O contracto da City reformado

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"" ~^~ 15.4 ^^p^ ^ter^^ Rio de Janeiro, Domingo, 25 de Março de 1934 Xx

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K EDIÇÃO^i^S 4 HORAS >*^1

Redacção e Officinas — Rua Buenos Aires,

O sr. Raul Fernandes pronunciou ha dois dias naAssembléa um dos. melhores discursos da actual tempo-rada legislativa extraordinária.

Com serenidade, habilidade e clareza, prestou s. ex.longa explicação justificativa do substitutivo que se dis-cute e do qual foi o relator geral, rebatendo ao mesmotempo as criticas formuladas ao trabalho da coirimis-são dos 26. '

¦ Uma parte apenas da extensa oração do consti-tuinte fluminense servirá de thema aos coimnentariosque nos propomos fazer. E' aquella em que, a propósitoda increpação -de reaccionaria feita por alguns censo-res á orientação constitucional dos 26, s. ex. definecom appa rente propriedade a accepção do termo reac-cionario em face da accepção do termo revolucionário.

Em synthese, seu pensamento é este : revoluciona-rio é o que não admitte nem revivescehcia, nem per-manencia dos erros, do passado. Reaccionario será, na-turalmente, o opposto. "\

Eis um velho thema para interessante e opportunadigressão... O substitutivo é reaccionario? De um.pon-to de vista geral, não. Devemos reconhecer que a com-missão se esforçou por fazer uma obra conservadorasem excesso c innovadora sem delírio, embora verifi-quemos que em vários pontos ella não consultou a rcali-dade brasileira, como nos problemas do systema tribu-tario, do ensino, da educação, dá saúde, problemas, en-tretanto, capitães. V „

Se,' porém, de um ponto de vista geral'o substitutivo ¦póde eximir-se da pecha de reaccionario, em certos de-talhes incidiu em reaccionarismo agudo.

Porque, parece-nos. depois da subversão insurrecio-nal de outubro, é reaccionario tudo aquillo que contra-venha ás conveniências, aspirações e exigências da Na-ção. Ora, nas suas disposições transitórias, o substitu-tivo adopta a innominavel e camaradesca providenciade approvar de olhos fechados os actos doGoverno Pro-visorio é dos seus delegados estaduaes. Não contente, osubstitutivo achincalha o poder judiciário, consideran-do-o incompetente, incapaz, inidoneo ou suspeito parapronunciar-se sobre os mesmos actos, nos quaes o pro-prio ministro da Agricultura, com a habitual sinceri-dade. reconhece haver lesões ^de direito cujos prejuízosos recursos do Thesouro, até á quarta geração, não po-derão resarcir ".¦¦•¦¦'

Qual o desígnio desse dispositivo indefensável ? Fa-zer que a Constituição encampe uma infinidade de cr-ros, desuses, attentados e até crimes, que estes,tres an-nos têm amesquinhado a nossa cultura jurídica e ag-gravado a insegurança moral, social e politica do paiz,e ainda instituindo organicamente a mais affrontosairresponsabilidade de que ha memória na existênciacruciada do Brasil! _

Poderá o sr. Raul Fernandes afiançar que a Naçãoconcorda com semelhante abuso da sua soberania dé-legada? E não está ahi o reaccionarismo typicamentecaracterizado? ^ , t

Mas a, definição do, illustre constituinte, se;-bemexaminada — pesa-nos dizel-o. nórqüe tiyen^os a can-dura de participar dá propaganda revolucionaria — naotem sentido, rnãof tem lógica, nãp tem cabimento, paotem applicação, não tem. rázãb de .'set.-. '.<; :j.'_

Pelo mais simples dos motivos : a própria revolução,deturpadissima pelos seus aproveitadores, é hoje reaç-cionaria. Afinal, em que deu esse grandioso movimentonacional que devia reformar e regenerar o paiz de altoa baixo? .

Nos mesmissimos erros, abusos e espoliações do re-men reaccionario deposto. E a muitos respeitos, parapeor A propaganda insurreccional teria acaso promet-tido que os interventores far-se-iam chefes de partido,manipulado por elles próprios ? Teria acaso promet-tido que esses interventores, seguindo, alias, o exemplodo seu supremo chefe, seriam candidatos de si mesmosao governo constitucional dos Estados, fazendo-se ele-ger pelos sens partidos officiaes ? £

Isso é Republica Nova ou Republica Velha, com aagravante de ter sido esta destruída para reviver na-quella era proveito pessoal e político dos thaumaturgosda caricata renovação ?

Regenerar os costumes, es hábitos, as formulas, osmethodos, os processos será por ventura arrancar docouro do povo um milhão e meio de contos para dal-osde presente a alguns ditosos magnatas a pretexto deamparar a lavoura, começando logo pelo dispendio de25.000 contos de juros num anno em que o orçamentose fecha com quasi 300.000 contos de "déficit ?

Qual, sr. Raul Fernandes ! Essa gente_ nao e revolu-cionaria; isso que ahi está não é revolução. Reacciona-rismo, e do peor, isso, sim. „u~n*a«B un

Os erros do passado voltaram, e os chamados ho-mens novos, depressa gastos nos mesmos vícios, sao narealidade, múmias, requerendo o po veneravel dos hy-pogeos.

A empresa conèéèSiòM^ dos privilégios de que já goza, da absurda exclusividade gue lhe cóncÉJeu o actual governo para a exploração do seu negocioem toda a Republica, quer, ainda, qüe sejam fechadas todas as Sociedades dé Capitalização!

0 sf; Accurcio Torres éfavorável ap divorcio

¦II

Uma emenda apresentada ao projecto constitacio

fl CASO DO V1ADUGT0 DESAO CHRISTOVÃO

O Instituto Central deArchitectos do Brasil

suggere a nomeação deuma commissão

technicaA respeito da solução do.

caso do Viaducto de S. Chris-tovâo, já por demais debatidopeia imprensa, mas, infeliz-mente, sem uma solução de-

, finitiva que consulte os inte-resses da cidade e da E. F.Centrai do Brasil, o InstitutoCentral de Architectos doBrasil, cumprindo uma daspartes do seu programma,quai seja, collaborar com ogoverno na solução dos as-suráptos referentes á technicae estnétlca urbana, tomou ainiciativa : de promove: osmeios ap seu alcance para osolücionamento da momento-Baíquestão.^;'''-^;"-'' '„

Assim é que o I. C. A, B.dl-rlgiu um appello ao mtervenrtor-federal, no sentido de ha-ver um entendimento sobre Passumpto. entre a Municipa-lidáde e p Ministério da Via-çao.v para que o caso seja re-solvido da melhor forma pos-sive.. consultando todos osinteresses em jogo.

Ao sr. José Américo, o Ins-tttuto suggerlu a nomeação de

A ORDEMPUBLICA

O ministro da (Suerra

communicou-se, pelo ra-

dio, com o Rio Grande

do Sul e São Paulo, des-

fazendo boatos

O sr. Accurcio Torres apre-sentou ao projecto de Consti-tuição a seguinte emenda:.

"Redija-se o art. 167 do mo-do seguüite: — "A familia,constituida pelo casamentoestá sob a protecção especialdo Estado". " -. , ,

Justificação:Questão velha e resolvida

por todos os Povos cultos eado divorcio. Não ha duvida-jue o casamento deve subsis-tar o especialmente para lixa-ção da paternidade, em pro-veito dos filhos. • .

O systema vigente do-*».-reito Civil brasileiro estabele-ce a perduração dó vinculomatrimonial, mesmo havendoa cessação da sociedade con-juaal; é um absurdo, contra;o qual têm conclamado os pu- ,blicistas e para o qual os ia-ctos ePtão a pedir remedfc»

Em vez de uma solução nor-mal e pratica, vem o Subst.-tutivo impedir a natural evo^lução jurídica do Instituto egalvanizar à indissolubilida- |de legal... /' • ^ j

Só um obstáculo serio en- jcontra o divorcio hoje — aopposição do catholicismo:que os catholicos fervorosose conformados com os precei-tos da Igreja não se atvor-ciem, está bem; mas* ao ,;S,e,elaborar a lei civil, maxlmé anse fixarem as dlrectrizes mes-trás da nacionalidade; è umerro; é uma, lastima. impôr-seum preceito de caracter rejirgloso á universalidade dos-ci-dadãos e especialmente à«gerações pòrvmdoütás; -;. ,.r

Ãutoriaár la- - separação dpfi.corpos, a,divisão dos bens; avida em apartado,, e nào oer-mlttir a legalização de novasuniões, é deixar a mulhef aodesamparo ou, sujeita a si-tuaçôes dúbias; é obrigar omarido a viver fora da lei. emacasalamentos irregulares.:assim, o casal desunido setransforma, com0 adverteHector Pessard, em perigo pu-blico, arrastando na quedaoutras pessoas.

Eu, que sou catholico, aueelegi, desde a minha menini-ce, a igreja catholica comosendo a minha igreja: eu. queprocuro, educar os meus nafé da Igreja catholica, tenho,

í entretanto, que me conside-rar, antes do mais legisladorpara a nação Inteira, para to-dos que vivem no Brasil;' co-mo participante da commu-nidade catholica. applaudiretde todo o coração, aos conju-ges que se não divorciaremnunca, entendendo mesmo queos ministros dessa religiãonão devem, pu' não deverão,abençoar as uniões daquellesque venham a romper uniõesanteriores.

Mas^ sinceramente, não mejulgo com o direito, o hão otem a Assembléa Nacional,para impor princípios ou; re-gras de um credo aos ;cida-dãps de credos outros, ou li-vrés pensadores.Não nos devemos esquecerque estamos a elaborar umaConstituição para' homens,para cidadãos livres, ,e nãopara adeptos deste

'• ou . da-quelle credo. Aos catnplicos —

Si*, deputado AccurcioTorres .

¦

i¦¦A'.

:-

A Loteria Federal e as So-ciedades de Capitalização

UM PROCESSO REMETTIDO t\0iflílçnsTEraio do trabalhoÓ ministro da Fazenda submet-

•téu^io seu coUega do Trabalho orequerimento em que o sr. JoãoLeite1 Filho. conóesBlonario da Lo-feria*. Federal, .pede fossem suspehsas. as autorizações para íun-èclònamento de sociedades de ca-

.tf^Mzaçio, até qüe seja, modlíl-cadoo decreto n: 22.468, de 10 defeivíríBÍro da 1933, cujas dlsposl-

¦ ções-èntéiide serem lalrlgentes doseu^OQntrato. .. ,

DONSTDUGpO DO PR-TEL D014 BATALHÍO

DECAMORES 'PELO APROVÜSITAMBNIO DEOPERÁRIOS SINDICALIZADOS:0dr. Salgado Filho transmit-

tíü-ao ministro da Guerra o offi-cio.^èm qüe o Syndicato de Ops-rários em Construcçâo Civil, deFlorianópolis, pede conste do .edi-tal.de concurrencia para a edi-ficàção do Quartel do 14° Bata-Ihãó de Caçadores, naquella ca-

,>pít.árí a exigência de que a mãoj de .obra seja confiada, de prefe-' rèiicia, a operários syndicaliza-

dos"; '

O contracto da Cityreformadovae ser

: ÍÜ—U- g© '.,

,' ;—-.— ¦' .. .

OS LUCROS EXAGGERADOS DA COMPANHIA INGLEZA-® <s>-

A S. U. P. I. deseja ser ouvida nessa rclorpna, de accordocom a lei de syndicalizaçãoA usina da City, na Praia do Russel

Será transformada a Assem-bléa Nacional Constituinte em

Câmara Legislativa

A opinião do íepiiUdo Ferreira de Souza M2~a!gfS $£ .Sm.:'¦'¦ ±L—-.niSi^fe, •' . irhprovements pleiteia a re-•.-¦' "^.,-,.t,^ -¦¦A-£k»?. '£«..¦.•¦< •^^-•^w««s»jjte i&smsjM de'^èü;'co}jtracto,an:"Terminada a nossa funeçao, o que SSuS#ecti|^pÍ

nos cumpre é prestar contas a quem ^|gji^g|^|nos elepeu» - t«z.. o Representante &5«Kffi*g**Snorte-íiograndense

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í::í¥ííií:Síií<'íS;¥xí:¥í::í:<-y^y.^y:-\<-^-<-y;y^:<y:<-y^->------ ¦:%;.;.;.:¦:-:¦:¦.¦:¦:¦¦.•:¦'•:":¦:•.•:¦¦.¦ •^:':v:^^¦:^¦^^^¦v>>..^:¦^;';v:¦/^;y:¦;^'^^;¦^:^^'^^^:•:^>^x.:<.^:.;¦.¦:^^^¦ :¦;•;¦:¦:<¦/

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A série de opiniões dosconstituintes que têm respon-dido ao inquérito, do DIÁRIODE NOTICIAS demonstra es-tar a razão com os que cen-suram a idéa de transformarem Câmara Legislativa Ordi-nária a Assembléa, cuja mis-

são foi limitada.Ouvimos, hontem, o sr. Fer-

reira de Souza, representante«o Partido Popular do RioGrande do Norte e um dosmais ardorosos defensoresdo regimen parlamentaristano seio da Constituinte.

E' o joven deputado norte-ríograndense um espwlto es-tudioso è culto, que defende assuas idéas com enthusiasmo eVlgOTi \, Na entrevista que nos con-cedeu, hontem, assim se ex-ternou:

^ penso que.a transforma-câo da Assembléa Constituin-te em Câmara Legislativa -Or-dínaria nâo deve entrar nasnossas cogitações.

Pondo de lado o aspecto ju-ridicb, ante o qual ella é abso^lntámehte inadmissível, haque ter em vista d iado mo-ral. ' '• '

Pomos eleitos para trêsmissões especlaes, contidas nodecreto de convocação

Sr. deputado Ferreira deSouza

TOIU_ -~- —:—~~k"- —'—

chnico no estudo e solução de

9 BÈ mmmmmlG!n!$3f&0

Estiveram, hontem, no gabinete do ministro da Pazen-da, o generaiT Góes Monteiro,ministro da Guerra e o Capirtão Pellrito MUler, chefe dePolicia. .¦ ¦;.

O assumpto da conferênciahavida entre os dois titularesoas pastas da Fazenda e daQuerra vèrsòú sobre a distri-buiçâb de numerário à Dele-gacia Piscai do Rio Grande doBoi. ,

Em palestra com os Joçnâ-listas que trabalham junto, aoseu gabinete, o ministro daGuerra declarou que se com- 0 áünlrahte'' Protogenesmunicara na madrugada de J Guimarães, ministro da Má-hohtem, pelo. .Serviço de_Ra- rinha, resolveu alterar a de-dic dò Exercito: com S. Pa«- nomihação das basealde Avia-lc e Rio Grande d0 Sul afim çâo Naval no rí0 Grande dodes desmentir as noticias ten- gui e em Santa Cátharina,denciosas espalliadas, relatlvãmente á ordem publica.

aueue rreao «os «*t««u»«, - Quando nos apresentamosSum^nsteanlimento 1 se aoéleitorado, defendem«i pro-lhes impõe com a permissão grammas reftrentes_ à Cartadò divorcio; prohibll*. po- Magna doj>aiz. neUes.desta,rém, é constranger todos os Ç«PtdoVJ^nto..o8^giBg«soutros, é contrariar o consepr de.poUtica e de direito -onsti

tueibnaes,Por súa vez, os partidos or-

ganizaram as respectivas cha-pas com essa preoccupáção.

Ora. se a> nossa;escolha,quer na pnáse "pre" quer naposUeléitoral, visou a elabora-ção do Pacto Fundamentai, aapreciação dos actos dó Go-*eirno Provisório e a eleição dopresidente da Republica,; pa-rece-me não ser justo nostransformemos de mandato-rios limitados é, posição dearbitres do próprio mandato.

Terminada a nossa f uncçâoé prestar

federal, a Sociedade União doídos Proprietários de Immo-veis enviou um appello aoMinistro da Educação e che-fe do Governo Provisório, nosentido de que a referidainstituição fosse ouvida a res-peito como órgão consultivo etechnico que é, conforme de-termina o artigo 5.° do decre-to -n." 19.770, de 19 de março<*e 1931. , , M AO capital inicial da City ede 20 mil contos de réis, oqual além de ter sido capita-llzado pelas contribuições di-rectas e indirectas dos habi-tantes desta capital, pois ca-da casa esgotada fica ao the-souro por 260$000. entrando oproprietário com uma parte(taxa de saneamento) e o go-verno com o restante, já con-seguiu aquella empresa deserviços públicos, com os seuslucros immitados, fazer umpatrimônio que se approximade 100 mil contos de réis, oqual em breve prazo passarápara a União Federal.

Ora, se verificarmos o capi-tal da City e o seu lucro brutoannual de 24.300 contos, vê-seque á mesma usufrue um lu-cro bruto de 115 por cento.

Se lembrarmos > a pequenadespesa, necessária para a ex-pi oração e conservação dosramaes, calculada pelos te-chnicos em 15 por cento, te-mosque a City é uma empresaque dá o formidável lucro 11-quilo de 100 por cento ao an-,noü '. i ' . ,'

Por isso, a S. V. Vil. deseja,naj impossibilidade desses seftvíços serem explorados, peloEstado, conforme os justos de

prietarios desta capital e á re-solução administrativa de 21dó corrente mez; vem áppel-lar para o elevado espirito deiustdçá que; .felizmente*fspa^ptoániJnóy os "afetos de ,v. ex.;hò sentido de 'que,'" umá. Vez.proposta' pela

'City! Iniprove*mehts ao goVérhb à renovaçãode seu contracto, y. ex." .se di-gne. determinar que este syn-dicato possa representar-secomo órgão consultivo e te-

tão magno assumpto que. di-rêctamente, Interessa a nu-nierosa ¦ classe que legalmentor,epreseijfea,;.. . .... ,,

! .,,....,' ,.•

:áppèlló'. aó illustre. -dr.ft Was*hingtón! Pires,, conforme có-pia! em annexo, e pleitea o re*ajustamento da taxa de 'sa-

| (Conclue na fl.» Pag.)

A gestão do Instituto Mineiro doCate e a gravidade de certas

acensações apressadas-in

só geral dos povos, °s reèla-mos da população que nosquer independentes e desas-som brados. , ';'

As bases da Aviação Navaldo Rio e de Santa Catha-rina têm nova denominação

um urbanista, um architectoe um engenheiro para darparecer sobre o projecto emvAScução e propor a melhor

-. v *».. o que nos cumpre .Em virtude dessa alteração contas a quem nos elegeu,

a base desta capital terá o aguardando-lhe o veredicto.nome de 2* Divisão de Aviões Dessas-considerações, a dede Observação e a de Santa I maior monto é a que tocaCátharina, V Divisão de aos partidos.Aviões de Observações, esta I Sou dos que entendem oe-

disciplinada, unlco meio desalvar é moralizar a nossa de-mocracia.

Um paiz tem tanto mais or-dem, estabilidade, progresso,quanto mais, rígidos , e bemdemarcados são taes grupos. ¦

Estes exigem desprendi-mento pessoal dos seus com-ponentes e absoluta fldelida-de a úm programma e^ senso#dé equilíbrio.¦ E' por isso que os Estadosmodernos marcham para ¦ oque Kelsen: chama — Estadosde partidos (Pdrteiehstaai).. ,

A transformação pretendidaseria um golpe profundo emtaes instituições,, que, esco- ^^^iómtauo&o do Dlstrilhendo candidatos comum fira cto;nfderal>..pléitear.-;pMo meespecial,- ficariam sem qual-1 - "¦ • . ---quer acção sobre os mesmos,de quem nem ao menos póde-riam exigir contas precisas.

E isso é tonto mais eviden-te, áccentua o sr. Ferreira deSouza, quanto é sabido que.após a installação da Assem-bléa, Já houve diversas defe-cções de eleitos, em face dasagremiações qué os elege-ram. o que nos leva a conclu-são de não mais representa-rem elles o povo, congregado,como parece, nas hostes par-tldarias. Ou então, de que.acompanhados, pela maior for-ça eleitoral, fica sem razão deser o mandato dos seus com-panhelros.

orna commissão, composto dbl solução do assumpto.

Que mal existe em entregarao votante a decisão, a duvida?Numa democracia — termina

nos, o reajustamento da taxade saneamento, uma vez que acitada empresa 'já Irá servir-se dé um capital que hão lhepertence.

São do seguinte teor os offi-cios que ó syndicato referidoenviou aos drs.' Getulio Var-gas e Washington Pires:"Rio de Janeiro, 22 de mar-ço de 1934.

Exmo. sr. dr. Getulio Var-gas, dd. chefe do Governo Pro-visorio do Brasil.

A Sociedade União dos Pro-prietorios de Immoveis, syndi-cato da classe no DistrictoFederal, com sede á rua daConstituição, 61, consciu dehaver sempre collaboradocom o poder publico na defesados altos Interesses do paiz,com todo o desprendimento epatriotismo, attendendo àsjustos ponderações dos pro-

J0

Cabe a quem as articula o dever de provai-asO DIÁRIO DE NOTICIAS censurou, como devia, o acto

do governo de Minas em virtude do qual foi cassada a auto-nomia do Instituto Mineiro do Café. Adoptámos essa attitu- ,de porque a experiência, obtida pelos factos, confirma cadavez mais os inconvenientes da interferência do governo nagestão dos órgãos incumbidos da defesa da nossa principallavoura •

Oxalá que sejamos desautorizados amanhã pelos pro-iirios factos, quando dizemos que o que se vae dar e a solu-cão de continuidade nos benefícios que a lavoura mineiravinha colhendo e ainda mais iria colher mediante o funccio-namento dessas três admiráveis organizações que sao aCompanhia de Armazéns Geraes, a Companhia Cafeeira «eMinas, e o Banco Mineiro do Café. Appiaudimos a direcçãodo Instituto Mineiro do Café* na execução dessa política deamparo á producçãò cafeeira do.Estado porque ella obede-ceu a uma directriz proba, esclarecida e sabiamente reali-

Deante disso, causou-nos verdadeira estupefacção a cri-tica cerrada è áspera feita pelos nossos coilegas de A «a-talha", que classificam de «camarilha» os elementos qu_«(ti-.nham maior somma de responsabilidade na administração doInstituto. Nenhuma folha da imprensa nao so do Rio mas doBrasil jamais articulou contra a probidade da administraçãodo Instituto Mineiro do Café um só facto que permittisse-oujustificasse o rude epitheto que lhe atiramos nossos contra-des da "A Batalha". A direcção do Instituto e dos orgaosde defesa da lavoura quo elle soube crear estava confiada £homens como Jacques Maciel, Ormeu Junqueira, Sadoc deSouza, Theòdomiro Santiago. Stockler de Queiroz, ArthurBotelho Junqueira, Mauro Roquette Pinto, Affonso Dias deAraújo e Alfredo Sá e nâo sabemos como.se possa atirar so-bre taes individualidades, conceitos assim pesados comoaauelle a que acima nos reportamos. A nossa estranheza e?S «Jr quanto «A Batalha" se publtóa sob a responsa-bilidade dè mp homem publico de Minas,, o sr. Djalma fi-

. nheiro Chagas. _ , .. ¦•O .governo de Minas tem agora nas mãos o^ destino do

Instituto Mineiro do Café. Achamos que accusaçoes_ da gra-vidíKaá que fa» «A Batalha»i>8ó devem ser vehiculadagquando baseadas em factos positivos, irretorquiveis, inso-phismávélmente demonstrados. '^'S.m^JÍ

Cabe agora ao governo de Minas, responsável directo• pela,«dmÍnistràção do Instituto, proceder ali a «» JgW

minucioso que apure ou desautorize criticas tao violentas. ,Nosestomos convencidos de que a gestão da política de de-fesa do café.foi fecunda e proba e por isso lhe demos, prin-ciuálmente em face das suas ultimas realizações, todouSo melhor ápplauso. E» possível que se haja commertido .erros na direcção do Instituto, visto como ninguém é impec-pavel. Más, esses erros niò são, pelasua natureza e pela ln-tencão com que foram commettidos. de molde a justificar ac-cuuações da gravidade dae que acabam de ser feitas, para* :,esclarecimento das quaes o governo de Minas hoje se senade posse de todos os elementos « meios de pesquisa.

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iíá

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PAGINA DOIS — PRIMEIRA SECÇAO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934'; st*

Director ¦— O. R. DantasPropriedade da S. A. DIÁRIO DüNOTICIAS — O. B, Dantas, preB.;Manoel Gomea Moreira, ti... 3.José Garcia do>JToracs, secretario.

ASSIGNATURÃSBr-.sll e Portuivnl

Anno 55$ I Trimestre 15JSemestre.. 30$ | Mez 61r.-il/CN si^n^tarii.- iln CouvCD.fio

rostul P:in-Aiiiuri-iin:iAnno 80$ | Trimestre 25$Semestre.. 4ã$ | Mez 10$l'aizcs siKnatnrloa tln Convenção

I*o»tnl UniversalAnno ] 10$ ! Trimestre 40$Semestre.. 75$ 1 Mez 10$

Zuriehp SM ÇíJniied! Press) - Segundo informação provisória, forne-cida pelo Nafionai Bank, a evasão do ouro, na terceira semanamarço corrente, montou a vinte e oito milhões de francos

Os podidos do ásslgnaturas devemser endereçados â B. A. DIÁRIODr NOTICIAS — Rua BuenosAires 354. — líio do Janeiro —As assinaturas começam em

qualquer dia

RAZÕES DE BOMSENSO

O telegrapho transmiltiu ãimprensa a noticia de queunia delegação de negociai)-tes de café procurou o mi-nislro do Commercio daFrança, para expor a situa-ção difficil em que se en-contra o conmiercio cafeeirodo Havre devido á insuffici-éncià das quotas lixadasquanto á importação do pro-duelo brasileiro. Isso equi-vale a dizer, apesar de to-dos 051 pesares, que ainda so-mos um suppridor necessa-

! rio ao consumo francez.! Continuaremos a sel-o?i Eis a pergunta muito natn-j ral. Uma estatística recente; demonstra o surto que vãoI tomando as remessas do ca-

fé das colônias francezaspara a sua melropole. É con-vcnienle fixar algarismosi,para melhor e mais precisoconhecimento do assaimpio.

Já se sabe que a exporta-ção do café das colônias

Que duvidai Mas rfflo importa, j iraneezas, para a metrópole,O orçamentivorismo, neste pala, é| montou na cifra decapaz de todas as extravagâncias, | 125.126.00(1 francos. Dir-SC-comtanto quo produzam combus- 4 s(jr nmjt0 pouco. Trata-se

de um argumento simplicis-i;a.

Quem está lembrado damaneira como tiveram inicioas plantações da borracha,no Oriente; quem acompa-íihou o surto da respectivaproducçâo, lado a lado coma de origem brasileira, não

Tolcphones. 4-JS02 — 4-1803 e4-4S04 (RSdc do ligações internas)

SUCCURSAJL EM S. PAULO — P.do Patriarcha 5-2° and. T. 2-7079.SUCCURS4it, M R13CIFK — Rua

do Imperador n. 277

1MP0ST(T~DÉ5ATINÃDÕ

\PREPrElTORA resolveu taxar

as garages particulares.Mus as garages particulares não

•ao dependências dos prédios? Eíjelles não cobra a Prefeitura oImposto predial e o imposto decalçamento?

tlvel para o erário, geralmente empenúria de força motriz.

O imposto sobre garages ê pro-vavelmente o primeiro passo paraa desarticulação fiscal da nossamoradia. Ver-se-á amanhã quealém do imposto predial, do decalçamento, do de garage, a Pre-leitura Inventa o das salas d*¦visitas e de Jantar, o dos quartos ]do dormir, o da cozinha, o da j rJú,jc objectar simplesiiien-copa e também o do gallinhelro. , [c ^ em c01lfronto com os

no começar.A questão estaComo ninguém soninguém recorre á Justiça, pois 6

^upprimentos do nosso paiz,i seoppõc. como ] ,.„ demonstra sem margem

caso typico de extorsão fiscal, exl- i yt-ra preoceupaçoes a con-,:.»*! o pagamento do tributo j

correncitt do café colonialjniquo c logo sob a ameaça de! »0S mercados francezesi.multa no valor cie quaal 200 %, sa Neste anno oceorre uma cir-

mentoE o peor 6 que não ha

no praao de 10 dias — 10 dias! — ; Climstailcia de ordem SUÍ-não fòr satisfeito o mesmo paga- i ^eneris a assignalar. E' a de

; .'iue as estimativas das sa-para I ?ras cafeciras se revela, por

quem recorrer! | fcocla a parle, em condiçõesde fazer crer numa consi-dcrayel melhoria para a po-sição eslatislica e coinincr-ciai do produeto.

No caso das relações mer-cantis franco-brasileiras, enós sabemos que a ihterru-pção desse com mercio

i

CARNES PARA O JAPÃO j

0 JAPÃO fez & Argentina cnor» iinc;; oncommendaa de carnes, j

Tanto quo — diz um telegramma Icie Buenos. Aires — os frlgorlflc-oa jArmour c Swift solicitaram ao jsoverno autorização para tratm. illiar ala e noite, afim de poderem jattender às encommendas de car- j

.avsponde pela escassez deno recebidas do Japão. j caie conlra a qual reclamam

Ignoramos se cs aesses exporw- idores cíoratn .'.'.:'...vi >..ar.so no sen-tido de r.w--.'..: -.o menos umaparle desse : cirneolmento, quoparece ser considerável.

K possível quo não. E o pro-íundamente lamentável que assimseja, porquanto a quóda nas re-messas do carnes congeladas ooBrasil se vem accentuando lm-presslonantemente a partir de103!..

No andar em que vae eiwe ae-ciinio. breve a exportação nacin-v.al do carnes terá- a mesma sorte«a do manganês, que virtuatmen-to cessou.

Bastará saber-se que de 112.130toneladas exportadas em 1930.passamos a 44.319 em 1033, Jato6, menos de 50 %.

E' um índice revelador, c quisbem justificaria um esforço pa-ra, quando menos, fornecer alguns |

. milhares de toneladas a um oomcliente como o Japão.

PERSPECTIVAS PARAA BORRACHA

ASSIGNALA-SE pequeno

mento nas cotações daracha nos Estados Dnidos,

aug-bor-

maiorconsumo universalmercado de

tfesse artigo.Em Janeiro etc 1933 cotava-se a

libra da. borracha á razão de 8centavos; em Janeiro deste nanoa colação subiu a 9 1|3 centavos.

Attrlbue-se a alta, principal-mente, á melhora da producçâoautomobilística americana, espe-rando-sc quo em 1934: sejam Iabrlcadcs 3 milhões de carros. P^routro lado. funda-s« alguma es-perança nas novas negociaçõesque fazem neste momento os pro-rtiiutores britannlcos e hollanau-ecs para a adopção do um pro-tsromma de restrlcções ã produ-cçSo.

Infelizmente, a alta d03 preçosda borracha multo pouco ap-o-restará ao Brasil, que está lntro-duziudo esse artigo em quantiaa-des cada vez menores.

Para ter-se ldèa dos contlngcn-tes da nossa exportação actualpara os Estados Unidos, basta aa-ber-ae que em 1933 sahiram pelosportos do Amazonas 9.883 tonela-das de borracha das seguintesprocedências: Peru, Bolívia, Acre,Matto Grasso, Amazonas e Pará.

Tudo englobado deu aquella cl-ira modesta, na qual menoa de.5.000 toneladas e quo couberam«o produeto nacional...

Deus nã ConstituiçãoJAYME C. L. DE VASCONCELLOS

(ESPECIAL PARA O "D IARIO DE NOTICIAS")

A administração municipalTtcalizou-sc, hontem, no gabi-

neto do interventor Pedro Er-nulo, uma reunião u<< directo- cao municipal.

os negociantes do Havre,surgem declaraçõesi sobredeclarações de que o impas-se vae ser removido. Desc-jamòs que o seja.

O DIÁRIO DE NOTICIAS,desde o primeiro instanteem que o desentendimentose deu, collocou o assaimplonos seus verdadeiros lermos.O Brasil é prejudicado pelashostilidades comme rciaesque a França lhe dirige emvi ilude do caso dos conge-iadosi.

Se formos encarar a quês-São á luz da aritlinieliea fi-

! nanceira, melhor percepçãose tem do vullo dos prejui-zos. Obtinhamos, no com-mercio com a França, umsuperávit annual, médio, dedois milhões de esterlinos.Não se traia de uma quan-lia que posisa ou deva seiassim facilmente despreza-

! da.Por sua vez, sem falar nos

Lranslornosi que as reslri-cções creadas ã importaçãodo café brasileiro, na Fran-ça. determinam ao commer-cio desse paiz, sobreleva re-ferir que, do ponlo de vistafinanceiro, o erário franceztambém, é sensivelmenteprejudicado. Ora, duas na-ções vinculadas por affini-dades sentimentaes, como asque ora se desentendem nodomínio dos seus interessesmaleriaes, não podem con-tinuar a sacrificar esses in-teresses por motivos de obs-ti nação.

Estimamos, pois, que areclamação dos commerci-antes do Havre reabram osentendimentos, bruscamenteInterrompidos, que vinhamsendo feitos para reatar, domelbor modo, o intercâmbiofranco-brasileiro. Do nossolado, devemos ter em vistauma circumslancia: a deque não seria fácil recon-quislar, no futuro, o mer-cado consumidor de café, naFrança, se delle permanecer-mos praticamente afastadosdurante longo tempo.

res dos Departamentos da Pre-feitura, afim de tratarem do os-

uniptos relativos á administra-

Tem-se ferido, na AssembléaConstituinte, um amplo e lumlno-so debate em torno da emendaapresentada pelo mèu lllustre aml-gô dr. Mario Ramos, na qual sesuggere seja promulgada, em nomede Dous, a futura Carta Magnado Brasil. Sem qualquer espiritode intolerância, devo, porém, ac-descontar que o brilho, a profun-deza e a luminosidade dos debatesfaltam precisamente aquelles, aliás,raros e deflnidcs, por Isso mesmo,na solitária planície do seu pensa-mento. que impugnam a inclusãodo nome de Deus no texto consti-tuclonal.

Sempre a preoecupação religlo-sa definiu as etapas da formaçãomoral das nacionalidades. Quandoessa preoecupação se obnublla esoffre coliapsos profundos, é o si-gnal inconfundível de que a bor-rasca da decadência se approxima.

Os qúe recusam o nome de Deusna Constituição traçam, sõ porIsso, o perfil da sua incomprehen-são deante da vida e deante dahistoria, que está para a vida namesma proporção que a pinturapara a natureza. A Inglaterra In-screve o nome de Deus no seuescudo. Sua majestade brltannicaabre a fala do throno, invocandoo Senhor. Nes Estados Unidos, oadecretos do chefe do governo tra-zem o mesmo sello divino que lheimprime a invocação do Senhordas Alturas. No direito Internado-nal, os povo.? chrlstSos usufruemuma categoria que prima cm rela-ção aos demais. Não so conhecemnações sem Deus porque nunca soviu um corpo marchar sem cabeça.

Quero, porém, focalizar aqui anecessidade do nome de Deus naConstituição, para que Ello assista,sob o ponto de vista social o eco-nomico. principalmente social, aobaptismo jurídico da nova pátriaque ha mais de tres annos nos es-forçamos por construir. Nas lnsti-tuições econômicas prepondera nausência das cogitações supremasque marcam, no espirito humano.o respeito às leis da divindade. Afraqueza das referidas instituiçõesprovém precisamente do facto deque não queremos modelal-ns áfeição e sob os ditames providen-cines. Dahl o verdadeiro terremo-to que, como um castigo des céos.abala essas instituições. As crisessoclacs do planeta, as desavençasprofundas entre o capital e o tra-balho. a exploração systematir.ades pobrr-s peles ricos, a degrada-ção do esforço humano submettl-do As ambições dos que deliramno fastlgio da jpulencin. consti-tuem o flagrante insophismave!do que, sem Deus, se desgovernamos lares como as nações.

Se o panorama da vida publica5 esse, visto sob os aspectos dosInteresses econômicos de cada po-vo. avalie-se de que tonalidadesprêsagas elle se carrega, que nu-vens assustadorus o toldam, quan-do encaramos o assumnto sob oprisma ainda mais alto, porquobasilar, da formação c da evoluçãosocial das pátrias. No melo dellas,nenhuma carece mais do que oBrasil de recorrer á assistência deDeus na hora em que modela asua Constituição.

Quando o rei da Bélgica visitouo nosso paiz, em 1922. viera na suacompanhia um sábio belga. At-traído por esse laboratório immen-so e Inédito que é. para um pen-sador ou para um sociólogo, a vi-da brasileira, aquelle singular Iti-nerante formulou, ao regressar ásua pátria, observações typlcas arespeito do Brasil. Uma delln.iconsistiu em dizer que dentre os Iphenomenos que mais feriram asua capacidade de observação, umhouve que o empolgou. E o pen-sador belga se referira á prematu-ra tendência brasileira pára o pes-slmlsmo, para a materialidade.Nação moça e nação opulenta, cmplena Infância do seu desenvolvi-mento, como explicar o phenome-no. que sõ attlnge aos povos ex-haustos, aos povos cansados, rumoá decrepltude envolta pela coroade espinhos das decepções que aexperiência das coisas accumula?

A preoecupação sensualista davida — e emprego aqui a palavrasensualismo no seu amplo senti-do scientlfico — perturba os ru-mos, que deveram ser felizes, daexistência do Brasil. O Estado e afamília soffrem as conseqüências

dessa preoecupação que melhordirei obcessão. Tremem os allcer-ces da família deante a Invasãodesabusada do luxo o das

'goaos

raaterlaes. Ninguém sento attracti-vo pela vida simples. Renegam-seos costumes patrlarchaes que for-necem ás nações a força da resls-tenda contra os prazeres fáceis,futeis o Indisciplinados da vida.Vêm dahl ns nevroses soclaes detodo o gênero. Nascem dessa fonteimpura os desequilíbrios moraesque affectam a estruetura dos larese perturbam a estabilidade das fa-mllias. Eis a symptomatologla queresume e descreve todos os malesqus é capaz de produzir a aúsen-cia de Deus nas cogitações das fa-mllias.

A família, todos o sabem, con-stitue o núcleo vital, a cellula

do Estado. Admltt!l-o sadip. quan-do cs seus elementos primáriossoffrem a contaminação dè vidosprofundos, corresponde a negar,nas suas mais evidentes tnanlfes-tacões, a lei de casualidade dascoisas. Não se pôde comprehendernem admlttir um Estado integro,equilibrado e constructlvo, quandoas suas bases fluetuam sobre o tu-multo das paixões que se nutremno materialismo desenfreiado ou,seja, na ausoncia de Deus. O Bra-sil está atravessando uma dessasphases inquíetanfces de eclypselongo e para volver á claridade aque só um pensamento desannu-vlado do máos propósitos pôdeconduzir, não ha appello que bns-te dentro do domínio das suaspróprias forças humanas.

Não é possível construir uma na-ção de novo, reconstruil-a. emfim,sobre outras bases constitucionaes.negando-se exactamonte a quln-tesssncia das forças moraes — adivindade. Por Isso inquire lucl-damente o sr. Fernando de Ma-galhães. no seu admirável discursode ha dois dias, e inquire de talmedo preciso que me honro cmfazer minhas as suas admiráveispalavras: "Se Deus é, para osemancipados, uma hypothese, oque seria para elles a democracia".Noutros termos: se queremos er-guer, grandiosa, a nova pátria, go-vernal-a de maneira a banir dosnossos costumes públicos os malesque a iam perdendo, como acredl-tar que possam executar seme-lhante missão aquelles quo nãopossuem, na intelllgencla e na cou-sceincia, outra noção dns coisassenão a noção limitada, estreita,incapaz que decorre da convicçãode sua própria materialidade. Le-gislemcs em nome de Deus. ao ser-viço do Deus. na funeção de man-dutarlcs dos seus desígnios, c oBrasil dtixará de ser, econômica-mente, um campo de lutas Inqule-tantes e, socialmente, uma cadavez mais pronunciada tendênciapara a desaggregação, desdo a ia-mllla até ao Estado.

As despesas devem correrpor conta do Ministério da

JustiçaO titular da pasta da Fazenda,

em referencia aos avisos ns 203 de3 de fevereiro de 1932 e 194, de 22de fevereiro do anno p. findo, doMinistério da Justiça, no sentidode serem fornecidos os recursos so-licitados pola Procuradoria da Re-publica na secção do Paraná, afimde fazer ínce ás despesas com vis-torlas e diligencias destinadas a _acautelar bens da União, declarou jao titular daquella pasta que. tra- \tando-se de um serviço judiciário, ias referidas despezas devem correrpor conta do Ministério da Justl-ça, conforme decidiu o sr. chefe dogoverno em despacho proferido cm27 de outubro ultimo.

0 regresso do "Floriano"A 29 do corrente, é esperado no

porto desta capital o couraçado"Floriano", navio capltanca daflotllhn do Amazonas.

De ha multo fora desta capital,a melhor unidade da nossa frotade guerra vem para sofírer repa-ros o limpeza do casco, devendo-ntrar para o dique "Rio de Ja-neiro".

0 MOMENTOINTERNACIONALA resposta franceza ao

"Memoranduni" bri-tannico

O "Quai á^Orsay" âivulgoua sua resposta ao "Foreignoffice", relativa ao "memo-randum" brilannico, sobre odesarmamento e as novas con-cessões a serem feitas aoReich. Nessa resposta a chan-cellaria franceza mantém asua coherencia, sob oq impe-rativos da sua segurança egarantia. Não se pôde dizerque a nota franceza feche aporta para novas negociações,más precisa uma série de pon-tos ãe vista, nos quaes não êmais licito insistir, pois den-tro delles nenhum progressose obterá na trilha ão desar-mameiilo. __^«_

Desde logo, o governo frai-cez estranha, e com justeza,que, para consentir novos ar-mamentos a certas partes $csolicite de outras a di-minuição dos seus, em pre-juiso dos i7iteresses defensi-vos. Depois, 7nostra que nãoé possível consentir que a re-tirana âo Reich ãa Liga sejaum meio de obter vantagense recusa acceitar a reivlndi-cação germânica dum exerci-to ãe 300.000 homens, comm.ateríal corresponãente, simexame âa situação actual, poisa Allemanhã se recusa a con-siderar, como forças regulareias suas tropas de assalto 7ia-zistas, 7io que não pôde con-vir a França. Suggere, então,o estudo duma convenção ge-ral de desarmamento, basea-àa no principio ãe garantiade execução de sorte que as-sistlsse ás potências que ac-ceitassem esse entendimentoo direito ãe meáir as conse-quencias âe suas concessões eocnsiãerando-se qualquer vio-lação do seu texto uma amea-ça á com7nu7iiãaãe interna-cionai. Por fim, reclama pa-ra a Liga das Nações a dire-cção de todo o trabalho nessesentido e felicita o governoinglez, pelo seu esforço parafazer « Allemanhã voltar aGenebra.

Não se registra grande pro-gresso. Continu'a-se ?io ter-reno âas formulas e das pro-postas. Como ãisse7nos. aocommentar a resposta ãoReich a Paris, esse debate, nosturnos em que está posto. 7iãotsya solução alguma. Emquan-to o governo ãe Berlim nãose convercer de que o syste-ma do "controle" dos arma-mentos, è o único possioei per-manecerá insoluvel a questão.Por emquanto, o que se senteé a falta absoluta de conti-anca no taboleiro internacto-nal e, fora dahi, tudo é pre-cario, pois ninguém se anis-ca a marchar no escuro.

POLÍTICAPODIA TER SIDO PEOR!

Certo eorrçtituintjp foi acçusado, na Assembléa, deler sido um dos benéílcjárioB ije cartório nesta capitei. Enão teve duvida: desmandou>se em apartes a um deputadouue estava na. tribuna, tratando sem cortesia a seus collègasc atacando... a Republica velha.

Ingratidão... O regimen carcomido caiu para fazer fe-liz a tanto puritano!

O irritado aparteante deu a conhecer a mentalidade queainda o trabalha. Assim, por exemplo, disse elle que, toman-do cartórios dos vencidos e até dos inditferentes para dal-osaos seus correligionários, a revolução ainda fez pouco, pou-quissimo mesmo, pois que devia ter dissolvido a justiça!

E' verdade que o governo discricionário, aqui, entrouviolentamente pelo Supremo Tribunal, aposentou vários mi-nistros, abriu varias vagas, de que Jogo fez a competentedistribuição.

Nos Estados os pro-çpitsules reformaram arbitranamen-te a justiça, aposentaram, disponibilizaram ou demittiramjuiíes, computaram tribunaes, supprimiram comarcas, con-fistaràm cartórios o outros empregos de justiça, também lo-go distribuídos,

Foi pouco, pouquíssimo — acha o inexorável constituinte.O que se devia fazer era acabar com o poder judiciário

e talvez enforcar na praça publica os membros dessa corpo-ração corrupta.

E depois? Depois, crear apparelhòs impeccaveis, puns-simos. Que fartura de logaresl E quanto idealista, em vezde apanhar um modesto officio de justiça, apanharia talvezum logar de desembargador num tribunal ou de ministro doSupremo!

Realmente, foi pena. Isso mostra que, mesmo entre osque estão amesendados no queijo revolucionário, ha descon-tentes, isto é, incontentados.

Todavia, mesmo em farrapos, a justiça salvou-se. E dl-gam depois que Deus não é brasileiro. Nem vale a pena «n-vocal-ò no preâmbulo da Constituição...

Nos momentos mais trevosos, mais críticos, Elle espon-taneamente não nos abandona. Felizmente!

ParaTodos

Leilão abençoado!O príncipe, a actriz e •chuva.

Ob dfrcctorioB parochiáes doPartido AutonomistaJá ficaram constituídos mais

dois directorios parochiaes do Par-tido Autonomista nas seguintesparochins:

Sacramento — Dr. José Luiz deFrança Pèhido. presidente; coronelHamilear Nelson Atachado, capitãoJoão da Cruz, dr. Raul de SarrosMadureira, capitão Francisco La-ginestrn, dr. Zopyro Goulart, An-tonio Mendes Anta3 o NapoleãoGuedes Bittencourt.

São DomlngOB — Dr, Tito Liviode SànfAnna. Oscar Pinto gam-paio. Armando Pinto Sampaio, dr.Alberto Boaumont de Abreu, dr.Renato Campos, dr. TelosphoroValladares. dr. Pedro José de Cas-tro e Manoel Durval Telles do Fa-ria.

Serão escolhidos, em reuniãoque terá logar amanhã, os mem-bros dos Conselhos Conuiltivos e.das commissões Eleitoral e de Pro-paganda.

Cs estudantes vão ao Rioigro

O EMBARQUE E' AMANHA,A'S 8 HORAS

Communicam-nos:"Os estudantes da Faculda-de Fluminense de Medicinaconvidam todos os collogasinteressados no debatido 'casoda "nota 4" a comparecer,amanhã, segunda-feira, ás 8horas, na estação Barão deMauá. afim de. incorporados,seeuirem para Petropolis. paranum aopello directo exporema sua situação ao clieíe do go-verno."

O general Góes e a políticapaulistaO sr. Coriolano de Góes dirigiu

ao general Góes Monteiro, minis-tro da Guerra, uma carta afim deso defendor das insinuações conti-das numa correspondência do Rio,publicada num jornal paulib;a. Es-sa correspondência affinna quo osr. Coriolano de Góes, ex-chefo depolicia do governo WashingtonLuis, bem como outros procèresperrepistas. teriam procurado porvezes, nesta capital, como enviar)0?do P. R. P.. o general Góes Mon-teiro, ministro ju Guerra, oura soentenderem sobre a situado poli-tica de S. Paulo.

Nossa carta ao titular da pastada Guerra, diz o sr. Coriolano deGói»s:

"Boletiüs aqui distrib iMis nodin 17 e procedentes das offic'nasdo "Jornal dq Estado", secundoestou informado, insinuavam queo "sr. Coriolano de Góes teria pro-curado o titular da Guorrá paru !n-trigar o actual interventor em PãoPaulo". Rogo a v. ex. declarar soalgum dia lhe dirigi, ne-ssunlnien-te ou por escripto. uma só palavrasobre o.actual Interventor, ar. Ar-mando de Salles Oliveira".

Terminando sua carta, o sr. Co-riolanp de Góes solicita do generalGóes Monteiro permissSo para pu-blicar a sua resposta, easi conii-puem as mesmas explorações po-liticas

Inimediatamertte denois do rece-ber essa carta, o titular du Guer-ra respondeu nos seguintes ter-mos: "Em resposta vossa carta do

39 do corrente, cumpra-rae deela-rar: 1) em oecasião algum? mo di-rigistès, pessoalmente ou nor es-cripto, uma só palavra sobre oactual interventor federal em SãoPaulo; 2) podeis utilizar esta ca-mo melhor vos parecer. Em táe-acondições creio integralmente fü-tisfeitos vossos desejos, Patrícioobrigado. — (a) Góes Monteir.-".

O Estado Livre de VriozítnO sr. Irineu Joffily. "leader" ür

bancada parahybana declarsu bon-tem aos representantes da impren-sa oue a representação do seu Es-tado aguarda a cessação cio nrazoregimental marcado para o debatodo "Substitutivo", e a entrada naordem do dia do um requerimentodo deputado Acurcio Torres, paraesclarecer a matéria da :n:orven-ção federal na Parahyba, o a çfèi-ção do chamado "Estado Livre doPrinceza". assumptos nos quaes oex-presidente Washington Lu i sprocurou, em tres artigos no "Cor-reio da Manhã", excluir a notóriac incontestável rosponiabilidndoda situação deposta pela revoluçãode 80.

gÃO PAULO é, relativamenteá sua população, o Estauo

mais castigado pela lepra. Maslá não se brinca co7)i o 7uuiáe Hansen. A respectiva pro-phylaxla faz-se de um 7noaoadmirável e por acgao con-junta dos poderes públicos *da collectiviãaãe. Quer o leitorter uma idéa do interesse queas classes laboriosas de SãoPaulo demonstram no comba-te á lepra? Aqui a tem. N<ldia 20, realizou-se na Bolsa aaMercadorias da capital pira-tiningana o leilão do primeirofarão ãe algodão âa safra des-te amio. O farão, pesanâo 19ükilos, foi âoaão pela firma lo-sé Malat & Cia. E sabe o leitorpara que? Para ser venãidçcm proveito da FederaçãoPaulista contra a Lepra. Poisbem. Normalmente, o faraópoderia custar pouco mais do2Ü0$000. Foi, noemtanto, arre-matado pela Companhia üeFiação e Teciâos S. paulo...por'25 contos! Aã7iiiravel gen-te, 7nestra em tomar a serioas campanhas úteis!

CONHECE-SE a ruidosa ra*repercussão que teve 710

munâo o casa7nento âo prln»cipe Sigwarâ, na Suécia, cotia senhorita Erika Patzek, ar-tísta allemã de cinema. Nãose conhece ainda, porém, co-mo foi feito o noivado. E' oque conta o jornal ingica'•Síinday Dispatch". Ha mui-tos 7tiezes já que o príncipe,loucamente apaixonado, roga-ta á formosíssima joven. queacquiescesse em ser sua nona.Ella, porém, de educação in-tránsigentemente burgueza,emboia artista de cinema...rcsponâia sempre, invariável-7nente, que sim, 7nas so depoisãe o seu apaíxonaão obter <>consentimento âe sua família,Uma noite, o príncipe Sig-loard, desesperado, foi espe-rar a senhorita Erika á portade sua residência. A 7noça es-tava 7ium theatro. Chovia apotes. A água jorrava sobre oimpermeável do suspira7ite A'meia noite, Erika chegou Es-tupefacta, perguntou ao prin-cipe-, — Que faz ahi, sob estedilúvio?" E elle: —- Espera-ixi-a." "Para que?" — Paravel-a cinco minutos." A joven.commoveu-se e estendeu u7não ao príncipe. Estavamnoivos...

H semana da ConstituinteA' margem da discussão do

substitutivo da Commissão dos"0, a qual marcha nos rythmosprevistos na reforma do rel?l-mento, nada oceorreu do real-momo significativo durante asemana.

Cumpre esclarecer. Dizendoquo nada oceorreu de significa-tivo, longe do nos a intenção donegar tenha havido algumas in-teressantea manifestações daintelllgencla e da cultura dossrs. deputados.

Claro que houve. O facto ê,porém, que esta Constituintetem sido particularmente fértilem "incidentes", desses que agi-tam, tumultuam, por vezes anar-chizàm os debates, e, fazendo omarülho do grossas Vagas dean-to da tribuna, provocam os tran-ses empolgantes que rompem comestardalhaço a monotonia da flu-encia verborrhaglca.

Precisamente foi o que faltou.Por Isso, a semana n&o tevemaior significação. Pelo menos,para os quo são "frlands" dobate.bocau o outras formas detruculência verbal...

*

A invocação de Deus no pream-bulo da parto foi um dos poucostlicmos interessantes dos seis diasvencidos. Pareço quo a razão ostácom o sr, Raul Fernandes, quo Jus-llficou o seu ponto d* vi&tg «, d*

corto modo. o de todos os que nãoeomprehendem o sentido praticode semelhante invocação.

Disso s. ex.: "O preâmbulo daConstituição, pela solemnidade dosuas affírmações, pela genoralida-do dos propósitos que consigna,deve ser redigido em termos que,som discrepância, a Assembléa una-nime possa acceitar".

parece-nos perfeito esto racioci-nio. É nós próprios, cm ehronicaantorior. por outras palavras, oformulámos. Nâo ha duvida que ainvocação encontra acecntuad.a re-sistencia na Assembléa. Evidente-mente, os que com ella não con-cordam votariam abertamente con-Ira.

Assim, não seria absurdo que sopnzesse o nome do Deus "com res-tricções" no Código Supremo 1 Ointeressante o que são legitimes,confessos eatholicos, muitos dosque impugnaram a idéa, o allegamrccusal-a ainda cm homenagem aDeus.

E* que. provavelmente, não de-sejam vêr o Senhor constrangidon apadrinhar algumas marotoirasda nossa ineffavel politicagemngindo nos bastidores constitucio-nime...

O sr. João Vlllas Bons teve umacorajosa iniciativa. Apresentou odefendeu uma emenda doclarando"carrément" a lnelcglbllidade, parao» primeiros governos constitucio-nacs, do chefe do Governo Provlso-rio, doa Interventores íedcraee c de

outros agentes de destaque dos po-deres discricionários.

Até então havia apenas movi-mento de palavras contra a mano-bra daquellas eleições. Ha hoje úmtexto escripto. Passará? Será vo-tado? Será incorporado ás dlsposl-ções transitórias do Estatuto ba-slco?

É' problemático. Talvez o certoó qiie seja rejeitada a emenda tiodeputado inattogrossense. Que lm-porta, porém?

Impunha-se um acto de desos-sombro cívico, e elle o teve. Im-punha-se uma llcçáo á passividadeoamaradesca, á displicência com-modlsta, e essa Hcç6o o sr. JoãoVlllas Boas a deu, nobr8 e lntre-pldamente.

Ninguém se surprehenderá coma eleição do chefe da dictadura edes seus delegados. Mas Já serãoeleitos sob protesto,, já tomarão opoder diminuídos, já continuarãoseus desatinos francamente conde-ninados pela Nação, de que foi In-terprete fiel o sr. Vlllas Boas.

Ninguém esquecerá o seu rasgopatriótico. Ficará nos annaes daConstituinte, ficará ns historia daRepublica, asslgnalnndo o embua-te tlxs que inystiflcnram o paiz comuma revolução escandalosamentedesfigurada.

** *

Ao er. Henrique Dodsworth ft-

visível e tangível cs anseios na-cionnes em favor da ámrüstla.

O governo promettèu coheedelr-aantes de promulgada a lei funda-mental. Mas promettèu por por-tas travessas aos seus correllglona-rios e Íntimos.

A opposição da Assembléa, quebem conhece ò valor das promessasdlctatorlaes, preferiu materializar,com palavras que podem ser obrl-gações. o sentimento unanime dosbrasileiros, sem odlos, sem ranoòMse sem vinganças.

Dahl a emenda do deputado ca-rioea, que n&o esqueceu; também asituação dos funecionarios demlttl-dos sem Justa oausa. afim de quehão faltassem talheres ft mesa re-voluclonarla para os que. famln

O mandato de presidenteda RepublicaAffirmam que sorá apresentada

uma emenda ao projecto conscitu-cionai augmentando de quatro pa-ra cinco annos o mandato do pre-sidente da Republica.

Essa suggestão foi feita peloministro Antunes Maciel na cartaque dirigira ao "leader" MedeirosNetto.

Suicídio político dn opposlçfioparlamentar cariocaüscrevem-nos o sr. Brenno

Santos:"Votando a menda — Joncs

Rocha, ôir. favor da eleição doi prefeito, a opposição parlamentar

carioca pratica um acto do suici-dio político.

O governo federal nao ha dequerer a eleição de um adversa-rio para prefeito do Districto, nãosó pela significação política des-sa eleição, como por contraria aosinteresses da administração muni-oipal, que preolsa estar em har-inonia com o governo da União,emquanto for esta cidade a ca-pl-tal do paiz.

Sem casa harmonia, como a Pre-feitura poderá solver os seuscompromissos do divida externa« Interna"

Assim, teremos a Intervençãosuasorla, ou ostensiva, do Gover-no Federal, na eleição do prefei-t". E como deverá essa eleiçãocoincidir com a de senadores odeputados fedf.raes, essa lnter-venção aproveltarás aos autono-mistas, quo vencerão çm toda alinha, visto a impossibilidade doderrota de candidatos apoiadosofficialmente pela Prefeitura epela Üpi&o.

Os srs. Miguel Couto, SampaioCorrSa, Henrique Dodsworth eLeitão da Cunha, so houver olol-ção do prefeito, não serão eleitos,e bem assim nualquer outro can-dldato contrario A chapa auto-nomista,

E' esta uma prophecla fácil, docerta realização. — (a) Brennodos Santos."

Ihpa coiMerenui» do ¦eiiborPlínio SalgadoPedem-nos a publicação do «a-

gulnte convite:"Os universitários lntegralls-tas convidam os seus companhel

tos de emprego, emergiram na va- 'roa e ooUcgas de todas as escolassa do movimento

Nada mais Justo do que restltulraos seus postos esses servidores emtodo o pa.lü, reparanejo-se, dessarte,uma iniqüidade brutallsslma con-tra centenas de funoolonarlos fe-dcracH, estaduaea o municipaespostos na rua. privado» de pfto.atirados á miséria de 24 de outu-bro de 1030 ate aos nossos dias.

De resto — como Já accentüou odiário dh Noticias em arti-go — se a dictadura e seus de-legados vão ter seus Actos ftppro-vadea no escuro, nenhuma autorl-dade tem para considerar culpa-dos os funecionarios que demlíti-ram, negando-lnea uma amnlstla

cou-so devendo lumbem o texto quo & sobredlt» dictadura se pre-que faltava para marcar do fôrma Pnra para receber de presente.

EPHEMERIDES brasileiras dehoje, 25 de 7narço. — £»i

1824, jura7nento solemnc daConstituição Política do Impe-rio do Brasil. — Primeiro m-cendio do theatro S. Pedroae Alcântara, hoje joâo Cae-tuno — Em 1838, inaugura-seo Colleglo Pedro li, nesta ca-pitai. — E7n 1854, começa a n-lumi7iação a gaz em algumasruas ão Rio âe janeiro. — Em1884, libertação final ãe todosos escravos existentes na pro-vinda do Ceará. — Em 1087,violenta collisão, â 7ioite, en-tre os vapores "Pirapa7?ia" e'Bahia", na costa âe Pemam-buco, i7ido o ultimo a pique;,houve numerosas victimas. -1Ephemeriães ãe amanhã 23de março: — Em 1816, chegaao Rio a 7iiissão artística fran-ceza, com a qual d. João VIpôde orga7iizar a Escola Realde sciencias, Artes e officwsengem da actual Escola Na-cionai de Bellas Artes. _ Em1817, ao chegar á Bahia, numajangada, é preso o padre Ro-ma (José Ignacio Ribeiro daAbreu e Lima), que ia tentarobter a adhesão daquella pro-vincia á revolução de Peruam-buco. — Em 1876, partem paraa America do Norte, afim <iaassistir a exposição de phila-C.elphia, o imperador e a w».iveratriz do Brasil.

desta capital, para aselstlrem áconferência que o sr. Pimio Sal-gado, realizará sobre palpitantes ' Em sa° Paulo, por exemplo o

Provisório está consolidada." NãoHa razão para temores."

O optlnilsmo do u,nJ„r faseoTIlIMCOCU1UTYBA, 24 (U.>_Chegoaa oata cidade, em cllJa guarnlQUO*•«»¦ servir, o major 'Passo iSnoòo.ex-Interventor em AlagoasInterrogado s.óbrc a situaçãonacional, 'B. s. afflrmÒu: "flnea-

ro-a com optimismo. No Nortereina paz, impera o anseio de tra-balho. No Rio vae tudo do fóriii*nue faz suppõr um feliz epílogo.No sul. entretanto, notam-se levesrumores que hão de ser írhoròce.«entes. Nfl0 creio cm desord^n*.porq«u6 ahi estíi o Exercito, cadavez mais unido e disciplinado.

assumptes reglonaes, Interessandoprincipalmente A mocidade, árua 7 do Setembro, 07, no dia 2«do corrente, segunda-feira ás 17horas."

Oa bnntu» ale dc»mcntUoa noParanáCUR1TVBA, 25 (U.) — Proco-

dento do Rio. para ondo seguiraha dias, chegou a. eyta oldad» pcoronel Sylvlo van Erven, ohefede Policia.

Entrevistado, a. e. dliee: "Ouboatos que olrculBm com lamenta-vel Insistência não tfim funda,«tonto. A. situayBo do Qov»roo

general Daltro conseguiu rcuniruma força do 19.000 homens, quopensam do ui sõ modo: vCr oBrasil forte e respeitado, atrave»da disciplina da sua força ox-mada."

ActlTldnden do P. n. PS. PAULO, 24 (U.) '—

Infcr-main do Campinas: "P,;lo directo-rio de cmerircriolu do Partido fia»publlaano Paulista, doeta cidade,estão sondo convocados os corr?-!'glonarlos desse partido para «»

h

(Conclue na 8.» Pag.)-M4

gmKtyitmy

DOMINGO, 25 DE MARÇO DE Um DIÁRIO DE NOTICIAS PRIMEIRA SECÇÃO - PAGINA TRÊS

1

¦ :

Os novos reaccionarios...•in

Quando, noutro dia, discursa-r« na Assembléa Constituinte. ogr. Lycurgo Leite, _u faloumuito bem. aliás, um cavalhei-ro do nome Saldanha, gaúcho.evidentemente, interveiu, im-tadissimo com a critica aos des-mandos dos chamados revolu-cionanos, vociferando: "V. Ex-cia. fala como um rcacciona-rio!". O sr. Aloysio Filho en-trou, então, na discussão, paraponderar

"que essa fantasia Varevolucionário já passara de mo-da". E acerescentou, a seguir,que "o orador apéna., dizi. ver-dâde_'?i O cavalheiro Saldanha,porém, não se conformou com aexplicação e insistiu, trovejante:"Verdades? Contra a revoluçãoé que elle fala!". Trata-se, comobc vê, de incidente par! •juentar muito vulgar, no qualfiguram três creaturas de tem-peràmeritòs e orientações diffe-rentes. O orador que dizia ver-tlacles, o sr. Lycurgo, é minei-ro, do cordão Antônio Carlos;o g_ucho esquentadiço e destem-Parado e partidr ; o claro, <lopoder discricionário, com todasas suas bellezas, inclusive; e osr. Aloysio Filho, o ponderadoque tentou chamar á razão oapàrteánté intempestivo, é umbahiano subtil e malicioso deslo-cado, é pena, no ambiente emqiu; se encontra. O incidente évulgar, repito. Em assembléascomo a Constituinte, caso - iden-ticos são freqüentes.

Sempre apparece um espiritocriterioso, que faz advertênciassensatas ao governo para des-vial-o do máo caminho, e inva-riavclmeiitc surge 1 _o o amigodedicado e solicito do poder, queprotesta, com a bochechada en-chárcáida de sangue, o topetedesgarrado e a bocarra escanca-rada. Como também não falta,nunca, o apaziguado, perverso eihtelligéntè, que se intromettepáfá dar a saa pedrada. .Esse,doutro dia, tem, porém, um sa-bor especial, conforme se veri-fi.ai.-a, refléctiiídò com vagar eliom humor. Que dizia o crite-riòso Lycurgo? Dizia, resumin-do, que o movimento que d-es-manteloú a república foi feito,sobretudo, para .estabelecer "o

império da lei".E, como falava em lei, enten-

ci;a. naturalmente, qu. a dieta-dura não devia e não podia fugiré responsabilidade dos actos quetem praticado. O i.itrepido Sal-(!,'inha, que até esse momento seconservara caladão c apagadop.a sua bancada, avernielhou-selodo, estufou a pcitarra e gri-tou, com indignação, que o ou-tro "falava como um reaccio-nario!". E' a essa altura queentra na discussão o sr. Aloysio

Ricardo PINTO"uma fantasia fora

A EXECUÇÃO 00 PRO-6RAMMA NAVAL

o dealarade moda", essa coisa de revolucionario. E com malícia com-pleta, depois, o seu pensamento,reconhecendo "que o orador sódizia verdades". Assim, pois,para o sr. Lycurgo a revoluçãonão anda bem porque não cogi-tou de restabelecer o "impérioda lei" e quer escapar do julga-mento da nação; para Saldanha,nomem de dedicações furiosas,fazer qualquer restricção ao go-verno provisório implica /em re-accionarismo, nem mais, nemmenos; e para o sr. Aloysio, fi-nalmente, combater a deturpa-çãc dos princípios que accende-ram a agitação eqüivale a "di-zer verdades".

Transparecem, através daspalavras d<. cada um, os tempe-ramentos respectivos. , O pri-meiro c o typo do mineiro sere-no e avisado, que deseja orien-tar, sem magoar; o segundo per-tence á categoria dos apaixo-nados explosivos, que compro-mettem, sem querer, os próprios.amigos; o terceiro, subtil e per-verso, atrapalha, para divertir-se e divertir os outros. De mimpara mim, estou que este temmais razão e procede melhor,uma vez que nada mais é possi-vel tomar ao serio, no Brasil.Mas se quizermos interpretarcom severidade a questão, sere-mas forçosamente levados a ap-plaudir, sem reservas, a opiniãodo sr. Lycurgo, que tanto hon-ra o nome que lhe deram, baten-do-se pela lei. O peor, entretan-to, é que, se adoptarmos essa'se^veridade,- teremos de chamar áparte o bravo Saldanha, paraperguntar-lhe: "Que entendepor reaccionario ? " Não acre-dito que elle possa respondercom acerto. Talvez responda,com cândida simplicidade, que êtodo aquelle que reage, apenas.O velho João de Deus, no seudiceionario, attribue' .tos reac-cionarios a reacção "ao espiritoliberal" E este é, com jffeito,o sentido verdadeiro e intimo dovocábulo tão prostituído no nos-sf paiz. O sr. Antônio Carlospodia ser chamado de reaccio-nario, com propriedade, emboraapparente. Porque chefiava átal campanha liberal, que derru-bou o sr. Washington Luis e cn-thronizou mestre Vargas, essaflor. Chamar, porém, de reac-cionarios também os que se in-surgem contra a dictadura nãome parece- apropriado. Nemapropriado, nem aconselhável.Dictadura subentende domínioda força, abolição da lei, inter-ventores militares, embaixado-res improvisados, etc. E' tudoquanto ha de menos liberal, porconseguinte...

Foram abertas as ulti-mas cinco propostasO Estado Maior da Arma-

da enviou hontem à impren-sa a seguinte nota: "Na pre-sença dos interessados, foramhoje abertas, pela commissãoconsultiva do programma na-vai, presidida pelo almiranteHenrique Guilhem, chefe doa. Maior da Armada, as ulti-mas cinco propostas referen-tes á alludida renovação na-vai á alludida renovação na-vos navios destinados a nos-sa Marinha foram recebidasao todo, 20 propostas, sendouma só brasileira, a da Com-panhia Nacional de Navega-ção costeira.

Na próxima semana inicia-:k o estudo das propostas".

I ESCRITÓRIO FR/.SIL LTDft.ADVOGADOS

Dr, Franklin Silva AraújoLicenças de preparadosRUA DOS OU1IIVK8. õ-ò." And.

Telefone: 2-2878 DIRETOR

Marcas em geralCAIXA POSTAL 4.713

Telégrafo "FrasU"

Os irabattios Hlpra Witt0 DISCURSO DO SR. BARRETO CAMPELLO

-®3

grandeveía

A fixação do numero dos ministériosA sessão de hontem da Assem-'

blén Constituinte foi iniciada soba presidência do sr. Antônio Car-los e com o comparecimento deapenas 75 deputados, o menornumero de presença registradoaté hoje. . .

O sr. Sampaio Corrêa enviou aMesa uma ratificação sobre aacta.

Foi lido, no expediente, um of

stltuclonal o sr. Mario Ramosapresentou a seguinte emenda: j"Redlja-se: — Art. 75 — O pre-sidente da Republica exercera assuas funeções executivas o adml-nlstratlvos através des oito se-gulntes ministérios, presidido ca-da qual, por um ministro de Es-tado: Guerra e Ordem Publica —Marinha de Guerra e Mercante —Finanças c Credito — Obras Pu-bllcas, Viação e Coniniunicaçôes— Justiça,'saúde o Instrucção —

Traba-

ACTOS 00 iVERNO PROVISÓRIOProrogando por mais um anno os prazos a que se

refere o art 19 do Código EleitoralO chefe do Governo Provisório

r.vrmoii os seguintes decretos:Na pasta du Justiça

Prorogando por mais .fivannoosprazos a que so refere o art. 119,letras "a" o "b" do Código Elei-toral, devendo esses novos prazoss.-rera contado, do termo do pe-riodo estipulado no art. 2.» do de-eroto 11. 22.607, do 3 do abril de

O'art. 119. do Código Eleitoral;He nuo traia o presente decreto, co seguinte: "Art. 119. O cidadãoelistavel, um anno depois do com-jjl.eWdp inaioridade ou um anno do-nóis do entrar em vi.or esto Co-digo, deverá apresentar sen titu.od.- eleitor para poder effectuar os«eguintes actos: a) desempenhar«ra continuar desempenhando fun-er-ões ou empregos públicos, on©rofissões para as quaes se exigoa nacionalidade brasileira; b) pro-Var a identidade em todos os en-• os exibidos por leis, decretos oureftulanientos". ._

O art. 2.". do decreto n. 22.60í.acima citado, diz: "Ficam proro-fados por mais um anno os pra-ros estipulados no art. 119-, letras"a" e "b" cio Codieo Eleitoral".Jia pasta dn Vlaçflo:

Supprlmlndo um Jogar de agen-te de 2a classe, no quadro da E.de F. Therezopolis.

Promovendo a carteiro de 1«la.se da Directoria Regional dosCorreios e Tekgraphos do Plauhy.os de segunda Sebastião CorreiaLima e Luiz José de Araújo.

Concedendo aposentadoria a Ca-rollno Gome3 de Carvalho telegra-plilsta de 2o classe do Departa-mento dos Correios e Telegraphos:a João Pereira Cardoso Júnior. Iocíficlal da Directoria des Correios• T.leeraphos de São Paulo: a An-th?ro Palma, ajudante da agenciaespecial dos Correios e Telegraphosde Petropolis no Estado do Rio.

Exonerando, a pedido. LázaraNatoli. agente do correio de Lobo.em São Paulo: José Ayrea Carnel-ro. agente do correio de Mojelrode Cima. na Parahyba do Norte:Maria Manoeln Marques, ajudanteda agencia do correio de Bella

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0 novo conselho fiscal doBanco Portuguez do Brasil

Em assembléa geral ordinária,realizada hontem na sede do Ban-co Portuguez do Brasil, effectuou-se a eleição dos membros do seuConselho Fiscal. Essa eleição deuo seguinte resultado:

Conselho piscal — João Rey-naldo de Faria, coronel Genseri-co de Vasconcellos e Alberto Be-bianno Ceppas.

Supplentes do Cons-alho Fiscal— Ernesto O. Fontes; Viscondede Camaxide 'dr. Antônio Baptis-ta de Souza Pcdroso Camaxide)e dr. Antônio Nogueira Penido.

QUE POLICIA...A propósito de um artigo <lo

nosso collaborador Ricardo Pin-to, publicado em nossa edição de22 do corrente, sob o titulo aci-ma, recebemos do dr. JaymePraça, chefe do Serviço de Fis-calização e Repressão aos Jogos,a seguinte rectificação:

"Sr. director do DIÁRIO DENOTICIAS.

Cordiaes saudações.Tendo esse brilhante matuti-

no trazido a publico, na edição4c 22 do corrente, um artigo in-titulado "Que Policia...", assi-gnado pelo sr. Ricardo Pinto,peço a v. s. a publicação dasseguintes linhas, pelo qual lhefico antecipadamente grato.

Não fôva a referencia feita,no final do alludido artigo, a"aquelle moço gordo, chamadoPraça", certamente abster-me-ia de commentar e esclarecer aaffirmativa do illustre articulis-ta, cujos méritos jornalísticos e"dedicação perseverante" á cau-sa c aos interesses públicos seacham a cavalleiro de quaesquercommentarios ou esclarecimen -tos, sem necessidade do "seremapreciadas com quaesquer re-servas cautelosas".

