MENSALISTAS OS E CONTRATADOS

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f11UH-

3

ACIO. DÉ CARVALHO JUNIOR

Diretor Geral

fí. MARTINS GUIMARÃES

Diretor Superintendente

•DANTON JOBIM

Diretor Redator Chefe ANO XXV — N.' 7.530

rto Carioc* Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES .* y

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 195.ZEIRO

WW. I*-Não Voude Cartola aPreço Algum

\\ Are Fr_ **[,

ilr »ílp.rlnhowen rn j«gravaVi ji ii n(,*(Í'I i

ntiricartc

5HINGTON, 17 (Por riier-¦crícrix, da France Presse)sarei calças lisfadfls no diaiiihíl posse, — acaba de..„,- o presidente Eiscn-,. _ Consentirei em. usarauetão preto, uma grnndeta prefu e branca e cola-

engomado, sob a condi-lc quc este. seja dobrado cria pon Ins viradas; mas,!ci, nunca, ã preço algum .

UMA REVOLUÇÃO

-

ONTEM, N O "BOLA"

11,10dr Evitl

Lilliglllpre:inclu

pre:cartÇRJ

nbí*

existisse, um chefe de pro-o na Oasa Branca, unashá senão no Departamentoitado) este teria, sem dú-

, arrancado os cabelos ounicldaclo', pois Andrew Jack:

n candidato do povo, jai-n nn 1829, uma cartola,•oin trazia uma cartolalhienlc cm 1861: Todos osIdcnles dos Estados Unidos,isive Roosevelt e Truman.am cartolas no dia em queitararri juramento, Nada deola; ó mais quc uma inova-

é uma revolução. E que¦á, então, o presidente Ei-

ni-iower? Um feltro negro dcenroladas, um "homburg"

quc Anthony Edcn pôs ema?1110(1

IK

E TRUMAN ?

Í5G .jornalistas que assis-

ato

prutin

ni a última entrevista coleti-dc Truman, ouviram-no pa-ntrmcnlc falar da bombamiea, tios russos, tios chine-

r» de alguns outros pcqiic-problemas mundiais; no íi-

, a pergunta quc os tortura-cra: "c esta historia do cha-

•*" "Quc c quc usarcis quan-vos iliriftirdcs ao Capitóliolado ile Eisenhower?" Tru-

ui pediu tempo para refletir.•s.imuleii: 'Vcstir-mc-ci daáiicira quc mc parecer maisinycnicntc". Isto inundou asistência clc angústia aindaais profunda. Será quc vere-os o homem da esquerda dcirlola c o da direita em íel-

lUl ~ . -kmmmÈm --»¦ WfmWiÊiémiMÊGm^^^{{{{^BÊ^m^XtW^^^ÊB^^WL. ^\%m

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BHBg^BW|pgg]jj'^^

MENSALISTAS OSE CONTRATADOSIntegra do Regulamento!Baixado Pelo Govêrno

Letra T íPara Final Ide Carreira i

0 TEMPOTempo: bom,Temperatura: elevada.Ventos: de Norte a LestB

moderados. í

Máxima: 34,3.Mínima: 22,7.

O prefeito proporá às professoras primárias o «»'»"""•to de sua carreira de maneira que, ^'^^^_^^..,., n rm forma será sugerida quarta-feira próxima, ciuran-

le a a°udi!nda quTo sr* DuUidi. Cardoso vai conceder a un*

comissão de interessadas. 'Abrindo essa perspectiva, pretende o governo municipal obteí

do magistério primário apoio para o não cumprimei! ,

grafo 2.** do artigo 2.° da lei 161, que beneficiou as "professora!

de qualquer grau e especialidade".

DE COLEGA PARA COLEGAO apelo do prefeito às pro-

fessóras será feito "de colegapara colega", invocando o che-íe do governo municipal, ern

"BARNABÔA"

nando «^j g£j» ^4íS£üíS8dores civis da União, O^^gJ^ ,*.rKBSos diretamente subordi-cias a fim *«:?u^.V^^*^?oir«nls!OT suas tabelas, das-

Sa" Passarão, assim, diaristas e contratados a gosar dc todas as

vantagens asseguradas aos demais funcionários.

TABELA DE DIARISTAS

Quanto aos diaristas, diz o SC-guinte a circular da Secretariada Presidência da Republica nosórgãos do pessoal .dos ministé-""•Havendo

o Presidente da Re-

publica aprovado va sugestãocontida na Exposição de Mol..-^.s n. 26. de. 6 do corrente, rioDepartamento Administrativocio Serviço Público, solicito a v.

lExa. as necessárias providen-cias no sentido de serem aclo-todas as seguintes medidas re-ff rentes ao cumprimento do dis-

| posto no sarts. 5 e 6. da Lei n.1765. de 18 de dezembro de I9:i<.:

I I — O.s órgãos do pessoal de-! verão remeter ao Departamen-

to Administrativo do ServiçoPúblico as tabelas de Ext.ranu-merários-diaristas, das diferen-te-* unidades administrativas.rm vigor em 18 de dezembro r.e

belas com indicação das fun-ções que se encontravam vagas:

II _ Os mesmos órgãos oepessoal encaminharão, if»?'-mente, anteprojetos de tabelascl" mensalistas, correspondentesa cada uma da.s tabelas dc dia-listas existentes naquela data.observada a tabela de

ypnyor-&ÜÚ constante do art. 5." da lein 1165, de 1952;

III _ No caso de existiremrti;''i*ias superiores ao limite le-"ei de CrS 18,80, deverão serindicados o nome e a catego-ria da autoridade responsávelnei a irregularidade:1

iv _ caberá ao DASP orga-nizar, em colaboração com osMinistérios, o projeto de decre-to de aprovação das novas ta-belas dc mensalistas. à meei-

; da que forem send.0 recebidos eexaminados os anteprojetos "la-

1P.V2, acompanhadas da relação )30racios pelos órgãos do pesoainrminal dos ocupantes das fun-

Nas jestas ^^«^^^gif^igffi &8&

"cordão" mais querido

ções constantes das mesmas ta-

QU£M P/XOÜO ITAMARATI

tro?Por coincidência; o sr. Dulles, *

ur já usava um "homburg"reto, entrou na casa dc. uminiiilr chapeleiró dc Nova Yorkara comprar um segundolitiniluirg", ainda mais repre--iitativo".

jVo bnile ÍTt'it<0tn*nl que de-lerri se realizar terça-feira aoile. prodiez-se vm fenômenoimerso, Por ocositio dos tilli-nos boiles realizados em hon-n clc Truman e Roosct-eit, era

. "smoking", denominado, nosatados Unidos, "tuxedo" queiomiuaua. Anunciando Eisen-lotuer quc usaria cosínine ejrauoía branca, cerca de 3.000i Z.:M homens còntitdados nobnile correram aos alfaiates enlugadores de roupas. Enlre oscoiiüidndo.** figuram, por exem-pio, 125 detentores da "Con-

pressionai Meda!", condecoraçãomilitar concedida muilo e.rcep-cionàlmcnte, nos Eslados Uni-rin.-. A maioria desses heróisnão tem roupa. Precipitaram-sc sóbre a casa de Milton Sletn,um dos principais afugadoresnara ouvirem: "Todas as mi-nlia»* roupas já eslão mobiliza-das para a recepção dos gover-nadores, domingo à noite". Naloia clc oulro nlupador, SnoSropiiti, ns perspectiva.?' sãoigualmente sombrias. Só merestam os de. tamanho peque-no para rufiões: vocês náo ca-beráo dentro dessas roupas. Pnr-fo para Nora Yorlc com dois"Station uiapgons" e farei umúltimo esforço para reunir uns3(it) costumes rie cerimônia".

riadolunicipal

a-Feira

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R^pelidÍPor Bernardesa Reforma administrativa

"% ^tYro^Ttr^ ^^l ;resXn?ihdoadr^-

mÊÈmêÊÊsmmmÊÊmna

TssfdecHrwVo vale como uma resposta ao novo convite

diri^a^^-o V-idente da Comissão gg-gS^j-;

ffigZ**-. Se^Tbsfeí-s^ Z debates d^ reforma admi-

'"^"''VIVEMOS COMO MUÇULMANOS".. _ -n ít «rir* rtiwarníM *t

• (Charge de Edêsio Esteves, ex-I clusiva para o "Diário Carioca")

Quanto aos contratados:"Havendo o Presidente da Re-

publica aprovado a sugestãocontida na Exposição dc Mo»-vos h. 27, dc 6 de janeiro de1953 do Departamento Aarm-nisü-ativo do Serviço Púb >£solicito a V. Exa. as necessáriasprovidências no sentido de ^e•em adotadas as seguintes m?-didas referentes ao Çumpritne?*?to do disposto no art. j.6 cia i. •>¦

n 1765, de 18 de dezembro de' i-k. Os órgãos dc pessoal de-

verão organizar e remeter aoDepartamento Administrativodo Serviço Público a relaçãodo*. Extranumerários-contrata-dos existentes em 18 de dezem-bro de 1952, data da vigênciada Lei n. 1.765, indicando: a)o nome e a função do contra-Ir do- bl as atribuições que omesmo desempenha, de acordocem o termo de contrato; O adata da admissão e o tempo dcserviço na função, como con-tratado; dl nacionalidade; e)se ocupa função de naturezapermanente ou não indicandodí dos precisos que caracterizema natureza permanente ou naodn função.

II — As relações a que se re-ff-re o item anterior deverão serencaminhadas ao Departamen-to Administrativo do ServiçoPúblico com a maior urgência.

HI _ Caberá ao DASP coor-denar as informações enviadas,em colaboração com os Ministé-

~rics e elaborar o expediente aser submetido k apreciação doPresidente da República.

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*eira*j-alveiCris7

seu apoio, não só o fato de tam»bém ter èle ensinado em cursdprimário, como a carinhosa re-*cordação que guarda dos seu*anos de escolar, como aluno dad. Maria Francisca de Oliveira-,!no Escola Modelo GònçalyDias (no campo do São Crito vão).

DIFÍCIL NO JUDICIÁRIO

Reconhecendo embora que •magistério primário merec*'tanto como o de outros grausüo sr. Dulcídio Cardoso solicita*rá à classe que, nesta emergêii*cia considere também a situa*.ção financeira da Prefeitura^evitando sobrecarregar derna*.siadamente o Tesouro Munici*pai. Alcançado isto, poder-se-;*negociar a tranqüila aprovaçãodc uma lei pela qual fique erej

reivindicaçãoparte atendida areferente à letra •O" ¦S

Maria da Conceição Resende Costa, morcninha JW*?*»»- %}*nos. tas parle dá equipe carioca que disputara o titulo de "Miss

Bangu 1952", sábado próximo, «o copacabona-Pa/ace. Ela e a'•"Elegante-Baiigu" da*AA.BB,'Elegante-Bangu' é

'Barnaboa 'Sem Ser'Maria Candelária'

A <• Eleganle-Btinau" da Associação Atlética Banco áo-B/a--il é uma "Bamabôa sem ser, todavia, "Mana Candeia, ta .Maria da Conceição Rezende Costa, a Jovem que representaraa AA BB. no grande desfile de sab*do vindouro, no Copara-lirn-a-Palflce é funcionária do Instituto Nacional do Pinho,bate o "ponlo" ao •meio-dia, não tem hora para almoço, nemdentisla, e sái às seis da tarde.

SURPRESA

Essa tendência para um at:òr-ido, segundo informações obti><das no Palácio Guanabara, temria resultado dc advertência désecretário de Administração, nt»sentido dc que uma luta judi*ciaria baseada nos termos ddparecer do procurador SlrnõeíPilho certamente seria perdidaspara a Prefeitura.

CONTROVÉRSIA

Insistem alguns vereadoresem que a lei 761 pode ser ann-:lada pela Câmara MunicipaisEssa opinião c defendida peissr. José Junqueira, membro dfComissão dc Justiça.

Não obstante, outros vereado*res não consideram fácil essaviravolta legislativa, não sáquanto aos meios como tam-bém quanlo aus efeitos, por»quanto ficaria ferido o princi»pio da irrédutibilidáde cios sa*lários.

PARjV revogar

Para revogar a lei, seria ne«cessaria uma mensagem do pre-<feito (que não parece inclinadaa tomar tal iniciativa) e nmaforte pressão do Executivo só»bre os seus partidários, paraíobter a necessária maioria. ,

TARA NAO RUVOGAR 1

Pesam, no entanto, na bata-lha legislativa, as influência!*eleitorais de mais de seis milprofessoras, fator muito impor-tante na altura cm quc vao o.*ipreparativos para a próximaluta eleitoral. A experiênciaensina que os vereadores tèm.fraca resistência contra gale-rias lotadas, dificultando a íor-mação de um bloco em que »prefeito pudesse confiar paraobter a revogação.

Maria da Conceição dtssc-noscjue foi uma surpresa enormequando o Juri indicou seu nome,como vencedora rio desfile pro-movido pela Bangú na AABB.

"Sabe, eu não tinlia esperan-ça de vencer; além dc ser a pri.vieira vez que. eu tomava par-te em desfile corno aquele, haviaentre minhas treze outras com-pcficloras. inna que era Prin-cesa da Primavera".

Acontece, apenas, que . o*"charme", a graça e. tt elepnii-'cia

de Maria da Conceição lliederam o título quc ostenta comorgulho de mulher bonita.

No próximo dia 20, consagra-d" fi São Sebastião, padroeiro dacidade, será feriado municipal,rle acordo com a lei, não fun-cionando as repartições da Pre-feiúra, comércio e indústria.

"Estamos vivendo como osmuçulmanos, a mercê de umafilosofia fatalista e esperandonue os acontecimentos dem so-lução à gravíssima situação queo Pais atravessa", disse ainda oex-presidente da Republica nodiscurso em que evoca os cs-forços da geração de políticosmineiros a que pertenceu para

i modificar, tornando-os mais ob

no Brasil. "Os governos tem semostrado impotentes para su-perar as desgraças ciue nos alli-gem, sendo êles, infelizmente,os "responsáveis por elas. Nãosão êles que têm em mãos opoder de realizar as modifica-ções para melhor? São. portanto,êles que. por íalta de compelen-

l cia ou de vontade, arruinam o! País e reduzem-nos ao estado

A Palauba (lefuihlieatu*Pedro Dantas

^hTos mét^-dV govêrno de miséria a que chegamos;

'^^pCÍ^^MIRWM HQPK9NS - "^^^^ W^

"Atos, porém atos de coragem, rápidos eacertados, é o de que mais precisamos",disse o sr. Artur Bernardes em seu discur-so de paraninfo aos engenheiros-agrôno-mos de Viçosa. "Atos — acrescentou —"partidos direta e pessoalmente do Chefeda Nação que é por êles o único responsa-vel, e não por intermédio do paliativo decomissões, sempre morosas, nemsempre idôneas e, afinal, irrespon*.sáveis". E, tirando a conclusão dcseu pensamento:"Por isso é que à Presidência daRepública não deve ir cidadão ca-paz apenas de ocupá-la, mas tam-bém, como temos acentuado, deexercê-la com proveito para aNação".

Estas considerações, o sr. i ArtuiBernardes as fez sob sua responsa*bilidade individual, mas, aindauma vez, coube-lhe dar expressão exata efeliz ao mais lidimo pensamento republi-cano, antecipando-se ao que será, certa-mente, o pronunciamento do P. R» sobrea projetada reforma administrativa.

Com efeito, o Partido Republicano, que osr. Artur Bernardes preside com tão claravisão politica e tão alto senso das respon-sabilidades partidárias, não é apenas umalegenda a abrigar um agrupamento incon-sequente: os republicanos, herdeiros da nos-sa melhor tradição politica. dos homens quemaiores serviços prestaram à República eao país (e entre êles se inclui o próprio sr»Artur Bernardes) têm uma doutrina, umaconcepção de governo, um modo de pen-sar e de sentir os problemas politicos, quelhes são comuns.

Nisso reside a unidade e a coerência dopartido, o que lhe tem permitido, nestemomento áe graves apreensões, conservar

uma linha de serena altivez e dignidadeque o redator deste artigo não se conside-ra suspeito para considerar inatacável» Ofato de ser um republicano de nascimentoe um apaixonado da República, tal como aconcebeu, instituiu e defende o seu parti-do, não lhe tira a autoridade ou a liber-dade de crítica necessárias à apreciação e

ao julgamento das opiniões e atitu**des dominantes entre os seus cor-religionarios, que poderiam, even-tualmente, divergir da sua.

Na atual conjuntura politica, en-tretanto, são exatamente os pon-tos fundamentais da doutrina e doprograma do P. R» que se vêm fre-quentemente ameaçados, ostensivaou insidiosámente. E a verdade éque o partido tem reagido admi-ravelmente a tôdas essas ameaças,comportando-se de modo a noa

permitir a mais sincera e completa ade-são a suas resoluções politicas, e nao ape-nas a morna aceitação do vencido poruma fidelidade afetiva, nem sempre admi-tida criticamente.

Para êsse resultado concorre decisiva-

mente a orientação que tem sabido im-

primir ao P .R. o sr. Artur Bernardes,

fiel aos ideais e às eoncepçôes do mais

puro espirito republicano. E' o que trans-

parece, ainda agora, das suas palavras aos

agrônomos de Viçosa, em que se ressaltam

a inóúuidade da reforma em estudo, jun-tamente com as inequívocas responsabili-dades da Presidência da República, quenão deve ser apenas ocupada, mas exer-

cida, efetivamente, "com proveito para a

Nasão."i ,'•'

GRANDES ESPERANÇASMaria da Conceição, com seus

18 anos dc morena brejeira lemgrandes esperanças para este1953. Uma delas espera reali-zar breve: o seu casamento como jouem.de seus sonhos, seunoivo. Mas alcim disso, outrasmais alimcnfa na cabeciu/ia/ormosa, embora não nos qui-sesse dizer quais.

Como funcionária Maria daConceiça/i não t-*'^ "W*.;M.P t*-?~"».po para fazer outras coisas. Mar,nas horas vagas gosta de. ler deir no cinema e de estudar hn-guas. ... ' *j a a

A "Elegante-Bangu" da AA.BB, que nasceu no EspiritoSatifo, aguarda a grande uotlede sábado próximo, com a an-siedade natural rie candidala.Sua maior preocupação e cor-responder a expectativa do clu-be pelo qual foi escolhida emnoite memorável, que constitui-rá, sempre, para ela, um moti.vo de relcmbrança perene.

HOMENAGEM A LAYLAO Cenlro Catarinense re-

cepcionará em sua sede social,à rua México, 74. 4.° andar, napróxima terça-feira, dia 20 docorrente, ás 17 horas, a senho-riia Layla Freyeslcbcn, çandt-dala, do Eslado de,Santa Cata-rina ao titulo de "Miss Elegan-le Bangú 1952".

Comparecerão a êsse ato,além de todos os membros daDiretoria daquela entidade, per.sonalidades representativas^ dasociedade carioca e da Colônia (Catarinense desla Capilal.

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Rio de Janeiro, Domingo, 18 de Janeiro de 1953 DIARIO CARTOCA

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Telegramas da L.P., 4.F.P. e I..V.Ç- «§§5 _ S£ flL /f câ, £ " &_^JJ_ <ÍT""*i __g_BBB5 ~~—ss-^___r_^ - JSsSSsi?

fra o Exército Europeuos Socialistas FrancesesLeva Guy Mollet ao Conselho \i «i T ía Resolução de Seu Partido Naguib I ranstormou-se

em Ditador do EgitoESTRASBURGO. 17 (U. P.) O Partido Socialista Francês

assentou um rude golpe ao pro-jeto oe criação do exército, for-mado por forças de seis naçõesourepéias, inclusive 500000 sol-dados alemães. Com efeito, ochefe do referido partido, GuyMollet, declarou ao Conselho daAssembléia Consultiva da Euro-pa cjue sua agremiação não daráseu essencial apoio à ratificação,pela França, do tratado quecriaria tal exército.INSATISFATÓRIAS AS PRO-

POSTAS DA ASSEBLÉIAMollet manifestou ao Conse-

lho que não eram satisfatóriaspara seu partido as propostasda Assembléia "Ad Hoc", deseis membros, sobre uma fe-deração política, constituídapolas seis nações que forma-riam o exército europeu."A Assembléia "Ad-Hoc" —afirmou Mollet — não prevê aparticipação nem a associaçãoda Grã-Bretanha com a comu-nidade politica. E sempre ossocialistas franceses condiciona-ram sua aprovação do tratadoeuropeu de defesa, aquela par-ticipação".

Considerando que os degaul-listas e comunistas se opõem de-cididamente ao tratado, tornar-sc-á suhnnmente dificil paraqualquer governo francês con-seguir que a Assembléia o rati-fique, sem os 105 votos sócia-listas com que'conta Mollet.

popular francês, ex-ministroPierre Henri Eeitgen. que,é in-timo do atual ministro das Re-lações exteriores da França,Georges Bidauit, pediu a ratifi-cação do tratado de defesa, di-zendo, entre outras coisas: "Seo tratado falhar, ninguém que-rerá uma comunidade européia.O "pool" de carvão e aço fica-rá sozinho, e também falhará".

O chefe socialista norueguês,Finn Moe, manifestou-se em ía-vor da comunidade européia dedefesa, embora advertindo queo novo bloco "pode conduzir auma perigosa divisão de nosnocontinente" e ao "debilitamentodo Conselho da Europa".

Por sua parte, o representan-te demecrata-cristão alemão,Hermann Puender, negou que acomunidade européia pudessedividir a Europa e repeliu asobjeções formuladas ontem pelosocialista germânico, FritzErler.

O parlamentar britani-co,, Geoffrey de Freitas, pediugarantias de que não se pensa-rá em amitir Estades como a

Dissolvidos os Partidos Políticos Pelo Prazode Três Anos e Aprisionados Vinte e Cinco

Oficiais do ExércitoCAIRO, 17 AÜnlled Press) —

O Primeiro ministro general Mo-hamed Naguib dissolveu ontem to-dos os partidos políticos, por umperíodo de 3 anos, e ordeno, no

j mesmo tempo, a prisão de 25 oli.I ciais do exército, acusando-os ds! atividades suspeitas conlra seuí governo. Os detidos loram tam.

bum acusados de falta de epopè.ração com os propósitos revolu-cionários do governo atual do

\ Egito. Naguib acusou os partidosi políticos de sabotar a revolução; mediante a propagação de rumo.i res falsos e maliciosos. O PremierI proclamou um período de transi.

Projeto de Lei Contra as GrevesCIDADE DO VATICANO, 17 (INS) — A Secretaria de Tra-

balho propôz hoje a apresentação de um projeto de lei relativoà criação de uma engrenagem pronta a solucionar os problemasrelacionados com conflitos entre trabalhadores e patrões, coma finalidade de evitar possíveis movimentos grevistas em todoo país.Violação

LONDRES, 17 (INS) — A Rá-dio de Varsóvia anunciou estanoite que o governo polonês pro.testou energicamente contra

3y

Fumo e CâncerLONDRES, 17 (AFP) — A

conclusão a que chegaram os mé.dicos de que os cigarros são o fa-tor mais importante entre as cau.

Kennan ContraPretensões de Di

Considera "Perigosas" as Intenções Queo Futuro Secretário de Estacio Apresenta

Para Combater o Comunismo

Cíj

suposta violação do território do sas do câncer pulmonar, é de im.scu país, por um avião norte,americano, ocorrido a 4 dc novem-liro último.Homenagem

K1NGSTON — Jamaica, 17(INS) — O primeiro ministroV,'ins;on Churchill interrompeuhoje a quietude dc íiias fériasjamaicanàs paia desfilar pela ci-dade ante a aclamação pública ereceber asKihgston.

chave

Iugoslávia e Espanha, na Fe- I C"o_ dc c. anos durante o i/ual ji-deração Européia, por conside- ] rara proibido o funcionamento de

DepuraçãoBERLIM, 17 (1

prisão de Geor;: De

O dirigente socialista francês I ta* federação,deixou apenas entreaberta apc-rta para a ratificação do tra- !'¦'.' tado da Comunidade Européia

de Defesa, ao expressar sua:..:. aprovação da proposta britani-j'-'_. . ca, de que se.iam dados maiores

¦ poderes ao Conselho formado ;pelos chanceleres dos países !membros da federação política.

As declarações de Mollet, '.

formuladas na última sessão do '

., ¦ Ccnselho da Europa, foram de- 1_•,-_• batidas pelos delegados duran- j

te o almoço. Muitos deles as. consideram como um golpe qua-

..' • se mortal para a ComunidadeEuropéia de Defesa.

Os poderosos partidos socialis-' .-/ tas da Grã-Bretanha, Escàndi-

návia, Alemanha Ocidental eFrança combatem ativamente a'Comunidade Euifof.êia de Defe-

r.sa, cpm exceção dof-.parlidários• „£!(L*ào dirigente, socialista belga,¦jTt 'Paul Henri Spaak.

O crítico debate que decidirá"'f-v a atitude do Conselho da Euro-•^m*- Pai formado do 14 países, acer-

ca da projetada federação poli->*' ¦ tica de seis nações, prossegui-jj ^ rá até que se vote, o que ocor--.»)»•.•. rerá ainda hoje.

Anteriormente, o republicano

rar que não são países demo-cratas. j

O representante católico po- [pular holandês, G. Ruijs deBeerenbrouck. se opôs à Fe-deração Política Européia, eaduziu que a união corboníferae siderúrgica não necessitava de

lodo e Qualquer partido no p-iís,CONVOCOU O CONGRESSO -

CAIRO, 17 (UnUerl Press) —O primeiro ministro general N.i-guili convocou o gabinete parauma sessão de emergência às 15horas dp hoje. ior motivo da dis.solução ile todos os partidos po.

Bloqueio da Cosia da;.Chrna Pelos EE UUJ

liticos determinada pela mais ra.dical reforma desde à deposiçãode Farouk I, em julho do anopassado.

Simultaneamente, o embaixadorbritânico Sir K.iipli Stevenson,conferenciou por longo lempo<-om ii ministro do Exterior Mali-moud FaWzi acerca da questãodo Sudão.

RESUMO DOS ACONTE-CIMENTOS

LONDRES, 17 'De Edmond[iiiiiii, (já France Press) — Eis,segündp informações procedentesdo Cairo, um resumo do* aconle-cimentos ocorrido- no Egiio notranscurso das 48 horas que pr?.cederam a milícia níicjal. divul.gada na capital egípcia, da disso-lução-dos partidos políticos e daprisão de 25 oficiai- do exercilo.

O "oomploi", noticia-se, nesta j PoSSÍIIIÍSIUOcapital, era dirigido pcln coronelRachad Meliania. uni dos autoresilo golpe de Eslado de 23 de julhoile 1(JÕ2 e cx.regenle príncipeAbbas Ha-lim. primo do éx.ruiFarúk e implicado no escândalodos fornecrmenlos militares, e pe.

r. Serag El Dino, ex-ministro....} Interior", no gabinete NTàhaVU»1«í_,?0:..Çri,'."Hal

SCRANTN — Pennsylvanii, , da obediência civil é fácil >!a17 a F P ) — Num dlscur- i solucionar numa ditadura pn.so proferido nesta cidade, na , licial moderna. Certamente nãnAssociação tio Foro de Pennsyl- | se trata cie transforirnia, o sr. Georges Kennan, ex

milmiica.-

. IM — \tinger. minis.exteriores daocorrida ou-

| tro ila* Relações| Alemanha

' Orienta

| tem, íoi acompanhada hoje porI uma depuração de altos funcio-I narios alemães, enlre os quais e?:I laria 'Gerliat Ei.sler; dirigente eo-I muni-la fugitivo da Justiça dosIee. uu;

portancia vital para toda a nação,escreve o dr, Horace Joules medi.co chefe do Hospital Central d»Mitiddlésex, no número desta <e.mana do "Rrish medicai Jour-nal".Embaixador

NOVA IORQUE; 17 (INS) -O presidente eleito Eisenhowerdesignou hoje C. Douglas Dibui.novn embaixador dos EE. I.T. naFrança, Dilíoii de 43 anos de ida.dei preside atualmente a firmabancária Dillon Read and Com.pan^' e reside em New Jersey.

PerturbaçõesCURO, 17 < INS) — Numa i

conferência cmn a Imprensa do

embaixador dos Estados Uni-dos em Moscou, declarou queconsiderava como "perigosas''as intenções do sr. John FosterDulies de fai-.er uso de -pres-são moral e do pê.-o da propa-ganda". para enfraquecer odomínio do inundo soviético sò-bre os países satélites. Ken-nan não citou o nome do fu-luro secretário de Estado, masera evidente que se referia, noseu discurso, ao depoimentoprestado por John Foster Dui-les. quinta-feira, perante a Co-missão de Assuntos Estrangei-ros do Senado.

ADVOGADOS DODEPOT1SMO

mo, onde quer que este exista.Mas não vamos nos comprome-ter além disso".

Carta de Paris

Cairo o general Naguib disse que jpolíticos tentaram

Assinalou Kennan: "Prestareimuita atenção para não fazetnada em escalão governamen-tal que possa afetar diretamen-te o modo de governo de um

í outro pais, sejam quais forem

tcerlos iiuerc-criar perturbaçõesrente mês"..

Coníerenciap.)

a 12 do cor-

Segundo Declarações de Foster Dulies, éIntenção do Presidente Eisenhower Pôr

em Prática Essa Medida ExtremaNOVA YORK, 17 (U. P.l —

Existem todas as probabilida-des de que o discurso »de possedo general Eisenhower, nãocontenha quaisquer indícios for-tes acerca do que a nova admi-nistração vai fazer no que con-cerne à Coréia. Quanto ao queserá feito, os comunistas nãoterão antecipadamente indicioalgum. As providencias serãotomadas pura e simplesmente.Porque se os Estados Unidosaprenderam alguma coisa acêr-

em os AustríacosCidadã Britânica

Teresa Harris, Funcionária do Serviço Secretodo Exército Dos Estados Unidos, Também

Acusada de Espionagem

GPrencI&Uma

VIANA, 17 (U. P.) — As au-toridades n o r t c-americana3

£.'. identificaram, hoje, Teresa Har-'¦1. ris, cidadã britânica nascida na

; ' Áustria, como a terceira pessoa'r;t'. detida, para submetê-la a inter-!-•_!»•. rogatório, em relação com a!—!'-- rede de espionagem soviética

-. recentemente descoberta./funcionária do serviço

, *•** secreto dos'ee. uu.'mr A sra. Hárris, funcionária do'*£ -Serviço Secreto do Exército dosm>.-. EE- UU., está sendo interro-~-»m gada a respeilo de suas relações

com Kurt I). Ponner e OttoVerber. norte-americanos natu-

J-" ralizados, que foram detidos..¦**'* aqui, quarta-feira, e conduzidosA diretamente a Washington, por£*» via aérea, para responder às•_£jí? acusações de efjpionagem em

favor da União Soviética.A sra. Harris, nascida nesta

; capital, é filha de um conheci-aJJx, do jornalista. Antes da Segun-

da Guerra Mundial, fugiu paraa Grã-Bretanha e se naturali-

*SWfc

xoxx naquele pais." Depois daguerra, divorciou-se e regres-sou a Viana, cidade que dá ago-ra como sua residência perma-nante.

Esta é a terceira pessoa queas autoridades dos EE. UU.identificam entre as detidas,pendentes de interrogatório. Asoutras duas são Ernest Tis-lowitz, norte-americano nasci-do em Berlim, e Walter Lauber,norte-americano nascido na Po-lônia.

VIANA, 17 (INS) — Revelou-se que entre as pessoas detidasrecentemente como susfeitas aodescobrir-se uma suposta redede espionagem soviética se achauma mulher inglesa que traba-lhava nas oficinas do governomilitar norte-americano na Aus-tria, como Secretária.

A detida foi identificada comoTheresa Harris, de trinta anosde idade, austríaca de nasci-mento, mas naturalizada brita-nica-

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ca dos comunistas, ficaram sa-bendo que eles não podem serblciados.

OPOSIÇÃO DA GRÃ-BRE-TANHA

Muito embora dezenas de pe-ritos vivam falindo acerca doque Eisenhower fará com rela-çâo ao problema coreano, existeum só indicio das suas inten-ções. O futuro secretário de Es-tado da nova administrarão,John Foster Dulies. disse: "E'intenção do presidente Eisenho-wer usar ao máximo a Marinhano trato da situação do ExtremoOriente".

Isso significa, inevitavelmenteum bloqueio à costa da China.Enquanto não for tentado essamedida contra a China Verme-lha, não se poderá saber até qu.ponto irá a sua eficiência.

Se fôr feito um bloqueio, issosignificará que Churchill fra.cassou pelo menos num pontoem sua missão aos Estados Uni-dos. A Grã-Bretanha é desfavo-ravel ao bloqueio da China porcausa do seu efeito sobre Hong-Kong, mas os que se mostramfavoráveis opinam que, se aChina Vermelha for obrigada aceder na Coréia, não ficará emcondições de exercer represa-lias, e a posição britânica na-quela grande cidade e na Ma-laia será enormemente robuste-cida por uma vitoria das NaçõesUnidas na Coréia. O mesmo sepode dizer quanto à posição daFrança na Indo-China.

AUXILIO A CHIANGKAI SHEK

A observação de Foster Duliesde que Eisenhorwer tencionausar o máximo a marinha, pare-ce implicar em que a esquadratambém vai auxiliar Chiang KaiShek a utilizar suas tropas na-cionalistas ém" qualquer lugar.A menos que o general ClaireChennault e oj que pensam co-mo ele estejam com a razão, e amaior parte dos peritos milita-res ocidentais estejam errados, aaventura de Chiang na Chinacontinental parece ser demasia,do arriscada. Se tivesse que sertentada e fracassasse, o golperesultante que seria recebidopela causa da liberdade na Asia,constituiria uma catástrofe. En-tretanto, antes, homens comoChennault tem estado com a ra-zão, e os peritos oficiais errados.Isso tem-se verificado no longocurso da historia.

LOSí.DRES. 17 (AFP) —situação internacional igiavnu-.-i:claramente an pa-fo. (|Ut: não Imu-ve r|iiali.tu-i' melljora no e-ta luA'á' dcír-ÃA- :óciilentais"i declarouhoje. p sr, Emmanuel SliinWi.')Lqx-rninistro trabalhista 'ii defesa

oweri, no i.-onild

a<-lia nn momento <la subvenção , ('n "eiio Cairo, no sábado sangrento"ile 26 de janeiro fie 1952.

Os conjurados tinham o apoiole um certo número de oficiais |'-4';.000

'jiessoasi pertencentes a

na j sòciações d<j ex-i-oinbnicntesartilharia, arma a r|ue

, t

PARIS. 17 (1uma conferência

—- Duran.pie [larii.

.-lho.

' do de Wohcester.

Conira A. KruppPARÍS, 17 (AFP) — Cerca

ile um cerlo numerodo [exército, particularmente

pertencia I c'ua? guerras, a organizações 'ieIas

o coronel Mohanna", o ambiciosomembro da junta militar rpie deuo golpe de Estadp de inibo e de-pois foi afastado por Naguib dopõ-lo de regente:

As prilôes íoram operadas dn- ]rante a noite de quarta para jquinta-feira e, durante 48 hora;!.!os . círculos oficiai' observaram :completo silêncio a respeito docaso. A noticia da prisão dopríncipe Abbas Hasiim fóra no jentanto divulgada em Alexandria, Inão sendo acompanhada de des-mentido algum.

Projéteis- |Foguetes Dos :Comunistas j

SEUL, 17 (De Robert Uudlck, |da U. P.) — Informou-se que oscaças comunistas noturnos es-tão empregando projétels-fogue-tes, para atacar os bombardeirosaliados. Isso explicaria o fatode que, nas duas últimas sema-nas, derrubaram três vezes maissuper-fortalezas voadoras B-29do que nos primeiros 29 mesesde guerra na Coréia. A ForçaAérea ainda nao confirmou, ofl.cialniente, essa informação, pn-rém disse que os pilotos aliadosanunciaram que os vermelhosestão usando essa espécie de fo-guetes,

ABATIDAS DUA8FORTALEAS

Segundo os referidos pilotos,os projéteis-foguetes são dispa-rados por aviões de caça, a jactoou a helice. Não se pôde obterainda uma descrição detalhadade tais projéteis.

A Força Aérea anunciou que,Ha semana' finda, sexta-feiraúltima, os pilotos comunistasabateram duas super-fortalezasvoadoras. Na semana anterior,haviam derrubado outra B-29.

Desde que começou a guerrada Coréia, só se havia perdidoem combate aéreo uma super-fortaleza voadora. Presume-seque as duas B-29 abatidas fo-ram destruídas durante os ata-ques de saturação à vital redede pontes comunistas, próximode Sinanju. Essa rede foi bom-bardeada durante sete dias con-secutivos, por super-fortalezasvoadoras e caças-bombardeiros.

ex.deportado- e de etes". manifestaram-se(arde nns campos F.liseigraça a Alfred Kmente

-esi-ten-íoje à-ontra a

Alfred Krupp, "formal.condenado comp criminoso

df guerrarem ber!;".

pelo i rilmr.al de Nu.

Governo PrtstoJ. Guilherme <le Aragão

iPARIS — Janeiro — Drsrii. o

! dia sete, começou, na i-cnlirld.i de, o novo poi-ènio intenniteniéI da' França. Apesar do terreno'¦ movediço que i-ai èle gramar,| há ambiente dc desafogo, de: água na ferrura. Vin indicio deI ro!fn ri uormaüdnde eslá, pori e.remplo. no recuo do merendoi de titulos, ralores e divisas.

O sisíema de 'entendimentos,

í acordos e conchavos partidários,i característico cio /uncipnamcn-! to do regime parlamentem,.!.:,, deu em resuliado o sacfi/icip riel seis ministros, dentre os quais1 Robert Schuman, não apenas o'! orientador da política exiernai da França numa fase difícil, si-i não também um dos líderes da: política tia comunidade curo-

peia. O Plano Schunian aicsú'. como o "pivol" dns entidadesI colctims do Europa Ocidental,: como n Comunidade. Européia1 do Carvão e do Aço e o Convi selho ria Europa. Alias ísU. til-| timo organismo estri atrauessoii-! rio, rto momento, nma fase

otimista de'concretização, exa.lamente porque Spaak', seu .

I grande entusiasta e. propiipno-I dor. eslá à frente da entidadei eoletira, da cardíer econômico.[Na origem, a figura de Seíui-I man surae como causa oficiei'.-! te de todo esse movimenta rie1 estruturação econômica e politi-

ca ria Europa ocidental. Seu| qtíartel-general de lilíx.entbtirpo| bem como o "Quai d'Orsay" tãoi agora receber, do gabinele dc

... . . p», René Alayer. Georges Bidauit,; rie Estado um Relatório Otimista àonre buas; uentréos secretários de a, uc x^vci „

. . ,, -.,T i t, tadb, sobreviveu aveim PxCTr'Conterencias Com Mossadegh

riparam o presidente do (_.on-ePiem- Mayer. ti ministro "das Rs.lações E-xteriores. Georpe Bidanlt.e a? figuras mais destacada; doserviço diplomático írancè*. foramdebatidos os principais problemasda situação internacional.

as provocações que esse paispossa fazer. Agir de outro nin-do seria ficar em contradiçãocom a"s nossas obrigações inter-nacionais, com a nossa quali-dade clc membro da família dasNações Unidas, com a mann-teni-ão de relações diplomática:)tradicionais, com os outros pai-ses. Isso abriria a porta a ma-lentenriidos e no áiriargor: ámedida em que essa atitude»

, fosse coroada de êxito no*! acarretaria pesadas responsabi-' lidades. Ko fim de contas. a3: possibilidades de êxito seriamí bem fracas porque o problema

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WASHINGTON 17 'AFP» — nif estado por certos meios ame-tima solução do

"conflito petroli- ricanqs a respeito das possibi-

Cero anelo-iraniáno parece ago- lidades que restam a adminis-i-a Dossivel a curto prazo, a me- tração democrata de obter, an.nos que'ha ia uma brusca mu- les de 20 do corrente, umav-.to-'lança

na atitude do primeiío ria diplomática .em Teerã, se-ministro do Irã, dr. Mossadegh na antes de mao baseado na?ou haja um sucesso rie seus ad- considerações .seguintes..Versários politicos extremistas; 1» -O embaixador amenca- jRELATÓRIO DE HANDEBSON no em Teerã teria feito admitir |

4.0 DEPARTAMENTO DE pelo dr. MossaHegh_ o principio i

ESTADO de uma compensação a AIOL.2» — Esta atitude mais razoa-

Tal é a indicação dada de | vel do prjemiro ministro ira-fonte americana bem informa. lliano lhe seria ditadas por suada, após o recebimento, no De- j pos}ção pessoal, que se èníra-partamento dc Estado, dos pri- i qUece consideravelmente. Seumeiros relatório? do sr Dloy

j Drestígi0 aumentaria com ..a der-Handerson. embaixador dos Es- j rota infiingida aos ingleses, mastados Unidos em Teerao. soore i |he é preciso agora um outrosuas conferências com o sr. a]iraent0 que esta medida nega-Mossadegh. tiva. E' preciso anunciar simul-

Essas conferências, algumas I tàneamente um acordo conclui-das quais duraram ate sete ho- , do —dirá — à custa dos inglê-ras, teriam chegado a um açor- | ges e a subsequente melhoriado de principio sobre um novol'ano destinado a resolver oconflito e. sobretudo a assegu-rar ao tesouro do Irã, quase va-sio, as receitas decorrentes davenda de seu petróleo nos mer-cados internacionais.

Restam a estabelecer os as.pectos práticos desse plano, in-dica-se, mas isso nao impedeum certo otimismo de prevale-cer atualmente nos meios diplo-máticos americanos» versadosnas questões que interessem aoOriente Médio. Esse otimismocontinua prudente, precisa-se eserá preciso aguardar os resul-tsdos de uma nova entrevistaMossadegh-Handerson. previs-ta para hoja, para confirmá-lo.

POSSÍVEL UMA VITORIADIPLOMÁTICA

LONDRES, 17 (Paul Loby,da France Presse) — O otimis.mo, aliás muito moderado, ma-

Continua a Perseguiçãoao Conspirador FugitivoEsperam as Autoridades Britânicas Prender

o dr. Karl Friedreich Bornemann, DestacadoNazista Que se Encontra Foragido

da situação do tesouro irania-no, agora esgotado.

3) Se o dr. Mossadegh aceitaefetivamente um projeto quenão exclui sistematicamente aconcessão de uma compensaçãoà AIOC, o governo britânico,acredita-se nos meios america-nos. só poderá assina-,1oapoiando o principio da com-pensação e deixando em segun-do lugar a questão de sua for-ma ou «de seu valor.

As indicações otimistas dadaspelo semanário americano.'Newsweek", tanto sobre as ne-gociaçóes de Teerã quanto sõor-as conversações do sr!. Byroade,em Londres, retiverarn a aten-ção dos observadores diplomáti.cos. Os porta-vozes do "Eo-reign Office" se limitaram a

Montei, lieroi dn Resistência,que esteve no Brasil recente-mente. Com os sete Secretáriossacrificfldos, foi-se Gui Pet:' ';"-festava elnborniuio, á/anOSamcn-le. o projeto de lei sobre a rpforma dtíministratiún. outro es-topim de impactos parlajiiema-res contra qualquer píibinci".

O programa do governo qn»acaba de constituir.se prrifien-niente nãó se afasta rios obje.

I tivos fundamentais ria gestão «i

| Pinav- í-" claro que alguns pon.tos de ação governamental cor-'respondem a imperativos sociais,

j Nenhum gabinete, conscia iel suas altas responsabilidades, po-! rlrrá rélègá-los. nem mesmo, <"*-i alguns casos, modt/icá-Ios emI sua formulação inicial. Assim,j por ea-etnplo, os problemas de| psfabüúaçâo dos preços, a bm.rninação on. pelo inenos, a mi-

! noração da crise de alojamento.Há, entretanto, um setor de açãoqne exige livre tnicinlii.-a pn-vernamental, e desejo firme deempreender, em benefício tiosclasses .sociais e em prorriiodas próprias finalidades do Es-tado. Neste particular, o novagoverno tambem já sc nianifes-tou favorável á esíçufão n«Jproietos rio gabiKtte atiteriicomo os cia Reforma Fiscal, dosbenefícios familiares. E' mesmopara assinalar qnt o noto Qi-binete está dando maior enfosea ttm rios objetivos enuncieipe'o governo anterior: a Refor-ma Constitucional. E como TJn.pósito imediato, de ordem pra-tica. quer votar, coin a ;vnpiaer possível,, o orçam*""."*francês para este ano. A ana-logia. de propósitos e ri? propro-mas c tão flagrante que se po-

declarar que tudo era possivel. i ds apücnr a crise governamen-no plano da imaginação, "co- j fal ora superada, nparaa.oxomentário que não constitui um j frnnrês: "íls sé clisptítnien!,desmentido. j pour ctre d'aecorri".

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BONN, 17 (U. P.) — As auto-ridades britânicas estão hojeconfiantes em que mais cedo oumais tarde acabarão por pren-der um destacado nazista, quelogrou escapar às "batidas" dosúltimos dias. Por outro lado,desmentiram as notícias prove-nlentes de Londres, Informandoque êsse nazista, que não é ou-tro senão o dr. Karl FriedreichBornemann, havia fugido paraa zona soviética. O dr. Karl Bor-nemann vem sendo procuradodesde a noite de quarta-feirapassada, quando a polícia militarbritânica deu uma busca em suaresidência e escritório duranteas prisões efetuadas para de-sarticular uma suposta rede deconspiradores nazistas. Borne-mann, que era um dos dirigen-tes da Juventude hitlerista, "es-tá viajando", segundo informousua esposa às autoridades queo foram procurar.ESPERADO SEU REGRESSO

O jornal DusseldorT, "DerMittage", anunciou hoje queBordemann estaria em Wiesba-den e que deveria chegar a Mu-nich amanhã. Sem embargo,não há confirmação desta noti-cia. Ambas as cidades estão nazona americaaa de ocupação,

mas oficiais britânicos informa-ram hoje que não haviam soli-citado a prisão de Bornemannpelas autoridades americanas.

Uma das razões por que osbritânicos acreditam que KarlBornemann regressará ao seular é que sua esposa está grá-vida, acreditando-se que êle es-teja preocupaáo com sua saúde.

Enquanto isso. um jornal dcHamburgo, o "Hamburger An-zeiger", veiculou a hipótese deque as ramificações da supostaconspiração talvez se extendamao Egito. O diário se baseia emque um dos detidos, o antigobrigaderio-general da SS, PaulZimmermann, esteve recente-mente no Egit» trabalhando co-mo engenheiro e negociandoprodutos idustriais alemães parao Egito e os Estados Árabes.Ao que o jornal informa, tam-bém, Zimmermann teria sidoencarregado de recrutar peritoseconômicos e técnicos em indús-tria para o Egit».

Ademais, Otto Skorzeny, an-tigo dirigente da SS, com quemo grupo de conspiradores teriamantido contato, encontra-seatualmente no Egito. Mas onterr.Skorzeny negou qye tivesse ti-do êsse propalado contato.

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mARIO CARIOCA

Diplomatas è Cônsules """ ^'

o Itamarati um dos seus bons elemen-Perdet0S — Aposentado oGuimarães Bastos, findando sua carreira com

ministro Arthur dos

'un beau gestedó Sr.¦n rte nosse do sr. Ministro João Neves na

0 XrTaàeÊo vão deixava nenhuma dúvida. O novoSue, ^m-hnieeler voltava à Ca.sa de Rio Branco de vas-. onttflo Ç^ncíl«vvP««^B Q ltumarati que.tohasoura em P'< "!¦*?'";*.p mX' ,.)o terminar o "Ministério desiá0 "Bngadeir^ta

^«"J" número e o yalor dos^'mm^uTcasarãn da rua Larga. O primeiro sa-claros abertos no

^tts"ntnr.:íei #0)* 0 grande Embaixa-crificado J^Nabucoyial o ambiente de constantes, con-

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tran"'"Agora locou a «« ao .MinistroBVrV aposentado "por limite defo.eaas seus, de rmaro menor;:0.**'Yle.*,*sa guilhotina, comsuperior,

O Ministroo itamarati pormente as fünçpe.tal 0i Pará, e e.xerreuw Buenos Airestevidéu. revelando sempre

, if!!" foi "marcada

com nm gesto queItamarati /cn "'.""^.^ NvnfX àteTeCeu-lhe,

Arthur. dos Gitiamra.esidade" quando' outros

merecimento, têm sido sal-oportuna promoção ao posto

j^^j^nPi>j^omingo, 18 de Janeiro 3e 1953

Bernardes: "Inócua a Ampliação

e a Reforma da Administração"Parece Que o de Que Precisamos baoAtos de Coragem, Certos e Rápidos'

—.18 de Janeiro

QiáMD dc um ftsLpühisüiCASTELLO *™

A Cavaloo

correrdeputado Breno Silveira comprouo "sertão" carioca.Tara o quc eu quero — disse

ficar lá de dentro b»*****»*"***».*"1]!1

nm cavalo para per-

*g,.n.mU da Escola Superior de

Arthur dos Guimarães Bastos entrou paraconcurso depois de ter exercido brilhante-

tíe Deputado estadual, no seu Estado na-cargas diplomáticos ou consulares

Cristianiá. Estocolmo, Assunção e Mon-tntélif/éncia; cultura e eficiência.

carreira foi das mais fecundas e sua saída, dofo marejda com úm gesto quc amda mau a

„ ' n sr João Neves ofereceu-lhe, segundo esta-,i0'""t<" 2iã\roroiriòcão a Ministro de Primeira Cias-nos infornia.dos, a pro ^'^\ünt(L Q Ministro Bastosjc, mas eom ««P« "

firmemente, respondendo ao Chau-rn,ISOu. dehcnda £%£

"„",..úCs vara ser Embaixador

1'araninfando a turma ^.^"XinarTes"*7È5e"di PartidoAgricultura de Viçosa, o sr. A**« *erncaur,HeX damos a se-Republicano, pronunciou »m^gnm», ™J»R^wlca. dcp„is dc

3833. SJ? m â.3s';„S,rSS„ ÇS®^:SS&2^ *-enS

püMicosdo executivo,

O DISCURSO DO PARANINFO

vige-da ins-

(.plcr r/ucna ntivn, não aceitava tnl favor para se. aposentar. . I

w»'W**"w*'^r'T?T^VV- '

liv ais Aproveitariam asÁreas Secas do Nordeste

Foi o -seguinte o discurso prommciadn pelo sr. Bernardes:CoVnemorando-íe Hoie

simo quinto aniversárioUteçSÓ desia Escola, oongralula-mn-nns por êsse grato «ont«*Umentn com o Governo do Estado«qui representado por seu: d «no | B. «.il

secretário dr. Tnslao d^Cunha^Congralulamo-nos. i*?.u.i","'p"1,*f

rom o Reitor da Universidade Ru-ral dr. Joaquim Fernandes Braga,com o diretor da Escola Superio*

\cricul1ura, dr. Joaquim Ma-com os sous provectos pro-

jovens alu-

mento e. alimentavamotenso desejo de ve:'n_]h„re frütificar, para espainarbenefícios por todaneU'a' EMPIRISMO

Portugal havia instituído

um ln-florescer

seusterra mi-

concerne à conhecimentos agro-nômicos e zootécnicos. Beneficia-rio que também é dos seus frutas,êle a verá sempre com simpatiae com interesse, se ela perseverarna rota que se traçou e tem se-guido.

Conhecendo agora » teoria e aprática da agricultura, podeisguiar os agricultores no apertei-çcamento da sua industria e en-corarjar os seus esforços no sen-lido de um ressurgimento;da pro-

no, ensino das profissões li-

beràis mas um pais novo. de ter-' reclamava tambemie fizessem prospe

os seus

Exemplo do Cultivo em Outras Regiões

!ni-Áridas — Organiza o Ministério da

Agricultura Planos Para o PlantioB

seus órgãos tccnicpsYéspecialiwiaos,^ MinistérioAgricultura

pais,

do cultivo daA.traves;iOos seus ";*•¦; _|anrlo a poss_bilidade-?• Acnr"m "os r,»aí sobretudo no nordeste onde existem

S™' á«as apropriadas ao florescimento daquela planta

oleaginosa. INTENSIFICAÇÃO

T,m certas regioe? do sul eMíms Gerais - 6 bem verdade |

tem sido praticada, ha algum ¦

ímno a olivicultüra, em prp-Sés bastante reduzidas, po.L?m O Pis»0 c'ue; ° Ministério !

^Agricultura pretende exe-çorhpreènderá nao

quarenta e dois graus à som-

PRODUTIVIDADEAs observações colhidas pelo1 sr. Oscar Guedes, na Europa_a' na África, são de molde

i deixar dúvida quantoape- i bilidade do cultivo da oliveira

a naoà via-

CU!arr-, 'nl'àn'l'io"'dà oliveira, em I êm determinadas zonas rio norescala em determinadas l deste brasileiro. O maior cen-rio chamado polígono dás tro olivicola da Tunisia — dis-

ainda intensifica- j se o nosso entrevistado — e acultivo na região I região de Sfax, situada em pie-

do naí**- I no deserto. Estão plantadas,vnn-HirniXtrC,. ! aü em uma só área. nada menosECONÔMICO- , de óitó mühôes de oliveiras,

SOCIAL ,.„OTn pertencentes, em sua quase to-,.,,s,;i iTfortagem, | faUãiíde; a organizações france-realizar,

largazonasecas, comoção do seumeridionalRELEVÂNCIA^

Falando à

detoso,fessores""nao

devemos também esquecer,nesta oportunidade, de render ho-menagem à saudosa memória deseu organizador técnico e pu*meiro9 diretor, o sábio professo!Peter H. Kolfs. de quem guar-damos reminiscencias que o tem-

po nfto destrói.Glória ainda, senhores, a quan

tos contribuíram para lazerInstituto um monumentotura técnica que honraEstado e o nosso Pais .

Há precisamente 'vinte e cincoanos que aqui estivemos Para.-ajS*sistir à inauguração oficial destoEstabelecimento. Exercíamos en-tio as altas funções de presidentoda Republica e quisemos dar. corna nossa presença, o exato !*en-tido da importância daquele ato.

Fincávamos aqui um marco as-sinalado. porque divisório de.dua»épocas distintas na vida agiuol.«de um dos maiores ^rtados-dnFederação: a que vinha do*»:p -

mórdios ria nacionalidade, çaraç-terizada pelo primitivismo agri-cola, e outra que se iniciava coma implantação de novos processosde trabalhai- a terra e cuidaiplantas, das árvores e dosmais. Inspirava-nos então, como iainda hoje, o objetivo de tornar ,

produtivo com '

dêstfide cul-

o nosso

das Iani- j

,Io?oestudos

Gu»ries. que acaba deoor determinação do ministro

Cleofas, uma viagem deaos principais centros

produtores de azeite da Europae.da África, declarou, tntctal-mente:

_ Volto convicto de que acultura da oliveira deve^sertentada, quanto antes, no nor

brasileiro, notadamenteonde se ve-

ras virgens.agrônomos q..^ ..- ,rar a agricultura, base Principalda sua riqueza econômica. A ia.uade agrônomos forçou-nos a pia-ticar o empirlsmo agrário, parao qual muito contribuiu o ira-balbo escravo.

Criou-se, ainda, com o elementoservil. o preconceito de que ostrabalhos rústicos eram slibalter-nos e deviam ser relegados aoscativos, com os quais nao dese-

| lavam nlvelar.se os brancos, ti-i lhos de fazendeiros. Esse pre-1 conceito durou enquanto existiu! a escravatura no pais, e sobre-

viveu a ela nor muito tempo.: E só quando os escravos, ja >

libertos, abandonaram as fazendas| e a economia publica sofreu an! conseqüências do colapso da pro-! ducão com a escassez dos viveres

e a elevação dos preços{ particulares e poderes

passaram a encararsituação. O trabalho, entretanlo.já estava desorganizado e^ eraimpossível instituir o trabalho li-vre. pelo imigrante. O receio, po-rém, da fome e o desengano, demelhor soluç&o par.-, a dificuldadecontribuíram Pn**n 'tue* a05-'l'i'.,.cos, os homens livres se fossemsujeitando à atividade que lhesrepudiava antes.

A custo normalizou-se p trabalhono= campos, embora perturbadopor um fator novo, quesalário, contrastando com <'terior

regime de trabalho

Os contratempos dessa metamor-fose prejudicaram por largo pe-

sua propriedade animais das váriasespécies,, não sairá fazendeirocompleto por falta de melhor con-tato com profissionais da Veteri-nária, ainda que se lhe mlnls-trem noções desta ciência.

Instruir, portanto, o estudantejunto ás duas escolas funcjonan-do simultaneamente em um mes-mo estabelecimento, é facilitar-lhe à aprendizagem, pois o sim-pies contato de um intercâmbiocultural intimo e contínuo entreestudantes e professores de umaE de outra escola, proporcionam-lhe um preparo mais solido, eco-nomizando-lhe o tempo e .usli-ficando-lhe ainda mais as despesascom matricula e pensionato, Asfazendas mineiras são. comumen-te, mistas e cuidam da lavourae criação. Dêsse modo o ensinoda Agronomia se acharia aquimais completo com o ensino daZootecnia assistido por uma es-cola de Veterinária.

Com a transferência, o ensmo,tanto da Agronomia como da ve-terinaria. ficou mais oneroso ao

: Estado, em vista das grandes des-I pesas com a duplicidade de va-

rias instalações e professores, quepoderiam ser comuns, como ja o

I foram, às duas escolas. Maisainda, a camaradagem desenvol-vida entre os estudantes das duasescolas, constituiria um elo deunião e a dos ^Ul^proftel^....^-^^ ^^ , ^ ^

o automóvel não serve.«m a mão para todo o

Não posso ficar ia ae ae*"r" ""l";""ra„do a todo minuto paramundo que vejo. nem posso estar paranjo a tfJum papo com um amigo. De e»val°. a coisa e *vai Se mansinho batendo com

^«jW^-jg? atrás de elei-parando aqui, parando ali. E» Gamado "puxa", o que acon-tor, nem o eleitor tem medo de ser chamado nusateceria se se aproximasse do meu carro.

O Patético e o CeticoO coronel Eurico Souza G^-^^^g^ViaO^

Na%^^Tcoronek a ir ^^^fj^^^^i"ministro um notn, relatório ^Sg fèr^leit, teil, leu;

pôs-se a ouvir. O sr. Souza Gomes -|Ww a coi-Chegou b momento pat.eUco;-«-^íí^g.^tóA ' con-

sas estão].poderfio..ocorrer,.?!**,Çf^.Vj^^Kis ,", O dire-duçfto agricola. Ela não <> apenas

mais sólido pilar da riqueza pu- |blica. mas também o maior fatorde bem-estar do povo, ora ex-ooslo a toda sorte de sofrimen-tos.

Eslamos vivendo «orno os mu-çulmános, à mercê de uma filo-sofia falalista e esperando quc I

1 os acontecimentos dêm solução à jI gravíssima situação que o País j| atravessa. Os governos tèm se |j mostrado impotentes para superar jI as desgraças ciue nos afligem, sen-

do ele"s, infelizmente, os respon-sáveis por elas. Não são eles que |

1 têm em mãos o .poder cle realizar |as modificações par» melhor? Sflo,

i portanto, eles que, por faltacompetência ou de vontade, ar-rumam o Pais e reduzem-iios aoestado de miséria a que chega-nios.

Governar é, anles dc tudo p

, estão, poderão ocorrer na Central do Etos de extensão e conseqüências impr

parou, leunntpu osO ministro dormia.— Vuuuuuu!

olhos para 'não

deixar escapar a reação.

Não se Cindirá o BlocoOposicionista da UDN

ri~.,.„Axx R«fv«o ns Próceres Fiéis ao LemaUnidade Entre os Próceres

Tertius" PossívelEterna Vigilância"¦O bloco oposfeionista da UDN nâo se Cndiraíe^^duas can^<¦¦' i^msÊm m^mm^"^^

vigilânciaEssas

da imN porna Câmara

declarações foram feitas à reportagem, ontem, na sede^r uma firíura de relevo da representação partidária

r.ahl. agrônomosque dêsle modo.

foi quepúblicos

seriamente a

eraan-

gra-

ns,, trabalho mais ,,., ,,. menor esforço do homem. ¦ ,.ioc|0 s produção agrícola e

Já nâo estávamos nos lempo» . popuiaçõel; consumidoras. E multo

líricos de Virgilio, em que o &e- mais tard(!i quando, no governonio de sua criação "saia dos bog- .

jíinas, alarmando-nos com a

êxito,terri-

suade

destenas zonas serranas,rifica certa baixa de tempera- ¦

tura durante a noite e em.va- Jrios meses do ano. be se alen- ,tar para o fato de que a cul-

tura dessa planta oleaginosa

pode ser realizada, comnaquela vasta região dotório nacional, e, ainda, para a

circunstàntÃi de que duzentas'oliveiras bastam para assegu.rar a subsistência de uma ia-

milia de seis pessoas, e de toda

evidência que a olivicultüra,«obre constituir uma aprecia-vel (onle de riqueza, exerce re-levante função social. Em nos-so pais, particularmente,influência se faria sentir,maneira decisiva, em favor ciohomem á terra e. em cpnse-

quência, ria redução do êxododas oopulações nordestinas.

EXPERIÊNCIA MEXICANAO sr. Oscar Guedes referiu-se,

em seguida, à experiência re.centemente realizada no Mexi-cn com a olivicultüra. Nada me-nos dp doze milhões de olivei- irar foram plantadas, naquele

pais, mediante a utilização de jraizes aéreas rie procedência jportuguesa. O êxito foi comple- jto, não obstante a região esco-lhida ser das mais ingratas:suas terras, de má qualidade,são mais áridas do que. as maissecas, áreas do nordeste brasi-leiro. A obra econômico.socialque o México levou a efeito —ponderou o sr. Oscar Guedes -—fixando em terras até entãoimprodutivas e de escasso ní-vel demográfico grandes massasde população, é um exemploqne devemos imitar.CAPACIDADE T)K ADAPTA-

ÇAOPassando a falar, própria-

mente, sôbre os resultados desua viagem a Portugal. Espa-nha e Tunisia, onde teve opor-tur.idade de entrar em contatocom técnicos especializados emolivicultüra, informou o sr. Os-car Guedes haver examinado,em Lisboa, uma partida de oitomilhões de raizes aéreas de oli-veira, destinada ao Brasil,cujas condições de sanidade fo-ram consideradas excelentesExplicou, então, que essa mo-,dãüdade de raiz pode ser trans-portaria a grandes distâncias,íem o menor inconveniente pa-ra as futuras plantas. De outrolado, as raízes aéreas podemssr submetidas a tratamento!contra pragas, sem que isso \comprometa o seu poder ger- jmlnativo, Em Portugal — pros- ¦seguiu — a oliveira é cultivada idesde a região mais setentrio-nal, ordinariamente chuvosa e ,fértil, até as zonas de escassa !pluviosiriade e elevada tempe- |ratura. Entretanto, a olivicultu.rs .ali se concentra, aprecia-'-'•--Impnte, nas regiões centrais,como Beira Alta, Rlbatejo eBeira Baixa.

Pitra demonstrar o alto poderde adaptação da oliveira aqualquer tipo de clima e solo,informou o sr. Oscar Guedesque. no Algarve, por exemplo,situado no extremo sul de Por-tugal, o plantio dessa oleagino-ss apresenta resultados satis-fatórios. Na referida região,não é rara a temperatura dequarenta e dois graus à som-bra, valendo notar que a médiapluviométrica, tomada ruimperíodo de vinte anos, íoi. detrezentos e noventa e quatromilímetros. Era Jean. na Espa-.nha — 0 maior centro produ-tor de azeite do mundo — nãosâo outras as condições: a mé-dia do teor hídrico é de qua-acentos milímetros, subindo.por vezes, a temperatura a

africano —- prosseguiu — ne-nhuma outra cultura agricolapoderia resistir às ingratascondições do meio físico. Só aoliveira,, com sua extraordiná-ria capacidade de adaptação,conseguiu fincar-se no deserto,para dominá-lo. retirando dosimensos areais o sustento parnuma população inteira que vive Jdo seu cultivo.

Declarou, finalmente, o sr.Oscar Guedes que a-média plu-viométríca, naquela j-egião daTunisia, é* de apenas duzentose cinqüenta milímetros, subiu-do a temperatura, não raro, a

ques e obrigava os campo?nhos a obedeceremTínhamos que decidir entreideal e a realidade.

Cumpria acordar de um sono se-cular e agir*com realismo abrin-do novo campo às atividades dosque moirejam nas labutas daterra e tornando-os mais íellzesdo que o foram seus antepassa-dos que não tiveram, em seutempo, uma fonte de instruçãoprofissional como esta. Deposita-vamos as mais fundadas esperan-

no sucesso , do empreendi-

de pedidos rio empre-

ças

quarenta' e cinco graus a som-bra O solo é tão pobre que naoexiste, praticamente, vegetpçaoespontânea. No entanto, os oli-vais ali existentes se acham emfranca produtividade.

hoieum

Kstado e

Demissionário umSecretário GaúchoMantido em Segredo o Afastamento, há Dias,

do Titular da Secretaria da JustiçaPOKTO ALEGRE, 17 (Asapress) — Encontra-se demissio-

nário desde o dia seis o sr. Egidio Michaclsen, s«cret.ario.ndoJan.;terior e Justiça do Estado. O assunto estava cercado do maisabsoluto sigilo tendo vindo à tona com a designação ontem, pe o

governador! dó dr. Anibal dt Primio Beck, para responder pelapasta. JUIZ

Procurado pela Asapress, ocir. Egidio Michaelsen declarou--nos que "fortes e incontorná-veis razões de ordem pessoal,levaram-me, realmente, a entre-gar ao governador Ernesto-Dor-neles, no dia seis, o meu pedi-do de exoneração das funçõescie secretário do Interior e Jus-tiça."Somente S. Exa. será o juizda oportunidade da divulgaçãoda carta que lhe dirigi. Nenhu-ma crise determinou minha saí-da, acreditando que a substitui-çfto se processe normalmente,como deve ocorrer, no regimeque nos rege. O governador de-slgtioü o sr. secretário de.*Via-

ÜNICOção e Obras Públicas para subs-tituir-me até a exoneração, qucse deverá verificar no fim docorrente més, quando entrega-rei à S. Exa. um relatório dasatividades da Pasta durante oexercício de 1952. Não reassu-mirei mais a Secretaria, con-forme conhecimento do chefedo Executivo, para o que obti-ve sua plena e integral concor-dãncia, num ambiente de reet-proca compreensão".

Apuramos, porém, que entreos nomes indicados como prova-veis substitutos do sr. Michael-son, figuram os dos srs. depu-te do Brochado da RochaRamos e João Caruso.

CAIXA ECONÔMICA FEDERALDO RIO DE JANEIRO

AVISOLEILÃO DE PENHORES

A CARTEIRA DE PENHORES DA CAIXA ECO-NÔMICA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO avisa aosinteressados que levará a leilão, nos dias 19, 21 e 22 -de

janeiro de 1953, a partir das 12 horas, em seu salãode leilões, situado à Rua «Sete de Setembro, 187, os ob-

jetos referentes a contratos da Agência Sete de Se-tembro, vencidos em outubro de 1952, e não pagos atéaquelas datas, constituídos de ALFINETES, ALIANÇAS,ANÉIS, BERLOQUES, BICHAS, BROCHES, CLIPS, CO-LARES, CORRENTES, MEDALHAS, PEDRAS PRECIO-SAS SOLTAS, PULSEIRAS, TRANCELINS, etc. de ouro

platina, esmalte, onix, coral,, com brilhantes, diaman-tes, pérolas, pedras semi-preciosas, etc e RELÓGIOS

. de diversas marcas, de ouro, platina, prata, metal cro-

mado, aço, etc.A exposição dos objetos em referência será igual-

mente realizada nos dia 19, 21 e 22, das 9 às 12 horas,

no mesmo local, onde se encontram, à disposição dos

Interessados, catálogos especificados, com os preços bá-

sicos de venda.

