IDENTIFICAÇÃO VEICULAR - DETRAN/PR

98
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR APOSTILA

Transcript of IDENTIFICAÇÃO VEICULAR - DETRAN/PR

IDENTIFICAÇÃOVEICULAR

APOSTILA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

Adilson Pieczykolan SantanaCarlos Henrique Mueller Ziviani

Cleusdete CequinelEduardo Schuelter

Giancarlo Sandro Alves Bezerra

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

Apostila

4ª Edição revisadaCuritiba/PR

Adilson Pieczykolan Santana2021

IDENTIFICAÇÃOVEICULAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

APOSTILA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

Apresentação _______________________________________________________________________ 07

CAPÍTULO I - Introdução a vistoria ________________________________________________ 09

CAPÍTULO I I - Histórico dos veículos _____________________________________________ 12

CAPÍTULO I I I - Classif icação geral dos veículos _________________________________ 16

CAPÍTULO IV - Identif icação veicular externa ____________________________________ 30

CAPÍTULO V - Identif icação veicular interna _____________________________________ 41

CAPÍTULO VI - Equipamentos obrigatórios _______________________________________ 62

CAPÍTULO VII - Adulteração veicular _____________________________________________ 76

CAPÍTULO VII I - Vistoria veicular _________________________________________________ 83

CAPÍTULO IX - Documentos e Sistemas __________________________________________ 89

CAPÍTULO X - Legislação __________________________________________________________ 92

ÍNDICE ______________________________________________________________________________ 94

BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________________________ 97

SUMÁRIO

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

Compreender a importância e as informações contidas no número de identif icação veicular ;

Analisar a legislação pertinente à identificação veicular ;

Vistoriar veículos seguindo o contido na legislação vigente .

APRESENTAÇÃO

Prezados (as) Senhores (as) :

O conteúdo desta apostila foi elaborado c criteriosamente , a partir de pesquisas na área de exames de

perícias relativas a veículos , consultas a manuais , leis , normas , portarias e resoluções , informações

explícitas do DENAT RAN sobre o sistema RENAVAM , a l ivros diversos sobre identificação de veículos .

O curso tem como objetivo capacitar os profissionais para atuar na área de vistoria veicular para a

aplicação da legislação vigente , bem como os preceitos de automobilística e identificação de veículos .

Em consonância com os objetivos , que são pilares de qualidade dos trabalhos desenvolvidos por este

Departamento de Trânsito e diretrizes de sua atuação .

Ética e Credibilidade

Ética : Os trabalhos técnicos devem ser conduzidos sob preceitos éticos que regem a conduta

profissional , não se tolerando desvio de finalidade , preconceito , discriminação e o favorecimento i l ícito

próprio e de terceiros .

Credibil idade : A confiança dos usuários , colaboradores , e sociedade em geral , deve ser mantida e

priorizada compreendendo-se que a imagem do DETRAN /PR está vinculada a conduta dos seus

colaboradores , a capacitação técnica , a formação e a experiência profissional .

Ao f inal deste curso você estará apto a :

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

"Ha três caminhos para o sucesso: Ensinar o que sabe, praticar oque se ensina e perguntar o que se ignora"

Mario Sergio Cortella

07

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

CAPITULO I

INTRODUÇÃO A VISTORIA VEICULAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 09

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 10

Revogada pela Resolução nº 446 /13 - CONTRAN ;

Revogada pela Resolução nº 652 /17 - CONTRAN ;

Revogada pela Resolução nº 776 /19 - CONTRAN ;

Alterada pela Resolução nº 796 /20 - CONTRAN .

INTRODUÇÃO À VISTORIA

Regulamentada através da RESOLUÇÃO Nº 05 /98 - CONTRAN , que estipulou regras a f im de uniformizar

os critérios e procedimentos util izados na vistoria de veículos automotores em todo o país .

Art . 1º As vistorias tratadas na presente Resolução serão realizadas por ocasião da transferência de propriedade ou de domicil io

intermunicipal ou interestadual do proprietário do veículo , ou qualquer alteração de suas características , implicando no

assentamento dessa circunstância no registro inicial .

Art . 2º As vistorias mencionadas no artigo anterior executadas pelos Departamentos de Trânsito , suas Circunscrições Regionais , têm como

objetivo verificar : a) a autenticidade da identificação do veículo e da sua documentação ;

b) a legitimidade da propriedade ;

c) se os veículos dispõem dos equipamentos obrigatórios e se estes atendem as especificações técnicas e estão em

perfeitas condições de funcionamento ;

d) se as características originais dos veículos e seus agregados não foram modificados , e se constatada alguma

alteração , esta tenha sido autorizada , regularizada , e se consta no prontuário do veículo na repartição de trânsito ;

Parágrafo Único : Os equipamentos obrigatórios são aqueles previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro , e Resoluções

do CONTRAN editadas sobre a matéria .

Art . 3º . Não se realizará vistoria em veículo sinistrado com laudo pericial deperda total , no caso de ocorrer transferência de domicíl io do

proprietário .

Art . 4º . Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação , revogada a Resolução 809 /95 .

Brasíl ia , 23 de janeiro de 1998 .

Posteriormente a Resolução Nº 05 /98 - CONTRAN , sofreu diversas modificações :

1 .

2 .

3 .

4 .

HIERARQUIA DAS LEIS

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB

OUTRAS LEIS FEDERAIS OUTRAS ATOS PRESIDENCIAIS PORTARIAS DENATRAN E RESOLUÇÕES CONTRAN

LEIS ESTADUAIS

PORTARIAS DETRAN-PR INFORMATIVOS DETRAN-PR ORDENS DE SERVIÇO DETRAN-PR

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA COORDENADORIA DE VEICULOS DO DETRAN-PR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 11

Vistoriar veículos registrados ou não no Estado do Paraná , com a f inalidade de averiguar as

características e se os equipamentos exigidos pela Legislação de Trânsito estão em perfeitas

condições de funcionamento ;

Identif icar possíveis irregularidades que não estejam presentes no documento do veículo ;

Vistoriar veículos , verif icando-os de acordo com a legislação específica vigente , detalhes de

segurança , equipamentos obrigatórios , alterações de características , analisando se apresentam

condições de trafegar pelas vias públicas ;

Realizar decalques do VIN (chassi) de veículos de modo f ísico ou digital , afim de comprovar com

exatidão sua autenticidade , para f ins de processos de primeiro emplacamento , transferência ,

registro e demais casos ;

Efetuar vistoria domicil iar em veículos sinistrados , realizando decalque para propiciar a baixa

definitiva do veículo , na seção de registros ;

Emitir informações sobre o estado do veículo quanto à numeração gasta , sem número , numeração

corroída pela ferrugem ou adulterada , para registro ;

Executar outras tarefas correlatas .

Servidores do Detran ;

Policiais Civis , Militares e Federais ;

Agentes Municipais de Trânsito ;

Despachantes de Trânsito concursados /credenciados junto ao Detran ;

Estampadores de Placas credenciados junto ao Detran ;

Empresa Jurídica de Direito Público ou Privado e ECVs .

CONCEITO DE VISTORIA

É a verif icação das características f ísicas dos veículos e pleno funcionamento do seus componentes

mecânicos e elétricos (Resolução nº 466 /13 - CONTRAN) .

FINALIDADE DA VISTORIA

ATRIBUIÇÕES DO VISTORIADOR

QUEM PODE FAZER A VISTORIA VEICULAR?

ENTIDADE EXECUTIVA DE TRÂNSITO :

*Desde que devidamente habil itados .

PENALIDADES ADMISTRATIVAS

SERVIDOR DO DETRAN - LEI 17 .682 /2013 (Processo Administrativo)

•Advertência por escrito ; Repressão ; Multa ; Destituição da função ; Demissão ; Cassação da aposentadoria .

DESPACHANTE DE TRÂNSITO - LEI 17 .682 /2013 (Processo Administrativo)

•Advertência por escrito ; Suspensão ; Cassação do credenciamento .

ESTAMPADORES DE PLACAS - RESOLUÇÃO 733 /2018 -CONTRAN

•Advertência por escrito ; Suspensão por 30 dias ; Revogação do credenciamento .

SERVIDORES PREFEITURAS - LEI ESPECÍFICA (Processo Administrativo)

•Advertência por escrito ; Suspensão ; Cassação do credenciamento .

EMPRESA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO- RESOLUÇÃO 466 /2013 - CONTRAN * (Alterada pela

Resolução 737 /2018)

•Advertência por escrito ; Suspensão das atividades por até 90 dias ; Cassação do credenciamento .

DEMAIS PENALIDADES :

Art .311 -Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identif icador de veículo automotor , de seu componente ou equipamento : (Redação

dada pela Lei nº9 .426 , de 1996))

Pena - reclusão , de três a seis anos , e multa . (Redação dada pela Lei nº 9 .426 , de1996)

•§ 1º - Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela , a pena é aumentada de um terço . ( Incluído pela Lei nº 9 .426 , de

1996) ;

•§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o l icenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado , fornecendo

indevidamente material ou informação oficial . ( Incluído pela Lei nº 9 .426 , de 1996)

CAPITULO II

HISTÓRIA DO SURGIMENTO DOS AUTOMÓVEIS

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 12

1769 - Nicolas Joseph Cugnot - trator de três rodas

movido a vapor, destinado a rebocar peças de art i lharia

(f igura 01 ) ;

1885 - Carl Benz (considerado o pai do automóvel ) -

Primeiro carro movido a gasolina (f igura 02 ) ;

1896 - Henry Ford monda em Detroid (EUA ) uma oficina

na qual fabrica um quadriciclo de baixo consumo de

combustível, velocidade de "cruzeiro" de 15 km/h e

preço de U$200 dolares (f igura03 ) ;

1903 - Henry Ford junta sócios e criam a "Ford Motor

Company" ;

01 de maio de 1919 - Inaugurada em São Paulo/SP

(Brasil ) a l inha de montagem Ford;

1924 - Inaugurada em São Paulo/SP (Brasil ) a General

Motors;

Durante a Segunda Guerra Mundial, inaugurada a FNM;

Década de 50 - Will is Overland / Mercedes Benz /

Vemag / Simca / Chrysler e Volkswagem;

Década de 60 - A Ford absorveu a Will is;

Chrysler absorveu a Simca e a VW absorveu a Vemag e a

Chrysler;

1968 -FNM foi vendida para Alfa Romeu;

Década de 70 - chegada da Fiat e Volvo;

Década de 90 - Renaut / Audi / Peugot / Chrysler.

HISTÓRIA DO SURGIMENTO DOS AUTOMÓVEIS

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 13

Figuga 01

Figuga 02

Figuga 03

Registros históricos , apontam que o primeiro veículo motorizado chegou em solo brasileiro no ano

de 1891 , e até o ano de 1956 diversas montadoras de veículos tentaram se estabelecer em território

nacional , época está , que a indústria automobilística foi oficialmente implantada .

Segundo Nandim , datas e fatos nem sempre são exatos ou alcançam consenso entre os

historiadores , por este motivo todo e qualquer conteúdo que diz respeito a história dos veículos no

Brasil deve ser respeitado .

A indústria automobilística brasileira foi implantada em 16 de agosto de 1956 , quando o então Presidente

da República Juscelino Kubitschek de Oliveira formalizou a criação do GEIA (Grupo Executivo da Indústria

Automobilística) , com o objetivo de estimular a fabricação local e não somente a montagem de veículos

no Brasil . Certamente não teria como imaginar o vulto que aquela sua iniciativa acabaria adquirindo .

Hoje , passados 50 anos , o setor automotivo instalado no país festeja suas bodas de ouro , apresentando

números de fato impressionantes : são 24 diferentes montadoras . Desde 1975 - quando a primeira fábrica

desta nova fase entrou em operação - até dezembro de 2005 , foram produzidos no Brasil 36 ,1 milhão de

automóveis , 6 ,8 milhões de comerciais leves , 2 ,8 milhões de caminhões e 613 mil ônibus , totalizando 46 ,6

milhões de veículos .

(Disponível em http : / /www .anfavea .com .br /50anos .html)

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 14

A ISO ( International Standardization Organization - Organização para Padronização Internacional )

objetivando estabelecer diretr izes de âmbito internacional, elaborou três normas básicas:

ISO 3779 - Road Vehicles - Vehicle Identification Number (VIN ) - ContentandStructure (15/06/77 ) .

ISO 3780 Road Vehicle s - Word Manufacture Identifier (WMI ) - Code (01/02/76 ) .

ISO 4030 - Road Vehicles - Vehicle Identification Number (VIN ) - Location and Attachment

(15/01/77 ) .

Estabelecer diretr izes para uma estrutura internacional uniforme.

Controlar, a través de organismos normativos internacionais e dos respectivos países

fabricantes, a concessão dos Códigos de Identificação de Fabricantes.

Possibil itar a implantação mais racional, a nível internacional de sistemas de computação

eletrônica de dados, especialmente nos casos de produção associada, para fins de:

Controle de operações de garantia;

Orientação e comunicação sobre assistência técnica;

Val idade de alterações técnicas;

Operações de l icenciamento, seguro e identif icação;

Dif icultar e constatar com maior facil idade, as falsif icações de número do VIN (chassi ) .