E' que, com tal «eferencia,sem cuidar — é lógico — dostermos pouco cortezes e delica-dos com que foi trazido á lume.o assumpto, laborou o sr; Ricar-do Pinto — que tão vigilante cinteressado se mostra pela mo-ral idade dos agentes policiaesquão notável e arguto observa-dor se evidencia sobre i "pre-caridade da resistência moral ássolicitações da ambição" — umatriste . lamentável injustiça,"nomea-me", a mim,'mero che-fe do Serviço de Fiscalização oRepressão aos Jogos, por umasimples referencia, insólita ma3

,„. __ „_ e do alheia ás "importâncias politi-Centro de Instrucção de Trans- j

-as _0s (a.) pedidos", 1." dele-missões «a Capital Federal. | gado auxiliar- da Policia do Dis-

Transferindo na Infantaria. <» j trjcto F.déral, cargo ás^e que ãexercido pelo dr. Brandão Fi-

fido do Club dos Advogados, re- Agricultura e Economiamettendo cópia de uma conferen-, ^£^la

« commercio -

cia feita pelo advogado Astolpho Sf*^,de Rezende sobre matéria consti-tucional.

Pelos deputados J. C. de Ma-cedo Soares, Waldemar Falcão eMario Ramos, foi requerida a pu-blicação nos Annaes da Assem-bica, do trabalho sobre impostosde exportação, lido pelo sr. LuizBetim Paes Leme, na Commissãode Estudos Financeirosnomicos dos Estados epios

e Eco-Munia-

•— o

Vista, em Matto Grosso! Aristotc-lea Vicente da Rosa, auxiliar de 2aclasse da Directoria dos Correiose Telegraphos do Rio Grande doSul; e João Pedro-Rosa, agente docorreio de Coromandel, Minas Ge-raes.

Exonerando Abd-el-Kader Oa-tunda e João da Silva Ramos, deterceiros escrlpturarlos da E. deF. Central do Plauhy, por teremoptado pr : outro cargo.

Nom-ando Interinamente, a_en-tes posíaes, Mathlldc Bezerra Pln-to, em Riacho do Sangue, no Cea-ra; Julla Augusta Stoffc, cm ln-dalatuba, São Paulo; Maria Appa-reclda Leme, cm Pedra Grande.São Paulo; e Marcollna Mendon-ça Moreira, em Borboleta, SooPaulo.

Nomeando o auxiliar de terceira classe Interino, da agencia po»-tal-telegraphlca de Penedo, emAlagoas, Waldemar Peixoto parathesourelro da mesma agencia; ocarteiro do terceira classe dosCorreio do Rio Grande do Sul.Adão Rodrigues da Rocha, paraetuslllar de terceira classe da mes-ma Directoria Regional; enaí.de F. Noroeste do Bra3ll, o lnape-ctor de tracção engenheiro HeitorPombo de Chermont Kayol paraengenheiro residente; o conduetortechnico engenheiro Mario Car-mellta da Fonseca, para lnspe-ctor de tracção o o engenheiroArllndo Sampaio Jorge para lns-pector de tracção que exerce ln-terlnamente.

Tornando sem effelto a nomea-ção da auxiliar de terceira classeda agencia de Bauru Iracy Piresde Camargo para auxiliar de se-gunda classe da mesma agencia;e o que exonerou, a pedido. OlgaModelo, de agen+e postal de Ma-thllde. no Espirito Santo.Na pasta da Guerra:

Consolidando a organização geral das escolas de Armas

O PRIMEIRO ORADORAnnunciada a discussão do sub-'

sütutivo, foi dada a palavra aodeputado pernambucano BarretoCampello, que iniciou o seu dis-curso defendendo a centralizaçãopolítica, como a unlca força capazde manter a unidade da pátria.Asseverou que todo poder políticodeve ser conferido á União, pontocontra o qual se insurgem os srs.Alcântara Machado. Henrique Bay-ma e outros deputados, apartean-do-o.

Proseguindo nas suas considera-ções, o m. Barreto Campello ro-fere-sc d Allemanha. afílrmandoque a unlca força nitidamente na-cicnal é o Executivo, sendo apar-teado por vários deputados que ocontrariam.

O sr. Moraes Andrade Indaga,então:

E o elemento civil?E lembra a oftra dos escolas su-

pcrlores no congraçamento de to-dos os brasileiros.

O sr. Henrique Bayma tambémapartela:

E a unidade cia raça e a uni-dade da língua? V. ex. esquecetodos esses factores?

O sr. Barreto Campello retomaa palavra assegurando que 03 quenüo querem uma política nacional6 porque preferem a continuaçãoda política dos Estadca. E pergun-ta:

Não baeta a administração?E prosegue na defesa dos seus

pontos cie vista aparteado frequen-temente pelos srs. Alcântara Ma-chado, Moraes de Andrade e Hen-rlque Bayma.

A essa altura surge um ligeiroIncidente. O sr. Moraes do An-drade fala particularmente com osr. Arruda Falcão:

Vocês estão emprestando aSão Paulo sentimentos que ellenão tem.

E' quando o orador, Julgandoque o seu collega paulista o estáaparteando retruca:

Não sou capaz disso, eu queadmiro os paulistas.

O sr. Moraes de Andrade entãoexplica:

Eu falava particularmente noncwso amigo aqui, que attrlbula aSão Paulo sentimentos separatts-tas. Como continuam os apartes oorador faz um appello:

Senhores. O meu tempo écurto. Deixem-me prosegulr.

E passa, depois, a analyear aunidade da Justiça e outros pon-tos do projecto.O APROVEITAMENTO DAS RI-

QÜEZAS MINERAESSegulu-se na tribuna o sr. Eu-

valdo Lodi que defendeu as suasemendas sobre o aproveitamentodos riquezas mlneraes.SAUDAÇÕES DE D. LEME AOSR. FERNANDO MAGALHÃES

O sr. Fernando Magalhães rece-beu do cardeal D. Sebastião Lcmoo seguinte telcgramma:"ITAIPAVA, 24 — Constituindouma das mais altas afflrmaçóosde belleza artística e moral quotôm honrado o Parlamento Brasi-lelro, o discurso de v. es., aopleitear a Inclusão do neme deDeus no Preâmbulo Constitucio-nal, está Inteiramente de accordocom o pensamento e o sentir daalma cathollca, por mim, pelosbispos, pelo clero e pelo Brasil ca-thollco, queira receber os applau-sos da nossa commovlda gratidão.Cordiaes saudações."

FIXANDO O NUMERO DEMINISTÉRIOS

Ao artigo 75 do projecto con-

LIBERDADE DE ENSINOEmenda do sr. Mario Ramos ao

projecto de Constituição:"Emeuda ao Capitulo IXart. 170 redlja-se:

E' livre o ensino em todos osgrãos, observadas I as normas dalegislação federal. Os exames IVnaes do ensino secundário e dosuperior elevem obedecer aos pró-grammas e provas fixadas pelaLei Federal, e estão sujeitos a tis-calização do governo federal aoestadual "

A LBI MONKTARIAÍSm.uu.-s <!<> *r. Mario

ItnmoH"Ao Capitulo VI 6tido-.conv.lcrS— Art. A Lei Federal sob dç-nòmina.üo

' de "Lei mo.ioturia".

determinará cjue a unidade mona-brasileira, mil reis. denomi-

"cruzeiro" o que conterá,d ouro fltio e mttl»

de 0)10 c 1110. =on£ôr determinado. O

triul a longo prazo e a juros ra-zoavois, o que só pôde ser eonso-pruido por um grande ostaboleei-mento bancário dedicando-se cx-clusivnmente a estas operações ocolhendo os seus remi:sos em to-das as actividades do paiz e ofío-recendo as garantias as mais soli-da3 por um contracto capaz deprovocar interesso o reunir as so-bras financeiras da pecuária, dalavoura, da industria e do com-morcio. Sala das sessões. 24 domarro do 1934. — Mario de A. Ea-mos",

CONTRA OS DECRETOS LEISEmenda apresentada pelo senhor

Adolplio Koiider(Ao art 4° das "Disposições

Transitórias")Supprlma-Ec o paragrapho uni-

oo do art. 4o das "DisposiçõesTransitórias", assim redigido: —"Até a lústaVlaçãõ da AssembléaNacional, o Presidente da Republl-ca ficará autorizado a expedir de-cre tos com força de lei.

Sala das sessões, cm 23 de mar-co de 1934. (Ass.) Adolpho Kon-der.

JUSTIFICAÇÃO

Lavoura Mineira6.128 fazendeiros de Minas vãoreceber diariamente o DIÁRIO

DE NOTICIASEstá annunciada para o próximo dia 29 a sus-

pensão do jornal "Lavoura Mineira", que vinha eu-culando como órgão official do Instituto Mineiro do

Esse iiiteressanie diado não somente publicavao expediente daque.iia grande organização da lavou-ra. como áprésentiiva um copioso e utilissimo ser-viço de informações relativas ao nosso principalproduclo agrícola, constituindo-se, ainda, cm uuen-to defensor dos altes interesses' da grande c saçn-ficada classe dos calei cultores Brasileiros; . s>

O dèsàpparecimeiito de "Lavoura Mineira naoimportará, entretanto em perder a lavoura cafee.iradodebl

Comprchendendo a lacuna que se iria abrir, o LHARIO DE NOTICIAS íesolveu crear uma larga secçãodiária especialmente coiiittgrada aos assumptos ca-ieeiros. na qual não só apresentaremos aos lavrado-res mineiros um criterioso e amplo serviço uitor-mativo. como passaremos a commentar toda. as oç-correhciãs de maior relevância com o ponto de, vistasuperior cie uma defesa honesta e des.assoinbradados interesses, sempre conspurcados, do lavrador,que tem sido. at. hoje, na producção cafeeira doBrasil, o menos aquinhoado na immensa riqueza queella representa, ^-,,„,¦'._, . •

A nova secção uc DIÁRIO DE NOTICIAS se im-a 29 do corrente, com quatro columnas dia-

grande Estado central o orgao cie informação c defesa que precisa manter aqui, na capital da hepu-ica, junlo aos alt-u. poderes da União e aos pn.v-

r.vànncj riii-itírnlfts da nossa política cafeeira,

ciara

tunanar-seum peso

liga na razãoformo

Não ha necessidade nem mesmoccnvenlencia cm se armar o Pre-sidente da Republica da faculda-de excepaicnal de baixar decretescom força do lei.

a Seria prolongar a Dictadura atra-. vés do regimen constitucional e

confessar implicitamente a insin-, .„,, u. .. , ceridiide o a inutilidade dos esfor-

dividido em décimos- » ... dcs „„. pugliam pela rna!s racra "il.imn • I Plda constltuclonaliza-çao do paiztros aeelmoa . Aooeleram-Se 0s trabalhos d«

cunhados cm "íÇ^j I eiaborac;ão do nove Pacto Funda-

cru-

nas, occiipãndò, entretanto, aos domingos, uma pa-giiia inteira do nosso jornal.

9

A parlir cie 29 do corrente passará o DIÁRIO DENOTICIAS a ser reraèttido, diariamente, a titule depropaganda, aos 6:i2fc actuaes leitores de "Lavoura

Mineira", com a sympalhia do. quaes contamos sejarecebida a nossa iniciativa

inõodá^dlvisloriariá sc'-'a u!" ^". I PTtla" constitúcionallzação do paiz

mo, dois décimos o "•"• '•---¦¦' • 'do cruzeiro .-; c.úzelros

,um cruzeiro e uo.s ei"oÜniiádds em prata.

Art O Governo Federal con. !tratará com o Banco do Bjasllo privilegio por 50 annos para a.missão do notaB papel ™ia"°com lastro curo d0 acçôrdo coma lei monetária. O valor ;dos_asnotas papel ouro será do 1, i, o, ,10, 20, 50, 100. 200. B00 e 1.000 Icruzei s. '

5 Xo O Banco do Lrasll &oobrigará a reformar os seus es-tatutos do fôrma a pol-os de ac-cõrdo coin o typo e aa condiçõesdn funeciouamento como Banco

lo| monatarla esti-Central quo apular. ,,

5 2° O Governo Federal alie.nará cm Bolsa ou como a lei 'o-

terminar as suas noções do aelualBanco do Brasil ficando apenascom 10 "Io do capital o com oprivilegio de nomear o presidentedo Banco.

Art. A lei federal provjden-ciará para a fundação do BancoAgrícola o Industria do Brasil,com o capital atô 5O0.0OO:O00J ooutorgar;, ao mesmo favores deisenção do impostos idênticos aodo Banco do Brasil e o privilegiode emissão do letras liypotlieca-rias aos 'uros de G "',». cor.i ga-rantia do Thesourc Federal.

Paragrapho unteo — O conltracto para a fundação dessoBanco se>'á estipulado media toconcorrência publica o nas condi-ções que a lei determinar, 3cndoos seus directores, no mínimo, _|.do brasileiros natos ou naturali-zad os.

Art. A lei federal, chama-da "lei bancaria", óetormin.-iráque todos os os bancos ou casasbancarias, nacionaes ou est-an-geiras, se organizarão ou r-orga-nizartto em sociedades aiioriymás,do aceOrdo com a lei brasileira oseus estatutos, obedecerão ás dis-posições .Ia lei bancariu.

§ 1" — Todos os bancos sãoobrigados a terem uo mínimo 10por cento do seu capital realiza-do representado por acções noml-nativa, do Banco do Brasil, como contrato e funeções de BancoCentral.

§ 2.o — Todos os bancos sãoobrigados a terem pelo menos 1/8do sou fundo de reserva represen-tudo por titules da divida federal,externa ou interna.

Justificação — A parle os facto-res tiíituruus que concorrem paraa depressão econômica mundial oá qual a nossa Pátria não escapa,temos rio nosso caso particular adeprimir e a dissipar o nosso tra-balho agrícola o industrial: a nos-sa moeda anarcliizada. a ausênciacio um banco encarregado da suadefesa moral e material dentro dasleis clássicas da finança bancariae de economia política; a disper-são das nossas sobras pela faltado um systema bancário nncoina-lizado o finalmente a completa au-sencia do credito agrícola e indus-

mental da Rs-publica, clama-so pe-Ia eleição immediata do preslden-te constitucional, para que. ssmtardança. se ponha termo ao go-verno discricionário e acaba-seelegendo um presldente-dlctador!

Pode-se lá conceber maior ab-surdo, mais flagrante lncoheren-cia?

Não vejo por que abrir essa novasafra ds decrctos-lels. pois é desuppor que. em três annos o melode administração descontrolada, aDictadura. Já tenha esgotado asreservas do providencias necessa-rias. urgentes e aconselháveis.

Já temos decretos demais.Urge estancar a fonte dessas

providencias legislativas. feitassem prévio exame o sem ampla cpublica discussão.

O regimen de decrctos-lels (di.ctadura legaO só em condições es-cepclonaes e em épocas anormaise por períodos limitados se per-mltte e se Justifica.

Tudo leva a crer que não é essaa situação presente do Brasil.

Não se lhe pôde e nem se lhedeve. pois. applicar a medicaçãode urgência proposta.

Nem se venha arçtumentar emdefesa da medida, com a nècessirdacU de se não empecer o dèseu-volvimento da conectividade gc*vèrnada, no tempo que decorrerte e a reunião da legislatura ordi-entre a dissolução da Constituía-narla.

Também na Republica, que sos-sòbi-ü na manhã quasi-hlstorlcade 24 de outubro de 30. havia asférias parlamentares c nunca nln-guem se lembrou de transferi!(provisoriamente, embora> ao che-fe do Executivo as prerogatlvasdo Poder em repouso.

Demais essa delegação de podo-res — Inoperante e descabida — eexpressa e taxativamente vedadano prcjeòto de Ccnstltulcão cm de-bate (art. 5o. parag. Io).

Assim, a prevalecer a excepçaoImpugnada, começará a futuraCarta de Direitos do povo brasl-lelro. cem a cumplicidade da pro-pria Assembléa Constituinte, a nãoser respeitada nem ser cumprida.

Para as exigências lneluctavelsda administração financeira haremédio: — n preregação dcs or-çamentos: prevista no art. 53° doSubstitutivo.

Reuniu-se a Constituinte paramarear o fim da Dictadura. Nãose comprehende c nem se justificaque se dissolva sem ter cbjectivadoessa tarefa precipun e necessária.

Decretará, se assim proceder, asua própria fallencia.

0 pagamento pode ser feitoem ouro

PORQUE O COMPROMISSO FOIASSUMIDO ANTES DO DECRETO

123.501O titular da pasta da Fazenda

declarou ao sr ministro da Viação,em resposta ao aviso ri. 2.542. de26 de dezembro ultimo, em que oMinistério da Viação consultou se,cm face do decreto n. 23.501. de 27de novembro do anno passado,pôde solicitar á Delegacia do The-souro Brasileiro em Londres o pa-gamento da subvenção relativa ao3U trimestre de 1933, na lmportan-cia de 38:0553555. ouro, equiva-lente a libras 4.281-5-0. a quetem direito The Amazon Telegraph0°. Ltd., — quo, de accordo com oresolvido pelo sr. chefo do gover-no provisório, os pagamentos aserem attendldos á conta de credl-tos em ouro, consignados no vi-gente orçamento da despesa, pode-ráo ser processados nessa mesmaespécie desde que sejam provemen-tes de compromissos assumidas atôá véspera da data em que entrouem vigor o referido decreto.

capitães Aguinaldo Valente .deMenezes, Raul da Cunha Pinto,Manoel Stoll Nogueira, EverardoBarros de Vasconcellos, Pedro deSouza Bruno e Abdon Bahia Per-nandea de Barros. do quadro ordl-nario para o supplementar. j

NO PALÁCIO RIONEGRO

Estiveram, bontein. no palácioRio Negro o almirante Kaul Ta-vares e o dr. Fernando Perolra.director da Vlncão Forrea do RioGrande do Sul.

O chefo do Governo almoQOUeom esses dois visitantes.

lho, a cuja orientação, secunda-da pela chefia do commissarioMilton Sucupira, se acha a cam-panha dos entorpeccnt.sr osquaes, cumpre-me dizer, semprese acharão muito acima de quaesquer invectivas ou insinuações.

Com a publicação desta, fica-rei então certo de que ninguémmais saberá qu-; essa campanhacontra os entorpecentes é, de fa-cto, dirigida pelo que esta subs-creve.

Antecipadamente grato, soucom elevada estima e considera-ção. Amo. att. obr. (a.) JaymeSouzp. Praça".

FRAQUEZA PULMONARDEBILIDADE ORGÂNICA CERAL - BRONCHITET0-SES REBELDES-CON VALESCENCA-TUBERCULOSE

J «HJ 'Bi Í»H'CftANUlADOD(UíFONI'RECALCIFiCANT£(REMfNERAUZADORFRANCISCO OIFPONI ftt CtA-RUA V DE MARÇO.

Remoções no ItamaratyPor decretos de 6 do cor-

rente, na pasta das RelaçõesExteriores, foram removidosda embaixada em Washingtonpara a em Bruxellas. o em-baixador Rinaldo de Lima eSilva; e da legação em Cara-cas para a em Viemia. o en-viado extraordinário e minis-tro plenipotenciario de pri-meira classe José Joaquim deLima e Silva Moniz de Ara-gão.

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Exonerado em virtude deinoiierlto, no Estado do Rio

O Intervntor federal o Es-tado do Rio, om virtude das con-eluBões do incr erito administra-tlvo Insiaur do. resolveu oxono.rar a ben, do serviço publico, ofunccionario Perleles .Torgo 'cSouza, do cargo do aíndarto dochofe do serviço do BàtnTloMçnd:i Producção e ExportãflUo do

i Butado.

SOMENTEATÉ 31 DESTE MEZ

Aproveitem esta semanapara comprar baratissimo nogrande queima que A NO-PREZA foi obrigada a fazerpor motivos de sua breve mu-dança para o mais bello edi-ficio do Rio!

Sedas, enxovaes para noivase baptizados, manteaux, ca-misaria, etc., etc.

Vinde ver como se vendebaratissimo esta semana. Ca-sa nova, stock novo!

95 - Uruguayana - 95

Despesas para repressãodo movimento de São PauloVAO PRBSTAR CONTAS DOS Dl-

NHEIROS PÚBLICOSEm referencia ao officlo da Se-

cretarla do Tribunal do Contas.n. 3.306, relativa á autorizaçãocontida na ordem telegraphlca daDirectoria Geral do Thesouro, n.515, em virtude da qual a Delega-cia Piscal em Santa Catharina en-tregou ao governo do mesmo Esta-do diversas importâncias destina-das a oceorrer às despesas com arepressão do movimento revolu-clonarlo de S. Paulo, o sr .ml-nlstro da Fazenda declarou nopresidente daquelle tribunal, queo Ministério da Fazenda ratifica aordem contida no dito telegrain-ma. mas considera responsáveis,perante n Fazenda e portanto, su-Jeitos a prestoçáo de contas, todosos que receberam dlnholros dos co-fres públicos para cusfíe.r despe-zas da natureza das que ec trata.

EM VIAGEM OEESTUDOS l

Ofíiciaes de Marinhaque visitarão a Europa

Os ofíiciaes de Marihna queobtiveram 0 primeiro logar noCurso de Aperfeiçoamento,das diversas especialidades,fazem jús a uma viagem doestudos á Europa, onde deverrào fazer um pequeno ssoagiopara aperfeiçoar os seus co-nhecimentos.

Já está resolvida a, partidados ofíiciaes qu. estão nessascondições, relativamente ao.anno findo. Posto que ameianão esteja fixada a data,comtudo sabe-se que será emfins de abril.

Dentre os officiaes que vãogozar dessa regalia comi pre-ini0 de seus esforços acha-seo commandante HercolinoCascardo, especializado nocurso de submarinos, o qualpretende prolongar a sua ex-cursão até á Rússia devendov,sitar os seus estaleiros e,sendo possível, estudar _s pro-c<ssos technicos de admims-«ação ali empregados.

Exposição Goionial doPorto

EXCURSÃOVISITAL-A

Nomeações de terceiros of-ticiaes no Estado do RioTforam nomeados pelo Interveh-

tor fluminense, terceiros offlclaesdn Soorotarl do rnterlor e ,T-e-tlça, os fUTiccloi-arioB exoneradosem concurso. Alberto PeHeU-ini,Murllln de Sour.a K.i-cltnentoüuedes, Jos6 Martins de Setxae Coita,

PREPARA-SE UMATURÍSTICA PARAA conhecida agencia do viagens

tnternacionat-s. EXPRINTER oca-ba de organizar uma excursão tu-rlstlcõ-cultural que, em maio pro-Klmo partirá do Rio do Janeiroem visita a Portugal.

Os adherentes a esse emprehen-dimento terão um lindo program-ma de turismo, percorrendo gran»de numero de cidades, vlllas e al«delas portuguezas nollas admi*rando tudo que do notável exis-te de histórico, monumental oacultural.

Inaugurando-se em Junho, aExposição Colonial que se prepa-ra na cidade de Porto, exposiçãoessa destinada a êxito lnvulgar,EXPRINTER em seu Itinerário re-servou alguns dias ao Porto afinade que seus participantes possamvisitar detalhadamente esse nota»vel esforço do Portugal moderno.

Os excursionistas vão sob o pa»troGinio da revista illustruda Bra-sü Feminino, dirigido pela escri-ptora sra Iveta Ribeiro, acompa»aliados pela Embaixada Artístico,Literária "Brasil Feminino" con»stltulda de senhoras o senhori-tas quo em Portugal darão variasrecltaes ds intercâmbio artísticae literário.

¦ ¦ , ,' , ' ' ',—l

Gurso Privado de Gynecolo-gia na Poiiclinica de

BotafogoSob a direcção do dr. Bento Ri-

beiro de Castro e com o coneurs»de seus assistentes drs. Carneirode Lacerda e Caminha Muniz, será,iniciado no próximo dia 3 de abril,um curso privado de gynecolopria.lio Eerviço de maternidade da Po-liclina de Botafogo.

Esse curso será essencialmente,pratico, motivo porque só poderácomportar novo (9> estudantes daespecialidade.

Para informações rriàis coniule-tas. deverão os interessados pro-

(curar o Jr. Caminha Muniz: n«rua S. José. 10C, !í° andar, ú? ihoras, nas segundas, quarta c km-taí-folrns.

Vetto • Tancredo Verreira **

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PAGINA QUATRO — PRIMEIRA SÈCÇÃO DIÁRIO DE NOTICIA? DOMINGO, 2S DE MARÇO DE 1934

THEATROBASTIDORES

KOO RECITAI/ DESTA NOI ?ETHEATRO REI*l'ni.ICA

E' hojo, ás 21 horas, domtnfro,55, quo so realiza, no conforta-vel theatro da Avenida GomesFreire, o recital de arte dos fes-tejados divulgadores da cançãolusitana, Manoel Monteiro c M&"noe! Cascaes.

Homonaseando os, glorioso»clubs America o Vasco d» Oa.iria, dedicam os beneficiados a•üa fjratidfto a todos os brnsl-lçivos a pòrtugfuèzes; pois parals<;o organizaram uni proprramma.com todos, sambas, canções, tan-pos, emboladas, bailes, anecdo-la'j. cie., etc;., além da repro-

.tentação f'a oporeta do Lnia tíjlfi-rias, co-autor da "Canção Bra-síléira', e que tom partitura dojr.ãestro Sophonlas Dornellaa — i"Rancho da Serra". Interpretada

'pólos artistas da Companhia Mar-earida Spòr.

Os orincipaes artistas do Rn-dio o do Theatro liitervlráo no<u-to variado,

PUIIMCO CARIOCA BSTA' jGOSTANDO DA PECA QTIE IJÍ. |

AtGVUOU O «RIVAL-THÈA-TttÒ»

O suecesso de "Amor" diz com01 >r|Ueneia da maneira como opublico recebeu a peça revolucio-nárla de Oduvalao Vianna, comos s«us 33 quadros. Peça que fazrir. ma? que nos obriga, ao mes-mo tempo, ás mais profundasrreditaçôes, "Amor" agradou pio-namepté o marcou vj.mn éra no-Va pnra o theatro no Brasil. O£-:-nnde desempenho de DuleiiT»revelou que o Brasil li se podeorfulhar da sua grande figura notheatro.» 1;1 Odilon causou fundaemoção na critica, pelo trabalhoque apresentou. Hoje haverá ma-tipêa e & noite as duas sessõesdo costume.AO REPUBMOA ENSAIA.SE «O

MAItTYR DO CALVÁRIO"A' frente do clonco que no Re- I

publica, quinta e sexta-feira san- jtas vo.fi representar a peça musieada de Eduardo Garrido

O "gigantn do teclado" e o "acrobata do piano", Nonoe Vareio, preciosos elementos de "The SyncòpalcdHot-Band". que .Tateie] organizou para a tcinporada e

ser iniciada em (> de abril, no Carlos Gomes

0 NOVO REGULAMENTO DEPROPRIEDADE INDUSTRIAL

UMA AUDIÊNCIA DO MINISTRODO TRABALHO

Uma commissão composta poloasrs. dr. Carlos Raposo, da Asso-claçlo Commercial do Rio do Ja-nclro; Júlio Moiio, pela FederaçãoIndustrial e Antenor Ribeiro deMenezes, pela Associação Bra.»!-lalra de Pharmaceuticos e Syndi-cato de Phormaoias o Drogarias,foi recebida em audiência pelo sr.ministro do Trabalho, a quem en-

| tregou um. memorial com suggca-fcôés ao Ante-pro]ecto do novo Re-iralamento de Propriedade Indus-trial.

Aquelles representantes mantl-veram demorada e cordial entre-vista cem s. exa., quo prometteuestudar detidamente as sugges-toou apresentadas, manifestandomesmo uma franca satisfação cmface de algumas medidas alvltra-dás no memorial.

Um jornal dos ferroviários<m (!a Loopoldina"T --paldlna" c o nomo do um

novo periódico dos ferroviários, oqual está obedecendo á direcçaqde Geraldo Mineiro de Campos.

O seu primeiro numero, que Jáestá circulando vem repleto de ex-cellente e variada matéria om de-Cosa dos interesses da sua classe.

"Loopoldina", pslo seu feitlo epela sua collaboraçSo, está fadadaa amplo êxito.

NEWS nCENGUSH jRio, March 25th, 1934.

Editcd by Dan Shuue

Vae para a sede do seuccmmando

O coronel Oscar de Almeida fo)desligado de addidó do Departa-mento do Pessoal por ter de seguirpara S. Paulo afim de assumir alio comando da 2& brigada de arti-lharia.

LOCAI

li e P.onato Tipnani, o cômicoquerido do elenco Clara Weiss,que também actuara na referidapeça.

Òlgra Vigncll. no prenero revis-ta, actuou em Buenos Aires três jannos a fio, sondo disputada pe-los empresários. Depois passoupara a opereta, conseguindo tjmêxito invulgrar na "Scunizza", quoa gloriflecu o fez com que o ma-¦:stro Vitall a aproveitasse emtodo o repertório moderno, atêque Clara Weiss a convidou pa-ra sócia de sua companhia em"O i u

A GASA SARAIVAé actualmente a que está vendendo todo o seu variado"stock" de fazendas pelos menores preços : Roupas deCama c Mesa, Artigos para homens, Sedas, Lãs c Artigos

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tournfiC".Martyr do Calvário", esta a ao- ] chegando ao F.io_ Oljra Vlgnoll,tri;: brasileira Itália Fausta, cuja i jnlpr03Sionada pela' nossa lindaectuacãò í a melhor credencial |para o publico.

cidade, resolveu aeceilar o con-! tracto que lho OfCéreceu o em-

Ensaia-se no Republica, dia » j.prsario M. Pinto, compfometten-tio'1'e tomando parte também na j do-se a fazer a temporada com.peça a actris Laís Arôda, lnter- i pleta com o elenco do João Cae-pretando a part do Magdalena. j

lano.O panei de Jesus vae ser feito i UQ MARTYR DO CALTARTO»,por Armando Rosas o o de Pila. ; ESTK ANsn, >0 THEATROtos pelo actor Antônio Ramos, recp.f.io

O SVCCtfsso DA PECA nEGIO- ' A poça de Eduardo Garrido

NAL DA "CASA DO CA- j vnB sç.- montada, este anno, emnoci.n" proporçõe- espactaculosas no

Continua o suucesso da pecaregional "SOdade de Caboclo", danutorla de Mario Hora e Alfro-do Br' "a, em o'ie não so sabe oque mais apreciar, se as . 'adaseapirituosas dos sous autorea, soas canções genruinarnenle nado.naes quo ali se ouvem, com um i umdsèmpenho magnífico do um pu-gillo do artistas brasileiros "tiopüque soube reunir e conservacarinhos;iinente_ para poder apre-tentar sempre

' prograrhmas do

verdadeiro gosto popular

Reereio, rra quinta c sej;t:i-fe'racintas. A empresa do populartheatrinho visa proporcionar aoso publico uma reedlgS.0 da orl-pinai peca sacra de Clárrldoi aaltura dos seus créditos. Os no.mes que rio figurar sfio, por si,

a garantia do cslto desses doisespectaculos. Kil-ns: Iracema do.Alencar. Sarali Nobre, I3dltb Fa1-cão Lia fílnattí. Rosalia Pombo.Jurácv Silva, Marina Sanchos.Teixeira Pinto, Gervaslo Gu.ima-rfi.es, Oswaldo Novaes, Ary Vian-

Para domingo, 'SOdade de Ca- i na, Apollo CorrPa Brandão FI.boclò" seríi representada duas j lho, Affonso Stuart, Oscar Soa-vez.s á tarde, âs 3 e 4,30 horas, . tss, Pedro Dias e outro3.e á noite, no horário das 7.45, A rnOMETTET>ORA TEMPO-í.lõ e 10,30 horas. j n.AI3A DE OPE1.ETAS ^OO ENTHUSIASMO DAS "VÍJIPS" THEATRO RECREIOPEI.A INICIATIVA TlB .lARDEI.l a companhia conta com nomes

Proeedem-se, no Carlos Comes, | como os de Maria Alioe, Cildacs ensaios da revista polych.ro- , do Abreu, Vicente CelectJho

mento que aiTD.sta umas criaturaspara outras: Amor eu Capricho?A peça manter-se-a no cartaz atésexta-feira.

Para attender a pedidos do seupublico, Procopio resolveu repre-sentar no próximo sabbado, 31, a

I grande peça de Joracy Camargo.I "Deus lhe pague". Assim terão cs! que ainda nfio a assistiram, ooca-I slão de apreciar o maior suecessoj do theatro brasileiro.

I ÈSPECTACtitOS SACROS NOCAMPO OE SANT'ANNA

j No campo de SanfAnna serãoi realizados este anno, na quinta esexta-feira snntas, três espectaculossacros, profundamente impressio-iiantcs pela imponência e historl-co apparato de que se revestirão.

A peça serít, como de justiça aseu lavor literário e tradicionalconsagração publica, "O Martyr doCalvário", de Eduardo Garrido, rc-presentada na integra, coln todosseus episódios e scénas, em espe-otacuVo completo, a exemplo dasinesquecíveis representações dessedrama, na primitiva, pela Compa-nhla Dias Braga. i

O elenco que a desempenhará 'será formado dos melhores elemen- |tos do genero, de modo a garan- jtir-lhe a Indispensável homegenei- jdade,.

Além dos scenarios decalcados jnos ambientes históricos c devidos j

j a Jayme Silva, desfilarão pelo ta- |blado cerca de 300 comparsas, dis- jtrlbuldos entre povo Judeu e pom- Iposa guarda pretoriann a pé e ',montada em authentico.s corecios.

Tratando-se dum espectaculo ao Iar livre, para que se nio porca uma júnica phrase da representação, se-rão instálVados no recinto dois Ialto falantes.

Pará assistir á abertura de | A liquidação das percenta-uma grande exposição j gens dos exactores

O INTERVENTOR PEDRO ERNES-TO CONVIDADO PARA IR A CI.U

CAGO

Esteve hontem, nó palácio daPrefeitura, o sr. Affonso dl Lttcca,ex-consul de Chicago, o qual foiportador de tim convite do sr.Eduardo Kéller, prefeito daquellacidade norie-amorlcana, ao lnter-ventor Pedro Ernesto, para quaeste ftsawtii & inaúguraçRo, em 1'de Junho, dft grande exposiçãoque ali se effoctliara no corrente,anno.

O director geral do Thcíouroremetteu, em circular, ils dele-gaclas flscaes nos Estados, a ta-bella organizada pela DelegaciaFiscal do Estado do Rio de J^pei-ro, e approvado pelo sr, ministroda Fazenda, para ser applicada naliquidação das percentagens doeexactores federaes no exercício de1933, excepcionalmente compre-hendendo 13 meses cm virtude dadecreto n. 23.150.

A tabeliã referida foi mandadapublicar no "Diário Official".

Crime in city's eenter oceurr-«d this morníng when Sr. VictorPujol, former lnspector for theSul America Insurance Compa-ny at Bello Horizont shot theManaging Director of the sameCompany, Mr. Jean Jacques Di-vernoi as he was about to enterthe company offices at Rua daAlfândega 48. Divernoi ran intothe office in an effort to esca-pe getting hit, büt Pujol wasclose upon hi • rnd he receivedthree bullet woun(ií. Luckilyfor the Manager, the would-oeasassin didnt' empty Kis revol-ver on hiin, as he most suivlywould have been killed. A.s itwas, he recei-ed one bullet inhis left hip an'1. two in his leftarm. Pujol Uirèw down his gunafter the shooting and tried"; '.oescape. But with the hundredsof people âlreadw milling about-the entrance to the Company'soffice, there was no chance. Atthe polise station he explanedthat he had lost his positionwith the Sul America because ofthe unjust persec.tior,.- of th*:Manager, and that after he hadarranged a District Superimen-danfs job in another insur: ncecompany, only lacking a Jettelof recommendation from Diver-TiOi, the latter sent a bad reportabout hlm, so that he was ieftwithout any position.

Football star dies. "Paulinho"or Dr. Paulo Goularte de Oli-veira, son of the Procurador Ge-neral of the Federal District,was òne of Botafogo Clubs bestsoecer players. He was takcn illonly ?0 days ago and v.ent upto Therezopolis in hopes of '"Ct-tering his health. Beeomingworse, however he returned toRio, and dies yesterday. He wasburied with honors today.

— Doper escapes from bug-housc. Luiza Olivier or "JeweledLilly" runs away from the In-sane Asylum where she was un-

.der treatmont as a drug addict,and reports to a newspaper that

lhad been badly niistreated ttndbeaten thore. Sho claims she iscured already but is going to acohvalesing hispital to recupe-rate her forces.

— "Capricho" plays to a fullhouse at the Beira Mar Casilioon the opening night of popu-lar Paulo Magalhães new co-

GREAT BRITAINFrance rejécts britjsh memo-

randum on dlsarmâment. ThoFrench reply to the British di-sarmament formula was deli-vered to the Government in Lon-don yesterday afternoon. WhilaGovernment ciretes believed thatit íeft lanes open along whichsome accord could ultimately be

médy, and acted by Procopio. rcached. it defipitely rejectedFetreiva and his excellent trou-pe of dramatists. Magalhãer

0PP0RTUNIDADES

- Os candidatos ao Corpo deSaúde da Marinha

o rclezias '.Mio.. Apólio Correia. Sarab Nobrma de JardéÀllO... Rio!?...", com'qua Sèra j Edith Falcão 0 Guy Martlnolll.Inaugurada, no próximo dia 6 do, A

escolhida para a estréa

nbril, a temporada de Inverno do j g „Flor da No!lc»f 0flBrIrial dotheatro da Empresa Paschoal Se- ; oduçra!rlo vianna, o autor vicio-Bretü' .. . «_ - ^ ' rioso de 'Amor..." o quo encer-

Confonrae }i é da eoBheermeflto emoooK. Alem daquel-íteral, o empresar,*, brasileiro M brtlnàtó a!rt1at voiMallson « «nwnl» reallMT. 1 ^ fla companhia do Recreio.por IntermeoIo dos »MMa COlle- ^ flfj Brana.-(> p|n,0i Armandoí?as -Io -D;ar.o da Noite . o eon. I >Tascim0ntOi Avy ylanna, Affonso

Arenas e Qutros nomea

ri-nre- I

curso de "Varaps".Aaslm^ escolhidas de« fl^nrt-

ilhas encantadoras que s« insere-veram no alludldo concurso, fir-mando os respectivos eontraetos,começaram as "vamps" a ensaiaros seus números.

E todat ellas ncham.se «nean-tadas com a nova profissão queabraçaram, entregando-se comdedicação á orientação do* ap-»Iaudldos bailarinos lon « J«-

Stuart, Arenas e qutrosIgualmente queridos e prestigio-sos.

A Brilhante- companhia, quoobedece á. orientação artística otechnica do empresário Pinto,estreará nos primeiros dias doabril proiimo.

O PROGRAMMA DO THEATROCASINO VAE SKR MODI-

FICADOHoje t o primeiro domingo de

Já foram encerrada? as inFpeôefii para o concurso de p:enchimento de seis vairas de ]"•tenentes médicos da Armada, naDirectoria do Corpo de Saúde.

Para essas seis vagas insere-voram-se 71 médicos civis. Iüsorepresenta uma excepçilo, porquí,om todos os concursos anterjo-res-, as inscrlpeOes não ultrapas.saram nunca o numero do dez.

No próximo dia 26 os candl-da tos inscriptos soffrerào n iria-pecçflo de saúde, no Hospital

; Central da Marinha, &a 13 ho-as.

„. . -.'-. _.__.-... Representações da comedia "CaprIA ESTnfiA DB OI.GA VTGJCOL1

j ,.,£„ d ^ , de MagalhaeSf noNA REVISTA «FOI SEÜ casino, por Procopio e aquelas

CARBAl» qlw trabalham sob a orientação doFreire Júnior aproveitou «m I mais destacado dos nossos artistas.

"Foi seu Cabr-.l" todas as moda- . A peça gira em derredor da defi-hdades artísticas de Olga Vlgno- nição que se deve dar ao senti-

.<SB

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Exercite a sua memória...AS 5 PERGUNTAS DE HONTEM E

AS KESPKCriVAS RESPOSTAS

2361—Onde nasceu e onde morreu José deAnchleta ? — Nasceu em S. Christovão

da Laguna, em Tí-neriffe. uma das Canárias, em13 de março de 1534 o morreu na aldeia do Re-ritiba, hoje, Anchieta, no Espirito Santo em 9de julho de 1597.2362 — Quando chegon José de Anchieta ao

Brasil ? — Desembarcou na Bahia em13 de julho de 15D3, na comitiva Duarte da Cos-ta. seçrundo governador geral do Brasil.2363 — ^m <lue pra'a Paulista escreveu An-

ehicta. na areia, 0s seus célebres poemasá Virgem ? — Na praia do Iperoig, hoje Uba-tuba. •'.2364 — QDC *°' ° cP's°dio da nossa historia

primitiva conhecido pelo nome de "Ar-misticlo de Iperoig" ? — Foi a trégua obtida dostamoyos na sua luta com os portuguezes por Ma-noel da Nobrega o Anchieta e em virtude daqual foi possivel a expulsão dos franceses doRio de Janeiro.2365 — Onde jazem os restos mortaes de An-

chieta ? — O corpo do Apóstolo foi se-pnltado na capella do S. Thiago, na então villado Espirito Santo sendo trasladada em 1611parte dos ossos para o Collegio dos Jesuítas naBahia.

O leitor que quizer collaborar nestaseeção poderá enviar ao secretario do DIA-RIO DE NOTICIAS as sixas perguntas Ja-zendo-as acompanhar sempre das respe-ctlvas respostas...

LEITOR : — Responda mentalmenteás perguntas abaixo, e depois confrontesuas respostas com as nossas, que serão'

publicadas na edição de terça-feira2366 — Quando se construiu, nos

Estados Unidos a primeiraestrada de ferro?

2367 — Onde fica o archipelagodos Abrolhos?

2368 — Quaes são os dois maioresParques Nacionaes da Ita-lia?

2339 — Quando começou e quan-do findou a revolta navalchefiada pelo almiranteCustodio de Mello na ba-hia de Guanabara?

2.1/0 — Que nome tinha o jornalem cujas columnas FreiCaneca ajudou a deflagarem Pernambuco a revoltt-ção de 1824?

Terreno — MaracanãVende-se ijm na rua D. Zul-mira, próximo a rua S. Francis-co Xavier, com 20 metros defrente por 80 de fundo, prom-pto a receber edificação de bellavivenda ou avenida. Informa-

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returned réc-ently from a fewnionths stay in Hollywood, whb-re he wrote a scenario or twò.

_ New Alrllne Contracts aresighcd today for two now lines.One is bètwcèn São Paulo andCuyabá. Matto Grosso. This hasbeen awarded to the CondorSyndicate, and will cover a dis-tance of 1,865 kilometros. ThoGovernment will páy a subsidyof 3$000 a kiíbniêtér of flying.The second line has been wardedto the Panair do Brasil, an isbctween Belém, and ManaoJS, co-vering a flying distanco of1,500 kms. The subsidy alio-wed is C$000 per kilometer.

Buried in state, was the be-loved Franciscan Monk, RogérioNcwhaus, spiritual vuler of theOrder of San Francisco. Tlie or-chestra belonging to the Order,playcd during the ceremonies atthe Convent of Santo Antônio.

15." Year-old suicides. Theyoung ward of Dr. AntônioSvenson, official of the Ministryof Education was flirting andcarrying on to such an extentwith young men in Copacabanathat Mr. Svenson fclt pbliged tosevevely reprimand her, promis-ing, to send her to a reformat-ory unless she behaved moreprudently. Deeply hurt by theDoctor's scoldings, Thereza daConceição today got out the Do-ctor's revolver, went to herroom and shot herself throughthe heart.

Many fake dentista havebeen appearing in S. Paulo, ar-med with diplomas froin the S.Paulo School of Dentistry. Nosuch school exists and one JoãoBaptista Perenne has been ar-rested for issuing these nogooddiplomas.

Çonvict refuses pardon —Just 20 years ago today, DuncanHugh Campbell engincer of theCentral do Brasil railroad wasassassinated Us he sat in his ho-me. He was shot through thewiudow. No one saw the murde-rer, but CampbeH's only knownnemy was Spaniard call«d "Pe-pe", who had been censured bythe former for his insistence inselling "Bicho" chances to Cam-pbell's employees. As a Spanisnpaper had been found outsidethe engineer's house, Pepe wasquestioned and iridioted. Al-though his lawyer presented af-fadavits to prove that the aceu-sed was in another locality atthe time the engineer was mur-dered, he was nevertheless con-victed and sentenced, for 21 yearsYesterday the Warden wantedto pardon him for food behii-viour, but Pepe stoutly refusedto be pardoned. He has ahvaysmaintained his innocence andsays they are admitting theirmistake too late. Now he willstay out his sentence.

UNITED STATESWhite house strikc conferences

ended last night with no indica-tion that a final solution for theautomobile strike hat| been rea-ched. Progress was undoubtedlymade however. Párticipants inthe conferences refused to givededails afterwàrds.

the British memorandum, pre-sented to various European Go-vernments by Ünder-SecreUiyof Foreign Affairs, Sir AnthonyÉden, in * recent visit to Paris,Berlin, and Rome. France'aprincipal objection, was to &[lo\*Germany to have a standmgarmy of 300,000 men. She *1smaceuses Germany of alreadybringing her armaments abov^the levei of the treaties.

World devoid of males wasforecast today by Professor W.,A. F. Balfour Browne, Presi-dent of the Royal MilcfqscopicalSociety, who arrived at that con-clusion through his studies ofinsect íife. He thinks that thofemale will some day not onlydominate the male, but will findmeans to exterminate him. -So-me species of insects can chan-ge their sex, and a case was re-ported yesterday even from Fi-feshire of a 15-year-old girlwho unexplainedly changed lwrsex.

Exchange shoWs that thodollar was quoted at 5.10 andthe franc 77 5|8. Gold as pricedat 156 shillings and thre«penceand sales totaled £230,000 stèrt.ing. The Paris dollar was &\15.16 franes.

— Spanish explorers preparofor brazillan trip. The "DailyHerald" publishes details of tli9expedition which leaves shortlyfor Amazonas, where it is toremain the part. They Will ta-ke with them 4 airplanes, dyna-mite bombs, radio sets, a specialmotor boat equiped with a labo-ratory and air cooling apparatu»The party will attempt to eon-tact the Jibaros Inciians (headhunters) study tropical fevers,€tc etcOTHER GOüNTRIES

Hakodate, Japan. Hundredsof panic-stricken inhabitantswere trapped between the firoand the sea in the recent blazewhich rendered thousands home-less and destroyed over two-thirds of the city. Men, wom«aand children had sought refugafròm the fiamos, which had tur-ned a thousànd persons to phar-red ashes. A suddên change i»the direction of tho xvind enve-loped the huddled mass at th«edge of the harbor in smoke,sparks and flying brands. Manywere smothered, others lept intothe wayfis .and were drowned.

French super cruiscr Dun-kerque, is to xinish construetionthis year. She is 23,000 tons,and will be construeted with tnospecial purpose to offset thespecial effèctiveness of thoGerman 10,000 ton cruisers.

Mecca pilgrims cxcitcilabout new arabfan war- Thou-sands of pilgrims crowding tho

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= 'l

— Aulhority on Latin Ameri-ca dies. Major Otto Holstein ofthe military intelligence depart-ment of the army reserve corpsdies following a heart attacklast night. Major Holstein waageneral superintendent of theCentral Railroad of Peru from1909 to 1914, and he made aneçonomic survey of Brazil in1920. He had been decorated byten nations.

— Hclen Madison dethroned inswimming record. Miss Kigjhtbroke the World i record in the400 yards free style swim,in the of 5 mjnutes and30 seconds and the 500 yar-ds swim in 6 minutes,15-1|5 seconds. Miss Madison^record was 5 minutes, 31 secon-ds, and 6 minutes, 16-2|5 secon-ds.

— Phillipine independencesanetioned by President Roose-velt today, when he but his sig-nature to the bill which will frsethe Phillippinc Islands as a U.S. dependency.

Asylum burned out. Firedestroys the Asylum at Lynch-burg, New York. Fourteen ofthe inmatos burn to death andmore than 80 aro injured includ-ing 40 negrões. Two hundredother inmates were saved.

Mine workers also threa-ten strike. Mine» are also de-manding increase in wages andlessening of working time. Astrike by these united mine wor-kers may mean a walk out of850,000 men.

Russian film actress go-ing in Hollywood. After herfirst productlon called "Nana"by Emilc Zola, russian actressAnna Stcn has gaincd famed on-ly sürpasscd by Garbo and Die-Irlch.

çíty of Mècca are greatly per-turbed at the resumption of nos-tilities between Kings íben Saudand YRhla Saudujah Iman, efYamap. Both men arç rushingtroOps to the frontier, it waalearned.

Stavisky committcd sni-cide, was the verdict of a post-mortem examination today inParis.. His body had been exu-m«d from its grave at Chamo-inix. Stavisky was found i a vil-Ia in Chamonix several monthsago with a bullet through hiahead. There had been chargeathat offi"ers of the Suret« Go-nerale of France ha4 ehot himto silence disclosures he bighlmake, implicating high Gov«r»>ment officials.

Rio de Janeiro to BnenA*Aires in eléven hours, vas Tfcord of the Condor mail plan«j.carrying maj.ls from Europe.

Prince works as street cl^«aner. Russian Prince Sergei Vl»?dimir Vladimirovitsch, nearlystarved to death for somo moti-ths in Bucarest before ho flnallygot a job ag street cleaner.

Laura Ingalls due in Ri*tomorrow- The wfellknown Ame-rican Aviatrix .takes off fromBuenos Aires tomorrow on herreturn to U. S., after havingvisited Latin-American coun-tries.

World chess champion aliset. Russian D r. AlexandreAlekhine will meet D. 3o-goljubow, another Russian todecide the Worlds champion-ship, on April 1. The formerbecame champion in 1927 andhas reinained such ever since.

Deverão ser liquidados emouro

O ministro da Fazenda comnwnicou ao presidente do Banco daBrasil que, de accordo. oom a nor»ma mandada adoptar pelo sr. che-fe do governo prpv)qqrlo, os com-proml«>sos assumidos até 20 de no-vembro de 1033, véspera da pubu-caçào do decreto n. 23.501, á con-ta de créditos, consignadas em ou-ro, deverão ser liquidados na mes-ma espécie o segundo a legislaçãoentfto vigente e áeslm revogada»as disposições em contrario, quan-to ao pagamento à.* dwwsfu n**

condições indicada*.

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™" ¦ ™™ ¦wWffifflw&Pr™ ™'»*s» P^^^pwpipf^?!?ff^ TOpiifg^p-^^^'itipn^iy1^''1:?:»' "¦' »..H'* W. .,,,.»¦ ;,y-.:».-*' ''m^ro^it^y^,*»^ 'wp^^ji^ •fPf^*fw,»!y,j. :.i w.»*.l*W!-|çw".11" 'i».**»», -íTJ^^f^»! ¦i.Jilu..«"M'u,i!,i!:!".. "VJ t ««,-»*i-'T!.v y,..*!?,1-ím^m

DOMINGO, P$ DE MARÇO DE 1934 DIÁRIO DE NOTICIAS PRIMEIRA SECÇÀO — PAGINA CINCO

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Será feita hoje a eleição da nova Câmara italianaO inquérito sobre a scroquerie de BayonneDEZ MILHÕES E MEIO DE ELEITORES VOTARÃO

PRÓ OU CONTRA A LISTA DE DEPUTADOS ORGA-NIZADA PELO SUPREMO CONSELHO FASCISTA

Será favorável ao regimen?ROMA, 24 (U. P.) — Dez®

milhões e meio de Italianosvotarão amanhã pró ou con-tra a lista de deputados orga-nizada pelo Supremo Conse-lho do Partido Fascista.

A nova Câmara será a 29*legislatura da Ihnlia! desde aunificação do Reino.

A eleição é interpretada co-mo um plebiscito favorável aoregimen fascista, pois quetodos os candidatos pertencemao partido do governo.

O pleito foi convocado emvirtude da dissolução da Ca-mara anterior por decretoreal de 19 de janeiro, de ac-cordo com a Constituição.

Amanhã serão eleito.-* 400deputados de conformidadecom a lei eleitoral de 1928.

O ultimo pleito teve logarem 24 de março de 1929, re-BÜltandò na composição deuma câmara 100 % "fascista".O numero de eleitores regis-trados elevou-se a 9.650.750,dos quaes votaram 8.650.740.sendo 8.506.578 em favor e136.198 contra.

Os candidatos que serãoeleitos amanhã foram esco-Ihidos pelo Grande ConselhoPascista, no dia 1 de março,que de aecordo com a lei é aunica entidade competentepara a indicação dos nomesdos legisladores. O Conselhoscleccionou os candidatos exa-minando uma lista compostade mil nomes, previamente or-ganhada pelas varias confe-derações de empregadores eempregados e outras corpsra-ções, que de conformidadecom a lei tem direito a repre-sentação própria na Câmara.O Conselho tambem aceres- .centou diversos candidatos jque representarão o partido jfascista. A votação começaráás 7 horas e terminará ás 19 jhoras. O escrutínio ficará en-cerrado até á meia-noite. !

AINDA O TRAGI-CO DESASTRE

DO AVIÃO "SAN

JOSÉ"Como foi encontrado o

apparelho sinistradoBUENOS AIRES, 24 (U.F.)

— O jornal "Buenos AiresHerald", que se pubüra eminglez, nesta capital, inserehoje dramática narrativa fei-ta por uma pessoa que assis-tiu ao encontro dos destroçosdo aeroplano "San José", quese perdera, na cordilheira doaAndes, ha dois annos. Diz ei-Ia: "üm pedaço do cano dealumínio encontrado por ai-guns vaqueiros, deu o primei-ro indicio da approximaçãoda scena do desastre que fôraeventualmente descoberto poruma turma enviada de Puentòdei Inca, afim de procurar oapparelho.

O "San José", que ficou des-pedaçado em fragmentos, ap-parentemente rodou duzentosmetros abaixo dos picos queservem de fronteira e que do-minam o Rio Blanco. O appa-relho voava definitivamenterumo ao oeste. Os tres moto-re3, um dos quaes apresenta-va signaes de fortes choquescontra as montanhas, encon-tram-se juntos. Os corpos daavictimas esclarecem, instan-taneamente, a natureza dacatastrophe. Elles jazem per-to dos motores que os condu-ziram á morte. Os cadáveresnão apresentam queimaduras.FALTAM NOTICIAS DA EXPE-DIÇAO QUE DEIXOU PUENTE

DEL INCASANTIAGO, 24 (U. P.) — A

expedição que vae identificar osdestroços encontrados por doiscámponezes e que se presume sc-rem os do avião da "Panagra","S. José", deixou Ptiente dei Incaás 4 horas da manhã. Desde en-tão não se teve mais noticiassuas.

p,. ; A caravana leva completo equi-Kio recebem ordens para ! oamento radio-telegraphico, mas

discutir a questão ' at(- aKora não foi possivel esta-I belecer còmmunicaçãb por esse

DECLARAÇÕES DO MINISTRO Imeio. O "S. Josó", segundo in-

à IMMIGRAÇÃO JAPONEZAPARA 0 BRASIL

Os representantes diplo-maticos nipponicos no

Estancando a competição armaníentista]A LIGA DAS NAÇÕES E A SUA INTERFERÊNCIA NASACTUAES NEGOCIAÇÕES" FRANCO-BRITANNICAS

CAMPEONATOMUNDIAL DE

XADREZAlekhine defenderá seu

titulo em abril próximoBogoljubow será o seu

adversárioMANNHEIN, Allemanha, 24 —(U.P.) — No dia 1 de abrilpróximo começará, nesta cl-dade a partida de xadrez es-perada durante multo tempoentre o dr. Alexandre Àlekhl-ne e o sr. E. D. Bogoljubow,em disputa do campeonatomundial de que é detentor oprimeiro.

HIROTA A' CÂMARATOKIO, 24 (U.P.) — O mi-

nistro das relações exteriores,er. Hirota, apresentou á Dietaunia resposta escripta ás in-terpellações feitas por algunsdeputados sobre a questão daImmigração japoneza no Brasi!O ministro declara qne segundoacredita, poucos brasileirosapoiam a proposta de limita»;ãoda corrente dc emigração nip-ponicà para esse paiz, emquan-to outros desejam a conservaçãodas excellentes relações quefectúalmente ligam as duas na-ções.

Acerescenta o sr. Hirota quees representantes diplomáticosdo Japão no Rio de Janeiro re-ceberaro instrucções no sentido«io enfrentar a situação e espe-ra que as conversações produ.eam resultados satisfactorios»,risto como a adopção da clausu-Ia sobre a assimilação será aprimeira sombra nas felizes rc-laçôes entre o Brasil e o Japão.

Informa o sr. Hirota que o¦çoverno nipponico sempre re-cnnimendou aos bons japonezesresidentes no Brasil, que con-tribuam para a prosperidade « obem estar desse paiz.

O documento elogia repetida»fezes a attitude até agor* ob-«eivada pelo Brasil.

O^RÃÍÍTLISBOA-TIMOR-LISBOA

formações fornecidas pelos refe-ridos cámponezes, foi enontradoa 36 kilometros de Puente deiInca. O caminho é de acesso dif-ficilimo, acreditando-se que a ex-pedição gastará longas horas nopercurso.

G Si E SEU COMMER-CIO IMPORTADOR

Será prohibida a conces-são de novas ordens deimportação de matérias

primasBERLIM, 24 (U.P.) — Sa-

be-se de bôa fonte que o go-verno tenciona prohibir o maiscedo possivel a concessão denovas ordens de importação domatérias primas até o dia 5 deMaio próximo, afim de impedirquo os especuladores se preva-leçam da situação. Entremen-tes, serão examinadas as neces-sidades da industria afim doharmonizal-as com os valoresestrangeiros disponíveis.

Consta que as ordens já en-vindas ao exterior serão exe-,;utadas sem restricções, inclu-indo as encommendas de linho.

lilA entrada da U. R. S. S. para a

Sociedade de GenebraGENEBRA, 24 (U. P.) —®

Em virtude da resposta fran-ceza ao memorandum britan-nico sobre o desarmamento oa

partidários da França aci-èdi-tam que será possivel çòrivd-car a Commissão de Direcçãoüa Conferência do Desarma-mento para 0 dia 10 de abrilpróximo que não se reúneae,?de o mez de outubro doanno passado. Nessa sessão acommissáo decidirá se se deveproseguir nas negociações so-bre a base do projecto pi'igi-tal de Convenção propistapela Inglaterra, ou se conviriainiciar as conversações sobrenovas propostas que permit-tissem á Allemanha a possede certos armamentos* em-quanto as outras potênciasconservam os effectivos queactualmente possuem.A U. R. S. S. E A LIGA DAS

NAÇÕESPARIS, 24 (U. P.) — A re-

tirada da Allemanha da Ligadas Nações e do Japão causasérias apprehensôes á Rússiaque teme o completo collapsoda Conferência do Desarma-mento. Diz-se nos circulos di-plomaticos que a União dasRepublicas Soviéticas condu-zira intensa campanha entreas potências mundiaes visan-do o fesurgimento da autori-dade politica e moral da So-ciedade de Genebra. Conside-ra-se provável que a Rússiaannuncie sua adhesão á Ligapor oceasião da próxima As-sembléa em setembro vindou-ro.

A United Press foi informa-da em circulos autorizadosque a chancellaria soviéticainiciou negociações com o em-haixador dos Estados Unidosem Moscou sr. Buílltt e porintermédio de seu represen-tante diplomático em Wash-ington sr. Troyanosky visandoa entrada da Rússia na Socie-dade internacional sob a con-dição de que os Estados Uni-dos tambem promettam adhe-rir o mais cedo possivel e en-trementes collaborem comgrande interesse e assiduidadepara a solução do problemado desarmamento.

<_ _____

?A luta de classes nosEstados Unidos

0 CORPO DE STAVISKY SERA' EXAMINADO PE-LOS MÉDICOS LEGISTAS DE PARIS

As "demarches" desenvolvidas para soluecionara grave questãa

Os resultadosWASHINGTON, 24 (U. P.)®-

Terminaram hontem á noiteas conferências promovidaspel0 presidente Roosevelt naCasa Branca, afim de solucio-riar a crise que ameaça a ln-dustria automobilística comgigantesca greve. Não se co-lheram indicios de que fosseencontrada solução final parao caso, embora se registrassecerto progresso no encami-nhamento de ujn aecordo. Ospróprios delegados de patrõese operários, que debateram oassumpto com o chefe do És-tado, recusam-se a dar deta-

obtidos

lhes do qüe se passou nas ai-

A PACIFICAÇÃODOS ESPÍRITOS

NA FRANÇAComo o sr. Doumerguefalou no Quai d'OrsayOs perigos duma guerra

civil e a situaçãofinanceira

imeirO; mes uo que se Píwí-íuu nas «'-Os enxadrisfcas de todo o I ludidas conferências. Assim é

inundo prevêm longa e renhida luta entre os dois mestre3russos, mas acredita-se geral-mente que o dr. Alekhine con-servará o titulo, embora nes-tes últimos tempos não jogas-pe com tanta precisão comoem outros tempos.

O dr. Alekhine conquistou ocampeohato de xadrez de 1927,derrotando o celebre enxa-d rista cubano José Capablan-ca. Em 1929, Alekhine defen-deu seu titulo brilhantementecontra o sr. Bogoljubow, üacidade de Heildelberg. No casoUe vencer, o sr Alekhine deve-rã defender novamente o ti-tulo contra o dr. Max Euwe,hollandez que b desafiara pa-ra um encontro no dia 1 deoutubro de 1935.

Mãaos a obra

A colônia portugueza noBrasil auxiliará materi-almente a iniciativa doaviador Humberto Cruz

LISBOA. 24 (U. P.) — O te-nente aviador Humberto Cruzvisitou o escriptorio da Uni-ted Press nesta capital, de-clarando que, tendo conheci-mento de aue a colônia por-tugueza no Brasil tencionaauxiliar materialmente suaIniciativa do "raid" Lisboa-Timor-Lisboa, agradece tãoValioso apoio, que acceita semvacillação. Acerescentou nadaquerer nem pedir para si. vis-to desejar unicamente servira pátria. Informou que os do-nativos devem ser remettidosdireetamente á Caixa Eco-nomica desta cidade, com in-dicaeão de que se destinamRo financiamento da viagemaérea a Timor, comprehen-dendo a acquisição do appa-relho c as despesas de via-Som e gazolina, sendo que oavião reverterá ao patrimônionacional, uma vez executadoO "raid".

i BERLIM, 24 (U.P.) — Aomesmo tempo que as informa-ções officiosas annuneiam que ogoverno devido á escassez decambiaes precisa estabelecer fu-turamente estricto controle so-bre todas as importações, o mi-aistro da economia sr. Schmittnomeia um inspector que fisca-lizará as operações de compras;no exterior, de lã, jqta, algodàoe canhamo. Qualquer tentativade elevação dos preços das ma-terias primas

'por processos ar-tificiaes será severamente pu-nida.

16 PESSOAS CARBONI-SADAS

Uma hospedaria de

Lynchburg destruída

pelo fogoLYNCHBURG, Virgínia, 24

(U p.) — Dezeseis pessoas mor-rerani queimadas, ficando oitentae cinco outras feridas, em conse-quencia de um incêndio que de-striiiu uma hospedaria alta horada noite, qua-' todos os seusoccupnntes dormiam profunda-menti:.

A BOLSA DENOVA YORK

Movimento geral dehontem

NOVA YORK, 24 (U. P.) ~-A Bolsa fechou com uma alta defracção a cerca de dois pontos.Os negócios estiveram ligeiramen-te activos. As acções das com-panhias de automóveis mostra-ram-se mais firmes. O trigo ac-cusou uma alta de fracção, o ai-godão esteve forte e a prata e aborracha, firmes. A libra ester-lina foi cotada a 5,09 1]4.

íuiicioirroToDesappareceram todasmedalhas que se acha-vam na sala dos tro-

phéos do túmulo do Sol-dado Desconhecido,

de ArlingtonWASHINGTON, 24 (U. P.) —

A policia está invenfgando emtorno de um roubo oceorrido nasala dos trophéos, no túmulo doSoldado Desconhecido, no cerni-terio de Arlington. Numerosasmedalhas que foram doadas á suamemória, inclusive as mais ele-vadas condecorações agraciadaspor todas as nações estrangeiras,dcsapparaceram mystoriosamente,a despeito de se encontrar o lo-cal guardado por uma sentincllapermanente.

O MERCADO DECAFÉ EM NOVA

YORKActivo durante toda

a semanaNOVA YORK, 24 (U. P.) —

O mercado de café esteve activodurante a semana que hoje fin-da, funecionando, entretanto, embaixa. Assim, por exemplo, ostypos de Santos desceram 55 pon-tos e os do Rio 40, depois doque se registou uma melhoria li-geira. Entretanto, a semana ter-minou com uma baixa de 30 pon-tos para os typos Santos e de 25para os do Rio.

FALLECEU 0 MAJOR OTTOHOLSTEIN

O extineto era verdadei-ra autoridade em assum-ptos latino-americanos e

já esteve no BrasilNOVA YORK, 24 (U. P.) —

Em conseqüência de uma syn-cope cardiaca falleceu nestacidade o major Otto Holstein,que servia na secção de servi-ços secretos do corpo de re-serva do Exercito.

O extineto era uma autori-dade em assumptos latino-americanos. Exerceu o cargodé superintendente geral daEstrada de Perro Central doPeru, de 1909 a 1913, e fezimportante estudo sobre a ei-tuação financeira do Brasil,em 1920.

O major Holstein possuíanumerosas condecorações dediversos paizes.

que o leader proletário Wil-ham Collins, abordado pelosjornalistas, limitou-se a di-zer: "Nunca fui pessimista,nem optimista",

PRESTES ÜM ACCÔRDOWASHINGTON, 24 (U. P.)

— Ao fim do dia de hoje to-dos os indicios concorriam pa-ta a convicção de que, dentroce pouco tempo, estaria esta-belecido o aecordo na indus-tria automobilística, de sortea evitar a greve de 250 mi)trabalhadores em Detroit, eoutros centros manufacturei-rc_ do paiz, estreitamente li-gados aquella industria.

As diversas usinas dc auto-moveis annunciaram que ti-nham concordado na forma-çàr de um órgão imparcial,destinado a examinar 03 ca-sos em que repontavam re-clamações dos operários, arre-gimentados em associações decJasse.

Parecem, assim, coroados desuecesso, pelo menos de umsuecesso parcial, os esforçosqüe o presidente Rooseveitempenhou no correr da sema-ná, afim de evitar uma gravecrise dé ihterrupção do traba-lho por considerável massapioletaria.

Já á noite passada, depoisáe um dia inteiro de confe-roncias, declarava-se na ca.->aBjanca que tinham sido feitosprogressos no sentido de umasolução. O representante dasuniões operárias, sr. WiUiamsCollins, interrogado pelos jor-nallstas, declarou que nuncafôra pessimista, nem optimis-ta, mas em toda a capitai do-minava ao fim da tarde o sen-tímento de que o angustiosoproblema estava a pique deser resolvido.

PARIS, 24 (U. P.) — Falandono Quai d'Orsay, o chefe do go-verno, sr. Gaston Doumergue,lançou verdadeiro appello á pa-cificação dos espíritos.

"Os partidos chamaram-me aopoder, frizou o primeiro ministro,conclamando que a guerra civilera immi nente, a menos que euacceitasse a incumbência de for-mar gabinete. A simples ameaçada guerra civil envolve mais ris-cos que a mais horrível das coi-sas, ou seja a invasão estrangei-ra. Appellei para todos os par-tidos na formação do gabinete,de sorte que não é por minhaculpa que não estão todos repre-sentados 110 minisrario."

Accentuando a necessidade in-adiavel de serem effcctuados cór-tes nas despesas, mantendo-se in-tacto o valor do franco, affirmouque "em 1914 a victoria do Mar-ne fôra a grande rehabilitaçãomilitar, e agora era necessário,segundo Mame, que acarretassea rehabilitação financeira".

"Sem perda de tempo, prnse-guiu, vou alterar o orçamento vo-tado para est.» anno, de sorte queao terminar o exercicio financei-ro, cm 1935, esteja estabelecido oequilíbrio. E' indispensável, noorçamento das nações, como noorçamento das casas dc família,que as despesas jamais excedamas rendas".

Descobertos oito milhões de francos em jóiasempenhadas em Londres

O depoimento do sr. Chautemps'

CHAMONIX, 24 (U.P.) — 0_- "

corpo de Stavisky será exhu-mado e conduzido a Paris, on-de será submettido a examepelos médicos legistas, afim deverificar se o famoso escroc foiassassinado ou poz termo _ áexistência por suas própria-)mãos.OITO MILHÕES DE FRANCOS

EM .101 ASPARIS, 24 (U.P.) — A Su-

rete Generale informa ter re-cebido üm telegramma da Sco-fcland Yard communicando q*-oas jóias de Stavisky, avaliadasem oito milhões de francos, fo-ram encontradas em nma casade penhores de Londres.

O DEPOIMENTO DO SR.CHAUTEMPS

PARIS, 24 (U.P.) — O ex-presidente do Conselho, sr. Ca-mille Chautemps, depoz peranteo juiz instruetor do processoInstaurado contra oa implicadosno caso Stavisky.

A testemunha declarou quenão conhecia pessoalmente a

m-

¦

Vae ser julgada a assas-sina do prefeito Causpt

PARIS, 24 (U. P.) — A sra.Germaine Hout, acctisada do as-sassinio do prefeito Causeret,será julgada, aqíti, segunda-feirapróxima.

A EMBARCAÇÃO VIROU RtPENTINAMENTE

E morreram afogadasmais de vinte pessoasLONDRES, 24 (U. P.) — O

correspondente da, Exchange Te-legraph Company em Tokio no-ticia que mais de vinte pessoasmorreram afogadas em conse-quencia do afundamento de umbarco de passeio, que conduzia42 crianças em excursão ao longoda costa de Hiroshima. A embar-cação virou repentinamente, mas,liâo obstante, salvaram-se 25crianças. Entre os mortos hatambem adultos.

0 novo núncio apostólicosm Lisboa

LISBOA, 24 (U. P.) — O nun-cio apostólico Pedro Ciriaci apre-sentou credenciaes ao presidenteCarmona, verificando-se o ceri-monial costumeiro.

A QUESTÃO SOBRE AS NOS-SAS DIVIDAS EXTERNAS

O Syndicate Ethelberg

de Londres apoia as re-

clamações portuguezasLISBOA, 24 (U.P.) — A

Commissão de Defesa dos por-tadores de titulos brasileiros re-cebeu nova carta do SyndicatoEthelberg de Londres, declaran-do concordar com as reclamaçõesportuguezas. Refere-se a suasdiligencias no Brasil em defesados interesses dos portadores d«titulos do Estado da Bahia, ten-do reclamado o minimo de4.200 contos annuaes para oserviço da divida dos empresti-mos, visto aceusar a balançacommereial desse estado um sal-do favorável de 115.586 contos.

¦ ¦ -11 úm —¦¦¦¦ ¦¦ —.—_._ ¦!._. II !¦¦ Ulll .1.

MORREU 0 VISCONDE DECAMARATE

LISBOA, 24 (U. P.) — Falle-ceu em Braga o coronel José Fa-ria Branco, visconde de Cama-rate.

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0 quadro de football de Bo-lonlta derrotou o de

IniisbruGkBOLONHA, 24 (Stefani) — No

match de football disputado hojenesta cidade, entre os quadros doBolonha Sportivo . do Ríiir SportClub, de Innsbruck, saiu vencedoro primeiro pela contagem de qua-tro ,i tres.

Qs reis do Sião chegarama Nápoles

NÁPOLES, 24 (Stefani) —Proveniente de Roma, chegaramhoje, em trem especial, os sobe-ranos do Sião, que foram recebi-dos na gare ferroviária pelo prin-cipe Umberto, altas autoridadescivis e militares e figuras da so-ciedade.

A multidão, que se agglomerava em frente da estação, victo-riou demoradamente os sobera-nos siamezps.

DO RIO A BUENOS AIRESEM 11 HORAS!

BUENOS AIRES, 24 (U.P.)— Chegou, hontem, á tarde, oavião da Condor, trazendo a ma-Ia da Europa. Fez a viagem doRio a esta cupilnl «m 11 horas

viuva do famoso escroc; aceres-centou que quando exercia ocargo dc ministro do interior nogabinete chefiado pelo sr.Edoúárd Herriot em 1932, man-dou abrir inquérito afim de ve-tificar a veracidade das noti-cias que então circularam > deijue Stavisky explorava o jogode baccarat em Cannes, mas as-signou negligentemente umaportaria favorável a Stavisky,devido á intervenção do sr. duBarry, que se encontra preso,antigo director do Banco doCredito Municipal de Bayonne,quando dirigia o jornal "La Vo-lonté". Disse ainda o sr. Chau-temps, que mais tardo souberaque a Surete General mandoufechar os Casinos de Staviskydefinitivamente.O BRIGADEIRO FOURTHONELIMINADO DO EXERCITO

PARIS, 24 (U.P.) — O mi-nistro da guerra eliminou dalista dos officiaes do exercito onome do brigadeiro Bardi deFourthou por achar-se envolvi-do no caso Stavisky.

SERIA LOUCO, O FAMOSO"ESCROC"?

PARIS, 24 (U. P.) — O corpode Stavisky, qne vae ser nova-mente autopsiado para determi-nar a verdadeira "causa-mortis",será recolhido ao gelo durante 48horas em vista do elevado gráode decomposição.