«•izi- 1 decolono". I ggSS*; rVsoívèmbs instituir r,o

Estado o ensino profissional. ComUéo nfto só habilitávamos nossos

patrícios à ganhar a viria por int-ciátiva própria, no ramo rie ati-vidade mals consentaneo com asua vocação, os seus pendores ebs suas aptidões, como dávamosimpulso à recuperação econômicade que o Kstado e o Pais lautonecessitavam. Povo.de Agriculto-res vivendo em maior numero delavra da terra, decidimo-nos afundar esta Escola, ate que.pu-déssemos criar outras nas dl\er-sas regiões do Eslado.

Foi esta a origem da Institui-cão cuias Bodas de Pratacomemoramos. Ela representados maiores serviços aoà Nação e constituiu sempre umadas nossas maiores preocupaçõesPor ela nos interessamos nos diasmais criticos de sua existência,quando políticos inferiores aos

postos a que se alcançaram poracaso cogitaram de suprimiria,transformando-a em quartel, tal-vez de cavalaria. E so ela naosucumbiu à ação destruldora.vdosnovos bárbaros em virtude de pio-festos' levantados na imprensa doRio e de São Paulo. -

EMULAÇÃOEm política, a emolução entre

competidores deve consistir naprestação de maior soma de ser-viços à coletividade, e nunca emdestruírem uns o que outros rea-lizaram. Além de prejudicai oEstado e a Nação, isso sena re-velar mesquinhês de espirito e

preocupação de obscurecer a au-reóla por outros conquistada. AHistória refere um episódio ocor-rido na Grécia antiga, segundo oqual Temístocles vivia pensativodesde o dia em o.ue Melciades ga-nhou a vitória de Maralhona con-tra os Persas. E como lhe per-guntassem o que tinha, êle res-podeu: "que os louros de Melchia-des nSo o deixavam dormir . ê

possível que rno caso em apreçoexista algo parecido com aqueleepisódio que a História registrou.Entretanto, tem-se dito, e é cor-rente que os contemporâneos ra-ramente perdoam merecimento,mas a posteridade o reconhece.

E' também oportuno lamentaro atentado cometido contra efi-ciência desta Escola, com a sepa-ração de transferência do ensinode Veterinária para Belo Hon-zonte. Não só essa transferencia

I quebrou a unidade do ensino aquiestabelecido, como não há tempo

1 suficientemente amplo na capitalpara aplicação da Veterinária^Esseensino integra o de Agricultura edele inseparável, por isso que aAgricultura se divide em Lavourae Criação. -,

Um estudante que aqui se matricular e fizer um curso,

melhor se eil-tenderiam no exercício de suasprofissões ao se depararem liomeio que fossem atuar.

\ transferencia ira favorecer ourbanismo em prejuízo dos meiosrurais, cumprindo evitar que aEscola de Veterinária acabe crian-do em Belo Horizonte uma novacasta de doutores e bacharéis,candidatos, amanhã, a cargos bu-rocráticos e politicos, desviando-os, assim, da sua finalidade, Issoserln sacrificai urna obra que Mi-nas GerEiis levou muito tempo areaUZar'

MAIS CARINHODevemos, também, olhar eom ,

mais carinho a Agricultura, tanto jpor ser ela fonte de abasteci- |mento às nossas populações, como ,por ser a mais precária das pro- ,fissões. As intempérès, o excesso jou a escassez de sol ou de chuva |em determinada época do ano, o •

granizo e as pragas criam ao Agri- |cultor ônus imprevistos c cons- |tituem fenômenos que passam de-sapercebidos a quase toda gente,exceto ao desventurado agricultor,CMe lhe sofre os efeitos e asconseqüências.

Cremos, porém, quc a mais no-eiva das pragas tem sido, pelomenos durante algum tempo, ados governos, que deixavam aAgricultura em completo aban-dono dela se lembrando apenaspara extorquir impostos. Entre-tanto, se há no Estado uma cias-se de homens carentes de quasetudo, essa classe é a dos lavra-dores. Os governos, não raro, -sc

iludem, supondo-a abastada pelofato de existirem em seus paióisuns parcos produtos, que. mal dao,às vezes, para o consumo da prie-dade. E ainda se iludem com ospreços das cotações de neus pro-dutos no mercado por desconhe-cer o custo da sua produção.

Era esta a sitúaçfto dos Agricul-tores de Minas até o Governo de

I João Pinheiro, na Presidência doI Estado Naqueles tempos era des-

primoroso abordar, nas altas, yo-das, assuntos atinentes a Agricul-

e ninguém ousava fazê-lo,¦eceio de expôr-se ao ridí-

culo mas João Pinheiro, que vi- !nha de um longo ostracismo po-lítico. durante o qual conheceuas durezas de un» trabalho desas-sistido, lutando pela vitoria deuma industria que fundou, rea-bilitou' a Agricultura na Presi-dencia do Estado com a funda-ção do primeiro núcleo de pro-paganda agrícola, na Fazenda daGameleira. e não permitindo que,nas palestras noturnas, no Palácioda Liberdade, se tratasse de as-suntos políticos. Desde então, to-dos quc para lá afluiam, políticoou não, tiveram que familiarizar-se com assuntos econômicos «versá-los naquelas reuniões. De-veu-se ao inolvldável presidenteêsse grande serviço.

VOTOSSenhores engenheiros «gro-

oara nao ser preciso remediar. Porisso devem os governos se colo-'.•ar à frente dos acontecimentos,nara conduzi-los, em vêz dc se-rem por eles arrastados.

Ainria agora, cogita-se de am-pliar o aparelho administrativoda Nação, como medida suposta-mente necessária para vencer asatuais dificuldades, quando é pa-rente a inócúidádé dessa medida.

Será que o acréscimo da ma-quina administrativa iria, por si.resolver as dificuldades que aocérebro, à experiência e à sabe-doria dos governantes competelúciònar? Cremos que não.momento, êsse acréscimo so pode-ria agravar a situação, aumenton-do despesas e imprimindo moro-sidade à execu çfto ria média.

Parece que o de que mais pie-cisamos, e urgentemente, são atos.porém, atos de coragem, rápidos? acertados, partido direta e pestsbaimerite do chefe da Nação qucê por eles o unico responsável, eniio poi intermédio «io paliativorie comissões, sempre morot¦.*¦¦nem sempre idôneas,irresponsáveis.

Porisso é que à presidênciaRepublica nãõ deve ir 'paz apenas de ocupa-la. mas tambéth, como temos acentuado, deexercê-la com proveito para o

Senhores Àgrohomandos! QueDeus nos inspire, a todos, governantes c governados,que vos acompanhe c

Sede bem sucedidos

O TERTIUSQuanto a terceira candidatu- mínima

ra, ela será admitida pelo bloco | osoposicionista, quetao. éagremiação:

como semajoritário dentro '¦.,,„•.,-«,-_

se fòr sugerido o j CARIOCA•-...me de algum dirigente ude-nista eméi pelo menos, nao sejaum getulista. Essa a condição

No

afinal.

dacidadão ca-

Elevação àCategoria deEmbaixada

Brasil e Egito resolveram ele-var á categoria de Embaixada,sua» missões'dinlomáticas no Cairoe nesta capital. O ato, de grandeimportância, visa tornar mais es-Ireitos os laços de amizade queunem os dois paises.

COMUNICADOA propósito do acontecimento,

o Itamarati distribuiu a seguinte

"Òs governos brasileiro e egito,intuito de tornar mais soh-

laços de amizade existentesdois paises, concorda-

elevar, simultaneamentesobretudo,

nodos osentreram ersuede

os

da qual não recuarãoadversários da candidatura

ga-.Ido sr. Gabriel Passos, aue.-desda I pois de sua carta ao DIARIO* não deixou mais au-

vidas quanto à sua identidadecom o grupo que prega sua elei-ção para a presidência do par-tido brigadeirista _ArrT.

A POSIÇÃO DA BAHIAFontes colaboracionistas anun-

ciavam que o coronel JuraciMagalhães está disposto a acom-panhar até o fim a candidatu-ra do prócer mineiro. Entre-tanto, pelo menos tres dos cin-co representanes federais daUDN tia Bahia já comumscaram

I ao prestimoso chefe político quanão o acompanharão, nessaemergência, Tanto o sr Rui

i Santos, quanto os srs. RataeljCincurá e Aliomar Baleeiro sao

contrários ao nome do sr. oa-brial Passos.

A direçãòp da UDN constde-ra cedo ainda o momento parauma intervenção na crise ude-nista. Entretanto, sabe-se quenão serão poupados esforços pa-ra reconciliar o partido, antes

i da convenção, em torno da for-| mula que resguarde a unidade

as missões diplomáticas no Cairo t.(iclária npste anÒ decisivo pano Rio dc Janeiro è categoria j^tlKla^n,,ersaçôes sucessórias

Embaixada

tura,com

W *\mmWm£m,m- .WMK^K^ tmmmmmmxZ. ^^^1

h MM PROMISSÓRIAS flO NEM DUPLICATAS Q

JÊ OMO MEIOS PÁRA RECEBER ADIANTADA- kj

P MENTE O PAGAMENTO DOS APARTAMENTOS ^

Rui

tendo

nomos: . ¦Ao conclulrdes vonso curso, re-

cebei nossos cumprimentos e nos-sos votos de felicidade. Podeisufanar-vos de levar daqui um pre-paro como não o ministram esta-belecimentos congêneres do nossoPaís. Vossa perseverante aplica-çSo aos estudos, a competênciatécnica dos vosso*» ..roíessores esua louvável severidade nos jul-gamentos dos vossos exames sãofatos que honra a Escola e ele-vam os seus créditos, mas querepresentam serviços a vós mes-mos. ao Estado « à NaçSo. Seos engenheiros agrônomos daqtttsaídos gozam de elevado conceitoem todo o Brasil, onde sao res-peitados por sua capacidade tec-nica. e seus serviços sao dispu-tados. nfio deixemos cair de nívela justa reputaçSo de que gozaesta Casa. O Brasil agora sabeque a fundação desta Escola lolum acontecimento que modificouo curso da sua História, no que

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(a) JERONYMO DE CASTILHO. Diretor

¦BHBRSBK ¦nsnaBabnal

ANO XXV RIO PE JANEIRO, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 1953 N.' 7530

ã TLoAàjai< Opinião

Ás Manobras tle Lafer

SR. Horacio Lafer está, fazendo ex-ploração com. o orçamento. Antes,desferiu o golpe de publicidade em

torno dos saldos orçamentários. Depois deanunciar grandes "déficits", acabou apre-sentando "superavits" fabulosos. Logo seesclareceu o milagre. Tudo não passara déalguns passes de mágica e da venda dascambiais que o Governo Dutra tinhaacumulado.

Tal manobra, realizada no inicio de 1952,íèz o ministro durar um ano à frente daPasta. Venceu, assim, a crise que amea-cava, então, sua permanência no Minis-tério.

Agora, novamente em posição periclitan-te, o sagaz sr. Horacio Lafer agitou nova-mente o fantasma da falência do tesouro.O orçamento para 1953 consigna, segundoseu ponto de vista, dois erros tremendos:estimou a receita em dois e meio bilhõesde cruzeiros a mais e calculou a despesadois e meio bilhões a menos. Deste modo,estamos ameaçados de um "déficit" de ein-co bilhões. E só ele, com seu plano decompressão de gastos, poderá salvar a si-tuação.

Acontece, porém, que o ministro foi in-justo para com o Congresso, atribuindo-lhe a responsabilidade por esse equivocoimperdoável. Nada menos verdadeiro. ACàmara e o Senado estudaram o assuntocuidadosamente, decidindo em função dasinformações do Ministério da Fazenda. Sehouvesse engano, a culpa teria sido dopróprio sr. Lafer.

Mas tudo não passa de mais uma tiradaespetacular do ministro, para continuar no

• cargo.

Ameaçada Uma Grande Iniciativa

A PAROQUIA de Engenho Velho foi du-ramente golpeada com o desabamen-to do edificio que estava construindo.

Trata-se da creche destinada aos filhos dasempregadas domesticas.

Com o objetivo de organizar esse servi-ço de alto alcance social, as familias cato-licas daquele bairro, sob a orientação dovigário Mac-Dowell, foram reunindo re-cursos para a construção. Afinai, às ves-peras cia conclusão das obras, verificou-seo desastre.

Foi como o esboroament» de seu grandesonho alimentado pela generosidade de al-mas cristãs. Ninguém acredita que o res-ponsavel pelo acident» possa indenizar osprejuizos.

Deste modo, parece ameaçada a bela ini-ciativa, afetando profundamente os senti-mentos de solidariedade humana dos mo-radores de S. Francisco Xavier

Em tal conjuntura, urge salvar o em-preendimento, que se propõe a amparar ascrianças pobres, na sua maioria filhos demães solteiras. E' o caso da Prefeitura con-ceder um subsidio.

|! Nesse sentido, apelamos para o prefeitoda cidade e a Càmara dos Vereadores. Compouco dinheiro poderão prestar um gran-de" serviço ã população cariocaO Tribunal de Contas

O TRIBUNAL de Contas da União come-morou o seu 60.° aniversário. Todosos jornais noticiaram o fato com de-

talhes, relembrando os nomes que por elepassaram e até recordaram a cerimônia dasua instalação. Esqueceram, entretanto, onome daquele que o criou, daquele que sebateu pela sua existência, daquele que sem-pre achou que a aplicação dos dinheirospublicos deveria ser fiscalizada por umorgão autônomo.

Não houve nenhuma referência ao nomede Rui Barbosa. No entanto, foi o grandebrasile^-o, quando ministro da Fazenda doGoverno Provisório de 1889, que deu corpoà idéia, através do decreto 966-A, de 7 denovembro de 1890. Sua primeira atribuiçãofoi de "proceder ao exame, à revisão e jul-gamento de tôdas as operações concernen-tes à Receita e à Despesa da Republica".

A Constituinte de 91 aumentou as suasatribuições, dando-lhe estabilidade, decla-rando que o Tribunal se destinaria a "li-quidar as contas da receita e da despesae verificar sua legalidade antes de seremprestadas ao Congresso". Depois disso, oTribunal teve seus serviços ampliados einestimáveis têm sido a vigilância e a se-veridade com que defende os interesses daNação.

Este comentário, em homenagem ao Tri-bunal, teve ainda o objetivo de pôr em des-taque o nome daquele cidadão eminenteque o criou quando tinha" o poder nasmãos.

As Máquinas Eleitorais

A APURAÇÃO das eleições nos EstadosUnidos é rápida. Não há complica-

; ções burocráticas a atrapalhar os tra-balhos eleitorais. Ali são usadas máquinasespeciais que facilitam, de maneira nota-veL os serviços dos pleitos. Alguém entre-gou ao Tribunal Superior Eleitoral duasdessas máquinas, a fim de serem submeti-das a experiências e aos necessários exa-mes pelos ilustres magistrados do Tribunal.

&s experiências íoram feitas. E mos-trãram a eficiência do processo. Os juizesficaram satisfeitos com os resultados.Más... há sempre um MAS para engasgar—."não poderão as referidas máquinas seradotadas no Brasil porque elas não se ajus-tam ãs normas do nosso sistema eleitoral.

Trata-se, realmente, de uma iniciativa «ioCongresso. Ma.s, a medida poderia serprovocada por terceiros e, no caso, pelopróprio Tribunal Superior Eleitoral, que te-ria seus afazeres grandemente reduzidos,se. fosse adotado no Brasil o uso das má-quinas americanas. Recusá-las, a priorl,peio motivo alegado, não parece * melhorBOlUSS-Oi

Notícias da Semana Que Passou

O Vetoe os Cegos

O

PREFEITO do Distrito Federalacaba de vetar uma lei que o co-loca, sob certos aspectos, em si-tuação de antipatia perante a opi-

nião pública, mas que, tm realidade, re-vela uma atitude absolutamente sen-satã.

Trata-se do projeto que tornava oscargos públicos acessíveis aos cegos, ea estes permitia o livre exercício dasatividades do comércio ambulante.

Sem dúvida alguma, ressalta o intui-to exclusivamente demagógico do pro-jeto da Câmara do Distrito Federal, so-bretudo na segunda parte. O que visa-ram os seus autores foi explorar o sen-timentalismo do povo, no sentido degranjear simpatias de cuja repercussãose pudessem beneficiar futuramente.Para os cegos, de pouco adiantariam asnovas disposições legais.

No caso da admissão ao serviço pú-blico, bem poucos seriam aqueles quese encontrariam em condições de trans-por as exigências normais de investidu-ra, uma vez que a simples circunstân-cia da invalidez não os poderia favo-recer em concorrência com os demaiscandidatos. E mesmo reconhecendo queos cegos são cidadãos que merecem amaior consideração e admitindo-se quevários deles possam prestar inegáveisserviços sendo um dever do Estado pos-sibilita.r-lhes meios para proverem à suasubsistência, nem por isso se justifica-ria a medida proposta pela Câmara doDistrito Federal que, além de ofenderpreceituações constitucionais, de fatonáo ofereceria meios adequados à suarecuperação moral.

No que diz; respeilo ao comércio am-bulante, a proposição se reveste de ca-racteristicas inteiramente absurdas. Asruas da cidade do Rio de Janeiro setransformariam, da noite para o dia, emverdadeiro "Páteo dos Milagres".

Nem mesmo. argumentos de ordemmoral e sentimental podem ser ofereci-dos, nesta hipótese. Os que se aprovei-tariam da lei seriam, em seu maior nú-mero, aqueles que, infelizmente, por fal-ta da necessária assistência social doEstado, vivem da mendicância. Para acapital da República afluiriam os cegosde todo o Brasil. E, pior do que isso,seriam os cegos explorados por indivi-duos mescrupulosos, que tirariam parti-do das isenções a eles proporcionadaspela invalidez, para usá-los como seusvendedores.

Evidentemente, se a Câmara do Dis-trito Federal quer, com sinceridade,prestar ajuda aos cegos, muitos são oscaminhos que poderá seguir. Não seignora que, hoje em dia, inúmeras tare-fas podem ser desempenhadas por eles.Aqui mesmo há casos de rapazes cegosque obtiveram diploma de curso secun-dário. Todavia, isto não quer dizer que C01'buto infantil, evidentes nospossam eles desempenhar tôdas as fun- pr,m-eiros 10a15 dias de doen-

mais , r.n/^^rr^ * , "«, ^\

e de ( CBQNICÂ * Thiago de Mello)tepois « Vi*-.. —^ ... . ' .. yr.. . Ji'

Nesta semana que passou um homem íêz auaren-ta anos. E' um dos grandes brasileiros de nosso tempo,para orgulho de Cachoeiro de Itapemirim, onde nas-ceu, e para secreta vaidade daqueles que são seus ami-gos, e que são muitos. Chama-se Rubem Braga, es-critor que escreve em _prosa poemas da moi» -™ífunda melancoliamuita beleza. Depoique "Comieio" fechou tenho freqüentado pouco o ve-lho Rubem, cada vez mais moço à medida que maisvive, e não lhe dei meu abraço no dia em que êle en-trou nos quarenta. Sei que houve um jantar come-morativo, e que o aniversariante acabou no "Vogue",onde foi saudado por um discurso de seu amigo Bom-bonati, que fêz questão de explicar: "palavras simplesmas brotadas do coração".

1 Nesta semana que passou Cícero Dias voltou paraa França, depois de cinco meses de Brasil, durante osquais encheu os nossos olhos com os seus belos qua-dros e plantou muita amizade no coração de tanta gen-te. Há muito tempo que eu não via uma bagagem tãogrande: cinqüenta e um volumes, incluindo um cestode farinha, um vaso de plantas, e um papagaio. Nahora de abraçar o seu amigo de infância José Lins doRego, o grande Cicero ficou sério, muito sério, perdeua fala, e os seus olhos ficaram marejados de lágrimas.

Na semana que passou veio de Recife a notícia deMossoró, o fabuloso cavalo vencedor do Primeiro Gran-de Prêmio Brasil, considerado o maioral das pistas bra-sileiras de todos os tempos — está morrendo. Magro,de costelas de fora, quase sem poder caminhar. Não

diz a notícia nada a respeito de seus olhos, Mas osolhos de Mossoró.— tenho certeza — estão tristes de-mais, de causar dó. Os cavalos sabem quando a mortese aproxima, e nada mais triste do que seus olhos nosderradeiros instantes de vida.

Houve também a via-gem de Aracy de Almei-da para São Paulo, ondeficará cêrca de um mês,

o que será uma pena muito grande, pois justamentenessa época de preparativos para o carnaval, não tera voz de Aracy dominando a cidade, é realmente umacoisa grave.

Houve esta semana um episódio triste quando ocarteiro chegou em minha casa e entregou uma car-ta, dizendo que era uma "devolução". Olhei o subscri-to: a carta estava endereçada para Atenas, e em tòr-no do endereço, batido a máquina, estavam escri-tas, a lápis vermelho, com uma letra firme e clara,Rlgumas palavras em lingua estrangeira'. A pes-súa para quem a carta fora escrita, morrera poucosdias antes da mesma chegar. A casa estava tran-cada e foi uma vizinha que deu a notícia ao carteirogrego. Era isso que estava contado naquelas frasesescritas a lápis vermelho. . E o funcionário' do Cor-reio de Atenas registrou a notícia da maneira maissolene, com palavras gregas usadas para testemunharo pesar profundo pela morte de alguém.

Qil.'¦•'•'QÚÉ; Carlito Rocha ,lmminuto antes dr acabar „go de. ontem cio Botafogo

'£,o America, e estando o n„,,fogo vencendo por :jXflresava com fervor paraperder a parada...'.* * *

...QUK, a propósito a0 ,.nheculo fervor religioso ,],. (, '

lindanio

lito .Rocha, Icmbrava-iF "nlrm

Çwiria ew ákancs ds Jodp¦'.-¦'¦' •

O escorbuto ê a manifestaçãomáxima da carência de -vita-mina C. Não se observa hojeem dia. senão cie raro em raro,eir. pessoas adultas. No períododos grandes descobrimentos, naépoca das prolongadas excur-sões em busca de novas terras.como também nas Cruzadas eexpedições similares, a demora-ds viagem, sem tocar em por-tos de abastecimento, restrin-gia a alimentação a produtosem conserva, farinha e bíscoi-tos. Surgiam, então, inúmerosquadros de carência nutritiva,entre eles avultando o da vi-tamina C. Constituía, de fato,'o escorbuto autêntico terror dosmarinheiros, quando se prolon-gava em demasia a permanên-cia em alto mar. De fato, asfontes naturais de vitamina Csâo fundamentalmente, os le-gumes e frutas frescos, em ge-ral ausentes da ração alimen-tar, nas circunstâncias descri-tas.

Na atualidade, escasseia oaparecimento do escorbuto noadulto, em conseqüência dadescoberta do fator cujo déficitproduz essa moléstia e da pro- ._ .dução em grande escala de Aviões Brasileirospreparados à base de ácido as-cóvbico, capazes de manter oteor sanguínio-e tecidual dessavitamina bem acima do nívelcrítico. Na infância, porém,ainda se registram casos deescorbuto. Sua incidência équase privativa do período quevai dos 6 aos 12 meses de vida.-75 % dos casos ocorrem nessafase, sendo de apena.i 4 % aincidência em crianças de maisde 2 anos de idade. Antes dos 6meses, a vitamina C supridapelo leite materno é suficientepara fornecer a cota vitamíni-ca: menos de 30 miligramaspor dia.

Os sintomas Iniciais do es-

lidado das paredes desses vasossangüíneos, em virtude da faltade união das células endoteliais,ou como querem outros, por de-feito na bainha colágena queenvolve os capilares. A vitami-mina C é essencial para a for-maçâo do cimento que une ascélulas endoteliais e da subs-tância colágena, que constituiessas bainhas perivasculares.Em 2/3 dos casos, as hemoria-gias' são superiósticas e se en-eontram sobretudo nos ossoslongos. A sede predileta de tais«ic morra gia s é a extremidadesuperior do íêmur, mas podemser verificadas em outros pon-tos: extremidade superior doúmero, da tíbia e do perônio,extremidade inferior do rádio edo cúbito. Os ossos afetadosapresentam-se aumentados devolume, adquirindo aspecto devaqueta de tambor; mas taisdeformações caracteristicamen-te não se extendem às articula-ções adjacentes. Também em2/3 dos enfermos, registram-sehemorragias gengivais, com en-tumescimento das gengivas, que

se mostram tensas e de côr ver-melha escura ou castanha. Fe-n ô m e n o > hemorrágicos cutâ.neos são observados em 1/3 doscasos, surgindo geralmente apóstraumatismos de pequena inten-sioade; podem ser encontradas,na pele, petéquins, púrpura eequimoses. São infrequentes ashemorragias gastro-intestinaise urinárias, sob ã forma de vô-mitos sangüíneos, melena (san-gue nas fezes) e hematúria(sangue na urinai.

Das alterações ósseas, a maistípica é o rosário escorbútico,representado por uma série desaliências angulosas ao longoda união das costelas com ascartilagens costais. Geralmen-te é bilateral e se mostra evi-dente em 3/4 dos casos. A for-mação das trabéculas está com-prometida na carência de vita-mina C, bem como a remoçãoda matriz óssea calcificada,donde maior fragilidade dos

«ssos. As lesões dentárias cu.,ractemam-se por denünás po.rosas e por amolecimento 'e que-da dos dentes, em conseqüência

çoes, inculsive as públicas. E lançá-losem meios aos quais não se adaptem epara prestar serviços inadequados, oupermitir que sfua cegueira seja expio-rada. ao invés de lhes atender'às neces-sidades, só lhes poderá agravar a si-tuação, criando novos motivos de so-frimento para quem já os tem, em ra-zão de sua própria condição física.

A GRÃ-BRETANHAE A GUERRA DA CORÉIA

JACK T. FOXO novo governo norte-americano do pre-sidente eleito, D. Eisenhower, vai defrontar-se, ao formular sua politica exterior, comum fato desagradável, porém inegável, comrespeito à Grã-Bretanha: que seu povonão está interessado na guerra da Co-réia.Naturalmente, sente-se impaciência porsua conclusão. Quando, porém, o primei-ro-ministro Churchill disse, recentemente,em Nova York, que, a seu juízo, o "centro

de. gravidade" da situação mundial está naEuropa Ocidental, resumiu a expressão dossentimentos de seus concidadãos.Em um inquérito jornalístico publicado

por uma revista local, evidenciou-se quenenhum diretor de qualquer das agênciasbritânicas de informações se referiu à guer-ra coreana como uma das seis principaisnoticias do ano de 1952.

Isso não significou que estes homens nãodessem importância à Coréia. Limitavam-se, simplesmente, a mencionar as infor-mações que haviam atraído mais a atençãodos leitores, durante o ano, e a Coréia fi-cou muito atrás, em uma relação de fatosmais importantes.

Quando um Visitante deste país tomaparte em uma conversação aqui. logo des-cobre que a grande maioria dos britânicospensa na Coréia como em uma guerra dosEE. UU.; na Malaia, como em uma guerrada Grã-Bretanha; e na Indochina, comoem um conflito da França.

E isso não * tudo. Concedem às três,além disso, igual importância no panora-ma mundial: e não vale argumentar queos britânicos e franceses estão lutando, aomenos parcialmente, para proteger seus in-teresses coloniais, enquanto as tropas dasNações Unidas estão na Coréia, em deiesade ura principio,.,

ça. sao gerais, sistêmicos, come-çando por irritabilidade e per-da-do apetite. A criança acusador à movimentação habitual,por exemplo, por ocasião desimples mudanças de fraldas.No bsrço, mantem-se imóvel,defendendo-se contra a dor(posição antálgica). O pesocorporal começa a decair. Ma-nifestam-se

Nos Aero-ClubesComemorando no próximo dai

20 o 12.° aniversário de sua fun.dação, o Ministério da Aoronáu-tica fará distribuir pelos diver-sos aeroclubes do pais, aviões dotipo "Niess" fabricado no Brasilpor operários brasileiros.

Na construção desses aviõesno país, foram feitas alteraçõesdo modelo original, americano,trabalho desempenhado pelo en-genheiro Antônio Menezes Si-dou.

Uma das modificações maisimportantes íoi realizada no tl-po de estrutura dos planos, emvirtude da colocação dos tan-ques nas asas. Assim, os tubos,de aço crômo molibdeno foramabolidos nas asas, ficando a es-trutüra completamente de ma-

da rarefação dos processos al-veolares.

O exame radiológico peímítepositivar as alterações ó_.'ea': lípi-ca.- do escorbuto, Nos osso? lon.gos, vérifiça-sè o espessamenlo daplaca epifisária. formando-se achamada "linha branca do es-corbuto". As epifises adquiremaspecto de halo. podendo no-tar-se rarefação abaixo daquela"linha branca", que pode acar-retar a separação das epifises(extremidade dos nssos) do cor-po (diáfises). E' também ca-racteristico o adelgaçamento dacortex dos ossos. Por vezes,formam-se verdadeiros esporõesnas extremidades dos ossoslongos.

Distúrbios fwncionais váriossão observados, tais como febre,ritmo cardíaco acelerado (ta-quicardia) e aumento da fre-quencia respiratória (taquip-né»). Não raro, existe conco-niitantemente anemia, de íá-cil verificação pelo exame dasmucosas visíveis (olhos, boca elábios) e do leito das unhas.

O tratamento do escorbutoinfantil tem por finalidade acorreção das lesões devidas hcarência de vitamina C e, emseguida, a formação de reservasorgânicas. Isso se consegue pe-'a administração de doses ele-

gelo Moniz da silva Ferraz/barão vadas de vitamina C, sob a for-de Uruguaiana, estadista do lm- na natural

EFEMÉRIDES18 DE JANEIRO

1567 — Mem de • Sá chega aoHio de Janeiro em socorro de seusobrinho Estacio de Sá.1867 -— Morre em Petrópolit. An-

perio, grande orador parlamentarhomem de notável erudição. Foideputado em várias legislaturas,senador, presidente de Provincia,ministro de Estado várias vezese pertencia ao Conselho do Im-perador.

1913 — Inaugura-se a parte fl-nal da linha aérea do Pão de Açu-car.1915 — Morre em SSo Paulo oeminente estadista da UepublicaBernardino de Campos.1948 — Morre no Eio dp .Ta-neiro Oscar Clark, professor cate-dratieo da Faculdade Nacional deMedicina.

ENTROSAMENTONO TRABALHOdeira. evitando o consumo de

material importado. Além dis- DE FISCALIZAÇÃOO sr. Mourão Filho, secretarioao Interior. reuniu, ontem oedelegados fiscais da Prefeitura

no Departamento de Fiscalização'adotando providencias para maiseficiente entrosamento dos tra-balhos nos diversos órgãos arreca-

so foi, ainda, planejado um melhor acabamento para o avião..

A fabricação desses aviões naFábrica do Galeão tem sido ace-lerada, registrando-se hoje ver-dadeiro recorde de produção deaviões no Brasil, com dois apa-a seguir os sinto-mas e sinais típicos da enfer- relhos por dia.

„ midade, a saber: fenômenoshemorrágicos, alterações ósseas* dentárias e, ao mesmo tem- ¦ _ ¦ r ¦po, distúrbios funcionais vários umdade' Preç0 lnferlor aos es

As hemorragias escorbúticas tlPu,ados no Brasil para os apa;-devem-se ao aumento de per- relhos do mesmo tipo de nro-aieabilidade capilar e à fragi- cedência estrangeira.

O preço dos aparelhos foi cal-culado em 98 mil cruzeiros porunidade,

dadores.Foram adotadas providencias pa.ra a maior facilidade e comodi-dade oferecida ao publico, bemcomo de caráter fiscal.Ao terminar a reunião, os fls.

cais reafirmaram ao secretariodo Inteior seus propósitos de co-la-boação. tendo o sr. Mourão Fl-lho ressaltado que cm a cola.boração desses funcionários, asrendas municipais atingiram in-dtcès superiores, dentro da? re-comendações do prefeito Dulcí.dio Cardoso.

ou de preparadosde ácido ascórbico. No primeirométodo, emprega-se geralmen-te o suco de laranja, na dosede 60 a 120 milgrainas por diade vitamina C; quando se pre-fere o uso do ácido ascórbico.lança-se mão de tabletes dêsseácido, na proporção de 300 a500 mgr. por dia. Deve durar2 a 3 semanas o tratamento deataque, sendo reduzidas em se-guida as doses, à medida quedesaparecem ás manifestaçõesclínicas.

Sob o ponk) de vista profilá-tico, é prudente administrar 'desde cedo certa cota de vita-mina C aos lactentes. Assimdurante o 1.» més de vida, sãopreconizadas 1 e 2 colheres dasde cha de suco de laranja, poraia, dose esta que é aumentadaprogressivamente, de modo nUP,ao completar a criança, 1 mêsd.e idade, esteja recebendo 30cc de suco (2 colheres das desopa) e, aos 3 meses, 60 cccolheres das de

em rodas do Botafogo m. .„",ta vez, o dito técnico recláSde Osvaldo por não ler ê !"gado determinada bola imimçando-se o guardião bolafów „se dizendo quc "aquela nem usus Cristo pegava", „ qUc ,,„.'vou a seguinte e exasperada^pllca de Carlito Rocha: "IZde tolice, Osvaldo, Jesus tripega tudo..." lsl°

* *QUE, no discurso pronWh;do em Viçosa pelo ex-presSte Artur Bernardes, confor1um episódio digno de tini,,,nesta secção... s ,a!

*i: ;'f. $...QUE o referido episódioso seguinte: ate o governo MPinheiro era deselegante fal»se em agricultura nas rodas'„!líticas dc Minas Gerais ,.„,,que o di(o governador ,„„,,„.radicalmente, impondo a

*o trato dos assuntos econômicos e proibindo quo sc fa."ern políitcá no Talado kl'berdade... tla Ll'

* *...QUE acrescenta o fl|f„ Ar.thur Bernardes que, ,.„,„ ., "

dança de orientação, todos »'liílcpj ou náo, que frequenlává»,a sede do governo mineiro fnram obrigados a falar o a nn.tender dc agricultura

Cí Opinim

LICEU

A caria 6 antiga, há quase ummrs esta na redação. n,«s n5oteve n pc,, destino reali7aH„ ajl.da. quo p o dr figurar nesta <f.ç;«o. Talvez pelo fato de tratsrrie um assunto histórico, podendoser adiado cm fnvor d- outrosmais 'urgentes. como falia da-Rua, reclamação sobre transpor,tes, consertos de ruas, etc, (0|ficando lá no sou canto' sem d«.pprt.ar a atenção do redator.

E so ho.ie o redator reparouquc estava o nssunln ficandovelho demais. Não esperou maisna''.\. E ai vai o «ine ela contéma propósito de uma reponaentidivulgada neste ,1ornal, sobre oLiceu dc Aries e Oficlos;"Velho causídico r onriamciitarmaior du 70 anos, li, domínioultimo fesse "domingo ultimo" íquase de um mês atrás), a no-ta junta, desse brilhante jornalsobre o Liceu de Artes e Ofi-cios.

Veio nela que. o sr. Álvaro Paisde Barros, atual diretor do Liceu,eslá mal informado sobre a suaorigem.

D. Pedro II, • magnânimo esaudoso imperador do Brasil, ''nou,há mais de cem mios. um' gran.dc terreno. e mandou construiruni predio. para o uso exclusi-vo dc educar milhares de cl-ancas pobres, sem preconceitos dfcor.

O lmovcl rol gravado, po '"¦¦gistro competente, naquela épo.ca, com a cláusula expressa, ia-xátlya, dr- inalienável, pnr todaa sua existência.

E' facll ao sr. Alvaró dp Paisde Barros. ir ao Arquivo Nacio-nal, na Praça da Republica, everificar essr regUtro.

Tanto a Prefeitura Municipal,como a Caixa Econômica Fe.deral, uão tem a menor direito »esse Imóvel.

A sua transferencia clandestinafoi um dos maiores escândalo.para não afirmar grossa banda.ihelra, aliás comum nos temposatuais. Respeitosamente, (assina-do) . — L. J. de Sales".

A carta termina com esse P,S. :"Enquanto foi vivo o saudosoComendador Francisco Bittencourtda Silva, quo ora perpetuo dl-retor do Liceu, pinguem ousçuadquíri-lo; somente drpois desua morte, surgiu esse grandeescândalo".

(4sopa). O suco

de tomate pode igualmente serutilizado, sendo as doses 3 vê-zes superiores àquelas referidaspara o suco de lara nia..

+4 Hüte, e oi <JrQ4fve4i,&Por NORMAN SMITH

,.,,. Vm

JosJmais significativos progressos literários da Entretanto, mais de 100.000 exemplares do "New World«lt,ma década nos Estados Unidos tem sido a crescente Writin*'? foram vendidos nas primeiras semanas a^óssufS1^!Í^^^^I^^^^ í.r°JC.hUraS„sã0 ™nr Reação, .e. outra edição está^m píeparo O ívpais.

PolíticaEconomia e Finança» ...Esportes Polícia Suplementos Depart. de Difusão

.,A.r. ™:it . . ^.......... ,.,.„. ,.., ,,,»,,.,»,,,. \r nvrii o von- Dor,art- de Publicidade ..aos milhões de exemplares, em todos os pontos do dido por milhares de livrarias e bancas de revistas, onde D^rt- de Publicidade ..nunca chegam certas publicações literárias. A facilidadede aquisição e o preço reduzido parecem ser fatores im-portantes na ampla divulgação desta obra.

v Os críticos literários e os leitores norte-americanos es-tao de acordo sôbre o interesses de "New World Writing"O livro inclui uma peça teatral do notável autor norte-americano, Tennessee Williams; um capitulo de uma obraainda medita; sôbre Hollywood, de autoria do romancistaChnstopher Isherwood; um estudo do papel do negro naliteratura norte-americana, por Alain LocHe, um dos maisfamosos homens de letras, de cor; um estudo da arte detraduzir poesia, por Rolfe Humphries; trabalhos de escri-tores norte-americanos contemporâneos, tais como Tho-mas Merton, Gore Vidal, Wright Morris, e Howard Moss;e contos do romancista italiano Giuseppi Berto e do jovemescritor francês Jean-Baptiste Rossi.

Além disso- há contribuições de diversos estreantesçoes de outros países porque, segundo comentam, "o mun- hoje desconhecidos mas que, amanhã, poderão figurar en-do ^

Peratura e universal e não provinciano». tre os grandes escritores mundiais Salientamos um cap"-«New ttorld Writing» é publicado pela editora New tulo do romance de estréia de Flannerv 0'Connor jovemAmerican L.brary of World Literature. Seu lançamento norte-americano do sul dos Estados Unidos- um canHutovisa nao so levar obras contemporâneas ao público em ge- de outro romance de estréia, de Themistocles Hoetis norral, mas tambem "facilitar aos valores novos um meio de te-americano de descendência grega; um conto de Jamn^comunicação com o maior número possivel de leitores". Turncr Jackson, professor norte-americano oue no mn, Um fato significativo é que "New World Writing» es- mento está preparando seu primeiro romance- poemasta pondo ao alcance de todos as obras de escritores intei- pelos norte-americanos Charles G. Bell e James Schuvlerramente desconhecidos. Normalmente, um escritor que co- e pelo jovem britânico J. C. Hall; uni estudo sóbre a litemeça, encontra dificuldade em se tornar logo conhecido ratura contemporânea italiana, de F. M Pasinetti niscide nm grande publico. Os meios mais fáceis para divul- do na Itália e atualmente lecionando na Universidade dãgaçao de suas obras costumam ser os pequenos jornais li- Califórnia; e uma critica de Oliver Evans sóbre a obra deteranos, aue coutam com público muito reduzido,,. outro jovem escritor norte-americano Carson McCuliers

43-30H2S-447J

23-5082

23-3239

23-3662

23-3763¦J3-560S

Mais de um terço desses livros de baixo custo são re-edições de obras clássicas, tais como a "Iliada", de Home-ro, e dc obras contemporâneas sôbre arte, música, antro-pologia, história, ciência e filosotía. Milhões de norte-americanos de tôdas as classes podem ler agora, nessasedições, as obras de Confúcio e dc Homero; de Zola e Dos-toiewski; de Cario, Levi e Thomas Mann; de WilliamFaulkner e Theodore Dreiser. '

Um dos mais recentes lançamentos de preço reduzido,"New World Writing", está despertando interesse especial.Êste livro, o primeiro de uma série já prevista, contémobras recentes de poetas, romancistas, críticos e autoresteatrais contemporâneos. Alguns desses escritores já sãobem conhecidos. Outros são novos para os leitores norte-americanos. Muitas das obras apresentadas são de escri-tores estrangeiros, e os editores esperam que os próximoslivros da série incluam número ainda maior de contribui-

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mARIO CARIOCA \ Rio cie Janeiro, Domingo, 18 de Janeiro de 1953 5

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1 T taLj^jl^Sl^S^sl.»Bsl!siMBslMsls^sl^S^

*S FIRMAS CONSTRUTORAS E INSTAIADORAS DfiAPARELHOS HIDRÁULICOS, AOS SENHORES ENGE-NHEIROS E ARQUITETOS: A ORCOMER LTDA. tem asatisfação de apresentar o revolucionário "SIFÃO BOMBASPÂDLI" para pias, o único aparelho que soluciona todoios casos de enlupimento, sem ser necessário a interferemcia de bombeiros».

W mÊm'?W jLX 111 1w ®ÊM' ¦nrn mo 1if IIÜP: Jli~L jIlU f

O "SIFAO BOMBA SPADll" poropiai, recebeu o certificado do Ins-tituto Nacional de Tecnicoloçjiado Miniitério do Trabalho n.°1891/4°, o qual assim se expres-JO . _ "hlo período de um ano queutilizamos o Sifão Bomba nào tive-mos necessidade, uma só vez, deretirá-lo para limpeza ou qualqueroutro conserto."

(Ass.) Dr. Paulo SáDiretor da Ditiiáo d« Con»t'u,Mt Ci*»»

p,,. fep. MOOU

Exigirá um Deputado do Partido ConservadorExplicações a Respeito da Transação de Trocado "Gravoso" Por Aviões a Jacto "Meteor"

LONDRES, 17 (A.F.P.) — Quase imediatamente após o rei-níclo dos trabalhos parlamentares, o caso da troca de algodãobrasileiro por aviões a, jacto "Meteor" será novamente agitadonos Comuns. Na quinta-feira próxima, dia 22 do corrente, odeputado conservador Kenneth Thompson vai interpelar o pre-sidente do Board of Trade, Sr. Peter Thorneycroft, a respeitodo estado daquela transação.

INFORMAÇÕES REQUERIDASTompson quer saber quais os

conselhos do governo à compa-nhia interessada na exportaçãodos aviões para o Brasil e quaisas "demarches" das outras íir-mas exportadoras interessadasno mercado brasileiro junto aogoverno para assinalar as con-seqüências da mesma transação.Sabe-se. efetivamente, que nu-rhéròsos fornecedores britânicosacumularam no ano passado im-portantes créditos comerciaisno Brasil e temem nSo ser re-embolsados dentro do prazo de-sejado se o referido pais nãoconseguir obter o dinheiro ne-cessário vendendo o seu algo.dão no quadro das transaçõesde troca.

OPINIÃO ÜE "THE ECO-NOMIST" /

LONDRES. 17 (TJ.P.I — O au-tbrizádo semanário financeiro."The Economist". disse ontem,comentando a nova lei brasilei-ra de câmbio livre, que,"a úni-ca coisa certa dessa nova leiparece ser que dá amplos po-deres ao controle monetário ede crédito".

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ercute na Câmara Dos Comuns o Caso do Algodão Brasileiro |f anerama Econômico jj&S-rn.» _.* ' l\...,,,i,wl.i. *!*. PovfiriA PnticaviranAI* _~_ #¦ -m > t»^» j . «¦•¦*-_ fnnnm nnvanirTltft nea

Depois de assinalar o modolento com que foi feita a re-gulamentação da lei. "The Eco-nomist" acentua: "Como o cafébrasileiro pode vender-se nomercado mundial ao tipo decâmbio atual, parece certo queo produto não será afetado pe-la nova legislação. Acredi-ta-se, no Rio, que o go-vêrno brasileiro procurarávender os grandes estoques dealgodão, acumulados, ao tipooficial de câmbio. Espera-se.contudo, que o comércio emmadeiras, couros, sementes olea-ginosas e cacau ressurja con-sideravelmente, uma vez que seestabeleça o mercado livre decâmbios".

Depois de fazer outras consi-derações. assim conclui a revis-ta britânica: "Como acontecegeralmente com as manobraslatino-americanas dessa espécie,aqueles que remetem utilida-des ao exterior ficarão defrau-dados, pelo novo tipo livre dçcâmbio, e. o que é mais. estápor vêr-se até que ponto seprpyerão divisas para tal fim".

DOS ESTADOS

Obstáculos à Exportação do Algodãodo Banco do Brasil

LONDRES, 17 (A.F.P.) — O Brasil teria a inten-ção de seguir o exemplo do Egito, vendendo o seu al-godão no quadro dos acordos comerciais inter-gover-namentais baseados na troca — escreve o "Manches-

ter Guardian", a propósito das declarações feitas on-tem pelo sr. Horacio Lafer, ministro brasileiro daFazenda e anunciando que os ministros do Exteriore da Fazenda estabeleceriam colaboração tendo emvista incluir o algodão e outros produtos brasileirosnos acordos inter-governamentais.

Segundo o grande jornal liberal, os recentes es-fôrços egípcios produziram nesse domínio alguns re-sultados encorajadores, mas resta ver se o Brasil,cujo algodão é de uma qualidade diferente e de utnautilidade mais geral, terá igualmente êxito, tendo-se em vista que deveria enfrentar a concorrência daArgentina, do México, da índia, da Siria, da Turquiae do Paquistão, países que têm excedentes exporta-veis que ultrapassam as exportações totais de 1951-52.

O Brasil deve contar igualmente com a concor-rencia norte-americana que é largamente apoiadapor importantes recursos de créditos destinados aofinanciamento das exportações.

Avalia-se, efetivamente, em 970.000 fardos aquantidade de algodão exportável neste período efinanciada pelos créditos da Agência de SegurançaMútua e pelos empréstimos do Export-Import Bank.A Agência de Segurança Mútua dispõe, para êssefim, de 148.000.000 de dólares, dos quais 43.000.000para a Grã-Bretanha. 32.700.000 para a Itália e ...30.000.000 para a. França.

ORCOMER LTDA.

NAO HA' TROCO EM BELO HORIZONTE

VENDAS E INFORMAÇÕES

ÀJV; ERASMO BRAGA, 227 s/211 TELEFONE 22-3437

Está se agradando em Belo Horizonté a crise provocada pelafalta de moedas divisionárias. Emfnce da situação, revelam os jor-nais da capilal mineira, innn».ros estabelecimentos estào en-viando emissários áo Rio. a fimde obter dinheiro trocado indis-pensável ás suas operações.

A polícia de Belo Hori-zoríte conseguiu prender o res-ponsavel pelo assassinato do no-iríerciante libanês Hikmet Klaib.morto a tiros de revolver no seupróprio armazém.

Por denuncia de Maria Gomesdas Dores, a policia prendeu oindividuo Joaquim Tendor Aguiar,vulgo "Torpedo", que confessouo delito. O criminoso tem 49 anosde idade, tendo afirmado que estáarrependido, acrescentando queconhecia o libanês apenas de vistae que o matara porque o mesmocortejava sua ex-namorada Mariafíomes.

A população de Viçosa estaaguardando com o maior interesse.

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„ batalha de confeti que deveráser realizada no próximo din 24do corrente, e que está' sendopromovida pelo comércio, com acolaboração da Prefeitura Muni-cipal c a ZYV-4, Rádio Monta-nhesa.

Segundo se anuncia, haverá dis-tribuição de prêmios durante abatalha.

Assim, o melhor bloco que seapresentar será premiado, comotambém a melhor escola de samba.A Praça Marechal Deodoro estaráornamentada, esperando-se o me-lhor. resultado para a iniciativatornada pelo comércio viçosense,em cooperação com a Prefeilurae a emissora local.

Em Patrocinio está sondoconstituida uma embaixada de ele-mentos da sociedade local, paraexc.ursionar em Belo Horizonte,ria mesma fazendo parte represen-tantes do prefeito, da imprensae do rádio locais.

A embaixada denominar-se-a"Óv. Amir Amaral", numa nome-nagem ao prefeito da cidade, eterá' por patrono o governadorJuscellno Kiibitschek; que conce-deu 2(1 passes gratuitos aos com-ponentes, em numero de 29 pes-soas.

Por sua vez, o preieito Ainn-Amaral custeará a viagem dosrepresentantes da imprensa, radioe dos esportes.

A Prefeitura de Pedra Azulreceberá o auxilio de HOU mil cru-zeiros. conforme a autorização queo presidente da Republica exarouno processo que lhe foi apresen-tado pelo Ministério da Agricul-tura.

O auxilio concedido destina-seã conclusão das obras do Parque .de Exposição "Getulio Vargas".

"Em São Sebastião da Vi- {toria, distrito de São João Del Rei,foi inaugurado no dia 1." do cor-rente o serviço de luz ele-trlea da igreja e da casa paro-quial.

O importanle melhoramentoconstituiu na instalação de ummotor a óleo. que fornece ener-eia elétrica à igreja e ilumina opercurso que vai dali a igrejaparoquial, em cujo quintal estáinstalado o motor.

RTO GRANDE DO SULApós as duas reuniões levadas

a efeito pelos diversos diretoresde cooperativas regionais de lãs,sob a presidência do coronel Ara-my Silva, presidente da Federa-ção das Cooperativas de Lãs doRio Grande do Sul, em Porto Ale-gre, ficou resolvido que fossedado amplo apoio à Facolan, au-torizando-a a negociar com oBanco'do Brasil, a exemplo doque fêz no passado, a promovero financiamento da safra de Ifi,medida de grande alcance para aeconomia do Estado.

S. PAULOO Sindicato de Açougueiros de

São Paulo pretende enviar ummemorial à Secretaria de Higiene

IntercâmbioBrasil-CanadáO comércio exterior do

Brasil com o Canadá nos úl-timos 30 anos apresentou sen-sivel acréscimo, tendo se ele-vado a importação de 8.571tonei, no valor de CrS 11.215.000,00 em 1922 para158.134 toneladas no valor deCrS 620.650.000,00 em 1951;no que diz respeito a expor-tação, elevou-se, no mesmoperiodo. de 1312 tonei, equi-valentes a CrS 2.844.000.00para 144.624 tonei, no valorde CrS 398884.000,00, segun-do apuração do Serviço deEstatística do Ministério daFazenda.

Êste crescimento, entretan-to, não foi constante, acusan-do mesmo grandes oscilaçõesem ambas as correntes de co-mercio. Assim, atingiu a cor-rente importadora seus pon-tos mais altos nòs anos de1926, 1946 e 1951. com 83.88 e158 mil tonei, e o mínimo de1.984 tonei, em 1931. Os pon-tos mais elevados registadospela corrente exportadora fo-ram de 137.144 e 145 mil to-nel. nos anos de 1941. 1949 e1951 e o mínimo foi de 1-312tonei, em 1922. quase iguala-do pelo de 1.371 em 1932.

O periodo janeiro a outu-bro de 1952 consigna, quantoaos valores, uma tendência

Dr. Alipio S. TocantinsELETROCARDIOGRAFIADOENÇAS DO CORAÇAU

E DOS VASOo3j«, 5.as e Sab. de IS âs li h*.Const.: R. México. 41 - 3." 1/ 3WTels.: 32-9184 — Re»-: 26-333S

ascénsional em relação ao anode 1951, muito embora asquantidades, acusem relativodeclínio. Convém salientarque, em 1952, está incluída aimportação por via aérea, nãocomputada no período ante-rior. Esta parcela, entretan-to, no comércio com o Cana-dá, carece de significado poisnos 10 primeiros meses de1952, atingiu apenas meia to-nel no valor de 912 mil cru-zeiros, representando, porconseguinte, 015':;' do valor daimportação.

Os valores médios da tone-lada importada e exportadaregistraram grandes varia-ções no periodo em foco. Oda importação, apesar destasoscilações, apresenta, no con- ¦

junto, uma tendência crês-cente- Observa-se, entretan-to, em vez de um crescimen-to sistemático, dois períodoscaraterísticos: um de 1922 »1935, em que o valor médiooscilou em torno de CrS ...1.100,00 e, outro, de 1936 a1952 em que igualmente osci-lou em torno do nivel deCrS 4.20U.00. No que diz res-peito à exportação, è menosnítida

'i tendèhcia crescente,se considerarmos todo o pe-riodo; todavia, podemos tam-bém distinguir 2 período par-ciais: um, de 1922 a 1936. noqual o valor médio decresceue outro, de 1937 a 1952, em

que éle acusou, a despeito dasfortes oscilações, uma tendên-oia ascénsional.

A balança comercial Bra-sil-Canadá tem sido deficitá-ria nos últimos 30 anos, exce-tuados os anos de 1927, 1931,1933, 1940. 1941 e, finalmente.1949 e 1950, quando se apre-sentou favorável ao Brasil.Nos 2 últimos anos os saldos

í*g£2B

da Prefeitura e A COAP, sohci-tando a liberação total dos preçosda carne.

— A Comissão Especial do Al-godão apurou que os 'pulgões en-traiam em franco declínio emtodas as zonas do Estado, salvoonde aquele produto foi plantadotardiamente.

Nessas a praga continua cau-sr-ndo danos e as lavouras ata-cadas começam a apresentar folhasvermelhas e a perder as gazulas.Embora a infestação possa ser con-siderada de forma benigna na na-fra em curso, há, nas zonas deLeme. Limeira, Araras. São Joãoda Boa Vista, São José do RioPreto e Presidente Prudente,plantações consideravelmente pre-judicadas.

foram novamente negativos,tendo atingido o seu valormais elevado (CrS 270.884.000.000,00) no periodode janeiro a outubro de 1952.

Os 9 principais produtos daimportação representaram ..82,6"^ do valor total no tri*-nio 1949 51, tendo aumentadopara 84,6r> no primeiro »e-mestre de 1952. Quanto a ex-portação, os 7 principais pro-dutos representaram 91,451no triênio e 96,1rr em 1952.As composições das corrente*comerciais não sofreram mo-dificações profundas nos úl-timos anos. Entre as princi-pais alterações podemos cl-tar: na importação o valor d*celulose para fabricação de

papel cuja representação per-centual passou de 6,7r" no •triênio para 15,5r; em 1952;do cobre e suas ligas que seelevou de 3,9r; para 11,7*. edo alumínio que decresceu de13,7'i para 7,5r;; na exporta-ção, a percentagem do va-lor das fibras de sisal ou aga-ve se elevou de 0.4'- no triê-nio para 6f;- em 1952 c do óleode mamona de 0,6'« para ...7,9';. Observa-se ainda umaredução da participação docafé. que caiu de 77,2% par»69,1'. .

AbastecimentoMundial de Panei

Embora a situação do abas-tecimento mundial dc papelno momento, seja favorável,os suprimentos futuros gr.èq;cupam aos canadenses, quesão os maiores produtores.

A Associação Canadense dePapel de Imprensa informou.em seu relatório anual, queas necessidades mundiais au-montaram em cerca de 5.2milhões de toneladas, pnr ano,no periodo compreendido en-tí-e 1925 e 1952, sendo que oaumento anual previsto noperíodo dc 1952 a 1975 é deaproximadamente de 5.3 mi-lhões de toneladas.

Esse ritmo de aumento, ain-da que por muitos considera-

I do pequeno, faz com que oaprodutores canadenses prevê-jam transformações na ea-

| trutura econômica do Cana-L dá. para atender a demanda

tão vultosa. Far-se-á neces-sário estender as fronteiraseconômicas do país. a fim de

| serem aproveitados os recur-sos de regiões ainda poucoexploradas. Mas. mesmoassim, é de prever, que. ape-sar da extensão das florestascanadenses, outras culturasvenham a sofrer com a ex-pansão.

Mesmo considerando as pos-sibÜfdádés de aumento deprodução nos Estados Unidosc outros grandes produtores,a posição do Canadá, como oprincipal produtor do mundo,não deverá sofrer solução de.continuidade. O aumento doconsumo mundial, parece queserá, no futuro, superior aodesgaste que vai se verifican-do nas reservas florestais detodos esses países.

O abastecimento de papelno futuro, tornai-se-ia umproblema irisolüvel, não fôs-sem as descobertas de outrasmatérias primas para a suafabricação, entre as quais amais nositiva eslá sendo o ba-gaço de cana. produto baratoaté agora inteiramente semutilidade.

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im*<fi,eço$ remdfcados.

SEDAS • LÁS • LINHOS • ALGODÕESROUPAS DE CAMA E MESA • CAMISARIA

VENDA ESPECIAL DE RETALHOSDE TODOS OS TIPOS E TAMANHOS

CAMBIOO mercado cambial iniciou on-

tem os seus trabalhos em posiçãoertaTtl e sem alteração digna deImportância, nas taxas. O Bancodo Brasil pare cobranças venctdaBem geral, remessas e contas auto-ri/adas cotou a moeda londrina *Tista para entrega pr°nta0 * Cr*52,4160 e a Ianque * Cr$ l"."-

Aauêle Banco comprava letrasde exportação a Cr$ 51,4640 sobreLondres e * Or$ 18,38 sobre Novalorlc. Assim fechou Inalterado

Tenda Comp.Cr*

Libre «.« WDolAr io.'*Peso uruguaio .. 6.88 24Peão argentino 1,34 «jPeto boliviano .. »,31 20Peseta .. 1.™ 9\Franco francês t,05 jofranco belga .. °-37„7if-guiga 4,39 o7Coroa aueca ... !,« °9O. dinamarquesa 2,73 53

Cr»81,46 4018.38 *

6,64 741,31 7«

(Cotações por 10 qniloi)Fiara longa:Seridó (tipo 3) .. .. 345,00tdem (tipo 5) .. .. 335,00Kibra média:Sertões (tipo J) .. 305,00Idem (tipo 5,i .. .. 270,00Ceara (tipo 5) .. .. 235,00

Oseguinte:

GENEROSmovimento verificado

350,00340.00

310,00275,0(1240,00

lol o

Kntrad. Saldas. 7.180 1342

6H2.750

ÍS.3671.525

1.34(14. 5601.349

Ooroa tchecaSoles peruanosFlorim

0,37 441,20

4,91 5»

0.05 350,36 424,28 073.35 512,63 680,38 76

4,82 66

850 680

4 Indonésia é, presentemente, o maior produtor deborracha do mundo tendo, em 1951, suplantado o seumal>

SiS^Smí guerra teve influência deci-siva na produção daquele pais. Em 1941 a sua produçãoem superior «600 mil toneladas, reduzmdo-se a zero,pràtícamente, em 1945. Nos seis anos seguintes a lndor e-Tia conseguiu recuperar-se plenamente, atingindo as 800Z toneladas que representam mais cie. .40,% do totalmUnEmbora

crescente, a produção mundial de borrachasintética ainda não é de molde a desbancar o produto na-turaluma vez que o consumo de ambos se amplia demaneira surpreendente. Aliás deve ser acentuado que.terminada a guerra, a produção de sintéticos sofreu umacentuado declínio, recuperando-se nos uUimoSyaws.^Aborracha natural, finda a luta, elevou-se, continua eacentuadamente. S"-

BjMB

o** fom£MâÉm miSÉaMfiy-L2i v^*finiiiiiiiii íttttttttiAV

RIUNFANT DOSPREÇOS.AMENO*.0O5TÍ CI&OS. A GIGANTE

MARECHAL FLORIANO, 197 - ANTIGA RUA LARGA - EM FRENTE A LIGHT

A^PRJE5IOBflfi,yARfiAS. JUtfLo 1184

OURO rinoO Banco do Brasil comprou ont»m

a nama de our» «no na ba«» d«1 000/1.000 em barra ou amoldadoaó preço de Ort 2«,81 76.

CÂMARA SINDICALJim 16 de janeiro registraram-se

as seguintes médias de câmbio:Londres 52,41.80

Nova York «•«Tranc. I 0.0S 35í rança 4 Ifl 95a«iÇ» ,73 53Dinamarca „„ ,òBélgica (iranco) ».*' '«BUec(a 3,b.i 11»

Portugal j>.«j l2Uruguai • "M **.

BOLSA DK VALORESNSo funciona aos sábados.

C A r K'NSo funciona aos sábado».

AÇUCAREsse morcado esteye ontem, --s-

tentado, e com o» preços Inalte-"^MOVIMENTO

ESTATÍSTICOEntradas nada. Saidas 10.841.

Existência 66.847 sacoi.(Cotações por «0 quilos)

Branco cristal •• «3,10Cristal amarelo l»2--""Mntcavlnho »• i!?-1"'Mascaro. "0.0C

ALGODAOO mercado de algodão em ram»

iestilou, ontem, sustentado e comr»s preços inalterado?.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada. Saidas 160. Kxifc-

ténci» 21.042 fardos.

195.00193,50192,00

Calmo27.00320.039

Açucar, sacos ..Banha, caixa a IFeijão, sacos .. .Arroz, sacos .. -Milho, sacos .. .Manteiga, quilosAzeite, caixaCharque

MERCADOS NOMINAISCAFE'

Santos, 17DIspoBtral

(Santos Male)Tipo, 4, mole .. .. ——Tipo, 4. duro ... .. Tipo, 5, duro .. .. ——Mercado .. •• •• •• Entradas 37.089Embarque 20.001Existência .... 1.802.627 1.817.603Sajdas 61.179 Í.162'NO

ESPIRITO SANTOVitória. 17 '¦¦ ¦

Preço disponível tipo 7-8, Cr» ..164,30, por 10 quilos Mercado firme.

— No preço acima jà está inclui-d» a taxa de impostos sobra vendase consignações.

AÇÚCARRecife, 17 ...

Hoje Ant.Usina de primeira .. 232,60 232.603.» sort* ——Demerarsa 153,00 153,00Ciistaii ..17fl,M..17«,»0

IltlXUSaeoi

Desde ontem,8/ de 80 ks. 11.710

Desde 1 de ae- '

tembro .. .. 4.220.034 4.211.864Existência .. .. 2.543.216 2.534.016Consumo ... 2-000 2.000

ALGODAOEm Pernambuco

Recife. 17Sertões: Hei*

ripo 5, Comp 360,00Matas: . „.

Tipo 5, Comp 310,00 310,00Marcado Calmo Calmo

Entra*»*Desde onT**m

p,' de 80 ks. —1 Desde 1 de ••«•

tembro . . . 10S.R24', Existência ., .. 29.49SI Exportação .. .. ~~'consumo » » a » ,i_. 100 W

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SÃO PAULORua 3 de Dezembro, 50

SANTOSRua 15 de Novembro, 72

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6\^¦í«tfr»*tc3r-t3rita»3t--sr^ii.'"iiíí *-• -*,',*^-^*"T='"rr'rYifT*~rT«ri

Rio de Janeiro, Domingo. 18 de Janeiro de 195'> DTAKTO CARIOCAIBK03S5SS

DE "jBtKINI, XÃO! — Estu alegre joliona. entrou nos Demo-errático?, sábado ria. semana passada, disposta a se esbaldar. Nossu "bikini" bem provocante, prometia .lazer misérias rio salão.Acontece, porém, gue a direção, veterana c um pouco reiiiná-tica, não aprovou muito o "bikini", apesar dn calor reinanteno salão e, após uma rápida consulta entre os maioraís do

clube, foi decidido sugerir a foliona menos entusiasmo, islo é,aue a mesma ficasse sentada, bem comportada, até o salão

licor bem clicio...

CARNAVAL LONGE I><> RIO"í*. — comentava o Mário enfaticamente— não estou mais disposto a nu*ler-me.gjíi hrigaSj bebedeiras intermináveis^ti.irmir no automóvel ou parar no riis->r-io. Èsti- ano. esmero escapar a essaseoisns O ano passado aconteceu otiiabo contigo,

Tenho uma sede danaria, continuou,Men último carnaval, pnr um lado, íoib*,m — mas, por oulro, quase nue levei

i Ijreca, A sente ariiti no Itio faz mi-sérias, Mele-se cm testas e no dia se-.'.ipnle náii sahò como foi parar lá.PÜla-SÒ a noite toda. isso é verdade.Mas cum (|iiem'.' Quando acordamos...cadê v pastoril? Era prela. branca, eu-sada ou solteira? No fim, ninguém

lembra coisa nenhuma- Cor isso, jn resolvi nue êste ano vou dar opira prá unia cidadèzinh-t* do Interior; Vou fugir dessa doldeira deBaile rias Atrizes, Histt-f-ifr. Bolri-Preta e ÜBÒites ". Isso ê um bocadogostoso, mas sc engrenamos uma boa pequena numa cidade rtc ve-laiieio qualquer, aqui mesmo (*dn Kstado do Hio — a cuica roncade outro jeito, é multo melhor. Uolje-sc, brinca-se. Une-se o õtil aoagradável, e na manha seguinte lenibramó-nos dc tudo..."

De falo. o Mário lem suas ra/ões. Carnaval no Rio é fogo naroupa. Cachaça que não é água, nAo — vira refresco de coco paramatar o calor, Mulher casada que ê direitinha riá sopa. a wite m*.embandera o o pau come. Broto, à primeira vista, parece que vai.dar uma lantagenzinlia... e logo surge unia titia ou mesmo umbocó que quer casar e atrapalha tudo. Policia rie borriuna na mãono? quatro cantos do salão. Uiíqtic, quando há. é sem gelo e olhe lá'Mesa prá gente sentar, só com visto rio prefeito assinatura rio chefede policiai e decreto do rir. Getulio! Isso turio acontece dentro dosbailes. Fora, sáo oulros :|47 cruzeiros.Na rua. o negócio lambem uma dureza. Para começar temos otrafego desta cidade maravilhosa' (?) que cm dias comuns e uniacoisa infernal! No carnaval, apesar da.s medidas altamente* técnicasNa nm. o negocio também é uma dureza. Para começar temos ocarro amassado c isso quando não perdemos uma noite rie fuzarca

preso numa dessas costumeiras liara/lindas rie mãos. contra-máosguardas e apitos. Enfim, carnaval aqui no Rin está virando quaseaventura.,.Antigamente, quando a escola era risonha e franca, tudo encaixavabem- Dificuldades, propriamente, náo haviam. Nas festas o respeitoera- encontrado. O uísque era legitimo e o gelo nâo acabava na uri-meira meia hora ele farra. As pastoras faziam rias s! as, mas eramPastoras "bem viajadas". A rapaziada dava sua cheiradínha discretaA policia nao usava Imrdnnas c tacapes. -Saqueia apoia, policiamentonao se fazia. exclusivamente -om auxilio rie músculos, usava-se océrebro tamhem. E e isso que nos leva a pensar como o Mário queontem fazia a apologia rie carnaval em estação rie veraneio

vs- „?1'.C-°!?,?-íí?r2 mc*F10 melhor. Poli, menos, tem-se mais segurança.E mais difícil dormirmos nas grades. E' mais fácil beber uma ciianpanha ou um uísque lem goladinho, ,ts tirolezas e colombinas "ão

o,ílfnrní 'S r °S "r"'"S' PrR""ente, dão escapadas durante o baile.Quando isso nao e possível, um passeio de charrete ou rie carro nóelia segu,nte sao favas contadas. .Vs donas de casa. que passam o anotíido romo verdadeiras Amélias, põem as manguinhas de íora TaSente vai levando... As vezes, a coisa provoca nnsHlrinKoV-ná salda

Snr '5& T^Z° "W * ° U',T «° >*«" ™»J* "*»>™pa» sts x. isusàS? i^SsãSíápíífe&sdias rie fuzarca num desses lugares. os 'l"atr<>

Se alguém fôr e não gostar, cá não fiquem zangados, não Mesmoa Ca".

adlanta' S° e5l>erand0 ° Máximo carnaval ,Mra Virar

F.S. ORVALHO- Ontem, depois que o Mário deixou a nossa mesa no Maxim'«apuramos que o "caso'' rièle vai sassaricar numa cidade dí I»'terior. Pelo jeito, êle vai no rastro. Vai varrer as esSérancâ,tUSS?^.,?*" * —' *>*. «vertir-^™

l - CONCLUSOPARAA RAINHADO CARNAVALOE 1953

<**> A' proporcio qun os diaspassam, mais aumenta n numerode candidata? ao itoncursn para aescolhi -da "Rainha do Carnavalde 1953", An inscrições r.ontl-nuam abertas, podendo partici-par qualquer moça que t*»nhíibastante espirito carnavalesco,. sendo considerada coisa secunda-rl-s a heleia e B plástica. Esteano, f. futuramente tambem, nãohaverá vendas rie votos, sendo aescolha, ria "Rainha do' Carna-*vai" feit* por um Jurl integra-do de peseoas idônea:*: p djr-rta-mente ligadas ao reinado d*Momo.

