de 2a classe, os de tercei-ra Floro José de Araújo, JoãoRibeiro Lopes Júnior Guilher-me Ferreira Tones Alfredo Jo-sé Lopes. Edmundo DantezMontez, Benedicto Teixeira daPaixão, Ca.rlos Gustavo de Sou-za, Noé Luiz de Carvalho, Ma-noel Antônio dos Santos, Eurl-C3 Rodrigues Barreca, WalterFulgenclo da Silva; e a cartel-ro de 3" classe os carteiros au-xlllnres José Joaquim Jc Arru-Jo Augusto Nory de .i,arla, Hum-berto Antônio Salvador, AlfredoTelles, Derelllo Rodrigues deCarvalho Lima Ernesto Coval-canti de Albumierque Fernandotle Lucena Barbosa Novaes,Francisco Xavier de Assumpcfto.Antônio B-vnarrlc tlfl Silva Rn-galhães Oswaldo Soares Montei-

Dhnel Xlmonep nircln .Ins/- Ma-galhies. Oswaldo Soares Moinei-ro, I siri oro S-nnn. Jofé AntônioGnlllno e José Torelra dn Costa.

Promovendo no Departamentodo- fyrrcios e TeieTranlios, nVI' ¦pli í?ri rU'K'0 Ofi dcterceira Francisco Pimenta dc

Medeiros Paz, Zozlmo Lima,Wanderlino Nogueira o AntônioGonçalves da Silva.

Promovendo na Central doBrasil: a machlnista de Ia cias-se. o de «gunda Homero Mar-tlns Rodrigues; a machlnista de2a classe, os de terceira JoséFerreira da Cruz João HenriqueManoel Peres Pedro de Alcanta-Cabral, José Ernesto Barbosa.Manoel Peres, Pedro de Alcanta-ra Segundo Neison Albercam-brio dos Passes Perdigão Joa-qulm da Silva Xavier Júnior.Leonclo Prates Leílo; e a mnchl-nista de 3» classe os de quar-ta João Lopes Rodrigues Ma-noel José Fabricio. Joaqu'mFerreira Leite, Leonel da SilvaRibeiro, Indallcio Pimenta Bi a-siel, Vicente .Tosé de MadurelraJosé Fernandes e Dario Gulma-rães; a conduebor de trem -le Iaclasse, o de segunda ManoelNetto Barreiros; a conduetorr 'ietrem de 2.a classe, os de tercei-ra ai!s?no Nunes Ribeiro p Et-nesto Monteiro Bwt-holo; n con-duetor de trem tle 3 a classe osde quarta Carlos Joaquim Cas-tllho e Alvarc Perreirn Snicruei-ro; a conduetorr de trem de 4."classe, os praticantes de 1 aclasse Wa1d"mar Garcia TerraIa elasse. os de •seirundn ÁlvaroNilo dos Santos: a rir? ti cante dede Ollvel-a Mnrcdo e ToeelynCardoso Gii'm.T"ííes; a aejnntf» de2 a cin?se. o de terceira ManoelPaotlítt/i de Oliveira; a a!?ent*-de tere"lra olaíse, o dc emartnDloírenes Padilha; a ntrente dequnrt.n classe ok orn^^^otes deterceira el<isse Cnrlrx» W^lífxr eJoão Antônio do Na.=e!m""to: ea praticante de ncrente de 1 "claPív o1! dc secnindn Oc-mnnode Pnuln Vlnnna c DJonlbertoGoncnlves

Nomeando em virtude de cl-as-

slflcaçâo em conourso, auxiliardc carteiro da Directoria Reglo-nal dos Correios e Telegraphoado Distrieto Federal: WaldyrNogueira da Gama Moura Al-berlco Lopes da Silva. AntônioAraújo Mario Jogles Jardim,Barnabp. de Carvalhaes PinheiroNetto, Eloy Corrfin Barreto Cll-donor Lobo de Souza, Pranc's-co Guia Bo^bn Manoel Marquesda Silva. Paulo Moreira Huima-r&es Wildemar de AlmeidaGuedes Francisco Joaaulm Tel-xeira, Gerson Valente AvlHez,Walter Faria Vaz, Rodoval Bra-ga Mendes, Edmar Pereira daSilva, Antônio da Silva e Sou-sa José Alves de Campos e AryM-irtlns.

Nomeando o engenheiro deprimeira classe da Superinten-dencia da ElectrlficaçRo daCentral do Brasil, D1a'ma Fer-relra Alves Mala, intcrlnamen-te, aiudante technlco da mes-ma Superintendência, durante oImped'mento do effectivo; oconduetor de malas dn linhapostal de Cascavel â Estftqflo,Sfio Paulo, Salomão Gonçalvesde Barros Braga para aiudanteda agencia do Correio de Cas»cavei: e em virtude de classl-flcaeuo em concurso, o mensa-geiro doa Correios « Televra-phos do Amazonas e Acre, Ma-noel Lima Pereira, para cartel-ro de quinta classe 1a mesmaDirectoria Regional.

Promovendo nos Correios tiTelerrriLphos dn Amazonas eAcre, a carteiro de primeiraclasse, o de segunda FranciscoChagas Oliveira e a carteiro«Io seijunda classe, o rle tecei-ra .lo-e Rodrltfues Wanderley,e a ajrenle postnl de SantaCruz rio Rio Pardo, em S&o

Conclue na 6' pairina

Um amigo, recem-chegadoda Europa, tranmittiu-me assuas imprtssües. Segundo elle,a attitude da Allèmanlia, oe- ]cupando e fortifkanjo a zona 'rhenana, não visa aggredir áFrança, mas delender-se con-tra a invasão da parte ma srica do seu território e dadestruição do seu parque in-dustrial.

A zona rhenana desguarna-cida e não fortificada permit-tina á França, sem estorno,unir os seus exércitos aostcliecoslovaquios, rumaicos,yugoslavos ou russos, domi-nando, assim, facilmente, todaa Europa Central.

Assignado o pacto franco-«soviético, e a série de pactosengendrados pela França, fi-cava a Allemanha collocadano dilemma terrível de resistir,despedaçando Locarno, ou

desapparecere.Os soviets, que desejam a

guerra, para implantarem maisfacilmente a revolução un ver-sal e também para se livra-rem da pressão german.ca so-bre as províncias do Baltico,ímpelliam os seus agentes pa-ra provocarem a guerra im-mediata.

A Inglaterra, porém, oppu-nha-se a tal estado de coi-sas.

O estado-maior francez erapartidário decidido da inva-são immediata da Allemanha,em represália á occupaçáo mi-litar do Rheno. Pensa o esta-do-maior francez que, dentrode um anno, a zona rhenanafort.ficada será intransponi-vei e o equipamento militarda Allemanha deslocará em

GERALDO ROCHAseu favor a balança das pos-sib.haddes de victoria.

Em um artigo o generalDuval mostra que o materialrepresenta na guerra moder-na um factor que sobrepuja demuito o factor humano. Se-gundo W nstoh Churehill, áAllemanha dispendeu nos tresúltimos annos 70 bilhões defrancos, com a acquisição dematerial bellico.

Esses techn.eos acreditamque, dentro em pouco, o appa-relhamento allemão sobrepu-jara ao lrancez e tornar-se-áindisputável a hegemonia ger-matnca na Europa.

Como o automóvel é umfactor indispensável na guer-ra moderna, Hitler destnvol-vou a sua prodúcção de mo-do que, em tres annos, a ta-bricação allemã triplicou e onumero de vehiculos automo-veis que crcula no Reich obe-dcceti A mesma progressão.

Os impostos são pratica-menie abolidos, para taes ve-liiculos de tracção mecânica.Seis mil e novecentos kilome-tros de auto-estradas de 24niutros de largura, com leitode concreto armado acham-seconstruídos ou em vas deconstrucção. Touas ellas cir-culam as fronte.ras, pondo-asem commimlcação com o in-terior do paiz, visando á mo-bilização e concentração detropas.

A mocidade teuta é prepa-rada para a guerra, desde ainfância, antes mesmo de at-tingir o periodo da puherda-de; de modo que já se encon-tram devidamente treinados,

quando Incorporados aos re-gimentos. Póde-se dizer que aAllemanha é uma grande ca-serna. onde quem nao é soi-dado é operário, que trabalhapara a guerra.

Hitler, quando lhe pediramque assum sse o compromissode não fortificar a zona rhe-nana. respondeu, compromet-tendo-se a náo augmentar osseus destacamentos e negan-do-se a fazer qualquer pro- imessa de não erigir fortifica-ções.

Assim, neste momento, pro-seguem com actividade as for-tificações da fronte ra allemã,fazendo frente á linha Magi-not. Desta fôrma ficará aFrança completamente isoladados seus aniados de Leste e apolitica internacional deveráem breve , apresentar-se sobnovos aspectos.

Os techn.eos francezes, apa-vorados com a rápida prepa-ração allemã, encontnm ape-nas um ponto vulnerável noReich, aue ainda não pôde serdefendido pela clar.videnciados seus homens públicos E'a questão do ferro. A Allemã-nha ê obrigada a suppnr-sede mmer o de ferro de oroce-dencia franceza e é para fugita essa servidão que os alie-mães nos offerecem fazer âsua custa uma estrada de fer-ro em condições technicas detransportar minério, de modoa livral-os da dependênciafranceza e a falta de visão dosnossos homens púbicos, ma-nobrada pelos nossos futurosconcorrentes francezes, crea

' todos os embaraços.

E' esta a razão pela qualSchneider e a Belgo-M.neirafingem pretender fazer s de-rurgia no Brasil, quando o seuverdadc.ro intuito é evitai queconcorramos com a nossa producção para prejudicar o seunegocio.

A Inglaterra tamhem entrouem vias de grandes arma-mentos. A sua divida fluetuan-te aninhe á somma astrono-mica de H0Ü bilhões de libras.Esse dinheiro está sendo ,.m-pregado em construir nnv ns,aviões, fahncas de munições,remodelação de fahncas. um-nas em regiões, onde ha faitade trabalho, casas pnra ope-ranos, etc. E' graças a e-?inflação de créditos, para ;.i-mamentos e trabalhos puhii-cos na Allemanha e na Inuia-terra, que um meu am uo p<Yde observar um certo desafo-go econômico nesses paizes.

Que acontecerá, poré;n,quando a economia esgotadanão permittir mais novas enns-soes para consolidação dessafantástica divida fluctuánte?

O Estado, asnhyxado dícompromissos, reduz constan-temente os seus encargos de(tiros, emprestando a essesconfiscos a forma de conver-são.

A Inglaterra já chegou a re-dttzir os seus juros a menosde 2% e cada dis autrmenta asua divida fluctuánte. aue-mentando as consolidações cimpondo novas conversões. Sios cegos não vêem que omundo caminha a passos fa-taes para o jubileu deutero-nomico.

Paixão de politiqueiroAs homenagens do PoJer Ue-

gislatlvo â. memuría do nossopreclaro concidad&o FranciscoSá, ha pouco fallecldo, tiveraminfelizmente uma nota triste.

Foi no Senado que ella se ve»rlflcou; e foi o sr. Ribeiro Jun-queira quem a deu.

O sr. Ribeiro Junqueira to-mou a palavra para fazei onecrológio do inslgne mineiro"em nome de Minas Geraes".Veja-se bem: em nome de Mi-nar Geraes.

Pois bem: no dlseursinho dosenador de Leopoldina ha estetrecho: — "Mais tarde, no cies-empenhar (Francisco Sá) omesmo cargo (ministro da Via-çao) no governo Arthur Bernar-des, não pfide ter a efflcienclado então, porque, como todoasabemos, esse quatrlennlo nâodeixou saudades na historia doBrasil".

Ninguém Ignora que o sr. Ri-beiro Junqueira é um dos po-lltlcoí dos mais encruados, des-te paiz. Sua vlsao pol'tlca naovao alôm do arraial. Sóna,murublxaba, pagé de beopoldi-na ha longos annos, t« m sidoum entrave constante nos pro-gresso3 dessa localidade mi-nelra.

Não admira, pois, que elleataque o sr. Arthur Bernardesporque, tendo este operadoenérgica renovação de valoresem Ml rias, poupou generosamen-te aquella mumla.

Mas o que admira, por seruma Irreverência, uma mentirao um escândalo, é que o sr.Ribeiro Junqueira tenho a co-ragem de negar efficlencla àobra do Francisco Sá como mi-nistro da Viação do sr. ArthurBernardes o insista contra apresidência deste emmente ei-dadão "em nome do Estado deMinas".

Sim; foi "em nome do Estadode Minas" que o politlcastroleopoldmense, servindo exclusl-vãmente á aua paixão taça-nha, declarou que a presid^n-cia Bernardes "nâo deixou sau-dade na historia do Brasil".

Ora, foi Minas que elevou osr Arthur Bernardes á, presi-dencia da Republica e susten-tou, por sua parte, vigorosa-mente, o governo de s. ex.; eainda hoje 6 o ex pres'denteobiecto de geral respeito e con-fiança na sua terra onde sódlscrepa dessa linha am nu-ne-ro insignificante de Infusorios,a frente dos quaes o Ineffaveipago de Leopoldina.

Como ousa, então, o ar. RI-beiro Junqueira atacar o dene-grir a presidência Arthur Ber-nardes "em nome do Estado deMinas"7

Falseou duplamente o mn.n-dato (que. aliás, ninguém lhedou!: mentiu quanto à effl-ciência da obra de FranciscoSá. e mentiu ainda quanto aoconceito de Minas sobre o go-verno Arthur Bernardes.

E um homem desses é sena-dor da Republica !

TEM5GRAMMA DO «tKADEK*DO SENADO AO SU GETU-

LIO VAUOA8O sr. Waldomiro Magalhães

passou ao presidente da Repu-blica o seguinte telegramma:

"Rio, 7 — Summamente sen-slblllzado com as suas benevo-las e confortadoras felicitaçõespor minha reconduecão na"leaderança" do Senado, pe-nhorado lhe agradeço. Renovun-do-lhe a segurança do meuapoio posxo afflrmar-lhe quenilo pouparei esforços por cor-responder A confiança dos meuscollegas, tudo fazendo peloprestigio de seu governo, defesado regimen e grandeza do nos-ao paiz Abraços a'feetuosoH._ Waldomiro Macalhãc»."

DERRAPAGEM DEPLORÁVELSeria difficilimo encontrar justificativa acceitavel para »

reeleição do deputado Domingos Vellasco como representante daminoria na commissão de segurança nacional da Câmara dosDeputados.

A indica«;ão partiu, naturalmente, do leader e o leader errou,arrastando no seu erro a minoria, cujo prestigio póde ser affc-ctatlo na opinião publica por essa resolução irreflectida eincolierente.

Tres razões capitães havia para impedir a derrapagem de-ptoravel, cuja immediata conseqüência é servir aos pontos devista e interesses políticos da situação e, pois, ao governo.

A primeira é que o deputado Domingos Vellasco se achapreso sob a aceusação de implicado no movimento communista,devendo ser processado pela justiça, se o poder legislativo con-ceder a respectiva licença.

Não discutamos a legalidade da prisão; muito menos a pro-cedencía da aceusação feita ao deputado goyano. Ora. perantea opinião publica, a minoria con.prometteu-se a não embaraçara acção do governo em tudo que diga respeito à repreRsão docomnHini<=mo. Cumpria-lhe, portanto, adoptar uma condueta dis-creta em matéria de solidariedsde com esse seu correligionárioaté que se faça a prova judicial da sua innocencia ou, quandomenos, até que a Câmara se pronuncie sobre o pedido de licençaporá ser elle processado, dado que o negue.

Emquanto isso não se verificar, a presumpção não é favo-ravel ao sr, Vellasco, de modo que, para todos os effeitos dojulgamento publico, a minoria contrariou o interesse nacionalda repressão ao communismo, fazendo-se representar na commts-são de segurança — logo nesta! — por um deputado aceusadoe preso como communista.

A segunda razão é que, achando-se preso o sr. Vellasco, arepresentação da minoria na commissão de segurança nacionalficará incompleta. Além de, infelizmente, suspeitada. Deixou-se,assim, de apparelhar melhor a vigilância e a fiscalização da mi-noria na alludida commissão, elegendo para ella um correligio-nario desimpedido, para manter «ma solidariedade abstracta,inútil por emquanto e que, a todo tempo, será licito restabelecer,desde que se veja o deputado Vellasco livre do constrangimentoactual.

A terceira razão, finalmente, consiste na alta e decisivaconveniência de manter a minoria intacto o ascendente moral dasopposjições colligadas. Sem duvida, ella tem o direito de nãoconcordar com a licença para o processo dos deputados c decombater a violação das immunidades parlamentares.

Mas esse direito será exercido em these, na defesa de umprincipio legal orgânico. Outra coisa é a solidariedade ostensivae intempestiva com quem carrega a suspeita de não estar em

cheiro dc santidade com as instituições democratico-liberaes. queas opposições colligadas vêm cuidando de preservar contra ocrescente e avassalante autoritarismo do moloch presidencialista.

O deputado Vellasco teve a louvável iniciativa de renunciarao posto para o qual o reelejeram os seus collegas. Isso significaque elle comprehcnden o inconveniente de neste momento servir,embora "in nomine", aquella funeção. Isso é. comprehendeu oque a minoria não quiz comprehender.

O incidente fica. assim, relativamente attenuado. Mas seriamelhor que não tivesse oceorrido.

Ninguém estranhará esta franqueza do DIÁRIO DE NO-TICIAS, porque preferiríamos fechar as portas a concordar comerros de quem quer que seja c onde quer que se pratiquem.

A missão do sr.Lindolfo Collor

A posição das opposiçõesre-corre que vae pelas

O sr. Lindolfo Collor esteve,hontem. á. tarde, no PalácioTlradentes.

Findava a sessão quando oIllustre secretario da Fazendado Rio Grande do Sul ali che-gou, entrando para o recintoem companhia do sr. ArthurBernardes. Ahi o sr. LindolfoCollor teve opportirntdade de

] palestrar com os "leaders" op-I poslrlonistas que ainda se en-

contravam na sala dp sessiles.Abordado pelos lornallptas o

paredro caíioho mnls uma vezse recusou a revelar os obje-ctlvoa da aua vinda ao Rio, ac-contuando que n suo viagem seprende, exclusivamente, a a»Rumptoa relacionados coin o ueuInteresso particular.

colligadas em face do cor-fileiras do situacionismo

A MISSÃO DO SR.COLLOR

Já noticiámos que o sr. Col-lor trouxe uma. nova fórmulapara a pacificação política eque, depois de um rápido es-tudo da situação, havia retnl-ciado as conversações a esserespeito. S. ex. náo trouxe umafórmula, mas ó portador do umdocumento, devidamente aul.hen-ttcado, quo lhe dá plenos po.deres paru se entender com asopposições colligadas sobre doisou tres princípios geraes emtorno dos quaes seria possívelo reatamento d.xs "démarchea*pnclflcnrloras.

A questilo, por6m, não foiposta em ba.«OH concretas Con-versa-se, apenas, sobre a deu-

A casaca dos ve-readores

A Câmara MuntclpaJ corneijaa ser pittoresea.

Num artigo do projecto d*regimento Interno, ora em de-bate, cogita do traja dos ve»rea.dores nos "momentos no-lemnes".

Discutiu-se ante-hontem ac*-loradamente essa matéria im-portantis3ima. Como deve com-parecer um edil ás sessões ao-lemnes da Câmara?

A maioria opinou pela cafia-ca. allegando que a ajuda decusto de 12 contos ê paga paraque os vereadores se vi3tam nosbons alfaiates e andem chtea.Opinou a minoria pelo traio ie-mocratico, bastando que sejaescuro, visto serem os edis oacomponentes de uma assembléapopular.

Quem tem razão? E" dlffcUdistinguir com acerto Se denôs dependesse o desenpate,sustentáramos o ponte de vistada minoria.

A Câmara Municipal não éum club mundano Não se ira-põe que a formem Brummeeou D'Orsays. De resto, a ca-sa-ca vae, aos poucos, sah'ndo damoda, acerescendo que na Ca-mara federal, nos actos soie-mnes, os deputados, e na Cama-ra Alta os senadores, lá não searriscam além do frak e, nomáximo, do jaquetão com cal-ças listadas.

Consegulntemente, bem pode»riamos apoiar a minoria, qu*pugna pela modéstia do paletot-sacco, desde que não dê "flsberrante. Queremos, porém, res-peitar a opinião da maioria.,porque nella não ha apenas- »vaidade da elegância através dorigor da Indumentária, mas,ainda, uma razão ponderosa depsyohologla partidária ou pea-soai.

Os dignos vereadores majorl-tarlos repellem o casaco vul-gar, porque .. Nfto se «angamTPorque o habito não e de v rarpaletot. Que trão elles en'Aovirar, se nâo tiverem casaca?

cadeza do momento nacional,desbravando-se o caminho parapossíveis entendimentos a res-peito do problema político quea todos os partidos Interessa d*perto: a suceessão presldencal.MEDn DE UMA NOVA A VEN-

TURA PACIF1CADORAE' que as opposições colliga»

das, conscientes da sua força,do prestigio que desfrutam nopaiz e em face do corre-corr«que vae pelas fileiras situado-nlstas, nâo querem tomar umaattitude capaz de arrastal-aa m.nova aventura pacifleadora, d*resultados mais do que proble-matleos, deante da slngularlda-de com que se apresentam eer-tos factos,

O SR. TEDRO LUDOVICO DBVIAOEM PARA O RIO

GOYANIA. 9 (União) - Es-tamos informados, de fonte se-gura, que o governador PedroLudovico, que se encontra nesudoeste do Estado, passarádontro de dol3 dias o governedo Estado ao presidente da As»aemblt>a Legislativa, deputado

Conclue na 6* pagina

üleüoPrevisões para hoje, até as 18

horas :Dislilcto Fedoral 0 Nictheroy

— Tempo : bom nublado. Ne-voeiro. Tempera'ura : estável.Ventos : de suéste a no-d-»»te.

Médias extremas dn teitapca-tura, na vesp-ra: máxima, Ui>.le mínima, 20.2.

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PAGINA CINCO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

to %Jr 3. I li %s? I CJ \afi <SsJ ;amenaceusados de extremismok exclusão só se dará ap ós o pronunciamento de tribunal especial — Per-

siste o direito de montepio ás suas famílias

O AUGMENTO DE VENGI-MENTOS DOS CONTRA-

CTIDOS

Pelas informações colhi-das hontem, no Ministérioda Guerra, encontram-sena<* mãos do titular daquel-Ia pasta, çeneral João Go-mes. dois projectos impor-

tantes, que serão breve-mente submettidos á con-sideração do chefe do go-verno- O primeiro prende-,se á emenda 2 da Consti-tuição, segundo a qual os

k-r-reapa mmaea aaaa

AVENIDA 110 AVENIDA 147

NUM ''CLÁSSICO" CONTOS

officiaes aceusados de ex-tre mis mo só serão exclui-dos, após o pronunciamen-to de um tribunal consti-tuido de tres generaes. Essamedida já foi posta empratica, tendo sido appli-cada aos officiaes envolvi-dos nos acontecimentos de27 de novembro ultimo*

Quanto ao segundo pro-jecto, refere-se ao paga-mento de montepio ás fa-milias dos officiaes exclui-dos. Pelas conclusões a quecheirou, o general João Go-mes é de parecer que per-siste o direito dessas fami-lias de perceberem o allu-dido montepio.

Já se acham promptasas tabellas — Deverá o

decreto ser assignadoo presidente da Re-

ica até o dia 18pel<

publiA questfio do nugmento de ven-

cimentes do. contraotados es'**póde-so dizer, na sua pha*-. fl-nnl. Os estudoa relativos à essefissumpto, que vinham s_ prooes-sando no Ministério da Fazenda,orientados pessoalmente Pe*° m1--nMi.ro Souza Costa, cw •> auxl-t.c do chefe do seu sta .mete. srOrl?r_r> VI*.c>a )a se _chFm errvln-*. do conclusüo. eatando prom-ptns, mesmo, aa tabellas referen-tes nos diversos ministérios.

Assim, ao que conseguimos apu.rn,r liontem. no Ministério da Pa-zenda, deverá o respectivo decretoser nsslgna-d. pelo presiden'e daRepublica, ao mnls tardar, a*é odia 18 do corrente.

JVRARH ALVES .Ivros culie-srV.cs e aca

demicos Itnn flo OiivWor n.u itiü

;* ÊXITO,

Uma tentativa culturalameaçada de fracasso

OS CURSOS DOS PROFESSORES FRANCEZESNA UNIVERSIDADE DO DISTRICTO

Quanto ao numero dos candi-datos Inscriptos, que a nota daReitoria dir. ter attingido u 242,temos a notar que este é o nu-mero da<- InsorlpçOos paia todasas cadeiras reunida., e nüo onumero do pessoas inscriptas. E'que, sendo o preço da lnstrl-pção para thias a quatro cadei-ras o mesmo (6ÜÍ000 e ag-oraá0?000) quem qtiro ouvir mais d*\um curso, int-ereve-Ho logo emquatro, para escolher depois 03dois a. freqüentai, conforme aImpressão que tenha do proles-sur o o interesse pela matériaversada. Tomando-se Isto emconsideração, ver-so-ft, como ti-vemos opportunidade de averi--juar, pessoalmente, quo, na vor-dade, não lia mais de quinze avinte alumnos inscriptos, porprofessor.

A Reitoria da Universidadeprecisa dar providencias paratornar or cursos verdadelramen-te "populares", em seus preços,afim de serem .requentados pelomaior numoro possivel de alumnose ouvintes. Do contrario, terãoperdido a sua significação.

AOS NOSSOS LEITORES QUE

A propósito da nota que nosenviou a Reitoria da Universidade

fio Districto Federal, sobre o«Ssumpto acima, e que hontem•publicamos, lia ainda alguma col-sa a dl2er.

A nossa nota anterior refle-etia uma necessidade doa meiosuniversitários, tanto assim que ajvopria Reitoria da Universidadetomou providencias sobre o caso.Mus as providencias não foram,infelizmente, completas.

A prorogação das Inscripções,"01 uma acertada medida, mas opreço de U-SOOO ni_iisi.es para umcurso c- 10$UÜ. para mais de um,ainda ê excessivo para os es-tudantes que dependem, na suajjrande maioria, de mesadas rc-duzidas

Jóias de OuroCumpra-se c poça-sc o me-

lhor preço. Andrudus, it.

I— MATRIZ E ANNEXO -,,,

Vem fazendo, comsuecesso retymbante

\ SUA

Os preços são reduzidíssimos e validos,lambem, para as vendas a credito pelo

Sortear!® da "Â Capital"

Reduzida a tarifa da farinha de trigoOs termos do decreto assignado, hontem, pelo presidente da ReoubÜcaFoi instituída uma commissão para estabelecer a percentagem do pro-

dueto nacional que será a adicionada ao estrangeiroO sr. Getulio Vargas, presi-

dente da Republica, assimilou de-creio na pasta da Fazenda, rc*duzindo a tarifa de farinha detrij-o e instituindo uma commis*eão para estabelecer a percenta-gem minima do trigo nacionalque deve ser addicionado ao tri-{•o estranp-eiro, cujos termos sãoos seguintes:"O presidente da Republicados Estados Unidos do Brasilusando das attribuições que lheconfere o art. 56, n. 1, da Con-

stitui.ão Federal, lendo cm vis*ta o disposto no art. 93. do de-creto n. 24.023 de 21 de mar-ço de 1934, e no inciso i do ar.t4" das disposições preliminaresda tarifa das Alfândegas, man-dada executar pelo decreto n24.343. de 5 de junho, tambemde 1934, e

considerando que um Trust ln*ternacional tem procurado exer*cer acçao profunda e perturbadora no consumo de uma merca-doria indispensável á alimenta-

AIOmez das festas

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ção do povo, qual a farinha dotrigo;

considerando que o preço doa-se produeto vem soffrendo hu |longo tempo uma alta injustili-cavei;

considerando quc os lucros ob-tidos pela industria moageirunão desproporcionadamente ele-vados em relação ao capital nel-Ia empregado, quasi todo de ori-gem estrangeira;

considerando que o alludidopreço da farinha é superior aodo produeto importado, incluído:*os respectivos direitos;

considerando a necessidade drserem tomadas com urgênciamedidas que estimulem a producção do trigo nacional, determinando-se a percentagem mi-nima da sua addição ao trigo im*portado, e ainda a percentagemdos sub-produetos de trigo qui'possam ser exportados, sem pre*juizo do consumo interno; do-creta:

Art. _• — Ficam reduzidasdurante dois anno., as taxas dastarifas das Alfândegas, classe8', produeto e sub-produetos, n.245, farinha de trigo por tone*

8°. Salão dos Artistas BrasileirosSua inauguração hontem

lhe aspectos de interesse e ort£lInaugurou-se, hontem, no Pa- oíiiclae.. figuras da sociedade ar„,...„„ j tietafi e jornalista-*. Numerosos ex-

.aoe-Hotel. 0 8» Sn Ino da Asso- | pMitor^ concor am Ho cer-o-claçâo dos Artistas Bra-*:iJo*ra.\ ; men desto anno da AJísoclaçlVo doseom a [-.rMsenca dc representantes I Artistas Brasileiros, emprestando.

nalldado.A photogro.phla acima n»s dà

um flagram o dius pessoas que es-t.lvoram presentes a jnauguraçào.

lada. peso legai: de 1G2Í320 pa*ra 145SS56 C de 1545990 par;.123.S992.

Art. 2o — O Ministério d*Trabalho, Industria o Commercio, de accordo com o da Agri-cultura organizará uma com-missão afim de estabelecer »percentagem minima do trig*nacional que deve ser addiciona-do ao trigo estrangeiro importa-do, para aproveitamento obrigatorio no fabrico da farinha, <ainda a dos sub-produetos dntrigo que possam ser exportadossem prejuízo da economia nacio*nal,

§ Io — A commissSo apresen-tara, dentro do praso de 60 diasda sua organização, o rcsultad.dos seus trabalhos.

Art. 3° — Revogam-se as disposições em contrario".

PAGAMENTOS N/lPREFEITURA

Serão pagas amanhã naPrefeitura, as seguintes fo-lhas: professores primários dcL a M — Pessoal operario —Directoria Geral de LimpezaPublica, na secção de Casca-dura — Secções de Cascadura,Rocha Miranda, Marechal Her-mes, Bangu' e Realengo —Directoria de Assistência —Na Pagadoria: doadores desangue.

A LIMPEZA PURLIGA DESPREZOU 0 RIO GOMPRIDO

Escreveram-nos vários mora-dores do Rio Comprido so-ici-tnndo despertemos a memóriada Limpeza Publica que, pelosmodos, parece ter esquecido oudesprezado as ruas Mocóca etravessa Mattos Rodrigues, na-quelle populoso bairro residen-ciai. Informam os referidos mo-radores que. nequelles trechos,o capim cresce com assustadoraExuberância, difficultando otransito ató mesmo pulo passe o,mas aclarados á ntvte pois tam-lem ali a Illuminação ainda an-ia no mesmo estado de incúria.

Ahi fica, para conhecimento•ias autor dades da Limpeza Pu-blica e da Inspectoria de Mu-minação, esse registro.

O >**•*&/*** fá- %/ ár Si f^-^Z^—J-lí^m.

S53S55S -x^k-Tv^-^^ .-.dr '/ - &^' ffljy, l^-^Sm1 \^.^j^feáá____p»gg^ I ^;- mr mm » Xav \ * \^W

o~ o Ef, IríTo d e s.._. ÍXJ ^* ^KR Vy xJE'. O ' DE RODA S || &È&AV \ \f

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SYMEOLOS DE DUAS ÉPOCASNão será preciso entender de assum/prós automobilísticos para se admirar odistincçâo óe um HORCH. HORCHirem personalidade. HORCH é um cat**ro que se impõe» Do chauffeur acaba»do ao simples curioso do volante, todosencontrarão, no typo esportivo deste ca»brioiet, a realisação (integral de seusdesejos, em matéria de commodidade,elegância, conforto. Sua apparenciaexterior se caracterisa pela harmonia»!

¦*a fusão de suas seducloras linhas aero»|'.dynamicas. O radiador, em forma decone, terminando na base monumental;que abrange o corpo do carro até os pc»ta-lamas, dianteiros e trazeiros, que semem, asseguram a este vehiculo a mais¦igorosa resistência ao ar e consequen-i-e velocidade. Externa ou internamen-te, não importa, HORCH é a ultimapalavra em mechanica automobilístico.Procure conhecel-o, em seus mínimosdetalhes, solicitando uma demonstra-cão, sem compromissos, á AUTOUNION DO BRASIL Ltda.. á r»^ Mesico, 158.

^£38

/-o mais perfeito dos carros aífemâes.e o embaixador da industria automobi-listica çiermanica em terras do Brasi Jj

Os presos políticos jáR *"*

_. ** jàW "H — mmanga *m* ap ^3™% "BS "-Ha* *-***'-**fti-. /4~^*?mSk __f^__. á____**W H «T^-fflí sa m M. *5a -m. km w* Mf _v_lóciem ser

0s srs. Vfcente Ráo e Fiiinto Muller estiveram honteir na CâmaraImportantes declarações do titular da pasta da Justiça e do cfoefe de policia

O ministro Vicente Ráo este-ve, hontem, na Câmara. Cedo,muito antes do inicio dos traba-lhos, chegou ali o titular da pas-ta da Justiça, e foi logo condu-zido ao gabinete da presidência,onde ficou em palestra com odeputado Abreu Sodré, inicial-mente, e depois com outrosdeputados e jornalistas que o fo-ram cumprimentar.OS ÓBJECTIVOS DA VISITA

Aos representantes da impren-sa o sr. Vicente Ráo declaroujue o objectivo de sua vsiita aCâmara era, apenas, o de se as-sociar ás homenagens que se-riam prestadas á memória dodeputado Gama Cerqueira.

Generalizando-se a palestra, o".itular da pasta da Justiça ade-intou que em breve a Câmaratena de se pronunciar sobre osCódigos do Processo Penal e Ci-vil, cuja unificação foi prescri-Dta como um corollario do Di-reito Substantivo. O Poder Le-çislativo teria que examinarairidu o ante-projecto de refor-ma da Justiça, já elaborado eque se encontra em mãos do pre-sidente da Republica.NO RECINTO DAS SESSÕES

Depois de fazer estas declara-

Fei reconduzido no postode chefe de clinica cirurgi-

ca da Assistência Muni-pai o dr. Motta Maia

Acaba de ser reconduzido aoposto de clieíe do cllnicn clrur.?tca da Asslstencin Municipal oprofessor Motta Maln, que f5raaífi.tiido peln administração Gas*t&o Gulmarfic».

Trata-se de um acto de InteiraJustiça e p«r laso mesmo seus col-ieças e discípulos prestoram-lhoilgnlflcatlva manifestação de apr.-ço, quando o illustre clrurelfto re-assumia a chefia, que com tantabrilho o comrK-t.oJKiin. sempre

ic-sercou.

ções aos jornalistas e deputados,collectivamente, o sr. VicenteRáo foi convidado a passar parao recinto das sessões. Acquies*cendo ao convite, o titular daJustiça foi sentar-se na bancadapaulista, entre o sr. Cardoso d<-Mello Netto e o sr. WaldemaiFerreira.

03 jornalistas que, com a reforma do recinto perderam a susantiga posição estratégica, d»onde tanta coisa interessanteviam e ouviam, tiveram, agoraque se contentar apenas com oregistro da visita do sr. VicenteRáo, que conversava animada-mente com o "leader" do P. C.e o sr. Waldemar Ferreira, atéque este oecupou a tribuna parafazer o elogio fúnebre do depu-tdao Gama Cerqueira.

CHEGA O CAPITÃO FILINTOMULLER

Os trabalhos corriam norma!-mente. Quando se encontrava natribuna o sr. Laerti Setúbal, osjornalistas viram chegar â Me-sa o sr. Fiiinto Muller. Houveaté, na bancada de imprensa,quem fizesse "blague" ligandoa visita do ministro da Justiçae do chefe de Policia ao fecha-mento da Câmara... Os jorna-listas indo ao encontro do che*fe de Policia deram-lhe este pai-pite... Elle achou graça e pa-iestrou animadamente, confun-iindo-se os deputados com os.•hronistas parlamentares. 0 srRibeiro Júnior estava tambemno grupo. O representante doAmazonas, como se sabe. temum filho preso — o tenente ZoanAproveitando-se do encontro, o

Os actuaes jornaleiios daCentral serão mensaisitasCinco mil promoçõesAugmento proporcional de vencimentos — As !i-nhas geraes da tabeliã que está sendo estudada

Examinando a situação do pessoal jornaleiroda Central do Brasil estiveram, hontem, em conte-rencia com o ministro Marques dos Heis o coronelMendonça Lima, director daquella ferrovia e o sr*Bnrrcto Pinto. Desse exame resultou a tu Lel ia deti-nitiva do pessoal que será fixado em 20 mil, dividi-dos em 19 categorias e classes.

Approvada que seja a tahella, a escnla de acces-so se tornará mais fácil podendo ser feitas desde jácerca de 5.000 promoções* Ninguém mais será dia-rista, porque o governo fixará mensalidades pnraremunerar estes servidores da nossa principal redeferroviária. Quanto ao augmento, todos serão nene-ficiados pelo critério da proporcionalidade*

sr. Ribeiro Júnior declarou »¦sr. Fiiinto Muller que quandífor discutido na Câmara o p#-dido de licença para que sejanprocessados os parlamentaresdeCidos por se acharem tncursoinas penas da lei de segurança,se vier á baila qualquer aceu-sação á policia de infligir máostratos aos prisioneiros politicoselle. Ribeiro Júnior defenderá lpolicia pois tem visto com sempróprios olhos como é falsa iversão corrente, neste particaclar.A INCOMMUNICABILIDADB

DOS PRESOSNesta altura, o grupo forro*

do em torno do chefe de Policl»carioca já era grande. Os depu»tados colhiam informações sobrflas condições de incommunicabil!-dade do sr. Pedro Ernesto e dosparlamentares. Adiantou o sr.Fiiinto Muller que a incommu-nicabilidade fora suspensa. To»dos podiam, agora receber -"isi-tas. O? que se acham presos emquartéis cln Policia Miltiar cot_licença prévia do general LúcioEsteves, commandante da mill-cia, e quanto aos que se achamn;i Casa de Detenção foi esta-belccido que poderão ser visita»dos duas vezes por semana, fi-xí-nrto o numero de visitantes em30 de cada vez.OS FINS DA SUA VISITA A'

CÂMARATnterpellado, por fim, sobre e

objectivo de sua visita á Cama-ra, informou o sr. Fiiinto Mui-!er que fora buscar o sr. Vi*¦ente Ráo para subirem junto*para Petropolis.

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PAGINA SEIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE Í936

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¦ÍÍF1

Resultado do 283.° sorteio realizado em9 de maio de 1936

TLANO N. X

MERO SORTEADO 921O próximo sorteio será no sabbado,

16 de maio de 1936O 1'iscal do Governo

Abelardo de Figueiredo Ramo»

grcrTiTRr^pt^T-s?-^ni^5^^^8

Conclusão da <í.* paginaHermogenes Coelho, seu substl-tuto legal, seguindo para essacapital, via São Paulo.

O SR. ANTÔNIO CARLOS EMJUIZ OE FORA

Seguiram, hontem, de auto-movei, para Juiz cie Fora, opresidente Antônio Carlos e odeputado João do Rezende Tos-tes, afim de ultimarem a ior-mação d;i chapa de vereadorese assentarem medidas relaclo-nadas ao próximo pleito muni-cipa! daquella cidade,O SK. ACUILLES LISBOABJ5QUKR MANDADO I)E SE-

GlRANÇA PREVENTIVO

EM VIRTUDE DE JA' TERSIDO ENVIADO AO MINIS-

TRO DA JUSTIÇA O PEDIDODE INTERVENÇÃO FEDERAL

NO MARANHÃOO sr. Pereira da Silva, advo-

gado do sr. Achüles Lisbfla, re>-quereu, hontem, fi Corte Supre-¦ma, mandado de segurança pro-vontlvo cm favor do governa-flor cio Maranhão, em vlrtucl»•da Assembléa Legislativa terpedido ao ministro da Justiça«. Intervenção íederal no Es-tado.

O sr. LI no Machado <wn pm-üestra, hontem, na Camara, comos Jornalistas ali destacados,declarou que o decreto de ln-iervençâo JA esta redigido,acliando-se na pasta do minis-tro da Justiça para o seu pro-s:lmo despacho com r> presiden»to da Republica.

15XONEROTTSE O PREFEITODE JOÃO PESSOA

O prefeito de Jofio Pessoa,xr Pereira Diniz, que acaba deee dornittlr, endereçou ao go-vernador da Parahyba, sr. Ar-íremiro Figueiredo, o seguintetelegramma:

— "Communico-vos exonerei-«ne funeções prefeito dn capi-tal. Agradecendo a attençao medispensastes na vigência admi-jiistração municipal, faço voto3.felicidade vwsn governo."

COM O VENTRE COR-¦TADO A' NAVALHA

Fm internado hontem a noite,tio Hospital do Prompto Soccor-To, em estado grave, com umgolpe do navalha no baixo ven-tre o eommerciarlo Francisco deCastro, preto, eom 28 annos do5da.de. residente á rua Pedro n.°20. um São Matheus.

Segundo declarou ao ser soe-(corrido, fnl aggredido por umdesconhecido e sem motivo, aosair de urn cinema, na localidadefluminense em que reside.

SOB UMA PILHA DE|SACCOS DE CAFÉ'Entro muitos outros trabalha-

dores om café, lidavam no arma-zem n. CG, situado na Praça Ma>rechal Hermes, os de nomes Ma-noel José Pereira, cle 36 annos,morador a. rua Clarlmundo deMello n. 770 e Josó da Silva Bri-to, de 28 annos,

Em dado momento tombou so-bre elle3 uma pilha de saccas clecafé, ficando o primeiro com fra-ctura da base cio craneo e o se-gundo com fortes contusões nothorax.

Ambos receberam os soceorrosda Assistência Municipal e foraitInternados no Hospital do LloydSul-Amerlcano, em estado gravo.

INGÊÍRIU~ TINTURADE IODO

Pormotlvos quo ee recusou re-velar na Assistência, hontem anoite, tentou contra a existeneia.Deolinda Evaristo dos Santos, doSI annos, residente A rua Benedi-cto Hyppolito n. 194.

Tomou ella grande quatidadedo tintura de iodo quo os medi-cos do pasto central lhe re+-ira-ram do estômago, mandando-a de-pois para a residência.

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0 DESTINO DO NEGUSConclusão da 1* pagina

\Em júbilos a imprensaárabe de Londres

LONDRES, 9 (A. B.) _ A lm.prensa nrabe rejublln-se cem a no-tteia de que o Negus vira a Lon,dres. Os Jornaes achítm exaggc.radas o-s calctilos que attrlbuemuma fortuna cle 5 milhões de 11-bras ao soberano ethiope. emborareconheçnm serem avultados císseus haveres nos bancos do Cairo

e da Europa.

Para auxiliarem aEthiopia

LONDRES, 9 (ü. P.. „ O pn-sidento Franklin D. Roosevelt eo çs-presldente Herbert Hoove-rforam c invldados a darem seu au-?:illo á Ethiopia em um telegram-ma firmado por Sylvia Pankhurate. R. C. Hawkln, membro da So-ciedade Ethlopica.

Os slgnaiarios da mensagem ln-vocam o artigo terceiro da Con-Ven qüe cle Haya.

O ex-presidenae Hoover foiconvidado a levantar fundos emfavor dos ethiopes da niesma tór-ma quo o fizera em favor dos bel-gas.

Vae representar a Fazendano acto de recebimento deum terreno doado á União

' __ O director geral da Fazenda

Nacional conimunicou ao minis-tro da Agricultura haver desi-gnado o colleetor federa] de Pi-res do Rio. Estado de Goyaz,para representar a Fazenda Na-cional no acto de recebimento doterreno doado ao governo da 'União pelo prefeito daquellemunicipio c destinado á usina úqbeneficianiento de algodão a sermontada ali.

AGGREDIDO ASOCCOS

I Na Avenida Rio Branco, emI frente ao "Café Sympathia" oj eommerciarlo Joilo Chiade, do33 annos de idade, travou-se dorazões com um desconhecido, quoa.cabou aggredindo-o a soecos.

O aggressor fugiu a acção dapolicia e o aggredido, que ficouferido no supercillo esquerdo ecom contusões na face, recebeucurativos na Assistência e reti-rou-ae para sua residência, aPraia de Botafogo n.° .100.

DO BONDE AO SO'LOO conduetor José Pereira, de

32 annos, residente á rua Af-1'onso Cavalcanti, quando proce-dis a cobrança no bonde n. 553da linha "São Luiz Durão" ca-biu ao solo, na avenida Rodri-gues Alves, próximo ao arma-zuri n. 11, do Cães do Porto.

Soffreu uma ferida na regiãooccipito-frontal e foi hospitaliza-do no Lloyd Sul-Americano de-pois de receber os primeiroscurativos na Assistência.

CLINICA DE OUVIDOS. NAIU7, B OAR(MN'AHR. CAP1STPANO PfcRfclRA

DOCENTE e laureado com MEDAI MA ÜE OURO da Faculdadefie Meilirint,.

ALCINOO GfJ/.NABARA. 15-A 0.' ind.¦WPW?««¥IW "WK3.1* «IWP»

Te! 23-g80«. Daa 8 As *}

Firpo contr3 GrizzoA GRANDE ESPECTAT1VA EM TORNO DO RE-APPARECIMENTO DO "BOXEÜR" ARGENTINO

BUENOS AIRES, 9 (U. P.)— Se bem que os jornaes não1adeanrem prognósticos acercado resultado do match de boxdesta noite entre Luis AngclFirpo, "Touro dos Pampas" e opugilista italiano Grizzo, todossão unanimes em affinnar quenão è possível julgar a futuracarreira de Firpo através destapeleja.

Ao mesmo tempo dizem queGrizzo é um boxeador de capa-cidade média que tem soffridodiversas derrotas, uma das quaesfrente ao argentino Raul Bian-chi.

Por outro lado, apesar de Firpo ter se submettido a tim bomtreinamento, conta actualmentc40 annos, sendo um dos poucosboxeadores que tem actuadoalém desta idade.

Em face da lentidão de ambosos contendores, o chronista de"La Prensa" disse que uma de-cisão rápida da peleja salvaria

o espectaculo de um fracassototal, c caso a mesma passasse!além de seis runds daria moti-vo a uma desillusão.

De qualquer modo, a reappa-rição de quem foi em seu tempoa gloria e a esperança do boxnacional, tem despertado grande espectativa dos apreciadoresda "nobre arte".

FIRPO VENCEUBuenos Aires, 9 (U.

P-) — Firpo venceu porK. O., no primeiro"round", a luta comSaverio Grizzo.

AGGREDIDO A FACAEM BELFORD ROXO

Juvencio Luiz Machado, preto,empregado no commercio e resi-dente A rua Concórdia n. 27, emBelford Roxo, foi aggredido porum desconhecido, em frente a suaresidência.

O aggressor, armado do faca,deu-lho violento corte no ventre,resultando sahirem os intest.nos.

Transportado para esta capital,foi internado no Hospital dePrompto Soccorro, em e?tadosrrave.

FALLECERAM NOH. P. S.

Falleceram no Hospital dePrompto Soccorro, onde estavamcm tratamento, Alberto Sampaiocle Almeida, quo residia A Estra-da Rio-São Paulo n. 43 o JoãoRaposo, funecionario publicoO primeiro foi atropelado nadia 7, na Avenida Rio Branco,soffrendo fractura do craneo e osegundo foi internado com guiada Assistência do Mcyer, no dia4 do corrento.

Os cadáveres foram removidospara o necrotério do Instituto Me-dico Legal.

ACTOS DO PRESIDENTEDA REPUBLICA

Conclusão da 4* paginaPaulo, o ajudante José Maa-za.nte.