A autópsia comprehcndcráigualmente o exame do cérebropara determinar sobre s«e o dire-ctor do Credito Municipal deBayonne era louco, conformeaífirmaram seis certificados me-dicos que lhe permittiram esca-par ao julgamento por crime defraude ha seis annos atrás.O DESTINO QUE SERA DADO

AS JÓIAS ENCONTRADASEM LONDRES

PARIS, 24 (U. P.) — A po-licia declarou que vae obter, porintermédio dos canaes diplomaticos, a remoção das jóias deStavisky, encontradas hoje numacasa de penhores em Londres,para esta capital.

Asseguram as autoridades queessas jóias pertenciam de factoao ex-director do Credito Muni-cipal de Bayonna, constituindo orestante do "stock" de uma joa-lheria que elle abrira quandofoi forçado a abandonar Paris.

Em 1932 elle se encontrava emsituação delicada, por ter leitoum empréstimo de um milhão defrancos jóias que sabia serem fal-sas. Essa operação fôra feita emo Credito Municipal de Orleans.

Temeroso de que o caso fosse,afinal, descoberto, elle mandouentregar ao Credito Municipal deBayonna grande quantidade dejóias verdadeiras, tendo o refe-rido estabelecimento emprestadoum milhão de francos. Com essedinheiro, então, elle saldou o seudebito em Orleangv

Em setembro ultimo, então, Sta-visky conseguiu, finalmente, pa-gar a sua divida ao estabelecimento de credito de Bayonna e,uma vez recebendo as jóias, fel-asembarcar incontinenti para Lon»dres, onde acabam de ser encon-tradas.

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OS DESOCCUPA-DOS AMERICA-

NOS SE AGITAMO desfile pelas ruas de

Nova York e os seus

protestosWASHINGTON, 24 (U. P.) —

Desfilou hoje pelas ruas da ca-pitai uma parada de oitocento»desempregados, representando amassa dos sem-trabalho dos Es-tados dc Nova York, Pennsylva-nia, Maryland e Nova Jersey. A"frente dos desoecupados força-,dos, marchava o sr. Norman Tho-mas, mas quem falou perante odirector da repartição de ampa-ro aos desempregado;- foi o sr.,David Lasscr, que affirmou que"os sem-trabalho estavam já des-esperados, tendo perdido a fénuma reconstrucção industrial,capaz de abrir-lhes collocações".A delegação aceusou o governode haver "escolhido para os des-oecupados a morte lenta pelafome, em vez da morte rápida".

0 pagamento dos coupõíTsda Sorocabana Railwa»

CompanyLONDRES, 24 (U.P.) — A"

Commissão Consultiva da Soro-cabana Railway Company an-nuncia que a quantia de 4.890libras esterlinas será distribui-da em pagamento dos couponsvencidos em 1 de Outubro clé1932, 1 de abril e 1 de Outu-bro de 1933 ei de Abril dfl1934.

0 "Massilia" traz emigrantes portuguezes'

LISBOA, 24 (U. P.) — O"Massilia" levou para o Brasil 53emigrante.-* portuffirízes.

UMA COMMISSÃO DA U. i.S. RECEBIDA POR MUS-

S0UN1 *A visita a Gênova -,

ROMA, 24 (Stefani) — Ochefe do governo, sr. Mussolini,recebeu, hoje, a Commissão Exe-cutiva da União Internacionaldo Soecorro, presidida pelo se-nador Ciraolo.

A Commissão que procede 4organização gradual da União,realizará sua terceira sessãoem Roma, preferindo esla capi-tal á cidade dc Cenebra, ondeestá installada, afim de prestaruma homenagem ao paiz quepromoveu 11 Constituição da!.nrourin União,

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PAGINA SEIS - PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934

Palestra .Masculina'ANCHIETA, O SANTO HESPANHOL,

-> »> DO BRASIL -s- -:-

lESPECIAL PARA OLUIS DE GÕNGORA.'DIÁRIO DE NOTICIAS")

No dia 19 de março de 1534,em Laguna, capitai de Tenerl-fe, nascia o grande e venera-ve] jésúit-a José Anchieta, oqual, apesar de hespanhol na-¦to e filho de hespanhoes, e\hoje, considerado uma dasmais authehticas glorias da•nação brasileira, e. talvez, oinais forte sustéjtitaculo dacatechese índia do Brasil.

Esse nobre fiíhd da velhaHespanha, que não duvidouem offerecer à sua mocldade,bem estar physico e moral, ao

senhorls como a própria Hes-peria, nunca retomou os fru-ctos das sementes que a suamão, forte e semeadora, espia-lhou em todos os recantos douniverso.

Por que levantarmos barrei-ras convencionaes e absurdasapenas pelo facto de nascer-mos num ou noutro hemis-pherio?

Um indivíduo que, desdelongos nnos, vive num paizonde forma família, empregaa sua actl vido de dispendendomaior ou menor Intelligenciaserviço de um território vasto, á . eteiiiaménte oe mcult-o, c|ue nao era o sen,' '

e ainda coalhado de pavorososperigos: esse egrégio missio,-nario que curtiu fome, mise-ria e áf frontais; concorrendocom a sua valiosa persòhali-dade. afim de iniciar os soll-dòs alicerces deste grand° e•áorte povo; esse homem, auenão hesitou em dedicar a sua•preciosa existência cm provei-to de uma raça e de um po-vo que, afinal, não eram osdelle: esse myst-ico e inspira-do tháumatiirgo, embora vião

considerem estrangeiro?Quantos e quantos homens

existem que, embora oc.cupah-do altos cargos, são mais ne-fastog e inúteis á terra e &conectividade que os vio nas-cer, do que milhares de ou-tros que, sendo estrangeirosde nascimento, são nacionaesde coração?

Faço estas pequenas diva-gações; afim de responder acerto illustre homem de le-trás que se surprhendia pro-fundamente da "indifferenpasse, em realidade, de um es

itrangeiro; bem merece as hon- j ça" da Hespanha perante aras e a veneração dos braáilei- grandeza de Anchieta e da fa-ros e, sobretudo, a absoluta süidde e protecção que nasquestão Que fazem todas as í republicas americanas em-classes representativas da nação, considerando-o um c!osmais illustres e prèclaro5 fi-lhos da terra de Santa Cruz.

Que importância poderá ter,em verdade, o facto desse san-to jesuíta nascer em solo hes-panho] e de pães castelhanos,ee a sua immetisa bondade esabedoria, como a intelligen-cia e a arte, não conheci i asfronteiras?

Na família do apóstolo rkexistiram outros ' grandesthaumaturgos como Francis-co Xavier e Ignacio de Loyola,íundador da Companlúa deJesus, ambos tidos como tal-vez. as maiores glorias dachristandade. Nada de extra-ordinário, pois: constituía oresurgimento de mais um elei-to de Deus nessa família ondeo céo parecia escolher espe-cialmente os seus eleitos.

Também não é de admirarque a heróica e fidalga Hes-panha não reclame para si agloria de contar entre a longafileira dos seus santos, estenotável e espiritual varão, por.quanto, na sua generosa prb-tiigalidade de mãe, croadorade 22 nações livres, altivas e

prestam, de ordinário, a essesentes que, apesar de seremeternamente considerados"sem pátria", não duvidam emsacrificar até o seu ultimoalento em favor daquellasterras que elles insistem emchamar de "mãe", quando osseus filhos legítimos apenasconsentem que cilas lhes se-jam "madrastas".

Emfim. como diz o poeta:"Quizás llegue un diade diclia y de graciaen que unidas todasias razas humanas,se digan los hombres.!No hay muros ni vallas,nu Diós es ei tuyo,mi pátria, tu pátria!!"

í E, nessa doce illusão, espe-íemos que 0 veneravel padreJosé Anchieta, gloria do Bra-sil, da Igreja Catholica e daraça ibérica, seja, do outromundo, a pedra fundamentaldessa grande obra de com-prehensão internacional, afimde que as almas se unam. for-taleçam e irmanem, tornandomais venturosa a sua passa-gem pela vida e, conforme adivisa de Santo Ignacio deLoyola, para "majorem Deigloriam."

II CREAÇÃO DO INSTITUTODE ALTA CULTURA POR-

TUGAL-BRASILIA colônia portugueza en-tregará, hoje, ao embai-xador Nobre de Mello, aprimeira parcella de sua

contribuiçãoA creação do Instituto.de

Alta Cultura Portugal-Brasil,cujo advento Já se annunciacomo uma obra grandiosa ede magno interesse para onosso paiz, é, sem duvida ne-nhuma. uma affirmativa dopatriotismo e abnegação dacolônia portugueza domicilia-da entre nós.

Visando congraçar as altasrelações culturaes dos doispovos irmãos, a realização doInstituto cultural luso-brasi-leiro, marcará um aconteci-mento de vulto.

Afim de angariar o fundofinanceiro para a effectivaçãodessa importante obra, a co-lonia lusa poz-se em campo,com a maior boa vontade,trabalhando com esforços efará entrega ao embaixadordedicação.

Assim é que, hoje, a colôniade Portugal da primeira quo-ta angariada, que se eleva aalgumas dezenas de contos deréis.

Nessa occasiâo, falará, emnome dos portuguezes resi-• dentes no Brasil, o sr. Malhei-ro Dias.

Construa Seu Lar!II

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Tomada de contasi O sr. director geral do The-souro communicou ao inspectorfederal das Estradas, haver au-torizado a Delegacia Fiscal doPará a designar um funeciona-rio da Fazenda para secretariaros trabalhos da junta apuradorade contas do 2o semestre d<21933, da Estrada de Ferro deBragança.

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Elogiado um funecionarioda Fazenda

O director geral do Thesouro en-Trlou. ao cir. Álvaro Dantas Carrl-lho. delegado fiscal do Estado dottlo. o seguinte offieio:"Em additamtnto á ordem n.7.97, de 13 do corrente mez, na qualvos commuiiiquei que o sr. minis-tro approvou a tabeliã, por voaorganizada, para o calculo da 11-tjuidação das porcentagens dosexactores federa-es, no exercício de19'JJ, — declara-voa, para os devi-dos effeitos, haver ainda o sr, ml-nlstro resolvido louvar-vos pelaexecução do referido trabalho epelo elevado critério e destacadointeresse que vindes demonstran-do na solução dos problemas atl-mentes á boa e íacll arrecadaçãodas rendas foderaes nesse Estado,bem como no que diz respeito aosdemais serviços affectos a reparti-ção a vosso cargo.

Dando-vos conhecimento dessaresolução da superior autoridade,faço-o com a mais viva satisía-ção. pois ella traduz c conceitodesta directoria geral, (a) JoséBellcns de Almeida."

Pedido de isenção de di-O ministro da Fazenda re-

metteu ao seu collega do Tra-balho o processo originado De-Io requerimento em que CelsoMorato Leite & Irmão, lavra-dores domiciliados em Agu-dos, S. Paulo, pedem conces-6ão de isenção de direitos pa-ra machinlsmos destinados abeneficiar algodão.

Pagamentos no ThesouroNa primeira Pagadorla do The-

souro Nacional serão pagas, ama-nhã, 26, as seguintes lolhaa dosexto dia utll:

Aposentados da Justiça — Apo-sentados da Agricultura — Apo-sentado» do Exterior — Aposenta-dos da Guerra — Pensões, de A aZ —• Aposentados do Trabalho, daEducação e Saúde Publica.

demlcos. Rua do Ouvidor n. lüfl

Os officiaes da reserva eos exames do C- de 1.Oa exames realizados no Centro

do Preparação dos Officiaes da Re-serva da 1* R. M„ tiveram o ee-gulnte resultado:

Tenente-coronel Israel VieiraFerreira, simplesmente 3,89; ca-pltães da P. P. do E. S„ SldronilloFlrmlno, plenamente 6,14; AnlcloPereira de Souza, slmpl. 4.03; pri-melros tenentes Lucas Boiteaux,simplesmente, 3.73; Darlo Tava-res Gonçalves, simplesmente, 4,79;e segundos-tenentes ArchlmedesFerreira Omna, simplesmente 4,44;João Vlanna Barbosa de Castro,simplesmente 4,61 e 2° tenente daF. B. do E. S. Pedro Borges doAraújo, simplesmente 4,78.

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Asylo de criança» abandonada* |— Recebe -'onatlvo* j

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Rectiíicação de nomePor apostilla do ministro da

Justiça, declarou-se que o es-crevente juramentado do 16*officio de notas, nomeado pordecreto de 28 de fevereiro de1931, chama-se Nicola Nicoli-na Milone e não como constado citado decreto.

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GLUB DE ENGENHARIAEleição da Directoria,

Conselho Director eConselho Fiscal parao triennio 1934-1937

Um numeroso grupo de sóciosdo Club do Engenharia, em rc-união que se realiza no dia 9 demarço, designou uma commissão,— composta dos srs. drs. AntonioPeniclo, Abreu Lima Júnior, Bel-ford Roxo. Alfredo Niemeyer, Ml-randa Carvalho. Luiz dos SantosReis, Romero Zander, Edison Pas-sos e Henrique de Novaes, — paraestudar a composição das chapasde organização somente dos Con*Belhos Director e Fiscal, porquantoter ficado accordada, na mesma re-união, a reeleição da Directoria,ora em exercício.

A referida commissão, reunidaem 13 do corrente, deliberou, emplena harmonia com os represen-tantes da Directorla que delia fa-zlam parte, rccommendar aos srs.sócios eleitores os nomes dos dl-gnos consoclos constantes das lis-tas seguintes, para faaerem partedaquelles conselros.

A eleição se realizará, amanha, 26do corrente, segunda-feira, as 16horas, na sede do Club.

Conselho Fiscal — Antonio Jan-nuzzl, Francisco Moreira da Fonse-ca. Humberto da Justa Menescal.João do Rego Coelho o José Au-gusto Prestes.

Supplcntes — Abel Peixoto Mel-ra, Cândido Lucas Gaffrée, Fellcla-no Penna Ohávs, Pedro Dutra deCarvalho Filho e Themlstocles deFreitas.

Conselho Director — Abílio Au-gusto do Amaral, Adolpho José deCarvalho Del Vecchio, Agostinhode Castro Porto, Alcides Lins, Al-rredo Conrado Niemeyer, AlfredoLopes da Costa Moreira, ÁlvaroConrado de Niemeyer, Álvaro Ri-beiro de Almeida Luz, AnnlbalPinto de Souza, Antonio NogueiraPenido, Augusto de Brito BelfordRoxo, César de BUvelra GrllloCiro Romano Farina, DomingosJosô da Silva Cunha, Dulcldlo deAlmeida Pereira, Edison JunqueiraPassos, Edmundo Brandão PlrajãEmílio Baumgart, Emanl Bltten-court Cotrin, Feliciano de SouzaAguiar, Fellppe dos Santos Reis.Fernando Vlrlato de Miranda Car-valho, Francisco de Abreu e LI-ma Júnior, Francisco SaturninoRodrigues de Brito Filho, FranciscoXavier Kulnig, Gastão Bahlaua,Henrique de Novaes, Hlldebrandode Araújo Góes, Hernanl da MottaRezende, Jeronymo Monteiro Filho.João Gonçalves Pereira Lima, Joa-qulm Bertlno de Moraes Carvalhc,Joaquim Catramby, José Domln-gues Belfort Vieira," José CesarloMonteiro Lins, José Luiz Mende*Dlnlz, José Pantoja Leite, Luiz doaSantos Reis, Munoe; do AzevedoLeão, Mario de Andrade Ramos,Mario Fialho de Valladares, Mau-rlclo Joppert da Silva, Maurício daFrontin Hes3, Miguel Furtado Ba-cellar, Oscar Machado da Costa.Oscar Wclnchenclc, Pedro Montei,ro do Barros Latlf, Raul Caracas,Romero Fernando ZUmler • Ruydo Lima • £-lvt.

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ENDEREÇO

LOCALIDADE .s-. .,

BELLAS-ÜRTES¦ ni

Imagem do Sagrado Coração de Jesus, peloesculptor Starace

O Sagrado Coração de Jesustem o culto fervoroso de todasas familias brasileiras. Raro óo lar onde a sua imagem não es*tá cnthronizada, abençoando eprotegendo a communhão dasalmas.

Inspirado por essa tradiçãoreligiosa, por essa devoção divi-na <j ardente, foi que o escul-ptor sr. Júlio Starace, plasmoua imagem do Coração de Jesus,materializando-a no mármore cno bronze.

Havia, realmente, no Brasil,falta de uma imagem dessas,trabalhada por um grande artis-ta. O Coração de Jesus, do es-culptor Júlio Starace, tem sua-¦/idade, doçura e harmonia. Oartista alcançou uma expressãode serena bondade para a phy-sionomia do meigo Jesus, refle-so das excelsas virtudes daquel-le magnânimo coração, todo ei*le consagrado ao amor do pro-ximo, ao bem da humanidade.

A imagem do Sagrado Cora-ção de Jesus, pelo esculptor Ju-lio Starace, falia ao espirito e

Para ser devidamenteprocessad

Ao director do Instituto Setede Setembro, o ministro da Jus-tlça mandou transmlttlr a contode Luiz Zannl, na Importância do28:670*000 para ser devidamenteprocessada.

Imagem do Sagrado Cora-ção de Jesus, pelo escul-

ptor Júlio Starace

B._Kii^____H_r ' '"-i .____¦Wí Sii

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________¦ '^^______B^L^r\-\ . ^^B

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exalta o sentimento da Fé, cami-nho seguro para a redempçãodas almas.

UMA HOMENAGEM A UMMEDICO BRASILEIRO

"The Society of Plastic andReconstructive Sargery", de No-ya York, cm sessão de 16 domez passado, elegeu membrocorrespondente daquella famosacorporação scientifica, o dr. An-tonio Pires Rfibello, conhecidoclinico desta capital, especialista

Noticias de Minas Geraes

Sr. dr. Antonio Pires Re-bello

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em cirurgia esthetica, c que ]íipertence á "Sociedade Francezade Cirurgia Esthetica".

O dr. Pires Rebello é um dosraros médicos sul-americanosque fazem parte daquella sabiaagremiação scientifica, uma dasmai> conceituadas do mundo,presidida pelos drs. Maümack ePalmer, duas das maiores auto-ridades mundiaes em matéria decirurgia esthetica.

"A imparcialidade inque-brantavei da imprensa bra-sileira tem sido exemplo deprobidade para o jornalismodo Continente" - diz David

Alvestegui, ministro doExterior da Bolívia á

A. B,l.O Jornalismo brasileiro, logo

que teve noticia da nomeação dodr. David Alvestegui para o ele-vado cargo de ministro do Exte-rlor da Bolívia, por intermédio dopresidente da Associação Brasllcl-ra de Imprensa, enviou aquellediplomata os seus cumprimentose felicitações, tendo recebido emresposta o seguinte telegramma,que, 6 licito dizer, muito honraa nossa imprensa pela Justiça doaseus termos: — "Agradeço aos no-bres collegas da Associação Bra*sileira de Imprensa c ao seu 11-lustre presidente, meu dllectonmlgo, as felicitações com quome honraram e aproveito a op-portunldade que mo proporcionouo amável telegramma para apre-sentar por seu digníssimo inter-médio minhas cordeaes despedi-das á lmpernsa do Brasil Inteiroque foi, em todo tempo, generosapara commlgo, e sempre Justa erecta com respeito aos problemasda minha Pátria. A lmparclali-dade tnquebraritavel da lmpren*5a brasileira tem sido exemplo doprobidade para o jornalismo doContinente e constitue o melhoielemento de pacificação do con-fllcto do Chaco. Muito attenta-mente, David Alvestegui".

0 sargento ferrador vaepara São Paulo

Foi posto á disposição do rn-terventor federal no Estadode S. Paulo o 2o sargento mes-tre ferrador Jorge Silva, daE. V. E., afim de Instruir osferradores do Regimento deCavallaria da Força Publicado Estado.

Uma fesia na EscolaJSjJblica de Ferias

O pastor Alfredo Azevedo ç a directoria com os seus auxiliares,alumnas

ladeados pelas

feww^^a^—Í_———xixitivf>:¦:¦:¦ :-:-*____________t. 5 t ^jsL (tví: *4«** _____ L---E_-----BW_--_R'^afa'**-'*|^_pWWl*^F' '*'ifè^***^ljr_ir^"

Na Congregação Evangélica, & iEstrada Real de Santa Cruz 258,'em Bangu, realizou-se hontem, a'festa do encerramento das suas ;aulaa. |

: ===

Foi organizado um bello pro-gramma que foi executado sobgrandes applausos das pessoas jpresentes.

A Escola apresentou uma linda I

exposição dos seus trabalhos, de-monstrando, assim, o gráo deaproveitamento dos seus alumnos.

Foi servida aos convidados umamesa de doces finos.

Arsênico Iodado CompostoFortifica - Depura - Revigora -Vence a anemia, o ra-chitismo e a fraqueza pulmonar. A' venda em todas

as drogarias e boas pharmacias.

(SERVIÇO ESPECIAL PARAOLIVEIRA

Foi levado á pia baptlsmal o me-nino José Gabriel, filho do sr. Ne-reu N. Teixeira e de sua esposa d.íris de Castro Teixeira.

Foram pradinhos o sr. AristótelesN. Teixeira, representado pelo sr.Antonio N. Teixeira e d. Agmar C.Lobo.

O lar do dr. Nodge S. Malao de sua esposa d. Layta C. Malaacha-se em festa com o nascimentodo primogênito do casal.

Também o lar do sr. Paulo P.Chagas e de sua esposa d. IracyChagas festeja o nascimento demais uma robusta criança filha docasal.MONTE CARMELLO

Passou pelo rude golpe de perdersua fllhlnha Maria, de cinco mezesde idade, no dia 8 do p. passado, orasai Juvenil Carneiro de Oliveirae d. Amélia de Mello Carneiro.

Acha-se contractado o casa-mento do sr. Hermenegildo Para-nnes, funciconario do telegrapholocal, com a sta. Maria Teixeira, fi-lha de d. Maria Isabel da Cesta.VARGINHA

A directorla cia S. B. Italiana, in-tèrprétandõ cs sentimentos des de-mais associados, procura todos osmeios de dar um cunho de desta-cado realce á "soirée-rosc", que sorealizará no próximo sabbado deAlleluia, cm homenagem á directo-ria do Club de Varginhá.

Para isto jã foram tomadas asprovidencias necessárias e muitasconvites já foram expedidos parafora, & imprensa e aos prefeitos dosmunicípios vizinhos.

Com a distlncta senhoritaEmerenclana Prado, filha do dr.Henrique Prado e da exma. sra. d.Alzira Prado, da sociedade de Pa-ràgiíassu*; contractou casamento oadvogado dr. Wagner Brandão Bue-no, também ali residente.

Em S. José do Rio Pardo, on-de residia, falleceu o conceituadocidadão dr. Pedro Agapito de aqui-no, abalizado medico ali residente.

O illustre morto, que era naturaldo Estado da Bahia, onde se dlplo-mou em medicina, exerceu várioscargos publicas no tempo do Im-perio, destacando-se dentre elles, ode director da Saúde Publico doEstado do Rio Grande do Sul.UBERABA

O sr. Paulo Teixeira, co-propric-tarlo da Pharmacia S. Domingos,contractou casamento com a gentilsenhorlta Georglna Cândida deCastro, dllecta filha do estimadocidadão sr. Herculano Vasconcellos,Falleceu, nesta cidade, a exma.

^M jI I

•fNiimjj*__«D XAROPE VEGETAL tSPECIFl' *°m» COQUELUCHE}

¦mViv/9 promptamente 33fosses e Bronchife^' das ereancâs

Em todas asPharmacias c Urugarlas.

O "DIÁRIO DE NOTICIAS")sra. Maria Odlllla do Souza, c/jpos»do sr. Álvaro Peroiru de Souza.

A extlncta. quo contava Innu-moras relações nesta cidade, duüaaas suas destacadas virtudes, deixanumerosa prole, tendo sido geral-mente sentida a suu morte.

— Telegramma aqui chegado, d»Campo Grande, trouxe-nos a ln-fausta noticia de haver fallecido,naquella cidade mattogrossenoo, osr. cel. Jcuquim Honorlo Rosa,abastado fazendeiro naquelle Es-tado e figura de grande saliênciano3 meios sociaes de Uberaba.PATROCÍNIO

Está próxima a inauguração d«um elegante hotel nas fontes doÁguas Mlneraes de Patrocínio»Serra Negra, de ,vez que a su:»construecão vem de terminar-s*.

Prédio arejado e confortável,dispõe de muitos quartos, espaço-eo refeitório e sufflcientes fcaia,*com perfeita installação sanitária.

E' trabalho da Sociedade Ano-nyma que aqui se organizou, aessa deve a realização de tão utltmelhoramento Junto às nossas Es-tancias jviineraes-Serra Negra.BARBACENA

Em o nosso numero passado, ti-vemos o grato prazer de noticiaro retorno a esta clducle, do coro-nel Octavio Baptista Dlnlz, quoassim volta ao commando do 9nbatalhão de infantaria da ForçaPublica, aqui aqüartelado.Acha-se contractado o etila-ce matrimonial da gentil senliòri-ita Maria de Lourdes Dutra, fiina,do sr. Feliciano Dutra, com o »•-nhor Etclvino Almeida Costa, dl-gno gerente das "Casas Pernam*bucauas".

Por ter transferido sua rc-sldencia para a Capital Federaio illustrado clinico e dlstinctobarbacenense dr. Jorge de Pa maVna, seus amigos e admiradores,que são quasi todos os liabltaa-tes desta terra, que muito lhodeve, resolveram prestar-lhe umahomenagem, c£fetecendo-lhe uri»banquete que teve logar no Gran-de Hotel, domingo, dia 18, as líjhoras.

CARANGOLAVictima Uc insidlosa enfermlc'.*--

de, que a vinha trazendo acamá»cia de ha muito, fcllcceu, à ruaSanta Luaia, a veneravel sra. donaMaria Angélica de Campos, mtuw»relacionada em nossa sociedade.

O enterro teve enorme acompa-»nhamento, vendo-se sobre; o es*quito ln numeras coroas com sen*tidas inscrlpções.

Falleceu o Interessante ga-*roto Randal, alegria do lar do a«"nhor Corslno Braz de Alcantar»e de sua senhora d. Etolvina Al-ves- de Alcântara, reallzando-se cafuneraes oom desusado acompa-*nhamento.

Occorreu o fallecimento clssdlstlncta o estimada sra. d. Iclui*na Gomes cia Silva, esposa do se-»nhor Washington Gomes da Su-va, motivado por pertlriaz moles-»tia que a vinha retendo ao leito,Sobre o esqulte vlam-se innumo*ras coroas, com sentidas exprea»sõea de despedida e saudade.Falleceu, na residência daseu progenltor depois de ingenteapadeclmentos a sra. Laíty Gucüo.iMenicucoi, joven esposa do senhorDlogenes Menicuccl, o filha d-t»sr. Joaquim Carloa Guedes, esCXl»vão do registro civil.

Os vestibulandos de Medi-cina e a media para admis-

são ao cursoOs vestibulandos de Medicina

que, dado o rigor observado pe-las mesas examinadoras, obtive-ram apenas média i, estão plol-teando do Governo a sua admis-são aos cursos da Faculdade aque se candidataram.

Nada tnais justo.O numero de vagas existentes

da, perfeitamente para quo osmesmos sejam aproveitados.

Até agora> porem, protende-seabrir as portas da Faculdade doMedicina, somente aos que con.Seguiram 4.60. Ora, em viste dorlgo-r dos exames vestibulares, 6razoável que se estenda osso bo-neficio aos que lograram menosmelo ponto.

Os Interessados vão agora eo-licitar ao ehefo do Governo Pro-vlsorlo, que a media para admis-são aos cursos seja rebaixada, nâoe-m meio ponto mais em um, aexemplo do quo se concedeu aosvestibulandos de outros cursos.Para tal so reunirão^ amanha, asS horas, na estação Barão deMauá, afim do seguirem para Po.tropolia. ondo se avistarão como sr. Getulio Vargas.

Um numero especial de"Fon-Fon*"Fon-Fon" offereco, esta soma-na, aos seus leitores, um numero

especial sobre a Ilha da MadeiraOs aspectos mais plttorescos daIlha. seus monumentos, typos ecostumes, foram cuidadosamente

focalizados o artisticamente es-tampados nas paginas deste belloe precioso numero de "Fon-Fon",que, sem favor, .merece os maio-res elogios.

A capa é uma linda creação doJ. Carlos, e a chronlca de abertu-ta, que vem firmada, por João doNorte, tem o titulo suggestlvo deO oasls do Ocoano".

Dr. José de AlbuquerqueDoenças Scxuaes do HomemDiagnostico causai e tratamento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇO7 Setembro 207 — De 1 ás 6

Matriculado na E. de I.Foi matriculado na Escola)de Infantaria o capitão Hei-'tor Lobato Valle. que servia ádisposição do chefe de Policiadesta capitai.

ÜBA'Realizou-se uma importante a*1

sembléa da Associação dos E. noCommerclo du Obá, ficando dc-U*berada a distribuição das cartel-ras, a abertura da blbllotheca oo combate no commercio ílliciU)dos vendedores ambulantes.

Nesta assembléa, discutida $acta, lida a parte dos requerimon*tos, foram admlttldos numerosossócios novos.

Em Peixoto Filho, onde r»«sldla, falleceu a virtuosa sra. dou-nMaria Rosa Moreira, pertencem*á antiga o prestigiosa família Mo.reira Pinto. A finada, que hamulto se achava doente, era ti»dos drs. Theophllo Moreira Pinto,humanitário clinico em TJha e cs->Trocado provedor do Hospital SiloVicente de Paula, o João MorelraiPinto, prestigioso medico em To»cantlns.

O enterro foi realizado nesta ei*dade, com grande acomnanha»mento. A* numerosa família on«lutada, nossas condolências.Foi sepultada no cemitériolocal, a sra. d. Isabel Barbosa, ca.*sada com o sr. Bernarcllno Lau-rindo Barbosa. A extlncta. quateve um enterro bastante conoor*rido, deixa muitos filhos, ulgun*casados.

•— Falleceu nesta cidade o ct->dadao italiano João Secchl qu*deixa viuva o varlos filhos,' todoamaiores.

D LS f ft S - Compram aef?IJ.V"-? discos Victorou Parlophon, dos seguin-tes números :

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DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934 DIÁRIO DE NOTICIAS PRIMEIRA SECÇAO — PAGINA SETE'

_=(£_¦ C-tiU

Barytono De-MarcoAmanhã., á noite, o nosso con-

sagrado barytono brasileiro Br-neste Do Marco, cantará nova-

Barytono Dc Marco I

^MSUm^mmmmmL.:.

mente números do seu vastíssimorepertório com numerosa "orches.tra".

A Majrlnk Veiga soube esco-lher o seu único cantor lyrico dereal valor — dando-nos assim,t>ôa musica, para a cultura donosso povo.

O nosso De Marco, cantará:¦Çavatlna"; do Barbeiro; "Calçãodo Aventureiro", do Guarany;"Morena, Morena", sob harmo-nizacão de Mlgnoite; "Carmen",de Blzet, e Baile de Mascaras",do Verdi.

No Instituto Na-ctonal de Musica

São convidados os alumnos emseguida menclonadoB, que foramadmittldos ao primeiro anno docurso de Thcoria Musical, a sematricularem a't6 o dia 31 do cor-rente, mze, afim de poderem fre-quan lar as aulas a partir do dia2 de abril: Adalêa de Oliveira,Aríriá Esther Josettl, Arlette Mo.reira Dias, Alice d. Luz Salvador,Armando Hervó, Arminda de Cas-iro, Bernardo Cancl Maneia,Carníelia de Mello, Cecília daSilveira Cintra, Célia Veran, Da-niío Leal Carneiro, Delta Gonçal-vés Dias, Delzuida Nunes Rodrl-gues, Dina Plelschman, Diva Ga-ltiardo, Diva Se-rapio de Azevedo,Dulce Corrêa dc Azevedo, EddaMala, Edith Mullcr, Edith SimaWlítslíire, Edwigès da SilveiraCintra, Eleonora Leitão do Car-valho; Elza Pimento] Coelho, Eu.alce Maria Noceti Liberal, Eme-isando Guerra Balsellej Glorialinda Ayrcs dc Vasconcellos, Fer-Campos Nopueira, Guiomar Gilrio Souza, ilelena Ferreira Gon-qalvèèi Ignaoia de Mello Braga,Js.mil Rachid, José EugênioMalta, Jurema dos Santos, Juvc.nlí Thlasro Zaya, L€a Llbman,Leda Santos de Bustamante,bourdes CorrSa de Souza, Lour-des Fernandes de Almeida, Lour-des Moreira Dias, Lucilia do Nas»cimento, Lucy Mesquita, LyblaRottman, Maria Alexandrina Mal-ta, Maria do Carmo dc MattosCardoso, Maria Helena Gonçalvesde Araújo Pinheiro, Maria Heis-na Lobo do Carvalho, Maria de JLourdes Drumond Gonçalves, Ma-ria de Lourdes Feitosa, MariaThercza Lozada Pereira Mendes,Maria Thnreza de Mello e Souza. IMarina Nogueira Guedes, NancyAimêo Pereira da Silva, NancyGuerra Navarro, Regina de Lour-des Menna Barreto, Rosetta Pol.llni, Ruth Perlingeiro Ottatl, So-

Está sendo organizadauma escola dramática

beneficentePor Iniciativa do Departamento

Dramático da Federação Rcpubll-cana do Brasil esta sendo organi-_ada nesta capital uma escoladramática, a qual, alôm de traba-lhar em prol do desenvolvimentoda arte de Talam, terá tambémuma caixa beneficente para soecor-rer seus agreiniados quando en-termos.'

A nova organização contará comfeliz êxito, pois tem á sua frentevelhos amadores dramáticos, entreos quaes destacam-se o coronelAugusto Cruz, major FranciscoAugusto da Motta. professor Lo-pes Nptto, major Alfredo Medlna,dr. José Domingos de Oliveira eJorge O. Marinho.

A direcçâo scenlea foi confia-da ao prestimoso amador Heitorda Silveira Duarte, sede da Federa-çfio, á praça da Republica, 65, so-brado, acha-se aberta a lnscripçãopara sócios fundadores.

A referida escola creará tres cate-cortas de sócios, sendo uma de:;.iiadores extranumerarios e outracie alumnos

Os amadores eííectlvos e extra-numerários ttr&o matricula gra-tuita por serem considerados so-cios honorários, havendo a mensa-lidado de 6S000 para os alumnos.

VOCÊ SABIA?Que a viola foi a precursora

do violino, do violònccllo e áocontrabaixo?

Que a família das violas for-mou, por muito tempo, o grupoprincipal dos instrumentos de or-chestra?

Que o numero de cordas Aes-se instrumento, como a sua di-mensâo e a sua afinação, varia-ram segundo o pais e a época?

Que o antigo "quartetta" deviolas era formado por uma "des-sus" {voz de soprano) uma "haute-contre" (vos de contralto), umauma "taille" (alto-vos de tenor) euma "basse" (voz de baixo)'"}

Qite as violas franeexas ti-nham 5 cordas?

Que os italianos ajuntarammais uma?

Que Sainte Colombe odoptoua sétima corda a que denominou"bourâon?"

Que a viola assim constituídapassou a ser chamada "violo deFranga"?

Que o violoncello foi tnven-tado por Bonocini, mestre ãe ca.pella do rei de Portugal?

_ Que esse instrumento foi ou-vido pela primeira ves em Fran-ça por volta de 1730?

Que Hubert le Blaiic, em1740, fez um manifesto defendendoa viola contra as "pretensões" dovioloncello c a iniciativa ão vtoli-no, a qüe chamava o "Sultão"?

MABIUA DALVA

Conservatório de Musicado Districto FederalEm vista de Já estar com a sua

organização concluída o Oonser-vatorlo do Musica do Districto Pe-dcral terá abertas a partir da pro-xlma segunda-feira, 28 do corren;te, diariamente, das nove ás onze.em sua sede, á rua Alcindo Gua-nabara n. 5, segundo andar (te-lephone 2-0226) as matriculas pa-ra os seus dlffcrentes cursos.

Esses cursos são os sogulntes, coma sua distribuição por professores:plano — prof. Francisco Migno-ne e Ayres de Andrade; canto —

professora AUcinha Ricardo; dl-cção o declamação lyrlca — pro-íessora Antonietta de Souza; vlo-Uno e viola — professora Edgar-do Guerra e L. Autuorl; vlolon-ceilo — prof. L. Figuéras; con-trabaixo — prof. Alfredo Montei-ro; harpa — professora Jacy L.Alvares; flauta — -prof. PedroVieira Gonçalves; clarineta e sa-xophone — prof. Antüo Soares:trombeta e ptstão — prof. Alvl-bar N. Vasconcellos; trompa —prof. R. Pfefferkorn; trombone —prof. Abdon Lyra. Parallelamentea esses cursos serão estudadas asseguintes matérias: theoria e sol-fejo — prof. Brutus Pedreira oMaria A. Silveira; canto orpheo-nlco — professoras Oelção B. Bar-reto e Yára Esteves; harmoniaelementar e superior, contrapontoo morphoíogia (noções), contra-ponto e fuga — prof. O. LorenzoFernandez; sciencias (noções).Historia de Musica, Estética oFolklore muslcaes, pedagogia ge-ral, historia geral das artes e es-tetica superior — prof. AugustoF. Lopes Gonçalves; musica deconjuneto — prof. W. BurleMarx; composição o lnstrumenta-ção — prof. H. Villa-Lobos.

Existem quatro categorias dealumnos — alumnos do curso o£-ficlal, alumnos dos cursos livres,alumnos dos cursos privados ealumnos ouvintes — e o estudoestá dividido em — curso geralde canto e Instrumentos (quatroannos), curso de aperfeiçoamentode canto e instrumentos (tres ecinco annos), curso de canto co-ral para o Theatro Municipal eoutros fins (dois annos, prof. F.Mignone), curso de composição(cinco annos).

Os cursos visam ampla e pratl-sa dlffusão de conhecimentos so-bre os vários ramos da musica emcondições, inclusive financeiras, atodos accòsslveis e terão Inicio emprincípios de abril, Juntamentecom a inauguração do duas dasfillaes do Conservatório a de Cam-po Grande sob a direcçâo da pro-íessora Aristéa Freire Allemão e ade Ramos sob a do prof. AbdonLyra. ^_^^

Exonerações e nomeaçõesna 1.a R. M.

O commàndante da ltt RegiãoMilitar, general Álvaro Marlante,fez os seguintes aopóa: exoneroudo cargo de instruetores do T. O.401, de Barra Mansa. Estado do »Rio o 1° sargento Cláudio Men-des da Silva, requisitando paramatricula na E. F. E.; da E. I. n.187, de Bom Jesus de Itabapoana,Estado do Rio, o 2o sargento Ju-lio Alexandre de Farias, pelo mes-mo motivo; do T. G. n. 12, de Pa-tropolis, Estado do Rio, á pedido,o 2o tenente reformado Mejohia»des Rodrigues Monte; de auxiliaida instrucção da E. I. M. 308, o Iosargento do Q. I. Pedro MonteiroChaves, e da E. I. 376, o 2" sar-gento João Pinto de Magalhães, «nomeou Instruetores do T. G. n. 12.de Petropolls, Estado do Rio, somprejuízo das funeções na sua uni-dade, o Io tenente Ibero Gouveiado Amaral, do 1." B. C; do T. O.n. 491, de Barra Mansa, Estado doRio, o sargento cio Q. I. PedroMonteiro Chaves; auxiliar de ln-strucofto do T. G. n. 27, de Barrado Plrahy, Eatado do Rio, porconveniência absoluta do serviço, o3o sargento Adhermar de Lima An-drade, do 3» R. li", que por essemotivo passa á disposição do I. RT. G.; da E. I. M. 307, o Io sargen-to oo Q. I.', Gabriel Dlnlz Jun-queira Filho; da E. I. M. n. 177,os primeiro sargento Aurlnod eFreitas, do Colleglo Militar, semprejuízo de suas funeções nesseestabelecimento e 3o dito JoséVieira Sobrinho, do 2o R. I., quepor esse motivo passa a dlspcel-ção da I. R. T. G m

Noticias dos EstadosO sacrifício do te~

s i

il A CARTA DE UM SARGENTOIj|

Como oceorreu a dolorosa scenaVICTORIA, 24 (União) — O

bastião Pereira dos Santos, Stella j soldado Bento Gonçalves, do 3» B.D'Alva Oberlaender, Syporia Fie-

"Diário", a seguin-escreveu aote carta:"No "Diário" de 15 do corrente,lê-se uma noticia sobre o acclden- |te havido no quartel do 3° B. C, j sublimo mesmo, e digno de louvordo qual resultou a amputação damão esquerdo do dlstincto offl-ciai aspirante Vasconcellos.

Julgo necessário um esclareci-mento melhor sobre o caso, nãopara uma noticia pomposa sobre

iHcliman, ThSa Correia Teixeira.Waluyria do Cerciucira e Silva eTolaridá Marques.

— Devendo ser affisado no ata.TG do corrente, na portaria doTnslltulo Nacional de Musica, opnnrio das aulns para o correnteanno lectivo, no qual foram fel-tas algumas alterações são con-vídàdós os livres docentes e pro-fessorea honorários do mesmo i o desastre mas para realçar o ges-Instituto a tomar conhecimento | to heróico de um official, que bemdo dito horário, e apresentarem | serviria do paradigma para quau-as suas reclamações, qno serão tos conhecem aquelle Instrumento

üc guerra.No momento em que Iniciava

uma aula a elevado numero de sol-dados, o aspirante Vasconcellos te-ve necessidade de uma granada demão, para melhor esclarecer aspropriedades e formas desta arma.Como ó mais ou menos sabido, amaior parte dos soldados de umbatalhão é composta de homensrudes, sem instrucção e quasl eem-pre desprovidos de desenvolvlmen-to intellectuol.

Aquella arma achava-se guar-dada como de costume, na sala dereserva do sargenteante da com-piinhia de metralhadoras, onde íolter o referido official.

Ao apanhar a granada não foinotado pelo official que a senslbi-iídade do mecanismo havia cedidoá pressão de sua mão

aguardavam a. aula e pela únicaJanella existente, não seria possl-vel, porquanto vários soldados oofficiaes se encontravam em exer-ciclos práticos.

Num gesto mais que heróico,

«'tendidas, si procedentes.

Audição de alumnas daprofessora Agueda

de SouzaTi?aliza-sc. hoje. âs 15 horas,

iw studlo Nlcolas, a. audição doalumnas da distineta professoraa. Asúeda dè '"ouza.

O programma está dividido emtres parles e organizado com ca-pricho.

Associação Brasileirade Musica

Já hoje a Associação Brasileirafle Musica pôde divulgar, paraconhecimento dos seus associados« do publico em geral, o planointegral dos oito concertos da sé-rle official da temporada do 1034.Assim é que. erh abril ouxireniosa cantora Allcinhn Ricardo Maye-fliofer num recital erclusivamcn-te dedicado ás obras de HenrlLupare; em maio a eminente pia-ntstá paulista Antonieta Rudge;em junho um festival de musicabrasileira, com obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes e Lu-Ólano Gallet. Intarpretadas P°rIlára, Aida e Iber§ Gome* Grosso-e pelo conjuneto cornl Vos", di-rigido por José Brandão: em Jú-lho. Roberto Tavares o SylvlnhaMarques num recital a dois pia-tios; em agosto o violinista Leo-nldas Autuori: em setembro a

aquelle abnegado official, elevoua mão que segurava a granada omaio alto possível, e aguardou se-reno o calmo, o desastre, cuja vi-ctima mais prejudicada foi ellapróprio, sem que ao menos pensas,se em stia carreira, ha tão poucosmezes iniciada.

Foi uma verdadeira apotheoseaquelle gesto que nós, soldados,havemos de guardar para sem-pre.

Outro qualquer que verificasseo desastre, até mesmo pelo lnstln-sto natural de conservação e defe-sa, libertava-se da granada, Jo-gando-a fora, sem medir a exten-são do desastre 1

Quantos seriam capazes de, paroevitar, como evitou varias mor-tes, sujeitar sua vida ao azar dasorte?

Porcos!Exemplos como este. que sõ po-

dsriam servir de paradigma paraquantos manejam coni aquellaarma perigosisslma, não podempassar sem um louvor da opiniãopublica, elevando quanto possívelo nome de um official quo morropara não matar!

Como uni simples soldado, não

0 serviço de intercâmbiona Associação Commercial

Está se Intensificando auspício-samente o Departamento de In-taroamblo da Associação Commer-ciai.

Communlcação recem-recebldado Consulado do Brasil em Dant-zig, presta interessantes informassobre a possibilidade de desenvol-vlmento da exportação brasileirapara aquelle mercado e os da Po-lonia, dentre os quaes convém oi-tar:"São elevadas as taxas que one-ram os produetos brasileiros. Ocafé e o cacau, por exemplo, es-tão sujeitos á seguinte contribui-ção:

Café, com ou sem casca, «ru*,pof 100 kilos, 320 zlotys. (Obser-vaçâo: o mesmo produeto impor-tado pelos portos sob o reglmenaduaneiro polonez — por 100kls., 270 zlotys.) Cacau em grão.descascado e em casca — cru', sec-co ou torado — po r 100 kls. 70zlotys. (Observação: o mesmoprodueto importado pelos portossob o reglmen aduaneiro polonez,por 100 kls., 60 zlotys.) Seria detoda a conveniência que o nossogoverno, por intermédio da Lega-çâo em Varsovio, obtlvosso do daPolônia a entrada livre de todaformalidade neste porto e de Gdy-nla, dos produetos de procedênciabrasileira, como suecede com aimportação dos produetos polone-zes pelos mercados brasileiros. Naverdade, o reglmen de contlngen-tes e a necessidade de uma auto-rização especial do Ministério daaFinanças imposta pelo governo po-lònez para permittir a Importa-ção ou entrada em seu territóriode certos produetos, princlpalmen-to om se tratando da frutas fres-cas ou seccas e Já Industrializa-das, muito têm embaraçado oumesmo dlfflcultado o intercâmbioentre a Polônia e o nosso paia.Portanto, repito, torna-se misterRoluolonar, quanto antes, este pro-blema, tanto màiS quanto Já exls-to um contrato commercial entraos dois paizes, celebrado e con-cluldo no Rio de Janeiro em fève-reiro de 1932".

No Serviço de Intercâmbio daAssociação Commercial oa inte-ressados encontrarão uma relaçãode firmas commerclaes Idôneas, deDantzlg, que importam os seguirates produetos brasileiros: café, ca-cau, frutas frescas a seccas, bor-racna, couros e pelles.

i it- - *¦ é Jk T * fc '

Um sargento que se encontrava < me é dado fazer mais, conforme éao lado do official, chamou-lhe aattençao, mas devido á rápida ac-ç&o do instrumento citado, 'setornou tardia, vlndo-lhe em segui-

1 da o terrível dllemma:I — Jogal-a? Onde? No aloja-

mento, ao lado, vários soldados

meu desejo, porém, fico satisfeitopor ver que somos commandadoapor homens dignos e heroes.

Certo de que terei boa acolhidacom a presente, terminando, flr-mo-me còm estima e consideração.De V. S., Benfo Gonçolceí."

RIO GRANDE DO SULA viagem do "Calhei-ros da Graça" e "Vital

de Oliveira"

}.. As scintillantes chronicas de

Paulo de MagalhãesHo:

vão ser publicadas pela revista SUL AMERICasobre llywood

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¦ ij_-HPI--_-_-_-_-_-lSieguro

a armadura 4e aço II ?% ¦¦ Wm&WjejfÍÊEa previdência contra golpes || fSj ^_J fi" lll Q

¦eguroi previdência contra oa golpes

perigosos da espada do destino..»•

O americano tem elevada noclodesta verdade e inclue a quotado seguro no seu orçamento pes-soai com a mesma naturalidadecom que divide o seu dinheiropara o pagamento da habitaçãoe do alimento.

Paulo de Magalhães photographado com Raul Roulien, LupeVelei e Ramon Novarro, num intervallo de filmagem, emestúdios da Metro-Goldwyn-Mayer em Hollywood. -

Praticamente, póde-se affirmarque nlo existe um cidadifoamericano sem possuir apólicede seguro de vida.

Visitei escriptorios de algumascompanhias de seguros da Ame-rica c fui gentilmente elucidadosobre a sua organização e func-cionamenlo.

•C apesar da primorosa engrena-gem de seu apparelhamento,pude verificar, prazeirosamente,que a nossa Sul America nadafica a dever como solidez de or-ganização, como mcthodisação,de serviços e como lilieralidudede planos de seguro, ás maiorescompanhias de seguros da Ame-rica do Norte.

O magnífico "magasáne" da Sul Ame-rica acaba de adquirir — com ex-

clurividade — todos os direitos au-toráes das "Impressões de Hollywood",!de Paulo de Magalhães. Assim, dentro dcpouco tempo, todos os segurados da "Sul

America" poderão deliciar-se com as inte-ressantissimas chronicas que Paulo de Ma-galhães escreveu na Terra do Film, emestreito contacto com directofes, astros,estrellas e extras do cinema. Nessas chro-nicas cheias de vivacidade e colorido, Paulode Magalhães vae contar muita cousa inc-dita da pátria de Tio Sam. No quadro aolado estão alguns suggestivos conceitossobre seguro de vida, como apparecem emsuas chronicas.

|*»jE_S»*l 3 Vil I AmericaCOMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA

R A D IO

PORTO ALEGRE, 24 (Unlfto) —

Chegaram hontem a esta capital,-¦• da nossa

cantora Christlna Maristany: em _ _^outubro o violinista Edeard Guer- l d0,s navios auxlllaresra: e em novembro, encerrando a ; mBrinha de guerra.tomporaeln. um finíssimo recital •

jgjgt£8 unidades, que são o Ca-de A-lacto Pilho. As neFFoap oue I lhelros da Graça" e o "Vital de

einsrreverpm como aspoclaclos oll-e)rft», soo navios que perten-o corrente

«od ii ra ri i é

aspoçladosez. eslnrfln ^àm Yfrota da Companhia Nu

rlisnençado!» do pnirnmento d» *** cional do Navegação Costeira edo da A. T. M. (Edlfldo Gastei- ^ acnam Bg0ra, adaptados con-lo. «ala 905 — Esplanada do Ctjs- _enlenteniente, servindo como na-tollo). casa» de muslcn Cario» log.escoia de Marinha.Wehs. Carlos Gomes Mozart A bordo ^a)am alumnos da ,__,„_,". ,,MPio.vo* a-Ao TVn-uIm". portaria do InetI- * la Naval em cruzeiro de lns- eo gentU telegramma «vasejo-vos avoto Nacional de Musica,

trucç&o pela costa merldlnonal dopaiz.

O commàndante Gomensoro te-legraphou do Rio. Grande ao gene-ral Flores da Cunha, dizendo:

"Ao chegar porto Rio Grandeafim escolher local montagem se-gundo radlo-pharol Brasil, tenhosatisfação apresenta V. Ex. meusrespeitosos cumprimentos — Leo-poldo de Gomensoro. commandan-te navio-hydrographlco "José Bo-nlfaolo".

O interventor gau'oho, respon-deu:

"Commàndante Leopoldo de-Go-mensoro — Bordo "José Bonifácio"

Rio Grande — Agradecendo vos-

melhor estada na terra rlo-gran-dense — saudações cordlaes. (a)FLORES DA CUNHA."

PARANÁUm incêndio em Porto

UniãoCURITYBA, 34 (UnlSo) — Te-

legrapham de Porto União infor-mando que Irrompeu violento ln-cendlo no arrabalde "Tocos", naxarqueada de propriedade do sr.José Francisco Pereira.

A origem do sinistro, foi a altatemperatura das caldeiras de der-retimento de cebo, localizadasJunto á parede.

Os prejuízos sao calculados emmais de 10 contos.. .

O prédio sinistrado nao estavano seguro.

PARÁA' procura de petróleo

BELÉM. 2 3(üníao) — A "*'°-

lha do Norte", publica:"Ao conhecimento da reportagemda "Folha do Norte" chegou urnagifti uma noticia que deve ser ai-vlçarelra para. o Estado do Ama-zonas. i

Das *tes ou quatro companhia»americanos què foram organiza-das para a exploração do.sub-solqdo vizinho Estado, em vários deseus sectores. apenas uma está aliexercendo actlvldade.

As demais estão cm adeantadoipreparativos para vir da Amazo-nos, pretendendo de Inicio em-pregar vultoso capital, que orçapor cinco milhões do dollars.

Já 'oram escolhidos os téóhnlcosem geologia o goophyslca, quJconstituirão as commlssfles de pes-quiza dc puroleo, vl-de tambémcoploso material.

Entr.vi.io também eabem^sque todo esse capital e aparelha-mento só partirão para o Brasilquando.. pelo governo ao vizinhoEstado, forom permlttldae as óon»cessões pleiteada» pela» compa.nhlas".

Programmas para hojee para amanhã

RADIO PDIL1PS DO BRASllHOJE

Das 10 ás 20'30 horas — Discosespeciaes e programma Case.

Dás 20,30 as 23,30 horas — Cock-tall Dançante Philips.

AMANHADaa 10 ás 18,45 horaa — Discos

seleccionados.Das 18,45 ás 19. horas — Quar-

to de hora.Das 19. ás 20,30 horas — Discos

seleccionados.Das 20,30 ás 22. horas — Pro-

gramma Honras do Outro Mundo.Das 22 ás 22,30 horas — Pro

gramma Nac. da Conf. Brás. «Radio.

RADIO CRUZEIRO DO SULEM IRRADIAÇÃO EXPERI-

MENTALHOJE

Das 12 ás 18 horas — Program-ma de discos de dansa e popuia-res,

Das 20 ás 21 horas — Program-ma variado de discos.

Dos 21 ás 22 hora3 — Program-ma da Rede Verde e Amarella exe-cutado no studlo da estação chavsda Rede, PRB-6, de S. Paulo.

AMANHADas 20 ás 21 horas — Program-

ina variado de discos.Dás 21 ás 22 horas — Program-

ma da Rede Verde e Amarella,executado nò Studlo da estaçãochave da Rede, PRB-6, de SáoPaulo.RADIO SOCIEDADE MÁT-

RINK YKi_AHOJE

. Das 11.30 em deante — Explendldo Programma.

AMANHA.Das 6.30 ás. 8.45 horaa — Tres

aulas de gymnastlca com musica.Das li ás 13 horas — Program-

ma das Donas de Casa.Das 15 ás 16 horas — Discos es-

colhidos.Das 18 ás 18.45 horas — Discos

variados.Das 18.45 ás 18 horas — Quarto

de hora ediicatlvo da ConfederaçãoBrasileira de Radlodlfíusáo.

Das 19 ás 20 horas — Discos va-rládQs.

Das 20 as 20.30 horas — LuizBarbosa com sambas — Ellza Coe-lho de Audrade — Orchestra dcDansas de Napolefio Tavares

Das 30.30 ás 20.45 horas — Ba-rytono De Marco — Orchestra dflSaião.

Das 20.45 ás 21 horas — Amai-do Pcscuma e Cirene Fagundes.

A's 21 horas — Chronlca da cl-dade.

Das 21 ás 21.15 horas — RobertoVUmar. ,

Das 21.15 áa 21.30 horas — Lula

Barbosa e Eliza Coelho de Andra-de.

Das 21.30 ás 22 horas — Ar-naldo Pescuma — Cirene Faguu-des — Roberto Vilmar.

Das 23 ás 22.30 horas — Goncerto da Confederação Brasileiradc Radiotliffusão.

Das 22.30 ás 23 horas — DefifH"dos rxstrus da PRA-0.

A's 23 horas — Commentarlosdo observador da PRA-9, dentroda Assembléa Nacional Constituiu-te.

Attuará como sqaeaker César L»delia.

«ADIO CLUB DO BRASll.HOJE

7 3!4 horas — Edição matutinada "A voz do Brasil" — Discos va»riad cs.

10 horas — Hora cathollca.12 horas — Programma do quin-

teto de PRA-3 o cantora VlctoriaBrldl; Radlo-Theatro com AnitaSpá e Barbosa Júnior.

14 horas — Programma de dl*-cos seleccionados.

16 horas — Resenha sportlv».17 horas — Chá dansante.20 horas — Programma varia-

do.3 1 horas — "A voz do Brasil", o

Jornal-falacío.21.30 horas — Programma. do

sr. Adacto Filho, trio de musicade camern o Radio-Theatro.

22.30 horas — Musica dansan-te.

AMANHA7 3|4 horas — Edição matutina

da" A voz do Brasil".Í2 horas — Discos variados.13.15 horas — "Momento Penal-

nino".13.45 horas — Dlscof.14 horas — Sessfto da Assemhléa

Nácionái Constituinte, Irradiadadlrectamente do Palácio Tlraden.tes.

16 hoi-as — Edição vespertina da"A voz do Brasil" — Discos.

18.45 horas —- Quarto de horada C. B. R.

19 horas — Programma da Tfypf-ca Argentina Miranda e ClarltaGohzales.

19.30 horas — Programma daOrchestra-Jazz de Luiz Amertcírno.

20 horas — Programma da Typl-ca Mlronda e Clarlta Gonzalea.

20.30 lioras — Programma nelaOrchestra-Jazz de Lula Americanoe Helovza Helena.

21 hora.'» — "A vos do Brasil", oJprnal,-falado.

21.30 horas — Programma daConfederação B. de Radlodlffusfto

22 horas — Programma da or.chestra de TRA-3.

RADIO RIOHOJE

hs. 30 m. — Hora. certa. Jôr-nal da manhd. Noticias e com»mentarioe. Ephemerldes BraaUel-ras do Barão do Rio Branco.

hs. — Transmliviâo do XaConcerto Symphonico da Tempo-

COQUELUCHE ?

i\NTIFERINUSPREVINE E CURA

PREPARAÇÃO DO GRANDE LABORATÓRIO DE DE

FARIA & CÍA. Rua de S. José, 74 — RIO Jrada de Concertos da Radio £>ociedade.

12 hs.melo dia

13 hs.gramma '

17 hs.18 hs.

Hora certa. Jornal doSupplemento musical.

Transmissão do pro-Radlo-Miscelíinea".

Programma no studlo.— Previsão do tempo

Discos variados. Quarto de hora.19 hs. — Hora certa. Jornal da

noite. Bupplemento musical.20 hs. — Chronlca Bportiva21 ha. ás 23 hs. — Frogramma

de discos seleccionados.AMANHA

8 hs. 30 m. —Hora certa. Jor-nal da manha. Noticias e com-mentarlqs. Ephemerldes Brasllei-ras do Barfio dó Rio Branco.

12 hs. — Programma no studloofferecido Dela Empresa M. PintoLtd*.

17 hs. — Hora certa. Jornal datarde. Quarto de hora infantil.Supplemento musical.

18 hs. — Previsão do tempo.Discos variados.

18 hs. 45 m. ás 19 hs. — Quar-to ds hora da Commissão RadlnEducativa.

10 hs. — Hora certa. Jornal danoite. Supplemento musical.

20 hs. 30 m. ás 20 hs. 45 m. —Alda Verona, Jecy Barbosa, Hênrl-que Guimarães e pianista Mario deAzevedo.

20 hs. 46 m. ás 21 hs. — SvlvloOaldaa Jecy Barbosa e Mario deAzevedo.

21 hs. ás 21 hs. 15 m. — Quar-to de hora de Luperoio Garcia.

21 hs. 15 m. ás 21 hs. 30 m. —Alda Vetona, Henrique Guimarãese orchestra da Rádio Sociedade.

21 hs. 30 m. ás 21 hs. 45 m. —Rudge, De Lucchl, Sylvlo Calda* •orchestra de PBÀ-2.

Radlo-Theafero com Annlta Spáe Barbosa Júnior.

21 hs. 45 m. as 22 hs. — AldaVerona. Jecy Barbosa, Sylvlo Cal-das e orchestra de PRA-2.

22 hs. ás 22 hs. 30 m. — Trana-mlssSo do concerto offerecido pe-Ia Confederação Brasileira de Radlodlffusao.

22 hs. 30 ia. ás 23 ha. — AldaVèroná. jjfcy Barbosa, Sylvlo Cai-daa, Cecília Rudge. De Lucchl,Henrique Guimarães, Mario deAzevedo e orchestra de PRA-2.

RAplO EDUCADORA DOBRASIL

HOJBDas 11 ás 12 e das 14 is 16 ho-

ras — Programma de discos eeco-Ihldoa.

Dos 19.46 ás 20 horas — Pro-

grurnma do discos de musica rc*glonal.

Das 20 as 20.15 horaa — Can>ções Italianas.

Das 20.15 ás 30,30 horaa — Tan-gos e ranchera».

Das 20.30 ás 20.45 horas — Fa-dos e musicas portuguezas.

Das 20.45 ás 21 horas — Fox «rumbas.

Das 21 ás 22 horas — Pavànel pour une Infante, de Travei; L'eh-

fant et Ia sortllegos, Ravel; Rap£»-dle vlennonso Schlmltt; Suite doPulcinella, Strawlusky; L'apréamldl d'un faune, Debussy; Babayaya, Lladew: "Symphoiiía clásal-ca", Prolcofieff.

Das 22 horas em deante — Pro-gramma de discos variados,

AMANHADas 14 ás 15 e das 18 ás 10.45

horas — Discos.Das 18.45 ás 19 horas — Quart3

de hora educativo.Das 19.45 ás 20 horas — Taneos

e rancherns.Das 20 ás 20.15 horas — Janto

clássico.Das 20.15 ás; 20.30 horas — Pro-

gramma symphonico.Das 20.30 ás 22 horas — Traus-

missão do studlo. de um program-ma de musica popular, pela Jazz-band "Oceanlc".

Das 22 ás 22.30 horas, — Tranajmissão do programrha-Concerto daConfederação Brasileira de Radio-dlffusão. *

A seguir — Programma variadoem discos.

RBDIO242 — RUA S.

En «restòcOésSem Màdorl'Kl»KO — S43

LECLERC & CO.AGENTES OFfIClÀGS DA PBO-j

1'lUEDADE INDUSTRIAL jRUA ORUGÓAYAÍIA. 1.04. : ES-

QUINA DE ROSÁRIO !Bnçarrcgam-ee Juntamente com

a GENERAL ELECTRIC 8. A.,estabelecida nesta cidade, á Ave-nlda Rio Branco 114, de conçra-ctar e promover o foxnoclmentoqa chave de ligação cleòtricã,privilegiada pela Patente de ln-venç&o n. 13.847. dia qual e coa«cessionária a INTERNATIONALGENERAL . ELECTRIC COMPANS,]INCORPORATEP.

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PAGINA OITO - PRIMEIRA SECÇAO DIÁRIO DE NOTICIAS

Excerptos— Moraes Leme,_J

A LIBERDADEPor Moiiaes Lems

Deputado & Constituinte, em dis-

curso pronunciado recentemente

"A liberdade 6 necessária ao

indivíduo como ad Estado. Se eua,

porém, não pode aer supprim da,

preelsa cer limitada. N&o ba dlie -

to que nao o seja,. Limitar o di-

«lio ou regulai-O é medida queresulta da coexistência ^social, vi-

mítar i liberdade, em qualquer de

6üa forma, è imperativo da co-

existência social.O facto ele a liberdade econonu-

ca núo ter slo.0 regulada, ou tel-oe;do empírica o muito imperfei-cimente.: significa apenas que os

onílictos econômicos so Wf?*riívàm quasl á revelia cioJEstuüoA liberdade, porém, xmo todosi os

«onceltos têm evolvido, ^eenttdotle se estender a limitação ua.atodas eU4si mostrando a verdadecias que conceituavam o direitocomo a limitação da liberdade.

Não vamos, porém, sacrificar o

bem mais tiieotosc qua temos, e

uua t> a Herdade, qa':0. as re-

&Vmás vióu madas nfvo devem con-

wítülr iiSo a Ubertote rcf-ulada.

1

K§£

políticaj (cbricíustô da 2- paoY) !

IDR. JÚLIO GONCALVESFUR-

TADOA morte do antigo dire-ctor de Mattas e Jardins

Falleceu hontem, ás 23 ho-ras, á praia <Io Flamengo, 82,sua antiga residência, o dr.•Tulio Gonçalves Furtado, quedurante 38 annos serviu á ei-dade do Rio de Janeiro, comodirector de Mattas e Jardins,cargo para que foi transferi-do pelo marechal FlorianoPeixoto. Nasceu o dr. JúlioFurtado na Bahia, aos 2 dejulho de 1851, formando-seem medicina pela Faculdadedesse Estado. Logo a seguir fi-sou residencia em Santos on-de clinicou, tendo sido um dosfundadores da BeneficênciaPortugueza dessa cidade ins-tituição a que prestou, duranrt,e vários annos, os melhoresserviços, o que lhe valeu o re-conhecimento do governo dePortugal que o condecoroucom a ordem de Christo e deVilla Viçosa.

Proclamada a Republica,installou-sc nesta • capital,tendo sido pelo marechal Ds-odoro da Fonseca nomeadomspector escolar da Manici-palidade. ,

Pouco depois assumiu- o car-ge de director de Mattas

élôicões ao directoria político^-cal e do seu conselho consultivo,as-aúaes estão annunciadas para

• dia 81 do corrente,''

A eleição pTcsMeno'»1campos, ü4 (U.) r|;A &*M>

A morte de Frei Rogério NeuhansDados biographicos sobreo Pacificador do Contestado e confessor do clero

i

\

A multidão aguardando a saida do enterro de Frei Rogério __.„.„

Grande Excursão eDOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934

aPeregrinação Romae diveHo. S.ntu.ri« d. ITÁLIA . d. FRANÇA ,ob o alto patroci-

nio do CENTRO DOM VITAL

saida em 21 de Abril pelo luxuoso transatlântico"AUGUSTOS" volta pelo "CONTE rnlwnr"86 dias de viagem, passando 58 dias no Continente Europeu, visitando Barcelona Vil-

iefranche - Gênova - Roma - Nápoles - Assis - Florença - Lausanne -Para,

le Monial - Paris (30 ds.) - Lisieux - Lourdes - B.arrifeg»»e^tio «£»"*£

para assistir ao solemne espectaculo da Paixão de OBERAMMERGAU na ALLEMANHA

Rs. 10:900$000

Ulilim

Preço por pessoa, incluindo todas as despezas,

EXPRINTERInformaçõesFolhetos eInscripções.

Ar. Rio Branco N# 57Caixa Postal N*. 1502Telefs. 4-2785 e 4-2651 J

Frei Rogério, fallecldo ha dias, opobre que esmolava para outraspobres, não era orador sacro, já-mais escreveu sobre assumptos rellgiosos.

A sua vida íol entretanto umexemplo constante de fé e um pa-

Jardins, onde Se revelou não tlvão de virtudes. Nesse sentido

reíerindo-se aos trabalhos consti-tucionaes, diz: "No regimen pre-Bideticiàl, a eleição do presidentetèni que ser feita pelo povo. dl-

réctaraente, sob pena do nao exls-tir a soberania nacional."A

eleição pelo Congresso e o

confisco dessa soberania, é o es-

búltío do povo. do direito quedemd"è se governar a si mesmo.

24 (TJ.) —O Congresso «io Partld» XI-

húrtuiluvrOiiTO AJjEGK.Hi

A propósito da reunião do dire-

êiorib do Partido Wbortador. emHivera. foi mandada aos jornaesnma nota què diz que pCongr.essoPartidário, quó deveria realizar-éè em abril próximo, será convo-cada assim çue seja proclamada aConstituição.K0ü-;'i o novoexaminara as resoluções doutri-narlas do Congresso Bxtraordina-i-o de Ri\ern e resolverá çutrospon">? qu0 não puderam ser üls-eutidos na reunião de "Rivera.

Foi .nomeada .uma oijrnmissrfloorganizadora do Congresso, prqsi-dlda pelo dr. Raul Filia.

só um infatigavel trabalhador, mas um estheta perfeito,qualidades postas em relevoem varias administrações eprincipalmente quando áfrente dos destinos da cidadese encontrava o saudoso Pe-reira Passos de quem foi umdedicado e efficiente collabo-rador.

' '

Morre o illustre e conhecidoservidor da Municipalidadeaos 83 annos, deixando os se-guintes filhos: Armando de

. Azurem Furtado, funeciona-j rio aposentado; dr. Júlio de! Azurem Furtado, jornalista é> director da Inspectoria de

Veterinária; dr. Edmundo deAzurem Furtado, éx-inten-dente, ex-deputado federalpelo Districtò; dr. José de

nao eram somente os fieis devotosque o proclamavam santo, no pro-prio convento, desde o porteiroleigo até ao prior Jamais passou aduvida do çue naquella alma nãorepousasse a graça de Deus.

Todoa os que o conheceram aí»firmam, que Frei Rogério fez mi-lagres — ergueu do leito enfermosdesenganados, e as suas lagrimassubiam do cóo e recahiam sobre aterra num chuveiro de mlserlcor-dias.

A morte desse santo que os ca-tholicos lamentam perdurará ain-da por muito tempo.

DADOS BIOGRAPHICOSEstava no Brasil ha 53 anno».

Frei Rogério ingressou na Ordemde S. Francisco, como noviço, aos17 annos de idade. Em 1890 ro-cebeu ns ordens sacerdotaes. Nas-ecu em 29 de novembro de 1863.na cidade de Eorken, na Allemánha. Coutava, pois, a avançada

marechal Setembrlno de Carvalho,a fama daa virtudes de Frei Rogo-rio e a veneração que o povo Ihftdedicava, naquella reglfio, o entãoministro da Guerra do governoBernardes convidou-o para intev-vir como pacificador. Frei Rogérioconseguiu apaziguar os animas, fa-fíencio a pasi.A GRANDE ROMARIA AO CON-

VENTO DE SANTO ANTÔNIODasde quo foi conhecida a mor-

to de Frei Rogério, uma enormeromaria se dirige, sem cessar, roConvento do Santo Antônio em vi-

Não foram arrecadadasnas épocas próprias

O director geral do Thesouro,remettéu ao delegado fiscal doPiauliy, o processo relativo áscontas "Divida Aetiva" e "Diver-60s Responsáveis" cujas importan-cias deixaram de ser arrecadadaspela Delegacia Fiscal daquelle Es-tado, nas suas épocas próprias,recommendando, do ordem do sr.ministro, quo seja promovida pe-los meios legaes a cobrança dasalludidas dividas.

oIÍTRÃCTÍD» CITY VAESER REFORMADO

Azurem Furtado, ex-presiden- i Kiade ue to annos. sendo 44 ciete do Conselho Municipal, an- I vida clerlcal. Frei Rogério estevrftigo delegado auxiliar da Po- | longo tempo no sul do paiz, nota-Ucia da Capital e actual di- I lamente _om Santa Catharina *rector dos Serviços Legislai!^di^^orfo" centrai, j vos d0 Conselho Municipal; dMaria José Furtado Simões,esposa do dr. Luiz Pereira Si-mões Filho. 4o Procurador dosFeitos da Fazenda Municipal.

O enterramento do dr. Ju-lio Gonçalves Furtado, queteve com0 medico assistente,

Paraná. Depois, íol designado para S. Paulo donde velu para oRio, em 1921. Aqui, em 7 de dozembro de 1923, foi eleito commls*sario irmão da Ordem Terceira doSão Francisco da Penitencia, pormorte de Frei Dlogo do Freitas.

NO CONTESTADO. . .Em 1915, quando estava mais

Vuio <lo pf/.sir pein morte doJornnllsín Wnl»lemur RlpollPORTO A.LKGRE, 24 (U.) —

O Fartid Libertador, reunidonm Rivera nos dias 21 e 22 do ,corrente, consignou Tia acta dô !seus trabalhos um voto do pro- jfundo peaar pelo trágico desap-pareelmento do sr. Waldemar |Kipnoll. !

— O sr. Armando Fay ¦ia Asse- |vedo foi confirmado no caríío de ieecretario do Dlrectorio Central, i

NO PALÁCIO DOCATTETE

Na palácio do Cattete este-ve hontem, afim de deixar assuas despedidas ao chefe doGoverno Provisório, por estarde partida para o Japão, on-de vae assumir as funeções de

u „„,._, ntensa a lista no Contestado, ten-! Seu posto, em Kobe, O COllSUlo dr Luiz" Barbosa será

"effe- i tl0 cneeado até aos ouvidos do geral do Brasil, Oscar Correia,

ctuado hoje, ás 17 horas, sain- ~do o corpo da Praia do Fia-mengòi 82, para o cemitério doSão Joã0 Baptista.

sita ao corpo do santo francisca-no.

AS EXÉQUIASOWiciou a grande ceremonia frei

Easilio, superior tio Convento deSanto Antônio.

No eòvo tocou a grande orclies-tia da Ordem.

Assistiram á ceremonia, além deelevado numero de fieis; as diver-sas Ordens Terceiras, irmandadas,confrarias, etc.

O panegyrieo do illustre fran-çiseano foi feito pelo orador sacrodr. Beuedicto Marinho.

O ENTERRO *Findo o acto religioso foi o es-

quife retirado da éça, para ser le-vado ao cemitério da Ordem, noCaju.

Carrgeado pelos administrado-res e outras pessoas, o ataúde defrei Rogério saiu á rua, com enor-me acompanhamento, em caminhoda metrópole.

NO CEMITÉRIOChegado o cortejo ao cemitério,

a administração formou alas eacompanhou- o ferotrò de cruz alça-da até a capella.

Frei Rogério foi inhumado emcarneiro perpetuo.