^™ NOS CLUBESE NASSOCIEDADES

í»í Ontem, à noitp fni alegpfi *divertiria para os foliões da cl-dsde. Eles rxiso faltaram ao gran*ds compromisso pré-carnavalescoqus tinham com Momo e, pelos

MU *

paftftQft™

j Aproveite stsu periodode Férias e vádescançar er**

SSo Lourenço*Caxambu"Lambari

CaitibuqiiJr»AraxáPoços rte Calda»PetropolisTercsôpoli"!"FriburgoMiRue) Pereüraetc.

viajando pelf»sistema

-"TODO INCLUÍDO"Reservas de aposentosVenda de passagens

Informações:•••fTT"*-*-

quatro cantos d» cidade, aosom das ma|s populares can-çoes, sambaram até alta ma-drugada, sendo que muitos en-centraram o leiteiro na por-

Hoje, novas alegriam esperamde braços abertos os incansáveisfarristas em vários salões, quecumprindo com absoluta fideli-dade os programas elaboradospara este perjodo preparatório dogrande festa paga, todos os es-terços empregam no sentido deobterem os maiores êxitos.

<¦*> No Bola Preta haverá, logomais, uma noitada alegre,' coma participação das lindas "Boli-nhas" e dos incorrigiveis ''Bo-lôes".

$ O Clube rio» Embaixado-res, à tarrie, como Já é de con-lume, um suculento almoço se-ra eervido aos seus Inúmerosadeptos e convidados. Depoissej*a levado a efeito uma monu-mental pasaenta pelas principaisruas ria cidade ts, finalmente,um animadíssimo "coca coca'*até altas horas.

% Os Turunas de Monte Ale-gr» brindarão seu distinto qua.«tro social com uma alegre do-mlngueira conduzida por afina-d|sslma orquestra,

0 A data de amanhã, assina-la uma das mais preciosas ria-tas do Carnaval carioca. Trans-corre mais um aniversário dafundação do valoroso Clube do»Democráticos, que tantas gio-rias conquistou nestes 86 anosrie existência na batalha carna.valesca desta cidade. Comemo-rando o acontecimento, os "ca-rapleus", hoje, oferecerão umgrande banquete à sua direto-ria.

O O Departamento Social doJacarepaguá Teni» Clube brin-dará seu distinto quadro socialcom mais uma retumbante bata-lha de confeti, em sua sede, queterá inicio logo mais às 21 ho-ras, prolongando.se até ãs 24 ho-ras.

0 Na "Caverna" da rua Ma-ranguape, ás 18 horas, teráInicio uma festa carnavalesca,om continuação ao programaque o Clube Tenentes do Diaboorganizou em preparação docarnaval que se aproxima.

0 Já foram programadas, peloDepartamento Social do Bota-go de Futebol i> Regatas, as fea.tas pré-carnavalescas. Hoje se-ri riado o seu grito de carnaval,com unia batalha rie confete cominicio marcado para às 24 hnras.

$ O Continental F. C. levaréa efeito, hoje, na sede do Ca-rioca E- C, ã rua Jardim Bo-tanien, grandioso baile carna-valesco, ts qual terá inicio ás 22hnras. O Ginásio do Clube daGávea será pequeno para conteros foliões que acorrerão ao bai-le da rapaziada da Continental.

?«**

&•.AV. RIO BRANCO, tt/7*

í$ - ESCOLASDE SAMBA

-)t O velho João anda meio tontocom a Escola rie Samba "Co-rações Unidos de Jacarepaguá".Pelo jeito com que as "coisas"vão, está tudo perdido. Nem aosensaios a "rapaziada" compare-ce...;•; Ivone Teixeira, a rainha "Florda Primavera", desfilará A fren-te de sua agremiação, a Escolade Samba "Unidos do Cabuçu",no Carnaval.;£ Antes da distribuição dasubvenção da Camara Municipal,a Associação das Escolas deSamba rio Brasil, após nomearuma comissão, mancará íazeruma vistoria nos barracões de- "íiadaí, Dessa forma, evi-

tarão algumas "retiradas", dcultima hora, de certos elemen-tos irresponsáveis...,y. Ltsgcs mais à noite, a Ei-cola de Samba "Independentesdo Hio" levará a efeito maisum de seus ensaios pre-earna-valesços.>'r-. A "União dc Vaz Lobo" quetem á frente Damasio, não des-cansa. Suas pastoras lá conti-riuarri, desmentindo assim ai-Suns "boatos" e estão mais fir-mes tio que nunca. A turma deVaz Lobo espora conquistar ümdos primeiros lugares no desfileoficial. Orlando I.eite Ribeiro,é o compositor da casa.:j: Edwirges de Souza venceu oconcurso da rainha da "Unidosda Tijuca". Dia 2*1, estarão pois,em 'festas, o Morro da Formiga,com a realização do baile da co-reação.# Os ensaios da "Recreio da-Mocidade" estão sendo realiza-rios todas as terças e quintas-feiras, rom inicio, às 20 horas,tis O popular "Osso", isto é,Manoel .tantos deu ontem a no-ta triste do ano. A Escola deSamba "Unidos tío Grajau",uma da? inscritas nn desfile

do "tablado" não sairá á ruaem 1353. As razões ainda não,foram esclarecidas;'..

6-SUCESSO1IO HIA

9 Publicamos, hoje, n letrario samba "Sentenciado", de au -toria rie Orlando Leite e Esta.nlslau Silva, gravado em etique-ta Todamerica pela cantora Ade-milde Fonseca, rio "cast" d-a

4.-FLASHES0 O Alves, mais conhecido

como "Bolha", anria com umaforunculose braba e que proli-fera com grande facilidade emsuas axilas. As más línguas rii-zem que o modo dele andar,com aqueles braços compridos a'cinco palmos tio corpo, é df*tapto carregar a "mulher dndiabo"; para as emissoras, acres,centando ainda que com ciúme.

j b referido diabo enterrnu-liie oi arpao!

O Dizem que na ultima bata-lha realizada no América, ate. ochefe ria orquestra apanhou ehouve tambem multa briga en-tre os "Cai>tltu's". que traba-lham musicas. E' poi* essas eoutras que brevemente as Dire-torias rios clubes vetarão a en-traria até rie cantores conceitua-dos cm scus bailes, muito embo.ra não tenham eles nenhumaculpa.

5~fUlTLÍR«rIIO i OLI A OCHEGANDO HOJE

Embaixada do SossegoClube rios Embaix?.riorcjClube dos DemocráticosTenentes do Diabo.Bola Preta.Turunas rie Monte A]çyre>.Jacarepaguá Tênis Clube (Ba-

talha rie confeti).Botafogo F. R. (Grjto de Cap-

naval).Continental F. C.

SFAQUEAR O DE

Tupi, Essa composição, figuraj como a mais credenciada deI seu repertório para o carnaval[ de 1953.| Quando o juiz decretouI A sentença chorei.; Chorei porque inocente fui con-

detírt-do.! Enquanto o verdadeiro culpado! Lá fóra sorria} E eu no banco dos réus sòfrja {hi;Ij Ela com a sua maldade: Fugindo à razão da verdadej Levou-me ao tribunal,j E eu não sou culpado rio seu

mal.»

7-COKKESPOX-11 ÊiVC f A

*£) Tocía a correspondência «*convites para esla seção, rtevç-rá ser dirigida para Wilson dnOliveira — Redação do DIARIOCARIOCA. -- Avenida Rio Brun-co. 2b, sobreloja.

Alexandre J. françados Anjos

Cirurgião Dentista — Con-f-ultas' Diárias — Excetoao? sábados — De 10 ás 12horas e de lã às 19 horas.Consultório; Av. N. s. Co-pacabana. 1072 — Aplo. 202

Tel.: 27-3481

JÁ HAVIA EXTORQUIDO DINHEIRODO DENTISTA - DÉBIL MENTAL

Na quinta-feira última, o den- , mado de uma faca de. cozinha,tista Geraldo da Cunha (rua | investe contra o dentista. IstoItapirú. 924.A>. com consulto- foi o bastante para que se ori-rio na rua dos Andradas. 40, li0 ginásse um corre.corre tremen-andar, apresentou queixa ao co- j do. Esquivando-se de lôdas asmissario Lacerda, do 14." dis- l maneiras, o dentista conseguiutrito policial, de que seu ex- [ livrar-se de seu perseguidor,empresado José Rezende de i Solicitado o auxilio da R.P., aoCastro (36 anos, brasileiro, j local compareceu a guarniçãobranco, residência ignorada), j R.P. 58, que entrou imediata-armado com uma faca lhe ex- j mente em ação prendendo o pe-tòrqüiú à importância de CrS i rigoso indivíduo, e conduzin-fiOO.OO, desaparecendo em se- | do-o ao 14.° distrito policial,guida, O íato foi registrado. I PARECE TRATAR.SE DE UM

TENTOU MATAR O DEN- DÉBIL MENTALTISTA Na delegacia do 14.° distrito

Ontem pela manhã, isto é. ãs i policial. José Rezende dava um7.30 hora.s. o dentista Geraldo j verdadeiro "show". marchava.da Cunlia, foi despertado em * batia continência, chorava, ria,sr.a residência por um toque de ' etc.campainha. Levantou.se da ca- ) O comissário Trópole, achourna e depressa dirigiu-se à por- j de bom alvitre encaminhá-lo àta da rua. La chegando, depar | exame de sanidade mental,rou outra vez com seu ex-em- |pregado Josó Rezende. Êsle porsua vez. em voz alta, começoua provocá-lo. dizendo que o memesmo lhe devia uma importán.cia em dinheiro, moradores daredondeza, alarmados com (JS*gritos de José. foram se aproxi-mando. Em dado momento, co-mo que tomado de uma fúriasanguinária. José Rezende, ar-

José Rezende de Castro, quetentou, ontem, assassinar odentista Geraldo da Cunha

0 LOTAÇÃO, EM EXCESSO DE VELOCIDADEE NA CONTRA-MÃO, CAUSOU 0 DESASTRE

Cinco pessoas sairam feridasnum choque de auto com lo-tação. ocorrido na tarde de on-

tem.2.12*

em frente ao prédio n."da av. Amaro Cavalcanti.

p.^^^^^^^^^^^^^^l^:." "WMij-Mpjijp;

IACOMANDOS" POLICIAIS. A cidade recebeu com alegria ti noticia dc que tinham sido

novamente postos em ação ^os antigos "comandos" policiais osquais, como, dantes, percorreram os lugares Habitualmente fre-qúcntados pela malandragem e pelos inimigos do alheio.

Executa-se, assim, a verdadeira prevenção policial que é, semdúvida alguma, a mais importante das missões daqueles quetem sobre os ombros a tremenda responsabilidade de amparar aordem publica.

Prender o criminoso depois que ele roubou, furtou, feriu oumatou para que sofra a sanção legal c executar simples medidade repressão que satisfaz a. lei nà verdade mas não açode aos in-(eresses imediatos da sociedade. O que ela deseja é viver cmpaz, trabalhar sem constrangimentos ou ameaças, produzir livre-mente, ter garantia para seus bens e segurança para aquelesque fazem parte da grande familia soeial.

E isto ela somente obtém desde que os elementos pernlcio-sos. as pessoas desajustadas, os indivíduos habituados a viver ãmargem da lei tenham seus passos impedidos, encontrem obsta-culos à sua ação, fiquem impedidos de agir segundo seus pro-positos criminais. Esta função importante cabe a policia pre-ventiva. i

Se a delegacia de Vigilância continuar a expurgar os mor-ros, as favelas, o Cais do Porto, a Ponte dos Marinheiros, a Praiado Caju, as praças e largos da zona urbana de elementos inde-sejaveis, tomando as armas que possuem, destruindo as tascas ehiroseas onde se vende de dia e de noite a cachaça quc c o tônicodo crime, forçando a fuga dos que temem a pressão policial, empouco a metrópole estará livre da malta de desclassificados queassaltam, roubam, atacam, em face ao libido dc que se achampossuídos como conseqüência de uma educação primarissima ou ainfluência do meio em que «e habituaram a viver abandonadospelo Estado.

A importância pois da delegacia de Vigilância é bem grande.Ima das principais preocupações do chefe de Policia deve

visar o órgão chefiado pelo sr. Hermes Machado, dando-lhe tudode que necessitar para estabelecer, de. fato, entre nós uma policiapreventiva capaz de mudar a fisionomia da cidade de há multomodificada pela ação nefasta daqueles que sõ sabem viver kmargem da lei.

Homens em quantidade para organizar muitos "comandos",carros bastante para conduzi-los aos pontos mais distantes dacidade e com a rapidez necessária, recursos financeiros indis-pensa veis a tais diligências.

Limpa a cidade daqueles elementos duvidosos os demais se-tores policiais poderão se dedicar com mais afinco a outras ati-vidades importantes c o povo saberá agradecer aqueles que nãotêm hora nem dia para defende-lo e ampará-lo.

TIMBAt-BA

No clichê, os punguistas Henrique de Souza e Jair dtís Santos

0 GUARDA-CIVIL FOI MAIS HÁBILQUE OS PUNGUISTAS; PRENDEU-OS

Henrique de Souza, 'brasi-Ieiro, brancoI e Jair dos San-tos ipreto, brasileiro), de resi-dencia ignorada, íoram presosontem á tarde, no ponto debonde do Largo do Machado,quando pungueavam a carteirada sra. Lúcia Navarro Mili,residente no mesmo Largo, non.° 30.UM TRABALHO PERFEITO

A sra. Lúcia Navarro Militentava tomar um bonde, linhaÁguas Férreas, quando um in-dividuo de côr preta lhe tomouà_ frente, dando-lhe um empur-rão. Na afobação a senhora nãopercebeu que outro indivíduode côr branca, demonstrandogrande habilidade, abriu-lhe abolsa, tirou-lhe a carteira de di.nheiro e tornou a fechá-la.

Entretanto o guarda civil n.°1.Ü80. que estava do lado e tu-do observara, pôs por terra to-do o hábil trabalho executado,de vez que prendeu os doispunguistas ern flagrante, to-mando-lhes a carteira.

IDENTIFICADOSOs dois indivíduos conduzidos

Fugiram do XadrezSeis indivíduos que se encon-

travam presos num dos xadresesdo 4.° Distrito Policial, conse-guiram fugir, aproveitando-sede um descuido do guarda-civil.Os detentos sairam pé-ante-pé,

ENVENENADACreuza Isidoro da Costa (15

anos, solteira, Beco da luz 972,morro da Reunião) ingeriu su-bstància tóxica que lhe foi mi-

! nistrada pelo amásia de suaI mãe, José Justino. A vítima foi[socorrida no HCC.

#0fAfâf-SfC0#

f-QM£#Ct&l,

'?. Delegacia do 4.° Distrito Po-licial. juntamente com a vítima,foram identificados. Trata-sede Henrique de Souza, recém-saido do S.A.M.. e Jair dos San-los.

Ambos foram autuados emflagrante e recolhidos ao. xa-drez.

0 TI SCALMANDOUDEMAIS

O secretário r!r> Agricultura «tm-pendeu por 15 dias o fiscal inte.rino Francisco Xavier de Alran.Iara Neto, por. ter, indevidamente.aútorizaSp [o funcionamento deraminhíies-feira em vários pontosda cidade.

A autorização é de competênciado diretof do Departamento deAbastecimento, tendo o' fiscajexorbitado de suas funções.

O CHOQUETrafegava por aquela ayeni- |

da o auto rie aluguel chapa n.° íS-ãl-8.r), dirigido pelo motoris- j

I ta José Loíeudo, (brasileiro,branco, de 40 anos), residente ;à rua Maneei Alves, 101-fun-

'

dos. quando ao chegar ern fren- !te ao prédio 2.127, surgiu con- itra-mão um lotação. O moto- Irista do auto envidou.* todos os Iesforços para evitar o choque, jo que não foi possível.

OS FERIDOSDo choque resultou sairem i

feridos, além do motorista do iauto de aluguel, os passageiros !Jorge Vieira da Silva, (preto. |de 24 anos. operárioi, moradorâ rua Rio Grande do Sul. 68 e

'Eteine Juvenal de Assunção(brasileiro, branco, de 28 anos.solteiro», morador no mesmoendereço; e os passageiros ciolotação: Rubens Leonardo (bra-sileiro, branco, de 31 anos. ca-sado. funcionário público), do-rniciliado à rua-Monteiro Luz,58 e o trocadov Domingos, dè13 anos, filho de Antônio Mariada Silva, residente à rua Bu-riti, 95. casa 2.

As vítimas foram socorridasno Posto de Assistência dnMéier. retirando-se em seguiria.O motorista .do lotação foi pre-so em flagrante e autuado naDelegacia do 23." Distrito Po-licial.

l*\-< ^S^m.xxxsx^^'"^-

— Ü Cidade ~0 MITO DOSTACOGRAFOS...

A reação dos motoristasde "lotações" contra a multaimposta aos que trafp/íarpmcom tacografos viciado-, rtim bom sinal ria época nu„atravessamos.

Esses senhores concordamem trabalhar, hem caladoscom aparelhos sabiamenteviciados, acumpHciitnrto-secom os proprietários e ati.ferindo bons lucros.

Mas, Ingenuamente, rròusam-se à responsabilitlá*dc de tal cumplicidade

Tais profissionais nán s.inom pregados, pois trabalhamà base dc comissões (• pn.rentagens — alugando <i vrí.culo ao proprietário r Ra.rantindo uma média mínimadiária ao mesmo. De tal sis-lema se origina a trágicaatuação de tais veículo** eninossa cidade — atuação vio-lenta que o tacógrafo M'\.CA conseguiu evitar, poi*. ;tInspetoria de Veículos MN.CA foi capaz de fiscaliza,los.

Desde o dia em que taisaparelhos entraram em nso,na gestão (.'oites, qne M viciamento de seus registrosse vêm praticando aberta psabiamente — típico "secri-do dc Polichinelo". o tal qurninguém não sabe. . .

A aferição diária dc mllhares de "discos" represen-ta um trabalho burocráticoque a Inspetoria nunca censeguiu realizar — vinrin ,ideficiência de tal fisr;ilÍ7nção a anular qualquer valorjudicial aos célebres "dis-cos".

O tacógrafo só nãn t viciado quando o dono náoquer. . e motoristas e pro-prietários nisso náo se In-

éteressam, para obtenção dcmaior número, de viagens,

O único regulador e controlador impossível dc scrviciado é 0 MEDO à repre?sáo, ao castigo,

Consiga a Inspetoria In .cutir a certeza da puniçãono íntimo dc cada motori*-ta e tudo se modificará. 0medo à repressão transformará cada um em eficientefiscal, além de induzi-lo ltrabalhar de maneira deeen-te e cuidadosa.

O último flagrante efetuado pelo dr. Estréia jã estáproduzindo resultados.

O provérbio é velho:'•quando brigam as i-nmadres, descohrem.se as ver-dades..."

URBANO

Pds oSfX&i-Vfc^-i-iy*^

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rasa. ¦'" a-BBt. n *ar$.

l\/\ LJ I Lií

HOMENAGEADO. O PROFESSOR ROBERTO ACCIOLI — O Secrelárioda Eilucação e Cultura do Distrito Federal, professor Roberto Accioli,recebeu, ontem, data de seu aniversário natalicio. expressivas manifes-tações por parte de seus auxiliares diretor, amlsos c discípulos. Assimé nue ás 11 lioras. foi celebrada missa em ação de sraras, na Igrejad.i Cru/, do.s Militares, estando o professor Roberto Accioli acompanhadodi» sna esposa e filha. Ãs 13 horas, foi realizado o almoço, no ClubAeronáutico, a que compareceram os secretários corais da Prefeitura,srs. Júlio Catalano, Álvaro Dias, Mourão Filho. Castro Mene/.es, Carlos

.ui r ii no, rni nome nus secretários gerais; sr. d urge ;sa-zareth. diretor do Departamento do Ensino Primário, em nome do pro- !fessorado; vereador Edgard de Carvalno, cm nome da Câmara Municipal; |professor Orciolly. e mnome da Rádic Kociuete Pinto: Enrico Nogueira |da França, pela Comissão artística do lentro Municipal: o professorSaletho e. o sr. Barreto Pinto (iiif* ergrueu nm brinde ao Presidente ria ;RoTúblioa. depois de ter salientado a ohra educacional do professor :Roberto Accioli. Agradecendo, o homenageado se referiu à harmonia ]administrativa ine existe <**ntre o secretariado rom o p.pfiin dn prefeitoDulcidio do Espirito Santo Cardoso e an me?mn tempo, acentuou o in- Iteres" que o Presidente Retfilin Vargas dispensa an ensino na Capital *da República e no liiífú. fia foto, um aispecto do itoióço dc jcon/i3.tern.iza.tio. 1

Até As 23.30 horas de ontemI ônibus, trens, lotações, e etc,| zeram as seguintes vitimas:

RUBENS LEONARDO (RuaMonteiro da Luz, 581 JORGE VI-

| EIRA DA SILVA (Rua Rio Grandedo Eul; fiR, fundos), JOSE' I.O-FEU (motorista rua Manuel Al-ves. 101, fundos). DOMINGOS(filho de Antonio Maria dn SUva,trocarior d elotação. rua Muriti95. cnsa 2) e ILIENE JT7VE-NAL DE ASSUNÇÃO (Rua RioGraner* do SUL, 681. foram viti-mas do choque entre o auto n.55.180 e n lotacSo de mimem43089, dirigido por Joseph Mar-torell (Rua Campos Sales, 86, :fundos), na Avenida Amaro Ca- .valcante em frente ao numero

,, r.rm- 2152. tendo as vitimas sofrido .TELJt"£OSÜíS. ferimentos ligeiros e sido socorri-!

| das no Meyer e o motorista do ij lotação preso e conduzido a 23° í! D. R.: LEONITA DE BARROS

(24 ans. praia do Pinto. 944).foi atropelada pelo auto numero |11635. sofrendo em conseqüência

¦tí. 'fratura de costelas e socorrida!*' no HMC; JUAREZ LEITE (21anos, rua Senador Alencar, sem jnumero), foi colhido e morto pe- )lo auto numero 108501. na Averii- Ida Brasil, próximo ao Parque de ICarvão; JOSE' SOARES FRAN- |CISCO ifi3 anos. sem profissão,rua do Riachuelo. 217), foi atrope-ladn na Praça da Independênciaem frente à Inspetoria de Transi-to, ' sofrendo em conseqüência fra-tura da perna esquerda, sendosocorrido no HPS.

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sala 12 — Esplanadado Castelo

-compondo¦üSiití*

^^uKkõaO guarda municipal numero 17S5.

Josí Lacerda Filho, quando pas-sava pela varezs do Jacarézinho,viu tres Indivíduos suspeitos quéconfabulavarn ro pé c*f morro domesmo nome.

Dirigiu-se a eles para, exigitsuas identidades e foi surpreendi-do com um tiro que partiu dogrupo.

O disparo ffira feito pelo ladrão-assaltante Geraldo Jordão Fon-tes.

Companheiros rio guarda, que seencontravam nas proximidades,correram em seu auxilio, sendo',tamhem, recebidos a bala.

Os policiais esperaram que teexgotasse a munição do agrei-sor para prende-lo.

Quando o desordeiro -fe viudesarmado! tentou fugir, sendoperseguido e preso.

No final do tiroteio, o guarda1795 estava com um ferimentocontuso na mão esquerda, sen-do. por isso, obrigado a

' pro.curar os socorros- do .Hospital Ge-

tuli Vargas.O gatuno foi autuado por tenta-

tiva de. homicídio, desacato à au-toridâde e resistência á prisão.

APÓLICES IV CENTENÁRIO•¦¦, .¦.-..x....'.stj.rt)psSBBSsxs

'Í>A CIDADE Dl SAO PAULO

A venda na Delegacia do Tesourodo Ettado de São Poule

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¦n

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f A familia do Desembar-rador Saboia l-'""'em comemoração da data natalicia de sua máca saudosa JULIETA SABOIA LIMA, fará cc,f"nrar missas no dia IX do corrente, às 8 horas damanhã, na Igreja dtt* Sagrado Coração dc Jem Petropolis, e, no dia 19, na Tf-re.ja ilo Coles.*1Santo Inácio, às S horas da manhã,

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piiifO — Emocionante a òKegaâa do terce iro pareci, em quc...Z'úc cabeça. Bernardino Cn/i conduziu cum acerto o de'lc

' /José'Martins pilotou o cavalo Newmarket . (Foto de Roger

o cavalo Paô deixou o seu rivalnsor do Stud Peixoto de CastroPardini, exclusivo do D. C).

Cacalos de Corrida Britânicos Para a América LatinaTrô*- rs-LONDRES, 'B.N.S.l - Tro- <

,,,,,, rte rur** 'ínpuf inglps cqmpi„, .rr c¦*•"*">*.-ri no leüín dp New

¦•irkei, Grã-Bretanha scran expo/-dns tiarp s América Latira. Cõiv"•os Impor.tátites tambem foram po'

rhprletános franceses, italiano,*'

sicUrisés p. americanos'.

20.636

Diferenças: vários corpos e t cor-aQ, _ Tempo: 89" 4 5. — Vence-dor- (1) CrÇ 16.»»: dupla: (12)CrS'34 00 Plaeés: (D, CrS 10.00

(2), CrS 11,50, Movimento dopareô' CrS 853'590.011.

LUETZOW — M. T„- — 7 nnos— Sáo Pnulo -- Por: Funii.v Boye Prateada — Proprietária: Sarahdc Magalhães B.oettohcr; Tratarpr:Manuel dc Souza.

2<i PAREÔ — 1.000 metrosPi-Jla: A 1. '— Prêmios; CrS55.000 oi — CrS 1*^.-00,00 — Crc.CSO.CO e CiS 4.000.0'*:

Diferenças; 1 corpo e 2 corpos.— Tempo: 102".

Vendedor: (11, CrS 13,00. Dupla:(12). CrS 28 00 Movimento doparco: CrS 939.190,00.

JONSION —• M C. —'3 anos —lí jo Grande do Sul — Por: Johnll-iie e Vision. — Proprietário:stud HÂzaíer. Tratador: ValdemarCosta.

3" PAREÔ — 1.400 metrosPisla: AL. — CrS 40.0*0,00CrS 12.000,00 — Cr$ 6.000,00 o-1 000,00:

I Ul

—- 1 1" Paó. R. Cruz.. ]:'." Newmaiket.' .1. Martins.. |3' Araripe. ,1. Tinoco w. .¦¦

I 4" Kantar. D. Moreira;- ..

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Cr$ 3"4'

Ks. 5056 6"58 7*>54 8556 9"

Diferenças: 1|2 corpo e 1 corpoè meio. Tr-rnpo: 89" 3]5. Vence-dor: (1). CrS 26,00. Dupla: 1121.CrS 19 01) Movimento do pareô:Ct-S 926.260.00.

PAO' — M. A. — 4 anos — S.Paulo — Por: King Salmon eTroth. — Proprietária: Zeila G.Peixoto de Castro — Tratador:Adolpho Cardoso.

4" PAREÔ — 1.600 metros —Pisla: AL.— Prêmios: Cr$ ,,30.003,00 — CrS 9.000.00 — CrS ..4.500,00 v. Cr$ 4.000,00:

Ks.Tangedor. D. Moreira .. 56Sargaço, C. Moreno .. .. 54Calméte, A. Araujo .. .. 58Normalista, O. Macedo. .. 5'iCreoulo, A. Nahid 52Tnropi, A, Brito 54

CraUl. O. FernaiVps 5tiMóndròrigo, A. Ribas ,, .. 35Espadarte J. Tinoco .. .. 58

DÜI

77,809

LAS:397

2 9161.4703.7041.6624.727

13 8931.0296,6587.404

43.860

R84.00120.00239,00

95 00211'.00

74 0025.00

341.0053 0047.00

Tangedor: — Ml C. — 6 anos— Rio Grande do Sul — pm: N***vYear e Tnnny — Proprietário.; —Francisco Caruccio iSuc.) — Tra-tudor: G Feiió e

SARGAÇO '— M. A, — 8 anos —Hio de Janeiro —- Poi : Haui p Con-jurada — Proprietário Manuel l-l.Sylvia. — Tratador: Valdemirodc Oliveira.

5" PAREÔ — 1.400 metrosPisla: A. L. — Prêmios; CrS30.000 00 — Cr| 9.000,00 — CrS . .4.500,00 e CrS 4.000,00;

Nâo correu: Waldorf,Diferenças: empate e paleta, *-

Tempo: 104" 15. Vencedores: 21,CrS 1600; e (7) CrS 15.00, Du-lila" (24), CrS 25.00: places: (21.CrS 12.00; (7), CrS 12.00 eCrS 13 00 Movimento do— CrS

'1.324.170.00.

1» Don Euvaldo, F. Delgado,2" Algoz. .T. Araujo3" Impacto, J. Tinoco •• .. ¦¦4" Holyday, .1. Marins .. ..5o Jangadetro, C. Cnlleri ..6" Albaidão, O. Coutinho ..

PONTA?:1° ..2" .. ..3*> .. , .4n .. ..5" ....li'J .

J-.S.5854565555

191. 12pareô; 13

14 22

(Conclusão da 8.aPágj||

. ., 21 975 28,00,. ., 27 307 22.50., .. 6.421 96.00,. .. 13 787 45,00,'*,, 3 481 177.00

,. .. 3.992 191,00

76.961

DUPLAS:15 174 23,00'.'..,

7 7113 45.00., .. 3 751 9" 00.. .. 2'020 173.00

1 923 4-J.00'.'. .. 4'441 78.50

.. .. 2.091 16700.. .. 522 669,00

Admirável exemplo de civismo, energia e trabalho,

o Conselheiro Antonio Prado participou, com relevo,

dos grandes movimentos de progresso e redenção políticano Império e na República. Ministro e Conselheiro

de Estado, foi um dos membros do gabinete emancipador.

lomo pioneiro, fomentou a imigração, remodelou a Capital

Paulista, abriu fazendas, fundou Banco e fábricas

e iniciou estradas de ferro— Cia. Paulista. Democrata

sincero, amou,' acima de tudo, o bem da coletividade.

f%

\m* A. A d»

SPi-il OOTAI-AO DAS AÇÕES ÍÍÍ11IP

Wwm «SH li i mmm ' WmÊÂ$Mffiwii ^¦¦¦"¦¦¦•¦¦¦^^^—™^™ \%%w»WZv

Assim como sua progenitora, DonaVeridiana da Silva Prado,' o ConselheiroAntonio Prado operou durante muitosanos com o Banco do Comércio, do

qual foi acionista. Iniciando suas ativi-

dades em 1875, o Banco do Comer-*-¦•-> dfisembenhpu papel de relevante

importância no desenvolvimento eco-

nômico do Brasil. Contando hoje quaseum século de atividade; movimentandodepósitos acima de um bilhão de cruzei-ros, -com um grande lastro de garantiaspatrimoniais, o Banco do Comerciesitúa-se entre os mais tradicionais do país

l.« Viee-Prfri-Vnt».

DIRETORIA: * '

Pr--idcnt<*: Sr. Mírio DWlmeida --r_._ __,_

Dr. A. J. Peixoto de Castro Junior Direíor Tcjóüreiroí Dr.' Nelson Mendes Calcar»

2/ yi&Prèaduitei Dr. CmcihatO Ccsar da Silva Braga Diretor Scersírio:

Dueto* SuperinKudeaWi Sr, Vicente Noronha Diretor Agência.*

Diretor Comerei»!: Orlando Tomaso Géli-"

Senador- Arthur Rern.irdes Füht

Deputado Mjrio Eugênio

COTAÇÃO DAS AÇÕES

1049- Cr $360,00 » 1950-Cr í 510,00 • 1951 - Cr $ SB0.O9

A última operação de vulto foi realizada na bas*

de Cr$860, cad» ação de yalor aominai Cr$200,.

«

CONSELHO CONSULTIVO:

Presidente; Henryk A. Spireman-Jordin

Sr Affonso Alves Pereira • Dr. Antonio de Andrade Botelho * Dr. Arthuf.de Lacerd*

Pinheiro ? Dr. Augusto De Gregorio ? Dr. Carlos Saboia Bandeira de Mello ? Sr Cyro

Ribeiro de Abreu o Sr. Dinarte Dornelles ? Dr. Edgard da Rocha Miranda ? Sr. Johannes

Koch ? Dr. Jorge de Toledo Dodsworth ? Sr. Manoel Alves da Silva Braga ? Sr. Manoel

Gomes Moreira ? Dr. Manoel Thomaz de Carvalho Britto ? Sr. Milton de Souza

Carvalho • Sr. Pedro Raggio ? Sr. Severino Pereira da Silva • Dr. Valentim F. Bouçal

CONSELHO FISCAL:

Dr. José" Mendes de Oliveira Castro ? Sr. Manoel Corrêa Dias Garcia

Dr. Mário de Oliveira Brandão • Dr. Paulo Antônio Aieredo

i -'¦' -V -

id© (DcDMUÉiacescn)O MAIS ANTIGO DO RIO DE JANEIRO - CAPITAL E RESERVAS CR$ 160.000.000,00 tn. n.

O BANCO DOS GRANDES VULTOS DO IMPE IUO E DA REPÚBLICA

Miiisi)

Ânles Perder a...de leile no Paquistão e na In-

din. aonde, precisamente,-: ele

nweria ir. Mais tarde, entretan.(o no exato momento em que i

a bnralhu do zebu se tornou jmais encarniçada, a Fundação itambém entrou na conspiraçãooficial para fazer fracassar a

missão de Camargo nó Oriente,acpiíset)umdò-o a não fechur o

' negócio dn compra do rebanhowivsinado.Mas Camargo, que gastou eem

i.mit cruzeiros de seu bolso nessa' aventura, em pura perda, res-

pondeu ti Fundação impem-neníe rjiie se encontrava rio Pa-fiuistiio não só na cjunüdflt!-*' debolsista, senão também nn de

/uncioiuirio do góyêrno brasi-leiro em missão oficia!,

Se a Fundação Rpcíç/eller qui-sesse, êle estaria ciisposto ã de.volver, a qualquer momento, o'dinheiro da bólsu qtte ooitfinra.Quanto nos zebus, entretanto, oassunto ficava encerrado ali:eles ririam pnra o Brasil de.qualquer maneira, mesmo con-ira a vontade do govêrno dos

1 Estados Unidos.

43.628

Não correu: Hollywood.Diferença.*;; 1 2 corno e 1 . corno.

Tempo- P0" 1 5. Vencedor; <\),Cr$ 28 00 Duola: (12*1. Crf: •>,-) ooPlaccs; lli. CrS 12.00 e (2i, Crí11.00 Movimento do pnreo: --CrS 1 307 130.00.

DON EUVAliDO — M. C. — flanos — Eão Paulo — Por Csaim-bé e Furtiva. — Proprietário; —stud 20 de .Ianeiro — Tratador:Celeslino Gornes.

6" PAREÔ — 1.500 metros —Pista: AL. — Prêmios; CrS ,5').000 00 — CrS 15.000.00 — Crí7.500.00 e crS 4.000,00tingji

(Bel.

E. Castillo ..Moreira .. ...

Filflo de. Ouro, ,T. TinocoEl Banner. C. Moreno .,

Boca Calada. A. Araujo ..Funicull. A, Ribas .. ..

Pomelo, .1. MiillinsSereno, B. Ci'117

PONTAS: .. .. 26711

Quásimodo

I" Quasimodo.2« Uruoará, D3"405"6"

Ks.555G5!J55

23.00

Abono, Quanto...em virtude de fazerem parte dácomissão de aumento e lutarempor melhores condições de viria.O memorial relata, minuciosa-mente, todo.s os fatos ocorridose que culminaram 110 arbitrárioafastamento daquele.-! ferrovia-rios de suas funções, expondo,inclusive, a situação em que st*encontram, passando necessida-de com mUsis respectivas farní-lias.

E termina fazendo uni vee-, mente apelo ao presidente da

j República para pôr fim à situa-(,*ão aflitiva em que se achamsuas familias, bem como a ondade perseguições que lavra na-quela Estrada, na administra-ção do atual diretor.

TUDO PELO VETONa lei do abono, o pagamen-

ío aos autárquicos está condi-cionado ao reajustamento dasaposentadorias c pensões. Opresidente vetou a parte relati-va ao reajustamento. liberando,portanto, o benefício para aclasse dos autárquicos previdén-ciários.

A Comissão esteve, ontem, noSenado, sendo recebida pelo se-nador Vitorino Freire, fazendoum apelo a todos os congressis-Ias para que o veto seja rhanti-do e que a matéria seja votadao mais depressa possivel. paraisso, indo se entender, imediata-mente, com o presidente do Se-nado. .

A Comissão esteve, ainda, comvários outros deputados e sena-dores. Todos eles se mostra-ram solidários com os objetivosda Comissão, prometendo aju-dá-la em tudo qut lhes íor pos-sivel.

O sr. Vitorino Freire prome-teu, ainda, na primeira oportu-nidade. ocupar a tribuna do Se-nado para denunciar ã Nação overgonhoso fato que está ocor-rendo em Bauru com a puniçãopm massa de ferroviários pelocrime de, democraticamente, de-tenderem seus direitos e suasreivindicações.

O mesmo prometeu fazer, naCâmara, o deputado Lima Fi-íçueiredo que vai, ainda, defen-der a causa dos ferroviários deBauru lunto a seus colegas.

REGRESSO DA COMISSÃOConcluído o trabalho que a

trouxe a esta capital, a Comis-são regressará a Sâo Paulo den-tro das próximas horas.

Todos os passos dados pelaComissão nesta capital, foramassistidos pela União Nacionaldos Servidores Públicos do J>*- -

sil.

3» .... S ««" 161,004c

'.' '.'. '.' 52.01!* 27.00 '

5" .'. ....... 13ÍR73 45.006° Filão de Ouro7» .... 3.43* "3.008*1 ,,

'.) 2.001 311,00

77.3!W

DUPLA?;11 2 474 144.0012 13 336 27,0013 ' .. ., 0 394 36.0014 .,',', !.'¦;... 2 635 135.00••2 R34 436. on•v. m 06-1 35,0024 V, .... Ó67 227.0033

' 1.782 mp 00

;*4 1.452 245,0044 353 592.50

44.416

Diferenças: — 1 corpo e 1 corpo.Tempo* 96" 4'5. Vencedor; (11,

CrS 23.00. Dupla; (111. CrS 144,00:plrcés; (li CrS 25.00 Movimen-to do pareô': CrS 1.318 .760.00.

QUASIMODO — M. C, — 3 ano*:São P»;:lo — Por: Valerjan s

Lira. Proprietário: stud NovaErn. Tratador: Valdemar Costa.

7" PAREÔ — 1.200 melros —Pista: A40.000.006.000,1)0 Cting):

L — Promio"!:-• CrS 12.000.00 -

CrS 4.0-00.00 -

1» Herval. O. Macedo .. ..2» Sni-ilhn. A. Rlhas3" New York, E. CastiUo4 Rasula, O. Fernandes ..3" Surdo, D. Ferreira .. ..6o Citor A Araujo ,. ..7" Elegia, A. C, Silva ..8" Netunio. B. Cruz9o Encantada. J. Baffica ..10" Francisquinho, J. Mavt...1° 25

CrS ..CrS .,(Bet-

Ks.. 56

2» .. .. .

4-",, .'.' ,5" .. ..6" .. . .

8" Citor9° .. ..10» .- ¦¦

•*."0404'lP8

905.392.147503

634811

11I 12

1314222324333444

88 933DUPLAS:.. .. 561

,. .. 14 354.. .. 6 142.. .. 8 308.. .. 294

4 f!\l.. .. 5.513

.. .. 1 235

.. .. 1 "06, .. 1 543

.. 56.. 56.. 54.. 56,. 56.. 51.. 56.. 47.. 56

27 0096 0021 00

373.00132.0059.00

.414.00

122 00877,00

6(4.0025.0059.0040.0(1

229.00' "lio 00

70 00234 0f>133,-SO231,00

45.173

Dlferenaçs: 314 de corpo e Scorpos. Tempo: 76" 4 5. Vence-rior: i3l. CrS 27,00. Dopla: (23i.CrS 80 00 Plaeés: (31. Crí

11,00: (5). CrS 14.00; e Ul, CvS10.50. Movimento do pareô: —CrS 1.476,950.00.

HERVAL — M. C. — 4 ano? —São Paulo — Por: Sunset e MissBetty. Proprietário; stUfl HochaFaria. Tratador: Jorge Moreario.

8" PAREÔ — 1.400 metros —Pista A. L — Prêmios; CrS ,.40.010 00 — CrS 12.000.00 — CrS ..0.000.00 e CrS 4.000,00 — (Bet-ting);

Ks

Desmentem os...um abono de Natal na impor-tância correspondente a 10% domontante da remuneração anual

percebida. Para adotar provi-dencias a seguir, foi convocadauma assembléia geral da classe.

EM SANTA CATARINA* Em Brusque. Santa Catarina,os têxteis estão em greve hávários dias. O presidente dosindicato operário eslá dirigin-do apelos ao govêrno estaduale federal, pedindo garantiascontra a repressão policial.

1 • Buonarotti, E, Caslilo .2" Criado, D. Moreira .. ,3" .Tom de Féte. C. Moreno4" Varsity, O. Macedo .. .5" Mantuuno. ,T. Tinoco .. ¦61 Rio. J. Baffica

PONTAS: 17 465 18.887

.Tour de Fêt-J, C. MorenoVarstly. O. Macedo ..Mantuano, .1. Tinoco ,.Rio J. -íaffica .. ,.

PONTAS V

PRESOS OSPOLICIAISDESORDEIROS

Of Investigadores José Cavai-cante e Benicio Menezes 1 ruaBuarque de Macedo. 36, apt. 7051,de revolver em punlio, acabaramcom o baile que se realizava rioapartamento 805. daquele edificio.

O baile era comemorativo a datanat alicia do dono da casa, u co-merciátio Helvécio Domingos Du-Ira e os policiais, aborrecidos como barulho, resolveram acabar coma farra.

Após ligeira allercação com odono da fesla. um dos investiga-dores deu um tiro para o chão,tendo o projétil ricocheteado,atingindo a perna de Vitoria Pe-reira da Fonseca.

Uma guarniçáo da TtP. compa-receu no local e prendeu os po-ik-iais. conduzindo-os ao 4." Dis-trito Policial.

A vitima íoi socorrida uo HTS,

465887473862,397993

SS . 077

DUPLAS :874

5 0455 7607 .9664.7866. OOP

3 1889.090

42.690

- Blake

5656505456

44 0041.0(1

50. 54. 56

44.0041.no22.0087.0053.00

3S6.00

391 Ofi66 0059 0043.0071.0057,00

108.0037,50

Tl-N5o correram: -roles — e Lyonora.

Diferenças: — 1 corpo el corpo,_• Tempo: 88". - Vencedor; ,31,CrS 44 00 Dupla: (121, CrS 68.00Plaeés': (3). OS 24.00 e (1). CrS2800 Movimento do pareô:CJrS

' I ¦!»''• 4860.00.

BUONAROTTI - M A. --5

anos — Argentina — Por: Mtclie-TáLelo e Catanga - Proprietá.ríòf - stud Vice-Rey - Tratador:C. Covarrubias.

Movimento ger»! de°apns'*.3í: —

CiS 9.985.910.00.Concursos e bettings: — ur»

!SSf- Cri 10.231.290,00,

tf•11 . v 1 ¦

•'¦:'¦¦'. .¦¦'.- ^^ BB,*************— ,J*'

fSEEKv

¦ ¦Mi llll ¦IIM"HW1I ,fflHHWHWal—ffWTMWn li.nu lllllll i iiiw*.*wiiWPW || || ||

_

Apelo Uos Paulistas ao Congresso Nacional — ProtestoContra as Punições na Noroeste do Brasil

Já se encontra nesta capital, em plena ati-vidade, a comissão ele ferroviários e autárquicos

paulistas, designada yara junto às autoridadesc congressistas, aqui, defender os interesses dasduns classes, desatendidos pelo veto aposto pelo

presidente da República a vários dispositivos dalei e por perseguições conlra empregados, exe-cutadas por algumas entidades, notadamente deSão Taulo.

A comissão ile servidores paulistas na redação do D.C.

A Comissão é composta dossrs. René Arruda, presidente daUnião Estadual dos ServidoresPúblicos; Federais, Autárquicos,Estaduais e Municipais rie SãoPaulo; Flávio Oscar D'Onofrio,presidente da Associação dosPrevidenciários rio Estado de S.Paulo c tesoureiro da Federaçãodos Funcionários Públicos domesmo Estado; Eloi Tirso Alva-res Sobrinho, primeiro vice-pre-sidente ria União e representan-te dos ferroviários da Estradade FeVro Santos-Jundiai; Ge-raldo Manoel, representante dnsferroviários da Estrada de Fer-ro Central do Brasil c Naborda Graça Leite, um dos ferro-

A COMISSÃOviários da Noroeste do Brasil,em Bauru, arbitrariamente pu-nido pelo idretor dessa Eijtra-da, general Marinho Lutz.MEMORIAL AO PRESIDENTE

DE REPÚBLICAA Comissão, ontem, fez entre-

ga, no Catete, ao general Caia-do de Castro, de um memorial,dirigido ao presidente da Re-pública, pedindo a reintegraçãode 17 funcionários da Noroestedo Brasil, demitidos e' suspensos

(Conclui na 7." página)

A GREVE CONTINUA

iano

c O MÁXIMO DE JORNAL NO MÍNIMO Dí ESPAÇO 3Kio <lc Janeiro, Domingo, 18 dc Janeiro tle 1953

Desmentem os Tecelõeso Término de Sua Greve

Esteve, onlem, em iwsás:redação, composta dos operáriosWilliam Dib, Ana dns Santos e Maria tia Conceição Costa, »>¦*-(••arando que. a. greve dos tecelões continua, apesar das inform--'Cies cm contrário, prestadas pelos operários da Fábrica Comu»-•ado, cm declarações à imprensa

f?OUTRASInformaram, ainda, quc, na

manhã dc ontem, nas proximi-dades de uma das fábricas daCia. América Fabril, um direlordo sindicato operário íoi detidopela policia, no momento cmque fazia propaganda da greve

NOTÍCIASpor meio de um

Felisberto no País do Zebú (II)IW—— I I II IIMI1IWI1 .111 «MU MIMIWHMIIH1IMIIIHIHIII IIUI-J **^***************************W lllllll

Primeira Partida Ganha: a Partida Para a índia — Primeiras Vicissi-tudes : Despesas e Contramarchas

R E PO RTA autorizaçào ministerial pa-

rii rt Importação do rebanho en-cerrara a primeira etapa da ba-talha do zebu paquistàni. Fe-iCsbèrtó Camargo começara ven-cendo — armado apenas de pa-ctcu'cia c rio desejo rie ser útila seu pais, — depois tle três anosde luta obstinada conlra as em.bpscádas dispersas ao longo doscaminhos burocráticos do Mi-nistério da Agricultura.

Obtida a primeira ritória, quepettsaüà nesse tempo ser a úni-ca, rie estaua certo de que, pa-ra diante, nenhuma oulra rii.fi-culdade de importância surgi-ria pnra o ingresso dos cebtisno território brasileiro. Foi,pois, sem maiores preocupaçõesque clc recebeu instruções do•Scrnço de Dejesa Sanitária.Animal para construir um qua-rentririo cin Belterra, onde o ga.rio pudesse ser internado paraobservações.ZEBU, ANIMAL PERIGOSO

A exigência era razoável,além. de fundar-se numa riefer-mutação legal. Os rebanhos in-ritaucis seio considerados, noscírculos sanitários do mundo in-

EM SERVIÇO *NOVO TRECHODA AV. BRASIL

No próximo dia 20 serãoentregues ao tráfego maisdois quilômetros do novotrecho pavimentado daAvenida Brasil.

Ontem, o prefeito Dulcl-dio Cardoso' esteve inspe-cionando as obras no local,bem como oulras, referen-tes às ruas Visconde deSanta Isabel, Estrada Ma-rechal Rangel, Avenida dasBandeiras.

AGEM DE NILSONteiro, os maiores transmissores•da peste bobina, — um dos pou-cos jlagelos que o brasileiro, Je-lizmente, ainda não conhece.

Por isso, uma lei de 1921, ain-da em vigor, recomenda que taisaiiininis 7ião sejam tracicios a'oBrasil — a menos que um la-zareto, previamente preparado,os recolhesse, até se positiva,rem, através de exames demo-rados, suas boas condições fisi-cas.

Camargo construiu, então,êsse quarentenario, não ondeêle desejava (numa ilha pró.ri-mo a Belém do Pará), mas cra-tamente no lugar marcado nomapa pelas autoridades do De-parlamento Nacional da Produ-ção Animal — o mesmo Depar.tamento que, em inexplicável,mudança de atitudes, depois'obrigou Camargo a rieixar oszebus cm Fernando Noronha,num lazareto preparado a to-quc de.caixa.

Quaudo d instalação do qua-reulário de Belterra ficoupronta, Camargo verificou queo fizera com tanta cautela que,sò nas finíssimas telas empre-gadas para ei'iínr as incursõesc?e mosquitos perigosos, haviagasto mais de cem mil cruzei-ros.DINHEIRO NÃO INTERESSA

Ao mesmo tempo, a FundaçãoRockfeller concedeu-lhe umabolsa de dois ?nil dólares, paraque fôsse estudar a produção

(Conclui na 7." página)

VIANA

ílto-falanteinstalado em automóvel. Leva-do para a Delegacia dc OrdemPolitica íoi solto cm seguida. Odiretor do- sindicato estavaacompanhado de Eufrásio Dan-las e Cleonildo Bezerra.DISTRIBUIÇÃO DE GÊNEROS

Ainda fomos informados deque, ontem, continuou a distri-buição de gêneros alimentíciose dinheiro na sedo do sindica,to e que os dirigentes do movi-mento esperam, na semana queamanhã se inicia, solucionar de-íinitivamente a situação emque se encontram os operáriostêxteis.

AUMENTO EM S. PAULOOs tecelões de São Paulo es-

tão pleiteando uni aumento de60% sôbre os salários atuais, apartir de 1.° de janeiro, semqualquer cláusula, inclusive ade assiduidade. Pedem, ainda,

(Conclui na 7.1 página)

Declara a Comissão clc Tecelões

Maestro Heitor Vilalobos'Rasga o Meu Coração'Disputado na Justiça

O maestro Vila Lobos estáacusado, na Justiça, de ter fei-to imprimir em discos, na In-glaterra e Estados Unidos, co-mo sendo de sua autoria, uma¦'adaptação não autorizada daCanção de uaiulo da PaixãoCearense, ."Ragas o coração",composta em 1S99.

A adaptação da música foigravada em discos "long play-ing", pela fábrica Capital Re-cords. Inc., representada nes-l.a capital por Sint.cr S. A. como titulo de 'Choros n. 10". sen-do a música dada. no selo dodisco, como de autoria do sr.Heitor Vila Lobos.

O-tr. Guimarães Martins, dr-tentor dos direitos autorais deCatulo, apelou para a Justiça,rendo, por ordem do juiz da.Ç.a Vara-,- sr. José Ciriaco da

O Detective CresceuDentro do Tropical

0 MARANHÃO NO ASSÍRIO

o pintor Nen ton Pavão Instalou uma exposIçJo dc seus quadros no Salão Assírio, onde funcionará até ofim deste mês. São perto de 50 quadros dc motivos maranhenses e. nortistas, apanhados por um artistaque, realmente, demonstra emoção c sentimento através de sua obra. Newton Pavão tem sido, aliás, vito-rloso cm todas as exposições c salões onde compareceu. Vindo a esta capilal a convite c soh o patrocínioda Associação Maranhense, Newton Pavão selecionou um sruno de quadios destacados. Sna exposição, cmconseqüência, vem-agradando multo. Na fotografia, o pintor ao lado tio alguna dos seus quadros; no'maior,uma vista parcial de Sáo Luis. '

DevassaLloyd

AgoraBrasi ~m m

MÉDICOS DO IPASE

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Élliir a* ifrJÊÊÈÊIÈÊm ¦ t 4m '^{W^^^^^^^^Ê

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Seria Pedida Pelo PTB, Baseado Nas CriticasSurgidas -- Anunciou Saldos e Alegou "Del^it"

Para o Abono ¦ 'O Ministro da Viação, possivelmente, nomeará uma comissão

de inquérito para realizar um levantamento da atual situaçãocconômico-financcira do Loyd Brasileiro, tendo em vista as crí-ticas surgidas na imprensa conlra o almirante Lemos Bastos,diretor da instituição.

Sua medida seria precipitada pela atitude da direção doPartido Trabalhista Brasileiro; que entregou ao Presidente Var*--gas, urn memorial confirmando as irregularidades denunciadaspelos jornais.

CRÍTICAS

Uut ícruo de tropical tipo "saco", comprado feito por nminvestigador numa loja clegunte do centro da cidade, vai sersubmetido n perícia policial, a fim de ser averiguado por quemotivo encolheu depois de 20 riias de uso, embora tivesse custa-do seiseentos e cinqüenta cruzeiros, à vista.

Na queixa que apresentou contra o estabelecimento comer-ciai, esclarece o poiteiat ciipaiiarlo (Rubens Iiiddlis Pais) rjueo terno ficou menor depois de ter sido lavado na lavandaria"Pombo de Ouro".

DIA SIM, DIA NAOO ferno — explica o homem íinitivamente proibido de te-

- tinha sido anunciado, pcla. char os braços, sob pena de ras-imprensa e pelo rádio, como sal-do de jim de ano; por isso, ape-sar de confeccionado com teci-do superior, custava barato. Sc-duzido pcla propaganda, Rubenscomprou a roupa e vinha usanrdo-a em dias alternados quan-do uma chuvarada de verão osurpreendeu no meio da rua,deixando o roupa em petiçãode miséria.

Zeloso, por convicção e deverde oficio, o rapaz mandou ime-diatamente levá-la no 'Pombode Ouro", tendo a surpresa, aoreccbc-la de volta, de verificaiquc parecia, dentro dela, nâoum policial, mas, ao vivo, o Fer-dinando das historias em qua-drinhos

7'ai' circunstância (é aindaBubcns quem conta) levou-o aprofunda meditação. Quem te-ria encolhido? "Tive cm mente,diz êle, que a medicina moder-na afirma quc. depois de certaidade, o indivíduo perde altura,c. mesmo, largura, quando maisnáo seja, dc raciocinar".

Mas, analisando friamente omeu caso, decidiu-sc a reclamarà. casa comercal, cm vez de pro-curar o medico.

NÃO PÔDE FECHAR OSBRAÇOS

..Atendido pelo encarregado dareção de roupas para homens,êste deu razão a Rubens: o ternotinha encolhido o bastante paranão ser veslido. Mas, podia-sedar um jeito; que viesse buscaia roupa dali a trinta dias.

Foi pior, pois Rubens, "enca-der nado" no tropital, ficava de-

A nova Diretoria do Centro de Ksludos Médicos e Sociais do IPASE tomou posse ontem, ficando a=s!mronslituida:* Silva dc Novais. presidente; Adair Eiras, vicc-prcsidcnte; Isaac Valssman, I.° secrelário* Mar-ciai Moreira. 2.1 secretario; Carlos ria Silveira, orador c José Gervásio, Bibliotecário. Presidiu a solenidadeuma Mesa composta do representante da Associação Medica do nistrilo Federal, representante do presiden-te rio IPASE. liiretor rio Departamento rie Assistéhctila Hospitalar riirrior rin Serviço de Assistência doIPASE e diretor do Hospital dos Servidores. Na iotojrafia, um aspect» do ato,

Entre os fatos arguidos con-tra a atual administração doLloyd. consta a não publicaçãodo relatório anual, o quc deve-ria ter sido feito era março de1952.

Pessoas relacionadas com oassunto, apontam ainda o queroaiisiricram como provas dasirregularidades: o Lloyd apre;sentar nos balancetes saldos fa-yóráVeis e seu diretor ter decla-rado que não tinha dinheiropara pagamento do abono aosfuncionários; a resposta ao re-querimento de informações dodeputado Breno da Silveira, naparte referente a contabilidade,

j ter apresentado diversas emen-1 das.CARGAS & CUSTO DE VIDA

Entre 1!M.t a 50, o Instituto deI Resseguros pagou CrS

J 174.001).000,00 por meicadoi-ias

I perdidas, quando transportadas; pelo Lloyd calculando-se que; entre 1950 a 55, e êste prejuizo; montará a Cr$ 300.000.000,00.Motivado pela frequente íaltade cargas, principalmente em

'. sua entrega nos portos do nor-te, há uma retração dos gran-

: des embarcadores, que só trans-| portam no Lloyd em últimoI caso. Descontenta tambem osi transportadores, a demora na| solução de seus pedidos de in-i deninação, que demoram, as ve-! zes. três anos para serem aten-didos.

O Instituto de Resseguros,i por sua vez, cansado de apelar; para a diretoria do Lloyd noI sentido de tomar mais cuidado; com as cargas transportadas por| seu intermédio, elevou o preçoI do seguro marítimo, o que con-' üibui para a alta custo de vida.

Água à Cr$ 12è TemporalMatando

S. PAULO, 17 (D.C.) — SãoPaulo está. suportando o mes-mo calor do Distrito Federal,agravado com a falta dágua:aue perdurará durante cincomêses, prazo requerido para otérmino dos trabalhos de umanova adutora,

A vendagem avulsa de águase tornou um bom negócio paraas pessoas de menores posses.

I Assim, as latas dágua estão sen-í do vendidas por até 12 cruzei-

ro. E como o produto não está\ tabelado, não se leme que seu.. preço aumente.

Em compensação, na tarde.j de ontem, caiu sóbre a capitalI terrível . temporal que causou, inundações, danos materiais,j provocando, ainda, a morte dej Ires pessoas.

As duas primeiras mortes] ccorreram na Vila Zati. Os; ?ne?toi*es Benedito, de 9 anos, e\ Maria, de 6, estavam ouvindo| a-ád/o, durante o temporal, quan-| do foram atingidos por um raio,\ cm conseqüência do qual fale-' ceram. A terceira morle regis-• trou-se em Pirituba. GeorginaI Catarina Ferreira, de 42 anos,| quando servia o jantar, foi al-! cançada por uma faisca. cain-i do fulminada,

gar o paletó ("Saco").Nova reclamação, novo con-

sério, nova decepção: o terno fi-cou muito mais curto do qucauando voltara do "Pombo deOuro". Os braços de Rubensjamais poderiam ser introduzi-dos nas mangas daquela pechin-cha.

A'a terceira, vez, o investigadorRubens lembrou-se de recorrerà Policia c apresentou sua quei-xa à Delegacia de Roubos e Fal-sificações, cujo titular (na época,o delegado Pedro Paulo de Lc-mos) nãi deu maior imporlan-cia. ao drama de Rubens, man-dando arquivar a queixa.

Mas Rubens não se rendeupor Ião pouco, na defesa, dè seusseiseentos e cinqüenta cruzeiros.Dirigiu-se ao chefe de Policia,protestando conlra a decisão dodelcffado. quc considerava sim-plesmente absurda, e pedindo ainstauração de vm inquérito pa-ra apurar responsabilidades, aomesmo tempo que requeria o de-sarquivamento da queixa.

O chefe de Policia o atendeu,enviando o oficio do investiga-dor à Corregedorla, onde, finai-mente, a queixa teve ordem deser desarquivada e remetida denovo à Dlegacia de Roubos eFalsificações, em cujo cartório,ogora se encontra, para os de-vidos fins.

Rubens está disposto a iodosacrifício para saber, pelo me-nos, se o que encurta as roupasé o "Pombo de Ouro", ou o tro-picai barato.

Costa e Silva, dada, ontem, bus-ca e apreensão de todos os rii.t-cos, o que se realizou nos ."•«•critório da fábrica Sint.cr, natua Senador Dantas, 74,11." an.dar.

A diligência bascon-sc no usoindevido da música "Rasga ocoração" e na usurpaçáo do na-me dos seus verdadeiros auto-res, Catulo e Anacleto rir Me-deiros, pclo maestro Villa Lo-bos.

Curso ParaOficiais daPolícia Militar

Na Diretoria de Instrução riaPolicia Militar, instalada noquartel da avenida Salvador rieSá n.° 2, acham-se abertas atéo dia 31 do corrente as matii-cuias para o ingresso mediania'concurso no ifi ano da Escolade Formação de Oficiais da Po-licia Militar do Distrito Fe.deral.

IOs candidatos deverão: pos*

suir o curso ginasial il.° ciclodo ensino secundário); ser bra-sileiro nato e solteiro; ler idadecompreendida enlre 17 anoafeitos o 22 incompletos, referi-da ao dia 1.° de janeiro dn anoda matricula; ter conscntimrn-to do pai ou tutor para verificarpraça, si menor; possuir anlcc»-dentes e predicados pessoaiique o recomendem ao ingrc:tona Escola, comprovados; teratestado de honorabilidade pa^-sado por dois oficiais da Cor-poração ou da.s Forças Armaria'e pela autoridade policial ou iu-diciária do local onde residir:comprometer-se a servir naCorporação no mínimo por trêíanos, a partir da data da matri*cuia c por mais ii anos, deprieque seja declarado aspirante aoficial; pagar a taxa de inseri-ção de trinta cruzeiros (Cri30,00).

O aluno matriculado no 1.'ano passa a perceber imediata-mente CrÇ 860.00, recebendogratuitamente todo o larrta.mento.

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Na sua última excursão ao interior, o ministro João C7c""i!| visitou em Minas Gerais a Escola Agronômica de Múzanibinhi que distribui reprodutores da raça Legorne para os avicultores| da região do sul. do Estado. O ministro da. Agricultura rfrçltorou-. se em contemplar, carinhosamente, 0 plantei dr pintos legórM*

da Escola, como se vè na fotografia

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Z.oí;o mals leremos novamente o Paüàlto nesta posição, apôs rioi,meses dc afastamento. Extra sem sua primeira montaria, cnm ,

oi;aZ o valoroso bridão préièriàe conseguir uma bela vitoria.

ntreeDuas Vitórias Consecutivas na Mão do Domingos Ferreira

Aprontou Para Continuar Invicta a Filha de British EmpireO "Pancho" Satisfeito Pelo Retorno às Carreiras — Agrade-

cido à Diretoria do Jockey Club de São Paulo

Oswaldo Ullôa não perde uma ocasião para exibir o seu tradi-cional sorriso. Mesmo com poucas montarias o "Japonês" nâo

perde o scu cartas na Gávea.

Depois rie dois meses rie afastamento, reaparecerá, hoje, o * —valoroso bridão andino, Francisco Irigoyen. Suspenso por tres me- ! '"-'ses. pela comissão de corridas de São raulo, esta semana, a pri-meira monta dn Stud Seabra obteve redução de sua penalidadee fará sua "reritrée" no segundo páreo, pilotando a invicta Extra.Palestrando çom nossa reportagem sóbre sua volta ás pistas, o"Pancho" mostrou-se muilo satisfeito por pilotar a filha de BritishF.mpirè, a bem dizer, uma "barbada".

ÜM PRESENTE UO MINGUINHOGrande é o contentamento ^e , muilo bom, registrando 42" 2*5.

lilgoyen. pela montaria de Extra, i pai*a os "00 metros.Tanto assim que lorn qut* falamos ; prosseguindo ó assunto, o io-no reaparecimento,

"ele colocou a quei galã discorreu sobre o mo-

invicta em foco, dizendo; tivo de sua .suspensão, que foi— Volto pisando logo com o pé : oriunda da falta de 800 gramas, na

direito. Extra dificilmente perde- | repesagem, após uma vitoria derá sua invencibilidade. Mip.güü Anne of England. Não se confor-nho deixou-me. a titulo de pre-. m-aya:sente, esle prenuncio de vitoria.

Realmente, esta argentina' tempinta rie" "barbada". Correu duas!vezes, sob o guaiUc de Domyigos ,Ferreira, e obteve duas magnili- *cas vitorias. demohstran''n ' pos- :suii* uma espantosa velocidade,

Zuniga tem trazido a casta- ;nha em acurado estado físico, que ;melhora a rada dia que passa. ;Seu apronto para essa semana foi j

... AbraçaÊste "Galho"

|,

i

w a 10 0 IJ i i 0 a, J Q q u e iW% ff © 'fl 11PU m m> w /fs, m && sms íp» m *% § em f*\ IÍB"1B#-IE1 itt

Montará, Apenas, o Ossian da Casa—Pesadeloe Arrepia para o Stud Uxucum — 0 Filho deFormasterus Deverá Fazer Sua a Vitória —

Zanzifoar Pode Dar iim SustoMesmo cotn poucas montarias o ginetc Oswaldo 1'tlóa náo dei-

.ia de ser sempre um elemento visado pela crônica turfista. Edu-cado. sempre pronto a palestrar, muilo embora pouco lhe sohrenos dias rie apronto. Suspenso na reunião de ontem, reapareceráho.ie. montando quatro parelheiros, sendo que para n Stud PaulaMachado, apenas um; os restantes são montarias avulsas.

DEVE GANHAR

Os trabalhos eslavam.por ter-minar; n , grande relógio do"paddock" marcava exatameh-fe oitohoras c vinte e cinco mi-nulos. Sentado nn banco dosaprendizes encontramos o bri-dão chileno Osvaldo Ullôa e noschegamos até a éle. entabolan-rio com o mesmo uni rápido"bate-papo", a fim cto saber daspossibilidades dos animais queiria montar na reunião dc ho.ie.tiárgando o jornal que ¦ estavalendo, o "Japonês" virou-se pa-ra o repórter e falou:

Da casa monto só o Ossianque, íoi o único inscrito. Mas,em compensação tonho m;iisIres montarias avulsas, sendoduas do Stud Urucum.

E o potrinho da casa seráque vai desencabuiar?

¦•— Agora creio que sim, peisna última corrida perdeu um

páreo ganho, coisas de corri-das*...

PREFERENCIALTonho notado que você

atualmente tem montado comfreqüência para , o Stud Uru-cum! O que é que há?

Nada. absolúlafíienie na-da! Com a ausência de animaisda casa. tenho liberdade paraescolher qualquer um: como oAdair sempre me procura paraconduzir os seus pupilos, a.cei-to.' desdo que o "bichinho" te-nha alguma chance.

Quer dizer então quo Pesa-delo e Arrepia são duas "bar-badas".

Não checo a este ponto.mas o filho de Mariman rea-pareceu vencendo muito fácil,quo não será dificil a repetição.

-1- E a égua, que tal?Não a conheço muito bem.

Sua estréia na Gávea foi.algo anormal, poifs largou atra-sada e mesmo assim chegou emsexto lugar.

