O DECRETO POLICIAL DE COSTUMES

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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, 18 DE DEZEMBRO DE 1915 N. 692 O MALHO Escriptorio e redacção RUA 00 OUVIDOR, 164 -<_ = !- RU* PO ROSÁRIO. 173 Num. avulso 300 rs. O DECRETO POLICIAL DE COSTUMES /í"***——. —¦"*\mimmm\ ^******,*—0^0/^ü^ _/ l\ _ri^~ yyw .. ~MS- ¦ \.__»5_f^ \ of, ' .Ammm]. t.^L\ BL^Kvjfl i^a jmAmMmm7 ' ' ' s_a!. "¦" \^B I lil» \ ilfl _____r/ tj ' Bh______99__bF«^_f V "í*v__i YWli_________¦ ____f I II a r&z ^"^^*^w '^'> \j-A M v^/ ^*__a_l^v./ / / I 7"íi ^¦a ¦ L W1^ís&*Mm fiiv r.- z "Sm jLmmsmmmmmm\m ___^^^^T_____^"^¦¦Ll,'^2****^ MM ^ ""*^___Bl JPWÍ^- *^t/ WENCESLÁU (com ares de delegado de policia) :-Estao presos! Nao consin- t0 mais em seducções e fWw-ww ao ar livre ou em gabinetes reservados!... O FRANCEZ:—Comment?. . . . ZE' POVO:— Com a mão e com o pau! Basta de maus costumes! A sengaita que tome juízo e o trancez tambem. Nada de escândalos... emquanto durar o escândalo da grande guerra!...

Transcript of O DECRETO POLICIAL DE COSTUMES

ANNO XIV RIO DE JANEIRO, 18 DE DEZEMBRO DE 1915 N. 692

O MALHO Escriptorio e redacçãoRUA 00 OUVIDOR, 164

-<_ = !-RU* PO ROSÁRIO. 173

Num. avulso 300 rs.

O DECRETO POLICIAL DE COSTUMES

/í"***——. —¦"*\ mimmm\ ^******,*—0^0/^ ü^ _/ l\ _ri^~ yyw .. ~MS- ¦ \.__»5_f^

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WENCESLÁU (com ares de delegado de policia) :-Estao presos! Nao consin-t0 mais em seducções e fWw-ww ao ar livre ou em gabinetes reservados!...

O FRANCEZ:—Comment? . . . .ZE' POVO:— Com a mão e com o pau! Basta de maus costumes! A sengaita que tome juízo e o trancez tambem.

Nada de escândalos... emquanto durar o escândalo da grande guerra!...

OS URUBUS DE CASACA

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Kocí riu como oí políticos do Districto Federal avan-çaram logo na candidatura â vaga senatorial do Dr. Augustode Vasconcellos T

E' verdade ! Nem esperaram que o homem fosse enter-rado ! Que súcia de urubus !

Peor ainda ! Os urubus não têm religião, não são poli-ticos, não usam gravata, não são bacharéis, nem médicos,nem'financeiros, nem republicanos históricos, nem nada!

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iTedaccão, escriptorio e offícimas ® n fiQORUA DO OUVIDOR N. 164 E RUA DO ROSÁRIO 173 ® LJ' ^ ^

DESINFECÇÃO DA ZONA: Um bota-abaixo na hora!

«Em victi „rn«is bandalheiras encontradas no alistamento eleitoral, procedido ultimamente nesta Capital, ainda- sob a i n Q ue nc fad ofa lfec i do «Pae d a fra u de« e seus «herdeiros», a Junta de Recursos Ele.toraes, presidida Pelo integroJuiz Dr. Pires de Albuquerque, resolveu annullar todo esse alistamento.» — (Dos joi naes).

i ? .""" % *• ^SV / C &'vjH

/\ */ / \ / i^' V f

_ _Bf punira i hadârna da fraude ', pela moralidade do alistainsiilo !P^PhotoS eleitoraes, marca «Defuntos & Catares..

so rae8ino facão,|de alto a^baixo^ Jo W|lsclllienlo . _ céus ! Que ha de ser de nós com semelhante

^roaridade^._ , At?aix00 pred0minio dos cemiterios e das navalhas l Pela moralidade 4

Pela liberdade das urnas — fogo na cangica'.-.

O MALHOri O MALHO'1

PREÇOS DAS ASSIGNATURAS DOS «JORl-AETS DASOCIEDADE AJ.ONYJY1A «O JUIAl-HO»

Capital e _H_n.«ii<l->**

»A Tribuna».«O Malho»...«O Tico-Tico»

I ANNO I MEZES I MEZES

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i amo I MEZES

A Tribuna».,o Malho»....O 1

Almanach _¦**¦(- Tico-Tico» 2Í000; pelo correio mais 5oors.

•nos aos nossos assignantes, cujas assignaturas ter-minam cm 31 de Dezembro, mandarem reformai-as para quenâo fiquem com suas collecções prejudicadas.

CHRONICA, o primeiro

"luque" açambarcado,.<• outro mais... mais outro... emfim, dezenas*.

¦

Isti <i.i uma espécie di parodia ao parodiadissimo _'.¦••!-bas — dc Etaymund applicada á venda, mais ou me-nos ia marinha mercante.

Dc farto, lá se iam indo para o estrangeiro cs.as ntilis-simas unidades da nossa \i<' l icnsagciros fumcg.r

les da nossa cir-culação marítima. A principio, um OU outro, d'aqui e d'alli.disfarçadamentr. como transi 01 naifuni'.. . as águias dc arribaçio alaram

iam nada in - que empresai organiza-das, com profunda naL

Alvoroçaram-te a- nurítimas, pretendendo levarpublica. rn, o iam

rcali/ 1 c dá on golpe dc m.no riitliusiatmo vendedor, decretando vlcmncmcntc a -

i marinha mercai/ >1, emquanto du-" ipso facto", prohibida a

1 "mecting" d< ¦ met-naturalmente, sr tran-.formará numaa quem pportanan

deveres. mo-.le <Ü7t-r que esse .«"to do !•¦-• .i altura , .au-

; air.

leu ¦

1mentono foi

. erno se Ilhe

IC julfcani . «.va. n_otlensiue um quatriennio de escândalos

i_ral lima c alarmante petição de.1...

••* V,m d.sses lobas" deve ter cm nural.

Já da Kepublica " de-clina de qualquer a do suecessor do

senador Augusto de Vasconcellos, limitando a sua acção i.uma zelosa fiscalisação do pleito, afim de evitar fraudesou distúrbios."

Por outro lado, sabe-se liavcr sido annullado o alista-mento eleitoral do Districto Federal, feito ainda sob a pres-são das injuneções d'aquellc fallccido senador e seus as-sedas ainda \. .

Pois é rcalisar as boas intenções c aproveitar a maré

para ordenar que um novo alistalmcnto seja feito, sem asfacilidades concedidas a galopins c cafagestes eleitoraes csem as difficuldadcs oppostas aos ingênuos calouros, quepretendem exercer o direito do voto, livremente, fora dasinfluencias mcphilicas da trampolinagem indecente e crimi-nosa. arvorada cm mentora da soberania das urnas.

Estabelecido um processo fácil c cquitativo para a quali-ficaçâo dos novos eleitores, ter-sc-á, emívn. um cabo devassoura com que desancar as pretenções d'esse circulo vi-cioso dc representantes da fraude e do cynismo I

* • • Outro acto de escaeba deve ser contra a carestiaalarmante dos gêneros de primeira necessidade.

Todos os governos os praticam, quando a subida dos

preços não obedece a factores naturaes e irremedia.Todos ! B nenhum ainda deixou de receber os applau-

sos e as bênçãos do povo.sivil tolerar por mais tempo esta situação em

que, dc um lado, se reconhece a existência dc "trusts" maisíenos mascarados, com o propósito firme de encherem

d< pressa o "sacco", e, dc outro lado, se vè a afflicção dasclasses pobres com os seus ganhos diminuidos. com ajsuas exigências de vida limitadas ao minimo. perante a pers*

vez mais prox?ma, dc privações que eqüivalemao "suicídio involuntário" !...

Ouc o Sr. presidente da Republica se compenetre dd,seu papel, que o regimen lhe outorga, c vibre o cajado pater-Dal da energia no lombo da exploração !

Verá olmo cila encolhe as unhas e desiste dc as cravaralém <la pelle do consumidor, para lhe arrancar as entranhasc os nu. 1

J. Bocó

Almanach d'«0 TICO-TICO-O melhor presente de Natal para

creançasUm volJme encantador, com 64 paginasa cores, contendo illu.tra «Sea maravilho-aos • maia SO psgints da texto, com

gravuras espl< n lidas, Informaefai sebraa guerra, sobre os eelyfses, sobra achuva, o mal .as abalhaa, aa princl-ZH^^Z paec riquezaa do Br*s.l.. .

Uma g «©graphia do Brazil em acros! cos, A historia daguerra, commenlada pelo Dr. Satetudo, Um Jogo, um to*barbo Jogo, no gênero do da Cioria, o Jogo do Clne-nalo-grapho, em pagina quádrupla! ~*

E que lindos conto-, »ob«rl aminti illustrados.

*s provações dr c» _ * Virgem • osanjot, 0 conto do dia daR tis, 0 conar da Yolanda, 0 coro das estações, com mi.0 hymno á Bandeira, cora musica.?. _____z —

Informações preciosas sobra varias industrias*

Uma comedia para ser representada por creanças, Ascreanças na guerra (como elIa-T vivera nos paires emgotm). Os contos da carochinha, 0 Pregu.çoto, As rumas.0 curioso castigado, A fonte maravilhosa, 0 genlo dasflores, Ob.de e os dous meninos. No melo dos enôas,

• -..-> centar aa çua >á citámos no numero passado.

Cuotará apenas a$OCO

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O MALHO

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<D__or IOutros onles de mim soffreram... Paladinos,

Príncipes, mSSteiratS, fofas e menesu.

SolT tu Alas fataes. sob ignotos destinos

yframekorara Dôr no brilho dos louros.

Por estradas sem fU monges eteregrW;^'¦'¦¦-y;y.:x. ".z::rl ;;r;; _S_. — >**

U 7 2 na luar omôres «M «^T1

zr£. "-P<°"<°"'°'-'d° L,'"Ml°-Conheceram a D*~ u íoffura,n.

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O MALHO

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MOLÉSTIAS DO PEITO

Se a tosse

vos

persegue

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DE

Grind

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DE

Oliveira

o medico : — então i Sente-«e melhor ?A doente :— Multo pouso. Estou vendo, dou'or, que nJo ha remeálo

senão appellar para o «Xarope de Grlndelia».Júnior

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CURIOSIDADE E VERDADE O CLERO DE LUTO

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Levantem a revista verticalmente, de maneiraque a cruz fique á altura do nariz c aiastada uns 20centímetros. Fixem os olhos no ponto ne^ro. Appro-xiraem lentamente o papel, sempre na mesma altura.Verão que a colher se encaminha para dentro da boc-ei dessa senhora. A gravura representa, em conjun-cto, um marido cuidadoso, que dá a tomar a sua se-nhora uma colher d'A Saude da Mulher, para cuial aJ.' incommodos uterinos, porque A Saude da Mu-Iher co melhor remedio para curar todas as doençasdo utero. Tal c a opinião de innumeios médicos bia-zileiros.de cujas opini'.e . damos abaixoas seguinte-.

Eu, abaixo assinado, doutor em Me-dicina pela Faculdade do Rio de Janeiro :

Attesto que tenho empregado em minhaclinica o excellente preparado A Saude daMulher, colhendo sempre optimos resulta-dos. Muitas vezes os próprios clientes pe-dem autoris.tcão para usal-o.— Limeira (S.Paulo .1 -de Março de 1910—Dr. |. R. Ferreira.

me-Dr. João Severiano de Souza Mattos,ico e' pharmaceulico pela Faculdade de

'

Medicina da Bahia, etc.Attesto que na minha clinica tenho em-

pregado o preparado A Saude da Mulher,em diversas aflecções uterinas, com resulta-dos freqüentemente satislactorios, julgan-do-o. per conseguinte, um medicamento he-

co e soberano, o que aííirmo sob minhaisponsabilidadeprofissional. — Bello üon-wte,l7 de Abril de lülO.—Dr.Souza Mattos.

Eu, abaixo assignado. doutor em Medi-i pela Faculdade do Rio de Janeiro :Attesto qué tenho empregado em minha

clinica o preparado phanv.acet.iic> A Saudei da Mulher,aos Srs. üaut & Lagunilla, comine ualavel eílicacia nas moléstias do uteroc -eus annexos.—Juiz de Fora, 2 de Janeiroje [<jio—Dr Dindòlpho Ferreira Lage.

Attesto, in íide gradi. que hei emprega-do em minha clinica os preparados A .saudeda Mulher e Bromil. sempre com maravi-

tlhosos resultados, sendo o primeiro em easos de endo-metrites, dvsmenorréas, etc e

¦ ndo nos casos de grippe pulmonar.1 i irfchitese, emlim. todas as moléstias pul-monares. I.' o caso de preconisar-se e acon-selhar-se o emprego desses dous excellente-medicamentos, como preparados nacionaes.

limpos, ~M de Fevereiro de 1911 — Dr.A erto Sc-nia.

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¦¦fl \W»

Monsenhor D. Lui: Raymundo da Silva Brito, bispo dcOlinda, fallecido repentinamente, cm 9 d'este mes.Foi um dos nossos mais illustres e eloqüentes orado-

res sagrados e, na dioc'se pernambucana, conquistou amais justa fama de Prelado virtuoso, querido

'e ve-nerado por todos.

EM S. PAULO(E3FOLANDO O RAIHNIIO DA S.CCE.SÃO >

uy*r*^ \rL^â Miáu'ü

nk ¦¦— Nio ha como V. Ex. para fazer este servic'%-

RODRIGUES ALVES : — Que queres, Zé T Façouuio artem" e... não ouço conselhos...

ZE' : — E por isso, no fim dá tudo certo...RODRIGUES ALVES : — E — o que ê melhor — fica

tudo em familia...

O MALHO

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— Afe// ..///o/', se /e././o -N/o/'., es/rí ///..tá /.e//e, ./ew rio//so constante da Lugolina!

Para tirar pan-nos do rosto,manchas napelle, queima-duras pelo sol,para af o r mo -sear o eollo e os

braços, só

lUgohna

V. Ex. quer fera pelle fina e avel-ludada 7 Usae

LugolinaCreação doDr. EDUARDO FRANÇA

Ei CCpipi7 Para tíV'*ar ESPINHASe borbulhas4a barba, para injccçOes c «toi-LI luAL leile» intima cias su.l.d.a--. paru uforin«»i-iir u pr-llr. paia evitar as

moléstias contagiosas, para a queda do*smh«iÍla,rmgaa» | annos. queimaduras do sol,etc.

\ . <..:. .i un i«,<la_ iik dltgUlMi i>lii.riii_< ii.» e pi-rluinariu». 1_ t-po»ititrioai AIIAUJOl-lil.lM* AS .V í*. , rui. ?!«» Ourivi., l_H-l»revo _l*u<><-

• 1 x

O MALHO

OLHO VIVO COM OS COROADOS!