0 aluguel do prédio em quefuneciona o Asylo Agricola

Santa IsabelO ministro cia Justiça trans-

mittiu ao seu collega da Educa-ção e Saúde Publica o processo daAssociação Promotora da Instru-cção, solicitando pagamento dsalugueis do lmmovel em que fuh-eclona o Asylo Agricola Santa Isa-bel, para ser tomado fia conside-raçüo que merecer.

fiegu adores de veiocidads,u_—

Um cruzador inglez nonosso porto

Pela nnwCiã de hontem, apor-tou á Guanabara, o cruzador in-(tlcss "Scarborough", que faz par-ie da divisão britannica das ilhasCíjcidentaes. atracando, em segui-ria, ao cães do porto em frente á

praça Mauá.O ministro da Marinha mandou

cumprimentar o commandante da¦unidade ínglessa pelo seu ajudantede ordens, capltão-tenente Benja-min Xavier, e poz a disposiç&o domesmo official d« igual patenteEdgard Scuer do Valle Pereira.

O "Scarborough" deve demorar»se alguns dias no nosso porto oseta em viagem de lnstrucção.

NÃO PODIA VIVERHONESTAMENTE

o suicídio de um pobreHOMEM, NO ENCANTADOOrmindo Júlio da Silva, de 24

annos de idade, solteiro, brasilei-ro, morador á rua Xisto Bahian. 94, hontem, á noite, ingeriuforte dose de lysol, vindo a fal-1lecer quando recebia os soecorosjno Posto de Assistência do(jMeyer.

A policia do 20* districtò, indoá Assistência, encontrou, nos boi-sos da victima, unia carteira desócio effectivo da Corporação dosTrabalhadores Catholicos de Vil-Ia Isabel ç a seguinte carta:"A minha vida está atrapalha-da, não podendo viver honesta-mente tomo esta resolução."

O infeliz ingeriu o veneno de-baixo da ponte da estação do En-cantado.

PROGRAMMAS DE HOJETHEATROS

S. JOSÉ» — Casa do Caboclo— Phone: S-0G93 — Coropanoiade musicas regionaes o cançõessertanejas. Sessões as 16, 20 o22 horas — "Saudades de ea-boclo". Poltronas, 3J000. Hoje,as 16 horas.

CASINO — Phone: 2-0000 —Companhia Proeopio Ferreira —-Sessõea ás 20 e 2! horas — Ao.üominços e feriados, vesperae*.&s 15 horas — A comedia"Capricho" — Poltrona, réis

7$0C0.K.IVATj-TKEATltO (BdificIÒ

rtf-x) — Plione: 8-2721 — Es-pectaculos, as 15,2 Oe 22 horas—"Amor...".

MEM UE 8A* — Phone «-6240"Danúbio Azul" « "A ma-

china infernal".1II I S — Phor.o: 4.68*7 —

"O homem que venceu" « "Ovidente",

ELDORADO — Phone: 8-4218"Serponte do luso" o "A oa-

minlio da fortuna".POPÜLAn — Phone: 4-1864 —

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conclusão âa Ia pio".~~

neamento, de accordo com oeinnumeros pedidos de asso-ciados e proprietários em ge-ral desta cidade, feitos pes-soalmente e por cartas, urnadas quaes temos o prazer oeenviar a v. ex. por copia, dadaa relevância dos conceitos deinteresse nacional que a mes-ma formula.

Certa de que v. ex. se di-gnará em attender a tão justoappello, formula os melhorese mais ardentes votos peloprogresso sempre crescente danação brasileira e pela felici-dade pessoal de v. ex. Saúdee fraternidade, (a) AdrianoJeronymo Monteiro, presiden-te, Manoel Antônio dos Han-tos. secretario.

Rio de Janeiro, 22 de mar-^o de 1934. — Exmo. sr. mi-nistro da Educação e SaúdePublica — A Sociedade Uniãoaos Proprietários de Immo-veis, único syndicato da cias-se n0 Districtò Federal, at-tendendo a innumeros pedi-dos de associados o á resoluçãoadministrativa deste syndlca-to, com referencia ao contra-cfco da City Improvements,cuja renovação a mesma piei-fceiav segundo as noticias con-stantes dos jornaes, vem, muirc-speitosamente, pedir a v, ex.para que se digne determinarque este syndicato, de accor-de com a determinação ex-pressa do art. 5o do decreto19.770, de 19 de março de 1931,possa

'representar-se como or-gão consultivo e technico «oestudo e solução deste impor-tante assumpto, que se rela-ciona, directamente, com osinteresses da classe que repre-senta.

Outrosim, temos o prazerde levar ao conhecimento dev. ex. que os proprietários deimmoveis do Districtò Fede-ral, na sua unanimidade, ap-pellam para o elevado espi-rito de v. ex. no sentido deque taes serviços sejam dire-ctamente explorados pelo Es-tado, com vantagens mutuaspara o governo e os contri-buintes, uma vez que todofc osbens, canalizações, etc, re-verterão em beneficio daquel-le. Com os protestos de eleva-;da estima e distineta cònside-ração, subscreve-se, de v. ex.Attos. e Obgdos. (a) AdrianoJeronymo Monteiro, presiden-te; Manoel Antono dos San-tos, Io secretario".

Não deram resultados satisfatórios as experiênciasfeitas, hontem, num omnibus da Viação Popular

O Omnibus n. 34 da Viação Popular depois de applica-do o Regulador de Velocidade subindo com difficultíade

a rua Lins de VasconcellosI

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Viajavam com passagensde outros e foram presos

O agente da estação de D.Pedro II remotteu, hontem, aodelegado do 14." districtò, pre-sos, os passageiros do treraNP4, srs. N. Mattar, AntônioTavares Moreira, Backer Chaule Manoel Miranda, por teremviajado no referido trem compassagens de outras pessoas. Oprimeiro dos passageiros viajoucom a requisição do capitãoJayme Pedreira.

A administração da Centraldo Brasil determinou aberturade um inquérito, afim' de apuraro caso.

As empresas de auto-omnibus,verificando a impratieabilldadeda appllcacão dos reguladores develocidade, nos seus vehiculos. pe-diram e obtiveram das autorlda-des da Inspectoria do Traíego,fazer uma experiência afim dedemonstrarem a inutilidade da-cjuelle apparelho para os fins quefora creado.

Assim é que, hontem, á tarde,presentes cs dlrectores do Trate-go e outras pessoas, foi feita a re-ferida experiência.

Collocado o regulador no omnl-bus n. 34, da "Viação Popular",da firma Josó Corrêa Lopes, queloi quem teve essa Iniciativa.

ULTIMA HORASPORTTVA

0 box no Estádio BrasilAMADORES

1.» LUTA — Lúcio Gonçalves xClovia Plagio — 4 roamls, com lu-vas de 6 onças — Venceu LúcioGonçalves, aos pontos.

2.a LUTA — José Barreto x Ma-noel Coutinho — 4 roímds, cora lu-vas tio 4 onçits — Juiz, RuymundoLeite — Venceu Jos>é Barreto, aospontos.

PROFISSIONAES1." LUTA — Louis Rex, 60.200 s

Geraldino Sanlos, 59 kilos — (Jrouds, com luvas do 4 onças —Juiz, Jayme Ferreira — VenceuLouis Rex por k. o. technico no2.° round.

2.- LUTA _ Franck Cruz. 60.900x Manoel Pires, 59 ks. — 8 rounds,com luvas do 4 onças — Juiz, JoeAssobrab — Dopois de 8 movimen-tados assaltos, venceu Manoel Pi-res aos pontos.

3.- LUTA (semi-final) — JackTigre, 58 ks. x Canscco,'" 57 ks; —8 rounds, com luvas de 4 onças —Juiz Kid Simões — Vwnceu JackTigre por k. o. no 7.o assalto.

LUTA LIVRE (final) — Dudú xOmori — 3 rounds do 30 minutos— Juiz, Gumorcindo Tabnada —Venceu Dudú por desistência no Ioround.

Omori, logo de inicio, 6 attin-gido por violentas "braoadas", vi-bradas por Dudú. Protesta ao ar-bitro o, emquanto fala, completa-mente som guarda. 6 seguro porDudú em ajustada "gravata", aqual o forçou a desistir.

Competia ao sr. Taboada fazol-osciente da validade de taes "bra-çadas" o teria evitado, com isso,um final nada convincente, um li-geiro tumulto entro os assistentese, finalmente, vér-se aggredido pe-Io lutador japoncü.

aquelle vehiculo se poa em mar-cha com a lotação completa e dl-rígido por um motorista e moca-nlco offlclal, Isto é, da PoliciaCentral.

Realmente, verificou-se que osreguladores n&o surtem o elíeitadesejado, pois isso ficou demovi-strado na experiência de hontem.O carro, ao subir a rua Lins daVasconcellos. teve, em certa altu-ra. a sua marcha reduzida e a talponto que qualquer pedestre aacompanhava com facilidade.

O mesmo resultado negativo soverificou com o segundo carro, nu-mero 4. da mesma empresa.

Terminada a experiência, os in»teressados se reuniram em confe-rencia «no gabinete do capitãoItlograndlno Kruel, afim do solu»clonar a delicada questão.

Accidente com o trem Cru-zeirodoSu!

Devido ter descarrilado a Io»eomotiva do trem D2, proce»dente de São Paulo, na estaçãode Marechal Jardim, na Centraldo Brasil, o referido trem che»gou a esta capital, com umahora e 20 minutos de atrazo.

Os passageiros do trem Cru-zeiro do Sul nada soffreram.

CAINDO, NifSERVtprDEINÃNipOi

Esteve, hontem, em nossa reía-ccão, o sr, Arthur Bevilacqua. com-mandante da guarda nocturna do1." districtò, que nos solicitou umarectificação á nossa local de hon-tom, sob a epigraphe acima, dizeu-do-nos":

— Não 6 verdade que os p^uar-das noeturnos estejam, desde ja-neiro, sem reeeberem vencimentos.

Ha, de facto, um pequeno atra-zo, este do mez do fevereiro, por-que os assignantes, deante dosboatos do que a guarda nocturnaia sor incorporadu á Policia Mu-nieipal, não têm pago aa mensali-dades, motivo pelo qual so verificao atrazo desta como do outraaguardas. O commandante tambémnão recebe seus vencimentos dea-de fevereiro. O guarda não caiu d»inanição, pois , soffre ©Ho de ata-quês epilépticos. Na oceasião emque esse faeto oceorria. o docla-rante pagava 50$000 a cada guar-da a titulo de abono. Não t °ce-dem. portanto, as referencias les-agradáveis feitas ao commando d*guarda, pois esto nada tem a na-ver com a situação precária dosseus rondantes.

(falsos FúnebresAlyrio Santiago de Britto

tGuldlno

Julião de Britto(ausente), Amélia Santiagode Britto, Esmeralda Britto,José Vuleriuno «Io Britto,e Hilda Guedes convidam osseus amigos para assistirem

a missa de 7o dln que munduruorezar por alma do seu saudosoAlyrio Santiago de Britto, respe-ctlvumente, filho, marido, Inn&o ccunhado. A ceremonla teni logarna Igreja de Sfio Francisco dePaula, amanhH, segunda-feira, 26,as 0 horas.

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Mais uma scena de sán-gue na Detenção

Um condemnado, após violenta altercação com um^dos guardas do presidio, tentou matal-o, com um

arco de barril improvisado em punhalComo o DIÁRIO DE NOTICIAS apu-

rou o facto

1 As autoridades do 9° districto policial á porta dá Casade Detenção

WEDIC4oJ_111^ 4 HORAS v^M

Díarío de NotíciasRedacção e Officihas — Rua Buenos Aires, 154 RIO — Domingo, 25 de Marco de 1934

|L SECÇÃO A

Perdendo o controle dos nervos

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j£^&<^5í&'. ' <"__|___k ":^^^_______Spiw^:-:'^gl aaaaB^^^ffB aaaaatiaaaB aaa»^^:

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ÍÇ^SM®'^^:';; iijf^ aKníE*M8H9«SBfl K^vW SI :'.7' 77. .;k ixgg^âj

O telephono dá nossa rod«cçãotilintou. Alguém, quo não quiz de-clinar seu nome, informava-nos deque algo do anormal se estava pas-sando n a Casa de Detenção, adean-tando-nos ainda que ali fora com-uiettido um crime.

Immodiatamento procuramos eo-nliecer o facto através da policiado 9." districto, em cuja juri.=sdi~cção está localizado aquelle presi-dio. Muito embora a informaçãopolicial não fosse categórica, istoé não positivasse qualquer scenado sangue ou conflicto. deixavatransparecer, entretanto, que algode «ravo se passara ali.

Comparecemos promplomento ao«asarão da rua Frei Caneca.

Seriam approximadamente 20 %horas Encontrámos, por acaso, noposte"de parada do bondes, proxi-rio á entrada principal daquelleedifício penitenciário, o seu dire-ctor, iJri Aloysio Neiva.

Interrogámól-o. S. s., porem, in-formou-nos de quo nada de novouli havia acontecido, muito monosqualquer conflicto on scena de san-çüe. Tanto assim que estava a es-

pera de um electrico que o levariaao seu destino.

E assim foi.O director da Casa do Detenção

embarcou logo após em nm bondeZinli:i "Praça da Bandeira".

Nós, porém, ainda cheios decuriosidade, ali permanecemos in-tteeisos. durante alguns minutos,até quo inesperadamente o com

grande surpresa nossa, surgiu

A POLICIA DO 9.o DISTRICTO

Esta. representada tpcio delegadott- Hugo Auler, çommissario dr.Braga Mello o o escrevente da de-legaciai após desembarcar de umautomóvel, encaminhou-so para a

porta da guarda da Casa de Je-tenção, que ó também a sua cn-ra-da principá); ' ,

Emquanto interrogávamos o or.Hugo Auler, o nosso photographocolheu o f.agrar.to quo íllustra es-..

Dissemos o delegado do 9.» dia-tricto quo ali fora, porque recebe-ia queixa de quo grande agglomo-ração de transeuntes estacionava« porta daquelle P^sidio^Jfllgan-do tratar-se de um facto de gran-de iriiaortanciã. tanto ellocomoF.cus dedicados auxiliares mime-di-iUrnonto compareceram. Como.porém, encontrasse tudo em ffisetirara-so, pois tinha uma am-

gencia importante a fazer.Sem nos querer informar sobro

„ que se havia passado na Casa deDetenção, o delegado dr. Hugo AU-Ser e ?ous auxiliores tomaram des-tino ignorado. JS„f„j„

Mas. como bem diz o diçtado,-mais valo quem Deus ajuda do

que quem cedo madruga", assimtambém fomos ajudados por umdos soldados que ali estava de ~er-v;?°- , *«.

Contou-nos o militar o seguinte.Realmente, a policia do 9o

dlatrlcto foi informada, pelo er.Pestana, director da secretaria aaCasa de Detenção, de que o deten-to José Vieira, vulgo "Bocage .após forte desintelllgencla com umdos guardas do presidio Bo""*0José Teixeira, tentara matal-o, «""llzando-se de uma asa de «a-ae,transrormada em punhal, attmgra-do-o por três vezes. íerindo-o no

peito o na cabeça. lLl_»iQuo torta motivado o crtme7

Indagamos. . .,„Ao que parece, » victima

mandou Bocage fazer a limpeza nocubículo. O detento, porém, não o

qulz attender e ainda o maltratoubastante, respondeu-nce o nossoprestlmoeo informante.

Dahi. talvez, a acena aangrenia•ue se verificou. ¦

j_ao a policia, nfio lavrando •

flagrante, deixou de tomar conhe-cimento do facto, interrogamos:

— Comprehende... o directorda Casa de Detenção, dr. AlolsloNeiva, resolveu não tornar publi-co o caso e mandou o sr. Pesta-na a delegacia do 9o districto avi-sar as respectivas autoridades, paraque não comparecessem, ao pre-sidio, pois o flagrante não maisseria lavrado!...

TUDO CONFIRMADO!...Mais tarde, porém, a nossa re-

portagem conseguiu tudo apurar.facto passou-se, realmente, do

modo porque acima estft descripto.Soubemos mais que foi a nossa

reportagem quem motivou a la-vratura do flagrante, pois o dive-ctor da Casa de Detenção, recelosode que o DIÁRIO DE NOTICIAStratasse do facto e lhe desse certodestaque, chamando assim a atten-ção pubHca, resolveu voltar ao seugabinete do trabalho o solicitar,

ipcir oíficlo, a presença do delegadoiHugo Auler, afim do ser effectiva-| do o íingraute, o que realmente

aconteceu.A' hora em que redigíamos a

presente nota, o dr. Hugo Auler,Io çommissario Braga Mello c o es-i crevente da delegacia encontra-vam-se naquelle presidio proce-

'dendo ao flagrante.Nâo é a primeira vez que a Casa

de Detenção se transforma empalco de soenas sangrentas. E* es-"tranhavel

taes acontecimentosque tanto desabonam a adminis-tração daquella penitenciaria, dovez' que os seus autores são oapróprios coudemnados. Estes, nüosabemos como e por quo possuem

UM EX-FÜNCCI0NAR10 DA ''SDL AMERICA" TEN-jlTOU ASSASSINAR A TIROS O GERENTE DESSA

COMPANHIA DE SEGUROSO criminoso foi preso em flagrante ea victima, gravemente ferida, reco-lhida á Casa de Saúde Pedro Ernesto

Seriam 10 horas, hentom, quan-do três estampidos se fizeram ou-vir nas proximidades do edifícioda succúrsal da Cia. de Seguros"Sul-Amorica", que so acha áruada Alfândega n. 48, esquina dade Quitanda.

Dentro do pouco tempo & fren-to ao referido estabelecimento seachava ápinhada do curiosos quoanseiavam por inteirar-se do oc.corrido.

Momentos dopols, sabla-so tara.-tar-so do uma soena de sangueque tove por protagonistas ò ge.rente da Companhia de Seguros"Sul-America", s.r Jeair JacquesDuvenoy, de 20 annos do Idade,francez, solteiro, resldetito a- ruaPrudente do Moraes n. 586, emCopacabana, o =r. Victor Pujol,de 80 annos de idade, casado,brasileiro, residente em Bello Ho-rlzonto e actualmente nesta ca-pitai hospedado no Parque Hotel_ praça da Republica.

O UASOO sr. Victor Pujol, ex-fimeelo-

rrario da "Sul-Amerlca", despe-dindo-se ha tompo desta empresacollocou-so na Cia. Interna-,cional de Scuros no E3tado deMinas Geraes.

Multo embora houvesse o se-nhor Pujol emprestado os seusserviços por mais do dois annosâ. "Sul-America", da qual se ro-tirou por expontânea vontade &Internacional lhe exigiu um cer-tificado da mesma, certificadoosso que apesar do solicitado va-rias vezes pelo interessado não

; lho foi concedido. Não somentepor isto mais ainda pelo facto dogerente da "Sul-Amerlca" ar.Jean Duvornoy ter feito roferen-cias desalrosas contra a sua pes-soa á Internacional, o sr. VictorPujol transportou-se a esta capi-tal com o fito do adquirir o at-tostado que pleiteeava e reclamoucontra as injustas referencia &Bua pessoa.

Hontem, do manhã,. Victor Pu-

0 JULGAMENTO DE AMANHÃNO JURY

Deve ser submettido a Julga-,mento, amanhã, no Tribunal do

! Jury, o réo Alfredo da Silva Pai-' xoto, aceusado de tentativa dehomicídio contra sua amasia,praticada eni 23 de outubro doanno passado.

Caso seja adiado esse julga-mento, será apregoado o réo Pe-dro Ferreira da Rocha, autor doassassinio do tenente Clineu Ce-lestino de Brito, commettido nodia 13 de março de 1933.

Á sessão deve ser presidida peloI j"'z Ary Franco. ,.' armas, que embora não sejam das; usuaes. süo fabricadas por elles j

próprios, com o consentimento Italvez do seus vigilantes!-..'.

Ao dr. Aloysio Neiva competetomar enérgicas providencias afimde que esses factos nSo mais sereproduzam, pois, além de bastan-tes lamentáveis, denunciam gran-de desleixo. ^^

Jsan Jn'j'pj.es Duvernoyjol, saturado dos cnH"nvos quo lhevinha proporcionando o senhor osr. Jan Duvernoy, dirigiu-se aodr. Álvaro Pereira, presidente daSul-Anierica ao qual demonstroua necessidade de obter o certifi-cado em questão.

O dr. Álvaro Pereira, entrotáu-to lho fez scienlo de quo o unlcoque lhe podia fornecer o do-cumento desejado era o senhorDuvernoy.

Deante disto o sr. Victor Pujolresolveu procurar aquelle senhor.Este mais uma vez se recusoufornecer o attestado reclamado,nascendo dahi a desintelllgenclaque terminou num drama de san-guo,

O CRIMEApós ligeira discussão, na qual

se trocaram violentas palavras, o

O criminoso j• " '

11111 H- iMiiii_____________H__BM______|^BaHtHaaV I

9 _Pllil + -:!!!__ _l^Sy^y^gm _te 9

I __fc\ - SKí«j ¦I L^ ^ "*!__i IA victima I I |^^^" > ÍÍÜ_| I

*J_^| ^^_C^Vla^_j?_M^^Bf^^^w^_^^_S___l f,-..». • .'.'¦'.'.:.*.:.-'.¦-.,¦.¦.'.-.' //.v ¦¦¦'.¦.'.".'.>:.: $.:*.'.• .-. ffi5PS3^S^BSj|B|l

Victorse. Victor Pujol, fazendo uso deum revólver, calibre 37, numero j322.396, desfechou três tiros no1seu contendor, sr. Jean Jacques IDuvernoy, indo os projectls attln-gll-o na clavicula esquwda c bra-ço do mesmo lado.OS SOCCORROS A' VICTIMA E A

PRISÃO DO CRIMINOSOApós verificada a lamentável

occorrcncla, ao local compareceutima ambulância da Assistência,

Fazendo uso de umguindaste

Foi preso hontem o perigoso larapio que assaltouo armazém m 5 do Lloyd Brasileiro

O larapio José Álvaro, vulgo Advogado", ao lado do"intrujão" Manoel Ferreira Rodrigues. Em baixo as

mercadorias apprehendidas pela policia

_K ^^P 7 ^Sü^aEsi; i*..¦_ •* vSssÊF J'^ ÂW8& ' wLw '"' mwkm. í iàmStWÊÊí 1teW$«&^ÊÊeW 1

B_t7 ::¦:¦¦¦¦: áB _Kfxí .J_%^' v___M-H

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aa^^H I

Uma proeza de «Cai-pirinha»—in—

Preso, quando promovia um "meeling7 extremista,resistiu á prisão e rasgçu as vestes do policial

João de Souza, o "Caipi-rinha"

¦ .¦_______^_______^_M^M________»a_-aaa--«a

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O indivíduo JoaTo de Souza, vul-go "Caipirinha", oecupa, sem fa-Vor algum, logar de destaque nagaleria doe criminosos da PoliciaCentral nao só pela habilidade comque age e desenvolve sua actlvlda-de no terreno em "punga". comotombem pelas bravatas com quorecebe as ordens da policia. j

"Caipirinha" Jamais obedecera auma ordem de prisão. Quando,"nungulsta" suas attenções se fa-ziam com "estardalhaço" • quaal

sempre provocavam grandes escandalos.

Abandonando a criminosa nctl-vidade da "punga", "Caipirinha"dedicou-se ao communlsmo. Fez-se um inveterado apologista deLenine, cujas idéas passou a cul-tuar com todo o enthusiasmo.Constantemente vinha promovendo"meetlngs"' em plena praça publi-ca.

Hontem, a tawie. "Caipirinha",na rua da Carioca, falava aos seus"povos e suas povas". Sua palavra"enflamada" era-ouvida com todoo respeito o attençâo pelos trau-seuntes, que, nada tendo o que fa-zer, pouco se importavam em per-der cinco minutos fitando o "fluen-te orador".

Verificando que "Caipirinha" nasua oratória, só procurava visar osnossos governantes, offendendo-ose rldlcularizando-os em termos de"baixo caláo". o Investigador n.707 Guimarães Sampaio deu-lhevoz de prisão. Pol o bastante pa-ra que "Caipirinha", nâo sô des-respeitasse a ordem do policial co-mo ainda lhe puzesse as roupas em"frangalhos".

A custo foi o terrível desordeiro,punguista e. communlsta levadopara a Central de PoUola, onde foientregue ao commlssarlo MartinsVldal. chefe da Secção de Vlgl-landa e Capturas, da D. O. T.que o fez recolher ao xadrez.

Quando era levado para a car-ceragem, "Caipirinha" virou "bl-cho", desafiou céo e terra e aindatentou fazer uma "falseta" ao icommlssarlo Martlus Vldal, nppll- ]cando-lhe uma "cabeçada" e "rae- j

. /

Pujolque transportou a victima para aCasa do Saúde Pedro Ernesto, on-do a mesma foi entregue aos cui-dados do dr. Gonçalves Rocha.

Conduzido, á sala de curativos,ali, o ferido foi examinado cuida-dosamente. Apesar de ser graveum dos ferimentos recebidos, pelanatureza do local, n&o inspira pe-rigo do vida o estado do sr. JeanDuvernoy.

O criminoso fot preso pelo com-missario Moura Brasil de serviçono Io districto policial, em cujadelegacia íol mandado autuar emflagrante pelo delegado dr. Cana-barro Pereira.

No cartório da, referida delega-cia foi instaurado inquérito noqual depuzeram, além do crlmi-noso, o porteiro da Sul America,Tlieophllo Perraz, e o fiel da the-somaria geral, do Districto Pe-deral, sr. Dehnes Antunes.

O ESTADO IK> FERIDOAntes de terminar os trabalhos

da presente edição procurámos sa-ber o estado do sr. Jean JacquesDüvernay o fomos informados deque esto senhor apresenta senai-veis melhoras.

Um menor atacado de te-tano, em Nictheroy, o hos-

pitai não queria receberUma ambulância do Prompto

Soccorro de Nictheroy, recolheu navia publica o menor Alfredo dosSantos, brasileiro, com 9 annos deidade, morador á travessa MonteAlverne n. 4, que se apresentavaem adeantado estado de infecçãotetanica. . .

Levado ao posto, _li lhe minis-traram as primeiras injecções an-ti-tetanicas e. depois, soliciatram asua internação no Hospital PaulaCândido, único apparelhado paracasos taes. _

No referido hospital, porem, ne-garam-se a receber o menor e sócom a interferência do prefeito davizinha cidade, acceilaram a pobrecroança.

0 SR. DUVERNOY, COMPANHEIRO DE FE-L1PPE DE OLIVEIRA, GUIAVA 0 AUTOMÓVELNA OCCASIÃO DO DOLOROSO DESASTRE EMQUE MORREU AQUELLE ILLUSTRE ESCRIPTOR

Recordando o triste accidente deque foi victima o brilhante autor

de "Lanterna Verde"im. dos protagonistas da dolorosa scena de sangue

de hontem; o sr. Jean Duvernoy, recorda um pungen-te desastre, decorrido distante de Paris, èrrí fevereiro do

anno passado, e no qualperdeu a vida Felippe deOliveira, um dos nomesmais expressivos da ii-teratuva brasileira.

Por oceasião do £e-sastre, Felippe de Òii-veira, que viajava daSuissa a caminho de Pa-ris, tinha como compa-nheiro o sr. Jean Duver-noy, que vinha ao vo-lante do automóvel, co-mo conhecedor do ca-minh0 a percorrer.

Próximo de Auxerre,deu-se o desastre emque Felippe de Oliveirafoi mortalmente feri-do, nada soffrendo o sr.Jean Duvernoy — o car-r<> tinha-se chocado vio-lentamente com umposte telegraphico.

Jean Duvernoy, após odesastre, fez parar um

automóvel que passava nas proximidades, conduzindo oferido para o hospital de Auxerre, onde Felippe de Oli-veira foi immediatamente submettido a uma operaçãocirúrgica.

Nesse Ínterim, o sr. Duvernoy adquiriu, por em-prestimo,. um automóvel e partiu apressadamente paraLaroche,' onde tomou um trem rápido, que o conduziua Paris. Levava a esperança de contractar os serviçosde um medico especialista, que pudesse salvar a vidado amigo.

A operação, todavia, não surtiu effeito, vindoFelippe de Oliveira a fallecer ás 17,30 do mesmo dia dodesastre.

O brilhante poete regressava de Chamonix, Suis-sa, onde estivera assistindo aos tradicionaes jogos deinverno realizados naquella cidade.

Felippe de Oliveira

O horror á pestebranca!

Ao ser desenganado pelos médicos, um pobre ope-rario apressa o inevitável desenlace

telre».

Apôs rigorosas diliéonolas, oInvestigador Roberto da socçjâode-Roubos e Furtos da D; Q. 1.,prendou, hontem, na rua Cameri-no, o perigoso ladrão e conhecidoarrombador Jos6 Álvaro, vulgo"Advogado" de 34 annos de Ida-de, solteiro e sem residência.

Jos6 Álvaro, o celebro "Advo-gado" nomo por que e conhecidotias rodas da malandragem,' e au-tor do asaslto levado a effeito noarmazém u. 5 do Lloyd Brasilel-ro, na madrugada de ante-hon-tem, faoto este do que nos oc-cupamos em local 'de nossa edi-c&o anterior.

Conforme dissemos, o larapio,que acaba de ser colhido pela po-licla, havia penetrado no Interiordaquellè armazém fazendo uso douin gulndasto quo so encontravapostado em frente ao mesmo. Con-seguindo penetrar ali de umamaneira IntelUgente, pois. a nãose tratar de um. habll proflsslo-nal, dificílima seria'a empresa.Vendo-so dentro do armazém'Advogado" encontrou um campo

vastíssimo para agir o agiu des-assombradameiite do vez que ti-nha a certeza de que a nao seros ratos que ali trafegavam nin-

i guem o encommodaria.Assim ser.do, José Álvaro; quo

antes jâ havia visado o alvo, di-riglu-se a. uma pilha de caixas esoparou uma que continha i.res la-tas de banha e outra que conti-nha etncoenta», latas de doce demelo kllo.

A FCGAServlndo-se de um carrinho de

mão, dos ali existentes, José Al.varo, o "Advogado", collocou ofurto cuidadosamente no mesmoe apus puxar o cadeado da portado armazém dolxou-o em paz erumou para á rua Conselheiro Sa-raiva. Ao chegar ali foi, em so-gulda â. praça Mauá e tomou onuto n. 5.266 dirigido pelo"chauffèur" Jullo Martins Cof-fes.

Voltando ao local, o larapiopassou a mercadoria para o re.ferido auto e abandonando o ear-

1 rinho de mão ali meüino, </nde A

Exonerou-se um suMele-gado de Nova-Friburgo

O interventor federal no Esta-do do Rio exonerou, a pedido, osr. Antônio Soares do Macedo. ó|ocargro de sub-delegado de polteiado I.Í districto de Nova Friburgo.

policia o encontrou vazio, dirigiu-se 6. rua S. Francisco da Prainha,n. 11, casa d- pasto de proprie-dado do Manoel Ferreira Rodrt-gues, de ^O annos, portuguez, aquom vendou o "frueto "da suarapina..

Foi ahi quo p investigador Ho-berto, auxiliado pelos seus colle-gas Maggloli o DJalma, apÕBeffectuar a prisão do terrível ad-vogado, poz o' roubo em pratoslimpos.

A mercadoria apprehcndida nacasa do "intrujão" Manoel Fer-relra Rodrigues jâ se achava naparte desfalcada, pois, das trêslatas de banha da 20 kilos, duasomente se achavam Intactas; aoutraj á se havia evaporado. Das50 lata» de doce apenas foramapprehendidas 20: das outras, sôrestam duas caixas vazias.

As merc dorlas apprehendidasj foram transportadas para á de-

legaola do 1" districto que lhe da-i ria o neoessarlo destino opportun

José Álvaro, o celebre "Advo-I gado" a estas horas acha-se tran-] ccuflado no xadrez ondo se ostâ.! vendo processar.

O intrujao" Manoel Kerrolra| Rodrigues fcl detido para ae no-1 cessaria.» averlguaçOosi

O operário Arthur Ferreira G\is.mão vivia modestamente era ocm-panhia de sua esposa Wanda Ne-ves Ferreira numa liumllde casi-nha & travessa S. Bernardo, n. 95,em Encantado.

Apesar do ambiente de pobrezaque ali reinava, comtudo, o casalera feliz.

Eis, porém, que um dia a infeli-cidado bateu-lhe si porta. Arthurmanifestou-so possuído dos pri-metros symptomas do terrível malque lhe foi, progressivamente, mi-nando o organismo depauperado.

Desdo então, o desventuradoproletário assentou comsigo a tra-gica decisão de eliminar a vida,caso se confirmasse a terrivel rea-lidado.

Não se deixaria anniquilar pelasindestructivels conseqüências dobacillõ de "feock"..

Talvez, quem sabe, consciênciaescrupulosa, Arthur , julgasse de-ver, desse modo, evitar o fatalcontagio & aua inditosa consorte.

Assim, depois de ver confirma-das as suas suspeitas o Infeliz ho-niem não trepidou em pôr em pra-tlca o seu trágico plano. Arthurestava, realmente, tuberculoso. O

| desenlace séria fatal. E o seu ce-i rebro doentio aconselhou-o ai apressar esse desenlace de uma

maneira trágica e impresüionca-te.

Burlando a vigilância da fami-lia, que Já alimentava sérias des»confiauças, Arthur conseguiu uti-lizar-se de uma espingarda dacartucho, calibre 28, marca "Quo-volot", desfechou um tiro contr»si, Indo a carga attiugil-o A alturados rins, produzindo-llie mort/áinstantânea.

O suicida, como dissemos, er*casado, brasileiro, operário, brancae contava 31 annos de Idade.

Avisado do facto compareceu n»local o commlssarlo Nelson, d»serviço na delegacia do 20» distrl-cto policial.

Esta autoridade, apôs inteirar-so da lamentável occorrencla *tomnr outras providencias sob suaalçada, fez remover o cadáver d«lnfortunado operário para o ne-croterlo do Instituto Medico Le«gal.

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PAGINA DEZ - SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934

Alleluia!O Balneário da Drca lnaugrara

com um baile monumental noeabbado de alleluia as novas ins-tallaçõcs decorativas com. . qu*transformou o aspecto dos seuasalões. ,

Um Jardim dc outomno serft«Apresentado pelo mesmo sj-stemade montagem scenographlca titlll-cado na dccoraçfvo do "fundo domar" que tanta admiração pro-vocou.

Muros rustioos. arvores, cara-manchões. flores, ramagens cober-to.-, pelo docel tranquillo de umcio anui o amenizado pela tempe-ratura deliciosa da refrigeraçãoCarrior, formarão um recanto ma-ravilhcso de poesia. E, assim, mala«ncoentuado se tornará o oontras-

..-te da alegria estonteante que haoc inspirar nesse baile, impulsio-nado pela animação de orchestrasvibrantlssimas.

Outros attractlvos offerece ain-da a ürca, como a nova dlsposi-cão das mesas em tres planos dif-•"crentes o o escolhido programmado numeres de variedade, entre osquaes sc inscreve um famoso as-t» do "broadeasting" argentino.Trata-se de Roberto Dlnz, celebri-melo creador da "Comparsita" quevem ao P.lo especialmente contra-ctado pelo ürca, o pela Radio May-rmk Veiga.

O baile de sabbado de alleluia noBalneário marcará mais um re-tumbante suecesso daquelle con-tro elegante de diversões. ;

'. tiT<Íl.ÍfíÍ"^W!10*5

Passou hontem a data natall-cia do menino José Carlos, íilhodo sr. e da sra. Luclano Perrone.

Faz annos hoje a senhorltaMaria da Luz, funccglonaria dosCorreios e Telegraphos.

Transcorre hoje a data annl-versaria da sra. Maria Apparecidade Siqueira Bassl, esposa do nossoprezado companheiro de trabalhoDionisio Basal.

Por esse motivo, o casal recebeumuitas felicitações das pessoas dassuas relações.

Passa hoje o ¦ anniversairlonataliçio do sr. Leandro de Sou-za Martins, conhecido Industrial e

»muito conceituado nos meios dasua industria o do commercio.

Por esse motivo o sr. Leandrode Souza Martins será multo ourn-primentado pelo largo circulo dassuas relações pessoaes.

ComnuMidiulor Gerson de Ma-cedo Soares — Fez annos hontemo commandante «Gerson de MaceaoSoares.

Elemento de relevo na nossaMarinha de Guerra, onde goza dereal prestigio, cultiva, tambem, asIctnis, tençió produzido Já diversasobras, entre as quaes o "ContraTorpedciro Baleado" recentemente

«,_..* . A |

Fazem annos hoje:O sr. Leandro de Souza Martins,

grande Industrial nesta capital.A senhorlta, Pompéa Bernar-

des, íT/ha do sr. Arthur Bernardes,ex-presidente da Republica.

Senhoras — Cecy Allan GomesPereira, esposa do sr. Alberto Go-mes Pereira e Noemia de Mattos,esposa do sr. Eurico Mattos, reda-ctor de "O Globo".

Senhores — Commandante JoséFrancisco de Paula Ramos, Zacha-rias Góes de Carvalho e EdmlrPederneiras.

Transcorreu, hontem. o annl-vorsario nataliçio da dra. GrataMontzohn Moreira da Costa, con-«sorte do dr. Benedicto Moreira daCosta, chefe da casa B. Moreira &Cia. »Faz annos hoje a menina He-loisa, filha do sr. Miguel da Fon-eeca.

Olegario Marlano — Trans-correu hontem o anniversario dopoeta Olegario Mariano, membrodn Academia de Letras.

Joíio Alberto — Faz annoshoje o menino Joáo Alberto, fllhl-nho do sr. Mario de Brito e desua exma. esposa d. Helena deBarros Brito.

Faz annos hoje a lnteressan-te menina Onelda, filhinha do sr.Simão Prazeres, íunccionarlo mu-nicipal. .. •

Co/tnmandante Gerson deMacedo Soares

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almoço offerecido hontem ao se-nhor Ataulpho de Paiva

Um grupo de amigos do dr. Ataulpho de Paiva, após o almoço què lhe ioi offe-recido

3 .wg-sB-. is J* \,Wmms^^M^^^mW WÊeSrmm i____B_P^^w_K^^-^_______t^ss S _H H_SEi____lfcx:;M^t;ij|:iMf|HK:|^;^ME-l^^^:_---l -KK.-3 MBSmi^a^^^^àtWmMíí^Mf^a^líH ^PpJmmY3$fà>y?mm _________ mm mW-- : __rH R9_____i9%..k-mm^smSím^ímmm^ímirfimKSmmem _-E:vl:_--I ________ ___EM___g&s*gM -M-MH ___.- tftffcj_________-' '••-ImMswFme y&yTÇ^mjb&mmx mWK-yjmm -_-_-_y^. -*^H ___H''»_.......V-«_:'\m\\\ ________ :*' ¦__¦ _____P^__H ____S^____I _______^_______s_____I

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?P«te: 'jmKÊm mi __fi*Tfl^í(iíMBBJBO-_l Hfci^ÉJH B"»*<fl^«^^^»"^ ™

DIÁRIO IsraelitaEXPEDIENTE S

Redactor — theodoro CabralBUA BUENOS AIRES |64 — V Mdar —DAS 20 A'S 23 HORAS

Realizou-se, hontem, no Auto-^movei Club, o almoço offerecidoao dr. Ataulpho de Paiva, mlnls-tro do Supremo Tribunal Federal,por motivo da «sua escolha paraesse elevado cargo.

Compareceram a essa homena-gem ao Illustre magistrado grandenumero de figuras de relevo naJustiça brasileira, advogados e col-legas.

Fizeram-se ouvir vários orado-res, enaltecendo as qualidades dohomenageado. Terminando a festaproferiu o dr. Ataulpho de Paivaum longo discurso, agradecendoaos seus amigos a alta distlncç&ode que íôra alvo.

editado. Dado o grande circulo derelações que possue na nossa altasociedade, o digno anniyersarlanteteve, por Isso, opportunidade doreceber expressivas homenagens,não só dos seus collegas, mas, tam-bçem, de amigos e admiradores.

Em sua aprazível vivenda houveuma recepção Íntima.

— Transcorre hoje a data na-talicia da senhorlta Mary d'Am-brosio, elemento do "grand mon-de" gaúcho.

A anniversarlante 6 formada — O lar do sr. Sylla Penna epelo Conservatório do Porto Ale- j de sua senhora d. Blandina Pen

Não adquira a sua

SOMBRINHAou

GUARDA-CHUVAnem primeiro verificar os

preços da

FABRICA VERA CRUZRUA DA QUITANDA, 70

conhecido advogado dos audlto-rios desta capital e membro doClub des Advogados. O anniver-aarlante, que é um dos mais des-tacades elementos da classe, tevececasião de receber as mais ex-preaslvas provas de apreço e esti-ma de que ê credor.

Sylla Penna

greDr. Milciades Gonçalves. —

Transcorreu hontem a data nata-licia do dr. Milciades Gonçalves,

SENHORAS!! flRar» vossos (jncommottoS'dôresi menstruaes, irregularidades, torneira

capsulasíSEVENKRAUKApiol-Sabina-Arruda)}Pep. Drogi/Paclieça. Rua dos Andradas, 43/7 — TuboS?$>;

na. está hoje em festa, pela pas-.agem da data natallcla do seufilho Sylla, intelligente e appli-cado alumno do terceiro anno daEscola "José Bonifácio".

AlmoçosSob a presidência dos srs. dr.

Affonso Penna Junlor, dr. JoàoMangabelrá, e dr. Junqueira Bo-telho, realiza-so nos salôe3 do Au-tomovel Club do BrasU, terça-

O PT ÍO A MO 1) KK N ACASA ESPECIAL. OE ÓCULOS F. PINCK NE?

ARTHUn JACINTHO RODRIGUESRUA 8ETF. DE 8F.TKMUH0 N. 47 - RIO. DF. JAN Cl RO

feira, dia 27 do corrente, um uma oólrée dansante, animada porgrande almoço em homenagem ao uma Jazz-banddr. Antônio Junqueira Botelho,Illustre advogado do nosso Fórum.Essa homenagem, que é òffereel-da pelos seua collegas e amigostem o fim de regOBlJar-6e pela suarecente elelçfto para dlrector dacasa bancaria Ribeiro JunqueiraIrmão & Botelho.

Fará o discurso offerecendo o"agape", c dr. Haroldo TeixeiraValladSo, que por oerto falara émnome de mais de mela centena deconvivas. As listas de adhesôesestão na portaria do "Jornal doCommerolo", e no cartório Lyra.

NascimeritosO embaixador do Brasil no üru-

guay e a sra. Luclllo Bueno an-nunciam o nascimento de seu fi-lho Carlos Augusto.

— O lár do sr. José de Barros cdo sua espesa, sra. Concel(Jão Go-dlnho de Barros está enriquecidocom o nascimento de uma meainaque se chamará Lucy.

HomenagensMinistro Octavlo Kelly. — Tcvó

Iogar, hontem, no AiftomovelClub, o almoço offerecido ao dr.Octavio Kelly, por motivo de suarecente nomeação para o SupremoTribunal Federal.

Compareceu â essa homena-gem ao digno magistrado, grandonumero de figuras de destaque namagistratura brasileira.

Falou o sr. Herbert Moses,-que,como advogado e Jornalista, sau-dou o homenageado.

O ministro Octavio Kelly, emresposta, proferiu um longo dis-curso, confessando-se desvanecidocom aquella homenagem.

ii *-fi°

Diplomáticas

I

igado a todas|as estações do mundo!

'(Marreco*, f.

legilo Est™9.'ír., Londres, do "fog" c d, tradição,Schenectady *» a ,cde da General Electric, P.,i, - . dktadora¦d. moda e o Vaticano, das pompas religiosas, podem ser ouvidosiV- ?!?' 9rÍÇ" -°" B0V0, '"dí0$ Gent^,, E,ee,'ie modelosK-80 e K-64 que apanham quasi todas «s «tações do mundo.Os rádios Ge.*.*» Electric K-80 e K-64, de ondas r

curtas e longas, recebem as irradiações \èdas estações mais distantes com muita r*_3_dareza .« sem estática.Peça ainda hoje om* demonstra»ção desses maravilhosos rece pto-/es de radio de todas nt ondas..

Hoje, pelo "Asturlas". partirá doRio. em companhia de sua esposa.o ministro David Alvestegul, queacaba de ser nomeado ministro dasRelações Exteriores da Bolívia.

Embarca, hoje, ás 9 horas, abordo do "Arlanza", o primeirosecretario Camillo de Oliveira Fi-lho, em companhia de sua fami».lia, com destino A Paris, onde vi»servir na embaixada do Brasil.Festas

Club de 6. Christovão — NoClub de S. Chriatovfto haverá umgrande baile á fantasia na noitede sabbado da Alleluia.

.— Club Central de Nlctheroy —Este club realiza no sabbado deAlleluia um grande baile, sendopermlttldo fantasia de luxo. Ha-verá sorteio de um rico prêmio.Club de Regatas Botafogo —Sorvete dnnsunte — Após a reali-eaçao da competição sportiva comque o Botafogo de Hegatas Inau-gura hoje a eua magnífica piscina,haverá um animado sorvetc-dan-santo, das 17 1|2 ás 10 1|2 horas,que a directoria offerece aos asso-ciados e convidados. As dansasserão abrilhantadas pela orcheatra"Jaía" do I_ido.

A entrada dos srs. sócios e desuas famílias far-se-á, como decostume, na ídrmá dos éstatutbí.•— Opera Nazlonale Oopolavoro— A dlreotiprla da Opera Nalslbn^leDopolaVoro fará reailüar hoje, naséde sooial do edifício Império,

— Club Naval — Está marca-do para o próximo dia 31, sabbadode Alleluia, mais um sumptuosobaile no Olub Naval, promovidopor grande numero de sócios.

Collegio Americano — A Abso-ciaçáo Sportiva e Literária do Col-legio Americano realiza brevemen-te uma. linda festa na séde doeducandarlo, em Santa Thereza,cujo programma está confecciona-do com parte sportiva, literária,artística e uma tarde dansante.

Orfeâo Português — Está fada-da a grande suecesso, a deslum-brante "soirée"-dansante á fanta-sia que a operosa directoria doconceituada Orfeâo Português fa-râ realizar no próximo dia 81.sabbado, em seus luxuosos salões,para coínmemorar a Alleluia. Es-ta festa, qüe terá o concurso da"Yankee-Orchestra", decorrerá das22 ás 4 horas. O trajo a ser oxi-gldo, será o de rigor (casaca,"smoking" ou branco a rigorpara ca cavalheiros, e "tollette"de grande baile para as damas).Permittir-se-á o Ingresso de fan-taslas de luxo. A commissão de

porta vedará a entrada de merio-res de 12 annos e a quem julgarconveniente.

NoticiasJUDEUS QUE PBRbSRAO Á CI-

DAUANÍA AtBlBIVCAVEHNNA — Oe grandes orgias

officiaes do partido ohrlstáo socla-lista publicaram artigos em quepedem a annuilaçáo da cidadaniaaustríaca concedida aos Judeus qüèVieram pára á Áustria depois definda a grande guerra, prooéden-tes de territórios qüe faziam partedo antigo Império .austrò-tyungaro.

Em Vienna existem dezenas demilhares do Judeus, em taes con-cUçõeS, procedentes da Galllôià,Bükovlna, Moravia, Bohemla eHungria, que obtlveráih o direitode residir, na capital da Áustria hacinco e até ha deu annoa, direitoconcedido pela anttrjor adminis-tíaçáo, que «era aociai democrática.OS JUDEUS ALLEMÃES NAO _>0-

DEM APIIENDER TRABALHOSAGRÍCOLAS

BERLIM — Pareoe aer secunda-do pelo governo p movimento qüèvisa evitar què os Judeus aHem&eaaprendam a pratica agrícola naAllemanha.

Na Rhenania aa autoridades lo-cães reuniram 70 agricultores Ju-deus e ordenaram que os mesmosdispensassem Imi vedlatamente eajovens Judeus, qu» trabalhavamcomo aprendi-Ses em suas fazen-das.

Factos Idênticos ae deram emmuitos outros .logarçs.FOI CONFISCADO EM STTETIN O

EDIFÍCIO DA B'NA1 B-RtTHIMÉRLIM — As autoridades na-

zistás confiscaram . o edifício daB-nai BOrithem Sttetln è o «ütíe»garam á communidade Israelita

para nelle ser lnstàllada uma es-cola para crianças judaicas.

Continua preso e incçmmunlca-vél o dr. píÍBlnb Wajter, vlòe-píe-«ldente e administrador da B'nalB'rith allfeüiá.EM JANEIRO SUBIRAM AS REN-

DAS DO KEREN KAYEMETIIJERUSALíM — ,As rendas do

eacriptorlo central do Fundo Na-cional Judaico foram multo maio-res «m Janeiro ultimo, subindo a£24,627. No trimestre de outubroa dezembro a renda foi de £08,173e em Igual período do anno ante-rior de £48,480.

UMA EXPOSIÇÃO DO PINTORABtHUR SIÉYK

NOVA YORK — O pintor JudeuArthur Sttyk, originário de Lodz eqde M acha actualmente nos Es-tados Unidos, organizou em Was-hlngton uma exposição de suasobras sob o patrocínio do sr. M.Patek, embaixador da Polouu.

Feio aeu quadro intitulado"Washingtdh". obteve o pintorS-syk uma medalha de ouro offe-tecida pelo governo amerioano.OS PORTOS DB ODVNIA E DE

DANTZIO

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SAUDEE

BELEZASÃO

INSEPARÁVEIS/ HEMORRAGIAS......

ATRAZOS»,...'COUCAS.vr.

clonarlo da General Electric, n«s-ta capital.

O distineto viajante seguiu emcompanhia de süa qxma. familia^tendo estado presentes áo seuembarque numersos amigos e au-..-luares daquella conceituada em-prosa.

— A bordo do hydro-avião daPanair, qué partiu ás 6 horas dehontem, para o Norte, viajaram osseguintes passageiros:, pára Cara-vellas: dr. Orlgenea Fernandes daSilva, Manoel M. da Siiva Santose. senhora; pára Fortaleza — LuizPVavlo da Silva • Ráül BarbosaOarpelro; para Belém — do Pará— Bernardo Pereira Gomes! paraParlrjtins —*¦ no Amazonas,. —Shintarókimura; para Barranquil-ia — na Colômbia —4 df. Fred L.Soper, da Commlssllò Róokèfèller;e com destino á San Juan de Por-to Rico —' Carloa Aufctlh y OíMa.

Sr. Oscar Corre».,— A bordodo "Rio dé «Janeiro ManV parti-rá amanhã para o Extremo Oriente o sr. Oscar Corrêa, que acabade ser nomeado cônsul geral do i em 1932 passou

'.'« I 1IIIV'llll I 111 w

Ull*1 REGULARIZAAS

iiIL

FUNÇÕES FEniHIHIVS

«LAB.RAÜLLEiTÊ-RlO

ViajantesPartiu para Santos o engenheiro

F. de Miranda Carvalho.—- Dr. Noronha Guárnny e Filho

— Após fazer uma estação de rc-pouso « oura em S. Lourenço, re-gressou, ao Rio, o sr. NoronhaGuarany, antigo secretario daAgricultura de M)nas.

— Üo Porto Alegre, regressou, abordo do "Commandante Capella".o sr. Vietor Human, íunccionarloda "Bayor" em companhia de suaesposa, d. Paulo Human.

Domingo* Teixeira Alre* —Pelo "Aspirante Nasolmento", se-gulu hontem para o sul do paizeni viagem de recreio, o sr. Do-mlngos Teixeira Alves, alto func-

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FallecimentosFalleceu em Recife, o coronel

José Marinho Cavalcanti.— Pedro Amer)oo, fHhJpho do

dr. Francisco dé Albuquerque, dl-reotor do l_al»ratorlo Bf«omatoló-gloó e de sua exma. esposa, sra.Judith Aquino de Albuquerque,falleceu em «Petropolis, onda seuspaes passavam o verão, tendo o fe-retro saldo, hontem, para o cerni-terio daquella cidade, da rua Pau-Uno Affonso n. 89, és 17 horas.

VARSOVIA — Afim de melhordesenvolver ae relaçôe» commer-ciaes oom a Áustria e oom a Pa-leatina, aa admlnlatraçAM dos por-tos de Ctdynla e de Dpntzlg no-mearam correspondentes em Vlen-na e em Halffa. Bases correspon-dentes deverfto «forçar-se por es-tabelecer relações directas com osmeios oommerolaes daquelles pai-aes através doe portos polonezes.

PELAS VICTIMAS DA REVOLU-ÇAO NA ÁUSTRIA

LONDRES — Bm resposta ao ap»pello que lhe dirigiu o ohefe daIgreja Catholica na lugiaterra,cardeal Bourne, o gran-rablno dr.J. H. Hertz dirigiu & communidadeanglo-judaica um appello t-m fa-Vor das vlotimaa da ultima revolu-çfto na Áustria.

O dr. Hertz diz esperar que esseappello eeja oorreapond-.do comomerece, pois è extrema e realmenteáffllctlVa a situação em que seacha as victlmas.

INTERCÂMBIO COMMERCIALAIXEMAO-PALESTINENSE

BERLIM — Segundo escreve ocorrespondente do "FrankfurterZeltung" em Halffa, houve em1033. comparativamente com 1932,um grande augmento na expori...ç&o allema para a Palestina.

Diz o correspondente que esmercadorias aliemos sempre repre-sentaram parte importante na im-portação da Palestina. Do "928 a1032 as mercadorias allemãs subi,ram de 10 % para 11 % do totalda Importação naquelle pàlz. APalestina foi um dos poucos paizesonde houve augmento no valor daImportação aliem*, que de £780,000

a £1.300,000 em

conceituado Dlarlo,guinte

COMMUNICADO:"Em resultado «aos últimos aco»-

tedltaentos nas fileiras dos Bssu-dantes Israelitas organizados., ama-düreceu a id6a dc uma organiza-cao estudantil, que correspondaaos deveres do estudante Judeu.

Assim, pois, reallaou-ee a prl-meira reunião preparatório, dest*nosso Centro Cultural, que trans-correu num ambiente de grandeInteresse na qual foi. traçado un»plano de trabalhos baseado sfobruprincípios de diffusao da culturasionista e Judia em geral, por -elode palestras, oonferencla* Utnra-rarlaa, traduçftes para o vert.acu:o.actividade esta, alliada a um ex-tenso programma sportivo

Foi felelta uma dlrectórU provi-sorla, lnoumblda do elaborar osestatutos, que deverão ser appro-vados o mais breve possível, emassembléa geral, afim de poder le-gallzar a nossa sociedade, comotambem recrutar um grande nu-mero de sócios dentre as illelra»estudantis israelitas, que w qucUram orientar sobre problemas a©»-olaes-judaloos, como tambem sobreproblemas culturaes em sera-»

O COMITÊ* PROVISÓRION. B. — Dentro de alguns dlae,

avisaremos ao publico Israelita tnossa séde definitiva, oomo tam-bem os resultados dos trabalhe*technicos.

SOCIEDADE BENEFICENTEISRAELITA

Na ultima sessão da S. B. I.,foram tratados vários assumptoareferentes & «ordem do dia e d-:» juide calorosa discussão foi aocelta *proposta do sr. Julio Hoffmann,apoiado pelo sr. A. Neumann, ro-bre a urgenola de ser convocadauma assembléa extraordinária pa-ra discutir vários assumptos im-portantes de actüalidade Judaicano Brasil em geral e em particularnesta capital, como tambem pararesolver sobre a desharmonia exis-tento na directoria da mesma so-oledade.

missas

Na igreja de N. S. da 'Coneelçáo

e Bôa Morte serfto rezadas missasde 7o dia por alma dó antigo agen-te da Prefeitura, Arthur Floch Pin-to, amanhã ás 9 horas.

CONVERSANDO COMOS LEITORESIYrp-unte-me o qué quizer— Responderei se souber...

Gastâo (Pelotas) — Data doanno 66, antes de Christo, a suadescoberta, a qual é fcttribulda aüm escravo de Cícero, lVfârouS Tü-llus Tiro.

Elino (Recife) — O Uvro é deMaurrols e nâo de Olde.Farta (*. elém) — o posta Anto-nio José fia Silva, doe brasileirosarreta tados pelo Tribunal da In*quisição portugueza.

Laura (Victoria) — Dà "CidadeReal do Quaya" não ha nada ab'oérto. Apenas em Í77d íoram en-centrados os fundamentos de umagrande povoação que se süppoa tera cidade lendária.

Raulino (Maceió) — O grandeincêndio do Mosteiro de. São Ben-to, ho Rio de Janeiro, foi em 1732,a 23 de março.

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1933.O accordo para a transferencia

dos bens de emigrantes da Alio»manha para a Palestina augmen-tou as opportunidadea para a ex-portaçâx. áUemã para aquelle paiz.Os artigos allemães Importadospela Palestina sâo princlpalmentoferro e machinas.

Tem augmentado tambem a< ex-portação de laranjas da Palestinapara a Allemanha.

Em 1932, a Allemanha Importoularanjas palestinenses nc vilor6.060.000 marcos e era 1033 essalmportaçfio subiu a 6.220.000marcos.

Movimento associativoCENTRO CULTURAL DOS ESTU-

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¦JOKINGO, 25 DE MARÇO DE 1934 DIÁRIO DE NUUUAa SEGUNDA SECÇÃO — PAGINA ONZE/w _.,.„w> co UKt MAK<;o DE 1934 DIÁRIO DE WUTlUAa SEGUNDA SECÇÃO — PAGINA ONZE

Será realizado hoje, no estádio do Vasco, o primeiro«torneio inicio» da LigaCarioca de Football, com o qual ficará inaugurada a temporada officialn RAMriT» cm a rum m itn «T^SA»* ««* MAnmn.A iL£; .™®"—I— T~ T~ _ríBANGU' FOI 0 CLUB MAIS FAVORECIDO PELO SORTEIO — OS ARBI

TROS ESCALADOS — UMA ANALYSE A "VOL INHSÈÁU"Nabôr -— do America, o"King-Kong" que apavo-

ra os arqueiros

Inaugura-se, hoje, official-mente, a temporada de footballdo Districto Federal. Nada me-nos de sete clubs profissionaesee alinharão no majestoso es-tadio da rua Abilio, em SãoJanuário, om busca das honrasdo primeiro posto no certametradicional.

O publico carioca já demons-trou cabalmente o seu apoio aoprofissionalismo. Já comprehen-deu que a razão sempre estevedo lado destes. Hoje, novamente,dará o seu testemunho no Es-tadio de São Januário, levandoaos jogadores da Liga Cariocae seu applauso sincero e confor-Itador.

O Bangu' A. C., campeãoprofissional de 1933", foi o clubmais favorecido pelo sorteio,tanto assim que intervirá ape-nas como semi-finalista no 5'jogo, candidatando-se logo aoencontro fina],

FLAMENGO X S. CHRIS-TOVÃO

Será este o primeiro jogo doTorneio, marcado para as 13,30toras. O Flamengo já exhibiu o jseu conjuneto contra o Ameri-1ca. O São Christovão somente iem treinos demonstrou os valo- Irt*s com que conta. Pondo-se em lconfronto os elementos indivi-duaes de cada um, deprehende-bo que o jogo deverá ser equili-1brado, não sendo desacertado 1que o Flamengo se avantaje. '

Arbitro, Waidemar Alves-,chronometrista, Nicolau Di To-1inaso; juizes de linha: Fiora-!vante D'Angelo, Francisco |_D'Ange_o. Haroldo Drolhe da,Costa c J. Móttà e Souza.

AMERICA X FLUMINENSEA's 14,05 deverá ser iniciado

0 segundo encontro do Torneio.O America, máo grado as de-

Do cotejo resulta admittir-sp. uma ligeira superioridade do1 America, que deverá subir noi "placará".I Arbitro, Oswaldo Kropft deCarvalho; chronometrista, Ar-mando Segadas Vianna; juizesde linha, José Cardoso Junior,José Segadas Vianna, MiltonSchmidt e F. Nascimento.

\ VASCO DA GAMA X BOM-SUCCESSO

Este será o terceiro round doTorneio. O seu inicio está mar-cado para as 14,40 horas. OVasco está com um quadro for-te. Tem a seu favor varios jo-gadores de escól, como Domin-gos, Rey, Leonidas, Gringo eGradin, este ultimo recem-vin-do do Bomsuccesso. O club daEstrada do Norte ainda não re-velou os elementos de que dis-põe, mas é sempre um adver-sario temivel. Em todo o caso,os vascainos apresentam-se co-mo favoritos.

Arbitro, Jorge Marinho; chro-nometrista, Nicolau Di Tomaso;juizes de linha: FioravantcD'Angelo, Francisco D'angelo;Haroldo Drolhe da Costa e J.Matto de Souza.O QUARTO ENCONTRO DA

TARDEA's 15,15 horas, deverá ser

começado o quarto jogo do Tor-neio, entre os vencedores doprimeiro e segundo encontros

Rey — do Vasco, que é,actualmente, "rei" dos

keepers do Rio

Raymundò — esteio dadefesa do Bomsuccesso

Euclydes — o seguro ar-queiro campeão da cidade

IBÊ Ib_i^m_&-w'< -i_w_l^___HE__i_i ;

, \^ •. ^ ¦.* ^Fs&i:*'*.>:•-¦ •ti- ** _^__H ________r .*^^- ' 'AJK^:*.-'.v<.<jrifl

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JmmmWBmW^ã^MÈÈBr . 'JsteSaill^J- v Vv:::.»:, :

WÊÊmW&-*£\

IL- )tLeétíé

Mmê WÈÊm

co D'Ang*elo, Haroko Drolhe daCo3ta c J. Motta e Souza.

A PROVA FINALQual será o campeão? O jogo

final do certame será iniciadoás 16,30 horas. Competirão osvencedores do 4o e do 5° jogos.O prelio decisivo promette serbastante renhido, porque todosos concorrentes se encontrambastante animados e dispostos alevantar sensacionalmente <iprimeiro torneio inicio profissio-nal da cidade.

O arbitro para esta partida se-rá escolhido de commum accor-do no momento do encontro. Oho..tros auxiliares serão:

Arbitro, (escolhido na horado jogo); chronometrista, Ar-mando Segadas Vianna; juizesde linha: José Cardoso Junior,José Segadas Vianna, MiltonSclnnicb e F. Nascimento.

A Liga Carioca de Football,desejando que o Torneio Inicio

i {Flamengo x S. Christovão o| America x Fluminense).

Arbitro, Loris Cordovil; chro-nometrista, _ Armando SegadasVianna; juizes de linha: JoséCardoso Junior, José SegadasVianna, Milton Schmidt e F.Nascimento.

O BANGU' JOGARA' ASEMI-FINAL

O campeão dc 1933 foi infelizna sua apresentação ao publico,diante do Villa Nova. A suaexhibição, hoje, é aguardadacom interesse. O publico estána espectativa. Q seu adversa-rio será o vencedor do 3' jogo(Vasco x Bomsuccesso). O"kick-off" deverá ser dado ás15,50 horas.

Arbitro, Alderico Solon Ri-beiro; chroriometrista, NicolauDi Tomaso. Juizes de linha:Fioravante D'Angelo, Francis-

Carola — o "infiltrador",forward do America

•erções de Martin, CanalH""* !Octacilio, está com bom quadro,Possue "cracks" de renome in-temacional, como Rivarola, Fas-eora, Delia Torrs, argentinos, c

A actividade do Bar-roso F. C.

UMA LINDA FESTA NO SAB-BADO DE ALLELUIA

A operosa directoria do Bar-

valor, embora, em conjuneto,pareça um tanto desfavorecido.

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(Em frente ao "Jornal doBrasil")

Fernando, brasileiro. O Flumi- roso F. C. fará realizar nonense conta com elementos de ¦ próximo dia 31 um soberbo

baile, para coroação da se-nhorita Rosa Raymunda, suacandidata vencedora do.gran-de concurso: "Qual a Rainhada "Dansa do Carnaval de1934?".

Certamente os confortáveissalões desta progressista agre-miação ' não comportarão aenchente que estamos pre ven-do, pois, em festas commims,já tivemos a opportunidade de

j verificar o grande numero deI gentis e encantadoras ade-ptas e associados com que ò

{querido tricolor conta.Esperemos, pois, a noite de

de Alleluia, para depois re-gistrarmos o suecesso da pro-missora festa.

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Encerrar-se-á, hoje, com brilhantismo, o for-neio internacional de athletismo, em S. Paulo

attinja o máximo de bnlhan-tismo, poz em pratica uma sériede importantes providencias.

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A DELEGAÇÃO MARUJA REGRESSARA' SEGUN-DA-FEIRA, A' NOITE

Na pista do C. A. Paulista-no, serão realiza 'as, hoje, as ul-timas, competições do torneiointernacional de athletismo, aliiniciado, hontem, com o coneur-so de Kotkas, Iso-Hollo, Sjoes-tedt, Alarotu, finlandezes, eRoger Ceballôs, argentino, alémdos melhores elementos da athle-tica nacional.

O embarque da delegação ca-rioca se dará pelo nocturno deamanhã.

O Campeonato Cariocade Natação será reali-

zado a 22 de abrilO Conselho Technico da Fe-

deração Brasileira de Despor-tos Aquáticos resolveu marcaro dia 22 de abril para a rea-lização do Campeonato Cario-ca de Natação, encerrando-seas inscripções a 8 do mesmomez.

. Todas as provas serão rea-lizadas na piscina do Elumi-nense.Lucy F. C. x Carlos de

Oliveira F. C.Domingo, 18 do corrente, no

campo do Piedade F. C. arua Padre Nobrega, na esta-ção da Piedade, o Carlos deOliveira F. C. e o Lucy F. C.disputarão a prova tie honraás 16 horas do festival que erealizado nesse local, o teamdc Carlos de Oliveira F. C.será o seguinte:

Hugo; Dentinho e Zéca;Américo, Plinio e Beloca; Pu-tiing, Tião. Othon. Pedrinho eJoãozinho. Reservas: Rubens,Ivo e Juarez.

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O Vasco da Gama rea-lizará hoje mais umacompetição interna de

athletismoOs cruzmaltinos não se des-

cuidam do preparo de seusathletas. Hoje, por exemplo,na pista de S. Januário, serárealizada mais uma competi-ção intima de athletismo,destinada a athletas estrean-tes. O programma inclue pro-vas de 100 metros, salto emaltura, 1.00Q, metros, arre-messo do dardo, salto em dis-tancia, etc.

Os primeiros collocados re-ceberão medalhas de prata, eos segundos, de bronze.Campeonato de water-

polo na Lagoa dasGarças

• Realiza-se hoje a disputade campeonato de water-polo,entre os primeiros e segundosteams do Club de Regatas Pi-raqué x Audax.

Servirá de juiz o sr. Ará daSilva Bessa, da A. A Banco doBrasil.

A festa terá inicio ás 21 ho-ras, devendo ser offerecidoantes um almoço ao sr. Alfre-do Steffar Junior, na sede daAs. Carioca.

O orador official será o sr.capitão Marques de Carvalho,presidente da Federação Nau-ti cia da Lçigoa Rodrigo deFreitas.

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HL^__^^^^^^^^CIA.IMMOBa!ARlA KOSMOSBuo do Oiat-to^ 67 • Rio d* Jcmeho

Ainda este mez surgiráo Gymnasio Portugal-

BrasilAinda este mez será inaugu-

rado o Gymnasio Portugal-Bra-sil, que vem preencher uma la-cima sensível, dos nossos meiossportivos.

Contando com áppareíliáirien-tos modernos e technicos decomprovada capacidade, é de saprever que a novel instituiçãoveja coroado de êxito o seu "de-dderatum", que é pugnar peiodesenvolvimento e robustez daraça.

No modelar gymnasio serãoministrados ensinamentos de lu-ta-livre, jiu-jitsu, hox e jogo Jepau, sendo que para cada moda-lidade de sport foi escolhido u:ntechnico competente.

Vêem-se, assim, na direcção dogymnasio, nomes que pontificamnos nossos meios sportivos, taescomo: Geo Omori, Antônio Car-riço. João Gomes, Manoel Fer-nandes e outros.

-1 —*

CS®-

A REUNIÃO DE HOJE NO JOCKEY-CLUB BRASILEIRO-®&-

Zape, Yamagata, Zero, Arapogy, Balzàc, Marat, Kamarada, Jundiá e Séasão os favoritos

-®®-

Montarias prováveis, cotações e os que estão sendojogados —

A competição athletica deSão Paulo

UMA VICTORIA DE ROGER CEBAL0S_¦»,,, m

Como foi a corrida a péS. PAUUD, 24 (V. P.) — Na©

reunião do athletlsmo realizadahoje nesta capital, o corredor ar-gentino Roger Cebalos venceu opareo de 5.000 metros em 15 mi-nutos, 10 segundos e 315, oollo-cando-se em segundo, logar o fa-moso marathonlsta olympico Za-bala, e em tereeiro o paulista Murillo Araujo. No pareo de 110 ms-tros barreiras, a victoria coube aofinlandez SJostedt, em 14 segun-dos e £)5, chegando em segundologar Sylvio Padilha. No arremes-so de peso verificou-se outro tri-umpho finlandês:, tendo Alaroutuatirado a 15 metros e 10 centimo-tros. Collocou-so em segundo lo-gar seu patrício Kotfes. e. em ter-oelro, o paulista Anis Naban.

S. PAULO, 24 (V. P.) ¦— Napartida do pareo de 5.000 metroso celebre marathonlsta Zabala to-mou a cieanteira, seguido do fin-landez Iso Hollo, correndo RogerCebalos em terceiro. No fim dasegunda volta, este ultimo se apo-derou da vanguarda, continuandoIso Hollo em segundo, tendo 2Sa-bala passado ao terceiro poeto.Assim correram até á décima vol-ta, quando o finlandez, num ar-ranço cujo esforço íoi perfeita-mente percebido pelos assistentes,tomou a ponta, correndo-lhe hoencalço os dois argentinos. Cebalosna frente de Zabala. Essa ordemse manteve apenas por mela vol.ta. finda a qual Cebalos reagiu,atacando e derrotando Iso Hollo,que desistiu. Dahi por deante otriumpho de Cebalos foi se aceu-sando com tal facilidade, que acarreira deixou do despertar inte-reese. A victoria faoll. foi regls-trada em tempo que ficou longedo* record* continental o mun-

^____________________________rk^d_flRj_^_________Lik **^______

9 íirSS msak m m______ <nfi BrvWi ^___________________B(_B_flinl__________ ___________t_^^^______í __________B

O prògrámmâ da reuni-lo dehoje não è bom.

A h)çoii-prel_e;is3o de algunscavalheiros que possuem anlmaesfez com quo a Commissüo de Cor-ridas lutasso com grandes diffi-culdades no tocanto a organiza-q3o dos programmas de sabbadoo domingo. O motivo de algu-mas deserçOcg já è conhecido denosso publico, e dlü respeito ao»novos methodos de chamadascontrario*. :'i velha praxe de at.tender aos amigos da situação do-minante.

Mesmo lutando com difficulda-des a cornmlssão conseguiu ümprogramma para o "meetirrg" dehoje, ondo por certo comparece-rão os "habitues." do exoellent»prado.

Algumas carreiras s5.o equili-bradas, notadamente as destina.dos ao "betting"' que apresenta-rão finaes interessantes.

Para a reunião de hoj» faze-mos as seguintes indicações:

lllo Brane<>—Tontta—Z__*pe,ITHsick—Yamnarntn—Knlpp*.Vale—Zero—Yetlra.Arnpoiry—-ZorniNtr».*!!—Jfe«r«.Coasaco—Balxac—Kf-ig Konjç.Dollar—Tonne—Marat • . <•Bine Sínr—Navy—Avelr».Porteiia—.Inmllú—Tak.Yolanda—S£*a—Velaaqnes.

MONTAniAS PllOVAVETS HUlTIMAS OOTAO»BS

Para a reunião de hoje as mon-tarias prováveis o ultimas cota-<jões s5o as soguintoa:

' 1" carreira — "Prêmio I/Ama-

;.*¦-*¦**/.*_>_-¦* i É m *.

gg atiméam-mt «W

dial. O arremesso de peso foi umaexhibição fácil para os finlandezes,que não onoontraram competidor.'Oa 110 metros, barreiras, consti-tutjnm a prova mais interessanteda tarde, vibrando os assistentescom a luta Padllha-SJostedt, naqual se esparava o triumpho dobarrelrista brasileiro. Padilha par-tlu dom effeito na frente', mas de-pois de saltadas os barreiras o fin-landez tinha um metro de avançosobre ello, de sorte que o athletanacional tevo de realizar tremendoesforço nos treze metros planosfinaes, afim de desmanchar a dif-ícrença, o que conseguiu em gran-do parte, pois perdeu pela espessu-ra de peito. O tempo de SJostedtiiriiiiiou o record sui-imerlcano ¦¦_;•tabolooldo pelo próprio 1'udlllw,

zono" — 15:000*000.

400 metros — R6ie

Bio Branco, Spiegel,Yonita Braulio. . . .

K. Ct.54 S052'3 Zápe, Canales 54

4 Oladp,, A. Hosa 526 Mourinho, Cosme. ... 04

? Carta.- Réis

K. Ct.51 8054 40

2« carreira- — PrêmioBranca" — 1.400 metros •4:OOOJO0O.

1—1 Kruppe, Qpazo. . . .(2 Ullsos, Osmany. . .

2—1(3 Acuerdo, Claud.. .(4 Yamagata, Flavio.

3-1(5 Berenice, Salust. .(6 Seolliana, A. Brltto.

