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NTEIROS2S6 QUILOSPO

DE ©UR©! fl.,-_ .453

16/Vhoras/

iarío da NoiteO JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO EM S.PAULO

Diretora EDMUNDO MONTEIRO

Ano XXXVIII S. Paulo, 4.'-feÍM. 20 de maio de 1964 N. 12.071w^MmmmmmmwmwmmmmÊmmmmmmmm^

ierão tocados para a frente — Afirma o encarregado

da Comissão de Inquérito PolÊcial-Militar— Relação

dos setores que estão sendo submetidos a investiga-

gão — (LEIA NA PAGINA 2)l3 AV«,*w**v»v**v\****\****tt***vvwt**»vv*vv\iv*********v***********v\»vv^v****v«yv»***wv**viw

' 1 no contra asidaturas de JK

emar e LacerdaBRASÍLIA, 19 (Meridional) — Sabedor da entrevisla con-

pedida a "O Cruzeiro" pelo general Justino Alves, contraria-mente às candidaturas dos srs. Juscelino Knhitschek, Adhemard.' Barros e Carlos Lacerda à presidência da Republica, o leaderda Maioria, sr. Pedro Aleixo, lembrou, em conversa com jorna-li-las. na tarde de. boje — que documento semelhante divulga-<ln em janeiro de 1955, com o apoio dos chefes militares da épo-'a. e dirigido contra determinado candidato, não prevaleceu. .

>. >ff.ft ¦ m—W ^mW3S?tf?-''' ^ky^mksx&ivvííísjaifl wg&è/&! ^Imm^tÊmt.^^^tSM^*''''1^^''í-íí"»^¦ ¦' - *^\i'"^8

¦ li^Bf^^" ' ~':''''',><$$$tM*uaÍMmW m^MmmM

Homens e mulheres, de todas as idades,nacionalidades e condições sociais, continuama comparecer ao saguão dos "DIÁRIOS EEMISSORAS ASSOCIADOS", a fim de con-tribuir com doações em ouro. dinheiro e che-

quês com a patriótica e oportuna campanha

que visa ii reforçar o lastro-moeda.Em verdade, o movimento empolga to-

da a população, agora, não mais apenas a dnSão Paulo como a de outros Estados, tal co-mo revelam as centenas ale mensagens e tele-

gramas que têm sido enviados ao sr. Echuun-do Monteiro, direlor-presideriíe dos "DIÁRIOS

E EMISSORAS ASSOCIADOS", comimiean-do-lhe adesão incondicional (le autoridades

publicas, de entidades de .lasse, de firmascomerciais e industriais, enfim, do povo em

geral, c solicitando instruções para a efetiva*

ção da coleta dos valores que Iodos querem.dar à Nação, numa demonstração — que che-

ga a comover — de fé, confiança nos desti-nos do Brasil e. muito particularmente, noshomens que compõem o novo e democráticoGoverno, produto dc uma redentora revo-I lição.

Até as 2.*}.00 horas, de ontem, os ponteirosda Balança acusavam 286 quilos de ouro. en-

quanto as contribuições em dinheiro soma-vam CrS 247.057.275.00 —(NOTICIÁRIO

NA ULTIMA PAGINA DESTE CADERNO)

(i 'citar nomes, quis o lider

;.«aloria, entretanto, referir-?» «moroso caso da candi-. d0 senador Juscelino

j*** que, no Inicio de5««a praticamente "vetada"

t™"LStrf" militares, em-^resultados práticos.

*onj -tllr" Alt'ixo acrescen-''«ODrevE6.1! >lril)ic" 'le*oi^,Kk'mr «serindo-seSa« h' o" maioria não acre-

*"><> mudar o panorama

político, no que tange à suces-são presidencial.

A entrevista do comandantecio IV Exercito está publicada no"O Cruzeiro" que circularáamanhã, no Rio de Janeiro.

Sobre a emenda constltucio-nal que proibiria os ocupantesda presidência da Republica,nos dois últimos qüinqüênios ase candidatarem novamente aoposto, ndmitiu o sr- Pedro Aleixoque a matéria, se existe, tem en-dereço certo.

Depois de observar que aemenda talvez tivesse caráterpunitivo, visando o sr. Jttsceli-no Kubitschek, ura jornalista In-dagou "por que a emenda não se-ria apresentada apenas em 1970".

Observação dn sr. Pedr0 Alei-xo: "Talvez não Interessassemais".

O sr. Pedro Aleixo informou,ainda, que o sr. Oscar Correiaestá preparando um esboço dareforma eleitoral, para ser sub-metido à consideração do minis-Iro Milton Campos.

***w%v*»**w*viA**v*w***v**%*vi>*%vi>****vi*v*%»vv***v*t*vmw COLABORAÇÃO DO BANCOAUXILIAR DE S. PAULO —

^^^_^_^_ ^^^^^^^_ __^^___ ^___ Os diretores do Banco AuxiliarI WMmWMWmiiWMWMWMW:MmmmmBmm^:Mmml de SSo ^au'0 trouxeram a con-

tribuição daquela casa bancaria,representada por um cheque de2 milhões duzentos e trinta milcruzeiros e três barras de ouro,pesando cada uma 534 gramas.Este é o segundo banco paulis-ta a colaborar neste patrióticomovimento. No clichê, os srs,Renato Murar! e Fernando Rud-ge, diretores do BASP, em com-panhia dos srs. Edmundo Mon-teiro e Napoleão de Carvalho,diretor Comercial rios "DiáriosAssociados".

¦BRASÍLIA INFORMAI^H MAURITONIO MEIRA J—M

LEIA, HOJE, NA 2.» PAGINA.

CmmimtiiuUt rin Associação dasEmissoras dc São Pwü»

Atenção, povo de Sio Paulo!A Associação dos Emissoras de São Paulo con-

vida o povo para a cerimonia civica que no próximosábado, dia 23, às 10 horas da manhã, será realizadana Praça da Republica, junto ao locol onde tombaramos heróis da Revolução Gohstituciorialista de 1932.

Nesta oportunidade será homenageada a mulherbrasileira pela realização da "Marcha da Familia comDeus pela Liberdade". Falarão vários lideres do Movi-

mento de 1932 e do Movimento de 1964.

A Associação das Emissoras de São Paulo em no-

me de estações de Radio e Televisão do Estado, rei-

terá o convite ao povo para que compareça a essa im-

portanfe cerimonia civica no dia 23 de maio, às 10horas.

164.600EXEMPLARES

ESTA FOI ACIRCULAÇÃO LIQUIDA DO

ariodaHoile" '°t*»i oi uauot otcuucAO l* i »*«»*

DE ONTEM (19-5-64)

MARECHAL TAURINO RECOMENDA A MINISTROS E GOVERNADORES DE ESTADO:

..RAPIDEZ NAS

ni i «um—K^mmmm

inwINVESTIGAÇÕESPresidente da CGI quer saber, lambem, quais os resultados já alcan-

çados através de inquéritos e procedimentos administrativos, quevisam a aplicação de disposições do Ato Institucional — (NA PAG. 2)

ATENÇÃO INTERIOR DE SÃO PAULO//

Campanha "OURO PARA O BEM DO BRASILComunicado para os Rorary e Lions Clubs

A Comissão Executiva da Campanha "Ouro Para o Bem do Brasil",comunica que será o dia 23 deste mês o dia do lançamento no Interior pau-lista — data que marca o inicio da arrjncadc revolucionária de 1932. Pedeaos srs. Presidentes de Rotary e Lions Clubs que se dirijam pessoalmente,por carta ou telegrama, à Comissão Executiva da Campanha "Ouro Para oBem do Brasil", à rua 7 de Abril, 230, A.o endar, Capital — para recebe-rem a carta-autorixação e instruções de ceme procederem nesta campanhacivica, a fim de serem resguardados todos os dispositivos de segurança queo movimento exige.

SÃO PAULO, 16 DE MAIO DE 1964

"CAMPANHA DOS DIÁRIOS E EMiSSORAS ASSOCIADOS"

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Pagina 2 — 1.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE — São Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

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FELINTO QUER MANDATOTAMPÃO PARA CASTELO

O senador Filinto Muller, --leader" do governo CasteloBranco no Senado Federal, acaba de levantar a tese de que,"em face da falta de clima no pais para ns eleições presi-denciais de 65", o Congresso deve emendar a Constituição nosentido de adotar um "mandato-tampão" de presidente da Re-publica com vigor limitado ao periodo que vai do fim do man-dato do atual chefe do governo até 19G7. quando o Congressoserá renovado por eleições gerais. Embora "leader" do go-verno Castelo Branco tio Senado, o sr. Filinto Muller é umadas mais expressivas figuras do PSD que. como se sabe, temum candidato oficial à presidência da Republica — o sr. Jus-cellno Kubitschek.

Entende o senador pessedista que para esse mandato-tampão; o presidente deveria ser eleito pelo Congresso Na-cional e manifesta a impressão de que o "melhor nome queencontra" é o do atual presidente, marechal Castelo Branco,que estaria, assim, em condições de completar o soerguimentodas finanças do pais e devolver a tranqüilidade à nação, inchi-sive no campo das disputas politico-eleitorais.

Outras idéias Incrustadas na tese do senador Muller: 1)Os presidente da Republica eleitos subsequentes teriam seusmandatos reduzidos para quatro ao invés de cinco anos e 2)poderiam ser reeleitos por uma vez, como acontece nos Esta-dos Unidos.

Pedro Aleixocontra lampão

Embora insistindo que falava em"seu nome pessoal" e não "como liderdo Governo", o deputado Pedro Aleixoreagiu à sugestão do senador pessedis-ta, dizendo que "no momento" não vêcomo se deva pensar em prorrogaçãode mandatos, qualquer que seja o no-me dado a essa prorrogação. "Só emcondições excepcionais do país se pode-ria adotar medidas dessas — disse —e se chegássemos a essas condições,não haveria necessidade de explicar-mos ao povo porquê, de vez que elasestariam à vista de todos".

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[f IAdhemar: Invés-ligação do Secrc-lariado

UDN quer prorrogaçãoPor sua vez, o deputado An-

tonio Carlos de Magalhães,presidente da ÍIDN da Btfhla, eum dos maiores entusiastas darevolução, nos Informavit que"continua ganhando torpo eratoda a Câmara" sua idéia dcuma emenda constitucional deprorrogarão do mandato doalnal presidente. Informa Oparlamentar baiano que reco-nhecc algumas resistenri.istanto na UDN quanto no PSI)

forças decisivas para umamedida dessas — de vez queambos esses partidos têm can-ditlatos presidenciais para1965. "Mas logo verão —observou — que é melhor evi-tar agora as raízes dc um malque poderá ser maior depois".

O leader Martins Rodrigues,do PSD, na verdade, nos de-clarava "não acreditar na via-bilidade tanto da prorrogaçãocomo do tampão". "A politicadisse — é a arte do possivcle todo mundo sabe que umaemenda constitucional precisade dois terços dc votos paraser aprovada".

O certo é que a convicção deque o sr. Juscelino Kubitschekcomeça a capitalizar para suacandidatura a situação do mo-mento faz com que haja umamovimentação febril nos bas-tldores da politica c da arcamilitar em busca dc uma for-mula que o afaste do Palácio

ICastelo mandato tampão

do Planalto como sucessor domarechal Castelo. Hoje, deve-rá, aliás, eslar nas bancas,através das paginas dc "O Cru-zciro", uma entrevista do ge-neral Justino Alves Bastos cmque o comandante do IV Exer-cito sc. manifesta pelo afasta-mento das candidaturas dcJK, Carlos Lacerda e Adhe-mar de Barros. A propósito, osr. Pedro Aleixo — embora te-nha o general em boa conta —deu a entender que pronuncia-mentos como esses não "for-mam jurisprudência". "Issofaz lembrar o documento dejaneiro de 55, quando se pro-curou afastar a candidaturaJuscelino. O documento nâoprevrlcecu".

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Governo querdólares de volta

Mauro Borges: Em cs-tudos

Setores da maior Influencia do go-verno estão examinando u possibilidadede conseguir fazer um levantamentodos depósitos de brasileiros no exte-rior. Segundo as estimativas, o mon-tante desses depósitos vai a cerca deum milhão de dólares. O objetivo con-templado é o de, de posse das informa-ções — para cuja coleta se pediria atémesmo o concurso de organismos norte-americanos —¦ dar um prazo nos depo-sitantes para repatriarem os dólarespara o Brasil. Primeiramente, ofere-cendo vantagens de aplicação em .seto-res da iniciativa privada. Se o ofereci-mento não surtisse o efeito desejado, sepensaria em outras medidas Imposl-tivos.

Marechal Taurino recomenda a ministros e governadores

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RIO, 19 (Meridional) — O marechal Estevão Taurino de RezendeNeto, presidente da Comissão Geral de Investigações, criada por decreto de27 de abril ultimo, acaba de dirigir aos ministros de Estado a seguinte cir-cular: "Tenho a honra de comunicar a vossa excelência a instalação da Co-missão Geral de Investigações, criada pelo decreto n. 53.897, de 27 de abri!de 1964.

Solicito a vossa excelência in formar, com a posivel urgência, quais asinvestigações, procedimentos administrativos ou inquéritos instaurados naárea sob a jurisdição de v. exa. no sentido de serem cumpridos os objetivos darevolução, na forma do Ato Institucional e do citado Decreto que o regula-mentou.

Para pleno conhecimento de v. exa. e das demais autoridades que lhesão subordinadas, remeto em anexo os textos do Ato Institucional e oo de-creto de regulamentação.

Aproveito a oportunidade pa-ra apresentar a V. Exa. os pro-testos de elevada estima e con-sideração".

Também aos governadores riosEstados, o presidente da C. G.1 enviou circular no mesmo sen-tido, cujo texto é o que segue:"Tenho a honra de comunicara V. Exa. a instalação da Co-missão Geral de Investigações,criada pelo Decreto n. 53.397,de t!7 de abril de 11)64.

Solicito a V. Exa. providen-ciar a competente representa-ção tanlo aos servidores sob asrespectivas jurisdições, confor-me prescreve o S 2.n do art. li.odo Decreto n. ....8!»7.

Outrosim, solicito que sejamIndicados os nomes de pessoas

RIO, 19 (Sucursal) — O general Taurino de Rezende requisitou to-dos os inquéritos instaurados no governo do sr. Jânio Quadros. Afirmou oencarregado do IPM que todos os processos serão apreciados devidamente ea cada um será dada solução devida.

RIO. -9 (Meridional- — A Co-missão de Inquérito Policial-Mi-litar presidida polo marechalEstevão Taurino dc Rezende,forneceu, hoje. à imprensa, a re-loção nominal dos órgãos emeestão sendo submetidos a pro-cesso no sentido de serem apu-radas Irregularidades e ativida-des subversivas que teriamocorrido nos mesmos em gestõespassadas. Esses órgãos, cujosinquéritos estão já bastanteadiantados, são os seguintes:Fabrica Naclonnl rie Motores,Companhia Siderúrgica Nacio-nal, Caso Chineses. Guarniçâode Barra Mansa e Volta Redon-da, Departamento Nacional rieEstradas rie Rodagem, Confede-ração Nacional rie Trabalhadoresna Industria, Serviço de Aba1;-lecimento rie Gêneros de Juizde Fora, deputados de Minas Ge-rais. Departamento rie Correiose Telégrafos da FB; Serviço rieAlimentação e Previdência So-ciai, Empresas do Patrimônioda União, instituto de Aposen-tadoria rios Bancários, Sindica-to rie Fiação rio Juiz rie Fera,SAPS de Juiz de Fora. IAPB rieJuiz de Fora. Companhia Teci-dos de Juiz rie Fora, Caixa Eco-nomica Federal rio Rio rie Ja-neiro, M. da Justiça, IBGE. Su-perintendencia rie Abasteci-mento, Instituto do Acucar e doÁlcool, Comissão do Plano doCarvão Nacional. Radio Moy-rink Veiga. Ministério da Saúde,SUPRA. Ministério do Trabalho,Ministério da Educação e Cul-tura. Ministério das RelaçõesExteriores, Banco Nacional rio

Desenvolvimento E c o n o -mico, DCT cie S. Paulo. Petro-brás da Bahia, BC. r'n Amazo-nia de Belém. SPEVEA. Sindi-

cato da Marinha. Instituto RioBranco, Fundação Mauá. IAPM,IPASE, Serviço de Transporteria Baía ria Guanabara, Admi-

nistraçáo rio Porto do Rio de Jo-neiro, EFCB. E. F. Leopoldina,Departamento de Endemias Ru-rais, Cooperativa dos Rodovia-rios, DCT rie Mato Grosso. Ser-viço rie Navegação ria Amazôniano P<:rto rio Pará. Sindicato Ofi-ciai Náuticos. Inquérito no Es-tado rio Rio. Universidade Ru-ral, Conselho Nacional rie Tele-comunicações.

DO MANDJIA A PRORROGAÇÃO

_>que, por determinação de V.Exa.. já venham realizando in-vestigações para que seja cum-pririo o art. l.o do mesmo De-creio.

Quanto à sua conclusão, cum-pre salientar o prazo exíguoconcedido pelo Decreto, o queobriga á aceleração desses Ira-balhos.

Encareço a necessidade de se-ri n articuladas, em formalida-des e critérios homogêneos, asiniciativas resultantes da com-petencia das diversas autoriria-cies, em torio o território nacio-nal. dispondo-me a atender asprovidencias e colaboração queme forem solicitadas, alem ria-quelas medidas rie minha pio-prin iniciativa (art. .I.o o seusparágrafos do Decreto ti. 53.897,rie 27 rie abril de 19641.

Para pleno conhecimento de

V. Exades queremetoAlo In.-tde regi,!a oportua V. E.svada est ima e con

Lista cie expurgol

na SorocobanoOsr. Ui.,u,

diretor cia, vrocabana ir.k-,Campos Eus,',purgo i'.-.- t(<iempresa deraté o próximonão ter idé ado ferroviário.-gaios pela mor;

a pedido:olitica em miy?os

2(1

ATO DO PRESIDENTEBRASÍLIA, 1!) (Sucursal) — A emenda que prorroga c mandato do

presidente Castelo Branco com o objetivo de alcançar a coincidência de man-datos tem nova redação e o seu ar ticulador é o deputado Antônio Carlos Mu-galhães, da UDN da Bahia. Difere de outra emenda (a do deputado Esme-rino Arruda), inclusive quanto às datas da eleição e da posse do futuro pre-sidente. 0 deputado Antônio Carlos Magahlães altera a data das eleiçõesliara 4 de janeiro e fixa em 15 de março o dia da posse por coincidir com adata constitucional da instalação solene dos trabalhos legislativos.

Movimentação explicadaCírculos militares da mais alta responsabilidade estão dandouma explicação "racional" às movimentações nos comandos doExército, algumas delas já anunciadas publicamente. Tudo seriadevido ao propósito do presidente da Republica ém estabelecerum dispositivo militar mais afinado com seus métodos pessoaisdc comando c de diretriz sobre os rumos que a revolução devetomar em favor de um domínio hierárquico cada vez mais iden-tificado com o presidente da Republica, sc iria, aos poucos, comas modificações, dissipando os focos mais agressivos de milita-res para os quais a revolução tem de caminhar até às ultimasconseqüências dc radicalismo antl-olvillsta. Numa frase: o ohjc-tivo seria o de fortalecer cada vez mais o poder civil encarnadona figura respeitável do marechal Castelo Branco cm detrimen-to dos que desejam impedir que a revolução ceda lugar de pron-to à supremacia da estrutura jurídica.

SECRETÁRIOS DEINVESTIGAÇÃO

Informações filtradas de escalões militaresdão conta de que estão sendo feitas, via Con-selho de Segurança, investigações sigilosas so-bre o passado de secretários de Estado do go-verno do sr. Adhemar de Barros. Essas invés-' tigações teriam ganho velocidade depois dodiscurso do chefe do Executivo paulista emMontes Claros (MG) em favor do mandato eda candidatura do sr. Kubitschek. No momen-to, o poder dominante da revolução não terianenhum propósito de moer o sr. Adhemar deBarros numa "operação Badger", mas nadacustaria recolher as informações para qualqueremergência.

Mauro sob estudosPerdura nos meios politicos de Brasília a

expectativa em torno do desfecho do "casoMauro Borges", esperado para as próximas 48horas. As conclusões do Inquérito presididopelo general Castro e Silva encontram-se noRio com o marechal Taurino Rezende, a quembabe a tarefa de recolher os votos dos mem-brns do Conselho de Segurança, antes desubmetê-lo ao presidente da Republica Parla-mentares goianos da arca do governador ex-pressam a convicção dc que o inquérito con-elul contra o sr. Mauro Borges "por motivospreconcebidos". A culpa de subversão caberiamenos ao governador do que a alguns de seussecretários.

ADHEMAR:

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Falsificação decertificadosRIO. 19 (Meridional) — O

Conselho de Instrução, reunido,hoje, recebeu a denuncia ofere-cida pelo procurador da JustiçaMilitar, sr. Ivo de Aquino, con-tra o general-medico R-l Joséde Oliveira Ramos, malor-meiMcoCarlos Raposo da Câmara, capi-tão PílopldOS rie Olive ra o i i-tros. inclusive civis, acusados riecrime rie falsificação de Certifi-cados de Isenção rio serviço mi-litar em São Paulo.

O Conselho, presidido -«in m\.ni-stro-almirante José Spinola,teve como relator omeiro Neto e como juizes os mi-nistros Vasco Alves Seco e ge-neral Floriano de Lima Bratncr,sendo designados os dias 9, 16 e23 de junho próximos para qua-lificação de todos os acusados,em numero superior a trinta.

Menores surpreendidos:viajariam comoclandestinos

RIO 19 (Sucursal) — Antesdo jato ria Swissair decolar, oSPA de serviço no Galeão, Ama-do Amaro, surpreendeu os Indi-viriuos Sebastião Isaias (líi anos)e José Celso de Souza (18 anos)examinando a parte posterior rioCoronado onde viajaria odiplrj-mata. como o local é acessoproibido a estranhos, o policialefetuou a prisão de ambos. Con-fessaram eles que pretendiam re-tornar a Porto Alegre, estandoa espera rie um avião do CANque os levasse à Capital gau-cha, onde ambos têm familia.Pararam junto ao jato porquejamais haviam visto um "bilhãodaqueles" de perto. Depois rieinterroga-los, o policial man-dou-os em paz,.

O lider do Governo, deputadoPedro Aleixo, oficialmente des-conhece a emenda e de certamaneira coloca-se indiferenteno seu destino por considerarque vindo beneficiar em maisum ano o mandato do atual pre-sidente, de que è porta-voz, es-taria deixando a descoberto omarechal Castelo Branco. Odeputado Pedro Aleixo na ana-liso da emenda inclui um dosseus aspectos determinantes co-mo um outro fator para o seuaiheiamcnto da iniciativa. Tra-ta-se do impedimento praticodos atuais candidatos à presi-riencia da Republica. JuscelinoKubitschek, Carlos Lacerda eAdhemar de Barros.

Dentro da bancaria do PSD aemenda é vista sob o propósitode atingir o candidato do par-tido. mas alguns chegam a acei-tá-la como uma saida para anão cassação do mandato de se-narior do sr. Juscelino Kubits-chek considerada iminente.

Aponta-se para uma radiogra-fia ria situação brasileira e aposição exata do ex-presidenteda Republica a entrevista eonce-diria à revista "O Cruzeiro", quecstnrã circulando esta semanapelo general Justino Alves Bas-tos, comandante do IV E>:erci-to. Diz o general Justino quenão há clima para ns candidatu-ras que eslão postas cm debateeliminando a possibilidade deuma sucessão normal. O pensa-menlo rio comandante do IVExercito, com certa surpresa, émais expedito contra o gover-narior da Guanabara.

O sr. Juscelino Kubitschek emsua atividade politica dos últimosdias discutiu a sua situação numencontro demorado na residen-cia do deputado Joaquim Ramos,no Rio de Janeiro, no qual e.s-tiveram presentes o vice-presi-dente José Maria Alkimin, o pre-sidente rio TSD. Amaral Peixotoe o lider da bancada pessedistana Câmara. Martins Rodrigues.O senador Kubitschek até o mo-mento prefere não considerara hipótese rie ter que tomar umaclccisão sobre a retirada ria ;uacandidatura.

—o—O Congresso, em sessão con-

junta, aprovou ns modificaçõesdn regimento comum das duasCasas, ajustando-o ao Ato Insti-tucionnl para efeito ria votaçãode emendas constitucionais e deprojetos de lei ordinária de ini-ciativa do Poder Executivo. Atarde a nrimeira das emendasque admite a cobrança e a ma-joração de tributos no mesmo

I destinados à apreciação das mes-mas.

As hipóteses de serem conside-1 rarios prejudiciais os projetos rieas

exercicio em que são votadoshavia sido relatada pelo depu-tado Djalma Marinho.

As emendas regimentais re-zam que os votos serão tomados j iniciativa do Presidente s,pelo processo nominal, conside- seguintes:rarios aprovados os textos que 'obtiverem a maioria absoluta,tomados separadamente. A \n-tação será renovada desde que _emenda haja alcançado apenas amaioria simples e se o total losvotantes não atingir dois terçosdos componentes rias duas Casas,separadamente,

A renovação se repetirá emsessões subsequentes até que severifique esse quorum de doisterços e enquanto não sc tiveresgotado o prazo de trinta dias

iu-Ui

sensata Ienorme [(¦ I

1 — Se náo fôr aprovado pela |maioria absoluta dos membros !rie qualquer rias Casas rio Con- !grosso em sessão conjunta;

1! — Se náo se completar isua apreciação pelo Congresso !no prazo de trinta dias. a contar >de seu recebimento.

ferio da NoilfFundaüo em 7 do Janeiro de 1U25(Orc/io dos "Diários Assn. jíHos"i

EDMUNDO MONTEIRODiretnr-Presidente

ARMANDO OLIVEIRADiretor-Gerente

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EUA SETE DE ABRIL N 230Fones: ReSação. 36-4416 c M-lllllPublicidade, .14-0314; Oflc. J4-!I7<15Endereço telcgrafico: "DIADANO"

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AssinaturasCapital e Interior

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Capital e InteriorNumero atrasado Cri SO.OO

Na arca politica não havia no-ticia sobre a situação de Goiás.O senador Daniel Krieger esteveá tarde com o ministro da Jus-tiça, sr. Milton Campos, nadatinha a revelar. Dizia-se ape-nas que a sorte rio governadorMauro Borges seria decidida naspróximas 24 horas, enquanto naliderança do PSD dava-se comoprovável que alguns dos secre-tarios rio listado teriam os seusdireitos politicos suspensos, snl-vando-se porém o mandato dogovernador.

Falando na TV paulistana cerca denoite, pela Radio Atlântica, aproximadamoo sr. Carlos Bacarat, direlor-propric-lario daque em»sora. formulou contra o Prefeito José Gomelibelo, que leve em Santos, principalmente,percussão e que terá, .som duvida, serissim;'cias junto ao Supremo Comando Rovolucio

Embora os meios ligados ao Preferiu ifingir que não (leram importância ao epifarçavel a sua gravidade, porque o prònunc. \,Xquele conhecido homem de radio não se cà politica ciladina, alcançando setores de i ator ter!tnnci.-i na vida nacional. Se o sr, José Gondefender cabalmente das acusações que lhe / ram feitaonde ficaram patenteadas as suas estreitas ligaçõesceaa corja que foi afastada do poder, poderá ter o seu n_>dato cassado! Porque o sr. Carlos Baca principal,mente no pronunciamento feito pela estação : mtistaitsua propriedade, encadeou uma serie do acontecimentos(pie se inicia com a posse do sr. José Gomes i ctilaiacom a homenagem prestada ao Senador Auro d ¦ MentiAndrade (onde teria sido usada n mesnouro que fõrn encomendada para homenagear o sr. kbGoulart!), que coloca o Prefeito em situarão dificílimaseriamente comprometido mesmo. E não escondeu a saqualidade de revolucionário autentico, a quem íôra cet-fiada,_há 10 meses, importante missão ligaria á tolerar*nicação, o que implica cm dizer que, naquela qualidade,procurará demonstrar, perante o Comando Revoluciona-rio, as íntimas ligações do sr. José Gomes com as chi-madas forças pelego-comunistas!

Não se diga que o libelo não causou profunda reper-cussãol Nem que se trata de uma mnnifestaçi nesqui-nha de politica rasteira, pois o sr. Carlos iaearat cãoé político e nunca se envolveu cm lutas políticas. Ispouco se diga que o libelo não tem a importailhe quer atribuir, pnrlido de quem partiu. leodiifrtor-proprietario da Radio Atlântica è home i prestigiado_ acatado no setor onde antes militava o sr. José Ganes,desfrutando, ainda, em todos os meios rie posição relê-vanle.

O Prefeito, entretanto, preferiu .silenciar. ' Ouvimo-lohoje, pela TV, no programa que faz. Ioda. s semanasna esperança de registrarmos algo de importância pira

este comentário. Foi decepcionante a atuação rio Prtííi-Io de Santos, perante as cameras de televisão pna tarde de hoje. O libelo, violentíssimo enormegravidade, no campo político, não foi respone io.' 0 sr.José Gomes se fez. de desentendido, procurou monstrarque a questão não tinha a menor imporlnnciiconseguiu convencer a opinião publica!

Entendemos que o pronunciamento do sr. Carlos Bs-carat poderá influir poderosamente na sJosé Gomes perante o Comando Revolucn rio, pMreflete, enquanto não for contestado, a atuaçãofeito tintes da vitoria da revolução dc 3(1 deuma serie de acontecimentos, revelada pelo sr. CarlosBi-carat, o colocou em dificílima situação

(Transcrito de "A Tribuna" de Santos dia 16 M

REVELADA POSIÇÃO DEDUTRA NO 31 DE MARCO

Costa e Silva:Importante pro-nunciamento em

São raulo.,/

RIO, 19 'Sucursal) — A revê-lação do deputado Lobo Coelho,ontem, segundo a qual o maré-chal Dutra queria, no dia 31 demarço, viajar para Minas, a fimde marchar sobre a Guanabarafrente das tropas revoltesas, cau-sou repercussão nos meios mili-tares e politicos do Rio, pois dáuma nova versão a atitude doex-presidente da Republica, emface dos últimos acontecimentosque culminaram com deposiçãodo sr. João Goulart.

Segundo o deputado Lobo Coe-lho, que fez a revelação diantede amigos do marce liai Dutraque comemoraram seus 73 anosde idade, o ex-pres'.dente, com asua (beisão de ignorar a idade eviajar para Minas, tiraram as

J^fc^ ¦'".•¦"'¦wji •.¦.¦'-1-'.'1-.-; raft-ffr ^í"^.-frí*l..'r^ir;.,*':„-;,i*v*'.'*''.;v ;z'T";&-^-''>:"*-'''"'"'

duvidas de varias militares que,envergonhados porque até aquelahora não haviam se definido pe-garam em armas em defesa dademocracia ameaçada.

Durante manifestação ao ma-rechal, o general Floriano deLima Breiner falou após o depu-tario Lopo Coelho, relembrandoa figura do ex-presidente em1913. quando ele era tenente einstrutor cm Realengo, "onde asua figura de serena justiça erarespeitada", af;rmando que em1930 o então coronel Dutra tudofez para que o governo não dei-xasse de ser governo, mas seismeses após seus adversários pu-s"ram-lhe nos ombros as estre-ias de general, em nome da pa-tria ^agradecida".

ESTUDANTESDE INGLÊS

Vocês fazem um bom exer-cicio completando estas fra-ses:072 — Com datas, nós normal-

mente falamos o numeroordlnal, apesar de escre-ver o numero cardinalquando é seguido pelo doano. como "January 2 (se-condi 19I2". Quando o anonão c mencionado, escre-vemos e falamos o nume-ro ordinal. como "Janua-ry 2nd". "12 de janeiro"em inglês seria: >* _

973

974

"27 de aRoslo de 1935"ria cm Inglês:

fe-

"li de nobembrò de 1957"seria em inglês:

ALERTA PATRIOTA!A DEMOCRACIA PR

TORNE-SE UM

DADE

ECISA DÊ voa

LEGIONARIO MOCRAGA

975 — Escreva na forma abreviada os seguintes nume-ros: "fourth. seventeentheleventh and elghth".

976 — Outros números ordinalssão: 40th. 50th. 60th. 70thetc. Quando temos um nu-mero como C7.o, ,?m inglês,o "th" vai no fim. corrosegue: G7th Isixty-seventh).Escreva por extenso osseguintes números: 53 o«4.0. 75o e 62.0.

As ESCOLAS FISK apre-sentam as respostas numaoutra pagina deste jornal.

Troque sua aliança ou qualquer pevts üe ouropela "aliança ou àneUsimbolo" no suyiwo doa"Diários e Emissoras Associados" - onde u sMcontribuição está guurdítda por força armadaV. não pode ficar indiferente!

Pale em casa... comente com seus amigos divulgue os ideais de-mocraticos - dê OURO PARA O BEM DO BRASIL e ajude o lastro do TesouroNacional, combatendo a inflação que empobrece a todos nós.

V. precisa ser um verdadeiro patriota democrático!Leia 03 15 itens abaixo — eles são a sintese dos princípios democri

ticos que V. está ajudando a defender e consolidar"

DEVERES DO "LEGIONARIO DA DEMOCRACIA"

— Lutar pela consolidação da Revolução Democrática.— Combater intransigentemente o comunismo ou qualquer regime t°

talitario.— Respeitar as leis e as autoridades constituidas.— Pugnar pela democratização do capital e defesa da Livre Iniciativa.— Preservar a moral e a honra da Familia, da Pátria e as tradiçóes reli-

giosas do Brasil.— Combater o roubo, a corrupção, a ganância e os politicos desonestos.— Combater a sonegação dos impostos.— Combater os lucros excessivos.— Cooperar no rendimento do trabalho e aumento da produção, na clda'

de e no campo.10 — Não permitir a retenção de mercadorias que vise à especulação.Evitar os gastos supérfluos ou além de suas possibilidades.Zelar pelo aprimoramento da cultura em geral e dos conhecinie"10

técnicos.Ajudar os menos favorecidos.Orientar e amparar a infância. . sConfiar no futuro e na grandeza do Brasil, combatendo os derrol-t*e inertes.

TI12

131415

*__—-__

.;,_íi»~'-:1~"

1/ASSIS CHATEAUBRIAND

ARAXA'

(Minas Gerais), 16 de maio de 64. — Jogo um pouco sobre o Itama-

rati a culpa no horror de dias que se pás, a fim de tirar o pais do bodumhavanês. O caso não encontraria maior explicação, de fato, se não na res-

- í-bilidade do Ministério do Exterior, pela demora do ato que o chefe do gover-0 Vem de baixar. .:,...

Mão havia outro departamento mais chumbado ao marxismo quanto a casa

fy Rio Branco.t=to, porque desde Jânio Qua-

mudança de 380 graus no

Fidel

compreende-sete cbíot-.a u>»!l

«^»oBt0eraXt 'também

pachola com

••;-...i96te lhe seduziiera.

n, respeito por Horacio Lafer, queSfdeitaxt grandes excessos com o castris-

tia a proverbial ausência de com-

in entender uma linha internacionalhJ. janto Quadros marca a era da entrada

l^i no bloco comunista. _'-Bi mudança (ie orientação externa impôs%<£na mentalidade do estabelecimento.

'•fía. sentiu obrigado a trocar o meridianoSngton pelos outros rie Moscou, Cairo, Pe-

8tíràv«operar com duas categorias de pes-

0-, .Hmeiro menor, seria dos criptocomunis-,, ex'<tciites na companhia do palácio do São

"oMiinda multo maior, esta era para .ser re-th m milhar dc oportunistas, prontos a vir.ir';..,.,

para servir o capricho do primeiro nino-^Brandindo no "Alvorada".-aisVomo for. o Itamarali, nas condições em

«deixou o governo ultimo, somente com aci-ífitos poderia scr expurgado da perversão¦n' co dois governos.

^¦.torceu-lhe de tal modo a gravidade da fi--¦¦n nue para restaurar-lhe os padrões cias-

mm continente, haverá de ser preciso um pulso

¦CtrfValente mudanclsmo se impõe ao governo,.fm de mostrar ao hemisfério, pelo menos uma•viara diferente daqueles pelotões de cafajos-

ííe treinavam paru o quo os seus patrões pele-i chamavam cinicamente: a "diplomacia po-

K»f".0apêndice da linha "independente" envolvia

c investi.A dependência seria de Cuba e Pekin.À ruptura, sem duvida, malgrado o retarda-

«•'¦o é uma medida nue levanta, automática-

mente\ o nome do Brasil, no concerto das naçõeslivres.

Agora, sim, se volta a ter um "status".Passamos a ser um Estado Independente, cioso

dos seus compromissos políticas, disposto a pautarns atitudes lá íora, pelos tratados que tem a?sinado.

A primeira lição a tirar do rompimento comCuba é a fidelidade da nova administração como sentimento e a vontade da nação.

A política cubana de Juscelino, Jânio e Jangonão encontrava nenhum eco na opinião brasileira.

Refletia o arbítrio de mascarados e traidoresdas tradições de honra do seu povo.

Personificava uma inundação marxista, dentrodas estradas reais tia nação.

A prova de que traduzia uma falsa realidadeé que se esboroou.

Foi quando o nnticomunlsmo nacional se mo-bilizou, decidido a neutralizar a nção deletéria dasesquerdas dos srs. Qoulnrt. Juscelino c Jânio.

Terminaria da maneira mais pitoresca para ostrês bufos totalitários.

Quem cs correu para fora da ação publica fo-rum. antes dos homens, as mulheres.

Não foi com a tropa da linha, o primeiro cho-que do pelego-naclonalismo, aqui.

Saias paulistas e mineiras fizeram compreen-der no marxlsmo-leninenno quc uma reação sol!-daria estava em marcha para bate-lo na luta "cal-lejera"

E foi tudo.A mobilização militar parece que se fez para

salvar a pele de um governo, que não achou eralugar algum quem se dispusesse a disparar umaespingarda por ele.

A ruptura com os bandoleiros de Cuba esta-va na linha dos partos, que. em s<\ consciência,subscrevemos, como também numa afirmativa doditador de Havana, confessando que passara aservir a uma ideologia extra-continental.

Sern uma feliz coincidência que o gesto derompimento com o fidelismo tenha partido de umchefe militar, que há 18 unos foi lutar na Itáliapela democracia dentro do largo Atlântico e outrosmares, onde a, necessidade de liberdade tambémestrangulava milhões de homens livres.

MAIS DE 600 PROPOSIÇÕESAPRECIADAS NA ASSEMBLÉIA

Ao completar o segundo mês tle funcionamento nestemo, em princípios desta quinzena, haviam sido reali-jadas no Palácio 9 de Julho 74 sessões ordinárias, 39[riraordinarias, ií solenes e uma preparatória.

Nesse periodo examinaram-se G31 proposições emplenário, das quais 15 foram rejeitadas, 9 tiveram suadiscussão adiada, 2 voltaram com emendas em aprecia-podas comissões técnicas, 3 foram retiradas e 11 trans-formadas em indicação.

Acolheu, n plenário, também, a criação de 4 comis-fteparlamentares de inquérito, rejeitando uma, mante-ve24 votos, dos quais 10 por decurso de prazo, rejeitou12 vetos, 3 deles apenas parcialmente. Acentou, ainda,doas indicações do governo para cargos executivos, ne-

indo outra.Os projetos em pauta para exame dos deputados e

ipresentação de emendas eram em numero de 421, sen-do apenas 25 de iniciativa do chefe do executivo, alémce31 moções, de 22 projetos de resolução e de 2 propôs-fode emenda à Constituição paulista.

Qsindo à sua natureza, os[."jetos podem ser assim cias-Éficaios: 30 de interesse da

agricultura, inclusive a criaçãode 3 escolas superiores de agro-nomia; 17 de ordem fiscal ou

: PUHIÇAO DOS CRIMESTRA A ECONOMIA POPULAR

Fni encaminhado ontem à Comissão de Justiça daCâmara Municipal tle São Paulo projeto de lei de inicia-üvadosi". Hélio Dejtiar, dispondo sobre o cancelamento& licenças de funcionamento concedidas pela Prefeitu-Na Capital a todos os comerciantes e industriais con-«dos por sentença transitada em julgado por infra-a'J contra a economia popular. Para os efeitos do dis-«sto nesta lei, o prefeito Municipal entrará em contacto

NM todos os órgãos e departamentos estaduais, fede-raise autárquicos, cuja função seja combater os crimes«ra a economia popular, a fim de solicitar informesw os inquéritos que forem sendo instaurados.

Ainda segundo a proposituraTOntada pelo sr. Hélio Dej-'•-'¦ a Prefeitura da Capital, ao"ttr conhecimento dc qual-JW infração prevista na lei*al ;'< 1521, de 28 de de-

l^roce 1951 (Lei de Econo-<-> ropulan, acompanhará oE° ?ttavés de se" DePar-;-«ito Jurídico, e oste infor-«ra o chefe d0 Executivo, por«waao, dn sentença definitiva«wada em julgado, para asrwwtnctas cabíveis.

