Patología renal en vasculitis sistémicas Problemas diagnósticos en la biopsia renal
Meningiomas: Aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
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JOÃO VICTOR OLIVATO QUEIROZ
MENINGIOMA:ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, DIAGNÓSTICOS E
TERAPÊUTICOS
LONDRINA2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................03
2. CONCEITO..................................................................................................04
3. EPIDEMIOLOGIA........................................................................................04
4. ETIOLOGIA.................................................................................................05
5. PATOLOGIA...............................................................................................05
6. APRESENTAÇÃO CLÍNICA E ESTUDO DIAGNÓSTICO.........................06
6.1 Convexidade.........................................................................................07
6.2 Parassagital..........................................................................................07
6.3 Foice.....................................................................................................08
6.4 Goteira Olfatória...................................................................................09
6.5 Asa do Esfenoide.................................................................................09
6.6 Selar.....................................................................................................10
6.7 Fossa Posterior....................................................................................11
6.8 Intraventricular.....................................................................................12
6.9 Espinhal...............................................................................................12
7. TRATAMENTO...........................................................................................13
7.1 Cirurgia................................................................................................13
7.2 Radioterapia........................................................................................13
7.3 Tratamento Hormonal e Terapia de Apoio..........................................14
7.4 Quimioterapia......................................................................................14
8. CONCLUSÃO............................................................................................15
9. REFERÊNCIAS.........................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
Os meningiomas são tumores primários do sistema nervoso central,
predominantemente benignos e de prevalência moderada. Em geral são
esporádicos, mas fatores de risco como radiação, manutenção hormonal e
vírus podem ser implicados na gênese do tumor.
O diagnóstico se faz basicamente por tomografia computadorizada
e/ou ressonância magnética, que pode ser solicitada em razão dos sintomas
neurológicos causados pelo tumor, por outros sintomas diversos ou ainda em
um exame de rotina.
Os principais sintomas desses tumores envolvem a compressão das
estruturas cerebrais, produzindo síndromes focais, e atividade elétrica anormal
associada causando convulsões e epilepsia focal. Vale lembrar que grande
parte dos tumores não apresentam sintomas ao momento do diagnóstico ou
apresentam sintomas inespecíficos e subclínicos.
O tratamento dos meningiomas se baseia em cirurgia para ressecção
total da massa, o que diminui grandemente as chances de recidiva, contudo,
nem sempre se obtém esse resultado. Nesses casos de ressecção parcial ou
subtotal, pode-se abrir mão de métodos secundários, como o uso de
bloqueadores hormonais ou radioterapia associada. Esses mesmos métodos
também são usados para os tumores de maior malignidade e aumentam
significativamente a sobrevida.
Em duas semanas de estágio no serviço de neurocirurgia,
acompanhou-se duas cirurgias para ressecção de meningiomas, ambas com
sucesso. Além disso, em consultas ambulatoriais pudemos ter contato com
pacientes que apresentavam a lesão, alguns ao momento do diagnóstico,
outros com tumores antigos que estavam fazendo controle do quadro.
O estudo da abordagem de meningiomas é muito útil para quem está
no primeiro contato com a ciência neurocirúrgica, pois se trata de uma
patologia muito ilustrativa, de fácil compreensão e alta aplicabilidade para
principiantes.
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2. CONCEITO
Meningioma é um termo vago usado para designar os tumores da
meninge, os quais usualmente são benignos. Apresentam tamanhos variados e
causam sintomas geralmente por compressão das estruturas adjacentes.
Muitas vezes podem ser curados apenas com excisão cirúrgica, sendo assim,
muito estimado pela neurocirurgia.
3. EPIDEMIOLOGIA
Os meningiomas correspondem a 20% dos tumores intracranianos e
costumam surgir entre a quarta e a sexta décadas de vida. Acomete mais
frequentemente mulheres e são raros em crianças, nas quais comumente está
associado à neurofibromatose tipo-2. São raros também fora do SNC e neste
caso, parecem originar-se de restos ectópicos de células meníngeas.
A maioria desses tumores é de localização supratentorial e apenas
10% são intra-espinhais. Localizam-se preferencialmente na convexidade
cerebral (mais de 70% dos casos), foice, tenda cerebelar, sulco olfatório, asa
menor do osso esfenoide e paralelos ao seio sagital superior.
Em 1993, a OMS dividiu os meningiomas em quatro categorias com
ordem crescente de malignidade:
(1) meningioma clássico, com diversas variantes histológicas;
(2) meningioma atípico;
(3) meningioma papilar e;
(4) meningioma anaplásico.