Resta ainda ° Zánziüar,Osvaldo Ullôa levantou a

boina, sorriu nipôniçámerite cfalou:

Este vai competir numaturma forte, mas o seu estadoatual é bom e como vai bastan-te leve. poderá dar urn susto.Seu trabalho na milha -foi ani-mador. pois ''cravou" 105 segun-dos. agradando bastante.

O sinal para o encerramentodos trabalhos soou o fazendogracejo, o "Munheca Elétrica"concluiu: ,

Acaba de soar a sirene naGávea, vamos partir a todo ris-co para a praia.

Desculpem-me, mas ontemnão houve jeito. Foi um custopara selecionar as informações.Depois de quase uma semanaafastado do prado, voltei c mefalaram tanta coisa, tantos no-mes. que cheguei a ficar in-deciso, deixando para o lado aboa acumulada que meu parti-cular amigo Valter Cerqueiraiuma "fera" para observar eganhar, neste esporte) marcouapós demorados estudos. Parahoje a coisa ,oi diferente etrago uma, que é presençacerta ao "guichet" do pagador.

E' uma acumulada que astá"caindo". Anotem:EXTRA — PESADELO e

MAR NEGRO.Extra marca o reaparecimen-

to de Francisco Irigoyen. OMinguinho afirma que seu cole-ga vai montar uma "fria"...

Pesadelo vem de uma vitoriacategorizada. Seu estado é omesmo, e seus responsáveis con-

| tam como certa a repetição...Mar Negro é outro que veiíi

! atravessando um excelente es-i tado. Na ultima oportunidade,j não fora ui-n incidente casual,

talvez não perdesse. Volta ago-j ra em busca de reabilitação. . .

LENHADOR

rVhci que liouve demasiadoporém, tu^o foi esclareci-

oo, e nâo queira saber com que| alegria recebi a noticia de meuí perdão.Indagamos sobre sua , penna-; nencia no Rio.

A temporada lá em Sãu Paulo,mesmo sendo mnis Importante. eoniprovas clássicas, eu preferi per-mariècer na Gávea. Estou conten-tissimo em voltar ,-». conviver commeus primeiros amigos, no Brasil,

dr quem iá eslava enlouquecendo dcsaudados*

Mudámos o rumo da conversa,procurando saber suas tm pressõessobre Silvestre, sua outra mon-Iaria.

Será um pareo bastante in-trincado, pois os adversários s&obem categdrijíádoSi Consi dem -ineno pareo. embora tema a pre-sença de Ossian. ..

Por falar em adversários, 'o-terrompemos, vricê nflp mencionouisso ao falar tle Extra.

Irlgõyep, tirando as elegantesluvas a fim de acender um cl-garro, respondeu;

—Falam -muito de Fortiiltá, mashão acredito que Extra venha aser para mim uma decepção.

Com estas palavras, o Pancho te-ve rie •interromper nossa conversapara atender a um chamado deJuan Zunlsa.

QDIARlO-'m0Ê^Bm.duplas

DINON — SOMBREADO \oEXTRA — FORTUITA i;jÒSSIÀN — MARIUS

*' ]¦>

CHUMBO — ETGN ?AGUARUMAN — PESADELO 13HOLLYWOOD — INCÊNDIO 13

GOLDEN FLIGHT — HILÉIA y>MAR NEGRO — DON ROBERTO '. .'

'"' 14

*<r

Waldemar Attianesi Lamentou o Ocorrido¦— Continua Brilhando a Estrela do "Padre

Antônio'' — Pouca Chance Para Betty Foxe o Estreante Sulino

O ano de 53, para o treinador Waldemar Attianesi; rléspon-tou aos risos. O esforçado profissional é o lider da estatística, ten-do feito verdadeiros "milagres", de uma hora para outra, Há pon-eo tempo recebeu em suas coçheiras a cavalhada do Stud Sissnnè lójjjd despontaram os craques. Mar Negro logo dc chofre foi "en-fiando" lima belíssima vitória, só nãp repetindo o feito, graças autn Incidente Involuntário,; quando levou uma chicotada na cara.Agora, novamente inscrito, procuramos o Padre Antônio a fim ileouvir suas impressões.

VOLTARA'sobre o in-('0 quc ol">-

1." PÁREO

A A REU1600 METROS — PRÊMIOS: CRS 40.000,00, CRS 12.000,00 E CRS 6.000,00

Waldemar Altianesi é, atualmente, o treinador mais cm evidênciana Gávea.- pois os pupilos do "Padre Antônio" vão têm dado

confiança aos seus adversários. Na foto acima o treinador,quando falava ao repórter do D, C.

rnicifttnôs indagandoclderite na repesagem,tivemos a seguinte resposta:

— Não foi nada. Fizeram foiinulta "onda", pois o motivo queme levou até ao menino foi o di-reito que me assiste, como treina-dor, de fazc-ln ver que incorreraem 11111 erro profissional, de afi-bação, deixando que seu pingue-lin atingisse meti animal em cav-reira.

Fez uma pausa para acender unicigano e prosseguiu talando deseu pensionista.

)rg ulti osc»

ÜI"ã n~hC HÃTÍ\ Todos os Mli SAU ul ™vjL\]?sfâ0 Sempre

eusÀS 14,10 HS

99

Animais I St. I Ks. Ct. .Iói|liel Treinador Última performance j Tempo Dist. Pista \" Oris

1—1 llinon 2—2 Sombreádo.1—.*! F. Blood ...4—4 Angatuba .

5 Royal Star

I' 56| 56

! 56I 56i 54

2025nn¦tn50

Ribas ..DelgadoBrito . . .Araújo .

P. Tavares

I.. Tripodi .. |R. Silva ... 'J. CastanheiraR. CarrapitoVi. Attianesi j

7." p. Himeto-N. Yor.kEstreante

4." p. Càll-Dimdri3." p. Rásula -Espada

Estreante

Pl" -1.400-

91" -1.400-78'*2!5 - K200 ¦

AL I Paraná ...R. G. Sul

AL ! Pimuiá . .AU ! s. Paulo .

I R. O. Sul

Possibilidades

Sério competidorLevam féBoa pouleSerá dns primeirasCedo ainda

JTrês Parelheiros Para a Reunião de Hoje — Dinon já Não é Mais"Viciado" -"Cabrocha"

\ GANHARAgora, çem quaioner atro.

pelo, não acho condição de rcr.dor. No pareo tem Bananal. Rn-mano, D. Roberto, que são fortescandidatos. Porem. creio quedepois da luta, verei o cavalo y\.lorloso. Gosto muito ''e scu esla-tío, e não fora ns peripécias dabarreira passacia| esta seria suaterceira vitoria consecutiva,

POUCA CHANCEAttianesi lem, ainda, inserimç

dois pensionistas, papa s reuniãode hoje. São a Bet.t Kox e *» oestreante Rúyal Star. Sobre eslesassim se pronunciou:O estreante, filho de TlmiikYou, não c candidato pata tão ,iá.Correu em Petropolis. e nem sscolocou. Betty Fox lambem temmulto pouca chance. Ainda nãoapanhou o melhor de seu cita-do.

Com estas palavras, •enrinra-mos nossa palestra, dei.xando queAltianesi seguisse scu rumo par» oliar do "paddock".

"HANDICAP

E SPEGIA 1Milton Aguiar Falou do Guaruman, Interrompendo o|_E,í

— "Os Apostadores Não Acreditam e Acabam Chupandono Dedo", Concluiu o Ginete Patrício

S° PÂRE0 — 1309 METR0S — PRÊMIOS: CRS 60.000,00, CRS 18.000,00 E ÇR$ 9,000,00 — ÀS Í4.35 HS.

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m 25 de janeiro — 2.200 meti"'nn.00n.00 — Animais de fii":-

quer pais, rie 3 anos e mais idaci»'.que não tenham ganho mais de CrJ150.0011.00, em préniibã de 1.» ltisar.no corrente ano, e CrS 1.000.(I00.00,om toda campanha.•ror;pr.no i;:

1—1 Fiirtuila ...... 1 | 50 | 20 C. Moreno .. ! C. Pereira2—2 Extra 2»|;61 15 F. Irleoven . * J. Zuniga3—,'l Fogatã 3 : 58 i SO A. Araújo ... f L.' Tripodi" Doglight .... 4*.; 58.:.50 A. Ribas .... » L. Tripodi

1." p. Sportilusa-Fogata1." p. Goldena-lrnpres..*!." p. Fqrtiiita-Spòi-til.

4." p. Fortiiita-Sportil.

flã "4'5 - 1.500 -S6" -1.100-flã**4 5 - 1.500 -95"4J5 - 1.500 -

AL | ArgentinaGP í ArgentinaAL : Urnmial ,.AL i França «.

A mals séria rivalPode ganharSó para o terreiroReforço aponas

3." PÁREO— 1500 METROS — PRÊMIOS: CRS 50,000,00, CRS 15.000,00 E CRStIÕÇOQ — ÀS 15 HORAS

dc destaque entro os mais destacados ginetes,continua, injustamente, sendo desacreditado pc-lo público lurfista apostador. Com raíisslmasexceções, suas montarias dão nm rateio peque- |

Para a reunião de lioje. o popular "(abro-ciia" tem n compromisso dc piiotar três bonsparelheiros, cnm os quais espera fazer destacadafigura.

TODOS NO 'TLACARD'

l-r-l Ossian 1 55-12-2 Ma Hus 2 55?,~3 Silvestre :i 554—4 Joncli 5 jj

5 Beleza ,.:j 4 53

4.° PÁREO 150Ò3 — 1 Guairacá ... 2 52 ." Guabi.iu .... 32»—2 Chumbo ... 1

3 Calnaíia 6I-i -1 T;u imboiro , 1

5 B. c n. ... 84—6 Kton 5

7 Dogarltá ... 7

20.'in504000

O. Ullõa ..,O. Moreno ,F. IrigoyenNão rorre . ,D. Silva ...

F..C.J.VV.G.

Freitas ..' 2.»> p. Jonsion-Qtièvi !t7"Pereira ,.| 4.»1 p. .ronsion-Ossian 97"Zuniga .. 4.»» p. El Monte-Jnnsion 83"Costa ...! 6." p. .lonsion-Ossian 97"Feijó ...; 0." p. Sarinha-Tnrped. 92"

1.500 -1.500 -

1 300 -1 500 -1.500 -

ALALALALGL

è. Paulo .S. Paulo .S. Paulo .R. G. SulS. Paulo .

Agora deve ganharCorrerá bemComo poule grandeCuidado a«oraUm bom azar

METROS — PRÊMIOS: CS 30.000,00, CRS 9.000,00 E CRS 4.500,00 — ÀÍ 15,30 HS.58564850505350

¦ 13IR25.M40506060

O. FernandesA. Dòrriellés . .R. Freitas F.O. Monrn ... ;A. Araújo . ..L, Uns |P. Tavares .. :J. Tinoco .,.

A. Feijci ....A. Feiió .... ;W. Piolho ..Schneider ..W, I. SouzaG. AV.SantanaC. Cabral ..S. Antonucio

3." p. Sqrgaço-BingoEtreanto

4.» p. C. Linrio-Biiit;o8.-» p. C. LindofBlhgo6.» p. c. Llndò-Blnào4." p. Sárgaço-Blngo5." p. Sargaco-Bingo5.**» p. Fidalgo-Delha

92**2;5-1.400 -

85"2 5 - 1.300 -35**2 5 - 1.300 -8.V2 5 - 1.300 -92 ":>. 5 - 1.100 -92*2 5 - 1.400 -

104 "4 5- 1.ÍÍ00-

AU i Paraná ....Paraná ..,.R. .laiielroR*. .IanelroR. G, Sul .S. Paulo ..S. Paulo ..R. G. Sul .

APAP |AP ;AU IAU !AP '

I Levam feií Bom reforço

Uni rios prováveisDifícil vencer' Nada faráApenas ligeira

| Boa poue ¦Não cremos

5." PAREO - .600 METROS _ PRÊMIOS: CRS 35.000,00, CRS40:500,00 E CRS 5.250,00 — ÀS 16 HOPAS1—1 Pes*delo ... :" Náo Sei ...2—2 Ituano

3 Alt.*'m'isa .3—4 Ei Campeador

5 Guüriinian4-6 Searamouche '

'• My Lord ..

6.° PÁREO —

5»!..»! 20 O. Ullôa A. Fejjó ...! 1.» p. Allamisa-Holoca.»0 20 o. Fernandes A. Feijó ...' R." p. El Toro-Islcte50 25 J. Tinoco ... N. Gomes .. 1." p. l.ovelace-Luet»/ow¦13 30 F Deleario .*.. C, Gomes .. 2." p. Pesadelo-Holoc.54 ;, 30 • R. Freitas F. C, Pereira .. .4." p. Lumiar-Lovclace»:•<-, 40 a. Ribas M. Aguiar .,: 7.»» p. Mondel-Pan31 50 B. Cruz A. Morales .. 5." p. Pesadelo-Altamioa50 50 i". Moreno .. A. Morales .. 7." p. Holocalix-Lovel

124"! 560" -!lli**2 5

124*'l 5 ¦95"2 5 »

100*4 5 -124**1 580" -

1.900 - AL000

1.500 -1.900 -1.500 -1.500 -1.900 -

1 400 -

GI.AUAI,APA!..ALAP

R. G. Sul .R G. Sul .5. Paulo .R. O, Sul .R. .lanei.-o6. Paulo ..S. Paulo ..S». Paulo ..

Esperam repetirBom reforçoRépstir é possívelAgora é difícilUm rin? prováyeisFalta estadoMelhora aos poucosBoa ajuda

1300 METROS — PRÊMIOS: CRS 30.000,00, CRS 9.000,00 E CRS 4.500,00— ÀS 16>30 HS;1 —I Hollywood .1 1 .

2 'Pilantra ... ' 72—3 Caim etc .Y..1 3.

Dr.Magravlta » 2Kacy : 8 :

3—íj Incêndio ... ¦. 11•7 Malon 6' Ranriolriro . 5

4-8 Waldorf . 4" R. Verde ;.".'! !'! !•; i ni ' * omnpmrj

585853585653535456

Cruz DnrhellesAraújo . ..Moura

S. Machado .A. Aleixo ...D, Moreira .A. Nahid . .M. Coutinho.1. Ramos ...A. G. Silva .

E. Caminha .N, Gomes ..

Pereira ..SchneiderCosta ..

.L. Pires .Corrêa ..Corrêa ..Cabral ..

C. C. Cabral .C. C. Cabral .

3."9 ¦»9'"

11.'

p. AIbornoz-D. Euv.p. Vergel-Alvitrep. P. Oeste-P. Claro!>. Alreviriaco-Borpl.

105"Hfi**

!." p. Naco-Grâo ParáS." p. Fronlal-Calmete9." p. .loio-Panóplia9." p. G. Vizir-Crasso6.»' p. Algoz-Faüsto

3." p. D.Indaléòia-Alumò8."p..G. Vizir-Crasso

-1.800 -5 - 1.400 -

75" -1.200-84 "4 5 - 1.300 -90" - 1.400 -99"4 5 -1.600 -

103" -1.600-84"4 5 - 1.300 -83*4 5 - 1.300 -79"3 5 - 1,3no -84"4 5 -'1 300 -

ALT IGP iGU iALAPGL;AL íAPAU íGL IAP !

PaRF.O

R. G. Sul ..PernambucoR. O. sul ..S. Paulo ...S. Paulo . ..R. G. Sul .. !R. G, Sul .,R. O. Sul ..S. Paulo . ..S. Catarina .Pernambuco

1300 METROS

Turma fraca. RivalSó surpreendendoAqui ê peílgõsoVolta tinindo *Não gostamosUm provável rivalReaparece btnnReforço apmasSério competidorAnda multo bemFalta estacio

PRÊMIOS: CRS 30.000,00, CRS 9.000,00 E CRS 4.500,00 — ÀS 17 hX1-1 G. Flight .

2 Moreninha2—3 Hiléia

4 Marjorie ..3—5 Xirka

6 Betty Fox .•J—7 M. Portena

!t Arrepia ....9 Ovilla

5454505250.54

135025205050608040

J. MarchantP. Tavares »..D. Silva D. Moreira ..L. Lins . ...A. Araújo ...J. Tinoco ...O. Ullõa S. Machado .

.1. Morgado .M." Almeida

R. Morgado . *Feijó .,. |Sousa .,. ;Feijó ... !

Carvalho . |Feijó

G.C.G.B.A.M. Oliveira

2.»» p. Hiléia-Xirka".»¦ p. Hiléia-tí. Flight

7..» p. G. Flight-XÍrka.3." p. G. Flight-Hiléia:i." p. Hileia-G. Flight7." p.

"MUrràúrlò-Mahdi4." p. Hiléia-G. Flight6." p. Hiléia-G. Flight

12." p. G. Flight-Hileia

89**1 5 - 1.500 -89"1 5 - 1.500 -89'! 5 - 1.300 -83"4 5 - 1.300 -89-l 5 -1.500 .

, 62"3 5 - 1.000 -89*1 5 - 1.500 -98 "1 5 - 1.500 -83"4 5 - 1,300 -

AL s. Paulo ... í Agora deve ganharAL ; R. G. Sul .. I Difícil se colocarAL R. G, Sul .. I Capaz de repetirAL; R. G. Sul .. ¦ Vai esperar maisAL ' R. G. Sul .. | O melhor azarGP | R. o. Snl .. | Apenas ligeiraAL» R. G. Sul .. Uma rias prováveisAL. R. G Su! .. | Levam féAL : B.' Paulo ... Também tem chance

8.° PÁREO:-~ 1v500 METROS — PRÊMIOS: CRS 30.00 0,00, CRS 9.000,001 CRS 4.500,00"—ÀS 17,30 HORAS1—1 Mar Negro

2 Olstria 2—3 Bananal ...

4 Zanzibar ..3—5 Changa

fi Mengo ...7 Guambi ,,.

4r -8 Dí. RobertoD Tocanlin.v ." Romano ..

810

5452 ;5450565654545034 !

20 A. Araujo ... \V. Attiarierl 2." p. Dingo-Mv Princ»35 O. Macedo .. | M. Oliveira . 3.» p. M. Negro-D. Zuza30 C. Moreno ..-| C. Pereira .. 4.» p. Dingo-M. Negro40 O. Ulloa | A. Feijó ...| 7.»pIM. Negrò-D. ZUza50 D.*Moreira .. I L. Ferreira . 4.» p. M. Nearo-D Züza40 . j. Tinoco ... O. Feijó »..] 5.»p.Dihgo-Már;Negrohn B. Cruz I G. Cabral .;: 3.» n. Dingo-Mar Nero-O P. Tavares .. * R. Soares .. 7." p. D. Zti7a-\len=>i60 A. Brito .....» C, Gomes ..: 9." p. Dingn-Mar Ne ern60 ij.. Marchant ., C. Gomes .. 10.'p. Dingo-Mar Necro

83" - 1.300 -120"4 5 - 1.fiOO-

83" - 1.300 -120"4 5 - 1.600 -I2ü"4 5 - 1,600 -83" - 1.300 -83" - 1.300 -

143"1 5 -2.200 .33" - 1.300 -83*' ». 1.300 .

AL j R. Gi SulAL S, Paulo .AL ! S,., Paulo .AL ;AL 'AL'ALAL »

. I Força do páreoBem na areiaAgora pode ser

Pernambuco i Aos azaristasR. JaneiroR. G. SulSi Paulo .R. O. Sul

AL ! R. G. SulAL | R. JamMro

Séria competidoraBoa poule

j Nho tem chancesó surpreendendoAindi sem estadoCorrendo mal

No bar dn "p;iddock", pales-'| travamos com o treinador Mil- ¦

ton Aguiar, quando de nós se i

I acercou o jóquei Adão .Ribas. 1

i Convidou-nos para um caíezi-

i nho e aproveitamos então o en.

! sejo para uma ligeira entrevia-

ta eom o mesmo. Os compromi*»-*.- :sos de montarias já haviam si- *

do firmados e por está razão in-clagamos do Ribas a respeito de

seus pilotados para a domin-

gueira.Entre dois gõlés de caíé o

apontando 6 programa. mar-cou: Dinon. Doglight e Guaru- :man. passando logo em segui- ;da a talar sóbre as possibilida- ;des dos animais anotados:

Dinon eslá num páreo mui-to bom e agora já perdeu o;"vicio" de não querer trabalhar. ;O filho- de Bannerman vinha i itrês segundos lugares consecuti- ivos. tendo fracassado na última :vez em que se apresentou empúblico.

O "Cabrocha" fêz uma ligei-|ra pausa, tomou mais um gole

'.

do café e continuou a disserta- ¦

ção:Doglight tem corrido apre. j

ciavclmenfc e se a deixarem es-¦!capar não vão me ji.egar não! ;Seu apronto foi verdadeira-,mente sensacional, pois marcou \pai*! os 600 metros 85 segundos!"cravadinhos", muito à von-tade.

Chegou a vez do Adão Ribasfalar do ca«alo Guaruman. po-rém. o Milton Aguiar eslavapresente e tomou a palavra, in-terrompendo-o:

Foi êste "garoto" que de. !sehcábüloü o meu pensionista.Êles se dão muito bem. por eslarazão lhe entreguei a direçãodo cavalo Guaruman, para acorrida de hoje.

Bem ... assim não sobrou Inada para o Ribas falar.

Retomando o fio ria meada o*ginete concluiu:

Iodos estes três parelhei- /'

ros vão fituirar honrosamenteno "placàrd". Sorrindo mali-ciosamente o Ribas falou bai-xinho:

— Os apostadores não acre-

ditam muito na minha eqnhpè-tência e o resultado é que osmeus pilotados pagam sempre"boas" poules e eles ficam clm-pando no dedo...

CAMPEADOR ....SAII1B PUN1TAOUI BATAlLt.EÜH ...i.F.STROIS ARENOSO HOSCO FLAMBOYANT ..TOU DI QUINTOCUMBERLAND ..FAII1V KING ANUBIS GÀBUEÈRO ÀCCÒRDÈÒN BRUMAKIO

^lÉ&i*-^ %*¦ Jl§ ^-i^Í- %Wjê*4J Wm: :*:;»í*^^^rayl-y y K .'

G. P. "Piratininga"O Jçijkey Club de São Paulo, pr*)-

gfamoú na reunião rie hoje. em Ci-dad; Jardim, o Grande P-r ê pi"Piratininga"! Destinado a anima,>nacionais, ficou assim ' formado oCiim-io desla tradicona! prova

! ealdndárfò clássico do tur£»i paiilu-ia 'o:

8." PAREO5o.ono.no — 2.40o—1 rAATMBÈ, G" APRISCO. O.—2 PANCHITO. I" MARTINI, R.—3 TORPEDO, I.• 4 Í.ESTrtOiS. D•"H.M.TK.I.A.

17.50 hora? — <-"incivd?.

Greme •'•'* *??Ro^a .'.. • *':

. D.ai ¦Látorrp

n!c,n."*-'iGarcia .

r valho

J.-5 FAIRPLAY. E. Canillo ,.

fi CAMPE-ADOR, ¦¦. P Souw" S. JUNIOR. P. Mauíian

''Fòrfâit'? Parn HojeA Cqmissão de Corrida?. a'ç

.o término da sabatina detem, havia recebido a declaição de forfait para a rdesla tarde do seguinte animai»Joncli. ^

vir

Adão. Ribas continua em evidênciaque os seu- -vilotados p oporcionav

"Cabrocha" e perde semi

v.a Gávea através os rí?ía não úcreüibou poule.

Não Podem AtuarSuspensos pela Comissão

I Corridas, não poderão intei na- reunião desta tarde os w-

I queis: Antônio' Porlilho. •

I Portilho e Ubirajàra . Cunha <¦- os aprendizes Daniel Pedra t>n-

1 va, Paulo Fernandes. RosenlaiCampanário. João Ferreira «n

j Souza. Aroldo Rejs*. Luiz VienaI da Cruz e Moacir Martins.

A Hora da PrimeiraCarreira

A primeira prova da reunião! desta tarde, no Hipódromo Bra-'¦

sileiro, será corrido às 14.10 lio.

: Á Primeira Prova Esprcial

i Éguas, denominada "Anto

Alves rie Araujo" lem a |»'-!reáiizaçSq marcada para à: -v

< Jiüruj.

V

DIARIO CARIOCARio dc Janeiro. Domingo, 18 de Janeiro de 1953,

Bana « *¦ ¦ ¦ " '

aior Classe dolaria Cedeu

„vn o Marcador do Encontro, Ontem, em Álvaro',',, "

__ Orlando, Didi e Vilalobos, os Goleado-l Expulso Jorge — Botafogo, 3 x América, 0;

e' Cristóvão, 5 x Madureira, 2, Outros Resultados¦-, ¦ , m-ircacão cerrada (ordem especial dc Délio Neves)l'""'r ' • e Edson, pôde o Olaria conter dc maneira efi-

sobre '>"¦"• ,•';.(,; do Fluminense, na peleja de ontem, rea linda<¦«•»"¦ "' * h Alv aro Chaves. Nãò será dificil explicar a causa

gramado de Ad™ ,, ,ro luKar, temos o abandono em que

<l«s W' ,""n 'li ' 'emM-Bundo. a expulsão de Jorge, t,ue em

»";,lir ífífmofeú todo « sistema, e, finalmente, a maior"iSJÍrta d" 1'úiminensc.'i,,p,;n" O 1x0 INICIAL

, • i ,„,, licou i-ó Celso se atrapalhou e Vila-niciada a W.el*.v^f°

'', "' i„bus entrou oportunamente pa-

[dênciado que o O l.n . su Marcar.

«ivcrsàrlo lutador.hm vl ¦ ... vlrALOBOS

ífmanobras de Didi. Jair. t -;;J mnre um elemento vi--.1,13 / «Pus oassos. ê como re-Smad • a dl íibuiçâo era defi-fU3a Desse fenômeno adveio,"%•aDpericulbsidaae do Ola-'•nue em vários momentosii ;/y unidades exe.pc.o-Trt Aos poucos. Moacir ioi

i v.KO a Vigilância sobre

j';df'' . Cazendo prevalecer a3!-«'e que realmente possue,to! Üe deslocando ate aborrecer

'Sas Cobrou 0 propr.uQuincas a meia altura, u g

OÜAVO X VILALOBOSA lula entre Olavo c Vilalo-

bos foi um espetáculo a parte.Encontrando dificuldade paraconter ò atacante peruano, Ola-vo vinha aplicando todos os re-cursos CÍoãis e desleais)'. No en-tanto, foi Ananias uue chutouVilalobos por ocasião do pn-meiro tento. Nessa ocasião sur-giu uma amoaça de defieneren-cia mas que foi frustrada sra-

i gas a Uirrçia do "deixa disso".FLUMINENSE, 3x0

Finalmente entrou a pelejana etana complementar, e como

1 Já vinha sendo esperado, Moa-

; cir esqueceu completamente Ui-i di. e aos 10 minutos em plena

ascendência; or- tricolores con-qüistàíafn o segundo tento con-r,equência dc uma pena idadei-hands" de Olavo). Didi co-' brou magistralmente tendo a ,bola ultrapassado a barreira eentrado no canto esquerdo cie

l Celso.Dai em diante, os tricolores

I dominaram completamente as' ações. E assim é que aos 42 mi-1 autos, Orlando encerrou o mar-

cador aprovenlando uma tro-¦ ca de passes entre Quincas e

I Vilalobos.EXPULSO JORGE

Antes porém do terceiro ten-I to o juiz expulsou o defensorI do' Olaria. Jorge. Para muitosI a punição foi rigorosa, no en-¦Manto, para esse observador a

medida Fe justifica plenamen-1 te já que o zagueiro vinha sedesmandando no gramado. 1 ou-co antes dc ler sido expulso oibgádor havia sido repreendidoenergicamente pelo arbitro emconseqüência de um pontapépor trás cm Telê. O lance quemereceu o "fora de campo' loi

a seguir, e depois do jogadorter anlicado um "íoul" por irasom Orlando.

Fluminense - Castilho: Pm-daro. e Pinheiro; Jair, Edson eBi«ode: Telê, Orlando, Vilalo-bos. Didi e Quincas.

Olaria - Celso' Osvaldo eJorge (Ananias): Olavo, Moa-cii-é Ananias (Lupercioi: Lu-

pércio, Washington, Maxwell, J.

| Alves e Cadinho.Na preliminar os tricolores al-

\ cangaram dificil vitória porJxOtento de João Carlos A rendaatingiu a soma de Crí 46.513.20.

A ARBITRAGEM

.'fllflí& -.ii^W^-yy''^ ¦¦¦$¦}¦'¦¦¦ ' , ¦:' Vim- '¦¦

Utó s * mm

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AS CORRIDAS DÈ ONTEMOs Resultados Das Corridas de Ontem no

HhKwiromo da Gávea Vão Publicados na

7.a Página da l.a Seção

NOTÍCIAS

I,.r ih i |

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i.p.iiiuM mmmm "¦"¦ " -M"w""'1 ..

DE SÃO PAULO0 0U1LÔHETR0

Defesa de Celso. Orlando eslà no lance

FálRPUY PASSOUEM 62" £0M EXCELENTE AÇÃO

. -i . «,,-ir, . ri ríarclà liOn me tre

| QUADROS. RENDA E PRE-LIMINAR

As duas equipes atuaram comLas seauirites constituições:

WÊWm&&t- ¦¦¦¦¦¦¦'¦¦'¦¦¦¦¦'-¦¦¦ ¦'¦¦ ''vyyvyy... yvvwryvyyy yv-y-:-¦:¦:¦¦¦ ¦yy/.yyyyyyyyy,yyy,y:yyyy^y;;

WE .¦ >;^ - - * umm. ;¦ : ís - . % ^J

Pis w-'-V'--'*yti?. ^m^miãmM:--? <--y.-v\.-í:'--*-¦¦¦¦¦¦. V^J^ ««IhWhHííIíí

I WmS 1 ¦•^Si^»^: s

mmÊÊÊÊÈmr

Desta feita a arbitragem do |britânico satisfez Piamente a_ven 'ido e vencedores. Reaimen-te, Gelrtó Dickens. soube con-rii ?ir o iogo ale o fim semPiores incidentes. Na expulsãode Jorge, Ü.S. agiu com bastan-te acerto.BOTAFOGO, 3 x AMERICA. 0

Jogando sob orientação (coi-! sa aue não tinlia há muito tem-í)0)ò time do Botafogo, se bem'que °em

atuar com firmeza eimpuro técnico, conseguiu vencerIo America, marcando ,5 x; >i.I "goals" de Zèzinho. Paraguaio e ,

iB,Sgponío'aUodoquadrofoia!defesa que. embora sem o pre-paro físico ideal, soube se ar-

'ticular. graças a_ um elogigydsenso de colocação de todos osseus componentes. ,

No meio do campo o jogo foimais do América. Quando po-rém a bola chegava as áreas,predominavam os alvinegros

Zèzinho abriu a contagem, aos10 minutos, recebendo de tíra-vo' Paraguaio, aumentou, ao»41.'também na fase final e Bra-cuinha marcou o 3.°\ aos «.mi-mitos e meio cobrando um pe-naltv" de Osmar ern Paraguaio.

\"torcida botafoguense aplau-diii muito o time. consagrando,com palmas, a pessoa de Carl uoRocha, agora dedicado a taret.ade recuperar o quadro,

O juiz britânico Sidney Jonesatuou regularmente. .

Na preliminar, venceu o Ame-rica por 2x1.

QUADROS: Botafogo: — Os-valdo; Gerson e Santos; Arau,Ruarinho e Juvenal; Paraguaio.

ncTbasquete

POSSE ÜOSDIRIGENTESDA C. B. B.

tenía it cabeçÜT^l^r^^

Djair Abandona...Conclusão da 4.» página)

não perdeu todos os anos desua juventude, Estudou. E entreuma falação e outra ele vaiaquilatando os homens. Seusexcessos e suas baixesas, e es-tá convicto de ter seguido orumo certo.

DECIDIDOQuinta-feira última manteve

conversação com ^'direção cruz-maltina e novas propostas fo-ram apresentadas, mas Djair es-ta decidido: Cdntinuúrá indus-trial jã que não pode aliar es-porte com a a sua fábrica e lo-ja.

Será empossada hoje a cure-toria que regera ns de.dinos daConfederação Brasileira dç ms-quete no biênio 1953-54: A, r?u:nião terá por local a sede-da ,Av Rio Branco 106. com inicio jprevisto para as 11,30 horas.;Compõem o quadro rie dirigen- ,tes da entidade máxima os se- ;guintes desportistas:

Presidente - Paulo Meira vi-! ce-presiderite de ComunicaçõesI — Roberto Peixoto.

Vice-presidente de InteressesTécnicos -- A. Reis Carneiro;

i Vice-presidente dc Interessesi Financeiros — A. Moreira Leite;I Secretário — Ivan Raposo; ^

-

sôireiró — Almir Colares; Dl-i retor Técnico — Carlos Chagas.

A CBB promovera hoje, as! 13 30 horas, nos salões do Highi Life um almoço dc confralcr-i nizaçãn entre todos aqueles quej mjlitam na basquete brasileiro.I Participarão deste almoço dei congraçamento dirigentes nei witidades e clubes, autoridades,1 jornalistas e desportistas liga-

dps ao basquete nacional.

Geninho, Bravo, Zèzinho e Bra-aninha. . . , ^

América: — Osni; Joel e Os-mar; Rubens, Osvaldinho oIvan: Pepe, Guilherme, Leoni-uas, Gene e Jorginho.

T1CO-TICOA grande característica do

quadro rio América foi o tico-lico. aliás famoso. Bola pra la.bola pra cá e muito pouco chu- ,te a "goal".

Osni enguliu um frango: o,",mal" de Zézinh'., feito com du ;fleuldadé e em condições que:' lhe permitiam a defesa facit, ,

SAO CRISTÓVÃO 5 x MADU- |REIRA. 2

Locai — Campo de Figueira \ide Melo.1 Renda - CrS 6^,0,20.

Juiz — Carlos Monteiro (Ti-j; ioloi — Bom. . . .I Preliminar - São Cristóvão

6 x 0. ...Quadros — Sfio Cristóvão: —

mi Borracha; Valdir e Aloisio.Índio. Bulau e J. Alves; Geral-dinho. Humberto, Cabo 1* no.

iNei e Cai-Unhos. _Madureira — lreze; Mano e

Ibaíci; Herminio, Bitum e \ii-.'ler: Osvaldinho, Evaristo, Rato.jMundica ef. Pedro Bala.

Primeira fase — Empate.y\...Tentos: Evaristo (9 minutos),

'Rato (37"): para o Madureira.!e Carlinhos (39 nrinutosv de'; "penaity". e Cabo Frio (42 mi-; hutós),-para os alvos. _ _

Final — São Cristóvão, r>\i.Tentos: Aloisio (29 minutos».

i Carlinhos (39") e Cabo FrioI (-12").

Fm seu apronto para a can-ei-ra principal ria rcumfln dc hoje.em Cidade Jardim, o cavalo Fail> ;plav "fuzilou" os cronômetros anregistrar para os mil metros q.tempo de «" segundos "ciava- :dos". r

Com esta excelente marca, o ifilho de Hunter's Moon perlilou- ise como um dos mais temíveis ac - ;Y.ersárlos d" Grande Premio Pl- |laliniiiRii". I

Pahchito quc fez auspiciosa esrtréia nos prados de Sao Paulo ;está sendo encarado, lambem, co- ,mo um dos pontos altos desta ;prova clássica. j

Alem dêste parelheiro. o btuciSeabra mandou às pistas par.a ;correr em parelha com o filliode Párk Avenue o-preto Màrttnl.

A terceira forca do Claude Pre-í mio "Piratininga" é sem duvlüa

alguma o animal Faaimbé, quci terá a direção do ginete oui-,r lherme Giiemc Junior.

Para o Final deixamos o casa-; lo Torpedo, que tem sua chance

; diminuída em virtude da pista cm1 oue sérà desenrolada a prova m.us: importante ria dominguena. F.ôsse! a mesma con ida na pista dc areia.i o filho de Sargento teria que ser'

respeitado, especialmente .nes adistancia, onde sempre o pllptadi)ric I.uiz Rigoni lem chegado co-i:"' APRONTOS

Foram os sesuintes os aprontos. ,rins animais inscritos na reunião ide domingo, realizados na manha \de sexta-ícira, na pisla de areiapesaria., do Hipódromo dc Ucla-C1<CHr'Ís'"- W. Garcia, 70Ó metrosem •— 47", suave.

SAI DA FRENTE! —.O. San-lo=. P.nn melios em — 51'',

FISTILE — Ü. Rosa, 1100 meiros^GRAN3

SÒNANTIT^- J. Alves';(lim metros em — 53''.

HF.LENUS - J. Car,-, alho, 600mc'.ros em — W".

ATI..O -- D. tíarciá, 600 metro»'ÍhÃRFAKGO

r F. Pereira, 700nintini. piri ~~* *H'

LOIRE -- F, Costa, B00 metro»eÍORRÍGA"- l.. A. Pinheiro, 700mH0Ü0TURÍA4;'-- E. Garcia, éqo'"açafim -

* Áives, 700 metros

ròpALElA -:„K- oiguln; loo me-

^ÇBI^.^^Pereira, 500 meiros

^BÍTTER.— C. Blni, V.OOO metros

: ^osTrI^a'- li'.-.A- Pinheiro, 7001UfÂ'a1MBÍ-.'.'"""-- G.' Gicmc Junior,mòti*o"s cm — Ut .: TORPEDO - Ir.nigoin. 1.000

; melios cm 81" |1 ¦'•;, HALTE-I.A' -; J. Can alho, B00

metros cm - - 53''.i FAIRPLAY -• Si Ferreira, 1.000

metros cm — «2 '. ,CAMPEADOII ,1. !'• SOU?.?.

1.000 metros cm — (>' ¦SARGENTO JUNIOR - S.(,l'cr-'

relrá, l.uoo metros em — '>•'. ¦1 -FORA DE CIDADE JARDIM

Os turfistas mio olvidarão laoi redo o triste espetáculo PWPoi'-' elonado pelo puro-sangue Nauln.

. uite triturou com os dentes a poi-| na' do desaCoi-lunado qa.yalartço

! Rcnê Cesár. ,- .'_Depois disso, lodo o mundo esla-

1 vs IntereSáado em saber qua odestino a ser dado ao cavalo mor-dedor. E agora podemos uifoimar.a còmiss»o dí Cprridas, aglndc?eom accrlo, dclenninou o

^?tamento clc Nardo da Vila mplNeátas condições, os seusl res-pbnsáv.ets .lá o enviaram, pata-.a.,klpodfoipo de São Vlceiite.. Sei^cue hoste campo hípico Na rioSnsesülrâ torna-se íocU.^*fazer-se rie sua tara' Duvida-

, mos... mas aguardemos.

¦* um bairro de Petrópolis

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^^S^^^^SsSi^w^^^^h^^*^^^^^^O esquadrão do Vasco da- Gama — ftoje se?» Alfredo — deverá levantar, logo m ais a tarde, o Campeonato Carioca de Futebol de lí)52. O empate já bustarit, aos

cruzmaltinos, para que se efetue o carnaval nas arquibancadas.

Na Eqnipe Cruzinaltina, o OlímpicoVavá - Barbosa e Ademir, as Dúvidas- Completo o Esquadrão do Bangu

Vasco x Bangu, é a peleja que a tabela programou comexclusividade'para a tarde de hoje, no Maracanã, isto, em con-seqüência dos entendimentos levados a bom termo pelos outrosconcorrentes, que neste final do campeonato vêm fazendo es-

Ademir vai fazer teste para o jogo de logo mais. Gentil conta com a presença do grande atacanteforços no sentido de »ni«nioarmissos fora do Rio

INJESEREMO — Troféu "Forças Ar-

madas" — Em Sáo Paulo —Participação rio Vasco da Ga.

FUTEBOL — CampeonatoCarioca — Vasco x Bangu — NoEstádio Municipal do Maracanã— Preliminar — às 14.45 horas j ma — Às 9 hora—- Principal as 16.4o horas. ATLETISMO — 1." Competi..

BASQUETE — Treino da Se- ! ção Preparatória para o Cam-leção Feminina Carioca — na j peonato Brasileiro — Nò Flu-Gávea — Pela manhã. I minense — Às 16 horas.

Malcher na Direçãod© Jogo Vasco x BanguOs Demais Juizes Escalados Pela D. A.

Foram sorteados ontem, os árbitros para os jogos anteci-pados ficando o juiz Alberto Monard da Oama Malcher. Peloristo, caberá ao correto profissional paraense, do apito, dirigirn clássico de hoje, entre o Bangu e o Vasca da Gama, no Mara-raná. Serão seus auxiliares: Mário Viana, brasileiro, e GeorgeDicken, inglês.

Para ns demais prélios, o Departamento de Árbitros designouas seguintes autoridades :

ASPIRANTESVASCO DA GAMA X BAN- I MADUREIRA X S. CRISTO-

GU - - Árbitro: Wilson L. de | VAO — Árbitro: Egidio F. No-gueira; Auxiliares: Joanias V.Fontes e Wilson M, da Cunha;

Souza — Auxiliares: AntônioViug e Lino T. dos Santos. Re-serva: Francisco P. G. dos San-tos.

JUVENISVASCO DA GAMA X BAN-

BU — Árbitro Heitor rie Oli-veira: Auxiliares: Amaro de S.Gomes e Lourenço P. da Silva;Reserva: Francisco P. dos San-los;

BOTAFOGO X AMERICA —Árbitro: Serafim Moreno; Au-xiliáres: Osvaldo da S. Rabelloè Sebastião Alcântara; Reserva:Antônio H. Lopes*

FLAMENGO' X BONSUCES-SO — Árbitro: Cosme RoqueRegis: Auxiliares: Umberlino R.ria Silva c José V. de Mone-zes: Reserva: Mario de O. Gui-marães;

Atletismo

CompetiçãoPreparatóriaao Brasileiro

Hoje, no Fluminense, âs 16tora*; será disputada a 1.* com-letição preparatória, destina-la aos atletas que representa,•âo o D, Federal no próximoCampeonato Brasileiro de Atls-ilsmo".

O PROGRAMA 16,00 horas — 110 metros —

¦•¦/Barreiras — Salto Triplo —Arremesso do Peso;

16.20 horas —- 100 metros Ra.fos (Eliminatórias) — Arremes-s.o "rto Peso — Moças;

16,40 horas — 40Ó metros Ra-sos (Eliminatórias);

16.50 horas — 100 metros Ra-sos — Moças;

17,00 horas — I 500 metrosRasos — Salto em Altura —Arremesso do Dardo;

17,20 horas — 100 metros Ra-íos (Final) — Arremesso doDisco —Moças;

17,40 horas — 400 metros Ra-sos (Finall — Salto em Distan-;ia — Moças;

1S.0O hora? — 5.000 metrosRasos:

1S,30 horas — Revesamento4x100 metros — Homem,

, Reserva: Emilio B. Rodrigues:OLARIA X FLUMINENSE —

• Árbitro: Gualter P. de Castro;j Auxiliares: José A. da S. MaiaI e Mario de S. Ribeiro; Reser-í va: Pedro Villas Boas.

Em Foco aseições na

ecleraçãoSerá efetuada amanhã uma

reunião de importância do Con-; selho Arbitrai da Federação

Metropolitana de Futebol, tudoindicando que a sessão seja se- Icreta, por ter caráter particu- i

I lar.Estando a assembléia geral I

! convocada para a próxima sex- ]| ta-feira. para reeleição do sr. i; Abeüard França, atual presi- I! dente, que já aceitou o apelo *| feito pelos clubes para conti- i: niiar no cargo. O que os repre- í: sentantes dos grêmios filiados I! estudarão í o problema da ví_ ji ce-presidência. O nome mais \' cotado é do sr. Abilio de Al- ,i meida do Sáo Cristóvão.

Naturalmente figurará na ij pauta dos trabalhos da assem- tI bléia, a eleição dos novos mem- í| bros do Triounal de Justiça, !

j uma vez que o 'dr. Elmano Cruz !| demitiu-se da presidência desse •'

j órgão disciplinar de forma ir- •: revogável. bem como seus com- .panheiros.

seus jogos, visando os compro-

A FESTAEm. vordade não há porque

negar o beneficio que a trans-figuração trouxe para vascai-nos e banguenses financeira-mente, principalmente atenden-do as circunstâncias de que secerca o prelio, pois conquantoa situação rio grêmio de São Ja-nuário seja excepcionalmenteprivilegiada, seus opositores, ouseja com exceção -los torcedorescruzmaltinos. todos os outrosdesejam adiar a festa que porcerto deve estar prepararia pa-ra comemorar a conquista dotitulo rie 1952.

VA VA' NO LUGAR DEALFREDO

„ Apesar dos esforços do de-partamento médico pm conse-guir a recuperação física deAlfredo, que distendeu um mus-min da perna no treino rie quar-ta-feira última naria foi conse-guido, razão porque o íécni-co Gentil • Cardoso, resolveulançar mão do novato Vavá

fi fot RS PU jf~::vi"

____V_W__WBR&jNk. Wm

Rio çle Janeiro, Domingo, 18 de Janeiro de 195.'}

MAÇADAS E REMADASA questão das representações nas entidades, por ocasião da<

Reuniões, é um problema sério, mas que pouca importância lheemprestam os clubes. Quando assim falamos queremos nos rr-ferir as Federações que zelam pelo desporto amador, p tambémqueremos nos referir a alguns clubes. Aliás sôbrc o assunto jápor várias vezes nos batemos e se fomos ouvidos por certos rii-risrentes outros há que preferem seguir o rumo diferente.

O FLUMINENSETomemos .ao acaso uma en- . confeccionou a carta magna da

tidade: A Federação Metropo-1 entidade.litána de Natação. O MAIS RECENTE

Nas Assembléias, nota-se que | Vamos abandonar a Federa-que assim terá oportunidade de i apenas o que o Fluminense se | ção de Natação e passaremos í

faz representar por Um vice-; do Remo.presidente. O nosso amigo Luiz- Em dia da semana passsdn

i Murgel. Os demais se fazem I houve nessa entidade, a Reuniãciresentes por intermédio de : do Conselho Supremo a fim de

i possoas, com poderes delegados. | eleger os vários membros dç| Mas há as vezes o caso da ne- i seus órgãos.| eessidade imperiosa de uma de- ! Havia um descontantaine.nlc| liberação urgente, uma solução i quase geral e era pensamentei fora ria orientação trazida do a mudança radical de teria a di-j clube e vemos assim os casos.! retoria da F.M.R. Não se sab?j mais ferrantes em matéria de ! como quase tudo continuou ns[representação. . j mesma e no fundo o Vasco fo:

INOCÊNCIO LEAL |° único prejudicado e cometi-Dizemos assim, pois somos da Uma £rave "mística.

i somos senhores dessa situação ° VASCOEli. Danilo e~ Jorge: Sabará' 'e Podemos apresentam umAdemir (Edmur) Ipojucan Va- exemplo: O Vasco vinha a tem-vá e Chico. J poa defendendo um ponto de-|

O BANBU SEM ALTE- ^O^oiíciv.;, a~ '•¦>'•*

RAÇÕES L° leSlst*° «Jo militar praçaid tia Federação. Jama-

Enquanto o Vasco luta com ; is foi o assunto ventilado comalguns problemas, o Bangu sur- ; satisfação, até o dia em que.ge disposto a conseguir o mes- então presidente cm exercicio!mo resultado obtido frente ao ido Vasco, o nosso amigo Ino-Fluminense, pois. formará corn ' cencio Leal. lá compareceu. Oía mesma equipe, isto é: Fer- j assunto foi resolvido, pelo grau • C0, comci o é. o Carvalhinhonando: Rafaneli e Torbis; Dial- ide sua defesa cm reiar por um i a '"Justiça foi pràticadqa.ma. Lito e Pinguela: Moacir direito. Modificaram-se Estatü-Bueno. Vermelho, Zizinho Me-; tos. Inocêncio foi inclusive*nezes e Nivio. I componente da

colaborar para a quase certaconquista do campeonato.

Por outro lado. Barbosa eAdemir ainda não têm suas es-calações asseguradas, já quese encontram sob os cuidadosdo deparalmento médico. Istoeqüivale a dizer que somentena manhã de hoje, o dr, Amil-car Giffoni dará a palavra fi-nal.

Nos outros setores não haverámodificações, e a equipe maisprovável é a seguinte: Barboas¦Ernani.; Augusto e Haroldo: Alberto Carvalho Silva. de.

Vasco, não foi reeleito, foi "cor-tario". Mas como acontece que

j o Vasco é um clube de peso! dentro da entidade, incluíram. Rafa Verri na y-ice-presi-; riencia. Ora acontece que Ha-j fael, não aceitou cm virtude de¦ que não poderia ocupar um car-

go em prejuizo de um nome dosmais gloriosos dentro do Vas-

comissão que

"Jzinho é a grande atração tio Maracanã, hoje à tarde. Todos querem assistir a umnovo "show" de Tomas Soares da Silva. ¦

Djair AbandoPela Cer tez

IU 11 BIS ICjI I \d Vol f\\ I

México e Â. Centralústria

Somente no dia 32 e que embarcarão os tricolores rumo àcapital urusuaja, a fim de intervir na disputa da '-Copa Mon-levideu* O Fluminense tinha o seu embarque marcado narao dta 30; todavia, foi obrigado a adiar, em face "a

preparaçãode passaportes de seus defensores. preparação

Fatos como êsses sâo come-j tidos nas entidades, pois embo-! ra sejam claras, as leis nue aI elas regem, de que nos Conse-lhos Técnicos e Diretoria não

I são cqhstituidòs por represen-' tantes de clubes. Isso diz-ím nsi leis, poraue na pratica a esco-I lha é feita procurando econio-dar o interesses rios clubes rn-locando u rnmembro dos <>'*>«na Diretoria cu nos Consciolis.o.rocurando-se. é claro ri?r prt?-ferência açtuéles clube? ouemais se evidenciam n*** tem-porada.

Mas acontece, também. q"° h*sempre metamorfose nas Renniões. p sem o representante nanfor hábil, quase séiVipre o ciu-be é o único prejudicado.

Negociante em Calçados, a Nova Vida ~- Incidentes Sôbre Inci-dentes — Enfim a Profissão Certa — As "Cantadas"; Voltaria a

Titular — Preparam a Sua Volta

BASQUETE

PRONTA A TABELASegundo noticias procedentes' rie Santos vom de ser confec-

cionada a tabela rio Torneioi Pré-Mundial de Basquetebol

Feminino. A tabela é a seguin-| te:

Dia 22 — S. Paulo x Paranáe Doátrito Federal x Sorocaba

. Dia 23 — Vencedor rio 2.° jo-'¦ go x Santos e Vencedor do 1.°i jogo x Perdedor do 2." jo'30.Dia 24 — Vencedor do'l.~° jo-. go x Vencedor do 3.° iogn e• Perdedor do S." job0 x Perde-dor do 4.° jogo.

Djair. o "mignon" ponteiro canhoto doVasco, abandonará o futebol, preferindo a vida

comercial a uma incerteza do profissionalismoda pelota.

Djair tem uma indústria deI calcários e bem* assim uma loja: qué absorve tõda a sua atençãoi impedindo-o de continuar a vi-j da esportiva que até então vi-i nha levando, embora sabendo, que com este seu gesto causava; desgostos ; àqueles que espera-I vam que êle se projetasse ain-; ria mais no futebol nacionalI OS ABORRECIMENTOSi Houve um problema intimo¦ em Djair. Seguir uma vida .de

I intenso trabalho, mas que noj futuro lhe garantisse uma posi-i ção cômoda. 011 seguir uma ou-í tra, essa de ídolo de um espor-

INDUSTRIALI te. mas que passava, e nada. tal- Ii vez lhe deixasse. Apenas um i. futuro incerto. Nada mais. Re-¦ fletiu e preferiu seguir a pri- :

j meira. E disso deu ciência à '\ direção do Vasco. Falou ao di- :I retor João Silva. Deixou de ;' comparecer à concentração, j| Houve incidentes, aborrecimen- *

j tos esses que foram contornados !; pela compreensão de João Sil- .; va.

PREPARAM A SUA VOLTATodavia, essa compreensão, é

j limitada, pois todos os esforçosvem sendo envidados para que ,'

. Djair retorne ao futebol. Fra- '

«es pomposas. Adjetivos fio-ridos são empregados a,fim deconvence-lo a continuar "pele-jando". Alegam que voltando àprática, iria' ocupar a ponta ti-tular.FLÁVIO COMO CHAMARIZ...

Um dos pontos mais aborda-dos para convencê-lo é queDjair surgiu na época de Flá-vio Costa no Vasco .sencia por-tanto, fruto rie sua direção, eque com o* retorno de Flávio.Djair seria o "dono da posi.ção". Mas acontece que Djair

(Conclui na 3.4 página"1

DÈJASR

J^ÇJS^*fl»''

í

MÉXICO E AMERICA DC) SUL• Após a disputa da "Copa", o .

! cubt das Laranjeiras estenderá I m<3*rn««Ã ft CriRR| sua excursão. Irá ao México e |-":*i«-V!M.!S|?AU ÍSUiSfi| possivelmente fará

; pela America Central"O Fluminense iniciará seus¦ jpgos na capital mexicana náo: importando a. colocação na -'Co-

.* pa Montevidéu"

•:icn eseu roteiro | O SELECIONADO

URUGUAIO

"TIJOLO" NA BAHIASeguirá esta manhã para Sal-

vador, o arbitro Carlos de Oli-veira Monteiro o popular "Ti-joio" que à tardebaiana dirigirá o cotejo en.tre o Bahia e o Vitória, paradecisão do titulo.

MONTEVIDÉU. 17 (A.F.P-i - -.Associação Urueuaia dt; fdiscute atualmente a participaçãode um selecionado nacioticampeonato sul-americanoLima.

A posição contrária ao eúnrecimenlo uruguaio, assumiprimeiro lugar pelo Penarol. pstasendo acompanhada agora por o

na capital l tros elúbes, especialmente p; considerar que a tabela ron| cionada não está em relaçãoI os títulos mundiais conquistados' pelo futebol uruguaio.

OS JOMS DE ONTEM À TARDEOs resultados rios encontros da tarde de ontem. P^!-'campeonato carioca, vão publicados na segunda página

desta seção.Deixará o futebol. ¦ mil gr

I .; 1

2^ SECÇÃOiNão Pode Ser Vendida

Separadamente

HP^Ék JP^Ià ^mz»* somo, jm&K

A1W XXV — A.° 7.530

«fr UM JORNAL DO RIO PARA TODO O BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 1953 MJPLFfMFflSTO DOMÍMCAL

Lefras ê Arre»

Aviação — Fotografia

Economia & Fínaiiças

Matas, Campos e Fazendas

MANA INTERNACIONAL EM REVISTAEuropa

Crise no Programade Defesa

CHURCHILL EM WASHINGTON, COM TRUMAN E ACHESON L Birmânia

mensagem sôbreanunciou

O último grande discurso do Pre-

sídente Truman perante o Con.eresso — a suíl„ situação nacionaloficialmente ao mundo o inicio daL

'da força hidrogénica ou ter-

mo-núclear e advertiu o sr. SU-l,n «obre os perigos da guerra atô-„,ica' nue podem levar ap seu paisá. devastação e ao aniquila mento.Foi decerto, uma das mais ener-elcas advertências que têm sido fei-us nor um Chefe- de Estado a ou-trò Aponta-se que nuenhum Pre-sidente, na' história dos EstadosUnidos, termina de maneira tãodramática o seu mandato.

"A guerfa do futuro — disse ele- seria de tal magnitude que. ohomem poderia extinguir milhõesde vidas de um so golpe, demolir«andes cidades do mundo, arrazarconquistas culturais do passado edestruir a própria estrutura deuma civilização lenta e penosamen-te construída através de centenasde gerações. Tal guerra não é umapolítica possivel para seres raeio-nais. Sabemos disto, mas não ou-ssmnr- presumir que outros nãosucumbam à tentação que a cièn-cia agora está colocando em suasmáos"."Com isto em mente, hà algumacoisa que eu diria a Stalin: pre-tendels acreditar na profecia deLenuie segundo a qual cm certo es-t.ágio do desenvolvimento da socie-dade comunista haveria uma guer-ra entre o vosso mundo e o nos-so. Mas Lenine era um homempre-atômicò que via a sociedade ea história com olhos pré-atòmicos"."Algo rie profundo aconteceu des-de que éle realizou sua obra. Aguerra mudou de forma e dimen-soes. Não pode haver "estágio" nodesenvolvimento de coisa alguma,a não ser ruína para o vosso re-gime e a vossa pátria"."Não sei quanto tempo se pas-sara nté que os dirigentes comunis-tas reconheçam esta verdade. Masquando a reconhecerem encontrar-nos-ão ansiosos por chegar a en-tendimentos que protejam o mun-do dos perigos com que êle se de-fronta hoje".

Depois de empenhar o seu apoioio Presidente eleito e de dizer queo pais está disposto a discutir denovo a questão do controle interna-cional da energia atômica assimcomo todos os problemas reláciò-nados com a paz, Truman reafirmaque os Estados Unidos continuarãoresolutamente suas preparaçõesdefensivas e declara que "deve-mns estar preparados para a guer-ra porque ela nos pode ser im-posta".

A seguir demonstra otimismoquanto aos esforços dos Estadosunidos em favor da paz: "Pelomenos, a guerra total foi evitadatodos os dias, ató a hora presente.E, no máximo, talvez já tenhamosconseguido criar as condições quepodem evitar que essa espécie deguerra ocorra".

E para os que desanimam a ca-da nova manobra do Kremlin:''Não vos iludais com a má cata-dura, a aparência de poder monolí-tico que os ditadores comunistasexibem perante o mundo exterior".Dentro da Cortina de Ferro, acres-centou, os ditadores não governamcom o consentimento dos governa-rios e embora o império soviéticopossua elementos de força, estámarcado pela "pecha fatal" de serum estado policial._ Sugeriu o sr, Truman que o'mundo stalinista"-— uma expres-são inteiramente nova no seu vo-cabulário — pode "arrebentar pe-las costuras": — E" um mundo —disse — cm que nem todos, de ma- •neira alguma, sáo comunistas con-\iclos. E' um mundo onde a his-toria c as tradições nacionais, prin-cipalménte' nas suas fronteiras,tendem mais para a separação do1Ufi Para a unificação. Sem me-wscábar da fortaleza atual do"mundo stalinista" aponta a suaosiçâo geográfica central, comoNencia européia e asiática, "quecapacita a exercer e mudar rá-

Piriaménte as pressões de um pa-1 outro lugar, em fronteiras queconfinam com muitas áreas vitaisoo mundo livre''.i

"HísióriçamenteV, declarou èle," a explosão atômica soviética

Mono de 1949, nove meses an-s da agressão na Coréia, que es-¦VJlou o planejamento do nossoPrograma ds mobilização e defesa.fie que necessitávamos não erasomente de uma força central quepud responder a agressões.também necessitávamos de forçasnas fronteiras longínquas do mun-livre, defesas tanto nos.sas co-10 de missos aliados, para garan-II as linhas tanto contra ataques,comn para efetuar a retaliação".A referência à "força central" é? alusão às teorias do ex-Presi-'dente. Hoover e do Senador Taft,^,lfl exigem a redução dos com-Promissos norte-americanos com aterior e ampliação, nos Estadosunidos, principalmente da ForçaAéreo.

0 Kramlin, disse ainda o sr."mum, tendo esperado em vãocolapso, no a pós-guerra, da-""ím Ocidental e do Japão e por

rt * ..Pcon°mica no sEstados Um-"espera agora que a recuce-ração do mundo livre tenha pre-io o terreno para uma desa^•osa e violenta rivalidade entre

«s^jxsiçj^ ';.vHB BBSffS^BTOHBtBJwB^Bl BBe^^I .^.^K ¦¦'--¦¦¦.¦.-'-'' MJBjp?l|gSJ^

O " r" britânico Winston Churchill, à direita, é cumprimentadou -premieipelo presidente Harry-Truman.no portão norte da Casa Bçanca, qiian(io_Jl.Çuman, cumprimepia

Churchill paga ao pfeBÍdenléa visita dè despedida. Também estiveram aeroporto de Waslungt

presentes ao encontro e conferência da Casa Branca, o secretário de Estado O "premier" britânico

Acheson, o secretário do Tesouro Snyder è outros assessores presidenciais. relacionadas

O secretário de Estado, Dean Acheson, à direita, representando o presidenteja primeiro-ministro britânico. e»n .aiijjiftçliegádH iáoon, a )»0,"do tío avião presidencial

"Independenee".

manteve importantes conferências em Washington,com problemas da segurança internacional.

as nações economicamente desen-volvidas, lutando pelos mercadosumas das outras, num esforço no*maior parcela do mercado interna-cional. Êste é um outro "test" quetemos de resolver nos anos imedia-tamente vindouros".

O correspondente do "New YorkTimes" em Londres comunica quea opinião britânica se dividiu, emtorno da mensagem do PresidenteTruman. Para uns, ela tocou — edemasiado forte — numa nota"truculenta". Para outros ela fe-riu "a exata nota de confiança".De um modo geral, porém, a men-sagem despertou menos atenção doque o teria feito há um ano. Ago-ra Truman é um Presidente que sevai e menos interessam suas pala-vras, por mais dramáticas que se-jam, do que as conjecturas sóbreo que aconteceu nos bastidores, nasconversações entre Eisenhower eChurchill.

Todavia, há trechos da mensa-sem de Truman que o correspon-dente diz terem feito "correr umcalefrio pela espinha de algumaspessoas no Foreign Office". São aspalavras que endereçou a Stalin eque a imprensa comunista tomou"como uma ameaça direta à UniãoSoviética". Não é ameaça a adver-tência de um homem que, até ahora presenie, como éle própriodisse, procurou evitar a guerra to-dos os dias. Sua politica atômica— é o que èle quis dizer para ofuturo — impediu a eclosão da ter-ceira guerra mundial. Esta missãode paz é o que èle reivindica daHistória.

Estados Unidos Mensagem

ãe TrumanA situação do Tratado de De-

fesa da Comunidade Européia en-trou em crise, na Alemanha e naFrança, as duas nações que têma última palavra no sucesso ou nofracasso do futuro Exército Euro-peu, criando um grave problemapara a NATO.

Na França, René Mayer, o no-vo Primeiro Ministro, pediu a re-negociação de várias cláusulas dotratado e a solução da questão doSarre. Na Alemanha, o ChancelerAdenauer, que aceitara o tratadoe a convenção de Bonn, sugeremodificações em ambos os instrti-mentos e em seus protocolos adi-cionais.

Defronta-se assim o Governo dosr. Eisenhower, a empossar-se nodia 20, com o primeiro — e bas-tante sério — dos seus problemasna Europa — o de ressuscitar oespirito de unidade européia. AComunidade de Defesa da Europafoi planejada para acrescentar aosistema de defesa europeu o po-tencial humano alemão, de manes-ra aceitável para o resto do con-tinente. Se o plano não vingar —ou se entrar numa íase de demo-

radas e intermináveis discussões— a nova administração norte-americana terá de traçar outro, deproporções mais modestas, e maisperigoso, em vista do constante for-falecimento militar da Rússia nseus satélites.

De acordo com os planos da NA-TO, as defesas ocidentais a leste doReno não são possíveis sem a pre-sença de, pelo menos, doze divi-soes alemãs, conforme pede o tra-tado. Os últimos acontecimentosprenunciam considerável demorana ratificação do mesmo, que foiassinado em Paris a 27 de maiode 1952. Nenhum dos principaissignatários — a França, a Alemã-nha e a Itália — o ratificou e hádificuldades da mesma espécie ;naBélgica, na Holanda e no Luxem-burgo.

Os obstáculos, na Alemanha,vêm se acumulando há sete sema-nas, embora dois terços do trata-do já tivessem sido aprovados noBunderstag, a Câmara Baixa doParlamento. A ratificação final foiadiada por três vezes e o documen-to não será reexaminado até mar-ço. Mas a ratificação pelo Bun-derstag, onde o Chanceler Ade-nauer dispõe de maioria certa, nâo

é uma barreira intransponível, mui-to embora talvez venha a revelar-se mais difícil do que se esperavaantes. Há a questão da constitu-cionalidade do.s tratados, mais com-plicada do ponto de vista do Go-vêrno Adenauer, pela independèn-cia demonstrada pelo Tribunal Fe-deral Constitucional que, em feve-reiro vindouro, anunciará sua de-cisão sôbre se o Bunderstag teraou não poderes para aprovar tra-t.ados por maioria simples. Mesmoque o Tribunal decida em favordesta, levanta-se a questão da leibásica de 1949, segundo a qual nàopode haver rearmamento sememenda constitucional. E se o Tri-bunal achar que essa emenda énecessária, ela só poderá ser fei-ta com a convocação de eleiçõesgerais. O último problema é a in-

i tenção demonstrada por Adenauerde obter alterações no texto dostratados-

Mais DificuldadesO Chanceler acredita que essas

modificações podem ser consegui-das depois de sua retificação, mas,por ter apenas falado em altera-ções, deu à oposição socialista e.

• mesmo, a alguns partidos da coa-lizão governamental, o argumento

de que os tratados só podem serratificados em sua forma riefiniti-va e não com os textos atuais.

O Governo alemão é muito sen-sivel a acontecimentos em outraspartes da Europa. A surpreendeu-te declaração de Adenauer, sôbrea modificação nos tratados, refle-te a relutância da França em apro-vá-los sem revisão, bem como a ge-ral diminuição ao ritmo do rear-mamento europeu — assinala umcorrespondente norte-americano —que afetou a última reunião da NA-TO, em Paris. Adenauer e sua coa-lizão governamental são pelos tra-tados. com reservas, mas algunsmembros do Governo observamque a sua retificação, com ou semrevisão, será um golpe de morte nasesperanças de reunificação da Ale-manha.

Talvez jamais surja oportunida-de para essa reunificação. A re-cusa da Rússia em permitir a rea-lização de eleições livres na. Ale-manha Oriental é uma prova dis-to. Para complicar o quadro há aaproximação das eleições gerais, ase realizarem dentro de seis me-ses, no próximo verão,

Temores da FrançaA indecisão da França tem rai-

O GABINETE D.E MAYER

mi imiii imrfr*- .'. ;.--.' - •¦•¦ ,.,..,;. .. "' ' ""¦' '""w mimim».»»—¦—— "¦

zes em seus temores à AlemanhaÊste fator persistirá enquanto du-rar a guerra da Indo-China. Quan-do foi lançada a idéia da Comuni-dade Européia de Defesa, a Fran-ça acreditava que estava próximoo fim daquela guerra (o Generalde Lattre de Tassigny ainda esta-va vivo e conseguindo vitórias^, oque lhe permitiria entrar no Exér-cito Europeu com forças conside-ràvelmente superiores às da Ale-manha.

A guerra da Indo-China, porém,continua, devorando cada vez maisrecursos da França, em homens e'em materiais, e, enquanto ela per-dure na sua presente forma, ne-nhum governo francês — nem opresente, nem qualquer outro —aceitaria uma situação em posiçãode inferioridade mi r com a Ale-manha. Isto talvez não viesse aocorrer, mas a França teme e oobjetivo do sr. René Mayer, no seudesejo de revisão do tratado, é. res-tringir o poderio militar alemã"

A Itália e OutrasDificuldades

O Parlamento italiano não vota-rá os tratados até seis semanasdepois das eleições gerais que se

realizarão em abril, e nessa elei-

ção está em jogo a influência do

PARIS (I.N.S.) — O novo "premier" francês René Mayer (o terceiro à esquerda) foi foto-

grafado com seu gabinete depois de apresentar a lista <\o gabinete ao presidente da Repu-

blica?Vincent Auriol (á direita de Mayer); Membros proeminentes do novo governo são:René Pleven, ministro da Defesa, Georges Bidauit. ministro do Exterior e Maurice Bourgès

Mauncry, núnijstro das Finanças.