JUSTIFICATIVA0 referido projeto foi apre-™mo. acompanhado da se-™eJustificativa:

u Código Penal Brasileiro,tas , ca!,itul° 5-0' tra{a das

;* acessórias, que são as se-ESPanta <io função publi-^l°^.»<>™ação;in-Jrôfão de di rcito e publicaçãoteidàd?' 5'"'1" '¦¦'"",k" "'"'ti;

C'% PenaT ° artlg0 67 d°,,^0 sabemos, as penas aces-«nto, - como comple-r.;j,| a unia condenação cri-«que transita em julgado,fefis condições, aquele que" lltlnLnllieI (ieVC P^" COmwR^,e rpst>'i<;ões esta-

£?"» Código Penal.Kir^T0 nl?so cl,le aP"-«toStiar» consMeração dosMtwfeT^ um Projeto de lei,t»iceL»„iqu51 Prc-''t-'nde-se omS° tlas licencas deCurT"10, c,onodidfts pela<mà? -a ,todos os comer-4ü „"

l ln«ustrjais, condena-ml g2?S9 transitada emccoaomla r, " fr;".'ao contra a™la Popujfet'^ri/T- Se fossc uma Pena1 «*tlaií * Prmí"> nunir comfelnfrin.rlg0r tot,os aP"ele.s*Por,utemnI'eÍdeEcono-f5 Pseudo l' 0s. sonegadores,¦**"d<rr,tllnlPS- os vio-"ecos Tí , elas oficiaisi--.au. c Na e5ta coorte ,„antos, devem ser tra

elerne:

tfeteiradriico cnm a^5Ctorr3etodeou - - comer-«Minado nfr -ri,al que for^•lornl P„°r ',Mfraca° contra

?la5lS,P3P,"lar-,Pracance.? *u K»i íuncinnamentoa,s Pode f Jecinient0 e Pa"?*mSw„?e?er ° comer-'iMu

ÍC0P1° de ^ Paulo".

«end.acento0 ser muito justo essa

&«Si,?„ols Para' pessoasS de .u'°r3 "5o há outra

S e;!ará a nld?ste DroJet3 de""«a contra os mam

comerciantes que procuram lu-cros ilícitos através dc meios es-cusos e ilegais".

interesse do comercio; 1)0 rola-tivos ao ensino, compreendendo,também, GO escolas de grau me-dio, 14 primarias e 0 rie nivel su-perlor; :IG atinentes ao funciona-lismo. dos quais 5 de interessedo magistério e 2 dos ferrovia-rios; 1)0 referentes à saúde pu-blica e criação de serviçosassistenciais; el68 de naturezadiversa, entre eles 58 paia aconcessão de auxilio ou pensõese 31 para o reconhecimento deutilidade publica rie organiza-ções varias,

Esse levantamento, feito pelanossa reportagem, serve para re-tratar, em parte, a atividade doParlamento paulista, o que senos afigura oportuno num ins-tante em que a opinião publicaestá concentraria nos Lcgislati-vos de todo o país."IMPEACHMENT"

Reafirmou, o sr. Castro Pra-do (UDN), seu empenho emapresentar a proposta de "im-peachmcnt" contra o governa-dor, para o que está coligindo osnecessários elementos, inclusiveoom subsídios procedentes deoutros Estados.

Antes de formalizar sua Ini-ciativa, será a mesma apreciadapela sua bancada e, conforme adecisão, talvez o sr. Castro Pra-do prossiga sozinho na orienta-ção adotada, que considera im-perativo do momento políticoque o país atravessa e impies-cindivcl no expurgo da corrup-ção.

Das declarações do parlamen-tar udenista, a principal revela-ção é a de que, com as provas etestemunhas que está reunindo,talvez se torne mesmo dispensa-vel até o pronunciamento daAssembléia para o impedimentodo governador do Estado.

Na segunda sessão da tarde— a primeira não se instalou porfalta de numero — foi discutidoapenas o primeiro item em pau-ta, que era projeto do executi-vo para a criação da Secretariado Interior. Também este pro-jeto náo chegou á votação.

Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 — DIÁRIO DA NOITE •— 1. Caderno Pagina

0 tumor cortado/IRA

Ao longo do dia de ontem, prosseguiu no PalácioNove de Julho a "novela" do deputado Paulo de CatsroPrado Júnior (UDN), com a sua proposta de "impeach-

ment no governador Adhemar de Barros.Ccmo se sabe, esse parlamentar, há mais de uma

semana, cem anunciando a apresentação do pedido de"impeachment", renovando a cada dia "justificativas" deadiamento.

Ontem, o "termômetro" da coisa era o seguinte: às14,30 horas, o deputado Castro Prado anunciou que con-cluiria a redação do pedido de "impeachment" às 17horas. Às 17,30, estava marcada uma reunião da bancadada UDN para apreciar a fundamenteção do pedido. Ocitado parlamentar, pretendia, àquela altura, apresenta-^la imediatamente. Não obstante, logo depois dizia que'não lhe movia pressa, eis que

"a cada momento recebianovos subsídios robustecendo seu propósito". E enfatizan-

UDN propõe adiamento daseleições para Março

do mesmo essa ultima informação, acenou com esta hipo-tese: "Talvez tais subsídios sejam de tal monta que po-derão inclusive prescindir do pronunciamento do plenáriodo Legislativo". Ouviria a sua bancada — UDN — e seesta o apoiar, bem, se não, prosseguirá sozinho, pois en-tende que

"esta é a hora de se completar a revolução".De outra parte, afirmava: "Não se surpreendam se ascassações, na Assembléia Legislativa, vierem a ser emmaior numero por corrupção do que por questões ideolo-

gicas". Posteriormente, seja, à noite, o sr. Castro Pradovoltou a informar que a representação já se achava pron-ta, com dois quesitos fundamentais: 1) relativo à perma-nencia do sr. Cassio Toledo Leite na presidência, da CaixaEconômica Estadual, quando seu nome foi rejeitado pelaAssembléia; 2) relacionado com isenção de impostos(leite) autorizada pelo governo, sem aprovação do Legis-lativo.

A secçüo ria UDN paulistaencaminhou, ontem, ao TribunalRegional Eleitoral, a seguinterepresentação propondo o adia-mento rias eleições municipaisdeste ano:

"A União Democrática Nacio-nal, tendo cm vista a nova si-tuação criada no país com a vi-torir, da revolução democráticade 31 de março, vem propor aesse Egrégio Tribunal sejareapreciada a questão, com re-forencia á data das eleições mu-

POLÍTICA & POLÍTICOSMAURÍCIO LOUREIRO GAMA

UM JORNAL CONTRA SÃO PAULOO "Correio da Manhã" de hoje em dia c um resto do ve-

lho "Correio da Manhã" de outrora, quc empolgava o Rio, comseus articulistas respeitáveis e seus editoriais primorosos.Assim cie foi, pelo menos, até a fase do saudoso mestre CostaKego

Com a morte de Costa Rego, o "Correio da Manhã" prin-cipiou a perder prestigio. Quanto mais Paulo Bitcncourt seesforçava no sentido de desonrar a memória de Edmundo Bi-tencourt, mergulhando de corpo inteiro num dos vicios maistorpes — o alcoolismo — mais o "Correio da Manhã" ia per-dendo substancir e compostura. E o ponto alto dessa perdade substancia e de compostura ocorreu no instante cm que,morrendo Paulo Bitcncourt (na Europa, aonde fora para uintratamento especializado, ver se conseguia combater as con-seqüências do alcoolismo), o jornal não foi entregue à filhadele, como seria natural, e, sim, à sua concubina.

Foi esse resto de jornal, foi esse jornal imundo, foi essejornal desmoralizado, foi esse jornal que não é mais nem asombra do que foi, nos bons tempos, que se permitiu a gros-seria de editar um artigo de certo moço infeliz do Rio dc Ja-neiro, chamado Mareio Moreira Alves — rapaz de má famanos meios boêmios ou existencialistas. Tanto assim que con-quistou um apelido que lhe define a confusão de sentimentos,como diria Stcfan Zweig. Chamam-no de Marcito.

Herdou fortuna fantástica c escreve apenas como "diiet-

tanti". E foi nesse caráter e, também, como invertebrado, queo sr. Mareio Moreira Alves ofereceu testemunho de sua almade pântano, injuriando os que acoroçoam a campanha queobjetiva oferecer ouro para o bem do Brasil c ironizando ospaulistas que se integiaram sinceramente no movimento.

Diz ainda o colaborador calhorda do "Correio da Manhã"que nós,- paulistas, temos certa primazia sobre Mussolini nes-sas campanhas, já que o ditador italiano assim agiu, também,para financiar os exércitos que iriam assassinar negros, naAbissinia. O canalha se permite, por outro lado, pôr em du-vida a correção de quantos integram o alto comando destacampanha, externando, explicitamente, o temor de que o di-nheiro e o ouro — frutos do idealismo autêntico do povo pau-lista — não cheguem ao Banco do Brasil. E ironiza, por fim,o lindo gesto de uma simples mulher tle São Paulo, a qual, nãotendo o quc dar, foi a um hospital, vendeu 350 gramas de seusangue e doou o dinheirinho à campanha.

Por aí se vê a que ponto desceu o "Correio da Manhã",jornal quc é, agora, porta-voz dos saudosistas do regime co-muno-janguista, divulgando, diariamente, insultos e insinua-ções perversas endereçados aos leaders civis e militares daRevolução Democrática dc 31 de março.

O "Correio da Manhã" não é mais um jornal, na acepçãoexata da palavra. Os canos do Departamento de Águas e Es-gotos são mais limpos do que esse jornal grande que ja foium grande jornal.

(Transcrito do "Diário da Noite" de ontem).

nicipais. fixadas para o proxi-mo mês de outubro, pelos mo-tivos que a seguir expõe:

"U Não é segredo para nin-guem que toda a revolução ne-cessita de um certo periodo rietranqüilidade política para po-der consolidar-se. A revoluçãode março, daria a acentuaria for-mação democrática dos milita-res brasileiros, procurou respei-tar a estrutura política rio pais,reduzindo as limitações ao mi-nimo indispensável para a re-construção e o saneamento mo-ral da administração publica,cm face da total subversão em

marcha, acolitada pelo governodeposto;

"21 E , assim, dever dos par-tidos políticos democráticos au-xiliar o novo governo, procuran-do evitar, sempre que possível,que as disputas partidáriascriem embaraços ao esforço quoa revolução empreende para re-por o país no seu verdadeirocaminho;

"31 Dentro dessa linha de ra-ciocinlo e tendo em vista que,quanto às eleições da Capital ede Santos, nenhum prejuízo lia-verá no seu adiamento, pois aposse do prefeito só se dará no

dia 8 dc abril, nada havendo quecontra-indique a realização dopleito cm março, como, aliás,ocorreu na ultima vez;"4) — Deve-se, ademais, re-lembrar-se quc, ao fixar a.s ciei-ções cm outubro, teve o Tribunalem viíta a situação reinante in-teirameiite diversa rln atual, oquc, por si só, justifica urhreexame ria matéria;"5) — De outro lado, ó sempreembaraçoso para um prefeitoadministrar com outro eleito pe-Ias costas, como para este saber-se prefeito sem poder agir co-mo tal, em prejuízo da autorida-de rie ambos, sendo, portanto, re-

comcndável, evitar-se que íepasse seis meses entre a eleiçãoe a posse:"fii — Tal solução, respeitan-do a necessidade que tem o mo-vimento revolucionário rie trarj-quiliiUide para a reconstruçãorio país. não importaria, ainda,em prorrogação de mandatos,pois respeitaria integralmente nduração dos niandataü rios atuaisprefeitos;

"71 — No que diz respeito aosmunicípios novos, a União De-mocrática Nacional, signatáriada presente representação, se va-le rio ensejo para comunicar que,no mesmo sentido, está repre-sentando ã Assembléia Legisla-tiva para o fim de fixar nova da-ta de instalação rios mesmos, pe-la votação rie nova lei, sugerindodesde logo, a data de l.o deabril, como homenagem à vitóriad;i revolução democrática."Diante do exposto, no aguar-rio das providências que esseEgrégio Tribunal julgar neces-sárias, a União Democrática Na-cional o .subscreve, respeitosa-mente. São Paulo, 1 fl de inaió de1904. a) Dr. Ariovaldo de Car-valho, presidente cm exercício".

Essa é a representação ontemencaminharia pela UDN ao Tri-biinal Regional Eleitoral. AH,embora não tenha havido ne-nhuma deliberação a respeito,existe, como so sabe, um voto,rio desembargador Justino MariaPinheiro, favorável ao adia-mento. <

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Pagint 4 — 1.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE — Sáo Paulo, quarta-feira, 20 dfe maio de 1964

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O coso/ Turquinha-Helio Muniz de Souza em recente "paríy" na Capitalpaulista. (Foto Gaona)

O EX-PRINCIPE CASOU-SE...JJADO RUSPOLI, um dos "ex-principcs"

da "Dolce Vita" romana que inspirouFclini a realizar o seu discutido filme, ca-sou. Sua mulher è uma quarentona fran-cesa, Nancy Charbonnicres, filha dc um di-retor de um grande magazine francês.. Aprimeira esposa tle Ruspoli, Francesca, sul-cidoti-sc cm 19G2.

IImRÊS grandes atrações femininas do Fes-

tival de Cannes foram as japonesasMicki Irie, Nariko Kaga e Hama Miye. Bo-nltas e elegantes.

¦p falando no Festival de Cannes, leio naimprensa que o patriotismo brasileiro

sobre a arte cinematográfica foi atingido.Alguns críticos europeus que não elogiaramos nossos filmes estão sendo agora vitimasdas brasilidades de alguns jornalistas bra-sileiros.

6yAMOS acabar com essa chanchada e ser-

mos realistas. O cinema brasileiro estáprogredindo, mas está longe de ser o me-lhor do mundo. Só porque ganhamos noano passado a Palma de Ouro, em conse-quencia dos franceses terem brigado comos italianos, resolvendo dar o melhor pre-mio a um país neutro — excluindo natu-"ralmente o americano — não vamos agorajulgar que o cinema brasileiro é o melhordo mundo... São irritantes os protestos quevêm sendo feitos, só porque o Brasil nâobisou o feito do ano passado. Vamos serpatriotas, mas assim c demais c ridículo...

•

g' a velha mania dos brasileiros de acharque tudo no Brasil é o melhor do mun-

do... Assim dirá "patriotada" e "patriota-da" é a coisa mais ridícula do mundo, prin-cipalmcnte em arte cinematográfica.

j^ "hostess" era baiana. Os homenageadosbaianos. Os pratos servidos, em sua

maioria, baianos Os doces tambem baia-nos. O ambiente carioca e baiano. Estoufalando no jantar que o sr. e sra. RonaldoXavier de Lima ofereceram, em seu apar-tamento da Avenida Atlântica, emmesinhasarmadas no jardim do belo terraço, numambiente de "black-tie" de vestidos decota-dos. O motivo foi duplo: homenagem aonovo embaixador do Brasil nos EstadosUnidos e sra. Juracy Magalhães e o tercei-ro "niver" dc casamento de Ronaldo e Mar-ta Rocha. épAHA contrariar o colunista — que tam-

bem compareceu ao jantar — a "hos-tess" Marta Rocha Xavier de Lima recebeuseus convidados com seus cabelos ao'rigorda moda. A bela e famosa "hostess" levan-tou seus cabelos, talvez para não destoardas suas convidadas, que estavam no rigorda moda dos penteados...

Q jantar foi ritmado com o pequeno con-junto "Orquestra Melódica" — Murilo

Lottres, Homero Gelmini e Ernesto Miran-da — que executaram musicas antigas,meio clássicas.

©JURACY MAGALHÃES, o novo embaixa-

dor do Brasil em Washington, será, semduvida, o embaixador que o Brasil tantonecessita, no momento atual. Diplomata, oex-governador baiano sempre foi. Pois éum diplomata nato. Sua vida política aíestá. Atravessar tantos espinhos, durantetantos anos, singrando pelo nosso mundopolítico como fez, só um diplomata comoJuracy conseguiria como o conseguiu. Epara funcionar como diplomata em Washing-ton, certamente só mesmo um grande,di-plomata. eA dministrador — competência para adml-

nistrar não falta a Juracy. Os cargosque ocupou, servem como exemplo. A come-çar pela Petrobrás, que teve em Juracy oseu primeiro e excelente presidente. E emWashington, necessitamos também de umadministrador, para saber extrair, duranteas negociações, as malicias que o embaixa-dor deverá ter em negociações no plano in-ternaclonal.

Jyjediador: Juracy sempre foi, em toda a suavida política, um mediador dentro da

nossa esquentada política, tirando com suacapacidade de mediador proveitos parasuas correntes políticas, das quais semprefoi um dos leaders.

portanto, sendo o nosso novo embaixadorem Washington um homem que tem

todos os quesitos necessários para ser umembaixador, Juracy Magalhães será, semduvida, um grande embaixador do Brasilnos Estados Unidos, que, agora mais do quenunca, está disposto a nos auxiliar, cm to-das as linhas, retomando as negociaçõesque foram paralisadas nestes últimos anos.Bola pra frente, embaixador.

©A/ras voltando ao elegante jantar de Marta

Rocha e Ronaldo, devo dizer que foi umanoite simpática e agradável.

©Vo meu caderno internacional, registrei:

presidente da Câmara e sra. RanieriMazzilli, sr. e sra. Roberto Marinho, sr. esra. Drault Ernanny, sr. e sra. Vicente Gal-liez,. sr. e sra. Celso Rocha Miranda, sr. esra. Augusto Frederico Schmidt, sr. e sra.Álvaro Catão, sr. e sra. Plácido Rocha Mi-randa, sr. e sra. Luoiano Machado, sr. est a. Luiz Fernando Seco, sr. e sra. CarlosEduardo Souza Campos, sr. c sra. GeneralNelson de .Melo, príncipe Dom João de Or-Ieans e Bragança, entre outros. O sr. Au-gusto Xavier de Lima e sua filha atixilian-do os aniversariantes a receber.

9Q embaixador cio Brasil no México, sr. Pio' Correia, está viajando para o Rio. Fon-tes governamentais informam que uma dasrazões é o não reconhecimento do governomexicano ao novo governo brasileiro.o^ vida noturna de Belo Horizonte pratica-

mente c pequena: o governador Maga-Ihães Pinto acaba de baixar portaria regu-lamentando o funcionamento das casas tlediversões na Capital mineira, que só pode-rão funcionar ate às 4 horas da manhã.Com tanta coisa importante para se trataro nosso amigo Magalhães Pinto foi-se preo-cupar agora com esse assunto, fazendo lem-brar o governo do neurótico J. da Silva...

®Q CAVALEIRO Nelson Pessoa classificou-

se, ontem, em terceiro lugar na ProvaInternacional de Hipismo, que se está reali-zando na Espanha.

©Q ESTRONDOSO êxito da "Ouro para o

Brasil" promovida pelos "Associados" deSão Paulo é uma prova do desejo que o bra-sileiro, principalmente o paulista, tem pelarestauração democrática em nosso país. Amassa — estritamente popular — que temdesfilado cm frente do edifício dos "Asso-ciados" de São Paulo, para dar sua contri-buição, é mais que uma afirmação, pois amaioria dos que ali têm comparecido é es-tritamenle gente do povo. E' certo que nãoserá com essa arrecadação que poderemossair do buraco em que nos encontramos —o nosso déficit é tremendo — mas essa pro-va de confiança c uma demonstração publi-ca de que o povo tambem quer cooperarcom o novo governo para ajustarmos a nos-sa balança.

PELO TELEFONEQS prefeitos da Alta Sorocabana, acompa-

nhados ontem do deputado Cunha Bue-no, íoram recebidos pelo presidente Hum-berto... O problema de Goiás foi desloca-do para o Rio, sendo agora afeto direlamcn-te ao marechal Taurino... Atila RodriguesThomaz é o novo diretor da Escola da Ma-rinha Mercante... Martins Alceu Pereirafoi nomeado um dos diretores do IBC...Djanira não está presa, como foi noticiadoontem: encontra-se em seu sitio, em Parati,em estado que inspira cuidados. Ontem,chamou seu medico, pois, não estava pas-sando bem. Djanira sofre de alergia, emconseqüência de seu trabalho, e tambem játeve dois enfartes... Jorge Chamma é can-didato à presidência do Conselho do MonteLíbano, que se encjntra pacificado... Qua-trocentos funcionprios do IAPC, que foramnomeados no dia do nefasto comício do dia13, foram demitidos pela Junta Intervento-ra... De malas prontas para a Europa aviuva João Gentil... As tulipas, uma dasprincipais fontes de divisas da Holanda, dãotrabalho naquele país a 24.000 trabalhado-res, oito mil plantadores e delas vivemoitocentos exportadores.

©JjOJE,

"stop". Esta coluna c publicada si-muitancamente cm onze capitais.

O PENSAMENTO DO DIATpELICIDADE está onde cada um a põe.

(Maurício Weissman).

PERCIJTE NA CÂMARA FEDERAA CAMPANHA POS "AS§OCIAlMtô

BRASÍLIA, 19 (Sucursal) — A Campanha"Ouro Para o Bem do Brasil", promovida pelos"Diários Associados" de São Paulo, continua reper-cutindo na Câmara dos Deputados, sobre ela se ma-infestando em termos elogiosos, na sessão de hoje,o sr. Theophilo de Andrade (PDC-São Paulo), quan-do declarou:"Assomo esta Tribuna apenas para trazer aoconhecimento da casa um fato a meu ver bastanteauspicioso — refiro-me ao êxito da campanha "Ou-ro Para o Bem do Brasil" — que se desenvolve emSão Paulo. Ainda ontem, em telefonema que mant.i-ve com São Paulo, tive informações seguras de queo êxito dessa campanha lançada em São Paulo é umpenhor seguro de que o Brasil realmente entranuma nova fase de sua historia. A vibração popularque se observa nas ruas de São Paulo, particular-mente na rua Sete de Abril, que contem a sede domovimento, segundo disseram-me pelo telefone, éalgo extraordinário. E não são apenas a classe mé-dia e a classe rica que acorreram a esse chamamen-to, mas, principalmente, a classe mais humilde danossa Capital, fornecendo o que dispõe para queo Brasil se reerga da sua condição atual, que cami-nhe a passos largos para um futuro mais feliz.

Este fato. sr. presidente, srs.deputados, que me foi trazido ao

conhecimento na tarde de ontem,me emocionou bastante porque

Transações de automóveistan novo projeto de lei

BRASÍLIA, 19 (Sucursal) —A fim de colocar um paradel-ro no furto de veículos, o sr.Aarão Steinbruck (MTR . Riode Janeiro), apresentou, hoje,projeto de lei criando o regis-tio para todr.s as transações decompra e venda sobre automo-veis.

Reza o texto da matéria:Art. l.o — Fica Instituído nos

ofícios de notas„ o registrodas transações de compra e ven-da de automóveis.

Art. 2.o — O registro far-se-áem livro separado e dele cons-tara o nome*tto proprietário ouproprietários anteriores o o no-

me do comprador, bem como amarca, tipo o cor do carro, nu-mero de licença e do motor doveiculo, e o preço de venda.

Parágrafo único — A qualquermomento o oficial certificará, apedido de Interessados, o teordo registro.

Art. 3.o — Náo será aceito opagamento do imposto de ven-das e consignações sem uma cer-tldâo completa do registro docorro contendo todas as transa-ções anteriores.

Art. 4.o — Esta lei entraráImediatamente em vigor, revoga-das as dísposisões em contrario.

UM PAULISTA PARA ADENCIA DO "CONTEI"PIS

BRASÍLIA, 19 — Fontes beminformadas do Palácio do Pia-nalto revelaram ontem à repor-tagem que o marechal CasteloBranco iria convidar um paulls-ta para a presidência do Con-solho Nacional de Telecomuni-cações, esse novo órgão direta-mente subordinado íi Presiden-cia da Republica. O nome emcogitação seria o do sr. CarlosBaccarat. homem de empresa emitigo Diretor da Associaçãodas Emissoras de São Paulo cum dos pioneiros da radiodlfu-são e radioamadorismo espccla-lidade a que vem se dedicandoliá mais de 40 anos. 0:calá con-firme-se a noticia porque seráindubitavelmente o ••homemcerto no lugar certo".

O sr. Carlos Baccarat é semduvida uma das maiores autori-dades do País no setor dc Tele-comunicações. Homem inde-pendente que vem viajandodesde a sua mocidade pelo num-do. sempre procurando upcrfeí-coar e aprimorar os seus altosconhecimentos no dificil campodas Telecomunicações. Nos ulti-mos acontecimentos, o sr. Car-los Baccarat, teve papel prepon-derante, c de grande relevo emum do.s mais importantes seto-res do Movimento Armado fatoque contribuiu de maneira dc-cisiva para a vitoria da Revo-lução de 31 de Março, tendo or-ganizado e chefiado o serviço decomunicação phra o II Exército,interligando, com uma equipede Radioamadores e técnicos porele selecionada, todas as unida-des das Forças Armadas, de Be-lém do Pará a Uruguayana noRio Grande do Sul. Revoluclo-narlo autentico, idealista imbui-do e Integrado do espirito Pa-triotico e Democrático que mo-tivou o Movimento de 31 deMarço. Estamos certos de que

rFISK

Apresentamos os complementosque falt.-im us (rases publicadasna 2a pagina deste Jornal:

972 — January 12Ui873 — Atlgust 27, 1935974 — NnvemfciT 11, 1957975 — 4lh. 17111. llth. 8lh976 — flfty-thlrd, eigthy-fourth.

seventy-íifth and sixty-second.

Para a cxpllcaçfio destes exem-ploB assistam fts aulas de Inglêsnprerentadas pela TV Cultura,Canal 2. aos sábados, ás 17,30 hs.Esta matéria faz parte do conhe-cldo curso básico de 40 HORASdas Escolas Fisk.

0 que asmulheres

não sabem sobreSEXO

A mulher pode e deve instru-ir-se sobre todos os aspectosdêsse assunto fundamental.Dele dependem, segundo fa-mosos médicos e conselheirosmatrimoniais, sua afirmaçãosocial e a própria felicidade docasamento e da maternidade.Leia o artigo que Seleções demaio apresenta sobre esse fas-cinante problema.

o sr. Carlos Baccarat poderácontribuir de maneira insofis-mavel pela sua Irrefutável, pro-bidade, competência e proítin-dos conhecimentos técnicos paradar ao Brasil um perfeito, mo-derno e eficiente serviço de Te-lecomunlcações em todos os seusaspectos c que tanta falta íaano progresso do nosso país, con-siderando-se a vastidão do ter-ritorio nacional, até agora qua-se que Inteiramente relegado aoabandono por todos os governosque precederam ao do marechalCastelo Branco.

eu vejo nele a segurança, em pri-melro lugar, de que a revoluçãoestá contando com o apoio popti-lar maciço: em segundo lugarverifico que uma nova esperan-ça. que estava faltando anterior-mente, está de novo envolvendooa corações das brasileiras que.a partir da vitoria da revoluçãonovamente confiam nos destinosda nação que há-de ser. no dia deamanhã» a grande nação comque todos sonhamos, esta grandepátria, este Bntsll imenso, nãoapenas en> extensão territorial eem população, mns. sobretudo embem-estar, democracia e pu-jança"

Depois de congratular-se com opresidente Castelo Branco '-pelamagnífica Impressão causada na

Guanabara na sua entrevista co-letiva com os Jornalistas" o sr.Tourlnho Dantas (UDN-Bahia),congratulou-se com os -Associa-dos" pela campanha -Ouro parao bem do Brasil" tecendo consi-derações encomlosas.ALKABF.TIZACAO PF.I.A "VO/

1)0 BRASIL"O sr. Cunha Bueno iPSD-Sáo

Pauloi deseja a efetivação lecampanha Iniciada pela CâmaraMunicipal de São Paulo, no sen-tido dc que na hora denomina-da "A Voz do Brasil" seja re-servado espaço a fim de quepossa ter prosseguimento, agoraem grande escala, a oportuna epatriótica alfabetização de adul-tos. "Posso adiantar à Casa —afirmou o representante paulis-

ta — queocht-feiot.o marechal Castelo >:y"". P« uma comif,^readores, ádeujmS?*essa oportuna inS*sendo, quero fazer u*frobres presidentes a,*11da Republica e da r-*Deputados para ,„,"$possibilidade de Ub£*der Legislativo !e ££isa micwtiva que. aSS1Voz do Brasil" tiS*cional. permitindo (3vez para todas » tlÍL1^/¦'ceodapaij.3vid?,demor,iticaS^»analfabetismo, q;!t, Wtuido motivo do tanta,'",?Ss

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Sao Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 — DIÁRIO DA NOTTE — 1.° Cadcr.io - Pagina

P /nnonas no inundo

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ItíS¦ ..-ttoV 19 (AFP) — Rob«rt Kennedy viajará

íi. 28 de junho. Esta noticia foi dada à im-- iteito de Berlim Ocidental, sr. WUly Brandt,

• í*!o p„, visita oficial aos Estados Unidos, depois de^ J' o ministro da Justiça norte-americano.»*

(A

i-nm O uuliuuv **« -•--"«-»-• ------ —. —-.•^!I.VTn\' 19 (UPI) — O Conselho Executivo da&H'-N internacional do Trabalho (AFL-CIO). decla-^içao ai»

imeir0 0bjetivo do novo governo brasi-#5, ,?._ extinção do controle governamental do$ trabalhista no Brasil.^alNGTON, 10 <UPI> — O dr. Mjlan Mllovanovlç,

luíoslavla, conhecido cm todo o mundo pela:'í:CVÍ'ipsenvolveu, foi nomeado virologista do BureauJ,upan Americano, segundo foi anunciado hoje.* Pidn para a Sccção de Virus do Instituto Osval-' j Blode Janeiro, Brasil, como parte do Programa

r;: ria Técnica da mencionada entidade para aqueleKpihilo é um dos principais centro» de pesquisa effide vacinai da America Latina.

trio disse que o dr. Mllovanovlç cuidará principal-"^ampliar um laboratório de diagnostico de virus_*, , ^ cflabeleccr programas de pesquisas em tor-

••lisla infantil e males intestinais e respiratórios.?1 tomará parte no programa de treinar vlrologistasS, de laboratório brasileiros.

> Milovannvlc partirá de Washington amanha rumoa Contudo, em sua viagem fará uma escala de dois

(¦entro dc Moléstias Infecciosas dos Serviços Publi-ísjude dos Estados Unidos, em Atlanta, Geórgia.'¦¦:,

Mfjovanovlc vinha trabalhando no Centro Medi-Si de Boston. Anteriormente foi funcionário do»K saude da Iugoslávia, em BelgratK'

INGLATERRALONDRES. 19 (AFP) — A Rodesla do Norte alcançará¦'sindencia no próximo dia 24 de outubro, segundo oKe íoi confirmado, esta manhã, na Conferência dajadtncla que terminou seus trabalhos, a portas íc-_bii Londres, soube-se de fonte bem informada."prctítorado Britânico da África Central, com cercaj milhões e meio de habitantes, entre os quais figu-;5CM europeus, a Rodesia do Norte continuará fa-

aparte da Commonwealth. Sua independência continua-|7a Niassalandia, seu antigo aliado da Federação da:a Central, que foi dissolvida no ano passado.

suíçaGENEBRA, 19 (AFP) — Foi adotada hoje uma reco-„;io que pede ao secretario-geral da Conferência Mun-it Comercio que "convoque um grupo de técnicos, adt estudar as incidências monetárias internacionais dositass do comercio e dc desenvolvimento".

BÉLGICABRUXELAS. 19 'AFP) — O príncipe Don Juan CarlosJotibon e sua esposa, a princesa Sofia da Grécia, che-j.ala tarde a Bruxelas, procedentes de Madrid. Osspej são convidados dos reis belgas.

ESPANHAMADRID, 19 (AFP) — O novo regulamento do traba-tu minas dc carvão, que inclui fortes elevações de sa-s entrará em vigor hoje em toda a Espanha menos nasnas, onde a quase totalidade dos mineiros se acha em»hi um mês. Dos 50.000 mineiros afetados pelo regtr-sto. 42.000 são asturlanos.

ITÁLIACATANIA, 19 (AFP) — A lava continua saindo com aa abundância de há seis dias da cratera central doa. embora com menos rapidez. O magma, que alcançoui!;'jns lugares a velocidade de quase 2.500 metros pora. desde hoje a 1.800 metros por hora. Os técnicos dop de Vulcanologia de Catanla, investigaram de novo,"in loco".

POLÔNIA7ARS0VIA, 19 (AFP) — O processo de três esplíes po-Kl t serviço dos Estados Unidos começou hoje na ei-iieKedzierzyn. Os espiões: Hildegarde Krybus, Joa-:Sibek e Jozef Rutana são acusados de haverem fome-i Informações sobre a defesa nacional ao Serviço de Inte-Ida norte-americano.

PERULIMA. 19 (UPI) — Numa ação sem precedentes, maistol mil policiais desalojaram 15 mil trabalhadores da in-lia que haviam ocupado simultaneamente 18 fabricas,ijoio às suas reivindicações salariais, ora pendentes de;i) pelas autoridades do Ministério do Trabalho.h conseqüência das refregas que se produziram emas das fabricas ocupadas, houve dez feridos, inclusive«0 policiais e 7 operários detidos, os quaii serão colo-a a disposição das autoridades judiciarias.A Federação de Trabalhadores Metalúrgicos, manobra-por dirigentes classificados, diz, em um comunicado quepçào das fabricas íoi um movimento espontâneo dosuadores, em face da postergação indefinida de suas re-sfões.Entretanto, os empregados bancários, que de má von-1K viram compelidos a aceitar o horário de trabalhosanado pelas autoridades respectivas, concordaram em«tm greve, por tempo indeterminado, a partir do dia•e aie essa data não voltarem a seus cargos os nove ban-'! despedidos, inclusive um dirigente sindical.

COLÔMBIASOGOTA, 19 (AFP) — Faleceu esta madrugada, no pa-| presidencial, a primeira dama colombiana, sra. Susana«ne Vaiencia, esposa do presidente da Republica, sr.«raio Leon Vaiencia. Seu passamento verificou-se àstoras da madrugada, causando emoção em todo o país.*ano de sua morte, encontrava-se perto da primeira da-presidente e os medicos que a assistiam.úmeros telegramas de pêsames começaram a aflulrwac.io, procedentes tanto do interior do país como do¦'W alguns anos a sra. Susana Lopez de Vaiencia se«wa praticamente paralisada, em conseqüência deV-iermidado cardio-vascular, o que não a Impedia de«par de atividades atlnentes à sua condição de primei-m do pais, até onde o permitia seu estado de saude.

RAUP0RT SAID, 19 (UPI) — O primeiro-ministro sovletl-¦*ia Krutchev atacou hoje a introdução, no Mediter-J

«os submarinos "Polaris", dos Estados Unidos, ale-íflue põem em pgrjg,, a segurança dessa zona vi-m mesmo tempo, acusou o Ocidente de utilizar umawmacia dc porta-aviões". O governante soviético fa-perante milhares de egípcios entusiasmados. Seu dis-"«institui o mais enérgico ataque feito ao Ocidente des-;a'cio de sua visita à Republica Árabe Unida, há on-

FORÇAS CUBANAS EMESTADO DE ALERTA

MIAMI, 19 (UPI) — O governo de Fidel Castro parecia aguardarhoje novos golpes por exilados cubanos e colocou suas forças armadasem estado de pré-alerta.

Um trafego intenso de mensagens em código pelos canais militares,durante a noite passada, e especialmente na região de Pinar Del Rio,deu mudo testemunho da preocupação de Havana em face dos planosdos exilados. ,

Pinar Del Rio está na extremidade ocidental de Cuba, junto a Pro-vincia de Havana e em determinado ponto desta dista somente. 90 mi-lhas de Cavo Hueso.

As mensagens, que se originam em Pinar Del Rio, lugar de escara-muças freqüentes entre os guerrilheiros hostis a Castro e unidade demilicianos castristas, determinaram conjecturas de que algo poderiaestar ocorrendo ali. A zona é a mesma em que anteriormente, este mes,o governo de Castro disse haver encontrado grande deposito de arma-mentos, enterrado exatamente defronte do mar, em local de escassaprofundidade.

Por outro lado, informaçõesnão confirmadas disseram asemana passada que se haviamregistrado desembarques na zonaocidental de Cuba, mas, não seespecificou a força dos gruposdesembarcados,

Os canais cubanos de radiocaptados equl revelam que asfreqüências privativas da CruzVermelha estfio assoberbadas. Is-to indica que o govemocastris-ta se prepara para possíveis bai-xas, em grande escala, em con-seqüência de um atque maciçodos exilados.

Á tudo Isto, o paradeiro detrês ativos dirigentes inimigosde Castro é segredo militar aquie na America Central. Trata-se de Manuel Artlme, no Movi-mento de Recuperação Revolu-clonaria; Manuel Ray, da Jtin-ta Revolucionara; e Eloy Ro-drlguez Mbeyo, da SegundaFrente da Escambray.

Os indícios sao de que ostrês poderiam estar em territo-rio cubano, com pequenos con-tlngentes de seus homens.

O grupo Artlme realizou nasemana passada um golpe con-tra um engenho açucarelro naprovíncia de Orlei te.

Artlme foi o lider civil damalograda invasão da bania deCochnos (dos Porcos), em abrilde 1961. Foi anteriormente li-der estudantil católico. Aeredi-ta-se que treinou uma forçade centenas de guerrilheiros numpnls centro-americano nfto iden-tiíicado. A maioria desses guer-rilheiros são veteranos.

Ray foi membro do Gabinetede Castro e tinha sua sede cen-trai cm San Juan de PuertoRico. No mês passado anuncioupublicamente que esperava es-tor dc volta a Cuba "para odia 20 de maio", afim de rcor-ganizar a resistência a FidelCostro. " . .

Gutierrez Menoyo foi chefede guerrrllhelros na serra Escam-bray, durante a revolução deCastro contra a ditadura de Fui-gencio Batista. Anunciou um"Plano Omega" destinado aoeventual afastamento de Castro.

EMBAIXADOR DO BRASILRETIROU-SE DO MÉXICO

MÉXICO, 19 (UPI) — Um abrupto esfriamen-to das relações diplomáticas entre o Brasil e o Me-xico produziu-se hoje ao Ber anunciada oficialmentea retirada do embaixador Pio Corrêa Jr., acreditadojunto ao governo mexicano. ,

Manoel Pio Corrêa Jr., embaixador brasileironeste país desde o dia 12 de janeiro de 1961, saíraesta noite no vôo n. 811 da VARIG, e até o presentemomento não foi designado um encarregado de ne-gocios. Por sua parte, o embaixador não pensa emregressar.

A Radio de Hsvana transml-tiu normalmente, hoje, mas exts-tem Informações de tensão alie que Castro está de sobrcavl-so.

PRIMEIRAS AÇÕESMIAMI (Florida), 19 (AFP)

— Um grupo de comandos, che-fiados por Manuel Artlme, pro-cedeu, ao que parece, à dinami-tação de seis pontes rodoviárias•cm Cuba, segundo um dirlgcn-te da Organização Contra-Re-volucionaria Cubana, a, qualpertence Artlme, e que é a mes-ma que atacou quarta-feira ul-tima, unia refinaria dc açúcarem Cuba.

MIAMI, 19 (AFP) — A orga-nizaçfio de con jurados do "Exer-cito Rebelde", exilados em Mia-mi revelou que na noite de on-tem,.que está preparada para de-senvolver importantes cções den-tro de Cuba contra o regime deFidel Castro, durante este mêsde maio.

Os porta-vozes foram o capitãoJesus Gomcz Calzadllla c o co-mandante Raul Diaz Torres, quedirigem este grupo, composto ex-cluslvamente por cx-membros doExercito que derrubou o regimede Batista. Os dois dirigentes fo-ram expedicionários do barco"Gamma", à bordo do qual che-gott Castro a Cuba em 1956, pinaiiíiciar ns ações de guerrilhas1 contra as Forças Armadas de Ba-tista.

O capitão Gomez Calzadllla as-segurou que, quando começarema guerra, receberão a adesão dc90 por cento dos membros doExercito rebelde que ainda per-manece em Cuba e grande nume-ro de milicianos.

O porta-voz negou-se a comen-tar se suas operações são partedas anunciadas para o próximodia 20, pelo eng. Manuel Raf àfrente de sua organização "Jun-ta Revolucionaria".

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"OI-ERARIOS E PATRÕES SE CONFIJN-DEM .." — Em demorada visita que fez à Tai-vcllato S/A. no bairro da Casa Verde, o deputa-do federal Cunha Bueno presidiu à inauguraçãoda secção mecânica daquela importante imius-tria, que há quarenta anos empresta sua valiosacontribuição à solução do problema do transpor-te cm nossa terra. Acompanhado pelo sr. ErnestoTrivellato e por outros diretores, aquele parla-mentàr percorreu a modelar organização de en-gerr.haria industria e comercio. Participou emseguida da "chopada" — assinalada por um am-

biente de grande cordialidade — oferecida aosnumerosos e dedicados colaboradores. No "Livrode Ouro" da Trivellato, assim resumiu o depu-,tado Cunha Bueno suas Impressões: "E' recon-fortante uma visita a Trivellato. Nesta casa dotrabalho operários e patrões se confundem, najornada de trabalhar pelo Brasil. As instalaçõesmodclares sob o ponto dc vista industrial e deconforto a operário, merecem ser imitados comoroteiro para a paz social. Parabéns Trivellato!"Nas fotos acima, aspectos da visita do deputadofederal Cunha Bueno.