Felizmente, os meningiomas clássicos representam aproximadamente
88% dos casos descritos.
Por ser na maioria dos casos uma neoplasia benigna, o meningioma
apresenta uma baixa taxa de recorrência, próxima de 6% quando há ressecção
total da massa tumoral nos meningiomas clássicos. Nas variantes malignas a
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recorrência é maior, o que justifica o uso de outras medidas terapêuticas, como
radioterapia.
4. ETIOLOGIA
Diversos fatores têm sido implicados no surgimento desses tumores. O
único estabelecido com certeza é o uso de radioterapia, principalmente durante
infância.
A estimulação endógena e exógena mediante hormônios pode ser um
fator etiológico e de crescimento para essas neoplasias. Receptores para
estrogênio e progesterona, principalmente, estão presentes em grande parte
dos meningiomas. Isso explicaria o crescimento acelerado desse tumor durante
a gravidez e sua prevalência no sexo feminino, além de abrir uma margem
terapêutica com inibidores da ação hormonal, semelhante a outros tumores
(CA de mama e ovário). De fato, em diversos países já está no protocolo de
tratamento dos meningiomas o uso de drogas cujos alvos são esses
receptores, como por exemplo, o RU-486 (mifepristone).
Além dos hormônios e da radiação, antígenos virais foram encontrados
na maioria dos meningiomas humanos e talvez possam desempenhar papel na
gênese tumoral, porém nada conseguiu ser provado até então.
Quanto à genética molecular do tumor, estudos mostraram diversas
alterações, mais comumente perda de 22q (80% dos casos), em todos os
meningiomas esporádicos e nos pacientes com NF-2. As aberrações
cromossômicas acentuam-se nos tumores mais anaplásicos, com perda de
diversos genes supressores tumorais e ativação de oncogenes.
5. PATOLOGIA
Acredita-se que os meningiomas originem-se de células da superfície
da aracnoide e, por esse motivo, os principais locais de surgimento do tumor
são onde há aglomeração dessas células, como por exemplo, nos seios durais,
nos forames dos nervos cranianos e na lâmina crivosa.
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Ao exame macroscópico, os tumores são nodulares e comprimem as
estruturas próximas. São róseos, bem delimitados, redondos e sua
consistência varia de macio a bastante endurecida.
São encapsulados e fixam-se à dura, que fornece o suprimento
sanguíneo necessário através das artérias meníngeas e quando extra-axiais,
podem gerar hiperostose adjacente.
Microscopicamente, são geralmente benignos do ponto de vista
histológico, com material hialino circundando as células, estroma de tecido
conjuntivo e calcificações esporádicas. Nas apresentações malignas (com
pleomorfismo celular, necrose e extensas mitoses), 50% dos pacientes são
acometidos com metástases sistêmicas para ossos, fígado ou pulmões.
Nesses casos, o prognóstico é reservado mesmo com terapêutica agressiva
para combate do tumor.
Do ponto de vista citológico, nos estudos animais, são encontrados
diversos receptores para fatores de crescimento nos tumores, como fator de
crescimento epidérmico, FCDP, fatores insuliniformes e outros. Receptores de
estrogênio são marginais no tumor e estão presente em 20% dos casos,
enquanto receptores de progesterona são onipresentes e de grande
importância terapêutica.
Os meningiomas são muito vascularizados e secretam fator de
crescimento do endotélio vascular (FCEV) na maioria dos pacientes
É possível em alguns casos, sem causa conhecida, o surgimento de
neoplasia simultâneas, e no caso dos meningiomas, a mais comum é o
glioblastoma multiforme (GBM).
6. APRESENTAÇÃO CLÍNICA E ESTUDO DIAGNÓSTICO
Os sinais e sintomas dos meningiomas relacionam-se a convulsões
e/ou efeitos de massa e possivelmente não estarão presentes no momento do
diagnóstico. Sinais de hipertensão craniana, hidrocefalia (em crianças,
especialmente) e síndromes neurológicas focais são os achados mais comuns.
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Na TC, o tumor aparece isodenso ou ligeiramente hiperdenso. A massa
é regular, podendo apresentar calcificações. O edema é variável e hiperostose
pode ser observada em 25% dos casos. Na presença de contraste, o tumor se
realça homogeneamente. Nas imagens obtidas por ressonância magnética
(RM), o tumor pode ser isointenso ou hipointenso em relação ao tecido cerebral
normal.
Características radiográficas como cistos, hemorragias e necrose
podem estar presentes em cerca de 15% dos casos.
6.1 Convexidade
Se localizado anteriormente, como é na maioria dos casos, o tumor
pode permanecer assintomático até atingir grande volume. Crises convulsivas
e sinais neurológicos focais (hemiparesia e dificuldades de marcha) são
comuns. Apresentam a melhor taxa de cura cirúrgica.
RM contrastada ponderada em T1 em corte coronal mostrando grande massa na convexidade
parietal direita (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
6.2 Parassagital
Surgem no seio sagital superior, geralmente em seu terço médio.
Causam epilepsia focal e paralisia tardia, principalmente nas extremidades
inferiores dos membros. Envolvem as vias de drenagem do cérebro e sua
abordagem é complicada por diversos fatores.
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A: RM-FLAIR em corte axial mostrando meningioma com extenso edema peritumoral e B: corte
coronal ponderado em T2 (obtida de Arq. Neuro-Psiquiatria em Scielo).
6.3 Foice
Comprometem também o terço anterior do cérebro e tendem a ser
bilaterais e assintomáticos. São de difícil ressecção, recorrência alta e o
prognóstico final é reservado.
RM contrastada ponderada em T1 em corte axial mostrando meningioma falcino deslocando a
linha média (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
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6.4 Goteira olfatória
Crescem bilateralmente e podem se tornar grandes sem causar déficits
neurológicos. O único sintoma, às vezes, é a anosmia progressiva.
Nos casos mais tardios, surgem alterações do estado mental por
compressão do lobo pré-frontal ou perda visual por compressão dos nervos ou
quiasma óptico. O prognóstico é excelente após a remoção cirúrgica.
RM contrastada ponderada em T1 em corte axial mostrando meningioma da goteira olfatória
comprimindo ambos os nervos ópticos (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
6.5 Asa do esfenoide
Os tumores da asa esfenoidal externa são grandes e costumam causar
epilepsia, fraqueza focal e quando se localizam no lado dominante, afasia.
Os tumores da asa interna geralmente comprimem o nervo óptico e
causam comprometimento visual unilateral precoce. Esses tumores envolvem o
seio cavernoso e podem gerar paralisia do III par e hipoestesia facial.
Os tumores da asa média apresentam grandes dificuldades na
abordagem cirúrgica por se aderirem à artéria carótida interna e envolvê-la.
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RM axial com contraste em T1 mostrando massa tumoral infiltrada na grande asa do esfenoide
e na órbita esquerda, determinando proptose (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
6.6 Selar
Causam distúrbios visuais precoces e característicos, com perda
progressiva de acuidade e campo visual, que eventualmente pode ser súbita.
Com frequência causam hiperostose do plano esfenoidal.
RM com contraste ponderada em T1 em corte sagital. Lesão tumoral acometendo a região
selar e dilatação ventricular acentuada (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
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6.7 Fossa posterior
Originam-se frequentemente do osso petroso e são divididos em quatro
áreas: petrosa, clival, forame magno e convexidades cerebelares.
Os achados neurológicos são uma combinação de déficits com
hemianopsia, convulsões e comprometimento de diversos pares cranianos,
gerando perda auditiva (VIII par), neuralgia trigeminal e espasmo hemifacial (V
par), etc.
RM sagital com contraste em T1. Meningioma com implantação na tenda do cerebelo invadindo
fossa posterior e comprimindo estruturas supratentoriais (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
Os tumores do forame magno causam dor cervical e occipital, além de
compressão medular, resultando em espasticidade e paresia.
RM sagital com contraste em T1 mostrando massa intraforaminal com comprometimento clínico
importante (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
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6.8 Intraventricular
Nascem completamente dentro do ventrículo e usualmente associam-
se com hipertensão intracraniana prolongada e dilatação focal do ventrículo.
RM axial ponderada em T2. Tumor ocupando a porção posterior do ventrículo lateral esquerdo
e importante dilatação ventricular (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
6.9 Espinhal
A maioria dos meningiomas espinhas é intradural e extramedular.
Originam-se na bainha da raiz do nervo, produzindo sintomas e sinais com
distribuição por dermátomos. Os sintomas mais comuns são dor, fraqueza
motora e distúrbios sensitivos.
RM sagital de coluna com contraste ponderada em T1 mostrando meningioma comprimindo as
regiões T1 e T2 do canal medular (obtida de Neupatimagem – Unicamp).
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7. TRATAMENTO
Por serem tumores de crescimento lento, de caráter benigno e
prevalentes nas sexta e sétima décadas de vida, muitos meningiomas não
necessitam de intervenção imediata e podem ser acompanhados durante anos.