A norma básica adotada é a ISO 3779

Objetivos:

1.

2.

3.

4.

5.

Atendendo ao ofício no CB-5/2038/76 do presidente da Associação Brasileira De Normas Técnicas

(ABNT ) , o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN ) , manifestou-se favoravelmente à introdução do

número de identificação veicular, conforme decisão 50/76;

Em 25/04/78 a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA ) sol icitou

à ABNT uma convocação para análise de procedimentos. Desta comissão de estudos formada pela

ABNT, resultou o Projeto de Norma Básica - PB 720/79;

Por fim, o Sistema Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial ( SINIMETRO ) ,

através da Norma Brasileira Registrada NBR 3-6066 de julho de 80, endossando as ISO e ABTN - PB

- 720/79, oficial izou a estrutura, conteúdo, localização e estabelecimento do VIN (Vehicle

Identification Number ) , estabelecendo um sistema para a identificação uniforme de veículos

automotores.

Posteriormente, para aperfeiçoá- la e corrigir distorções, a RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 659/85 que

especif ica os

critérios e determina os locais para a gravação do VIN .

HISTÓRIA DA LEGISLAÇÃO

A NBR 3-6066/80 passou a vigorar a partir de janeiro de 1989

Em 1993 surge a RESOLUÇÃO CONTRAN Nº768 /93 - a qual declara serem extensivos aos

importadores de veículos , todas as obrigações e prerrogativas constantes dos atos

resolutivos do CONTRAN , atribuídas aos fabricantes e montadores de veículos nacionais .

Posteriormente surgiu a RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 24 de 21 /05 /98 , a qual normatiza o

dígito indicador de ano /modelo .

•CTB - Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997)

(Lei nº 14.071 de 13 de outubro de 2020 alteração do CTB);

•DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito;

•CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito;

•DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito;

•CIRETRAN's - Circunscrição Regional de Trânsito;

•ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

•VIN - Vehicle Identification Number (CHASSI);

•CRV - Certificado de Registro de Veículo;

•CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo;

•BIN - Base de Índice Nacional;•RENAVAM - Registro Nacional de Veículo;

•IPVA - Imposto sobre a propriedade de veículos automotores.

PERÍCIA VEICULAR - Consiste no exame de um veículo para encontrar vestígios que indiquem apossibilidades de adulteração.

INSPEÇÃO VEICULAR - Onde um técnico habilitado *(CREA) avalia as condições do veículo,

manuseando os equipamentos do veículo e utilizando máquinas especificas para testes.

VISTORIA VEICULAR - Profissional com experiência e treinamento que avalia itens visualmentesem a utilização de equipamentos de testes.

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 15

SIGLAS IMPORTANTES

DIFERENÇA ENTRE PERÍCIA, INSPEÇÃO E VISTORIA VEICULAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

CAPITULO III

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS

16

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS

CTB (Art. 96), os veículos se classificam em:

• QUANTO A TRAÇÃO (Automotor, elétrico, etc.)

• QUANTO A CATEGORIA (Oficial, particular, aluguel, etc.)

• QUANTO A ESPÉCIE (Tipo, carroceria, mecanismo operacional, etc.)

QUANTO A TRAÇÃO (classifica a maneira utilizada, para colocar o veículo em movimento)

17

Onde verificar no documento do veículo:

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

ALUGUEL;

APRENDIZAGEM;

COLEÇÃO;

DIPLOMÁTICO;

ESPECIAL;

OFICIAL;

PARTICULAR;

REPRESENTAÇÃO.

QUANTO A CATEGORIA (classifica sua atividade profissional e propriedade) "placas"

Aluguel e/ou comercial: Autorizado ao transporte remunerado de cargas e passageiros;

1 . Transporte Remunerado de Cargas (ANTT);

2 . Moto Frete (Prefeitura Municipal);

3 . Taxi (Prefeitura Municipal);

4 . Moto Taxi (Prefeitura Municipal);

5 . Transporte Escolar (Prefeitura Municipal);

6 . Transporte Remunerado de Passageiros: - Interestadual (ANTT);

- Intermunicipal (DER);

- Municipal (Prefeitura Municipal).

Aprendizagem: Destinado a formação de condutores; Art.154 - parágrafo único - CTB

Coleção: Destinado a veículos de coleção regulamentados por clubes e instituições próprias;

Diplomático: Uso exclusivo de representações estrangeiras - Embaixada / Consulado;

Especial: Destinado a montadoras e empresas de motor, para testes veiculares;

Oficial: Destinado a veículos de órgão oficiais; Art. 120 - CTB; Federal / Estadual / Municipal;

Particular: Veículo para uso próprio, não autorizado ao transporte remunerado de cargas e

passageiro;

Representação: Uso exclusivo dos três poderes - Executivo / Legislativo / Judiciário;

18

COMPLEMENTO DA CATEGORIA

• ALUGUEL: (Táxi; Escolar)

• OFICIAL: (Escolar)

• PARTICULAR: (Adaptado; Veículo / PCD; Tranporte / PCD; Produtor Rural; Escolar - APAE)

QUANTO A ESPÉCIE (classifica está relacionada a sua utilidade);

CARGA; COLEÇÃO; COMPETIÇÃO; ESPECIAL; MISTO; PASSAGEIRO; TRAÇÃO;

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 19

PARTICULAR

ALUGUEL

OFICIAL

DIPLOMÁTICO

ESPECIAL

COLECIONADOR

APRENDIZAGEM

REPRESENTAÇÃO

*Acima Modelo Mercosul, abaixo Modelo Nacional;*Excessão colecionador, apenas modelo Mercosul;

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 20

Todos os tipos de veículos poderão ser da espécie coleção ou competição;

P = Passageiro;

C = Carga;

E = Especial;

M = Misto;

T = Tração.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DO VEÍCULO

Observação:

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 21

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 22

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 23

CARROCERIAS - PORTARIA Nº 160/2017 - DENATRAN

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 24

*Verde: Espécie especial;

*Amarelo: Dependendo do tipo do veículo será Espécie especial.

ANEXO III - PORTARIA Nº 160/2017 - DENATRAN

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 25

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 26

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 27

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 28

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 29

TIPOS DE MECANISMO OPERACIONAL

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR

CAPITULO IV

IDENTIFICAÇÃO VEICULAREXTERNA

30

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 31

PLACA - Fixadas na parte dianteira e traseira dos veículos.

VIDRO - Para-brisa, laterais e traseiro;

DOCUMENTO - Dados contidos no CRV / CRLV;

IDENTIFICAÇÃO EXTERNA Externamente os veículos podem ser identificados através das placas (dianteira / traseira), da numeração

gravada nos vidros do veículo (para-brisa, vidros laterais e vidro traseiro), e também por meio dos

documentos do veículo (CRV / CRLV);

*Placas do modelo Nacional possuem lacre;

PLACA VEICULAR

A Resolução 45/1998 CONTRAN estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos, disciplinados pelos

Art's 115 e 221 do CTB.

Por meio do sistema RENAVAM ficou estabelecido placas com 03 (três) letras e 04 (quatro) números, formando a

sequência alfanumérica.

Hoje a Resolução 780/2019 CONTRAN estabelece o modelo de placa Mercosul com 04 (quatro) letras e 03 (três)

números.

Modelo Nacional Modelo Mercosul

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 32

PLACA MERCOSULMaior segurança; Identificação automática; Facilitar a circulação nos países do Bloco; Criação de um banco de

dados conjunto.

- Início 15/12/2010, encontro em Foz do Iguaçu;

- Argentina / Brasil / Paraguai / Uruguai;

- Planejamento inicial prévia à implantação em 10 anos, inicialmente a partir de 2016 para veículos de carga e

passageiros que circulassem além das fronteiras.

- Novo encontro em 08/10/2014 - Buenos Aires/Argentina.

- 4 fundadores mais Venezuela;

- Apresentação modelos de placa Mercosul, com previsão de implantação a partir de 2016.

URUGUAI - 03/2015

ARGENTINA - 04/2016

BRASIL - 11/09/2018 (Rio de janeiro)

PARAGUAI - Previsão para Abril 2019

VENEZUELA - está suspensa

1901 à 1941Fundo preto com caracteres brancoIniciais A (aluguel) e P (particular)Eram emitidas pelas Prefeituras

Modelo Mercosul

1941 à 1969Fundo amarelo com números pretos para

particulares, e fundo vermelho com númerosbrancos para aluguel. Eram emitidas pelas

Prefeituras com sequência numérica simples.

1969 à 1989Fundo amarelo com caracteres pretoIniciou o registro pelos Estados (UF)

Utilização de lacres.

1990 à 2018Início do RENAVAM - Paraná em 1990, outros Estados até 1999. Sistema de cores diferentes

conforme a categoria e espécie.

2018Iniciou pelo Estado do Rio de Janeiro,

no Paraná foi implantada em 17/12/2018,seguindo a Resolução 074/2018 CONTRAN

Resolução 780/2019 CONTRAN

em vigor atualmente

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 33

ELEMENTOS DE SEGURANÇA NA PLACA MERCOSUL NO BRASIL

Inclusão de elementos de segurança (QR-code, ID único, ISSO 7591)

Armazena informações sobre:

- Fabricante;

- Data de fabricação;

- Número serial da placa;

- Modelo do veículo.

Argentina Brasil Paraguai Uruguai

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 34

Paraná - Iniciou em 17/12/2018.

Sequência alfanumérica

- AAA-0001 a BEZ-9999;

- Início em 20 de Fevereiro de 1990;

- 1º Estado do País;

- Durou 30 anos.

Nova sequência alfanumérica

- RHA-0001 a RHZ-9999;

PARTICULAR

ALUGUEL

OFICIAL

DIPLOMÁTICO

ESPECIAL

COLECIONADOR

APRENDIZAGEM

REPRESENTAÇÃO

PLACAS QUANTO A SUA CATEGORIA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 35

TABELA DE ESTADOS INTERLIGADOS AO SISTEMA RENAVAM

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 36

LACRE E TARJETA DE IDENTIFICAÇÃO

As placas do Modelo Nacional possuíam lacre e tarjeta com a identificação do município e Estado onde o

veículo está registrado, e somente a placa traseira era lacrada.

O Lacre foi regulamentado pela Portaria nº 272/2007 - DENATRAN, porém deixou de vigorar com a implantação

da placa Modelo Mercosul, a qual o lacre passa a ser substituído pelo QRcode.

Atualmente em toda a frota veicular espalhada pelo país, podemos encontrar diversos veículos com a placa

modelo Nacional, a qual uma vez que tenha o lacre rompido por qualquer eventualidade, ou o veículo passe

por um processo de registro em outra UF, município ou alguma alteração de dados, automaticamente o sistema

irá fazer a conversão para o Modelo Mercosul, e o conjunto de placas existentes no veículo, deverá ser

substituído.

No Estado do Paraná, não se fabrica mais o modelo de placa Nacional.

Chumbo até 2008 Branco2009 à 2013

Azul de 2014 até 2019. Atualmente QRcode

*Cor de Lacres utilizados no Estado do Paraná.

Lacre

Tarjeta

LACRE : Fixado por uma arame na placa e na estrutura do veículo *(apenas placa traseira);

A cor do lacre, se alterava conforme a UF em que o veículo estava registrado;

O Lacre possui uma numeração única de identificação, a fim de evitar clonagem;

Caso o lacre seja violado/rompido, o mesmo deve ser substituído, a fim de garantir a legitimidade da

placa e do veículo;

TARJETA DE IDENTIFICAÇÃO: Fixado na placa por meio de um rebite, com abertura para a passagem do

arame que fixa o lacre;

Na tarjeta deve constar a sigla da UF e o nome do município onde o veículo está registrado;

Município cujo o nome seja muito longo, permite-se que o mesmo seja abreviado, conforme lista

estabelecida pelo Detran do Estado;

* Exemplo de abreviaturas no Paraná:

- Almirante Tamandaré = PR-A.TAMANDARÉ

- Santa Cruz do Monte Castelo = PR-S.C.M.CASTELO - São José dos Pinhas = PR-S.J.PINHAIS

- Nova Esperança do Sudoeste = PR-N.E.SUDOESTE

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 37

Rebite

VIDROS

A gravação original é , via de regra , uniforme , sem borrões e sem defeitos ;

A gravação é feita por fosqueamento , através de um processo químico a base de ácido

fluorídrico ;

CAMPO 1 - Indica a logomarca do cliente ;

CAMPO 2 - Indica o nome do fornecedor ;

CAMPO 3 - Indica o número da homologação americana dada à FANAVID para peças Laminadas e

Temperadas (DOT 275) ;

CAMPO 4 /5 - A combinação destes dois campos define um código que identif ica a cor e a

espessura da peça ;

CAMPO 6 - Define o tipo de vidro , que poderá ser TEMPERED ou LAMINATED .

CAMPO 7 - Define , além do país fabricante da peça , o mês de fabricação através de um ponto ( . )

localizado sob uma das letras .

CAMPO 8 - Define a transparência mínima exigida , o ano de fabricação através de um ponto ( . )

localizado sob uma das letras .