Desta maneira, ambos os go-vemos ficam sem comunicaçãooficial, já que o México retirouo seu embaixador há seis sema-nas, em conseqüência do golpemilitar que derrubou o presiden-te João Goulart.

Ambos os governos negam ateagora que haja um romplmen-to de relações. O embaixadorPio Corrêa disse que as liga-ções eram "anormais", e que sehavia entrevistado varias vezescom o chanceler mexicano, Jo-sé Gorostiza, para informa-lode que o governo brasileiro de-sejava a normalização das mes-mas.

Pio Corrêa assinalou que. ape-sar do primelro-secretario, Rober-to S Diaz, ter sido deixado ocargo da embaixada no Bra-sil, não havia comunicação ofi-ciai a respeito. .

Ontem à noite, o secretariadn Relações Exteriores do Me-xico confirmou que não haviarecebido ainda comunicação of -ciai do novo governo, comuni-cando sua instalação e qre. semtal tramite de reconhecimento,a continuidade dss relações en-tre os dois países ficava em sus-penso.

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Pagina 6 — 1.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE — Sáo Paulo, quarta-feira, 20 dc maio dc 1964

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Gero/do D'£/ Rey e D/on/s/o Azevedo em uma cena de "Lompi õo, Cop/tõo do Cangaço", ding/do por Cor/os Coimbra.

GERALDO »m REY ÜM

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Manuel Satanás um papel feilo sob medida —Só fez a versão brasileira de "0 Pagador dePromessa" — Não teve ainda reconbecido oseu valor na televisão" — "Ator mais simpa-tieo" do festival de Cannes — (Texto deNEUSA PINHEIRO COELHO)

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Cena dc grande Intensidade dramática do film dirigido por GlauberRocha e que teve uni dos principais papeis interpretados peloastro baiano.

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O cinema brasileiro conse-guiu em Cannes, este ano,marcar sua presença de umamaneira definitiva. "Vidas Sc-cas" o "Deus e o Diabo naTerra do Sol" conquistaramo respeito da critica de to:iaa Europa.

Glauber Rocha, o diretor cie"Deus e o Diabo na Terra doSol", teve o seu primeiro fil-me, "Barravento". premiadono festival de Karlov-Yari,na Checoslovaouia, peliculaque até. hoje não foi exibidaentre nós. Mas, apesar de ttl-do, o nosso cinema subdesen-volvido, com uma produçãoanual de cerca de trinta fil-mes, consegue do uma sóvez. produzir duas obras ca-pazes do impacto que causa-ram em Cannes no ultimo fes-tlval,

Na medida em que a tecni-ca cinematográfica so vai de-senvolvendo, os atores tam-bem vão .surgindo *em umanova dimensão. Estão desa-parecendo os galãs vazios, oscantores e elementos que dis-punham de uma certa repu-tação nos meios radiofônicos,Hoje existe uma elite de ato-res, preparados, de talento.Entre eles desponta como as-tro refulgente Geraldo DelRey, Foi apontado como oator "mais simpático" do Fes-tival de Cannes; deveria tersido apontado como o maistalentoso. Viveu em "Deus eo Diabo na Terra do Sol" afigura magnífica de Manuel.O filme dá uma visão auten-tica da realidade brasileira,com uma maneira brasileirade ver das coisas; uma lin-guagem de cinema brasileiro.

BAIANO DE VALOR

Geraldo D'EI Rey vive afigura magnífica de ManuelSatanás em "Deus e o Diabona Terra do Sol", filme viva-mente aplaudido pela criti-ca européia no Festival de

Cannes.

Geraldo Homem Del Rey éde Ilhéus, nascido a 29 deoutubro de 1930. E' casadocom uma linda gauehinha; écie temperamento calmo, queo psrde quando não conse-gue realizar o que deseja.Sempre sonhou em ser artis-ta, Já fez teatro, cinema etelevisão. Cursou a Escola deArte Dramática na Bahia, poisacha que, embora o artistanasça íe;to, com seu talento,que é um diamante bruto,necessita ser lapidado.

O artista precisa conhecer-se asi mesmo. Como todos os atoresbrasileiros fez teatro amador.Já como profissional participoudo elenco de "Morre um galona China", peça de Pedro Bloch;"A historia cie Tobias e Sarah",cie Paul Clauclel; "Opera dostrês tostões" A- Berlold Brechloncie viveu o papel de Mac Na-valha, interpretação que lhe deumais prazer dentro cio teatro;"Caligula", "Zoo Story" o "Porum tris". Depois dessa serie veiopara São Paulo, ainda para oteatro tendo feito "José do Palcoà Sepultura" de Augusto Boal e"A ratoeira" du Agatha Cristie.

Embora somente agora, Geral-do apareça com destaque, ela éum veterano do cinema nacional.Fez dez filmes, destacando-seentre eles: "Somos dois" "Reden-ção", dirigido por Roberto Pires,"Bahia de todos os Santos" d«Trigueirinho Netto, "Grande

Feira" de Roberto Pires, "Sol so-bre ft lama" de Alcx Vianny,"Lampião, rei do Cangaço". "Cai-

porá" de Oscar Santan, "O Pa-

gador de Promessa" de AnselmoDuarte e agora "Deus c o Dia-bo na Terra do Sol" dc ClaubeRocha.

Curiosidade pouco conhecidaé que Geraldo só fez o "Boni-

tão" do filme de Anselmo Duar-te na versão brasileira pois naeuropéia foi utilizado um atorportuguês.

55

Cerca de 120 firmas, divididas em 40 laboratórios doRio-e de Sfio Paulo, 22 de material eletro-médico e deRaios X, 8 dc móveis hospitalares e colchões ortopédicos,15 que fornecem para a industria farmacêutica e hospitais,além de 5 firmas odontológicas, todas elas ocupando 130estandes, eis o que encerra o 1.° Salão de Ciências e Apli-cações Médicas, inaugurado, na tarde de ontem, no Ibira-puera, com a presença do sr. Raimundo de Brito, ministroda Saúde e o sr. Salvador Julianeli, secretário da Saúdedo Estado, além de inúmeras outras autoridades que pres-tigiaram a iniciativa pioneira do sr. Caio de AlcântaraMachado.

Titular da Saúde inaugurou ontem o l.o Sa-lão dc Ciências e Aplicações Médicas, no Ibi-rapuera — O que é a mostra especializada —A fala do ministro — Autoridades presentes

H'

Para esse primeiro salão daclasse médica chegou a S. Pauloo professor Jacques Bar, titularda Legião de Honra da França,e membro do Conselho de Ad-ministração da Confederaçãodos sindicatos franceses, alémde ser laureado pela Faculdadede Medicina de Paris. E' profes-sor egrégio de medicina legal esocial. O sr. Jacques Bar seráum dos lentes que ministrarãoaulas no Salão, no período de19 a 23 do corrente, objetivandoa atualização médica para osprofissionais que visitarão essamostra especializada.

Vários cursos serão ministra-dos por iniciativa da AssociaçãoMédica Brasileira, que logrouobter mesmo abono para as fal-tas ao serviço, dos facultativosque comprovarem terem compa-recido nesses dias a esses cursos.

A INAUGURAÇÃONa presença do ministro Ral-

mundo de Brito e demai3 auto.ridades. o sr. Caio de AlcântaraMachado íez um pequeno dis-curso no ato da inauguração,enaltecendo a figura do titulardo Ministério da Saúde. Repor-tou-se à solidificação da demo-cracia e procurou demonstraras injustiças que no governopassado vinham-se perpetrandocontra a industria farmacêutica,citando dados e estatísticas pa-ra desmentil as assertivas queantes se ventilavam em tornodo problema.

Em seguida falou o ministro,para logo depois cortar a fita,inaugurando o l.o Salão de Cien-cias e Aplicações Médicas.

Depois visitou todos os 130estandes, conversando com to-dos os responsáveis, e demons-trando o seu entusiasmo peloprogresso da industria no setorde recursos para a medicina emgeral.

A FALA DO MINISTROAo inaugurar o Saião, o mi-

nistro disse que aquela Feira ébem uma mostra de que "o go-verno e povo brasileiro dose-jam. nesta hora de reconstruçãonacional, trabalhar unidos parao progresso do pais, dentro deum clima de tranqüilidade, deordem, mas com liberdade"."Este há de ser o propósito —adiantou ainda — de todos osbons brasileiros dado que náose fez uma revolução para mu-dar dirigentes, mas uma revo-luçáo de profundidade, com ofim de recolocar o país nas li-nhas da democracia, com que oBrasil, decididamente, salvou ohemisfério ocidental das garrasdo comunismo".

INICIATIVA PRIVADA"Quando todos os esforços seconjugam na tarefa de reestru-turação econômica — acrescen-tou o ministro Raimundo deBrito — sabemos todos o querepresenta para o pais a defesado homem no plano da saúde,em seu legitimo objetivo de in-

tegrá-Io nos limites do bem cs-t. - fisico e moral, para permi-tir-lhe um trabalho útil em fa-vor do bem comum. Para isso,têm que juntar-se todas as ener-gias e todos os entusiasmos, demodo harmônico e sinergico, fa-zendo cada grupo, em sua pro-pria arca, o máximo e o me-lhor. E o governo está certode que isso acontecerá, por issoque confia plenamente na forçaexpressiva da iniciativa privada,fator indiscutível da grandezado Brasil. O que aqui 6e vê éuma confortadora demonstra-ção desse desejo de progressono sentido de fornecer preciosacolaboração aos que mourejamno campo da saúde, tornando-

lhes menos árdua e mais segura.-. nobre tarefa de manter nosomem ou a ele entregar omaior bem da vida — a saúde— ao qual tem ele indiscutíveldireito, como o tem à liberdade,que desejaram tirar-lhe, e i fe-licidade que agora queremosoferecer-lhe", concluiu o titu-lar do Ministério da Saúde.

JANTAR HOMENAGEMO ministro da Saúde visitou

ainda na tarde de ontem a San-Ia Casa de Misericórdia e fezalgumas visitas particulares, ex-tra-programa. À noite, no re-cinto da Feira, no Ibirapuera,participou de um jantar em suahomenagem.

GERALDO NA TELEVISÃOLogo depois do espetacular su-

cesso cie "O Pagador de Pro-mesa" Geraldo foi contratadopela televisão ExceLsior, que atéagora nada fez para destacar oexcelente ator que possui em seucast. Muito pouco tem feito obaiano talentoso na televisão.Tambem não está muito satisfei-to com essa situação. Náo é um

galã vazio. E' um ator conscien-te. estudioso, de grande valor.Merece mais do que lhe foi da-do até aqui. Com suas ultimasatuações no ciryma Geraldo d'elRey já é um nome reconhecido.Tem uma bagagem expressivade trabalho.

O sonho do menino baianoestá realizado. E' um ator dasucesso. Fez dois papeis que oagradaram plenamente um noteatro o "Mac Navalha" da"Opera dos 3 tostões" e o outro oManuel Satanás-, papel cinema-tografico quo não agradou ape-nas a ele mas à critica e a todoo publico. Esperemos, entretanto,que o talento do baiano Geraldoseja reconhecido plenamente.

SR. RAIMUNDO DE BRITO, MINISTRO DA SAÚDE, EM S. PAULO:"Governo confia plenamente noesforço da iniciativa privada

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"Deus e o Diabo na Terra do Sol" conquistou o respeito da critica de todo i

Europa: Nesse filme o ator baiano re afirma todo o seu talento.

Aspecto da visita do ministro da Saúde.

A PEDIDOS

AMEAÇAS NÃO NOS INTÍMIDNáo nos intimidaremos com ameaças. As que sáo feitas

pelo telefone, para coagir nossos redatores, responderemos coma palavra do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco:"O "Correio da Manhã" ataca o governo e eu gosto disso,

porque é prova de que há liberdade de" critica". A credencialdc exercer o direito de livre opinião, nós a recebemos, por-tanto, do presidente da Republica, do chefe supremo das For-

ças Armadas, do destacado leader militar da Revolução Demo-cratica. o herói que na Itália ajudou a fortalecer a Democracia

para nossos filhos.

O marechal Castelo Branco, ao que sabemos, não outorgou

poderes a ninguém para coagir a Imprensa com ameaças. Porisso manteremos a nossa posição, defenderemos as nossas idéias,lutaremos pelos princípios que esposamos.

Assim tem sido ao longo de nossa jornada. Jamais recua-mos dos ideais que nos animam. Em circunstancias normais ousob clima de apreensões, não nos desviamos de nossa linha deconduta. A opinião publica de Santos é testemunha. Um jor-nal não é uma escola de covardes. E' uma trincheira de co-ragem. Nossa pena não verga. E' preciso quebrá-la antes paraimpedir a nossa voz.

Esse procedimento não nasceu neste diário. Surgiu quandoAssis Chateaubriand fincou a primeira bandeira "associada".

As outras, pelo Brasil afora, apenas seguiram o ritmo Inicial.O DIÁRIO, fiel ao espirito de equipe que é a característica

preponderante dos "Diários Associados", é somente o prosse-guimento do primeiro órgão "associado" no país.

SrAssim foi sempre. E na crise politica que a cidade agora

atravessa não poderia ser diferente. Desde o primeiro instantenos colocamos ao lado da autonomia de Santos. Quando se in-sinuou a possibilidade da nomeação de interventor para a ci-dade, nossa voz foi a primeira a ouvir-se para dizer "não".

Quando, depois, se atentou contra a figura do prefeito, pro-curando afastá-lo do cargo quase à força, imediatamente nosinsurgimos. E nos insurgimos com a autoridade de quem, des-de o alvorecer de sua administração, fez as mais serias res-trições à conduta politica do sr. José Gomes.

Agora, porem, as condições eram outras, outras eram ascircunstancias. Não se queria afastar o chefe do Executivo doposto porque o Alto Comando Revolucionário ou as autorida-des policiais já reunissem provas que justificassem a medida,mas para satisfazer ambições pessoais.

A Revolução de 31 de março não foi feita para anular aforça do Poder Judiciário, fechar o Supremo, aniquilar ostribunais, conspurcar a autoridade dos Juizes, rasgar o diplo-ma dos advogados. A ordem Jurídica foi mantida, continua depé. Se sofreu alterações através do Ato Institucional, foi paraadaptá-la às novas condições que o Brasil atravessa. Certasfiligranas jurídicas não poderiam vigorar num estado revo-lucionario. Mas a essência da Justiça foi conservada. As pala-vras do presidente Castelo Branco no Supremo Tribunal Fe-deral não deixam duvida quanto a isso.

Amparado nesses argumentos, este jornal assumiu a *ponrabilidade da sua posição. E decidiu não engrossar a™*ra dos que desejavam ver o prefeito fora do Paço 6crn o>antes provas irrefutáveis determinassem essa providenç.a.

O que temos dito, através de editoriais e de noja'Spolitica. é sustentado peln verdade, tem o amparo da JOTSe essa posição contraria o interesse de político- irrespcrM!culpa não nos cabe.

O que vimos afirmando, e agora quercque um grupo político deseja alijar o sr. José «ornes o>>.feitura. A iniciativa não é de hoje. Esse golpe P<!™ •;tado sexta-feira, e que o sr. Fernando Oliva •' ab°, ISa sagacidade que ninguém lhe nega, foi o terceiro ":.Y.de uma serie. Abafado o clamor das criticas, cias dU".'!íU»RIO tem sido o vanguardeiro, as mesmas forcas polilw-;-;-de seus esconderijos, quais assaltantes noturnos, para ¦ .na sombra a invasão do Paço. a deposição pura 9 sira.Pj.'(1prefeito, a subida ao poder por meios que o DMoral não apoia.

i rival izador(Nesse movimento imoral, que tem como ¦1Y'. r)í

leader o vereador Álvaro Fontes. » que se atinge nao c. »ts a pessoa fisien do sr. José Gomes. Atenta-se :!111, ,,Yjrtdade do Executivo, deseja-se manchar a b»»ra !''0|^Y;í ie lanca-se à face do cidadão santista a suprema """•'i v?de saber aue na sua terra, no porto mais impo:..m.c • '.^

rica Latina, um bando de aventureiros, no '"^"l.w'4)"Impalas", organiza o assalto ao poder como os ,|a djijgeadHOeste norte-americano preparavam o a«sa

E quem organiza planos tão infamantt-' Quem Pf^tramas tão rasteiras? Quem arquiteta armaaiinas, uu •

da noite? Os mesmos que têm sobre as costas ° >'" ;n(Yit:icessos criminais, OS mesmos que se envolveram em .^g-na Caixa Econômica Federal, os mesmos que e5s~mglalde sequer ingressar na Prefeitura Municipal ¦-»

^ümesmos que na véspera se arvoravam Ininuf " '„ eis1

prefeito e no dia seguinte estabeleciam aliança i™do Executivo para eleição do atual presiden,e '..

E o que fazem esses desclassificados para 3.£rat;í\zt-aventuras políticas? Envolvem o Delegado fU.wwr u» ,f g.visão Policial, usam o nome do Exercito, üizi • „ jjlj.dons do general Amaury Kruel, asseguram que a» -,,;,madas coagem a Edilidade e depois, pilhados n°

^ütentarem o crime contra as traniçoes de bamüb' 'a®, Vda Policia e a dignidade das Forçasxando o dito por não dito.

i credenciai/ para » w

unca deveriam •*• ,„.E não.param aí. Julgam-se comrecer à tribuna da Câmara, onde nunca deveii.™

^do não fosse o equivoco da opinião publica, e . ¦ ^ w

duvidas sobre a imparcialidade e a 1™^™^* 0nal e dos seus principais redatores. Nao recum ussridade no sr Álvaro Fontes para se transformar enj

^nossos atos. Não lhe reconhecemos condição mor« r ^sobre os serviços que há decênios vimos p:<;'^ llS!pa-[

E não lhe reconhecemos, porque temos a nos; .ionarios a'%Policia e não pesa sobre nenhum de nossos tun" 0(KW "sação de ter falado indevida e abusivamenExercito de Caxias.

Que o sr. Álvaro Fontes reserve sua catilinaria para;tjue o sr. Álvaro fontes reseive =- - . volta/"Y

que o imitam em fraqueza moral. Quanc o ele - uf hJ.^,

nós. reconhecemos que o combate e ciesieai. , ^ ,, ,„r

gualdade cie forças. Nós. com a coerência^jwe. &,teza de atitudes. Nós. com a retidão ?*£"«£ co»0"acuando. quando autuado em flagrante demo. • _ 0ft coepeito da opinião publica, da qual somos b"%i&.mTfidemagogia, servindo os interesses da baixa p- condena11"dando o julgamento sereno da população. marldaío.e Y,remediavelmcnte por trai-la, manchando o seu ^ leVia„wcando sua passagem pela Câmara sob o impei

(Transcrito de "O DIÁRIO DE SANTOS

*.&^£^^£.-^.^*.^-'~^-'^A-f<z4r?*^-A-*-A\e3te&9^ ^2i£liíaMfcCír!i.*«ii»»*=«»^s«»»eass!!«««- Ux J

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Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio dc 1964 - DIÁRIO DA NOITE - 1.» Caderno - Pagina \

ALEGRIA NA ENTRES

QUINHAPREMI

ONJUNTO99 T)

A DOS BELOS C

ERAMNYLON

Estas foram as cinco mais belas"coloreds" do Brasil, eleitas namadrugada de sábado paro (lo-mliiRO, ji com suas respectivasfaixas. Foi uma festa maiúsculaque obteve a mais ampla reper-cussão.

Presidente do Club 220 seguirá para o Rio, a fim de fazer a entrega dos

prêmios à primeira colocada — O que receberam as mais belas "coloreds"

do "rasil na tarde de ontem — Patrocínio da Companhia Antarctica Pau-

lista permitiu repercussão internacional para o certame

amaisr ahisíor

As "Bouequiuhas do Café" de 1964-, eleitas, na madrugada

esabailo para domingo, nos salões do Esporte Club Pinheiros,

sliTcrani, mi tardo de ontem, ua Malharia Anita Lida., na rua

ioDominiíos, 222, a fim de receberem os prêmios a que fixe-

i ms pelos lugares que lograram obter naquele coucurso.

li estavam Ana MariaBÍodio, Julia Maria Via-íeTereza Conceição, res-ftivamente quinto, ter-ito e quarto lugares.

üu somente Mariajeia Dias que ontem foiaada de ligeira indis-ação ficando impossibi-idade comparecer àque-i firma a fim tle receber

que só agora está sendolançada no Brasil, atravésdessa firma.

"Encaro esse concursocom toda a simpatia. Osobjetivos sadios com queé realizado justificam pie-namente o apoio da nossasociedade, do comércio eda industria como aliásvêm ocorrendo todos o.s

entrega dos belíssimosabrigos às "Bonequinhas

do Café", de 1964.

VAI AO RIO

O sr. Frederico Pentea-do Jr. informou à reporta-

gem que após receber as

passagens da VASP —¦

presente do governadorAdhemar de Barros ii "Bo-

neca do Café"-64 e um;'.

acompanhante — para Re-cite, embarcará para o Rioonde entregará não só

aqueles bilhetes como ain-da o presente que recebeuem nome de Guida dc Sou-za, que obteve a primeiracolocação no concurso.

relíquia __Cl iwiwUiiwHS eSS ^ÉÉBl

KS jfativiit- i*-»* n

araINDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS FONTOURA-WYETH S.A. formulam especial convite às classes medica 9

farmacêutica brasileiras, bem assim aos estudantes e profissionais ligados a eslas duas especialidades, para quo Visitem o scJ

"stand" no I SALÃO DE CIÊNCIAS E APLICAÇÕES MÉDICAS, onde, ao lado de vários outros aspectos relacionados com a

história dos antibióticos no Brasil b no mundo, sc encontra exposta a PLACA ORIGINAL DE CULTURA DO "PENICILUUM1

oferecida pelo seu descobridor - SR. ALEXANDER FLEMING - ao SR. CÂNDIDO FONTOURA, em maio de 195<l.c«oc0octf*

19 a24 de maio-IBIRAPUERA- S. PAULO

1 N D Ú S T R I A s||||j| FARMACÊUTICAS

- pioneira do progresso em antibióticos no Brasil -

l» Moisés Taus quando5o o entrego da japona'¦"M a Julia Maria Via-"• vendo-se ainda Tereza«iceiçõo c Ana Maria¦'--todio

¦™ prêmio o quo fará' «-de de hoje.Ao ato de entrega com-

,*•«« ainda o sr. Eloi¦*° de Abreu, da Com-•r>5« Antarctica Paulis-!| [ndustriá que anual-

JJ Patrocina a realiza-«•daquele concurso e tematribuído para que te-!a" mesmo grande re-7u*-><>. E* aliás, graças10 incondicional querópresa vem em-

anos. Ao presenteá-las comnossa ultima criação esta-mos fazendo com orgulhoporque as jovens repre-sentam, realmente, a au-tentica beleza negra doBrasil".

Foi o que declarou o sr.Moisés Taus, ao fazer a

Nando ao Club 220 que"•tem podido dar umSjw nacional a eleição«oneca do Café", que^Ptoximo ano terá ca-S-nsticas internacionais1 a Participação de oito

.. cllle Já confirma-•• Frederico Pen-,: ,, Presidente doL. ««Ji a sua partici-

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NOIVOSDE MAIO

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ANDANDO DE LiTEIRA

Isso mesmo... liteirc já foi transporte. De uma minoria, mas fai. Ainda bem que, hoje em

dia ler carro já não é privilégio. Nem luxo. Quer ver?Dê um pula d CIPAN. Ela Ihereserva

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lembrem-se da

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«APHAEL NOSCHtSE APÓS COLABORAR PESSOALMENTE COM A GRANDE CAMPANHA:"TAMBÉM A INDIf.DARÁ "OURO

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Frosscguo com intenso entusiasmo a campanha "Ou-

ro para o Bem do Brasil", com o constante movimentoae populares que vão depositar nos cofres as suas alian-

ças e cwjetos em ouro.Escolares de todos os bairros, estudantes secunda-

rios, universitários, militares, operários, industriais, co-merciarios, banqueiros e bancários, donas de casa, mu-liieres simples vem ao saguáo para dar uma demonstra-Cão de amor a Pátria.

Os escoteiros deixaram-nosesta mensagem:

"A Pátria não é de nin-guem, é de todos c cada qualtem no seio dela o mesmo direi-to à idéia, à palavra, à associa-ção. A Pátria não é um sistema,é o céu, é o solo, é povo, a Ira-dieáo, a consciência, o lar, o ber-ço dos filhos c o túmulo dos an-tepassados, a comunhão da lei. eo Direito à liberdade. Todos de-vem auxiliá-la neste momentoem que um governo democráticosurge como uma esperança dedias melhores. Devem auxiliá-lah restaurar as suas finanças-, apagar as susa dividas e a torta-lecer o lastro do Tesouro Nacio-nal. Chegou a hora de dizermosbem alto que somos capazes deenfrentar os nossos problemas,com patriotismo e em memora-veis campanhas cívicas comoesta dc dar "Ouro para o bemdo Brasil".

A INDUSTRIA APOIA ACAMPANHA

A propósito dn campanha "OU-RO PARA O BEM DO BRASIL"Iniciativa dos "Diários Associa-dos", a reportagem ouviu o pre-sidente da Federação e do Cen-tro das Iidustrias do Estado de S.Paulo, sr. Raphael Noschese, quedisse o seguinte:

"Pessoalmente eu e meusfamiliares já comparecemos nospostos de recolhimento dos "Dia-rio.s e Emissoras Associados" pa-ra levar nossa contribuição a cs-,sa campanha, que reputamos damais alta benemerencia. Esti-mas certos de que ela será um su-cesso financeiro, mas sobretudo,civico e moral, pois virá contrl-buir para despertar c estimularo sentimento de patriotismo donosso povo. num momento emquo tanto dele necessitamos. Te-mos certeza de que industriaacudira, ao apelo das "Diários As-sociados", contribuindo para oexito dessa iniciativa, que me-receo apoio dos brasileiros e tam-bém dos estrangeiros que aquise radicaram, ajudando-nos comseu trabalho e capitais a cons-truir um novo Brasil."

SOCIEDADEVETERANOS DE 3'J

Da Sociedade Veteranos de 32,MMDC, o sr. Edmundo Montei-ro. dirètor-presidentc dos "Dia-rios e Emissoras Associados", re-cebeu o .seguinte oficio:

"Em reunião de sua direto-ria, ontem realizada, decidiu aSociedade Veteranos de 32 —MMDC, por unanimidade dospresentes, congratular-se com os"Diários e Emissoras Associadosna pessoa de V. Exa.. pela meri-toria e patriótica campanha —OURO PARA O BEM DO BRA-SIL — em tão boa hora lança-da.

A Sociedade Veteranos de 32.MMDC, que hoje congrega mi-lhares de ex-combatentes da Re-volução Constituclonalista, guar-diã de suas melhores tradiçõesde civismo, nâo podia deixar dehipotecar a essa campanha, asua Irrestrita solidariedade. Em1932, naquela Epopéia Iniguala-vel

' o povo paulista deu "Ouro

para o Bem de Sáo Paulo". Em1964 coincidentemente 32 anosapós', dará OURO PARA O BEMDO BRASIL com o mesmo en-tusiasmo e patriotismo. A Socie-dade Veteranos de 32 MMDC es-tá a postos, sr. diretor. Atencio-samente a) — General Walde-miro Meirelles Ma ia, presidente".

APELO A COLÔNIAUCRANIANA

Nicolau Zacharkow, membroda colônia ucraniana de S. Pau-lo dirigiu a seguinte mensagemaas seus compatriotas:

"Eu sou um dentre muitosucranlanos radicados em S. Pau-lo. Nesta hora emocionante, de-posito uma pequenr. colaboraçãode ouro para o Brasil. Penso queesta campanha civica já seestá espalhando pelo Brasil in-teiro. Faço um apelo aos meuscompatriotas de São Paulo. Pa-raná, Santa Catarina, para seunirem comigo para dar umagrande colaboração a esta nassasegunda pauia, que tanto ama-mos, o Brasil".APELO AOS PROPRIETÁRIOS

DE RESTAURANTESA Adcga Arouche Ltda.. loca-

lizada no Largo do Arouche.246, fez a entrega da importar,-ria de 100.000 cruzeiros, atravésdos seus proprietários Wtfson Pan-

ZUtO c Antônio Marques Couto.No momento da entrega o sr.Wilson Panzuto fea um apeloa todos os proprietários dc rc.s-tnurentes de São Paulo, paraque contribuíssem para a cam-panha "Ouro para o Bem rioBrasil".LIGA INDEPENDENTE PELA

LIBERDADEO sr Edmundo Monteiro reco-

bou o seguinte oficio da LigaIndependente Pela Liberdade:

'A Liga Independente Pe-In Liberdade vem hipotecar asua solidariedade á patrióticacampanha dos Diários Associados,"Ouro para o Bem do Brasil",colocando-se ao seu inteiro dis-por para com ela colaborar, porconsidera-la de grande oportu-nidade, não somente pelo quepossa representar do auxilio con-croto ao Governo, mas principal-monte por despertar o interessopelos assuntos pátrios, desonvol-vendo dessa forma o espirito civiço, sem o qual nenhum paispodo ser uma nação, na acop-ção exata da palavra.

E assim, mais uma voz. r.sDiurics e Emissoras Associadoslevantam a bandeira da dedica-ção à pátria, pelo que apresen-tamos-lhe o.s nossos sentimentosde i' preço e os nossos notns pa-ra quo essa sua nova campanhasoja vitoriosa, como toda.s as de-mais que já empreendeu parao maior bem do nasso queridoBrasil. Atenciosos cumprimento".a) Maria Pacheco o Chaves, pre-sidente".

SINDICATO DOSODONTOLOGISTAS

Do Sindicato dos Odontologis-tas do São Paulo, na avoni-da Brigadeiro Luiz Antônio. 290.o sr. Edmundo Monteiro recebeuo seguinte oficio:

"O Sindicato dos Odonto-logistas de São Paulo tom ahonra e a grata satisfação docomunicar a Vossas Senhoriasque está divultando entre o.ssous associados a grande Campa-nha "Ouro para o Bom do Bra-sil".

Devemos informar, ainda, quoa nossa entidade representativada nobre Classe Odontologlcadc São Paulo, vé, com o maisalto espirito democrático e pa-triotico, de verdadeiro amor aoBrasil, essa brilhante campa-nha encetada pelos Diários eEmissoias Associados, que sem-pre deram a nossa terra, o me-lhor dc seus esforços pelo bemdeste querido país.

Estão Vossas Senhorias tle pa-rabens e por isso, os nossos vo-tos dc felicidades, as nossas con-gratulações e apreço de nossaentidade, que, na melhor do pos-sivel, procurará colaborar comVossas Senhorias, nesta grandebatalha de redenção nacional,a) Valerio José de Brito, pre-sidente.

ALEXANDRE HORNSTEINDA' DINHEIRO

O sr. Alexandre Hornstein en-viou ao sr. Edmundo Monteiroa seguinte carta ao entregar umcheque de 100.000 cruzeiros:

"Eu e minha esposa nãomais possuímos as nossas alian-ças de ouro: foram entreguesem 1932 à campanha "Ouro pa-ra o Bem de São Paulo". Nãofosse essa ciscunstancia teríamosa máxima satisfação de entre-gá-las para a campanha cmcurso.

Fazemos, no entretanto, nes-te momento, nossa cgntribui-ção de cerca de CrS 100.000.00.conformo cheque que anexamosde n.o 234.633. contra o BancoBrasileiro de Descontos, a favordo Tesouro Nacional. Com n.snosso efusivase umprlmentos peloretumbante êxito, em esplendidacampanha em tão bo;. hora ini-ciada, apresentamos os proles-tos da nossa maior estima oapreço. Atenciosamente, Suzan:e Alexandre Hornstein."

RODOVIÁRIO BOA VISTAO sr. Roberto Taboas funcio-

narin do Departamento de Rela-ções Publicas do Rodoviário BoaVista, dirigiu o seguinte apeloàs empresas de transportes ro-doviarios:

"Nós que representamos oBrasl de ponta a ponta com nos-sas mercadorias transportadasnão poderemos ficar ausentes aesta campanha. Se cada uma dasempresas cooperar com apenasuma grama de ouro, teremos apro-ximadamente 1.577 gramas, oque representará o minimo pa-ra o muito que necessita o Tf-

souro Nacional. Coopere para queamanhã possamos tor melhoresestradas para os nossos serviços.O.s meus agradecimentos a todasas empresas rodoviárias."PROFESSORES DO COLÉGIO

S. BENTOProfessores dos cursos Ginasial

o Colegial do Colégio de S. Ben-tn, organizaram uma lista quo

somou CrS 8li.907.00, assinadapólos seguintes mestres daquelatradicional escola: Abrão AndNetto. Alfredo Lourenço do.s San-tos, Alfredo José Pauli, Ary Fer-raz do Mello, Domingos Marmo,Ferrucio Chieregatti, HenriqueVailate Filho, Hugo Andrade deSouza Júnior, João Bati.sla For-lani, José Dias da Silveira,

,W Paulo Pedro Cechetto, Jo-sé Anchieta Brandão, Jo.sé Pin-to dc Magalhães, Kahoru Haga,Luiz- Gonzaga do Freitas, Ma-nncl Mastrobuono Netto. PauloDecourt, Raul Pilntto, Ulisses deAlmeida, Vítor Eisenmann, Wa-ilngton Mover. Wilson PereiraCaídas Mesquita, Waldlr Toixei-ra Pinto.

O JORNAt OE MAIOR CIRCULAÇÃO EM S. PAULO

Ano XXXVIII S. Paulo, «t.Miira, 20 <1- ir,vo dc 1964 N. 12.071

As crianças continuamrando na campanha nijte d saRiiáo dn» "H|i,sociados'' está lotado d.c;.is. São psrularps qur \positar porrpntinlias, m-p outro-, nlijplns A? 0cofres da esperança Amostram um inundo dtças qi.p ontem estiveram:

ciados",

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^¦'¦¦iHi.¦¦¦'•; ¦'¦¦"'¦':.'¦,'. '¦:¦'¦';¦-i"¦:, '.:.'::.:¦ ''. '.- :::/^ ...'".¦';.¦. M¦¦•-¦ <-."-f. ¦.:.¦¦¦.¦ ¦-,. .-¦.:¦::.:¦¦:>¦¦.¦¦,¦ ¦¦¦¦¦.^>A\--:-^--¦.:¦¦¦. :¦:¦¦: ::;.-ív.¦¦:.-¦-:. ¦.,.¦ .-.-:¦-.:¦/: ¦.¦¦'..- . .:'-¦.¦¦-'»- ¦ ¦ - ¦.•¦:-¦

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Volkswagen cio Brasil S A.

Como iniciar a mais econômica campanha de propaganda.Sabe quanto v. gastará?Umas poucas latas de tinta.Sabe quanto economizará? Um dinheirão.Veja: o espaço para pintar propaganda naKombi é de 14 m\É o mesmo espaço que existe num dessesenormes cartazes de rua.

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Pois bem: por ano, o aluguel de um dessescartazes custa mais caro do que todas asdespesas de óleo, gasolina e pneus de umaKombi (à base de 20.000 km por ano).Impossível? Exagero? Essa não?...Então faça as contas, como nós fizemos.A verdade é que v. paga as despesas da

Kombi só com a propaganda que ela faz-Com uma vantagem: a Kombi é um cartazsobre rodas que leva gente e carga paratodo lugar. Economicamente.

© VOLKSWAGENo bom senso sobre rodas

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loie. noQÍQQIIiGS

Ibirapuerapalmeiras ficaram

*» Anal * TorneioJ&Wdãno Marrano.de

*ffl° N i ""imã segunda-r .rir.eçro derrotou o Si-üS!«« desalojando a

equipe de Angel Crespo da post-ção de finalista.

No primeiro tempo os síriosganhavam por 40 a 29. No Inicioda íase final Ubiratan e Wlamirarrancaram em busca de uma

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E VÍRGULAEDUARDO PALMERIO

PARA EVITAR AUMENTO DE PREÇOS, CASTELO

..•.rn MANDA ARMAZENAR GÊNEROS ALIMENTI-

Si ORA NÃO SERIA MAIS PRATICO, EM VEZ DE AR-

ÍÊnArÓs GÊNEROS, ARMAZENAR OS TUBARÕES?

—oOo—

.. os estudantes tornam-se cada vez mais ciosos dasiiafoue lhes são concedidasl Meia passagem nos oni-mpia entrada nos cinemas c outras meias. Ainda nou-

Aa quando a namorada pediu a um deles que lhe pa-Mima "pizza", retrucou todo importante:

^ "Pizza" inteira, não! Estudante só paga meia!

reação que acabou dando certo.Por 73 a 67 os "mosqueteiros"

marcaram esplendida vitoria, quede certa forma vem colocar aequipe da "Fazendlnha" em po-sição de realce na fase em queluta para acertar e convencer. Apresença do prof. Moacir Daiutoa frente do elenco corintiano deumostras evidentes de transforma-ção no modo de atuar de Wlamirc seus companheiros.

A renda de anteontem foi dasmais fracas. Pouco menos de 250mil cruzeiros.

Gelsomini e Emldio Mesquitaforam as árbitros.

HOJEEsta noite no ginásio do Ibi-

rapuera será realizado o clássicoque inclusive poderá apontar ocampeão do Prepnração. Palmei-

Domingoterceiro coletivo

RIO, 19 (SP) — O terceirotreino coletivo da fielcção Brasi-leira .será no domingo, tendo co-mo local o Maracanã c como ad-versario o time principal doFluminense. O exercício de do-mingo será dividido em trêSeta-pas, com inicio às 15 horas. Naprimeira o Selecionado titularenfrentará o Fluminense, De-pois atuarão as Seleções "A" e"B" e finalmente, a Seleção "B",

medirá forças com o Fluminense,e o Juiz de domingo será osr. Ar-mando Marques.

Ihdnreira VS1G8H M Chmn liOLONDRES 19 (UPI) — O Madurèira, do Rio de Janeiro, ora

em excursão pelo Oriente, e centro de uma controvérsia em seupais, ganhou ontem da seleção da cidade de Shangal por um azero, numa partida que, segundo a "Agencia Nova China , foi"excitante". , „„ ,

O único tento da partida foi asílnalado aos 28 minutos daetapa Inicial, graças a uma jogada pessoal de "Batata" (FranciscoGomes Fernandes', que driblou o bcque central do Shangai.

A "Agencia Nova China" disse que 50 mil pessoas assistiramao jogo, disputado sob "atmosfera de camaradagem". O subpre-

feito Li Kan Cheng recebeu o capitão Jaime Teixeira Braga, e deua mão aos jogadores do Madurèira.

O Madurèira é passível de punição pela CBD, quando regres-sar ao Brasil, porque não comunicou ãs autoridades esportivas,previamente, a inclusão da China Comunista em seu roteiro. OMadufeira, que 0 filiado à Federação Carioca dc Futebol, já jogouem Cantão e Pequim. A situação politica entre o Brasil e aChina é tensa, pelo fato de que o novo governo brasileiro detevenove "jornalistas" e "homens de negócios" chineses, acusando-osde espionagem.

ras está invicto e ganhandocará de posse do titulo,

fi-

fil.Se perder haverá novo enciF'tro na sexta-feira aparecendocom qualquer resultado o donodo titulo de 64.

Daiuto e Braz que trabalha-ram juntos varias vezes inclusiveno certame brasileiro de Francaem 61 como responsáveis pela se-leçâo paulista serão os adversa-rios de hoje .

-oOo-

Exige a população que a RUPA (Rondas Unidas da

jLjra Auxiliar) acabe com todos os antros de corrup-

,i,e delinqüência da cidade! Mas o delegado adverte:_ Tudo de uma vez não é possivel! Com que RUPA,

w melhor, com que roupa?

Giaiio da NoileO JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO EM S. PAULO

Ano XXXVIII S. Paulo, 4.«-fcira, 20 da maio de 1964 N. 12.071

-oOo—

SE É FOTO É FATO

CBD escalou os juizese aprovou decisão dacopa: "goal average"

KIO, 11) (Meridional) — A diretoria da CBD aprovou, hoje,mais um detalho rio regulamento da Copa das Nações, justamenteo que diz respeito à decisão.

Como cada equipe vai enfrentar as demais cm um turno só.a competição compreenderá seis Jogos, podendo terminar com umaou mais seleções empatadas em primeiro lugar.

Para a hipótese, a solução estabelecida cm regulamento é queo titulo seja adjudicado pelo goal average, e, se nessa apuraçãopersistir o empate, por sorteio.

Não podendo as seleções permanecer mais tempo no Brasil ccustando cada apresentação cerca de 60 milhões de cruzeiros, pre-feriu a CBD decidir o titulo pelo sistema europeu: goal average.

Por outro lado, foram escalados os árbitros e auxiliares, paraos seis jogos, os quais serão os seguintes:

Brasil vs. Inglaterra — Juiz Pierrc Swinter (francês) e nuxi-liares Sérgio Bustamante (chileno) e Alberto Tejada (peruanoi.

Portugal vs. Argentina — juiz Lco Horn (holandês) e auxiliaresfl Armando Marques e Romualdo Arpi Filho ou Eunapio de Queiroz.

Brasil vs. Argentina — juiz Gol Tsrield Dienst (suiçol e auxi-liares Leo Horn c Piene Swinter.