Primeiro Ministro De Gaspen, qus

pode. sofrer diminuição. Na Bél-

gica, surge uma questão constitu-cional e as perspectivas para a ra-

tificação não são tão brilhantes

quanto há cerca de um mês atras.

Aponta um observador norte-americano que um "fator está ope-rando contra a ratificação nos di-versos países: os interesses nacio-nais, em contraste com os interes-ses europeus. E uma causa disto,afirma o correspondente, "é a ina-tividade da Rússia na Europa; nãotem havido exigências russas, nemprovocações, embora, abaixo da su-perfície. os p. c. continuem a tra-balhar pelo solapamento da Euro-pa Ocidental e a máquina militarsoviética esteja sendo expandida efortalecida. Mas o medo, que foio sentimento que uniu a Europahá vinte e quatro meses, está de-saparecendo e as ambições nacio-nais estão se reafirmando nova-mente".

Há, nR Europa, principalmenteentre, a nova geração, um desejosincero de liquidar com ant.agor.is-mos nacionais e. através da UniãoEuropéia, viver em paz. com prós-peridarie.e liberdade. Às novas ge-rações é que deviam os EstadosUnidos dirigir os seus apelos, co-mo está a indicar a relutância do?velhos em ratificar tratados- que aaporiam dentro de feios uniformes.

CongressoSocialista ia Ásia

Reuniu-se em principio destemês, em Rangoon. na Birmânia,com a presença dç mais de duzen-tos delegados cie partidos socialts-tas da Asia, da África e dn Euro-pa. o Primeiro Congresso Sócia lis-ta da Asia. Nove. partidos sócia-listas e trabalhistas do Índia, rioJapão, da Indonésia, da Malásia,do Paquistão, Birmânia e Israel fo-ram representados por delegaçõescom pleno clireito de voto. Comoobservadores compareceram dele-gados'" do partido Neo-Dest.our daTunísia, e do Partido rio Congres-so, do Nepal, alem dc rielegaoosfraternais da Internacional Sócia-list.a européia e dò partido comu-nista iugoslavo. Os partidos sócia-listas do Líbano, do Egito, da Al-geria e de Marrocos íoram convi-dados a enviar representantes;mas náo o puderam fazer.

O Sr. Clement Attlee, que comoPrimeiro-Miniatro dá Grà-Brèta-nha deu independência à Birmà-nia, toma parte na conferência co-mo delegado fraternal da S2gün'daInternacional Socialista. Outros so-cialistas presentes são o Sr. MocheChárett; Ministro rio Exterior riaIsrael. Sut.an Sjahir. ex-PrimeiroMinistro da Indonésia, Ales Beblèr,assistente, do Ministro do Exteriorda Iugoslávia, A maior delegaçãocom 53 membros, foi a da índia,Chefiada pelo Sr. Narayan. umcolaborador de Nehru. Compare-ceram duas delegações do Paqius-tão, representando ns partes lest.ie oeste do jíms e duas do Japão,chefiadas pelos Srs. Suzuki e Mat.-souka, lideres respectivamente rianalas esquerda e direita do partidosocialista japonês.

Na sessão iàniigjiral foram escn-lhidos os comitês encarregados deestudar os esboços rie resolução sô-bre diversos assuntos, a saber: osprincípios e objetivos do socialismo;os meios de assegurar a paz mun-dial; a organização permanente rieuma entidade socialista asiática: eo esboço 'de uma politica agráriapara a Asia, seu desenvolvimentoeconômico e liberdade de moyiman-tos nas colônias. Os comitês tra-balharão em reuniões fecliArias,,mas as resoluções serão votadas emduas sessões plenárias, das.quaisainda náo se realizou a última.

Os discursos dos líderes das dele-gações. na sessão inicial, giraramem torno da necessidade de ser eyUtada a guerra entre as potênciascomunistas e nãò comunistas, comênfase na de pleno apoio ás lutasanticoloniais e por mais estreitacooperação enlre os partidos sócia-listas, encarecendo uma unidadeasiática mais forte e maior parti-cipação da Asia na soluçãü de seuspróprios problemas^

Unidade AsiáticaSuzuki, o delegado da ala esquer-

da rio socialismo japonês, atacoutanto aos Estados Unidos como aUnião Soviética por terem trazt*do a guerra para a Asia e a Co-réia, protestando, "cm r.ome do?povos asiáticos"; contra o que êl»definiu corno a idéia da União So-viética e dos Estados Unidos rieperseguirem a dominação mundial'•através da luta de asiáticos con-tra asiáticos, na Asia". Suzuki cor,clamou os habitantes da Asia a aunirem "para não derramar san-gua seja por ditadores ou pela oo-litica externa do sr. John FostefDulles", tendo declarado que o Ja-pão é, presentemente, a maior ba-se, militar dos Estados Unidos •que o povo ali é contra o rearma-mento e o pacto dc defesa mútuaEm termos mais moderados, Mal-,suoko, o líder da ala direita, en-careceu a necessidade de mau*autodeterminação para a Ana nasesferas políticas e econômicas.

O chefe da delegação da Indo-nésia. o moderado sr. Sjahrir. afir-mou sua fé "na capacidade dos sé-res humanos de usar a razáo paraevitar os horrores rie uma outraguerra" >e apontou as diferençasdos problemas do socialismo paraos socialistas da ,Asia e da Euroua,tendo em vista a base colonial eo subdesenvolvimento ria Asia. Nós,socialistas da Asia — disse éle ¦—somos os injustiça dos, párias mes-mo, entre os socialistas dò mundo.

A principal questão que sim-stí-jna conferência, íoi o esiebel0ci-mento rie um vínculo entre os "<i-cialistas da Asia e os do ocidentedentro da Internacional Socialista.isegundat para maior coppsrfújâonos terrenos politico. econômico ecuiturai, proposta' ardentementeadvogada pelo sr. Clement. Atrlpe.Embora o assunto tenha sido .ie-batido em reunião secreta do co-mitê, sabe-se que houve forte opo-sição dos partidos da índia. Bu--mania e Indonésia contra a sdf\--sodos partidos da Asia á entidadeinternacional européia "como me-ro apêndies" e, assim, parece oro-vável a formação de uma mt»--nacional puramente asiática "emintima colaboração e ccnta'o coma sua congênere da Europa", còniplena liberdade aos partidos, m-dividualmente. ae se filiarem á S°-eunda Internacional. Os partidoscie Israei e as duas alas do par-tido japonês já são membros riaInternacional européia. Foi assim,vencido o sr. Attléè, que. náo obs-tante. reconheceu a imporranciada oposição livre e organizaria co-mo elemento essencial ao fi::ic;o-emento do sistema democrático.

Kio de Janeiro, Domingo, 18 rie Janeiro fle 1953*m^*mmm*S£m\

PTARTO CARTOCA" m

^^§9£&tM£8Fa ^^W V ^^^)]!m*mmmmmm\\\^^^^m^^^^^^^m*támWÚÊaWÊ)Lm**W*^^ ¦ ju^— - i .-^^.-.-ii ¦-"- itiu—j—j. -i,í-.l, ..' ¦^naBaBBaw—wwmw—MMu»>.twmmliij.j^»«BMMMMWBwwtwwMM»WMiM"i>ww^**^*M|'ll'WM«**'W"w^ww^"^"*"^" -

PALAVRA ESENTIDO-JT

Oliveira Basto.*UAO vai nenhuma intenção rie

. descnberfa, se afirmamos rpio acarácieriítica mais freqüenta daríiôdcrna poesia hraíil.éira é a -ie.•sorriem. Desordem qué nasce, anosso vèr', dé seu próprio proces.sn inconsciente e, por isso mesmo,arbitrário de desenvolvimento rea-lizado sob o signo He dua? posi-ções decididamente antagônicas: ado espirito lie geometria, do qualencontraríamos como fonte maispróxima Valery e maie SremoiaMallarmé, é a que Spitzer; cha-maris, com muita propriedade. ii«íi enumeração caótica,

Cl estudo, pnr exemplo, da obrade um poeta da importância deum Jíjãn Cabral de Melo .Neto.quedaria impráticárel sem a re.correncia e n ieslemunho do poeíade La Jeune Parque. Testemunhoque se identifica naquele poetabrasileiro inicialmente por umaSacrificáção do que no poema se-ja n elemento emocional instintivo,em favor do levantamento lúcido íConsciente dessa einóção por in.fermédiri de uma única dimensãodo espírito- e que é a inteligência.Tanlo para Valery. como paraJoão Cabral de Melo Nelo serialicito- poi', a violentarão do '"'je

pense..." eartesiann. cnmo supe-riu MagnVi para o "jc crie. done.je sui'."

A poesia de .João Cabral deMelo \elo vai toda ela trespassa-ria do sentido dí uma experiênciaisolada eom as palavras, invocadasao que parece, menos pelo queelas lêní ile fluirb>z e poder asso.ciátiyó, do que pelo que possuemrie matéria fônica e poder de no.mear uma dada realidade, isola-da pelo poela e cumprida com amaior fidelidade, como veremos.Apenas, participa de sug; poesia,à despeito da intenção de. eliminarqualquer sopro de casualidade,"hasard", uma sensação de divór.cio eom a vida. resultado lalv-zdêsse processo premeditado daehstração e da transferência a um"vocábulo puro" daquilo que cha.matei- no poema, de núcleo gera-dor de sugestão. Dêsse compro,misso com a palavra, entretanto,o que o poeta perde em reper-cussão humana ganrna em pode?de construção, de equilíbrio sin-tático e estruturação rítmica dopoema,

De 0 Cão Sem Plumas, poemaern que João Cabral de Melo Ne-to se apoia nas lendas e recorda,ções de infância do rio Capiberihee que é, no caso, simples pretextopars armar o poema- segundo suamaneira e «eu processo de cria.çáo, retiramosexeiaplo:

sugestão. A linguagem direta, deação intransferível, que é o pia-nn onde labora o autor de O ÇàoSem /'lumas, inútil repelir, é lin.guagern de prosa e nunca de poe.sia.

ftAÍ a profunda desconfiança

que nutrimos de que tóda apoesia de João Cabra! de MeloNem sobrevive, apenas, graças aoaparelhamento técnico de que opoda se arma no instante de fa-zer a sua obra. Aparelhamentotécnico êsse que. nem mesmoaliado ã idéia de disciplinai rigore método no processo de criação,bastará para salvar da inautenli.cidade êsse mesmo processo e suaresullantp. a poesia.

A importância de João Cabralde Melo Nelo, e o sentido de «uacontribuição para um apanhadodas tendências da mais nova poe.sia brasileira., só poderá, portanto,ser apreendida intentando um le-ranlamerito! de sua posição quepermanece isolada entre outrospoetas de sua geração O que opreocupa é, sobretudo, o demônioda lucidez, a armação premedita-da do verso para que o niesmo re.suite perfeito sintàticamente. oupelo menos, consertável pór ou.tro.

Observemos ainda o trecho ci.tado:

O rio óra lembravaa lin$uo mansa de. um cão.

O primeiro verso, pela írequên.cia triplitica da consoante r. tal-vez. a letra mais intratável para oestabelecimento de qualquer ritmoou grupo tônico, é decididamenteáspero. Acrescente-se a essa de-ficiência física, diremos- do verso.a possibilidade de aceitação peloórgão auditivo de urn desmembra-mento de sua última palavra, qusficaria então:

m\ l\ \^L. I \ V ' ' J*

UM ENCONTROCOM A MORTE

Eneida

mesmo utn hábito ouvir.se> dasmais diversas pessoas princi-

iíemas um ritmo de redundância(in — an — ão). e que vêm ain.da mais reforçar a idéia de quefoi desejo do poela envolver, pelamusicalidade, o que há do ásperoe voçante no primeiro verso.

Êsses recursos sintáticos, tãofreqüentes em João Cabral deMelo Nelo. servem apenas paraexemplificar a exlcnsão e o alcan.ce dó policiamento formal de suapoesia, prejudicada, entrelanloipela eliminação laulo quanto pos-sível da fluidez das palavras e on-de repousa, a nosso ver, o princi-pai elemento para quc se formeino poema, o que adiante denomi-riamôV como sendo o núcleo gera.dor dc sugestão.

Continua.

palmente quando em crise de'des.(traça ou. desespero, uma frase:

— Ah! Se eu lhe contasse a mi.nha vida. você poderia escreveruni romance.

Pensa-se que é exagero, maanãn há verdade maior. Que vida.por mais simples e monótona queseja — e essas não mais existemlão grandes os problemas do nos-so mundo — não dará um roman-ce? Conieturandn assim e por as-sim conjeturar. resolvi ver se con.sigo. se tenho forças para contar,com simplicidade, uma página doromance de minha vida: um en-contro com a' morte.

Naturalmente o título |em umcerio ar macabro e talvez algumleitor — sempre existem anjos —passe por cima para não sofrer.Tanta coisa triste neste mundo dahoje. para nue aumentar o rol?Para que isso náo aconteça previ.no desde logo que meu encontronão atingiu à tragédia e descre-vendo.o ou escrevendo-o narv"sincera e simplesmente.

Assim, a primeira vez que eu Ia

morrendo, era tarde da noite- Es.tava rigorosamente só.. Não havia.sequer o célebre tic-tac do relógio,imprescindível ' nessas descriçõesde sofrimento e solidão, porquemeu relógio, civilizadíssimo, é elé.tricô, o que significa, sem ruídos.

Lia, deitada, uma luzinha mor.na de um abajour caindo sôbre aspáginas do livro. Creio mesmoque estava contente com o diaque passara, com tudo o que rea-liz.ava qu*tido, subilafnenle. sentiuma angustia chegar, Ornar contade mim, subir, crescer, impòi-se.De que órgão vinha, náo sei.Para que órgão ia, também nãosei. Era uma angustia enorme,sem endereço, mas em forma crês-ceh(e, sufocante: o ar faltava, tu-do começava a girar. Não sou da-dg às vertigens e nunc-R tive mes.mo os banais sofrimentos comunsàs pessoas de ambos os sexos. Co-mo num desafio ao excesso ou áfalta de matéria prima, nunca ti-ve dor de cabeça,

[verdade que um dia pensei es.tgr tuberculosa. Estar ou ser,

Foi num período em que meu ro.manlismo atingira ao auge tinido

n NO FUNDODO POÇO

Carlos .David

fr

econômica: magríssima,' miserabi.Jíssima. com uma losseziiiba secae grandes olheiras. Corri ao meumédico que comidero o maior domundo — que me desculpem osoutros —e que usa sempre c sem.pre comigo, uma dose brutal depaciência.

Eslou tuberculosa. Tenhoabsolula certeza.

F.le sorriu incredulamenle, masassim mesmo levou-me ao raio X,a radioscopia, ao; exames em ge-ral. Auscultou. escutou, tocou,perguntou e no fim aconselhou,me:

Arranja oulra doença. Comêsses pulmões será dificil uma tu.berculose.

Dessa doença imaginária ficou-me apenas — se bem que em dose

(Conclui na 6'. página)

OS MARCOS DA SEMANAU M ano atrás, inaugurava.se Osicald de Andrade

Museu de Arte Moderna do Riode Janeiro- Esperei um ano para um Modigliani num país primiti. próprio orbe industrial, havia desôbre êle. me manifestar. Forque vo. Pois, Modigliani e Picasso «ão sair o mecenato. Tardio, mas tra-de minha amiga D- Niomar eu os sinais do termino da civilização zendo a concorrência

podia esperar tudo, menos o amor ocidental que nos sufocou no apo. avançados comeiimente a disciplina que pôs à disposição geu burguês e abrem os prenuncios da F.uropa, êle se manisfestou com cultura

dos maisde arte

lem bra*n.

êste trechoi por

O rin óra lembravaA lingua mansa de um cão,óra O ventre triste de um cão,óra o oulro rinde escuro pano sujodos olhos de um cão.

O emprego sistemático do arti-go definido (o rio — a lingua —•o ventre, etc.) e também do ar.tigo indefinido (um cáo. sempre),pretendem situar a comparação,eliminando dos versos qualquervagueza ou dubiedade de sentido.Êsse plano,- digamos assim. pré.estabelecido do poeta, mais seacentuará «c observarmos a con».tância de João Cahral de MeloNeto em ligar à idéia do rin, àdo cão. mudando de imagem masnunca do ohjelo visualizarei. Issoêle consegue, recorrendo á con.junção alternativa < óra) e à qualêle conferiu, nesse trecho, umafunção anaíórica. A mesma fun-ção cnm que funciona num pneinale Rilke 'óhre a cantora que se

vê envolvida em um escândaloteatral, a palavra Wússie:

Essa disposição da linguagem èquc consiste numa filtragem dasrmlavras para quc cias tiansini-lam somente aqnilo cpie o podapretendeu transmitir, no que pcep senso de organização e ordeminterna dos poemas de Joãn Ca-brai de Melo Neln resulta, en.trelanlo- numa diminuição ddpoesia, pnr abolir tim dos seu?elementos c'e rruirir alcanc — a

e- que. evidentemente, estaria emcompleto desacordo com a imagemque o poeta pretendera criar. Overso seguinte, a lingua mansa deum cão. entretanto, não só evita apresença dessa consoante, comoalivia o seu efeito, construindo-seapoiado nas seguintes as-sonàncias.e que -sâo, talvez, a.s mais ternasdo idioma: — in — an — um —ão.

O verso que tem sete sílabas aguarda uma visível intenção dffsiiávisãr o precedente- mostrarianum registro gráfico de seus fo-

dêsse comelimento de intehgen-cia e de cultura. Náo porque fal-tassem a ela a inteligência e acultura necessárias a idear umMuseu de Arte Moderna- Há maisde dez anos me familiarizei comós Hraques e Picàssos de seu apar.lamento de Copacabana. E Nio-mar e Pauio Bitieiicnurt possuemo contalo permanente com a me-lhor produção do mercado de artede Paris.

Mas, entre idear e realizar hámuitas vezes abismos inlransponi-veis, Eu, pnr exemplo, confessoqile me seria impossível sequerpensar em manlcr a força neces.6>iria à concretização de um em-preendimento dêsse. O que temde superior e atraente o falo Jamostra, onde se sucedeu novidadese obras primas, deve ter de cansa-tivo e estafante organizar c man-ler vivo um museu que se re-nova.

O Museu de Arte Moderna doRio veio confirmar a afirmação deque somos uma civilização únicanos trópicos. De falo. em meio docalor estuporante e das selváticasmontanhas que cercam a baía, éum refrigério aquela sala da Kuada Imprensa, onde sé pode tomara bússula dos renovados tempos

da era onde o que resta de nosso Cicillo. cuja formação nos centrosé padrão de boa terra- Aí. está, civilizados do Ocidenle viria pode.para provar, o fenômeno Cícero rosamenle influir na nossa trans-Dias. Ninguém ligou mais alto formação estética- Tendo ao «eusentimento primilivista e a técni- lado Yolanda Penteado, êle acres-ca da abstração. Aliás. íoi um dos centava um poderoso motor às suasmaiores triunfos dêsse primeiro atividades intelectuais. Ela era aano ativo do Museu do Rio. amostra do mestre pernambucano.Não que se comprassem quadros.Ainda não estamos na fase quevirá da constituição de um merca-do de obras de arte e, parti-.tulármente obras de arte revolu.cionárias e inéditas. Mas, se con.sullarmos a estai íslica. veremosque a mostra foi visitada por umsem número de curiosos, discutida

» polemizada por críticos, escrito-res e jornalistas.

A etapa inicial se produziu, aapresentação do-fato estético e éessa a primeira missão do Museu.

¦O—

UITO se desconfiou da resis-tência do Museu do Rio, Em

São Paulo, tudo se explica pelavitalidade quase exasperante deseu povo. o estímulo do clima'temperado « a tradição de van-guardismo que transformou umcentro beócio de comerciantes naMeca decisiva de 22.

Dos Matarazzo. gigantescos bra

tradição de Dona Olivia mas. so.bretudo, a jovem fazendeira qu*não se deixara intimidar pelacrise do café de 29. Plantara al-godão e continuara a principesca.mente receber escritores e artis-tas em sua fazenda do Leme.

Cicillo e Yolanda criaram o Mu.seu de Arte Moderna de São Pau-lo, Niomar e Paulo Bittencomtlevantaram na plenitude dos Irópi-cos o segundo Museu que lemsido ura exemplo de tenacidadeinigualável.

Infelizmente, os poderes públi-cos não deixaram sem assislência

|OSS A literatura nãn conta çomum grande número de escritos

da natureza destas "Exploraçõesnn lempo", de Ciro dos Anjos, in.tegrando os ''Cadernos de Cullu-ra", a boa coleçã0, que SimeãoLeal oom tanlo acerto resolveu

iimà grande decadência físico lançar. 5rào lembranças da iníãn.cia contadas sob o fluxo da "me.mória involuntária", acudindo aoautor nos momentos em que "leestá por assim dizer desarmado,defendendo-se mal da invasão dppassado, não lendo mesmo oulroremédio do que deixar-se condu.¦/.ir pelo fio da saudade, até olempo claro da meninice. Oulrodia um romancista amigo decla-rava a uni jornalista, pura a .no=-atristeza, que não gostava destagente que vai cavar uni pouco nofundo do quintal e ficar ali dé.bruçada. ouvindo o eco (ia pró-pria voz. quanto taulo assuntohistórico e geográfico, no Brasil,reclama a atenção dos nosso fie-cionislas. Para êle. talvez. nãoconte esta outra distância, a dis.lâneia interior do belo lilulo deGeorges Poulet.

Explorações no tempo, para oleitor sartreano dêsle canto ilomundo, deverá ser de um inlole-rável narrisismo e o seu cultor,um misantropo que se deixa atra-sar na história e está polindo aísuas palavras, em algumas dasquais conserva a patina, esqueci,do clc que hoje se efxigé ação doescritor, uni testemunho, unia de-fesa. uma denúncia e não essalírica prisão ao passado. Fiqueo leitor sartreano cultivando asua crise crucial e nós embarca-remos para Santana do Rio Verde,com Cyro dos Anjos, que vai lia-

- zer do fundo poço da memóriaeslas lembranças cativantes.

Impossível não perceber, desdeo primeiro contato, que penetra,mos num terrilóri» batido pela

„saudade, a qual. de par com aimaginação, foi recompondo nsmuros, as casas, as feições doshabitantes da vila meio failtásti.ca da província mineira. Traba-Hlo lento de artífice. Exploraçõesno tempo é o fruto saboroso dcum poela que se tem dc expri-mir em prosa.* Estas memórias.que devem ler sido escritas aoléu. no sabor ile exeavaçõesproustianas, apresentam, no en.tanlo, uma admirável unidade,correndo nelas um sangue quentee generoso. Nestas condições.que volúpia se torna então a lei-

dependência do Minislério daEducação o Museu viu em um anodesfilarem diante de suas exposi-ções, cerca de cinqüenta mil pes-soas. imagine-se o que será o en.contro diário de inteligência e de

quando graças a forçaconsciente de Niomar- estiver cons.tinida e definitivamente estabele.cida a sua sede própria.

O Museu de São Paulo man-tém um cinema de vanguarda noseu recinto, o do Rin, além de

M!os cometimentos de São Paulo e |,ás dp pif.paf noturno é dasdo Rio, O governo da Municipali.dade paulista assiste como podea casa de Arte da rua 7 de Abril.No Rio- rogila-se de mais altofeito- a construção ¦ ria sede pró.pria dn Museu, Para isso, o depu.tado escritor Jorge

' de Lacerdaapresentou ao Congresso um pro.jeto de auxílio, enquanto na Cà-mara dos Vereadores cogita-se da

promover como o outro, cursos econferências, inclui também -entreas suas atividades culturais o ú-nema de interesse arlíslico, filmo.teca. e discoteca.

MESTES tempos revoltos é incri." vel como certa parte da nossasociedade vive na exibirão de toi.lestes .milionárias no ôco e vaziotrem-trem ilo comentário de su-pnsla elegância e na hisbilhnliceda vida alheia. Ai eslão em des-file os jacarés bem vestidos, asbab-ias do último chapéu, as rlehu-lanles aràrinhas de primeiro baile,as arapongas do jóquei, aB gani.

bua.

modernos. Nenhuma contradiçãoexiste entre expor um Picasso ou dustrial que se ergueu sôbre o seu

les que são capelas de vulgarida-de e mau gosto.

§e na literal ura produziu-seuma espécie de proletarizaçáo so.netal e se os netos do Coelho (Ne.to) voltaram à prosa fácil ougrandiloqüente — no, campo daarte a obra dos dois museus fixaa evolução plástica que decorreu«¦ns criadores da

"mentalidade in. doação de 40.000 m.2 de terreno

fim Se açoitado numa de 22, Sãn ns marco? da Semana-para esse

lura!Costumam os- crítico? aproxi.

mar Cyro dos Anjos de Machadode Assis, para isso não faliammotivos. Contudo, parece-nos sero primeiro mais sentimental eterno. 0 seu humor que apontaaqui e ali, em observações quefazem o prazer do leitor e lhedespertam a malícia, está leuipe-rado dc ternura, uma ternura en.raizada na alma dêsse escritor, oqual já ocupa em nossa literatu;

VERDADE E FALSIDADE NOS DIÁRIOS ÍNTIMOS^TEM.SE falado muito ultirnamen-' te de Benjamin Constam, a pro-pósilo da publicação, enfim inte.gral. graças a Alfred Roulin eCharles Roth, dos seus famosos"Diários Íntimos" (1) que nãoconhecíamos até aqui senão edi.ções de |al ¦ forma- incompletasque não havi,a realmente meio dedistinguir os verdadeiros traços dopersonagem que escondiam. E,confessemo-lo, é sempre ambara-coso julgar um homem quandonãn se conhece mais do que umaparcela dc-s depijimenlos existên,les sôbie o seu caso.

Náo digo que o personagem deBenjamin Constant seja especial-menle simpático- Mas enfim temdireito, como tôcla a gente, àequidade. Ora- a.« edições expur.gadas. cujn fim confessado é em-helèzar cnm retoques insignifican-lr-s n retrato do autor, possui emrealidade outro: o de poupar o

amor-próprio e os preconceitos dafamília, coisa que jti-tamenle eraa última das preocupações daquê-le que escreveu o diário. Se êle oqueria a tal ponlo íntimo e se-creio, é quc lencionava abordarassuntos quc corriam o risco deirritar ou mesmo indignar um pú-blico cujos membros mais stiseeu-veis são precisamente os familia-res do aulór. A dizer a verdade,um "Diário Intimo' não é feilopara publicar antes das essênciasácidas ou venenosas que contenhaterem desaparecido por efeilo dotempo — três gerações, em geral.Ao cabo de um século, ninguémcorre perigo. Pode-se finalmenteprocurar nos arquivos, nas biblio.leca' e na' velhas secretarias, ospapéis cuidadosamente dissimula-die pelos parentes mais pudibmi.dos. Acontece que se acham to-dos. Então o "Diário" impresso élal como n manuscrito, e sabemos

Francis de Mitmaudre

o r autor pensava quando • danosos prospectore» param- T*. presentandn-nos um pouco melhni nião púhlpelidos pela densidade dês?esmisteriosos espaços. Têm medo,indo mais longe, que os acusem riêles apenas das. coisas horríveisque descobriram, que não se re.conheça que se traia de um bas

pensa, não o diz. Nada mais fonds, comum, qne estamos mais

o quescreveu: Não me refiro especial-mente a Benjamin Constant, cuiasinceridade é excepcional, mastemos de confessar que em geral,o homem que redige o seu "Dia.

rio", mesmo «e crê dizer tudo oquesorrateiro com efeito tio que oamor próprio, nem que se intro-mela mai' facilmente na confissão."Mon coeur mis à nu!" exclama-va Baudelaire. que no entantonão passa por um homem fácilde sc deixar enganar. Mas sabiaperfeitamente "ue é impossível.Haverá sempre, nas mais arroja-das Confissões, um resto que fi-ceu por dizer. E' como que umaespessa camada de água que omergulhador não consegue atra-ve-sar. E' forçado a voltar à su.

ou menos todos na mesma, e queno fim de contas, no plano daverdade humana- estamos ligadosa êles por uma fralernidade pro-funda e quase visceral.

E acreditem que não sou nadasevero com os que mentem umpouco, o mesmo muito, quandocorrigem o retraio que fazem desi mesmos. A vida ordinária é tãobanal e' cinzenta, e niesmo nós.

na nonotonia do dia a dia. somostáo medíocres, tão abaixo do pa.

perficie. à clara e tranqnilizadora. pel que desejaríamos representar,consciência do normal, do reco-' que é desculpável que falseemosnhecido, do plausível, os mais au- um pouco a aflitiva realidade, re-

rio que

AESTA indulgência não precisa" Benjamin Constant. Toda agente conhece que seu "Diário" éuma obra-prima de observaçãoinlerior, de fria lucidez, de hones-lidade intelectual, Nem o mínimotraço desse exibicionismo mânlipsoque torna embaraçosa a leituradas "Confissões" de Jèah-Jacqües,que a cada instante corta ? sim.patia que estamos prontos a dar.li' que* Rousseau via o scu passa-do pelos olhos do homem de le-Iras e pretendia uni fim pedagó-giro. As "Confissões", segundo ogênero das coisas que relala emlal ou lal momento devem servir-nos de modelo do que se deve (a-zer ou evitar. Nada de parecidoem Benjamin Constant. Diz tudo.dele ou dus outros. Natureza es-sencialmente aristocrática, a opi-

?.!he completariam.indiferente. Jgnora-a. Psicolo-

gigamenle dotado dc um poder Je •observação infalível (como unibiologista que disseca um tecidoIé ao mesmo 'empo imaginativo eseco- hesitante e egoísta, incapazda menor compaixão pelas nuilhe.rcs que éle julga aliiat*. que amaà sua maneira, c que faz inçviià-velmente sofrer', pois uma mulhernão pode evitar de sofrer quandose prende a seres láo excepcional-menle duros. Nada a fazer parao mudar.

O curso da viria não pode senãoenterrá-lo mais ainda nes(e mun.do fechado- quase irrespirável, queé a sua consciência.

Mas é apesar de ludo simpáticopor causa desta sinceridade, divlecinismo qüe só prejudica a suamemória. Era um homem de .-etemer. Mas era um homem...luSgteesve

ra i> lugar reservado aos finns ra,nieristáã. como diria l'u Bos,

Antônio Cândido, reíeirniln-sea essa aproximação machadiana,escreveu: "... enquanto Macli;t.rio de Assis- linha unia vi-ãn m,.se poderia cllamai dramática, n,isentido próprio, da vida, Cyro dnrAnjos poüãStlii além dessa, e dati.do.lhe um cunho muilo especia),um maravilhoso temido poéticadas coisas e dos homens, (i ,|u»é admirável, no seu livre <</Amaiiuenst B.clmifo). è » ilijln,go enlre o lírico, quc quer .«abandonar, e o analisia, lima.iodc hiiininir, qüe ò 'bania à nr-deni; ou, ao contrário, o ánalidaquerendo dnr aos falns e ans <?„,tinienlo? um valor quase de puraconstatação, e o lírico chaman.do-o à vida..."âOLT nestas Explorações nn** tempo aparece sobretudo "oanalista querendo dar an? falnse aos sentimentos um valor qm.se de pura constatação, e o liri.co chamandn.o à vida". A sédu.ção dêsse livro, como de resto, dtludo quanto escreve o autor ileO Amanuense liclmito, não resi.de propriamente na matéria rl-i.crita. Bem conhecido as historiaidestes pacatos lugarejos provin.cianos, onde as pessoas se reú-nem à poria da farmácia, paraconversas intermináveis e novida.deiras; onde os moleques vão mp.xer com os presos na cadeia ve.lha: com ò cinema onde a rapa.ziada aprende a amar e as moçassuspiram pela primeira vez: ona praja qus se enche de genieaos domingos, para as ret relas rlibanda municipal. A sedução rt.side na maneira como o iiiemo-riàlistá vai revolver êsse pa.-aiin,no modo como veste as suas maiscaras recordações. Deve-se nnlataqui que nos deparamos com umpoetai com alguém conhecedor dopoder encaiilalório das palavras,fazendo-iiiis experimentar, ao ca-bo dos períodos, o gnz.o estéticidn achado de bom.gôslo. Êle tiia dos passado palavras que esta-vam fora de uso e que nesse lon.go reliro nada perderam de «tilvalor expressional. ' De comóijn,um, ou outro dêsses vocábulossoará ainda estranho ao« nosso»ouvidos, rlesabiluados ao convivi:dessas parentas esquecidas n»poeira dos clássicos, mas quc ln.go se impõem, como nos seguin.les exemplos: "No meu tempo,os meninos do coro conheciam aarte de tanger os sino;, arte Mregras nãn despiciendas...": "Ou.Iras muitas coisas se mercnvnmno Bazar..."; "A loja do maiotPrcsciliano cia pura e virginalcomo sua filha Belkiss, 'aijfl mo"cidade sc consumiu na expécln,ção do amor...": ",E Brás apro.veitava a crisancha, para tambémopinar...": "Havia na cadeiacaroineis cria lura4, como Candi.nhii.Denle-de-Ouro,.."; "NT ,í omais o veriam em suas surtidasno dilártiln, antes rie Sanlansacordar..."

O enriquecimento qúe lem tra-á nossa língua à incorpora,le |cimos regionais, ou. maismente, de brasileirisnm. lem

dado lugar ao alijamento de ler.mns lusitanos que- no entanto,foram concilies enlre ns no,ssosescritores. Cyro dns Anjo; rm-

prega alguns-deles, com seguran-ça e felicidade; Apontá-los anui'depnis dns exemplos quc anda-mos catando acima, seria um lu-xo dc filólogo a que não podemu!pretender, nem o. espaço dan'.AO fechar está crônica -ciá tora"

a melancólica impressão nínão haver diló nada sôbrc a '"•lima beleza d.cssé livrinho. <j"*cu grave c sereno enconto, itnem sequer ler indicado o timbrede Explorações no tempo, cui»regislro vcinucular faz dr nua''quer de suas páginas; trechos an-tplógiçds. O leitor peneirara

*"•

zinho — ao prazer da leilüin ''

entará o da descoberta —

Saníaiia dr, Rio Verde,Cyro dos Anjos nos an"-mn menino liara n N

acresneslaondesentamundo se resumia aps limite5 '"

(Conclui na 6". pSqi""1

"Eieqias" de

Mauro Mota,4O.S quarenta ano-. Mamo Mota** i pnr extenso, Mauro Ramosda Mm» e Mbuqüerque). poetado Recile- faz -us e'lreia em livro.fjec-.nt,, editado pelo Jnrnal de.Letras e ieiio na' oficinas rl>- ANoile, abree com nin prefáciode Álvaro Lins e traz desenhos deFarnesp,

Embora esteja regislradn nn vo-lume quc o aulor já publicouAo Roteiro de Cttríri\'(notas dt¦viagem); separais da Revista doArquivo Público 'le Pernambuco.e Sãn João dn .\m deste. Cadernosda Provincia. essas Elegins consti-tuem H" fato sua estreia, poisa poesia é a sua aspiração e n seuclima literário. Estão reunidos nolivro o' sonetos que causaram emo.ç.ãn nos meios lilerários cariocasquando divulgados nos suplemen-tos do Rio- há alguns anos alrás.

Do prefácio, esta fra«e final: "O

que caracteriza a poesia de MauroMola é uma espécie de realismo

nágicô. unia. extraordinária capa.:idade para transfigurar o irnedia.

Io e o cotidiano em simbnlnjiiapoética. E acredito que êste livroconsagrará Mauro Mota como umdos principais poetas da nossa ge-ração".

O poela encontra-se no Bio pa.ra fazer n. lançamento do livro.Está hospedado no hotel Presi-dente-

"Para sacrificar em paz à suanova paixão da cerâmica, J'icassoalugou uma garagem em Valiaú-ris. Áconteceu-lhé procurar inspi-ração nas paredes, as quais ornouassim de desenhos e mesmo deesboço' de pintura .

"O proprietário da garagemacaba de pedir em juizo õO.OOOframos de indenização por de-predações".

DE TODA PARTEGoncourtO

Espanhol

Dolores Médiocasa * vitoriaperguntou:Este prêmio, de

50-000 pesetas —.lhe-

A romancista concorreraMber o valor do prêmio.

quanto é?informaram

sem

Picasso ProcessadoPor Ter DecoradoUma GaragemC ARMEM. Tesiier informa

mun-to aprecia a art;prova:

abâtrata. A

Os Inimigos"de Raimundo deSousa DantasAS INIMIGOS, lilulo definitivo

In romance que há algum tem.po vem escrevendo Raimundo de»Snusa Danlas. foi entregue agora.còncluido, h editora Globo, do[lio Grande dn Sul.

Raimundo de Sou'a Dantas éautor, já, de duas novelas- e deum pequena livro d? memória".

A PRÊMIO Nadai » conhecido cn"mo uma espécie de Goncourt es. |panhol, Este ano êle foi concedido.em Barcelona, a uma jovem pro. Ámgr^QQ pOnteSfessora das Asturias. de vintecinco anos. pelo seu primeiromance, Nosqtrosi los Riveroro votos lhe foram favoráveis- en-quanto os dois outros preferiramFernandez Ni«olas, autor de LaCiudad sin horizontes. Houvec.êrca de cem concorrentes.

O romance premiado'ua autora. Dolores Médio e "ahistória de uma família asturia.na de aventureiros e anormais.Desenvolve-se em Oviedo entre1924 e 1934- durante os últimosanos iia monarquia e os primeirosda república'-'.

Quando lhe for«m

<g ReconquistadoPela Literatura R M A N D O Fontes

a política náo o

anunciar

mais. E ainda: sentir-se-á frustra.segundo do se não escrever- anles dos ses-

senla.anos. uns Ires romances quevenham fazer companhia aos Cn-rum bas e i Rua do Siriri.

.Esse mês de férias parlamentaresé!f n passou em 1 èrésópblis. onde.além de ler Os Loucos, de OtávioFaria, numa leitura cuja emoçãoèle transmitiu sm artigo no DIÁRIO Rridean;

CARIOCA, estudou seis grossosvolumes da história e da crônicada primeira República e da épocarevolucionária de 1930. tempo emque viveu o deputado Santos Limo.Ao volume de n°tas já tomadas.Amando Fontes junlou mais 102novas anotações sôbre o ambienle.os homens e os fatos dn momentoque retratará no seu esperado ro.mance. .

Até junho, o deputado repuhli-cano tirará seis meses de fériaspara escrever o romance,

A propósito de Amando Fontes,temos a registrar que no seu alu-dido artigo sôbre Otávio de Faria,publicado em nossa edição de 4do corrente mês, passaram alguns

confessa erros de revisão, que, a seguir,interessa retificamos:

Na 13," linha, da segunda colu-nai onde se lé mostrou. leia-semostrai

Na nllinia linha, da mesma .'o-luna, onde está massa, o cerio évàsit;

Na '4.* linha, da terceira colu-na. leia-se Vntilrin, ao invé' .iel'rtn(un e Bridcaú, em lugar de

T.ogo a seguir- na 5.*, linha.Ütràiioguiiíei e nãn Strtin9giiine,

Na 11;* linha, da quarta colu-na, leia-se Tem, em vêz de Teria;

Ei finalmente- na 15." linha, limesma coluna, deve ser fracassa.do. e não processado.

— a pocia é muito liganaromance. Tento escrever uma P"f'sia ou movimenlo que naoarquitetura!- ma* próxima ü°ballet.

>5j

>MmmMkO Prêmio

Apollmaire de 5

em

iRMAND I.auoux, jâ detentor du** Prêmio Populista: comn roman-cisla, conquistou ° Prêmio Apoli-naire de 19õ3. com o livro de poe-mas de Le Còlporteur. JeanCocteau fez parle do juri.

"Psra mim — dis?> o lãurea-dp

CocteauVai Publicar o"Diário de urnDesconhecidoJEAN ÇÒÇTEAU rai publi»*

>* na Gras.-et. o Journal d""

Iticotitiu.— Onero despojar-me -

— de'uma lenda que não roO*'

ponde ã realidade- Sumo- =emPre

um desconhecido. Recentementena Alemanha, um burgom^'1'6' ¦

di-se durante uin janl3r: "D gtai-

dé desconhecido da Alemanha

Còeliie. Eala.se clôie >ra'»,i|Jsem l<*-r *n-\- obras, t " .

grande qne não se vêem mais

pés" .

mm

DTABTO CAKTOfA* PJo de Janeiro, Domingo, 18 de Janeiro de 1953

*»'iK":«»5r <Z&€í?e&&dL

O SER DE ARGILAEmanuel de Moraes

fSTAJlO* .-""ora diante ds face., qne não pode sequer enxergar.se isso é triste ("Argila*ít « ron»Idt.taãoye da fragilidade Hh- -'-¦ ¦-¦ ¦—•'¦-•¦¦ —'¦>--¦ ¦>- -»¦"¦- ""¦

c argila. Ia vimos, an-Mello,mormente» aue lluago

"Narciso Cego", partindo doinicial e de seu desapáre-

indo. cuja evo.acordo

.11•bjplo:iiii«ito para o nmImjád foi explicada d.¦om o sistema das palavras usa

jas, desenvolveu paralelamente o? rostotIn Narciso. s»a cegueira c

do mistério e dalodo instante

lera.-.pu sonho. (mortet lemas que a,e locam, conforme se depreende5„ .me toi exposto'.

Ao deparar-se com a morte de

jlnuéin amada é.com a impenetra-bilidade do seu destino, e enquan-io eofneçava a transferir para o.,,,,, próprio '•'.' a visão do inundoexterior, isolando.se .'m si mes-„,„ (-"Argila"!, o poela lamenta:

Anciãos negligentes esqueceramem nns leves resquícios de ima.

[léria:

contem resíduos de sombra ("ASombra do Tempo"), sua atitudereflete mágoa ("Arabêsco")» suabusca do mistério retorna » »imesmo leito mágoa ("O Chão doMundo"), e por éle mesmo, jaem "A Rosa Branca", padece,

equivalente consnlando-o apenas de pesar tãolargo o pressentir a rosa sem mis-

Oh tjue amargo é o não poder térios. daí não ter mais queixarosto a rosto contemplai nem lágrima, seja qual fôr o sen

Em "O Sonho da Argila", é ainda destino, E, em "O .Morto", pro.

na superfície que o reflete:Por sôbre. fonte erma e esquivaflutua-me. integra, a face.Mas nunca me vejo: e sigocom lace. mal disfarçada.

Circunstância claramente menoio.nada nestes versos subsequentesatravés do termo

Lamenta-se dè participar do es-lírim umatéria) o qúe torna eaigila nm ser sensível, mas quenil, lhe tira a fragilidade {fra..ali- V. i?-ia idéia volta nos doispoemas subsequentes, "A Sombraii>. Tempo" e "Arabêsco''. No

primeiio, .'nm as palavras Irágeiscristais, através das quais procurafíeniljcar a fraqueza» de suas ten-latim» dí perserutar o mistério.No segundo, pela afirmativa di.rela: somos frágeis demais. Xa-out-le poema, porém, admite opneia «pie haja. um dia. a possi-bilidade de serem os homeii:límpidos <: exatos, o que vale di-zer- apenas alma.

Km "Legião", êle se refere, amoménios de prevalência do ima-teiial sôbre o material, e o seué lúcido, E essa idéia, lolalmen-te posta de lado, insignificanter»ii> .» diante do enarcisamento,retorns em "O Turvo", naqueletom apreciativo próprio do poe-ma: Límpido fôra e amiga limpi-dez. Situação que precede à eon-(armação do homem em ser ter-reno, éle que é estrangeiro na le.r.ra por lei alma.

Aa iniaginar o "Fim do Mun-do", o poeta -faz permanecer nal"rra apenas o que de materialexiste, encontrando-se o fim noescoar

... face qne disfarça o medo.acompanhando, assim, a evoluçãodos outros sistemas de palavras.No seu rosto, em "O Morto", re-flete-se todo o «eu sofrimento, eo ter desvelado inteira à jacé sig-nifioaria mostrar-se to.lo Damesma forma, em "O Turvo", opoeta (az convergir à face todosos seus sofrimentos, dúvidas e in-dagaçõès.»

Importante é notar-se fl integra-ção perfeita da imagem poética âfigura do Narciso, de quem a face

B, f

cura explicar a razão da mágoa,uma vez que esti livre da ceguei,ra, erieòntrando-a apenas na im-possibilidade de decifrar-se. me-nos profunda, porém, do qi>« <»,,,

saber

ter sido apenas um errono pensamento de Deus.

Voltando á palavra argila, ve.rifi.:a-sc que é no poema em cujotitulo ela se encontra, depois dofato oripinário do ciclo, que opoeta assinala o quanto é curt0o seu poder, pela circunstância deserem os homens argila e estarem

... grotescamente lixosno chão,..

Pelo que têrn de Hnito ("Le.gião"!, realidade da qual sòmen-te há possibilidade de libertação

quando a argila, grotesca, e. ou-sada sonha

— o sonho inútil dn argila, pois,em verdade» tudo em si revela arude. finitude. ("O Chão do Mun.do"). E. em "Fim de Mundo",com olhos de metafísico, o poetaaceita o principio bíblico: o quenasce pó» a pó retornará:

TiI mm I

W Ji

O POETA E O COMUNISMOOtto Maria Carpeaux

'STAMOS saturados ou antes de- *t um homem primitivo, viven- "Cada um de nós qui* viver --

so agorainglesa de 1930, a poe.sia moder.na não tem dado o que promete-ra, com, o resultado dc perder svasta audiência, até a atenção iteque, ainda por volta de 1940, go-zavam os versos novos. Experiên.cias verbais à maneira de Mi- princípios morais da educação em de Iodos os tempos

Vpontadòs. Confessamos a verda- do de emoções elementares, errari. Mas nao darão tres punhados de

de: depois da geração de Apolli. do pelos desertos organizados terra." Assume o papei do cínico,

naire c Eliot. depois do insnees. desorganizados da civilização. An- . pondo a mascara do realista.

já evidente da geração io.retratou.se, numa balada: "Eu, "Quando falo contigo —- rno «Bert Brecht, sou fillio das flores, em termos gerais — Usando astas negras — Minha mãe levou- palavras mais secas — Sem ieme à grande cidade." A "mãe", olhar — Só falo assim — 'For.

no caso. foi a guerra de 1914 da que assim fala a realidade."qual o poeta participou como ra- MAS islo seria poesia"? Rert

pazinho, destruindo.lhe os severos ""Brecht é o poeta mais prosaicoOs

chaux coloquialismo trivial, hermetismo irrespirável, neoformalis-mos estéreis — eis o círculo vi.cioso que está sendo percorrido.Em 1944 depois da libertação <laFrança, da qual esti vera mos se

família burgueza e desmoralizan-do.lhe os valores da formação emcolégio humanístioo. A "cidade",no caso. foi a cidade de Berlim:a cidade da fracassada revoluçãode "Spartaco", em 1919. O poela

pouc

Viagem de Américo FacóCarlos Drummond de Andrade

O ibrfí

tudo reflete, ou conforme o dizAndré Gide. transcrevendo pala-vras de Oscar Wilde, quando êslefala pelas águas em que o Nar-ciso se mira: ";'e voyais le reflelde mes eaitx dans ses yeux",

Finalmente, como se assinalou.a impotência do ser de se libertar

dot sè.res a substância que os do material para ser apenas espiammn

{ ao restar o barrowzio rios aiiornos incorpóreosCorrelaiamente a essas» idéias, o

poeta (oi desenvolvendo aquelaem que expressa a inutilidade de*»qualquer esforço para solver omistério, pois lhe falta algumacoisa de fundamenta.'.

0 ponto de partida está, tara-bém- em "Argila", nos versos emquç riiz:

... ¦*¦¦> ver o sen. impulsoanular-se anle. a face do mis.

[tério.

Era "A Sombra do Tempo"desíobre que faz parte dos seresincompletos, aqueles que não po-dem atingir a grande verdade. Eem "Arabêsco",

quando caminhapara o .Varoiso. entre pássaro eDeu», refere-se ao .rn»

...falta pnrn sermoscompleto,, como um Deus — ou

•orno um pássaro. ,

Ao superar o pássaro '"NarcisoLego 1, porém, não é em Deus.?ue se encontra — pois

• »¦ o imaginar.se. sonhadoláo me completa...

sa» »m ;i mesmo, conforme já foi"•Piicado. E, em "0 Sonho daArgila? e "0 Morto", expressa•om n própria palavra inútil essa^possibilidade de ter queridodeixar de ser o que realmentesta. ou seja:

^ per o i*i!Ít*i7 dessa argila em[sonha

•he amarga saberníutt fora o tormetilo

das mais interessantes, ain-a '"""'e sistema en. que ò poeta•'¦•i'' a -11a angústia, a evolução

o» Palávar l,ic<:.bn "Argila?, ela é usada emrelação ao mistério: o lace do"«'crio. Em "A Sombra do Tem-

» a lace revela a idéia da

rito, vem ue que. éle é. argila. Por

assomara mesmo e curto: se[ dissolve

quando o harro que deu aos seresf lorma,

e trânsito aos amores e desejos,iiuziti dos adornos incorpóreos,então se. abraça à argila primj..

[tiva.

TODAVIA» dentro dêsse Sistema" pessimista, há urn alento de es-perança. Se. eni "A Sombra doTempo", é um vício o apascentaresperanças, tanto que abandonaa idéia naquela fase de' luta. in.terior, iá em "O Turvo", a preva-léncin do espírito é apresentadacomo urna decorrência delas:

(Conclui na 6". página)

Iro" mundo exisle e se oferece:é o dos comunistas. Desejo ouvirum poeta comunistas, porque seique será diferente.

Mas que vem a ser um poetacomunista? Será um homem que.mÜitando com os comunistas ousimpatizando com eles, faz versosassim como seus confrades do ou.tro lado da barricada'? Ou então,será um homem que, desprezandoo conceito da poe.sia como "ex-

SOMBRA MANTUANA, O POETA SE ENCAMINHA ^iXÍV^Z, fotíAÓ 1NFRA-MUNDO DESERTO, ONDE A COROLA (Rouss.pt).. metrifica manifestos,

„_„í„-^ isto é, o que poderia dizer melhorNOTURNA DESEROLA SEU PRESTÍGIO em prosa? tsié e aquele se me

FATAL MAS TRANSCENDENTES AQUELES afi.s^?m co"l" poetas (bons ouruins) que sao comunistas. Mas

• [PAÇOS desejo ouvir nm comunistas que époeta.

TECIDOS DE PAVOR E ARGILA CÂNDIDA, âPRKSENTAM¦.Brecht. SeuOA'DE O AMOR SE COMPLETA, DESPOJADO

DE CINZA DOS CONTACTOS. DESTA MARGEM,

DIVISO, QUE SE ESFUMA, A ESQUIVA BARCA,

parados durante tantos anos. foi tirou suas conclusões: numa peçavivíssima a curiosidade: quai escrita naquela época. "Tambores¦-erá o "dernier cri", o no. noturnos", um soldado, tendo de.vo "mot d'order"? E o que veio? seriado do exército imperial e,Char, Prévet... Nâo é uma gran- depois, do exército da revolução,de época. Precisamos de outraa 'ürige-se aos espectadores: "Eu acoisas, para não cair na repetição. so" "m porco e o porco volta

pa- ram?" Poesia em sentido de nutro.Coisas como de um outro muiido ra casa. Compreenderam? Nao ra só há em seus versos às despe,.

que não o nosso. Ora, êsse "ou

trechos traduzidos e mal traduzi.dos neste arligo não podem daiidéia suficiente da falta absolutade emoção e elevação em seus vei-sos. Versos sem metro, sem filmo,sem rimas, sem imagens sem me-láíoras e com poesia muita. em.hora diferente: impressionam pa.ra sempre, gravam-se na memora,o que é critério seguro. Apena',o poela quer, em verdade emoção.a compreensão. "Compreende.

olhai táo romântico, bestas!"Para casa" é maneira de dizer.

Bert Brecht, desde que fugiu da

^^H

Éyl ">* -aj^f 7*

i- ME um: Bertnome é discutido casa paterna (e do cuidado maier-

noi. nunca teve casa. E um tu.gilivo: "Bola o chapéu em cimados olhos! — Não mostra tua ca-ra! — Apaga os vestígios!" Nãoquis que soubessem do seu passa-do cdrtamente muito rominlico.de amores bucólicos cujos vesti;gios — apesar de tudo — apare-cem em sua poesia como reminis-

mar o adjetiV ao pé da letra, ciências de moças que, se suicida-Brecht está mais perto das on. ram. afogando.se. O espectro da

gens. Embora tenha nascido em decomposição o persegue. Com 20região das mais civilizadas da anos de idade, sente-se velho, con-Alemanha e quase no começo dês. tando os dentes e os cabelos que

TEU CÂNTICO SENSUAL, FLAUTA E CELESTE, te progressista século a\a\. é Bre- caem. Sabe como será o fim*.

E ACENO-LHE: GENTIL, GENTIL ESPIRITO,

SERENO QUANTO FORTE, QUE ME ENSINAS

A ARTE DE BEM MORRER, FONTE DE VIDA,

UNISTE O RARO AO RARO, E COMPVSESTE

DE HUMANO DESACORDE, ISENTO, PURO,

no mundo como o do criador deum "teatro épico". Não sei quecoisa é esla nem quero sabê-lo.Mas tenho ao rneu lado um Ste-phen e vários outros, acreditandotodos êies que Berl Brecht é opoeta mais interessante e maisoriginal destes anos.

Poeta "original": é preciso to.

COI a seguinte conversa que deu' origem a esta reportagem:

Uma senhora declarou-me. umdia. que faltavam psicólogos in.fanlo-juvenis no Rio.

— Precisei de um especialistapara meu filho, há poucos mesesatrás, explicou, em seguida. Nãopode avaliar quanto tenipo perdiaté encontrá-lo! Quando temos ne-cessidnde dc especialistas — umtiãiólogo por exemplo, ou um cat-diólogo. ou ura oculista, ou uruosteólogp ou outro qualquer —uma simples pergunta ao pediatra,

O CENTRO DE ORIENTAÇÃO JUVENIL*

ou aos conhecidos, basta. Dão,imediatamente uma lista, comprida rante muito tempo. Fic.ávatnoj emde médicos indicados para o caso. consultórios separados... Mas o

loga que trabalham juntas. E sa.be qual foi minha conclusão pes-eoal? Que elas acham que a mãeprecisa, talvez, mais dè trai amen-to, que seu filho! Enquanto umadelas brincava eom o menino, ta-zia amizade, com êle e começavat observá-lo. a outra cuidava demim! Óuantas perguntas me fêz! .oZntoí conselho» ouvi! A mesma esplendidamente ilustrados pelas

cena repetin-se cada semana du-

Reportagem de Yvonne Jeanda obra quanto as crianças» Namedida em que encontram colabo-ração, é claro»

Ensinam o desenho, a pintura, apintura a ded°, a modelagem, erecorte. Trata-se da arte espon-tãnea, cujos resultados íoram tão

ie raros. Mas chegamos a um pa.pel importante das recreadoras: ode observar as obras, nas quaistrabalham regularmente durante(Hs meses, e resumir suas impres-sões para que medidas possam sertomadas, quando necessário, paramelhorar tal obra, ajudar tal ou-tra.LIAS voltemos ao nosso assunto:*™ o consultório psicológico gra-

discutir os diversos casos, comparar asdidas individuais de que os jovens

Len,

Í"

morteJ. ••síduos de-ipeiiqs

»" hrtt nor nossa lace.«" "Legião", èle se refer"".meras !a,p; ,jf, seu sfrconformam o sen rosto, Ecentralização se conclui em "Nar.¦•j''' Cego", onde indo gira emuno t|e U]11 pr.ntf, interior, dês.

'¦ a»que

essa

Mas quando se trata de um psic.ó-logo. tudo se torna complicado.1. us dão nomes de psico-analislas,outros de psiquiatras, e a grandemaioria confessa ignorar a existên.cia desta especialidade!

Mas temos muitos psicólogosno Rio, protestei. E acredito quequase 'odo mundo já sabe que apsicologia nâo é uma psdocieneiada qual se fala com um sorrisocondescendente nem uma especia.lização dc alto luxo! Já ficou ex-plicado e. comprovado que pre-cisaríamos de. um psicólogo emcada escola, qtie a seleção e aorientação profissionais são úteis.

A minha interlocutora interrom-peu-me.

Sitn... muitos me falaram noInstituto de Seleção e OrientaçãoProfissional da Fundação GelúlioVargas, Êsle iá é conhecido. Maseu precisava de conselhos bem di-ferenles! Meu filho não está, ain-da. em idade de se preocupar comêsté gênero de problemas. Temquatro anos.. .

Perguntei por quc precisara deum tratamonto psicológico.

Gaguejava. Sua ga gueira nãoera devida a nenhum defeito fisi-cn. Tanto assim que falava demaneira normal durante uma se.mana inteira. Repentinamente, fi-.••!'¦« nervoso, transtornado e. ime.(liátnniehte, começava a gaguejar.E falava desta maneira durante àl.gnn»» dias. , .

E acabou encontrando a pes-soa que procurava?Encontrei. Alguém me reco-mendou uma médica e uma p'ieó-

menino ficou bom!

ACHEI o sistema interessante e»

aliás, sumamente lógico, já quesão os desentendimentos dos pais.o meio familiar, a incompreensão,a ignorância, o egoismo. o nervo,sismo da família ou outros latoresda mesma ordem, que criam o

duas exposições de arte espontâ.nea infantil, organizadas no Minis.lério da Educação, o ano passadoe no retrasado. O público há de tuito, que procurara após minha vas sozinhosse lembrar dessa bela exposição, conversa com uma mãe. O Cen.Havia, lá, muitos trabalhos exe. tro de Orientação Juvenil dá as.cutados por crianças asiladas que. sistencia a adolescentes de 12 aaté então, jamais haviam tido 18 anos, que encontram dificulda.oportunidade de manejar um lápis (Jes de ajustamento com a família.ou barro. Quem não se lembra a escola ou o trabalho. Foi fun-com emoção, dos magníficos tra. dado há dois anos e meio. Maisbalhos das crianças da Casa São de 800 adolescentes já foram exa-

ambiente pouco propício ao desen- j0g0 Batista da Lagoa? Dos es minados, jovens vindo espontânea-volvimento harmonioso de uma cultores de sete anos, por exem- mente, trazidos pelos pais ou mem-criança. pio, que resolvream executar um bro da família, encaminhados poi

Esta mãe falara-me num cônsul- trabalho de equipe, fizeram bar- escolas ou serviços de assistênciatório particular. Como o trata- quinhos de papel, que pintaram, social.mento psicológico, que exige mui- nos; quais colocaram marinheiro» Q serviço Mmpre procuni eg_

rados para resolver-se não conse» '

guimos. ainda, consultórios paracasos mais simples em númerosuficiente!.—, geralmente aiasta-dos dos centros urbanos, muitosdos quais foram criados durante a

rar as observações e resolver me. guerra, já que nm certo númerode crianças evacuadas revelavam

r.in...lm problemas de comportamento que' Tratam de umas trinta crianças, impediam sua inclusão em grupos

no máximo, pois ninguém poderia normais.atender a mais de 8 ou 10 crian- — Uma característica comum aças. Há, também, alguns estagia- todas estas instituições é o pe-rios. mas êsies dão trabalho, no queno número de crianças. Du»começo e mesmo quando já po- rante o período de internação, adem participar do trabalho, con. família continua sob as atenções njs,a* pre|f.'n,|e levantar a voz? C

da assistente social e o ambiente ^^ Um(,ím fa cantar em ba»

é preparado para que a criança ^^ of operários das empresai,seja recebida da melhor maneira ^ |rannlnrt(,s ,la Alemanha e 01possível, quando voltar ao lar. íoMiK»os ,i0 Exército Vermelho, daComumente. as crianças frequen. p,^s;£ mas pm expressóes de cep»

ticismo tão desesperado qne, ree-

sas de outros: são paródias .lepoemas clássicos, de Goethe» Shil.ler. e sobretudo paródias dns hinosda Igreja luterana na qual Brechtfoi educado, O grande hino: "Nãono' deixará' ir para o inferno-.",que inspirou a Bach uma dasmais sublimes eantalas. transfor-nia.se na boca de Brecht em:"Náo nos podei» mandar para ainferno — Porque já estamos, nes.le mundo, no inferno." Com cer-ta razão, uin critico católico, KarlThieme. chamou o livro dc vers°sde Brecht de "breviário do dia»bo".

"Piabo" também é maneira delizei. Só o diabo que artistasboêmios pintam nas paredes doscabarés freqüentados pelos lite-ralos. 0 cabaré é o mundo deBer Rrecht. Lembram-se de Mar»Iene Dielrich e do "Anjo Azul"?Para os rantores e cantoras decabaré escreveu a maior parte desuas baladas de um lirismo rude,rústico, comparáveis aos folhetosde poe*ia "popular", enfeitados dexilogravuras primitivas, que sevendem nas feiras. Grandes crimes,naufrágios, catástrofes são assun-tos preferidos dessa poesia barba.ra do palavrão o desespero. "Pois,de que vive o homem senão ala-cando — Estrangulando, devoran.do seu próximo — A tôda hora?— 0 homem sobrevive só .— Por.que é capaz — De esquecer queé homem."... Mas cadê. pergun-tarãn, cadê em tudo' aquilo o eo-munismn?1 boêmia é. por tradição, anti-"burguesa. Grande parle dspoesia de Brecht eslá destinada 1"épaler le». bourgeois" que sáo osmelhores fregueses daqueles ca-bares. Mau de repente lhes diauma verdade mais direta: "0

mundo não é ruim — Apenas estsmuito cheio". Depois» passa a in.saltá-los barbaramente, para exal»tar "os que sáo melhores": mcriminosos, os mendigos, as pios»titutas. Conhecemos, dos român.ticos essa ladainha. Mas será ês.le o povo pelo qual o poela comeu

linuam requerendo fiscalização,pois não poderiam tomar iniciali-

— A entrevista com o jovem edemorada, explicou Elisa Veloso,mas não é isto que toma tantotempo. E' preciso escrever as en

iam a escola mais próxima. Poiêste, meio, e também indo â igre-

trevistas. preparar e decifrar tesls, ja, pertencendo a grupos de esco•

0|.tido nas 'is»'"- visitando tamilias da viz.i

to tempo, sempre há de ser dis- je barro pintado, fazendo os vo.pendioso, resolvi indagar se exis. gar num belo mar pintado numatiam consultórios parecidos ao al- folha de papelão, com ondas, es»

puma, flores, peixes e tudo queexiste ou deveria existir no mai?

Além disso, • as crianças fazemteatros de bonecos, dramatização,jogos e canções. Por estranho quepareça, muitos pequenos asiladosnão sabem brincar! Lembro-me deler assistido à aula de recreaçãonum orfanato. A técnica cantouuma canção e pediu que as meni-nas também cantassem e danças-sem uma roda. As canções não

tabelecer contato estreito com afamília. Não é sempre fácil, pois,às vezes, os pais recusam catego.ricamente sua colaboração» Evi.

ções psicológicas da jovem —nem queria ouvir falar do Cen.tro.

çance das pessoas menos favore-eidas pela fortuna.

Foi então que descobri o Cen-tro de Orienlação Juvenil, do De-parlamento da Criança. ProcureiElisa Dias Veloso, Chele da Seçãodn Orientação Social que- além dedar consultas psicológicas no Cen-110, também cuida da orientaçãode obras.

Tive a oportunidade de conhe-cer esta segunda parte da sua ta- ^avkm" tó~ar nem

"os"pézinhos

reta quando visitei diversas obras nQ châ0i parecia qHe haviam co- O trabalho i de equipe. São 6filiadas a Campanha Nacional da »ocado mn pedal no tecia(-0 das ou 7 pessoas ao todo: médicos,Infância, com ouas assistentes de vozeS( que permaT,eciam surdas, psicólogos, assistentes sociais.Elisa Veloso. assustadas. Era uma instituição Como a criança passa primeiro

Fazem-se ciclos de recreação seVera, impermeável à vida de fo- pela visita médica e, em seguida.construtiva e artistica em duas ra e cujas crianças sofriam de nu. pelas máos de diversos especia-organizações, durante dois meses, merosos e naturais recalques. Ca- listas, é natural que a equipe tôdaDepois deste lapso de tempo, e» 80s como estes» felizmente, tornam, se reuna. com regularidade, pararecreadoras deixam as dirigentesda obra continuar o trabalho co.maçado e cuidam de novos intef.natos. As recreadoras formamtanto os professôre» e dirigentei

visitandonhança, ou de colegas de escola,mantêm-se em contato com o am-biente exterior, preparando-se pa-ra reintegrar-se nele.

—Tenho a impressão de ouvira nossa querida dra. Helena 'An*;

tipoff. interrompi. Sempre faz

professora veio pedir a inscrição questão de exprimir a necessidade

de uma criança, que precisava ur- de integrar todas as crianças ex»

.¦en.eniente de tratamento. Toma- cepcfqnais.no meio ambiente, dei-*en , , _„„ nnmp - nediram xando de lado o antigo sistema daram nota do seu nome e peaiiam

etc. .Além do matériaconsultas, que deve ser estudadoregularmente, o Centro procuraestender a aplicação de algumasdas suas provas aos alunos das es.colas secundárias de. zonas diver-sas do país...

Durante nossa conversa

que esperasse sua vez poiis havia segregação:Elisa sorriu, pois foi formada

por Helena Antipoff e qiiem es»dentemente isto já explica a na. 15 casos, todos urgenles, a esperatureza do problema e sempre acon- de vagas.tece quando seria importante cui- fJARECE.ME que a equipe de tudou e conviveu com esta exdar deles ao mesmo tempo e alé

" trabalhndores. iá sobrecarrega, iraordinaria mulher so tala nela

antes que dos filhos! Vi, assim, da, deve ser aumentada pois ca. com ternura e admiração incon.

por acaso, uma criança, trazida soí como estes são sempre, urgen.por uma parente, porque a mãe »es e o Centro de Orientação Ju-— origem de todas as complica- venil é a única organização gra.

tuita para adolescentes, como oserviço paralelo, recém criado noServiço de Doentes .Mentais., é oúnico gratuito para crianças de

dicionais.Antes de acabar nossa conver-

sa. Elisa ainda se referiu a umfato quç lhe chamou a atenção:

— No tratamento das criançasdesajustadas, nota-se. no momen-

ditando suas poesias em 1951, n»zona rüssá da Alemanha, achoumelhor suprimir essas halad»9" revolucionárias ", impublioáveissob censura comunista. A verda.de é qué Brecht. considerandoahjeclos os ricos, não consideramenos ábjeótos os pobres. A ques.tão. para êle, apenas é de posi-çáo: "Aqueles estão no escuro —Estes são muito visíveis — ps ou-tros ninguém os vê." Anuncia amudança da? posições. Será umaoperação dolorosa. Parodiando bi-no? e poemas clássicos. Brecht malesconde sua saudade dos valore*parodiados, estragados. E' um iro-nista terrível que anuncia nos têr-mos seguintes o "grand soir" d«mundo antigo: "Nada ficará des.tas cidades senão — Aquele quapassou por elas: o vento- "-a.bemo? que nós outros nãn passa»mos de cente provisória — E de-pois de nós: não acontecerá nadadigno de nola."

Por esse último verso está Bre-Há *20lo, na Inglaterra, uma acentuada

2 a 12 anos. Parece-me supérfluo tendência para a orientação psica- cbt espiando há 20 ano'demonstrar mais por miúdo a im. náutica, sob suas diversas for- anos ef»á dizendo que depois de

portância do Centro de Orientação mas. nó? acontecerá (ou iá ar.onleceutfuvenil, que êste resumo, rápido fa manifestar certo espanto aig0 muit0 digno de nota. Duran-'demai-»,

procurou salientar. dar a opinião de uma leiga que, te ml,jro tempo-conseguiu direi»

Nem'me sohrou lempo para in. entretanto- se permite ter opi. rom aquele mesmo lirismo eslra-

terroEar, como o desejaria. Elisa niões a respeito. E» para dizer nhn dos dia? do "Anjo -.zul". com

Veloso. sôbre as observações fei- verdade, opiniões nada favoráveis 0 mesmo prosaismo repiignari/e,

tas na' Inglaterra, onde acaba de à psicanálise infantil, a náo ser ^0 fi nn entanto comoventeestádio de estudos. Fa. em ca?os excepcionai?. Mas... ÍS" sim quando lhe ocorreu justificai

nm outro t.o já é outra história e nos leva-

A*.