"Continua activa a propa-Banda monarchista, princi-palmente no Estado dePaulo". — 'Dos jorr

ZE' POVO (com osbotões): — Atrevam-sc.. .atrevam-se a fazer a escala-da á fortaleza da Republica,que cu cá estou alerta paralhes fazer o dez ida "r:-

. 10 !"...Chi!... Mjs como tUes

lindam... como cllcs ron-dam.. como elles fare-jam... como cllcs tira»:partido das más adminis-trações republicanas com asquaes pretendem fazer¦Ja para o assalto "...

a Z^' Z^Sk

mmmWt N " *' ""*"," '^^^* i\\m\ J»m* — f • ' "¦Isái sssssVVlts. iRsK -*«»_>ÉtV t^v - ^^^-r^~4mtkm\ip^ta^ 9mmmmm /. ^ /^vCQHiHaflRta iffTLi I

i^jj feqp- <$*¦ * T| TiidÍKii^i «mPPSÍÍl IssRR^aMBP* ^MT) „ Mrl Wm\\mKJLwL\mm\tm WJmf^&^j-c MuIMÍÊWmmmTlWmYM WmlííwWrm

^3sssssasZssstssss»y>sÍÍ^- mlmwmnammwyrrlr—^fmmmZ^r—l^^^^ _ 1— _-^—————-^^XM

OLHEMOS PARA A CHINA l

Por mais que alguns pessimistas,lados com a propaganda monarchista,"cassandrem" por ahi as graves appr«

do presente e as pavorosas negridôesdo futuro, a nossa tradicional e velhaamiga Divina Providencia, quer com osen dedo, quer com o seu olho, não cessade velar pelo Brazil c de metter o "dcdc:lho" cm tudo, provando sempre que estát"mnosco.

Provas?lia poucos dia», quando menos sc espe-

rava, chegou-nos do Recife a voz telcgra-phka do Sr. general Dantas Barreto, as-segurando, num almoço, que lhe foi lrecido no Matadouro, que Lso de propa-ganda monarchista era cou.-a que não lhemettia medo, nem o devia metter a nin-

:i — naturalmente (concluímos i.luiria toda a gente), porque elle alli

.\a, vivo c iSo, e, Die ser o(«ac da "Cond-.-r.i Herminia", nin,podia duvidarpublicano, contra as hordas monarchistas,se porventura essu ou- ; : o nariz

manguinhas de íúra...i morta, portanto—c em logar mui-

to próprio — cs:d questão da restauraçãodo autit - . : -i ar-

mada: ahi temos a figura aguerrida dogeneral Dantas, que — para mai«jr affir-inação da intervenção providencial — vaeagora ficar livre do cargo de governadorde Pernanibuco.

Mus — quem sabe? — pôde haver porahi o propósito de se fazer voltar o Bra-zil á vacca fria coroada, sem o abalo deuma luta.

O caso, cm theoria, não é difficil deconceber; taes difficuldades, porém, apre-sentaria na pratica, que o melhor serianão pensar nii

Lis senão quando a Divina Provi-deiu Jva ¦ Pátria, mostrande.o exemplo da China, onde o Império acabade ser restaurado c o presidente Yuan-Shi-Kai pediu para continuar nas íuneçõesde Presidente da Republica, até o momen-to uu que fór coroado Imperador!

Onerem melhor pro\a da incessante in-teneiição presidencial nos nossos desti-nos ?

Supponhamos que a onda cresce; que osarchistas de S. Paulo, ramificado^1 capital c no Brazil adjacente, con-

leguem convencer o resto dos habitan-de que a monarchia é a "pomada

iciise" para os callos da Republica...Nada mais simples, então: olha-se para

a China c faz-se o que cila acaba de fa-zer.

E o Sr. Wen-Ces-Lau, immediatamenteattendido no pedido que naturalmentefará para continuar a usar a carapuçavermelha, emquanto nâo Hip collocarem acoroa dourada ,será, finalmente, o Impe-rador do Brazü, para harmonisar todosos partidos, todas as vontades, todos osrompantes e todas as venetas...

Um correspondente de S. Paulo accen-tuou, ha dias, que emquanto uma lei daCâmara Municipal declarou guerra demorte aos lettreiros das casas commer-ciaes, escriptos em lingua estrangeira, ainspecção escolar não toma a sério a suamissão c permitte que em escolas estran-goras se não ensine a lingua pátria, con-tra expressas determinações de outra lei.

Tanto quanto se pode inferir dos nossosbons costumes, deve ser verdade o alie-gado.

A reforma dos rótulos — eis a supre-ma aspiração dos nossos reformadores.O conteúdo pode continuar a ser zurrapa,desde que, por fora, sc convença o fre-yuez de que se trata de um fino licor.

Imaginávamos que S. Paulo estaria li-vre d'essa tendência engazopadora; mas,á \ista do que lemos, pedimos muitas des-culpas: éramos nós os engazopados...

FÀRA ÀS MÃES .mi:m»i

O MALHO

«O MALHO» EM SANTOS

\\ WVsWVnWVI) O nosso cjllabomdor tenente Nelson, em Guarujá, inspirando-se para decifrar charadas... II) El firo Reis, garboso sar-

gento do 12* Pelotão de Engenheiros. III) O pândego e celebre " Grupo dos Promptos", em "pic-nic"... de brisas.IV) Joaquim Evangelista, estimado gerente da Casa Passarinho. V) Eduardo Leme, professor de mathemdtica, eHenrique Monteiro, poeta e prosador de grande talento — ambos collaboradores distinctos da imprensa de Campinas,onde nasceram. V!) O estimado 2" sargento /•'. Marinho de Gusmão, do ia* Pelotão de Engenharia. VII) J. Gomesda Silva, nosso joven e bemquisto amigo. VIII) O zeloso official aduaneiro Sr. J. Vieira. IX) Jost Villela, filho doimportante negociante Abel Villela, e estudante em Portugal. X) Grupo Musical Lyra da Madrugada, em "pic-nie"em Guarujá. XI) O edifício do popular Club de Regatas Süntista. XII) Manuel Barreto de Brito e João Carlos Ri-beiro de Mello, nossos assíduos leitores e mo(os de grande futuro.

U

O MALHO

Baptista Guerreiro (Ticté) — Um Ba-ptisla, dc mais a mais guerreiro, deve fa-zer ou pelo menos baptisar cousa nova, sequizer entrar na guerra da publicidade nasnossas cerradas columnas. Isso de man-dar caldos requentados — sonetos já de-

ãlXa_doalnovidamente immortalisados — nâo é pro-prio de quem usa um nome tão lustrai ctão bcllicoso.

R. Carvalho (S. Sebastião) — Queirater a bondade dc comprar uma gramma-ticasinha, um diecionariosinho e ter umpouquinho dc pacienciasinha para apren-der a escrever uns pensamentosinhos me-

ilcijadinhos.Neve* Filho (Bello Horizonte) — No

âmago do seu soneto é que está o me'.hor...veneno.

Ao tutano, pois t

"Dentro do meu coração, creança, existeum amor — 14

Sincero c sentimental uma paixão indo-raada — 14

Que transforma quasi ás vezes a minhagrande dôr —14

Fm uma dôr de leve menos amargura-da". — 13

Percebe-se realmente que a sua dôr é

menor... cm uma syllaba. Ainda assim émuito grande, e a prima Ritinha pôde es-tranhal-a. Porque, emfim, uma dôr deleve e mais doce, depois <!_ versos tãopesados e amargos, faz desconfiar qual-quer sujeito sabido, quanto mais uma in-gemia priminha !

Ponha esse negocio em pratos limpos,que o caso é serio : o Sr. Neves Filhotem pae e. quando isso não baste, a Ri-tinha pode ser filha dc uma mãe—futurasogra — que não esteja pelos autos...

sidos e compridos,quando não sejam cousa pcor, são indíciosde... solitária.

Emcndc-sc c tome... santonina !Adalberto Bellettrista (São Felix) —

Você está enganado ! Ainda não abrimoso concurso de bcstialogicos...

Raymundo Nonato (S. Paulo) — Fi-camos scicntes do que se segue :

"Sr. Redactor : A obra que venho derealizar, apresentaudo-me candidato á pre-sidencia do Estado, não poderá ser ava-liada ainda ; pertence á Posteridade.

Os grandes homens são como as gran-des cathedraes. Quando o viajor deixaSevilha volta os olhos pezarosos para acidade e a contempla com lagrimas nosolhos.

Então pôde contemplar as grandes cons-trucções; de perto nada vê: uma facha-da encobre reverentemente a outra.

Assim são os grandes homens. Os gran-des homens são como as grandes cathe-

PARANA'-SANTA CATHARINA : Novo policiamento da rinha

_ „_s _. mi t,K'^;__r._:_rrt;_ rSiSi^^sS

—f0^ ^^^^0y>-._,/. *••____ ___ teimosos e "ranzinzas" e eu resolvi policiar a sona e a

ll-ENCr.SI.AC : - Pois i isto, seu Ze Vs tu nos ...

,„* ncraua".. •._ tmprfgar o" S.Benedicto'ZE' POVO : - Pts mmtabcm! ^"ao^apri p

j

p.;'.'.'

ZP- POVO: -Pt* muito bem! Mas não será preciso <"P"9*' ' J' ^Dcíos. .'<«»*> *°>lar " «»tas> °

SS_?«._ £_-"»«» ; "± ¦ - "—'Z

[3_______-E_--___lOne ser «a.i petos Irac.s. inalei», iiirj*»thinius, os qui lolfrem do estomaoi • j*tf itrohoras quo imimentin.—Ospoiito: trw.9F1.IU»& Comp. -Ih í" Ourins, 881 Pharmacia Par-y tt- Praça [irtlfPULis. 40t<_,S_9 4. 4-»el__

POLÍTICO PO ESWO PO RIO : Partilha de leão"Foi publicada a chapa do Partido Republicano Fluminense para as próximas

eleições de deputados estadoaes. Como era de esperar, essa chapa contentou o

pessoal nilista c descontentou principalmente os botelhistas da oppos-.çao . — (Dosjornaes)

O MALHO

Sío ttüoj FEítilM ««.tubos firr. ts fsltícs Uidíos » Canadá a «Inlirnatiunal Miertiting Companj». - Park R^uiJdin^^^

Nossos parabéns, Sr. Raymundo 1 V. S.está aqui está na immortalidade. V. S. é anossa cathedral dc Sevilha I o nossoViaducto do Chá ! o nosso Pão d'Assu-car ! o nosso Hospicio !

Germano L. (Santa Catharina) — Essaé muito bôa ! Quer vir a S. Paulo e aoRio, mas tem receio de que o tomem porum espião do Kaiser, por causa dos seuscabellos loiros e clo seu rosto vermelho ?

Pois é muito fácil. Pinte-se de verde e...viva a Republica ! — eis o conselho quelhe podemos dar, satisfazendo o seu pe-d ido.

E em vez de cerveja, beba paraty comgomma...

Aristides A. da Silva (Minas)—"A pro-posito da secca do norte do Brazil", secea-nos você com um soneto que nos deixa se-quiosos. Dir-lhe-emos porquê:" E porque não chove, oh! Deus que nunca

dorme? I—liPorque não cessa esse desprazer sem

nome?—IIPois sobre este castigo desconforme,—ioO povo espera, que vós providencias

tome."—12

Por que não chove? Por causa de vocêe outros sapos da poesia! Mas, nem com asêcca os raios morrem! Ao contrario: fi-cam a coaxar estas cousas sem nome, aque têm o descaramento de chamar ver-sos...

Eis porque ficamos sequiosos por lhemetter o páu!

RAUL FERNANDES ' — Ouvidos de mercador, mestre Kilo! Lembre-se »q poVo espera que vós providenciassempre cTaqucUc'preceito... bíblico: «Quem o sen inimogo poupa, r.as mãos lhe tome..." ...... , .' „y So lynchado um Aristides dessa forçai*

MACEDO SOARES : — De certo ! Quem parte e reparte c não fica com a

melhor parte, ou é tolo ou não tem arte...M4URICIO DE LACERRDA : — Protesto 1 E' freciso contentar todo o

mundÔ, seu pae, sua mãe c meus afilhados... Protesto cm nome dos sagrados

princípios democráticos! ...... , _*__-..NILO ¦ — Tire para lá a sua colher e rccolha-se a sua visignificanaa ! Oosto

muito de animar todas as culturas, menos a dc flores de rhctorica avariada... Lm

política a cousa é esta : "Matheus, primeiro os teus ...

1

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draes; de longe é que é dado vêl-os cmtoda a sua grandeza.

A Antônio Raymundo Nonato — aovaloroso soldado da Republica — só sepoderá íazer inteira justiça, transcorri-«ios alguns lustros, passadas algumas gc-rações, quando o Silencio das nossas con-tendas se tiver confundido com o Silenciodos túmulos..."

Não pensou assim o Sr. Júlio de Mcs-quita que lhe foi fazendo justiça, de cara,quando da magestosa recepção dc V. S.no Congresso Estadoal, com a presençado Dr. Altino Arantes e de todas as pes-soas situacionistas c da dissidência.

Eis uma parte do discurso do eminentechefe dissidente :

"—Velho servidor do paiz, na paz e naguerra — cujo ascendrado amor pelaConstituição chega a fazer com que elleconíunda o seu nome com o do Regimen, oeminente cidadão Raymundo Nonato estáno direito de aspirar á curul presidencial, a"cujo recosto já se têm sentado costasmuito menos largas que as suas."

Nós não podemos continuar a assistira esse conflicto de raposas polilicas ; nãomais queremos vêr, de um lado o P. R. I .e do outro o P. R. P., como ^ dous Dio-genes, de lanternas apagadas, á procura dcum Homem 1

Porque — Senhores meus — se ellesquizessem deixar por um instante as suasfurnas partidárias ; se elk-s quizessem

respirar o puro oxygenio dc uma políticasã; se elles quizessem arrancar dos olhosa catarata que lhes envolve a retina ; seelles quizessem ouvir o segredar da pre-pria consciência—voz que nunca emmudecc— se elles quizessem !... encontrariam :mais do que buscam, mais do que um sim-pies candidato ás ephcmeras honrarias doPoder.

Elles encontrariam a grandeza Solitáriado Paiz — Raymundo Nonato — nomeque é a eloqüência, é o ponto para ondeconvergem todas as esperanças d'esta Pa-tria estremecida." —

M MM jff* ' •*_/> •_____

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'Grupo dos Palhetas", formado por qua-tro dos mais "escovados" rapazes deBarretes — Estado dc S. Paulo. Tãoescovados, que não nos disseram osnomes...

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O MALHO

NOVO SYSTEMA DE ECONOMIAS"A Câmara continua a conceder créditos extraordinários. Ainda ha dias votou

diversos na importância de vinte c tantos mil contos ". — (Dos jornaes)

I *~¦—~ ______________________________^^__-_______________________i

_V^ "!__¥* p\^- / ^*__-á*\ rj*xjL^.

¦

CALOGER.1S : — Mais créditos para despesas ? !... Mas... de onde vou ti-rar tanto dinheiro para tantos desperdícios ?...

A CÂMARA : — Dc onde ? E que ê feito da emissão que eu votei ?WENCESLAU e BULHÕES : — Ahnl... Mas assim vae tudo por água

abaixo...ZE' POVO : — ...emquanto o diabo esfrega um olho I E fazer economias por

essa fôrma é lançar água cm peneira...

Dudu' (Rio) — Com licença ! Vejamosaqui a sua poesia :

tume attribuir-se a erros dc revisão, comopor exemplo:"— Se a pátria exige-me o sangue domeu amado Sylvio o ente de minhas cn-tranhas, fé do sen sangue encadea-se amesma exigência."

Que diabo d'isto é aquillo?E que é também uma "ambiçada gloria"

Se isto é a metrificaçao dos quatro ter- que mais adeante apparece?cetos, todas a devem ter egual. Verifi-quemos:

"Xão me chores, oli ! minha querida Zi-.ah, — 12

Quando em modesto esquife, — 6Êu íôr caminho da ultima morada" — io

Emfim, caro leitor, ate você se pertur-bou assignalando o latinorio versus, entredous substantivos—direito. Isso está certoe quer dizer—Direito contra direito.

Manoel Pedro (Conceição de Macabu')—Você ia muito bem no papel de nossocritico, mas borr... esborrachou-se todo.quando commetteu a indiscreçâo—menti-rosa aliás—de que elle era muito sympa-thico, etc.

Descance, seu tabaréo!Mas fique sabendo que o trabalho de

Roberto Ruy é deveras muito notável.Joaquim Vasconceüos (Rio Grande do

Norte) — Diz o camarada: "Depois datua partida o meu coração transformou-senum cadafalso, onde sepultei o meu amor."

Então, são dous os defuntos : o seuamor e o seu talento pensamenteiro, quetransforma um músculo nobre numa ai-manjarra, actualmente ignóbil, como va-riante que é de catafalco, para designar otablado erguido em logar publico, afim denelle se exporem ou executarem os con-demnados...

José Affonso (S. Paulo)—Ate agoranão nos chegou o soneto que tratava dofurto de tomates no pomar de um padre.Mas pelo assumpto vê-se mesmo que nãodevia chegar: ficou ou ficaram grellandopelo caminho.

Tenha modos, seu Affonso!Liga Brazilcira Contra o Analphabetis-

mo (Rio) — Recebida a circular. Estamosás ordens e na estacada contra a maior fe-licidade dos exploradores da Republica: oanalphabctismo. Combatel-o, tambémachamos ser dever de honra de todo obrasileiro.

Cttmpril-o-emos por nossa parte, verbe-rando o analphabetismo como a maiorpraga nacional.

E avante!J. F. Moura (S. Paulo) — Não re-

cebemos o — Dá-me, querida. O que ago-ra nos mandou será publicado.

DR. CABUHY PITANGA

"Não quero __s tuas lagrimas, não quero—10

Os teus ais doloridos,—6Tão somente de ti espero...—8

Nem egual ao primeiro ,nem egual aosegundo. Mas vamos vêr no ultimo, o queé que seu "Dúdú" espera da sua Zilah:

"Uma difficil prova de amizade — ioVôa após mim, oh! pomba querida — 9Para o ignoto pombal da eternidade."—io

Magnifico! Não quer lagrimas, nãoquer ais: quer tão somente que a "pomba

querida" lhe vá fazer companhia na éter-nidade, assim que o "pombo" partir paralá.

Não quer o menos: quer logo o mais,tão somente...

Ainda se o pedisse em bons versos...Mas assim !...

Aconselhamos á pombinha que fiquemansa e queda, quando o "Dúdú" bater abota: EUe que vá sosinho para o infer-no engrossar o diabo coxo com a sua me-trica!

Leitor (Calçado) — Lemos o Louros clouros. Tem ilguin fundo, embora umtanto confuso, mas uma fôrma semis-

•càrunfia, aggravada por falhas que é cos-

Os amadores da arfe dramática no Rio

aA \ I m*Ã 1 |_L^ fÃflJBk. \ " J m/M_______ I' i f f -ífr v' ^ ^-

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'—' ES-StoES^W0..0 °o .A1»-——• -Tf r C—I C___. y

A Directoria do Recreio Dramático da Juventude Portuguesa, no Rio de Janeiro,tendo ao centro, sentado, o secretario da Embaixada Portuguesa — o segundo,a contar da esquerda. (Clichê J. Santos)

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<jkí; condecoral-o alli mesmo. E' esse acto que a gravura representa.

A MORTE DE UM CAPELLAO

A bordo do cruzador russo Pruth,posto a pique, lia alguns mezes, deante deSebastopol, exercia, ha mais de vinte an-

Soldados africanos construindo uma gran-de ponte de madeira para dar passagemás tropas ambulantes dos alliados.

nos, o cargo de capellão o padre Antonioo qual amava tanto esse navio que nuncaquiz ser promovido, só para o não aban-donar. . ,.

O Mensageiro Iíistorico, de Moscou,trouxe interessantes detalhes sobre a mor-te do bom sacerdote. Quando o navio foiattingido pelo torpedo, alguns marinhei-ros se apressaram a descer ao camarotedo capellão, onde este, tranquillamente,lia o Evangelho. .

Reverendo, disseram-lhe; nao hatempo a perder j venha tomar o escaler,depressa !

Ao que o sacerdote respondeu : Sou velho e vós moços; a vossa vida

é mais preciosa que a minha. Que Deusvos proteja t

Não houve insistências que o demoves-sem. Revestido dos hábitos sacerdotaes,subiu ao tombadilho, levando numa dasmãos o Evangelho e na outra a Cruz.Rezou uma oração e, dirigindo-se depoisaos homens de bordo, disse-lhes .

Filhos, tenho commigo algum cunhei-ro- tomai-o, que não preciso mais d'elle.

Ós marinheiros recusaram-se a acceitara dadiva e de novo lhe rogaram que des-cesse para o escaler.

Serei o ultimo ! — respondeu maba-lavelmente o padre Antonio. Se não cou-jermos todos, ficarei.

Obrigou-os a acceitar a bolsa e, em se-guida, entoou o cântico : " Senhor, salvaas tuas almas."

Ntste momento, o Pruth afundou depróa E pouco depois desapparecia, com opadre Antonio, de pé, immovel, no convezemquanto os marinheiros começavam a

cantar em côro : " Senhor, salva as tuasalmas."

Algumas semanas antes da catastrophe,visitou o padre Antonio uns amigos deOdessa, aos quaes confiou alguns obje-

INDUSTRIA DA GUERRA — Opera-rias inglezas trabalhando na fabricaçãode capacetes de aço para os soldados.

~„ (íTDTline AC de ERNESTO DE SOUZA - Curam : as hemorrhoides, males do utero ovarios,

GOTTAS VIRTUOSAS urinas e as próprias Cystites

O MALHO

s ¦ ¦ ¦• **«B2S9_tík ^*^*_____f f___f ____«' t a7<À%* _____________» *»* ¦¦ _r f ^A^j. ^ «*! ~ ~_ j j

/IS DESTRÜIÇÕES DA GUERRA—Ve neza, a rainha do Adriático, também sof-freu os horrores da guerra devastadora que tudo destróe. A calhedriil de SantaMaria dei Sealzi construída ha 8 ... idos e cheia de obras de arte notáveis, foidestruída por um aeroplano austríaco . Vê-se nesta gravura a cupola da celebreegreja, decerada por Tiepolo, fendida cm dous pontos c ameaçando desabar...

ctos de estimação e uma caderneta da quem comvosco, porque o Pruth vae nau-Caixa Econômica, registrando o deposito fragar. O dinheiro distribuil-o-heis depoisde 1.000 rublos. E como estranhassem pelos marinheiros sobreviventes do meusemelhante entrega, o sacerdote explicou navio.

— E' preferível que esses objectos fi- — Mas, objectou um dos membros da

família amiga, porque motivo suppõe queo Pruth vae naufragar ?

Não supponho, rematou com firmezao ascerdote, sei I

UM COLLAR DA IMPERATRIZ DAÁUSTRIA

A propósito de um boato que corre, deque o imperador Francisco José pensaem se desfazer da grande opala dosllabsbourg, conta um jornal parizienseo seguinte :" A imperatriz Isabel, quando era nova,gostava immenso de pedras preciosas —opalas, rubis, esmeraldas, etc. Mais tarde,prefeiiu as pérolas, symbolo das lagrimas.

Francisco José offereceu-lhc então umcollar de pérolas de rara belleza. Mas aimpc.atriz, nos últimos annos em que vi-veu, renunciou a todas as festas da corte.

Uma noite sonhou, estando em Corfú,que as pérolas, não sendo usadas, desme-reciam de valor e que o único meio deas tornar novamente bellas consistia emconserval-as, durante um anno, no fundodo mar. Acompanhada de uma damade honor, dirigiu-se á costa e lançou aomar as pérolas, mcttidas num cofre deferro, preso por uma cadeia, cuja extre-midade cravou num penedo.

Antes de um anno, porém, a imperatrizera assassinada pelo punhal de Lucheni.

O imperador quiz rehaver o preciosocofre. M,as a cadeia havia sido cortada eas pérolas não mais apparcceram.

UMA ANECDOTA

Contam de Victor Manuel o seguintefacto passado cm campanha:

O automóvel real rodava com grandevelocidade numa das regiões da guerra.-Ao chegar a um posto oecupado pelasscntinellas, teve de deter-se. 0 chauffeuravisou a sentinella de que conduzia o rei.A sentinella respondeu:

Moste o salvo-conducto.¦— Mas é o rei.

Então deve ter esse c outros do-cumentos.

O rei pediu explicações ao chauffeur eeste informou-o do que se passava.Então tu — disse Victor Manuel ásentinella — não conheces o teu rei?

No sitio em que me collocaram, sóconheço os salvo-conductos.

O rei mostrou os seus papeis e a senti-nella, depois de os examinar, deixou-opassar. O rei deu charutos á sentinella, di-zeudo-lhe:

Cumpre sempre o teu dever.E tomou-lhe nota do nome.

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A LiULGAlUA NA GUERRA — Um regimento de cavallaria búlgara com o seu garrido uniforme.

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Rrrúgo LyraJ Es bem mclrifkavel.R tua. Lyra me entümece a veia,.Es lu que ora nos das anua potávelE delia, a fonte de_Cò5lòlia e'cbeia.

Sabes que arninha-rriüsae iricbaleircwel.Enão respeita a caranlbriba alheia.Se ella comigo busca sw amávelMão jujjues ser cantil de sereia.

HàO pàstàs da tua pasta. e,ond. era rriilbaresDe forma.,* ambição do arame c|ira,fácil foi-t. uni bom nome conquistam.

Ouve,cnlretantõ,oc|üe -^ajnisacle inspira:Para <juefo,nessa conquista vares,Vê como or«íò do pessoal delira.

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Rua do Ouvidor 187-189,RIOARTIGOS PARA PRESENTES

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O MALHO

OS CORTES NA FAZENDA"0 orçamento tfi Fazenda foi o mais "cortado" pe!a Commissão de Finanças, do Senado."— (Dos jornaes)

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&-n) *P ÁS! ,«_&-_-_Atmmsvt 5_/^A_ã^^^^^^lL feèlr *=.

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70-íO £17/2¦ — E«-ão. Bító" o« hão c./á «ma /a.io/a elegante? CALOGERAS:— Está mas ê uma pinoia!viu fa~er-se roupa le >ury para um homem?'.... GLYCERIO: — 0 defeito não é da tesoura: é da fôrma qucmuito" pelo caminho...

'CALOGERAS : —Pois sim! Mas, nos "fardamentos" da guerra e da marinha, vocês nao

coragem de errar tanto... ALCINDO -.— Pudera 1 Nâo queremos brincadeiras com a freguesia dc espada á anta:nos os paisanos pari nos divertirmos!...

Onde sècresceutiverambastam-

RAMOS SOBRINHO & CPERFUMAR[RS FINHS »« as mais reeentes ereaeões da MODíl————- RUA DO HOSPÍCIO I I __-__=~

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O MALHOUma Maravilhosa Cura «Ia Hérnia

RESULTADOS NOTÁVEIS.Milhares <le pessoas abandonam ns suas Fundas

e «são curadas completamente

Todas as importantes descobertas cm communicaçãocom a Arte de Curar não são feitas por pessoas médicasExistem exccpçõcs c umad'ellas é verdadeiramente amara-vilhosa descoberta feita por um intelligente e hábil velho,William Rice. Depois de ter soffrido durante bastantes an-nos de uma hérnia dupla, a qual to:os os meciicos declara-vam ser incurável, decidiu-se dedicar toda a sua energiacm tratar de descobrir uma cura para o seu caso. Depois defeita toda a espécie de investigação e ter lido numerosasobras acerca da hérnia, etc, fez-se elle próprio um verda-deiro especialista em Hérnias, mas sem ainda achar o quedesejava ate que, por uma casualidade, veio deparar com oque precisamente procurava e não só pôde curar-se a si

próprio completamente, as-sim como a sua descoberUfoi provada em differentesoccasiòeseem tcdasasclas-ses de hérnias com o maiorresultado, pois ficaram to-das absolutamente curadase os pacientes puderammais uma vez gosar dè per-feita saúde e puderam an-dar de uma parte para ou-tra sem necessidade de tra-zer funda.

Tal i-ez que V. S. já tenha'*lido nos jornaes algum artigo acerca d'esta maravilhosa cura. Que V. S. tenha julido ou não, é o mesmo,masem todo o caso certamenteque V. S. se alegrará de sa-ber que o descobridor d'es-ta cura offerece-se enviargratuitamente a todo o *pa-ciente que soffra da hérnia,detalhes completos acercapara que se possam curar

jE WW^^ÜsJi \:.

Cura V. S. a sua hérnia e lancea sua funda ao fogod'esta maravilhosa descobertacomo elle c centenares de outros o tém sido

A natureza d'esta maravilhosa cura effectua-se sem dôre sen inconveniente. As occupçaões ordinárias da. vidaseguem-sc perfeitamente.entretanto que o Tratamento actuaeCURA completamente—não dá simplesmente allivio — demodo que as fundas já se não tornarão necessárias, o riscode uma operação cirúrgica desapparece por completo e aparte affectada chega a ficar tão forte e tão sã como d'antes.

Tudo está já regulado para que a todos os leitores d'0Malho que soflram da hérnia, lhe sejam enviados detalhescompletos acerca d'esta descoberta sem egual, que se remet-lem sem despeza alguma e confia-se que todos que neces-silem d'clla, se aproveitarão d'esta generosa offerta. E' sul-liciente encher o coupon incluso e envial-o pelo correioádirecçãó indicada.

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OS PRÊMIOS P'«0 M-ALHO»Pela extracção da loteria da Capital Federal de sabbado,

11 de Dezembro corrente, fez-se o sorteio da edição n. 689d'0 Malho de 27 de Novembro findo.

O numro premiado foi 32384. Estão, pois, premiados osexemplares d'0 Mauio da referida edição, que tiverem osseguintes números :

32384. ioo$ooo ! 32383- 20$00032385. 5o$ooo 32382. 20$00032386. 5o$ooo | 32381. 20$00032387. 20$000 32380. 20$00OHoje, sabbado, será sorteada a nossa edição 11. 690, de 4do corrente e assim todas as semanas, e respectivamente, osnúmeros d'0 Malho, que sahirem tres semanas antes.

A SOLUÇÃO DO CASO DO CEARA'"Depois de grande mixórdia e de uma intrigallíaría que

parecia não ter fim, entre a representação cearense e outrosproceres políticos, surgiu afinal a candidatura do Sr. JoãoThomé Saboya, que, não sendo carne nem peixe, desconten-tou os extremos das facções politiqueiras". — (Das nossasnotas)

v 4 ' . __F~'^H_& I _B _______ __B_4 ¦_». Pssv^, 11W_>7 - U^m 13 ^B ¦ M ^H^H-ÜrV- ^^mmm\yf-\' '¦ ,** 1/? ia ¦*¦___•¦ _______E________H .¦¦ *_____¦_____¦___¦ . r- —mmm \\ i-* _.**•' V___*¦'* ^r *_____¦ ______¦ ^99__L ^__________P^____^ >_m ^K/ Jt^íA^ WÊtmh k^»\w^rr -^ ^fr\ *-o-___Í*'V '',:^?^¥__W\\ ^^_\W\_ ycZw—•^^^rf/Yfy^y -. \

KVVPs rí-Vl ^^.^4^*5-__ ^^^ (___T^ 4ç^rmm V*-**/

THOMAZ CAVALCANTE e MOREIRA DA RO-CHA : — Hom'essa ! Por esta é que nós não esperava*mos !...

ZE' : — De onde não se espera, d'ahi ê que vem... Opobre Ceará não tinha mais para quem appellar, a não serpara aquelles que tão bem lhe souberam comer a carne...Mas ninguém lhe queria salvar os ossos... E quem sabe tTalvez com -\-*sa boia o esqueleto se salve :...

OS COMETAS

. 2

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Grande Prêmio Guanabara — VencedoraEnérgica

Não fossem as irregularidades com-mettidas logo no primeiro pareô — Cias-sico Internacional — e a reunião de do-mingo passado teria sido uma das me-lhorcs da temporada.

J. Coutinho, um jockey que ultimamen-te vem transgredindo as normas da mora-lidade, tornando-se um profissional poucoescrupuloso nos seus deveres, e que aindaha dias foi dispensado das montanas deum dos nossos "studs", pela carreira sus-peita de um seu parelheiro ,foi o héroed'essas irregularidades.

Montando o cavallo Zingaro, J. Cou-tinho trouxe durante toda a recta de che-gada, ora desgarrado, ora apertado contraa cerca, o cavallo Pierrot, que seria fatal-

Gf\HH^R E VENCERGS-ratis todas as explicaçSe»

Só pôde ganhar muito dinheiro e ven-cer seus inimigos quem se arma para aluta na existência, defendendo-se da in-veja, mau olhado e ambição dos vizi-nhos e conhecidos. O melhor meio delivrar-se d'esses males é pessuir um«casal» das legitimas e verdadeiras Pe-dras de Cevar, talisman que é recebidodirectamente da índia Oriental e fome-cido com instrucções escriptas cm por-tug-uez claro e fácil. Todas as pesgoaspodem usar sem offender a sua religião.Envia-se pelo Correio, sob registro, comtoda a segurança, sem que o volumeleve nenhum signal exterior, que denun-cie a natureza do seu conteúdo. O preço-é conforme o tamanho.

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mente o vencedor, se não fossem taesdeslealdades. _

A directoriá, á vista de tao grave trans-gressão no seu código de corridas, resol-vou cassar a matricula e expulsar incon-tinenti do prado o referido profissional.

As clássicas honras do dia ainda umavez couberam ao Dr. Tobias Machado, quecom a sua esplendida potranca Energi-ca dirigida pelo habilissimo L. Araya,levantou o Grande Prêmio Guanabara.

Foi segundo, nesta importante prova, ocavallo Patrono, pilotado por M. Mi-chaels.

Pablo Zabala, o emérito jockey uru-guayo, foi também um dos festejados nes-se mceling, pois trouxe ao reucedor, coma proficiência que lhe é peculiar, PontetCanet e Adam.

Michaels, Suarez, A. Fernandez e D.Ferreira, obtiveram uma victoria cadaum.

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O MALHO

0 somnotranquil-Io do asth-matico quetomou o

Bromil [fj

a Ifflijjf pgp^ 1 g

Bromilcura tosse e todasas doenças do peito.

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G^F-flDE FESTlVflli DO PAT^OjMflTO DOS CEGOS

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No edifício, cuja fachada se aclia delineada acima, pre-tende o Patronato dos Cegos installar um serviço completode assistência aos cegos desamparados, dando-lhes asylo e ins-trucção profisional, ampliando assim o que já se faz na"Escola Profissional e Asylo para Cegos Adultos", na ruaReal Grandeza, que necessariamente irá constituir o seu nu-,cleo fundamental.

Não tem outro fim a festa que o Patronato realiza ama-nliã. na Quinta da Boa Vista, onde funecionará. num sombriobosque, um grandioso chá-concerto dirigido por gentis senho-ras e senhoritas, sob a presidência de Mme. Dr. Graça Couto.Ao longo da rua Dr. Campos Salles, sob as sombrias e fres-ca aragem da floresta, estendem-se 22 pavilhões ,rcprcsen-

tando os Estados, para a venda de diversos artigos, encontran-do-se em alguns, especialidades regionaes, como sejam: doces,fruetas, refrescos de r.ssahy c guaraná, vatapá, arroz de cuchá,matte-chimarrão, canjiquinha, etc, etc.

Variadissimo é o programma d'essa festa, do qual extraiu-mos o resumo: exercidos militares, pelo Batalhão Naval, Col-legio Militar e Escola de Menores da Policia; fantazias cos-sacas, pela Sociedade Hippica Brazileira; jogos athleticos pelaEscola do Sr. Enéas Campello; foot-ball entre o BatalhãoNaval e o 55o Batalhão do Exercito; Companhia EqüestreErançois; jogos infantis, cinematograplio, danças hespanholaspelo Centro Gallcgo, passeios diversos, batalha de "confetti"e corso carnavalesco.

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O MALHO

Está tudo mudado...

vinte e tantos annosque o não via.

Imaginem agoraminha surpreza aoencontral-o alli, detarde, na Avenida,

lógica, a consultaro barometro!

Reconheci-o im-mediatamente: era

o mesmo de ha vinte e tanto annos pas-sados.

Seria capaz de jurar que ainda usavao mesmo chapéu de massa, mollc, a mes-ma sobrecasaca preta, um pouco alliada,isto e : russa e as mesmissimas calçasbrancas sem vinco na frente.

Não contive o natural movimento de es-panto, muito usado nesses encontros, eexclamei :

Oh ! Professor !... Por aqui ?...El.e não me reconheceu. Olhou-me atra-

vez do seu pince-ncz de tartaruga, (quan-do eu digo pínce-ncz de tartaruga, refiro-rne aos aros do dito, pois todo o mundosabe que o nariz das tartarugas não per-mitte que ellas usem tal apparelho opti-co) ; mas, voltando ao que dizia : o pro-fessor olhou-me atravez das suas lunetasde présbyta e perguntou-me :

' — Com quem tenho a honra de estarfallando ?

Pois não me conhece mais ?... Souo Maurício...

. — Ah! — exclamou elle reconhecendo-nle. — Pois é você, menino ? !...

Senti-me remoçar, ouvindo-o me cha-mar menino, e respondi :

Eu mesmo, sim senhor ; feliz portornar a vél-o depois de tanto tempo...

Muito obrigado, agradeceu elle e con-tinuou : — mas, como está você muda-do !... Deixei-o aqui, da ultima vez queo vi, um rapazote assim... e venho encon-tra!-o um homem feito, de bigodes...

Já lá se vão vinte e tantos annos,professor...Bem sei, bem sei ; mas durante essetempo, quanta mudança, liein ? !...Quanta !...

O senhor é que é sempre o mesmo;não mudou em cousa alguma ; pareceaté que está mais moço...

Ah! Isso é que não! — protestouc]]e — Fiz sessenta e oito annos no mezpassado ; "estou ficando velho"...

Pois não parece ; ainda está muitoforte, bem conservado...

São os ares lá do meu sertão e o meuregimen...*_

Sim, o bom clima, confirmei eu.Justamente, meu caro, sem as mu-

danças que se notam aqui. Olhe : quemjá viu cm Dezembro fazer frio, no Riode Janeiro ?

¦— Frio ? !...Sim, frio. Aqui em baixo, não digo

tava aqui consultando o barometro' ?Queria vêr se annunciava alguma novamudança 1...

Não ; para isso não é preciso con-9ultar barometro nenhum. Basta olharpara o céu : se estiver limpo, é bom tem-

parado deante da po ; céu pedrento — chuva ou vento, eeolumna metereo- assim por deante. Isso de columnas, de

barometros são pataquadas...Ri-me da tirada do professor e con-

videi-o a tomar café.Não ; muito obrigado ; não abuso do

café; principalmente antes do jantar.Pois então jantará commigo. Já ago-

ra não o deixo ; quero apresental-o áminha mulher...

.— Está casado ?!...,Ha seis annos e já tenho quatro fi-

llios...Não é o que digo ?... Estou "fi-

cando velho"...Nem por isso, professor...

E fomos tomar o bond.E' tempo de apresentar o meu velho

amigo ao leitor, que talvez até fosse nos-so vizinho .de banco, no bond que nos

agora vae, mèü amigo. Vim, no dia 2, ex>pressamente a tempo de assistir á missa"do velho", para lhe tomar 9 pulso...Como ? ! exclamei sem çomprehen-der. Veio tomar-lhe o pulso, por occasiã-da miska?!

Sim. Tomar o pulso da propaganda;corrigiu elle.

Ah! Pensei que era do velho...Não; da propaganda. Viu a manifes-

tação da nossa pujança. A egreja estavaquasi cheia de gente de preto.

E o senhor foi de calças brancas ?—• Não: fui também todo de preto. E

soube que, em S. Paulo, a cousa aindaesteve melhor...

—¦ Mas preta, divertida.;, disse eu dis-trahidamente.

Como mais preta e divertida?!Mais concorrida, apressei-me a corri-

gir. Quiz 'dizer': mais concorrida.Sim; estavam todos a postos... na

egreja.Apezar de tudo, acho um pouco fu-

nebre a manifestação da força, por serfeita numa missa de defuntos...

Que tem isso? Assim mesmo é quetriumpharemos. A nação ha de voltar aosbons tempos da amorosa, queiram ou nãoqueiram os senhores republicanos...

Perdão, eu não sou republicano...¦— Como?! Pois é, então, dos nossos?...

Também não...Não é republicano, nem monarchis-

ta?! Mas, se bem me recordo, nos seus

levava aos penãtes.Synesio era o seu nome, como se dizia,

antigamente nos romances, e era profes-sor publico, primário, em uma villa do in- tempos de rapaz, você era.,terior da província.

Digo província para estar de accordocom o meu amigo que nunca se acostumoucom a mudança de nome de provincia paraestado,' feita na Republica.

E, por fállar em Republica, acrescentoque elle é monarchista de cinco costados,na sua própria expressão, e que desde oadvento do novo regimen só tinha umideal : vêr novamente restaurada a mo-narchia.

Se o leitor ainda não descobriu umacousa, direi aqui entre parenthesis, ou

Era republicano e serei republicano,porém "não sou" republicano... d'estaRepublica que temos.

Ah! E' como o Trovão... Com amudança do regimen tudo mudou: os lio-mens já não têm palavra, as mulheres ain-da têm menos do que tinham. A falta decredito e de juizo é geral. Precisamos vol-tar aos antigos tempos, para que tudo istomude...

Para peor .conclui eu.Para peor?! Como assim?!...

E' simples. Um dos motivos da Repu-em voz baixa — para que elle não ouça — blica ser hoje o que é, foi ter sido dirigique a illustração do meu apresentado émuito rudimentar; chega a ser rudimen-tarissima. Entretanto, para ensinar o A.

da pelos "republicano de 89", os adhesis-tas, mais ou menos conselheiros do Im-perio, os mesmos homens que um anno

B. C. á meninada rude do maito é suffi- antes viviam no Paço e na Quinta Impe-ciente, psrque elle é profundo nesses ru-dimen^os de soletraçâo e leitura pelo me-thodo aiUigo; e, então, no ensino da ta-

rial e que passaram para servir a Republi-ca, trazendo ás mesmas idéias, preconcei-tos e... convicçdcS com que serviam a

boada, com argumento saltcado e a bolo, monarchia.provecto. Lá isso, é. — Sim, mas com a victoria da nossa

Feita a apresentação do professor Sy- causa, procuraremos na velha guarda osnesio, o leitor dispensará a minha, porque homens de que precisamos,não ganhará cousa alguma com isso, pois — A velha guarda, professor, deve es-não sou político e nem tenho nenhuma in- tar muito velha, mesmo, para que aindafluencia junto ao governo. Ora, muito possa prestar serviços...Ijem. —Então, para quem appellar ? !—excla-

No bond fomos conversando, e o meu raou o velho monarchista, como se esti-amigo contou-me que veio ao Rio tomar vesse fazendo um artigo de fundo falia-parte 11a propaganda monarchica, que está do) em jornal da opposição.sendo feita... em S. Paulo.

Mas, nesse caso, opinei eu, acho qúeo professor devia antes ir a S. Paulo.

Não. A S. Taulo irei depois. Quizprimeiro sondar isto por aqui.

E que tal? Que achou? Ah! Tudo mudado! A cidade é 011-

tra. Das ruas antigas só reconheci a do1 LFiliAV, íiau uij^u ... .mas lá em cima, em Santa Thereza, na Ouvidor, a dos Ciganos alh perto do Com-

em que estou hospedado, houve po de Sant'Anna, e a do Regente, e essasDensao cm que ~ — • . .1 noite em que tive de puxar o cober- mesmas com os nomes mudados para 1 e^

porque estava sentindo frio ; e no- reira" César, "Instituição e Mathiaste-se que não era frio de doença, não Barreto.

—Para quem appellar ? — perguntei eu.por minha vez. Para a mocidade educadana escola do civismo, da moral e do brio,conclui também, como nos artigos defundo.

Tínhamos chegado a casa, e pouco de-pois fomos para a mesa, jantar.

Continuando a conversa interrompida, oprofessor Synesio proseguiu no seu li-bello accusatòrio contra a Republica:

— Chegámos a um ponto em que tere-mos de parar, por força, ou mudar derumo. Ha uma verdadeira febre de rou-bo e prevaricação; estamos, não no regi-

tor, porque estava sentindo frioque não era frio de doença, nao carreio. .

era do tempo mesmo. Mas no dia se- — Mas eu nao fallo do aspecto da ci- ...... . , -Kuinte que calor meu camarada !... Que dade, que realmente hoje é outro, bem di- . men republicano, e sim no regimen do des-g . ,, lue vcrso do que fôra ha dez annos passa- falque. O exemplo vem do alto, vem dos

E'" como eu digo : está tudo mudado, dos; refiro-me á propaganda monarchica. chèfj^ e^os suborjma^os os yão acompa-— Então é por isso que o professor es- — Ali! Isso outro cantar. A cousa nhando. Ora, imaginem que até eu fui vi-

O MALHO

citima de um conto do vigário, declaroupor fim, o nossos amigo, dirigindo-se amim e a minha mulher.

Pois o professor também cahiu noconto ? — perguntou ella.

Cahi, minha senhora; mas na maiorbôa fé.

Como cahcm todos — repliquei eu.Não; o meu caso é outro, como vou

lhes contar:Ha oito dias estava eu sentado, á tarde,

asm dos bancos da Avenida, para tomarfresco, perto de um boneco de bronze, quealli fornece água de uma fôrma muito in-:onveniente, a qual a decência manda ca-lar. Ao meu lado sentou-se um rapaz; e,para entabolar conversação, disse:

O senhor já viu que pouca vergonha?Botarem uma estatua d'aquellas no meioda rua, quando a policia prende qualquerum dc nós que, "não sendo de bronze",fizer a mesma cousa?

Está tudo mudado, meu caro senhor;a moral é hoje lettra morta aqui nesta ei-

do bolso um embrulhinho bem amarrado eme perguntando:—Quanto o senhor trazahi comsigo?

Aqui, no bolso, tenho apenas trezen-tos e poucos mil réis ; porém em casa te-nho mais algum.

Não faz mal. O senhor dá-me ostrezentos para fazer um embrulho só comos oito contos ,e amanhã nos encontrare-mos aqui, ás mesmas horas, para irmosjuntos procurar a Obra das Moças Soltei-ras. E' uma caridade que o senhor meajuda a fazer...

Era o conto do vigário, com todos osrequisitos, disse eu.

E o senhor deu o seu dinheiro ?—in-dagou, sorrindo, minha mulher.

Dei sim, minha senhora...Oh I Exclamamos nós ao mesmo

tempo.—¦ Dei o dinheiro, continuou o profes-

sor, mas segurei o camarada logo pelobraço, na occasião em que elle, cm vez deembrulhar o meu dinheiro com o d'elle,

áÇàrC\\M

->______B__l§_______-A==-H^^_4l^^HÜ B*__ ___r,r™}__Mfir^¦^^rZ~'rmTm^Ê^£Ê^^?y

dade ,e eu estou doido para ir-me embo-ra d'este meio.