Portugal vs. Inglaterra — juiz Armando Marques e auxiliaresAlberto Tejada e Sérgio Bustamante.

Inglaterra vs. Argentina — juiz Lco Horn c auxiliares Ar-mando Marques e Romualdo Arpi Filho ou Eunapio de Queiroz.

Brasil vs. Portugal — juiz Piene Swinter e auxiliares GolTsrield e Leo Horn.

LUEBKE E CASTELO — aE paraNada!"

—oOo—

o Krutchev. nada!

Chefes de células comunistas nos Correios da Guana-terá. agora que a coisa apertou, alegam ser simplesmente'lítlonallstas.

Isso é que é engraçado! Praticavam o comunismo nosCorreios, mas eram comunistas sem sê-lo!

—oOo—

Se a Policia soltar os nove chineses comunistas, o in-çitrilo vai por água abaixo! Isso é uma argumento arit-MlitOi nove fora, nada!

—oOo—

Afirma o superintendente da SUNAB que a populaçãopode ficar tranqüila! No meu bairro, confesso, só estãotranqüilos o dono do empório, o dono da padaria e o dono°J farmácia. Nós, os fregueses, estamos cada vez mais in-tanquilos. e sabemos por que!—oOo—

Esta é a maior: a revista "Paris Mateh" vai oferecerMl almoço ao governador Carlos Lacerda!

Que o leitor "match", ou melhor, mate esta charada I

—uOo—

í Empresas de ônibus querem aumento, diga-se de pas-?ITO, para 70 cruzeiros. Prestes Maia endureceu nos 50.

0 dono de uma delas disse-me em particular:- 50 já está bom. Mas você sabe, sempre setenta,« melhor, se tenta...—o O o—

E por isso o povo repete: Prestes Maia na SUNAB se-'" "m Deus nos acabe!

Gerson e Julinhosó olharam o treino

¦ ¦ RIO, 19 (Sucursal) — Um treino individual, no qu-ilVicente Fcola fez criticas à exibição-treino dc domingo -.il-timo, pois houve muitos erros que preocupam a Comissão Té.-nica, foi realizado hoje à tarde, no campo do Fluminensepelos jogadores da Seleção Brasileira, com o preparador fisicoRudolf Hermanny exigindo muito de todos, tendo poupadoJulinho — que somente hoje fez os exames — Gerson o Jair-zinho, que levaram no coletivo de domingo, pancadas, fize-ram treinamento leve.

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Embora tenham passado maisde 15 minutos ouvindo as criti-cas de Feola, que acharam "ex-cessivas", os jogadores fizeramum excelente treinamento fisicosob os ordens dc Hermanny.tendo o preparador fisico adian-tado aos membros da comissãotécnica que os convocados esta-rão, no dia 31, "em perfeito es-tado atlético".

A opinião de Hermanny estábaseada nos progressos físicosdos jogadores, que após três trcl-namentos leves mostraram mui-to boa disposição e vontade dccolaborar com o preparador, poisaté Gerson, conhecido por suamá-vontade cm treinos indivi-duais, tem-se esforçado mais doque os companheiros.

No treino de hoje, Gerson —que perdeu quatro quilos no co-letivo de domingo — foi poupado,ficando na cerca vendo os com-panhelros treinarem, o mesmoacontecendo com Julinho que,sendo o ultimo a ser convocado,não havia feito os exames. Jair-

zinho, também, foi poupado, ten-do feito apenas exercícios leves,em choque com Rildo, domin-go, sofreu uma pancada vlolcn-ta na perna direita, embora acontusão não seja grave, poden-do ele treinar normalmente nospróximos dias.

Logo após o treino de hoje àtarde a comissão técnica divul-gou o programa da seleção paracs próximos dias, assim: orna-nhã. novo individual e bate-bolanas Laranjeiras. Quinta-feira, co-letivo no campo do Fluminense,com portões fechados ao publi-co; Sexta-feira, individual naEnefd; sábado, individual e bate-bola nas Laranjeiras; Domingo,coletivo às 17 horas no Maracanã,contra o Fluminense, divididoem três etapas: 1) — Seleção"A" x Fluminense; 2) — Seleção"A" x Seleção B"; 3) — Sele-ção B" x Fluminense. Os Ingres-sas serão cobrados: cadeiras 1.100cruzeiros; arquibancadas. 650cruzeiros; geral. 330 cruzeiros emilitares, 220 cruzeiros.

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Pagin«i 2 — 2.° Caderno — DIARTO DA NOITE — São Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

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BÍSGAIA SUSPENSOPOR TRINTA DIAS

Entre as resoluções ria Comis-são de Turf, baixadas ontem,destacamos a constante do itemCo, que suspSnde por trinta diaso treinador S. Bl.scaia. nos ter-mas do artigo 37 do Cod:»>,considerando a Irregularidade daégua Pipette. Também o jockeyA. Artim. piloto do animal Paio-leiro, que foi desclassificado noultimo domingo, deverá cumprirtsual penalidade.l.a —Chamar a atenção dos trei-

nadores de Sumislon, SnowWay, Fisb, Egoísmo e Locon-de para o indocilidade dessescavalos e excluir do sorteioQuilé e Atigio.

2.a —Multar em CrS 3.000,00 ojockey L. Rigoni, responsávelpelo atraso na apresentaçãode Qulsanana.

3.a —Cancelar a matricula do ca-valariço concedida a HélioAntônio da Silva, reinciden-1e na infração do art. 5(1 doCódigo de Corridas, rindis-ciplina e desrespeito).

4.a —Multar em CrS 2.000.00 otreinador S. Garcia, por nãoter comunicado em tempo n

íemigi. ,.„,,Knrtim.

5.a —Advertir rjC3 ferraciuraj

XriJ

zaçfrio

6.a - Uas ;i. !¦'

GABRIELA VENCEU — Junto à cerca interna, Gabrlela conseguiuaparar o assedio final tle Gaione, que atacou muito por fora, quaseescapando á objetiva do nosso fotografo,

PAlvBnvt|SII_eSfll yS-¥B-§lA "tllvl-ii & mm mms^fim ^W w w m ¦ «I & m « w,_r

A MELHOR POTfl DESTA NOITE raâ BAIA MMM AlAs corridas de heje em Sõo Vicente — Um programa semforças desíacadas - Nossas apreciações animal por animal

PRIMEIRO PAREO — 1.000 m — 19h45m — CrS 100.000,00

1 — 1 Golfim. J. P, Santos . .2 Grampeador. S. M. Silva

2—3 Eufórico, I". Gomes . .•I Çapotl, E. Silva ....

5 Sec £5aw, W. P. Farias .3-fi Maltcs. E. Varjíto . . .

7 Burl, D| Kranzfcld . . .s Galloon, F. A. Mouro .

t-0 Lambedor, S. Dias . . .10 IrlzeUi 3. Carneiro . . ." Illtarlde, G, Coelho . .

57 957 157 457 6,"i 757 857 257 557 357 1155 10

Bnlrioso demais, mas serio inimigo.Possibilidades mínimas; è dificil.Das forças principais; anda otlmo.Pode obter colocação o nada mais...Só pode ser tida como um "azarão".Vai correr muito liem; volta lirme.Dificil a sua tarefa. Nfto assusta.Manhoso n conin inteira; esperará.Deve ser encarado como forle nome,Continua com chance positiva anuí.Representa pouco auxilio; dificil.

SEGUNDO PAREO — 1.100 m Í0h20m — CrS 120.000,00

1—1 Irish Beauty, A. Boiino . 562—2 Questura, li. Corria . . 5fi

." Ipanema, .1. P. Saldanha . 5ii.1—1 Declmnl. N. S. Pereira . 511

Quelle Surprlse, M. Silva . 564—fi Hlrcanla. F. Faria .... 5G

Hlzaly, V. L. Gomes . . 5C

J.i deveria ter vencido: candidata.Trata-se í.c uma das forças claras.Não merece maior atenção; dificil.E' das forcas e correra muito bem.Olho aberto; poderá triunfar anui.Eítá melhorada; eguinha llgeirona.No chega a nos assustar; dificil.

TERCEIRO TAREO — 1.000 m — 20hõãm — CrS 00.000,00

1—1 Negulesco, F. A| Moura . . 54 S2 Minha Colega. G. Coelho . 52 (I

2—:: Parada, C. Lira .... 54 24 Merry, P. Gomes 56 7

.1—5 Mogaio. L. A. Urblna . . 57 Sfi Little Darllng, A. F. Cunha 51 97 Royal Khan, E. Silva . . 58 10

4—R Negri, L. Slcrra .... 53 10 Mibemol, \V. P. Farias

10 Misquece, O. Azeredo57 352 4

Deve ser encarado como forle nome.Possibilidades mínimas; esperará.Da forma como venceu, ainda ótima.Manhoso e veloz; para placcs e só.Vai correr muito bem: está firme.Nada mais que ligctrlnha; risquem.Sua chance ê Imensa: uma "flexa"!Sua chance é boa, se nãn mancar.Nesta turma, candidato! Olhu vivo.Nem sempre rende o que pode; olhol

QUARTO PAREO — 1.300 m — 21h30m — CrS 100.000,00"1 — 1 Gav Qtieen, O. Azeredo . 54 G

2 Gladiolo, N. S. Pereira . . 5G 52—3 Grlll Iloom. J. Roldão . . 56 1

•1 Nó Ccfío, A. Campos . . . SG 83—5 Jacy Porã, A. Cavalcanti . 54 2

fi Olaria, V. h. Gomes . , . 51 34—7 naracico, J. Paulielo . . 57 7" Dldymo, Ei Vurgfio .... 57 4

Esperam a sua vitoria: anda ótima.Manhoso cm demasia; n5o intimida.Possibilidades imensas: ligeirSo.Esperará a sua vez: nfio 6 inimigo.Ligeira e em boa forma; provável.Achamos dificil sua tarefa; azar,Boa oportunidade para triunfar...Representa alguma ajuda; ligeiro.

QUINTO PAREO — 1.300 m — 22h05m — CrS 120.000,00

1 —I Adonis M. Bueno . . 582-2 Onlx, V. L. Gomes . . 58

3 Querellno, D. Carneiro . 513-1 Atum. F. Faria 52

5 Comentário, A. Campos . 48.—G Ross, P, Gomes . . .' . .r>7

7 Katanga, A. F. Cunha . 41)

Não mancando, será grande inimigo.íi Deve .ser encarado cnmo candidato,fí Não mostrou virtudes; aqui, nadaiít Tem trabalhos para ganhar; ótimo.

Carreira deveras difícil; é fraco.Das forças evidentes; é atrevido.Vai muito leve; pode entrar placé.

SEXTO PAREO — 1.200 m — 22h45m — CrS 120.000,00

1 — 1 Damasqueiro, _. Rigoni , 592—2 Rolnpso, M. Padial ... 57

3 Olala, N. S. Pereira ... 453—1 Fighting. S. Dias . . . 56

5 Vizon, .1. Roldão .... 504—0 Otiris. J. Paulielo .... 55

7 Ponte Vecchio, A. Cavale. 50

Nada aqui o assusta; força maior.Vai correr bem por ser bem veloz.Outra ligeira, mas cm turma árdua.Larga por dentro e é das forças;Mal colocado na companhia; fraco.Pode aparecer atropelando; rival.Merece toda a atcnçüo; turma boa.

SÉTIMO PAREO 1.500 m 23h30m — CrS 90.000,00

1-1 Rep.ilnn, A, F. Cunha . . 53 92 Arctino,' O. Azeredo . . 54 3

2—3 Grand Blás, W. Oliveira 58 44 Boticário, E. Varfjão ... 58 8

3—5 Sapatllha. S. Dias .... 53 5fi Aero Moco, M. Bueno . . ".0 1

4—7 Tenista, P. Gomes .... 50 78 Fraplc, J. Scarpln .... 51 Cü Mastro Pepe, M. Padial . 52 2

Conserva a sua forma: boa chance.Desde que não manque, será rival.Manhoso mas "duro"; correrá bem.Ainda sem forma ideal; só placès.Cada dia correndo mais: perigosa.Não chega a assustar; prova dura.Turma algo forte; mas candidato.Não so deixem iludir: c perigoso.Manhoso mas às vezes corre muito.

ÊMÊSÈÊÊL:® "';; _3 S_P"*'_:'''•''!

HIPÓDROMO VICENTINOVencedor

GOLFIAIiiusii beautyroyal khanguiei, roo.matuaidamasqueiroKEGALON

DuplaMultesHlrcaniaNcgulcseoGay OuccnAdonisFightingGrand Blãs

(13)(14)(13)(12)(13)(13)(12)

PlacéEufóricoDecimalMibemolJacy PorãBossPonte VecchioSapatllha

Resultados cie Guiem m Camninas

ifS3/&^ tim fl_h íf^FFh <#i ímmDED ámUniXElíH

eorrentiROf i-ycii^o. arBisKtbpor 'Ul

la-Su.-pcckey avalo P«rio cio ;do Coiíicio a 1Igõ; -lidatic- iter rl?>pllotaiii

8.a —Supptrente «¦t" o ar.por lerpclidonvamer.tla o atinha, ,J.e S. L

Um dos animais mais discuti-dos dos últimos tempos 6 Scher-zo. O lindo filho de Royal Foreste Scotch Kilt, desde o dia emque estreou, oportunidade emque ganhou "com uma pernanas costas", produziu corridascheias de altos e baixos, massempre deixando acesa a.s cha-ma.s da esperança, a vista desuas baldas, dc sua forma òecorrer, de seu "temperamento",

de sua grande origem e de seusadmiráveis exercícios. Todos es-ks fatores, cada um signiflean-do coisa diferente, têm dadomargem para as mais diferen-tes considerações. E cin queScherzo, que vem de feio maio-gro no G. P. "São Paulo", doqual participou como favoritotio publico, correrá domingo de

Continua "na berlinda" o belo filho tle Royal Forest — Falando comPedro Gusso Filho — Explicações c prognósticos - - Só a raia pesadapoderá atrapalhar os "planos' — Confiança

novo. agora no Grande Prêmio"Vitoria da Democracili". Co-

mo sempre, o pensionista rioGusso está sendo olhado comouma das forcas... Por esta ra-zão, nossa reportagem esteveem contado com o treinador pa-ranaense, procurando saber ai-guma coisa sobre o parelheiro,..

CONTINUA BEMPedro Gusso Filho nos disse:— Scherzo continua bem e

anda tão bem que não haviaoutra coisa a fazer se não ins-crevê-lo de novo...

»¦¦¦;• ¦¦¦;:¦¦ ¦-.(¦¦¦¦:: ¦¦¦¦::::r--:-^ "' " ' ~)

MUITO SIGNIFICATIVO — Sabe-se que náo são bons as relaçõesentre os srs. Francisco Eduardo dc Paula Machado e RobertoSeabra, pelo menos no campo turflstico. No entanto, domingo, naGávea, tendo vencido Devon o G. I*. "Gervasio Seabra", levando atradicional blusa "preto c verde", ambos os criadores foram àraia buscar o filho de Fort Napoleon, que pertence ao primeiro.Foi um acontecimento que talvez represente novos rumos para osentendimentos entre os destacados "lurfmen" citados.

A que atribui seu malogrono G. P. "São Paulo"?

Uma coisa apenas pode ex-plicai' o sucedido: o estado dapista, Scherzo não sc adaptou ;iraia de grama pesada e poris-so mesmo nada pôde fazer deútil.

E n estrada náo lhe teriafeito mal?

Em absoluto. Scherzo vol-luu á cochelra como se não ti-vosso corrido; prova disso é queemagreceu apenas um quilo, con-tlnuou comendo bem e quandolevado á raia, galopou com amesma disposição de sempre...

Bem, diante disso, só mesmoa raia pode ser invocada paraexplicar o seu malogro, a me-

nos que Scherzo não "seja nadadisso"...

— Bem, Scherzo não ó mesmonenhum "crack", mas no momeii-to ,a vista do desfalque geral doturf nacional, figura como umdos bons animais em atividade.

EXERCÍCIOE quanto ao .seu ultimo

exsrcicio, ele voltou a "abafai",

não?Os trabalhos cie Scherzo

são sempre esplendidos. G ul-timo, por sinal assistido pelo sr.Roberto Seabra. foi uma voltafechada em 12!)" e fração, cor-rendo com desenvoltura e termi-nando com firmeza, a despeito dahaver saido forte.

PROGRAMA PARA SÜIliMEM. 57

EySipii^^^^l.o PAREO

Prêmio "Paula" — As13,30 Horas — 1.500Metros — (grama)

Ks1—1 Casbah . .

2 Oabina . .2—3 Piitcnte . .

4 Parabrlsa .3—5 li. Hubcrt

6 Oabrlela .4—7 Faisquelra

8 Katinka . .

. 57

. 57

. 57

. 57. 57. 57

57 757 3

2.0 PAREOPrêmio "Dido" — As14,05 Horas — 1.0110Metros — (grama)

Ksl—l jafllnda ... 55 4

2 Jontlllga ... 55 72—3 J. Hrlse ... 55 11

4 Iiybarlne ... 55 8" Leoa .... 55 23—5 D. (Dafne) . 55 10

8 J. Femme . . 55 3" Jurubalba . . 55 14—7 Xácara . . . 55 5

Chozan ... 55 0R. Negra . . 55 6

l.o r.AKEO — 1.100 METU06l.o —BUCKLESS, A. Bat sta2.0 —COTTM, G Maidana

Vencedor (1) 24.01). Dupla (12)12.00. Placês: (1) 10.00 c (2)ío.oo. Tempo: 75"5!lo.

2.0 PAREO — 1.200 METROSl.o — TELECOTECO, A. Rocha2.o —CHEQUE MATE. J. P. Ma-

rlnhoVencedor (1) 14,00. Dupla (14)

59,00. Placês: (li 15.00 e (G>21,00. Tempo: 80"2 10.

3.0 PAREO — 1.200 METROS1.0 —KY AMOR, P. S. Lima2.0 — FIBULA, S. Rocha

Vencedor (1) 33.00. Dupla (13)137,00. Placès: (1) 20,00 e (4)58,00. Tempo: 81 "4 10.

4.0 PAREO — 1.100 METROSl.o —DOCA. S. Rocha2.o — ABELHA, A. Rocha

Vencedor: (1) 13,00. Dupla (14)

18.00. Piacé;: (1) 12.00 e (6) 13,00.Tempo: 72"5 10. Não correram:Bombolo e Hussard Blou.

õ.o PAREO — 1.200 METROSl.o —P.IMPIANTO, .1. P. Marinho2.0 —BIKTLA. A. Batista

Vencedor (Oi 10,00. Dupla (44)25,00. Placê único (6i 15.00. Tem-po: 81"4 10.

6.0 PAREO — 1.200 METROSl.o —MISS LIGHT, E. P. Costa2.0 — ATINO, P. S. Lima

Vencedor (3) 21,00. Dupla: (24)43,00. Placès: (3) 14,00 e (7) 43,00.Tempo: 80"C10. Não correu:Essencial.

7.0 PAREO — 1.400 METROSl.o — II.OGRAFO, L. C. Mattos2.0 —MAIRA, G. Maidana

Vencedor (2) 21,00. Dupla (12)16.00. Placès: (2) 10,00 e (1) 10,00.Tempo: 94 "310. Não correu:Dona Titã.

3.0 PAREOPrêmio "liarujá"

11.10 Horas —Metros —

:. «fe .J«vV: ¦"•' '¦-¦'¦ * "? !''" "-.... '

1—1 íctase .Estillia .Raffira .

2—4 Prisca .Kadiosa ,Agulla .

3—7 Q. Sabe8 Roma ,0 Uclinln .

- As1.000

(grama)Ks

. . . 55 5. . 55 9. . 55 13

. . . 55 1, . . 55 1.1

. . 55 4. . . 55 3. . . 55 7

. . 55 2

4-10 Lépida . . . 55 611 Nice Girl . . 55 1112 N. tle Madrid 55 1213 Jarrlíie ... 55 8

4.0 PAREOPrêmio "oi" — As 13,20

Horas 1.200 Metros(grania)

Ksl—l Quaresma . . 50 \

2 J, Flcur ... 50 J2—3 Ntpur . . . 50 4

4 Quiba .... 50 0í> Joropa . i i 56 11

3—0 Bulgária ... 50 oMacana . . .50 7Mario l,ú . . 50 3

4-0 Senzalina . . 56 210 Extração ." Glamonr

5.0 PAREOPrêmio "Lauda"

10,00 Horas — 1.300MctrCis — (;rama)

Ks1—1 Enervante , . 57 3" Vedetlnha . . 57 4

2 Idéa .... 57 92—3 Cavnlgata . . 57 5

4 ,lana . . . . 57 10. OrupA . . .57 11

3—0 Pctrusca . . 57 8Popellnc . . 57 12

_. Maria ... 57 74—9 K. Smlllng . 57 6

io Oganda ... 57 211 Traqulnas . . 57 1

50 1056 ó

As

G.o PAREOPrêmio "Pernóstico" —As 10,40 Horas — 1.800

Mclros — (grama)Ks

1—1 Aro 56 1

Grlcise . .Zarco . .

2—4 Tônico . .íi P.inslos . ,B K. Out .

3—7 Bandar . ,8 O. Pálido0 Pug . . .

4-10 V. Rincón11 Fr.bito . ." Bentevi ." Baíuclnn ,

53 250 —54 45354515561 555 III50 1150 850 1

7.0 PAREOPrêmio "isO" — As i;,2(lHoras — 1.400 Metros

(arela-var,)

1.0 PAREOPrêmio "Intermezzo" —As 20,20 Horas — 1.200.Metros — (arela-var.)

Ks1—1 BreJSo ... 50 52—2 Sníart .... 56 13—3 Mensageiro . 50 24—4 L. Guy ... 56 4

5 T. Lulzlnho . 56 3

2.o PAREOPrêmio "Egoísmo" — A.s

20,55 Horas — 1.200Metros — (areia-var.)

Ks1—1 Joconsul . . . 55 6" Jelante . . . 55 42—2 Etolo .... 55 13—3 Up nnd Doing 55 24—4 Ramar . . . 55 3

Chambfto . . 55 5

3.0 PAREOPrêmio "Ornn" — As

21.30 Horas — 1.400Metros — (areia-var.)

Ks1—1 Cortczao ... 56 8

2 Danlce . . . 50 72—3 B. de Pato . 58 3

4 Dulclnha . . 56 53—5 Oyapock , . 58 6

bãrbnxlla . . 56 10Manlpur ... 58 2

4—íl Casco . .0 M. Nona ." Dccorndora

4-12 o. Fashlon13 Maughan ." Guaiatan ." v. Azul . 57

l.o PAREOPrômio "Opipnro" — As

2;.(I5 Horas — 1.41)0Horas — (aicia-var.)

Kr,1—1 Qulculo . , , 56 5" jaburl ... 56 12—2 Guión . , , 50 63—3 Atum .... 56 —

4 Hipiüta ... 50 44—5 Inativo ... 56 2

6 Quartin , . . 5_ 3

5.0 PAREOPrêmio "Olandi" — As

22,40 Horas — 1.300Metros — (arela-var.)

Ks1—1 Tubos . .

G. TongueMentor . ,

2-^1 Tabefe . ,Oásis . .Pau RosaIrichú . .

3—8 Emirú . .0 Xiinenes .

10 Orlano . ,11 Gulllver .

57 1157 857 657 057 1357 1457 557 10

O.n PAREOPrêmio "Carlos Paes deBarros" — (Animação)— As 23.15 Horas —

1.400 Metros -(areia-var.)

-1 Sumlslón .2 P. Moura .

-3 Farhaya .Protesta . .

S. Way . .—0 Ncocádta .

7 Moutemanaa Pens&cola .

-o Cantora . .10 Belote . ." Mvrina . .

Ks. 36

525253

761

56 550 1053 1155 454 954 8

57 1557 1

7.0 PAREOPrêmio "Sarlllio" — As

33,50 Horas — 1.300Metros — (arela-var.)

Ks1—1 Nicola .... 58 42—2 Bacaréu ... 58 33—3 Bi;; Grcy , . 58 5

4 Fedavi ... 53 24—5 Este Slml . .58 1

6 Nilti .... 50 6

— Em nossas observações de ontem fizemos restrições em tor-no do "RODEIO" propriamente dito, no espetáculo do ultimo do-mlngo, no hipódromo de Vila Guilherme. Por erro de impressãosaiu "VOLTEIO", o que não corresponde ã realidade, pois os ca-valarianos da Força Publica do Estado de São Paulo foram o pon-to alto da jornada, como, alias, foi registrado na legenda de fotopublicada.

Aqui fica, portanto, a retificação que fazemos com justiça.

l—l Turf . ." Joby . .2—2 Klkuyu .

3 Harlem .3—4 Trolley .

5 Gafard .4—6 Vlzon . .

Congolês .G. Slgnal

Ks. 57. 57. 57, 57 ¦. 57. 57¦ 57. 57. 57 ¦

8.0 PAREOPrêmio "Kandahar" —

As 18.00 Horas — 1100Metros — (areia-var.)

Ks1—1 P. Said . . . 57 —

2 S. Plated . . 57 72—3 Fighting . . 57 4

4 Spontlnl ... 57 53—5 Paranlsta . . 57 2

6 Chllreante . . 57 34—7 Parabólico . . 57 0

8 Jartim .... 57 1

vogramn param

OLANDI VENCEU BEM — Sob a condução de E. Gonçalves,i Olandi venceu a quinta prova, impondo-sc no final a Cigarro, um

dos maiores "out-siders" da prova. Tabefe, após perseguição sui-cida a Grado, afrouxou e ficou apenas cm terceiro. Olandi foi ofavorito e marceu para U milha <l)3"l|l(). V

l.o PAREO 4.o PAREO 3—7 Libelle ... 56 4Prêmio "On.lay — As Prêmio "Dlb" — As 8 Qullagua. . . 50 12

13,00 Horas — 1.000 14,50 horas — 1.609 me- 9 Divisa .... 50 9Metros — (grama) tros — (Grama) 4-10 Irish Sweet . 56 2

Ks Ks 11 Orifiamma . . 56 81—1 Eryon .... 55 1—1 El Alcazar . . 57 12 Gentlle ... 56 1

2 Ingoló .... 56 2 Turlassu . , 57 13 Linda . . . 56 72—3 Ural 55 2 Mindinho . . 57 11

4 Ramlrez ... 55 2—4 L'Alglon . . 57 12 7 p^REo" R. me Not . 55 5 Hudln . . . 57 10 G p ..yitoria da I)c-3—5 Dardano ... 55 JK. Fighting . 57 15 mocraci„» _ As 16,50 lio-

6 Rlmalt , . . S« 10 â,tira,dP • • ¦ H ,5 ras - 2.000 metros -" Orungo ... 55 3—7 Plquirl . . . 57 14 (Grama)4—7 Quarlbi ... 55 8 Lorenrox . . 57 13 Ks

8 Bombeiro . . 55 11 9 Bagrinho . . 57 ,_, ljt,„0 on 4" Bateqúe ... 55 10 Grado ... 54 2 palace 60 16„ —— 4"ü í'?kn!?íUr ••-'•'«'' 3 Don Bolinha 00 -2.0 PAREO 12 Olandi ... 5. 4 ~olf rp p

Prêmio "Etolo" - As 13 Safíar . . . 57 2_5 L •

m ,13,35 Horas — 1,000 me- 14 Andronicos . 57 8 Harakiri Oo 13

tros - (Grama) "___,-,, 1 Loanzá . '. '.

55 14Ks - , a,.. ,- .- , .-„.. 8 Quesito ... 57 15

1-1 Marat .... 55 Prêmio "Iolo Valentão 3_9 g_her-0 . . s7 ,2 Mari?lm ... 55 — As 15.30 horas — 1.400 10 Urbairl , , , 61 9

2—3 Ridan .... 55 metros — (Grama) n Janjao , ( . 57 io4 Urbino ... 55 Ks 12 Narcel ... 57 3

3-5 Galante ... 55 1—1 Item .... 58 4_13 JadlIla , , . 55 26 Juc-Jac ... 55 2 Sllrone ... 56 14 interingos , , 57 n

4—7 Cavaquinho . 55 2—3 Jotabê ... 56 .. j3|azon . 57 5Omtrlo .... 55 4 Ocidental . . 56 15 Ca]a(j0 . ] ! 60 aLagedo ... 55 3—5 Dinamite . . 56 ,. jroquês 57 66 Panamá ... 56 4

3 o FAREO 4—7 Juchero ... 56 8Prêmio "Chambão" 8 Jequitá ... 56 8.0 PAREOAs 14.10 horas — 1.900 Prêmio "Harahiri" — As

metros — (Grama) O.o PAREO 17,30 horas — 1.200 me-Ks Prêmio "Macana" — As tros — (Areia-var. 1

1—1 Lineu .... 55 16,10 horas — 1.100 me- Kõ2 Orl 55 tros — (Grama) 1—1 .Saltarico . . 57 1

2—3 1 oval . . 55 Ks 2 Portal . . . 57 54 Pahlsse (Uzési 55 1—1 DJil-.arta . . 50 2—3 Jururu ... 57 2

3—5 Zarln .... 55 2 Babalela . . . 56 4 Tem Tempo . 57 —6 Jaíalah ... 55 3 R:mlnl ... 50 10 3—5 Ncno .... 57 6

4—7 C-ilInos ... 55 2—4 Bruxelas ... 56 6 Flexado ... 57 4Xamaris ... 55 5 Ouissanea . . 56 4—7 Volané . ... oi 7Humour , , . 55 6 Neuza , ... 56 11 8 Palomar . . 57 3

20 HORAS1.0 PAREO

— DIST. 2.00(1 METROSMts.

1—1 Eparema, J. Sotero , 20 12 Adonis-, P. Valaska . . fio 3

2—3 Bciramar, A. Luiz ... GO 24 Lupereia. P. Santoni . 20 2

3—5 Tltan II. J. M. dos Anjos 6(1 4G Miragem, S, Miyashlro 40 2

4—7 Itarba, A. Carpinelll . 40 1Príncipe, P. Mastrandea IHercules, Am. Carpinelll GO l

2.0 PAREO20,25 HORAS — DIST. 2.000 METROS

Mts.1—1 Filanle, F. Santos . . .

2 Fiíi. A. F. Lcltilo . . .2—3 Malha, A. ToRnlnl ....'* Florida, O. Cinccio . . ,

4 Poork. P. Valaska . . .3—5 Seratina, R. F. dos Santos

G Qulní, A. Luiz ....Caluá, P. Santoni . .

A~«S Flexa. Am, CarptnelU9 Hebraica, G. Simi . ,

10 Lupcrcio. J. Sotero . ,3.0 PAREO

20,50 HORAS — DIST. 2.000 MKTROSMts.

1 — 1 Moreno, F. Santos . . ,2 Cariry. A. F. Leitão . .

2—3 Tapajós, A. Luiz . . .4 Balena, P. Valaska . . .

3—5 Panão, R. F. dos Santos6 Eandudrln, O. Silva . . .

4—7 Canela, G. Borrlello . .Lua Nova, O. Cinccio . .

4.o PAREO21,13 HORAS — DIST. 2.000 METROS

Mts.1—1 Manoellna, A. Togninl . 20

2 Goierê, S. Miyashlro ... 402—3 Dora. Am. Carpinelli . .

4 Destemida. C. Lombardl .3—3 Estrelita, A. Luiz . . .

6 Ardente, A. Peita ....4—7 Atlantic. J. M, dos Anjos

8 Es-say, F. Santos ....S.o PAREO

21.40 HORAS — DIST. 2.000 METROSMts.

1—I Pilar. R. F. dos Sanlos . — 5" Fijaro, O. Silva .... _¦ 12—2 Rosental, J. Sotero . . — 3" Tornese, F. Santos ... — 73—3 Linda Hanover, L. J. San-tns

4 Luck Strike. J, A. da Sil

40GO802040

1004020nn,0

«o20G020

40

20

2020404040

8.0 PAREO22,55 HORAS — DIST. 2.C00 METROS

Mts.1—1 Fr. Claudcttc, J. Solero 10 3' Rica Hanover, F Santos — 23—2 Fr. Janet. O. Silva ... 40 1" Sherlock. R. F. dos San-

tos 40 23-3 Rex. P, Santoni .... 60 2

4 Formiga, A. Luiz .... — 1¦\—5 Fr. Darkcn. J. M. dos An-

20 1JOS6 Fr. Transparent, Am. Car-

pinelli GO

Por ()ue nao foi poupadodesta feita'.'

O animal nãn aceita outraforma de correr: é voluntarioso,"temperamental" e seria um d»-sastre procurar contê-lo. Ek- seaplica "por conta própria", comincomum "apetite", de sorte queos tempos assinalados são sem-pre bons.

Náo creio. Scherzo é um ca-valo forte, muito forte, que custademais para perder peso, nãoobstante ser um animal de porteavantajado.

ESPERANÇASAcredita, pois, na vitoria

cie Scherzo?Tenho esperanças de vê-lo

tii.nhar. Porque não acreditar'.'Afinal cie contas a pi ova estámais fraca do que o "Sáo Pau-Io", a distancia é menor, não háo.s animais estrangeiros mas...

Mas?Tudo vai depender do es-

tado da raia. Em uma pista pe-sada, a chance do meu pensio-nista estaria comprometida, masna raia normal, por certo faráuma ótima prova.

MÜKDIAlDOS PEM

A BUA:.;penn Rafiipróximo diaAbi.ian. o cFrança Ai...pita! da Ccombate (-, c,final do .dos pesos-pc

V) lAF!

Convidados estarásno Rio nos dias 28t29 do corrente

RIO, 19 .Coes do PorInglaterra, <das e partiiNações esta.vistas, ao Rdias 28 e '..'

sembarcarãorão hospedasior, os portugarão no di.hospedadoslace e Glori:

Prof. JOSÉ' SAMPAIO DACOSTA FERRAZ — Faleceuontem nesta Capital, o prof.José Sampaio da Costa Ferraz.O extinto foi rasado com cl.Alexandrina Prado de MoraesSí-.mpaio, já falecida. Contavaííí) anos do idade e pertencia átradicional familia de Plracica-ba, sendo filho do Major JoãoPedro cia Costa e de d. MariaAugusta de Sampaio. Deixa osseguintes filhos: Rogério Pra-cio Sampaio, casado com d. Lu-cy Prado Sampaio: d. Ana Ma-ria Prado Sampaio: cl. Ricardi-na Prado Sampaio Emílio dcMoraes, casada com o MilcladesEmilio de Moraes; .losé de Al-molda Prado Sampaio; Alexan-drino de Almeida Prado Sani-paio, casado com cl. Heloísa deAlmeida Prado Sampaio; e Se-bastião de Almeida Prado Sam-paio, casado com d. HcirskeMuller Prado Sampaio. Foramseus-filhos: Vicente Prado Sam-paio e d. Marina Prado Sam-paio Ramos do Freitas, que foicasada com Vinícius Ramos deFreitas. Deixa os seguintes ir-mãos: d. Antonia Silveira Mel-Io. d. Maria Luiza Andrade, d..Itilia Sampaio Andrade e srs,Pedro da Costa Sampaio e Joa-quim da Costa Sampaio. Foramseus irmãos: Antônio da CostaSampaio. João cia Costa Sam-paio. Marcelino da Costa Sam-paio. Francisco da Costa Sam-paio e Eduardo da Costa Sam-paio.

O sepultamento realizar^se-áhoje, às 15 horas, saindo o fe-retro do Hospital Samaritanopara o cemitério Sáo Paulo.

SRA. ROSA FEDERSONI —1'aleceu ontem, dia l'J, nestaCapital, aos 75 anos de idade,a sra. Rosa Federsoni, viuva do

sr. José Fedrr-oni. Doía cslhos: Carolina, caiada Ksr. Antônio Vilonoi SaaVsado com d. Etmice FedasHerminia,Quintilio Caraíidína; Joio.sado com d Rosa Feto;Pedro. ca?ac!o m d. 0!.aldersonl e Maid. Ana Ga?pn'. Deixa vtnetos e um hrealiza-so hoféretro àsMoacir Ti.Branca), p i-Freguesia do

SR. JOSÉ' DEPOS (/.ICO ARRUDA'leceu ontem, dia 10 ncüa U;tal, aos Ii4 anos de idade,'!José de Arruda CamposArrudai, casado MiniCamargo de Arruda CPDeixa os filii >s: ¦!«'" ®Rcasado eom d; Gilcla Cais

Maria GCé:

Arruda Campostina. casada com (Moraes Carneiro, além is*Carlos Américo. rr.cnxBtambém o? i rio". AosA;sado com ti. Ana Luiza £,'-de Arruda Camp_;_Kcasado cum <1 Rosita >'ijArruda Campos: íraçema.acom sr. Mauro Dias Co:r«*

casada com o sr.tireira Dia Aibertína, ib

Geny. .b:co AparicuHayde. ff>!rá hoje. dia 2!', as 16J0*da Igreja N. S, <!" f».rua Paraíso. 21rio do Araçá.

MISSA DI- :" ,!|1

LÚCIA SALLES COSIA*REI HA -• /Igreja dePerpetuo Soto Chaves.Iguatemi, 1 ~<

o-sa 'Se«'«::.

,rr« (rua.EKfltraves» ís

9.o PAI1EO5.1.20 HORAS — DIST. 2.000 MKTROS

Mts,1—1 Holanda. Am. Carpinelli . 20

2 Jane. A. I.ui7, 602—3 Ditíidor, A. Togninl . . 20

4 Sônia, L. .1. Santos ... 403—5 Sfella Dallas. R. F. dos

Fantos 0 Allan. Hanover. .1. M

dos Anjos ,4—7 Caiçara, F. Santos . . .

S Húngara, A. Peita . .

S___3-___IE_________________

si y• 20 1 wawn—bmwi

Árrrw«rnr^laa«rr.r>«....^rjn^-_^M___CT__ro3-í;_^:iE^

A família de ._,««/!

AUREUA SM»agradece sensibilizada a todosdoloroso transe por que passoue amigos para assistirem à rnicelebrar AMANHA. 21 do comIgreja da Consolação. Por maiamizade, antecipadamente agrai

v ¦-.. _M_M____W__B_W_M_MB__M_B-a_8-Bg*B

A família de

Elviro F alço Ofdf sifisioos parentes

t&

20

va4—5 Gltano, J. M. dos Anlos .

G I.cco Hanover. E. C. Pon-tedeiro

desolada, participa o seu falecimento ocorrido ontem nesta Capital e convida

gos para acompanharem o enterro que se reali za HOJE, saindo o féretro às 1

da Beneficência Portuguesa, ã rua Maestro Cardim, para o cemitério do Ar3<

i mxmmmmmmmmmwmmmmmmmmmmmmmwmmmmmM| i_5E__E___i___KS____s_

do ve.»-

6o PAREO22.05 HORAS — DIST. 2.000 METROS

Mts.1—1 Sensaçfio, R. F. dos Santos 00 12—2 Botafogo. O. SUva ... 20 2" Moonless, L. J. Santos . . 20 33—3 Tormento, Am. Carpinelll 20 1

4 Fr. Royallst, E. C. Ponte-deiro 40 1 |S4—5 Fineza Hanovcr, J. M. dos«Anjos — 2

6 Lucky Lou, F. Santos . . — 17.0 PAREO

22 30 HORAS — DIST. 2.000 METROSMts.

O FniGORrilCO JANDIRA S/Acumpre o doloroso dever de participar o faleci mento da

31HO

1—1 Llshmlng, O. Silva ... 20 22—2 Hábil, A. Luiz 33—3 Discreto. E. C. Pontedeiro 1

4 Rover. R. F. dos Santos 24—5 Fenelon. F. Santos .... 20 1

6 Caxambu. J. A. da SUva 20 3

y_^.íí"^i«> HT0t__ v Hstk»-» g «-»B_»i..., Ca^lf'

esposa de seu Diretor-Presidente, sr. Anieilo Gragnano, ocorrido ontem i '" . glifiP,vida os amigos e clientes para acompanharem o enterro que se realiza HOJE. "

^gii&,stro Cardim, para " ' "

às 11 horas do velório da Beneficência Portugue..Araçá.

à rua Macst

«_¦¦--¦_¦_¦¦__¦__¦

--*- __^__L__* *__ •__*•¦ * *_•-*• i mui».'_n nin «ti. ¦ ítm r-t.-'

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_V_», >i

Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 DIÁRIO DA NOITE - 2.° Caderno - Pagina jj-

*""_" ^K!l0m^mmmmmmmmmjmmmVmm^

áDe ANTÔNIO CUZMAN

¦«rliripantes da Taça das Nações enfrentaram o Bra-It4W «M Inclusive o encontro Brasil x Arf-entina foi cum.

I «1W 19 , pj Argentina perdemos duas e ganhamos uma** lrèí./rrteníos também de Portugal e empatamos com a In-£&»¦ rí,,r «ins foram cumpridos no Brasil, um em campoF* 'oU rm campo inimigo.Utre * °ols .rnnscorreram as partidas, na ultima temporada:

tis fS .b?lf- Morumbl - Argentina 3 x Brasil 2, tentos„li |j dt »¦" _ Untos de Rodrlguei, Savon e Juarei.

<WtnU»J Yamnsaki, do Chile. Equipe - Marcial,«ilirw"11, ii,?, WilliamI e Geraldino; Hilton Chaves e Troco.^^Il^ii, Marco Antônio (Amauri Silva) Hilton Va-

»•,Ari,1, tortríf- Morumbl - Argentina 3 x Brasil 2, tentosDl* í/rii nulci. Pepe, Jiiarez e I'epe. Arbitragem deUlüiu. le™'™"{e (.r'$ 20.591.400,00. Equipe - Gilmar, IJjal.