•If-á'. Etiene Filho anuncia um Estão no Rio os escritores Oli."•'(•poemas: "As Desesperai*.- V \Ú.'à l.Á tCrál'13. vio Montenegro e Mauro Mota.

êste último para o lançamento d»- * Regressou .10 Brasil, depoi? de seu ii,.ro de poemas

"As Elegias".n. i de "Estante" traz cola» uma v'agem pelos países da Euro,0

U- Tasso *ta Silveira)Me-

ações dea-siano Ricardo, Selene dMros e ouiros.

teatro de Amadores de Per-«buco apresentou nn t^tm Rj.

i„ A Ca?a de Bernarda'orca.ue rrederieo Garcia L

E- em décima edição a tradu-brasileira, áe Otávio Tarquí-«Sousa, rio "Rubáyat", de: Khàyvani.

R-,,

¦-íocia

* * *!-' de Queiroz traduziu sf>s Deuses Riem", de Ji. J»

pa. o escritor José Geraldo Vieira.Para Paris- onde deverá servirsob a? ordens de Cassiano Ricar-do. no escritório oonw»*\ial do Bra-sil. segue no mês próximo o poetaLedo Ivo.

» * «O Teatro Brasileiro de Come.

dias vai montar em São Paulo apeça com que se estréia no péneroo humorista Millôr Fernandes(Vão Gogó) • * *

Os amigos dç Pascoal CarlosMagno lhe ofereceram uma festacarnavalesca- no Teatro Duse. pe-la comemoração de aeu aniversá-zio.

• * •"The. Art of Hemingway". de

V. .'Vtkins. recentemente publica-do em Londres, é talvez o estudomais completo feito até hoje sôbrea obra do grande romancista •contista norte-americano.

Outro livro estrangeiro de im.poitância para a crítica literáriaé "James Joyce's Ulysses". deStuart Gilbert. editado pela "Fa-h"i' & Faber".

Em uma coleção de estudos fi.iolégicos, de Buenos Aires, apa-receu "La enumeración Caótica¦tn la Poesia Moderna", de LeoSpltzer» em tradução de RaimundoLida.,,

^T í/i

fazer umlou-me em internato?problema que não estamos prepa» na longe, minto longe.. (Conclui na 6*. página,

"Uma lágrima pode ser o resu-mo poético de muitas impressõessimultâneas, a quintessência com-binada de muitos pensamentosentrários..." (AmieD

Comentários

umanío

"Quanto mais primitivapoesia, mais fértil de símile?há linguagem mais figurada quea dos povos bárbaros-" (.Arteaga)

"Náo somos donos dos pensa-mentos que nascem em nós: siomaneiras de reagir em que inter.vèm antigas idiosiocrasias. Elabo-ramos nossos juizo? e nossos 'a.

ciocínios de acordo com o meioem que vivemos. As idéias pes-

compreende o silêncio mais doque duas 011 três vezes ua vida.

tMaelerlinck)

• * •"Eis aqui o segredo inimitável,

dom inato- dò grande escritor.»snipregàr as palavras mais velhas.»m • e u sentido original, e.10 entanto eom uma face virgem.com uma plasticidade tema, de»recém-nascido, e canegad» deenergia futura." (.Ayala).

soais nao existem: mesmo asidéias mais raras, os conceito?mais abstratos, os snfismas maisinfatuados da Metafísica, sâo ma.'neiras de sentir coletivas e apare,rem necessariamente em todos osseres de idêntico .organismo, to-dèádóis paias mesmas imagens-"(Barres.

? * «

"A maioria dot

"Espíritos há qne pndérí'*n .*)chamar "intelectualistas". firmes

e sãos em conceber- mas nos quaisas idéias experimentam aniustio-sa dificuldade para se transfor»marem em principio», e inspirai a

conduta: homens desconcertados

que parecem feitos' pa»-a derinirãode Ronald -- uma inteliênein ser-

lida por órgãos" — e nos quaisapenas uma esfera conseguiu edu-

car.se» tendo eles repugnância em

abrir-se por inteiro e com todo o

homens náo seu ser i verdade.'' iGiaeiJ

4 — DIÁRIO CADIOCA, 18 de Janeiro cie 1953^—-~---.^-—--~m-*-.,^*mmimnm—~aÊ~*mimmtWim»Uamm*MliammmÊÊÊÊmm>MÈmÈMmm*,m UUWIIII llll^

I PRIMÈIROTkLANO»>

O(Estrangeiras )

O "Funeral TTorlter's Journal", de Londres,desejou a seus assinantes um próspero e felizano novo, acrescentando: "Durante o anoconseguimos bons resultados. O ano novo nosdará oportunidades para melhores resultados .

* * ,'fiEm 10(13, a Academia Francesa contava

com sete bispos e dez abades; em 1727, trêscardeais, seis bispos e nove abades; o maisjovem acadêmico foi um neto de Séguier, queentrou para a casa de Richelieu aos dezesseteanos; Clemenceau, que foi dispensado das vi-sitas de sufrágio, recusou-se a pronunciar odiscurso de recepção, não tendo, portanto, si-do recebido; seu sucessor, Louis Madelin, naofêz o seu elogio.

Quando o pintor Marc Chagai! foi morari eni Vence, ainda não se falava na capela deI Matisse. Feita a capela, exatamente na rua> em que morava Chagai!, a municipalidade re-

solveu dar o nome de Matisse ã rua, em reco-

nhecimento peí<i nênio do artista e pelo su-cesso turístico dà obra tle arle.

Quem não gdstou da historia foi Cha gail,quc não acha divertido receber cartas assim:"Marc Chagai!, rue Henri Matisse..."

Agora, êle diz mal humorado a. seus ami-"

— Escreveram apenas Marc Chagall —Vence, Isso basta. * *:_:

Um jornal parisiense publicou o seguinteanuncio: , _"Familia de boa regulação gostaria dc darpensão a jovem inglês., de uns 16 cm, paraaperfeiçoar seu francês"..

Uma revista, também francesa, diz que aexigência se justifica pela angústia dc espa-ço nas residências dc Pariu.

Em 1952. foram registrados na França 1suicídio da Torre Eiffcl, 7 '.suicídios no "me-

tró", tífi por afugamento, 59'.por enforcamentoc 329 (123 homens e 206 mu lheres) por usti-xia. P.M.G.

I irar oPASSATEMPO

Direção de RÒNECfJPALAVRAS CRUZADAS

CONCEITOS

Brasil PrePalito e

cisaUeixar

dede

GamadaLonversa

-,y ¦" +*•— H*— IM?*1' ".Ml; ¦>tttttt'^.»imv»"<MI)»*»»s.

^msm*. Vocês

DURANTE UM BAILE

i ...... .....;. .- .»¦...:¦,¦¦:¦,¦ ::»;.'-¦:¦.-4.,:--?a

Não PodeComparecerao Casamento

Uma carta, posta no Correiono dia 20 de dezembro de 1952,sottiente chefiou às mãos dodestinatário às 15 horns do dia10 cie janeiro de 1953. Ditoassim; parece-nos que a cartasaiu do Japão para Cuiabá, ca-pitai de Mato Grosso. Mas nào,foi posta em campo Grande pa-ra a ilha do Governador.

O destinatário, Sr. ManoelXavier, era, na carta, convida-do para assistir o enlace ma-trimonial da. Srta. Nair daConceição Ferreira com o Sr.Osvaldo Guedes Veloso. Dadaa dificuldade em se fazer crer,o Sr. Manuel Xavier, muitoamigo da família dos nubentes,teve de lhes apresentar os ca-rimbos comprobàtjrios de quea culpa de. sua ausência coubeans Correios. Depois, para co-nhecimento das autoridadesresponsáveis, trouxe a êste jor-

•nal o cout-ile retardado.

Matrículas na Escolade Oficiais daPolícia Militar

Estão abertas até o diá 31 docorrente, as matrículas para otrgresso, mediante concurso, no 1"ano da Escola de Formação deOficiais da Policia MllltaiJ do Dis-trito Federal.

Na Diretoria rie Instrução daPolicia Militar, avenida Salvadorde Sá mimer,, 2, serão prestadastodas as Informações aos cândida-tns.

O aluno matriculado no Io anopassará a receber imediatamenteCrS 880,00 e gratuitamente todo ofardamento; no segundo ano per.ceberá Cr? 1.738,00 e no 3», dí1.892 00.

TEATRO * Octavio

seiW

JJ

\ poça atualmente em cartaz no Teatro Copacabana, AMulher Sem Alma" (Craig-s Wlfe) original norte-.it,iencano, em3 atos, de George Kelly, tradução de Nelson (.:::>(':<-• eBrant, vale pelo trabalho de I.aura Suarez,

Carlosrcalmsmte eonvin-

cente no desempenho da egoísta e fria esposa de G.r.riK, a mu-lher sem alma. A excelente, e versátil: atriz, ja soltamente eo-nheida do público, dá-nos boa criação da personagem que lhecoube representar, transmitindo aos espectadores a anúipaua uo(ino vivido, o que só é próprio de intérpretes de mteriw.

Todos, e tudo o mais na peça, é "suporting east ; atual emfuncão-satílite da personagem principal. Inclusive lUadameHenriete Morineau, que faz, apenas, uma "ponta" — Emar<aua,embora, eom as virtudes de seu imenso talento artísticovez porque tivesse preterido cuidar mais da direçãotáculo, quc é sua.

Destarte, temos, que nos fixar mais na análise da aíviçãode Laura Suarez. E realcemos, logo, o admirável jogopressões fisionômicas — boas máscaras de surpresadém, altivez e o desespero final, ante o irremediável do abwi

Ka>nl.».b*- Ruo

HORIZONTAIS: 1 — Mulher Feia.g —. Junto, fi — Cabeça. 9 — To-mnr. 10 — Adiante. 11 — Alisar.

VERTICAIS: 1 — Fêmea da mn-caco. 2 — Certa dança de roda. 3

Resolver. 4 — Adular. 7 — ParaH — Acolá.

LÉXICOS: — Feq. Dlc. Brás. daLíngua Portuguesa e Monossiláhicode Jnpiassu.

Solução dn passatempo anterior:HORIZONTAIS: Bar — Botar —

Soar _ Ui — El — Amas — ArcasIas.

Bola — Ruas — Se — Is Ra —Ri.

Toda a correspondência e colabo-ração para esta seção deverá serendereçada a RONEGA — DIÁRIOCARIOCA — Av. Rio Branco, 25 —sobreloj», D. F.

•iii.tro dia as cha-uas que o D. C.publicou iia pri-,n e i r a. página''U iri h o Tti e thenorme em mau-gas de camisa,fazendo flexõesno meio de jo-pudores de fu-tehol de calção,

Se o Brasil tivesse nos seus mo-mentos de crise uma figura de-cidida e dedicada como o Bo-tafogo tem, as coisas andariambem melhor. Vores hão rie con-cordar, que o que falta é umlider, alguém que reürià os va-lores certos, evite as brigas

viram o agora tão em moda e

KgSgffi*! *spsi / ° ü?£i5fcii*ífflraKS

— tal-do espe-

de ex-enfado, di?s-

0 DIA ASTROLÓGICOHOJE, 18 — Dia desfavorável

para pedir favores e para tratar

quc í»ecriado,dono a que lhe levou seu ogoismo exacerbado — com

houve eia, no desempenho do papel. Ademais, sobre, lerõtimamente, o tipo psicológico da personagem, cremos que LauraSuarez encarna bem o tipo fisico ideal tia mesma, com seu porte

omandados. sua natural elegância. i'a nm-esbelto,-seus gestos cornar "Hàrriet Grais" não po-

Achamos,o "clima

lher calculista, objetiva, cerebral comoderia ter outra estampa!

I)e um modo gera! os coadjuvantes estão bem.contudo, quc Jardel Filho não sentiu, intensamenteespiritual" do seu tipo. Mantêm êle, sempre, a mesma mascaraexpressiva, quando é certo que "Graig" exigia variedade faciale modulação' vocal para exprimir as mutações dc seu estadoanímico, no decorrer da trama. Senão que poderíamos, tambem,apontar — embora não ligado diretamente a peça em si - eo do timbre e sotaque de Fernanda Vali. Conquanto bem notipo brejeiro da criadinha "Mazie", Fernanda precisa »»*ficara maneira de falar, algo dissonante. No mais tudo O.K., comobom ambiente criado pelo cenário.

Quando se analisa interpretações cênicas,linhas, e conjuntamente, uma apreciação dediretor do espetáculo, de vez que é êle quemo maior ou menor conteúdo psíquico do tipodualizar. Assim sendo, ressalvados os

faz-se, nas entre-como se houve oexige dos artistashumano a indivi-

senões" apontados —

que podeni, perfeitamente, ser corrigidos nas recitas suhscquen-tcs _ a direção da Sra. Morineau foi boa.

Por fim, "algumas

palavras sóbre o texto: o autor poderiater procurado transmitir, com mais força, sua "mensagem : ade que as pessoas egoístas acabam sos, dolorosamente sos, aban-donadas até pelos que lhes querem bem. _

c i ¦-> MODA DE PARIS

*. ÀntòntO ®&*U>__J Renda Para a Toiletedo Coquetel

0 MASOQUISMO DOSDIRIGENTES DA C

De Simone Pa-cal,Fr.ince Pressu

A

¦AV /[

Iberê Camargo, fêz ontem, com a franquezaquc lhe é habitual, declarações esclarecedoras aoDIÁRIO CARIOCA sobre o caso da proteção astintas brasileiras, de que resultou a impossiblh-dade da importação de tintas estrangeiras. Sc oproduto nacional fosse mais ou menos equiva-lente ao da indústria européia, é claro que aproibição seria plenamente justificável, soh o as-pecto politico r. econômico. Traria benefícios aoprodutor brasileiro, ao mesmo tempo que evita-ria o gasto de divisas, nestes tempos difíceis de"déficit" da nossa balança comercial.

. „. Mas, no caso, náo se trata de produtos equi-valentes em qu«lidade. Análises feitas por Edson Mota, vierammostrar, por exemplo, que o amarelo de cadmio e o azul coballoaqui fabricados eram outras cores. Caso empreguem as tintasbrasileiras, os nossos pintores arriscam-se a ver as cores de seusquadros modificadas substancialmente, dentro de tres ou qua-tro dezenas de anos. Passado um século, não existira mais cor.Tudo terá sido modificado.

A Cexim é responsável pela proibição da entrada de tintaestrangeira. Considera talvez quc a pintura seja coisa despre-zivel, no que se engana redondamente. Passado um século, nm-guém se lembrará ou terá notícia dos homens que comandam aprodução ou a importação brasileira da atualidade. Mas osnossos principais pintores estarão consagrados e seus trabalhospoderão ser vistos nos Museus.

A única possibilidade dos dirigentes da Cexim serem lembra-dos no ano da Graça de 2053. residirá no fato de alguns dessespintores lerem, porventura, utilizado tintas nacionais em seusquadros. Os historiadores e críticos do futuro dirão quc issoaconteceu pela circunstância desses pintores não poderem im-portar tintas européias, graças às medidas dc um aparelho"odioso" ou "obscurantista" que se chamava Cexim. Quererãoos seus dirigentes gozar dessa fama no futuro ? Não creio queisso aconteça, embora seja licito considerar quc a teimosia desseórgão é perfeitamente indefensável além de nociva aos interessesdo país.

Enquanto isso se verifica, continuam entrando no país osautomóveis de luxo, o quc náo deixa de ser injustificável nestestempos dc penúria de dólares. O ministro Simões Filho já seinteressou pelo caso, a sra. Niomar Moniz Sodré, pelo Museude Arte Moderna, e a Comissão Nacional de Belas-Artes já so-licitaram que fosse permitida a importação de tintas européias.

' Tudo tem sido em vão. A Cexim não cede. Talvez os seus di»-; rigentes sejam masoquistas e prefiram ser apontados no futuro' como inimigos dos artistas e da cultura nacional, tendo quase,

em certa época, -pensado em liquidar a pintura brasileira..

m/•' U A, ¦ \xúíyk

Ixr! ite* JT

"O?feitio"

\vestidos do renda dispensam

esta máxima, conhecida erepetida, ganha nova atualidade como surto que vem tendo a renda co-mo tecido em que se realizam 03vestidos dos grandes costureiros pa-rlsiensés. Com eleito, este material,tão delicado e tão feminino, repre-senta em sl próprio tão grande quan-tidade de sugestões que os íeitiosnias singelos são sempre os maisindicados pnra as confecções em queé éle a matéria prima.

Vejamos como. exemplo C-ste ves-tido para coquetel de Jacques Heim,eni que, excetuando-se o deeote sua-vemente chanfradó em redondo,nada há mais para descrever.

World Copyright 1052 byA. F. P. Paris

de negócios imobiliários. As ho-ras da manhã serão boas parainiciar viagens.

Amanhã será bDin para viajar,consultar advogados, dentistas emédicos e tratar de negócios imo-biliarlos-

ACONTECERA" HOJE EAMANHA, AO LEITOR;

Seguem-se as possibilidades fe.lUes ou nào de hoje e amanhã comhoras e números razoáveis para to-tios os leitores nascidos em quais-quer dia, mês e ano dos seguintesperloidos:

PARA OS NASCIDOSENTRE 22 DE DEZEMBRO

e 20 DE JANEIRO:Satisfação, euforia, a tarde se-

rá favorável aos namorados. 17,18 e 19; 112, 211 e 340. (horase números).

Desejos insatisfeitos, contra-dlção e pequenos acidentes. Atnrde será bem sucedida. 12, 15 e18; 32. 43 e 537. (horas e nu-meros 1.

ENTRE 21 DE JANEIRO E18 DE FEVEREIRO:

Noticias promissoras, alegria àtnrde e à noite. 1-1. 18 e. 20; 332.413 e 512. (horas e nume-ros). . .,— Apreensão, desgostos íntimose aborrecimentos domésticos. 10.11 e 12; 812, 811 e 919. (ho-ras e números),

ENTRE 19 DE FEVEREIROE 20 DE MARÇO;

Habilidade, exito em todos osempreendimentos. 14.611. 518 e 823meros)

ENTRE 21 DE MARÇO E 20DE ABRIL:

Idéias originais e planos parao futuro. 325. 424 e 523: 017, 127e 16. (horas e numeros).

Novas conquistas e perspeeli-vas felizes. 16, 18 e 20; 396;810 e 962. (horas e nume-ros).

ENTRE 21 DE «ABRIL E20 DE MAIO:

Sucessos sociais. negócios dejequena monta. 15. 16 e 17; 314,104 e 584. (horas e nume--¦os).

._ Novos assuntos, espirito re-voltado a determinação inflexi-vel. 10. 11 e 20; 327, 415 «613. (horas e numeros).

ENTRE 21 DE MAIO E 20DE JUNHC:

Inspiração e novos empreendi-mentos. 17, 18 « 19; 415, 532e 631. (horas e números).

Desapontamentos e inicia-tlvas frustradas. 14, 15 e 16;680, 734 e 815. (horas e nu-meros). _

ENTRE 21 DE JUNHO E22 DE JULHO:

Sonhos estranhos e visões fan-tasticas. 10. 11 e 17; 523, 409 e5M) (horas e numeros).

Confusão psíquica, presentesde amigos ou parentes. 21, . 22 e23; 300. 900 e 509. (horas enumeros). _

ENTRE 23 DE JULHO E23 DE AGOSTO:

Desarmonia conjugai, contrarie-

dades com parentes: a tnrde e anoite serão propicias. 4. õ e 6;932, 941 e 958. (horas e nu-meros).

Descontentamento. afliçãopor causa de parentes ou amigos.7. 9 e 18; 232, 331 e 425, (ho-ras e numeros).

ENTRE 21 DE AGOSTO E22 DE SETEMBRO:

Confusão psíquica c luta in-terior. 12. 14 e 16: 823, 913e 332. (horns e números).

Melancolia, cansaço e notj-cias desagradáveis. 17. 18 e 10;613, 714 e 321. (horas e nume-ros).

ENTRE 24 DE SETEMBROE 22 DE OUTUBRO:

Negócios arriscados e viagensperigosas. 13, 14 e 15; 381,426 579. (horns e nume-ros).

Desprendimento pela manhã;p. tarde e a noite serão con-trarlas. 20, 22 e 24; 808, 970 e087. (horas e números).

ENTRE 23 DE OUTUBRO E22 DE NOVEMBRO:

nim uma vitalidade capaz deresistir ao ato de ir para o cam-po fazer ginástica com o"team". Quando o Botafogo,sem técnico, sem orientação denenhuma espécie e com co.n-fiitos internos, procurou nm li-der, Carlito Rocha, o lendárioinventor da gemada, do "Btri-ba" e tantas confusões, foi cha-mado (por favor, seu Carlito)e voltou apesar de cansado.Disse êle que. a sua posição eraprovisória, mas logo na manhãseguinte, bem cedo, reuniu osjogadores, preparou êle mesmouma gemada pra cada um. deuinjeção aos que sofriam do fUgado, mandou boiar o cachor-ro "Biriba" em campo "paralembrar que com muito traba-lho e ajuda de Deus. ganhamoso campeonato de 1948." Comoo Bola;fono tem- sorte de pos-suir um homem desses. O dia-bo é que agora nós iodos vamossofrer vendo êle sofrer, em cadajogo sabendo que na noite an-terior êle não dormiu, lomau-do providências e que tia noi-te seguinte mal dormirá preo-cupacki com os mie se maeJiu-caram. esqxiecendo que êle Car-lito, já não é criança pura fa-zer {além de tudo isso) ginás-tica e bater bola.

Desculpem a minha conversa,mas como eu disse o outro dia:entre o Banco do Brasil e oMinistério da Fazenda, entre aCentral do Brasil e o Ministérioda Viação, entre o secretarioparticular do Presidente e ochefe do seu gabinete, entreFlavio Costa e o Flamengo, en-tre Ondino e o Bangu. entreo Gentil e o Vasco, Indo c umabriga só. Tudo é Brasil.

Se tivéssemos em cada setorum espírito forte, democrático,lutador, humano e dedicado eo-7no o Botafogo tem ria figurado "genileman" Carlito Rocha,andaríamos bem melhor. An-ciaríamos para frente.

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Dançando com o senhor Carlos Eduardo de Sousa Campos veniala senhora Jorge Guinie (Foto da revista Sombra)

REGISTRO SOCIAL

paraR

23 e(horas «

24;nu-

Manliã favorávelsoes e passeios.34, 35 e 36. (horasros).

Não peça favores;ativar os seus negócios,resultados satisfatórios.12; 123, 450 e 31?.números).

ENTRE 23 DE NOVEMBROE 20 DE DEZEMBRO:

Harmonize o seu pensamento.Não se irrite cem òs seus ami-gos, que não pensam como vo-cê; então, você teráuma grande vitoria. '16,25, 28 e 27. (horasros).

Grandes possibilidades e feem seus princípios. E' preci-so se locomover com rapi-dez. 8, 9 e 16; 17, 18 e 19.(horas é numeros).

MIRAKOFF.

excur-e 9;

e nume-

procureque terá10. 11 e(horas é

alcançado17 e 18;

e nume-

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje.SENHORES:Coronel Alcides Montenegro Ma-.

Ciei — major Coelho Valente doCouto — major José Barreto Li-ma — Deicola dos Santos —Grraldo Rezende Martins —Alvnro Moutinho — Joaquim Al-ves Seabra — Carlos Gonçalves —Normando Renauro — GilbertoLucena Costa Novais — Djnlmade Vlzenzl —- Bueno Morais Cas-tro — Luiz Carlos de Morais Re-go — Carlos Machado — AfonsoHenrique dc Melo — Alarico deFreitas — Pedro Coutinho — Ma-rio Celso Siarez — Sebastião San-tann dn Silva — Manuel SantosMacedo — Dr, Euvaldo Lins eSUva — José Amecy Bragn —Artur Vale Veiga — Manuel Ma-galhães Machado.

SENHORAS:Maria ''o Carmo Costa Carvalho

Duque — Adelaide Salema|e My-riam Angela Fernandes ' Mar-ques.

SENHORINHAS:lolanda Sanches — Ida Brito —

Diva Mendes Fernandes — NeideMngioli Glfone.

wi.i.iiiijwi.i.'.Mi.'.ii.i.i.iv.l.u...W.|.|.;.|.i.'.y

ÇtMãN*'y^umMmm.Ãa»iir.iai'j^UHíautM IPNo Sétimo Dia Ela Trabalha...

fo!

MENINOS:Flavjo, filho do casal Flavio-

Alice Mendes da Silva — Maurofilho do sr. Clovis rie Andrade Pin-to e sra. Maria Sala de AndradePinto — Luiz Carlos. filho docasal Nelson Vieira Conr'e-Mari-nn Barboza Conde — Paulino. fl-lho do sr. Alipio Gomes Feltosae sra. Norma Valente Feltosa —Luiz Carlos, filho do sr. SebastiãoSllva e sra. Ambrosinn da Sil-va: José Domingues. filho do ca-sal Illon Silveira Nascimento esra. Rute Silvn Nascimento.

Fazem anos amanhã, dia 19;SENHORES:— O jornalista Vitorino de Oli-

veira — general Álvaro Tourl-nho — R. G. Stone. adido de Im-prensa da Embaixada Inglesa:.Incl do Re£o Barros; Reis VI-dn3 — Marinho Gonçalves —Rodolfo de Paolt — Ademar Ma-rjnho da Cunha — Lauro Teixeirade Carvalho — .Teferson Gar-ela — Canuto Setúbal — Sebns-t.tão Jansen Ferreira — JoSo Go-mes da Silva — Alfeu DinizGonçalves — René Edmond RogerBila — Durval da Sllva Sayão— Juvenal Mario Barroso —Valdomiro Monteiro da Mota —Felisberto da Costa Lopes —Atila de Andrade — Sebastião Bor-gero — Orlando Pimentel rie Bl-tencourt Leal — José Canuto doNascimento.

SENHORAS:Amabilia Castro Menezet —

Esmeralda Carvalho — Heloísa Al-ves — Violeta de Alcântara Cnr-relra — Maria Izolina Pinheiro.

SENHORINHAS:Isaura de Noronha Gracindo Fer-

ro — Helena Tomaz Gomes eMary Amaro.

MENINOS:Alceu Roberto, flho do «r.

Alceu Varlengiere de Castro esra. Iza Cataldo de Castro — Ro-berto, filho do Valdemar Macha-do da Sllva e sra. Zilda Tereza daSilva — José Luiz, filho do sr.Paulo Brochado e sra. Aléa CunhaBrochado — Luiz Antônio, füho

da Teixeira da Sllvn,MENINAS:Maria Angélica, filha dr, sr.

Nrigib David; Neuza, filha dosr. Bento rie Oliveira e sra. Ma.rin do Carmo Pinho de Oliveira;Janete Elizla. filha do sr- F.11-zio Ferreira e sra. LudovinaMartins Ferreira — Inezelane, fi-lha do sr. José Luiz de Morais csra. Laurcntina Morais — Ame-lia, filha rio sr. Chakib Jnbot esra. lolnnda Vasques Jabot.FESTAS

DOENÇAS DA PELEDr. Agostinho da CunhaASSEMBLÉIA, 73 Tel. 32-3265

O seu erro, dona Nadir Albuquerque, é querer ser comoo Criador. Mas êle descansou no sétimo dia porque trabalhoumuito nos seis que passaram antes do sétimo: um dia para fa-zer as montanhas, outro para os animais. A senhora ja pen-sou o trabalho que dá para construir um hipopotamo? Depoisde fazer serras c áKua, depois de inventar o frio e o ca or, debotar gelo nos pólos e derramar a deliciosa temperatura de

quarenta graus sobre as nossas delicadas costas, depois de tudoi.„. miniri «enlinrn hom merecido era o descanso do sétimo dia.

fazer cm seis dias e trabalhar no sétimo, quando tonos aes «£_ i_ ^^ mho do sr Nes

cansam? (Como vê o Criador lhe deu uma boa viaaj. tor CoutInho de castro c sra. Ali-Sua casa fica cheia de amigos do seu marido aos domingos? ce Marinho de Castro - Luiz Car

A senhora detesta cozinhar e lavar pratos? Isso tudo e fácil deresolver. Ponha avental nos amigos ou no marido e ensine-lheso caminho da cozinha.

Mas, cá para nós, a senhora é muito preguiçosa e Interpreta slano Teixeira da Silva

a lei do Senhor espertamente. Descansa no domingo quem tra- balha até sábado. E fique sabendo minha cara, que a lei tíeDeus é lei para muito pouca gente. Há os que nunca descan-sam e há os que descansam cm outros dias.

Vá, dona Nadir Albuquerque, deixe de "sestro" e pegue nacolher de páu e mexa dircitiníio a panela de arroz.

los, filho do sr. Sebastião de Sou-za Cavalheiro e sra. Amhrosina daSilva Cavalheiro — Ângelo Alfre-do Henrique, fjlho_ do casal Cas-

Clarin-

A bordo de um Bndelrante <1»Panair do Brasil, regressou d«cidade do Salvador, onde se en-contrava há dias, o senadorValler Franco.

Passageiro de um Bandel.rante da Panair do Brasil, re-tornou da cidade do Salvador, odeputado José Jotfily, que a»se encontrava há algum tempo.

Viajando a bordo ¦*« "mBandeirante da Panair do Bra-sil, chegou a esta capital, prn.cedente da cidade do Salvador. _odeputado Antônio Albino, dabancada pessedista baiana n»Capital Federal.

¦

Para o dja 20, o Club Mu-nicipal prepara grandes festas.

A's 20 horns se dnrá a posso i*ruIene da nova djretnrin e das 75 At2 horas, uma noite dançante combatalha de confeti,COMEMORAÇÕES

A turma de 1952 do 3" 8no el-erüfico do Colégio Brasileiro deSão Cristóvão tem a honra de"convidar v. excia. e família paraassistirem aos atos dessa forma,tura,

A missa reallzar-se-á dia 17 fo10 horas, na igreJF, de S. Tcrè-zinha, à rua Marls e Barrns e obaile será no dia 22 deste noisalões dn Associação dor, Empre-gados do Comercio, das 23 às 4horas.AÇÃO DE GRAÇAS

A familia do desembargador Sa.bola Lima, em comemoraçSo da,riata natallcia de sua m5e, a sau-dosa Julleta Saboia Lima, farácelebrar missas hoje. às 8 ho-ras, na igreja do Sagrado Cor«-ção de Jesus, em Petropoiis, 1no dia 19, às 9 horas, na igre-ja do Colégio Santo Inácio, 4rua São Clemente.VIAJANTES

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PEÇA PORTUGUESA EM

VÔOS TRANSPOLARES

!j$$rfe£!'i*§ *A.aX$^WÊí§ mÊÈ^ M. ' É

POSSE DA DIRETORIA DO COMITÊ DE IM PRENSA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA — Rea.lizou-se, ontem, no gabinete, do ministro Negrão de Lima, a solenidade de posse da nova dire-toria do Comitê de Imprensa do Ministério da Jusliça, que contou com a presença do marechal.Mascarenhas dc Morais, chefe do Estado Maior das Forças Armadas: do presidenta da Câmarados Deputados, sr. Nereu Ramos; dos ministros da. Educação, sr. Simões Filho e da. Viação, sr.Sousa Lima; do chefe do gabinete militar da Pr esidência da República, general Caiado dr, Cas-

. tro: do chefe de Policia, general Armando de M orais Ancora; do procurador geral da República,' sr. Plinio Travassos; do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sáddock de Sá; dos presi-

\denles da A.B.I., sr. Herbert Moses, e do Sindicato dos Jornalistas, sr. Luiz Guimarães, além denumerosas outras autoridades e pessoas gradus. Discursaram, na ocasião, o jornalista EriòCh Lins,o coronel Caio Miranda, o jornalista Hugo Barcelos, o sr. Herbert Moses e o ministro Negrãode Lima, que presidiu à solenidade. Duas bandas rie música executaram hinos patrióticas e, en-cerrado o ato de posse, foi oferecida umn re.cep cão aos convidados, na Sala de Imprensa. O Co-

¦ mitê ficou assim constituído; presidente. F.noch Lins; vice-presidente. Carlos tln Cunha Barcelos:1" e 2" secretários, respectivamente. Arthalydio Agostinho Lus e Eliezer Saltes; e, tesoureiro,Paulo Parici. O clichê fixa um flagrante fotográfico do acontecimento. (Foto Agência Nacional).

A Terra é redonda, nflo há dú-vida. Mas, pelo fato de que seusfrigidos pólos se conservam ina-bitados, nos acostumamos a con-siderá-la mais um cilindro, talcomo aparece nofe planisférios.Certo que conscientemente eon-tinuamos a sabê-la redonda; po-rém o mapa que temos gravado namemória não retrata exatamenteisto — basta lembrar o "tamanho"que a Groenlândia apresenta, comose fosse maior que o Brasil. E se,tivéssemos que marcar de relanceuma rota aérea entre Lus Angelese Oslo, "certamente" que, em nos-so mapa, ela passaria nas proximi-dades de New York e Londres.Pois não é nada disso: as LinhasAéreas Escandinavas (S. A. S.) es-tão em vias de estabelecer defini-tivamente tal serviço. seguindoo caminho mais curto, que passapor São Francisco, Seattle. (Cana-dá), e Thule no norte da Groenlan-dia, a apenas três horas de vôodo polo norte e quase sobre o polomagnético da Terra. Confira istono seu mapa caseiro para ver co-mo fica esquisito.

A teoria da navegação tronspo-lar não é nova, mas. até muito re-centemente. só por aventura sepodia tenlá-la, tanta era a faltade apoio rádio ou recursos de sal-vamento em caso de acidente,além de que os aviões e equipa-mentos de navegação não ofere-ciam a segurança desejada. Nave-gar no polo cria problemas bemdiversos daqueles já normais naslatitudes menores de 70 graus,onde a bússula magnética ê baseou referência para todos os cálcü-los. Nò polo. ao contrário, a bús-sula fica completamente inútil,sofrendo tremendos desvios paraas menores distâncias percorridas;de modo que só a grande precisãodos modernos giroscopios — "ei-

Por Luis F. Perdigãoro-direclonais", para ser exato —simplifica a prática o problemada navegação polar.

Começando pelo princípio, doissão os aspectos principais de talnavegação: primeiro, determinara posição da aeronave e, segundo,mantê-la na rota certa. Evidente-mente o primeiro objetivo não éprivilégio da navegação polar,porém os meios disponíveis paraatingi-lo são nela bastante maisescassos. Como a navegação esti-mada com base no "giro-direc-io-nal" giroscópio oferece relativa-mente pouca segurança, tantomais que as referências naturaissomem em meio ao mar de gelo,os processos astronômicos passama ser os único? merecedores deconfiança. Durante a "noite" polar,que dura seis meses, numerosassão as estréias que podem servirao navegador e tudo se simplifica:tnas o "dia, que também dura seismeses, deixa menos recursos, devez que só é possível avistar o sole. eventualmente, a lua. Com ain-bos à vista torna-se cômodo e se-guro obter as duas linhas de posi-cão respectivas e cruzá-las numponto preciso — é aliás o momentomais conveniente para observaro polo: quando -o sol e a lua semostram ao mesmo tempo, diía-sados de mais de 00 e menos de120 graus. Entretanto, tais condi-ções ocorrem aoenas poucos diasem cada mês, ficando às maisdas vezes, o aèronauta a braçoscom a imprecisão que decorre denavegar apenas por um astro.Quanto ao problema de manter oavião sóbre a roti desejada, só setorna realmente delicado no poloonde, como já citamos, a bussulamagnética se torna imprestável: econfiar no "gíro-direcional" epronto.

A solução final oara conseguir

navegação polar absolutamenteprecisa só poderá ser atingida pe-lo emprego de recursos-rádio,cuja escassez ainda se faz sentir,apesar de que os preparativos mi-litares anglo-ianque-canadensesmuito têm realizado para atenua-la. Nno apenas o clima inclementeda região opõe dificuldades imen-sas ao estabelecimento de novosaeroportos e postos-rádio. comotambém as auroras-boreais e ou-tros fenômenos ionosféricos emque o polo é pródigo geram peri-gosas interferências nas transmis-soes sem fio.

Vistas, embora por alto. as di-ficuldades dos vôos trans-polares.é preciso as S. A. S.. Sim. porqueas dificuldades têm sido gradativae sistematicamente vencidas n3 úl-tima década, desde que, durante aguerra, foram abertas as rotas detransporte através do Alasca paraa Rússia, e através da Groenlan-din para a Inglaterra. Hoje, apesardos obstáculos, já se pode voarsobre o polo com regularidade esegurança, contando inclusivecom eficaz serviço de salvamento.Do ponto de vista comercial, en-tretanto persiste o inconvenientede quc imenso trecho da rota, deEdmònton no Canadá a Bodo naNoruega, é verdadeiro deserto ge-lado. sem chance de oferecer pas-sageiros. Contudo, se o tráfegodireto entre a costa oeste ameri-cana e o norte da Europa fôr com-pensador, como parece o caso. en-tão ã rota polar deve trazer van-tagens. pois economiza cerca dedéz horas de vôo no trajetc. Nãoé pois de estranhar que as S. A S.já pensem em outra linha, bifur-cando dc Thule (Groenlândia) pa-ra o Japão, e que a B. O. A. C. te-'nha vistas para ligações trans-polares com o Canadá e o Extre-mo Oriente. ,

PARIS, janeiro (Pela PANAIR. do Brasü) — Umn jovMequipe, dirigida por Jacques CHárpih, estreou, no "Studio o»Champs Elysées. "Jacob e o anjo", do grande poeta porniffW-José Régio. O texto,-salvo edição rara, em livro, era P"'.',1','mente desconhecido, pois a montagem em Lisboa foi interaimapós o terceiro espetáculo. . •

Não pretendo estender-me sóbre a peça, aguardando o orijinnl. poríwyiiês paro tun necessário cotejo com a adaptação sti ••cesa, assinada por J. B. J.eeiier. A imprensa parisiense pródigo

lhe. os maiores elogios, considerando-a em geral uma grande oo ,que merecia o sacrifício financeiro de um grupo que se '"'''j' '

.4 versão francesa não me deu a mesma impressão. Se. o teé. bonito, c fia passagens de incontestável altura poética, o t.ra '

mento especificamente teatral me. parece menos feliz, e o espculo se perde em cenas muiío alongadas, outras que sc

J,-,"s'-()pouco ao nó básico, dilúindò-se muitas vezes o nervo, aa^ "f

^A propósito de "Jacob e o anjo", acho que se pode. dizer: stexto vale pelo poeta, esse. poeta rião transmitiu a ítngnoíjrmdramaturgo —no seutteio em que T. S. Eliot critica '""."SXprópria obra, e, no caso. com muito menos motivo oue Jose .ít .- •

O tema bíblico inspira a obra, dá-lhe a justificativa ?>''»meíttaí. Mas não examinarei esse aspecto, bem como a tess

^dos personagens, causa da interdição portuguesa. Espero JS'-sem os limites obrigatórios desta crônica. . enS

Quanto ri. encenação, revela o esforço de rarios atores >°que não mediram sacrifícios pessoais para servir ao teatro,quer, Charpin. desfez-se de negócios para tentar a aVe.'f ííjieslíbonito guarda-roupa, dispendiosíssimo, atesta o propósito liodo empresàrio-encenador. j-{,

O desempenho, porém, fica a desejar. Faltou altura ao >táculo. Talvez fossem necessários atores mais experientes, o .vens com maior força de intérprete. Existe, também, uma1 .tificativa: logo na estréia, uiri dos atores teve qae serX^Anti,do, o que protocou insegurança quase geral. Daí, possívela impressão de que faltou amadurecimento ao espetáculo. ,

Jacques Charpin, vivendo o rei, estava à vontade no v ((ip|mostrow-íhe a /prter*ia_máíicídádè. Jean-Marc Lambert, q^,uma bela voz. e ê um ator firme, prejudicou o "bobo-aii)°^!S,sonagem de duas faces de que êle. não revelou as possto»^ rfÉ,Françoise Adam. que parece talentosa, não era indicadasempenhar a rainha. O mesmo se pnde dizer do f'c'.'_pr?faltando também conuicção física a i-ários outros. Luiz ae ^

mímico português ria companhia Mareei Marceau, C?J'on-n(d-

nare.merawyr;

rie L'-n*

bem "o poeta oficiai", utilizando conueniéiitemente seiis^:(,etinimentos especializados. Faltou-lhe maior dominio fa-foz.

> a.elogio aos cenários a. figurinos de Jean-Denis Maülart,mo à música do jovem compositor Yves Claoué. _ . áe p.Sendo "Jacob e o anjo" um espetáculo de difícil eXlla j^tblico, — já interessado no destino das encenações franc ,

^rotos para que melhor se ajuste e afirme o prestigio^afniilígrandes nomes da literatura contemporânea de nossa língua.

\

IfífflÍEl HDiI• t*BÉj'»l_jii:l*m

WILLIAMS **^^EVANS BLAINfmm «ulivi» «un iwüiii

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nTTfÍLMI MAU SEP» KIBIOO tMOUtftOSClNIM*'iDOO.ItD(»Al ftMJtS OF Wl WV> ««JS fW.SSAW

fVTHMiBE -____/*'tilfTWrfWl iftQeLeJLt f Wl i

eia SOMBRA

CURSO DE CORTEE COSTURA

S. PAULO, dezembro (pelo tele-fonei — Nos salões do Centro Inde-

pendência, no bairro do Ipiranga,na capital paulista, realizou-se, a 2-1do corrente, n solenidade de forma-tura da primeira turma de alunasdésse curso de Cfirte e Costura man-tido pelo Serviço Sonial da Indústria— SERI —, com a colaboração daS/A. Vanlni Tinturaria e Estampa-ria. O ato foi presidido pelo sr. An-tónio Davlsate, presidente da FIESPe diretor do Departamento R.aglonaldo SESI e paranin/ado pelo senhorFelipe de Menezes Júnior, presiden-te da Federação dos Círculos Ope-rárloi.

Vw,,.n «íí<<*iZ*;-ii?,i,m*{i,«*mt i,.*,.**/

66 4t L >>Issão Nos BálcãsHlGHIiY DANGEROUS (V-l) t a inge-

nu» e mal urdida crônica das peripécias deuma etmolbgista inglesa quc vai a um paísbalcânico (cuja identidade nâo é revelada)paia constatar se 6 dito país, como pensamos desconfiados funcionários do serviço de in-teligência, possui uma criação racional de bac-tniias, fomentada para fins militares. Umavez ali, a moça, que é Margaret Lookwood, seencontra com um repórter, e o rapaz, natu-ralmcntc bisbilhoteiro como convém a um jor-nalista americano (Dane Clark), entra na sé-rie (le confusões armadas pela espiã, termi-nando ambos por fugir, depois de provar a ob-tusidade c a ferocidade-dos policiais.

Reedição inferior é mal disfarçada de "Se-credo de Estado", um "thrlller" de boa cate-corto dirigido por Frank Eaudncr e Sidney Gilliat e aqui exibido há cêrca de um ano, "^1t-=

são nos Bálcãs" não tem uma sequer das qua-lidades daquela outra fita. Inconsistente des-de as primeiras imagens, formula uma situa-ção insustentável — a atribuição de uma tare-fa dada como tão difícil a uma única e inex-periente pessoa — e depois sái do sério parao. folhetim, quando demonstra a facilidadecom quc os espiões iludem tôda a organizaçãopolicial do país, safando-se para a Inglaterracom a amostra das bactérias mortíferas. Bac-térias, aliás, que não têm nada dc mortíferase nem coisa alguma de bactérias, uma vez quesão uns besourinhos inofensivos metidos numvidro de penicilina.

Uma fita com todos os jargões da produ-ção de linha do gênero policial cheia de assas-sinatos, violências, narcotízações e outros pres-supostos, uma dessas histórias que o diretorRoy Baker deveria ir contar "para os presos".

DECIFRA-MEOU TE DEVORO

RESULTADO DO "CERTAMECARIOQUINHA N. 24»

Aqui está' o resultado do certa-me "Os quatro pescadores", apre-sentado há 23 dias no Suplemen-to Infantil "0 Carloquinha". eque trouxe á nossa redação umincontável numero de cartas.

Como sempre vimos fazendo,classificamos tres enigmofilos, quesão os seguintes:

NADYR ALVES DE OLIVEIRA,moradora ã rua Haddoek-Lobo, 61,fundos. Nesta — agraciada como Interessante jogo "Dama e Lo-to".

LAKOWSKY DOLGA. residenteà rua Jaguarão, 250, fundos.Nesta.—aquinhoada com 25(1 fundostrutivo livro "Duque de Ca-xias".

PAULO CÉSAR DE SOUZA —Rua Torres Homem, 1333, Nesta.— galardoado com o jogo Infantil"Tira-Pega".

RECEBIMENTO DOSBRINDES

Os felizardos podem compare-cer à nossa redação, à AvenidaRio Branco, 25, sobreloja, dlarla-mente, exceto aos domingos, en-tre às 14 e ID horas, procurandopor R. Portella. a fim de rece-berem os seus brindes.

RESPOSTA EXATA DO CER-TAME ACIMA, "OS QUATROPESCADORES": — o porquinhopesca o peixe; o gatinho pescao jarro; o pintinho pesca a lata;o coelhlnho pesca o sapato.

Solução dos passatempos apra.sentados hoje no "DECIFRA-

ME OU TE DEVOROI""O fotografo excêntrico" —' o

homem focalizado é aquele calvo,com bigodes, debaixo do quefuma. "Palavras Cruzadas" —(vide clichê).

s\ MANHÃ jite^^Sa^^ Df ***-?'s' PpnWli !trario 2 4 6 8 ip W \yvêim~r* ^1 «^ ^5^S^Kt5t^PÍ^>

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Carnaval!Uma força nova surgirá no Carnaval Carioca de 1953!— CASABLANCA, a boite lider da cidade, realizará cm seu

maravilhoso ambiente refrigerado, bailes nos 4 dias deCarnaval.

O Carnaval de 53 será denominado em CASA-BLANCA, como o "CARNAVAL" DE ATAULFO ALVESE SUAS FASTORAS", cm homenagem ao criador de Ame-lia e Atira a Primeira Pedra, que nesta temporada está al-cançando um sucesso jamais obtido por nutro artista bra-sileiro no gênero.Quatro orquestras abrilhantarão o Carnaval emCASABLANCA — Jean D'Arco; Isaac Kolman; Britlnhoe Raul dc Barros.

"ATAULFO ALVES E SUAS FASTORAS" estarãopresentes para abrilhantar ainda mais essas quatro noitesno paraíso da Praia Vermelha.

O seleto público que lota completamente lôdas asnoites as dependências de CASABLANCA e que grita "que-remos Atauifo", terá oportunidade de confraternizar comêste grande artista nestes quatro dias de festa e de alegriaque se aproximam.

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As brancas forçam o ganhoda partida jogando 1.P6C! poiso adversário não poderá evitaro seguimento de P7C com gn-nho fácil. Se l...-PxP então2.BxP-DlR; 3.CxBch. e ga-ijham.

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SERRADOR — 42-5442 — "Cama-vai do mil" com Spina às 20 e22 horas.

TEATRO DE BOLSO — 27-1037 —"Deu Freud contra", com Silvei-

Sampaio. Diariamente, às 21hor,-° e 22 horas

'as. Sábados e domingos, às

CINEMASOs Lançamentos

EVA NA MARINHA — ("SkjrtsAhoy» — M G. M.) — Produ-ção americana. Em técnicolor.

Direção de Sidney Landfleld. Co-média musical: elas se alista-ram no serviço feminino f'a Ma-rinha para fugir e para encon-trar os "príncipes". Elenco: Es-ther Williams, Joan Evans. VI-vian Blaine, Barry Sullivan Bil-

,ly Eckstine. Nos tres CINEbMETRO- Horários: 2 — 4 — 6 —8 e 10 horas. (No Metro Passeio.a partir do meio-dia..

FLORESTA MALDITA — (The Bigt0U5 _ WB) — Produção, ame-rtcana. — Em Técnicolor. Dl-j-etor; — Felix Feist. His-toria ^e um madeirelro, Ines-crupuloso. Elenco: Kirk Douglas,Eve Miller Patrícia Wymore.Nos cinemas -S. LUIZ. ODEON.LEBLON IDEAL, BOTAFOGO.BRAZ DE PINA, AMERICA. —Horários: 2 — 4 — 6 — 8 elOhoras. Impróprio até 10 anos.

ESCRAVO DE Sl MESMO —

("Beware My Lovely — RKORADIO)

'— Produção americana.

Diretor" Harry Horner. Melodra-ma- a linda viuva contratara, pa-ra

' guardá-la, os serviços de

um anormal. Elenco: Ida Luplno.Robert Ryan, Taylor HolmesNos cinemas PLAZA, PARISI-ENSE ASTORIA, OLINDA. RITZ.COLONIAL, PRIMOR. HADDO-CK-LOBO, MASCOTE. — Hora-rios: 2 - 3,40 - 5.20 - 7 - 8,40e 10,20 horas. Impróprio até 14anos.

MISSÃO NOS BÁLCÃS — (High-ly Daneerous" — Two Cities) —Produção britânica. Direção deRoy Baker. Ttbriller que descre-ve complicações internacionais.Elenco: Dane Clark. MargaretLoekwood. Nos cinemas PALA-CIO. RIAN. COLISEU. AVE-NIDA. MARACANÃ. — 2 — 3.40— 5.20 — 3.40 e 10.20.

MISTÉRIO DA TORRE — ("TheLevender Hill Mob" — EalmgStudlos) — Produção britânica.

Diretor- Charles Crlchton. Come-dia: aquele modesto servente dobanco tinha uma Idéia fixa;roubar um milhão de libras es-terlinas. em Larrar de ouro.Elenco: Alec Guiness, StanleyHolovvay. Nos cinemas: IMPE-RIO, IPANEMA, TIJUCA. —Horários: — 2 — 3,40 — 5,20 — v

8,40 e 10,20 horas.SEDUTORA SELVAGEM — ("Ba-

garres" — Art) — Produção fran-cesa. Direção: Henri Calef. Me-lodrama: pai e filho se apaixona-ram pela mesma mulher. Elen-co- Maria Casares, Roger Pigaut.Jean Murat. Nos cinemas PA-THE'. ART-PALACIO. PRESI-DENTE PARATODOS. Horários:2_.i — 6 — 8 e 10 horas. Proi-bido até 18 anos.

JOAO GANGORRA — (U. N. I.C Filmes) — Produção nacionaldirigir'a por Albei-to Pieralisi.Comédia adaptada da peça "Es-

sa mulher é minha". Elenco:Walter D Ávila. Graça Melo,

Jaime Barcelos, Liana Duval. Noscinemas VITORIA, AZTECA.REX, ROXY. CARIOCA. MIRA-MAR IGUAÇU. (Nova Iguaçu),VAZ

' LOBO. CAPITÓLIO (Pe-

tropolis). MONTE CASTELO.ÍRIS FLORIANO. ODEON (Ni-teroi). — SANTA ALICE. — Ho-rario: 2 — 4 — 6 — 8 e 10 ho-ras.

DIAS FELIZES — Produção Italia-na — Diretor: Giani Franciolini.Comédia. Elenco: Velentina Cor-tes», Amedeo Nazzari. Lilia Sl-v Nos cinemas PAX e RIVO-LI. Horários: 2 — 4 — 6 — 8e

"10 horas.OUTROS PROGRAMASCentro

CAPITÓLIO — 22-6788 — Sessõespassatempo.

CATUMBI — 22-2681 — "Os fl-lhos dos mosqueteiros".

CENTENÁRIO — 43-8543 — "Apas-sionata" e "Território Indiano",

CINEAC TRIANON — 42-6024 —Sessões passatempo",

ESTACIO DE SA' — 32-2923 —"Cascalho", e "Agonia .de umavida".

"JoãoFLORIANO — 43-9074 —Gangorra",

COLONIAL — 42-8512 — "Escra-

vo de sl mesmo".GUARANI — 32-5651 — "Branca

selvagem".IDEAL — 42-1218 — "Floresta .mal-dita".

IMPÉRIO — 22-9348 — "Mistérioda torre".

ÍRIS — 42-0763 — João Gan-gorra".

LAPA — 22-2543 — "Desforra".

MARROCOS — 22-7979 — "O ulti-mo caudilho" e "Felizardos deazar".

MEM DE SA' — 42-2232 — "Im-

pério dos malvados".METRO PASSEIO — 22-6141 —"Eva na Marinha"

ODEON — 22-1508 — "A florestamaldita".

PALACIO — 22-0838 — "Missãonos balcãs".

PARISIENSE — 22-0123 — "Escra-vo de sl mesmo".

PATHE' — 22-8795 — "Sedutora

selvagem".PLAZA — 22-1097 — "Escravo de

sl mesmo".PRESIDENTE — 42-7128 — "Se-

("utora selvagem".PRIMOR — 43-6681

de si mesmo".REX — 22-6327 — "Joãogorra".

RIO BRANCO — 43-1639 — "Le£iSoda índia".

RIVOLI — 42-9525 — "Dias fell-zes".

S. JOSÉ' — 42-0592 — "Caminhoda esperança".

VITORIA — 42-9020 — "João Gan-

gorra".

Zona Sul

ALVORADA — 27-2936 — "Chagas

de fogo".

"Escravo

Gan-

ASTORIA — 47-0466 — "Escravode sl'mesmo".

AZTECA — "João Gangorra".BOTAFOGO — 26-2250 — "Flores-

ta maldita".DANÚBIO —FLORESTA — 26-6257 — "Aven-turas do capitão Blood".

IPANEMA — 47-3806 — "Mistérioda torre".

LEBLON — 27-7805 — "A floteslamaldita".

LEME — 37.6412 — "Roslana".METRO COPACABANA — 27-9797"Eva na Marinha".

NACIONAL — 26-6082 — "A mar-ca do Zorro".

MIRAMAR — "João Gangorra".PAX — "Dias felizes".PIRAJA' — 47-2668 — "Tres vaga-bundos.POLITEAMA — 25.1143 — "O Ulti-mo baluarte".

RIAN — 47-1144 — "Missão nosbalcãs".

RITZ — 37-7224 — "Escravo «*esl mesmo".

ROXY — 27-8245 — "João Gan-gorra".

ROYAL — Sessões passatempo.S. LUIZ — 25-7679 — "A florestamaldita".

METRO TIJUCA — 4S-9970 —"Eva "a marinha",

MARACANÃ — 48-1910 — "Missãonos balcíis".

NATAL — 48-1480.OLINDA — 48-1032 — "Escravo de

si mesmo",PALÁCIO VITORIA — 48-1971 —"Suzana e a presidente".

S. CRISTÓVÃO — 28-4925 — "Erauma vez um vagabundo",

SANTA ALICE — 38-9993 — "JoãoGangorra".

TIJUCA — 48-4519 — "O mistérioda torre".

VELO — 48-1331 — "A filha docomandante",

VILA ISABEL — 38-1310 — "O ul-timo baluarte".

Subúrbios da Centrai

MARABÁ' — 29-8038 — "Fur. icigana".

MASCOTE — 29.0411 — "Ei cravode si mesmo".

MEIER — 29-1222 — "Faceira".MODELO — 29-1578 — "Apassio-nata" e "Entre o céu e a ter-r»".

MODERNO — BNG 842 — "Apas-sionata1' e "Território indiano".

MONTE CASTELO — 29-8250 —"João Gangorra".

NOVO HORIZONTE — "Legiãodos ''esesperar.os".

PARATODOS — 29-5191 — "Sedu-tora selvagem".

PIEDADE — 29.6632 — "Mara Ma.ru

QUINTINO — 29-8230 — 'nata" e "Entre o céu

Apassio.-* a ter-

Zona Norte"A flores-

• "Missão

AMERICA — 4B-4519ta maldita".

AVENIDA — 48-1667nos balcãs".

BANDEIRA — 28-7575 — "Peca-

dores em S. Francisco".CARIOCA — 28-8179 — "João Gan-gorra".

FLUMINENSE — 28-1404 — "Ta-pete mágico .

GRAJAÚ- — 38-1311 — "Tres va.g-abundos".

HADDOCK-LOBO — 48.9610 —"Escravo <°e sl mesmo".

ALFA — 29-8215 — Sinfonia deuma cidade".

BANDEIRANTES — 29-3262 —BARONEZA — "Flechas f"e fogo"

e "Vertigem satânica".BELMAR — 29-3752 — "Meroo-

ria de um médico".BORJA REIS — 29-4981 — "Tok o.Joe".

CACHAMBI — "Branca selvagem"e "Nos Pampas do Urusuai".

COELHO NETO — "Malaia".

COLISEU — 29-8753 — "Missão

nos balcãs".

EDISON — 29-4449 — "Mulher

maldita".IGUAÇU' — "João Gangorra".IMPERIAL NILÓPOLIS — "VivaZapata" e "Terrivel suspeita".

IRAJA' — "Chaves dc reino".JOVIAL — 29-0652 — "Tres va?,.--bundos".

MADUREIRA — 29-8733 — Ver,gostar e amar".

ra .REALENGO— BNG 742 — "A tra-gédia do meu destino" e "Umacidade que surge". '

RIDAN —- 29-1633 — "Terra donorte".

ROCHA MIRANDA — "Odlo satã-nico".

ROULIEN — 49-5691 — "Punhosde ouro''.

PROGRESSO —S. JERONIMO — "Viva Zap=!r,a"

PENHA - 30-1121 — "Bandido r0-mam.ico".

RAMOS — 30-1094 — "Eflranhocaravana",

POSAR IO — 30-1889 — "Cidadeatômica".

SANTA CECÍLIA — 30.1823 —Gunga Din".

SANTA HELENA — 30-26C3 —"Ponto final".S. PEDRO — 30.5005 — "Branca

de neve" e os' "Sele anões'.'.

Ilha do Governadojardim — "Tres vagabundos"

Niterói

CASSINO ICARAI —ÉDEN —- "Mata: ou morrer",ICARAI — "Dupla redenção".imperial — "O homem sollta-

via" e "O mineiro solitário".ODEON •— 'João Gángovrá".PALACE — "Império rios malva-dos".

PARAÍSO —RIO BRANCO —S. JOSÉ' —VITORIA —

TODOS OS SANTOS"Amor perdido" etal".

TRINDADE — 49-3838.VAZ-t.OBD — 29-9193 —

gangorra".

— 49-0300Chicote fa-

"J.oãq

Subúrbios áa Leopoldina

BONSUCESSO —BRAZ DE pina — "Flore-ts mal-dita".

MAUA' — "Tres vagabundos";ORIENTE — 30.1131carnaval",

PARAÍSO - 30-1960 -

Petropolis

CAPITÓLIO — "Jcã.-. Gançorra".ESPERANTO —D. PEDRO — "Hor.e-Kor..e".

PETROPOLIS — "l_-r.i-.o«-.--. rf.-.cmalvados,'',

SANTA TEREZA -

Coxias

| CAXIAS — "cj fantasma 32 opera"e Lour.= seivsgêm"

"A]ò. alA, Vila Meriti"Msrca dos j GLORIA"Vtneán

"Legião da índia" ea floresta"'.

m ^¦i*iifc<i/"J.LSJ'<«'^*-«"'

Rio de Janeiro, Domingo. IS cie Janeiro de 1953 TTTARTO CARIOCA

SERVIÇO DE TRÂNSITO XADREZ DIAGRAMA 121 PROBLEMA 117 ESTUDO 124

Chamadas Para ExamesPARA AMANHA. A'S 6,45 HO-

KAS: — Edgar Souza Cm valho —Vsitpi Albino dos Santos — Sera-fim Martins Pinto ¦— .Marin JosóMonteiro — Cornado Beltrão Fre- ^derico — Valdemiro Süva — Se- 1bastião .losé de l.ima — Home- jro Panaz.ci — Antônio Honorato. da iS. Sobi'inlid — José Maria Go- |

Awíiisto Ouro — Jair Mnpr. —João Maiirl — Jorge Mendes —.T.-,;.n Bíitcta Alves — Alfredo Bi.not fá Cunha — Elizio Gania !"i-lho — Marto Moreira ria ..Cunha— Jan Tlirek — José AntônioDuarte — Sebastião Alves Pérét-va — Cènira Mendes rie AraujoGols — Valter Ferreira de Arau-jo — Alexandre Nogueira Para-naguá — Bento Ferreira da Silva

Moreno — Ul-

Sebastião de Oliveira GonaçlvesIvan ria Cunha Muniz — Alberto

Soares Pinheiro — José GomesCerquèJra — Arnaldo Cardoso —Fernando de V. Gonçalves Llrna

Ramiro Anlonio Barbosal.uiz Alberto S. Costa — JoséMoacir de F. Souza — Joel Perel-ra —'Valter Rodrigues da SUva —Farld Moysés Lutz — Nestor deCarvalho Lustosa — Valter Cardo-

Ferreira -- Helena Marie Cy-mes da Costa — Maria Duze Bor- i _ Manuel Mariaba •- Orlando Polira — José Gon- ( rlch Angelkoiie — Bruno Gabseh I pi len Wate]zalez V. Gonzalez:— Etlpett Uhl ..«L, D;m.% Martins da Silvn — PAU A AS 13,45 HORAS: — José— Eduardo Martins rios Santo;, — | stella Varella — Renato L Pi- j Augusto da Stlva — BenjaminGe: aldo Vila Verde — Miguel Gal- j res de c p Albuquerque —¦ An- Francisco rie Andrade — José- Alfredo ferrei- , ,nnjo Me'nt)e.E Feiió — Chil Ptnk- I.uiz rios Santos Neto — João Ma-

Lla Costa Went- Uylas Djanient -• Eliezer C. Al- ria Soares Pascoal — Luiz Alves! buquei-que Junior — Norberto Viana — Floreal Guarnitlo Pena! Fernandes Farta — Cailos Severo — José Alves Fernandes da' rias Neves — Sylvid Ferreis Pinlo | Costa — Braz Floreutino de M.

•x Souza FUho — Antônio AugustoFernandes Palhas — Luiz Antonto

díno de pJiyéjjjjiirn da Silva/.ei — Manuel ria Moia Vivas —Fernando Joaquim Alves Saraiva— Paulino Martins — José Fer-reira Covte . Real - Henrique , _ Ju„0 rie Sou7aGurrj.l Pessoa -- Luiz FernandoFonseca dé Loyla — Alberto Pe-reira Tavares — Antônio riaCunha Bragança — José SalvadorFernandes —- Franois./o Bernardotie Vllo — José Seles Colomer.Maria Madalena Pontes — Flrrnl-xsc da Còhcéiçáo — Manuel daPonha Azevedo — Antônio Augus-to Marques rios Anjos •-- NelsonBarbosa — nuillo Ramiro Alves —Tenil Nunes — Milton Dias —Sebastião Luiz rie Oliveira —Máürlzio Molinan — Valter Mo-relra Pinto,

PARA .VS 8.15 HORAS: — LuizJosé Varela Frugulhetti — JoséCorreia Catídüto — José Bruno —Joaquim Gomes — ClebSo Fer-na.-.des Menezes -¦- Francisco An-

| PARA A'S 9.15 HORAS: — An-| tonio rie Queiroz Ding — Geraldoi ria Costa — Hello Antônio Mon-i teiro — Doleemar Portela Hen-

rlques — Valdemar Cordeiro Bai-bosa — Juvenal Faustino de

I Oliveira — Moacir Lobato Koe-i ler — Manuel Ferreira Camposí — Sriinel Pimentel Venturai João Maria ^e Souza — JuarezI Pereira tle Souza — Domingos Jo-

sé da Costa {~ Manuel Lopes —Epaminonrias José Diniz — Kar.Iheinz Rurtnlpiio Mattblas — Ar-mando Gomes — Otávio Menezescia Silva — Manuel Gomes Pe-reita — Domingos cie Souza. —Baldo Aurllio — João rie Eéça daSilva — Antônio Julio Dins Ri

tonio Hipnlito — Irineu dos Santos I beiro — Arlindo Valentim tiosj opas ._ Antônio José Teixeira —(Santos — Ubirajara Alves Ven-•Geni Morais Oliveira — Cid I tura — José Dias Ferreira —

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RIO DE JANEIROSEDE: R. PREFEITO OLÍMPIO DE MELO, '

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ESTAÇÃO RODOVIÁRIA! PRAÇA MAUA

QUADRO DE HORÁRIOS ==

46

LlflHA RIO JUIZ DF. FORA LINHA RIO CATAGUA7.ESPartidas de

Rio6,057,15 (luxo)8,05

12,0513.05 íltlío.18.05 (luxo)15,05 » 1T.05

Partida» deJ de For*6,057,15 Cluxo)8.05

12,0513.05 (luxo)15.05 e 17.0518,05' (luxo)

UNHA RIOBARBACENAPartidas d» Partidas d*

Rto Barhacen»Í.M, 5 »« n Sá* ».«», 4.»s e 8.V.

3,35 JUSLINHA KIO-BELO HORIZON^B

P*rtidm do Partidas d«Rio Belo Horizonte

3.»», S.».« e SAb. i.««. 4Í»|< e 6.»s6.30 «.30

LINHA RIO-PORTO, NOVOPartida* do Partidas de

Rio Porto Noto5.55 5.5535,55 14,00

Partidas doRioS.J5

12.15

Partidas deCatãgnazèa

6.1512.15

LINHA RIO-MVRIAIP

Partidas dnRio6.25

H.OO

Partidas rteMuriaé

6.0013.00

LINHA RIO CARATINGAPartida de Partida de

Rio Caratinga5.30 5.30

LINHA ItIO-SAO LOURENÇOPartida do Partirt3 de

Rio S&o Lourenço7,05 S.OO

LINHA RIO CAXAMBÚCAMBUQUIRA

Partida do Partida de/tio Cnmhuoulr»6,40 6,40

F'1-íhío Júnior — Osvaldo Medeiros jSimas — Inácio Lopes de Almei- |da — Antônio Diniz — José Gon-calves — Cícero Santos — Josíno Nascimento Filho — Deus^ethFernandes de Moura — Pericles de !Almeida —- João Agripino dos |Santos — Fanor Silva — Rubem Idos Anjos Flores — EUphas Luiz [da Cunha — Pasquale Runeo — ]Faustino dns Santos — Rubem For-tunalo de Oliveira — Joel Fer-reira de Mendonça — SebastiãoPereira de Melo — .JoaquimCarvalho Santana — Francisco Be-zerra da Fonseca — MelchiadesSérgio Nunes — Amarlllo NunesGuedes — Eliz.lnrio Ribeiro Dias

| — Lueio Manuel Dias — AntônioI Pereiro Felix — Constantino Mou-| ra — Jaci Antônio (ie Carvalho

Eqtil.-lenar Batista da SilvaAntônio Gomes Leite — José

R.Ó^.Msues de Lima e José Terra.Aprigio José dc Nascimento —Joel Tavares — Osvaldo MedeirosFilho — Miguel da Silva LealJunior — Ivanir Fonseca Matos —Antônio Ladislau do.s Santos —João Lohziòttl — Nelson BatistaPpltcârpo — Antônio Manuel —.iHime Rodrigues Morgado —Francisco de Souza Albuquerque —Gianzete Fernandes — ArmárioCazemiro — José Mota da SilvaFilho — Mannel José Neto —Carlito Rodrigues dos Santos —Jacinto Vieira Gonçalves — Ma-nuel Simões Rosa — Hydimilsonda Silva — José Severino da Sll-va — Raimundo Vasco Pereira duSilva — Raimundo Vasco Pereira «.da Silva — Onildo Ferreira Si- I f"

•Vs — Yheastone Rodrigues deCaldas — Ernesto Peruglnl

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As brancas terminam a sua iniciativa na ala daDama, com um lance imediatamente vitorioso, Mate em dois lances

As brancas jogam e ganham(Soluções na 5.° página!