CAMPO 9 - Define a semana de fabricação .

Foi regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº 659 /85 - CONTRAN , que objetivava uma maior segurança

quanto à identidade dos veículos , coibindo assim furtos e adulterações . Esta resolução foi

posteriormente revogada pela Res . 24 /89 - CONTRAN , que através do Art . 2º §1 , determinou que a

codificação VIS fosse gravada em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros , quando

existentes ; e pelo menos dois vidros de cada lado do veículo , quando existentes , excetuados os

quebra-ventos .

Os vidros podem contar um pouco sobre o passado do veículo ou até mesmo auxil iar na detecção

de fraudes . Dependendo do fornecedor , é possível saber qual a data de fabricação , analisando os

códigos que aparecem nos vidros .

* *A ausência do número do chassi no vidro é uma infração grave , está sujeito a multa e

retenção do veículo .

TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DE DATA DE FABRICAÇÃO DE VIDROS AUTOMOTIVOS

FANAVID

Data de Produção

- Exemplo : Cada uma das letras "MADE IN BRAZIL" representa um mês , ou seja :

M = Janeiro A = Fevereiro D = Março E = Abril I = Maio N = Junho

B = Julho R = Agosto A = Setembro Z = Outubro I = Novembro L = Dezembro

- Exemplo : Cada uma das letras "TRANPARÊNCIA" representa um ano , ou seja :

ANO T = 1990 R = 1991 A = 1992 N = 1993 S = 1994 P = 1995 A = 1996 R = 1997

E = 1998 N = 1999 C = 2000 I = 2001 A = 2002

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 38

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 39

Carimbo Pilkington (novo)"DATA" determinada através de número representandoo ano. Ex.; 0 = 2000.6 pontos do lado esquerdo representa o 1º semestre;6 pontos do lado direito representa o 2º semestre.

Art . 1º - Os vidros importados por detentores de privilégios e imunidades , registrados ,

emplacados e l icenciados conforme a RESOLUÇÃO Nº 286 /08 - CONTRAN , f icam isentos da

gravação do número do chassi nos vidros e da colocação de plaquetas de repetição previstas na

RESOLUÇÃO Nº 24 /98 - CONTRAN , e vistorias relacionadas , pelo período em que estiverem

registrados em uma das categorias l istadas na RESOLUÇÃO Nº 286 /08 - CONTRAN .

RESOLUÇÃO Nº 339 /09 - CONTRAN , dispõe sobre veículos importados por detentores de privilégios e

imunidades em todo território nacional .

Resolve :

DOCUMENTO DO VEÍCULO - CRV/CRLV

Placa ;

Espécie /tipo ;

Modelo ;

Marca ;

Cor do veículo :

Identif icar os dados contidos na documentação do veículo , também é uma das formas de identif ica- lo

externamente durante a vistoria veicular .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 40

CAPITULO V

IDENTIFICAÇÃO VEICULARINTERNA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 41

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 42

IDENTIFICAÇÃO INTERNA

Internamente os veículos podem ser identif icados por meio da numeração do VIN

(Chassi ) ,numeração do motor, numeração contido nas plaquetas e etiquetas, e demais agregados

(caixa de câmbio; eixo; carroceria; cinto de segurança ) ;

CHASSIEntende-se como numeração de CHASSI a combinação de caracteres alfanuméricos que identif icam

um veículo a motor .

O VIN (Vehicle Identif ication Number) / NIV (Número de Identif icação do Veículo) ,

é a forma de registro universal para veículos automotores , util izado por todas as montadoras , e sua

combinação de letras e números torna cada veículo único .

Os NIV 's começaram a ser util izados em 1954 , nos Estados Unidos da América . Até o início dos anos

80 , contudo , não havia um padrão para sua codificação .

Em 1979 a Organização Internacional para Padronização , também conhecida pela sigla ISO , lançou

a resolução 3779 , padronizando o modo de como o VIN (ou NIV) deveria ser util izado à nível

mundial .

O código único passou a ser formado por 17 caracteres , entre letras e números , destinado a

informar país de produção do veículo , ano , características e diferenciação para cada unidade .

Em julho de 1980 a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) foi regulamentado no Brasil

pela norma 6066 .

Desde 1985 , o número de chassi não resulta de mera escolha aleatória . As letras e algarismos que

compõe a codificação do VIN , são selecionados a partir de diversas tabelas criadas com o intuito de

identif icar sequencialmente o fabricante mundial (WMI) , as características gerais do veículo (VDS) e

a identif icação específica e unitária de cada veículo produzido por aquele fabricantes (VIS) ,

independente de seu país de origem .

WMI

VDS

VIS

Identificação do Fabricante e País de origem

Características gerais do veículo

Identificação individual do veículo

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 43

CODIFICAÇÃO DO VIN (CHASSI)

CODIFICAÇÃO - Sequência de caracteres que individualizam o veículo.

DECODIFICAÇÃO - Significado de cada caractere do VIN de cada veículo, de acordo com o respectivo fabricante.

Cada fabricante cria, dentro dos padrões legais exigidos, a própria codificação para o VIN (chassi) dos veículos por ele

produzidos. Não é necessário decorar a decodificação de todos os veículos, mas é importante ter essa informação

sempre disponível para consulta.

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 44

1º SEÇÃO - WMI - Seção de identificação de origem do veículo

EXEMPLOS

9 B D9 B D

Continente : América do Sul

País: Brasil

Unidade de montagem: Fiat

W D BW D B

Continente : Europa

País: Alemanha

Unidade de montagem: BMW

_____________ ______________

É a primeira seção , denominado identificador internacional do fabricante (WMI) World Manufacturer

Identifier ; composta

por três dígitos , sendo :

1º Dígito : Identifica a área geográfica (continente de origem) – conforme a necessidade , mais de um

caractere pode ser designado para uma mesma área geográfica . No Brasil é p reenchido pelo número 9

indicando que o fabricante é da região sul do continente americano .

2ºDígito : Identifica o pais de origem dentro de um a área geográfica específica .

3º digito : Identifica o fabricante dentro do país . Conforme necessidade , mais de um caractere pode ser

designado para um mesmo país .

O WMI possui algumas características importantes :

Os códigos WMI designados a todos os fabricantes são registrados e cadastrados pela Organização

Internacional . Este código wmi de signado a um fabricante não deve ser designado a qualquer outro

fabricante , pelo menos durante trinta anos após esse código ter sido usado pela última vez .

A combinação dos dois primeiros caracteres será designada a todos os países produtores de veículos

por uma Organização Internacional sob autoriz ação da I SSO – atualmente a SAE – Society of

Automotive Engineers Inc . (USA) ;

O terceiro caractere , que completa o código WMI , será designado por uma organização nacional (no

caso do Brasil , a ABNT) a todos os fabricantes com sede no pais e comunicado à Organização

Internacional para ser registrado e cadastrado ;

A util ização do dígito 9 como terceiro caractere indica que seu fabricante produz menos de 500 veículos por ano .

Neste caso , a identificação do fabricante deve ser feita nos terceiro , quarto e o quinto caracteres (6ª , 7ª e 8ª

posições) da seção descritiva do veículo – VD S . A designação dessa util ização caberá à organização nacional .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 45

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 46

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 47

A seção, corresponde a 6 posições do VIN, da 4ª a 9ª, o VDS representa as características gerais do veículo e

possui caracteres numéricos ou alfanuméricos.

A codificação e a sequência desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante. Caso o fabricante não

necessite de todos os caracteres, os espaços não usados devem ser preenchidos por caracteres numéricos ou

alfanuméricos.

Quando as posições desta seção não forem preenchidas com caracteres significativos, estas devem ser

preenchidas com a letra Z.

2º SEÇÃO - VDS - Seção descritiva do veículo

Hatch

1.0

ABS e Air bags

Gol

Controle interno

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 48

EXEMPLO C A 2 5 X 0 C A 25X0

______________________

A seção, corresponde a 8 posições do VIN, da 10ª a 17ª, o VIS distingue os veículos entre si. Ela é formada por

caracteres alfanuméricos, porém a partir da 14ª posição, apenas os caracteres numéricos podem ser utilizados.

Quando as posições desta seção não forem preenchidas com caracteres significativos, estas devem ser

preenchidas com o número 0 (zero).

3º SEÇÃO - VIS - Seção indicadora do veículo

Veículos do mesmo fabricante (WMI) e com as mesmas características gerais (VDS) , somente podem

ser identif icados pela diferença existente na VIS .

Essa seção (VIS) , em conjunto com a seção descritiva VDS , assegura a unicidade do número de

identif icação de todos os veículos produzidos pelo fabricante por um período de 30 anos .

10ª POSIÇÃO - Designa o modelo do veículo e deve ser preenchida por um caractere alfanumérico .

11ª POSIÇÃO - Designa , se assim desejar o fabricante , a fábrica onde o veículo foi montado e deve

ser preenchida por um caractere alfanumérico .

12ª a 17ª POSIÇÃO - Individualizam cada veículo , conforme caracteres atribuídos pelo fabricante .

As posições 12ª e 13ª podem ser preenchidas com caracteres alfanuméricos , enquanto as posições

14ª , 15ª , 16ª e 17ª devem ser preenchidas obrigatoriamente por caracteres numéricos .

10º DÍGITO DA CODIFICAÇÃO DO VIN (CHASSI) Até o ano de 1997 o 10º dígito identif icava apenas o ANO de fabricação do veículo , a partir

de 1998 , através da RESOLUÇÃO Nº 024 /98 - CONTRAN - o 10º dígito passou a ser

ANO /MODELO do veículo .

ano 2000

Fábrica em São Bernardo do Campo/SP

número do carro

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 49

EXEMPLO Y P 0 0 0 5 4 1 Y P 000541

__________________________

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 50

*10º Dígito da codificação do VIN (Chassi) muda a cada 30 anos

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 51

Até o ano de 1982 não existia na marcação do número de chassi descrições detalhadas sobre o veículo. Cada

montadora gravava em seus veículos da forma que lhe conviesse, sem que existisse um vínculo entre os sinais

identificadores e o veículo fabricado.

Essa gravação poderia ser diretamente na estrutura fixa do veículo, bem como em uma plaqueta fixada

posteriormente conforme os exemplos abaixo.

1ª FASE - Antes da RESOLUÇÃO Nº 659/85 - CONTRAN

2ª FASE - RESOLUÇÃO Nº 691/88 - CONTRAN

FASES DO VIN (CHASSI)

JEEP WILLYS

OVERLAND - 1968

FIAT 147

1979/1979

Chassi

Plaqueta

OPALA - 1975

1981 - FIAT;1982 - SCANIA; 1983 - VOLKSWAGEM;1984 - FORD e GENERAL MOTORS (GM).

Regulamentou a marcação do VIN (chassi) em 17 caracteres, dividido em três seções (WMI / VDS / VIS ).

Marcação conforme ABNT NBR 6066. Criou padrões nas quais as Montadoras teriam 180 dias para se adaptarem.

Em vigor a partir de janeiro de 1985 até 31 de maio de 1988.

A FIAT passou a gravar o VIN (chassi) com os 17 caracteres em 1981, sem designar o ano, já a FORD começou em

1984, porém designando o ano na 11ª posição, posteriormente se adequando a 10ª posição conforme RESOLUÇÃO

Nº 691/88 - CONTRAN.

As duas montadoras só passaram a gravar corretamente o VIN (chassi) em 1987.

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 52

3ª FASE - Antes da RESOLUÇÃO Nº 691/88 - CONTRAN

FORD ESCORT - 1987

FORD F1000 - 1990

10º DÍGITO - ANO DE FABRICAÇÃO

4ª FASE - RESOLUÇÃO Nº 024/98 - CONTRAN

FORD F250 - 2000

10º DÍGITO - ANO/MODELO

Exclui à etiqueta autodestrutiva do assoalho .

Estabelece que o 10º dígito do número no VIN (chassi) passa a ser ANO /MODELO do veículo .

Em vigor a partir de 01 de janeiro de 1999 até a atualidade .

Os veículos passaram a receber obrigatoriamente gravações dos 08 (oito) últimos caracteres no VIN

(chassi) . e este conjunto de caracteres é denominado VIS .

O VIS passou a ser gravado nos vidros do veículo (para-brisa , traseiro e laterais de ambos os lados) .

Nesta fase também tornou-se obrigatório à util ização de plaquetas e etiquetas autodestrutivas (03 -

três) com a gravação do VIN e ou VIS , as quais são f ixadas na coluna da porta , assoalho e

compartimento do motor .

O 10º dígito passou a ser considerado o ANO de fabricação do veículo .

Em vigor a partir de junho de 1988 até 31 de dezembro de 1998 , durou 10 (dez) anos esta fase .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 53

de acordo com a NBR 6066/80 - ABNT

LOCALIZAÇÃO DO VIN (CHASSI)

Gravação no para-brisa lado direito inferior ;

Gravação no vidro traseiro , lado direito inferior ;

Etiqueta na coluna da porta , lado direito ;

Etiqueta no assoalho , sob o assento do

condutor ;

Etiqueta no compartimento do motor ;

Gravação na longarina do chassi , lado direito ,

na aba inferior externa ;

Gravação nos vidros laterais , lado direito e lado

esquerdo .