S».!!1*1, '

utalr! Zeflulnha c »ari; Dorval, Mengalvlo^fSo (Ney), reli (Amarildo) e repc.S""":.^. M II - Maracanã - Brasil 4 x Argentina 1, ten-

1111 'u .ninai \marildo, Fcrnandcz, relê c Pele. Na pror-d(1,flf PW»»'."*™; um unto, goals de Rodrlgucx e Ama-

*#° TI\ vencido a disputa da Copa Roca. Juiz- Este-A lendo o »«*.» y

Gümt Djalma Santos, Mauro c Altalr;

ftttlnll) e Claudloj DÓrval, Mengalvlo (Gerson), Ama-'*$n'J%l

-T-bboa - Portugal 1 x Brasil 0, tento ,1cVo : Ari traeem de Fanchaux, da França. Equipe -

«tf AM»?-?' A™5J£mMro e Altair; Zito c Cláudio; Dorval^SDff

* n AmarildoMQuarcntlnha). Pclé c Pepe (Za-

piucosii '•" •

I*1' . i mlln _ 1 ondres — Brasil 1 x Inglaterra 1, tentos deIII'«U ™\Zi\Ztm de Lco Horn, da Holanda. Equipe -

'•^X i»" Kildo; Zcquinha e DlaSj Der- Men-

ffcoK Amarildo (Ney) e Pepe.

Dirigindo seu "Volks", de náo ser os prejuizos materiais

£t n.o 21-88*85, ontem,1 horas, na rua Tunaçui«So" do Palmeiras foi

tSiro à traseira de um

(0r'vvl!is. Estavam, m sua£,«1 Reinaldo, Gildo o«mente, nada de gra-TLnteceu com cs profissio-jjdTo tarapeão paulista, a

de Valdemar "Carabina"

O Antônio Garcia, nosso com-" panheiro da Televisão Tu-pi, entrou eufórico na redação:"Meu quadro, da várzea, que oo maior dc S. Paulo, ganhou,no sábado, dc 4 a 0, do Arca".Corintlano apaixonado (como

a maioria...) Antoninho per-tence ao APEA, um dos mai9tradicionais e queridos clubsda Capital, no sport menor. Elecompletou sua Informação:"Capucheta (2), Tlrone e Ti-nho fizeram os goals, sendoque, na preliminar, vencemospor 5 a fl, totalizando o Apea3G partidas Invictas".

A O presidente do Flamengo, |Fadei Fadei reafirmou, on- -.'..tem, sua disposição de vender 1o extrema direita Espanhol pa-ra o Atlético de Madrid, adian- ';tando ter recebido a informa- Ição de que o club ibérico de- 1verã entrar em entendimentos Icom cie, por carta, nos proxi- Imos dias, quando ficará acer- fjtada a ida do jogador, após afixação do preço do "passe".

C Disse, ainda, o sr. FadeiFadei, que nâo há possibi-

lidade do Flamengo ficar com . \Espanhol, já que o interessedo Atlético de Madrid poderiatirar o entusiasmo ao jogador ,cm permanecer na Gávea, ra-zão pela qual está disposto a •¦ ¦estudar a proposta do club es-panhol, embora afirme: -Nãokcí qual será o preço do "pas-se", pois quem está interessa-do é que deve fazer a pro-posta..."

C Quem ficou satisfeito com j" a noticia do Ingresso de Es-

panhol no Atlético de Madrid .:foi o genitor do jovem "crack",

que na conversa que manteve |ontem com Fadei Fadei, pediu \que o "Flamengo estudasse comcarinho a proposta do Atlético,pois isso viria beneficiar a .carreira de meu filho". Re-cebeu a promessa de que o )o- inador somente deixará de roa-lizar o seu grande sonho de re- '.tornar ao seu pais de origemse a proposta do Atlético deMadrid não for compensado™.

"Uma taça ou uma medalha para o bem do Brasil"

Esporte precisa marcar sua passagem pela campanhaFracassam rotundamente os homens que dirigem nossas entidades esportivas —

todas as classes: o esporte — Falta dc penetrocão ou comodismo das Federações?

consaqradora ¦ — -- ' ESTRANHEZA NA VÁRZEAestranho o

Até agora, um grande ausente, na campanha que empolgaA várzea também deve erganizar-se para a contribuição

Continua em ritmo acelerado,a campanha "Ouro para o Bemdo Brasil". Que, no setor dosesportes, foi balizada com o"slogan" "Cma medalha OU tfflUtaça para o bem do Brasil".CONTRIBUIÇÃO ESPORTIVA

Isto, naturalmente, para con-gregar. para caracterizar umacontribuição tipicamente espor-tiva. Que não afasta a hipótesenem a possibilidade de os diri-pentes esportivos. como cid:i-dãos, contribuírem Isoladamen-te. individualmente. O que osport necessita — já o dissemos— é marcar a sua passagem pe-Ia campanha que até agora temsido de todos, menos do sport.

JOGOS V. FESTIVAISAssim, poderiam os clubs pro-

mover os chamados "Festivais",em beneficio da campanha. Issod comum, principalmente navárzea. Todos os domingos, hájogos para angariação cie fundospara diversos objetivos. Osclubs poderiam organizar-se, cmseus bairros, para a arrecadaçãode um fundo comum de contri-buição.

Aliás, é estranho o não pronunciamento da várzea, atí' omomento. Congregando milha-res de esportistas, que têm, mui-ta vez, no seu club de bairro, omaior fator de aplutinamentodamecidade. os clubs são os nu-cleos ideais, para que a campa-nho "Uma medalha ou uma ta-ça para o bem do Brasil", fossebem sucedida.

O que está havendo, em cer-(os setores, é um mal-entendi-do. Que julga que o que inte-ressa para a campanha é ano-nas ouro. Não 6 bem isso. Ou-ro. no "slogan" da campanha,quer dizer valor dc enriqueci-mento. meio de angariar fundo.Que podem vir em dinheiro, emcheques, como tem vindo, emValores históricos, de grande va-lor estimativo, que tem sido lei-loados, em moedas, enfim, portodas as formos pelas quais sepossa conseguir o enriqueci-monto do uma moeda envilccldae empobrecida, através de mui-tos unos de desgoverno ¦doBrasil.

AS FEDERAÇÕESPor seu turno, as Federações,

que centralizam os clubs e, In-diretamente, os e s p o r -listas, também até agora náo setêm manifestado. Elas são acúpula da vida esportiva de S.Paulo. E não faliam, se ausen-tam, como ainda náo têm de-monstrado a capacidade dc ar-regimentar um sentimento quetodes sabemos ser também dosesportistas, que. como todos os

.cidadãos, sc têm sentido entu-siasmados com o propósito dacampanha empreendida pelos'Diários c Emissoras Associa-dos". O que faz com que sendesejo não seja concretizado, cjustamente essa falta de lide-rança, essa ausência dc poder dearregimentação, que parte dasFederações.

Este é um grande momentopara a afirmação de que as Fe-dernçócs nem sempre aparecemcomo entidades usufrutuarias,como é voz corrente. Dc enti-dades que só existem para re-ceber benefícios, sem uma exis-tencia mais atuante, no sentido

de aglutinar os clubs e os es-portistas. Que só agem no sen-tido de. sc beneficiarem a simesmas, sem o poder de retri-buição. seja pela própria pusl-lanlmidade, seja pela falta dcpenetração, da falta de presti-gio dc seus dirigentes.

TOMADA DE POSIÇÃOTorna-se mister, pois, que os

dirigentes esportivos e princi-palmente os de Federações to-mem posição. Que se somem aosmovimentos que vém de baixo,da população da cidade, semqualquer sentido de orientação,de união. O que se está passan-

do Palmeiras é sintomático eexemplar. Há uma lista corren-do entre os jogadores, para acontribuição do elenco do club,á campanha "Ouro para o bemdo Brasil". Julinho, já deuexemplo de que como pode fim-cionar a contribuição esportiva,doando "Uma taça ou uma me-dalha para o bem do Brasil".Seria, assim, uma campanhasubsidiaria, tio sport. caracteris-tica dos homens do sport, queficaria marcada, com seus pro-prlos matizes, dentro da campa-nha gigantesca que abrange todaa população paulista.

PALHEIBEIISES II B.EDAÜO

» fluminense espera, por estes dias. a che-«d «trema direita Garrinchinha,«rl-ncc ao E C. Recife. Interessante

SShSÍiS" A pertenceu ao Botafogofito oi dispensado porque era ruim de,, Os ares do Nordeste lhe fizeram mui-

TJr O E. C. Recife autorizou a ida defiShlnha ao Rio para tratar tle sua trans-£ 4- para Álvaro Chaves, mas nao con-Sara em hipótese alguma, que elo venha

«e submeter a testes. Prova de campopoderá atrapalhar o negocio...

\ X X

» Sado, que já esteve nas cogitações de0 Santos c Palmeiras, poderá ser a prox -

u conquista do Fluminense, que anda fei-to louco à procura dc bons atacantes. OMuíico fixo!, o preço do "passe" de Nadoia 31) milhões dc cruzeiros.

xxx

íl Embora desmentisse no Canal i, o sr. Vi-"

cente Matheus está disposto a ser can-«dato nas próximas eleições do Corinthians.Kianao.se ao sr. Labib Miguel Haddad.ra entrevista que concedeu à televisão tu-ri ci-<e o sr Vicente Matheus nao conhe-m o ex-diretor de football do Corintians,¦firmando, outrossim, que "ele falou muitaverdade mas com cautela por ser advogado.Ele (Matheusl poderá falar com maior cia-reza

:. x xin o sr. Vicente Matheus declarou na Tc-1" levisãn Tupi, ontem, que o sr. "t\ adinHtlú é "pé frio" c que somente faz boba-ira. lançando a "fiel torcida". Referindo-K ao cas.) dc Almir, disse: "Eu tinha pro-mti dc 30 milhões para vender o jogadorio Boca Juniors e o Wadlh vendeu-o, para«mesmo club, por 15 milhões..." A respei-to ila contratação de Bazanl, afirmou o ex-presidente: "30 milhões foi mnito dinnci-io: pela melad» «le seria nosso de qualquerlorau. Aliás, com Wadlh jamais levanta-rimos um titulo..."

Democraticamente abrimos nossas pá-gfnas ao sr. Wadih Helu. oferecendo-lhe

o direito de defesa contra as acusações feitaspelas srs. Labib Miguel Haddad e VicenteMatheus Pnr três vezes consecutivas o nossocompanheiro Lúcio Borges esteve à procurado sr. Wadih Helu. não sendo feliz em suamissão, O presidente do Corintians ficou deestudar o problema dos ataques com carinhoenviando sua defesa por escrito. Estamosaguardando com curiosidade, como devemestar, Igualmente, todos os corintianos. WadihHelu precisa, realmente, vir a público paraesclarecer alguns itens da entrevista dos srs.Labib Miguel Haddad e Vicente Matheus.

10 0 sr. Antônio Maris Romano, ex-diretordo sr. Wadih Helu, hoje afastado por

incompatibilidade de pontos-de-vista com opresidente, poderá, também, figurar comoum dos candidatos à sucessão presidencial doS. ('. Corintians Paulista. E' um homem dcbem, equilibrado c que goza, entre os conse-Ihtir.is, dc enorme prestígio.

13

15

11

Cláudio e Marcos não treinaram ontem.O "capitão" deverá ser operado, pos-

sivelmente na próxima (i.a-feira. Falando so-bre Cláudio o técnico Vicente Feola disseacreditar muito no jovem profissional doCorintians, que é uma de suas. esperanças pa-ra (ifi' "Infelizmente — disse Feola ao COlu-nista na última 2.a feira — Cláudio caiumuito, o para seu próprio bem ele deveria.há mais tempo, tratar desse problema dosepto nasal, que o impede, acredito eu, de jo-«ar de acordo com suas reais possibilidades .

UNcy esta na Beneficência Portuguesa.

Médicos irão examiná-lo com carinhonestes próximos três dias. Caso dc Ney naodeve preocupar. Sua recuperação fisica de-pende dele próprio. Tendo mais juizo poderáir lonçc. Do contrário estará sempre as vol-tas com médicos e dando prejuizos enormesao Corintians.

^ Mintli reformou contrato com o Amé-a rica até o final do próximo campeonato

paulista. Receberá 2 milhões de "luvas" e 17omil cruzeiros por mê.s. Felizmente nao .seconsumou, em Rio Preto, uma traição asqualidades morais e profissionais de RubensMineli. Essa historia dc Castilho e Barbosanão eiti.va cheirando bem e o América fa-

ria, sc trouxesse um deles, uma tremenda in-justiça a Mineli, ao mesmo tempo em queestaria fazendo uma asneira, porque Castilhot Barbosa, embora grandes arqueiros anosatrás, não possuem nenhum lastro como téc-nicos, especialmente Castilho, que continuajogando, embora hoje figuro na reserva deMareio.

1 C Aírton Vieira de Morais, popularmrnte*" conhecido como "Sansão", declarou, noRio, que apitará cm São Paulo, este ano, aconvite do sr. João Mendonça Falcão. Esseainda passa, mas Wilson Lopes náo pude dl-rlgir nem jogo de gude...

1 "7 Palmeiras poderá decidir, no domingo,1' a transferência do centro-avante Ge-

raldo Picolé. S. Bento poderá concordar coma proposta do alviverde. Que não venhamagora, Sandoli ou Tirone, dizer que não exis-te nada com Picolé...

1 O Paulo de Noccc, o já famoso "Pcsão"*° do Palmeiras, dise, ontem, que irá le-var a sua banda de musica, hoje, ao Ibira-pucra, para incentivar os jogadores de seuclub, conlra o Corintians. "Pcsão" vai levarfogos dc artificio porque pretende promoverum "grande carnaval" caso o Palmeiras ve-nha a derrotar o Corintians. Que tome cui-dado o "Pcsão" porque Mical, Bira, Peninha,Wlamir, Eduardo c outros poderão acabarcom o seu entusiasmo. O .tiro pode sair pelaculatra. Abra os olhos, "10 prás 2"...

1Q Andou certo Delfino Facchina quando**' lembrou do Carlos Speia para o De-partamento de Publicidade da S. E. Palmei-ras. O nosso companheiro das "Associadas*será de grande utilidade nos festejos do cin-quentenário. E' palmeirensc.

QfA09m\ÀmY

Estiveram cm visita de cortesia à retla-ção dos "Diários Associados", os srs. Valclc-mar Marchetti, diretor dc Relações Publicasdo Palmeiras, e Domingos Iaiiaconne, um dosmais ferrenhos torcedores do alviverde "Min-

go-', inclusive, é quem mantém a famosa ban-ttinha do Palmeiras. Os dois palmeirensesconversaram longamente com os componen-tes da equipo esportiva "Associada", contan-do coisas do campeão paulista de 64. Inclusi-

ve, o sr. Valdemar Marchetti mostrou-se es-perançoso em relação ã partida decisiva destanoite, entre Palmeiras c Corintians, cm bas-kctball masculino, enquanto Domingos lana-conne prometeu a presença da banda de mu-sica para incentivar os cestobolistas esmerai-dinos. Na foto, da esquerda para a direita,nosso companheiro Lúcio Borges. ValdemarMarchetti, Odair Pinientcl, Antônio Guzmane Domingos lanaconnc.

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% "Mais trinta dias c pode-rei estar jogando outra

Ht'".Vicente (sem o aparelho de'»«» é um homem feliz:"A pior fase já foi vencida.

Quando surgiu a contusão pen-*i "li" ii roíMiiwração fossoMio mais difícil. Depois fuiUnhando confiança e hoje te-lho feriria dc quo poderei jo-W tiotraalmcnte".

- Duas operações?"Sim sofri duas operações:«menisco e dos lif-amcntos."rnlnho sem dificuldade e cs.W disposto a retornar o mais"to possível".¦*- Você piMlcrá recuperar o(«(lo?/Tudo é i|ucst;"io dc tempo."Próprio (ieraldo já passoup maus momentos mas vol-2 fm Sranfle forma. No meuWer («i. uma das Bran.5 "ífras do Palmeiras no«limo Itio-São Paulo. Pouco"Porta que eu seja titular ou2 j> Importante é que podereira»"mi"r cm ação nos campos« football. Creio que a pior

coisa para um atleta é ser ohri-gado a parar, por contusão,quando ainda c jovem"."Não tenho receio de come-çar tudo dc novo. Outros nãoforam tão felizes quanto euque rapidamente atingi a rc-cuperação".

— Que tal o plantei da se-leç.ão?'•Excelente. E' certo que sem-

pre alguém fica dc fora. Acre-dito que a Comissão Técnicadc modo geral acertou. Esto»contente de ter sido lembradoo nome dc Julinho um jogador

que pela sua dedicação bemmerecia estar uo selecionado.Julinho que não teve multasorte, cm 1962 encontrou suaoportunidade". ..

— Football brasileiro pro-grediu?

"Parece que sim. Vários sãonovos que foram convocados oque representa progresso. Maisainda vários que ficaram dcfora poderiam ser aproveita-dos com êxito, se necessário.Dificilmente qualquer outropais poderia provocar essagrande renovação".

1 - IBIRAPUERA - BASKET

HAROLDO FERNANDES - FAUSTO SUCENA - GERDY GOMES

2 - ULRICO MURSA

^L^ÊÊLiJMmmmmm\^mmmmmmm\

% PAULO ENFRENTA HOJE ASELEÇÃO DO NORTE D A FRANÇA

bolores viajam hoje para Lenz e retornam a Bruxelas logo depois da contenda

xJUVEVÍTOR MORAN

3 - PLANTÃO ESPORTIVO

MANOEL RAMOS - ANTÔNIO PEREIRA E EQUIPE

0 13»íre-.l„ul?.3á conseguiu duas'¦srV2S vitorias na presente:,À ,„^,Em'°Pa- Os de-taram ,'V.Mais Querido" ga-8S-&?-?-" - do Borussla,í ¦ Wtos ''•• Brande expres-•wufoS1 fl,nd0' de cartel?-* Oto v-g0ra' os P"P*-•» o terelVle'ía va0 enfren-"••eSíS obstaculo. o que'" h"ie, em Lenz, quan-Mo!&5Clar,,rcntea sele-^'-•lia mlda ^rança' E' *or«ltSxi° ?orir!,ra,nce5M,araof-s cert0 áPn';iunfar-Não me-.£s se f««£?rém> W* <x trlco-f !u*s eneSHgara° com toda»fc*-**?»?! °com toda a?°«a, com . m.aT mals "malum * qual aumentarão

sensivelmente seu' cartaz paraos futuros compromissos.

QUADRO ESCALADOPara a peleja programada pa-

ra hoje, o quadro do São Pau-Io já está escalado. Oto Vieirarealizou ensaios individuais nosúltimos dias e também um trei-no conjunto, pelo qual lhe íoipossivel determinar a melhorformação para o seu onze. Assim,o conjunto sãopaulino* se apre-sentará com Suli; De Sordi, Be-liiii e Riberto; Sudaco e Juran-dir: Faustino. Marco Antônio,Del Vecchio, Benê e Valdir.

A delegação do São Paulo dei-xará hoje Bruxelas, «m oni-bus especial, seguindo para Lenz.E já se sabe que logo após acontenda, os sãopaulinos retor-

narão, concentrando-se para apeleja de sexta-feira, contra oAnderlecht, campeão b-ílga, epara o jogo de domingo, contrao Rouen, da cidade do mesmonome.

Portuguesa cariocasábado em Vitória

RIO, 19 (SP) — Os dirigentesda Portuguesa Carioca acerta-ram uma partida amistosa paraa tarde do próximo sábado, emVitoria onde enfrentará a equi-pe local do Atlético, recebendoa importância de um milhão decruzeiros, livres de despesas pe-Ia exibição.

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4.» página — 2.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE -^ Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

C©I*Ím1iHI1^ Mi%& Vclllogar na Argentina

Para outra oportunidade os jogos pretendidos pelo Racing — Muitos convites para estudos

O Racing propôs ao Corlnlblana areallziiçüo dc duas pelrjas. elndaeste mès, noa dins 21 e 24. Na Im-possibilidade de conseguir Imediata-mente passagem para uma delega-Cão. a direção do Campefto doa Cen-tenarfos manteve contncto com adireção do club platino, sugerindoas datas de 24 e 2fi. as quais nãopuderam sor aceitas, em face a ou-tros compromissos dn Racing. As-

sim, é certo (jue 0 quadro mosque-teiro não atuará cm I3u<?nos Airesnos próximos dias.

TARA outra nroRTiNiiiAin:Segundu " Qua flroti assvntado

quando da pai'-ira dr. sr. \Va'iiliIlchi com os mentores do p.achiR.tSo logo lhe seja possível, o grrmíoargentino telegráfará ao Oorlnthlans.para que sejam r^allzndas as pele-

Jaa por ele pretendidas neste mo-monto.MUITOS CONVITES EM ESTUDOS

Muitos convites tem recebido oCorintlitans para a renlizaç/lo dc amls-toso-. Mas. ati o momento, nenliu-ma deolíío foi tomada para que oquadro mosqueteiro esteja em açãonos próximos dias. E' l>em possível,no entanto, que em face da nâo

realização dos Jogos em Buenos Al-rcí. a direção do club da Fazen-dlnha resolva aceitar uma das pro-poslas para a di.-ptita de um joçoainda esta semana. Aliás, e possívelque assim aconteça porque o Corln-thiatis pretende movimentar seus

profissional?, para mantè-Ios na suamelhor fonn .

Misto do Palmeiras sexia-feiraem Santa Rita do Passa Quatro

PORTUGUESA SE APONTA rf

O quadro misto do Palmeirasdevera estar em ação na proxi-ma sexta-feira, em Santa Ritado Passa Quatro, conda a re-presentação da Sociedade Es-portiva Cinelândia. Na delega-ção esmeraldina deverão figu-rar alguns cracks, razão pelaqual se acredita que a apresen-tação dos alviverdes se consti-tua em motivo de grande atra-ção.

Oa defensores do Palmeiras,que tiveram folga nos últimosdias da semana passada e m-tem, hoje voltarão ao ParqueAntártica para ensaios indivi-duais. Depois da pratica dehoje. Pirilo fixará o programaa ser cumprido esta semana.

Pelo que se sabe, é bastante

dificil a excursão do Palmeiraspelos gramados da Europa an-tes do campeonato. Assim acon-tece porque as propostas feitasao campeão paulista são infe-riores ãs suas pretensões e écerto ainda que para um nume-ro reduzido de cotejos o Pai-meiras não deixará nosso país.

Airton Vieira deMoraes na Fed.Paulista em 64 c 65RIO 19, iSPi — O Arbitro Vi-

eira de Morais declarou na sedoda Federação de Football, querecebeu convite do sr. Mondou-ça Falcão para apitar jogos emSão Paulo.

VÁRIOS JOGOS FORA ܧ BRASBEstava certo que a Portugue- t dias 17. 21 . ti .. *Estava certo que a Portugue-

sa de Desportos iniciaria suatemporada internacional, jogan-do no Equador. No entanto, oajogos programados para Guaia-quil foram cancelados. E, is-sim, os lusos deverão disputaras primeiras pelejas fora rioBrasil em gramados da V<;nt-zuela, para e»nde seguirão napróxima segunda-feira.

O roteiro geral dos rubro-verdes deverá ser este: dia 25,embarque para a Venezuela; dia27, contra o Galicia: dia 31, con-tra o Deportivo Itália; dia It dcjunho, contra o Deportivo Por-tuguês; dia 7. contra a seleçãovenezuelana; dia 8, viagem naraa Espanha; dia 10. contra oElche; dia 14, contra o Sevilha.

dias 17, 21 e 24 tr,P„ , *Panha. din 25, eS^¦ Suiça; di;, 27 3"' *sane; dia 28. ,.,nb'nr a ° U:Portugal; dia 1 de 2 *" Sportlng e dia 2 ' **Brasil. E, camoVX? •«Siicsa do DP<porl "E*htrçar no campeonato ai^lOs profissionais da p „ ,de Desportos voltarão frCnnindé, reiniciando»,,,*,1monto. Haverá «™E?£*<du.il. Amanhã, S™*»**!novamente em nratlcjt iS*1quinta-feira farão u" 1*coletivo. Depois desw ,ttatodos serio dispensados J?8do apresentar-se domin,»*?receber instruções sohríVbarque.

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Sao Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 DIÁRIO DA NOITE - 2.° Caderno - Pagina 5 IL

TILID1PÜS0

ADE PUBLICA: NOVO SERVIÇO DARA PARA A POPULAÇÃO PAULISTA

1 iforinaçó-S úteis sobre carros roubados, pessoas desaparecidas paraviliar a população — Poucos meses de atividade e um saldo posi-

(jvo de serviços prestadosVisando proporcionar aos seus ouvintes um ser-

• inédito no Estado de São Paulo, a Radio Difu-instituiu o seu Serviço de Utilidade Publica,

i01!vem funcionando desde o mês de agosto de 196;»

nati-a-se o SUP, a prestar à população os maisil c variados auxílios, procurando entregar do-

«mentos perdidos, localizar pessoas desaparecida?,,™rros

roubados, além de informar sobre a reah-'tão

de cursos e concursos, transmitindo esclaro-

ctaentos de interesse geralComo não poderia deixar de ser, o Serviço, nos

roucos meses de funcionamento, correspondeu intei-Lente » expectativa, já tendo prestado inúmeros«rviços E':ir:i exemplo, poderia se citar o caso deL senhora americana que, utilizando-se de umL'i esqueceu em seu interior, uma bolsa contendo__ documentos (passaporte, identificação), pas-agem aérea para Nova York, além de 127 dólares

i dinheiro.

1__W ¦--••¦Wm^m^mmm^SÊmWàik _m \ u

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MÊm I« &«*

Desesperada, a referida senho-ra ocorreu ao SUP da Difusora.O apelo foi feito. O motoris-ta do taxi ouviu-o. Poucas ho-ras depois, devolvia a bolsa. In-tacta, demonstrando extraordina-rio senso de humanidade. Outroscasos tiveram idêntico êxito de-pois de noticiados pelo Serviçode Utilidade Publica da RadioDifusora, comprovando plenamente a eficiência dos serviços.

BANCO DE CREDITO REALVerificando a oportunidade do

SUP da Radio Difusora, resol-veu a direção do Banco de Cre-dito Real de Minas Gerais S.A.patrocinar o programa, demons-trando assim que uma empresaparticular pode também ser útila toda uma população. Assim foique no ultimo dia 14, em reuniãocordial realizada na sede paulistado Banco de Credito Real deMinas Gerais, foi firmado o con-trato entre a direção da Difu-sora e daquele estabelecimentode credito.

Ao ato estavam presentes, ossrs. Gil Vilela, diretor em SãoPaulo, do Banco de CreditoReal de Minas Gerais; FlorianoDuarte, chefe do Serviço Cen-trai de Relações Publicas, Jova-ei Rodrigues Leite, chefe do Ser-Viço Regional do Setor Sul, Ma-rio Emani S. de Castro, repre-sentando a Standard Propa-

ganda e o sr. Silvio A. Garciadiretor-comercial da Radio Difu-sora São Paulo.

Na oportunidade, a reporta-gem teve oportunidade de ouviras palavras do sr. Gil Vilela, di-retor do Banco de Credito Realdc Minas Gerais que, falandosobre o patrocinio do SUP daDifusora, pela sua organizaçãoassim se expressou:

— "Seguindo a orientação e s.experiência adquirida pelo nossobanco, através da implantaçãodeste serviço na Guanabara, de-liberou a diretoria do Banco deCredito Real de Minas Gerais es-tendê-lo a outras capitais, inau-gurando-o, presentemente em S.Paulo"."Como se depreende da suaprópria definição — prosseguiu o

sr. Gil Vilela — trata-se demais uma colaboração que o Ban-co de Credito Real de MinasGerais presta em setor diversode suas atividades próprias, àoperosa população desta Capitaleconômica do pais. Com isto, ob-jetivamos dar ao povo de SãoPaulo nosso concurso, em as-suntos de seu peculiar interes-se, divulgando, através da con-ceituada emissora, Radio Di-íusora, noticias sobre informa-ções úteis e gerais".

Por sua vez, o sr. Silvio A.Garcia, diretor-comercial daDifusora ressaltou a importânciae o alcance do patrocinio ofere-cido pelo Banco de Credito Realde Minas Gerais ao Serviço deUtilidade Publica da emissora quedirige.

O publico rodeou carinhosamente a Banda da Guarda Civil doSão Paulo. Quíj ver c ouvir de pertinho os valorosos músicos,da tradicional corporação policial.

"Aida Sallas, interpreta domusicas andinas, ora om tom-porada na TV-3". Esta foi alegenda d0 DIÁRIO DA NOI-TE de 3-10-53, quando daapresentação da saudosa can-tora na então TV-Tupi-Difu-sora.

I Festival fie Ifiaiidas dc Musica

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Ambos os sexos, Impotência-Flmose. Praça da Só, 158, l.oCon). 102. Tel. 30-1047. Das 9As 11 o das 15 ás 19 horas.

A maior Banda de Musica de Guardas-Civis docontinente apresentou-se sábado ultimo na praçada Sé. Cumpriu assim sua participação no I Festivalde Bandas Musicais, promovido pelos Diários e Emis-soras Associados, a gloriosa Banda da Guarda Ci-vil de São Paulo.

Contando atualmente com 150 músicos, foi elafundada em 1930, com apenas 20 músicos. Em 1932aumentou para 45 músicos. Assim, com o correr dosanos transformou-se numa das mais categorizadasbandas militares do continente.

,F0I A SEGUNDA PÁTRIA DE AIDA SALLAS

UMA DAS MAIORES CANTORASfRMGEIRAS DA MUSICA BRASILEIRA

Os jornais guanabarinos publicaram, ante-ontem, um pequeno anuncio na secção fúnebre, o

qual convidava os amigos de Aida Sallas Blue parao missa de 7.° dia pelo descanso da sua alma, querealizara-se ontem, às J 0,30 horas, na igreja deNossa Senhora da Conceição e Boa Morte, na ruado Rosário.

0 leitor desprevenido, passando a vista pelapublicação, não teria a idéia exata de quem setratava. Não fosse o ultimo nome Blue e tivesse areferencia indicando, a "cantora Aida Sallas", mi-lhares teriam exclamações surpresas. Todos co-nheciam Aida Sallas. Foi a cantora natural doChile que durante anos atuou na Radio Tupi deSão Paulo e na TV. Entusiasta do nosso país e danossa musica, aprendeu nossa lingua e gravou di-versos álbuns para o periodo carnavalesco, intro-duzindo no exterior a musica nacional.

Blue, do lacônico aviso fúnebreque seus amigos anunciaram amissa de 7.o dia pelo descansoeterno de sua alma.

GRAVAÇÕES E PRÊMIOSDetentora de vários prêmios e

medalhas a Banda da GuardaCivil vem prestando fi arte eà gente paulista espetáculos mu-sicais de grande gabarito.

Já gravou vários LPs, de gran-de êxito e vendagem pela excc-lencia do repertório escolhidoe pela estupenda qualidade mu-slcal de seus arranjos.

Prepara-se agora para gra-var um LP inédito para ban-das de musica: Contará o mes-mo somente dobrados sinfônicos,de autores brasileiros.

SEMPRE VIAJANDOSolicitada por todo o Interior

e pelos vários Estados, a Banda

da Guarda Civil é atualmentea Corporação Musical quo maisviaja. Milhares de quilômetrosmusicais percorridos cm todosos sistemas do transporte, le-vando a todos os cantos do Paíse do Estado o brilho do suasexecuções perfeitas. Isto porque,a maioria dos músicos integrun-tes da banda, são professores,,e, graças a nova escola que omestre Waldir Rodrigues crioue imprime aos seus comandados.

MESTRE WALDIRO atual regente 6 o inspetor-

chefe, Waldir Rodrigues. Nasci-do em Alfenas, Minas Gerais,aos 23 de junho de 1925, tevecomo primeiro guia musical seu

próprio pai. Aos vinte anos deidade, ingressou na Guarda-Ci-viL Sua dedicação e estudos fei-tos, levou-o ao elevado posto quehoje ocupa.

Diplomado em Harmonia, Con-traponto, Orquestração e Re-gencia, teve como mestres HansJoaquim Koellercutter e Tu-lio Colacioppo.REPERTÓRIO DA RETRETA

Carlos Gomes, Von Suppé,Meri-helson, Heracllto Guerrel-ro, Giuseppe Verdi, José Bar-bosa de Brito, foram alguns doscompositores de musicas que aBunda da Guarda-Civil de SãoPaulo apresentou.

Os aplausos do publico ecoa-ram pela praça da Sé, que nãoarredou pé ao termino do pro-grama oficial de uma hora.Mestre Waldir ainda teve queapresentar varias musicas paraos espectadores que se comhri-miam em torno da banda.

AGULHAS NEGRASSábado próximo, dia 23, às

21 horas, terá prosseguimentoa serie de retretas do I Festi-vai de Bandas Musicais que temo alto patrociríio de Plastispu-ma Trorion, fabricantes dos Tra-vesseiros Extra.

PASSEIO A

UBATUBA

FERIADO 28 DE MAIO

Saida às 6 horas e regressoO publico paulistano terá en- ^^^''saO^PAULO-RIO

sejo de ver e ouvir, pela_ pri- ™RIf«0 Mg fâgftjgmeira vez em retretas a nao me- 50 0() amiar saja noj _

nos famosa Banda da Academia ' ' "'Telefone-'37-0997"Militar de Agulhas Negras, deRezende, Estado do Rio.

Companhia Imperial de Industrias Quimicas do BrasilEDITAL DE PRIMEIRA CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIASfio convidados os senhores acionistas da Companhia Imperial de In-

dustíias Químicas do Brasil a se reunirem em Assembléia Geral Extraor-dinnrln no dln 29 do maio Ue 19G1, .is 9 horas, em sua sedo social ,i ruaConselheiro CrJ.piniano, 72, fio andar, nesta Capital, a fim de delibera-vem sobre:

a) Proposta da Diretoria paia aumento do capital social.b) '

¦ "

o

Sunab cassou credenciaisdos "fiscais voluntários

Alteração parcial dos Estatutos Sociais.Outros assuntos de interesse da Sociedade.

L_JÚLIO CONRADO FRASER

Diretor Presidente

S.io Paulo, 10 de maio de 1964.CYRIL WILSON MIL-OURKB

Diretor Vice-presidente

A MENINA CANTORA«cida em Arica, no Chile

» de dezembro de 1930,-tora quando ainda cursava

fiiasio em Santiago, quando3 chamada a desempenhar nu-atos musicais, toda vez que ha--lesta no colégio. Já nessaWa Aida Sallas, que se espe-iitara em musicas folclóricasjj na pátria, sentia-se inclina-''

pela musica popular brasi-i e sempre que podia, can-i "A Jardineira", marchi-

i carnavalesca dc sua predi-»o naquela epoca.Há estreia no radio se deu

i Pedido de um grupo de cole-Ta, ]á na universidade, quan-

«cursava o cientifico. Houve'J ocasião um concurso para aliberta de novas vozes e,«fe trezentas candidatas, Aida3ia ganhou o primeiro lugar.tando su^ familia se Intel-' da situação houve protestos! resistência. Aquilo era um es-

Bdalo e ninguém concordava3»e ela seguisse a carreiraf-tica. Entretanto, mais tar-*: teve o apoio cie sua própria, .son uma condição: a deOusar seus estudos. PensavaIJ3» Que uma vez formada, Ai-I esqueceria aquela mania de

"°. Puro engano, pois estava! entusiasmada do que nun-en seguir a sua verdadeiratoçao.

Certo dia, Aida entrou em ca-'correndo e foi abraçar e con-'« sua máe que acabara de"M contrato com a Radio' Paci[iC0. Sem que a fami-A-tase, ela tinha aprimora-71 a sua voz e enriquecido seu

torio com musicas folelo-«.com o auxilio do profes-' Canos Justiniano, grandePPEtor e maestro chileno.' Ouslca folclórica chilena,

, a das mais ricas e bonitas;Í»,e.nca Lat-ina, era pouco1J»a, pois poucos cantores•notam. Surgira pois, a¦ i interprete, a cantora queJW de levar os acordes da**?- dos Andes por todasjwna do mundo, divulgando£w» os costumes e trajes ti-

¦ffi&sua pntria.KjSAGttAÇAO DEFINITIVA«consagração definitiva se

_.!r5° n ex-embaixador do* M Brasil, sr. González Vi-J

oi eleito presidente daJPtta. Auh fora convida-™ integrar as festivida-wtee' rantonclo nas pro-Ifto» radiofônica E no

?e fala, oferecido às au.locais...» vil. „..

',!' * un,ca artlsta a se•«mar. cantjmri,, „ .i„-„1 fcra _U,*1 regionais chilenas".'

.mais tarde, convidou-

«daí» ¥-*, merecido iSffiSa «trangeiras noflaVi Vina del Mar- Alda'-' ™ -. unlca artista a se

Dan ' <a"rtan-o e dançan-L,"5 delegações visita».

lj°b as regionais chilenas,'ato™. tarde' convidou-r'Si-Iúl,ma companhia ds^ODM para Pere°rr"rt** _-Jl„ ,AI<,a tornou-se '"»

' cC ri° clncma. fazelld<>¦ Ule\ de grande

deixou o Chile para uma ex-cursão pelas Américas. Em Bue-nos Aires fez sucesso no TeatroMaipo na Radio El Mundo,na Radio Belgrano. Fez uma tem-iporada em Mendoza, em Mar deiPlata, com igual sucesso e de-pois rumou para o Brasil.

UM VELHO SONHOUm velho sonho da então Jo-

vem cantora Aida Sallas ia sersatisfeito afinal. Conhecer o Bra-sil, a terra da sua simpatia, quese'tornou a sua segunda pátria,confraternizar-se com nosso rit-mo e aprender os malicias dosamba, os requebros da mu-lata. Entrando na Radio Nacio-nal e na Radio Tupi de SãoPaulo, em pouco tempo se tor-nou uma autentica sambista, can-tando e gravando as mais po-pulares composições da epoca.Entretanto, sua pátria a chama-va. Sua ausência já se fazia sen-tir e Alda Sallas, deixou seusinúmeros amigos no Brasil pararetornar ao Chile. Mas não eramais apenas a grande interpretedo folclore chileno, era tambéma divulgadora da musica popu-lar brasileira, fato que lhe valeuna sua pátria, outro grande su-cesso.

Do Chile foi para a Venezue-Ia e ali conheceu um industrialamericano, Louis David Blue, so-cio da maior fabrica de plásticosdo mundo, com sede em Ohio.Cupldo ia fazer mais uma desuas artes. E conseguiu que Ai-da Sallas trocasse o microfonee o publico, pelo marido e o larfeliz em Cuyahoga, nos EstadosUnidas.

ULTIMO CAPITULOLá ficou durante todo o ano

de 1901 e porte de 1962 quandoa noticia da disputa da Copa doMundo em Santiago, levou-a avisitar sua terra natal. Mas, emSantiago, ela não queria só ma-tar as saudades de sua gente.Queria ver também os brasi-leiros e conviver com eles naque-Ias horas de aflição pelaconqpis-ta da Copa Jules Rlmet. E,in-tegrou-se à nossa delegação,juntamente com Elizete Cardoso,Elza Soares e outros artistas bra-sileiros que ali se encontravam.Cantou na concentração dos bra-sileiros, levou sua palavra de es-tini-lo aos nossos atletas e vi-brou com a vitoria final comointegrante da "torcida brasilei-ra".

Assim foi Aida Sallas, a gran-de, talvez a maior interprete es-trangeira da musica popular bra-sileira no Exterior, que acabade falecer nos Estados Unidos,quando se preparava, com a de-vida licença do seu esposo, pa-ra gravar, em inglês, vários sam-bas de sucesso, inclusive a "bos-sa nova". A mesma Aida Sallas

Foram cassadas as credenciais dos chamados "fiscais voluntários" da

SUNAB. O chefe do Serviço de Controle e Inspeção da delegacia paulista do

órgão retirou a documentação dos elementos que prestavam serviços "pró ho-

nore" e que, de certa forma, contrariavam disposições legais referentes ao

funcionalismo publico. Ficaram no serviço de policiamento econômico apenas os

inspetores do MIC e os servidores do Estado, da Prefeitura e da União, ali co-

missionados, mas com situação definida. _¦',_¦"_O sr. Cyro Fernandes informou, ainda, à reportagem que o trabalho dos

últimos dias tem sido normativo, por parte dos agentes do órgão. Estão em vi-

gor os tabelamentos rígidos baixados pela SUNAB e também a Resolução 51

que estabelece a formula CLD para cerca de 30 produtos. Há autuações poisos casos de flagrante desrespeito de/em ser punidos.

BAIXA DE PREÇOSO sr. Antônio Marchetti, pre-

sidente da Bolsa de Cereais deSão Paulo, informou ontem àdelegacia da SUNAB que o fei-jão experimentou baixa de cota-ções; a leguminosa passou aafluirem maiores quantidades aonosso mercado após ter sido le-vantado o congelamento de custo.Também a batata baixou depreço. O arroz mantém-se comcotações estáveis. Já o milhodepende do fornecimento dos Es-tados vizinhos. Existem proble-mas com relação à cebola. O Rio

Grande do Sul, conforme infor-mou o presidente da Bolsa deCereais de São Paulo, bloqueoua saida dessa mercadoria, devi-do à situação de falta. Impõe-se a importação imediata, porémem quantidades reduzidas, ape-nas para atender às necessidadesdo consumo até à entrada damercadoria da nova safra, cmoutubro.