Ah! o senhor hão é d'aqui?! Eu tam-bem não sou—explicou o rapaz—Vim aquia negocio. Morreu-me um tio em Minas-deixando oito contos para a Obra da Pro-tecção ás Moças Solteiras, e eu vim en-Iregar esse dinheiro; mas não encontreiainda essa Obra e nem sei quem é o di-rector d'ella. Se o senhor quizesse, bempodia me auxiliar nisso, pois eu sou mui-to acanhado, quando se trata de moças sol-teiras principalmente, e não sei que faça...

—Como poderei eu auxilial-o ?—pergun-tei então; não sei também onde funecionaessa Obra...

— Não é só isso, respondeu elle; te-nho aqui commigo os oito contos e receio,a todo o momento, ser roubado; tanto as-sim, que só me sento perto de pessoas sé-rias como, por exemplo, o senhor.

Muito obrigado, agradeci sorrindo.O senhor, que parece ter mais expe-

riencia d'cssas cousas do que eu, podiame guardar esse dinheiro, pois aqui nãoconheço ninguém a quem o confie.

Muito agradecido pela confiança, tor-nei a dizer, e dispuz-me a servir o rapaz...

Pois o senhor acreditou no conto?—perguntei eu, admirado.

Deixe-me acabar.*E, virando-me parao rapaz, disse-lhe:

Pois dê-me o seu dinheiro, que euguardarei junto com o meu, e os gatunosnão o apanharão.

Isso mesmo é que eu queria, que o se-nhor me fizesse disse o tal rapaz tirando

quiz me embrulhar, mettendo-o na mangado paletot.Está preso em nome do Chefe de Po-licia ! gritei eu, que tinha percebido logoo seu plano, desde o principio, mas quizpegal-o em flagrante. Elle tentou fugir,mas estava bem seguro, que eu, graças aDeus ,ainda tenho algum talento no bra-ço. Começou então a juntar gente, que iapassando, quando appareceu um moço, queperguntou:

Que é que ha?Fui eu que prendi esse camarada, que

me queria passar um conto do vigário.—- Muito bem ; vamos para a delegacia.

Não senhor, vamos ao Chefe de Po-licia» repliquei eu.

Quem resolve isso é p delegado dazona, respondeu o moço, e eu sou da po-licia. Pôde ver minha carteira. E mostrouuma carteirinha com o retrato d'elle, di-zendo ser agente da Inspectoria... não seide quê...Já sei. Era da I. I. P.

De quê?!Da antiga Inspectoria dc Investiga-ção Policial.

Isso mesmo !... E lá fomos todospara a tal delegacia. Agora me digam umacousa: Os senhores já viram preso beberágua?

Xão; mas creio que devem beber, res-pondi eu, sem perceber bem.

Eu pergunto: beber água em cami-nho para a policia?... Pois foi isso queO tal passador do conto pediu para fazer,quando passou por um botequim,—creio

que na rua do Senhor dos Passos.—Entra-ram os dous,—elle e o agente,—no tal bo-tequim eu fiquei na porta contando o casoa uns rapazes, que me perguntaram o quetinha havido."

E depois ?—perguntou, curiosa minhamulher.

Depois?!... Ainda hoje estou espe-rando que os dous voltem! Sahiram pelos-fundos e eu não os vi mais.

E os seus trezentos mil réis:Foram-se com elles!...

Não pudemos conter o riso.Estão achando graça? E' porque nâo

era seu o dinheiro, disse o professor Sy-nesio, ainda pezaroso,Rimos da sua ingenuidade, profes-"sor, acreditando no tal agente.

Que queriam que eu fizesse ? O ho-mem mostrou a caderneta com o retratod'elle e a declaração de que era agente, etudo isso com os carimbos e assignaturas .dos graúdos de lá?!... Eu podia nuncasuppôr, que elle era um collega do "viga-rista"?... E' por isso que eu digo: estátudo mudado! Antigamente a policiaprendia os ladrões, os malfeitores ; hoje agente os prende e ella os solta...

Mas, agora já está tudo também mu-dado... para melhor, professor. Os agenrtes são outros. Pôde confiar nòlles, senireceio...

Eu?! '"Quem de uma escapa, cemannos vive", como dizem os meus matutoslá do sertão. Vou voltar para junto d'el-les, porque lá, ao menos, ainda se encon-tra vergonha na cara dos homens, embo-ra não saibam lêr ou por isso mesmo.

E a propaganda monarchica?Homem, agora eu digo como você:

Republica ou monarchiá é tudo o mesmo,se os homens não mudam e são os mes-mos também. Isso só endireita quandotoda a gente tiver vergonha de fazer cer-tas cousas, e não pensar que o dinheiro danação é nosso, lá d'elles.

A criada trouxe o café e minha mulheroffereceu-lhe:

Acceita um cafezinho, não é, profes-sor? • •-"

Acceito, minha senhora. Depois dojantar não o dispenso...

Pois eu prefiro o chá, disse ella.O chá?! Mas isso é bebida para sé 'tomar á noite. E' muito bom para desgas-tar. Eu não lhe digo, meu caro Mauri-cio ?... continuou elle, voltando-sê paramim. Altera-se tudo agora neste Rio deJaneiro. Está tudo mudado, meu amigo.

O relógio bateu 6 horas da tarde, pausa-damente.—Dezoito horas, papai, exclamou o meu

filhinho mais velho, que está aprendendoa vêr horas no relógio...

Dezoito horas?!... Não ha duvida;até as horas. Está tudo mudado, minhagente, tudo, tudo!...

ár I ^^.

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MINI HÍ \-n_~ ____¦

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Maurício Maia

O MALHO

I CombateiA anemia, a clorose, o lym-phatismo regenerando o H

Teíearammas

vosso organismo, pelo em-prego do

Vin Désilesfonte de vida, de força, deenergia, restabelece o equi-librio e a tiva a circulação

co sangue.

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Florianópolis, 16 — E' esperado com geral anciedade,nesta capital, o novo deputado Dr. Boiteux ou o Dr.Coxo, como lhe chama o coronel Schmidt, que tem hor-ror a tudo que é francez e não admitte que se diga emlingua estrangeira o que se pôde exprimir em vernáculo.

Acredita-se que o supra-citado deputado Boiteux', ouCoxo, como faz questão que se diga o coronel Schmidt,consiga, congregando os seus esforços com o Dr. Per-netta, deputado pelo Paraná, collocar em pé firme a velhaquestão de limites, que tanto vem preoccupando o escla-recido espirito do grande estadista que preside os desti-nos da terra catharinense.

Pelotas, 16 — O Dr. Zéca Barbosa continua, recebendomuitos parabéns pe'.a morte do Dr. Parobé, secretario dasObras Publicas, pois corre como certo, que o genial mi-nistro do desgoverno marechalicio será nomeado paraaquelle cargo, como recompensa por não haver sido apre-sentado candidato á cadeira senatorial, vaga com a mortedo general Pinheiro.

Se ainda agora não conseguir novo emprego publico,o Dr. Zéca não desanimará, ao que estou informado: —aguardará calmamente que outra morte se produza nosarraiaes politicos, até que vinguem, finalmente, os seustâo espesinhados direitos de candidato da Morte.

Fortaleza, 15 — Tem chovido em varias localidadesdo interior flagelladas até agora pela sècca.

A maior parte dos jornaes d'aqui tece a respeitod'esse auspicioso facto os maiores encomios em torno daindividualidade dò egrégio Dr. João Thomé Saboia, o in-cipiente manda-chuva, que tão bem inicia a éra da suaimportância politica, ajudado pela própria natureza, quevê em S. Ex o definitivo salvador d'esta terra estragadapela anciã das salvações.

Todo este bestialogico faz parte de "um

brilhanteartigo de fundo dos mencionadas jornaes. Releva acerescen-tar, que a folha em questão, era recentemente uma das quemais atacavam o Dr. Saboia. E' desnecessrio accrescentarque este facto augmenta de muito a importância dos concei--tos ejaculados pelo mesmo periódico. Pôde fechar o paren-thesis

PELOS ESTADOS

O GENERAI, DANTAS BARRETO E A RESTAURAÇÃO

Durante um almoço que lhe offereceram no Matadourode Recife, o general governador de Pernambuco dee-aror.ique não acreditava na restauração da monarchia. Mas, seacreditasse, "Pernambuco ficaria isento da mancha de umacopartieipação vergonhosa."

E terminou : — Commigo e com este bicho ê nove lJamais a monarchia-fará filé!...

DE TlGKi.3 A M.VRTPOSAS

Na Bahia, depois que o Seabra aceCndeu o Munis comolampcão do futuro, viu-se esta cousa maravilhosa, mas mui-to natural: o Luís Vianna, o Zé Marcellino e o SeverinoVieira, que eram uns "tigres", viraram subitamente mari-posas...

E cil-os em torno do " foco " do Seabra, ás cabeçadas a

vêr quem primeiro perde as azas e se mostra mais avacca-lhado !...

Natal ! Natal ! Vamos entrar, emfim, na semana bemdita e suave do Deus Menino 1Quanta alegria pelos lares? Quantas lecordaçócs ? Quantas, esperanças ? Velhos, moços e creanças todos queren

apparentar ou expandir o máximo da felicidade que lhes vae ou devia ir na alma.. Alguns, porem estarão tristes : sao oque ignoram as virtudes da Juventude Alexandre, o tônico mais moderno mais sc.entif.co e absolutamente inoffens.vpara os cabellos, aos quaes dá uma apparencia de eterna mocidade, tornando-os uniformes de cor, bastos e sedosos. A Juventude Alexandre — eis o melhor presente para festas do Natal.

O MALHO

___] íoalfiaria <f)soar Maofiado

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se« extraordinário sortimento escolhido a capricho, de riquíssimas jóias com brilhan-tes, pérolas c pedras preciosas, artigos de prata desde a melhor peça alé a mais ricabaixella, bronzes e objectos de arte do mais apurado gosto e próprios para presentes ctodos os sports. T(elogios para bolso e para cima de mesa, modelos inteiramente novose muitos ouii os artigos que seiia impossível enumerar. TEMOS EM «STOCK" umabella collecção de brilhantes diamantinos perfeitos e ricas pérolas de quaesquer lama-nhos Chamamos a attencão dos Srs. amadores para estas preciosidades.

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BRINQUEDOSAos nossos freguezes do interior avisamos de que, se nosdisserem a edade e sexo da creança a quem desejam pre-sentear com algum brinquedo, indicando-nos a importânciaque querem despender, nós os serviremos de iórma a lhesdar plena satisfação. O nosso sortimento é colossal, recebe-mos para esta oceasião de festas, tudo quanto ha de mais

novo e interessante.

Ao PARC-ROYAL pois as suas énconimendas

SALADA

'¦—— —- V--1 Apenas o senador Auc-ustn He Vas__n.a1I_« r». __*¦•*------==_ _s^_- "^_Apenas o senador Augusto de Vasconcellos fe-; ¦ chou os olhos, começou o avança á sua cadeira vaga 1Logo o Irineu, o Serzedello, o Sampaio Ferraz, oThomaz Delphino, e outros e outros... surgiram

quaes urubus sobre opipara carniça... Na anciã deservirem a Pátria, nem -esperaram que o fallecido seenterrasse !...

E com a morte do operoso chefe politi-co, morrerá também a "celebre institui-ção" do phosphoro eleitoral?

Isso é que seria optimo... Mas quai IMera visão que se esvairá como fumaça...

ucsBfi*^ ^T^y^^ -^ ^m\ I. \ ^ CA^F^

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— L_. -_. J^_"*^^^ ***" -¦"—-. ___

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A Companhia Costeira perdeu, contra vontade, uma excellente oceasião de ganhar grosso arame •Seria vendida a um syndicato francez, passando por cima de todas as conveniências da nossa neutralidadeMas, contra a theoria do — mais valem quatro vinténs do que essas lorotas — ergueu-se o decreto collectivodo governo, que lhe cortou as vasas, dando com tudo em vasa-barris...

v^í a_ ___.TpR(.i¦. .-¦ .— ... "' "¦¦ i ¦

Zé Povo : — Mas, qu. é isso, Dr. Aurelino ? Vae para aguerra ?

Chefe de Policia : — Não te assustes, Zé ! A' vista dosautos estou resolvido a andar assim mobilisado na minha re-partição ! Aquillo é uma cova de Caco I Parece que todos osladrões estão a serviço da policia...

Um flageltado pela fome, bocejando : — Bem dizem quetudo está subindo... E' uma pura verdade IAté as saias das senhoras chies, que não podem deixarde andar na moda...Que barbaridade !...

DA CIVILISAÇÀO A' BARBARIA"A guerra já não pôde durar muito, e já se falia em paz. Os contendores esgotaram na luta todas as suas forças.»

(Dos jornaes)^^~~

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— Que lastima ! Já não te agüentasi^ue lastima : ja nao íe agüentas...Que queres? Já não encontro resistência- Estás cahmdo aos peüaços

_ • „i,ntnaJti num lado da frente 2) —Saia com dons bolsos cinturão largo. 3) Vestido para bai:c,'

; \X Zldado SaiZ ampla com cordão na extremidade ; corpinho'e anta de tafetá acabando em laço nas costas,e'" Ct,írrr I r« de fantasia,- em fui,do de chiffon rota ;- corpinho,-golla e mangasacabadas cm '.mie¦ L rurZs Saia com

' uma tira de renda-nas costas e com duas fra njas, guarneadas de- tulle e üas de

yllu

asx ss-áí r&zvzzst "«-¦ ^ - *+ * «**• *—

cór </o ít^c. £wi cima alguns modelos de gollas e plastrons.

O MALHO

O MALHOAS FUTURAS CRIADAS

"Algumas senhoras de Botafogo e Copacabana dirigiramuma carta aberta ao Prefeito, reclamando contra o program-ma das escolas para criadas. Termina assim essa carta :" Não seria muito preferível que a Prefeitura fundasse es-colas prof issionaes para serviços domésticos, e muito mais pro-veitoso do que ensinar historia e geographia a quem em casados patrões não dá conta dos seus deveres ? "—

(Dos jornaes)

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^w-a/i11 ih^mmy^^a§ mmrw'9y £° -^ '

lMí\\WLmm^€rm

CRIADAS : — Foi aqui que requereram por intermédiodos jornaes matutinos a necessidade pericial das funquiçõesdc serventuários domesticas para a confequição ou " affai-res" internos de uma familia que se arroga de tratamento?

(Dizem gue a futura patroa cahiu com um ataque)

POSTAFEMININO

F ^'-mWÍÈ>-

"O Senhor m'o deu, o Senhor m'o tirou; seja bemditoo nome do Senhor 1 '*

São estas palavras de resignação completa e completaabnegação que o Velho Testamento pôz na bocea do patriar-cha Job; são estas palavras, pacientes e santas, que eu gostode meditar, admirada da fé robusta que deu a Job a supremarenuncia de tudo que possuía.

Job era Ura homem virtuoso e por isso amado por Deuse por Klle abençoado no seu trabalho; tinha numerosa fami-lia. muito, genros e milhares de animaes. Job era admiradopor suas riquezas e mais ainda por sua piedade.

Um dia, Satanaz quiz tental-o, dizendo que não eragrande virtude servir a Deus, quando o Senhor só dera aJob, saude, riquezas, felicidades.

O Senhor permittiu que Satanaz provasse o seu servoe Job viu-se de repente, privado de todas as suas riquezasc ferido no âmago da alma. pois seus filhos e filhas haviamsido mortos.

Job rasgou suas vestes, prostrou-se humilde e tirou d"fundo de sua alma dolorida a «nação sublime da conforma-ção completa á vontade de Deus : " ( . Senhor m'o deu, oSenhor m'o tirou: seja hetndito o nome do Senhor !"

Alegrou-se o Senhor oóm a fidelidade do seu servo, ma.Satanaz observou que o homem egoísta e máu só ama o seucorpo e consente em tudo perder, comtanto que lhe nãotoquem na pelle.

O Senhor, na sua infinita bondade, permittiu ainda queSatanaz ferisse o seu servo, poupando-lhe, porém, a vida.