4-1.(" Batalha, Ooncalino. 49 >S

-Kew Star, Claudm... 52(5 'fagarclla, Flavio. . ES

(G Orbely. Spiegel. . . 53 40

5« carreira — "Prêmio São Se-pô" 1.600 metros4:000$000.

Cossaco, Spiegel. v •«•Balzac, Flavio. . . .Queirolo, A. Rosa. .

¦t King Kong, W. And.D Eex, Salustiano . . .

Réis.

K. Ct.51 S056 2050 6052 35

..50..__r.

C« carreira — "Prêmio Mani"1.600 motros — 4:000$000.

1—1 Alterosa( d|o. . . .(2 Tonne Salustiano .

2—1(3 Marat, Nelson. . .(i Visette, Flavio. . .

3—1(5 .Temopotyr, Bpart.(6 Dollar, A. Brltto. ,

4—1(" Massigo, Geraldo. .

IC. Ct.54 6052 30

5452

65

56 85

7* carreira — "Prêmio Fifa"— 1.500 metros — 4:000í000.

K. Ct.1—1 TCamarada, A. Brltto 56 30

(2 Navy, Ignacio. . . 53 805—1

(3 Mani, W. Andrad», .52 «fl(4 Bluo Star, Canales. 50 20

8—t(5 Joy, Salustiano. 52 B0Í6 Aveiro, Braulio. 40 40

4—!(7 Zlrtaeb, Flavio. . 53 23

8 «carroira —• "Prêmio BlueStar" — 1.50O metros — 4:000?00O.

K. Ct.(1 Tale Nelson. ... 52 40

1—! ¦ .(2 Cuauhtemoc, W. An-

drade 56 20(S i», Salustiano. . . 51 23

5651

5248

Sa carreira — "Prêmio Vetim*— 1.400 motros — 4:0005000.

K. Ct.1—1 Miss Brasil, Ignacio 52 30

(2 Tale, W. Andrade. 52 402-|

(8 Zelaya, Medlrra.. . 52 60(4 Canção, Osmany. . 52 40

3-|(5 I/uar^ Geraldo ... 54 80( Zero, *

Salustiano. . 54 304-11

(7 Totlm, Clauderairo. 84 35.T. Canales. . •• •,

4" carreira — "Prêmio Araxl- J. Mesquita. . .ta" — 1.500 metros — 4:000*100. Geraldo CoBta . .

K. Ot. W. Andrado. . .1—1 Zorrastron, Iiovy. , 06 80 A. Brito2—2 Neiíio, A. Brltto, . >_! 80 ltfnucle da Soussa.

(4 Alsaciano, Geraldo .(5 Jundiá, A. Britto..

8—1(6 Palospavos, Claud.(7 Tracdjá, Canales ..

4—!(8 Porteira, Flavio. . .

52

5550

54 35

9* carreiras — "Prêmio Galrni-ta» _ 1.6OO metros — 4:0001000.

.. K..Ct.1 Yolanda, W. Andrade. . 06

Ultraje. d|e 528 Insurrecto, Espartlm, . 55

Velasquez. Osmnay . . 505 Séa, A. Britto 52

A HORA OO INICIO DA 1113.UMAO

A primeira carreira de hojeterá. Inicio ãs 13 horas com o pre-mló "I/Amazone" em 1.400 me-tros.OS DKZ MAIORES GANHADO-

RES NO CORRGJNTUl ANNOA estatística dos doz jockeys

maiores ganhadores no correnteanno, C a seguinte:

YSoto-Tlnn

..... 121110

86

Pedro Spiegel, v .»¦ . :*• »-Flavio Mendes. 4jWalter Cunha. . „ . . . 4-M. Medtoa 3P. SPIEGEL COM O TREINADOR

GABINOO aprendiz Pedro Spiegel cujos

progressos na arte tôm sido no-taveis, vem de ser convidado pa-ra trabalhar nas cocheiraa dotreinador Gabino. Hojo o apre-ciado aprendiz dirigirá o ox-Araúna.UMA 'IRMÃ DE MOSSORÓ' OIDO

VAE DESCANSARSeguiu hontom para uma cida-

de fluminonso a po tranca Ale-gria, filha do Kitchner o pensio-nista de Iioroto Gomez,

OS FAVORITOS DOS APOSTA-DORES

Noa varios boók-makers" © naseccSo mantida na sGdo do Jo-ckey Club, foram feitas, hontem,apostas nos animaes: — KioBranco, T_onita, Zape, tllises, Ya.magata, Seciliana, Tale. Zero.iSorrastron. S6a, Arapogy. Cos-saco. King Koirg. Rex. Balzac,Do:iar Ycwine. Kamarada, Yolan-da. Primeiro. Portena, Aveiro •Marat.

O «ItTE HAVERÁ» COM UIi~ !TRAJE í

O Telho filho do Molltor 11S.*acabou bem o oxorclclo de ante-hontom. So correr o com a ralamolhada está no pareo.A CONCURRENCIA PARA O BAR

DO PRADOA concurroncia aberta para m

arrendamento do bar do JoekeyClub Brasileiro, no hippodromo.da Gavca foi obtida pelo antigoarrendatário sr. Dalmiro MarquesFernandes, lloitanto quo propor-cionou as maiores vantagens i,sociedade.

AI/TEROSA TALVEZ NAOCORRA

Não S certa a presença de At-terosa na reunião de hojo. O "for-fait" devia ter sido feito hontem,uma vez que a pensionista ü»Corneio Ferreira tem rejeitadoas rações.

JOCKEY CLUB BRASILEIROTransporte de anlm e»

A administração do hippodr*-mo avisa quo os animaes Dere-nice e Joy, serão transportado»âs 11.30 o 14 horas, respectiva-mento. .

AS INSCIUPCflES CLÁSSICASDESTP ANNO

Na secretaria da Commissão deCorridas, sorâo recebidas até á_s17 choras do torça-folra, 27 docorrente, ás inscripções para aaprovas clássicas deste anno, cuj»projecto Já foi publicado.

MATRÍCULASNa secretaria da Commissão d*

Corridas devem ser requerida*matrículas para proprietários,tratadores, Jockeys o cavallariços,bem oomo pagas as taxas relatl-vas ao prlmolro somostro do todosos animaes 0xlstentes na VillaHipplca ou quo forem inscripto»para correr.

Do dia I> de abril 0m diante,nfto sorá permittido o lngrotoono hippodromo aos que não tl-verem «umprtdo o«sa dcllberaçil»

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IPAGINA DQ7P. — SEGUNDA SECÇÂO DlAfcíO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DÈ MARÇO DE 1934

¦ ¦ ¦¦!_ ' ' IKl' ' ' -

& 41CONTINUA COM GRANDE SUCCESSO A

ASSOMBROSA LIQUIDAÇÃO QUÈ A

CASA NETTOESTA* FAZENDO, DE TODO O £TOCKDE CALÇADOS, DESDE 8$000 O PAR.

(Por motivo de obras)

RUA DA ASSEMBLÉA 54

AUT ©BI LIS MO0 novo Chevrolet, de rodascom acção de joelho, faz

curvas a 120 kítometrosConhecida nvinilor» fnla do pra-

xer de ,;nl:il.o"Miss" Blvy Kalep, que ê a no-

hheclcla aviadora de que se orgu-lha a "^stlirnia, esteve recente-mento nos Estados Unidos. B láT>Ôde apreciar e dirigir um dosnovos Chevrolets, tendo sido,lrt«»mo, uma das primeiras pes-•oas a conhecei' um dos modelosda série de lar 1.

A experiência que fez com oChevrolet de rodas com acçSo daJoelho stirprehen'3éu-a asrradnvel-mento. Dando suas impressões aesorlptorg o jornalista americanaVera Brown, p\\r ãceejitüoü que,eom o povo carro, se podem fa-¦cr curvas a 120 leilometros porhora, façanha antes somente pos-eivei em aeroplanos. Ao mesmotempo, tendo guiado o Chevroletpor estradas err péssimas condi-çôes. admirou-se de ver a faei-lidado e a suavidade eom que ei-le passa por cima de obstáculos6om erieommodar aos passaçel-ros. E Isto '.arribem contribuiuparn que a famosa aviadora dis-sesse que guiar o Chevrolet derodas com aecílo de joelho era amesma coisa que guiar um avião.

Kntretanto. nao deixou "miss"Elvy Kdlep de estranhar quosomente agora se tivesse adopta.do. noa Estados Unidos, o syste-nia de sus epsílo indepondente,quando desde muito, com Inteiroexlto, o empresam na Europa.

No Velho Mundo — declarouella — ha muito que nao dls-pensamos as rodas com accSo dejoelho. Sem e!las_ nfio haveriaja.üVomobill&r o nos" paizes qua têmestradas ruins.

Uma nova linha de omnibusentre Leblon e Praça Maui

A "Empresa Interestadual deOmnibus do Luxo" asslgnou coma Directoria do Concessões daPrefeitura um contracto para oestabelecimento de uma nova li-r.ha de omnibus ligando o bair-ro do Eeblon ô. Praça Mauft.

Os carros obedecerão ao se-f?ulpta itinerário: Leblon. Av.Henrique Dumont, rua Barão daTorre, Praça General Ozorio, ruaaGomes Carnojro, Bulhões Carva-iho_ SA Ferreira, Av. Atlântica,ruas Constante Ramos, BarataRibeiro, Salvador Corrêa, Tunnel,

Ds novos Ford para 1934Mllhnreft de vlmMnnte* ttm accor-rido As Agencias Ford para ad-

mirar os novo» modelouDesde quarta-feira estão expôs-

tos -nas Agencias Ford os ele-gantes modelos do 1934. E' ogrande acontecimento automo-biMstlco do anno, a julgar pelainvulgar affluencia de visltan-tes, que vâo admirar os melho-ramentos e a extraordinária dis.tlncgílo que caracteriza os novoscarros.

Ha 25 annos vem a CompanhiaFord aperfeiçoando o seu syste-ma de rnollas transversaes. Osmodelos para 1934 ap.resenta.rn,portanto,'o resultado de longasexperiências e observações. Mes-mo com uma das rodas a umaelevação de 30 centímetros, a car-rosseria nâo se inclina, jonser-vando o mesmo nivel.

Innumoros outros melhoramen-tos despertam a mesma curiosl-dade erjtre o publico. H" interes-sante asslgnalar. porem, que, nas

I suas linhas externas, os novosj modelos conservam o mesmoi cstylo do anno findo qne. Dela| sua .extrema elegância e moder-

nlsmo^ nâo foi í.ecessario alte.rar.

Apesar dos aperfeiçoamentosintroduzidos, os preços continuamquasl inalterados.

Is exposições do novo Ford1934 nas agencias

Corno acontece sempre que Hen-ry Ford lança uin novo modelo dosseus carros, as exposições do no-vo Ford 1034 nas Agencias Forddesta Capital têm suscitado gran-de interesse popular.

Contando com esta affluencia dopublico, as Agencias Ford deter-

minaram manter abertas as suasportas até ás 10 horas da naite,providencia acertada quo tem per-mittido satisfazer a curiosidadede muita gente que nâo pode veros novos Ford nas horas eommunsdo trebalho..

A demonstraçSo da estabilidadeda carrosserie do novo Ford,ciuaesquer qüe sejam ns condiçõesdo terreno em virtude do seu sys-tema de molas transversaes quopermittèm a acção de joelho nas 4rodas, um característico dos car-ros Ford hà 25 annos .tem consti-tuido a "great attraction* dasexposições nas Agencias.

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ACCESSORIOS USADOSPara qualquer marca de automóvel, encontram-se ho maiorempório: CASA AMBROSIO — R. Riachuelo 243 — Tei. 2-4602

CULTOS ECRENÇAS

CATHOLICISMOa. SEMANA SANTA NA MATRI2

DA GLORIAAs solemnldades da Semana San.

ta na Matris da Gloria terão estemino excepcional brilhantismo do-rido aos esforços d* monsenhorLuiz Gonzaga do Carmo, vigárioda parochla. Além da parte lltur-gica, qne ter* o mesmo brllhantls-mo dos annos anteriores, o pro-gramma das musicas sacras orga-nizado presentemente pelo mães-tro Ricardo Galli, eonsta do se-gulnte:

Palestrma, Bottazao, Bcwsettl,,7osé Maurício, Marcos Portugal,Bes. Bcttigliero Tebaldlnl e outros,sendo a sua ascensão entregue aoCorpo Coral Pio X.DEVOÇÃO DE N. S. DAS DORES

A Irmandade da Santa Cruz dosMilitares, fará celebrar amanha,és 9 horas, no seu templo, missaem louvor de Nossa Senhora dasDores, eom acompanhamento deorgâo e cânticos sacros.

EVANGELISMOIGREJA EVANGÉLICA DO RE.

DEMPTOURoa Haddock: Lobo, 358

Durante a semana Santa, dè hojea 1° de abril, realizam-se nesteTemplo, os seguintes officios reli-giòsos:

Amanhã — "Jesus em Betha.n!a", será. pregador o Rèv. Gastâode Oliveira.

Terça-feira — "Entre Bethanla« Jerusalém, na encosta do áhontedas Oliveira", seré, pregador o Rev.fiuclydes Deslándes.

Quarta-feira — "Jesus em eon*versa com os apóstolos. ReunlSodo Synedrlo. Judas se propõe en-tregal-o", será pregador o R«t.

Franklln Osborn.Quinta-feira — "Jesus em Be-

thania, no Gethsemane, no pala-cio do Summo-saccrdotc em Je-rusálém", será pregador o Rev,Ncmesio de Almeida. Santa Celaa cs fieis.

Se.xtn-felra — "No caminho parao Calvário, na Cruz. o sepulcro",picjfador o Rcv. Ncmeslo de Al-mcJda. Estes serviços realizum-6e•/ 20 horas.

Domlnçro da Pascboa. dia daKftfaurrclcao de Jesus, it B horas

Dois linotypos para o Mi-nisterio da Agricultura

Ao director da Imprensa Na-cional; o ministro da Justiçasolicitou informações cobre apossibilidade de serem cedidosdois linotypos aò Ministério daAgricultura.

1 ^^^m^mWi^k^SZi^^^mí V.

^%ii r ; -Mie 15 minutos, Escola Dominical, ás10 horas e 30 minutos, Commu-nhão geral, e ás 20 horas, festa dàCruz, em que a Escola Dominical,com cânticos, rccitatlvos e, discur-cos, commemora tão auspicioso csanto acontecimento.

ESPIRITISMOSESSÃO DE HOJE:

Liga E. do Brasil, Às 16 horas;Federação B. Brasileira, as 16 ho-ras; Centro E. Amor á Verdade, ás20 horas; Oremlo E. Guias Ceies,tca, ás 20 horas; Federação E. doEstado do Rio, ás 20 horas.

ASSOCIARÃO 8. FRANCISCO ;DE TALXA I

.Realiza-se, em sua eéde a rua :Senador Nubuco, 24, Villa Isabel, aconferência mensal desta associa-

$ao; O thems será "Doutrinário e IEwlritual". I

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7 — RUA PEDRO 1-^7

Chácaras e FazendasNOÇÕES ÚTEIS SOBRE PRODÜCTOS NATURAES

—ni—Reino Vegetal

AUGUSTO TEIXEIRALEGUMES

Legumes são os frutos das lcgu-mlnosas e náo, como vulgarmentese suppõe, as hortillças e outrosproduetos cias chácaras.

Os leguthss têm grande valoralimentar pelas vitaminas que en-cerram, além dos phosphatcs eoutros saes fineraes.

A temente das legúminosas é re-vestida de resistente pelHcula decellulos e contém albumlnoldes,hydratos de carbono e saes.

São legumes: os feijões, as fa-vss, as lentilhas, as ervilhas, dguando, 03 tromoços, o grão de bl-co e o amendoim.

Os legumes seccos, quando sof-frem a operação do expurgo, con-eérvam-se Inalterável» por muitotempo, podendo ser transportadospara effelto da alimentação dasgrandes massas (exrclto, marinha,etc, etc.)

As sementes das legúminosas eos cereaeá sã oexpurgados pelo sul-feto de carbono, em câmaras' fe-chiadas l

Os grAos e sementes são eo>lo-cados nessas câmaras, Justamentecom vasilhas contendo sulfèto decaroono, na proporção de 60 gram-mas por metro cúbico, durante 24heras.

Assim tratadas, as sementes seconservam, sem bichar, por multotempo.

Os legumes seccos ainda podemser reduzidos a farinhas que seprestam a excedentes porêas.

O amendoim (Arachis hypoge*)é uma legumlnosa dos climas tro-plcaes, parecendt ter sido a Ame-rica o seu berço.

Apresenta a particularidade doovarlo se desenvolver debaixo daterra, tendo cada vagem 2 ou 8sementes. i

Produz fino óleo, conhecido poróleo de araqulde, que se presta ausos culinários e á saberia. Oagrãos assados tAm grande consumopopular.

Na America do Norte preparama manteiga de amendoim, cuja la-dustria attlngiu aU a consideráveldesenvolvimento.

Ao lado dos legumes podem ti-gurar diversos produetos das hor-tas, ricos também em vitaminas eque grande contingente fornecemã alimentação.

São elles: as alfaces, aa owwn-ras, os tomates, os nabos, o repo-lho. etc.

VEGETAES TINTORIAESQuem não terá tido necessidade

de tingir uma roupa ou um chi-péo?

A Industria de tlnturarla posar»duas espécies de corantes: os oo-rantes mlneráes, extrahldos dasanilinas e os corantes vegetaes.

Occupemo-nos dos últimos. SSoprlncipaes:

O pau-campeche, cuja matériacorante — a hematoxillná — e so-luvel na água e no álcool, produ-zindo bella tinta vermelha pelaadição dá amonla.

Essa tinta pode offereecr dlffe-rentes matizes, conforme os mor-dentes empregados.

O anil é producto de um belloazul, procedente da anileira.

O principio corante é a Índigo-tina. O anil não pre-exlste forma-do no vegetal.

Para obtel-o ê preciso Infundiras folhas da anileira em água comcal.

O liquido aisulece logo, forman*do um precipitado azul que. seeco,comprimido e cortado em pequenoscubos, é o anil do commercio.

A arcéla, extrahlda de certos 11-quens. Alguns desses llquens pro-duzem o turnesol, corante de usocorrente em chimica para verlfl-cação da reacção aclda ou alcallnà-do meio.

A rulva dos tintureiros. eújoprincipio corante é a allzarlna, quèss apresenta sob a forma de pe-quenas agulhas de cor amárellá»avermelhada.

A rulva foi, durante muito tem-po, o mais importante corahte.Hoje é substituída peia aüearlnaartificial, obtida do antraceno, dls-tllação da hulha.

Outros corantes, »de menor lm-portancia são: a ourouma, o urú-eu", o pau-Bvasil e outros.

VEGETAES TANANTESTanantea são vegetaes ricos em

tanino, próprios do curtume daspelles.

Em presença do tanino, a albu-mina é a gelatina formam umcompotso opaco, elástico, lnsoluvelna água e lmputreclvel —"õ couro.Assim, um retalho de belle ani-mal, depilado e preparado pela cal,

agitado em uma solução aquosade tanino, absorve completamente

LEGHORnS "TlKCRED"Brancas como a neve. doaviario Sta. Tercalriha. PtSèturaánnual de 306 a 930 ovos.

Vendem-se ovos para Incuba-Ção, pintos o franguinhos.Pedrigrée da "Táncred Parm".B. D. À. N, (V. s. poderáfaaer uma visita ao aviario semcompromisso). Aos domingos,Buá. General Bellegarde. 312,Lins de Vaaconcelloa. Dias desemana: Rua da Carioca. 10.1° andar, sala 4. ir. Lima.(Optima opportunldade paraquem qulzer íaeer fortuna).

— i,.,ll i ji nuAnil, "In^lgofera tià-

ctoria"

essa eubstancla, transforrhanM-gKem couro.

A arte do cortume, que consistoem transformar as pelles anlmaeaem couros, é baseada nessa pro»priedade.

Denter os vegetaes, ricos em tia-ninas, Usados no cortume, citare-mos: as cascas de carvalho, de casttanheíro, do olmeiro, o salgueiro,empregadas na Europa.

Dentre os vegetaes brasileiro»,por nós adoptados, podem ser olta-dos: o barba timão, cujas folhaa •cascas são ricas em tanino.

Vegetal nativo do Pari ao RioGrande do Sul, revela a percenta-gem de tanino de 30 a 48 %, se-gundo, as espécies.

E' usado nos cortumes de 6ioPaulo e Sul dê Minas Geraes.

O angico, legumlnosa, tambesaempregada em Minas Geraes.

Outras: mangue vermelho, mos-Joio, murta, «mberlba, ingas, èté.

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Obtem-se alitnen-tando as tuas aves

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RIO DE JANEIROmmm,ÉS^te|feg34fl

XXI Exposição Canina Inter-nacional do Rio de JaneiroAS JNaORIPÇOBS PARA O CATA-. I

LOGOA directoria do Brasil KenneL

Olub contlnu'» recebendo adheooe*para a XXI Bxposlçio Canina, In-ternaolonal do Rio de Janeiro, quaserá realizada brevemente no loca)da Feira de Amostra».

como está sendo organizado ¦catalogo do certmen, áa inacrlpçõefidevem ser feitas oom brevidadeafim de que não hajam faltas aomissões, figurando cada animaicom todos os detalhes, prêmios Jáobtidos, eto.

A festa, que está despertandogrande Interesse em todos os cir-culos soclaes. onde o Kennel Cjunconta eievado numero de adeptos,vae ter, certamente, o maior brl-lharitismo e animação.

As insorlpções são feitas, dlàrliwmente, na secretaria do KthnelOlub, havendo pessoa oornpetent»para attender ao publica e demaisinteressados.

Habilitação ao MontepioNo, processo de habilitação

ao Montepio, de Yòlàriâa oNiaette Sardinha, o directocgerai de contabilidade dQ Mi-niaterio da Justiça proferiu oseguinte despacho: — "Pro-vem que o constituinte, alemdojs filhos mencionados nairespebtiva declaração dé ta-milia, não deixou outros, qiierlegitimps, quer legítlmacios,naturaes reconhecidos oü àüo-ptivos". ; I

Mal* quatro firmas aoWí-'zadas a Importar machlnat

Em degpach* do hontem, o,ministro do Trabalho deferiu osrequeriméritos dás seguintes fir-maà, sdlicitarido áatorisaçãò pa«rá importar machinas: Compa.nhia Piacio e Tecidos Alliança,Companhia United Shoe Ma-çhincry dò Brasil, CompanhiaFiação « Tecidos Corcovado «|Gomes t Cia., Ltda.

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DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 193* DIÁRIO DE NOTICIAS SEGUNDA SECÇAO - PAGINA TREZE

NAVEGAÇÃO » gcÕMOMiA tH eOMHERCIO ^ WÍ>0T1T*TA:;ii.ii.ib ^^

^^íPpr i— ¦TlÜSu TiSsS

'"" MUI IIFECHAMENTO l Oln-ia- do Thesouro, 1930 . . liOUÇOOO | Luz Stoariea

,

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MOVIMENTO DE VAPORESLINHAS TKANSOCEAN1ÜAS

DA EUROPA PARA A AMERICA DO SUL' *!

! V""_!_y_" ' iii ii iii —^~ . . ¦- . . - . ......

ÍORTOB

PROCEDÊNCIA

BIO DB JANEIRO

NAVIOS

Southampton ,Hamburgo . .Amsteraam . ,Londres . . ,Londres . . *,Boraeaua . . ,StocKholmo . .Hamburgo . ,SouthamptonGênova . . .Havre ...Havre . . .Gênova . .BremerhavenLlverpool . .Amsterdam .Londres . .Hamburgo .Trieste ...Hamburgo .Havre . • •Sout-iamptonAntuérpia .Marselha . .Hamburgo .Londres . . .Londres . .Gênova . . .BremerhavenHamburgo .Gcnova . . .Havre . •, •Gcnova . .*.Londtes . .Londres . .Hamburgo .Marselha . .Bremerhaven.

25au

àiaa68H

10

AsturlasGen. 8. Martin. ,Flandrla . . ,Almsda Star . ,Hlgh Monarch .Massilla ....P. OhnstophenenLa Coruna . .Almazora . . .Augustus . . .Lipari ....

lt t Formose ....11 j P. Giována . . .12 \ Slerra Nevada .1» Naamyth ....14 j Orania ....to j High Chieftaln .1U | G. Osono . . .1»; Neptunia . . .ia i Cap Arcona . .21 j Lipari ....221 Alcântara . . .23 < Zceianaia . . .23 ' Alslna ....24 ! Monte Poscoal .3u Hlgh Princesa .30 j Avlla Star . . .3U | cte. Blancamano

4 i Madrld . . . .8 I Monto Oil via. .

Oceania . . . .Kerguelen . . .

Selvedere . . .H. Brigade . .Andalucla Star .Gen. Artlgas . .

23 l Mendoza. . . .24 Slerra Salvada .

2»au¦i

DESTINO

PORTOS

B. Aires .B. Airee .B. Airea .B. Aires .B. Airee .B. Aires .B. Aires .B. Airesa. Aires .B. AiresB. AiresB. Aires

11 | B. Airesia ! B. Au es .14 ! B. Aires14 B. Aires ,10

' B. Aires .10 B. Airesia

' B. Aires .

ia B. Aires.21 ! B. Aires22 j B. Aires23 , B.

101218141317

Aires .23 ! B. Aires .

24 ; B. Aires .uu i B. Aires .au j B. Aires .3u ; b. Aires .

4 B. Aires .8 i B. Air*s .

10 | B. Aires ,12 i B. Aires10 i B. Aires .141417,23

I B.kB.

24 B.

AiresAiresAiresAiresAires

333»S .

~4-8000

4-18822-99004-72004-80004-620?3-23964-15824-BUUU3-684U4-62074-621)73-580U4-17228-4330li 9S004-60004-15823-68404-16824-62074-80002-99UÜ3-2930

, 4-1582, 4-800U. 4-Í200, 3-584U

4-1722, 4-1582, 3-5840, 4-6207 1, 3-5840, 4-800U i

. 4-7200. 4-1632. 3-2930, 4-1722

MERCADO CAMBIALLIBRA. 90 d.. 4 7/256. B9$592: á v., 4 d.. 605000

DOLLAR, 11S760 — ESCUDO. $550

O mercado cambial abria hontem sustentado, eomrelação é libra quc foi mantida *. 69.5592 oontra 6U$il«2da ultima cotação c mais frouxo relativamente ao dol-lar. quo foi mantido em 11$760 contra 11$740 da ul-tima coação.

A's 10 horas, o Banco do Brasil afflxon a seguintetabeliã:

59Í592

FECHAMENTO

Libra, a 00 d.Libra, á vistaLibra, cabo .Dollar. . . .Franco . . .Marco . . .Lira

60100060*63511$700

$7804Ç7251|030

Para as suas coberturas o Banco do Brasil cemprova:

Franco belga . .Peseta . . . . .Franco suisso. .ICscudo . . . . .Peso arg., papel.Montevidéo . . ,

2$7701Í620yç840$650

35:5657f000

A" vista, p/libra:S/Nova York ....S/GenovaS/MadridS/ParisS/LisboaS/BerlimS/Amsterdam.. ..S/BernoS/Bruxellas .. ••

BM NOVA

Hoje5.10.12

69.8737.3777.41

110.00í 12,83

7.5615.7721.87

YORK

Fech. nnt,5.10.75

60.3037.3077.37

110.0012.347.57

15.7521.85

1:00010001:014*000

4ÕÜIU0O

LibraDollar.FrancoLira. .Marco.

A 90 DIAS

LibraA" VISTA

C8$70011Ç400

$745$970

4$4-lõ

Dollar 11$500Franco j'60Lira $980Marco 4$505

CABOURAMMASLibra 698300Dollar il?550

NOVA YORK. 23.FÈCllAMENTO (15.12 hpras)

Tclegraphica:S/Londres, por libraS/Paris, por francoS/Genova, por liraS/Madrid, por peseta .....S/Amsterdam, por florim .. .S/Berne, por franco ,S/Bruxellas, por franco. .. .S/Berlim, por marco

NOVA YORK, 24.ABERTURA (9.35 horas")

Hoje5.10.756.60.258.59.50

13.6667.5032.3823.3430.74

Anterior5.11.126.Cl.008.61.00

13,7067.6082.4323.3830.79

165*000160S00O165*000164*000195$000

180$000

180ÜS00O

50$100

Câmara Syndical dos CorretoresCURSO OFFICIAL DO CAMBIO

Londres. 90 dias,4 7/266

!

60*592Londres, á vista,

3 265/256. . 60S06SParis $780Allemanha. . . 4Ç725Itália 1Í030Portugal .... S6Õ2Hespanha .... 1$620Tcheco Slovaquia $490Bélgica, ouro . 2?770

Nova York, á 7.. 31$7C0Suissa 3$840Hollanda, florim. 8*012Montevidéo . . •'.-'000B. Aires, papel 3*565Japão, yen . . 3$710

MERC DE MOEDASLibra est., papel. 79$000Lira 1$325Franco 1$020Escudo $776

EM SÂNIÜSCURSO OFFICIAL DO CAMBIO

SANTOS, 24. — Durante o dia o Banco do Brasilcomprou libras a 58$700 e dollaroB a 11*400.

Hoje5.10.006.59.008.59.00

13.6767.3932.3423.3239.77

TelecroiphicaS/Londres, por libraS/Paris, por francoS/Genova, por liraS/Madrid. por pesetaS/Amsterdam, por florim ....S/Berne, por francoS/Brüxellas, por franco. ..' .-.S/Berlim, por marco. .. .. ..

BM BUENOS AIRESBUENOS AIRE3, 24.

FECHAMENTOTaxa tolegrápldea: ,„H°je

S/Londres, por £ P- t/venda 17.01S/Londres, por £ P-. t/comp. 16.00

EM MONTEVIDÉOMONTEVIDÉO. 24.

FECHAMENTOTaxa tolejrrnphicas Hoje

S/Londres, por £ ouro, t/v.. 37 7/16S/Londres, por £ ouro, t/c.. 38 3/16

Anterior5.10.756.60.258.59.50

13,6.667.5032.3823.3439.74

DA AMERICA DO SUL PARA A EUROPAPKOCKUK.NCd

PORTOS

KIO DE fANEIRO

NAVIOS

OBSTINO

PORTOS

tfl

St- **-*.

-f- -

AiresAiresAiresAiresAiresAiresAires

i

B.B.B.a:H.U.8.RIO ... .d Aires .

Aires .Aires .Airef .Aires .Aires .Aires .AiresAires ,Aires ,Aires ,Aires .Aires .Aires ,Aires .AiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAiresAlvesAiresAires

25 I Brayere26

si:B.tí.B.B.3.U.B.«.B.B.B.d.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.B.

i'l4128

3U31ai

arlanzaBeivedere . . .Orania ....Hlgh Brigade .Gen. Artlgas . .incller ....Cuyaba . . . ..lamaique • • •Che; Blancamano

j La Place . . .i j Andaiucia Star

; Slerra- Sal-ada .'< i Mendoza. . . .o ! Asturias ....

lu ! Hign. Patrlot .111 M. Sarmlento .

25 '

Leverpool . .zo ! íioucnampton27 ! Gênova . .•n

j Amsterdam2 / | Londres . .au f Hamburgo .28 ' Antuérpia .3U i HamDUrgo .31 ' Havre . . .31 ! Gênova . .

' Llverpool . .a i Londres . .

i BremerhavenI i Gênova . .

13 Massilla . . . .13 ) Croixlu j Olympler . . .li í Balzac . . . •1J

' yiandria . . . .

17 j Avlla Star . . .ia 1 Gen. 8. Martin.20Ul22242b23

Florida . . .Almanzora . .Augustus . .H.tjli Monarch

í Ba Coruna . .I Cap Arcona .

23 i Formose . .4 ; S.erra Nevada.j S.erra2 ( Neptunia6 ! Alcântarao i Alsina .

Zeeiandia ... UGeneral Osório . aLondres .... 17M. Pascoal . • 17Madrld .... 24Monte OIivia. . 30

tia

lb1/243Ü

8 ] Southamptonio , Bondres . .11 j Hamburgo .13 ! Havre . .13 Bordeaux. .15 , Antuérpia .17 i Llverpool . .ií i Amsterdam .lõ \ Londres . .18 i aamburgo .2U ( Gênova . .22 ; Gênova . .21 ' Southamp. .a» Londres . .28 í Hamourgo .a« i Hamburgo. .29 ' B. Aires . .

a . Bremerhaven2I Gênova . .b j Southamptono | Marselha . .ü j Amsterdam.a ! Hamburgo .

Almeda StarSouthamp. .BremerhavenHamburgo .

3-48301-ülíUU3-68402-U9U04-dÜOO4-15823-43274-26984-Ü2U'(3-08403-48304-72004-1(223*29304-80004-60004-15824-62074-62073-48273-48ÜÜ2-99U04-72004-loU23-29303-O8404-80004-80004-1582?¦ -15824-620')4-17223-58404-80003-29302-oaou4-15824-72004-15824-17224-1582

PARIS, 24.

EM PARIS

FECHAMEN-xd

Anterior17.0315.00

Anterior37 7/1638 3/16

BOLSA DE tlTVüLOS

Obrig. do Thesouro, 1930 .Obrig. do Thesouro, 1982 .Obrig, Ferroviárias, i." emAp. Municipaes, £ 20. nom. . ,\p, Municipaes, £ 20. port. . .Ap. Municipaes, 1006, nom. . ,Ap. Municipaes, 1906, port. . .Ap. Municipaes, 1914. port. . .Ap. Municipaes, 1917, port. . .Ap. Municipaes, 1920, port. . .Ap. Municipaes, 1931, port. , .Ap. Municipaes. D. 1535 . . .Ap. Municipaes, D. 3.204 . . .'Ao. Municipaes. 6 %. U. 1-622.Ap. Municipaes. 6 %- D. 1.623.Ap. Municipaes, D. 1.933 . . .Ap. Municipaes. D. 1.948 . . .Ap. Municipaes, D. 1.999 . . .Ap. Municipaes, D. 2.093 . . .Ap. Municipaes, D. 2.097 . . .Ap. Municipaes. D'. 2.339 ...Ap. Municipaes. 7 °7r. D. 1-623.Bello Horizonte. 7 %. 1:000$.Petropolis ,Pref. Alegrete. 12 %. port. . .Pref. S. Leopoldo 8 % . . . .Pref Gravatahy- 8 % ... .Rio Grando, 500Í. 8 % ... .Rio Grande. 1:000$. 8 % . . .Porto Alegre. 8 %• D. 246. . .Espirito Santo 1:000$, 6 % .Minas Geraes. 1:000$. ant. . .M. Geraes, 1:000$. port- 6 %.M Geraes. 1:000$. nom- 5 %•M*. Geraes, 1:000$. port., 7 %.M, Geraes. 1:000$. nom.. . . .Obrig. de Minas Geraes, 9 c/o.

Rio do Jan., 500$, 8 fo, port. .Rio de Jan.. 100$. 8 %, port. .

Rio do Jan.. 8 fe. 1:000$. 2.316

BANCOS E COMPANHIASBanco do Brasil-Banco do Commerelo. .....Bai..o Regional. ....•••Banco Mercantil «Banco Boavista. . . . . • • •Baneo Funecionarios Públicos

| Banco Econômico ^

Banco Portuguez. port "u*

previdente • _____

Continental ...*•••*•* • "

Confiança. ...*••

1:014$000998$000

163$000157$000

194$500182Í0O0180$000

194$000

193S000179$000179$0')0

Luz StoarieaSão Louronço ..*••••Caxambú Jardim Botânico, nom.. . .Mercado . . • > • • • • • ¦BrahmaN. S. Mathildc

DEBENTÜRESCotoniflcio GáveaConfiança . ......Progresso Industrial . . .TeeidOB Alliança, (1.» série)Docas da BahiaDocas de Santos .....Fluminense F. Mtig.êense .........S-nta HelenaBeilas ArtesAutnrctiea Paulista. , . .I'.'**I.Kni NacionaesManufactoraCompanhia Brahma . . .Hotéis PalacoNova AmericaMercado

195$000145$000

190$000

107$000

212$00O

4361000 429$000

200$000 197$000

1:050$000205$000

700$0üO

1:040$000475$000106$000

402$000

; 209$000

STOCK EXCHANGE DE LONDRESLONDRES, 24.

TÍTULOS BRASILEIROS \Fechamento-Compradorea

FEDERAES8SO$000 I Funding, 5 fo, £- ••

. I Novo Funding, 1914.:039$000465$000105$500

%

Hoje90. 5. 075.10. 018. 0. 022. 5. 005.10. 0

440$000

4G$500

S/Londres, á vista, por libra . .S/ltalia, á vista, por 100 liras. .S/Nova York, á vista, por dollar

Hoje77.43

180.3713.17

Ant.77.33

130.3715.15

EM LONDRESLONDRES, 24.

TELEGRAMMA FINANCIAL

Taxa do desconto:Banco da InglaterraBanco da FrançaBanco da ItáliaBanco de Hespanha.Banco da Allemanha .. .. .*Em Londres, 3 mezesEm Nova v0rk, 3 mezos, t/v..Em Nova York. 3 mezes. t/c.Londres, s/Bruxellas, á v„ i ,Gênova, s/Londres, á t„ í . .Madrid, s/Londres, á v., £ . .Gênova, s/Paris, á v.. 100 írs..uístioa, s/Londres. t/v„ oot £.Lisboa. a/Londres f1?- oot S,

A Bolsa de Titiilos correu hontem pouco movimentada, sendo as vendas as seguintes:

POR ALVARÁ1 Uniformisada, de 200$1 Idem, de 50Ó$000 . . .

46 Idem, de l:00Of000 . .

fe%%fo%

Fech.23364

29/32 %% %% %

21.87N/cotado37-37N/cotadoBÍI.Oi)98.76

Ant.23

. A' vista, p/libra:S/Nova York .. ..S/Genova S/MadridS/ParisS/LisboaS/BerlimS/Amsterdam.. ..S/BerneS/Bruxellas .. .-

ABERTURA (11 horas)Hoje

6.Í0.3759.3137.3477.41

110.0012.837.56

15.7721.87

64

27/32 %% %Vb %

21,8559.2537.3076.6099.0008.76

Fech. ant,5.10.75

69.3037.3077.87

110.0012.847.57

15.7521.85

1 Uniformisadas.. de 200$ .6 Idem. do 1:000$000 . . .1 Div Emissões, n.. 200$.1 Idem, nom., de 600$000.

314 Idem, nom., de 1:000$000121 Idem, port, dc 1:000$ .

Municipaes. 1906, nom..1 Idem, 190G, portador . .5 Idem. 1917, portador . .

100'Idem. 8 fe, pt.,,D. 1.933100 íd., 7 fo. p., D. 1.999, ex/j.

40 Idem. D. 2.33968 Idem, 103180 Idem, 7 %. pt,, D. 1.948.46 Obg. de Minas. 500$000.62 ldem,.del:000$000 . . .

100 Obg. do Thesouro, 1930.Estado do Rio. 4 fo. . .

100 Idem, 8 fo, port.. 500$ .50 Docas de Santos, nom. .

BANCOS E COMPANHIAS.Banco Portuguez, nom..

ULTIMAS OFFERTASUnirormisadas. de 1:000$000 .Empréstimo de Í903. pprt. . .Div. Emissões, 1:000$, nom.. .Div. Emissões, 1:000$, port. . .Obrig. do Thesouro. 1921 . . ¦

Máximo

82S$00O

825$00O

829$00O

45550030*000

128$000

200*000

tf

i9G$000

1:038$000

Vended.830$00Ò

830*000825*000

1:000*000

Mínimo780$0Ò0780$000830*000

800*000830*000830$Q00830*000830ÇOOO823$O00158$000165*000163*000195*000172$000180$OOQ197$00Ò180*000517$00Ò

1:039*0001:016$000

106*000470*000248*000

180$000Comprad.

828*000

829*000823*000997*000

1R0500096*000

Areos.Saeros > •Banco dos Varejistas.America E'abril ....Garantia .,....*Tecidos Alliança . . •Brasil Industrial . . *GuanabaraUorcovado ..._..*•••• nn$000Industrial Campista dUíuuuEsperançaManufaci-ora • • •'.'

Nova America. ....Progresso Industrial . ,Petropolitana _„,Jardim Botânico, (int.). . . Taubaté Industrial .Sõo Jeronymo 'Docas de Santos, nom. ....Docas de Santos port. . . • Phymatosan 385*000Santa Luzia ooa* .União Industrial

aTíí o d a oO mercado continuou a»nda hon-

tem paralysado, aos preços abaixo.

COTAÇÕES(Por 10 kilos. Rio "torms")

Preços para entregas futurae:Seridó . . T. 3 42*500 T. 4 41*500Sertão . . T. 3 38*500 T. 5 "5*000

Ceará. . . T. 3 n/c. T. 5 n/c.Mattas . . T. 3 35*000 T. 6 83*000

Pisto em S. Paulo, pot 10'kilos.

180*000

70*000 • 410*000

180*000130*000180*001'180*000

70*000

Í4S$000255*000

380*000 I

Conversão. 1910. 4 %Empréstimo de 1913, 5Funding, 1931, 5 fo

ESTADUAESDistricto Federal, 5 c/o . .Rio do Janeiro, 1927. 7 foBahia, 1928. 5 Pará, 5

TÍTULOS DIVERSOSAnglo South Amer. Bank.

Ltd., série "B", integr..Bank of London & South

America, Ltd - •Brazilian Traction. Light

& Power Co.. Ltd, . . -Brazilian Warrant Ag. &

Finnnce Co., Ltd.. &. . .Cables & Wireless, Ltd.,

("B" Shares). ..... 1°

Royal Mail Steam PacktCo., Ltd

Imperial Chemical Indus-tries, Ltd •

Leop. Rail. C, Lt., 6 V-z foterm., deb.. 1936 ....

Lloyd's Bank. Ltd., ("A"Shares

Rio de Janeiro City Imp.Co.. Ltd

Rio Flour Mills & Grana-ries. Ltd.

S. Paulo Railway Co„ Ltd.Western Telegr. Co„ Ltd.

4 %. Deb. Stock ....

TÍTULOS ESTRANGEIROSEmpr. de Guerra Britani-

co, 3 % fo, 1927/47 . . 103.17. 6

Consolidadas, 2 Vi fo- - . 80. 7. G

Anterior90. 6. 0,75.15. •18. 0. O22. 5. O65.10. 0

28. 0. 020. 0. O11. 0. 0

4. 0. 0

0. 6. 9

4.15. 0

11.12

0. 2. S

0. 0

2.10. 0

1.17. 0

80, 0. 0

2.17. 9

0.14. 6

1.18. 980. 0. 0

28.20.11.4.

M

0. 6. •

4.15. 0

11.12

0. 2. S

10. 0. o

2.10. 0

1.17. 0

80. 0. B

2.17. 9

0.14. 6

1.18.80. 0.

101. 0. 0 161. 0. 0

103.17. 680. 7. 6

—;¦- ."V

para entregas futuras. „„»rnnPaulista . T. 3 31*500 T. 5 2M600

COTAÇÕES DA JUNTA DOSCORRETORES

(Entregas immcdiataa)Seridó . . T. 3 41$000 T. 4 40*500Sertões. . T. 3 39$500 T. 5 3GÇ500Ceará . . T. 3 Nom, T. 6 Nom

Mattas . . T. 3 36*000 T. 5 34ÇO00Paulista . T. 3 37*000 T. 5 34*000

MOVIMENTO DO DIA 23Fardos

Stock em 22 .. 5.109

Entradas:Natal. . . .João Pessoa

64064 691

5.800723

Total.. .. ,. ... .-Saidas

Stock em 23. .. .. .. •• 5.077.

EM SAO PAULOS. PAULO, 24. — O mercado de

(Conclue na 14a pag.)

Di-TÃMERICA DO SUL PARA OS ESTADOSUNIDOS E JAPÃO

PROCEDÊNCIAj PROCE

PORTOS

B. AlreaP. AiresB. AiresSantos .B. Aires3. AlreaB. AiresB. AiresB. Aires

RIO DE i*.:1 .IRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

ea »aiei 1

2&fl Rio de Jan. Marti29 j Southern Cross .30 \ Delvaile ....

1 j África Mara . .o! Western Prlnce.

ia 1 American Leglon19 1 Eastern Prlnce .au' Delnorte . . .21 Montevidéo Marü

26 ! Am. e Japfto 4-720029 | N . Xorfc . 3-20°°31 : Nova Orleans 3-l45o

i | Afr. e Jap&o 4-72005 I N. Xork . 4-5261

12 I Nova Sork 3-200019 I Nova York 4-526120 ' Nova Orleans 3-145522 Am. e JaP&° 4-7200

DOS ESTADOS UNIDOS E JAPÀO PARA AAMERICA DO SUL

PROCEDÊNCIA BIO DE JAN-vIRO

PORTOS NAVIOS

DESTINO

PORTOS

África e Japão.Nova Soru . .África e Japão.H. York . . .Nova Orleans .N. YorK . . .N. Ifork . . .N. Orleans . .N. York . . .

28 África Maru . .301 Am. Leglon . ¦

11 Montevidéo Marüü I Eastern Frlr-:e .

11 I Dermundo1327

WesternSouthernDelsud

WorldCross

20 Northern Prlnce.

2b30

16

11132?

220

Santos .B. Aires

AiresAiresAiresAiresAiresAiresAires

B.B.B.B.B.B.B.

ES1*

§1

4-7200a-20004-720O4-62613*14553-20003-20003-14554-5261

CÃES OO fv-í>ai'i^VAPORES ESPERADOS E A SAIR

HOJE

ASTURIAS — Esperado de Sou-thampton e escalas ás 9 horas, sai-rá ás 17, do armazém 18, para P.Alegre e escalas.

ARLANZA — Esperado de Bue-nos Aires e escalas ás 7 horas, s.ú-rá ás 10, do armazém 17, para Sou-champton e escalas.

BRUYÉRE —¦ Esperado de Bue-nos Aires e escalas, sairá para Li-verpool e escalas.

PARA _ Está no porto e sairáao meio dia do largo, para Santos,

RIO DE JANEIRO MARÚ — Es-

perodo de Buenos Aires e escalas

pela manhã, sairá amanhã, 26, doarmazém 15. para a America e Ja-pão.

AMANHA (26)ITAPURA — Está no porto e

sairá ás 10 horas, do armazém 6.

para Penedo o escalas.

RIO DE JANEIRO MARÚ - Che-

gado de Buenos Aires e escalas,sairá ás 15 horas, do armazém 15,para a America e Japão.

ÁFRICA MARÚ — Esperado doJapão e África, sairá do armazémn. 17, para Santos.

OUBATAO — Sairá ás 20 horasdò armazém E, para Porto Alegree escalas.

PRÓXIMAS CHEGADAS E SAIDAS

CUBATAO — De Recife e esea-Ias hoje, 25 do corrente.

CABEDKLLO — De Nova Or-

escalas hoje, 25 do cor-léans e

TENERIFFE — De Santos, está

no porto e sairá amanhã. 26 do

corrente, para Hamburgo.

AFRIC STAR - De Londres áma-

nhã. 26 do corrente.

BARBACENA — De Nova Yórk

o escalas amanhã, 26, do corrente.BRITTANY - De Liverpool ama-

nhã, 26 do corrente.AFJUA Da Finlândia, a 27 do

corrente.UBA — De Rosário e escalas, a

27 do corrente. . ,PEDRO 1 — De Belém e esea-

Ias, a 27 do corrente.PATRÍCIA — Do sul. a tB de

março. _ >k ¦ .,CAMPOS SALLES — De Manáoa

e escalos, a 29 do corrente.K1EL — De Hamburgo, a 79 do

corrente.ANNIBAL BENEVOLO — De P.

Alegre e escalas, a 29 do corrente.SOMME — Do sul, cerca de S0

do corrente.MIRANDA — De Penedo « «»«-

Ias, o 31 do corrente.WEST NILUS — De Buenos Al-

rés, o 1 de abril.AYURUOOA — De Hamburgo e

escalas a 1 de abril,ALM1R. ALEXANDRINO -- De

Hamburgo e escalas, a 1 de abril.DUQUEZA — Para Londres, a 2

do abri).COM. RIPPER — De Belém e ea-

calas, a 5 de abril.BORÉ IX — Da Finlândia cerca

de 12 de abril j

HOLLYWOOD — De Loa Ange-íes. a 13 de abril.

BAHIA — Do sul, em meiados deabril.

BAGE — De Hamburgo e esea-

Ias. a 19 de abril.BARBACENA — De Nova Yorl:

o escalas, a 26 de abril.VAPORES ATRACADOS

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, 271 Penedo. . 4-2698 ,, 271 Cabedello 3-19O0, 291 Cabedello 3-3Ò6Ü i; Piratmy. 291 Belém . . 3-1900 II Itaimbe.. 301 Belém . . 4-2698, BOiAmarraç. 4-1890. 31. Macau . 3-3b86

. 1 Manaoe . 4-269b. 71 Para . . . 3-3538. i; Cabedello 3-3566

SUL

ITAGUASSÚ(Não recebe passageiros)

quinta-feira, 29,

ItaJUbaItaguassu .Ivahy . *itagiba . .C. Sallcs .Anna . .ItaquaülaAraranguáToquy . .

25 P. Alegre 4-2603251 Santos. . 4-269828,P. Alegre 3-35682iiB. Aires . 4-2698281P. Alegre 4-289826|P. Alegre 4-188028IP. Alegre 3-190029 iP. Alegre 3-190029 jP. Alegre 3-366828|8. Prano. 2-763029 >P. Alegre 3-iouo

. 30 iB. Aires . 4-2608IP. Alegre 3-3443IIP. Alegre 3-1900

, 4 P. Alegre 3-35604||». Alegre 4-1890 i,

Sairápara: •

SANTOS

RIO GRANDE

PELOTAS

PORTO ALEGRE

NOKTE

ARATIMBO'Sairá quinta-feira, 29, ás

10 horas, para:

CARGUEIROS

«•-feira

2'-feira

3*-iaíra

4"-feira

VICTORIA

BAHIA

MACEIÓ'

RECIFE

CABEDELLO

Próxima saida "Ara*

rangüá", em 4 de Abril.

••-feira

Domingo

2--feira

3*-feira

4'-feira

SUL

ITAPUCASairá no dia 28 do cor-

rente para:SANTOS,

RIO GRANDE,Pelotas e

PORTO ALEGRL

CAMPEÍROnó dia 4 de Abril

Próxima saída: —• "Ara*

raquara", em 5 dè Abril. I

Sairápara:S. FRANCISCO,

PARANAGUÁ' eANTONINA

NORTECAMPINAS

Sairá no dia 31 do corren-te para:Bahia, Maceió, Recife, Na-tal, Fortaleza, Camoclm, Ar-maçãd, tarnahyba (viaAmarração) e Areia Branca

VICTORIASairá no dia 7 de Abril

para :Bahia, Maceió, Recife, Ca-bedello, Natal, Ceará, Mara-nhão e Pará.

Cias. HAMBURGUEZASOE NAVEGAÇÃOPróximas saidas:

EUROPAC.eneral Artlgas ... 28 MarçoMonte Sarmlento .. 11 AbrilGeneral S. Martin 18 "

Cap Arcona 28 "

General Osório .... 9 MaleMonte Pascoal .... 17 "

Monte Ollvia 30 "

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SABIDAS PARA O NORTECompanhlaa! Dlaa I Horaa

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PAGINA QUATORZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934¦

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C ADIÁRIO DE NOTICIAS

F E'Rto. 25 de Margo de 1931

.O rnerüaVjo doste onxlucto fone*eionou hontem firmo o pequenomovimento do vendas, tendo sidoregistrado, até ás 11 horaB, um to-tal de 2.179 saccas. ¦*,:

No mercado o termo foram aff'-xadas ns seguintes cotações em 22:

A TERMO (60 KILOS) EM 28

m <

Mezos 1* eot. 2.* cot.

Março ... 14*500 lfi|000Abril. ...... 1BÍ600 15J600Maio. . . i . ... 161050 16|050Junho ..,.".. 16Í3<"> 16$S00Julho 1W25 1CÍ12T.Agosto a 15Ç975 15f975Vendas do dia . . 9-500 11.000Mercado . . > . . Estar. Firme

A pauta semanal do 19 a 25 demarço, é do 1$830; o imposto, on-ro. de Minas, 3$ e o do Estado doRio, 5$000.

O typo 7. o anno passado, foi co*tado a llfBOO.

COTAÇOESTypo .*. 17$200'' * Typo 161900Tvpo 16$600Typo .o 16$300Typo 16$000Typo 15Ç700MOVIMENTO DO DIA 23

SaccasSiiock em 22.. «~ .- .. «68.942

Entradas:Pela Leopoldina

(de Minas e Bio) 6.510Pela Marítima . . 4.475

por 10 Mios . . 17*900 17*900Mercado do disp.. Calmo Calmo

FECHAMENTO DO CAFB*Mercado —• Hoje, calmo? «nte-

rior, calmo; anno passado, calmo.Typo 4. disponível, pot 10 ks. —

Hojo, 17$900; anterioT, 17f900; an-do passado, 14$200.

Embarques — Hoje, 24.971: an-terior, 30.541; anno passado, 19.796saccas.

Entradas at6 ás 14 horas — Ho*jo, 42.544; anterior, 44.906; annopassado, 51.202 saccas.

Existência de hontem nor embar-car. 2.188.200; anterior, 2.170.617;anno passado, 1.376.872 saccas.

Saidas — Para os Estados Uni-dos. 14.349; para a Europa, 260;para outros portos, 100. — Totaldas saidas. 14.709 saccas.

EM VICTORÍAVICTORIA, 23. — Mercado a ter-

mo seni reunião.ESTATÍSTICA DB CAFÉ

SaccasEntradas 3.674Em stock. 2.12.2.30

Reguladores . . . 1.834 12.S19

Total.. .„ „. '681.7*51

Saidas:Europa. ..... 1.400Cabotagem. ... 90CenViimo iocal . 600Retirado polj Dep.

Nac. do Café . 3 1-M3

Total "".". 7. 679.76SChíô entregue como boni-

ficação de 10 %. . . 12

Stock em 23 679.780Idom, anno passado . 442.877Entradas geraes em 23 209.951Desde 1 dc julho . . 2.570.3S3Saidas geraes em 23. 146.286Desde 1 de julho . . 2.347.820

Não houve saidas.NO HAVRE

HAVRE, 24.UNICA CHAMADA

HojoEntrega cm maio.

" em julho." em set. ." em dei, .

Vendas do dia . .Mercado Estav

Alta parcial do % francos, desdeo fechamento anterior.

EM LONDRES

168166 •%166 %1665.000

P. ant.167 %166 %166 %1665.000

Estav

'THIG--0

MERCADO DB FARINHA DBTRIGO DA CAl-ITAL FEDERAL

Por 35 kiloaMoinho Inglez*

Farello . . ,Farellinho. .Remoido . .Triguilho . .

Moinho da Luz:Farello . . .Farellinho. .

6*000 a 5*60061600 a 6S00081000 a 81500

10*500 a 11*000

6*000 a6$500 a

6*5006W0O

Remoido . 8*500 a 91000: Trlguilho . 0*600 a lOfoaO VMoinho Fluminense:

Farello ... 6*000 a. 6*500 .Farellinho. 65500. a 61000 .Remoido . 89500 a . 9(000 .Triguilho . 9*500 a 10*000 7

PREÇOS DÒ FARELLO DE TRIGOPor

'làceo

Moinho Inglei:'Semollna. .. .. .. .. 89*000Buda.. ..*. 87$000Soberana. .. .. .... 8*"W00

BOLSA DE NOVA YORK(COTAÇÕES FORNECIDAS PELA UNITED PRESS)

NOVA YORK, 24. — (Fechamen to da Bolsa).Allied Choniicnl & Dye . n/c.Allis Chalmers, mfg. . . 18.76American Can ......' 99Alnerican Car & Foundry. 28.75American Foreign Power n/c.American Gas Electric . 26American Locomotive. . üfl.37American Metal 23.50American Power & Light. 9.50American Rand & St. Son. 14.62American Smelting Refin.. 43American Sup. Power. . 3.37American Tel. and Tel.. 119.75American Tobacco "B" . 68.50American Wator Works. 21.25American Woolen 14.25Anaconda Coipper 14.75Andes Copper n/c.Armours of Delaware, pref. 87.12Armours Illinois "A". . 6.12Armours Illinois "B". . 3Armours Illinois, pref. . 60.87Associated Gas & Electric 1.25Atckinson Topeka St. Fó 65.75Atlantic Refining 30Atlas Corporation ' 13.50Auburn Motors 53.75Baldwin Locomotive. ... 13. S7Bendix Aviation 19.25Bethlhem Steel 41.62

47/6

44/6 46/

Foram rjeistradas vendas numtotal do 2.379 saccas.

COMMISSÃO DE PREÇOA. Jabour & Cia.Vieira Camões & pia.Gomes Filho & Cia.

RM SAO P.U7LOS. PAULO. 24. - Entrega de cn-

; S. '"\ULO, 23. - Entrega do ca-fe ai-e 'o Va dia:*

Boje Ant. A. pestim Jundiah*/,

nela lustradoPaulista . . 26.000 27.000

•Kn, Sáò' Pauto * -in'.i Sorce»-

bana, ote. . 27.000 31.000

Total .... 53.000 31.000 EM SANTOS

SANTOS, 24.UNICA CHAMADA

Hojo F.ant.Contracto "A", ty-

oo 4. molle:Entrega em março 38$975 18$975

».. em abril. 18$850 18$850" em maio. 18$700 18Ç700" em junho 18$725 18$700

em julho. 18$700 18$700cm aero sto 18S675 18S675" cm set. . 18$700 18$700" em out. . 181800 18$800om nov. . 18$775 18?600

Vendas do dia . . —— 1.500Mercado . Estav. Estav.Disponível, typo 4.

F.ant

32 3132 31 Va33 ?i 32 %34 33 %

Typo 4:3up. Santoe prom-

pto p/embarqueTypo 7:

Rio. prompto paraembarque . , .

EM HAMBURGO(Contracto novo)

HAMBURGO, 24.FECHAMENTO

(Chamada principal)Hoje

Santos dei>:~;Entrega em maio.

" em julho." em set. ." em dez. .Vendas do dia . . —— ——

Mercado firme.Alta do % a 1 V* pfg., desde o

fechamento anterior.EM NOVA YORK

(Contractos do Rio)NOVA YORK, 24.

ABERTURAHoje

Entrega em março" cm maio." em julho." em set, ." em deu. .

Vendas conhecidasMercado .• . ...

Alta do 2 a 9 poni."s, desdo ofechamento anterior.

FECHAMENTOHoje

Entrega em março" em maio." em julho.* ' em set. „" em dez. .Vendas do dia . .Mercado Calmo

Alta de 12 a 17 pontos, desde ofechamento anterior.

Brazilian Traction .... n/c.Burroughs Ad. Machine. 16.25Canadian Pacific 17Coso Treshing Machine. 71

Londres, 24. Caterpillar Tractor .... 29.37Hoje Ant. Cerro de Pasco 33.50

Chicago Milwakee St. Paul 6.62

Í

Chrysler Motors 53Cities Service 3Columbia Gas Electric . 16.25Commonwealth Edison . 54.50Commonwealth Southern 2.75Consolidated Gas of N. Y. 39.12Consolidated Oii 12.50Continental Can 76.50Corn Products ...... 71.12Creole Petroleum. .... 11.50Curtis? Wright Airplanes. 4.50Dominion Stores 20Douglas Aircraft 26.50

n/c.8.258.428.57

F. ant.n/c.8.088.238.33

Apath. Estav,

8.258.358.458.55

5.000

F.antn/c.8.088.238.33

5.000Estav.

ALGODÃO{Conclua&o Om 13* pag.,

algodão esteve -Mtraljrsad» «cotações,

EM PERNAMBUCORECIFE, 24.

son

Mercado .....l.a sorte, comp,. ,

ENTRADAS

Desde hontera „ ,De 1.° de set. -p. ,

EXPORTAÇÃO

Liverpool , . r ,Existência em sae-

cas de 80 ks. . .

Hoje F.ant.Preço por 15 ks.Estav. Frouxo

, 451000 46$00O

Saeeas de SC ks.100 300

, 101.100 101.000

Fardos 3e 180 ks. 2.000

31.800 31.900

Crystal amarellò. 451000 a 46ÍO00Maseavo .... 34$000 a 36$000Maacavinho . , n/e. n/e.í.» j-.icfco ,¦ . ¦,. n/e. n/c.

MOVIMENTO DO DIA 23Saeeas

Stock «m 22. «. _ „, „. 73.894Entradas:

Campos . . v v * 068Pemaoibac» a . ., 500 1.166

Totri.. m. *m-Saídas. .. ".. 75.060

12.587

Du Pont de Nemours. . 96.25Eastman Kodak 89Electric Bond and Sharo 17.62Electric Power and Light. 7.75Electric Storage Battery 47.37Engincers Public Service 6First National Stores. . 58.25Pord Motors of Canada. 22.75Fox Film (New Issuo) . 15.12General Asphalt 18.50General Balring 12Genoral Electric ..... 21.S7General Foods ....... 33.50General Motors. ..... S8Gillette Sáfety Razor., . 11Gliden Corporation. . . 24.25Gold Dust 20Goodrich B. B. ..... 16Goodyear Rubber 35.75Granby Copper 10.87Great Northern Railroad 28Great Wostern Sugar. . 27.75Howey Gold n/c.Hudsen Bay Mining. ... 11.87Hudson Motors 20.75Hupp Motors Co 5.75Ingorsol Rand 66Intern. Business Machine. 132.50International Cement. . 30International Harvester. 41.62Intornational Nickel ... 27International Tel. and Tel. 14.37Kennecott Copper. . . . 19.25Kroger Grocery 31Lambert Company ..... 27.25Lehman Corporation . . n/c,Lehn and Fink n/c.Loews Incorporated. ... 82.12Mack Trucks Incorporated 33Miami Copper n/ç.Mftiing Corp. of Canada 'n/c.Missourl Kansas Texas, p. 27.25Missouri Pacific ...... 4.75Monsanto Chemical. ... 85.50Montgomery *Ward

. „ . 32.75Nash Motors ........ 27National Biscuit ..... 43.25National Cash Register. 19.25

National Dairy Products 15.50National Lehd Co. . .' **. n/c.National Power and Light 12New York Central. .... 36.12Niagara Hudson Power . 6.75Niagara Warrants "A". n/c.Nitrato Corp. of Chile . n/c.Noranda Mines. ..... 38.50North American Co 19.02Otis Elevator 15.62Paciiic Gas Electric ... 19.75Packard Motors . .

'.'-.'a. 5.75

Paramount Publix, .... 4.75Patino Mines. ...... 19.25Pennsylvania Railroad .' 34.25Philips Petroleum .... 18.25Public Service of N. J.. 38.62Radio Corporation .... 7.62Radio Preferred "B" . . 22.50Remington Rand 12.75Sears Roebuck ,. 47.75Siunnons Company .... 19.25Soccony Vaccum Corp.. . 16.75Southern Pacific ..... 27.62Standard Brands 21.50Standard Gas Electric. . 13.12Standard Oii of Indiana. 26.75Stand. Oii of Califórnia. 30.75Standard Oii of N. Jerscy 45.25Stone .Webster 10.12Studebaker Corp 7.62Swift International. . . 27.50Texas Corporation .... 26Texas Gulph Sulphur ... 35.75Texas Pacific Land Trust. 7.50Transamerica Corporation. 6.87Tricontinental 4.75Union Carbide ...... 43.12Union Pacific Railroad. 126United Aircraft. ...... 24.75United Corporation. ... 6.62United Gas Improvement 1G.87United Gas "New". ... 3United States Leatlier. . n/c.United States-Realty Imp. 9.S7United States Rubber. . 19.75United States Smelting. 120United States Steel. . . 52.12Utilit. Power and Light, p. 16.12Utilities Power and Light. 1.62Warner Brothers Pictures. 6.50Warren Bross. 11.25Wesson Oii and Snowdrift n/c.Western Union Telegraph. 55.37Westinghouse Electric . 3S.25Woolworth 51

BANCOS

Nacional LofOOOMoinho da Lub:

Semollna 89*1000Lub .. .. .. .. •• .. 8W00Tres Coroai 86*000Brilhante .. 85*000

Moinho Fluminense:Semollna. .. 89*000Especial. .. .. .. .. 87IOOOBôa Sorte 861000Diamantina 858000S. Leopoldo. .. .. .. '858000

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 23.

FECHAMENTOHoje F.ant.

Por 100 kilos:Entrega em maio. 5.79 5.78" em junho 5.80 5.81

" em julho. 5.84 6.85Mercado . . Calmo CalmoDisponível, typo

Barletta para oBrasil

BANCOS E COMPANHIAS

Lloyd Industrial Sul AmericanoSOCIEDADE ANONYMA^ DE SEGUROS GERAES

Rio de Janeiro *RELATÓRIO A SER APRESENTÃSo A' ASSEMBLÉA

GERAL DE MARÇO DE 1934

5.75EM CHICAGO

CHICAGO. 23.FECHAMENTO

HojeEntrega em maio. 87.37" em julho. 87.12

5.75

F. amt.87.3787.37

ALFÂNDEGARENDA ^RRrcrAinn* NO DIA

24 DO CORRENTESello: 32:020?830.

Papel 66-1:643*430

llcnda arrecada d ado 1 a 24/3. . . 23.700:931$130

O anno passado . . 23.081:707^200

Differença a maiorem 1934 712:223f930

RECEBEDORIAAR*COMPARAÇÃO DA RENDA

RECADADADe 1 a 23/3. .Em 24/3. . * .

18.402:771*1001.074:866$400

Total ......O anno passado .

Ilifferença oa r amais om 1931 .

De 271/33 a 24 demarço de 1934.

De ianeiro a de-zembro de 1932

i-**foi>ença oaramais em 1934 .

19.477:637$50017.840:883?533

1.636:753$D07

326.714:310$900

243.652:153$400

83.062:157f500

Srs. accionistas:Cumprindo aa prescrlpções le-

gaes em vigor ç as dlspotslçôes dosnossos estatutos,—temos a satlsía-cçao de vir submetter ao vossoexame e approvação o relatório daDirectoria, o balanço e a respe-ctlva conta de lucros e perdas,referentes ao exercício de 1933.bem como o parecer que sobre oamesmos exarou o nosso dignoConselho Fiscal.

Não obstante a persistência doefactores adversos oriundos da si-'tuação quasi estacionaria dasactividades industriaes,. conse-quente dos phenomenos economl-cos de ha tempos observados nopaiz, os quaes por sobejamenteconhecidos dispensam citação de-talhada, e, tambem, apesar daafluetuações peculiares ao nossoramo de negocio conseqüentes daconcorrência, — vereis pelos dadoscontidos nos documentos acimacitados, que vao gradativamenteso accentuando os Indícios íavo-ravels no movimento financeiroda sociedade.

Concorreram, em nfio pequenaparte, para o animador resultadoobtido no exercício em apreço, nftosomente os nossos continuadosesforços e infatlgavel vigilânciana acceitaçUo e selecção de riscos

e as normas econômicas por quevimos pautando a nossa adminis*tração, como tambem a lnestima-vel cooperação do nosso hospital,cuja apparelhagem e efflclenciacada vez mais se firmam no con-oelto daquelles que. confiam aonosso preparo technlco e experl-encla aa suas responsabilidadesdecorrentes, da lei de accidentes.

Os Indícios promissores obser-vados no exercicio transacto. noaautorizam a prognostioar resulta-dos multo mais compensadoresem futuro lmniedlato, 6, propor-çfio que todas as fontes produ-ctoras do paiz forem retomandoo curso normal, reposta novamen-te como esta sendo a vldapohti-ca e social do paiz num ambientede confiança pela sabia actuaçãodas nossas classes dirigentes.

Pelo exame dos documentos odados estatísticos que ora sub-mettemos ft vossa esclarecida apre-claçfto, vereis a applicação das dl-versas verbas e, para quaesqueroutros esclarecimentos que Jul-gardes necessários, estamos á vos-sa Inteira disposição.

Aos nossos distinetos segura-doe testemunhamos o nosso reco-nheclmento pela continuação dahonrosa preferencia com quo nos

vêm distinguindo e aos nossos dl**geos auxiliares reiteramos os no»«sos agradecimento pela solicita «proveitosa collaboração.

Rio de Janeiro, 21 de fevereirode 1934.

Oswaldo dos Santoa Jaclnth»,dlrector-presldente.

Jullo Lobato Kocler, director*'gerente.

PARECER DO CONSELHOFISCAL

Srs. Accionistas:O Conselho Fiscal do LLOYD

INDUSTRIAL SUL AMERICANO,dando cumprimento aos preceitoslegaes vigentes e ás disposições es*»tatutarlas relativas ao seu mau-dato, — procedeu ao exame cio»livros da Sociedade e das contaae balanço apresentados pela Diro*>ctoria, attlnehtesaao'exercicio de1933 o teve a satlsfácção de achaitudo exacto o em perfeita ordem.E' de parecer, portanto, que se«jam approvados todos <Js actoipraticados pela administração du-rante o referido exercício e. bemassim, as contas respectivas.

Rio de Janeiro, 23 de fevereirode 1934.

Marelllo Reis dc Oliveira. Alva-ro Dias da Rocha, Álvaro de ParaLage. -*¦

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1933

ACTIVOAccionistas: Entradas a realizar

Secção: Seguros Collectlvos . Secção: Seguros Materiaes e Pessoaes .Secção: Seguros Terrestres e MarítimosSaldo da 2ft chamada, 15 % do capital .

Bank of Montreal ....Bankors Trust ......Canadian B. of CommerceCentral Heniioycr Trust. .Chase National Bank. . .First Nat. Bank of BostonGuaranty Trust of N. YorkNat. City Bank of N. YorkRoyal Bank of Canada . .

TÍTULOSCities Service, 5 %. . . .Brasil Federal, 8 %, 1941.Emp, Reino de Itália, 7 %4." Emp. da Liberdade dos

Estados UnidosEmpre. Federal Brasileiro,

6 % "/o, 1926/1957 . . .Empre. Federal Brasileiro,

6 Vi %, 1927/1957 . . .Rio Grande, 6 %, 1968 . .Rio Grande, 8 .%, 1946. .Municipaiid. do São Paulo,

8 %, 1952São Paulo, 7 %, 1940. . .São Paulo. 8 %. 1950 . . .

196.7561.50

15912126.5034.50

32627.75

n/c.

• 44.5033.87

101

103.10

29

28.252222.62

24.5085.25• u&.22.12

São Paulo. 1958 n/c.Bônus de Minas Geraes,

6 Va %, 1959 n/c.Bônus de Minas Geraes.

6 % %, 1958 n/c.E. F. C. Brasil, 7 %, 1952 28.12

• CAMBIOLibra esterlina. .

'. . 5.09 %

Franco francez .... 6.59Lira italiana 8.54%Juros dos empréstimos

á vista (Call Money) 1 %

ALMOCENO RESTAURANT

CAMPESTREe terá sempre ama sadia

alimentação

PETISQUEIRASPORTUGUEZAS

37 OURIVES 37(Entre B. Alree e Alfândega)

Deposito no Thesouro Federal *Secção: Seguros Collectlvos Secção: Seguros Materiaes e PessoaesSecção: Terrestres e Marítimos

Acções CaucionadasCaixa: em dinheiro

" em seilos e estampilhas

Bancos: c/c de movimento Apólices Geraes: 400 a 1*.000$000

Immovels:Rua do Rezende ns. 154, 156, 158, 158-A eRua Braz Cubas n. 184, em Santos

160 no Rio de Janeiro

"*¦ ***A*_^_*V£..^. * *_^_**-||- - -¦ m o¦ m ^ „ m j

Foram abatidas 3o consumo idehontem,. 200 saccas de 80 kiloa.

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 24.

Hoje F.antFECHAMENTO

Mercado ..... Calme6.116.116.46

Calme6.140.146.4C

6.186.156.186.1Í

«.116.086.066.06

Baixa de

fernambuco Fair.Maceió Fair . . .¦Am. Fully Middl. „.

Amer. Futures:Bntrega em maio." em julho." em out. '.

" em jan. .Disponível brasileiro

5 pontos.Disponível americano — Inalte-

rado.Termo americano — AH» de 7

pontos.EM NOVA YORK

NOVA YORK, 24.ABERTURA

HojeAmer. Futures!

Entrega em maio.em julho." e mout. .em jan. .Commercio de caracter normal

havendo compras do estrangeiro.Alta de 4 a 8 pontos, desde o fe-

ehamento anterior.

ASSUCARO mercado continuou hontem cal-

mo, com os preços inalterados.

F.ant

11.04 11.8612.06 11.9912.15 12.1112.30 12.25

COTAÇOESBranco crystal . ôlfOOO a ff£f000 * fechamento anterioc

Stock em 28. .. „. ,„ *w 62.473Entradas geraes. ...... 69.486Saidas geraes 154.291

EM SAO PAULOS. PAULO, 24. — Este mercado

«steve paralysado.

EM PERNAMBUCORECIFE, 2*.

Preço por 15 ka,Hoje Ant.

Mercado ..... Estar. FracaENTRADAS

Saccas de 60 ks.Desde hontem . . 5.000 7.200De Ifi de set. fi' S.309.600 8.804.600

EXPORTAÇÃOSantos rs— 100Norte do Brasil . 4,000 Existência em sae-

cas de 60 ks.. 1.242.200 1.241.200EM LONDRES

LONDRES, 24. *FECHAMENTO

Hoje F. mtEntrega em março 4/6 4/6cm maio. 5/1 5/0 %" em agosto 5/2 % E/1 %»• em set. .6/2 % 5/2 %

EM NOVA YORENOVA YORK. 28.