As cotações do arroz, na Boi-sa, vão de 9.800 a 13.500 cruzei-ros a saca, conforme o tipo. Ofeijão novo vale 8.000 cruzeirosa saca (de cores, do Paraná). A

Anw™_ri.Pn Mlllon"in _Alda

--.^Wos-sta«s-sta. Surgiram as--er-nclonals e Aida

Homenagem póstuma a

Jayme Torres amanhã,no Parque Ibirapuerarealir^^2^ ao farmaceuSÒ e'industrial Jayme Torres Congregaram-seas entidades do ramo farmacêutico para o preito de reçonhec men-to a um dos pioneiros da moderna industria e combativo^ batalha-dor em prol do continuo aperfeiçoamento dos medicamentos embeneficio da coletividade. Na-scido em Sáo Paulo no dia 7 de matode 1902 Jayme Torres faleceu a 27 de janeiro ultimo cercado pe ocarinho e estima de todos que com ele privaram No boletimi da IIIcSSIo Nacional de Farmácia, que ora se, «alta »Mrípcriu-a-çp a atuação de Jayme Torres afirmando: '\A dedicação,o p& Umo, os corfiect-ientos e o dinamismo que marcaram suaè-empj-r existência, tornaram-se a figura sempre venerada daClaSQ

sYTauffiS' ao transmitir o convite para a homena-

gem poftuma que será realizada amanhã, às 21 horas, no Ibirapue-nf declarou que todos os laboratórios nacional- estarão representa-dos pois a classe muito deve a esse pioneiro.

Congraçaram-se nesta homenagem a Jayme Torres as seguin-tes eíffiés: Sindicato da Industria de Produtos Farmacêuticosdr, __t_do de São _-ulo; Associado Brasileira _a Industria Blr-macluUca; Conselho Federal de Farmácia; Conselho Regional deFarmácia- União Farmacêutica de Sáo Paulo; Sindicato dos Fsr-mStlc-S de São Paulo; Sociedade de Farmácia e Química desl PauTo: Sindicato do Comercio Varejista de Produtos Farma-ceuticos dê São Paulo; Sindicato do Comercio Atacadista de Drc-me Medicamentos de São Paulo; Associação dos Oficiais de Far-macia- Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Quimicas eFarmacêuticas de Sáo Paulo; Sindicato de Práticos de Farmáciae dos Empregados no Comercio de Drogas, Medicamentos e Pro-chitas Farmacêuticos de São Paulo; Sindicato dos Propagandistasde Produtos Farmacêuticos de São Paulo; Club dos Girafas deSão Paulo.

cebola, porém, está a 15 milcruzeiros a saca de 45 quilos, pro-duto do Estado. A batata de oti-ma qualidade vale 5.000 cruzeirosa saca, mas há produto vendidoaté a 2.500 cruzeiros..

PALÁCIO E CONSELHOVAREJISTA

O sr. Li:io Otto Bohn estevena tarde de ontem no Paláciodos Campos Elisios, cm compa-nhia do sr. Cyro Fernandes, che-fe do policiamento da SUNAB.Conferenciando com o sr. Ar-thur Audrá, chefe da Casa Civildo governador do Estado, enca-receu a necessidade de colabora-ção entre todos os órgãos liga-dos ao problema do abastecimc.i-to. Referiu-se tis ultimas provi-dencias tomadas pela delegaciada SUNAB em São Paulo cmbeneficio da normalidade da sub-sistencia popular.

Depois, o delegado da SUNABem São Paulo foi à Federaçãodo Comergio. Participou de reu-nião no Conselho Varejista quan.do os negociantes protestaramcontra anunciada alta de preçospor parte das industrias de uti-lidades e alimentos. A seguir, vi-sitou o plenário da III Convon-ção Nacional de Farmácia Co-mercial.

BARESO sr. Mario Spina, do Sindica-

to de Hotéis e Similares, decla-rou ontem que o órgão dn cias-se mantém a recomendação, aos

seus associados, para vender ca-fezinho a- 15 cruzeiros a xícara— apesar ria liberação — e man-terem-se dentro das margens tra-dicloaals de lucro — 50 por cen-to — no fornecimento de re-frigerantes.

FôliÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOSERVIÇO DE SUBSISTÊNCIA'AVISO

Chama-se a atenção dos Interessados para o Edital publicado noDiário Oficial du Estndo, dos ilins 21 e 25-4-964, para fornecimento denlfafii, avelo, milho, cujo prazo das Inscrições encerrar-se-fi às 12 liorasdo dia 26-B-1084,

(a) Oliivo Franco MarcondesTen. Cel. Chefe S. Suba.

Companhia Imperial de Industrias Quimicas do BrasilASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

PRIMEIRA CONVOCAÇÃOSão convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembléia

Geral Ordinária, na sede da Companhia, à rua Conselheiro Crlsplnlfino,12, 6.0 andar, nesta Capital, no próximo dia 29 de maio de 196-1, às 11horas, a flui de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

a| Discutir c votar o relatório, balanço e contas da Diretoria, comparecer favorável do Conselho Fiscal, relativos ao exercicio findoem 31 de janeiro de 1964.

b) Eleição da Diretoria. Conselho Fiscal e seus suplentes, para o pro-xlmn exercicio e fixação dos respectivos honorários e remuneração.

c) Outros assuntos de Interesse da Companhia.São Paulo. 19 de maio de 1964.

CYR1L WILSON MII.BOURNEDiretor Vice-PresidenteJÚLIO CONRADO FRASER

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INCCARGO S.A.— Industria e Comercio de

Carnes e GordurasAssembléia (leral Kxtraordinaria

(l.a convocação)Ficam convocados os senhores

acionistas da cINCCARGO S. A. IN-D-STHIA K COMERCIO DE CAR-NES E GORDURAS» para se reu-nlrcm em assembléia geral extraor-dinaria, a realizar-se no dia 20 (vln-te) de Junho de 1964, às 14 horas,na sede social, à Estrada da Ba-ronesa, n.o 1.248, no município deOsasco, neste Estado, a fim de deli-berarem sobre a seguinte ordem dodia:

a) Exame e dlscussüo do relatórioda Diretoria, balanço geral, conta delucros fl perdas, e parecer do Con-selho Fiscal, referentes no exercicioencerrado cm :il de dezembro de19S:i;

li) Eleição dos membros do Con-selho Fiscal c respectivos suplentespara o corrente exercício e íixaçübde seus honorários;

c) Outros assuntos de Interessesocial.

Acham-se à disposição dos senho-res acionistas, na sede social, osdocumentos a que se refere o art.99 do Decreto-Lel n.o 2.627, de ....26-9-1940.

São Paulo, 29 de Abril de 1961.Carlos Zuanella, diretor.Luiz José Zuanella, diretor.Homero Zuanella, diretor.

mki Miras Inhrovdonals S/Â.INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS

Assembléia Geral Extraordinária

Edital de ConvocaçãoFicam convocados os srs. Acionistas de Grandes Marcas

Internacionais S/A. — Industria e Comercio de Bebidas a sereunirem, cm assembléia geral extraordinária, dia 29 do cor-rente mês do maio, ás 10 lioras na todo social, á rua UrielGaspar n. 2ÜH, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre o se-fiuinte: , _ ,, - ,

_ proposta da Diretoria e parecer do Conselho Fiscal,relativos a aumento dc capital da sociedade:

— conseqüente alteração do art. ü.o dos Estatutos;— outros assuntos de interesse geral.

Sáo Paulo, 15 de maio de 1964

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Pagina 6 — 2.° Caderno — DiARTO DA NOITE — São Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

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PARAÍSO de bugia-TENHO uma querida amiga que costumo dicer, repetindo o

estriuil/io dc uma canção italiana:— II mondo c uno paraálso dc bugia...Diz e suspira, acreditando, mesmo, que o pobre mundo é

esse paraíso de mentira oue a cantiga afirma.Dvbalde muitas vezes tenrei dissuadi-la, garantindo-lhe que

a bugia estará na canção, ?iâo eslá no mundo e jamais esteveno puraiso, essa Pasàrgada bíblica, essa "iuiutación a la voyage"imaginária.

De mis dias a esta parte, entretanto, tenho-me suriirecn-dido, mais de uma vez, a repetir, a propósito de tudo e dc nada,que il mondo...

Por que.' Vá lá a gente saber a razão de certas /rasese a necessidade fjue temos dc usá-las assim, como verdadesaxioHiáticas.

Olho em redor dc mim, mergulho dentro de mim, saio dedentro de mim, c mio encontro nenhum motivo gue a jnsti/i-que Ora, o mundo um paraíso dc bugia... E noramente lávem a pergunta: por que?

Necessariamente detiêria o mundo ser um paraíso de ver-dade'.' ilas que diabo de paraíso seria esse onde não houvessea serpente, a úrrore do mal, Eva e a maçã? Isso, sim. é queseria um paraíso de mentira, insuportdoel porque jicr/cito, mo-nótono, sem risco nenhum, sem o menor perigo, regato tran-quilo, manso, de águas claras, e por isso furio sem gosto at-gum. sem aquele amargo e sem aquele, travo que sáo o salda vida. . .

Algum leitor gaiato dir-me-á que a maçã é /ruto insosso,pior que água com açúcar ou égua de melissa, c que hoje andapor ai em todas as esquinas do centro, em carrocinhas que ovendem a cem e a cento e ciiinueiiía crurciros..

Podia responder que tuna maçã 7ino me perderia, o queseria uma resposta vaga c não explicaria, nem a mim nem aninguém, porque atido eu a repelir a Jrase que <• tão cara<i minha amiga. O mundo è o que é, ?ião rale menos nemmais rio que aquilo que pensamos dele, 7ião é um paraíso mastambém não é um inlerno, c nem sequer chega a ser ummorno purgatório. Bem pensando, tem instantes de todos essesestados, ora ê um, ora é outro, ás vezes é o terceiro. Dependedo seu coração c dc sua alma, e .você estará num incêndio ouestará ouvindo, será/ícó, o coro dos anjos. Ou estará surdo einsensível, fechado a todas as solicitações da vida, indiferenteaos apelos do mundo. Depende de você e de mais ninguém.E então haverá ceu ou inferno, ou também não haverá nada.Dc qualquer morio, se você acha. como a minha amiga, oueii mondo ú aquele paraíso de bugia, é prova dc. que. a surde:e a insensibilidade ainda não lhe dominaram. Você sente nl-guma coisa, alguma coisa está lhe fazendo falta c você esláreclamando, você está se queixando. Sc não, porque que ilmondo...

PAItA O ÁLBUM DE FAMÍLIA — Dona Helena e o sr. Paulo tle(astro Cottl fotografados com a netlnha — Maria Helena Figueira,de Mello — no dia cm que comemoravam as suas Bodas de Prata.

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Conjunto Dior, preto e branco, linha tipo Império,clcccte profundo nas costas e na frente, acabandocom duas rosas preto e branco. Casaco branco. Ma-ncquim Laura. Criação Evelina.

a ti riipo fie muiner sl uma maquiias' sem diferente I ¦

Nacional Clube e a industriaautomobilística

SOB A PRESIDÊNCIA do sr.Edmundo Monteiro, acontecerána .sede do Nacional Clul), na ruaAngatuba, na primeira hora datarde de hoje. o almoço que aque-Ia agremiação oferece aos dlré-tores da industria automobilís-tlca nacional. Nesta oportunida-de íalaríio os srs. deputadoCunha Bueno e Sebastião Day-reli de Lima.Vinte e cinco anes decasados

Anteontem, dona Helena e osr. Paulo de Castro Cotll come-moraram n.-, suas bodos de prata,vinte c cinco anos de feliz casa-mento. ,

Du manhã, houve mlfisa emaçfio de graças, reunindo apenas Imembros da família.

•\ noite, os amigos mais chega- jdos compareceram íi simpática :casa da rua Ferdinando Labo- |rleau, para cuprimentar o casal. |

Depois dos "drinks". quando ;chegou a meia-noite, foi cortadoo 1k>:o de aniversário.

Dona Margarida e o sr. Armon- Ido Nascimento recordavam a be- <Ia festa qu ederam por ocasião |do casamento de sua filha.

Dona Maria Helena e o sr. ;Francisco Figueira de M<'üo aju- jdavam nas honras da casa.

Paulinho de Castro Cottl Filho |recebia a Jovem-guarda.

Entre os presentes, a colunaanotou: srs. e sras. Carlos Alber-to Qulrino Ferreira de CastroCottl, Carlos Alberto Salvatore,Edmur tle Castro Cottl. Lahvrde Castro Cottl, Paulo Di Loren-zo, José Antônio Forram 1. Ar-mando Nascimento Jr., Luiz deOliveira Coutinho. José 0'Li'nry.Felicíssimo de Oliveira Jr.. Al-eides Toledo. Álvaro Marcondes,Luiz Keller, Fausto Figueira deMello. Victor Teixeira Pires Lo-pi*. srs. Favorino Rodrigues doPrado Filho, Fernando Oliveira eWaldyr de Castro Cottl, entreoutros.Agenda dc Aniversários

Faz mio:: hole, o patriarca JoséMaria VVhitaker.Festa Luso-Brasileira

No ultimo sábado, aconteceuno Guarujá, nos salões de festado Guarujá Praia Club, a reu-nlão promovida pela AssociaçãoBrasll-PortUgal de Guarujá. emhomenagem ao sr. José AugustoMartins Otnnn dos Santos, con-su] (le Portugal, em Santos.Também foram homenageados ereceberam bonitos cartões rieprata, com ns agradecimentos daentidade, os srs. deputado Jay-me Daige. prefeito Domingos de ISousa, delegado Alaor

' Leite

Amaral, major Antônio ErasmoDias. cel, Stetsion Machado deCarvalho, vice-prefeilo ÂngeloLazarlni Paes, vereador Walrio-miro Pietropaulo e Luiz MacielBraia.

Uma lembrança foi oferecidaao sr. Antônio Marques, pelacolaboração prestada pelo Gua-rujá Praia Club.

O Rancho Folclórico Trícanasde Coimbra foi a atração do"show". Houve danças.Posse da nova diretoria

Hoje, às quatro ria tarde, nasede social ria Liga das Senho-

ras Católicas, na rua Jaceguai.durante a assembléia geral,acontecerá a posse da sua novadiretoria. A sessão será presi-diria por dom Antônio Maria Al-ves rie Siqueira, arcebispo coad-jutor da arquidiocese rie SãoPaulo.

CasamentoDona America Colaferri, dona

Inah Figueira Monjardim e sr.Alcibiadcô Monjardim estão con-viciando paia a cerimonia reli-giosa rio casamento de seus fi-lhas, Dora e Alciblades, queacontecerá DS seis e meia ria tar-do do dia seis rie junho, na igre-ja de Nossa Senhora do Pcrpé-Uio Socorro, na rua Honorio Li-bero, no Jardim Paulistano.

DesfileNa tarde de amanhã, .as trôs

horas em sua loja no ConjuntoNacional, na avenida Paulista, odesfile de criações de Guette,para o outono o inverno. Desfi-Fe especial, com lugares marca-dos, para um grupo exclusivo detrinta senhoras da sociedade.Dona Rita Netto dos Reys cola-borou na promoção. Entre asconvidadas, .a coluna pode anun-ciar donas Conceição das Neves,Zaida Peruche. Cândida Kruel.Irene Giorgi, Beatriz de MouraAndrade. Edith Giorgi, EdyCunha Bueno. lgnês Salvl, LiaCarraro, Silvana Maluf. OlgaMonteiro, Bia Coutinho. Angeli-na Galvão, Mariza Guaspari.Elevyn Mink. Renata Skaf. Ni-cia Reed, Milcna Bonfiglioli eLuiza Bonfiglioli.

Pedra FundamentalO sr. Alberto Nicolau, presi-

dente rio Club Piratininga. estáconvidando em nome da direto-ria do club, para a cerimonia dolançamento ria pedra íundamen-tal da nova sede, no próximo sá-bario, às onze da manhã, na ave-nida Angélica, na esquina daalameda Barros. onde estarão ex-postos os projetos e perspectivasdo grande edifício.

Lar Escola São FranciscoDona Odette Nougués Mata-

raz/o telefonou para convidarpara uma reunião em sua resi-dencia, na tarde de amanhã, àseúico horas. Nesta ocasião es-ta:ãu tomando posse, os mem-bros da nova mesa provedora dobenemérito Lar Escola SàoFrancisco."Clubeco" Góes ToCcribbcan Sea

O "Clubeco", rie Santos, quelem a seu favor uma sério riepromoções interessantes, mandaum original convite, redigidoem inglês, dizendo: "Brigg asbaggage your costume and ima-ginaiion and the S. S. Clubecowlí tah.e you on a crulse to lhe"Carlbbcan Sea" with lhe Cari-be Steel Band. Departure: May23Th, at 22.00 P. M. Píer: 309Jacob Emmerich <S. Vicente).Dress Typical or Formal".

VN^VS/VNa^^WWV- NOTAS DE ARTE ^ÍWSM^/I^^^^»^A*»A«^^VI^^VWWVWVWVVW

Sob o titulo acima serão rea-llzadas palestras culturais noauditório da Biblioteca Muni-cipal.

Abrindo a serie, o poeta, es-critor, jornalista, critico e pin-tor Sérgio Miliict falou, ou me-lhor dito, escancarou as jane-ias o contou coisas sentimen-tais, pitorescas. Referiu-se àsexcursões coletivas, dizendo quegraças a elas '-a abertura de ja-nelas para o mundo já náo ómais privilegio de milionários".Foi assim, afirmou, que num na-vio da Typaldes Grccce Lines

JANELAS PAM O .MUNDO

\ Â\M\l

imensa vontade de suicidar-sc..." Estava farta de seu san-tuarlo, imponente e gelado, ede predb-er acontecimentos qua-se sempre desagradáveis aos vi-sítantes.

Depois de multo ver e ouvir,concluiu: "A noite, no Rio o emSáo Paulo, contaremos aos nos-sos companheiros de bar nes-sas aventuras, vangloriando-nosum pouco, como 6 natural. Devolta ao país que Cabral nosdeu e nossos maiores ajudarama crescer, com alguma suíicien-ria recordaremos: uma vez, emtal lugar, etc."

Interessante foi também aparte da palestra cm que co-mentou o enriquecimento daeducação artística que se tirarias viagens, e que consiste náosomente em contemplar obras

QUIRINO DA SILVA-

visitou a Grécia, fez a volta aoMediterrâneo e foi ter a Cume,nos arredores de Nápoles, comtuna parada no templo do Sibi-la. A propósito, lembrou a fra-se espirltuosa de Petronio, aquem perguntaram eomo acha-ra Sibila quando de seu cxlllo,determinado por Nem: "Velha.enrugada, desdentada e com

como fâ^JSSSS*do pelo qual tm u*-*i

o artista partiam^»ousadia, na puhU üSÇ*ristno. Pica*,. ,'£ ,CíS't«wMnar curim^l tei;»do riibísmo, i«r'cvff .***'se Tio revelando «'gS*mesmo publico oue^t-"< de uni 'i' .•.:;. ¦¦,'.*.,/'}levado a '::• :.,

'"5;;,ímultas soluçõo-i í,?'«mo. **>

Hoje não é mal, .j»..,to com a rr'(iUv'Ao "ÁI^u«as passagens w k «5viajante. E' .«obretudo Sisanao programa, mtab*interessar a totí^:- ,.,possibilidade tio iiai ,„"?,'*fecundo, outros ni>;

"aventura,

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BÀRITOIO JÂSBÃS BRAGA NO

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OGRAM ÜLADO DA ÁUSTRIA bom

Os progressos alcançados pela cosmética, nestes últimos anos. Hcolocaram no alcance da mulher grande quantidade rie produtos =de beleza cujo cuidadoso e perfeito preparo permite conseguir =uma maquihgcm natural que cm nenhum momento pode causar =a impressão de uma composição elaborada e artificial. Mas, £para conseguir bons resultados ou, melhor dizendo, este efeito, ¦=torna-se imprescindível escolher com critério cada produto de j§beleza segundo o tipo de caria mulher. Portanto, é bem possivel =que os seguintes conselhos de famosa especialista francesa em j=assuntos de beleza possam orientar as leitoras nesse sentido. j§A BELEZA MORENA -— Creme dc maquilagem e pó bege es- j=curo; cosmético negro: sobrancelhas negras: o contorno dos üollios se acentua eom um ligeiro traço negro: sombreado mar- =rom no arco supere Mar: baton vermelho natural. =A BELEZA PUÍVA — Preferencia para os tons pasteis; cremede maquilagem marfim pálido, sobre o qual se coloca uma se-gunda camada de bege claro; ligeira aplicação de colorido ro- =sa; sobrancelhas marrom claro ligeiramente desenhadas: cõr Sturquesa para ns palpebras; cosmético marrom claro; lábios le- =vemente pintados de um rosa muito leve. HA BELEZA ESPORTIVA — Creme dc maquilagem gorduroso =bem ruborizado; palpebras naturais — nmn ligeira aplicação dc ~creme gorduroso lhes dará brilho; traço dc lápis castanho no =bordo da palpebra superior; sobrancelhas castanho duro, ape- =nas desenhadas; baton alaranjado com nin pouco de creme j§gorduroso pnrn tor?irí-!o brilhante. =A BELEZA "FATAL" — Creme de maquilagem bem pálido; =pós bem claros, quase brancos; pestanas bem longas, negras e =abundantes (usar pestanas artificiais); sobrancelhas negras de =forma triangular: colorido ouro no arco superciliar; cosmético =negro; lábios vermelho rubi. orlados de um traço vermelho es- Bcuro. =

Br. Nelson Cayresde Brifto

CIRURGIA GERALGINECOLOGIA

RUA SF.TE »F. AUItlL, 23013.0 ANDAR

Das 1G âs 18 horas

| | Fone .14-1ÕÍ5 — Itcsid. 8-3092

Na exibição dn progra-ma elaborado pelo Depar-tamento Cultural do Consti-lado da Áustria, será apre-sentado no dia 30 de maio,no Teatro Municipal, o joveme consagrado barítono JarbnsDraga que interpretará pagi-nas de Schubert.

A carreira do jovem bari-tono vem se desenvolvendocom brilho pelos seus méritosartísticos.

O entrevistado de hoje Jar-bas Braga contou-nos umpouco cie sua carreira comointerprete de musica dc Ca-mora

]). — Jarbns, qual a finali-dade tle si u próximo concer-to cio dia !iO no Municipal?

r. — E' uma finalidade riuunião Áustria - Brasil, detransmissão da arte austríacaao nosso povo. O Dcparta-monto Cultural rio Consula-do íoi fundado este ano.Mensalmente haverá umarealização artística rm SãoPaulo.

p — Ja houve alguma?r. — Sim, um festival Mo-

zarl, i'C!,'itlo por Renata Bra-unwieser,

p. — E' verdade que nasua apresentação ouviremosexclusivamente Schubert'.'

r. — Fui convidado peloCônsul Geral da Áustria emSão Paulo, senhor Otto Hei-ler, para interpretar peçasaustríacas; como tenho pro-lundu admiração por Schu-bort. será cie a alma do con-certo.

p. — quais foram suns ul-Umas apresentações?

r. — Camargo Guurnieri,no festival de suas composi-ções. promovido pelos Semi-narios tle Musica da Pro-Ar-te, no mês passado. E umprograma eclético nó JoãoSebastião Bar, em uma se-gunda feira de março.

p. — Os jornais publica-ram uma primeira audiçãoabsoluta nessa noite no JoãoQual foi?

i". — "Não adianta dizernada", musica do maestroCamargo Guarnieri sobrepoesia de Cecília Meireles,já ouvida antes pelos dois au-tores.

p. — Quem lhe ensinou aarte de cantar?

r. — Os primeiros conhe-cimentos musicais me foramdados por minha mãe, atra-vés de seu método de inicia-ção musical por cores "Arco-íris Musical". Mais tarde, co-

mecei com Arturo di Ángelisestudando opera, enquantofazia solo na capela do Co-legio S. Luís. Depois fre-quentçi us aulns de F. Furo-ni. Cheguei à musica de ca-mera propriamente dita, comMagdalena Lébeis. em 1955,por indicação do maestroSouza Lima. Em 19(50, con-segui bolsa de estudos c fuipnra Paris. Lá, me aportei-coei com Pierre Bernac, du.-rante dois anos.

p, — Como foram suns ren-lizações artísticas na Europa?

r. — Aulus particularescom Bernac, c curso na EcòleNormale de Musique de Pa-ris, no qual obtive em l.o lu-gnr o diploma de concertista,recebido das mãos de AlfredCortol.

Gravações pnrn ai! T. F.em Paris, e pnrn a Radio deHilveísurn, na Holanda. Re-citai pnrn a Cruz VermelhaAmericana. Recitais em Pa-ris, sendo em um deles acom-banhado por Jacqucline Ro-bin-Bonneau.

Curso de interpretação de"Licder" em Snlzburg. nnÁustria. Bolsa de estudos naEspanha.

p. — Quais serão suas pru-ximas atuações?

r. • Gravarei um long-play pnrn a companhia Chnn-tecler. Cantarei pela Socie-dnde de Cultura Artística einsetembro; nos Seminários deMusica da Pro-Arte, num dos8 concertos de uma nova se-rie que deverá lá ser realiza-dn, alem de outros concertosainda não de todo fixados.

Texto de Dinorti de Carvalho

mmÊ. *m̂M

\V, '.x ¦mxJ:y;y;y.- ¦ "-¦•-,¦3

r churrasco s&A Whi^

ainda melhor vl-j^zL ~*com |JVinho

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COLHEITA ESPECIAL

vr-ssai cky <\ -j xtn rf—>». ^—"¦*, *?~\.

Tenho finalmente programa-da viagem pnrn a Europu eEstados Unidos da A doNorte, onde pretendo cxpiüi-dir e divulgar a já bastanteconhecida musica dos nossosautores brasileiros.

Sim'.... O Vinho Trapichodacolii6iiic'8'9c0e algo quo sa recomenca como u;n pjííeíííncompnnhamonto rio um bom churrasco!.É um vinho ngradílvol no paladaf, te cievormolh,t.profundio"boun!")*":ncf!nf'jiidiv*i

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r«co.-ií eo.oo:

•7 '-i Í-5Í S-i^SíSifS-íi.f '.

Partindo desse princi- 3pio. os eduendores franceses =apoiados pelas organizações 3femininas, conseguiram hv- 3eluir cursos de bom compor- Etamento nas escolas secunda- =rias femininas. Esses cursos =são ministrados durante os =dois últimos anos do liceu =incluem aulas de andar ele- =gnnte, harmonia dos movi- §§mentos, comportamento pro- =prio e, para as alunas inte- iressadas, dança clássica. =

Manchas teimosas.. .|No seu vestido ou na toa- 3

lha, retire-as eom banha de =porco, passando a b.inha sõ- =bre a mancha e deixnndo-a =ficar por uma hora. Retire, "üentão, a gordura com apua Efervente. E" espantoso o re- ssultado! 3

niiiiiiminiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiidiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Poucas mulheres sabem mos-¦ trar-se desembaraçadas em

todas as circunstancias, de-" monstrnnrio desenvoltura enaturalidade, especialmentecm publico, tanto na rua co-mo em qualquer ambientesocial, tanto intimo como et-rimonioso."Duas entre trôs mulhe-res não sabem andar ou sen-tar-se corretamente, ou en-trar e sair de um restaurai-

. te ou qualquer outro local,ou mesmo descer de um au-tomovei"' — comentou recen-temente uma revista fetnini-na de Paris, frisando que"para ser elegante não bastah mulher ser bonita, vestir-sebem e maqttilnr-se correta-mente: a condição principalé saber como comportar-seem sociedade, rntre outraspessoas, seja qual for o nu-mero delas".

erviço Social da industria - SESÍDEPARTAMENTO REGIONAL DE SAO PAULO

Curso "A Mulher no Lar e no Trabalho"SESI. através da Divisão de Melhoria da Saúde — Sub-divisão de Divulgação p Informação Sanitária — patrocinará apartir do dia l.o de junho de 19(54. o curso "A Mulher no Lare no Trabalho".

E' o seguinte o programa a ser desenvolvido:— A mulher e seu verdadeiro papel no mundo moderno.

Seus direitos. Seus deveres.— A mulher e seu papel de mãe. A atuação da mulhe;'

na educação dos filhos.— A mulher e seu papel de esposa. A contribuição da

mulher para felicidade conjugai.— A mulher como dona-de-casa. A contribuição da dona-

de-casa na estrutura socio-econcmica da nação.— A contribuição da mulher no combate à inflação. Co-

mo economizar dentro e fora do lar.— A contribuição da mulher para a saúde de um povo.

As aulas estarão a cargo de médicos, educodoras e psicólo-gos da DMS c do Serviço de Higiene Mental do SESI, e de pro-fessores convidados.

As inscrições podem ser feitas das 8 30 às 11,30 e das 14 As17,30, à Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 277 — 6.o andar, sala 62.As aulas, com inicio em l.o de junho próximo, serão ministra-das no Auditório "Roberto Simonsen", Viaduto D. Paulina, 30— 13,o andar, das 19 às 20 horas,

São Paulo, 18 de maio de 1964.

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Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de_maio de 1964 - DTARTODA NOITE - 2.° Caderno - Pagina 7

LENDÁRIOCp0 MUNDO

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aít^.í^k '"> »»V- V*-.í>'' ¦-;*.flt/.VjJ« »'MU» AíONA

20-5-19O4i Nasce em Buenos Ai-

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J,«o estadista Bi.rnar-"duo RivadsTía. faleci-

ccatò. Espanha, a 2 dcBide 1815. Secretario

T,inl!o de Iiill. I>ai'tl-:£ redação do Estatuto

li'-r0 foi secrelano dav t'iis Finanças- Diplo-

representou u Argenti-i «rias cortes européias.Le da Republica dn«Wl, renunciou no car-

u ijjjúo ii exilar-se, es-,i Brasil para residen-'«Bfcrir.ao-sc mais tar-

VCatfe 5ua ;^'ü0 no3destacotí-se pila fun-

sftbibliotecas e da Uni-.jj, ,k geu país, bem co-\1 criação cio RegistroÍSão olístante ns riva-^partidárias, duiante oataque a: «ou na poli-

,!¦: nome é honrado pelos«•fcoi que reconhecem a£.;! patriótica de suas

-x—<m Rasce em Tours, Fran-If' jj, o lamcso romnncls-"ta francês Honoré dc

¦ falecido rm m de agos->"l!50. Publicou mais dc

inunco e criou cerra deluli personagens litera-

9Nasce nesta Capital o

Bftiior Piuiio da Silva" ?mqo. falecido no Ftío

/ctírà a 3 de outubro deISoiavel sociólogo, publi-rHütato do Brasil" e '-Pau-

Morre no Rio de Jn-'neiro da. Ana Justma"Ferreira

Neri, nascidaia i!e Cachoeira do Para-[Bahia, a 13 c!e dçzem-

& 1114. Primeiro enfermei-títmtaria nn Ouerra do

-x-'Morre em Frankfurt n'pianista Clara Schu-"itiatin,

nascido em Leip-113 de maio (:¦' 1R10. Ooe-

ura dr seus admira-

llll Morre cm Lisboa o es-_ critor Luís Caetano Pe-

reira Guimarães -Ju-uscldo no Rio cir' Jnnel-

lli de fevereiro cie 1817.-x—

10 aviador norle-ame-.ricano Charles Lind-

lergh realiza pela pri-ara a Iravvsia nércn do

1 Atlântico. Seu feitoíifij sensação universal.

© BOA NOTICIA"Boeing Boeing", a peça que Oscar Ornstein trouxe

para São Paulo já alcançou o numero de vinte e cinco milespectadores desde que entrou em cena, o que não acon-tecia há tanto tempo que justificasse tanto publico. E' otal negocio: quando o babado é bom, limpinho, bem apre-sentado, sem palavrão, sem mulher nua, à toa, o publicoprestigia e vai mesmo. O bom Oscar morou no medicamen-to para

"encher teatro" e vai ganhando seu dinheirinhomuito limpo, pagando bem, divertindo o publico etc.

Que venham mais "Boeing Boeing", "My Fair Lady",e o atual cartaz do Rio, "Mary Mary".

® ÜEDADAComenta-se nos círculos literários e boêmios de São

Paulo que o escritor Mario Donato acusou seu colega epoeta Jorge Medauar de comunista por simples ciúme lite-rario. Contam que o Jorge anda ganhando muito prêmioe o Mario, que se considera melhor escritor, partiu para a"dedada". Nós achamos que é mentira mas Castelão,consultado, garante que é verdade.

• ESTILOSábado passado, na igreja

cia Candelária, no Rio, du-rante o casamento de um fi-lho do governador MagalhãesPinto, em meio às pessoasciue assistiam à cerimonia,lia via uma que ficou durante

Augusto Frederico Schmidt:escritor da revolução (?)

quase uns quinze minutosisolada, circunspecta, a unicanto cia nave da i;troja re-pleta de gente e fjente ligada;i política e alta sociedade detodo o Brasil. O nome dapessoa isolada ó Humbertode Alencar Castelo Branco,que chegou de taxi, contoqualquer cidadão que estáiora tio sua cidade. O caso íoieomentadissimo. Para o ge-neral, entretanto, foi a coisamais comum do mundo. Acada dia que passa gosto maisdesse baixinho,

@ DEMOROUAugusto Frederico Schmidt,

poeta-fofoco-verdureiro, de-morou muito mai tomou eu-tagem c está anunciando oseu livro (o primeiro) sobreassuntos políticos. Chama-se"Prelúdio da Revolução" c.Schmidt diz epie dirá maiscoisas alem dos artigos quoescreveu sobre o tecente mo-vimento que trocou o Brasiltie mãos.

e '-JANELAS

DO MUNDO"O departamento cultural

ela Wagons-Lits-Cook estápatrocinando uma serie cieconferências — ".landas parao Mundo" — na BibliotecaMunicipal dc São Paulo. On-tem Sérgio Milliel, comaquele brilho invulgar quecaracteriza tudo o quo lhemerece trato, falou bonito einteligentemente abrindo a

serie. Dona Carmen AnnesDias Prudente, no dia 2 ciejunho, falará sobre o Japão,dando seqüência à excelenteiniciativa da companhia deturismo.

INSISTOContinuo achando muita

graça nas fofocas em toniotle Adhemar de Barros e Ma-galhSes Pinto, inclusive oscomentários sobre a cassaçãode seus direitos políticos.Aliás, os dois governadoreilambem acham muita graça,e apesar tle tudo ainda há bo-bocas que insistem no as-zunU-,

© BOA PEDIDAA Livraria Martins, em

boa hora, relançou, em maisuma edição, as "ModinhasImperiais" de Mario de An-

drade, onde tanta coisa pode edeve ser sabida. Parabénsao meu Luiz pela idéia e mi-nhas recomendações ao "dis-

tinguido publico".

OUTRA VEZCarlos Lacerda voltou a

Paris e novamente deitou ia-lação. Fez mal o Carlos.Dessa vez à dar cartaz e quemdá cartaz prá trouxa 6 lava-deira e não consta que o go-verhador carioca esteja la-vanclo roupa prá fora.

tÈSS?'"!:"* " v . .<»*. ! ..»,'.-."¦'.,"yLi'JS3ttü

[OROSCOPOPor SAUIB

20 DE MAIO DF. 1961Ho)e será favorável aos empreendimentos so-

ciais e a publlcldaaes. Propicio a solicitações dc ia-vores e aumento de vencimentos,

ARIES 21-3 a 20*.FAV.

IP**' X bk, <*$ '<Jorge Medauar: foi "dedo-

do" por ciúmes

NELSON GONÇALVES estacom mnts um LI* editado pe-la ROA com o titulo "Nelsonsempre Nelson". Kom o re-pertorlo contido nn dtsco, to-dos dentro das condições exi-givels pela bonita c sempreapreciável voz do veterano"crooner".

MUNICIPALA propósito de movimento

desenvolvido nas meios artistl-co-íonografleos no sentido dedesfossillzar o Teatro Munlcl-pai, isto è, rie possibilitar aliaudições realmente artísticastüí musica popular, alguns ele-mentos ligados ft musica eru-riitn manifestaram-se, Algunscontra. Muitos a favor. Dosque se manifestaram a favoraa desfosslllzaçRo daquela casatíe espetáculos destacam-seOulomnr Novais, o maestroLeon Kantefski e o mostre JoséKlinss. Este disse — com suaautoridade -- que ''musica ésempre musica, quando bemtocada", sublinhando: "Musl-ca erudita mal toenrin rt iãoruim eiuanto Jazz mal tocado".Apenas desola cpte se faça umadistinção entre jnzz de "boite"e jozz legitimo. Ocorre, entre-tanto, que não há iazz de boi-te. posto que o quê nesses lo-rtds se toca não pode ser rog-nomlntido rie Jazz...

Um argumento a mais cmfavor da entrada, no Munlcl-pai, du boa musica popular: aepora, como sc sabe, teve suasorigens populares e, no en-tonto, é hoje considerada "cias-sica"... Quanto Aa manifesta-çõos do publico, de reãlçnr queunem gosta d" Jazz ou áe qual-citirr outro tipo ne manifesta-Cão musical popular conhece acoisa. E'. nüo raro, cátedra! 1-co... No entanto, no campeerudito, há muita gente quetinte entender e não entendenada (í comum ate a palmatintes da hora nos espetáculosdenominados eruditos..,).

o que se deseja é que o Mu-nicipal sejn realmente o tom-pio da musica. Da boa musica,seja ela a denominada erudita.seja a considerada popular.Arte, afinal de contas, da qualo nosso teatro máximo tião po-de continuar divorciado.

RECEPÇÃOA Odeon recepcionou oíitcm

o seu "astro"' Lucilo Gatica, jque se nrha cm Pão Paulo para |mais tuna temporada artística.A crônica de radio, TV e tono-grafica disse "presente", eonvl»dada que foi prla direção daetiqueta do templo.

Continue cm seus empreendimentos, ho-je será uni dia bastante favorável, tratedos assuntos de seu interesse próprio,Noite excelente paia o trato das que*.tões amorosas.

TOURO — 21-4 a 20 5

FAV. — Ura encontro Inesperado, irará momen-tos alegres o felizes. Faça viaitas a ami-gos c troque Idéias aobre finanças. Nodia de lic.Jc. você terá a simpatia do se-jto oposto.

Frederico o GrandPor EDITH IIARE

e ROLANI) CIIANSOlMrara

FAV.CEMEOi — 21-5 a 21-6

"Terá"um"dia bastante construtivo. Se ti-

ve-- bom sensu nos negócios, conseguirábons lucros. Tarde muito boa para tra-tor dos assuntos mais importantes c ime-dlatos. Bom no terreno sentimental.

CÂNCER — 22-6 a 22-7

DESF. — Foderá estar muito sensível, controle-fc pnra evitar maiores aborrecimentos.Tome cuidado com sua saúde, procuraalimentar-se de maneira mais racional.Procure entender a pessoa al™íia_;

LEÃO — 23-7 a 22-85?Sr _ Náo faça excessos, leve uma vida bas-

tante regrada. Mostre-se tolerante eatencioso pnra com seus aiingoi e pnrcn-tes. Adio os compromissos que por ven-tura tenha feito com pessoas do sexooposto. ____VIRGEM — 23-8 a 22-9

DESF, ¦ Paciência e tolerância, procure nao de-Ciftir Impulsivamente. Tenha muita eu-lula quando tratar do negócios relativosn terras c Imóveis em gcr.il. Ueixe paradepois os casos sentimentais.

DESF.

DESF.

BALANÇA_— 2D-9 a 22-10- Pense bem, antes de faier ou di?er qual-

quer coisa, pois, poderá conseguir en-crenças bastante sérias. Nao assine do-cumentos de maneira nenhuma. Dia mui-lo Impróprio para o amor.

ESCORPIÃO — 29-10 ¦ 2'-»'~Z~CuTdãdo com esse seu nervosismo, pode- ¦

ni complicar sua saúde e ainda refletirdiretamente cm seus negócios. Hoje naoí seu dia de sorte. Adio os compromla-soa sociais.

SAGITÁRIO — 22-11 » 21-12

' 1 ".:'>>^": ¦ Blllil; *-*- -^~^a~-^Í

1 Frederico Guilherme I da Prússia apai-

| xonado pelo seu Exército ao ponto tle

ser cognominado "O rei sargento", foi o. 'pai tirano e opressivo daquele que Iria ior-

nar-se o grande Frederico, amigo de Vol-

tairc e rei filosofo. C lança sensível e estu-diosa,

irrita» a seu pai que admirava sonicn-ÍJ te a força c o militarismo. Ii o rei, que nao~j exilava em bater nos seus submissos, cor-

rigia duramente seu filho quando este pre-

tendia ir contra suas «pinlõcs.

[4mmm mmDESF. _ Contenha seus Impulsos, procure afi r

com a máxima calma, pnra conseguir çl-guma coisa de proveitoso no dia de hoje.Faça os negócios apenas de rotina. Del-xe os assuntos amorosos de lado.