O que é monobloco?

É uma estrutura onde a base e a cobertura do

veículo formam uma única peça . Toda essa

estrutura sofre com os esforços solicitados

pelo veículo . Util izado em veículos leves .

O que é chassi?

É uma estrutura onde a cobertura é montada

sobre a base . Neste caso , a base (chassi) é

quem sofre com os esforços solicitados pelo

veículo .

Util izado em veículos médios e pesado , como

caminhonetes , camonhões , ônibus , etc .

O número de identif icação do veículo (VIN) deve ser localizado no lado direito do veículo e se

possível , na metade dianteira . Quando por razões legais , o VIN deve ser l ido da parte externa do

veículo , ele deve ser localizado no interior do compartimento dos passageiros e adjacentes a coluna

do para-brisa . O VIN deve ser localizado nua posição facilmente visível e de modo que evita a sua

destruição ou alteração . A localização do VIN deve ser descrita no "Manual do Proprietário" ou

equivalente .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 54

ESTAMPADA, PINADA ou PUNCIONADA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 55

TIPOS DE GRAVAÇÃO DO VIN (CHASSI)

PONTILHADA ou PONTO A PONTO

PRENSADA

PONTO SOBRE PONTO

ESCAVADA; FRESADApontos se sobrepõem

encontro inicial e final do caractere

Atualmente , é o mais moderno , observar o padrão de gravação através do encontro inicial e f inal do

caractere (fundo do número brilhante e com etiqueta adesiva transparente sobreposta)

Feita com uma agulha rotativa , gravando pontos sobrepostos , marcação a junção da marcação .

A gravação é feita por pressão , produzindo alto relevo , letras mais arredondadas .

Segue o mesmo padrão da gravação ponto a ponto , entretanto , os pontos encontram-se unidos e

pouco sobrepostos .

Forma mais antiga e comum , a gravação é feita por pressão , produzindo baixo relevo , pode ser

mecânica ou manual .

ESTAMPADA , PINADA ou PUNCIONADA ;

PONTILHADA ou PONTO A PONTO ;

PRENSADA ;

PONTO SOBRE PONTO ;

ESCAVADA , FRESADA ;

As formas de gravação do VIN podem ser observadas na identif icação do motor .

A gravação da codificação VIN pode ser realizada antes ou após a pintura f inal do veículo pela

montadora , portanto é importante que você observe que tipo de gravação esta examinando .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 56

ESPAÇAMENTO

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA CODIFICAÇÃODO VIN (CHASSI)

ALINHAMENTO

PROFUNDIDADE

VIN (CHASSI) QUANTO A SUA ESSÊNCIAORIGINAL - Aquele gravado de forma manual ou mecanicamente , pela montadora para

individualizar o veículo ;

REGRAVADO LEGALMENTE - Aquele , equivalentemente à verdadeira codificação , gravado no

veículo quando a codificação original tiver sido danificada por corrosão , acidente ou fraude .

(Após recuperação do veículo) ;

REGRAVADO ILEGAMENTE - Aquele que não equivale à verdadeira codificação , gravado

fraudulentamente .

REGRAVADO LEGALMENTE.

Solicitar Autorização junto ao DETRAN,pessoalmente ou via Despachante de Trânsitocredenciado;

Regravado em Concessionárias da marca doveículo;

É a disposição de caracteres dentro de limitesinferior e inferior, os quais são linhasimaginárias;

É a disposição de caracteres dentro de limitesinferior e inferior, os quais são linhasimaginárias;

É a distância entre os caracteres, medida entreos eixos de dois dígitos;

Todos devem possuir 17 caracteres na gravação do VIN

(chassi);

1º. 2º e 3º dígitos = 9EZ (artesanal)

4º e 5º dígitos = UF (Unidade de Federação)

6º e 7º dígitos = Tipo do veículo (tabela RENAVAM)

8º e 9º dígitos = Capacidade de carga (tabela RENAVAM)

10º dígito = Ano de fabricação

11º, 12º e 13º dígitos = Identificação do Detran/Ciretran

14º, 15º, 16º e 17º dígitos = nº de série do chassi

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 57

FABRICAÇÃO ARTESANAL

AGREGADOS

RESOLUÇÃO Nº 752/92 - CONTRAN

Plaquetas ; Etiquetas ; Motor ; Caixa de câmbio ; Carroçaria ; Eixos ; Vidros ; .

Demais agregados : Cinto de segurança ; Bomba injetora ; Chave ; Tampa ; etc .

A partir da criação do Sistema RENAVAM , o veículo sai de fábrica com seus dados relacionados em

uma planilha . Entre esses dados estão o VIN , e a codificação dos agregados :

Os dados que alimentam o computador central do Sistema RENAVAM (na BIN) , mesmo antes do

veículo ser emplacado (pré-cadastramento) . Após o primeiro emplacamento (atualização cadastral) ,

o cadastro continuará ativo durante toda a sua vida útil e o mesmo depois de baixa , sendo que nos

casos de substituição do agregado , como por exemplo motor ou caixa de câmbio , esta informação

somente constará no cadastro da base estadual onde ocorreu a troca .

Tanto a plaqueta quanto as etiquetas são elementos de grande importância na identif icação

veicular . A util ização da plaqueta de identif icação remonta o início de produção de veículos

nacionais , enquanto as etiquetas foram instituídas mais recentemente , através da RESOLUÇÃO Nº

659 /85 - CONTRAN .

IMPORTANTE - Saber o respectivo significado e a sua localização . Algumas peças apresentam dados

importantes como o número de peças ou a data de fabricação da mesma . Até 1988 era obrigatório a

plaqueta , após essa data , tornou-se opcional sua colocação nos veículos . .

PLAQUETAS E ETIQUETAS

PLAQUETA

A Plaqueta de Identif icação possui como características a codificação do VIN (chassi) , é moldada

em material sensível , geralmente alumínio , gravada em baixo ou em alto relevo .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 58

ETIQUETA

na coluna da porta ;

no assoalho sob o banco do passageiro ;

na coluna do amortecedor ;

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) , através da RESOLUÇÃO N 691 /88 - CONTRAN ,

determinou a introdução de novos pontos de identif icação nos automóveis , a partir de então , todos

os veículos nacionais passaram a sair das fábricas com três etiquetas adesivas , nos seguintes

lugares :

Com a publicação de RESOLUÇÃO Nº 24 /98 - CONTRAN , que revogou a 691 /88 , a etiqueta afixada no

assoalho deixou de ser obrigatória , porém grande parte das montadoras a mantém .

A Etiqueta possui como características a autodestruição na tentativa de remoção , é fabricada em

papel especial de segurança , possuem pequenos cristais que lhe confere um brilho inconfundível ,

são resistentes à ação de solventes (ex . : acetona) , as originais contêm , além do emblema do

fabricante , o mapa do país de origem em diversos pontos , vistos apenas com lanterna própria ( luz

ultravioleta) , é peça única , encontram-se f ixadas de modo uniforme em relação a sua superfície , não

apresenta , via de regra , dobras , borrões , dilaceração , etc , e no Brasil , geralmente são produzidas

pela 3M .

MOTOR

No ano de 2006 através da regulamentação da RESOLUÇÃO Nº 166 /1996 - CONTRAN , a qual dentre

outras coisas , incorporou o número do motor à identidade do veículo , estabelecendo critérios nos

procedimentos quando do registro de veículos no que se refere a numeração do motor .

A RESOLUÇÃO Nº 250 /07 - CONTRAN , revogou a 199 /2006 e permitiu que o agente do Detran

declarasse a procedência l icita dos motores de difíci l acesso quanto a visualização do numero do

motor , desde que houvesse uma declaração do proprietário devidamente f irmada , quanto a sua

procedência .

Em 26 de Junho de 2008 , foi publicada a RESOLUÇÃO Nº 282 /08 - CONTRAN que estabeleceu

critérios ainda mais rígidos para a vistoria e regularização dos motores , revogando assim a

resolução 250 CONTRAN , sendo a partir de então instituído a obrigatoriedade da verificação da

compatibil idade do numero do motor com o número cadastrado na BIN (base nacional) , base

estadual e documento CRV apresentado no momento da vistoria .

CARACTERÍSTICAS DO MOTOR

Tanto os motores quanto as de mais peças automotivas , geralmente apresentam irregularidades

quando observadas de perto , são as chamadas rugosidades e suas características dependem do

método util izado para sua fabricação . A rugosidade são imperfeições macro e /ou microscopias que

podem ou não seguir um padrão . No Brasil , os conceitos de rugosidade superficial são definidos pela

norma ABNT NBR 6405-1985 .

FUNDIÇÃO EM AREIA - A fundição em areia é o método mais util izado na fabricação do bloco do

motor e suas peças , sua rugosidade é proveniente do preenchimento do metal l íquido nas

imperfeições da Superfície da areia compactada (molde) , já que nesta técnica util iza-se um molde

feito de areia úmida compactada .

Em muitos veículos a numeração do motor é gravada diretamente no bloco do motor sem nenhuma

preparação previa da superfície . Assim , marcações geradas dessa forma conservam a textura

original .

USINAGEM - Compreende todo processo mecânico onde a fabricação da peça é resultado de um

processo de remoção de material , podem ser efetuados a través de fundição , torneamento ,

serramento , eletroerosão e o mais comum em peças para veículos , a fresagem e /ou retifica .

Em algumas marcas e modelos de veículos , a fresagem e retifica com rebolo são técnicas util izadas

para preparação da superfície do local de gravação do número do motor . É possível identificar que

uma superfície foi usinada pelas ranhuras em forma de curvas , de forma homogênea , continua e

organizada .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 59

fundição em areia usinagem

CAIXA DE CÂMBIO

Caixa de marcha ;

Câmbio : automático convencional ;

CVT e Robotizada .

Uma caixa de câmbio , caixa de marchas ou caixa de velocidades de um automóvel serve para dividir

a rotação do motor para o diferencial ou diretamente para as rodas , por forma a transformar a

potência do motor em força ou velocidade , dependendo da necessidade .

Tipos de Câmbio :

automático ; CVT ; manual ;

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 60

Caixa de Transferência ou T-case do inglês (transfer case) é o componente responsável por acoplar

os cardans traseiros com os dianteiros e mover seu Troller com tração nas quatro rodas .

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

O Eixo , tecnicamente uma interface entre a roda e o chassi de um veículo .

Em veículos com sistema de eixos duplos ou triplos (ex . ; caminhão) , um eixo conecta as rodas dos

dois lados e a suspensão , responsável pelo suporte para os pneus .

EIXO

CARROCERIA

É a parte do veículo destinado a carregar carga ou passageiros , incluindo bagagem . Nos caminhões

é a parte que carrega carga , a conhecida caçamba , no carro é simplesmente a cabine de

passageiros , ou habitáculo , ou algo assim .

CHAVE

As chaves de um veículo , são únicas podendo ser do modelo simples ou codificada . Nos veículos

mais antigos , as chaves possuíam um simples segredo mecânico , o qual era esculpido em uma

lâmina metálica . Atualmente , o proprietário de um carro novo recebe da concessionária um cartão ,

com um código eletrônico e um código mecânico das chaves , a principal e a reserva . Dessa forma , é

como se cada automóvel tivesse o seu próprio “documento de identidade ” . Logo , não dá para pegar

uma chave semelhante ou fazer a cópia apenas do segredo mecânico , pois o veículo não abrirá e o

motor nem l igará .

CINTO DE SEGURANÇA

Cinto pélvico ou subabdominal ;

Cinto torácico ou diagonal ;

Cinto de três pontos .

O primeiro cinto de segurança foi patenteado em 1895 , nos Estados Unidos . Mas , apenas em 1958 , o

Corvette fabricado pela Chevrolet passou a ser equipado com cintos de segurança do tipo

abdominal . O cinto de três pontos (preso à estrutura do veículo , não ao assento) foi desenvolvido

pelo engenheiro sueco Nils Bohlin , da Volvo , em1959 . Desde então , o dispositivo de segurança vem

ajudando a salvar vidas . Obrigatório no Brasil desde os anos 80 .

O Cinto de Segurança nos veículos passou a ser obrigatório através do Art . 65 do CTB , atualmente e

regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº760 /18 - CONTRAN .

Existem 03 (três) tipos de sinto de segurança atualmente :

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 61

CAPITULO VI

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 62

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS

Regulamentado através da RESOLUÇÃO Nº 014 /98 - CONTRAN , a qual estabelece os equipamento

obrigatórios para a frota de veículos em circulação e dá outras providências .