Letras e Artes(CONCLUSÕES DAS SEGUNDA E TERCEIRA PÁGINAS)

0 Poeta e o Comunismo(Conclusão)

a "Medida", isto é, tini expurgo:"E' terrível matar ura homem —

Mas não só mataríamos outros t

sim a nóf mesmos, quando fôr

precisti — 1'orqne í.ú pela violen-

cia pode ser modificado — Èsté

mundo mortífero — Ainda não --

Podemos viver sem matar. E —

Pela vontade de modificar p num-tio está justificada — A Medida",

com o ternpo chegaram a in-culcai-lhe que o povo não gostada poesia

e. otece

... o neknlost.berço talvez de

ze.r da maneira convincente a ver-dade total: senão, afirma ThomaíManiii pela paródia. Jc^ce é umexemplo. Os maiores poetas dehoje. nm Eliot, "parodiam" cons.cientemente U6 linguagens poéti-cas do passado. Ber Brecht. pa.rodista nato. parece desmoralizar,insuliaT aviltar esta e aquela par-le do mundo. Na verdade ja deu*ua visão completa da humanida-de de hoje: cumpriu sua missão.Compreenderam? E agora voltapara casa. "Porque, se' nunca fo-fácil ser poeta.'hoje .é duas vè/.c-s j sua, cidadezita natal, aos montesdifícil ser poeta; poeta comunista rjue R circundam'? oferecendo osou nâo.comiinista, islo náo ini-

j trilhos da EFCB toda a atração

porta. ido desconhecido.

[dágua, Olhei para todos os lados: [que vai prender na ártorç!I nenhum remédio.,. E se eu cha-1 — lh. meu Deus, vai cair!

masse o meu já citado e querido. — Assim eia se èsborracKa.'médico? E se-eu não morresse? A' .Não quero nem olhar,

.se eterniza em purn meio-dia \ falia de certeza obrigava-me a <r I —- Olhe. moço. o senhor nãoirmanar da vida e da morte e vir com o raciocínio e os dese- \ está segurando direito na corda.

jos. feguei meu pulso. Não que- — Mas para a esquerda.,

Se hem que débil sopro nn de.senvolvimento do ciclo poético,cabe o triunfo à esperança ("Fimde Mundo"), uma vez que o sói

entenda de pulsações e saiDa

quantas são precisas à minha

próximo niiu ' vida, mas porque, sei que se fuz

[rer.so. j assim.sMeü pulso não mais exis.tia; não mais o senlia. logo, esta-

o universo que realmente surgiu eiva mesmo morrendo...

íear

se personificou no Primogênito.

No Fundo do Poço(Conclusão)

Favorável a...&eni nina nem metro, fc, |

hoje- vivendo na zona oriental da |Alemanha, Brecht escreve poesias j Q Vgl' íjg Arflllãrimadas em favor da Paz e do nn. »nienlu da produção de trigo.TOMANDO como ponto de

<lo au- j(Conclusão(da 8." página)j d ica lização. não só pela ""a

i aceitação social mais ampla, ,como em vazão do aumento do j tida êsse triste fim donúmero de empregados. Em \ P»,Jta Brc.-lil, aeab^-o

'crítico Her.

conseqüência, consolidou-sn o j »eri Luethy, num artigo que fezrecurso trabalhista âs greves, j sensação, de raracterizá-lo comodas quais a de maior ressoníui- j individualista desesperado que,

i cia foi dos metalúrgicos nos í por desespero cometeu o engano

j Estados Unidos, que motivou a I de fazer-se comunista', Afigura-se-intervenção oficial do Governo I me muilo errada essa tese.

i naquela indústria. O resultado final da poesia sem.

par. i l.hnpidnrande j

! outrora

Morrer- por morrer, as=im.tão ingloriamente, o melhor émorrer na cama.

Deitei, Foi ai que olhei em tôr-no de mim. \o meu quarto urnagrande janela abre pnra uma pe-quena varanda: lá fora a rua.

Se eu morrer lenho que saitpor aí, porque o elevador do pré-dio e as escadas são esfreitinhosinão dão passagem ao caixão.Quando mudei para cá, iodos osmeus Hastes subiram em cordas.

paisagem monótona do seu burgo, j E pnr essa janela devo descer,sabia, a qualquer momento, vol- horrivelmente pálida, iria. talveztar-se para dentro de si mesmo

I do desconhecido. Esse menino,! qne .tinha os olhos bem abertos

j para a vida. ila qual 'recolhia

I uma lição diária, devassando a

(Conclusão)fora brancas .ma tira

[parlas 'e e^cutar.se. Nestas, cismas o ga-dis forçar amlhe t> ne--! roto; soíumbático armazenava in,

Igrume j sensivelmente as impressões queè assim êle espera ainda o adulto viria hoje a reavivar em! gostava

que braiica.ssmadrugadas lhe de. j (òda a sua frescura. De cismas levada morta e inexpressiva já, até[volvam- assim têm resultado livros de ver. | ã janela

« antiga limpidez. .. I dadeira poesia da infância, que see os versos se completam nesse ! chamam, em nossa literatura: O

horrivelmenteroxa, cheia de flores, porque, djH-so lenho certeza, meus amigos -—tão lions. muito bons — encherãode flores meu corpe-, ( — Ela

lanto. , . I Começo a set

Observou-se. igualmente, em| 1952. o fortalecimento da politi-| ca de seguro social do trabalho,

j qne. em países de economjaí mais liberal, se vem efetivandoj através dos contratos coletivos.

pre é uma visão tolal do mundo,llnje, e-sa totalidade não se encontra e ná» se pode encontrarnns poetas dêste ou daquele lado!da. barricada- isto é. num inundo jdividjdo. !\ão é mais possivel di-i

seii tino:... E embota- n noiterude lhe creste a insólita es-

[pr.raiiça,eni sens olhos, perdura, morre.-

[dica.a dolorido brfisn das aurorai.

TER EM BANGti

A tenen, Segredos' da Iniâtiria,, V/enmo de Engenho... São sãomuito numerosos por expériméhi.tarem os nossos escrilores utn

I.certo pudor diante da infância-i dessa "fase em que a gente é ao

I mesmo tempo rodas as coisas, ber-e onda" (A.M.t,

; — Nâo disse que ela ia

j presa na árvore?• BEM em frenle ao primeiro an-

** dar de. meu prédio há real.mente, uma árvore qne a Prefei-lura manda aparar todo verão pe.

I la mania ou o ódio que tem àsombra, sob o sol. Mas minha ár.vore é bem de minha família:

¦ teimosa, cresce forte, insiste *m

| viver, crescer e nâo dá henhumsI atenção aos exageros da incom.| preen.-éTpl política municipal.

Nesse momento — o do meu pri.niéim encontro com a morle — elaeslava bem viçosa e altaneira, Fui

; até à janela, num desejo de re-i vê-la nesse momento, e talvez,.I quem «abe, pela última vez. Ol| garotos têm razão. Há. mil pos.

; sibilidadès em mil de meu caixão.

j ficar preso nes-e galho qne não:-', mais eslá restrito no primei.-1:i andar e qne ?ohe alé qaase o s».: gundo. Os garolos têm razão.

Torno a deitar, a angústia eon-' tinua. mas parece que agora em, tom menor.

I Ouço ainda as vozes;-- lh, ela vai ficar espetada na

!árvore...—Coitada, não é fruta nem

acontecendo eom| ço. aurora, sino1 o mesmo não

; relação A adolescência, quando o; contrário seria mais natural. A

êsse sinal, poder.se.ia pensar que

Atravesso a pequenina varandaI e agora vou ser içada. Na rua osi garotos da vizinhança estão, iodosolhando para o céu. Conheço bem j |

jos garotos de minha rua: são ter. _ y{oc„. vpja, a, [lorfv? ^ ..^jnvehnenie moleques. Assoviam -

lfio Raim|0-..I sempre para as mulheres que pas-[sam, riem altíssimo, dizem «1-i

pedaço da roupa...— O caixão está abrindo...Olhei o relógio: cinco hora-

Olha. já esiá aparecendo

sim- palavrões e- em tempo? de! '

"^áo João, jogam foguetes e busca, j

dasnas saiasLembro o

tias senhoras gor. l plla.dia em que debo-

boras de sofrimento e de ar.,..-'«! ruinaçao para o enterro,

liaram terrivelmente do meu diva | jamor

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nao tem muitoidade, o que nao parece ser exa-tn. Cada vez quc um deles vence

quando êle descia pela janela(elevador e escadas estreitíssimas,

i não disse eu?i para ser reforma.

o demônio da timidez e envereda I do e r-reber novo.fom'' lma^10

pelos caminhos da infância. íen. I °,s garo'"s ,

fI"í,Ilfl!, mr"- cmx!i0tm =o m „.. -,~ *i, descer. Iodos, todo? terão com.te-se o quanto eles próprios se | • . ,emocionam com o desfiar das' ^'"'" ' '"

evocações, mesmo mn memorialis.ta amargo como Graciliano Ra- ,

go depois começarão

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mos (Infância) .Cyro dos Anjos, em Explora, j

ções no tempo, tem o ponto de jpartida para nm livro maior, o |que de fato nos confiou ser silaintenção fazer um dia. e cuja im.portancia já se pode prever.

Um .Encontro Com..,(Conclusão)

menor — % romantismo, coisa qtienão pode ser liquidada, assim, deuma vez.UAQUELA noit«, no entretanto,

havia ílguma eeiss.Olhei o relógio, seriam três da

manhã. Sofria tanto e era táo do-lorosa minha situação que jamaispude esquecer êsse detalhe impor-tantíssimo: n hora. Pensei em te.

jlefonar para uma pessoa amiga.i E, sempre bom ter alguém para

os últimos momentos. Meu exagê-go e rainha vaid«de disseram, emcoro:

-— Um amigo, §ó ?E os outros?Chama todos.

Comecei * catalogá-los, Não étão fácil, assim, morrei.

Telefono psra À. B, C, Êle?vêm. Chegam aqui não morro.Vão rir de mim e depois contar |essa história no café. Vou viraranedota.

O telefonar para os amigos, comI o desenvolvimento do raciocínio,' tornou-se uma exigência, pois omal-estar aumentara. A angustiaera maior a cada minuto.

Que frase poderei dizer mor-rendo' Deve ser incisiva, curta,muito eloqüente. Não. O melhoré não fazer nenhuma frase; nãoV)ii general nem pessoa célere,par» gue dizer frase6? Por maisbonita que ela seja vai com cer.teia se perder no meio de milha-res de outras frases ditas poipegsoas simples na hora da mor-fe.

O respeito — digamos logo, omedo — ao ridículo faz-me darcertas .marchas-à-ré, .violentíssi-mas.

E se eu não morrer?Como considero imprescindível

a qualquer ato heróico ou trivialo escovar de dentes, realizei-oimediatamente. Penteei os cabe-los. O mal aumentava, terrível-mente sufocante- Tomei um copo

e inicialmente ficarão| tristes, porque o primeiro contatoI com a morte provoca tristeza. Lo.

i gritar:

m sono enorme e um entu-l me cansaço tomaram conta demim; Dormi; Quando no dia se.

j guinle. inteiramente hem disposta,; contei essa história à minha fun.; cipnária, ela resmungou:

Aposto que não morreu' p.irai não descer pela janela,..j Cm amigo, muito intelectualiza.

j do, afirmou:Oue esp^tá^iilo halií<imo se""Ma;

para a direita, olha' ris. Errada! por que fracassas!»?

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Contrato celebrado coto

i nTrRIA FEDERAL DO dKAoii-1™ ^JP fe ClFl J ri, 0ovei o .. W-

m^sel— ^ iwo ^ conformida(Je d0 DeCffit0. ui 6.25p ft ,o d. feve^ de .«44.

PREMIO >1 A I O R t

2.000,000,00SÁBADO. 17 DL. JANE

221/ EXTRAÇÃO CRS PLANO LLista da extração de 1 R E 1953

5.617Nesta U5Ta não tiguram por exienso os números premiados pela

Urinei, tini. iâ. Imii wiÉl»ATENÇÃO:

Prêmiosalgarismo.terminação do último

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sf.Nr.13

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8 \ Eio de Janeiro. Domingo, 18 <5e Janeiro de 1953 DTÂRIO CARIOCA

ECO NOMIA & FIN NCAS* cimento marcante no cena-rio econômico mundial de 1952foi o retorno ao poder, nos Es-tados Unidos, do Partido Repu-blicano. E isto, porque boa parteda economia mundial é hoje al-tamente dependente .da politi-ca econômica norte-americanae das flutuações da economiadaquele país.

Deita fôrma, a mudança radi-cal que se prevê na política daseita administração rios Esta-dos Unidos com a eleição deEisenhower, deixou O mundoem expectativa intensa desdeo apagar das luzes do ano fin-do até os dias atuais.

 RENDA MUNDIAL apre-

sento u-se em expansãorefletida pelo aumento ria ren-da naciona] real de um homnúmero de países. Destacno-se.

FAVORÁVEL A CONJUNTURA MUNDIAL EM 1952nesse setor, os Estados Unidos,cuja renda, embora apresentan-do crescimento de ritmo ligei-ramente inferior ao ria 1951,atingiu à casa dos 300 bilhõesrip. dólares. O aumento ria ren-da naciona] norte-americana,conseqüência ria expansão eco-nômica estimulada pelos vastosprogramas rie defesa, indica

mundial na ano de 1952 foi atendência ao desenvolvimentoeconômico. Além dos programasde recuperação das economiasTendências Que Refletem Expansão Econômica Generalizada no Ano Findo

Franca e Inglaterra. Na Alemã- tarios Unidos a evolução foi f\ COMÉRCIO INTERNACIO- preços e a conseqüente alta no castigadas p.-*;. suo--:-?, reais atingi.do. o \s .W

em outubro nio em volume, físico

tarios Unidost<

•índice,nha. para citar um exemplo nu- acentuada, imàr. .-.lin^.ri-. o V vA!, acusou ligeiro decli- custo ria vida, generalizadamen- traram-se vastos planos de de1Uf" senvolvimento colonial. en-tem niiánto na América Latina e na

A aplicação do Ponto IV doTruman consolidou-se, apes^jde se restringir à assistênciatécnica.

\\0 ÂMBITO SOCIAL maisA* diretamente ligado ã econo-mia, verifica-se quc continua-ram os países lti'dustriaÍ'azrtosperseguindo a política de plenoemprego, tendò-se registradoapreciável aumento na niãò-rU-obra empregada! cujo índice

superior aacentuada (ase rie atividade rios rie 1951: Na Itália, o aumentonegócios também para outros total no ano de 1952 foi de 20%

paises. sobretudo para aqueles em relação ao ano anterior; narie economia reflexa, altamente França e Ingleterra. emboradependente da economia do mais modestamente, também sepaís norte-americano. registraram progressos palpá-

Na Europa Ocidental regis-, vels'trou-se poderosa recuperação Acompanhando o aumento daeconômica, salientando-se a Ale- renda, a produção industrial nomanha e a Itália, seguidas pela mundo também cresceu. Nos Es-

.,.,,,,„ -, renda nacional no respectivo -Índice, em outubro nio em volume tísico, embora te observada, indiquem

n-imeiro trimestre dn ano pas- último, a 118 em comparação 0s preços médios se mantives- esse abastecimento ainda «in quan«ad? era cerca de quatro vezes com 114 acusado no mesmo mês Sem em elevação, o que indica nuances inítacionarias. Ale nos Asia um punhado de países so evoluiu rie 10o para 109 entro

.' , ... Brin*n -do ano transato. Verifica-se, ter continuado ativa a pressão Estados Unidos, onde o aumen-

a,;. KK-nt.c. pt,-i.),ii aljá^ que os investimentos ex. infiacionária oriunda do exte- to da produção foi soberbo ocepcionais efetuados na econo- rior. bem superior ao aumento damia norte-americana, em gran- A bilateralidade nas trocas população, registrou-se alta node parte como conseqüência dos continuou a caraterizar o inter- custo dn subsistência, a despei-vastos programas armamentistas cambio, embora alguns países to mesmo dos "controles dire-para a defesa, o foram com de economia "leader" continuas- tos"' Os índices respectivos evo-

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vistas a consolidar ao máximo sem a porfiar na volta à mtüti-a indústria do país. com o fim lateralidade.de embasá-la para as atividades Notou-se. porém, recrudesci-civis, através da rápida con- mento na concorrência interna-versão dos setores ampliados cional no campo dos produtospara fins bélicos. Por outro la- industrializados, fato principal-do. grande parte das inversões mente decorrente da recupera-feitas com objetivos de defesa ção dos países europeus maisseguiram o critério de fortalecer atingidos pela última guerra,economicamente os setores Aliás, a produção industrial emfundamentais da economia,- massa vai determinando a con-fim de torná-la capaz de rápida correncia na base da amplitudemobilização em caso de emer- de mercados, situação que con-gencia embora continuem fun- cita as nações do Ocidente Eu-cionando precípuamente para ropeu a buscar a integração eco-fins civis. nômica entre si. Em 1952 dois

Também na Europa Ocidental fortes sintomas se evidencia-se observou recuperação indus- ram a respeito: o Plano Schu-tria!, sob a preocupação maior man para o carvão e o aço, e ode tornar a industria capaz da denominado "pool verde" oaraconcorrer no mercado interna- e agricultura européia,cional. Cumpre destacar, ainda, o

Na Asia destacou-se a recupe- reaparecimento da Alemanharação do Japão, cuja evolução e do .Tapão na concorrência in-industrial se está processando ternacional, recuperando, pràri,sob o patrocínio e nos moldes camente, sua forte posição de

luiram rie 108 em 1951 para 111em 1952.

Uma das fortes característi-cas ria conjuntura econômica milhões concedido.

lançou ao progresso econômico, Outubro de 1951 c idêntico mêsbuscando maior participação na de 1952. A "força do trabalho"renda mundial. também aumentou, .confirmar) rio

O Banco Mundial de Des.í.t- a. premissa rie que em éponavolvimento e Reconstrução im- ria prosperidade aumentam nãopliou seus empréstimos aos pai- só os empregos como tamoé-inses de economia incipiente, ten- 0 número rie pessoas que desa-do efetivamente distribuído cn- jam empregar-se .tre janeiro e outubro, US$ 180 Fortaleceu-se ern 1952 a -,m.

milhões, do total de US? 190(Conclui na 6a. página)

COMERCIO EXTERIOR 00 BRASIL

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O ACORDO DO TRIGOnorte-americanos-

Na América Latina, a tendên-cia mais sensível é o avanço daprodução industrial para a for-mação da renda nacional, assi-

antes da guerra.Recrudesceram também, em

1952 as dificuldades cambiais eativou-se a "escassez de dóla-res". esta última em parte mo-

194«

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO T~ "* 1 Q— ..¦.-¦._,..— ,-.- — i-i ii ¦¦ ———¦ - -¦¦¦—' ' -•—"—--

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nalando-se o inicio de produção tivada pela seqüência de saldos COMÉRCIO DE MINERÃÍSEM,

30 DE JANEIRO próximodeverão se reunir os países

interessados na renovação doAcordo Internacional do Trigo,já que o instrumento atual deveexpirar em 31 de julho dêstefliio.

É oportuno, em visla do fato,tecer algumas considerações sõ

estatistica ideal que não foiainda encontrada, é observar oclima poi iti c-o e verificar se omesmo é propicio ao Acordo.Da nossa parte, não somos in-teiramente pessimista quantoao seu futuro, apesar de todas

xa do que porie parecer pelas essas noticias que acabamos deconsiderações do parágrafo aci- registrar. Entre outras coisas, é

São ApontadosSérios Embaraços

à Sua Renovação

siderúrgica em alguns países eo incremento acentuado dessamesma produção em oulros-

A PRODUÇÃO AGRÍCOLAapresentou, de modo geral,

aumento bem mais modesto que

favoráveis no balanço de comer-cio dos Estados Unidos — sónos primeiros 7 meses doano passado atingiu aquele su-perátiv a USS 3.5 bilhões dedólares, aproximadamente — e

0

da produção industrial, fato em parte, em virtude dareces-

S INDUSTRIAIS paulista'.ninda em fins de 1952, en-

viaram um memorial an Presi-dente da República, salientandoa oportunidade da situação

bre experiência oriunda da prá- ma. Como frisou o "Corn Trade importanteconhecer que reper-tica do Acordo desde 19-19. da-ta da sua assinatura, até hoje.Finalmente, é bastante interês-sante o registro rio riebate quese está travando sôbre a possi-bilidade de renovar-se o Con-vênio.

No plano das gestões oficiais

News", todo pais exportador cussão terá sobre os exporta-sabia quanto o Acordo foi dores umn redução rios preçosassinado que o nível dos preços rio trigo, nn caso rie a granderio mercado livre de Chicago safra desta temporada (1952 531em hipótese alguma chegaria forçar a baixa do proriuto noaos preços máximos estipulados mercado mundial-no Acordo, desde que o govêr- Os argentinos, que em 1949,no norte-americano estava com- se recusaram a assinar o Acôrr

que se reveste de certa gravi-dade. se considerado em con-fronto com o crescimento dapopulação mundial-

Com exceção do trigo, cujoacréscimo na produção é rela-vante, os demais produtos des-linados ã subsistência oferece-ram pequeno acréscimo em re-lação ao ano anterior, quandonão permaneceram estacionados.A produção do arroz, por exem-pio. se mostrou insuficiente oa-

são verificada nas cotações de nacional e internacional para aintensificação rias exportaçõesbrasileiras de minerais.

Este suplemento dominical.n-°s de 14-12-58 e 28-12-52, publi-cou dois artigos onde é argu-

bom número de produtos on-mários. reinvertendo a posiçãoda "relação de trocas" de inú-meros paises, ligeiramente be-neficiados com a melhoria ve-rificada naquelas cotações entre mentado precisamente èsse as-o segundo semestre de 1950 e O poeto favorável do nosso comer-ano de 1951. cio rie minerais, e onde é des-

Como decorrência desses últi- tacada a necessidade de coorde-mos eventos, voltaram alguns nação governamental no sentidopaíses, em 1952, ao mais rigor?- <\e bem orientar as exportaçõesso controle das importações, em e proteger a valorização desses

yiemorialSugestivo

Sôbre o Assuntodições interessantes, o Erasilpoderia exportar, a bom preço,facilmente mais de 10,0 milhõesde toneladas de minério deferro.

é conhecido o esforço de um prometido, com uma -política de do, encontram em considera-certo numero de paises no sen-tido de conseguir um sistemaflexível de revisão dos preçosmáximos e mínimos para o fu-turo acordo. Aste é realmenteo ponto-chave das discussões, e

sustentação de preços, mediante ções pessimistas por parte daa qual era garantido um preço imprensa especializaria, rio tipohem mais elevado do que o de das que foram comentadas, mo-180 centavos por bushel «pre- tivo de particular satisfação. Eço máximo do Acordo'), Logo fazem questão desde já dede início se tornou evidente anunciar que' "a Argentina, que

.'. ¦ ..- e tudo indica, os técnicos que o Governo dos Estados Uni- não participa do Acordo Inter-ainda não chegaram a uma fór- rios teria de subsidiar torias as nacional rio Trigo, poderá colo-

mula de aplicação ideal para exportações do Acordo; houve car seus importantes exceden-todos. Ú fácil notar quc um me- um assentimento geral rie que tes exportáveis nos paises quecanismo estatístico rie revisão o convênio seria útil não só forneçam os equipamentos e ma-de preços, por mais perfeito que para auxiliar a agricultura do teriais para facilitar o seu crês-ei» seja, não porie assegurar a trigo, como para conseguir cer- cente desenvolvimento indus-

um acordo in- tos efeitos politicos. De modo trial; aiém do que, de acordoque a atitude do Canadá e ria com as cifras da"atual colheita,Austrália não têm rigorosamen- poderá constituir uma impor-te muita justificativa, princi- tante reserva de trigo psra evi-palmente se nos detivermos emmedir em termos reais o pre-juizo dos seus agricultores. Ar-gurnentando ainda com o "Corn

tro do Acordo, na base desses Trade News"; no caso de não terajustamentos periódicos dos havido o Acordo, não é plausi-preços do trigo, é a própria im- vel supor-se que o volume dasprensa inglesa. A Grã-Bretanha, importações mundiais tivessetodns sabem, tem interesse vital sido tão elevado; presumível- .....neste Acordo, como no que lhe mente, os importadores teriam ta lhes interessa ver o Acordo seguinte, era desfavorávelpoderá suceder depois rie julho de apertar seus cintos um pouco internacional do Trigo por ter- montante equivalente

ra satisfazer a procura mundial, conseqüência do que, nos fins produtos,tendo o mercado evoluído para dêsse niesmo ano. já se yerifi-a posição rié "comprador". Tal cava ligeira melhora nas suasfato se deve, principalmente, reservas em.ouro e divisas,situação irregular por que atra- fcj° SETOR DO. CONSUMO,vessa seu maior mercado de *' melhorou ligeiramente oprodução e de consumo — abastecimento das populações,Extremo Oriente. embora a elevação geral dos

NOTAS E IDÉIAScontinuidade rieTernacional sôbre uma merca-doria tão importante quanto otrigo.

Quem se encarrega em pri-meiro lugar de desfazer as ilu-soes sôbre um modus vivendlmais ou menos satisfatório den-

Comércio Exterior do Brasil em 52ja é suficientemente sabido ras, nao há grandes modificrf

que o ano de 1952 foi mar- Ções. Continuam crescendo as nará. quanto maiores forem nos-

tar deficits futuros ou para ex- ca(j0 pf.\0 mais vultuoso déficit aquisições de gasolina, petró- sos fornecimentos, maior '.sra

da balança comercial em todos leo, carvão, manufaturas em nosso "poder ne barganha no

os tempos, mantendo, aliás, gera!. O trigo passou a ser for-tendência que se iniciou no ano nècidò pelos Estados Unidos,anterior. Canadá e outros, em substitui- preparados para_isso- A pesar em reiação aos quais, embora

portá-lo. quandooportuno".

fór

O TRIGO da safra 1952,53,os argentinos estão distri-

O Brasil produz e exportauma variedade de importante»minerais de utilização indispen-sável num sem número de ma-teriais de aplicação altamente ^^ para a exploração de Uru- ia então afirmar que o Brasilessencial. Estão nesse caso o cum. e em 1954 deve começar realmente um grando pródutoiminério de ferro, cujas vultosas a ^as jazidas do Amapá. de minerais- Sem a solução dês-reservas de alta qualidade em Tungstênio e zircónio são mi- se aspecto do problema brasi-nosso pais e emprego essencial nerais de grandes possibilidades leiro. a nossa riqueza mineralé desnecessário salientar. Por no Brasil, tanto no tocante não terá sentido fora das esta-outro lado, a. procura rio mine- qualidade quanto à quantidade, tísticas "porquemeufanistas",ral básico no mundo é de vr<] Apesar disso, nossas exporta- isso porque os "não terrosos"ordem que justifica grandes in- çf,es sg0. insignificantes, ainda são talvez tão indispensáveisvestimentos no sentido de au- qUe 0 consumo interno seja prà- ao consumo industrial como amentar sua exportação, pois ticamente inexistente, e ativa, próprio minério de ferro,além das divisas que proporcio- a procura no mercado interna- Há, sem dúvida, muitos falo-

cional. res que considerar para ser ef*.A mica e os diamantes são tivada uma política de resulta-

outros tantos produtos de ori- dos práticos de incentivo a ex>gem mineral de aplicações vi-tais na indústria moderna, e

comércio com os países impor-tadores. desde quc estejamos

buindo, pois, um poder de lherestituir toda a antiga prosperi-dade nos negócios mundiais.Certamente dêste ponto de vis-

de 1953. Além dc grande impor- mais, escurecendo o seu pao .iatariora. aliás, a maior nas quotas escuro, ou mesmo apelando pa-

ra- Não deve ser esquecido, po-

Ao fim do ano rie 1950, o sal- Ção à Argentina. Observou-sedo da balança comercial era um ligeiro aumento do valor dafavorável ao Brasil em mais de tonelada importada.4 bilhões de cruzeiros. No ano Com relação às vendas brasi-

eiras, cumpre inicialmente sa-ientar a redução de mais de 5

em

Segundo dados do Ministério bilhões de cruzeiros, observadarém. que apesar de contar para da Fazenda, apurados até outu- em confronto com igual período ínrooa ^Ocidental

consignadas no Acôrrio, dois ra sucedâneos mais acessíveis. 0 seu trigo com alguns fregue- bro do ano finrio. o "déficit" do de 1951, cabendo, dêsse total, ' ' "'!

dos seus aliados politicos, islo Outro raciocínio que não ses mais ou menos certos: Itália, Brasil era superior a 11 bilhões cêrca de. 3 bilhões ao algodãoé, países quo iazem parte da pode ser desprezado na dis- índia,' Japão, entre outros, não de cruzeiros. Isso foi consegui-Commonwealth. Austrália e Ca- cussão do problema quando 75% é crível que a Argentina não do. dobrando-se. em dois anosnada; são grandes exportadores, ria oferta rie um produto exce- queira colocar uma boa parte apenas, o valor das aquisições

ORA, é exatamente desses dente é colocado à venda a um da sua safra no mercado brasi- brasileiras no exterior, j-nquan-

dois países que tèm vindo preço determinado, torna-se leiro- fo que o das exportações era

maior número de pedidos para fácil em certa mediria, dentro O Brasil tem uma quota rela- mantido quase inalterado. Essaser feita a revisão dos preços de condições monopoüsticas. for- tivamente pequena dentro do afirmação está contida nos nú-do Acôrrio, E é lógico que isto Çar um preço relativamente alto Acôrrio, 360.000 toneladas, e o meros que váo a seguir- No queseja assim, porque na prática para os restantes 25c;,. Se todo SGU interesse na prorrogação do se refere a importações. nosrio Acordo'e o preço médio vi- o trigo excedente fosse ofereci- mesmo seria mais vital, se não dez primeiros meses de 1950,

força rir. politica do governo do a um preço do mercado li- houvesse a perspectiva' que se havíamos adquirido 15.7 bilhõesrios Estados Unidos- Nem os vre, era de crer-se que a posi- vislumbra com a safra excep- de mercadorias e, nos dez pri-aéricültores canadenses. nem Ção rio produto seria inteiramen- cional 1952-53, de haver bastan- meiros de 1952. cerca de 32.9 bi- ...os seus colegas da Austrália, re- te diferente. Não é exagero te trigo a ser adquirido em moe- lhões, ou seja, mais 109%) zeiros nos dez primeiros meses

cebcni. como os norte-america-nos. subsídio equivalente à di-Cerença entre o preço máximodá Acôrrio e o preço médio vi-gente no mercado livre.

Mar é questão é mais comple-

em rama. que teve suas exporta-ções reduzidas de 3.7 bilhões nos10 primeiros meses rie 1951 a 0-6bilhões, no mesmo periodo doano passado. O cacau em amên-cioas passou de 1,1 bilhões a 0,5ainda nos períodos consignados-As exportações rie madeiras re-riuziram-se a menos de metade.

O .café manteve a sua excep-cional situação, melhorando-amesmo. De 15.5 bilhões de cru-

dos esforços dos Estados Unidos,o maior consumidor do mundo,a situação internacional do abas-tecimento de minério do forronão melhorou e tende a agravar-se dado o rapidíssimo au-mento do consumo- Além dodéficit previsto para 1953 r.a

o desen vi.1-vimento das indústrias siderúr-gicãs da Europa Oriental, embo-ra ela própria grande produtorade minério de ferro, estará aexigir provavelmente a impor-tação dêsse mineral ria Áfricae da América do Sul-

A dependência atual dosEstados Unidos e as pers-.pectivas futuras nesse pais jáforam por demais comentadas,e constituem um dos problemasainda insolúveis da sua econo-mia e de outros países indus-trializados. Enquanto a coniun-

o nosso pais desfrute de situa-ção privilegiada no que concer-

pensar que uma pequena parte Ha fraca, fora o da Argentina. Quanto às exportações, de 19.9 de 1951, passou a 15,8 em 1952. tura do minério de ferro seda oferta pode ser sempre co- Mesmo o trigo norte-americano bilhões passamos a 21.6 no mes- j;m conseqüência, o café repre- apresenta dessa forma, das nos- de grande oportunidade. Èsse aplicação de minerais, ou mes-

triais ao Presidente da Repúbli-ca, está realmilnte a exigir maioratenção dos nossos administra-dores. Além de ser possivelobter-se, com uma orientaçãoadequaria e o estímulo oficial,uma valorização razoável paraaqueles minerais que produzi-mos e exportamos, dever-se-iatambém tratar da prpspecçãoe exploração dos metais nâoterrosos, rie cujas importações

O MANGANÊS, também vital somos altamente dependentes,

na indústria do aço. é outro Para muitos ..desses metais jáproduto escasso no mundo, de são conhecidas condições de pro-granrie procura no mercado in- dução comercial em nosso pais.ternacional e de vastas reservas Tal é o caso da cassiterita (es-no Brasil, embora nossas expor- tanho). da bauxita (alumínio)tações sejam diminutas. Das re- e do níquel- Conseguida umaservas brasileiras estimadas em produção expressiva dêsse me-cerca de 50.0 milhões de tonem- tais. que se poderia completairias. são exportadas nada menos com o aproveitamento das .ia-de 200,0 mil. É verdade que no zidas de cobre e zinco e com »momento se ultimam a.s démar- fabricação do enxofre, poder-se.

ploraçáo e exportação de mine-rais no Brasil. Inclusive háquem diga que não comem apaises da estrutura político-econômica como a nossa, qus

ne à sua existência, a produção nações poderosas fiquem depen-ainda é de "garimpagem" e as dentes deles para os seus sil*exportações irrisórias. primentos de material lão cí-

Vêm zompletar êsse grupo sencial como;os minerais citados,respeitável os minerais radioati- Entretanto, não entrando no mé-vos, tais como a monazita, o rito dessa questão, quc foge ancristal de rocha, o berilo, a tan- aspecto estritamente econômicotalita, o titânio, a columbita e. do problema, é tora de dúvidaoutros quc, depois do desenvol- que não será uma política sábiavida a indústria atômica, dis- deixar permanecer no subsolopõem de uma potencialidade aqueles minerais que existemcomercia! incontestável.. em abundância em nosso terri-

É cie notar que muitos desses tório, e que podem representarmineirais, apesar de terem seucomércio freqüentemente con-trolado nos principais paisesconsumidores, já contam, noBrasil, com um começo de in-düstrialüaçSo rie iniciativa docapital privado.IfMÀ política de aproveitamen-" to e valorização dos recursosminerais do Brasil éj portanto,

um contingente expressivo osdivisas.

É preciso que o nacionalismoeconômico não leve ao exagerouma política dêsse tipo. poisalém de tudo não deve ser es-quecida a capacidade nuncaimaginada dn tecnologia moocr-na, que a tedo momento encon-•tra substitutos sintéticos paia a

senta hoje. cerca rie 73% dasmér.ciàda com lucro dentro de pode ser fornecido a creriito, mo período, ou seja. um aumen-um monopólio. qlie de certo morio atenua o fa- to de apenas '8Ç. ¦¦-¦¦¦r. ""•"¦• '??*-;? " '"'" '"" de 10.0 bilhões rie toneladas, ex

AIS produtivos talvez do que to rie ser oferecido contra paga- No qxie diz respeito ao con- ve«das do Brasil, enquanto, em portamos pouco mais rie 1.0 miespecular sóbre a fórmula mento em dólar. junto das importações brasilei- 1951, representava 58%. lhão. Prevê-se que havendo conM

sas reservas calculadas em mais fato que procuramos alertar ero mo a descoberta dê novasartigos e notas nessa página das em outros paises concorren-que agora vem de ser reafirma- tes do Brasil, como aliás já terario pelo memorial dos indus- acontecido inúmeras vezes.

PRODUÇÃO PRIMARIA1. MineralConjuntura favorável ao mine-

rio de ferro — 12-8-51;Riqueza minera! — 24-8-52:Frodutos minerais — 31-8-52:Manganês de Urucum —

14-9152:Tungstênio (crônica) — ....10-8-52-2 Produção VegeralAmeaçada a mamona — ....

19-8-51:Pinho em 1952 — 10-8-52.3, Produção AgrícolaProdução de algodão — 23-9-51;Assim não é possível... (crô-nica) — 29-7-51:O Paraná será o maior produ-tor nacional (crônica) — . ...17-8-52;Será o mesmo problema (crô-nica) — 27-7-52:Trigo em 1953 (crônica) — ...3-8-52;Situação favorável à banana(crônica) — 24-8-52.5. rroducáo ExtrativaA crise ágavéira — 14-9-52;Falta de arrojo (crônica) — ..15-7-51;"Vá relatando" (crônica) — ,.23-9-51.PRODUÇÃO INDUSTRIAL F.

CONSUMOTecidos de algodão — 1-7-51;

Créditos externos e a produçãoindustrial — 22-7-51:Escassez de enxofre — 2-9-51:Comprometido o futuro ria nos-

sa siderúrgica — 30-9-51:A borracha no Brasil — fi-7-52:Produção rie aço — 20-7-52;Industrialização (crônica) — ..26-8-51;Aumenta o consumo de babaçu(crônica) — 6-7-52;O requintado consumo nacional(crônica 1 — 20-7-52.ENERGIA E TRANSPORTES2. TransportesMarinha mercante — 31-8-52;Navesaçao e portos (crônica)

— 12-8-51;Como vão os projetos rio Lloyd?

(crônica) — 21-9-52;COMÉRCIO

1. InternoEconomias regionais — 8.-7.51;"Feijão com arroz" -— 13-7-52:Trigo e pão misto (crônica.1 —

8-7-51.1. ExternoComércio de frutas — 1-7-51;Comércio de exportação do

Amazonas — 15-7-51:Comércio de exportação do Es-

tado do Pará — 5-8-51;Comércio exterior — 19-8-53;Exportação em crise — 9-9-51:Comércio i-inculario — 20-7-52:Comércio exterior — 3-8-52:Balanço do semestxs — 17-8-52;

. ECO-NOMIA & FINANÇASíndice Dos Artigos e Notas Publicados Mos Terceiros Trimestres de 1951 e 1B52Produção primária — 17-8-52;Déficit comercial — 24-8-52;Posição do cacau;Déficit cambial e retração das

compras — 21-9-52;Preços internacionais e os nos-

sos produtos — 28-9-52;Teto ameaçador (crônica) — ..

15-7-51:Déficit rie importação ícrônica)

9-9-51:Queda dos preços do pinho ser-

rario (crônica) — 20-7-52;Como rabo de cavalo... (crô-

nica) — 27-7-52:Liberdade comercial (crônica)

17-8-52:Exportações de mamona (crôni-

ca) — 31-8-52;Alguns "gravosos" vão muito

bem!... (crônica) — 7-9-52;Unidade rie ação para enfrentar

a crise icrònica.) — 7-9-52;Para a marcha fúnebre... (crô-

nica) — 14-9-52:Excepcionai? as exportações de

fios rie algodão ícrônicai —21-9-52:

A ftrande culpada!,,, (crônica)28-9-52;

O cruzeiro riesvaionzaao naAlemanha (crônica) —28-9-52.

3 MundialComércio rios Estados Unidos

--10-8-52;Comércio latino-ams-ricano —

Crônica) — 6-7-52.4. Entendimentos comerciaisBrasil-Inglaterra — 22-7-51;Brasil-França — 29-7-51;Brasil-Argentina — 16-9-51;Produtos por capital — .,.,

24-8-52;Não devemos contar com o tri-

go argentino — 14-9-52.FINANÇAS

1. PúblicasDiminui o "déficit" — 26-8-51:A experiência de "Nacional Fi-

r.anceira" — 26-8-51:Política financeira — 13-7-52;Tributação regressiva — ....

20-7-52;Reunião fazèridária — 17-8-52;Tributação estadual — 3.1-3-52;Repartição do imposto único —

14-9-52;Continua a ficção (.crônica) —

5-8-51;

Os prazos do Tribunal (crônica)30-9-51.

?,. PrivadasFundo Monetário Internacional

3-7-51;O Banco Internacional — ....

15-7-51;As ações ao portador — 15-7-51;.Reavaliação do ativo — 6-7-52:Contas a tomar (crônica) — ..

9-9-51;Gestão de depósitos bancários

(crônica) —- 23-9-51.3. OrçamentosPrevisão orçamentária —

. 9-9-51;Fundos especiais" — 27-7-52.

4. PreçosPaz e preços (crônica) — ,..

8-7-51;Tosquia eficiente (crônica) —

29-7-51;Inconformismc (crônica) — ..

16-9-51:Fretes marítimos — 71-9-52.5. Moeda e CâmbioA desvalorização cambial — ..

5-8-51;O problema cambial — 30-9-51;Câmbio livre — 27-7-52.

POLÍTICA ECONÔMICAÍ, NacionalEvolução orientada — 29-7-51;Política do trigo — 29-7-51;Escassez de recursos — 12-8-51;Programas econômicos — ...

13-7-52:Crédito rural — 3-8-52:Politica comercial — 10-3-52; -Inadaptação (Crônica) —5-8-51;País rie naradoxos (crônica) —-

20-7-52;Apesar de turio... (crônica) —•3-8-52:Indústrias estrangeiras para o

Brasil (crônica) — 31-8-52;Será pura coincidência?...

(crônica') — 28-9-52.2. InternacionalO conflito na Coréia e a Amé-

rica Latina — 1-7-51:Novos investimentos — 22-7-51:Mercado de capitais — 12-8-51;Material estratégico — 26-8-51:As teses de Prebisch — 2-9-51;A O.E-A. "orienta" o combit.e

à inflação — 2-9-51;Acordos ds Washington e de

suprimentos — 8-9-51;

Industrialização para. a Améri-ca Latina — 16-9-51;

Acordos de Washington —30-9-51;

O relatório do FMI — 13-7-52;A luta contra a fome — .-..

oc 7 KO.c, i - i -.Ji ,Matérias primas — 3-8-52:Economia de guerra — 17-8-52;America Latina — 31-3-52;Uniões de pagamentos —

21-9-52;Matérias primas — 28-D-52:Alojamento condigno (crônica)

1-7-51.

CONJUNTURA1. NacionalO momento algodoeiro — ...6-7-52;Boas perspectivas para a ma-

mona (crônica) — 13-7-52;O15 trabalho ou fome (crônica)

12-8-51.2. InternacionalA crise do Irã reduz o petrá--

leo disponível — 19-8-51;Contos persas e a realidade —

16-9-51:índia -- 23-9-51:Alemanha — 20-7-52;Preço do café — 27-7-52:A conjuntura da !ã -—' 3-8-52;Grã-Bretanha — 10-8-52;Argentina -~ 24-8-52;Japão — 7-9-52;Área do rubio — 28-9-52.

VÁRIOSBeclamos e recursos — 8-7-51;Estudos, de renda nacional —

5-8-51;Financiamento para as casas

populares — 23-9-51;O mercado de imóveis —

6-7-52:Comércio de imóveis — •¦•

7-9-52:Fundo de garantia — 7-9-52:Crédito "seletivo'', pretexto de

privilégio - 21-9-52:O problema é outro... (cròni-

ca 1 — 1-7-51;Até quando?... (crônica! —

22-7-51;Privativo, por que? (crônica1-

19-8-51;País de "gaspilláge" (crônica)

19-8-51;Dois problemas (crônica) —

26-8-51;Temperamentais Ícrônica.' -- ¦•

2-9-51;Pressão demográfica — icro

nic?' — 2-9-51:Emprèrss do Estado (crònicai

16-9-51;Documentário (crônica'' — •¦•

30-9-51;Agrava-se o problema alimen-

tar (crônica) — 10-8-52:Um problema "amazônico" -

Crônica) — 24-3-52:Ainda a falta de estatistica? :

dustriais ícrônica> — 14-9-52

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Declara

Ameixa Simbrie,

Rádio-Atriz ãa

Tupi do Riu!

"É uma obrigação da mulhermanter-se sempre atraente e abeleza da pele, é uma dasmtíitas obrigações femininas!Com Antisardina eu tenho

conservado sempre a minha

pele perfeita.'*N

BSbjjj]'!' "*o n Sfifit pi [BB i™Bl;

ANTI.«ARI»I!S' .4Possue três formulas diferentes :

N." 2 N.» 3N." 1Para proteger Çõwióàte rugas. Protege o coto,

a cutis e servir r'anos- sardas'Tnan- ombros, as mãos,chás, cravos, es-

de creme boxe no pinhas e todas as ¦¦- ¦¦ ¦"miuniilaae" imperfeições da nas guando a ^mnqmiage .

^ Rem()ve im_ é muilo mancha-pürezas c defeitos..

EA MODERNA FOR- I

iViULA DA CIÊNCIA

1 TARA A BEIEZA FE-

MlhlINA. j '

USE AS TRÊS FORMU- i Af

IAS PARA SE* TRÊS ST\ /W "*"'_._ _

«I VEZES MAIS BEIA I /W /M TF— M

\ PtúoM §i meu y-j. *

ORAÇÃO À ÁRVORECiro Viena dn Cunha

1 que em sombra enlreuais, «n suprema bondade.1 minha alma que ferve em ardente paixão,iqui estou por pagar, na mais doce humildade.íom meu sonho que é vinho e meu verso que é pão.. -'elo bem gue me dais, mereceis, em verdade,[ue, de joelhos, vos fuça esta pobre oração,etribnindo, em ternura, o que, em tranqüilidade,io perfume e na côr, dais ao meu coração...rendes muito ão céu, tendo muito do mar,azendo eternidade á glória de um minutof«e fala ao meu amor e canta ao meu olhar...iois bocas em desejo à lus de caad flor

i, gloriosa, mostrais, à flor de cada fruto,a lembrança feliz de um instante de amor...

-"

PAT ...'BRIEN examinando uma coleção <le bonecas per-lencenle a sua jovem filha, Brigid, que tem seis auo»

%ÊÈWÈÊÊÊÈÈm$L&&":.-;;¦¦¦•:';-;::':ATWmT¦ ¦¦¦:_-'¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦ A>Wt^:-'------ ' --.¦¦¦mZ:&P&-?":':

Zingara (Copacabana' — Te-nho imenso prazer em respon-der h segunda consulta que mefaz. Quanto aos exercícios íi-si cos peço que aguarde maisdois ou três números, quandopublicaremos uma série delesapropriados ao seu caso. Comreferência âs cortinas, deve ln-vá-las em água fria com sabãode coco e secá-las ã sombra,bem esticadas.

Zíiirn de Abreu (Rio) — Paralavar toalhas de borracha semas estragar, deixe-as de . mô-lho em água fria em que acres-centou uma certa quantidadede álcool; (uma colher de sopapaia litro e meio de água. Apósalgum lempo, lave-as com sa-bão em flocos. As escovas denylon perderão a; gordura sepassar sôbre e entre os pêlosutn algodão ensaboado. Repita .a operação diversas vê/.es, pas-sando depois o-algodão embebi-ilo em água pura. Quanto á ou-tra pergunta, deverá usar o con-junto de verniz com vestidopreto simples, para a manhã ouprimeirjJs horas da tarde. Acamurça irá bem à noite, em

vestidos pretos mais "toileltes"..Aguarde maiores explicaçõessôbre vestuário em próximosnúmeros em capítulo separadodêste.

Geraldo Pedro — Embora otítulo se refira apenas á.s lei-toras, abrimos hoje uma exée-Ção à sua pessoa, por nos ha-ver escrito para esta seção. Sedéssemos em outro loca! nossaresposta, talvez não a encontras-sc. Louvamos bastante o seutrabalho, que está muilo bom.Continue aperfeiçoando seus do-tes artísticos, que você conse-guirá atingir o ponto que de-seja.

Dori.s- (Rio) — Para tirarmanchas de ferrugem, dá bomresultado embeber o tecidomanchado em um litro d'água equatro colheres de sopa de vi-nagre de cozinha que se levaao fogo até ferver. No fim dequinze minutos tirar fora aroupa e enxaguar para de novocozinhar numa solução de soda— na proporção de um pu-nhado de soda para um balded'água. Enxaguar novamente eas manchas terão desaparecido.

Toda a Correspondência Para Esto Seção Deve Ser DirigidaHn DAISY— Revista do DIARIO CARIOCA — Sup/e-mento Feminino — Avenida Rio Branco, 25 — Sobreloja

REVISTA DO D.Cí.-Jii.

..io, 18 de Janeiro de 1953

UMA PEQUENA NOVELA (í^Sè^X

De DANIEL LANG Trad. de REBECCA

NAQUELE sábado de manhã,

depois que Mme. Bakerdespachou seus dois emprega-dos, ficando sozinha no grandecasarão, de seis andares em quehabitava, sentiu-se como umaescolar em férias. Tinha, é ver-dade, um projeto de decoraçãode apartamento para realizar,mas, embora viúva e quinqua-genária, teve que fazer um es-forço de vontade para não ga-zetear... Tinha sua queridacasa cheia de velhos e belosmóveis inteiramente para si du-rante toda a manhã de sábado,antes de ir passar o iim de se-mana no campo.

Assim, logo que se sentou àsua bela escrivaninha, no quar-to /andar do edifício, sen ti ua q u el a necessidade imperiosaque manifestam todos os esco-lares, de divagar um pouco, an-tes de se por ao trabalho. Dei-xando ali seus planos, decidiu,feliz com o intermezzo, que seuslápis precisavam fazer no-va ponta. Havia, justamente,Um maravilhoso apontador ro-tativo, preso ao bureau da en-trada. no primeiro andar e paralã se dirigiu, feliz, descendo,alegremente, pelo velho elevadorfamiliar.

As pontas foram feitas de-pressa de mais e ela se lembrouentão de que a água do banhoestiyerá morna e decidiu ir atéo subsolo, para abrir a venti-lação da caldeira a vapor, ali-mentada automaticamente acarvão, embora Frank, o faxi-neiro. lhe tivesse dito que teriaágua quente até segunda-feirade manhã.

Desceu, portanto, ao subsoloe abriu a caldeira a toda força.Depois, correu ao elevador, fe-chou a porta e a grade e aper-tou o botão número 4.

Pouco depois do terceiroandar Mme. Baker ouviu um"clic" bem lá em baixo, no sub-solo. e o elevador parou brus-camente.

Ela abriu a grade, fechou-acorn força, apertou novamen-te o botão número 4. Nada.Experimentou os botões dosoutros andares. Nada ainda.Bem a contra gosto, fo-i obri-gada a admitir no íntimo, oque.se passara. Ela havia fe-chado mal a porta do subsoloe aquêl "clic" íôra o ruído daporta, abrindo-se, e cortando,assim, o circuito.

Mme. Baker comprimiu obotão de alarme, provocandouma enorme oarulheira dacampainha, o que a abalou de-sâgradãyéiménte. "Que idiota

sou", pensou ela. "Não há nin-guêm aqui". Ern seguida fazen-do um porta-voz com as mãos,pôs-se a chamar pelos vizinhos.Durante uma hora, com a ca-beca contra a abertura do po-ço, chamou em vão, até que derepente. lembrou-se de que suaprópria escada de serviço se in-torpunha entre o elevador e oprédio Vizinho. Nesse momen-to uma sensação de pânico, queela tentou desesperadamentecombater, invadiu-a toda e, pa-ra se dominar, disse em voz al-ta: -'Easía de rodeios. Você te-rá que tomar suas decisões aquimesmo. Dentro do elevador".Foi então que um outro pen-samento surgiu: a caldeira comcerteza ia estourar.

Durante os vários minutos desilêncio que se seguiram. Mme.Kaker ficou contemplando, o es-pirito vazio, o muro liso e bran-co, através dos lozan.sos dagrade. C elevador, modelo an-tigo, media somente 1,20 méis.por 1,50 mts. mas, graças aoceu. o teto arredondado e gra-deado tinha- pelo menos, trêsmetros de altura. Mme. Bakerrefletiu que, felizmente, nuncase animara a substituir aquelavelharia por um modelo mo-dernu. estilo dedal de costurar.Sim, a altura decididamente,fazia parecer menos oprimentesas quatro paredes, da mesmaforma que a claraboia que elapercebia, no alto do poço. Osol brilhava claro e vivo colo-rindo de amarelo a sua prisão.

O telefone pôs-se a tocar.Mme. Baker quase se atira con-tra as grandes para respondê-lo.O telefone estava sobre a mesade cabeceira, a sete metros dedistância apenas. Seria umchamado importante? De todasas pessoas que telefonavam, ne-nhuma acharia estranho que elanão atendesse?

Atentou então para os lápisque, estupidamente, seguravaainda nas mãos. Se não tivesseperdido tanto tempo mandrian-do e se tivesse posto imediata-mente a trabalhar, bem tran-quila estaria agora, na suabela escrivaninha Chippendale,em vez de se encontrar, irrisò-riamente. entre dois andares.

Mme. Baker tentou forçar-se anão pensar mais no momentopresente e concentrar seus pen-samentos sobre o instante pro-vável em que seria libertada. Achegada de Frank. na segunda-feira de manhã, às oito horas,lhe parecia a .solução mais pro-vável.

Três longas horas se escoa-

ram. Mme. Baker não tinha re-logio mas um instinto seguro dotempo ass:-i lhe dizia. Sentou-se no chão. com as mãos emtorno dos joelhos. O telefone

.tocava de vez em quando. Fora,defronte à- casa, um auto bu-zinou. De repente, Mme. Bakerteve a vista literalmente presaa uma espécie de alavanca decobre, presa à parte inferior daporta do qunrto andar. Rápida-mente calculou que essa espéciede ferrolho não seria difícil dealcançar, pois achava-se ape-nas a uns trinta centímetrosacima da -porta do ascensor. Seela trepasse pela grade, pode-ria desaferrolhar a porta e li-vrar-se! Tendo conseguido, comimenso sacrifício, alçar-se atélá, apercebeu-se, com tristeza,que o c^-ço entre o elevadore a parede do poço, longe de

sr suficiente para que ela pu-desse ^lçar-se ao quarto andar,'não lhe permitia nem mesmo(?'—'-""'".sr n norta

Tinha apenas chegado a es-sa dolorosa conclusão, quandoperdeu subitamente o equilí-brio, e tentando agarrar-se semsucesso a uma barra de cobre,recentemente engraxada, escor-regou, caindo ao chão e que-brando, num golpe da espádua-o elobT que cercava a lâmpadaelétrica.

Âs 5.20 horas dessa tarde —Mme. Baker tinha certeza deaue seriam 5.20 horas, — sen-tiu-se repentinamente esfaima-da. A hora do almoço passarasem dificuldade, mas seu chá,agora, lhe fazia falta cruel-mente. Ao mesmo tempo, acre-ditou sentir o calor- da caldei-ra e durante alguns momentos,a imagem da caldeira e da cha-leira sc misturaram confusa-mente em seu espírito. Poucoa pouco, a medida que a obs-curidade aumentava, um novoinimiao aparecia: a claustrofo-bia. Mme. Baker, de olhos ar-regalados, via as paredes, o te-to e o assoalho de sua prisãoanroximarem-se" lentamente.Ela se pôs então a recitar ecantar todos os poemas e can-ções que conhecia.

Isso acalmou-lhe os nervos elhe permitiu de novo racioci-nar eom clareza. Tinha tenta-do não pensar, mas agora com-preendia que não poderia for-çar seu espírito a ficar inativoaté a chegada de Frank. En-saiou em vão inventar um jô-go oom seu lápis, sonhou porum mrmento recompor, passan-do-as para um plano moderno,todas as óperas italianas que

£3 >^S*)v

tanto admirava e terminou en-fim por se decidir a passar emrevista a soma de seus conhe-cimentos filosóficos e de suasconcepções do mundo- Isso nãodurou infelizmente muito tem-po, mas proporcionou-lhe aconcentração de espírito sufi-cientemente para esboçar, nochão do elevador, os planos dedecoração para o apartamento,que lhe haviam encomendado.

Somente às 10,40, segun-do suas estimativas, resolveudeitar-se. O ascensor estavamergulhado em profunda es--curidão e ela ligou a eletrici-dade, a fim de poder atingiro momento de mergulhar nósono, como fazia todas as noi-tes, dando-se assim a ilusão deque estava realmente em suacama. Deixou aeêsa a lâmpadadurante um quarto de horaolhando-a intensamente, depois,segundos antes de apagá-la.Madame Baker, dama de so-ciedade, decoradc-ra, e quinqua-genária, lançou um olhar re-signado em torno dessa gaiolaque seria seu quarto de dormiressa noite.

Mme. Baker acordou domin-go de manhã, após um sonoagitado, com a cabeça dolori-da. Com certeza, pensou, erao calor da caldeira. O pensa-mento da famosa caldeira lem-brou-lhe, desta vez, não só ochá, mas também o café. Fal-tavm. no eantanto, apenas 24horas para que Frank chegas-se e isso encorajou-a. Em bre-ve, o telefone começou nova-mente a tocar. Com certeza se-riam seus amigos que a chama-vam para ir para o campo, às11 horas, sempre com a mes-ma exatidão. Mme. Baker pen-sou que era a hora da mis-sr. e recitou todas as precesque conhecia. Cantou em se-guida vários hinos.

Cerca de meio-dia e meio. to-caram a campainha da porta eMme. Baker compreendeu queos amigos com quem iria pas-

sar o fim de semana no cam-po passavam a procurá-la, in-trigadc-s com seu silêncio. Es-quecendo toda compostura, aaugusta Sra. Baker pôs-se re-pentinamente a gritar, sacudin-do as grades do elevador, naesperança de atrair-lhes a aten-ção. Em pura perda porém, eafinal deixou-se tombar, espi-iito vazio, no chão de sua pri-são aérea.

Muito pouco haveria de lem-b ar-se da sua noite de Domin-go. Dormir, em todo caso, poislembrava-se de ter acordadocedo na segunda-feira de ma-nhã. Um sol pálido descia pe-la claraboia do poço e ela cal-culou que seriam sete horas,menos vinte minutos. Isso sig-nificava que Frank lá estariadentro de oitenta minutos. Àsoito horas, jubilante, encostouo ouvido à grade, esperando oruído da pesada porta da en-trada de serviço. Às oito ec nco concluiu que o relógio deFrank devia estar atrasado.Ela recomendaria que o man-dasse limpar ou consertar. Aluz aumentava. Observou en-tão que não ouvia nenhum dosruídos comuns da rua. AquÜGpareceu-lhe curioso, pois, esta-va certa de que seriam já oitce meia da manhã. Mme. Ba-ker pôs-se então a gemer alto,cheia de desespero. Frank comcerteza nao viria mais! Talvezestivesse doente. Quem sabefora atropelado por um carro?i u então havia compreendidoqúe .-«oderia ficar de folga atéterça-feira. . . Retombou sernforças sobre o solo e ficou aolhar, vagamente, o teto. Seucoração batia forte e ela sen-fa o sangue martelar-lhe a ca-beca. De novo pensou sentiro calor da caldeira subindo dosubsolo. Esmurrou as paredesde sua prisão fazendo trepidaro velho ascensor em volta dn-la. Deu uma forte pancada na

(Concluí na 14a pág.)

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Rio. 18 de Janeiro de 1953»*»¦*¦**»****» *<»»^^»^»»»< ***^*^r#-«-*

REVISTA DO D.C.

IJháÊ ' L«? m'io?

Em geral os homens atribuem todo a causa da infelicidade conjugai às suasrespectivas esposas. Respondam honestamente ao presente teste e veremos quemestá, em verdade, com a razão...

lVocê deixa cie limpar o ba-

nheiro. quando após uma du-cha. espalhou água por todos oscantos?

2Sai do banheiro molhado e

suja a casa toda, sem dar im-

portancia às palavras de sua ca-ra metade?

3E' egoísta?

4Não quor íazer nada em casa

para ajudar sua mulher?

DISTRAÇÃO

, , ..ja. ca i iu,,—

fl *- !

N

/•* <p»

Conta sempre as mesmas-ane-dotas e se aborrece quando elanão acha mais graça?

6E' sovina com a í.jmüia e

pródigo com os amigos?7

Monopoliza o rádio e os jor-nais?8

Quer convencer a esposa deque é o único inteligente dacasa?

9Aponta - a como responsável

por todas as coisas mal feitasque acontecem em casa?

10Nunca está pronto, quando acomida está na mesa, e depoisreclama, quando encontra tudo

frio?11

Está sempre fazendo alardede seus sucessos amorosos dotempo de solteiro?12

Passa demasiado tempo ca-lado?13

Arrepende-se de ir ao cinemana hora exata de sair?14

Gosta de sair sozinho?

Se responderem negati-vãmente a todas as per-guntas, parabéns; casocontrário, o lar dos preza-dos leitores não é, positi-vãmente, um "lar docelar".

DAYSE PORTOACOMETIDA

de malsúbito, acha-se inter-

nada no Hospital dos Ser-vidores da Prefeitura, on-de vem sendo assistida ca-rinhosaméhtè pelos medi-cos e o Diretor daquelenosocômio. 7iossa colega deredação, srta. Dayse Porto.

Cercada do carinho deseus parentes e pessoasamigas, Dayse v e m serestabelecendo gradativu-mente.

Seus colegas do DIÁRIOCARIOCA aiiguram seupronto restabelecimento, afim de que possa ela nomais breve espaço de tem-po voltar às suas funçõesno nosso Suplemento Fe-mininó, onde com o bri-lhantismo de sua pena jáconquistou inúmeros lei-tores.

VESTIDOS PRONTOSGRANDES SORTIMENTOSFaclllta-se o pagamento.

Edificio ODEON — Sala 815Cinelândia, — Tels.; 25-6697 e

22-57.'i8

'— Não tenho mascara. INão terá uma nara empres-tar-õméi

Não é um ladrão?!Claro! Sou um amante!

Luzes da Cidade"k Mor/o da Glória *

O trem cortava as estradas em cujas margens erguiam-sehumildes palhoças. Dentro das cabines, homens, mulheres e crian-ças comprimiam-se entre as malas, as cestas e os sacos. Haviacachos de bananas sôbre os bancos, de mitura com embrulhos delingüiça e de rapadura.

Debruçada à janela, MariaLúcia tinha os olhos semicer-tados pelo deslocamento de ar.Os cabelos compridos, em duasnegras trancas, estavam parcial-mente desfeitas. Há quantas ho-ras já não se encontrava namesma posição. Não saberia di-zê-lo. Tinha os pensamentos es-ticados como se fossem invisí-veis elásticos, presos em doispontos distantes.

Em verdade seus pensa-mentos estavam fixos em duasextremidades: a cidadezinha dointerior, que acabava de deixar,,e a outra cidade, aquela da can-ção popular que já correu meiomundo: — "Cidade Maravilho-sa!..."

A saudade confundia-secom a esperança. Mas em jovemde vinte anos é mais certo que aesperança exista em dose maior.Assim Maria Lúcia ansiava porchegar ao Rio de Janeiro, onde imaginava estaria sua felicidade,sua fortuna.

Na estação as primas Clarisse e Teresa a esperavam. Ru-maram para um elegante apartamento em Copacabana. Maistarde as três reunidas palestraram.

Clarisse, uma morena queimada de sol, mostrava ã Maria Lú*cia seus novos trajes. Em vão quis recusá-los, alegando ter feitcinúmeros antes de vir. As duas primas riram do jeito roceiro darecém-chegada.

— "Nada disso, "guria". Vista êsse "tomara que caia". E' umamor, não acha?"

À hora do jantar Maria Lúcia usava o vestido de ombrosnus. Leo e Jorge Carlos, amiguinhos de Clarisse e Teresa, saúda-ram-na com um "fiu-fiu".

&m_

— üe onde veio êste "broto"? •Foram feitas as apresentações:

indagou um deles.

— Maria Lúcia, nossa prima que deixou a fazenda para virpara a capital.

Sorriu meio envergonhda ao apertar a mão dos rapazes. Maisconfusa ficou ao ter de falar da fazenda em que ela jamais resi-dirá. A verdade é que viera de uma pequena casa. muito pobre,onde viviam apertados os pais e os irmãos. Fazenda era a doCoronel Matias. E foi essa a que descreveu para os rapazes. Haviacompreendido que as primas se sentiram humilhadas se hou-vesse contado a verdade.

Nos dias subsequentes foi à praia, ficando horas e horasexposta ao sol, tomando sorvete. Em um desses dias cortaram-lhe as trancas. A cabeça parecia-lhe esquisita com aquele pen-teado de mechas^picotadas. Arranjou namorado em uma "boite",dono de um magnifico automóvel azul. Que passeios não fi-zeram os dois, subindo e descendo serras, contornando praias...

Às vezes sentia, sim, que não era aquela forma de vida, quea faria feliz. Sonhara com essa existência, quando em noitesde lua, no silêncio da cidade do interior ambicionava algo defebricitante. As cartas das primas eram um convite tentador.Elas é que gozavam do bom e do melhor. Precisava fazer omesmo. Agora, todavia, estava farta. Onde andaria o "principeencantado" que imaginara? O rapaz belo, elegante e rico, donode um possante carro? Por certo que éle aparecera... Mas queera feito de sua vontade de casar?...

Dez anos transcorreram todos iguais para Maria Lúcia.Todos iguais não. Houve um ano em que venceu um concursode beleza. Quantos presentes, e, atrás deles, quantos homens...

Maria Lúcia conheceu o tédio. Não aquele dos dia.s pacatosda cidade matuta, mais o tédio maior de se encontrar só, mesmorodeada de tanta gente.

Ainda podia voltar. Mas para quê? Noivo, no interior, aostrinta anos, era impossível... Que íazer?

.. .Teria mais dez ou quinze anos de Copacabana, depois, en-tão, voltaria para rever a fonte e a igrejinha.

O trem levaria de volta uma mulher de cabelos brancos,de rugas na face. Na valise iria um vestido de Iantejoulas, comoa lembrar Copacabana, como a sugerir a própria Cidade Mara-vilho.sa, cheia de luzes falsas...

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4 — REVISTA DO D.C. Rio, 18 de Janeiro de 1953

O ETERNO FEMININO * P<» £«dam

IOI íliÍH^„TXuJffiZjr

^11111111?

PATRÍCIA Neal e Errol Flynn* estão em Roma para a fil-magem de "II maestro de doaGiovanni".

seu marido faz pesquisas ar-queológicas. Atualmente se levaem Londres a primeira pe-ça teatral da escritora: "A Fei-ticeira". •LADY

Anne Coke, filha doConde de Leicester, foi a

Nova York para aí vender ascerâmicas que ela fabrica emseu atelier, em seu castelo.

DANIELE Delorme represen-

tara em "La Belle auBois", de Jules Supervielle,tendo o autor retirado a suapeça da Comédie Française es-pecialmente para dá-la à atriz.

£«LAUDE Farrel é mãe de um» garoto a que deu o nome. nhristian.

AGATHA Christie, a céleDre

autora de romances poli-ciais, partiu para Bagdá, onde

JkTORA KAYE vai deixar pro-visoriamente o New York

Ballet City para ser a estrelade uma grande revista naBroadway. A coreografia desseespetáculo está a cargo de Je-rome Robbins, seu noivo.

VIVIEN Leigh e Lawrence

Oliver vão montar "LeChapeau de Paille d'Italie" noOld Vic.

OLGA ADABACHE dançará

em travesti o novo ballet deVictor Gsovsky, "Adriano", ti-

RENEÉ Jeanmaire, atualmente

em Nova York para a" première " do filme "HansChristian Andersen", que elaestrelou, assinará pròximamen-te um novo contrato cinemato-gráfico para ser a vedete de vá-rios ballets filmados.