1ÊÃPRÍ^NÍÕ*^l2-12 a 19-1FAV.

FAV.

_- Voi 6 terá um dia muitíssimo favorável.F.xcelente para realizar planos e propornovos negócios. Grandes possibilidadesde ôxito em suas atividades. Converseseriamente com a pessoa amada,

AQUÁRIO —20-1 a 1 «;2" — Tudo estará sob bons auspícios. Dia mui-

to bom para se lançar a novas nventu-ras. Bom pnra resolver os negócios ar-riscados. Marque encontro românticocom a pessoa amada.

PEIXES 19-2 a 20-3

FAV. — Pode comprar sem receio, o dia ile hoje('• multo favorável a negoclaçócs. Na par-te da tarde, deve tratar dos assuntos re-lntlvos ás finanças'de uma maneira fie-ral. Poderá realizar seu sonho senti-mental.

ESI

WfYBfflr

EM CRISTALOU VIDRO

FABRICAÇÃOPRÓPRIA

ESPECIALIZADAEM SERVIÇOS

FINOS

S, PAVI.O: K. Santa Ifigênia, lã - ronc: 34-1DK1SANTOS: R. João Pessoa, 22S - 1'onc: 2-6147

O O príncipe Frederico tornou-se amigo de

um jovem oficial, Jean-Herman von Kat-

te que locava flauta como cie, este tornou-

se seu confidente ele disse numa noite de

maio de 171)0 que detestava seu pai e de-

sejava fugir para a França ou para a Ho-

landa. Os dois amigos fizeram o plano de

fuga mas o príncipe foi traído e teve que

comparecer diante cio seu terrível pai a

quem ele contou tudo. O rei encoicrizou-se

e fez executar Jean-Herman von Katte na

| presença do príncipe.1

<Ç8hL Ê

KSf3íéI

K¥X¥¥********jj^*J|^ ****** *******

* EDUARDO ANTONELLI, ,a quem nós fre-Qucntaciores da noite conhecemos, como um

""'> maiores Incentivadores e fervoroso colnbo-redor de campanhas justas e beneméritas, nãoP9ia deixar dc se fazer presente, nesta que«Wmeiitc \em sendo promovida no saguão dosDiários e Emissoras Associados" — "Ouro para

'btmdo Biasil" — e que vem emocionandota a coletividade brasileira. Sendo assim An-"Mili, reverterá em beneficio desta grandiosanmpanha a féria bruta da "Boite Oásis" nateima sexta-feira (dia 22). Helena de Lima,Wtabeçando numerosos artistas de primeiraifendesa, irá promover e proporcionar um dosBafores "shows'' dos últimos tempos. Parabéns

ríl°. Antonelli, e esperamos que esto seuseja soe"'-'- — ¦'¦os noite de S:

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*} Enviando numa grande região que cie

devia governar, depois para um regi-

mento do qual cie era o comandante, Fre-

derico manifestou tant;is qualidades que o

rei um dia murmurou "Agora eu vejo que

lni cm ti um Frederico Guilherme'!. Ele lhe

deu por esposa uma linda princesa que Fre-

derico jurou fazer infeliz, mas deixou-a vi-

ver cm paz. Frederico enfim podia seguir

suas simpatias paios sábios, homens cullus,

por Voltaire, que corrigia suas poesias,

jWo íeja seguido pelos principais."comandantes

* 0 "EL GREClir du

O" TERÁ' FILIAL — A par-'Nino" 7 próxlmo tli;l l-o. o atual Lanchesliliji ¦' S r"'' Gestor Pestana passará a ser auai do Bar e Restaurante "El Grcco". Nesselides Setao scrvicias apenas 4 ou 5 especial!-tnn.7'°",Iric'"1"r

'""•' funcionar mais ou menos1,0 La Gralince".• HOSLAVA. imponente como sempre des-

letir a '" ': -a atraCão ''o Restaurante "Zil-

lènn.r. , si,mP*"ea cantora de repertório in-¦'"«cional, deverá ale!f?« da Grlcançar sucesso nesse ende-

ngadeiro Luis Antonio.

•: "CANDEIA", será innu-° RESTAURANTE

ífCarvalí ''S '" 'lornsc'o hoje, na rua Amancio

°a?5?,M0NTANHÊS". <!<-' há muito lima

t'-trno= «Ir a.,.racões flc' nossos endereços no-Wtesno "S. r?aIizando apresentações todas asGilberto '-'

,1r' <lp Mc«'"- Faria, Luizinho eieiecn i.", • bnst:"ltl-' satisfeitos no novo cn-íodaraS satisíeito ainda está o proprlelá-sa, o nosso bom amigo Wilson Chumbo.

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***

*

**

*

55-

preparado, Frederico quando tornou-se

rei decidiu reclamar a Silesia. Maria Teresa

da Áustria não leve tempo nem do dar uma

resposta, us tropas prussianas já haviam

entrado na Silesia; ela enviou um Exercito

que íoi dispersado em Mollwitz. O rei, que

se havia retirado num moinho durante a

ação saiu "todo coberto de gloria e de ia-

ririha", A França iria tentar devolver a Si-

lesia para Maria ' eresa, mus entretanto

Frederico iria receber Bach que sob um

tema do rei compôs uma obra imortal.

Â*%f%» -*£-w¥íp -~T~^{^yKVíf\ yzW%

+*+++++++++**+* ic****************^

C Administrador admirável Frederico fun-

dou verdadeiramente o Estado prussia-

no e assegurou a gloria do seu Exercito.

Quando seu pais estava enfraquecido pelas

guerras, ele relevou tudo, fundando cida-

des, industrias, acolhendo jesuítas expulsos

dos paises católicos. Grande trabalhador,

ele se considerava o primeiro grande servi-

dor do pstado mas era sem escrúpulos e

desprezava a virtude. Ele acreditava somen-

te na grandeza da Prussia e vivia por ela...

'' *--"Í tj...s-y„ >,. ., ' K^tóis-itólte Ü -%» St: .-"-» yK~->vr Ü*XM t'M 'ti-.ik-'^.-^t-;^f.;i.^ at*s*ü.-íJfc. ..¦¦tf^züikM

. --¦/-Av ' --:-¦¦- ' - • . *

Pagina 8 — 2.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE — Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

m

i

I

I ESPELHO DE SUA ALMAws^

M^Õ^^^^M^-^ '

Pode uma viuva recente esconder a dor?O trabalho pesado já prejudicou alguém ?

R. — O trabalho pesado já prejudicou e matou milhões.Numa sentença de prisão "trabalhos pesados" indicam ejucconsideramos o trabalho pesado como castigo e não comovirtude. O trabalho pesado voluntário mata e aleija centenasdiariamente, mas o trabalho pesado necessário à sobrevivênciaé o mais destrutivo de todos. Isto prejudica tanto íisica comomentalmente, forçando a atitude do Indivíduo contra si pró-prlo, seus vizinhos, o governo o o pais. O prejuízo é usual-mente irrecuperável.

Jovem poeta lançará seuseMo livro amanha

A psiquiatria pode evitaro suicídio ?

R. — Nem sempre. Umestudo feilo pela Universi-dade dc Michigan sobre Ira-tamento de emergência en-tre 1057 e 1962 revelou umaumento de 119"A nos aten-tados de suicídio. O nume-ro dos que tentam e com-pletaram o ato era de 60r"mais alto do que o numerototal rios pacientes de emer-gencla, como reportado no"Noticias Mundiais do Me-dicina". O tratamento nãooferece garantias contra osuicídio. Alguns pacientessão oprimidos por proble-mas apesar de agudeza mé-dica.

excitamento atrasao aprendizado ?

R. — Não. Nos últimosanos os educadores verifica-ram, quase que por acaso,que o oposto é que ó vercia-deiro. Em experiências edu-cacionais as crianças sãofreqüentemente divididas em

grupos, de modo que adiferença em aprender pos-sa ser medida entre 2 meto-dos de instrução. Em breveveriücou-se que ambos osgrupos aprenderam mais rá-pidamente que o normal.Conclusão: as criançasaprentieram mais depressasimplesmente por causa doexcitamento originado pelaexperiência.

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WALMOR NO CINEMAWalmor Chagas quando assinava contrato para fazer"São Paulo Sociedade Anônima", com o produtor RenatoMagalhães Gouveia.

DESPEDIDA DE DULCINAO publico que gosta de Dulcina e Odilon tem poucos dias paraassistir "Você Pode Ser Um Assassino", no Teatro Esplanada.

Dulcina e Odilon não pretendem voltar tão cedo à São Paulo, poisembarcarão para a Europa logo que encerre a temporada em PortoAlegre. Dulcina vai representar "Chuva", o seu grande sucesso,em castelhano, com um elenco espanhol, em Madrid.WALMOR NO CINEMA

Walmor Chagas vai realizar agora a sua mais importante expe-nencia no cinema, como ator. Está filmando "São Paulo Socle-dade Anônima", sob a direção de Luís Sérgio Person, formado peloCentro Experimental de Cinematografia, de Roma.

O jovem poeta Álvaro Alves de Faria lançará,amanhã, dia 21, a partir das 1(5 horas, na LivrariaAtritim, rua São Luiz, 258 — térreo, seu sejrundolivro de poesias "Tempo-Final". O autor lançou, an-teriormente, "Noturno-Maior", também poesias. Al-varo Alves de Faria já concorreu a diversas mos-trás coletivas de pintura, das quais o Salão Paulistade Arte Moderna, realizou três exposições indivi-duais, tendo recebido, no ultimo Salão do Trabalhe,menção honrosa em desenho.

Álvaro Alves de Faria diz gjgga respeito deste seu segundolivro que:

"Tcmpo-Final" é ogrito de minha noite esparra-macia pelos lugares que cons-tini: agora é tempo de serirmão, de plantar trigo e dis-tributo pão para o sustentoda alma. Nus arvores o caulepara a vida do homem; nasruas os passos que são aca-bados para o tempo. Tantossão os relógios que marcama fatalidade do gesto e tantossáo os ponteiros quo nosacusam de crimes cometidospor náo sabermos chorar como íntimo verdadeiro. Fe"isso-mos todos irmãos na bonda-de da alma, e que chorasse-mos uns sobre outros; querepartíssemos nossa lagrimae nossa alegria, nosso amor enossas procuras. A falta nocorpo está na pagina que éultima, Meu "Tcmpo-Final"está gritando tudo que pas-sei quando para mim náoexistia mais tempo, nemamor, nem lírios e calçados,c buscas, e lágrima, nem onada que me envolveu. E euquiz correr por entre os pré-dios e me senti pequeno paraa vida; e eu quis ouvir os si-nos das igrejas c percebi co-mo era surdo; c eu quis cho-rar, e pedir, e dar, e vi quonada estava existindo paramim. E conversei com esta-tuas, e chorei em Deus e sen-ti como Deus é grande cmtodo o seu mistério bondosopara o espirito. A carne estáacabada e o amor foi apenasuma sombra que me tirou aalma do lugar, deixando-a,no depois de todos os mun-dos, num canto de um portoqualquer; a lembrança domar, da mulher que ouviu,que acenou, está dentro docérebro cansado. Eu tenhovinte e dois anos e muitas vo-zes saio por entre as pessoaspara sentir-me só".

Álvaro Alves dc Fariaprossegue dizendo: "Agoraas crianças estão chorando, eeu sinto minha participaçãoabsurda na dor alheia. Obarco que ontem saiu de meuporto particular não voltoununca mais para buscar oque ainda restava de mim."Tempo-Final'' fala de nós.os últimos, nós que percorre-mos as cidades que não exis-tem, nós que falaremos denossos acenos, que ouviremospássaros mortos, que não sa-lacremos da porta de fuga. Aestrela precisa ser transfor-

¦áÊÊÊÊÊÊÊÈÊÊÊÈà

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Mundo dos LivrosHerculano PIRES

PADRE

JESUINO

7tJ.4 coleção das "Obras Completas de Mario" de Andrade", o i-oliime XVI devia referir-se ao estudo folclórico: "O Seqüestro da DonaAusente". Mas o homem põe e Deus dispõe.A Livraria Martins Editora lança agora essevolume com outro conteúdo: "Padre Jcsuino deMonte Carmelo". E explica a razão dessa viu-dança: "Infelizmente, a morte o surpreendeuent meio caminlio, e este, como vários outroscometimentos literários, ficaram no cutnparti-mento das intenções." Quer dizer que a DonaAnsenle coriímnoii n ser o que era, irrevoga-velmentc. Mario não conseguiu fazè-la pre-sente.

O atual volume aparece com o prefácio daedição do Serviço do Patrimônio Histórico cArtístico Nacional. Gesto simpático da Mar-(ins, que além dc reconhecer a primazia doServiço, na divulgação desse estudo biográfico,presta-lhe a homenagem de integrar o seu pre-fácio nesta edição. Homenagem tanto maiscerta c justa, quanto o prefácio bem merece atranscrição. Trata-se de uma peça que real-mente apresenta a obra e ajuda o leitor a'compreendê-la.

Mas quem é o padre Jesuino? Depois dotrabalho de Mario, pode parecer canhestra essapergunta. Ninguém perguntaria, por exemplo:

Quem t o AIci;adin/io? O mesmo derfa acon-tecer com Jesuino, mas infelizmente não acon-tece. E vem dai mais uma razão, aliás bemforte, para que este volume das "Obras Com-pletas" seja preenchido com essa boa massabiográfica c eiisaistica. O trabalho de Mario,divulgado assim mais amplamente, há dc cou-correr para maior conhecimento do artista deUu. '

Mario começa o livro com esta informação:"A mais curiosa e importante figura da artecolonial paulista é o padre Jesuino do MonteCarmelo, musico, pintor, arquiteto e talvez en-talhador." Este padre artista nascera em San-tos. Mario continua Informando: "Pobre, mu-latinho sem pai, a instrução inicial de Jesuinofoi quase nula, porque desde muito cedo élese viu no imperativo de trabalhar para viver."

Precisaríamos de mais alguma coisa, paraver a importância deste volume'.' Através dele,Mario procurou restabelecer a vida e a obradc. Jesuino, e reservou ainda Eiuiila coisa paraurna terceira parle do livro, dedicada ás "No-tas". No tocante á vida, o próprio Mario en-tende que fez "quase um conto biográfico".Mas, no tocante à obra e às notas, fez o maiscru e objetivo possível.

lüã~dTmèíNO Rio

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O Jovem poeta Álvaro Alves deFaria que autografará, amanhã,

seu segundo livro dc poesias.

mnda em azul profundo, apalavra precisa ser ouvidadentro do coração do homem;a estrada precisa ser cons-truida para a perfeição doser; é preciso erguer as mãosno canto natural de todas ascoisas; as mãos precisam serestendidas e as lágrimas pre-cisam ser doadas. O trigocrescerá no ceio do campo eos lirios hão de estar no bran-co infinito da bondade do ho-mem".

Do catálogo de apresenta-ção do jovem poeta e pintorÁlvaro Alves de Faria desta-camos o trecho que diz: "oscorpos começam a ser mur-chos; a alma tem um buracona alma. Agora é tanta noite.Temos uma janela para olharde vez em quando; nós somoslimitados e já não sabemoschorar. Gritar no viadutonáo nos adianta, nem nadanos vale. Eu sei das paredese estou construindo uma es-cada".

Álvaro Alves de Faria nosmostrará êslc ano, num ter-ceiro livro, uma fase liricaem sua poesia.

ESPOSAS DE

DELEGADOS VÃO

HOMENAGEAR

ALDEVIOA Associação das Esposas dos

Delegados cie Policia vão pres-tar homenagem ao Secretario daSegurança Pública, gen. AldcvioBarbosa de Lemos. Também aesposa do titular daquela im-portanto pasta, da. Olga Lemos,será recepcionada. A data da so-lenidade foi marcada para 20 dejunho próximo, no Salão de Fes-tas do "Moinho S*âo Jorge", emSanto André, as 20 horas.

Ao término da comunicação aogen. Aldcvio Barbosa de Lemos,as esposas dos delegados de Po-licia frisaram: — "Esta Associa-ção e os Delegados de Policia deSão Paulo, sentem-se no deverde enaltecer os grandes méritos,trabalho e efeciencia, e, sobretudo, a bondade que V. Excia.tem demonstrado na liderançada Secretaria da Segurança Pú-blica".

MUNDO PITORESCO

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edifício _PPM *OUTROLUQAZ.CS BÇ/cYi-

QCS DE LUZ,mm, &f$Bt&£FOtf£eoamumFUttÔlOWHDO

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VAGIN AÇÃ O

ANTI-RÁBICADurante este mês, a UIPA or-

ganizará os seguintes comandosde vacinação anti-rábica:

Hoje, av. Afonso Bovero, pon-to final do ônibus 65. Sumaré,das 10 às 12 horas; dia 21, ruaAntônio Bento, ponto final dobonde Jardim Paulista, das 10às 12 lioras; dia 22, rua JoãoRamalho, ponto final do ônibus68, das 10 às 12 horas; dia 23,cm Quitaúna, em frente â esta-ção, das 9 às 12 horas, em Pre-sldente Altino (ônibus), das 13

às 1G horas; dia 24, rua Marce-lina, ponto final do ônibus VilaRomana, das 8 às 12 horas.

ovando' i/\Q nova e mot*8rna fa56 it

da tradicional sério BRASILIANA

IVAN LINS

HISTÓRIADO POSITIVISMONO BRASIL

| y--~—.—¦-:-¦-

"...obra substancial, altamente

informativa, que vem preencher

grave lacuna que prejudicava

sobremodo o estudo judiciosoda formação política e social

do nosso povo."A. J. LACOMBE

i*,(* i OJb^o; pr «por.dda \ ,•„*:.*¦ sob as auiplcios da

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Sáo Panlo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 DIÁRIO DA NOITE - 2° Caderno - Pagina 9 -

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Altair Lima e V/c/a >A/vestêm excelentes papéis natelenovela "A Gata", quea TV-Tupi apresenta desegunda à sexta-feira,no horário das 20 horas.O "Festival de NovelasPalmolive" tem nos con-tado historias movimen-todas e absorventes. "A

Gata", ainda em seu ini-cio, está interessandomilhares de telespecta-dores, que vêm escreven-do para a TV-Tupi. Mui-tos solicitam fotografias,outros, mais exigentes,querem saber o desfechode algumas seqüências...

lílliM*******

tàdario Figueiredo deúica-se

itclusmmenk ao "Erontex Show0 produtor Abelardo Figueiredo acaba de deixar a produção do

"Grandes Atrações Piram", devendo dedicar-se somente ao "ErontexShow", 0 pedido partiu do próprio produtor, desejoso de dar o máximodc seus esforços aquele grande espetáculo, que a TV-Tupi anuncia parao dia primeiro de junho. 0 "Erontex Show" já tem seu primeiro progra-ma gravado quase que inteiramente. Na noite de ontem, Paulo Autran eoutros artistas estiveram, até altas horas da madrugada, gravando asultimas cenas desse grande desfile de celebridades.

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9,00 - Curso Primário10,45 - Curso de Admissão11,00 - Programa variado11.25-Curiosidade11,40-Tele-Noticias Berga-

mo12,00 - Noticiário Alfomarcsia 20 - Boletim Têxtil12.30 - Show-Variedades14,00-Onde Iremos hoje?14,10-Tele-Noticias14.25 - Viagens c Folclore

• Curso de Alfabcti-zaçâo

- Curso de Admissão¦ Sün (b Plcanau m.

Flagrantes do Dia19,15 - Tema Diário18,50 - O amigo da onça10 55 - Vamos brincar de esc.10,30 -ABC-show19,55 - Os impagáveis20,05 - Sherlock Holmes20,30 - Tele-novola:>nc!. - Teletlpo22,00 - Wlllys BR-10023,00 - O Crime do Dia23,15 - Primeira Edição do

Diário da Noite

17,00-

18,0018,30 ¦19.00

o•oo.s

n CANAL 4

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DMoutra bala"Na serie de programas especiais, em

aa de teletealro que a TV-Culturajü.011 a apresentar desde sexta-feira ul-te, quando apresentou "O Apelo", hoje,jarta-feira, às 20,33 horas, irá ao arEntre uma d outra bala" da auloria defa Pinheiros, Interpretação dos tirtis-

Adolfo Machado (foto), Gorvasiotopes, Kleber Afíonso e Roberto Mi-Sida. A realização coube a Raul Rou-fa, com cenários de Oscar. A historiatra ligada ao grande esquema que nor-Iria a maravilhosa campanha "Ouro Parai Bem do Brasil'', desenvolvendo-se emdiversos itens. Se "O Apelo" conduzia suafeioria evocando o feito de 170f), quandollovem Basllm, filha de Dom Braz Olintofci-iouuma empreitada de ouro, muito ou-'«para salvar da miséria São Paulo defelininga, agora esto "Entre uma e ou-1 revela a façanha de um mauf-olitico, um usurpador que o povo desço-Btce,mas que a justiça um dia localiza,;;ra dar-lhe um destino merecido!iiiKM

*i_ip_ar__J:*,.v,n_i6",,r_MiPf'»_. mSBBSSm %

y í:->-Jiffimfflmmávk't '• 1 l

12,00-TV nos Esportes12,30 - Edição Extrai:5,00 - Novela Palmolive13,30- Reprise14,00 - Revista Feminina10,00 - Mulher, cisa desc.11,00 - Filme11.;t - Bonanza18,55 - Showzinho KeUog'a10,00 - Dnleora mprlonet**1(1,25 - Bolso do Repórter19,35 - Opinião Esportiva10,48 - Repórter20,00 - Festival do Novela

Palmolive20,30 - Hong Kong21,30-Coitado do Ventura22,00-Musica sempre Mus.22,50 - Diário de um repor-

ter23,00 - Diário de S. Paulo

na TV23,35 - Mesa redonda

o

CANAL 5

lfi.30-Oui, Madame10,45 - Ateller11,10-Musica em Vários

Tons11.30 - Clube do Livro17,55 - O Semeador18,00 - Jornal Feminino18,30 - Patrulhelro do Oeste19,00-Progr, Libero Miguel19,35 - Mappln Movietone19.50-Soldados da Fortuna20,30- Hebe e Simpatia21.00 - Atualidades Fort-aço21,30 - Checkmate22.35 - Tele-Jornal22.50- -Boletim Sofunçe23.00-Gafe e Etiqueta

CANAL 7

• 10 Cos CO «o «••MtltClOI» HKItintl

Mina 99

.Toemos amanha, polo Canal 4. o lançamento de íBra-Ü.H a mais recente próduçfi.0 de Aurélio Campou (comWlclpaçâo de Regia Cardoso). B' um musical de caraetc-*W novas, onde o lado humano é ressaltado através dníndios do passado. Como convidado especial, o primeiroItpímada série terá a presença do general Amaury Kruel,"!in!» suas preferencias musicais o narrando fatos do suaJJtira, Lcny Eversong, o Conjunto de Barbosa Lussa e om de Marlka Gldall estão no elenco do «Brasiliana». Ca-

' s 22 horas de todas quintas-feiras.

ASfilio Riccó

iTamaÉ o e © Limm.»?

L»'. outro lanei*é

'0 TamanJ'Wto pllni crianças

mento de Aurélio Campos, que muito pro-é o Limite., uma espécie de_,«0 Céu ó

i.. ,„.,çnn. Perguntas de interesse educativo,«wradaa segundo critérios pedagógicos, ó um dos pontos¦•«> do novo programa. Além do mais, divertimento do¦W, com uma seleção rigorosa dos pequenos participantes.'«Kl» «erário dia 23. uma'oras. ia quinta-feira, no horário das

Além de suas Inúmeros atri-buições na "Equipe 1.040",Attllio Riccó é agora, também,diretor de TV. Há meses vi-nha praticando, tendo sido óri-tem aprovado em seus testesfinais. Attilio deverá se espe-eializar em programas espor-tivos, cm sua nova função, naodeixando de participar com ame>:ma intensidade na "EquipeIJMOT"Clube des írita"

Pela primeira vez na histo-ria de Rio Claro, cameras deuma emissora de televisãotransmitem daquela localidade.Isto acontecerá na sexta-feirapróxima, quando o "Clube ciosArtistas" será apresentado dl-retamente de Rio Claro. AirtonRodrigues anuncia um grandeelenco de artistas, inclusiveAnqela Maria e Agnaldo Rayol.TV-Tupi.

ta s, hoje, no "Sitio do Picapau Amarelo"I,.'/'Cultura apresentaráTÍMf 18,30 hs„ o segundo programa da série "Sitio cio

Picapau Amarelo", com as

3§r-1 -a- . ' M.A1* I

historias de Monteiro Loba-to, dedicadas às crianças. O"Sitio" tem Lúcia Lamber-tini na produção, com omesmo elenco que — liatantos anos — emocionouuma geração inteira, omsuas apresentações pela TV-Tupi. As adaptações são deTatiana Belinky e os inlér-pretes, nossos velhos conhe-cidos: Hcrné Lebon é o Vis-conde. Lúcia é a bonecaEmilia. Edi Corri, Nari/.i-nho, Leonor Pacheco, donaBenta. Benedita Rodrigues,Tia Nastacia. Roberto Oros-co, doutor Caramujo e, co-mo elemento novo, HailtonFaria, no papel de Pedrinho.Hoje, teremos a continuaçãode "A Pílula Falante".

Na foto, Dona Benta, TiaNastacia e Emilia "avan-

çam" nas pipocas.

11,30-Conversa cj o prefeito12^00-Record em Noticias12,30 - José Vasconcellos13,30-Record nos Esportes13,40 - Programa Ianny Jr.14,50-Jornal da Mulher15,50-0 Assunto 6...16,20 - Entrovlalo com Lucilü!r>0 - Grande Kini.nna18,55 - Repórter Durai10,00-Grande Novela10,30-João Pão20,(11) - Repórter20,05 - O Grande Show21,00-0 Homem e o Riso21,40-Peter Gun22,30- Chave da Sorte23,00 - Repcrtcr Durai23,05 - Record em Noticias24,00 - Patrulha Fantasma

CANAL 9

12.00-Show do Meio-Dia13.00 - Reprise14,00 - Ivlatlnée Excelslor10,40-0 Padre e os Pais11,00-Teatro da Tarde11,30 - Ai vem o circo13.00 - Clne Show Klbon18,30-Teatro Juvenil13,00 - Novela GnlRate19,30 - Astro-Show19.40 - A Marcha do mundo20 00-Grindl20.30 - Viva o Vovfl Deville21,30-77 Sunsct Strip22,30 - Show de Noticias23^00 - Cinema em Casa

iMcerios Matinais"No próximo dia 31 deste

mês, o programa' "Concertos

Matinais Mercedes Benz" es-tara completando cinco anosde vida. JJm grande proRra-ma está sendo planejado, comdois ballets (tema: Romeu eJulicta) e a interpretação deMaria Pia Finocchio.

o•

r?Coitado do Veníura"As 21.35 horas, Amandio e

seu elenco de comediantes es-tarão nos apresentando outroprograma da serie "Coitado doVentura". Bom divertimentopelo Canal 4£*8.--5wi'_ - Jà\ _. ___.. __..

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Pagina 10 — 2.° Caderno — DIÁRIO DA NOITE — São Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964

AMOR EMerle Oberonvolta à telaapós 5 anos

Cl li Curt Jurjrens: no JmÈxixÊfWÊÊBllb*.OUOYÍ | filme, cle.s são ir- É^^^^^Ê%. *

MAUMCE GHEVAUER DANOA (i —0 "TWiST" MS 73 Af.SSJ , «%$ JfflRk

O famoslsslmo ator Maurice Chevalicr, que tanto encantou rusmocinhas quo hoje têm 73 anos, ainda está em plena forma. De-monstrou isso dançando "twist" com Hayley Mills nos intervalosdas filmagens de "As Grandes Aventuras do Capitão Grant". Apósa violenta exibição, o diretor Robert Stevenson pensou que Mau-rlce não poderia m.is filmar naquele dia, mas aconteceu justamenteo contrario. O homenzinho, apesar de seus 73 anos de Idade, es-tava tão disposto como na sua longínqua mocidade. O filme estaráem breve nas telas do Ipiranga e Astor.

mxrm?;^

Zig-ZagUAI Dá IMPRESSÃO DEwm a filme de koiosawaNEVE Ei FILME D

"A MOR E DESEJO", próxima estreia docine Marrocos, é um drama roman-

tico e adulto, filmado inteiramente noMéxico, que relata a historia cie umamulher que parecia estar destinada a seruma sedutora perpetua.

Filme colorido e cm Cinemascope,marca o retorno cia encantadora MerleOberon à tela, depois de uma ausência demais de cinco anos. Ao seu lado, figuramCurt Jurgens e Stcve Cochran.

'•O tipo de mulher que represento ébastante raro, mas muito conhecido pelospsiquiatras", foi o que comentou a pro-pria atriz sobre o seu papel.

Ela é uma mulher com um profun-do desejo por um homem que, por razões¦yyffl&«%::^SSSVP&8^"y y:,"... «yyyyyy yyy-K-yyyi, l

que ria reconhece como desejonormal, é,porém, para cia. proibido. Então cia per-segue inconscientemente um outro ho-mem. Invariavelmente ela se decepciona.permanece descontente e seus romances-são tristes.

Um dos cenários mais extravagantesó, som duvida, a casa em que Merle Obe-ron mora no filme. A casa chega mesmoa ser outra -estrela" da película. Atual-mente, 0 uma das casas ou palácio real daatriz. Referimo-nos à casa de Cuernava-ca, no México.

Merle Oberon poderia ser descritacomo a mulher das mansões — uma. nacidade do México, uma em Bcverly Hills,outra cm Cuernavaca o uma quarta emAcapulco.

Os espectadores poderão ver duasdelas: a da cidade do México e a cieCuernavaca, no filme "Amor e Desejo",porquanto Merle Oberon consentiu queas casas fossem usadas como c-enario dofilme. Mas ó a sua casa de Cuernavacaque 6 a mais intrigada.

A casa foi construída 400 anos atráspor Cortez. o conquistador espanhol doMéxico. A historia na qual o filme ébaseado foi escrita por Victor Stollof eJaequine Delesscrt. Stoloff lambem fun-cionou como produtor, eom Rlchard Rushcomo diretor. Juntamente com os sonsdas tradicionais canções mexicanas-, ofundo musical realça a canção -Kathc-rine's Theme", cantada por Samtny Da-vis .Ir.

íjryyy-?»*'.•*.. ^wy^y- ¦¦;¦¦¦ ¦¦¦¦.:. •_.*»,,

Stevo Corey 6 o homem por quem Mrrir *r ipalxona loncac

i«ra"'Sí: ' ¦¦¦'<¦'¦¦¦ ^yyyWW1HP'

A próxima fita da Aklra Kurosawa Intitulada "Barba Verme-lha." (Akahigc) será estrelada por Toshiro Mifunc, Tsutomu Yama-snki e Miyuki Kawano. Contará a historia do amor entre Sahachi,aprendiz de carpinteiro, e Onaka, criada de uma loja dc fazendas,na velha lido. Na foto, o primeiro encontro dos dois amantes nomeio da neve, cena que Kurosawa considera uma das mais impor-tantes da película. Uma das curiosidades da fita é que, para filmara cena clc onde cai a neve, ao invés clc usar os expedientes comunsaos estúdios cinematográficos, Kurosawa aproveitou uma tarde chu-vosa, filmando a chuva com uma técnica especial que deu a im-pressão clc verdadeira neve.

MovietoneTalento de Marcello Mastroianina figura de sedutor inveterado

Evu V/ilma tem o mais sensual papel de sua carreira

yy . vryyy^vm„4^ . j, ¦ ;V-!" i

r JffM ^M^'mm^ÊMmm\Wm%mmmmmíEm "O assassino", realização de EHo Petri, Marcello Mastroiani

impressiona como um tipo egoísta e vaidoso, sedutor inveteradoque não se contenta em possuir apenas uma amante. Quando umadelas aparece assassinada as primeiras suspeitas da policia recaem

, sobre sua figura c ele é preso. Mas, a habilidade de homem acos-tumado às mais estranhas situações faz com que escapa impunee solto livre de suspeitas. Porém, EHo Petri conduz a ação de talforma que fica a duvida no publico sobre a verdadeira identidadedo assassino. Cristina Gajonl e Micheline Presle acompanham

. Mastroiani no elenco deste filme que o cinema de arte Bijou apro-.entará a partir de quinta-feira próxima.

Contrabando de diamantes

provoca "suspense" em

"Noites Quentes de Copacabana"

Trai ler.

A "Paris Filmes'' anuncia parabreve, em grande circuito

da Cinelandia, a estréia de "Noi-tes Quentes de Copacabana",uma nova produção do cinemabrasileiro, dirigida por HorstHaecrüer c produzida por SandiAdamiu c Alfred Cohcn, nomesestreitamente ligados às alivi-dades cinematográficas de SãoPaulo.

Um fio de "suspense" envol-ve. do começo ao fim da poli-cuia, a atividade sinistra de uma"gang" de contrabando de dia-mantos que se utilizava, parasua criminosa ação. de uma fir-ma exportadora de café. O filmepenetra no submundo das diver-soes e do comércio ilegal dobairro elegante do Rio dc Janei-ro e conta em seu elenco comconsagrados nomes do cinemabrasileiro e do cinema alemão.Hélio Souto, Eva Wilma. PedroPaulo Hatheyer, Luis Gustavo,Astrogildo Filho. Erika Rembcrg.Gustavo Rojo. Helmut Lange eReinhard Kolldehoff. A peli-cuia foi rodada nos estúdios daVera Cruz, Rio e São Paulo."Noites Quentes de Copa ca-bana" está fadado a alcançargrande sucesso, não apenas porseu movimentado tema, comopelo apuro técnico de sua rca-lização.

^^^^mm^B&^mr *"* S ifmfflÊmis&MmMrWSsMmiWi; - ^^mÊ^Wi < I f I JmmmWÊmmammmn IK^iwiwm& K-3?il <_¦« »-"#* Bfcf-gy-.a-i BB í|91 fi;|i tf mlB,«íí'Wrí<íilrâr _i_J_^>'v¦ ¦¦¦ : littnH _wP^:H_R íífríifl Ir 'Ml*Q* ¥"$* ^7 ^'gS&flü.'^:&'ÍÓ.ATaB_l mmffiÊ&zmmmEk ff \l$ Ukhaj iB | .

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%Ws^Éé11I1ÍíP IIPpI'-'«isí '' muÊSaSÊ

"Noites Quentes cie Copacabana" devassa osub-mundo do contrabando

k. m^ ,.,,:,..., 1 ¥i

m^~s*<««£iSí5&'a!fie*i»_..

A filha de

um lenhador,

cuja mãe é tu-

berculosa, re-

solve ir traba-

I h a r como

geisha, paratratar a mãe e

sustentar a fa-

milia. Mas ha-

via outro mo-

tivo para queela se dirigis-

se a Kioto. O

amor por um

noviço.

Por DULCE DAMASCENO DE BRITO CONSIGLIO(Correspondente dos "DIÁRIOS ASSOCIADOS" em HOLLYWOOD)

FICHA TÉCNICA: — "No Nevoeiro da Noite"; Titulooriginal: "Gobancho Yugiriro"; Direção: Tomotaka Tazaka;Produção: "Toei"; Elenco: Michiyo Kogure, Yoshiko Sa-kuma e Minoru Chiaki. Estreia: breve, no cine NITERÓI. -

-k VOLTA DE VIRGÍNIAA encantadora Virgínia Mayo — ausente do

cinema já há 15 anos — foi contratada pela Para-mount para estrelar o "western" "Young Fury",com Jiory Calhoun. Festejando seu auspiciosoretorno à tela, o estúdio mandou redecorar o ca-mari?/i pertencente à falecida Carole Lombard cque fora usado por Elizabeth Taylor durante afilmagem de "Um Lugar ao Sol". Tudo muitobem, exceto que, no primeiro dia em que compa-receu ao "set" de "Young Fury", Virgínia esta-va conversando com Rory e com o produtor A.C. Lylcs, quando uma pesada tábua do cenáriolhe caiu na cabeça! "Fui salva por um penteadoultra-moderno!" — e.rcIamou Virgínia ao veriji-car que não havia o menor ferimento na suacabeça...¦fc SPENCER EM GRANDE FORMA

Spencer Traey acaba de se apresentar à Me-tro (seu antigo estúdio) para iniciar a filmagemde "The Cincinatli Kid". no qual interpreta umjogador profissional de Las Vegas. O veteranoator está completamente restabelecido do ataquecardíaco que sofreu no ano passado.

fc POPULARIDADE DE GREGORYGregory Peck ficou radiante ao saber que3.000.000 de fans latino-americanas elegeram-no o

astro mais popular de 1963. A votação foi e/e-tuada através da revista "Écran", editada no Chi-le, mas lida cm todos os países dc lif.gua cas-telhana. Por esta vitória, o simpático ator ame-ricano receberá o prêmio "Moai".

fc LOUCURA DE JIMMYEmbora Marlon Brando tenha abandonado o

esporte, ainda há muita gente interessada emmotocicletas. O ultimo é James Darren, o jovemgalã da Columbia, que já está preocupando suaesposa e o estúdio com sua participação em cor-ridas de motocicletas...fc CONFLITO RELIGIOSO

Durante o julgamento dos raptores de FrankSinutra Jr., os jornalistas presentes observaramuma jevem. Sheryl Bierman, dc 20 ar.os, choran-do cop.osamente. Descobriu-se, depois, que a oa-rota está se divorciando do seu marido para des-posar o jovem Sinatra. Sabe-se, porém, que to-da a familia de Frankie se opõe ao enlace por-que Sheryl é judia, enquanto que eles são cato-licos. E, alèitu do mais, há o caso do divórcio...

lempre fiel às soas idéias oautor de "A

poete do no KiNOVA YORK — Quem encontra Carl Foreman fora dn "sei", com seu is;

de professor um tanto severo não adivinha que ele foi o produtor, o cciutlaliitambém, o diretor (na sua ultima película "Os vencedores"! de tantos filmsptnsentam êxitos diferentes da tela. I" só lembrar o dramático "A chave", o coniwrico "O rato que ruge" e o grandioso aventuroso "Os canhões clc Navarone", pmse conta do talento desse homem que enfrenta as atividades e os ireneros mais d)mos da produção cinematográfica, sem esforço aparente, sem atitudes dr .enio,com uma scriedado c uma sensibilidade pouco freqüentes Nem parece que tk

serio, dc óculos, sempre trajado de escuro, que sabe conversar tãu bem *obi( liitura, foi no passado um estudante preguiçoso dc Direito, cm Chicago, um aspirantenarizador sem sorte cm Hollywood, um pequeno "prcss-açcnt" üc teatro, um t»dc espetáculos modestos num parque dc diversões, um viajante saudoso para Leigeles com um circo, um técnico num estabelecimento para imprimir iiclinilas t,nalmente, o nluno predileto do grande Doro Schary, c-c.m uma remuneração dtdollars por semana

Após um parêntese bélico comFrank Capra, John Huston, Ana-tolo Litvak. que dirigiam peli-cuias para a instrução dos ml-litares. associou-se com StanleyKramer em 194U, para escrevere produzir películas afainadascomo "O Campeão". "Cyrano deBergerac", "Meio-Dia de Fogo''e "A Ponte no Rio Kwai". Pelasua modéstia e timidez, nem sodiria que foi ele que lançouKirk Douglas no "Campeão"transformando-o de genérico obs-curo em vencedor de um Oscarcomo protagonista, e MarlonBrando com "Homens" e quecontribuiu ao Oscar de Ferrercom "Cyrano" e de Gary Coo-per, com "Meio-Dia de Fogo".Sofia Loren interpretou com êleseu primeiro filme sério, o clra-mático "A Chave". Foreman é,na verdade, o cavaleiro erranteque combate para as causasideais que tém como finalidadea paz e a fraternidade humanas.A sua espada é forte e pon tra-gucla. como demonstrou cm "Ho-me of the Have", a primeira pe-licula hollyuoodiana a favor dosnegros, e em "Os Vencedores",cujo tema central é que a guerradestrói tudo o que toca e, quan-do não destrói, corrompe.

— "Eu pertenço à geraçãonascidn durante a primeiraguerra mundial — declara Fore-man — quo cresceu esperando asegunda. Felizmente, conseguisobreviver á ultima e cheguei áconclusão que. grande ou peque-no, justa ou injusta, qualquerguerra degrada vencedores evencidos e inevitavelmente pre-para uma outra guerra."

Foreman prossegue observan-do que existem aipda homens do

farda e grandes manobras, quea humanidade vive no terror dacontaminação atômica e no es-forço para evitar uma guerra nu-clear. Qualquer produtor de fil-me tem, conscientemente ou não,alguns pontos de vista, algumasteses que quer manifestar e sus-tentar cinemalograficamente.

Algumas dessas teses foramexpostas cm películas como "APonte do Rio Kwai". "A Cha-ve", "O Rato Que Ruge" e "O.sCanhões de Navarone". Nunca,porém, Foreman realizou-se a simesmo o às suas intenções porsua conta c livremente como nos"Vencedores".

"Tenho a Ilusão — contes-sa — de dizer coisas que antesnão foram ditas e também dedize-las melhor. Manifestei sin-gelamente meus sentimentos.Ou. talvez, respondi a uma per-gunta: Quem venceu e o quevenceu? Alguns poderão ver nasultimas cenas desta película umaparábola ou um símbolo da si-inação de hoje ou clc amanhã,Não tive esta intenção. Só conteiuma história."