O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN , usando da competência que lhe confere o inciso I , do

art .12 , da Lei 9 .503 , de 23 de setembro de 1997 , que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e

conforme o Decreto 2 .327 , de 23 de setembro de 1997 , que tratada coordenação do Sistema Nacional

de Trânsito ;

CONSIDERANDO o art . 105 , do Código de Trânsito Brasileiro ;

CONSIDERANDO a necessidade de proporcionar às autoridades f iscalizadoras , as condições precisas

para o exercício do ato de f iscalização ;

CONSIDERANDO que os veículos automotores , em circulação no território nacional , pertencem a

diferentes épocas de produção , necessitando , portanto , de prazos para a completa adequação aos

requisitos de segurança exigidos pela legislação ; resolve :

Art . 1º Para circular em vias públicas , os veículos deverão estar dotados dos equipamentos

obrigatórios relacionados abaixo , a serem constatados pela f iscalização e em condições de

funcionamento :

QUANTO AOS EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIOS

1 .1 Buzina

1 .2 Cinto de segurança

1 .3 Chave de fenda ou ferramenta

1 .4 Chave de Roda

1 .5 Triângulo

1 .6 Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor (escapamento)

1 .7 Cinto de segurança da Árvore de transmissão

1 .8 Encosto de cabeça assentos dianteiros

1 .9 Encosto de cabeça assentos traseiros

1 .10 Espelho retrovisor lado direito

1 .11 Espelho retrovisor lado esquerdo

1 .12 Espelho retrovisor interno

1 .13 Extintor de Incêndio (quando aplicável)

1 .14 Faróis principais dianteiros

1 .15 Freios de estacionamento e de serviço , com comandos independentes , para veículos com

capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997

1 .16 Lanternas de freio

1 .17 Lanterna de i luminação da placa traseira

1 .18 Lanternas de posição traseiras

1 .19 Lanterna de marcha é ré (quando obrigatório)

1 .20 Lanternas indicadoras de direção dianteiras

1 .21 Lanternas indicadoras de direção traseiras

1 .22 Lavador de para-brisa (quando obrigatório)

1 .23 Limpador de para-brisa

1 .24 Luzes de posição dianteiras (faroletes)

1 .25 Macaco (quando obrigatório)

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 63

A partir de 01 /01 /1999 , cinto de segurança gradual de três pontos . Nos assentos centrais do banco

traseiro , o cinto poderá ser do tipo subabdominal ;

Não aplicável para os passageiros , nos micro-ônibus e ônibus e para veículos destinados ao

transporte de passageiros em percurso que seja permitido viajar em pé .

veículos que estão isentos desses itens : pneus capazes de trafegar sem ar , ônibus /micro-ônibus

de transporte urbano ; caminhões para transporte de l ixo e de concreto ; veículos blindados para

transporte de valores .

Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiver equipado com :

Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de

enchimento emergencial .

Ônibus /Micro-ônibus do transporte urbano de passageiros , nos municípios .

Caminhões dotados de características específicas para transporte de l ixo e de concreto .

Veículos de carroçaria blindada para transporte de valores .

1 .26 Para-sol (quando obrigatório)

1 .27 Para-choque dianteiro

1 .28 Para-choque traseiro (quando aplicável)

1 .29 Pneus e Rodas

1 .30 Estepe - Pneu e roda sobressalente (quando obrigatório)

1 .31 Velocímetro

1 .32 Para-brisa

1 .33 Vidros de segurança

1 .34 Tacógrafo (quando aplicável)

1 .35 Protetores das rodas traseiras

1 .36 Retro-refletores (catadióptrico) traseiros

1 .37 Faixa Refletiva (quando aplicável)

1 .38 Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga

1 .39 Protetor Lateral

1 .40 Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor (escapamento) de motonetas ,

motocicletas e triciclos

BUZINA - Deve ser verif icado se a mesma está em condições , quanto ao seu funcionamento e

existência ;

CINTO DE SEGURANÇA - Deve ser verif icado se o mesmo está em condições , quanto ao seu estado

geral . f ixação , quantidade e funcionamento dos fechos .

FERRAMENTAS (macaco e chave de fenda /rodas e /ou similar) - Deve ser verif icado pelo vistoriador

se as ferramentas estão em condições , quanto a existência (quando obrigatórias) , funcionamento e

conservação .

CHAVE DE RODAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se a chave de rodas está em condições ,

quanto a existência (quando obrigatórias) e conservação .

1 .

2 .

3 .

4 .

TRIÂNGULO DE SEGURANÇA - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o mesmo está em condições

quanto a sua existência e conservação .

DISPOSITIVO DESTINADO AO CONTROLE DE RUÍDO DO MOTOR (escapamento) - Deve ser verif icado

pelo vistoriador se o dispositivo está em condições quanto a sua existência , f ixação e conservação .

CINTO DE SEGURANÇA DA ÁRVORE DE TRANSMISSÃO - Deve ser verif icado se o mesmo está em

condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , f ixação e conservação .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 64

Obrigatório em automóveis , nacionais ou importados , produzidos a partir de 1º de janeiro de

1012 , exceto nos assentos centrais .

A partir de primeiro de janeiro de 2014 , os veículos especialmente destinados à condução

coletiva de escolares , somente poderão circular nas vias públicas do território nacional se

estiverem equipados com dispositivos para visão indireta , dianteira e traseira .

A partir de primeiro de 01 /01 /2014 , os veículos destinados à condução de escolares , somente

poderão circular se estiverem equipados com dispositivos para visão indireta , dianteira e

traseira .

Facultativo se o espelho não proporcionar visibil idade para a retaguarda (Veículos : sem vidro

traseiro , transporte urbano coletivo , transporte de cargas) .

A partir de primeiro de janeiro de 2014 , os veículos especialmente destinados à condução

coletiva de escolares , somente poderão circular nas vias públicas do território nacional se

estiverem equipados com dispositivos para visão indireta .

É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão , caminhão-trator , micro-ônibus ,

ônibus , veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis , l íquidos , gasosos e para todo

veículo util izado no transporte coletivo de passageiros .

É facultativo o uso do extintor de incêndio , para automóveis , util itários , camionetas ,

caminhonetes e triciclos de cabine fechada , instalado na parte dianteira do habitáculo do

veículo , ao alcance do condutor . O tipo e capacidade dos extintores deverão ser verif icado em

legislação pertinentes .

Para os reboques e semirreboques será considerado os veículos com capacidade superiora 750

quilogramas e produzidos a partir de 1997 .

ENCOSTO DE CABEÇA ASSENTOS TRASEIRO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os encostos de

cabeça estão em condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , f ixação e conservação .

ESPELHO DE RETROVISOR DIREITO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está

em condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , f ixação , conservação , ajuste e

visibil idade .

ESPELHO RETROVISOR ESQUERDO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está

em condições quanto a sua existência , f ixação , conservação , ajuste e visibil idade .

ESPELHO RETROVISOR INTERNO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o espelho retrovisor está

em condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , f ixação , conservação , ajuste e

visibil idade .

EXTINTOR DE INCÊNDIO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o extintor de incêndio está em

condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , conformidade , f ixação , localização ,

conservação , capacidade e pressão interna .

FARÓIS PRINCIPAIS DIANTEIROS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os faróis principais estão

em condições quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e conservação .

FREIOS DE ESTACIONAMENTO E DE SERVIÇO COM COMANDOS INDEPENDENTES - Deve ser

verif icado pelo vistoriador se o freio de estacionamento e de serviço estão em condições , quanto a

sua : independência (dos seus comandos) , f ixação e conservação .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 65

Veículos produzidos até 31 de dezembro de 1989 não tem a obrigatoriedade de dispor da

lanterna de marcha à ré e retrorrefletores .

Para os lavadores de para-brisas a isenção da obrigatoriedade se deu da seguinte forma :

Automóveis ou camionetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de Janeiro de1974 ,

util itários e veículos de carga , ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999 .

Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiver equipado com :

Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de

enchimento emergencial .

Ônibus /Micro-ônibus do transporte urbano de passageiros , nos municípios .

Caminhões dotados de características específicas para transporte de l ixo e de concreto .

Veículos de carroçaria blindada para transporte de valores .

LANTERNAS DE FREIO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as lanternas de freio estão em

condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e conservação .

LANTERNAS DE ILUMINAÇÃO DA PLACA TRASEIRA - Deve ser verif icado pelo vistoriador se a

lanterna de i luminação da placa traseira está em condições , quanto a sua existência , cor emitida ,

f ixação e conservação .

LANTERNAS DE POSIÇÃO TRASEIRA /DIANTEIRAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as

lanternas de posição traseiras estão em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e

conservação .

LANTERNA DE MARCHA À RÉ (quando obrigatória) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se a

lanterna de marcha à ré está em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e

conservação .

LANTERNAS INDICADORAS DE DIREÇÃO DIANTEIRAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as

lanternas indicadoras de direção estão em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação

e conservação .

LANTERNAS INDICADORAS DE DIREÇÃO TRASEIRAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as

lanternas indicadoras de direção estão em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação

e conservação .

LANTERNAS DE POSIÇÃO DIANTEIRAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as lanternas de

posição dianteiras estão em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e conservação .

LAVADOR DE PARA-BRISAS (quando obrigatório) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os

limpadores e lavadores de para-brisas estão em condições , quanto a funcionamento , existência ,

f ixação e conservação .

LIMPADOR DE PARA-BRISAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os l impadores e lavadores de

para-brisas estão em condições , quanto a funcionamento , existência , f ixação e conservação

MACACO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o macaco está em condições , quanto a existência

(quando obrigatórias) , funcionamento e conservação .

1 .

2 .

3 .

4 .

PARA-SOL (quando obrigatório) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o para-sol está em

condições , quanto sua : existência ,f ixação e conservação .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 66

I – inacabados ou incompletos ;

I I – caminhões-tratores ;

I I I – produzidos especialmente para cargas autoportantes e veículos muito longos que

necessitem de Autorização Especial de Trânsito (AET) ;

IV – aqueles nos quais a aplicação do para-choque traseiro especificado nesta Resolução seja

incompatível com a sua util ização . Neste caso , a estrutura que substitui o para- choque deverá

atender os esforços estabelecidos nos ensaios descritos no Item 4 do Anexo I , por meio de

relatório de ensaio , altura máxima do solo de 450 mm ;

V – veículos completos da categoria N2 e N3 que possuam para-choque traseiro incorporado ao

projeto original do fabricante do veículo automotor ;

VI – veículos de uso bélico ;

VII – de coleção ;

VIII – exclusivos para uso fora de estrada ;

IX – destinados à exportação ;

X – rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis (carrega tudo) .

PARA-CHOQUE DIANTEIRO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o para-choque dianteiro está em

condições , quanto a sua existência , f ixação , corrosão e deformações e saliências cortantes .

PARA-CHOQUE TRASEIRO (quando aplicável) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o para-choque

dianteiro está em condições , quanto a sua existência , dimensão , f ixação , corrosão e deformações .

- Res 592 e 593 24 /05 /2016 Ficam dispensados do para-choque traseiro :

É proibido a util ização de rodas /pneus que ultrapassem os l imites externos dos para lamas do

veículo , bem como aumentar ou diminuir o diâmetro externo do conjunto pneu /roda .

A profundidade da banda de rodagem não poderá ser inferior a 1 ,6 mm de profundidade e ou a

banda de rodagem chegar até a marca do “TWI ” que compõem o pneu .

Os pneus devem ser simétricos no mesmo eixo , ou seja , que o tipo de construção da carcaça , as

dimensões , capacidade de carga e montagem sejam idênticos em ambos os lados do eixo .

PNEUS E RODAS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os pneus e rodas estão em condições ,

quanto a desgaste da banda de rodagem dos pneus , tamanho pneus e rodas , tipo dos pneus , simetria

dos pneus erodas e estado geral dos pneus e rodas .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 67

Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com dispositivo automático de

enchimento emergencial .

Ônibus /Micro-ônibus que integra o sistema de transporte urbano de passageiros , nos municípios .

Caminhões dotados de características específicas para transporte de l ixo e de concreto .

Veículos de carroçaria blindada para transporte de valores .

Não aplicável em veículos dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade e

tempo , integrado .

Para este item deverá ser analisada a RESOLUÇÃO Nº 254 /07- CONTRAN .

A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos para-brisas e

70% para os para-brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à dirigibil idade do veículo .

ESTEPE - PNEU E RODA SOBRESSALENTE (quando obrigatório) - Deve ser verif icado pelo vistoriador

se o estepe (pneu e rodas sobressalente) estão em condições , quanto a sua existência , f ixação e

conservação .

- Este item está isento de obrigatoriedade quando o veículo estiver equipado com :

VELOCIMETRO - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o velocímetro está em condições , quanto a

sua existência e integridade aparente .

PARA-BRISA - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os vidros estão em condições , quanto a sua

existência , danificado , conservação e aplicação de película não regulamentada .

Para este item deverá ser analisada a RESOLUÇÃO Nº 245 /2007 - CONTRAN .

VIDROS DE SEGURANÇA - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os vidros estão em condições , quanto

a sua existência , danificado , conservação e aplicação de película não regulamentada .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 68

O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo , será exigido nos veículos de

transporte e condução de escolares , nos de transporte de passageiros com mais de dez lugares e

nos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19t . A partir de 1°de janeiro de 1999 o

registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo , será exigido para os veículos de

carga , com o seu peso bruto total superior a 4536 kg .

Não será exigido para :

Veículos de carga fabricados antes de 1991 , excluídos os de transporte de escolares , de cargas

perigosas e de passageiros (ônibus e micro-ônibus) , até 1°de janeiro de 1999 .

Nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto , registrados na categoria particular e

que não realizem transporte remunerado de pessoas .