Job foi coberto de asquerosa lepra. Xú e faminto, viu-seabandonado peios innumeros amigos do tempo da abastança

e até maltratado por sua mulher, que o tentava, dizendo :— " Amaldiçoa a Deus e morre \

"Soffrendo os martyrios da carne apodrecida e da alma

torturada, Job humilhou-se deante de Deus e o adorou.Um dia, trez amigos vieram visital-o; commoveram-se

com a sua dôr, mas, cegos e maldosos, disseram que Job com-mettera decerto grande iniqüidade para merecer tamanhocastigo.

Job protestou a sua innoccncia e rcaffirmpu, ainda umavez. sua confiança em Deus, dizendo : — "Sei

que meu Re-demplor vive; que resuseitarei no ultimo dia e verei Deusem minha carne ".

Job não esperou em vão, porque Deus nao permitte queo mal Iriuinphe sempre e que o justo espere eternamentea hora da justiça.

Conta a Escriptura Sagrada que Job restabeleceu-se.teve outros filhos e filhas; viu seus bens multiplicados e seusdescendentes até á quarta geração, vivendo longos annosfelizes.

Nunca me canço de pensar na historia do paciente Job,porque acho que ella tem applicação constante em nossa vida.

Quando Deus nos leva um ente querido ou as cousasnecessárias á felicidade, como sejam saude e riquezas, rebel-lamo-nos contra Klle; exprobramos-lhe a dureza; compa-ramos nossas virtudes raras aos múltiplos defeitos dosoutros, felizes; nossa penúria á sua riqueza; nossa desditaá sua felicidade e, insensatamente, achamos Deus injusto;fugimos do seu altar, e a contragosto carregamos o pesadofardo que Deus pôz em nossos hombros.

Não deve ser assim. E' verdade que muitas vezes a mãode Deus pesa demasiado; seus desígnios parecera obscuros;o nosso dever, porém, não é inquerir. não é julgar petasapparencias enganadoras da justiça ou injustiça das cousas;nosso dever consiste em nos conformarmos com a vontauede Deus, offerecer-lhe nossas dores, pedir-lhe allivio paraas nossas penas e acceitar do mesmo modo o bem e o mal,que Elle nos envia.

1'.. demais, Deus nunca nos dá soffrimentò acima dasnossas forças; e quantas vezes não nos cobre de beneficiosjamais merecidos ?

A vontade de Deus é santa e é santo o nosso dever deacceital-a, de cumpril-a.

Não estranhemos o soffrimentò; Deus gosta de provaro justo para experimentar a sua fé e aperfeiçoar a sua alma,purificando-a pela dôr.

Qualquer que seja o soffrimentò que Deus nos mande,por mais duro que nos pareça o golpe, dolorosa a provação,pungente a amargura, qualquer que seja a dôr que o Senhorlance em nossa alma, com lábios trêmulos e o coração ferido,só podemos, só devemos dizer :

— " Seja feita a vontade de Deus e bemdito seja o seusanto nome |" — Wanda Maritza (Goyaz)

A lagrima é o único bem que Deus concedeu á mulher ede que ella pôde lançar mão livremente para suavisar os seussofiimentos, quando estes são levados ao desespero... —Rosita do Prado *

Para a inesquecível I.yla Smith Silva :Foi quando éramos muito creanças, que entrelaçámos esta

nossa inquebrantavel amizade; e hoje. que estás casada, nempor isso essa amizade deixou de ser menos intensa.

As affeições sinceras eu as guardo em meu seio. ondejamais deixarei existir a ingrantidão. — Katc Russel (Pará,Belém ) *

A' toi :Como é cruel a Duvida e quão doce é a Certeza !\ primeira crucia a alma. amargura a vida. fazendo-nosr a cada instante a perda das roseas illusões, "as mari-

posas d'alma".a ruina dos dourados caslellinhos. que tèm poralicerces os sonhos da mocidade... A segunda crystallisa ocoração, e d'essc condensador dos nossos sentimentos emanamas mais 1 ellas e variegadas eóres ; e essa polychromia, a inia-gii.ação. converte-se em um Parais.i na terra...—Iza Buarque'. l-.i ¦¦ 13 de Setembro de 1915)

Ao Waldemar Pereira :A felicidade é meteoro que passa, deixando por momen-

tos uma bella claridade. Desfazendo-se esse tênue clarão —nada mais resta. . .

Está conforme La Blondi:

O MALHO

O JVIALtHO EM JTJíZ DE FOf*A -- MINAS

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Jl\£ Jjmmmmmmm&Jm illMiiwis«iwiissssssM^iTTn'M~"°w**^J'*^^';y jY —¦-»¦•*» /^í af3

h luvencio lar: alho. talentoso joven, um dosredactores da revista "Miragem". II) Brasão Pimenta, adiro gerente da casaThomaz Loureiro, c decidido "sportmaii". 111) João B.da Silva e João F. de Souza, nossos amigos e propagandistas.11') Os -ciosos auxiliares da Hygiene, João Joaquim de Almeida e Jeronymo Marques dos Santos. V) Ardorososmembros do Tiro 17". da Confederação: 1), tenente Jesus de Oliveira: 2), cabo corneteiro Carlos Cardoso; 3), corne.teiro Tarcilio Goma, V 4), sargento-intendente Arnaldo da Fonseca. VI) José Soares de Azevedo, moço geralmentebemquisto VII) José Lourcs de Miranda, nosso joven amigo, auxiliar do commercio. 17//) Auxiliares d'A MutuaFederal, presididos pelo Sr. Júlio Alves de Barros, superintendente. IX) Le vindo José dos Santos, estimado auxiliarda conceituada casa Alves Cyrino & C.

O MALHO

SONHOS DE OUROMflzurçrçA

á redacção <!'«(§) Malho» Por Fernando Ribeiro de Oliveira(Victoria. — E. Santo)

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LICOR DE"illlllliiii

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ItxvayeJUSTA GRATIDÃO

Cura Oaptpos, Gmpigens eUleepas

_-_^ Seraphim Pereira liamos, ser-/43&S. vente luramentado do primeiro car-

çf2*1SÊjt l0I-,0 de orphaos e mais annexosdof XAYff termo de S. João ,1a Barra, etc.

Attesto e |uro, se necessáriofôr, que, acabrunhado por softn-mentos chronicos, como sejam :<l»r.r..». emplgei». iileei-u. In;-morrliirides, dllÜcaldUde uns un-nas tendo muitas vezes inco_ntno_dos que me privavam do trabalhodiário, tiz uso de diversos medica-mentos, não obtendo resultadosque melhorassem <> meu estadoaffljctivo, sem que, com o uso doLicor Depurou*» de TayujH, de

Oliveira. Filho ,v Baptista obtive o bomi estado actual desaúde ; acreditando em todos os bons elfeitos d aquelle cxcel.ente dèpuraflvo, recommendare. para todosOqueso.írem as moléstias que mencionam os autres,di-mos de todos os elogios, do respeito c estima publica.Sf-m constrangimento de livre e espontânea vontade, pio-êSnto!??fcmSS i v^dade. faço esta attestaçaô soba fé do meu próprio juramento, «ex-M» do logat que°CC

S.°ioão da Barra, 27 de julho de 1891 - Seraphim Pe-reira Ramos.

ESPONTÂNEOS E FRANCOS ELOGIOSA UM GRANDE DEPURAT1VO

Todos os que sofírem de impureza do sangue, devem

ESTAVA DESENGANADACuroii-i*.- <1^ üloeras Gttnsrre___o«aH

Ha mais de um anno soffria de FERIDAS NAS PERNASÊ LARGAS ERUPÇÕES PELO CORPO; que resistiram aosremédios-de médicos eminentes. ..„„,.»- «arri-

Agravando-se os meus males pois, so com grandes n

ficiose muitas dores as muletas permitUam-me; dar alguns

passos, vários médicos decidiram-se pela amputação da perna

Wr^l'VE%xfrTfx^T^i^w^^'^ta .° . V deV oio a Barra, do qual fazendo uso vi, con.!í_nde íurpreíaí satisfação, que o meu mal diminuiu, hoje

_chando-me completamente curada. Miil.|n' „,„.,.,„.

líua Montcarbiere, (TOULOISE) França..Firma reconhecida pelo maire e pelo commissano de

policia e mais seis. testemunhas. (Resumo da carta publicadano Iornai io lirazil.)

Peposilarios : *R*UjO FREITAS * C.-88, Rua dos Ouriwes, 88

.nf-c>i£>;

ler

Rio de Janeiro

O MALHO

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^^81^1 '^jj^

^^^IPOSTALE) &

^^wasajiiNQS

rivTA OBRA UTILISSIMA MARIETTA

E's a vida florindo. Amas odiando.Tua historia é uma pagina esquecida...Foi assim te abraçando ,te beijando,Que attingi a ventura inattingida...

Eu te vejo passar de vez em quandoPor meus sonhos de orgia convertida.Sonho-te. Vaes .passando, vaes passando...Tão differente da mulher perdida...

E te anceio inda mais nestes instantes.E' por isto que ás vezes me supponhoO mais desventurado dos amantes.

Sonho-tc minha para o meu castigo,E quando acordo sem te ver em sonhoDurmo outra vez... até sonhar comtigo.

(Rio)Dantas Bittencourt

Pharolcte de Corumbá, Matto Grosso, conliiiga do Morro, na entrada do porto,de Marinha, do Ladario, dc 16 de Ouficou concluído. O material foi todopertenceu aos legendários "Tamandarguay). (Xota da redacção: Ha sete mevientos. Imaginem o que não faria se

REGENARAÇÃO DE UM BANDIDO

A C. Cova :Antigamente, quando meu senso era re-

mordido pelos vermes de Judas ; quandoo fantasma brutal da iguorancia viviatombando-mc á sombra nefasta de umadegeneração hedionda, blasphemava fu-riosamente, perniciosamente, cnntra amulher, a ponto de consideral-a como aestatua personificada da perfídia.

A mulher, para mim, era covil dc mildesgraças, era antro de todas as ruinasonde o hcfmem ia cahir, guiado pelasphrases impuras da Hypocrisia, metamor-plioseadas em affagos atrahentes, reben-tados perjuramente dos seus lábios cri-minosos...

Tremenda brutalidade ! — Fui ban-dido !...

Hoje, porém, sinto-me inabalavelmenteregenerado. i

A ignorancia vil a estupidez nojenta,que me traziam encarcerado aos torpespensamentos contra o feminismo, fazen-do minh'alma perder a luz da probidade,succumbiram fulminantemente sob áschammas inapagaveis da consciência her-culea e da moralidade.

Minh/alma,. a deslionesta \ minh alma,a obscena; minh'alma, a jignominiosaminh'alma, a indecorosa ; minh'alma. aindigna ; minh'alma, a infame, a vil, aimpura, a hedionda, a sórdida nestasia edeforme de hontem. tenho-a hoje comoa grande, a bella e a sublime, só por terrecebido da mulher — o perdão paraos seus cremes inqualificáveis !...

Cova, porque não te regeneras ?Porque não invocas um reflexo de per-dão ao symbolo de todos os lenitivos, queé a mulher ?

struido para assignalar as pedras da res-Todo o trabalho foi feito pelo Arsenal

tubro a 13 de Notembro ultimo, quandoaproveitado do que existe no Arsenal eé" e "Barroso". (da guerra do Para-zcs que aquctle pessoal não recebe venci-recebesse...)

O orgulho é uma matéria crapulosa,que traz infectadas as almas estranhas aospreceitos da moralidade.

Porém, o mundo, este occeano de risos,de prantos e de misérias, é mais poderoso,e mais omnipotente que o império da van-gloria que te predomina...

Lembra-te, que," Ter mãe, é ter-se no mundoUm riso eterno e profundo,Repleto só de alegria !"

A minha esposa :Ouvindo gemer o rio, choro esta tris-

f.eza que vem de longe e vendo passar asjaivotas, imploro que te levem uma sau-dade... — J. Hermann F. Maciel (AcreFederal bordo do "Struggh for life")

*ACROSTICO (*)

Oinheiro — que nos dá tudo na vida,invencível poder 110 mundo inteiro,!z!áo nos livra do somno derradeiro,Corrido somno após horrida lida!3 u bem sinto o valor do -\íil metal,_mpavido mostrando, em luta ingente,

eprovar seu poder dentro do mal,O u no bem sublimal-o, aurifulgente.

Novembro de 1915L. Amaral

(*) Repetido por ter sabido sem a ultimarima.

Wanderley dos Reis Está conforme. .

HHA. M] iCAHTE

A perita e zelosa tripolação do paquete yacionai "Rio de Janeiro", do Lloyd Bra-zileiro, quando em New-York, na ultima viagem

O MALHO

_L*__J-W_^\ .——-&_. Ifyjm m w^rMMW m'JÊ SP^H I _f VI I ¦/_. ÁwMa r^A^mmm

mW km\MyjB ar Am 111 w______¦ _____r_S W I * rnlr^ mWÊI r&m&S'*^' '' ^ IK El^wiW

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mmwm»'li.m *~~~~míiwm3^ ^K mSn 9MW^'i' ' _¦ ¦¦ •—________{¦¦¦^¦^-¦¦w_^-_l^__-^__---_-__-___________B_.__________. I^^F^'^^^'^*^^^^1^^^1^'1^1- -# :—~ -maüH,—

O MALHO

SONETO l SONETO»Y. —.

Para o Álvaro Castro Luta:

Quando do amor, eu fito a imagem casta.Fugitiva esperança ao peito enlaço,Da Moral, procurando o claro traçoQue, á Perfeição, meu triste sonho arrasta.

Das lutas da existência a dôr nefasta,Num lampejo de calma eu despedaçoMeu coração exhausto de cansaçoD'essa estância maldita a crença afasta

Do Bem na rutilante e forte esphera,.Choro do egoísmo a tr3giça batalhaQue, na alma humana .triumpha e prohtera.v

E, meu peito liberto da tortura,No puro amor as maguas amortalha,E o soffrimento em goso transfigura!

S. Pau:o, igiS

José de Figueiredo Sobral Júnior-»_-:?-

CÉU

Céu... mar immenso azul, abobadando o mundo...Tuas nuvens de luz são as ondas gigantesE ás vezes são também alvas naus que o iracundoVendaval arrebata e as joga ás furnas hiantes...

Em tua vastidão uma Cidade ao fundoSe vé cheia de luz—é o Sol, e bem brilhantesEstão estrellas mil num sorriso jocundo— São pequenos pharóes de embarcações distan-

Alem vagueia a Lua—o Sahara dos espaços...Os raios e os trovões são minas que em pedaçosExplodem com o bater do vento que fustiga!

O orvalho não é senão o pranto de saudadeDo marujo infeliz na febril anciedade _De vêr de novo a Pátria, o lar e a esposa amiga!

Ao grande poeta Olavo BilaCr

Alli parou a aranha o seu trabalho,Concluído talvez, talvez em meio,E. nelle descançou, suspensa a um galhoJunto a certa janella. lmmundo e feio.

Um jardineiro o plácido agasalhoAlli bispando, de alegria cheio,Sorriu, perverso... e d'um certeiro talhoAo chão o ninho do arachnide veiu...

Então, fitando esse malvado immundo,Eu fiquei-me a pensar em quanta genteDe instineto egual não ha por este mundo

Cuja alma nutre esse prazer voraz,De destruir por mal, por picardia,Todo o trabalho que outro a custo faz I

v.ctoria, 1915

9» fllEU P. E

Luiz Dinart

.

Habitante do céu descido á TerraPara affirmar o bem e da honra os feitos,Eterno, brilharás entre os eleitos,Já que íindaste da existência a guerra!

O mysterio da morte só aterraA quem adora vicios e defeitos;Não a quem á virtude erguendo preitosSereno, cruza as mãos e os olhos cerra.

Triste consolo de quem soffre e vive...Das minhas illusões, se algumas tive,Ha muito dispersou-se o alado bando...

Meu pae! Não é de ti que tenho pena!Se esta tristeza á morte me condemna,E' Dorque vejo minha mãe chorando!

Ceará Mirim 17—11—915Juvenal Antunes

BahiaGomes de Paula

E. P.

De onde desceste, luminosa e pura?De que rutilos Céus, num. sonho, viéste,— Anjo que poisas teu olhar celesteNo páramo de minha desventura?...

No campo santo da existência escuraEm que, tristonho, eu sou como um cypreste.Teu vulto aéreo, que de ajmôr se vesteMe banha de uma aurora de ventura...

Sorri, pois tens na luz do teu sorrisoO sereno esplendor do Paraiso!Falia, pois tens na voz a uneção de um nymnol

De sonho e rosas minha estrada junca!E nesta vida, que eu não sinta, nunca.Faltar-me a benção d'esse olhar divino!...

_S. Paulo—Setembro de iç. 5

Álvaro de Castro Lima

-_>-

Tft»HSFORm»Ç»0

Possues a linda cabelleira escuraE o meigo e doce olhar de Magdalena,Encantada vestal, virgem serena,Serena virgem, como as santas pura?

E's o superno Ideal de formosuraQue inveja causaria á própria Helena;E, comparando mal, na face amenaTens da Virgem Maria o encanto e a alvura!

Sonho-te num altar, pulchra e innocenteE eu a teus pés, de joelhos, a alma em prece..Mas, se desces a mim o olhar ardente,

Muda-se-me o sentir! E, em anciã louca,Penso em ser o pagão que commettesseO sacrilégio de beijar-te a bocea'

P_5^WA

T Cantagallo_.ltino Moraes

O MALHO

DOIS MILAGRES!!

CURA DO ÜTERO DOENTE !

Os Dois Melhores Remedios Do Mundo!!Minhas Senhoras I !UTERINA é o único remedio que cura

FLORES BRANCAS, OS CORRIMENTOSANTIGOS E RECENTES DAS SENHORAS,AS PURGAÇÕES E A BLENORRAGIA DAMULHER!!

PRESTEM BEM flTTENÇÃQ fl ISTO:O máo cheiro e o fétido dos Corrimentos e das FloresBrancas também desapparecem logo, como por en-canto ! !

Garantimos que só UTERINA éque cura o máo cheiro e o fétido dos Cor-rimentes e das Flores Brancas !

Tudo isso é a melhor prova de queUTERINA é um santo remedio ! !

Sobre a maneira de usar convém lèr com mu;ta ernuiía attençao o novo livrinho que acompanha cadavidro '.!

REGULADOR GESTEIRA c o único remedioque cura o catarro do utero, as inflamações doUTERO. a FRAQUEZA^ DO UTERO, a ANEMIA, a PAI.-El DEZ e a AMAREI.LIDÃ0 DAS MCÇAS, OS TUMORES DOmr.Ro. as ue.morrhagias do utero, as dores e co*LICAS DO UTERO, as DOR iS DOS OVARIOS, aS MENS-TRUAÇÕES EXAGERADAS C MUITO FORTES OU MUITODEMORADAS^as DORES DA MENSTRUAÇÃO. a FALTA DEMENSTRUAÇÃO, a SUSPENSÃO DA MENSTRUAÇÃO, aPOUCA MENSTRUAÇÃO, a IIYSTERIA e OS ATAQUESNERVOSOS, a QUEDA OU DESCIDA DO UTERO, OS ABOR-tos e as HEMORROiDAS das Senhoras !

REGULADOR GESTEIRA êo melhor Tonico-Sedativo do Utero, dos Ovarios e dos Nervos 1 !

Sobre o modo de usar convém ler com todocuidado o livrinho que acompanha o vidro 1 I I

leda Scchora d«« ter semprs an sua casa alguns vidros d« UTERINA a outros do REGULADOR GESTEIRA ! 1Nunca houve e nem haverá nunca mais no Mundo remedios que sejam iguaes a estes dois!!

Vendem-se nas principaes Pharmacias c Drogarias e na DROGARIA ARAÚJO FREITAS & C,Depotho «oral : IMiar uiacias CESAIt MVIOS — Itua Santo Antonio, »5 — PAISV

9* encrenca política de Coyai

Escreve|n-nos :" Quem se dedica a um pouco de sciencia fica logo sa«bendo que entre os symptomas da trypanosomiase americana—universalmente conhecida pelo nome de Moléstia de Chagas—em honra aos méritos de seu descobridor—figura o bócio, umtumòr desenvolvido sobre a glandula thyroide e que o vulgochama de pápo.

Fica sabendo também que o agente transmissor da Mo-lestia de Carlos Chagas, é o triatoma, conorrhynos ou bar-beiro, hemiptero que só ataca o organismo durante a noite,logo que o indivíduo dorme, para abandonal-o immediata-mente quando se accende a luz.

Quem se dedica á política inter-estadoal, em pouco tem-po fica sabendo cjue o Estado de Goyaz está entregue a unibarbeiro.

Bastou que o Sr. Leopoldo de Bulhões, que é a personi-ficação de Goyaz, cochilasse, para que o referido barbeir >,mais franco que o conorrhynos o atacasse em plena luz deidia...O senador Bulhões está seriamente impressionado coina situação do seu Estado natal e estuda o meio mais praticjde extinguir o barbeiro.Se alguém o convida a resignar a política, o Sr. Bulhõesallega que a sua qualidade de goyano e a sua posição políticaimpõem-lhe o dever de não consentir que na curul presidencialesteja sentado um raspador de caras, um coiffeur. Mas ocerto é que, quando o Sr. Bulhões quer investir c extirpar o

papo de Goyaz, o barbeiro salta de navalha em punho c quasilhe faz a barba.¦ Catalão, 2-i 1-1915. —Moyscs Sanl'Aima."

O KIOSQUE DA AVENIDA

Pf. Bengué. w. gn« ctancht. Paris.

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ZE I-AMINTO : — Este c que devia ser o verdadeiraobseryatorio "gastronômico" dos generos alimentícios, que,de dia para dia, sobem... sobem...

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CURA Do Utero Dqenth ¦

I Os Dois Melhores Remedios Do Mundo!! IMinhas Senhoras I !UTERIN A e o unico remedio que cura REGULADOR GESTEIRfl c o unico remedio

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I MULMER ! utero. as ue.morrhagias do utero, as dores e co-licas do utero, as dor :s dos ovarios, as mens-

I^m

PRESTEM BEM ATTENCAO A ISTQ truaijoes exageradas c muito fortes ou muito—— demoradas, as dores da menstrua<?ao, a falta de0 mdo cheiro e 0 fgtido dos Corrimentos e das Flores menstrua^ao, asuspensao da menstrua^ao, aBrancas tambem desapparecem logo, como por en- pouca menstruaqao, a hysteria e os ataquescanto!! nervosos. a quedaou descida do utero, os abor-oarantimos que so UTERIN A tos e as iiemorroidas das Senhoras !que cura o mao cheiro e o fetido dos Cor-rimentcs e das Flores Brancas : II REGULADOR GESTEIRAeomelhorXonico- ITudo isso e a melhor prova de que 5UTERIN A e um santo remedio ! Sedativo do Utero, dos Ovarios e dos Nervos M

Sobre ajnaneira de usarconvem l£r com muita .r.iuita atten$ao o novo livrinho que acompanha cada boor^ o moao ac usar convem Icr com todov;dr0 !! cuidado o livrinho que acompanha o vidro 1 I ITeda Sechora d«« ter semprs en sua casa algun» vidros da UTERINA a oatroi da REGULADOR GESTEIRA ! 1Nunca iiouve e nem haver & nunca mais no Mundo remedios que sejam iguaes a estes dois!! I

Vendcm-se nas principaes Pharmacias c Drogarias e na DROGARIA ARAUJO FRE1TAS & C,Depotho lioral : lMiaruiaeias CESlIt .WYTOS — Itua Santo Antonio, 35 — PARA'

O MALHO

d RLBÜ nsii^^yhm Biray—4

1915e* roiniio-\ovi:.iiuto • dezembbo

Prêmios parn 1- e *í* logare»

CHARADAS NOVÍSSIMAS i8t a 1S9

i—2—Nesta casa tem um bando de animaes: ellè andacompletamente solto..

E. G. de Souza (Canoinhas),

2—i—A vestimenta da velha ficou na arvore.E. Mello (Pontal, Ilhéus)

i—2—Em Roma ha uma vazilha que serve para indicara estrada já trilhada.

Elmano Sotans (Quipapá)

3—2—Cheio de contentamento, com o Mario, entrei paraa pândega. _ , . .

Camelo (Santa Cathanna;

2—1—Abri um buraco na terra bem na ponta.El-Rei Catalão (Apparecida de Batataes)

2 i|3—4.|3—O homem tem na cabeça um insecto.-Dalila

2—2—A ave da montanha está com o Serra.Cemenzaltades

Ao collega João Borges de Barros:2—2—i—Vi o animal em baixo da palmeira, onde si

amarra o homem.Carlos Costa (Bahia)

i—2—Assim nasci... simples como hoje!... E sabemquanto annos tenho? 31...

Cume Preto

CEARADA ALEXANDRINA 1902—Lombriga não; é insecto.

Cacoco Barretlo (S. Simãoj

ERRO DE OFFICIO: a peor cega..."A Commissão de Finanças do Senado está prestes a concluir o estudo dos orçamentos, aos quaes tem apresentai

innumeras emendas". — (Dos jornaes)

ZE' POVO ¦ - Ora mestte Glycerio l O caso não ê de emendar o manto e fazer Vette uma manta de retalhos...

O casoc dc lhe tirar a pedra de cima, de moda que a Republica Possa[^^Jy-

PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURASi »J roi53g<I5____l

^/A^ "-? ''¦• ._*!'™_J—______¦

O MALHOH&O QUEREM 5JU3ER PE H*PA

Télo bala, papae ! Télo bala!... Ah.nl.., Ahi!...Ahn .'...

Mas que idéia ! As balas, agora, com a alta do assucar,andam asedas como diabo !

Estão peores do que as balas 75... 420, e outras que taes...

CHARADA MEPHISTOPHELICA 191

4—Reclinada no leito, a mulher aspirava uma herva dtmáu cheiro.

Dous Turunas (Valença)

METAGRAMMAS 192 a 195

(Varia a quarta)5—5—Tive uma moléstia no estômago por comer sa-

lada (d'esta planta) com gordura; mas fiquei bom pelos cui-<lados assíduos d'esta senhora, a quem devo esse favor.

Eumenides (Bahia)

(Varia a segunda).5—2— Tumor na cabeça.

Eureka(Varia a quarta)

5—2—Em occasião opportuna irei á villa.Camafeu (Rio Claro)

(Varia a terceira)4—2—Nesta cidade ha muita gente esfarrapada.

Cyrano de Bergerac

CHARADA EM QUADRO 190(Por lettras)

i' charadista Zazá:

Fallou a mulher do povo:Nada propago de novo,Esta ave que anda fugida,Bem como outra ave, é sabida*

Damocles

SEDLITZCHARLES

CHARADAS SYNCOPADAS 197 a 200

4—2—Não ha castigo em tempo de calor.Cysne Branco (Belém)

5—3—Dou muito espirro durante o inverno.Claudionor Granado

Ao valente Nick Caricr:3—2—Este homem tem um tumor.

Conde de Zarka (Belém)

Aos inclilos amigos Manuel de Barros e Daniel Vieira.

4—Mulher formosa, immaculada e pura.As rosadas maçãs d'esse teu semblante lindoEnchem-me ainda dc gloria de ventura.E de um deleite puramente infindo.

Grata saudade cm mim inda perdura,Um scismar sempre alegre estou sentindo,D'aquellas horas cheias de doçura,Dos tempos idos, que gosei sorrindo.

Quiçá, que esta saudade gere sorte,Torne-me a vida socegada e linda,Traga conforto para quem sem norte,

__ Vive sem sorte, immcrso em anciã in finda,Que sente dentro palpitar tão forte!...E' anhelo meu, mulher, gosar-te inda.—3.

Dr. Mephistopheles (Cucaú, Pernambuco)

O VICIO DO «HABEAS-CORPUS»"O Dr. Pontes de Miranda requereu um habeas-corpus

ao Supremo Tribunal por não ter a Faculdade do Recife, emtempo competente, lhe passado o diploma de bacharel, alie-gando falta de papel apropriado para isso. O Supremo negouesse habeas-corpus". — (Dos jornaes)

I 1 .'____?-5

ti****!? r^0ft]».'WN*A •v__TA/^/___i_r 'lH

O DOUTOR: — Então, "dona" .' Vem on não vem esse* habeas-corpus" ? Por falta de papel, não posso ficar sem omeu diploma...

A JUSTIÇA : — Ninguém lhe di: o contrario ! Mas emves de requerer " habeas-corpus ", compre o papel e faça pre-sente d'elle á Faculdade do Recife...

A papelaria não c aqui : é alli...

mm. 1 0 miii ictivo e barato Purgante, Laiitivo, Depuntirocontra PRISÃO doTEITHE.BILE, CONGESTÕES. ENXAQUECA.Exigir o frasco imarelloe o nome CHARLEP CHANTEAUOILLtm Francs-Bourgeolt.PARIS-Oind <">- friio f

O MALHO

O ESPIRITO SANTO NA BERRA!"Além da crise financeira, que é terrível, declara-se agora a crise politica no Estado do Espirito Santo, motivada

pela successão do coronel Marcondes, que tem candidato, parece que cm desaccordo com a família Monteiro, «ue pretendecontinuar o domínio d'aquelle Estado". — (Dos jornaes)

I §1 ^^^^_______í!_*'

fl _Bsfe___. ^^^^^^ ______________________¦

Hí^"^"iHÉÍ. /^Ji /^rÍeW\ B-__ JBStL _______¦*>__¦________ Hf "AxV ^Q"-^ ' /jl ^K-*^ ÉB __^____. \ K-^-r^^^TfcT^B

__ÍÉ___SWV__/*""~ <^íÇ^\ ^^Btt ^^F l^__^___***^^^^_^^\ K/T^j-m'^' *S^H|^^__í^*'**,^—,"^ \ *\ \ \ ^m*9^^

CORONEL MARCONDES e JERONYMO MONTEIRO : — Cri ou morrei '

WENCESLAU : — Pobre capichaba ! Decididamente, é preciso acudir-lhe, de qualquer fârttta...ZE' POVO : — Comtanto que se liberte o capichaba da posição em que se acha : entre a espada da oligarchia e o

parede da ruína, tendo por detraz o abysmo da fallcncia... _ .E cii «Aí a situação em que o collocaram a sabedoria e o patriotismo dos seus estadistas de meia ttgela .'...

CHARADAS ANTIGAS 201 a 203'(Retribuindo ao collega Francisco Jusliniano Vieira, <3«-

tor da charada "Amica", a mim dedicada)

Foi "Arnica", meu collega.Que me curou da feridaE produziu a charadaA ln-Ditoso offerecida.

Participo-lhe, porém,Que d'essas charadasmlir-sPoderá mandar-me os lotes,Que morrerão, coitadinhasl...

Tenho aqui uma mulher—2Que me auxilia a matarToda espécie de charadasQue me quizer offertar.

Mas, não conhece decertoEssa mulher delicada,—2Nem mesmo posso dizer;E' p'ra dar-lhe uma massada .

Você não diz que é valente,Que aterrar-me-á se quizer?...Pois me diga qual o nomeDe minha linda mulhw?

Eurydes Barreto(Canna Brava de Jacobina, Bahia)

Ao Gabriel Pereira:*Gordo, fértil, rechonchudo—2Com bochechas colossaes,Ventre amplo, barrigudoVi dous tyüos de. Cascaes..