FECHAMENTO

Entrega em maio.¦ em julho." «m set. .em dez. .Mereado estável.Alta de 8 a 6 pontos,

'desde o fe-

ehamento anterior.NOVA YORK,' 24.

ABERTURAHofe F. ant

Entrega cm maio. 1.50 1.50em julho. 1.56 1.56" em set. . 1.61 1.61" em der. . 1.68 1.66

Mercado estável.Alta parcial de 2 pontos, doa/l»

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1.200:000$00t>3OO:O00S0OO300:0008000141:750S0OO

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«03:082842338:800500036:3758100«14:083845858:267840321*.030S;3079:6858000

102:456890*;. 970:004864a

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*, 53$000 64$0OO

Arroz japonez do 1.*. 60 ks. . . 60$000 51$000Arroz japonez de 2.«. 60 ks. . . 45$000 47$0OOArroz japonez de 3.», 60 ks. . . 37$000 42f000Sanga, 60 kilos , . — Nominal --Alfaia, nacional ou estrang., kilo $420 Ç440Amendoim em casca. 25 kilos. . —¦ N'ínina*0~ .Alhos nacionaes. cento. ..... 1J5Q0 SJ0OOAlhos estrangeiros, conto » . * 31500 6JJ60OAlpiste nacional, kilo. . . . . . $850 ,1%™Alpiste estrangeira, kilo ..... 1$650 1J700Bacalháo especial, 58 kilos. . . 280.1000 250»000Bacalháo superior, 58 kilos .... 18O$00O 1901000Bacalháo escamudo, 58 kilos . . 145$000 150$000Banha de Porto Alegre, caixa. . 183$000 150$000Banha de Laguna, caixa ..... 130JOOO 132ÇO0OBanha de Itajahy, caixa ..... 130S00O 150$000Batatas do interior, kilo. . . . $420 $660Hatatat do sol. kilo , — Nominal -Batinas estrnr * ••Iras. caixa. ... — N.imlnal —Cebolas nacionaes, caixa 86*000 37$000Cebolas do sul. kilo $000 $050Ervilhas, kilo 86000 81100

Farinha fina. 50 kilosFarinha entre-fina, 50 kiios

Mlntmo Máximo15$000 16S0OO11$000 125000

Farinha grossa. 50 kilos — ^°",ina,„rT^Feijão preto especial, novo. 60 ks. "*""Feijão preto bom. 60 kilos. . . .Feijão branco, gr. e meúdo. 60 ks.Feijão enxofre, 60 kilos .....Feijão manteiga, novo. 60 kilos . .Feijão mulatinho, novo. 60 kilos .Feijão fradinho nacional, 60 ks. .

2S$000 30?00023$000 25S0004ü$000 605000

Nominal —2S$000 30$000

Nominal —Nacional —>

2$600 2Í700Lentilhas. 60'ki!os7 ....... B5S000 66S000Grão de bico, kilo

Farinha de mandioca, csj., CO ks,. 17?000 18$000 Idcin, extra-íino. 60 kilos.

Linguas defumadas, uma ZS600 2$600Lombo porco salg.. mineiro, kilo 2$200 2$400Lombu noreo. talgado. do snl. kllo 8Í100 2$200Herva-matte, kilo $õ<-0 ?700Manteiga do interior, kllo .... 4$800 5$300Milho Cattete vermelho, 60 ks. . 19$000 20S00OMilho Cattete amarellò, 60 ks. . 18$000 18S500Milho Cattete mesclado, 60 ks. . 16$000 16$500Polvilho do norte, kilo ...... $450 $500Polvilro do sul. kilo $40" $«0Tapioca, kilo Sm $700Toucinho mineiro, kilo W00 W900Toucinho paulista, kilo 2Í200 2«á00Toucinho do fumoiro. kilo .... 2$600 2$700Xarque. mantas puras, nac, kilo 1$700 1?900Idem, patos e montas, min., kilo 1$300 l$7ft0Idom. idom. do sul. kllo 1$800 1$700Fubá mimoso. 20 duos 12$000 18$000

21$00O 22Í00O

Tituios em DepositoCaução da Directoria Empréstimo Garantido por Hypotheca . ..Credores DiversosObrigações a Pagar Reserva Technica para Seguros CollectlvosReserva dc Contingência ,Reserva Extraordinária ,

EXCESSO: Rs. 32:1295710Amortização da conta Devedores Duvidosos . .,Reserva de ContingênciaLucros Suspensos

400:0008000\80 -ooosouo

f 1.300:000800114.016:462S!>US

2:5008000121:1218780

7:1578500563:936«*!012 692:215$3'JI)

21:0303307112S5009068803 22!l29$7iq

0.513:307869«

Rio do Janeiro 31 de Dezembro de 1938.O Contador: G. MAYER.O Dlrector-Presldente: OSWALDO DOS SANTOS JACINTHO.O Dlrectar-Oerente: JDUO LOBATO KOELER.

LUCROS E PERDAS NO ANNO DERECEITAS

Reserva Technica de 31-12-1932 . .Premios de Seguros Collectlvos . .Receita do Hospital Juros e Descontos **.,

1933

>•••»••••

DESPESASHonorários do Corpo MedicoManutenção do Hospital . ,',

Indemnização de Salários a OperáriosIndemnização por Invalldez :.'.'".Indemnização por Fallecimento

Assistência Medica e HospitalarRestituição de PremiosSeguros Annullados

Commissões Honorários e Ordenados ,Despezas Geraes Despesas Judiciaes . ...Despezas de Propaganda

Imposto^:a) — Síde . .b) — Agencias

Reserva Technica para Seguros CollectlvosSaldo desta conta em 31-12-1933 . ....

Bio de Janeiro 31 de Dezembro de 1933.

121:1218789370:2238800133.-335S10!»

25:903SU0tI

550:583861:9llmmmmmm'mmmmm I n i •¦¦•»

90:7735030107:5918400 204:364Ç43(*

81:471S50011:1568060

1428000 92:769$560

1:88890006:9278100

8128500 7:789t60ü

28:673870043:00OÇ00O

8:13982004:84787009:2348900 22:221$80q

6:53288002:1428300 8:675$10C|

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Leilões dePenhores

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AMANHA AMANHÃAO MEIO-DIA

LEILÃO

PenhoresCASA SILVA

M. L. da Silva OliveiraTravessa do Rosário, 20

Importante leilãoBICAS E VALIOSAS

JÓIASbrilhantes e outras pe-

Saras preciosos, anéis, broches,pulseiras, pares de bichas,barrettes, etc. Relógios, cor-tentes, cordões, etc, etc.

F. SalgadoBEENARDINO RABÈLLO

(Preposto)Escriptorio á rua Republica

cio Peru' n.° 10, sobrado (an-ti§rà da Assembléa). Telepho-ne 3-5277.

Devidamente autorizado

VENDERÁ EM LEILÃOAMANHÃ

Segunda-feira, 26 der.: rço de 1934

AO MEIO-DIATravessa do Rosarití, 20

Todas as jóias acima men-cionadas, pertencentes a cau-telas já vencidas e nâo resga-tadas, podendo os senhoresmutuários resformal-o ou res-gatal-as até á hora do leilão.

NOTA — As reclamações sóserão atten didas no acto daentrega. ,

CATALOGO1—83557— uma bengala.2—112137— Uma bengala costão

de ouro amolgado.3—118502— Um relógio de nickel

Mcvado n. 880588.4—118504:— Um relógio de nl-

ckel Cyma.5—118508— Um relógio de ouro

mostrador Omega n. 1696365amolgado e uma corrente deouro baixo pesando 13 gram-mas.

8—118533— Um relógio de metalNorma n. 190253.

7—118544— Um relógio de ouroamolgado pulseira de ílta.

9—118564— Uma caneta de ouroe metal.

10— — Um relógio de me-tal Paragon n. 146 t|defeltuo-sa,

11—118566— Um anel de ourocom um pequeno brilhante.

12—118586— Um relógio de nl-ckel Metoda n. 185887.

13—118500— Um alfinete do ou-ro com diamantes o uma pe-dra de côr. j

lt—118592— Uma corrente de ;ouro baixo pesando 10 gram-mas.

15— — Uma mobocycleta.17—118689— Um relógio de ouro

n. 146G05 para senhora e umdito de ouro baixo faltandoa pulseira ambos parados.

18—118698— Um anel de ourocom um brilhante.

IS—118737— Um relógio de pra-ta Omega nlele n. 455778mlestalado.

30— — Um relógio de me-tal n. 663169 mlestalado.

SI—118759— Um par de brincosde ouro com dois brllhan-

22—118768— Um relógio de Bi-cksl Levls n. 3.

28—118778— Uma allianca de ou-ro baixo pesando 4 grammas.

24—118785— Ura anel de ourobaixo com dois brilhantes c

uma pedra de côr.25_ _ Uma vlctrola Voxo-

fon com 29 discos.28—118793— Um par de botões

de ouro com inlclaes párapunhos pesando 8 grammas.

28—118805— Um relógio de me-tal n. 206879 faltando a pul-seira.

20—11880B— Uma pulseira deouro oom diamantes e pero-Ias.

30—118809— Um broche de ouroe prata com diamantes é um

~,~. dltò da ouro e massa pesando. ambos 10 grammas.

31—Ü882S— tJrrt relógio de pra-ta Movado n. 27608.

82—118842— Uma corrente deouro baixo pesando 6 gram-mas.

33—118843— Um relógio de ni-ckel Movado n. 861270.

54 H8853— Um par do botõesde ouro c esmalte para punhos pesando amboa 6 gram-

mas e um relógio de ouroAureole pulseira de metal efita.

88— — Um relógio de me-tal Omega n. 1896376.

SS—118882— Um anel de ourooom Um brilhante.

ST—118899— Um broche de ourocom tres brilhantes e duaspérolas.

38—118913—»Um pregador de ou-ro com inlclaes pesando 3grammas.

39—118915— Um relógio de metalOmega n. 3046729.

40—118940— Um relógio de me-tal Cyma n. 152321 com lnl-•iaes.

41—118945— Um relógio de ouroa. 218295 pulseira de metal.

«2— — Um receptor de ra-dlo.

43—1189ÜO— Um relógio do me-tal Levis n. 908797.

44--118972— Um relógio de ouroparado faltando a pulseira.

46—118979— Uma allianca de ou-ro pesando 3 grammas.

40—118980— Um colar e um eo-¦ ração ambos de ouro pesando

10 grammas.47—119010— Uma pulseira, de

ouro pesando 5 grammas c|in-aeripcao.

48—119052— Um colar ouro bal-xo e uma medalha de ourocom pedras pesando ambos 5grammas.

49— — Um relógio de prata Seltlc n.. 2582673.

50—119062— Um chuveiro de ou-ro com brilhantes e um co-ral.

51—119083— Duas allianças eum par de botões com doisdiamantes tudo de ouro pe-sando 10 grammas.

52—119086— Um relógio de pratacom pedras pulseiras de fitaparado.

53—119091— Um relógio de me-tal Cyma a. 154382.

64— — Um cestahta.55—119108— Uma corrente de

ouro oom uma medalha doouro e vidro porta retratopesando • tudo 15 grammas,partida.

6fl—-11911Ô— Um anel de ouro eplatina com uma p. côr ebrilhantes faltando um dl-to.

57—119141— Um collar, duasmedalhas e uma pulseirapartida tudo de ouro pesando11 grammas.

58—119143— Um relógio de me-tal Omega n. 3706625 m|es-talado.

59— — Um relógio de ou-ro Cap n. 218287 faltando 1alça.

60—119156— Um pregador deouro e esmalte para gravatapesando 2 1J2 grammas.

fll—119168— Um relógio de ouroamolgado a. 888059 guardapé de metal defeituoso.

62—119177— ttma corrente deouro pesando 12 grammas.

63—119183— Uma allianca e umcollar ambos de ouro pesando3 grammas.

84— — Um apparelho d»radio Philips.

65—119189— Uma allianca e umalfinete com uma pedra decôr ambos de ouro pesando 4grammas e mela.

66—110197— Um botão de ourocom um brilhante. •

67—119200— Um relógio de metalLevis n. 924557.

68—119223— Uma pulseira deouro e platina com diaman-tes e uma pedra pesando tudo6 grammas.

69— — Uma barrete de ou-ro com brilhantes diamantese uma pedra de côr.

70—119233— Um relógio de ourobranco n. 310853 pulseira dadito parado.

71—119835— Um relógio de ma-tal n. 799671.

72—119236— Um relógio de metalVulcain n. 1B0554G.

73—119243— Um anel de ouro eplatina com brilhantes e umapedra de côr e um dito d«>ouro com brilhantes e umapedra de cfr.

74 — Tjra ventilador.75—119250— Um relógio de pr»-

ta Movado n. 660140.76—124958— Um piano Henrrv

n. 47149.77—119263— Uma dorrente de

curo com lima figa pretapesando tudo 10 grammas.

78—119312— Um relógio de me-tal Paragon a, 629653 mlpar-tido.

79_ _ Um relógio de pra-ta n. 941858 mlestalado, g

81—119334— Um relógio de ai-ckel Cyma s|n.

83—119330— Um relógio de ouroOhronometro Royal a. 361110com monogramma.

88—119353— Uma pulseira cominecrlpçfto e argola partida euma pulseira partida ambasde ouro pesando 8 grammas.

84— — Uma vlctrola ar-marlo Broswulck com 88 dia»cos.

85—119357— Um relógio de ouroa. 163240 pulseira de fita.

88—119358— Duas olHonças deouro pesando 9 grammas emeta.

87—110381— Uma canata tintelrode ouro e metal.

88—119395— Üm relógio de me-tal Corgement a. 827160c| monogramma.

09 — Uma caneta tintei-ro.

90—119308— Um relógio de ouroamolgado n. 2188 faltando atige pulseira de ílta parado.

91—119398— Um relógio de pra-ta Omega n. 6341757 m|par-tido.

92—119400— Um broche de ouroe platina oom brilhantes ediamantes e duas pérolasfalsas.

93—119404— Um aael do ourocom um brilhante. „

94— Urna vlctrola por-tatu Decca.

96—119434— Um anel de ourocom dois brilhantes e umapedra de côr.

97—119440— Um collar de ouropartido e uma medalha domesmo metal pesando ambos4 grammas.

98—119474— Uma corrente deouro pesando 15 grammas.

99— — Um relógio do pra-ta a. 061322 m|estado.

100—119477— Um anel do ourocom brilhantes e uma pedrade côr.

101—119479— Uma medalha, deouro pesando 6 grammas comum brilhante.

109—119482— Um par de botõesde ouro e esmalte pesando 4grammas.

103—119491— Uma allianca deoure pesando 3 grammas.

104— — Um despertador Ve-glia no estado.

105—119506— Um relógio de me-tal Omega n. 7628546.

106—110510— Uma pulseira deouro com uma cruz do mes-mo metal com pedras côr í. 1dita pesando tudo 6 1|2 gram-mas.

107—119523— Um relógio de nl-ckel Enigma.

108—119539— Um collar e umaallianca ambos do ouro pe-sando 10 grammas.

109— — Um relógio de me-tal Omega parado n. 117483mlestalado.

111—119564— Um anel de ourobranco com um brilhante.

112—119584— Um relógio do nl-ckel pulseira de dito.

113—119589— Um cordão e umamedalha com tres brilhantese uma corrente tudo de ouropesando 48 grammas.

114— — Um ventilador.116—119684— Um alfinete de ou-

ro com brilhantes e uma p.côr.

117—119656— Um anel de ourocom inlclaes pesando 10grammas.

118—119657— Um anel de ourocom brilhantes e uma pe-dra.

119— — Um par de brincosdo ouro e platina com bri-lhantes.

120—119664— Um pendentlf deouro baixo e platina com umbrilhante, e diamantes comcollar de niekel.

121—119680— Um relógio de me-tal Cyma n. 154969.

122—119681— Um relógio de ouroparado faltando o vidro n.169331 amolgado.

123—119683— Um anel de ourocom inlclaes pesando 6 gram-mal.

124— — Um par de brincosde ouro e platina com bri-lhantes e diamantes.

t25—119685— Um relógio de ai-ckel Cyma e um collar comuma medalha ambos de ouropesando' 3 grammas.

126—119688— Um relógio de nl-ckel raltando o ponteiro o apulseira, duas caixas de ouropara relógio, amolgadas pe-

/sando ambas 4 grammas.127—119690— Um cordão de ouro

pesando 48 grammas.128—119604— Um relógio de ouro

Pateck Phlllpp n. 251656amolgado.

129—119702— Um relógio de metalLonglnes ri. 47945809.

130— — Um anel de pratacom uma pedra de côr.

131— — Uma vlctrola typoarmário Victor.

132—119726— Um relógio de pra-ta n. 891385.

133—119734:— Um anel de ouro eplatina com brilhante, dia-mantes e duas pedras docôr.

134—119738— Um anel de ouro eplatina com brilhantes e umapedra de côr partida.

135— — Um anel de ourocom tres brilhantes.

136— — Um archlvo de aço137—119765— Um relógio de ouro 195—

amolgado faltando a pulseiraa. 40051.

138—119785*— Um par de brincos,um anel com pedras ambosde ouro pesando 8 grammas.

139—H9795— Uma corrente deouro e uma figa de metalambas pesando 13 grammas.

140— _ üin alfinete de ourocom um brilhante.

141— — Uma cpelle de agasa-lho.

142-—119820— Um par de brincosde ouro com brilhantes e p.côr.

143—119822— Um réioglo de ouron. 40159 p. de fita defeltuo-so.

144—119836— Uma corrente deouro e um collar com meda-lhd dp> mesmo metal pesandutudo 20 grammas.

148— — Cinco pedaços doouro baixo metal pesando 10grammas.

148— — Uma vlctrola typoarmário Parlophone com 26discos.

W—l 10848— Um anel de ourocom um brilhante.

148—119849— Um relógio de me-tal Lovls n. 013983.

149—119879 Um broche de ourocom v-abrilhante. .. ,.,,

150— *Bf Uma cruz, de platmacom brilhante, pedras de côre diamantes corn üto collexde platina e ouro.

15l_ — Um ventilador.152—119882— Um relógio de m*-

tal Cyma n. 152324.153—119885— Um alfinete de ou»

ro com um brilhante 6 umap. falsa.

154—119893— Um alfinete de ourocom uma pedra e um berlo-que de ouro baixo com pe-dras fantasia e massa.

155_ — Um relógio, ds nl-ckel faltando a pulseira, noestado.

158—119895— Um color e WM «¦ga ambos de duro pesando5 1|2 grammas.

157—119911— Urna áUlança de on-ro pesando 3 grammas.

168—119920— Um relógio de ms-tal Vulcain a. 283878.

199_ — um par do botõesde esmalte e metal.

180— — Um estojo som doe»garfos.

161—119928— Um relógio de ouroCyma a. 0528404 pulseira fi-ta.

162—119951— Um anel d» ourocom um brllhaate.

163—119962— Um relógio do me-tal com pulseira de couro.

164-_ — um anel de ourocom um brllhaate e uma po-dra de côr.

165— — Um ventilador.166—119981— Um par dc botões

para punhos e uma Dlllaneatudo de curo pesande 12 1|9grammas.

167—119994— Um relógio de me-tal Elgin n. 2275883.

168—120009— Um relógio de ourocom monogramma n. 129712p. fita.

189— — Um lorgnon de me-tal.

170— — Tres bridees,171—120058— Uma corrente de

ouro pesando 11 grammas.172—120071— Uma pulseira de

ouro amassado pesando 24grammas.

173—120090— Um anel de ourocom, um brilhante.

174— — Um-relógio de prataparado International a. 20026no estado.

175— — Um ventilador.176—120103— Uma allianca de on-

ro pesando 4 grammas. ,l77-f-l20i06— üm anel de ouro

baixo e um vidro.178—120118— Um anel de ouro

com úm brilhante e pedrasf. ditas.

179— — Um relógio de pra-ta Omega n. 2217562.

180— — Um anel de ouro eonix com um brilhante.

181—120119— Um relógio de me»tal a. 667263 com mono.gramma.

182—120143— Um relógio de me-tal Levls n. 923147 e um anelde ouro baixo e prata domuma pedra pesando 7 gram-mos.

183—12Ó176— Um collar de ourobaixo pesando 2 1|2 gram-mas. ,.,'

184— — Um relógio de prataVulcain n. 2217582 parado.

185— — Um anel de ourocom tres brilhantes.

186—120185— Uma allíoaça e umanel oom uma pedra côr am-bos dc ouro baixo pesando 9grammas.

187—120194— Um relógio de ai-ckel ri. 49.

188—120210— Um relógio de nie-tal Levis pulseira de couro.

189— — Um relógio de me-tal defeituoso Élgla m|esta-lado.

190— — Um relógio de me-tal Estandard n. 4261589 eum dito do mearão metalWathan n. 1649106 vidropartido e mlestalado. ..

191—120222— Um anel de ourobaixo com um brilhante.

192—120226— Um anel de ourocom tres diamantes e üm dl-

| to do mesmo metal com pe-dras de oôr pesando ambos4 1|2 gramma*.

193—120244— Uma barrete dé ou-ro e platina com brilhantes,pedras de côr e tres pérolas.194— — um relógio dóuràdee esmalte.

Úm alfinete de ou-ra com tres brilhantes

196—120246— Um relógio de ourownolgado a. 7342 p, fita.

197—120287— Uma aillaacá dèouro pesando 3 grammas.198—120312— Uma allianca deouro pesando 4 1|2 grammas.199— — Uma pulseira, limadita, uma medalha, um cor-dfio tudq de ouro pesando79 grammas.

200— — Um anel ide' ourocom um brilhante,

201—120136— Uma allianca deouro pesando 3 granimos.

202—120325— Um relógio de me-• tal Mlnlmax n. 122104.203--120333— Uai relógio de ni-

ckel Mysteri» mlestolado. i204— — Um ventilador. '205— — Um alfinete de òu«

ro com um brilhante e umapérola.

206—120386— Um cordão, um parde botões moedas para pu-nhos. um par de brincosmoedas tudo de ouro peean-do 86 1|3 grammas.

207—120348— Dois botões de Ouroe esmalte para peito com 5

grammas.

209—120357— Um broche de Ouro BM Mé estnalté coni unia pérolapesando 13 grammas, o|mas-sa.

210—120371— Um relógio de pra-ta Vulcain ri. 2217695.

311— — Um relógio de me-tal Levis pulseira de fita.

212—120374— Uma allianca deouro pesando 2, 1|2 gram-mas.

218—120420— Um anel de ourocom uma pedra de côr e umaallianca ambos de ouro pe-sando 6 grammas.

214—120423— Um relógio de me-tal Vulcain n. 2218001.

216—120432— Uma alllonça deouro pesando 3 grammas. .

218—120440— Um anel de ourocom monogramma pesando 12grammas.

217—120446— Um relógio de praton. 12548 faltando a pulsei-ra.

318—120460i— Um guarda chuvade seda castfio de ouro comlnscrlpcão.

21S—120464— Um relógio de me-tal a. 174884.

220—120470— Um relógio de metalm|estalado a. 142127.

221—120480— Um relógio de me-tal Levis a. 908485 e umacorrente de ouro pesando 6grammas.

222—104624— Um relógio de ouroamolgado n. 109280 pulseirafita.

223—J1Ò627— Um par de brincosdo ouro es platina oom bri-lhantes e diamantes.

224—113554— Um anel de ourobaixo com diamantes e p.côr e um dito do mesmo me-tal com dois diamantes e umapedra de côr.

225—113769— Um collar, uma me-dalha com um diamante,uma medalha santa, um parde brincos com pedras falsastudo de ouro com 10 gram-mas. .

226—113834— Um anel de ouro eplatina com brilhantes e.umápedra, um alfinete de ourocom brilhante, diamantes»'euma pedra côr e um anel deoqro com uma p. côr.

227—114067— Um relógio de me-tal Ldnglnes n. 4577066 é ãmcollar de ouro faltando o fei-xe pesando 1 gramma.

228—1153Q4— ünií anel de ouro eplatina com brilhantes c umap. côr.

229—1158B2— Uma medalha deouro com brilhantes e pedrasde côr e um cordão de ditopesando ambas 48 grammas.

230—116167— Uma caneta tintei-ro.

231—116468— Um relógio de me-tal Omega n. 3014630.

232—116566— Um relógio de ouroamolgado pulseira de cc-uro.

233—116580— Unia alllar.ça, duaspulseiras, dois collares, tresmedalhas sendo 1 de metal eum par de brincos com pe-dras côr tudo de ouro e ourobaixo pesando 12 1J3 gram-mas.

234—116747— Um anel de ourocom tres brilhantes.

236—116806— Úm alfinete de ourocom um brilhante,

236—117231— Um anel de ouro eplatina com monogrammapesando 16 grainmás e umrelógio de metal Cyma.

237—117422— Um anel de ouro eprata oom pedras de côr, dia-mantes faltando ditos.

239—117747— Quarenta mil réi»em pratas diversas.

240—117771— Um relógio de me-tal pulseira de dito parado.241—117913— Um relógio de ouroLepta guarda pó de metalp. fita.

242—1187Í5— Um relógio de me-tal Omega n. 2842173 comlnsoripçao.

243—1^8807— Um relógio dé pra-ta nlele Omega-n. 8244646.244--118866— Um relógio de me-

tal pulseira de couro.245—118985— Um par de brincos

de ouro baixo com pedrasfantasia e um anel do mes-mo metal pesando tudo 4granimos e meia.

246—119926— Um coiar parado,com 1 medalha, uma pulsei»ra partida, um anel com uniapedra, um par de brincos corn• > duas pedras fantasia tudo dèoufo é oúrb baixo e uma me-daUia de metal pesando tudo7 grammas.

247—120209— Dezesete anels, pra-teados com pedras de côr.

248—120316—; ün\a olllança de ou-ro pesando 2 1)2 grammas.Visto. — Pedro Silva, Fiscal do

Gpvejmo. -

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Veuve Louis Leib & C.Successores de A. cólicn Si cia.

ruas:imperatriz leopoldina. 23

LUIZ DB CAMÕES, 62 (esquina)

CASA CAMPFLLOERNESTO CAMPELLO

35 — Avenida Passos— 35LEILÃO EM 2 DE ABRIL DE

1934Catalogo neste Jornal na vespe-

ra do leilão.

José Moreira da Gosta & G.9 — BECO DO ROSÁRIO — B

EM 4 DE ABRIL DE 1984Fossem leilão de todos os penho-

res veacidos e avisam aos senho-res mutuários, que as suas cau te-Ias podem ser reformadas ou res»gatadas ate a véspera.

EM 27 DE MARCO DE 1934

CASA ROCHA71 — Praça Tlradentes — 71

Os novos alumnos dTEs- NÃO SABEMOS QUALcola de Aviação Naval FOI A SUA

Foram matriculados, este an- mas podemos -ndjcar-jl^ parano, na Escola de Aviação Naval,ps seguintes candidatos civis:Darcy Lopes Pimeriteli SylyioDeniemeyer Barreira drawi, Gil-befto Novaes Üojklli, EivenarCastilho de Barros, Milton Cas-tro, Walter Castilho Barros, Cy-ro Diesing Belmonte, AydanpAthós Romano Botelho, ListerRoqiie de Lirna, Cyro NovaesArmando, João Francesco Fer-reira, Alberto Bruno Favagros-tia, Fernando Alberto Coelho deMagalhães, Luiz Augusto Bas-tos de Armando, Orlando Me-ringolo, Eduardo Henrique Mar-tins de Oliveira, Fernando Bor-

longo período d« convalescença,um remédio àssás conhecido, indi-cado pela classe médica, e queapressará o restabelecimento dássuas forças, rèataurandtt rápida»-«.ente o bom-humor e o apetite;

VINHO IDDQ-PHD5PHArAflG-WERNECK-+*ja -»., *i fiig^j,*-' ¦*». .rr*!»?t'*»,-**-..*!-..*?.'^-A-'it'. ** >**-^—*í!l

ges, Júlio Pueyo Baliu' e Rosai-vo Dornelles Maciel.

Eases candidatos deverão apre-sentar-sè na sede da Escola napróxima segunda-feira, tomandoa barca de 10 horas ho CaeaPhàroux.

CASA DIAS & MOYSÉSRua Imperatriz Leopoldina n. 14

Convidamos os srs. mutuários,donos das cautelas de númerosabaixo, a virem receber os saldosprovenientes da venda em leilãodo 20 de março de 1934:205870 215903 216535 217087207904 215995 216681 217112

21713421717U21739"-)218380218416218695218819219059:219003219,059219065219161219463219487218990

Rio de Janeiro, 24 de março de1934. — Dias de Bethencourt Ss C.

CAUTELAS PERDIDASPerdeu-se a cautela n. 7,018 da

Casa de Penhores "CASA ROCHA"— Praça Tlradentes, 71.

Perdeu-se a cautela n. 131.590da Cosa de Penhores "CASA 8IL-VA" — Travessa do Rosário, 2Ü.

211207 216076 216692213232 216116 216736214360 216131 21680421459S 216215 216835215302 216249 216892215472 216261 216954215639 216266 216960215803 216316 216966215793 216311 216965216803 216316 216966215850 216372 216975215907 216410 217016216931 216465 217039215949 216497 217049215769 216292 216961215973 218531 217067

EM 38 DE MARÇO DB 1(34

VIANNA, IRMÃO & CIA.Rl'A PEDRO I. ns. 28 e 30

(Antiga Espirito Santo)

CASA LIBERALLIBERAL BERLINBR & CIA.

58 — Rua Luis de Camões — 60, Leilão dé penhores em 31 de

Março de 1934.Catalogo neste Jornal ao dia

do leilão." CASA SILVA

M. t>. DA 8H.VA OLIVEIRALfclLAO D« PENHORES

EM 26 BE MARÇO DE 103480 — Travessa do Rosário — it

Catalogo neste Jornal aa vespe-n, aja leilão.

Perdeu-se a cautela n. 129.678da Casa de Penhores "CASA SIL-VA" — Travessa do Rosário, 21).

Perdeu-se a cautela n. 124.853da Casa de Penhores "CASA SIL-VA" — Travessa do Rosário, 20.

A taxa addicional de cincopor cento sobre bebidas

OMA CIRCULAR DO 3R. MINIS.TRO DA FAZENDA

O mlnlstrp da Fazenda baixouuma clròülar, aos srs. chefes derepartições subordinadas ao seuministério, deciara*-à» que a taxaaddicional de 5 "j*" sobre as bebi-das creáda pelo artigo 67 da lein. 4.984, de 31 ti» dezembro de1928, nao deve ser computada pa-ra eííeito de ealculo das percen-tagens devidas aos agentes fiscaes,visto qüe nao se pode confundira alludlda taxa com renda prove-niente do imposto de consumo pro-vehiente do imposto de consumopropriamente dita, a que se refereo regulamento approvado pelo de»creto n. 17.464. /

Os regimentos de InfantariaAS TB3W3ISIRAS COMPANHIAS

VAO SER ORGANIZADASO ministro da Guerra providen-

ciou para que sejam organizadasas terceiros companhias dos regi-men tos de infantaria com sede na1» Região Militar, das quaes pas-saráo a ser de typo IX, conforme.o quadro publicado no B. E. h.Bi. .

j As 3», 6» e 6* companhias doslieQ* regimentos devem .ter orga-nlzados apenas os seus quadros déofflclaes e graduados, ficando ossoldados repartidos pelas outrascompanhias* do batalhão corres-pondente e o armamento recolhi-dó àp deposita do respectlxo re»glmento

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PAGINA DEZESEIS — SEGUNDA sluçaü

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DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGsO, 25 DE MARÇO DE 1934

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DE MARIAIGBADIE50NG><2>M/mUIECK

AMANHA E TODA SEMANMANTAno

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UM DRAMA SUBLIME DE FE' E RENUNCIA!Torturado pela tentação, o i o v c n missionário,num assomo divino, venceu e renunciou a todasvozes do peccado numa sublime abnegação, no po-der da fé, do sacrifício das almas privilegiadas !

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I AMANHÃ -ftLHftmBRft-««sao

CASINOHOJE em VESPERAL A'S 15HORAS, e â noite, âs 20 e 83

*¦*- — horas — —PROCOPIO

na elegante comedia

CAPRICHO3 actos (8 quadros) de PAULO

DE MAGALHÃESSABBADO, 31:

"DEUS LHE PAGUE"de JORAOY CAMARGO

*H)|IWia.-|

Martyr do CalvárioOU1NTA E SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO, NOS

Theatros Recreio e Republica<-:-w:-7>:'¥>:¦¦:

sessões

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16 quadros de incomparavel belleza do i mmortal escriptor EDUARDO GARRIDONO THEATRO RECREIO NO THEATRO REPUBLICA

Virgem - IRACEMA DE ALENCARJesus - TEIXEIRA PINTO

Virgem - ITALIA FAUSTAJesus - ARMANDO ROSAS

Judas, ARY VIANNA — Magdalena, SARAH NOBRE —.Judas, M. BALSERIAO — Magdalen^ XAIS AREDAPilatos, G. GUIMARÃES — Caifaz, OSWALDO NOVAES Pilatn» ANTONIO RAMOS — Caifàz, CARLOS MACHADO

— Samaritana, EDITH FALCÃO — Samaritaria, VICTORIA REGIA

SEXTA-FEIRA - MATINÉE ÁS 3 HORAS

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! | O mais lindo poema de Amanhã no 1

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COM que pa-

lavras po-deriamos

ialar da artfnova, dessas no-«s fôrmas deexpressão es-lhetics que vie-ram dominandoos campos daarte e das letras

íiciepòis da guer-ra, afim de quenao nos tornas-semos suspeitosde snobismo? Osnoblsmo nâ'-me alarma,até o conslde-utíl como esti-mulaiiüe ciacuriosidade. O a il:üe mealarmam são aquellesque- ..sam dessa paia-vra como projéctil, no qual amunição • a injuria e o sar-ca sino. i> que meios, de queelementos de persuasão nospoderia mos valer para demon-strar que pode haver tantasinceridade no que affirmaquanto no que nega o valo;-duna obra? Como dizer quemna pessoa pode não gostarde "La Traviata", e em com-pensaeão pode fasclnal-o odeslumbramento sonoro do'Pássaro de Fogo", e ser abso-mtamente sincero em amba3as predisposições? Ha temps-ramentos de exaggerada emo-tividade para os quaes a mu-sica. para ser musica e nãooutra coisa, deve emocionar-nos até ás lagrimas, exaspe-rar a nossa emoção até provo-car esse estado nervoso quenos arrebata, e nos faz perdertoda noção de medida e com-prehensão. Como pode julgar-se serenamente, que é a únicamaneira de raciocinio, o valorduma obra artística, nesse es-tado febril, em que toda idéanaufraga no torvelinho dosentimento? Ha, ao contrario,outros temperamentos pundo-norosos, nos quaes a emoçãolyrica c emoção intellectual enão de nervos e então o prazerartístico é silencioso, sem cris-pação emocional e portantosem arrebatam entos.

Mas, como poderá conven-cer-se da nossa absoluta, sin-ceridade do'fervor què dóllo-camos na nossa comprehen-são, o espirito prevenido, o es-pirito que não busca nas coi-sas da intelligencia o profun-do sentido interior que as ins-pira e só se conforma" com oexterior, isto é, com os effei-tos que suscita em nós? Todaa arte nova tem um gosto pu-dòhoróso. Nada de violênciasphysiologicas. A arte é ummotivo de prazer e não de dor.Quando se lè um romance ouum poema, ou quando escuta-mos uma partitura musical,não buscamos nessas obras oquadro da realidade trivial.quer dizer, humana. Não asprocuramos para entristecera nossa alma com scenas ouemoções que supportamos navida diária, senão para que aarte que transfigura nos 33-ciuza com o jogo da fantasia,ou nos ensine com as experi-eneias psychologicas de seusheroes. Não compro um livro,não vou a um theatro experi-mentar emoções que me offe-i-ece a realidade humana, mas.para sentir a emoção da rea-lidade artística que todo ho-mem deve revelar em suascreações. "A vida é uma coisa,poesia é outra."

Não affirmo que todos os li-"vros. que todos os quadros, quetoda a musica que as gera-ções actuaes nos offerecemsejam obras perfeitas de arte.oue as suas expressões sejamas mais sensíveis ao rythmooo tempo e$n que vivemos,mas se è inegável que "o au-tor de hoje junta alguma coi-sa ao mundo, augmenta omundo, contribuindo com ai-*,uma coisa para o real".

Mas essa alguma coisa ê

-TkxnpVAUBY

MTCW/O AITALARBAUD

útífiÇil &e fázei-o vei fazei-ocomprehender, fazel-o acces-sivel ao sentir commum. dagente. Um poeta amigo me di-ala, nada é mais bello do queo espectaculo duma estrellacorrendo pelo firmamento.Nada mais difficil do que fa-zer ver isso ao companheiroque vae ao lado.

Desde logo, as novas gera-ções comprehenderam que é

que íoi sempre o grande p:u-blema da mulher independen-te. está posto em ambos Os ro-mances, com implacável agu-deza na analyse. Mas, em-quanto no livro de Flauberttoda a grandeza do assumptoestá concentrada nas preoc-cupações da figura central, noromance de Romaine cadauma das suas personagensdesnuda completamente seus

Valery Larbaud

• ' I

A = N = "J - O.ii ii ii.

(De JORGE DE LIMA)-O

POR UMA INADVERTEN-

CIA lastimável, na publi-cação dum capitulo dssseromance de Jorge de Lima. a¦appàpecer cm poucos dias, quo j *brftíraá^or^'d1iF^^fM«c .» «<3„„,vu„,.v„frt» A* ton-uras moraes que agitam

necessário abrir os olhos eolhar o mundo. Durtain disseque outros séculos descobri-ram o mundo, mas o nosso co-meça a possuil-o. As novasgerações incorporaram novaszonas á sensibilidade intelle-ctual. Isso não quer dizer quepor essa descoberta as crea-mos superiores ou melhores.Os escriptores actuaes são tãoexaggerados na concepção doseu mundo, como foram as ge-rações passadas com o seu. Oromantismo exaggerou o do-minio do sentimento, os par-nasianos o da imaginação, onaturalismo o da realidade, osymbolismo o da abstracção eos escriptores actuaes o sen-tido do exterior e transcen-dente.

Mas ninguém que observecom tranquillidade o quadroda vida intellectual da nossaépoca poderá negar que essasnovas fôrmas, que essa novaexpressão na qual se refugioua intelligencia, tenna dadouma physionomia particularás obras de creação. Não digoque as tenha superado. Digoque nos deu uma emoção novamais no tom do nosso modode sentir, que nos interessamais ainda quando abordathemas velhos na literatura e,portanto, diversamente trata-dos.'

São iguaes e distinetas asexperiências psychologicas. as

fizemos no "Suppkmento" dodomingo passado, foi truncadô openúltimo ¦ paragrapho, qus va-nios reproduzir:

Entrou um mosquito no narizdo heróe. No nariz de qualquerheróe de Carlyle é a mesmacoisa^Mussolini. Febronio índiodo Brasil. Lampeão. Mosquito éo diabo para distrahir qualquerchristão desse mundo perdido.

Passado só me descansa nomáximo poucos minutos. HoróórnercrüHiae no forte presente. Evocês diziam, vovós"^ daquelletempo, quo a gente tinha de go-za» tante coiea bôa nesses tem-pos de hoje.

sentimentos. As suas descri-peões da vida burgueza e pro-vinciana adquirem, na suapenna, contornos de finissi-mos matizes. Não me propo-nho a estabelecer compara-

i ções. annoto simplesmentej minhas observações sobre ca-

da um dos quadros que nosoffereceram os seus autores.

Geralmente, todos os ro-mances do século XDX e co-meços do XX têm a preoc-cupação do assumpto e a ellese sujeita o desenvolvimentoda trama narrativa, dentrodum plano architectonico es-tabelecido de ante-mão. Dessemodo, um romance de Balzàcestá solidamente construido,disso não cabe a menor du vi-da, ha continuidade com ahistoria, os episódios se des-envolvem com regularidade,

I ha ordem nas observações e osheroes actuam no plano da

j mais rigorosa realidade obje-' diva. Ao contrario, num rc-mance de Proust ou Romains,por exemplo, existe tambémuma architectura, somenteque em logar de ordenar osacontecimentos e fixal-os deantemão, nesses autores o im-previsto tem um papel impor-tant-e, utilizam elementosfrágeis, imagens, annotaçôeSoriginaes. De começo, o ro-mancista interrompe a scenao conflicto passa para d se-gundo plano e penetra nocampo novellesco uma seriade personagens estranhos, oc-correm coisas insuspeitadas.surgem fragmentos de diver-

RIO DE JANEIRO —DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934.domina e escrà-visa o aut^r,"emquanto . ha,em todo o r'p-mancista actualum transfigura-dor lyrico, quesó utiliza o the-ma como umponto de refe.-rencia e não co*-mo' uma limitai-ção, por conseírseguinte não sésente dominadipor elle.

Ou, como d:Romains, h

jj destinos que tèri.— minam não s$1 sabe aonde, còí

nio os caminhos na areia?Quer dizer que a tendência dqromancista neste afan pathe-jtico da dispersão é menos f an-;tasista ou imaginativa do quese acredita, embora na "vida;haja abundância de certas coi4sas que não vão a parte algu-,\ma". • 1

A causa da repulsa que fa- 1zt-m a livros tão profundos e fricos como os de MareeiProust está em que se negam,a seguir as velhas regras, queconsistem em começar e ter-minar o jogo com as mesmascartas.

» * «Stento que es necessário a esta

corazón vagabundoLa trepiâaclôn de los trenes y

de los navios.

NADA MAIS LONGE da li-

terat-ura do fim do õc-culo, dessas fôrmas bar-

rocas da vida, que caracteri-zaram os começos deste, e na-da menos estridente, e caco-phonico do que o espirito e aobra de Valery Larbaud. Até oanno <*e 1910, persistia na lite-ratura franceza aquelle ara-blente artificial cheio de reso-nancias do boulevard, no qualos poetas exaltavam a rheto-rica das paixões e das pala-vras e no qual o artista, emgeral medíocre e sem horizon-te espiritual, exasperava o seufracasso, como, indlce do raroe do original, em que a pintii-ra abandona a tradição lumi-riosa que tinha aberto o im-pressiónismo e se amaneira.

Contados foram os espíritosque souberam surprehender arealidade e afastar-se dessenirvana, no qual encontraramamparo- os transfugas das ar-tes e das letras. Como umaviolenta reacção contra essamundo de puras fôrmas bar-rocas, surgiu esse grupo deeícriptores, que fizeram sun,obra mais importante duran-te e depois da guerra, embo-ra pertencessem clironologUeamente a uma geração quejá era maior de idade antesde 1914. entre elleá MareeiProust, Paul Valery, Mor and,Giraudoux, Duhamel, Mauri-riac, Valery Larbaud, etc.

Não poderíamos affirmaique Valery Larbaud seja ex-trictamente um temperamén-to europeu, porque seria limi-tar sua inquietação intelle-etual, e diríamos uma inexa-ctidão. Tampouco poderíamosmarcar os seus livros como osde um escriptor viajante, des-ses que percorrem o mundocem intenções especulativasou com a ingênua preoecupa-ção de descobrir coisas origi-naes. Valery Larbaud percor-reu quasi toda a Europa ementalmente, espiritualmentetodo o globo terrestre. Possuea mais minuciosa informaçãodas letras americanas, tantoda saxonica quanto da hespa-nhola. Sente a irresistível ten-tação de approximar-se doshorizontes que descobre a suaintelligencia. Parece que paraelle só escreveu o "convite ãviagem". De tal modo e absor-vente essa paixão, que tão fa-cilmente escreve ma postal de Qual a posição dessa perso-Florença como nos descreve o nalidade, no quadro das no

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Neste silemeno inna<sSo do dâa pallidoo Jardim tem a frescura*'de um corpo-de criança lavado.

Na luz agnl ha bailados de ffollaas,l§ dansam- para o azul materna!.. .•'

e um ço que o arE aqiue

Neste silencio macio do dia paliadoos sanliassos Jogam, entre vaias, com

ÍDOS JOGOS PUERIS")

ambiente politico de Calcutta.Mas esse vagabundear, essadispersão geographica nãoobedece a propósitos de aven-tura, nem de expeculação ma-terial. Corre o mundo porque,como as viagens instruem,não quer abandonar essa po-derosa sede de conhecimentosda qual nos dá mostra a suarica informação.

A CARICATURA ESTRANGEIRA

os heroes de "Le Rouge et leNolr" e os do "Cote de. Guer-srsâsTiffi fe *psssrírmatico. não quero dizer me- j Sf& $W£M^S&i-Jgfi?*nos profundo na observação, ?"f ^J£^a *SSSSS^mas to que nos ofíerece Proust S^r^^.nSSSS™^é mais preciso, mais transcen- :*fcS0JL %££^Í%SSS- £*dente em sua minuciosa reall- tSS&g; £ 2S'a ,nm it°^"dade. Ambas as scenas dão a Jlgf?

~ J?™?p SSSffi»

qptisàpãn e medida dn t*>m>ví ¦ s3?068 do creador e offerecem

ção que dominam "Lucleííne'' fSí£2 ^'SüJK-í &O problema do amor moderno. a validade do thema é o que

f *2t-A M*mmjlm!mW&w&^^

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wM Wri. '^m^mmm aaasy- ^'Vttiáfl IttM

I E' verdade, preciso ir ver a Manon.Fale baixo... não diga isso junto da minha mulher,

une ella vae direitinho contar á sua. . , .

vas correntes literárias? Ho-mem de segura cultura classi-ca e moderna — commentoucom autoridade e rara com-prehensão a obra de MauriceScéve, aquelle poeta ultraistado século XVI — dedicou doaparte da sua activldade intel-lectual ao estudo e divulgaçãodas literaturas estrangeiras.Por seu intermédio foram co-nhecidos na BTança, e estuda-dos com penetração, escripto-les e poetas inglezes como Bu-tler, Lander. Joyce, Thompson.Patmore, o poeta norteameri-can0 Walt Whitmart, o ro-mancista italiano Svevo, ohespanhol Moro, o argentinoRicardo Guiraldes, sobre quemescreveu paginas de fina ana-lyse. E' um escriptor cosmo-polita pela diversidade da suainformação, pela profusão desuas noticias e pela observa-ção minuciosa das paisagensque contempla. Em toda a suaobra literária se encontramtraços psychologicos dos po-vos, pequenos debuxos de pai-sagens, como nas suas notassobre Lisboa, como em suasmagnificas recordações daItália, como em todos os seusversos, nos quaes desfilam an-te os olhos do poeta, comolenta theoria. de sombras, astmmagens de Vienna, de Ber-Ilm, de Budapest. de Praga,de Riga. de Nagasaki. de Fiu-me. das índias ou de Aragão.

O espirito de Vaiery Lar-

baud é a melhor synthese es-piritual da literatura moder-na, de suas inquietações e ex-pressão e o seu niais claro eharmonioso projector. Huma-nista, pelo seu vasto conheci-mento das culturas clássicas,attraem-no por igual comfaustosa seducção as ima-gens suaves do passado e asvertiginosas do presente. Asua intelligencia não tomapartido por nenhum sector.E' clássico e moderno ao mes-mo tempo. Nutre seu entendi-mento com todas as formasvivas da cultura com prefe-rencias de tempo e logar. E,apesar dessa inquietação queo allucina e o move a esse"resvalar nocturno através daEuropa illuminada", escreveureflexões de viajante, que in-titulou, suggestivamente, "Levain travail de vóir diverspays".

Larbaud é um transfigura-dor lyricò desse rythmo acce-lerado e mecânico da vidamoderna. Ha uma excepçãona sua obra, que merece serapontada, e é o seu livro "Fer-mina Márquez". Esse romancetipicamente romântico, sãoas memórias, ou melhor, asrecordações do collegio, cujaemoção nos acompanha portoda a vida. Aquelles ingênuosescarcéos donjuanescos. aquel-les arrebatamentos heróicos,

(Oonelue na 32» pag.) —I

A PAIXÃO EMOBERAMMER--:- -s- OAU -s- -;-o- li- -o

o-AS SOLEMNIDADES |

DESTE ANNO jII II lt O

PARA AS REPRESENTA-

ÇÕES jubilares da Pai-xáo que se celebram es-

te anno em Oberammerga^üe 27 de maio a 16 de setein-bro, foram fixados os prewsaos logares, em 3, 6, ü, e l'<*marcos, segundo a respectiva,classe. A estada de 2 dias éníium dos hotéis ou pensões às,povoação custará 18 marcosnos de primeira categoria e 15nos de segunda, accrescidosde uma taxa global de quatromarcos por pessoa. Os bilhe-tes para as representaçõesprincipaes da Paixão serãovendidos somente em combi-nação com um compromissode estada nas condições refe-ridas.

Está-se procedendo a acti-vas diligenciai para que aascenas principaes da primeirarepresentação no dia 27 aemaio sejam diffundidas por''broadeasting" no inundo in-telro, mas ainda não se che-gou a um accordo definitivo aesse respeite.

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PVINA DEZOITO ~ TERCEIRA SECÇÃC DIÁRIO OÈ NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO t)E 1934

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A CAMPAINHA -do tele-phone retlllntara denovo. Suzette largou a

revista para attender. Fayãointerrompeu-a, com um gestoc disse :

Eu mesmo attendo, podoser de casa de Martha.

Passou-lhe o phone sem umgesto de revolta ou .simplesamuo. Elle dizia sempre"Martha". Suze nunca lheouvira: "minha noiva".

—E' você, Fayão ?Sim. ;ü

Quero falar com você,coisa urgente. Vou ahi.--•Vou -a sua casa, é me-lhor. Não acho conveniente asua presença aqui.

Julgava que você fossemenos medroso dos "dizem"...

Eu não quero...Elle ia dizer "não (juero que

pensem que você é...". In-teiTompeu a pteõe no meio.

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de uma vida a dois, tedienta,Infinita.

?Quando Martha entrou, sem

bater, e fechou a porta á cha-ve, elle estava na poltrona omfrente ao aqueeedor apagado,perdido nos seus sonhos e napenumbra que se adensara.

do dr. Montalvúu, amanhã,Estou com saudade dos bal-les.

Elle acariciou o couro dapoltrona e não respondeu.

E' Irritante o seu silen-cio! Vae commigo ?

Vou.

no crepúsculo, um pedaço denuvem toda* em ouro fugiavagarosamente para ò alto.Martha levantou-se, esten-dèndo-lhe a mão:

Até amanhã.O rosto delle continuava lm-

movei, uma mascara esta-gnàndo- uma vontade qual-quer. Respondeu dlstrah)do:

Até amanhã.Poz o chapéo e esperou com

um tremor de palpebras que<?lle dissesse miais alguma co*-sn, que se movesse, isuspi-rasse.'

Elle olhava através da ja-nella o farrapo de nuvem quesubia, todo em ouro.

Martha voltou-se para afrente da poltrona e numgesto imprevisto, de gata, sen-tou-se em seu collo, tentandobeijal-o na. boca.

Immobilizou-a, evitando obeijo.

Não vale a pena, Martha,

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A PRIMEIRA NO>TICIA JORNALISTICA DA DESGO'BERTA DO BRA-— — SIL — —O» —II || || O

| ONDE SE ENCONTRAM| EXEMPLARES DESTA

PRECIOSIDADEo ..¦ II II II o

NA BIBLIOTHECA MUNI-

CIPAL, de Augsburgoíol achada uma preclo-

sa relíquia jornalística, inti-tulada "Copia der Newen Zei-tung aus Pressilg Landt". Re-produz, sem indicar o nomenem o logar em que foi lm-pressa, a sensacional noticiado descobrimento do Brasil etem na primeira pagina umaestampa com as Armas dePortugal. Exemplares Iguaes \encontram-se somente em Lei- jpzig, Dresde, Munich, Nova!York, Providonce e Rio de .Ta-neiro. De uma edição do mes-mo impresso, illustrada com |as armas de Portugal e indi-cando o impressor (ErhardtOgUn, Augsburgo), existe ai)*--nas um exemplar na Public'Library de Nova York. EmMunich, Nuremberg o Ratls-nona ha especimens de umaoutra edição, sem a estampacom as Armas de Portugalrnas Indicado o lmpressòr Noemtantò, como o nome de Bra- 'sil começou a ser usado paia"Terra de Santa Cruz" ahipor 1504 e visto o exemplar deDresde se encontrar num m.a-ço de impressos do anno de1508. a "Copia" a que nos re-ferimos deve datar, pelo me-nos de este ultimo anno. Tu-do leva a crer que se trata dareproducção de . um relatoenviado a uma casa commer-ciai de Augsburgo (provável-mente a dos Velser) pelo seuagente em Lisboa.

lembrando-se de que Suze es-tava ao seu lado.

Martha respondeu:Irei. Até já.

Fayão depoz o phone. Suae»lhou-o, esperando uma or-dem.

Você precisa sair, Suze.Ella vem aqui?

Fez um gesto affirmativo,um gesto que traía mais can-saco daquella noiva e daquellenoivado, que contrariedade.

Suzette poz o chapéo, bei-jou-o na boca e saiu sem,pressa. (

Accendeu um cigarro. A fu- jmaça ondulou preguiçosa na!meia penumbra onde o perfu- •me de Suzette persistia.

Recostou a cabeça no divan,monologando confusamente.Sim, era uma tolice aquellecasamento. Uma vida forçadaao lado daquella mulher vai-dosa e vazia, ouvindo a suavoz ridicula nas suas tentati-vas de autoritarismos... Im-becilidade... Para que casar 2Era rico, moço, livre, sem pa-rentes, mesmo sem amigos.Poderia passear os seus trin-ta annos por onde quizesse,com seus amores de acaso,violentos, suaves, mas rapi-dos. E era ingrato com Suze.Trouxera-a de longe e ella¦íevia soffrer porque o amava• era silenciosa, humilde, nãoexteriorizando revoltas. Tl-nha saudades de Paris, dosdias tranquillos e dormentesda Suissa, do isolamento nasterras estranhas, daquellagrande, daquella vertiginosaliberdade de dispor de suapessoa ao menor aceno de umcapricho. Amaria Martha ?Nunca soubera responderaquella pergunta, que renas-cia sempre no fundo de suaalma. Sim... Não... Talvez...Sabia apenas que ella o irrl-tava cada vez mais, cada vezmais... Casar? Via-se preso,antesentia a saciedade, o te-dio, o choro das crianças e otrágico humorismo da vida nasociedade, das visitas, dos pe-eames, dos enterros e casa-mentos... Machucava-o umfundo horror daquelle futuro...

O pensamento errou vaga-bundo em recordações de ou-trora. O sub-consciente ten-lava apagar aquella Idéa fixa

Só se apercebeu da presen-ça da noiva quando ella falou.

Fel-a sentar-se numa pol-trona em frente á sua e ac-cendeu o aquecedor. A luzcresceu preguiçosa nas duasgrandes lâmpadas cylindricaae se espalhou vermelha, re-flectida na superfície polidado cobre.

Ficaram quietos, olhando oreverbero. A porta da "gar-çonniére" vizinha bateu comestrondo. Uma voz de mulheralteou-se, perguntando qual-quer coisa. Uma voz de ho-mem respondeu. Rumor depassos descendo a escada e osilencio subiu, somnolento,amplo.

—Saiu hoje, Fayão ?Lembrou-se que estava de

pyjama e ficou contrariadopor recebel-a assim.

— Sim, ao meio dia, paraalmoçar.

Martha tirou o chapéo, jo-gando-o num divan próximo,e saecudiu a cabeça, pondouma desordem total nos seuscabellos curtos.

Dentro da luz vermelha doaquecedor, ella parecia triste.Enterrada na poltrona, comas pernas cruzadas, fazendodestacar a linha redonda epura do joelho direito, elladeixava olhar pelo aposentoum. olhar distrahido.

Naquella creatura raro erao detalhe que não fosse bello,mas o conjuneto era vulgar,feio mesmo. Fayão olhava-acom indifferença. A boca erafeia, de lábios desharmoniò-sos, mas excitante, immanan-do desejos. Os olhos peque-nos, mal feitos, tinham umacoloração de Íris e um crepus-culo sobre a agua morta daspupillas, onde dormia umamysteriosa e encantada bel-leza.

Era feia e plebéa. Só osolhos, dentro das palpebrasmal talhadas, eram estranhaise bellos, irradiando a melan-colia do exílio naquelle corpo.

Ella foi abrir a janella evoltou para a poltrona. A luzdo aquecedor esbateu-se. Ossinos de S. Bento annuncia-ram a symphonia do anolte-cer.

— Vim aqui para fazer umconvite.

Melo minuto depois•Quero ir ao baile em casa

Hesitou, corando.E... posso dansar ?Isto é com você. Sabe que

não me casarei nunca comuma mulher que se colle a umhomem numa dansa. E' cai-pirismo, selvageria, não im-porta. Sou o que sou e o queme pertence ha de ser comoeu quero.Queria despedir-me davida de solteira, — insistiuella com voz hesitante.

Fayão teve um gesto dahombros onde ia todo o infl-nito de um cansaço, e comvoz calma:

Você está differente, Mar.tha. Todo o dia uma novamudança, e para peor. Vocênão é mais aquella crèaturi-nha timida e mansa que euconheci e desejei para minhamulher. Imita o viver rldi-culo, artificiai, de suas com-panheiras. Eu sinto dentro demim uma irritação que cadavez cresce mais e não seionde chegará. Você foge sem-pre, e cada vez mais, do queera.Ella parou nelle o olhar e deuá voz uma tonalidade inge-nua :

Francamente, não com-prehendo os poetas. Um poetaqualquer como você já disseque uma mulher precisa sersempre outra, sempre diffe-rente do que era hontem.

Fayão publicara muitos 11-vros, mas nunca escrevera umverso, nem mesmo na puber-dade. Notou o laivo de desça-so que havia no "um poetaqualquer como você".

Ella terminara em voz Irrl-tada, num tom de quem faiaa uma criança teimosa:

Comprehende... Você nãoentende certas coisas de ha-bitos e modas. E' um bárbaroem questão de coisas dè so-ciedade, um pouco província-no mesmo, apesar do seu re-nome e da sua vida de via-gens. Vou agir como enten-der. Não abdico a minha 11-berdade.

E depois olhando-o fixa-mente para sentir o effeitode suas palavras:Fayao... tenho medo dedescobrir, um dia, que vocême aborrece.

Havia em todo o predio umacalma de somno. Longe, entracasas apagadas na distancia e

Você teria o trabalho de pin-tar novamente a boca.

Viu-lhe lágrimas nos olhos,(-

(Conclue na 22» pàg.) I

p. OI APRESENTADO. comLa. •gTíirKle reclHmc, o romanceI íe Vnl I.ewlon: "No Bed of

Her Oun", "Sem Causa Pro-pria", tradução de Edgard Loba-to. Trata-se, porém, duma dos-sas novell-s, a exemplo de dezo-nas 6 céhtefiàs ce outras, quo tGmcurta vida nos EE. Unidos. É'a fixação dum aspecto da prran-de crise desse paiz, affectando avida a tima pobre tacbyfírapna.que se dcsèmpreg-a e ê obrigadaa sacriílcar-se para viver. Essemotivo 6 um "logar commum"*,mas, ainda assim, poderia tòr cf-feito, sc o sacrlfiolo fosse da dl-grnidade, quapdo 6 apenas do pra-zer, pois Rose. mesmo rmanaonSo necessitava, se }k havia en-trogue aos "boys-friends". A*cotistrucc.1o do livro è mal feita,suecedendo-se os episódios soltossem unidade de acçao ou psycno-lógica, apenas documeutarlamen-to.

No entanto o livro estA tendoexito e atfi o dr. Griecco ]&. olouvou com enthusiasmo, A tra-duetto de livros estrangeiros, nes-te momento, ê um dos òptirnoseffeitos da crise, mas, ao ladodos romances populares e Inte-rlores, como esse. seria o casode omprohender-se a do outrosdo valor, como os do Mnlraux,Sinclair Lewls e Jules Romalns.A dlffibuldade estaria nos direi-tos autoraes e nilo sabemos soedições brasileiras de taes obraspoderiam ser compensadoraa.

¦¦—mmm» _m_m '¦m*——— - ¦¦- .¦¦—¦¦¦¦i. iiw.ii ¦ ¦¦ ¦ ¦*¦¦¦¦¦¦«——' ' " _ ' . '

:¦:•:•>>'¦'¦¦¦ •'•"'frJPnlaMÍ wSJtJaaHraff '¦ '¦'¦'- :<*^-:^f^^vjj|^^H ^^Ife^^MniM-ii-liS}^::--!****'•'¦•''•'¦ mmàK&&^Êb$&&'r4-<?'.

•** ¦¦•> Tfis-^v ¦** 3

Garoto perálta,garoto vadio,garoto quae salta

de cima de ponte p9ra dentro de rio,no morro, ,

quie atira pedradas nas casas vizinhas. •.Õaroto malandro, de Mesa de gola,

g,peí apanna e qui©p ra nr para a e§í

Garoto qjuie brinca com bola de meia,

Que cata mariscos nas praias de areia*na areia das praias, nas praias do mar.. •<Garoto quie sonha com lindos brinquedos,brinquedos de louça se quebram nos dedos

ooo

Que solta balão, que arma fogueira,que tem batalhão com porta-bandeira,

Estudos de Folk-Loreiii

O LIVRO PÓSTUMO DE LUCIANO=.s= =°0°0= GALLET -ss- -ss-

O LIVRO DE LUCIANO GÀLLET sobre "folk-lore", queas mãos carinhosas áe sua viuva, a senhora LuizaGallet, publicou, é um trabalho de significação irre-

cusavel, como demonstra Mario de Andrade, na erudita "In-troducção", com que

o prefaciou. Lücia-no Galíèt consagrouaos estudos do nos-so "follc-lore" mu-sical o melhor dassuas forças, foi umpesqulsaâor profun-do e arguto, saben-do, sobretudo, âif-ferenciar os valoresexactos, sobre osquaes se ha áecrear uma musicabrasileira.

Sâo trabalhos ex-parsos, escriptos emépocas âifferentes ecom diversos fins,mas todos elles secaracterizam peiosentido criitco, peladocumentação ho-nesta e pelo criíe-$rio justo na ooser-vação dos pheno-menos que revelams das coisas qúe os'UBtificam. Em ge--nl. è commum mis-turar, aos dados

reaes ão "falk-tore" muitos outros imaginários ou então apressa nas generalizações, de tal sortç, que a peroentagèm âoserros é sempre gtande. Luciano Oailet, aó retès, prefere úmprocesso mais modesto e mais seguro — o dâ pesquisa. O valorde sua obra é o de contribuição. Assim como, musicalmente,nunca deformou os thetnas, que colheu, oam a harmonização,da mesma maneira nüo enfeitou literartamente as suas ob-servaçôes.

A sua conâição de trabalhador infatigavel nessa matéria,como musico, lhe deu autoridade irrecusável para a sua una-lyse e esse conhecijnento, intuitivo pela emoção, para asse-nhorear-se de taes estudos. Dess'arte, o seu livro é uma ex-cellente contribuição qué recebe a nossa cultura fólk-lorica.O admirável prefacio de Mario de Andrade é o ensaio maiscompleto sobre a actividade de Luciano Gallet, a quem dà ojusto valor e a medida exacta.

garoto que saltade cima de ponte p'ra dentro de rio,Garoto medroso, garoto teimoso,

, lui&upu' v^iui^uu ou. ser g, não queira crescer

UMASYMPIiONIAISRAELITA

O VALOR BA OBRA DEDANIEL LAZARÜS

FOI LEVADA, cm Paria, na

Orchestra Symphonica, aSymphonia com Hymno,

de Daniel Lazarus, que é limaobra musical resumindo o **ycloisraelita e que conclue coir umhymno ardente e vigoroso, apoi-ado em coros, para exaltar aesperança no destino da viaá in-flexível.

Contém, a Symphonia df La-zariiu, cinco partes: nas duasprimeiras, a viagem millenariade Israel e sua missão; Depois,num quadro vigoroso, um po-RTom (denominação dada ásgrandes perseguições em massa,que os judeus têm soffrido); emseguida uma marcha fúnebrepelos judeus que morreram porsuas pátrias na grande Guerra;na ultima, o hymno d« enthu-siasmo e esperança.

A obra foi bem recebeida pe-la critica, que lhe louvou á es-cripta symphonica, a vehemen-cia, a vivacidade do colorido eaos requintes da sonoridade eAndré George diz que a primei-ra parte é grande*, bella e ver-dadeiramente sem par.

Curioso o phenomeno socia.1,que encerra ainda essa obra dearte: o espirito israelita. Agrande força dos judeus vem dussuas perseguições, que os uneme os fortalecem, evitando que sedissolvam nas varias commum-dad«!s humanas onde vivem. Hi-

vDtciarKxl

m

CfatèrsANTÔNIO AITA — "Ex.

pressiones"

ANTÔNIO AITA é um dos

criticos de maior interes-se na Argentina, do gru-

po da revista "Nosotros", e,embora combatido pelos extre-mistas de vanguarda, o seunome se impoz, em reievo, pelacultura, bom gosto e critériocritico. Nesse livro, reuniu en-saios sobre Rainer Maria Ril-kè. Stefan Zweig, Ricardo Gui-raldes, ítalo Svevo e SaninCano, notas sobre Valéry Lar-baud, que publicamos em ou-tro local deste "Supplemento",e Morand e a literatura de via-gem.

Os seus estudos não se liml-tam a um critério meramenteliterário e procura a verda-deira physionomia dos escri-ptpres através das condiçõesdo meio e das tendências ge-raes que os determinam, nacerteza de que nenhum phe-nonieno pessoal, ainda osmais característicos, refoge ásresultantes das forças creado-ras de cada época.

Escriptos com elegância.tm a»..»_^.« fajfegfc ¦9**g£g£rigíí_tefl___S teà_Saft _fe__Ífe_Stlcr, nesse particular, fez queos israelitas ganhassem um dy-namismo excepcional, aue jálh«s ia faltando.

esses ensaios são lidos com <lmaior prazer ê revelam umcritico do melhor mérito, comuma erudição excellente e umsentido de justa medida mui-*to segura.

G. E. NEWSON — "Th*New Morality"

SOBRE esse livro, publica-

mos a critica de Rein-hold Neiluhr, publicada

no "New York Herald Tn-bune" :"Mr. Newsom, profespor - dttSelwyn College, de Cambridge,empenhou-se no trabalho derefutar as theses sobre a èttii-ca de Bertrand Russell e dosseus adeptos. Nãp desprezounenhuma das antigas opiniõese theorias,* para conservar aautoridade sobre a velha ques-tao dos sexos. Elle experlmen-tou provar que a moralidadeconcernente á familia está;antiquada, e que as restricçõesda liberdade nas relações ta-miHares são lamentáveis edesnecessárias.

Na opinião . do autor, a"nova moralidade" dos sexosé baseada sobre «ma doutri-na "de homens primitivos que

l- (.Concluo na 22» pag.)Tm

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DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934 j *

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UMA ORANDEFHQURA .AMERICANA

O JUIZ BRANDEIS, NUMLIVRO DE ALPHEUS

THOMAS MASON

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DAÍmmOSINHÕ

-tnsiü ^.j per-

J con-i, fiõntém ii noite,aquelle antigo bairro, que

i', no livro da minha pobre vi-ii;t, a pagina das minhas nuiiScaras recordações, paginei sa-í: rada da minha juventude, deamor e de lagrima..... Èsrcáleijvagarosamente aquelle • decliveque tantas vozes escaláramosjuntos c, reco.stiindo-mo ao meubordão, eu contemplei outra vez,depois de tantos annos já, omaravilhoso scenario da Guuna-);ara ilhiminada. Ella me leva-ra ali pela primeira vez, na-quella noite era que cheguei átorra das maravilhas! Fitei por.sobro o muro, e consegui reveraquella mesma casa onde el'ahabitara; mas fitando em tornoa mim, não consegui reconhecernenliuni daqueiles rostos quepassavam indiffereüternente. • •Creanças brincavam de roda, acantar o ;i correr alegremente,como o faziam no passado; Coma evolução do tempo novas ca-sas foram erguidas nos antigosterrenos baldios da vizinhança.Tudo me era estranho ali, ago-ra. Somente o céo constellado,a cidade, o mar o eu oramos osmesmos, naqueile recanto, para-gem do meu antigo ninho defelicidades. Dum radio, além, ossons longinquos da "Serenata,de Tosclü" chegavam até min»,como um pranto de melancolias.a verter lagrimas de saudades!Ninguém sabe ó quanto qulzchorar, ninguém sabe como evo-quei osse passado..

Eu ora creança ainda.Vivia numa velha fazenda,

perto duma das tantas cidadesmortas, muito longe no "inter-land" de S. Paulo. Cavalgandoum burro velho, eu ia diária-mente á escola, onde, pelas pri-meiras vozes; ouvi .enaltecer asmaravilhas da nessa Rio, ondesenti germinar em mim os pri-moiros desejos tle vir a conhe-cel-a um dia. Quantas vezes, riasolidão da estrada avermelhada,eu sonhei 'com a. maravilhasdescnptas pela minha professo-rinha querida! "Quinta", "Co-pácàbana", "Coral de Pérolas"','^Corcovado"... os conheci nosmeus sonhos de então. E essasrecordações, essas illusões fa-gue.ras ainda do começo de mi-»nha vida, como eu as guardeibem vivas no mais recôndito domeu coração! \

Mas eu era apenas uma crean-ça, travesso como uni colibri, dealma sonhadora, desconhecendoainda as agruras da vida e aavoltas do destino....

Muitos annos depois, numatarde festiva e linda, como ies-

;' tivas e lindas são todas as ta,»•.des cm que nasce o amor, eu'vim a conhcccl-a, numa pacata' rua 'ila terra da Garoa.

Foi um oncontro casual e sim-pk-s, o nosso primeiro encontro."; Mas com que carinho e com que' ternura eu me recordo dessa tat-

t de oh! Deus! Como aquelle seu"'primeiro olhar abalou toda :t'.minha alma! Desde esse dia, eu"a tonho amado c querido mais

que a prooria vida!

Entre nós havia jim abysmoE ella veio para o Rio, um dia,por força do destino, Mas eu,imitido o sonho de minha infan»

''c;a, ¦_.:-o sonho si-**gtiiv do3 un-US

áias de escola lã na eidaclezmhaesquecida ao carinho cresceu1;o.por essa que foi a minha vida,deixando tudo atraz de mim,..eu segui-a! Vim, então, surpre-hendel-a naqueile bairro... Sóquem sabe amar poderá avaliarminha alegria ao vel-a nova-mente, aquelle dia! Tentei appn-ren tar calma, mas meu coraçãopulava dentro do meu peito, tãopequeno pala contel-o. Dous!Como eu Te agradeço pela ven-tura desses instantes de ou-tr'ora! Como eu Tc agradeço.Deus, pela illusão que tive nes-sa gloriosa época!

P.ealizava-ne o meu sonho. Euviera a conhecer o Rio maravi-Ihòso, c quem nra mostrava eraaquella por quem daria minhavida! Por muitos mezes, conna-cemos a felicidade... Musicas c-flores, passeios e diversões...Vivemos, então, no mundo dasesperanças, e náo queríamoscrer nom mesmo nas passuu'a_agruras da vida. O céo e o mar,Deus e nós fomos testemunhaidessa felicidade. <

'"'-pois... ella partiu. Partiuporque eu a deixei partir, por-que eu a fiz partir, porque seufuturo estava em inhas mãos .esse futuro obrigava-me a per-dcl-a! E eu a vi partir chorai.-do, e nada fiz para retel-a! Quepensaria ella então?! Talvezsuscitassem duvidas da minhaamizade naqueile coração queaprendera a querer-me, talvezeu lhe parecesse indifferente oumesmo infame! Mal sabia ellaque levava a minha alma, dei-xando atraz de si um sêr semvida... um arbusto no deserto!

Assim, a Rio que fora a mi-nha illusão, tornou-se o jardimonde florescem, a cada canto, asminhas memórias e as minhassaudades... Antes, cada recan-to era uma esperança; hoje, ca-da logar e cada coisa é umarecordação. Aqui. iima flor que«Ha amara... Ali, uma can-cáo... Além, as nossas própriasvidas! E o mundo segue indiffe-rentemeiite o seu destino!

¦pazem muitos annos que ellapartiu. Mas ao deixar aquellebairro hontem á noite, eu pare-cia vel-a ainda, sorrindo doce-mente, numa promessa de maisam passeio, de mais um instan-te de felicidade. E como umanuvem distante na minha memo-ria, eu tinha a lembrança dumafazenda longínqua, dos meus so-nhos pela estrada avermelhadae solitária, da minha queridaprofessorinha... E senti sau-dades desse tempo em que nu-"-ria ainda as primeiras illusõesda vida! Rio era, então, o centrodas minhas esperanças..."Quinta", "Copacabana","Coral de Pérolas", "Corcova-do"... tudo eu vi na companhiado sêr que amei! E Rio é, hojeo jardim das minhas recordaçõesc das minhas memórias.

O nosso antigo bairro, eu tor-neia vel-o. Mas essa que tantoamei e que perdi, onde andará?Eu tornarei a vel-a?.

Do radio ouvia-se os sons daValsa das Sombras. As creançasbrincavam ainda no pequeninolargo. O povo continuava a pas-sar desprcoecupadamente. E as-sim eu deixei aquelle bairro an-tigo, sussurrando uma prece,clamando o nome dessa que tan-to amei, banhado em lagrimasde _uududcs.