Exonerando: Lulza Gulma-raes Moreira, de agente doCorreio do Ba.r5o do Grajahono Maranhão; Sophla PereiraNetto, do auxiliar Interina deterceira classe da Dlrectoria doaCorreios o Telegraphos do Dln-tricto Federal: por abandonodo emprego, Dagoberto Pusch,de auxiliar do segunda classedos Correios e Telegraphos doParanA; ò a pedido, SylviaSalnt-Martin; de escrlpturarlodo terceira classe da Noroestedo Brasil; e Isabel FerreiraPinto, cle agente postal de Ibl-rapuera, em São Paulo.Promovendo na E. de F. No-roeste do Brasil, a machlnlstacle segunda classe, o de terceiraEduardo Witter; a machlnlsta

de terceira classe, o de quartaJosó Severino, o a machlnlstade quarta classe o de quintaLuiz Lemos Furtado.

Approvando os projectos e or-çamentos para a execução dediversas obras na Rede de Via-çilo Férrea Federal do RioGrande do Sul.

Desapropriando diversos ter-renos necessários A construcçãocia Estrada de Ferro Jaguary-i Sfio Thiago-Sio Borja, no RJoGrande do Sul.

ZESSjSiZSaZBM m -- -¦ iifn**ofi7"ri" '-"" -*-—-*"*¦ —¦ ,

iPíOclatóa a si beTõõíã^íãlt

i-ÍBS

nscâusAvapiu

ANTI-DIABETICASPÍLULAS DR. CROCE

Combatem n GLYCOSURIA o to-dos os gymptomns decorrentesdessa moléstia. O uso dostus pllu-Ias dispensa toda e qualquer ou-tru medicação.

Approvando o orçamento parancquisição e installaçAo dos ap-parelhos Zerolit. em diversasestações de The Great Westernof Brazil Railway Company Li-mlted.

Concedendo permissão a Ra-dlo Educadora do Brasil e ARadio Diffusora SAo Paulo,». A., para estabelecerem es-taçüea radiodlffusoras.

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Civilização Brasileira S. A.RUA SETE DE SETEMBRO N.° 1G2 - Riu DE JANEIRO

CIA. EDITOR \ NACIONALRUA GUSMÕES, 118/lio — S. PAULO

Conclusão da 1" paginadaa tropas italianas em campa-nha na África. Oriental."Oa Italianos orçaram um lm-Perlo oom seu sangue, e o torna-rão fecundo com seu trabalho."

Acorescentou que o novo impe-rio romano era puramente ias-clsta, "'porque 6 portador das ln-stg-nias de vontade e poder du Ro-ma, e porque attingiu o objectivoa que nossa vontade se dedicoudurante 14 annoo.""E* um império dc paz, pois quea Itália quer paz pura si e paratodos, e só vaQ á guerra forçadaE' um Império de civilização ehumanidade para a populaçãoethiope."

Exhortou 09 quo o ouvlnm tuque rejubüasscm corn a fundaçãodo novo império romano :"Levaniae vossas bandeiras, vos-sos braços c vossos corações, ecantn<. ao império que, com in-tervalio de qulnz0 soculos, appa-rece sobre as colunas de Roma.""Quereis ser digno delle ?" —perguntou a multidão, que res-pondeu num uovüo-: ""Sim sim,sim.""Este vosso grito, prosegulu oprimeiro ministro, é um compro,misso perante Deus e oa homens,de vida e morte."

Concluiu com uma "saudaçãoao rei", depo;3 do que a multidãodlrigin-se ao Qulrinal a ooclamaro rei Victor Emmanuol III, como"Imperador da Ethiupla." '

Anteriormente havia o grandeconselho fascista approvado umaresolução, expressando a gratidãoa Mussollr.i como "Xundador doImpério".

A SUBMISSÃO DOS ÚLTIMOSCHEFES ABV.S.S1N10S

ADDIS ABEBA, 9 (Unitedrrcôs) — Os últimos chefes cthi-ope-s quo permanecem no paiz de-pois da deserção do Negus o doum numero elevado <le seus par.tidarios, começaram a render-sesis autoridades italianas, ás quaesse apresentam aíim de offerece-rem subinisr-ão.

A chegada cio rr.a Ilaüu, gover-nador da região do Gokjan, cau-sou sensação na manhã de hojono alto-coinmando, pois nnteri,ormonto so informara que essochefe morrem.

O ras Hailu atraveisson tranquillamento as ruas do Addis Abebae chegou ante a residência do Al-to-Comniaiido, onde so íez anmin-ciar. As autoridades no primei-ro momento, julgaram tratar-sede um impostor mas o Ras foirapidamente identificado por pessoas que o conheciam,

O prestigioso chefe- militarethiope jurou lealdade ú Itália edeclarou que d'ora avante passa-rá a servir ao Reino.

Interrogado sobro seu desappa-recimento explicou o Ras Hailuquo vivera Incógnito na cabana"tykul" cio uns camponozes habi-tadorea das immedinções dc Ad.di? Abeba. Disso mais quo desdosua retirada lhe coubera presen-ciar á chegada das tropas de oe-cupação e que tomara a decisãode entregar-se aos invasores.

Sua Alteza Imperial, o Ra3Seyoum. governador da provln-cia do Tigre, neto do rei .loão e'como tal, representante dc umaoutra dynastia mais antiga que ado Haile Selassie o que traça suaarvore genealo^-ca até o rei Sa-lomão o a rainha de Saiba, figuratambém entre os chefes, quo hojese renderam.

alia soSnA capitulação f]o Ras Seyoum e

tida como do extrema importan-eia, pois se trata dc uni dos che-fe-3 militares que mais resistênciaoppuzeram ^ investida das tropas ;penin.iularcs.

O Ras Seyoum apresentou-se ao jterceiro corpo do exercito italla-no em Fenarca, ponto que ficasituado entre Amba Arada,,, oiAmba Alagi. Sua Alteza Imperialchecrou cavalleiro (]B unia niulaparda, seguido de dois dos seuslugar-tenentes, o dejac Maru e oflejac Tosou. Os tres approxima-r;:m-se lentamente (]o acampa-mento italiano indo o Ras Seyo-um um pouco á frente dos seus |dois companheiros. Sua Alteza IImperial agitava uni ".shamma" '— túnica branca dos ethiopes que Ke achava bastante sujo.Er;i um dignai do paz.Chegando As linhas italianas, oRas ajoelhou-se e declarou cmidioma amharico que se dispunha» neceitar o jugo italiano 0 quedo então por deante seria um ser-vidor da Itália.

Na região do lago Tsana, o im-portanto chefe local de Biseutan,dejac lilesfun. tíubmetteu-so ástorças sob o commando do rreno"ral^AchiMo Starace.

No qUe diz respeito á situaçãopolitica da Ethiopia sob 0 domi-nio italiano, circularam nesta ca-pita] informações não officiaesdo que o general Pietro Badoglio«erá nomeado Vice-Rel juntame.i-te com a Próxima proclamação dcrei da Itália como imperadorDessa maneira a Ethiopia passa'-ria a oecupar dentro do impériocolonial italiano a mCsma

p °

HruX,oCm a lnd,« "" Im*°«°

"The Exchange Telegrapll Company" Informa do Addis Abebaciue os italianos oecuparam a lo-calidade de Addis-Além, situadoa uma distancia de vinte e cincomilhas a oeste de Addis Abeba,bem assim como Fitt.c, que seacha situada a uma distancia decincoenta milhas, ao norte.

O PUESIDENTE KOOSEVEI.TFELICITA O CÔNSUL

ENCEBTWASHINGTON, 0 (IT. P.1 — O

presidente Roosevelt enviou umradio A legaoiio dos Estados Uni-dos em Addis Abeba, felicitandoo cônsul Engert o o pessoal darepresentação norte-americana,pela "coragem e a fidelidade aodever, dignos da mais alta tradl-c<;ão do serviço diplomático".

Accrescentou em seu despacheo chefe do Estado que ia recom-mondar a promoção do sr. En-gert á primeira classe,-e aquellado sr. Willlam Crajnp á oitavaclasse.

A 1MTOBT ANCIÃ ASSD3U-I>A PELA ILHA ULMKIKAAMSTERDAM, 9 (A. B.) —

Commentantlo a victoria doa ita-llanos na Abyssinia o "Nieuvoliotterdamsche" focaliza a quês-tílo da estratégia naval, nos ma-res orlentacs.

Lembra a propósito a cessãoda Ilha Dumelra, no Mar Verme-lho. que a França fez á Ctallnpelo accordo de Roma Na êpoc-%em quo foi feita essa cessão, *»referida Ilha era destituída dequalquer importância mas com aconquista da Ethiopia a situaçãosoffreu tran.-formação radical *ella representa agora uma optl-ma base naval para a Itália.

O GEXUlíAL OKAZIANI FO'riio.uoviiio

ROMA, 9 (A. B.l — Por ouggestão do sr. Mussolini, om susqualidade cie ministro cia Guerra,o rei promoveu o commàndantecm chefe do "front" da Somália,general Grazlani, ao posto dí*marechal.

Continua a evasão do ourofrancez

Conclusão da 1" paginaA SOLICITAÇÃO DOS

BANQUEIROS E DA CA-MARA SYNDICAL

PARIS, 9 (U. P.) — Foibaixada unia circular offi-ciai pelos banqueiros <leParis c pela Camara Syn-dical, solicitando dos esla-belecimentos bancários quelimitem a venda de moe-das de ouro em dinlieiroestrangeiro, "para finscommerciaes liei tos".

KfcPIUMINDO O BANDITISMOi:.M ADDIS AHEBAAXXDL3 ABEBA, 9 (U. P ) __ Doaccordo com systema devidamenteorga-nlzado, foram hoje iniciadosesforços no sentido oe restabele-

çer a ordem o acabar com ns pi-lhagens, constituindo a primeiraIniciativa de vulto para italianumr a Ethiopia.Grandes aviões trimotorea de*-xarum oalr proclamações duranteo dia inteiro, declarando quo ago-ra a Italla governa a Ethiopia eque todos oa nativos possuidoresde armas, devem entregal-as atea meia noite de hoje.Com o intuito cte parar com obaudoleirismo, os Italianas Inicia-ram uma série de providencia cmroda desta capital, pois os ser-toes inçados cle quadrilhas de sal-teadores, centenas dos quaes c-ômsido ceifados pelos fu.sls e mefcra-lhadoms dos Italianos, quandotentam escapar com o botirn deque se apoderaram.A despeito de numerosos reen-contros com bandidos, desde a oc-cupação da metrópole, as baixasdos peninsulares se reduzem ora-ticamente a zero, e a proporçãoque os contingentes do askarlr vãochegando a Addis Abeba logo ocommando Itálico os destaca nacampanha do eliminação do ba.n-ditismo.A noite passada os depósitos da

| ferrovia, situados nos arredoresdesta cidade, foram atacados pc-les bandoleiros, que têm varejadotodas as fazendas e propriedadesindefesas, situadas nas vlzlnhan-ças de Addis Abeba.

Os bolletlns Jogados dos asro-planos, estabelecem quo agea-a aItalla governa a Ethiopia, e quedeseja que nesta reinem n paz ea tranquillidade, advertindo quens armas devem ser entregues atomola noite de hoje as autoridades,e que, passado tal prazo, quem fõrencontrado na posse de armas se-râ levado á corte marcial

Os boletins convidam todos oaretirantes a regressar a capitala retomar sua existência norma*ATACADO PELOS ETHIOPE» OCENTKO FERROVIÁRIO DE

DIRE-DAWAI D.TIBOUTI. Somnlllandla France-

za. 9 fü. P.) — os ethiopes ata-caram hontem d tarde o Importan-te centro ferroviário de Dlre- Da-

i xva _ ã nmnscem d-> estra d n D|l-| boutl-Addis Abeba — mas foram! vigorosamente repnellldos pelas; tropa.**, colonlaes francezas. quta| têm a seu cargo a protecção da; alludldn estnida

j orcri*M»vs r\t\rs dcasi.ocai.id \ni;s

LONDRES, 9 (U. P.l — A

0 decreto reade annexação da Ethiopia

ROMA, 9 (United Press) —Texto do decreto real publicadohojo pelo jornal official, c|m aasslgnatura do rei, e que partiude iniciativa do grande conselhofascista e do conselho de minis-tres:

"Artigo Primeiro — Os torrito-rios o povo« que pertenciam aoimperador da Ethiopia, são collo-eados eob a plena soberania doreino da Itália. O titulo de Impe-raclor da Ethiopia é assumido pe-lo rei da Itália, Dara si o paraseus suecessores"."Artigo Segundo — A Ethiopia- administrada pela pessoa do go-vornador geral, quo tom o titulocle vice-rei, e de quem dependemos governadores da Erithreia o daSomalilandia do governador daEthiopia, depende também a au-tnridade civil o militar dos tem-toros sub sua jurisdição. O go-remador geral e vice-rei dn Ethi-opia 6 nomeado por via dc decre-to real, proposto nel0 chefe dogoverno, o primeiro ministro, pe-lo secretario fje Estado o pelo mi-nistro secretario do Estado (ro-ferencias a° sr. Mussolini) dasColônias."Artigo Terceiro — Por meiodo decreto real, que será redigidopor proposta (]0 chefe do governo,Primeiro ministro, Éccretario deEstado, ministro secretario do Es-tado para as colonas, serão ciadosregulamentos á Ehiopia o postosem vigor". >"Artigo Quarto — O actual de-creto, quo entra em viiror a novedo maio, será epresentado aoparlamento para a conversão en,lei. O chefe do governo, primeiroministro e secretario do Estadoautorizou oi? actuaes e respectivosprojectos do lei. Ordenamos queo actual decreto, trazendo o sellodo Estado, seja inserto na collo-cção official de leis e decretos doreino do Itália, e Passa a obrigara todos aquelles que devem obser-vnl-o e fazel-o cumprir".Fundado o novo Impe-

rio RomanoROMA, 9 (ü. P.) _ Approxl-

mando-se mais do que nunca doseu Ideal cie Jullo César o srMussolini fundou esta noite o ífo-vo Império Romano, dando á ita-lia seu primeiro imperador depo.sde quinze séculos. e tudo isso annunciando aos seus patrícios numdiscurso com que levou pnova-velmente quinze annos a sonharA decisão proferida esta noitepelo fundador do novo Impérionao deixou margem a qualquerequivoco ou erro de Interpretação'o Império dn Ethiopia foi nnnexa-do fi Itália eom uma advertênciano mundo cle que esta u!tlmadefenderá com o seu formidávelexercito, o maior sob armas cle naEuropa.

Assim, o Conselho da Liga da*

«Nações, em sua reunião de segun»da-feíra, enfrentará uma situaçãoque náo oeruiltte negociações oucompromissos.

Pode a Liga declinar cle reco-nhecer a formar annexação ''o ter-ritorio ethiope, per um cle seusmembros, porém, a .situação defaeto na AIrica Oriental nâo po-dera ser mudada, o menos que aEuropa declare guerra á Italla,possibilidade que mesmo os maJ«nervosos dentre as Italianos náclevam em consideração, pois todo»os Italianos sonham Já com i re-vivesoencla das glorias do antigoünperlo romano,

Os observadores entendem qu*é significativo o facto do sr Mus-solinl. esta noite não ter feito r**»ferencia as nações estrangeiras ln-teressadas na Ethiopia.Isto significa que a Itália, da-

qui por deante, considera todos oaassumptos relativos á Ethiopia co»,mo negócios puramente internos,náo sujeitos a debate internado-nal.

Edltorlaea inspirados dos jor-naes. repetem, entretanto, que ogoverno italiano respeitará os in-teresse francezes na ferrovia Ad-dis Abeba-DJiboutl, e os direitoslnglezes ás águas do lago Tana.Fora disto, a Ethiopia será um»colônia como outra qualquerA despeito de sua alegria <¦ en-thuslasmo. a maioria das Italla--na? comprehende que embora aEthiopia seja agora Italiana gra-ves problemas estão de pé no (ua-dro da situação internacional «antes que esta se normalize '-eco-nhecem que a Atysslnlo terá deiser explorada contra a opooslçâoda Inglaterra. e parcialmente a daFrança Todavia, o sabor das ultl-mas victorlas ganhas sobre a In-çlaterra. convenceu-os de qup «Duce é invencível, e nada pode de-ter os progressos do novo Impérioromano.

LUTA ENTREALFAIATES

AMBOS FERIDOSO alfaiate Arthur Alves; Hlbei-ro, residente á rua Rego Barros n «

'0, foi procurado em Ca-sa neleseu çollega Pedro cie Alcântaramorador á rua Engenho do Mattcn.° 5, em Thomaz CoelhoTrataram de certo assumpto errque as opiniões divergiram e nftctardou haver entre elles acalora-rada dlscusffio.

Pouco depois, as homens esta-. ram empenhados em luta fican-«o Arthur ferido no parietal dl-relto o Poclro no rront.il Bntrnv.em acção cadeiras e uma barra d*ceiTo.

Ambna foram socorridos pelfAssistência Municipal e retiraram-«: Para lus s„-.s residências nactendo a polida tomado conheci-mento do facto.

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í_PAGINA SETE — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

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Homenageando a esposado presidente do Brasil

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Commissão Brasileirade Historia e Geographia

A sessão inaugural no ItamaratyDeverá realizar-se no Itomara-

ty, no próximo dia 14, a sessãoinaugural dos trabalhos da Com-missão, nomeada pelo governobrasileiro, para rever os textosdo ensino de Historia e Geogra-phla, constituída em virtude daConvençio assignoda no Rio deJaneiro, em 10 de outubro de1935, entre o Brasil e a RepublicaArgentina.

A commissão revisora acha-secomposta do. seguintes membros:Affonso d'Escragnollo Taunay,Director do Museu Paulista; Emi-lio Souza Roca, do Instituto His-torico e Geographico Brasileiro;Fernando A. Raja Gabaglia, Pro-fessor de Geographia do CollegioPedro II; Jonathas J. Serrano,Professor de Historia do mesmoCollegio; Othelo Rosa, Secretarioda Educação do Rio Grande doSul.

O ministro de Estado das Rc-laçôes Exteriores designou o mi-nistro J. C. da Fonseca Hermespara representar o Itamaraty co-mo .Assessor Technico e nomeouo cônsul Renato Mendonça paraexercer as funeções de secreta-rio da commissfto brasileira.

O Aoto Internacional, que deuorigem a essa commissão, obe-deceu ao voto emittido pelo ICongresso de Historia Nacional,reunido em Montevidéo no annode 1928, tendente a expurgar dostectos do ensino de Historia .Geographla os erros, sanar as

emissões e retificar juízos e com-mentarios, quo Importem em anl-mosldades contra outros povos ouque possam apresentar qualquernaçfto sob um prisma pouco 11-songelro.

Aproveitando o ensejo feliz, queofferecia a presença no Brasil dogeneral Agustln P. Justo, presi-dente da Nação Argentina, osdois governos americanos resol-veram, então, celebrar um accor-do visando taes objectivos, quede tS.o perto correspondem aoespirito do pan-americanlsmo e acordialidade sempre accentuada,que preside ás relações exterio-res dos doía povos amigos.

O alcance moral o a proje-cçio pacificadora dessa Iniciativabrasileiro-argentlno repercutiramprofundamente nos meios Intelle-ctuaes da Sociedade das Naçõe3,que resolveu seguir o exemploamericano, organizando um an-te-projecto do declaração relativoâ. revisão dos manuaes escolaresde historia, submettido recente-mente ao exame dos Estadosmembros e não membros daquelleInstituto.

A seu turno, a commlss&o re-vlsora argentina já foi consti-tuida, achando-se composta dosmaiores expoentes da cultura his-torlea e geographlca da grandeNação platina, e sob a direcçãodo eminente historiador RicardoLevane.

Photographia tirada por oceasião da visita da sra. Ge-túlio Vargas e da srta. Alzira Vargas ás Fabricas

General ElectricA General Electric S. A. moço tomaram parte, entre ou-

acaba de receber, por via aérea, trás pessoas, a sra. C. H. Mi-dos Estados Unidos, alguns re-: nor, esposa do presidente da In-cortes de jornaes americanos e tcrnational General Electric e odiversas photographias tiradas'dr. Assis Ribeiro, engenheiropor oceasião da visita da sra. patrício, director da G. E. emGetulio Vargas, srta. Alzira S. Paulo, que, aproveitando a.Vargas, do embaixador Oswaldo j sua viagem de recreio aos Es-Aranha e familia ás Fabricas dal tados Unidos, foi a SchenectadyGeneral Electric em Schenecta-•jy. Nessa oceasião, como já no-tici-inos, a senhora do presi-dente da Republica teve a po-portunidacl. de conversar com odr Getulio Vargas dos studiosda estação de ondas curtas daGeneral Electric, W2XAF.

Nessas noticias, os jornaes dãoconta da visita da sra. GetulioVargas, e sua comitiva, que che-jg-aram a Schenectady no domin-go, 26 de abril, tendo se hospe-dado no Hotel Van-Curley.

Visitando a Casa dos Magi-éos, sede do famoso laboratóriode pesquisas scientificas da Ge-B.ral Electric externaram a sua \profunda admiração por tudo que,*riram e pelo vulto das invenções• aperfeiçoamentos no campo da«lectricidade, originados nesselaboratório. 0 dr. Coolidge, umdos maiores scientistas da«ctualidade, vencedor do premio•Nobel de Physica em 1932 e che-tn dos laboratórios da GeneralElectric põe-se á disposição dos.Ilustres visitantes, explicando-lhes alguns detalhes sobre ostrabalhos scientificos sob suaOrientação.

O sr. W. V. B. Van Dykeoffereceu á senhora Getulio Var-pas e á sua comitiva um almo-go no Mohawk Golf Club. O sr.,Van Dyke foi director geral daGeneral Electric no Brasil du-irante vários annos e é unrgran-êe amigo do nosso paiz. No ai-

por oceasião da visita da sra.Getulio Vargas, tomando partena3 diversas homenagens pres-tadas á sra. Getulio Vargas,servindo como mestre de cere-monia durante a transmissão dosstudios da W2XAF.

Ao anoitecer a sra. GetulioVargas e sua comitiva deixaramSchenectady, com destino aWashington, encantados com ascaptivantes gentilezas que lhesforam tributadas por todos osdirigentes da grande organiza-ção americana.

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A ordem do dia é a seguinte*.I1 parte — A's 20 horas —

Assembléa geral, em 2E convo-cação, para discutir o caso dacooperação de doutorandos.

2" parte — A's 20.30 hora3 —Sessão ordinária, com a seguin-te ordem do dia:

a) Dr. Joaquim Motta —"Dermite livedoide e gangreno-sa de Nicolau".

b) — Dr. Aloysio de Paula —"A orientação actual do trata- _ _ ^mento da tuberculose pulmonar' 1 ignoravam inteiramente, podendo,

c) — Dr. Magalhães Gomes— "Sindromes vasculares do co-ração".

d) Dr. Peregrino Júnior —•"Polinevrite e vitamina B".

e) _ Dr. Aleixo de Vascon-cellos — "Novo processo de es-tudo das propriedades biológicasdas Escherichias e Salmonne-Ias".

f) Dr. Murillo Bretas deAraujo — "Um caso de hemi-piogia puerperal".

O Serviço de Cooperaç&o Intel-lectual do Ministério das Rela-ções Exteriores, dentro do seuplano de trabalho, offereceu, hatompo, uma collecção de livrosbrasileiros a Bibliotheca Munici-pai, de Lima.

Essa collecçfio passou logo aser, segundo informaçüo official"fonte de consulta permanentepara os estudiosos e curiosos dascoisas do Brasil", uma vez quefo! recebida com o mais vivo tn-terosse pelas autoridades e Intel-iectuaes da capital peruana.

Ficaram ali desde essa data co-nhecendo autores brasileiros que

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desse modo, ajuizar do desenvolvlmento da nossa cultura e daactividade progressiva de nossasletras e artes.

Proximamento um numeromaior de obras será remettidó,nao apenas aquella Bibliotheca,mas a outros ambientes intelle-ctuaes do Peru. O livro ou otrabalho artístico hão de ser sem-pre os melhores elementos de ap-proximação.

O essencial ô que haja interes-se, o ninguém o duvidará queelle seja grande e sincero na-quelle paiz amigo.

Sabemos que gostariam áe ef-fectivar o intercâmbio intelle-ctual com o Brasil oa estabele-clmentos abaixo, e que se encon-tram em Lima:

Unlversidad Mayor d. SanMarcos — Unlversidad Católica

Collegio de Abogadoa — Biblio-theca Nacional — BibliothecaMunicipal; Museu Histórico Na-c!«nal — Museu de ArclieologlaPeruano — Sociedad de Funda-dores de Ia Independência — Tou-rlng Club Peruano — Rotary ClubSociedad Geográfica — Institu-to Histórico — Academia Perua-na e Sociedad Filarmônica.

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as ntoasuSsas chegam para todos!; 1CASA MATHIAS

RetalhosDe camisarltt, brlng, casemiras,etc; cumpra-se qualquer quan-tidade e tamanhos, & rua Sitnt'-Anna, 157 — Tel. : 2». - 0355.

/Í_A_V\

Designado chefe daSecção da Directoria do

Serviço MilitarAílm de servir omo chefe de

secção da Dlrectoria do ServiçoMilitar e da Reserva. 0 minlst-cda Guerra designou o major Mar-co Antonio F.iix de Souza, ernsubstituição ao official dc Igualpatente, José Ricardo de MoraeíVeiga Abreu, que attingiu a idadelimite pnra o serviço activo doExercito o que será transferidopara a reserva de Ia classe.

W-MÕES NO"Exercito

O ministro da Guerra designouos ca.pltãcs Sa!nt-Clair PeixotoPaes Leme, para Servir na Inspe-ctoria Especial de Fronteiras nelaprazo de dois atinns; Adriano Mo-teilo Junlor para nres»dente d_CommKio de Compras de Ani-mnfi d. 0» rrt»'ã- m Mar, e Af?Salgn.-lo Frelr.. para Igual funcç.ona 3» reç*'ân militar; Irineu Per-reira de Ci.trn. para a|udan'e doD."»Do.»lto dp Remontn do Vnlença;Alfrpdn Smtto Mnlan e RodrigoOctavio Jor-ião Bamns e Io tenen.tr> Pedro Abelardo de Mello Vaz.respectivamente. Instruetor e nu•ciliares de liiptruclo. para o Cur.od« Transmissões.

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Todo o "stock" está sendo torrado — 0 COLOSSAL queima de artigos de verão é um facto.Precisamos de espaço para expor o variado sortimento de artigos para inverno.

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TAGINA OITO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS

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DOMINGO, 10 DE MA_IO_DE_1936

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28-30-32HSSEMBITi

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Choque de vehiculosem Campo GrandeTres feridos soccorridos pela Assistência

•38

Pela estrada Rio da Prata,èguia, repleto de passageiros,bonde n. -1, dessa mesma linha

e d rígido d fioO

motorneiro Julio Barbosa Leite.

Distraindo, cm conversa comAlguns passageiros, o motornei-ro atravessava a avenida Cesa-rio de Mello, sem a devida cau-tela, quando viu surgir mespe-radamente o auto-camihão nu-mero 3.627, pertencente ao sr.Mario Mendonça, da agenciaFord e que era dirigido por Al-fredo Brandt, allemão, de 36 an-rros de idade, casado e moradork avenida Areia, 196, em SantaCruz.

O desastre foi inevitável: oauto ,apanhando o bundo em

cheio, produziu violento choque,promovendo indescriptivel pani-co entre os passageiros. Destesíah ram feridos Desiderio üins,noldado do Exercito, Francisco :Rosa, soldado asylado e d. Lu- jcia Ferreira, apresentando o,primeiro esmagamento de tresdedos da mão direita e o segun». jdo, escoriações nas costas. D. ILúcia recebeu escoriações nosjoelhos.

Foram todos soccorridos noPosto de Assistência da locali-dade.

Os conduetores de ambos osvehiculos foram presos e con-duzidos ao 2r> districtò policial,onde se viram autuar pelo com-'missario Lobão.

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America CapitalizaçãoRECTÍFÍCAÇÃO

Afim de resaivar duvidas, o DIÁRIO ÜE NOTICIASapressa-se om avisar aos aeus leitores que o annuneio publi-cado neste mesmo local, dia 26 do mez passado, com o clichêofficial da "Su! America Capitalização" refere-se a OUTRAcompanhia que não tem nem jamais tove ligação alguma coma "Sul America Capitalização".

Chamamos a attenção dos portadores de titulos ,1a. "SulAmerica Capitalização", porventura equivocados com estoinvoluntário erro do revisão, quo o ultimo resultado dasamortizações da "Sul America Capitalização", foi por nóspublicado no dia .12 de ubrll passado.

Do sétimo an-dtPkT 59 O eni nl

0 doloroso accidente de hontem na praça ParisNa avenida Augusto Severo ta

quina do beoco das Carmelitasem frente á praça Pa.rls, a firmaMonteiro, Hausfurter Riblnovichestá, construindo uni arranhaeeu. Entre os operários trabalhavaali o de nome Arthur Franciscodctí Santos, viuvo, do 45 anno-s e

F IX.iSCI.I810 é ofeliz systema de operações& credito adoptado pelaA COMPENSADORA, queperrnltto . a. obtenção deEMPRÉSTIMOS ÜM DI-NTIEIUO ou "a

compra demercadorias escolhidas namaioria das maia impor-tantes casas da cidadepara PAGAMENTO EMMÓDICAS PRESTAÇÕES

MENSAES.

Pi-ospecto informativo ;

K. QUITANDA 09, loja —23-9722.

TURF INGLEZO resultado das corridas

em Kempton ParkKEMPTON PARK, 9 (U. P.) —

Nas corridas cie Victor Wilddisputadas sobre uma pisr„ demilha e meia conqui/tou o pri..meiro logar o animal "Omaha"propriedacie do sr. William Wood-ward. Em segundo e terceiro lo-gare* chegaram, respectivamente,os animaes "Montrose", perten-conte á sra. Mac-Donald Bucha,nan, a "IiObau", da Latíy Berga-renny.

Concorreram á prova seta Mil-rnaes e ,-, betting foi de 415."Omaha" venceu com uma dif.íerença cie um corpo e melo sobre"Mon.i rose" o qual superou "Lobau" po- cinco corpos.

Corn 0 geu triumpho de hojeo anima] "Omaha" alcança o seuprimeiro f,uocesEo na Grã-Breta-d ha

residente á Estrada Eugenia, semnumero, em Marechal Hermes.A'a 14 horas quando o trabalho

era mais intenso, Arthur. que selanava executando serviços tie ee-tuque no'sétimo a.ndar, desequüi-brou-se e cahiu ao K61o. tendomorte quasi instantânea.' Aindafoi chamada uma ambulância pa.ra soccorrel~o, porém esta, aochegar ao local, o infeliz operárioJii havia fallecldo.

O commissario Macieira, do 5°distrlcto policial, sclentlflcado dooccon-ldo, esteve no local, tdentiifl.cando o morto e providenciando aremoção do cadáver para o n0-oroterlo do Instituto Medico Le-gal.

CAHIU DO TREM NAESTAÇÃO DE RIA-

CHUELOFALLECEU NO H. P. 8., AO

RECEBER CURATIVOSO commcrclurlo Arlstides Bar.

bosa Pinto, branco, de 37 annos,casado e residente á rua Evaristoda Veiga 144. 2° anaar, viajava,hontem, na plataforma

' de um

trem. quando perdendo 0 equill-brio. caauu ent»e os carros, naestação do Riachuelo.

Colhido pelas rodas, soffreu es-alagamento dos membros iníerlo-es e da mão direita.Lovado por umt ambulância

para o Posto Central de Assis..;ncia. ali velu a fallecer, poucotempo depois, sendo o seu cada-¦c-r removido para o necrotério dcrnstituto Medico Legal.

IMITAÇÃO A TARTARUGA

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por dia ra mc rConcurso do DIÁRIO ÜE NUlICIAi,, especialmente'icenaaiio pelo Ministério da hazenda D. O. de 19 de outu-bro de l(H4 - Pnoriduae de privilegio aiseguruilu oelo

deposito numero 14.3H4, de 29 de outubro de 1934.foden) concorrer diariamente aos prêmios todos os nabl-

antes do Oistncto Federal e Nictheroy.

RESULTADO DO SORTEIO DE HONTEM, II - 5 - 93i>.l.° prêmio: Automóvel 4.° premiu: Plano

5722 27022.» prêmio: App R.idU 8.» premiu: Med. do lue

4382 39583.» prêmio: Mac. IJost,. <j.« premiu Med. de cai

5899 6271

DUAS TENTATIVASDE SUICÍDIO

AS VICTIMAS FORAM POSTASFORA DE FERI GO

Dalila dos Santos, parda, de 23annos, easada e moradora A ruaNascimento Silva n. 99. casa 2por dcsintelllgencias com o ma-rido tentou suicidar-se, ingerindouma mistura de iodo e sal de aze-cias.

Sococrrida por uma ambulânciada Assistência de Copacabana, íolposia fora de perigo o depois de•'guni tempo de repouso, retirou-ee para a bxin residência.

— Leonor Santos, residente uoappanamento n. 84 do EdifícioMinas Geraes, á rua Santo Amaron. õ, por motivos que não qui2declarar, tentou contra a exlsten-cia, ingerindo dez pastilhas deVera mon.

Socoorrida pela Assistência, foimedicada na própria residência elepois removida para uma casa desaúde.

Verifique o leitor se o numero de fabricação do motor doseu automóvel começa com 5.722; se o do seu apparelho doradio começa com 4.3S2; se o da sua machina de costuracomeça com 5.S99; e assim por deante. No caso da coincidirqualquer dos milhares sort.ea<-Jo3 com oa quatro atiraríamosíniciaes do numero de fabricação do objecto correspondenteom seu poder caber-Ihe-â um prêmio de 1UU$UU0 em dinrieno.Para <*eciamal-o basta telephonar (23 5915). ou communicar-se pessoa,-nente com o encarregado do concurso, hoje, aasnove (ís dez horas. Feita m communicação, o "DIÁRIO DENOTICIAS" mandará pagar na residência do leitor o prêmioobtido. Todos os prêmios prescrevem hoje, áa lu noras.

Os prêmios sao pagos em cnequea "visados" contra a CaixaEconômica, podendo o leitor retirar a Importância lmmediata-mente cos "gumhcts" de qualquer das suas Agencias ou comella abrir uma conta nesse grandp estabelecimento de credito.Sendo sorteado, aproveite a oceasião e inicie a formaçãodo um pequeno pecúlio ! Ha, em cada zona da cidade, umaAgencia da Caixa Econômica,

Pelas irregularidades por nós apuradas e expostas em publi-cação anterior, não concorrem aos prêmios deste concurso asmachinas de costura marca "Singor".

DEVEM FICAR h' DISPOSI-pO DA COMMISSÃO CEN-

LTRAL DE COMPRASAs duas parcellas de um

credito destinado áacquisição de materiaes

O ministro da Fazenda com-municou ao Tribunal de Contasíue as parcellas de 1.000:000$000e 1.400:000$000, do credito cs-oecial aberto pelo decreto nu-mero 600, de 22 de janeiro ulti- 'mo, já registrado pelo mesmoTribunal, ambas destinadas a'lespesas de material permanen-1te e de material de consumo, de-vem ficar á dsiposição da Com-1missão Central de Compras, porcujo intermédio serão applicadas,'a que a importância de I200:0005000, destinada a "pes-!soai" por serviços extraordina-rios, continuará "em ser", á dis-posição da directoria da Casa daMoeda.

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TENTATIVA DEDE SUICÍDIO

Elydia Rosa Teixeira, esta.ndceMerma e coaiHicierando ser lucuravel o seu mal tentou hon-te-in contra a existência, ingerindo um tóxico, em .sua casn à ruaBenedlcto Hyppolito n. 194.

Levada ,para a Assistência,, foiposta fora de perigo, regressandoá suo residência.

Adella Fohelna, vinda de Li-moelro, Ceará, acha-so hospedadana rua Vieira Fazenda u. 61-1." odeseja falar com seu pae MiroDavid.

Solicita ã i»essoa que enviouuma carta sobro o assumpto, agentileza de comparecer ao ende-re<;o acima, o quo muito agradece.

Ingeriu dez comprimidosde sublimado corrosivoARRUINADA A SUA FIRMA, 0 NEGOCIANTE

RESOLVEU PÔR TERMO A' EXISTÊNCIAEM ESTADO GRAVE NA BENE-

FICENCIA PORTUGUEZA

SENADOA sessão de hontem do Sena-

do durou, apenas, o tempo ne-cessa rio para a leitura de umacarta que o sr. Abe! Chermontendereçou ao sr. Medeiros Net-to. Finda a le'tura foram encer-rados os trabalhos.

LIVRARIA ALVES T*OÜ,,e'grlaes e aca-¦lonii«>os Rna do OnvIdiiT n.» 168

w xnJf? ue ®bsurdo.».vêí-as trabalhar

ANEIRA y1*-

Entretanto» maior energia physicadispendem, sob luz deficiente!i

ir "==^^

Pela manliã de hontem foisolicitada uma ambulância daAssistência, para a AvenidaAtlântica. 990, residência do sr.|osé Luiz Barbosa, alto com-merciante na praça, sócio dafirma commercial A. Brandão

Alves & Cia.A pessoa a ser soccorrida.era

o próprio sr. Josc Luiz, que ten-tara contra a vida, ingerindodez pastilhas de sublimado cor-rosivo.

O MOTIVO DO GESTOAquelle negociante, como dis-

setnos acima, era sócio da fir-ma Brandão Alves & Cia., fim-dada ha 5fi annos e actualmenteinstallada na rua S. |osé ns. 24e 2fi. Lera elle no boletim da As-

i Bociação Commercial de S. Pau-' lo, do dia 4 do corrente, a de-cretação da fallencia da firmadáquella praça A. Freitas & Cia.requerida á 7" Vara do 14° Of-ficio da justiça local, com urnpassivo de 11.794:157$045.

Aquella firma devia a A.Brandão Alves ei Cia2.4R9:354$200. Significava, por-tanto, a ruína da razão social,d;rig;da pelo negociante LuizBarbosa. Isto acahrunhou-obastante, decorrente daquelleinsuceseso commercial, tambemfoi decretada a fallencia da suacasa, no dia 7 deste mez.

Pela manhã de hontem o tres-(oucado commerciante, em sua

, residencia, não resist-ndo aogolpe que soffrera, resolveu eli-minar a vida, ingerindo dez pas-tilhas do referido preparado.

Soccorrido por uma ambulan-

cia de Copacabana, foi o nego-cianto levado para o Posto Cen-trai de Assistência e após oscurativos de urgência, interna-do no Hospital da BeneficênciaPortugueza.

O sr. José Luiz Barbosa, ésolteiro, de nac.onalidade por-tugueza, e tem 45 annos de ida-de. O seu acto causou grandeconsternação na nossa praça,onde o sr. Barbosa goza degrande estima e conceito.

t-ropriedade da S. A. ÜIAK-O UfiMOT1CIAS - O. R. Dantas, pre».\lanoel Gomes Moreira, thes,lose Garcia de Moraes, secretario.

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311 OE NOTICIAS

A BÔA*™*—TTTHI' II llilll II llln liiinlill ———

I SEUS OLHOSfSKmÊggaamammmfwmm

APPARECEU O AU»TOMOVEL N. 11441Noticiámos, hontem, o desappa-

reclmento do automóvel numero11.441, que o dr. Antônio Pedro-so de Lima deixara & porta deuma casa á rua Haddock Lobo.onde realizava uma visita.

Esse automóvel foi encontradoem abandono na rua Sá Freire,esquina de Conde de Leopoldina.^endo a policia do 16" distrlctos-purado que o menor -ímirHiuRamos, de 12 annos. filho do mo-torista Antero Ramos, residente árua Bomfim n. 175, íol quem olevou até ali, por simples pilhéria.Apesar de muito criança Qulrl-no Já é grande amigo do volante

e quando encontra um automóvelabandonado, náo trepida em apro-veital-o para melhor se exercitarna direcção.

Segundo soube a policia que odeteve, Quinno já se utilizou d»tres automóveis com o mesmoílm.O commissario aconselhara-o anâo repetir a pilhorta de máo

gosto.

IPANEMATraspassa-so o contracto demia casa a rua PRIJUblNTE DKMORAES. n.« 99 sobradll emIpanema, por motivo <le viagem.

I Chavei nL> Anna/.i-m PiratA.

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Rio de Janeiro^•¦««¦'««w-tnis

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E'Um dispositivo regulamentar,

não sei se da policia, ou daPrefeitura, mas tanto faz, pro-liibe, terminantemente, que sofume nos cinemas. Mais, ain-da : exige rjue os cinemasmantenham letreiros, lumino-sos, no escuro, c, no claro,bem visíveis, eom os seguintesdizeres imperativos e insophis-maveis : "E' prohibido fu-mar". Entretanto, poucos sãoos espectadores que so sen-tem constrangidos, em Infra-eção tão ostensiva, e o certoe que, com letreiros e tudo, oscigarros, ds vezes até respei-taveis charutões, verdadeiraschaminés, fumegam escândalo-samente. Se os empregados de-licaxlamente advertem, algunsaccedem, sem resistência. Masoutros ficam irritados e, in-vocando logo o nacionalismo"Sabe com quem está falan-do ?", protestam, aos berros,offendidos mesmo. Uma gran-de empresa proprietária decinemas já tentou resolver ocaso, fazendo passar pelo pan-r.o, antes dos films do pro-gramma, amável pedido aoslumantes. Não conseguiu na-cia. Fumantes numerosos, em-«manto o pedido era lido pelasala inteira, ac.cendiam osrespectivos cigarros, riscando«s phosphoros com estrepitoproposital. Depois, cm accor-go tácito, decidiram, com evi-dento liberalidade, permittirque se fumasse nos interval-Ias. Era uma concessão aosmais Inveterados, que náo po-dem passar horas seguidas semtirar fumacinhas. O resultadofoi nullo, pois, apagadas asluzes, mai o galã arreha-tado e amorudo, começava aespichar olhares fataes paraa pallida donzella, os fogoste multiplicavam, pontilhandoae pequenas brasas a escun-dão. O dispositivo que prohibeíumar nos cinemas é, comola dizendo, policial ou muni-cipal. A policia, ou a Prefel-tura, pertença a uma, ou áoutra, não cogita, porém, defiscalizar a sua obediência,por parte do publico. Deixa afiscalização a cargo «la dire-eção dos próprios cinemas. Eacontece então o que se se-gue : os cinemas não podemafugentai-, hostilisando, a cli-enteia. Nem Ibes convém at-tntos e discussões, entre em-pregados e espectadores recai-citrantes. Preferem, assim,oontemporisar, tolerando Mas,tolerando o abuso de uns, ro-cebem reclamações de outros,intensos á fumaça. E ficamnaturalmente em situação dedifficil embaraço. O peor, to-davia, é que muitas senhoras,

n m

Ricardo PINTOapesar dos avisos o dos pe-didos, gostam, também, do fu-mar nos cinemas. O brasílei-ro adora, positivamente, o queé prohibido, sobretudo em ma-teria de fumo. Em todos oabondes se lê, em logar desta-cado : "E' prohibido fumarnos três primeiros bancos". Eesses sãos os bancos mais es-colhidos pelos fumantes. Nosomnibus, só nos dois últimosbancos o "permlttido fumar".Nunca vi um cigarro acceso,lá atrás. Na frente, sim. Ameu ver, a autoridade, quecreou a prohibição, é que devefiscalizar. Quando mais nãoseja, por ter interesse noacatamento ás suas determl-nações. E talvez fosse acon-selhavel uma campanha si-multanea, quo visasse a edu-cação publica. Muitos fuman-tes allegam : "Mas em Pariso Londres fuma-se, á vonta-do, nos cinemas. Cada cadei-ra tem um cinzeiro". Fuma-se,com efíeito, nos cinemas deLondres o Paris, que são ca-pitaes altamente civilizadas.Não se fuma, comtudo, emBerlim, por exemplo, que nãoé menos civilizada. Existempessoas que não supportam otabaco. Ora, como essas pes-soas sabem quo é "prohibidofumar" nos cinemas, têm in-contestavelmente direito dereclamar, se porventura o vi-zinho, ou o camarada que estána frente, quando não sáo osdois, ao mesmo tempo, sepõem a soprar grossas fuma-çadas. M«*leiros e Albuquer-que, quo soffria dessa Intole-rancia, contou-me que, viajan-do de bonde, um dia, teve deappellar para o recebedor. Orecebedor, ouvida a reclama-ção, perfeitamente justa, res-pondeu, porém: "Eu não digonada, que o homem estrilla".O velho escriptor tomou cora-gem e dirigiu-se ao fumante,com geito, perguntando: "Di-ga-me, amigo, por favor: jáé permittido fumar nos trêsprimeiros bancos '!" O sujeitoencarou-o, surprehendido, pri-meiro, depois indignado, sol-tou uma baforada maior, co-mo provocação, e redarguiu:"Parece que ainda não. Maseu fumo". E assoprou-lhe ou-tra baforada, bem no rosto.Os empregados dos cinemasa«ivertem, com bons modos, os«jue nâo enxergam os letrei-ros. Mas não podem Insistirmuito, sob pena de ouviremrespostas semelhantes. De res-to, ha os que, advertidos, ati-ram fora, o cigarro e accen-dem outro, tão depressa o em-pregado vira as costas. Eu soudesses, aliás...

^¦lWli^MBMBI^WKHBBWBU»*««M^"^^-*^^«^^^^¦—-^———^———————™

1 •

culos e icíericiaSEGUNDA SECÇÃO Domingo, 10 dc Maio de 1930

Seduzida sob ameaças de morteA VICTIMA NARROU Á POLICIA SCENAS DE REQUINTADA AUDÁCIA PROMOVIDAS PELO SEDUCTOR

ABERTO INQUÉRITO NO 12° DISTRICTO POLICIALNoticiámos ha dias o ra.pto da

senhora Carmen Sodéro, esposado sr. José Martins Sodéro, factcoccorrido em Nictheroy, appare-cendo como raptor o agrônomoFrancisco Maia Filho.

Este, segundo declarações daraptada, depois de ser encontra-da em um quarto de hotel, ar-rastara-a de casa, depois de in-timar seus filhos a não dizeremcom quem ella sahira

A policia fluminense está agln-do contra Maia Filho e a senho-ra Carmen veio para esta cidaderesidir com sua trma Josepha dot-Santos, casada com o motoristaArnaldo dos Santos, á rua Pe-dro Alves n. 275, segundo andar.

Parecia solucionado o escanda-loso caso, quando hontem os Jor-naes voltaram a se oecupar docasal Sodéro, devido ao mariooda senhora Carmen haver tenta-do suicidar-se, Ingerindo álcool.

Ainda assim não sahiram donoticiário policial os fact03 desensaçáo em que a familia se vêenvolvida. •Wi

Agora ô a lrmâ da senhoraCarmen que se vê ameaçada derapto por um soldado do Regi-mento Naval.

Hontem o commlssario Gouvêa,de serviço na delegacia do 12"dlstrlcto, recebeu um telephone-ma deveras alarmante. Uma vozfeminina chamava-o com urgen Icia ao segundo andar do prédioá rua Pedro Alves n 275, ondeuma senhora estava ameaçada demorto.

Sem perda de tempo a auton-dade partiu para o local, oncieapurou que a autora do telephonema havia sido a senhora Cas

i lU&i '$&*< isÊlsmzuÊswsfc". :V**#-y.'. '¦¦¦•

jS&n&i

é agrônomo, mas sim, um soldado . forçava a entrada, em sen lar,

Josepha dos Santos, a pel-seguida pelo naval Sebas-

tião Ribeiromen e a ameaçada, sua irmã Jo-sepha dos Santos.