Fizeram a Foreman algumasperguntas, cujas respostas con-tribuem a esclarecer a persona-lidade do homem.

"Qual foi o dia mais beloda sua vida?"

"O dia cm que nasci e co-meçou a aventura ua minha vi-da. Outro dia foi aquele em quovenci um prêmio importante poruma cenarização. Naquele tempoera paupérrimo e tive a nensa-ção que podia tornar-me um ci-ncasta."

"Qual o episódio mais nu-mano da sua carreira?"

"Meio-Dia de Fogo". Acon-

teceu durante a roclagesi dfilme, uma película combipelo senador Mc Carthy. Xiiia ocasião tive uma deisor.ção dc amhsclp; Gar;,- C»ficou meu amigo, apesar dosrlgos que Isto representava |ele."

"Existo um sonho q.senhor não realizou ainda?"

"Sim, aquele de conjum pequeno iate c ter o tpara navegar com cie."

"Tem medo de algo?""Sim, rie voar. E vôoí

pre." "Qual gênero de peitelhe agrada mais?'

—- "Qualquer gênero, «atique não ofenda minha Inteligcia,"

"De que maneira o binfluiu sobre a sua vld

-Hoje posso comeraque antes. Qual o ator feise lembre com emoção:.""'

"Gary Cooper que aWmais venceu o Oscar com o.*"Meio-Dia de Fogo".

"Qual foi a sua concimaior?"

"Acho que cia consilttter eu ficado firme nas nsconvicções sem atraicoafa-mesmo e vivendo na Ais-durante o chamado tm*mo". Mesmo porque naquMriodo fiquei sem fazer uaquando recomecei. t«oWconforme ns minhas convwA conquista, afinal, cons*fato de poder continuara;a verdade a mim nume ufano."

"Qual o assunto da.wxima película?" . ,

_ "A história do peno«venil da vida de Winsíoa¦ehill."

si$/A ?¦*¦ y ' «* _ :'.'¦ ¦¦ ,

'• i;'¦'^Mmrnw'

: umtmmmimmmE EHTEHDERA'05 SEHTlWEHTgMj;

Virgínia Mayo e Clin.

Walker em "Fort Dobbs",

o ultimo filme que reali-

zaram na "Warner"

H ' '' ' ^Jsi J:"' '¦¦"¦'¦': ¦'| S y:: -A|3Í EtHTEHDER»''"

j :.mÜwWãm7l' rf^TTm%^m\^SSÍmi I 9jroBfíi ¦"^ Jlfl

V \ti'tMas *-r-iJ3t,I Amanha nPP^^ fi^

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-JStSSÕQ CONTINUAS noJEp1'-

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-f.-y.Mwwpum.tiiriMHm fnj.< («wi»n»mmu '., ¦ '.- . , ¦ . . > .. ¦ ' 1»G^ir.W'9i^*,WP*«^wwv*

Sáo Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 1964 - DIÁRIO PA NOITE - 2.° Caderno - Pagina 11

HA DAELANDIA

. --crua de Straust,*\r, frTtor™ dc um faus-« em Viena por^•"õS termina »ra «•&¦ ° , Pr'rr Alexandcr,Sifar». R«kfc " °"-sÜfivSwvon Cíií!ra-

". , historia drama-

*££ condenado ap-jtM,r encontrando. |*Jm% * '««"SS! "no

afiara. NobuS- Direção de

lifflO**' iBAHAO'-

EM ALERTA

lérto m itoglfo de

fflopiites mtercontlnen-"-ijáriílros supersonlcoi.

, mantém e n "suspense"

família No elenco,[tod Taylor. MaryDireção dc Delbcrt

J.Í!=SANDU>.

|a ao mundo

i) RISADAS

i naíuca ''¦* '""Ka metra-'«Três Patetas lio elenco,, .Yihaiias dos cspectn-'Js loucuras Incríveis.j, oa "Coluinblri Plctu-

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in„,'. mor, »m ura laiifun-

ví'a rrncur.iiulo impedir a^afilha com um nativo doíVilinco, Charlton Heston,Km e outros. (BA.NDEI-

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iíi |sta dc um herni do cie-iinlmila uni dos 40 ladrõesY a ouro de Ali r5:'l)ã. No

l íi ifch. Delia Cortcz, LI-l'lá-i t outro'. DlreçHn dcbSiri. ISIARCO POI.Oi.

ÍCOWDENADOSílTONA

Ijlüfiífi

numa peça de Jeante f qae focaliza os conlli-lá família Industrial alemS«çjeM sucederam íi Ruerra.fcsSophla Loren. Mnxlmlllnn;?:rr- Htrch, Robert Wagner«.Direçio de Vittorio dc Sica.

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ANCIIIETA - R. Silva Bue-no. 24i4 - Fone: 63-t>71b —"Hncclot o cavaleiro dc[(.;o" — "O dia em quo aterra se Incendiou" — (10 a.i

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mo Roma se diverte" —18 a.) — 19,3u horas.

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dia nas selvas" — (10 a.) -IU.30 horas.A

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_ Rua Dalva £"'"',??.

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^•ro" — "Cantinflas o tran--viado" — (11 a.) — 1.S4') h

I1AVVAI - Kui luriavu 13+— "Criminosos não merecemprêmios" — U4 n.) — 14, 16.IS, 20 e 22 horas.

HOLLYWOOD - Rua Volun-lanus da Pátria. 192 - TelE-8593 — "O melhor rios lnl-mitos" — "O homem doDlncr's Club" — (livrei —13 e 18.40 Iioras.

lllhlilA - Kua Marques cieAbrantes. 405 - Tel 92-2688—. "O testamento do dr. Mu-bufei?" ~ "Como ínzer oamor" - U4 a.) -- 19.30 h,

ICARAI - H U3 Mooca iüid"Corredores do sangue"

"A vingança" — UH a.)_ u _ io — IH — 20 e'22 horas.

IMPERIAL13430 — "As

liLA Av Fagundec Fl- Ali Bahíi" —

io, 531 — "As sete maglasjilO a.l - 1011:..,de Ali llaliá" — "Gula rural(1(1 a.l — 10.30 horas.

Hua cia Mnfjca.sete magias doCuia rural" —Iioras.

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eu» Ou Ver-"Comerclelra

urralada" — "Vidas priva-das" — 1S.45 horas.

SUL - Gal Atalitia Uoni— "Cíirlcltm do luxo" — "Es

CUdo negro de Falworth(14 a.i — 18 30 horaF.

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S'l\ll - Kua Joaquim Fio- *riimo n. 225 (Itnim) Í"A montanha dos sele abu- 5Ires" — (14 B.) - 13.30, 15.40. <17.50. 20 e 22.10 hs. +

IKIANUn Bin dí O-.liWa 5<;ão — "A volta ao mundo 5om S0 risadas" — II — 10 2— 18 — 20 e 22 horas. ,.

lltOPUlAL Ku» Kimiwi 131 J— Tel. 51-(í-".89 — "A mon- *tnnliu dos se;e abutres" »J(14 a I — 19 20 e 21,40 horas.

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- "Mulas pretas, noi-tes nuentes" — (18 a.) —

U horas.

CANALTV-CULTURA

Um programo da WILLYS-OVERLANO

*:. Djfjçjio do Charles Vidor.

'^DORESDE SANGUE

• «n hlslôna de crimes*)*« misteriosos que a poli-".«¦HO. desvendar. No elen-Woíi, Betta st. John, Fm-"! l CMstopher Lee. Dlre-«Itótrt Day. (ATLAS)

,|Caeo prisioneiro1 tm trapalhadas com urnaej« sente fardada, \-0

« Havard, Albert Remy a

",-WKpSOH),

'^ GUERRA

y ** "Wados acovarda- j^a II Cwrr.1 Mundial, que'^ de suas vidas, de-:U tttlor. Mensagem

_ to«a c amor. .No elen-*M Vlttono Qassman.

^ »io e outros. Direção

*-l!«"li. (RIO BRANCO),

¦MEIO

; "''!' reallwr um m.

P^rM*<to que fará, en-

^"^«Wdade a sua gran.

Y.°'™" cr"im melhor

j^''°' No «toco. Mareei-

Y ' C!l""iia Cardinale,

oi'.'™"»- Direção de?"¦ 'metrópole,.

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'" '"-"r.d"'>r'''W,! n°5 qunlrn

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h.,4w. ""Itens (â, Ecl.h«Zíe Gua"iero Ja-^¦gI)'5'8 *Fra,lco Pros-

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TAKASHI SHIMURA ^M l•STRjP-TEASE-STRrorgj«J|P^^l| KANEK^^,. ODAGIRl M*M '

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3 UMA V/ÚVA DIFÍCIL... UM SOLTEIRO |í ;H DIFICÍLIMO...B LjfkAMOKSOBRANDOí -^jiliiiBi^ B

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IPIRANGA - Av Ipiranga.785 ._ Telefone: 35-7020 -

"Mundo cJo" — (18 a.) -13, 15,20, 17,40, 20 c 22 lis.

JÓIA — Pca. Carlos Comes.K2 _ Telefone: 37-0487 -"Atanue uo Forte Blsmark"

— lilme japonês — (11 a.)_ M - - Ili — IS - 2(1 (.'

? JUSSARA - Itua D. .lose de" Barros, 300 - Tel 35-673.1 -

t "Carola existencialista" —S (18 a.) — desde 10 horas.

I.OS iNGELES - Kua «tirara,\ 301 — "intrlua Internado-á nal", com Gary Grani — (15J anos) - 12 - 14 - lfl - l"í — 20 e 22 horas.

5 MAHAIIA' - 'tv Ipiranga,,- 757 _ Tel. :i-l-SI74 — "A imdos corruptos", com DavidMeCalhim — (18 a.) -ia _ H — 10 — ISe 22 hora.--.MARCO POLO - Av. Ipl-rango, 1)32 — "As sete ma-irias ,-Je Ali Uaha" — (10 a.')— 12 14— 10— IH — 2U

í c 22 horas.MAUICOlOS — B, Cons. Cris-plnlano, 352 -- Tel. 34-4171 —"O Condenado de Altona".com Sofá Loren — (10 a.) —

14, Ki. 18, 20 0 22 horas.

METRO - Av K. Joan. SOITels. 37-7030 e 31-7031 -

"Criminosos não merecemprêmio", com lJ.nil Newman"

(14 a.) - 12. 14, Ili, IS. 20

^ e 2^ horas.

S METRÓPOLE — it. Sâo LuisTel. 31-1618 — "Oito «'

meio", cum Marcelo .Mas-iroiannl - 14,30, 17.05. nur,(.• 2-,lB horas.MI.WII - Pça. M. Deodoro,340 — "Chorei por você",i-om 'rank Slnntra — (10 a.)_ 14.30 — 10,55 — 10.20 c21,45 horas.iV.ONACO — Av. Ilio Urull-co 62 - Tel. 3(i-875t! -"A face oculta", com MarlonBrando -- 114 a.) — 1! a.)

14 - 10 — IH — 20 O22 horas.NIKKATsU - Hua São .loa-i|Uim. 120 - Tel 33-i-iSi -"A vingança no alio mar" -

\ "O cupim" — 114 a.) — 12.

J 14, Ili. IS. 20 e 22 hs.

MPPON - Kua Santa Luzia..1 - Telefone 33-5046 -"As trevas de Akltstl", comMarlko Okada — tis a.i -12,30 horas.

NITERÓI - Kur GalvSn Bue-no. 102 - Tel. 37-7552"Os 17 espiões", com Kotara

j, Satoml — (10 a.) — 12 — 11< _ l(j — 18 — 21) e 22 hora-.

l.MANDIE - Avenida Kiooco, 215 - Tel. 34-3095 -

"Nunca deixei do ta amor.',com Hock Hudson - lüvrc)

14, 16, -8. 20. 22 e meia-noite-

oásis - Pça Jniio Mèfnuita,"Os olhos do circo" —

"Duelo ao amanhecer" — (10anos) — desde 10 horas.

OLIDO - AV Sio Jnao «81Tel. 34-3202 — "Irmã li

douce", com Shirley Macl.alne(14 a 1 - 13, 16, 19 o 22 hs

PAISSANDU - Largo Pais-32-1150 — "Águias em aler-

.> ta", com Rock Hudson -

|{ 13.16, 15.30, 17,45, 20 e 22,15

j t> horas.'

PEDRO II - Rua Tlmblraa¦ Telefone 32-0021 -

Í...iiiisiro atômico" — "A

revolta dos bárbaros" -" " anos) — desde o horas

ISTOR — Avenida Paulista,2072 - Telefone: 62-1128 —•Águias cm alerta" — 13,15,15.30, 17,45, 20 e 22,15 hs.

ASTRAL — Rua Cotoxô,1013 - Telefone: 62-1223 —"Por nmor ou por dinheiro"(14 a.) — 19,30 e 21,30 horan.

ASTRO - Av Cupecê. 1557"Hon.tlnho mas ordinária"Norman um sujeito cie

sorte" - (IS a.) — 18.30 h.

RERTIOUA - II. Tertslna,052 — "Nao creio nos ho-mens" — "O ciclone" — (14nnos} _ i!i,;io horas.

BRASÍLIA - Rua Brig. Ga-viãn Peixoto 554 (Lapai -"As sete magias di> Ali Ha-liji" — "Tesouro da frontel-ia" — (Kl a.) — 10,30 11.

CAliotl.O -¦ Vila Talarlco"Rato do porio" — "Covil

da morte" — (18 a.) — 10 h.

CALIFÓRNIA - Av. NovaJerusalém, 51(1 (V. Califórnia)

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ITAiM iILVll - It Ru oe Iatul, 304 - Tel. 62-9967 -"A montanha dos sele abu-ti cs" - (14 a.i - 13, 15.20.17,40, 20 u 22.20 hs.

ITAPURA Hua Clicerlo -"Fechado para reforma".

JAGUARA - K Kio lurvo.869 — "As aventuras do Ca-pilão Pedro" -- "Contra es-piouagem" — (livrei — 19.45horas.

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UNIVERSO Av Celso Gar- *

cia. 378 - fone 93-2117 - £

Iti I Kl v, un-— "Ganga Zumba" — "Dia-i secreto de um medico" -(14 a i - 19.30 horas.

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:., lu- Sctiruvl 208 lei 3 til>24 - «»"O mais longo dos dias" — ;(10 a.l — 1»,30 horas ?

JADE - Av Cabuçu. 43 -"A mascara do crime" — "A

noviça proibida" — (18 a.— 19.30 horas.

JAMOR -- Rua Domingos deMorais, 2S33 — "Criminosos

náo merecem premi"" — (14anos) - .1.4, 16, 18. 20 e 22 hs

JAPI - Estrada oo Caguuçu,ali — "Foguete X-15" — "O

circo e o elefante" — (livrei— 19 horas.

JARDIM - Rua FradiqueCoutlnho, 377 - (Pinheiros)"Criminosos não merecemprêmio" — (14 a.) — 14, 16.18, 20 e 22 horas.

PENHA PRÍNCIPE Av Pt-i-(lMi2 — "O condenado neAllona" — "Fúria no Alas-ka" — (10 u.) — il — lt

- IS — 20 e 22 horas.

I-.KIILA r.sli uiinielcao,2105 — "Bandoleiro do asfal-Io" — "Mistério cia minaabandonada" — (18 a.)19,30 horas.

1'liLMA - itua Uuutn.yus OuMorais. 893 iVlla Marlalittl -"A montanha dos .seu* abu-tres" - 114 a.) - 13.30, 15.40,17,50. 20 e 22.10 hs.

('IIULiMj rtuu rttmualJTel.: 31-0(110 — "O herói rioP.T. IDO" — 14,15 — Hi.-r

19,15 e 21,45 horas

PiO.Ut.KI Kua t.Kisu i-.niuDicuüo, 2115 — "Corredorcde sangue" — "bem balda

il),:iu horas.

,'IKAIi.sl.M.A - Av .Ulllgl'1Pestana. 1.454 - lei U4--I261.

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l.:,:)0 o 17.:;o horas. *vila ricLui.Mt Kua SCap Pacheco Chaves. '.H02 - ç

A rince viria" — "Espada %

Indomável" — "Kspada indo- \niávcl" (lü a.) 1!),.'I0 h.Hl.il «111 ,. ",i.|i íro, 017 — "Águias em aler- 5ia" — 17.50 — 211 e 22,10 11. j '« Y

HIOKIA f\v niv.uo Ka- Smos 2252 (Belemlnho) - «>"A lista de Adrlan Messen- *

per" — "A beira do InXer- *no" — 10.30 horas. J

sVOGLli - K Volumarlos Oa JPátria. I 132 - Tel 8-8315 - *"A volta ao mundo em .^0 Jrisadas" — "O tirano da jfronteira" — uo a.) - 13,50 $Iioras. <**IIT. — Tremumbá — "Cor- ?redores cie sangue" — "Sem

J6,'iicla" — lis ,u _ 10.30 h. *

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CANDCLARIA - Av "jul-

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nha mas ordinária" — (LS a.)l!>,45 horas.

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ia cio pau" — (10 a.i —19,30 horas.

( IM..MAK — Av Adolfo PInhelro — "A montanha cio:;sele abutres" "Cristina" i.esti

,IO.V - Av tblrripurra. 2 234"O grande nmor de nos-

sas vidas" - ".Sala ã meia-noite" — (livre) — 10.30 b

JÚPITER — 1! Dr. João RI-bc-lru, 440 -• "Lancelot o ca-valclro do forro" — "Roma-m.íc e Jtilleta" — UO a.) —desdo 13.40 horas.

JURUCÊ - Av Junicí, 678"Algemas partidas" — "A

nave cio Jazz" — (18 a.)18,45 horas.

LAR - Av Brlg. Luiz An-lonlo. 2 103 - Tel 31-6368 -"As sete magias dc Ali Ba-ba" — (io a.) — 14 — li— IS — 20 e 22 horas.

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de renda irvmos) — 10.45 horas,

(14 •>

\/.l.l.l.vi - Kua ieiiiiu. 2J"Caçadores cie mulheres" — i"He.-a-j.) ilo pecado" — (13 a.l «>10.30 horas. ,'

Campinas ^5"

(14 a.l 14 c 18.30 horas.

CLÍMAX - R Espirito Sauto,!30 - Telefone. 31-4012 -'A montanha dos feto abu-l,es" - U4 a.) -13,30, 15.40.17,50, 20 e 22.10 hs.

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Imlos" — (14 a.) — 17 -

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,i/\Li.Vi£ — Av a^ntu Ailiulo,oíú — "A montanha dos seteuuiilics" — U-i a.i - i3,-á.,,i,i,ou, I7,55i ItU ** --.U5 na.

aLGLiStlA ua . ••"-.atd — Telefone: 35-3484 -"nina, Li uuuce" — (16 a.iij, io. 19 e ti ns.

KLX - li. Rui Barbosa, 23 —-- "A lüi i'0 iie»(Jj-í — ' utajlapo contra X" — tlh a.i -íu.ol) bulas.

uiAl.lo - rt João leodvio,I.U75 - TeL: 93-100-1 -"O homem du Dlucrs Uluh '

_ "(,1-iia casa ue cha cmKlOW" — (a a.) — 1,1,10 ba.

tu — Av Huuiibin iLut.tujij .Nacional) — "A moina-

una .iu.-. .iL,i.e abutres" — itiio.-) — ta.'-u — 15,.;u —,,iu — lu.ju e 22 Iioras.

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anos) — is.10 e 21,30 horas,

ROXV — Av. Celso Garcia•iüj — Teietone V)íí-1(:íij -¦cj bomem do ulner'.s cjlub"

"Uerta casa tio cha cmKioto" — (J a.) — 14 -

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.¦¦ "ü boiv.oel- 5(livre) — 20 J

vre) — 10,30 limas.

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vingança» — d-sde 13 horas.

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te evas" (18 a.) — lO.-lu 11.

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DOM JOSÉ' - Rua Antouleia, ;rj (Morro do *S i —"lia lama para a gloria" —-|(14 a.)"Antro de maldade" — (14anos) — V.l.iõ horas.

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SAMMAKUtlb - mi» üiiv,,bueuu, 2IIH - rei 63-2227 •

Ü homem do Dlne/s Club"— "Quem cru aqueiu peque-

• — (livro — i-.-J e la.aor.oias.

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ILIDO — "Corredores dc san- $gue" - (18 a.| - 14, 10. 18, j»l':j t- '1.2 horas. %

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ndldo"horas-.

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- uo a.) — ir>.:;(i

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FIDALGO — Av. Guaptra142 — "Cariclas de luxo" —"Gatilhos cm duelo" — (14anos) — 19.30 horas.

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a lir.lCN.tllllO rtu» MinDeodoro 931 IS'" Amolo_ "Uniu voz nas sombras"llivrei - 10.30 noras.

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4htii (.ar!'"Amor na í

— 10.45 h. *

• IAI.IAM)de Campos, 180 —tarde" — 114 a.l

%\ ITOltIA _ Rua Baraldl, Uái J"A vingança do ciiicotu &Negro" — "Cantinflas o Siransviado" — 19.30 horas. +

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Sâo Miai/ol Paulista 5

Chicote Negro" — "Aliçjjçi ci<; lâmpada m*ravilhosi» — j(14 a.l - 19.30 horas. 5

S JOÃO - íi D Matilde. 1— "Alitemas partidas" — "Al1''

nave du .ladd" — (IS a )lu,;:o horas.

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anos) - 10,30 horas r

.s. jtiuc.i. rtv CeUu GaiclaJ40d - rei 33-7412 - fl,-liadi, para reloiina

b LUIS - A» (leis" Onr,-|,."Aquela noite na praia'"Cariclas roubadas" —

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NACIONAL - Rua CleHo,1517 — Tel. 62-729'.i — "Por

amor ou por dinheiro" -"Herança sagrada" — 114 a.l

111.35 horas.

NILO — Av. Jabaquara, 22 -"O testamento do dr. Mabu-• e" — "Arsene Lupin contraArscne Lupin" — (14 a.) —19 horas.

OilEitDAN — Rua MinistroFirmlno Whltaker. 68"Elas atendem pelo telefon1

"Festival de CharlieChaplin" — JtlS a.) — 10 11.

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S PEDRO - Rua Barra Fun-da, 171 - Fone 51-3348"A volta oo mundo em E0risadas" — "A Ilha mlstu-rltisa" - UO a.l — 18,40 h.

S SEBASTIÃO - Rua MannCarlota, 87o — "Maria dasIlhas" — "A noivas cie Hl-tler" — 118 a.l — 18.30 h.

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MISTERIOSANUMA PENS

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RRENCIALUZ

Couicrciario encontrado morto, com o ventre rasgado a gilete - Três camas manchadasde sangue - Policia conclui que o moço se matou /

O balconista Dorival Zumell,de 36 anos, solteiro, residente na"Pensão Dna. Maria", na ruaPedro Arbues, 157, no bairro daLuz, ontem, cerca das 19 horas,ao chegar ao cômodo que ocupanaquele endereço, juntamentecom três colegas, encontrou so-bre uma cama, rodeado por umapoça de sangue, já sem vida, Se-bastião da Silva Sobrinho, de 32anos, solteiro. Os patrulheirosde uma viatura da RP compare-ceram prontamente ao local, ondeao verificar que o homem apre-sentava extenso ferimento noventre, produzido por uma gile-te, que foi encontrada ao ladodo cadáver, levaram o caso aoconhecimento do delegado Magi-no Alves Barbosa, dc serviço naCentral de Policia, que. em com-panhla do escrivão Nilo Baracho,se transportou para a '•PensãoDna, Maria".

CASO MISTERIOSOA reportagem policial do DIA-

RIO DA NOITE, que acampa-nhou os trabalhas da policia,verificou que ns três camas exls-tentes no pequeno quarto esta-vam manchadas de sangue. O ca-daver foi encontrado sobre umadelas que não era da vítima. Se-bastião depois de ferido no ven-tre, andou cambaleando sobreaquelas peças, indo finalmentecair sobre a outra, onde faleceu,devido à abundante hemorragiaque se processou.

O delegado Maglno Alves Bar-bosa. depois de Interrogar oscompanheiros de quarto do mor-to, também ouviu outros pensio-nistas. Todos eles declararamque acabavam de chegar naque-le momento e que não presen-ciaram o fato. Diante disso, aautoridade policial convocou o

seu colega da Delegacia de Ho-micldios para prosseguir nas in-vestigações.

Ainda no local do fato, poli-ciais e repórteres foram infor-mados, posteriormente, de queSebastião Silva Sobrinho ten.ipraticado o suicídio, golpeando oventre com uma gilete.

O corpo, depois de examinadopelos peritos do IPT, íol reco-lhido ao necrotério da Policia.

Confirmando aquilo que tou-bemos na pensão, por volta d.ts22,30 horas, o delegado LourivalFrança Filho, da equipe "E" daDelegacia de Homicídios, chegou

2

ao plantão da Central de Poli-cia, informando ao delegadoMagino A. Barbosa que se tra-tava de um caso de suicídio,Sebastião, segundo aquela auto-

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ridade, que andava ultimamentemuito aborrecido (amores con-trariadosl pôs termo à exlstcn-cia, desferindo um golpe de gi-lete na barriga.

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MATUTINAO JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO EM S.PAULO

Diretor: EDMUNDO MONTEIRO

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.no XXXVIII S. Paulo, 4,«-foira, 20 de maio do 1964 N. 12.071

AINDA FORAGIDOS DOIS MEMBROS DO BANDO

Domingos Argiro, um do» assaltantes detidos Marcelo Bonito Manilla, mentor domilhões o quo ji se encontra detido.

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ção da Delegacia de Roubos.

O MORTO — Sebastião da Sil-

va Sobrinho, que foi encontra-

do morto na pensão onde re-

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A PISTA DOSUM

ASSALTAMà3S£DE3S3u3£3R9 se

CALIXTO SARKIS: LEGENDA ENTRE MARGINAISÍÍI_» 199Intocável" do submundoo mercudorLuta pela supremacia entre delinqüentes - Vale-se dc "proteções" naPolicia c de unia falha dos autor es da lei 891 -Único responsa vel pelo"centro das picadas", na rua Amaral Gurgei - (Reportagem dc DIR-CEÜ ALVES e fotografia dc JOSÉ PAIXÃO)

, Ate o momento cm que encerrávamos os trabalhos desta edição,•lis autoridades do Setor de Assaltos da Delegacia de Roubas aindanão haviam logrado efetuar a detenção dos Italianos Antônio Schiavo

e Rafaclo Orlandi, remanescentes do grupo de assaltantes, que, nanoite de anteontem, em meio a lances cinematográficos, atacaramo capitalista Yvcs Segai, em sua residência, na alameda Itu, 707,roubando-lhe cerca de 13 milhões cm cruzeiros, libras esterlinas.

«fracaBlasonando vergonhosa ligação com elementos da própria Policia, surgindo co-mo um novo "intocável", Calixto Massaut Sarkis é, atualmente, o lider do comérciodos tranqüilizantes e excitantes, seja em forma injetável ou por via oral. Cercado deum bando de autênticos "gangsters" e, valendo-se de uma falha por parte dos auto-res da lei 891, de 25 de novembro de 1938, que não classificaram os psicotropicoscomo entorpecentes, Calixto Massaut Sarkis está estabelecido como único proprietáriodo chamado "centro das picadas", funcionando abertamente na rua Amaral Gurgei,577 e 583, em área da tristemente famosa "boca do crime".

VIDA DE BANDIDOEm princípios do ano de 1950,

Calixto Sarkis, sob a égide deseu irmão Elias, assumiu aresde inimigo publico. Ladeandoos então "big shots" do sub-mundo, ele começou a lutar pa-ra conquistar cartaz dc "bam-ba", fazendo-o da forma maisviolenta que se poderia conhe-cer. Com o tempo, conquistan-do respeito entre marginais ecausando preocupações aos agen-tes que pensavam em cortarsua carreira, Calixto encontrousua especialidade: estabeleceu-se com habitações, adrede pre-paradas para pratica do chama-do "conto do suadouro". Emsuas hostes, devidamente pre-paradas para o aliciamento de-sansanana

vitimas, ele empregou "traves-tis" e n.undanas das mais astu-ciosas, O negocio foi de ventoem popa, até que a situação as-sumiu ares de escândalo e a Po-licia viu-se obrigada a intervir.Calixto esteve na cadeia, mas,ao sair, mostrava-se disposto aprosseguir em sua vida crimi-nosa.

NOVA OCUPAÇÃOA esse tempo, sua astucia e

sua facilidade em fazer "liga-ções" com a Policia já haviamecoado pela então florescente"boca do crime", nova meca dosmarginais paulistanos. Em cadaramo de "atividade", Calixtoencontrou um dominador. Prós-tituição, rufianismo, jogatina eaté mesmo o comercio de ma-

tmÈmm*m*mmà

conha estavam sob controle dealgum bandido.

Calixto, então, resolveu mon-lar o "centro das picadas". Emseu antigo QG, na rua AmaralGurgei, teve uma reunião comos monarcas do submundo e

MISTERIOSO ATENTADO NO SUMARÉ

BALA 45 DISPARADACONTRA UM CASALA HORA DO JANTAR

O cidadão João Muller, de 43 anos, casado, decorador arqul-teto, ontem à noite, foi vitima de uma tentativa de morte, no in-terior de sua residência, na rua Zaira n.o 260, no bairro do Su-maré. O autor do atentado, que ocorreu em circunstancias mis-teriosas, náo foi identificado.

O fato se deu por volta das 20,30 horas de ontem, quandoJoão Muller e sua esposa, dona Gunda, deveriam estar sentadosà mesa para o jantar. O desconhecido efetuou um disparo de umaelevação existente nas proximidades da residência, com uma armade calibre 45, indo o projétil atravessar uma janela, passando de-pois pelo espaldar das cadeiras, onde deveriam estar sentadosJoão Muller e esposa. "¦

O projétil nessa trajetória bateu numa parede e na volta rico-cheteando, caiu sobre a mesa de jantar, no interior de um copo.

João Muller, momentos depois, compareceu ao plantão doDl, para registrar a queixa, não sabendo dizer quais os motivosdo atentado.

CALIXTO SARKIS, marginalque encontrou um melo fácil dcenriquecimento: vende drogastranqüilizantes e excitantes, sobtodas as formas, sem ser moles-tado pelos agentes da Lei."SSXSm^^S^^^S^r^SüZSmí^Zã^^^^

fez-lhes ver que, dali em dian-te, tomaria conta do comerciode tranqüilizantes e excitantes.Não queria brigas com qual-quer deles. Não Iria intervirem seara alheia. Não admitiria,por outro lado, interferência .'leoutros no setor que escolhera.

Os "big shots'' compreende-ram o ponto de vista de Sarkise lhe deram carta branca. Cum-prisse sua parte, eles cumpri-riam a outra. Eslava tudo empaz na "boca do crime".

COMERCIOA própria Policia, hoje, não

pode negar que Calixto Sarkis,funcionando com seu "centro depicadas" c protegido por umaguarnição de delinqüentes, for-nece psicotropicos. de qualquerforma, a uma media de 100 vi-ciados por dia. Há quem pre-fira a compra de drogas cmquantidade. Ele, então, as ven-de na base de 1.500 cruzeiros otubo. Uma "picada" de Pervitininjetave" custa, invariavelmen-te, dois mil cruzeiros a dose.Cada ampola da droga, possuicerca de 3 centímetros cúbicos.Os próprios elementos do Setorde Entorpecentes da Delegaciade Costumes já observaram asatividades do marginal, consta-tando o entra-e-sai Ininterrupto.O viciado, entra, recebe suadose e sai, dando lugar a outrofreguês.

DISSENAOO negocio mantido por Calix-

to Sarkis tem florescido tantoque alguns bandidos, com ati-vidades decadentes, têm tentadodestroná-lo. Há vinte dias,em meio á dissensão veriifcadana "boca do crime", Roberto detal, um dos capangas de Calix-to, foi alvo de uma saraivadade tiros, que lhe foi endereçadapor elementos que cobiçam oslucros auferidos com o "centrodas picadas". Outras escaramu-ças têm-se verificado entre osmarginais. A Policia raramenteé informada disso, uma vezque os bandidos preferem conti-nuar resolvendo a coisa entresi, sem a interferência da lei,procurando evitar consequen-cias mais danosas para os en-treveros.

dólares e outras moedas estrangeiras. Segundo informações obtidaspela reportagem, o delegado Amaury Maio e os agentes Goiano eCatarino, durante todo o dia de ontem, estiveram diligenciando nacidade de Santos, em busca dos dois assaltantes.

DOIS PRESOSÂ tarde, convencidos de que o grupo de assaltantes era autor de

outros golpes nesta capital, as autoridades da Delegacia de Roubosestiveram interrogando oa dois detidas, Marcelo Benito Manilla eDomingos José Argiro. integrantes da quadrilha. Em poder de Mar-ceio haviam sido apreendidos mais de três milhões de cruzeiros,enquanto que com Domingos foram encontrados pouco mais de oitomilhões. Ao final da tarde, os policiais, encarregadas do interroga-torio, disseram á reportagem que "o bando é primário e pensou con-tar com a sorte, falhando em todos os pontas, manifestando-se atécovardia entre os quadrilheiros".

TELEFONE-CHAVKSabe-se agora que, através da jovem Stela Cardoso de Almeida,

as autoridades chegaram á identidade de Marcelo Benito Manilla.Após o assalto, quando empreendiam a fuga pela rua Peixoto Gomide.depararam com Stela, antiga namorada de Marcelo. A moça, vendoMarcelo no grupo, acercou-se dele e entabulou conversação. O as-saltante. depois de ligeiras palavras, desvencilhou-se da jovem e foiacompanhar os outros. Mais tarde, alguém que havia assistido ãconversação, indicou Stela a policia. Esta, Interrogada, disse queconhecia Marcelo e forneceu o numero do telefone do namorado.Através desse numero, o 34-6G77, as autoridades conseguiram atinarcom o paradeiro de um dos quadrilheiros. Mais tarde, ainda emfunção dessa pista, lograram Identificar os demais membros dobando assaltante.

PLANIFICAÇAOAs autoridades informaram que foi Marcelo Benito o mentor

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do golpe contra o capitalista. O jovem argentino, que impeão de tiro em Buenos Aires, no ano de 195G, valendo-se deições que tinha rom elementos que lidavam com altas quantiadinheiro, obteve informações sobre Yvcs Segai e outros caj;listas. Em curto tempo. Marcelo reuniu seus companheiros tirante quase duas semanas, estiveram seguindo Yves Segai, auotdo os mínimos detalhes sobre os hábitos de sua futura tiü

.Imaginando que poderiam encontrar alguma reação por par»Yves ou de alguém que estivesse com éle. os bandidos adquiridois revólveres e uma pistola automática. Imaginaram, Incüaroubar um carro da policia, qüe facilitaria sua aproxlmiflpenetração no local do assalto. Contudo, houva precipitaçãoparte deles e. anteontem, os quadrilheiros adiaram que taistalhes eram desnecessários e que poderiam levar avante a tqtada. usando outro tipo de veiculo. A ânsia do.s ladrões deveu-!informação de que Yvcs Segai, em certos (lias da semana, to:mava andar com mais dinheiro. Segunda-feira era dia pm qacostumava carregar cerca cie 5(1 mil dnllar.-.

ASSISTIU A PRISÃOInformes obtidos pela reportagem, dão conta de que Ai»

Schiavo, depois da prática do assalto.e, decorridas algumasbcda separação do bando, dirigiu-se á casa de Marcelo, na rua Cseihriro Ramalho, a fim ele receber sua parte no golpe. Quandoaproximou do prédio, viu a movimentação policial r. mais ta:Marcelo sendo conduzido para uma viatura do D. 1. Prevenidoperigo tratou de se evudir.

HESITAÇÃODepois rio assalto, quando deixaram a residência d? Yves

ga!. onde se encontravam o capitalista desmaiado c seus famlres manietados, os ladrões procuraram encontrar ura meio derdução para a fuga. Em meio à corrida, depararam com o carropraça do chapa 16.75.05, guiado por Deodato Barros FerreiPretendendo roubar o carro, os quatro homens ameaçaram deÉte o motorista. Contudo, uni dos quadrilheiros, Rafado Ottonão concordou com os métodos empregados pelos companheiroprotestou. Os outros o tacharam de covarde e Rafael Orianai etão, apavorado, bateu cm retirada, deixando os outros para In

az as SSS3!S-;.«:-,'."---S!*-.¦¦¦ •.,,-,,¦,¦ ¦-,,-,¦•¦ ,.«.-«f.í¦<•*>¦¦¦•»-¦.¦¦.. ¦

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11-81Entre os vários detidos, a vitima da "curra" reconheceu apenaso motorista que conduziu o bando de anormais, José Carlos Bar-bosa, o segundo da esquerda para a direita.

Ana Maria Duarte reconheceu o motorista que dirigia a P"|dos "curradores".

MOTORISTA DE UMARECONHECIDO PELA VITIMA

Ontem, a doméstica Ana Ma-ria Duarte, de 22 anos, reconhe-ceu o motorista José CarlosBarbosa, da Universidade SãoPaulo, como sendo o homemque, na madrugada do dia 19 deabril último,' conduzia a "perua"de chapa oficial n. 29-87-57, on-de viajavam outros cinco indivi-duos, autores da "curra" de quefoi vitima, num local ermode Vila Formosa. Quando JoséCarlos Barbosa desfilava na cha-mada "passarela da vergonha",entre vários outros detidos, AnaMaria Duarte levantou-se do lu-gar em que estava sentada e, dededo em riste, disse, categórica:

—"Foi ele mesmo! Ele aju-dou os outros a me segurar!

Dito isto, Ana Maria Duartecaiu em prantos. Entre os ou-tros detidos, a doméstica não re-conheceu os demais participan-tes da "curra". Contudo, a poli-cia informou que, através de cer-rados interrogatórios, conseguiusaber que os demais integrantesdo bando de "curradores" são:Ezequiel Valencio Trindade,'mo-rador na rua Pantojo, 496; JoãoGilberto Pereira, morador naav. Regente Feijó, 652; AntônioDaniel Pinheiro, morador na ruaAmalia Frederico, 239, e Alber-to da Silva Castro, morador na

rua Bento Gonçalves, 345, e Fio-risvaldo Cardoso Sobrinho. De

todo o grupo, apenasestá foragido.

Floria

Santos e todo o litoral |

H íi^'TS^^jZ- ¦BffiiBãg ¦¦ii^ã&S ^/".^"-^-".rSffgS^

SERÁ JULGADO HOJE, POR RAPTO, ESTUPRO E HOMICÍDIO

NAO ESQUEÇADe colaborar com o Governo noesforço de recuperação navio-nal, pagando com simpatia e boavontade os impostos devidos,certo de que o seu dinheiro re-verterá em benefício de todos.

BANCO BRASILEIRODE DESCONTOS S/A.^3W

NO BANCO BOS RÉUSO "MONSTRO NEGROOntem não funcionou o Tribunal do

Júri, apesar da presença dos jurados emnúmero legal, porque o defensor do réuMiguel Archanjo Grossi, não se encon-trava em condições de saúde para os tra-balhos de julgamento.

Hoje deverá entrar em julgamento oréu João Nico da Silva, autor da tragé-dia da Vila Munhoz. Trata-se de um im-portante processo que descreve três deli-tos atribuídos a esse réu: rapto, estuproe homicídio.

Os delitos atribuídos a João Nico,ocorridos em 11 de janeiro de 1962, nasproximidades da Via Dutra, já foram des-critos com todos os seus pormenores. Tra-ta-se de um criminoso que, movido porInstintos lascivos, conseguiu, mediante

dissimulação, apanhar a menor MarlcneCecília Tonon, na Vila Munhoz, transpor-tando-a em sua bicicleta até um lugar.

.ermo onde a violentou para depois mata-.

.Ia de forma impressionante. Praticados os.

.delitos, o réu fugiu, sendo preso em uma.fazenda do Paraná.

Interrogado várias vezes, perante aautoridade policial e em juízo, Nico daSilva negou a prática dos delitos, até re-velando deficiência física que no seu en-tender o impossibilitava de consumar umdos atos delituosos. A prova contida novolumoso processo é constituída de depoi-mentos de pessoas que o viram transpor-tando a menor em sua bicicleta. Com rc-ferência aos delitos de estupro e de hovni-cidio, há laudos da Polícia Técnica queesclarecem as violências sofridas pela me-

* -'¦* —

99

nor de três anos de idade. Não obstante anegativa do réu, durante toda a instruçãodo processo, o juiz presidente dos traba-lhos ficou convencidp da necessidade deseu julgamento perante o Tribunal do Ju-ri, baseado nas provas circunstanciais que,no seu entender, incriminam o denuncia-do. Contudo, a reiterada negativa da auto-ria favoreceu o trabalho da defesa, notranscorrer da instrução criminal, empe-nhando esta no sentido de afastar a res-ponsabilidade do réu, a despeito da exis-tência de vários depoimentos de pessoasque. através de fotografias contidas noprocesso, reconheceram João Nico daSilva come a pessoa que transportou, nodia do Crime, a menor Marlene. Os deba-tes, portanto, deverão ser travados emtorno da prova sobre a autoria.

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consumidores; além de suas enorm

densidades demográfica? [If)*""ainda a maior população flutuanteEstado de São Paulo

Assim é que

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