PELA

sua actuação na vlclnamericana, pelas suas at-tltudes em relação aoagrandes problemas agltn-

dos nesse paiz, que se tornou umdos mais fecundos laboratórios dnexperimentação humana, o juizBranclels salientou-se oomo uim-dns figuras mais singulares nessoscenario.

O livro quo sobre elle escreveu oer. Alpheus Thomas Mason, pro-pessor da. Universidade de Prin-ceton (EE. UU.), intitulado:BRANDEIS, Lawyer and Judga inthe Modem State, nol-o apresentacomo uni prepheta e um constru-'ctor cuja existência íol toda con-sagrada a estudar o organismo na-cional. verlficando-lhe ns deÇl-ciências e males e, ao mesmo ten.po, prescresyènçlò os remédios na-cessarlos.

Elle previu a derrocada do 1920.pela fallencia dum systema, queíe firmava nos direitos de próprio-dnde e procurar adaptar a suaphllcsophln de justiça social n-\concepção dominante da politlcamoderna.

A suppostn phllosophin da NovaOppcrtunldiiUe é sua e nesso livrotemos a prova.Afnitnndo-se das concepções em-

plrlcas e do pragmatismo exce»:-;!-vo em voga no seu paiz, o juizBnmdels procurou formulas novas,com as maiores sympathias paines trabalhadores e, como advogadoe jlilz, em pleitos memoráveis; e._-teve sempro contra a oppressão è -ityrannia, julgando qui só peHiintéiligonftla é por-áivel conduziros homens.

Pol um defensor infantlgavel cialegislação chamada trabalhista nn elle se deve a incorporação acstextos constitucionaes de vãriásmedidas de protecção no'trabalho,como a limitação cla.s horns deserviço dns mulheres, pslo que bn-teu no caso Müller. O sr. Mnnsonros diz que elle é essencialmenteJefférísòriiano, com as variaçõesque a machina do tempo tornounecessárias. Jefferson respeitou osdireitos dos hujiiildes e pensouque estavam nleiiior protegidos,quando o braço do governo eramantido a distancia;

Apontando vários casos o mos-Crajicjó em todos e.'les n acção doeminente Jurista, professor Mas_nnos dá integralmente a figura des-se batalhado- cantra todas ás for-

O juiz Brand eis

;v-v:¦:¦.-:¦:•:¦y-y-y.v.n:*y.-v.->;-x« '¦¦.¦•¦.•:¦.**:>.¦'•;¦¦.. ->.-.. •¦-. ¦.¦¦¦¦

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DIÁRIO DE NOTICIAS TERCEIRA SECÇÃO — PAGINA DEZENOVE Jfe

IV/I uma pinta no nariz. Era, .| ;'!Mm.:"estudante de medicina. t

Ora, isso é a coisa mais naturai $'¦'¦:¦deste mundo. E eu sei que não | í^M-tem importância nenhuma: ha i " ¦ • iuma infinidade de pessoas quo ¦ jjj ,^M md-

I tôm pinta no nariz e quasi todo , v| inundo estuda medicina. RF^TI JÍ^s

:*\. i !Í^

nesta vida meu Deus'. Que terá j lkt.-M £Êí- _yí^^\y\ 1 ,;''

| Cardoso, que pensa que é um su- j »£N ^\ «_»• aL-Í^ '. _ 1

^aaaa__BEgBsteaBBa__aB_MB m__nÊ____m_mi__\WÊmW^ \M

elle demais, de extraordinário, iliara que alguém chegue até *á iescrever contos... Bolas! Nada.demais, estou farto do saber,elle não tem. Quem uão está;de a.cordo com isso é Messias [Cardoso, que pensa que é um su- '

jeit.o muito importante, toma Iares de grande homem, não li- jga p'ra ninguém. E está cor--to — coitado! — que dando um Ibruto desprezo ao inundo se vin-ga de viver esquecido. Pois ê-Elle — uma figura tão interes-sante. Um escriptor tão perfci-to. Sim. Um perfeito escriptor.Não sabiam?! Fiquem sabendoqué ellé tem, até, um romancecomeçado...

O pai — eom a voz dramati-zacla — deu ao moço en enve-lòppo que escondia um pelcgade 5008000: •

— Com isso você vive muitobem no Rio. Até é muito cli-nlieirq. Alugue um quarto numa)ôa pensão e trate de estudar.

O grande sonho delle era iamfilho formado.

Messias Cardoso chegou aoRio numa manhã de janeiro, tãoquente que qeuimava as plantas |dos pés.

Entrou num taxi que o levoup'ra casa de dona Caridinha,prima do "seu" Benjamin, ami-go intimo do pai.

Fez exame na Faculdade deMedicina. Fòi approvado: gran6,6;. ,

Voltou p'ra terra todo emp»-lado. Escolhia as pessoas quedovia falar. Cahiu na antijia-thia de todos.

No Rio era a mesma coisa.Não tinha amigos. Tambem, oi-lo pouco se in-ommodava.

No quarto da pensão de donaCandinha — exeellente senhoraessa dona Candinha! — elle sobotava diante do espelho. Fa-zia todas as poses imagináveis:a de futuro ministro de Estado,de membro da Academia de Le-trás, de Senador, elo.

Pouco ligava aos conipanhei-ro.s, si vivia diante do esjielhoos seus grandes momentos so»nhando com o futuro, com agloria fácil, com a vietoria doseu talento. Meu Deus do Céo!

vas de oppressão e desse esforçado Esse" rapaz pensava tanta coisa!pesquizador das contingências cio O primeiro capitulo do livromundo moderno, que exige novt.,3 — um romance amoroso —quadros pnra estabelecer a sua or- j fol-o oom intensidade. Em fe-dem e não pode persistir nas íor- j bre. Gozava as phrases quemulas duma democracia obsoleta, formava; Lia em voz alta, comincapaz cie attender aos reclamei períodos construi-do povo. Pela sua acçao, o Ju':i , /¦¦..-*Brandeis tem sido um dos cons- | ,; . ,truetores da nova éra. cujo retarda | Ma» nao havia meios de pas-em definir-se não provn senão bs I sar do primeiro capitulo. Sen-immcnsas difíiculdades que tem i\ i tiá-sé como que exgòtado;resolvei'. • Passou a viver juriim*. incon»

solavol. Comia pouco, de cabe-ça sempre pr'o alto, procurandoassumpto, bebendo inspiração.

Dona Candinha é que se in»commodava eom aquillo — coi-

aos factos. Uma figura que jantar que mastigava soffr.-ía-prendesse a attenção. Pôz-se a monte, se punha encostado nu-estudar as caras, Encontrou: ma das arvores da Praia, mui»que pequena tão engraçadinha! to dono do si, todo contente.Muito morena (um moreno que j Sentia qualquer coisa de es»denunciava muito sol), dentro tráíiho quando a via; quando ei-

MONTEIRO LOBATO(EXCLUSIVIDADE NO DISTRICTO FEDERAL PARA'DIÁRIO DE NOTICIAS")O

HA TEMPOS RECEBI car-

ta dum rapaz da' Bahia,perguntando qual era o

"geito de sabei* escrever bem".A resposta só poderia ser que,se soubesse esse geito, munoprovavelmente o guardaria pa-ra mim, num natural impui-so de egoísmo, a não ser queem troca do segredo me man-dasse elle uns cocos. Outracarta, doutro rapaz de não saíonde, conta que perdeu a ins-piracão poética e pede reme-dio.'

e ficou sendo o Padre Nosso icos aviadores da sua terra !Não contente, porém, missWilkinson exaggerou a ' dos.?do biotonico — excedeu-se eraperigos c morreu afogada.

A propósito de "aprender aescrever? lembro-me d u r> sconselhos que outra escripto-ra americana dá ás suas coi-legas — e que talyez sirvam aomeu bahiano. Diz KathlecnNorris. aíamada autora, quenão ha escrever sem primeiro

! viver. Escrever é contar a vi

Todas a.s noites, depois dc

A igreja sacriSegaMENOTTI DEL PICCHIA

(EXCLUSIVIDADE NO i DISTRICTO FEDERAL PARAO "DIÁRIO DE NOTICIAS")

Esta ultima missiva fez- i da e quem não vive não pode" *—'—*• - --¦•¦-¦¦ -c;i<:rever. Não ha maiores li-vros, diz eila, do que os que re-flectem a vida de verdade, avida como é — e cita Le PèreGoriot, Adam Beãe. as angus-tiantes historias dos mujiksrussos, os romances em qu.2Dickens põe em scena vulga-ris&mbs "clerks" e devedoresque vão para a cadeia por dí-vidas não pagas, os contos aeMaupassant onde "vivem" cm-perrados camponlos francezes.O próprio Shakespeare, diz ei-Ia ainda, para dar vida aosinnumeros reis e rainhas dassuas peças, teve de hum ani-zal-os ao nível da gente com-munissima que elle via em re-dor de si — e só desse modoos tornou sensíveis a todosnós. perto dos reis shakespea-

me lembrar uma escriptora americana morta afòg.. aem Coney Island, em 1928 —Marguerite Wilkinson, poe ti-sa e critica de arte. Tambemella perdeu a inspiração, apósum primeiro livro de valor, .estudando-se a fundo concluiuque o mal lhe vinha de ds-pressão da coragem physieaFará reagir, ou curar-se, ado-ptou um feroz regimen for-tificante da coragem. Ia na-dar em pleno oceano nos diaamais rigorosos do Inverno, enas outras estações voava, semesquecer de imprimir ao seuavião os mais perigosos vol-teios. Crear perigos e arros-tal-os. era a sua formula, fídesse modo, de facto, restauroua coragem physiea e viu re-nascer-lhe a inspiração. Pro-va disso foi a Oração dos Avia- 11dores que logo depois escreveu 11

(Co»c/i.c ha 22" pag.) -I

P nie o

HitlerA-éçcá.

OUÇA GENTE sabe qsonho d, Feijó — hoje ares.lizaçãò nacionalista cie

teve cm

posso precisar porque,certo dia, Amorim Corrêa cn-tròu em luta com seu bispo Otapira sua bate-boca epistol.ai* caminhou

. | para a briga. Da briga para aItapira e uma exeulca paulis- polemica foi um nada. Amorimta na fronteira de Minas. Cidá-|descoriTpoz o seu pastor. O bis-dezmha linda, hsta trepada numI pü erguei, o baculo, fez o es-pRtej.no e de Ia -spia o rio do! conjurõ iiturçico, e suspendeu'o

Esse menino não vai indo . dum vestido azul claro que ella jbem. Acho que é alguma pai- gostava muito.xão, pensava. | (l^.pois, Messias proferiu x

Emponhava-se para que o mo- ; branco de Norzinhas discretas)ço comesse: ' -Agora sim, elle podia escre

Vive trancado no quarto vor. Vivia por aquelles olharesestudando. E' preciso comer, fugidosQuem sabe se você não quer umovo esti. liado.

Não, obrigado.— Ora, meu filho. Você estu-

da c iião se alimenta? Não meobrigue a escrever para seu pae-

Não adianta, respondia ris-pido.

Decidiu-se a fazei' passeios.Anddando. travava a angustiamio o roja. Fez passeios a pupor Santa Thereza, pela Ti.iuca.por Copacabana. Visitou todoaos bajrros da cidade. Qual na-da! Tudo inútil. O assumptonão vinha.

Messias Cardoso, tão orgulho-so.tão pedante, tão cheio ac si,recolhia-se, tristonho, no seuquarto e chorava baixinho _uadjesdita de escriptor gorado.

Agora, sentia raiva do c-spe-lho. Tinha vontade de espati-fal-o a ponta-pés: bandido!

Chegou a desistir do futuro...Uma noite dona Candinha re-

prehendeu a filha. Em plenojantar.

Hoje não sahe. Nada dis-so. Onde já se viu passear to-da a noite na praia.Mas mamãe, eu tinha com-binado com a Lalá.

-- Que Lalá o que. Aquellaserigaita. Não. Hoje não sahe.Que está. pensando?

E' mesmo: a Praia do Fia-mengo. Ali, tão pertinho. Ellenão tinha pensado ainda náPraia do Flamengo. Passear ládeve ser bom.

E Messias Cardoso foi deverdade. Sosinho.

No "footing" olhava todo omundo. Na ânsia de encontrarum assumpto. Pelo menos umpersonagem.

Sim senhor: no seu livro fnl-tava fim personagem. Alguém

.que movimentasse _ dcseiiruiur

a vinha chegando pertinho dolle mn frio. .nho apertava o pei-to do pobre lit.terato que chega-va a se encabular, a ficar ver-molho. Tirava os olhes medre-sos daquella menina tão boni-tinha!

Escrevia como um doido. Rá»

Não

Peixe que, na baixada, para di-vertii* a população da cidado, fazuns s s liqüido- e, de quandocm quando, bebendo demais,consuma a éspãctacúlpsa burra-da de uma enchente. Seus cam-pos — notadamente uma das ta-zendolas que possue ali, o "Ca-pim de Angola" — estão hojeencharcados á_ sangue. Sangueheróico dos soldadinhos da Con-stituição.

Lá por' 19.16 ou 17 surgiu emItapira urn padre bizarro: Amo-rim Corrêa. Alto, sadio, bom-tão, intelligente. Dc quando emquando, altemando-as com ashóstias matutinas, erigulia duasou trcs cervejas. O pecado dagula _ o pecado da carne eramos mastins que o demônio ati-çára contra aquella alma. Aca-baram estraçoando-a. Hoje, se-gundo seus discípulos, elle estáno céo. Segundo os bispos c osthcologos, elle está no inferno.Para mim olle está npeivi. nahistoria, o purgatório da liunia-uidaclc.

padre de ordens. A ovelha tr.s-malhada não sc impressionou:bebeu umas dééçqn»postura... Oantistite reagiu com mais vio-lcncia: se não me engano, fui-minou-o com excomniuiilião. Foia conta.

"Por que tambem não posso

ser bispo?" raciocinou o cxcpírí-m ii ngado.

Parou hesitante nas suas re-flexões. Depois ousou mais:"Por

que nâo posso ser pa-pa?" »

Nessa hora, Itapira era vir-tiialment. a Roma Brasileira ca Igreja da Santa Cruz da Mão-zinha, o Vaticano. Amorim Cur-rêa, com uma audácia heróica cuma intelligencia brilhante fun-dou então a famosa Igreja Bra-sileira, que tantos rios de tintai te.fez derramar, tantos sérínõ-jsl crovoria umn linha

biscaya laudas e laudas demásso. E não se satisfazia. Tt«nha assumpto á bes.-.it. Mais u. 3dias o tinha tros capítulos prom-ptos.

Ia para as aulas de lJarasi-tologia -- espremido no bond-íi— alheiado de tudo. vivendo á'3scenas do livro, sonhando Èufcu.ros triumphos literários.

A menina da Praia do Fia-hieiigó era uma ésjpcaie de ido-lo. Mais que uma musa. A nia-va-n como personagem, comomotivo de seu romance.

Seria só por gratidão? Onestaria mesmo gostando delia?,Da Alda (elle jurava que .Uíise chamava Alda. Só podia serAlda). E se se casasse com cila!Iriam viver juntinhos ná terradelle, Então olle seria um mu-di. i de noineaoa. Escreveria ar-tigos para os .jornaes do Kio.,Ahi, sim. Seria feliz. Completa-,monte ícliz.

Não tinha coragem de se 'o-o)- . Por duas vezes ensaiouo gesto que decidia de tudo.Pensou; chega'' com muito : >poitõ e diria: ,

Sénhôritá, preciso falar-lhe. Tonho necessidade dc -on«versar conisigó. Si me per-mitte...

Pensou. . . ..*>E si ellu desse o contra?

Não lhe conheço. Nuncafomos apresentados.

Os olhares contii.uavam a me-:_.r com ollo. O romance i.. e^ir.dcantado.

Quando voltou das ferias dnmoio-do-unno, tinha o livroquasi prompto. Faltavam, ape-nas, alguns retoques ligeiros.

Continuou a freqüentar :\Prn ia.

Um dia, dois dias, uma serna-na, esperou .sosinho. A meninanão appareceu...

R -go i o man.. cripte co:nraiva. Era um sujeito sem -or»

Um bCbò, Nunca mais es»

ferverem de cólera e tanta gen-te estourar dc gargalhadas...

A Santa Cruz da iMâozinha era

(Conclue nn 22" pag.)

¦\ Não sei por quem olle tevo <*»noticia:

—Ahnl Aquella pequena? ã*pi-casada. Não Sabia?! O marido| |é tenente nn Pavaliyba. Foi p'rv>

1 », Norte ha uns .juiu__ dias.

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PAGINA VINTE - TERCEIRA SEGÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934

Os raios cósmicosSSSSíifu-' '¦¦' '. '

!. 'Uma commuiniicaçãó do prof. 'ArtlíurCompton e, úo àr. J. J» Steplhíertsoinisobre os Mltâmos estudos.© observa-ções === Novos raios são descobertos

O balão soviético qúe fez ò ultimo vôo á estratosphrea,subindo a mais de 20.000 metros de. altura e batendotodos os "records", más cuja barquinha se precipitou aosolo, resultando a morte dos seus Hlustres tripulantes

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A RÚSSIAO JAPÃO

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ÈSTARA* PRÓXIMA AGUERRA NO EXTREMO

ORIENTE ??

-n_> S ASCENSÕES á estratophe-A* ra são vistas pelo grande

I ^publico como uma espécieae "raids" sportlvos, quan-

do o seu interesse consiste, não sóem estudar a possibilidade de utt-lizar a estratosphera como melopara as communlcações, tornadasassim extremamente rápidas, mastambém em fazer observações deordem sclentlílca. Os. estudos emtorno dos famosos Ralos Cósmicosconstituem um dos ofcjóctlvos des-eas ascensões, a ultima das quaesterminou tragicamente, com o sa-crlílclo de três sábios russos, quéa tinham emprehendldo.

O professor Arthur Compton^,—¦descobridor dos Ralos Cósmicos eo dr. J. J. Stephenson fizeram,; ultimamente, Tinia.' communicação6 American Physical Society, so-bre as experiências e observaçõesfeitas pelos srs. Settle e Fordney,que fizeram a penúltima ascensãoá estratosphera subindo a 11,5 ml-lhas acima da terra, no ultimo ve-rã o.

Essa communicação mostrouque os ralos cósmicos são maismysteriosos do que se acreditavae o professor Compton. varioumulto sua opinião sobre elles. Oadocumentos de Seddle e Fordneytalam de novos ralos de existênciaInsuspeitada. Compthon, Johnson,da Bartol Research Foundation,Rossi e outros concluíram que ospartículas dos ralos cósmicos sãocarregados positivamente e, desdequo a terra é um Immenso lman,ellas são attraidas para o própriopolo. Somente aquellas que têmenergia bastante poderão penetrar% barreira magnética da terra e ai-cançar o equador. Decididamente,todos esses ralos que podem sermedidos no mor eõo partículascarregadas positivamente e provêmdo oeste.

Taes descobertas estão conflr-nadas, mas o que ha de novo, deInteiramente novo, é a existênciade um typo de ralos cósmicos, quenão penetram na atmosphera e,portanto, não foram descobertosna Terra. Elles são electricamèntsneutros ou muitos mais densos doque se suppunha, até o presente.Que partículas são essas, posltl-Vãmente carregadas e que consti-tuem uma parte tão avultada daradiação cósmica? Acredita.se quesejam \ de protões (núcleos de hy-drogenlo) ou de positrões, quesão multo menos densos o dlre-ctamente oppostos aos electrões.Oi professor Compton não deuseu parecer e achou preferívelnconselhar a ascenção mais pertodo polo."Tendo lido alguma coisa de de-Ilnltlvo a respeito da natureza doafclos cosclmos — disse esse pro-Ü-sor — estamos agora em posi-ção que permltte achar de ondovieram e formular lntelllgente-mente a theoria a respeito da suaorigem".

Outr'ora, acreditou quo a suaorigem fosse na estratosphera,' acerca de 100 milhas, mas hojeacredita que vêm realmente dopartes remotas do coscos. Quantoã extensão, concoréa oom a hy-pothese do seu collega Milllkan"Multo possivelmente esses ralosaão mais velhos do que a própria

IDA

RUBINSTEIN — Vae dan-sar, na Estação desta prima-vera, em Paris, "Semlramls",em cstylo assyrio, musica de

Honegger; "Diane de Fòttiers"com musica do Jacques Ibert, náqual se valerá de themas do se-oulo XVII; "Arlone", de FlorontSchmltt; e um conto das "Mil o«ma noites", de Ravel.

DILÚVIO, film sensacional,que nos mostra Nova York.

aevorada pof uma bomba deágua, está senão exhibido comgrande êxito e constitue extra-ordinário trabalho de tcclinl-ca. devido a Ned Uarin.

terra, explica Compton, pois a suaenergia é tão grande que o cal-culo mostra que se uma partículafôr lmpelllda no espaço pode con-tlnuar a sua trajectorla até queseja impedida pela matéria nosespaços lnter-estréllares, por umtempo igual approximadamente áIdade da terra. Ha no facto razãopara crer que o estudo dessesralos nos traga. Informações vallo-sos sobre a historia antiga do Uni-verso."

O sr. Waldemar Kaempffert, emestudo sobre o assumpto, de ondeextrahlmos essas notas, lembra apossibilidade de conciliar essasconclusões das ultimas observaçõessobre os raios cósmicos com a dou-trlna'do padre Lemaitre, sobre òuniverso expansivo, segundo o qualo Cosmos começou com uma, só es-trèlla, que não era mais do quéum átomo redioactlvo.

MANOEL

DE ABREU vaepublicar um novo livro deversos "Humildade", por

elle mesmo lllustrado comj desenhos curiosos, em syntesesI Ideographlcas.

Tf "RÈVUE DO PACIFl-JT\ QUE", num dos últimos

números, oecupa-sb cir-tíuni-ltüi.icuiamcnle da políticado Extremo! Qrién.te e mostra-se alarmada com os prepftrati-vos bellicos do Japão e dá Ríis-.sia.

E* notório c publico — dizI essa. revista, que os Soviets,

desde o ultjmó vérãó, tem ré;forçado consideravelmente psseus postos militares do nortoda Mandchuria' c de Vladivos-lok.

Passageiros procedentes deKarbin contam a quem quer ou-vil-os que durante a viagem secruzaram incessantemente comtrens dé tropas soviéticas queseguiam para Este. Devido íiiiidisí-reções inevitáveis, nin-guem ignora qüe em diversoscampos dp concentração» os So-viets accunmlaram, nestes ulti-mos mezes,, de 400 a 500 aviõesde bombardeio e muitas cehte-nas de carros de assalto.

E o Japão?Sabe-se — diz á "Revue du

Pacifique" — qué elle elevou osseus orçamentos de defesa na-cional á taès proporções que seé obrigado a cogitar quaes, as.intenções que sé oceultam detvazdeste acerescimo de forças mili-tares.

Vladivostock é, por assim di-zer, uma pistola apontada aocoração do Japão. E' forte atentação japotieza de um golpede mão sobre Vladivostok, poisuma vez isso realizado com sue-cesso, o perigo russo desàppa-receria. .

E a revista conclue affir-mando ser inevitável a guerrarusso-japoneza. Mas, se essaguerra é inevitável, estará tàm-bem imminente?

. Á resposta deu-a um antigodiplomata, ha pouco regressadode Tokio a Paris. Esse diplo-mata, além de ter permanecidolargos annos no Japão, ê umobservador sagaz.

—O Japão — declarou elle— não teme de forma algumaque se universalize o seu con-flicto com a Republica Sovieti-ca. Está seguro de que os Ês-tados Unidos não intervirão emnenhuma circumstancia, o mes-mo acontecendo com a Europa.Mais ainda, está convencido deque será auxiliado tanto políticacomp economicamente, não sópelos Estádc|s Unidos, cpnjo pe-já Europa. Se o Japão está re-tardando a guerra, é unicamen-te porque as suas forças aéreasnão estão ainda nas condiçõesprevistas de efficiencia. Mas aguerra o Japão a fará. Essaguerra elle a tornará não so-mente inevitável, mas indispen-savel, no dia em que se julgarsufficientemente forte pára ven-cer.

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LITERATURA

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Vous nVáyjez choisic, ei j'étaís lieureuse —— Votrc coeur pour moi valait un Irésor..Je yous adorais et insoucieuseJ'allais vers Ia vic dans un foi essor !,Je planais bien liáut dans le bleu limpide :J'y batis mi nid fragile et coquet;Puis, joyeusement, car j'étais candide,De mes illusions je fis un bòuquct...Et le bonbcur yiiit chez ijioi prendre asile :Plein d'èiicliaiifcment s'en allaient les jours.....Garder volre amour me semblait facile,J'ignorais alors du coéur les détours...

J'étais éblouie par tou.-vos serinents,Cár je croyais vraies toules vos promesses,Que dé beaux projects je fis en cc temps,Et quels cíiants d'amour berçaient ma jeunesse!.Mais... quand brusquement le malheur passa,Brisánt d'ün seul coup mon ame sensible,Je frémis d'horreur et je restais lá...Regardant mourir mori rêve impossible !

Ah ! si quelquefois je parais cruelle,Ccst que je connáis Ia valeur des mols...Ne me jurez pas de rester fidéie —

Vous avez brisé mon ame trop tôt...

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Consultório Medico

Sala© de tro©aUMA CONSEQÜÊNCIA OA

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SE TEM ESCRIPTO muito sobre os effeitos dacrise econômica ná arte. affectando sobretudo asArtes plásticas. Dê facto, nota-se que, depois de Í929,essas, artes não conseguiram mais manter a floraçãoanterior, exactaniente porque minguam os comprado-res e nada se cataloga mais entre despesas de luxo doque a acquisição de coisas de arte. Assim resolveram o»artistas francezes realizar, no Palácio de Exposições daPorta de Versalhes, um salão annqal, o ultiníb dòsquaes esteve aberto neste inverno, no qual os quadrossão vendidos por mercadorias: moveis, roupas, frutas,combustível, etc. No clichê, vemos a troca dum quadrocubista por um sacco de maçãs. Aliás, a troca dírêctáde mercadorias, independente do dinheiro, que anda tãovasqueiro, tem sido preconizada no mundo moderno,mas dessas transacções a uniea de grande vulto realiza-da foi a que fizemos com os EE. UÚ. verideiido-lhescafé a troco de trigo./ O sr. De Mònzie, então ministro da Educação Pu-blica da França, elogiou o systema nestas palavras:"Trata-se duma combinação pára facilitar a troca de arpor alimento. A crise econômica alcança'os aHistasmais do que a qualquer outra categoria de produetores.Considerados como cidadãos de luxo, encontram-se amiude privados do eslrictamente necessário. Propõemassim as suas obras á escolha dos commerciaptes... Aexperiência demonslrou que a idéa é bcmfascja e reali-zavel. Unia quantidade de trocas importantes foi feitanas exposições anteriores. E' de esperar que essa quan-tidade augmentará, se o senhor presidente do Svndicatorecommendar o Salão de Trocus aos seus associados."

SRA. OLGA M. DA S. -n Rio deJaneiro. Conforme à minha pro-messa, respondendo, hoje, à suaattenciosa carta, devo dizer-lheque á velhice 6 um conjunto demodificações que se produzem naorganismo, e que se traduzem pe-Ia diminuição dá íirescura da pel-le, rugas; desappareclmerito deuma parte defs-cabellos °ue, níálstarde, aos 40 annos, om média,começam a embranquecer e caemprogressivamente. Os dentes gas-tam-se pouco a pouco, os olivasficam prgsbytos (cansados). A voz

, ehfrâquece-se e á audlçãq torna-se ruqe, A respiração é menos ap-tiva. A necessidade do spmno di-mmue. de óridé sér aconselhado orepouso no campo, na montanha,em lókár nao muito alto: ho cani-po, especialmente: se houver adlstraclo de ,úma horta, d'um pò-mar, d'um jardim.

A altura do Indivíduo dlmlnüea partir dos 50 annos, por causado enfraquecimento dos discos m-Jiervertebíaes, àò

"qual se pode

accresccntar uma certa curvatuçada columna vertebral (cyphqse d»velhice). O peso, igualmente, de-cresce dos 60 annos em deante.

A velhice começa, pqr via de re-gra, aos 80 annos, época em queas cellulas que têm um papel nc-tlvo (por exemplo, as que produ-zém os suecos' digestivos, as quepresidem á. excreção da urina)atrophlam-se, destruídas pelo des-envolvimento superabundante datrama conjuntlva, isto é, do tecidodestinado a unir simplesmente oselementos açtlvos.

Esta trama mâls compa-cta é também mais dura. t)matal transformação produz-se, so-bretudq nós àrtórlas (arterlosoierrose). O endurecimento e porconseguinte a fragilidade dos va-tos qúe levam o sangue a todos asrecantos do organismo, têm fa-tolpoente dmá gcahde iniiMtenciapobrei a sattde. As mesmas modlfl-cações operàm-se no cérebro., (di-tnlnulçlo da memória, da tutelU-aoncia, da vontade).

A velhice coincide copj a pàrauaoctivo; ora, se o Indivíduo deve.neste período dá vida, diminuir adoàé dè fadiga Intellectüâl e phy-slca; é perigoso, para èllé, mudarcwmpletymente seu modo ü6 éxlá-tehcla.

A lnactlvldade traz a constipa-paçao (prlsfto de venere), as ma»digestí«s, a congestão cerebral, aneurostlionla e suas cpnseqüenclasPor isso. o exercício Impõe-se, no-tatíamettte a marcha, hão attin-glndo, porém, & faàlga.

. Abster-se de ficar mult^ tempana cama, porque a poèlçfto hori-zontel prolongada ê prejudicial ãsaúde. Preferir a posição s«htacjaque, aos vplhos, sempr(¦, Impede acongestão hypostatica dos pulmõesMetohnlkóff, jvJgandò qúe a fio'-ra éxaggeiíada á? intestino íavoíe-feia 4 velhice dos tecidos, tinhapréconlcado a ábsorpçao de leitef«Wentadp (coalhada), tia espe-rança de que os rhierpblo» què ra-«em azedar o leite transformando9, assucar do leite em ácido lactl-co. seriam os antagonistas doç rnj.croblos da putrefaóçao, tão fr«-quentes no Intestino. Esta opl-niftó. multo discutida, caiu no »a-quçciméttto. ,

Em seguida ás pesqulzas sobreas glândulas de ifeçreçftó Internat ás experiências de Vpronoff.íem sl«p pt-opoítq o rpjuveneaol.mento pelo «nfortb.

•tuanto acs preparados pharmn-ceutlcc-, a auo se rotere em suaCarta, destinados a corrtelr as in-Jurlas do tempo, náo tenho ele-mentos pmu aconselhar qual o in-dtcado no seu caso.

Todavia, existe um denominado

DR. ALVES DA CUNHASerodausss,. que, adnilnistrado pe-Ia via gástrica, outra coisi não emais ao «jue o soro de touros, se-leccionados e Jovens aos quaesforam preliminarmente ípjectadossoros de velhos anlmaes, desenvo!-'vencio. assim, qs ahtl-corpos deCarrell, Isto para os homens, ha-vendo para o sexo feminino b ae-roíiausse ovarlano, íeltó do mesmomodo, lstor é, o sôrp acttvsdo davltella, contendo todos "ps horíno-rmos (estimulantes e íuncclonaes)especialmente das secreções lnter-nas do òyario e os antt-cornos con-tra os venenos inlnbttõrlps da s»-nx.cericia descobertos por Car-rei. conforme o mèthodo emprega*do pelo professor Busqúet. Quan-to mais não seja, essa medicaçãoage contra a depressão physlça emoral dos Indivíduos qüe artlnal-ram a Idade madura, como umanti-toxisenll. E' tudo o que lheposso dizer.

MADAME SARGENTELLI — Riode Janeiro. Náo fossem os symDto-mas de qüe se queixa, pelos quaesresponsabiliza o seu apparelhccardlo-vascular, seria, para mim.uma tarefa relativamente fácil,açqnselhár-ihe algo dé, prqveltosdpara diminuir o peso exaggerado.Nessas condições, somente com oexame é possível dizer alguma col-sa. Embora, acho que o processode qué está lançando mão, 6 im-pratica vel, por Isso, quê se nãoapoia na orientação de tjm, profto»slonal. Deve portanto ouvir o me-dlço. Quanto ás palpltações quesente, varias podem ser as oausas,dentre aa quaes: as moléstias decoração, a 'moléstia de Basedow(papo)', tuberculoso no lnlolòchioro-anemia, , perturbações, ova-rlanas e gástricos, e, sobretudonevropathias (moléstias dó syste-ma nervoso) que penso 6Òr o seucaso.

SR.'ÁLVARO DE CARVALHOTOLEDO — Bom Jardim — Es-todo do Rio.

O qúe sente corre por oonta daprópria lnsúrflctenola hepatlea,dp onde as digestões ImperfeitasDeve fazer uso de peptalmlne ma-gnesiada gfanulada, uma colherde chá n'um pouco d'agua meiahora antes de cada refeição,, tò:-manda, . Igualmente, rhjecçoes eoextracto-hormo-hepatlco, ou deInto-hepatan.

Como reglmen alimentar (o q\iedeve ser conservado á risca): só-pas com leite,. legumes pu farina-caos. leite desnatado, pescadinhapreparada no azeite, carnes bran-cas grelhadas ou assadas,'arroz, mui-to cozido, massas ailmentares. pre-paradas com azeite, espinafre, ciu-córça, cenoura, batatas, agrfftD. pè-ras, uvas, bananas a. Tnoínè,assadas, queijo muito fresco, min-gao de aveia, óhá pretp, ou matto.

NOTA — Toda consulta deveser dirigida, por escripto, para oconsultório do Dr. Alves .' daCunha, d Avenida Marechal fio-rlano, 7 — Rio de Janeiro.'

UM LIVRO DO PROFES-SOR THEODÔRE JOR-

GENSON'¦

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' 1—«

0 PROFESSOR THEODÔRE

JORGENSON hão escreveuapenas, como se lê no ti-

tulo' da sua obra — HistOry ofNorwegian Litcralure — uniahistoria da literatura horuegue-za, mas nps deu um panoramada formação e desenvolvimentoda çqltura literária nesse paiz. Opovo norüegúez offerece desdelogo uma particularidade, nomundo escandinavo: e o seupendor literário, que não se en-contra nos seus irmãos de raça.Esse ponto é estudado attenta-mente pelo professor Jorgénson,Diz elle que,, durante os pincòséculos, en) que a Noruega erapouco mais do que uma provin?cia dinúmarquçzá, governadapor Copenhágue,. o espirito no-ruèguez, áptes tão gloridsám^n-te, activo, como que decàhiu,mas, logo depois da separação,principiou nova « fecunda fio-ração. O processo foi naciona-lista, apezar do espirito univer-salista desse povo.

0 livro do professor Jorgenson é dedicado áo estudo da lit-cêratura norueguczá, mas offe-rece interesse mesmo aos aucnáo são jniciados nesses estu-dos. E' feito com clareza e ob-servação psyçholocrica, o quelhe alarga o merecimento.

Quandq os Eddas e os Sagasappatecerani, a Noruega e azona glacial tinham pouco maisde um milhão <\e habitantes,entretanto, sem dispor de fort.11-na nem meio adequado, criou-seuma das mais altas litteraturasclássicas. O professor Jorgen-son liga a esse período inicialtodo o desenvolvimento da re-*nascença litteraria da Noruega.O autor estuda as grandes figu-rás das letras norueguezas, co-mo Ibsen, Bjofnson, Lie, Ham-sun, Undset, Bojer e outras oinforma sobre vários outros es-criptores menores. Os çapitulussobre Ibsen e Bjornson são no-taveis. Para os norueguezes. ovalor desses dois eácriptores eigual, embora para o mundo 6primeiro tenha uma incomparà-vel projecçáo. O professor Jor-gensen mostra claramente as po:sições de ambos e as causas daidifferenças de suas attitude»,Emquanto Ibsen foi, pelo espi-rrito e pelo trabalho, uma figiihiuniversal, Bjornson era incensa-mente nacional e preocoupadocom os problemas cto seu tempo.Ibsen foi um espirito literário aclassificar com Homero, Dsnte,Shakespeare, Goethe e Tülstoi.Bjornáon, um eacriptor persom-ficando as aspirações soeiacs,políticas e espiritúaes do séúpovo. Dahi a sua influencia ex-traordiharia soíire a Noruega.4pcsár do Valor da sua obra s»ter limitado, sendo dum tempoe dum paiz.

Sigrid Undset

JORQÈ AMADO, depois 60

, êxito incomestavel de "Ca-cáo", nos annuncia para bre-ve "Suor", miro rogíanpe.'

CELEBRA-SE, este anno,

nq.jnés de maio, o cen-tenariò" do nascimento

de Bordine, o grande com-positor russo, autor dó "prin-ctpe de laorf', e que foi umdos "cinco" reformados, oumelhor creadores de musicamoderna russa,

BSFfa.;'^ -. A\^«_s1______j_^si!^!s.Í^______i__^_j

__B_B^:l^BUBsP-iÍi__[H VlVlül

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mm,. 1 §M ¦H*aKKÍ^:-:^:S_ÍÍ____j

Pela sommá. de conheçlmen-tos e pela erudição, que rcve)á,esse livro tem sido consideradocomo uma verdadeira obra prí-ma nq gênero. .

A COROA DE FER=

ESTA' ARRECADADA NOMUSEU DE AUGSBURGO

UMA DAS CURIOSIDADES

menos conhecidas — e aq. mesmo bémpb; uina das pe^

çá historicamente mais notávei»—- que fazem parte das cóllec-ções do "Maxiinilianmüséúm",de Augsburgb, é a, cor-ôa de fer-ro do imtérador Carlos V (Car-los I de Héspáhha), a úiíica co-rôa imperial da época do SacroRomano Império Germânico,existente ha Allemanha. Estácoroa tem forma de capacete, efoi com .ella cjúe Carlos V foicoroado imperador em Bolonha,no dia 24 de Fevereiro dé 1530.Sobre o capacete acha-se repvó-duzida a coroa de Conrado III.que hoje se eheontra em Vieii-na. Está ricamente cinzelada eapresenta ainda vestígios d*1doúradura. Em 1550, celebradasas exéquias de Carlos V emAugsburgo, seu. irmão mandoudepositar na igreja a armadurade .gala, o capacete-corõa e aespatja. Estes dois últimos obje-r.tos. ficaram no Museu Episcn-pai, reunido ao Museu Maximi-iiano em 1010. A armadura foivondida ha 80 annos d Fami-lia Real de Hespanha e cncoi.-tra-so na Arinéri» de Madrld.

Qs nõvaf mêthodos pe-dqgògicôs dos spvietes

PAULO TORRES(ÉXCLUSlVEDApE NO DISTWCTO FEDERAL PARA

O >'DIARÍÓ DE NOTICIAS»)

'jí.ifflrafP!»' *W$sWv''

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m| ÈstuBárttes ttípsps tio Instituto de Tuberculose de Tiflis \,

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7T| MUDANÇA DA ESTRUriCTURA política na Rússia.

ietermihoü, necessáriámen-te, a sua revolução pedagógica.

Os velhos methpaos dê ensino,elaborado/ caprichosamente pa-ra a preparação dos filhos dásclasses privilegiadas do antigoregime t^arista, fqrany varridapela Revolução de Outubro-epostos completamente á mar-gem, como coisas inúteis.

A escola jamais foi apolitica.E isso significa: seus processose methodos são determinadospelos interesses da classe domi-nante. Derrubada do poderáburguezia, a dictadura do pro-letariado tratouj ^esde logo, Ueestabelecer e orgajjiéar um pro-granima de instrucção novo eque correspondesse ás súap ne-1cessidádes de classe, ás suas as-pirações immedíatas e aos seíisobjectivos mais directos e cia-ros, tendo sempre em vista, po-rém, a preparação dos menlnpasoviéticos para realizações maishumanas, embora remotas, masperfeitamente cabíveis e previ-siveis dentro do balanço ç damarcha da historia.

A instrucção, especialmente ada escola do trabalho, perdeuaquelle caracter metaphysico epáradó, abstraçto mesmo, segün-do o qual o estudante aprendiaas matérias isoladamente, clesli-gadas por coinplco das sj^s rc-laçõea cánl á vida o-jéctiva epratica, toi-nahdo-as áridas ede comprehehsãp quasi impene-travei.

Obedecendo a um processo demovimentos e correlações appli-cadas, a pedagogia soviética in-augurou o metho4o do estudopor complexos, |içandb. diaiecti-camerite as antigas unidades oueviviam artificalmente isoladas.Hoje, na União'das"' RepublicasSoviéticas e Socialistas da Rus-sia, não se estuda a Arítljme^-ca, n,em a Historia Natural,, aPhysica, a Chimica, etc., fepá-.radahiente. Qualquer dessasmatérias não possue mais auto*nomia. Fázémélias parte d«um todo •—. o complexo — Cjue,uma vez assimilado, dá ao aiu-mno a. comprehèrisãq relativa,applicada q pratíca de C4da úmdesses ramos do saber humano.

* •;*! #Tomemos, por exeipplo, um

complexo da espola do primeirograu e que obedece áó sá^üihtethema; "Nossa Aldeia". O áli|.mno estuda; em primeiro logar»a situação geographica da aj-deia determinada dentro da Rus-sia, depois a situação destá^deri'tro da Europa;e a áa ultima enírelação ao miiridq. Em seguídaianalysa o clima d| referida ai-deia, ppndb-o em relação còm odo resto do pái?,da Eúrpp^, otc.^Como cojjsequ^^iíiadp cjimá, <=s-tuda a producção ua terra, d«-pois de mèdiirá- rigoijõ's#ment«,comparando-a ás demais unidades em jofro. Do estudo dò pll-ma, chega á cómprehensã.o dassuas vantagens e aésvaiitagensidos benefícios e -perigos iqúetraz á saúde e dos meios d« pre-serval-a. Conta os rebanhos; ascreações e ás aves; classifica asarvores; oa legumes dás tiortás,as plantas dog jardins, determi-nando _ua$ diversas qualidadese espécies, terminado o estudodesse complexo, observando-secçrh rigor, verificàr-Bé-S qdè 0menino aprendeu, ihserisiVel-mente, gepyraphia, árithmátiwhistoria natural, physica; chi-mica, liygiene, etc. A pár disso,a criança pesquisa., sobre o pus?sa<}o e as tradições'da' aldeia',sua historia i? situação economl-ca, antes e depois do movimentoproletário, sua contribuição ro-volucionarla, suas datas, seufolk-lorc, etc

Assim como na aldeia,, a «•-cola do trabalho tein nas eitlà-des uma prganizaçâp' toda espe-ciai, requintada e rjgorosaj ba-éeada nas observações mais jus-tas do ambiente e do estudo sei-entifico do intsílecto da crian'ça.

NAv cegando as tendências na-turaes, como não p poderia fa-zèr marxista algum, a direcçãopedagógica das Republicas So-vieticas e Socialistas, prúçurOiielaborar os seus programmas dpensino, tomando como padrão ograu minimo de percepção e deintelligencia das. .crianças, façi-litando, assim,.a çòmpreoensàçdas coisas, mesmo aos alumnosdotados de menor poder dí as-simiiação.

Dahi ossignaes de simpüeida-de que caraçterlsam 03 éonjun-ctos de complexos dos escolasdo trabalho, tanto nas eidadescomo nas aldeias. '&t|

O ambiente em, que Vive ?*criança é, de um modo geral. 9ponto básico do ensino,"é, issoexplica muito bem * áppárente'desigualdade que existe entre osprogrammas destinados aos grú-pos da cidade e aos do campo.Um menino de Moscou ou dequalquer outro grande centraindustrial da Rússia estará, porexemplo, natural e prafteamen-te, muito mais .amiliarisaoocom o radio, o telephone, a luzeíectrica, o elevador, etc, doque o filho de um campòhez —qüe, em compensação, conhecemais de perto e menos theorlea-mente a maneira de plantar atrigo, de soleccionar as sêmen-tes. dfi cuidar do, gado, de arará terra, de colher os fruetos,étc.

Taes factos não poderiam dei-xar de ser particularmente só»brestimados. Por esse motivo,6 que os programmas são deter-minados e prevênj a necéssida-dé das excursões dos estudantesdó campo á cidade, e vice-versa.

Isso, ainda têm a vantagemde proporciqnary mais uma vez,meios de intercâmbio e de com-prehensão mutua, éntrè a men-taiidáde proletária e a cánjpo»néza, facilitando e. estimulandosua necessária união.

Assim, de complexo «nj com-plexo, gradativámente, chega ácomprehensào gei-al ; dê tudo.comprehénsão baseada tuima in-telligencla sadia, pratica,- appli-cada, muito mais humana. ,

Sobre outras vantagens, trâao tiovo processo pedagógico d*União das .Republicas. Soyiéti-cas' é Socialistas- a virtude d«formar espíritos objectivos, ca-

fi^Zeg de assimilar e éà,x splu-

ãó.áqs múltiplos problemas que,fúturámerite,' surgirão á cadainstante, desafiando a iritelligen-cia humana.

ÍCopyrlght , by "ei*.: ¦,¦¦.,¦,.,.•¦:- Eajt^a:NjtíiíiMil''í.

0 MAESTRO BURLE MARXfoi para o AtiernónHaisiin-

de vaf reger concéritfcda pfii-lármonicá de Bèriipi'. fr;wâintenção visitar outros pateesda Europa è possivelmente aRússia.

1PSS'L1NS DO REOO termi-# na "Bangüês", o terceiromo da série imolada com"Menina de Engenho'', oue me-tffWpyremio de 1933. da^Fundição ürqça Aranha», efoi seguido-, pòr "DoiàtnHÓ".Neste terceiro volume, teremosa adolescência dá menino _eengenho e veremos o problc-ma da absorção doa engenhospelas usinas.

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DIÁRIO DE NOTICIAS TERCEIRA SECÇÃO — PAGINA VINTE E UMjPOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934 _____«iiiiititiiuiiiti^

19 PALESTRAS.^MmmmLj- mmmm'*^%'.*\~^i-^^mmsmi*ZSZ0HmmSI^*Z^SSimZSSWZm*WS^ZM*m'lSm*ZÊ*mm^^t*m»TSÊ ^:Si^i>^'»-^_———«íiS?Si_<___^

FEMININAS= MIIIIlIflItMIllllllllMlllllltllllllllllllHItlllllllllltllHIllliniHIIHHIIIIIlIMIIIlIUIIIIIIHtlMIlHIlllllllMIIIIHIIMlItMIlMIl lllll IIIIIHCIIUHIIII IMHIIIIIIIII||I||||||||||||||||||||||||||||IIIIII Illllll MIIIMIIII llt IIIIIII llllllll I lllllll IIIIIII1111111II tt III lllll II lllllltllll II llllt 1111IIIIIII111111 It 11IIMIII UM 111111111 >>

|»i.>v*.:_^-w^ J_/__^_4*_**i_~_ó ___¦_. §» í; CONSULTÓRIO-DE BELLEZA I LV511U1 *;__>CONSBLHO.S

_____££____ fiffflfl BS KffKBMBt'.'-'.'.'--.''''"'"1'*' .i^r^l.^^^.^^.^^'.^^'.^'>:¦r^r.^'.^^.^'.^^^¦.<.^^^.¦-¦.¦.:'¦^.:^:.r^^¦'.'¦^^^¦^^^,^^'^¦rJj^|l!^JM

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*-i CÉLIA PRATES

Se desejar dar ao seu quartoa apparehcia de uma peça dadormir, cdllòque â cama em evi-dencia no centro do quarto, co I*

DANTE JORGE DE AL-BUQUERQUE

mo mostra o nosso desenho de | com um pánno encorpado e vis-hoje. Se ao contrario, desejar jtoso. -tirar essa apparencia, colloqúe | — Não vise nas pinturas dasa cama num canto, cobrindç-a paredes tons demasiadamente

$egiáb^ dou

quentes ou demasiadamentefrios; mas, os meios tons.

j __ Coílocar almofadas no chão;é habito muito burguez.

Não faça "abat-jours" deformas complicadas nem usenos .mesmos tecidos vermelhosòu amarellos.

So não puder coílocar nasparedes bons quadros, é prefe-rivel boas photographias a pin-turas sem valor.'

_.

^^ w^ w ^^ !^.______!___!__!L_------^_-------------------------Z.

II VETA RiBEIR

VETA RIBEIRO ingressounas letras com a idade deonze ánnos. Recebida pela

imprensa, no jornal "O Bando-liiii", em tão tenra idade, erãjusto que a animasse sempvôum natural fc^thupiRsmo e o ssíi

1JB-_l'__bIb BI^JmB ^tà-í^^ innSziil ___M^W'--

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pendor literário fosse cadavez mais affirmado e accres-ccntado em valores Teaes.

Sua actividade na imprensatem sido, até hoje, intensissi-ma. Collabora, ha muito tem-po, no "Correio da Manhã", cujaeecção feminina dirigiu largosannos, "Jornal do Brasil", "OJornal", "Diário do Noticias","A Pátria", «A Noite", "O Glo-bo", "Jornal de Recife" de Per-nambuco, "Diário de Notícias",da Bahia, e nas principaes re-vistas literárias do Brasil: Suapçnna, atravessando as frontei-*M, fez-se conhecida em Portu-gal, de cujo "Diário de Lis-bòa", foi redactora effectiva,sendo sócia honorária do "Syn-dicato da Pequena Imprensa «Imprensa Regional de Portugal".

Ha dois annos, como directo-ra da Rcvisf. illustrada "Bra-síl Feminino", anima a maisnobre dás campanhas, qüe é ade estabelecer um profícuo in-tercarabio intellectual entre as

fulheres de toda America e da

uropa, de modo a diffundir efortalecer os ideaes femininosmodernos, fazendo com que amulher conheça à sua força e assuas possibilidades através dasua actividade intélle ^ tual. Tam-bem no seio da nacionalidade,"Brasil Feminino" tem por fimdiffundir o interesse pelo laborda iritelligencia feminina, tá-tendo conhecer valores noVcadaqui e de outros paizes .ciyili-«ados. Nessa obra, cujo vulto éim possivel resumir aqui, IvetaRibeiro tem empenhado todas as«uas forças e capacidade de aè-ção, dando c melhor da sua in-tçlligencia.

A obra literária de Iveta Ri-beiro é numerosa. "Coisas davida", contos; "Em todos ostempos", contos; "Meus versos",poesias;

"Dizendo", conferen-

cias; "Poi'tugal visto por mim",impressões de viagem; e "Almasimples", romance; são algunsdos seus livros mais applaudidós.No gênero theatro destacarmos:"Florzinha", opereta laureadapela Associação Brasileira deEducação, com 27 criticas elo-giosas assignadas em toda aimprensa carioca e paulista;"Mater dolorosa", drama, quefez parte do repertório de Ita-lia Fausta; "Entardecer", re-pr«sentada por Amélia Rey Co-laço, no Brasil, sem contar oanumerosos sainetes < representados por illustres amadoras per-tencentes á sociedade carioca.

Sócia effectiva da AssociaçãoBrasileira de Imprensa e daSociedade Brasileira dè AutoresTheatráes, Iveta Ribeiro é, ain-

j da, membro do Conselho Dire-' ctor da Cruz Vermelha Brasi-leira.

Neste momento, está patrocj-nando á excursão do "BraáilFeminino" com unia Embaixadada Mulher Intellectual Brasilei-ra a Portugal, pelo que tém re-cebido applausos e o apoio denumerosas sociedades e centros,quer daqui, quer daquella na-çãóirmã.

RAIZ DE BARCAIndicado nas iVonchiles

rebeldes,. nas asthmas e nosirritações da trachéa, pro-veniehles da influenza.

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quartas-feiras.

OMENINQ devia ter dez an-

nos e fugia do conduetor,seni saltar do bond. Conse-.

guiu passar para o lado esquer-do do reboque e conservava oseu sorriso alegre e zombeteiroOs olhos cheios de provocaçãoe desprezo não perdiam de vis-ta o homem que o perseguia,para lhe cobrar a passagemEstava descalço, o pobresinho,muito sujo, e trazia as mãos eo rosto lambuzados de preto.Usava uma camisa de malan-dro por cima das calças, raspn-das nos joelhos. Tal e qual "OGaroto" do Fritz, sem o chapéot sem os jornaes. Sem a pre-oecupação de ganhar a vida etalvez mais alegre. Quando asua carinha presumpçosa' surgiuno outro estribo, um soldado re-solveu pegal-o. O garoto ficoucercado dos dois lados. Mesmoassim, tentou escapar. E, o sol-dado, irrefiectidamente, qui2castigal-o. Deu-lhe uma pan-cada rápida no rosto:

Tome. Para aprender. Seulogar-não é aqui, vagabundo.

O "vagabundo" respondeu im-mediatamente com um insultoquasi machínal. Sem élan. Semraiva. Já estava tão habituado,que até esse desabafo não lhedava nenhum prazer. Era comosi dissesse: "Até logo. Passebem".

Mas o soldado não gostou.Queimou-se, e o menino, apro-veitando a distração, fugiu devez.

Agora a scena continuava nobonde.

Menino malcriado, resmun-gou o soldado. Vou te levar aoJuiz de Menores. (Levar, qua!nada, pensaram 03 - passageirosque"b ouviram, pois elle já fu-giu?).

CROTMMtNE o soldado, depois de refle-

ctir um pouco:Coitado, não tem culpa.Não há escolas para elle, nenipara os outros... Já não temniais medo da autoridade, poisno outro dia o delegado soltoutrinta crianças, presas assim narua, porque não tinha ondeabrigal-as. E* uma miséria;

Eu li nos jornaes, confjr-mou o conduetor — que tinhapromovido toda aquella scena eestava sereno, com a preoecupa-ção unicá de dar equilíbrio aoseu immenso corpo.

Trinta meninos delinquen-tes, uma lastima, proseguiuacalorado.

¦ Delinqüentes!E essa palavra soou na sua

mentalidade burgueza, como umassalto á propriedade privada-(Os conduetores de bonde sãociosos da sua bolsa: prestamcontas todos os dias).

Delinqüentes! Gatunos, 11a cer-ta. Daqui a uns 8 annos, peri-tos na arte de roubar.

Delinqüentes! o conduetor re-petia, atemorizado, desde logocom um perigo que estava em-brionado no tempo.

Affirmamos sem receio : não ha mulher feia. A variedadeãa natureza femlntría é tal qUe ha em cada mulher umencante natural que ella tem o dever,ãe desenvolver e aper-fetçoar. A mulher possue, para substituir a perfeição áasfirmas^ o temperamento, a subtileza ão espírito e emfim, esempre, a faceirice natural. Aliás, a elegância supre, multasvezes, a falta de belleza.

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LUIZA — Rio — Lave o ros-to, todas as manhãs, comágua quente, depois comágua fria, enxugando-o comuma toalha macia.

DORINHA — Prata —Apraz-me saber que as espl-nhas desappareceram com oyso de "LÍnda Pior". Para ob-ter o creme contra cravos,mande a J. C. Franco, CaixaPastai 2412, a importância de6$000.

NANA* — Meyer — Deiteiilr_a colher de amonea naágua em que lavar seus cabel-los e conseguirá o tom dese-jado.

NOEMIA — Natal — Faça alimpeza da pelle, uma vez porsemana, com água de Colo-nia.

LILY — Petropolis — Agra-deço suas amáveis palavras.A mulher que possue boaçutis não pôde ser feia. Parabranquear e fixar o PÓ dearroz, empregue "Linda Flor"n. 2.

JULIETÁ — S. Paulo — Fa-ç<í fricções com o tônico "Meu

Cabello" e depappafecerão ascaspas, cessando também aqueda do cabello.

LEILA — Nictheroy — Umbom remédio para curar o de-fluxo é "Mentholatutn", prin-cipalmente quando é applica-do no começo da doença.

MARIA — Rio — A gymnas-ti ca diária e moderada é omelhor tratamento para des-envolver o busto.

LÚCIA — Olaria — Não usesabonete no rosto. Leia a res-posta a Dorinha.

. MARLY — Tijuca — Paraclarear os dentes, deite umacolher de água oxygenada emum copo com água, escovan-do-os com esta mistura ape-nas uma vez por semana.

CÁSSIA — Juiz de Fora —Experimente contra o suor opreparado "Emma" e ficará.satisfeita. Poderá encontral-onas perfumadas.

JURITY _ Ramos "Cremedo Harem" poderá tirar-lhe asmanchas da pelle.

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T 13ANSMmTItAM-SE-1.06 re-mlnlscenolas de migraçõesde povos conquistadores edas lutas que se realizaram

om mllannios passados, lmprlmln-do novo aspecto, ao, agrupamentodas populações no Oriente e noOccldente. Além disso encontra-mos entre cs thesouros do nossopatrimônio cultural, grandiosasòmras épicas, nas quaes os poeta*dos vencedores glorlílcnrem os tnumphos do homem occldental noscombates pela conquista dos con-tlnentcs. E esta extensão do'pre-domínio dos conquistadores ooci-dcntaès continuava-se até á guerramundial doe interesses UlUsorios.na qual os Poderes do Occldente.enganados pela sua própria idéade hegemonia inquestionável esegura, 4- arrastaram os filhos deriutrps povoa e continentes aoscampos da luta entre os rnesmoaconquistadores pçclclentaes, — pro-mettendp aos leglonartos allenlge-nas multo mais do que pediam,ou queriam dar. Destruíram pelaguerra das armas e daa calumnlasentre os antigos collègas domina-oores, 0 respeito, ç obediência e otemor dos subjugados. As lutaspela independência e autonomia«Ias nações da África e da Ásia, as-pirações estimuladas , pelas pro-messas de recompensa n& guerramundial, representam uma dascausas máximas da crise universal,também na economia e no desen-volvlmento dos factores soclaes;do outro lado, parece que ápepaafaltava tái «centelha, para desen-cadear a chamma da revolta e do

9

UM CONSELHO DE BRASILEIRO: Use . I A f. YO BCTRAOTO. PO DE ARROZ. SABONETE. w f^m \*f I¦&;<•*•

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IOLINA HIRSOH

fanatismo que' sé preparava emtendências) latentes dos povos re-suscitados fora do Occldente. Mui-ío mais violentamente do que serevela em noticias transmlttldasatravés de muitas estaçiSes, revol-ve-se o organismo político e socialdos povos dò Oriente; a situaçãoesta-se modificando de dia para'lia, segundo às vlolssltudes dpcombate, e a madrugada de ama-ntift pôde traãer Innovações quehoje pareciam impossíveis. Estastluctuações dirigem tftmí_em aorientação das aspirações fêmlnl-nas áo Oriente é* as realizaçiõee cioprogresso, da mulher, principal-mente ai, Iridiá, que 6 um dosprlnclpaen campos de luta.

Depois dé havermos, caracteriza-do os erros dás tendências supra-rcaccionarias e antiquado^, asaimcomo òs abusos e as lutas geraesque Impedem o desenVolvimènt»próprio das aspirações da mulher..dentro aos combates geraes paraa independência e autonomia daÍndia Hindu', — fajtayiamoa aodever da justiça imparcial, se nfiomencionássemos mais detalhada-mente os ertorços da miilhçr jiirt-du' ppia edúcaçfto moderna dò seupovo ie-pelo; progresso da-sua òui-tura. Ek.remamente dtfflcéls sãoestes esforços, . 0 — como J4 ft>j'ndicaab, é antes perspectiva és-perançpsa que realidade palpável.a plenitude de poderes e direitos£\vl» «S. f}«.«» «?«><» a mulher-blndú* Todavia, o mejmo espiritod* independência e dignidade na-çionaee ç Ptééoajes que Agita oa clr-fiulos revoltados, cpnstrangé oscombatentes a reconhecer e re*-peitar as aspirações de lndopen-dencia é dignidade na cqmpatrlcia4 correligionária, Nfio negamosque 6 expressamente difficil' ou

Quando surgiu, ha annos,na arena literária, "certo livrode conhecido psychiatra tra-tando dos vicios elegantes, jáse deduziafdessa obra que avenda dos tojticos era feita porpoUclaes, incumbidos de vigia-rem as pharmacias e de... ex-piorarem os pharmaceuticos.Começou, então, a imperar detal modo, o uso e abuso dosentorpecentes, que o dr. Co-Goiano de Góes, chefe da poli-cia da hora, entrou logo a com-bater esse terrível moáus pi-venái com a energia e a tena-cidade do seu temperamento.Maís velada e sorrateiramen-te, insistiu, entretanto, a ex-ploração desses homens, semconsciência, que, ao abrigo depostos de confiança, ministra-vam a loucura e a morte aoaseus semelhantes, no interessedò dinheiro. Agora, tudo sedescobriu e os vícios elegan-.tes, frutos do desequilibrio etia ociosidade dos indivíduos,acovardados deante da vidaou insaciáveis' no seu desejode sensações, se não soffre-rem, pelo menos, uma baixa...momentânea, terão mais 31ffi-cuidados em ser satisfeitos. Aexistência moderna desse po-vo, chamado do Jittoral, pre-dispõe o ente, fraco e eher-vado, a contrahir nocivos ha-bitos, que o façam olvidar aslutas, os desgostos, as intem-peries da yida. Ninguém qUer(actualmente, experimentar oamargo das dores, o pungen-tt dás inquietudes, o fatídicodos destinos e, para issò.ifre-quentam as macumbas, corremao jogo, sorvem cocaína e as-piram ethér... Innumeras cre-aturas, em mal de amor ou deduvida, munem-se de estude-facentes e, antes do macabrosuicídio, usam e abüsairi dasdrogas, que lhes entorpecemá vontade e a visão da exis-tencia, conduzindo-as, ma-chinalmente, ao túmulo.

E a solidariedade das cre-áturaá,; nesses crimes sinis-tros, tornu,-se espantosa e ad-bilravel, em relação,ao sigliloguardado pelas mesmas, urnasem favor de òutrás.

{Jm certo sanatório famosode bairro cftíc, creado para aciira dos toxicômanos, nota-ram. as enfermeiras; que umlirido rènarâ urgente da pro-prledade de uiia doente, pas-stindo de mão em triào, eravisto pobre os hom,bros de dtf- pra, Integralmente, 0 seu de-

SARDAS, ESPINHAS, PANNOS, RUGAS, QUEIMADURASe irritação da epiderme, desapparecem com aCREME DÒ HAREM

PRODUOTU HVGIEN1CO DE USO CONSAGRADO~ *""""" as Perfumariãs, Drogarias e Pharmacias

1

iEm todas

— Papae! Mamãe dizque passou uma noitehorrível! Resfriada, com

I tosse, febril; m»T. ^ I«

CHRYSANTHEMEmuito, os médicos, em frentea tão mysteriosa manifesta-çãü, porquanto ignoravam co-mo penetrara, na casa desaúde, o sinistro veneno, qüeia destruindo aquelles orga-nismos confiados á sua guar-da.

Afinal, uma tarde, o segre-do foi revelado ou antes des-coberto, porque, esperta én-fermeira, examinando o forrode dito renarâ, encontrou-orepleto d'aquella poeira pelaposse do qual os homens dãoa honra e as mulheres, a vlda.

Com o dynamismo da hora,com a enervação, que d'esbéprovam, o horrendo vicio tem-se espalhado de maneira pro-dlgiosa e aviltante para a hu-manidade.

Depois, o mundanismo, naânsia de corresponder aos elo-gios e estímulos de certa cias-sa de elegantes... viciados,adoptou os estupefacehtes cò-mo demonstração provada dasua superioridade e do seuchiquismo. Arrecadando ás-sim cúmplices, corrompendoingênuos; envenenando indo-les e vontades. Imitadores detodos os mãos vesos da Euro-pa. nós os tomamos para noa.logo que elles representam es-timulantes para o nosso gozobom ou péssimo, formulas deelegância para a nossa ócio-sidade, tristemente reconheci-da, remédios para o nosso sen-timentalismo, mórbido e fata-lista.

Decidimos caminhar para amorte, tontos de morphina,bebedos de; ether, irias nãoqueremos padecer os espinho3.magoadores do coração e datnaterlã. E' como Um recuoafim de melhor saltarmos pa-ia a... dor; visto que os sof-frimentos causados Velos soi-djsant entorpecentes, são. noseu final, agudissimos e apa-vorantes.

Senhora, amadora da liaicocaína, confessou-me, outrodia, num bonde, què estavamais ou menos curada do seuvicio, m$s qúié o reservava pa-ra a época em que, novamen-te. o soffrer a ameaçasse...

Constitue pois, um dever dehumanidade, sanar os infeli-zes explorados a um só tem-po pelos tóxicos é pelos...seus investigadores.

E o sr. chefe de Policia cum

A OUARNIÇÕES de peites,^* applicaveis sobre os tailleursou casacos, podem ser transferi-veis a diversas toilettes e paraisso não devem ser pregadas, se-não por colchetes 011 outro pro-cesso que permitia a sua fácilapplicação.

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Vou remover ludo||isso com o "Peitoral deAngico Pelotensip". E'um remédio infallivel.,

E' verdade, papae.Foi com o "Peitoral deAngico Pelotense" que avovó liquidou de vezaquella bronchite quetanto a affligia!

Advertência ás damas femininas

O PEBl"JMBPBEFEniDO

{Conclue na 22» pag.)

ferentes pessoas. E os signaesOa te.frlvel fada braijcaèparniôualmentè percebidos rtosolhos e nos modos das que seagazalhavam sob os pellos se-dosos da tal acarlcladoraraDosa. surorehendendo-sc

ver, tentando diminuir, pelomenos, as facilidades encon-tradas pelos viciados, para asatisfação dos seus sinistrosanseio*, o trabalho será m-sano, mas o sr. Pelinto Mullcrestá na altura do o realizar.

/> DR. N.~G. PAYOT escreveurecentemente um livro SER

BELLA. O dr. Payot, da Facul-dade de Medicina de Lausanne,explica nessa obra — que nãodeve deixar Indifferentes as nos-sas elegantes — theorias compr;-támente novas, que tratam nãosomente de defender a belteza

to, por melo de uma gymnasticaapropriada. Esse processo estu-dado e convenientemente expen-

mentado, com raro êxito, per-mitte, graças aos movimentos quedescreve o dr. Payot no seu pre-cioso livro, os músculos da fa-ce conservar uma agilidade e umvigor que lhes asseguram umaencantadora mocidade.

*

AS SAIAS apertadas, muito

communs 110 modelos sport,

f\S CALÇADOS em antilop-J.negro são a ultima palavra

da moda. Usam-se para a noi-te, com enfeites e saltos doura"dos.

do corpo, mas também a do ros-1 sâQ abcrtas atraz ou de um ja.do, apresentando uma carreirade botões c de '^..,1.., bordadasou lie tiras.

FIGURINOSO maior sortimento

MOURA FONTESRUA DO OUVIDOR 145

m**ri t*é ¦'*•_. (*.-#* -*j* * *^.V-___l_£____l__S_É__í ,^fc»j*-_fa«L£ii***__vir__^_« JL __ _4n-.i—______ -1 Ti_»i1i ¦ 1 * ài _> 111 1—1 ¦ _ni _____Í__J_____-;' a ¦'- ->_,.'- _:i-«._.» »..¦'.-.¦...»

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*»^!*ffPlrX«Pr|1?e)l9iiiWft*,«|ijL.i|)!*iyrfiJP^iLii i . it^^^mtrr^r^mymmmmjç^mmmm ?nv;x^'y\}«™W

::.N»,. m: •¦¦:PAGINA VINTE E DOIS TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 25DEW^^J^

O grande pintor mexicano Diego de Rivcra, deante deuma das suas telas. Rivcra acaba de receber uma grandemanifestação em Nova York, de protesto contra o sa-orifício de suas telas, no edificio da R. C A., do CentroRockfellcr, do que resultou famoso escândalo,, que nou-

ciámos longamente, ha tempos. '., I

,„, ummmmlwl^,mmmmm-]mmm^ * 'mmBÊÊÊÊSi^W^^^^^S^^^^^^^ms^^M imWÊÊàmãJSÈ&WÊ '

WÈm WÊÊÈÈÈÈÊSÊÈÊÊÈ>m s^^^®l^Í^Í^^_^S WÊlllllillli i|,|_SÍÍ_ÍÉ ^i»Í^^Í^ili^^_l mÊSsSSmI fí*y*A**'*:35»o8flWBBf^Q™BIBB_BS8!*l_t^:?SStW_w_f_g cTOaí EjjCj?ot5è-í • j':3HB_BBHHs^__B_-K'BHf^:' •"•*

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*&&&&& • w ¦ ¦ '•¦•JM_B#%>?H_^,WK^K^WM!^im^s_iB—_fl^i_Mw^^. *^lllli ^í^aaII K^^lBiiiP'KíI^ #^ -^i^iSr_M__^8i^_i^®:tlf

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Làt^s A_. í^ ^BBW-_E-_t „ .!-_*-

BIBLIOGRAPHIAINTERNAC10-

NALConclusão da 18.« pojf. I

0 segredo do bem escrever

imita o que ha de bom nanossa herança dos animaes,uma theoria da familia queencontra suas origens no bar-barismo; uma psychologia quenão se serve da alma; umaethica dos sexos que nega oselementos da devoção penna-nente; uma moralidade sobreo casamento que consideraabertamente os dese]os adul-terinos; um sentido da mater-nidade que assegura que amulher pode livrar-se dos fl-lhos como o faz de um par desapatos velhos; uma philoso-phia da politica que a consi-dera como inteiramente domi-nada pelo amor do dinheiro epelo poder da força; uma vi-são do Estado futuro sobre atyrania da sciencia".

Elaborando sua these, Mr.Newson gasta demasiadamen-te energia e tempo para pro-vaT que a familia não teveorigem na vontade e no dese-jo de soberania do varão,quando, descobrindo o factopsychologico da paternidade,usou delle para collocar-se

1| (Gvnçlusâó ãa 19» pag.) I

reanos, os reis e rainhas dastragédias clássicas, de Racine,por exemplo, não passam debonecos de engonço.

Mrs. Kathleen escreve paramoças que desejam seguir aprofissão literária,* uma pro

terario. Isto de escrever porsport, sem fito de lucro, é ab-solutamente incomprehensivel

A IGREJA SACRILEGA{Conclusão da 19» pag.)

uma capela pertencente a uma»

Astas

it Obras Comple;dc Mussolini

pura o americano- Lmajs | p^jE^^g|^ QS D0IS V0LUMES JA'ainda para a americana, bipede que se por fora ainda usa J forças mais sublimes da huma-saias, por dentro é toda cal- nidade brotam de fontes as maisças masculinissimas.

Num paiz como o nosso ainda não ha profissão literária » havia a choça de um leproso. O

grotescas. Conta-se que no lo-cal ondí se ergue esse templo,

ha

NOTICIAMOS,tempo, a publicação das_,..„ Obras Completas, de Mus-

ííssãõ"que realmente existe na ^-"j^to^dew^oMmênto ! Íazaro"níoV7eurErnu'nr'mou'rãõ solini, das quaes sahiram os to-' d*pr?" econômico. Fazem literatura cio pardiciro esmoronado, úm mos I e VI-, devendo compre-

¦ abriu- hender 8 volumes, a irap*'""Tomou cia desse trabalho, pelo menos

desenho de i

cidos -jf => avalgum ção de muitas de suas paginas»

America, como existe a uC yi«- -oeonomlcofessora, de dactylograpna, üe ung pobres diabos, mal vistes j fungo — orelha de pãosecretaria, etc., e faz ver que da S0Cietiade porque os pro- ! se em forma estelar.nâo bastam dons naturaes. ductog literarios não dã0 di-Sem trabalho rijo ninguém helrQ _ e a sociedElcle de to-pede ser bem suecedido nesta dos QS izes despre3a quemou naquella .profissão, o ca.so j^ possue 0u não ganha bas-

alue" não falta, por vezes, uracerto lyrismo ital^no.

O 1" Tomo — Scritli e üip-corai.. - vae àf* ...40

fascismo, de 1914 ^%||*s|.;toda a parte inicial da Campa-

de escrever um sketch e cairem êxtase, deante da obra, enada mais fazer antes dè col-locar essa producção, não con-duz a nada.