No entanto, se o paciente tiver sintomas significativos ou uma lesão crescente,
a intervenção é apropriada.
7.1 Cirurgia
A excisão total pode curar a maioria dos meningiomas. Alguns tumores,
no entanto, representam grande desafio técnico para os cirurgiões e nesse
caso a ressecção parcial é uma opção, a fim de evitar perda inaceitável de
função ou aumentar o risco inerente ao procedimento.
A cirurgia pode reverter alguns sinais neurológicos, embora
neuropatias cranianas sejam muito refratárias a melhoras. A extensão da
ressecção é o fator mais importante para evitar a recorrência e a idade afeta
inversamente o prognóstico.
As novas técnicas como realidade virtual, reconstrução tridimensional e
RM intra-operatória aumentaram significativamente as taxas de ressecção total
ou subtotal nos últimos anos. Além disso, a embolização tumoral pré-operatória
diminuiu significativamente a morbimortalidade do procedimento.
Em geral, a sobrevida em 5 anos dos pacientes com menos de 65 anos
é de 80%, mas está mais próxima dos 50% naqueles com 65 anos ou mais.
7.2 Radioterapia
As indicações atuais de radiação incluem: tumor residual após cirurgia
em alguns pacientes e tumores recorrentes e/ou de histologia atípica ou
maligna.
É obtido controle local, com estabilização ou regressão tumoral, em
95% dos casos em 5 anos, com ou sem excisão subtotal do meningioma. Nos
tumores malignos, a sobrevida global em 5 anos após cirurgia e radiação é de
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28% e em aproximadamente metade dos casos há recorrência após a terapia
combinada.
Quando houver a possibilidade de se usar radiocirurgia, esta é
preferível. Pode ser realizada com acelerador linear, lâmina gama, cirurgia
radioestereotáxica ou braquiterapia. Dentre estas, a lâmina gama é a que
apresenta melhores resultados, com controle local de 93% em 5 e 10 anos,
mesmo quando usada isoladamente.
7.3 Tratamento hormonal e terapia de apoio
O uso de mifepristone (RU-486) está sendo disseminado. Essa droga
antiprogesterona tem grande afinidade pelo receptor hormonal e atravessa a
barreira hematoencefálica. Há relatos isolados de controle tumoral com essa
droga, mas os grandes ensaios clínicos foram desapontadores. Já a terapia
antiestrogênica com tamoxifeno tem se mostrado ineficaz em todos os casos.
Para controle dos sintomas, o uso de corticosteroides está aprovado,
pois diminui significativamente o edema peritumoral. Além disso, o uso de
meias antiembólicas, heparina subcutânea e mobilização pós-operatória
imediata podem ser muito úteis a fim de evitar complicações comuns ao outros
tumores cerebrais, os tromboembolismos.
7.4 Quimioterapia
É o último recurso e pode ser indicada em pacientes recorrentes que
tenham tido múltiplas ressecções e irradiação máxima, contudo, os
meningiomas são em grande parte quimiorresistentes.
Os ensaios clínicos em andamento estão avaliando inibidores de
fatores de crescimento e angiogênese e imunoterapia como saída para esses
pacientes com tumores recorrentes.
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8. CONCLUSÃO
Os meningiomas compõem uma das neoplasias mais frequentes no
sistema nervoso central, sendo em grande parte, subclínicos e de baixo índice
de mortalidade. Pelo aspecto patológico caracteristicamente benigno, podem
ser curados apenas com ressecção cirúrgica, a despeito de outras técnicas
como radioterapia e terapia hormonal que, no entanto, também podem ser
usadas. O diagnóstico destes tumores é obtido através de exames de imagem
como TC e/ou RM, que também são usados para programar o desenvolvimento
do procedimento cirúrgico e/ou de apoio, como uso de corticosteroides,
bloqueadores hormonais e radioterapia.
São representantes muito úteis da abordagem geral de neoplasias no
SNC. Por serem moderadamente prevalentes nos serviços de atendimento
especializados, podem ser extensamente estudados e debatidos e as técnicas
de diagnóstico e terapêutica podem ser analisadas e postas em prática com
mais facilidade e em maior número de vezes, aumentando a perícia do novo
médico e de certa forma, preparando-o para situações mais adversas, com
clínica mais extensa e prognóstico mais reservado.
Desta forma, o conhecimento sobre os aspectos epidemiológicos,
diagnósticos e terapêuticos dos meningiomas é de grande importância, não
somente para quem deseja ingressar nas áreas de neurologia e neurocirurgia,
mas para a formação médica como um todo.
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9. REFERÊNCIAS
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