E^^^3ctÍ^ yy^Bi a^Êa^^^S^^^&LyW^, IBfcai

nE rÈLLLÊyÊm W~L\ ®rr'LÍUV :V':^^^^ÍI imi 1^^ "#«f fl bfl I

O Aga Khan pediu a seu filho para regularizar o mais cedopossível os-seus problemas conjugais com Rita Hayworth, a fimde salvaguardar o prestígio da familia no mundo muçulmano.

rado do romance de Margueri-te Yourcenar e contando a vidado infeliz Imperador romano.

A MAE de Jean Mermoz, o fa-** moso aviador francês, rece-beu a Legião de Guerra, por seudevotamento às obras sociais.Os companheiros de Mermozcostumavam chamá-la carinho-samente de "Maman Gaby*.

COCTEAU deixou Paris pelo

sul da França, não se ocupan-do senão de Ali Khan e das gê-meas de Ingrid Bergman-Ros-sellinl.

FRANCO tornou-se avô pela

segunda vez: nasceu uma fi-lha de Carmeneita, em Madri:Maria-

A CANTORA Suzy Solidor es-** tá acionando o ex-rei Fa-ruk por ter perdido sua baga-gem nas desordens egipclas dejaneiro passado.

^^^^Pr???^I^£\v"'' ¦"""*' ¦ ;,,,^í'''¦'.¦'''¦'''''v^sBk^^BSSíhv mis

lÊ^LSSLyS^^W

JEAN SIMMONS está especial-

mente satisfeita com o filmeem que vai aparecer agora("Bela mas Perigosa"), com Ro-bert Mitchum.

UMA instituição católica lta-

liana está combatendo vio-lentamente os programas de te-levisão.

A MULHER de Eisenhower foiexaminada no hospital mi-

litar "Walter Reed". O médicoa proibiu de fumar tanto.

£STAS CENAS forain obtidas no "set" do estúdio, onde estão sendo realizados os trabalhos de filmagem. StewartGranger, auxiliado por sua esposa, Jean Simmons. Ao lado, Rock Hudson e Piper Laurie. Virgínia e Victor Mature

"PIER ANGELI É UMA FLOR"; APAIXONADO KIRK DOUGLAS!Por Jjouelht O. Parsons

HOIXYWOOD — JANEIRO - 43

(Especial do INS para a Revista âo D. C. — Suplemento Feminino).

Com a sua camisa vermelha vivo e meias vermelhas, KirkDouglas veio visitar-me a fim de despedir-se, pois estava departida para Israel, onde filmará "The Juggler" para StanleyKramer.

Kirk, que adquiriu fama com o seu filme "The Champion",será o primeiro artista americano a filmar em Israel.

Olhando-se Kirk não se pode deixar de fazer referênciasà sua vida privada. E quem fala na vida privada de Kirk nãopode deixar de recordar a figurinha de Pier Angeli, cujo nomeestá ligado à vida amorosa do artista.

"O que vo<:é me diz a respeito de Píer" — indaguei."Ela é como uma flor. Tão doce, tão honesta, tão jovem.

Nunca pensei em conhecer uma criatura que, vivendo em Hol-lywood, não se tenha deixado influenciar pelos seus costumes".

"Quando a conheci pensei que iria apenas conhecer umajovem como todas. Vendo-a todas os dias no "set" de "Equiii-brio" compreendi que ela é algo que não existe na vida real.

"Será que estou ouvindo sinos de casamento nas suas pa-lavras? — perguntei.

Kirk dá a impressão de um colegial aue ama pela primeiratez. "Invejo a.s pessoas casadas e que vivem felizes. Quero me©asar" — respondeu.

Rio, 18 de Janeiro de 1953

Poderia ter dito a êle qus as minhas informações eram deque esteve apaixonado muitas vezes, mas preferi calar-me.

Disse-me ainda que, quando voltar de Israel, passará algu-mas semanas em Nova York com seus dois filhos, Mike de 8anos e Joel de 6 anos.

Uma coisa deve ser dita: Kirk e sua linda ex-espôsa, DianaDouglas, possuem uma compreensão absoluta a respeito dos fi-lhos e os dois visitam o pai nas férias sem que isso venha causaraborrecimentos a ambos.

Tanto Diana como Kirk acreditam que as crianças não de-vem participar da briga dos pais e que eles não têm culpa queo casamento não foi feliz.

De Nova York, Kirk irá para a França, de avião, a fim defilmar "The Girl on the Via Flamingp".

"Em "Juggler", disse Kirk, terei outra italiana como com-panheira. Trata-se de Milly Vitale".

"E com certeza você espera que a sua italianinha, PierAngeli, será sua companheira em "The Girl on the Via Fia-mingo", disse eu.

"Como você adivinhou?" riu Kirk.E com isso despediu-se apressadamente, para não chegar

tarde a um encontro marcado com Pier que esperava o seu'-'eíoíieina.

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KKPKESEíSTANDO a graça, juventude,"beleza e a elegância da mulher brasileira«io Snl. aí . estão as "Elegantes-Bangu*' <le Pôrt« Alegre,. Curitiba é Florianópolis

fe^v^íS^^^^^^^í^Kí :^^síw, ^^s^"^^ ¦¦*ym£#%& AW^^^^^m, WbSSSSBKi

mÊÈÈÊÊÊÊÈÊmÈÈm MJw^íS^^^^^^^^^^^^m

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í^i^l^^^^^^Pií ÁÊÊMmmÈÊmWÊÊM \\\WmÊÈÉmÊmmÈÊÈ&AiiWâ&Z8$%8&&yA^&&ã:^ J^sê&iWsk. Ji-^sfXár^^BSy» ^«Pi KJSWflHmPi ;: # < ^^^^ê.M^

Campeãs de Uma ParadaTrinta e três joven.s desfilarão, na noite de sábado pró-

ximo, no Copacabana-Palace. para a escolha de "MISSBANGU 1952". numa parada de graça, elegância e belezapromovida pelos tecidos Bangu. Será, indubitavelmente, umacontecimento que marcará época, pois são todas campeãs)"Elegantes-Bangu" de diversos clubes do Rio. Niterói, SãoPaulo, Ribeirão Preto, Santos, Campinas, Curitiba, Floriano-polis e Porto Alegre, título conquistado em confronto comoutras jovens, e que vale, por si só, como autêntico galar-dão, de inexcindivel significado para elas, mulheres que são.Uma alcançará o almejado titulo de "MISS BANGU 1952", e,consequentemente, uma viagem a Paris (a segunda coloca-da irá a Buenos Aires) . Entretanto, as outras não deixarãode ser as campeãs, de fato e de direito que são.

Raramente se terá reunido, numa competição dessas, umconjunto de moças, do melhor que o Brasil possui, tão encan-tador, tão homogêneo em predicados femininos, tão merece-dor dos títulos que ostentam. Vendo-as, pode-se fazer umaidéia da dificuldade da júri, na tarefa árdua de escolher, novindouro dia 24 do corrente, e entre tantas jovens bonitase elegantes, um primeiro lugar: Mas. se dificil é a escolha,tem-se a convicção de que será ela feliz, pois qualquer dasconcorrentes possui suficientes qualidades de graça e distin-cão para ser coroada a "MISS BANGU 1952". O título ficará,pois, em ótimas mãos, seja qual fór a vencedora.

A Revista do "D. C." apresenta, hoje, em suas páginas,algumas das "Elegantes-Bangu" que vieram do Sul do Paisesbanjando a classe da mulher brasileira daquelas plagas.

MARIA LEOiNOK. morena «raçioèa «íe 19 aniw. veio de Ribeirão PrHó para tomar JNiíNON SEILER, botão <jue se abre em Jfjôr fragratile.parle nu grande conijietieno de sábado próximo. A-páulistínha é um mimo dé imilber na juvenlude.de seus l4>-auos. representa o Paraná

6 — REVISTA DO D.C. Rio. 18 de Janeiro de 1953rrpso.; íniw-oi

lm. \X mde Graça e de BeleA escolha cie -"MISS BANGU 1952", coroando os sucessi.yps:

desfiles''que a Bangíiífêz realizar do Disti;ito Federai uo RioGrande do Sul. num trabalho inteligente, tem um sentido alémdo de simples parada de graça e beleza, urn significado outro queo de mera festa social. Representa ela a apoteose final da valo-rização'do produto e da criação genuinamente nacional.

Até bem pouco tempo a mulher elegante brasileira gra\Vtava em torno das criações dos costureiros estrangeiros, notada-mente franceses; para se vestir liem. tinha que esperar ò "dérnièí1

cri" dos criadores europeus. Nossos desenhistas não tinhamchániCe; nossos tecidos, tão bons quanto os melhores, nãu tinhamvoz. A elegância de uma senhora ou senhorinha .se media peloti.aço estrangeiro do vestuário.

Foi compreendendo essa situação de inferioridade que aBangu — produtora de excelentes tecidos de algodão — resolveulibertar nossa elegante, criando modelos próprios para as belaspadronagehs que exibia, em tecido indicado para o clima bra-sileiro.

Idealizada a ofensiva libertadora, arquitetou do? melhoresplanos já imaginados, para desbancar a moda estrangeira. Fêzrealizar nos Clubes e Sociedades Recreativas dos mais impor-tantes centros do Brasil .Meridional desfiles para apresentaçãode suas criações — desenho <% padronágens — utilizando comomanequins vivos, o que de molhor possuíam eles entre moçase senhoras.

Do sucesso que foram êssei desfiles iniciais diz bem a beleza,a graça, a juventude e a elegância das vencedoras regionais,que sábado próximo estarão disputando, no Copacabana Pálace.o cetro máximo da Elegância brasileira, já definitivamente con-sagrada corn as coisas nacionais.

mm-N ii»' ¦—ymmyyyymy-y: y, .$-¦-;-.: yy; ¦:-. :.-.... ¦¦..yyy??t8.WâW$

a*jtr±\ elegância. Lviria Pavarii

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SANTA CATARINA nos enviou Layla Corrêa Freyslebem, bonita e simpática. Tendoacentuadas inclinações para a literatura,''Layla é. também.," utna líiulher elegante

meia.

Rio, 18 de Janeiro de 1953

veio de Porto Alegre AFRONTANDO com suas belezas a própria beleza da Guanabara, Lavla, ÍVinon e Ly-aúclduba gia pensam, certamente, no desfile do dia 2i quando sc escolherá '"Miss Bangu I952'\

REVISTA DO D.C. — 7

fr

iv-'* " ¦'***¦" "-**<: •'*¦#*. * . w,k, i,r,nc*i com "ran- Calça c saiote do mesmo, tecido. ||*=k _/'i^ s*^- ^-"S. •í-fe* r -^^í i _ Vestido de al«odão raia- tão estampado com aesenhos 4 —¦ Blusa ow ncatu Lenço de cintura em cores vi- gR

h ^*> 4 à V^ H^* \ do' Saillbot^a deÜum lado. grandes Saia justa com pregas de gola ma nheta. Gola c cal «

W|F ]»* \-Cf SJl Wí V& Gola e botões brancos. na frente ça azul matmno. ^

tidd^ iustão íino Sj

'' H Y*T íTí Ííl iU

" iiU 2

_ Vestissem alças em ^^jS^^^S^ 6—Blusa em tecido branco. Corpo aberto naTe.Ue. M

M H j l jt'j [II I

//JlVy fustão. Casaduinho reto em íus- reio claro. Calça manon. *g|

 Arte de Decorar Interiores Por J. Goulart Soares ^

(SEGUNDA PARTE)

TIVEMOS ocasião de verificar

quando da publicação daprimeira parte de "Combinação

de Cores", a formação do cir-culo cromático quo serve debase a todos êsses nossos estu-

dos. Dando prosseguimento, va-mos, hoje, dar algumas caracte-rísticas das cores, para que asleitoras possa massimilar commaior facilidade os princípiosque regem o emprego acertado

CÍRCULO-CROMATJCO.

das cores, no que se refere àdecoração interna.

As cores, de acordo com suas

posições nesse círculo, podemser cores complementares e cô-res análogas.

Cores complementares, sãoas diametralmente opostas nocírculo cromático. A sua prin-cipal característica é que aomisturá-las, em partes iguais,lemos como resultado, um ein-za neutro. Se a mistura fôr em

partes desiguais, a de maiorquantidade tende a neutrali-zarse.

Ao aproximarmos duas corescomplementares, uma delas des-taea, intensifica e contrasta aoutra. Daí o seu nome de côrcomplementar.

Sabemos que. o complementode uma côr primária é sempreo resultado da mistura das ou-tra duas primárias. A côr com-

plementar de uma secundária,é sempre a terceira côr prima-ria. O complemento de uma côrterciària é sempre outra ter-ciaria em que predomina a côr

primária ausente. Dessa forma,achamos facilmente as corescomplementarei.

Cores análogas são as cores,adjacentes às primárias e se-cundárias, no círculo cromático.

A còr resultante da misturade duas análogas é sempre umacôr intermediária.

A.s cores puras, em todo o seubrilho próprio, são neutraliza-das pela mistura de seu comple-mento ou o branco, modificandoassim, a sua Intensidade.

As cores neutralizadas com obranco, tornam-se mais clarase tomam o nome de "tints".

Com as complementares tor-nam-se mais escuras recebendoo nome de "shades".

Pelas grandes dificuldades quese apresentam na impresão deum círculo cromático, com asinúmeras variações em "tints" e'•shades'', publicamos êste cir-culo somente com as cores pri-márias. secundárias e terciárias,servindo apenas para dar umaidéia de como é feita uma com-binação de cores.•¦irÁRIAS são as cartas que te-

* mos recebido • de nossasleitoras, perguntando qual a me-Ihor maneira de apresentar osseus problemas de decoração, afim de que -possam su»erir um

plano geral, de acordo cem sscaracterísticas de suas residen-

Conforme já tivemos oportu-nidade de mostrar em capítuloanterior, os elementos necessa-rios são, em resumo, os seguin-tes:

A) Finalidade do cômodo;B) Sua forma e dimensões:C) Condições fie luz (se é som-

brio ou não);

D) Quais as ligações com os ou-tros cômodos;

E) Quantas pessoas dêle se uti-lizam;

F) Quais os hábitos e preferên-cias de cada pessoa;

G) Quais as suas cores predi-letas;

I) Quais os hábitos e preferên-cia da pessoa principal(No que diz respeito ã de-coração); E

v^/v y: /^

A*'lestas do íim do ano levaram a temporada de Paris uo

seu auge Aa "toilettes" de gala brilham pela suntuosidade das'fazendas

e dos enfeites. Seguem duas linhas opostas: o "fourreau"

Souto geralmente negro, branco ou cinzento, e o vestido de saia

muito ampla, às vezes armada no estilo das crinolinas do Segundo

Império que, ao lado do branco, adota cores ricas e quentes, en-

tre. as quais predominam os roxos, encarnados e amarelos dou-

rados.Os decotes são generosos, emoldurados freqüentemente por

um- "drapé" formando alças, de formas muito variadas: quadra-

dos ' redondos, em forma de coração, de balei, em "V". Estolas

e echarpes, soltas ou presas nos ombros, d* mesma fazenda e cor

do veslido. ou contrastando com êste, implicam novos gestos e

atitudes.Cetim filo, tafetá e tôdas as variedades de organza sao os

favoritos.'Rendas finas eslão sendo realçadas por bordados de

lantejoulas e missangas, cetÍ7is brancos :;por bordados a fio de

ouro e praia.As jóias são poucas e sóbrias: acompanham o vestido, em vez

de dominá-lo, não derem contrariar nem eclipsar sua elegância.

Um cofar de pérolas ou diamantes reme ao pescoço, brincos de

-pérolas diamantes lapidados em -lágrimas" ou berilos lapidados

como diamantes, algumas jóias ú moda antiga, de estilo barroco,

em ouro.e pérolas. ':Subindo uns dez centímetros acima do cotovelo, as luvas, de

cetim pelica ou camurça, adaptam-se á côr do vestido ou da'écltarpe

As saias muito compridas, até o chão, não deixam apa-

recer o calçado, cuja forma é despretenciosa - de entrada baixa,

às vezes decolado cm ponta. Êste modesto "escarpin" predomina,

as sandálias de liras dc pelica dourada ou prateada, sofisticamen-

le entrelaçadas, eslão um. lanto fora de moda.

O penteado que toma a cabeça pequena, com franjinha ou

sem cia, com coque "fiou" ua nuca ou subindo da nuca para

a testa, dispensa qualquer enfeite. No conjunto da elegância no-

tuma o vestido é rei. O único acessório importante e vistos?, ca-

paz de compelir com clc, é a larga e comprida estola, tao ao sa-

bor da moda desta temporada.

Vestido de gala de Pierre Bai-

main, em organza encarnade"changeanf. O corpinho é drape-

jado, a saia larga e armada, com

sobressaia arregaçada em forma

de avental na frente, cai nas cos-

tas até o chão, num amplo movi-

mento franzido.

J) Qual a sua côr predileta.Embora qualquer outra in-

formação seja sempre útil, ês-ses elementos são básicos, semos quais nada podemos fazer.

As respostas ao presente ques-tlonário deverão ser acompa-nhadas de uma planta ou croquisdo cômodo, misturando a formado mesmo, suas dimensões, po-sição das portas e janelas eoutros elementos ou detalhes deconstrução, que porventu-ra tiver.

^ wv.nr^*-*A*SlJ**A*-'**J*WW.*tf*>^>>"^

WÊÊÈÈÈÊÈÈÊÈÈké!i^_X í irV " -" ""- - X~ . -C ^^^^^^^^^p

WÊÊÊBÈÈÊÊÈmÊi - £

Toilette" de baile de Christian Dior, em ftno filo branco bor lado

com lantejoulas douradas. Estola drapejada nos ombros de «timS£l5». com franjinha nas pontas, luvas de mesu compr.mento,

da mesma cor.

Modelo para a noite de Pierre Bai-

main, prendendo o corpo num*fourreau" esguio de renda ein-

zenta. com bordado de lantejoulas

nacaradas. O decote quadradofica emoldurado por uma tira dra-

pejada de mousseline cor de cinza,

que cai nas costas em dois panossoltos, formando cauda.

CORES COMPLEMENTARhb CORES ANÁLOGAS

-J-tflJlJ] #H?

'.-¦ 'V. '-*,*?.'.-'

a ry

Cultura e BelezaTodas nós. leitoras amigas, conhecemos alguma outra mu-lher, jovem ou não. cuja elegância e beleza são notórias po-rem, a semelhança cias estátuas, nasceram para ser admiradasem sim imobilidade; e isto tão somente porque nada sabem' """' comparável àquela mesma beleza e elegância^

E' evidente o choque entre oluxo e o apuro das ''toilettes"com a ruina mental de tais mu-lheres.

Bem. argumentarão vocês, aredatora está falando <:'•' al-guém eomo r. Ivone, a So!ant.\-ou a Elizabeth. Por certo eunão sou assim.

Concordamos plenamente.Mas; consultemos nossas pró-prias consciências... Teremosrealmente uma palestra viva,inteligente, interessante?... Ho-nestamente admitiremos quenão estamos habilitadas, namaioria, a conversar com escri-lotes, diplomatas,.cientistas ouartistas.

N. Se admitimos esta realidade^ procuramos, de imediato, fazer

nossa auto-defesa. invocandouma série de razões para nos-sa deficiência cultural: Meupai não pôde pagar bons cole-gios. não tenho dinheiro parafreqüentar cursos, não dísponhode tempo, não vivo em am-

biente de elevado índice cultural e etc. etc...Quaisquer, porém, que sejam as explicações, elas pertencem,desde já, ao passadc. Com o novo ano que se inaugura vamos

dar uma vassourada em regra em nosso cérebro. Três pontosserão necessários para alcançarmos o fim visado: coragem, von-tade e paciência. (Vejam bem que náo nos referimos a tempoe a dinheiro, pelo menos no sentido exagerado dos mesmos). i

Comecemos organizando nosso arsenal de cultura, que a jprincipio será ameno e leve. Retiremos, mensalmente, de nossoorçamento, uma quantia minima determinada. Elejamos três re-vistas de categoria, uma de assuntos gerais, outra de literaturae arte e uma terceira científica. Diariamente adquiramos doisbons jornais.

Leiamos com atenção. Destaquemos os artigos de cinema,teatro, música, etc. Recortemos as curiosidades, os pensamentos,os conselhos e sugestões Colemos em um caderno o que nospoderá ser útil amanhã. Releamos mais uma vez as noticias eos comentários interessantes. Procuremos depois resumi-los men-talmente; exercitemos a memória, contando imaginàriamente. aalguém, ô que lemos. Ganharemos desembaraço ao falar e veri-ficaremos, com surpresa, que embora tenhamos lido duas outrês vezes quase nada teremos fixado. Não desanimemos. O re-médio é ler outra vez.

Ao término de algumas semanas notaremos sensível melhoraem nossa palestra. Teremos para todos de casa e da familia umponto Interessante a discutir.

Mesmo que não apreciemos futebol, ou outro ramo qualquerdo esporte, devemos estar a par do que sucede no mundo esnor-tivo. Veremos que o.s homens da casa nos escutarão com maisatenção e respeito.

Se vamos no cinema não escolhamos qualquer um, inditeren-temente. Consultemos os comentários dos redatores especializa-dos e assistíamos ao filme que- obtiver boa aprovação. Nosso di-nheiro será, assim, empregado em tempo agradável e útil ao es-pirlto.

Em próximos artigos continuaremos a focalizar assuntos quenos serão necessários conhecei*, bem como iremos, pouco a pouco,fornecendo uma lista de bons livros e ainda conhecimentos gerais.Seremos todas nós. do hoje em diante, mulheres elegantes e maisbelas, com à beleza de nossa cultura que nos conferirá graça eValor próprios.

SINH.ÁZINIIA

IV" - "7 ' r~ 7

,K .. f JF--- -PPr*-i! -vn*—j-ji ig-. p-f

ur-efí/** O* SavtSésv*

Você que esta necessitando de umalianhéirinha para seu bebê, por c-ue nãoaproveitar a nossa sugestão de hoje?

Toda construída em madeira, esta ba-nheirinha é bastante prática pelo fato deadaplar-se à banheira normal de sua re-sidência, facilitando assim o banho donenê.

Para ser esvaziada com maior facilida-de, basta que se solte o pino móvel assi-ríalado na ilustração e se incline a ba-nheirinha para trás.

Antes de pintar esta peça na cor defi-nitiva é conveniente dar uma dcmão de as-falto.

O CR ES CIMEN TOf\ processo do crescimento depende de doisVr fatores: fatores representados pela heredi-tariedade e pelas glândulas de secreçao internae fatores externos, tais como a alimentação, oclima e os exercícios físicos.

E' certo que existe em todos os indivíduosum impulso natural de crescimento, de tal modoque as diversas raças humanas manifestam ca-racterísticas próprias no tocante à estatura.

Em geral, lôdas as glândulas endocrinas tn-fluem sòbre o crescimento mas. à luz das mo-derrias aquisições, deve-se atribuir ao lobo an-terior da hipófise o papel preponderante nessefenômeno. O papel de outros órgãos endocrinos.tais como a tiróide. a.s glândulas sexuais c as

cápsulas supi arrenais, está. igualmente, bem de-monstrado à luz da experimentação e da clínica,

O.s efeitos benéficos dos exercícios físicos só-bre o crescimento é de observação corrente.Quanto às influências climáticas, há observaçõesque parecem mostrar o seu papel nas variaçõessazonais do crescimento. Mas entre os: fatoresexógenos nenhum supera a importância'da ali-mentação. Admite-se hoje que o cresèiríicnlo doorganismo possa ser fortemente influenciado porcertas substâncias alirhéntàres como as protei-nas completas, de alto valor biológico, algunssais minerais e determinadas vitaminas. Algunsalimentos importantes no crescimento: leite. ovo.carne. Diga-se ainda na importância das vitami-nas A, BI, B:>, D e E.

MANCHAS QUE DESAPARECEM COM...NICOTINA — sôbre tocidos,

lavar com ÁLCOOL:GORDURA — tecido lava-

vel: água quente e sabão; te-cido seda: benzina ou éter sul-

_ T—<l.-i.|M>.| mi.ti., ,

10 — REVIS IA ÜU Ü.Cmas é um pouco limitUi

fúrico; tecido nóã lavável: ben-zina oii mistura dê 1(3' deamônia 2 3 de água.

Para um pinguinho só. es-f regar .com outra fazenda e

.pôr tale*), deixando por algumtemoo pari* o talco absorver agordura. Sacudir e retirar otalco com escova.

TINTA — em tecido brancode algodão cu linho, , vá mo-lliando com leite quente, e es-fregando, várias vezes, variaii-do o leite, e também, para me-lhor êxito lavar logo cemágua e sabão, após secar amancha ¦ ao ar livre: em seda:o próprio leite oú. essência deterebentina: para lã: colccar aparte manchada, previamenteUíijêd^cidà. em água. sôbre ob:cb dc füm funil grande, in-vertido sôbrp um pires ondef*.)i_ f-ueimido um pedaço decrtxijfrc*' O vnoor q"'e se des-prerde do enxcfrè f^rá desa-parecer a mancha. Lavar emscjTiudà.

CAFE* OU CHA* — em lãc seda: nina èsíregadela comgema de ôvo desmanchada emum.p^uco de água morna. Secn?,ot'dlu'ar. '.tirar va gorduraconi , álcool, '- terebentina ou.benzina. . . '{.;* *,'¦-.•'

Às de chã. firam-ise bemcom benzina, e éter, mistura-dos uma* colher* de sopa- decada.

Env algodão e linho: molharçc.m glicerina a mancha., es-

çrar uns;minutos ,e retirar a-glicèfiiía*' cem " át*ÍBal'-mbrnà'" ou.".gua borateda (1 pitada de bo- .ax em uma xíeárá de ^gtiã).

CHOCOt.VTE - cm 15 —lavai* com água feia imediata-

mente e levar ao vapor de ert-xotre.

Em seda: lavar com água esabão de coco. esfregando beme enxaguando a seguir.

EEÚTAS. E VINHO — emlã: vapor, de enxofre ou água'2',-i e amoníaco 1!3, misturados.

Em algodão: de côr — mo-Ihar com leite quente e la-var lego com água morna.

PÊSSEGO — cm fazendabranca — água oxigenada, en-xâguando bem cem água pu-ra.

...PELESSeu agasalho fica novo — Lava— Conserta e Reforma-se. ofici-na «pecai»zada Rua Marauéide Olinda. 8a. Botafogo — T«-

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Rio, 13 ds Janeiro de 195?

'•'--¦¦ A^msíwrr^ "'"" "s"'": ''-''"-

A VISTAT «* .v í o d'«? S I* O O K

Tvan de Alencar, embora ain-da sendo uin elemento que estáa poucos anuí tio rádio carioca,já é um autêntico lançador desucessos, não somente duranteo ano como também no carna-vai. Ivan vem de gravar, paraos próximos festejos carnava-lescos, alguns discos que deve-rão se constituir em grandesêxitos. Dentre ésscs discos, po-demos indicar como o melhor,náo só pela excelente interpre-tação do cantor, corno também

pelas belas melodias ciue ocompõe, o disco Síriter 177. quetraz. na face "AV o samba"Desprezado sonhador", de As-sis Valente, o consagrado sam-"bisla

de outros tempos queatualmente voltou á atividade.Júlio Zamorano e Osvaldo Gou-vea, também autores da músi-ca. Na face "B" está inserida amarchinha "Sinfonia dos gatos",de Nelson Rivera e. L,ouriva]

--Faissal, cuja letra é a seguinte:

Miau. miau. miauA sinfonia inacabada não me

i deixa dormirMiau, miau. miauVou acabar com a gataria por

[aquiII

E' muito galoNão sei se matoQuem mata gato não se livra

fdo azarA gata chiaA gata mfaE a sinfonia não me deixa des-

Tcansar

Ainda Ivan de Alencar lan-çou o disco que contém a mar-cha "Espanhola divinal". deBruno Gomes, Ivo Santos e De-deco. e. na face "B", o samba"Inanição", de Rubem Soares,o célebre autor de "Puleiro dePato" e "Poraue bebes tanto as-sim", e Frazão. outro campeo-nissimo do carnaval.

Ernani Filho, que vem lan- .çando grandes sucessos nos úi-

. limos tempos, vem de gravar osamba do famoso violonistaClaudionor Cruz, cujos sucessossão inúmeros, "Bebida não meatrasa". Dessa vez Claudionorteve como parceiro o AntônioBraga. Ernani Filho; com a suabela voz, valorizou ainda maisesta melodia, a qual tem a letraabaixo:

Se eu bebo é porque posso bebe:Se gasto c porque posso gastaBebida não mé atrasaSe eu caio na ruaOs amigos me layam pra casa- ---..__. IIBeber é "um

prazerSó quem bebe pode-dizerUns bebérri por ler alegria ,Outros bebem até para sofrerBebida /oi a mulher que ficouNo lugar daquela que me aban-"'"¦[•don ou"O mesmo Ernani Filho gra-

vou á' marcha "Velho purita-no", de Humberto de Carvalho,a niarcha-rancho "Gondolèirq'?,do veterano Cristovam de Alen-car e de Gé=a'r Brasil, e o sãnir.

;. ba "Que malandro sou eu?", deJoão Corrêa, da Silva. Albertode Oliveira e Mário Filho, cuja

...iotra já fornecemos aos leito-res." num dos suplementos an-teriores.

BELEZA: VIDA REGULAR,CALMA E EQUILÍBRIO

Jã falamos muito sobre cremesmassagens, penteados,

"shampoos" iessa infinidade de acessórios que for-mam o conjunto da beleza física erasi. Não obstante darmos muitos con-selhos, sabemos bem que o principa'de todo êsse mistério que chamamosvulgarmente de beleza, não residisomente em cremes, massagens, ttudo isso já dito acima e já mui-tas vezes divulgado em livros, jor-nais e revistas, rádio ti até no cinema

Sabemos bem que a verdadeiríbeleza vem de uma grande paz in-terior, vida regularizada, bons há,bitos. etc. Sabemos ainda que tud»isso é muito difícil. E" preciso um:capacidade de organização, de or-dem para obtermos um ritmo de vi-da que chamamos de normal. Apro-veitar bem o tempo é ainda umioutra

" arte. A.s preocupações enve-

lhecem ' muito a mulher. A f adigsse reflete imediatamente nosolhas, na pele e até nos cabelos

A verdadeira beleza reside.de fato, ¦ numa paz interior,muita, calma e uma certa des- =preocupação, que muitas' vezesnão nos é possível atingir. Jáli, certa vez, que um sorriso sin-cero vale mais' que todos os tra-taméntos de beleza, os melho-res shampoos. e as -cores maisapropriadas de baton e rouge.Beleza é mesmo, não tenhamdúvida, um certo modo de en-carar a vida. Uma certa con-fiança em nós mesmas e conse-quentemente nos outros. Umcerto desprendimento, algumaausência • de egoísmo e final-mente, algumas boas ações, daralguma coisa nossa a alguém desinteressadamente. Chegamos,assim ã conclusão de que ser boa pessoa está bem próximo.iieser bela. Perdoar, compreender, tudo isso influi no espirito deuma maneira favorável e "altamente benfazeja.

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Sim... Siftt...d massa é ÀYMORE!Mmm

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"¦:;" A. i qualidade' è essencialifa alimentação.

¦:': EXIJA

AYMOREOuço na Rádio Mocionci, fo- - l'gldos os domingo*, às S2,10 hs.f âo programo Aj.mor#l

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A MASSA QUI C POVO fM MASSA EXI6E1

Rio, IS de Jçiicrrò ae 195; |\LV IJIA La>U U.\~. I i

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ES FUGITIVOS - A Mais Sensacional

LEÒ GENN F. ÀffTHÒNY STEEL que eni "Três Fugitivos?' são chama dou de Peter e John. dois artistas de nomeada integrantes do elenco da

j>roilii<""o dirigida pelo experimentado Jack Lee. A evasão do campo de Prisioneiros "Stalag Luft lll'", na Alemanha, numa grande realização

12 — REVISTA DO D.C Rio, 13 de Janeiro de 1953

História de Uma Fugam ¦.w/.v.,.%v.w?w?:a;'

POUCAS narrativas de íugas impressionaram

mais o mundo do que a de Eric Williams,

juntamente com dois oficiais irmãos, do famoso"Stalag Luít III", na Alemanha. A coragem des-

ses três homens, que levaram quatro meses ca-

vando um túnel para levá-los à liberdade, en-

quanto seus companheiros de prisão pulavam

exaustos sôbre um "cavalo de pau", debaixo das

vistas dos carcereiros alemães, tornou êste epi-

sódio verdadeiro uma das mais tremendas aven-

turas da Segunda Grande Guerra."Três Fugitivos" (The Wooden Horse), pro-

duzido pela Wessex e distribuído pela London

Films, narra a história dessa fuga sensacional

justamente como aconteceu. Não há truques,

pois nenhum. íoi necessário para tornar o filme

um tremendo "thriller". O produtor lan Dalrym-

pie, que destacou seu nome durante a guerracomo^supervisor de épicos tais como "Target for

Tonight", "Coastal Command" e "Western Ap-

proaches", era o homem ideal para desenvolveresta história real. Dalrymple trouxe a sua expe-

riência de 25 anos no mundo cinematográfico,como "editor", escritor e diretor, combinada

com sua experiência pessoal na guerra, a fim de

apresentar no cinema a aventura de Eric

Williams.

Os pontos culminantes de "Três Fugitivos"

excedem muito além a simples narração da pró-pria fuga, com toda sua tensão e excitação. Avida atrás das redes dc arame farpado do "Stalag

Luít III", onde homens de diferentes tempera-mentos, opiniões, sentimentos e ideais eram con-

finados em uma vida comum que ninguém es-

colheria voluntariamente, forçava os prisioneirosa agirem da melhor maneira possível. O trata-

mento cinematográfico dado ao filme mostra

êsses diferentes tipos, suas amizades, suas inve-

jas, o nervosismo de quem via os meses se es-

coarem sem alteração na vida diária e sem ne-

nhuma esperança de liberdade.

ERIC WILLIAMS, o autor da fuga, que poste-

riormente a descreveu em um livro, nas-

ceu em Londres, em 1911. Entrando para a RAF

no começo da Segunda Grande Guerra, foi aba-tido na Alemanha durante um "raid" noturno

sôbre Berlim, /àm 17 de dezembro de 1942. Foi

capturado três dias depois e aprisionado, primei-ro em "Dulag Luft", em Franfurt, depois em"Oflag XXIB", na Polônia, e finalmente no"Stalag Luft III", na Silésia.

Sua fuga dêsse último campo, em outubro

de 1943. êle a descreveu em seu livro "The Wo-

oden Horse". Voltou para a Inglaterra, via Di-

namarca ocupada e Suécia. Feito com a com-

pleta cooperação do War Office, da RAF e das

autoridades de ocupação da Alemanha, "Três

Fugitivos" é um filme contendo a soma das mais

brilhantes tradições do cinema inglês. "Ungia-

mourised", preferindo a verdade a falsos heróis-

mos, o filme é um verdadeiro impacto.O filme foi produzido por lan Dalrymple, e

nos principais papéis estão Leo Gehn, David

Tomlinson, Anthony Steel, David Green e Peter

Burton. A direção coube a Jack Lee, que já di-

rigiu "The Pilotis Safe", "By Sea and Land","The Eighth Plague", "Close Quarters" e "Chil-

dren on Trial". Quando lan Dalrymple. formou a

Wesse Films, em 1946, Jack Lee o acompanhou.Dirigiu então "The Woman in the Hall" e "Once

a Jolly Swagman".A história de "Três Fugitivos" (The Wooden

Horse), é muito conhecida, e aqui mesmo, no

Brasil, o "Correio da Manhã" já publicou uma

novelização escrita pelo autor. De todos os fei-tos da RAF. nenhum conquistou a imaginação do

povo como êste, tornando-se a mais sensacional

fuga de todos os tempos, de um campo de con-

centração alemão.

\ - j

JAN DALRYMPLE produziu essa extraordinária peli-cuia, baseada na maia sensacional história das fugas

:ggs_--^:-' ^¦^¦^¦9w3^^^E^-:'r^::»>aHig*i|ii L i vbB-IBi^B t^BWI-Ml^B II^HilMau r^^B:'. WM BB :^^^^^i^S8iS^»^^^^w«i9gBE mm^mtmmtmmtmmtmmimBtmim\mtm^mmtm\mmtmmtmmtmmt^mtmi^^{^^SSSSSmth-• 'mHBR^*3WBJPL Igigl BiPW-BWBB WÊÊ 9ww-^-'\^mV^ÈW^^^*u. *^H ^K \m*mP:z&fáz&<3k>-JMiy-^•ffl*™ ^B

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'x^^H ^^m *m*\ **&&>Zis^ ¦'¦"-''-'¦•'•wrarasSí^MR-ft-Si-S-vwX-x*.'*' .*.*>.-. ^^H ^^B:x*x*x*x-x*x ^^H ¦ --^^1 ^mz ^mt WBfeow- .... - * -¦c&wkSwSpt-^-mí

*W* ™ niMU «TPí. Furtivos" rendo-se os i-rinripais personagens masculinos "TRÊS FUGITIVOS" é a versão cinematográfica do li-

rZLlZTor KS&ESg ^.tlS' üí. '.l-le.'

«o™'oficial SStiá vr„ .le Eric WM». „»rc„n.lo „» **-*, a,ç~*»c.1 J

..„ REVISTA DO D.C. — lvRio. 18 deJoneiro de 1953

Um Pouco de Psicologia Feminina

(1'rof. N. C. DE OUVEIRA)

Crueldade - Sentimentos e InclinaçõesDerivadas - Remédios - Grandeza

gosto de fa/.er sofrer, a afeição aos espetáculos dolorosos, amaldade e a propensão a provocar cbntráriédáde, soo aspec-tos que não oferecem utilidade alguma, nem para a mulher,

nem para o homem, nem para a sociedade. _O homem compreende mal estas coisas e nao dissimula sua re-

pugnâncU para com elas E tanto assim, que a mesma mulher, queostenta diante do homem seus sentimentos de piedade, ternura, etc ,etc. lhe oculta cuidadosamente estes caracteres_ negativos. Seria umpoder arrancá-los do coração feminino Isto nao e So difícil Pri-meiro passo: afastar a jovem dos espetáculos cruéis, subtrai-la dapresença dos maus exemplos, fazê-la compreender que tais defeitospodem provocar nos outros grande repulsa, com o que se abstenade ceder à sua predisposição. E abster-se, aqui, e quase o mesmoque perder aos poucos o gosto por tais defeitos, isto e, significa li-mitar sua imaginação neste sentido. „_____„j„

Notemos ainda que é da maior utilidade, na educação e rwdu-cação feminina, não perder de vista que a crueldade e o desejo deprovocar contrariedade, de ver e d. lazer sofrer tem a mesma ori-gem, isto é. nunca estão separados, na mulher, da p edade c da ab-negação. Isto vale. tanto para as ípewersas':,. em'^ais^toentossão levadas ao máximo, como para as, "normais', que sao tambem,alternativamente, generosas e más. cruéis e comP^vos...

Mme. Tarnowska nos fala de emocionantes provas de p edade observadas nas mulheres perversas russas. Diz, por exemplo ^"Pftraz testemunhos enternecedores de delicadeza sentimental em mu-Ihfres inranticldas e parricidas". O Dr. Noble. grande ps.co togo.bei-«... nos revelou casos semelhantes entre as mtanUcidas e hon c dasdas prisões belgas. Tais casos, esporádicos, se desenvolvem, entre-t-,nto sistematicamente; trocando ou derivando o gosto de vei so-frer énf in

"l n"ção a aliviar as dores é convertendo, a crueldade em

piedade. Notemos, ainda, que aqui a diferença nao e so infinitamen-te menor que no caso do homem, mas tambem que, sendo uma dnsconstantes psicológicas d, mulher sua aspiração a agradai. « lacuS dela verdadeiros milagres, obrando sobre este ponto tao sen-SÍVeisdeid^asCpcneCtram na alma feminina pelo coração e náo pelaeabéca Por outro ado. o coração não conta, como a mente ou oraciodnio frio? cóm uma métrica preisa &™^0*™™S«imaMmulher pode chegar às raias do heroísmo pelo seu coração inflama-d°'

1 ^ilUd^—£ %&EE3mmf®& ser conduzida paraonde for orientada.

Aí está esta infinidade de filmes ou películas cinematograf cas,

-ris mmm^^&*<- m *lhada para as grandes coisas!!

[*•'!:i^ÉÉSK St ''''''''i__r___[ ''____v' '¦' '__%¦''' '¦' '¦'___%'¦ '¦ ' :¦'-¦' '#''' '&--'U--9-'^' '¦ ¦'¦***':'^''-AÊr'-'^tÈk'--ML'É&''^

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Maionese de BatataFaça um purê de batata em

em que misturou um pouco deleite e manteiga. ArrumeA aocentro de uma travessa êssepurê. Contorne com alface pi-cada e sobre esta tomate emrodelas com uma gota de pa-tê. Sobre o purê de batata co-loque azeitonas pretas. Cubra atravessa com molho de maio-nese.Peixe Suíço

Escolha peixe de boa quali-dade, corte-o em postas. Pre-pare o seguinte molho em umprato que possa ir ao forno: umovo inteiro batido e mais qua-tro gemas cruas. Pique alhobem miudinho, tempere de sale ponha algumas gotas de vi-hàgre. Arrume o peixe em ca-madas. deixando-o descansarnesse molho pelo espaço mini-mo de uma hora- Momentosantes de servir o almoço ponhacolheres de manteiga sobre opeixe e leve ao forno para as-sar. A quantidade de molhodeverá, naturalmente, ser pro-porcional à quantidade de pei-xe empregado. Acompanheeom um prato de arroz.

Talharim à BrasileiraCozinham-se 500 gramas de

talharia, em água e sal. Es-corre-se a água, quando cozi-do, e jvmta-se uma colher dasde sopa de manteiga. Pica-secarne assada. Em uma panelapõe-se uma colher das de sopade banha e coloca-se. quandoquente, a carne assada picada,ou em fatias, deixando-se tri-tar um pouco; juntam-se, en-tão. duas cebolas e um aipo pas.sados na máquina, três colhe-res de extrato de tomate e der-rama-se leite até formar um

molho grosso <mais ou menosduas xícaras). Deixa-se ferver,mexendo sempre. Na ocasiãode servir arruma-se o talha-rim em uma travessa interca-iando-o com a carne e o mô-lho. a última camada será demolho. Cobre-se com bastantequeijo ralado-

Sobremesa:Laranjas Surpresa

Seis laranjas, quatro colhe-res de sopa de caldo de limão,duas claras, trezentas gramasde açúcar, vinte folhas de ge-latina branca- Mistura-se o

caldo das laranjas com o d«limão e junta-se tanta águaquanta for precisa para se ob-ter um litro de líquido- Adicio-na-se a gelatina amolecida e oaçúcar, deixando-se então co-zinhar por alguns minutos.Batem-se as claras com duascolheres de sopa de água, co-zinha-se mais um pouco e dei-xa-se descansar de quinze avinte minutos em lugar quen-te. Côa-se então em um pano,põe-se em cascas de laranjas,de onde já se retirou toda apolpa e leva-se para gelar, en-feitando-se a superfície compedacinhos de laranja polvi-lhados de açúcar. Faça estasobremesa de véspera.

JOANNE DRU, dominada por indisfarçável orgulho, exi-

be. belas fotografias de seu filho a Richard Long

A dama no elevador /^AMAE DOtORES; a (onselheira r Ken Áilen JEz(Conclusão da 3." página)

parede do poço, sentindo umador aguda subir-lhe pelo bra-çi todo. Depois sentou-se e fi-cou pensando se Frank nãoviesse quem iria libertá-la...Ouviu, então fechar-se a portade serviço...

Foi nesse instante que Mme.Baker recuperou inteira posses-são de suas faculdades. Era pre-ciso a todo custo evitar o ri-ditulo. Vacilante, a testa pesa-da, lingua inchada, têmporasbatendo, esperou alguns instan-tes antes de chamar, com umavoz que procurou tornar segura:••Frank. por favor, quer fechara porta do elevador no subso-lo? Estou presa entre dois an-dares, há mais de cinco minu-tos".

Mme. Baker ouviu, como numsonho, o ruido seco que tantodesejara, apertou o botão n.° 4_ dois segundos depois, o as-censor depositava-a suavementeno seu vestibulo:

Anles de se derrear. comple-tamente esgitada, sobre o lei-tò. Mme. Baker lançou umolhar ao relógio. Eram exata-mente oito horas é um minutoe foi isso, talvez, o que a to-cou mais profundamente.

Em todo 6 caso. os amigos deMine. Baker jamais souberamonde havia ela passado aquelewèek-ehd e se perguntaram,por muito tempo, porque, aolim desses dois dias, foi obriga-ila a guardar o leito por duas

semanas...

14 — REVISTA DO D.C.

TEREI PRAZER ÈM TRAVAR ÜMCONHECIMENTO MA/S ÍNTIMOCOM A SENHORA, MISSNORMAN... DEPOIS OUE EUii ESTUDAR" MELHOR MEU

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Rio. 18 de Janeiro de 1953

MEMADO DE NOIVASE' bem o título tiue merece o

originar mercado, ou melhor, ooriginalíssimo costume existen-ie ern nma pequena cidade daHungria, costume, aliás, de lon-ga data.. Trata-se do seguinte:Iodos os: anos durante.a prima-vera, e todos os domingos: asmoças e os rapazes que desejamcásàr*vãõ ã praça do mercado,onde se instalam pequenas bar-mcas nas quais se vendem bis-coitos; doces, frutas e flores. *

A jovem que vem para ver seencontra marido dirige-se anma dessas barracas e compraum bolo. Se ela tein "dé olho"'algum rapaz, que também estápor ali procurando esposa,aproxima-se dele e oferece-lheurna fatia de bolo com um pou-eo de mel. Ao mesmo tempo elapronuncia: — Será que o desit-no me entrega a voeé?

A pergunta não fica sem res-posta. Ó rapaz faz um examedemorado da pequena. Se agra-dá. toma a fatia do bolo. mo-1ha-o rio mel c responde: _—'Que a nossa união seja tão docecomo êste mel! Desde êsse ins-tante estão noivos.

Entretanto pode dar-se u ca-ra do candidato nãr se agradarda pretendente. Então fala. vl-rando-lhe as costas: — Oh! co-mo é amarga esta bebida! — Eo remédio é Jjrocurar outro-.."A arte é tudo porque só elatem á duração — e tudo n restoV* nada! As sociedades, os un-périos são varridos da terra,com os seus costumes, as suasglórias; nss uas riquezas, e senão passam da memória fugidiarios homens, se ainda para êiesse voltam piedosamente nscuriosidades, é porquê deles fi-cru algum vestígio da arte. acoluna tombada dum palácio, ouquatro versos nu mpergami-nho"'. fEça de Queiroz)

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De Luis Otávio O Número Cinco

HAVIA em França, umu «.i*

tamente: em La Rochelle.nm certo cerieiro. também cha-mado na época, "negociante develas", a quem a vida corriafácil e próspera.

Os habitantes do bairro queo tinham conhecido pobre eagora o viam rico, acusavam-no de possuir um amuleto eque, felicidade e prosperidade,provinham de artes malé-ficas...

Tal vozerio chegou ao conhe-cimento" de Henrique IV, aotempo apenas rei de Navarrae que se encontrava momentá-neamente em La Rochelle. Or-denou o rei que uma pessoada sua confiança fôsse, noite

ai*a., .omprar uma vela ao sus-peito merceeiro. Ora, nessaépoca, na província, a meia-noite era uma hora absoluta-mente imprópria para bater àporta de quem quer que fósse;dormia-se em casa do cerieiroquando o enviado do rei bateuà porta e pediu uma vela. Ime-diata mente o comerciante se le-vantou e entregou a mercado-ria pedida.

No dia seguinte, o rei de Na-varra declarou àqueles que ti-nham caluniado o honesto ho-mem:

— Senhores, descobri o arau-leto do cerieiro... E' que nuncaperde uma ocasião de íazer oseu negócio.

Amigo que meu caçoaDa paixão em quc afundei ... -Não deves dizer a-tôa:"De.sta água nãó beberei" . . .

Nem toda flor tem perfume . .Nern todo amor nos faz bem . . .— Nem sempre com quatro,

I versos,Faz-.se uma trova também . ..

Desta vida pouco quero!São meus sonhos bem peque-

I nos . . .-— E do pouco que eu espero,Às vêzes recebo menos ...

• O MATA BORRAO — Nãofaz muito tempo ainda se usa-vam a areia e a cinza parasecar tinta úmida, nos do-cumentos escritos. Nasceu poracaso a idéia de se fabricarum papel mata-borrão, devidoao descuido de um operário in-glés nue fóra encarregado de

lS: "-¦ í si

Úlqwi ÚjtpWwA

A AGUA límpida dá ielicida-

de: a água turva cuidado;a água fervente, uma felicidadecom que se não contava. Umfogo cintilante quer dizer sa-tisfação, mas há desgraça senão acende; se se apaga, selança fagulhas fora da chaminé.Se uma vela deita centelhas,virá uma visita.

O vosso dedo minimo ficadormente, o vosso olho esquer-do convulsiona-se — é máu! E'bom espirrar do meio dia àmeia-noite; máu da meia-noiteao meio-dia. Sair com o pé di-,reito, cuspir no chão antes decomeçar um jogo a dinheiro,falar de pombos ã mesa, en-contrar uma mulher, um ca-

belo na sopa. uma cabra <quetambém é tini ótimo palpitepara "jogo de bicho"), um sa-po, eis o que é bnm! Os sinostangem, quebra-se uma cordado piano: bôa nova! Avermelha-vos a orelha esquerda: os ami-gos dizem bem de vós.

E eis o que é máu: sair como pé esquerdo, caminhar atrásde alguém, acender três velasao mesmo tempo, cruzar facas,entornar saleiro, verter vinhosóbre a roupa, cuspir para olume. cortar as unhas a umasexta-feira, quebrar um espelho,etc..

Mas como tudo isto ê ridículo',não, leitora amiga?

fazer uma pasta de papel e seesquecera de lhe pôr goma.

O dono da fábrica, mandouatirar a um pátio êsse papelque não estava em condiçõescie servir e quando ia fazê-loretirar definitivamente, notouque aquela nova composiçãoabsorvia as gotas da chuva.Nasceu assim o papel mata-borrão.

^M«ât^M*ÍSpa^õHs®tiiê!râ= \ por Ken Allen JÊQUERIDO! £'APÚRAl/ÊLlY SÒME.KTE DUAS ] BONS Vll!NHOSs TAMBÉM, DE } RlUEY f\ [JêL-T^ jf WÊÉ.V.4'0 ME IMPORTA QUE / CúSAS NESTE TRE ACRRX> ^'' AS >"F°™«- \ 4"%* J™_] ffí ¦ ¦ // flP^^

/ nr,\/A/ > '^ÊÊT^^S&3t>ã&~1™

\~aLJã MANEIRA DE RECEBER OS T/VA& FAZ MAL! MINHA ] 7 45 CORTINAS ERAM DE MAMÃE... \í^iyiy. ¦¦ssiSE.S 1 novos vizinhos: rasgar -ad irmã e eu>âz oe dár \ makôô &>ha que estao muito )OtijMENINO.'MTç.> v j'4*i!4j* | SUAS NOVAS ^^SÊj.'" BúM B,F£ AO CA~ > VELHAS E FOKA D£^ _ ^^__^

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f\S CHINESES têm grande ('-' predileção pelo númerorinco.

Segundo eles. há cinco ele-mentos: água. íopo. metais, ma-deira e terra. Cinco virtudesoeroétuas: bondade, justiça nro-bidade. ciência e verdade C-ncópostos: ázsdO; doce. amargo ác.:-do e salgado. Cinco eôre=: ax.ulamarelo, côr de carne, branco epreto. Há cinco vísceras no lio-mem: fiando, cordão, pulmões:rins e estômago, Contém cincoóraãos nos sentidos: ouvidoolhos. boca. nariz e sobrancelhas*

Um autor chinês escreveu umdiálogo entre êstes órgãos, noaua] a boca se queixa que o nn-riz está muito perto e por cimadela: o' nariz defende os seusdireitos, alegando que sem ciepoderiíim rhuytas vêzes entrar naboca alimentos corrútcs: de-pois passa o nariz também iqueixar-se de estar debaixo dosolhos: êstes resnondpm-lhe nuese não fossem eles cprrer-sè-iamuitas vêzs o risco de dar como nariz no chão

© O ATLÂNTICO — Antesque Gil Enes tivesse devassa-do o.s mares do sul, e que Bar-tolomeu Dias conseguisse con-tornar, em plena tormenta. ocabo a que chamou depois "Ca-bo Tormentório" era crença ge-ral entre navegadores, que aságuas do Atlântico .Sul eramtão vistosas, que não permitiamo tráfego de embarcações. Êssefeito, que data de 1428. marcouuma nova era para a navega-ção. abrindo novos caminhosentre continentes.

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Rio, 18 de Janeiro de 1953 REVISTA DO D.C. — 15

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dos canaviais**..Por trás desta chapinha, V. encontra,entre outras" coisas boas, o excelente"açúcar brasileiro, universalmente fa-moso pela sua alta qualidade.É justamente esse cuidado que se*observa na seleção dos melhores in-gredientes e na preparação rigorosa-mente higiênica - livre de contato dasmãos - que assegura a inexcedivelpureza de Coca-Cola, tornando-a o re—frigerante preferido em todo o país...jm refrigerante gostoso e saudável.

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18-1 -1953

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Copr. 1951, Kin*; Folurc» Synciitttf, Inc.. Wodd fighll r**«r.**-l

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WEST FRLUS;NO ESTRDODE OHIO*

| O MUNDOINTEIROESPERR RINRU6URRÇROOO MO-NLIMENTO RHUMPHREYPENNY WORTH'

TROUXE UM LAN- \ BONDADE *UA,PRU-^\CHE PARA VOCê, V NEY. ESTOU NOS \VIRGIL, COMO j ÚLTIMOS RETOQUES \FAZIA PARA MSUJi J^.f^*^

NUNCA ME SENTI TAO OKGÜ- X EULHCSO PE UM TRABALHO... J NAO...EU E HUMPHREY ÉRAMOS\y CONSI-TAb AMIGOS... QUE ÊLE íGO *&?£DESCANSE EM PAZ...8£M, ESTA' PRONTOt MASCONTINUO A NA& ACREDITAR.

PITAR... QUEMEU IRMÃOTENHA FAR-

TIPO...

***.»7ii£;í;:

AÍ ESTA"A OFICINADELE... LEM-BRO-ME PECOMO O CANOENCRENCOU...èLE SAIU PARAAJUDAR... FOI

QUANDO O VI-MOS PELA,PRIMEIRA VEZ.

__ QUERIA AÜUDA'-LO.ÊLE NUNCA ACEITOU.,QUIS CONTINUARCOMO FERREIRO.OHi DESCULPE tJERRV, POR.EMBRAR ESSAS

coifA$'

f?£&\£v ^>;*d-tM.I>.|

| RESOLVEMOS FARArTX'£¦MUITA BONPADE ^I PARA DAR-LHE ) POS SENHORES. MEU II NOSSOS PÊ2AMES* \ '^MAO GOSTAVA MUITOX

f MISS PENNYWORTH. ) p£ TOPOS... TANTO QUAflA

MAS... NAÕ' \ -a-V VAO FICAR AQUI, SIM»• PODEMOS \\vsi \ E NADA DE DISCUSSÃO.

FICAR AQUÍy \TEM {DEPOIS FALAREMOS-TEMOS JrnurAe, \ SÓBRE MEU iRMAO,

*%£££ <PR£OCU- ) A6CRA VOU PREPA- ,

EU... QUERIA FALAR-LHE SOS..SEI C£>MO AS COISAS ESTÃODIFÍCEIS... SEM HUMPHREY...

| Aauí ESTA- UM CHEGUE...NAO £' MUITO... APENAS QUATROMIL £ QUINHENTOS DâL-ARES...

MEyFAlEMO

\ chorar i

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; EU TERIA FICADO MUITO ABORRECIDA SEVOCÊS NAO SE HOSPEDASSEM AQUÍ.

1 EIS A TORRADA... TRAREI LOSO. jh. O PERU... f™

utí TiiarTiFOI ÓTIMO VOCÊ ^TER-LHE OADO O /—N X_- \CHEOUE JERRY, / ELA \(

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—V*--—**í CONTOU. ) FOI K

MISTER LEEMY FICARA' NO OUARTO DEHUMrHREf. O SR. WALSH £ JOE SOPAPO)

NO auARTO PE HOSPEDES.<5\

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w«*»w,«M**t*Biga*gffla****'**'g-—*"q*'**,aB,M'''ga',,'0'al''** "'¦¦¦M

Mí?3f8lVP \ f OLA') m&ter lcemy.'I >TT C A \ Va V £SPERO OUE ACHÇp

V^-^Li-X V V^ MINHA CAMA BoA.IL S^^^^^fefe,^---»^-»^ _.

*~ ^w/T^fi

VOCê E'0 MAIOR FILANTROFO PA TER*A...HONRA A RAÇA MUSA AN A... QUE

GRANDE HOMEM f^mí --x^^^ _

' DA PRÓXIMA VEZ. EM OUE O ) ^&$ÈÊÊmVIR) SEJZ4' PESSCMLMENTEVy ^Ml11"1-*!

LEIA A CONTINUAÇÃO DESTA HÍSTORÍETA NO "DIÁRIO CARIOCA" DE TERÇA-FEIRA

¦¦ _. _.„ 6^—iSSSlIlprNMiss /^-J-c:r/ m Mgfti]AemÊ^Ú j^W^J?™ Ifí^GÍl— / i/amos jantar \ s~^S£íA^£íír£^aÉà

^ÀôOM^QUE L)\? 4 fi &rjjj- / '.Ei/AREMOS W A^^^CS. IW^^^^^ ^

i CDM IDA MO ) Á i rfrCju. 'ÍS^Í' \ f—1 /frM*T\É *7 / I V TAMBÉM J JL> lO^ l /"* /*s í" IxKu^ "- """^

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AÍ VEM AOL/ELE CARA QUE SOAPARECE AQUI ti A HORA PA EOMlPAc ,MAS HOJ£ ÊLE VAI SE SUÍRREEM- )—.rn rTTrnTT^TVc-v DER» Jt

&ROTINHO E EU GOSTAMOSPELE. VA' LA' E O COHi/tPE

PARA SAIR CDNÓSâO.

TA'BEM! TA'BEM!MAS êLE COME COMO

UM FRAPãS

\5ÊDE BEfíimüot^t^üh\\ W(OBR16ADO,SEMCX\ í W> TENHO tlADA ) j

Mia.—. . ii., ——*^ ^^^^^^^

s^:.i;íf Mi-íA? *l^^^ #<H-^*

rrtpacTTi JÈÈ W £^mWJuJySÊL / iai \ ^ f^^SSsS PESMAl(?Llm \ ftí-J->;:'<>â3 i/c=>/c:zr c irm- i

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iM I,, ¦nitiyi/ WWW~~t '"' '' ~T~

'll W ^oÁÍAsafíícoUM ) FO^ulrEFfcAiM'STE a*è*^J*ÜSBmmmA WW / J

*** JUNTfíMENTE COM M£US\ ENDO SULTRA1.^ Jl B^^^l.-/ MUITO DESCONFORTA'-

, Com o cadete Roger cLparentemente podido no ^.^f!^J0S^Íro^L<.I Larttleia^hajn-sepris^nciros a bordo dô aparelho de Su/tra.. Ma.fi}^p%n§£o*tJpea um foguete -cajueiro, Su/tra n*> saJ*. <,te

\Tom libertou seus companheiros.'

WÊ QUE PRETENDE ^\

PEtiSA REMOS NISSO \W FRETENPE \ DIREÇÃO AO APARELHO W PEliSOU QUE j ^'OíREÇAO MA

tg^y^-jiByVnli <K*X^I^B H|^ES\\_i> l-P^jfcjdgrf^^^J ¦ ^mm\ mmmm*o tf^míffiSlmmm^^rJf ^^"^^W^^^^ffi WmW^^^mA _ ^^Wfc-vV^ftMlB mmw^ ^^H

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tEIA A CONTINUAÇÃO DESTA HiSTORIETÀ NO * DIABIO CARIOGAr g DE TERÇA-FEIRA

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eNTÊPáeNri X-A ESPECTATIVA,LUlZiriHO..^^^ANOrx!mr\A sigam-me. kdrala \=>-=~ <==> y0M*%££. uÜ^I estamos debaixo pa&ua,Mi y5' ^ \Y espEFA r°£ \-zr.^r^r^r=^ h^~Ê^ _' J^^\£ aporá vamos a uma

AHÍ BENVfflPOSj VIAÍ1PANTES K ^^^^^^l 1 /ÍA//7C ^fitf / rãtXES V^^jWW/í /VS r<í?Z/? ESPE<2/AL!

PA TERRA! EIS SUAS MOfíTAR/AS\ -J^ TR&HAPOS! iriDUMEN- r<r^/ AGORA) SE ESTIVEREMTOPAVlA, E'PRECISO USAR TRAüES ) /Y r^ TAR/A5 SUS-AGUAT/CAS! y PRONTOS; TOPEMOS

APROPRiAPOS. Gút/PiÂPROVtPEM- J // '4 ~ MAS QUE E'ISSO? X^ c PARTIR. A ESCOLTA tlOt>

£ç ^^\ .jc™ ' _^l" -v_______r n^Cy ^. JC' —_ *____r>vfK-^v.

( VACCARO OS MATARA'SEM DÕ/SEM PtEPAPE,SE ELES ATRAPALHA;REM SEUS PLATIOS!£ EU SOU RES-

pon&aVel!

PARA AJUDAR TEPPVA FICAR ÕOM^^FI-LO FEtiGAR QUE AQUELAVARINHA ERA MA~GICA! SE ELESTEKTAREhA ATACAR VACCARO. * *ADEUS.' ESPERO NAO CHEGAR

ATRAZADO-'

•%,

¦fc% i-ú> M

£, VOCÊ NAÕ NOS ASSUSTA, MOCO [ \ AFASTE ESSE 6A-'a MINHA VARINHA M/fálCA ARRAH- J ROTO PO MEU CA-*A CARA' ESSA ARMA PE SUAS _SMINHO* PAPAI.' ESTA'

r, . ^Pm

i ¦ •¦**MENOS OUE EU CHEGUE

EM TEMPO, OS PRÓPRIOSELEMENTOS QUE EU UTILIZEI

ÍPPíÍP m%

WtutEF VACCARO DE1KOU A PORTA PARCIALMENTE AÕERIAÀ-Ü **T PARA QUE EU ENTRE... ACHO QUE QUER

' 1 iií JV APANHAK-ME PE SURPREZA, MAS IÍADSOU j

* 3ElU,TEHHO QUfME APg/SEAR:

^f VARItlHAÍ ORPEHO-LHeT SEU MOLEQUE IDIOTA/ \QUE ARRATÍQUE A J VOCÊ PEDIU... POIS

*PRONTO!JUSTAMENTE ÓOMO^W^ir:,,, ^A i J_Í»fcL \N>1 i*ZtiK ll&M \ VEJA ! A VARINHA \ ESTA' LIQUIDAPO, VACCARO f\, DISSEMOS... A VARINHA ARRAH- T IIL IN ? J Jár^k\S

'MWíffl TROUXE ATE' UM ) ORAÇAS A ESSE MEUIHOLCpU A ARMA PE SUA MAO/

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LEIA A CONTINUAÇÃO DESTA liSTORIETA NO "DIARIO CARIOCA" DE TERÇA-FEIRA

m3 Decifra-me OittcãiTd* Q.PnttTPi 14

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Horizontais:1 — Carne do lombo do

boí, eutre a pá e o cachaço;5 — Aposento de condena-do e meadeias penitencia-rias; 9 — Presta auxílio; 10t*uei ido: 12 — Sinal gráfi-

co; 13 — Tempero; 15 — Oobjetivo numa partida de íu-tebol; ití — Homem que re-presenta no teatro; 18 — Dis-tante ;muito afastado; 20 —Fruto muito gostoso; 22 —Vento; 23 — Sarrafo- 24 —

Nome p- feminino; 26 — Ora-cejar de; 21 — Resistente,rija; 29 — O mais; 31 —Aquele que é requestado; 34— Administração ruinosa deuma companhia cujos admi-nistradores procuram lo-cupletar-se à custa dos acio-nistas; 36 — Impugnar; 37 —Registro de sessão de cor-porações; 38 — Época; 40 —Verme que aparece nas fe-ridas dos animais; 41 —Competidor; 43-— .Que tembico: 45 — Maneira; inter-venção; 46 — Lavrar a ter-

¦ venção; 46 — Lavrar a.terra.

Verticais:1 — Tocar apito; 2 — Dar

cores a; 3 — Interjeição, ex-prime espanto; 4 — Porém;5 — Experiente, prático; 6 —Preposição, indica lugar; 7 —..Grande extensão \ de' terracercada de terra; 8 -— Acei-la, pratica; 9

'— Ligam, atre-

Iam; 11 — Cheiro agradável;14 — Espécie de sapo das re-giões do Amazonas; 17 —Roubo violento; 19 — Já en-trado em idade; 21— Guio-dice feita açúcar fundido emparte de composto pela açãodo fogo ,a que sc ajunta cá-cau, café. etc.; 25 — Arma-dilha para apanhar passari-nhos; 28 — Respeitar, vene-rar; 29 — O mesmo que tatu-bola; 30 — Coisa de difícilcompreensão (figurado); 32Oceano; 33 — Velbal, 35 —Templo (figurado): 39 — Re-bordo de chapéu; 42 — Gri-tr.'.»„ ,i.a— »a _ Caminhar.

O FOTÓGRAFO EXCÊNTRICO

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SERÁS capaz, leitor amigo, pronlongando

"a olho" (e sem

auxílio de régua ou outro objeto plano), as duas linha*tracejadas representando O campo visivo da objetiva, e •¦-dividuar qual é a sujeita do qrupò fotografado?

¦^-¦g-*^»?**-^^

ADQUIRA OS Lí VROS DASEDIÇÕES MELHORAMENTOS"

S^*s;^Ság^£5SI£^

¦,.-"."'"- "'''-- 'v*'-'-

Os Peixes-Gêmeos

**.|-* ¦" •¦¦".'.'. * ¦ ¦¦ ¦- * tf, im. L*!.-l ü—¦—L1' ESSE SSSSES^0 «¦¦ .... . "^ ' u *'' '*

||

LEITORES AQUI-

NH01D OS NO'CERTAME CARIO-

QUINHA N.° 23'

São estes: Mar-Iene A. Pequeno

(Rio); FranciscaPicard Amorelli

(Niterói - E. doRio); Liane Bea-tri;G.4e:Gárva-

lho (Rio) ''

SERÁS CAPAZ DE "PESCAR". ENTRE TODOS ESTESPEIXES AQUI ESTAMPADOS, OS ÚNICOS DOIS PEIXESABSOLUTAMENTE IDÊNTICOS?

Assinale eom unia cruz.os dois peixes que você julgar iguais,a envie à nossa redação, sobrescritando no envelope êste enderè-

ço: "Certame Carioquinha N." 27", DIÁRIO CARIOCA, Av. Rio

Branco, 25, sobreloja, Rio de Janeiro. Três bons livros das "Edi-

:ões Melhoramentos" serão conferidos entre todos os que acerta-¦em. O prazo, extensivo para todo o Brasi! í de 20 dias, a contar

le hoje.

CERTAME CARIOQUINHA N.° 3Í OS PEIXESGÊMEOS

Nome idade ...... anos

Rua ••'• N-°

Cidade Estado

^MWMMMMMBSBaa ^^^^^^2êí^^^^^ss^^m^^^^^^i£^^^^^^^^^^^

ATENÇÃO— As respostasdas charadasaqui apresenta-das, bem como oresultado do"Certame Cario-quinha N.° 24",são encontradosà página 6,doSu-plemento Intet-nacional.