E dá uma receita pratica.Manda que a candidata ás le-trás sente-se e comece. Co-niece pensando no que pre-tende escrever. Um contoíMuito bem'. Mas.. de que gei-to abril-o? Vá aos clássicos —Kipling, Cobb, ou Tarkington,folheie-os, veja como come-cam. Mas não copie — recebasuggestões, certa de que a pri-meira palavra dum conto, bemcomo a ultima são importan-

Supponha que está no dia 2de maio de 1928 e admitta qu-

ças. Faz notar que existemtribus onde a significação da

OS DIFFERENTES ESTÁGIOSDA MULHER NA ÍNDIA

M'ARTHAConclusão da 18.» pag. |

1j Conclusão ãa 21a pagina i

talvez impossível, reconciliar per-leltaménte o tradiclowalissmo do» |"progressistas" e a luta pelo pro-gresso cultural eífectlvo, que témrepresen Cantes capazes e enérgicasentre as mulheres hindues;., A".Associação Feminina tia índia"Inaugurada em 1917, comlilna csescopos de "Pan índia" com o. pro-gramma de educação, aperfeiçoa-mento cultural e assistência so-ciai, da mulher. Est« programmaespecial contêm sete pontos prin-cipaes: i) Despertar e estimularna mulher hindu' a consciência dasua responsabilidade como "filhada índia". 2) Dar-lhes lnstrucçacie educação que as habilite a com-preender que o futuro da índia i quietosdepende em larga parte dos seus;esforços, pois que ntío sá como fi-lhas da pátria, mas tambem comomães e educadoras ellas devemreconhecer a s\ia tarefa de tronar,guiar, e formar o caracter dos fu-t.uros politicos e chefes da índia.3) Organizar a união das mulhe-res da índia em grupos activos pa-ra os escopos do auto-desenvolvi-mento. e da educação, e para oserviço bem-definido pela cam-muiiidade e pelos escopos nacio-naes em geral. 4) Introducção deleis que garantam a toda a mo-cidade, á feminina e a masculi-sna. o direito de obter uma educa-cão completa, mediante um syste-

;ma de educação primaria obriga-toria. incluindo-se em todos o»?programnios escolares o ensino dadoutrina religiosa como disciplinaolorisíatoriíi. 6) A abolição do ca-Alimento das crianças e a deter-niinação tia "idade de consenti-mento" para o casamento dasmoçsis, á idade de 16 annos.61 A elaboração mais definitivadas leis que garantam á mulher o.voto para os Conselhos Legislati-vos nns municipalidades o no .Ks-tado em geral, em perfeita igual-tincle entro os direitos do homem eos da mulher. 7) Elaboração de-talhada das leis que garantam ámulher o direito de ser eleita co-mo membro de todas as oorpora-ções e conselhos legislativos nosmunicípios è no Estado em geral.Eriectivamente jfi se realizaramvários pontos deste programma,pelo menos em parto, ou provlso-riamerite. A fundação e direcção'de escolas pelas associações femí-ninas ô umn das obras que pro-grklem energicamente; as obrasde soccorro para os desamparadosde ambos os sexos tambem sedesenvolvem de conformidade com !o plano geral: e os projectos parau futura Constituição da índiacontêm todos, a garantia dos di-reitos políticos da mulher. — odireito de dar o voto e de ser elei-ta. em termos iguaes para a mu-lher como para o homem. Vjtflosmunicípios, como por exempK> ode Delhi, concederam á mnlher jàagora. estes privilégios políticos,para a região da sua jurisdicçãoTambem no Conselho Legislativode Bombay encontramos a mulhercomo membro desta corporação,em termos Iguaes aos direitos dohomem. Outras municipalidadesenviaram mulheres na qualidadede representantes ao Conselho Le-glfllativo de Punjab, etc. A "De-duração dos direitos e privilégios"para a índia futura diz: "Os di-roltes o deveres da cidadania sc-mo. Iguaes para todos, sem dlstin-cção tle sexo"'. Como Ja foi men-clonaúo, ua realizações vêm napouco » jitmcij, e atá agora faltaprincipalmente a- Bbollçâo deu.muls srepu£n»nt«H< abucos. Mas. «r»rutftn ÍUí M fttniu4'_ .ulurr_*e*!_,rm ia_UjC_l_l_ tlBBiSUÉ.t^P m m^m^mmmmmjjmm-^^j^m fwwvif^pg^

viu-a escorregar de seu collo,de cabeça baixa e sair semfechar a porta. O ruge-rugotio seu vestido perdeu-se como rumor dos seus passos napenumbra adormecida da es-cada.

Fayão accendeu outro cigar-ro», mirando-se no espelhofronteiro, já esfumado pelassombras da noite.

Vae chorar...Quebrou no cinzeiro a ein-

za do cigarro e com voz grave,como num desabafo:

Como preciso viajar !O relógio bateu ssete horas,

Nasceram olhos luminosos ena mancha cinzenta

do fim de tarde, sobre o ca-sario.

Repetiu baixinho comoquem, na penumbra, acariciauma cabeça de mulher:

— Como preciso viajar...viajar...

(Da novella inédita "O Ido-lo Feio'".)

._

paternidade está bem comprehenddia.

Essa emphase de máo gosto,mostrando-nos esse problemanas suas theses geraes, não seafasta, entretanto, da idéaque todos temos de que o po-der do varão estabelece a uni-dade integral da familia, quea unidade e estabilidade dafamilia são condições neces-sarias para a própria expres-são do impulso vital, que nosdá a devoção familial e a pie-dade filiai, ultimamente liga-das com o impulso sexual.

A nova moral é feita para"desvalorizar, desocializar edesvitalizar os sexos", e final-mente no "Russell ScientificOutlook" está reduzida a umafuneção mecânica subordina-da á selvageria das obrigaçõesoligarchicas. A moralidadechristã dos sexos é, ao con-trario, uma expressão de uni-dade, com idéas espirituaes, efaz justiça ás relações entreos sexos, e tambem entre ospães e òs filhos, o que consti-tue a bsae da vida coopera-tiva.

Ha verdades nesse livro,verdades que muitos modernosnão comprehenderão, porquenão vêem quanto sua concep-ção mecânica da sociedade hu-jniana, e sua separação da uni-dade essencial da vida physi-ca, são produeto de um ra-cionalismo que reflicta o ca-racter mecânico de uma civi-lização urbana e industrial.

Mi*. Newsom trata agora deexigir uma moral mais aber-ta do que a actual. Se ellafosse tão aberta o autor des-cobriria que não é tão simplescomo pensa dar á familia asmesmas bases que a todas ascohesões sociaes, porque a fa-milia é, afinal, a base de todaa unidade da cooperação so-ciai. Deixe elle estudar a his-toria da China."

PA

AUTj VALERY acaba de pu-blicar "I/IdÊe Fixe", ediçãoda N. R. F.

GEORGE SA1NTSBURÍ— "Prefaces an fessays"

PEDIU SAINTSBURY, no seu

testamento, que fossemrecolhidos e publicados

pelo prof. Oliver Elton as suas

//u.

PlMTtECEU, adaptado doItiglez, por Eugéne Nêcul-cia, o "Problema do "De-t.onnlnismo'1, de- Sir Ar-

tliur Kddingrton, o grando pliysi-co inglez, cuja, concopofio de cu]oUniverso expansivo jfi. tivemosensejo de tra rar

*R. .Ss- S. — Balanço

IV.) I". de Stallne, comà çollabòracn.0 de Lit-vinoft e Griiiko. foi

piibllcàdb em friincoz| Esse livroterá cunho òfflciql» è trata Oasáçüvldãdes actuaes dos Sovleis.É' umn espécie de relatório.

si;PREFEITURA de SitoPaulo vao dar á uma dasruas dessa cidade o nomerlc Felippe d'01ivelra. Por

oceasião da ln:iusuraç;ão das pia-Cas, a "Sociedade Felippe dOli-veira" far-se-st representar P'»ruma commlssíio de socios e, omseu nome, faíarú o poeta AugustoFrederico Schmidt.

se a 2 de maio de 1930 estivergozando o primeiro suecesso-zmho literário, será isso gran-demente promissor. Escrevaum pouco todos os dias —umas linhas apenas duranteesses 730 dias que vão de um 2tíe maio a outro. Sentecentase trinta lições Setecentas etrinta horas em que o cere-bio estará moldando, afeiço-ando, escolhendo, coníorman-do em summa os caracteres eo ambiente do conto.

Os resultados serão maravi-lhossos. A differença entre a*3primeiras horas, nas quaes acandidata derrubará a testasobre a mesa, envergonhadado ousio de haver mettidohombros á empresa, e as ulti-mas, em que o cérebro já tra-balhará como machina bemajustada e azeitada, se mos-trará enorme. Terá nascido nacandidata, como da sementanasce a planta, a "wòrkman-like consciousness".

Essa hora de trabalho dia-rio, embora apparentementea mais inútil do dia, acabaratornando-se a grande hora dodia — a hora sempre espera-da com ânsia. Porque é a ho-ra da auto-creàçãò —;'e mo-mento chegará em quês a can-didata "sentirá" dentro de si,em todo o vigor da sua pie-nitude, a força donde proma-nam as creações literárias, aum dos productos dessa força— o vigésimo conto escripto.ou o quadragesimo, talvez, jánão surgirá aleijado como osanteriores e saberá manter-sede pé sobre as próprias per-nas, em perfeito equilíbrio,como um ser vivo.

Emquanto isso a candidatadeve ir experimentando col-locar a sua producção nos jor-naes e Tiagazmes de menos»vulto. ' uco valerão para ei-les, ma*, .sienos ainda para agaveta em que ficariam en-cerrados. O filão donde sai-ram está apenas escavado nasuperfície e quanto mais a mi-neração avance, tanto maispuro virá o metal.

O "instineto das palavras",

tante dinheiro. O respeito qus Iexiste na America pelos escri- .ptores procede da renda que 'elles tiram do cérebro. !

Uma miss Elaanor Porter,por exemplo, escreve a novelladuma encantadora meninasimplória, chamada Pollyan-na, e vende 900.000 exempla-res a 2 dollares. O suecessofal-a espichar a historia dePollyarma por mais cinco ro-mances, e até o anno passadohavia ella vendido 1.500.000exemplares, num valor de ...$3.000.000, dos quaes lhe cou-beram, de direitos de autora,ho minimo 10%, ou sejam ...$300.000, somma que em nos-sa moeda representa, no cam-bio negro, 4.500 contos. Estáciaro que o vendeiro da esqui-na, que é um dos baluartes dasociedade não se ri dessa "li-terata", pois que com as sim-pies ingenuidades da menina;Pollyanna a diaba ganha maluque elle a vender bacon, ovos epresunto o anno inteiro.

Entre nós não é assim. Querespeito o Manoel da Venda,

da rua Cosme Velho, ondemorava Machado de Assis, po-deria ter por aquelle seu vizi-nho — "o raio do mulato deóculos que vive a escrevinhar"

grosseiramente ou'a mão roida pela lepra." Hou-ve o berro: "milagre!". O cogu-nuslo transformou-se em igreja.

Foi ahi que se aninhou o seis-ma. Amorim Corrêa, politico, »2S-criptor lcsto e incisivo, nacio-nalizou à igreja. "Para que papaitaliano? Para que fazer emi-grafem milhares e milhares dccontos para fora do pai/., na-trindo nedios cardeaes cheios deouro e de pedrarias quanduChristo andava descalço? A igre-ja precisa ser nacional. Se Ueusjestá em toda a parte »2lle não tem'por moradia apenas o Vatica-no..."

Essa a linguagem. Esses ot»irrespondíveis argumentos. Aseita papocou primeiro em tornodo mourão resequido da orelha-dss-páo, depois rastreou outrasaecendalhas tle rebeldia e de fa-natismo, por íim deflagrou emmuito patriotismo, logo depoisfíammejava na grande fogueiraherética na qual, em logar dã seestorcer um anti-catholico desambenito e toeheiro, estorce-gava o orgulho de Roma. Eraépica batalha: em Itapira, numacapela que fora o antro de umleproso, sozinho conlra o poderdo Pontífice, dos príncipes ctaigreja, do clero, dos crentes,Amorim Corrêa defendia sua no-va instituição: a Igreja Brasilei-ra. Elle éra um milagre de

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por igual,

— se tudo quanto Machado à% acção. Escrevia, organizavaAssis obteve pela propriedadeda sua obra literária — 16 li-vros — foram os 8 contos querecebeu do editor Garnier? Oi-to contos líquidos ganha oManoel, por anno, só no quefurta no peso da manteiga eda banha. E talvez que já ti-vesse ganho oito contos só noque furtou no peso da man-teiga que vendeu ao pobre Ma-chado de Assis — se é que oromancista máximo da linguapoude em vida dar-se ao luxotíe comer pão com manteiga...

(.Copyright by "Cia. EditoraNacional").

edificava, pregava, original, per-suasivo, aguerrido, propliçtico,implacável. O opusculo secun-dava o artigo; o sermão seguia-se á epístola. O livro sngr.ítio,vertido para o vernáculo, sue-cádia-se á pastoral. Eiie era bispo Fizera como Napoleâo: in-

2o°

»

CENTENÁRIO"MARCA

POSTAL"O APPARECIMENTO

DO SELLO

N1

•sfc

George Edwavd Batema„Saintsbury

A

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V AR APPAsPvECER, traduzi-do pelo nv. nonald deCarvalho, o livro do LueDustein '*Vers Ia Ville

Kiiòsmêtre ?.", que teríl o titulo:"Imagens da America do Sul".

D ENTRO DA NOITE AZULserA. o titulo do próximolivro dc poemas de OsórioDutra.

NeurastenicoS,Esgotados,Convalescentes,Magros e Anêmicos

TOMEM

V1TAM0NALO Remédio Alimento

"Introductions". E assim o fezseu filho, no livro que acabade sair com o titulo acima.

Trata-se de um escriptorconhecido e de mérito irre-cusavel. Nesse livro póstumo,encontramos os seus ensaiossobre Fielding, Smollet Ster-ne, Same Austen e Pearcock,sobre os poemas de Donne, atraducção da Illiada, por lordDerby, Edgar Poe, os poemasde Longfellow, Walter Pater,Margarida de Navarra, Mar-montei, Balzac, contos deFlaubert e estudos sobre es-criptores inglezes, americanose francezes. São ensaios bemfeitos, judiciosos e eruditos,talvez sem grandes vistas, mas

. ninguém lhes pode negar omérito aos retratos de Poe ou

I Longfellow, por exemplo, sen-do que do primeiro faz a apo-logia como poeta e não o pre-ea da mesma fôrma como pro-sador. Tem sempre opiniãoprópria o pouco Bé lhe dá a

próprio da candidata, e o ins-tineto dos entrechos, deverãoser o pivot da sua personall-dade literária, Mas que o aper-íeiçoe com leituras, muita re-fiexão e trabalho systematico.Ambiente/não importa. A vi-da que a candidata vive, nãoimporta. Uma das mais accla-madas novellistas de hoje, citahu-s. Norris, começou a vidacomo esposa dum fazendeiri-nho de trigo do mid-west, vin-te annos atraz, tendo de co-zinhar para o marido, cuidarde tres "kids" e agüentar coma mais trabalheira do "home".Outra, que está appareceu docom muito destaque, é aindaprofessora duma escola deChicago, com dezoito annos declasses; outra, que fez impres-sionante estréa no conto, é en-íermeira dum hospital de tu-berculosos na Califórnia.

Isto mostra que não ha ne-cessidade de uni certo ambi-ente para que surjam escri-ptoras; todos servem -*- a ca-sa de fazenda, com a sua tra-balheira rústica; a escola coma infermeira dos meninos; ohospital, com toda a misériados doentes.

Estes conselhos práticos Ka-thleen Norris os dá ás suasAmerlea a "profissão" litera-collegas de sexo, porque naria está por 80 % monopoliza-da pelas mulheres. Innume-ros cursos ensinam como es-cre ver coisas vendáveis. Hasempre a preoecupação devendabilidade do produeto li-

O DIA 1,0 DE ABRIL des-te anno, cumpre-se o se-gundo centenário da -estam-

pilha postal, ou, melhor dito, da"marca postal" que foi sua an-teeessora. A mais antiga des-tas "marcas postaes", que scconserva na Allemanha, tem &inscripção "De, Mannhetm",abril 19, 1734. Em fins do séculoXVIII, os Príncipes dc Thurn eTaxis, que exploravam então oserviço de correios em 'toda aEuropa, supprimiram a prepo*sição e deixaram unicamente onome do ponto do origem na mar-cá postal. O sello postal, pro-priamente dito, não appareceusenão nos meiadòs do séculoXIX, quando se tornou geral ocostume de pagar adiantado oporte das cartas. Até então, sócostumavam levai' a indicà"ção"pp" '(porte

pago) a correspon-dencia endereçada a autoridadesou altas personalidades. Nosdemaisiü casos, pagar adeantadoo porte das cartas era conside-rado quasi como insolencia, poiscom isso parecia pôr-se em du

tegrara-se na sua realeza deChefe supremo do seu culto pe-las suas próprias mãos. Bisponão por mercê de Deus, mas pordiraito de conquista.

Já fervilhavam os asseclas.Padres novos eram ungidos noVaticano itapirense. AmorimCorrêa democratizou sua igrejaás avessas: todos seus pastoreseram bispos. A Mãozinlía enca-vá-sê de-andaimes, guindastescarretilhas. Giunchavam eixosde carros em seu redor; expio-diàni pragas de operários ps*n-durados em caibròs; a caliçácnevoava-a numa bruma de so-nho. Suas torres rebeldes va-ravam o azul na sacrilega arro-gaiicia da sua bravura de seremgritos de independência contrauma força.- multi-secular. E nomeio daquelle caos, do qual sur-gia um mundo, a batina negrauo papa nacional represcul.tvao rythmo e a ordem, a idéa e aereação!

O Summo Pontífice da Fé Sa-crilega era genial. A indumen-taria c tudo numa religião. Mes-mo os povos mais bárbaros, nasformulas primarias da sua civi-lização, criam com seus pagos,seus lamas," seus sacerodtes, atheatralidade prestigiosa e co-lorida das vestes tálaies e dosadornos rituaes" báeulos, mas-caras, casulos, bureis, estolas...Amorim Corrêa nacionalizou tu-do. Alamares, passadeiras, ador-nos, tudo verde e amarello. Aestridencia das cores de máogosto da bandeira nacional ber-rava a heresia do credo &obre onegror da batina, iia fita docíiapéo episcopal. As missas•»ram celebradas com paramen-

como documentaçãoextraordinária, mas,Mussolini é* um escriptor vigo-roso e um tribuno notável, o queajunta maior -alor e interesseeos seus livros. Elles serão umalarga synthese da doutrinação e.da pratica fascista e, se os phi-losophos das theorias e itleolo-gias não são,, ás mais das ve-zes, os seus realizadores, estestês.i, porém, no mundo moderno,o dever de acompanhar com aexplanação escripta a sua ideo-logia. Dahi serem escriptoresLenine, Trotsky, Hitler e Mus-solini. Este, no prefacio dasObras Completas, mostra quenão se lhe dá muito que seja um«scriptor: "não reconheço —diz elle — nenhum mérito espe-ciai á minha prosa", o que, por-ventura, é um testemunho demodéstia, neste homem do or-gulho, pois é irrecusável a emo-

NOTAS SOBRE VALERYLARBAUD

——iConclusão da 17." Paa. ]

vida que o destinatário pudesse [ tos em verde e ouro. Os ando-supportar a pequena despeza. rcs ^s procissões lembravamEste preconceito foi desappare- n(|ões patrióticos. O evange-cendo á medida que o costumede escrever cartas se ia torna n-do mais geral e o sello posta!impôz-se como sondo a formamais simples de effectuar o pa-gamento adeantado do porte dacorrespondência. Hoje, comtudo,devido a razões de economia,nos Correios voltou-se a intro-duzir a "marca postal" e quasiIodas as grandes emprezas toeminstalladas machinas de fran-quear, que snpprimcm os sellos.

criterioso. O seu sentido daliteratura comparada é porIgual multo apreciável, dizen-do um dos seus críticos queera incomparavel a sua habl-lidade "to compare figuresand flls of llteraturc'"; o que

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lho era recitado em portuguezA igreja resplandescia, vitali-

zada dia a dia por novas adhe-soes. O ardor polemista do Pa-pa crèoulo arrebanhava prosely-tos aos milhares. O heresiarcaalicerçava com enthusiasmos ci-vicos o seu schmisma. No campocontrario a artilharia das pas-toraes, das excommtinhões, dashomílias èlectrizàyã o céo dosfanáticos, ü bispo sacnlegosorria sob- a sua tiára verde-amarella, numa solida persussãode victoria.'

k diabetis, porém, minou aIgreja. Assuearou a energia doseu Summo Pontífice. Desagre-gou-o. Liquifel-o. E. morrendoAmorim Corrêa, a Igreja Brasi-teira, fiel esposa do seu funda-dor.Vtambem morreu.

(Copyright by "Cia. EditoraNacional")

aquelle desejo prematura cieser homem, que tortura aimaginação do adolescente,vivem com forte colorido rit?,3aventuras desse romance, coina qual se incorpora a visão danossa America na obra desseescriptor. Vinculação que seucontacto mais intenso com asletras, com os problemas quenos angustiam fez cada vezmais profunda e cordial. "Fe-mina Marquez", romântica,por sua paixão e seu calor,inicia e encerra um aspectoda obra literária de Larbaud.

Outra coisa é "Bamabooth",aquelle diário de experiências,no qual aquella surprehen-dente personalidade vae con-signando suas observações so-bre as mulheres e os homens,sobre os povos, os negócios ea politica. Esse diário de "Bar-nabooth" é a creação maisvaliosa de Larbaud, e uma da-smais completas das letrasfrancezas modernas.

Ha um livro com o qualtem certa analogia pelo espi-rito analytico e seu sentidodc* fina ironia, e é a "Corres-pendência de Pradique Men-des", de Eça de Queiroz. Es-cripto todo o livro num estylomodernissimo, com matizesdas mais diversas tonalidades,sem effeitos e frondosldadesrhetoricas, as paginas dessediário seduzem pela minúciados pormenores psychologlcose pela sua faculdade imagi-nativa. Não é Larbaud ness«livro o transfigurador lyricode "Enfantines" ou de "Beau-té, mon beau souci", senão onarrador naturalista d u mpmbiente moral, com a suaexasperação dramática.

O diário, como as poesiasde Bamabooth contem os ele-mentos mais originaes com osquaes se levantou a archite-ctura de muitos livros surgi-dos depois do armistício.Qualquer dos seus poemas —,"Lonres", "Berlim", "Euro*pa", possue uma extraordina-ria belleza de rytmò, uma va-riedade de imagens que des-concertam como um deslum-bramento.

hjslürica, énha, desde a sua ^^rt^Jde socialista em creador (íum.-viideologia nova, que dominaria, a,época. Toda a sua acçao vio-fenta e'implacável, para destruiu-,as velhas fôrmas do estado ita-Hano e crear um novo, cujo.caracter fundamental é a unma-de, transformando a Itália numanação italiana, todas as suas lu-tas até á victoria final e&tao naapaginas deste1 livro, quo assinaire constitue num dos grancleadocumentos da historia e da so-ciologia contemporâneas. •

O 7° Tomo abrange a grana*obra diplomática do Duce, qua»foi a solução dá questão romã-na, pelos tratados de Latrao. U"sr. Maurice Muret, em artigo»sobre as Obras de Mussolini..nos observa que elle inseriu ne--sc volume, entre outras inte*í-essantes, a apologia dominei-lio, como "um.anjo quasi'A Co-sar, como precursor do Catho-licismo, escrevendo deste: "oraiverdadeiramente duma singular!bondado. Talvez mesmo tivessesido o único Romano, com o sen-tido do próximo." Parece qtw»Mussolini, nessa preoecupaçãode louvar César, força o semproprio elogio, elle, aue, em tu*do, se faz á imagem e somo»lhánça do criador do ImperialRomano, o primeiro fascista.

Mussolini justifica, lambem*o seu estylo o diz que os qu*delle sc admiram ó porque que«reriam que falasse como os mi*nistros de antigamente, como es-ses presidentes do Conselho, queinão tomavam a palavra senãono fim dos banquetes, para tor-

i nar mais penosa uma digestão'já tle si mesma laboriosa. ^ tEsses livros de Mussolini têm

assim, ao lado do interesse do-cumentario que apontamos, o«valor do pittoresco e da auto-biographia duma das figurasmais extraordinárias dos nossos'tempos.

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Desejou-se ver nesses ca-racteres da poesia modernaum sentido exaltado do fan-tastico, o primado da imagi-nação sobre todo conceitoreal. Entretanto, a poesiade Larbaud é a mais exactaem conteúdo real. Isto é,quanto á emoção, a mais sug-gestlva quanto á visão gra-phlca, e a mais rica de ex-pressão verbal. O poeta aban-cionou toda fórmula e pene-Uou o sentido das imagens —

&

para que illudlr todo barro-quismo — surprehendeu a ai*ma da paisagem que descre-vc e. graças a essa ^poderosa,faculdade interpretativa e p'.**ciorica, o quadro dos povoíque evoca surge deante únnós, sem dramaticidade,: semessa côr local que é o recursoda photographia, por milagrede pura poesia. Poesia semmusica, isto é, sem preoecupa-ções sonoras, poesia feita daimagens simples, de emoçãoartística, sem artificios ver-baes. Poesia e não outra coisa.

Essa qualidade do seu pen-samento, feito de rythmo poramor ás palavras bellas. e dapoesia pela harmonia arenito-ctonica. é o que dá um vaio*?tão significativo e importar.,talá producção dc Valery Lar-bautl.

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TPorMBA SECÇÃO - PAGINA VINTE E TRES

DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 1934 ''====Si=T.___'_ LiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiimirr ¦»¦¦¦"¦=•

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V.'-' V'..r.X . !."¦ ~ í-'J! '_. . j se a*jrir na cara do sr. Pedro

Miau! Miau! Mlatt.Eram Pepino e#8 horasque andavam as voltascom o Farofa, um gatode pouca conversa.

Toda vez que o? tfca-quinas viam o Farol»já sabe, eram pedradas,pauladas latas d'água,etc.

Estava o sr. Pedro revolveadbmanuscriptos cbcioB de pó o tolas<le aranhas quando, ao voltar afolha de um delles exclamou:

— Cascas, casquinhas e çascões!E, cocando a testa, deu um saltopara traz, bebeu a tinta toda deum velho tinteiro que tinha ao ia-do, foi scntqr-se logo depois so-bre o seu próprio chapéo, o quoera pura causar espanto — puissé se sentasse sobre o chapfio dcum vizinho, isso não espantaria aninguém! — e acabou por mordera própria mão.

inco espirros sé- 1

BL/ ^.^-J-H ^mJ ^^*m\\

mwmmm^^T^** ^11

\m\\\\ nri^I^^^^^^^^f m^Ê ^^^^^ ^m ^^^L \ ^^H B5*^ I •______r™T___B_______^"T_______!

Mw[ÂTÂmmm\^nmm _¦ mW / ^^^m\ Wm^mmmm

n Farofa dormindo é 1Etantas fiíeram qne, JMJ; bulir com elle. O 1

- «... vi,.. . ¦-.«-- i£S£si S1X Ii contra o feiticeiro. Pe- nem assim deixam de Ij

pino e 8 horas viram. *. seguil-o. |

A GYRANDOLA , j-EQUILIBRISTA F

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i

ORAM AMNISTIADOS50.000 âetentos, no Ja-

pão, em honra ao nasci-mento ão príncipe her-

âeiro. Que stock!...

LAVOLHO "•"».Offerece £

Todos estos syniptoinas de fran*ca loucura eram signaes evidentesdo que o sr. Pedro estava «umverdadoiro cumulo dè satisfação odc contentamento.

Que séria que tinha lido paradar-lhe tamanha alegria ? E' quoello teve a noticia dà existênciade uma pomada maravilhosa, como qual se poderia fazer nascer ca-bello até no mármore de uma me-sa de café e, como o sr. Pedro ti-nha a cabeça como uma verda-deira abóbora, sèm cabello algum,jurou a si mesmo obter aquellapomada, fosse lá onde fosse, __._>mesmo ha caverna de um leão es-fomeado. Mas o livro informavaapenas que 6 unguento maravi-.lhóso sè «encontrava somente noPalácio dos Espirros situado nopaiz dos Catharros. sobre a mon-tanha das Ventas Encarnadas.

Saiu o nosso sr. Pedro em pro-cura do palácio indicado no alfar-rabio. « mal entrouonde estava situado o preciosopalácio, viu uma interminável filade calvos' que seguiam na mesmadirecção que a sua. Agruparam-so todos em frente á porta do edi-

' f icio, não sendo as mulheres cal-vas as menos diligentes cm pedirque lhes abrissem a porta; e co-mo todos queriam a careca e apomada, aos poucos armou-se amconflicto tão feroz e tão encarni-çâdò, que muitos perderam e pou-co cabello que lhes restava, mui-tos, perderam um dos olhos á en-trada da porta e, entre narizes eorelhas que o lixeiro, no dia se-guinte, ao varrer a calçada, emfrento á tal porta, encheu dezoitocarros de lixo o ainda sobraramnarizes.

O sr. Pedro, mais prudente, soficou com a sua careca cor de cas-tanha madura, um pouco rota.

Conseguiu passar còvn a nariz

da e vinteguidòs. ;

0 gato ipreto atirou-se sobreello cra,vando-lhe a» unhas e den-tos no sitio mais cá.no-o dascostas.

O sr. Pedro dou um pulo o tra-tou de fugir como louca, levandoatraz de si o gato protq bem agar-rado, e pnssau corto uin raio omunin lócolnotlva da Central, somfreios, através dos corredores, dnssalas e dos compartimentoB dopalácio; viu então o m»18 cap*.**.-toso dos esncctaculoB: mais déquínhentog calvos é calvas corriamem todas as direcçBçs, dando es-pirros horriveis e encontrando-seuns com os outros em choques tre-ji-MÍdpB. taiw-úèm tinha temop na-

i|i)imll|il||111(ml|lüllI|immlllim

CftRTft ENIGMÁTICA^^* ^ mi .«.'im fci ÍD lt _fh¦ M • 11 •_&

I

se abrir na cara do sruma fonte do pelloü!

Assustado, foi vey-se a um és-pelho e deu um grito de espanto:teve Horror de' si mesmo. E co-itioçoü a correr pelos salBes d°pnlac-io. como se ainda levasseatroz de si o gato prato agarrado.Miis, não ehçòntrou "ninguém uocaminho; n„porta da ríia ésta"íinborta e o palácio tinha perdidoa virtude de fazer espirrar.

Aponus sé encontrou na rua, osr. Pedro- viu-se perseguido porpequenos o «andes, que ^creii-tavam qué elíe era um urso calvoé o apedrejavam sem compaixão.Derrcado de cansaço, enóostou-seá uma arvore, mas, como ainda ti-nhn os dedos besvjiitndos tia "t-o-

AO'1

"torneio; N. ,12

PÜ)te

MAA^UN-A+t. éSbMrX^d' - k-HüRE7

mmm^mmammm^mammmmmmmmmmmm\l. —.-—«—^

\^^^àm\mm\^^T^KrwXXt ^JB8^^BlBlBioiBKg5á^Ky^*^^^_ú-im\M^MMmmil'.fl w" MWW. IWH Pil*wnmw K-Bta .r-rlMMaaWm^íii^.,^ ^-^^ggg» "" *1

No "í?alz; dos -Suadratlns" deCarlos Lebels e "Descoberta doMundo" de Jorge Amado e Ma-thllde Garcia Rosas, ambas edi-Ç6es de Solimldt, foram os livrosenviados a Jesé Imstcsa (Arara-quartO' e Pedro Muniz (Victoria)vencedores que-a. 0.

foram do torneio

.. ^,, ^,„. cio Silva (Caruaru), João Slsnel-*Rezende (Paraguassu), Bly Bar-. «» ^^-j

A,dlai0 cunha (VI-bosa, Pedro Couto Maria de As- AUalr

camelro. ,sumpçfto, Levy Lessa Vllho, Ma- v**irio Carlos Dias. Mary Serra (Villaquararü) Larentis Montevidéo.Lúcio Plplno, Pennapolis, Ninita

I de Sá Pereira (Carmo da Parahy-Ijflj; Dulcldia de Moraes (Ui:a),Jair BVltto (Barra Mansa), Bsta-

OS TOK-DEC11TRADORES DONKIO N. 10

Enviaram soluções certaso torneio n. 10:

Ernestina Porcel Garcia, Wanda

para

O RESULTADONo próximo domingo publicare*

mes o resultado desse torneio,bem como a lista completa dosque enviarem soluções ao tornei*ti. 11.

0 FESTIM CELESTE

SÜVOGfè SABE?!

ra protestar, porquê os espirrossuecediam-se coro_£> um terrívelcastigo do Dous á vaidade dos ho-

na comarca mens e das mulheres que ali seencontravam.

Aquillo era uma medonha con-fusão, c ò sr. Pedro, atropelandoa todos e a tudo, génté e moveis,seguiu o seu caminho ate dar emuma sala, onde entrou e cuja ipor-ta, ao fechar-se, arrancou o saro,polo pescoço, do sitio delicadoondo o sr. Pedro, bem contra avontade, o levava. _

O pobre homem respirrou c, ie-vando a mão á parte delicada,pensou um instante ná situação.Muito teimoço, declarou:

Sem a pomada não vou em-bora. ainda que me rebentem'-

E dito e feito, começou a pro-curar por toda a parte a marayi-lhosa pomada. Revolveu tudo,abriu os caixotes, abriu os mo-veis, levantou os ladrilhos dochão. até que, por ultimo, deu comum pote dé folha de Flanudres for-rado do papel azulem que se lia:

digiosa pomada, esta agíu immt-diatamente: e da casca da arvorocomeçaram a brotar cabellos, atéformarem um bosque emara-nhdado!

—Maldito desejo de ter cabel-lo! — gritava o sr. Pedro. Pornão mo haver resignado a ser c%-veira, acontecc-me tudo isto!

Arranhado, mordido, chein docabellos a cara, o pbllBtla a cabeçacomo umn bpla do brilhar, .heíçoua sua casa o sr. Pedro, que to-mou logo a providencia do man-dar chamar o barbeiro, e fez nomque esto lhe arrancasse, cm secco,aquelles cabellos importunos.

E quando se viu como era sn-tes, exclamou arrependido da suavaidade:

Bemdita seja a minha calya,lisa como uma bola: afinal, nãoha calvo que não tenha "'ao bomcabello. ________-—

»*.um bell-Ssimo passa--*!»-

r„ Tome uma garrafa fazendo I•m sua rolha nm pequeno córte, |no *-*»l Introduzirá um nlckel Ide 200 ou 400 réis. Depois peguelima outra rolha, collocando no jcentro da mesma, com firmeza, (uma agulha de costura e, em re- •

«or, era forma de cruz, quatroKarfos Iguaes, tudo conformomostra o desenno acima. Assen- |te «nrtão a ponta da agulha sobre j* boi-do do nickel. A girandola i¦e equilibrará e, eom leve impul- jac, girará, deslumbrando os pre- ;«entes,

aoaaens^ <^Ò L.OLHOS Nj^f^

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' Se Eus-B relações infantis lhetêm pedido alguma vez que fa-ca anéis de fumo, você, sem dü-vida, conhecerá a satisfação queunia pessoa experimenta ao tra-tar de satisfazer tal pedido.

ÁqUi está uma receita lnfalll-v«l para conseguir,, perfeitosanéis da fumo. Essa deve ser fei*ta com toda gegurança, e ê ob-jcqto do grande distração para ascrianças. Tome uma caixa de.cartão, mais ou menos do tama-

inteiro e cou. as orelhas no togar,Mas, levou, dois murros que o dei-xaram curto da vista e apprendéu,nessa occasião sem querer, a fa-lar o francez na ponta da língua.

Escapou á chacina, não entran-do po palácio pela porta, mas simpor uma janella, e, no momentodo pisando soalho da primeira sa-ia, deu tamanho espiriró, o tão te-mivel. que foi dar com o narizcontra a parede. Aopareceu-llieentão um gato preto que. collocan-do-se dè pé sobre as duas pata?trazeiras, llio falou desta ma-neira:

Que vem fazer aqui a flor oa nata dos Pedros?

— Venho procurar remédio pa-ra a minha careca.

A verdade, é — disse o gato;trepando pára a careca do sr.. Pc-,lro _ que não tens cabellos detolo. nem tampouco de discreto,

Espirróu outra vez o sr. Pedro,e com tal violência <iue o gatosaiu em disparada contra uma ca-veira, e o sr. Pedro foi cair es-tutelado sobre um sofá.

__ Se queres a. pomada — ousoo gato — debruça-te nesta janellae diz tres vezes seguidas sem rirem vez alguma: — "Sou ura gran-de idiota!" Se não te rires, dou-to a pomada milagrosa; mas, sote rires, dou-te dois arranhões nofundo das costas, que não te po.deras sentar, pelo menos duranteseis mezes seguidos. •

O sr Pedro; chegando a janellae olhando espantado a prodigiosacidade de cSlvòpolis, de que ora

principal enfeite o Palácio dosEspirros, fieoü o mais serio quepOdc o disse com grando em-bhase: . ... . ,

__ Sou um grande idiota!Mas, ainda não tinha termina.

do de dUei-ò quando sentiu uma«ande e furiosa vontade de rjr-se. Soltou uma grande ga-^alha*

ia-so o quadro 1). Logo, sopran-do no buraco envolve a caixa defumo. Náo sopro damasiadamen-te fortex um sopro suave encherárapidamente a caixa, ao mesmo mm x*"-**• "*"*:"«: "„i"jã

Ssj&s mmm **__mí«isi_«&*i fumo (n.** 2).

Agora ponha a caixa sobre amesa e, com as duas mãos, aper-te bruscamente as duas margens,a intervallos regularos. O resul-tado será o aPPareclmento su.

"PomadaMaravilhosa: theio de ale-gria, destápou a pote, ven<lo quoestava cheio de uma pasta ama-rella. Metteu o dedo na pasta,mas foi tão desastrado, qiie en-tornou o pote, derramando to<lo oremédio pelo chão. Não se afjllgiucom isso.

Besüntou as mãos, e tratou depassal-as bem untadas de pomada,pela caiu, pelos queixos, pela tos-ta, e logo maravilhosamente, co-

meçaram a crescer oa cobelloü e a

PARA ASSIGNARREVISTAS EJORNAES

PROCURE

A QcLECTICAÁV. RIO BRABCO, 137 - RIORua S8o B*_nto. 11 • São Paulo

E' evidente que, como a terragira em,torno do seu eixo, yere-mos o sol despontar no Orientatanto mais depressa quanto maispara Leste nos encontrarmos, evice-versa. Assim, pois, o tem*po apparente, calculado peionascer e pôr do so.( varia nosdiversos logares, segundo estâ->sitiados mais para o Oriente oupara o Occidqnte, dando-se o ca*so de que, quando é meio-dia*num logar da terra, é meia-noi-te na metade opposta do seumeridiano. Para isto, não influaem coisa algtipia a latitude, maasim, «, unicamente, a longitude,pois a teria tião gira no sentidoNorte-Sul, n.as de Occidentapara Oriente.

E', pois, indispensável tomarum ponto de referencia para acontagem do tempo, e o logarque varias nações escolheramfoi Greenwich. Cada uma tem asua hora própria para a suavida interna, maa, relativamenteao facto de caracter geral, co-rço, por exempjo, og phenome-nos celestes,,toda_) ellas se refe-rem ao tempo de Greenwich, is-to é, tomam como ponto de par-tieja o momepto em que o sol

passa pelo meridiano do referidoobservatório astronômico. As li-nhas que vemos nos mappas quecruzam de Norte a Sv.1 a super-ficie do, globo, chamam-se linhasde longitude ou meridianos. A3distancias que as separam dimi-r.Uem do equador para os pólos,onde todas se encontram, domesmo modo quo as linhas quetraçámos com a faca quandocortamos um melão ao modo or-dinario. Os logares qüe estãosituados no mesmo meridiano daGreenwich têm, como é natural,as mesmas horas qüe o referidoobservatório, e os que estão nou*tros meridianos; têm horas dif-.crentes.

Um pequeno camponesa ouviuum dia na igreja o padre dizerque para ser ir para o céo, erapreciso caminhar-se sempre emlinha recta.

E como elle desejava ir para océo. logo que sahiu do templo co-mecou a andar, a andar, semprepara a frente, sem torcer nempara um, nem para outro lado.até que chegou a uma grande cl-dade. ,

No fim da rua,, por onde oami-nhava, havia uma linda igreja, |ende, naquelle momento, sc ceie- [brava uma magnífica solemnlda-tíe.

O camponezmho chegou a poi-ta da igreja, e vendo tanta luz. eouvindo tantas vozes hàrmonlo-sas, acompanhadas de grande or-cheítra, Julgou que' havia, final-niente, chegado ao céo o entrou.

Terminada a festa, o sacrlstãomandou que elle. como cs outroafieis, tambem se retirasse. Mas orapazinho recusou-se a fascel-o,dizendo-lhe que se sentia muitobem dentro do céo.

O sacrlstão foi contar Lsto aovigário, que. Julgando tratar-sode algum demente, lhe respon-deu:

Pois, so elle Julga estar noParaiso deixado ficar!

Ao sahir da Igreja, o vigáriodirigiu-se ao menino e porgun-tou-lhe se não gostaria de traba-lhar.

Gosto, sim, dc trabalhar., mas agora prefiro ficar aqui no i

céo.Pois entôo, fica, meu filho.

o alimento que estava acostuma-*)do a dar-lhe. >>_¦

O cura seguiu-o, c ouvlu-o *r-izer:

— Meus Deus. não te enngucs ipor eu não haver trazido duranto juma semana o teu alimento. ET ique eu estive doente e não pud»levantar-me...

A Imagem respondeu-lhe: •., -

I eu vi a tua bôa vontade, -S)Isso me basta. No próximo do- imitigo eu te levarei ao featlm ce--leste. • ¦ ¦ ,

'O rapazinho ficou muito alegrs i

ac ouvir estas palavras, e cod-tou-as ao vigário. ,

— Eu tanto dessjarla Ir eom ti-go. Pede a Nossa Senhora quome conceda tambem essa graça.

Mas Noasa Senhora recusou-*¦**a levar o vigário, dizendo:

Nào: tu, somente.O vigário aconselhou, então ao

n-.-mlno que tomasse a ooinmü»nhâo.

No domingo seguinte, lego querecebeu a communhão, o campo*nezlnho cahiu morto.

Fora conduzido por Noise Se-nhora para o festim celeste.

SERRAS DEPAPEL

GARRAFAS SONORASI ^.tedgtelBfcwafeS^^ '.».ij'J. 'm""&~'fp^0^ I

m ' ' ¦ -miMimsmaÊmmmmmmmmmm,

No dia seguinte, pela missa damanhã, o rapazinho viu que todoacs fieis se ajoelhavam ante a lma-gém de Nojssa Senhora com o me-nino Jesus nos braços e pensou*.

Deve ser aquelle o bomDeus!

E foi tambem ajoelhar-se. De-pois dé contemplar por algunsmomentos a Imagem de Jesus, cl*lè disse-lhe:

Escuta, bom Deus, tu estásmuito magrinho talvez porquete deixam passar fome II Mas euestou aqui, e todos os dias tedarei metade do meu pão.

E a partir desse momento, elledividiu todos os dias com a lma-gem as suas refeições.

Notou-se, ao caho de algumassemanas, que o menino Deus seapresentava mals gordo é maiaferte, 6 que multo admirou a to-dos.

O vigário, querendo conhecer acausa daquelle milagre, escondeu-se um dia na igreja, e viu, então,o camponezinho estender à NoiS__aSenhora, que o recebia, a metadedo seu pão.

üm dia o menino adoeceu, c fl-cou dè cama quasi uma semana

Ao leváhtar-se, o seu primeiro

V_^_***íStkVI XmÈl -.•'•"•ti • >j*jr /

¦il ttaamammamm mu-***

Ao levantar-se, o seu p-.-¦¦•-"« tes cOmo secuidado foi levar a, Nossa Senhota metallica.

Nem sempre se observa qu»o corpo mais leve, conforme aconvicção do pre-estabeleciüu,seja cortado por um mais ten-so Algumas vezes é o inferiorque exerce mais força sobrao outro, sobretudo si o pn-•rceiro está cortado em pontae tomado de grande velooi-dade. ,'

Assim, um disco de pane.que gire com muita velocida-de, chega a cortar a madeirae ainda corpos mais resisten-

fora uma serra

DE QUE FOGE 0 RATINHO?

Pára qúe sé {Jbssa objer umbello effeito musical podem-se enclier umas gatràfas, foi-mando cqnl ellas -úixiá sériecorrespondente à escala damusica.

Erehdendo-se as garrafaspelos gargalos por uns páosapoiados ein duas cadeiras,consegue-se um instrumentomusical bem curioso, de sonsbaptja,qts agradáveis

Uniforme» •_ enxovaes feawtodos or collcpios,

compre na«A» GÒt)EGIAI^"Urgo de S. Francisco. 8à|4Q.

"FACILMENTE VOCÊ DESENHAR

E sé estlyèr Interessado em sa-

ber qual o. tprrlvel Inimigo do ra-tlnlio, pegue algumas aqufrellas

ÒU lapls de cÇr, cobrindo tpdos oeespaços. p*iaro^do*>'

'com ,o •n^^?.•.*^0

Vilí MAL ÉNTEN".DIDO

Bm Í85Í, durante o isolpe

nho de uma caixa de sapatos, • ecesslvo de uma sério de anels

faca numa das extremidades «a U* t)^^^^t^^^í[\mesma um buraco redondo, de reputação do maciço ficara bem

duas pollegadas de diâmetro (ve- firmada.

fcrueíü dizer qhe a •.-.-_--; .cavíi aGuarta Imnerlal. o oondede St. Àrhaúd, qiie no momentoestava atacado por um accessode tosse, exclamou*, "ma sacrôotoux!.. " (minha tosse dainna-dá) üm ajudante de ordens en-tendeu «massacrez tous" (massa-crae todos), o milhares de vidastombaram para sempre, par cau-

i sa de ura mero equivoco.

°t[ * l " § \ 1 l \ J\J ^WI \/ f$§p|; mm =^^ -^p3

1, de côr amarella; 05 de numero2. de verde; cs de ííuroero 3, d»vermelho; os de numero 4. doazul; é os de numero 5, de negro.E verá que o ratinho tem mult»tazão em "dar o tòti,".

-AÍ•'#

a coruia é úma ave nocturna multo facilde ser unhada. Nós vamos da^A cori}ja,e 'jm>*tây* "jZ.""^simules

se o seguirem, para desenhar uma coruja 1^ n«tricu|a«m en J«netro eSPLSPSai StSWoBS3S,. f IM/°cêS SabeiÍ- é' d°S n0S6°3 de5eiÜÜSta8' ° 85 ANNOS DE ININ1

WSTlTO SUPERIOR DÉ PREtARATÜltlÜS^1Í8IINSílÍ_^

Rua Sào José U e Vieira Fazenda «4. 46, 48FrenuenUdo"annMiüiehié por mals dé.l-OW) estudantes (moço? e

«„_.,«! mantém os leculnte» corsos: PKIMAKIO (C <t 11 aunos. ih-i_iS«h1?&_.W aSm?8SiÁo. «"oncclPi-Undo. ciijos e«mei. tnd*spen.*a-MMXnta rtb ini«ár o cttrso ser lado; Wmi.àí.i.. ou commercial. rea-

ESPECIALIZADO (par. maiores de 18 annos. leito em 3 ann..* ape-

níca Mum otm aí^to. ett.. inicio em JulHo); COMMKRi IAbStíleffi dlplom-is

'oiflclae- d* auvlllrir de commírt.o. ftHflM-

rSliW Silas afapla»! optimos gabinetes; Brande wmnaglo de vu -

tünPmmT. rlnTdè patlnaçAoj ànltts dè ná_arç8o (malortí. de ih

anífo.) ío mel pwlrno. im turma, pequenas sob a dlrecçflo dc cmn-

{SSmto mert^.Msn-Ilíade. uUnlmas. -ünd. com redacçAo para mFevereiro.

\Z S StodSsVave quêTreknda'de noite. 85 ANNOS DE ININTERRUPTOS ÊXITOS

rr,11«UJ**.£a aatua- ¦¦*>!. .-*•"_- ¦» **• -

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GINA VINTE E QUATRO — TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 2S DE MARÇO DE 1934

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• lilIUiHIIIIIIIIltlllllllUlltIUIllllllllllllllllllIlllllllUIIIUIIIIIIIIIIIIlllllliimmíiímlmiíiiiá^^ ^T o 1LJIQ B

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«Mim DK MARIA", UM GRANDE POEMA SACRO, A GRANDE REVELAÇÃO "A TORTURA DA FÉ», AMANHA, NO RLX ,VÓS VIMOS. .. O ||^^P|^||^|^^^^J^ESTRÉA, AMANHA, NO ODEON

( -í. __ .7*___j,'V ViíVtíi .1,. ;.;..),.irjirr- -r*********™—um"

borotliea Wicck 6 a principal figura de «FILHA DE MARIA", um «u-ner-film de sentimento, que o Odeon começa a exhibir .amanha.

«ENTRE A CRUZ EA i OS DOIS PAPEIS DISTIN-ESP4DA" jCTOS E SIMULTÂNEOS

DE RONALD COLMAN,listo film licHlHSlino

perfeita còncçiíçfiò «Iacate íilmhobretuilo, rte num nitlila rciillxn.•n,, dn itleiilògln ilo cathollcisníò.teve <*m sen principal interpreto-i suprem» aspíracR" l,a nna vnrmrclni artistica. Ciitliolieò fervo-roso, oliciliente servo aos uiaaila-menti!» iii* Deus e rta lírrcjn, .loseitJojiüa, o astro favorito dd P«-Mie» brasileiro, cpmimingn e as-KÍ.tC, ímllrs HS lIllIllillKOS. ao «au-to sacrifício rta missa. Por istoli,5 eom a maior sntisfníjiio <l«eri"*elK'ii ilns stnilioH rta Fox »convite antavcl c lioaroso para vi-ver im tela a fiKiirii iiistoriea eromântica rte frei Francisco rtaCongregaçüo rtos missionáriosfrithulsci. los flui t'ivili7.aram aCalifórnia lá pelo anno rte 1SJ!0.

lüstn •>rmliie**Ao J*eln<a fielmenteunia passasciii heróica e nlinesa-i(:i <li.s niir siiinailiis, eonííni umnl,;i*í'in:i tiiuli-isiiiia rte fé e reinin-«•fa, eoiiio unia oile inatçnlfieíi aoscffluvio.s ilu piuier iniinejisò aos«ine se ileilieam a earar eom pa-);ivr;is e l.c ti Z ti vnr «?*»m xtcçOes sn-Iillme.s tortos os sol frinienliis mo-raes rta superfície da terra.

Dizer ila interpretação rte ilíojl-pii em — "Entre a Cruz e a És-parta" — será ili/.er une Mo.iieaciicoiitrnii nesta pellicula a**ehnneeM mnsniflcn;m mundo us muis SnvçjuvclK *iua-liilsiilrs ile artista e. rte cantar. Arsirn voas esplendida fnr-KC-fi «Mi

ina mais „ —,_.-._ -^pala.ra.j EM

"0 CASO É TUDOmystlco, irranrtioso d

Já tivemos oceasião dc falar doduplo papel do Konald Colmanem "O Acaso é Tudo", que aUnited Artisis vae estrear, quar-ta-feira, no Gloria.

Não queremos fazer menção ao"truc" cinematograpliíco, perféi-tissinio, permittihdo que o anista se enfrente eomsig-o mesmo,se abrace, se interpelJe, em duplaimagem, e por vezes dà a exactaimpressão, ao publico, de seremduas personalidades distintas.Desejamios, antes, chamar a at-tençilo do publico para a duplapersonalidade psychologica doRonald Colman nesse film. Eempoucas vezes um artista terá re-velado, em um mesmo film, adupla personalidade complexa,distineta, que Ronald Colman noamostra em "O Acaso é Tudo".Dois typos bem diferentes, eu-da um delles coifi seus vicios evirtudes, até mesnio pliysicamen-te diversos, embora sem reeursosde "maquüliiiío" forçada, elle nosmostra, no film que tem. ainda,o concurso brilhantíssimo deIJlissa Landi.

O programma de 4" feira, naj Casa do Cammpndongo -Mickey,] incluo uma symphonia singular

|.a.*n revelar , co!oritia _ *»No reln0 da tanta-sio," — que d mais um presente

. rôgiò olJCerccido aos "habitues"espiendiila far-sc-ii "«-| (j0 ciIoi*ia..

RELIGIOSA DA SEMANASANTA — "A TORTURADA FÉ", FILM DA UNI-

VERSAL, ESTRÉA,AMANHA

O Ilío vnc ko.mv o ensejo ile

ver o maior fllm suero feito n«6hoje, por oecnsliio rtn ScmannSnntn, no Cinema Itcx.

B' "A Torturii rta Fé'", super-

prodncçfio rtn Universal.Trata-se rte um fllm «le srrnn-

dc alcance moral, imprcKiiailo <i<:admiráveis sentimentos rdl_i»-sos, artfUiiartos especialmente pa-rn serem assistidos nos dias cmituc o povo ehristflo sc recolhi!com vr.riiartcira tincofio religiosaá niciUtaçüo rto supremo saeriii-cio rte .lesus.

ProtasoniKn "A Tortura dn Fé",além dc outros fçranrtes vultosrta einemntoiíraphla, Custav Frò-clicli, qne empresta no fllm mnrealce multo fora rto vuliíar.Gustav Interpreta o licu papelcom assoinhroso Inertltismo ar-lislico, inereeendo applausos BC*-raes

EmenraUniversal, amanlifl, uo Itex.

OS "MISERÁVEIS", dêvlcün'

Hugo, na sua nova versãocinematographica, comprehen-ck-:in. nas suas tres partes, res-pectivamente, 3.173, 2.378 e2.483 metros, sem falar eloskilometros de film que não fo-ram aproveitados. A realiza-çâo levou mais de 6 mezes,sendo que 142 e 21 noites fo-ram gastas para tomar as vis-tas. Com os trabalhos prepa-ratorios, q film levou mais deum anno e meio. A construo-ção dos scenarios exigiu m;tiscie 5 mezes. Empregaram-se8.900 figurantes, dos quaes3.C00 foram utilizados ao mes-mo tempo. Utilizaram-se am-cia 300 cavallos. 40 vehiculos.3 000 vestidos, 600 fuzis e 3.000cargas de pólvora.

SP&íSS^^wÔ^^^sfe^wÔitSwsJBwíSA-wím^&sSi^-ií&sséliiMsmw^a

Gustav

MAX REÍNÍHRDT, O

listamos preveniu, um moiiu-1 DjSÇOKRIBOR OE DORO- \Mitnl suecesso para "A Tortu. mtlTT* A WTTTtfK'

rtn Vi", monumental olira ila 1HI!íA WICiV^l\

Frocliclt vivendo com sentimentu um momento deste grandecelluloide religiosoi da Universal.

CLAUDETTE COLBERTEM "O SIGNAL DA

CRUZ""A perfídia envolta num vCo

de belleza",pc. ! l;Jra assim que Cec-ll B. De Mil-no-i le descroviri o typo da interpre-

rotlica Wicck, estrella ile "Kllha ] to ç)Ue sonhava Pani o principalMaria", otfcrfii rto Odciin iiii |:papel Cãuiinlno do mhfenilleó es-

portas rto peêtaeiílo — "O Signal da Cruz"

miiarto do theatro oiiile a attiaia — por olle concebido e composto

n sna vocíicflo. P^se a Paramount,

Foi eom elle o com a sua fã-1 I.*uj ciaudettc Colbert a esco-musa estrella. Moissi, aue Doro-; ij,ida para personificar na tf:1athea IVIeelc aprendeu a tecliiiica | püpp,-.ai cóiviòrtô de Nero. umaiiue lhe valeu o graiidc suecesso . mulíier cuju radiosá belleza, cujouniversal rto sen primeiro fllm j espirito scjntllianto, cuja podero-

Foi aiav Relnliarrtt, considerar<lo o mais nolavel lie tortos os

cniprcsario. tlientriies, liucniln primeira vez fniniiueoii II

ilepróxima semana,

falnrto. "Senhoritas ile Uniforme",, sa fascinação tornava em escraum evito une llie ahriu caminho vos; tec|os oa galanteadores da

¦ velha Roma.

I O pape! do VoppOa 6 o absolii-

j tn contraste do de Mareia, a ra-parlgjn clfr.'|sl.il riue concentra omais forte Interesse dramático

I da obra.Sobre t>oppéa. disse De Mllle:

rte/.escis ! " IJIla foi uma das mulheres mais

para o nuiíiiiifico contracto iiiicveio offeroecr-llie a l*nramount

>Vieck, ilesrte os dez ou rto/.c jannos, rtescjõu ser actri/,, npoiaii. !ilo-a nessa inclinaçfto a familia, Ic mais particularmente nm tio '

sen. une linha então unia posieíiode dcstaiiae no theatro allemão. j«tnanilo cila altinsiu ns

\ ieiiiin

vir em trechos sacros ile uma^iinyiiiadc üflosíin], como m» **T-

iiiiiô ftíTvoi*oHb clcyhtlo nosjitinieste

acCou !

elo rte contricção c fé. K' , EiblREAespectaeúlo verdadeira.\

jsmmiíi» Uítiiirsieo <i«o :i Ko.v s«le-coionoii pnru cxhlbir na si'ma-n:i síiuln no AIliiinihrnt tioitio nmnltoiiionnjçcin nos scntlii»culos iiV:iÍhi>in*ò.s dn publioo ilo Hio, liu (laill

DANCING LADY" E ADO BARYTONOEDDY

Xttuiot «In chri.slhniisiiio!

\ LUVASí Sapatos e bolsas, tingimos j% cou) perfeição máxima, ein »,J <iu:iii|iicr cor desejada Oo J

prelo t;i/.-se branco, íit pnra >crer Unlco especialista no ?;encro. 2

"Daneins*Dansarfiiá),troará, mesmo, iserá apenas um

l.ady" (Amor deque o Palácio es-

2 de abril, pãofilm de Joan

AVENIDA PASSOS '11s

Crawford com Ciarlc Gable oFrahchot Tone — um romance"feério" cheio de musicas, baila-

i dos e motivos seduetoros. Mar-cará, tambem a verdadeira es-trOa do barytono Nelson Eddy.figura sympathicà, de valor, quea Meiro apresentará, próxima-mente, no primeiro papel de umaopereta: "The Prisioner. of Zen-da". Em "Daneing Ijady" NelsonKddy canta "The Khythim ofthe Dáy".

"ENTRE A CRUZ E A ESPADA", COM JOSÉ MOJICAR ANUA CÁMPILLO SERA' A GRANDE ESTRÉA DE

AMANHÃ, NO ALHAMBRA-«si'«w*.v<,v.i*r...*.iv/.*.*..>

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&• ¦¦%_ ,.*;>* ¦c&S^í^Wm^S^émmM$í^>'.

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'-;'<v* -'*>, .-, _ "¦™»*ras5ja

"O ULTIMO CHÁ DO GE-NERAL YEN", A ES-

TREAR, AMANHA, NOIMPÉRIO, — FIXA IN-

CENDIOS QUE LAVRAMEM CIDADES E ARDEM

DENTRO DE ALMAS !...E' amanhã, no Império, todo

remodelado- que a Columbia vaimostrar aos olhos deslumbradosdos 'ífaiis" esse espectaeúlo grán-dioso, do proporções gigantescas-que enfelkou no romance do "Ul-timo chá do fçoneral Yen". Col-leeção de visões de sumptuosida-de sem par, verdadeira paradad,e emoções, esse íiuigico cellu-loide resiste, pela consistência doseu enredo e pela espectaculos!-dade das suas .seqüências, á aua-lyse mais severa, porque todo ei-le t* de uma rara e emociona., rto belleza. A gente delem osolhos inquietos ante a suecessãovertiginosa das imagens e se ad-mira da imaginação creadora des-se grande realizador que & FrankCapra, que nos mostra, pelos es-maltes do seu formidável talen-to, as visões mais estarrecedo-ras de um brutal conflicto de ho-mens, ao mesmo tempo que nosOxhibé às sensibilidades mais in-tima.s o espectaeúlo eonrmovedorde um conflicto de almas. Aquel-les homens quo so trucidam, namais dèshumana das guerras, ap-parecem aos nossos olhos com oarealces que sõ os quadros reaes.vividos, têm intensidade paranos mostrar. Como um verdadei-ro "condotüere'' de homens.Frank Capra movimenta aquel-laa massas de gente ante a "ca-

mera", offerece .'dó-nos a visãoperfeita e nitida de soldados, en.iameados c sujos, nos rudes com-baios; e mostra-nos tambem o po-vo que se retira, num êxodo dedesespero, da cidade bombardea-da, transformada num montão doruínas e sob o canhoneio inces-sântè e ao som da matraca te-trici das metralhadoras a mis-turar-se com o ruído ensurdecc-dor dos aviões que lutam no céo,eomo se não basiasse a luta daterra: o director formidável eon-duz á historia entre o sangue quase derrama para nos levar á his-toria do amor que s-i inicia...F.lle compõe verdadeiros poemasde ternura nos luares que pintaaos nossos olhos e escreve legen-das divinas com as'imagens quabrincam ein suas mãos, em cadaattitude de Barbara Stanwyelc. aflor do oocidente" q.ie «aiu, em-purrada pela mão do Destino, nolodo e no sangue daquelle peda-Co do "Oriente ém eliamniHS"...O fllm ó todo assim empolgante,e se aqui nossa admiração sedeslumbra com o fausto dos sce-narios magníficos, que nos exhi-bem uma verdadeira orgia de lu-xo e esplendor, elle ê a interpre-tação segura e Impèceavel de NÍ.Í.3Asther. quo faz do general Yenuma creação immortal. Aquellaserenidade trágica dos orientaes,aquello modo de olhar de olhoaparados que os caracteriza, oagestos, mesmo os mais insignifi-cantes — elle os copia e os re.produz com fidelidade inexcedi-vel.

annos, uni amigo ilenas rodas artísticas rtobteve que J>ln\* Ueinliarrtt «nvis-se a joven aspirante naquella <•!-iliiile. yVícelí recitou perante fHealguns trechos do "Cimar-l Son-vaae"' ile Ibson. c loRo foi collo.caila por Ala* na companhia rteiliic elle era empresário, llahl emdeante, através os ilols annos sii!>.scqnentes, foi Ueinliarrtt qae pes-soalmentc a dirigiu numa varie-ilude rte papeis.

pérfidas entre ¦quantas appnrc-com na Jhistòria dn civilização.A sua perversidade véstiti-.se. po-rém. do todas as sediicções, detodas as attrtieções femhils, A:-ua béielza exulici tornava-a. ir-resistivei para todos os homens.Por ser esposa de ¦N*>*i"o. foi im-peratriz de Roma, mas fosse mui-to diversa a sua estação na vida,e os homens seriam, dò mesmomodo, seus escravos, tal o l-rtipe-rio da sua belleza','.

MARIE DRÉSSLER COM LIONEL BARRYMORE

Metrn vae mostrar, aihánhã, no Palácio, MARIE DRÊSSLTSR & UO-ANEL BARRYMORE, o que é ãlgüma coisa excepcionai, porque .se¦ l.-uui

de dois favoritos tio publico. %Jlles são os interpretes de RbU«U,lA

DB \MOR", (Christopher Béan), adaptação da peça tranceza 1 rene/.

garde a Ia peinlurè» dc FàúchÔis. Ò clichê mostra MARIE em uma de

suas in tercssàíites expressões nesse film.

A VIDA PRIVADA DEHENRIQUE VIII, temtido um exilo sem pre-

cedentes na historia â0 cine-ma britannico e mostra queAlexandre Korda não se en-ganou, como muitos pensa-ram, quando concebeu e vozem execução esse film histo-rico. Avalia-se a sua rendaem 8 milhões de francos sopara Londres, Paris c NovaYork. charles haughton, ouefaz o papel de Henrique VIU-contentou-se. deante ão am-biente pessimista, em recebersalários muilo reduzidos, osmínimos possiveis. mas rescr-

c ONTINUA NOS ESTA-DOS UNIDOS a grandepreoccripacão em convi-

dar Einsenstein, o famoso di-rector soviético, para traba-

lhar em Hollywood, esperan-do-se que o reatamento derelações entre esse paiz c aU. R. S. S. facilite esse en-sejo. Parece que Einsensteinnâo está muilo disposto, so-bretuclo depois dos aborreci-mentos que trouxe do Mexic\onde fez 56 klms. de pelli-cuia, mas não os montou. E

corno outros o fizessem, elle fi-cou extremamente ãesgostoso.

"O Bamba da Zona"j«~ SSA PRODUCÇAO âe¦rt Raoul Walsh è uma*~f obra prima ãe pittores-co, traçada em coloridos vivose ardentes. O seu rythmo si-nematoç/raphico, ãynamico, êrepassado de um certo lyris-mo, que se desvrende natu-ralmente da recomposição deuma época única na vida dasAméricas.

Em Uns do século passado."The Bowery" era o bairro pa-ra onde se encaminhava apeior immigração attrahida aNova York. The Bowry estavapara o grande porto yankeecomo Constantinopla para omundo occidental. Encontrodas raças mais longínquas,mais estranhas entre si. nassuas ruas àcotovolevam-se si-rios. irlandezes. amarellos,italianos, judeus, francezes,allemães, etc. Toda essa gen-te mais ou menos desorienta-ãa. fora da pátria trazia umúnico fito: enriquecer. A au-toridade na zona. em vez ãe"lei" chamava-se orà "ChuckConnor" ora "Steve Brody".Acima desses dois chefes tiscavangas não existia outrasoberania. Autônomos, inde-pendentes, resolviam suasquestões no campo de honrada luta corpo a corpo. De tãovalentes, ambos', alistam-sena guerra ãe Cuba. convenci-dos ãe que em tres dias ãe-ciãirão a victoria para o Ame-rica.

A reconstituicão da épocaé uma maravilha photogra-phica ãe costumes e aspectos,em gue o cômico se une tãoestreitamente ao trágico, quea vida se simplifica e até asdesventuras trazem mascarasalegres. Não ha máo humorno "B.oibery". Todos vivem ese "defendem" como podem,a maior parte das vezes bur-laudo a boa fé alheia. Todosos methodos servem nessa so-ciedade-gallinheiro, em que osovos não são ãe quem os põe,¦mas daquelles que primeirolhes botam as mãos em cima."The Bowery" approxima-se do "VOpéra Quair'sous",sem a intenção subjectiva dePabst, sem o seu lyrismo ab-soi-vente e dentro de um ry-üimó mais grosseiro. Mas osambientes e os typos nada fi-cam devendo em colorido epittoresco áauella obra-primade Pabst e George Rafl. não éinferior ao pirata elegante,que rouba, para casar a filhado velho Pére Peachon.

Wailace Beery deu uma in-terpretação genial do "ChuckConnor". Elle é a figura cen-irai; cuio prestigio é disputadosabiamente por George Raft,sem um poder eclipsar o ou-p-o. Sâo dois gigantes que scencontram. Jackie Cooperlem um papel muito interes-santé de maltrapilho e pegue-no desordeiro e Fay Wray,quasi esquecida no correr dofilm, sabe viver momentos deextraordinária emoção. Essa"estrella" — descoberta deVou Stroheim, merece toda aattenção, depois do papel quelhe coube em "Marcha Nu-pcial".

RACHELjj

MADAME BOVARY o fllm de•'•"Lean Renoir, continua sermuito discutido pela criticafranceza; julgando certos cr:-ticos que a filmagem está mui-to inferior á obra de Flaubert.Aliás, nem todas as grandesobras offerecem um clima suf-ficientemente cinemalographi-co. da. mesma forma que nemtodos os directores sào capa-zes de creal-o.

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%.'-^xÀúztimBaamÊa^BaamsBst^KÍaÍKKíaaK^^a^ataifi^K^^^^^Fredric March, um dos interpretes dc "O SIGNAL DA CRUZ",

film da Paramount, que o Pathé Palácio, vae exhibir.

"OKRAINA" \"Okraina" é o film ãa guer-

ra que os "studios" de Moscourealizaram dentro ãa sua es-cola realista, e. por conseguiu-te, nada parecido com as pro-áucções americanas ou fran-éfíkaé no gênero.

Para o mundo occidental,prospero, civilizado, cujo va-arão âe vida tranquillo sem-pre se orientou no sentido deaparar os choques, üe prevercs males; cuja organização dedefesa contra as moléstias, asepidemias, as defficiencias dcorganização social, os acci-dentes imprevistos, contavacom um verdadeiro exercitohumano e ama somma deenergias espantosa, a guerrafoi o flagello que destruiu, oscampos semeados, as cidadesprosperas, dizimou populaçõescultas, atolou séculos e século-;de civilização tradicional. Ou-tro aspecto, muito áifjerer.tr.,teve a guerra na Rvssia dosmujiks immunãos, tratados cn-mo cães, famintos, sem assis-tencia social, sem instrucção,abrigando-se numa moral an-tiquada, para os quaes a lutaarmada foi acerescentar ou-tro mal aos já existentes e gueeram numerosos.

No film, que reflecle, tudoisso, segundo a critica eurq-péa, a guerra representa umepisódio mais agudo na his-toria degradante do servo slá-vo; as scenas de trincheirassão pouco numerosas e o pro-blema social paira sobre os ça-zes asphyxiantes e os roncosdos motores e traz mais sug-gestões do que os cor7)os ca-iiinão baleados ás dezenas.

Os conchavos entre os offi-ciaes sem escrúpulos .-- os com-merciantes gananciosos, pro-duetos de uma organizaçãoburguesa sem rastro espiri-èual que a salvasse do naufra-gio, tinham de inspirar ú di-recção momentos mais per-feitos do que o massacre dastrincheiras, talvez menos des-traidores do que a carne emdecomposição fornecida aosoldado.

A critica recebeu "Okraina"i

"VOLTAIRE, O ESCRI-PTOR, VOLTAIRE, O IN*

TRIGANTE!"Para o próximo dia 2 de abril o

Páthé-Paíácid dará, em sensacio-nal prèmiére para a cidade, 6fllm super da Cia. Numero Um:"Voitaire"! Através das seqtu-n-cias luxuosas de "Voitaire". co»nhecereüios a corte mais douradado século dezoito c todo o poder;de Voitaire, o amigo dos des-validos, o paladim

'os opprSmi-dos, o homem mais temido, rtmais odiado e tambem o mataamado que' a historia já conhe-,còui A"oit.aire, o escriptor! Vol-!taire, o ifitrlgante.,. Voitaire, ohomem que dominou quom domi- jnava o maior soberano do setitempo! A sua penna foi a tocha, .an iniciou a grande revolução, jIrreverente, manhoso, indeeifra-!vel, sublime Voitaire, quo Goor-ge Arlissi com a sua grande ar-;to pôde resuscitar para que ho»je pudéssemos conhecer "pesso..

almenlc" osso vulto de projeeçãouniversal: Com Csorife Arliss,nesse celluloide irnmenso da War.ner First National estão Mar_a*ret Liudsay, boris Kennyoti. The-*'odore Noivton, Allan Mowbrey,Goi-don Westeott, etc.

S FILMS DE CURTA ME-TRA GE interessam actuij-;

mente os "studios" de Parij,.•sendo considerados indispea >saveis num programma com*»pleto. Desse modo. os corneiciiantes estão sendo attralii»dos ao cinema francez: Fer >nan dei e Cole tte Darfeuij/Pauley, André Berley e Cata..-riüá Fonteney estão filmandopequenas comédias.

Vista-se Com Elegância

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Uoiuciçfio esmerada íiatlMmos. eo na

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com palavras as mais elogio*sas, ^destacando a technlcamoâernissima ão film e a er-cellente utilização que se fezdo som.

..... ,. MODA DOS SÓSIAS volto Jvou 10% sobre os lucros, tidos ¦

^ aQ cinema. Já tivemos no| "o Club da Meia Noite" umi par de

então como pouco prováveis.Pois bem. acredita-se que o i de sosias_ excellentemenfamoso artista receberá mais ¦ to aproveitado; "A Juventudecuj 3 milhões de francos liqui-dos, o que, positivamente, éum bom negocio.

õ S GRANDES FILMSfrancezes âo anno pas-sado: "L'Ordonnance",

"La Dame de chez Maxim""T u m ul t e s", "L'Homme d,,, ,, „,, „, , m, * VHispano", "La iête d'unWells: "The Shape of Things Homme» e -Quatorze Juillet".io come". O romancista expli-cou: "Será, a minha primeira

LEXANDRE KORDApretende filmar o ulti-vio romance de H. G.

AN-TA CÁMPILLO o JOSÉ' MOJICA. tm "ENTRE A CRUZ B A ES-PADA", mu L-rantlf drama de FE' c RENUNCIA, que a Fox apresenta-

rá, amanhã» no Alliunilira.

obra escripta para o écran.Minha narrativa evoca o mun-do tal como será em 150 an-nos, quando c progresso me-canico tenha chegado/ a pro-porções ajJKtias imagináveis.Ver-sc-âo na tela, edifíciosgrandiosos, machinas maravi-lhosas.

Pena è que nenhuma dessasnranâes obras áo cinema fran-ces nos tenha chegado.

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DRONALD COLMAN E ELISSA LANDí, EM "C

ACASO É TUDOERN1ERE HEURE estásendo filmada em Epi-nay, por Jean Bernard-

principaes personagens sã.-jautoria, sendo os exteriorestomados na região âc Marse-lha e caminho dos Alpes. Osprincipaes personagens sãofeitos por Line Norg e JeanServais, completando o "cast":Ginette Gaubert. Maurice Re-my, SUloel e Gastou Jacquet.

A PRIMEIRA CENS U R ACINEMATOGRAPHICA foiinstituída em 1910, no Es-

tudo de Illinois, na America doNorte; seguiu o exemplo, eni1013, o Estado de Kansas, em1916 o de Maryland; em NovaYork só cm 1921 foi inaugura-da a censura. E' preciso notarque a censura cinematographicanos Estados Unidos não é fe-deral mas estadual, o que signi-fica nue um filin deve ser sub-mettido a 47 censores para seroxhibido em todos os EstadosUnidos.'

MUROS E PIASManlllins. lialiiiislres. cnlxiu-

de cordura, tanques, banroscaixas ile águas, etc Preços ex-cepclònnes. Ituns Silo Pedro IKINorval dc GouvCa 157 e JuüoVicente 433.

:*:-r*-:-^J.M^ov^.v.s^flB^ÍÃ<-ç->^X^íl*^:s^&^K*{í' £- ¦' ¦ }Í'.X ¦ ' y- ' ^ ^''*VKlHÉlÍ£kJL:'*' i %• '¦Ívíl"^^S'*y ¦'-''•¦¦'¦jí

•ASO E' TUDO", será „ .secunda pellicula que a United anr«a«tara uQ Olona, cm continuidade a aua série dc succcssoiu

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