Este item somente será exigido para Caminhão e Caminhão Trator .

Veículos produzidos até 31 de dezembro de 1989 não tem a obrigatoriedade de dispor da

lanterna de marcha à ré e retrorrefletores .

RESOLUÇÃO Nº316 e 317 /09 - CONTRAN , dispõe da obrigatoriedade de ter a faixa refletiva

instalada nos veículos de transporte de cargas e transporte coletivos de passageiros . A Portaria

20 /2002 do DENATRAN especifica como instalar a faixa refletiva em cada categoria de veículo

(alterada pela Portaria DENATRAN 1164 /2010) . Para instalação da faixa em para-choques de

veículos de carga , considerar a RESOLUÇÃO Nº152 /2003 - CONTRAN (alterada pela Res . 366 /10 -

CONTRAN) .

REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO (quando aplicável) - Deve

ser verif icado pelo vistoriador se o tacógrafo está em condições , quanto a sua existência ,

integridade aparente e lacre .

1 .

2 .

PROTETORES DAS RODAS TRASEIRAS (quando aplicável) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os

protetores de rodas traseiros estão em condições , quanto a sua existência , f ixação e conservação .

RETRORREFLETORES (catadióptrico) TRASEIROS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se os

retrorrefletores traseiros estão em condições , quanto a sua existência , cor emitida , f ixação e

conservação .

FAIXA REFLETIVA (quando aplicável) - Deve ser verif icado pelo vistoriador se as faixas refletivas

estão em condições , quanto a sua existência e número suficiente .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 69

protetor de rodas traseira retrorrefletores faixa refletiva

RESOLUÇÃO Nº 383 /2011 - CONTRAN , Anexo I , Apêndice 7 , presença obrigatória para veículos que

excedem a 2 ,10m de largura ; opcional em veículos entre 1 ,80m a 2 ,10mde largura ; e opcional em

veículo de carroçaria aberta as lanternas traseiras .

RESOLUÇÃO Nº 377 /2011 - CONTRAN , Protetor é obrigado para os veículos (Caminhão , reboque e

semirreboque) fabricados depois de 01 /01 /2011 e os veículos que forem instalados algum tipo de

implemento (CSV) .

LANTERNAS DELIMITADORAS TRASEIRAS E LANTERNAS LATERAIS NOS VEÍCULOS DE CARGA - Deve

ser verif icado pelo vistoriador se as lanternas estão em condições , quanto a sua existência , cor

emitida , f ixação e conservação .

PROTETOR LATERAL - Deve ser verif icado pelo vistoriador se está em condições quanto a existência

e conservação .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 70

RESOLUÇÃO Nº 288 /2010 - CONTRAN , Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor deverá

conter também redutor de temperatura após 01 /01 /2009 .

Não se aplica aos ciclomotores .

DISPOSITIVOS DESTINADOS AO CONTROLE DE RUÍDO DO MOTOR (escapamento) DE MOTONETAS ,

MOTOCICLETAS E TRICICLOS - Deve ser verif icado pelo vistoriador se o dispositivo destinado ao

controle de ruído do motor está em condições , quanto a sua existência , f ixação e conservação .

Camioneta : veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo

compartimento .

Micro-ônibus : veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte

passageiros .

Ônibus : veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte

passageiros , ainda que , em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes ,

transporte número menor .

Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo (cronotacógrafo) ;

Pintura de faixa horizontal na cor amarela , com quarenta centímetros (40cm) de largura , à meia

altura , em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria , com o dístico ESCOLAR ,

em preto , sendo que , em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela , as cores aqui

indicadas devem ser invertidas ;

TRANSPORTE ESCOLAR

Somente será permitido o transporte de escolares em veículos do tipo camioneta , micro-ônibus e

ônibus .

Deverá ter obrigatoriamente :

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 71

Faixa Horizontal e Dístico Escolar

Dispor de lanterna de luz branca , fosca ou amarela nas extremidades da parte superior dianteira do

veículo e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior daparte traseira ;

Lanternas Superiores

Faixa refletiva nas laterais e na traseira do veículo ;

Veículos tipo micro-ônibus até 7,4 metro Veículos tipo micro-ônibus acima de 7,4 metro

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 72

Apresentar quantidade de cintos de segurança em número igual à lotação ;

Veículo registrado como aluguel (placa vermelha) , no caso de particulares que prestam este tipo

de transporte especializado OU como oficial (placa branca) , no caso do veículo pertencente ao

Município , Estado ou União ;

Extintor de incêndio , instalado na parte dianteira do veículo , com peso de 4kg e carga do tipo

ABC ;

Dispositivo de ruptura de vidro tipo martelo ou equivalente , e número mínimo de seis para os

ônibus e 4 quatro para os micro-ônibus , ou ser dotado de janelas de emergência com mecanismo

de abertura .

Veículos tipo ônibus até 9 metros Veículos tipo ônibus acima de 9 metros

Janelas de Emergência com Mecanismo de Abertura Dispositivo quebra vidros

A abertura dos vidros móveis superiores , exceto as janelas de acabamento e /ou complementação ,

por questões de segurança , deve ser de 150mm (tolerância de -05 e+10mm) em cada uma das

folhas , que contará com l imitadores de abertura , f ixados nas estruturas das esquadrias , e de difíci l

remoção (Exigência extraída da Cartilha “Programa Caminho da Escola ” , elaborado pelo Inmetro) ;

Abertura dos Vidros

O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver , pelo menos , uma área horizontal e

plana de estrada , delimitada por :

Um plano transversal e vertical que passa pelo ponto externo mais saliente da cabine do veículo ,

Um plano transversal e vertical situado 2 .000 mm à frente do veículo ,

Um plano vertical e longitudinal paralelo ao plano vertical , longitudinal e médio que passa pelo

lado externo mais saliente do veículo do lado do condutor , e ;

Um plano vertical longitudinal paralelo ao plano vertical , longitudinal e médio situado a 2 .000

mm do lado externo mais saliente do veículo e oposto ao lado do condutor . A frente deste campo

de visão oposto ao lado do condutor poderá ser arredondada com um raio de 2 .000 mm (ver f igura

10) .

Dispositivo de visão indireta (espelhos retrovisores e /ou câmeras) . Parte Frontal .

1 .

2 .

3 .

4 .

Se os veículos dessas categorias com outras características de construção relativas à carroceria não

puderem preencher os requisitos util izando um espelho frontal , poderá ser util izado um dispositivo

do tipo câmera-monitor . Se nenhuma destas opções proporcionar o campo de visão adequado ,

poderá ser util izado outro dispositivo para visão indireta . Este dispositivo , se instalado , deverá ser

capaz de detectar um objeto de 50 cm de altura , com um diâmetro de 30cm , dentro do campo de

visão definido na f igura 10 .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 73

Campo de visão correspondente a espelhos frontais da classe VI

Campo de visão correspondente a espelhos frontais da classe VI

O Campo de Visão nº 7 – (CV 7) , detalhado na f igura 12 , deve ser tal que permita ao condutor ver ,

pelo menos , uma área horizontal e plana de estrada , delimitada por :

Um plano vertical alinhado pelo ponto extremo da retaguarda do veículo completo e

perpendicular ao plano longitudinal vertical médio do veículo ,

Um plano vertical paralelo ao plano anterior e situado a uma distância de 2 .000 mm deste (em

relação à retaguarda do veículo) ,

Dois planos longitudinais verticais paralelos ao plano longitudinal vertical médio do veículo , e

passando pelos pontos extremos de ambos os lados do veículo .

Dispositivo de visão indireta (espelhos retrovisores e /ou câmeras) . Parte Traseira .

1 .

2 .

3 .

Se os veículos destas categorias não puderem preencher os requisitos mediante a util ização de um

dispositivo do tipo câmera-monitor , devem ser instalados outros dispositivos para visão indireta , que

deverão permitir a detecção de um objeto de 50 cm de altura e 30 cm de diâmetro dentro do campo

de visão definido .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 74

Campo de visão dos dispositivos para visão indireta instalados à retaguarda

Posicionamento dos Cones (Visão lateral)

Posicione um cone em cada extremidade da traseira do veículo ;

Coloque os outros cones paralelos a cada lateral do veículo a uma distância de 2metros , util ize a

fita métrica , conforme f iguras 13 e 14 .

A câmera deverá f i lmar os 4 cones e o monitor deverá mostrá- los .

Procedimentos De Inspeção :

É aconselhável a util ização de f ita métrica capaz de aferir uma distância mínima de 2000 mm e 4

cones com altura de 500 mm , seguindo as seguintes instruções :

Posicionamento dos Cones (Visão superior)

Imperioso mencionar que , adicionalmente aos itens de inspeção supramencionados , serão verif icados

todos os sistemas e componentes que integram o veículo (freio , suspensão , direção , i luminação ,

sinalização , equipamentos obrigatórios e proibidos , pneus e complementares) , deforma a garantir a

segurança dos escolares .

As faixas e a inscrição “AUTOESCOLA ” deverão ser em material refletivo .

A faixa sobre o capô deverá ser posicionada no ponto frontal mais avançado possível ;

A inscrição poderá ter leve arco para acompanhar a sinuosidade do veículo ;

A inscrição "AUTO ESCOLA" poderá ser em duas partes para desviar obstáculos como maçanetas ,

fechaduras , logomarcas em alto ou baixo relevo ;

A área destinada a IDENTIFICAÇÃO , poderá conter a logomarca , nome , endereço , telefone e

endereço eletrônico .

VEICULOS CATEGORIA APRENDIZAGEM

Os veículos de aprendizagem devem estar equipados com duplo comando de freio e embreagem e

retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador , além dos equipamentos obrigatórios

previstos na legislação .

Região envidraçada será permitido o uso de insulfi lm desde que cumpra o contido na legislação

específica vigente , não é permitido adesivos , película decorativa , propaganda , plotagens ,

envelopamentos , faixas decorativas distintas da cor do veículo devem sofrer avaliação e aprovação do

setor competente dentro dos DETRANs .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 75

CAPITULO VII

ADULTERAÇÃO VEICULAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 76

Numeração do VIN (Chassi) ;

Adulteração dos documentos (CRV / CRLV) ;

Numeração dos vidros ;

Numero do motor ;

Plaquetas e etiquetas ;

Características gerais do veículo (ex : cor) ;

Etc .

O furto e roubo de veículos , é uma das práticas mais comuns no mundo do crime , e está movimenta

milhões de reais todos os anos em nosso país .

A adulteração veicular , é uma das formas de tentar encobrir um crime praticado ou a ser praticado

por criminosos .

As principais adulterações veiculares são :

OBJETIVOS DE FURTO E ROUBO

PARA USO - Quando o veículo é furtado para uso , quem pratica tal ato o faz com a f inalidade de

cometer crimes , não altera os sinais identif icadores do veículo , visto que o mesmo será abandonado

ou destruído após a prática do crime planejado ;

PARA SUBTRAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS - Neste caso , o veículo depois de furtado é levado para

um local ermo e retirado as peças e acessórios desejados ;

PARA COMERCIALIZAÇÃO - É por causa da comercialização destes veículos que precisamos estar

sempre atentos , pois neste caso o veículo sofrerá processos de adulteração , tanto documental como

nas gravações de suas numerações identif icadoras .

ADULTERAÇÃO VEICULAR

A pratica de adulterar um ou demais componentes e /ou equipamentos de um veículo é crime ,

enquadrado junto ao Código Penal Brasileiro .

CÓDIGO PENAL - Decreto Lei nº 2 .848 de 07 de Dezembro de 1940

Art . 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identif icador de veículo

automotor , de seu componente ou equipamento : (Redação dada pela Lei nº 9 .426 , de 1996)

Pena - reclusão , de três a seis anos , e multa . (Redação dada pela Lei nº 9 .426 , de 1996)

§ 1º - Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela , a pena

é aumentada de um terço . ( Incluído pela Lei nº 9 .426 , de 1996)

§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o l icenciamento ou

registro do veículo remarcado ou adulterado , fornecendo indevidamente material ou

informação oficial . ( Incluído pela Lei nº 9 .426 , de 1996)

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 77

Furto ou roubo

DESMANCHE15%

MERCADO EXTERNO7%

MERCADO INTERNO30%

ARGENTINA

BOLÍVIA

PARAGUAI

URUGUAI

15% DA FROTACAMINHÕES

POLÍCIA RECUPERA CERCA DE 48%

_____

______

______

______

______

_________________________________

Remoção (seccionamento) ou Destruição ;

Adulteração Simples ;

Implante (enxerto) ;

Transplante ;

Recobrimento ;

Descarte e Regravação ;

Dois em um ;

TIPOS DE ADULTERAÇÕES NO VIN (CHASSI)

A numeração do VIN (CHASSI) é um dos principais componentes de identif icação veicular adulterado

pelos criminosos , com o intuito de impedir a verdadeira identidade do veículo .

Durante esse processo , podemos exemplif icar os tipos mais comuns de adulteração :

REMOÇÃO (SECCIONAMENTO) - consiste no seccionamento de parte ou toda a superfície na

numeração identif icadora .