Contentes, ledos, joviaesEsses pipas caminhavam,Que estou certo, tão eguaes,Muito poucos se encontravam.

Só do dedo d'um dos taes,—ITirava-se com farturaUns dous kilos, senão mais,De puríssima gordura I

Dr. Kean (.Taubate)

Pode fallar meu Sennor—1Pode fallar com coragem—1Addicione uma vogai—1|2E procure tossilagem.

12

Diogenes

______s_-'________P___5_______^*>V^ -Q_________í_K__^_____E_______r______F r. /.¦' \ ^ «_____^H ^^h^^H

¦S 5_r JL__àJ = WES_2 BB^^^Arqpe,- _j5

DELABARRE jr^_ia_ZE-H3II3i«c rSciurA a samiom oos **cv_"'e* ,

^win* t fei tfww<_________________________£_____,

B_E_-!r06S^:ljuJ«l.cim«nl<>» nJMOUZE, 78_„bo«fa 5'C.m» PAUIS.ptwaiiu Bw^t».^ Principaass pmmACia-s <lo »w6.

O MALHO

NOTICIA ILLUSTRADA

0 A- -^

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"£,» "signal" de "profunda" sympathia, amizade e "..-conhecimento", os " destroycrs" resolveram festejar os sub-mersiveis que, por essa -emergência", " immcrgirani"^ Mtnais "profunda" alegria, que se lhes lia no " periscopio"...

E o cobre foi devidamente torpedeado, desnwnchando-seem projectis de despezas."

QHARADA EM ANAGRAMMA 204

6—2—Quem neste estado precárioCome papas de farinhaPor faltar o necessárioDecerto não é rainha.

r>. Kavib

ENIGMAS CHARADISTICOS 205 a 208

Aos collegas em prova dc apreço,Este fraco trabalho offereço:"—Quem.fizer prima e segunda ,Logrará terceira e quarta;Mas quem d'esta barafunda.Seja á Rosinha, ou á Martha,Não praticar prima parte,Oh! é tolo, ou não tem arte.— E seu todo em viver só consiste,Em andar macambuzio. bem triste.*

Carlio (Santo Aleixo)

Oito lettras tem meu nome;Se as contarem acharão;Tirando as quatro primeiras.Oito ainda ficarão...Se o todo não decifrarem,O sopspo levarão.

Belisario Pereira da Rocha Couto

(Umburanas. Bahia)

Dao justa a parte primeiraD'esta tosca barafunda.

E a primeira da segundaCom segunda da primeiraFazem a segunda parte.Ou melhor, a derradeira,Agora o total dividaBem ao meio, e, sem tardança.Se ultima lettra tirares,A parte final é dança.

A prima, que é dança vivaSe ella não te agradar.Torna a ajuntal-a á segund»E o todo volta a formar.

Quem o total executaD'esta embrulhada infernal,Faz, talvez, sem o saber,A sua parte final.

Os pichotes todos devemTomar parte no banquete,Dizendo se a soluçãoE' um jogo, ou é joguete.

Campineiro (Campinas)

t,ettras oito tem meu todo.Em tres partes divididoDe tres são segunda e primaO resto está entendido.

PRENUNCIOS DE PAZ .

Aos pichotes como eu:

A prima da prima parteCom segunda da segunda

O KAISER _ POINCARE' : — Estamos anciosos pelaPaz, mas nenhum de nós quer ser o primeiro a pedil-a...

O DIABO : — Qual paz, nem qual carapuças .' Ainda hatanta gente para matar... Isto c o diabo 1 Vocês, com a paz,estragam-me a fita...

OS DOUS : — Estragados estamos nós 1 Se nos livrar-mos d'esta, noutra não cahiremos...

A SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS

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O MALHO

CAVA «ITAQUE»; CAVA, «NE CESSES»!"Tendo um iornal analysado severamente o estado econolnico e financeiro de Minas, o Dr. Antonio Carlos escre-

veu longa caria, provando que'o diabo não era tão feio como se pintava, e que Minas, sendo um Estado trabalhador, fácil-mente jugularia a crise que atravessa'. — (Das nossas notas)

AVISO

Os prazos terminarão: a i (15 horas), 6, 12, 14, 16, 26 e31 do mez proximo. No primeiro prazo estão incluídos osdecifradores d'esta Capital e localidades próximas, servidaspor linhas ferreas, 011 via marítima; no segundo, os dosoutros pontos mais affastados de S. Paulo, M'inas e E.do Rio, e bem assim os do Paraná e Espirito Santo; no ter-ceiro, os da Bahia, Santa Catharina e Rio Grande do Sul;no quarto, os de Sergipe, Alagoas e Pernambuco; no quin-to, os do Parahyba até o Ceará; no sexto, os do Piauhyaté o Pará; no sétimo, os restantes. Os chara3istas que resi-direm affastados das capitaes, sem communicação fácil erapida, terão mais cinco dias sobre os prazos acima indica-dos. As justificações devem ser feitas dentro dos dous ter-ços dos respectivos prazos.

SOLUÇÕESDo n. 684:Ns. 211—Cannafistula; 212—Concavidade; 213—Macro-

cephalo; 214—Enxovia; 215—Naulo; 216—Minervina; 217—Farrapo; 218—Fumaria; 219—Diana; 220—Heiduque; 221—Levadente; 222—Laurindo; 223—Baldo, balda; 224—Parco,Parca; 225—Como, coma; 226—Ascendino, asno; 227—Re-commendada, redada; 228—Adama, amada; 229—Moca;230—Serenata; 231—Infeliz; 232—Acannaveado; 233—Ca-brito; 234—Dôres e lagrymas; 235—Chrysanthemo; 236—Palmyra T. Pessoa; 237—Glena, gleba; 238—Calafate, cala-feta; 239—Arruga, guarra; 240—A consciência é a columnavertebral da alma; emquanto ella se conservar direita, a almaestará de pé.

DECIFRADORESDo n. 684:Astréa, Rigoleto, Cume Preto, Eureka, 30 pontos cada

um- Feijó da Costa (Cataguazes), D. Ravib, Jubanidro<Santos), Nick Carter, Laurita, Roldão (Guaratingueta),

29 cada um; Zeilah (S. Paulo), Dr. Kean (Taubate), Octa-

A CASSANDRA : - Vejam só como elle está! Coitadinho! Tão magro! Tão esfarrapado!...

tâ ^ANTOmOCARLof°-n£anoeq«''eu te digo, Zé! Deixa o Estado cavar na terra, que, com o seu trabalho tudo

: 1 Não ha duvida 1 Ma, mil. Milhar mi. « <* cavas,a ftfe ri tara H « . "> /'«"<- f. ** *

tuendos...

Astréa

Se tirar-lhe a prima parte...Nelle pode se embarcar,O caso é bem conhecido...Ninguém pode sc espantar.Se apenas se lêr a primaE dous terços da segunda.Verá dança brazileiraDa plebe... que barafunda-Nunca vi sapato velhoSer cinta para mulher,Faixa pr'a cavalgadura.E' bastante; o que mais quer?

Bcgonia AgresteCHARADA SYNCOPADA 209

5—4—Que não pode ser concedido é facto; pois se éCOtisa que se não pôde ceder!;..

Caçador de Charadas (S. Paulo)ENIGMA PITTORESCO 210

Ao valente Eureka;

O MALHO

ílo nesses ftditeí «ul-tltts |irt t» -»1iíc« Unlits e ttnii a «iBUrmtlonil Micrtisng Ccmpiay». — Pari. Bo» íoiWlag, Itw Tork— 0. S. I.

FINANÇAS CARICATAS

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X^J£? Ç^W ImAWr^ vi II

ZE' PÂNDEGO : — Tfa sete annos que a caricatura êesta, com pequenas variações... Mas agora, a " variante " dáviuito na vista : é muito corpo para tão pouca camisa...

vio Brito, 28 cada um; Joarsan (Cruz Alta), Batavo (idem;,Tupinambá (Macahé), 25 cada um; Club dos Genros deHecate (Muritiba), Trevo Desfolhado (Bello Horizonte),Serrano (Cruz Alta), 24 cada um; Quasimodo, Pedrok (BomJesus de ltabapoana), 21 cada um; Agenor José da Costa,Solon Amancio de Lima (Belém), 20 cada um; EduardoPeixoto (Recife), Alfredo C. Freitas (S. Lourenço), Fran-cisco Moraes Costa (S. Paulo), Von Cova, 18 cada um;Romeu Cavalcanti (Correntes) 16; Fausto Gouveia (Ca-tende). 15; José Alves Frankdampfer d'Assis (Corumbá),Petropolitano (Petropolis), 14 cada um; Mystica, K. D. T.(Quatis), 13 cada um; Lord Winsor (S. Paulo), Allemão(Própria), 12 cada um; Begonia Agreste, Soldado Razo,11 cada um; Eumenides (Bahia), 10; Miguel Duarte, Sar-gento Lima (Parahyba), 9 cada um; Renato P. Guimarães(Monte Mór), 7; Cacoco Barretto (S. Simão), SherloekHolmes (Dous Córregos), 6 cada um.

LIVRO DE INSCRIPÇAO

Inscreveram-se durante a semana: Mascarado Verde(S. Paulo), Marreco Paulista (idem), Caçador de Charadas(idem), Palaciano (Santos, S. Paulo). Mambembe (SãoPaulo). losino Annil (Recife, Pernambuco).

:ORRESPONDENCIA

Recebemos trabalhos dos seguintes ciiaradistas:Campineiro (Campinas), Oiretsa (Taubaté), Gil Virio

(São Paulo), F. Rubens Mira (S. Paulo), Begonia Agres-te, Quasimodo, Tupinambá (Macahé), José Alves Frankt-dampfer d'Assis (Corumbá), Thenis (Cataguazes), Gtiida(Bello Horizonte), Principe Ante, Lord Wimia (Do Blocodos Aluados), Eureka, J. B. Silva (Canoinhas), El-Rci Ca-' '.alão (Apparecida de Batataes), José Barretto (Parahyba),Agenor José da Costa, Hyperidcs (Bahia), Pericles Pinto(idem), Petropolitano (Petropolis), Cacoco Barretto (SãoSimão), Miguol Duarte, Xenophonte, Lord Win_Jor (SãoPaulo).

Paulistinha (S. Paulo) — Quasimodo pede para di-zer-lhe que matou o — malsim — a elle offerecido.

F. Rubens Mira (S. Paulo) — Olá!... Quem é vivosempre apparece. Passe para a fileira.

Callixto (S. Paulo) — Vamos vêr outra remessa, por-que a que veio está perdida. São trabalhos que se affastamdo estabelecido. Por fôrma nenhuma transiciremos.

Renato P. Guimarães (Monte-Mór) — Os sellç»spara sua encommenda foram entregues á Administração.Se já não recebeu O Malho, está para isso.

E. G. de Souza (Canoinhas) — A solução chegoucom tempo.

Miguel Duarte — Pela ultima vez prevenimos: cadalista em papel separado.

Josim Amil (Recife) — Seja bemvindo; bem o reco-»uhecemos.

Astrca — O almocreve das petas — não sahirá; o pitto-resco aguarda opportunidade A primeira está fora da novacraveira, e o segundo soffrerá retoques.

Scherlock Holmes (Dous Córregos) — Cada lista empapel separado ; isto para melhor nos auxiliar.

ERRATAA numeração do 90 verso, do logogrypho 179. de Al-

fredo C. Freitas, deve ser — 15, I, 2, 11, 8, 4.Marechal

BIS-CHARADA< /tl.LM» _líl<> IIO ZI? POVO

MEZ PE PEZEmBRODias:

Quem zomba da sorte, maluca, inconstante,Não sabe de certo sortir o seu sacco;Não sabe partido tirar do elephante,Não sabe as delicias do fino .macaco.

d/. .___.^tSil*

21Modesta, na sombra, qual roxa violeta,A sorte que é cega não tem apparato:Dá muito dinheiro na exul borboleta,Promove a felicia nas unhas do gato.

_w9__M/_m

Feroz, com malicia, estúpido esmague-aMalvado assassino, sem alma ou razão,Que a sorte, com azas, revive numa águiaOu mesmo nas pennas de um lindo pavão.

<_;Jamais interrompe tranquillo o decurso,Pedindo clemência, perdão ou soccorro:Caminha intangível nas costas d'um ursoOu faz o seu giro, íicl, no cachorro.

6___L._-S. w

2iPor isso, cscus.-do lutar, altaneiro,Contra essa querida, batendo matraca:No berro estridente do manso carneiroA sorte não deixa de ser nossa vacca...

ÍH>25 (Feriado)

EXEMPLO A SEGUIR

íw^^Usem todos como eu do Dentol, maravilhoso pro-

duelo I — André Cai.mette.O Dentol (liquido, pasta e pó; é, na verdade, um

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resultado algum, reeorreu ao grande

FLIXIR DE MOGUEIRA

E CONSEGUIU CURAR-SE

o ewgirç oe oogü6ii^0 é o pemedio que não falha, coçnbatea syphilis e pestaupa a saúde aos s9philiticos

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ftnr.JOSE' DA »1LVA KAllKLLO-MinM Gme«-Pitanguy

O O O O O O

Pitanguy, 16 de Outubro de1914.

limos. Srs. Viuva Silveira &Filho

Rio de JaneiroEm agradecimento a VV. SS.

pela cura obtida com o especi-fico da syphilis ELIXIR DE NO-GUEIRÃ, do Sr. João da SilvaSilveira, vos dirijo esta. Duran-te 10 annos estive sofírendo desyphilis, com as seguintes ma-nilestações: cosseira em todo ocorpo, formando ampôlas semexcepção de logar, não podiaestirar um braço, porque os de-dos inchavam acompanhandofortes dôres; sempre usei medi-camentos prescriptos por tacul-tativos e todos os remedios ca -seiros indicados para o caso,sendo todos de resultado nega-tivo. Consultei a um pharma-ceutico e este lambem applicou-me uma especialidade de suainvenção, sem resultado algum.Em ultimo caso,recorri ao santoELIXIR DE NOGUEIRA e nocurto espaço de 1 mez e pcwcosdias fiquei são e lorte. tendousado apenas tres frascos.

Façam d'esta o uso que lhesconvier.

Sem mais, sou com estima edistincção, de VV. SS.

José da Silva Rabello

(Firma reconhecida).

O O O O O O

Encontra-se «m todo o Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay, Chile, Bolívia, Perú, etc., etc.

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Hnr. JOSE' DAS1LVA RARELLO-MinM Geriet-Pitsneuy

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Pitanguy, 16 de Outubro de1914.

Ilmos. Srs. Viuva Silveira &Filho

Rio de JaneiroEm agradecimento a VV. SS.

pela cura obtida com o especi-fico da syphilis ELIXIR DE NO-GUEIRA, do Sr. Joao da SilvaSilveira, vos dirijo esta. Duran¬te 10 annos estive soflrendo desyphilis, com as seguintes ma-nilestagoes: cosseira em todo ocorpo, formando ampOlas semexcepgao de logar, nao podiaestirar um brago, porque os de-dos inchavam acompanhandofortes dOres; sempre usei medi-camentos prescriptos por tacul-tativos e todos os remedios ca-seiros indicados para o caso,sendo todos de resultado nega-tivo. Consultei a um pharma¬ceutic e este tambem applicou-me uma especialidade de suainvengao,sem resultado algum.Em ultimo caso,recorri ao santoELIXIR DE NOGUEIRA e nocurto espago de 1 mez e pcwcosdias fiquei sao e lorte. tendousado apenas tres frascos.

Fagam d'esta o uso que lhesconvier.

Sem mais, sou com estima edistincgao, de VV. SS.

Jos6 da Silva Rabello

(Firma reconhecida).

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