Inteirou-se do facto, que ae re-sume no seguinte:

D. Josepha, que se achava bas-tante nervosa, narrou estar emsituação bem parecida com aquel-la verificada em Nictheroy. Oseu perseguidor, no emtanto, n&o

do Regimento Naval, de nome Scbastião Paula Ribeiro.

Residia â rua Frei Caneca,com seu marido, quantlo teve op-portunldade de conhecer aquellenaval, pois sendo elle amigo deArnaldo, freqüentava a suacasa.

Algum tempo depois, com aarepetidas visitas quo fazia, Se-bastião tornou-se intimo e pas-sou a procurar aeduzll-a, comcerta audácia.

Josepha, segundo declarou aautoridade, repelia sempre anpretenções do naval e este Insls-tia em retlral-a da companhia doesposo e dos rjuatro filhos me-nores.

As visitas de Sebastião como-çaram a ser feitas nas horas ernquo Arnaldo estava ausente oella oceultava a oste o que sepassava, receiosa de uma tra-gedia.

Certa vez, Sebastião Intimou-e»a sahlr com olle, apontando-llmum punlml ao peito.Morres, se náo me acompa.nhas! ,

O momento era trágico, mas *senhora Josepha manteve a suahonestidade conjugai e disse re-aolutamente:

Mata-me, mas nâo vou!Appareeeu alguém e o naval

interrompeu o drama para uahirprecipitadamente.

Depois disso, é ainda a vtct!ma que fala á policia, Seba3tiãu

saltando janellas e bandeiras duportas.

A proprietária da casa, quo ha-blta o andar inferior, sabedoradaquella situação, procurou evi-tar quo o naval continuasse nos3uas audaciosas visitas, nadaconseguindo e certa occaoião,quantlo a senhora Josepha setrancara em uma sala, acompa-nhada de seus filhos e da criadaMaria, Sebastião saltou para den-tro pela bandeira da porta.

Em vista do tudo isso, a per-seguida resolveu dizer algumacoisa sobre o facto a seu maridoo este foi procurar o desleal aml-go a quem pediu que não appa-recesse mais em sua. casa.

Nem assim Sebastião desistiudo seu audacioso propósito, poisdahl por deante, entrou a amea-çar de morte a perseguida e seupróprio marido.

Ante-hontem apresentou-se nosobrado da rua Pedro Alves, ar-mado de navalha e prometteuvoltar para matal-a, dahl o pedi-do de providencias que fazia âpolicia.

O commlssario pediu ao commando do Regimento Naval aapresentação do accusado á dele-gacia do 12" districto e providen-ciou para a abertura do Inquéritosobre o caso, tomando por termoas declarações da senhora José-pha dos Santos e de outras pes-soas que assistiram as ameaçao.

O fígado é uma das mais lm- |portantes glândulas do corpo.

A.s suas funeções são inulll-pias e algumas dellas aU> «les-conhecidas. Sendo assim tão va-riada e importante, a acção dofigado sobre as demais partes docorpo, 6 claro que (pialquor dis-turbio da sua physlologia, acar-retará graves conseqüências paratodo o organismo.

Dentre os muitos casos patho-lógicos do figado destacam-se a.saffecçõea biliares, que se origi-nam de um funecionamento ano-maio das suas cellulas, trazendoconsequentemente um desvio emaior viscosidiule «ia bilis, quese accumulando nos conduetosbiliares, endurece-so o transfor-ma-se em calcuios biliares. En-tupido.s- os conduetoí, a bilis nãopóde passar para o intestino oentra por Isso no sangue produ-zindo a terrível ictericia e aprisão de ventre.

Quando o figado chega a. ssaaeestado, só um recurso existe parao doente : — Tomar VITAL, CUR,a efficaz medicina allemã, com-posta chimicamente «lo quatroformulas vegetaes. VITAL CUR,amollecendo e «lesaggregando oacálculos biliares dos conduetoado figado, dissolve-os o elimina-os naturalmente, numa proporçãode 05 % «loa casos agudos. VI-TAL, CUR combate ainda a icte-ricia e outras affecçôes biliares,restaurando a Integridade « »saúde do figado.

Literaturas o informações po-derão ser requisitadas ao Depar-tamento do Produetos Scientifl-cos, Matriz, a Av. Rio Branco,173, 2." andar, Rio üe Janeiro,e Filial, á rua de S. Bento, 49,2." .-inflar, em São Paulo.

O producto é encontrado âvenda em tixlaa Drogarias •Pliarmacias,

atropelados por autosTrês victimas foram hospitalizadas

Cezario Luiz, branco, carrega-dor, je ^7 annos. casado, moradorá rua da Misericórdia 97, no pas-sar pel» rua Barão da Gamboa,foi colhido t)°r am auto, recuben-

exposta da .jerna esquerda, ir»-dura da clavicu-la e> escoriaçõesgeneralizadas. Fui uoecorrido p«M?un.a ambulância da Assistencim «depois doa curativos de urgência,

do escoriações na perna esquerda ficou internado no H. P. S

O assassinato do tenente-coronel Castello Branco0 cabo Diogo confessou finalmente a autoria do crime

A uni sarqeeto teria elle entregue a arma, após a pratica do delictof% UiS&I oai «j«t.aniv »-»-»«¦. nm- termo & confissão «

Soccorrido pela Assistência reti-rou-so depoisi para a residência,

Uma nenhora branca, apPa-sentando ter 70 annoa d» i.iadepobremente vestidt, transHavaem frente a gare Pedro II, q'i in-do foi atropelada por um carrodu praça, soffreudo um ferimento no occipltal e varias escoria-ções pelo corpo. Soccorrida poruma ambulância da Assistência.foi internada em estado dc'•schock" no Hospital do PromptoSoecorro.

Joaquim LoPes, portuguez,solteiro, pintor, de 3G a"-"os, re-s-.dente á rua Barão de São Felix8&. hontem ao atravessar á ruaMarquei de Abrantes, um auto oatropelou, produzindo-lhe escoria-çOes na região malar direita o nojoelho esquerdo. Medicado peloposto central da Assistência, ro-tirou-se em seguida.

Manoel Pinto da Silveiraportuguez calafate, de 50 annoómorador à rua João Kicardo nttmero 21, foi atropelado por un-,auto na rua Senador Euzebio esquina da rua Carmo Netto, soffrendo em conseqüência, fractura

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Três desastreslima das victimas foi internada no H. P. S.

Até ás 15 heras de hontem. aAssistência soecorreu as seguin-te? victimas de desastres:

Aurélio Gomes Macieira, ope-vario, com 42 annos. quando sedirigia ao serviço na ponta doOalabouço, cahiu de um bonde.nas proximidades da estação

Si é verdade que ocoração não envelhece,é também verdade quete cansa, dando logar áarterio-sclerose, que con-ouz o paciente á morte

prematura.Por que não viver 90

ônnos com disposição esaúde ?

ÍODALB, á base deiodo e peptonas de leite,evita a sclerose e o con-duzirá a uma velhicefeliz.

LABORATÓRIOS RAUL LEITEPraça 15 de Novem-bro n.' 42 Rio.

Pedro II, soffrendo contusões eescoriações.

Depois de receber curativos naAssistência Municipal, retirou-se para sua residência.

Cerca de 8.40 horas da ma-nhã, o automóvel que o indus-trial Ernesto Pereira divigia,chocou-se em um poste da Li-sht. na rua Conde de Bomfim,n.m frente ao prédio n. 125.

Do choque resultou ficar leve--nente escoriado o industrial, querecebeu curativos na Assistênciae recolheu-se á sua residência,na Estrada Velha da Tijuca, nu-mero 201.

Carlos de Oliveira Barbosa,de 22 annos de idade, solteiro,commerciario c residente á ruaDelphim n. 7, viajava como"pingente" no bonde linha Cas-cadura, n. 6 301, dirigido pelomotorneiro Joaquim Silva, regu-lamento 822.

Distrahido, não se apercebeuda passagem do electrico juntoas paredes de dois prédios queestão fora do alinhamento da;-ua Archias Cordeiro, resultandoser arrancado dos estribos e ati-rado ao solo.

Com fractura do craneo e se-coriaçôes varias, foi a victimasoccorrida pela Assistência doMeyer e a seguir internada noH. P. S.

O motorneiro foi preso e con-Juzuio ao 24° districto policial.

Finalmente o cabo Diogo fer-reira de Souza, confessou hontemá tarde, o crime que praticaracontra o tenente coronol CastelloBranco, commandante d° 3o Ba-taihão da policia Militar.

A confissão foi feita perante acommiaíão de inquérito presidida pelo coronel Euclydes Gui-marães e composta «lo tenentecoronel Gerson Lins de Albuquer-que, director do Hospital da Polkjia Militar; tenente coronel Julio Mirabeau, vice-dírector domesmo hospital e capitão EuricoMachado Werneck, servindo doescrivão.

Resumidamente o cabo Diogodeclarou o seçuinte:

Cerca de 16,30 horas, do dia 7do corrente, estava ao lado doquartel do 3o batalhão de infanta.ria da Policia Militar á rua LI-cidio Lago n° Meyer, «ju» ndo viu

jARMADO DE FACAPROMOVIA DES-

ORDEMDEPOIS DE FKRIR UM OPERARIO, RESISTIU A* PRISÃO

Waldemar de Souza, com 2Sfannos de idade, preto e residen-te à rua Tenente Molla n.° 39,tirou a tarde de hontem pararealizar proezas na rua Aristidei-Caire, esquina de Capitã-o Jeaus.

AH, armado de faca, ameaçavaa. todos que passavam até quediscutiu com o operário João Pi-nhelro, de 34 annos, morado* árua Menezes Vieira n.° 33, ferin-do-o com duas facadas, sendouma no peito e outra na regiãoglutea.

O soldado José da Silva Mar-quês, do Corpo Auxiliar da Po-iícla Militar, para effectuar aprisão do desordeiro, teve ne-cessldade de atracar-se com elle,soffrendo um ferimento por facana rnào direita.

Finalmente foi Waldemar leva-Ao para a delegacia do 22.° dia-tricto, onde baixou ao xadrez,depois de ser autoado pela ag-gressão e resistência á prisão.

O aggredido recebeu soecorrosna assistência e foi internado noH. P. S.

ssar o tenente coronel Castello alvejou-o com uma garrucha dedois canos, que comprara recen.temente cm Nilopolis com o fir-me Propósito do matal-o

paBranco, seu commandante.

Ao fazer-lhe a devida continon-cia que foi correspondida, ouviuaquelle militar dizer-lhe:

— Você nbra o olho, rapaz!Interpretou essa advertência co-

mo sendo motivada pelo facto dohaver respondido a um inquéritoetn que fie vira accusado de pro-fessar idéas extremistas.

Perdeu a calma e Vendo o to.nente-coronel tomar um omnvbu3pouco adeante, resolveu _ acompa-nhal-o em um auto-caminhão. queseguira a mesma direcçãò.

Na praça da Bandeira o com-mandante do 3» B. I. saltou doomnibus o tomou uni bonde paraa cidade. Continuou a seguil-o,ver.do-o saltar na rua Frei Cane-ca e tomar a direcçãò de sua re-aidencia, á rua Corrêa Vasques.

Ahi o dcclarante disse ter to.

Descarregou a arma e viu o of-ficial cahir ao eólo, ouvindo a.in-da o seu grito:

— Prendam o cabo Diogo!Correu com o intuito de coiio-

oít na garrucha uma bala queainda possuía e suicidai--se, masnão teve tempo disso por ser pre-so por um cabo da mesma corpo-raçáo.alto e seu desconhecido, oqual lhe tomou a arma e entre-g-ou-a a outro c&bo de nome Ne-ves, que ciesappareceu.

Dali foi conduzido a-o Hospi-tal cia Policia Militar e apresen-tado ao capita-o Luiz Soares dcGouvêa.

Terminou a confissão, dizendoquo estava resolvido a matar otenente coronel Castello Branco,

a d o posição Próxima, onde por saber que o mesmo o amea-cava de expulsão Aguardava ape-nas a opportunidade. que ise oí-fereceu naquella occaslão.

O capitão Machado Weriieck to-

aguardou, que elle voltasse á rua.Só ás 18 horas o tenente-coro-

rib! deixou a residência e o de-claranto postou-se á rua frente «

mou por termo a confissão do cri-mlnoso, voltando elle para o xa-drez. onde aguarda o competentedestino.

Da Policia Militar reoebemos »seguinte eommunicação:

"O Commando Geral da PoliciaMilitar transferiu para o dia 13do corrente mez a ceremonia com-memorativa do anniversario da-quella secular Corporação, quetranscorrerá no próximo dia 13.

A transferencia dessa solemni-dade que este anno se revesterla«te grande e&plendor, em virtuded» cohaboraçáo valiosa cia "Oru-zada Nacional Contra o Analpha.betismo", espontaneamente offere-clda, essa festividade não podiapiir iseo ter logar na data. preei-»,v em conseqüência da dor comque estão ainda possuídos 'xxiosos membroa dessa Corporação eem vista do modo brutal com quefoi tão covardemente abatido íandos seua officiaes, em elrcumstan-cias tão trágicas, roubado tão cedoao selo de sua classe".

Foi preso o sr,Maurício *

LacerdaPor investigadores da

Delegacia Especial de Se-gurança Politica e Social.foi preso, hontem, em sua

Syndicato Uni tivo Ferro-viário da Central do Brasil

As commemürações do 5° anniversario de sua fundação

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dt» "stock", á rua Barão do Igua-temy, 60, esquina da travessaMariz e Barros — Praça da Ban-delra (Mattoso). Tacos 1.* desde6$500 M2: ripas Peroba desde $2u«jM.l.; caibroa Lei desde $800 M.. l.;pranchões Cedro desde 35U$ M.3.; pranchões Imbuya desde 3504M. 3 ; pranchões Canella; soalho frlso3 Peroba desde 10$ M2.; forro taboas e frisos desde4$ M. 2.; taboado Paraná des-de $'«50 Pé. 2. Vendas exclusl-vãmente a dinheiro.

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PH. I

v^lfc^ o ym¦ '^otHIí- ÉÊÊÊÈ::¦::.:':¥¦::-:-?Sm tSÈí¦¦-.< --¦¦¦¦ ..ifí&S&KKíi-HÍSH

José Lins, branco, solteiro,da 36 annos, marinheiro n. 206»morador á rua Funda n. 6, quaa-«lo abravessBva pela Praça Mauà,foi colhido por um auto omnibuada Viação Exceisior, soífrendoferimento no aupercüio « no froatal além do escoriações pelo cor-po. Depois do medicado no Postocontrai da Assistência, foi inte»-nado n0 Hospital Centrai da Ma-rinha.

Antônio Rossini, italiano, ea-sado, de -U .uinos de idade, p*-«íeiro, residente á rua João Tor-«inato n, 306 foi atropelado jw»um auto na Avenida Augusto S»>v'éro o ,->offreu no desastre, feri»iiienco contuso na mão esquerdao no frontal.

Foi medicado pela Assistência.,rctirando-so logo após,

— Antônio de Almeida Pinto,portuguez, casado, de 63 annóo deidade, operário, moradoi o, ruaUarão de íguatemy n, 135, quan-do passava na Avenida do Man--gue, foi atropelado por nn autoar.fírendo escoriações do braçoesquerdo. Soccorrido pela Ashíe-tencia, retirou-iso depois dos curs.tlVOfi.

Domingos dou Santos Oliveira,do 52 annos, casado vigia da Savj-d* Publica, residente á rua Geno-ral Olympio ds Fonseca, na este-çao do üàü Matheus, passava p&l&Praçr« da Bandeira, quando foicolhido por uni auto <o soffreu íe~cimento ^q Panetal esquerdo. Le-vado para a Assistência recebeuOs curativo^ dc que necessitava.,retiraudo-se ern seguida.

COLHIDÕPOR TREMFALLECEU NA ASSISrüM'iA

A A&Jistericia. Bocoorreu, hom^rciá noite. Aristides Barbosa Pinto,branco de oS annot^ negwlante,que ao tomar u mtrein na eotaçâode Riachuelo, desequilibrou-eé '«•caiu, sendo colhido pelas voã^.e «i«comboio, que lhe deceparam toesdedeas da mão dineita, além dislhe produzirem graves contus&ííse escoriações pelo corpo.

Internado «o Hospital da Prom-pto Sioocorro, o negociante falie^eeu pouco licpois, >

O uou cadáver foi removido p»fra o necrotério do Instituto M*>dico Legal.

Todas ar, -.Tiufhertss qu*sofrem de doi«>.-< naocostas, tonluras. doresde cabeça ou irtecju-laridades da b(!xi<ja,deveriam usat semtardanca as PH.ULASDE FOSTEF.Opressiva» doreslombares e sensação d* cansaço p<«ocasião das visilas mensaiis. bemcomo inchacao nos pés e nas mãos,encontram excelente remédio nauPÍLULAS DE FOSTER. Experimente-»»hoje a bem de sua saud*.

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SESSENTA ANNOS DEPRISÃO

TACOMA, 9 (U. P.) — 0 in-dividuo William Maham foi jul-liado culpado em dois casos dedenuncia federal, como autor d(Ke«juestro de George Weyer-haeuser. Maham fo nnm?(ii:itít-mente conde nnado a sessecw:annos dc cadeia.

Colhida e mortapor um automóvel

Hontem á no'.e. o automóvel p:r-ticular n. ÍH-^SS, trafegando emgrande velocidade pela rua 2-1 «leMaio, colheu próximo & estação deSampaio, uma senhora que atra-vessava „quel! viu publica.

Sem diminuir «• marcha, o auloem questão proseguiu a iig.-m>ileixando ii infeliz :'«'-i rn com fa--•ti r» (|ue 1 "nti causaram a mortotlcntr.» «lo p«)Ui'os minutos-

A «..oil«ia do lii." districto love

sciencia do fa,.'.o e compareceu aolocal, onde conseguiu restabelecer

lidado da infeliz senhora.Tratava-se d Maria Amolia M°r-

ti -, de 49 annos. portu-ruc.a. ca-suda o residente á mesma rua emque se .eruicou o desastre, na ca-au III da aventa de > . 673.

Os peritas da D. O. I. estiverampre 'es e. '. ,)o:s da perícia, o ca--laver foi remnvidt, para o necro-lorio do Instituto Medico Legal.

•® O Syndicato Unltlvo Ferrovia-rio da Central do Brasil comme-morou, hontem, o 5o annlversarlode sua fundação, oom um pro-gramma de festejos e solemnlda-des, iniciado ás 12 horas, com ohasteamento, i a sede social, dospavilhões brasileiro, carioca osyndical.

Nessa oooasláo falou o sr. Vi-cente Ferrar de Castro segundosecretario cio syndicato.

A" noite, houve sc-stão solemnefalando o presidente Cláudio Joséde Mello, quo saudou os repre-sentamos das demala associaçõesoperárias, e sendo Inaugurados osretratos d«xs srs. Getulio VargasAg.amem.non M;u;nlh;ies, Salgado^'llho c Marques dos Reis. e doíoronel Mendonça Lima.

Acima publiiin. n>s um flagrantedo hasteamento dta paviliiõe».

Sr. Maurício de Lacerdaresidência, o sr. Mauríciode Lacerda, membro daextineta Alliança Liberta-

dora e apontado como ten-do participado dos últimosacontecimentos commu*nistas.

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níj-»»'

PAGINA DEZ — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 193G

0 SONHO DO JUQUINHA— Nilo lia muito tempo, dlsm*

o Junulnlm, lioje de manhã, a Do-na lilcoqulnhus — o Trancosovoltou puni ciisa, ú noite, quim-do, próximo ,|ú A casa, iim cava-lheiro, que vinha em sentido op-posto, fel-o parar, pedindo-lhe fo-go. O Trancoso, que estava fu-mando 11111 charuto, sacudiu acinza da ponta uccesa c apro-tentou-a no cavalheiro. Com asnoticias dc assaltos quasi dia-rios, (jiu* os jornaes publicam«empre. o Trancoso andava seis-suado e sempre receloso de serassaltado, ao vir para casa, vistoque a rua, á noite, estava quasi«empre deserta. Assim, offerc-cendo a ponta du charuto ao seuinterpellante, pasMiu a outra mãosobre o coliete o deu por faltado relógio e rta respectiva cur-rente.

Passe ,jfi o relógio, seu pa-tife ! — disse íu> liomem que,se.m tugir, foi-lhe dando um re-logio e a carente e disparandopela rua afora, sem olhar paratrás. O Trancoso entrou em casa,triumphuntc, com o relógio nnmão e sõ então lembrou-se deque tinha deixado o seu chronu-metro, na mesa de cabeceira, aosair, após o jantar !

DIZ O JUQUINHA..

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Da P. B. A.-5 podemos lou-var * seu conjuneto "Irmãs VI-dal", duo sA comparável ao das"Irmãs Medlnas" da Transmlsxo-ra do Rio. Essas moças sabemtemperar do boa harmonia as mu*slcas populares do Brasil. Vê-sequo nfto Improvisam os contra-cantos, como fazem alguns dar-tos do Radio: antes, os estudam,para formulal-os segundo as rc-gras do hom gosto.

O RADIO NA MENSAGEMDO GOVERNO

A Mensagem do governo ao Po-der Legislativo encarece o valordo radio e do cinema como lns-trumentos do cducaçfto.' Ahi so diz que está em claho-ração o projecto do "Instituto doCinema Educativo". Nilo seriabom fundar institutos somelhan-te para o Radio?

O do cinema é mais urgente,porque essa machina só tem sidoDESEDUCATIVA, o que nfto vemocontocCndo no radio, graças aasadio Idealismo dos quo o Intro-duxlram no paiz.

Mas, como muitos dos que to-muram o facho do Ilertz dasm&os desses pioneiros nfto tôm

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í Vão ser desincorporadosjos sorteados do 2; Baia-

Ifião de SapadoresD titular da pasta da Guerra

tesolveu que os sorteados do 2"Batalhão de Sapadores, prove-rne".ps da 2" Re»ião Militar, se-jam desincorporados no fim dohu-' de julho próximo, devendoa f>" kcgião Militar prov den-ci;n sohre o preenchimento dosçla-ns resultantes, fazendo a '.n-

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CATHOLICISMOPAROCHIA DE SANTA

KITAHoje começarão nessa matriz as

pregações manannas, Iniciando-as o reverendissimo monsenhorArmando Lacerda, que falarátambem nos dias 17, 21, 2*1 e 31,na missa solemne do EspiritoSanto.VENEUAVEI. CONFRARIAÜE NOSSA SENHORA I)A

LAMTADOSAA Meaa Administrativa da Con-

fraria de Nossa Senhora da Lam-paxlosa, erecta em sua igreja, a.Avenida Passos, fará celebrar,em sou templo, a festa de NossaSenhora da Conceição Apparocl-da amanhã, com missa ás 9.30noras, a que assistirá revestidasde suas insígnias.

No dia 13, a devoçtlo de NossaSenhora de Fátima realizaránesso templo, onde está erecta,a festa da Excolsa Padroeira,com missa &s 9.30 horas, offi-ciando o sr. D. Mamede Leite,Bispo de Sobaste, que a seguiradministrará o Santo Sacramen-tu do Chrlsma.

CONFERÊNCIA VI-CENTINA

Estft marcada para amanha, 17do corrente, a fundação da novaConferência Vicentina que recebe-rü o titulo de Santa ttita padro-eira da parochia.SANTA TJIEKEZINHA DO ME-

NINO JESUSSerA rezada n0 dia 17 deste mez

na Igreja de S. Francisco de1'aula uma missa em commemo-ração do decinin primeiro anui-versario da Canonização da San-Unha cio mundo inteiro, que tan-ta-* vezes tem demonstrado o amoro zelo que tem pela terra de San-ta Cruz e Por isso confia nica cmtua divina bondado vamos todoôfraternalmente unidos no mesmofervor e cOm verdadeira confiatiça o com todas as forças de nos--sas almas rogar aquella Rosa daCaridade que interceda junto deDeus que lenha compaixão denós restituiudo-nos com sua»benções a Paz para, nosso Brasil-

IRMANDADE DO GLORIOSOPATRIARCHA S. JOSÉ'

TRIDUO a SA() JOSÉ'A Irmandade do Glonoso Palri-

archa São José realizará nos diasi-J* 14 c 15 de Maio, ãs 20 horas"Solomno Triduo" em louvor aSâo José occupando a Tril-un:)Sagrada respectivamente os lllutres oradores sacros Suas Excol-Jencias Kevmas. D. Mamede Ris-po Titular de Sobaütho, Conego(Ir. Benedicto Marinho c Manso-nhor Gonçalves de Rezende, eque precederá a grandiosa festaao Ex-celso Orago, a effecluar.seno Domingo 17 ,|e Maio, com Mis-áa Pontifica! e To-Deutn.

THEOSOPHIAOS IJESTINOS DO UHASII. E

A SOCIEDADE TIIEOSOIMU-CA IlltASIl.UIIIA

R"b o titulo supra, a S. T. B¦""•' '¦''¦'¦'•' i-oriK-r.i, i-rn sua siJ*de, ,*1'¦'"X H-i-nim Air.vi „ o M «cguti-''¦' íi'1'lai. '•¦<

l'ii :;i, (,-,.-.,, ., ,,.r.•*-'i <.o:,l.*r.-n>.ia da f->*rio nue

está sendo feita polo dr. AntônioC. Ferreira.

Foram estudados, com o auxiliode projecções luminosas, us se-guintes assumptos: — 'Uma cri*anca prodígio que nasce no Bra-sil a lõ de setembro de 1S3J! namesma oceasião em que o BudaVivo da Mongólia perde a vísãuphysica".

A repercussão do phenomenono olho direito ("olho de Buddhl") da referida criança. O -sym-bolo de urna/ Fratern dade-Jinaque a mesma possue'no braço esquordo. Coração que sangra ouum peito alanceado. Troca decrianças ao nascer e o symbolis*mo dos Moysés. O verdadeiromysterio de Cagliostro e do L. P.D. A promessa ao Grande H.erophante egypcio. A prova do F"go.São Lourenço. O Escoriai e b e-lippe II. Viagem aocidentada dacriança predestinada, da Bah a aPortugal... rumo á índia O adopto de Pondcherry. O mysteriodos nomes Henrique e Helena.A "volta do Filho Pródigo" ..Uma pagina revelad >ra ou asFraternidades de Libano e deBalbock. Hespanha, Portugal eBrasil ou o mysterio das iniciaes.H. P. B."

A FESTA DA PADROEIRA DOBRASIL

Amanhã realizar-se-ã. em todoo Brasil a festa da padroeira N.Senhora da Conceição Apparecl-da. A Curip. Metropolitana deter-mina o seguinte :

S. Emminuncia Revma. o sr.cardoal-arcebispo quer que emtodas as igrejas e particularmen-te nas matrizes, sejam celebradas,nesse dia missas de communhãogeral solemncs, ou acompanhadasde cânticos festivos, em louvorda exeelsa padroeira do Brasil,por cuja intercessâo havemos deesperar todas as bênçãos o gra-ças celestiaes.

Na Cathedrai Metropolitana, ú.i10 e meia hora.?, haverá no dia dnpadroeira, missa Pontificai (]e umadae dignulades do Revmo. CabidoMetropolitano, com assistênciapontificai do S. EmminenemRevma. o sr. cardeal-arcobispo «o comparecimento dos Revmo*srs. capitularcs.

Cúria Metropolitana do Rio doJaneiro, 4 do maio de 193G _ Co-nego Francisco do A. Caruso, se-cretario do Arcobispado."

OFFICIAL DA MARINHAELOGIADO

0 mirrstro dn Marinha deter-m:nnu ao director geral do Pes-soai da Armada que faça elogiaro capitão tenente Henrique Al-berto Carlos Junior, pela oren-tação que imprimiu ao curso dfque foi instructõr, conseguindo,no periodo de tres me/es, nunis-trar nos guardas-marlnha. in-habilitados nas disciplinas deNavegação e Arrrnmcnto, enpnanientos necessaros á ohten-ção de um resultado apreciável,'(¦velando, .-i-^m. a sua compe-tem a e dedicação. i

OS PAPEIS MAISTRISTES

faz a pessoa que no embriaga.Peça i' -rrniiçOes Nobre a curaradical ,.., degradante vicio aodr. <;. tosta, ITAB1RITO —E. F, C. Ií., Minas, remetteu-do o sello para a resposta.

Designações na MarinhaForam designados pelo direc-

tor do Pessoal da Armada osseguintes tenentes intendentesnavaes: João Bapt sta CorrêaAbreu, para servir na EscolaAlmirante Baptista das Neves,eni Angra dos Reis, como encar-regado do Pessoal e patrão-mór José Corrêa da Silva, paraservir na Capitania dos Portosdo Território do Acre.

^ 1

DIGESTÕES DIFFICEISInnumeras pessoas queixam-se

de digestões difficeis, conlra asquaes não encontram remédio ef-fieaz. Fazem dieta, abstêm-se deingerir alimentos indigestos, mas-ligam bem e, não obstante, con-tinuam na mesma. A's vezes asituação aggrava-so com fermen-tações gastro-intestinaes ou comfortes azias. Tomam medicaçõesalcalinas sem resultado. A razãoó simples: todo o mal residenuma falsa dlspepsia ácida, que ospacientes julgam ser a verdadeiradlspepsia por excesso de ácidos noestômago. Nestes casos, ao con-trario do usar alcalinos, devemusar os comprimidos do Acidol-Pepslna da Casa Bayer, queresolvem, immediatamente, aquestão: —- as digestões se pro-cessam normalmente, desapparo-cendo as fermentações c, conso-q lentamente, a causa da azia,attribuida erroneamente a um ex*cesso do ácido, quando se tratavade uma deficiência.

1.212

¦fcctfSfo^tj

de 20 ás 21 horas, naRADIO J. DO BRASIL

PRF-4Os melhores cantores.As canções mais celebres.As peças immorUies ointeressantes novitln-Icspara os nutomobilistus.

Um programma <om nemorativoda sensacional prova deToms River, offerecido pela

¦¦ . ÀTrtNTIC RÉFIN1NÒ- dWWÍY,* ¦¦'*¦ ' -"• ÕF BRAZIL y,iX-:-

NO MINISTÉRIO CAFAZENDA

0 sr. Arthur de Souza Costaministro da Fazenda, recebeu,hontem, em seu gabinete, os si\«Cunha Mello e Francisco Flores-da Cunha, senadores; SouzaMello, presidente do Departa-mento Nacional do Café; e Ama-ro da Silveira.

RecreativasMUSICAL BOMSUCCESSO

Realiza-se, hoje, nessa veteranaagremiação de Ramos, uma gran-diosa festa promovida pelo grupo"Toma vergonha onde piza rapaa".

KNDIABKAOOS UE RAMOSCom uma grande festa os Ein-

dia.bri.dQs de Hamos Iniciam, osgrandes festejos commemoiatlvosdo seu vigésimo segundo anniver-sano. que decorrerá no próximodia 31.

FRATERNIDADE LUZITANIAA directoria desfia estimada agre-

mlaiçilo fará realizar, hoje umaencantadora "matinée" dansanteabrilhantada pelo "Yankee-Jazz"

BANDA PORTUGALUma magnífica tardo-nolte-

dansante será realizada lo<;o maisnos amplas alões dessa applnudl-da agremiação da Praça Onze deJunho.

PENHA CLUBSerá realizada hoje. urna rc-

unido dansante no Ponha Club.No pn>x:mo dia 10 do corrente se-ri, levado a offelto o grandlteo tes-tiva! da "AU úvt noms".

LORD CLUBO "Palácio" da rua do Rezende

serft aberto, hoje 6. noite para arealização de uma brilhante re-unido dansante.

GRÊMIO DOS CAPRICHOSOSA directoria desse grêmio fará

realizar, nos dias 16 e 17 dc oor-rente, duas magníficas festas nosaalõcs do Humaytá Club.

O DIA DO IIAIKRO DO GRA-JAHU'

Realiza-se, no dia 24 do corren.te. uma Interessante batalha deflorca. no bairro do Grajahu' na-trocinada pelo Centro de Chronlscas Carnavalescos, em commrmo-raçílo do "Dia do Bairro do Gra-Jahú".

MAUA' F. CLUBO Mauá Club fará renliznr no

próximo dia 23 do corrente umaimponente festa para commemomi» passagem do seu vigésimo torrei-ro anniversario devendo nlruia scempossada nesse dia, n sua novadirectoria

DEMOCRÁTICOSTm*A loR-ar no d!a 'JJ! do cor-

rente, no "Castello", o "Baile daHortonclas".

I sido animados dns mesmos Ideaes.I lui tambem ne."c-s-dade de umI "Instituto do Radio Educativo".

LOUVORES A' P. R. F.-4Na ultima chronica suspeita-

mos que a P. R. F.-4 Ia passa»-a Incluir ern seus programmas degravnçõcs as boas musicas popu-lares brasileiras, só porque navéspera cila liavln dado Inicio arespeito. Acertámos. E' o queverificamos nesta semana, quan-do sentimos tambem grandes me-'horas em geral nos programma*do discos. Indagámos a riizilo domudança, o fomos informados d»ine a discoteca da grande emis-íõra so acha agora a cargo dosr. Sérgio de Vasconcellos. Paraoi ouvintes do Brasil, Isso é mal»uma bella promessa da P. BI .-I Paciente conhecedor de dis-cos, "discáphilo" eminente — dl-riamos nós so nfto achássemosfeto o termo, o sr. Sérgio deVasconcellos fará que a Rad*o"Jornal do Brasil" agrade aindamais aos seus ouvintes.

ESPINOLA VEIGA.O que pôde interessar

nas irradiações de hoje:RADIO FLUMINENSE

Avisamos aos nossos ouvintesque por determina .ão do Depar-tamento de Correios e Telegra-phos, a partir de hoje mudaremosnossa freqüência para 1.320 kilo-cyclos ou sejam 227,2 metros.

Das 19 ás 23 horas — Program-ma de musicas de dansa.

RADIO CRUZEIRO DO SULDO RIO DE JANEIRO

A's 10 horas — Programma"Volta ao Mundo" — Musicas dediversos paizes.

A's 12 horas — "ProgrammaMadureira" — Musicas popularese portuguezas.

A's 21 lioras — "ProgrammaMidwest" — Gravações - Musicaallemã.

A's 21 30 horas — Rftde Verde-Amarella.

A's 22 horas — Hora certa pelocn.rrilliilo do Mosteiro de SãoBento e Programma Olymplco.

A's 22.ir> horas — Continuaçãod.. RMe Verdc-Amarella — (SâoPaulo).

A's 22.30 horas — Boa noite daRede Verde-Amarella e "Poutvous madame".

RADIO IPANEMADa.? 10 As 14 horas — Discos

variados.Das 17 ás IS horaa — Hora

allemãDas 18 a3 22.30 horas — Discos

variados.RADIO SOCIEDADE

GUANABARADas 9 As 11 horas — Program-

ma Infantil.Das 11 ás 13 horas — Supple-

mento Musical.Das 13 ás 16 horas — Pro-

gramma Sa.Iton.Das 18 ás 19 horas — Supple-

mento de "Horas Portuguezas".Das 19 ás 21 horas — Supple-"nento Musical.Das 21 ás 23 horas — "Horas

Cariocas" — Com os soguinteselementos: Conjuneto Regiona.l —Fausto Paranhos — Linda Ba-ptista — Marly Ribeiro — Jupy-r«* Santos — Waldemiro de Cas*tro — Renato Lacerda — Ser-_-\o Scnoor — Mauro de Oliveira- Felisberto Martins e DjalmaFerreira.

ATLANTIC EM PARADAMUSICAL

Hoje, ás 20 horas será trans-mlttido pela P. R. F -4 (Radio"Jornal do Brasil") o primeiroorogramma da série do audiçõesine a Atlantic Refining Compa-ny of Brazil orferece aos radio-ouvintes brasileiros.

Este programma terá a dura-ção de 60 minutos e constará detrechos solec.ciona.dos de musicaclássica, lyrlca e de operetas,além de vários números do "folk-lore" brasileiro e de Jfilins ame-rlcanos.

Quinta-feira, dia 14, ás 20 e 30horas será transmittido na mes-ma estação, o segundo program-ma Atlantic.

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Efficiencia e máxima Economia

Noticias da Central do BrasilA renda da Estrada atfingfu, no dia 8»

a importância de 704:422$300A renda industrial da Central

inclusive as estradas de ferrofiliadas, no dia 8 do corrente, at-tingiu a importância de reis....704:122$300, para mais réis305:(>ü5$900, sobre igual data doanno anterior.

PASSAGENS FOR-NEC1DAS

A estação D. Pedro II forne-ceu hontem por conta dos dlver-

yc(S3 vende-seCom 2 q. e 2 salas, cozi-

nha,., banheiro. 25x50 defundos. Todo plantado dearvores frutíferas. Preço5:000$000. Rua Serra Pul-cherio, 61, Nilopolis.

A POSSE DS DIRECTORIADA A. D. I.

Homenagens aos sóciosfallecidos

De accõrdo com os estatutosJa Associação Bras.leira de Im-¦-•rensa, terá lojjar ás 13 horas'lo dia 13 do corrente, na sua só*de provisória, á rua Álvaro A!*vim 24 Io andar, a posse da di-reetoria, eleita pelo ConselheDeliberativo.

Nesta oceasião serão inaugu-rados os retratos dos saudososjornal.stas Felix Pacheco, An-

tonio Azeredo. Marques Pinhei-ro, Custodio de Almeida, LuizMendes e Jorge Schmidt, cujosílogios serão feitos, respectiva-mente, pelos srs. Elmano Car-d.in, Julio Barbosa, Bel,sario deáouza, Raphael Pinheiro, Gastãole Carvalho e Oswaldc Orico.Para esta ceremonia estão con-vidados todos os jornalistas e osamigos da imprensa.

CTO5EN .11.

jvlaodiga

;Vque eu lhe disse:Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDREPARA A BELLEZA DOSCABELL05 E CONTRACABÈLLOS BRANCOS

sos ministérios 60 passagens, a*importância de 3:209S0OO.

Essas requisições foram assimdistribuídas:

Ministério da Guerra: — Vlntne sete passagens, na importânciade 1:579S600.

Ministério da Justiça: — Setipassagens, na quantia de 3495200.

Ministério da Agricultura:Tres passagens, no valor de rél-s290$600.

Ministério do Trabalho: — Vln«te o tres passagens, num totsJde l:03fl$600.

FOI SUBSTITUÍDO NA COMMISSÃO DK nrjSAPBO-

PRIAÇAOFot substituído, a pedido, n*

Commlss/lo de Desa.propriaçfLo,por motivo das obras da novaestação de D. Pedro II, o escre»-vente, bacharel José Pinto Pel-xoto da Cunha, pelo de Igual es*tegorta, Waldyr Pereira Villaça.

KEQUEIIIMKNTOS INDE-FERIDOS

Foram indeferidos os requer!-mentos das seguintes pessoas qu»)pediram admissão na Central:

Salvador Clarindo dos Santo*Pedro Jardim — Victoi Bu-

cheml — Morvam Lopes da SllvnDiomedos Rodrigues Leite —

Jayme Corrêa de Almeida — Vi-conte Buarque da Silva — Ma-dame Tuffy Salmn — José Bar»»

Euclydes Francisco da Silv»Joilo Affonso Ferreira e Josô

de Paula Silva.

ESTÃO CHAMADOS /» COMPARECER A' SEGUNDA

SECÇAO DO TRAFEGO

Estio chamados a compareceift Segunda Secçio do Trafego,afim de prestarem esclaroclmen-tos e receberem documentos m«tllanto recibos, os srs. Josô díMello Filho e João Anthero.

FUNCCIONARIOS SI JEITOSAO PAGAMENTO OO IM-

POSTO DE RENDAA directoria da Central deter-

minou que até o dia 30 do cor-rente, seja remettida í Secreta-ria a relação dos funecionariossujeitos a pagamento dc Impostosobre a renda, não Importandois»u. em desobrigar cada funecio-nano de enviar direc.tament* *Delegacia Geral de Imposto su*declaração pessoal do rendimento.

h Frieza Mimaé a causa de multas desgraçassombreia a felicidade da maioriados casaes. Aos Interessados, oInstituto BEAUGENDRE, CaixaPostal 8G2, PORTO ALEGRE —Sul, mediante simples pedido, re*metteríl discretamente e acompa-nliada de um GRAPHICO VIRILa sua Importante brochura "IM-POTÊNCIA VIRIL E FRIEZAFEMININA", tratando dessesumpto delicado e contendoUruri.-òi*** valiosas nuo lhes

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PAGINA ONZE — SEGUNDA SECÇAO DIÁRIO DE KOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

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Ivftá^EGREDOy L RFILEZA

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POR mfiX ffiCTORJ Mago do "Maquillage".

A MULHER PERFEITA(Segunda Parte)

Que é a belleza?Talvez julguem essa per-

runta ociosa demais, para serfeita perante uma Universi-dade; mas os professores nãopensam assim. Pelo menos, osdo Instituto do Technologiado Massachusetts.

A opinião desess senhores é,que a belleza pôde ser ex-pressa, por meio de algaris-mos. Dizem elles, que a bel-leza de uma mulher dependedo total dos seus bons pontos,íu traços. E, no vocábulo"belleza", incluem um sem nu»mero de coisas:-A contexturada cutis. apparencia dos den-tes, o cabello. a saudc, o porte€ a vitalidade.

Idearam um "guia da bel-leza", para facilitar a cadamulher analysar-se a si pro-pria marcando um numero depontos para cada requisito quesatisfaça. A mulher perfeitamarcará cem pnotos. Noven-ta por cento, já é um bomrecord; oitenta passavel; e se-tenta e cmco o máximo a quea grande maioria das mulhe-res poderá attingir.

Quer analysar-se a si prof-pria? Eis aqui as regras:

VINTE PONTOS se o seupeso e estatura estão de ac-

cordo com a Idade. Risqueesses pontos, se não for as-sim.

CINCO PONTOS, para unsolhos perfeitos. Se o globo foramarellado, risque dois pon-tos. Outro ponto, se já tiverrugas, nos cantos dos olhos; edois pontos, se o brilho forapagado c as palpebras pesa-das.

CINCO PONTOS, se os den-tes forem bons. Risque trespontos, se não tiverem brilhoe estiverem mal cuidados; edois pontos se forem mal col-locados.

CINCO PONTOS, se a bocafor perfeita. Risque tres pon-tos, se respirar pela bocea; edois. se a expressão não forrisonha.

CINCO PONTOS, se o ca-bello estiver sempre limpo,lustroso e bem cuidado, bempenteado e livre de gordura.Risque-se um ponto, para cadarequisito em falta.

DEZ PONTOS, se a cutisfor boa. Risquem-se doispontos, se a pelle, ao redordos olhos, não for suave etransparente; dois, se os teci-dos não forem firmes; dois,se a cutis não for louçan; um,se não for macia; e urn, seas maçãs do rosto e os lábiosforem descorados.

CINCO PONTOS, se asmãos forem bonitas, Risque

dois pontos, se não estiveremsempre immaculadamente lim-pas; um, se a pelle não forlisa; e dois, se as unhas fo-rem mal dispostas, ou malcuidadas.

DEZ PONTOS, se 03 pésforem perfeitos; cinco, se es-tiverem sempre bem calçadose cinco, se a forma for perfei-ta. O bordo interno, quandodescalça, deve formar uma li-nha recta, desde a ponta dosdedos ao calcanhar. Se o dedogrande não for direito, ou 03dedos forem pegados uns aosoutros, risque um ponto, paracada um desses defeitos.

CINCO PONTOS, se o ou-vido for perfeito... o suffi-ciente para ouvir uma conver-sação a cinco metros de dis-tancia.

CINCO PONTOS, se a pos-tura, quando de pé for corre-cta, com os hombros á mesmadistancia e altura, os braços

flexíveis, o abdômen poucosaliente e os pés parallelos eligeiramente separados. Ris-que um ponto, para cada de-feito.

DOIS PONTOS, se a posi-ção, sentada, for bôa. Se aparte baixa da columna dorsaldescansar no espaldar da ca-deira, marque um ponto. Ou-tro, se as mãos descansam na-turalmente, os joelhos juntos,quasi tocando-se e os pés pa-rallelos, ou cruzados.

TRES PONTOS, se o andarfor attractivo. Risque-se umponto, se o andar for pesado;outro, se os pés não ficaremrectos e paralelos, para' de-ante; e um ponto, se o andarnão for rythmico e gracioso.

CINCO PONTOS, se a vistafor perfeita, se se puder ler,por exemplo, este artigo, ádistancia do braço, sem for-çar os olhos.

CINCO PONTOS, se os ves-tidos que usar forem de estyloe côr em harmonia com o ty-po, e o corpo da figura e coma estação ou oceasião.

DEZ PONTOS, finalmente,se a saúde for bôa. Cinco pon-tos, se a indole for viva e cheiade enthusiasmo. Dois pontos,se o timbre da voz for agra-davel. Tres pontos, se sabeportar-se sempre correcta-mente, dominando-se a si pro-pria.

AnniversariosFazem annos hoje» t

Dr. Eurlco Pedroso. medicoro Lloyd Brasileiro.

Apojucan de Aguiar, filho donosso presado companheiro de re-dacção sr. Álvaro de Aguiar.

_ Sra. Alda Maria Neves, es-aesa do pharmaceutico ManocíSanfAnna Neves funcclonarlo do¦Ministério da Guerra.

Sr. Xavier Pilho, corrector4a praça desta cidade.

Dt. L-ulz Glzette Junloc.—Dr. Alcino Santos Rangel.

Dr. Dantas de Sousa L<elte.—- sra. Áurea Lacerda esposa

tío sr. dr. Renato Lacerda.Dt. Mario Toledo da Fonse-

ea, director do Gymnasio PioÍUnericano.

Dr. Prancelllno Bsxcellos.Dr. Mario Carvalho de Vas-

aoncelios.Senhorita Inis Rooha, fliha

So capitão Antônio Rooha.Leonidãs Rubens filhinho

do nosso presado collega de tm-prensa, Carlos Rubens

Sr Norberto Marques, nego-clante na nossa praça.

Menino José filho do capitãoJosé Cardoso da Silva e de suarspoe.a. cl. Francisca Maria daSilva.

AS DORES SUMIRAMCOMO POR ENCANTO

A G-. branco, brasileiro, SMannos. athleta. sem Jamais terguardado o leito por doença, foisubitamente accommettido durante o somno, de uma dôr violentanr dedo grande do pe esquerdo;dot essa cada vez mais forte epungente, que o impediu de dor-mu Easa região estava tume-faeta. muito dolorosa, e tnsupportavel ao mais leve toque Ai-cJAres generalizaram-se dias do-pois para variai regifeB da perna Corn o uso apenas de treavairos de AKTHKITOU o doentefirou completamente restabelecido AKTHRITOL. é um granuiado effervesnonte. de aaboi agraduvel Encontra-se em todae aadrueanas e pbarmaclaa. #

Menina Dlclér, filhinha donegociante de nossa praça, se.Ulysses Lemos e de sua senhora,d. Beatriz Lemos.

Sr. Antônio Rodirlgues CasaNova, oommerclnnte nesta praçaSenliorlta Ahygara Vhla-Lobos Borman, filha do sr. Io-meu Borman Borges e de d. Ber-fcha VÜla-Lobcs Bonnan Borges.

Senhorlta Conceição Cesto,filha do sr. Augusto Costa deOliveira Filho c de d. Marta Joséde Oliveira.

A annlversarlante, que gosa deestima em nossa sociedade offe-recerá, ii noite, cm sas. reslden-cia, um chá ás pessoas de suasrelações.

Fea annos, hontem o dr. Alfre-do Baker, ex-presidente do Esta-do do Rio e actualmente seu re-presentante no Senado Federal

A Interessante Lydla, filhado negociante desta praça sr. Da-vld Pires Bordallo e de sua exmaesposa. D. Lucla Pires Bordallo.A gentil annlversarlante recebe-rá muitos -ímprimentas de suasamlgulnhas.

Fez annos, hontem, a graciosasenhorlta Abigail Medeiros, ele-mento de destaque na sociedadecarioca. A annlversarlante reuniuem sua residência, no EngenhoNovo, as suas amigulnlias, numafesta Intima.

D. Laura Pernambuco Brando—¦ A data de hoje asslgnala a pas-sagem do amilversarto natalicioda exma sra. d. Laura Pernambu-co Brando, dedicada esposa do srPedro Brando, dlrector presiden-te do Lloyd Nacional. D Lauraterá certamente, no dia de hojeIneoulvocas provas do quanto seuselevados dotes de coração e de es-pirito a fizeram estimada em nns-sas rodas sociaes, dlstinguindo-a.sobretudo, como müe carinhosa eesposa amantlsslma.

Transcorre, amanhã, o atmiver-sario natalicio do oapitão JoãoBaptista da Fonseca, chefe da Dl-rectoria Geral do AbastecimentoPar esse motivo, o dlstineto afíl-ciai terá oceasião á noite de re-ceber em sua residência na AldeiaCambista, ca seus amigos e admi-rad erres.

Passa, terça-feira próxima, o an-

O LEITE SUPERA EM PROPRIEDA-DES A TODOS OS ALIMENTOS

Armários antigosMesas

Vende-se :l* hora»

de Jacarandá, pratos, taboleiros, castiçue.s, bandejas-

rua Maruuez dc Abrantes 105, térreo. Ver das 15 as

nlrersarlo natalicio do sr. CartoaLuis Pereira de Sousa, funcclona-rio da Panair do Brasil e elemen-to da nossa sociedade.

Commemorando a passagem deseu anniversario natalicio o dr.Aaarias de Araújo Santos offere-ceu hontem, em sua residênciaum chá dansante és pessoas desuas relações.

Acha-se em festa o lar do sr. An-tonio Couto e de d. Julia Couto,por motivo do terceiro annlversa-rio de sua filhinha V6ra Couto.

CasamentosEnlace José Sonto Dias - Anna

de Sá — Consorclaram-se hontema senhorlta Anna de Sá. distln-cto ornamento de nossa sociedade,com o conhecido commerciante denossa praça. sr. José Souto Dias.

Senhorlta Maria da Conceiçãollonat Rodrigues - Dr. OulllermoFrancovlelc — Realizou-se. hon-tem ás 16 horas, o enlace matrl-monlal da senhorita Marta daConceição Howat filha do sr Do-mlngos de Sousa Rodrlguee e desrua exma. esposa, d. Elvlra Ho-wat Rodrigues, com o dr. Gui-Legação da Bolívia.lermo, Francovloh secretario da

A ceremonia civil realizou-se nacasa da noiva e a religiosa na lgre-Ja do Sagrado Coração de Jesus,com a benção de Sua Excellenclao sr. Nunclo Apostólico.

Foram padrinhos do noivo oexmo. sr. ministro da Bolívia dr.Carlos Calvo e senhora Calvo, re-presentados por Sua Excellencla osenhor Embaixador Antônio doNascimento Feltosa e senhoraFeltosa. e da noiva, o sr. c>m-mandante Ernani de Amaral Pei-xoto, ajudante de ordens do pre-sidente da Republica, e exma. sxa.Alice do Amaral Peixoto.

Senhorlta Zllda Vilardo— 8rJoão Stcfano — Terá logar noproximo dia 30, o enlaje matrl-monlal da senhorlta Zllda Vilar-do, filha do sr. Pedro Vtlardo ede d. Maria Vllardo Gatto. como sr. João Steíano. filho do sr.Santol Steíano e de d. Maria Ro-sario Pullcl. O acto religioso serárealizado ás 17 horas, na igrejade SanfAnna.

Sr. Waldemar Lourenço de Vaç-concellos--senliorlta Marletta do

Nascimento — tteallza-se, no pro-::imo dia 16, o enlace matrimo- Inlai da senhorlta Marletta doNascimento, filha do sr. PedroPaulo Nascimento e de d. Eullnado Nascimento, com o sr. Wnlde-mar Lourenço dc Vasconeellce.

Os actos ssrão celebraacs natcsidencia dos paes da noiva.

Senhorlta Diluía Arlene BrasilBaptlsta-Sr. Mieclo Silveira —Effectua-se, amanhã, o enlace ma- Itrlmonlal du senhorlta Dilma Ar- .Iene Brasil Baptista, filha do nr. \Aristides Brasil Ferreira Baptista, 'ohefe de disciplina do ensino +ech-nico Municipal, com o sr. MiecloSilveira, funcclonarlo da Light, efilho do sr. Julio ValentLm da Sil-veira, official da Directoria ae En-genharia Municipal. O acto olvllterá logar ãs 12 horas, 110 palácioda Justiça, e será presidido pelojuiz da 7.a Pretoria Civel, servin-do de testemunhas, por parte donoivo, o sr. Julio Silveira e a pro-fessora senhorita Silla Silveirai. e,por parte da noiva, o tenente doExercito Alberto Gouvéa de Almei-da e esposa.

A ceremonia religiosa terá logarás 17 horas, na matriz do Enge-nho Velho tendo como paramym-phos, por parte da noiva, o sr.Lima Brandão, professor munici-pai e esposa, e, porparte ao nol-vo, o sr. Abelardo Pina da Silvei-ra,' do commercio desta praça,com a senhorlta SÜla Silveira.

NascimentosEstá em festas o íar do sr. Pe-

dro França e de sua esuosa d.Mercedes França, com o nasci-mento de um menino que na piabaptismal receberá o nome dcUnderbug França.

Theatro EstrangeiroShaw, ao voltar a Londres, annunciou logo

uma nova comediaBernardo Shaw, ha pouco che-

gado a Londres, depois de umalonga via.gem pelas Ilhas Hawaii,México o Estados Unidos, maldesembarcou, annunsiou logo

inglmm THEODUIEWOLFF

0 ÚNICO PESSARIOPREVENTIVO OUEDA' TRANQUIUDADEABSOUITA A'

tfflM'MWS0lWtl)\hSSSMxiConferências

Quarta-feira proxima, ás Ul ho-ras, realiza-se a conferpneia doprofessor Porto-Carrero, premovidapela Sociedade Unlversltaiíci doIntercâmbio Cultural do Brasil.

Será abordado pelo mestre pa-tricio. na Escola de Bellas Artes,o thema: "A energia psychologlcao suas leis", sendo franca a entra-da.

Realizar-se-á no dia 11, ás 20horas no salão nobre da Faculda-de de Direito da Universidade dcRio de Janeiro, a conferência doprof. Di Giorgio Sobrinho, promo-vida pelo Centro de Estudo? Cio-vis Bevllaoqua, da mesma Facul-dade.

A conferência versará sob o the-ma: "Deontologla criminal, base-ada na Clotypologla regional".Homenagens

Amanhã, ás 20 30 horas, no sa-lão nobre da Congreção da EscolaPolyteohnica. haverá uma sessãosolemne e publica, em homenagemao professor Aarão Reis. recente-mente íallecido.

O acto será presidido pelo ml-nistro cta Educação e terá a pre-sença de altas autoridades do en-sino, engenheiros e admiradoresdo extineto.

Será offerecido hoje, ao tenen-te coronel Severo Barbosa dire-ctor do Serviço de Veterinária doExercito, um churrasco em rego-sljo pela sua recente promoção.

O churrasco foi promovido peloscollegas, amigos e admiradores da-quelle officlal, e se realizará naEstância Veiga Cabral, em Jacaré-paguá.Festas

Fluminense F. Club — Esse lm-portante Club realiza, hoje, uminteressante "cock-tall" em home-nagem ás delegações do Club deRegatas Saldanha da Gama e doPraia Olub, de Vietoria. que hadias se encontram nesta capitalpara disputar o Torneio de Bas-ket-ball As dansas serão abrllhan-tadas pela orchestra "ImperialJazz-Band", de Aristides Prazeres

ViajantesFrancls Vi. IHmc — A bordo dotransatlântico "Alcântara", que to-cará no nosso porto no próximodia 12, terça-feira, embarcará pa-ra a Europa, em companhia de suaexma. senhora, o operoso tndus-trlal e commerciante ar. FrancisW. Hlme, ohefe de Importantefirma desta praça Hlme as Cia.

O dlstlnobo viajante vae ao Ve-lho Mundo para tratar dos Inte-resses das empresas que obedecemá sua esclarecida direcção e rece-bem os Influxos dinâmicos de sua'Iniciativa»

Scrvlndo-se da opportunidade.S. S. repousará tambem da inten-sa actividade que vem desenvol-vendo, de ha multo, em proveitodo grupo de negócios que movi-

Mme. OttraMta coítiira. vestido» ^Jk aolrée,l.alle e putHclu, fazem-se com per-relçlio. Fornece moldes, corta narazenda e prova. Rna tin Ouvidor,1C0 - 2' and. sala d» frente — Tel.:

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Bernardo Shawuma nova peça — "Genebra" —que, segundo a opinião do pro-prio autor é uma comedia de ca-racter integralmente político.

DissiS mais Shaw:— "E' quasi certo que essa peçaserá mal recebida pela critica

a qual Vae dizer, eom certeza,que não se trata de um especta-culo, mas sim do uma suecessãode palestras e conversações, üeresto, as minhas comédias nuncaestão promptas, verdadeiramenteacabadas, quando são estreadas."

Isso, porém, não o impede deescrever novas obras e imprimiras antigas. Suas tres ultimas pe-ças foram ha pouco publicadas.

São cilas:

"Os burguezes de Calais", umasórie de extravagâncias om queShaw não teve outro intento se-nao o de facultar aos actore3 umademonstração de talento.

"A viagem âa ilhas ignoradas"não é nem uma parábola, nemum drama, nem mesmo uma sa-tira, sendo uma mistura de todosesses gêneros. Como acontececom todas as obras de BernardoShaw esta tambem é acompanhada do inevitável prefacio, quedove ser, sem duvida, objecto deabominação para muitos, o ter-ror dos diroctores do scena e aalegria doa leitores e especta-dores.

Podo dizer-se que é um descan-so a terceira obra, recentementepublicada — "A millionaria', naqual o autor não desenvolve the-se alguma e somente procura dt-vertlr o publico. Trata-se de umacomedia de caracteres, como opróprio Shaw proclama, obra domais authentico humoHsmo eon-temporanco. Como se sabe estaultima comedia foi estreada emVienna durante o inve-rno passa-do e alcançou muito suecesso,embora desconcertasse o publicovlennense ainda não acostumadaaos originaes do illustre escrntorbritannico. Mas, como toda gen-te lamentasse haver sido offere

. cido na "Millionaria" apenas umj

"prato" ligeiro, não se pôde re-slstir ao desejo de provar um

I "pratarraz", segulndo-sp por Isso! a. rep res en tação de uma daa pe»I ças mais discutidas do original1 autor inglez.( Georgo Bernard Shaw ao che»

gar a Londres disse que acreditapertencor ao genero humano, maa3em exemplo algum dã U(;õps aseus contemporâneos no preiacm: de suas obras, e elle próprio con-fessa que sentiu prazer ao ser

i tratado em Nova Yorli "de velhomacaco cheio de dignidade que es-tende a mão aos outros por meradiversão".

PRIVILEGIOque tambem lhe pertenceAs amigas mais intimasnão resistem á tentaçãodc indagar o que usaMadame para ter a sualinda cutis e o coradoque lhe dá ás facesum tom dc sadia ju-ventude.Para que partecipemde seu privilegio, ellarecommenda o Póde Arroz c o RougeDAMOSEL, finos pro-duetos de Atkinsonsque tazem a mulherirre.-istivelmentc bella.

ATKINSONS

ÍÜamoset

Sttndard

BASTIDORESVARIAS ARTISTAS MOÇAS, NA

TEMPORADA A INAUGU-KAK-SE NO CARLOS

GOMESA empresa Paschoal Segieto,

organizando para o Theatro Car-los Gomes a Companhia Mai-ga-rida Max e Mesquitinha, cuja es-

tréa terá logar ainda nesta quln-zena com a revista "Pacificação",de Ary Barroso e Carlos BiUen-court, teve a preoecupação de re-unir no seu elenco figuras poita.doras de nomes festejados pelaplatéa, mas artistas jovens ainda,como convém á programmaçãoda temporada que é a de espoctaculos divertidos, ¦ de musica

CASA ESPECIAL DE ÓCULOS E PINÇE-NEZÍÍ^¦.' ~ v ÀRTHUft JACINliHO tRODRIQUíS¦¦"•% >w §RÜA SETE Dt SETEMBRO W. 47 ^ RlP DÉ JÀNEfRÍ

menta com um descortlnlo que ofez uma das figuras de malr proje-cção no selo das classes conserva-donas do nosso paiz, para cujaprosperidade tem contribuído demaneira sempre digna de mençãoespecial.

Destinando-se a Buenos Aires,com as escalas de costume, deixouhoje esta capital a aeronave "Tu-pan", do Syndicato Condor Ltda. jSeguiram na referida aeronaveos seguintes passageiros: paraSantos: o sr. Murlllo Veiga deOUvelra e sua exma. esposa, d.Dagmar Veiga de Oliveira; paraPorto Alegre: os ^rs. Augusto Ni-blaüs Júnior, Oscar Suarez Pia-merlch, Israel Almeida, dr. Clari-mundo Piores e dr. Francisco Pio-res da Cunha; paria Buenos Aires:os srs. Teodoro von Bernard Os-valdo Rodolfo Costigllolo e e ex-ma. ara. Catallna M. Santiago.

Procedente de Porto Alegre, comos escalas de costume e dentro doseu horário, entrou no seu aero-dromo a aeronave "Guaracy", doSyndlcato Condor Ltda.

Viajaram no respectivo avião,com destino a «ista capital, os se-guintes passageiros: de Porto Ale- 1gre: os srs. dr Vicente de PauloGalllez, clr. Alcides Flores SoaresJunlor, Eurlco Dornelles, coronelAlcides Mendonça Lima Filho e asta Bernd e Nair Bento Porster;oras. Eloah Dornelles Macedo Be-de Florianópolis: o sr. GuilhermeJensen e a sra. Olga Kohnle: deParanaguá: os src. Adolfo Brltto,com sua exma. esposa, cl. Maria deLourdes Salles de Brltto; e Moy- 'eés Luplon; tí- Santos: os srs. I'ar-ry Justesen e Herrmann Kieser.

EnfermosProf. Arlosto Berna — Encontra.

se recolhido & Casa de Saúde Pe-dro Ernesto, onde se submetteu auma delicada opreação, o nossoconfrade professor Arlosto Berna,conservador do Museu Históricocia Cldado e secretario do CentroCarioca.

Fallecimento»Coronel João A. tle Almeida

Gonzaga — Depois de um? vidade trabalho Intenso, na qual af-firmou qualidades que o recom-mendaram á estima de quantos oconheceram, falleceu, ante-nontem,nesta cidade, o coronel Joãc An-tonio de Almeida Gonzaga umadas flgtwas mais prestigiosas nosmeios comrnerciaes e no selo d»sociedade carioca, de que era umdos elementos typioamento repre-sentatlvo.

O coronel João Antônio de Al-meida Gonzaga foi por multo tem.po um dos directores da antiga.Companhia de Loterias Nacionaes.usufruindo uma reputação e uma

.situação especial nos üircuj03 II»nanceirevj do paiz.

Falleceu oom a idade de 75 an-nos, deixando viuva a exma. sra.d Alice Guimarães Gonzaga decujo consórcio teve os aeirulateo

filhos: d. Zella Gonzaga Peixotode Castro, casada com o dr. An-tonio Peixoto de Castro; d CecyGonzaga Gomes Dias. casaaa como dr Affonso Gomes Dlaa; dfJoão Antônio de Almeida Gon-zaga Junlor, casado com d Syl-via Guedes de Almeida Gonzaga,sr. Ademar Gonzaga, casado comd. Maria de Lourdes Gonzaga; d.

moderna, do scenographia bonitae de "sketch3", canções, bailados,tudo com o intuito de alegrai oespirito do espectador num anvbiente galante e distincto...O publico pôde contar que natemporada de revistas e operetasque o Theatro Carlos Gomes vaeapresentar, o repertório, pelo seudesempenho e sua apresentaçãogeral constituirá uma fonte dealegria e prazer para os olhos e

| ouvidos.1 ..De accòrdo com o critério de| reunir "vedettes" moças e elegan-| tes, a Companhia Margarida Max

Mesquitinha apresen'arà entra1 seus elementos principaes —uy Martinelli, a joven artista

uo jâ tem sido "estrella" de com-anhias do revista, do opereta e

i comedia.Margarida Max — Guy Marti-

nelll — Maria Costa — Rutb Kan-gel — Oterito de Naya — GabyFaleone e outras artistas, Inelu-sive interpretes dn papeis carlea-tos e cantoras do samba e damusica popular consagradas no"broadcastlng", todos os elemen-tos femininos na companhia doTheatro Carlos Gomes, emfim, se-rão jovens E' uma companhiade gente moça, a que vae estrearcom a revista "Pacificação", nes-ta quinzena, no Carlos Gomes.

"VIEUX COLOMBIER", NOTIIEATKO MIINUJIPAL

Continuam aberta.s na bilhete-ria do Theatro Municipal as assi-gnatura-s para as dua» sériea deespectaculos da temporada frnn-ceza de comédias do Theatro duVieux Colombler — (Theatro Re-né Rocher).

As assignaturas para os oitoespectaculos nocturno» ©stA sen-

SM^SX^^^aawBwssEss

Coronel João Antônio deAlmeida Gonzaga

Maria Gonzaga dc Mello Pinto, ca-sada com o dr. Dario de MeMoPinto; d. Allco Gonzaga ScareaDutra, casada cam o dr. AlonsoSoares Dutra,

Deixa o íHustr» morto uma nu-meras* descendência, constituídapor quinze netos, dois bisnetos,além de sua irmã, d. OrmlndaGonzaga.

O enterro, que ealti da reslden-cia do morto, teve um numerosoacompanhamento de pessoas damaior representação na sociedadecarioca.

Missas1.° Tenente Antônio de Siquel-

Campos — Serã celebrada, ama-nhã ás 9,30 horas, na 'greja daCandelária, missa em suffragio daalma do 1° tenente Antônio deSiqueira campos.

ds costureiros ria modaSOARES & PEPEEUA DO OUVIDOR, 127, 1.*

do feita livre do qua.quer comi'promisso com os assignantes d*anno passa,do, P0I3 que o prazo d<preferencia já foi encerrado.

A venda em conjuneto pana aíquatro únicas vesperaes aindaestará 3ujeita ao prazo de pre»ferencia ,para os assignantes doanno passado até a próxima quar»ta-feira, áa 17 horas.

Ern ambas as assinaturas ôgrande o numero de assignantes.COMEÇA DEPOIS DK AMANHA

A VENDA DE BILHETESPARA A ESTRICA DE"PACIFICAÇÃO"

Esta, fixada a data de sext»»feira, lã do corrente, para a ea-tréa no theatro Carlos Gomes, daCompanhia Margarida Max eAfesquitnha, com a revista —"Pacificação" — de Carlos Bittea-court e Ary Barroso,

Além do numeroso elenco d«actrlzea, actores, bailarinos, £empresa Paschoal Segreto con»tractou para o quadro de atira»cções do elenco a "divette" ar»gentlna Lúcia Montalvo e o"chansonler" e bailarino excen-trlco Da Ferreira.

Um conjuneto negro « ainda,uma cantora "follt-lonsta", bra»sileira. Integrarão o conluncto deattracções no elenco encabeçadopor Margarida Max e Mesqultl-nha.

A venda do localidades para otespectaculos de estréa começa 8ser feita depois de amanhã, ter-ç.a-feira, na bilheteria do TheatroCarlos Gomes.

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PAGINA DOZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS. DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

THEOPHILO DE ANDRADEHontem, sabbado, o mercado do café funccionou em Bolsa

única. No contracto "A", registraram-se altas de 50 a 75 réis.Foram negociadas 2.500 saccas. No contracto "B", registra-ram-se altas de 50 a 100 réis. Não houve negócios.

No disponível, o typo 7 foi cotado a 11§700. pelos 10 ki-los. firme, com 1.281 saccas de venda, até ás 11 horas. A fi-xação deste preço, que muitos corredores contestaram, porestar acima da média do mercado, foi conseqüência de nego-,'ios feitos pelos "interventores", no momento em que a com-missão de preços deliberava.

Em Santos, a Bolsa funccionou com altas de 25 a 75 réis,sem negócios.

A technica das intervenções em Bolsa.Em principio, somos, e sempre fomos, oontra as IntervcnçOei

officiaes no merendo do café. Foram as Intervenções e as valo-rlzações p«>r melo dellas levadas u cffclt», quo arruinaram aspossibilidades do nosso principal produeto e nos atiraram nesteclpoal enimarunhudo, «le que em vilo nos procuramos libertai, lincerca do «Inco niiiios. O passado ainda 6 muito recente para quese possa ter u prctensiio de rceditul-o, sem rencçôes e protestosdas pessoas sensatas.

Quando cm 1081, nos encontramos emparedado pelas mon-tanhas «le café, creou-so, sob o nome do Conselho Nacional do

Café, um organismo — em má hora transformado, positivamente,em uma repartição official — para o fim de liquidai aqnellnumontanhas, sem maiores abalos para n lavoura, e reconduzir nosao caminho dn livre offcrta, unlco que se faz mister paru o bomandamento dn economia. So foi esse o pensamento Inicial, sefoi esse o rumo primeiro seiruido, «5 lopico que o antigo Con-solho Nacional do Café hoje D, N. C, nilo pôde Intervir n«»mercado a nilo ser para regular o escoamento das safras onpara retirada das sobras ent Tio existentes.

IntcrvençRo dlrecta em Bolsa s<*> se poderia ndmlttlr emcaso de "defesa", tsto 6, para npnrar ffolpo» desfechados porgrupos poderosos, que pretendessem modificar, em proveito pro-prlo o em detrimento da collectlvldade, » rtlreenfl-n doa nrecos,para cima ou para baixo.

Outra funcç&o Intervcntora póde-se ainda conceder & repar-tição official do café, ou seja, a retirada, mesmo cm Bolsa, delotes Impróprios para a exportação e que estejam sobreenrre-pando os "stocks" das praças. Foi por Isto, quo applaudlmotia retirada dos "canudos", processada ba mezes.

O que se nfio pede admittir, em face da stl doiitr'na, porém,ê a Intervenção official no mercado, com os dinheiro* da lavou-ra, paru garantir lucro certo a mclu dúzia de interessados ouvalorizar "stocks" financiados por alto preço a bancos ene.»-lacrados.

Taes Intervenções, ultra-valorlzadoras, além da Injustiça queencerram para com aquelles quo delia nfto mais se podem be-neflclnr, desorganizam o mercado, sustam a confiança o fazemcair as exportações, como está acontecendo de janeiro para câ,época cm que as nossas remessas paru o exterior baixaramde 1.400.000 saccas, para pouco mnls do 1.000.000.

São de todo condcmnavcls.

Feita esta resalva primordial, temos o pesar de verificarque us intervenções que o O. N. C. vem fazendo, dc algum

tempo a esta parte, por Intermédio de certas firmas, no mer-cado cafcolro, nfto tem obedecido a uma bôa technica. Da ma-nclra por quo o assumpto tem sido dlrlBl<l<.. enormes serio asdespesas feitas e a fazer, para obter resultados rolutlvanientepareôs.

Nn verdade, as firmas Intcrvcntorn». desde que Iniciarama sua acçio valorlzadora nesta praça o na praça do Santos, têmcomprdo cm todos os mezes de précil«», sobretudo nos mezesfuturos. Convenhamos que, desta maneira, nfto será possívelobter exlto lmmcdlato, — exlto, bem entendido, — adoptundo-seo ponto do vista Intervenclonlsta.

Para levantar os preços do uma mercadoria na Bolsa, bastocomprar Intensamente — além do disponível — no mex presentee no mez futuro lmmcdlato.

Ma» nfto fi Isto o que se tem feito na Bolsa do Rio. Ascompras no disponível só recentemente foram Iniciadas. Em ge-ral, os "Interventores" preferem comprar para entrego nos me-zes futuros tnals remotos, deixando, multas vezes, cair o mezpresente. O resultado c que os especuladores encontram, nftoraro, margem para vender no futuro, cobrlndo-se desde togo

A continuar a tacticu até agora seguida, os "interventores"terminarão comprando toda a safra futura, deixando ao "deusdará", o presente. Nestas condições, nfto haverá dinheiro quechegue e o D. N. C. terá. esgotado os suas disponibilidade».ant,es do levar os preços ao ponto pretendido.

Os "Interventores", como simples Intermediários que sfto donegocio, têm um Interesse: o de vender o máximo possível, poisquanto mais vendam, maior seril a commlssfto auferida.

Por que o D. N. C. nfto estudo o assumpto mais do perto«9 não dá dlrcctrlzes mais precisas aos seus prepostVts, obrlgan-* do-os a mudar de technica?Sem Isto, nu a Intervenção nüo dará os resultados desejados

ou Irá custar milhões.

iseio, propu CÇAO E FINANÇASMERCADO CAMBIALLIST*. SO d., 4 31/128. 5S$1S1; á v-. i 7'G4. 503347

DOLLAR. US810 - ESCUDO $530Hontem, o mercado (' cambio official abrftu e rc-

jru cm pooição cataa- O i" eo do Brai.il em co-br.- .; Ja-'ou acar -obre. Jj0.»dres a 5SÍ>131 c com-prar a 57S340 por libra c a llí por dollar- A' vistao JoKar se cotava a . \S10, a peseta a .. 'J. a libraa 58$:'47. o f ir;.- ri SSr"0 c reichs. ark . ""flC", ba-se. em que ficou o mercado calmo, ás 11 % horas,quando o deixámos, nc e dia.

O llanco "i Brasil affixou as seguintes taxas parasaquesLn, a 90 d. . .Libra á '"ta .Libra, enbo . ,P""«*- á vista.FrancoMa icoFr o suis-o .

5SÇ181¦",*34.5SS45I-1*; "

Cv8$7ül3S84;

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lrl»'sendo . ,

inco belga'esetajso arg-, papol ,*so uruíruayo. .

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Para as suas coberturas o Banco do Brasil com.prava:

LibraDollar.

Libr .Dollar.

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A' VIS-TA

575340l'.$3P*

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onm 78C0•'•'i -o Sl]lo=0 . &$~l~l

Marco 3S50Ibelir- O - '* •

i nrç.. pape! 3$37i"so urueuayo. r"-r

CAnr>TT?AMMAbra -—ífilO

1 'lar H?":L'" .... o . SO1"Peseta ..... If57l.Escudo .....

A's 1° 1,iras o mercado fechou Inalterado.OURO — O Banco do Brasil adquiria, hontem, a•*"'>" 'le ' ¦ H' na hase do t.U J/l 000. pm bar

ra eu -" - dado, a """00.

Câmara Syndical dos Corretoresi. do r*AS"-*oPortugal . è .Ilo'.fr:ca, ouro ,'¦jissa.

. .Hollanda . . .Canadá ....R. Maric. . . .

"!LI|..SO OFí '.'

OFFICIAL A VISTALondres B8$203í .-a York .... L37C7Paris S779^"omanha. . . . 3$õi>0V. Marl«; 3?70ü

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12Ç05017Ç8004S1225$õ()03Ç341$744459268SI505Ç23Ü

L I V li Ena Arnrr-uRA. sr :o — mercado fraco

LIBRA. 88S80OALriu e regulava, hont.m, f:..co o merendo mone-

tar .) !'b . di. Em í essas foram feitos negócios devulto, apenas r lar o nesse serviço os saques se fa-zi :m, nos vários bancos, a 8SS800 por libra, a 17$S20por dollar e 1ÇI73 por franco. As taxas de compras«.ram as de 88Ç, de 17?C20 e de : "173 respectivan«en-te ba;es essas em Jo deixa-— -s esse mercado malcollocado e fraCo, ao mei0 dia, no seu fechamento.^in'o de ustume.

Vigoraram na abertura ns «egutntes taxas de efl'*'-mo livre, nos bancos estrangeiros;

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° . S1SS

forluga. .... $.09 Polônia . . . "

3?42()'ortugal pro-. , $816 Slovaquia .... $745lespanha .... 2?445 Monteviddo . m 8?4UU.. panha. prov. . 25445 B- Ares. papel". 4$93oSuis-a BÇ.SO Japão C?205Hollanda .... UÇ990 > oinpensação , .. .u.

MER»"-') • de M1EDASLibra, papel . . . 918122 Reichsmark, pap. 6$933Dollar, papel. . . 18$27-1 Lira, papel. . , 1S21-1

.»n ), papel. . . 1.Ç187 Peseta. papel. . 2S^8iFr. s-isso papel. 55783 Coroa din., papol 4$J0;>Escudo, papel . . $831 Zloty, papel . . 35350i'eso arg., papel . 4$959

AGK» DA PílATNPrata ^o Império 150 190 %Prata da Republica.. 9u /0 110 %

EM S A N 1 O SRESUMO OO V •~/\no l>K {'"""IO

SANTOS, 9. — A's :" horas o Banco do Brasil com-irava libras a 57$540 e dollares a 11$610.

EM PAKISPARIS, 9- — Não .uneciona ao. sabbados este mer-

EM LONDRESLONDRES, 9.

ABERTURAA* vista, p/hbra: Hoje Fech ant.

S/Nova York 4.99 00 4 «7 76S/G.-nova 63.02 63 >7•VMndrid 36.62 86 VS/Paris 76,75 75 e?3'Li boa 110.12 110.12á/Berlim 12.33 12.3jS/Amsterdam 7,40 7 37S/Berne 15 46 IS 3bS/Bruxellas 29.25 Ü9.25

FECHAMENTO (13.37 horas-A* vista, p/|ibra: Hoje Fech ant.

S/Nova York 4 )'i 87 4.97.7;.á Gênova e.S 37 63.r.i/Madrid 36.50 36 513/Pans 76.62 76 CL-* 1-i'boa 110.12 110.uS^Berlim ,. xzil Ví 3]S'Amsterdam 7.38 7 3',S/Berne ,*) .. 15!-12 15 3('S/Bruxtllas 29 25 29.25

IttEGIUMMA FINANCIALTaxa de descontos: Fecham. nterior

«ti. ¦• .«erra *4 % 2 "/,Banco da França 6 % 6 %f'" de -l" t> % 6aanco dn Hesnanha. .. ,. «8 % 6 •?,danço da Al'emanha 4 % 4 %

Banco Financial Novo MundoBalancete encerrado em 30 de Abril de 1936 da MATRIZ E FILIAL

A C T I V O

ACCIONIStÃS <Cnpitnr*a realizar)Letras Descontadas Letras a tJobrança Letras & Cobrança M. Letras cm CauçãoEmpréstimos »\ c/c com Caução ...Filial de S. Paulo Correspondentes no I'alrValores em Cauçfio Valores DepositadosUyputhecas Acçõc» om CançãoTítulos de Conta 1'ropria Diversas Contas

CAIXA

3.0009.773!í. 337

47.191

18.4974.699

13(116.329

1399.678

702.3113.782

:0O0$0OO:423S800:717íf6SO: 6595200:766$20O:540$20U:568Ç40(I:525$30O:765$30(l:300$lOO:<ll)ll$000MIOOSÜOO:B75Sfi50:2099780

Em moeda corrente noBanco

Em outros Bancos ...Vo Banco do Brasil ...No Thesouro Nacional

7.815 :!l IS?*) a*.B84 :44!l$000407:011$3OO600:000S0OO 9,B06:772$.'I50

87.458:828Sa:i0

PASSIVO

Capital 12.000:0005000Fundo de Reserva 60:015$100Fundo para IntcgrallzaçAo deAcções f}0:0155100DEPÓSITOS:

Em C/C com juros 27.080:1025321Em C/C com Aviso Prévio 303:8715200Em C/C Limitadas 945:H03$3(h;A Prazo 1.639:9535009Credores por Letras A Cobrança .... 4.921:6185350Credores por Letras A Cobrança

M. 4 :G59S200Credores por Letras em Caução 4.607:8655500Credores por Valores em Caução .... 16.329:7655300Crcdi.rcs por Valores Depositados ... 139:3005100Credores por Valores Ilypothcca-

dos 9.678:0(1(15000Caução da Directoria 70:0005090Filial de S. Paulo 1.B10:8455800

Dividendos :Saldo do 1." dividendo 3:3005000Diversas Contas 5.093:7145(150

87.158:8285930

^mVmammmWmaÊam^aÊÊMm^ammXmWm^mWm mmm""VnammmmWmVaMm^msammrammF'~~

BANCO DO BRASIL-RIOTAXAS PARA AS CONTAS DE DEP0SÍT0S

Com juros (sem limite) 2 %Deposito inicial Rs. í:000$f)00. Retiradas livres. Nâo rendemluros os saldos inleriorcs a esta ultima quantia, nem as contas >liquidadas antes de decorridos 60 dias da data da abreturaPopulares (limite de Rr. 10:000^000) .' 3% %

a. a.

a. a.Deposito inicial Rs. 100$000. Depósitos subsequentes mínimosRs. 50$ll()ü. Retiradas mínimas Rs. 2(l$000. Nâo rendem jurosos saldos: a) inferiores a Rs. 5()$t)(lü; b) excedentes ao limite,e c) encerrados antes de decorridos 60 dias da data da abei tura.Os cheques desta conta estão isentos de sello desde que o saldo,iao ultrapasse o limite estabelecido.

Limitados (limite de Rr. 20:000$000) 3 %Deposito inicia! Rs. 200$000. Depósitos subsequentes mínimosRs. f()t)$0(io. Retiradas mmlmas Rs. 50$000. Demais condicõt*idênticas aos Depósitos Populares. Cheques sellados.

Prazo fixode 3 a 5 mezes 2J/2 % a. a. — de 9 a 11 mezes .. Zl/2 %de 6 a 8 mezes 3% a. a. — de 12 mezes %

Deposito mínimo Rs. 1:000$000De aviso ^ &

Aviso prévio de 8 dias para retirada atè W:000$000, de 15 diasTe' ÍITmZ' n

2° tas att 3nrÍ"m"00 e de 30 dias %a „%Tsde 30:000$000. Deposito inicial Rs. / :000$000.

Letras a prêmio — (Sello proporcional)Condições idênticas aos Depósitos a Prazo fixo.

O BANCO DO BRASIL faz todas as operações bancarias:contos, Empréstimos em conta corrente garantida, Cobranças, 1ferencias de fundos, etc.

Rio de Janeiro, 8 de Maio do 1936JOSÉ' MARIA FERNANDES AUTIICR DE CASTRO

Dlrector-Presidente Dlrector-OercnteF. FERNAN DES RCBIO

Chefe da C untnbilidadeFILIAL D li. S. I* A ü L O

DOMINGOS FERNANDES ALONSO JOAQUIM ALEGRIA DOS SANTOS CALLADODirector Gerente

' idres X mezes .... 1V16 9/10 '.'•'m Nova York 3 mezes t/e. 1/8 1/8 %

vjnva V»'' :«. niezes t/v.. »/lt, a II! 7,rjornlre-, s/BruxeMas, á v- £ 29 iô '.9.ü5ílenova s/Londres, á v.. £. . 63 32 63 241ndr'il. s/Le-idres, á v.. £. . 36 50 36 50".enova, s/Paris, á v.. 100 frs-. 83.60 83.60

-«•.a 6'L'inilres dot £ t/v.. 110 20 lit üüsüo.i s '.nii-ltes not £ t/c.. 110 00 110.00

EM NOVA KOKKNOVA YOIUC 8.

FECHAMENTO (1507 horas)Taxa teUgnipliica: Hoje Anterior

X Londres, por l"ira 4.9,-.87 4.96 87j/Paris, por franco 6.58.37 6.58.62

C.iova r ..." ( min:.l). 7.87.00 7.8'i.OoMndriil. por peseta 13.65 V.i «,;

S/Amsterdam, por florim .. .. 67.44 67.41?/Berne, por franco 32.31 32.49

ux.üas. p franco 17.04 17.0a3/Bor" t, por marco 40.46 40.39

NOVA YORK. 9.ABERTURA (9.30 horas)

Taxa telegrn-'"a: Hoje AnteriorS/Londres, p r libra 4.98 *>5 4.98.87'./Paris, >r franco 6.58.37 6.58.37VGnnova, por li.a, (nom:..^l). 7.86.00 7.87.00¦'Madrid. por peseta 13.64 13,65'. '.msterd-Ti.

por florim.. ,. 67.46 67.44S/Be', a. por franco 32.30 32.31

I' uxellas, • or franco 17.03 17.04VBerlim, or marc> 40.48 40.46

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES. 9.

FECHAMENTO (10-19 horas)Taxa telegiu(,hna: AnteriorLondres por £ p. t/vend» 17 02 17 02uondres «mr £ o t/con o- iJ.OO 16.00

EM MONTEVIDE'0MONTEVIDÉO, 9.

FECHAMENTO. axa tc!,,nrra íen: Hn!e !»••••••<

VLondr por £ ouro, t/v.. 38 5/16 38 5/16'/T ndres, por £ ouro, t/c.. 39 9/16 39 9/16

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Des-rans-

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BOLSA DE TÍTULOSMOVIMENTO DE IIONIEM

APÓLICES GLKAES6 Uniformisadas, de 1:000$. 5 %.. .. 759$000

83 Idem, idem, idem, idem 760$00036 U.v. emissões, do 1:0: Ç, 5 %. port. 76V!í00o73 Idem. idem, idem, ide: 761. JUo

104 Idem, idem, idem, idem 769$0002 Reajust., t ?, 5 %, pt, c/4 sem. v. 3.' ','. UO

119 Reajust.. 1:^00$ 5 %, pt., c/4 ¦• *• 745$()0022 Idem, idem, idem. idem ,, ,, ,, ,, 746S000

ft« .« lIMüs75 Empréstimo de 1906, portador.. .. 140$00050 i; e:tim0 (' 1931, portador.. .. lWípOOO50 Idem, 'lem( idem 170$Ü0010 I em, idem, i«kr 17at!0ü0

5 ;' ir. idem, iJom ,\ ,. ,.' it #> ., 174$00026 Decreto 1.933, )ortador, 8 182ÇO0O

500 jjretc 3CG4, portador, 7 158Ç000ESTAHUAE8

10 Mi as. de 200$, 5 % pon., 1934. .. 156$500: i.le-n, idem, iilem 157?000

55 Pernambuco, de 100$, 5 %, portador 9h$00040 H'« .e OS, 8 ry, pnitai' 405?00046 São Paulo, de _...,, 5 %t portador.. 189$00()

244 Id i, idem, idem, jdcm 1905000OultKiACOES

20 -" .-^ouro, de 1:C0$, 7 %, 1921.. .. 981S00O86 7r..:..uro, (le 1:000$, 7 %, 1932. . .. l:011$00o

ACCOES DE BANCOS41 Bai.co do E'-'asil 885ÇO0O

íla 4 du B.asil 390$000ACCOES DE COMPANHIAS

100 *-a. Pclrop-'"-na.. .. .. 145$000DEHE.N1 llKES

200 Ci I. .. ; jo ..mos 189$U00VENDAS TOR ALVARÁ

A. ''•lifurmisadas de 1:000$, 5 %. 7598000Idem, idem. jdcm. t«]Rn, .. .. _ .. 7G05000

PREGO-T DA CO'"'APÓLICES Vendod.

Unifortnisadas 763Ç''00.ajustamento, c/4 sem- ven ¦¦ 747?"00

'.eajustarrento, c/3 sem. venc. 720$000•'ajustamento, c/2 sem. venc- 697$000

D'veri ., emi ;õ«,^, noir"- íes.. 77"*" 0Diver 3 em:s:." =, portador.. 770S000Obrijjrações do Thesouro, 1921. 9Sô$U000'>rioaç<" do rhcsuur«., 1930.C:..'^aeões do The. ..ro, 1932. 1:012?000OS-iirações Ferrovi'rias l:()"'KikObri.açc Rod< iaiias. "-m.. 740?000' Ei..restim0 de 1903, portador. 748§000

MUNICIPAESI Lib.as 20, portador 404$000I Lbras 20, nominaes 380$U00! Empréstimo dj 1906, portador. 140$000í Emprest' j de 191' portador.

IJ pre-.timo de 1.17, ,; idor.E""prestr > d ir:0, .oitador. 138$000Empréstimo de 1931. portador. 172^000Idem, idem. (cautela d. ia). 17.>, juODecreto l.r'',2, 7 "'„ ir'$000Decreto 1.550. 5 163$000Decreto 1622 6 151$U00D-ercto 1-933, 8

1 r j 194(1 7 De- •"?o 1999. 7 16"?000Decreto 2.093, 8 Decreto 2.097, 7 Decreto 2-389. 7 P .reto ? 4, 7 lr<?$500Bello Horizonte, 1:000$. 7 %. 700SOOO«j ra vai o ——'etn.po1 1-918 .. °rrto Alegre de 500$ 8 %. .. 4708U00Porto Al.^re. de 1:000$, 8 %.

ESTADtlAESOl-lg. d "inas, 1:000? 9 %. 890f""9K 200$, 5 %, port.. 1934.. 157S00OMinas, 7 %• nom. e port .. ..Minas, 5 ',' nomini Mir -. " ~'o, ncivi'iiaes, ant ^'asDecreto 9.862, 5 %. portador.. — -Decreto 9 C8. 5 r/o> Jminaeg. ——Decreto 9 " .5, 5 ?é. p«. 'lor..Pernambu-i. r< . -"*"inO. 5 %. Sf-^llOOPaulLtas, de 200S, 3 %.. .. .. 189$000Ln rmi. --.^ ,|p |-00n$ t %,

S. Paulo. 1.» série 930$000P ¦¦• de. 1:0 \ R "/,. ' <=• <"l 81' 0Espirito Santo, de 1:000$, 6 Espirito Santo, de 1:000$, 8 810$000Rio, 10C;. 4 Rio. de 500$ port. 8 Rio, de 500$. port- 6 tt.. l:'*0ii$ 1 %, (dee. '.'316). 8705000

ACCrtESBanco do Brasil 39OÇ000Banco Penvisla ——¦Banco portuguez, nominaes. ., 90$000'ir > Ttuguez, Dor'nri«ir. ..Ilinro M<" ,:' Banco dos Funecionarios .... 63?000Banco do Cm nu :io.

ESI DE KEKKOM*. .as do S. Jeronymo 95$000Vietoi-a a MinasEst. de Ferro Paulista 225$',')0

COMP ÜE TE( nosjardim Botan .0 intowal.. .. 1808000lardim " tanlco c/6 % .. .. Í*í*li(l0Brasil Ir''"«trinl 495$000Progros; o Indcstrial

""•« F't.ril,f"-ufact 200^'iflOPetropolitana .. 150$000cs peiu ti(.-« 24níutiüTaubaté Industrial ——São Pedro )] .. 50(ISIKIOC; "Iam. 12** "1Aüianço ÍOOSOOONova America 260$000Corcovado 7ü$000

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CompTr.760$0007'. JU718$00o695S0OU76i$00076SÇ00O984$0Ü0

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DA EUROPA PARA A AMERICA DO SULRIO

DÊ JANEIROPROCE- ã

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DENCIA g NAVIOS <pt»

PORTOS

DESTINO

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MAIO

Santos . ,Londres . .Amsterdam.Gênova . .Hamburgo .Havre . . .Londres . .SouthamptonHamburgo .Gênova . .Londres . .Gênova . .Gênova . .Hamburgo .Amsterdam.

10 |" I" I14 |14 |15 |18 |18 |19 |23 |25 |25 |26 |27 I

MAIO MAIO

Santarém ... 11 B. Aires . 23-3756High Monarck 11 B. Aires . 23 <!1BJZaaland . ... 11 B. Aires . 22 mtmNeptunia. ... 14 B. Aires . 23-óiM?Cap Norte ... 14 Antuérpia 23-482'«Eubôe .... 15 B. Aire3 . 23 1965Almeda Star . 18 B. Aires . . 23-5988Almanzorra . 18 B. Aires . 23-2161M. Pascoal . 19 B. Aires . 23 Õ1J47Mendoza .... 23 B. Aires . 23-2930H. Chieftain . 25 B. Aires . 23-2161Kerguelem ... 25 B. Aires . 231965Augustus. ... 26 B. Aires . 23-5840A. Delfino ... 27 B. Aires . 23-5917Eemland .... 27 B. Aires . 22-9900

DA AMERICA DO SUL PARA A EUROPAMAIO

~~ MAIO MAIO

ÊT Aires ... 10 H. Patrlot ... 1!» Londres. . . 23-2161Santos 14 Alcântara ... 12 Southatnpt. . 23-ülblB. Aires ... 12 S. Francisco . 13 Polônia. . . 23-281KIB. Aires ... 13 M. Olivia ... 14 Hamburgo. . 23-5917B. Aires ... 14 A. Alexandrino 15 Hamburgo . 23-3756B. Aires ... 16 J. Charlotte . 16 Ounquerque . 23- luuòB. Aires ... 16 Grolx 16 Antuérpia . . 23 4827B. Aires ... 19 Andalucia Star 19 Londres. . . 23-.MÍÍ8B. Aires ... 19 Remo . .... 19 Gênova. . . 23-5840B. Aires ... 20 Florida .... 20 Gênova. . . 23-2930B. Aires ... 22 Espana 22 Hamburgo. . 23-5947B. Aires ... 22 Mereator .... 22 Finlândia . . 23-1532B. Aires ... 22 Waterland ... 22 Amsterdam . 22-9900B. Aires ... 27 Madrid .... 27 Hamburgo. 23-5947B. Aires ... 27 Eglantler ... 27 Antuérpia. . 23-4827B. Aires ... 27 Neptunia .... 27 Gênova. . . 23-5840

DA aTdÕTsUL PARA OS E. UNIDOS E JAPÃO— --

ÕIÃÍ(> MAIO^

B. Aires ... 10 África Marü . 10 C. Tow e Jap. 23-1532B. Aires ... 14 S. Prince ... 14 N. York . . 23 0754Santos . . 15 Cabedello ... 17 N. York . . 23-3756Santos . . 20 Ayuruoca ... 22 N. Orleans . 23-3756B. Aires ... 20 Montevidéo Marü 20 L. An. e Jap. 23-1532B. Aires ... 21 S. Cross .... 21 N. York . . 23-2000B. Aires ... 28 S. Prince .... 28 N. York . . 23-0754

dos e. unTdos eIãpTopãrà a A. I)Ò~SÜTT~M AH) MA IO MA ÍÕ

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NT. York ... 15 W. Prince ... 15 B. Aires . . 23-0754N. Orleans . 21 Lista 21 Santa Fé . .23 2000N. íork ... 22 Pan America . 22 B. Aires . . 23 2000•M. York ... 29 E. Prince ... 29 B. Aires . . 23-0754Cap Town . 30 La Plata Marü 30 B. Aires . . 23-1532

LINHAS COSTEIRASSAHIDAS l'AKA O NOKTE SAHIDAS PAltA O SUL

NAVIOS DESTINO NAVIOS DESTINO

MAIO MAIO

10 |Itaquera - Cabedello . 23-3433 10 |Itaqulce - P. Alegre . 23-343310 IPocone - Manàos . . 23-3756 11 |Joazeiro - P. Alegre . 23-375610 |Bocaina - A. Branca 23-3756 12 |Angela - Itajahy . . 24-474Ü11 |Ilhéos - Aracaju' . 23-3443 12 |ltatinga - P. Alegre 23-343311 |Corcovado - Pará . . 23-3443 13 JAratltnbó - P. Alegre 23-343312 |Ipanema - S. Matheus 23-3433 13 |Taquary - P. Alegre . 23-344315 |Araguá - Caravellaa 23-3433 14 |Cubatáo - P. Alegre. 23 375813 |Itaimbe - Belém . . 23-3433 13 |C. Ripper - P. Alegre 23-375615 |R. Alves - Belém . . 23 3756 13 |Itapú - P. Alegre . . 23-343315 |Chuy - Parnahyba . 23-4320 14 jltagiba - P. Alegre . 23-343315 |Itassucô - Cabedello 23-3433 | 14 |Piratiny - P. Alegre 23-4320

19 |Miranda - Penedo . . 23 3756 I 16 |Anna - Laguna . . 23 344319 jltahera . Penedo . . 23-3433 18 |Murtinho - Laguna . 23 375619 ^Mantiqueira - Cabed. 23 3756 19 |Laguna - S. Francisco 23 344320 |Arataia - Fortaleza . 23-3433 | 20 |Campinas - P. Alegre 23-3433

I5NTKAUAS DO NOKTE ENTRADAS DO SULMAIO

10 IBocaina - A. Branca . 23-375612 |Aratimbó - Cabedello 23 343312 |Pedro II - Belém . . 23 375613 |Araguà » Caravellas 23 343319 |AraranguA - Cabedel. 23-343320 JBacpendy - Manàos . 23-3756

MAIO

11 lltaimbó - P. Alegre . 23-343312 |Araraqliara - P. Aleg. 23-343312 JAnna - Laguna . . 23-344313 |Tutoya - Itajahy . . 23 375614 |Chuy - P. Alegre . . 23 432015 |Laguna ¦ S. Francisco 23-344319 |Arataia - P. Alegre . 23-3433

MOVIMENTO AÉREO**

e«t«no»í A v 1 0 e a dai |Ch jSuhMAIO

M. G. e BoliviaEuropa ........Chile \Goyaz Pará , , ,Buenos AiresMatto Grosso e Bolivia .Porto AlegreChileNorteEuropaEstados Unidos ....Porto Alegre

Condor _Air France 10Condor Lufthansa . 10A. Militar _Panair u*Panalr. ..,.._A. Militar . . , . —Condor 12Air France . . . 12A. Militar . . . . —Condor Lufthansa . 14Panair 14Panair 15

10U1111121212121213141610

MALA REAL INGLEZA10 Maio

lu Maio

PARA A EUROPAH. Patriot .Alcântara. .PARA O RIO DA PRATA I

H. Monarch . . .11 Maio '

Almanzora .... 18 MaioPara mais informações sobrePASSAGISNS 15 FRETES t

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SUL:Maio

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PAGINA TREZE — SEGUNDA SECÇÃO DÍARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 193é

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6.87N/c. 28.50

10.75 19.3776 75

155 155.2592.50 92.507.87 7.87

33.62 33.1211.25 N/c

106 106.505.12

N/c. 72.7529 29.5049.12 48.5012.62 12.37

150.50 14755.37 5-1.62N/c N/c.

9-1. S7 9117.25 1728.62 28.5069 08.25N/c N/c

7i 74.5014C.62 13916'.' 50 162.7514 13.7536.50 363..25 38.2561.' 63.1215.50 '" 62

24.6214.75 14.50N/c N/c.

44 44.2582 81.5045.50 45.1213.37 13.1236.37 35.8722.75 22.8720.25 19.7590.25 90.3746.50 40.2539.50 39.1223.12 23N'c. N'c

"13.37 3324.62 24.6225.25 25.503".75 3<9.37 9.50.v:/c. n.i2

29."5 29.7539.75 39.75

FECHAMENTO DA BOLSAllojo

9.87Radio Corporation c" America..Standard BrandsStandard 0:1 of Califo 'a .. ..Standard Oil of New Jcrsey. ..Standard f"l of indianaS' ony VaccumSwift International. .. .. ..Texas CorporationTexas C h SulphurUnion CarbideUn on PacificUnited Aircr-"tUnited FrultUni t oil Gas ImproverentUnited States LeathtW .. .. ..United States Sme-lt. r.r.d Refin.United St-íes Steel..Warner Bross.Warren BrossWestinghouse ElectricWoolworth

CURBAmerican Gns ElectricAtlas CorporationBrasüian TractionElectric Bond and ShareNiaprara Hcdson PowerPan Amcrican AirwaysUniled Gas.

BANCOSBankers TrustChase National BankFirst National B..nk of Boston.National City of Bank N- York.Royal Bank i Canadá

B O N D SBrasil Federal, 8 7o, 1941Emprest. Reino de Itália, 7 % .

Orar Sn-I. 8 %. 46 ..Tit. Estado S Paulo, 1958 .. ..Tit Estado S- Pau!'. 1 "/,, 19-10.Tit. Estado S. Paulo, 8 7o, 193C.Tit. Est. S- PauJo. 6 Yi %, 1957Bor...s M. Geraes. 6 'L ',',, 1C59..Gon rs M Geraer- 6 Vi %• 19ÕS..

BRAZBONDSK.t. F. C it do Brar.1, 7 7,. lOr.L'Emp. Brasi!., 6 Vi %- 1926/1957.Emp. Brasil., 6 Vi 7. '927/1957,Rio Crr 'c do Sul. 6 %¦ Í96S ..Munieip. do S- Pauío, 8 <>/„, 1952Munic, Rio de Jan., 6 Vá <:',, 1953

MOEDASLibra esterlina 4.9S.75Franco francez 6.58.50Lira italiana 7.87

1'.2533.5035.2559.2513.1230.3733.8734.75TI. 37N/c.

22721-1.75T/c.

90.5050.2510.128.12

106.8743.25

3r>.5012N/c

17.758.25N/c7.75

56.50374433

109.,""

N/c75.75N/c-N/cN/cN/cN/cN/cN/c.

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15

f ant1015.3738.5035.50591330.5034.253570.25

12421.7571.2514.756.75

9055.50108.12

10648.37

3511.8710.7517.378N/c7.75

56.50as. 504432.50

109.50

75.50NN/cN/c

20.7.r,N/c

17Ve

26.25252515.37N/c

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4.92.126.58.757.S7

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MERCADO DE CkllEAESRegularam as cotações abaixo

ceros. no mercado atacadista:

Arroz agulha amarellão, 60 Ks.Arroz aguihn esp.. brilh>. 60 ks.Arroz agulha dc l-'_, bril. 60 ks-Arroz agulha especial 60 ks. .Arr-:; igulha de 1." 00 ks-. . .A-rov. agulha de 2°, 60 ks.. . .Ar.o/ airuihn de 8-»> 60 ks-. . .Arroz japonez especial. 60 ks- .Atc.ü japonez dc 1.", 60 ks. . .Arroz japonez de 2-*- 60 ks. . .Arroz japonez de 3a, CO ks . .AiTafa, mu ou 1 .-trangeira, küo.Amendoim en casca, 52 ks. . .A r. i nac.oriae-

\ .1" «t , •¦"• < cento.\'pisto nacional, küoBaealháo espe. :¦.:'., 58 k.- ....3'.cala) superior, 58 ks.. . . .BacnihAo escamudo 58 ks ...Banha de rio ,Ue,:re, caixa .;! :i rie '.

guna, i*>;':ra ....1-ianha de Itajahy, caixa, . . .ilalíii.v do interior, l;'lo. . . ,!!.''..-.tas do sul- kiloCcLoir.s ' íaes, caixa. . .

para os diversos ge-

Jinimo80$00O a78?l)00 a72?-u00 a73S000 a68$00ü a62Í000 a5S$Ü<)0 at'0$000 a58$000 a54$ü00 a503000 a

$350 a18$000 a

6í>.hiu aIOÍ11OO a1$450 a

220?0')0 a210?000 aI7<i*-U00 a

235' 00 a235S000 a237Ç000 a

§700 a$650 a

CC5000 a

Masimc80ÇOOO8'jSOCü7IÇO0O75^)007ü¥"003-l?0',)0t- "000C2SOt'oCOlfOCOüC". 10052S000

$3Ki-22Ç0C0lil^ul14ÍC01

1 * ''1022fi$0')0215?0.')0iYó$ium

251S0002'.,6'?000254f.!00

$900?S50

683000

Ervilhas, kiloFarinha dc mandioca, esp., 50 ks.carinha de mandioca fina 50 Us-Farinha C andioca, entre., 50 k.Feijão preto espec.- novo. 60 ks..Feijão preto, bom, 60 ks . . . .Feijão branco, gr. e - o, 60 ks-.Feijão enxofro, 60 kilo3Feijão manteiga novo, 60 ks-. . .Lentilhas 60 kilos . .Línguas r> r ..rie umaLombo de porco salg., m-'n., kilo.Lombo dc porco salg. do sul, kiloílerva ma- barneas'lnntei'*n do mtei 01 kilo ....

Milho Cattete, verme,'ho, 60 ks. ,Milho Cattte, ar -• lio, 60 ks.Milho Cattete. mesclado, 60 ks.1'oiv.llio do norte kilo .....l-olvilr.t, ,1o sul IcUo

Tapioca. kiloToucinho mineiro, kiloToucinho paulista, kilo .....Toucinho de fumoiro, kilo ....Xarque. mantas pura.-- nac. Itüo.JCarquc patos o mantas, min k..Xanjue, patos e mantas, do sul. Ir.•'uba ni rnoso 21 kilosFubá extra. 20 kilos . . , .

3Í000 a22T900 aauániiu n15íor0 a8K81IÜÜ a32$000 a•155000 a54»0Ü0 u76$00U a4'iíuüü a

2$xii. a2.?700 a2y60ü a

10$6()0 a.15*i'il ri

18SÜ0O a17$000 a14$500 a

èôiio a$100 a

1*100 a2.Í800 a3$400 a•lifOOO a25^00 112$(I00 a2?100 a

12í-ri(l0 a228000 a

3920123$00u5dt-t5.ll-15Ç50042$t)0i31*000908üUi,58$000f.O.fUOt,4t:j-otii

2Ç8(l(j2Ç700

12-fi*20li

18?500173500iõ;ooo

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IÍ2U03$000355004$200«ivO,2$2ll(2Í400

13 • •24S0OO

ALGODÃOO mercado de alí'odão, hontem,

;,or oceasião dc sua abertura, seJirant nha a funceiona-r em s.tua-ção calma. Vigoravam os r.reços

bases |.. ^cedentes, r.:rlo '-\-;lsvultosos ": -gocirs verificados.1-c'chou o mer.ado mais abasteci-rio o calmo.

COTACAESPor 10 kilos P.io "term»")

Preço para en'.r>ri;as futurai:íertdó . 3 621500 T 4 51500-

. •. nes' . T- 3 4H$'- J T 6 44' "01.'.irá . . T 3 nora T- 6 43$0

l'nuli»»« . T 8 14$'--'ii T 6 (3$í(HMattas . . T 3 nom T 5 42$00i

COTAÇÕES OA JUNTA DOSCORRETORES

(Entregai lmmediatas)S?r'I6 . t '• B2fi'00 '1 *• 60?5ütPartõe» - T- 3 47$u()ü 'í o 43351-,t--;arâ. . . T 8 nora T 6 43$000Paulista . T 3 4-lfi.'U0 T 6 u*1.11M-;t«! . T 3 nom T 6 42íü0l

MOVIMENTO DO D!A 8l.'aroo»

ü1(,'-'k em K-'ra''as:

V'> Ceará .... 33_I'o .Maranhão ... 9"De Santos, ... 121Do v .',-.!. .' . . 174

Dn Parahyba 472

Total..Saldas.

917

9.026396

Stock cm g 9.230

S.709

EM SÃO PAULOS. PAULO- 9.

ÚNICA CHAMADA• -p Vend

Entrega em maio. 59S800 60-5200" cm junho. 5*J$800 60$20o" cm julho. 59$600 59$700" em igosto 59$400 59Ç700" ©m set. . 59S400 5:$700" em out. . 59$300 59$600" em ne-. . 595000 n/c." em dez. . 59S000 n/c." em jan. . 1398000 n/e.

Foram vendidos 6000 kilos.Mercado estável

EM PERNAMBUCORECIFE, 9.

Preço por 15 ksUoje Ani

Estav Esta*5S$00O 58$000Saca- 1e xi' -

600 200J.13.800 133.200

Fardos de 181) ke100

re.noo 22.000

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 9.

FECHAMENTOHoje Ani

Mercado .... A. est. EstavSão Paulo Sair. 6.44 6.40Perr-mbuco Fair. 0.14 0.16Maceió Fair . . 6.14 (',.16Am. Fully MiiMI. 6.4-1 6.46

Amer Futures:Entrega cm julho. 5.97 5.97" '

om out. . 5.62 5.63" em jan. . 5.54 5.55" em março 5.54 5.55Disponivel brasileiro — Baixa de

2 pontos.Disponível americano - Baixa do

2 pontos.Termo americano — Baixa par-

ciai do 1 1 nnto.

EM NOVA YORKNOVA YORX, 9.

Mercado . . . . •1.* sorte, comp-. .

'¦ 'asDesde hontc.ni. . .De 1." de set. p.. .

.portar oF.ropa ......

Irt •'• ri -in em sae-cas ce SO ks-

ABERTURAHoje

Entrega em julho. 11.26em out. . 10.2'J

" em jan. . 10 32" cm março 10.33

Commercio om ;;( ai irregular.com ten-Ienc: iiara alta.

Alta dc I f: baixa .ie 2 a 3 pon-toa, desde o fechamento anterior.

P- unt11.2510.3110.3510.36

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400?000

110$00o.10*00'350?000250ÍÇ0OO

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40$00C2:7V

300$000100?000

240$000 238$000240$000 Z38Ç000

0'i -00 2?0007$010 —

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810800»230$000 __5«')ti

9$000 5$00r.HOc-SnnO 202$M(i.160$000

Hollerith 1:2851000Jacarépaguá Territorial 200?000 ——

DEBENTURESMarcado Mun!ripai 213Í00O 210$000Manufactora 215*000Antarctica Paulista 192?000 199*000Fluminense F- 05500(1Docas de Santos 189*000 188?0C(.Il-leis Palacd -'Tecidos Alliança 1605000 Docas da Bahia 6US000 335000

ogi o Indust '.H 18 00 185í;üOONova America 1:0255000

- Arte 213S000 211., 0oUsinas Nacionaes 205«0Ü0 195|00<

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C A t= E'DIÁRIO DE NOTICIAS -~ Rio, 9 de Maio de 1936

Hontem, e3se mercado abriu eregulava e'« condições firmes «K'Uco movimentado. Os ulti'-"os

embarques se aceusaram em regu-lar vulto, pois orçaram por 3-831saccas, não havendo entradas. No

.adro negro foi collocada a cota-ção de 11S700- por 10 kilos e ateá:r U horas foram vendidas 1-284sa.cas. Durante o dia negociaram.50 1.183. numa somma de 2-467.

-ra 4-484 ditas de véspera. Assim fechou fi-me o com alta nassi is .otações.

C<vl'AÇÕES POR 10 KILOSTypo 135*00Typo 135000Typo 125500Typo 125000Typo 115500Typo 115000

0 i.nio naasado o typo 7 £01 :o-cn.lo u 126000.

Pauta semanal — 15140 por küo-MOVIMENTO DO DIA 8

Saccí'.:-Stock em 704.2l-2

Não houve entrada».

Total .. ..Saidas:.•roipa . .

Cabotagem

.... 704.202

3.566265 3.831

Totall naurno local

Stock em anno passado .. ..

. ilrndas geraes cm 5. ..Pe 1." do julhoUicm, atino passado .. ..Sai.'.ar. geraen cm 8 .. ..Dc 1 " de julhoIdem, anno passado .. ...teverndo no stock desdo

!•" de julho

700.43161

699.9315:9.01515.950

2.795.9622-501.809

71.7602.624.4471 -997-905

29.001MERCADO A TEPMO

fConf-icto \ o B'iCOTAÇÕES í" .t 10 K'LOS

(Contracto Al1.» cot.Mezes

Maio 11?'50¦Ju ' 11*375'uiho nssr.oAgo-lo 11 $3 50Setembro .... 115300Ov.ubro 115300' ndas d0 d' . 2.500

Mercado estável.

(Contracto "*.1." cot

2." cot.

2." cot11575011Ç7D011!?-. 0011567511$650115650

Mo-csMr.ioJunho ,'-•'•'° •*."...AgostoS .r.ibroO--- ' -'o .".' . .

ondas do diaMercado firmo.

EM SAO PAULOS. PAULO, 9. — Entradas tle ca-

e ato uo rueio dia:Hoje Ant

111 Jundluhy pelaEstrada Pauüsln. S.000 8,000m 8 Paulo pelaSorocabana, etc. 32.000 16.000

Total 40.000 24.000EM SANTOS

SANTOS 9.ÚNICA chama: V

ontracto "A" typo 4 mollstHoje

11 en' maio." em jr .." em junho" cm acosto

om sot. ." om out. .«m nov.or- d ,..

'." em (an. .

Venda- do dia . Morcado ..... Paral-

F. ant.118 V4 119 V*121 122 Vi1 '5 «i 120 Váli>J % 131 Vi

FECHAMENTO DO CAFÉ EM 9Mer r.Jj — Hojo, est. ¦'; ante-

'-.or, estável; anno passado, esta-vel.

ilHponivel typo 4. por 10 ks- —Hoje. 16?C00; anterior, 165600; an-í.i passado, 155700.

Embarques — Hojo, 22.517 sae-•ns; a.iterior, 48.193; anno passa-'o, 35-408.

Entrada* até ás 14 horas — li •:e, 23. "34 saccas; anterior, 26.661;anno issado, 30-855." -istenein de hontem por enibar.car, 2.194.E0"; an.-rlor 2-193.191nino pa-sado, '.946-949 accas.

Saldas — Para a Europa, 14-481saccas.

EM VICTORIAVXTORIA. 9. — Nâo houve co-

tações no mercado ficando o rlisponivel. typo %, por 10 kilos, fir-tre, n 105400.

FECH/iMENTO DO CAFÉSaccas

Entradas 2.89KSaidas 12.004Em stock 196.931

NO HAVREHAVRE. 9.

ÚNICA CHAMADAHjje

Entrega cm n:a!o" &m ju'ho" em set." «m dez.

V ...b.s do dia . . 4.000 5.00oMercado Estav Estav

Baixa do Vi a 1 Ví ir-, desde ofechamento anterior.

EM LONJJRESLONDRES, 9.

Hoje. AntTypo 4:

lup Santos prompto p/ombarquo.Typo7:

Rio nrompto paraembarque . . .

EM HAMBURGOHAMBURGO, 9-

rECUAMENTOSanto» de !•• Contracto oo»«

Boje lt. aniEnt.uga er ma:.). J7 37

" em julho. 37 37cm set. . 37 37em dez . 37 37

Vendas do dia . . - — ——Mercado Aatavel.Inalterado desdo o fech-"-..ou1.'

anterior

EM NOVA YORKil ..'i mct.o do Rio)

NOVA YORK, 9.ABERTURA

Hojo F- antEntrega er.i maio, n/c. 4.55

" om julho. n/c 4.67em set. . n/c. 4.81

" em dez. . 4.92 4.92Vendas (r(»i hecidas —Mercado . . . . • Apat. A- est

Inaltcrad- dc-sde o fechamentoanterior.

ITECHAMENTOHoia F- ant4.67 4.564.69 4.674.83 4.814.95 4.92

5.000 5.000Estav A su

36/

26/6 2C/6

ASSICAREsse mercado, hontem, deu ini-

cio a eeiis trabalhos, funecionandoem condições sustentadas o bas-t ' movimentado. Assim £ quese annotaram regi'ares negóciossobre o disponivel, muito embora,proseguissem inal' -adas as cota-ç rs. Dessa 1 rma o mercado fe-chou calm0 o inalterado.

COTAÇÕES (POB 10 KILOS)(ernerarn .... — Nâo ha —.iUscuvo. .... 311JO0Ü a 32füüi

d o m. de Cara-nos *"-\nn n 50$00'

.dem. de 3orgipo 4r.'«O00 » ^"$001.

MOVIMENTO DO DIA 8Saccaf

ock om o 47.319tóni radas:

. a Maceió .... 584"3 Pernambuco. , 11.000 12.750

Total..Saidas.

60.0698.035

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PAGINA QUATORZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS

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DOMINGO. 10 DE MAIO DE 1936

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Iiarold Lioyd c sua "partenaiiV em "Haioldo Tapa Olho", uma comedia que nos conta asaventuras de um leiteiro que se transforma em "boxeur"...

NENHUM

doa productoreade ílims norte-amerlca-

noa seguem mais rellglo-samente o systema do"pre-view" que HaroM IJoyd, o¦universalmente conhecido co-

mediante dos óculos.Assim se fez recentemente «sra

IiOs Angeles com "Haroldo Tapa-Olho", a Sn per.comedia que oOdeon vae apresentar na proxl-ma semana, e os resultados fo»ram os mais animadores, Unstrechos de dialogo e musica, qu*apparecom naquella comedia «nos quaes empregará o come-diante boa somma dp. dinheiroc não pequeno cabedal de ln-tellecto, passaram s«m ser ouvi-dos... Isto, dito assim sem nvUso,prévio, lia de ser um des.apontamento para o3 admira-dores de Harold Lloyd: mas to-da a consternação se transfor-mará em Júbilo quando soube,rem que se taes entremeies co-micos nilo puderam Ber ouvidas,foi porque, ao simples começo,as risadas do povo Impediramque os diálogos e piadas fossempercebidos.

Ha. portanto, um.» aatlsfaç&oem tudo j.sso.

Depois do espectaouío, umn.migo de IJoyd, que presonciA.ra desde o studlo, o trabalho dofamoso cômico ao arranjai ee.sas "bolas" c ciuo 'rira como opovo as abafar-a com 0 estourardas gargalharas, teve uma Idéagenial, que ainda mais fea ri»o nosso fazedor de comédias.

O que o amigo de Lloyd lihepropoz, era unia maohlna sim-pies, provida de duas bandeira*uma branca outra vermelha Emqualquer trecho do film. ondoo povo rebentasse cm gargalha-das a machina, ao toque de umbotão electrico. fazia aubtr abandeira Vermelha, e parando &projecção, daria tempo ao pu-bllcn para rlr fi. vontade; passiv.'da a crise, o dado o signal, au-blrla a bandeira branca, contl»muando a projecç&o.

EMPRÉSTIMOS

Lloyd nao pode deixar de i'Uâ custa da Ingenuidade do ami.go.— Mas para que demôniopensa você que eu faço come-dias? Para que chorem a, mlnliacusta? Nao, otário, — para queriam!

Vamos ouvir Carlito em"Os tempos moder-nos"... Mas em que

idioma ?Jâ foi dito — e nao 6 men-

tira, desta vez! — que Cha-plln canta em "Os tempos mo-dernos". O cômico genial é re-almenta extravagante! Seufilm vem-nos silencioso, semdiálogos, mais predominandoem toda a sua acção a panto-mina no gênero igual ao deseus primitivos trabalhos, em-bora a pellicula seja synchro-nizada. Mas, so Chaplin nãofala — Chaplin canta!

Quem poderá acreditar emsemelhante excentridade? Ella,

no emtanto, 6 verdadeira, aoque nos affirmaram os senho-res membros da Commissaode Censura, eme sao os únicosfelizardos, no Brasil, cujosolhos ja poisaram em um qua-dro de panno branco onde los-se projectado o film "Os tem-pos modernos"! Nem mesmo opessoal da United Artista co-nhece a "producção numero 5"de Chaplin... Parece quo opróprio operador projectou ofilm de olhos vendados e senti-nella A vista...

Certo, segundo nos infor-mou um illustre censor, ó que

Chaplin canta duas ou trêsquadras. Canta comlcamente,mas canta. Em que idioma? In-glez não é, nem francez, nemitaliano, nem hespanhol. Nãocanta em nenhum idioma conne-cido, porém em uma deliciosa"miscelania" de todos elles...

Dia 25, "Os tempos moder-nos" estará no cartaz do Alham-bra. E ahi, vamos todos vêr eouvir Chaplin. Ató o propa-ga/ndista do film...

iaar**T.-fg

UMA NOITE DEopera cm PetropolisAuspicia-se sensacional o reapparecimenío de Zola

Amaro ao publico cariocaConformo foi noticiado, Zola do quo a quo já ouvimos da pro-Amaro, a grande artista lyrica pria Zola no Municipal,

que tantos applausos arrancou Está. Pois, Petropolis, a encan-das mais cultas plaiéas extran- tadora cidado das hortencias, degeiras, o que se encontrava afãs- 'parabéns,

pOr ser a primeira a ou-tada do palco, acaba de organizarum conjuneto do artistas de realvalor, com o qual vae realizaruma tournéo pelo Brasil. Só ofacto do ser o conjuneto chefiadoPela notável cantora patrícia, as-segura-lhe, sem duvida alguma, omais completo exito á tornée quevao emprehender.

Zola Amaro que conquistou asplatéas mais exigentes do mundo,inclusive a do La Scala de Milbo]com sua voz verdadeiramente ma-ravilhosa sob a regência do in-signo Toscanini, ha cerca do umanno, com o fallecimento de suaprogenitora, ausentou-se dos paicos ondo sempre se encontrou, eondo contava um vasto circulo deadmiradores de sua encantadoravoz, que Caruso classificou entreas melhores do mundo.

Agora porém, cedendo á insis-tencia de empresários extrangei-ros quo conhecem o valor da no-tuvel cantora patrícia, resolveuZola Amaro abandonar seu volun-tario repouso e regressar ao pai-co. E o seu regresso está fadadoa alcançar um grande exito, tal-vez a maior surpreza quo o thea-tro lyrico posisa registrar no cor-rente anno. Quando assim affir-mamos. não o fazemos por merainformação, por simples amor áarte, ou regionalismo. Fazemol-opelo conhecimento que temos dovalor artístico desta grande can-tora, a maior que o Brasil possuo,aureolada pela sympathia máximade quantog ee deliciam com aarto lyrica.

Sabendo dos projectos do Z. Amaro de regressar ao palco, fomosprocurai-a. E tivemos o prazerdo ouvil-a. TivemOg a prazer, ro-petimos, de ouvir uma voz quenos pareceu ainda mais nova,mais notável, mais arrebatadora.

»¦.»*«»•

GENIAL!

BartholomewSOBRE

J ©IASCasa Gonthier45, Luiz de Camões, 47195, 7 de Setembro, 1!»5

I

conego Olympio de Mellofisltou hontem a Ilha do

Governador0 conego Olympio de Mello,

prefeito interino do DistrietoFederal, esteve, hontem, na ilhado Governador a convite da po-pulacão daquella localidade.

Acompanharam o prefeito In-terino os srs. Mario Machado,secretario de Obras e Viação;Irineu Malagueta, secretario deSaúde o Assistência; Domingos JMeirelles, director da LimpezaPublica c os vereadores Floria-no -de Góes, Hernani Cardoso eHenrique Maggioli.

i I(Producção Davld O. Selznfck)

UNITED ARTISTSfl obra prima cinematographica do anno,que ainda hoje e toda a se-mana vindoura, continuaráarrebatando multidões,,, no

Zola Amaro no papel deNorma

vir. após -am anno de ausência, agr&ndo cantora que todo o Itio de.seja egualmento rever.

A noite de opera de Petropolisterá logar na próxima terça-feirano theatro D. Pedro e constará davários números, tirados das opo.ras mais notáveis © mais conhe.cidas, como sejam Othello, AndréaChénier, Aida, Gioconda. ErnaniI/Africana, Manon de Massenot,etc. Zola Amaro cantará com ogrando tenor Del Negri, os duetosdo Othello e de Andréa Chénier eo do Aida com a tenor patrícioFrancisco Cardoso.

Entro os artistas notáveis doconjuneto do Zola Amaro, con-tam-se ainda Spnlla, um baixoadmirável, Elza Ribeiro, meio so-prano de grande futuro, cuja vozvem sendo magistralmente dirigi.da por Zola, José e Maria Amaro,dois jovens que deixaram do cons-tituir uma simples promessa por-quo são, de facto, uma grande af-firmação de Valor artístico, naopinião sensata do quanto3 têmtido o prazer de ouvil-os. Ha ainda outros factores a prognosticarum exito excepcional para a tour-néo que Zola vae iniciar, o quosão do moldo a merecer do publi-c°, Um acolhimento á adtura daeua organizadora. São 0s factoresmoraes reflectidos na inatacávelre««ctidão com qua esta gloriosapatrícia tem sabido Dalmilhar suatrajectoria de artista, recusandolourog artificiaes e suspeitos, pa-ra colher, talvez, cardos o espi-nhos... Estes factores hão do,sem duvida, contribuir para queZola Amaro não se arrependa dosesforços quo está emPregando pa-ra erguer á altura quo merece, aarte lyrica nacional.

O ultimo rnnr-PvIn k^o carG° dos Professores da SEMA., \J Uiumo COncertO hOje, que consegulram prender a at

de Alfred Cortoteminente pianista Alfred

I Cortot realiza, hoje, sob os ans-I plclos cia Empresa Artística Thea-I trai Limitada, o seu ultimo con.| certo, para o qual se espera omesmo grande exito de que f,erevestiram 03 anteriores.I O seu programma deste concer-j to, qu0 se realiza no Theatro Mu-

aicjpal, As 16 horas, é o segu.nto :— Sonata Apasslonata Beethoven.

fl — Les KreiseJerlama — Scliu-mann.III — Fantasia om fa menor.IV — Valsa op. 64.

— Bai-carola, op. 60.VI — Deuxleme Soherzo, op. 31.VII — Berceusse, ap. 57.VIII — Polonalse, em lã beme.

— Cliopto.

Concertos EducativosProsegulntio no desempenho da

tarefa qu0 £-0 lmpoz, dc diffundirintensivamente a educação musi-cal o artística entro as nmssa3populares e a infância escolar, oque constitue um dos incisos

'doseu vasto programa educativo, aSuperintendência de EducaçãoMusical e Artística da Prefeiturado Distrioto Federai vem rea3i-zando concertos educativos, noAudlctorlum do .Instituto de Edu-cação e no Theatro João Caetano,para os quaes é franqueado oingresso ao publico.

Villa-Lobos, o grande maestropatricio, organizador o dirigenteda "S. E. M. A.", trabalhadorpertínaz 6 incansável, apaixonadopelas altas finalidades da repar-tição entregue á sua competênciae zelo. tem imprimido aos Servi-ços da mesma, orientação cada vezmais intelligente c profícua, dan-do feição nova e moderna ao en-sino artístico 0 musical, adoptan-do processos capazes de despertaro Interesse dos iadifferentes c es-tlmular o gosto dos afflclonados.

Os concertos educativos que es-tão sendo realizados, constituem asegunda serie d0 corren to anuo,em continuação dns series rea.ll-

Pianista Alfred Cortotzadas nos anno.s anteriores.

Hotom, realizou-se no TheatroJoão Caetano o primeiro concertoda segunda serie, tendo sido exe-cutado o protgraimma previamenteannunclado, cabendo a parte mu-sioal á banda do Corpo de Bom-belros, sob a competente direcçãodo seu meestr0 tenente A. PintoJúnior, que se desincumbiu, comoera de esperar, muito bem, lnter-pretando com muita Justeza asmusicas apresentadas.

A parte explicativa do concerto,na fôrma do costume, ficou a

"IMAGENS DE PORTUGAL" E' UMA VIAGEM A'NAÇÃO IRMÃ LUSITANA

O elegante e confortável cinema Elo, quo sol» a orientaçãointelligente que adoptou só exhfbo actualmente films de valor,rigorosamente selecclonados, apresentará, amanha ao publico ca-rloca o ao» portuguezes do Brasil o primeiro film lusitano dessacategoria — "Imagens de Portngal n. 1" d» "Bloco H. da CVjsta.

E' uma niugnlflca rhapsodia portugueza, em que ha do tudo:lindíssimas paisagens, Interessante» costumes, Imponentes monu-mentos históricos, uctualidudes palpitantes o curiosas, notas so-claes, artísticas o políticas, musica portugueza clássica, popular eregional — tudo, enifim, quo resuma um pequeno-grande paiz,como 6 Portugal moderno e prospero.

Esses diversos sectores acham-se tratados cm films dlstln-ctos: "Suite Algarvla" — "Jornal H. da Costa" — "Douro, fainafluvial" — "Lisboa monumental e plttoresca" e "O general Car-mona, presidente da Hepubllca portugueza".

Filma falados e commentados em portuguez, acompanhadospor musica da melhor Inspiração, como o "Clarlloléla" da ralaalgarvla, o "Fado de Lisboa" e "O meu torrfio", cantados porconsagrados artistas da especialidade — vae ser tini programmade grande exito, para a semana, na CInelandiu. E' que so os por-tuguezes do itlo 8iV.i bastantes dezenas do milhar, também nftusuo poucos os cariocas que, amigos devotados de Portugal, nftoperdem oceasiâo de o provar. J5 assistir a "Imagens de Portu-gol", e, nem mais, nem menos, passar duas horas na nação Iu-sitana, pela mão de um cirerene amável o niilado.

benção do auditório, discorrendosobro assumptos muslcaes e ar-tisticos, principalmente a respeitodas musicas executadas, seus au-tores, gêneros e significação dasmesmas, nomes e mais particular-rldades

' dos instrumentos musi-

cães, etc.Para o próximo dia 11, segun-

da-felra, está marcado mais umconcerto, que se realizará ás 16.30horas, no Audlctorlum do In.stltu-to de 33ducaçáo, pa.ra o qual soespera o brilhantismo clos demaise com a volumosa concorrênciaque os anteriores têm tido.

Assim, a SEMA vem realizandodo maneira digna de encomios, osonho do Vllla-Lobos, aproveitan-do as congênitas e indiscutíveistendências do povo para a musi-ca, orientando as suas preíeren-cias, educando e apurando o sougosto e desenvolvendo os seus sen-tlmentos artísticos e cívicos.

Sendo estes concertos dedicadosespecialmente á criançada das es-colas primarias, a SI3MA providen-cia, com todo empenho, ames darealização do cada um, para °comparecimento, incorporado, doesoolas municipaes previamenteconvocadas.

Escreve-nos o barytonoErnesto de Marco

Illmo. sr. Redactor do piARIODE NOTICIAS.

Saudações.DePois de 15 annos de tormen-

tos torna-se finalmente uma rea-lidado o "Theatro Lyrico Nacio-nal".

Desde 3921 que se luta para arealização estável do nosso thea-tro lyrico nacional.

Muitos desanimaram * deixa-ram a arena.

Tivemos innumeros inimigos,assim como continuamos a ter Oisdespeitados.

Tivemos 03 Incrédulos, os des- 'animados quo no3 consideravam 'idealistas exaltados. I

Com a força a justiça e a ex-periencia, sempre previ qua ha-veria de chegar o noisso dia.

Como Deus está em toda a par-te não poderia deixar uo estartambém entre nós. 1

Finalmente temos agora umhomem que nos entende, e vê com jjustiça a nossa situação, presa;que estava a espíritos poucos su- IPeriores o gozavam de nos veracm rumo... o esso homem quunos salvou, 6 o illustre dr. JoséAlve-s Filgueiras, Director da Dif-fusão Cultural que age como umverdadeiro brasileiro, possuidorde rigorosa justiça, pois não sabeceder um passo aos maldosos epobres do espirito, que tentaraminutilizar, por completo, os ver-dadeirOfí artistas lyricos brasilei-ros chegando ao ponto de os que-rer anusquinhar e ridicularizar,com as armas do temor e do des-peito.

Estamo.,5 em nossa casa, e. por-tanto, devemos ser dignos delia.

Os corpos estáveis do TheatroMunicipal são uma realidade pre-sentemente.Ttmos a esplendidaorchestra de 72 figuras, artistaslyricos em numero de 7, que serãobrevemente augmentados, umamassa coral de ÜO bellissimas vo-zes, e temos também o bello cor-po de bailarinos.

E' preciso dizer alto e bom som.quo todos os componentes doscorpos estáveis recebem um or-denado estipulado pela Prefeitu-ra. graças aos esforços do nossodirector, dr. José Alves Füguei-ras.

E' preciso dizer alto o bom som,ulmento e cm Setembro Próximo,iremos finalmente, ter a nossatemporada lyrica Official, dos cor-pes estáveis com representaçãomínima de 8 operas differentes.E* essa assim, uma grata noti-cia que damos aos amantes daarte do "bel canto" e ao3 nossosinnunierog amigos que procuram,como sempre, comparecer no3nossos rigorosos cspectaculos,dando provas que o artista lyricobrasileiro é apreciado por um pu.blico verdadeiramente seleccionado, que sempro o applaudiu cOmsinceridade, representando, assimessa magnífica iniciativa o orgu-lho da nossa grande terra e umesforço supremo de todos quealmejam um porto de honra, guia-doa por um homem que pOssue es-te valoroso trinomio: Força justi-ça o sabedoria.

Como sempre e grato Pela pu-bheação desta, subscreve-so vos.so admirador e amigo ás ordens,(a) Ernesto de Marco."O joven Jorge Brauni-

ger regerá o grande con-certo symphonico do"M. A. B."

OS PRÓXIMOSCONCERTOS

MAIOHOJE — Movimento Artlstt-

co Brasileiro. Apresentação doregente Braunlcer. — Instltu-to do Musica. :Vs 10.30 hora».

HOJE — Alfredo Cortot —Theatro Municipal, ás 15 horas.

AMANHA — Cultura ArtU-tica. Pianista Cortot — Thea-tro Municipal, As 21 horas.

AMANHA — Superintendeu-cia do Educação Musical e Ar-tlstica da Prefeitura. A's lfi.:inhoras, no Audltorlum do Ins-tituto de Educação.

SEXTA-FEIRA, IS — Viu-linista. Carmen Ivancks.Instituto do Musica, ãs 21 ho-ras.

SEXTA-FEIRA, 15 — Cul-tura Artística. Violinista S/.l-getl. — Theatro Municipal, á«21 horas.

SEXTA-FEIRA, 20 — Asso-ciaçao Brasileira de Musica.—• Violinista, Leonldas Autuo-ri. — Instituto de Musica, ás21 horas.

vlmento Artístico Brasileiro" pn>-move, hoje, as 16,30 horas, no In.-,-tituto de Musica. O publico teráassim um programma caprichosa-mente collecionado, com musica.'»dos mais predilectos autores ád

Maestro Jorge Braunigerépoca, como sejam: Ba-oh. Rimsky«iKorsakow, Francisco Braga, etc,,executadas por 60 professores, soba direcção do joven regente patri*cio Jorge Bnmniger,

Escola Arcangelo CorelliEducação musical completa.Provisoriamente: ALCINDO

GUANABARA, 5 - 2.". TcJ. :22-0226. — Studlo Nlcolas.

O concerto da violinistaCarmen Ivancko

No próximo dia 15 do corrente,o publico carioca vae ouvir, pelaprimeira ves, a distineta violinls-ta paulista. senhorlta CarmenIvancko num concerto que se rea-lizaíá as 21 horas no salão Leo-poldo Migueu, do Instituto Nacio-nal de Musica.

O concerto obedecerá ao seguin-te programma:

Henry Eoclés (1670-1724) — 3o-nata; Bach — Prelúdio cm mimaior; Mozart — Concerto n.° 4;Golmark — Ária; Cluclt KrCsteí— Melodia; Schubert Kreisler —Rossamunde; Talla _ Caución «Asturiana; Rimsky-Korsakow ~Hymno ao Sol.

Ao plano, o professor José 4*Souza Lima.

sitana, peia mao ue um cirerene amável e atilado. «..,,.„ _, „„ „„ .íindam-se os ensaios do grando¦¦ ¦¦¦ '—, ~~-~ J concerto symphonlco que o "Mo-

Musicas portuguezasA. VIANNA, Canções, Can-

to, TH. L.1MA, Canções, Cjuí-to. C. OLIVEIRA, 5 Canções,Canto.CASA MOZART . Avenida, 118

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PAGINA QUINZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

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A vida politica do sr. generalCarmona, presidente da Repu-

blica Portugueza.

UMA MENSAGEM DA PÁTRIA LUSITANA A TODOS OS BRASILEI-ROS E PORTUGUEZES DO BRASIL

PORTUGAL PITTORESCO, MONUMENTAL, POLÍTICO, SOCIAL E MODERNOUMA VERDADEIRA E ARTÍSTICA RAPSÓDIA PORTUGUEZA

Producção do Bloco H. da CostaA partir de Amanhã no CINE rioed,fic,oreg,na

POLTRONASCINELANDIA

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mm , mÊmÊEm»S3§KP J^ÍW^^'^y>^^m\W^Êmm^m^^ÊÍ

WÈÈ WÊÉimÈMÈÊÈÊmmm

39300A palavra illuminada do sr.cardeal Cerejeira, príncipe daIgreja Catholica Portugueza.

PROCOPIOHOJE, DOMINGO, A'S 15, (Va20 8 22 lis. REPRESENTA,

3 VEZES, NO

THEATRO REGINAA SENSACIONAL, COMEDIA"O HOMEM DACABEÇA DE OURO"3 ACTOS DE VIRIATO

CORRÊAAMANHA : 8 e 10 HS. "O

HOMEM DA CABEÇADE OURO"

THEATROJoão CaetanoCOMPANHIA DE REVISTAS

E OPERETASDlrecção : — SERRA PINTOHoje — Vesperal ás 15 horas— Hoje — A's 20 e 3'i HorasA grandiosa revista de MiltonAmaral e Humberto Cunha

Prata CasaO maior successo do theatrode revista. — A revista demaior exlto no momento. —Quadros lindíssimos. — Musicaagradável ao ouvido. — Ama-

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rir até chorar, - Musicas endiabradas. - Foxes alluclnantes. - E uma nisto- VM|ria de comicidade irresistível! .^^.4pv3

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Homenageado em Ber- -lim o ministro da Fazen-

da do ÜruguayBERLIM. 0 (A. B.) — Proaegue,

sondo alvo de lnnumeras homena-í-ems, o ministro da Fazenda doüruguay, dr. César Charlone, queso encontra lia algum tempo nes-ta caipital. Pelo ministro da Co-lombia foi-lho Ofíercldo um ban-quete a que compareceu a maio-ria dos representantes dlplomati-co3 dos paizes ibero-americanos.

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i |Os argentinos derrota-ram os gregos

ATHENAS, 9 (TJ. P.) — Nasdisputas previas de tennls em

torno da Taça Davis. os playarsargentinos Zappa e Castillo der-•¦oiaram aos gre-ro* NicoiiiOes fStalios, pela contagem do quatroa seis, seis a um, seis a um eseis a dois.

ECZEMAS.DÀRTROS.EfiUPCOtS PRURIDOSWliÊÊiÊMmm

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¦afflg>^to*ffliAfr^:',"*"^Kfl#*MJHg jfSfjg^m iBMHBBy*^Siii»iÍS"»B8lBB^MBB I

™V^ >/^^^ V AMBAS MOÇAS E BELLAS. F *^^^^ft, y^^^tí^^â^WV ''

mWm I fl II I I 7'\kl 1 41 I *7\lI 1 L^V^jIw |HMaa^nB^B>*^lniBIIIBII^Bllllia^^È^_j_?i_3n _T____B S____J3SI CB_jEEE3B!33SSS1 i [I^EC3B2S!SBai íl1h5311 >^-gB.

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PAGINA DEZESEIS — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS

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DOMINGO, IODE MAIO DE ?m

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Vem rompendo e-s séculos» *eir.que desmereça sua lonçania phi-iosOphica, um provérbio s.'a.r>esobre es condições do homemcompleto: "ter um filho, escre-ver uni livro, plantar uma sr-TOre". Este bravo canadense,Olivio Dicnns, pae afortunado

:incü lindas crianças vindasz ao mesmo tempo, inciuin-

Copyright, 15)36, by NEA Service, Inc.

í: u uni i * v l u e iu i - ü friuü u i ti »11wdiocre plantador de arvores.Em cO.-nPensação, que prodigiosafertilidade no capitulo dr. go-rfiOão do filhos! - O êxito quedeveria impressionar o publicoáv todo o unindo. Verificou _ea 4 de rna-o de 11)34, em Cal-•ander, listado de Ontario. Ca-nada, quando ri„ r>> Üioniic, umasolida franco-canadense, casadaaos dezeiei- annos de idade,'-entiu .'".s (iõ:"c-j5 da niaternida-i'ie. Como süccode entre gentemodesta, a primeira criaturateve apenas assú-tencia de uma"curiosa"' da locol-idade. Osprenuncios, no e.nitanto, conli-Buavam. indicando que nem tudo;>e fizera, tendo sido solicitados,er.tão os serviço.-, do facultati-vo tna:s próximo, o dr. Dafoe.Veio o segundo rebento, e Da-íoe. hornem experiente, Ioro per-__V._n ,-. n _ ao (íi-ií.-: nr ] m P í rO_

Ja. Sobíioriac-s vira,.nente, e e-tn;:r;co _ tv

0" UOlia? mereus desvelos

luz. Kuocesscondições

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[1boas

a vanguar-prof is;-

va-0 3

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nomes de JSIaric. Annette, Em'-lie, Yvonne o Cebilo, Todosdo aexo feminino e sadios, ape-s.ar da accrcscerem ao numerae serem Prematuros, Criaram-tt, excellentemente o contamcerca dc doií annos de idadoOliyio, ao verificar aquella ri-quer/», ficou aoabrunhado, —"Eu devia estar na cadeia! . . .•dizia, pensando na sua condi-ção modesta demais para tama-nha responsabilidade, ü desdo-bramento sensacional da oceor-rencia está na leinbrai.ça dotodos, A imprensa tomou o caso !Í eu.-, couta, resultando dahlque o Canadá em peso se cuns.derou padrinho d.-is crianças.Depois, póde-so dizer, quo omundo inteiro Aa pequenasDionne fizeram-se millionarias.Foi mister attribuir ao dr. Dr.-foe o papel de tutor, afim do

controlar e gerir os Itens ac-cumulados em donativos de todaespécie, principalmente em che-quês bancários quo choveram acontinuam affluindo de todos 03continentes. Unia "creche" for-midavel se construiu «ara mo-radia das quintuplas dotada di,todo appaielhameiiio e pessoalnecessários, emquanto Oa res-tant _ irmãos, dos primeirospartos de Elzire Dionne, prOss-Kuem urna vida Precária de po-oror-a, e seua nãos, além de nadalucrarem, soffrem os e-ffeitoòdesastrosos da Publicidade corrimPortunos forasteiros.

Ois quintuplos Dionne vieramjustificar outro conceito class'-

co: "nada ha de novo sobro aterra". Aristóteles já mencio-nava facto semelhante na aiitl-(çuidade. o da quintuplicidade"repetido quatro '-eze3 pelflmesma mulher". Depois da»observações do Aristóteles, ot.tros casos de quintuplos e mt».mo de sextuplos, foram regia-trados através doa tempos.

A primazia dos Dionne Pre--palece, no cmtanto, por umaspecto: "esto ó O único casodos aniiaes médicos, em quo otquintuplos se conservam omperfeita saúde até um e, agoradois annos. Pura se t>;r idéada raridade dog naseimentoaquintuplos merece a pena mencionar observações de um espe-cialista, o dr. Hellin, que esla-bsit-ceu niedídr.is apprêxiimadasd?, proporção em que so regia-traiu. Segundo affirma, os ca.íOü de gêmeos; se produzem naProporção do um por 8S nasci-mentos; og tripliec-s, por T.70D-,os quadrupli s, um por sois mi-lhões, quintuplos, por 500 mi-ihões. As -indas crianças deCallander dotem um "record'*.

n je sobreviverem o quo nu»e» s-uecedera antes e ,ain<la u.-.sfortuna rara, qual a de não te-rem victimado a mãe e nom mos-mo molestado, quando t regraíT«ral em taes circumstancias é» morte da paituriente. Ao dou-tor Dafoe caue, também gloriarelevante, pois seu zelo e suaproficiência profissional foramevidentes. A.i cinto meninas

pesavam, c-m conjuncto, no se-

gundo dia de vida. 0 ks. 3495trs-; tando progredido normal-mente, graças a um systema dealimentação c_pecial, organizadoPelo facultativo, e ainda á suafiscalização pessoal constante.Do taj modo, que s.o_ vinte me-rís de idade, ellas avcusavam 03«eguintea Pesos: Cocille, 23 li-bras o 10 onças; Annette, 23 li-"bras e 0 e meia onças; Emilie,22 librais e 6 e meia onças;Vvonne. 23 libras e 1" e meiaonças; Marie, 19 l!-bras e 12 emeia onças. Yvome, portanto,secusava o rnaximo do peso, oMarie. o mínimo. As observa--,ões consecutiva! têm mostrado,também, uma particularidadecuriosa: as irmãezishas oscillama peso, ora ascendendo, oi-a bai-xJindo, m.íis de modo que a rne-Jia se faz equivalente para to-•l.-is. Esse nivel, mantido, om-bora vacülante, parece indicar aparidade constitucional do to-das as parcellas desta linda5 o mm a .Dionne 1pathicas do século !

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Instituto de Aposenta*doria e Pensões dos

BancáriosO presidente do Instituto de

Aposentadoria o Pensões dos Ban-cairlos despachou, uo dia 8 docorrente, os seguintes benéficos :Aposentadoria por invalldez : Al-

fredo Ferreira, de São Paulo; Ho-lena Monte Baptista, do Muquy;José Maria de Almeida Mendes doDistricto Federal; Alfredo Halll-day, de Re-eife; Ernesto GuilhermeGeyer, de Porto Alegre; Giu-v-pr»Ippolit<\ de Santos; NeWtcvn Lei-tão dos Santos, de Porto Alegre-

Auxilio, enfermidade : CarlosMoreira tia Silva, do Districto Pe-deral

Auxilio de maternidade : IraisMartignonl, do Districto Federal;Benedicto Ferreira Calaíiorí, dnSão Sebastião do Paraíso; Octa-viano Le-lte Raymundo da Silvade Sáo Paulo; Murillo Lplrançado3 Guaranys, do Districto Fede-ral.

llestitulção dc contribuições '¦Rosaiina Souto Marrone de SãoPaulo; José Bdnifacio de Albtl-querque, de João Pessoa; SilvinoAlve.s Monteiro, d0 Districto Fe-deral.

Além doa serviços prestados pelocorpo medico effectivo, o Institutoconcedeu uma Intervenção cirur-glea, seis tratamentos especializa-Aos e diversas exames do labora-torio.

Apprcvadas as instrucçõespara o funecionamento da

E. Av. NI.O presidente da Republica,

! attendendo á conveniência dej ser revisto o Regulamento daI Escola de Aviação Militar, paraI adaptal-a á Lei do Ensino Mili-| tar, assignou na pasta da Quer-

ra o decreto approvando as lns-trucç^es para o funecionamentoda Escola de Aviação Militar.

O general João Gomes, minis-tro da Guerra, dirigiu ao chefedo Departamento do Pessoal doExercito, o seguinte aviso: —"Considerando: que o decreto n.24.112, de 11 de abril de 1934.tem em vista evitar abusos co-mo a adveoacia administrativa,bem como a especulação de pro-curadores profissionaes que, des-ta forma, perturbam e compro-mettem systematicamente ostrabalhos das repartições; que osmilitares, em geral, têm seu cir-culo de relações limitado a seusparentes e amigos funccionarlosou militares do Exercito; que aapplicação do citado decreto n.24.112, de 11 de abril de 1934,tem trazido difficuldade aos of-ficiaes principalmente depois de

ETROWO¦«.¦¦'"..y-frrX--:

•ÉyiTAACASPfl;'.^CAIVUÍE t FA2 NASCEH MBÈU0

att-rilái

reforma/ios definitivamente _«ás suas famílias depois de senfallecimento. Declaro-vos, par?os devidos effeitos, que poderáser acecitaí, neste Ministério,por não contrariarem o espiritodo decreto n. 24.112 de 11-4-934,as procurações que satisfaçamás seguintes condições: 1°) So<erão acceitas as procuraçõ&i'que deleguem poderes aos procuradores para recebimento d*.vencimentos, pensões ou ordenados; 2") As procurações devarão ser passadas na forma :lei e terão de ser renovadas ..-.¦;mestralmente; 3°) As procur:ções só produzirão effeitosMinistério da Guerra; 4o)funecionario não póde ser prvcurador de mais de um consti-tuinte, e desde cjue não caiba &oprocurador despachar, decidir <••.nforniav sobre o assumpto c!procuração, (a) General Jo;..Gomes".

installação de uma fabricade munições em Utin;

O ministro João Gomes con-cedeu licença á Companhia Bra-sileira de Cartuchos, para ins-tallar uma fabrica de muniçõesna estação de Utinga, São Ber-uardo, Estado de S. Paulo, coma denominação de. Fabrica Na-ciona! de Cartuchos e Munições,de accordo com as condições es-tipuladas cm seu requerimentode 17 de março ultimo.

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ihei"L U X — "O homem

efto".MA DUREI RA — 29-2439"Calma, pessoaJ".

MARACANÃ - 28-1910"As cruzadas".

MODELO - T"Sua alteza,

;on".NACIONAL -~"Favella de meus amo

res".PARAIZO - T,

-- "Cleopatra".PENHA - T."Amo todas as mulhe

res".PIEDADE - T. 2ÍÍ-51U3"Guerreirois ria Aí'r;ca"

P O I- V T H E A M AT. 25-1113 - "Oh ! M_

netta".RAMOS -- T. 29-6(104"AI10I... AUô!... Car-

naval".P. E A L ~ T. 23-346 í"Orchidôs.s para você"

SAO CHR1STOVAC» -T. 28-4925 — "O expressode prata".

S ívl A R T — _ . 23-_«jLadrào de aicova' .

TIJUCA - T. 2. 3655"Esfarrapando desço!

pas".VAR1ETE' - "Morosa-

tos de s.m_-g__".V. IZABEL — 28-1582Metrqponta.*»*.

:m nictheroyÉDEN — "Drago-e*.IMPÉRIO - "O m&B-

stro 'lii Seiva'ODEON — "O Píccol!-

KM PETROPOIJS

stas historietas estão sendo seguidas pelo publico leitor de todo o mundoJHICO ViRAMUNDO — A famosa patrulha de Marfim Por Lyman Young

Scc*-

F R A G AE O LEÃOTRAVAMUMA LUTAJE MORTEPELO COR-_D DA ZE-

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RANGER DE DENTES I... S ANGUS!...AS FERAS SEPARAM SE, RODEIAM-SE...K ATRACAM-SE DE NOVOl

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ESBARRAM-SE NO AR _... AINDADESTA VEZ, O LEÃO, M_ iJã PESADO,

DERRUBA A FRAGA 2

-.,.- . ^— — —• -.•>«s*-í*^" >^>-—*^_ ~^~~v^

PEQUENAS TRAGÉDIAS CONJUGAES Por Jimmy

29-1578o gar-

26 1071

29-6060

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GASPAR, VOU DESPEDIR-ME | ( THEREZA,DE VARIAS AMIGAS. ' \ NAO QUEROAS MALAS ESTÃO ^ \ QUE MEPROMPTAS. PARTO í DEIXE!AMANHA! _g_. \ NAO VA!

C> l^jfl, Kinf; Fcatur^a Syndic?tr, Inc., Great Britaín ríçlits tt^ervetí.'. K_\_ê

r LA' VAE THEREZACOM O NATINHO!IRRA!NUNCA A ACHEITAO BONITA!E NUNCA PENSEIQUE A AMASSETANTOI

r_fí\

FOI THEREZA QUE FEZESTAS ALMOFADAS!ELLA E' TAO MEIGAE GRACIOSA!TUDO O QUE ERA DELLAME PARECEAGORA MAISBONITO!

teíifflfet à^0^^. Mt/ ff

Marphyn _____^ —v |VOU PERDELL-A POR CAUSA TUDO, DEVIDO \

DESTA TATUAGEM! A ESTA JE EU NAO DARIA A PONTA TATUAGEM /DE UALA UNHA DELLA MALDITAS /POR MIL MOÇAS IN1C1AESI \COMO A jBEATRIZ V>- ___—— ,__m^r

<-> Mfe

^^7/AW rluRPHy=-1 j[4-2,| cwmMÍI í ( „tomorr_*iO IVIARÍNHEIRO POPEYE — Nuvens ameaçadoras não podem dar aguaceiros de Abril. Por E. C. Segar

: Recebi um radio de Popeye,j pedindo auto-caminhõesj para transporte

do armamento inimigo.„ *^~ —___ ir -y

Eu notei que os tiroscessaram. Como óque elle conseguiudesarmar oa«wutécos?

] Reservas nacionáes 1Popeye ordenouQue seguíssemospara o "front"!

CAPITÓLIO 'C R ."'.' 1

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desarmar oa I

r, .— «v >>rutéco«? Siga.m-me,

.. ^.———' —iv^- Naturalmen- >/_»—^ as j

^ __^i> t0, um lance "snc'-""""*"'^

Venham, rapazes. Carregucsmesse armamento nos carrose levem-no para casa!

s* "Venham, vocês. ' '" "^-v. \

/v^ f O mimigo nao tem anna*. \

„|g|p8f7 l~,^^________;„_ JU \^^^_______^^

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Supplemento ARTES - LETRAS

VARIEDADESRio de Janeiro. 10 dc Maio de 1936.

- JH_______píllllgf;_;#,'- ^-r_"5»__ ¦.":*-a

:- •'>i'itU>f5 — ^'-fp—-——

NOTAS FEMININASCINEMATOGRAPHICAS

Rio dc Janeiro, 10 cie Maio de l_::o

Supplemento

I.;._.„, ¦

Letras AlheiasDois perfis «le Jesus

Tasso da Silveira

JUNTAMENTE com a

magnífica traduecão doJESUS DESCONHECI-

í)0 de Merejkov.ki. devida ápenna do sr. Gustavo Barro-so e publicada pela EdiotraNacional, chega-me ás mãos aVIE DE JESUS, de Mauriac,recentemente editada por Er-nest Flammarion

DMITRI MERÈJKOVSKI ..— "JESUS DESCONHECI-ÜO" — TRAD. DE CUSTA-VO DARROSO — C. EDITO-RA NACIONAL —. S. P. —1936.

FRANÇOIS MAURIAC —"VIE DE JESUS — FLAM-MARION — PARIS — 1936.

Jesus, o supremo assumpto.í>e todos os pontos de vista.Mesmo para os que lhe trans-mittem á figura divina a suaprópria mesquinhez. Mesmopara os quc a modelam commãos cegas. Mesmo para os</ue lhe não podem ver a faceprofunda, não por virem des-pidos de pureza, porque des-pidos de pureza andamos to-dos nós. mas por não teremtido a graça da humildade.Da humildade que encobre to-das as feridas e esconde aos«lhos do próprio Deus nossamiséria infinita.

Quem poderia contar as pa-^inas que., direcia ou indire-etamente, já se escreveram nomundo a respeito de Jesus?E quem poderá conceber quc,não obstante as possibilidadesde ainda maior degradação dahumana intelligencia. e de ain-<<a mais fundo esquecimento deDeus por parte do homem, —deixe algum dia de ser Jesuso supremo assumpto e de darmotivo z. cada ve_. mais incon-taveis paginas?

Jesus é o supremo assum-pto, em primeiro logar, evi-dentemente, por ser o Deusincarnado, o Redemptor. Mastambém de maneira principa-lissima — considerando-se aexpressão "supremo assum-pto" de um ponto de vista pu-

ramente literário — pela suainexauribilidade, pela sua mui-tiplicidade infinita de 3spe-ctos, pela sua trasmutação pe-

>«_ _***\!r $¦v _£___ ^i ' f ^S. • _rV

\&^t fm£áW:jp^ ;

fAlauriac

renne aos olhos de cada cm,A respeito de Jesus, poder-se-iam escrever tantos livrosdifferentes — dif.ere_i.issi-mos! quantas são as intelli-gencias de homem sobre »Terra. Reflectida ou refra-ctada no espelho da intelligcn-cia finita, a realidade total deJesus nelle se deforma de cadavez de um modo particular,apparecendo tão menos defor-mada, ou tão mais perfeita-mente como é, quanto mais sepoude fazer presente na intel-Iigencia que se esvasiou de simesma para poder conter aessa total realidade.

O critério central, por isto,para o julgamento de um li-vro sobre Jesus tem de ser a

medida em que o escriptor st,impõe ou se exclue na evoca-ção da divina figura. Todosos que pretenderam re-criar ásua maneira a figura de Je-sus, aprescntal-a sob um "as-

pecto novo", desvendar-lhe ía*ces desconhecidas, falharam,por um lado ou por outro, natarefa orgulhosa: um Papini,um Renan, um Ludwig, umStrauss. Todos os que se ein-giram ao Jesus da tradição edo Evangelho, e humildemen-te o contemplaram antes depretender descrevcl-o, em ver-dade conseguiram fazer-nosviver de uma maneira diversaessa figura: uni Joret, umSertillanges, um Karl Adam...Para citar, apenas, de ambosos lados, nomes dc autoresdestes dias. Affirmadores co-mo Papini, ou negadores, co-mo Renan e Strauss, o orgu-lho intellectual a todos veloua luz puríssima. Interferiramcom seu próprio julgamento:tiveram de ficar a meio ca-minhOj ou de caminhar paratrás...

Os dois livros de agora, ap-parecidos quasi simultânea-mente, são por coincidência,representativos dos dois ru-mos oppostos. O dc Mcrejkos-ki pretende mostrar-nos umJesus que nunca vimos. O dcMauriac deseja apenas evocaro semblante que, malgradonossos peccados, ficou parasempre gravado em nosso co-ração, como a face sangrentano lenço de Verônica.

Mercjkoski quer por forçaattingir o Jesus irrevelado, oJesus da vida oceulta, o Jesus

Concluo na pagtlna se»uinte

AH CONFERFNCIAS da serie-

promovida pelo Ministério<;a Educação, para commemoraro centenário de Carie» tiomes,serão realizadas pelos srs. Ma-vio de Andrade, Andrade Muri-cy, Renato Almeida, BenjamimL-ma o por D. Rosai Ina CocilioLisboa,

Os Poetas Francezes e as suas Revistasosono Dutra

POEMA ||||^^Meeiimo s©%^pi«esi solleiira da porta.Men Suo trlsffc Á%'Meainmo qiM<ii^üDÍia leu Júlio VermeMenino qiiffBMilM1' l©f a petéca.

itoejas e da tosse©terna o

nino rico ma varandaefletafim

Meu.ioo da

CoimteinnplRodandoO situar az

__ rWJLJS tvU&mmjjâB

â™_mítrSrP

¦íW i

OS poetas francezes, uni-

dos mais do que nunca, jestão lançando mão detodos 03 recursos para comha-ter a crise que atravessa apoesia contemporânea. Crisede indifferença e de retrahi-r.-.ento, cm face do século doradio e do aeroplano! Crise dequalidade, em virtude da as-snstadora multiplicação dospoetac medíocres ! Crise, so-bretudo, de editores, de leito-res e de compradores de li-vros!

Ha cm França, actualmen-te, duas ou tres sociedades depoetas, tocando r. direcção damais importante, dellas a An-dr. Dumas, autor de duas col-lectaueas admiráveis: PAY-SAGES c ROSEAUX. Alémdesses organismos de classe,existem pequenas revistas, es-palhadas por todo o paiz, con-sagradas exclusivamente ápoesia, como já se verificavaantes da grande guerra.

Assim, não cessou em mo-mentos algum a actividade dosvates francezes. muito emborase deva reconhecer que as suasrevistas são agora menos nu-morosas c menos prosperas.

Entre as quc dcsapparece-ram, devorados pelo dragão dotempo, é dc justiça que sejadestacada, cm primeiro logar,a PHALANGE, a qual, segun-do Mareei Raymond, autor dcum notável ensaio sobre o mo-vimento poético dos nossosdias __ DE BAüüELAIREAU SURREALISME — foi es-sencialmente uma revista dccombate, exigindo dos seuscollaboradores a mais rigoro-sa orthodoxia. Dirigiu-se até1914 o poeta Jean Joyérc, tei-moso apologista das VERDA-DES ESTHETICAS altribui-

das a Poe por l.audeiair. c j.Ilustradas, mais tarde, porMallarmé ¦* Valery.

Foi da PHALANGE queI

1

©.-•classe...

A NOSSA dlsttnota eollabora-dora, D, Leontina Liciulo

Cardoso, quc acaba dc ser pro-movida a Cônsul dp. Segundaciasse, por mc-recimento, temem preparo unia blograpliia do.seu pae, Líclnio Cardoso, grau-de medico « sclentlsba, proíes-sor dá Escola Polyteclíi.lca.

Paul Valerypartiu a interminável discus-aão sobre a poesia, pura. FoiIgualmente das suas columnasque irompeu o movimento emfavor de um néo-intpressionis-mo oriundo de Verlaine, deLaforgue c Francis Jammcs,ao qual, entre outros, adheri-ram Antonie Nau, Valery-Larbaud e o delicioso Guy La-rautl.

Duas revistas quc fizeramépoca desappareceram tam-bem: VERS ET PROSE oOCCIDENT.

Veterano da agitação sym-bollsta, na feliz expressão doErncst Raynaud, o MERCU-RE DE FRANCE continuaaberto a todas as formas daactividade intellectual. Seunovo director, Georges Duha«mel, escreveu, na sua mocida-de, dois livros de versos quoforam optimamenle recebido,pela critica. Tudo faz crer,por conseqüência, que elle tini»bre em respeitar a tradição,acolhendo com generosidade ospoetas de talento.

Na NOUVELLE REVUB

FRANÇAISE prevalece um»tendência quasi exclusivameu-le intellectualista. Só de rarocm raro figuram os poetas noi«summarios dos seus números.Forçoso <i reconhecer, todavia,qus foi a stia direcção a or-ganizadora de nnt inquéritonobre o estado da poesia emFrança, cffcctuado com gran-de suecesso em 193-í, e do qualr_c fala ainda hoje... Conti-nual-o seria obra certamentemeritoria, sobretudo sem pai-rtões e sem partidarismo, co-mo suggeriu Henry Dérieux.

A livraria Gallimard, a qutpertence a NOUVELLE RE-VUE FRANÇAISE, editou,nestes últimos annos, as obras<le excellente. poetas, prestan-do. dessarle, um magníficoserviço aos adeptos d- supre-ma Musa. Citarei, ao acaso, osnomes de Apollinaire. Jean Co-teau, Charles Vildrac, JulcsSupervielle, Julcs Romains,Charles Peguy, Robert Hon-nert, Louis Brauquier, Pierr»Jean Jouve, Max Jacob, Far-gue e André Salmoti.

Continua viva o brilhante arevista MARGES, de proprie-dade de um romancista amigodos poetas. — Eugéne Mon-t.fort. Foi das suas officina*que sahiu ultimamente, edita-da em dois volumes, uma an-thologia da poesia chamadamoderna

O DIVÀN, pertencente a umpoeta de valor — Ifenri Marti-neau — festejou em 19_.> assnas bodas de prata. Trata-s*de uma revista feita a capri-cho. em cujas paginas sãoIgualmente acolhidos os esti:-dos stcndhalianos s os poema"dc qualidades reaes,

.Mais cerrada ainda parece .disciplina da DIREITA. AMU SE FRANÇA'SE reúne cmtorno dc seu director, A. V.Garnier, o artista dc SAISONSNORMANDES, numeroso.. <magníficos poetas. Ahi os c»-nones são dc rigor. Seu me-rito principal consiste <*mmanter de pé o tradição das

Conclue nn pagina ..rgulnt»

Escnptores doAqr

BrasiS adores em Tb», mm ^^

grippino uneco João Alphonsu;

ENTRE os autores putolicadca

pela Companhia EditoraNacional figura o meu arai-

go Alberto Rangel.Seu "Gastáo cie- Orleans"

possue 43-1 paginas de matériarr.om.pa.La. Isto significa que setraia tio volume extrueturado efedlgido com aquella honradez;mental a cuie nos habituou ota ornem que, estudando Pedro Ie a roarrqueza cie Santos, íoi©__nc se aba-lsse ern nossa palaurn cartório cie documentes eo-_c_ o assumpto, cartório cm que

*>• cprovlsionaxam tantas e tan-tct. outros esorlptores náo aííei-toa a esialCautes pesquizas ul-teítaá.

Pótíe diz»r-sc que nenhum pa-•*.\ nenhuma informação cen -cernente ao ultimo conde d'Eu.

ao genro dc Pedro II, escapouàs indagações esmluçiantes dopraaador pernambucano. Como-.vae se segue a vida ü. Gasta-o

de CwléaiiiS cila a dia, acont&ci-mento a a';ont«crimenío.

Desde á sua meninice na Xtomosa região em quc se levantao castello de NeulUy ii sua mor-te a bordo de um navio que olevava mal.. ur»a vez do Brasilpara a Europa, acompanhamos.,sem íalseamento de perspectiva,sem omissão de qualquer íactoressencial, a nobre actividadehumana daquelle que. não pü-dendo oecupar nunca estonsiva-mente o primeiro plano de ad-ministração de qualquer povo,foi, apesar disso, o trabalhadorque amou o dever úíuturno oajuntou s<mi.pre algo ás vlrtu-des tradicíonaes de sua estirpecbrlstã.

Soldado na Hespanha, baten-do-se com bravura na famosacampanha rlfenha e desenvol*vendo profícuos estudos mili-tares em Segovla, como que ofuturo príncipe consorte ja sepreparava para as ardiias tare-

0 Centenário d.s "Huguenotes"i

Giacomo Meyerbeeer

EM fevereiro deste ar.no,

celebrou-se, em Paris,o lu centenário {los Hu-

guenotes, a opera tão popu-'.ar de Meyerbeer, que foi le-,,-rda depois de uma gran-Je briga entre o seu an-tor e o director Vcron, daAcademia Real de Musica,n.rque Meyerbeer não tinhaterminado a tempo sua parti-tura. devendo, assim,,pagar aindemrsuaçáo de 30.000 fran-to' importância que o ?ui>.1 ;•:• d. Vcron. Duponchet,

t ¦ ' •-.;¦ j ."0 COTípV^ítOr.

lebre Falcon, no papel de Va- |[entine, e pelo tenor Nourrit, jcelebredades da época. "Os (

Huguenotes" foi consideradan obra prima de Meyerbeer,compositor allemão, de ori-gem israelita, que teria natu-ralmente que viver instantesdesagradáveis se tivesse exis-tido um século depois na Al-lemanha de Hitler.

Pelo seu colorido, pela for-ça rhetorlea e pelo desenvol-vimento melodramático, a ope-ra de Meyerbeer conseguiuum grande êxito. A opera 6em cinco actos, mas gera!-mente se termina no 4o. A ac-ção se passa em 1572 e temcomo enredo os amores deRaottl de Nangis e de Valeu-tina de Saint uris, condessade Nevers, o complot contra

; o? hucruenotes e a noite de,São Bartholomeu Varias dasuas scenas obtiveram enor-me popularidade e trechos desua partitura ganharam o ia-vor publico, num suecesso ex-traordinario.

ias oa chamada campanha da (.Cordilheira, em c^ue lhe coulxja responsabilidade de completara olxra do Caxias na veacçáo aosexasperes bcllicoa de Solano Lo-PQ?..

Mns, ee se fez admirar no fas.tigio palaciano, o marido da

prlnceza Isabel não se mostroumonos á, altura da sua raça.quando sobrevieram ce anno..amargos, a proscripçào i. h-ot'» daqueda do t.hrono, a volta á terranatal que para cile Importavana realidade em cslllo, o doloro-co crepúsculo numa ir.açáoforçada, apenas Interrompidap.la. herolccs Impulsos que olevaram a íazer-se voluntário daTerceira Republica francesa,quando a terra dos Orleans erapisada Oe novo pelos lnimigcshereditários vindes úe *dóm-Rheno.

Com Aibarlo Rangel c-ücorj-».um facto sing-ular: vive ellequasi sempre na Europa, pesqul-saudo nas blbllothecas e arcâil-vo_ de lá,, especialmente sobreassumptos do Brasil, quasl n&ose lhe faz barulho em torno aonome. nem por parte dos ecli-dores, nem ptrr parte da lm-prensa, e, entanto, os seus livroscontinuam a vender-se em pro-

Concluo na pagina seguinte

Serge ProkofieffD musicisla e critico musical jrance::, Jacques Ibctí, es-

creveu a seguinte chronica, sobre Serge Prokofieff, um doscompositores mais fortes dos tempos modernos, na qual dáconta das suas ultimas actividades. Vale transcrevcl-a.-

SEERGE PllOKOFlEFP acaba do

cie compositor, executante e che-fe de orciiestra.

Prokofieff é uma. das persona-Ikla_.es mais attrahentes da mu-sica contemporânea. Antes detudo suas obras demonstramurna intuição prcdiglcsa do i-yth-mo e do movimente. Seu gostopelo original não lhe prejudicaa graça da inspiração e se suasconcepções, algumas vezei-, sãoousadas, ellas não manifestam opânico nem a desordem, c refi_.tem sempre um excellente hu-mor difficil de se resistir.

A mais recente de suai pro-ducções ó um acompanhamento.symphonico "Nults d'Eg\-pte", dl-riglda por elle próprio nos con-certos "Pasdeloup". Este acom-panhamento foi tirado da peçacomposta do mesmo nome, re-presentada no ultimo anno, pelo

theatro Kamhlhsky em Mosocti.Nota-se nelila o mesmo motivode "fuga" c de hnpetuosldade,Destacam-se tamlicm allusóe..lntereí^antes, parodiando, comona chegado "d'Antcine", cujotexto, sem duvida, deve zombará maneira de "Shaw" ou de "La-forgue". "L'AlaTme" escrLpto uni-camente por percussão, produ/,um effelto chocante, mas ml-nha.s preferencias são para "Mortde Cléopatre", duma poesia umtnnto rude e profundamentesentimental.

Outróra, o autor executavanum cstyl-o brilhante, seu tercei-ro Concerto para piano, espéciede "toc.ata" prolongada cujo en-thuslasmo jamais desmentiu.

O terceiro concerto de "Tri-tan" igualmente não desmerooeProkofieff que executou seu"quatuor", peií(!ltamente acom-panhado pelo joven o brilhantetfrupo Ortambert.

N AO iia nennum exccs_odo vaidade, de muiiiaparte, em proclamar queo romance mineiro "To-

tonio Pacheco" sacudiu o ambl-imto marasmatteo das ietrajmontanliezas. Ou melhor, ac-cordou-o da. madorna em qu*andava ha muito tampo e foipelo menor-', entre nós, um a vi-so ao_ íntellectuaes esquecidosde que é preciso fazer algumacoisa, a não ser o ler madu-ramento o que os outros eacre-vem e comm.ntai-o nas rodaade livraria.?, nos cafós ou emcasa na conversinha dc <Sb-poi. do jantar. E' preciso pro-duírir. ora, e.isa. Alas onde c_tíla producção mineira? Foi pa-ra responder a essa perguntaque eu mo sentei na machma. comecei a bater este artigoque õ melado realidade, meta-do propliecia.

Manuel Bandeira, o grand»poeta que ern entrevista do .jor-nal concordou em que a poenia...orfre uni grave colapso agora,emquanto a prosa, essencial-monte o romance, cresce «lcnumero e importância, na.carta que me mandou a propo-sito do meu romance, disse:

"no momento em que os poeta*que fizeram o movimento mo-

derninta estilo puf baixo *apanhando''... Falar cm talmovimento 6 hoje saudosismoiiitole.ra.vei. Forque 1-rao «le mo-dernlsmo está _iai.. lwngo donós do que todos cs "iamoa*anteriores. For uma questãonatural de reac.ão. Certas col-sas, recentes mas desproposl-tadas, ficam ridículas demais.Basla, por exemplo, a gente solembrar de que quem carregounos hombros Graça Aranha namemorável noite de sua revolta.outra a Academia Brasileirado Letras foram... os acacl.micos Tristão de Athaide, e 0aeadcmi..ante Augusto FredericoSchmidU Pois, apesar disso,os c-scrlptores om Minas aindaestavam estacionados neso.saudoai.mo. Notavam e annotavam o que se fazia de novo. forta no romance. Mas posso-almente se contentavam em serpoetas por baixo o apanhando

So constato agora os primei

! ros signaes certos ••¦ seguros d6uma, nova. arrancada, ou malamodestamente — de uma teu-.ativa dc operosidade, nâo ha.excessiva modéstia, da partade um autor, cm vir dizer quepelo monos chronologlcamenteo seu livro é o primeiro dessatentativa. Valerá U,:íu mais d<_que o passado recente o talve»mais enthusiastlco'.' Do certaque vaie, pois o fundo de in-quietudo, do trágica incerteza,na hora de construcção espi-ritual de um mundo novo rua,,ameaçador — & um convite mu.-to mais absorvente para o. qu-fipodem escrever alguma coisa doquo o cucam o du» disputasmeramente c.thetlcaa de hon»tem.

"Nós não sabemos o quo que-remos, mas sabemos o quc nã<»queremos'*. K o que dizia me-»moravelmente Annibal Maciia-

Concluo n,i pagina _egulnte

Goethe e a 11emanha

Depois da Televisão o TelecinemaParis Installa o Novo Processo

Como Emile Vuillcrinoz descreve a surprehendente invenção

0 EMBAIXADOR Nobre doMello convidou o nosso col-

laborador Agrtplno Grieco a vi-fita- Portugal, realizando aíl umcurso do conferências. Tnlciat:-

ra- como casa é que são fecun-da- ao ínter-cambio espirituali^ntrc os dois povos, que não --e

p.'.-ie circumscrevc-r so âmbito..ab-rfo das acadeJnlas, un.ver-¦>.ca/.rc_ c ;n^t:r.r.tc..

A

ESTAÇÃO Parisiense re-velou, na Franga, o pro-cesso do telecinema. E'

para a Franga, data importai!-te na ahistoria da transmissãode imagens por meio de ondas.

Ha uni anno, em unia vis:-ta á Cas.. de Radio de Ber-lim, foram assignaladas todasas vantagens que apresentavaa utilização da pellicula, paraa transmissão das imagensatravés do etlier. Ao passo queos sábios francezes, por umaespécie de faceirice de logi-cos, bastante explicável nopaiz de Descartes recusavam aabandonar a technica difficile intimidada de televisão d:-recta, os allemães, mais rea-listas, haviam immediatamen-te renunciado a esta solugão,elegante. sem duvida, masmuito antiga, do problema. (

O grande jogo da televisão (reside, com effeito, na formi- idavel intensidade de luz q,,e jexige uma transmissão de I•niactens. A "pessoa" tclevi

.iilll»_slrll#K^

O apparelho de telecinemai /.aua deve emittir uma irradia-j ção ue astro. E' mais fácil, aoi contrario, utilizar uma -,'ri-

meira gravura de imagem, pa-ra obter sua perfeita trans-missão.

A TELEVISÃO PELLICULAUUma superficie polida so-

bre a qual os pontos lamino-sos já foram distribuídos poruma primeira filtragem se dif-funde evidentemente com maisfacilidade do que uma ima-gem viva a tres dimensões, naqual a irregularidade da illti-miuacâo e o problema da pro-fundidade suscitam obstáculosincessantes para uma trans-missão correcta- Transportarpor meio das ondas a repro-ducção sobre pellicula da rea-lidade, é infinitamente maisfácil que vehicular esta reali-dade mesma. Para illunimarconvenientemente um film,não é preciso mais recorrerás fontes de luz que necessita-va a televisão directa de umobjecto ou de uma pessoa.

E'. pois, dc espantar a re-pugnancia que manifestavamos engenheiros francezes emseguir esse caminho. Deve-senotar que a administraçãoContinua na. pagina .cgulnto

NAO pôde ser verdadeira

a noticia de que o 3.°Reích excluiu o nome de

Goethe das Antologias alie-mãs, por não representar elleo espirito germânico, que onacional-socialismo faz a apo-logia e glorificação. Deve ha-ver nisso um equivoco, ou umaintriga.

GÓetlie incorporou-se á glo-ria perenne da Allemanha eno seu gênio reside tuna das¦máximas contribuições dessepovo ao mundo. Não é possi-vel envolver as figuras éter-nas ás qticsilhas políticas, quesão obra do tempo e com ellesa dissolvem. São fôrmas pas-sageiras 'de adaptação, para

a vida em sociedade. Os ho-meus. como Goethe, são pre-apitados de sabedoria, ultra-passam todas as considera-ções relativas e só podem servistos em absoluto.

Tirante, porém, taes cOnsi-derações, mesmo dentro daobra e do espirito goetheano,não se justificaria nunca oaeto do governo de Berlim,no qual, aliás, não acredita-

mos. razão 1cusamos a tito, de todoAllemanha dtodos os teno fulfor g«

>m:f:m0^ty

,icla qual nos re-iscutir o assump-

insustentável. A. hoje, como a dcmpos, encontraráicíiieano uma das

;;_:.:•:..; :-w<r-r»xBi.¦.-„!.'¦'. .'„¦.' , -•.-,'..-.¦¦• ¦'-""" '¦".'...".-«:.;_. :.:;^.>:.;r.rrw.rrí&r.::.::r:.:-í..rr._„,

O-BOLKTXII d. Aricl" 6 -um

triumpho m-agnlílci. r.iisnossfi.s letras, mantendo umaí-r:ís'encia recunda c duradoura,c_i terra, tão estéril pura as pu-bllcaçõss <l___e gênero, o ult'.-tn» num oro tra?r, covr.o sempre,bôa coUaboraçfto e excellenteInf armação blblloínaphlca..

Goethefontes de luz para illuminata humanidade. O jornal pa-risiense, que encontrou a au-sencia tle seu nome gloriosonuma anthologia, quiz tifirconclusões precipitadas, o.paixão politica. Mas, (oi ride-ante demais, affirmando uniain.ensatez. cujo próprio ah-surdo impede c|tie nclla *•acredite.

"¦¦vi

If

i.-yr.-*fs*mv"i

fAUlNA DEZOITO - TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 193fí

Por hoje, basta rr aARETHYNO DE CARVALHO

I.evo a.iui a.s provas, NãoHdeanta conversa. Na Delega-cia da Língua Patria os cava-lheiros so explicarão ã autori-dade competente, a Delegada.

Delegada, mesmo: autori-dade de sala, a cl. Grammatlca.Vamos. Queiram seguir a umde fundo!

t). Grammatlca, acabo deprender estes patrícios a fazerdesordens na zona.

Oli! E tudo, gente do bonscostume.*!. Estou a reconhe-eel-os. Afinal, do que se tra-ta? Que ha contra estes cava-lheiros?

E' que entenderam do fa-rer pouco da senhora, d. Gram-matlca. Aqui está Rodrifi'0Octavio, no livro "Minhas me-morlas dos outros", capituloXVI -- As touradas. Eacreveuelle: "Disse ainda que jamaishouvera podido assistir a umatourada, nem em Hespanha,onde são clássicas, nem no Me.xieo, onde SE AS FAZEM comtoda a grandeza".

Está certo, it. Gramma-tica?

Por corto que eslíi errado.No caso. diz-se tão sc\ em bomvernáculo: "ONDE SE FAZEM"(ou são feitas. O que'.' Touro.-das (sujeito da oração, jamaisobjecto directo).

Bem. Vejamos do mesmoautor, no capitulo H — O joven.medico — publicado no "Jornal

do Commercio" tio 3 do maiode 19'i(i, esta expressão: "auxl-liado pelos mais ileos vinténsQTIE SE RECEBE na vida".

E' evidente que o verbo —recebe — tem de ser levado ahiao plural, pois o certo .':: "Vn-tens quo se recebem" (vinténsquo são recebidos — verbo con-cordando com o sujeito).

Agora, o juiz Waldemar<Ja Silva Ferreira, no "Jornaldo Commercio" do 12 de abrilde 1936, pagina 7: "evita-se aquestão, mas NÂO SE A RE*SOL.VE". Como se diz isto, emb.ia paz com a senhora, donaGram rna ti ca?

o correcto <5: "evita-se aquestão, mas esta não fica re-solvlda". Ou, com mais ele-gancla: "e.vttn-se. mas não seresolve a questão".

•— Ha mals, d. Grammatica.Na revista "Pan". pagina õ. don. 16. de 9 de abril do 3926,escreveu Menottl de1 Picchia:"Um terno de roupa custa mui-to caro paia que SE O PER-CA".

Erradinbo da Silva, comoJã. se viu nos casos preceden-tes. Corrlja-so para "Um ternodo roupa custa muito caro paraquo se perca (Isto H, soja per-dido, abandonado).

Mais um caso do mesmotom. CA estã. Assim escreveuno DIÁRIO DE NOTICIAS, dei!6 de marco de líiod, Tasso daSilveira: "A plaquette encerraelementos de Informação alta-monte preciosos ,e tora damaior utilidade que SE A DIS*TRIBUISSE largamente". Ora,note-se. Não é mais elegante -snatural dizer, simplesmente,"que so distribuísse (que fossedistribuiclai? O que? A ola-quetto (sujeito da oração, nãoobjecto directo). Estão vendo*ó como se repete esse erro, tãofreqüentemente? Como estesamigos, multa gente toma anuvem por Juno o não so emen-da. Vive em derriços com alambisgoia da Franceza! Poisnão sabem os patrícios que taesconstrucções estão v ciadas <?¦não passam dc gallioismos cs-porudos? Não percebem qunestão a confundir sujeito comobjecto directo; o pronome .se,em funeção dc. partícula apas-aivante, com o pronome indt-ri-nido se, em funeção cie sujeitoIndeterminado? Bem quo o nãoignoram e. entretanto, levam aerrar, a desprezar-mo.

Ora, cl. Grammatlca. está n,senhora muito certa, bom o sa-bemos. Mas è uma questão dehabito ou cie convívio das livrosfrancezes. Receia ... senhora, .por-que tambem na linguagem o usofaz lei.

Estou a v&r isto mesmo.Daqui a pouco, será todo oBrasil a escrever dc tal mn-neirn, com essas franquias,tom os màor. exemplos cie tãoÍ30.'i gente. Não e não! Não ad-mitto abusos, nem confusões, cãtio districto. Ei.s o qun se vô:tlespreso cá pela velha. Não ns-tá direito. Tambem quero vivere devo ser -ospeitada. Muitosentendem que só mereço a valiacommum, onde apodrecem ns¦usanças dos tempos idos, comoos fraques e os bigodes. Ingra-tos! E' só paparicar afiiD a siri-gaita cia- Madama. Dahi, es.severdadeiro mal gailico, que tan-to enteia certas orações dignasde melhor e-puro, em meio &louçania do contexto em que st'encontram.

Está gastando, hcln, dona

TflMENS E COISAslÃCIÊNCIA

OMATHEMATICO

e .-.-ci-elitista Mnurice d'Oca-(.".io, da Aoademla deSc Iene! ná cia França,chi, »e.sso livro, urn ro-

Mime Interessantíssimo dos pro-;:ri>s.sos da matliomatica contp.ni-poranea. das icléaaa modernasda cosmogonia, du att.ração un!-Versa] segundo Newton e Lapla-ce da nascimento a]a chimica debole, entr,*. muitos outros pro-blema? íaclentlficos do relevo.

Ha ainda resumo.-* admiráveisda? cabras de François Blondel,Denys Papln, Charle.-" Dupin.Plerre Termier, cio duque- deB*-ogl!c c* da physica alas radia-caies, do principe Louis VictorBroglie e cia mecânica ondula to.•¦'.n de O-orge Claude o cia ener-".a 'hermicu dos mure-*-.

Um cnlieo cu.-.-:(. qua* M..ur.'cefl-Ocagne Caia, ik-sv livro. ,).-¦fvrlrra-in cr.ino r,:i to::' a-aiaa; fal ...tirios .ia-.rr.a-*.*... <;.-..*¦• "Fábulas". I

Grammatica? Ah! hoje c domin-go...

Adeante. Ha mais algumacoisa a ver?

Cá estão, agora, Josó Duar-te e Victor Vianna, ambos no"Jornal do Commercio", o pri-meiro, á pagina 6 da edição de12-4-36, c o segundo, A pagina 3do numero de 19-4-36, assim co-mo Menotti dei Picchia, A pagt-na 2 do DIÁRIO DE NOTICIASde 11-8-35:

1) "Todo o indivíduo, no sou en-thusiasmo gregario, tem con-sciencia de que 6 membro dotodo",

2) "Lord Sallsbury, que fe*-;multas experiências, cxaggeravaquando dizia que em politicaTODA A prophecia é sempretuna tolice".

3) "TODO O emigrante (alifts,no c-i-so, immigrante) é, mals oumenos, um elemento eliminadona sua patria cie origem".

Certa?, d. Grammatica?Lembremo-nos do velho

exemplo: Todo homem é mortal,mas nem todo o homem é mor-tal. Qu-er Isto dizer: todo ho-mem, (todo e qualquer homemno sentido genérico) mor-re; mas nem todo o homem, ls-to o, o homem Inteiramente nãomorre; ha uma parte do homem,que lhe sobre-ive ao corpo, nãomorre: a alma, o espirito, cu quonome se lhe queira dar. .a-sim,na phrase de Josó Duarte, não sapode admittir o determinativo.O, anteposto a indivíduo. Pri-meiro. porque o autor evidente-mente não quiz dizer o indivi-duo inteiro, da cabeça aos péaou cie corpo e alma, mas todo equalquer Indivíduo; segundo,perque quando tivesse distingui-do. na phrase, o incln-iduo-cor-po e alma. sabido que a almavom a ser a consciência mesma,seria, portanto, mera rndundan-ola dizer, que todo o indivíduo-corpo e alma — no seu ont.hu-Blasmo gi-egario, tem consclen-cia... Aliás, essa questão de en-thuslasmo pede alguns reparos.O enthusiasmo c estado de a!-ma, que tem sempre sede limita-da., conforme o orgSo attingido.Se fl amoroso, o incêndio come-ça no coraçà.o, desata algumasphrases mais ou menos idiota.1)t acaba, em acção reflexa, poucomals adeante... Ss fi revoiucio-nario, estylo 1930, concentra-sonor, olhas a cubiçar um bom em-prego ou rendosa negociata. Sa6 extremista, da direita ou daesquerda, resume-se na altivamímica da mão. aberta cm aco-Ihlmonto ou fechada em ameaça.Se 6 do estômago, o apettít*Inunda a boca a preparar os es-corregõe.s da guela abaixo Pe êda língua, na tag-arelice femlní-nu, vibra o musc-uilo e r.iramen-te attinge o cérebro... só ha,verdadeiramente, um enthualas-mo que empolga, da facto, todaa cre-atura, das pês íi cabeça, decorpo o alma, 6 o da mulher pe-!a moda., que arras» semnre umavictima: o bolso do pagante.Claro como agua do pote,d, Grammatica. A .senhora ho-jc está cio língua solta... E oscasos do Victor Vianna e de Me-notti dei Picc-hia?

Em ambos, tambem se nãoadmitt-e aquella. anteposi-çâo dodeterminativo O, que é demais,é lutruso, não tom razão de ser.

Feira eom o carona!-- Com effeito, náo estã na

Intenção cie um, nem de outrocliaer toda a prcphecia — certaprophecia inteira — e todo oatiniigrantc — determinado im-migrante inteiro. Mas — Isto,sim —- toda e qualquer prophc-cia, todo e qualquer limnigran-te. Sabem disto tudo e levam afazer que não sabem. Vamcs pa-rar?

-- Não. d. Gi-amnnatk-a. Res-tam ainda, por hoje, mais doiscasos. José Duarte tem de sercuianiado á fala, mais uma vez,assim tambem Menotti dei Plc-chia, O primeiro, naquelle arti-go jã citado, cochilou: "Soube-ram ler no próprio livro da cx-pertencia, posto não lhes BAS-TAPfcjEM a experiência sedai".O segundo, no DIÁRIO DE NO-TICIA.S" de 11-4-30, assim mau-cou: "As moedas que engolempara semear ódios contra quemaspira, a vêr o paiz rico <• pode-roso, E' FUNDIDA com os lu-eras pagos pelas nossos patrl-cias". Indague delles, d. Grani-matica, como c que foi, como éque não foi...

Então, como íoi isso, patrl-cios?

Turras do sujeito com overbo, d. Grammatica. Nem sa-bemos como calunies nesse bu-raco.

Bem se vê nue foi dlstrae-ç&o. Tcxlavia, bem escrever fi,acima de tudo, distrahlr, semccmme t. tc r cl is tra cções.

Está fazendo phrase, hein,d. Grammatlca?

Ah! Provavelmente quere-rão desapertar-se para cima ciarevisão, a eterna máu das filhassem pae. Sabe-se que errar, nãoapurar, consentir e tolerar ó atendência da época, em que ainquietação não clá tempo paracuidados e rompe todos as freios,na volição para a liberdade semmuros...

Isto mesmo, querem dizer:quem nfio corre, morre...

Já me damno com tudoquanto exprime essa lndiscipli-na, que, na arte, vem a ser o fu-turismo. E futurismo, para mim,não passa de vocação para a ba-gunçíi. Espécie do principio daeomichão communista, o dosa-mor á. ordem, ou o amor a des-ordem.— E cocar — a questão (-. co-

meçar...Por Isso mesmo, para evi-

tar confusões e passagens pelapolicia, nestes temDos, nada co-mo andar direltinho, com muitojuizo dentro das regras do bomtom. inclusive as da grammati-<¦*•...

Será que a senhora descon-fia riciir..** P *-,*.,- cst,â C01T) PS£;larenga de Jornal governista?-- Nad.-i rapaz. São homensdc. boa paz c tementes a Deus.Por isso mesmo, dopois rie ficha-dos, podem ser soltos, Chega,nr>r hoie.

os poetas francezes e OUTROS ESCRIPTORES DO BRASILAS SUAS REVISTAS

Conclusão da pagina anterior

revistas poéticas, tradição essaque tende a renascer e a lul-"jurar.

Dc facto. cm 1931, duas ün-das revistas de versos foramlançadas om Paris, EURYI)I-CH e l/ANNÉE P0ÈT1QUE,ambas muito bem feitas. Nooutomno de 1935 appareceramCONTREPOINT e MAUSYAS.E ainda ac acham annuncia*dos os CAHIERS DES P0É-TES, qne serão consagrados aum poeta de cada vez.

A ESQUERDA possuo CA-HIERS DU SÜD, bella revis-ta editada cm Marselha pelomeu amigo Jean Balard. AEXTREMA-ESQUERDA tem asuas trincheiras em MINO-TAURE CAHIERS LI15RES cna REVUE REALISTE. To-dos os poetas desse grupo fo-iam reunidos numa anlhologiado editor Kra.

De menor importância, masapparecendo com regularidade,são as revistas intituladas:1'OÉSIE, LA PROUE, LAGUITERNE, LA BOÜTEIL-LE A' LA MER (todas de Pa-ris), L'ARCHER o LE BONPLAIS1R (Toulouse), MIRA-CES (Tunis), LA CRIVE,LES AM1TÈS. LA FLAMME

.(Lyon), CORYMBE, etc.Era Bruxellas continua a

ser publicada a veterana LETIIYRSE. A Suissa norman-da possue PRESEN CE.

E' fora de duvida, porém,que as grandes revistas per-sistem no propósito dc fecharas suas portas aos poetas. Fa-cto idêntico verifica-se com osgrandes hebdomadários. Des-tes, um único, LES NOUVEL-Í.ES UTTÉRAIRES, reservauma pagina á poesia, nianten-do ainda críticos especializa-dos para os livros de versos.

Emquanto isso se passa noultra civilizado paiz de Run-sard, e, naturalmente, em mui-tos oufros, nós continuamos,no Brasil, de braços cruzados.De dia para dia, mais desuni-dos! Dc dia para dia, mais in-vejosos! De dia para dia, maisIntransigentes! Não temosnem uma .sociedade, nem umnyndicato (salvo o dos elogiosrecíprocos), nem uma revista!

Não terá chegado a hora dereagirmos e nos congraçar-mos? Não está reclamando acrise que tambem atravessa-mos um movimento em defesada Poesia?

Conclusão da pagina anteriorgressão crescente. E que os es-tudioses, mesmo os das gíarn-ções novas, sentem o que ka desubstancialmente brasileiro nes-ses ensaies documentados e for-tes.

Ainda não ha muito, a casaeditora de São Paulo, indo aoencontro da curiosidade C|e -et»toros que em vão recorriam aospicstimos de vendedores dnobras usadas, deu-lhes a se-gunda edição dos "Rumas ePerspectivas'-, onde se suecedempaginas intensas, e sempre es-crupulosamente apoiadas cm fa-ctos sobre a sociedade e os ser-toes, sobre Euclydes da Cunhac aspectos geraes do Brasil geo-graphlco humano.

Outra reedição meriteria foia cIp.s "Populações Mnrldionaesdo Brasil", dc Oliveira Vianna.Existem ahi, ninguém o igno-ra, trechos admiráveis allusivosá nossa aristocracia rural, áactuaçao dos paulistas, ao sen-timento do grande e pequenodomínio agrícola, ao esptrto cteclan. ás Instituições de solida-rledade social e no critério cen-tr.ilizado:- com que o SegundoImpério, procurou combater astendências municinallstas e os

pi-uridos de caudilhismo queameaçavam a unidade nacio-

nal.;, "

Da menores proporções, maanem.assim desinteressante é "AEScraVldfio Africana no Brasil",de Evaristo de Moraes, synopseem que se encontra tudo quan-to. se prenda a um trafico queos , economistas justificavam eos póftas Burziam em apostro-píirt|3 lnfla,m,madns. Eispllca-se

bem no livro á mudança daa varies recantos do paiz estimentalidade universal no to-conte á esse commercio da gen-to, ç as campanhas abolicionis-feiis desenvolvidas no Brasil sãoliiSitorUulas de medo certeiro.

Outro volume estimarei 6"AltwrtQ Torres e sua Obra", dcA. Sftbola Lima, expositor quonfto se restringe a admirar pia-tontoamente as theorias do mes-tre, más tem sido um dos procü-cadore*! lhfatigavels da soclolo-gia do:-fluminense glorioso, indoa variois recantos do paiz estl-m-ular.os cwebros indolentes nosantldo de um "torrismo" has-nes.to e lúcido.

(Copyright by Companhia Edi-toria Nacional.)

—¦¦*,

MAcTAA DÔSfM MATARO SOF-R-EDOP

Leíxais AlhúeiasConclusão «Ia pagina anteriordos momentos que ficaramfora do alcance de nossa mi-nima capacidade de compre-hensão de Deus. Para isto re-corre á pura imaginação. In-venta apocryphos, accumula os"aggrapha", constrõe scenasinteiras á maneira de roman-cista vulgar. Com o intuito, éclaro, de penetrar mais funda-mente o sentido da divindadede Jesus. No em tanto, todo oseu esforço é baldado. "Ima-

ginando" Jesus para poderengrandecel-o, chega, por fim,a resultados idênticos aos quealcançou Ludwig. que

"imagi-

nou" Jesus para diminuil-o.para negal-o. Chega a esteresultado lastimável: o de au-sentar-nos de Jesus, o de fa-zer diluir-se em nossa lem-branca transcendente o perfilmanso e sereno que de outrasvezes nella brilhou com tãogrande lucidez.

Não obstante, comtudo, estuinterferência lamentável doorgulho humano, não se podoconfundir o livro de Merejkos-ki — ou o de Papini, ou mes-mo o dc Renan — com o deStrauss ou o de Ludwig. Haem Merejkoski, por sob a ca-mada densa do orgulho, umsubstratum profundo de ver-dadeiro amor. Desse sub-solofremenle de pulsações telluri-cas é que, dc quando em vez,jorra, por entre os pediouçosáridos da superfície, a aguaclara dc paginas formosissi-mas com que Merejkoski res-gala, em parte, s- affirmaçãoorgulhosa.

Assim, (para dar um peque-nino exemplo) quando fala dasexpressões evangélicas. "To-

das as palavras humanas pa-recém de argilla friavel ao la- (do dessas que tém a dureza ca limpidez do diamante. Omundo move-se sobre cllaacomo sobre eixos indeslructi-veis: "O céo e a terra passa-rão, mas minhas palavras não

passarão"."Todas as palavras buma-nas são ásperas como calhaus jao lado dessas criações do Lo-

gos, da Lógica Divina — des-ses crystaes de perfeição geo-métrica. Assim, a "memória

visual" nelles discerne logo omenor defeito ¦— uma ruga ouuma lenda — devidas, não aocrystal. mas á imperfeição damemória. Não se poderia c\-

primir melhor, nem de outromodo, e que aquelle que duvi*dar procure dizor melhor oumelhor polir o diamante".

O orgulho, porém, leva oevocador rommovido através

do cipoal immensi) da hetc-rodoxia. E ahi, preoecupadocm desembaraçar as própriaspernas, perde de vsita v. figu-ra luminosa, e distrae-nos des-sa figura, com a curiosidadeem que nos lança pela suaaventura um tanto cômica...

Mauriac, a mim, me surpre-hendeu* O titulo de "roman-

cisla catholico" sub-conscien-lexiente me prevenira contrao apologela cm que elle setninsmutou. Exactamente por-que suppuz, antes de ler o li-vro, que tambem elle se poriaa "imaginar" o divino Salva-dor. Mauriac, porém, nãoimagina. Contempla, simples-mente. Contempla o eternoJesus, de faces innumeraveis,deshordante do mysterio divi-no, mas lão profundamentehumano, da tradição e doEvangelho. Não imagina nun-ca. Pelo contrario: insurge-seconlra as "imaginações". Al-gumas das paginas mais no-laveis, profundas c fecundas doseu livro, são positivamenteaquellas em que elle põe porterra as hypolheses inúteis, ascontrafacções dos momentos deJesus. Assim, por exemplo,quanto ú vida oceulta: porque,pergunta elle por outras pala-vras, estarmos a inventar umavida oceulta mysleriosa doRedemptor, cheia de gestos eacontecimentos inenarráveis,se é tão mais simples, tãomais humano, tão mais divinoo Jesus da vida oceulta que oEvangelho nos suggerc: o Je-sus que crescia e augmentavaem graça, plenamente Deus,nVHs plenamente homem, e tãosemelhante a cada um de nós,que, quando começou a mani-festar-se na vida publica, seu»pi-oprios parentes o estranha-iam. Não é este o filho dcJosé, o carpinteiro? Assim,por exemplo, no commentarioao episódio da adultera: Mau-riac rebate o sentimento dosque, a lodo transe, quereriamconhecer o sentido altíssimodas palavras que Jesus escre*via V.a areia, quando lhe apre-.sentaram a julgamento a pee-cadora. Que é que Jesus es-crevia? Talvez nada. Mostra-va-se, apenas, dislrahido, pa*ia não fixar o semblante daadultera cheia dc infinita ver-gonha, para lhe não augmen-lar a confusão. Esta interpre-tação de Mauriac é digna daabsoluta simplicidade evangeli-ca e da sua profundeza. E só

poderia nascer de uma intciii-gencia deshordante i\- fé.

Maurir-c não narra exhausti-vãmente a vida de Jesus, Kc-

fere-se ao de leve aos episódioscentraes, e tece-lhes em tornoo commentario conimovido.Quasi sempre, com surprehen-dente efficacia, com uma for-ça quasi mystica dc suggestãoe evocação. Com - sua cren-ça definitiva na divindade deJesus, nascida menos do racio-cinio precário do que do con-vivio quotidiano com Jesus sa-cramentado, Mauriac, nesse li-vro, procura modelar, princi-palmente, para os nossos olhospor vezes fantásticos e fanta-siosos, o perfil humaníssimodo Salvador. Attinge frequen-temente, pode-se dizer que nolivro todo, essa finalidade dif-ficilima. E consegue, por ef-feito de tal victoria, fazer pul-fiar junto do nosso o coraçãode Jesus o fundir com a suaa nossa vida humana, de ma-neira a encher-nos a almaverdadeiramente da divinaimagem, e a fazer-nos viver,plenamente, por instantes, onosso sentimento christão.

Cito ao acaso um trecho docapitulo sobre o episódio doHorto: "Uma parte do seu serfurta-se •: esta vocação atros:"Que seja feita a vossa von*tade, e não z minha..." Istoquer dizer que a sua vontadenesse minuto, fora escaparaquelle horror. Retira dafronte a mão molhada: deonde vem este sangue? A sup-plica se lhe estarrece nos la-bios. Todo homem, em certashoras de seu destino, no silen-cio da noite, conheceu a indif-ferença da matéria cega e sur-da. A matéria esmaga o Chris-to. Elle prova na carne o hor-ror desta ausência infinita. OCriador se retirou e a criaçãonão é mais do que um fundode mar estéril: os astros mor-tos juncam a amplidão. Ha,nas trevas, gritos de animaesdevorados".

A commoção da evocaçãomantém através de todo o li*vro esta admirável consisten-cia expressional, este fulgor dobelleza, puro c lúcido, que ébem de Mauriac, mas a que,neste livro, elle alimenta achamma sem querer. E' pai-pavel o seu intuito dc, sobreJesus, não fazer literatura. E,na realidade, não fez. Mas oseu senso de belleza e suamestria expressional nem poristo se recusaram - servil-o.Serviram-no visivelmente, des-Ia vez, com solicitude maU

profunda, porque, tratando deJesus, a alma do artista en-trou em plenitude criadora.

O livro de Merejkoski põe-nos na alma a agitação estéril,

rosadores emConclusão da pagina anterior

dai, por aquelle tompo. Podia-sedizer o inverso hoje em dlu.Mas talvez fosso simples j.agode palavras, som nenhuma im-portancla. Já então AnnibalMachado compunha, o seu "JoãoTernura", publicava pequeno»trechos do livro, gostava maisc; do lor os pedaços para a gente. Aqui em Minas, conversan-do recentemente com elle, son-ti quo já agora sua promessado editar a obra não ó simples-mento promessa: 6 vontade decomparecer francamente. dasoffrer com os outros a publi-cidade, espeeio de nudez nomolo da rua. Existia em Annl-bal um resto do torre-de-ma?fl-nlsmo, de tempos anteriores Aebulição modernista. Mas e.*;touem u.postar que, apesar de sunfidelidade ás sondagens do su-prarealismo, os últimos temposimpuzeram ao seu personagem.Toão Ternura modificações pro-fundas. E dahi, "João Ternura-*já não 6 mais peça para os in-limos: tem que pular para arua. Viver como toda a gente.Disputar seu Iogar ao sol.E andar para frente com essa.impressão de esta.r pisando so-bro abysmos imprevisíveis, qu»não somente os da alma huma-na.

Por isso mesmo, seria en*carar as coisas multo simples-monte, ou simplistamente, seeu pensasse que uma nova actl-vidado literária em Minas vAsurgir do exemplo de "Totó-

! -do Pacheco". Se fosse assim,tudo não passaria de puro de-letantismo, e não necessidadede communhão, desejo de exte-riorizar sua observação ou ex-periencla, urgência de defini-ção artistica, espiritual, social.aVs causas são mais vastas eiirofundas do que pura omu-laçáo. O que "Totonio Pa-checo" fez, innogavelmente, foiromper pelo exemplo a timidezorgulhosa com quo os antigostalentos "promissores" recei-avam entrar na movimentada"gat.a-parida"

que é hoje a mo-derna literatura nacional.

JOAO TERNURA tem sanzo*nado no Rio, onde mora Annl-bal Machado. E' fruto da expe-rlencia mineira amadurecida naorla do mar oceano. Se appa-i-eccr em publico, tal como euo espero, o impulso que levar oseu autor á publicação da obraobedecerá somente aquellas cau-sau vastas e profundas. Se tra*tando delle, seria o cumulo fa-lar em exemplo, ou Incentivopelo exemplo.

Sob outros aspectos, ou poroutros motivos, seria o cumulofalar nisso, com relação ao sr.Eduardo Frieiro, quo já tem aexperimentação de dois roman-ces e, agora, tem nó prelo maisum outro. Esso escriptor ssconta entre os caso;. Imolados pe-ia maneira o natureza de sua»producções. Parece olhar a vidaatravés dos livros. Nunca Io-grou ser muito lido, nem esperasel-o. Tambem não pretendo.Segundo narram os seus intl-mos, faz confidencias a res*peito ao velho córrego da Pon-te do Saco, nas immediaçõea

do sua casa; tira os olhosde cima de seus maiores ami-gos, oa livros, para escutar orumor da vida através das águasque correm vasias de poesia,mas cheias de detritos. E sorrium sorriso á Machado de Assis.

Entretanto, ha valores novostrabalhando tenazmente, rapl-.lamente, no momento. Nesses éque doponho a esperança de fl-xação do verdadeiro sentido damoderna literatura mineira, semdemasias Intellectuaes, flagran-teando o homem e a terra, acreatura e a montanha. Somprolclarismos insatisfeitos, semsocialismos baratos. Descendo aohomem simples ou uno, que aln-da não se repartiu operárioou burocrata, para salientar seufatalismo, sua desventurosa conformida.de oom os asares, seugeito manso de tomar na ca-beca, uma falta dc caracter quechega a ser innocente, coisasoxecraveiii de que só educaçãoe hygiene podem sulval-o.

Ouilhennino César jâ temquasi prompto o seu romance*.OURO. O ambiente do livronão pôde ser disputado por ne-nhurn outro Estado brasileiro:a procura do ouro no fundo daterra, as grandes minerações doMorro Velho, estrangeiros quoaportam e permanecem, nacio-naes quo passam num eternodrama do transitório e do pre-cario : Imhinnos, plllngrlnos que

descem por Montes Claros e SàoFrancisco. O homem que fica6 o capitão Renzo, muito ca-marada dos humildes, dos quaeaso vae desirmanando A medidaque os haveres lhe crescem. Ohomem quo passa 6 justamenteum pilingrino que luta um mo-mento e a quem a vida arrancatudo, um braço e a amante; eelle parte para outras terraa,seu cão fiel o segue até Ra-poses, mas ao tomar o trem nemesse o acompanha; abandona-opor Um antigo dono... E' o quoconsigo lembrar do palestrascom o autor, sem ter lido ne*nliuma pagina. Sei, porém, queesses detalhes servem de arca.bouço ou de moldura para umdrama cie muitas vidas e domuitos destinos.

Igualmente por algumas con-fidcnclas do autor é que sei

malgrado -z. sua intenção sin-cera de acordar-nos para umavisão mais plena de Jesua.

O livro de Mauriac dese-denta. Pagina por pagina, éunia veio fresco, manando di-rectamente do Evangelho. Eainda na sua ultima linha, nasua derradeira suggestão, nosabre um caminho de amor in-finito, de confiança e de espe-rança no Deus que desceu áTerra paia salvar-nos c quevive em cada um dc nós á cs-preita do momento dc poderarrebatar-nos, como a S,ãoPntjlo.

da existência do AMANUENSEBEL.M1RO; Cyro dos Anjos estáescrevendo o romance desse des-cendente dos Borbas, e nessaquestão do descendência já sepôde ver o que será Belmlro:em toda a parte do paiz, essesorguJhoscs de familla atuLigacontrastam com minadas pre-sentes Mas o amanuense moracom duas irmãs malucas e umpapagaio caduco; não possuonenhum orgulho, ironiza o pas*sado e no presente oscilla entreuma grande ternura humana eum cynismo de burocrata em-pedernido. Vagueia e divaga.Os acontecimentos graves da

nacionalidade, afflora-os comosimples espectador. E porquevae assistir por desfastio aocombate do suffocaçào de umasubleva.ção militar, acontece queuma granada o mata. O ca-daver, apanhado á beira domai-, traz no bolso tudo quodeixa ao mundo: as annota-ções de sua vida, o seu ro-mance. Dá-se na obra de Cyrodoa Anjos o que ó da essênciade todo romance: se Belmiro

vaie p*-;r si. vale tambem peiaquo annota, pelo que retrata denosso instante inquieto, nasua passagem aparentemente*displicente.

Além desses livros jâ rea 11-zacios, sei que Mario Mattos, ovlctorioso autor de um ensaiosobra Affonso Arinos, O ULTI-MO BANDEIRANTE, está tam-.bem trabalhando num roman-ce. Sei da noticia por EmilioMoura, quo è por sua vez umensaísta e que já tem elabo-rado um longo estudo sobre opoeta Alphonsua de Guima-raens.

Talvez esses trabalhos a qu*acabo de alludlr sejam relativa-mente poucos. Mas eonstitu«-n-|sem duvida um bom começo, etenho confiança de que ellesvão marcar a partida para umagrande aotlvidado intelIectuaJem Minas. Grande, maa tambem notável, . pois do contrariaiseria melhor continuar o £*lencio em quo lamoa.

(Copyright by CompanW»Editora Nacional)

DEPOIS DA TELEVISÃO O TELECINEMAContinuação da pagina anterior

franceza tambem resistiu. Atéagora a televisão do Estadonão favoreceu o telecinema, eavalia-se que esse temor pre-judicou o prestigio da televi-são franceza. O telecinema oua televisão pellicular, é umprocesso extremamente prati-co que seria absurdo dc seprivar, por motivos cie puraideologia.

A comparação entre umatelevisão immediata e uma te-levisão por film interposto éesmagador. A imagem obtidano segundo caso é muito su-perior aquella que cria atransmissão directa da ima-gem. Os escuros e os clarossão de uma nitidez perfeita, etodas as sombras intermedia-rias são amiradavelmente sclec-cionadas. Os menores reflexosahi conservam seu valor. Fi-ca-se dentro de outra atmos-phera. Querendo fazer-se a,prova brilhante, poder-se-iaprojectar, lado a lado, a ima-gem directa e a imagem fil-mada de um objecto ou deuma pessoa. A approximaçãoseria edificante.

Bem entendido, póde-se ad-vinhar tudo que esta primeirasynthcse dos pontos luminosossobre uma superfície polidapôde trazer de riqueza para atechnica da televisão. A tele-visão directa pôde transmittirsomente algumas personagensfechadas em uma torre elec-trica de pequenas dimensões.Os dansarinos são obrigados aexecutar suas dansas em umrectangulo de dois metros qua-drados e os actores, molhadosde suor e cegos pelos projec-tores, transformam, o melhorpossivel, em sorriso, a caretaprovocada pelas frechas defogo que os atravessam.

TODA A MAGIA DO MUNDO SOBRE UM E'CRAN

RECEPTORNão se trata somente dç

arrumar nesse espaço minus-culo numerosos personagensou accessorios importantes,mas, tambem, é preciso re-nunciar ás "decorações cons-truidas", e sobretudo é ines-gotavel riqueza ida naturezavivu. Para remediar esta po-breza, pensou-se utilizar oprocesso cinematographico do"transparente",

que consisteem collocar os artistas deantede um biombo translúcido so-bre o qual se projecta, portrás, uma decoração luminosa.E' somente um expediente,mas vê-se que se approximada technica do cinema, á qualter-se-ia recorrido anterior-mente.

Com effeito, se, em logar dêemissão de imagens no estu-dio, se pratica a diffusão de-licada por pellicula, todas asambições são permitidas, to-das as paredes cabem e todaa magia do universo está aoalcance. Uma cella de filmpôde conter dez mil figurantese abarcar um panorama ilimi-tado. Ella nos restitue em pie-na vida as paisagens e oselementos, fazendo-nos pas-sar da teclnuca do theatroguignol á grande magia dasplaniceis, das montanhas, dasflorestas e dos mares. De umsó golpe, os pequenos écraiisreceptores se vêem inundadosde incalculáveis riquezas.

Apesar de todo o zelo em-pregado pelos chefes do ser-viço de televisão directa, éevidente que o pequeno pro-gramma de estudo actual, nâoprovocaria um enthusasmodesmedido e durável na futura

Conclue na pagtlna 6C£uint«

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POR QUEcaem os cabellos?OS

cabellos podem compa-rar-se ás plantas. Como

estas, têm elles raizes, cujodesenvolvimento requer ali-mentação adequada. As rai*zes capillares exigem limpeza,adubo e trato. A plantamorre por falta de ar. Omesmo suecede aos cabellos.A erupção da pelle na basedos cabellos, conhecida porseborrheia, e o excesso decellulas mortas, que são as cas-pas, causam a obstrucção dosporos, provocando o enfraque-cimento das raizes. Dahi aqueda dos cabellos.A Loção Brilhante é um toni-co biológico, que limpa o courocabelludo, eliminando a se-borrheia e a caspa. Os elemen-tos antiparasitarios da LoçãoBrilhante penetram até as rai-

Ai teta* mmtrnm a* parle* mai*aiiuiadas tiela Unpeeia — o cen-fr» ria cabeça e a* cnlradiutrontaes — fc-j|a/a j0 excessodt icborrktia e empa.

(iaríe dn couro cabelludo. A ca-maila de ctllulai morta* Icaipat)t a tcborrheta IA\ em ei tuto,obttruindo oi pórnt, aiphyxiamíj raízes lll), impedindo o cre*-cimento dn* cabellm.

.J&sÊÊÊtòmmKèmmm J"gggig£5SMI'lllllll«-"" * i

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zes do cabello, nutrindoos bulbos capillares. oseu effeito é positivo:os cabellos débeis crês-cem vigorosos, restituin-do-lhes a Loção Brilhan-te a sua côr primitiva.

Laboratórios ALVIM & FREITAS (Primeiros premio,e medalhas de ouro em varias exposições internacionaes).

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XfllNA DEZENOVE - TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTÍCIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

Fren •s- OMPLETüU Sijjmunilol l;ri'ud o seu SO" anui-

versario no cometo des-ir nu1, c recebeu de tuda par-le ;is mais altas homenagens.Realmente, poucas figuras, nomundo moderno, lâo empo!-çranlcs quanto a desse medico,cuia obra interessou viva-

Freud

mente, o mundo inteiro e, pelasua novidade e pelos canii-nhos imprevistos, que abriuno estudo da psycliologia c dapsycliiatria, se tornou um cen-'so de interesse formidávelpara taes estudos.

Obra debatida eom paixão«¦ enthusiasmo, afíirmada comíervor quasi religioso, negada

..« detratada, tudo indica a suasignificação e importância.r rou d teve o papel dos gran-viés desbravadores, em cujoshorizontes lia grandes paizesa descobrir, do mesmo passoque miragens enganadoras.Assim, a psyclianalyse. H:viclia reaiidaries impressionai!-cs e fantasias de allucinar.

Mas, ao final, quando a sei-t ncia concluir as suas verifi-calões c se abandonar o queu'e exagerem existe, como gan-ga envolvendo pepitas, ter-se-ã estimado justamente a¦.mrnensa contribuição cie.Freud, chamando a attençãopara a pesquisa do subcon-scienle c para a influencia da"unido" na vida inferior,

No mundo moderno, sómen-te Einstein pôde, com a rela-lividade, pretender a projec-cão dc freud. A sua doutrinaestá divulgada em toda parte,livros e mais livros se escre-vem em todas as línguas, pes-quisas se realizam em ioda aparte, afim tle verificar pie-/lamente a theoria frcudiniana,a psyclianalyse.

DADOS BIOGRAPHICOSDE FREUD

Signnind Freud, neurologis-Ia e psychiatra austríaco, nas-cen cm Freiberg (Moravia —Áustria), em 185C. De origemisraelita começou os estudosde medicina em 1873; tornou-se ajudante de laboratório doprofessor de physiologia E.lirucke, descobriu as propric-dades anesthesicas da cocaína,da qual Koller fez felizes ap-plicações tias affecções ocula-res. Mas, o verdadeiro inspi-rador de suas idéas foi Char-cot, tendo vindo para Françaafim de seguir o seu curso naSalpetriére, em 1386-18S7.Adopton a theoria de Char-cot que as nevroses c parti-c^larmente a hysteria são af-feições p.ychicas sem lesõesorgânicas. Sua permanênciattheriormente em Nancy, on-de assistiu ás experiências dcLiébault c de Bernheim, fezcom que firmasse ainda .maisessa sua idéa. Em Vienna, tra-balhando com Brencr, podeverificar a cura de uma hys-terica, por meio do somnoliypnotico, do passado men-lal desta mulher e pela voltaá consciência da emoção can-sal. Desde então, confirmoua base de sua doutrina, o

"freudismo", e de. sua techni-ca, a "psyclianalyse", e gra-ças a esia pode afunilar eufara hysteria e outras nevroses.Docente privado da Faculcki-de de Vienna (1883), tornou-se professor extraordinário,cm 1902.

Publcou Freud um grandenumero dc memórias e de li-vros que espalharam sua repu-tação no mundo germânico eanglo-saxonico. Mas as suastlieorias ultra modernas, hy-potheticas e perigosas na ap-plicação therapetitica, provo-raiam vivos e justos commen-farios, c a obsessão das coisa?.sexuaes, que apparecem nasua doutrina parecer ser cilaspróprias um phenomeno de

origem mórbida.Seus principaes trabalhos

sâo: Explicação dos sonhos(1900); Psychopnthologia davida quotidiana (1901); Trescnsa;os sobre a theoria da se-xuaüdade (1905); Totem e

Tabou (1913); Introducção ápsyclianalyse (1910); Psycho-logia collectiva e Analysc do"eu" (1921); etc. quasi iodas

.-aduzidas para o france?..

M'ill Sn Sll^ 1 i_-§-€§-% 3w86« __fói___llt»&c tc39_ik--_____-Í Í$K£-3__ManH»Hgp u^>tt9nln___-u^ra)r?^ w_Jpíftcfl6HM__raJ-t i jtjB|j\g»jfl_iSuL__Kii^BIftvwS',1''" w®nBÍ!sws_«Ç. ¦tS&imimt&l&B wSÍBBmwmami

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^jáMÊmm ^WÈfflMíh*"' mmmW'9- mt-'WmmwmW •'¦ 'MstRaSi-l'';'' HRÜMw.^ ' fl_PmÊÊÈW t^Mmmmmfci- WmM^<¦'¦¦¦ Wm"¦"HW1bBh__(s >- ',i!wB?_5b__1_»wS'j-' h8k_bSír_m«.\. * ¦ __RaTF'' ''¦WmMmfâS* SmWsÊm-W-'''' ImW

>ia romântica Jdadc MedievalExistiu uma linda castellãDe olhos còr de avellã,Cabellos de ouro e lábios de coral.

rA loura castellãAmou. um dia. um bello trovadorQue sabia cantar canções maravilhosasComo o aroma das rosas.

Mas uma. tarde, repentinamente.Inexplicavelmente.O trovador se foi e nunca mais voltou.E a pobre castellã. tão loura e tão fidalga,Errava em seu castello qual uma algaQue o mar á praia arremessou.

10 aos poucos, sem clamor e sem barulho,Essa joven-criança.Escutando o passado — incessante marulhoDefinhou lentamente.Privada para sempre da esperança,A loura castellã enamoradaMorreu, lyricamenti

:1%M0P' ,..-t_íwÉ?í_?' **yíÊÊmA

DEPOIS DA TELEVISÃO 0 TELEC1NEMAConclusão da pagina anterior

clientela dos televisores. O te-Jecinema pode alimentar os

postos emittores de imagens,>ie uni microcosmo incessante-mente renovado a qualquerhora do dia e cia noite c ma-íavilhosainentc preparado.

OS PROGRAMMAS DOTELECINEMA

A palavra telecinema creouconfusão entre os leitores dis-' trahidos. Não sc trata deiransmittir para a casa, pelomenos actualmcntc, os últimosfilms ou de ver as represen-tações de opera ou de dra-ma". Os produclores dc cinema— que não levam cm contaexacta as incidências do tele-cinema — são desde, logo lios-tis a tudo que os possa des-pojar de sua mercadoria. Apalavra telecinema designa oprocesso que utiliza a pelli-cuia para Iransmittir os pro-grammas "especiaes" da tele-visão.

Esses programmas são mui-to differentes daquelles dos

cinemas commerciaes. E' pro-vavel com effeito que, comona Inglaterra, as grandes cs-tações de televisão o sejamlevadas a crear, cilas mesmas,seus films para as suas neces-Jddadcs particulares, Poderãoassim, iransmittir para as ca--.as, novidades de ultima hora.i lins technicos, documentários,turísticos, artísticos, musi-i.acs, humorísticos, pedagogi-cos, desenhos animados e tal-\ ez representações filmadasLie toda espécie.

EM ALGUMAS SEMANASO TELECINEMA EUNC-UONAK.V NA 1'RANÇAEm algumas semanas, a

Estação Parisx-nse terá feitoentrar este sonho na realida-cie quotidiana. O apparelhoque serve para essa iransmis-são se compre de dois "car-ters" comendo a pellicula cmoesenvolvimento que passa'cante das perfurações do,'iatcati de Nipkow, encarre-. .nio de transmittir n imagem,.¦•¦utii por ponto, a cella pho-

: j-electnca vi/.inha. E' urna.iiiuci limito suuples e mui-

: ¦¦ lógica, nâo dando logar aulrinia incerle/.a. Ucsdc'.¦ra i) telecinema |)óde Ume-i;ar na I-rança. Uma anien-

r tle dois metros collocada.- ¦•¦¦¦¦.¦ o telhado permitte apa-

h.-.r os telefilms sobre os¦;'¦'ire!l)';s desrriptos em ou-

|.-a ocLf/siãn, E' preciso bem¦ •••:;'!elicndcr que a antenna''.ei car em mira da estação

; :!e, em um raio dens estando

cond çõi.s,i-i Ou r em casa,

!i . ,s ; ¦!<;¦ di >. ;i"

bre uma onda de 7 metros.E' impossível que as esta-

ções do Estado não sigam umtal exemplo. A televisão pelli-cular ultrapassa tão facilmen-te a televisão directa, que se-ria absurdo adiar por maistempo seu uso. Nesse dia semque os exploradores das casascinematographicas soffressem,os parisienses e também os.habitantes dos grandes cen-tros ligados „ Paris por ca-bos especiaes — seriam bene-íiciados por programmas ex-cepcionalmentc interessantese, em particular, por um jor-na! vivo que veria cm casa te-sumir, minuto por minuto, (o-da a actividade do planeta.Esperemos que esse dia feliznão custa a chegar.-

0 n-ovo livro de Duiiame!

GEORGES

DUHAIXEL, aca-ba. de publicar as Fa-Iiles do. mon jardln, 11-vm delicioso, em que

reuniu paginas de poesia e desabedoria, observação .sobro avida, através do uma índulpren-cia que não exclne a critlcn.

maa procurandon r>pr e h o n d e rsempre nas lei.imyoteriosas queregem a nature-za. Elle nos fnzcompai» h e i r o sdos íjúus delicio-so.-; passeios petoseu jardim, medi-tando sobre tudoquanto lhe c:'iedebaixo dosolhos arputos,

lastimando aqui a vida dumaformiga, ali a morte dumaplanta querida. Como í-!. Fran-cisco se sente irmão dos fl.nl-maes e dos vegetaes o ó comessa. fraternidade que os tratao delles nos fala nas paginasadmiráveis desse livro.

Nessa lil.era.tura, aliás muitoexplorada, mas sempre lida comprazer, pela irresistível atira-rríio (|iie temos pnra o.s que vi-vem sem as complicações cie ra-rlocinar, o livro de Georges Du-ha mel se incluo entre os maisencantadores do autor. Porque,quando fala sobro o.s homeiirf,Duliamcl tem sempre prejudi-cada a sua capacidade de tei-nura

Nelson lahajara c/c Oliveira

Tennís|"Mi^h.¦¦;»-.*í--T.'.rlfVj~j._-..j,. ji?...--«.*v ,irv.í'Í'M'."v tMh*VBtUB2tMXfr~-m

a Vida" de Isadora DuncanA

jnirirAMKT.

Ao

pe&iouo que vuru;t.iu oExb.vm_, Orie-ntí ,. quoali chegam dcspklas ciosabsurdos preconceitos de

raça que alguns teimam cm ou!-tlvar, verificam que unin via-gem aquella parte do mundo ji-lustra, o espirito duma maneir:iautomática <¦, quem saibe, incun.sciente, Náo Ikv necessidade ciesc recorrer aos livros. O próprioar esti impregnado cte ensina-men tas c no contacto direciocom o panorama d'> Oriente.de;>fav,i..:mos muitas das duvidasque não ha obra oscrtpla ou fllmde cinema que comsiyam esela-recer. Geralmente, tem-se uniaidéa pob.-v, sobro ., oriental, enisto influe, principalmente, amaneira defeituosa com que aclnematograplila apresenta 0sasiática? nos e]risc-dios de studio.A meiitalidado ohineza, perexeniplo, é cin-ia de subtilezasque desconcertam os cjue a que-rem interpretar compaiativa-mente A mentalidade do Occi-dente e certas coisas que parao nosso ponto de vista condem-niffii um homem, são na Ásiatidas como grandes virtudes mo-r?es ou cívicas. Um cliinez sóse torna ncttvo e insuperável notraba-lho, a ponto de constituiro tão temido "perigo amarello",devido ã constante luta pelavida, o permanente

"catch as

:s. .Mr

SYPHILÍS HEBELDE!!p^^pg? Attesto que um"^ÊÊwM ']os melhores pre-iy^Êi

parados dc «:»<? <•*•¦...wi^nho !ança'lo la^io

> $%$*%, para « traf.vr.tntopi^lpgda syphilis TClK-.ldfWmÊMãlc o "íiLIXlR DE

NOGUEIUA", dc João da SinaSilveira.íi\; • ) Hr. Joaquim F. Ba.rt'.»

—. íj, tr.ilvador iJJaiii-ií

ACADEMIA COLOMBIANAseu boletim mensal

A

ACADEMIA Colombiana,cio Bototã, resolveu pubii-car um Boiei im mensal.sob a direcção do sr. Da.

niel Ss-mp-V Orlega, seu Sub-secretario. Neva publicaçãor.e farão resenhas d.i.s nctivkia-cies cio Instituto, publicar-se-ãotrabaUias originaes o inéditosdos acadêmicos sobro pUilolo-\sin e critica literária: ama Ca-teria de grandes escriptores nn.cionaes; ns contribuições reco-bida.s pnra o "Diccionario cieProvincialisnío". cm elnbiração,faesimiles dc livros raros r ctiri-os os da Colomblru noln-s btblio-pro.phicas o. em geral, tudoquanto possa interessar á cultii-

fn nacional no ramo concernenteá Academia.

A Aoacleml.i Colombiana ftnctualmeiitc presidida por 13.

Miguel Abadia Monde?., ex-pr.'.--i>'.dor.te da Republica. t, secroia-tlada, por D. Antônio GómezKe.s trepo.

Gomo os leitores sabem, a Co.lambia é. na America hesn.inbo-!a, um lo? paizes cm que é maiore n-Lai» intensa a cultura litera-ria c humanlslica, tendo tam-bem os.se pai/, o orgulho cie ai-firmar que na hooca cios seusfiiho.- t'; que melhor sc fala ol:l:oma _e Cervantea.

M*\NUEIj BANDEIRA nos darfl,cm pouco, um novo

Quando ^ •--•<-:-•¦ n-ziy.i-.Y-.Oi, n

\ c

c;!.toii can" •.: ar. n natureza. 7stonão Impede q.ie, quando abas-'ado -yy nrutcgiuo pelo ii,tsci-::H'i-to ; co, o clilneí'. não se en-tregtie, tanto quauto uni loteiingie/, r.Og encantos da vadia-gf.m bem enipregada. Digo es-tas coisas sem a responsabilidadecio sUi.tcni,r.,i-a_ nialj t?."de. Nãcjaumento -k pretensão dc ter dfc-vassado r. lini.i cental p.^quo.i n.inha t.. nela cie dois aunovna China e Japão foi sufficlen-lo pa"a uma analyse mata um-pia,

Quem lè a historia da.; rc'.a-ções diplomáticas ou commer.claes ,]o Occlde-nte com o Orleti-te, verl_jc;. que a natureza dosobstáculos levantados ei canto ciaassignatura dos tratados y actosinternacion.-ies 6, invariável-mente, surprohendente e liumc-ristlca. O almirante russo queprimeiro tentou n. approxima-ção do seu soberano com o Mi-icatio, levando para facilitar asua tarefa uma nave carregadado presentes, tev,. quo voltardesconsolado porque o mona?-cha nippontco, ac^ r_cusar aadádivas, allcgava nada te,- pa-ra retribuir coiidignamente. Osprimeiros pleni.potenciarlos ciePorbugal, ao se approxlmareimcti; Pekim, onde defrontariam oImperador cia China, foramobrigados a mentir dizendo-seemissários de remotos vassalosdo grande Império do Mc o. poisa curte chinela não admUtla aa hjipotltese de receber quetmnão fosse tributário do orgulho-so menarena.

Estes dois exemplos mostrama complexidade dos assumptosorientaes, quando tenham c[\iesl-:' abordados por quem não os-teja lm.p'canado do seu veria-cieiro espirito.

O mais extraordinário, porém,foi n suoCiHlido com alguns Jo-vens inglezes, os primeiros a seinatallarem c.m Pekin. ao tem-po dos mandarins. Eram moço,-;de respeitáveis ínmitias britan-nicas e ciue iam ã China cem ointuito dc lançar as ba;cs daamizade commercial entre o.sdois povos, através duma nrgfl-nizaçâo bancaria. Bons in;í!e-Kes. que eram. transportados pa-r;>. Pei:im os seus superiores ha-bttos dc vida. imaginando as-sim enUitisiasmar os mandarinschineles na sua imitação: e co-mo fossem todos exaltadosamantes do sport. iniciaram logoa pratica do tennls, um doamais elegantes e agradáveis pas-sa tempos que s;c possa desejar.No dia du inauguração dum tx>r-r.elo lennistlco, cs Jovens ingle-Zé» distribuiram convites a to-dos os millionarioa e nobreschinezes, calculando que a sim-pies de.monsl ração da elegânciado tennis seria, capaz, de sedu-_ir o.s calmos mandarins da cl-dade.

Durante as partida;; o publicocinncz manteve uni rigorce. >;-lencio. seguindo com a vista at-tenta o salio ,-apido cia bola ciu-n.a raquete para a outra. Ne-::hum oiiMivn rli.M'iar a attençãod.> m.'tc!i. ¦¦ paia c,-. p1 aycrs ls'.-

e ,i ¦ •:¦• ei . t«.i tle (|uc lúic*

estavam rcaümcntc emocionadoscom o «port que naquelie mo-mento Uies estava sendo revela-uo.

Ao fim da disputa chegaramos Jovens inglezes, ainda suadose offcgantes, esgotados com amovimentação .dos sets, o maltomaram alento qulzeram logosaber a impressão dos asslsten-tes, lndagan,io-lhes se haviamgostado da cxhlbição.

Os chineses cônsul taram-scentre si o designaram o maisaustero cie todos para dar aopinião collectiva. Esle, todormn.vcl. sorrindo com superior!-dade, falou patemaimente:

Gostamos muito, sim, Jo.ve-is. Apenas não entendemosporque as Senhores se cansaminutilmente. Não teria malaagradável mandar ns seus crea-cias disputarem as partidas, em-quanto vocêfl ficavam aqui, as-alstinclo-as commociamente 1

O tenníu ainda não entrou naOhlna, a despeito dos manda--rins terem desapparecido, comoanacuromicos.

(COPYRia-HT BY COMPANHIAECjITORA NACIONAL) .

BENEDETTA MABINETTI fcra-

dttziu para o italiano o "Ma-iazarte", d^ OraÇ-a Aranha, ciitnserá editado brcVv.rn.nte.

VIDA. da Isadora Duri-can é uma. dessas histo-rias tão extraordináriasque a sua simples narra-

.ão, feita por um escriptorqualquer, daria um romance dostnais interessantes. Contada, po-rém, peia, própria Isadora, comurna. franqueza e uma honesti-da<ic deveras incommuns. deixaessa narração de ser mn sim-pies romance para nos appa-recer como uma confissão sin-cera, e, por isso mesmo, muitomais interessante, porque maisreal.

Marcada, de berço, por umtemperamento espontaneamenteartístico, que raiou peia getiia-lidado, essa mulher que obteve

I os mai» alto» triumpho:! nosquatro pontos cardeaea do pia-

! neta, que foi ovacionada pelasj platéas das mais diversas lati-| tudes c teve aos seus pés ado-| radores dos climas mais diíft-j rentes, não so sentiu constran-i glda <lc rasgar demite de todo! e.ss>! mundo os vôos toais itttt-; mos da sua própria alma, des-j vendando-so inteiramente, oom a

narração singela dos seus so-nhos, das suas provações, dosseus triumphos fi dos seus fra-eassos, não somente como ur-iista, mas (e isso é que c malasurpreltendente^ lambem comomulher, simples mulher, adml-ravel mulher.

Juntas estão .sempre mulher *artista nestas memórias, viveu-do ambas o mesmo rythmo, amesma, cadência, .misturando a

vida e a ciansa, sempre de ummodo pessoal, sem copiar n;n-guern, sem acceit-'.r csitolas, ur-bltrariamente qua.:i somot-.i, pu-rim sempre cie um modo sin-ce.ro e bcliu, porque instinctivo,natural c humano.

Isadora Duncan v:)-} foi d"S-humanizada pela a-rte, poi'queJamais acceltou par.a. ella la-fluenelas estranhas. Deixou queella se desenvolvesse como nas-cia em sua. alma, espontânea c;crystalina como um arroio can-tante, natural e clara con.!'.) un-,dia cie sol.

A su.-'. dnnsii não l.iuiiii, nadadesses movimentos mocanicon.regulados [ior tempo'-' n;i tro-nomloos, espo-:ic ->-' exercicioamilitares '.'••' yli/.acio-, que o?.-cessitam <io scenarios estonte-antes para não so tomaremniunótouns e que :¦ ¦ animamaos effeitos cambiante..; via? rt-b.iltas, eufeiiadas cie surges-tões cie sotiíio.s impossivçts, ar-madas de sarrnfos do madeiratt papelão pintado.

Ao contrario, a sua arte eraalguma coisa dc livro, <le diffe-rento, do revolucionário, que-brando todos os preceitos do/-catálogos clássicos, desprezandoos ryl.hmo.-i medidos a compasso,e as attitudes copiadas dos fi-gurinos com c> mesmo desdémcom que os poetas moderno.!desprezaram a. métrica •• a ri-mr,. enclnusuraiiles. procla.maii-do d. libertação artistica, tra-r.endo para n sol a csthclicnlivre da naluriilidade.

Uma Homenagem a Ortega y GassetJ

0 Alarido dc .Madrid collo.n no pc^-tiço d.) »;';indo o.-tripltir D J«>.-,ó <>ik".va >GiiH.sct a medalha do ouro dn (.'idade, i'"1 homenagem v-iH".iil

':¦:¦ assim Isadora Duncnu con-.-cir.iiii ser gra ute porque, .-in«na vida c om si<:\ rui-;-, fe*üpínas que.stáu do ser humana.

Daiisando. deisa\ '.i orç ...o."eus movimoutos vapsaa-; apç-nas •¦ uisía.itc magu ¦.- da e/no-çáo fugaz t eterna, roív-eguinde.um milagre» cio eyiuhese eme-t.íva, um milagre d,; (icsmar.e.rialização vios gostos esponta-neos, a finando-os, espirltualt.ando-os, bebendo a. inspiraçãona sua fonte mai.s pura, n».inspiração do compositor, in-terpretando-a, .sentindo • fa.en-tio sentir, misturando o ínícr-pretc o ti .-rcidor, creandu d?novo, oonsvçuindo effeitos no-vos, estranhos, deslu,nb;-antS3,quasi irrcttc.:,

Arystlc.i <|a arte rta !a! »,"oií,;r e:.]iint.!i,'ili:'.alior ,1o seo;;enio que. pçin torço, única d^i

ua personalidade. sem nu.nhum auxilio .exterior, con.pr;ula tornaf subjectiva e Uvrta mais escrava das ar'.ej objoctivas.

A isiiu como a urt.i-iu iiriíconheceu escolas para a su».arte. -,\ mulher ta.mbeni ja.malareconheceu preconceitos py.ro *suo vida.

Vivou como dansoii. livremen.te, sentindo ¦¦ minuto passagel-ro ile um \,r;is.,y ou dc um des-gosto ciou a, mesma Intensidade"tle lu per-cmot.iva. r:;io negandojainuis ocuiiuio.i satisfação ao¦ m'U oot-po ;,i| .-, , ,íou c pitlto,nem fuma.Io nunca (leüiifB cl«nealiuma dor anniqmlaut^.

Adorou com !;;u,il amor -vdois filhos ciue Ilnj ilcratn pacidifferentes o chorou com ft.imesmas lagrimas ;i morte o*íimbi>.-f num íle;-;isíre que «íí jí»

roan.iii na morte, como lrmfl.08tinham sido na vida.

Amou intensamente todos o»seus amantes tle u<n dia ou d»um anno, comprehendendo-llieaas fraquezas, admirando-] li es aavirtudes, pordoando-lhes ns in-fidelldades, comprehendendo hu>inanamente as imperfeições lut-mana -. : cm querei- exigir, dnhomens, virtudes que nem osdeuses possuem.

Vida paga. terminou pajrãvnçn-lo num dia cheio ei-- sol. Mmtrapo tle soda enrolado a-, pes-coco, uma o sphyxiu nllucinanto— n não mais cs <lia.s clarou.a tiimcii branca, os braços par»o :ilto, n ^jnlio. a nuiüicr, 3.arte >• ti vida. A forma tra.-jieivdas ciiisits frupeis. l.'m tropo tiosci.-i levou no .sopro do vento o.sopro renovador de uma vida,que se espalhou pelo mundo.Delia haviam ficado, nas ter-ras mais differentes, fiapos derecordação \ retalhos de amor.relâmpagos de deslumbramen-lo.

Este livro reúne tudo is.*o.13. dentro destas paginas, t-ii».rcsutge para os que a conlic-coram c amaram, nocti.-ada p?!;isaudado, dtvinis.i.l:) \-! \ mor-to. iisic iinniateri.-il. m,i.-- <;'¦•-í -111 í«". ln:i' - ; iip-i I ].;• \ <M, l'.}:1^;:,¦:;'i-.iloii 'He • iv,-i iL'ii:ihner):<j .; r-

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J.MA.s I) \ i 1» | V

PAGINA VINTE ~- TERCEIRA SECÇÃO OIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 10 DE MAIO DE 1936

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Cuidados com o Recemnascido•Lo-fo após o nascimento a cri-anca ainda apresenta vestiglos

de sua conformação lntraute-«na Gnaças & existência d-asmoleiras oa ossos podem cavai-arar um sobre o outro o que dl-minuindo a clrcumferencia tía

mediante uma cinta fervida ouesterilizada, de 5 centímetros delargura e um metro de compri-mento, afim de que o umbigonâo se suje oom fezes ou urina.

Evitar envolver demasiado ocoto umbilical, afim de que o

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ABroca da Raiz do AlgodoeiroE»

a praga que actualmentevem causando os maioresestragos nas nossas cul-

turas de algodão.Parece que o ataque dessa

praga tem sido cada vez maisintenso, de anno para anno,ameaçando tornar-se entre nóso inimigo numero 1, da mesmafôrma que no sul dos EstadosUnidos acontece com o carun-cho das maçãs.

S. Paulo está ameaçado dever impossibilitada a culturado algodão em seu territóriodentro de tres a cinco annos,se a broca da raiz não fôr com-batida com maior energia doque vem sendo.

Felizmente, a Secrtearta daAgricultura vem tomando me-didas, cada anno mats energi-cas. dando-nos a convicção deque o homem sahirá vencedorem mais esta lueta contra -»adversidade natural.

E' preciso, porem, que os es-forços dessa Secretaria sejambem comprehendldos e secun-dados pelos agricultores, osmais directamente interessa-dos.

A broca da raiz, é um be-zourinho quasi preto, que ata-ca o algodoeiro, comendo-lhesas folhas, as cascas da raiz eda parte aérea, que são os seuaúnicos alimentos. Ha noticias¦de outras plantas que, no Pe-rú„ tambem hospedam essapraga.

Estudos especiaes sobre es»sa praga, no nosso meio, vemsendo feitos por Hambleton,entomologista de quem temoscolhido grande parte das in-formações.

CAPITULO PRIMEIROATAQUE

Não se tem precisado a ca-pacidade do vôo do insectoadulto, mais é provável que se-ja grande o seu raio de acção,principalmente com o auxiliodo vento. Dahi, o motivo deinfestação de algodoaes plan-tados a grandes distancias dassonas infestadas.

Alcançando o algodoeiro, oInsecto adulto deposita os ovosum pouco abaixo do nó vital.vVIais ou menos depois de oitodias, de cada um desses ovossahe uma larvazinha branca,que immediatamente começa aroer a raiz, alimentando-se dacasca e perfurando-a até at-tingir a parte lenhosa. Dahipor deante, a larva, á medidaque vae crescendo, para se ali-mentar vae abrindo galerias naparte interna da casca, junto ár>arte lenhosa.

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E' de vinte a trinta diasmais ou menos, o periodo lar-vario da broca.

Completando seu desenvol-vimento depois desse prazo, alarva prepara-se para passaro periodo pupal, que é umatransição entre larva e insectoadulto. E' então que o inse-cto se apresenta em forma deuma larva mais curta, com si-gnaes das azas que se apresen-tam como que dobradas, umade cada lado do thorax, dandoa impressão de estar o insectoamarrado dentro de uma mem-brana côr de creme.Nessa época é uma crysalida.E' incapaz de se locomover até

I que se transforme em insectoadulto, sob a fôrma do bezou-rinho.

Por Isso mesmo, quando alarva está prestes a se trans-formar em crysalida, procuraum logar mais seguro e soce-gado; para isto fura a partelenhosa da raiz, attingindoquasi sempre a medula, e ahipassa mais ou menos dez a do-ze dias, tempo este correspon-•dente ao seu periodo pupal.

O insecto adulto, rompendoo envolucro côr de creme deque falamos ha pouco, aban-dona este logar onde se deu atransformação. Começa entãoa caminhar até attingir a re-gião da casca; ali pôde se de-morar alg...is dias porque nãolhe falta alimento. Sahindo,vae infestar outros algodoei-ro».

O insecto adulto pôde ficaroito a dez dias sem se alimen-tar, morrendo de fome findo es-se prazo. Havendo, porém,casca (tanto da parte aéreacorno da raiz) ou folhas de ai-godoeiros, o insecto adultopôde viver muitos mezes, tal-vez mais de uni anno.

Convém saber igualmenteque a broca pôde viver a vin-te centímetros de profundida-de do só j, ou um pouco mais,subindo á superficie para apropagação da espécie.

As crysalidas e os insectosadultos têm sido encontradospor nós nas raizes, de cabeçapara baixo a mais ou menot*

dez a vinte centímetros abaixodo nó vital.

Quando a larva está abrindogalerias na raiz, caminha zig-zagueando, mais ou menos nadirecção da extremidade desta;isto é: quasi sempre para bal-xo. Attingindo mais ou menosa profundidade de dez a quin-ze centímetros, a larva come-ça a roer a casca da raiz nosentido horizontal, até circum-cizar completamente o peão,que apresenta depois uma de-pressão profunda limitada pordois anneis salientes, um emcima e outro em baixo. Estesanneis são os chamados "cal-los", que a planta produz sem-pre, em reacção ao corte dequalquer parte viva (aérea ouradicular).

Logo apóz a formação dos"callos" na raiz do algodoei-ro, apparecem os rudimentosde raizes, tanto no "callo" su-perior, como no inferior.

As raizes do "callo" supe-rior desenvolvem-se e podempermittir o prolongamento davida da planta, sem comtudogarantir colheita apreciável d-»dgodão.

E* commum entre os nossosagricultores, procurarem acudiraos algodoeiros nesse estado,chegando-lhes mais terra jun-to ao tronco.

Não pôde haver maior erro.Quando a planta começa amurchar, é signal evidente dcque a broca já competou a

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circumeisão da raiz. Neste ea-tado, nenhuma planta deve serpoupada porque as brocas queatacam simultaneamente u'amesma planta, podem ser emnumero de algumas dezena»

de indivíduos; são pois, outrostantos propagadores da pra-ga, que ainda antes do peno-do da colheita, irão agir nessamesma cultura e nas culturasvizinhas.

CAPITULO SEGUNDOCOMBATE

Até o presente, não foi des-coberto um meio de salvar aplanta depois de atacada, demaneira a fazer com que o ai-godão colhido a mais nessesalgodoeiros salvos, pudesse re-compensar o trabalho e as des-pesas feitos para essa salva-ção.

O único processo de defesados algodoaes, consiste emevitar a propagação da praga.Para isto todo o algodoeiro,que no meio de uma culturanormal se apresente com a fo-lhagem amarella ou averme-lhada, de**e s*.r immediata «cuidadosamente arrancadoCOM TODA A RAIZ (frisamosbem), antes que cheguem amurchar as folhas.

Essas plantas assim arran-cadas, devem ser postas sobremontes de lenha ou gravetos,bem seccos, naturalmente umpouco afastados da cultura.

Depois de postas as plantassobre esses montes atea-se-lhes fogo.

Os algodoeiros arrancadoslogo ao apresentarem os pri-meiros symptomas do ataqu»pela broca, podem ficar semprejuízo para o combate, quin-.te a vinte dias fora da terra,sobre os montes de lenha. Emgeral depois deste prazo já es-tarão em condiç es de seremqueimados com facilidade; poismesmo que não estejam sec-cos, a lenha ao queimar com*pletará o serviço.

Esse trabalho de repasse no»algodoaes, deve ser feito em-quanto durar a cultura, pelomenos uma vez em cada de**,dias.

Terminada a colheita, todos©s algodoeiros deverão ser to-talmente arrancados e queima-dos da maneira como foi ex*»plicado.

Sendo esse serviço feito corarigor, cm interesse collectivo,* Secretaria da Agriculturaproporcionará aos agricultores,v máximo de facilidades quelhe forem permittidas; cor-respondentemente, agirá comenergia para com aquelles que«c oppuzerem ou negligencia-rem á sua execução.

(Instrucções praticas para o co-nhecimento e combate dessa pra-Ça elaborada pelo Serviço de Al-godão do Departamento de Fo-mento da Producçào Vegeta!, doEstado de SAo Paulo).

(Conclue no próximo domingo).

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¦sm -Má lll ^m\•ri&i Tl fe2i) Mi H,"KHfJ ¦BU -íí'i stei^iiLJLiã SjL

PROBLEMA N.o 83DE

R. BUECHNER

Brancas: R8T, D7B. T3R, JCR,BITR, C2B, C-K3 - 7 peças.

Pretas: R6BR, TõBD, B8T,B2BR, C40R _ 5 peçaB.

As b-f-ancaa Jogam e dílo mat»em 2 lances.

As soluções exactaa serão pu*»blloada-s.PARTIDA N.° 83

(Def. Petrofff)Brancas: JANOWSKI versua

Pretas: MARSHALL.I. —P4R, P4R; 3. — C3BR,

C3BR; 3. — C-tP, P3D; 4. —C3BR; CxP; 5. — P4D, P4D; 6._ B3D, B3D; 7. _ P4BD, O—O,B. _ PxP. B5C xeq.: 9. — RIB,DxP; 10. — D2B, TIR*; 11. —C3BD, CxC*. 13. _ PxC, DxCMl;13. — PxB, 03BD; 14. — D2CD,CxPCDM; 15. — BxP xeq.; RTT;IS. — PxD, CxD: 17. _ BxO.B6T xeq.; 18. — RIC, T2R; 15».— TIBD, TDIR: 20. — B3BT6RÜ; 21. _B4C, TxP (3BR) lt,22. — ElID, T5B; (ag branca*abandonam.SOLUÇÃO DO PROBLEMA N.»

82: C. 4BEnviaram soluçio exacta <jt>

problema K.° 82: Manuel deAguiar, Raphael Monteiro. Sa-muel Dancmberg. Jorge Carcla,Gornea Dutra. Augusto Beck,Ohrlstlatio Domlnguez, Joeé deAlbuquerque, FrancUtco de Car-valho.

cabeça facilita o nascimento.A cabeça apres-anU signaes dasua passagem através a eavlda-dade vaginal e a criança pen-de presa &. planceta pelo cOKlâoumbilical que,, como se sabe, 6constituído por uma artéria «uma veia que fornecem, duran-te a. vida lntrauterlna, a -nutri-ç&o necessária ao feto. O cordãoé logo ligado dois a tres centt-metros acima da parede ab-dominai por melo de duaspinças o se-ccionado entreaa duas. an seguida, é orecemnascido levado para umamesa onde se procede á limpe-sa da sua pelle da camada gor-cluroaa que a cobre (veriuxeaseosa) esfregando, por meio deuma gaze macia ou, melhor,cia algodão, oleo de amêndoas ou•¦••..sellna ou alcool-clicerina.t.ava-se o rosto com agua ler-vida, llmpam-ae os olhos comum chumuço de algodão molha-do, sempre de fora para dentroe, depois, dá-se o banho.

Para o Banho utiliza-se ba-nhelra ou bacia esmaltada oumetalllca previamente flamba-tia (deitar um pouco de álcool,accender e mover a. bacia de sor-te que as paredes sejam attingl-das pela chamma) e agua fer-vida. Encher a bacia com aguaA temperatura de 35.** a 36.° demodo a permittir mergulhar to-do o corpo do bebe com exce-pefio da cabeça. A criança deveser levada ao banho na seguin-te posição: a mao esquerda daparteirra, mais tarde da máe.com os dedos abertoa em leque'susrtenta a eapadua emquanto anuca repousa aobre o punho;com a mâo direita eeguram-e*

as pernas e, nesta posição, é o be-bô mergulhado, vagarosamente, naégua. Se se procede bruscamen-te expõe-se ao perigo de desper»tar, no bebê, avers&o pelo ba-nho de que, em regra, toda ftcriança gosta extremamente.

Depois de soltas as pernas,eom a mao direita munida deum chumaço de algodão ou pe-daço de gaze, inicia-se a lava-gem esfregando-se a principioe cabeça e terminando pelas na-degaa, evitando lavar a facecom agua do banho.

ApAs 2 a 3 minutos de banhoa criança é retirada da bacia,tra-elda para uma mesa, previa-mente preparada com um toa-lha, onde é cuidadosamente en-Sugada, sem esfregar. Faz-seo curativo do umbigo, veste-se-a de accordo com as indicaçõesabaixo, e põe-se no berço.

Dahi em deante o bebê deve•er banhado diariamente, depreferencia antes da 2." refel-Uâo, nunca após a mamada afimde que a refeição náo seja vo-ailtada. Após o banho enxu-ga-se o bebê com toalha felpu-da já aqui esfregando-se leve-mente e appllcando-se talco naadobras cutâneas. No nosso meio•xlste o habito no qual n&o se<rò vantagem apreciável de Jun-tar substancias aromaticaa áagua. do banho. Embora desne-oesaario nao prejudica oo bebêo que nAo acontece com o ou-tro costume muito espalhado de

dar A criança, para beber, aguado próprio banho com o Intuitode amansal-o, o que além deabsurdo e condemnavel é sobre-modo prejudicial.

Logo após o banho deve-se ía-aer o curativo do umbigo, ten-do-se para Isto ae mios rigo-rosamente limpas e deslníesta-das, com álcool e utilizando ln-strumentos, gaze e atadura es-terlltzadoo. Náo emp*regar cl-godão, por ter a desvantagem deadherir multo fortemente á fe-rida. Apás o banho, enxuto obêbfe, appllcar sobre o umbigoum pó seocante (de preferenciao dermatol, que tem a vante-gem dç apressar a cleratlEaçao)em seguida, cobrir com gaze es-terlllzada e dirigir o coto paracima. fixando-o nesta pcuição

ar penetre suficientemente eabsorvendo ca líquidos e a hu-midade póesa permittir a desse-caçáo ou mumlfleaçao normaldo umbigo o conseqüente que-da do coto que se dô, via de re-gra, dentro de 5 a 8 dias. Aferida que ainda, persiste, apfeft queda do cordão, necessita decuidados, afim de Impedir ln-fecçâo e supuxaçfto, o que seconsegue com o máximo de as-selo e evitando-se pensos huml-dos. Sêea a ferida umbilical,a cicatrlz retráe-se e, repuxan-do para. dentro, dá ao umbigo o iaspecto afunilado caracterls-co. Nao ha vantagem em seprolongar o uso da cinta um-

billcal além da quarta semajiade vida: Incommoda ao bebê enáo impede a formação de her-nla umbilical, oujo tratamento-,aliás, sem operação, ó simplls»»slmo.

Apô3 o banho e tollete do um»blgo, o bebê deve ser convenlen-temente vestido. A parte su-perior do corpo é coberta poruma camiseta curta e por umcasaquinho, a primeira fechan-üo atrás e o segundo, na fren-te, ambos com fitas, nunca combotões. A parte Inferior ê pro-tegldn. por unia fralda tri angu.-lar, dobrada, ie Unho ou mo»rim; em seguida, cobrir com timpanno macio, de flanella quesóbc até ás axlllas e em baixoultrapassa os pés da criançasem Impedir a movimentaçãodas pernas. Nos dias náo multoquentes póde-se ainda collocarentre a fralda e este panno < =m-prldo, um panno gresso, absor-vente. Apena»*? evitar, e Insls-tlmos nisto, pannos imperrnea-vels de borracha, que impedema necessária ventilação da su-perílcle outanea; alóm disso,precaver-se contra o excesso deroupa, que não só aquece dema-slado, o que tem grande impor-tancia no nosso clima, como dií-Xtculta cs movimentos do bebê.

E* necessário lembrar que to-da a. roupa deve ser sempre Iim-p*». bem fervida e passada aferro.

Depois de banhado e vestido,o bôbê é collocado no seu berço,nunca na cama da própria mãe,náo só porque se expõe ao pf**rl-Ro de, durante o somno. dei-fca.ndo-se sobre o bebê asphy-alal-o, como porque a gsnltorapôde ser uma fonte de infec-ções para a criança. O typo «¦•(Ualldacle do berço variam comns posses dos paes, sendo ape-nas aconselhável evitar typosMil anca vels. Lego após o nas-elmento, o bêbg deve ser deitr.ciode lado, para ajudar o escoa-mento da saMva e secrecções re-tidas na trachéa e essoohago.

O aposento deve ser amrjlo obem ventilado, ao abrigo de 'v.zo ralc6 muito intensos. Se oquarto dos paes é sufficiente-mente grande, póde-se conser-var o borco do bebê Junto noíelto dos paes, em caso contra-rto, collocal-o em quarto sepa-fado. E' aconselhável o uso deum cortinado de füó. para evi-tar a acçâo dos mosquitos exc«scas.

Panninhos de Toilette

Bw&*-re»:-->*£fr»^mwmE!8SSSMM'5MMb-'yBfí.'3SBt' *>Q?**»K9w";wk2*»^f/l»u«aSE£r*»>?B^l-&Wj>^^

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mmmmWiKM$&}mWàBBÕ*»/.flg»»*.vj*S*S-jtííflit imtiiSi' ámumtSsSsÊÊBBmmmmmm%£'%mmmWÊ M

Material necessário para um Jogo de 3 panninhos: 4 Novellofc¦ae l_,inha Crochet Mercer — marca "CORRENTE" N ° 60 V 441(Amarello) — 1 Agulha de Crochet "Milwa-rd" N.o 6. 'Tensfto: 5 carreiras para 2,5 cms.nftn£BHREVIAJYRAS: ,T.r - tran<:a: Pc - P°nt0 de cro^et; Pd -ponto de crochet com 1 laçada; Esp - espaço; Mpo - meio pontoa© crochet.

Fazer 8 tr. juntar com mpc na primeira tr. 3 tr, fazer 23 *oclno annel, juntar com mpc na primeira de 3 tr.1.» Carr: 3 tr, 1 pei em cada dos seguintes 2 pcl x 2 tr1 pcl em cada dos seguintes 3 pcl. Repetir de x 6 vezes mais 2 tr'Juntar com mpc na 3.» de 3 tr. '

2.» Carr: Egual á 1.» carreira com 3 tr no melo em vez de 2 tr.•a.' Carr: Egual a primeira cem 5 tr no meio^.MC9arr:,1

mi>C n° Ee*?uinte Pcl* c tr -3 de 6 tr ficam paraS i£? 1 trP a m

m6Sm° PCl; X 6 tr' 2 P01 ro 2"° dos -«euinte»3 pcl 3 tr, 2 pei no mesmo lugar, repetir de x 6 vezes mais 6 tr.3 a?°L

n«° >TT? ]Ugíí

„d?S Primeiros 2 ?<='. Juntar com mpc n*•>.* ae 6 tr, mpc no 5." tr.5.» Carr: 6 tr, 3 pcl no esp de 3 tr. x 7 tr 3 pcl no es» se»

ml?/; ífJ «A 3 PC' n°, meSm° 1Ugar' "Petir de" 6 ^

noaí:.^VlpTaTéeS5mo0trUSar d° ^ 3 ^ JUnUr <™ ^6.» Carr: Egual á 5.» com 9 tr no meio em vez de 7 tr7.' Carr:Eguail á 5.» com 11 tr no meio em vez de 7 tr'

11 fr* *?atvr:*- 6 Jr

3 pCl n° fap de S tr* x « tr 2 pcl no 6.0 *11 tr, 3 tr 2 pcl no mesmo lugar. 6 tr 3 pcl no 1.» esp de 3 trZ\ l Pao n,° mieT0 -!UBa^• repetir d« x 6 ve^s mais, 6 tr'.2 pcl no 6.» de 11 tr, 3 tr 2 poi no mesmo lugar, 6 tr 2 pcno mesmo esp de 1." 3 pcl. pEmendar com mpc no 3.° de 6 tr. mpc até 5° tr9.' Can-: 6 tr, 3 pcl no esp de 3 tr, x 7 tr 3 pei no primeira3 tr, 3 pcl no mesmo lugar, repetir de x 14 vezet

pcl no me-smo lugar do primeiro 3 pcl. Emendai*3.o de 6 tr, mpc ató o 5.» tr.

esp de 3 tr,mais, 7 tr 2com mpc no

10. • Carr:11.« Carr:12." Carr:13." Carr:14.» Carr:IH.» Carr:16." Carr:17." Carr:18." Carr:19." Carr:20.» Carr:21." Carr:(Continua

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e t-»ocleaa*,c" da nossa edição de terça-feira

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PAGINA VINTE E UM - TERCEIRA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIASn,

Um Garoto de Qualidade

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DOMINGO. 10 DE MAIO DE 1936

Vivo SonhandoTODOS

os críticos norte-ame-ricanos, tomados do maiaimpressionante enthuaias-mo ante i .ily Pons e o seu

film elo estréa' no«cinema, te-cerani, a ella V a elle, os elo-gios mais rasgados. Assim soexpressou o critico do "New-Yorlc Post" sobre o espectaculograndioso que assistiremos nasegunda-feira, 18, no Palácio,

do" è um film que vale a penacaminhar lUlometros paia vere... Lily Pons ei uma pequena.que vale a pena caminhar le-guas para ouvir... A RKO-Ka-dio merece vivas por tov esco-liiieio uma historia como "Vivo.Sonhando", para a estréa cl -nematographica de Miss Pons.12' inteiramente differente ela

maioria elos films lyricos e õ

Cll

Lily Pons estudando uma das lindas canções que en-feitam "Vivo Sonhando"

Freddie Bartholomew e Dolorcs Costello Barrymore continuam no Rex em "Um Garoto de

RIOX nâo substituirá, seuprogramam amanhã, oon ti-miaxó. exhibindo em segun-

cia semana "Um garoto eie ejua-hdaelc'', a maravilhosa produ-cção du Da.vid O. Selznick apre-sentada peia United Artists, ©na qual a arte surprehendentedo pequeno Freddie Bartholo-mew encxwitrou o mais amplo eapropriado campo cie acçáo, pa-ra, ex.pandir-.re em unia "per-iormance" cie merecimento ln-vulgar."Um garoto de qualidade" sonos meados da semana começou aafctrahir excepcionaes attençGesdo publico, pois até então, esteacrlditava tratar-se do uma pei-licula de maior ou menor me-rito, como tantas que nos vemsendo offereclchis na phase anl-madora da. temporada que atra-

Qualidade"vessamos. Logo, porém, houvequem cuidasse de advertir atotalidade da população, que noRex estava sendo exhibldo umfllm cinematographico como seide longe em longe nos chega,uma excepçâo a regra, uma des-sas obras-primas que Hollywoodnem nenhum ejentro protíuctorconsegue repetir a meude. Lo-go, também, a afíluenola, aoRex redobrou, e ante-hontem ohontem, seu amplo salão d ees-pectaculos íõi insignificantepara acolher as multidões queprocuram travar relações com acreação numero um de FreddieBartholomew. Agora não serámais mister aliuxllr no seu a.p-parecimento em "David Copper-fleld", porque seu desempenhoem "Um garoto de qualidade",conforme a critica mais autori»

zada reconheceu, ó sensivelmen»te superior.

A United Artists c o R-ox de-liberaram que "Um garoto daqualielade" entrasse na segundasemana de exhlbições consecutl-vas para attender á vontade dopúblico. E' que só mesmo a par-tir de hoje, e até domingo pro-xtmo, o trabalho do Preddlo

começara, a. ser. conhecido elogrande-public-o, -ávido de emo;çe3e3. requintadas ao sab'/ dasque lhe proporciona "Um garotode qualidade", e depois de terouvido dizer, de terce ii'os quese trata mesmo de um fl.m co-mo só de longo em ionçe nesapparece.

Seja feita, portanto, a vonta-de do publico...

em ruidoso lançamento da RKO-Radio: "Vivo Sonhando" toma-rã de assalto o paiz. A esteespectador, pelo menos, conquis-tou inteiramente, pois LilyPons é a mais encantadora detodas as cantoras de opera quejã appareceram num fllm. r,'/s-sue uma vivacidade que ó at-trahento o uma voz verdadeira-mente magnífica. "Vivo Sonhan-

Tunnel TransatlânticoSEMPRE,

desde o tempo emque foi creado, o cllnhei-ro 6 a mola que movo omundo. Todas as ambl-

f;ões, vícios, crimes, victorias, oufracassos, têm como aivo o c/u-to... Tanto para perder, comopara ganhar, é necessário o di-Xihelro...

Em "Tunnol Transatlântico",também o dinheiro tem papel

Um dos oceionistas da con-stmeção do tunnel, é o proprie-tario de poderosa fabrica de ar-mamentos, <>, trahindo seuscompanheiros que empregaramseus capitães na empresa, che-ga a um aocondo com determi-nada potência oriental, com ofim de mallograr a construcção,que acarretaria enormes prejui-zos & mesma nação, pois cstrel-

consegue. McAUan, autor doprojecto prestes a ser vlctorlo-so, não desanima porém e, como auxilio da encantadora Var-lia, filha de um dos aoclonistas.tenta proseguir na temeráriaempresa. Se o consegue e se o"Tunnel Transatlântico" torna-se uma realidade é o que vere-mos nesse grande film da Gau-

mont Brltóh (Broadway prograan-

MTt Xr^nOJEmmWmmWmv^r^ ¦ w^-^JcQçaalffl^^

¦fa&ir-feS PI mM 1MBMM8aB15ggaPg-CfeB»CTr^ :>.-:>:•;• ^^mZmmmmtiXÚmmmmmmflÊmmmSmWmfam^^

JumWmmzlmV/Ç^^3^01^0^' ^M^b^ÍB™ Hg| »^j5HBWlyi|i^.^^BMKjtafeM

HI^^^^^«:^^Bf ^vlK^^^^Kmm%&8fflMfr mSama mmm '"¦-¦¦¦ ¦¦¦¦:-êM WÊÈÊiAm sk

tmmmW^Sm7ags?m^^iMÉ^^m; «^ r&x&SlaWmm HH^KS^::;:»H mwwM **HR«SiM|BBg|^|iMTOifi^^ Ji nB: ,4sk \ '¦': ¦ \vy.Vl & ^^-ü^^í

^^mmmmW^Êmmm^^mmh -^^^iMmi^^^^^CTP-^JiKJ^I^^ ÉcÉ^^^^^^MEaffiJm^-^tlBSi^wJrmte. ^^m^^^^í^m^mm^^^^^F'^^^^:/. WÊ^L ^Ü ^^^^^^É-•S^^5^^^^R^^M PvMHqS^ ¦¦¦vis.Wktf&%fl£« - :i'tâÈ&^$£&%i'> v&íWmmffltí ar ^'^m^^^^^mí^-- mfflammWÊÊmiÊMéÊm

¦¦É VK1 Mil

wKmf$£iti&M<f.- ^^^SKfflfflP JMssx&ÊBSmWÈsÊMÊÊxEw&fâw M WsÊsis IImmmmmmmmmmZiWmtmmOlií?''' ''-''¦ «&fiaQtev m\\H~mmm . :¦>:¦'¦¦'¦• *:-.'• >:-o^B ummWaaSsSSfSwíeBFA-r^iii »*if/h St>»-w^tVJ-iWwF &&(&>• s-r- . '<ff gaTO-Jl-WTrfW-'-,- '¦•••• '¦'¦¦'¦''¦ümAmtmmmA «-.

Uma scena de "Tiuincl Transatlântico", amanhã, no Broadway

om todos os sentidos digno dosseus talentos como cantora eaotrlz. Lily Pons é uma acqui-sição para o cinema, um trium-plio para a RKO-Radio. "VivoSonhando" tem tudo. O enredoe; delicioso, as scenas da opera"Lakmé", de uma belleza in-elescriptlvel e a "estrella" é...Lily Pons. Basta, nada maisprecisamos dizer...".

¦'{¦Ms*. >X*'í,-.»

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Ha^l ^ ^í i| ^^nrmireimimmin TT"^) ^f ^3T^Wl"T**'' tV¥^ÍP"^,

Hugh Ilerbert, em "Os Milhões da Herança", ama-nhã, no Gloria

Os Milhões da Herança

Errol Flynn, em "Capitão Blood", que inaugurará o Plaza, a 13 do corrente

,S romances tecidos em tor-no da Espionagem, sem-pre tiveram publico certo

e por isso mesmo foram expio-rados varias vezes no cinema.e mesmo no theatro.

Todos elles, entretanto, npre-sentavam aspecto mais ou me-nos igual — e eram sempre sé-rios, muito graves, Academiec3,mesmo... Irvlng Thalberg re-solvendo, ha alguns mezes, pro-duzir mais um film com a es-plonagem. como base do "plol",

poz-se a escolhea- material. Nãotardou a chegar-lhe ás mãos umahisteria esorlpta por Herbert O.Yardley, que foi, seja dito dopassagem cfficial dc gabinete doministro da Guerra do governode Wilson, precisamente quandoos Estados Unldcs participaramda grande conflagração, e teve,per isso, çrpportunldade ele ob-servar ca factes lnteressantissl-mos que fixou em seu livro,intitulado "Rendez-vous". Thal-berg verificou Immediatamenteque "Rondez-vcus", significavaprecisamente o seu desejo, aodecidir realizar mais um filmcobre espionagem — e isso por-que o enredo tinha ph.sionom.iacUfferent.e dos outros: não eragrave, solemne, acadêmico...

PUBLICOOs espcctsieTorcs do Harold

Tn-ia-Olhei, quo será u "ciou"ela Cinelaiiilia na próxima somana, serão olijecto de umagentileza especial da C-jiiiI"'-nhiii Ncstló.

Effcctivnmente, cesnlveu eila, nus sessões da neille do se-gunda-felra 11, bem como nasdas miitinfies dos demais diasde cxhil>ie;ão de "HarolUo Ta-pa-OIlio", fazer unia vastaillslribuicíio do amostras d<>

I.KIT1-; MOTA o ile outrosproduetos ile sua fabricação,entre os "fans" (!e HaivjldLloyd.

sultado da feliz escolha do Thal-l;erg é o delicioso e emocionantefilm que a Mitro-GoOdwyn-Mayer vae estrear amanhã noPalácio: "Rendc-z-vous" (Um te-nente Amoroso). Temos no elen-co o "de-bonaír" e inimitaivel

parece estar especializado emfílni.5 elo gênero. A acção decor-re em Washington no anno do1017. Fowell é Brennan, a-utorrdc um importante livro sobreos golpes e as actividades doaespiões pagos pelas potênciascuropéas para agirem á sombraelo Ministério da Guerra nortesamericano. Rosallnd Russell,sua apaixonada, é uma ei?licio-sa creatura muitas vezes impor-tuna, pois apparece ao noiv<(Wiliam Pcwell), sempre queeste precisa estar sozinho par*melhor poder investigar as actrl-vidades elos espiões; Binnie Ba.r-nes é um elos mais perigososenigmíis que William Powell en-frenfca: 6 uma espiã slava, donaeio pertubadora belleza e deInte-Vilgentissimcs "tirues", aos

quaes por pouco Powell não re-slste, Outras figuras «nipres.tam o valor cie suas caraterisa-ç.5e:s á interessantíssima e deli-ciosamente bem-humorada tra-ma, m?3 William Powell. Ro-sallnd RusseU e Binnie Berneasão, verdadeiramente, a b.ise dainterpretação fe-llz do film.

Apresentando William Pe>wellcm "Rcndez-voUiS" (Um tenen-to amoroso), a Metro não vaoapenas multiplicar multas ve-

preponderante, ní'0 somenteporque custou centenas cie ml-lharea de libras, c&inu tambémporque o seu thema tem porbase' uma obra grandiosa queeus;ária talvez trilhões cie dol-lares. ..

taria a amizade anglo-nmerica-no e.-m formidável potência...a man.ant.6ta tenta por todosCom um grupo C.e bandidos, ooí meios diminuir o interesso

popular na grandiosa obra, e o

ARTHRITÍSMO-COTÂ-RHEUMATISMO

^gANClSCO GIFFQNI&ÇIA.- RUA ."DEMARCO, 17 - QlO

ma) a partir do amanhã no ei-nenia Broadway. Toclo.s ficarãoestupefactos ao ver a perfeiçãocom que o director Maurlce Ei-vey soube distribuir pelo filmgoneres tão diferentes de orno-ções, com0 seja-m o amor, o sen-suciona.ismo e a intriga. RI-oliard Dix, Madge Evans, He'.cnVinsoii, Lc.vlle Banclc, Basil Syd-noy, C. Aubrey Smith c JimmyHanley vivem os prlncipaes pa-pois, com a valiosa collaboraçãorios conliecidlsslmos ;v c t o r t sCíeoig Arliss e Walter Huston,respect.'aniciite ncis papeis eloprimeiro ministro britannico e>pi-csidc-nic cio* E>iado») Unidoseia Amcrir.» ds> Norte.

O

ESPECTACULO que "0.1Milhões ela Herança" (Toooat the band) encerravale, acima ele tudo, pe»

la sua variedade. E' um film-eock-tail, para melhor definil-o.Ben Steloff, director consagra-do, reuniu o material ela me-lhor comedia, ela melhor musi-ca e ela melhor canção, assimcomo as visões de uma lindarevista, sacudiu tudo, para re-sultar nesse mágico cellulokle,transbordanle de encantos. Ahistoria que Hugh Herbert vi-ve, por cpue ameaçado ele receberuma herança ele milhões ele dol-lares se se casasse com umaviuva, mas noiov ele uma sol-teira, 6 de irresistível comlci-dade, pois começam a choca-rem-se os interesses de meia du-

zia do pessoas, todas animadasdo propósito de receber cie mãobeijada os milhões... E as si-tuaçõea cômicas se suecedem,provocando-nos as mais gosto-sas gargalhadas e em meio detudo isso ouvem-se "foxes" crA-bi\agaclores, canções deliciosase assiste-se a números de rc-vista, admiráveis e maravilho-sos. "A glorificação ela i,-iulheramericana", por exemplo, 6 umnumero <íe revista cio grande

sensação e fino espirito que nosfaz sorrir.

Com Hugh Herbert brilhan'"Os Milhões da Herança" todoum "cast" requintadamente fi-no : Iíelen Broderick, que estágozadissima em "O Plccolino",Roger Pryor, Freel Keating, umelos mais famosos directores deorchestra dos Estados Unidos,a loura e linda Phyllis Brooks,"The Califórnia Collegians", bau-ela famosa, Erik Blore, o maisum punliado de nomes victorio-sos.

"Os Milhões ela Herança" ôcartaz do alegria e remédio paraos neurastheiiieos... Não per-cam esse fllm RKO-Radio, por-eiue ello encerra aa melhure3.surpresas !

Amanhã, no Gloria.

! HÉRNIAS INGUINAES-rntamenlo radical, sem dôr e„om nnesthcslu liioal — Pro»<3«sso próprio - Tumores dosseios o elo ventre — Molcstlusde Senhoras — Operucr.es emgeral - DB. JOAQUIM MAT-TOS - Rua «la Quitanda. 47,l.» andar. De 2 ás 4 horas.

Dois momentos de "Rcndcz-vous" (Um Tenente Amoroso): Ao alto, IVUiiam Powell e a deli,ciosa Uosalind Russell; cm baixo, ainda William Powell, lendo uma mensagem cifrada tro-cada entre perigosos espiões das potências curopéas agindo á sombra do Ministério da

Guer.Yi norte-americano...Era, jovial, galante, sym.pathi.co

semipi-c, embora não Lhe fal-tassem as emeções fortes e ln-tensas dos enredos anterlormen-te explorados e tão necessáriaspara as tramas do gênero. O re-

Powell ao lado de Ro-Russell. Binnie Barneis,Stqphcnson, Lionel At-

César Romero, sob a di-precisa, firme, intelligen-

William•sallndHenrywill ereoçãote, do V/lHam K. Howard. c"«

kcs o numero de "fans". que o"debonair lover", concentra cm

nosso embiente .Vae, também,augmentar enormemente a an-sledade que todas Jãj sentem pe-v,- <.«... -r::;Lmcõ trabalhe».

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BILHETE AZUL

PobresMullleres i

jra, i cElla.- não estão naparabéns.

Seqüestradas. \ ictimas cie cx-ploração. mortas, as mulheres delioje tipparcc.m como infeliz;'-;mariposas (iueimaiicIo-su á luz davida. Ricas ou pobres, humildesou poderosas, cilas cabem no la-ço que a fatalidade lhes arma.Sem defesa, sem consciência, semreacção. Nos noticiários dosjornaes. como nos suecessos doinundo, a mulher, pelo amor ouna illusão dote. deixa-se arra-tar a dõr, ao desespero ao sui-ci.üo.

E sempre-, -enipre, eiiconfraiito-;uni ou vários Juda.- na sua trn-jeetoria pela terra, á espreita doseu momento de fraqueza, riu se-gundo de explosão da sua sens;-bilidade, do seu inst-inclo de de-votamento e de sacrifício.

Entretanto, já existem algu-tuas damas que. procurando re-bellai-se contra o destino... fa-ticiico trazido ao nascei-, tentamrefazer a sua mentalidade, a suaeducação, alargando ... horizon-;«.-; da.s sua.-: visões, dos seus ob-.iectivos. fios seus direitos. Essas'âo ainda em pequeno numero e,tão fragi é a base da sua am-bicão, que, ao menor sopro 'luvento amoroso, tomba inimedia-tamento por terra o castollobranco dc^ seus incipientesideaes. E, como as outras, ellassc deixam levar pela correntef.indica <ia paixão, acreditando-s? desükalida*. quando ainda ciidusão julgai'-.-- diífei-tmtt ths

. cma."t.As-rnn, não ci-eio muito no ia'

!-to nem no seqüestro d'aque)!a,(jiie accusii um engenheiro de a_,ter levauii ;i forca para o sej.quarto. K lembro-me do q_eCervantcs narra no sou admira-vel |). Quixoüo, sobre a inulhotri«U', fugindo com o dinheiro on*tre os... joelhos cerrados, nãopei-rm-tio que o tirassem de Ia,como piora cabal de que uin"iUuetn levara para nenhum apo*sento, a creaturii qne para oüenão de.-e.fa ir.

Somente, corno os amigos doEsposo são, em cora:, lambem daesposa, a sympa.th.ia irradiou-sario casal crysfailisando-se na da«ma de sensibilidade-: própria doseu sexo e. talvez, ua edade pc-rigosg, em c\;c ,s_ toma indis-pensarei mudança de ares e de...acepipes.

Essas grandes e gros-as pala»rras. rapto, seque.-;!ro, violência,pó são _ comprchendidas, hoje, naEthiopia, iie onda partio o poliraimperador Negus, vencido, es-pulso da sua Pátria, na qual vi-eeu tantos annos tranquillo, semcogitar no perigo que a cobiçadesperta no; ânimos dos Soi di-*>unt civilisados.

A pOiicia j>!-e::«ie;; o Ia! agro-r.-oino, como os italiano.-- prende-ram os ubexins, mas. não crendolessa fábula, de amor á força,pollaria o amante e daria algu-mas kcoc oe prudência ao mu-Udo.

Muito mais tocante surge osuicídio da einprogadinha. uapensão, explorada pelo indivíduo

do sej coração que se serve duinlio para lhe extorquir dinhei-''"'! E, ao ler ck.-c triste e hojebanal episódio nas folhas, em'-.gu;a figura de certa senhoraCiegarite que, afim de fugir ú,lixpoliação do amado, occultavaas notas nas solas dos seus sa-pato::.

Esta. freqüentadora dos Casi-nos, proprietária de auto fanio--•¦'. via a .-ua cariei:;; devastadac saqueada pelas mãos aduncasdo ^-itroiõ. de certa edade, sem-pre que os pannos verdes dos«Juus lhe son-iam.

A vida deve -er cômica, ainda¦i ultima hora, para ck desgraça-dos; que a encaram através daslages pesadas dos túmulos. Por-que. pensando bem, á morte nãoé soluça.; para esses moles ver-gonhosos, ma;-., sim, o demônioile si mesmo, a energia pessoa!,a esperança de recobrar o domoa independência perdida.

Todavia, a engrenagem dai xi'te.'iei;i, ajudada pelei sent;-Ilientali.-ii,.) iarvade da mulhei

' mpurra-i' nara .-, cemitériooiuiiidr. ;: devia empurrar para ode-prezo e a repugnância.

.«Ia:-.... como a comicidade fa_parle dos successt.s do globo,forçando a in,munida.ie a rir pa-ra não ..-liv-ar. lamentemos o po-ore homem. .-iii,v.-:;.!«) por umauto, e, (in v, , , boi.-os, se en-coríra.;«. um ao :jnci«. oodindouma \ br. a ia -a r-vi . !1«. ca-

> i.-a |nist;

para SEREM USADOSCOM

O ULTIMO GRITODA MODA EM

HOLLYWOOD^—riT-n " inmiJWuiiiiiL —Wé— f *l-wr--r*-r-rrytT-Miu> i _m—m ii—imii ¦¦¦¦ii——i r- ir^—————————-—__———-_. --------------------.m-----m>----wi»m«mw*«»««b"....i.»>^"^^ww^»———^—^ iwu.jm ' j^,

NOVIDADE EM MODAS DAPRAIA. Betty Grable, que estáactualmentc trabalhando com Whec-ler c Woolsey em "The Nitwits" paraa RKO Radio, lançou uma novdio.dede praia em Santa Monica ha pou-eu tempo. E' um vestido de Unhocom listas em marron, laranja ebranco. O cinto è trançado comunia corda branca. O effeito destevestido ê completado com sandáliasbrancas e um chapéo "á marinheira"cm linho côr dc laranja todo pes-pontado.

PARA A EQUITAÇÀO. Especial-mente apropriado para o polo, maschie para toda a cqnitação. è o "en-semble" usado por Heather Angel,a aclriz ingleza tão popular que tra-balhoti em "O Delator". E" compôs-to de uma camisa c cullotcs bran-cos. com um cinto largo de courobranco. Botas ingelzas de monta-ria em couro marron e uma echar-pe em seda marron com "pois" bran-cos são os complementos perfeitosdo costume.

VESTIDO PARA A NOITE, IN-TE! RAM ENTE SEM COSTAS. Cré-

pe preto â usado com bastante ej-feito paru confecção dc um vestidopara a noite de Kay Johnson, cujopróximo film será

' "Village Tale"para a RKO Radio. E' inteiramen-ie sem costas c a frente c cortadacom azas que formam uma sugges-tão de mangas As a! ças est rei ti-nha.; são firmadas com um cachodc uvas verdes, c o mesmo uccen-tua a "decolletage" atra*.

LINDO VESTIDO DE NOIVA.Eis nuc vem a noiva — e que noi-va inteiramente adorável é (JtngetRogers, estrella da RKO Radio,usando o vestido mais moderno denoiva. Com este vestido ella mos-troa ao mundo, ha pouco tempo,como deve ser linda uma noiva. Ovestido é de setim côr de marfim,a saia é pes pon fada da cintura parabaixo. O decóíc alto e as mangascompridas c largas dão um ar deantigüidade. O vêo diaphano cáe dcuma coroa de pérolas. Orcludéasnum tom claro de Ttlaz e lyrios dovnlle são usados para o bouquet.

AS CôRES EM CONTRASTE FA-ZEM UM "ENSEMBLE" ELEÜAN-TE. "Para conseguir a elegância,deve-se usar um "enscmblc" dc co-res cm contraste", diz Evelyn Brcni,que apôs longa ausência voltou á te-Ia no film da RKO Radio, "TheNitwits". O traje dc sport que ellamais aprecia ê um vestido "lailleur"num crépe de lã cm azulPmarinho,enfeitado de botões grandes de ma-dreperola e um casaco branco comenfeites nos hombros que augmen-tam a largura das mangas. Comisto ella usa luvas brancas de pellede porco, uma bolsa azul, sapatosem azul c branco e um cinto de lãbranca.

"TAILLEUR" DA INGLATERRA.Lfis cm preto c branco são tecidasem listas diagonaes no "tailleur" ele-gante de tres peças que Molly La-mont trouxe da Inglaterra quandofirmou o seu contracto com a PRKORadio Picfurcs. O "ensemble" con-siste de uma saia muito simples, umcasaco curto usado com cinto c umcasaco comprida. Uma blusa tricô-iada á mão em preto e branco cfechada com um laço chie na gar-ganta. Um chapéo preto trançado nacopa, uma pelle de raposa e sapatospretos completam o "cnsemblé.

TAFFETA' METALLICO. ULTl-MA NOVIDADE DE HOLLYWOOD.Lucille Bali foi a primeira estrellade Hollywood a usar o novo taffetámetallico, escolhendo um modelo sem-lillantc para sua ultima toilctte desoirâe. A frente do vestido é pre-sa ao redor do pescoço apenas poruma Ura, a cintura tem um peque-nino babado e a saia é larga e cn-{citada de flores de velludo. MissBali apparece actualmentc no filmRKO Radio, "Vivo Sonhando", filmem que estréa a jmaosa estrella daopera Lily Pon:;.

—Jf-

t-r

OS VESTIDOS FKÍTOS VOR COS TI Hl.lKAS SAO OS l'\-YOKITOS UAS SISNHOUAS. QUE S.ACKM Q.VE OS COSTU.HiCSFEITOS POR ALFAIATES N."»() REALÇAM OS SEIS DOTESNATURAES MAS PARA VAKIAU, O "TAILLEUR", TEM ITf-J.IDADK AGORA. APPARECE.M ESSES COSTUMES, PARA SE-f(REM USADOS COM CASACOS DE PEEEES; E APRESENTAMOSAQUI DOIS MODELOS MUITO FELIZES. ELLES SAO PRÓPRIOSPARA IR A'S COMPRAS. OU PARA MOÇAS QUE TRABALHAMNA CIDADE E GOSTAM DE TERMINAR O DJA NUM SALaV DECHA'. PORQUE SAO ELEGANTES E, TIItANDO-SE O CASACO,CONVERTEM-SE EM VESTIDOS SIMPLES. PARA A CASA.COMQUANTO POSSA SER FEITO EM OITIIAS CORES, O COS-

TIME DA ESQUERDA E' ESPECIALMENTE BONITO. BM MCINZENTA. COM UMA CINTA DE COURO VERMELHO. A J VQUKTA TEM UMA GOLA ALTA, QLE SE DESTACA DO ASCO I,QUE REMATA O VESTIDO. OS SAPATOS DE SUEDE VAO MUI.TO BEM COM ESTE "ENSEMBLE". O VESTIDO LISTADO, AQI fUMIÍAIXO. E' EM PARDO VIVO E AS LISTAS SAO DISPOSTASDE VÁRIOS MODOS, DF, MANEIRA A QUEBRAR A MONOTOVIA. O COLLARINHO E A GRAVATA FORMAM UMA L.MCAPEÇA E OS BOTÕES SAO DE METAL. A SAIA TEM BOLSOS.NAS COSTURAS LATERAES, COMO OS DAS CALÇAS DE HO-

MEM. OS GODETS DA SAIA. DAO LIBERDADE DE MOVIMUV.TO, E CONTRIBUEM, PARA O ENFEITE DELLA. A CINCALARGA E' DE COURO NA COR NATURAL.

¦ ¦^"'-'^7 % \l li '¦ ."* " >;<•..., 1

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li,'" •• l '•!-!, ;í £• •. v,...Jf-:v

' ' «.,'',!l 'vv%v.-~-„

Vil CASACO DE CAS-TOR FRANCEZ, SOI/TO,COM OS BORDOS DO FE*CHO EM FORMA VEROLOS, COMPDETA Ü'•E^-SE:^IELE•, LISTADO,AQUI REPRODUZIDO

^É-iàuii

HOLLYWOODDITA A ULTIMAPALAVRA SOBRE OS PE'S...

NOTEM QUE O FORRCDE LA DE COELHO.QUE DIZ .COM A .FA-ZENDA DO VESTIDO,ESTA' VOLTADO PARAFO'RA. NOS EOKÜOSDO CAVACO DE PEL-LE, ASSIM TORNANDO-O -MUITO MAIS DURAVEL.

,..--an«:.o .-.mp.é.-iTieine a maleta ,-:sa morai, de que ianto neces-ih viagem <• o guarda-chuva sitam nos i_ni,i<«-_ „..'t.uae_. E,1 reytaçao. rjuando ellas nao sc oscapaiu oc

l,,j'-''*¦•¦ nm, ,.ie;. ar- moderna;, terreno do amor como o Salassií'" ":.'«••» ¦•'^•i "-ar píi'iiii-.ü. g.janlani do território da guerra, estão

:"•"• ii«o «¦ p>. de arr«,/.. ma.-. vencidas de ante-mão!«oi. -a-.am a.: armas d. dc- CI1RYSANTHE3I1-

Os mais recentes sopa los dc Lily Pons são enfeitados compequeninos pregos dc. cabeça dourada...

Em breve veremos a linda Margot Grahame usando vesti-riosiitcressantes em "Two

in the Dar,", seu pr0ximo ma RKO Radio. Ainda mais interessantes, porém, são seus ori-gtnaes vestidos poro sport que ella usa diariamente quando vaeao studio. No vestido mais nov» que possuc, ella usa suastniciacs feiras de couro porá prender a golla.Ginger frgers tem mais um vestido

"para a hora do "ene!;-

l''"í •¦ tm vcz dc b0U>" Ma "sou pequenos punhaes crave-lados de diamantes.

A linda Heather Angel foi vista num "night-club" ha pouco(empo com os cabellos presos por um cordão de cellophanc te-cido. que brilhava como goftas de orvalho...

A graça e o encanto personificados... Ginger Rogers cs-trella d'"0 Piccolino", usando a sua toilctte mais recente 'para

a soirce O vestido segue a tendência moderna, sendo dc estylonrego. E dc sclim pesado num verde escuro, preso ao pes-coco por rim eordão. Atra:, . aberto atf Q f|. Pgers usa urna linda faixa ptp^b /.-./« ¦•• * ,, -cmbuEdos de ¦:

medalhes de prata<¦«'((-ui.aus ae esmeraldas. Bt+nari ,Y-.•••«, , , .-'- |X'v,'Wi (oi o cs vista ou."creou ate original modelo.