Por meio de abrasivos , deixando a superfície sem gravação , neste caso é importante verif icar

vestígios de rebaixamento de superfície adulterada . Nota-se também a diferença de apresentação

(polimento , brilho , porosidade , etc) em relação ao restante da peça suporte .

IMPLANTE ou TRANSPLANTE- consiste na substituição ou recobrimento da peça suporte , uma nova

numeração é gravada em uma chapa metálica ou material compatível , e posteriormente f ixada sobre

o local onde se acha gravada a numeração de chassi , a qual pode ou não ter sido removida

anteriormente .

Poderá também ocorrer a substituição parcial ou total da peça suporte , por outra com gravação

original .

Importante verif icar a existência de emendas , l igas de solda , imperfeições ao redor da gravação do

número do chassi , isso indica a possível fraude .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 78

REGRAVAÇÃO , REMARCAÇÃO ou DESGASTE - consiste na remoção parcial ou total da numeração de

identif icação do veículo , normalmente por meio de abrasivos , para posterior gravação de outra

sequência alfanumérica .

Essa adulteração simples pode ser de um ou mais caracteres , por meio de sobreposição ,

transformando um determinado caractere em outro .

O desgaste da superfície onde a numeração se encontra gravada , geralmente é l ixada , l imada , polida ,

para tentar encobrir a antiga gravação .

Em via de regra a nova gravação , deverá coincidir em dimensão , morfologia , alinhamento ,

espaçamento e profundidade de gravação com o original de fábrica , por isso é importante sempre

comparar padrões ao vistoriar veículos .

RECOBRIMENTO (peça suporte)- consiste no recobrimento do local destinado a gravação da

numeração do chassi , por l iga metálica de baixa fusão (estanho) , ou material compatível , e posterior

gravação da numeração desejada sobre a nova superfície . Tal modalidade assemelha-se muito ao

implante .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 79

Além das adulterações exemplif icadas acima , a numeração do chassi pode sofrer inúmeras

modificações , a f im de encobrir furtos e roubos de veículos , os quais são modificados para a prática

de crimes , revendas irregulares por parte dos criminosos , entre outros .

Vale f icar atento a qualquer mudança que possa indicar a possibil idade de adulteração da

numeração do chassi , bem como do restante do veículo .

DEMAIS ADULTERAÇÕES VEÍCULARES

REMONTAGEM (ou dois em um) - é a util ização de uma longarina retirada de um veículo geralmente

sinistrado (ex . : camioneta , caminhão , cavalo mecânico , etc) onde são retirados e dispensados todos

os componentes , acessórios e agregados , e nesta mesma estrutura , é remontado outro veículo com

peças de um veículo similar roubado /furtado .

Em alguns casos util iza-se a parte traseira ou dianteira de um determinado veículo , onde se encontra

a gravação original do chassi , para complementar a montagem , além de util izar-se de outras peças

(ex . : cabine , motor , caixa de câmbio , etc) podendo ou não ser adulteradas .

Essa prática é muito comum em carros sinistrados , onde aproveita-se o chassi de um veículo

documentado com péssimas condições , remontado o outro em boas condições f ísicas , mas sem

documentação , podendo ou não já ter sido adulterado .

Mercosul (QRcode . acabamento , itens de segurança , sequência alfanumérica , etc) ;

Nacional ( lacre , pintura , acabamento , orif ícios {prensagem x furadeira - "Mickey"} , etc) ;

PLACAS FALSAS - são aquelas em que i legalmente a sequência identif icadora não corresponde à

sequência original , com a f inalidade de dificultar a identif icação do veículo , e consequentemente o

proprietário , com o propósito de burlar a lei .

Fique atento quanto as adulterações nos modelos de placas Mercosul e Nacional .

VIDROS - ocorre por substituição (ver a data) , destruição por ação abrasiva ou polimento , ataque

químico , remoção da numeração , numeração divergente , etc .

Obs . ; Verif icar vestígios de ranhuras , gravação com angulação suspeita , etc .

DUBLÊ ou CLONE- é um veículo furtado /roubado o qual teve suas características f ísicas adulteradas ,

por qualquer processo fraudulento , de modo a portar a codificação de um veículo autêntico .

Em geral , é util izado documento real (achado , roubado ou comprado) do veículo autêntico , para que

o mesmo possa circular , como se estivesse na legalidade .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 80

ETIQUETAS - a adulteração geralmente ocorre por substituição da tarja central , as bordas da tarjeta

encontram-se nesse caso , separadas do todo . O seccionamento pode estar encoberto por tinta ou

outro produto como errorex /corretivo , por exemplo .

A substituição da etiqueta original por uma semelhante , porém essa sem conter os itens de

segurança , não possui mapeamento e tem aspecto fosco , é pouco resistente à ação de solventes (ex . :

acetona) . Através de uma lanterna de luz ultravioleta (UV) é possível detectar vestígios da etiqueta

original , salvo quando sofreu repintura ou adulteração de cor .

Já a substituição da etiqueta original , por outra original , contém todos os itens de segurança , tais

como mapas , brilho , resistência a solventes , porém a adulteração só é detectada com auxíl io de luz

ultravioleta .

Rebites substituídos /rompidos ;

Sinais de abrasão ;

Posição de colocação das plaquetas ;

Pintura de outra cor sobre as plaquetas ;

Dados de identif icação contidos na plaqueta ;

PLAQUETAS - a adulteração nesse caso , geralmente é por substituição , quanto a original é trocada

por outra adulterada .

É importante observar sinais que alterem a originalidade de fábrica , como :

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 81

modelo padrão original etiqueta falsificada

apresenta sinais de recolocação itens de segurança visualizados com auxílio de luz UV

Remoção - consiste no seccionamento de parte ou toda a superfície na numeração identif icadora ;

Adulteração simples - consiste na modificação de um ou mais caracteres alfanuméricos ;

Implante - colocação de chapa metálica sobre a superfície da gravação original ;

Ocultação - é o encobrimento da numeração seja por peça ou parte mecânica , ainda , por chapa

metálica ou l igas de solda ;

Substituição do motor - consiste na substituição de todo o bloco do motor ;

MOTOR - geralmente a adulteração nos motores acontece simplesmente pela codificação na

numeração existente , o que não impede a troca de todo o bloco do motor por parte dos criminosos .

Alguns modelos possuem marcas de usinagem típica : são estrias regulares seguindo uma trajetória

paralela e l igeiramente abaulada .

Nas adulterações por desbaste e regravação as estrias desaparecem ou não possuem trajetória

uniforme .

Há modelos de motores cuja superfície apresenta uma porosidade típico . Nas adulterações , por

desbaste e regravação , essa porosidade desaparece deixando a superfície polida .

Nas gravações por pontilhamento , a pressão para a marcação dos caracteres é exercida de forma

tangencial em relação á superfície . Nas adulterações por desbaste e regravação o pontilhamento dos

caracteres perde o formato da ação tangencial .

Normalmente , a gravação fraudulenta não obedece ao padrão : alinhamento , espaçamento , calibre e

profundidade .

Aconselha-se uma l impeza da superfície e examinar com uma boa lanterna e lupa .

Ver a data de fabricação .

Assim como no numeração do VIN (chassi) , o motor também pode ter sua numeração adulterada por :

DEMAIS AGREGADOS- importantíssimo f icar atento a demais agregados , os quais também podem

sofrer com adulterações , tendo sua identif icação modificada , dificultando assim verif icar sua

originalidade .

Examinar sempre que possível caixa de câmbio , eixos , bomba injetora , caixa de transferência , cintos

de segurança , chaves , etc .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 82

CAPITULO VIII

VISTORIA VEICULAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 83

CONCEITO DE VISTORIA

É a verif icação das características f ísicas dos veículos e pleno funcionamento do seus componentes

mecânicos e elétricos .

FINALIDADE

Vistoriar veículos registrados ou não no Estado do Paraná , com a f inalidade de averiguar as

características e se os equipamentos exigidos pela Legislação de Trânsito estão em perfeitas

condições de funcionamento .

Identif icar possíveis irregularidades que não estejam presentes no documento do veículo .

MATERIAIS UTILIZADOS

MATERIAIS UTILIZADOS

Palha de aço nº 0 ; - Lápis (cópia ou carpinteiro) ;

Solvente ; - Régua e /ou trena ;

Estopa ; - Lupa ;

Chave de fenda e /ou espátula ; - Lanterna ( luz branca e UV) ;

Alicate ; - Aparelho celular ;

Espelho ; - Giz branco ;

Palha de Aço n .º 0 ;

solvente (preferência acetona) ; e estopa : Proporcionar a l impeza das regiões examinadas para

facil itar detecção de possíveis vestígios ou indícios de fraude . O uso do solvente e da palha de aço

devem ser brandos para não destruir ou dificultar a visualização de possíveis vestígios ou indícios de

fraude ou ainda dificultar exames posteriores . Exames mais agressivos só poderão ser realizados por

Peritos Criminais quando da realização de perícia de constatação de fraude .

Chave de fenda e /ou espátula e /ou alicate ; Util izado para remover possíveis rastros de solda ou massa

plástica , ou a inda para remover parafusos e de mais obstáculos , desde que não danifique a peça

examinada .

Espelho : Proporciona que a numeração do VIN (chassi) seja refletida , e assim auxil ia também na

visualização de vestígios de fraudes a partir de ângulos estratégicos .

Lupa : Ampliar e consequentemente melhorar a visibil idade das características das codificações e dos

vestígios de fraude .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 84

Lanterna - luz branca : melhora a visibil idade das regiões a serem examinadas , proporcionando um

exame mais minucioso .

Lanterna visão ocular : específica para visualização , via ocular de de talhes de segurança nas

etiquetas , sensíveis ao foco luminoso .

Lanterna luz UV : especifica para visualização e a reflexão de detalhes de segurança inseridos nas

impressões de papéis de documentos oficiais de identif icação veicular (CRV /CRLV e CNH) .

Giz branco : permite examinar quanto a originalidade da base de gravação do VIS nos vidros .

Fita métrica : possibil ita uma melhor avaliação quanto ao alinhamento e espaçamento dos caracteres

examinados .

Verif icar a codificação VIN (chassi) , observando se há indícios de irregularidades ;

Comparar os dados do documento com as características visualizadas no veículo ;

Identif icar o veículo através dos documentos apresentados ;

Vistoriar os itens do veículo d acordo com a regulamentação atual ;

Decalcar e /ou fotografar o VIN (chassi) , util izando o formulário padrão e /ou aparelho celular ;

Se decalque de papel , preencher todos os dados do decalque e assinar ;

Se aparelho celular , fazer o login de acesso e não fornecer a senha a terceiros , bem como

preencher corretamente todos os dados e efetuar imagens nítidas , sem f lash , que permitam a

identif icação .

Codificação do VIN (chassi) ;

Nº do motor ;

Etiquetas e plaquetas ;

Placas ;

Vidros ;

Demais agregados e componentes ;

ETAPAS DA VISTORIA

O QUE VISTORIAR

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 85

IMPORTANTE

Não util izar l ixas , escovas de aço ou outros materiais abrasivos e contundentes , para não deixar

vestígios nos locais de identif icação ou até mesmo danificar os mesmos , dificultando assim a vistoria

por outros peritos ou até mesmo prejudicando o trabalho dos peritos quando da perícia veicular .

VISTORIA DIGITAL - É realizada por meio de um aplicativo instalado em aparelho celular , que permite

ao vistoriador , incluir os dados do veículo e imagens fotográficas .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 86

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 87

MODELO DE SLIP DE VISTORIA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 88

CAPITULO IX

DOCUMENTOS E SISTEMA

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 89

Pré-Cadastramento - Cadastro dos dados de componentes e características dos veículos

automotores na CENTRAL RENAVAM (Base Índice Nacional – BIN) .

Atualização Cadastral - Registro na CENTRAL RENAVAM de toda atualização ocorrida com os dados

do veículo , desde o primeiro registro até a sua baixa f inal , incluindo mudança de propriedade ,

mudança de características e transferência para outra Unidade da Federação , com ou sem troca de

proprietário .

Roubos /Furtos - Registro na CENTRAL RENAVAM , através dos Órgãos de Segurança Estaduais , das

informações de ocorrência de roubo /furto , recuperação ou devolução de um veículo .

Multas - Permitem aos Órgãos Autuadores o controle e a cobrança efetiva das multas resultantes

de infrações cometidas por um veículo em outra Unidade da Federação , que não a de seu

licenciamento ou em Rodovias Federais . (sistema RENAINF)

Controle de Fronteiras - Controla a permanência , em território nacional , de veículos l icenciados

em outros países , inclusive com a cobrança de multas de infrações de Trânsito cometidas por seus

condutores ; e a saída de veículos l icenciados no país para o estrangeiro .

Estatísticas – A partir das informações da CENTRAL RENAVAM , são geradas estatísticas , que f icam

disponíveis em terminais para consultas e em relatórios editados periodicamente .

Consultas - Permitem o acesso às informações , na CENTRAL RENAVAM , por qualquer usuário

devidamente credenciado pelo DENATRAN , via terminal de vídeo ou telex .

Controle Gerencial - Fornece ao DENATRAN , como gestor do projeto , informações atualizadas

sobre o processamento do sistema , permitindo o controle sobre quem acessa ou fornece

informações .

RENAVAM

O RENAVAM é um sistema informatizado destinado a integrar as informações sobre todo os veículos

produzidos ou em circulação no território nacional .

O Ministério da Justiça , sentindo essa carência , regulamentou , em 06 de março de 1986 , o Registro

Nacional de Veículos Automotores – RENAVA M , padronizando , em nível n acional , as informações

relativas a veículos automotores administradas pelos Órgãos Estaduais de Trânsito .

A Lei nº 9 .503 , de 23 de setembro de 1997 , que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro , regulamenta

em seu artigo 125 , o registro das informações pertinentes ao veículo que deverão ser inseridos no

sistema RENAVAM , através do pré-cadastro do veículo .

Na execução do projeto RENAVAM foi prevista a mudança do modelo da placa padrão nacional , para

possibil itar a individualização dos veículos também nesse aspecto . As placas de duas letras e quatro

números forneciam cerca de seis milhões e meio de combinações , quantidade insuficiente e que

ocasionava sua duplicação ou triplicação frente à frota nacional , estimada na época em dezoito

milhões de veículos .

Hoje com o sistema Mercosul , as placas possuem quatro letras e três números , possibil itando assim a

continuidade de combinações frente a frota nacional .

O PROJETO RENAVAM

O projeto RENAVAM foi concebido em módulos , com as seguintes f inalidades :

Os órgãos de trânsito e transporte , de Segurança Pública , fazendários e entidades privadas são

usuários efetivos e potenciais das informações do RENAVAM .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 90

CRV /CRLV

CRV - Certif icado de Registro de Veículo , regulamentado pelo Art . nº 121 do Código de Trânsito

Brasileiro (CTB) .

Art .121 - Registrado o veículo , expedir-se-á o Certif icado de Registro de Veículo - CRV

de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo CONTRAN , contendo as

características e condições de invulnerabil idade à falsif icação e à adulteração .

O CRV é o documento que informa quem é o proprietário do veículo , ele deve f icar guardado em local

seguro . A sua util ização só ocorre quando o veículo passa a ser de outro proprietário , então existe a

necessidade do seu preenchimento , reconhecimento das assinaturas do novo e antigo proprietário e

demais dados , para que o Detran possa realizar o processo de transferência de propriedade .

Atualmente o CRV passou a ser digital "CRV-e" , deixando então de ser emitido em papel moeda ,

regulamentado pela RESOLUÇÂO Nº 809 /2020 - CONTRAN de 15 de dezembro de 2020 .

CRLV - Certif icado de Registro de Licenciamento de Veículo , regulamentado pelos Arts . nº 130 e 131 do

Código de Trânsito Brasileiro (CTB) .

Documento de porte obrigatório , possui recolhimento anual de taxa , o que lhe garante o direito de

circular pelas ruas e estradas em território nacional . O não pagamento desse imposto acarreta em

infração de trânsito , podendo o veículo inclusive ser recolhido pela f iscalização de trânsito

Atualmente o CRLV também passou a ser digital "CRLV-e" (RESOLUÇÃO Nº 720 /2017 - CONTRAN) ,

deixando então de ser emitido em papel moeda . O mesmo pode ser apresentado pelo aplicativo ou

impresso em PDF quando solicitado , sua validação se dará por meio da conferencia do QRcode .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 91

ATPV-e

CAPITULO IX

LEGISLAÇÃO

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 92

LEGISLAÇÃO

Temos o trânsito , como um sistema complexo , é cheio de normas e regras para que o mesmo

funcione perfeitamente , permitindo assim a circulação de pedestres e veículos em harmonia .

No Brasil , o trânsito é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) , através da Lei . 9 .503

de 23 de setembro de 1997 .

Possuímos também outras legislações como as Portarias do Departamento Nacional de Trânsito

(DENATRAN) ; Resoluções , deliberações e portarias do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) ,

Portarias expedidas pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs) presentes em todos os

Estados e Distrito Federal , e demais normativas e leis municipais por meio de suas Secretarias

Municipais de Trânsito de todos os municípios do país .

Essa vasta gama de leis , portarias , resoluções , normas , etc , regem o trânsito no país e permitem aos

representantes do poder público seu uso , nas atribuições que lhe conferem perante a lei , o direito de

fiscalizar e punir condutores infratores , bem como obrigar Estado e municípios a adotarem medidas

de f iscalização e melhorias para com toda a malha viária existe no país .

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 93

Nesta apostila estão contidos inúmeras menções as Resoluções e Portarias CONTRAN , as quais

deliberam sobre a legislação existente no que diz respeito a Identif icação Veicular .

Salientamos que as leis que regem o trânsito estão em constantes mudanças , adaptando-se a novas

realidades e avanços presentes em nosso meio .

É de extrema importância que você esteja sempre atualizado no que diz respeito as Leis de Trânsito

em vigor , estando assim preparado à exercer a função de "VISTORIADOR VEICULAR" .

ÍNDICE

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 94

Sumário ___________________________________________________________________

Apresentação ______________________________________________________________

CAPÍTULO I - Introdução a vistoria ____________________________________________

Introdução a Vistoria ________________________________________________________

Hierarquia das Leis __________________________________________________________

Conceito de vistoria _________________________________________________________

CAPÍTULO I I - Histórico dos veículos ___________________________________________

História do surgimento dos automóveis ________________________________________

História da legislação ________________________________________________________

CAPÍTULO I I I - Classif icação geral dos veículos __________________________________

Classif icação geral dos veículos _______________________________________________

Quanto a tração _____________________________________________________________

Quanto a categoria __________________________________________________________

Quanto a espécie ____________________________________________________________

Classif icação quanto ao tipo do veículo ________________________________________

Tipos de carroceria __________________________________________________________

Tipos de mecanismo operacional ______________________________________________

CAPÍTULO IV - Identif icação veicular externa ___________________________________

Identif icação veicular externa ________________________________________________

Placa veicular ______________________________________________________________

Vidros _____________________________________________________________________

Documento do veículo - CRV /CRLV ____________________________________________

CAPÍTULO V - Identif icação veicular interna ____________________________________

Identif icação veicular interna _________________________________________________

Chassi _____________________________________________________________________

Codificação do VIN (chassi) ___________________________________________________

1ª Seção WMI _______________________________________________________________

Codificação Internacional das Montadoras _____________________________________

2ª Seção VDS _______________________________________________________________

3ª Seção VIS ________________________________________________________________

Fases do VIN (chassi) ________________________________________________________

1ª Fase _____________________________________________________________________

2ª Fase _____________________________________________________________________

3ª Fase _____________________________________________________________________

4ª Fase _____________________________________________________________________

Localização do VIN (chassi) ___________________________________________________

Tipos de Gravação do VIN (chassi) _____________________________________________

Características f ísicas da codificação do VIN (chassi) ____________________________

VIN (chassi) quanto a sua essência ____________________________________________

Fabricação artesanal ________________________________________________________

Agregados _________________________________________________________________

Plaqueta ___________________________________________________________________

Etiqueta ___________________________________________________________________

Motor ______________________________________________________________________

0507091010111213141617171819212329303131384041424243444748485151515252535456565757585859

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 95

Caixa de câmbio _____________________________________________________________

Caixa de transferência ________________________________________________________

Eixo ________________________________________________________________________

Carroceria __________________________________________________________________

Chave ______________________________________________________________________

Cinto de Segurança __________________________________________________________

CAPÍTULO VI - Equipamentos obrigatórios ______________________________________

Equipamentos obrigatórios ___________________________________________________

Buzina _____________________________________________________________________

Cinto de segurança __________________________________________________________

Ferramentas ________________________________________________________________

Chave de rodas ______________________________________________________________

Triângulo de segurança ______________________________________________________

Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor ____________________________

Cinto de segurança da árvore de transmissão ___________________________________

Encosto de cabeça assentos traseiro ___________________________________________

Espelho de retrovisor direito __________________________________________________

Espelho de retrovisor esquerdo _______________________________________________

Espelho de retrovisor interno _________________________________________________

Extintor de incêndio _________________________________________________________

Faróis principais dianteiros ___________________________________________________

Freios de estacionamento e de serviços com comandos independentes ____________

Lanternas de freio ___________________________________________________________

Lanternas de i luminação da placa traseira _____________________________________

Lanternas de posição traseira /dianteira ________________________________________

Lanterna de marcha á ré _____________________________________________________

Lanternas indicadoras de direção dianteiras ____________________________________

Lanternas indicadoras de direção traseiras _____________________________________

Lanternas de posição dianteiras _______________________________________________

Lavador de para-brisas _______________________________________________________

Limpador de para-brisas _____________________________________________________

Macaco ____________________________________________________________________

Para-sol ____________________________________________________________________

Para-choque dianteiro _______________________________________________________

Para-choque traseiro ________________________________________________________

Pneus e rodas _______________________________________________________________

Estepe - pneu e roda sobressalente ____________________________________________

Velocímetro ________________________________________________________________

Para-brisa __________________________________________________________________

Vidros de segurança _________________________________________________________

Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo _____________________

Protetores das rodas traseiras ________________________________________________

Refletores (catadióptico) traseiros ____________________________________________

faixa refletiva _______________________________________________________________

6060606161616263646464646464646565656565656566666666666666666666666767676868686869696969

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 96

Lanternas delimitadoras traseiras e laterais nos veículos de carga _________________

Protetor lateral _____________________________________________________________

Dispositivos destinados ao controle de ruído do motor de motocicletas ____________

Transporte escolar __________________________________________________________

Veículos categoria aprendizagem _____________________________________________

CAPÍTULO VII - Adulteração veicular ___________________________________________

Adulteração veicular _________________________________________________________

Objetivos de furto e roubo ____________________________________________________

Tipos de adulterações no VIN (chassi) __________________________________________

Demais adulterações veiculares _______________________________________________

Remontagem _______________________________________________________________

Dublê ou clone _____________________________________________________________

Placas falsas _______________________________________________________________

Vidros _____________________________________________________________________

Etiquetas __________________________________________________________________

Plaquetas __________________________________________________________________

Motor _____________________________________________________________________

CAPÍTULO VIII - Vistoria veicular ______________________________________________

Conceito de vistoria _________________________________________________________

Materiais util izados _________________________________________________________

Etapas da vistoria ___________________________________________________________

O que vistoriar ______________________________________________________________

Vistoria digital ______________________________________________________________

Modelo de sl ip de vistoria ____________________________________________________

CAPÍTULO IX - Documentos e Sistemas ________________________________________

Renavam __________________________________________________________________

CRV / CRLV _________________________________________________________________

CAPÍTULO X - Legislação _____________________________________________________

Legislação _________________________________________________________________

ÍNDICE ____________________________________________________________________

BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________________

70707070757677777880808080808181828384848585868789909192939497

ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricante de Veículos Automotores .

BRASIL , ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas . Normas nº 6066 /80 ; 6405 /85 ;

cb 5 /2038 /76 ; pb 720 /779 .

BRASIL , CTB - Código de Trânsito Brasileiro . Lei 9 .503 de 27 de setembro de 1997 . Arts nº

65 ; 96 ; 105 ; 115 ; 120 ; 121 ; 13 ; 131 ; 154 ; 221 .

BRASIL , CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito . Resoluções nº 659 /85 ; 691 /88 ; 24 /89 ;

752 /92 ; 166 /96 ; 05 /98 ; 14 /98 ; 24 /98 ; 45 /98 ; 152 /03 ; 245 /07 ; 828 /08 ; 286 /08 ; 250 /08316 /09 ;

317 /09 ; 339 /09 ; 288 /10 ; 366 /10 ; 377 /11 ; 383 /11 ; 446 /13 ; 652 /17 ; 720 /17 ; 737 /18 ; 760 /18 ; 776 /19 ;

780 /19 ; 796 /20 ; 809 /20 .

BRASIL , DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito . Portarias nº 160 /2017 ;

272 /2007 .

BRASIL , DETRAN-PR - Departamento de Trânsito do Paraná - Coordenadoria de Veículos .

CÓDIGO PENAL , Decreto Lei nº 9 .426 /1996 , Art . 311 .

ESTUDO DE MEDIDAS PARA A MELHORIA DA IDENTIFICAÇÃO VEICULAR NO BRASIL ,

Antônio Vitorio Cecere .

GOOGLE IMAGENS .

INPEA - Instituto Nacional de Perícias Engenharia e Auditoria

IDENTIFICAÇÃO VISUAL DE VEÍCULOS , Saulo A . Gomes .

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR NUMERAÇÃO DE MOTOR , Joubert Dias e Santos ; Valdemar de

Godoy ; Vilson Vitoria Machado .

ISO - 3379 ; 3780 ; 4030 .

PARANÁ - Governo do Estado , Lei nº 17 .682 /13 .

POLÍCIA CIENTÍFICA - Instituto de Criminalística do Paraná ;

SENASP MJ , Secretaria nacional de Segurança Pública - Ministério da Justiça .

SENASP /ANP , Curso Identif icação Veicular

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR , Silvani Schimidt Filho ; Rômulo Salvador .

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 97

ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR