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JORNALBRASIL

© jornal do brash sa 1990 Rio de Janeiro — Sabado, 8 de setembro de 1990 Ano C — N° 153 Prego para o Rio: Cr$ 40,00 |

Tempo

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No Rio e em Niterói, céuencoberto a nublado, comchuvas esparsas e períodosde melhoria. Temperaturaestável. Máxima e mínima

______ de ontem: 27,3° em Bangu'SSSSSSSSSm e 19,4° em Santa Cruz. Marmeio agitado e visibilidade moderada.Foto do satélite, mapa e tempo no mun-do, Cidade, página 2.

IdéiasLIVROS

? O meio ambiente não é o únicobem ameaçado de destruição no

mundo atual; também o equilíbriomental e a saúde das relações sociais

correm sérios riscos de degradação. Apartir dessa constatação, o filósofofrancês Félix Guattaripropõe que a

ecologia seja desdobrada em trêsramos e para o conjunto cria a

palavra nova:ecosofia.

Perfil do consumidorr——— . to

9-M k.

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? Taurina, 28 anos, nascida no interior doCeará, a atriz Luiza Tomé (foto) se definecomo consumidora supersticiosa: se o trasei-ro de um dos elefantes de sua coleção nãoestiver virado para a porta, a gata vira onça.

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Camisasestampadas edesabotoadas, ternosde crepe para adeptosdas coleções de GiorgioArmani; vestidos maislongos e novidadespara teenagers fizeramas notícias da moda,que nesta semanaesteve também nasplatéias presentes aosdesfiles.

CinemaO melhor da Mostra Banco Nacional

de Cinema ficou para hoje: Eu quero irpara casa, de Alain Resnais; Oscanibais, do português Manuelde Oliveira; Ajuste final, dosirmãos Coen; e O estranhovampiro, de Robert Bierman. B

Carro e MotoJ. C. Brasil

? Mal chegado à loja, em São Paulo, játinha dono o primeiro BMW 850i (foto) impor-tado para o Brasil, vendido por CrS 21 milhões.Modelo mais possante da fábrica alemã, é capazde superar 300 quilômetros horários.

CANTO DO RIO

? A cantora, compositora e violonista JoyceSilveira Palhano de Jesus, ou simplesmenteJoyce, nasceu e viveu 20 anos em Copacaba-na. Até hoje, o bairro onde fazia serenatas naareia é seu canto do Rio. (Cidade, página 4)

PLACAR JB

„Goias 2

Cruzeiro 2

FMI empresta

US$ 2 bilhões

para o Brasil

O Fundo Monetário Internacionalconcedeu empréstimo de US$ 2 bi-lhões ao Brasil, anunciou o presidentedo Banco Central, Ibrahim Eris, naembaixada brasileira em Washington.A liberação do dinheiro, que dependeainda de autorização do conselho di-retor do FMI, deverá ser feita em seis

parcelas até fevereiro de 1992.O presidente do FMI, Michel

Camdessus, não vinculou a remessade recursos ao pagamento da dívidabrasileira com os bancos estrangeiros.Eris não revelou o conteúdo da Cartade Intenções que será enviada ao FMIna próxima semana, mas adiantou

que tentará fechar acordo com oscredores por intermédio de um co-mitê formado pelos bancos privados.

EUA e URSS

debatem crise

no Golfo

Os presidentes George Bush e Mik-hail Gorbachev chegam hojea Helsin-que em busca de uma solução para acrise do Golfo Pérsico. O encontro foiorganizado em apenas uma semana, oque é um recorde, e os EUA esperamum show de unidade das superpotên-cias, evidenciando que não estão sozi-nhos na sua condenação à invasão doKuwait pelo Iraque.

A Comunidade Européia concor-dou em dar ajuda financeira aos pai-ses mais prejudicados pela adesãoao embargo econômico imposto pelaONU ao Iraque, mas não financiará,diretamente o cerco militar ameri-cano, como quer Bush. O Itamaratidivulgou, sem dar detalhes, que maistrês brasileiros conseguiram vis-tos para sair do Iraque. (Página 7)

Brasília — Gilberto Alves

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Gentilezas de Saddam

A cem metros do presidente Fer-nando Collor e a menos de três doembaixador americano Richard Mel-ton, a grande estrela do palanque dasautoridades, na parada do 7 de setem-bro em Brasília, foi o embaixadordo Iraque, Tawfik Al Mukhtar. Bom-bardeado pelas câmaras de TV e dosfotógrafos e pelas perguntas dosrepórteres, Al Mukhtar a certa altu-ra viu-se sob cerco mais severo do queo imposto pela frota americana noGolfo Pérsico, e teve de juntar todosos pedaços de seu pobre portuguêspara satisfazer a curiosidade dos jor-nalistas. "Brasileiros são amigas", di-zia. "Quando terminarem os contra-tos, estarão livres", acrescentava, refe-rindo-se aos trabalhadores brasilei-ros mantidos como reféns no Iraque.

Quando o assunto ficava incômo-do demais, o embaixador chutava abola para o lado: "Fala lá no Itama-rati". O embaixador americano, en-quanto isso, fingia ignorar o repre-sentante do arquidesafeto de seupaís. Durante as duas horas e meiaem que permaneceu no palanque, AlMukhtar teve como atencioso inter-locutor um ex-embaixador do Brasilno Iraque, o general Samuel AlvesCorrêa, que ali serviu por três anos equatro meses, a partir de 1983. "Foi

uma conversa de velhos amigos", di-ria depois o general Samuel. Na ver-dade, o Iraque prodigalizou gentile-zas para com o Brasil, neste 7 desetembro. O próprio presidente Sad-dam Hussein mandou um telegramade felicitações ao presidente Collor.

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s p O aparelho portátil Thermormede pressão arterial e pulsaçlopela compressão do dedo indicadorda m2o esquerda. Nos Et)A, custaUS$80.? Curso dc nove horas, por Cr$2.500, ensina a preparar a ceia deNatal com alimentos congelados, daentrada ao prato principal. (Pág. 12)

? Desfiles de estudantes e de milharesde soldados comemoraram o Dia daPátria em todo o país, com cerimôniasque, em pelo menos três capitais, fugi-ram à sizudez das paradas militares dosanos anteriores. Em Brasília, sede doIbama, os soldados do Centro de Ins-trução de Guerra na Selva desfilaramcom uma onça — animal ameaçado deextinção e cuja criação em cativeiro éproibida. Em Porto Alegre, o conflitono Golfo Pérsico inspirou os coman-dantes das guarnições do Exército, daMarinha, da Aeronáutica e da BrigadaMilitar que, por economia de combustí-rei, exibiram seus 3.200 comandados apé pelas ruas. No Rio, onde 11 milhomens e mulheres marcharam na A ve-nida Presidente Vargas e houve revoa-da de pombos e salva de tiros, o pito-resco ficou por conta de um ex-pracinhada FEB, que desfilou com chapéu decangaceiro e a roupa coberta por but-tons de seu candidato ao governo doestado. (Página 4 e Cidade, página 3)

Amarante Gomes — O Dia

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Hydekel entra no

lugar de Arinos

Marceu Vieira

Hydekel, o novo senador, no seu gabinete em Caxias

Uma salva de 200 quilos de fogosde artifício celebrará, na próximaquarta-feira, em Duque de Caxias, aposse do primeiro senador da BaixadaFluminense. O homenageado será Hy-dekel de Freitas, ex-prefeito que re-nunciou à administração dos 442km2de área, 1,2 milhão de habitantes, 400mil eleitores e 90 favelas da cidadepara assumir, no Senado, a cadeira dofalecido Afonso Arinos de Melo Fran-co, de quem era suplente. Seu futuroendereço em Brasília, um apartamentofuncional de quatro quartos, não é dese desprezar. Mas sem dúvida ficabem para trás de sua residência noRio: uma cobertura duplex de 600m2na Avenida Sernambetiba, em frente áPraia da Barra da Tijuca, a 50km dasruas poeirentas de Caxias.

Ali, ao contrário de seu anteces-sor, que conservava uma portentosabiblioteca de 25 mil volumes, eleguarda menos de 100 livros. Emcompensação, até pouco tempo man-

tinha um brinquedo que o ajudava aaliviar a tensão — uma máquina defliperama Cavaleiro Negro. Se Ari-nos — para continuar na compara-ção entre o velho e o novo senadordo Rio — pertencia a uma família detradicional influência, como fílho,sobrinho e irmão de políticos e escri-tores, Hydekel também não deixa de seinserir numa linhagem, embora menosnobre: ele é genro de Tenório Cavai-canti, o homem da Lurdinha, dono deCaxias nas décadas de 50 e 60.

Garantem adversários como o ve-reador Gilberto Silva, do PDT, queHydekel só ia à Prefeitura de Caxiastrês vezes por semana. Nos outros diasestava em casa, na Barra, ou cuidavados negócios em São Lourenço (MG),onde possui um hotel e é sócio deoutros dois. Apesar disso, sua admi-nistração é elogiada até por setoresda oposição. E ninguém duvida desua popularidade; apesar das velhassuspeitas de envolvimento com o jo-go do bicho e de ser dono de um cas-sino em Minas. (Continua na página 3)

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JORNAL DO BRASIL

Ano C - - N° 153 Prego para o Rio: Cr$ 40,00 2a EdigaoI

Tempo

No Rio e em Niterói, céuencoberto a nublado, comchuvas esparsas e períodosde melhoria. Temperaturaestável. Máxima e mínimade ontem: 27,3° em Bangu~"~~ --' y - e 19,4° em Santa Cruz. Mar

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Rio de Janeiro — Sábado, 8 de setembro de 1990

FMI empresta EUA e URSS

US$ 2 bilhões debatem crise

para o Brasil no Golfo

Os presidentes George Bush e Mik-hail Gorbachev chegam hoje a Helsin-que em busca de uma solução para acrise do Golfo Pérsico. O encontro foiorganizado em apenas uma semana, oque é um recorde, e os EUA esperamum show de unidade das superpotên-cias, evidenciando que não estão sozi-nhos na sua condenação à invasão doKuwait pelo Iraque.

A Comunidade Européia concor-dou em dar ajuda financeira aos pai-ses mais prejudicados pela adesãoao embargo econômico imposto pelaONU ao Iraque, mas não financiarádiretamente o cerco militar ameri-cano, como quer Bush. O Itamaratidivulgou, sem dar detalhes, que maistrês brasileiros conseguiram vis-tos para sair do Iraque. (Página 7)

? Taurina, 28 anos, nascida no interior doCeará, a atriz Luiza Tomé (foto) se definecomo consumidora supersticiosa: se o trasei-ro de um dos elefantes de sua coleção nãoestiver virado para a porta, a gata vira onça.

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Carro e MotoJ. C. Brasil

? Mal chegado à loja, em São Paulo, játinha dono o primeiro BMW 850i (foto) impor-lado para o Brasil, vendido por CrS 21 milhões.Modelo mais possante da fábrica alemã, é capazde superar 300 quilômetros horários.

CANTO DO RIO

? A cantora, compositora e violonista JoyceSilveira Palhano de Jesus, ou simplesmenteJoyce, nasceu e viveu 20 anos em Copacaba-na. Até hoje, o bairro onde fazia serenatas naareia é seu canto do Rio. (Cidade, página 4)

PLACAR JB

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: Cruzeiro 2

O Fundo Monetário Internacionalconcederá empréstimo de US$ 2 bi-lhões ao Brasil, anunciou o presidentedo Banco Central, Ibrahim Eris, naembaixada brasileira em Washington.A liberação do dinheiro, que dependeainda de autorização do conselho di-retor do FMI, deverá ser feita em seisparcelas até fevereiro de 1992.

Numa atitude inédita, o presiden-te do FMI, Michel Camdessus, nãovinculou a liberação dos recursos ao

pagamento dos juros da dívida exter-na e permitiu que a previsão de infla-ção contida na carta de intenções, aser enviada ao FMI na próxima se-mana, seja revista em 15 de novem-bro. O Brasil não recebia emprésti-mo do FMI desde 1988. (Página 4)

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setembro. O próprio presidente Sad-dam Hussein mandou um telegramade felicitações ao presidente Collor.

A cem metros do presidente Fer-nando. Çollor e a menos de três doembaixador americano Richard Mel-ton, a grande estrela do palanque dasautoridades, na parada do 7 de setem-brotem ?Brasília, foi o embaixador.'do Iraque, Tawfik Al Mukhtar. Bom-bardeado pelas câmaras de TV e dosfotógrafos e pelas perguntas dosrepórteres, Al Mukhtar a certa altu-ra viu-se sob cerco mais severo do queo imposto pela frota americana noGolfo Pérsico, e teve de juntar todosos pedaços de seu pobre portuguêspara satisfazer a curiosidade dos jor-nalistas. "Brasileiros são amigas", di-zia. "Quando terminarem os contra-tos, estarão livres", acrescentava, refe-rindo-se aos trabalhadores brasilei-ros mantidos como reféns no Iraque.

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Uma salva de 200 quilos de fogosde artifício celebrara, na próximaquarta-feira, em Duque de Caxias, aposse do primeiro senador da BaixadaFluminense. O homenageado será Hy-dekel de Freitas, ex-prefeito que re-nunciou à administração dos 442km2de área, 1,2 milhão de habitantes, 400mil eleitores e 90 favelas da cidadepara assumir, no Senado, a cadeira dofalecido Afonso Arinos de Melo Fran-co, de quem era suplente. Seu futuroendereço em Brasília, um apartamentofuncional de quatro quartos, não é dese desprezar. Mas sem dúvida ficabem para trás de sua residência noRio: uma cobertura duplex de 600m2na Avenida Sernambetiba, em frenteàPraia da Barra da Tijuca, a 50km dasruas poeirentas de Caxias.

Ali, ao contrário de seu anteces-sor, que conservava uma portentosabiblioteca de 25 mil volumes, eleguarda menos de 100 livros. Emcompensação, até pouco tempo man-

tinha um brinquedo que o ajudava aaliviar a tensão — uma máquina defliperama Cavaleiro Negro. Se Ari-nos — para continuar na compara-ção entre o velho e o novo senadordo Rio —pertencia a uma família detradicional influência, como filho,sobrinho e irmão de políticos e escn-tores, Hydekel também não deixa de seinserir numa linhagem, embora menosnobre: ele é genro de Tenório Cavai-canti, o homem da Lurdinha, dono deCaxias nas décadas de 50 e 60.

Garantem adversários como o ve-reador Gilberto Silva, do PDT, queHydekel só ia â Prefeitura de Caxiastrês vezes por semana. Nos outros diasestava em casa, na Barra, ou cuidavados negócios em São Lourenço (MG),onde possui um hotel e é sócio deoutros dois. Apesar disso, sua admi-nistração é elogiada até por setoresda oposição. E ninguém duvida desua popularidade, apesar das velhassuspeitas dejenvolvimento com o jo-go do bichô e de ser dono de um cas-sino em Minas. (Continua na página 3)

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Política e Economia JORNAL DO BRASIL,

Coluna do Castello

Collor quer levar

a CUT ao diálogo

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©presidenteFernandoCollor nega que te-nha pretendidocom a reunião queiniciou a negocia-ção do pacto socialenterrar a CUTcom um enterro deluxo. Ele gostariaapenas que a CUT apren-desse a dialogar, pois a so-ciedade brasileira quer odiálogo. O envelope deixadopor Jair Meneguelli com oministro da Justiça seriaainda um sinal do atrasopois pede o que já ninguémpede, a sustentação das pri-vatizações, a reforma agra-ria sob comando dos sindi-catos rurais e coisas dessetipo. O presidente dispõe-sea conversar, a demonstrartolerância ao lado da suadeterminação de cumprirseu programa de governo.Essa seria a base da sua cre-dibilidade.

A declaração do presi-dente Collor foi feita aodeputado Paes Landim aquem recebeu na quinta-fei-ra e que lhe perguntou o quepoderia dizer a jornalistasquando saísse do Palácio.Segundo o deputado doPiauí, ele retrucou: "Diga-

lhes que está tudo sob con-trole e que estou acelerandoa administração". E reco-mendou que lessem os resul-tados da última pesquisa doIbope que seriam divulga-dos ainda naquele dia. Poreles poderiam ver a plenaconfiança popular no seugoverno. O povo estariavendo afinal o que é gover-no e demonstra sua plenaconfiança no que se está fa-zendo.

Disse Landim que Collormostrava-se especialmentesatisfeito naquele dia en-quanto recebjáspar]a.menta-res, como ôl^e Í0|senadorNelson Carneiro é, fora daagenda, o ministro Bernar-do Cabral. Na verdade aspesquisas, como se viu, fo-

ram estimulantespara o governo e,divulgadas na retafinal da campanhaeleitoral, podemantecipar resulta-dos favoráveis à

M-W política do presi-jl

* dente da Repúbli-ca. A determina-

ção de manter a luta contra ainflação enfrentando comdureza as ameaças de inde-xação que contribuem paraestratificá-la e podem levar aum novo surto estaria rece-bendo um respaldo que iriase refletir também nos votosdepositados nas urnas. Em-bora o governo não estejadiretamente empenhado emeleger governadores nemparticipe das operações par-tidárias em curso, a eleiçãopoderá refletir tendências dapopulação de prestigiar cor-rentes de opinião assemelha-das com as diretrizes geraisdo governo.

A oposição elegerá pou-cos governadores, reduzin-do-se em conseqüência suasperspectivas de levar aoCongresso uma maioria an-ti-Collor. Os governadoresque marcham à frente napesquisa se afinam com apolítica dominante em Brasí-lia ou a ela não oferecemresistência de caráter siste-mático ou de inspiraçãoideológica. Por isso mesmonos setores do governo quetrabalham com a matériapolítico-parlamentar já secomeça a tratar da composi-ção das lideranças e das me-sas da Câmara e do Senado,obviamente na expectativade que haverá, na dispersãodos partidos, uma visívelmaioria pró-Collor. Há umlobby no Senado em favor dacandidatura do senador Jar-bas Passarinho a presidenteda Casa, o que seria difícil sese levar em conta apenas a

posição do seii partido, ominoritário PDS. Mas nãohá dúvida de que ele será alio futuro líder do governo.

Os cemitériosO Núcleo de Estudos da

Violência (Paulo Sérgio Pinhei-ro) e a Comissão Teotônio Vile-ía (José Gregori e Oscar Vieira)divulgaram a seguinte nota:"A construção do "estadode direito" e da democracia exi-ge que a verdade sobre o regimeautoritário seja contada na suaplenitude. Essa exigência noBrasil é maior em razão da anis-tia que eliminou a possibilidadedo acerto de contas dos respon-sáveis pela tortura e assassinatoscom a Justiça. A revelação doscemitérios clandestinos, depoisda publicação do Brasil NuncaMais, é o fato mais decisivo paraa construção da verdade.

As autoridades públicas es-tão obrigadas a promover to-dos os exames destinados àidentificação das ossadas assimcomo a. apurar as responsabili-dades ao nível do governo mu-nicipal e do governo estadual,em cujos governos os cemité-rios clandestinos foram estabe-íecidos. É impensável que ce-

clandestinosmitérios clandestinos pudessemser estabelecidos sem a coni-vência e a tolerância do prefei-to e das autoridades munici-pais sob a ditadura.

O Núcleo de Estudos daViolência e a Comissão Teotô-nio Vilela estão dispostos a en-trar com todas as ações desti-nadas a apurar essasresponsabilidades e a fazer pie-na claridade sobre esses fa-tos".

O texto foi remetido àAnistia Internacional, em Lon-dres, à America Watch, emNova Iorque, ao Comitê Inter-nacional da Cruz Vermelha e,em Brasília, ao presidente daRepública, ao presidente doSenado e ao procurador-geralda República. Em São Paulo,ao governador, ao prefeito dacapital, ao presidente da As-sembléia, ao presidente da Cã-mara de Vereadores, ao secre-tário de Segurança Pública e aodiretor da Policia Científica.

Carlos Castello Branco

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Brizola cobra coerência de evangélicos

O candidato do PDT ao governo doRio, Leonel Brizola, convocou ontemtoda a "comunidade evangélica coeren-te" a votar nele nas eleições de 3 outu-bro. "Nunca em minha vida toquei nesteassunto", disse. "Mas como tem muitagente usando religião para fazer a cam-panha de políticos que nada têm a vercom as forças populares, eu me sinto àvontade para afirmar: se há um votocoerente do povo evangélico, esse vototem de ser dado àquele de formaçãoevangélica, que é Leonel Brizola . Foi aprimeira vez que Brizola, um gaúcho deformação metodista, atacou "os que sedisfarçam de evangélicos para desviar oscristãos para o caminho do próprio de-mônio".

A declaração do candidato do PDTfoi feita depois de uma concorrida car-reata na Baixada Fluminense, onde foitão festejado pelos populares que, a certaaltura, no distrito de Queimados, emNova Iguaçu, teve de dar um pique dequase 50 metros, desviando de pedras,valas negras e buracos, para conseguirsubir no palanque improvisado na cairo-ceria de um caminhão. "Quem duvidarde minha formação evangélica, pode per-guntar a seu Isidoro Pereira, que estávivo no Rio Grande do Sul, com seus 83anos. Ele poderá falar dos antecedentesdo menino e do jovem Leonel", disse,numa referência ao pastor metodista queo criou, depois da morte de seu pai, JoséBrizola.

Veemente, Brizola contou à platéiaque encheu a principal praça de Queima-dos que "há dias" avaliava a possibilida-de de tocar no assunto. "Decidi falar isso

Paulo Nlcolella

Brizola: aixada

aqui antes mesmo de ir à televisão",frisou. "Estes falsos pastores que estãoaí, induzindo vocês a votarem em outroscandidatos, querem o caminho do pró-prio belzebu. Nunca em minha usei esteargumento, mas resolvi denunciar essaobra demoníaca que se disfarça de evan-gélica. O que é o confisco da cadernetade poupança, por exemplo, senão uma

obra do demônio?" Brizola afirmou que"até admite" que um padre o julgue"com preconceito" — mas não os evan-gélicos: "Não aceito que uni pastor deixede reconhecer em minhas origens alguémque realmente trabalha pelb bem de seusiguais".

Cafezinho — Na carreata, Brizolacruzou por dois Cieps abandonados —um em Japeri, outro em Engenheiro Pe-dreira, distritos de Nova Iguaçu. Nossegundo, à beira de uma estrada de bar-ro, completamente esburacada, ele saltoudo carro para uma espécie de inspeção."Este abandono não é um crime contramim, mas contra vocês", disse a criançasque brincavam ali perto. Logo depois,pegou o microfone da equipe de seu pro-paganda política na TV e entrevistou osmeninos. "Vocês gostariam de estudarnum Ciep?". Todos responderam quesim.

A partir dali, Brizola abandonou acomitiva e completou a pé o percurso atéa praça de Engenheiro Pedreira, uma daslocalidades mais carentes da Baixada.No caminho, cercado de eleitores que seempurravam para conseguir um autógra-fo, desviou a rota e entrou na padariaProgresso, a maior do lugar, e pediu umcafezinho. Na hora de pagar, o dono doestabelecimento, o português Camilo,não aceitou. "É uma cortesia, seu Brizo-la", rejeitou o comerciante, orgulhoso.Em frente à padaria, a carroceria de umacamionete equipada com caixas de somjá estava abarrotada de candidatos adeputado. Brizola subiu, prometeu con-cluir os Cieps e, num gesto repetido nos

três lugares que visitou, citou todos oscandidatos.

Nos comícios de Japeri, EngenheiroPedreira e Queimados, Brizola voltoupedir a seus: eleitores para votar apenasem candidatos do PDT e dos partidoscoligados (PCB e PC do B). "Cuidadocom o voto salada de fruta", recomen-dou. "Se for para votar em mim 'paragovernador sem escolher deputados'esta-duais e federais de nossa coligação, émelhor não dar o voto ao Brizola. Seriacomo me dar o governo com uma mão eme tomar com a outra." O candidato aoSenado, Darcy Ribeiro, também foicei ta-do. "Eu e o professor Darcy queremos ovoto de cabo a rabo na cédula. Principal-mente para deputado estadual", sUbli-nhou.

Em Engenheiro Pedreira, Brizoià cri-ticou o governador Moreira Franco e oPT. "Nossos adversários petistas, essesingratos, ficam aí, nos atacando, repetin-do o coro do Moreira e do PMDB. ^udoisso deverá ser julgado por vocês naseleições dç 3 de outubro", disse. Da-car-roceria do caminhão, o candidato doPDT garantiu aos eleitores que não en-trou na disputa pelo governo do estadopor estar "de olho em emprego público"."Isso não me fascina", argumentou'. "Já

pisei em todos aqueles tapetes e, podemcrer, prefiro estar aqui, ao lado de vocês,ao lado do povo trabalhador. Não; pen-sem que é. para ter um emprego que euquero voltar a ocupar aquela cadeira,que a essa altura deve estar muito fedo-renta".

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encol

PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

CONVOCAÇÃOO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DÇ RECURSOS HUMANOS DA SE-

CRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE convoca em caráter obrigatório os profissionais dosaúde recôm-admitidos na rede (Clínica Médica, Pediatria, Intensivista-Adulto, Dermatolo*gia, Enfermagem, Serviço-Social, Odontologia), para o,Seminário de Recepção que serárealizado nos dias 10/09/90 às 14:30 horas, dia 12/09/90 às 12:30 horas e 14/09/90 às09:00 horas no auditório do Instituto de Educação, à Rua Mariz e Garros, 273 —• Tijuca.

PALANQUE

¦ SANDRA NETVAPT —1.331

Natural de Campo Grande, MatoGrossofdo Sul, está no Rio desde 1971.É economista formada pela UFRJ efuncionária do BNDES, onde entroucomo estagiária concursada em 1974.Trabalhou no Finsocial e teve duasgestões como presidente da Associaçãodos Funcionários do BNDES, de 1984a 88. Sandra Neiva foi diretora doDieese-Rio de 1988 a 89 e integrou adireção da CUT do Rio no mesmoperíodo. É presidente do Sindicato dosEconomistas do Rio desde 1987, cargodo qual está licenciada para concorrernesta eleição. Disputa uma cadeira naCâmara dos Deputados com propostascontra o esvaziamento econômico doRio, em defesa das estatais e pela mu-dança do modelo econômico.

¦ JAMIL HADDADPSB —4.040

Presidente nacional do Partido So-cialifcta Brasileiro, o senador JamilHaddad tem "longa carreira política.Foi eleito deputado estadual pelo an-ligo PSB em 1962 e reeleito para aAssembléia Legislativa nas eleições se-guintes pelo MDB, partido que_ aju-dou a fundar. Depois da cassação deseu mandato, em 1969, só voltou àpolítica dez anos mais tarde, pelo PDT.Foi nomeado prefeito do Rio pelo ex-governador Leonel Brizola e. exerceu ocargo de março a dezembro de 1983.Em 1985, reorganizou o PSB e assumiua cadeira de Saturnino Braga no Sena-do. Jamil Haddad, 63 anos, é cariocada Tijuca e médico traumatologistaformado pela Faculdade Nacional deMedicina.

¦ PATRÍCIA CHERMONTPSDB — 45.202É candidata pela cidade de Maricá

(Região dos Lagos), on^cjá desenvol-veu diversos projetos comunitários. In-tegra a diretoria da Federação de asso-ciaçõcs do município e foi presidentede uma das 36 associações de morado-res, a de Interlago. Formada cm Biolo-gia Marinha, Patrícia Chermont parti-cipou de um projeto de repovoamentoda Baía de Guanabara, em 1985. e dasquatro lagoas de Maricá, em 1986.Atualmente, trabalha no Núcleo dePesquisas Oceanográficas, uma entida-de particular que desenvolve esses tiposde projeto. A jovem candidata — 26anos — pretende integrar Maricá comoutros municípios da Região dos La-gos, o que faria com que os investimen-tos da cidade aumentassem.

¦ ALEXANDRE FARAHPDT —12.170

<Começou'a militância política nos

movimentos estudantis de 1968. For-mou-se em Direito pela PUC em 197.2,defendeu presos políticos e exiladosdurante o governo militar e integrou-oConselho Federal da OAB no períodode 81 a 83. Foi um dos organizadoresdo Encontro de Lisboa, em 79, quandoLeonel Brizola ainda estava no exílio efundou o PDT. Alexandre Farah, ca-rioca, 41 anos,, foi eleito deputado esta-dual com 25 mil votos pelo mesmopartido, em 82. Durante sua gestão náAssembléia Legislativa, exerceu as fun-ções de vice-líder da bancada do PDT ede presidente de uma comissão de de-senvolvimento das regiões metropolitá-nas do Estado do Rio.

n Os candidatos que aparecem nesta seção, cujo objetivo é ajudar o leitor a fazer sua opção, são selecionados pelo JORNAL DO BRASIL entre os queL-1

parecem mais qualificados sob o ponto de vista ético e mais bem aparelhados para exercer o mandato, independente de partidos e ideologia.

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CARTA A POPULAÇÃO

O corpo clinico do Hospital do Andaraí indignado e perplexo com as sucessivas medidastomadas pelo atual Governo, vem a público declinar o seu protesto contra a desativação desteHospital, abandonando a.população à sua própria sorte. _

Estas atitudes vem em escala crescente conduzindo-o a sua total imobilizaçao e plena taitade condições mínimas de recuperação, prevenção e promoção da saúde do nosso povo.

Inicialmente houve a retirada de auxiliares de enfermagem levando ao pronto fechamento de300 leitos, isto é, metade dos existentes. Seguiu-se a colocação de 165 servidores emdisponibilidade, o que causou o fechamento de setores fundamentais e a perda irreparável deconhecimentos e experiência acumulados ao longo dos anos, com investimento da própriaprevidência. Agora vem a ordem de não se internar mais pacientes eletivos, fora de situaçõesde urgência, acarretando o agravamento e até a morte de alguns destes pacientes, além de

prestigiar a rede privada de saúde, com o que não concordamos.O corpo clinico ciente de sua responsabilidade alerta para as conseqüências desastrosas de

tais medidas contra a população e contra o serviço público na área de saúde, o que considerainaceitável e coloca que o que possa vir a acontecer é de inteira responsabilidade dasautoridades federais que ao invés de minar os Hospitais públicos deveriam fazer cumprir aConstituição que

"Saúde é direito de todos e dever do Estado"; e indaga onde está a taodecantada gerência e eficácia administrativa do Sr. Ministro Alceni Guerra, que em menos de 6meses agravou intensamente as condições de atendimento à população.O Corpo Clinico do Hospital do Andaraf.

1

IM ¦feir."

Ronaldo visita

a Rocinha e ve

lixo e sujeira

O primeiro candidato a governador avisitar a Rocinha, unia das maiores fave-Ias da América Latina, com 150 mií ha-bitantes, foi Ronaldo Cézar Coelho', doPSDB, ontem pela manhã. Ronaldo per-correu a pé, durante jduas horas e meia,as principais ruas e víelás da favela; empercurso que começòu nà Estrada daGávea e terminou no' Largo do Boiadei-ro. Por várias vezes a caminhada foiinterrompida por moradores que faziamquestão de mostràr as más condições desobrevivência no morro. As valas negrase montes de lixo foram presenças cortasna rota do candidato. ',

"Mais uma vez não encontramoshostilidade em áreas tidas como redutosbrizolistas. Pelo contrário, tivemos boareceptividade e muitas pessoas fizeramquestão de mostrar as valas negras emontanhas de lixo na porta de suas| ca-sas. Prova de que Brizola e Moreira rladafizeram pela Rocmha", afinnou o candi-dato que, pelo caminho, visitou côniiteseleitorais de candidatos a deputados peloPSDB.

Ao lado de Ronaldo Cézar na cámi-nhada, estava presente a líder comuqitá-ria da Rocinha, Elisa Pirozi, que; fezdiversas denúncias sobre o abandono dolocal. Uma das queixas foi que a kuaDorotéia constava com asfaltada na Pre-feitura, com a verba liberada por quatrovezes. Só que não há nenhuma camadade asfalto. Elisa também mostrou a valanegra que corta a Rocinha e desembocano Largo do Boiadeiro. Outro destaqueno percurso foi Nilson Gomes, dij 10anos, presidente do Clube do Tucaninho,que reúne filhos de candidatos e miliian-tes do PSDB. Morador da Rocinha, Nil-son ia na frente anunciando pelo mega-fone a presença de Ronaldo Cézar nafavela.

D

JORNAL DO BRASIL Política e Economia sábado, 8/9/90 ? 1° caderno ?

Senador da Baixada assume na quarta

com foguetório

Continuação da 1" páginaEssas e outras acusações — cliente-

lista, comprador de votos — fazem par-te de um desgastado repertório de "ca-

lúnias" sempre repetidas por seusadversários, diz ele, em época de elei-ção. "Me discriminam por não ser inte-lectual como Afonso Arinos", diz. "Por

isso, me acusam de ser justamente ocontrário do que sou: odeio jogos, opovo de Caxias me adora e demiti maisde 6 mil funcionários quando assumi aPrefeitura, o que prova que não souadepto do clièntelismo". Numa entre-vista de quase quatro horas ao JOR-NAL DO BRASIL, em seu apartamen-to da Barra, pouco antes de sair para amissa de sétimo dia de Afonso Arinos,Hydekel revelou que já está preparandoseu discurso de posse,

"uma homena-gem ao intelectual Arinos". No Senado,disse, vai se inspirar no exemplo de seumaior ídolo na política, o senador Pe-trônio Portela, falecido em 1980.

Nas ruas acidentadas de Duque jleCaxias, a maior parte da população,que não conhece a história de Arinos,comemora desde a semana passada aascensão de seu prefeito ao Senado."Com Hydekel, a Baixada vai subir",dizem faixas espalhadas pela cidade, re-produzindo slogan que o novo senadorpretendia usar em sua campanha paragovernador, caso não fosse aconselha-do pelo presidente Fernando Collor,seu amigo pessoal, a desistir da disputa.Em encontro em Brasília, no início dasvotações das medidas provisórias noCongresso, conta ele, Collor disse quenão poderia apoiá-lo porque o senadorNélson Carneiro, eventual aliado dogoverno no plenário, também sairiacandidato.

Popularidade — A mágica que otorna popular num terreno brizolista —sua administração, mesmo sem grandesrealizações, é aprovada por 83% doseleitores, segundo o Ibope —, vem da"intimidade com o povo", como elemesmo define. "Essa é a minha maiorobra", gaba-se.

"Saio às ruas, entro embotequim e converso com as pessoas.Não vivo em gabinete". Hydekel, umfiliado do PFL disposto a ingressar no"partido de centro que o presidenteCollor irá fundar em breve", acha que apopulação gosta de ter um "prefeito

amigo, que pode ser acordado a qual-quer hora da noite para resolver a inter-nação da mãe ou do filho num hospitalpúblico". O relato sobre a própria po-pularidade é confirmado pelo quilo e

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meio de telegramas que recebeu nosúltimos dias. "Toda a Baixada está emfesta", orgulha-se o novo senador, semdisfarçar a vaidade.

A pilha de telegramas de congratu-laçòes divide espaço na ampla cobertu-ra da Barra com diversas telas a óleo,expostas nas paredes da sala de visitas— duas delas são retratos dele e damulher, assinados por A. Fernandes,autor português que o próprio dono dacasa desconhece. "Ele pintou olhandonossas fotos", diz, sem recordar deta-lhes. Na mesma sala, contígua à imensavaranda com piscina, de onde se vê omar aberto, destaca-se espetacularmen-te um piano branco de cauda inteira-mente laqueado — embora ninguém to-que piano na casa. "Eu tenho casa emCaxias, mas ela está sendo reformada.No Rio só tenho apartamento, meuendereço oficial é lá, embora agora euvá ficar mais na Barra, por causa doSenado", argumenta.

Fortuna — Filho de comerciantesreligiosos, Hydekel nasceu em Duquede Caxias há 51 anos. "Na cidade, meupai era considerado rico", lembra, fa-zendo questão de explicar a origem dafortuna que deixará de herança aos dois

filhos de seu casa...ento com Sandra,mais nova das quatro filhas de TenórioCavalcanti — Tenorinho, vereador emSão Lourenço, pelo PL, e Hydekel Jr.,estudante no Rio. "Desde cedo, eu emeus três irmãos montamos empresasde ônibus e de transporte de minério.Mas hoje eu não afirmaria que sou rico.Apenas diria que tenho boa condiçãoeconômico-social", ameniza.

A administração de Hydekel causacerta confusão ideológica na composi-ção política da Câmara Municipal. Dos21 vereadores, 14 votam de olhos fecha-dos nos projetos do prefeito. Sete (doisdo PMDB e cinco do PDT) ainda ques-tionam, mas sempre acabam vencidos— ou convencidos — pela maioria."Ele é um homem de mídia, trabalhamuito bem a imagem", acha GilbertoSilva, líder da oposição e primeiro se-cretário da Câmara. "Seguimos ideolo-gias diferentes, mas devo reconhecerque eíe é um administrador competen-te". O antecessor de Hydekel, Juberlande Oliveira (PDT), um dos maiores ad-versários políticos do novo senador,não concorda. Em sua avaliação, o po-vo de Caxias não está feliz com a con-quista do Senado e reprova o prefeito,

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opinião que não reflete o que se vê nasruas. "A população está se lixando",insiste Juberlan.

Hydekel não conquistou Juberlan,mas, ao longo de sua administração naPrefeitura, aonde chegou com 63% dosvotos, conseguiu importantes aliadospolíticos, entre eles o deputado federalMessias Soares (PTR), um ex-adversá-rio de campanha. Messias é filho domaior banqueiro de jogo do bicho daBaixada, Antônio Soares, o que garanteo apoio de influente segmento social dacidade — a contravenção. "Não gostode jogos clandestinos", desconversaHydekel, sem esconder o relacionamen-to com os Soares. Seu maior orgulhocomo prefeito é uma obra que aindanão saiu do papel: a ligação Caxias-Praça 15, por barcas. "Terei o apoio dopresidente Collor na defesa desse proje-to no Senado", prevê.

Hydekel deixa a Prefeitura- a seuvice, José Carlos Lacerda (PFL), quepromete governar

"a quatro mãos, coma ajuda do senador". Mas, em 1994,será a vez do rei de Caxias sonhar comoutro governo a quatro mãos — ele noPalácio Guanabara, Collor no Planalto."Não posso fugir à vontade do povo daBaixada", alega. (M.V.)

' CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA • 5' REGIÃO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL

O CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA — 5aREGIÃO, no uso das atribuições conferidas pelos artigos22. 23 e 24, alínea "b". da Lei n° 5.766, de 20.12.71.convoca os Psicólogos na região (Estado do Rio deJaneiro), que de acordo com o artigo 24, do Decreto n°79.822, de 17.06.77. estejam em pleno gozo de seusdireitos, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se nodia 17 de setembro de 1990, no Auditório do CRP-05. naRua Paulo Barreto n° 86, Botafogo.

A Ordem do Dia será a seguinte:Apreciação e votação da Proposta Orçamentariapara o Exercício de 1991.Orçamento Programa

A Assembléia terá inicio às 18:00 horas, em primeiraconvocação, com "quorum" legal da maioria de Psicólo-gos inscritos, ou às 18:30 horas, em segunda e últimaconvocação, com qualquer número de Psicólogos pre-sentes.

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 1990Psic ENEDINA MARIA DE CNOP RODRIGUES

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Collor quer modificações no desfile do aiio cjue vem

_ ... . . .'¦ ¦'¦zzüdÊfvy" .A. ^--flrpvist.as sãoBRASÍLIA — Por recomendação

expressa do presidente Fernando Collorde Mello, as Forças Armadas colocaramontem na rua todo seu potencial militar.Foram sete mil homens—muitos vindosda Amazônia — e os mais modernosequipamentos bélicos fabricados peloBrasil. Apenas no governo do ex-presi-dente João Figueiredo, Exército, Mari-nha e Aeronáutica puseram tantos solda-dos na rua. Mas ao longo do desfile, opresidente fez diversas anotações em suacaderneta, e já pediu aos ministros umasérie de mudanças na solenidade para opróximo ano.

O presidente quer que seja montadauma enorme arquibancada em frente àtribuna de honra, para que o povo possaapreciar melhor a solenidade e dê mais. •'calor humano à cerimônia. Quer tambémque uma banda fique tocando perma-nentemente para animar as crianças. Porfim, deseja ver o Hino Nacional ser can-tado por todos, como encerramento dasolenidade militar alusiva ao dia da Pá-tria. Todas as recomendações foramanotadas pelo chefe do Gabinete Militar,general Agenor Homem de Carvalho, eserão levadas ao Comando Militar doPlanalto, responsável pelo desfile, paraserem providenciadas.

Pela primeira vez três mil crianças deescolas públicas do Distrito Federal par-ticiparam da parada que durou mais deduas horas e meia. Elas foram incluídasno esquema também a pedido do presi-dente Collor e apresentaram a defesa daecologia como tema do desfile. Até umaartefato simbolizando a bomba atômicafoi mostrada pelo grupo de estudantes,para defender a natureza. Quando alu-nos de um colégio particular de Brasíliase apresentavam, o presidente Collormostrou à esposa, Rosane, uma criança,que achava ser a filha do seu primo,

ministro do Supremo Tribunal FederalMarco Aurélio.

A onça — Um dos momentos demaior tensão foi quando desfilava o pe-lotão do Centro de Instrução de Guerrana Selva, do Amazonas, trazendo, pelaprimeira vez sua onça Cuca, de apenasseis meses de idade, que pesa 60 quilos ecome três quilos de carne por dia. Quan-do passava em frente ao palanque presi-dencial, assustada com o barulho ensu-decedor dos aviões e da banda, começoua se debater e quase ficou pendurada nojipe que a transportava, deixandoapreensivas as esposas dos ministros queapertavam as mãos e faziam cara deespanto. O presidente Collor, entretanto,permaneceu impassível, acompanhandoa tentativa de domínio da onça pelosmilitares, de binóculos.

Além da onça, vinda de Manaus, asForças Armadas trouxeram atrações detodo o país. A Marinha, trouxe a BandaMarcial de Fuzileiros Navais da Ilha dasCobras, no Rio.'A Aeronáutica apresen-tou os F-5 da Base Aérea de Santa Cruz,do Rio, os Mirage de Anápolis e o caçaítalo-brasileiro AM-X, já em fase de pro-dução. Outra atração foi a Esquadrilhada Fumaça que formou um coração nocéu, arrancando efusivos aplausos dopresidente Collor.

Apesar dos aviões terem roubado umpouco a atenção do desfile da tropa doExército, o presidente achou interessantea apresentação dos soldados da 1* Briga-da de Paraquedistas, com o rosto pinta-do de preto, uma forma de camuflagem,de um pelotão do Nordeste, com a fardada caatinga e os militares do Batalhão deAraguari (MG), que estão auxiliando notrabalho de recuperação das estradas emapoio ao programa SOS Rodovias. APolícia Militar do Distrito Federal tam-bém trouxe novidades: carros anti-mo-tins e o Batalhão da Polícia Florestal.

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No Sul, nada de veículos

PORTO ALEGRE — A economiade combustíveis foi a tônica da paradamilitar de ontem na capital gaúcha,quando 3 mil 200 soldados e oficiais doExército, Aeronáutica, Marinha e Bri-gada Militar desfilaram a pé, dispen-sando a habitual utilização de veículose tanques, sempre presentes em anosanteriores. O comandante do ComandoMilitar do Sul, general Alberto Fajar-do, explicou: "Foi uma opção, priori-zando os recursos para o exercício mi-litar de todas as tropas marcado paraoutubro no município de São Jerôni-mo. Preferi adestrar a tropa", disse.

A única unidade motorizada foi a daPolícia Rodoviária Federal que, ao parti-cipar pela primeira vez da manifestação,trouxe automóveis, caminhões e motoci-cletas, mostrando equipamentos de con-trole de segurança nas rodovias. Noscéus, três aviões de treinamento Tucano,além de cinco Bandeirante de reconheci-mento e oito Tiger F-5, do 5o Comando

Eris pode recorrer ao enxugamento de Cr$ 950 bilhões

BC culpa empresários

por alta da inflação

Ò presidente quer mais calor human^i^estc^^ndepenaência do próximo ano

Grevistas são

presos em SPSÃO PAULO — Seis previdenciá1-'

rios grevistas foram presos ontemdurante o desfile paulista de Sete deSetembro, ocorrido na Avenida Ti-randentes, Zona Norte da capital,"-depois de invadirem a pista e ergue-rem faixas e cartazes de protesto

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contra o governo Collor em frente 'ao palanque das autoridades. O atodo grupo surpreendeu o governador,.Orestes Quercia, o comandante mili-tar do Sudeste, general Pedro Luiz,de Araújo Braga e a prefeita Luiza,Erundina, principais autoridadespresentes. Os manifestantes foram •arrastados para a outra pista, onde .está situado o Io Batalhão de Cho-,que da Polícia Militar, e depois con-duzidos à sede da Delegacia de Or-,dem e Política Social (Dops), daPolícia Federal.

Ao invadirem a área do desfile,os grevistas carregavam faixas quediziam "Collor safado rouba nossossalários" e "O Brasil está doente". Aação da PM foi rápida e impediu queo desfile fosse prejudicado.

"Os car-tazes faziam referências desrespeito-sas a autoridades", afirmou o secre-tário da Segurança Pública, AntonioCláudio Mariz de Oliveira, ao justi-ficar a iniciativa da PM. Os manifes-tantes carregavam ainda panfletosde propaganda do candidato a depu-tado federal pelo PT, Júlio Turra,integrante da corrente petista OTrabalho.

Aéreo Regional," sobrevoaram a área dodesfile.

No palanque oficial, montado naavenida Perimetral, o primeiro a che-gar às 9h30 foi o prefeito Olívio Dutra(PT), de roupa esporte, que assistiu àpassagem das unidades militares ao ladodo presidente da Assembléia, GlenoScherer (PMDB), o governador em exer-cício e presidente do Tribunal de Justiça,desembargador Nelson Puperi, o coman-dante militar do Sul e demais militares.

Comandado pelo general de divisãoRubem Bayma Denis, ex-chefe da CasaMilitar do governo Sarney e atual co-mandante da 6* Divisão do Exército, odesfile começou às lOh com a partici-pação de bandas escolares, à frente deex-pracinhas da FEB e do batalhão deSuez, alunos da Academia Militar deAgulhas Negras e Academia da Briga-da Militar. Seguiram-se unidades doExército, Aeronáutica, Marinha e Bri-gada Militar, encerrando às Uh20, comtropas de cavalarianos do Exército eBrigada Militar.

Job6 Varela^ls/3/90

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BRASÍLIA—Os aumentos de preçosocorridos nas últimas semanas, que chega-ram a até 80%, foram responsáveis pelareaceleração da infiação, que este mês devesuperar os 10%. A tese é do diretor dePolítica Monetária do Banco Central e umdos mentores do Plano Collor, LuísEduardo de Assis, que acusa os empresá-rios de praticarem uma indexação infor-mal para manter inalterados os seus lu-cros. O resultado desta política, noentanto, é a falta de demanda pelos pro-dutos a médio prazo, o que forçará umaqueda nos preços, avisa Assis.

Na avaliação da equipe econômica aindexação dos salários é uma forma de"escamotear" a distribuição de renda. Asempresas dão aumentos antecipados, masrepassam para os preços. Isso significa queos salários são reajustados apenas nomi-nalmente, ou seja, o trabalhador tem umarenda maior, mas seu poder de comprapermanece no mesmo patamar. Assis lem-bra que o governo quer resolver o conflitode distribuição e por isso não vai saneio-nar a política de reindexação dos salários.A alternativa para interromper este pro-cesso é o pacto social mas se, a exemplodos entendimentos tentados durante o go-verno Sarney, o pacto fracassar, "a saídado governo será a recessão".

Nas reuniões com empresários e traba-

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Na platéia,

alegria e protestos

Brasilienses levam

criatividade parao desfile militar

Com um arsenal de máquinas fo-

tográficas, filmadoras, cadeirasde praia e até escadas para conseguirum ponto de vista privilegiado, osbrasilienses compareceram em massapara ver a parada militar de 7 desetembro. Um dos eventos mais tradi-cionais da capital da República, odesfile deste ano teve uma atraçãoextra: a participação das crianças darede escolar pública, que deram umtom ecológico-pantaneiro à festa, commáscaras, fantasias e réplicas de jaca-rés, cobras, macacos e araras.

Mas a estrela ecológica do dia foiCuca, uma onça de verdade que desfi-

lou em carro aberto sem esconder airritação com o barulho ensurdecedordos caças Mirage e acabou dando tra-balho aos soldados do Io Batalhão deInfantaria de Selva, de Manaus. Cucadividiu a preferência popular com osdubles de soldados e acrobatas doBatalhão Brasília, da Polícia do Exér-cito, que em 1986 bateram o recordemundial ao formar uma pirâmide com40 homens cm cima de uma HarlevDavidsoit 1.200 cc. (ontem, mais mo-destos, eles eram apenas 31). O jiperemanescente da Segunda GuerraMundial, que enguiçou na hora H,também conquistou a simpatia do pú-blico.

A ecologia também esteve repre-sentada na platéia, com a presença do

cacique xavante Pedrinho, da aldeiaSão José, no Mato Grosso, acompa-nhado da mulher e dos 15 filhos. Pe-drinho achou "muito bonita" a festada Independência do Brasil e lembrouque

"Pedro Cabral foi primeiro bran-co a roubar terra do índio". O caciqueaproveitou para protestar contra ademora do governo federal em enviarrecursos e remédios e contra o aumen-to da incidência de malária, gripe esarampo entre os xavantes. "Sarney

muito ruim e o Colla também não faznada pelo índio". O outro protestosolitário ficou por conta dc um peque-no grupo de petistas que, no final dafesta e bem longe do presidente daRepública, exibia uma faixa com afrase "Cadê a independência? ForaFMI".

Recrutas de Brasília denunciam

que são maltratados no

quartelI» __ ü \ nn jAtrm /lapi lll/lin fA PAtYI rt

lhadores, o governo quer convencer osdois setores de que a alternativa maiscorreta e menos dolorosa para vencer ainflação é o aumento dos salários em de-trimento dos lucros. Neste quadro, a eco-nomia continua crescendo, o que nãoocorrerá se a opção forçada for a recessão."O governo não tem muito a fazer senãochamar atenção para isso e tentar umentendimento para evitar uma política re-cessiva", destaca Assis.

O importante, entretanto, assegura odiretor do Banco Central, é que o governotem em mãos poderosos instrumentos pa-ra manter o controle da economia: aspolíticas fiscal e monetária, que continua-rão sendo extremamente rígidas.

O presidente do Banco Central, Ibra-him Eris, explicou que o enxugamento deCrS 950 bilhões no mercado é uma dasalternativas da política monetária, que se-rá monitorada pelo comportamento dainflação. Embora para a população brasi-leira, que vinha convivendo com índices de80%, o patamar de 10% seja até surpreen-dente, para as metas do governo esta taxaainda é extremamente alta. O objetivofixado pela equipe econômica tem parâ-metros europeus: infiação anual de umdígito. "Temos que sonhar com isso", avi-saEris.

Tânia Monteiro

BRASÍLIA - "Levanta cachorra-da. Todo mundo pro chuveiro". Ogrito de um sargento da Marinha, noalojamento de um quartel da capitalfederal, às onzes horas da noite, se-guido de outro, ordenando que os re-crutas se dirigissem ao pátio para

"rolarna lama", não sai da memória do solda-do M.A.N., no serviço militar obrigató-rio desde janeiro. Ele diariamente mar-ca em um calendário o número dc diasque faltam para deixar a vida militar. Osoldado pediu para não ser identifica-do, temendo represálias, como o adia-mento da baixa.

Esse tratamento, aliado aos pesa-dos exercícios a que são submetidosdurante os primeiros meses de treina-mento, são as maiores queixas dossoldados que estão prestando o servi-ço militar, seja no Exército, Marinhaou Aeronáutica. O temor começa nahora do alistamento. Muitos, que che-gam a se apresentar espontaneamenteacabam se arrependendo, embora o ser-viço militar seja obrigatório.

M.L.H., que serve ao Exército, lem-bra o dia do seu alistamento: "Quandochegou a minha vez de ser atendido, noginásio de esportes, o sargento me per-guntou se eu queria servir. Eu respondique não. Ele perguntou os motivos. Eudisse que apenas não pretendia seguir acarreira militar. Aí, ele perguntou denovo. Eu tornei responder a mesma coi-sa. Ele insistiu. Perguntou mais nãosei quantas vezes até que, irritado,afirmou que eu estava querendo melivrar das obrigações com a Pátria.Eu tentei explicar que não era isso e o

sargento disse que não havia jeito,que eu tinha mesmo de servir e, casonão me me apresentasse na data mar-cada, oito dias depois seria conside-rado desertor e o Exército iria mebuscar onde eu estivesse. Daí eu vim".

Oficiais das três Forças justificamque o tratamento duro é necessáriopara que o jovem, acostumado á suarotina diária, sem obrigações nem ho-rários, se habitue à vida militar. OCentro de Comunicação Social doExército explica que o serviço é apre-sentado como um "bicho de sete ca-beças" e essa expectativa acaba pro-vocando o choque de idéias inicial,logo contornado. Para o Exército, asimpressões tomadas por alguns jovens,dentro de um universo de mais de 100mil rapazes que estão prestando o ser-viço militar hoje no país, é desprezível.A realidade é outra, assinalam os ofi-ciais. Todos saem com uma formação,perfeitamente integrados e sempre quepodem voltam para visitar as unidadesonde serviram e seus comandantes, ga-rantem.

Pecados — N.J., que serve à Ma-rinha, acha que "no quartel se aprendea dar valor à vida". Mas, indagado sequer ficar depois de concluir o tempoobrigatório, reage: "De jeito nenhum.Já paguei meus pecados". Quem tam-bém conta os dias para ir embora éM.C., alistado no Setor Militar Urba-no. Ele veio de Goiânia "na maior em-polgação" e ficou muito impressionadoao se inscrever no setor de alistamento— onde todas as pessoas eram civis."Eram superatenciosas", recorda.

Hoje ele confessa estar arrependi-do e aconselhou seu irmão mais novoa descobrir um meio de "se livrar",

M.C. se diz desiludido com o Exerci-to, revelando que, dos 184 recrutasda sua turma, três já fugiram porquenão agüentaram a pressão.

"Eu que-ro fazer tudo certinho para poder sairna primeira turma, em dezembro", diz.A única coisa que aprendeu no quartelfoi fazer faxina e pagar castigo (exerci-cios duros aplicados a quem cometealgum erro).

Clodoaldo da Silva, não deu a mes-ma "sorte" de M.C. quando foi se alis-tar na Aeronáutica. Ele foi quatro diasseguidos ao Comando Aéreo Regional,mas não conseguiu. A cada dia, umsargento responsável pelo recrutamen-to dava desculpa diferente, "sempre deforma grosseira". No quinto dia, mes-mo chegando antes das 8h, horáriomarcado pelo mesmo militar, ele ouviuque estava tarde demais para aqueledia e "cedo demais para o dia seguin-te".

Diante da dificuldade, arrumouuma madrinha. Mas, ao chegar acom-panhado, virou motivo de chacota:"Precisou trazer a madrinha para con-seguir o que queria? Aqui não temlugar para protegidos". O rapaz pon-derou: "Só estou tentando me alistar.Quero seguir carreira". Mas o sargentosentenciou: "Aqui você não vai tervez". O soldado engajado (que perma-nece na Força depois de cumprir oserviço obrigatório) J.N.N. não vê mo-tivo para preocupações. Ele acha que"vida de soldado é assim mesmo".J.N.N. quer fazer curso para sargentoporque

"ruim mesmo é só a vida desoldado. Como sargento, a coisa é dife-rente".

Mãe de soldado torturado lança livro

José Rezende Jr.

Fax:(Ml) M*.«7U

HS.46M

BRASÍLIA — Em abril de 1986, 109jovens soldados do Exército dirigiram-sea um acampamento em Sobradinho, ci-dade-satélite a 30 quilômetros de Brasi-lia, para uma manobra de instrução desobrevivência. E sobreviveram, apesar desubmetidos a um ritual de tortura, sadis-mo e humilhação. De manhã, tiveram osrostos queimados com o gás lacrimogê-neo que o terceiro-sargento AlexandreMariano Ferreira, às gargalhadas, esfre-gava com algodão. Um deles teve paradacardíaca e dois outros tentaram suicídiopara fugir à dor. De noite, à luz da fo-gueira, foram obrigados pelo mesmosargento a dançar homem com homem,fazer strip-lease, imitar os rebolados da

cantora Gretchen e participar de umconcurso para a escolha das nádegasmais belas.

A instrução de sobrevivência termi-nou com o soldado Rogério Alexandri-no dos Santos removido âs pressas pa-ra o Hospital da Guarniçâo do Exército,depois de sofrer uma complicação car-díaca provocada pela dor das queimadu-ras e pela asfixia. Onze soldados sofre-ram queimaduras de Io e 2o graus, mas osargento foi absolvido pelo Superior Tri-bunal Militar (STM).

O relato sofrido de um destes solda-dos, Benílson dos Santos Guedes, fazparte agora do livro que sua mãe, aadvogada Raimunda Guedes, acaba depublicar — Gás lacrimogêneo x serviçomilitar obrigatório — com tiragem de

3 mil exemplares e lançamento numadata muito especial: 25 de agosto, Diado Soldado. O livro dá continuidade àluta que Raimunda Guedes vem tra-vando contra o serviço militar obriga-tório."No Exército, os jovens são humi-lhados até aprenderem que não pas-sam de lixo, de escória, e que temsempre alguém acima deles para serobedecido. Essa é uma das formas maiseficazes de sustentar o sistema de domi-nação", afirma. A advogada conta queparticipou de movimentos de negros,mulheres e funcionários públicos e acre-dita que os jovens também devem seorganizar. "Estão completamente indefe-sos em relação à condenação de servir aoExército", protestou.

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Tortura em Goiás :vai ser apurada

BELO HORIZONTE — O coman-dante da 4' Divisão do Exército, general-de-divisão Délio de Assis Monteiro, ma- ¦nifestou ontem, após o desfile militar1,nesta capital, sua satisfação com a inicia- ¦tiva do presidente Fernando Collor de.;Mello e das autoridades militares emapurar a prática de tortura na Base Aé-.rea de Anápolis (GO), denunciada pelosoldade Rober Soares da Silva, no finaldo mês passado. "Não só o presidente daRepública, mas todas as autoridades,quando tomam comnhecimento de qual- ¦quer episódio que os envolva numa pri- •meira impressão, fugindo na normalida-de, têm que providenciar imediatamente;a convocação de todos os responsáveispara a apuração do fato", afirmou ogeneral. Ele evitou analisar a situação daPolicia Militar de Minas Gerais no epi-sódio envolvendo o coronel Edgar Soa- *res e cinco fugitivos da Penitenciária de •Segurança Máxima de Contagem. i

Congresso adia

convocação de

parlamentares

Augusto Fonseca

BRASÍLIA — O esforço concen-trado do Congresso Nacional, queestava marcado para a próxima se-mana, foi transferido para o intervaloentre o primeiro e o segundo turnosdas eleições. A decisão foi tomada !pelos líderes dos partidos de oposi- ,ção, que têm uma reunião marcada ;para a próxima terça-feira, no gabi- •nete do líder do PMDB na Câmara,Ibsen Pinheiro (RS), quando serãodefinidas as datas da nova mobiliza-ção do Congresso Nacional.

Segundo o líder do PSD.B na Cá-mara, Euclides Scalco (PR), o adia-mento do esforço concentrado foi de- ;cidido diante da posição das ;lideranças governistas de não convo-car seus parlamentares. Pela avalia-ção dos principais líderes partidários,no entanto, a realização do esforçoconcentrado nos próximos dias 11,12e 13 estava comprometida pela proxi-midade das eleições de 3 de outubro.O próprio presidente do Congresso,senador Nélson Carneiro (PMDB-RJ), candidato ao governo do Rio de 1Janeiro, já havia declarado que o es-forço concentrado às vésperas daseleições seria um fiasco.

O deputado Euclides Scaico avaliaque as questões mais polêmicas queseriam apreciadas no esforço concen-trado foram em parte solucionadas ;com a decisão do presidente Fernan- ;do Collor de suprimir da MedidaProvisória 211 os dois artigos maisquestionados — o que previa a possi-bilidade de empresas em crise finan-ceira apelarem à Justiça para nãopagar aumentos salariais e o queproibia as empresas de concederemmais do que dois reajustes anuais.

Quanto ao atraso na votação darevisão orçamentária, Scalco acreditaque

"o governo deve se responsabili-zar por isso, já que as bancadas go-vernistas não vão convocar seus par-lamentares". Sem os recursos da"suplementação, a área econômica ale-ga que o governo não terá como exe-cutar seus principais programas pre-vistos para este ano.

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Eris disse que na segundafase de negotiates da divida o pais ira ao Comite Assessor

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Assis: soluqao e aumentar saldrio eAssis: solução é aumentar salário e diminuir lucro

Brasil fecha empréstimo de US$ 2 bilhões com FMI.L Arquivo

Anabela Paiva

WASHINGTON — 0 presidente doFundo Monetário Internacional (FMI),Michel Camdessus, disse ao presidentedo Banco Central do Brasil, IbrahimEris, durante sua visita de dois dias àcapital americana, que o Brasil está qua-üficado a receber um empréstimo do tipostand-by de USS 2 bilhões. A noticia foianunciada por um visivelmente bem-hu-morado Eris, ontem à tarde, em entrevis-ta coletiva na embaixada brasileira. "De-vemos enviar a carta de intenções, depoisda revisão final e assinatura da ministraZélia Cardoso de Mello, na semana quevem."

Eris explicou que os USS 2 bilhõesserão enviados em seis parcelas até feve-reiro de 1992. Ele não quis revelar ascondições incluídas na carta de inten-ções, que é um plano de metas do gover-no para gestão do país e também umapromessa ao FMI de que medidas sanea-doras da economia serão tomadas. "Pre-firo não responder agora, pois ainda va-mos discutir com a ministra",esquivou-se Eris. Entretanto, ele revelouum detalhe inovador da carta de inten-ções brasileira: as expectativas de infla-ção que serão incluídas no déficit públiconominal — uma das metas do governoincluídas na carta, que corresponde ànecessidade de financiamento do setorpúblico — serão revistas em 15 de no-vembro. Se necessário, estas metas serãorecalculadas, sem que o Brasil tenha dedar entrada num pedido de waiver (per-dão), altamente desgastante do ponto devista político.

A previsão da inflação no cálculo dodéfict era um dos principais problemasque emperraram a fase final de negocia-ções entre o Brasil e o FMI. Diante doaumento dos combustíveis causado pelacrise do Golfo Pérsico, entre outros pro-blemas, a equipe de Zélia Cardoso .deMello estava relutante cm assinar umacarta que previsse índices de inflaçãopara o final do ano muito baixos, que serevelassem impossíveis de serem atingi-dos. "Não queríamos assinar um do-cumento que não pudéssemos cumprir.Vamos mandar uma carta que podemoscumprir", disse Eris.

Ao mesmo tempo, o governo nãoqueria subscrever o temor geral do paísde que a inflação vai continuar alta. Deacordo com informações de técnicos pró-ximos às negociações, foi para resolvereste impasse, entre outras dificuldadestécnicas, que o presidente do Banco Cen-trai viajou para Washington, acompa-nhado do embaixador encarregado 'da

negociação da divida externa, JórioDauster. Depois de se reunirem, na quin-ta-feira, das 17h ás 21h30, e na manhã desexta-feira, das 9h ás 12h, com o presi-dente do FMI, os dois negociadores con-seguiram chegar, disse Eris , "a umasolução de meio-termo".

Juros — Não foi a única vitóriaobtida pelos dois brasileiros. De acordocom as afirmações de Ibrahim Eris, oFundo concordou em conceder seu em-préstimo de USS 2 bilhões sem que oBrasil se comprometa a fazer qualquerpagamento dos juros atrasados aos ban-cos privados estrangeiros. "Para isso oBrasil poderá fazer, enventualmente, ou-tros pedidos de empréstimos à comuni-dade financeira internacional", disse oeconomista. "O Brasil tem a intenção denegociar com os bancos com a maiorrapidez possível. A forma de tratamentoa ser dada ao débito e mesmo aos jurosserá objeto de negociações futuras. Ha-verá uma afirmação geral desta intençãoda parte do Brasil na carta do Fundo.Não há referência a pagamentos", disse.A dispensa de compromissos certamenteprovocará uma irada reação dos ban-queiros, que meses atrás reclamaram dapouca disposição do FMI em ajudá-los acobrar débitos de países como Brasil eArgentina.

Embora a ministra Zélia Cardoso deMello tivesse anunciado a sua disposiçãode negociar a dívida com cada banco,isoladamente, Eris disse que o governobrasileiro planejava iniciar a segunda fa-se de negociações da dívida de USS 116,9bilhões com o Comitê Assessor, que re-presenta os bancos privados, "provável-

mente em outubro". Indagado se elequeria dizer que o governo brasileirohavia mudado de estratégia de negocia-ção, Eris respondeu: "O Brasil não disseque não faria negociações com o Comitê.Nós precisávamos fazer contatos com osbancos individualmente para conhecermelhor sua posição. Foi uma fase prepa-ratória para a negociação, que deverá seestender até 15 de setembro." Ele man-dou um recado, entretanto, aos banquei-ros: os pagamentos serão feitos de acor-do "com as capacidades do Brasil nospróximos anos. Não vamos oferecer aninguém o impossível."

Segundo Eris, "não há pontos pen-dentes" na carta de intenções que o Bra-sil enviará ao FMI, provavelmente emmeados da'próxima semana. Depois deremetida pelo governo brasileiro, a cartaserá examinada pelos diretores do Fundoe provavelmente só será assinada em ou-tubro.

Eris disse que na segunda fase de negociações da dívida o pais irá ao Comitê Assessor

Inflação acima de 10% preocupa BC•» M. -M. miHc

Consuelo Diegueze Soraya de Alencar

BRASÍLIA — Os aumentos de preçosocorridos nas últimas semanas, que chega-ram a até 80%, foram responsáveis pelareaceleração da inflação, que este mês devesuperar os 10%. A tese é do diretor dePolítica Monetária do Banco Central e umdos mentores do Plano Collor, LuisEduardo de Assis, que acusa os emprcsá-rios de praticarem uma indexação infor-mal para manter inalterados os seus lu-cros. A reaceleração da inflação traz outrapreocupação ao governo: se as metas dacarta de intenções ao FMI não forematingidas, as parcelas do empréstimo con-cedido ao país serão sustadas.

Na avaliação da equipe econômica aindexação dos salários é uma forma de"escamotear" a distribuição de renda. Asempresas dão aumentos antecipados, masrepassam para os preços. Isso significa queos salários são reajustados apenas nomi-nalmente, ou seja, o trabalhador tem umarenda maior, mas seu poder de comprapermanece no mesmo patamar. Assis lem-bra que o governo quer resolver o conflitode distribuição de renda e por isso não vaisancionar a política de reindexação dossalários. A alternativa para interrompereste processo é o pacto social mas se, aexemplo dos entendimentos tentados du-rante o governo Samey, o pacto fracassar,"a saída do governo será a recessão".

Nas reuniões com empresários e traba-lhadores, o governo quer convencer os

Gilberto Alves —16/8/90

dois setores de que a alternativa maiscorreta e menos dolorosa para vencer ainflação é o aumento dos salários em de-trimento dos lucros. Neste quadro, a eco-norma continua crescendo, o que nãoocorrerá se a opção forçada for a recessão."O governo não tem muito a fazer senãochamar atenção para isso e tentar umentendimento para evitar uma política re-cessiva", destaca Assis. Ele lembrou aindaque o aumento de preços pode diminuir ademanda por produtos a médio prazo.

O importante, entretanto, assegura odiretor do Banco Central, é que o governotem em mãos poderosos instrumentos pa-ra manter o controle da economia: as

políticas fiscal e monetária, que continua-rão sendo extremamente rígidas.

O presidente do Banco Central, Ibra-him Eris, explicou que o enxugamento deCr$ 950 bilhões no mercado é uma dasalternativas da política monetária, que se-rá monitorada pelo comportamento dainflação. Embora para a população brasi-leira, que vinha convivendo com índices de80%, o patamar de 10% seja até surpreen-dente, para as metas do governo esta taxaainda é extremamente alta. O objetivofixado pela equipe econômica tem parâ-metros europeus: inflação anual de umdígito. "Temos que sonhar com isso", avi-sa Eris.

Mais fôlego

para novas

negociações

O acordo com o FMI deverá ,ser acertado com base em ,

metas rígidas de controle do déficitpúblico, mas deixará o Brasil emsituação confortável diante dosbancos privados internacionais edo Clube de Paris (que reúne os,bancos oficiais dos países ricos).Isto porque a expectativa inicial doMinistério da Economia era de queum acordo com o Fundo estariavinculado á imediata retomada dopagamento do serviço da dívidaexterna, interrompido desde junhode 1989. i

Antes de iniciar as negociaçõescom o Fundo, entretanto, o gover- <;no Collor-já admitia pagar USS 5 ,bilhões anuais de juros da dívida (externa, quantia considerada com-'pativel com a capacidade brasileira '¦de geração de divisas com exporta- ¦¦ção. Mas o presidente do BancoCentral, Jbrahim Eris, em Was-hington, nem precisou falar em nú-meros ou datas. Ainda que o Brasil'não tenhâ se comprometido a hon-1rar seus compromissos com os ban-cos privados, a tendência do gover- ¦no é a de reabrir negociações até ofinal do ano, nem tanto para arre-fecer a pressão dos credores, maspara facilitar á vida do Brasil láfora. A retomada do pagamentodos juros,e da negociação com osbancos privados deverá criar am-,biente favorável para que o finan-ciamento do comércio exterior bra-sileiro entre em ritmo denormalidade, abrindo também asportas para a captação de dinheironovo, renegociação do principal dadívida e das linhas interbancarias. ,

A última liberação de recursos ¦do Fundo para o Brasil aconteceu ,em 1988. O empréstimo de USS 2bilhões do tipo stand by — que,condiciona a retirada do dinheiro áexecução de um programa previa-mente traçado — era considerada afase mais delicada da negociação,iniciada em julho. O empréstimonão foi concedido a partir de pro-messas do' governo brasileiro naárea econômica. É, na verdade,uma aprovação do FMI ás mudan-ças que o Plano Collor promoveuna economia do pais. !

BRASÍLIA — Por recomendaçãoexpressa do presidente Fernando Collorde Mello, as Forças Armadas colocaramontem na rua todo seu potencial militar.Foram sete mil homens — muitos vindosda Amazônia — e os mais modernosequipamentos bélicos fabricados peloBrasil. Apenas no governo do ex-presi-dente João Figueiredo, Exército, Mari-nha e Aeronáutica puseram tantos solda-dos na rua. Mas ao longo do desfile, opresidente fez diversas anotações em suacaderneta, e já pediu aos ministros umasérie de mudanças na solenidade para opróximo ano.

O presidente quer que seja montadauma enorme arquibancada em frente àtribuna de honra, para que o povo_ possaapreciar melhor a solenidade e dê maiscalor humano à cerimônia. Quer tambémque uma banda fique tocando perma-nentemente para animar as crianças. Porfim, deseja ver o Hino Nacional ser can-tado por todos, como encerramento dasolenidade militar alusiva ao dia da Pá-tria. Todas as recomendações foramanotadas pelo chefe do Gabinete Militar,general Agenor Homem de Carvalho, eserão levadas ao Comando Militar doPlanalto, responsável pelo desfile, paraserem providenciadas.

Pela primeira vez três mil crianças deescolas públicas do Distrito Federal par-ticiparam da parada que durou mais deduas horas e meia. Elas foram incluídasrio esquema também a pedido do presi-dente Collor e apresentaram a defesa daecologia como tema do desfile. Até umaartefato simbolizando a bomba atômicafoi mostrada pelo grupo de estudantes,para defender a natureza. Quando alu-nos de um colégio particular de Brasíliase apresentavam, o presidente Collormostrou à esposa, Rosane, uma criança,que achava ser a filha do seu primo,

ministro do Supremo Tribunal Federal,Marco Aurélio.

A onça — Um dos momentos demaior tensão foi quando desfilava o pe-lotão do Centro de Instrução de Guerrana Selva, do Amazonas, trazendo, pelaprimeira vez sua onça Cuca, de apenasseis meses de idade, que pesa 60 quilos ecome três quilos de carne por dia. Quan-do passava em frente ao palanque presi-dencial, assustada com o barulho ensu-decedor dos aviões e da banda, começoua se debater e quase ficou pendurada nojipe que a transportava, deixandoapreensivas as esposas dos ministros queapertavam as mãos e faziam cara deespanto. O presidente Collor, entretanto,permaneceu impassível, acompanhandoa tentativa de domínio da onça pelosmilitares, de binóculos.

Além da onça, vinda de Manaus, asForças Armadas trouxeram atrações detodo o país. A Marinha, trouxe a BandaMarcial de Fuzileiros Navais da Ilha dasCobras, no Rio. A Aeronáutica apresen-tou os F-5 da Base Aérea de Santa Cruz,do Rio, os Mirage de Anápolis e o caçaítalo-brasileiro AM-X, já em fase de pro-dução. Outra atração foi a Esquadrilhada Fumaça que formou um coração nocéu, arrancando efusivos aplausos dopresidente Collor.

Apesar dos aviões terem roubado umpouco a atenção do desfile da tropa doExército, o presidente achou interessantea apresentação dos soldados da 1* Briga-da de Paraquedistas, com o rosto pinta-do de preto, uma forma de camuflagem,de um pelotão do Nordeste, com a fardada caatinga e os militares do Batalhão deAraguari (MG), que estão auxiliando notrabalho de recuperação das estradas emapoio ao programa SOS Rodovias. APolícia Militar do Distrito Federal tam-bém trouxe novidades: carros antimo-tins e o Batalhão da Polícia Florestal.

No Sul, nada de veículosPORTO ALEGRE — A economia

de combustíveis foi a tônica da paradamilitar de ontem na capital gaúcha,quando 3 mil 200 soldados e oficiais doExército, Aeronáutica, Marinha e Bri-gada Militar desfilaram a pé, dispen-sando a habitual utilização de veículose tanques, sempre presentes em anosanteriores. O comandante do ComandoMilitar do Sul, general Alberto Fajar-do, explicou: "Foi uma opção, priori-zando os recursos para o exercício mi-litar de todas as tropas marcado paraoutubro no município de São Jerôni-mo. Preferi adestrar a tropa", disse.

A única unidade motorizada foi a daPolícia Rodoviária Federal que, ao parti-cipar pela primeira vez da manifestação,trouxe automóveis, caminhões e motoci-cletas, mostrando equipamentos de con-trole de segurança nas rodovias. Noscéus, três aviões de treinamento Tucano,além de cinco Bandeirante de reconheci-mento e oito Tiger F-5, do 5o Comando

O presidente quer o proximo ano

Aéreo Regional, sobrevoaram a área dodesfile.

No palanque oficial, montado naavenida Perimetral, o primeiro a che-gar às 9h30 foi o prefeito Olívio Dutra(PT), de roupa esporte, que assistiu àpassagem das unidades militares ao ladodo presidente da Assembléia, GlenoScherer (PMDB), o governador em exer-cício e presidente do Tribunal de Justiça,desembargador Nelson Puperi, o coman-dante militar do Sul e demais militares.

Comandado pelo general de divisãoRubem Bayma Denis, ex-chefe da CasaMilitar do governo Sarney e atual co-mandante da 6* Divisão do Exército, odesfile começou às lOh com a partici-pação de bandas escolares, à frente deex-pracinhas da FEB e do batalhão deSuez, alunos da Academia Militar deAgulhas Negras e Academia da Briga-da Militar. Seguiram-se unidades doExército, Aeronáutica, Marinha e Bri-gada Militar, encerrando às 11 h20, comtropas de cavalarianos do Exército eBrigada Militar

Na platéia,

alegria e protestos

Brasilienses levamcriatividade parao desfile militar

Com um arsenal de máquinas fo-

tográficas, filmadoras, cadeirasde praia e até escadas para conseguirum ponto de vista privilegiado, osbrasilienses compareceram em massapara ver a parada militar de 7 desetembro. Um dos eventos mais tradi-cionais da capital da República, odesfile deste ano teve uma atraçãoextra: a participação das crianças darede escolar pública, que deram umtom ecológico-pantaneiro à festa, commáscaras, fantasias e réplicas de jaca-rés, cobras, macacos e araras.

Mas a estrela ecológica do dia foiCuca, uma onça de verdade que desfi-

lou em carro aberto sem esconder airritação com o barulho ensurdecedordos caças Mirage e acabou dando tra-balho aos soldados do Io Batalhão deInfantaria de Selva, de Manaus. Cucadividiu a preferência popular com osdublês de soldados e acrobatas doBatalhão Brasília, da Polícia do Exér-cito, que em 1986 bateram o recordemundial ao formar uma pirâmide com40 homens em cima de uma HarlevDavidson 1.200 cc. (ontem, mais mo-destos, eles eram apenas 31). O jiperemanescente da Segunda GuerraMundial, que enguiçou na hora H,também conquistou a simpatia do pú-blico.

A ecologia também esteve repre-sentada na platéia, com a presença do

cacique xavante Pedrinho, da aldeiaSão José, no Mato Grosso, acompa-nhado da mulher e dos 15 filhos. Pe-drinho achou "muito bonita" a festada Independência do Brasil e lembrouque "Pedro Cabral foi primeiro bran-co a roubar terra do índio". O caciqueaproveitou para protestar contra ademora do governo federal em enviarrecursos e remédios e contra o aumen-to da incidência de malária, gripe esarampo entre os xavantes. "Sarney

muito ruim e o Colla também não faznada pelo índio". O outro protestosolitário ficou por conta de um peque-no grupo de petistas que, no final dafesta e bem longe do presidente daRepública, exibia uma faixa com afrase "Cadê a independência? ForaFMI".

Grevistas sao

presos em SPSÃO PAULO — Seis previdenciá- ;

rios grevistas foram presos ontem ;durante o desfile paulista de Sete de !Setembro, ocorrido na Avenida Ti- !randentes, Zona Norte da capital, |depois de invadirem a pista e ergue- ;rem faixas e cartazes de protesto •contra o governo Collor em frente '.

ao palanque das autoridades. O ato ;do grupo surpreendeu o governadorOrestes Quércia; o comandante mili-tar do Sudeste,, general Pedro Luiz ;de Araújo Braga e a prefeita Luiza !Erundinai-:prítppais autoridadespresentes. Os manifestantes foramarrastados para a outra pista, ondeestá situado o Io Batalhão de Cho-que da Polícia Militar, e depois con-duzidos à sede da Delegacia de Or-dem e Política Social (Dops), daPolícia Federal.

Ao invadirem a área do desfile,os grevistas carregavam faixas quediziam "Collor safado rouba nossossalários" e "O Brasil está doente". Aação da PM foi rápida e impediu queo desfile fosse prejudicado.

"Os car-tazes faziam referências desrespeito-sas a autoridades", afirmou o secre-tário da Segurança Pública, AntonioCláudio Mariz de Oliveira, ao justi-ficar a iniciativa da PM. Os manifes-tantes carregavam ainda panfletosde propaganda do candidato a depu-tado federal pelo PT, Júlio Turra,integrante da corrente petista OTrabalho.

Tortura em Goiás

vai ser apurada

BELO HORIZONTE — O coman-dante da 4a Divisão do Exército, general-de-divisão Délio de Assis Monteiro, ma-nifestou ontem, após o desfile militarnesta capital, sua satisfação com a inicia-tiva do presidente Fernando Collor deMello e das autoridades militares emapurar a prática de tortura na Base Aé-rea de Anápolis (GO), denunciada pelosoldade Rober Soares da Silva, no finaldo mês passado. "Não só o presidente daRepública, mas todas as autoridades,quando tomam comnhecimento de qual-quer episódio que os envolva numa pri-meira impressão, fugindo na normalida-de, têm que providenciar imediatamentea convocação de todos os responsáveispara a apuração do fato", afirmou o1general. Ele evitou analisar a situação daPolícia Militar de Minas Gerais no epi-sódio envolvendo o coronel Edgar Soa-res e cinco fugitivos da Penitenciária deSegurança Máxima de Contagem.

4 ? i° caderno ? sábado, 8/9/90 ? 2a Edição Política e Economia- JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL Meio Ambiente/ Ciência sábado, 8/9/90 ? Io caderno ? 5

Pará tem a maior área devastada da Amazônia

BRASÍLIA — Nos últimos quinze anos, aAmazônia Legal - que inclui nove unidades daFederação -, perdeu 4,64% de sua cobertura fio-restai, uma área de 23.219.008 hectares, o equiva-lente à superfície de um país como a Áustria.Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais (Inpe), com sede em São José dos Campos,enviados na semana passada à Divisão de Fiscali-zação e Controle do Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama), apontam as áreas mais críticas em ter-mos de desmatamentos e queimadas na Amazô-nia, com o objetivo de orientar o Ibama na Opera-ção Amazônia de combate às queimadas.

O Pará é o líder absoluto em desmatamentosnos últimos 15 anos, registrando quase o dobro deárea desmatada do segundo colocado, o Mara-nlião. No Pará foram desmaiados ou queimados14.036.600 hectares, contra 8.846.600 hectares noMaranhão. Em terceiro lugar no lamentável ran-king dos desmatamentos aparece o estado do Ma-to Grosso, com 7.956.100 hectares, seguido porRondônia, com 3.139.500; Amazonas, com2.917.600; Tocantins, com 2.232.100; Acre, com883.100; Roraima, com 350.600 e, por fim, oAmapá, onde foram desmaiados 86.600 hectares.

' Incentivos — Os projetos agropecuários im-plantados com incentivos fiscais da Superinten-dêricia do Desenvolvimento da Amazônia (Su-dam), apontados como principais responsáveispela transformação em pasto para gado bovino degrandes áreas de floresta nativa, são, na opiniãodo superintendente da Sudam, arquiteto AlcyrMeira, "bodes expiatórios" dos desmatamentosna Amazônia. Segundo Alcyr Meira, foram osprojetos agropecuários tocados pela iniciativa pri-vada, sem incentivos fiscais, os maiores responsá-veis por desmatamentos na Amazônia Legal.

No sul do Pará, uma das regiões mais devas-tadas da Amazônia não apenas por projetosagropecuários e madeireiras, mas também porusinas siderúrgicas para a produção de ferro-gu-sa na área de influência do Programa GrandeCarajás, a Operação Amazônia vem centrandosua atenção para impedir grandes desmatamen-tos nessa época do ano, com o verão amazônico.Mas, na verdade, a própria legislação dos incen-tivos fiscais da Sudam, através do Fundo deInvestimentos da Amazônia (Finam), contribuiupara que projetos agropecuários destruíssem mi-lhões de hectares de floresta. Pela legislaçãovigente, a floresta nativa tinha valor econômicozero nos projetos incentivados, que poderiamdesmatar até 50% da área total do projeto para aformação de pastos.

Desde a sua criação, na década de 60, a Sudamaprovou mais de mil projetos agropecuários -muitos dos quais não se viabilizaram - em áreasuperior a 5 milhões de hectares. Partindo dessedado, o Ibama estima que algo em torno de 2,5milhões de hectares foram desmaiados de formalegal, com incentivo da Sudam.

Desmatamentos e queimadas destruíram 14 milhões de hectares de florestas no Fará

Ibama tenta salvar

a Mata AtlânticaBRASÍLIA — O Ibama decidiu aplicar,

com urgência, a partir deste mês, Cr$ 2bilhões para preservar o que resta da MataAtlântica. O programa será desenvolvidocom os governos de Santa Catarina, Paraná,São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo,onde se encontram os remanescentes maissignificativos daquela floresta.

Para viabilizar o projeto, dentro do Pro-grama Nacional do Meio Ambiente, o Iba-ma conta com futuros financiamentos doBanco Mundial, num total de USS 117 mi-lhões, além de outros USS 49 milhões aserem aplicados pelo governo federal.

Os dados do Ibama indicam que a MataAtlântica é um dos ecossistemas mais amea-çados de extinção em todo o mundo. Noinício, antes de enfrentar o processo de de-vastação, a cobertura da floresta correspon-dia a 10% de todo o território nacional,envolvendo 850 mil quilômetros quadrados.Dentro do objetivo de conter o processo dedevastação, a presidente do Ibama, TâniaMunhoz, assinará na próxima semana, emSão Paulo, convênios com os cinco governa-dores da região a ser fiscalizada e conserva-da.

O Rio de Janeiro receberá perto de Cr$10 milhões ainda este ano, para elaboraçãode planos de manejo nos parques estaduaisdo Desengano, da Ilha Grande e da PedraBranca, além da delimitação, demarcação eformalização do tombamento dos remanes-centes da Mata Atlântica. Essa verba vaiservir também para a recuperação da faunasilvestre em Guaratiba.

Kodak exibe fotos do PantanalBRASÍLIA — Quando vier ao Brasil, o

príncipe Charles poderá conhecer um dosmais belos paraísos ecológicos do mundosem o risco de ter uma gota de sangue azulsequer devorada pelos mosquitos pantanei-ros. A Kodak Brasileira, com o apoio daRede Manchete, investiu USS 150 mil namostra Cores e Sons do Pantanal, que reúnefotos e um audiovisual de dez minutos com600 slides sobre a região.

Além de levar a mostra ao Brasil inteiro,a Kodak pretende exibi-la para visitantesilustres, como o príncipe Charles e o presi-dente americano George Bush. Também fazparte dos planos da empresa levar as cores eos sons do Pantanal a todos os países queimportarem a novela da Manchete."O mundo inteiro fala muito da Amazô-nia e de sua devastação. Mas é preciso lem-brar que o Brasil tem outros sítios ecológi-cos importantes, como o Pantanal, quepermanece praticamente intocado, apesar deproblemas tipo caçadores de jacarés. E jáque nem todo mundo pode ir ao Pantanal,vamos levar o Pantanal ao mundo inteiro, oque pode inclusive ajudar a melhorar a ima-gem do Brasil no exterior", afirma o diretorde Relações Externas da Kodak, GilbertoGalan.

A Kodak, instalada no Brasil desde 1920e dona de 70% do mercado nacional defilmes, câmaras, papéis fotográficos e pro-dutos fotoquímicos, investiu também USS750 mil na campanha Não destrua. Fotogra-fe. A campanha pretende estimular a foto-grafia ecológica através de camisetas, adesi-vos, cartazes, inserções na televisão e

merchandising na novela Pantanal, onde opersonagem Jove aparece constantementefotografando ou manuseando filmes foto-gráficos (da Kodak, claro)."Queremos mostrar a importância dafotografia na preservação do patrimônioecológico. Afinal, antes de se adotar medi-das de preservação, é preciso conhecer o queexiste para ser preservado. E a fotografiacumpre muito bem esse papel", afirma Ga-lan.

O interesse da Kodak pela ecologia, co-mo ressalta o diretor de Relações Externasda empresa, "já existia antes de o tema virarmoda". Em 84, a empresa investiu USS 2milhões no sistema de tratamento de efluen-tes de sua fábrica em São José dos Campos(SP), que funciona 24 horas por dia. "Oresultado é que a água que sai da fábricapara o Rio Paraíba é mais limpa que a dopróprio rio", gaba-se Galan.

Além disso, a Kodak promoveu exposi-ções fotográficas sobre o Parque Ecológicoda Juréia (SP), em 87; Amazônia, no final de89; e Ecossistemas Brasileiros, em abril desteano. A exposição Cores e Sons do Pantanal éfruto do trabalho do fotógrafo naturalistaHaroldo Paio Jr., que entre junho e julhodeste ano captou 25 mil imagens da região.'São 38 painéis coloridos mostrando perso-nagens, cenas e bastidores da novela Panta-nal e um audiovisual projetado pelo moder-no sistema multiimagem — uma tela gigantede 1,30 x 3,90 m que funde as imagensquadro a quadro — e embalado pela belatrilha musical da novela, composta pelo mi-neiro Marcus Viana.

Estudo mostra que

margarina aumenta

taxa de colesterol

Carole SugarmanThe Washington Post

Um estudo realizado na Holanda mostrou quealguns tipos de margarina podem aumentar/J risco dedoenças cardíacas, exatamente como o consumo demanteiga. A pesquisa, publicada no New EnglandJournal of Medicine, foi feita pelos médicos RonaldMesink e Martijn Katan, que trabalham para o depar-tamento de nutrição da Universidade Agrícola deWagwningen. Eles descobriram que um tipo de gordu-ra não saturada, encontrada nas margarinas, podeelevar os níveis de colesterol do mesmo modo que agordura saturada encontrada na manteiga.

Segundo a British Heart Foundation, a pesquisamostra que as pessoas devem ingerir menos gorduras enão simplesmente trocar a gordura da manteiga pelagordura das margarinas. O estudo holandês alimentou34 mulheres e 25 homens, durante três semanas, comuma dieta rica em dois tipos de gorduras encontradosnas margarinas. Uma dessas gorduras, o ácido oléico,correspondeu às expectativas e teve um efeito maisbenéfico sobre os níveis de colesterol do que as gordu-ras saturadas.

Mas o outro tipo de gordura, o ácido transgordu-roso, encontrado era grande quantidade na maioriadas margarinas, elevou os níveis de colesterol da mes-ma maneira que a gordura das manteigas. Os ácidostransgordurosos reduzem a quantidade de lipoproteí-nas de alta densidade (o chamado colesterol bom), quesão benéficas, e aumentam os níveis das prejudiciaislipoproteínas de baixa densidade (o chamado maucolesterol). Estudos epidemiológicos mostram que umalto nível dessas lipoproteínas no sangue aumenta orisco de doenças das coronárias.

Efeitos — Vários cientistas têm se preocupado comos efeitos adversos dos ácidos transgordurosos. Otermo trans indica um tipo de cadeia de átomos decarbono encontrados na molécula de gordura. Essaconformação aparece quando óleos e gorduras sãohidrogenados num processo necessário para dar àmargarina o seu aspecto cremoso. Robert Nicolosi,professor do departamento de ciências clínicas da Uni-versidade de Lowell, em Massachusetts, acha que,além de elevar os níveis de colesterol, essas substânciassão suspeitas de afetar o sistema imunológico, o meta-bolismo das gorduras e de produzir alguns tipos decâncer. ,

Quanto mais sólida for uma gordura, mais ácidostransgordurosos ela contém. Assim, as margarinasvendidas em potes são mais ricas nessa substância,enquanto as margarinas dietéticas, também chamadasde margarinas light, que contêm mais água e menosgordura, são mais saudáveis. Alan Chait, presidente docomitê de nutrição da Associação Americana do Cora-ção, acha que a descoberta é importante, mas lembraque o estudo precisa ser repetido e confirmado antesque seus resultados possam ser aplicado no dia-a-dia.

Segundo os fabricantes americanos de margarinas,a quantidade de calorias e ácidos transgordurososconsumidos pelos voluntários da pesquisa é muitomaior do que a ingerida na vida diaria. Em suas

' pesquisas iniciais, os cientistas freqüentemente usamgrandes quantidades de uma substância para observarmais facilmente os seus efeitos. Além disso, a margari-na que os voluntários comeram era de um tipo espe-ciai, que não é vendida comercialmente, dizem eles.

Já a cientista americana Nancy Ernst, coordenado-ra de nutrição do Instituto Nacional do Coração,Pulmões e Sangue, acha que a pesquisa foi muito bemfeita.

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Informe JB

As decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que

jogaram uma ducha fria no movimento sindical brasi-

leiro são um fato novo na sociedade brasileira. _A rigor, se o país conseguir segurar a inflação, os econo-

mistas do governo terão, por razão de justiça, que dividir,

meio a meio, os méritos com o TST.É que, após 50 anos de reposição salarial indexada, a

Justiça do Trabalho cumpre à risca os mandamentos das

medidas provisórias editadas pelo governo —o que desenca-

deou a ira tanto da CUT quanto de setores sindicais

mais moderados."Quem acabou com a indexação foi o TST e nao o

governo", explica o ministro Marcelo Pimentel, que sacudiu

o governo Sarney concedendo reajustes salariais que lhe

custaram desavenças com os ministros da área econômica,

por serem considerados muito altos.E Pimentel procura colocar um ponto na discussão com

uma afirmação definitiva: .— O tribunal não é um muro de lamentações, mas de

interpretação da lei. Não somos sindicalistas, somos juizes.¦

Incluindo os encargos so-A CUT do PDT

As criticas do ex-governa-dor Leonel Brizola à CUT fo-ram apenas o começo.

O PDT está pensando se-riamente em fundar sua pró-pria Central Sindical.

O partido ocupa nestecampo um território ainda mo-desto, centrado principalmentenos metalúrgicos de Volta Re-donda.

TVO escritor Paulo Coelho

vendeu por US$ 60 mil para aTV Manchete os direitos de seulivro Diário de um mago.

Será tema de uma minissé-rie a ser escrita por DagomirMarchezi e as locações deverãoser em Santiago de Composte-la, na Espanha, onde se passa ahistória de Coelho.

PingueDo candidato do PT ao

governo do Rio, Jorge Bittar,depois de assistir às cenas doprograma eleitoral do PDT on-de aparecem Lula e Brizola nomesmo palanque e flashes deBittar tendo como fundo musi-cal Beth Carvalho cantandoVou feste jar.

Eles tentaram caracteri-zar o PT como traidor daunião das esquerdas, mas con-taram mal a história. A oficia-lização do apoio de Brizola nosegundo turno só se verificouapós algumas escaramuçasquase ridículas através dasquais ele tentou apresentar nu-ma proposta pública a renún-cia de Lula e sua substituiçãopor Mário Covas.

E completa:O apoio oficial só veio

quando as primeiras pesquisasapontaram uma maciça trans-ferência de votos para Lula.Mesmo assim, Brizola conti-nuou torpedeando com ata-ques ao senador José Paulo Bi-sol.

PongueDo candidato do PDT ao

governo do Rio, Leonel Brizo-la, ontem, em Engenheiro Pe-dreira, na Baixada Fluminense,dando estocadas no PT:

— No segundo turno daseleições presidenciais vim comeles aqui e conseguiram mais'de 80% dos votos. Não se en-ganem. Eles vão voltar pedin-do votos. Mas não dêem. Essavai ser a nossa resposta à trai-ção de não nos apoiarem nes-sas eleições.

BRCom o reajuste de 98%, o

salário médio da Petrobráspassa a ser o equivalente a US$4 mil.

ciais.

Lucro certoBem-humorado, enquanto

assistia ontem ao desfile de 7de setembro em São Paulo, ogovernador Orestes Quérciapermitiu-se a um acesso de sin-ceridade.

Ao abraçar efusivamenteuma criança, Quércia ouviuuma brincadeira da prefeitaLuiza Erundina:

O senhor não perdetempo, hein?

Tudo isso é investimen-to no futuro — respondeuQuércia.Weekend

O chefe do Gabinete Mili-tar do Planalto, general Age-nor Homem de Carvalho,anunciava ontem que este seráo terceiro final de semana semcompromissos oficiais do pre-sidente Collor, desde janeiro.^

Apesar disso, uma atraçãoestá prevista para hoje: o presi-dente Collor deverá correr nobosque próximo à Casa daDinda ao lado de um marato-nista alagoano.

MaledicênciaComentário do presidente

da CUT, Jair Meneguelli, de-pois que o ministro da Justiça,Bernardo Cabral, na reuniãodo pacto social, quarta-feira,em Brasília, chamou seu colegado Trabalho e Previdência So-ciai de "ministra" Magri:

— Também, com aquelescabelos...Campanhamineira

O candidato do PRS aogoverno de Minas, Hélio Gar-cia, tem agora chances remotasde vencer a eleição no primeiroturno, segundo avaliação do'Instituto Vox Populi.

Pelos últimos números doinstituto (que trabalha para ocandidato), divulgados naquinta-feira, Hélio voltou acrescer 3,2%, alcançando 29%na consulta estimulada.

?Também cresceram os

candidatos do PSDB, Pimentada Veiga (de 12,6% para 14%),e do PRN, Hélio Costa (de11,7% para 13%), que mantêmo empate técnico no segundolugar constatado na pesquisaanterior.Eock

O Rock in Rio, marcadopara acontecer entre 18 e 27 dejaneiro do ano que vem, serádivulgado no exterior pela Na-ras (National Academy of Re-cording Arts and Science), aempresa americana que patro-cina o prêmio Grammy — oOscar da música.

LANCE-LIVRE

O ministro da Justiça, Bernardo Ca-bral, gravou quinta-feira à noite pro-nunciamento em inglês — sem perdero sotaque amazonense — a todas asnações sobre o relatório da Anistia In-tcrnacional que denuncia violência con-tra as crianças brasileiras. Nele, o minis-tro diz que o presidente já tomouprovidências para apurar os fatos.

Leonel Brizola, candidato do PDT aogoverno do Rio, anda satisfeito cooi soaassessoria jurídica. Conseguiu até agora41 minutos do tempo do PMDB no horá-rio gratuito do TRE, com direito de res-posta. Isto significa o triplo do tempodiário do PDT.

O candidato do PDT a deputado fede-ral Marcelo Cerqueira promove ama-nhà. às lOh, carreata que partirá doLeme.

A delegação brasileira do 9o JogosPan-Americanos de Cadeiras de Rodas,na Venezuela, cbega segunda-feira no Rio.Os jogos se encerram amanhã e, atè ago-ra, os atletas brasileiros ganharam 54 me-dalhas.

Para aumentar a audiência da paradamilitar de ontem. Dia da Independên-

cia, a TV Nacional usou 59 vinhetas e12 clipes em 2h40 de programa, algunsdeles cedidos pelas Forças Armadas.

O candidato a deputado estadual peloPSDB Sérgio Cabral Filho acaba dereceber a adesão dos dois mais velhossambistas cariocas: Carlos Cachaça, 88anos, e Cláudio Bernardo, 84.

Ronaldo Cézar Coelho, candidato doPSDB ao governo do Rio, faz hoje pas-seata em Campo Grande.

Jorge Bittar, candidato do PT, parti-cipa de corpo-a-corpo no calçadão deNilópolis.

Depois de ter enfrentado o fogo cru-zado disparado pelos governadores doNordeste na última reunião da Sude-ne, o secretário de Desenvolvimento Re-gional, Egbcrto Batista, volta a Re-cife no próximo dia 13, onde se reúnecom secretários de Planejamento de todaa região.

Cerca de 40% dos norte-americanoscrêem que seres de outros planetas jáestiveram na Terra e apenas 45% sa-bem que o planeta dá uma volta ao anoem torno do Sol. Deve ser terrível vi-ver num pais com tantos ignorantes!

PCI vai tirar esqueletos do 'armário'

Comunista discutesua participaçãoem massacres

&

Araújo NettoCorrespondente

ROMA — Grupos de ex-partigiani

das Brigadas Garibaldi, forma-das quase que exclusivamente por co-munistas, cometeram quase 3 mil as-sassinatos políticos depois do 25 deabril de 1945, dia da libertação da Ita-lia, no chamado triângulo da morte daEmilia Romagna, formado por três desuas cidades mais importantes e ilus-três: Reggio Emilia, Modena e Bolo-nha. Esses assassinatos, em sua maioriade nazistas e fascistas escondidos, decomerciantes, agricultores, sacerdotes edirigentes da Democracia Cristã e ex-fascistas, estão sendo agora rediscuti-dos pela primeira vez pelos comunistasitalianos.

Antes de consumar a liquidação dovelho Partido Comunista Italiano(PCI), que no próximo ano deverá sechamar Partido da Esquerda Demo-crática, os comunistas italianos decidi-ram abrir seus armários mais pesados eexpor os esqueletos que neles conserva-vam há mais de 45 anos, desde o fim daSegunda Guerra Mundial. A essa ope-ração, desencadeada por Otello Mon-tanari, dirigente comunista da EmiliaRomagna, herói da resistência partigia-na e ex-deputado, a direção nacionaldo partido não se limitou a aderir:comprometeu-se publicamente a levá-la às últimas conseqüências, inclusivepara escrever nova pagina de autocríti-ca que deveria figurar entre as maisdignas da história do PCI que agoratem seus dias contados.

Apelo—"Quem sabe, fale", foi oapelo divulgado por Otello Montanari,atual presidente da Fundação Cervi,que procura preservar o espirito anti-fascista e o exemplo do sacrifício dosCervi, sete irmãos camponeses da re-gião da Emilia Romagna, todos mor-tos combatendo fascistas e nazistas.Com ele, Montanari concluiu um arti-go de 90 linhas divulgado pelo jornalde maior tradição e circulação (Restodei Carlino) da sua região, que conti-nua a ser a mais vermelha da Itália, naqual o PCI raramente saiu de qualquereleição sem maioria absoluta.

Dirigindo-se particularmente a seuscompanheiros da resistência partigianae de seu partido, Montanari pediu-lhesque saíssem da camisa de força em queviveram até hoje, por cumplicidade po-

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lítica, pelo receio de causar danos aopartido, criando finalmente condiçõespara que se fizesse luz sobre a cadeia decrimes que ensangüentaram os campose as cidades da Emilia Romagna nosprimeiros anos do pós-guerra.

Para dar o bom exemplo, e comautoridade de quem sempre exerceufunções importantes, de liderança e di-reção no PCI regional e nacional,Montanari referiu-se especificamenteao caso da morte — há 45 anos, trêsmeses depois da libertação da Itália edo fim da guerra—de um engenheiro eindustrial progressista de Reggio Emi-lia, assassinado por inveja e vingançapor um grupo de comunistas. Genteque nunca foi punida, porque se bene-ficiou da proteção e do prestigio doentão secretário do PCI da cidade. Naépoca, um dirigente partidário impor-tante, que organizou e ajudou a fuga devários criminosos condenados pelaJustiça para a Tchecoeslováquia.

A repercussão e o efeito do apelo deMontanari aos seus companheiros deluta e ideologia foram imediatos e im-pressionantes. Hoje, nove antigos efiéis militantes do PCI de Reggio Emi-lia estão falando e contando históriasterríveis. De anos vividos injusta e si-lenciosamente na cadeia, cumprindopenas pesadas por crimes que juramnunca ter cometido.

O caso de Egidio Baraldi pode serconsiderado exemplar. Ele passou seteanos na cadeia, de onde só saiu graças

a uma anistia generosa, porque, cum-prindo ordens de certos dirigentes, nãorevelou aos juizes os nomes dos verda-deiros assassinos do miliciano fascista,um ano depois do fim da guerra.

"Pior do que aqueles anos de cadeiafoi agüentar a raiva e o vexame que viviquando retornei à liberdade. Foi ver osverdadeiros assassinos circulando tran-qüilamente, merecedores da maior con-sideração e estima da cidade e dos no-vos dirigentes do PCI. Pior ainda: foinunca ter recebido resposta para o pe-dido de uma reunião com o secretáriodo PCI da cidade, que fiz assim quedeixei o cárcere". Fatos que nunca le-varam Egidio Baraldi, hoje um velhode 71 anos, a deixar de renovar todosos anos sua inscrição no PCI, que paraele nunca foi culpado, porque os verda-deiros culpados pela injustiça que so-freu teriam sido apenas "aiguns diri-gentes do PCI".

Drama — Tão ou mais dramáticaè a história contada por Germano Ni-colini, que cumpriu 12 dos 22 anos decadeia que lhe deram, acusando-o peloassassinato de um pároco católico deCorreggio, em 1947. Nicolini era advo-gado e prefeito da sua pequena cidade,odiado pela cúria católica da região,que chegou a premiar o capitão carabi-nieri que o prendeu. Hoje conta: "Re-sisti ao cárcere porque me sentia umherói. Os companheiros de partido di-ziam-me que era um bravo, que era ummártir. Mas depois que sai da prisão,

acharam melhor que não me identifi-casse mais como homem do partido. Omáximo que me ofereceram foi uma .fuga, no oitavo ano de prisão, paraPraga. Fuga que um homem inocentenão podia aceitar."

A busca desa outra verdade esca-brosa — de uma guerra pessoal e aindamais mesquinha, feita por muitos que .recusaram a ordem de depor e entregaras armas às autoridades do Estado, emmuitos casos porque achavam incom-pleta sua missão guerreira — desdesexta-feira passou a ser reclamada en-faticamente por outras figuras impo-tantes do PCI. Como a jornalista eparlamentar Miriam Mafai, mulher deGian Cario Pajetta, chefe histórico dopartido. Com veemência, Miriam pe-diu através de um artigo publicado naprimeira página do La Repubhlica aabertura dos arquivos do PCI, que po-dem esclarecer e revelar muito, senãotudo, sobre os crimes, suas motivaçõese os culpados por eles.

A compreensão de que na Itália nãose combateu apenas uma terrível guer- :ra mundial, mas simultaneamente umaguerra civil e um conflito de classe, nãoleva a jornalista comunista romana aaceitar qualquer recusa do PCI a essaexigência de verdade. "Hoje, no mo-mento em que o PCI muda de pele",escreveu Miriam Mafai, "serenamente

pode trazer luz sobre aquele pedaço dehistória que no passado havia sido re-cusado e que nunca interferiu nas suasescolhas políticas essenciais".

Pizza — Três trabalhadores soviéti-cos (foto) provam, deliciados, pedaços depizza do primeiro restaurante de pizzaamericano em Moscou. A cadeia PizzaHut abrirá suas portas oficialmente naUnião Soviética na próxima semana.

Li Pene — o primeiro-ministro daChina, Li Peng, foi destituído de umimportante cargo de ministro da Co-missão Estatal para a Reestruturaçãoda Economia, no qual supervisionava oemperrado programa de reformas eco-nômicas no pais. Um comunicado ofi-ciai divulgado pela Rádio de Pequiminformou que o Congresso Nacional doPovo nomeou Chen Jinhua profes-sor universitário, ex-vice-prefeito deShangai e político pouco conhecido —

para para substituir o primeiro—mi-nistro na função. Segundo a rádio. LiPeng, que havia assumido a Comissãoem 1988, pediu para ser afastado docargo para concentrar-se nas atribui-ções de primeiro-ministro. Sua atuação,no entanto, vinha sofrendo fortes críticaspela restrita política econômica que vi-nha adotando e por ter ordenado a re-pressão militar aos movimentos pró-de-mocracia no país em junho de 1989.

Moscou — AP

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Violência — Pelo menos 21 pes-soas foram mortas em 24 horas na regiãoda Cachemira, na índia, em conflitos li-gados ao movimento secessionista, en-tre elas 12 militantes mortos pelas for-ças de segurança quando tentavampassar do território estratégio do Hi-malaia para a Cachemira, que é emparte controlada pelo Paquistão. Nova

Déli acusa o Paquistão de estar trei-nando e armando os militares da Ca-hemira em seu território, mas Islama-bad nega as acusações. Mais de 1.100pessoas foram mortas desde que o mo-vimento secessionista na Cachemira setransformou numa, revolta popular con-tra o governo da índia em janeiro últi-mo.

JORNAL DO BRASILAvenida Brasil, 500 — CEP 20949 — Caixa Postal 23100 — São Cristóvão — CEP 20922Rio de Janeiro — Tei.:.(021) 585-4422 • Telex (021) 23 690 — (021) 23 262 — (021) 21 558

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,vUnificaçao — Estados Unidos,*-'União Soviética, França e Inglaterra e âs£«duas Alemanhas encerraram ontem as\conversações sobre a reunificação ale- *

mã sem chegar a um acordo, pois Bonne Moscou continuam a se desemtendersobre quem paga a retirada das tropassoviéticas da Alemanha Oriental. Fon-tes diplomáticas disseram que os alia-dos ocidentais rejeitaram uma propos-ta soviética de incluir no documentofinal um compromisso de manter ar-mas nucleares em território alemão-o-riental. O chanceler alemão-ocidentalHelmut Kohl convidou oficialmente osdirigentes das quatro potências para par-ticiparem da celebração da reunificação, .mas a presença de Bush de Gorbachevainda não está confirmada.

Mortes — Dez pessoas morreram Sna noite de quinta para sexta-feira em jJohannesburgo, na continuação da lu- i"ta entre os xhosa que apoiam o Con- £gresso Nacional Africano, liderado por..Nelson Mandela, e os zulus seguidoresdo Inkhata, aliado dos brancos. Cincodas vítimas foram baleadas numa es-tação de ônibus, e uma outra foi mo-lháda com gasolina e queimada viva. ;

Sem ClassificadosEst ados Dia util Domingo

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18462,00 6975,60 14137.20 5341.50cama$an-»A ______________ ______________ _______ ______—— ¦ —————— ———-——4240 00 1144800 6098.30 21624,00 8170.30 3388.00 9655,60 5143,70 18295,20 6912,60Parft/Rondfenls ""*"4840.00 ~7iw00 6098,50 21824.00 6170.30 3080.00 8778.00 4676.10 16632.00 6284.10Z1 4343 70 15402 08 5819.40 6270.00 3340.10 11880.00 4488.70Entraga postal am lodo o tarrttono nacional 8154,00 wj,/u

OBSERVAÇÃO No ca» especifico de Brasília— Trimestral (Sábado e Domingo) Cri 2.040,00¦ Semestral (Sábado e Domingo) CrS 4.080,00CARTÕES DE CRÉDITO; BRADESCO, NACIONAL, CREDICARD, DINERS, OUROCARD e CHASE CARD

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JORNAL DO BRASIL Internacional sábado, 8/9/90 p 1° caderno ? 7

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Bush e Gorbachev testam em Helsinque a nova parceria•B- Helsinque—AP

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WASHINGTON — Os presidentesGeorge Bush e Mikhail Gorbachev che-gani noje a Helsinque para o primeiroteste, diante de um conflito internacio-nal, da nova parceria entre as superpo-tências, inaugurada no encontro de cú-pula de Malta, em dezembro7, quandofoi decretado o fim da guerra fria, econsolidada em Washington, no iniciode junho. Além disso, esta é primeiravez desde o fim da 2a Guerra Mundialque as duas superpotências se reúnempara tratar de problemas em que nãoestão diretamente envolvidas.

I O porta-voz da chancelaria soviéti-ca, Guennadi Guerassimov, lembrouem entrevista á rede americana de tele-visão NBC que, até pouco tempo atrás,os conflitos regionais eram ofuscadospela própria rivalidade entre Moscou eWashington. "Se os Estados Unidos es-tivessem de um lado, nós automatica-mente ficávamos no lado oposto. Masagora é diferente. Nós vamos trabalharjuntos, discutir o problema e buscaruma solução para ele", explicou Gue-rãssimov.

. Marlin Fitzwater, o porta-voz daCasa Branca, disse que Bush vai paraHelsinque com a esperança de que seuencontro com Gorbachev, organizadonb tempo recorde de uma semana, re-suite em um show de unidade entre asduas superpotências, evidenciando queos Estados Unidos não estão sozinhosem sua oposição à invasão iraquiana.Além do festival de fotos e reportagenspara televisão mostrando a união deBush e Gorbachev, o encontro funcio-nará como um recado ao presidenteSaddam Hussein, de que não pode maiscontar com sua antiga aliança com aÜRSS, que durante muito tempo foi oprincipal fornecedor de armas do Ira-que.

Bush chega em torno do meio-dia aHelsinque, a bordo da nova versão doAir Force One, um Jumbo especialmen-te equipado que custou US$ 266 mi-ihões. Gorbachev desembarca no final

da tarde. O presidente finlandês, Mau-no Koivisto, receberá os dois e manteráencontros em separado com cada um. Osecretário de Estado, James Baker, e ochanceler Eduard Shevarnadze terãouma reunião preliminar ainda hoje. Osdois presidentes se reunirão às 9h deamanhã no Palácio Presidencial e de-vem conversar durante, pelo menos,cinco horas, com um intervalo para al-moço.

A Finlândia, que vai sediar o tercei-ro encontro entre Bush e Gorbachev,foi parte do Império Russo e conservaaté hoje, em vários lugares, a águia deduas cabeças, simbolo do poder dosRomanov. No caminho entre a embai-xada da URSS em Helsinque e o Palá-cio Presidencial, o presidente Gorba-chev poderá ver a estátua do CzarAlexandre III, uma imagem rara paraqualquer cidadão soviético nascidoapós a revolução de outubro de 1917.Durante todo o tempo que permanecerno país, o líder soviético será constante-mente lembrado do passado imperialrusso. Até mesmo a residência Oficial dopresidente Koivisto, é um palácio queservia de moradia aos Romanov quan-do estavam na Finlândia.

? O chanceler iraquiano, TarekAziz, disse ao presidente soviético

Mikhail Gorbachev que gostaria devoltar a Moscou para novas conversa-ções sobre a crise do Golfo Pérsico,após o encontro das duas superpotên-cias em Helsinque. O porta-voz doKremlin, Vitaly Ignatenko, disse que aidéia não entusiasma o governo soviéti-co, mas admitiu uma possibilidade:

"Se

ele tiver alguma nova proposta a apre-sentar, poderá ser recebido novamen-te." Aziz conversou com Gorbachevquarta-feira, quando ficaram claras asdivergências entre os dois paises.

Amâ—AFP

As mulheres temem por seus maridos no Kuwait

Americanos deixam o Kuwait

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BAGDÁ — Cento e setenta mulhe-res e crianças americanas retiradas doKuwait ocupado chegaram ontem à ca-pitai jordaniana a bordo de um Boeing707 da Iraq Airways fretado pela em-baixada dos Estados Unidos em Bagdá.Este foi o primeiro grupo de cidadãosamericanos, de um total de 2.200, queconsegue deixar o emirado desde a in-vasão iraquiana no dia 2 de agosto. Asmulheres disseram que temem pela vidadé seus maridos que estão impedidos dedeixar o Kuwait.

t A embaixada dos EUA em Amã in-formou que dois homens, um idoso eoutro doente, também estavam a bordodo avião. Antes de chegar à capital jor-daniana, os americanos fizeram escalacm Bagdá, onde obtiveram visto de saí-da. Autoridades americanas não soube-ram informar quando o grupo deixará aJordânia de volta aos Estados Unidos.Na sexta-feira, um porta-voz do Depar-tahento de Estado, em Washington, in-formara que os Estados Unidos e o Ira-que haviam chegado a um acordo paraa .retirada de todos os americanos doKuwait.

Bem vestida e recém-maquiada, aamericana Patrícia Hammer contou quetodos os estrangeiros no emirado estãoaterrorizados. Falta comida c a maioriados homens que ficaram para trás viveesÇondida devido às ameaças das tropasamericanas de ocupação. Patrícia disseque tentara fugir do Kuwait pelo deser-to'- há duas semanas, mas foi descobertapôr soldados iraquianos que atiraramcojitra seu grupo. Ela contou que foisalva por beduínos. "Ao voltar à cidadedó Kuwait, me escondi, mudando deurò apartamento a outro", acrescentou.

; A maioria das mulheres que chegoua Amã chorava ao se referir a seusmaridos que ficaram para trás. "Meumarido está apavorado. Ele está escon-dido", contou uma americana de Wis-cohsin que pediu para ser identificada

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IWMlin O Palácio Presidencial (à direita, ao fundo) vai sediar o encontro de Bush e Gorbachev

Crise muda cenário do Oriente Médio

EUA entregam

peça espacial

para o Brasil

Anabela PaivaWASHINGTON — Numa revira-

volta que surpreendeu os especialistascm comércio Brasil-Estados Unidos,o Departamento de Estado america-no decidiu aprovar a entrega de com-ponentes para a construção do fogue-te brasileiro VLS, que o Brasilpretende lançar em 1993.

A operação foi erroneamente di-vulgada pelo jornal The New YorkTimes como uma operação de venda.O porta-voz da emoaixada brasileira,José Carlos Fonseca, explicou que aspeças de metal usadas na carcaça dovLS foram construídas no Brasil etrazidas aos Estados Unidos em ju*nho para serem beneficiadas atravésde um processo industrial que au-menta sua resistência na empresa

DAHARAN, Arábia Saudita —Durante mais de 30 anos, os países ára-bes rejeitaram qualquer tipo de interven-ção militar americana ou soviética noOriente Médio, preferindo alianças feitascom base na solidariedade árabe ou islã-mica. Mas agora o quadro mudou e atémesmo o Irã, que não é árabe e tem sidoum dos mais ferozes opositores a qual-quer tipo de ação americana na região, jáanunciou que nada tem contra o uso detropas dos Estados Unidos para tirar ossoldados iraquianos do Kuwait, desdeque elas saiam assim que o trabalho forconcluído.

A Arábia Saudita e seus aliados noGolfo Pérsico não fazem mais qual-quer tipo de restrição à presença detropas ocidentais em seus territórios ejá receberam mais de 100 mil militaresamericanos e europeus desde a invasãode 2 de agosto, o maior contingente aentrar na região após o fim da 2a Guer-ra Mundial. E os apelos do presidenteiraquiano Saddam Hussein à solidarie-dade islâmica não estão sendo ouvi-dos.

Analistas árabes afirmam que a in-vasão do Kuwait já mudou o cenário doOriente Médio, mas admitem que há,

no momento, uma grande incógnita: co-mo os Estados Unidos vão agir emrelação às pendências entre Israel e ospalestinos,

"agora que a União Soviéti-

ca renunciou ao papel de superpotên-cia militar em função de seus proble-mas econômicos. Os analistas acreditamque, apesar de sua nova postura, Mos-cou usará o encontro de domingo cmHelsinque para insistir na proposta deque se realize uma conferência interna-cional sobre o Oriente Médio, com aparticipação de todas as partes direta-mente interessadas na questão.

ROMA — A Comunidade Européia(CE), reunida na capital italiana paraestudar a crise no Golfo Pérsico, resol-veu dar uma ajuda financeira aos paísesmais atingidos pelo embargo econômi-co imposto pelas Nações Unidas aoIraque e disse que o reforço do bloqueioé a única maneira de evitar a guerra.Falando ao repórteres num intervalo dareunião, o ministro do Exterior alemão-ocidental, Hans-Dietrich Genscher,anunciou que a CE vai pedir ao Conse-lho de Segurança da ONU que examine"medidas complementares, sobretudocom referência ao tráfego aéreo".

Os 12 chanceleres da CE decidiram,ainda, que não vão contribuir direta-mente para financiar o cerco militaramericano, como quer o presidenteGeorge Bush. "A posição da CE é quepretendemos dar uma contribuiçãoconcreta para custear a crise no Golfo",declarou o chanceler italiano Gianni deMichelis. "Mas a presença militar ame-ricana foi tomada como uma decisãoautônoma".

O chanceler italiano informou, tam-bém, que a CE aceitou uma propostasoviética para divulgação de um comu-nicado conjunto sobre a crise no Golfo.Será a primeira vez em que a URSS e ogrupo de 12 países europeus se juntampara emitir uma declaração política. Oconteúdo do documento, a ser prepara-do nos próximos dias, ainda terá de serdiscutido pelos países-membros.

A ajuda financeira destina-se aoEgito, Jordânia e Turquia, pois são osmais dependentes do comércio com oIraque. A Jordânia, além de perder a

CE ajuda Egito, Jordânia e Turquia Roma — AFP

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Michelis Hapoio

apenas como Joe-Marie. "Ele teme porsua vida e eu não sei se voltarei a vê-lo",disse ela, acrescentando que os solda-dos iraquianos vasculham as casas embusca de estrangeiros.

Dois casos de cólera foram diagnos-ticados no campo de refugiados asiáti-cos na fronteira da Jordânia com oIraque, informaram funcionários dogoverno jordaniano. O primeiro a con-trair a doença foi um homem indiano eo segundo, uma mulher do Sri Lanka.No início da semana, a Cruz Vermelhaalertara para o risco de uma epidemiade cólera nos acampamentos de refu-giados na Jordânia, onde centenas demilhares de estrangeiros fugidos do Ira-que e do Kuwait vivem em péssimascondições de alimentação e higiene.

Em Nova Déli, o governo da índiadisse que o governo iraquiano informouque só deixará os indianos saírem dopaís se os navios que os buscarem leva-rem comida para o Iraque. Um altofuncionário do Ministério de Informa-ções iraquiano disse à agência Efe que aIraq Airways está à disposição das em-baixadas de países ocidentais para reti-rar os cidadãos estrangeiros do Kuwaitpara Bagdá e depois para Amã ou outracapital da região.

Depois da Jordânia, ontem foi a vezdo Irã pedir ajuda internacional paradar abrigo a meio milhão de refugiadosque estão sendo esperados no pais naspróximas semanas. O apelo foi feitopelo vice-ministro das Relações Exte-riores iraniano, Mamuchehr Mottaki.Segundo Mottaki, até agora apenas 20mil paquistaneses fugidos do Iraque edo Kuwait ocupado atravessaram afronteira do Irã. Ele espera, no entanto,que este número chege a meio milhão sea crise continuar. O vice-chanceler in-formou que Moscou pediu a Teerã queseus seis mil cidadãos que estão no Ira-que possam deixar o país através doIrã.

BradyTÓQUIO — O secretário do Tesou-

ro americano, Nicholas Brady, obtevedo primeiro-ministro japonês, ToshikiKaifu, a promessa de que o Japão parti-cipará do pacotão de US$ 28 bilhõespreparado pelos Estados Unidos. Asverbas vão cobrir as despesas com odeslocamento militar para o Golfo Pér-sico e para ajudar os países que tiveramprejuízo com o embargo ao Iraque.

Kaifu não foi enfático quanto aabrir os cofres japoneses, já desfalcadosem US$ 1 bilhão enviados para ajudar oesforço multinacional contra o Iraque,junto com 100 especialistas médicos.Brady também conseguiu declaraçõesde apoio e promessas de ajuda nas ou-tras escalas de sua viagem em Londres,Paris, Bonn e Seul sem obter nada deconclusivo.

Uma emissora de TV japonesa in-formou que Brady pediu US$ 2 bilhõesmas o governo japonês acha que será

parceria, recebeu uma sobrecarga derefugiados, que deixaram o Kuwait e oIraque após a invasão do dia 2 de agos-to. "Estamos enfrentando um terríveldilema", disse o príncipe herdeiro jor-daniano Hassan. "Cerca de 10 mil pes-soas atravessam diariamente a frontei-ra". Atualmente há 105 mil refugiadosna Jordânia, grande parte em acampa-mentos no deserto.

Segundo fontes diplomáticas, a Co-missão Européia (órgão executivo daCE), calcula que os três países vão terum prejuízo de US$ 9,3 bilhões com obloqueio até o final de 1991, dos quaisUSÍ 2,8 bilhões ainda este ano. A pro-

apresenta conta aosdifícil dar mais alguma coisa no atualano fiscal, que só expira em março dc1991. Está havendo uma grande irrita-ção no Congresso americano contra oque se entende como relutância dosaliados em ajudar a financiar o esforçode guerra. O Japão depende inteiramen-te do petróleo do Oriente Médio e aEuropa depende dele em grande parte.O que menos precisa daquelas reservasestá pagando a conta quase toda, osEstados Unidos.

O secretário de Estado americano,James Baker, está correndo o pires naArábia Saudita, onde espera obter umaajuda mensal retrirada dos US$ 100 mi-Ihões diários que os sauditas estão ga-nhando com o aumento da produçãopara compensar o que o Iraque e o Ku-wait estão deixando de vender.

O jornal The Washington Post reve-lou algumas cifras do pacotão. O planoprevê uma ajuda anual do Japão (US$

príncipe Abdullah

posta da comunidade é, que a ArábiaSaudita c os Emirados Árabes Unidos,beneficiados com o aumento dos preçosdo petróleo após a invasão, paguem65% dessa conta. A CE se responsabili-zaria por 15% e os demais países indus-trializados, como Japão e Coréia doSul, pagariam os restantes 20%.

Para o ministro Genscher, a ajudafinanceira, além de proteger os paísesmais afetados, eqüivalerá a uma mensa-gem ao presidente iraquiano SaddamHussein sobre a unidade e coesão doOcidente. Com isso, Hussein entenderiaque

"é um engano contar com o enfra-quecimcnto da frente multinacional".

aliados

Diário do conflito

Agricultores — Com a econo-mia estrangulada pelo embargo interna-cional, o Iraque decidiu liberar os agri-cultores da mobilização geral dereservistas. A decisão foi tomada por-que o governo de Saddam Hussein pre-tende dar início a um amplo programaagrícola para aproveitar toda terra cul-tivável do país e, com isso, enfrentar oembargo que lhe foi imposto pelas Na-ções Unidas. Desde o dia 2 de agosto,data da invasão do Kuwait, Bagdá jáfez duas convocações de reservistas eafirma ter 5 milhões de iraquianos emarmas.Ironia. — Dois dias antes da visitado chanceler iraquiano, Tarek Aziz, aTeerã, o presidente iraniano, Ali AkbarHashemi Rafsanjani, zombou de seusvizinhos, dizendo que agora eles vêmpedir ajuda ao Irã após 10 anos de

hostilidades. Dirigindo-se a parentes desoldados mortos na guerra contra oIraque, o presidente ironizou: "Aqueles

que até ontem se insurgiam contra aRevolução Islâmica estão agora se en-galfinhando entre si." Amanhã, o chan-celer Tarek Aziz chega a Teerã para aprimeira visita de um alto funcionárioiraquiano ao Irã em uma década.Cobrança — Ao reunir-se Com ovice-primeiro-ministro iraquiano, TahaYassin Ramadan, em Pequim, o primei-ro-ministro chinês, Li Peng, exortou oIraque a retirar suas tropas do Kuwait.A cobrança frustrou o dirigente ira-quiano, que viajou à China numa tenta-tiva tirar seu país do isolamento inter-nacional a que está submetido. AChina, um tradicional aliado e fornece-dor de armas ao Iraque, votou a favordas sanções das Nações Unidas contraBagdá, mas foi o país do Conselho de

1.3 bilhão), da Alemanha Ocidental(US$ 600 milhões), Arábia Saudiota(US$ 4 bilhões), Emirados Árabes Uni-dos (USS 1 bilhão) e do governo doKuwait no exílio (USS 3 bilhões). Oplanop também prevê contribuiçõesmensais do Japão (USS 60 milhões),Alemanha Ocidental (USS 40 milhões),Arábia Saudita (USS 500 milhões),Emirados Árabes Unidos (USS 1 bi-lhão) e Kuwait (USS 400 milhões). A

A máquina militar americana noGolfo Pérsico e adjacências está custan-do USS 1 bilhão por mês aos cofresamericanos. Com despesas adicionaisde deslocamento, a conta até dezembroficará em USS 6 bilhões. O segundopaís mais comprometido com a opera-ção, a Grã-Bretanha, está gastandoUSS 1.89 milhão dc dólares por diapara manter 36 caças Tornado e Jaguarmais cinco navios no teatro de opera-ções.

Segurança da ONU que mais resistiu àautorização para o uso de força.Filmes — Numa hábil jogada dcmarketing, a West Coast Vídeo, umarede de videoclubes dos Estados Uni-dos, doou entre 20 e 25 filmes, a maio-ria de ação e aventuras, para cada umadas 43 embarcações da Marinha ameri-cana que se encontram na região doGolfo Pérsico. Na ausência dos verda-deiros tiros e bombardeios, os soldadospoderão se divertir com películas san-grentas como Duro de matar e Armamortífera II ou com o dinâmico IndianaJones e a última cruzada. "O maiorinimigo dos soldados, neste momento, éo tédio", declarou o porta-voz da com-panhia, Dan Foss. "Por isso, a WestCoast decidiu doar-lhes ura pouco dediversão." A empresa espera tambémfazer doações similares para o Exér-cito e para a Força Aérea.

Em julho, a Lindberg comunicouao Centro Técnico Aeroespacial(CTA) que o governo americano ti-nha pedido mais tempo para exami-nar a saída das peças porque se tratade tecnologia de exportaçao restrita.Depois que o Iraque invadiu o Ku-wait as coisas ficaram mais complica-das devido à cooperação brasileiracom Bagdá.

A noticia, do modo como foi pu-blicada pelo The New York Timesparecia indicar uma virada na pplíti-ca americana de transferência ae tec-nologia militar para o Brasil, que nosúltimos anos teve os seus pedidos decompra dc componentes negados pe-la Casa Branca. O motivo e a recusade Brasília em assinar tratados denão-proliferação de armas nuclearese a sua cooperação militar com oIraque.

O Departamento de Estado nãoapresentou explicações sobre a suadecisão de permitir a entrega das cha-pas de aço, que formarão a carcaçado VLS — um foguete de três está-gios que o governo orasileiro prometeusar somente para o lançamento desatélites meteorológicos. O porta-vozbrasileiro cm Wasíungton, José Car-los Fonseca, informou que o "mate*rial está pronto para. sair do pais aqualquer momento. É uma questãoae trazer o avião do Brasil e carregá-lo."

Receio — A decisão do governoamericano foi criticada por especia-listas em segurança internacional,que temem que a nova tecnologia aser desenvolvida para o lançamentodo VLS caia nas mãos do governoiraquiano. "O Departamento de Es-tado cometeu um erro grave", disseGaty Milhollin, técnico em mísseis doProjeto Wisconsin sobre Controle dcArmas Nucleares e que acompanha oprograma militar brasileiro. "E amesma coisa que dar tecnologia demísseis para o Iraque", afirmou. Sf>gundo Milhollin, o foguete VLS csemelhante a um foguete que o Ira-que testou em dezembro e que seriausado para o lançamento de satélites-espiões. O teste e desenvolvimento doVLS no Brasil poderia resultar emsignificativas melhoras no fogueteiraquiano.

Alem disso, o VLS usará cõmbus-tível sólido, uma tecnologia que, seaplicada no Iraque, poderá resultarna produção de mísseis balísticos delongo alcance. O Iraque já está pes-quisando o desenvolvimento do Saad16, um míssil de alcance médio, numcentro tecnológico perto de Bagdá."Com mísseis usando combustívelsólido, os iraquianos poderiam atin-gir não só todos os países do OrienteMédio, mas também a Europa", ad-verte Milhollin.

O especialista do Projeto Wiscon-sin tem uma explicação para a mu-dança de atitude do governo america-no, que até semana passada, segundodiplomatas do Departamento ae Es-taao, vinha pressionando o governode Paris para impedir que a empresaespacial francesa Arianne Space assi-rasse, como fez na segunda-feira, umacordo com o governo brasileiro parao lançamento do satélite Brasilsat."Suspeito

que é um pequeno subor-no. Os Estados Unidos devem estartentando encorajar o Brasil a mantero embargo comercial decretado pelasNações Unidas e terminar a sua coo-eração militar com o Iraque", disse/lilhollin. Uma diplomata do De-

partamento de Estado informou aoJORNAL do BRASIL, há poucosdias, que o governo americano estavamuito satisfeito com a posição dogoverno brasileiro na crise do GolfoPérsico.

Risco — Para ele, essa estratégiaé "muito arriscada", apesar das ae-clarações do governo Collor conde-nando o Iraque. "Se o Brasil está tãodecidido a rever seu relacionamentocom o Iraque, por que a equipe detécnicos brasileiros que vinha traba-lhando na pesquisa de mísseis no Ira-que continua lá? Isso é o que nin-guém consegue entender', disseMilhollin.

O curioso é que as chapas de açoque tantas negociações custaram aogoverno brasileiro estão, na verdade,indo ao Brasil pela segunda vez, in-formou The New York Times. Elas jáhaviam sido usadas em testes anterio-res do VLS e foram enviadas, noinício deste ano, para Chicago, ondepassaram por um processo ae trata-mento com calor que lhes dá a rigideznecessária para um lançamento espa-ciai.

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JORNAL DO BRASIL x ^o^co^-^r - \Fundodoora 1801 #

M. f. DO NASCIMfcNTO BRITO — Diretnr PrrxiJenlr FLM'IO F'INHtIRO — Editor Exccutiro• •

MARIA RfcGINA DO NASCIMtNTO BRITO— Diretora ROBERTO POMPEU DE TOLEDO — Editor Exrcutlro

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Teste das Alianças

© encontro de amanhã cm Hclsinqui, entre ospresidentes Bush e Gorbachev, pode ajudar

o mundo a esclarecer um pouco suas idéias sobreuma crise que continua a desafiar as interpreta-ções racionais. A invasão do Kuwait, no dia 2 deagosto, colocou as grandes potências ante a pri-meira crise séria do cenário pós-guerra fria. E a

gravidade dos fatos é um bom pretexto para quese comece a definir o que é e o que vai ser essemundo onde americanos e soviéticos não sãomais as peças pretas e brancas do jogo de xadrez.

Subsistem diferenças de enfoque entre Was-hington e Moscou — o que não chega a surpreen-der. O Iraque era cliente de Moscou — e oaumento nos preços do petróleo determinadopela crise ajuda Gorbachev a pagar as suas contasinternas. O modo como os Estados Unidos ocu-param o centro do tabuleiro faz com que aURSS, por natural prudência, espere um poucopara ver como se desenvolvem os fatos. Potênciafalida, a URSS também não teria a mais remotacondição de acionar um mecanismo de intimida-ção como o que está ao alcance do presidente^US

Ao mesmo tempo, Gorbachev tem mostradotodo interesse num diálogo limpo com o Ocidente;e o modo como a URSS, nesta crise, tem tocado asua parte sem desafinar do conjunto é a melhordemonstração de que o mundo mudou, c muito.Gorbachev, até agora, é francamente favorável auma política de pressão crescente sobre o Iraque,até que Saddam se retire do Kuwait.

Os EUA também têm usado bem a armadiplomática, orquestrando uma movimentaçãointernacional que deixa o ditador de Bagdá vir-tualmente sem ter para onde ir. Que essa ênfaseestá funcionando acaba de ser demonstrado, en-tre outros fatos, pela pressa do governo iraquianocm contornar o incidente provocado pelo feri-mento num cidadão americano, durante uma dasbatidas em que os iraquianos arrebanham estran-geiros no Kuwait. Saindo da sua retórica incen-diária, o governo de Bagdá procurou oferecerdiversas compensações para o incidente, deixan-do claro que ele não fora intencional e que, nestemomento, Saddam Hussein não tem nenhumavontade de entrar em confronto direto com osEUA.

Nada disso impede que, transcorrido mais deum mês depois da invasão, as dúvidas aindasejam grandes quanto ao presente e ao futuro. Opresidente Bush continua a dispor de bastanteapoio interno; mas que acontecerá a esse apoio sea crise se prolongar indefinidamente, sabendo-sequanto custa a manutenção do aparato militar aum país que tem no déficit público uma séria dorde cabeça?

Complica a posição americana de envolvi-mento intenso o fato de que, até agora, não seestabeleceram objetivos claros e definidos para aoperação. Quais as finalidades reais de uma forçade guerra acumulada com velocidade inédita naságuas do Golfo Pérsico? Trata-se apenas de man-ter firme o bloqueio (que, sem esta força, seriamera ficção), ou os objetivos também incluemações diretas cm terra? O que se pretende naofensiva contra Saddam? Simplesmente retirá-lodo Kuwait, ou fazer com que ele não tenha

condições, daqui para a frente, de criar novassituações de alarme para seus vizinhos do mundoárabe?

São questões que precisam ser solucionadasem pleno desenvolvimento da crise. As chaves daequação ainda não estão à mostra. Mas, emalguns aspectos, já se pode enxergar melhor.

Na semana que passou, por exemplo, Sad-dam forneceu mais algumas pistas sobre o tipo deliderança que ele pretende exercer no mundoárabe.. Talvez descontente com as decisões daLiga Árabe, que o condenou formalmente, embo-ra não representasse a Unanimidade dos estadosárabes, Saddam fez um chamado explícito à guer-ra santa contra os infiéis e contra os governosárabes que, por não o apoiarem, foram classifica-dos no rói dos traidores.

Isso ajudará os árabes a tirarem suas própriasconclusões. A guerra santa invocada por um poli-tico como Saddam tem uma conotação de cinis-mo — talvez até de blasfêmia, para os muçulma-nos ortodoxos. Embora o mundo árabe, de ummodo geral, continue imerso no contexto religio-so de uma civilização ainda em estágio medieval,cie já sofreu, nos tempos modernos, diversas ten-tativas de modernização e laicização; e o partidoBaath, a que pertence Saddam, foi um agressivodefensor dessas políticas.

O modo como Saddam governa o Iraque nosúltimos dez anos não traduz a menor conotaçãoreligiosa — e sim, uma vontade política que nãorecua ante o assassinato para alcançar seus objc-tivos. O partido Baath — que, no Iraque, acabousimples biombo para o desejo de afirmação deSaddam — defende a laicização das estruturaspolíticas, para construção de uma espécie de so-cialismo árabe; e não pode, assim, ser confundidocom o delírio religioso dos xiitas.

A guerra santa de Saddam assume a conota-ção grosseira de manobra política radical: é umprojeto de derrubada dos regimes árabes que nãoaceitaram a liderança insensata de Hussein; o queeqüivale a dizer que a solução árabe desesperada-mente tentada pelo rei da Jordânia para a crisetornou-se, mais do que nunca, um ensaio deficção. Hussein não pensa num mundo árabeonde as diversas capitais cooperem numa comu-nidade de religião e de cultura: raciocina emtermos de dominação, de hegemonia iraquiana, eisto faz com que as tradicionais divergências entrecapitais muçulmanas só possam estar, agora, ain-da mais aguçadas.

É um mundo em constante transformação,sujeito a mudanças atmosféricas quase instantâ-neas, a pretensões políticas que não se inscrevemna pauta da racionalidade. E essa complexidadedo problema que leva um Gorbachev (que tam-bém não pode gastar o que não tem) a defender inextremis a linha diplomática.

Nos EUA, podem ser maioria os que defen-dem a manutenção constante da pressão, paraobter sem maiores prejuízos o que se pretendeucom a presença ocidental no Golfo Pérsico. Maso que é, exatamente, que se pretende com essapresença? Nesse ponto, retornamos ao começo docírculo. Depois do encontro de Helsinqui, talvezse saiba melhor se se trata, ou não, de um círculovicioso.

Economizando Energia

A crise do petróleo gerada pela invasão doKuwait encontra o Brasil em condições mais

favoráveis do que nas duas crises anteriores. Gra-ças à triplicação da produção interna de petróleodesde 1980, o Brasil importa hoje apenas 45% doproduto consumido. Em 1973, importava mais de85%.

Isto não significa que não se deva fazer umgrande esforço para economizar energia de todasas fontes disponíveis. Não basta os motoristastomarem consciência da delicada situação domercado mundial de petróleo — com escassez deoferta e preços em alta — passando a evitar ogasto desnecessário de gasolina, álcool e óleodiesel. .

As próprias limitações salariais dos motoris-tas ensinam hábitos espartanos nas cidades e nasestradas. Mas isto é pouco. É preciso que obrasileiro se convença finalmente da necessidadede administrar os gastos do orçamento mensal.Anos e anos de corrida entre salários e preçostiraram dos assalariados a noção do planejamen-to dos gastos. Afinal, quem conseguia repetir oorçamento de um mês para outro se os preçosdisparavam?

O combustível é apenas um item no gastodiário com energia por parte do consumidor bra-sileiro. O gás de cozinha (de bujão, ou encanado,de origem no gás natural ou na nafta) vem tam-bém do petróleo e precisa ser poupado. E oestouro do orçamento que vem do consumo deenergia proveniente do petróleo acaba se refletin-do no próprio orçamento externo do país. Cadagasto a mais com petróleo significa, por exemplo,o sacrifício da importação de bens de consumo.

As duas crises do petróleo forçaram o Pri-meiro Mundo a uma profunda revisão na estru-tura industrial, que dependia muito da energiaproveniente do petróleo. Os motores e os auto-móveis, ônibus e caminhões ganharam tantosavanços tecnológicos que, hoje, os veículos sãomais rápidos gastando quase 40% a menos decombustível. O consumo de energia por eletrodo-

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Cartas

mestiços e aparelhos eletrônicos também caiu,para poupar óleo nas usinas termo-elétricas c aenergia nuclear.

Servido por uma natureza favorável em ter-mos de aproveitamentos hídricos, o Brasil pôdeenfrentar as duas crises como poucos países nomundo: ampliando o fornecimento de energia aseu parque industrial. Isso foi fundamental paraconsolidar uma forte indústria de substituição deimportações, que se revelou posteriormente umadas maiores fontes dos elevados saldos comerciaisnos anos 80.

A siderurgia, a indústria de alumínio e denão-ferrosos, de papel e celulose, e a petroquími-ca, são virtuais exportadores de energia para omundo. O excesso de oferta de energia levou auma série de distorções, como subsídios nas tari-fas e desperdícios que terminaram por deixar osistema Eletrobrás altamente endividado emmoeda estrangeira na maior crise financeira desua história.

Outra grave distorção foi a execução pelametade de um programa de conservação de ener-gia. O programa foi eficiente na adoção de provi-dências para as próprias indústrias reduziremdesperdícios,, que terminaram ajudando na dimi-nuição de custos e na recuperação das margens delucro. A indústria eletro-eletrônica fabricou o quelhe deu na veneta, c não cuidou de produzirmodelos que consumam menos energia.

O consumidor brasileiro sente no bolso, acada fim de mês, o gasto de energia das geladei-ras, dos condicionadores de ar, ferros elétricos,chuveiros e outros confortos da vida urbana. Jáera tempo de a indústria nacional investir paraproduzir modelos mais modernos e econômicos.O produto importado está aí mesmo para ofere-cer o que o similar nacional não tem. Do mesmomodo, está na hora da indústria automobilísticaproduzir motores a álcool c a gasolina mais efi-cientes, para ajudar o brasileiro a viver com oorçamento menos folgado.

!iurocraciaFui ao posto de Olaria do INPS

para requerer o abono permanência,pois já completei 30 anos de serviçocom carteira assinada. Desisti, devidoàs exigências burocráticas, e à reten-ção pelo INPS das minhas duas cartei-ras antigas c cheias de anotações. Afuncionária informou-me que devolve-ria minha última carteira.

O INPS não aceita cópias de todasas páginas das carteiras, que poderiamser autenticadas pelo funcionário e de-volvidas. (...) Não posso confiar a en-trega de todas as minhas carteiras detrabalho ao INPS porque elas podemser extraviadas, como já aconteceu al-gumas vezes, ao sumirem processos.Espero uma providência (...) para queeu possa requerer o que tenho direito.Augusto F. da Silva — Rio de Janeiro.Entrada proibida

O juiz federal da 18' Vara. Dr.José Ricardo de S. Rigueira, atual cor-regedor da Justiça federal de 1* instân-cia, no uso de suas atribuições, editouportaria destinada a proibir o acessodo público ao setor de ContadoriaJudiciária, para onde são enviados osautos pará os cálculos. A chefia da-quele setor, exercida pela contadoraJeanne D'Arc C. de Almeida, místicacomo a santa francesa do mesmo no-me, vem interpretando ilegal e absur-damente o ato do corregedor, no senti-do de impedir o ingresso de advogadosnaquele setor. Tal prática (...) fere oart. 89, VI, "b" e "c" da lei n° 5215/63,que disciplina a atuação da advocaciaprofissional. Esta norma assegura aivre circulação do advogado nas de-

pendências da Justiça, independenteaté de outorga de poderes.

Impõé-se que o corregedor da Jus-tiça federal de 1" instância tome ime-diatas providências, a fim de que. a leiseja cumprida, evitando-se protesto daOAB, para onde o problema foi enca-minhado. (...) Bercnguer César — Riode Janeiro.Favelas

Parabéns à equipe do JB pela pro-ficua reportagem do Caderno Cidade,que desmitifica alguns aspectos do co-tidiano das favelas.

Tenho orgulho de ter sido favela-do por dezoito anos, e apesar de atual-mente possuir situação estável no as-falto, jamais deixarei de me conside-rar um favelado. Ratifico com muitosentimento o profundo e belo lado hu-mano, experimentado e revelado poresta equipe, em seu trabalho sobre ostrês morros onde estiveram.

O morro realmente é palco de soli-dariedade, sofrimento, trabalho, de es-forço e criatividade. (...) Paulo Ma-thias da Silva — Rio de Janeiro.Intransigência

No dia 7/8 compareci ao Sobeu —Sociedade Barramansense de EnsinoSuperior, em Barra Mansa (RJ), parafazer prova, e fui impedido pelo Prof.Leandro. Procurei o diretor, Prof. Re-sende, que me informou que os alunosque não pagaram a mensalidade comvencimento em l°/8 não fariam as pro-vas. (...) Argumentei que éramos fun-cionários da CSN, e a empresa aindanão havia pago os nossos salários, de-vido à greve. Recordei-lhe que no dia

/8, quando esteve cm nossa sala, elehavia se comprometido de levar o pro-blema ao conhecimento do dono doSobeu. Mas não recebemos resposta.Fui impedido de fazer as provas dosdias 7, 10, 11 e 13/8. (...) Sempre pa-guei em dia as mensalidades e só emagosto isto não foi possível. E não mederam o direito de pagar com multaaté o dia 30. Segundo o diretor, (...)nem com um mandato de segurança eufaria as provas, porque a faculdadepertence ao deputado federal FéresNader, do PTB-RJ, que manipula aJustiça, a polícia e a prefeitura de Bar-ra Mansa e possui imunidade parla-mentar. (...) Geraldo Ferreira Ribeiro— Volta Redonda (RJ).Educação no Brasil

Em 4/9 vejo João Batista Araújo eOliveira, da OIT, em Genebra-Suiça,no JORNAL DO BRASIL, com oartigo "Educação básica: de costas pa-ra o futuro" defendendo uma dasidéias básicas de minha proposta. (...)"A alfabetização não deu certo empais algum", principalmente no Brasil,onde já houve mais de dez campanhasde educação, nos cem anos da Repú-blica. A alfabetização não muda o sta-tus de ninguém! Há paises como aÁsia, altamente alfabetizados...e pau-pérrimos.

Digamos que o Collor consiga al-fabetizar milhões: que iriam ler os al-fabetizados? Para 150 milhões de bra-

sileiros, editamos pouco mais de trêsmilhões de exemplares de jornais pordia! (...) Se os doutores não lêem nemjornal e revista, que irão ler os recémalfabetizados? O pior é que os analfa-betos não estão interessados cm apren-der a ler! O Mobral, no Nordeste,limitou-se a ensinar a assinar o nomepara os "alfabetizados" emigrarempara São Paulo. Não sei quem foi queinventou esta baboseira chamada edu-

Brlgldo

cação de adultos, abandonando o pro-jeto histórico dos regimes democráti-cos — educação universal e gratuitapura todas as crianças. É como tentareducar os índios adultos em vez decuidar das crianças. Enquanto houveruma criança sem escola, é uma irres-ponsabilidade falar-se em educação deadultos: só a escolarização universaldas crianças acaba com o analfabetis-mo. A televisão, hoje, eliminou a ne-cessidade de ler. Os adultos assistemas novelas com a mesma compreensãodos Ph D\ (...) A informação vídeoau-ditiva circula de forma idêntica entreletrados e analfabetos, desestimulan-do a leitura de jornais e revistas. Osmilhões que vão ser pulverizados emalfabetização podiam ser transforma-dos cm 20 mil microescolas espalhadaspelos morros c favelas, vilarejos e po-voados, fazendas e sítios, cscolarizan-do as crianças desde a mais tenra ida-de. Em vez dos palácios de Cinderela,(...) milhares de núcleos, ao lado docasebre, vigiados pelas mães (AnísioTeixeira construiu mil escolhinhas des-tas pelo Brasil). O resto, melhoraro salário dos professores, suplementaras mensalidades, criar núcleos profis-sionais...mas ai, já é um Plano Nacio-nal de Educação. Lauro de OliveiraLima — Rio de Janeiro.Criminalidade

O JORNAL DO BRASIL publi-cou no dia 26/8 um artigo sob o titulo"Crime, embalagem e conteúdo", dojuiz de Direito Cárminc Antonio Savi-no Filho, na página Opinião.

O autor é de uma invulgar lucidezquando aponta os reais problemasbrasileiros. Tenho lido, ouvido muitasleviandades sobre a criminalidade noBrasil e, sobretudo, no Rio de Janeiro.Posso afirmar que nenhum autor des-ceu tão profundamente nesse temaquanto o autor do artigo. Nas verda-de, as causas da criminalidade sãomúltiplas, exigindo do governo aten-ção especial na solução do problema.(...) Eduardo Ribeiro — Nova Iguaçu(RJ).Técnicas e progresso

Ao regressar de Paris o governa-dor Carlos Lacerda descreveu pela TVuma Visita feita a uma usina de reci-clagem de lixo. Seu entusiasmo eravisível pelo que pode ser reaproveita-do. Tinha o propósito de instalar umaidêntica no Rio.de Janeiro. Decorridostantos anos, finalmente, nossa cidadevai ter sua usina que Lacerda imagi-nou construir.

Brlgido

gar. Damos tempo ao tempo, sempressa, mesmo no que pode dar ime-diato retorno de capital, tendo comonovidade, o que para outras nações ébem antigo c os resultados compensa-dores. Josc A|do de Mourão Rangel —Rio de Janeiro.Tocantins

Bastante informativa a reporta-gem "A corrida para o Tocantins",publicada em 24/8 no JORNAL DOBRASIL. (...) Sou do Tocantins, dacidade de Araguaína e estou no Riodèsde 1986, quando a região do hojenovo estado era parte do estado dcGoiás. (...) Ainda não me desvcncilhcitotalmente da realidade do Tocantins,pois além de passar as férias em Ara-guaína, recebo os jornais do estadoenviados por minha familia. Sempreprocuro alguma noticia sobre o Tocantins nos jornais do Rio c quasenunca encontro. Agora o JB nos pre-senteia com esta longa matéria quemostrou um pouco da história, traba-Iho.e saga do povo tocantinense. (...)Clcmir Fernandes Silva — Rio dc Ja-neiro.Eletricitário

(...) Trabalho diariamente dc 8h30âs 17h, dentro e fora das dependênciasda empresa, de acordo com a ncccssidade do serviço.

O serviço, basicamente técnico, creconhecido pela empresa com um sa-lário de Cr$ 18.086,04 (...) que inclui oadicional por tempo de serviço, conforme o último contracheque. Aindahá descontos de lapas, fornecimentode energia elétrica, Braslight e sindi-cato, que totalizam Cr$ 7.081,18. Rcs-tam, portanto, Cr$ 11.004,86 para omeii consumo particular. O aluguel, ascontas da Cedae, IPTU etc. totalizamcerca dc Çr$ 5 mil que, somados ásdespesas da cesta básica, chegam aaproximadamente Cr$ 8.500. Nãoquero acrescentar os gastos eventuaiscomo saúde, vestimentas, transportes ceducação.¦ (...) Há quase onze anos venhoconsquistando ótimas notas nas ava-liações de desempenho, c quero alertara opinião pública quanto à insensibili-dade patronal e as recentes reivindica-ções desta categoria. Pierre Sodré Ma-galhães —Rio de Janeiro.

Existem planos federais para usaro bagaço de cana na produção deeletricidade. Isso é bem antigo em Cu-ba onde também é usado na indústriade papel. Sugiro a utilização tambémdo sabugo de milho.

Muitas nações c futuramente qua-se todas aproveitam o vento e o solpara gerar corrente elétrica. Numa al-deia da Alemanha, apenas três cata-ventos fornecem energia para 1.600residências que possuem todos os apa-relhos e a iluminação que o confortomoderno exige. Usinas solares são ca-da vez mais utilizadas num pais declima frio onde a incidência dc raiossolares é fraca.

No Brasil as coisas chegam deva-

DescrençaÉ com grande pesar que cncami-

nho esta cárta, fruto de profundas rc-flexões sobre o futuro de uma famíliaque, outrora pertencente à chamadaclasse média, vê-se hoje reduzida ácondição dc classe "C", o mesmo "C"com que se escreve carente e confuso.É frente a este estado de coisas quevenho denunciar a . falência daquelaque antes pode ser cunhada como aelite pensante, competente e partici-pativa deste país. A mesma elite que,mesmo diante dc tantos abusos politi-co-adhiinistrativos, conseguiu manterdignamente seus filhos, proporcionan-do-lhes educação, alimentação c mo-radia. Penso então no discurso dc pos-se do presidente da República,legitimado pelo voto de milhões dc.brasileiros que, como eu, desejavamum pais melhor e mais humano e quehoje estão engrossando as estatísticasda miséria. É (amcntável que a justiçasociál, tão amplamente apregoada edivulgada venha sendo direcionadapara um nivelamento por baixo. É la-mentável que a esperança possa ccderlugar ao abatimento, à pobreza c àcrença de que nossos filhos, agora sim"descamisados" e "pés descalços "não mais poderão abrilhantar o futurodesta nação chamada Brasil. Kátia Pe-rcira Bcssa — Rio de Janeiro.Multas no Rebouças

Tenho observado a freqüência decartas referentes a multas no túnelRebouças. Muitas delas aparentemen-te injustificadas, como por exemploaquelas que se referem a datas ou ho-rários nos quais o motorista cncon-trava-se com seu veículo cm local diverso do especificado no documento.

Não seria oportuno uma reporta-gem do JORNAL DO BRASIL sobreos critérios, a metodologia c o posicionamentq dos zelosos fiscais que tãociosamente têm cuidado da segurançae cumprimento das leis de trânsito nointerior do Túnel Rebouças? Não esta-riam eles se escudando na obscuridadedo local e praticando excessos ou incú-rias? I. Geraldo Ferreira — Rio de Ja-neiro.

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Á» cartas terão selecionadas para publica-ção no lodo ou em parta entre as quetiveram assinatura, nome completo a logí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASILOpinião sábado, 8/9/90 ? Io caderno ? 9

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GOL DO

Vamos esperar ansiosos pela es-tréia da nova seleção. Ainda estra-nho ver o Falcão no banco em vezde no campo. Apesar da idade, seufutebol é novinho. O Neto diz queestá com o peso ideal, mas os prepa-radores físicos pensam que a suaforma deixa muito a desejar. Vendo,

pela tv, ainda acho que o craque

parece meio cheio de corpo. Deveser a minha televisão que engorda as

pessoas. Preciso mandar consertar.Outro dia me vi e também me achei

gordo. V-"Ricardo Teixeira diz que Careca

não tem mais lugar na seleção. NemAlemão. Não seria mais fácil admi-tir que o grande erro foi insistir noLazaroni? Ainda me lembro do Ri-cardo me dizendo que o Lazaroniera bom porque tinha sorte. Sortetemos nós de não termos mais oLazaroni. Também não entendo aescolha entre o doutor Lídio e oRomário. Romário entrou pra listanegra porque brigou com o médico.

FALCAO

Escolha tipica da classe dominante

no futebol. Não duvido da compe-

têneia profissional do facultativo (co-mo dizem os locutores) mas quantosgols o Lídio já fez? Quando houver a

Copa do Mundo de Ortopedia, fico

com o Toledo. Também não vejo mal

nenhum em se chamar alguns jogado-res de fora. Esquecendo o Dunga.Mesmo porque o Dunga não é um

jogador de fora, é um jogador porfora. Mais importante do que chamaros jogadores que atuam na Europa,uma experiência interessante, seria

chamar dirigentes de fora.Finalmente, quero discordar do

meu querido amigo Zózimo, quan-do disse na sua coluna de terça-feira'

que Toninho e Paulão não são nome

de dupla de zagueiros e sim de dupla

caipira. Não concordo. Nome de du-

pia caipira, mesmo, é Jairzinho e

Tostão. Melhor ainda: Mané Gar-

rincha e Pelé. Que saudades do ma-

tão.

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REVELADO, AFINAL: MANGABEIRA UNGER

É O GERALD THOMAS DA ECONOMIA

RELIGIA.ÒA verdadeira política

M

Dom Eugênio de Araújo Sales *

T> cina confusão entre Política,AV em sua nobre expressão, e adegenerescência dessa atividade.Como tudo que é humano, o joio seinfiltra no campo e, às vezes, sufocao trigo. Essa deficiência não justifi-ca a reprovação do todo como tal.Pelo contrário, há, da parte de mui-tos, um desejo de purificação parao bem da própria sociedade.

O Concilio Vaticano II, em Gaudium et Spes n° 75,çhama-se de "a difícil e muito nobre arte da Política". Noentanto, seu exercício, repetidas vezes, se distancia <iaperspectiva que o Concilio nos apresenta. Em conseqüên-cia, surge o triste quadro que tanto nos envergonha, compessoas revestidas de mandato popular, utilizando-o nochamado "fisiologismo" ou na prática do enriquecimentoilícito. Entretanto, não se pode condenar a Instituiçãopelas falhas de alguns de seus membros.

A Igreja tem algo a dizer para corrigir tais distor-ções. Ao falar, por vezes, é mal compreendida. Muitosconfundem com freqüência os aspectos negativos dasopções partidárias com o elevado conceito de que nosfala o Vaticano II. O pastor tem o dever de orientarseus fiéis para o bem comum. Sem dúvida, no planoeleitoral, constitui abuso aproveitar-se da cátedra doensino evangélico para indicar nomes a cargos eletivos.Essa atribuição escapa a qualquer sacerdote. Bemdiverso, no entanto, é alertar o eleitor para as qualida-

des exigidas pela consciência cristã na preferencia decandidatos ao mandato popular.

Devemos votar. Trata-se de um dever cívico, de umdireito pessoal, intransferível que é preciso exercerobedecendo aos princípios morais. Isto significa reagira simpatias ou antipatias e seguir normas éticas.

Estamos às vésperas de uma eleição que tem suaimportância própria. Além da escolha do Chefe doExecutivo Estadual, faremos chegar à Câmara Federale às Assembléias Estaduais os que vão elaborar as leis.

Por isso, há critérios gerais e específicos para opleito do próximo dia 3 de outubro.

Entre os primeiros, convémrelembrar que é indiscutível o candidato ter um passado limpo,uma vida privada e pública real-mente dignas. Significa que eleseja, para a comunidade, um tes-temunho vivo de coerência comos valores cristãos. Evidente-mente, em igualdade de condi-ções, a preferência recai sobre ocatólico que pratica sua Fé.Contudo, o simples fato de sermembro ativo da Igreja não su-pre os requisitos indispensáveisao exercício eficaz do mandato. O Concilio se refere aessas exigências com as seguintes palavras:

"Os que são

aptos ou podem tornar-se aptos" (Gaudium et Spes n°75). A capacidade para o desempenho da função legis-lativa é essencial.

Em segundo lugar, todo e qualquer candidato deveser dotado de acentuada sensibilidade social. A pro-funda diferença entre ricos e pobres, no Brasil, com a

A Igreja não se envolveno processo eleitoral. Mas

seus filhos, como cidadãos,devem exercerseus deveres

no próximo pleito

miséria assolando parte ponderável de nossa popula-ção, clama aos céus. O recente relatório do BancoMundial sobre a pobreza, nos países em desenvolvi-mento, revela um baixo nível econômico-social deelevada taxa de nossa população. Trata-se de umaconstatação de suma gravidade, de anomalia que saltaaos olhos. São irmãos nossos, filhos do mesmo Deus,que se encontram em situação deplorável, neste país degrande riqueza. O povo confere aos seus representantesuma delegação, pelo voto, para que colaborem na

solução desse importante pro-blema. Não é digno de nosso

sufrágio o parlamentar que, umavez eleito, se esquece dos com-promissos sociais assumidos. OVaticano II, falando da política,diz: "Preparem-se

para ela eprocurem exercê-la, sem pensarno interesse próprio ou em van-tagens materiais" (idem).

Em terceiro lugar, além decritérios gerais, há os específicospara esta próxima eleição. A no-va Constituição prevê atribui-

ções decisivas ao Poder Legislativo, no processo políti-co brasileiro. Será incumbência dos deputadosfederais, completar a Carta Magna. Esta deixou inú-meros assuntos, da maior significação, para seremregulamentados por leis complementarcs ou ordiná-rias. É necessário terminar a obra inacabada e isso seráum encargo dos futuros congressistas. A opção doseleitores deverá tomar em consideração essa exigência.

Não se deve esquecer o papel preponderante queeles poderão ser chamados a desempenhar, em decor-rência do plebiscito de 1993. Neles, será definida aopção entre o regime presidencialista e o parlamenta-rista. Na segunda hipótese, aos eleitos em 3 de outubrocaberá a decisão histórica de influir na escolha doprimeiro-ministro e na formação de todo o Ministério.Em outras palavras, colaborarão, intimamente, nosrumos do Executivo. O presidente da República repre-sentará a nação, liberado dos problemas da adminis-tração pública.

Diante disso, emergem algumas conclusões. Ir vo-tar, não se abster é uma delas. Podemos contribuirpara um homem de bem ocupar um lugar, no Governodo estado ou no Poder Legislativo estadual e federal.Os exemplos que possam ser deprimentes nesse campo,não nos liberam de lutar em favor de pessoas honestasem substituição aos relapsos.

Como católicos, temos a obrigação de seguir nossaconsciência, que nos orienta na escolha, diante dosrequisitos impostos pelo Evangelho.

A Igreja, como tal, não se envolve no processoeleitoral. Mas seus filhos, como cidadãos, com liberda-de e responsabilidade, cooperam com o bem comum,exercendo seus deveres no próximo pleito.

Essas observações não devem ser consideradas co-mo intromissão indébita. Simplesmente são o cumpri-mento da missão pastoral, em razão do bem espirituale material de nossos fiéis.

Evidentemente, a eficácia do que fazemos dependeda ajuda divina. Rezemos para que sejam ejeitos ho-mens dignos, que sirvam a Deus e a seus irmãos.

* Cardeal-arcobispo do Rio do Janeiro

Miséria e esperanças A volta do Proálcool

Nelson Setiisc

Sem sofrimento não há alegria autêntica, sem um maior

contato com a miséria que vive ao nosso lado, emboradela não participemos ativamente.

A miséria tem o poder de contaminar, de envenenar, e ondeela existe haverá fatalmente separação de classes, com conse-qüentes hostilidades. Cultiva-se a miséria com a criação defalsas elites que dela tiram proveito com a concentração dopoder nas mãos de pequenos grupos ou do Estado. A conse-qüéncia imediata da miséria é a ignorância, o que torna maisfácil a manipulação das massas.

As oligarquias que ainda nos dominam (até quando?) ja-mais permitirão o combate contra a miséria, porque, pela leidos contrastes, a sua existência assegura a estabilidade daquelesque nos comandam.

Estamos cada vez mais convenci-dos do culto à miséria. Não é apenas —uma questão econômica que isola ri-cos e pobres. É também um problemadc gênese científica, uma vez que aprópria ciência discrimina, quandoergue uma barreira entre normais eanormais. Por um inexplicável para-doxo, a miséria é muito sensível aosapelos românticos. Os pobres unem-se com mais freqüência e têm prolemuito mais numerosa do que os ricos.As interferências, pouquíssimas, ex-cluem os interesses estranhos aoamor. O pobre aprende desde cedo que a vida tem pressa — elaensina a sofrer, mata ilusões, dissolve sonhos, envenena asalmas. Para superar tudo isto é necessário estar armado deforte personalidade, o que não ocorre com freqüência paraquem convive com a miséria, que sempre alimentará a ig-norância, e esta, por sua vez, não deixará horizontes para umavida melhor. São seres humanos, segregados da sociedade pelocrime de serem pobres.

O Brasil pode orgulhar-se de possuir uma população de95% de pobres — com 33 milhões de miseráveis — e aindasobreviver. O instinto de conservação independe da nossa von-tade, e o homem, pela sua condição de animal, é levadoinstintivamente a descobrir, mesmo contra a adversidade do

r ~ meio e suas dificuldades econômicas, o alimento capaz deassegurar-lhe o sustento. A nossa conduta é sempre orientadapelo Dever e pela Necessidade de lutar pela nossa sobrevivência.Procuramos sempre estabelecer relações constantes com omundo exterior, graças às quais conseguimos subsistir. O ho-meni busca incessantemente condições que melhor atendam às

' suas necessidades intrínsecas. Se o instinto existe e pede passa-

O Brasil pode orgulhar-sede possuir

uma populaçãode 95% de pobres

— com

33 milhões de miseráveis— e ainda sobreviver

gem, é óbvio que nos estamos violentando ou sendo hipócritasconosco quando lhe fechamos as portas da percepção. Por isto,conseguimos resistir e participamos do clima de ilusão que osricos nos proporcionam.

Essas considerações vêm a propósito de um Festival deMiséria a que assisti, tempos atrás, pela televisão. Foi umdocumentário dc luxo para um tema pobre e miserável. Ironi-camente, diante de mim, desfilavam homens, mulheres, crian-ças, que retratavam absoluta miséria e ainda conseguiam so-breviver e dar testemunho vivo da penúria extrema em que seencontravam. Confesso que senti uma irresistível vontade de

participar ao vivo daqucl Festival, e dizer-lhes que também erabrasileiro, pobre (não tão miserável), e sentia-me envergonha-do com o sofrimento que demonstravam. Dizer-lhes tambémque não se preocupassem. Afinal, o problema da miséria e daseca do Nordeste tem apenas 400 anos e são apenas pouco mais

de 30 milhões de brasileiros que nadarepresentam, isto é, só representam a

—— miséria que é fundamental, básica,indispensável, nas fases pré-eleitorais,pelos votos preciosos que canaliza.Gostaria de lembrar-lhes aquele per-sonagem da vida pública que, cm pie-na crise de recessão, fretava (à nossacusta) um avião a jato por 15 diaspara alojar uma comitiva de 90 pes-soas, a fim de empreender uma tour-nèe cujos custos chegaram a cercade 20 milhões de cruzeiros (hoje seria1 bilhão). Esse personagem também

colaborou com o Nordeste, presenteando-o com algumas am-bulâncias que devem ter transportado os cadáveres da fasepós-eleitoral da época.

Esse irrequieto cidadão, derrotádo nas últimas eleiçõespresidenciais, vem liderando as pesquisas como candidato aogoverno de São Paulo, demonstrando com isto que o povomiserável não tem memória, o que é normal para quem nãoconsome proteínas, principalmente nossos irmãos nordestinos— a maioria da população carente dos meus conterrâneospaulistas.

Já imaginaram o rico megalomaníaco governando São Pau-lo? No mínimo "traçaria" planos para descobrir petróleo naAvenida Paulista e "transferir" a capital para o interior.

Felizmente ainda existem os Covas, os Suplicy, os FrancoMontoro, e poucos mais, que possuem competência, bom sensoe, sobretudo, compostura, para levantar o povo entorpecido eencurralado, e impedir que os ricos políticos profissionaiscontinuem a explorar os miseráveis.

Ainda acreditamos no Brasil.

limar PennaMarinho Jr.*

A matriz energética brasileira, esse monstro insa-ciável, com insensatas preferências pelas rodo-

vias, precisa para se mover de consumir petróleo,gás, energia hidráulica, carvão, lenha, urânio e ou-tras iguarias num total dc 185 milhões de toneladasde energia equivalente de petróleo (TEP). E nãodispensa uma puríssima caninha, que publicitária-mente, desde 1975, tem a pomposa sigla de Proál-cool, e, hoje, abastece uma frota de cerca de 4,8milhões de veículos, que seriam a gasolina, se ocombustível alternativo nacional não existisse, comseus insuficientes 11,2 bilhões de litros e sua trajeto-ria de glórias e atropelos.

Com as grandes manobras militares no OrienteMédio, pôde o Proálcool sair da berlinda e sereposicionar no epicentro do ba-lanço energético nacional, perigo-samente dependente ainda de 50%do petróleo importado, dos quais95% eram provenientes dessa área fnm ac mannhrnc nnde maior tensão internacional, na ^

Com àS manoDraS no aÇUcar supervisiona. , .atualidade. E verdade que deixa Oriente MedlO, O Proálcool duçao crescente nas próximas sa-

atrás de si.um rastro, recente, dc ô(}e s<3/r fa berlinda ani^drálco^TSÍgrpíazTqueixas e incertezas, pelas quais , tante ae aicooi, a íon^u piaz.u,todo proprietário de veículo a ál- e se repOSlClOMr otimizando, pelo aumento da pro-cool teve de passar, depois que o nQ epicentro do balanço ^trabalho'd0°™°sSo SorS'governo Sarrey .empmou o,Pro-

J^gètko nacional '' ° '

se espera, seja a dc menor impacto para a inflação epara o bolso do consumidor.

Em dezembro, quando o colapso do Proálcool, seprenunciava com contornos de inevitável crise deabastecimento, defendi que "na

janela do futuronão se pode descartar o Proálcool, que, por maisque se conteste, ainda se mantém como viável alter-nativa estratégica na matriz energética brasileira"(JB, 22/11/89). É, assim agi, por acreditar na visão

prospectiva de que, se houver o competente geren-ciamento, que sempre faltou, e a vontade política dogoverno, que agora existe, o Proálcool tem as condi-ções essenciais para subsistir, desde que, necessaria-mente, se repense as bases de sustentação da viabilida-de financeira e de produção do Programa.

Com efeito, nesses tempos de pós-guerra fria, épreemente reequilibrar o prfil da oferta com o da

demanda, que c o calcanhar-de-a-quiles do Programa. Assim, é pre-ciso, na ponta da oferta: motivar oprodutor com um preço justo; as-segurar, com as exportações deaçúcar supervisionadas, uma pro-

Médico no Rio do Janeiro

grama para um labirinto, onde re-munerando mal o produtor, desça-pitalizando a Petrobrás parasubvencioná-lo, omitindo-se no monitoramento daprodução de carros, facilitando as exportações deaçúcar e outras mazelas, o Proálcool perdeu-se nodescrédito, nas distorções e até nas fraudes.

Muito antes do imbróglio internacional nessa re-gião onde repousam as mais ricas reservas de petróleodo mundo, com projeções, como na Arábia Saudita,para 196 anos de produção, aos atuais níveis, o livrobranco do presidente Collor já continha o versículoque seriam revistos os objetivos e metas do Proálcool,para que ele pudesse ocupar seu espaço adequado noconjunto dos combustíveis. Sem surpresa, o presidenteagiu fiel às "Diretrizes de Governo", pré-eleitorais.confirmando, em Alagoas, que o Proálcool seria reto-mado, como "projeto vitorioso", diante do complexoquadro do abastecimento nacional, cuja vulnerabilida-de logística e/ou financeira tem sido posta à prova pelogradual repasse da alta internacional do petróleo, que

ção c distribuição do combustível.Na ponta da demanda, é preciso,além dc racionalizar o consumo,

contigenciar a fabricação de carros a álcool, resta-belecer os estoques mínimos, viabilizar o carro multi-combustível, conter as importações de álcool (e meta-nol), compatibilizando uma nova política deincentivos fiscais com o novo modelo econômico, quese quer dc livre competição.

E este o desafio cio novo Proálcool, o de provar aque veio num cenário perigosamente dominado emal acostumado pela energia abundante do petróleoárabe. Tornar-se competitivo dentre os energéticosalternativos, de modo que a população não- motori-zada ou consumidora de derivados tradicionais nãoseja obrigada a pagar a conta desse substituto dagasolina, que não move coletivos, caminhões, turbi-nas e os pólos petroquímicos. Para tanto, o Proál-cool tem que dar certo no Brasil Novo.

' Advogado, autordePetróleo: política o podor

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JORNAL DO BRASIL.

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Obituário

Rio deNey Galvão, 88 anos, de insuficiênciacardíaca, em sua casa, no Jardim Bo-tânico, Zona Sul. Ministro da Fazendado governo João Goulart, de 1963 até ogolpe militar em 64, Ney Galvão foi oprincipal responsável pelo reatamentodas relações diplomáticas entre Brasile França, que haviam sido rompidasno episódio conhecido como Guerra daLagosta. Graças ao reatamento, o Bra-sil conseguiu, em fevereiro de 64, noClube de Haia, retomar as negociaçõespara o reescalonamento de sua dívidaexterna, consolidadas em junho domesmo ano. Quando João Goulart as-sumiu a presidência, Galvão foi no-meado presidente do Banco do Brasil,cargo que ocurpou até o começo de 63.Há cinco anos, sofreu um derrame ce-rebral que o deixou hemiplégico. Dei-xa viúva Renèe Galvão e um filho,Gilberto Galvão, ex-presidente daCSN-Luiz Alberto dos Santos, 43 anos, deinfarto agudo, na Policlínica de Irajá.Fluminense, gerente de vendas, mora-dor do Méier, desquitado, deixa trêsfilhos. Foi sepultado ontem no Cerni-tério Jardim da Saudade, Jardim Su-lacap, em Jacarepaguá (Zona Oeste).Antonio Costa, 66 anos, de parada car-dio-respiratória, no Hospital Centralde Campo Grande. Fluminense, mora-dor da Paciência, aposentado, casado,

Janeirodeixa seis filhos. Foi sepultado ontemno Cemitério Jardim da Saudade.Iracema Lage, 60 anos, de acidentevascular cerebral, no Hospital SãoFrancisco Xavier. Fluminense, soltei-ra, aposentada, moradora da Tijuca,foi sepultada ontem no Cemitério doCatumbi (Zona Norte).Maria Anunciação Aguiar Mendes, 79anos, de insuficiência respiratória, emcasa. Maranhense, casada, dona de ca-sa, moradora da Piedade, deixa dez fi-lhos. Foi sepultada ontem no Cemité-rio do Catumbi.Domingas Villardi, 89 anos, de msufi-ciência vascular cerebral, no Hospitaldo Andaraí. Fluminense, viúva, apo-sentada, moradora do Rio Comprido,deixa dez filhos. Foi sepultada ontemno Cemitério do Catumbi.Maria dos Anjos Loureiro, 84 anos, decaquexia e demência senil na OrdemTerceira do Carmo da Penitência. Flu-minense, viúva, dona de casa, morado-ra de Inhaúma, deixa cinco filhos. Foisepultada ontem no Cemitério deInhaúma (Zona Suburbana).Jorge Neves, 88 anos, de parada car-dio-respiratória e insuficiência respira-tória no Posto de Assistência Medicado Méier. Fluminense, viúvo, aposen-tado, morador do Engenho da Rainha.Foi sepultado ontem no Cemitério deInhaúma.

Salário baixo une polícias

José Mitchell

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Governo mantém IML

no exame de ossadasSÃO PAULO — Mesmo diante do

pedido de entidades de defesa dos direi-tos humanos, o governo estadual nãoafastará o Instituto Médico Legal (IML)do comando das operações de identifica-ção das 1.700 ossadas encontradas numavala clandestina no Cemitério Dom Bos-co, em Perus, Zona Oeste da capital."Não posso abrir mão do controle dotrabalho, mas o governo do estado vaigarantir a maior transparência nos exa-mes das ossadas", afirmou o secretáriode Segurança Pública do estado, Antò-nio Cláudio Mariz de Oliveira. Pela le-gislação, o comando dos exames cabe aoIML.

Mariz confirmou que o governopaulista concorda com o pedido da Prc-feitura de São Paulo para que legistas daUniversidade de Campinas, entidades dedireitos humanos e organizações inter-nacionais acompanhem o trabalho deidentificação. "Eu tenho todo interesseem apurar responsabilidades e saber, porexemplo, se os mortõs foram vitimadospelo Doi-Codi, pelo esquadrão da morteou por outros jgrupos", acrescentou. Osgrupos de direitos humanos serão rece-bidos na segunda-feira pelo governadorOrestcs Quércia, quando insistirão nareivindicação de que os técnicos do IMLsejam afastados do caso. Os represen-tantes dessas entidades acusam o IMLde conivência na ocultação de cadáveresde presos políticos torturados em depen-déncias policiais na década de 70. "Eu

quero transparência", afirmou Quércia.A prefeitura concordou em enviar ao

IML as ossadas a partir da próximasegunda-feira. Elas serão transportadasdiariamente em lotes de 50 sacos. "Se osexames forem feitos rapidamente, pode-remos aumentar as remessas", previuMariz. Durante parte do dia de ontem,legistas da Unicamp realizaram o traba-lho de catalogação das 99 ossadas jáexumadas. Representantes das entidadesde direitos humanos estiveram no cerni-

tério no período da manhã para acôm-panhar o trabalho.

A disputa pelo controle das investi-gações e identificação das ossadas, queameaçou se transformar em uma queda-de-braço entre a prefeitura e o governodo estado, teve mais um lancc ontem. Aprefeita Luiza Erundina disse que nãodecidiu ainda se entregará ao IML oslivros de registro do cemitério, ondeconstam as relações de pessoas enterra-das no local. "Vamos esperar a reuniãodas entidades com o governador", esqui-vou-se Erundina, que compartilhou on-tem com Quércia o palanque oficial dodesfile de 7 de setembro, realizado naAvenida Tiradentes, Zona Norte da ca-pitai. As organizações de direitos huma-nos temem que esses documentos desa-pareçam durante o período deinvestigações.

As ossadas foram descobertas na ter-ça-feira passada no Cemitério de DomBosco. Elas foram encontradas por fun-cionários da Prefeitura quando cavavamo terreno para a construção de um ossá-rio. Entre os corpos retirados do local, jáforam identificados o de FredericoEduardo Mayr e Flávio Carneiro Moli-na, ambos presos políticos. Integrantesde grupo de luta armada durante o regi-me militar e até então relacionados nalista dos desaparecidos.

No mesmo cemitério, na década de80, já haviam sido encontrados corposde outros opositores da ditadura comoLuis Eurico Tejera Lisboa, dos irmãosluri e Alex de Paula Xavier Pereira,Sônia Maria Lopes de Moraes Angel(mulher de Stuart Angel), Antônio Be-netazzo, Joaquim Alencar Seixas e Car-los Nicolau Danielle. Eles eram militan-tes da ALN (Ação LibertadoraNacional), Movimento de LibertaçãoPopular (Moüpo), Movimento Revolu-cionário Tiradentes (MTR) e do PartidoComunista do Brasil.

PORTO ALEGRE — Mais de trêsmil policiais civis e militares e agentespenitenciários realizaram anteontem,no ginásio do Colégio Júlio de Casti-lhos, a segunda assembléia geral dastrês categorias, na qual surgiu a idéiade formação da Federação de Traba-lhadores da Segurança. A assembléia,entretanto, adiou para terça-feira a de-cisão sobre a proposta governamentalde reajustes escalonados entre 50% e81%. A greve também não foi votada.Cenas inusitadas marcaram o climaemocional da assembléia: policiais civise militares aplaudiram uns aos outros cse deram as mãos para cantar o hino doestado do Rio Grande do Sul, esqueci-dos de uma rivalidade histórica."A fome nos uniu", sintetizou ocabo PM Vanderlei Bagolin, de 33anos, que veio para a assembléia comum grupo de soldados de Caxias doSul. Ele foi aplaudido por policiaiscivis ao colar cartazes sobre a situa-ção dos brigadianos, que moram emcasebres, nas vilas populares.

"Leveiminha filha de 10 anos para fazerum curativo na mão e tive que seratendido como indigente porque o con-vênio do IPE (Instituto de Previdênciado Estado) não funciona", contou,amargurado.

Exaltado, o policial civil AntônioPaz, secretário do Sindicato dos Ser-vidores Policiais, conclamou as trêscategorias à união. "A miséria é tãogrande que só assim, com nossa união,podemos demonstrar nossa força", dis-cursou. A revolta dos policiais pelosbaixos salários foi manifestada do iní-cio ao fim da assembléia, que terminoudepois das 23h de quinta-feira.

Na entrada do ginásio, sindicalis-tas controlavam a entrada de partici-pantes, para evitar a presença de poli-ticos. Mesmo assim, alguns policiaiscandidatos a deputado conseguiram,como Renato Sousa, presidente licen-ciado do Sindicato dos Policiais Ci-vis, que, como os outros candidatos,foi vaiado. Três militantes da Con-vergência Socialista, facção do PT, fo-ram expulsos do ginásio.

"Político aquinão tem vez, isso é uma luta de classe".

Bagolin foi aplaudido ao colar cartazes de protesto

advertiu, pelo microfone, o inspetorLuís Bitencourt, aplaudido pelas trêsmil pessoas.

Propostas — Na primeira as-sembléia, ocorrida na semana passa-da com a presença de 800 policiais eagentes penitenciários, já havia sidorecusada a primeira proposta do go-vernador Sinval Guazzelli (PMDB),que previa reajuste salarial de 50%,parcelado em dois a três meses. Naquinta-feira, antes da segunda assem-bléia, depois de longas reuniões como secretário de Segurança, José Ei-chemberg, os líderes de oito entidadespoliciais apoiaram a segunda propos-ta do governo, que prevê um aumen-to médio de 63% (variando de 50% a81%), parcelado em até três vezes.

Pela nova proposta governamental,os salários mais baixos (investigador,soldado PM e agente penitenciário)passam de Cr$ 32 mil para Cr$ 50 mil, e

os mais altos, de delegado de polícia de4' classe e coronel PM, de Cr$ 131 milpara Cr$ 208 mil, valor a ser alcançadoem dezembro. A assembléia, entretanto,preferiu adiar o exame da proposta atéque ela seja mais detalhada. O governohavia sugerido ainda a substituição devantagens pelo aumento do piso sala-rial.

A tendência das três categorias, po-rém, é reivindicar o pagamento doreajuste em uma única parcela. O secre-tário de Segurança, José Eichemberg,prometeu examinar essa possibilidade,para apresentar uma nova contrapro-posta antes da assembléia de terça-feira.Os coronéis PM, que não foram à as-sembléia de anteontem à noite, aceita-ram a nova proposta. Mas uma coisa jáficou acertada nas assembléias: se osagentes penitenciários entrarem em gre-ve, os soldados não vão mais substitui-los, como fizeram em outras ocasiões.

Unidade — Ao lado da discus- •são das propostas salariais, o que mais 'empolgou e emocionou os policiais foi a jgrande mobilização. A ponto de todCos ,os presidentes das entidades policiais .defenderem, ainda na assembléia,1 a 1criação de uma Federação dos Traba-lhadores de Segurança. "Essa reuritSoserá uma placa indelével para a nossairmandade", proclamou, eufórico^ opresidente da Associação Gaúcha dePoliciais Civis, Mário Marcelino. "Ocaminho é a nossa união por uma féde-ração ou sindicato único", completou opresidente da Associação dos Monito-res e Agentes Penitenciários, CarlosRampanelli.

O presidente da Associação dos Ca-bos e Soldados, José Gomes, elogioú amobilização das três categorias e reve-lou um sonho já comum: fazer a próxi-ma assembléia unitária no ginásio Gi-gantinho, do Internacional.

José Gomes

Novo líder

que veio de

Pernambuco

PORTO ALEGRE — Com os bra-

ços para frente, o soldado JoséGomes, 33 anos, baixinho e de óculos,impôs um silêncio respeitoso na baru-lhenta assembléia de 3 mil policiais ci-vis, militares e agentes penitenciários noginásio do colégio Júlio de Castilhos,que tantas vezes foi palco de agitaçãoestudantil e repressão policial no regimemilitar. "Companheiros, esse é um mo-mento histórico, pois pela primeira vezas propostas salariais sairam dos gabi-netes fechados e hoje temos liberdade

julgája qual for o rc-sultado dessaassembléia, fi-cou o exemplopara os gover-nantes, depu-tados e para nósmesmos: daquipara frente,quando quise-rem discutir co-nosco, vão ver -fo*® Gom«speso da nossa massa, da nossa repre-sentação. Só a nossa união pode nosajudar".

O pronunciamento de Gomes, presi-dente da Associação de Cabos e Solda-dos da Brigada Militar do Rio Grandedo Sul, foi aplaudido por todos os poli-ciais, que gritavam seu nome frenetica-mente. Seus discursos, ainda com sota-que pernambucano (ele é natural deRecife), empolgavam mais do que os detodas as outras lideranças policiais. A

assembléia, além de demonstrar um no-vo tipo de consciência profissional, re-velou principalmente um grande lídersindical, admirado até por antigos ri-vais da Polícia Civil.

Nos últimos 20 anos, surgiram duasgrandes lideranças sindicais no estado:o bancário Olivio Dutra, que ajudou afundar o PT no estado e hoje é prefeitode Porto Alegre; e o metalúrgico PauloPaim, ex-secretário-nacional da CUT;hoje deputado federal petista. O Centrode Professores (Cpersj ainda é a maisforte organização sindical, mas sua lide-rança está dividida entre vários partidospolíticos.

Por ironia, a nova grande liderançasindical do estado emerge numa corpo-ração de 154 anos de existência, a Bri-gada Militar, sempre convocada pelosgovernos a reprimir movimentos reivin-dicatórios de trabalhadores. Mas Go-mes não é um líder apenas de assem-bléias, como a realizada anteontem à

noite no colégio Júlio de Castilhos.. .A !liderança é resultado de um longo tra- tbalho de conscientização que vem fa- ,zendo na categoria nos últimos oitoanos, desde que entrou para a PM gaú-cha.

Ele foi o idealizador e criador, com11 companheiros, da Associação de Ca-bos e Soldados. Motivo, aliás, para trêstransferências de unidades onde servia,como punição, e cinco ordens de prisãopor reivindicar melhores salários e con-dições de trabalho para os soldados."Os soldados querem uma vida me-lhor, mas não querem apenas ter condi-ções de comprar uma casa e educar-osfilhos. Querem um novo sistema de tra-balho, receber os direitos adquiridos naconstituição estadual, o pagamento''dehoras extras, adicional noturno e vantà-gens que ainda não usufruem", expji-cou Gomes. Ele garante não ter vincu-laçòes partidárias. Mas confessa seusideais socialistas de igualdade entre to-das as pessoas:

"Quem não é esquerdanesse país ?". (J.M.)

Chacina em templo da Coronel PM é assistido por psicologâ

-mm FERNANDES TOURINHO, MG Franeoise Imbroisi

Bahia envolve pastor

SALVADOR — A população dePoções, município distante 444 quilòme-tros desta capital, está apavorada com adescoberta dos corpos de três homenssepultados clandestinamente nos fundosda Igreja do Evangelho Quadrangular,localizada no Alto do Indaia, às margensda rodovia Rio-Bahia. O principal sus-peito da chacina é o pastor Tobas Vieira,que morava no templo c está desapareci-oo.

Dos três corpos, apenas dois foramidentificados — Carlos Ventura, 26anos, e Eronildo Curvelo, 27 anos, fre-qüentadores da seita e ex-viciados cmtóxicos, segundo a polícia. Eles estavamdesaparecidos há cerca de um mês masestranhamente suas famílias vinham re-

cebendo telegramas de várias cidades dointerior da Bahia, como se fossem seus,dando conta de que estavam viajandopara São Paulo. Sobre a terceira vitima,a policia ainda não tem qualquer infor-mação.

Os desaparecimentos de Carlos eEronildo intrigaram seus parentes, quese queixaram ao delegado Antônio Car-los Pinto. As investigações foram inicia-das e o próprio pastor Tobas Vieirachegou a ser interrogado, sem fornecerdetalhes sobre o paradeiro dos rapazes.Com o desaparecimento do pastor, apolicia resolveu fazer investigações naigreja. Descobriu nos fundos uma áreacimentada, onde foram construídas pi-lastras e assentado um tanque de água.

ELZA VIEIRA MESSEDER

t167.

Gilza Roberto, filhos e netos, Dilson, Gilda. filhos e netos sensibilizadosagradecem as manifestaçõos de pesar e carinho recebidas pelo falecimento desua inesquecível mãe, sogra, avó e bisavó ELZA. convidando parentes e amigospara a missa de 7o dia. que será celebrada no dia 9 de setembro, domingo, às9:00 horas, na Capela do Hospital da Aeronáutica, à Rua Barão do Itapagipe n°

MARIA GRABOIS¦ A. Sua família convida parentes e amigos para aX X descoberta da Matzeiva a ser realizada no dia 09

y de setembro às 10:00 horas, no Cemitério Velhode Vila Rosaly.

ANTONIA RABINOVITSCH

^ Dora e Jaime Rabinovitsch e seus fi-

yy lhos Mauro e Alberto, cumprem o do-AtjA loroso dever de comunicar o faleci-

mento de sua querida Mãe, Sogra e

Avó. O féretro sairá da Capela do Hospital

Albert Einstein, domingo dia 9 às 10 h para ao

Cemitério Israelita de Butantã.Pede-se não enviar flores.

FERNANDES TOURINHO, MG— O coronel Edgar Soares está receben-do desde ontem assistência permanentede uma psicóloga, na Fazenda Peão,neste município do Vale do Rio Doce,onde se recupera, na companhia de pa-rentes, dos traumas sofridos duranteos 12 dias que ficou como refém doscinco fugitivos da Penitenciária de Se-gurança Máxima de Contagem. A Poli-cia Militar permitiu fotografias e ima-gens da família, mas manteve a proibiçãoa entrevistas.A psicóloga Elaine Maria do CarmoDias de Sousa, contratada pela PolíciaMilitar, chegou à fazenda na manhã deontem e deve dar assistência ao coro-nel Edgar enquanto ele lá permanecer.A decisão foi tomada pelo Alto Co-mando da PM, com a concordância dooficial, que está "emocionalmente abala-do", segundo informou o coronel Natal.

O coronel Edgar revelou ao coman-dante regional que, em vários momen-tos, na casa em Juiz de Fora, ele e osfugitivos ajoelhavam-se e rezavam jun-tos. "Eles tinham esperanças de que tudoterminasse bem e que todos sairiam comvida", contou o coronel Natal."Ele foi tratado respeitosamente pelosfugitivos e não demonstrou raiva deninguém", contou o comandante regio-nal, que admitiu ter se formado umaiigação de empatia entre o refém e osfugitivos, o que considera normal nessescasos. O coronel Natal revelou que, du-rante o seqüestro, manteve permanentecontato com a família de Sebastião Pe-reira, o Tiãozinho, que mora cm Gover-nador Valadares, a cerca de 50 quilôme-tros da Fazenda Peão. Várias vezes, amãe de Tiãozinho, dona Nilza, foi colo-cada ao telefone com o filho, interceden-do pelo final da fuga.

Justiça examinará mandadoBELO HORIZONTE — Na próxi-

ma segunda-feira, o Tribunal de Justiçade Minas retomará a tramitação domandado de segurança impetrado con-tra o governador Newton Cardoso pelocoronel da PM Edgar Soares, refém,durante 12 dias, de cinco fugitivos daPenitenciária de Segurança Máxima deContagem. Anexada ao processo, quetem mais de 100 páginas, está umacarta enviada ao comandante-geral daPM mineira, coronel Jair José Dias,na qual Edgar Soares aponta uma sé-rie de fatos considerados por ele errose desmandos da corporação.

O mandado de segurança de número331 foi impetrado em 10 de abril do anopassado e nele o coronel Edgar Soressolicita uma função dentro da corpo-ração. O oficial está sem cargo desdefevereiro passado quanto perdeu, umdia após ter tomado posse, o comandoregional de Bom Despacho, por ter fei-to na solenidade de posse um discursocom duras criticas ao governador New-ton Cardoso. Atualmente, o processo es-tá parado no cartório do Tribunal deJustiça, onde aguardava, até a últimaquinta-feira, o resultado de uma citaçãofeita ao coronel Euro Magalhães, que,designado pelo governador, substituiuSoares em Bom Despacho.

A carta anexada ao processo comoprova documental foi enviada ao co-mandante-geral em 23 de abril passa-do. Na carta, o coronel Edgar Soaesquestiona atos do governador e deci-sões da corporação. Ele coloca em dú-vida a legalidade da posse do coronel

Magalhães, em 12 de abril. Segundoele, a solenidade de posse não aconte-ceu, porque neste dia era feriado. Afir-ma ainda que o coronel não poderiaassumir o comando em Bom Despacho,porque estava matriculado, como ci-vil, num curso na Escola Superior deGuerra (ESG), no Rio, com duraçãoaté o final do ano.

Depois do desfile militar de 7 de se-tembro, o governador de Minas Gerais,Newton Cardoso, admitiu ontem que aPolícia Militar cometeu falhas duran-te a fuga dos cinco presidiários da Pe-nitenciária de Segurança Máxima deContagem. Mas preferiu atacar a poli-cia do Rio de Janeiro a a detalhar asfalhas da PM.

O governador afirmou que Minas saina frente em termos de competência,com pouquíssimos casos de assaltos abanco, fugas e seqüestres. "No Rio étodo dia isso. Enquanto aqui tivemosao longo de todos esses anos apenascinco assaltos a banco, no Rio aconte-cem cinco por hora e em São Pauloseis por hora" disse. Para afirmar quea fuga do presidio de Contagem não foipor falta de segurança, Newton usouum vocabulário bem característico: "O

que houve foi um ardio de se colo-car uma arma dentro de um botijão degás." O governador considera "um lap-so" o fato de essa arma não ter sidodetectada pela segurança do presídio."Ninguém poderia imaginar que se co-locaria uma arma dentro de um boti-jão de gás", justificou.

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Soares não deu entrevista

CORINA PASCHOAL

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MÃE SAUDADEMissa dia 09/09às 10h. Igreja SãoJosé (Lagoa)

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NEY NEVES GALVAO(Ex-Ministro da Fazenda)

(Falecimento) .»

A FAMÍLIA comunica o seu falecimento e convida para o sepultamento J

HOJE, dia 08, às 1 5:00 horas, saindo o féretro da capela Real Grandeza n°3, para o Cemitério São João Batista.

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1

JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças sábado, 8/9/90 ? 1° caderno ? 11

^forme Econômico

Em 1964 o governo do marechal Castello Branco, quesubstituiu o deposto João Goulart, aplicou um pro-

grama econômico recessivo para derrubar a inflação ereorganizar o país. Arrocho e austeridade.

Conta-se que, nuim determinado momento, o presi-dente Castello disse a seu ministro da Fazenda, OctavioGouvea de Bulhões, que com tal política não demorariamuito e começariam os protestos diante do Palácio doCatete, onde o marechal passava a maior parte do tempo.Como fazer? — perguntava Castello.

— O senhor feche as janelas, teria dito Bulhões.A história tem sido lembrada nos últimos dias, a

propósito do Plano Collor. A moral é clara: não há ajusteíísèm sofrimento. A política monetária derruba a inflação,"üffiias nunca em dois meses. É coisa para mais de um ano.TÀssim, é fechar as janelas e agüentar.r '

Mas a questão é: quem agüenta?

^Salários~ O arrocho não é para to-*sdos. Há categorias que, desde^'tnarço, tiveram antecipaçõesèft reajustes acima da inflação'«pós-Plano.

CartéisPor falar em cartéis: um

'consumidor ligou para lojas~ diversos bairros de SãoPaulo, da Zona Norte à Sul, e

' Verificou que o pneu de lona^ para Fusca, marca Pirelli ou

Goodyear, tem sempre omesmo preço. Ou melhor,

quase: a variação é de Cr$"4.200 a Cr$ 4.300.

Em tempo: os Cr$ 4.200eqüivalem a US$ 60 (dólarcomercial). E um pneu de

-u^ço, dos maiores, marca Uni-.;croyal, nos Estados Unidos,

sai por US$ 29.Importação

Os importadores têm re-'tirado guias de importaçãono valor de US$ 80 milhõespor dia. Mas as importaçõesefetivas têm sido de US$ 55milhões por dia.

Assim, entre os que reti-ram guias, uma boa parte,

..por alguma razão, não estáconcretizando o negócio. Por"quê?

As hipóteses levantadas,.por economistas e membros- do governo: ou faltam cruzei-¦ros para o importador com-

..prar os dólares; ou os gran-•des importadores ainda não

•"conseguiram montar seus es-quemas de financiamento e¦garantias; ou ainda descon-fiam dessa liberação de im-portações. Ou as três coisasao mesmo tempo.

O certo é que se não au-dentarem as importações, o

dólar fica barato e os preços__dos produtos nacionais, sem

concorrência, não caem.JReação

O tradicional restauran-te Paddock, de São Paulo, só

«está servindo cerveja estran-^gèira. Não é esnobismo, co-«010 o maitre faz questão deEsclarecer. É que os preços'*da

cerveja brasileira foram"considerados "abusivos".

..... Uma latinha de cervejawÂlemã está saindo no Pad-

dock por Cr$ 300. As brasi-leiras, segundo o maitre, sai-riam quase o mesmo. Então,vamos de alemã.

VendasAs vendas no comércio

paulista melhoraram emagosto em relação a julho.Não é refresco. Julho é mêsde férias, sempre muito fracopara o comércio. E todas asdemais comparações indicamqueda de vendas.

Em agosto último ven-deu-se menos que em agostode 1989, que já tinha sidoruim. No acumulado desteano, as vendas são tambémmenores que no período ja-neiro/agosto de 1989.

E pela observação ime-diata, as vendas no varejoforam mal nos últimos dias.

GuerraEstá em curso uma ver-

dadeira guerra entre indústriae comércio, fornecedores evendedores no varejo. Depreço e condições de paga-mento.

O seguinte: se as vendascaem, os preços têm que cair.E quem fica com o prejuízo?Apostas

De um conhecido ban-queiro brasileiro, famoso porsuas tacadas financeiras:

— A regra agora é quenão dá para apostar contra oBanco Central. Ele ameaçavender ouro e a gente já saivendendo antes porque opreço cai mesmo. Hoje, que-rer apostar contra o governoé como um peso leve lutarcontra o Mike Tysson.Curiosidades

Um par de tênis Adidas,novo, é vendido facilmenteno mercado negro de Mos-cou por 1.000 rublos. Um au-tomóvel no mercado oficialtem preço tabelado de 10 milrublos, ou seja, o equivalentea dez pares de tênis.

Só que o cidadão nãosendo membro destacado daburocracia nunca encontra oautomóvel no mercado ofi-ciai. Já no mercado negro,encontra, mas aí o preço já éde muitos mais pares de tê-nis.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

BA tem interesse em capital da Embraer

Eduardo Alves

LONDRES — A British Aeroespacemaior companhia aeroespacial da

Europa, com previsão de faturar US$41 bilhões este ano — está interessadaem participar da privatização da Em-braer. "A empresa brasileira é muitoeficiente e tem bons produtos compe-tindo no mercado, por isso estamosatentos ao seu processo de privatiza-ção", afirmou ontem um dos vice-presi-dentes do grupo inglês, Gordon Wright,que está participando da 29a Feira Ae-roespacial de Farnborough, na Ingla-terra.

No momento, a British Aeroespaceespera a definição dos regulamentosque definem a participação dos capitaisestrangeiros na compra da estatal brasi-leira. "Somos uma empresa pioneira emparcerias internacionais. Hoje temos

Melhores do mundo

são a American

e a SingaporeNOVA IORQUE — As melhores

companhias aéreas do mundo são aAmerican e a Singapore Airlines. É oque revela um estudo conduzido pelaResearch & Forecasts Inc. para a Za-gat Survey, uma firma de Nova Ior-que que também classifica hotéis erestaurantes e que tomou como base4.462 formulários respondidos, dos25.000 que foram enviados a passa-geiros americanos que viajam comfreqüência.

Depois da American Airlines asempresas americanas mais cotadasforam a Delta, a United e a Midway.A Continental e a Eastern ficaram noúltimo lugar da lista. Entre as estran-geiras, seguindo a Singapore Airlines,estão a Swissair, a Japan e a escandi-nava SAS. A última colocada é aAerofiot, da União Soviética.

Num ranking específico, que in-cluiu numa mesma lista empresasamericanas e de outros países, aAmerican mereceu o primeiro lugar,com 31,8% das preferências, enquan-to a Singapore ganhou um segundolugar bem próximo, com 31,2% dasescolhas. A pesquisa atribuiu notas aitens como conforto, serviço, pontua-lidade e comida.

David Jacobsen, vice-presidenteda organização que realizou o traba-lho, acha que como este foi conduzi-do dentro dos Estados Unidos, en-volve uma preponderância deviajantes de linhas domésticas, ao in-vés daqueles que utilizam linhas in-ternacionais. Isso pode ter contribuí-do para deixar a Singapore emsegundo lugar, e não em primeiro.

Entretanto, Tim Zagat, responsá-vel pela publicação da pesquisa, achaque as empresas estrangeiras não fo-ram prejudicadas por causa da estru-tura e do conteúdo do questionário eque, portanto, o lugar da Singaporefoi merecido.

Já Nicholas Tortorello, presidenteda Research & Forecasts, é da opi-nião de que o estudo indica uma insa-tisfação generalizada dos consumido-res para com os serviços prestadospelas companhias aéreas. "As

pes-soas não estão satisfeitas. Muitas ca-racterizam as linhas aéreas e os aero-portos de hoje como semelhantes aônibus e rodoviárias de 20 anos atrás

sujos, com gente demais e capazesde causar desapontamento e depres-são. Segundo ele, as exceções sãopoucas, concentrando-se nas linhasinternacionais.

Para Tortorello, os entrevistadossentem diminuir a preocupação daslinhas aéreas com a satisfação dosdesejos dos consumidores. "Eles

que-rem assentos mais confortáveis, poli-tica de preços consistente, melhor co-mida e menos atrasos". Zagat, porsua vez, acredita que por trás de tudoestão problemas como a desregulaçãoe greves, além de competição intensaentre as empresas.

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projetos conjuntos com 27 países e ex-portamos mais de 60% da nossa produ-ção", revelou Gordon Wright. No anopassado, a empresa vendeu US$ 10 bi-lhões no mercado interncional.

Segundo o vice-presidente da BA, apossibilidade de haver uma restriçãogrande à participação internacional nasações da Embraer não diminuirá osinteresses da British Aeroespace na pri-vatização da empresa brasileira. "Esta-mos acostumados a desenvolver proje-tos com outras companhias e a fatia decolaboração de cada parceiro é umponto que estamos acostumados a ne-gociar", garante Wright.

Bom negócio — Para a Embraer,a participação de um grupo com o perfilda British Aeroespace entre os sóciosserá um grande negócio. "Apesar determos investido cerca de US$ 129 mi-lhões em pesquisa no ano passado, so-fremos por falta de capitais para estu-

dos espaciais, afirmou o porta-voz daEmbraer em Farnborough, Mário Vi-nagre. "Precisamos de suporte de di-nheiro para investir e ganhar mercadosonde ainda não estamos presentes. Sóassim poderemos manter uma empresalucrativa no futuro."

Segundo Vinagre, a Embraer precisade acionistas que atuem no setor ae-roespacial e que possam colaborar como crescimento da empresa. Em 1989, aEmbraer teve um lucro liquido de US$700 milhões e mantém em carteira ou-tros US$ 700 milhões em encomendas.

A British Aerospace é por sua vezum grupo gigantesco, que se encaixaperfeitamente na definição do parceiroideal feita pela Embraer. A BA atua emdez setores diferentes, emprega 12S milpessoas — três vezes mais do que aPetrobrás, que é a maior empresa daAmérica Latina — e tem um portfólio

de encomendas que soma US$ 22 bi-lhões. Nos últimos dez anos, que repre-sentaram a decolagem da British Aeros-pace, a empresa manteve agilidade dedecisão e uma estrutura altamente in-formatizada.

Além da experiência no setor aeros--pacial, a empresa inglesa poderá usarna Embraer sua experiência própria emprivatização. Até 1981 a BA pertenciaao governo inglês, e foi privatizadaatravés da venda de 51,57% das açõesdo governo para capitais privados na-cionais e 15% para estrangeiros. De-pois, essa participação internacional foiexpandida para 29,30%. "O nosso pro-cesso de privatização foi vital para ocrescimento da empresa. Esperamosque um dia o setor aeroespacial emtodo o mundo siga este exemplo e saidas mãos dos governos", diz GordonWright.

Dólar desvalorizado diminui a

competitividade das exportações'\"y

Nilton HoritaSÃO PAULO —

O aperto monetárioque o Banco Centralestá promovendoneste mês de setem-bro — com o fim dofinanciamento decruzados novos ásinstituições fínancei-ras—tem umanovi-dade: a desvaloriza-ção das cotações dodólar comercial emrelação ao cruzeiro. Lui* Masagão

Essa desvalorização trouxe vários efei-tos: um dos principais foi o anúncio, naquinta-feira, da paralisação das exporta-ções das indústrias de calçados de Franca,pólo industrial no interior paulista, um dosmaiores centros produtores do país. Se-gundo estes produtores, o dólar cotado nafaixa de CrS 68,00 torna inviável continuarexportando pois o seu preço perderá com-petitividade em relação aos similares es-trangeiros.

— A taxa cambial está mais baixa doque se poderia desejar —, afirma LuizMasagão Ribeiro, presidente da BM&F,

que, no entanto, acha que esta situaçãonão persistirá por muito tempo. Ou seja,não se justifica suspender exportações.Afinal, o preço do dólar tem cotação livre,dependendo do interesse entre oferta eprocura. "Esta taxa tem vida curta", con-corda Roberto Teixeira da Costa, presi-dente da Brasilpar Serviços Financeiros.

Segundo Teixeira da Costa, o exporta-dor brasileiro tornou-se competitivo pelonivelamento da taxa cambial. "Esta situa-ção mascarou a ineficiência da indústriabrasileira. É preciso ganhar mercado comoutros fatores que não a taxa de câmbio;estamos em processo de mudança cons-tante e está difícil convencer as pessoas",critica o empresário.

A Celbrás, uma das maiores exporta-doras de resinas de polyester e fibras têx-teis, decidiu cortar pela metade seu volumede exportações. De US$ 4 milhões mensaisde exportação, a Celbrás reduziu US$ 2milhões. "É verdade que o câmbio não é oúnico fator de concorrência internado-nal", afirma Thomas Sieh, presidente dogrupo. "Mas temos no Brasil um gargalode ineficiência que se encontra no sistemaportuário e na burocracia."

Segundo os cálculos do empresário, oPorto de Santos, por exemplo, tem 300%a mais de mão-de-obra que o necessário.

Além disso, o excesso de papelada para serealizar uma exportação brasileira provo-ca uma gordura na estrutura das empre-sas. "Tenho 15 funcionários para cuidarda papelada (despachante, banco, órgãosdo governo) quando uma concorrente in-ternacional tem apenas cinco."

Todo mundo concorda, porém, que ogoverno está satisfeito com esta taxa decâmbio momentaneamente. Na interpreta-ção de executivos financeiros, a taxa caiubastante — o BC comprou menos moedaestrangeira do que o normal, além deprovocar, com o aperto monetário, a ante-cipação das vendas de dólares de exporta-dores, inchando o lado da oferta. Indicaque o governo pretende pagar alguns dó-.lares devidos aos credores.

Ou seja, no momento que precisar dedinheiro para pagar os credores, o BancoCentral terá de comprar mais dólares, pro-vocando uma elevação na taxa. Mas comoa taxa atual está baixa, uma valorizaçãopor causa destas compras não vai trazergrande confusão nos demais índices queacompanham uma subida do dólar. "Ogoverno terá de comprar dólares à medidaque tiver de pagar os credores e ai a taxa seequilibra", analisa Masagão.

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Associação Médica Brasileira

NOTA OFICIALPresidente da AMB contesta o Procurador Hélio Gama

O Supervisor da Equipe de Proteção ao Consumidor no Rio de Janeiro. Procurador Hélio Gama. fezdiversas declarações à imprensa relacionadas com a Associação Médica Brasileira, sua Tabela deHonorários, a crise dos convênios médicos e a liminar deferida pelo Juiz Titular da 26a Vara Cível — Riode Janeiro.É preocupante ver uma autoridade através de declarações atingir a entidade maior e representativa dosmédicos brasileiros. Suas afirmações desprovidas de qualquer cunho de verdade agrediram sucessiva-mente a AMB e não podem portanto, ficar sem contestação ou resposta, sob pena de caracterizar-seconcordância.Disse o ilustre Procurador Hélio Gama que pretendia "acabar com o cartel das empresas de saúde". Emseguida afirmou que "o acordo feito em São Paulo significa o fortalecimento do cartel das entidadesenvolvidas com a Medicina de Grupo no pais que antes era comandado pela AMB". "Agora atende osinteresses comuns dos envolvidos, exceto os do usuário". (O grifo é nosso). Continuou dizendo "agoracada uma assume seus aumentos isoladamente, não tem mais o escudo da AMB para se proteger." (Ogrifo é nosso).Em outro trecho de suas declarações enfatiza "A Tabela (da AMB) era tão absurda que fixava um valormínimo e não o máximo "e"

prejudicava as fundações de previdência privada e planos de saúdemenores", pois estas "não podiam pagar o que os médicos queriam" e arrematou dizendo "agora osmédicos não mais poderão culpar a AMB pelo aumento dos preços das consultas".Cabe-nos repudiar com toda veemência tais afirmações. — A AMB é uma entidade civil, congrega osmédicos do país com objetivo de defesa geral da categoria no terreno científico, ético, social, econômicoe cultural. Tem seus estatutos próprios, é declarada de utilidade pública, reconhecida pelas autoridadesde todo o país. Sua Diretoria é eleita a cada dois anos pelo voto livre e soberano dos médicos brasileiros ea ela associados (atualmente em torno de setenta mil). A AMB nunca foi. e jamais comandou cartelalgum. Portanto, não pode ser tratada de forma desrespeitosa e muito menos caracterizada como cartel.Quanto ao acordo em São Paulo é importante ressaltar que o mesmo foi feito na Promotoria de Justiçade Proteção ao Consumidor do Estado de São Paulo, onde o presidente da AMB. atendendo o apelo eobjetivo do Excelentíssimo Senhor Promotor de Justiça Dr. Marco Antonio Zenellato, aquiesceuformalizar uma proposta para solucionar o impasse de nível nacional, beneficiando com isso. milhões deusuários desses planos de saúde. Por essa razão, dizer que "esse acordo significava o fortalecimento docartel de medicina de grupo", com insinuação clara de conivência da AMB é no mínimo inconseqüente,para não dizer leviana.Na verdade, a Tabela da AMB é de valores mínimos, mas, nem por isso e de maneira alguma pode serconsiderada "tão absurda". Em qualquer profissão liberal, exercida em consultório ou escritório particu-lares, seria ilógico se pretender tabelar preços máximos para honorários profissionais. Estes se fixamlevando-se em conta a competência profissional, grau de formação e especialização, zelo no trato comos clientes, o lugar da prestação do serviço, a gravidade ou não do caso atendido, tempo de duração daassistência ou da prestação dos serviços, etc. Diante disso, a mensurização dos honorários médicos variacaso a caso. É a Tabela da AMB, com seus índices mínimos quantitativos que garante o não aviltamentoda remuneração do trabalho médico prestado aos diversos tipos de convênios, simbolizando hoje umaconquista da classe médica brasileira.Os médicos nunca se posicionaram contra a AMB no que tange ao preço das consultas. Ao contrário doque se afirmou, atendem os convênios mesmo sabendo que o valor atual da consulta eletiva estábastante defasado, colaborando desta forma com o sistema e respectivos usuários.Finalmente se o objetivo do ilustre Procurador é "acabar com o cartel das empresas de saúde" nossomamos a ele. Entretanto o caminho escolhido não nos pareceu o mais adequado. Entendemos que, amelhor conduta será estabelecer o credenciamento universal associado ao pronto pagamento peloCheque Honorários, permitindo assim que os usuários possam se beneficiar da livre escolha médico-pa-ciente, acabando de vez com a intermediação lucrativa dos serviços médicos no Brasil.

São Paulo. 06 de setembro 1990(a.)Dr. ANTONIO CELSO NUNES NASSIF

Presidente

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Maquiagem e perfume

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a Mesbla importou novas coleções para» fazer a festa das suas consumidoras. As

grandes atrações são a coleção de maquia-

gem Christian Dior e a linha de perfumesC'est la vie — ambos com a etiqueta Madein France. Os perfumes são feitos com aro-mas delicados e incluem também Eau detoillete, sendo que o preço mímmo está nafaixa dos Cr$ 5.200. •'•'•. .

Já o conjunto de maquiagem ChristiaaIMor apresenta tons calmos (do branco ao

palha) ou intensos (ébano e violeta), e otoque de alegria é dado pelas cores párpurae framboesa. O batom desta linha custa Cr$3.171 enquanto o lápis para os lábios sai porCr$ 926. Para dar um realce nos olhos nadamais indicado que um conjunto de sombras—com duas cores—por Cr$ 3.871. E, paraquem aprecia as unhas pintadas, o esmalteda Christian Dior é vendido por Cr$ 1.501.

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12 ? 1" caderno ? sábado, 8/9/90JORNAL DO BRASIL

LANÇAMENTO V .

|—| Preparar uma deli-'—1 ciosa pipoca já nãorequer mais o uso depanelas nem mesmo doóleo. A pipoca instantâ-nea Fama é a única nopaís que pode ser prepa-rada no forno microon-das. Mas o aparelhoprecisa ser equipadocom o prato giratório.O procedimento é bemsimples: basta colocar osaquinho fechado den•tro do forno. E, entredois e oito minutos•, de-pendendo da potênciado microondas, a pipo-ca está pronta para serservida. Aí, é só pegaruma tesoura e abiro sa-quinho. A quantidadede sal fica por conta doconsumidor.

A Pipoca Fama ja esta a em Botafogo. Enquanto as pi-venda nos supermercados em p0Cas tradicionais são vendi-

Tos 'TTmTams

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CrS 230 na filial das Sendas porCrS 110. (C. P.)

Dicas

Curso ensina

como congelar

ceia de Natal

Paula Guatimosim

Uma economia de dinheiro e detempo, antecipando o preparo da ceiade Natal. Esta é a proposta do maisnovo curso de congelados das Marias,que há dez anos criam novidades parafacilitar a vida das pessoas na cozinha.Entradas, pratos salgados, sobremesasespeciais e as famosas rabanadas doNatal, que em geral demoram de dois atrês dias para serem preparados, podemser feitos desde agora, para que no diada ceia não sejam gastas mais de duashoras para se ter uma mesa farta. Esobra tempo para a compra de presen-tes e cabelereiro."Além disso, a dona de casa pode iraproveitando as ofertas dos supermer-cados para fazer uma economia, que,no final das contas, deve chegar a 30%ou 40%", recomenda Maria Emília deCarvalho — uma das Marias. Segundoela, a maioria dos produtos, que agorapodem estar em promoção, aumentammuito de preço quando se aproxima o

Para encontrar tênis em conta, épreciso aiutãr%iüito

Tênis varia

em mais de

Cr$ 7 mil •

O tênis c o companheiro indis-pensável para os adeptos do culto aocorpo ou mesmo para quem querapenas conforto nas caminhadasdiárias. Mas. para escolher um mo-delo adequado e com preços compa-tíveis com o orçamento, é semprebom dar um passeio pelas sapata-rias. Na Gambier da Uruguaiana,um Nike modelo Velocity é vendidopor CrS 6.950. Se parece muito, ébom lembrar que em outras lojas omesmo produto sai por CrS 7.300.No entanto, aqueles que preferemum modelo com cano longo encon-tram, na Parisiense, no Centro, umNike feminino por CrS 7.400, contraos CrS 8.500 cobrados por outrassapatarias.

O modelo de tênis Nike Air, umdos mais novos no mercado, é ven-dido na Gambier por CrS 7.990, en-quanto em outras sapatarias o preçochega a quase CrS 10 mil. Outromodelo para os consumidores liga-dos aos esportes é o Adida Mara-thon, que custa CrS 6.450 na Predi-leta, um pouco mais barato que emoutras lojas, onde sai por CrS 6.950.

Mas os consumidores que nãoestão com muito dinheiro no bolso

e não exigem um tênis com sola-do mais resistente — têm como op-ção o tradicional Ali Star, cujo mo-delo de cano curto custa CrS 2.500na Sapasso de Copacabana.

EndereçosGambier — Rua Uruguaiana, 52/54

Centro.Sapasso — Av. N.S. de Copacabana,819-A — CopacabanaA Parisiense — Rua Ramalho Orti-gão, 15 — Largo de S. Francisco.Cherri — Av. N. Senhora de Copaba-cana, 1.022—Copacabana.

Onde consumir por menosModulados são

boa opção para

orçamento magro

Andréa Assefe Paula Guatimosim

Escolher armários modulados éuma tarefa árdua, principalmente porcausa da infinidade de lojas e opções.Por isto, a Prateleira de hoje trazalgumas dicas que facilitam o traba-lho e o tempo gastos na pesquisa depreços. Foi escolhido um modelo bá-sico de armário, de quatro portas,com quatro gavetas, um calceiro, seisprateleiras, maleiro e cabideiros.

Os Bem Bolados Gelli são emaglomerado laqueado, ou cobertoscom laminado em melamina begeou branca, ou laminado em cerejei-ra. Há o modelo mais comum, comportas lisas, e o com acabamentonas portas, como almofadas e deta-lhes. O laqueado branco sem aca-bamento, com três metros de altu-ra, 2,30 m de largura, 0,58 m deprofundidade, quatro portas, qua-tro gavetas, seis prateleiras (duas emuma e quatro em outra porta), calcei-ro, e três cabideiros custa CrS116.000 à vista. Ou em quatro presta-ções de Cr$ 39.000. Quem preferireste mesmo armário revestido commelamina paga 6% menos e o reves-timento de cerejeira é 8% mais caro.O mesmo Bem Bolado laqueadobranco, com detalhes nas portas, eus-taCrS 135.000 à vista.

Os modulados Lacca (Modulac-ca), também aglomerados, sem mol-dura, podem ser revestidos em mela-mina (quatro cores), laqueados (há28 cores) ou em madeira freijó. Osque levam moldura podem ser la-queados, revestidos com melamina,

madeira freijó, fórmica ou com deta-lhes em espelho. O modelo laqueadosem moldura, com 2,26 metros delargura, 0,58 m de profundidade e1,82 m de altura, com a mesma estru-tura interna citada anteriormente,custa CrS 113.974. O laqueado commoldura custa 20% mais caro e omodelo liso em melamina sai por CrS92.123 e o com moldura CrS 96.149.O pagamento é feito na hora da enco-menda e a entrega acontece em 20dias úteis, mas há também o parcela-mento em duas, três vezes ou mais,com acréscimo.

No Super Centro Vogue, o ar-mário laqueado branco sem deta-lhes, também em aglomerado, comquatro portas, 1,90 metro de largu-ra, 2,40 m de altura e 0,58 m deprofundidade, com maleiro e a mes-ma estrutura interna dos anteriores,custa a partir de CrS 63.713. Se forlaqueado em outras cores ou comrevestimento em cerejeira, custa emmédia mais 20%. Os detalhes nasportas fazem com que o preço sejaacrescido de 6% a 10%. Uma exclusi-vidade do Super Centro Vogue são osarmários com portas de correr Li-

near, em promoção por CrS 70.267.São de três portas de 0,60 m cada,ocupam um vão de 1,82 m de largurae 3 m de altura, contendo um gavetei-ro, 12 prateleleiras e três varas decabides.

Na Mezzanino, todos os armá-rios são em compensado e podemser revestidos de cerejeira, mogno,freijó e fórmica. O armário com mol-dura simples nas portas, com quatroportas, seis gavetas, um calceiro, umcabideiro e um maleiro sai por CrS24.300 o metro quadrado. Já o defórmica com madeira (em todas ascores) custa CrS 27.400 o metro qua-drado. Os modelos de armários comportas almofadadas estão por CrS36.400. Todos os armários da Mezza-nino são confeccionados sob medidae o projeto é feito sem compromisso.

Na Todima, o armário de qua-tro portas em compensado, que po-de ser revestido em cerejeira e mog-no, com sapateiro, calceiro, seisgavetas, com 2 m de largura por2,80 m de altura, sai por CrS CrS160 mil. A Todima dá certificadode garantia por cinco anos.

Natal, como o peru, o tender e o baca-lhau. Como as frutas típicas de Natal,(nozes, avelãs e amêndoas) podem sercongeladas por um ano (com ou semcasca), Maria Emília dá a dica da com-pra antecipada para aproveitar as ofer-tas e baixos preços oferecidos depoisdas festas de fim de ano.

Maria Theresa Bossart, outra dassócias, concorda quando Maria Emíliadiz: "Estamos virando mulheres deofertas". E lembra que é hora de com-prar no Carrefour, que, em mês de ani-versário, está com ótimas ofertas. Ma-_ria Emília, que para o dia dos paiscomprou hadock no Paes Mendonça

por CrS 600 o quilo, assutou-se com opreço de CrS 2.000 cobrado na semanaseguinte por em outro supermercado.Com o fim oficial da tabela da Sunabr—elas duvidam que o preço do chesterem dezembro estará próximo dos CrS,..250 atuais, assim como a coxa de fran-go a CrS 210 e o peito a CrS 235 ó " :|

quilo.Nas nove horas de curso, divididas,,,-,

em três aulas pelo preço de CrS 2.500-—no total, aprende-se a preparar entradas- "»

como casquinhas de bacalhau, filé mig-non enfermado (que é previamente fa-_'tiado) com molho madeira, coq au vin,chester ou peru recheados e acompa-nhados de purê de três batatas (inglesá/"3!doce e barôa), arroz de ervas e outros"^'"acompanhamentos. Já que Natal não é

"

época de morangos, pode-se aproveitara safra para preparar mousses e tortascom esta deliciosa fruta. Outras suges-tões de sobremesa são o rocambole de,laranja ou limão, os pavês, as mousses,os papos de anjo e os fios de ovos, .também um ótimo acompanhamentopara assados. Sem esquecer das rabana-das, é claro.As Marias — Av. Nossa Senhora de"Copacabana, 1059/sala 302. Tel: 287-6587 (de segunda a sexta-feira, no horã-~ '

|rio comercial).

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Promoção — A Corpo &Alma está fazendo uma pro-moção especial de calças jeans .'e camisetas básicas, que po^?,dem ser pagas em duas vezessem acréscimo ou com cartõesde crédito. Por CrS 3.900 épossível levar uma calça jeans(tradicional, bag ou semibag)ou cinco camisetas básicas".Outro pacote, composto porduas calças jeans e cinco cami-setas básicas, sai por Cr$11.000, e duas calças custamCrS 7.500. ; lMóveis — Quem está prertendendo renovar os sofás dásala mas ainda não sabe ondécomprar, tem na loja Deco1rarte (Rua Haddock Lobo;163/lojas B e C — Tijuca) umaalternativa. Lá há conjuntos dédois sofás — com três e doislugares — por CrS 21 mil, mes^mo preço cobrado por aqueleçrevestidos com material sinté-tico. Já o sofá de dois lugarescom estamparia geométrica saipor CrS 9.750. A loja aceitaencomendas.Ginástica — A griffe Woorloko de roupas de ginástica es^tá vendendo sua coleção outo?no-inverno. Para os homens, aopção é o conjunto em jersej— short e camiseta — por CrS1.200, enquanto para ala femiLnima o top em lycra custa CrS950 e a calça sai por CrS1.000. A loja oferece ainda biiquínis por CrS 1.000 e osmaiôs custam CrS 1.050. Agriffe é encontrada nas acade-.mias KS — Av.ArmandoLombardi, 663; HenriqueIbeas — 4o piso do Rio Sul, eno Clube 94 — Rua Viúva La-1cerda, 94, Humaitá.Banho — As Lojas Pernam^bucanas oferecem, a partir desegunda-feira, toalhas de rostopor CrS 129 e de banho a CrS299. Os jogos de banho estãopor CrS 990. Esses são os pre-ços à vista. Para pagamento-a-prazo, a loja vende em trêsvezes sem entrada e com juro$,

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de 10% ao mês.Brinde — A loja Amor Per-feito (Rio Sul e Rua da Assem~£|bléia, 83 — Centro) está pre-^Hsenteando seus clientes queJfizerem compras superioresCrS 20 mil com uma bolsa dê""maquiagem com aplicação da ^lloja. ~™Brinquedos — As Lojàs>Americanas estão vendendo-a--*sorveteria da Barbie por CrS^I6.200 e a boneca Rockita daEstrela pelo mesmo preço. Afí-^cionados por jogos tem a alter- |nativa do Papa-ficha, a CrS3.100. (C. P.) Zí

104,00

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137,00 98,00 175,86 170.81mg SEIIgBg ig

60.00 61,00 - 60,«•••; »,» 88.00 88,80 «a»

460,00 340,00 - . 330,0(sm . :vyx^8y ;. rh

Bom Marché seis mercadorias estãocom preços convidativos, enquanto oPaes Mendonça apresenta cinco arti-gos com bons preços.

Uma boa sugestão para o almoçode domingo é o nhoque congelado daCotia, que custa CrS 195 no BomMarché contra os CrS 218 cobradospor outros supermercados. Masquem preferir uma feijoada, encontrano Paes Mendonça a lingüiça Belpra-to por CrS 408, enquanto em outroslocais o preço chega a CrS 568, ouseja, uma diferença de 39%. Paraacompanhar o almoço, nada maisadequado que uma bela cervejinha.No Carrefour, a garrafa de 600 ml daMalt 90 é vendida por CrS 19 e noFreeway a cerveja americana sai porCrS 28,50.

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Carrefour e

Superbox têm

preços baixos

Azeite Qailo 500 ml

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Cristina PalmeiraNeste final de semana, com o di-

nheiro do salário no bolso, muitosconsumidores têm a chance de com-prar além dos produtos de primeiranecessidade artigos considerados su-pérfiuos. De uma lista com 24 merca-dorias, o Carrefour da Barra da Tiju-ca apresenta sete mercadorias com osmenores preços, empatando com oSuperbox, da Tijuca, com o mesmonúmero de produtos com preços me-nores que os da concorrência. Já no

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Automobilismosábado, 8/9/90 ? 1° caderno ? 13

JORNAL DO BRASIL T

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Senna bate seu sétimo recorde na

4?"lPor ,•Kjxyt t/f vw«/vx V[-.;.%fr,,^,„_1fir.. B — . .^-w fgMngii-» J1 Na prova, Piquet

' J?uí/i de AquinoCorrespondente

i! MONZA, Itália — Em busca de sua'.prinieira vitória no Grande Prêmio da'Itália, Ayrton Senna pisou fundo no' primeiro dia de treinos e bateu o recor-

'.de Ho circuito, com o tempo deí Im22s972. Senna baixou em quase meio¦ segundo a marca que Nelson Piquet'mantinha desde 1987, com Williams-•Honda: Im23s460. Este foi o sétimo' recorde que Senna quebrou este ano em'

12 grandes prêmios.', "O resultado de hoje foi otimo ,; admitiu Senna, com batom na boche-<cha direita, deixado por uma fã mais'atirada. O brasileiro atribuiu o sucesso•em grande parte aos treinos exaustivos'em Monza para se conseguir o que: chamou de "o melhor conjunto possi-!vel, entre chassis e motores". Alertou,; porém, para o fato de que a performan-ice dos carros na pista italiana esta:"muito elevada mesmo". São essen-'ciais, portanto, ajustes finais hoje e'amanhã.

A nova suspensão dianteira testada! semana passada está em todos os três.carros da McLaren e, segundo o chefe'da equipe, já ficou claro que

"e um• passo na direção certa". O motor e'novamente a versão 5, estreada no ulti-mo GP. Segundo o engenheiro Osamu

iGoto, da Honda, "a potência final des-sa pova versão de motor está mostran-

ido ser de extrema utilidade aqui em•Monza". , , .

"Com Senna de pole provisono e o'austríaco Gerhard Berger no terceiro'lugar,com Im23s239, a McLaren pode',

pensar hoje em preparar os carros paraa corrida. Senna pretende andar bas-', tante com o carro mais pesado, tanque

cheio e pneus de corrida, mas a poleainda está aberta porque a pista estara

'bem!mais rápida hoje, caso o tempo1 continue bom. No fim da tarde, nouve

uma pancada de chuva. "Vamos ter que. realmente andar mais rápido para con-

seguir manter a pole. Mansell ficou por¦pouca diferença atrás (menos de dois'décimos de segundo), e, com certeza,'amanhã as Ferrari ficarão abaixo de! lrnll A gente tem que melhorar. E no•trem de corrida eles vão andar forte

também."

Senna só teve um incidente nos treinos de classificação. Na curva Paraboli-ca, com problema no pneu dianteiroesquerdo, perdeu a aderência no meioda curva. "Dali para a frente tive quetirar o pè na saída da curva e por issoficou totalmente comprometida a velo-cidade daquela curva ate a linha dechegada. Perdi uns dois, tres décimos desegundo, mas é óbvio que o tempo nototal foi muito bom."

Nas duas saídas de Senna, Mansellseguiu logo atrás, dando seu show, pas-sando em cima das zebras, soltandofaísca com sua Ferrari e levantando atorcida. Na primeira vez que Senna saiuà pista, aos 19 minutos, fez Im23s704.Mansell fez um tempo bastante proxi-mo, Im23s892. Na segunda vez, aos 48minutos, Senna ultrapassou a Brabhamde Stefano Modena, na Parabólica, e,abaixou a marca de lm23s. Mansell,logo atrás, parecia estar prestes a suj>e-rar o tempo do brasileiro, mas naoconseguiu, apesar de ter reduzido seutempo anterior em 8 décimos de segun-

Alain Prost, como sempre comedidoem suas voltas de classificação, fez, naprimeira saída, Im24s806 e, na segun-da, Im23s497, ficando em quarto lugar,logo depois de Berger, com Im23s239.Prost não desgarrou, não bateu com ocarro no chão, nada. Uma volta limpacomo costuma fazer, mas sem conseguira velocidade desejada. Berger teve nasegunda saída um incidente com JeanAlesi, da Tyrrell, na entrada dos boxes,e assumiu a culpa. Os dois se tocaramrapidamente quando Berger voltava pa-ra o boxe e Alesi tentava sua voltarápida. "A falha foi minha. Eu é que memovi para o lugar errado da curva ,reconheceu Berger.

Diante da promessa do primeiro diade treinos, não faz mal sonhar com avitória do brasileiro amanhã. "Sena es-pecial para mim porque nunca venciaqui e também porque a vitória nessaaltura seria um salto para uma defini-cão do campeonato", comentou Senna,mais descontraído do que nunca, aeconseguir a pole, poderá correr comogosta.

"Com pista livre na frente da

para determinar seu ritmo na corrida eos outros não".

87desde

Recordistas por pistas

Dos recordes oficiais dos 16 circuitos que compõem a temporada de

Fórmula 1, nada menos do que 13 pertencem a brasileiros^ AyrtonSenna é o líder absoluto dessa estatística, com 12 recordes (sete deles

neste ano), cabendo a Nélson Piquet o de Silverstone (Inglaterra), em

1987, ainda com Williams-Honda. E ontem Senna tomou exatamente de

Piquet, após três anos, a melhor volta da pista de Monza.

WSSouMquS meio segundo a marca que era de Piquet, com Williams, -

McLaren ainda não faz jogo de equipe

. ... . .. „_ j! a». Dmft na. í ponQ7 Hpi ftntfinder as fraauezj

Noto Tompo «»rtP*Berger 1m28s664 McLaren-Honda.. 1990

...1m178277 McLaren-Honda .. 1990Ilm23s220 McLaren-Honda .. 1990...1m21s314 McLaren-Honda .. 1990!..1m20s399 McLaren-Honda .. 1990

1m16s990 Lotus-Renault 198819901987

EUA, PhoenixBrasil, InterlagosSan Marino, Imola ....Mônaco, Montecarlo Soima

_ Canadá, Montreal lonnaMéxico S®WH - - •Franca Paul Ricard Mansell.... 1m04s402 Ferrari ..............Inglaterra Silverstone Wq«» 1m07s110 Williams-HondaAlemanha, Hockenheim «*»* 1m40s198 ^aren-Honda1990Hungria, Hungaroring B— ....1m17s919

=^SS.. 1990Itália, Monza ZZZZ #•«"• 1m22s972 McLaren-Honda .. 1990

Próxima* provasPortugal, EstorllEspanha,Jerez 'Japão, SuzukaAustrália, Adelaide

guma Im15s468 McLaren-Honda .. 1989Sonna ......1m20s291 McLaren-Honda .. 1989

gcnna ......Im38s041 McLaren-Honda .. 1989Sonna ......1m16s665 McLaren-Honda .. 1989

Tempos— Ayrton Sonna Braoll— Nigel Mansell Inglaterra— Qerhard Berger Áustria—Alain Prost França—Thlerry Boutsen Bélgica

— Jean Alesi França— Riccardo Patrese Itália

8—Nélson Piquet Braall9 — Alessandro Nannini. Itália

10 — Derek Warwick Inglaterra11 — Erlc Bernard França12 — Martin Donnelly Inglaterra....13 — Maurício Ougolmln Braall14 — Pierluigi Martini Itália15 — Satoru Nakajima Japáo16 — Ivan Capelli Itália17 — Stelano Modena Itália' 18 — Agurl Suzuki Japão19—Philippe Alliot França' 20—Ollvier Grouillard França21 — Andréa de Cesarls... Itália22 — Michele Alboreto Itália23 — Emanuele Pirro Itália24 —Alex Catfi Itália" 25 — Gabrlele T arqulnl Itália26 — Paolo Barilla Itália27 — David Brabham Austrália' 28 — Yannick Dalmas França29 — Nicola Larini Itália30 — Bertrand Gachot Bélgica' Média de Senna: 251,651 km/h

de ontemMcLaren-HondaFerrari

McLaren-HondaFerrari

Wllllams-Renault...Tyrrell-FordWllllams-Renault

Benetton-FordBenetton-FordLotus-Lamborghini..Lola-Lamborghinl....Lotus-Lamborghini..Leyton House-Judd.,

Minardi-FordTyrrell-Ford

Leyton House-Judd.Brabham-JuddLola-Lamborghini...Ligier-FordOsella

Dallara-FordArrows-Ford

Dallara-FordArrows-FordAGS-FordMlnardi-FordBrabham-JuddAGS-FordLigier-FordColoni-Ford

... 1m22s972

... 1m23s141

... 1m23s239

... 1m23s497

...,1m24s042

... 1m24s159

...,1m24s2531m2486991m25s567

.... 1m25s7281m25s927

„..1m28s1101m26s1701m26s3301m26s4491m26s7121m26s9501m27s074

... 1m27s153... 1m27s541... 1m27s772... 1m27s784... 1m27a790.... 1m27s828.... 1m28s107

1m28s2581m28s328

.... 1m28s5641m28s6261m28s952

Por mais que se pergunte ao chefe daMcLaren, Ron Dennis, se fará algumacerto com seu segundo piloto, o aus-tríaco Gerhard Berger, para bloquear aFerrari (leia-se Prost) e, assim, ajudarno que for possível o piloto que lidera atemporada, Ayrton Senna, a respostaé não. "A equipe não mudará sua posi-cão até que seja matematicamente ím-possível para Berger ganhar o campeo-nato", disse o surpreendente Dennis,como se a matemática pura e simples seaplicasse a esses casos. Afinal, Bergernão venceu nenhuma corrida este ano."Quando ficar matematicamente invia-vel a vitória de Berger, pensaremos emagir de forma a melhorar as chances deAyrton. O carro reserva, por exemplo,passaria a ser sempre só de Ayrton."

Em nenhum momento, porém, Den-nis admitiu que poderia pressionar oupedir a Berger que deixasse de pensarem si para pensar no bem de Senna."Eu jamais tentarei influenciar a agressi-vidade do piloto", afirmou. Quanto aoGP da Bélgica, no qual em duas largadasa impressão que se teve foi de que Ber-ger, em segundo no grid, jogou o carro

deliberadamente na direção de Prost pa-ra bloquear a Ferrari, Dennis atribuiu aodesejo do austríaco de manter sua segun-da posição e não de favorecer Senna.

Embora Prost tenha reclamado deBerger em Spa, Dennis disse não tervisto razão para isso. "O que Bergerfez na Bélgica está dentro da toleran-cia do automobilismo. Afinal, ninguémna pista vai começar a ter gentilezas dotipo vai você primeiro". O cheje daMcLaren lembrou o GP do Japão noano passado, saindo em defesa da mano-bra de Prost: "Se voltarmos a um mo-mento muito polêmico no Japao quandoum de nossos pilotos foi para cima dooutro, considero aquela atitude comple-tamente compreensível. Difícil de aceitarmas, dentro das circunstâncias, aceitável.Era uma forma de garantir o campeona-to, bloquear a passagem do outro. O queaconteceu depois é que foi fundamen-talmente errado", acrescentou, em re-íerência à politicagem da Fisa.

Quanto à tremenda diferença entreSenna e Berger com o mesmo carro,Dennis alegou que o brasileiro "esta

com a equipe há mais tempo e por isso

é capaz de entender as fraquezas e ca-pitalizar os pontos fortes da McLaren.Isso acontece com qualquer piloto eBerger não é exceção". Na previsão dochefe da equipe inglesa, quando Bergerse adaptar mais deverá se aproximarde Senna em resultados. "No ano quevem, tenho certeza de que estarão maispróximos", disse Dennis, que considerahoje o austríaco um piloto muito maisdedicado e menos afeito a erros. O pro-blema de Berger no momento, segundoDennis, é o fato de ele ter que convivercom a pressão por não ter conseguidonenhuma vitória com a McLaren.

Sobre sua reunião com a Fisa após oGP da Hungria — onde tanto Sennaquanto Berger se envolveram com ou-tros pilotos em incidentes semelhantes napista —, Dennis deixou claro que nin-guém repreendeu os pilotos da McLarennem pôs em dúvida a validade das mano-bras. A discussão girou em torno docircuito de Hungaroring, muito estreitoe, por isso, com mais tendência de provo-car incidentes perigosos em ultrapassa-gens. (fl./l.)

Na prova, Piquet

espera melhorar

Oitavo tempo de ontem, o brasi-leiro Nélson Piquet acredita quepossa baixar alguns décimos de se-gundo no treino de hoje, "mas nadamuito melhor". Na corrida, porem,acha que poderá andar bem maisperto dos carros mais potentes.

"Na

prova, eles não correrão com moto-res especiais, como fazem nos trei-nos. Ao contrário de nós, que trei-namos e corremos com o mesmomotor." .

A Benetton de Piquet foi o se-gundo carro mais veloz entre os deoito cilindros — atrás da Tyrrell deJean Alesi. "Comecei usando pneusde corrida e o carro me pareceumuito bom. A aceleração aqui eimportante e nós estamos no limite.Mas tive problemas com os pneusdo lado esquerdo, que criaram bo-lhas."

Ele andou também com pneusde classificação, que igualmenteapresentaram bolhas. Saiu uma ter-ceira vez dos boxes, com uma com-binação de pneus de corrida e declassificação. Mas não deu certo."O carro está andando aqui comum mínimo de aerofólio e de ineli-nação." Piquet deixou o autódromoàs pressas, para conversar com pa-trocinadores japoneses, que cons-truíram novo autódromo no Japão,bastante elogiado pelo brasileiro,que lá passou alguns dias, antes devir para a Itália.

Giigoliuiu ¦— Com o 13° tem-po do dia, Maurício Gugelmin, daLeyton House, não sofreu com oassoalho do carro ou a bomba degasolina, como nas corridas ante-riores. Mas não deixou de ter pro-blemas. Não pôde ter aqui emMonza algumas peças da carroce-ria, que a fábrica não entregou atempo. "É muito chato não ter tidoessas peças para que pudesse expe-rimentá-las", disse o brasileiro, queainda não decidiu se programara ounão troca de pneus durante a corri-da de amanhã. (i?./l.)

Câmbio automático

ainda em estudos

Prost acreditanaaj^adeMar^M"Espero que Mansell me ajude assim

como Berger tem ajudado Senna." Adeclaração de Alain Prost demonstraque, na sua opinião, chegou a hora dochamado jogo de equipe. Disse que nãofalou ainda com o inglês mas sabe que ocompanheiro o ajudará. Na verdade,desde Silverstone, quando anunciou quedeixaria a F 1 no fim do ano, Mansellprometeu colaborar no que fosse precisopara o título de Prost.

Indagado se a Ferrari pretendia usarII Leone como arma contra a McLaren, ochefe da equipe, Cesare Fiorio, apenasmeneou a cabeça, sem dizer sim nemnão. Prost ontem teve problema com asétima marcha, muito curta, mas elogiouo novo motor de classificação que a Fer-rari usa em Monza. "Quase tão bomquanto o da McLaren."

Mansell teve problema com o motorpela manhã, mas à tarde tudo correubem, o que o deixou confiante e loucopara fazer a pole.

"Aqui está tão bomquanto em Silverstone", disse, em refe-rência aos tifosi. Ele comemorou sua vol-ta mais rápida erguendo o punho fecha-do para a torcida. Mas deixou claro denovo que F 1 ê capítulo encerrado emsua vida. (R.A.)

onzaevou aerranProst elogiou o motor que a

**Williams testa a nova versão ao motor Renault

Williams — A escuderia estáusando em Monza, nos treinos e nacorrida, uma evolução do motorRenault, testado nos treinos livres ede classificação do último GrandePrêmio da Bélgica. O belga ThierryBoutsen teve problema com o equi-líbrio do carro pela manhã e, àtarde, arriscou um tipo de acertoque lhe permitiu fazer o quintotempo. "Sentimos uma diferença de50 quilos a menos nas curvas emrelação aos treinos da manhã. Po-demos melhorar ainda um segun-do", previu Boutsen. O italianoRiccardo Patrese considerou ontem"um dia de aprendizado."Pneus — A Goodyear usou setetrailers de 15 metros cada um, pu-

xados por caminhões, para trazerpara Monza 2.772 pneus, um nú-mero bem maior do que o usual.Pela primeira vez, a Goodyear co-loca a disposição das equipes maisde um tipo de pneu do mesmo com-posto. A partir de testes feitos emImola, os pneus de corrida A e B eos pneus mais moles dc classifica-cão tipo D estão sendo apresenta-dos em Monza com modalidadesdiferentes de construção: a originale a revista pela Goodyear. Umavariedade que toma ainda maiscomplicada a escolha certa de

pneus.Monza — Hoje de manhã, asnovas instalações do autódromo deMonza serão oficialmente inaugu-

radas pelo presidente da Fisa, Jean-Marie Balestre. O complexo de bo-xes e salas para a imprensa, comdois andares e um terraço, tem 196metros de comprimento e 13 delargura. Sem dúvida, é o mais mo-derno e sofisticado de todo o calen-dário.Moreno — O brasileiro RobertoMoreno, da Eurobrun, mais umavez não conseguiu passar pela pre-classificação, ao obter o quintotempo, Im28s703. Os quatro queconseguiram se classificar na pri-meira etapa foram Olivier Grouil-lard, da Osella, Bertrand Gachot,da Coloni, e as duas AGS de Ga-briele Tarquini e Yannick Dalmas.

Pelo menos nos próximos doismeses a McLaren continuará mer-gulhada na pesquisa conceituai so;bre o câmbio automático, que já eutilizado pela Ferrari. Mais especi-ficamente, esclareceu o chefe daequipe, Ron Dennis, o que esta emjogo no momento é o mecanismo demudança de uma marcha para ou-tra. Existem conceitos diferentes, aHonda tem um, por exemplo, aWeissman tem outro e a McLaren,segundo Dennis, faz pesquisas pra-ticas para selecionar o mecanismoideal.

"Depois que se escolhe o meca-nismo, investe-se tanto dinheiro eesforço que se torna impossível vol-tar atrás". Dennis reconhece que"existe uma vantagem na perfor-mance do carro com a utilizaçao docâmbio automático", mas deixa cia-ro que jamais usará esse sistema"em detrimento da confiabilidade^.Segundo Dennis, a McLaren nãocompartilha do ponto de vista deque a melhor forma de desenvolvera confiabilidade é usar uma novida-de durante a corrida. Lembrou ain-da que, por mais que se tenha de-senvolvido o câmbio automático,"ele falhou algumas vezes este anona Ferrari."

Sobre o sistema de suspensãoativa (computadorizada), Dennisconsidera "tecnicamente muito fácilde fazer, mas difícil de utilizar . Adificuldade aumenta por causa dolimite de 500 quilos imposto pelaFisa. "Se fosse 540, daria paraachar que as vantagens são suficien-tes para tornar a suspensão ativauma realidade. Mas com esse limiteatual de peso e, especialmente, ummotor de vários cilindros, é muitodifícil. Não dá para fazer um siste-ma de supensão ativa tão levequanto a suspensão normal."

Quanto ao motor de 12 cilin-dros, Dennis descartou totalmentea possibilidade de usá-lo ainda esteano, mesmo se Senna ganhar o títu-lo por antecipação. "Nossos moto-res atuais são testados e desenvolvi-dos. Há muito o que decidir aindasobre o novo motor." (R.A.)

Ken Tyrrel luta

também por AlesiA novela Jean Alesi continua. Ken

Tyrrell, chefe de sua equipe, disse ontemque, se Frank Williams pretende ir aJustiça para obrigar o francês a respeitaracordo que assinou, também não ficaraatrás. "Se Mr. Williams acha que podeser acertado ir ao tribunal, vamos lá.Não estou disposto a ceder a opção aoutra equipe."

O piloto já admite que meteu os péspelas mãos. "Não sou super-homenuPara ser um grande piloto de F 1 epreciso experiência, e esse é meu primei-ro ano. Mas se errei, eles (Williams eFerrari) também. Se se pensasse somenteno esporte, tudo seria resolvido logo.Mas não", acrescentou, deixando claroque não pilotará uma Williams no pró-ximo ano. "Por principio e porque queroir para a Ferrari, 50% de cada um."(R.A.)

FT5

.. . 8/Q/qft Esiaortes14 ? Tcaderno ? sabado, 8/9/W

Alencar Júnior

Alencar Jr. faz melhor

tempo no primeiro dia

de treinos da Fórmula 3

SÃO PAULO — 0 grid de largada para a sétimaetapa do Campeonato Sul-Americano de Formula 3, hojeem Buenos Aires, só será definido momentos antes daprova. Mas ontem pela manhã, num tremo sob chuvae com muitas rodadas, o brasileiro Alencar Jr. estevemelhor: seu Dallara fez a volta mais rapida em lm32sno,seguido pelo argentino Belloso Luis, com um Berta Re-nault, em Im32s318.

1*' A primeira sessão de treinos livres foi um festival de'rodadas. Choveu forte durante toda a noite anterior e,

assim, o resultado não poderia ser outro: os pilotosencontraram muitas dificuldades para manter os carrosna pista. Poucos escaparam de um indesejado P3^0pela grama que circunda o miolo do circuito n° 9 doAutódromo Municipal de Buenos Aires, localizado no

l' Parque Almirante Brown, no subúrbio da cidade.goiano Alencar Júnior (equipe Unisa) aproveitou

bem o seu conhecimento da pista e marcou a melhorvolta, com velocidade média de 130,634km/h. A progra-mação começou com duas horas de atraso, por causa dachuva e da demora da ambulância que ficaria de plan-tão. Os próprios argentinos estão divididos quanto aevolução do tempo, mas acreditam que, se a chuvacontinuar, os seus pilotos serão beneficiados, assim co-

. mo os brasileiros que correm por equipes locais, como ogaúcho Leonel Friedrich e o paulista Affonso Giaffone.Os mais inexperientes, como Pedro Paulo Diniz (GranaPrix) e Tom Stefani (Texaco/Bom Bril/Petropohs), tive-ram dificuldades. "Parecia que eu estava andando sobresabão", disse Diniz. "Se não fosse para ao menos conhe-cer o traçado, talvez nem entrasse na pista", afirmouTom.

Os treinos de hoje deverão acrescentar mais um episo-dio na luta que Leonel Friedrich e Christian Fittipalditravam pela liderança. Leonel voltou a correr depois deficar fora da prova em Interlagos devido a um acidentesofrido no Rio de Janeiro. Ele lidera o campeonato com21 pontos, contra 19 deChristian (Philishave), queontem preferiu apenasacompanhar os treinos, deseu box. Eles não terão umadversário comum, o paulis-ta Oswaldo Negri, que tevesua participação vetada por-que os carros da EquipeDaccar foram impedidos deentrar na Argentina: não es-tavam relacionados pelaConfederação Brasileira deAutomobilismo, que os con-sidera fora do regulamento,por utilizarem uma suspen-são traseira irregular.

Dupla brasileira lidera

Rali da Graciosa, mesmo

debaixo de chuva forte

Mesmo sob chuva intensa, a dupla brasileira Paulo Le-mos/Ricardo Costa (Pressurizados HG/Expresso Sul Bra-sil) com o Gol GTi 2.0 equipado com injeção eletrônica decombustível, liderava ontem à tarde o Rali da Gracio-sa etapa brasileira do Campeonato Sul-Amencano de Rali.Os 36km da primeira parte da prova, os brasileiros fizeramem 40m45 — apenas 28 segundos à frente do Renault Olx1.8, dos argentinos O. Ghunter/F. Ghunter, que estão noseeundo lugar. Um pouco mais atrás, em terceiro, esta outradupla brasileira, Reinaldo Varella/Tuca Cunha, com um Gol

fl A chuva deixou alguns trechos bem enlameados e muitasduplas se envolveram em acidentes. Um deles ocorreu

Com os líderes do Campeonato Sul-Americano na categoria'•$ 2.0, os argentinos Carlos Meném (filho do presidente da

Argentina) e Victor Zucchini, que competem com um Renault: 18 GTx. O acidente foi leve, mas atrasou muito a volta à

prova. A maior preocupação, no entanto, ainda era com otrecho na Serra da Graciosa, único no Brasil disputado ànoite e com percurso asfaltado. "A previsão é de neblina in-

tensa, o que deixará a etapa ainda mais seletiva", comentou o

piloto Reinaldo Varela, líder do Sul-Americano na classe atép$| IóOOcc.

jfj Acidentes nos treinos

È da F Ford modificam a

pista do GP de Vitoria

p!;"! VITÓRIA — Depois da pista ser liberada quase notempo previsto pelos organizadores, a bruxa andou solta notreinos de ontem para o 11 Grande Prêmio de Vitória deFórmula Ford, terceira etapa do Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, que será realizada amanhã. As batidas

: ocorreram logo no inicio dos preparativos, e os organizado-res do evento, preocupados com a possibilidade de novos

. acidentes ocorrerem no local — na saída da chicane da retados boxes —, passaram o dia estudando um novo percurso.

O primeiro acidente ocorreu com o carioca Silvio Crema¦j (Centrinel), que escapou fortemente da chicane a única

; que permaneceu do circuito do ano passado —, e foi diretopara o guard-rail. Os fiscais de pista sinalizaram com a

; bandeira vermelha (interrupção), e o carro de Crema toi'} retirado da pista com avarias na suspensão. Nem dez

í minutos se passaram quando outro carioca, Carlos Maia,' bateu no mesmo local. Sò que este carro ficou mais avaria-

do, pois Samuel Celestino, que vinha logo atras, nao conse-! guiu frear a tempo, apesar da tentativa de smalizaçao dos

.L bandeirinhas.• Para alguns pilotos, os dois acidentes foram causadospor imprudência. "O pessoal tem que^entender que ninguémvai ganhar corridas nas primeiras voltas de um treino,principalmente num circuito de rua', explicou Urubatam

1 Helou, 40 anos, um dos pilotos mais experientes da catego-! ria. "No começo é preciso muita cautela para não pegar

uma parte um pouco mais suja do asfalto, e teve muita genteque já saiu pisando fundo dos boxes, principalmente os

. pilotos mais jovens da categoria", completou. Para Uruba-tan, a melhor solução não seria retirar a chicane, mas

¦ manter o circuito original nos treinos seguintes para sentir' com mais precisão o problema.

O empresário Bruno Minelli concordou com o piloto:"Se deixarem a reta dos boxes sem a chicane, os carros vãochegar a mais de 220km/h na curva do fim da reta, e osacidentes poderão ser muito piores. Eu acho que depois de"emborrachado", o circuito deverá ficar mais seguro."

As cinco melhores marcas do treino de ontem foram: 1)Carlos Bonetti, Iml8s29; 2) Marcelo Ventre, Iml9s39; 3)Walter Garcia Neto, Iml9s40; 4) Gualter Salles, Iml9s85e5) Paulo Garcia, lm20.

? Cláudio Girotto e Paulo Judke, com um Gol, supera-ram os favoritos e conseguiram o melhor tempo nos

treinos para a quinta prova do Campeonato Brasileiro deMarcas, com o tempo de Im21s30, média horária de133,581 quilômetros por hora. Os líderes do campeonato,Toninho da Matta e Gunnar Vollmer, com Voyage, ficaramcom o segundo tempo, com Im21s60. Na terceira posiçãolargam Andreas Mattheis e Ricardo Cosac, com Im21s66.

Grafganha de Arantxa e decide

US Open pela 4a vez consecutiva

NOVA IORQUE — O tricampeonato já está ao alcance da mão. A ale-mã-ocidental Steffi Graf, melhor tênis-ta do mundo, só precisou de 54 minutospara marcar 6/1 e 6/2 na espanholaArantxa Sanchez e chegar à sua quartafinal consecutiva no Aberto dos Esta-dos Unidos — ela perdeu em Í987 paraganhar nos dois anos seguintes. Grafdecidirá o título contra a vencedora dasemifinal entre a argentina Gabriela Sa-batini e a norte-americana Mary JoeFernandez.

Num dia nublado e com ameaça dechuva, Steffi Graf, 21 anos, entrou naquadra central do parque de FlushingMeadows disposta a encerrar em gran-de estilo sua carreira no Grand Slam de1990. "Quero ser campeã aqui de novo.Para mim, o US Open é muito espe-ciai", disse Graf, lembrando a vitóriasobre Sabatini na final de 1988, quandoa alemã tornou-se a primeira tenista aconquistar os quatro torneios do Slamna mesma temporada desde o feito deMargaret Court em 1970.

O ano de 1990 não foi bom para alíder do ranking. Depois de vencer oAberto da Austrália, foi eliminada nassemifinais em Roland Garros e Wim-bledon, o que não acontecia desde 1987.No US Open, Steffi Graf vinha se mos-trando em forma, mas não parecia es-pecialmente inspirada. Até ontem,quando todo o esforço de Arantxa San-ches — responsável pela derrota da ale-mã no Aberto da França do ano passa-do que a impediu de fechar dois Slamsconsecutivos — foi inútil diante da im-pecável partida da número 1.

"Eu não poderia jogar muito melhordo que aquilo. Foi bom ser quase per-feita novamente só para variar", disseuma sorridente Steffi Graf. Sanchez,que não havia perdido um set ainda noUS Open, não conseguiu acompanhar oviolento ritmo da adversária, que a fezandar de um lado para o outro da qua-dra. "Ela jogou incrivelmente bem eacho que conquistará mais esse titulo. Enão vão sobrar muitos games para Sa-batini ou Mary Joe", previu a espanho-la, de 18 anos.

Arantxa Sanchez só conseguiu equi-librar o jogo nos dois primeiros games,quando as duas sacaram e mantiveram

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JORNAL DO BRASIL

Burrel vence 100 metros

e se consagra na final

do circuito Grand Prix

ATENAS — O americano Leroy Burrel foi a grande estrelada final do circuito Grand Prix da Federação Internacional deAtletismo, nesta cidade. Venceu os lOOm em 10s04, seguido deseus compatriotas Mark Witherspoon (lOsll), Carl Lewis(10sl2) e Calvin Smith (10s23). Com o resultado, tornou-se onúmero um no ranking da distância. Os brasileiros decepciona-ram: Zequinha Barbosa, nos 800m, e Magnólia Figueiredo,'flos400m, ficaram; respectivamente, em sexto e quinto lugares-.-

Burrell 23 anos, foi considerado o fenômeno do amr aocorrer os lOOm em 9s96 (quatro centésimos acima do recordemundial de Carl Lewis), há semanas. Companheiro de Lewis noClube Santa Mônica, ele só perdeu, este ano, para o mgenanoUladape Adeniken. ^

Já Zequinha Barbosa não fez boa temporada. Problppiasemocionais o deixaram longe de suas principais marcas. Ontem,estabeleceu Im48sl2, mas o melhor tempo da prova foi doquéniano Willian lawui, com Im44s95.0 segundo lugar foi deReda Habdenóuz (Argélia), com Im45sl7, seguido de NixonKiprotich (Quênia), Im45sl7. _

Quanto a Magnólia, não conseguiu realizar o sonho de ficarentre as três melhores do mundo nos 400m e baixar seu recordede 50s50. Ela marcou 51s09, suficiente para deixa-la em qumto.A vitória ficou com a cubana Ana Quirot considerada amelhor atleta do ano passado e a número um na distancia.çsteano Quirot estabeleceu 50s31, seguida de Fatima Yusuf (Arge-lia),com 50s96, e Paüüne Davis (Bahamas), 51s00.

Nos 200m, apesar da ameaça da alemã-oriental KalrinKrabbe, a jamaicana Merlene Ottey mostrou aue ainda eimbativel. Venceu com 21s88, tempo que só ela tinha supetàdoesse ano. A alemã ficou em sexto. Nos 200m masculino, MichaelJohnson, surpresa americana da temporada, venceu com 20S10,seguido de seu compatriota Floyd Heard (20s27).

Nos 1.500m, a vitória foi da suíça Sandra Gasser (4m06sl 1).Nas outras provas, os resultados não causaram surpresa. Nos400m com barreiras, Samuel Matete (Zâmbia) foi o vencedor,com 47s91. Nos 5 mil metros — prova de que a brasileiraCarmen de Oliveira não participou devido à falta de vôo« doBrasil — a campeã foi Pattie Sue Plumer (EUA), com15ml4s36.

Resultados

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Steffi tenta repetir o título ganho em 1989

seus serviços. Depois, Steffi Graf ga-nhou sete games consecutivos para fe-char o primeiro set e abrir 2/0 no segun-do. "O que mais me deixou feliz foi osaque ter entrado sempre. Eu não re-cordo a última vez que saquei tão bem

assim", comentou a alemã. Aquelessaques me tiravam qualquer chance dereação. Eu fiquei na defensiva todo otempo. Steffi está jogando muito me-lhor do que em qualquer torneio desteano. Será um milagre vencê-la."

Maseullnoi 100m—Lerroy Burrell (EUA), 10s04200m — Michael Johnson (EUA), 20s1000m — Willian lawui (Que), 1m44s95Martelo — Olf Immermann (RDA). 21,00m400m com barreiras — Samuel Matete (Zam), 47s91Dardo — Yurly Sedyka (URSS), 80,26mFeminino! 200m — Merlene Ottey (Jam), 21s88400m — Ana Quirot (Cuba). 50s311.500m — Sandra Gasser (Sul), 4m06s11100m com barreiras — G.Siebert (Al.), 12s745.000m — Pattie Sue Plumer (EUA), 15m14s36Disco — like Wyludda (RFA), 67s08S. Altura — Yelena Yeleslna (URSS), 1,96mS. Distância — Heike Drechsler (RDA), 6,82m

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Agassi e o difícil caminlw até afinal

NOVA IORQUE — Pelo terceiroano consecutivo, o norte-americano An-dre Agassi chega às semifinais do Abertodos Estados Unidos. Em 1988 e 1989, seucaminho para final esbarrou na eficiênciade Ivan Lendl, dono de três títulos emoito decisões consecutivas no US Open,para decepção do público americano quevê em Agassi, 20 anos, o sucessor deJimmy Connors e John McEnroe. Paraalcançar a semifinal, o tenista arrasou osoviético Andrei Cherkasov em três sets— 6/2,6/2,6/3 —, mas o destino colocouno seu caminho outro grande obstáculo,o alemão Boris Becker, segundo do ran-king mundial, a quem enfrenta hoje.

No jogo contra Cherkasov, AndréAgassi não teve dificuldade em dominaro adversário, variando o jogo de fundode quadra com algumas subidas fulmi-nantes à rede. Apesar de ter vencido comfacilidade, o norte-americano não estavasatisfeito com sua atuação. "Eu

poderiater feito muitas coisas melhor. Não esta-va seguro, principalmente, nas devolu-ções de serviço. Não sabia exatamenteonde a bola cairia e se haveria tempo desubir e volear", lamentou Agassi.

Desde os 17 anos, o norte-americano

mantém-se entre os 10 primeiros do ran-king mas ainda não conseguiu chegar auma final nos torneios do Grand Slam.As boas campanhas sempre foram no USOpen e Agassi sabe que precisa jogarmais para chegar até o fim. "Será precisonão errar nunca. Colocar as bolas damaneira mais precisa para segurar Borislá atrás e impedir que ele venha à rede',explicou o norte-americano, hoje quartodo ranking.

Manter Becker longe da rede é o quetodo mundo tenta e quase ninguém con-segue. O alemão ocidental só tropeçounos próprios erros no jogo contra o ame-ricano Aaron Krickstein, em que perdeuo primeiro set (3/6), mas ganhou fácil-mente os outros três (6/3, 6/2, 6/3).Krickstein ficou no fundo de quadra etentou manter Becker no mesmo lugarmas não conseguiu. "Quando o saquedele começa a entrar e as bolas Jongastambém, é impossível segurá-lo", ren-deu-se o americano.

O alemão prevê um jogo difícil hojecomo a partida do ano passado contraAgassi na semifinal da Taça Davis. De-pois de estar perdendo por dois sets a

zero, Becker venceu por 6/7,6/7,7/6,6/3,6/4 num jogo que durou pouco mais deseis horas. "Ele tem golpes poderosos eestica ao máximo às bolas. Vai ser umapartida longa, do tipo que acaba 6/4 noquinto set. Para mim", disse um alegreBecker.

Na outra semifinal de hoje, o ressuci-tado John McEnroe tenta chegar à suasexta decisão do US Open — ganhouquatro títulos — numa partida imprevi-sível contra o jovem norte-americano Pe-te Sampras, 12° do mundo aos 19 anos.Os dois têm estilos semelhantes e ofensi-vos. Ambos sonham com a final. "Eu mesinto jovem, com o jogo renovado, ^edecidir como surpresa teria sabor novo",garantiu McEnroe. "Cresci no tênis eaprendi que a maior glória para um ame-ricano é ser campeão do US Open , disseSampras, que tenta sua primeira final noGrand Slam.

Final de duplasPeter Hodrich (Af.Sul)/Danle Visser(Af.Sul) 6/2, 7/6 (7/3), 6/2 Paul Anna-cone (EUA)/David Wheaton (EUA)

Beisebol do Brasil vence Peru

na abertura do Pan-Americano

SÃO PAULO — Em duas horas emeia e sem nenhuma dificuldade, oBrasil venceu o Peru por 10 a 1, ontem,no estádio municipal do Bom Retiro, naabertura do II Campeonato Pan-Ame-ricano júnior de beisebol. Apesar doplacar, os brasileiros não tiveram umagrande atuação. Apenas souberamaproveitar a fraqueza dos adversários.Hoje, o Brasil enfrentará a RepúblicaDominicana, uma das principais forçasda categoria no mundo. Também^ parti-cipam do campeonato as seleções doMéxico, Argentina e Estados Unidos.

Observados pelo excelente público,entusiasmado com os últimos resulta-dos internacionais, os jogadores brasi-leiros começaram a partida nervosos eerrando muito. Tanto que até o quartotempo, o time só conseguira marcar umponto. Foi quando o técnico Huguiyos-hi Sugueta fez algumas substituiçõesque deram mais ânimo ao time. Comexcelentes atuações do arremessadorLaciano Takase e do atacante CezarIshikawa, o Brasil passou a dominar.Assim, nos quinto e oitavo tempos, aseleção conseguiu suas melhores joga-das, marcando, respectivamente, qua-tro e cinco pontos. Enquanto isso, osperuanos só foram superiores no sétimotempo, em que terminaram com vanta-gem de 1 a 0.

Depois da vitória, Sugueta elogiou aapresentação do time e justificou o ner-

As rebatidas de Washington (D) ajudaram o Brasil

Motocross tenta mudar

quadro de decadencia

e inicia o Brasileiro

Carlos Stegemann

CANELINHA, SC — Com a disputa das bateria* dacategoria I25cc, começa hoje neste município, a 70 quilômetrosde Florianópolis, o Campeonato Brasileiro de Motocross, subs-tituido no ano passado pelo Sflpercross e enfrentando sítiosproblemas com a falta de grandes patrocmadores^Alem da125cc, os mesmos pilotos participarão da 250cc. Ontem, ospresidentes das principais federações de motocichsma. ltze-ram uma reunião no Hotel Plaza, em Itapema, proximò, deCanelinha, e discutiram a falta de recursos para a modalidade,que terá ainda mais três etapas: Londrina, no Parana, Grama-do, Rio Grande do Sul, e São Paulo.

"A disputa do Campeonato de Supercross no ano paíáâdofoi uma tentativa de reverter a decadência do esporte", admiteOnírio Cidade Filho, o Quico, presidente da Federação Catan-nense de Motociclismo. "Houve falta de empenho das fabnòas,que praticamente abandonaram o Motocross, alegando incõm-petência dos dirigentes. Em parte, eles têm razao. Os càrto-Ias do motociclismo estão superados." ..»

Segundo Quico, a falta de renovação e a crise econômicaforam os principais motivos da queda do esporte. Depoia dasaída dos estrangeiros (Rodney Smith, Keneth Keylon, JorgeElias e outros), praticamente não surgiram os novos que espera-vamos. E com o Plano Collor, as empresas não contam comverbas para investirem em publicidade esportiva". Apesar demais compacto, o Brasileiro de Motocross pode reviver ostempos de glória, a exemplo do que aconteceu na metade dosanos 80. "A Skol já patrocina o Campeonato Gaúcho e aIpiranga promete reerguer sua equipe, que ja foi ajnaispoderosa do setor. Além disso, estão aparecendo novos pilotoscorrendo no mesmo ritmo que os de ponta", afirma Quico, Parabancar a etapa de abertura, o dirigente obteve patrocínio deuma cerâmica local, que desembolsou Cr$ 5 milhões. • •• i

Cerca de 100 pilotos estão inscritos para disputarem asbaterias das categorias 125 e 250cc na pista de Canelinha, quefoi ampliada de 600 para 1300 metros. Os obstáculos estãomais distantes e suaves, o que deixou o circuito mais rápido eseletivo. "São cinco mesas, duas delas em saídas de curvas eduas seqüências de costelas, com oito costelas cada", descrgyeuo presidente da Federação Catarinense. Cada batena terá, 40minutos mais duas voltas de duração. Serão distribuídos,Cr$600 mil em dinheiro para as duas categorias, mais 15 troféus1.

Os pilotos de ponta que participam da abertura do Brasilei-ro são o paulista Jorge Negretti (Kawasaki KX); o paranaenseEduardo Saçaki (Yamaha YZ), que ontem se filiou à FederaçãoCatarinense em busca de patrocínio deste Estado; o paulistaRogério Nogueira (Kawasaki e Honda), da Federação--doParaná; e o catarinense Cássio Garcia (Honda). Rogério'No-

gueira competirá com garantia de liminar judicial — foi suspen-so pela Federação Paulista por ter abandonado a competiçãodaquele estado e participado de prova do Campeonato.Para-naense.

vosismo inicial. "Sempre estivemosacostumados a um público pequeno.Com tanta gente presente no estádio, osmeninos sentiram a pressão. Mas, comas substituições, o time encontrou o me-lhor jogo e acabou fazendo uma boaapresentação", analisou. Sobre o ad-versário de hoje, disse que não conheceo estilo dos dominicanos. Foi informa-do apenas que é um time muito rápido.Isso indica que será uma partida difícil.

Devido à proibição, pela Prefeitura

de São Paulo, da instalação de placaspublicitárias no Estádio Municipal doBom Retiro, a Confederação Brasileirade Beisebol alterou o programa de jo-gos da competição. Com isso, a sedeprincipal do evento passou a ser o cam-po da Coopercotia, na Rodovia RaposoTavares. Os jogos do Brasil e dos Esta-dos Unidos passarão ser disputadosnesse local. Além de Brasil x RepúblicaDominicana, jogarão hoje EUA x Ar-gentina e Peru x México.

Não será por deficiência na prepara-çáo de seu time que o Brasil deixará deconquistar o título do II CampeonatoPan-Americano júnior de beisebol. A se-leção realizou um meticuloso programade treinamento Nos últimos dois meses,os atletas trabalharam durante sete horasdiáriamente, o que resultou em 200 horasde treinos.

A formação da equipe teve início emabril, quando foram selecionados 30atletas. Posteriormente ficaram 14, quese juntaram aos quatro melhores do

O paciente trabalho para melhorar<- i j: Fk cnn a esneraimundial júnior disputado em Monterrey. Eles são a esperança do Brasil para os

no México, onde o Brasil foi vice-cam-peão. Esse é o grupo dirigido pelo técni-co Huguiyoshi Sugueta, auxiliado porNoriyuki Matsumoto.

Além dos treinos exaustivos, a equipedisputou amistosos contra times adultos,como o da Yanai Toyotex, campeão daregião do ABC (São Paulo), e do SãoPaulo Beisebol, campeão brasileiro de1988. A seleção conta com jogadores devárias cidades de São Paulo e do Paraná.

Jogos Olímpicos de 1996, em Melbourne,na Austrália, onde a CBB espera chegarno mesmo nível das principais forças in-ternacionais como Estados Unidos, Japãoe Cuba. Para isso, foi elaborado o ProjetoMelbourne. Considerado arrojado por al-gumas pessoas, o projeto se baseia em doiselementos, paciência e dedicação, caracte-risticas dos povos orientais e que foramresponsáveis pela asecensão do beisebolbrasileiro no circuito internacional.

Basauete — o BCN contratou a pivô americana BrendaHill, de 26 anos e l,85m, que atuou, no ano passado,..pelaConstecca/Minercal. O contrato vai até o dia 28 de fevereiro.

Prancha a vela — A quarta etapa do Io CampeonatoEstadual de Slalom prossegue, hoje e amanhã, na Praia doForte, em Cabo Frio. ,Iatismo 1 — Hoje, às 12h, serão realizadas, no Iate ClubeIcarai, em Niterói, as regatas do Campeonato Brasileirp.deSharpie e do Campeonato Estadual de Pingüim. As competiçoesterminam amanhã.Iatismo 2 — O Torneio da Independência da classe* starcontinua hoje e amanhã, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Asregatas iniciam, às 13h30, na raia da Escola Naval.Golfe — O 8o Campeonato Ba vário Aberto do Riq deJaneiro prossegue, hoje e amanhã, às 9h, no Gávea Golfe Clube.A competição, válida para o ranking estadual mascuuno ejuvenil, é disputada em três categorias scratch (de 0-9,10-15 e16-24), nas modalidades stroke play e par point, 54 buracos."Jogos Olímpicos — Os Jogos Olímpicos de Invernode R94 custarão mais de US$ 1 bilhão segundo cálculos dp,JamSyse, primeiro ministro da Noruega, sede da competição. Ovalor é quatro vezes maior do que a última estimativa,, masmesmo assim Jam Syse recomendou o parlamento a liberarcerca de US$ 1,16 bilhão para preparar a pequena cidade.deLillehammer, ao sul do pais, para o evento.

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14 ? Io caderno ? sábado, 8/9/90 ? 2" Edição Esportes JORNAL DO BRASlt

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Tom Stefani faz melhor Qraf ganha

de Arantxa e decide

tempo no Io treino da J °

Fórmula 3 na Argentina

SÃO PAULO — O goiano Tom Stefani fez o melhortempo do primeiro dia de treinos oficiais para a sétimaetapa do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3,que será amanhã, em Buenos Aires. Demonstrando todoo rendimento do motor Volkswagen desenvolvido pelopreparador Mauro Vogel, Stefani, campeão brasileiro deF Ford de 1989, marcou Iml4s657 (média de 161,322km/h). Em segundo, ficou o argentino Nestor Gurini,com Iml5s069. A sessão classificatória foi à tarde, compista seca, após um começo de dia marcado por chuvasfortes.

A primeira sessão de treinos livres, pela manhã, foium festival de rodadas. Choveu forte durante toda anoite anterior e, assim, o resultado não poderia seroutro: os pilotos encontraram muitas dificuldades paramanter os carros na pista. Poucos escaparam de umindesejado passeio pela grama que circunda o miolo docircuito n° 9 do Autódromo Municipal de Buenos Aires,localizado no Parque Almirante Brown, no subúrbio dacidade.

O goiano Alencar Júnior (equipe Unisa) aproveitoubem o seu conhecimento da pista e marcou a melhorvolta dessa sessão, com velocidade média de 130,634km/h. A programação começou com duas horas de atraso,por causa da chuva e da demora da ambulância queficaria de plantão. Os próprios argentinos estão dividi-dos quanto à evolução do tempo, mas acreditam que, sea chuva continuar, os seus pilotos serão beneficiados,assim como os brasileiros que correm por equipes locais,como o gaúcho Leonel Friedrich e o paulista AffonsoGiafTone. Os mais inexperientes, como Pedro PauloDiniz (Grand Prix) e Tom Stefani (Texaco/Bom Bril/Pe-trópolis), tiveram dificuldades. "Parecia que eu estavaandando sobre sabão", disse Diniz. "Se não fossepara ao menos conhecer o traçado, talvez nem entrassena pista", afirmou Tom.

Os treinos de hoje deverão acrescentar mais umepisódio na luta que Leonel Friedrich e Christian Fitti-paldi travam pela liderança. Leonel voltou a correrdepois de ficar fora da prova em Interlagos devido a umacidente sofrido no Rio de Janeiro. Ele lidera o campeo-nato com 21 pontos, contra 19 de Christian (Philishave),que ontem preferiu apenas acompanhar os treinos, deseu box. Eles não terão um adversário comum, o paulis-ta Oswaldo Negri, que teve sua participação vetadaporque os carros da Equipe Daccar foram impedidos deentrar na Argentina: não estavam relacionados pelaConfederação Brasileira de Automobilismo, que os con-sidera fora do regulamento, por utilizarem uma suspen-são traseira irregular.

Dupla brasileira lidera

Rali da Graciosa, mesmo

debaixo de chuva forte

Mesmo sob chuva intensa, a dupla brasileira Paulo Le-mos/Ricardo Costa (Pressurizados HG/Expresso Sul Bra-sil), com o Gol GTi 2.0 equipado com injeção eletrônica decombustível, liderava ontem à tarde o Rali da Gracio-sa, etapa brasileira do Campeonato Sul-Americano de Rali.Os 36km da primeira ,pajte, da .prova, os brasileiros fizeramem 40m45 — apenas 28 segundos à frente do Renault GTx1.8, dos argentinos O. Ghunter/F. Ghunter, que estão nosegundo lugar. Um pouco mais atrás, em terceiro, está outradupla brasileira, Reinaldo Varella/Tuca Cunha, com um Gol1.6.

A chuva deixou alguns trechos bem enlameados e muitasduplas se envolveram em acidentes. Um deles ocorreucom os líderes do Campeonato Sul-Americano na categoria2.0, os argentinos Carlos Meném (filho do presidente daArgentina) e Victor Zucchini, que competem com um Renault18 GTx. O acidente foi leve, mas atrasou muito a volta áprova. A maior preocupação, no entanto, ainda era com otrecho na Serra da Graciosa, único no Brasil disputado ànoite e com percurso asfaltado. "A previsão é de neblina in-tensa, o que deixará a etapa ainda mais seletiva", comentou opiloto Reinaldo Varela, líder do Sul-Americano na classe atéI600cc.

US Open pela 4a vez consecutivaNova Iorque — AFP

NOVA IORQUE — O tricampeo-nato já está ao alcance da mão. A ale-mã-ocidental Steffi Graf, melhor tênis-ta do mundo, só precisou de 54 minutospara marcar 6/1 e 6/2 na espanholaArantxa Sanchez e chegar à sua quartafinal consecutiva no Aberto dos Esta-dos Unidos — ela perdeu em 1987 paraganhar nos dois anos seguintes. Grafdecidirá o título contra a. vencedora dasemifinal entre a argentina Gabriela Sa-batini e a norte-americana Mary JoeFernandez.

Num dia nublado e com ameaça dechuva, Steffi Graf, 21 anos, entrou naquadra central do parque de FlushingMeadows disposta a encerrar em gran-de estilo sua carreira no Grand Slam de1990. "Quero ser campeã aqui de novo.Para mim, o US Open é muito espe-ciai", disse Graf, lembrando a vitóriasobre Sabatini na final de 1988, quandoa alemã tornou-se a primeira tenista aconquistar os quatro torneios do Slamna mesma temporada desde o feito deMargaret Court em 1970.

O ano de 1990 não foi bom para alíder do ranking. Depois de vencer oAberto da Austrália, foi eliminada nassemifinais em Roland Garros e Wim-bledon, o que não acontecia desde 1987.No US Open, Steffi Graf vinha se mos-trando em forma, mas não parecia es-pecialmente inspirada. Até ontem,quando todo o esforço de Arantxa San-ches — responsável pela derrota da ale-mã no Aberto da França do ano passa-do que a impediu de fechar dois Slamsconsecutivos — foi inútil diante da im-pecável partida da número 1.

"Eu não poderia jogar muito melhordo que aquilo. Foi bom ser quase per-feita novamente só para variar", disseuma sorridente Steffi Graf. Sanchez,que não havia perdido um set ainda noUS Open, não conseguiu acompanhar oviolento ritmo da adversária, que a fezandar de um lado para o outro da qua-dra. "Ela jogou incrivelmente bem e.acho que conquistará mais esse título. Enão vão sobrar muitos games para Sa-batini ou Mary Joe", previu a espanho-la, de 18 anos.

Arantxa Sanchez só conseguiu equi-librar o jogo nos dois primeiros games,quando as duas sacaram e mantiveram

Steffi tenta repetir o título ganho em 1989

seus serviços. Depois, Steffi Graf ga-nhou sete games consecutivos para fe-char o primeiro sei e abrir 2/0 no segun-do. "O que mais me deixou feliz foi osaque ter entrado sempre. Eu não re-ccriD a ú!'.!:r.a vez cue saquei tio bem

assim", comentou a alemã. "Aquelessaques me tiravam qualquer chance dereação. Eu fiquei na defensiva todo'otempo. Steffi está jogando muito me-lhor do que em qualquer torneio desteano. Será em mila£r; vencê-la."

Agassi e o difícil caminho até afinal

NOVA IORQUE — Pelo terceiroano consecutivo, o norte-americano An-dre Agassi chega às semifinais do Abertodos Estados Unidos. Em 1988 e 1989, seucaminho para final esbarrou na eficiênciade Ivan Lendl, dono de três títulos emoito decisões consecutivas no US Open,para decepção do público americano quevê em Agassi, 20 anos, o sucessor deJimmy Connors e John McEnroe. Paraalcançar a semifinal, o tenista arrasou osoviético Andrei Cherkasov em três sets— 6/2,6/2,6/3 —, mas o destino colocouno seu caminho outro grande obstáculo,o alemão Boris Becker, segundo do ran-king mundial, a quem enfrenta hoje.

No jogo contra Cherkasov, AndréAgassi não teve dificuldade em dominaro adversário, variando o jogo de fundode quadra com algumas subidas fulmi-nantes á rede. Apesar de ter vencido comfacilidade, o norte-americano não estavasatisfeito com sua atuação. "Eu poderiater feito muitas coisas melhor. Não esta-va seguro, principalmente, nas devolu-ções de serviço. Não sabia exatamenteonde a bola cairia e se haveria tempo desubir e volear", lamentou Agassi.

Desde os 17 anos, o norte-americano

mantém-se entre os 10 primeiros do ran-king mas ainda não conseguiu chegar auma final nos torneios do Grand Slam.As boas campanhas sempre foram no USOpen e Agassi sabe que precisa jogarmais para chegar até o fim. "Será precisonão errar nunca. Colocar as bolas damaneira mais precisa para segurar Borislá atrás e impedir que ele venha à rede",explicou o norte-americano, hoje quartodo ranking.

Manter Becker longe da rede é o quetodo mundo tenta e quase ninguém con-segue. O alemão ocidental só tropeçounos próprios erros no jogo contra o ame-ricano Aaron Krickstein, em que perdeuo primeiro set (3/6), mas ganhou fácil-mente os outros três (6/3, 6/2, 6/3).Krickstein ficou no fundo de quadra etentou manter Becker no mesmo lugarmas não conseguiu. "Quando o saquedele começa a entrar e as bolas longastambém, é impossível segurá-lo", ren-deu-se o americano.

O alemão prevê um jogo difícil hojecomo a partida do ano passado contraAgassi na semifinal da Taça Davis. De-pois de estar perdendo por dois seis a

zero, Becker venceu por 6/7,6/7,7/6,6/3,6/4 num jogo que durou pouco mais deseis horas. "Ele tem golpes poderosos eestica ao máximo às bolas. Vai ser umapartida longa, do tipo que acaba 6/4 noquinto set. Para mim", disse um alegreBecker.

Na outra semifinal de hoje, o ressuci-tado John McEnroe tenta chegar à suasexta decisão do US Open — ganhouquatro títulos — numa partida imprevi-sível contra o jovem norte-americano Pe-te Sampras, 12° do mundo aos 19 anos.Os dois têm estilos semelhantes e ofensi-vos. Ambos sonham com a final. "Eu mesinto jovem, com o jogo renovado, edecidir como surpresa teria sabor novo",garantiu McEnroe. "Cresci no tênis eaprendi que a maior glória para um ame-ricano é ser campeão do US Open", disseSampras, que tenta sua primeira final noGrand Slam.

Final de duplasPeter Hodrich (Af.Sul)/Danie Visser(Af.Sul) 6/2, 7/6 (7/3), 6/2 Paul Anna-cone (EUA)/David Wheaton (EUA)

Acidentes nos treinos Beisebol do Brasil vence Peru

da F Ford modificam a

pista do gp de vitória na abertura do Pan-AmericanoVITÓRIA — Depois da pista ser liberada quase no

tempo previsto pelos organizadores, a bruxa andou solta notreinos de ontem para o II Grande Prêmio de Vitória deFórmula Ford, terceira etapa do Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, que será realizada amanhã. As batidasocorreram logo no inicio dos preparativos, e os organizado-res do evento, preocupados com a possibilidade de novosacidentes ocorrerem no local — na saída da chicane da retados boxes —, passaram o dia estudando um novo percurso.

O primeiro acidente ocorreu com o carioca Silvio Crema(Centrinel), que escapou fortemente da chicane — a únicaque permaneceu do circuito do ano passado —, e foi diretopara o guard-rail. Os fiscais de pista sinalizaram com abandeira vermelha (interrupção), e o carro de Crema foiretirado da pista com avarias na suspensão. Nem dezminutos se passaram quando outro carioca, Carlos Maia,bateu no mesmo local. Só que este carro ficou mais avaria-do, pois Samuel Celestino, que vinha logo atrás, não conse-guiu frear a tempo, apesar da tentativa de sinalização dosbandeirinhas.

Para alguns pilotos, os dois acidentes foram causadospor imprudência. "O pessoal tem que entender que ninguémvai ganhar corridas nas primeiras voltas de um treino,principalmente num circuito de rua", explicou UrubatamHelou, 40 anos, um dos pilotos mais experientes da catego-ria. "No começo é preciso muita cautela para não pegaruma parte um pouco mais suja do asfalto, e teve muita genteque já saiu pisando fundo dos boxes, principalmente ospilotos mais jovens da categoria", completou. Para Uruba-tan, a melhor solução não seria retirar a chicane, masmanter o circuito original nos treinos seguintes para sentircom mais precisão o problema.

O empresário Bruno Minelli concordou com o piloto:"Se deixarem a reta dos boxes sem a chicane, os carros vãochegar a mais de 220km/h na curva do fim da reta, e osacidentes poderão ser muito piores. Eu acho que depois de"emborrachado", o circuito deverá ficar mais seguro."

As cinco melhores marcas do treino de ontem foram: I)Carlos Bonetti, Iml8s29; 2) Marcelo Ventre, Iml9s39; 3)Walter Garcia Neto, Iml9s40; 4) Gualter Salles, Iml9s85e5) Paulo Garcia, lm20.

São Paulo — J.C.BrasilSÃO PAULO — Em duas horas e

meia e sem nenhuma dificuldade, oBrasil venceu o Peru por 10 a 1, ontem,no estádio municipal do Bom Retiro, naabertura do II Campeonato Pan-Ame-ricano júnior de beisebol. Apesar doplacar, os brasileiros não tiveram umagrande atuação. Apenas souberamaproveitar a fraqueza dos adversários.Hoje, o Brasil enfrentará a RepúblicaDominicana, uma das principais forçasda categoria no mundo. Também parti-cipam do campeonato as seleções doMéxico, Argentina e Estados Unidos.

Observados pelo excelente público,entusiasmado com os últimos resulta-dos internacionais, os jogadores brasi-leiros começaram a partida nervosos eerrando muito. Tanto que até o quartotempo, o time só conseguira marcar umponto. Foi quando o técnico Huguiyos-hi Sugueta fez algumas substituiçõesque deram mais ânimo ao time. Comexcelentes atuações do arremessadorLaciano Takase e do atacante CezarIshikawa, o Brasil passou a dominar.Assim, nos quinto e oitavo tempos, aseleção conseguiu suas melhores joga-das, marcando, respectivamente, qua-tro e cinco pontos. Enquanto isso, osperuanos só foram superiores no sétimotempo, em que terminaram com vanta-gem de 1 a 0.

Depois da vitória, Sugueta elogiou aapresentação do time e justificou o ner-

As rebatidas de Washington (D) ajudaram o Brasil

vosismo iniciai. "Sçmpre estivemosacostumados a um público pequeno.Com tanta gente presente no estádio, osmeninos sentiram a pressão. Mas, comas substituições, o time encontrou o me-lhor jogo e acabou fazendo uma boaapresentação", analisou. Sobre o ad-versário de hoje, disse que não conheceo estilo dos dominicanos. Foi informa-do apenas que é um time muito rápido.Isso indica que será uma partida difícil.

Devido à proibição, pela Prefeitura

de São Paulo, da instalação de placaspublicitárias no Estádio Municipal doBom Retiro, a Confederação Brasileirade Beisebol alterou o programa de jo-gos da competição. Com isso, a sedeprincipal do evento passou a ser o cam-po da Coopercotia, na Rodovia RaposoTavares. Os jogos do Brasil e dos Esta-dos Unidos passarão ser disputadosnesse local. Além de Brasil x RepúblicaDominicana, jogarão hoje EUA x Ar-gentina e Peru x México.

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Gáudio Girotto e Paulo Judice, com um Gol, supera-ram os favoritos e conseguiram o melhor tempo nos

treinos para a quinta prova do Campeonato Brasileiro deMarcas, com o tempo de Im21s30, média horária de133,581 quilômetros por hora. Os líderes do campeonato,Toninho da Matta e Gunnar Vollmer, com Voyage, ficaramcom o segundo tempo, com Im21s60. Na terceira posiçãolargam Andreas Mattheis e Ricardo Cosac, com Im21s66.

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Não será por deficiência na prepara-ção de seu time que o Brasil deixará deconquistar o título do II CampeonatoPan-Americano júnior de beisebol. A se-leção realizou um meticuloso programade treinamento Nos últimos dois meses,os atletas trabalharam durante sete horasdiáriamente, o que resultou em 200 horasde treinos.

A formação da equipe teve início emabril, quando foram selecionados 30atletas. Posteriormente ficaram 14, quese juntaram aos quatro melhores do

O paciente trabalho para melhorarmundial júnior disputado em Monterrey, Eles são a esperança do Brasil para osno México, onde o Brasil foi vice-cam- Jogos Olímpicos de 1996, em Melbourne,peão. Esse é o grupo dirigido pelo técni- na Austrália, onde a CBB espera chegarco Huguiyoshi Sugueta, auxiliado porNoriyuki Matsumoto.

Além dos treinos exaustivos, a equipedisputou amistosos contra times adultos,como o da Yanai Toyotex, campeão daregião do ABC (São Paulo), e do SãoPaulo Beisebol, campeão brasileiro de1988. A seleção conta com jogadores devárias cidades de São Paulo e do Paraná.

Burrel vence 100 metros

e se consagra na final

do circuito Grand Prix ^ATENAS — O americano Leroy Burreljoi a grande estrela

da final do circuito Grand Prix da Federação Internacional dé,Atletismo, nesta cidade. Venceu os lOOm cm 10s04, seguido deseus compatriotas Mark Witherspoon (lOsll), Carl Lewis;(10sl2) e Calvin Smith (10s23). Com o resultado, tornou-se,pnúmero um no ranking da distância. Os brasileiros decepciona-;ram: Zequinha Barbosa, nos 800m, e Magnólia Figueiredo,'j(ps400m, ficaram, respectivamente, em sexto e quinto lugares. . ti

Burrell, 23 anos, foi considerado o fenômeno do anq ao-,correr os lOOm em 9s96 (quatro centésimos acima do recorde.,mundial de Carl Lewis), há semanas. Companheiro de Lewis np,Clube Santa Mônica, ele só perdeu, este ano, para o nigerianoUladape Adeniken.

Já Zequinha Barbosa não fez boa temporada. Problemasemocionais o deixaram longe de suas principais marcas. Ontem';estabeleceu Im48sl2, mas o melhor tempo da prova foi doqueniano Willian Iawui, com Im44s95. O segundo lugar foi .dèReda Habdenouz (Argélia), com Im45sl7, seguido de NixonKiprotich (Quênia), lm45sl7. „'

Quanto a Magnólia, não conseguiu realizar o sonho de-ficarentre as três melhores do mundo nos 400m e baixar seu recordede 50s50. Ela marcou 51s09, suficiente para deixá-la em quititç».A vitória ficou com a cubana Ana Quirot — considerada -a'melhor atleta do ano passado e a número um na distância eáfeano. Quirot estabeleceu 50s31, seguida de Fatima Yusuf (Argé-lia), com 50s96, e Pauline Davis (Bahamas), 5ls00. j j

Nos 200m, apesar da ameaça da alemã-oriental Katriri,Krabbe, a jamaicana Merlene Ottey mostrou que aindaimbatível. Venceu com 21s88, tempo que só ela tinha superadoesse ano. A alemã ficou em sexto. Nos 200m masculino, MichaelJohnson, surpresa americana da temporada, venceu com 20s 10,seguido de seu compatriota Floyd Heard (20s27). / p

Nos 1.500m, a vitória foi da suíça Sandra Gasser (4m06Slll).Nas outras provas, os resultados não causaram surpresa. Nos400m com barreiras, Samuel Matete (Zâmbia) foi o vencedòr*com 47s91. Nos 5 mil metros — prova de que a brasileiraCarmen de Oliveira não participou devido à falta de vôos 3oBrasil — a campeã foi Pattie Sue Plumer (EUA), com15ml4s36.

Resultados

Masculinos 100m — Lerroy Burrell (EUA), 10s04200m — Michael Johnson (EUA), 20s10OOm — Willian Iawui (Que), 1m44s95Martelo — Olf Immermann (RDA), 21,OOm400m com barreiras — Samuel Matete (Zam), 47s91Dardo — Yuriy Sedyka (URSS), 80,26mFeminino: 200m — Merlene Ottey (Jam), 21s88400m — Ana Quirot (Cuba), 50s311.500m — Sandra Gasser (Sui), 4m06s11100m com barreiras — G.Siebert (Al.), 12s745.000m — Pattie Sue Plumer (EUA), 15m14s36Disco — llke Wyludda (RFA), 67s08S. Altura — Yelena Yelesina (URSS), 1,96mS. Distância — Hoike Drechslar (RDA), 6,82m

Jiílll

Motocross tenta mudarj

quadro de decadência

e inicia o Brasileiro

Carlos Stegémann

no mesmo nível das principais forças in-ternacionais como Estados Unidos, Japãoe Cuba. Para isso, foi elaborado o ProjetoMelbourne. Considerado arrojado por al-gumas pessoas, o projeto se baseia em doiselementos, paciência e dedicação, caracte-rísticas dos povos orientais e que foramresponsáveis pela asecensão do beisebolbrasileiro no circuito internacional.

CANELINHA, SC — Com a disputa das baterias,,categoria 125cc, começa hoje neste município, a 70 quilômetrosde Florianópolis, o Campeonato Brasileiro de Motocross, subsr'tituído no ano passado pelo Supercross e enfrentando sériosproblemas com a falta de grandes, patrocinadores. Além "dá,125cc, os mesmos pilotos participarão da 250cc. Ontem;"ospresidentes das principais federações de motociclismo'fízÊ-ram uma reunião no Hotel Plaza, em Itapema, próximo'dèCanelinha, e discutiram a falta de recursos para a modalidade,'que terá ainda mais três etapas: Londrina, no Paraná, Grama-do, Rio Grande do Sul, e São Paulo. ,

"A disputa do Campeonato de Supercross no ano passadofoi uma tentativa de reverter a decadência do esporte", admiteOnírio Cidade Filho, o Quico, presidente da Federação Catari-nense de Motociclismo. "Houve falta de empenho das fábricas,que praticamente abandonaram o Motocross, alegando incom-1petência dos dirigentes. Em parte, eles têm razão. Os carto-Ias do motociclismo estão superados." ' " ,

Segundo Quico, a falta de renovação e a crise econômica,foram os principais motivos da queda do esporte. "Depois dasaída dos estrangeiros (Rodney Smith, Keneth Keylon, Jorge.Elias e outros), praticamente não surgiram os novos que espera-vamos. E com o Plano Collor, as empresas não contam -com'verbas para investirem em publicidade esportiva". Apesar de-mais compacto, o Brasileiro de Motocross pode reviver ostempos de glória, a exemplo do que aconteceu na metade dosanos 80. "A Skol já patrocina o Campeonato Gaúcho e aIpiranga promete reerguer sua equipe, que já foi a m"álspoderosa do setor. Além disso, estão aparecendo novos pilotoscorrendo no mesmo ritmo que os de pontal', afim^ Qwco. Parábancar a etapa de abertura, o dirigente obtéve patrocínio déuma cerâmica local, que desembolsou CrS 5 milhões. '

Cerca de 100 pilotos estão inscritos para disputarem..asbaterias das categorias 125 e 250cc na pista de Canelinha, quefoi ampliada de 600 para 1300 metros. Os obstáculos estãomais distantes e suaves, o que deixou o circuito mais rápido-eseletivo. "São cinco mesas, duas delas em saídas de curvas'-eduas seqüências de costelas, com oito costelas cada", descreveuo presidente da Federação Catarinense. Cada bateria terá'40minutos mais duas voltas de duração. Serão distribuídos Cr$600 mil em dinheiro para as duas categorias, mais 15 troféus.., I

Os pilotos de ponta que participam da abertura do Brasilei-:ro são o paulista Jorge Negretti (Kawasaki KX); o paranaenseEduardo Saçaki (Yamaha YZ), que ontem se filiou à FederaçaoCatarinense em busca de patrocínio deste Estado; o pauligtp.Rogério Nogueira (Kawasaki e Honda), da Federação, dp'Paraná; e o catarinense Cássio Garcia (Honda). Rogério No^-gueira competirá com garantia de liminar judicial — foi suspen^so pela Federação Paulista por ter abandonado a competiçãQ.'daquele estado e participado de prova do Campeonato Para^naense. —

Basquete — O BCN contratou a pivô americana BrendaHill, de 26 anos e l,85m, que atuou, no ano passado, pelaConstecca/Minercal. O contrato vai até o dia 28 de fevereiro.^ ^Prancha a vela — A quarta etapa do Io CampepnatoEstadual de Slalom prossegue, hoje e amanhã, na Praia., doForte, em Cabo Frio.Iatismo 1 — Hoje, ás 12h, serão realizadas, no Iate Clübe,Icaraí, em Niterói, as regatas do Campeonato BrasileirojieSharpie e do Campeonato Estadual de Pingüim. As competiçõesterminam amanhã.Iatismo 2 — O Torneio da Independência da classe starcontinua hoje e amanhã, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Asregatas iniciam, às 13h30, na raia da Escola Naval.Golfe — 0 8° Campeonato Bavário Aberto do Rio de ',Janeiro prossegue, hoje e amanhã, às 9h, no Gávea Golfe Clube. _A competição, válida para o ranking estadual masculino ejuvenil, é disputada em três categorias scratch (de 0-9, 10-15,016-24), nas modalidades stroke play e par point, 54 buracos..!Jogos Olímpicos — Os Jogos Olímpicos de Invernode 1994 custarão mais de US$ 1 bilhão segundo cálculos de JamSyse, primeiro ministro da Noruega, sede da competição. Ovalor é quatro vezes maior do que a última estimativa, ma&!mesmo assim Jam Syse recomendou o parlamento a liberal-;cerca de US$ 1,16 bilhão para preparar a pequena cidade dèLillehammer, ao sul do país, para o evento.

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14 ? Io caderno ? sábado, 8/9/90 Esportes JORNAL DO BRASIL

Alencar Jr. faz melhor

tempo no primeiro dia

de treinos da Fórmula 3

SÃO PAULO — O grid de largada para a sétimaetapa do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3, hojeem Buenos Aires, só será definido momentos antes daprova. Mas ontem pela manhã, num treino sob chuvae com muitas rodadas, o brasileiro Alencar Jr. estevemelhor: seu Dallara fez a volta mais rápida em Im32sl95,seguido pelo argentino Belloso Luis, com um Berta Re-nault, em Im32s318.

I A primeira sessão de treinos livres foi um festival derodadas. Choveu forte durante toda a noite anterior e,assim, o resultado não poderia ser outro: os pilotosencontraram muitas dificuldades para manter os carrosna pista. Poucos escaparam de um indesejado passeiopela grama que circunda o miolo do circuito n° 9 doAutódromo Municipal de Buenos Aires, localizado noParque Almirante Brown, no subúrbio da cidade.

O goiano Alencar Júnior (equipe Unisa) aproveitoubem o seu conhecimento da pista e marcou a melhorvolta, com velocidade média de 130,634km/h. A progra-mação começou com duas horas de atraso, por causa dachuva e da demora da ambulância que Ficaria de plan-tão. Os próprios argentinos estão divididos quanto âevolução do tempo, mas acreditam que, se a chuvacontinuar, os seus pilotos serão beneficiados, assim co-mo os brasileiros que correm por equipes locais, como ogaúcho Leonel Friedrich e o paulista Affonso Giaffone.Os mais inexperientes, como Pedro Paulo Diniz (GrandPrix) e Tom Stefani (Texaco/Bom Bril/Petrópolis), tive-ram dificuldades. "Parecia que eu estava andando sobresabão", disse Diniz. "Se não fosse para ao menos conhe-cer o traçado, talvez nem entrasse na pista", afirmouTom.

Os treinos de hoje deverão acrescentar mais um episó-dio na luta que Leonel Friedrich e Christian Fittipalditravam pela liderança. Leonel voltou a correr depois deficar fora da prova em Interlagos devido a um acidentesofrido no Rio de Janeiro. Ele lidera o campeonato com21 pontos, contra 19 deChristian (Philishave), queontem preferiu apenasacompanhar os treinos, deseu box. Eles não terão umadversário comum, o paulis-ta Oswaldo Negri, que tevesua participação vetada por-que os carros da EquipeDaccar foram impedidos deentrar na Argentina: não es-tavam relacionados pelaConfederação Brasileira deAutomobilismo, que os con-sidera fora do regulamento,por utilizarem uma suspen-são traseira irregular. Alencar Júnior

Dupla brasileira lidera

Rali da Graciosa, mesmo

debaixo de chuva forteMesmo sob chuva intensa, a dupla brasileira Paulo Le-

mos/Ricardo Costa (Pressurizados HG/Expresso Sul Bra-sil), com o Gol GTi 2.0 equipado com injeção eletrônica decombustível, liderava ontem à tarde o Rali da Gracio-sa, etapa brasileira do Campeonato Sul-Americano de Rali.Os 36km da primeira parte da prova, os brasileiros fizeramem 40m45 — apenas 28 segundos á frente do Renault GTx1.8, dos argentinos O. Ghunter/F. Ghunter, que estão nosegundo lugar. Um pouco mais atrás, em terceiro, está outradupla brasileira, Reinaldo Varella/Tuca Cunha, com um Gol1.6.

A chuva deixou alguns trechos bem enlameados e muitasduplas se envolveram em acidentes. Um deles ocorreucom os líderes do Campeonato Sul-Americano na categoria2.0, os argentinos Carlos Meném (filho do presidente daArgentina) e Victor Zucchini, que competem com um Renault18 GTx. O acidente foi leve, mas atrasou muito a volta áprova. A maior preocupação, no entanto, ainda era com otrecho na Serra da Graciosa, único no Brasil disputado ánoite e com percurso asfaltado. "A previsão é de neblina in-tensa, o que deixará a etapa ainda mais seletiva", comentou opiloto Reinaldo Varela, líder do Sul-Americano na classe atéI600cc.

Graf ganha

de Arantxa e decide

US Open pela 4a vez consecutiva . Nova Iorque — AF

MP,

s * '

NOVA IORQUE — O tricampeo-nato já está ao alcance da mão. A ale-mã-ocidental Stefii Graf, melhor tênis-ta do mundo, só precisou de 54 minutospara marcar 6/1 e 6/2 na espanholaArantxa Sanchez e chegar á sua quartafinal consecutiva no Aberto dos Esta-dos Unidos — ela perdeu em 1987 paraganhar nos dois anos seguintes. Grafdecidirá o título contra a vencedora dasemifinal entre a argentina Gabriela Sa-batini e a norte-americana Mary JoeFernandez.

Num dia nublado e com ameaça dechuva, Steffi Graf, 21 anos, entrou naquadra central do parque de FlushingMeadows disposta a encerrar em gran-de estilo sua carreira no Grand Slam de1990. "Quero ser campeã aqui de novo.Para mim, o US Open é muito espe-ciai", disse Graf, lembrando a vitóriasobre Sabatini na final de 1988, quandoa alemã tornou-se a primeira tenista aconquistar os quatro torneios do Slamna mesma temporada desde o feito deMargaret Court em 1970.

O ano de 1990 não foi bom para alíder do ranking. Depois de vencer oAberto da Austrália, foi eliminada nassemifinais em Roland Garros e Wim-bledon, o que não acontecia desde 1987.No US Open, Steffi Graf vinha se mos-trando em forma, mas não parecia es-pecialmente inspirada. Até ontem,quando todo o esforço de Arantxa San-ches — responsável pela derrota da ale-mã no Aberto da França do ano passa-do que a impediu de fechar dois Slamsconsecutivos — foi inútil diante da im-pecável partida da número 1.

"Eu não poderia jogar muito melhordo que aquilo. Foi bom ser quase per-feita novamente só para variar", disseuma sorridente Steffi Graf. Sanchez,que não havia perdido um set ainda noUS Open, não conseguiu acompanhar oviolento ritmo da adversária, que a fezandar de um lado para o outro da qua-dra. "Ela jogou incrivelmente bem eacho que conquistará mais esse titulo. Enão vão sobrar muitos games para Sa-batini ou Mary Joe", previu a espanho-la, de 18 anos.

Arantxa Sanchez só conseguiu equi-librar o jogo nos dois primeiros games,quando as duas sacaram e mantiveram

H M ''$wkh .«

Steffi tenta repetir o título ganho em 1989

seus serviços. Depois, Steffi Graf ga-nhou sete games consecutivos para fe-char o primeiro set e abrir 2/0 no segun-do. "O que mais me deixou feliz foi osaque ter entrado sempre. Eu não re-cordo a última vez que saquei tão bem

assim", comentou a alemã. "Aquelessaques me tiravam qualquer chance dereação. Eu fiquei na defensiva todo'otempo. Steffi está jogando muito me-lhor do que em qualquer torneio desteano. Será um milagre vencê-la."

Agassi e o difícil caminho até afinalNOVA IORQUE — Pelo terceiro

ano consecutivo, o norte-americano An-dre Agassi chega ás semifinais do Abertodos Estados Unidos. Em 1988 e 1989, seucaminho para final esbarrou na eficiênciade Ivan Lendl, dono de três títulos emoito decisões consecutivas no US Open,para decepção do público americano quevê em Agassi, 20 anos, o sucessor deJimmy Connors e John McEnroe. Paraalcançar a semifinal, o tenista arrasou osoviético Andrei Cherkasov em três sets— 6/2,6/2,6/3 —, mas o destino colocouno seu caminho outro grande obstáculo,o alemão Boris Becker, segundo do ran-king mundial, a quem enfrenta hoje.

No jogo contra Cherkasov, AndréAgassi não teve dificuldade em dominaro adversário, variando o jogo de fundode quadra com algumas subidas fulmi-nantes á rede. Apesar de ter vencido comfacilidade, o norte-americano não estavasatisfeito com sua atuação. "Eu poderiater feito muitas coisas melhor. Não esta-va seguro, principalmente, nas devolu-ções de serviço. Não sabia exatamenteonde a bola cairia e se haveria tempo desubir e volear", lamentou Agassi.

Desde os 17 anos, o norte-americano

mantém-se entre os 10 primeiros do ran-king mas ainda não conseguiu chegar auma final nos torneios do Grand Slam.As boas campanhas sempre foram no USOpen e Agassi sabe que precisa jogarmais para chegar até o fim. "Será precisonão errar nunca. Colocar as bolas damaneira mais precisa para segurar Borislá atrás e impedir que ele venha à rede",explicou o norte-americano, hoje quartodo ranking.

Manter Becker longe da rede é o quetodo mundo tenta e quase ninguém con-segue. O alemão ocidental só tropeçounos próprios erros no jogo contra o ame-ricano Aaron JCrickstein, em que perdeuo primeiro set (3/6), mas ganhou fácil-mente os outros três (6/3, 6/2, 6/3).Krickstein ficou no fundo de quadra etentou manter Becker no mesmo lugarmas não conseguiu. "Quando o saquedele começa a entrar e as bolas longastambém, é impossível segurá-lo", ren-deu-se o americano.

O alemão prevê um jogo difícil hojecomo a partida do ano passado contraAgassi na semifinal da Taça Davis. De-pois de estar perdendo por dois sets a

zero, Becker venceu por 6/7,6/7,7/6,6/3,6/4 num jogo que durou pouco mais deseis horas. "Ele tem golpes poderosos eestica ao máximo às bolas. Vai ser umapartida longa, do tipo que acaba 6/4 noquinto set. Para mim", disse um alegreBecker.

Na outra semifinal de hoje, o ressuci-tado John McEnroe tenta chegar à suasexta decisão do US Open — ganhouquatro títulos — numa partida imprevi-sível contra o jovem norte-americano Pe-te Sampras, 12° do mundo aos 19 anos.Os dois têm estilos semelhantes e ofensi-vos. Ambos sonham com a final. "Eu mesinto jovem, com o jogo renovado, edecidir como surpresa teria sabor novo",garantiu McEnroe. "Cresci no tênis eaprendi que a maior glória para um ame-ricano é ser campeão do US Open", disseSampras, que tenta sua primeira final noGrand Slam.

Final de duplasPeter Hodrich (Af.Sul)/Danie Visser(Af.Sul) 6/2, 7/6 (7/3), 6/2 Paul Anna-cone (EUA)/David Wheaton (EUA)

Acidentes nos treinos Beisebol do Brasil vence Peru

da F Ford modificam a

pista do gp de Vitória na abertura do Pan-AmericanoVITÓRIA — Depois da pista ser liberada quase no

tempo previsto pelos organizadores, a bruxa andou solta notreinos de ontem para o II Grande Prêmio de Vitória deFórmula Ford, terceira etapa do Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, que será realizada amanhã. As batidasocorreram logo no início dos preparativos, e os organizado-res do evento, preocupados com a possibilidade de novosacidentes ocorrerem no local — na saída da chicane da retados boxcs —, passaram o dia estudando um novo percurso.

O primeiro acidente ocorreu com o carioca Silvio Crema(Centrinel), que escapou fortemente da chicane — a únicaque permaneceu do circuito do ano passado —, e foi diretopara o guard-rail. Os fiscais de pista sinalizaram com abandeira vermelha (interrupção), e o carro de Crema foiretirado da pista com avarias na suspensão. Nem dezminutos se passaram quando outro carioca, Carlos Maia,bateu no mesmo local. Só que este carro ficou mais avaria-do, pois Samuel Celestino, que vinha logo atrás, não conse-guiu frear a tempo, apesar da tentativa de sinalização dosbandeirinhas.

Para alguns pilotos, os dois acidentes foram causadospor imprudência. "O pessoal tem que entender que ninguémvai ganhar corridas nas primeiras

"voltas de um treino,

principalmente num circuito de rua", explicou UrubatamHelou, 40 anos, um dos pilotos mais experientes da catego-ria. "No começo é preciso muita cautela para não pegaruma parte um pouco mais suja do asfalto, e teve muita genteque já saiu pisando fundo dos boxes, principalmente ospilotos mais jovens da categoria", completou. Para Uruba-tan, a melhor solução não seria retirar a chicane, masmanter o circuito original nos treinos seguintes para sentircom mais precisão o problema.

O empresário Bruno Minelli concordou com o piloto:"Se deixarem a reta dos boxes sem a chicane, os carros vãochegar a mais de 220km/h na curva do fim da reta, e osacidentes poderão ser muito piores. Eu acho que depois de"emborrachado", o circuito deverá ficar mais seguro."

As cinco melhores marcas do treino de ontem foram: I)Carlos Bonetti, Iml8s29; 2) Marcelo Ventre, Iml9s39; 3)Walter Garcia Neto, Iml9s40; 4) Gualter Salles, Iml9s85 e5) Paulo Garcia, lm20.

|—| Cláudio Girotto e Paulo Judice, com um Gol, supera-'— ram os favoritos e conseguiram o melhor tempo nostreinos para a quinta prova do Campeonato Brasileiro deMarcas, com o tempo de Im21s30, média horária de133,581 quilômetros por hora. Os líderes do campeonato,Toninho da Matta e Gunnar Vollmer, com Voyage, ficaramcom o segundo tempo, com Im21s60. Na terceira posiçãolargam Andreas Mattheis e Ricardo Cosac, com Im21s66.

SÃO PAULO — Em duas horas emeia e sem nenhuma dificuldade, oBrasil venceu o Peru por 10 a 1, ontem,no estádio municipal do Bom Retiro, naabertura do II Campeonato Pan-Ame-ricano júnior de beisebol. Apesar doplacar, os brasileiros não tiveram umagrande atuação. Apenas souberamaproveitar a fraqueza dos adversários.Hoje, o Brasil enfrentará a RepúblicaDominicana, uma das principais forçasda categoria no mundo. Também parti-cipam do campeonato as seleções doMéxico, Argentina e Estados Unidos.

Observados pelo excelente público,entusiasmado com os últimos resulta-dos internacionais, os jogadores brasi-leiros começaram a partida nervosos eerrando muito. Tanto que até o quartotempo, o time só conseguira marcar umponto. Foi quando o técnico Huguiyos-hi Sugueta fez algumas substituiçõesque deram mais ânimo ao time. Comexcelentes atuações do arremessadorLaciano Takase e do atacante CezarIshikawa, o Brasil passou a dominar.Assim, nos quinto e oitavo tempos, aseleção conseguiu suas melhores joga-das, marcando, respectivamente, qua-tro e cinco pontos. Enquanto isso, osperuanos só foram superiores no sétimotempo, em que terminaram com vanta-gem de 1 a 0.

Depois da vitória, Sugueta elogiou aapresentação do time e justificou o ner-

São Paulo — J.C.Brasil

As rebatidas de Washington (D) ajudaram o Brasil

vosismo inicial. "Sempre estivemosacostumados a um público pequeno.Com tanta gente presente no estádio, osmeninos sentiram a pressão. Mas, comas substituições, o time encontrou o me-lhor jogo e acabou fazendo uma boaapresentação", analisou. Sobre o ad-versário de hoje, disse que não conheceo estilo dos dominicanos. Foi informa-do apenas que é um time muito rápido.Isso indica que será uma partida difícil.

Devido à proibição, pela Prefeitura

de São Paulo, da instalação de placaspublicitárias no Estádio Municipal doBom Retiro, a Confederação Brasileirade Beisebol alterou o programa de jo-gos da competição. Com isso, a sedeprincipal do evento passou a ser o cam-po da Coopercotia, na Rodovia RaposoTavares. Os jogos do Brasil e dos Esta-dos Unidos passarão ser disputadosnesse local. Além de Brasil x RepúblicaDominicana, jogarão hoje EUA x Ar-gentina e Peru x México.

Não será por deficiência na prepara-ção de seu time que o Brasil deixará deconquistar o título do II CampeonatoPan-Americano júnior de beisebol. A se-leção realizou um meticuloso programade treinamento Nos últimos dois meses,os atletas trabalharam durante sete horasdiáriamente, o que resultou em 200 horasde treinos.

A formação da equipe teve inicio emabril, quando foram selecionados 30atletas. Posteriormente ficaram 14, quese juntaram aos quatro melhores do

O paciente trabalho para melhorarmundial júnior disputado em Monterrey,no México, onde o Brasil foi vice-cam-peão. Esse é o grupo dirigido pelo técni-co Huguiyoshi Sugueta, auxiliado porNoriyuki Matsumoto.

Além dos treinos exaustivos, a equipedisputou amistosos contra times adultos,como o da Yanai Toyotex, campeão daregião do ABC (São Paulo), e do SãoPaulo Beisebol, campeão brasileiro de1988. A seleção conta com jogadores devárias cidades de São Paulo e do Paraná.

Eles são a esperança do Brasil para osJogos Olímpicos de 1996, em Melbourne,na Austrália, onde a CBB espera chegarno mesmo nível das principais forças in-ternacionais como Estados Unidos, Japãoe Cuba. Para isso, foi elaborado o ProjetoMelbourne. Considerado arrojado por al-gumas pessoas, o projeto se baseia em doiselementos, paciência e dedicação, caracte-risticas dos povos orientais e que foramresponsáveis pela asecensão do beisebolbrasileiro no circuito internacional.

irBurrel vence 100 metros

e se consagra na final "

|do circuito Grand Prix

ATENAS — O americano Leroy Burrel foi a grande estrelada final do circuito Grand Prix da Federação Internacional deAtletismo, nesta cidade. Venceu os lOOm em 10s04, seguido deseus compatriotas Mark Witherspoon (lOsIl), Carl Lçwis(10sl2) e Calvin Smith (10s23). Com o resultado, tornou-se onúmero um no ranking da distância. Os brasileiros decepciona-ram: Zequinha Barbosa, nos 800m, e Magnólia Figueiredo,'nos400m, ficaram; respectivamente, em sexto e quinto lugares/»

Burrell, 23 anos, foi considerado o fenômeno do ano< aocorrer os lOOm em 9s96 (quatro centésimos acima do recordemundial de Carl Lewis), há semanas. Companheiro de Lewis noClube Santa Mônica, ele só perdeu, este ano, para o nigerianoUladape Adeniken.

Já Zequinha Barbosa não fez boa temporada. Probfftnasemocionais o deixaram longe de suas principais marcas. Ontem,estabeleceu Im48sl2, mas o melhor tempo da prova foi doquèniano Willian Iawui, com Im44s95. O segundo lugar foi deReda Habdenouz (Argélia), com Im45sl7, seguido de NixonKiprotich (Quênia), Im45sl7.

Quanto a Magnólia, não conseguiu realizar o sonho de ficarentre as três melhores do mundo nos 400m e baixar seu recordede 50s50. Ela marcou 51s09, suficiente para deixá-la em quinto.A vitória ficou com a cubana Ana Quirot — considerada amelhor atleta do ano passado e a número um na distáncia.çsteano. Quirot estabeleceu 50s31, seguida de Fatima Yusuf (Argé-lia), com 50s96, e Pauline Davis (Bahamas), 51s00.

Nos 200m, apesar da ameaça da alemã-oriental KatrinKrabbe, a jamaicana Merlene Ottey mostrou que ainda éimbatível. Venceu com 21s88, tempo que só ela tinha superadoesse ano. A alemã ficou em sexto. Nos 200m masculino, MichaelJohnson, surpresa americana da temporada, venceu com 20èl0,seguido de seu compatriota Floyd Heard (20s27).

Nos 1.500m, a vitória foi da suíça Sandra Gasser (4m06sl 1).Nas outras provas, os resultados não causaram surpresa. Nos400m com barreiras, Samuel Matete (Zâmbia) foi o vencedor,com 47s91. Nos 5 mil metros — prova de que a brasileiraCarmen de Oliveira não participou devido à falta de vôo» doBrasil — a campeã foi Pattie Sue Plumer (EUA), com15mI4s36.

Resultados

Masculinos 100m — Lerroy Burrell (EUA), 10s04200m — Michael Johnson (EUA), 20s10OOm — Willian Iawui (Que), 1m44s95Martelo — Olf Immermann (RDA), 21,OOm400m com barreiras — Samuel Matete (Zam), 47s91Dardo — Yurly Sedyka (URSS), 80,26mFwnlnlnoi 200m — Merlene Ottey (Jam), 21s88400m — Ana Quirot (Cuba), 50s311.500m — Sandra Qasser (Sul), 4m06s11100m com barreiras — G.Siebert (Al.), 12s745.000m — Pattie Sue Plumer (EUA), 15m14s36Disco— llke Wyludda (RFA), 67s08S. Altura — Yelena Yelesina (URSS), 1,96mS. Distância — Heike Drechsler (RDA), 6,82m

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Motocross tenta mudarIN

quadro de decadência

e inicia o Brasileiro :

Carlos Stegemann

CANELINHA, SC — Com a disputa das baterias'dacategoria 125cc, começa hoje neste município, a 70 quilômttrosde Florianópolis, o Campeonato Brasileiro de Motocross, súbs-tituido no ano passado pelo Supercross e enfrentando sériosproblemas com a falta de grandes patrocinadores. Além da125cc, os mesmos pilotos participarão da 250ce. Ontem, ospresidentes das principais federações de motociclismo.írze-

Hotel Plaza, em Itapema, próximaCanelinha, e discutiram a falta de recursos para a modaíiaade,ram uma reunião no Hotel Plaza, em Itapema, iode

que terá ainda mais três etapas: Londrina, no Paraná, Grama-do, Rio Grande do Sul, e São Paulo.

"A disputa do Campeonato de Supercross no ano passadofoi uma tentativa de reverter a decadência do esporte", admiteOnírio Cidade Filho, o Quico, presidente da Federação Catari-nense de Motociclismo. "Houve falta de empenho das fábriôas,que praticamente abandonaram o Motocross, alegando incõm-petência dos dirigentes. Em parte, eles têm razão. Os càho-Ias do motociclismo estão superados."

Segundo Quico, a falta de renovação e a crise econômicaforam os principais motivos da queda do esporte. "Depois dasaida dos estrangeiros (Rodney Smith, Keneth Keylon, JorgeElias e outros), praticamente não surgiram os novos que esperá-vamos. E com o Plano Collor, as empresas não contam comverbas para investirem em publicidade esportiva". Apesar de'mais compacto, o Brasileiro de Motocross pode reviver ostempos de glória, a exemplo do que aconteceu na metade dosanos 80. "A Skol já patrocina o Campeonato Gaúcho e aIpiranga promete reerguer sua equipe, que já foi a. maispoderosa do setor. Além disso, estão aparecendo novos pilotoscorrendo no mesmo ritmo que os de ponta", afirma Quico, rabancar a etapa de abertura, o dirigente obteve patrocínio deuma cerâmica local, que desembolsou Cr$ 5 milhões.

Cerca de 100 pilotos estão inscritos para disputarem asbaterias das categorias 125 e 250cc na pista de Canelinha, quefoi ampliada de 600 para 1300 metros. Os obstáculos estãomais distantes e suaves, o que deixou o circuito mais rápido eseletivo. "São cinco mesas, duas delas em saídas de curvas eduas seqüências de costelas, com oito costelas cada", descreyeuo presidente da Federação Catarinense. Cada bateria terá, 40minutos mais duas voltas de duração. Serão distribuídos, Cr$600 mil em dinheiro para as duas categorias, mais 15 troféus'.

Os pilotos de ponta que participam da abertura do Brasilei-ro são o paulista Jorge Negretti (Kawasaki KX); o parariátínseEduardo Saçaki (Yamaha YZ), que ontem se filiou à FederàçãoCatarinense em busca de patrocínio deste Estado; o paulistaRogério Nogueira (Kawasaki e Honda), da Federação -doParaná; e o catarinense Cássio Garcia (Honda). Rogério'No-gueira competirá com garantia de liminar judicial — foi suspen-so pela Federação Paulista por ter abandonado a competiçãodaquele estado e participado de prova do Campeonato.Para-naense. • <*.

Basquete — O BCN contratou a pivô americana BrendaHill, de 26 anos e l,85m, que atuou, no ano passado,. vpelaConstecca/Minercal. O contrato vai até o dia 28 de fevereiro.Prancha a vela — A quarta etapa do 1° CampeonatoEstadual de Slalom prossegue, hoje e amanhã, na Praia doForte, em Cabo Frio.Iatismo 1 — Hoje, ás 12h, serão realizadas, no Iate ClubeIcaraí, em Niterói, as regatas do Campeonato Brasileirp .deSharpie e do Campeonato Estadual de Pingüim. As competiçõesterminam amanhã.Iatismo 2 — O Torneio da Independência da clasStf starcontinua hoje e amanhã, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Asregatas iniciam, às 13h30, na raia da Escola Naval.Golfe — O 8o Campeonato Bavário Aberto do Rio deJaneiro prossegue, hoje e amanhã, às 9h, no Gávea Golfe Clube.A competição, válida para o ranking estadual masculino ejuvenil, é disputada em três categorias scratch (de 0-9, 10-15 e16-24), nas modalidades stroke play e par point, 54 buracos."Jogos Olímpicos — Os Jogos Olímpicos de Invernode 1994 custarão mais de US$ 1 bilhão segundo cálculos dè JamSyse, primeiro ministro da Noruega, sede da competição. Ovalor é quatro vezes maior do que a última estimativa,^ masmesmo assim Jam Syse recomendou o parlamento a liberarcerca de US$ 1,16 bilhão para preparar a pequena cidade "deLillehammer, ao sul do pais, para o evento.

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14 ? Io caderno ? sábado, 8/9/90 ? 2'' Edição EsportesJORNAL DO BRASIt

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Tom Stefani faz melhor

tempo no Io treino da

Fórmula 3 na Argentina

SÃO PAULO — O goiano Tom Stefani fez o melhortempo do primeiro dia de treinos oficiais para a sétimaetapa do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3,

que será amanhã, em Buenos Aires. Demonstrando todoo rendimento do motor Volkswagen desenvolvido pelopreparador Mauro Vogel, Stefani, campeão brasileiro deF Ford de 1989, marcou Iml4s657 (média de 161,322km/h). Em segundo, ficou o argentino Nestor Gurini,com Iml5s069. A sessão classificatória foi à tarde, com

pista seca, após um começo de dia marcado por chuvasfortes> ... i r •

A primeira sessão de treinos livres, pela manha, toium festival de rodadas. Choveu forte durante toda anoite anterior e, assim, o resultado não poderia seroutro: os pilotos encontraram muitas dificuldades paramanter os carros na pista. Poucos escaparam de umindesejado passeio pela grama que circunda o miolo docircuito n° 9 do Autódromo Municipal de Buenos Aires,localizado no Parque Almirante Brown, no subúrbio dacidade. . • • X

O goiano Alencar Júnior (equipe Unisa) aproveitoubem o seu conhecimento da pista e marcou a melhorvolta dessa sessão, com velocidade média de 130,634km/h. A programação começou com duas horas de atraso,por causa da chuva e da demora da ambulância queficaria de plantão. Os próprios argentinos estão dividi-dos quanto à evolução do tempo, mas acreditam que, sea chuva continuar, os seus pilotps serão beneficiados,assim como os brasileiros que correm por equipes locais,como o gaúcho Leonel Friedrich e o paulista AffonsoGiaffone. Os mais inexperientes, como Pedro PauloDiniz (Grand Prix) e Tom Stefani (Texaco/Bom Bril/Pe-trópolis), tiveram dificuldades. "Parecia que eu estavaandando sobre sabão", disse Diniz. Se não fossepara ao menos conhecer o traçado, talvez nem entrassena pista", afirmou Tom.

Os treinos de hoje deverão acrescentar mais umepisódio na luta que Leonel Friedrich e Christian Fitti-paldi travam pela liderança. Leonel voltou a correrdepois de ficar fora da prova em Interlagos devido a umacidente sofrido no Rio de Janeiro. Ele lidera o campeo-nato com 21 pontos, contra 19 de Christian (Philishave),que ontem preferiu apenas acompanhar os treinos, deseu box. Eles não terão um adversário comum, o paulis-ta Oswaldo Negri, que teve sua participação vetadaporque os carros da Equipe Daccar foram impedidos deentrar na Argentina: não estavam relacionados pelaConfederação Brasileira de Automobilismo, que os con-sidera fora do regulamento, por utilizarem uma suspen-são traseira irregular.

Dupla brasileira lidera

Rali da Graciosa, mesmo

debaixo de chuva forte

Mesmo sob chuva intensa, a dupla brasileira Paulo Le-mos/Ricardo Costa (Pressurizados HG/Expresso Sul Bra-sil), com o Gol GTi 2.0 equipado com injeção eletrônica decombustível, liderava ontem à tarde o Rali da Gracio-sa, etapa brasileira do Campeonato Sul-Americano de Rali.Os 36km da primeira,parte, da .prova, os brasileiros fizeramem 40m45 — apenas 28 segundos à frente do Renault GTx1.8, dos argentinos O. Ghunter/F. Ghunter, que estão nosegundo lugar. Um pouco mais atrás, em terceiro, está outradupla brasileira, Reinaldo Varella/Tuca Cunha, com um Gol1.6.

A chuva deixou alguns trechos bem enlameados e muitasduplas se envolveram em acidentes. Um deles ocorreucom os líderes do Campeonato Sul-Americano na categoria2.0, os argentinos Carlos Meném (filho do presidente daArgentina) e Victor Zucchini, que competem com um Renault18 GTx. O acidente foi leve, mas atrasou muito a volta àprova. A maior preocupação, no entanto, ainda era com otrecho na Serra da Graciosa, único no Brasil disputado ànoite e com percurso asfaltado. "A previsão é de neblina in-tensa, o que deixará a etapa ainda mais seletiva", comentou opiloto Reinaldo Varela, líder do Sul-Americano na classe até1600cc.

Acidentes nos treinos

da F Ford modificam a

pista do GP de VitóriaVITÓRIA — Depois da pista ser liberada quase no

tempo previsto pelos organizadores, a bruxa andou solta notreinos de ontem para o II Grande Prêmio de Vitória deFórmula Ford, terceira etapa do Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, que será realizada amanhã. As batidasocorreram logo no inicio dos preparativos, e os organizado-res do evento, preocupados com a possibilidade de novosacidentes ocorrerem no local — na saída da chicane da retados boxes—, passaram o dia estudando um novo percurso.

O primeiro acidente ocorreu com o carioca Silvio Crema(Centrinel), que escapou fortemente da chicane — a únicaque permaneceu do circuito do ano passado —, e foi diretopara o guard-rail. Os fiscais de pista sinalizaram com abandeira vermelha (interrupção), e o carro de Crema foiretirado da pista com avarias na suspensão. Nem dezminutos se passaram quando outro carioca, Carlos Maia,bateu no mesmo local. Só que este carro ficou mais avaria-do, pois Samuel Celestino, que vinha logo atrás, não conse-guiu frear a tempo, apesar da tentativa de sinalização dosbandeirinhas.

Para alguns pilotos, os dois acidentes foram causadospor imprudência. "O pessoal tem que entender que ninguémvai ganhar corridas nas primeiras voltas de um treino,principalmente num circuito de rua", explicou UrubatamHelou, 40 anos, um dos pilotos mais experientes da catego-ria. "No começo é preciso muita cautela para não pegaruma parte um pouco mais suja do asfalto, e teve muita genteque já saiu pisando fundo dos boxes, principalmente ospilotos mais jovens da categoria", completou. Para Uruba-tan, a melhor solução não seria retirar a chicane, masmanter o circuito original nos treinos seguintes para sentircom mais precisão o problema.

O empresário Bruno Minelli concordou com o piloto:"Se deixarem a reta dos boxes sem a chicane, os carros vãochegar a mais de 220km/h na curva do fim da reta, e osacidentes poderão ser muito piores. Eu acho que depois de"emborrachado", o circuito deverá ficar mais seguro.

As cinco melhores marcas do treino de ontem foram: 1)Carlos Bonetti, Iml8s29; 2) Marcelo Ventre, Iml9s39; 3)Walter Garcia Neto, Iml9s40; 4) Gualter Salles, Iml9s85 e5) Paulo Garcia, lm20.

? Gáudio Girotto e Paulo Judice, com um Gol, supera-ram os favoritos e conseguiram o melhor tempo nos

treinos para a quinta prova do Campeonato Brasileiro deMarcas, com o tempo de Im21s30, média horária de133,581 quilômetros por hora. Os líderes do campeonato,Toninho da Matta e Gunnar Voilmer, com Voyage, ficaramcom o segundo tempo, com Im21s60. Na terceira posiçãolargam Andreas Mattheis e Ricardo Cosac, com Im21s66.

Graf ganha

de Arantxa e decide

US Open pela

4a vez consecutiva

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NOVA IORQUE — O tricampeo-nato já está ao alcance da mão. A ale-mã-ocidental Steffi Graf, melhor tênis-ta do mundo, só precisou de 54 minutospara marcar 6/1 e 6/2 na espanholaArantxa Sanchez e chegar à sua quartafinal consecutiva no Aberto dos Esta-dos Unidos — ela perdeu em 1987 paraganhar nos dois anos seguintes. Grafdecidirá o título contra a. vencedora dasemifinal entre a argentina Gabriela Sa-batini e a norte-americana Mary JoeFernandez.

Num dia nublado e com ameaça dechuva, Steffi Graf, 21 anos, entrou naquadra central do parque de FlushingMeadows disposta a encerrar em gran-de estilo sua carreira no Grand Slam de1990. "Quero ser campeã aqui de novo.Para mim, o US Open é muito espe-ciai", disse Graf, lembrando a vitóriasobre Sabatini na final de 1988, quandoa alemã tornou-se a primeira tenista aconquistar os quatro torneios do Slamna mesma temporada desde o feito deMargaret Court em 1970.

O ano de 1990 não foi bom para alíder do ranking. Depois de vencer oAberto da Austrália, foi eliminada nassemifinais em Roland Garros e Wim-bledon, o que não acontecia desde 1987.No US Open, Steffi Graf vinha se mos-trando em forma, mas não parecia es-pecialmente inspirada. Até ontem,quando todo o esforço de Arantxa San-ches — responsável pela derrota da ale-mã no Aberto da França do ano passa-do que a impediu de fechar dois Slamsconsecutivos — foi inútil diante da im-pecável partida da número 1.

"Eu não poderia jogar muito melhordo que aquilo. Foi bom ser quase per-feita novamente só para variar", disseuma sorridente Steffi Graf. Sanchez,que não havia perdido um set ainda noUS Open, não conseguiu acompanhar oviolento ritmo da adversária, que a fezandar de um lado para o outro da qua-dra. "Ela jogou incrivelmente bem eacho que conquistará mais esse título. Enão vão sobrar muitos games para Sa-batini ou Mary Joe", previu a espanho-la, de 18 anos.

Arantxa Sanchez só conseguiu equi-librar o jogo nos dois primeiros games,quando as duas sacaram e mantiveram

Burrel vence 100 metros

e se consagra na final

do circuito Grand Prix

ATENAS — O americano Leroy Burrel foi a grande estrelada final do circuito Grand Prix da Federação Internacional de,Atletismo, nesta cidade. Venceu os lOOm em 10s04, seguido deseus compatriotas Mark Witherspoon (lOsll), Carl Lewis,(1 Os 12) e Calvin Smith (10s23). Com o resultado, tornou-se.pnúmero um no ranking da distância. Os brasileiros decepciona-ram: Zequinha Barbosa, nos 800m, e Magnólia Figueiredo,,^400m, ficaram, respectivamente, em sexto e quinto lugares. i,

Burrell, 23 anos, foi considerado o fenômeno do anq aocorrer os lOOm em 9s96 (quatro centésimos acima do recorde,mundial de Carl Lewis), há semanas. Companheiro de Lewis no.Clube Santa Mônica, ele só perdeu, este ano, para o nigerianoUladape Adeniken. ""

Já Zequinha Barbosa não fez boa temporada. Problemasemocionais o deixaram longe de suas principais marcas. Ontem,estabeleceu Im48sl2, mas o melhor tempo da prova foi doqueniano Willian Iawui, com Im44s95. O segundo lugar foi.deReda Habdenouz (Argélia), com Im45sl7, seguido de NixonKiprotich (Quênia), Im45sl7. l <

Quanto a Magnólia, não conseguiu realizar o sonho de-ficarentre as três melhores do mundo nos 400m e baixar seu recordede 50s50. Ela marcou 51s09, suficiente para deixá-la em quinto.A vitória ficou com a cubana Ana Quirot — considerada <1melhor atleta do ano passado e a número um na distância eSreano. Quirot estabeleceu 50s31, seguida de Fatima Yusuf (Arge-lia), com 50s96, e Pauline Davis (Bahamas), 51 sOO.

Nos 200m, apesar da ameaça da alemâ-oriental Katrirj.Krabbe, a jamaicana Merlene Ottey mostrou que ainda 4imbatível. Venceu com 21s88, tempo que só ela tinha superadoesse ano. A alemã ficou em sexto. Nos 200m masculino, MichaelJohnson, surpresa americana da temporada, venceu com 20s 10,seguido de seu compatriota Floyd Heard (20s27). <

Nos 1.500m, a vitória foi da suíça Sandra Gasser (4m06sl'l).Nas outras provas, os resultados não causaram surpresa. Nos400m com barreiras, Samuel Matete (Zâmbia) foi o vencecfòr,com 47s91. Nos 5 mil metros — prova de que a brasileiraCarmen de Oliveira não participou devido à falta de vôos doBrasil — a campeã foi Pattie Sue Plumer (EUA), com15ml4s36.

....

Resultados

Steffi tenta repetir o título ganho em 19olJ

seus serviços. Depois, Steffi Graf ga-nhou sete games consecutivos para fe-char o primeiro set e abrir 2/0 no segun-do. "O que mais me deixou feliz foi osaque ter entrado sempre. Eu não re-ced 3 a Cf.r.i vez que saquei tio bem

assim", comentou a alemã. "Aquelessaques me tiravam qualquer chance dereação. Eu fiquei na defensiva todo' otempo. Steffi está jogando muito me-lhor do que em qualquer torneio desteano. Será a mila£r? vencê-la."

Agassi e o difícil caminho até afinal

NOVA IORQUE — Pelo terceiroano consecutivo, o norte-americano An-dre Agassi chega às semifinais do Abertodos Estados Unidos. Em 1988 e 1989, seucaminho para final esbarrou na eficiênciade Ivan Lendl, dono de três títulos emoito decisões consecutivas no US Open,para decepção do público americano quevê em Agassi, 20 anos, o sucessor deJimmy Connors e John McEnroe. Paraalcançar a semifinal, o tenista arrasou osoviético Andrei Cherkasov em três seis— 6/2,6/2,6/3 —, mas o destino colocouno seu caminho outro grande obstáculo,o alemão Boris Becker, segundo do ran-king mundial, a quem enfrenta hoje.

No jogo contra Cherkasov, AndréAgassi não teve dificuldade em dominaro adversário, variando o jogo de fundode quadra com algumas subidas fulmi-nantes à rede. Apesar de ter vencido comfacilidade, o norte-americano não estavasatisfeito com sua atuação. "Eu poderiater feito muitas coisas melhor. Não esta-va seguro, principalmente, nas devolu-ções de serviço. Não sabia exatamenteonde a bola cairia e se haveria tempo desubir e volcar", lamentou Agassi.

Desde os 17 anos, o norte-americano

mantém-se entre os 10 primeiros do ran-king mas ainda não conseguiu chegar auma final nos torneios do Grand Slam.As boas campanhas sempre foram no USOpen e Agassi sabe que precisa jogarmais para chegar até o fim. "Será precisonão errar nunca. Colocar as bolas damaneira mais precisa para segurar Borislá atrás e impedir que ele venha à rede",explicou o norte-americano, hoje quartodo ranking.

Manter Becker longe da rede é o quetodo mundo tenta e quase ninguém con-segue. O alemão ocidental só tropeçounos próprios erros no jogo contra o ame-ricano Aaron Krickstein, em que perdeuo primeiro set (3/6), mas ganhou fácil-mente os outros três (6/3, 6/2, 6/3).Krickstein ficou no fundo de quadra etentou manter Becker no mesmo lugarmas não conseguiu. "Quando o saquedele começa a entrar e as bolas longastambém, é impossível segurá-lo", ren-deu-se o americano.

O alemão prevê um jogo difícil hojecomo a partida do ano passado contraAgassi na semifinal da Taça Davis. De-pois de estar perdendo por dois sets a

zero, Becker venceu por 6/7,6/7,7/6,6/3,6/4 num jogo que durou pouco mais deseis horas. "Ele tem golpes poderosos eestica ao máximo às bolas. Vai ser umapartida longa, do tipo que acaba 6/4 noquinto set. Para mim", disse um alegreBecker.

Na outra semifinal de hoje, o ressuci-tado John McEnroe tenta chegar à suasexta decisão do US Open — ganhouquatro títulos — numa partida imprevi-sivel contra o jovem norte-americano Pe-te Sampras, 12° do mundo aos 19 anos.Os dois têm estilos semelhantes e ofensi-vos. Ambos sonham com a final. "Eu mesinto jovem, com o jogo renovado, edecidir como surpresa teria sabor novo",garantiu McEnroe. "Cresci no tênis eaprendi que a maior glória para um ame-ricano é ser campeão do US Open", disseSampras, que tenta sua primeira final noGrand Slam.

Final de duplasPeter Hodrich (AÍ.Sul)/Danie Visser(Af.Sul) 6/2, 7/6 (7/3), 6/2 Paul Anna-cone (EUA)/David Wheaton (EUA)

Beisebol do Brasil vence Peru

na abertura do Pan-AmericanoSão Paulo — J.C.Brasil

SÃO PAULO — Em duas horas emeia e sem nenhuma dificuldade, oBrasil venceu o Peru por 10 a 1, ontem,no estádio municipal do Bom Retiro, naabertura do II Campeonato Pan-Ame-ricano júnior de beisebol. Apesar doplacar, os brasileiros não tiveram umagrande atuação. Apenas souberamaproveitar a fraqueza dos adversários.Hoje, o Brasil enfrentará a RepúblicaDominicana, uma das principais forçasda categoria no mundo. Também parti-cipam do campeonato as seleções doMéxico, Argentina e Estados Unidos.

Observados pelo excelente público,entusiasmado com os últimos resulta-dos internacionais, os jogadores brasi-leiros começaram a partida nervosos eerrando muito. Tanto que até o quartotempo, o time só conseguira marcar umponto. Foi quando o técnico Huguiyos-hi Sugueta fez algumas substituiçõesque deram mais ânimo ao time. Comexcelentes atuações do arremessadorLaciano Takase e do atacante CezarIshikawa, o Brasil passou a dominar.Assim, nos quinto e oitavo tempos, aseleção conseguiu suas melhores joga-das, marcando, respectivamente, qua-tro e cinco pontos. Enquanto isso, osperuanos só foram superiores no sétimotempo, em que terminaram com vanta-gem de 1 a 0.

Depois da vitória, Sugueta elogiou aapresentação do time e justificou o ner-

As rebatidas de Washington (D) ajudaram o Brasil

vosismo inicial. "Sempre estivemosacostumados a um público pequeno.Com tanta gente presente no estádio, osmeninos sentiram a pressão. Mas, comas substituições, o time encontrou o me-lhor jogo e acabou fazendo uma boaapresentação", analisou. Sobre o ad-versário de hoje, disse que não conheceo estilo dos dominicanos. Foi informa-do apenas que é um time muito rápido.Isso indica que será uma partida difícil.

Devido à proibição, pela Prefeitura

de São Paulo, da instalação de placaspublicitárias no Estádio Municipal doBom Retiro, a Confederação Brasileirade Beisebol alterou o programa de jo-gos da competição. Com isso, a sedeprincipal do evento passou a ser o cam-poda Coopercotia, na Rodovia RaposoTavares. Os jogos do Brasil e dos Esta-dos Unidos passarão ser disputadosnesse local. Além de Brasil x RepúblicaDominicana, jogarão hoje EUA x Ar-gentina e Peru x México.

Não será por deficiência na prepara-ção de seu time que o Brasil deixará deconquistar o título do II CampeonatoPan-Americano júnior de beisebol. A se-leção realizou um meticuloso programade treinamento Nos últimos dois meses,os atletas trabalharam durante sete horasdiáriamente, o que resultou em 200 horasde treinos.

A formação da equipe teve início emabril, quando foram selecionados 30atletas. Posteriormente ficaram 14, quese juntaram aos quatro melhores do

O paciente trabalho para melhorarmundial júnior disputado em Monterrey, Eles são a esperança do Brasil para osno México, onde o Brasil foi vice-cam- Jogos Olímpicos de 1996, em Melbourne,peão. Esse é o grupo dirigido pelo técni- na Austrália, onde a CBB espera chegarco Huguiyoshi Sugueta, auxiliado porNoriyuki Matsumoto.

Além dos treinos exaustivos, a equipedisputou amistosos contra times adultos,como o da Yanai Toyotex, campeão daregião do ABC (São Paulo), e do SãoPaulo Beisebol, campeão brasileiro de1988. A seleção conta com jogadores devárias cidades de São Paulo e do Paraná.

Masculinos 100m — Lerroy Burrell (EUA), 10s04200m — Michael Johnson (EUA), 20s10OOm — Willian Iawui (Que), 1m44s95Martelo — Olf Immermann (RDA), 21,OOm400m com barreiras — Samuel Matete (Zam), 47s91Dardo — Yuriy Sedyka (URSS), 80,26mFeminino: 200m — Merlene Ottey (Jam), 21s88400m — Ana Quirot (Cuba), 50s311.500m — Sandra Gasser (Sui), 4m06s11100m com barreiras — G.Siebert (Al.), 12s745.000m — Pattie Sue Plumer (EUA), 15m14s36Disco — llke Wyludda (RFA), 67s08S. Altura — Yelena Yelesina (URSS), 1,96mS. Distância — Holke Drechsler (RDA), 6,82m

Motocross tenta mudar;

quadro de decadência

e inicia o Brasileiro

Carlos Stegemann

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no mesmo nível das principais forças in-ternacionais como Estados Unidos, Japãoe Cuba. Para isso, foi elaborado o ProjetoMelbourne. Considerado arrojado por al-gumas pessoas, o projeto se baseia em doiselementos, paciência e dedicação, caracte-rísticas dos povos orientais e que foramresponsáveis pela asecensão do beisebolbrasileiro no circuito internacional.

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CANELINHA, SC — Com a disputa das bateria?, .diacategoria I25cc, começa hoje neste município, a 70 quilômetrosde Florianópolis, o Campeonato Brasileiro de Motocross, subs-'tituído no ano passado pelo Supercross e enfrentando sériosproblemas com a falta de grandes, patrocinadores. AlémrdaI25cc, os mesmos pilotos participarão da 250cc. Ontemrospresidentes das principais federações de motociclismo'frzê-ram uma reunião no Hotel Plaza, em Itapema, próximo 'déCanelinha, e discutiram a falta de recursos para a modalidade,que terá ainda mais três etapas: Londrina, no Paraná, Grama-do, Rio Grande do Sul, e São Paulo. >

"A disputa do Campeonato de Supercross no ano passadofoi uma tentativa de reverter a decadência do esporte", admiteOnírio Cidade Filho, o Quico, presidente da Federação Catari-nense de Motociclismo. "Houve falta de empenho das fábricas,que praticamente abandonaram o Motocross, alegando incom-'petência dos dirigentes. Em parte, eles têm razão. Os cario-Ias do motociclismo estão superados." , ,, •

Segundo Quico, a falta de renovação e a crise^econômica,foram os principais motivos da queda do esporte. "Depois dasaída dos estrangeiros (Rodney Smith, Keneth Keylon, Jorge.Elias e outros), praticamente não surgiram os novos que espera-vamos. E com o Plano Collor, as empresas não contam comverbas para investirem em publicidade esportiva". Apesar de-mais compacto, o Brasileiro de Motocross pode reviver ostempos de glória, a exemplo do que aconteceu na metade dosanos 80. "A Skol já patrocina o Campeonato Gaúcho e aIpiranga promete reerguer sua equipe, que já foi a maispoderosa do setor. Além disso, estão aparecendo novos pilotos jcorrendo no mesmo ritmo que os de ponta", afirma Quico. Patobancar a etapa de abertura, o dirigente obleve patrocínio deuma cerâmica local, que desembolsou Cr$ 5 milhões. ' "'

Cerca de 100 pilotos estão inscritos para disputarem, asbaterias das categorias 125 e 250cc na pista de Canelinhai que.foi ampliada de 600 para 1300 metros. Os obstáculos estãomais distantes e suaves, o que deixou o circuito mais rápidosseletivo. "São cinco mesas, duas delas em saídas de curvas'-eduas seqüências de costelas, com oito costelas cada", descreveuo presidente da Federação Catarinense. Cada bateria terá'40minutos mais duas voltas de duração. Serão distribuídos Cr$600 mil em dinheiro para as duas categorias, mais 15 troféus.. i

Os pilotos de ponta que participam da abertura do Brasilei-ro são o paulista Jorge Negretti (Kawasaki KX); o paranaense'Eduardo Saçaki (Yamaha YZ), que ontem se filiou à Federação'Catarinense em busca de patrocínio deste Estado; o paiiligtp.Rogério Nogueira (Kawasaki e Honda), da Federação, cjoParaná; e o catarinense Cássio Garcia (Honda). Rogério No-gueira competirá com garantia de liminar judicial — foi suspen^so pela Federação Paulista por ter abandonado a competiçãodaquele estado e participado de prova do Campeonato Para^naense.

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Ui—JORNAL DO BRASIL Tur fe/E sportes sábado, 8/9/90 ? 1° caderno ? 15

Ceará antecipa Estadual

para evitar inatividade

Adriana Lorete•m

¦~i--r FORTALEZA — No dia 12 de-" agosto de 1990, a Federação Cearen-J" è'é"de Futebol iniciou seu campeonatou'^1,1991. E não houve qualquer pro-^lema com o calendário, apenas oszoiditigentes tentaram evitar aquilo que

denominaram como um buraco negror» na1 programação de suas equipes. Afi-"Kifia1, encerrado o Estadual de 1990 —"' íò'm o Ceará campeão —, e sem qual-"Tíer

perspectiva sobre a disputa doCampeonato Brasileiro de 2* e 3o di-

—•¦visões, os times do Estado ficariam" Sèm atividade por mais de seis meses.ju iwi "Sem a definição da CBF se aju-.iu-daria ou não quem participasse da

segunda divisão e devido à ausência»• de garantia da realização da terceira,"' ò Conselho Arbitrai decidiu iniciar"logo

o Estadual de 199J", explicou opresidente da Federação, José Lino

-.•-'da Silveira Filho. O jogo de abertura,"por sinal, reuniu duas opiniões diver-

gentes: se o América brigou pela an-"nJ$ipação, o Ceará só jogou parar',.atender sua torcida — o presidente,.., Marcone Borges pretendia manter o"'time parado.

A vitória do campeão de 1990 (I a-. • 0)serviu como previsão. Hoje, o Cea-

rá lidera o torneio do ano que vem,enquanto o América é um dos lanter-nas entre as 10 equipes que partici-pam do primeiro turno. "Çom asboas rendas, todos estão satisfeitos.Tanto é verdade que até partirampara renovar seus elencos, contratan-do novos jogadores", explicou JoséLino. "Se ficassem parados, poderiaacontecer o mesmo que houve com oNovorizontino, vice-campeão paulis-ta" — a equipe desfez-se de seus atle-tas por não ter competição até o fimdo ano.

O primeiro turno do Estadual ter-minará dia 16 de dezembro, e o quar-to e último acabará em julho de 1991.O Ceará é o único time cearense adisputar o Brasileiro da segunda divi-são, enquanto a vaga do Estado naterceira está sendo decidida entreFortaleza e Ferroviário — domingo,o Fórtaleza decide o seletivo com avantagem do empate, em partida quevale também pela primeira etapa dotorneio regional do próximo ano. Deacordo com o presidente da Federa-ção, a CBF vai colaborar com aspassagens e uma cota para hospeda-gem.

__ ^ ¥ _w__r, -^(ii^EmíUo (C) está em dúvida sobre a manutenção do libero na defesa e a escalaçao de Edemilson no ataque

Santos reforça ataque Paulo Emílio não sabe como armar o Flu

-para vencer São José

SÂO PAULO — Com dois volantes,¦Têsar Sampaio e Derval, o técnico Pepe'; armou um Santos para jogar ofensiva-,j mente, hoje, na Vila Belmiro, contra o': São José. E justificou: "Uma vitória em! casa nos deixará em posição privilegiadaj no grupo, somando cinco pontos. Mas o1 importante é que o time, que é jovem,; ficará mais motivado". Além da confir-1 mação de Sérgio Manoel, que substituirá:' Axel por deficiência técnica, a novidade¦ 1 será a manutenção do ponta direita Al-" mir. "Ele mostrou bom futebol ao entrar• no segundo tempo contra o Palmeiras, e) o Ney ainda não se adaptou ao esquema,

. por isso ficará de fora", disse o técnico.

O time está escalado com Sérgio; índio,Camilo, França e Flavinho; César Sam-paio, Derval e Sérgio Manoel; Almir,Paulinho e Serginho.

• No São José, o técnico Tata teveproblemas de contusão para escalar seumelhor time, e pretende jogar defensiva-mente, para conseguir ao menos um em-pate. O ponta esquerda Wanks, contun-dido, deverá ser substituído por Zico ouTita, e Joãozinho depende de um teste novestiário. O time começará jogando comLuiz Henrique; Marcelo, Celso, Bira eJoãozinho; Amauri, Henrique e WanderLuiz: Peu, Wanderson e Zico (Tita). Ojuiz será Osvaldo dos Santos Ramos.

As experiências que o técnico PauloEmílio fez durante a semana na defesado Fluminense, ao tirar e depois reim-plantar o sistema do libero e, no ataque,colocando o centroavante Edemilson,só lhe causaram mais dúvidas. Ele tinhacerteza de que era impossível piorar oconfuso sistema defensivo utilizandodois zagueiros. Os coletivos lhe provo-caram outra impressão. No ataque, es-tava certo de que Edemilson era o ho-mem certo para enfrentar os tambématrapalhados zagueiros do Vasco. A máforma física do jogador, porém, faz otreinador hesitar.

Mesmo sem revelar abertamente, otécnico tricolor está receoso das arma-dilhas que Zagalo pode aprontar. Osistema convencional, com apenas dois

zagueiros, melhorou um pouco no cole-tivo de ontem, mas não chegou a con-vencê-lo. Tanto que, durante o treino,tirou o apoiador Julinho para recolocarEdgar. Por incrível que pareça, a pre-sença de outro defensor tornou a equipemais ofensiva. "Prefiro que usem o líbe-ro, assim não tenho que voltar paramarcar", afirmou Rinaldo.

Paulo Emílio admite que ainda nãose decidiu. "Temos mais um treino táti-,co amanhã (hoje), mas só vou decidirmesmo no domingo." Mistério para ilu-dir Zagalo? Não, apenas a confissão dequem está em dúvida. O treinador pen-sa em colocar Julinho para reforçarãomeio-campo com quatro homens e nãocorrer o risco de ser dominado no setor,o que aconteceu nas finais do Campeo-

nato Estadual. "Tínhamos apenas trêsnaquele jogo e fomos envolvidos." Aomesmo tempo, ele se mostra sensível aodesejo dos jogadores de que o liberoseja mantido.

No ataque, o problema é físico. Ede-mílson, por sua experiência e maior ca-tegoria, é o preferido do técnico. Massuas condições põem outra interroga-ção na cabeça de Paulo Emílio. "Preci-so conversar muito com o Márcio (pre-parador físico) e ver até que pontoEdemilson agüenta um jogo." Pelo rela-tório do preparador, o jogador suporta,no máximo, um tempo. "Ele sentiu aforte carga da semana. Um jogo é mui-to para ele", disse Márcio. "Cansei",reconheceu o atacante.

Intranqüilidade — Além dequestões táticas e físicas, Paulo Emíliotem que resolver problemas emocionaisde seus comandados. Em tom de desa-bafo, Torres admitiu que os jogadoresestão se sentindo desprestigiados peloacúmulo de notícias extra-futebol. Aampla divulgação de fatos como o afas-tamento do médico Arnaldo Santiago ea proibição da presença de um jornalis-ta no clube estão tirando a tranqüilida-de do grupo. "Sobra pouco espaço paranós", queixou-se o zagueiro. Emboraconcorde, Paulo Emílio quer mais con-centração em relação aos jogos.

"A fal-ta de atenção já nos prejudicou demaisneste campeonato", disse o técnico.

Falcon Jet trabalha em J air Pereira vive dias de medo e tensão

sigilo para

o GP Brasil

Longe da vista dos turfistas, Fal-cnn Jet, um dos favoritos para o

n(l Grande Prêmio Brasil, trabalhou os¦—2000 metros em 145 segundos na pis-:-ta do Haras Sant'Ana do Rio Gran--; "xle, em Itaipava. O treinador João'.

Luís Maciel explicou que o trabalho. não chegou a ser forte, mas o cavalo-•-foi um pouco exigido pois, desde a• vitória no GP Doutor Frontin, só""tínha

galopado. No meio da próximasemana, provavelmente na quarta-

. feira, Falcon Jet fará o apronto defi-..,.Kuivo para o GP Brasil.

-O trabalho foi realizado na quin-- ta-feira, quando também estiveram

na pista de ateia do Sant'Ana do RioGrande os outros animais de criaçãodo Haras que competirão em provas

~..do programa do GP Brasil. Inscrito"«•no GP Presidente da República, a

milha internacional, Delvecchio tra-balhou os 1600m em U6s. Ghandur,velocista que disputará o GP MajorSukow, fez os lOOOm em 68s.

João Luis Maciel disse que o cam-po do GP Brasil não teve surpresas.Apesar do argentino Alververas e doscavalos de São Paulo, Caddyno e Jex,todos bem preparados, o treinadorainda considera Flying Finn, derrota-do por Falcon Jet no Doutor Fron-tin, o principal adversário para amaior prova do turfe brasileiro. "NoGP Brasil, Falcon Jet estará aindamelhor, mas tenho certeza que FlyingFinn também estará muito melhor".Os outros cavalos do Rio com chan-ces no GP Brasil — o próprio FlyingFinn e Similar — realizarão trabalhosde distância neste fim de semana.

Ninguém consegue mais negar, naGávea, que o Flamengo está mergulhadonuma crise. Agora, os próprios integran-tes da comissão técnica demonstram me-do e tensão. "Uma vitória resolve todosos problemas, mas, se perdermos para oInter, vamos ficar sem emprego", disse opreparador físico Cláudio Café, referin-do-se principalmente a ele e ao treinadorJair Pereira. É verdade que todos acredi-tam na volta por cima, prevista para apartida de amanhã contra o Internado-nal ou, no máximo, na quarta-feira con-tra o Náutico.

Café e Jair Pereira parecem ter en-saiado a explicação para os insucessos."Estamos numa crise técnica e psicológi-ca", repetem, mecanicamente, deixandoem segundo plano as questões táticas efísicas, de sua responsabilidade. Os doisacham que os jogadores obedecem aobom esquema apresentado e estão bempreparados fisicamente, mas não conse-guem acertar as conclusões, passes e dri-bles.

O treinador do Flamengo chegou à

beira de um precipício. "Agora vai ouracha, não há muito o que mexer. Voutirar o Renato, Aílton e colocar quem?"O desespero de Jair Pereira tem funda-mento. Lançará mão de dois jogadoresrecém-promovidos dos juniores — Rogé-rio e Piá — para o jogo de amanhã, emPorto Alegre, porque Nelsinho não po-derá jogar (não dá tempo de voltar aoRio para o embarque da seleção brasilei-ra) e Fernando está vetado, com torçãono joelho esquerdo. A melhor opção pa-ra o meio-campo era Uidemar que, semcontrato, sequer viaja com a delegação.Sua única alternativa para o ataque seráBujica.

A pressão sobre a comissão técnica éproporcional à pressão sobre o gerentede futebol Francisco Horta. O dirigenteconfirmou ontem que há diretores doclube insatisfeitos com a sua presença naGávea. "Sou um profissional e não tenhomedo de perder emprego. Não tiro daquio meu sustento", disse, já minimizando ocargo.

£;5 Champion Prince apronta bem

T. " Champion Prince, de propriedade do/Stúd Chreen, realizou bom apronto para~ 'atüar no primeiro páreo desta tarde no' Hipódromo da Gávea. Embora seja umdos maiores azares da competição, pode

—Surpreender os favoritos U For Us e Fixa-dor se confirmar o ótimo treino de 43s2/5nos 700 metros, poupado em todo o per-

;.,. curso por Juvenal Machado da Silva. O¦• castanho treinado por Silvio Morales fina-• ¦"lizou com muitas reservas pelo centro da*¦ "frista. É uma pule alta.

Para a terceira prova da reunião, Ma-nimbé, do Stud Vasco Ferreira, fioreou

"»os 600 metros em 36s2/5, demonstrando—-bons progressos em seu estado atlético.

Georgeous Smile, treinado por AmoHodecker, agradou no exercício suave de

38s na reta. Vem de corrida fraca em SãoPaulo, mas pode reabilitar-se na Gávea.

-.jdiu.Buleares, agora aos cuidados de Dul-, ., £Íno Guignoni, aprontou do boxe com

Edson Silva Gomes e largou normalmen-te. Flush Of Money aprontou em sistema

de partidas curtas sob a direção do líderda estatística, Jorge Ricardo. Na primei-ra fez 13s nos 200 metros e na outradiminuiu para 12s com ação das melho-res.

Lexington Way, de propriedade doStud Anderson, fez os 600 metros em36s2/5, sua habitual velocidade. HollandGirl, que sempre agrada bastante nosmatinais, fez 44s2/5 no apornto de 700metros na direção de Francisco PereiraFilho.

Jeton Rouge, provável favorito dosexto páreo, não precisou ser apuradopor José Ferreira Reis para assinalar 44scravados nos 700 metros. Está em grandeforma o defensor dos Haras São José eExpedictus. Jandari, inscrito na mesmaprova, aprontou suave o mesmo percur-so em 46s, sempre de galope largo comFrancisco Pereira Filho. Tô Que Tôaprontou bem suave para o sétimo páreoe cravou 39s na reta.

Frank Sinatra' fala e tumultua time

Renato criticaos mais jovense é questionado

O gerente de futebol FranciscoHorta apelidou o ponta Re-

nato de Frank Sinatra, dizendoque sua garganta é seu futebol.Alguns jogadores, principalmenteos mais jovens, no entanto, achamexatamente o contrário: que o fu-tebol de Renato é a garganta. Elesse basearam nas declarações doatacante, que acusara os mais no-vos de não estarem dividindo asjogadas em campo. "O Renato

tinha que correr e jogar mais eficar calado", desabafou JúniorBaiano. "Quando ele falar isso nafrente do grupo, a gente vai discu-tir para ver quem está fazendocorpo mole. Isso nos deixa cha-teados", completou Rogério.

Renato, que não treinou porsentir uma pancada na coxa di-reita, conseguiu, através de suasentrevistas, dividir os jogadoresdo Flamengo. Depois de umaconversa com o supervisor Ro-naldo Castro — que lhe incenti-vou a conversar com a equipe —,o atacante informou que vai pro-mover uma reunião em PortoAlegre para

"lavar a roupa suja"

e resolver os problemas do Fia-mengo. Antes da reunião, porém,fez várias acusações aos jogado-res menos experientes pela apatiado time e, ao invés de resolver,criou novo problema.

"Eles pre-

cisam entender que hoje a co-brança vem para cima de mim, omais forte. Mas daqui a algunsanos vai ser em cima deles. Alémdisso, não posso jogar sozinho.Não sou mágico."

Até o técnico Jair Pereira con-testou as afirmações de Renato."Pretendo conversar com ele. Es-sas declarações, tanto contra osadversários como contra os pró-prios companheiros, são prejudi-

ciais ao Flamengo." FranciscoHorta demonstrou nervosismocom o assunto, mas tentou dis-farçar. "Claro

que três partidassem vencer causam alguns confli-tos, mas tudo vai se resolver nes-ta reunião em Porto Alegre."

Não satisfeito com o tumultoque causou entre os jogadores,Renato ainda acrescentou provo-cações aos torcedores e dirigentesdo Internacional. "Eles são lou-cos para eu jogar lá. Têm pânicode me enfrentar. Só que nuncavou dar esse gostinho para aque-les provincianos. Me considerocarioca, porque Porto Alegre fi-cou pequena demais para mim."

Hoje na Gávea Placar JB Esporte na TV

I1 Párw At 14 hom -1.400 (6rama)Crf 1104KKMXI - OapUEiata• ;1 xQuaiipa, M.MonteiroChampion Prince. J.M. SilvaTiiàdor, J.Ricardo

., 4.1pdje, M.AlmeidaU For Us. 1

575752. . jf U». C Lavor 53"2*Nrw Ii14h30m-1.300 (fifttia)Cd 70.000.00 - TrtuitifOvto-tuti"Prêmio Li Vtilal"1 Nenem Russo. Q.Souia 50Oen Massino. C.O.Nelo 50

^ 3 Aborigenluso. A.C.Fecha 50"4 [ttíologic. A.Ramos. 58».-*5JMlêr. J.Aurèlio 536 Mlled J M.Silia 6'3* PârM àl 15 Iwftl -1.300 (fifttna)Cri 110AXM30 - IrtualiíDupU-EulaMPrtmlo Hhwod"(Inicio 4t Cwmtu ti 7 mio»Hublot. J PintoManimbé. A Machado F*Doing Well. Juarei GarciaQorgewis Smile. M.Monteiro

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- pràrnài 16Hom-1.300(t»M)Crt 110-000,00 - TrtuiHÍDtfll-eilli"Prèmli Klng liy"Udicini. C.Lavor .. 57Holland Qirt. F.Pereira 57Ali The Jazz. J. Pinto 57Via Vitória. J.M.SiWa 57Samuca Rose. Kâo Corre 57SecrelTrip, J Ricardo 55fi* Páreo àt 16h30m-1.400 (Areia)Crt 150.000,00 - Triexata/Oupla-Exata"Prêmio NormantM" (Handlcap)írgos, J.Ricardo 66Racimadro C.Lavor 58Jelon Rouge. J.F.Rois 58Laon. G.Souza 56Jandari, F.Pereira F* 56Bacalit. J.M.Silva 55" Noro. J.Pinlo 57V Párw kt 17horai -1.300 (Areia)Crf 85.000,00 - Triexata/Dupla-Exata"Prêmio limunda"Tô que Tô. J.Ricardo. 58Lightly. F.Pereira F* 56

Girospe. L.A.AlvesAnoque, E.S.RodriguesHeitor/inho. J.Aurélior Páreo àt17h30<n-1.200 (Areia)Crt 140.000,00- Triexata/Dopla-Exata"Prêmio Qulmballe"(Páreo de Leilie)Grana Preta. F.Pereira F* 56 1

Narceine. C.G.Neto 56 2Odalisca Olga. J M.Silva.. 56 3Relady. E.R.Ferreira 56 4Durale, G Guimarães 56 5Meryl. G.F.Almeida . 56 6

9* Páreo ás llhoras -1.100 (Areia)Crt 110.000,00- Triexatafltopla-Exata"Prêmio Mangaz"Olvidado. J.M Silva. 57 1II You Please. F.A.Ferreira. 57 2Sota Capataz. M Almeida 57 3Orirv. E.R Ferreira. 57 4Celebrate. G Souza 57 5So Bard. J Ricardo 57 6Netoantômo. M Monteiro 57 7

Indicações1* Pároo: U.For Us ¦ Fixador ¦ Andie2* Pároo: Allied ¦ Huffer ¦ Ethologlc3« Pérooi Fabrizio ¦ Isfahan ¦ Legrix4* Pároo: Chapinô ¦ Flush Of Money ¦ Cats Beauty5* Pároo: Secret Trip ¦ Udlclnl ¦ Via Vitória6* Pároo: Ergos E Jeton Rouge ¦ Laon7* Pároo: Girospe ¦ Anoque ¦ Tô Que Tô8* Pároo: Durale ¦ Meryl ¦ ReladyO* Pároo: So Bard ¦ Olvidado ¦ Sota CapatazAcumulada: 4°8(Chapinô), 5°6(Secret Trip) e 7°3(Giros-pe)

FUTEBOLCampeonato Chileno(Nona rodada)Fernandez Vial 1 x 1 La SerenaIqulque 2x1 0'HlgginsNaval 2x2 ConcepclonPalestino 3x0 CobreloaUnion Espaftola 1 x 1 CobresalUniversldad de Chile 0x2 EvertonColo Colo 2 x 1 HuachipatoWanderers 1 x 4 Universldad CatólicaClassificação: 1° Universldad Católica e Colo Co-Io. 15; 3o 0'Higglns, 12; 4o Iqulque, 11; 5o Palesti-no. 105° Campeonato InternacionalInfantil/Copa Slmon Bolívar(Caracas, Venezuela)Grupo BBoca Junlors (Arg) 1 x 0 Sport Marítimo (Por)Classificação: 1o Boca Junlors, 6; 2o Marllimo, 4;3o Flamengo, 2

POLO-AQUATICO

1° Campeonato BrasileiroInfanto-Juvenil(Ibirapuera, São Paulo; 2* rodada)Grupo AAseel 10 x 5 PaulistanoGrupo BFluminense 10x5 HebraicaBauru TC 5 x 5 Pinheiros

iatismo

Torneio Independênciada Classe Star(late Clube do Rio de Janeiro)1' regata: Io Daniel Wilcox/Sôrglo Nascimento; 2oJohn Klng, Humberto Deluca12° Campeonato Sul-Brasileiro de Optimist(Porto Alegre)1' regata: 1o André Peixoto (SP) 0 pp; 2o TiagoJens (SP) 3 pp; 3o Rodrigo Amado (RJ) 5.7 pp2' regata: 1o Fábio Vassel (SP) 0 pp; 2o JimmyKoch (RS) 3pp; 3o Rodrigo Amado (RJ) 5,7 ppClassificação geral: 1o Fábio Vassel (SP) 8 pp; 2oAndré Peixoto (SP) 18 pp; 3o Jimmy Koch (RS) 19PP2° Campeonato Sul-Brasileiro de Europa(Porto Alegre)1* regata: 1o Pablo Montes (Arg) 0 pp; 2° DenisKoch (RS) 3 pp; 4o Newton Rocha (RS) 5,7 pp2' regata: 18 Hector Longarela (Arg) 0 pp; 28Pablo Montes (Arg) 3 pp; 3° Denis Koch (RS) 5,7PPClassificação geral: 1° Pablo Montes (Arg) 3 pp;2° Vivian Leke (RS) 25,4 pp; 3° Denis Koch (RS)26.7 ppCampeonato Brasileirode Snarpie(late Clube Icarai, Niterói. RJ)1* regata: 1* Luis Amaro/Fábio Martins; 2* RenatoAzevedo/Sérgio Laranja; 3° Pedro Sampaio/Ruida Silva

Campeonato Estadualde Pingüim(late Clube Icarai, Niterói, RJ)1' regata: 1° Daniel Pontes/Felipe Manderback; 2°Gabriel Tavares/Fernando Madurelra; 3* RicardoLobac/Carollna BicudoFeminino: 1° Catherine Wagner/Aimara Cerquei-

GOLFE

Aberto de Suntory(Tóquio; segunda volta)1° Toru Nakamura (Jap) 130; 2° Graham Marsh(Austra) 135; 3° Anthony Gilligan (Austra) 137Campeonato Aberto Europeu(Sunnlngdale, Inglaterra)1* volta: 1° Hugh Baiocchl (AFS) 64; 2° Jose-MariaOlazabal (Esp). lan Woosnam (GBR) e Ross Mc-Farlane (GBR) 65

Volta da Comunidade Euro-péia(Profundevllle, Bélgica)2* etapa (190,5Km): 1° Herman Frison (Bel)5h00m23s; 2° Martial Gayant (Fra) mesmo tempo;3° Laurent Jalabert (Fra) a 4sClassificação geral: 1° Rolf Golz (RFA) 5h06m59s;2° Jalabert. a 1s

Olobo13h Olobo laporto — Campeonato Bra-silelro de Futebol de Mesa; os treinosdo Grande Prêmio de Monza de Fórmula 1;os preparativos de Vasco e Fluminense pa-ra o clássico de domingo.13h35 laporto SO — Seleção argentinade futebol; os preparativos do Brasil para oamistoso contra a Espanha; Copa Shell deMarcas e Pilotos; Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, Grande Prêmio de Monza deFórmula 1; Aberto dos Estados Unidos deT6nis; bilhar; turfe e os aniversários de Rob-son Caetano e Odete Valentino, recordistabrasileira do arremesso de disco.18h40 Sinal Vardo — Boletim do GP daItália de Fórmula 1Manchate12h Manchat* Esportiva, 1» tempo14h Tinia — Aberto dos Estados Uni-dos, final feminina18h50 Orld da Largada — Boletim doGP da Itália de Fórmula 118h55 Manchate laportiva, 2* tampoBandohrantas12h Eaporta Total16h Futebol — Campeonato Brasileiro:Santos x São JoséCorcovado19h Realça21h30 AutomobileTVS0h25 Primeira Ria —

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Ceará antecipa Estadual

para evitar inatividade

' -FORTALEZA — No dia 12 deágòsto de 1990, a Federação Cearen-áe de Futebol iniciou seu campeonatode 1991. E não houve qualquer pro-blema com o calendário, apenas osdirigentes tentaram evitar aquilo quedenominaram como um buraco negrona programação de suas equipes. Afi-nal; encerrado o Estadual de 1990 —com o Ceará campeão —, e sem qual-

,QM.çr perspectiva sobre a disputa doCámpeonato Brasileiro de 2a e 3o di-•visões, os times do Estado ficariam&m atividade por mais de seis meses.."' '.'Sem a definição da CBF se aju-daria ou não quem participasse dasegunda divisão e devido à ausênciade garantia da realização da terceira,:o ':Çonselho

Arbitrai decidiu iniciarípgó o Estadual de 1991", explicou o^presidente da Federação, José Lino<da Silveira Filho. O jogo de abertura,ppt sinal, reuniu duas opiniões diver-géntes: se o América brigou pela an-tecipação, o Ceará só jogou para

-atender sua torcida — o presidente•Marcone Borges pretendia manter o•time parado."" 'X

vitória do campeão de 1990 (1 a£1), serviu como previsão. Hoje, o Cea-

rá lidera o torneio do ano que vem,enquanto o América é um dos lanter-nas entre as 10 equipes que partici-pam do primeiro turno. "Com asboas rendas, todos estão satisfeitos.Tanto é verdade que até partirampara renovar seus elencos, contratan-do novos jogadores", explicou JoséLino. "Se ficassem parados, poderiaacontecer o mesmo que houve com oNovorizontino, vice-campeão paulis-ta" — a equipe desfez-se de seus atle-tas por não ter competição até o fimdo ano.

O primeiro turno do Estadual ter-minará dia 16 de dezembro, e o quar-to e último acabará em julho de 1991.O Ceará é o único time cearense adisputar o Brasileiro da segunda divi-são, enquanto a vaga do Estado naterceira está sendo decidida entreFortaleza e Ferroviário — domingo,o Fortaleza decide o seletivo com avantagem do empate, em partida quevale também pela primeira etapa dotorneio regional do próximo ano. Deacordo com o presidente da Federa-ção, a CBF vai colaborar com aspassagens e uma cota para hospeda-gem.

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Santos reforça ataque" nl;

para vencer São José

*aulo Emílio (Ujestá ern Mmd^obre a manutenção do libero na defesa e a escalação de Edemilson no ataque

Paulo Emílio não sabe como armar o Flu

SÃO PAULO — Com dois volantes,César Sampaio e Derval, o técnico Pepe

' àrmou um Santos para jogar ofensiva-' mente, hoje, na Vila Belmiro, contra o'

$ão José. E justificou: "Uma vitória em

! tasa nos deixará em posição privilegiada, no grupo, somando cinco pontos. Mas o! Importante é que o time, que é jovem,; ficará mais motivado". Além da confir-i mação de Sérgio Manoel, que substituirá1 Axel por deficiência técnica, a novidade• será a manutenção do ponta direita Al-1 mir. "Ele mostrou bom futebol ao entrar: ho segundo tempo contra o Palmeiras, e1 o Ney ainda não se adaptou ao esquema,

por isso ficará de fora", disse o técnico.

O time está escalado com Sérgio; Índio,Camilo, França e Flavinho; César Sam-paio, Derval e Sérgio Manoel; Almir,Paulinho e Serginho.

No São José, o técnico Tata teveproblemas de contusão para escalar seumelhor time, e pretende jogar defensiva-mente, para conseguir ao menos um em-pate. O ponta esquerda Wanks, contun-dido, deverá ser substituído por Zico ouTita, e Joãozinho depende de um teste novestiário. O time começará jogando comLuiz Henrique; Marcelo, Celso, Bira eJoãozinho; Amauri, Henrique e WanderLuiz: Peu, Wanderson e Zico (Tita). Ojuiz será Osvaldo dos Santos Ramos.

As experiências que o técnico PauloEmílio fez durante a semana na defesado Fluminense, ao tirar e depois reim-plantar o sistema do libero e, no ataque,colocando o centroavante Edemilson,só lhe causaram mais dúvidas. Ele tinhacerteza de que era impossível , piorar oconfuso sistema defensivo utilizandodois zagueiros. Os coletivos lhe provo-caram outra impressão. No ataque, es-tava certo de que Edemilson era o ho-mem certo para enfrentar os tambématrapalhados zagueiros do Vasco. A máforma física do jogador, porém, faz otreinador hesitar.

Mesmo sem revelar abertamente, otécnico tricolor está receoso das arma-dilhas que Zagalo pode aprontar. Osistema convencional, com apenas dois

zagueiros, melhorou um pouco no cole-tivo de ontem, mas não chegou a con-vencê-lo. Tanto que, durante o treino,tirou o apoiador Julinho para recolocarEdgar. Por incrível que pareça, a pre-sença de outro defensor tornou a equipemais ofensiva. "Prefiro que usem o líbe-ro, assim não tenho que voltar paramarcar", afirmou Rinaldo.

Paulo Emílio admite que ainda nãose decidiu. "Temos mais um treino táti-co amanhã (hoje), mas só vou decidirmesmo no domingo." Mistério para ilu-dir Zagalo? Não, apenas a confissão dequem está em dúvida. O treinador pen-sa em colocar Julinho para reforçarãomeio-campo com quatro homens e nãocorrer o risco de ser dominado no setor,o que aconteceu nas finais do Campeo-

nato Estadual. "Tínhamos apenas trêsnaquele jogo e fomos envolvidos." Aomesmo tempo, ele se mostra sensível aodesejo dos jogadores de que o liberoseja mantido.

No ataque, o problema é físico. Ede-mílson, por sua experiência e maior ca-tegoria, é o preferido do técnico. Massuas condições põem outra interroga-ção na cabeça de Paulo Emílio. "Preci-so conversar muito com o Márcio (pre-parador físico) e ver até que pontoEdemilson agüenta um jogo." Pelo rela-tório do preparador, o jogador suporta,no máximo, um tempo. "Ele sentiu aforte carga da semana. Um jogo é mui-to para ele", disse Márcio. "Cansei",reconheceu o atacante.

Intranqüilidade — Além dequestões táticas e físicas, Paulo Emíliotem que resolver problemas emocionaisde seus comandados. Em tom de desa-bafo, Torres admitiu que os jogadoresestão se sentindo desprestigiados peloacúmulo de notícias extra-futebol. Aampla divulgação de fatos como o afas-tamento do médico Arnaldo Santiago ea proibição da presença de um jornalis-ta no clube estão tirando a tranqüilida-de do grupo.

"Sobra pouco espaço paranós", queixou-se o zagueiro. Emboraconcorde, Paulo Emílio quer mais con-centração em relação aos jogos.

"A fal-ta de atenção já nos prejudicou demaisneste campeonato", disse o técnico.

Falcon Jet trabalha em J air Pereira vive dias de medo e tensão

sigilo para

o GP Brasil

Longe da vista dos turfistas, FalconJet, um dos favoritos para o GrandePrêmio Brasil, trabalhou os 2000 me-tros em 145 segundos na pista do Haras'SM'Ana do Rio Grande, em Itaipava.^Treinador João Luis Maciel explicou'qu&o

trabalho não chegou a ser forte,,ma& o cavalo foi um pouco exigido pois,desde a vitória no GP Doutor Frontin,

•só tinha galopado. No meio da próximasemana, provavelmente na quarta-feira,Falcon Jet fará o apronto definitivopara o GP Brasil..,mnP trabalho foi realizado na quin-ta-feira, quando também estiveramna pista de areia do Sant'Ana do RioGrande os outros animais de criaçãodo Haras que competirão em provasdo programa do GP Brasil. Inscritono GP Presidente da República, a mi-

lha internacional, Delvecchio traba-lhou os 1600m em 116s. Ghandur,velocista que disputará o GP MajorSukow, fez os lOOOm cm 68s.

João Luis Maciel disse que o cam-po do GP Brasil não teve surpresas.Apesar do argentino Alververas e doscavalos de São Paulo, Caddyno e Jex,o treinador ainda considera FlyingFinn o maior adversário de FalconJet.

? King Of Rivers, conduzido por Ga-briel Meneses, venceu o GP Ipi-

ranga, principal páreo na tarde de ontemno Jóquei Gube de São Paulo. Para ga-nhar a primeira prova da Tríplice Co-roa de São Paulo, King Of Rivers, quepagou Cr$ 10.50, chegou na frente deVeissman (A.Queirós) e Investor, comJ.M.Silva, segundo e terceiro coloca-dos respectivamente.

Ninguém consegue mais negar, naGávea, que o Flamengo está mergulhadonuma crise. Agora, os próprios integran-tes da comissão técnica demonstram me-do e tensão. "Uma vitória resolve todosos problemas, mas, se perdermos para oInter, vamos ficar sem emprego", disse opreparador físico Cláudio Café, referin-do-se principalmente a ele e ao treinadorJair Pereira. É verdade que todos acredi-tam na volta por cima, prevista para apartida de amanhã contra o Internado-nal ou, no máximo, na quarta-feira con-tra o Náutico.

Café e Jair Pereira parecem ter en-saiado a explicação para os insucessos."Estamos numa crise técnica e psicológi-ca", repetem, mecanicamente, deixandoem segundo plano as questões táticas efísicas, de sua responsabilidade. Os doisacham que os jogadores obedecem aobom esquema apresentado e estão bempreparados fisicamente, mas não conse-guem acertar as conclusões, passes e dri-bles.

O treinador do Flamengo chegou à

beira de um precipício. "Agora vai ouracha, não há muito o que mexer. Voutirar o Renato, Ailton e colocar quem?"O desespero de Jair Pereira tem funda-mento. Lançará mão de dois jogadoresrecém-promovidos dos juniores — Rogé-rio e Piá — para o jogo de amanhã, cmPorto Alegre, porque Nelsinho não po-derá jogar (não dá tempo de voltar aoRio para o embarque da seleção brasilei-ra) e Fernando está vetado, com torçãono joelho esquerdo. A melhor opção pa-ra o meio-campo era Uidemar que, semcontrato, sequer viaja com a delegação.Sua única alternativa para o ataque seráBujica.

A pressão sobre a comissão técnica éproporcional à pressão sobre o gerentede futebol Francisco Horta. O dirigenteconfirmou ontem que há diretores doclube insatisfeitos com a sua presença naGávea. "Sou um profissional e não tenhomedo de perder emprego. Não tiro daquio meu sustento", disse, já minimizando ocargo.

Cintem na Gávea'K* Páreo: Io Vosne Romanée R.Rodri-giies 2° Xis-Libra J.Ricardo Vence-'d.oj{2)2.1 Inexata(24)1.8 Placês(2)l .2(4)1,0 Exata(2-4)5.1 Tempo: lm09s2/52?>Páreo: Io Cracker Barrei Ky C.G.Ne-to'2? Lee Remick J.Ricardo 3o Gran-Lu-lu G.Guimarães Vencedor(6)1.8 Inexa-ta(26)3.2 Placês(6)1.1 (2)1.3Exata(6-2)5.9 Triexata(6-2-5)27.3 Tem-'(tô:lhi23s

^.JPáreo: Io Haberita D.F.Graça 2o!Maury C.A.Martins 3o Fermento J.Mal-la..yencedor(5)1.9 Inexata(57)l .8 Pia-,cês(5)l .3 (7)1.1 Exata(5-7)3.9 Triexata(5-7t3)9 1.9 Tempo: lmlOs4a Páreo: Io Friquenelle J.Ricardo 2oKostine I.Lanes 3o Top Sky R.Rodri-guès Vencedor(6)2.3 Inexata(56)1.9 Pia-cgs(6) 1.2(5)1.1 Exata(6-5)7.2 T riexata(6-5-4)17.1 Tempo: lml0s4/55° Páreo: Io Damiso A.Ramos 2o LinearN:Almeida 3o Oshiele J.S.Gomes Ven-tí!dór(7)2.7 Inexata(47)50.0 Placês(7)2.0

(4)4.7 Exata(7-4)76.5 Triexata(7-4-2)96.8Tempo: lml7s6o Páreo: Io Noah's Town J.Ricardo 2°La Grisette J.F.Reis Vencedor(l)1.3 Ine-xata( 12)2.4 Placês(l)1.0 (2)1.0 Exata(l-2)5.9 Tempo: lm24s3/5T Páreo: Io Julgada J.Ricardo 2° LaPintura J.Pinto 3o Orient Girl M.Al-meida 4o Rentree L.A.Alves Vence-dor(8)l.l Inexata(68)4.0 Placês(8) 1.0(6)1.0 Exata(8-6)5.9 Triexata(8-6-7)28.4Tempo: lm22s2/58o Páreo: Io Mon Daniel J.Ricardo 2°Krenak J.F.Reis 3° Knossos M.CardosoVenccdor(2)2.9 Inexata(23)3.5 Pia-cês(2)l .4 (3)1.6 Exata(2-3)10.0 Triexa-ta(2-3-6)50.8 Tempo: lm22s 1/59o Páreo: Io Otra Cosa E.O. Ferreira 2°Grã-Cunhã C.Lavor 3o Abadiania J.Ri-cardo 4o Castelnaudary A. Batista Ven-cedor(5)6.8 Inexata(59)23.0 Placês(5)6.5(9)1.6 Exata(5-9)43.8 Triexata(5-9-4)322.2 Tempo: lm09s

4Frank Sinatra' fala e tumultua time

Renato críticaos mais jovense é questionado

O gerente de futebol FranciscoHorta apelidou o ponta Re-

nato de Frank Sinatra, dizendoque sua garganta é seu futebol.Alguns jogadores, principalmenteos mais jovens, no entanto, achamexatamente o contrário: que o fu-tebol de Renato é a garganta. Elesse basearam nas declarações doatacante, que acusara os mais no-vos de não estarem dividindo asjogadas em campo. "O Renato

tinha que correr e jogar mais eficar calado", desabafou JúniorBaiano. "Quando ele falar isso nafrente do grupo, a gente vai discu-tir para ver quem está fazendocorpo mole. Isso nos deixa cha-teados", completou Rogério.

Renato, que não treinou porsentir uma pancada na coxa di-reita, conseguiu, através de suasentrevistas, dividir os jogadoresdo Flamengo. Depois de umaconversa com o supervisor Ro-naldo Castro — que lhe incenti-vou a conversar com a equipe —,o atacante informou que vai pro-mover uma reunião em PortoAlegre para

"lavar a roupa suja"

e resolver os problemas do Fia-mengo. Antes da reunião, porém,fez várias acusações aos jogado-res menos experientes pela apatiado time e, ao invés de resolver,criou novo problema.

"Eles pre-

cisam entender que hoje a co-brança vem para cima de mim, omais forte. Mas daqui a algunsanos vai ser em cima deles. Alémdisso, não posso jogar sozinho.Não sou mágico."

Até o técnico Jair Pereira con-testou as afirmações de Renato."Pretendo conversar com ele. Es-sas declarações, tanto contra osadversários como contra os pró-prios companheiros, são prejudi-

ciais ao Flamengo." FranciscoHorta demonstrou nervosismocom o assunto, mas tentou dis-farçar. "Claro que três partidassem vencer causam alguns confli-tos, mas tudo vai se resolver nes-ta reunião em Porto Alegre."

Não satisfeito com o tumultoque causou entre os jogadores,Renato ainda acrescentou provo-cações aos torcedores e dirigentesdo Internacional. "Eles são lou-cos para eu jogar lá. Têm pânicode me enfrentar. Só que nuncavou dar esse gostinho para aque-les provincianos. Me considerocarioca, porque Porto Alegre fi-cou pequena demais para mim."

fioje na Gávea Placar JB Esporte na TV

_T_JiPJrw it 14 horas -1,400 (fiumi)w'-s" Crt 110.000,00 - OupliExali"Prlmlo Una"ityflW'M' M.Monteiro 51 31' Champion Prince. J M. Silva 57 43'flfltfor, J.Ricardo 57 54 Andie. M.AImeida 52 1" U For Us. C lavor 53 2" - # Pirto is 14N30m -1.300 (Grama)miCr*70.000,00-Triexita/Dupla-Exatan ¦ "Prlmlo La Vesttl"Nenom Russo. G.Souta 50 1

§^#8 J.DonWassino, CQNeto 50 2.Aborigenluso. A C.Fecha 50 3^hfllOQic. A Ramos 58 45 toller, J.Aurilio 53 5Allpd J M Silva 57 6> Pireoij 15 horas-1.J00 (Grama)' Crt 110.000,00- Trleiala/Oupla-Euta

, "Prlmlo Nimrod"' (Inlclo dt Cancurso de 7 Pontos)£$*5$© ;1 .Kubloi. J Pinto 57 1ManimW. A M3thado f* 57 2i'iytfu-t: 3 Doing Well. Juarez Garcia 57 3Gorgeous Smile. M Montoiro 53 4Joljn Hancock. CGNeno... 57 5® Hiduani. G Souta 57 6Fatwino. J Ricardo 57 7

t'vV jl fi legrii. J Machado ... 57 89'lHahan.JAur4l,o 57 910 Buieares. IS Gomel. 5/ 10" Rambo Rose. R Marques . 57 1112 Seiko Rico J S Gomes 57 12.. • 4' Pireo is 15t»30m - 1.000 (Grama),,,M 110 000.00- Trlexafa.Oupla Czata

. "Prlmlo Hidalgo"1-Cats Beautv. G Soun 55 12JMprlado, J.S.Gomel. 53 2o Flush ol Money. J.Ricardo 57 34'Slop Time. M Almeida 57 45 ^Cat Slovens, CGNeto 57 56 Gold Word. J M Silva 57 6liiington Way. F A Ferreira 57 7Chapind. IS Gomes 57 8

5* Páret ti 16 Htm-1.300 (trama)Crt 110.000,00- Trlexiti/Dupla-Exali"Prêmio King Bay"Udicini. C.Lavor 67Holland Girl. F.Pereira F* .57Ali The Ja». J. Pinto 67Via Vitória, J.M.Silva 67Samuca Rose. Nâo Corre 57Secrel Trip. J.Ricardo 556* Páreo is16h30m-1.400 (Areia)Cri 160.000,00 - Trlexita/Dupla-Exata"Prêmio Normantõn" (Handlcap)Ergos. J Ricardo 56Racimadro C.Lavor 58Jelon Rouge. J.F.Reis 58Laon.G Souza 56Jandari. F.Pereira F' 66Bacalit. J.M.Silva 55" Noro. J.Pinto 677* Pireo is 17horas —1.300 (Areli)Crí 85.000,00 - Trlexita/Dupla-Exati"Prêmio Jamunda"Tô Que Tô, J.Ricardo 58Llghily. F.Pereira F* 56

Qirospe, L.AAIvei 68 3Anoque. E.S.Rodrigues 68 4Heilorzinho, J.Aurilio 58 58' Pirto ii 17h30m —1.200 (Areia)Crt 140.000,00 - TrluatilDupliEiiti"Prêmla Qulmbilli"(Páreo de Lallli)Grana Preta. F.Pereira 66 1

Narceine, C G Nelo 56 2Odallica Olga. J.M.Silva 56 3Relady. E.R.Ferreira 56 4Ourale. G Gulmarâei 56 5Meryl, 0 F.Almeida 66 6

9* Páreo it Hherai-1.100 (Areia)Cr* 110.000,00 - TrieiitafOiipll<Eilta"Prêmio Mangaz"Olvidado. J.M Silva 67 1II You Please. F.A.Ferreira 67 2Sola Capaiai. M Almeida 57 3Orlry. E R Ferreira 57 46 Celebraie. G Souza... 67 5So Bard. J Ricardo 67 6Neloaniônio. M Monteiro 57 7

Indicações1* Pireo: U For Us ¦ Fixador ¦ Andle2* Páreo: Allied ¦ Huffer ¦ Ethologlc3* Páreo: Fabrizlo ¦ Isfahan ¦ Legrlx4* Pireo: Chaplnã ¦ Flush Of Money ¦ Cats Beauty5* Pireo: Secret Trip ¦ Udicini ¦ Via VitóriaO* Pireo: Ergos ¦ Jeton Rouge H Laon7* Pireo: Girospe B Anoque a Tô Que Tô8a Pireo: Durale ¦ Meryl ¦ Relady0* Pireo: So Bard ¦ Olvidado ¦ Sota CapatazAcumulada: 4°8(Chapinô), 5"6(Secret Trip) e 7°3(Glroa-pe)

FUTEBOLCampeonato BrasileiroGoiás 2x2 Cruzeiro(gols de Luis Fernando e Adilson(Cruzeiro) e Lira e Luvanor (Goiás)Seletivo Brasillense(Segunda fase, última rodada)Sobradinho 0x0 TaguatlngaTIradentes 0x3 GamaSeletivo Baiano(Penúltima rodada)Gallcla 1 x 1 ItabunaFluminense 0x0 SerranoCampeonato Alemfto-Oclden-talBayern Munique 4x0 KalserslaulernBorussia Dortmund 1 x 0 BochumBayer Uerdingen 2x0 VFB StuttgartClassificação: 1* Bayer Munique, 8; 2o Kalsers-lautern, 7; 3* Elntracht Frankfurt e Stuttgart, 6Campeonato Chileno(Nona rodada)Fernandez Vial 1 x 1 La SerenaIqulque 2 x 1 0'HigglnsNaval 2x2 ConcepclonPalestino 3x0 CobreloaUnion Espaftola 1 x 1 CobresalUniversidad de Chile 0x2 EvertonColo Colo 2 x 1 HuachipatoWanderers 1 x 4 Universidad CatólicaClassificação: 1* Universidad Católica e Colo Co-Io, 15; 3* 0'Hlgglns, 12; 4' Iqulque, 11; 5* Palesti-no, 10

5° Campeonato InternacionalInfantil/Copa Slmon Bolívar(Caracas, Venezuela)Grupo BBoca Junlors (Arg) 1 x 0 Sport Marítimo (Por)Classificação: 1o Boca Junlors, 6; 2o Maritlmo. 4;3* Flamengo, 2

iatismoTorneio Independênciada Classe Star(late Clube do Rio de Janeiro)1" regata: 1o Daniel Wllcox/Sôrgio Nascimento; 2oJohn King, Humberto Deluca12° Campeonato Sul-Brasileiro de Optimist(Porto Alegre)1' regata: 1* André Peixoto (SP) O pp; 2* TiagoJens (SP) 3 pp; 3o Rodrigo Amado (RJ) 5,7 pp2* regata: 1o Fábio Vassel (SP) 0 pp; 2o JimmyKoch (RS) 3pp; 3o Rodrigo Amado (RJ) 5,7 ppClassificação geral: 1o Fábio Vassel (SP) 8 pp: 2oAndré Peixoto (SP) 18 pp; 3o Jimmy Koch (RS) 19PP2° Campeonato Sul-Brasileiro de Europa(Porto Alegre)1* regata: 1* Pablo Montes (Arg) O pp: 2o DenisKoch (RS) 3 pp; 4" Newton Rocha (RS) 5,7 pp2' regala: 1o Hector Longarela (Arg) 0 pp; 2oPablo Montes (Arg) 3 pp; 3* Denis Koch (RS) 5,7

2" Vivian Leke (RS) 25,4 pp; 3» Denle Koch (RS)25,7 ppCampeonato Brasileirode Snarpie(late Clube Icarai, Niterói, RJ)1' regata: 1o Luis Amaro/Fábio Martins; 2° RenatoAzevedo/Sórgio Laranja; 3a Pedro Sampaio/Ruida SilvaCampeonato Estadualde Pingüim(late Clube Icaraf, Niterói, RJ)1* regata: 1° Daniel Pontes/Felipe Manderback; 2°Gabriel Tavares/Fernando Madureira; 3° RicardoLobac/Carolina BicudoFeminino: 1° Calherlne Wagner/Almara Cerquei-

POLO-AQUÁTICO1 ° Campeonato BrasileiroInfanto-Juvenil(Ibirapuera, Sâo Paulo; 2* rodada)Grupo AAseel 10x5 PaulistanoGrupo BFluminense 10 x 5 HebraicaBauru TC 5 x 5 Pinheiros

PPClassificação geral: 1° Pablo Montes (Arg) 3 pp;

GOLFE' Campeonato Aberto Europeu

(Sunningdale, Inglaterra)1* volta: 1° Hugh Baiocchi (AFS) 64

13h Globo laporte — Campeonato Bra-siieIro de Futebol de Mesa; os treinosdo Grande Prêmio de Monza de Fórmula 1;os preparativos de Vasco e Fluminense pa-ra o clássico de domingo.13h35 laporte B0 — Seleção argentinade futebol; os preparativos do Brasil para oamistoso contra a Espanha; Copa Shell deMarcas e Pilotos; Campeonato Brasileiro deFórmula Ford, Grande Prêmio de Monza deFórmula 1; Aberto dos Estados Unidos deTênis; bilhar; turfe e os aniversários de Rob-son Caetano e Odete Valentlno, recordistabrasileira do arremesso de disco.18h40 Sinal Verda — Boletim do GP daItália de Fórmula 1Manchata12h Manchata Saportiva, 1* tampo14h Tênla — Aberto dos Estados Uni-dos, final feminina18h50 Orld da Largada — Boletim doGP da Itália de Fórmula 118h55 Manchata Esportivo, 2* tampoBandolrantas12h Kaporte Total16h Futebol — Campeonato Brasileiro:Santos x São JoséCorcovado19h Realça21h30 AutomobileTV80h25 Primeira Fila —

Botafogo promete

determinação

mas teme o ataque do Grêmio

Não bastou o bicampeonato esta-dual, conquistado pela maior parte doatual elenco do Botafogo. As três derro-tas seguidas no Brasileiro foram suficien-tes para alguns jogadores voltarem a seencher de brios, e sentir a necessidade deprovar competência a si próprios. Nojogo de hoje, contra o Grêmio, no Mara-canã, o Botafogo pôde até não vencer,mas o time promete mais garra e deter-minação do que nas partidas anteriores."Andam falando muito em ganhar paraevitar a queda do Joel. Mas não se tratanem disso. Precisamos provar de novo anós mesmos que somos capazes de jogarbem e vencer", explica Ricardo Cruz, umdos mais antigos no grupo, goleiro me-nos vazado nas duas conquistas esta-duais, mas que já sofreu três gols noBrasileiro.

Outro com o mesmo discurso é ocapitão Wilson Gotardo, o mais antigotitular entre os que entram em campohoje. Ele jura que não compreende aatual situação do Botafogo na tabela."Depois da derrota na estréia, já senti oclima melhorar muito, diminuiu a eufo-ria pelo bicampeonato. O jogo com oGrêmio é a melhor chance de nossos

jogadores provarem a si mesmos por queforam duas vezes campeões do estado."

Mesmo com os brios feridos, fatoalimentado também pelas pressões datorcida sobre o técnico Joel Martins, osjogadores e o técnico sabem que vencer oGrêmio é muito difícil. Ontem, um dosprincipais assuntos no clube era a forçado ataque gaúcho, com o ainda hojegrande ídolo da torcida alvinegra, Mau-rício, autor do gol do título de 89, alémde Nilson e Paulo Egídio, ambos da sele-ção de Falcão."Nesse campeonato não ha jogo fá-cil. Às vezes, quando pegamos um pe-queno,_ ai mesmo é que entramos pelocano. É um clássico, e esperamos contarcom o apoio da torcida para nos recupe-rarmos", afirma Joel, consciente de queuma derrota hoje pode lhe custar o car-go. Maurício — O lateral Renato, en-carregado de parar Maurício, confessouontem que iniciou a semana um poucopreocupado com esse confronto. "Espe-rava até que a imprensa começasse maiscedo a badalar o duelo. Maurício é atéhoje lembrado pelos botafoguenses e nãovai ser fácil vencê-lo. Ele é rápido, usa ocorpo como o Renato Gaúcho, mas é

mais habilidoso. Só que estou jogandoem casa e vou forçar o jogo para que eletenha que me marcar. Com Gotardo nacobertura, tudo fica mais fácil", diz olateral, numa critica velada a Jocimar eAndré, que o cobriram anteriormente.

Gustavo, refeito dos problemas psi-cológicos que se manifestaram esta se-mana, ficará no banco. A Torcida Jovemcomemora hoje 21 anos de fundação efaz uma festa no Maracanã, antes dojogo. Os componentes saem em caravanapara o estádio, da sede do Mourisco, às11 horas.

Botafogo GrdmioRicardo Cruz 1 GomesPaulo Roberto 2 ChinaGilBon J&der 3 JoAo MarceloWilson Gotardo 4 VilsonRenato 6 H61cioCarlos Alberto 5 JandirPingo 8 DonizeteValdeir 10 10 AssisC. Alberto Dias 11 7 MauricioVivinho7 9NllsonWashington 11 Paulo EgidioTtcnico: TAonico:Joel Martins Evaristo de Macedo

Local: Maracanã. Horário: 16h. Juiz: MárcioRezende de Freitas (MG). As rádios Capital(1030 KHz), Globo (1220 KHz). Tamolo (800 KHz)e Tupi (1280 KHz) transmitem o Jogo.

Porto Alegre — Mauro Mattos

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taurício enfrenta o Botafogo, cujo jejum de títulos terminou com um gol seu

A glória

efêmera do herói Maurício

Jogador nunca fica

nos clubes em quese torna um ídolo

Renato Dalto

PORTO ALEGRE — Hoje, quan-do entrar em campcrcom a -camisa doGrêmio para enfrentar seu ex-clube, oBotafogo, o ponta-direita Maurício es-tará vivendo mais um episódio marcadopela ironia do destino — tem sido sem-pre o herói que chega, dá alegrias àtorcida e logo vai embora. Foi assim noInternacional-RS, em 1988, quando,emprestado pelo Botafogo, chegou aovice-campeonato brasileiro e foi decisi-vo numa partida memorável: o chama-do Grenal do século, quando fez a joga-da para o segundo gol e o Inter viroupara 2 a 1. Maurício voltou ao clubecarioca e fez o gol que deu um tííuloestadual esperado há 21 anos. E, maisuma vez, herói e ídolo da torcida, foiembora, para o Celta, da Espanha. Ho-je ele volta, do outro lado e com ocoração dividido.

"Essa história de não ficar não éculpa minha", explica. "Quando estiveno Inter, fui muito valorizado, e depoiso Botafogo não teve como evitar a mi-nha saída. É que veio uma empresaespanhola (a Interbritânica) e comproumeu passe. Tenho muito carinho pelostorcedores e acho que eles são gratospelo que fiz no clube. Só que, contra oBotafogo, pesa a parte profissional etenho muita vontade de jogar bem."

Maurício se diz "metade carioca e

metade gaúcho". Aprendeu a gostar dePorto Alegre nas duas vezes em queesteve no Internacional. "Aqui é muitotranqüilo, bom de viver e o pessoal émuito amigo." Tanto que alugou umacasa luxuosa, com piscina e salão dejogos, no bairro do Guarujá. Na próxi-ma semana, leva a família — a mãeMaria das Dores, a tia Jaci e irmãMarília — para morar em Porto Alegre.E revela que pretende ficar no Grêmio,onde está emprestado pelo Celta até ofinal do ano. "Vou comprar essa casa,pois mesmo que não fique aqui, preten-do morar em Porto Alegre quando en-cerrar minha carreira."

Seleção — A volta ao Sul, dessavez pelo Grêmio, é também a busca doreencontro com a alegria de ser ídolo e,quem sabe, voltar à seleção brasileira."É lógico que tenho essa esperança, oFalcão está testando jogadores e esperochegar a minha vez." Significa ainda atentativa de reencontrar suas melhoresjogadas — longos piques, dribles, cru-zamentos precisos e gols. Ele afirmaque, nos oito meses em que esteve noCelta, não conseguiu desenvolver todoo seu futebol devido a duas mudançasde treinador e à falta de continuidadenos jogos. "Muitas vezes, entrava naspartidas difíceis, fora de casa, e nasfáceis saía do time." Entretanto, Mauri-cio ainda está em fase de adaptação erecuperação da forma física.

Quando veio do Celta, no mês pas-sado, estava em férias há dois meses."Acho que já estou com 70% da minhacondição física." Nesses casos, o prepa-ro físico ainda é inferior à vontade. Nasua estréia pelo Grêmio — onde, mais

uma vez, a ironia pegou-o no contrapé,justamente contra o outro ex-clube, oInter— Maurício iniciou o jogo dandolongos piques e se empenhando ao má-ximo. Depois, confessa, sentiu o cansa-ço. •

Carioca, 27 anos, Maurício de Oli-veira Anastácio, também formado emAdministração de Empresas, começousua carreira nos infantis do Bonsucesso,em. 1975. Em 1980, foi para o Juventusde Rio do Sul, em Santa Catarina e,depois, esteve durante três meses noInter, em Porto Alegre. Voltou em 1985ao Rio de Janeiro, dessa vez para oAmérica. Comprado pelo Botafogo em1987, foi para a seleção pré-olímpica.Um ano depois, estava novamente noInter. Na volta ao flotafogo, em 1989,ganhou, enfim, um campeonato cariocae a condição de ídolo. Mas não demo-rou muito e transferiu-se para o Celta.

Nesse vaivém, diz que encontroumuitos amigos. "Quando eu estava noInter, saíamos todos juntos. O Edu, eu,o Heider, o Nilson, o Norberto, éramosmuito unidos." Agora está no Grêmio,onde encontrou novamente Nilson e es-pera ficar em definitivo. Guarda, po-rém, fortes lembranças botafoguenses."Eu não era torcedor do Botafogo, masacabei ficando por causa daquela força,da emoção de brigar por um título. Éuma espécie de religião." Aprendeu aadmirar Mané Garrincha, seu eternoídolo. E acha que honrou a tradição dosgrandes nomes alvinegros — comoGarrincha e Jairzinho — que corremali, pela ponta direita, junto à torcida."Pelo que fiz, entrei também para ahistória do Botafogo."

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Bismarck só enfrenta o Nacional pela Libertadores se for liberado da seleção

Zagalo arma Vasco na retranca

para clássico com o Fluminense

Está de volta o velho jeito de ser eagir do experiente Zagalo. O torcedor doVasco que for ao Maracanã, amanhã,para assistir ao clássico com o Fluminen-se vai notar profundas mudanças no sis-tema tático do time. Agora, os jogadoresdeixam de lado o estilo ofensivo e semmuitas preocupações com a retaguarda,comuns na fase de Nelsinho e Alcir Por-tella, para adotar postura bem mais cau-telosa e prudente, esquema preferido pe-lo atual treinador. "A pressa é inimiga daperfeição. Vamos devagar para chegarsempre", filosofou Zagalo.

Tudo o que se vê nos treinos e jogosdo Vasco lembra Zagalo. Uma equipefechada, com toques curtos e ações ofen-sivas somente nos momentos certos. En-fim, o velho princípio: primeiro, a defesa;depois, o ataque. Assim será o Vasco na

partida com o Fluminense. Fechado naretaguarda, com proteção redobrada àdupla de zagueiros — ninguém confia emCélio e Quiiionez —, saídas de bolasestudadas e lançamentos para arranca-das de Roberto e Sorato, os dois homensde frente. Tudo sem afobação. "Vamoscom calma, basta fazer um gol e nãolevar outro que nós venceremos", disse otécnico.

No coletivo de ontem pela manhã,em São Januário, contra a equipe reser-va, os titulares já deram provas de quecomeçam a assimilar os conceitos e estra-têgias de Zagalo, um técnico que, apesarde ter sua competência reconhecida pelamaioria dos brasileiros, sempre carregouconsigo o estigma de retranqueiro. Otreiho acabou com a vitória de 2 a 0, gols

de Sorato e Anderson — Roberto foipoupado — e notou-se que a defesa tra-balhou bem mais do que o ataque, quenão marca gols há quatro jogos, ou,como queiram, 360 minutos. O últimofoi de William, no derradeiro minuto dodramático empate com o Colo Colo, emSantiago.

Bismarck treinou bem e volta à equi-pe no lugar de Anderson. Célio e Quino-nez mais uma vez saíram ilesos de outraatuação ruim, no jogo de quarta-feira,contra o São José, e estão mantidos nadefesa. O Vasco enfrenta o Fluminensecom Acácio, Luís Carlos, Célio, Quino-nez e Cássio; Zé do Carmo, Boiadeiro,William e Bismarck; Roberto e Sorato.Para o banco de reservas, Régis, Dedé,Jorge Luís, Andrade e Tato.

Vasco quer de volta Tiba do Bragantino

O Vasco redescobriu as pernas compri-das, o jeito desengonçado e a velocidadede Tiba. O ponta-direita do Bragantino,destaque do time paulista na vitoriosacampanha do Campeonato Estadual e napartida de quarta-feira, contra o Flamen-go — marcou o primeiro gol — está em-prestado até o fim do ano. Mas, ao con-trário do erro cometido pelo Fluminensena transação com Robert e Franklin, oatacante não está com o passe fixado, edeve voltar para São Januário para opróximo ano. Para alegria de Zagalo, que

não se cansa de falar sobre a necessidadede um ponta no elenco.

A constante má forma física de Tato,que não consegue recuperar o fôlego edisposição dos tempos em que formava olado esquerdo do Fluminens com Branco,fez o Vasco pensar novamente em ArioneFerreira Guedes, o Tiba, paulista de 20anos, e que, após boa passagem pelascategorias inferiores — foi artilheiro dotime de juniores — não teve grandes chan-ces entre os profissionais. "Ainda não vijogar, mas me disseram que é muito bom.

Todo reforço é bem vindo", disse Zagalo.Pelo jeito, o Vasco vai se meter em

nova batalha fora do campo, após osconfrontos com o Botafogo e o Nacionalde Medellin nos tribunais. Seus dirigentesjuram e insistem em dizer que Tiba nãoestá com preço do passe fixado. Mas opróprio jogador garante constar no con-trato que o Brâgantino pode pagar Cr$ 1,2milhões e levá-lo em definitivo para ointerior paulista, mesmo discurso do co-nhecido Nabi Abi Chedid, mecenas doclube. Enfim, mais uma confusão á vista.

Clube pede à CBF dispensa de Bismarck

O Vasco aproveitou o feriado do Diada Independência para fazer o coletivofinal para o jogo com o Fluminense etambém para festejar. Dirigentes, comis-são técnica e jogadores comemorarammuito a anulação do jogo contra o Na-cional de Medellin e a decisão da Confe-deraçaõ Sul-Americana de marcar outrojogo entre as duas equipes em Santiago,campo neutro, na próxima quinta-feira.A única preocupação, após a vitória notapetão sobre o time do Cartel de Medel-lin, é saber se a CBF libera ou nãoBismarck para a partida — no mesmodia, ele teria que estar em Gijon, onde aseleção brasileira faz amistoso com aEspanha.

O vice-presidente de futebol, EuricoMiranda, chegou ontem à noite de As-sunção e hoje deve entrar em contatocom Ricardo Teixeira, presidente daCBF, para saber se a entidade e seutécnico, Paulo Roberto Falcão, concor-dam em convocar outro jogador paraque Bismarck possa enfrentar novamenteo Nacional de Medellin. Uma coisa écerta. Como a Confederação -Brasileira

de Futebol apoiou o Vasco e fez pressãojunto à Sul-Americana para que o jogode Medellin fosse anulado, o clube nãoabrirá guerra caso o jogador não sejaliberado. Não seria uma política conve-niente nessa reta final de Taça Liberta-dores.

Zagalo, no entanto, faz questão dapresença de Bismarck no meio-campopara a partida contra a equipe do Nacio-nal de Medellin. "Quero ir com o quetenho de melhor. A CBF precisa refletirque o Vasco também representará o fute-boi brasileiro", ponderou o treinador. EBismarck, o que pensa sobre a polêmica?"Não vou me meter, mas admito quemorro de vontade de fazer um gol noHiguita", debochou.

O Vasco viaja na terça-feira paraSantiago e Zagalo poderá contar comTita, que ganhou condições de jogo por-que a partida em que ele foi expulsocontra o Nacional de Medellin foi anula-da. O local do jogo só foi definido ontempela manhã, em nova reunião da Confe-deração Sul-Americana de Futebol, com

a presença de Eurico Miranda e dos ad-vogados do clube. O jogo contra o Vitó-ria, marcado para quarta-feira e válidoainda pela primeira rodada do Campeo-nato Brasileiro, mais uma vez foi adia-do.

|—| Assim como o Vasco, que queria os'—' pontos do jogo contra o Nacional

de Medellin, também os colombianosnão ficaram satisfeitos com a decisão daConfederação Sul-Americana, que mar-cou nova partida entre os dois clubes. Opresidente do nacional, Sérgio Naranjo,disse que o clube acata a decisão, masem hipótese alguma concorda com ela."penso que os jogos devem ser ganhos nocampo", ironizou Naranjo. "A medidada Sul-Americana abre um precedenteperigoso na competição." Leon Londo-na, presidente da Federação Colombia-na de Futebol, contudo, disse que a deci-são "está de acordo com o regulamentoe com a competência dos dirigentes, e háque se concordar com isso."

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Beckenbauer

será consultor

dos EUA em 92

ZURIQUE, Suíça — Franz Becken-bauer finalmente aceitou o convite paratrabalhar como consultor da seleçãoamericana para a próxima Copa doMundo, em 1994, nos Estados Unidos. Opresidente da Federação de Futebol dosEstados Unidos, Alan Rothenberg, reve-lou que Beckenbauer, após cumprir con-trato de dois anos com o Olympique, deMarselha, passará a assessorar a equipeamericana.

Até junho de 1992, Beckenbauer,campeão do mundo à frente da Alemã-nha Ocidental, trabalhará como diretortécnico no clube de Marselha, atual cam-peão francês. "Depois, ele estará envol-vido em tempo integral com o futebolnorte-americano", disse Rothenberg. Oacerto do Kaiser com a Federação dosEstados Unidos encerra semanas de es-peculações.

Rothenberg e Beckenbauer se encon-trarão em Munique, na semana que vem,para tratar de detalhes do contrato. EmParis, Beckenbauer revelou que pretendedeixar, dentro de alguns anos, o futebolpara se dedicar ao marketing. "Será difi-cil abandonar uma atividade a que mededico há 26 anos, mas preciso tentar",comentou, acrescentando: "Não possoafirmar que seremos campeões europeus,mas prometo muito empenho para queisso aconteça."

Espanha deixa de fora

três titulares da Copa

MADRI — A ausência do zagueiroMiguel Chendo, do Real Madri, foi amaior surpresa na lista de convocadosda seleção espanhola que, quarta-fei-ra, faz amistoso com o Brasil, em Gi-jon. Divulgada ontem pelo técnico LuizSuarez, a relação de 18 jogadores tam-bém não traz o zagueiro Andrinua,o atacante Júlio Salinas e o meia Ro-berto Villaroya, também titulares naCopa da Itália. Ao contrário de seucolega brasileiro Falcão, Suarez nãodesprezou o futebol do único selecio-nável espanhol que joga fora do país econvocou o meia Martin Vazquez, doTorino, da Itália.

Desclassificada pela Iugoslávia nasoitavas-de-final da Copa — mesma fa-se em que o Brasil voltou para casa —,a Espanha não fez a reformulação ra-dical promovida por Falcão e pelosdirigentes da CBF. A base da Fúria é amesma do Mundial, com jogadores co-mo Michel, Sanchís, Manolo e RobertoFernandez, além do goleiro AndoniZubizarreta e Emilio Butragueno, ve-lhos ídolos da torcida. Para o lugar deChendo, foi convocado o zagueiro Qui-que Flores, do Valencia.

A lista de Suarez é a seguinte: golei-ros: Zubizarreta e Hblanedo; zaguei-ros: Flores, Sanchís, Serna, Hierro, Ha-korta e Nando Muiioz; meias: Mi-

Reuter —13/6/90

chel, Roberto, Martin Vazquez, Gomeze Rafa Paz; atacantes: Manolo, Butra-gueno, Ulaya, Carlos Munoz e JuanGoikoetxea.

Bagunça — Depois de uma conver-sa com o presidente da Federação Paulis-ta de Futebol, Eduardo José Farah,anteontem à noite, o presidente da Por-tuguesa, Arnaldo Faria de Sá, decidiuacatar a decisão da CBF de adiar o jogocontra o São Paulo, de ontem para ama-nhã, no Canindé, às 16 horas. Faria deSá chegou a ameaçar colocar o time emcampo e exigir o ganho dos pontos pornão concordar com a mudança da tabe-la, mas acabou desistindo. Ontem de ma-nhã, o técnico Leão, apesar de irritadocom o assunto, dirigiu um treinamento edispensou os jogadores até hoje à tarde,quando definirá a escalação. A transfe-rência foi solicitada pelo São Paulo, ale-gando desgaste de seus jogadores queenfrentaram o Criciúma, quarta-feira, ànoite, pela Copa do Brasil. Apesar de tervencido de 1 a 0, o São Paulo foi des-classificado porque precisava de umavantagem maior.Renovação — O zagueiro RicardoRocha, que disputou a Copa da Itália,renovou contrato com o São Paulo.Sem jogar desde a partida com a Ar-gentina, que tirou o Brasil do Mundial,Ricardo, através do seu empresário JuanFiger, tentou se transferir para a Europa.Não conseguiu e acertou a permanênciano São Paulo por mais 10 meses. Por nãoestar com sua situação regularizada, elenão enfrentará a Portuguesa.Investigação — O deputado libe-ral, Raffaete Costa, apresentou propostaontem, em Roma, pedindo que se for-me uma comissão para investigar osgastos governamentais com a promo-ção do Mundial 90.

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Ambiental será reílorestada e terá novo estacionamento

Nâo pode ,ser vendido separadamenteRio de Janeiro — Sábado. 8 de setembro de 1990Í.V,:;: J.vív^:. ;¦iVMW/í ¦< ''>' •* •

Adriana Lorete

Olho da Rua

Heloísa Tolipan

Helena Corrêa Machado, diretorado Departamento Geral de Docu-mentaçào e Informação Cultural daSecretaria Municipal de Cultura, pe-de desculpas a Vera Carneiro. Comopublicou esta coluna no dia Io, Veranão foi bem atendida por duas fun-cionárias da biblioteca pública do Le-blon, quando ofereceu uma doaçãode livros. Segundo Helena Corrêa,todas as bibliotecas estão de portasabertas para receber doações. Ela pe-de a Vera Carneiro que não desani-me de colaborar com a biblioteca doseu bairro.

Em um mês, três alunos do ColégioEstadual Ministro José de Moura eSilva foram atropelados na AvenidaMaricá, no Rocha, em SSo Gonçalo.Uma das crianças morreu. Na quinta-feira, duas ficaram feridas, quando umcaminhão desgovernado subiu a cal-çada, atropelando-as num ponto deônibus.

Quarta-feira, às 17h45, em plenahora do rush, o sinal no cruzamentoda Avenida Mem de Sá com Rua doLavradio, no Centro da cidade, esta-va desregulado. Indiferente à confu-são no trânsito, um guarda de transi-to conversava animadamente numaesquina. Ele só resolveu agir quandoo motorista de um Santana branco,com placa de Brasília, arrancou brus-camente, cantando pneu. O motoristafoi multado.

Em frente ao número 127 da RuaCaiena, em Bento Ribeiro, um postede iluminação pública está com a basetotalmente corroída pela ferrugem. AComissão Municipal de Energia já foiavisada, mas nada fez.

Ronaldo Almeida Souza reclamado som estridente da campainha dealerta aos pedestres da empresa desegurança Protege, na Rua São Fran-cisco Xavier, na Tijuca. Além disso,os motoristas de carros de valoresbuzinam durante a noite, atrapalhan-do o sono dos vizinhos.

O Departamento de Estradas deRodagem não tapou o enorme bura-co que atravessa as duas pistas doviaduto de acesso ao Túnel Noel Rosa,no Jacaré.

Está intransitável o trecho prójci-mo ao número 71 da Rua Assunção,em Botafogo. Há mais de um mêsvaza esgoto de um bueiro.

Lúcia Teixeira denuncia que o ter-reno' baldio no final da Rua Saint Ro-man, esquina com Rua Antônio Par-reiras, em Copacabana, virou depósitode lixo, e está com parte do murodesmoronando.

Moradores de Guadalupe recla-mam do barulho das festas de quinta-feira e domingo no GuadalupeCountry Clube. A música incomodaos vizinhos até de madrugada.? Notas para esta coluna pelo tele-tone 585-4693 (das 14h às 16h).

Queixas do PovoB Aldemir Motta Borges Júnior, doJardim Botânico, denuncia que em 24de julho de 89 pediu à Fundação Par-quês e Jardins, através do processonúmero 2.061/89, a poda dos galhosdasr arvores que circundam o prédio291 da Rua Jardim Botânico. Não foiatendido.Luiz Guilherme Menescal, responsávelpela 1* Divisão de Obras e Conserva-çâo da Fundação Parques e Jardins,garante que a poda será feita estasemana.B Violeta Telles Ribeiro diz quehá mais de dois meses um tempo-ral fez cair sobre os cabos telefôni-cos grandes galhos de árvores entreos números 11 e 15 da Rua CândidoGafTrée, na Urca.Pedro Paulo Cunha, assessor de im-prensa da Telerj, informou que umaequipe da companhia esteve quarta-fei-ra no local, para tomar providên-cias- . . ..B A.Claret Campos, do Grajau, dizque freqüentemente ocorrem aciden-tes.no cruzamento da Rua Gurupicom Avenida Engenheiro Richard.Segundo Claret Campos, cm um fimde semana, no período de 12 ho-ras, houve três colisões. Pede a pintu-ra da faixa de pedestre e melhor ma-nutenção do sinal luminoso.O coronel Paulo Sarmento, responsá-vel pelo Departamento Geral de Circu-lação Viária (DGCV), disse que a fai-xa será pintada. O sinal, que é demodelo antigo, será substituído, dentrode um programa que está sendo execu-tado pelo DGCV.? Notas para esta coluna: AvenidaBrasil. 500. 6o andar. CEP: 20.949.

B Em 20 de agosto de 1901, o JOR-NAL DO BRASIL publicou a seguin-te queixa: "Communicaram-nos quena rua da Ajuda, em uma casa deconímodos, mora uma senhora quetem uma filha, que já não é criança, aqual costuma constantemente fazerdesordens altas horas da noite, in-commodando não so os moradoresda mesma casa, mas também a vizi-nhánça. Disse-nos o nosso informan-te que a mesma desnaturada filhacostuma bater em seu velho pae, pormotivos reprováveis."

Hpi ¦¦ ma das últimas áreas pre-servadas no litoral da rida-

H I de, a Prainha, no final doRecreio dos Bandeirantes,vai ganhar novo aspecto.

Já transformada em Area de ProteçãoAmbiental (APA), o que impediu a cons-trução de um complexo imobiliário, aPrainha será reflorestada em vários pontose terá quiosques padronizados para abri-gar poucos comerciantes, sinalização detrânsito e um novo estacionamento. Oprojeto está quase no fim, faltando a auto-rizaçâo do prefeito Marcello Alencar parao início das obras.

Elaborado pelo Iplan (Instituto de Pia-nejamento do Rio de Janeiro) e a Secreta-ria Municipal de Urbanismo e Meio Am-biente, o projeto abrange, por enquanto, aárea de domínio público, ao longo da

Avenida Estado da Guanabara, os terce-nos adjacentes e a praia propriamente dita.A segunda fase do projeto, que prevê umparque em meio à vegetação de MataAtlântica, com um observatório no alto do' morro que dá vista para a praia, um hortoe um apiário, está dependendo de acordoentre a prefeitura e o empresário DraultErnany, dono da área em que foi criada aAPA, com cerca de 1 milhão de metrosquadrados.

O movimento em defesa da Prainhacomeçou em setembro do ano passado,quando surfistas e a Associação de Mora-dores da Barra (Amabarra) denunciaramprojeto da Construtura Santa Isabel paraerguer no local um condomínio, com ca-sas, 10 blocos de apartamentos e hotéis deoito a 16 pavimentos. O vereador AlfredoSirkis (PV) elaborou um projeto de leipara transformar a Prainha em APA econseguiu levá-lo à votação, em dezembro

passado, numa sessão em que se decidia,apressadamente, a concessão de títulos decidadão honorário e a denominação deruas. Em abril deste ano, a Prainha foiincluída na Lei Orgânica do municípiocomo Área de Proteção Permanente.

"A Prainha passou por voto simbóli-co", comenta o vereador, acrescentando:"Quando os interessados descobriram, fi-zeram pressão sobre o prefeito, mas eleacabou sancionando o projeto." Mas, aaprovação de uma lei não significa neces-sariamente que ela será cumprida. Come-çaram, então, as articulações para garantira APA. Um grupo, formado por AlfredoSirkis, Marcelo Seixas, arquiteto, Jair deSousa, diretor de criação do PV, e CaduVilela, surfista, preparou e encaminhou aoprefeito uma proposta inicial de remodela-mento da área.

"Quando apresentei o projeto, os olhosdo prefeito brilharam. Ele comprou a idéia

Henrique RuHalo

imediatamente e me disse, entusiasmado:'Isso é bom, bonito e barato'", lembraSirkis. Baseando-se nessa proposta, asequipes do Iplan e da Secretaria de Urba-nismo e Meio Ambiente escolheram umprojeto simples e de rápida execução. Pri-meiro, será feita a remodelação da área dedomínio público. Enquanto isso, conti-nuam as negociações com Drault Ernany.

Além de placas de trânsito, haverásinalização ao longo da Avenida Estadoda Guanabara anunciando a Área de Pro-teção Ambiental da Prainha. A avenidaterá três blocos de sonorizadores (peque-nos obstáculos, nos quais os pneus fazerabarulho), para que os motoristas dimi-nuam a velocidade. Do lado da praia, ocascalho e pedras na margem da avenidaserão cobertos de terra, para plantação devegetação de restinga, como ipoméias. Ummurinho de pedra com 30 centímetros dealtura impedirá ç estacionamento junto à

areia. Os carros ficarão numa área dooutro lado da avenida.

As áreas degradadas ao longo da ave-nida, hoje ocupadas por capim-colortião,serão replantadas com espécies de MataAtlântica. Para ordenar o comércio e em-belezar mais ainda a orla, os trailers serãosubstituídos por quiosques padronizados.Na parte alta da avenida, haverá um mi-rante e um bar. Um pouco abaixo, seráconstruído um posto de salvamento. Oprojeto está sendo orçado e, após acertodos detalhes finais, começarão as obras.

Alfredo Sirkis ressalta a importânciado trabalho integrado de ambientalistas,autoridades e técnicos municipais. "Trata-se de uma nova etapa do movimento eco-lógico. Antigamente, o movimento só fa-ziá protestos e, eventualmente, impedia asagressões ambientais. Agora, junto com opoder público, estamos prestes a pôr emprática a preservação de umá área verde",disse o vereador. • . ¦ • ¦ ' «"

Dono de terreno aceita discutir troca

Empresário e político de renomenas décadas de 40 e 50, Drault Ernanyde Mello e Silva, 85 anos, mostra-semagoado com a transformação de seuterreno na APA da Prainha. No en-tanto, mesmo se sentindo espoliadocom o que considera uma desapropria-ção branca, ele admite analisar a idéialançada pelo vereador Alfredo Sirkis:em troca de um terreno da prefeitura,em outro local, seria construído naPrainha o Parque Drault Ernany."Como empresário, não descarto aidéia. Mas, se eles estão com o desejode oferecer isso, que se manifestem",disse.

Embora Sirkis garanta que as ne-gociações com o empresário já foraminiciadas, Drault Ernany nega ter feitoqualquer contato com representantesdo município. "A prefeitura não meprocurou até agora", afirmou o em-presário. Dono do terreno há cerca de50 anos, Drault Ernany diz que fez

muito por sua preservação, retirandoda região "os invasores", que planta-vam principalmente banana: "Eu lim-pei tudo há 40 anos, pagando a todos,e plantei árvores nativas no lugar dosbananais. Por isso a mata ficou tãocompacta."

Alegando que já havia descartadoo projeto da Santa Isabel, pois nuncapermitiria espigões na região, Draultainda sonha com uma revisão da legis-lação que criou a APA — mas recusa-se a dizer o que construiria na região."Essa APA foi uma injustiça, porqueeu só faria ali alguma coisa permitidapela prefeitura", diz. Embora o terre-no continue sendo particular, a Áreade Proteção Ambiental aprovada ébastante restritiva: atualmente, só sãoadmitidas no terreno, com vista para aPrainha, pequenas edificações de utili-dade pública, como instalações de par-que e postos de salvamento e vigilân-cia.

Hoje, a preservação de uma dasáreas mais lindas e menos devastadasda cidade está nas mãos de Drault Er-nany. Os próprios ambientalistas sa-bem que, se o empresário se desinte-ressar da guarda de seu terreno, elecorre o risco de ser ocupado gradati-vãmente por favelados e outros inva-sores. Por isso, todos esperam um si-nal de boa vontade de Drault, queganharia uma estátua no local e teriaseu nome num dos mais bonitos par-ques da cidade.

A idéia é construir um parque sim-pies, que não atraia multidões. De iní-cio, pensa-se em fazer um caminho en-tre as árvores, com a construção de umobservatório no alto do morro, umhorto, apiário e talvez um pequenomuseu sobre a Mata Atlântica. "Tudo

ainda está em discussão, dependendodo acèrto dò Drault com a prefeitura",disse Sirkis.

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.Porto Alept 19.4 15.1

Nova massa de ar deslocou a frente fria

A imagem obtida pelo satéliteGoes-7 mostra o deslocamento dafrente fria até o Sudeste brasileiro. Aigualdade de pressão permanece entreas massas de ar polar e tropical, masuma nova força surgiu no sistemaatmosférico. São as baixas pressõessubpolares que já atravessaram ocontinente em direção ao OceanoAtlântico e empurraram todas asmassas de ar atuantes, tanto a tropi-cal quanto a polar. Se não houvesse asua participação a frente fria teriapermanecido estacionada no Sul.

A chegada da frente fria mudou aprevisão da região Sudeste que está

agora coberta de nuvens. Até ontemhavia a possibilidade de bom tempopara o fim de semana que hoje já foiabandonada. As chuvas ainda nãofazem parte da previsão, a não serocasionalmente, mas o céu já estánublado no Rio, São Paulo, Belo Ho-rizonte e Vitória.

A região Centro-Oeste também foiinvadida pela nebulosidade da frentefria e o Mato Grosso do Sul já tem océu nublado. Mato Grosso, Goiás eBrasília terão o céu claro que passaráa nublado no fim da tarde, mas atemperatura vai permanecer elevada,

sob a influência das massas de artropicais. Duas delas mantêm o céuclaro nas regiões Norte e Nordeste esão a alta pressão tropical do OceanoAtlântico e uma alta pressão conti-nental.

A massa de ar tropical marítimaestá muito forte e estabeleceu seu do-minio do litoral do Nordeste até o doNorte do Brasil e também do conti-nente. O céu está claro nas Guianas ena Venezuela. Só há nuvens sobre aColômbia e a América Central masno entanto a situação é diferente eaparecem as das baixas pressões tro-

picais, comuns na faixa do equadorterrestre.

A costa do Oceano Pacifico estálivre das nuvens, marcando mais umavez o dominio da alta pressão subtro-picai marítima. O tempo está bom dolitoral do Equador até o do Chile, esó no extremo Sul deste país apare-cem as nuvens das baixas pressõessubpolares, que mostram ainda suaformação ciclônica, em espiral.

A Argentina, da Patagônia até abacia do Prata, o Uruguai e a regiãoSul do Brasil estão cobertos pelasnuvens das baixas pressões que seunem com as da frente fria.

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INVERNO NO RIO

O 6o Distrito de Meteorologia jprevê céu encoberto com chu-vas esparsas e períodos de me-lhoria, acompanhando a che-gada da frente fria. Atemperatura entrou em suavedeclínio e a máxima foi marca-da em Bangu, com 27,3°.

O Serviço Meteorológico daMarinha confirma a mudança do tempo e prevê océu quase encoberto.

Os ventos sopram de sul trazendo a nebulosi-dade e o frio e vão ter velocidade entre 15 e 20nós, formando ondas de l,5m e 2m, com interva-los regulares de 5 e 6 segundos.

A visibilidade vai ser reduzida até 10 quilôme-tros da costa e, dependendo da intensidade domau tempo, terá seu limite restrito entre 2 e 4quilômetros.

A chegada da frente fria mudou a expectativapara o fim de semana e confirmou o mau tempo.

NO MUNDO, ONTEM

Wow tom».

Acompanhe tunbém a previsão do tempo de Grace May Domingues m Rádio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ) à» 7,8 e 9 horta da manhã e à» 18hS0 de «eguad» a sábado.

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Observatório NacionalA LUA

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Consumidori Comissão de Defesa do Consumidor

(Câmara Municipal do Rio de Janeiro): PraçaMarechal Floriano, s/n", sala 201, Cinelândia.Tel.: 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 e365, de lOhás I6h.Secretaria Municipal de Saúde (DepartamentoGeral de Fiscalização Sanitária): Rua AfonsoCavalcanti, 455, 6o andar. Cidade Nova. Tel.:2934595 (direto) e 273-6117 ramal 280, 24horas por dia.Sunab: Avenida Franklin Roosevelt, 39, 2°andar. Centro. Tel.: 198 e 262-0198.Procon (Secretaria Estadual de Justiça): Ave-nida Erasmo Braga, 118, loja F, Centro. Tel.:224-0989, de lOhas 16h.SMTU (Superintendência Municipal deTransportes Urbanos): Rua Fonseca Teles,121,13° andar, São Cristovâo. Tel.: 284-5588,de9h às I7h.Feema (Rio): Disque Meio Ambiente, 204-0099 e 204-0999; poluição acidental, 295-6046;

Divisão de Qualidade de Vida, 234-8501; eDivisão de Vetores, 293-9035 e 293-9085.

Telefone» úteisCs4rA<í Policia, 190; Defesa Civil, 199; Corpode Bombeiros, 193; Água e esgotos, 195; Lu: eforçu, 196; e Delegacia Especial de Atendimentoà Mulher, Avenida Presidente Vargas, 1.248,3°andar. Centro, tel.: 233-0008 (direto) e 233-1366, ramais 194,195 e 137.

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E5ChaveirosAtendimento no Grande Rio, 24 ho-

ras/dia: Trancauto, tel. 391-0770, 391-1360,288-2099 e 268-5827; Chaveiro Império, tel.245-5860, 265-8444, 285-7443 e 284-3391; Ca-rioca, tel. 257-2221, 257-0999, 257-2569 e 256-0409; Chave do Méier, tel. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio, tel. 352-2866.

(KSmIReboque

I Atendimento no Grande Rio, 24 ho-ras/dia: Auto—Socorro Botelho, tel. 580-9079;

Auto—Socorro Gafanhoto, 273-5495; Auto—Socorro Fercar, tel. 208-1706 e 208-0828; eAuto—Socorro Santos, tel. 284-9094 e 264-9031 -

TáxisTarifas comuns, 24 horas/dia: Free

Táxi, tel. 325-2122; e Tele Táxi, tel. 254-9834.

FarmáciasJ Flamengo: Farmácia Flamengo,

Praia do Flamengo, 224, tel. 285-1548 (atéIh).Leme: Farmácia do Leme, Avenida Prado Ju-nior, 237, tel. 275-3847 (dia e noite).Copacabana: Farmácia Piaui, Rua Barata Ri-beiro, 646, tel. 255-3209 (dia e noite).Lehlon: Farmácia Piauí, Avenida Ataulfo dePaiva, 1.283. tel. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuca: Farmácia Piaui, Estrada daBarra, 1.636, bloco E, loja E, Art Center, tel.399-8322 (dia e noite)Cascuduru: Farmácia Max, Rua Sidônio Paes,19, tel. 269-6448 (dia e noite).

Realengo: Farmácia Capitólio, Rua MarechalSoares Andréa, 282, tel. 331-6900 (dia e noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça das Na-ções, 160, tel. 260-6346 (até 23h).Méier: Farmácia Mackenzie, Rua Dias daCruz, 616, tel. 594-6930 (dia e noite).Jacarepaguá: Farmácia Carollo, Estrada deJacarepaguá, 7.912, tel. 392-1888 (dia e noite).Tijuca: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim,300, tel. 228-2880 e 228-3225 (dia e noite).Pavunu: Farmácia Nossa Senhora de Guada-íupe. Avenida Brasil, 23.390, tel. 350-9844 (até22h).Centro: Farmácia Pedro II, edifício da Centraldo Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (até 23h).

8^ EmergênciasProntos—socorros cardíacos - Lagoa,

Prontocor, Rua Professor Saldanha, 26, tel.286-4142; Tijuca, Prontocor. Rua São Francis-co Xavier, 26, tel. 264-1712; Botafogo, Pró—Cardíaco, Rua Dona Mariana, 219, tel. 286-4242 e 246-6060; Barra da Tijuca, Cárdio Bar-

ra, Avenida Fernando Matos, 162, tel. 399-5522e399-8822.Urgências clinicas e ortopêdicas - Laranjeiras,Clinica Ênio Serra, Rua Soares Cabral, 36, tel.265-6612.Urgências pediátricas - Botafogo, Urpe, Aveni-da Pasteur, 72, tel. 295-1195; Ipanema, Urgil,Rua Barão da Torre, 538, tel.287-6399.Otorrinolaringologia - Ipanema, Corti, RuaAnibal de Mendonça, 135, tel. 511-0995.OJialmologia - Ipanema, Clinica de Olhos Ipa-nema. Rua Visconde de Pirajá, 414, sala 511,tel. 247-0892.Psiquiatria - Botafogo, Serviço de UrgênciaPsiquiátrica do Rio de Janeiro, Rua PaulinoFernandes, 78, tel. 542-0844; Maracanã, Clini-ca Mariana. Rua Professor Eurico Rabelo,131, tel. 264-3647.Prontos—socorros dentários - Copacabana,Clinica Dr. Barroso, Rua Santa Clara, 115,sala 408, tel. 235-7469; Tijuca, Centro Espccia-lizado de Odontologia, Rua Conde de Bonfim,664, tel. 288-4797.¦ A publicação destas informações égratuita e feita a critério da redação.

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Horóscopo

Artes21 de março a 20 de abrilArianos do começo da regência estãosendo estimulados a buscar novas ex-pressões e alternativas que tragam ex-pansão e maior poder pessoal, numaescala francamente positiva e auto-a-firmativa. Os demais estão gulosos.TOURO21 de abril a 20 de maioA lua exaltada em touro renova todomês um encontro fértil com seu eu inte-rior, fazendo você resgatar suas maioresnecessidades intimas e demonstrar me-lhor seus talentos e emoções. Fase do-méstica e aquisitiva. Alma maternal.GÊMEOS21 de maio a 20 de junhoSensação interna de recolhimento, bus-cando no isolamento respostas para seusconflitos interiores. Um certo descontroleao expressar suas emoções ou lidar como dinheiro e bens pessoais deve ser com-batido. Revisite o passado.CÂNCER21 de junho a 21 de julhoFase boa para o desenho, habilidademanual, habilidades de corte e costu-ra, arte culinária e serviços domésti-cos. Para contrabalançar, a mente es-tá mais artística, fazendo você se atrairpor passeios e diversões culturais.LEÃO22 de julho a 22 de agostoApesar de ser um sábado, o leoninopode estar ainda preocupado com pen-dências profissionais e financeiras, que-rendo organizar de forma prática e inte-ligente seus recursos e seus alicercesbásicos de segurança. Homenagens.VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroO amor, a beleza, a harmonia e a suti-leza estética e afetiva estão na ordemdo dia para os virginianos, sobretudopara aqueles nascidos bem no inicio dáregência renovarem suas relações afe-tivas e viverem com mais prazer.LIBRA23 de setembro a 22 de outubroPior do que a solidão para vocô é sèsentir só ao lado de alguém. Não repitanuma nova conquista amorosa os ca-coetes negativos que conduziram a con-flitos amorosos em outras relações. Es-pirito fraterno e sonhador.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroDia excelente para fazer uma limpezagrande, organizar a casa, promover umgrande almoço, liberando seus talentosculinários. Mas ao comer será precisoevitar extravagâncias que poderão ofen-der seu aparelho digestivo.SAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroMomento de seleção, de preocupaçãomaior com a saúde e com a qualidadedas suas produções práticas e inteleotuais. Fase boa para reescrever seusestudos, organizar leituras e melhorarsua concentração mental. Julgue cer-to.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroFase boa para plantar sementes quepoderão frutificar brevemente, trazendomais satisfação e segurança para suavida pessoal e familiar. Instinto maternale protetor que se pode misturar com ciú-me e exclusividade. Gula.AaUÃRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroEm algum momento deste sábado vo-cê poderá reviver momentos da infãn-cia ou de relações amorosas acontecirdas há algum tempo. Ê sinal que vocõquer juntar tudo que foi vivido até agora,atendo-se atendo às lições mais impor-tantes.PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoPossibilidade de ampliar seus horlzon-tes e sua forma habitual de lidar com otrabalho, a saúde, sua praticidade e efi-ciência ao buscar perfeição e resultadosconcretos nas suas ações. Retome asrédeas da sua vida.

Carlos Magno

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sábado, 8/9/90 o Cidade o 3JORNAL DO BRASIL

Um feriado no Centro do Rio

Carioca descobre

belezas com a

cidade vazia

Desfile militar teve buggies,

pranchas de surf e ultraleve

Cerca de 11 mil homens e mulheresdesfilaram pela Avenida Presidente Var-gas na parada de Sete de Setembro. Com

•; pequeno atraso de cinco minutos, a co-memoração do 168° aniversário da Inde-pendência foi aberta oficialmente às9h25, pelo comandante da Ia Região Mi-litar, o general de Divisão Edson AlvesMey, responsável pelo comando do des-file. Antes da abertura, o vice-governa-dor Francisco Amaral, em substituição aMoreira Franco, que não compareceu,passou em revista as tropas. As 9h 15, foidada uma salva de 21 tiros de obus,seguida pela revoada de mil pombos.

Durante duas horas — a parada ter-minou às 11 h30, com 15 minutos deatraso —, marcharam 6.000 soldados doExército; 1.100 homens e 90 mulheresda Aeronáutica; 1.480 integrantes da

-Marinha; 400 bombeiros; 1.000 policiaismilitares e cerca de 700 de outros efe-tivos, entre alunos de instituições mi-litares, ex-combatentes da 2a GuerraMundial e integrantes da Força de Pazda ONU no Canal de Suez. O desfile daFAB foi acompanhado pelo vôo rasan-te de 19 aviões hércules, búfalos,AVROs, bandeirantes, além de quatrosupersônicos F-15, que fizeram um be-io espetáculo voando em duplas, emalta velocidade.' A participação de animais, sempreaguardada pelas crianças, teve desta-que este ano, com 11 cavalos e umpônei do Regimento de Polícia Monta-da da PM; um carneiro guiado por alu-nas do Colégio Militar; cães pastores,filas, policiais e dobermans da Compa-nhia de Cães do 16° Batalhão da PM. Osblindados, como de costume, foram asmaiores atrações do Exército, que apre-sentou, entre outros carros de combate,os cascavéis e urutus — num dos quaisdesfilou o general Edson Mey. A artilha-ria apresentou obuses e canhões anti-aé-reos.

Os bombeiros desfilaram com 110veículos, entre eles duas lanchas, umtrator, um buggie do Grupamento Ma-rítimo, equipado com pranchas de surf, ecaminhões com escadas Magirus. Combuzinas e sirenes ligadas, os veículos cha-maram atenção e foram muito aplaudi-dos. Mas a vedete foi o ultraleve de doislugares, usado para operações rápidasem locais de difícil acesso.

A atração mais esperada, o helicóp-tero do Corpo de Bombeiros equipadocom UT1 (Unidade de Tratamento In-tensivo), acabou não sendo apresenta-da. Primeira unidade a integrar a cor-póração no Brasil, a "UTI voadora" —como já foi apelidada pelos bombeiros— ainda não foi entregue pela fábrica,segundo informou um alto oficial doExército, que não quis se identificar. Osecretário de defesa civil, José Albu-çacys, comandante do Corpo de Bom-beiros, informou que o helicóptero do-tado de UTI será apresentado à

imprensa ná terça-feira, no Quartel Cen-trai. A aeronave, montada pela Helibrás,foi adquirida por CrS 130 milhões, emconvêncio com o Inamps.

Os ex-pracinhas da FEB (Força Ex-pedicionária Brasileira), no desfile desseano, contaram com representações deex-combatentes dos Estados Unidos, daFrança, da Inglaterra e da Polônia. Comum pouco de irreverência, um dos praci-nhas contribuiu para reduzir o tom gravecaracterístico desse tipo de evento. Sole-ne, ele desfilou com chapéu de cangacei-ro e o terno repleto de buttons de LeonelBrizola.

A 5a Seção do Comando Militar doLeste divulgou a estimativa de que 35mil pessoas assistiram a parada, em-

bora a avaliação corrente entre os mi-litares era de que o público se equipa-rou ao do ano passado, cerca de 20 milpessoas. O prefeito Marcello Alencar,o cardeal Dom Eugênio Salles e o pre-sidente da Academia Brasileira de Le-tras, Austregésilo de Athayde, assisti-ram o desfile num dos dois palanquesmontados em frente ao Panteon de Du-que de Caxias.

O alto comando das Forças Armadasfoi representado pelo comandante mi-litar do Leste, general de Exército An-gelo Barata Filho; o comandante do 3oComando Aéreo Regional, major de Bri-gada do Ar Ruy Messias de Mendonça; eo comandante do Io Distrito Naval, vice-almirante Gothardo de Miranda e Silva.

O fascínio das amas e das autoridades

Sozinha, com uma bandeira doBrasil em uma das mãos e uma mule-ta na outra, a aposentada por invali-dez, Léia Regina Laranja, de 31 anos,saiu de Petrópolis (Região Serrana)para ver o governador Moreira Fran-co, na Avenida Presidente Vargas.Léia, que espera vaga num hospitalpúblico, queria ver de perto o gover-nador que lhe possibilitou a comprade uma casa num conjunto habitado-nal da Companhia Estadual de Habi-tação (Cehab). Mas ela ficou frustra-da. Só quem apareceu foi ovice-governador, Francisco Amaral.

A doméstica Tereza Geovina San-tana da Silva desmaiou, depois depassar quase duas horas entre a mui-tidão que assistia espremida ao desfi-le, em frente ao prédio da Central doBrasil. Apesar de quase não ter feitosol, com um mormaço aparecendo sópor volta das llh, o tempo estavaquente e abafado. O filho de Tereza,João, de 18 anos, contou que ele e amãe estavam assistindo à parada pelaprimeira vez e que saíram de SãoJoão de Meriti (Baixada Fluminense)às 7h, com um grupo de vizinhos eamigos. Dois policiais da PM leva-ram doméstica para a ambulância doCorpo de Bombeiros.

.. O que a aluna da 8a série do pri-meiro grau, Ruth Ribeiro, de 15anos, mais queria ver era o helicópte- Léia foi ver Moreira Franco

ro UTI (Unidade Tratamento Inten-siva) do corpo de Bombeiros, queacabou não se apresentando. Mesmoassim, ela achou que valeu a pena sairde sua casa em Benfica (Zona Norte),às 6h da madrugada, para assistir àscomemorações do Dia da Indepen-dência. A moça foi ao desfile com suamãe, a doméstica Raimunda Pires Ri-beiro, de 48 anos e uma prima. Astrês gostaram muito dos paraquedis-tas. "Eles são uns gatos

", disseRuth.

Para a recepcionista Rosa Costa,de 39 anos, que costuma ir com omarido à Avenida Presidente Vargastodos os anos, o pelotão da cavalariaé sempre o mais bonito. Já o funcio-nário público, Altamiro Cândido daSilva, de 53 anos, marido de Rosa,prefere os aviões que sobrevoam odesfile da Força Aérea Brasileira.Mas os dois, que moram no Centro,'foram unânimes na opinião de queeste ano a apresentação mais bonitafoi do Corpo de Bombeiros.

A domestica Lúcia Araújo, de 30anos, e seus filhos também não per-dem nunca as comemorações oficiaisdo Dia da Independência. Lúcia gos-tou de tudo, menos da cerca colocadaeste ano para que o público não ultrapassasse para a pista do desfile."Nós não somos presidiários, porque isso agora ?", questionou.

Famílias inteiras caminhando tran-

qüilamente, crianças brincandonos parques e muita gente interessadaem ver os belos prédios do Centro dacidade. É em feriados como o de on-tem, sem multidões pelas calçadas e osengarrafamentos, o barulho ou a fu-maça dos carros e ônibus, que se podeapreciar melhor a beleza do Centro dacidade. É a melhor oportunidade parao carioca fazer turismo em sua própriacidade.

O Centro, local de trabalho de mi-lhares de pessoas apresenta, na verda-de, um curioso roteiro com suas ruastortuosas e prédios e monumentos his-tóricos, como o Paço Imperial, o cha-fariz do Mestre Valentim e o Arco doTeles, na Praça 15. Além disso, hánovas atrações, como o Centro Cultu-ral Banco do Brasil e a Casa França-Brasil, restaurados recentemente. Edi-ficações dos séculos 18 e 19 contrastamcom prédios modernos como o Cândi-do Mendes, enorme torre em vidro pre-to

"Gosto do contraste entre a CasaFrança-Brasil e o edifício CândidoMendes. Num dia como esse, em que oCentro da cidade está vazio, dá parareparar melhor o estilo arquitetônicovariado. Num dia de semana comum agente nem olha direito para os pré-dios", admitiu Paulo Sérgio RebeloCruz, estudante do Liceu Nilo Peça-nha, de Niterói, que ontem foi, com umgrupo de amigos, visitar o Centro Cul-tural Banco do Brasil e a Casa França-Brasil.

A Cinelândia, com a Biblioteca Na-cional, e o Paço Imperial são alguns deseus pontos preferidos, mas ontem elefez um roteiro diferente, indo do Paçoao Centro Cultural Banco do Brasilpor ruelas antigas. "Eu nunca tinhareparado nessas ruas atrás do Bancodo Brasil e nos becos do Centro. Sãolocais muito interessantes, mas que de-viam ser mantidos mais limpos" reco-mendou Paulo Sérgio. Seus amigos,alunos do curso de turismo da Facul-dade Plínio Leite, de Niterói, escolhe-ram o feriado para passear com calmana cidade.

Acidente congestiona ponteUm acidente ocorrido às 2h40 da

madrugada na Ponte Rio-Niterói pro-vocou um longo engarrafamento du-rante toda a manhã de ontem, princi-palmente na pista para Niterói, por-causa também do grande número deveículos que se dirigia à Região dosLagos. Apesar de o acidente com umônibus da Viação 1001 ter sido napista sentido Niterói-Rio, em certomomento os policiais tiveram que pa-rar o tráfego em toda a ponte, porcinco minutos, o que aumentou a re-tenção.

Somente às 12h05 o ônibus foi reti-rado do local, na altura da Ilha deMocanguê, puxado por um reboqueque o levou para a pista sentido Rio-Niterói. Embora o ônibus tenha ficadomuito danificado, perdendo toda asuspensão e o porta-malas, os cincopassageiros que viajavam nele saíramilesos. O ônibus, placa AM 5335, vi-nha de Cabo Frio e, segundo o gerentede operações da Viação 1001, Luís

Roberto dos Santos, foi fechado porum caminhão que seguiu adiante semser identificado.

O motorista do ônibus, Rui Poli-carpo de Palma, de 39 anos, afirmouque ao tentar uma ultrapassagem foifechado pelo caminhão e não teve al-ternativa, a não ser jogar o veículopara a esquerda, subindo na muretacentral da ponte. '

Além do acidente e do grande nu-mero de carros com destino à Regiãodos Lagos, muitos veículos pararamna ponte com problemas mecânicosou, simplesmente, pneus furados. Asamigas Adir Maria Lopes e Idelir Oli-veira Bobbe, que iam para Saquarema,ficaram no vão central com um pneufurado. Embora estivessem há 40 mi-nutos no local, elas mantinham o bomhumor. "Sc não der para ir de carro,vamos a pé", disse Adir que, no entan-to, reclamou da Polícia RodoviáriaFederal. "Sc a gente parar aqui, nãotem como pedir ajuda".

PARA CHEGAR ONDE CHEGOU, A GENTE TEVE

QUE TRABALHAR MUITO NA HORA DO ALMOÇO.

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Com apenas 9 anos de mercado, a Brazilian Food já conseguiu colocar esse adesivo em mais de 100.000estabelecimentos em todo o País. ........ . „„

Atingir essa marca em tão pouco tempo de vida, e mais um sinal da eficiencia e do dinamismo de nos-sa empresa. Que já beneficia diariamente mais de 500.000 funcionários de 6.500 empresas clientes, e quenão pretende parar jx>r aí. Diversificando nossa atuação e nossos serviços, estamos oferecendo um atendi-mento cada vez mais completo na área de benefícios. . , , . . , ,

Hoje a gente se orgulha de ter mais de 100.000 estabelecimentos credenciados. E de estar trabalhando

pra você poder cada vez mais almoçar melhor.

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JORNAL DO BRASIL

Cidade o sábado, 8/9/90

0g&Cláudio Paiva

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Estado apura abuso de

agrotóxicos em sítios

Dentro de um mês a Comissão Esta-dual de Controle de Agrotóxicos e Bioci-das (Cecab) terá um levantamento sobre ouso de produtos químicos nos sítios doAlto da Boa Vista e Jacarepaguá. O obje-tivo do estudo, que começa segunda-feiracom 20 profissionais recolhendo amostras,é descobrir as hortaliças, verduras e raízesque apresentam resíduos de agrotóxicosacima dos limites fixados pelos padrõesinternacionais, o que poderá levar algumaspropriedades à interdição.

Os técnicos das secretarias estaduais deAgricultura e Meio Ambiente ficarão en-carregados de acompanhar nas hortas in-terditadas, até que elas cumpram as exi-gências legais. Há 400 produtores rurais naregião, onde são vendidas anualmente19.710 toneladas de produtos como oagrião, alface, couve, milho, aipim, quia-bo, salsa e cebolinha.

Este total eqüivale a 3,28% da produ-ção do estado do Rio de Janeiro. Emcaso de excesso de agrotóxicos, as lavou-ras serão interditadas durante o temponecessário para que o produto tóxicoseja degradado e perca o poder de conta-minação. Além disso, os camponeses te-rão que fazer exames de sangue paraverificar se estão contaminados.

É do Alto da Boa Vista a primeira

propriedade — de Manoel Neto e Fran-cisco Pinheiro Pinto — descoberta usan-do agrotóxicos em excesso, na semanapassada, após a denúncia de que J0 pás-saros morreram comendo o agrião pro-duzido no local. A lavoura contaminadadeverá ficar isolada mais alguns dias,completando o período de duas semanasa partir da comprovação da denúncia. Acirculação de pessoas também será impe-dida, para evitar contaminação, e os tra-balhadores vão ser submetidos a examesde sangue. A lavoura só será liberada sedesaparecerem os resíduos dos produtostóxicos Nuvacron-400 e Pirimor-500.

A coordenadora da secretaria técnicada Cecab, Márcia Marques Gomes, disseque o mapeamento será estendido a ou-tras áreas da região metropolitana e inte-rior do estado, mas ressaltou que o con-trole da venda de agrotóxicos éfundamental na luta contra o uso indevi-do de herbicidas e inseticidas.

Para isso, haverá maior rigor na fis-calização das leis estaduais e federais queregulamentam o uso do agrotóxico. Alegislação determina, por exemplo, queos agrotóxicos só sejam vendidos comapresentação do receituário e que cadapropriedade tenha a orientação de umtécnico agrícola.

Preocupação ambiental

divide ricos e pobres

Helton Ribeiro

A preservação dos recursos naturaisdo planeta passa pela redução do con-sumo dos países desenvolvidos, que sa-queiam as riquezas do Terceiro Mundopara garantir seu desperdício. Essa preo-cupação, expressa por Maria Dalce Ri-cas, integrante da Associação Mineira deDefesa do Ambiente (Amda), prometeser um divisor de águas na 2* Conferên-cia Internacional sobre Meio Ambiente eDesenvolvimento (Unced 92), que acon-tecerá no Rio, em junho de 1992. Osambientalistas brasileiros acreditam queos países industrializados não permitirãomudanças radicais na ordem econômicamundial."A pauta de temas de debate propos-ta pela ONU não trata das causas dadestruição dos elementos naturais, ape-nas dos efeitos", protestá Francisco Igle-sias, secretário-geral da Secretaria dasEntidades Ambientalistas do Nordeste(Sean). Ele considera importante analisarcomo funciona o ciclo de energia nomundo: "Os Estados Unidos abrigam 5%da população mundial, mas consomem30% de toda a energia gerada no plane-ta." Iglesias defende como única saídapara a revitalização da economia mundial,dentro do modelo vigente, um período derecessão no Primeiro Mundo.

Longe de defender soluções apoca•lípticas, o secretário do Sean aponta comosaída o desenvolvimento de energias lim-pas, que aproveitam fontes inesgotáveis,como o sol e os ventos, sem poluir. "ONordeste tem grande potencial eólico(ventos) e solar, mas praticamente nãohá recursos para pesquisas nessas áreas",lamenta Iglesias, que identifica os inte-resses dos cartéis multinacionais de tec-nologia e indústria entre os obstáculosao investimento em novas formas deprodução.

O jornalista Ari Pararráios, do Es-

CANTO DO RIO

Joyce

A lua sobre o mar, música, amendoeiras

e barcos do Posto 6 são o maior encanto

Heloisa Tolipart

R

io, meu pedaço de be-leza cheio de mar/

1 Rio, gente junta, noiteclara, barulho de mar/ Rio, meu Le-blon, Copacabana, meu Arpoador/Rio, onde até quem já não ama encon-tra o seu amor/ Rio, minha terra, mi-nha vida, meu amor, meu bem/ Rio dalembrança do dia em que eu achei al-guém/ Rio, lotação/ Rio, saudade/ Riocheio de tristeza quando o sol não vem/Rio, Rio cheio de beleza/ Rio meu/Meu bem."

Aos 14 anos, a carioca Joyce Silvei-ra Palhano de Jesus compôs esses ver-sos para a música que tirava ao violão.Aos 42, a cantora, compositora e violo-nista diz que aquela canção ainda sin-tetiza o que mais ama na sua cidade:"O mar, o sol, as praias e Copacabana.Ali, no Posto 6, eu vivi os melhoresdias da juventude. Até hoje, quandovejo aquelas amendoeiras no calçadão,a praia, os barcos dos pescadores, osprédios mais antigos, tenho certeza:este é o meu canto do Rio."

Joyce nasceu e viveu 20 anos emCopacabana. Sua mãe ainda mora noPosto 6 e ela sempre dá uma passadapor lá, aproveitando as tardes livrespara um passeio pela Avenida Atlânti-ca. "Fico pensando naquelas noites delua cheia brilhando sobre o mar, quan-do um grupo de jovens fazia serenatadebaixo das amendoeiras. E, sempreque piso na areia, lembro da aventuraque era nadar até a praia do forte e,invariavelmente, ser expulsa pelo Exér-cito."

Joyce teve "a mais carioca das ju-ventudes". Participava dos encontrosde artistas nas casas de Tom Jobim, noLeblon, de Vinícius de Moraes, na Gá-vea, de Luizinho Eça, de Rui Guerra,entre tantos. Diz que seu apartamentoem Copacabana, nessa época, era"uma espécie de consulado mineiro ,onde se hospedavam amigos como Mil-

ton Nascimento e Toninho Horta. Nadécada de 70, Joyce rodou o mundo emespetáculos com Vinícius de Moraes eToquinho. "Hoje, as nossas reuniõessão na casa do Hermeto Paschoal, emBangu, uma verdadeira usina de músi-ca."

O Jardim Botânico e o Recreio dosBandeirantes, onde mora atualmente,são outros bairros que adora. "Morei

12 anos no Jardim Botânico, onde ain-

da há verde e o espirito comunitário éfantástico. E o Recreio guarda umanatureza que me fascina." Como vege-tariana, ela adora ir à fejra livre daRua Genaro de Carvalho, no Recreio."Sou presença constante na barracado Jacaré, onde compro frutas, e na daCilene, que tem os melhores legumes",diz. Mas a Zona Norte também exerceseu fascínio, com as escolas de samba,as ruas tranqüilas e a musicalidade.

Prova do seu amor pelo Rio é o LPMusic Inside, que acabou de gravar nosEstados Unidos. A música See you inRio, que na versão brasileira tem otítulo de Tardes cariocas, é uma dasfaixas que falam dos encantos da cida-de. "O Rio é muito musical. Sou umapessoa carioquíssima e é impossívelficar indiferente aos vários tipos desonoridade que a cidade inspira, sejana Zona Sul ou na Zona Norte."

Passeio Público

a

quadrão da Vida, de Brasília, preconi-za o estabelecimento de uma nova éti-ca internacional, que reduza atransferência de recursos naturais doTerceiro para o Primeiro Mundo. Suaproposta é sistematizada por RubensHarryborn, da Oikos, que quer ver naUnced cada país definir "o que vaifazer e o que deixará de fazer parapreservar o ecossistema mundial." Ovice-presidente do Conselho Nacionaldos Seringueiros, Pedro Ramos de Sou-za, do Amapá, é cético com relaçãoa isso, pois acredita que na reunião doschefes de estado "os países desenvolvi-dos vão pressionar para que se mudemuito pouco a situação atual."

"Não teremos aliados entre os pai-ses desenvolvidos", sintetiza Armandode Brito, coordenador do Pró-Floresta,movimento que luta pelo tombamentoda Floresta da Tijuca como patrimô-nio da humanidade. No governo brasi-leiro, os ecologistas também não espe-ram encontrar apoio. Francisco Iglesiascritica o discurso primeiro-mundista dopresidente Fernando Collor, dizendo queas nações do Terceiro Mundo "não po-dem almejar ser como os países indus-trializados, porque não há recursos paraisso."

Iglesias acha que os ecologistas de-vem exigir do governo um programaefetivo de preservação ambiental. "A

presença de José Lutzenberger no go-verno não resultou ainda em medidasconcretas", acrescenta Maria Dalce Ri-cas. O seringueiro Pedro Ramos de Sou-za acha que é preciso agir com maisenergia para conter a devastação daAmazônia, peça fundamental na preser-vação do ecossistema mundial e até mes-mo para o desenvolvimetno econômicodo futuro, pois a floresta é um dos maio-res bancos genéticos do planeta, que vaifornecer recursos para a biotecnologia.

Melhor paisagem — "Oue eu chamo de paisagem surpresa.

Jor exemplo, a saída de um túnelcomo o Rebouças. Você está dentrodo túnel, pensando mil coisas e, derepente, na saída dá de cara com ovisual da Lagoa Rodrigo de Freitas.E impossívelTicar indiferente. Na sai-da de outro túnel, como o do Joá, naBarra,da Tijuca, você tem a festa domar. E uma sensação de conforto, depromessa. O Rio tem disso."Bairro — "O Recreio dos Bandei-rantes. Um bairro lindo, onde aspraias ainda são limpas e a naturezaselvagem. E uma pena que não tenhainfra-estrutura."Rua do Rio — "A AvenidaAtlântica, em Copacabana. E bonitavista especialmente das suas extremi-dades. Ainda me emociono vendoaquele colar de luzes iluminando aareia da praia e, ao longe, parte doPão de Açúcar. A Avenida Atlânticahoje é uma Babel, mas bate forte nomeu interior. E a lembrança de umpassado muito gostoso vivido ali."Música do Rio — "A Sinfoniado Rio de Janeiro, de Billy Blanco eTom Jobim. Tem um trecho que diz:"Rio de Janeiro que eu sempre hei deamar/ Rio de Janeiro, a montanha, osol e o mar/ Eu quero morrer num diade sol/ Na plenitude da vida/ Quemsabe eu voltarei outra vez/ Num raioclaro de sol/ Num pingo de chuva/Que cai de manhã no meu Rio".Músico do Rio — "PauloMoura tem todo o jeitão do Rio,apesar de ser paulista.'Cantora do Rio — "ElizethCardoso, cantando As praias deser-tas, de Tom Jobim e Vinícius de Mo-raes. "As praias desertas continuamesperando por nós dois/ A esse en-contro não devo faltar/ O mar quebrinca na areia está sempre a cha-mar".

IPmanhã levaria o turista papraias ainda limpas do Ri

do mar. A volta seria pela orla man-tima, para ver todas aquelas famosaspraias da cidade. Iríamos em direçãoao Centro, passando pelo Aterro doFlamengo. Nada melhor do que oBar Lagoa para tomar um chope ecomer pizza, à noite. Se o turistaainda estiver com gás. eu o levaria aum show de MPB e depois a quadrada escola de samba Mocidade lnde-pendente de Padre Miguel."Off-Rio — "Paris e Nova Iorque.Passo praticamente dois meses em ca-da um desses lugares todo ano. EmNova Iorque gravo atualmente osmeus discos e, em Paris, faço a minhabase para uma série de snows pelaEuropa."Pôr-do-sol — "Da janela doquarto da minha filha Mariana, emnossa casa no Recreio dos Bandei-rantes. Temos , 180 graus de visualpara apreciar o pôr-do-sol no Maciço":ara " " r' 1

quilômetros por dia pelas ruas reple-tas de amendoeiras, no Recreio dosBandeirantes. As ruas têm nomes deartistas e isso é aconchegante. Andopela Genaro de Carvalho, GláucioGil, Ismael Silva e Cecília Meireles

Dica para o turista — .'Pelamapri ,Tijuca, Recreio dos Bandeirantes

para conhecerlio: Barra da

eGrumári. O almoço seria em umadaquelas tias Maria ou Palmira, naBarra de Guaratiba, onde comeria-mos um fantástico rodízio de frutos

uaia auivviui .t-da Pedra Branca. O ceu fica alaranja-do, rosado e depois vermelho sangue.E o sol, uma bola dourada."Praia — "Grumari, uma praialimpa, onde se consegue estacionar ocarro. Só evito ir aos domingos."Prédio mais bonito —"Não pos§o deixar de falar de umprédio da minha infância, que atenoje lamento ter sido demolido. Fica-va na Avenida Atlântica, esquinacom Xavier da Silveira. Era todo emestilo mourisco. Uma construção deseis andares e um pátio interno comum chafariz. Passei a infância so-nhando em morar naquele palacio.Hoje, um prédio que eu acho muitobonito é o Edifício Spabra, na Praiado Flamengo, 88. cuia arquitetura einspirada no estilo florentino. Ele etoao preto e tem um portão de ferroincrível."Saudade — "Saudade do tempoem que no Rio se podia pegar um taxiàs 4n. A cidade tinha segurança. Sau-dade das praias limpas. Saudade dacordialidade do carioca. Acho que aspessoas estão muito irritadas."Rio chique — "O CopacabanaPalace Hotel, na Avenida Atlântica,tem todo um clima europeu. Me lem-bra Montecarlo."Passeio — "Caminho a pé seis

até a Guiomar Novaes.'Restaurante — "Como boavegetariana, adoro comer no Saladas,na Avenida Armando Lombardi,800, na Barra, e no Celeiro, na RuaDias Ferreira, no Leblon."Sorveteria — "Babuska doBarraShopping e os sorvetes de frutasda Kibon comprados em qualquerpadaria."Melhor papo — "Tom Jobim.Ele tem a cara do Rio e fico horas spouvindo ele falar. È inteligente, sensi-vel. Um gentleman."Programa de índio — "Le-var a mãe todo ano à Feira da Provi-dência. Invariavelmente faço esseprograma."Rio que funciona—"A áreada cultura funciona até na clandesti-nidade. Músicos, artistas, dançarinossão capazes de passar fome para levarsua arte ao público. São pessoas cjuepensam e ninguém pode com elas.'Rio que não funciona —"Os telefones de todo o Rio. Teveuma época que as pessoas que iam aminha casa pegavam um ônibus até oBarraShopping, chegavam lá, me te-lefonavam e eu ia apanhá-las. Isso,hoje, é impossível, porque os telefo-nes do shopping estão sempre que-brados. Os transportes de massa tam-bém são deploráveis no Rio, comexceção do metrô. São inseguros, po-luem e os motoristas, uns alucinados.Lixo — "O Rio quando chove. Éum lixo, literalmente. Os bueiros vi-vem entupidos pela falta de conserva-ção. Rio com chuva, no meu enten-der, que tenho que atravessar aAvenida das Américas, é puro pâni-CO."Luxo — "O Rio com sol. Aí, sim, acidade fica alegre, as pessoas, bonitas.Dá vontade de não sair mais daqui.'Mulher carioca — "A dinas-tia de mulheres cariocas da minhafamília. Minhas filhas, eu, minha

mãe, avó e bisavó. Todas somos mu-lheres cariocas."Homem carioca — "Viníciusde Moraes. Um homem sedutor, ga-lante, com uma inteligência semigual.''Na agenda—"Em outubro vou '

para Nova Iorque gravar o novo dis-co, que será produzido por EurmrDeoaato. Este disco vai ter uma mu-sica chamada Taxi driver, que eu co-loquei o apelido de rapagode. E umamistura de samba com o rap, quetomou conta dos Estados unidos,mas que tem muito a ver com o nossojeito.Utopia — "Acabar com essa his-tória ae Rio chique na Zona Sul. NaEuropa e nos Estados Unidos o su-búrbio é uma ótima alternativa demoradia, com lugares lindíssimos. Eeles contam com a conexão do metrocom o trem. O nosso subúrbiç temlugares agradáveis e nada disso é pos-to em pratica."Teatro — "Municipal."

Museu — "De Arte Moderna. Amelhor época da minha juventude euvivi no MAM. A cinemateca, a asso-ciação dos compositores. Quanta re-cordação boa. soube que o MAMestá em plena atividade e eu estoupronta para freqüentá-lo novamen-te."Sala de concerto — "CecíliaMeireles, na Lapa. Tem a melhoracústica do Rio."Casas de show — "Rio Jazz,Jazzmania e Mistura Fina. Têm pro-gramações interessantes."Hospital — "Clínica Bela Lopesde Oliveira, na Rua Barão de Lucena,em Botafogo, pelo carinho das enfer-meiras."Banca de iornal — "A daPraça General Osório, em Ipanema.Para comprar revistas de jazz."Loja de discos — "Gramo-phone, no Shopping da Gávea, naRua Marquês de São Vicente."Melhor chope — "Bar La-goa."Cara do Rio — "A Baía deGuanabara. Linda e suja."

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JORNAL DO BRASIL sábado, 8/9/90 o Cidade o 5

Hotel de Petrópolis na Bahia

Auditoria mostra

que Prefeitura

pagou construção

Israel Tabak

Em maio de 1988, no Morro do

Cemitério, em Petrópolis, ondemorava, o carpinteiro Pedro Paulo daSilva Rodrigues, de 25 anos, foi pro-curado por seu vizinho Francisco Ca-milo da Silva, o Chicão: "Vamos paraTrancoso, na Bahia, construir um ho-tel para a Ana Maria Rattes." Ambostrabalhavam para a Servig, uma firmaque prestava serviços à Prefeitura (oprefeito era Paulo Rattes, marido deAna Maria). Pedro Paulo não tevesorte; morreu afogado, quase três me-ses depois, numa praia da região.

A tragédia de Pedro Paulo é o casomais doloroso de uma série de irregu-laridades levantadas por quatro im-portantes empresas de auditagem —duas multinacionais e duas nacionais— envolvendo a administração PauloRattes. Os relatórios finais acabam deser remetidos à justiça criminal dePetrópolis e ao Tribunal de Contas doEstado.

A história do convite "para fazer ohotel da Ana Maria Rattes" é conta-da por Carlos Alberto, irmão maisnovo de Pedro Paulo, na mesma casamodesta de onde o carpinteiro partiupara não mais voltar. Roberto, o ir-mão mais velho, procura manter adistância a mãe, Jorgina Virgínia daSilva Rodrigues: "A gente não podefalar desse assunto perto dela. Elaestá muito traumatizada até hoje",explica.

Se a morte inesperada do carpin-teiro perturbou dona Jorgina, nadamudou, na época, no canteiro deTrancoso, uma localidade de PortoSeguro, onde Chicão era o mestre-de-obras. Na folha de pagamentos deagosto de 88 da Servig, referente aosoperários que prestavam serviços^Caempe (Companhia de Água e Esgo-tos do Município de Petrópolis), con-

tinuou constando o nome do carpin-teiro, que morreu em 30 de julho,segundo a certidão de óbito n° 3.445,do Cartório do Registro Civil de Por-to Seguro. E os operários, pagos pelaPrefeitura de Petrópolis, continuaramconstruindo, a 1.180 quilômetros dedistância, o hotel-pousada particular,que ficou pronto no final de 89.

Na verdade, o hotel da deputadafederal Ana Maria Rattes (PSDB), aque se referu o irmão de Pedro Paulo,não aparece com essa denominaçãona auditoria feita pela multinacionalDeloitte Haskins Sells, a pedido doatual prefeito, Paulo Gratacós, sobreas irregularidades na Caempe, duran-te a administração Paulo Rattes. Emseu relatório final, os auditores afir-mam que, segundo informações pres-tadas por diversos funcionários daServig a serviço da Caempe, o hotelestava sendo construído pelo própriopresidente da companhia, José Eduar-do Villar M. Franco, conhecido comoDuda em Petrópolis, e pelo seu dire-tor-técnico, Antônio José Romão.

Ambos, segundo os auditores, es-tariam assim "se utilizando de mão-de-obra contratada à Servig e pagapela Caempe", ou seja, pela Prefeiturade Petrópolis. Esse uso do dinheiro daPrefeitura para fins particulares, se-gundo o relatório, "caracteriza mal-versaçâo de recursos públicos".

Os funcionários que prestaram es-sas informações deverão depor nova-mente, agora na 2a Vara Criminal dePetrópolis, para onde o resultado dasauditorias foi remetido. Com isso seespera esclarecer a questão da pro-priedade do hotel de Trancoso, que éum antigo objeto de especulação naimprensa de Petrópolis. O Diário dePetrópolis, por exemplo, dizia em edi-torial, na edição de 31 de dezembro de88, que o próprio prefeito Paulo Rat-tes estava montando, junto com opresidente da Caempe, "um hotel emPorto Seguro".

Um dos donos da Servig, José Ar-tur Nunes, é casado com uma sobri-nha de Rattes, conforme tambémconsta de um dos anexos do relatório.

E quanto á Caempe, a Delitte Has-kins Sells constatou, entre outras,uma irregularidade que parece estarligada à construção do hotel em Tran-coso. As contas de telefone da Caem-pe, no período da obra, registraramdezenas de ligações para Porto Seguroe localidades próximas, onde a com-panhia não tinha nenhum negócio atratar. Isso sem falar em chamadaspara outros lugares distantes e atéligações para França, Uruguai e Esta-dos Unidos.

No Guia Quatro Rodas, edição 90,consta a Pousada Canto Verde, naRua do Telégrafo, em Trancoso, cujasreservas são feitas por um telefone dePetrópolis, o (0242) 432726, perten-cente á Faraco Imóveis. Pelo telefone,um funcionário da Faraco informa

3ue a pousada é de fato de proprieda-

e de José Eduardo Vilar MendesFranco, o Duda, em sociedade com odono da firma, Osvaldo Faraco. Dis-se, no entanto, que no momento nãodispõe de maiores informações sobreo hotel.

Duda não foi localizado em Petró-polis. Funcionários da Caempe infor-mam que ele está em Trancoso. Aposição de Paulo Rattes e Ana MariaRattes é de não se aprofundarem so-bre as informações contidas nessas eem outras auditorias pedidas peloatual prefeito, por considerá-las "sobencomenda", com a finalidade especí-fica de atingi-los.

Quanto à família de Pedro Paulo,seus dois irmãos, Roberto e CarlosAlberto, além do primo Edivaldo, quetrabalha num bar próximo, têm amesma preocupação: "Não

queremosque o caso seja usado para fins políti-cos", resume Edivaldo. "O que esta-mos pedindo é justiça. Meu primo erahomem acostumado com a serra, nãocom a praia. Se não era para o PedroPaulo ir para Trancoso e se ele mor-reu por causa disso, os responsáveispor essa irregularidade devem umareparação, uma indenização à família.E até agora nenhuma autoridade, denenhum partido, apareceu por aquipara nos dizer isso", conclui.

Gratacós vai à forra 21 anos depois

Francisco Luiz Noel

PETRÓPOLIS, RJ — O prefeitoPaulo Gratacós (PSB), de 58 anos, pre-cisou esperar 21 para ir á forra, com asauditorias que revelaram numerosas ir-regularidades na administração dePaulo Rattes (PMDB), de 54 anos.Conduzido pelo MDB à Prefeitura, pe-la primeira vez, nas eleições de 1966 (asprimeiras após o golpe de 64), Grata-cós foi cassado pela Junta Militar, em17 de outubro de 69, para satisfação daoposição local, de militares e do vice-prefeito — o também emedebista Pau-lo Rattes, que herdou a Prefeitura.Até hoje, Gratacós acusa o vice deenvolvimento na cassação, denúnciaque Rattes contesta."Fui o único prefeito do MDB cujovice não foi cassado também, nem re-nunciou", ressente-se Paulo Gratacós.O pai do vice, ex-delegado José AlvesRattes, era na época o todo-poderosopresidente do Tribunal Regional doTrabalho, com jurisdição sobre os an-tigos estados do Rio e da Guanabara,além do Espírito Santo. No mandatointerrompido — uma administraçãopopular que, como o mártir petropoli-tano do golpe, virou mito entre a po-pulaçâo —, Gratacós não poupava ou-sadias contra os militares, quetentaram transformar Petrópolis, com180 mil habitantes, em área de segu-rança nacional, junto com outros 233municipios.

Ele lembra que "cassaram o prefei-to, mas não conseguiram cassar a au-tonomia do município". Em Petrópo-lis, costumava se hospedar o presidente

Costa e Silva e reunir-se o Conselho deSegurança Nacional, no Palácio RioNegro. 0 estreante Gratacós chegou aexpulsar da Prefeitura um almirante,que exigia o calçamento da rua em quetinha casa de veraneio. Mas, personanon grata para os militares, perdeu oapoio do vice Rattes nos últimos mesesdo governo. Rattes, egresso do velhoPSD, queria ser candidato a prefeito;Gratacós, ex-udenista afinado com aala da bossa-nova, candidato a gover-nador.

Exilado por 10 anos da política,Gratacós dedicou-se à arquitetura,montou uma empresa de construção eergueu casas e edifícios nas regiõesSerrana e dos Lagos. Só voltou à poli-tica em 81, pelo PT, mas não se candi-datou em 82. Rattes, engenheiro, desdea ascensão a prefeito, ficou no ramo:foi prefeito de novo, deputado federal eretornou à Prefeitura em 82, peloPMDB, promovendo a candidatura damulher, Anna Maria, a deputada fede-ral. Em 87, aventurou-se como secre-tário estadual de Governo e, até o ini-cio de 90, era secretário para AssuntosEspeciais do Palácio Guanabara, afas-tado por complicações cardíacas.

As denúncias de corrupção, apura-das pelas auditorias, são um petardode conseqüências imprevisíveis no fu-turo político do ex-prefeito e da mu-lher, candidata à reeleição pelo PSDB.Eleita, em 86, com 54.710 votos da Re-gião Serrana e do Grande Rio, AnnaMaria corre o risco de não voltar àCâmara, teme pelo menos um de seusassessores. A deputada perde votos,desde o desfecho do seqüestro do pu-blicitário Roberto Medina, em junho,

quando foi ao presidio de segurançamáxima Bangu I (Zona Oeste do Rio)pedir ao condenado Francisco Viriato,o Japonês, abatimento no valor do res-gate.

Embora negue insistentemente o re-vanchismo contra Paulo Rattes, o pre-feito de Petrópolis vem estocando oarquiinimigo desde os primeiros diasde governo. Antes de promover as au-ditorias, ele perfilou diante da Prefei-tura, em janeiro de 89, vários cami-nhões de lixo sucateados no governoRattes. Alguns, abandonados cheios delixo e sem rodas, no antigo MatadouroMunicipal, exibiam pés de abóboranascidos nos detritos. A devassa dagestão de Rattes foi a única promessade campanha de Gratacós, eleito com60% dos votos válidos de um eleitora-do com cerca de 130 mil votantes.

Outra bomba contra o ex-prefeitofoi a demissão de mais de 2.000 servi-dores, admitidos por Rattes sem con-curso. "Encontrei 7.000 e uma folha depessoal que gastava 104% da receita",reclama Gratacós, que garante ter re-duzido a despesa a 40%. Na caçada airregularidades de Rattes, envolvendodesde o sumiço de automóveis a nego-ciatas com sepulturas no CemitérioMunicipal, Gratacós já assinou mais

,de 15 portarias. Com o golpe de mestredas auditorias remetidas à Justiça eao Tribunal de Contas do Estado —um calhamaço com quase um metro dealtura —, a briga entre Gratacós eRattes perante os 300 mil habitantesde Petrópolis não tem round para ter-minar.

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BECerca de 200pessoas se reuniram para abraçar a Praia do Flamengo e reclamar da poluição

Dentistas dão escova

nova em troca de usadaIncentivar a população a escovar os

dentes e diagnosticar, através de esco-vas velhas, como o carioca escova seusdentes. Este foi o intuito da campanhaTroque sua escova velha por uma nova,realizada ontem pelos congressistas do1° Encontro Latinoamericano de Im-plantes e Transplantes Orais, no HotelCopa D'Or, em Copacabana. "Minhamãe soube que estavam dando escovanova e me mandou aqui, trazer as esco-vas lá de casa", contou o estudanteAlen Nunes Brooks, de nove anos, con-fessando que escovar os dentes não éseu programa predileto.

Com um estoque de 20 mil escovasda marca Dentalflex, os odontologistastrocavam as escovas velhas trazidas pe-la população por novas, em uma loja notérreo do hotel. As antigas foram guar-dadas e serão objetos de estudo sobre a

forma que as pessoas estão acostuma-das a escovar seus dentes. "Emboraestas escovas nos sirvam de estudo, anossa preocupação hoje, no Brasil, nãoé com a técnica. Mas com o fato daspessoas não escovarem seus dentes",disse o presidente do Encontro, ArielApelbaum.

Enquanto a Organização Mundialde Saúde estipula que cada pessoa deveutilizar quatro a cinco escovas por ano,a média entre os brasileiros é de menosde uma éscova anual, de acordo comAriel Apelbaum. Ele afirmou que oBrasil tem 30 milhões de desdentados eum dos maiores índices de cáries domundo: 8 milhões de cáries em toda apopulação brasileira. Ao mesmo tempo,concentra 10% dos dentistas de todo omundo. "Falta- trabalho preventivo",esclareceu Ariel.

Sheraton faz calçada

ao longo da NiemeyerOs moradores do Vidigal e da Chá-

cara do Céu acabam de ganhar umacalçada num trecho perigoso da Av.Niemeyer (Zona Sul), onde o pedestreera obrigado a passar pelo asfalto, nu-ma pista de mão dupla, ou por umaestreita mureta. A calçada, de 250 me-tros de extensão, foi construída peloHotel Sheraton, que recuou a sua cerca— antes colada à mureta —, cedendolm50 do terreno do hotel.

De acordo com a relações públicasdo hotel, Patrícia Sá, a obra custou US$150 mil (cerca de Cr$ 11,5 milhões) e oSheraton só não estendeu a calçada atéo Leblon por causa dos muros de duasresidências vizinhas ao hotel. "A prefei-tura deveria entrar em acordo com osdonos dessas casas, para que eles per-mitissem um recuo dos muros, de modoa dar passagem aos moradores daárea", sugere o militar reformadoIzausse Dias Braga, de 68 anos, quetodos os dias caminha de sua casa, naEstrada do Vidigal, até o Leblon.

Segundo ele, as duas casas estão fo-ra de alinhamento. "Em frente a elas, agente tem que passar com muito cuida-do. A estrada é muito estreita e se acon-tece de dois ônibus cruzarem naquelestrechos, um acaba passando rente aomuro", afirmou Izausse. No fim da cal-çada as pessoas têm que descer ao asfal-to, em frente ás duas casas, e depoispassar por cima de muretas ou portrilhas no mato.

Zeca Fonseca

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Agora pedestre tem proteção

Flamengo faz

manifestação

antipoluiçãoCerca de 200 pessoas foram no fe-

riado á Praia do Flamengo para abra-çá-la, num gesto simbólico de carinhoque, segundo os moradores, as autori-dades não têm tido com ela. De acordocom Leila Maria Maywald, presidenteda associação de moradores da Praia doFlamengo e adjacências (Flama), res-ponsável pela manifestação, em 89 erapossível até catar tatui naquela praia,graças ao trabalho de despoluição feitoem toda a orla marítima. Hoje, mal seconsegue permanecer na areia, devidoao mau cheiro, vindo de uma enormelingua-negra que tingiu a areia na alturada Rua Barão do Flamengo.

Para aproveitar o incômodo dosmanifestantes — alguns, como MarinaHalmenschelger, de 11 anos, e sua ami-ga Camila da Silva, de 5, chegaram atapar o nariz com o dedo —, o cantorMarcos Moura, morador do Flamengo,perguntava por um megafone: "Vocêsquerem respirar este mau cheiro a vidatoda?" "Não", respondia o coro dosparticipantes, que gritavam frases como"queremos a praia limpa". SegundoLeila, a associação de moradores já en-viou ofícios à Feema pedindo a interdi-ção da praia.

Há cerca de dois meses, o esgoto dasquatro elevatórias de Copacabana, queestão com as bombas em conserto, pas-sou a ser jogado no Flamengo, pioran-do bastante a sua situação. "Desde oano passado, estamos empenhados narecuperação desta praia, única no mun-do a ter um parque acoplado", afirma apresidente da Flama. Segundo Leila,das prais poluídas, a do Flamengo é amais fácil de recuperar, porque suaságuas são renovadas, diferentemente doque ocorre, por exemplo, em Botafogo.

A Praia do Flamengo vai sediar umshow, no próximo dia 15, ás 16h, comapoio da prefeitura, que já prometeuenviar para o local a máquina Tatui, derevolver areia, e providenciar a limpezadas galerias pluviais. Mas, se a prefeitu-ra já se pronunciou, o mesmo não fez aCedae, responsável pela questão do es-goto."Seria preciso que eles passassema fiscalizar as saídas clandestinas deesgoto, muitas vezes jogado diretamen-te nas galerias de águas pluviais, e que aelevatória de Copacabana captasse osrios Carioca e Novo Mundo, hoje emdia, meras valas de esgotos das favelasdo Cosme Velho.", sugeriu Leila.

Um dos participantes do show seráMarcos Moura. "Moro aqui e apesarde correr e fazer exercícios na praia,não me atrevo a entrar na água. Ulti-mamente, tenho evitado até as cami-nhadas, devido ao mau cheiro", contouo cantor.

Sinais quebrados — A maioriados sinais de trânsito nas imediações daRodoviária Novo Rio está apagada. ODepartamento Geral de Circulação Viáriaesta funcionando desde a manhã de ontemcom apenas um plantonista, WaldemarMoreira, que prometeu fazer o possívelpara sanar o problema, que vai complicara volta de boa parte dos milhares de vera-nistas que foram passar o feriado fora. Nasaída dos ônibus da rodoviária, na RuaComandante Garcia Pires, o sinal nãofunciona desde sua instalação, há cerca deum ano. "Ele foi colocado para dar maissegurança, mas nunca o vi funcionar",disse o guarda rodoviário Antônio Quin-tanilha. Problema maior deverão causar ossinais que ficam na Avenida RodriguesAlves, que a partir do armazém sete, emfrente á Cibrazem, estão todos sem funcio-nar.Maconha — Os guardas penitenciá-rios encarregados da revista de visitantesna Penitenciária Lemos Brito, ComplexoFrei Caneca, surpreenderam ontem pelamanhã o arrendatário da cantina da pri-são, Cláudio Lopes, de 31 anos, com 130gramas de maconha. Policiais da DV-Sul,onde ele está preso, acreditam que Cláudioseja ligado ao traficante Adilson Balbirio,do Morro de São Carlos, localizado nosfundos do complexo penitenciário. Ele ex-piora a cantina desde maio e, segundo ospoliciais, estava levando a maconha parapresos que exercem liderança dentro daLemos Brito. Os nomes dos presos nãopuderam ser revelados.Afogados — Alexandre Manoel Je-sus Matta e Luciano Cruz Gomes da Silvamorreram afogados ontem na praia deGeribá, em Búzios, na Região dos Lagos.Eles faziam parte de uma excursão de 48pessoas, organizada por Adilson Mendes,a maioria moradores de Bento Ribeiro,

bairro da Zona Norte, onde também resi-diam as vítimas. Os corpos dos dois afoga-dos foram recolhidos por salva-vidas.Incêndio — Os bombeiros do Quar-tel Central levaram pouco mais de meiahora para apagar o incêndio que destruiuontem à tarde parte do casarão azul de trêsandares na esquina das ruas do Lavradio eVisconde do Rio Branco, no Centro. Ocasarão, construído no início do século,faz parte do Corredor Cultural do Centroe era tombado pelo patrimônio histórico ecultural, mas há um ano estava condenadopela Defesa Civil e desabitado. Não sesabe como o fogo começou. O majorbombeiro José Avelino, que comandou aoperação para apagar o incêndio, disseque não há risco de o casarão desabar.Foram mobilizados 50 homens e novecarros—dois com escadas Magirus — doQuartel Central do Corpo de Bombeirosque fica a poucos metros do casarão. Qua-tro bombeiros mirins ajudaram a manejaro equipamento.Morta — O corpo da doméstica Ma-ria Madalena Pereira, de 63 anos, ficou datarde do último sábado até a tarde deontem no Posto de Assistência Médica doInamps, em Irajá, na Zona Norte da Cida-de. O chefe do plantão do feriado, SérgioFarias, afirmou que isso é comum naquelehospital, pois eles não possuem geladeiraspara cadáveres. Os parentes da domésticaabandonaram o corpo possivelmente porfalta de dinheiro para o sepultamento.Maria Madalena chegou à emergência doposto na tarde de sábado, e morreu quinzeminutos depois, antes mesmo que os médi-cos tivessem tempo de diagnosticar a causade sua doença. A administração do Postochegou a chamar o Instituto Médico Le-gal, mas esbarrou na determinação daSecretaria Estadual de Saúde de que oórgão só pode fazer o recolhimento demortos por causa violenta.

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AJEMANO IX — Número 110 — Rio de Janeiro, 08 de setembro de 1990

O DINHEIRO DA POUPANÇADEVE RETORNAR À HABITAÇÃO

Os presidentes das Associações deDirigentes de Empresas do MercadoImobiliários (ADEMIs) de todo o pais,reunidos em Recife, durante o 53° En-contro da Construção, promovido pelaCâmara Brasileira da Indústria da Cons-trução (CBIC), aprovaram o seguinte do-cumento:

Desde a implantação do plano atualde estabilização econômica, em 16 demarço, reduziu-se a menos da metade (econtinua em crescente queda) o lança-mento de moradias novas para a venda àclasse média brasileira, sobretudo aquelacom renda mensal em torno de 20 salá-rios mínimos.

Não podemos mais assistir ao agrava-mento da situação habitacional no paissem que conjuguemos esforços para re-verter a tendência e assegurar padrões derazoável compatibilidade entre a oferta ea demanda de habitações nesse segmen-to de mercado.

Torna-se urgente pensarmos na cias-se média, que enfrenta a pior crise demoradia jamais experimentada.

Ê hora de providências efetivas. Maso que se vê é o governo agindo comprovidências dentro do setor que agra-vam ainda mais a situação. Abandonou-se, por exemplo, a experiência positiva daCaixa Econômica Federal com a poupan-ça vinculada e vemos fechar-se de vez aporta de acesso à casa própria para aclasse média, com a decisão do ConselhoMonetário Nacional de tornar obrigatóriaa aplicação de 50% dos recursos líquidos

captados mensalmente pelas cadernetasde poupança.As pequenas e médias construtoras,responsáveis por mais de 70% da ofertade moradias no nosso pais, são as maisafetadas neste quadro caótico. Sem li-nhas de financiamentos elas não terãocomo retomar obras, muitas das quaisparalisadas desde março. Assim, para mi-ihões de famílias que, devido a demagó-gica lei do inquilinato, já não encontramcasa para alugar, resta apenas o caminhodo rebaixamento do padrão de moradia.

O setor da construção habitacionalnão recuperará o nível razoável de ativi-dade produtiva sem a abertura de créditofinanceiro. O governo Federal não podepermanecer insensível ao drama de mora-dia que vive a classe média brasileira. Apoupança está com recursos disponíveis.O mesmo acontece com o Fundo de Ga-rantia. Ê dinheiro da nossa ciasse média,tão desassistida, legalmente captado emnome do investimento habitacional. É ur-gente que o agente financeiro volte aaplicar na construção civil os recursoscaptados pelas cadernetas de poupança.mmammammm notas hmhi

O presidente da Ademi. Carlos Firme,participará, nesta terça-feira, às 16 horas,do seminário "Rio. cidade seqüestrada",promovido pela Associação Comercial.

As cooperativas e Cohabs fluminen-ses ainda estão na expectativa da libera-ção de recursos, por parte do governoFederal, para a construção de 23 mil ca-sas populares.

ADEMI — Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado ImobiliárioAv. Portugal, 466 — Urca — CEP 22.291 — Rio de JaneiroTelefone: (021) 295-0873

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Marli promove liquidagao

Quarta-feira, o estaleiro Verolme distribuiu vales. A maioria recebeu Cri 2 mil

principais «tlvlducú* «wtonômk»»Construção naval, pesca, porto, terminal marítimo da Pe.rO'brás, comércio, turismo e geração ila enoryia elétrica na Çontrai Nuclear Almirante Álvaro Alberto (Angra 1)

JUTPOilOWviiP ' ^ tâ-YíCr$ 79.287.660 de Imposto sobre Circulação da Morca^oriiServiços (ICMS) de janeiro a iunto. Pr^ao^da SwretariiFazenda do etíado pára 1990: Cr$ 190.22|700. ê o 17 mupio em arrecadaç&o do tributo no Estado. |; ¦ . ,

100 mil habitantes, aegundo estimativa da prefeiturapto tem ceroa de 75 mil eieltorés). De acordo com pIBGE, tem 82.307 habitantes.

819 quilômetros quadrados, Faz divi-sa com o estado de Sâo Páulo, aonorte; com de Mangaratlba e Rio Cia-ro, a leste; e Parati. a oeste. Está á154 quilômetros do Rio, pela BR-101(Rio-~Santoé).

Estado do Rio de Janeiro

Angra dos Rsis

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Angra dos Rels. RJ — Fotos de Christina BocayuvaAngra dos Reis

Angra dos Reis, cidade em

Movimento do comércio cai e metalúrgicos sem emprego no estaleiro Verolme vivem de biscates

Francisco Luiz Noel

ANGRA DOS REIS, RJ — ComCr$ 2 milhões imobilizados em quase 500cheques sem fundos recebidos de seusfregueses, o comerciante Geraldo Ma-gela Pereira, de 37 anos, recorreu a econo-mias, reduziu estoques e vendeu até seuMonza 90, na tentativa de resistir, semdemitir ninguém, aos problemas geradospela crise do Verolme Estaleiros Reunidos.Não houve jeito: ele acaba de pôr na rua14 dos 30 empregados do SupermercadoSão Judas Tadeu, a 100 metros do estalei-ro, no distrito de Jacuacanga. "Nunca

pensei que um dia seria obrigado a fazeruma demissão em massa", contou Geral-do. Suas vendas caíram mais de 50%.

Há três meses, o maior estaleiro dopais e principal fonte de emprego deAngra dos Reis suspendeu o pagamen-to dos salários dos 4.400 trabalhadores.Agora, o drama da falta de dinheiro edo desemprego se alastra de Jacuacan-ga para todo o município, situado noSul Fluminense, a 154 quilômetros doRio. Aos 2.200 demitidos do estaleiro,juntam-se os que perderam o empregono comércio. No centro de Angra, omovimento caiu até 40%. Endividados,os metalúrgicos se viram como podem:buscam biscates em obras e na pesca,fazem fila para ganhar alimentos e esti-cam minguados vales pagos pelo estalei-ro.

O sindicato dos metalúrgicos estimaque Cr$ 300 milhões em salários deixa-ram de circular desde 1* de julho, quandoo estaleiro paralisou suas atividades. In-vocando dívidas de Cr$ 2,4 bilhões e adefasagem nos valores de contratos coma Petrobrás, o Verolme, comandado peloempresário Paulo Kós, teve concordataaceita terça-feira na 5o Vara de Falênciase Concordatas do Rio. Na véspera, pararetomar a construção de duas corvetaspara a Marinha, a empresa chamou 150trabalhadores, que se juntaram a reduzi-

Trabalhador

só pode contar

com a sorteContando com a sorte. É assim que

estão os 150 trabalhadores chamadospelo Verolme para romper a inatividadedo estaleiro, com a reinicio, segunda-feira, da construção das corvetas Fron-lin e Júlio de Noronha, encomendadaspela Marinha. "Ê uma colaboraçãocom a empresa, porque esse patrimônioé também nosso e a cidade precisa de-le", diz o eletricista Jânio Marques, 26anos, um filho, salário de Cr$ 12 mil,que ele não sabe quando vai receber.

O metalúrgico Valentino Laje, 48anos, resume o sentimento dos traba-lhadores que voltaram ao estaleiro: "O

jeito é jogar com a sorte, porque, setiver falência, vai tudo para o buraco."Os trabalhadores só têm o compromis-so verbal dos chefes de que receberãoassim que a empresa tiver recursos, semdefinição de prazos.

"Se demorar maisde 15 dias para sair dinheiro, vou ter dedeixar de lado e procurar um bico",adianta Valentino.

Os trabalhadores convocados tive-ram, até agora, como única vantagem,o pagamento de Cr$ 2 mil a mais doque aqueles que estão em férias compul-sóriàs, na distribuição de vales feita naquarta-feira. Quem está em casa ga-nhoü CrS 2 mil; quem foi chamado eaceitou voltar ao trabalho, CrS 4 mil. Agrande esperança dos que retornaram àatividade é receber logo os salários, in-cluindo os atrasados, com o dinheiroque será pago ao Verolme quando ter-minar o conserto do Mineral Slar —

Woufram

do grupo ocupado em reparos dos naviosestrangeiros Mineral Star e Orion.

Mas, para todos os metalúrgicos —em férias forçadas, demitidos ou con-vocados na segunda-feira —, a insegu-rança é a mesma: ninguém tem garan-tia imediata de pagamento dos saláriosnem de direitos trabalhistas. A imagemdo balneário foi abalada pela penúriados metalúrgicos. Dos 100 mil habitantesde Angra, cerca de 20 mil dependem doestaleiro. "O drama social é grande",comenta o prefeito Neirobis Nagae (PT).

O prefeito conta que o Verolme ini-ciou a redução de suas atividades hácinco anos e nessa época começaram acair os repasses ao município do Im-posto sobre Circulação de Mercadoriase Serviços (ICMS). Embora o estaleiroseja isento do tributo, o valor de suaprodução é computado pela Secretariaestadual de Fazenda, quando se calcu-la o total do repasse do ICMS. O Verol-me respondia por 86% do total repassa-do ao município. Este ano, é o equivalentea 40% do orçamento municipal, de Cr$ 1bilhão. "A sociedade é que está sentindosó agora, com essa crise", explica o prefei-to. Diariamente, o posto do Ministério doTrabalho atende a 50 pessoas que queremreceber o seguro-desemprego.

Em conseqüência da crise no estalei-ro, várias lojas do centro de Angra vêmpromovendo liquidações e queima de sal-dos. Os metalúrgicos buscam empregos naconstrução civil e fazem biscates no portoe na pesca. "A gente tem de liquidar, parafazer dinheiro dé imediato", afirma naRua do Comércio (a principal de Angra),Marli Brasil, 38 anos, secretária do Clubedos Diretores Lojistas (CDL). Na loja deMarli, jeans, camisetas e outros peçascustam CrS 990. "Do meu movimento,40% eram do pessoal do Verolme", diz.

Marli, com 17 empregados em duaslojas, não demiitiu nenhum. Ao con-trário: admitiu um desenhista do Ve-rolme para trabalhar como servente depedreiro. Viração semelhante conseguiuo montador naval Woufram José Ferrei-ra, 28 anos, dois filhos, demitido emjulho do estaleiro, que lhe deve CrS 125mil. Woufram arranjou um bico numbarco de fretes. "Dá para tirar uns CrS12 mil por mês, mas tem muito colegapor aí que não tem como se virar", con-tou ele. Os metalúrgicos têm sido ajuda-dos com a distribuição de cestas básicas,doadas pela prefeitura, pelo Verolme epelo governo estadual.

Nos supermercados e armazéns, per-cebe-se, além da queda das vendas, umamodificação de hábitos alimentares dosempregados e demitidos do estaleiro. "Asituação é a pior possível. Só se compra onecessário para levar à mesa", informaFernando Jordão, de 38 anos, dono dequatro mercados e candidato a prefeitoderrotado em 88. Ele tinha 400 emprega-dos antes da crise no estaleiro e, com aqueda do movimento — "pelo meio" —não substitiu os mais de 10 que se demiti-ram desde junho.

Jordão lamenta a dependência da ci-dade em relação ao estaleiro — em ofertade trabalho, seguem-se a pesca, o porto, ocomércio e o terminal marítimo da Petro-brás — c defende o estímulo ao turismopara a gerar novos empregos. O prefeitotem opinião semelhante e adianta que vaiincentivar o "turismo popular", com aconstrução de uma marina municipal, as-sociada à criação de pousadas e cam-pings e promoção de passeios de barcopela Baía da Ilha Grande. Planos paramédio ou longo prazo. "Hoje", afirmaNagae, "nossa luta é política, para sensí-bilizar o governo a rever os contratos",para que o dinheiro volte ao bolso dosmetalúrgicos.

navio de bandeira grega que ficou deabril a junho encalhado na Baía da IlhaGrande.

O quadro do estaleiro parado —com exceção da construção das corve-tas, da oficina e do setor de reparos — édesolador. Peças estão espalhadas pelospátios silenciosos. No longo cais queentra pelo mar, estão o Lajes e o La-vras, da Petrobrás, inacabados. Deser-tos, com muitos serviços de acabamen-to a serem feitos, parecemnavios-fantasmas, quando as escadas

metálicas rangem, ao balanço do mar.Voltar ao trabalho, apesar de não

ter prazo para receber pagamento, é avontade de muitos metalúrgicos afasta-dos em Io de junho, como o montadorIvanil Correia Vilela, 30 anos, dois fi-lhos. Ela faz biscates na traineira OurLife, conseguidos pelo sogro, mestre debarco. "Fiquei dois meses parado, vi-vendo da ajuda de parentes. Só aqui napesca tem uns 15 colegas trabalhando.Outros estão em obra, ganhando CrS1.500 porsemama".

Novato na pescaria, Ivanil tem aju-dado na captura de sardinhas e às vezespassa dois dias no mar. "Emprego aqui,em Angra, não tem mesmo. Tenho desegurar", diz ele. Mesmo assim, reequi-librar as finanças domésticas tem sidodifícil, conta ele, que até agora nãopôde pagar prestações de roupas para afamília. Seu filho, Wescley, de 8 anos,estudante da 1" série do í° grau, tam-bém ajuda a economizar: "Um dia, elevai de ônibus para a escola; no outro,vai a pé."

Lourisval, demitido, e Maria perderam filho no mar

Até sindicato

foi obrigado

a demitirAs demissões em Jacuacanga, com a

crise do Verolme, que não paga saláriosdesde junho, atingiram, até o sindicatodos metalúrgicos do município (filiado àCentral Única dos Trabalhadores). Dos11 funcionários, três foram demitidos —o operador da gráfica, uma secretária e oencarregado da farmácia, fechada porfalta de dinheiro para a compra de remé-dios. "Temos a receber do Verolme unsCrS 3,5 milhões descontados dos traba-lhadores em março e mais uns CrS 300mil de mensalidades", conta o tesourei-ro, José Antônio Costa, 35 anos.

Com dificuldades semelhantes às dosindicato, que chegou a ficar sem telefo-ne e quase teve cortado o fornecimentode energia elétrica, estão também comer-dantes e metalúrgicos residentes no dis-trito. Acostumados à agitação das ruas,das lojas e dos bares, quando o estaleiroia de vento em popa, os 6 mil habitantesde Jacuacanga — na maioria, trabalha-dores da Verolme e seus parentes —vivem um tempo de desânimo. "A únicaesperança é que o Verolme reabra. Senão, vou ter de sair para trabalhar emoutro lugar", diz, no vazio biciclelário daempresa o mecânico Elias Silva, 47, trêsfilhos.

Com prestações da casa própria, cre-diário e conta de açougue atrasados hátrês meses, Elias vem vivendo de um ououtro biscate e da ajuda das filhas, bal-conistas. Quando não faz biscates, ficaconversando nas ruas com colegas deipfortúnio, como o encanador PauloÁvila, 37 anos, três filhos, demitido se-mana passada, 10 anos depois de tersaído de Resende (Médio Vale Paraíba)para "fazer a vida" no estaleiro. "Vendi

carro, moto e um apartamento. O que oVerolme me deu ele mesmo tomou. Sóestou esperando receber para me mandardaqui. Vou ver se monto um negócio",diz Paulo.

Um dos casos mais tristes é o dopintor de navios Lourisval João de Sou-za, 54 anos, que mora na Praia dos Ma-ciéis, a 15 quilômetros do Verolme. Seufilho Heraldo, de 25 anos, também pin-tor do estaleiro, morreu afogado em ju-lho, quando pesacava para a família. Obote virou e o rapaz não sabia nadar. "Seestivesse pintando navio e recebendo, is-so não teria acontecido", diz, recovado,Lourisval. Sua mulher, Maria Tercília,57 anos, comenta, resignada: "Se era odia dele, não havia nada que se pudessefazer." Heraldo era casado e tinha umfilho de dois anos. Lourisval foi demitidoterça-feira.

Os comerciantes não têm cobrado asdívidas, mas não sabem até quando po-derão resistir à falta de dinheiro. "O

pessoal que deu cheques anda por aí comvergonha porque não tem como pagar.Nem nós temos como cobrar", diz odono do Supermercado São Judas Ta-deu, Geraldo Magela Pereira. Os 56 ba-res e lojas da Rua Conde de Nassau (aprincipal de. Jacuacanga) estão vazios."Antes, servíamos de 120 a 140 almoços;hoje, não passam de 30", diz o gerentedo restaurante Maridéia, Ronaldo Ro-drigues Bastos, 42 anos. Três dos oitoempregados foram demitidos.

No maior conjunto residencial dodistrito — o Village Jacuacanga, com144 apartamentos —, várias lojas fecha-ram. "Tenho uns CrS 50 mil a receber enão sei quando", Divino Scrgio Viana,29 anos, dono de uma farmácia, acres-centando que seus fregueses agora sócompram remédios indispensáveis paranão interromper tratamentos: "Analgési-co, quase ninguém mais compra. Achoque o pessoal não está nem sentindodor."

6 o Cidade n sábado, 8/9/90JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sábado, 8 de setembro de 1990 • í'M9

É hora da wallymania

Reproduções

Um livro para

crianças esgota sua

primeira edição de

10.000 exemplares

Procurar Wally (àdireita) no meio demultidões (àesquerda) é atarefa dos leitores vde Onde estáWally? Umasegunda ediçãoestá a caminho eum livro novo serálançado emnovembro

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o leitor ainda nãopassou pela experiên-cia de procurar um me-nino torturado pela

aranha, campistas molamben-tos ou uma melodia de cortar ocoração, está perdendo a novamania do pais: procurar o Wallye dezenas de outras coisas nolivro Onde está Wally?. A pro-cura pelo livro é tanta que oswallymaníacos em potencial jáse iniciam na brincadeira comuma tarefa extra: encontrar umexemplar, unzinho que seja, re-manescente da primeira ediçãode 10.000 exemplares, lançada naBienal do Livro em São Paulo ejá esgotada.

Os 50 livros comprados pelaMalasartes na Bienal foramvendidos em quatro dias. Sur-presa, Cláudia de Moraes, umadas sócias da livraria da Gáveaespecializada em público infan-til, pediu mais 100. Ontem res-tavam uns poucos nas estantes."Acho que nunca vendemos umlivro tão rápido. É um super su-cesso", constata. Para ela, o se-gredo de Wally se apóia na inte-ligência e no senso de humor.Tanto que muitos adultos quechegam com o titulo anotadonum papel, a pedido de algumacriança, acabam comprandodois. "Na hora de pagar, dizemque não precisa embrulhar o se-gundo, que é para eles mes-mos", conta Cláudia.

A distração é garantida.Além de procurar pelo persona-gem de óculos e touca criadopelo artista inglês MartinHandford em 12 situações deviagem, o leitor deverá achar osapetrechos (máquina fotográfi-ca, mochila, bengala, etc) per-didos pela figura^nos lugarespor onde passou. Isto, além dedetalhes que podem mantê-loocupado por bastante tempo. Oestudante Emílio Rangel, de 13anos, aluno do colégio São Mar-ceio, ainda não conseguiu en-contrar, por exemplo, um bí-ceps grande no camping. Mas jágarantiu a adesão da mãe, a psi-

canalista Vilma Rangel, na ta<-refa de vasculhar os desenhos depágina dupla, bem coloridos ecom centenas de personagens. \

A livreira Graça Neiva tanfrbém tem andado atrás de ba--leias indo para a escola, um as,!-pirador de pó atrevido e um},criança com livro embaixo ãpbraço. A baleia e o aspirador SãÇ>personagens das viagens,dfcWally; a criança é a filha Maria;,de cinco anos, que não largou Olivro no último fim-de-semancC.Proprietária da Dazibao, eriiIpanema, Graça não pôde ir àBienal porque estava doentej;."Só soube do lançamento defrpois, e pedi 40 exemplares", di£Diante do sucesso — há umilista de clientes afoitos par$,descobrir onde está Wally —(,ela pediu mais 50 exemplares àeditora. "Está sendo o sucessòdo ano", diz.

As estantes das livrarias sãotestemunha. Na última sexta>-feira, elas nem conseguiramsentir o peso dos 20 livros quechegaram à Siciliano do shop;ping Fashion Mall, em São Conj-rado. "Vendemos tudo em pou-cas horas", conta o gerenteRoberto Amorim. Ele, como osoutros dez funcionários da loja,já acharam tudo: Wally, suascoisas e coisas dos outros. "Éum livro para qualquer idade";constata. Por isso, já reservouum exemplar da próxima re-messa para dar aos filhosAmanda, de nove anos, Daniel,de seis e Davi, de quatro. ,

A editora garante que nãdvai faltar Wally para quem ain-da não comprou o seu. Uma se*gunda edição, de 23.000 livros,está chegando a qualquer moimento nas livrarias. Para os jáviciados, as noticias tambémsão animadoras. No dia Io denovembro a Martins Fontes vailançar o segundo número da sé-rie, durante a Feira Internacio-nal do Livro, em Recife. Em,Onde está Wally agora?, a figu-;ra se mete em situações da An-,tigüidade, como a construçãode uma pirâmide no Egito euma arena de circo romana.

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2 O CADERNO B o sábado, 8/9/90 JORNAL DO BRASIL

paraemio

Depois do desânimo inicial, surge no Festival de

um filme de qualidade: 'Mr

Sc Mrs Bridge'

Veneza

Araújo NettoCorrespondente

VENEZA,

Itália — Ontem, final-mente, apareceu um filme me-recedor de um Leão de Ouro ou

: de qualquer outro dos grandes prêmios: distribuídos pelos festivais de cinema

do mundo inteiro. No quarto dia deprojeções no Lido de Veneza, Mr & MrsBridge (Senhor e senhora Bridge), diri-grido e co-produzido pelo americano Ja-

; mes Ivory, magistralmente interpreta-;do por Joanne Woodward, por seumarido Paul Newman, e ainda por Bly-the Danner, Saundra McClain e Ma-lachy McCourt, despontou como real eforte concorrente a um dos titulos demérito e reconhecimento que serão

, conferidos pelo júri internacional dahistórica e decadente mostra venezia-na.

; Na pior das hipóteses, o Leão de Ou-; ro de melhor intérprete feminina pare-. ce já ter dona: Joanne Woodward. Eimerecidamente. Seu desempenho, co-!mo índia Bridge, carente e frustrada

mulher e mãe de uma típica famíliaburguesa da América dos anos 30 e 40,

; vítima indefesa e resignada de um ma-; rido insuportavelmente metódico, rea-; cionário e egocêntrico (Walter Bridge,! interpretado por Newman) e de três

filhos que simplesmente a ignoram co-; mo ser humano, Joanne Woodward pa-;rece ter se superado. Aos 60 anos deI idade, com uma carreira de grande' atriz do teatro e do cinema iniciada há

40 anos, a senhora Bridge do belo, ele-; gante e inteligentíssimo vigésimo no-: no filme dirigido por Ivory, ficará co-: mo um dos momentos culminantes no

currículo de grandes sucessos de Joan-•ne Woodward. Representação de uma•atriz que sempre foi grande, mas queem Senhor e senhora Bridge atingiusua plena maturidade, conhecendo e

dominando perfeitamente o seu pró-prio e excepcional talento como todosos segredos e truques da técnica deinterpretação.

Ainda mais do que em Three faces ofEve (i4s três máscaras de Eva), filmeque a afirmou e celebrizou em 1957 co-mo um dos rostos mais expressivos deHollywood, agora no papel da sensível esubmissa senhora Bridge, JoanneWoodward dá um verdadeiro show deversatilidade e de plasticidade. Usandoseu belo rosto e seus maravilhososolhos azuis com a mesma eficiênciapara fazer rir, pensar e chorar.

Oferecendo um exemplo de inteli-gência e generosidade, raramente pra-ticado entre grandes atores, Paul New-man contribuiu para consolidar eengrandecer o sucesso da interpretaçãode Joanne Woodward, na vida real suamulher desde 1958. Não importa quetudo tenha acontecido por mérito dopróprio ator ou da direção de Ivory, ofato é que, no papel do Walter Bridge,Paul Newman nunca foi mais contido ediscreto na representação de um perso-nagem. Essa quase omissão de Newmanfoi, sem dúvida, uma prova de respeitoe fidelidade à figura cinzenta do senhorBridge descrito num romance de EvanS.Connell, do qual Joanne Woodwardcomprou os direitos autorais, inicial-mente com a intenção de produzir umasérie para a televisão, mas foi, sobretu-do, uma omissão que concedeu a Joan-ne Woodward a maior oportunidade pa-ra fazer a inesquecível índia Bridge,modelo de esposa, dona-de-casa e mãede família de uma certa América, ondemulheres de tantas virtudes e de vidatão confortável não deviam pensar nemmanifestar qualquer tipo de dúvida ede ansiedade.

Na longa e brilhante história decriador e diretor de cinema de JamesIvory, nascido em Berkley, Califórnia,há 62 anos, considerado o mais inglêsdos cineastas americanos e o principal

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herdeiro do bom-gosto e do perfeicio-nismo do italiano Luchino Visconti,Veneza e sua mostra de arte cinemato-gráfica sempre tiveram o valor de ta-lismã; sempre marcaram fases e afir-mações positivas da sua carreira. Em1957, foi com um documentário (Venice),em que reconstruiu a história de Venezaatravés de obras de vários pintores, queIvory foi descoberto e exaltado peloscríticos americanos. Em 1986, apresen-tando-se na mostra veneziana com Aroom with a view (Uma janela para o

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Joanne Woodward, forte candidata ao prêmio de melhoratriz, e Paul Newman estão no filme Mr and Mrs Bridge,de James Ivory (acima), que sacudiu Veneza

amor), baseado num romance de E.M.Forster, foi reconhecido como o autordo melhor filme inglês do ano e mereceuoito indicações para o Oscar. No anoseguinte, 1987, com Maurice, de outroromance de Forster, ganhou um Leão dePrata.

Desta vez, com Senhor e senhoraBridge, um filme de 120 minutos, queoferece uma reconstituição minuciosa eperfeita da sociedade que freqüentava oCountry Club de Kansas City, nos Esta-dos Unidos de 1930 e 40, o mais provável é

que James Ivory deixe Veneza com prê-mios e reconhecimentos ainda mais va-liosos e significativos. Dividindo comseus bons amigos e melhores atoresJoanne Woodward e Paul Newman acriação e boa execução desta nova obra,Ivory disse ter enfrentado um projetomuito difícil, alguma coisa de proustia^-no. Porque tanto para Newman comòpara ele, dois sessentões, a época e 0material com os quais deviam trabalharforam vividos e conhecidos por ambos.Fizeram parte das suas juventudes. \

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sabado, 8/9/90 o CADERNOB o 3aORNAL DO BRASIL

A venda Ponto final fP"3F « "«/%/% AX E affora? ioiSS£-

Estd a venda uma das • Esta desfeito o casamento que ^\ ¥ # ¦ ¦ • Noticia-se que o ex-governador Franco ndo se limitou aI mais conhecidas e con- uniria na semana que vem Patricia ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ Leonel Bnzola esta negociando um extinguir a TurisRio.

ceituadas etiquetas de Leal e Eike Batista. M A % W M J M M * X, acordo com o Ibope, no qual, ao que • No mesmo decreto emmoda brasileiras. • Marcada para o dia 12, na capela tudo indica, passou a acreditar ce- queasepultou,elecriou.

1' • i4 Company. da casa de Laranjeiras dos pais da gamente. 0 Conselho Estadual de

ft'.n**:noiva,acerimSni»f.oa,«SSim,can- • Acomelha, portanto, a prudSncia S,TmoT2^oTecelada. . mocZe/o Que Brizola passe daqui por diante abrangentes do que o fi-'\

i ¦¦¦ ** Andrea Fetter maneirar um pouco seus virulentos nadodrgdo.

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I rS?are£SS»2£ • Afinal, segundo . Ibope em que

| de carreira como figurinis- d'a Vale Internacional. Elie- ™ ^SSS!^8 ele tanto confia 6 no momento ex- 2e turismo e at6 pelo co-ta. T, ; na America tremamente confortavel a situa^ao mandantedaPoliciaMi-.

A data foi celebrada com zer Batista. do Sul, do presidente Fernando Collor em litar.

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teau de Ferrilre^ooni d?rei- termos de aprova5ao popular ao seu' ' to 4 apresentagfto do chan- /m„Qr,a -firm** Hassan governo.

?J J;" sonnier Charles Trenet. LrTRnS, IlTIUe Jean ¦¦¦ AgCIld^*?:i' ¦ ¦ • Um dos casamentos do ano no mundo ! Mourgues ,

empresarial 6 o que junta a Benetton e as , Pa,U DUTO •Para 1uem Sostf deMan mipr bonecas Barbie, que passardo a ser vestidas £m noite programar com antece- ,XiAU 4UW com modelosdagriffe. black-tie a• Jd com a confirmac&o da participa- dencia a remessa de mi- .

_n. R„; vinii! cootrnen t ,#S9 fdo de estrelas como 0 colombiano Ro- mos, homenagens e sau- -•:?) U jor ... • Desde que foi criada, em, 59, a Barbie jd lando Veras, a cubana Ana Quirot e dacdes, nao custa nada .:V>? continua relutando em acei- vendeu, em mais de 100 paises, cerca de 500 manequim brasileiro Robson Caetano, al&vi de lembrar.•?•?) tar 0 convite para dingir milhdes de unidades. Tat ltd cerca de outros 400 atletas da Espa- • 0 anivers&rio da pri-H departamento de esporte da • jd a Benetton, dispondo o;e Gongalves nha, Portugal e paises latino-america- meira-dama Rosane Col-

.'V TV Manchete. V°Ut°Sn^owfar vm faturamento anual cowl HelciUS nos, 0 4° Campeonato ibero-Americano lor cai no dia 20 de outu-: \t. • Aeditora-chefedojorna- deTb«h<2o 200 milhdes de ddlares. Pitanguy de Atletismo, que comecara no prdximo bro.

lismo da emissora, Alice dia 14, em Manaus, terd como grande ¦ ¦ ¦¦ Maria, talvez tenha que atracdo a realizac&o da primeira ma- .'•ft, pensarem outronome para, ratonana Amaz6nia. V OJ.L2L 3>XP3>S

II como pretende, virar o setor MaSSaCre • A grande preocupacdo dos marato- # programado inicial-:/v de pernas para o ar. nistas & 0 calor, que pode atingir 35 mente para 0 sofisticado

• 0 mundo esportivo americano estd. at6 graus a sombra, e a umidade relativa restaurante Laurent, on-¦ ¦¦ agora perplexo com a bordoada sofrida pelo do ar, que na capital amazonense che- hp ePria ofprecido'umex-campeao mundial Mike Thyson no trei- ga Q jantar 0 aniversirio de

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Bem-vindo Srpara0 nnvembro a luta marcada para Maria Helena Guinle, dia Iprbxlmo dia 21 no Trump Plaza, em Atlan- —^• Os maratonistas estdo sendo orien- 11, sera festejado agora

'• Cresceu enormemente de y0 Qjt„ Rod3/"VIV8L tados para que tirem da cabeca a idiia com uma alegre noitada,import&ncia avisitaofi- . Nao 6 t0do dia que um lutador do quilate de tentar quebrar recordes. bem mais em conta, no :ZlZeraZT^ina, de de Thyson recebe um ^olPe ^ue lhe custa n° • Amanhecem hoje no raz reeeberi para drin- • A prefeitura de Be- # Sendo a casa cai __ vai tudo para bar Caligola.G ti fardaoBrasil em supercilio, entre exteraos e internos, 48 Rio, para uma rdpida ques no dia 13 em cife esclarece que nao hospital. ***outubro pontos. temporada Silvia tomo da filha do anfi- foi ela que pagou o re-

• Bicudos os tempos,. .•

:4, • O Mixico 6 membro da ¦ ¦ w^nilr L™Sn tri5°'Maria Pia" gabofe, semana passa- ¦ ¦ nao?Opep. ¦¦¦ Waldnercomo ilho • Volta hoje a Bra- da, do PCB no Anti- a B H

, Decama Z*7£S?£& rf, Paoedgua :

"¦ •Inspiracuidadosoestadodesaiidedo —"JSTfcS =e?^ScS ^.SSSS."^ •»-<°iSt ^

Entra-e-sai ex-miniStro D^Ho Jardim de Mattos. Eduardo Th a- Rezek- festejar dia 16 o ani- jnente festejado'0^-v^se • De uma desvairada so-

•4 G bdl #Esta internado no Hospital da Aero- ™ com^"a™°J^a • Mircia Lebelson versario de Luigi tan to, a ceiebracaodeuma missa - c.alite, emtranse ao serid • 0 candidato a governador naUtica. f° *£

I vos^nho (aniversariando) e Ro- d'Ecclesia. n,as embaixadas brasileiras no exte- apresentada no HippoLeonel Brizola estd sendo Igreja ae wossa senno berto Os6rio recebem ^ , „ . ,, rior. ao dono da agencia de-¦esperado hoje na fazenda do ra do Lago, com direito hoie um erande erupo • Jos6 de Paula Ma- • A conten^o de despesas imposta modelos Elite, 0 boa pin- ¦

empresdrio Sebastido Tro- » recep^So no Clube - jc amieos para almoco chado voou para a no Itamaraty pelo chanceler Fran- ta John Casablanca, que ¦' ' coli, em Carmo, no Estado _ das Na?oes. 8 Anera Amazdnia para mais I cisco Rezek impediu os grandes co- oferecia uma festa para

4J; do Rio, para dois dedos de J-j£L COHIO Cd> • 0 cantor Lucho B um trabaIho de f61ego quet^is e badala<?5es de praxe. agitar 0 concurso The'it prosa e dois dias de descan- Gatica, quem diria, • u , rnmnfof/mmfn Tomo *** T,onk nf thp Vpar nnr pIp& so. • De olho no exemplo brasileiro, a Franga rnntiniia a trinar Senado pelo PDT como fotografo. Com o ^ n,1Ql -l 'P

; y *** vai partir atrds da chamada energia alter- vainer uma tem- Darcy Ribeiro serd apoio do governo do •Uma recepoao_ correta em qual- promovido:'*¦ 4 • Quando for embora, ama- nativa, criando 0 seu Pr6-alcool. nnrada dp 7 a 16 t)r6 homenageado no dia Pari, vai contar num quer embaixada brasileir i? ele, ele & que & 0I'l nha, sua cama serd ocupada, • S6 que, em lugar da cana de agucar, PO^da de 7 a 16 pro Alburn de fotos a hist6- Pa- pcr exempio nao sai hoje por verdadeiro the look of •

II com a mesma intengdo de se utilizard dabeterraba. ximos num mght- i ' ^" tro Munici- ria da reeiao £ traba- menos de 5 mil d61a?es. the year!

m descanso, pelo candidato .0 governo frances acha que o barril de club de Madri. _ do, "a da reRla°; "a

i; -A deputado federal Francisco petrbleo a 30 ddlares justifica 0 investimen- • Regina e Paulo Fer- pal, com um grande lho para pelo menos ^imnr„/ 0 r?roti c,„orDornelles. to. nando Marcondes Fer- almoco de adesOes. ummes. Zozimo Barrozo do Amaral e r red juter

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sábado, 8/9/90 o CADERNO B o 3JORNAL DO BRASIL

Pró-turismoO governador Moreira

Franco não se limitou aextinguir a TurisRio.

No mesmo decreto emque a sepultou, ele criouo Conselho Estadual deTurismo, como poderesmuito mais amplos eabrangentes do que o fi-nado órgão.

* * *O recém-criado CET

será integrado por em-presários ligados d áreade turismo e até pelo co-mandante da Policia Mi-litar.

Zozimo

E agora?Noticia-se que o ex-governador

Leonel Brizola está negociando umacordo com o Ibope, no qual, ao quetudo indica, passou a acreditar ce-gamente.

Aconselha, portanto, a prudênciaque Brizola passe daqui por diante amaneirar um pouco seus virulentosataques ao governo federal.

* * *Afinal, segundo o Ibope em que

ele tanto confia, é no momento ex-tremamente confortável a situaçãodo presidente Fernando Collor emtermos de aprovação popular ao seugoverno.

¦ ¦ ¦

Pau puroJá com a confirmação da participa-

çâo de estrelas como o colombiano Ro-lando Veras, a cubana Ana Quirot e obrasileiro Robson Caetano, além decerca de outros 400 atletas da Espa-nha, Portugal e países latino-america-nos, o 4o Campeonato Ibero-Americanode Atletismo, que começará no próximodia 14, em Manaus, terá como grandeatração a realização da primeira ma-ratona na Amazônia.

A grande preocupação dos marato-nistas é o calor, que pode atingir 35graus d sombra, e a umidade relativado ar, que na capital amazonense che-ga a 99%. * * *

Os maratonistas estão sendo orien-tados para que tirem da cabeça a idéiade tentar quebrar recordes.

Senão a casa cai — vai tudo para ohospital.

Ponto final

Está desfeito o casamento queuniria na semana que vem PatríciaLeal e Eike Batista.

Marcada para o dia 12, na capelada casa de Laranjeiras dos pais danoiva, a cerimônia fica, assim, can-celada.

* * *0 problema, agora, é a devolução

dos presentes, enviados do Brasilinteiro e até de vários países.

Afinal, o pai do ex-noivo é o pre-sidente da Vale Internacional, Elie-zer Batista.

Está d venda uma dasmais conhecidas e con-ceituadas etiquetas demoda brasileiras.

A Company.Preço: 15 milhões de

dólares.:otos de Ronaldo Zanon

O sorriso damodeloAndréa Fettercercado peloalto-comandodo ClubMediterranéena Américado Sul,ShalomHassan eJeanMourgues

m O empresário Plerre Car-dln está festejando 30 anosde carreira como figurinis-ta.• A data foi celebrada comuma grande festa no Châ-teau de Ferrière, com direi-to à apresentação do chan-sonnier Charles Trenet.

Um dos casamentos do ano no mundoempresarial è o que junta a Benetton e asbonecas Barbie, que passarão a ser vestidascom modelos da griffe.* * *

Desde que foi criada, em, 59, a Barbie jávendeu, em mais de 100 países, cerca de 500milhões de unidades.

Já a Benetton, dispondo hoje de 5 milpontos de venda espalhados em 80 países, écapaz de apresentar um faturamento anualde 1 bilhão 200 milhões de dólares.

Para quem gosta de-programar com antece-dência a remessa de mi-mos, homenagens e sau-dações, não custa nadalembrar.

O aniversário da pri-meira-dama Rosane Col-lor cai no dia 20 de outu-bro.

Em noiteblack-tie, a

sestrosamanequim

TaritaGonçalves

com HelciusPitanguy

0 jornalista Rui Viotticontinua relutando em acei-tar o convite para dirigir odepartamento de esporte daTV Manchete.

A editora-chefe do jorna-lismo da emissora, AliceMaria, talvez tenha quepensar em outro nome para,como pretende, virar o setorde pernas para o ar.

Volta atrásProgramado inicial-

mente para o sofisticadorestaurante Laurent, on-de seria oferecido umjantar, o aniversário deMaria Helena Guinle, dia11, será festejado agoracom uma alegre noitada,bem mais em conta, nobar Caligola.

* * *Bicudos os tempos,

não?

0 mundo esportivo americano está atéagora perplexo com a bordoada sofrida peloex-campeáo mundial Mike Thyson no trei-namento com o seu sparring e que o levou aadiar para novembro a luta marcada para opróximo dia 21 no Trump Plaza, em Atlan-tic City.

Nâo é todo dia que um lutador do quilatede Thyson recebe um golpe que lhe custa nosupercilio, entre externos e internos, 48pontos.

¦ ¦ ¦

Bem-vindoCresceu enormemente de

importância a visita ofi-ciai que o presidente doMéxico, Carlos Salinas deGortari, fará ao Brasil emoutubro.9 O México è membro daOpep.

É petróleo paca.¦ ¦ ¦

Entra-e-saiO candidato a governador

Leonel Brizola está sendoesperado hoje na fazenda doempresário Sebastião Tro-coli, em Carmo, no Estadodo Rio, para dois dedos deprosa e dois dias de descan-80. * * *

Quando for embora, ama-nhã, sua cama será ocupada,com a mesma intenção dedescanso, pelo candidato adeputado federal FranciscoDornelles.

Roda-Vivaraz receberá para drin-ques no dia 13 emtorno da filha do anfi-trião, Maria Pia.

Volta hoje a Bra-sília depois de umasemana no Japão ochanceler FranciscoRezek.

Márcia Lebelson(aniversariando) e Ro-berto Osório recebemhoje um grande grupode amigos para almoçona casa de Angra.

O candidato aoSenado pelo PDTDarcy Ribeiro seráhomenageado no dia11, no Salão Assíriodo Teatro Munici-pai, com um grandealmoço de adesões.

A prefeitura de Ke-cife esclarece que nãofoi ela que pagou o re-gabofe, semana passa-da, do PCB no Anti-quarius.

Os amigos se mo-vimentando parafestejar dia 16 o ani-versário de Luigld'Ecclesia.

José de Paula Ma-chado voou para aAmazônia para maisum trabalho de fôlegocomo fotógrafo. Com oapoio do governo doPará, vai contar numálbum de fotos a histó-ria da região. É traba-lho para pelo menosum mês.

Amanhecem hoje noRio, para uma rápidatemporada SilviaAmélia e Gérard deWaldner com o filho.

O embaixador e Sra.José Botafogo Gonçal-ves casam hoje emBrasilia a filha Lúcia-na com Eduardo Thia-go de Faria Brito. NaIgreja de Nossa senho-ra do Lago, com direitoà recepção no Clubedas Nações.

O cantor LuchoGatica, quem diria,continua a trinar.Vai fazer uma tem-porada de 7 a 16 pró-ximos num night-club de Madri.

Regina e Paulo Fer-nando Marcondes Fer-

Pão e águaO dia 7 de setembro foi frugal-

mente festejado ontem — valeu, setanto, a celebração de uma missa —nas embaixadas brasileiras no exte-rior.

A contenção de despesas impostano Itamaraty pelo chanceler Fran-cisco Rezek impediu os grandes co-quetéis e badalações de praxe.* * *

Uma recepção correta em qual-quer embaixada brasileira na Euro-pa, por exemplo, não sai hoje pormenos de 5 mil dólares.

Inspira cuidados o estado de saúde doex-ministro Délio Jardim de Mattos.

Está internado no Hospital da Aero-náutica.

• De uma desvairada so-cialite, em transe ao serapresentada no Hippoao dono da agência demodelos Elite, o boa pin-ta John Casablanca, queoferecia uma festa paraagitar o concurso TheLook of the Year, por elepromovido:— É ele, ele è que é 6verdadeiro the look of'the year!

Lá como cáDe olho no exemplo brasileiro, a França

vai partir atrás da chamada energia alter-nativa, criando o seu Pró-álcool.

Só que, em lugar da cana de açúcar,se utilizará da beterraba.

O governo francês acha que o barril depetróleo a 30 dólares justifica o investimen-

Zózimo Barrozo do Amaral e Fred Suter

c/Alfredo KaramPoetas Escritores Bailarinos... Sonhadores

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4 O CADERNO B o sábado, 8/9/90 JORNAL DO BRASIL

Uma comédia de Alain Resnais e filme dos

irmãos Coen animam a programação do festival

? 'Eu quero ir para casa'

A comédia

das

diferenças

Susana Schild

MUITA água rolou debai-

xo da ponte da nouvelle-vague desde que a americanaJean Seberg e o francês Jean-Paul Belmondo cruzaram seusdestinos pelos Champs-Elyséesem Acossado, o mais deliciosoembate cultural entre o velho eo novo mundo segundo Godard.Eu quero ir para casa (I want togo home), que será exibido hojeno Art Fashion Mall 3, é umadivertida retomada do tema pe-lo diretor mais rigoroso e for-malista daquele movimento,Alain Resnais, em insólita par-ceria com o roterista JulesFeiffer, o arqui-corrosivo criti-co da sociedade americana. Oresultado é uma antologia levee irônica das diferenças dasculturas americana e francesaa partir de um confesso amoraos quadrinhos americanos pe-lo cerebral diretor de Hiroshi-ma meu amor e Ano passadoem Marienbad.

Para ligar as duas culturas,chega à França um velho car-tunista americano, Joey Well-man (cujo rosto é um cartoonirretocável), interpretado porAdolph Green, co-autor de Can-tando na chuva e de vários mu-sicais e estreando como atorprincipal aos 73 anos. Ele chegaacompanhado de sua secretá-ria/amante (Linda Lavin) como pretexto de participar de umaexposição, mas seu interessereal é encontrar a filha Elsie(Laura Benson) que não vê hádois anos. A moça, desiludidacom a cultura descartável deseu país e envergonhada da pro-fissão do pai, foi para a França,sonhando com teses profundassobre Madame Bovary. Seu gu-ru é um especialista em Flau-bert, o professor Gauthier (Ge-rard Depardieu), que descobreWellman, a quem confessa quenão passa de um intelectual en-tediado e triste. Sua verdadeirapaixão são os quadrinhos ame-ricanos. E Resnais, depois detantas travessuras com o tem-po e a memória, desta vez pedea ajuda do ratinho Hepp Cattpara costurar a narrativa, nãono estilo de Roger Rabbitt, in-serido no real, mas como espé-cie de consciência esclarecidada família Wellman.

Não se pode dizer que Feiffer(pelo filme, melhor roteiristado Festival de Veneza de 89) ouResnais, então com 67 anos, te-nham defendido com unhas edentes seus compatriotas. Osdois lados da questão aparecemcom mais defeitos que qualida-des — os americanos, ingênuos,infantis e carentes, achandoque o mundo inteiro fala in-glês, e os franceses, pedantes,entediados e impessoais,achando que o mundo inteirofala francês.

A convivência entre france-ses e americanos resulta tão es-drúxula quanto pedir um Beau-jolais no McDonald's ou um hotdog no Maxim's e Resnais de-senvolve o confronto em váriasetapas. Numa delas, divertidis-sima, em uma mansão cristali-zada no tempo, a anfitriã (Mi-cheline Presle) esbanja todo ocharme discreto da burguesiacercada de intelectuais vesti-dos de personagens de quadri-nhos, disparando boutades so-bre as diferenças culturais. É acelebração do casamento deWalt Disney com a pseudo-in-teligentzia européia em climade vaudeville.

Quem esperar novas elocu-brações de Resnais em torno dotempo e da memória, vai se de-cepcionar. Mas quem relaxar,vai se divertir com esta levíssl-ma comédia de equívocos cul-turais, afetivamente estilizadapor Alain Resnais, e com diálo-gos impagáveis de Feiffer. Vivela différence.

Cotação: ? ? ?

OS

programadoresda 2a Mostra BancoNacional de Cine-ma parecem ter es-

colhido este sábado paraapresentar todos os seustrunfos. Há filmes bons emexcesso neste quarto dia defestival. Para começar, háuma comédia de Alain Res-nais, Eu quero ir para casa (Iwant to go home.), em que ocineasta de Hiroshima meuamor abandona as preocupa-ções com o tempo e a memó-

ria. O filme deu um prêmio demelhor roteiro para o cartu-nista Jules Feiffer no Festivalde Veneza do ano passado.

Outra boa estréia na Mos-tra è o filme português Os ca-nibais, do cineasta veteranoManoel de Oliveira. Umaópera barroca apresentadacom sucesso há três anos noFestival de Cannes, Os cani-bais pode surpreeender umaplatéia pouco acostumadacom as produções de além-mar. A grande surpresa do

dia, porém, é Ajuste final(Miller's crossing,), dos ir-mãos Coen, a mesma duplaque produziu e dirigiu oscults Arizona nunca mais eGosto de sangue. Valorizandoa plasticidade da violência,Ajuste final já pode ser in-cluido entre as maiores atra-ções desta temporada de fil-mes inéditos.

Para encerrar, há a gran-de promessa de cult do festi-vai: O estranho vampiro(Vampire's kiss,), filme de es-

tréia de Robert Bierman. Eletem Nicolas Cage no elenco,mas a atração extra é o curtaque o acompanha, Barro, deEdgar Moura, Felipe Pinhei-ro e Pedro Cardoso. Quemnão conseguir entrar na ses-são de meia noite em que ofilme será exibido não deve sepreocupar. Barro é exibidosempre às segundas, terças equartas na comédia teatral Amacaca, em cartaz no Teatrodos Quatro. Fotos de divulgação

- f • "jr x!

O estranho vampiro (Vampires's kiss): Jennifer Beals dá a mordida fatal no pescoço de Nicolas Cage

? 'O estranho vampiro'

Vampiro

em Nova

Iorque

Aríúr Xexéo

ESTE é o primeiro filme de

longa-metragem do diretorbritânico Robert Bierman. Noentanto, o resto da ficha técnicade O estranho vampiro (Vampi-re's kiss), que será exibido hoje àmeia-noite na Sala 1 do EstaçãoBotafogo, tem um curriculoapreciável. O roteiro, por exem-pio, é de Joseph Minion, o autorde Depois de horas. O protagonis-ta é Nicolas Cage que, além de sersobrinho de Francis Coppola,atuou em filmes de prestígio co-mo Birdy, de Robert Âltman, e Ofeitiço da lua, de Norman Jewi-son. Ainda no elenco aparecemJennifer Beals, de Flashdance, eMaria Conchita Alonso, a cubanaque consegue, nos Estados Uni-

dos, todos os papéis que poderiamser de Sônia Braga. Esta equipese juntou para fazer um dos fil-mes mais estranhos desta 2a Mos-tra Banco Nacional de Cinema.

O estranho vampiro segue atrajetória de Peter Loew (Cage),um yuppie solitário de Nova Ior-que. De dia, ele trabalha numaeditora e inferniza a vida de suasecretária chicana (Alonso). Anoite, freqüenta bares para sol-teiros, o que lhe garante compa-nhla feminina em casa. Nas horasvagas, tenta se entender numconsultório psicanalista. É umavida igual a de muitos yuppiessolitários de Nova Iorque. Atéque a gata que Lowe leva paracasa é Rachel (Beals). Ele nuncamais será o mesmo. Convencidode que a moça é uma vampira,Lowe passa a acreditar que tam-bém está se transformando numvampiro.

O problema deste O estranhovampiro é não se decidir por umgênero. Não convence como filmede terror, é meio sem graça comocomédia e possui alguma eficiên-cia quando, mais para o final, setorna um drama psicológico. Debom mesmo, tem a melhor inter-petação de Nicolas Cage no cine-ma. Por isso ganha uma estrelasolitária.

Cotação: ?

Os f llm<

Film* Floha Clnama HorirloOs dots moaquetei- deKareiZeman. Estapfio

~~ 14h

ros (Biazrma Tchecosloviquia/ Botafogoikroniza) . 1964" Salal |||§

Os canibais de Manoel de Oliveira, EstapSo 16h30com Luis Miguel Cintra. Botafogo 21h30

Portugal/1989 Salal

? 'Ajuste final'

Sangria

sem

adoçante

Rogério Durst

TOM apanha o tempo todo.

É um bêbado. Angustiado..Deve uma fortuna ao bookma-ker. E não fica com a mocinha.Tom (Gabriel Byrne) é o heróide Ajuste final (Miller's cros-sing, EUA, 1990), de Joel eEthan Coen, que será exibidohoje no Estação Paissandu. Eclaro que com um herói desteso filme só poderia ser um poli-ciai noir, muito mais na linhados romances a seco de Das-hiell Hammett do que na dasfitas da Warner que edulcora-ram o estilo nos anos 40. Não háum tiquinho de adoçante nestenovo filme dos realizadores doangustiante Gosto de sangue(Blood simple).

A sangria acontece numa ci-dade sem nome dos EstadosUnidos no ano de 1929. Tom é ouraço direito de Leo (Albert

Finney), misto de político egangster que controla o lugar.Leo namora Verna (Mareia GayHarden), irmã do vigarista Ber-nie (John Turturro). Bernie es-tá fazendo uma fortuna enga-nando seu chefão, JohnnyCaspar (Jon Polito). Ao se re-cusar a entreger Bernie à justi-ça de Caspar, Leo se arrisca ainiciar uma guerra de quadri-lhas. Sem sucesso e com inten-ções não muito louváveis, Tomaconselha Leo a evitar o con-fronto. Após uma briga comLeo, Tom faz maquiavélicaaliança com Caspar. É o come-ço de uma quase guerra civil nacidade.

Esta chacina entre gangs-ters vencida não pela violênciamas pela astúcia tem algo deSafra vermelha e A chave devidro, de Dashiell Hammett.Mas o filme tem tudo dos ir-mãos Joel e Ethan Coen. Joeldirigiu. Ethan produziu. Câme-ra e ritmo engenhosos e elegan-tes criam um suspense perfeito,do mesmo modo que a dupla fezhorror em Gosto de sangue ehumor em Arizona nunca mais.Um raro filme americano noqual após 15 minutos de proje-ção o espectador não sabe a his-tória inteira. Na verdade peri-ga que horas após a projeção deAjuste final o espectador aindanão saiba a história inteira.

Cotação: ? ? ?

? .'Os canibais'

A festa

lusa do

absurdo

HÁ dois anos, quando Os ca-

nibais (atração de hoje naSala 1 do Estação Botafogo) foiexibido na competição de Cannes,a imponente Salle Lumière deveter sido palco de uma das maioresdebandadas da história do Festi-vai. Apenas uma parcela mínimado público resistiu ao que seanunciava como uma interminá-vel ópera portuguesa com certe-za. No entanto, Manoel de Olivei-ra, o maior nome do cinema deseu pais, cultuado na França porseus filmes lentos e teatrais, re-servava uma iguaria aos especta-dores menos ansiosos. Não deuoutra: quem ficou até o fim, saiurevigorado pela irreverência te-mática e estética de üm diretorde 70 anos e brincalhão comocriança.

A falta de legendas — e não setrata de nenhuma piada de portu-guês — deverá dificultar pouco acompreensão de Os canibais, ins-pirado em obra de Álvaro Carva-lhal, e envolvendo vários repre-sentantes da nobreza que chegama um teatro onde são ao mesmotempo, observadores e intérpre-tes de uma trama, a principio,terrivelmente romântica: o cora-ção da bela Marguerite é dispu-tado por um sombrio Visconde epelo vampiresco Dom João, que,de frente para a câmera, assesso-rados por um narrador e um vio-linista à la Paganini, não cho-ram, mas cantam — e comocantam — suas mágoas.

Os canibais,de Manoel de

Oliveira,escandalizou

Cannes hátrês anos.

Hoje ele seráexibido na

mostraA década de80 que você

não viu

Conselhodefamilia de Cosia-Qavras.com Estap&o ' 19h(Consellde famille) Fanny Ardant. Franfa/ Botafogo .

WUm 1986 > Salal ,HO estranho vampiro de Robert Bierman, com EstapSo 24h(Vampire's kiss) Nicholas Cage. EUA/ Botafogo

1989 Sala 1Qodridesa de Stavros C. Stavrides. EstapSo 18i3QHarley Canada/1987 Botafogo 21h

' Sala 2Goitia — unDios de Diego LGpez, com EstapSo 18hpara si mismo Jos6 Carlos Ruiz. Botafogo

M6xico/1990 Sala 3Loving memory de Tony Scott. Estapto 20h

lnglaterra/1982 Botafogo'§1 §

; Sata3

Curias gauchos O macaco e o candidate, EstapSo 22hBlecaute, 0 corpo de BotafogoFldvia e Chama crioula Sala 3

Accatone, desajuste de Pier Paolo pasolini, Art-Fashion 14h30social (Accatone) com Franco Clttf. Mail 3

1»' Itfilia/1961Euqueroir para deAlainResnais.com Art-Fashion 17hcasa (I want to G6rard Depardleu. Mall 22hgo home) Franpa/1989O estado das coisas de WimWenders, com Art-Fashion 19h30(Der stand dor Patrick Bauchau. , Mall 3dingo) Alemanha/1982Ajusie final" de Joel e Ethan Estapio I6h30(Miller's Coen, com Albert Paissandu 21h30crossing) Finney. EUA/1990Danfandopelavida deKaspar Rostrup.com Estapao 19h(Dansen mod regiize) Qhita Norby. Dinamarca/ Paissandu

1989 mMDe punhos cerrados de Marco Bellocchio, Tijuca 14h(I pugni in iasca) com Lou Castel. It&lia/ Palace 1

1965Black rain ~ A cora- de Shohei fmamura, com Tijuca 16h30gemdeumara$a Yoshiko Tanaka. Japfio/ Palace 1 21h30(Koroiame) 1989Coragao de cagador de Clint Eastwood, com Tijuca 19h(White hunter, black Clint Eastwood. EUA/ Palace 1heart) 1990Bless iheir little de Billy Woodberry. Cirtemateca 18h30hearts Kate Hardman. EUA/ do MAM

I I ¦ ' 1983Roseiyne e os ieoes de Jean-Jacques Beineix, Arte-UFF 21h(Roselyne et les com Isabelle Pasco.lions) Franpa/1989BuHuel deJuanBuffille Magnetos- 21h

Manuel Huerga. Espanha/ c6pio 23h.'1988¦ ¦¦ ...... ¦¦ 'rW • ' ^ ' - '•

Manoel de Oliveira brincacom vários níveis de representa-ção e orquestra a cantoria dospersonagens para espectadoresvariados — que tanto podem es-tar na rua, no palco, na platéia doteatro ou do cinema. A tramasegue seu curso. Marguerite, pa-ra desespero de Dom João, optapelo visconde. A noite de núpeiasdo casal é um desacerto atroz, epara não estragar a surpresa doespectador, só convém adiantarque poucas vezes a nobreza foiretratada de forma tão impiedo-sa, literalmente capenga e mane-ta. Quando o visconde exibe suacondição real a Marguerita e im-piora-lhe "ame-me como sou",ou consola-a cantando "te deixa-rei virgem, viúva e rica", o espec-,tador sabe que o filme vai es-quentar — e como! —principalmente para o visconde.Daí pra frente, Os canibais virauma festa embalada por eloqüen-te ode ao sucidido em interpreta-ção comovente do pai e dos ir-mãos da noiva; a aristocracia,.afinal, confessa seus verdadeiros'interesses e troca a casaca porpele de urso; os dentes da criada-gem se afiam e Manoel de Olivei-ra faz uma inspirada celebraçãodo mais puro absurdo.

Não só pelo tema, mas tam-bém pelo enclausuramento daação e da estrutura operística, Os.canibais tem laçoB de parentesco

. com outro filme que andou de-gustando came humana, O cozi-nhelro, o ladrão,, etc. de PeterGreenaway. Igualmente forma-lista e rigoroso, Manoel de Oli-veira apresenta, no entanto, uma ,diferença fundamental com seu <colega inglês: um senso de hu-!mor, que leva seus personagens —e o público — a rirem de si mes-mos. Deve sêr vantagem da idade.(S.S.) /

Cotação: ? * ?

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Qodrklesa de Stavros C. Stavrides. EstapSo 1»i30Harlay CanadA/1987 Botafogo 21h

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Bunuel j deJuanBuffille | Magnetos- 21hI Manuel Huerga. Espanha/ j c6pio 23hI 1988 I¦¦¦ I *rw

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JORNAL DO BRASIL sábado, 8/9/90 o CADERNOS o 5

PERFIL DO CONSUMIDOR/ Luiza Tomé

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%Elefantes em alto astral

Elizabeth Orsiniatriz Luiza Tomé, ateúda e manteúdada novela Tieta, es-tá de volta na pele de

Francisca, do seriado Riachodoce, interpretando uma mu-lher rebelde amaldiçoada porVó Manuela, a pessoa quemanda e desmanda no luga-rejo. Taurina, 28 anos, nasci-da em Itapipoca, no interiordo Ceará, Luiza veio com afamília para o Rio, em 1970,decidida a ser atriz. Fez ocurso do Tablado, da CAL eestudou com Augusto Boal.Depois do seriado, Luiza pre-tende dar uma descansadaem Portugal para retornardepois, a todo vapor, e bata-lhar seu mais novo projeto:comprar os direitos de umapeça. Só não diz o nome paraninguém se aventurar antesdela. Casada atualmente como diretor Mário Márcio Ban-darra, Luiza — uma morenasensual com lm63 e 51 quilos— faz o estilo de consumidorasupersticiosa: se um dos ele-fantes de sua coleção não es-tiver com o traseiro viradopara a porta, a moça virauma onça. Diz que dá o maiorbaixo astral.

Maria Lúcia Dahl

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———»im|Hf !.-.% ®

B WW y** mim.

O último spa a gente nunca esquece

No

começo fica todomundo se medindo delonge."O que é que eu vim fazer

aqui? Não conheço ninguém...Tomara que essa semana pas-se depressa..."

Depois a gente se mede deperto. Com fita métrica.

E se pesa na balança.Quero perder três qui-

los...E eu, 45.No spa?O spa é o pontapé inicial.

A tomada de consciência."O que será que este rapaz

atlético está fazendo aqui? Eaquela gatinha loura? Aqueleali, ansioso, deve ter vindoparar de fumar..."

Minha timidez'dá um jeitode me perder do grupo e andarpelo caminho da fazenda.

"Mania de ficar sozinha...Veio pra cá pra isso?"

"Serão garças ou gaivotasaqueles pássaros brancos nomeio das vacas?"

"Garças. Se fossem gaivo-tas estariam voando em dire-ção à praia... E aquele passa-rinho vermelho?... De noitevou fazer uma meditação...Ninguém tem cara de meditaraqui... Mas... Quem quiser quemedite..."

Gostei da meditaçãoRajneesh... Estou saindo doprocesso Fisher Hoffman.

E eu da Mind Controle.Adorei. Até esqueci que

sou gordo.Meu braço subiu sozinho

feito um saca-rolha, com vidaprópria... Fiquei com medo edeitei no chão.

A Lígia não quer que sefaçam meditações muito pro-fundas aqui. Vocês estão frá-géis... Sem comida, a emoçãoaflora mais fácil...

Amanhã a gente faz umalambadiet, Cecília...

"Ah, meu Deus... Detestolambada..."

Como é que é mesmo,Ricardo? Três passinhos pracada pé?

"Gente! Não consigo pararde dançar... Serão os meus sa-patinhos vermelhos?"

Acho que perdi um quilocom essa lambadiet.

E eu, cinco. É a melhorcoisa pra emagrecer...

Não tem Frank Sina-tra?

Gipsy Kings. A mi mane-ra.

Eu tenho Volare.Adorei a taróloga. Disse

que eu ia encontrar um ho-mem envolvido com másca-ras...

Um ator?—...Assaltante de banco...

Ela disse que eu fui ummonge budista noutra encar-nação.

A Lígia acha que ela es-tá ficando muito séria prospa. Que a gente tem que pe-gar mais leve.

Ué... Ninguém é obriga-do... Quem quiser pega leve...

Eu gosto de pegar pesa-do. i

Queria comer uma lín-gua bem apimentada.

E eu um quindim.Não posso ver televisão

porque só tem anúncio da Mc-Donald's.

Nossa! Vocês só pensamnaquilo..."Ah, meu Deus! Com quemque eu vou almoçar? Não co-nheço ninguém..."

Você não teve uma buti-que na Barata Ribeiro?

Tive. Oi... Como vai? Háquanto tempo...

Desde o Jirau e do BlackHorse...

A Ligia disse que vão seformando uns subgrupos den-tro do grupo. Vai havendouma seleção natural...

—...Conhecidos de outrasencarnações...

Ih! Lá vem você... Co-nhecidos de Copacabana mes-mo.

Sabe que eu vi uma ca-misinha de Vênus estampadacom a imagem de Nossa Se-nhora? Manto azul, coroa nacabeça, cheia de estrelinhasao redor.

Em Lourdes?Não. Amsterdam...Heresia...Chocante! ...Sopa de

quê, hein?Quem perder no biriba

paga um jantar no Hippopota-mus.

Antiquarius. Tem maiscomida. Aquele couvert...

Ai, não fala...Hoje á noite tem um

som no bar.—...Imagine se eu vou can-

tar... Assim careta... Sem be-ber nada... Bem... Já que vo-cês insistem... Vingança,moço. Sol maior.

Tocar, eu? Nem morto!Não toco há anos!... Bom, válá... Vingança, né?

Como é essa letra, hein,gente? Um bebê chorão namesa de quem?

Bebendo e chorando nasmesas de um bar, Marc!

Ah!... É que eu não co-nheço samba... Sempre moreiem Los Angeles...

Cadê o Guilherme?Tá comendo gelo no bar.Os argentinos estão pe-

dindo Sabor a mi.Não toca, não. Passaram

o dia inteiro sacaneando ospa, chamando a gente pra co-mer feijoada.

Bem feito. Engordaramtrês quilos.

Me encontra lá naquelebanco florido.

Aquele que parece umtúmulo?

O túmulo do spasianodesconhecido.

Deve ter morrido no diada hídrica.

Cruzes!Ontem tinha um spasia-

no fazendo cooper às duas damanhã.

Pensei que fosse um la-drão.

—"Nunca pensei em virarspasiana. Já fui sionense, bo-tafoguense, mangueirense,brizolista, ginasiana, cance-riana, metida à besta, masspasiana..."

Quando chegar no Riovou fazer Tai-Chi-Chuan.

Você está no Rio.Ih! precisava me lem-

brar?Acho aquela moça inte-

ressante...Repete que eu te dou um

beliscão no teu ex-pneu.E eu no teu ex-culote.Só perdi um quilo...Claro. Você tomou cer-

veja...Mentira!

Eu vi! Com esses olhosque a terra há de comer...

Não fala em comida! Porfavor!

Ih, gente, não! Não pre-cisa levar ao pé da letra essehotel do Frade. Aqui não émosteiro não...

Cada um sabe de si.Mas é o nome da Lígia,

né? Ninguém veio aqui praencher a cara.

Eu vim dar um tempo nomeu marido... Detesta lamba-da...

O guitarrista vai embo-ra.

"Ih... Isso aqui tá parecen-do viagem no Eugênio C... Sa-pore di sale..."

Bom dia! Tomando café'sozinha?

—...Médio...Ficou até muito tarde

ontem?Fui ver sexo, mentiras e

videotape...Ah...Sabe que eu não queria

ir embora?Nem eu. Uma semana

passou tão depressa...Aquela moça solitária

tá lá chorando no quarto.Síndrome da separação.

Me dá uns cartões pra eudistribuir, meu bem...

Não dou. Se quiser, es-creve no guardanapo.

Ciúmes de quem?Ciúmes, eu?Detesto despedida.

Eu também.Quantos quilos você per-

deu?Três.

O Roberto perdeu seis.Então a gente se encon-

tra no Antiquarius.Hippopotamus. Antiqua-

rius a gente come demais.É mesmo. Aquele cou-

vert enorme.Foi bom te conhecer.É. Foi bom.A gente se vê.Se vê.

A Cecília mandou entre-gar o suéter que você esque-ceu no quarto.

Animal selvagem

MMM

Cantor

Desodorante — Prefere usarpomada Minâncora ("Idealtambém para usar depois dadepilação. Não machuca").Xampu — De calêndula dafarmácia Nova Era.Maquilagem — Lâncome e Cli-nique ("Me pinto pouco. Pre-firo usar só batom, geral-mente em tons pastéisclaros").Roupa — Gosta das roupas daFabricatto e da Ellus ("Sem-pre esporte. Para mim é umsofrimento colocar um salto15").Calcinha — Valisère de algo-dão ("Grandinha e aberta dolado, toda soltinha. Descobrique aqueles elásticos me dãoalergia").Sutiã — Só meia taça ("Servequalquer marca, contantoque seja bonito").Homem bonito —- MaurícioMattar.Mulher bonita — Maitê Proen-ça.Fobia — De ficar trancadadentro de elevador sem luz.Tara — "Fiquei meio nervosaagora."Comida — Camarão ("Dequalquer jeito").Bebida — Vinho e uísque comágua de coco.Sobremesa — Mamão papaia.Guru — Alan Kardec.Mito — Marilyn Monroe.Cantor — Willie Nelson.Cantora — Elis Regina.Ator — Antonio Fagundes.Atriz — Fernanda Montene-gro e Joana Fomm.Animal doméstico — Cachorro.Animal selvagem — Cobra.Qual o personagem que gostariade interpretar — Julieta.Sonho de consumo — Umaviãozinho no quintal ("Parame levar para onde^feu quises-se com quem eu bem quises-se").Personagem da História —Cleópatra.Praia — Jeriquaquara no Cea-rá.

Cabeleireiro — Nonato.Ginástica — Não gosta ("Pre-firo andar de bicileta e fazersapateadona Academia Unique, no Cen-tro Comercial de Copacaba-na").Casa noturna — Canecão.Motivo de orgulho — Estarconseguindo se estabelecerna carreira através do traba-lho.Maior defeito — Teimosia.Maior qualidade — Honestida-de e simplicidade.Jóias — Adora pérolas.Livro de cabeceira — Todos osdo Alan Kardec.Remédio de cabeceira — "Nãome separo nunca de uma boaNovalgina".Homeopata — Vack Hone("Ele tem consultório naBarra e em Copacabana")..Religião — Espírita ("Gostode tomar passes e agir deuma forma que o espiritismogosta").Escritor — Fernando Pessoa.Shopping — Fashion Mall.Magazine — Sloper.Guloseima — Mousse de cho-colate.Coleção — De elefantes ("Debrinquedo, é claro").Superstição — "Elefante den-tro de casa só com o traseirovirado para a rua. Fico umaarara se a empregada não se-gue esse conselho à risca."Parte do seu corpo que mais gos-ta — O seio.Parte do seu corpo que menosgosta — Joelho ("Acho me-lhor não falar porque negui-nho vai começar a repararno meu joelho").Por nada no mundo você come-ria — Bucho. ;Quem levaria para uma ilha ;de-serta — "Se eu falar meu ma-rido me mata." ;Quem deixaria lá para sempre —Todos os chatos.Frase — Que não seja imortalposto que é chama mas queseja infinito enquanto dure(Vinícius de Moraes).

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A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA e

o TE ATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROapresentam

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PIANO SOLOBeethovenSonata "Waldstein"

PIANO E ORQUESTRAMo2art, Concerto n° 21Beethoven, Concerto n? 5"Imperador"

PIANO SOLOBeethovenSonata "Ao Luar"0•o

PIANO E ORQUESTRAto Mozart, Concerto n? 20

Beethoven, Concerto n? 4

PJçáO

g PIANO SOLOu Beethoven

Sonata "Appassionata"oÕ- PIANO E ORQUESTRA

Mozart, Concerto n° 22Beethoven, Concerto n? 3

Cfl

REGENTE: HENRIQUE MORELEMBAUMAssinaturas até 14 de setembro, das 10 às 17 horas, na OSB, Av. Rio Branco, 135 - sala 918

Frisas e Camarotes (6 lugares) - Cr$ 50.000,00 Balcão Simples - Cr$ 3.000,00Poltrona e Balcão Nobre - Cr$ 4.500,00 Galeria - Cr$ 2.200,00

NÃO HÁ PREFERÊNCIA DE LUGARES

APOIO:JORNAL DO BRASIL

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Tudo mudou desde 48 horas. Eddie \ ':Murphy e Nick Noite continuam sendo Bk \respectivamente o meliante Reggie ",«v SHammond e Cates. Masao contrário do outro nomede Murphy agora aparece na ro-teiro de John e LarryGross esperto ao B» JBÊÊÊÊÊÊÊReggie e Jack, que acabaram o outro Nick Noite e Eddie Murphy repetem os personagens de 48 horas efilme tão amigos, estão agora brigadi- continuam causando confusãonhos. Acusado, mesmo pri-

de um cometeubandido aprisionado ganha cincoanos de armação Reggiedo obsessivo

Mas quando o tira ex-amigo sua única prenderum poderosomoço recém libertado da cadeiado-o Em cincoda a esperteza dopara diante horas —

ro desfile de fuzilamentos cometidos pe-los dois mocinhos, pela quadrilha dotraficante e por três rebeldes sem causamas com motocicletas e a profissão deassassinos profissionais. Curiosamenteno meio de tantos excessos, EddieMurphy está comportado e sem graça.

Se está bem explicado o que aconte-ceu com Hammond e Cates fica difícilentender o que houve com Hill. A açãotaquicárdica e ritmada do primeiro filme

viraviolência descontrolada. Os interva-los cômicos encolheram para frouxastentativas de humor. Apenas no climaxWalter Hill é reconhecível criando umengenhoso tiroteiro entre três diferen-tes grupos dentro de uma exuberanteboate. Mas a esta altura já estamoscom a cansativa impressão de ter passa-do dois dias inteiros dentro do cine-ma.

Cotação: *

APOIO

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VilRECOMENDA'•y-&

SÒNHOS DE AKIRA KUROSAWA (AkiraKurosawa's dreams), de Akira Kurosawa. ComAkjra Torao, Martin Scorsese, Masayuki Yui eTessho Yamashita. Veneza (Av. Pasteur. 184 —296-8349): 15h. 17h10, 19h20, 21h30. (Li-vre). Continuação.Filme dividido em pequenos episódios, que re-velem as visões particulares dos sonhos dodiretor. EUA/1990.HENRIQUE V (Henry V). de Kenneth Bra-nafih. Com Kenneth Branagh. Brian Blessed,lar» Holm e Paul Scofield. Cinema-1 (Av. PiadoJupior. 281 — 295-2889): 14h, 16h30, 19h,21*30. (Livre). Continuação.A langrenta luta entre um exército de maltrapi-lhos ingleses e o super-preparado exército fran-cêj, que leva o rei da Inglaterra até o trono daFrança. Baseado em Shakespeare. Oscar demeflhor figurino. Inglaterra/1989.SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS(Dçad poets society), de Peter Weir. Com Ro-bir> Williams. Robert Sean Leonard, EthanHayvke e Josh Charles. Jóia (Av. Copacabana,688 - 255-7121): 14h30. 16h50, 19h10,21f30. (10 anos). Continuação.Numa escola conservadora, professor de litera-tur§ estimula o inconformismo dos alunos, masessa nova postura cria inúmeros conflitos. Os-car*de melhor roteiro original. EUA/1989.CINEMA PARADISO (Cinema Paradiso), deGiüseppe Tornatore. Com Philippe Noiret, Jac-ques Perrin, Salvatore Cascio e Mario Leonardi.Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932):15h20,17h30, 19h40, 21h50. (Livre). Reapre¦seritação.A morte de um projecionista de cinema, numvilarejo da Sicllia, traz velhas recordações a umbem sucedido cineasta. Oscar de melhor filmeestfangeiro. França/ltália/1989.CONTOS DE NOVA YORK (New York sío-riei), filme dividido em três partes: Lições devida, de Martin Scorsese, com Nick Noite, Ro-sanna Arquette e Patrick 0'Neal; A vida semZoe, de Francis Ford Coppola, com HeatherMcComb, Talia Shire e Giancarlo Gianini; Édipoarrasado, de Woody Allen, com Woody Allen,Mia Farrow e Mae Questel. Cândido Mendes(Rua Joana Angélica, 63 — 267-7295): 17h30,19h45, 22h. Até amanhã. (Livre). Reapresenta-ção.Três histórias ambientadas em Nova Iorque. Naprimeira, pintor famoso tem obsessiva paixãopája assistente que, no entanto, o rejeita. Nasegunda, menina mora sozinha num hotel delu*o, enquanto o pai flautista e a mãe fotógrafaviajam pelo mundo. Na terceira, advogado viveatormentado pela onipresença da mãe judia.EÜA/.1989.LARANJA MECÂNICA (A ciockwork oran-gà).\de Stanley Kubrick. Com Malcolm McDo-wfllk Patrick Magee. Michael Bates e WarrenClàrke. Centro Cultural Banco do Brasil (Rua 1 °dí Março, 66): 15h30. 18h, 20h30. Até ama-nhã."Entrada franca com distribuição de senhas1 jantes da sessão. (14 anos). Reapresentaçáo.No futuro, turmas de jovens divertem-se comultraviolência, estupros e drogas até que o líderde uma dessas turmas é preso e submetido auma experiência que visa torná-lo cidadão-mo-delfr-Jnglaterra/1971.BAGDAD CAFE (Bagdad Cafe). de PercyAd[pn. Com Marianne Sagebrecht, C.C.H.Powrjder, Jack Palance e Christine Kaufmann.Art\<sasashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11,2.16J — 325-0746): de 2« a 5a. às 16h. 17h40,191)80, 21 h. 6a. sábado e domingo, a partir das14hÇ). (Livre). Reapresentação.Alejnâ hospeda-se num motel, em pleno deser-to americano, e sua presença muda a vida detodps os habitantes do local. Alemanha/1988.

UM MORTO MUITO LOUCO (Weekendat Ber-nie's), de Ted Kotcheff. Com Andrew McCarthy.Jonathan Silverman. Catherine Mary Stewart eTerry Kiser. Art-Copacabana (Av. Copacabana.759 — 235-4895): 14h40. 16h30. 18h20, 20h10,22h. Art-Fashion Mal/2 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): de 2* a 5", às 16H30, 18h20, 20h10,22h. 6*. sábado e domingo, a partir das 14h40.Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada. Via 11, 2.150— 325-0746), Art-Tijuca (Rua Conde da Bonfim,406 — 254-957^), Art-Madureira 1 (ShoppingCenter de Madureira — 390-1827): 15h30,17h20. 19h10, 21 h. Pathé (Praça Floriano, 45 —220-3135): de 2' a 5\ ás 12h, 14h. 16h. 18h. 20h.22h. 6a, sábado e domingo, a partir das 14h.Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 2813628): 15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).Ação, romance e morte acontecem quando doisempregados de uma grande companhia vão passaro fim-de-semana com o patrão. EUA/1990.

! CONTINUAÇÕES

l-ESTRÉIAS48 hiORAS — PARTE 2 (Another 48 hrs.). deWaltertHill. Com Eddie Murphy. Nick Noite, Brion'James* e Kevin Tighe. Metro Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1291): 13h40, 15h30.17h20,19h1~0; 21 h; Condor Copacabana (Rua FigueiredoMagalhães, 286 — 255-2610). Largo do Machado1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842), Leb/on-1(Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-2(Av. írfas Américas, 4.666 — 325-6487), Tijuca-2(Rua^onde de Bonfim, 422 — 264-5246), NorteShopping 1 (Av. Suburbana. 5.474 — 592-9430):14h1tC 16h, 17h50. 19h40, 21h30. Madureira-3(Rua-João Vicente, 15 — 593-2146): 15h30,17h2jft 19h10, 21 h. (14anos).Comedia. Dois homens de personalidades opostassão obrigados a trabalhar juntos e têm apenas 48hora£para prender um criminoso e limpar seusnomes na policia. EUA/1990.AS MONTANHAS DA LUA (Mountains of lhemoonj; de Bob Rafelson. Com Patrick Bergin, lainGlen.^flichard E. Grant e Fiona Shaw. Star-fpane-ma (Bua Visconde de Pirajá, 371 — 521-4690),Brunbfijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975l>14h, 16h30.19h, 21h30. (10 anos).A aventura de dois exploradores ingleses que ten-tam atingir a nascente do Rio Nilo, no século XIX.Baseio na biografia e no diário dos exploradoresRicharâ Burton e John Hanning Speke. EUA/1989:-

ROBOCOP 2 (Robocop 2), de Irvin Kershner.Com Peter Weller, Nancy Allen, Felton Perry eRobert DoQui. Palácio-1 (Rua do Passeio, 40 —240-6541): 14h, 16h10. 18h20, 20h30. Palácio-2(Rua do Passeio, 40 — 240-6541), São Luiz-1(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Ôpera-1(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Roxy (Av.Copacabana, 945 — 236-6245), Rio-Sul (RuaMarquês de São Vicente. 52 — 274-4532): 15h,17h10,19h20, 21h30. Barra-3 (Av. das Américas,4.666 — 325-6487), Carioca (Rua Conde de Bon-(im. 338 — 228-8178): de 2" a 5\ ás 15h, 17h10.19h20, 21h30. 6°, sábado e domingo, a partir das13h. Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —450-1338): 2* e 3\ às 15h, 17h10.19h20, 21 h30.De 4d a domingo, a partir das 13h. Tijuca-Pa/ace 2(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610), Art-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544), Olaria(Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 14h30. 16h40.18h50, 21 h. Campo Grande (Rua Campo Grande.880-394-4452): 13h, 15h, 17h. 19h, 21 h. (14anos).Num futuro próximo, a policia está em greve e só opolicial-robô é capaz de enfrentar a perigosa zona,onde é processada uma nova e terrível droga.EUA/1990.CREIZIPIPOL — MUITO DOIDOS (Crazy peo-pie), deTony Bill. Com Dudley Moore, Daryl Han-nah, Paul Reiser e J. T. Walsh. Art-Fashion Mali 1(Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): 15h20.17h. 18h40, 20h20. 22h. Art-Casashopping 3 (Av.Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): de 2' a 5»,ás 16h, 17h40,19h20, 21 h. 6a, sábado e domingo,a partir das 14h20. Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 29 — 205-6842): 14h10, 16h, 17h50,19h40. 21h30. (Livre).Publicitário diz apenas a verdade em suas propa-gandas e é internado num asilo, mas transforma osanatório numa atuante agência de publicidade.EUA/1989.DURO DE MATAR 2 — MAIS DURO AINDA(Die hard 2), de Renny Harlin. Com Bruce Willis,Bonnie Bedelia, William Atherton e Reginald Vel-johnson. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —220-3835): 13h, 15h, 17h10. 19h20, 21h30. SãoLuiz2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Ôpera-2(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Copaca-bana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953). Le-bion-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048):15h, 17h10,19h20, 21 h30. Barra-1 (Av. das Amé-ricas, 4.666 — 325-6487), América (Rua Condede Bonfim, 334 — 264-4246), Norte Shopping 2(Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430), Ramos(FÍua Leopoldina Rego, 52 — 230-1889): 14h30,16h40, 18h50, 21 h. Palácio (Campo Grande):16h, 18h10, 20h20. Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 450-1338): de 2a a 5a, às 14h30,16h40,18h50, 21 h. 6a, sábado e domingo, às 13h,15h, 17h10,19h20, 21h30. (14 anos).Enquanto espera o desembarque da mulher, noaeroporto de Washington, policial acaba com umgrupo de terroristas que pretende interceptar aextradição de um poderoso traficante de drogas.EUA/1989.ESSA ESTRANHA ATRAÇÃO (Torch song tri-logy). de Paul Bogart. Com Harvey Fierstein, AnneBancroft, Matthew Broderick e Brian Kerwin. Stu-dio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194),Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102 —247-8900): 15h, 17h10. 19h20. 21h30. (18anos).Nove anos na vida de um travesti profissional,desde o momento em que descobre que seu na-morado tem um caso com uma mulher até refazersua vida com outro parceiro. EUA/1988.OLHA QUEM ESTA FALANDO (Look whoStafking), de Amy Heckerning. Com John Travolta,Kirstie Alley, Olympia Dukakis, George Segai e avoz de Bruce Willis. Art-Fashion Mal! 4 (Estradada Gávea, 899 — 322-1258): de 2a a 5a, às 16h30,18h20, 20h10, 22h. 4a feira não haverá a últimasessão. 6a, sábado e domingo, a partir das 14h40.Art-Madureira 2 (Shopping Center de Madureira— 390-1827): 15h30. 17h20, 19h10, 21 h. (Li-vre).Comédia. Mãe solteira procura um pai para seufilho, um bebê com vontade própria que querparticipar da escolha. EUA/1989.UMA LINDA MULHER (Pretty woman). deGarry Marshall. Com Richard Gere, Julia Roberts,Ralph Bellamy e Laura San Giacomo. Star-Copa-cabana (Rua Barata Ribeiro, 502/C): 14h30,16h50, 19H10, 21h30. Tijuca-1 (Rua Conde de

Bonfim, 422 — 264-5246): 14h30,16h40,18h5021 h. (10anos).Magnata contrata prostituta para passar uma se-mana com ele, mas o encontro acaba por mudar avida dos dois. EUA/1990.

M RE APRESENTAÇÕESBERNARDO E BIANCA (The rescuers). desenhoanimado de Wolfgang Reitherman, John Louns-bery e Art Stevens. Produção de Walt Disney.Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63 —267-7295): 4» e 5", às 15h30. 6», sábado e do-mingo, às 14h e 15h30. (Livre).Dois ratinhos tentam salvar pequena órfã seques-trada por uma megera, que pretende apoderar-sedo maior diamante do mundo. EUA/1977MAURICE (Maurice), de James Ivory. Com Ja-mes Wilby, Hugh Grant, Rupert Graves, DenholmElliott e Ben Kingsley. Lagoa Drive-ln (Av. Borgesde Medeiros, 1.426 — 274-7999): 20h30, 22h30.Até amanhã. (16 anos).Estudante de Cambridge sente-se atraído porcompanheiro de escola, mas demora a assumir suahomossexualidade. Baseado em livro de E. M.Forster. Inglaterra/1986.

B EXTRAIMENSIDÃO AZUL (The big blue). de Luc Bes-son. Com Rosanna Arquette, Jean-Marc Barr,Jean Reno, Paul Shenar e Sérgio Castellitto. Hoje,à meia-noite, no Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63. (Livre).Filme baseado na história real de um campeão demergulho livre e de seu maior competidor, umvelho amigo de infância. França/1988.

W MOSTRASCINEMA FRANCÊS ANOS 80 — Hoje: Chuvade ouro (Le pactole), de Jean-Pierre Mocky. ComRichard Bohringer, Patrick Sebastian, Pauline La-fond e Marie Laforêt. SESC da Tijuca (Rua Barãode Mesquita, 539): 17h.Comédia. Homem e mulher, juntos há 15 anos.decidem parar de trabalhar para viver um amorlonge dos problemas cotidianos. Produção france-sa.TRÊS DE RENÊ CLAIR (III — FINAL) — Hoje:História de um chapéu de palha (Un chapeau depaille d'lta/ie), de René Clair. Com Albert Préjean,Olga Tchekova, Marise Maia e Yvonneck. Cinema-teca do MAM (Av. Beira-Mar, s/n°): 16h30.Adaptação de um vaudevi/le de Labiche. França/1927.

EBEBET

POETAS. ESCRITORES. BAILARINOS..,SO-NHADORES — Show do grupo Vacilou Dançou.Direção e coreografias de Carlota Portela. De 5a asáb., às 21 h; dom., às 19h30. Teatro Caci/da Bec- "ker, Rua do Catete, 338 (265-9933). Ingressos aCr$ 500. Até amanhã.

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] PRE-ESTRÊIASAS AVENTURAS DE TOM JONES (Tom Jo-nes). de Tony Richardson. Com Albert Finney,Susannah York, Hugh Griffith e John Greenwood.Hoje, à meia-noite, no Art-Fashion Mall2. Estradada Gávea, 899. (Livre).As aventuras amorosas de um irresistível Don Juando século XVIII, na Inglaterra. Oscar de melhorfilme, direção, roteiro e música. Inglaterra/1963.TE AMAREI ATÉ TE MATAR (I love you todeath), de Lawrence Kasdan. Com Kevin Kline,Joan Plowright, William Hurt e River Phoenix.Hoje, à meia-noite, no Art-Fashion Mall 1. Estradada Gávea, 899. (Livre).Comédia. Homem casado vive várias aventurasfora do casamento, até que a mulher descobre earquiteta um plano para matá-lo. EUA/1990.

VÍDEOS NO MAGNETOSCÚPIO — Exibiçãode Maria Callas. a solidão de um mito, de TamaraLeftel. Hoje. às 20h, 22h, 24h, no Magnetoscópio,Rua Siqueira Campos, 143/sala 30 (235-5069).Até dia 13.VÍDEOS NO CENTRO CULTURAL BANCODO BRASIL — As 1 0h30: Asterix e os bretões,desenho animado dublado em português. As 16h,20h, 21 h: Os vídeos libertários de Roberto Jabor,incluindo Os herdeiros do Solar de Usher, A beirado mar aberto e O armário. Às 17h: A propósito deBrecht: Rosa Luxemburgo. Hoje, no Centro Cultu-ral Banco do Brasil, Rua 10 de Março, 66. Entradafranca.NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO/MOSTRA IN-FANTIL — Exibição de Lua de cristal. Hoje, às16h, na Casa de Cultura Laura A/vim, Av. VieiraSouto, 176. Entrada franca.VlDEO-DANÇA — Exibição de A sagração daprimavera, com Pina Bausch e O mandarim mata-vilhoso, de Tanzform Kõln. Hoje, às 17h. no Gal-

pão das Artes do MAM, Av. Beira-Mar. s/n°. En*trada franca. 1 .<VlDEO-SHOW —Exibição do vídeo Every breathyou take, com The Police. Hoje. às 18h, 20h, 22h,no Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.CINEMA NO MUSEU — Exibição de SantaMarta — Duas semanas no morro, de EduardoCoutinho. Hoje, às 16h, no Museu do Folclore,Rua do Catete, 181. Entrada franca.VlDEOS NO KITSCHNET — Exibição de ThePogues ao vivo no Town and Country. Hoje, às23h, no Kitschnet, Rua Barata Ribeiro, 543.DUAS VISÕES INTERNACIONAIS — Exibiçãode vídeos franceses e italianos. Hoje, às 19h30, naCasa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,176.VÍDEOS NA TOCA DO LOBO — Exibição devídeos com Rita Lee, Elton John, The Smiths eCorte do rock. Hoje, a partir das 21 h, na Toca doLobo, Rua Juiz Alberto Nader, 14 — Niterói.VlDEOS SOBRE ARTE ALEMÃ — Exibição devídeos com os artistas plásticos Markus Lupertz eAlselm Kiefer. Hoje, às 14h, 16h, 18h, 21 h, naGaleria Montesanti, Estrada da Gávea, 988/212.Até dia 15.

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MSHOPPINGSARTÍCASASHOPPING 1 — Bagdad Cale-, de 2»a 5»,;à's 16h, 17h40, 19h20, 21 h. 6a, sábado edomingo, a partir das 14h20. (Livre). Curta: CantaDiamantina, de Moacir de Oliveira.ART-CASASHOPPING 2 — Um morto muitolouco; 15h30. 17h20, 19h10, 21 h. (Livre). Curta:A última canção do beco, de João Carlos Velho.ART-tASASHOPPING 3 — Creizipipol — Mui-to dofdos: de 2a a 5a, às 16h, 17h40, 19h20, 21 h.6a, sábado e domingo, a partir das 14h20. (Livre).Curta^ primitiva arte de tecer em Goiás, de JoséPetrilk).ART-FASHION MALL 1 — Creizipipol— Muitodoidos: 15h20. 17h, 18h40, 20h20, 22h. (Livre).Curta; Abismo de espumas, de Ronaldo German.ART-FASHION MALL 2 — Um morto muitolouco: de 2a a 5», às 16h30, 18h20. 20h10, 22h.6a, sábado e domingo, a partir das 14h40. (Livre).Curta: 'Arte nas cidades, de Carmem Pereira Go-mes., ^ART-FASHION MALL 3 — // Mostra BancoNacional de cinema.ART-FASHION MALL 4 — Olha quem está fa-lando: de 2a a 5a, às 16h30,18h20, 20h10. 22h. 4*feira;não haverá a última sessão. 6a, sábado edomingo, a partir das 14h40. (Livre). Curta: Anii,de Npilton Nunes.B ARR A-1 — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:14h30,16h40, 18h50, 21 h. (14 anos). Curta: W/s-tóriss da Rocinha, de José Mariane.BARRA-2 — 48 Horas — Parte 2: 14h10, 16h,17h90; 19h40. 21 h30. (14 anos). Curta: Fia X Flu.à sombra das chuteiras imortais, de Alexandre Nie-mey^r.BARRA-3 — Robocop 2: de 2a a 5a, às 15h,17hl0, 19h20, 21h30. 6a, sábado e domingo, aparti( das 13h. (14 anos). Curta: Cinemas fecha-dos, de Sérgio Péo.NORTE SHOPPING 1 — 48 Horas — Parte 2:14hV0, 16h, 17h50, 19h40, 21h30. (14 anos).Curta: Santa do maracatu, de Fernando SpencerNORTE SHOPPING 2 — Duro de matar 2 —Mais\duro ainda: 14h30, 16h40, 18h50, 21 h. (14

anos). Curta: Memórias de um cine jornal, de Carlade Niemeyer.RIO-SUL — Robocop 2: 15h, 17h10, 19h20,21 h30. (14 anos). Curta: O lobo se estrepa, de •Stil.

MÊ COPACABANAART-COPACABANA — Um morto muito louco:14h40, 16h30,18h20, 20h10, 22h. (Livre). Curta:Eclipse, de Antonio Moreno.CINEMA-1 — Henrique V• 14h, 16h30, 19h,21 h30. (Livre).CONDOR COPACABANA — 48 Horas — Parte2:14h10. 16h, 17h50,19h40, 21h30. (14 anos).COPACABANA — Duro de matar 2 — Mais duroainda: 15h. 17h10,19h20, 21h30. (14anos). Cur-ta: Faz mal II, de Stil.jÔIA — Sociedade dos poetas mortos: 14h30,16h50. 19h10, 21 h30. (10 anos). Curta:/) resis-téncia da lua. de Octavio Bezerra.RICAMAR — Cinema Paradiso: 15h20, 17h30,19h40, 21 h50. (Livre). Curta: Trajetória do frevo.de Fernando Spencer.roxy — Robocop 2:15h, 17h10,19h20, 21 h30.(14 anos). Curta: Spray jet, de Ana Maria Maga-Ihées.STAR-COPACABANA — Uma linda mulher14h30, 16h50. 19h10. 21h30. (10 anos). Curta:Um dia Maria, de Marcos Antonio Simas.STUDIO-COPACABANA — Essa estranha atra-ção: 16h, 17h10,19h20, 21h30. (18 anos). Curta:Parahyba, de Jureni Machado Bitencurt.

B IPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Bernardo e Bianca: 4* e5", 15h30. 6*. sábado e domingo, às 14h e 15h30.(Livre). Contos de Nova York: 17h30,19h45, 22h.(Livre).LAGOA DRIVE-IN — Maurice: 20h30. 22h30.(16 anos).LEBLON-1 — 48 Horas — Parte 2: 14h10. 16h,17h50, 19h40, 21h30. (14 anos). Curta: Perto deClarice, de João Carlos Horta.

LEBLON-2 — Duro de matar 2 — Mais duroainda: 15h, 17h10,19h20, 21h30. (14 anos). Cur-ta: Patativa do Assaré, um poeta do povo, deJefferson de Albuquerque Jr.STAR-IPANEMA — <4s montanhas da lua: 14h,16h30,19h, 21h30. (10 anos). Curta: Carlos Cha-gas, o passado presente, de Paulo Villara.

mBOTAFOGOBOTAFOGO — Garotas, amor e sexo e Variaçõesdo sexo explicito: 14h30. 17h50, 19h45. (18anos).ESTAÇÃO 1 — // Mostra Banco Nacional decinema.ESTAÇÃO 2 — II Mostra Banco Nacional decinema.

II Mostra Banco Nacional deESTAÇÃO 3cinema.ÔPERA-1 — Robocop 2: 15h. 17h10, 19h20.21h30. (14 anos). Curta: Cinemas fechados, deSérgio Péo.OPERA-2 — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:15h, 17h10, 19h20, 21h30. (14 anos). Curta:Eclipse, de Antonio Moreno.VENEZA — Sonhos de Akira Kurosawa: 15h.17h10, 19h20, 21h30. (Livre). Curta: Amerika, deOctavio Bezerra.

M CA TETE E FLAMENGOESTAÇÃO PAISSANDU — II Mostra Banco Na-cional de cinema.LARGO DO MACHADO 1 —48 Horas — Parte2:14h10.16h, 17h50,19h40, 21 h30. (14 anos).LARGO DO MACHADO 2 — Creizipipol —Muito doidos: 14h10, 16h, 17h50, 19h40, 21h30.(Livre).SAO LUIZ 1 — Robocop 2: 15h, 17h10, 19h20.21 h30. (14 anos). Curta: A Rocinha tem histórias,de Eunice Gutman.SÃO LUIZ 2 — Duro de matar 2 — Mais duroainda: 15h, 17h10,19h20, 21h30. (14 anos). Cur-ta: Balada para Tenório Jr., de Rogério Lima.STU DIO-CATETE — Essa estranha atração: 15h,17h10, 19h20, 21h30. (18 anos). Curta: Amerika.de Octavio Bezerra.

Kl CENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Laranja mecânica: 15h30,18h, 20h30. (14 anos).CINEMATECA DO MAM — // Mostra BancoNacional de cinema.METRO BOAVISTA — 48 Horas — Parte 2:13h40,15h30,17h20, 19h10. 21 h. (14 anos).ODEON — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:13h, 15h. 17h10, 19h20. 21h30. (14anos). Curta:Calazans Neto, mestre da vida e das artes, deAgnaldo Siri Azevedo.PALÁCIO-1 — Robocop 2: 14h, 16h10. 18h20,20h30. (14 anos). Curta: Spray jet. de Ana MariaMagalhães.PALACIO-2 — Robocop 2: 15h, 17h10, 19h20,21h30. (14 anos). Curta: Carlos Chagas, o passa-do presente, de Paulo Villara.PATHÉ — Um morto muito louco: de 2a a 5a, às12h, 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. 6a. sábado e domin-go, a partir das 14h. (Livre). Curta: Iberê Camargo,pintura, pintura, de Mário Augusto.REX — Maratona do sexo e Sexo a cavalo: de 2a a5a, ás 13h. 15h35, 18h10, 19h40. 6a. sábado edomingo, às 15h, 17h35, 20h10. (18 anos).VITORIA — Sexo à noite: de 2a a 5a, às 13h30,15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h. 6», sábado e do-mingo, a partir das 15h. (18 anos).

M tijucaAMÉRICA — Duro de matar 2 — Mais duroainda: 14h30,16h40. 18h50. 21 h. (Manos). Cur-ta: Bajado. um artista de Olinda, de Sani Lafon dePádua.ART-TIJUCA — Um morto muito louco: 15h30.17h20, 19h10, 21 h. (Livre). Curta: Dedo de Deus,de Cristiano Requião.BRUNI-TIJUCA — As montanhas da lua: 14h,16h30. 19h, 21h30. (10 anos). Curta: Ú de casa.de Katia Messel.CARIOCA — Robocop 2: de 2a a 5a, às 15h,17h10, 19h20, 21h30. 6a, sábado e domingo, apartir das 13h. (14 anos). Curta: Madame Cartô,de Nelson Nadotti.TIJUCA-1 — Uma linda mulher 14h30, 16h40,18h50, 21 h. (10 anos). Curta: MAM SOS. deWalter Carvalho.TIJUCA-2 — 48 Horas — Parte 2: 14h10. 16h.17h50, 19h40, 21h30. (14 anos). Curta: Eclipse.de Antonio Moreno.

TIJUCA-PALACE1 — // Mostra Banco Nacionalde Cinema.TIJUCA-PALACE 2 — Robocop 2: 14h30.16h40, 18h50, 21 h. (14 anos). Curta: O carrascoda floresta, de Vitor Lustosa.K MÉIERART-MÉIER — Robocop 2: 14h30, 16h40,18h50, 21 h. (14 anos). Curta: Eclipse, de AntonioMoreno.BRUNI-MÊIER — Robocop 2: 15h, 17h, 19h.21 h. (14 anos). Curta: Lá. de Carmem PereiraGomes.PARATODOS — Um morto muito louco: 15h,17h, 19h, 21 h. (Livre). Curta: Iberê Camargo, pin-tura, pintura, de Mário Augusto.

M RAMOS E OLARIARAMOS — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:14h30, 16h40. 18h50. 21 h. (14 anos). Curta: Ca-lazans Neto, mestre da vida e das artes, de AgnaldoSiri Azevedo.OLARIA — Robocop 2: 14h30, 16h40, 18h50.21 h. (14 anos). Curta: Parahyba. de Jureni Ma-chado Bitencurt.MMADUREIRA E

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 — Um morto muito louco:15h30, 17h20. 19h10. 21 h. (Livre). Curtj: Kulturatá na rua, de Octavio Bezerra.ART-MADUREIRA 2 — Olha quem está falando:15h30, 17h20, 19h10, 21 h. (Livre). Curta: Almerie Ari, ciclo do Recife e da vida, de FernandoSpencer.MADUREIRA-1 — Duro de matar 2 — Mais duroainda: de 2a a 5a. ás 14h30, 16h40. 18h50, 21 h.6a, sábado o domingo, às 13h, 15h, 17h10,19h20,21h30. (14 anos). Curta: Carrossel, de AntonioCarlos Textor.MADUREIRA-2 — Robocop 2: 2» e 3», às 15h,17h10, 19h20, 21 h30. De 4a a domingo, a partirdas 13h. (14 anos). Curta: Memórias de um cinejornal, de Carla de Niemeyer.MADUREIRA-3 — 48 Horas — Parte 2: 15h30.17h20, 19h10, 21 h. (14 anos). Curta: Anii. deNoilton Nunes.

tK CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — Robocop 2:13h, 15h, 17h,19h, 21 h. (14 anos). Curta: O lobo se estrepa, deStil.PALÁCIO — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:16h, 18h10, 20h20. (14 anos). Curta: João Re-dondo, de Emmanoel Cavalcanti.

1 NITERÓIARTE-UFF — Retrospectiva anos 80. Hoje: BettyBlue: 14h20, 16h30, 18h40. (16 anos). As 21 h: IIMostra Banco Nacional de cinema.CENTER — Uma linda mulher: 14h30, 16h40,18h50, 21 h. (10 anos). Curta: A Rocinha temhistórias, de Eunice Gutman.CENTRAL — Duro de matar 2 — Mais duro ainda:13h, 15h, 17h10, 19h20, 21h30. (14anos). Curta:Cone Sul, de Enio Staube.CINEMA-1 — As montanhas da lua: 14h30,16h50,19h10, 21 h30. (10 anos). Curta: Beco semnúmero, de Octavio Bezerra.ICARAl — 48 Horas — Parte 2: 14h10, 16h,17h50, 19h40, 21h30. (14 anos). Curta: Músicoscamponeses, de Jefferson de Albuquerque Jr.NITERÓI — Robocop 2: 2a e 3a, às 15h, 17h10,19h20, 21 h30. De 4a a domingo, a partir das 13h.(14 anos). Curta: Histórias da Rocinha, de JoséMariane.NITERÚI SHOPPING 1 — Uma escola atrapa-lhada: 15h. 17h, 19h. 21 h. (Livre).NITERÚI SHOPPING 2 — 0 predador. 15h, 17h.19h, 21 h. (14 anos). Curta: Chico Caruso, deJoatan Vilela Berbel.WINDSOR — Um morto muito louco: 15h, 17h,19h, 21 h. (Livre). Curta: Patativa do Assaré. umooeta do povo, de Jefferson de Albuquerque Jr.

Msão gonçaloSTAR SAO GONÇALO — Contato mortal: 15h.17h, 19h, 21 h. (10 anos). Curta: Carrossel, deAntonio Carlos Textor.TAMOIO — A hora do pesadelo 5:14h30, 17h50,21 h10. (14 anos). Ninja dos Ninjas: 16h10.19h30. (18 anos). Curta: Calazans Neto. mestre davida e das artes, de Agnaldo Siri Azevedo.

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Praça da Apoteose • Dia 20 de SetembroIngressos à venda nas lojas ARAPUÃ:

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A ESCOLA DE BUFÕES — Texto de Michelde Gheldeiode. Tradução de André Praça Tal-les. Direção de Moacyr Góos. Com Leon Góes,Floriano Peixoto e outros. Teatro Villa-Lobos.Espaço III. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695) De 4a a sáb., às 21h30; dom., às 20n.Ingressos a CrS 700 (4*, 5» e dom ), CrS 800(6a e sáb.) e CrS 400 (classe). Duração: 1h30.o espetáculo começa rigorosamente no horárioe não será permitida a entrada após o seuinicio. .O texto de inspiração poética sugere ao diretorMoacyr Góes a discussão sobre a questão daarte. Na montagem am que se harmonizam mú-sica, cenografia, preparação corporal e interpre-tação do elenco, se define um espaço provo-cante de pesquisa.A ESTRELA DO LAR — Texto e direção deMauro Rasi. Com Marleta Severo, Luiz CarlosArutim, Sônia Guedes e outros. Teatro Copaca-bana. Av. N.S. de Copacabana, 291 (257-0881) De 4a a sáb., às 21 h. Dom., às 19h.Ingressos a CrS 900 (4> e 5'), CrS 1.000 (6- edom.) e CrS 1.200 (sáb., feriados e véspera deferiados). As 6"s. jovens de 10 a 18 anos pagamCri 700. Duração: 2h.Pai e filho escrevem, paralelamente, textos comvisões antagônicas sobre a mulher e a mãe.A PARTILHA — Texto e direção de MiguelFalabella. Com Susana Vieira, Patrícia Travas-SOS, Aríete Sales e Thereza Piffer Teatro Van-nucci. Rua Marquês de São Vicente, 52/3°(274-7246). De 4a a 6", às 21 h30. Sáb., às 20he 22h; dom., às 19h. Ingressos a CrS 900 (4* e5») e CrS 1.200 (6a, sáb., véspera de feriado eferiado) e CrS 1.000 (dom ). Duração: 1h30. Oespetáculo começa rigorosamente no horário.Ovalor do ingresso não será devolvido aos retar¦datários..Nesta comédia dramática em que quatro irmãscompartilham o passado, a lembrança do teatrode Tcheckov se expressa através de um humor,com alguma crueldade, mas tocando profundossentimentos.ELAS POR ELA — Roteiro de Marina Pera.Direção de André Valle. Beta Leporage, MarlliaPêra e Sandra Pêra. Com Marllia Pêra e grandeelenco. Teatro Ginástico, Rua Graça Aranha.187 (210-1382). 4a e 5°, às 19h; 6a e sáb., às21 h; dom., às 19h. Ingressos de 4' e 5" a CrS1.000 (setor A); de 6a e sáb., CrS 1 500 (setorA): de dom., CrS 1.200 (setor A): fila AA e BB.CrS 600 (em todas as sessões). O espetáculocomeça rigorosamente no horário. Duração:1h30 Ingressos antecipados, a domicilio, pelotelefone 220-6053/5406/262-6329.Musical. Interpretação de 50 canções que fize-ram sucesso entre 1920 e 1970. Marllia Pêrarepassa 50 anos de história musical brasileiracom a autoridade de uma excelente atriz. Boacantora. Marllia Pêra não se restringe a cantarmas a encarnar teatralmente cada uma das 35intérpretes que encarna. .

O ANALISTA DE BAGÉ/METIDAS PROVISÔ-PIAS Texto de Luis Fernando Veríssimo. Adap-tação e direção de Cláudio Cunha. Com CláudioCunha, Luciana Sargentelli e Cláudia Pellegrino.Teatro América, Rua Campos Salles, 118 (234-2060). De 5a a sáb., ás 21 h; dom. às 20h. Ingres-sos a CrS CrS 500. Até dia 30 de setembro.CASAMENTO BRANCO — Texto de TadeusRózewics. Direção de Sérgio Britto. Com LucianaBraga, Fábio Sabag, Othon Bastos e outros. Cen-tro Cultural Banco do Brasil, Teatro II. Rua Primei-ro de Março, 66 (216-0237). De 4a a 6a, às 21 h;sáb.. às 17h e 21 h; dom., às 19h. Ingressos a CrS500. Duração: 1 h40.O CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPA-REI DE VOCÊ — Texto de William Gibson. Dire-ção de Domingos de Oliveira. Com Priscilla Ro-zenbaum e Bernardo Jablonski. Teatro do Sesc deMadureira. Rua Ewbanck da Câmara, 90 (350-9433). 6a e sáb.. às 21 h; dom., às 20h30. Ingres-sos a CrS 500. Duração: 1 h20.COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Gugu Oli-mecha e Petersen. Direção de Gugu Olimecha.Com Eduardo Tornaghi, Rogério Cardoso, AgnesFontoura e outros. Teatro Barra Shopping, Av. dasAméricas, 4.666 (325-5844). 5a e 6a. ás 21 h: sàb..às 19h30 e 22h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 900(5a e 6a). CrS 1.000 (sàb., às 19h30) e CrS 1.200(sáb.. às 22h); CrS 1.000 (dom). Duração: 1 h30.DE GOROROBA A CAVIAR — Texto de PauloAfonso de Lima e Bemvindo Sequeira. Direção dePaulo Afonso de Lima. Com Bemvindo Sequeira eMonique Lafond. Teatro Casa Grande. Av. Afrâniode Melo Franco. 290 (239-4045). 5a. ás 21 h30: 6ae sáb., ás 22h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 800(5a), CrS 1.000 (6a e dom.) e CrS 1.200 (sáb).Todas as 6as jovens de 10 a 18 anos pagam CrS700. Duração: 1 h30.DESCALÇOS NO PARQUE — Comédia Ro-mântica de Neil Simon. Direção de Ricardo Wad-dington. Com Lidia Brondi, Thales Pan Chacon,Myrian Pires, Edney Giovenazzi e João Camargo.Teatro Clara Nunes. Rua Marquês de São Vicente,52/3° Piso (274-9696). De 4a a 6a, às 21h30;sàb., às 20h e 22h30 e dom., às 19h. Ingressos aCrS 600. Duração: 1h50.ENFIM, SÔ (SOLIDÃO A COMÉDIA) — Textode Vicente Pereira. Direção de Jorge Fernando.Com Vicente Pereira. Teatro do Posto Seis. RuaFrancisco Sá, 51 (287-7496). De 5n a 6a, às21 h30; dom., às 20h. Ingressos a CrS 400 (5a e6a). CrS 600 (sáb.) o CrS 500 (dom.). Duração:1 h10.EU POUPO. TU POUPAS. ELLE "TUMA' I —Texto de Beto de Castro. Direção de Paulo Afonsode Lima. Com Solange Theodoro, Nilton Martins,Selma Lopes e outros. Teatro Óperon. Rua Sar-gento João Lopes, 315 (393-9454). 6a e sáb.. às21 h: dom., às 18h e 20h. Ingressos a CrS 600 (6a edom.) e CrS 800 (sàb ). Duração. 1 h15.

FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Flàviode Souza. Direção de Jorge Fernando. Com Debo-ra Bloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatro dosQuatro, Rua Marquês de São Vicente, 52/2° (274-9895) 5a e 6a, às 21 h30; sàb.. às 20h e 22h; dom ,ás 19h. Ingressos a CrS 900 (5a), CrS 1 000 (6a edom.) e CrS 1.200 (sáb.. feriado e véspera deferiado) Duração: 1h20.A HISTÓRIA DE CÂNDIDO. O CORCUNDA— Livre adaptação da fábula italiana II GobboTabagnino, de ítalo Calvino. Direção de FlávioCactus. Com o grupo Oikoveva. Mercado SãoJosé das Artes, Rua das Laranjeiras, 90 Sàb edom., às 18h30. Ingressos a CrS 300. Duração-1 hAté dia 30 de setembro.MALDITA PARENTELA — Texto de França Ju-nior e Arthur Azevedo. Direção de Ana Luisa LimaCom Luis Ernesto Fraga, Paula Strozenberg, VictorBogado e outros. Teatro do Bennett. Rua Marquêsde Abrantes, 55. Todos os sábados às 19h30Ingressos a CrS 300.M. BUTTERFLY — Texto de David HenryHwang. Direção de José Possi Neto. Com RaulCortez. Carlos Takeshi, Ariclê Perez e outros. Tea-tro de Arena. Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348) De 4a a sáb.. às 21 h: dom., às 19h Ingres-sos a CrS 1.000 (4a e 5a), CrS 1.200 (6a e dom.)CrS 1.500 (sáb., feriado e véspera de feriado)MENINA-MOÇA-MULHER — Texto e direçãode Jefferson Rocha. Com Patrícia Alves, LeonardoCarnevalle, Djane Dantas e outros. Teatro CésarFabri. Rua Engenheiro Rlchard, 83 (577 2365)Sáb., às 21 h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 500MENO MALE — Comédia de Juca de Oliveira.Direção de Bibi Ferreira. Com Tereza Rachel, Otá-vio Augusto, Juca de Oliveira e outros. TeatroTereza Rachel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113) De 4a a 6a, às 21 h: sáb., às 20h e 22h30;dom., às 19h. Ingressos a CrS 800 e CrS 1 000 (de6a a dom). Duração: 1 h40.O MISTÉRIO DE IRMA VAP - Texto de Char-les Ludlan. Direção de Marllia Pêra. Com MarcoNanini e Ney Latorraca. Teatro João Caetano. Pra-ça Tiradentes, s/n" (221-0305) De 5a a sáb., às21 h: dom., às 19h. Ingressos a CrS 500. Duração:MORTE E VIDA SEVERINA — Texto de JoãoCabral de Mello Neto. Direção de Adalberto Nu-nes. Com o Grupo de Teatro Rocinha MercadoSão José das Artes, Rua das Laranjeiras, 90 As21 h. Entrada franca.O NOSSO MARIDO — Comédia de Marilú Sal-danha e Marllia Garcia. Direção de Cláudio Cavai-canti. Com Cláudio Cavalcanti, Maria Lúcia Frota eLina Fróes. Participação especial de Lídia Mattos.Teatro Senac, Rua Pompeu Loureiro. 45 (256-2640). 6a e sáb., às 21h30; dom., às 19h. Ingres-sos a CrS 900. Estudantes e maiores de 60 anospagam Cri 400. Duração: 1 h30.A OPERA MÍNIMA — Espetáculo teatral basea-do nas canções de Brecht e Kurt Weill. Direção deMaurício Grecco. Com Cláudia Tinge. Alberto Ti-bagi e os músicos Cristina Bhering, Liana Carneiroe Hilzes de Oliveira. Teatro Villa-Lobos. Salai Mon-teiro Lobato, Av Princesa Isabel, 440 (275-6695).De 5a a sáb., às 21 h30; dom., às 20h. Ingressos aCrS 500.OUTRA VEZ — Texto de Ronald Harwood. Dire-ção de Dorival Carper e Sérgio Viotti. Com EdwinLuisi, Leonardo Vilar, Martha Overbeck e outros.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., ás 21 h e dom., às 19h.Ingressos a CrS 800 (4a, 5a e dom.) e CrS 1.000 (6ae sáb). Duração: 1h30.A PROMESSA — Texto de Friedrich Dürrenmatt.Direção de Ivan Albuquerque. Com Rubens Cor-réa, Ivan de Albuquerque, Carmen Silva e outros^Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824(247-9794). De 4a a dom., às 21 h- Ingressos a CrS600 (de 4a a 6a e dom.) e CrS 800 (sáb.). Atéamanhã. ......SOMENTE ENTRE NÔS — Comédia de Regi-naldo Faria. Direção de Roberto Frota. Com Regi-naldo Faria, Angela Vieira, Vinícius Salvatori eChico Tenrelro. Teatro Glória, Rua do Russel, 632(245-5533). De 5a a sáb., às 21 h: dom., às 19h.Ingressos a CrS 500 (4a e 5a), CrS 700 (6a e dom)e CrS 900 (sáb. e véspera de feriado) Duração:1 h20. , „TAMBORES NA NOITE — Texto de BertoldBrecht. Direção de Luis Fernando Lobo. Com Ro-drigo Santiago, Clarisse Derzie. Miguel Magno eoutros. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Pri-meiro de Março, 66 (216-0237) 4a, às 19h30; 5a,6a e sáb., às 21 h: dom., ás 19h. Ingressos a CrS500. Duração: 1 h50.TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA

Texto de João Bethencourt. Direção de PauloAfonso de Lima. Com Sandra Bréa, César Pezuollie Leonardo Franco. Teatro Princesa Isabel. AvPrincesa Isabel, 186 (275-3346). De 4a a 6a, às21 h30; sáb.. às 20h e 22h30; dom., às 18h30 e21 h. Ingressos a CrS 600 (4a e 5a), CrS 800 (6a eA. | II, U w. - w — — \ ' 'sáb) e CrS 700 (domingo). Até dia 15 de outubro.TRES SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Texto de Zilda Cardoso. Direção daAbílio Fernandes e Berta Loran. Com Berta Loran,Suely Franco, Lilian Fernandes e Gerson BrenerTeatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88 (267-7749)4a e 5a, ás 21 h30; 6", às 22h: sáb., às 20h e 22h30;e dom., às 18h e 20h30. Ingressos CrS 600 (4a e5a), CrS 700 (6a e dom) e CrS 800 (sáb.) Censura:16 anos. , „UM E OUTRO — Textos de Fernando Pessoa eManuel Bandeira. Direção de Miguel Falabella.Com ítalo Rossi e Cláudio Botelho. Teatro da UFF,Rua Miguel de Frias, 9 (717-8080). 6a e sáb., às21 h: dom., às 20h. Ingressos a CrS 600. Duração:1 h1 0.MINFANTO-JUVENILANTARES...AMARGORREGRÊCIA — Texto edireção de Sérgio Gkaioa. Com Luis Tabet, CarlosMarques, Mariana Kersen e outros. Teatro do Gra-jaú Tênis Clube. Av. Eng. Richard, 83 (577-2365)Sáb. e dom., às 19h. Ingressos a CrS 300 Até dia30 de setembro. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário.A FLAUTA MÁGICA — Adaptação da Ópera deMozart e Shikaneter. Direção de Celso Lemos.Com os formandos da Escola de Teatro MartinsPena. Teatro Armando Costa. Rua 20 de Abril, 14.Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 200

CIA Pannran

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Encontro

promissor

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Roni Filgueiras

m s xifópagas capilares, do artista plástico Tun-Vb ga, e yls linhas do universo, da escultorá pau-

.ü, lista Eveli Przepiorka, se encontraram no SesoTijuca, há duas semanas. Poderia tratar-se de umaexposição, mas não é. Trata-se, na verdade, da peçaLenda, de André Monteiro, diretor, autor e produtordo espetáculo, que faz uma releitura das obras deTunga e Przepiorka para contar a história dos amigosTheo, Brle e da bela Yuni.

Os personagens deste triângulo amoroso adolescen-te passeiam pelos fios de PVC de j4s linhas do univer-so, como teias do destino, e deparam-se com as gêmeasGail e Gaille, as tais xifópagas que viraram persona-gens teatrais na imaginação de André Monteiro. "E adescoberta do mundo e das relações humanas, criadopara as crianças, mas sem o ranço caricatural dasmontagens infantis", define o diretor, que assinoucom Bia Lessa a direção do espetáculo Exercido n° 3 ede A morte e a morte de Quincas Berro D'Água, emcartaz atualmente no Benjamin Constant. A trilhasonora, calcada em clássicos eruditos, ficou a cargo deCaique Botkay. No elenco, Adriana Caldas, FernandoSalis, Augusto Madeira, Cláudio Mendes, entre outros.O Sesc Tijuca fica na Rua Barão de Mesquita, 539, e assessões, hoje e amanhã, começam às 17h.

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Lenda, de André Monteiro, é o cartaz do Sescda Tijuca neste final de semana

Novilhos

em

exposição

f f que é isso, Pe-drinho?", per-

guQta a mãe para o guride 3 anos aproximados,diante de alguns espéci-mes nobres de bovinos .reprodutores. "Um ca-valo", responde o mole- :que. Parece mentira. ;Amanhã é o último diade visitação da pequenaexposição de novilhoprecoce do RestauranteBaby Beef, no estacio-namento do supermer-cado Paes MendonçaBarra (Av. das Améri-cas, 1.510). É um passeiosaboroso e instrutivo. Euma chance de instruiro guri e evitar um fu-turo vexame. Lá, noscurrais, quase 7 tone-ladas de boa carne,mansidão e alguns mi-lhões de cruzeiros, dis-tribuídos pelos oitobois, um novilho (dasraças Santa Gertrudis,Marchigiana, Chianinae Canchim) e uma por-ca.

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CRIANÇAS

O PEQUENO FRANKENSTEIN — Texto e dire-ção de Cláudio MacDowell. Teatro Galeria, RuaSenador Vergueiro, 93 (225-8846) Sáb. e dom.,ás 17h. Inflressos a CrS 400.TOM E THÉO — Texto de Arnaldo Miranda.Direção de Patrícia Ventania. Teatro Sesc Engenhode Dentro. Av Amaro Cavalcanti, 1.661 (249-1391) Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 200.UMA PITADA DE SORTE — Texto de AliceReis. Direção de Dudu Sandroni. Armando Goma-ga, Av Mal. Oswaldo Cordeiro de Farias, 511(390-3052). Hoje e amanhã, às 10h. Entrada (ran-

AS CRIANÇAS NO MUNDO DA FANTASIA— Texto de Marcela Rorlz e Chico Francls. Direçãode Chico Frencis. Teatro César Fabbri. Av Enge-nheiro Richard, 83 (577-2365) Sáb. e dom., às17h30. Ingressos a CrS 300 e CrS 250 (sócios epara quem levar desenho de vassoura)ESFIHA — UMA QÊNIA DA PESADA — Textode Fátima Valença. Direção de Bemerdo Jablonakl.Teatro Vanucci, Rua Marquês de São Vicente, 52(274-7296). Sáb. e dom., às 16h Ingressos a CrS500.LILI. UMA HISTÓRIA DE CIRCO — Texto LlclaManzo. Direção de Isabella Secchin. Músicas deEduardo Dusek. Teatro de Lona da Barra, AvAlvorade, 1.791 (225-1210). Sáb edom., ás17h.Ingresssosa CrS 400.BABALU — Texto de Denlse Grispum. Direção deCarina Cooper Teatro Cândido Mendes. Rua Joa-na Angélica, 63 (267-7295) Sàb. e dom., às 17h.Ingressos a CrS 400CECÍLIA — Baseado em textos de Cecília Melre-les. Adaptação de Carlos Augusto Nazareth. Dire-ção de Alice Koenow. Teatro Ipanema, Rua Pru-dente de Moraes, 824 (247-9794) Sáb. e dom., às17h. Ingressos a CrS 400.COPÉLIA — Texto de Marllia Gama Monteiro.Direção de Lúcia Coelho. Espaço Versátil BalletDalal Achcar. Estrada da Góvea, 899 — São Con-rado Fashlon Mall (322-0794) Sáb. e dom., às17h. Ingressos a CrS 400.CINDERELA — Musical de José Wilker Direçãode Eduardo Martlni. Com Éllda L'Astonna. TeatroClara Nunes, Rua Marques de São Vicente, 53(274-9696) Sáb.. às 17h; e dom, às 16h30. In-gressos a CrS 400.O MÁGICO DE OZ — Texto de Lyman FrankBaum. Adaptação de Franncis Mayer Direção deFábio Pillar. Teatro Casa Grande. Av Afrânio deMelo Franco, 290 (239-4045) Sáb., às 17h; edom., às 16h. Ingressos a CrS 500CLARABÓIA — POR ONDE SE ESCAPA —Texto de Oscar Marques. Direção de Ivana Leblon.Teatro Benjamin Constant, Av Pasteur. 350 (295-3448) Sàb. e dom., às 17h30 Ingressos a CrS350.LENDA — Texto e direção de André Monteiro.Teatro Sesc Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539(208-5332) Sáb. e dom., às 17h Ingressos a CrS350.A CASA DE CHOCOLATE — Texto de NaziRocha. Direção e adaptação de Vivien Rocha. Tea-tro de Bolso Aurimar Rocha. Av Ataulfo de Paiva,269 (294-1998) Sáb. e dom., às 17h30 Ingressosa CrS 600.tt CINEMAUMA ESCOLA ATRAPALHADA (Brasileiro), de

Antônio Rangel. Com Angélica, Supla, Grupo Po-legar. Cristina Prochaska, Ewerton de Catro e OsTrapalhões. Lagoa Drive-in (Av. Borges de Medei-ros, 1 426 — 274-7999)' hoje e amanhã, às18h30 (Livre)

M DANÇAPROJETO SEM PALAVRAS — OS MUMINS— Espetáculo de dança Contemporânea e mímica,com o grupo Amálgama. Teatro Cacilda Becker,Rua do Catete, 338 (265-9933) Sáb. e dom., às17h. Ingressos a CrS 300.

msHOW ~

ANGÉLICA — Show da cantora. Scala. Av. Afrâ-nio de Melo Franco. 296 (239-4448). Hoje eamanhã, às 17h. Ingressos a CrS 1.000.DANIEL AZULAY — PINTANDO O SETE —Show com o desenhista e seus personagens. Tea-tro da Cidade. Av. Epitàclo Pessoa, 1.664 (247-3292) Sáb. e dom., às 17h30. Ingressos a CrS300.MILLORD MAGICANDO COM A TURMA —Apresentação do mágico Miilord. Teatro JoãoCaetano, Pça. Tiradentes, s/n° (221 -1223). Hoje eamanhã, às 10h. Entrada franca.

B EXTRASPLANETÁRIO DA GÁVEA — Sessão de cúpula.Av. Padre Leonel Franca, 240 (274-0046). Sáb. edom., às 18h. Ingressos a CrS 17,40 (crianças até12 anos) e CrS 34,60 (adultos).JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entrerépteis, aves e mamíferos. Parque da Quinta daBoa Vista, s/n- (254-2024). De 3" a 6", das 9h às.16h30; sáb. e dom., das 9h às 17h30. Ingressos aCrS 200 As 3»s, Ingressos a CrS 100. Entradafranca para criança até um metro de altura.PARQUE PLAYTOY — PLAZA SHOPPING —Parque de diversões. De 2a a 5a, das 14h às 20h;6» das 14h às 22h; sáb., das 10h às 22h: e dom. eferiados, das lOh ás 22h. Ingressos a CrS 100(preço médio por brinquedo). Plaza Shopping,Rua XV de Novembro. 8. Aos sàbs. e doms., às16h, 17h e 18h. o teatro de marionetes, O mundomágico dos bonecos, de Gilvan Javarini. Amanhã,às 16h. apresentação da cantora Michelle Jordã.Entrada franca.FAZENDA ALEGRIA — Pacote familiar ecológi-co: mini-fazenda, brinquedos, cachoeira e almoçocaseiro na Cantina da Fazenda. Sáb., dom. e feria-dos, das 10h às 16h. Estrada Boca do Mato, s/n"— Vargem Pequena (342-9066) Ingressos a CrS1.000 (adulto) e CrS 600 (crianças até 12 anos).Em comemoração ao Dia do Pai, este mês, paipaga CrS 600

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GRAN BARTHOLO CIRCUS E OS TRAPA-LHÕES — Atrações internacionais como o Fabu-loso African Show e o Show dos Pombos Áustria-cos. 5a, às 17h30 e 20h: 6", às 21 h; sáb., às 15h.17h30 e 20h; dom., ás 10h, 15h, 17h30 e 20h.Praça Onze. Tels: 242-8228/8691 Cadeira laterala CrS 600 (adulto) e CrS 400 (criança); cadeiracentral a CrS 800 (adulto) e CrS 600 (criança);camarote de 4 lugares a CrS 6.000 Show duplo docirco e dos Trapalhões, sáb. e dom., às 15h e17h30 Até outubro.

'Com um estilo conciso e elegante, Bob Rafeison nos dá umfilme raramente visto na atual produção americana.

(REVISTA ISTO E)A terra selvagem os fez amigos.^

O mundo civilizado os transformou em inimigos.

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FIA — Panorama da carreira de um pioneiro dofotojornalismo brasileiro. Centro Cultural Banco doBrasil, Rua 1o de Março, 66. Das 10h às 22h. Atédia 23.UM CERTO BRASIL — Fotografias de JoãoRoberto Rlpper, Milton Guran, André Dusek, EdViggiani e Antonio Augusto Fontes. Centro Cultu-ral Banco do Brasil. Rua 1 ° de Março. 66 Das 10hàs 22h. Até dia 23.LINHAS DE VISÃO — Desenhos de artistas con-temporâneas norte-americanas. Centro CulturalBanco do Brasil, Rua 1o de Março, 66 Das 10h às22h. Até dia 30.MOSTRA PERHAPPINESS Fotografias, li-vros, hai-kais e poesias de Paulo Leminski PaçoImperial. Praça XV Das 11 h às 18h Até dia 7 deoutubro.CARMEN — UM PONTO DE VISTA - Cerâ-micas, esculturas e pinturas feitas pelos fãs deCarmen Miranda. Museu Carmen Miranda. Parquedo Flamengo, em frente à Av Rui Barbosa, 560Das 13h às 17h. Até dia 31 de outubroACERVO DO MAM — Exposição de obras brasi-leiras, peças doadas por Chateaubriand, desenhose gravuras de Goeldi, fotografias contemporânease peças em destaque. Museu de Arte Moderna, AvBeira-Mar, s/n° Das 12h às 18h. Até amanhà.

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JORNAL DO BRASILtt AM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — As 8h30.12h30,18h30 e 23h30.,Repórter JB — Informativo às horas certas.O Melhor do Brasil — Das 11 h às 12h30.Panorama do Disco — Das 19h às 20h.Jô Soares Rhythm and Blues — As 20hArte Final: Jazz Brasil — Das 22h às 23h30.Lotação Esgotada — Das 23h50 à 0h30: Re-festança, com Gilberto Gil e Rita Lee.Noturno — De 0h30 à 1 h56BFM ESTÉREO 99,7 MHz

21 horas — Reprodução digital (CDs e DATs) AsBodas de Ftgaro - ópera em quatro atos, de Mozart(Allen, Kanawa, Popp, Fv Stade, Moll, Tear, Lan-gridge, Fil. Londres, Solti - 60:38, 47*14 e 60:22);Quatro Baladas, op 10, de Brahms (Rublnstein -ADD -20:55); Quarteto para cordas n° 7, de Cláu-dio Santoro (Soc.Cam. Italiana AAD 9:33).Quatro Peças para clarinete e piano. op. 5 de AlbanBeto (Pay, Barenbolm - AAD 7'20). Concerto a

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OS TRAPALHÕES E O MELHOR DO CIRCO

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cinco em si menor. op. 1-5. de Benedetto Marcello(Sollsti dl Mllano - AAD 8:55)M CIDADE — 102,9 MHzSaudade Cidade — Às 7h.Telefono da Cidade — As 9hAs Maii Pedida* — As 11 h.Saudade Cidade — Às 14h.Cidade Radio Laser — As 17hSucesso da Cidade — As 18hFesta da Cidade — Às 22h.Curto Circuito — Uma surpresa a qualquermomentoCidade Dá De Dez — Dez músicas sem intar-valosMFM105 — 105,1 MHzRoberto Cario» Em Detalhes —As 24h.FM 106 Ne Madrugada — A1 hProgramação Corrida — As 5hAs Mais Pedidas da Semana — As 8hVale a Pena Ouvir de Novo — às 12h.T.R.E. —As13h.Black Beat — As 14h.Programação Corrida —• As 16hT.R.E.— As20h.Programação Corrida — As 21 h.Sem Parar — As 22h, sem intervalos comer-ciais.

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A ESCOLA DE BUFÔES — Texto do Michelde Gheldeiode. Tradução de André Praça Tel-los. Direção de Moacyr Góes. Com Leon Góes,Floriano Peixoto e outros. Teatro Villa-Lobos,Espaço III. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695) De 4° a sáb., às 21 h30; dom., às 20h.

| Ingressos a CrS 700 (4*. 5- e dom.), Cr* 8001 (6* e sáb.) e CrS 400 (classe). Duração: 1h30.

O espetáculo começa rigorosamente no horárioe não será permitida a entrada após o seuinício.O texto de inspiração poética sugere ao diretorMoacyr Góes a discussão sobre a questão daarte. Na montagem em que se harmonizam mú-sica, cenografia, preparação corporal e interpre-tação do elenco, se define um espaço provo-cante de pesquisa.A ESTRELA DO LAR — Texto e direção deMauro Rasi. Com Marieta Severo. Luiz CarlosArutim, Sônia Guedes e outros. Teatro Copaca-bana. Av. N.S. de Copacabana, 291 (257-0881) De 4a a sáb., às 21 h. Dom., às 19h.Ingressos a CrS 900 (4« e 5'). CrS 1.000 (6* edom.) e CrS 1.200 (sáb., feriados e véspera deferiados). As 6's. jovens de 10 a 18 anos pagamCrS 700. Duração: 2h.Pai e filho escrevem, paralelamente, textos comvisões antagônicas sobre a mulher e a mãe.A PARTILHA — Texto e direção de MiguelFalabella. Com Susana Vieira, Patrícia Travas-sos, Aríete Sales e Thereza Piffer Teatro Van-nucci. Rua Marquês de São Vicente, 52/3°(274-7246). De 4a a 6", às 21 h30. Sáb., às 20he 22h: dom., às 19h. Ingressos a Cr* 900 (4J e5») e CrS 1.200 (6*. sáb., véspera de feriado eferiado) e CrS 1.000 (dom ). Duração: 1 h30. Oespetáculo começa rigorosamente no horário.Ovalor do ingresso não será devolvido aos retar-datários.. .Nesta comédia dramática em que quatro irmãscompartilham o passado, a lembrança do teatrode Tcheckov se expressa através de um humor,com alguma crueldade, mas tocando profundossentimentos.ELAS POR ELA — Roteiro de Marilia PeraDireção de André Valle, Beta Leporage, MariliaPéra e Sandra Péra. Com Marilia Péra e grandeelenco. Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha,187 (210-1382). 4a e 5a, às 19h; 6a e sáb., às21 h; dom., às 19h. Ingressos de 4» e 5» a Cr$1.000 (setor A): de 6" e sáb.. CrS 1 500 (setorA): de dom.. CrS 1.200 (setor A); fila AA e BB,Cr$ 600 (em todas as sessões). O espetáculocomeça rigorosamente no horário. Duração.1h30. Ingressos antecipados, a domicilio, pelotelefone 220-6053/5406/262-6329.Musical. Interpretação de 50 canções que fize-ram sucesso entre 1920 e 1970. Marilia Pérarepassa 50 anos de história musical brasileiracom a autoridade de uma excelente atriz. Boacantora. Marilia P6ra não se restringe a cantarmas a encarnar teatralmente cada uma das 35intérpretes que encarna. ^^

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O ANALISTA DE BAGÉ/METIDAS PROVISÔ-RIAS — Texto de Luis Fernando Veríssimo. Adap-tação e direção do Cláudio Cunha. Com CláudioCunha, Luciana Sargentelli e Cláudia Pellegrino.Teatro América. Rua Campos Salles. 118 (234-2060). De 5a a sáb., ás 21 h; dom. às 20h. Ingres-sos a CrS CrS 500. Até dia 30 de setembro.CASAMENTO BRANCO — Texto de TadeusRózewics. Direção de Sérgio Britto. Com LucianaBraga, Fábio Sabag, Othon Bastos e outros. Cen-tro Cultural Banco do Brasil. Teatro II. Rua Primei-ro de Março. 66 (216-0237). De 4» a 6«, às 21 h;sáb., às 17h e 21 h; dom., às 19h. Ingressos a CrS500. Duração: 1h40.O CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPA-REI DE VOCÊ — Texto de William Gibson. Dire-ção de Domingos de Oliveira. Com Priscilla Ro-zenbaum e Bernardo Jablonskt. Teatro do Sesc deMadureira, Rua Ewbanck da Câmara, 90 (350-9433). 6» e sáb., às 21 h; dom., às 20h30. Ingres-sos a CrS 500. Duração: 1h20.COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Gugu OU-mecha e Petersen. Direção de Gugu Olimecha.Com Eduardo Tornaghi, Rogério Cardoso, AgnesFontoura e outros. Teatro Barra Shopping, Av. dasAméricas, 4.666 (325-5844). 5» e 6', às 21 h: sáb.,às 19h30 e 22h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 900(5a e 6a), CrS 1.000 (sáb., às 1 9h30) e CrS 1.200(sáb.. às 22h); CrS 1.000 (dom). Duração: 1h30.DE GOROROBA A CAVIAR — Texto de PauloAfonso de Lima e Bemvindo Sequeira. Direção dePaulo Afonso de Lima. Com Bemvindo Sequeira eMonique Lafond. Teatro Casa Grande. Av. Afràniode Melo Franco, 290 (239-4045). 5», ás 21 h30: 6»e sáb.. às 22h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 800(5a), CrS 1.000 (6a e dom.) e CrS 1.200 (sáb).Todas as 6as jovens de 10 a 18 anos pagam CrS700. Duração: 1h30.DESCALÇOS NO PARQUE — Comédia Ro-mântica de Neil Simon. Direção de Ricardo Wad-dington. Com Lidia Brondi, Thales Pan Chacon,Myrian Pires, Edney Giovenazzi e João Camargo.Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de São Vicente,52/3° Piso (274-9696). De 4' a 6', às 21h30:sáb., às 20h e 22h30 o dom., às 19h. Ingressos aCrS 600. Duração: 1 h50.ENFIM, SÔ (SOLIDÃO A COMÉDIA) — Textode Vicente Pereira. Direção de Jorge Fernando.Com Vicente Pereira. Teatro do Posto Seis, RuaFrancisco Sá, 51 (287-7496). De 5a a 6a, às21h30: dom., às 20h. Ingressos a CrS 400 (5a e6a), CrS 600 (sáb.) e CrS 500 (dom.). Duração:EU POUPO, TU POUPAS, ELLE "TUMA"! —Texto de Beto de Castro. Direção de Paulo Afonsode Lima. Com Solange Theodoro, Nilton Martins,Selma Lopes e outros. Teatro Úperon. Rua Sar-gento João Lopes. 315 (393 9454). 6- e sáb.. às21 h; dom., às 18h e 20h. Ingressos a Cr* 600 (6" edom.) e CrS 800 (sáb.). Duração. 1h15.

FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Fláviode Souza. Direção de Jorge Fernando. Com Debo-ra Bloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatro dosQuatro, Rua Marquês de São Vicente, 52/2° (274-9895) 5a e 6a, às 21 h30; sáb., às 20h e 22h; dom ,às 19h. Ingressos a CrS 900 (5"). CrS 1 000 (6J edom.) e CrS 1.200 (sáb. feriado e véspera deferiado) Duração: 1h20.A HISTÓRIA DE CÂNDIDO, O CORCUNDA

Livre adaptação da fábula italiana II GobboTabagnino, de ítalo Calvino. Direção de FlávioCactus. Com o grupo Oikoveva. Mercado SaoJosé das Artes. Rua das Laranjeiras, 90 Sáb edom., às 18h30. Ingressos a CrS 300. Duração1 1 hAté dia 30 de setembro.MALDITA PARENTELA — Texto de França Ju-nior e Arthur Azevedo. Direção de Ana Luisa LimaCom Luis Ernesto Fraga, Paula Strozenberg, VictorBogado e outros. Teatro do Bennett, Rua Marquêsde Abrantes, 55. Todos os sábados às 19h30Ingressos a CrS 300.M. BUTTERFLY — Texto de David HenryHwang. Direção de José Possi Neto. Com RaulCortez. Carlos Takeshi, Ariclê Perez e outros. Tea-tro de Arena. Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348) De 4a a sáb., às 21 h: dom., às 19h Ingres-sos a CrS 1.000 (4» e 5»), CrS 1.200 (6» e dom.)CrS 1.500 (sáb., feriado e véspera de feriado)MENINA-MOÇA-MULHER — Texto e direçãode Jefferson Rocha. Com Patrícia Alves, LeonardoCarnevalle. Djane Dantas e outros. Teatro CésarFabri, Rua Engenheiro Richard, 83 (577 2365)Sáb. às 21 h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 500MENO MALE — Comédia de Juca de Oliveira.Direção de Bibi Ferreira. Com Tereza Rachel. Otá-vio Augusto. Juca de Oliveira e outros. TeatroTereza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113) De 4a a 6", às 21 h: sáb., às 20h e 22h30;dom., às 19h. Ingressos a CrS 800 e CrS 1 000 (de6a a dom). Duração: 1 h40.O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Texto de Char-les Ludlan. Direção de Marilia Pêra. Com MarcoNanini e Ney Latorraca. Teatro João Caetano, Pra-ça Tiradentes, s/n» (221 -0305) De 5' a sáb,, às21 h; dom., às 19h. Ingressos a CrS 500. Duração:MORTE E VIDA SEVERINA — Texto de JoãoCabral de Mello Neto. Direção de Adalberto Nu-nes. Com o Grupo de Teatro Rocinha MercadoSão José das Artes. Rua das Laranjeiras. 90 As21 h. Entrada franca.O NOSSO MARIDO — Comédia de Marilú Sal-danha e Marilia Garcia. Direção de Cláudio Cavai-canti. Com Cláudio Cavalcanti. Maria Lúcia Frota eLina Fróes. Participação especial de Lídia Mattos.Teatro Senac. Rua Pompeu Loureiro, 45 (256-2640). 6" e sáb.. às 21h30; dom., às 19h. Ingres-sos a CrS 900. Estudantes e maiores de 60 anospagam CrS 400. Duração: 1 h30.A OPERA MlNIMA — Espetáculo teatral basea-do nas canções de Brecht e Kurt Weill. Direção deMaurício Grecco. Com Cláudia Tinge, Alberto Ti-bagi e os músicos Cristina Bhering, Liana Carneiroe Hilzes de Oliveira. Teatro Villa-Lobos. Sala Mon-miro Lobato, Av Princesa Isabel, 440 (275-6695).De 5a a sáb., às 21 h30: dom., às 20h. Ingressos aCrS 500.OUTRA VEZ — Texto de Ronald Harwood. Dire-ção de Dorival Carper e Sérgio Viotti. Com EdwinLuisi, Leonardo Vilar, Martha Overbeck e outros.Teatro Villa-Lobos. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., às 21 h e dom., ás 19h.Ingressos a CrS 800 (4", 5' e dom.) e CrS 1.000 (6ae sáb). Duração: 1 h30.A PROMESSA — Texto de Friedrich Dürrenmatt.Direção de Ivan Albuquerque. Com Rubens Cor-rêa, Ivan de Albuquerque, Carmen Silva e ou,'°5Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824(247-9794)- De 4a a dom., às 21 h- Ingressos a CrS600 (de 4a a 6a e dom.) e CrS 800 (sáb.). Atéamanhã. . „ ,SOMENTE ENTRE NÔS — Comédia de Regi-naldo Faria. Direção de Roberto Frota. Com Regi-naldo Faria, Angela Vieira, Vinícius Salvatori eChico Tenreiro. Teatro Glória, Rua do Russel, 632(245-5533). De 5» a sáb.. ás 21 h; dom., às 19h.Ingressos a CrS 500 (4a e 5a), CrS 700 (6a e dom)e CrS 900 (sáb. e véspera de feriado) Duração:1 h20.TAMBORES NA NOITE — Texto de BertoldBrecht. Direção de Luis Fernando Lobo. Com Ro-drigo Santiago. Clarissa Derzie, Miguel Magno eoutros. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Pri-meiro de Março, 66 (216-0237) 4a, às 19h30; 5a,6a e sáb.. às 21 h: dom., às 19h. Ingressos a CrS500. Duração: 1 h50.TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA

Texto de João Bethencourt. Direção de PauloAfonso de Lima. Com Sandra Brée, César Pezuollie Leonardo Franco. Teatro Princesa Isabel. AvPrincesa Isabel, 186 (275-3346). De 4a a 6a, às21 h30; sáb.. às 20h e 22h30; dom., às 18h30 e21 h. Ingressos a CrS 600 (4J e 5a), CrS 800 (6a e

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CENSURALTVKE

Encontro

promissor

Roni Filgueiras

M S xifópagas capilares, do artista plástico Tun-JjL ga, e i4s linhas do universo, da escultora pau-

lista Eveli Przepiorka, se encontraram no SobcTijuca, há duas semanas. Poderia tratar-se de umaexposição, mas não é. Trata-se, na verdade, da peçaLenda, de André Monteiro, diretor, autor e produtordo espetáculo, que faz uma releitura das obras deTunga e Przepiorka para contar a história dos amigosTheo, Erle e da bela Yuni.

Os personagens deste triângulo amoroso adolescen-te passeiam pelos fios de PVC de yls linhas do univer-so, como teias do destino, e deparam-se com as gêmeasGail e Gaille, as tais xifópagas que viraram persona-gens teatrais na imaginação de André Monteiro. "E adescoberta do mundo e das relações humanas, criadopara as crianças, mas sem o ranço caricatural dasmontagens infantis", define o diretor, que assinoucom Bia Lessa a direção do espetáculo Exercício n°3ede A morte e a morte de Quincas Berro D'Água, emcartaz atualmente no Benjamin Constant. A trilhasonora, calcada em clássicos eruditos, ficou a cargo deCaíque Botkay. No elenco, Adriana Caldas, FernandoSalis, Augusto Madeira, Cláudio Mendes, entre outros.O Sesc Tijuca fica na Rua Barão de Mesquita, 539, e assessões, hoje e amanhã, começam às 17h.

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Lenda, de André Monteiro, é o cartaz do Sescda Tijuca neste final de semana

sábado. 8/9/90 o CADERNO B

Novilhos

em

exposição

f f que é isso, Pe-drinho?", per-

gunta a mãe para o guride 3 anos aproximados,diante de alguns espéci-mes nobres de bovinosreprodutores. "Um ca-valo", responde o mole- .que. Parece mentira. ;Amanhã é o último diade visitação da pequenaexposição de novilhoprecoce do RestauranteBaby Beef, no estacio-namento do supermer-cado Paes MendonçaBarra (Av. das Améri-cas, 1.510). É um passeiosaboroso e Instrutivo. Euma chance de instruiro guri e evitar um fu-turo vexame. Lá, noscurrais, quase 7 tone-ladas de boa carne,mansidão e alguns mi-lhões de cruzeiros, dis-tribuidos pelos oitobois, um novilho (dasraças Santa Gertrudis,Marchigiana, Chianinae Canchim) e uma por-ca.

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CRIANÇAS

4^111. MiyiUMUd • — — — 'sáb) e CrS 700 (dominno). Até dia 15 de outubro.TRÊS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Texto de Zilda Cardoso. Direção deAbílio Fernandes e Berta Loran. Com Berta Loran,Suely Franco, Lilian Fernandes e Gerson BrenerTeatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88 (267-7749)4a e 5a, ás 21 h30; 6a, às 22h; sáb., ás 20h e 22h30;e dom., às 18h e 20h30. Ingressos CrS 600 (4a a5a), CrS 700 (6a e dom) e CrS 800 (sáb.) Censura:16 anos.UME OUTRO — Textos de Fernando Pessoa eManuel Bandeira. Direção de Miguel Falabella.Com ítalo Rossi e Cláudio Botelho. Teatro da UFF,Rua Miguel de Frias, 9 (717-8080). 6° e sáb., às21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 600. Duração:1 h10. __MINFANTO-JUVENILANTARES...AMARGORREGRÊCIA — Texto edireção de Sérgio Gkaioa. Com Luis Tabet, CarlosMarques, Mariana Kersen e outros. Teatro do Gra-jaú Tênis Clube, Av. Eng. Richard, 83 (577-2365)Sáb. e dom., às 19h. Ingressos a CrS 300 Até dia30 de setembro. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário.A FLAUTA MÁGICA — Adaptação da Ópera deMozart e Shikaneter. Direção de Celso Lemos.Com os formandos da Escola de Teatro MartinsPena. Teatro Armando Costa, Rua 20 de Abril, 14.Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 200

O PEQUENO FRANKENSTEIN — Texto e dire-ção de Cláudio MacDowell. Teatro Galeria. RuaSenador Vergueiro, 93 (225-8846) Sáb. e dom.,às 17h. Inflressos a CrS 400.TOM E THÉO — Texto de Arnaldo Miranda.Direção de Patrícia Ventania. Teatro Sesc Engenhode Dentro, Av Amaro Cavalcanti, 1.661 (249-1391) Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 200.UMA PITADA DE SORTE — Texto de AliceReis. Direção de Dudu Sandroni. Armando Goma-ga. Av Mal. Oswaldo Cordeiro de Farias, 511(390-3052). Hoje e amanhã, às 10h. Entrada fran-

AS CRIANÇAS NO MUNDO DA FANTASIA— Texto de Marcela Rorlí e Chico Francls. Direçãode Chico Francis. Teatro César Fabbri. Av Enge-nheiro Richard, 83 (577-2365) Sáb. e dom., às17h30. Ingressos a CrS 300 e CrS 250 (sócios epara quem levar desenho de vassoura)ESFIHA — UMA GÊNIA DA PESADA — Textode Fátima Valençe. Direção de Bernardo Jablonskl.Teatro Vanucci, Rua Marquês de São Vicente, 52(274-7296). Sáb. e dom., às 16h Ingressos a CrS500.LI LI, UMA HISTÓRIA DE CIRCO — Texto LiciaManzo. Direção de Isabella Secchin. Músicas deEduardo Dusek. Teatro de Lona da Barra, AvAlvorada, 1.791 (225-1210). Sáb e dom., às17h.Ingresssos a CrS 400.BABALU —Texto de Denise Crispum. Direção deCarlna Cooper Teatro Cândido Mendes, Rua Joa-na Angélica, 63 (267-7295) Sáb. e dom., às 17h.Ingressos a CrS 400CECÍLIA — Baseado em textos de Cecília Melre-les. Adaptação de Carlos Augusto Nazareth. Dire-ção de Alice Koenow. Teatro Ipanema, Rua Pru-dente de Moraes, 824 (247-9794) Sáb. a dom., às17h. Ingressos a CrS 400.COPÉLIA — Texto de Marilia Gama Monteiro.Direção de Lúcia Coelho. Espaço Versátil BalletDalal Achcar, Estrada da Gávea, 899 — São Con-rado Fashlon Mall (322-0794) Sáb. e dom., às17h. Ingressos a CrS 400.CINDERELA — Musical de José Wilker Direçãode Eduardo Martlni. Com Elida L'Astorina. TeatroClara Nunes. Rua Marques de São Vicente. 53(274-9696) Sáb.. às 17h; e dom . às 16h30. In-gressos a CrS 400.O MÁGICO DE OZ — Texto de Lyman FrankBaum. Adaptação de Franncis Mayer Direção deFábio Pillar. Teatro Casa Grande. Av Afrànio deMelo Franco, 290 (239-4045) Sáb., às 17h; edom., às 16h. Ingressos a CrS 600CLARABOIA — POR ONDE SE ESCAPA —Texto de Oscar Marques. Direção de Ivana Leblon.Teatro Benjamin Constant, Av Pasteur, 350 (295-3448) Sáb. e dom., às 17h30 Ingressos a CrS350.LENDA — Texto e direção de André Monteiro.Teatro Sesc Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539(208-5332) Sáb. e dom , ás 17h Ingressos a CrS350.A CASA DE CHOCOLATE — Texto de NaziRocha. Direção e adaptação de Vivien Rocha. Tea-tro de Bolso Aurimar Rocha. Av Ataulfo de Paiva,269 (294-1998) Sáb. e dom., às 17h30 Ingressosa CrS 600.M CINEMAUMA ESCOLA ATRAPALHADA (Brasileiro), de

Antônio Rangel. Com Angélica, Supla, Grupo Po-legar. Cristina Prochaska, Ewerton de Catro e OsTrapalhões. Lagoa Drive-in (Av. Borges de Medei-ros, 1 426 — 274-7999)- hoje e amanha, às18h30 (Livre)

B DANÇAPROJETO SEM PALAVRAS — OS MUMINS— Espetáculo de dança Contemporânea e mímica,com o grupo Amálgama. Teatro Cacilda Becker,Rua do Catete, 338 (265-9933) Sáb. e dom., ás17h. Ingressos a CrS 300.

E SHOWANGÉLICA — Show da cantora. Scala, Av. Afrâ-nio de Melo Franco. 296 (239-4448). Hoje eamanhã, às 17h. Ingressos a CrS 1.000.DANIEL AZULAY — PINTANDO O SETE —Show com o desenhista e seus personagens. Tea-tro da Cidade, Av. Epltáclo Pessoa, 1.664 (247-3292) Sáb. e dom., às 17h30. Ingressos a CrS300.MILLORD MAGICANDO COM A TURMA —Apresentação do mágico Millord. Teatro JoãoCaetano, Pça. Tiradentes, s/n° (221 -1223). Hoje eamanhã, às 10h. Entrada franca.

U EXTRASPLANETÁRIO DA GÁVEA — Sessão de cúpula.Av. Padre Leonel Franca, 240 (274-0046). Sáb. edom., às 18h. Ingressos a CrS 17,40 (crianças até12 anos) e CrS 34.60 (adultos).JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entrerépteis, aves e mamíferos. Parque da Quinta daBoa Vista, s/n- (254-2024). De 3* a 6». das 9h às16h30; sáb. e dom., das 9h às 17h30. Ingressos aCrS 200 As 3as. ingressos a CrS 100. Entradafranca para criança até um metro de altura.PARQUE PLAYTOY — PLAZA SHOPPING —Parque de diversões. De 2a a 5», das 14h às 20h;6a das 14h às 22h; sáb., das 10h às 22h; e dom. eferiados, das 10h ás 22h. Ingressos a CrS 100(preço médio por brinquedo). Plaza Shopping,Rua XV de Novembro, 8. Aos sábs. e doms., às16h. 17h e 18h. o teatro de marionetes, O mundomágico dos bonecos, de Gilvan Javarini. Amanhã,às 16h. apresentação da cantora Michelle Jordã.Entrada franca.FAZENDA ALEGRIA — Pacote familiar ecológi-co: mini-fazende, brinquedos, cachoeira e almoçocaseiro na Cantina da Fazenda. Sáb., dom. e feria-dos das 10h ás 16h. Estrada Boca do Mato, s/n"— Vargem Pequena (342-9066) Ingressos a CrS1.000 (adulto) e CrS 600 (crianças até 12 anos).Em comemoração ao Dia do Pai, este mês, paipaga CrS 600

M CIRCO "

GRAN BARTHOLO CIRCUS E OS TRAPA-LHÒES — Atrações internacionais como o Fabu-loso African Show e o Show dos Pombos Áustria-COS. 5", às 17h30 e 20h; 6», às 21 h: sáb., às 15h,17h30 e 20h; dom., às 10h, 15h, 17h30 e 20h.Praça Onze. Tels: 242-8228/8691 Cadeira laterala CrS 600 (adulto) e CrS 400 (criança); cadeiracentral a CrS 800 (adulto) e CrS 600 (criança);camarote de 4 lugares a CrS 6.000 Show duplo docirco e dos Trapalhões, sáb. e dom., às ISh e17h30 Até outubro.

'Com um estilo con ciso e elegante, Bob Rafelsonnosdáum' filma raramente visto na atual produção americana."(REVISTA ISTO E)

A terra selvagem os fez amigos.O mundo civilizado os transformou em inimigos.

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>rBEATRIZ MILHAZES — Pinturas. Galeria Sara-menha. Rua Marquês de São Vicente, 52/165. Das10h ás 18h. Ültimodia.LtVIO ABRAMO — Xilogravuras. Museu Nacio-nal de Belas Artes. Av. Rio Branco, 199. Das 15hàs 18h. Ultimo dia.LYGIA PAPE — Esculturas. Thomas Cohn ArteContemporânea, Rua Barão da Torre, 185/A. Das15h às 18h. Até dia 13.CARNEIRO DA CUNHA — Pinturas. GaleriaBonino, Rua Barata Ribeiro. 578. Das 10h às 13h edas 16h ás 20h. Até dia 15.SILHUETAS — Fotografias de Roberto Mourâo.Forma. Rua Farme de Amoedo, 82/A. Das 10h às19h. Até dia 15.WALTERCIO CALDAS — Desenhos 110 ArteContemporânea. Rua Pacheco Leão, 110. Das 15hàs 19h. Até dia 15.PASSEIO PELO OLHAR DE MARIO CARNEI-RO — Desenhos, pinturas, gravuras e caricaturasde Mario Carneiro. Escola de Artes Visuais. RuaJardim Botânico. 414. Das 10h às 17h. Até dia 16.ADRIANA BARRETO — Aquarelas. LivrariaBookmakers. Rua Marquês de São Vicente, 7 Das10h às 22h. Até dia 22.FLAVIO DAMM — 45 ANOS DE FOTOGRA-

FIA — Panorama da carreira de um pioneiro dofotojornalismo brasileiro. Centro Cultural Banco doBrasil. Rua 1 ° de Março, 66. Das 10h às 22h. Até

nanem

dia 23.UM CERTO BRASIL — Fotografias de JoãoRoberto Rlpper, Milton Guran, André Dusek, EdViggiani e Antonio Augusto Fontes. Centro Cultu-ral Banco do Brasil. Rua 1 ° de Março, 66 Das 10hàs 22h. Até dia 23.LINHAS DE VISÃO — Desenhos de artistas con-temporâneas norte-americanas. Centro CulturalBanco do Brasil. Rua 1o de Março, 66 Das 10h às22h. Até dia 30.MOSTRA PERHAPPINESS Fotografias, li-vros, hai-kais e poesias de Paulo Leminski PaçoImperial. Praça XV Das 11 h às 18h Até dia 7 deoutubro.CARMEN — UM PONTO DE VISTA - Cerã-micas, esculturas e pinturas feitas pelos fãs deCarmen Miranda. Museu Carmen Miranda. Parquedo Flamengo, em frente à Av Rui Barbosa, 560Das 13h às 17h. Até dia 31 de outubroACERVO DO MAM — Exposição de obras brasi-leiras, peças doadas por Chateaubriand, desenhose gravuras de Goeldi, fotografias contemporânease peças em destaque. Museu de Arte Moderna, AvBeira- Mar, s/n° Das 12h às 18h. Até amanhã.

JORNAL DO BRASILMAM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — As 8h30,12h30,18h30 e 23h30.,Repórter JB — Informativo às horas certas.O Melhor do Brasil — Das 11 h às 12h30.Panorama do Disco — Das 19h às 20h.Jô Soares Rhythm and Blues — As 20hArte Final: Jazz BraBil — Das 22h às 23h30.Lotação Esgotada — Das 23h50 à 0h30: Re-festança, com Gilberto Gil e Rita Lee.Noturno — De 0h30 à 1 h56

M FM ESTÉREO 99.7 MHz21 horas — Reprodução digital (CDs e DATs) AsBodas de Figaro - ópera em quatro atos, de Mozart(Allen, Kanawa, Popp, F v Stade, Moll, Tear, Lan-gridge, Fil. Londres, Solti - 60:38, 4714 e 60:22);Quatro Baladas, op 10. de Brahms (Rublnstein -ADD -20:55): Quarteto para cordas n° 7, de Cláu-dio Santoro (Soc.Cam. Italiana AAD 9:33),Quatro Peças para clarinete e piano. op. 5 de AlbanBerg (Pay, Barenbolm - AAD 7'20). Concerto a

cinco em si menor. op. 1-5, de Benedetto Marcello(Sollsti di Mllano - AAD 8 55)M CIDADE — 102,9 MHz

Saudade Cidade — As 7h.Telefone da Cidade — As 9hAs Mal» Pedida» — As 11 h.Saudade Cidade — As 14h.Cidade Radio Laser — As 17hSucesso da Cidade — As 18hFesta da Cidade — As 22h.Curto Circuito — Uma surpresa a qualquermomentoCidade Dá De Dez — Dez músicas sem inter-valosM FM 105 — 105,1 MHzRoberto Carlos Em Detalhes — As 24h.FM 106 Na Madrugada — A1 hProgramação Corrida — As 5hAs Mal» Pedidas da Semana — As 8hVale a Pena Ouvir de Novo — às 12h.T.R.E. —As13h.Black Beat — As 14h.Programação Corrida — As 16hT.H.E. — As20h.Programação Corrida — As 21 h.Sem Parar — As 22h. sem intervalos comer-ciais.

GRAN BARTHOLO CIRCUS -APRESENTA

OS TRAPALHÕES E O MELHOR DO CIRCO

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08 TBAPALHBeS: SAa E DOmI 15 e 17.30 ha - CIRCO: QUINTA: 17:30 e 21 ha; SEXTA: 51 hs.; SAE: 20 ha e DOM.. 10 b 50

Projeto (oca Colado Toatro Infantil.

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ESTREIA 28 SETEMBRO

AS TARTARUGAS NINJAS

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JORNAL DO BRASIL

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filme de sus-pense inédito eum policial man-

jado fazem a alegria doespectador hoje. A Globoexibe Terror em Nova lor-que (Wolfen, EUA, 1981),de Michael Wadleigh,sombria história de umpolicial que descobreuma apavorante comuni-dade habitando os subter-râneos da cidade. NaManchete tem A mulherde pedra (Lady in ce-ment. EUA, 1968), de Gor-don Douglas, convincentethriller sobre um detetiveque periga se afogar nummar de lama após encon-trar o cadáver de umamulher no fundo do mar.Claro que existindo duasatrações elas tinham queestar no mesmo horário.

Terror em Nova Iorquepoderia ser mais uma his-tória de assassinatos mis-teriosos. Mas o roteiro dodiretor Wadleigh e de Da-vid Eyre mistura de for-ma sinistra trama deteti-vesca e terror urbano. Afotografia de Gerry Fis-her é engenhosamente as-sustadora. Juntando a is-to um cult elenco — Al-bert A sombra do vulcãoFinney, Diane Bird Veno-ra, Edward Blade Jamesrunner Olmos e G-regoryCotton Club Hines — te-mos um filme de sustosmuito mais inteligenteque a média, ainda quenão para todos os gostos.A mulher de pedra é asegunda aventura deFrank Sinatra como o de-tetive para lá de noirTony Rome, do filme ho-mônimo de 1967. O suavecantor se mostrou umgrande investigador du-rão. E o roteiro de MarvinH. Albert e Jack Guss nãosó revisita — com maissexo e violência — o cli-ma dos policiais dos anos40 como furta com algu-ma elegância elementosdo romance The big sleep,de Raymond Chandler.Como se não bastasse tu-do isto, Dan Blocker —o simpático Hoss Cartw-right de Bonanza — rou-ba o show como um pesa-do bandidão.

3 de suspenseDivulgapfio

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7h30 REENCONTRO Mensaaem reliniosa com o Pastor Fanini

8h HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO9h TELECURSO 1o GRAU Educativo10h15 TELECURSO 2° GRAU Educati11 h30 ESTAÇÃO CIÊNCIA Documentá

rio cientifico12h I LOVE YOU Aulas de inglês com

Márcia Krengiel12h30 FRANCE EXPRESS Revista sobre

atualidades e cultura da França13h IMAGENS DA ITAUA Revista

sobre atualidades e cultura da Itália13h30 TOME CIÊNCIA Debates sobre

ciência e tecnologia Hoje transp/an•tes no BrasilREAL IDADE Programa dedicadoaos idosos Apresentação de Lúcia

14h30 EDUCAÇÃO EM REVISTA Pio-grama dedicado a professores do lgrau Hoje alfabetizaçâo na conquistada cidadaniaMEMÓRIA Jornalístico em cincocapítulos sobre a vida do apresentadorde TV Abelardo Barbosa, o Chacrinha

14h

15h

Com Ney Matogrosso. Walter Avanci-ni, Paulo Gracindo, entre outros. (2-parte)17h30 SPORT MOTOR Programa sobremáquinas e motor Apresentação deJorge Helal

18h CADERNO 2 Agenda nacional deespetáculos

19h RIO NOTICIAS Noticiário local19h15 CIRANDA Musical Apresentação

de Lúcia Abreu Hoje os músicos Tu-ribio Santos, Sebastião Tapa/ás. Hen-nque Caies homenageiam WaldirAzevedo

20h NAÇÕES UNIDAS Informativo daONU

20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21 h30 REDE BRASIL —SÁBADO Noti-

ciário22h SÁBADO ABERTO Revista cultu-

ral. música e entrevistas Apresentaçãode Eliane Monteiro Ho|e o escritorAntônio Callado, os cantores Elba Ra-malho. Francis Hime. Gerard Joling eQuadro Cervantes

23h30 TEATRO DO MUNDO Docu-mentáno (1o episódio)

1ESPNUHF48O LADO ALEGRE DO ESPORTE'CAMPEONATO DE AVIAÇÃO ,*RESUMO ESPORTIVOFUTEBOL AMERICANOSEMANA ILUSTRADA DE MOTO-RESAUTOMOBILISMODESAFIO DO ESPORTISTAPESCA SENSACIONALPESCAPESCA

10h30 JIMMY HOUSTON OUTDOORS— AventuraFUTEBOL INGLÊSCAMPEONATO DE TIRO AO AL-VOFUTEBOL AMERICANO CFAFUTEBOL AMERICANO

20h30 FUTEBOL AMERICANO CFA23h30 FUTEBOL AMERICANO .*»Oh BOLETIM DE BASEBALL0h30 RESUMO ESPORTIVO >'<

2h303h4h4h307h308h8h309h9h3010h

11h13h17h20h

! CANAL 4 -TV Globo6h157h308h9h13h

Frank Sinatra e Raquel Welch nuam cena de A mulher depedra, atração de hoje na Bandeirantes

TELECURSO 2° GRAU EducatiVOGLOBO CIÊNCIA Informaçõessobre ciência e tecnologiaHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOXOU DA XUXA Infantil Apresen-taçào de XuxaGLOBO ESPORTE Esportivo lo-

13h10 JORNAL HOJE - Noticiário, agendacultural e entrevistas

13h35 ESPORTE 90 - Esportivo14h05 A GATA E O RATO - Senado15h TIRO CERTO - Seriado15h55 O HOMEM DA MAFIA Senado16h45 VÍDEO SHOW - Os melhores mo-

mentos da TV Apresentação de Mi-auel Falabella

17h45 BARRIGA DE ALUGUEL - Novelade Glória Perez Com Cláudia Abreu,Cássia Kiss, Victor Fasano e VeraHoltz , j e 118h40 SINAL VERDE Boletim da F-1

18h45

19h4019h5520h3021 h30

22h3523h151 h303h355h456h30

Telefone da emissora 529-2857MICO PRETO Novela de MarcilioMoraes, Leonor Bassères e EuclydesMarinho Com Luiz Gustavo, JoséWilker, Louise Cardoso e Tato gabusRJ TV - Noticiário localJORNAL NACIONAL Noticiárionacional e internacionalHORÁRIO ELEITORAL GRATUITORAINHA DA SUCATA Novela deSilvio de Abreu. Com Regina Duarte,Tony Ramos, Daniel Filho, Glória Me-nezes e Antônio FagundesESCOLINHA DO PROFESSORRAIMUNDO HumorísticoSUPERCINE- Filme Terror em No-va York , _SESSÃO DE GALA Filme Co-mandos do arCORUJÃO I - Filme Os cowboysAS PANTERAS - SeriadoAVENTURA SUBMARINA Se-riado

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OS FHJVCESTERROREM

NOVA IORQUETV Globo — 23hl5

Suspense (Wolfen) de Michael WadlelghCom Albert Finney, Dianne Venora, EdwardJames Olmos, Gregory Hines e Tom Nooman.Produção americana de 81. Cor (115m).Detetive (Finney) investiga um série decrimes bárbaros e descobre que os res-ponsáveis são criaturas que habitam osubsolo.

A mulher de pedraTV Bandeirantes — 23h30

Policial (Lady in cement) de Gordon Dou-alas. Com Frank Sinatra, Raquel Welch, DonBlocker, Richard Conte, Lainie KazaneMar-tin Gabei. Produção americana de 68. cor(93m). .Detetive (Sinatra) escontra o corpo deuma mulher no fundo do mar e é contra-tado por volumoso meliante (Blocker)para averiguar se a morta era sua namo-rada desaparecida.

MEU NOME É JIM KANETV Manchete — 0hl5

¦ Aventura (Pocket money) de Stuart Rosen-berg. Com Paul Newman, Lee Marvin, Stro-ther Martin e Wayne Rogers. Produção ameri-cana de 72. Cor (102m).Caubói moderno (Newman) tenta resol-ver seus problemas financeiros transpor-tando gado com a ajuda de um amigo(Marvin) para um rancheiro de má repu-tação (Martin). Simpática e esquecivelaventura cômica/dramática inferior aosastros Newman e Marvin.

COMANDOS DO ARTV Globo lh30

¦ Drama (Strategic air command) de AnthonyMann. Com James Stewart, June Allyson,Frank Lovejoy e Barry Sullivan. Produçãoamericana de 55. Cor (114m).Jogador de beisebol (Stewart) é chamadode volta à Força Aérea para participar deuma divisão de transporte de armas atô-micas. o casal de atores e o diretor dopopularíssimo Música e lágrimas (TheGlenn Miller story, 1954) voltam nesteinacreditável draminha de Guerra Fria.Tão patriótico e açucarado que mereceuma olhadela sociológica.

SÍNDROME EXECUTIVATV Bandeirantes - lh30

¦ Drama (Very like a whale) de Alan Bridges.Com Alan Bates, Gemma Jones, Ann Bell eLeslie Sands. Produção inglesa de 80. Cor(86m).Bem sucedido industrial (Bates) começaa questionar sua vida iniciando uma cri-se que o levará a um colapso nervoso.

J CANAL 6 — TV Manchete7h30 EDUCATIVO8h HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO9h COMETA ALEGRIA Infantil

Apresentação de Cinthya e Patrick12h MANCHETE ESPORTIVA — 1o

TEMPO-1- Esportivo12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇAO DA TARDE - Noticiário13h VOTA BRASIL — Informativo sobre

as eleições13h05 CINEMANIA — Programa sobre ci-

nema. Apresentação de Wilson Cunha.Hoje Richard Gere. Quanto maisquente melhor e Cobra

14h U.S. OPEN DE TÊNIS17h MILK SHAKE — Musical Apresen-

tação de Angélica

Telefone da emissora. 285-003318h50 GRID DE LARGADA18h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2"

TEMPO19h10 RIO EM MANCHETE - Noticiário19h30 KANANGA DO JAPÃO Reprise

da novela de Wilson Aguiar F°20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21h30 VOTA BRASIL21h35 JORNAL DA MANCHETE — 1"

EDIÇÃO — Noticiário22h15 PANTANAL — Novela de Benedito

Ruv Barbosa. Com Cláudio MarzoCristiana de Oliveira. Marcos Winter,Nathália Timberg e Paulo Gorgulho

23h15 CABARÉ DO BARATA - Humorls-tico com Agildo Ribeiro

0h15 SALA VIP — Filme: Meu nome é JimKane

7h30 TELEGIORNALE8h ASPETANDO MEZZOGIORNO8h30 ITALIAN POP MUSIC9h30 POP INTERNAZIONALE10h30 ILVIGILE URBANO11 h45 CARO ZECCHINO — Infantil12h45 DAILLIETE CALICI14h PROIBITO BALLARE '• /14h30 CINEMA- Filme. II signo dei Zorro,,16h POP INTERNAZIONALE ,17h AFFARI Dl FAMIGLIA18h CARO ZECCHINO '.'V19h MARCO E LARA20h15 L'ITALIA D'AMERICA20h30 TELEGIORNALE21 h MARCO E LARA22h15 L'ITALIA D'AMERICA '>22h30 TELEGIORNALE

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ICAiVAT. 7 — TV Bandeirantes

OS COWBOYSTV Globo 3h35

¦ Faroeste (The coivboys) de Mark Rydell.Com John Wayne, Roscoe Lee Browne, BruccDern, Colleen Dewhurst. Produção americanade 71. Cor (128m).A escassez de vaqueiros obriga um vete-rano criador de gado (Wayne) a contra-tar garotos para a condução de sua boia-da. Mas a situação se complica quandoum bandoleiro (Dern) resolve roubar ogado. Eficiente faroeste da reta final dacarreira do impermeável John Wayne. 0horário e as reprises comprometem.

BOA VONTADE — ReligiosoPALAVRA DE FÉ ReligiosoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOINFORME IMOBILIÁRIO — Infor-mativo sobre a área imobiliária. Apre-sentação de Léo MeirellesNITERÓI REVISTA — NoticiárioMOVIE USA — Programa sobre ci-nema. Apresentação de Emílio Surita

10h30 TV PETRÔPOLIS — NoticiárioAMOB SUPER SHOWZÀCCARO — Variedades. Apresenta-cão de Augustinho ZáccaroCLUBE DO BOLINHA — Programade auditório. Apresentação de EdsonCuri

6h307h8h9h

9h3010h

11 h13h14h

16h

18h20h20h1020h3021h3022h3023h301 h30

Telefone da emissora: 542-2132

CAMPEONATO BRASILEIRO DEFUTEBOL — Jogo: Santos x São Jo•séCLUBE DO BOLINHA — Continua-'jORNAL DO RIO — Noticiário localJORNAL BANDEIRANTES — Noti-ciário nacional e internacionalHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOBRASIL RURAL — Informativo so-bre o campoDALLAS — SeriadoSÁBADO A NOITE NO CINEMA —Filme: A mulher de pedraVÍDEO CLUBE — Filme: Sindromeexecutiva

yjEElEElOUVIA & FRANCIS HIME - Show da dupla.Roteiro e direção de Flávio Marinho. 6a e sáb., às18h30 e 21 h30. Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim, 33(240-1135). Ingressos a CrS 400.SA E GUARABIRA — Show da dupla. 5", às21h30" 6d e sáb., às 22h30; dom., às 20h. Cane•cão. Av. Venceslau Braz. 215 (295-3044). Ingres-sos a CrS 800 (arquibancada), CrS 1.000 (mesalateral/mezzaninos) e CrS 1.200 (mesa central efrisas) .ROTAÇÃO ZERO DOIS MIL —Jogo Musical demúsica, dança, teatro e imagem sobre o tarot. Coma cantora Bel Macedo e bailarinos. De 5» a sáb., às21 h; dom., às 20h. Teatro Benjamin Constant. AvPasteur. 350 (295-3448).ingressos a CrS 500,00.Até dia 16 de setembro.RAY BAN MIDNIGHT SOUND — Show dobaixista Arthuj, Maia e banda. As 24h. Teatro Cân-dido Mendes, Rua Joana Angélica, 63 (267-7295). Ingressos a 600.FLAVIO PANTOJA & SONAR — Show do pia-nista e da banda. 6d, às 18h30; sáb., às 21h30;dom., ás 20h30. Teatro João Theotónio. Rua daAssembléia, 10/subsolo (224-8622 r.236). In-gressos a CrS 500.A TRILHA DO ROCK — Show das bandas OsSenhores e Gato Negro. As 21 h30. Planetário daGávea, Rua Padre Leonel Franca, 240 (274-0096)Ingressos a CrS 350.CIRCO VOADOR — Show das bandas Rato dePorão e Dorsal Atlântica. As 22h. Arcos da Lapa,s/n° Ingressos a 400.RADIO STARS — Show do grupo e do pianistaPaulo Machado. 6 ' e sáb.. à 1 h. Piano Bar NoitesCariocas. Av. Pasteur, 520. Lotação Limitada. Re-servas pelo tel. 295-2397 Consumação CrS 400.Até dia 15 de setembro.KAMALA — Show da banda. As 18h30. TeatroZiembinski. Rua Urbano Duarte. 22 (228-3071)Metrô São Francisco Xavier Ingressos a CrS 300.O show começa rigorosamente no horário-JANE DUBOC/MOVIE MELODIES - Show da¦Cantora. De 5» a sáb., às 21 h: dom., às 19h30.*Teatro da Lagoa. Av Borges de Medeiros, 1426v(274-7999). Ingressos a CrS 1.200. Até dia 30 de'setembro."0

REVISTASfclOITE DOS LEOPARDOS — Show erótico com0 travesti Eloína e modelos masculinos. Teatro

Alasca. Av. Copacabana, 1241 (247-9842) 5a edom., às 21 h30; 6" e sáb.. 24h. Ingressos a CrS 700(5a) e CrS 800 (de 6a a dom.)SEXY BOYS - Texto e direção de Brigitte BlairShow de rapazes sensuais. Apresentação de MarIene Casanova. Teatro Brigitte Blair II. Rua Sena-dor Dantas, 13 (220-5033) 5», 6- e dom., às18h30: sáb., às 24h. Ingressos a CrS 600 Descon-to de 20% para quem levar este anúncioMULHERES PROVISÓRIAS - Revista de tra-vestis. Texto e direção de Brigitte Blair Com LuísValentlm, Jorge Rosa Júnior e outros. Teatro Bn-gitte Blair II, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033)De 5a a dom., às 21 h Ingressos a CrS 600 Des-conto de 20% para quem levar este anúncioE VIVA A VIDA - Texto e direção de WalterCosta. Com Mauro Rosas, Pamela Costa, BiancaBlonde e outros. Teatro Brigitte Blair II, Rua Sena-dor Dantas, 13 (220-5033). 5as e 6as, às 24h: sáb.às 18h15. Ingressos a CrS 500. Desconto de 20%para quem levar este anúncio.DEU MULHER NA CABEÇA - Texto e direçãode Brigitte Blair.Com Patricia Blair, Clovis Gierkens, Bianca Blonde e outros. Teatro Brigitte BlairI. Rua Miguel Lemos, 51 H (521 2955) De 6a adom., às 21 h30. Ingressos a CrS 600 Desconto de20% para quem levar este anúncio.

Bi HUMORJOÃO KLEBER/RIR.. 0 MELHOR INVESTI-MENTO — Show do humorista Direção de ChiCO Anysio. Teatro da Cidade. Av Epltácio Pessoa,1664 (247-3292) 6a e sáb., às 21h30; dom., às20h30. Ingressos a CrS 800 (6a e dom ) e CrS 900(sáb.) Censura: 16 anos.AGILDO RIBEIRO - Show do humorista Textode Agildo Ribeiro e Gugu Olimecha 6a e sáb., às21h30; dom., às 20h Teatro Cawell, Rua Desem-bargador Isidro. 10 (238-6000) Ingressos a CrS700.BBARESASA BRANCA Show do grupo americano ThePlatters. As 22h30 Ingressos a CrS 700 (4a 5a edom) e CrS 900 (6a e sàb) Av Mem de Sá. 17(242 7066)BOTANIC - Show do cantor Fábio Lopes Sábados, às 22h. Couvert a CrS 250 Rua Pacheco Leão,70 (274-0742)CÁLICE Show do cantora Marisa Gata MansaDe 4J a sáb., ás 23h30 Couvert a CrS 700 (4" e 5»)e CrS 900 (6a e sáb ) Rua Dias Ferreira, 571(274-8142)DUERÊ Show do guitarrista Cláudio Zolli Apartir de 23h. Couvert a CrS 600 e consumação a

CrS 250 Estrada Caetano Monteiro, 1 882 (7103435) NiteróiEXISTE UM LUGAR Show do grupo TerraMolhada. Todos os sábados, a partir de 23h Cou-vert a CrS 500 Estrada das Furnas. 3 001 (3994588)GULA BAR Show do cantor Zé Renato Participação de Marcos Ariel As 22h Couvert a CrS700 e consumação a CrS 300 Av Delfim Moreira,630 (259-5212)JAKUI Perfil, show com Eliana Pittman De 5d asáb., às 23h30. Couvert a CrS 500 Jakui. AvPrefeito Mendes de Morais. 222 (322 2200) Atédia 15 de setembroJAZZMANIA Show do tecladista Luís AvelarDe 4" a sáb., às 22h. Couvert a CrS 600 (4a e 5a) eCrS 700 (6a e sáb ) Av Rainha Elizabeth. 769(227 2447)MISTURA UP Show da cantora Maria ClaraDe 4a a sáb., às 22h. Couvert a CrS 550 (4a e 5a) eCrS 600 (6a e sàb) Consumação a CrS 500 RuaGarcia D'Avila, 15 (267-6596)NÔ NA MADEIRA Show do canlor AdilsonNascimento e banda As 23h Couvert e consumação a CrS 400 Av Almirante Tamandaró. 810(709 4240) Piratininga NiteróiONE-TWENTY-ONE Show da cantora DeniseTonon 6a e sáb, às 24h Couvert e consumação aCrS 500 Av Niemeyer 121 (274 1122) Ate dia29 de setembroPEOPLE Show do grupo Azymuth De 4a asáb, às 22h30 Couvert a CrS 600 (4a e 5a) e CrS700 (6a sáb e véspera de feriado) Música ao vivodepois do show Av Bartolomeu Mitre, 370 (2940547)PERESTROIKA Show da cantora Ângela RôRó As 23h Couvert e consumação a CrS 600 econsumação a CrS 500 Rua Conde D'Eu. 133(399-9073) Largo da BarraRIO JAZZ BLUB Show da cantora Joyce e

CANAL 9 — TV CorcovadoQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL- EducativoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOPOSSO CRER NO AMANHAReligiosoO ALERTA- ReligiosoESCOLA BÍBLICA DO AR Reli-gioso10h15 POÇODEJAC0 Senado

10h30 MANHA DE ALEGRIA - Religioso11 h RENASCER - Religioso1-ihin VINDE A CRISTO — Religioso12h NOÉ MARTINS E VOCÊ PARTICI-

PANTE Religioso12h30 PLÁCIDO RIBEIRO —DA CIDADE

AO SERTÃO Musical

7h308h9h9h3010h

Telefone da emissora: 580-1536

SAMBA DE PRIMEIRA Musical.Apresentação de Jorge PerlingeiroSHANE —SeriadoBEM FORTE - Programa sobre sáu-de. Apresentação de Maura NogueiraREALCE — Música, esportes e entre-vistas _HORÁRIO eleitoral gratuitoAUTOMOBILE — AutomobilísticoApresentação de Paulo Santana Jr

22h30 GENTE DO RIO — Entrevistas. Apre-sentação de Marisa Urban e João Ro-berto Kelli. Hoje: a modelo MoniqueLafond. o ator Benvindo Siqueira, oscantores Marisa Gata Mansa e CyMany/old. e economista Teólilo deAzeredo Santos e outros

15h17h3018h3019h20h3021 h30

7h DO YOU REMEMBER78h LANÇAMENTOS TVM9h ROCK HOUR10h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS12h BLACK TENDENCY13h WEA ESPECIAL14h BMG ARIOLA ESPECIAL15h EMI ODEON ESPECIAL16h CBS ESPECIAL17h POLYGRAM ESPECIAL18h BLACK TENDENCY19h TOP CLIPS21 ESPECIAIS22h ROCK HOUR23h LANÇAMENTOS TVMOh DO YOU REMEMBER?1h NIGHT BEAT

M CNN SHF 56h30 SHOWBIZ TODAY7h DAYBREAK - Noticiário7h30 INTERNATIONAL CORRESPON-

DENTS8h DAYBREAK8h30 CNN SPORTS CLOSE-UP9h DAYBREAK9h30 THE BIG STORY10h NEWS UPDATE Noticiário ;-10h30 MONEYWEEK — Resumo financel-

f0 . A.11h NEWS UPDATE Noticiário ,11 h10 SHOWBIZ THISWEEK11h30 STYLE WITH ELSA KLENSCH

Moda1 2h NEWS UPDATE1 2h10 SCIENCE & TECHNOLOGY WEEK12h30 BASEBALL 9013h NEWSDAY Noticiário13h30 EVANS & NOVAK Entrevistas14h NEWSDAY Noticiário14h30 NEWSMAKER - A personalidade

da semana15h NEWS UPDATE15h10 HEALTHWEEK16h ON THE MENU16h30 YOUR MONEY - Resumo financeiv

1 CANAL 11 TV S Telefone da emissora: 580-0313

EDUCATIVOPICA PAU DesenhoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOBOZO - Infantil Apresentação dopalhaço BozoDÔ. RÉ. Ml COM MARIANEInfantilCHAPOLIN SeriadoBATMAN SeriadoDUCKTALES - Desenho •SHOW MARAVILHA InfantilCHAVES - Seriado infantilA FORÇA DO AMOR Reprise da

MEUS FILHOS. MINHA VIDAReprise da novela de Crayton Sarsy eHenrique Lobo

19h37 TJ RIO - Noticiário local e entrevis-

7h7h308h9h11 h13h13h3014h14h3017h4518h1 518h45

19h52

20h3021 h30

0h250h30

ECONOMIA POPULAR/PERGUN-TE AO TAMER - Informativo eco-nômico

19h55 TJ BRASIL Noticiário nacional einternacionalHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOLUTA LIVRE DE MULHERESSeriado ,

22h30 VIVA A NOITE - Programa de audi-tório. Apresentação de Gugu Liberato.Convidados: os atores Ana Gaio. Gi-sela Reismann. Hugo Cross e DenisDerbianvao „ „PRIMEIRA FILA Boletim da F-1COMANDO DA MADRUGADAJornalístico. Apresentação de Goulartde Andrade

M CANAL 13 TV Rio6h30 VINDE A CRISTO Religioso

REENCONTRO ReligiosoHORÁRIO eleitoral gratuitoQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

EducativoPALADINO DO OESTE SeriadoCLIPTV Música jovem ao vivoPERDIDOS NO ESPAÇO Sena-do

,cn REPÓRTER RIO Noticiário12h10 MELHORES MOMENTOS DO RIO

URGENTE Entrevistas debates evariedades

7h8h9h9h3010h11h12h

Telefone da emissora: 293-001216h RIO SHOW COM ELIANA PITT-

MAN Musical18h REPÓRTER SEM MEDO Noti-

ciário policiaiREPÓRTER RIO NoticiárioCLIPTVTÚNEL DO TEMPO SenadoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITO

21 h30 PERDIDOS NO ESPAÇO Seria-do

22h30 KUNG FU Filme a programar0h30 CLIPS

18h3019h19h3020h30

W-

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17h NEWS UPDATE17h10 CNN SPORTS CLOSE-UP17h30 THE FUTURE WATCH18h NEWSWATCH Noticiário ' f18h30 NEWSMAKER SATURDAY19h NEWSWATCH19h30 PINNACLE20h THE CAPITAL GANG A semana

em discussão20h30 SPORTS SATURDAY Esportivo21 h PRIMENEWS Noticiário22h SHOWBIZ THISWEEK22h30 EAST MEETS WEST23h CNN EVENING NEWS NoticiárioOh THE CAPITAL GANG0h30 SPORTS TONIGHT - Esportivo1h NEWSNIGHT Noticiário1 h30 EVANS & NOVAK2h NEWS UPDATE2h10 CNN TRAVEL GUIDE2h30 PINNACLE3h INTERNATIONAL CORRESPON-

DENTS3h30 SPORTS LATENIGHT Esportivo4h NEWSNIGHT4h30 EAST MEETS WEST5h LARRY KING WEEKEND6h SPORTS REVIEW Esportivo

(O Super Canal funciona por assinaturas, nasondas UHF e SHF Contatos pelo telefone:205-8612)

banda.21 h30(6

5a às 22h; 6a e sáb às 23h, dom àsCouvert a CrS 600 (5a e dom) e CrS 800

sáb) Rua Gustavo Sampaio. s/n° (5419046) Até amanhã

Show dos cantores Tatiana. Denise,luis i-aiiu.u a banda da casa 6a e sáb às 22h:dom., às 20h Couvert a CrS 200(6" e sáb ) e CrS

(dom) Rua Bulhões Marcial, 125 (391

TRIVOLYLuís Camilo1504238)VINÍCIUS

M CANAL 10/25 - TV Búzios14h AUTOMOBILE Programa auto-

mobillstlco Apresentação de PauloSant'Anna

15h MEMÓRIA NACIONAL Perfil depersonalidades. Hoje Chacrinha

18h ESPECIAL PADROEIRA DE CABOFRIO Jornalístico

18h30 REALCE Programa jovem com env„„UIWW Show do cantor Alfredo Karam ebanda De 5a a sáb, às 23h. Música ao vivo antes edepois do show Couvert a CrS 500 (5a) e CrS^650(6J e sáb.) Rua Vinicius de Moraes, 39 (2871497)

trevistas Apresentação de RicardoBocão e outros

19h30 ECOLOGIANDO Jornalismo ecológico

20h VIBRAÇÃO Musical e esportes deação Apresentação de Cesinha Cha-ves

20h30 TVE Retransmissão da programa-ção do Rio

Telefone da emissora: (0246) 23-1502

Oh DOCUMENTÁRIO Albert Elns-^-tein . v*

0h30 VlDEO SOM Musical com JoãoBosco e Milton Nascimento

1 h30 DOCUMENTÁRIO Quando osmosquitos naufragam

2h MADRUGADA LIVRE ESPECIALMusical com Capital Inicial

(As sextas sábados e domingos, a coluna Televisão apresenta a programação da TV Búzios. Os programas só podem ser captados naArmação de Búzios, Cabo Frio. Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras)

ANGELA RÔ RÔ na Perestroika(Única, apresentação)

Hoje, a partir das 23 h.Rua Conde Deu. 1X3 — BarraReservas pelo tel.: 399-9Q73

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De: Charles Ludlan Direção: MARÍLIA PÊRA Cenários e fgurinos. COLMAR DINIZ

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JORNAL DO BRASIL C O MI D Asábado, 8/9/90 o CADERNO B o 9

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ENQUANTO 200 pessoas mandam receitas de pizza inspi-

radas no filme Três rriulheres, três amores (Mystic Piz-za), Paolo Neroni mostra a riqueza dos frutos do mar noGrottamare e Apicius procura boa comida no Valdostano de-Botafogo: em foco a mesa italiana.

À mesa, como convém

^

~

jAdrians Lorete___Fj2<ieric^ozaHo

Regina Marcondes Ferraz, Ricardo Amaral e a pizza Paolo Neroni no momento em que cortava o pecorino

À vencedora Aplausos

Maria

Clarisse Vaz Tar-tuci, moradora daBarra da Tijuoa, psi-

cóloga, 37 anos, foi a vencedorado Concurso A Melhor Pizza Mis-tica, promovido pelo JORNALDO BRASIL, ganhando um fornomiero-ondas.

Foram 200 candidatos, e recei-tas as mais místicas possíveis.Mônica Seelinger, do Grajaú, su-geriu codorna e cobra, explicandoinclusive como caçar uma cobrade 60cm de comprimento. O atorLuis Filipe de Lima inventou apizza de orixás, com azeite dedendê e temperos africanos.

De Sâo Paulo, Fernanda Mellopropôs uma pizza com frango, ta-hine e shoyu; Silvina Puppin, daTijuca, enfatizou o ingredientefundamental, o amor ("a melhorpizza é a feita com empenho, comamor") e Emerlinda Perez põe nasua pizza, entre outros ingredien-tes, 200gr de lombo de carnei-ro moldo.

A farmacêutica Cristina Lou-reiro, de Vila Isabel, faz pizza fri-ta e o desenhista Célio Gomes dosSantos usa molho de rã. Houvetambém a pizza mística de SôniaMaria Amado Ribeiro, do Fia-mengo, que despertou curiosida-de, mas não agradou muito: levacoco, ameixas, passas, orégano,nozes e maçã ralada, entre outrosingredientes.

Das 5 finalistas, apenas duaschegaram a ter elogios do júri,formado por Regina MarcondezFerraz, José Hugo Celidônio, Ri-cardo Amaral e Danusia Barbara.A da bruxa, de Maria da Con-ceiçâo Dias da Silva, servida com

uma abóbora iluminada à velas,com cabelos de couve em tiras etendo beringela como ingredien-te maior. E a vencedora, a pizzaAlpina.

Receita: massa — 1 copo deágua morna; 25g de fermentoFleischmann; 2 1/2 copos de fari-nha de trigo; 1 colher de azeite deoliva; uma pitada de sal.

recheio — 200g de queijo ro-quefort; 200g de creme de leitefresco; lOOg de manteiga; lOOg denozes grosseiramente picadas; 6metades de nozes para enfeitar.

feitura — Antes de tudo, colo-que uma tigela de vidro ou delouça na geladeira. Coloque a fa-rinha noutra vasilha, abra espaçono centro e vá despejando a água,com o fermento, aos poucos, en-quanto trabalha a massa com asmãos. Quando ela estiver bem li-sa, sem grumos e soltando dasmãos, estará pronta para ser em-pregada e descansar. Estenda amassa num tabuleiro redondo,com borda, e deixe a massa des-cansar por 10 minutos.

Retire a tigela da geladeira.Coloque , então, o creme fresco e2 colheres de sopa de água gelada.Bater com o chicote até ficar bemmacio. Cortar o roquefort e amanteiga em pequenos pedaços ebata no liqüidificador. Passar pa-ra uma tigela e acrescentar ocreme batido e as nozes picadas.Misturar tudo delicadamentecom espátula.

Colocar esta mistura sobre amassa. Decorar com as metadesdas nozes. Leve ao forno quenteaté dourar a massa.

UANDO o Ângelo Neronisome, alguma está apron-tando. Você telefona para

o Grottamare e ouve o garçomdizer que ele está viajando. MasPaolo, seu irmão mais moço, cha-mado da cozinha, vai fundo e con-fessa: Miami. Ângelo está na Fló-rida, e não é para visitar oDisneyworld.

Enquanto o Grottamare-Miaminão abre, na 683 Washington Ave-nue, dá vontade de verificar se o doRio funciona sem o Ângelo porperto. A surpresa começa ao ver oPaolo Neroni realmente pondo asmãos na massa: na cozinha, de uni-forme branco, comandando a bri-gada do Crato.

A estação está boa para cogu-meios, e Paolo manda do fogãouma frigideira deles, cortados emtiras e rescendendo a alho e a azei-te do bom. Os capelli alia griglia —os chapeuzinhos de cogumelo gre-lhados — são um prato mais refi-nado ainda, mas o emincé do Paolojá é bom. Principalmente quandochega, em seguida, a insalata ca-prese: queijo muzzarela de búfalo,manjericão, tomate e mais azeite.É macio, perfumado e acende a fo-me.

Com a salada, vem o vinho: umVerdicchio dei Castelli di Jesi, Fa-zi-Battaglia, branco e perfumado,ácido no ponto certo para dissolvertodo o azeite da comida mediterrâ-nea. Vêm também o foccaccino —a pizza de massa e ervas, finíssima.Apesar do vinho branco e massaem geral não soarem afinados, oVerdicchio é vigoroso o suficiente

para domar o tortiglioni com be-ringela, alho, mangericão e muzza-rela de búfalo derretida que vema seguir: o almoço começava a exa-gerar de tamanho.

Chega o principal: o peixe assa-do, um robalo tenrinho, temperadocom alcachofras, tomate e azeito-nas, com batatinhas semi-assadas,gostosíssimas. E vai além: uma sa-ladinha de verdes, para terminar arefeição à sábia maneira italiana.

O resultado de tanta comilançafoi a volta, dias depois, para outra:desta vez, provou-se do tortiglionicom pedacinhos de presunto deParma, cebola, tomate, mangeri-cão e de um legitimo e raro (poraqui) queijo pecorino. Bom. Só nãose repetiu o prato porque havia umbrodetto de peixes com crustáceosfantástico: tudo do mar — cama-rão graúdo, lagosta, cavaquinha,vôngole, mexilhão, lula, peixe — emais pimentão, cebola, aipo, numcaldinho delicioso. A mesa comeucomo nunca, bebendo o FrascatiSuperiori, da cantina San Marcode Roma.

De sobremesa, o sorvete de tor-roni da casa que acabara de serfeito e alguns morangos. Aplausosao Paolo Neroni!

? Grottamare — Rua GomesCarneiro 132, Ipanema. Tel.: 287-1596 e 227-3186. Terça a sábado, apartir das 19h. Domingo, a partirdas 12h. Tortiglioni, Cr$ 550. Peixe,Cr$ 1.160. Brodetto, Cr$ 3.480 (paradois). A casa está com uma promo-ção: quem pede um Baron Lan-tier riesling, ganha para levar paracasa um Baron Lantier semillon.

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¦KQVBr imm w I¦. O novo LcISaint Honoré Item tudo pa-ra espantar: [cadeiras lis-1tradas, tetoem amarelos,ar condicionado graduando mesaà mesa. No cardápio, croustillantde ccrvelle d'agneau cn salade. PaulBocuse, em pessoa, no jantar deinauguração dia 27 próximo.¦ •. Alfredo I, no Intcr-Continental,sábado i tarde: a cliente telefonaranà-yéspera, encomendando 2 quilosdeíettucini. Disseram-lhe que pas-sasse no dia seguinte, às 16h. Às161i20m a cliente chega afobada, masajniàssa só podia ser entregue às lOh.¦^Alfredo II, no Inter-Continen-tdlfsábado à noite: chega o grupods^aèis pessoas que havia reserva-

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do uma mesa. O garçom informaque a reserva não fora feita e acasa estava cheia. Tiveram que irembora.¦ Assalto: pai e filho almoçam sã-bado no Árabe da Gávea, no Shop-ping da Gávea. Pedem uma porção demini-quibes e um frango árabe. Adupla se espanta com o micro tama-nho dos quibes e a porção de frango:uma tijelinha, daquelas em que sãoservidas os sanduíches na Ponte Aé-rca Rio-São Paulo, com a ave e outra,menor, com duas colheres de arroz.Famintos, pedem um quibe — agorade tamanho normal — e uma esfi-ha que deveria ser catalogada peloGuiness de Recordes: tem a espes-sura de um pastel imprensado poruma chapa de ferro. Essa lauta re-feição, com três guaranás e meiagarrafa de cerveja custou Cr$ 1.080.Pai e filho saíram com fome.

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Apicius

rocurar restaurantes,bom leitor, é coisa bemmais penosa que, outro-

ra, sair atrás das nascentes doNilo. Não só mosquitos, selva-gens, moréias — se é que mo-réias podem entrar nessa busca— atrapalhavam a coisa. Desço-brir as tais nascentes nfto deveter dado prazer proporcional àtrabalheira. Enfim, sâo coisasde exploradores, que gostam delazereB cansados.

No caso dos restaurantes,porém, a tarefa — embora nãotão sofrida — pode ser mais de-cepcionante. Por certo, não en-contramos crocodilos. Mas, emtroca, não encontramos nada. Eencontrar o Nada, quando nossoapetite pede coisas que o sa-ciem — é aventura multo tristee grave.

Ora: existem poucos restau-rantes. E os bons já sabemosonde ficam. Por certo, às vezes,há um festival. E, outras, sedescobre um lugarzinho ondeservem um bom peixe ou umbife. Mas estes casos são raris-simos.No mais das vezes, háuma exploração metódica epouco imaginativa de nossaslínguas e de nossos bolsos.

Porisso — era um frio do-mingo, no qual acordei com fo-me e bom humor — pensei: "Não vou arriscar-me pelo mun-do. Vou é.com segurança, a umlugar onde sei que servem boacomida."E fui, com Mlle D. —não tão faminta — ao Valdosta-no da São João Batista. Nãoé, como alguns podem pensar,uma filial do Valdostano daBarra. São outros donos. Temsó a franchise. Só? Às vezes,fico a pensar que come-se me-lhor em Botafogo do que naque-la distante planície. Mas serãoimpressões.

Chegamos tarde. Os garçonsjá curvavam, exaustos, as cabe-çaB, como camelos no fim doNatal. Mas a casa ainda estavacheia. E ficamos sentados, a es-perar, em um reduto, ao fun-do, que seria lugar encantadorse, por lá, algum garçon passas-:se. Não passava. Até que, com-'passiva, vendo os estertores deminha amiga, veio a gerente dacasa. Ordenou duas Cerpas euns pasteizlnhos de queijo —que só vieram bem depois, maseram de linda categoria.

Não demorou muito nossamesa. E encomendamos, de sai-da, uns sfogliatini al salmone e-caviale — que são folhadosamabillssimos. Mas já tinhamacabado! Então pediu minhatriste amiga um risotto di fung-hi e, eu, uns escalopinhos de .filé, molhados com suco de car-ne, com cogumelos secos e umamassa. Antes, porém, dividimosum melanzano di quincinetto,que é uma beringela recheadacom partes dela mesmo, tempe-rinhos, o todo um pouco grati-nado.Com isso, um leve Gamayda Adega Medieval, que é vinhomuito próprio para os domin-gos.

Bom o primeiro prato. Me-lhor ainda o risotto. Minha car-ne, um pouquinho sêca — mas areceita o quer — pelo menosassim imagino. E encerramos oleve almoço com um lindo sor-vete de graviola. Isto depois deuma tentativa vã de provar doCamembert: um estava gelado eo outro, incomivel. Ora: é in-verno e nada melhor, com vinhotinto, que queijo. Ainda que se-ja para acabar a garrafa. Masqueijo, nestas terras, só o deMinas.

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O uniforme do verão-91: Hbermuda larga, de pods, com^camiseta listrada. Na SegundaPele, com faixa no cabelo

lesa Rodrigues

tk NIMADA, a temporada carioca demoda. Apesar da auaência de grandesdesfiles. das etiquetas de estilo, há

novidades no ar (e nas passarelas), vindas deoutras fontes. Renovam-se os locais, as cole-ções e até as intenções dos novos grupos.Pode ser a turma dos anos 90, chegando comobjetivos maiB práticos, para substituir àsincertas perspectivas doa anos 80, que quaseafundaram com a antlmoda.

Neata semana, o restaurante Buffallo Grill(Shopping Rio-Sul) inaugurou um horário pa-ra chás-desfileB, com a apresentação da cole-ção da Segunda Pele, com sapatos Margot ejóias de Sandra e Sheila Gomes. Mesmo compouco espaço para evoluções das manequinsCarla Barros e Geórgia Wortman, foi um és-petáculo que encantou a platéia. Pela simpli-cidade e versatilidade da coleção, toda emcamisas de golinhas altas, cores neutras edando a opçáo para saias mais longas, alémdos comprimentos minis já consagrados nes-ta estação. Pela elegância clássica do conjun-to, e por clássica não se entenda tradicional,pois se as roupas são chics como tubos pretosde coquetel, a beleza surpreende com os co-ques altos criados por Dudu.

Na noite de quarta-feira, foi a vez da coleçãoNa noite de quarta-feira, foi a vez da coleção

de Glorgio Armani. Desfilaram belos homensem ternos de tecidos macios como crepes, ca-misas abertas no peito, calças retas e paletósde tramas Invernosas, em materiais leves everanis (prlncipes-de-gales, pieds-de-poiüe embeges e cinzas). Uma cor renovada: o cinza,gélido, para o verão. Uma insistência: a bermu-da com gravata. E a platéia também foi umbelo desfile, desde Luíza Brett (Sra. AndréBrett, o presidente da Vila Romana, fabricantede Giorgio Armani no Brasil), de sedas, até asfiguras de colunas sociais: Bia Lopes, de lençoselvagem jogado nos ombros; Marie-AnnickMercier, de tailleur cloquê verde com blusa defnifníH roxos; Sílvia Fraga, de tailleur verme-lho e preto; Marialice Celidônio, de tailleurcom estampa tapeçaria; Regina MarcondesFerraz, de saia preta e casaquinho amarelo,com borla no fecho. Todas de minissaia e saltosaltos. E as sem taiileur: Carla Bokel, de shortsbranco e blusa de seda preta; Kiki Caravaglia,de couro-total, em preto; Aparecida Marinho,florida, Fernanda Basto, com grandes pérolasno colar, iluminando o rosto e Tanit Galdeano,de tubo preto. Entre os senhores, destacavam-se Ricardo Amaral, em estilo country, o pró-prio André Brett e Jean-Yves, representante deJacques Dessange no Rio, de grande blazermarinho. Um conjunto bonito, colorido, de-monstrando que é possível encontrar um grupoalegremente elegante no Rio. Da coleção Gior-gio Armani, adiantamos uma idéia de preço: osternos custarão em média Cr$ 60 000, quandoentrarem na loja, daqui a uma semana.

Além doa desfiles, houve também no Tio-Sul a inauguração da Mercearia, butique es-pecializado em moda para gatinhas de 13 a 22anos, franquia dirigida por Ricardo Dunin,Claudia Almeida, Jacques Stivelman e Mar-cia Stivelman. Um quarteto que tem um ob-jetlvo: o sucesso. "Não precisamos disto paraviver, mas queremos que dê certo. Não é umabrincadeira de quem está entediado e sem tero que fazer", definiu Jacques, um dos sóciosna franquia carioca desta rede original de .SãoPaulo, onde é a vlce-campeã de vendas pormetro quadrado no Shopping Iguatemi. Oquarteto tem outras atividades profissionais,desde a vlce-presidênclà do Banco Cédula atéa posse da Sempar, a maior imobiliária deimóveis comerciais do Rio. Na primeira cole-ção, são ótimas as calças de brim branco (Cr$4 840); as blusas com capuz (CrS 2 530), ascamisetas em 30 cores (Cr$ 1850).

O terno — ou costume,como prefere dizerArmani — de linho. Aopção possível é o crepe

Outra base da estação: vestidopreto, longo. Com sandália detiras (Margot) e colares vistosos(Sandra e Sheila Gomes)

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JORNAL DO BRASIL

Idéias

GUATTAEI

INVENTA

AECOSOFIA

O filósofo e psicanalistafrancês propõe o desdobramentoda ecologia, para que, além domaio ambiente, o equilíbriomental e as relações sociais

sejam defendidos da degradação

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A nova política soviéticareabilita o líder revisionistados anos 30, mas antes um

biógrafo provou que foi ele,

e não Trotski, o mais efetivoadversário do stalinismo

Páginas 4 e 5»

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VIDA CULTURAL

Prêmios

Ensaios em espanhol oa porta-guês que tratem de temas daAmérica Latina e Caribe poderãoconcorrer ao Prêmio Extraordi-nário Nossa América, 1991, pro-movido pela Casa das Américas.Os trabalhos deverão ser envi-ados até 30 de novembro à Casadas Américas (3ra. y G, El Veda-do, La Habana 4, Cuba), à CassePostal 2,3000, Berna 16, Suiça, oua qualquer embaixada de Cuba.¦ No Rio de Janeiro, as ins-crições para o Concurso Nacio-nai de Critica literária — Prê-mio Maria Sol, para escritores,professores e ensaístas ést&oabertas até o dia 15 de março de1991. Informações: 228-2938. ¦ Eno Paraná o V Concurso GralhaAzul de Literatura Brasileira,nas categorias conto (máximo de25 laudas) e monografia (mínimode 30 e máximo 60 laudas), recebeinscrições até 30 de março. Asobras deverão ser inéditas. Maio-res informações: Rua Machadode Assis, 462, Juvevê Curitiba/Pa-raná, telefone (041) 252-6223. i

Wallymaniã

T\ epois de percorrer os EUA, Ale-manha e ESpanha, onde figurou

na lista dos mais vendidos, chegouao Brasil, via Bienal do Livro, acriação do britânico Martin Hand-ford, Onde está Wally? (MartinsFontes, CzS 980,00). Esgotada a pri-meira edição de dez mil exemplares,a editora lança a segunda com vintee três mil.

Magricela, distraído, e meio de-sengonçado,. o personagem Wallyencantou de cara os brasileiros,transformando-os repentinamenteem wallymaniacos. Na bagagem eletrouxe o essencial: bengala, chalei-ra, marreta, xicara, mochila, sacode dormir, binóculo, máscara demergulho, cinto, pá e máquina foto-gráfica, é claro. E então começa abrincadeira. De cada passeio Wallyenvia fotos aos amigos que o procu-ram na multidão. E quando o leitorchega à última página começa tudode novo: "Por acaso vocês notaramque eu fui perdendo minhas coisaspelo caminho? Vamos ter de vol-tar para o.começo e achar tudoque eu perdi. Uma coisa em cada

lugar. Ufa!". Recolhidos os onze ob-jetos, o leitor recebe ainda dozelistas para identificar pessoas e coi-sas nas andanças wallyanas. E abrincadeira parece interminável.

A Martins Fontes promete aoleitor mais dois volumes do cartu-nista para novembro. Traduzido porLuis Carlos Borges, Onde está Wallyé um agradável passatempo e o pre-sente ideal para todas as idades.

Cruz è Sousa redescoberto

__ e hoje em diante, quem se pro-1 1 pruser a biografar Cruz e Sou-sa terá de abrir um novo capítulopara a sua fase juvenil e acrescentarum título à sua bibliografia. Este é oresultado da descoberta, há poucomais de um ano, em um sebo cario-ca, de um livrinho de poemas escritoa seis mãos e publicado, em ediçãode poucas dezenas de exemplares, naantiga Desterro, hoje Florianópolis,em 1883. Assinado por Cruz e Souza(então com 21 anos), Virgílio Várzeae Santos Lostada (também jovens edesconhecidos), o livro se intitulavaJulieta dos Santos e era uma home-nagem dos três à menina de igualnome, que aos dez anos de idadefazia furor nos palcos brasileiros,em cerrada disputa com outra gàro-ta prodígio da época, a italianaGemma Cuniberti.

Para celebrar a redescoberta des-sa raridade mais que centenária, a

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HOMENAGEM

.Gênio Dramatico-Brazileinfí

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Editora da Universidade Federal deSanta Catarina acaba de reeditá-laem edição facsimilar, com introdu-ção de Iaponan Soares e UbiratanMachado (60 p., Cr$220,00). Cruz eSousa participa da coletânea comuma dezena de poemas, nos quaissão visíveis as influências românti-cas (predominantes nos outros doisautores), mas também alguns moti-vos e temas que iriam marcar a suanotável contribuição ao simbolismobrasileiro. Aliás, dos três ele foi oúnico a tornar-se uma celebrida-de nacional. Virgílio Várzea afir-mou-se como ficcionista, mas aindanão devidamente avaliado. SantosLostada desapareceu da cena literá-ria, do mesmo modo que Julieta dosSantos sumiu do palco pouco tempodepois da calorosa homenagem deCruz e Sousa e seus companheiros deaventura poética.

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12C) pp. -ÇINTESE

¦ ISSN 0103-4332 —Trimestral

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ASS1NATI R.AS? ASS1NANTE. 55

Morte dupla•__ or que Sfcefan ZweigI* suicidou-se, no Bra-ail, quando se encontravano auge de sua glória? Apergunta é retomada pelaescritora tunisiana Be-linda Cânone» não em umensaio biográfico, masem um romance que aca-ba de sair na França,Dernières promenades àPetròpolis (Seuil, 230 p.,89 francos). No romanceentra ainda como perso-nagem o filho adotivo deGabriela Mistrai, que vi-.via em Petròpolis e tam-bém se matou.

Cartas

IdéiasLIVROS'Editor: José CastelloEditores-assistentes: MárioPontes (Rio) e HumbertoWerneck (São Paulo)Redatores: Ney Reis e TinaCorreia/ Diagramador:Antoninho de Paula/ Capa:Liberati

Colaboram nesta edição:

Tom Laughwood,critico de best-sellers daOficina LiteráriaInformatizada de BeloHorizonte e autor deOperação Caiman(Objetiva, 1989).

Luciana Villas Boas,jornalista, repórterespecial da equipe doJORNAL DO BRASIL.

Emir Sader, doutor emCiências Políticas pelaUniversidade dp SãoPaulo e autor ae Withoutfear of being happy:Lula and PT in Brasil (asair no próximo mês pelaVerso, de Londres).

Suely Rolnik,psicanalista e professorado doutorado emPsicologia Clínica eSocial na PUC de SãoPaulo, autora deCartografia sentimental:Transformaçõescontemporâneas dodesejo (EstaçãoLiberdade, 1989) e, emco-autoria com FelixGuattari, deMicropolitica:Cartografias do desejo(Vozes, 1986).

André Luiz Barros,jornalista.B Joel Birman,psicanalista, autor de Apsiquiatria comodiscurso da moralidade(Graal).

Leo Schlafman,jornalista, redator daequipe do JORNAL DOBRASIL.

Torturarrw uenir Ventura foi

feliz na suaapreciação do livro deLawrence Weschler, Ummilagre, um universo,sobre a feitura doprojeto que resultou nolivro Brasil: nuncamais (JB, 25.08.90).

Como bomjornalista, ZuenirVentura conseguiu um"furo" ao identificar afigura chave do projeto,Paulo Vanucchi.Vannucchi foi um doscinco autores do livroBrasil: nunca mais. Sãoseus, por exemplo, oscapítulos 8, 9,10 e 11 queresumem, em 81páginas, o que seriapublicado em 1988, em303 páginas, com otítulo Perfil dosatingidos (Vozes), amais completadescrição da esquerdabrasileira que atuouantes e durante arecente ditadura. FoiVanucchi quem"amarrou" a seqüênciados capítulos eparticipou, com maistrês pessoas, na leituraconjunta de todos oscapítulos, num esforçofinal de harmonizaçãode estilo.

Tal harmonizaçãoera necessária pelo fatode haver cinco autores:o próprio Vanucchi,Frei Betto, RicardoKotscho e, ainda, EnyRaimundo Moreira eLuiz EduardoGreenhalgh.

Eny RaimundoMoreira foi, de fato, a"mãe" da idéia originalque resultou no projetoBrasil: nunca mais. Ocapítulo 13 do livro é asíntese da suaimportantecontribuição comoadvogada epesquisadora.

Zuenir Ventura estácerto quando lamenta afalta do "clima internoda equipe" na narrativade Weschler. Tensõeshouve, e muitas, osuficiente para umcapítulo a mais...

Há quatro detalhes areparar no excelenteartigo de Idéias!Livros.O primeiro é que,nascido em Curitiba,sempre fui brasileiro,tendo servido aoexércitovoluntariamente emPasso Fundo. O segundo

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Idéias/LIVROS 8/9/90 ? JORNAL DO BRASILr ! i Í i : t n i ií i

é o nome correto domeu irmão Paulo StuartWright, cujos restosmortais continuam emlocal ignorado após tersido torturado até ãmorte pelo n Exército,no DOI-CODI de SãoPaulo, em 1973.0terceiro é o personagemque estava comigo noFusca em Viracopos:era Charles Roy Harper,do Conselho Mundial deIgrejas. E, por último,segundo o DataFolha ea revista Veja, o livroBrasil: nunca maispermaneceu na listanacional dos dezBest-sellers de nãoficção por 91 semanasconsecutivas. — JaimeWright, coordenador doprojeto Brasil: nuncamais. Vitória, ES.

Rex Stout*vr o Idéias/Livros de

sábado último, aescritora Lúcia Ritocomenta o lançamento,pela Companhia dasLetras, de uma obra deRex Stout, mestre "naarte de manter ointeresse do leitor comenredos mirabolantes".Mas o que me atrai emrilais de 40 novelas doescritor é oaparecimento velado docriminoso, ou da pistacerta, logo nasprimeiras páginas, numdesafio à perspicácia doleitor. Por exemplo:certa vez, decidindoenfrentar o chefão deuma espécie de Máfia, osueprdetetive NeroWolfe providencia avenda da própria casa,faz doação de dez milorquídeas (!), indeniza oArchie, arranjaemprego para o Fritze... some de circulaçãopara não serassassinado. Até ametade da novela, cadêNero Wolfe? Passei asuspeitar de um certobandido. Não deu outra.

Não posso competir .com a Polícia — diziaNero Wolfe — porquetem chefes sagazes edispõe de muitosinvestigadores, delaboratóriosespecializados, decomunicação com todoo país. Ele usava ométodo pouco ortodoxode reunir os suspeitosdeixá-los conversar àvontade — o que semprelhe fornecia uma pista.

Rex Stout é tidocomo o maior escritorde novelas de crime dosEstados Unidos. — J.Carauta, Andaraí, Rio.

JORNAL, DO BRASIL

: BEST-SELLER

Satisfação garantida

Conferindo rara verossimilhança a um seqüestro nos bastidores da noti-

cia, Arthur Hailey se aproxima do best-seller perfeito

¦ O jornal d* noite,de Arthur Hailey. Record,608páginas. Cz*1.990.00

Tom Laughwood

rawford Sloane é o âncora de_ uma das maiores redes de tele-

visão dos EUA. Quando menosse espera, sua família é seqüestrada porlatino-americanos. O cartel de Medellinassociado ao Sendero Luminoso execu-ta uma arriscada operação em territó-rio norte-americano. A exigência feitapelos seqüestradores para libertar asvitimas é impossível de ser cumprida.Os amigos de Crawford na TV descon-fiam da eficiênciado FBI e da CIA, emontam uma opera-ção paralela para lo-calizar e recuperarsua família.

Até aqui nada de-mais. Para quem co-nhece o ramo, essatrama é figurinharepetida. Todo livrodo gênero intrigainternacional come-ça desse jeito. Alémde muita ação eaventura, acrescen-te grandes organiza-ções massacrando osindivíduos em meioa rixas pessoais, al-gumas pitadas de se-xo e seu livro estápronto. O problemado gênero é como de-sencadear e apre-sentar os aconteci-mentos. Hailey me-rece elogios. O Jornal da Noite é umgrande livro de mercado. Traz com in-teligência e texto bem-acabado tudoaquilo que o leitor poderia desejar deum best-seller. Em síntese: excelentetrama, detalhamento e ambientação dahistória.

Hailey trabalha O Jornal ãa Noitecosturando uma delicada rede de acon-tecimentos simultâneos e flashbacks,que fornecem ao leitor uma massa dedados com a qual pode antecipar asações narradas. Esses elementos nãosão apresentados de forma didática oulinear. Os recortes e eventos paralelosvão trazendo, em momentos isolados,uma série de pistas que apelam á pers-picácia de quem lê para se tornaremúteis na compreensão da trama e dospersonagens. Em muitas páginas, o lei-tor tem todas as informações que estãoao alcance dos heróis na sua luta contraos bandidos. Para seu deleite, em outrassituações, é colocado em pé de igualda-de com os personagens, já que apenasalgumas das pistas que conhece serãoseguidas pelos heróis. Nos flashbacks,assinalados em itálico, Hailey montauma série de tramas secundárias deigual interesse. Nesses recortes, apre-senta as características psicológicasdos personagens e outros elementos queterminam se casando com a lógica dalinha principal da narrativa.

? 8/9/90

Hailey mantém o leitor extrema-mente bem-informado. Essa é sua ca-racterística. Chega a ter requintes deperfeição em determinadas passagensdo livro. Nelas existem descrições mi-nuciosas de como se maquilar um car-ro, se conseguir uma chapa fria em No-va Iorque e um passaporte falso naInglaterra; noções de anestesiologia,Iorque com nomes de drogas, dosagens,efeitos colaterais; instruções sobre co-mo transferir dinheiro em dólares doPeru a Nova Iorque e sonegar impostos;informações sobre equipamentos de na-vegação de aeronaves. Qualquer ele-mento novo que é apresentado ao leitorna narrativa é dissecado e analisadocom riqueza de detalhes e verossimi-

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fjSg ^

lhança. Como se vê, nem só eruditos^como Umberto Eco se dão a tanto tra-'balho.

O detalhamento mais minucioso nolivro é sem dúvida a ambientação. Oleitor gosta de sentir que o autor donü-na e sabe apresentar a ele um cenárionovo, onde vai se passar a história. EmO Jornal da Noite, Hailey nos desvendao telejornalismo. Recebemos informa-ções sobre os bastidores de algo bemfamiliar e pouco conhecido. Como é fei-

Hãiley mantém o leitor

muito bem informado

e chega a requintes

de perfeição quandodescreve como obter

uma chapa fria em NY

ou transferir dólares

do Peru para os EUA

to um jornal de TV? Ele informa emdetalhes a operação de uma grande ca-deia de televisão norte-americana, emespecial o funcionamento do departa-mento de jornalismo. Passeamos peloprédio, apertamos botões de equipa-mentos e conhecemos as pessoas quetrabalham ali com suas rotinas e ideo-logias. Estudantes de Comunicação re-cebem uma bela aula de como se produza informação descartável nos dias dehoje. O livro poderia mesmo se tornarleitura obrigatória para o aspirante atelejornalista. Hailey coloca em discus-são máximas e chavões que deve tercolhido em suas pesquisas. Pensamen-tos como este: "Insen tinha uma filoso-fia a respeito dos milhões lá fora que

assistiam ao Jornalda Noite. Para ele, oque a maioria do pú-blico de telespecta-dores desejava eramrespostas a estastrês perguntas fun-damentais: o mundoestá em segurança?Minha casa e minhafamília estão em se-gurança? Aconteceualguma coisa inte-ressante hoje?"Constatamos quequalquer semelhan-ça com fatos e pes-soas conhecidas nãopassa de mera coin-cidência. No mundodo Jornal ãa Noite,"as imagens dramá-ticas deveriam terprioridade absoluta,ficando em plano se-cundário as análisesponderadas e, às ve-

zes, a própria verdade". Não é à toa queo livro se consome em mais de seiscen-tas páginas. Se passam cento e cinqüen-ta e o seqüestro ainda se arrasta, emcompensação quem não conhecia nadade telejornalismo, acaba acreditandoque participa do burburinho do métier.

O Jornal da Noite é, no gênero, umlivro de mestre. Estão bem balanceadastodas as características que fazem umlivro recém-lançado alcançar as listasdos mais vendidos: a massa de dadosmixada com a ação, a realidade com aficção e os heróis WASP contra os ini-migos de plantão (a moda ainda é fritaros latinos). Em sintonia com o noticiá-rio, não custa nada esperar um retornotriuníante dos árabes ao papel de vilãopreferencial. O leitor se satisfaz em sa-ber que a ação apresentada no livro éuma hipótese plausível no mundo real:"Puxa, isso poderia ter acontecido. Al-guém poderia tramar alguma coisa as-sim."

E Hailey acerta na dose. Existe mui-to intelectual por aí que nunca leu umlivre de ação como esse. Quem se acos-tumou a nivelar os best-séllers e dizerque todos têm má qualidade, que secuide. Há livros e livros de consumo demassa. Hailey tem o que merece: morarnas Bahamas com sua mulher Sheila efazer seus milhões de dólares.

Idéias/LIVROS

: BIOGRAFIA

0 socialismo

com rosto humano

dos anos 20

Nos primeiros tempos da Revolução Russa, NikolaiBukharin ofereceu ao poder soviético alternativas teóricas

para a implantação de uma sociedade socialista sem aferocidade posta em prática pelo stalinismo

B Bukharin e a revolução bolebevique: nma biografiapolítica, de Stephen Cohen. Tradução de Maria Inês Ro-lim. Paz e Terra, 436 p., (Sem preço fixado)

Luciana Villas-Bôas

Ao

lançar, em 1971, Bukharin e a revo-lução bolchevique: uma biografia po-lítica, o historiador americano. Ste-

phen Cohen, catedrático do Departamento deCiências Políticas da Universidade de Prince-ton, estava claramente prestando homenageme marcando uma ruptura com o mestre IsaacDeutscher, o biógrafo maior dos líderes deoutubro de 1917. Prestou homenagem ao pros-seguir em campo e gênero pioneiramente ex-piorados pelo historiador polonês. Afinal, foiDeutscher quem criou o gênero da biografiapolítica, quando recorreu á vida das grandespersonagens (num procedimento que, à suaépoca, causava estranheza entre marxistas)para reconstituir processos históricos e suasalternativas de desenvolvimento.

Cohen rompeu com Deutscher ao escolher amais célebre vítima dos processos de Moscou,Nikolai Bukharin, e não Lenin, para biogra-far. Como se sabe, o grande historiador sócia-lista, depois das biografias estupendas de JosefStalin e Leon Trotski, pretendia retraçar avida de Vladmir Ilitch, para compor uma tri-logia que desse completo panorama da Revo-lução Russa. A opção de Stephen Cohen porBukharin, significava mais do que a simplesrecusa a preencher uma lacuna. Com seu livro,um marco historiográfíco cujo atraso no mer-cado brasileiro é incompreensível, Cohen lan-çou o nome de Bukharin, em oposição a Trots-ki, como única alternativa ao stalinismo,numa reviravolta metodológica que causoufuror na sovietologia de tradição liberal-so-cialista (a vertente que caiu no conto do tota-litarismo sempre pôs não só os líderes, mastodos os bolcheviques na mesma sacola).

Os adeptos do historiador polonês reagiramimediatamente à heresia e, ao longo da décadade 70, foi intenso o tiroteio teórico nas páginasdas revistas historiográficas da Inglaterra eEstados Unidos. Na linha de frente contra Co-

hen, o ilustre historiador britânico E.H. Carr ea viúva Tamara Deutscher. Munição não lhesfaltava: basta comparar a trajetória pessoal epolítica dos dois líderes. Muito antes de Stalinchegar ao poder, Trotski já se opunha a ele e atudo que defendia e representava.

No tocante a Bukharin, não se pode negarque, por razões pessoais muitas vezes com-preensíveis — como, ao final da vida, por medode perseguições à mulher e à filha querida —,tenha contemporizado seguidamente com Sta-lin. O doce Bukharin, "o preferido do Parti-do", como disse Lenin em sua carta-testamen-to, chegou, em 1927, a entregar a cabeça deTrotski a Stalin, aceitando a expulsão docompanheiro e a destruição da chamada es-querda do PCUS, numa atitude no mínimoquestionável política e eticamente.

Stephen Cohen sabia que, na seara da traje-tória política, estava perdido. Concentrou,

Bukharin, para seu biógrafo, não achavaque a grandeza das organizações modernas

| fosse um perigo em si. Na sua visão política,o perigo residia sobretudo na idéia deviolência, na coação como método

| permanente de exercer o poder sobre asociedade e a personalidade humana.

C-mÊÊÈmr

Emir Sader

ULJJLX

Na introduefto conta-se com uma breve -

t ukharin era conhecido, no Brasil,- apenas como protagonista da

MM

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biografia dó dirigente bolchevique, seguidaWm um apanhado geral dos "

para quem se aventurava aos livros dehistória disponíveis. A exceção vinha de

... e de-;O imperialismo e a economia mundial,reduzido ao circuito de militânciaesquerdista.

Quando a peresíroilta retomou algomas desuas posições sobre o papel do mercado naeconomia socialista e o clima políticopermitiu a publicação de obras suas naURSS, foi possível ao público brasileiro ter àdisposição textos de Bukharin e artigossobre sua obra. -.y

A coleção Grandes cientistas sociais,dirigida por Floíestan Fernandes para aEditora Atica, publicou este ano umaseleção de textos de Bukharin, escolhidos,traduzidos e prefaciados por Jacob Gorender.

aspectos de Sua obra, comoSSSt?revoluciondrio.

O destaque dado por Gorender recai sobreacriticaao marginalismo, desenvolvida por

em A economia poUtica do

imperialismo e do mereadtomundial —pwsentes em A economia mundial a aimperialismo edeO impe

e o ~rialismo e a

' - , <jÇ>>economia mundfca!, acompanhados de doistextos de cada um dos livros no conjunto daantologia.

Outro eixo é inevitavelmente o debatesobre o comunismo de guerra e a NEP, deque Bukharin participa ativamente,coadjuvando Lenin na formulação daprimeira — de que posteriormente sedistancia—e corri sua versAo particular dasegunda. Além deles, Gorender se centra naobra que Bukharin anunciou como "manual

Idéias/LIVROS 4 8/9/90 ? JORNAL DO BRASIL

I.

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li^|iMriH|||BBg^^H^^H Stalin era considerado pelosbukharinistas, jd em 1932, como "o giniomau da Revolug&o Russa, que conduziuo pais d beira do abismo, movido pelavinganga e pela ambig&o do poder''. Emresposta, o ditador iratou de isold-los nopartido e em 1938liquidou o prdprio

pois, suas baterias naquestão teórica. Para ohistoriador de Prince-ton, Trotski jamais seapresentou como alter-nativa programáticaao stalinismo. Seu ar-gumento mais forte sópoderia ser a coletivi-zação da agriculturasoviética, talvez amais negra mancha dahistória da URSS, de-fendida arduamentepor Trotski e o econo-mista Preobrazhenskie, com a mesma inten-sidade, combatida porBukharin e Stalin du-rante o grande debateda industrialização(1924-1928) — até seradotada em 1929 peloregime stalinista, comferocidade jamais ima-ginada por seus formu-ladores originais.

Para além de mos-trar como Bukharinaprofundou teórica-mente a Nova PolíticaEconômica (NEP), pro-movida por Lenin em1921 com caráter tempo-rário e o objetivo dereerguer o país destruí-do pela Guerra Civil,Cohen extrai das formulações bukharinistas apreocupação ética com a exploração do campe-sinato e a construção de um bolchevismo maishumano. O Bukharin de Cohen não é apenas oprincipal defensor de um tipo de socialismocompatível com a propriedade privada dosmeios de produção em quase todo o campo eco-nômico (salvo na indústria pesada e estratégi-ca). É o líder cujas idéias, principalmente as dafase mais madura, se vitoriosas, teriam mudadoa face e o destino do socialismo no mundo.

Dezenove anos após seu lançamento, a obrade Cohen não só não envelheceu, como hoje eletem uma infinidade de novos argumentos. Opioneirismo de sua visão é incontestado. Todoo revisionismo socialista mais recente, do eu-rocomunismo dos anos 70 até a perestroika

i tozski e visio aie noje como orepresentante máximo do anti-stalinismonos anos 30. Mas as suas idéias, apesardos ataques que lançava a Stalin doexterior, jd não tinham peso na URSS.Pelo modo de pensar e agir, diz Cohen, oanti-stalinista por excelência eraBukharin.

Stalin era considerado pelosbukharinistas, jd em 1932, como "o gêniomau da Revolução Russa, que conduziuo pais d beira do abismo, movido pelavingança e pela ambição do poder". Emresposta, o ditador tratou de isolá-los nopartido e em 1938 liquidou o próprioBukharin.

soviética, aponta para a revalorização de Buk-harin, enquanto permanecem esquecidas aspropostas trotskistas.

O mérito da biografia de Cohen, porém, éregistrar fatos que poderiam comodamenteser esquecidos. Como, aliás, estão totalmenteesquecidos. Por exemplo, o de que a NEP deuerrado e seu fracasso foi ótima plataforma aser usada por Stalin para liquidar Bukharin.Pouco se fala nisso, mas Cohen tem o cuidadode assinalar que a NEP reergueu a URSS entre1921 e 1923 e só. A partir dessa data, começavaa desenhar-se o caos da chamada crise da te-soura (o fosso cada vez maior entre os preçosdos caros artigos industriais e os baratos pro-dutos agrícolas, devido ao notável aumento daprodutividade no campo, que levou os campo-

popular de sociologia" — A teoria domatericdismo histórico, que recebeu agudascríticas de Lenin, de Lukaca e de Gramscí.

Afora textos correspondentes a essestemas, Gorender incluiu também um artigode Bukharin chamado A crise da culturacapitalista e os problemas du cultura naURSS, para evidenciar que, embora aeconomia política fosse o campo em que eletinha maior familiaridade—conforme suaspróprias palavras — a questão do Estado e dacultura ocupou também a um dirigentepreocupado com a descentralização do podere a ativação da sociedade civil nosocialismo. *

A antologia se termina com à carta dedespedida de Bukharin, transmitida à suamulher Larina pouco antes àe sua execução,

'

que guardou de memória durante os 20 anosem que esteve na prisão para, depois dareabilitação de seu marido, transmiti-la aoComitê Central do PC da URSS. O conjuntoda obra de Bukharin é assim retratada ao

1913—quando ele tinha 2fr anos—atéaettúltimo escrito, datado de 1937.

A leitura da obra de Bukhaiin pode ser .apoiada num volume publicado pela editoraOficina de Livros no ano passado, sob o nomeBukharin: teórico marxista, que contémdesde extratos de textos críticos de Leninaté quatro trabalhos de discussão sobre o"manual popular de sociologia" deBukharin, entre eleeilm de Lukacs e outrode Gramsci. Em geral são recolhidos textospublicados na Itália —os de AldoZanardo,Prancesco Benvenutfci, Mário Teld e LisaFoa—, aos quais se agrega um de BenBrewter, saído na revista britânica New LeftReview.

No conjunto esses materiais permitemuma avaliação das contribuições deBukharin e da forma como elas podemsobreviver hoje nas condições de crise deplanificação estatista legada por Stalin paraa URSS.

neses a boicotar a en-trega da produção eprovocar a fome dooperariado).

Obviamente, Cohennão defende a coletivi-zação nem como foifeita, nem como con-cepção teórica. Ele éum bukharinista. Masé capaz de dar uma vi-são mais complexa doprocesso histórico. In-terpreta a polêmicapalavra de ordem deBukharin — "Campo-neses, enriquecei-vos"

de maneira original.Para ele, Bukharinprojetava uma agricul-tura de médios pro-prietários uniforme-mente próspera — masCohen admite o cará-ter idealista da propos-ta. Chega a sugerir umbom número de corre-ções em posições poli-tícas e teóricas deBukharin.

O que não está no li-vro e nem poderia estar

porque tem base emformulações economé-tricas recentes de eco-nomistas americanosrigorosamente não-

marxistas — é que a NEP jamais acumulariacapital suficiente para industrializar a UniãoSoviética. Algo no minímo temerário para umpaís que, em dez anos, enfrentaria uma guerra euma invasão selvagens.

Finalmente, outro ensinamento do livro es-quecido nos dias de hoje é que havia, na URSSdos anos 20, alternativas ao stalinismo. Para oautor, é um procedimento de direita ver oregime de Stalin como uma fatalidade trágica,com o sentido histórico de tirar a Rússia deseu atraso — seja essa idéia formulada porgente de direita ou de esquerda.

Na verdade, talvez houvesse até mais deuma alternativa a Stalin. Talvez, se a coleti-vização fosse levada a cabo antes de Bukharincomandar os camponeses, por anos a fio, aoenriquecimento, ela pudesse ter se realizado.sem chacinas, massacres ou derramamento desangue. Talvez, ainda, continuasse a dar tec-nicamente errado. O importante é não perderde vista que os homens constroem a história acada dia, não estão predestinados a nada.

O livro de Stephen Cohen é da maior impor-tâhcia e erudição. É aquele tipo de livro quedeixa de ser uma interpretação da história parapassar a fazer parte dela. Durante a era Brejnev,circulou intensamente como samizdat (os mi-meos clandestinos na URSS). A trajetória desua tradução para o russo até a edição na UniãoSoviética, que veio acontecer há poucos anos, éum momento significativo da glasnost.

Amicíssimo da viúva de Bukharin, Cohenteve papel-chave na reabilitação do líder. Aolançar a biografia, o historiador de Princetonrompeu também com toda a sovietologia ame-ricana e sua tradição de interpretar a URSScomo um regime totalitário, sem possibilida-de de transformação interna.

Hoje, ele colhe os louros pela ousadia. Foicapaz de ver primeiro, antes de qualquer outrosovietólogo de direita ou de esquerda, a peres-troika e, toda vez que Mikhail Gorbachev des-lancha uma ofensiva contra os conservadoresdo Kremlin, é o mais disputado dos analistasde URSS para opinar nos grandes canais datelevisão americana.

JORNAL DO BRASIL ? 8/9/90 5 C i : í L í; 3 Fldéias/LIVROS

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aa# 'H Hi ¦ Hi ¦Trotski i visto ati hoje como orepresentante mdximo do anti-stalinismonos anos 30. Mas as suas idiias, apesardos ataques que langava a Stalin doexterior, jd ndo tinham peso na URSS.Pelo modo de pensar e agir, diz Cohen, oanti-stalinista por excelincia eraBukharin.

II

Stalin era considerado pelosbukharinistas, jd em 1932, como "o giniomau da Revolug&o Russa, que conduziuo pais d beira do abismo, movido pelavinganca e pela ambig&o do poder". Emresposta, o ditador iratou de isold-los nopartido e em 1938liquidou o prdprioBukharin.

= ECOLOGIA

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^^^^^^planeta estd presente, tambem, no esvaziamento das subjet

as idealizagoes de nada servem

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na Flores-

¦ As três ecologia», de Félix Guattari. Traduçõ.o deMaria Cristina F. Bitencourt. Papirus, 56 p., Cr$ 400,00

Suely Rolnik

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Guattari, de novo, entre nós. Des-ta vez, com a ecologia. Mas de queecologia se trata?

Como ele próprio nos adverté, certamentenão se trata do folclore arcaizante de gruposde bondosos amantes da "natureza", nem deuma nova especialidade e seus diplomados.Não se trata de recuperar qualquer espéciede suposta natureza perdida, que o avançotecnológico teria nos furtado. Porque se o'que está em questão é a degradação da vidano planeta, seu objeto não é uma supostaessência, mas, ao contrário, a possibilidadede a vida continuar a produzir novas forlmas.E isto nada tem a ver com qualquer espéciede "paraíso", ecológico ou outro, a ser re-conquistado.

O que está em questão não é o avançotécnico-científico — este, aliás, muito bemvindo, para o autor —, mas o paradoxo de asconquistas neste terreno não éstarem sendoapropriadas pelas forças sociais e políticascomo meios de avanço, também, no terrenoda vida individual e coletiva. Esta, ao con-trário, vem sendo objeto dè uma degradação,tão ou mais alarmante, que a do meio am-biente. Aqui Guattari vai mais longe em suaecologia. Ela se desdobra em três, indisso-ciáveis: ecologia do meio ambiente, ecologiamental e ecologia social. Três dimensões darealidade que sofrem os mesmos efeitos dedegradação — três alvos de luta, hoje.

Num certo sen-tido, não é tão no-vo ver estes trêsregistros associa-dos. Guattari, naverdade, resgata aradicalidade origi-nária da ecologiaem sua inspiraçãocontra-cultural:naquele momento— anos 60 — toma-va-se consciênciade efeitos de dese-quilíbrio produzi-dos pelo "progres-so", não só nomeio ambiente,mas também naexistência indivi-dual e coletiva.Tal inspiração fi-

O que está em

questão não é o

avanço técnico-

científico, mas o

paradoxo de essas

conquistas não

serem apropriadas

pela sociedade

cou um tanto perdida no boom da ecologia,sobretudo nos anos 80. Mas ao resgatá-la — eaqui, sua inovação — Guattari o faz deixandode lado a paranóia anti-tecnológica e, seucorolário, a romântica idealização da natu-reza, presente naquele movimento, naturezanão só do meio ambiente mas também dosmodos de vida e do desejo (a crença ingênuade que haveria uma espontaneidade do dese-jo, que esta nos teria sido roubada pelosavanços tecnológicos e que, sendo assim, setrataria de reconquistá-la). Para Guattari,sabemos, desejo, ao contrário, nada tem aver com qualquer espécie de essência espon-

^déias/LivRojs| Li::Í_

Acrobatas que fazem caminhadata da Tijuca, no Rio, correm o risco de ser apenasbondosos amantes da "natureza". Mas não é dessaecologia que se trata

tânea, mas sim com artifício, criação de sen-tido, produção de mundo.

O que seria, então, degradação mental esocial? Guattari se refere, por exemplo, aovazio da subjetividade, cada vez mais absur-do e sem recurso, que se vive hoje, no plane-ta.-,Neste livro, ele aponta como algumasdentre as causas deste vazio de sentido, osseguintes fatores: 1 - A exacerbação da pro-dução de bens materiais e imateriais, emdetrimento da consistência de territóriosexistenciais individuais e coletivos; 2-0crescimento de recursos técnico-científicos,acompanhados, no entanto, de uma degrada-ção irreversível dos operadores de regulação

social; 3-0 fato de aenunciação subjetivase colocar cada vezmais necessária com odesenvolvimento dasmáquinas produtorasde signos, de inteli-gência artificial, etc.,de ser cada vez maisnecessário o apelo auma produção subjeti-va criacionista, a umainteligência de inicia-tiva, só que em prol daprodução de uma sub-jetividade a serviço doque Guattari chamade CMI (CapitalismoMundial Integrado, ocapitalismo pós-in-dustrial), em prol daprodução de agrega-dos subjetivos maci-ços, o que implica queseja travada qualquerproliferação criativa.

Para o autor, umcerto tipo de produçãode subjetividade écondição para o fun-cionamento do Capi-talismo Mundial Inte-grado, tanto quantoum certo tipo de pro-dução econômica. Eleconsidera que, eviden-temente, antes doCMI a subjetividadetambém era capitali-zada, mas que este fa-to ainda não tinha al-cançado a importân-cia que tem hoje e, porisso, talvez se justifi-que que os teóricos domovimento operário eas formações políticasnão o tenham tomadocomo objeto de refle-xão e de luta. Mas ho-je, alerta Guattari,manter-se neste des-conhecimento dogmá-tico é irresponsável eperigoso. Torna-se in-dispensávelcon jurar ocrescimento entrópi-co da subjetividadedominante.

A saída para a crisede nossos tempos, preconizada neste livro,implica na articulação de uma subjetividadeem estado nascente, um socius em estadomutante e um meio ambiente no ponto emque pode ser reinventado.

A saída implica numa outra "concepção do

poHtico. Como seria isso?-Foucault, em um texto intitulado Por queinvestigo o poder (1), afirma que a economiapolítica e a história econômica nos fornece-ram instrumentos para compreender as rela-ções de produção, a lingüística e a semiótica,as relações de sentido, mas quanto ao poder,só dispomos de instrumentos para compreen-

,-dê-lo de um ponto de vista jurídico (o que

8/9/90 ? JÒRNAÍ DO BRASIL

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Compreender o poder nesta dimensão é oque Guattari chamou, por exemplo, de "mi-cropolítica". Muitos leitores de Foucault,Deleuze e Guattari entenderam que o queestavam propondo tais pensadores era que seconsiderasse as pequenas relações de domi-nação — tais como entre homem/mulher,branco/negro, hetero/homo (relações inter-subjetivas) —, e não só as grandes — taiscomo entre Estado/Sociedade. Mas não é ab-solutamente disso que trata a micropolítica.Não está absolutamente nisso a contribuiçãoinovadora destes autores. "Micro" refere-seà dimensão do processo de constituição dasformas da realidade: a realidade em vias dese constituir, se definir e se desmanchar (sedesterritorializar), ao mesmo tempo. Reali-dade tanto individual quanto grupai ou cole-tiva. Enquanto "macro" refere-se à realida-de em suas formas constituídas — aquitambém, tanto ao nível individual quantogrupai, ou coletivo. É ha lógica das formasconstituídas que se pensa em termos de umtodo, de pólos em conflito e/ou contradição— em suma, em relações de dominação. Eesta lógica — macro — vale tanto para rela-ções de dominação entre Estado e Sociedadequanto para as relações de dominação do seiode um casal. Pensar o poder enquanto "téc-nica de subjetivação", como propõe Fou-cault, é pensá-lo segundo uma outra lógicaque permite, por exemplo, lutar contra areificação da consciência e apreender a di-mensão de criatividade social.

Não é por acaso que se impõe pensar opoder de outra perspectiva. A experiência dosocialismo real nos levou a questionar osinstrumentos de que dispúnhamos para com-preender a realidade e nela intervir.

Guattari é daqueles raros intelectuaisque conseguem a proeza de fazer a crítica aosparâmetros de que dispunha a militância"progressista" tradicional sem, no entanto,cair na desqualificação da luta pela reinven-ção, como ele diz, da democracia. No lugar deuma "ética do ideal" da militância tradicio-nal — que implica numa idealização da reali-dade, no sonho de uma sociedade sem confli-to e que funcione segundo um modeloperfeito e definitivo (seja a terra prometidada sociedade revolucionária da esquerda, se-ja o paraíso perdido da contracultura); nolugar deste tipo de ética, o que se propõe aquié uma "ética do real", onde a solidariedadecontinua sendo um valor, mas levando emconta o conflito, a alteridade, a diferença(ou, como diz Guattari, tornando-se a um sótempo solidário e cada vez mais diferente);assim como continua sendo possível a vonta-de de mudança,, mas íevándo em conta afinitude e a multiplicidade. Guattari conse-gue não.só fazer esta crítica mas também, oque é mais raro, pensar outros parâmetros,deslocar-se efetivamente da posição políticatradicional, tanto em termos de uma práticaconceituai quanto emtermos de uma práticamilitante. Realizar,efetivamente, tal des-locamento. Aqui todaa riqueza da propostada micropolítica, que,no presente livro, seaprimora com a visãodas três ecologias, queGuattari agrupa sob otermo de "ecosofia".

Quem não entendetal deslocamento ou,mais precisamente,quem só consegue iraté a crítica dos para-

O filósofo francês Félix Guattari, fotografado mêspassado no Rio, traz uma maior precisão a umconceito hoje capital como o de micropolítica.

Numa hora de degradação

ética da sociedade

brasileira, nesta hora

de revirada do mundo, o

texto de Guattari exala

um sopro de vitalidade

que mobiliza a ação

digmas tradicionais da política sem realizarefetivamente um deslocamento, confunde-see acusa em Guattari um militante ingênuo,um tanto angelical. São os que não fizeram avirada da década e continuam, tardiamente,a professar a cartilha dos dândis pós-moder-nos (como os chamou Guattari), best sellerdos anos 80. Como se estivéssemos condena-dos a optar entre a tutela estatal-burocráti-ca (os sinistros gulags) ou o abandono aocinismo yuppie.

Talvez seja no Guattari psicanalista quese origina a possibilidade de pensar o podercomo técnica de subjetivação, pensar micro-politicamente. Mas desde que se pense a aná-lise, como ele propõe nesse texto, tendo co-mo parâmetro a criação estética (produçãodo sentido, invenção de mundo) e a implica-ção ética. Desde que se pense uma análise"construtivista" ou "futurista", como ele anomeia aqui, com o humor que lhe é pecu-liar. O inconsciente, ele afirma, só fica agar-rado a fixações arcaicas enquanto nenhumengajamento o faz projetar-se para o futuro.A reificação dos complexos inconscientes,bastante presente na história da psicanálise,tem por efeito teórico o dogmatismo, e porefeito prático o empobrecimento das inter-venções e a impermeabilidade à alteridade

singular, cuja afirma-ção é exatamente oque interessa conquis-tar no processo analí-tico. Ao contrário detal reificação, qual-quer novo impulso,propriamente analíti-co, da psicanálise, im-plica em admitir queos agenciamentos sub-jetivos, individuais oucoletivos são poten-cialmente capazes deproliferar para longede seu equilíbrio ordi-nário e as cartografias

analíticas de tais agenciamentos implicam,necessariamente, num deslocamento em re-lação aos territórios existenciais a que estãoligados. Trata-se, para Guattari, de reorien-tar os conceitos e as práticas da análise, parafazer deles outros usos, que impliquem o res-gate dos campos de virtualidade.

Para o autor, o Freudismo é um modelo deecologia mental, que ele avalia em função desua eficácia estética-existencial, como qual-quer outro, segundo dois critérios: a capaci-dade de circunscrever as cadeias discursivasem ruptura do sentido; e a possibilidade deoperar conceitos que autorizem uma auto-construção teórica e prática.

A psicanálise, enquanto modelo de ecolo-gia mental, para Guattari funcionaria bemde acordo com o primeiro critério, e não tãobem assim de acordo com o segundo.

?Retomando a proposta do livro como um

todo, a ecosofia, ou uma práxis ecológica,teria como objetivo detectar, em cada focoexistencial, os valores de singularização, oscatalisadores existenciais ou de subjetiva-ção que já estão aí mas que precisam dosuporte expressivo para se efetuarem. Trata-se de criar dispositivos de enunciàção analí-tica que funcionem como este suporte paraque tais singularidades isoladas, tais catali-sadores existenciais, se tornem processual-mente ativos. O Freudismo, aliás, seria umdestes dispositivos, com seus rituais de in-terpretação, de seção, de associação livre,etc.

A ecosofia é prática e especulativa, aomesmo tempo, funcionando como uma má-quina de criação de operadores diagramáti-cos, que não tem caráter de universalidade epor isso são diferentes de c . sitos. Taiscatalisadores têm uma função de existencia-lização, que vai além de uma função de re-presentação. Trata-se de pontos de rupturamultipolares que pedem a produção de senti-do, a invenção de formas de existência indi-viduais e coletivas que são, por princípio:

legitima o poder?) e institucional (o queé o Estado?), mas não para compreendê-loenquanto "técnica de subjetivação".

Ricardo Serpa

impossíveis de serem homogeneizadassob qualquer espécie de tutela transcendeu-tal;

incompatíveis com bandeiras ideológicasmaniqueístas;

impossíveis de serem representadas, jáque se trata de ruptura de sentido, o querequer que se faça "desvios pseudo-narrati-vos", como os chama Guattari, ou seja, acircunscrição de cenários que permitam aefetuação da singularidade que ali se anun-cia.

O paradigma de uma ecosofia é, portanto,ético/estético/político, mais do que científi-co. Aliás, o "superego centificista" que im-pera nas ciências humanas, segundo o autor,quando se trata de abordar a subjetividade,não levou a coisa boa. Segundo ele, oú sedesconfia desse tipo de questão em nome, porexemplo, do famoso "primado da infra-estru-tura", ou, quando se propõe abordá-lo, consi-dera-se a subjetividade através de coordena-das extrínseca, reificando as entidadespsíquicas e perdendo, com isso, a única coisaque interessa nesse tipo de questão: a dimen-

.são intrisecamente evolutiva e criativa dosprocessos de subjetivação. As formações po-líticas, por outro lado, também não costu-mam levar este tipo de problemática emconsideração.

?Assumir as rupturas de sentido existen-

cializantes coube sempre à arte e á religião.Hoje, no entanto, tais rupturas devem, se-gundo o autor, ser assumidas por práxis cole-tivas. Primeiro, por uma questão de sobrevi-vência (não se pode sobreviver a uma totalperda de sentido). Segundo, porque o CMI

não pode ser combati-do apenas de fora. As-sumir as rupturas desentido sem se deixarcapturar pela subjeti-vidade dominante,nem tampouco chorarpela volta das formasexistentes antes dosavanços da tecnologiae da informática, daaceleração dos trans-portes, da interdepen-dência dos centros ur-banos, da mundializa-ção do mercado... Semnenhuma espécie deromantismo melancó-lico. Mas acolher asconquistas do desen-volvimento tecnológi-co, lutando pela reo-

rientação de seus princípios, pelainstauração de novos sistemas de valoriza-ção, que não tenham como único critério olucro. Há outras espécies de rentabilidadepossíveis e necessárias, nos lembra Guattari,como por exemplo, uma rentabilidade estéti-ca, social e de desejo.

Nesta hora de degradação ética da sociedadebrasileira, em todos seus segmentos, nesta ho-ra de revirada do mundo em que querem nosconvencer que o planeta virou neo-liberal, otexto de Guattari exala um sopro de vitalidadeque mobiliza uma vontade de ação, de criação ede mudança. Uma vontade que nada tem a vercom emoção messiânica — apesar do tom pan-fletário do texto —, com esperança idealizado-ra, com final feliz. É algo como uma vontade depreservar/conquistar um certo grau de autono-mia criativa nos mais variados campos. Segun-do a "fórmula" de Guattari para nossos tem-pos: "Toda uma catálise da retomada deconfiança da Humanidade em si mesma estápor ser forjada passo a passo e, às vezes, apartir de meios os mais minúsculos..."(1) Dreyfus, H. e Rabinow, P., Michel Fou-cault — Un parcours philosophique, Galli-mard, Paris, 1984.

O Freudismoé

um modelo deecologia mental,

que deve ser

avaliado emfunção de

sua eficácia

existencial

= ENSAIOS

Abraçada ao presente

Marguerite Yourcenar apaixonou-se pelo passado como viarégia de acesso ao século 20

¦ Peregrina e estrangeira, deMarguerite Yourcenar. Tradução deMyrian Campello. Nova Fronteira,218 p„ Cri 1.320,00

André Luiz Barros

arguerite Yourcenar éconhecida por culti-

J" J" var uma prosa poéticade extrema riqueza de imagens e poruma inteligência refinada e erudita.Seu romance Memórias de Adriano(que saiu no Brasil pela Nova Fron-teira), terminado em 1951 depois de27 anos de impasses e pesquisas, .édaquelas obras em que se reconheceo esforço de condensação caracteris-tico dos grandes inventores do sécu-lo, que expressaram em um ou doisromances todo seu testamento poé-tico e existencial. Uma escritoraconsciente, a cada momento, de seutrabalho de construção, Yourcenarfoi muitas vezes considerada exage-radamente cerebral ou uma "autoradifícil", impressão que logo desapa-rece quando nos aproximamos semmaiores receios de seus textos. Naverdade, a mistura (inusitada nesteséculo) do gosto pela cultura clássi-ca greco-romana com uma grandesensibilidade para as chamadas epi-fanias — momentos em que uma vi-são pura e simples se torna "visãopoética" — dá aos leitores a impres-sâo de que estão em outro tempo elugar, testemunhando o raciocíniode uma verdadeira romana. Porém,apesar da aparente frieza e indife-rençá da autora, aos poucos se per-cebe que sua obra seria impossívelfora do século 20. É essa impressãoque fica no leitor depois de ler Pere-grina e estrangeira, o conjunto deartigos que sai agora pela NovaFronteira.

Por mais que os textos do livroabordem assuntos dispares, que vãodesde a mitologia grega até umaanálise minuciosa da obra de Bor-ges, o tom da autora se mantém só-brio do início ao fim, revelando umtalento talvez desconhecido deYourcenar: o de grande leitora. Noartigo sobre Borges, o mais recentedo livro (de 1987), isso fica bem claro.Ao analisar os pontos fundamentaisda obra do contista, Yourcenar divi-de didaticamente os contos em eru-ditos (ou pretensamente eruditos),fantásticos (e não sobrenaturais) evoltados para cenários e persona-gens argentinos. Ao exemplificar ca-da caso, ela demonstra uma admira-ção emocionada pelo escritorargentino, embora em nenhum mo-mento abdique da percuciência emrevelar os pontos determinantes daobra de Borges. Um bom exemplo é aanálise do conto Pierre Mainard,autor do Quixote, em que o persona-gem principal passa quase toda avida reescrevendo, parágrafo por pa-rágrafo, o Dom Quixote de Cervan-tes. Yourcenar encontra a chave de

leitura do texto numa simples subs-tituição de papéis: "O leitor suspei-•ta de uma armadilha. Só reencontrasuas coordenadas quando substitui apalavra autor pela palavra leitor", econclui: "Podemos dizer que ler, lerbem, é traduzir, ou recompor o pen-samento do autor que se lê, o qual,através do olho, passa da página im-pressa à matéria cinzenta do cére-bro, absorvido, adaptado, tornando-se para cada um de nós o mesmo eoutra coisa." Borges, para-Yource-nar, é o vidente, aquele que vê com"nitidez de olhar e senso das propor-¦ções", pois "a lenda de todos os po-vos contém a imagem dita arqueti-pica do poeta cego". E a balança daautora tende novamente para o ladoemotivo e poético.

Apesar do estilo racionalmentepoético durante o livro inteiro, Pe-regrina e estrangeira não foge de serum livro desigual. Sendo uma espé-cie de pout-pourri sem um fio con-dutor — com textos que vão de 1928até 1987 —, o livro peca pela grande

variedade de temas. Porém, quemconhece os romances ou contos daautora saberá distinguir os assuntosque lhe são mais fundamentais, co-mo a mitologia e o valor do uso queo artista pode fazer dela em suaobra. No artigo Mitologia grega emitologia da Grécia ela toca direta-mente nesse ponto central, compa-rando a mitologia à álgebra, à nota-ção musical, ao sistema métrico e

ao latim da Igreja, que são, do mes-mo modo, tentativas de uma lingua-

gem universal. Porém, apesar dessaanálise distanciada, Yourcenar temuma predileção especial por essaforma de álgebra quase atemporalda humanidade. Mitologia é aí en-tendida da maneira mais ampla pos-sível, pois Yourcenar inclui tambéma História como uma mitologia dopresente. A todo momento ela recor-re às imagens mitológicas para si-tuar suas próprias interpretaçõesnos ensaios sobre Oscar Wilde,Henry James, Mozart e o próprioBorges. Entre os melhores e maisextensos ensaios do livro estão a mi-nibiografia do pensador e poeta Ro-ger Caillois, pouco conhecido noBrasil e dono de uma trajetória sin-guiar como pensador dos objetosinanimados, e o retrato sensível deVirgínia Woolf, onde a autora dápistas sobre seu próprio estilo de

escrita: "As poucaspáginas que se se-guem terão atingidoseu objetivo se euconseguir persuadiro leitor do intensosentimento de huma-nidade desprendeu-do-se de uma obraonde só é permitidover, de inicio, um ba-lé admirável ofereci-do pela imaginação àinteligência". Emtextos como O ca-demo de notas das"Memórias deAdriano" fica visívelque essa é uma ques-tão importante paraentender também aobra de Yourcenar.

A visão do artistae do pensador comoalguém que pode sevaler dos persona-géfts e cenários lega-dos pelas mitologiasnão apenas para en-riquecer mas paraencontrar o tom poé-tico de sua obra defi-ne a própria trajetó-ria de Yourcenar. Elaque ficou particular-mente tocada pelafrase de Flaubert:"Os deuses, não exis-

tindo mais, e o Cristo não existindoainda, houve, de Cícero a Marco Au-rélio, um momento único em que sóexistiu o homem." Esse humanismorevisitado, no qual a imaginaçãopoética não se deixa vencer pela in-teligência erudita, atravessa de pon-ta a ponta, da década de 20 à de 80, aexperiência de escrita de Yource-nar.

Carloa Freire

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Marguerite Yourcenar, fotografadaem sua casa no Maine, em 1967

Idéias/U VROS 8 8/9/90 (?; JORNAL DO BRASIL

Marguerite Yourcenar, fotografadaem sua casa no Maine, em 1987

PSICANÁLISE

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Perguntas

a um mundo

desencantado

Philip Rieff se indaga:"Épossível

a homens que não crêem

serem civilizados?"

O triunfo da terapfiutica, de PhilipRieff. Tradução de Ratd Fiker e RicardoPinheiro Lopes. Brasiliense, 268 p., Cri1.610,00

Joel Birman

JL publicação de O triunfo da tera-pêutica, de Philip Rieff, é um

JBm acontecimento editorial damaior relevância, na medida em que per-mite a circulação no Brasil de um eminen-te teórico norte-americano das ciênciassociais que delineia a Psicanálise como oseu objeto de estudo, numa cultura psica-nalitica excessivamente marcada pelapresença de referências francesas e queprecisa escutar também outros discursoscríticos para poder se desenvolver com cri-térios autônomos. A editora Brasiliensetem contribuído decisivamente para istoapós ter publicado o ensaio O surgimentodo homem psicológico (1989) de Rieff e Ominimo eu (1984) de Lasch, que se seguiu àpublicação pela Imago de A cultura donarcisismo (1983) de Lascli. Porém, a difu-são brasileira da obra de Rieff se iniciouem Belo Horizonte (1979), com a publica-ção de sua obra maior Freud: the mind ofthe moralist, numa edição que passou des-percebida de grande parte do público.

Rieff é professor de Sociologia da Uni-versidade da Pensilvânia e considera a psi-canálise uma das niaiores invenções dacultura contemporânea, já que a leiturado discurso freudiano é um dos caminhosfundamentais para a interpretação da mo-dernidade,. Por isso, mesmo, sua pesquisasociológica é centrada nos efeitos simbóli-cos da difusão social da psicanálise, onde odiscurso freudiano é interpretado comosendo o último nexo no longo percurso dos"espiritualistas" que contribuíram paratransformar a ética ocidental e retirar assuas bases religiosas de sustentação. A suapretensão maior é de circunscrever as pos-síveis direções para onde se encaminham

os impasses da modernidade, sendo a me-táfora da "terapêutica" a categoria funda-mendal para a elucidação destes enigmas.Enfim, discurso critico sobre a psicanáli-se, já que essa é inscrita na dinâmica dacultura, como um pólo que revela a quebraque se processou no código universalizanteda ética ocidental.

Nesta perspectiva, esta investigação éuma leitura do conceito de cultura e daincidência de suas reformulações na ge-nealogla da ética da modernidade. A cons-tituição da psicanálise representou ummomento crucial neste percurso triunfan-te, mas a sua preocupação maior é com odestino ético do Ocidente depois da ruptu-ra cultural realizada com a ordem do sa-grado. Assim, teria se produzido uma que-bra irremediável na ética ocidental desdeo século XIX, onde a cultura fundada naordem religiosa foi superada pela consti-tuição do invididualismo. Com isso, seaboliu o universo moral da hierarquia e asvias socialmente estabelecidas para a"salvação", tendo o indivíduo que inven-tar solitariamente o seu percurso nummundo caracterizado pela ausência dedeuses e de uma comunidade totalizante.O mundo desencantado é o universo denossa existência, onde a eficácia técnicasubstituiu os valores do sagrado. Então, odesenvolvimento da terapêutica tem arti-culações fundamentais com as figuras doartista de Nietzsche e do burocrata de We-ber, sendo pois diferentes operadores teó-ricos que procuram tematizar o novo mun-do ético que se constituiu pela ruptura daordem religiosa.

Neste contexto, o imperativo categóri-co do "eu devo" foi substituído pela exi-gência do "eu sinto", numa transformaçãoque quebra a inserção do indivíduo na cul-tura, já que para Rieff qualquer cultura seconstitui como um sistema ético que defi-ne o campo do permitido e do interditopara as individualidades. Assim, a culturase constitui como um ethos para as indivi-dualidades, regulando a sua inscrição na

comunidade social onde se insere e seuslugares nas instituições sociais. Na suaconcepção do social, Rieff distingue os re-gistros cultural (ética) e institucional (po-lítica), na qual a ordem simbólica da éticaregularia as inserções institucionais dasindividualidades históricas.

Durante séculos, a história ocidentalfoi dominada pela tradição religiosa quefundou o seu paradigma moral. Com isso, aindividualidade tinha a sua referência éti-ca ditada pela ordem do sagrado e o seucontrole social era mediado pela Igreja. Acomunidade social era a grande referênciadèstes sistemas morais e a face do indivi-duo era delineada pelo espelho do sagrado.Porém, foi justamente eBte paradigma quese rompeu, subvertendo com isso a próprianoção de cultura e o seu correlato que é aidéia de comunidade. Foi neste espaço so-ciai que se constituiu o "homem psicológi-co" tendo a "comunidade negativa" comoo seu outro, onde o "eu sinto" foi o sucedâ-neo para o "eu devo", e se rompeu a refe-rência totalizadora do social. Na interpre-tação radical de Rieff, o discursosociológico teria se constituído no séculoXIX pretendendo solucionar os impassesproduzidos pelo vazio comunitário na au-sência de qualquer pólo de universalizaçãodo social.

Evidentemente, sempre existiram nopassado as "terapêuticas de compromis-so", mediante as quais se procurava har-

monizar o "eu devo" com o "eu sinto", acomunidade e o indivíduo. Porém, o quecaracteriza as modernas "terapêuticas decompromisso" é que elas introduzem umadimensão comunitária nos discursos indi-vidualizantes, para se contraporem ao de-sencanto da modernidade. A leitura deJung, Reich e Lawrence é bastante insti- .gante, onde Rieff indica o que existiria decomum nestes diferentes desvios da posi-ção analítica de Preud, em que a religião,a política e a poética apontam para a nos-talgia de um mesmo ideal comunitário. Damesma forma, o leninismo e o ideário co-munista são interpretados como discursosconservadores, pois procuraram restabele-cer o ideário da ética religiosa pela moralda revolução e do proletariado.

Podemos depreender, então, que o cen-tro desta investigação é a questão do indi-vidualismo na sua relação com a modernarepresentação do social, que se aproximadas pesquisas de Dumont, Sennet, Lasch eFoucault, pensadores que se indagaram,respectivamente, pela perda da dimensãoholista e hierárquica na moderna tradiçãoOcidental, do declínio do homem público,da emergência da cultura do narcisismo eda constituição da sociedade disciplinardefinida pelas tecnologias de normaliza-ção. Porém, a leitura realizada por Rieff secaracteriza pela tematização do conceitode cultura na sua identidade com o discur-so da ética. Assim, na história ocidental aidéia de cultura se articula essencialmen-te com as idéias de fé e de crença, demaneira que invertendo a questão formu-lada por Dostoiévski — "É impossível aoshomens civilizados crerem?" —, Rieff seindaga: "é possível a homens que nãocrêem serem civilizados?"

Com esta pulverização do social numamultiplicidade de mônadas que não se co-mungam numa unidade ética, ainda é pos-sível se falar em cultura? Ou, então, esta-mos em vias de constituir uma outraconcepção de cultura, na qual a conjuga-ção do "eu sinto" com o "eu sei" seria aherdeira do "eu devo" da antiga ordemreligiosa? Evidentemente, a interpretaçãoe Rieff se encaminha para a segunda possi-bilidade, já que pela primeira seria imagi-nar como possível o retorno ao estado denatureza, o que seria uma insensatez an-tropológica que se encontra presente emdiferentes discursos conservadores. Po-rém, ainda não é visível no nosso horizon-te histórico como seria a nova configura-ção simbólica da cultura. Assim, aindaestamos atravessando o momento trans-gressor de desconstrução da antiga cul-tura, e não teríamos ainda instituído no-vos valores. O ideário "terapêutico" é oúnico que sabemos manejar, mas indicaum universo incerto justamente porquenão aponta para nenhum sistema de crefl-0ças, onde poderia se fundar uma nova éti-ca, como teria se passado em outros mo-mentos históricos da memória ocidental.

JORNAL DO BRASIL ? 8/9/90 9 Idéias/LIVROS

MEMÓRIAS

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Dyonelio Machado nao conseguiu esquecer o episddio de suaprisao no Estado Novo efez dele um motivo constante naliteratura que produziu

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Dyonelio Machado não conseguiu esquecer o episódio de suaprisão no Estado Novo efez dele um motivo constante naliteratura que produziu

A existência

dividida

pelo cárcere

Em livro de publicação póstuma,Dyonelio Machado expõe suasfrustrações políticas e reflete sobre aslimitações da arte literária

¦ Memórias de um pobre homem, deDyonelio Machado. Apresentação e notasde Maria Grawunder. Instituto Estadualdo Livro do RGS. 136 p„ Cr$ 500,00.

Léo Schlafman

/S^55^ uase ao final das me-^L('"*UgP mórias, editadas pos-^»^i?tumamente, cinco

anos depois de sua morte, Dyone-lio Machado se pergunta respon-dendo: "Por que tive sonhos frus-trados? Mandato de representaçãocassado? Livros recusados pelaseditoras? Por que vi aumentar emtorno de mim a área de solidão?Necessito primeiro saber o efeitoque semelhantes ocorrências pro-duziram na minha pessoa." E res-ponde com uma provocação a simesmo: "Eu fui o auxiliar da rea-ção contra mim, desde o momentoem que fui seu inimigo."

Neste parágrafo, Dyonelio reu-niu quase todos os problemas queagitaram sua longa vida de nona-genário e que se refletem em onzeromances e um livro de contos,publicados em ritmo irregular, in-cluindo, no meio, um silêncio devinte e cinco anos durante osquais se pensou que a inspiraçãosecara. Assim como o louco do Ca-ti que ressurgiu, não das cinzas,mas da cela da prisão, para umaodisséia de retorno ao lugar dainfância, numa clave beirando osurrealismo, Dyonelio ressurge doalém-túmulo para pôr em pratoslimpos aquilo que em ficção jáconstruíra como uma alegoria doterror político.

Sonhos frustrados, prisão e so-lidão acabaram forjando, comodisse Alfredo Bosi, "uma das ma-

Idéias/LIVROS

do ao Partido Comunista, nopampa "o que nos cerca e aprisio-na é o infinito, a falta de horizon-te próximo, que marque uma eta-pa, como quem diz: umafinalidade... A ansiedade porém éa mesma". Para ele, o ato de pri-são foi sobretudo um ato de trai-ção — traição aos ideais de reden-ção da humanidade. Oaprisionamento lhe transmitiu oclima de suspeita e sobressaltoque ressuma de todas as páginasdos romances. Na calada de umanoite de inverno portoalegrense,chuviscosa, à porta de sua casa, osinvestigadores saltaram da som-bra e o prenderam, como se o cri-me cometido, "pela sua gravidadeou monstruosidade", não permi-tisse a menor dilação. O ato nãoera uma metáfora, como ele diz:

era a realidade. A noite dava otoque de clandestinidade que setransformou na marca registradada sua ficção, ou, como diz Bosi,"a introjeção do encarceramentono coração dos personagens".

Explicando porque passou umquarto de século sem publicar li-vros, que, no entanto, escrevia emsilêncio, diz: "A verdade é que meencarcerei. E, dessa vez, não tireinem falso prazer nem falsa glória.Deixei, apenas, de existir." Sus-peito, perseguido, preso, exilado,esta é a condição normal daqueleque vive em estado subterrâneo, odrama da solidão do homem emluta contra forças que o perse-guem continuamente.

A solidão produziu nele umefeito de modéstia que em tudoespelha o silêncio da crítica a seu

8/9/90 ? JORNAL DO BRASIL

trizes existenciais daobra de Dyonelio Ma-chado: o encarcera-mento". Nos romancesda primeira fase, Osratos, O louco do Catie Desolação, e igual-mente na trilogia gre-ga que começa com Osdeuses econômicos,continua em O sol sub-terrâneo e acaba emProdígios, em tudoperpassa "um mal-es-tar obsedante, miúdo,ubíquo" que põe dentrode suas criaturas, co-mo se saísse de dentrodele, um clima de sus-peita e sobressalto.

Preso durante doisanos, por "delito deopinião", de 1935 a 1937,quando a ditadura Var-gas punha as unhas de fora, Dyo-nelio, como diz em suas memó-rias, percorreu quase todas asetapas da solidão. "Pouco a poucovi aprofundar-se um sulco, que meseparava gradativamente do mun-do e acabava por me isolar numailha." Tudo começou, declara ele,quando foi preso. O encarcera-mento divide sua vida em duaspartes, praticamente iguais. Dyo-nelio nasceu em Quaraí, na fron-teira do Rio Grande do Sul, ondehavia, na coxilha dos arredores,uma prisão a céu aberto, chamadaCatí, na qual, segundo a lenda,eram freqüentes as degolas de chi-mangos e maragatos durante aRevolução Federalista.

Ao contrário, ou talvez igual-mente, das prisões por onde pas-sou, no Sul e no Rio, por ser filia-

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Em uma das páginas de Memórias de um pobre homem,Dyonelio Machado invocou a figura de Brás Cubas pararefletir sobre a sua própria solidão

respeito. 0 livro de memórias e asentrevistas que concedeu no finalda vida, quando vários dos roman-ces emergiram do subterrâneo eforam publicados por editoraspaulistas, refletem uma poderosamodéstia que às vezes se asseme-lha à ironia. O próprio título, Me-mórias de um pobre homem, nãoapenas retoma o título do primei-ro livro, de contos, Um pobre ho-mem, mas estabelece o parâmetrode um escritor que oscilava entreo orgulho da solidão no pampa (ominuano, vento frio do sudoeste,"enche de frieiras os dedos do cor-po e, em compensação e por mis-teriosa alquimia, enrijece a gentecontra os demais frios") e a neces-sidade de a cada momento testar avalidade da obra que ia construin-do.

JORNAL DO BRASIL ? 8/9/90: ? * ? i ' r ! . )\ !

Considerava-se um "autênticopobre homem", "um homem deletras, embora de categoria infe-rior" e falava com freqüência desua "modesta obra". Era tão irô-nico em relação a si mesmo quedurante muitos anos nem pensouem escrever memórias, porque"para um livro de memórias senecessita de um indivíduo, ho-mem ou mulher, expoente de umaépoca." "Um livro de memórias,feito por mim, passaria por umanovela. Mas é isso que eu faço!Ninguém as lê pela falta de quemas edite." No entanto, apesar damodéstia, ou talvez por causa de-la, pode ser hoje considerado umdos precursores da literatura so-ciai urbana no Brasil, surgindo,no "final do modernismo", segun-do a classificação de Wilson Mar-

tins, juntamente comGraciliano Ramos, tão"lobo da estepe" comoele, ou no início de.uma nova fase, o pós-modernismo, segundoa classificação de Nel-son Werneck Sodré.Tanto faz que a novafase seja o fim da pri-meira ou o seu prolon-gamento. Dyonelio foitão marginal do siste-ma político dominantequanto Graciliano. Emambos o marginalismoera consciente, gera-dor, ao mesmo tempo,como diz Wilson Mar-tins de Graciliano, deremorso e orgulho.

É um erro supor,afirma Dyonelio, numdos capítulos iniciaisdas memórias, que aarte modifica o artista."Pode criar nova reali-dade, como acreditavaWilde e como Balzac.com a sua obra talveztenha provado." Daí asdúvidas que assaltam oartista em qualquerdas etapas de seu cami-nho. Machado de Assis,em pelo menos doiscontos. Cantiga de es-ponsais e Um homemcélebre, meditou sobrea tênue linha divisóriaque separa o talento dafrustração. Na Cantigade esponsais, ummaestro luta a vida in-teira com a premênciade por na pauta as ópe-ras e as missas, "ummundo de harmoniasnovas e originais", quetrazia dentro de si —em vão. Tinha a voca-ção, mas não o impulsode transpor a linha di-visória. Em Um homemcélebre um compositorde sucesso, mas de pol-cas da moda, sonhacompor "uma páginaque fosse, uma só, mastal que pudesse ser en-cadernada entre Bach eSchumann".

O drama da perfei-ção artística preocupa-va Machado de Assis nomomento em que es-crevia Cantiga de es-ponsais; toda obra dearte contém qualquer

coisa de irrealizado, de inacabado,de fracassado. De certa maneira,como disse Álvaro Lins, a propósi-to de Cantiga de esponsais, na vi-da artística todos falham e todosfracassam. "Nunca se atinge inte-gralmente a perfeição; a perfeiçãode uma obra pode ser sentida peloobservador, mas nunca pelo seucriador." Poucos escritores noBrasil viveram com autenticida-de, e com autocrítica, como Dyo-nelio, devido aos acidentes de per-curso, o dilema que separa aidealização da realização.

A ambição de uma obra de artenunca se aplaca: sobre cada obrarealizada se levantará o sonho deuma outra que ultrapassa a ante-rior. A modéstia de Dyonelio e aangústia de encarceramento con-tribuiram em doses iguais para a

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sensação de irrealidade que os ob-jetos adquirem na sua representa-ção poética. A Dyonelio se aplicao que Augusto Meyer disse de Ma-chado de Aàsis: era demasiado lú-cido, demasiado irônico, paraaprender humildemente a despo-jar-se dos direitos da hipercrítica.

Numa de suas últimas entrevis-tas, Dyonelio afirmou: "Escrevocomo quem fala." E, ao acrescen-tar que procurava ser "o maislimpo possível", estava dando achave de seu estilo colorido, cheiode exclamações, apostos explica-tivos, reticências. Era o estilo quemelhor convinha para refletir, co-mo num espelho às vezes tendendopara uma pequena deformação, asperdas de tempo, a repetição dasmesmas preocupações (Os ratos),a aparente desarticulação comoelemento da carpintaria da narra-tiva (O louco do Cati), o cativeiroque começa no inconsciente daspessoas (Desolação), a obsessãoresultante da perseguição política(Passos perdidos) e, sobretudo, omovimento de ação—catarse—ali-vio que organiza, como uma tra-gédia clássica, a sua "trilogia dalibertação".

Dyonelio faz o leitor descobrir aimportância do quotidiano semimportância. Esta será talvez asua principal contribuição a umaliteratura que sempre afunda, sobas ondas, aos ditames das modasimportadas, para ressurgir, maisadiante, através de uns poucosgrandes escritores que atuam co-mo pontos solitários. Sua grandecontribuição, em função mesmode uma experiência política que o

"A verdade é que me

encarcerei. E, dessa

vez, não tirei nem

falso prazer nem

falsa glória. Deixei,

apenas, de existir."

levou ao cárcere e da modéstiaque criou para si próprio dilemasde extraordinária conseqüênciamoral, é a descoberta mítica daloucura do dia-a-dia. Não por aca-so sua profissão de referência nomundo era a medicina psiquiátri-ca. Mas a referência da sua poste-ridade será sempre a invenção deum novo real, que transpôs o ter-ritório minado da dúvida e chegousão e salvo ao outro lado da fron-teira da certeza e da imortalida-de.

Ele próprio, com ironia carac-terística, previu a intensidade desua nova dimensão: "Acho que to-dos nós somos simbolistas: nósnão somos nós, somos uma ima-gem de nós..."

Idéias/LIVROS; :í i ír

^LANÇAMENTOS ÉO QUE ELES LÊEM ÍOS 3VIAJS VENDIDOS

A Suíça lava mais branco, JeanZiegler. Trad. de Eliane Tejera Lis-boa. Brasiliense, 160 p., CrS 875,00.O autor, deputado no parlamentosuíço e professor de sociologia naUniversidade de Genebra, desvendaos mecanismos de "lavagem" do dl-nheiro do tráfico internacional, dosditadores e dos fraudadores do mun-do inteiro nos bancos de seu pais.

A lula pela cultura, Nelson Wer-neck Sodré. Bertrand Brasil, 288 p.,Cr$ 1.540,00. Abrangendo o períododo Estado Novo ao golpe de 1964, oautor fala da aculturação do povobrasileiro como poderoso instru-mento que permite emergir o país nosubdesenvolvimento e na submissãoque, há séculos, vem sendo impostapelos centros internacionais de po-der.B História do anti-semitismo, Fran-çois de Fontette. Trad. de Lucy Ma-galhâes. Jorge Zahar Editor, Cole-ção Cultura Contemporânea, 116 p.,CrS 989,00. O autor parte da Anti-güidade pagã até os nossos dias, ana-lisando o preconceito étnico-religio-so que justamente na Alemanha, em1880, recebe pela primeira vez a defi-nição de antisemitismus.

O espírito militar, Celso Castro.Jorge Zahar Editor, 176 p., CrS1.196,00. O jovem mestre em antropo-logia social pela UFRJ apresenta suapesquisa realizada na Academia Mi-litar das Agulhas Negras, Aman,com o objetivo de captar a visão demundo e a escala de valores do mun-do militar através do exame do pro-cesso de socialização dos cadetes.

Coisas ditas, Pierre Bordieu. Trad.de Cássia R. da Silveira e DeniseMoreno Pegorim. Brasiliense, 234 p.,CrS 1.400,00. Aplicando a si próprioseu método de análise das obras cul-turais, Bordieu traça um auto-retra-to intelectual. O livro apresentaconversas suas com etnólogos, eco-nomistas e sociólogos, e refuta asobjeções ao seu trabalho.

A lógica das imagens, Wim Wen-ders. Trad. de Maria Alexandra A.Lopes. Edições 70,154 p., CrS 1.482,00."A câmera é uma arma contra a mi-séria das coisas, nomeadamente con-tra o seu desaparecimento", diz ocineasta de Paris, Texas, neste livroque fala de si mesmo e de seus fil-mes: viagens a um universo em queas imagens impõem sua lógica.

Livros dc sangue 1, Clive Barker.Trad. de Aulyde Soares Rodrigues.Civilização Brasileira, 240 p., CrS1.680,00. Reunião de seis contos dehorror do autor de O jogo da perdi-ção. Escritor inglês de sucesso, Bar-ker possui um estilo radical destina-do a chocar o leitor maisacostumado com o gênero, fazendo-o"não dormir depois da leitura".

A ficção na realidade em São Ber-nardo, Godofredo de Oliveira Neto.Coe-edição Nova Safra Editora/Edi-tora da Furb, 112 p., CrS 680,00. En-saio sobre o livro São Bernardo,de Graciliano Ramos, discutindo aoposição "literatura de compromis-so e mensagem" versus "autonomiado objeto literário" e abordando afunção poética da linguagem.

Razão pragmática — a filosofia entrea ciência e a práxis, Hans Lenk. Trad.de Emmanuel Carneiro Leão. TempoBrasileiro, 192 p., CrS 1.330,00. O au-tor discute o "fim ou decadência" dafilosofia. Segundo ele, o que restoufoi apenas uma "filosofia depois e se-gundo o fim da filosofia" e filoso-far consiste em perceber a própriaincompetência.

Confinamento cultural, infância e lei-tura, Edmir Perrotti. Summus edito-rial, 112 p., CrS 800,00. Perrotti anali-sa o que pode estar por trás da"crise da leitura", aponta caminhos¦ ; « ¦ mm mm a ¦ r» » tiav! li f i- s a í ff »« fi i fi*

Jorge ZaharDiretor da editora JorgeZahar, Rio:

¦ Estou lendo um livromaravilhoso: TheMozartcompendium, um guia davida e da música de Mozartmuito bem traçado porRobbins London.

Alfredo KaramCompositor, Rio:

S Diário de um ladrão, deJean Genet, onde o autorrevolve o lado escuro dasociedade que náo vem àtona. Busco inspiração nessepoema escatológico e façoum paralelo com meutrabalho na música.

Bia SaldanhaEstilista e empresária de moda,Rio:¦ Virando a própria mesa, àeRicardo Semler, eGreenpeace, de FernandoGabeira, dois depoimentosenriquecedores sobreexperiências administrativasbem-sucedidas, queestimulam quem acredita napossibilidade de criar novasformas de atuação no mundo.

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Estawmini FICÇÃO

Cltimasemana

Semanasntlúu

QUE ELES RECOMENDAMGilberto BragaEscritor, autor de telenovelas,Rio:

Minha jornada Interior,segunda parte daautobiografia de Odette Lara,onde a atriz conta sua vida de1970 a 1988. É um relato muitofranco, assim como o daprimeira parte, Eu nua, ondenarra sua passagem daneurose total para acompleta paz de espírito emque vive hoje.Cláudia RoquettePintoDiretora do jornal Verve, Rio:

O livro dos prazeres, deClarice Lispector.Recomendo tambémOdisséia, de Homero, e O arcoe a lira, de Octávio Paes,'minhas leituras atuais.

Patrícia BinsRomancista, Porto Alegre:¦ O escritor e seusfantasmas, de ErnestoSábato, que reflete o que nós,latinoamericanos, pensamosdeste oficio cuja recompensa,nem sempre material, é acumplicidade que seestabelece com o fruidor; e Ateus pés e Inéditos edispersos, de Ana CristinaCésar.

IBrida, Paulo Coelho. Rocco, 286 p. Hist6ria real romanceada de uma das

mais jovens Mestras da Tradi?2o das Feiticeiras que, aos 21 anos,resolve entregar-se aos mistferios da magia

2 0 alquimista, Paulo Coelho. Rocco, 248 p. Guiado por um sonho recorren-te, jovem pastor encontra um alquimista que lhe ensina como penetrar

na "alma do mundo".

8 A inmrt.iid.il.,, Milan Kundera. Trad, de Teresa BulhSes Carvalho daFonseca e Anna Lucia Moojen de Andrade. Nova Fronteira, 344 p.Kundera fala da imagologria e dos dois tipos de imortalidade: a pequenae a grande. **

4 Nassau: uncue © amor nos trdpicos, Assis Brasil. Rio Fundo, 244 p. Romancehist6rico sobre o holandes Maurlcio de Nassau, que governou parte do .Brasil, seuB amores, sua IntellgSncla e bom gosto. 3

5JomaI da noite, Arthur Halley, trad, de A. B. Pinheiro e Carlos Sussekind.

Record, 607 p. Editor de tevfi tem sua familia sequestrada e, Bern confiarna policia, inlcla Investigates com ajuda de colegas. ** "

6 0 netociador, Frederick Forsyht. Record, 396 p. Texano, magnata dopetrOleo e fan&tico rellgioso, reiine adeptos ultra-conservadores para

desestabillzar acordo de paz EUA-URSS. "

7Poesia er6tica em teadoclo, organ lzaofto e tradutsfio de Jos6 Paulo Paes.

Companhia das Letras, 170 p. Uma antologia bilingiie da poesia eroticadesde a Qr6cia antiga at6 o sfeculo atual. _

8 a cast de Thendara, Marion Zimmer Bradley. Imago. 450 p. FiccSocientifica sobre o papel da mulher no passado, presente e futuro. Da _mesma autora de .As brumas de Avalon. "

9 0peracao Cavalo de TWia, Vol. 4, J. J. Benitez. Trad, de Herminio Tricca.Mercuryo, 378 p. A OperacAo chega A sua fase decisiva com a investiga-gSo da vida de CrlBto doe 14 aos 28 anos de idade. "

W Hollywood, Charles Bukowski. Trad, de Marcos Santarrita. L&PM, 260 p.O escritor maldito americano conta com humor corrosivo os bastidoresde Bar/7j/, filme sobre sua vida.

ficqAo ¦emana — —' —

IDiirio de um Mago, Paulo Coelho. Rocco, 246 p. Hist6ria de um homem

que se dedica ao ocultismo do Caminho de Santiago em busca dosmist6rios da magia. x'

2Virando a pr6pria mesa. Ricardo Semler. Best Seller, 276 p. Retrato

autobiogrdfico de ex-roqueiro, aos 28 anos um bem-sucedido empresanoem SSo Paulo. ±

3 Do fiden ao diva — humor judaico, org. de Moacyr Scliar, Patricia Finzi eEliahu Toker. Shalom Editora, 213 p. Primeira antologia, ilustrada, dehumor judaico editada no Brasil, com cartuns de Redi e Feiffer, entreoutros. '

4Ame e de vexame, Roberto Freire. Guanabara, 238 p. O tema da liberdade

no amor abordado segundo a somaterapia, prdtica baseada na obra deWilhelm Reich. fZ.

5Hist6ria da vida privada: do Imperio Romano ao ano mil, org. Paul Veyne.

Companhia das Letras, 640 p. A vida em Roma e na Franca medievalreconstitufda atravto dos atos e gestos informais. 3

6 0 melhor do mau humor, Ruy Castro. Companhia das Letras, 208 p.Jornalista e escritor reune frases de personalidades famosas para mos-trar o quanto pode ser engragada a ranzinzice.

7Imaeens que curam, Gerald Epstein. Xenon, 240 p. Psicanalista americano

descobre que a t6cnica das imagens mentais pode contribuir para a curade enfermidades.

SRelato Autobioerafico, Akira Kurosawa. Estagao Liberdade, 293 p. Discre-

to e met6dico xelato de Kurosawa sobre sua vida e obra ate 1950, ano emque filmou Rashomon e estourou no Ocidente. ®

9Um mestre na periferia do capitalismo, Roberto Schwarcz. Duas Cidades, 228

p O professor da Unicamp desvenda a fase madura do autor de BrasCubas e mostra como Machado de Assis dA 0 seu grande salto em dire?aoao realismo. £

WO jogo dos olhos, Elias Canetti. TraduQao de Sergio Elarolli. Companhia

das Letras, 312 p., Terceiro volume das membrias do autor, sobregrandes homens e literatos da Europa dos anos trinta IO £Fontaa: Livrarias Argumento, Bookmakers, Dazibao (Centro e Ipanema), Eu& Voc§, Ponto de Encontro, Repiiblica, Riomarket, Saraiva, Siciliano, Taurus,Timbre (Ipanema e G£vea), Unilivros e Xanam. __

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para se repensar a problemática daleitura infanto-juvenil e diz até queponto uma política pública promo-veria mudanças no comportamentodas novas gerações.¦ Um Deus sem dogma — a religiãosegundo Alfred North Whitehead, mate-mático, físico, filósofo, Tadeu Cristo-vam Mikowski. Co-edição Nova Sa-fra/Editora da Furb. 200 p., CrS 700,00.Abordagem temática da obra do pen-sador da "Teologia do Processo",cultivada nos países de língua ingle-sa, que aproximou a religião dascièijcias-.e da filosofia.

D O visto e o imaginado, AffonsoÁvila. Co-edição Editora Perspecti-va/ Edusp, 160 p., Cr$ 1.400,00. Poe-mas do "cara" que, segundo o faleci-do poeta Paulo Leminski, "conseguefundir a tradição do barroco à ficçãocientífica e ao futurismo", e segundoHaroldo de Campos, neste livro une"a pesquisa de linguagem à vervesatírica."¦ A gerência da pequena e média em-presa e como administrá-las, RogérioCher. Maltese, 134 p.,.Cr$ 875,00. Umdos fundadores da Empresa Júniorda Fundação Getúlio Vargas. Chers s 11 b ! aa s s ao eb

reuniu neste livro sua experiênciaprofissional e uma série de estudossobre o tema para oferecer ao leitoruma abordagem dos métodos organi-zacionais das empresas.¦ Zoiúdo, o monstrinho que bebia colí-rio, Sylvia Orthof. Infantil. NovaFronteira, 96 p., Cr$ 576,00. A autora,uma das mais premiadas escritorasbrasileiras de literatura infanto-ju-venil, conta neste livro dedicado acrianças a partir de 6 anos de idade ahistória de um monstrinho que vaimorar com um casal e altera a vida erotina dos dois.

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esta no pais o primeiro exem-plar de um dos maiores sucessosda Europa, o BMW 850i, modelomais moderno e possante da fá-

brica alemã, capaz de superar a veloci-dade de 300 quilômetros horários, gra-ças a motor de 12 cilindros, com 300hp de potência. Importado pela ReginoImport, representante da BMW no pais,o carro, que custa na Europa US$ 80mil (Cr$ 5 milhões e 600 mil), foi vendi-do no Brasil por US$ 308 mil (Çr$ 21milhões), incluídos os impostos. Essaquantia é suficiente para a compra desete unidades do carro brasileiro maiscaro, o Santana EX, da Volkswagen,que custa Cr$ 3 milhões e 200 mil.

O primeiro 850i exportado pelaBMW para a América Latina chegouao porto de Santos, no litoral de SãoPaulo, a bordo do navio Monte Cer-vantes. O carro, produzido há um anopelo fabricante alemão, foi apresentadopia primeira vez em setembro de 1989,durante o Salão de Automóveis deFrankfurt, na Alemanha.

Mais BMW na página 3

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permite o uso de cartao de credito caminhoneiros, principalmente das V 9gH COnseguiu ganda, a Cofap distribuiu em S5o Paulo 5 feg|t HHpara pagamento de pe?ase servigosem mu transportadorasi era opera?ao no JmSjSli 20,6% de mil cachorros-quentes em tres pontos de 8H|veiculos comerciais de carga. Para be- jjrasjj

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no pais movimenta US$ 4 milhoes desde 1960 Transito realizou em Manaus o 18° Simpo- •

pressPrCCl por ano em pegas e servigos de manu- na industria sio de ^sguranga no Transito. uran e .

<a»r afpndirfn hasta anresentar tencao HHLjHpHHI automobilis- encontro as autondades amazonenses infor Cofap pr0move amortecedorPara ser atendido, basta apresentar tengao. _ , . Antdnio Dadalti tica Come- maram que o triknsito de Manaus matou, no owyup^

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^Cargo

tmnsporia ^tOoztnho e Xorort pelo Brasil

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2 ? Carro 6 Moto ? sábado, 8/9/90

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JORNAL DO BRASIL

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Teste revela que RD 350 R é para pilotos experientes

Recordista

China lidera índice de mortes no trânsito

¦¦m mam áquina que chama a aten-1%#I gào por onde passa, comIV I arrancada impressionante

e velocidade máxima de180 quilômetros horários, capaz de arre-

piar o mais audaz motociclista. Lançadaem 1987 pela Yamaha para concorrercom a CB 400 da Honda, a RD 350 R,de 347 centímetros cúbicos de cilindra-da, mostrou, na avaliação feita por Car-ro e Moto, haver boas razões para queela tenha se transformado em sinônimode motocicleta veloz.

Por suas características, muitas delastrazidas diretamente das pistas de com-petição para a versão passeio da Yama-ha, o modelo não é recomendado paramotociclistas principiantes. Antes de che-

gar a essa máquina, obrigatoriamente, as

pessoas devem pas-sar por aprendiza-do em outras motoscom menor cilin-drada.

Rendimento— Com potência de55 lip, a 9 mil rota-ções por minuto, aRD 350 R deve ser

| conduzida com| muito braço e cui-

dado, a fim de seaproveitar toda aelasticidade do mo-tor de dois tempos,bicilíndrico e refri-gerado a ar, equipa-do com torque in-duction e sistemaYPVS (Yamaha

Power Valve System). Graças a esse sis-tema, as válvulas do motor apresentamexcelente rendimento mesmo nas baixase médias rotações. Nas baixas, o sistemareduz o tamanho das janelas de escapedo cilindro, evitando a saída da misturaar-combustivel não queimada. Já nas al-tas rotações, as janelas ficam mais aber-tas, permitindo que os gases de combus-tão sejam expulsos do cilindrorapidamente.

A suspensão é equipada com amorte-cedores de ação variável, pressurizados aar, garantindo boa elasticidade do con-junto. 0 chassi é do tipo tubular de berçoduplo e a carenagem semiintegral fixa nochassi, aproximando-se das motos usadasnas pistas de competição. A RD 350 Rtem, ainda, ângulo máximo de 51 graus

de inclinação nas curvas. Os três freios a jdisco (dois na dianteira e um na traseira)asseguram paradas rápidas e eficientes,;sem provocar quedas ou derrapagens. ¦,

A RD 350 R — que custa no Rio Çr$839.016,00 — é a;primeira motocicleta ;derua a ter microcomputador, comandaridoa operação entçg. o servo-motor e oYPVS. Graças ajsso, seu consumo;— (

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Fotos de J.C. Brasil

apesar da potênciàjdevada — é dos niaissatisfatórios. Rodando por trechos de es-

lensão é equipada com amorte- trada e da cidade^conseguiu-se a media; ação variável, pressurizados a de 20 quilômetrokjpòr litro de gasolina,

kr»» oinctir-i^aHp Hr> frin. nas velocidades màis variadas, incluindoarrancadas rápidas rios sinais e esticádaspara fugir do tráfego. Como o tanque decombustível tem capacidade para 18 li-tros, a autonomia chega a 3Á3 quilome-tros. Se a moto f®r conduzida serji ser

:í forçada — o que è. j praticamente, im-

possível — a auto-nomia pode atingirquase 400 quilô-metros.

Recomenda-ção — Um cuida-do a ser tomado

- por quem dirigepela primeira vez aRD 350 R é noacionamento dopedal de partida. Énecessário colocaro pé direito corre-tamente, para evi-

¦ tar o risco de ras-par o pé no estribo

te machucá-lo.,(C.P.S.)O painel tem velocímetro*conta-giros e outros indicadores

trânsito na República Popularda China é, disparado, o cam-peão mundial de mortalidade.Por ano, segundo o recém-cria-

ãp çomitê de prevenção de acidentes detrânsito, morrem 500 mil pessoas em 2milhões e 580 mil acidentes. E isso aconte-ce embora a frota circulante no país — 13milhões de veículos — seja pequena emrelação à população chinesa de 1 bilhão111 milhões de habitantes. . .

Os impressionantes números do transitochinês superam, em muito, os conhecidosno Brasil — onde morrem por ano 50 mil

pessoas em acidentes —, elevados para os

padrões ocidentais. Até o ano passado, asautoridades da China recusavam-se a di-vulgar suas estatísticas. A mudança decomportamento deve-se ao fato de o go-verno daquele país ter assumido a gravida-de do problema e criado o comitê de pre-venção.

Preocupação — Os acidentes ocorri-dos na China deixam, também, a cadaano, 15 milhões e 900 mil feridos. O

problema está sendo enfrentado pelo go-verno chinês com trabalho de informação eeducação sobre as regras de trânsito, emcolaboração com organizações de agricul-tores e trabalhadores urbanos. Outra ini-ciativa é a realização de seminários sino-ja-poneses. O Japão, que já foi o país com otrânsito mais violento do mundo, ostentahoje o menor índice de mortes em relação àfrota de veículos. De mais de 50 mil nopior momento, o total caiu para 11 milpor ano.

Com a atuação, do governo chinês,em pouco mais de um ano, apesar doaumento da frota em 1 milhão de veí-culos, conseguiu-se reduzir o número demortes em 44 mil. O comitê chinês nãodivulgou o número de bicicletas — estima-se que circulem na China 500 milhões — eos acidentes envolvendo esse tipo de trans-

porte. O Brasil, considerando-se apenas asfrotas dos países em desenvolvimento, re-

gistra o pior índice, com uma morte paracada 320 veículos.

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\ ^SSS^SõRédT^tumar deberço duplo, com a carenagem semi- integral fixa

VariasFotos de divulgação

Ford aceita cartão de crédito

para pagar peças de caminhões

esde o inicio do mês a rede o cartão de identificação do caminhão,com a gravação do numero do chassi.Esse tipo de serviço, comum em paíseseuropeus e nós Estados Unidos, aten-derá, na previsão da Ford, milhares de

caminhoneiros, principalmente das 3

para pagamento de peças e serviços em mjj transportadoras era operação noveículos comerciais de carga. Para be- Brasjj que utilizam caminhões da mar-neficiar-se do

^!ma'n°..q^lfa ca. A frota circulante de caminhões

S^nSseTotericSx- Ford »o pai, movi»™.» US$4 milhões

por ano em peças e serviços de manu-

Para ser atendido, basta apresentar tençâo.

D autorizada da Ford Caminhões oferece aos clientes oinédito programa Manuten-

ção Garantida com Crédito Total, quepermite o uso de cartão de crédito

? O executivo Antonio Dadalti, de 48anos, é o novo gerente executivo de vendasde caminhões da Volkswagen do Brasil. Anomeação faz parte da reestruturação ope-racional da empresa, que tem como objeti-vo aumentar para 25%. nos'próximos doisanos, sua participação nas vendas de veí-

culos comer-ciais. No pri-

/meiro semes-tre deste ano,a montadoraconseguiu20,6% departicipação.Dadalti atuadesde 1960na indústriaautomobilís-tica. Come-

çou a trabalhar na Willys Overland doBrasil.? A empresa Freios Varga abriu nova filialnos Estados Unidos, localizada na cidade deChesapeake, estado da Virgínia, com a ra-zão social Varga Brakes Inc. O objetivo éatender as necessidades do mercado de repo-sição norte-americano. Por meio da subsi-diária, os produtos Varga serão distribuídos

Antônio Dadalti

para 30 clientes americanos e canadenses,entre eles a Bendix, Echlin, EIS. Moog eMidas.? A Companhia Fabricadora de Peças

(Cofap), maior indústria brasileira de au-topeças, realizou campanha promocionalinédita do amortecedor turbogás, em pon-tos de venda que funcionam como super-mercados de autopeças, em cujas gôndolasseus produtos disputam espaço com os daconcorrência. Aproveitando a imagem docachorro bassê, seu novo garoto-propa-ganda, a Cofap distribuiu em São Paulo 5mil cachorros-quentes em três pontos devenda.

O Programa Volvo de Segurança noTrânsito realizou em Manaus o 18° Simpó-sio de Segurança no Trânsito. Durante oencontro as autoridades amazonenses infor-maram que o trânsito de Manaus matou, no

primeiro semestre, 70 pedestres. O índice deatropelamento daquela cidade é um dosmaiores do país.

Uma das duplas sertanejas mais famo-sas do Brasil, Chitãozinho e Xororó, esco-lheu um caminhão Cargo, modelo 1618 T,

da Ford, com capacidade para 16 tonela-das e potência de 180 hp, para o transportedos equipamentos utilizados durante os

Cofap promove amortecedor

shows. Os artistas, além do caminhão,usam individualmente outros dois veículosFord — um Vcronu GLX c um Escort

XR3, graças a contrato de merchandi-sing que vigora até o final do ano. O ;

caminhão, segundo previsão da dupla, 1

deverá rodar 30 mil quilômetros apenas no

segundo semestre deste ano.

? Os seis únicos Bugatti Royale fabricados em todo o mundo foramreunidos pela primeira vez no museu do automóvel de Mulhouse.

Vindos do Japão, Estados Unidos e de coleções de museus, esses

garros, construídos de 1930 a 1939, estão avaliados em mais de

1Ò0 milhões de francosVawa^Tr^ovafüial uos'eUA Caminhão Cargo transporta Chitãozinho e Xororó pelo Brasil

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O luxuoso modelo BMW 850i, com apenas um ano de producdo na Alemanha, ;d alcangou sucesso em toda a Europa

Sucesso e venda imediatos

d ingibilida Possante motor com 12 cihndros em V equipa oB 0 pdra-choques traseiro do modelo 6 integrado e envolvente

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^WÜDivulgação

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AO VOLANTE

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Morador de Brasília não se impressiona com o preço e compra o BMW 850i no momento da chegada à loja

Se

o preço do BMW 850iimpressiona a maioria dosbrasileiros, certamente nãocausa nenhum impacto no

orçamento do seleto grupo de clien-tes a que se destina. Assim quechegou para ser exposto na luxuosaloja paulista da Deck Veículos —empresa constituída para vender osmodelos BMW — foi imediatamen-te arrematado por um morador deBrasília. O nome será mantido emsigilo pelos vendedores e sabe-seapenas que se trata de um diploma-ta. Se a Regino tivesse outros cinco850i, eles teriam sido vendidos nahora, garante o diretofr técnico doGrupo, Paulo Regino. %.

Com design moderno e sinuoso,o carro é capaz de ultrapassar comfacilidade a velocidade de 300 qui-lômetros horários e, por isso, ostécnicos da BMW limitaram a po-tência do motor com regulagem naignição eletrônica, para que ele nãosupere os 250 quilômetros por ho-ra. Ele atinge a velocidade de 100quilômetros horários, saindo do ze-ro, em 6s8, nos modelos com câm-bio manual (seis marchas) e em 7s4,nos equipados com çpibio auto-mático. W

Economia — Dotado de inje-çào eletrônica e moderno gerencia-mento (também eletrônico — Mo-tronic,1 da Bosch) das principaisatividades mecânicas, ó 850i é mui-to econômico. A cada 100 quilôme-tros rodados, gasta 8*8 litros degasolina a 90 quilômetros por hora,ou 10,4 litros, a 120. quilômetrospor hora. O carro importado pelaRegino está equipado ainda com osistema ABS (anti-travamento dosfreios) e câmbio automático. Ocâmbio manual de seis marchas foidesenvolvido especialmente para o850i, assim como o eixo traseiro.Juntos, eles dão maior estabilidadee segurança ao motorista.

¦ O 850i incorpora, ainda, sistemaeletrônico de deslizamento, o ASC,que garante perfeita aderência nasrodas e não as deixa girar em falso.Esse sistema, em conjunto com oABS, garante freadas em intervalosde tempo mais curtos sem compro-ineter a estabilidade e a dirigibilida-

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Fotos de J.C. Brasil

O porta-malas vem equipado com estojo para ferramentas Os cintos de segurança são embutidos nos bancos como se sugerissem sua utilização

de. Com suspensão independentenas quatro rodas, o carro tem sen-sores eletrônicos capazes de medirsua inclinação, velocidade e ân-guio nas curvas. Graças a isso, asválvulas eletromagnéticas ajustama suspensão a cada 40 milésimos desegundo, variando entre três regu-lagens: suave, normal ou mais ngi-da.

O automóvel é equipado tam-bém com um computador de bordo

e check-control, que avisa até quan-do é necessária revisão ou simplestroca de óleo. Uma luz fica acesaautomaticamente e só pode ser des-ligada pela concessionária autoriza-da BMW, depois da realização doserviço necessário. Os cintos de se-gurança são embutidos nos bancosdianteiros, praticamente induzindomotorista e passageiro a utilizá-los.Os pára-choques absorvem, semqualquer deformação, impactos até

seis quilômetros sem hora. Até 15quilômetros por hora, somente oselementos hidráulicos e a caixa deabsorção se danificam. O corpo docarro, nesse caso, nada sofre.

Outros — Além do 850i, a Re-gino Import trouxe duas unidadesdo modelo 535i e duas do 318i. Oprimeiro é equipado com injeçãoeletrônica e tem motor de seis cilin-dros e 211 hp de potência. A veloci-dade máxima é de 235 quilômetros

por hora e a aceleração de zero a100 quilômetros horários, é alcan-çada no tempo de 7s7. Já o modelo318i tem novo motor de quatro ci-lindros e 1.800 centímetros cúbicosde cilindrada. Com potência de 113hp, atinge a velocidade de 188 qui-lômetros por hora e acelera de zeroa 100 quilômetros horários em10s8. Até agora a Regino Importtrouxe ao Brasil seis unidades decarros BMW. (C.P.S.)

Possante motor com 12 cilindros em V equipa o B O pára-choques traseiro do modelo è integrado e envolvente

Ficha técnicaMotor — V12 (12 cilindros em V), 4.988centímetros cúbicos de clindrada, potênciamáxima de 300 hp, alimentação eletrônicadigitalSuspensão — Dianteira - eixo de molas comdupla articulação, compensação das forçastransversais e redução do abaixamento dasfreadas; traseira - eixo integral com sistemade suspensão multibraço (cinco braços),compensação do abaixamento no arranque,redução do abaixamento nas freadas e barraestabilizadora transversalFreios — Dianteiro - a disco, mordente flu-tuante, ventilado, com ABS (anti-travamen-to); traseiro - disco, mordente flutuante; demão - tambor integrado e ABSDireção—Assistida do tipo servotronicCoeficienteaerodinâmico—0,29 cxComprimento—4.780 milímetrosLargura— 1.855 milímetrosAltura — 1.340 milímetrosPeso—1.740 quilosPneus — 235/50 ZR 16; aro 7,5 J x 16/alumi-ni°Velocidades—máxima - 250 quilômetros porhora (limitada eletronicamente); de 0 a 100quilômetros por hora cm 6s8 (câmbio ma-nual); de 0 a 1000 metros, partindo do repou-so, em 26s3; retomada de 80 a 120 quilôme-tros por hora em 6s0Consumo — a cada 100 quilômetros, 8,8.litros de gasolina a 90 quilômetros por hora e10,4 litros a 120 quilômetros por hora

Mauro Mattos

sábado, 8/9/90 ? Carro e Moto ? 3

Sucesso e venda imediatos

dos. E aprendeu algumas lições."Nos países civilizados motoristas e

pedestres estão em igualdade de con-dições".

Metáfora — Mas Scliar vive noBrasil, onde o quadro é diferente. Ocapitalismo canibal, segundo elç*"i)ãoperdoa.

"A corrida é a melhor metá-fora, essa coisa de quem chega^pri-meiro. Nossa sociedade se baseiamais no egoísmo do que na coopera-ção e o automóvel vira símbolo dis-so", reflete. Em seguida, lembra deoutros tempos, quando o primeiromotel dos adolescentes era o bancode trás do automóvel.

— Tinha um aterro na beira doRio Guaíba, chamado Brizolândia (oentão governador Leonel Brizoiamandou aterrar) que chegava a tre-mer à noite — brinca. Scliar relataalgumas lembranças desses tempos ¦mais românticos do automóvel nacrônica Meu primeiro Chevrolet, es-crita para livro publicado pela CasaDico, revendedora Chevrolet, que to-'memora seu centenário. Evidente-,mente, o banco de trás do automóveltambém foi o primeiro motel do mé-dico e escritor.

JORNAL DO BRASEL

Scliar só abandona oGol para escutar aspessoas nos ônibusMWMSMMWPWam- '• • • ' •,.•¦"<•-' .;,<•* v-»\ .

Caso de fascinação

ü luxuoso modelo BMW 850i, com apenas um ano de produção na Alemanha, ja alcançou sucesso em toda a Europa

: Moacyr Scliar estende ao automóvel atributos de um ser vivoí——

Renato DaltoDe Porto Alegre

*"í| ascinado pelo automóvel —M "obra

prima do engenho hu-mano" —, o escritor e médico

Moacyr Scliar é capaz de algumasinterpretações que parecem referir-sea, um ser vivo. Como exemplo, atribuiao seu carro, um Gol CL 89 grafite, avirtude da sensatez. "É o ideal, nemtão grande e luxuoso que pareçaafronta aos pobres nem tão pequenoque dê problemas de coluna", expli-ca. Depois de refletir, porém, sobre osímbolo de status, poder e dinheirorepresentado pelo automóvel, dá ou-tra versão: "Ele é inocente, pois oproblema é das pessoas".

. Scliar considera-se motorista"prudente", que gosta de desenvolver

uma certa velocidade quando está aoVolante mas se contenta com o limitede 80 quilômetros por hora das estra-

das. Conta que aprecia "sentir o car-ro" quando dirige e, com isso, inte-grar-se a intimidades da mecânica ouda física. "A

gente sabe quando estáfuncionando bem ou não, se certaspeças estão gastas. São coisas que seaprende instintivamente". Nem tudona sua história automobilística, po-rém, nasceu do plano sensorial.

Iniciação — Seu pai, José Scliar,pequeno empresário, iniciou-o em al-guns segredos da mecânica. Em 1950,comprou o primeiro carro, um Che-vrolet 38, no qual o filho aprendeu adirigir. Era tão velho que a igniçãopodia ser ligada com qualquer chave.E a caixa de câmbio estava tão gastaque as mudanças eram feitas sem ouso da embreagem. Em 1962, médicoformado, Moacyr teve o primeiro deuma série de fuscas, que depois deramlugar a outra série de Brasílias atéchegar ao Gol. A preferência é justifi-cada; "A Volkswagen tem boa mecâ-nica. assim como a Ford".

O uso do automóvel é prática cor-riqueira para Moacyr. Ir as çompras,ao trabalho, sair à noite. As vezes,porém, ele altera a rotina para andarde ônibus. "Gosto de ouvir o que aspessoas falam nas filas, no interior doônibus". Aí quem fala mais alto é oescritor, que aos 53 anos chega aos 30livros publicados (romances, contos,ensaios e crônicas), vários prêmios etraduções para Estados Unidos,França, Alemanha, Espanha e Sué-cia. No desconforto do ônibus, tam-bém estão a precariedade e a riquezada vida da população.

Na vida deste médico, que traba-lha no Departamento de Saúde Pú-blica da Secretaria Estadual da Saú-de, estão marcadas algumas viagensfeitas de automóvel, especialmentepara Montevidéu, capital uruguaia.'As estradas são ótimas e é muitobom dirigir num país civilizado",afirma. Ele também dirigiu pelas ruasde Massachussets, nos Estados Uni-

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Caltabianoconsidera justa a pratica de repassar parte da margem de comercializacao

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JORNAL DO BRASILJ.C. Brasil

Roberto trocou a autorizada pelo mecânico do bairro, que comparou ao médico da família

Ariovaldo Santos

Caltabiano considera justa a pratica de repassar parte da margem de comercialização

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4 ? Carro e Moto ? sábado, 8/9/90

Motorista repudia

concessionárias

Comerciário se decepciona e busca uma oficina de bairro

Jaime KlintowitzDe São Paulo

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comerciário RobertoNeves sofreu, há doismeses, um destes peque-nos e desagradáveis aci-

dentes — bateu no meio-fio e amas-sou a lateral do seu OpalaDiplomata 1985. Cioso do carrão,o levou a uma oficina autorizada darede Chevrolet, a revendedora Pe-reira Barreto, que lhe devolveu oveículo duas semanas depois, comaparência de novo.

Dias depois, Roberto descobriuque a concessionária tinha trocadoas rodas e desamassado a lataria,mas passado batido pelo problemamais sério, a suspensão afetada.Desta vez, evitou recorrer às auto-rizadas e levou seu Opala a umaoficina de bairro, onde trocou a

. suspensão e as rodas. Das autoriza-das, onde seu carro "é apenas maisum", só quer distância. "Mecânico

é como médico da família", compa-ra Roberto, satisfeito com o atendi-mento pessoal recebido.

Más noticias — A experiênciade Roberto ilustra com clareza oque ocorre no braço da indústriaautomobilística que mantém conta-to direto com o consumidor e, de

hábito, costuma lhe oferecer umpacote de más notícias. Há filas deespera para a compra de carro no-vo e o preço muitas vezes é salgadopela cobrança de ágio ou a vendaforçada de acessórios dispensáveis.Mas o que mais angustia o consu-midor é a boca negra da oficinamecânica autorizada, onde seu car-ro é mantido por prazos e desígniosmal definidos e sobre a qual só háuma certeza: o serviço custará bemmais caro do que em qualquer ofi-cina particular.

E coloque caro nisso. Simplesjogo de velas para o Gol GL 89pode ser comprado em qualquerloja por Cr$ 1.800, mas na redeautorizada não sai por menos deCr$ 2.125. O pára-brisa do MonzaSL/E 89, que qualquer oficina inde-pendente instala por Cr$ 3.800,custa Cr$ 22.300 numa autorizada. -Os amortecedores do mesmo carropodem ser adquiridos na loja daesquina por Cr$ 19.900, mas naconcessionária valem Cr$ 70.140.

A culpa não é da concessionária,defende-se Mauri Missaglia, diretorda Trans-Am Veículos, da redeChevrolet. Segundo ele, o que enca-rece é "o

passeio da peça". Os au-torizados não podem comprar dire-tamente dos fabricantes deautopeças e são forçados a adquirir

os produtos da montadora, "que osvendem de 30% a 50% mais ca-ros". Além disso, é a montadoraquem estipula o preço a ser cobra-do e o tempo a ser gasto em cadaserviço, o que explicaria o custo e ademora excessivos que irritam osconsumidores.

Regras — Na realidade, sãoexatamente as regras de aço queregem as relações entre as monta-doras e suas concessionárias quepermitem aos revendedores despre-zar aqueles que em qualquer econo-mia capitalista são o maior patri-mônio de uma empresa — osclientes. "A indústria automobilís-tica sempre se manteve na base dooligopólio, pois nunca houve con-corrência", atesta Marcos Henri-que Nogueira Cobra, professor daFundação Getúlio Vargas e autorde oito livros sobre marketing.

Segundo ele, a legislação queproíbe as concessionárias de ofere-cer descontos ou concorrer entre siabriu espaço para a formação de"verdadeiro cartel", a raiz da curió-sa equação brasileira: "Quando au-menta a demanda, caem a qualida-de do serviço e a simpatia", notaNogueira Cobra. "Na verdade, oatendimento funciona de acordo

J.C. Brasil

G'aze mosfrcuíòn^fguff^^^rõcêssõ^iuíacumulou por veriÈer carros mais barato

Vender barato dá processoEvanildo da Silveira

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empresário Nacim MussaGaze, dono da Guarujá Veí-culos Ltda., em Guarujá, a

60 quilômetros de São Paulo, semprelutou contra o monopólio territorialdas concessionárias de automóveis,estabelecido pela Lei 6.729, de 28 denovembro de 1979, a chamada LeiRenato Ferrari. O resultado é teracumulado, em 11 anos, 380 proces-sos movidos pela Associação Brasilei-ra de Distribuidores Volkswagen(Assobrav) e ter sido chamado igualnúmero de vezes à comissão de éticada Associação. As acusações: invasãode área (vendeu para clientes que mo-ram fora da área onde está autoriza-do a comercializar) e aviltamento depreços (deu descontos).

A reação de Gaze diante dos pro-cessos é um misto de desdém e indig-nação. "Enquanto eles ficam me pro-cessando, eu vendo carros", ironiza.A indignação vem do fato de metadede sua margem de lucro ser repassadapara a concessionária que denunciaas vendas com descontos ou a clientesde fora de sua área. "É a indústria da

denúncia. É muito mais fácil parauma concorrente me denunciar e le-var 50% de minha margem de lucrosem fazer nada, do que procurar re-duzir seus custos", critica. SegundoGaze, o atual sistema de comércio deveículos estimula a ineficiência. "Nãoadianta nada eu ser mais eficiente eter custos menores, se não posso re-passar isso para os consumidores.Tudo é tabelado", queixa-se.

Insistência — Apesar das prol-bições legais, Gaze diz que continua-rá vendendo para clientes de outrosmunicípios e com preço abaixo databela. "Mesmo dando descontos de5% a 10% e perdendo 50% de minhamargem de lucro para concorrentesque me denunciam, estou ganhandodinheiro", assegura. Tanto que estáconstruindo nova sede para sua em-presa, na qual investiu US$ 3 mi-lhões.

O empresário explica também porqual motivo só agora, 11 anos depoisdo início dos atritos com a Assobrav,resolveu tornar pública a situação."Antes não adiantava nada denun-ciar, o governo não faria coisa algu-ma. Agora não. Estou me sentindo

Lei impede a concorrência

A

Lei 6.729, que regula a dis-tribuição e comercializaçãode veículos no Brasil, "dis-

põe sobre a concessão comercialentre prpdutores e distribuidores deveículos automotores de via terres-tré". Na prática, a legislação favo-rece a cartelização e impede con-corrência de preços, com prejuízolíquido e certo para o consumidor.

Um dos pontos mais polêmicosdessa lei é artigo 5o, que estabeleceverdadeira reserva de mercado ter-ritorial para as concessionárias. Dizo artigo "que são inerentes à con-cessão: área demarcada para oexercício das atividades do conces-sionário, que não poderá operaralém dos seus limites; e distânciasmínimas entre estabelecimentos deconcessionários da mesma rede, fi-.xados segundo critérios de poten-ciai de mercado".

Impedimentos — Como senão bastasse isso, o parágrafo 2o do

' mesmo artigo elimina de vez a pos-sibilidade de concorrência entreconcessionárias da mesma rede. Dizo texto da lei que

"na eventualidadede venda de veículo automotor ouimplementos novos a compradordomiciliado em outra área demar-cada, o concessionário que a tiverefetuado destinará parte da mar-gem de comercialização aos conces-sionários de área do domicílio doadquirente". Isto significa que ummorador de São Paulo, por exem-pio, não poderá comprar carro emAraçatuba (interior do estado),pois o concessionário desta cidadenão se sentirá estimulado a vender,já que terá de repassar parte dolucro às concessionárias da capital.

O percentual da margem de lu-cro que uma concessionária deverepassar a outra, caso venda acliente domiciliado fora de suaárea, varia de 10% a 35%. O argu-mento usado pelos revendedores

com o humor do vendedor", diz oprofessor.— Temos sido, na prática, tirado-res de pedidos— admite o presidenteda Federação Nacional dos Distri-buidores de Veículos Automotores(Fenabrave), Alencar Burti, que re-presenta mais de 4 mil revendedoras.No momento, o principal esforçoinstitucional dos vendedores autori-zados é a tentativa de dissuadir opresidente Fernando Collor da inten-ção de rever a legislação que moldouo cartel das revendedoras. Mesmosem mudanças na lei, porém, Burtiprevê acirramento da concorrência,com a chegada dos carros importa-dos e a falta de dinheiro causada pelarecessão, e aconselha o setor a fazer"lavagem cerebral e reapreender avender".

Inquietação — As montadorasestão igualmente inquietas com aqualidade do serviço de suas reven-dedoras. Todo comprador de umcarro novo da Volkswagen e daGeneral Motors é convidado a res-ponder., alguns meses depois, a de-talhado questionário destinado achecar seu grau de satisfação. Amaioria das questões não se refereao desempenho do veículo, mas aosserviços das concessionárias. Mastudo tem sido feito com muito cui-dado, pois os fabricantes não que-rem confronto com os vendedores."De certa forma estamos na mãodeles", suspira alto executivo deuma montadora.

A maioria dos concessionáriosolha confiante para o futuro, mesmo

que nele possa não existir a legislação:que atè agora os protegeu da livre!concorrência. "Quando o serviço é de.maior responsabilidade os clientes"procuram as autorizadas", garante!Francisco Caltabiano, diretor-presi-.dente da Caltabiano, grande loja da'rede Ford. !

— É o caro que sai barato. Nos-'sa qualidade e garantia são maiores •— afirma Vitorio Primo Rossi, pre->sidente da Rossi, da rede Volkswa-]gen. Com 30 anos no mercado, ele",se prepara para concorrência mais.acirrada é tempos mais duros, em'que o cliente precisará ser conquis-'tado a duras penas.

"No futuro»próximo todos os carros serão'iguais", prevê.

"A diferença estará;na prestação de serviços". ;

estimulado pelo novo governo. Opresidente Collor me telefonou, porintermédio do general Agenor Ho-mem de Carvalho, me dando para-béns e apoiando minha atitude", con-ta.

Não é só na maneira de venderveículos que Mussa Gaze se diferen-cia dos outros empresários do setor.As relações com seus funcionáriostambém são diferentes. "Meus em-pregados têm participação nos lucrosda empresa e todo ano podem tirarum carro zero quilômetro pelo preçode custo". Sua visão da atividade em-presarial também se opõe à da maio-ria. "Não é apenas ganhar dinheiroque me interessa, mas também o de-senvolvimento social", ilustra. "De

que me adianta ser milionário numpais de miseráveis? Chegará um tem-po em que não poderei sair na rua,pois aqueles que não têm nada vãoquerer tirar o que eu tenho".

Criticas — O presidente da Fe-nabrave, Alencar Burti, faz criticas àGuarujá Veículos. Ele concorda quea empresa "vende abaixo do preço",mas afirma que ela não presta a assis-tência técnica a que têm direito osclientes.

Indústria busca soluções

A tordoada com a liberdade depreços concedida ao setor

™ ™ pelo governo, a indústriaautomobilística brasileira — depoisde conviver muitos anos com o regi-me de preços controlados — aindaestá à procura das melhores formasde enfrentar a esperada competiçãoentre as empresas, com benefícios pa-ra os compradores de automóveis.Em seguida a um período de tímidasações, as montadoras preparam, ago-ra, iniciativas mais ousadas, capazesde melhorar a imagem negativa darede autorizada de revendedores.

O gerente de assistência técnicada Fiat, Giambattista Biasizzo, porexemplo, reconhece ainda ser má aimagem da rede autorizada da em-presa na questão dos preços de pe-ças e serviços. "Por esse motivo,temos feito promoções que visamcolocar determinadas peças, de altogiro, com preços iguais, ou até infe-riores, aos cobrados pelas lojas in-dependentes", explica. Outra inicia-tiva da montadora, bem recente, é agarantia por um ano totalmentegratuita — incluindo óleo, filtros,velas e cera protetora da pintura —para quem comprar o Uno Mille,carro mais barato do pais.

Melhoramentos — A Volks-wagen, maior montadora do país,procura melhorar o equipamentodas oficinas dasrevendedoras etambém se preo-cupa com a as-sistência técnica:"Na fixação dascotas das con-cessionárias, pormeio de um sis-tema de 21 pon-tos, pelo menos25% deles refe-rem-se apenas àassistência técni-ca", informa ogerente de de-senvolvimento

da rede Volkswagen, Eugênio C.Polato.

Ele assegura que a empresa sepreocupa em fiscalizar as revendas,usando até a prática das visitas-sur-presa. Além do serviço de atendi-mento ao consumidor, a Volkswa-gen promove com freqüência cursospara treinamento do pessoal técnicoe de vendas de sua rede. Polato re-conhece que a rede pode melhorar oserviço, colocando o cliente sempreem primeiro lugar.

Em janeiro, a General Motors,segunda montadora brasileira, ins-talará uma linha telefônica, quefuncionará 24 horas por dia, apenaspara atender a reclamações. Nos úl-timos anos, para avaliar o índice desafistação dos clientes, a empresaconsulta mensalmente 7.500 pro-prietários de veículos General Mo-tors a respeito da qualidade dos ser-viços prestados pela rede.

Satisfação — Segundo o ge-rente de marketing, Daniel Buteler,"das pessoas por nós entrevistadas,mais de 80% dizem estar satisfeitascom nossa rede". Ultimamente, aGeneral Motors tem intensificadoos cursos de treinamento específicospara as concessionárias, chegando autilizar circuitos fechados via satéli-te.

Mas a preocupação não é só

QUADRO COMPARATIVO DE PREÇOS

CONCESSIONÁRIASGol QL 89 Monza SL/E SB

Jogo de velas 2.125 3.730Pára-brisa 6.703 22.300Jogo deamortecedores...... 60.308 70.140Carburador 68.900 108.100Retrovisor 12.563 10.750Regulagem completado motor 10.000 9.000

quanto ao serviço. A General Mo-tors também faz gestões para tentarreduzir os preços de seus veículos.Para isso, por exemplo, utiliza emseus carros, há alguns meses, faróisimportados da Itália, cujo preço émenor do que5o do componente for-necido pelas indústrias brasileiras.A montadora busca o mesmo cami-nho em peças de motor, vidros epneus.

A Fiat, taribém preocupada coma apreensão dos clientes, está ino-vando o atendimento em sua rede.A empresa criou os fast-boxes paraserviços rápidos, a que o consumi-dor assiste de perto. Além disso, ocliente compra-a peça e a instalaçãoé feita de gràça. Vários revendedo-res da rede adotaram com sucessoesse tipo de procedimento.

Conhecimento — Outra ini-ciativa da montadora tem o objetivode transmitir conhecimento técnicotambém para as oficinas não autoriza-das: "Geralmente o mecânico particu-lar diz que é difícil consertar os carrosFiat. Isso acontece porque nós somosa empresa caçula do mercado. Empouco tempo, porém, qualquer oficinaestará apta a prestar serviços aos nos-sos carros".

Na opinião do presidente da Fena-brave, Alencar .Burti, a competiçãoserá acirrada mesmo entre revendedo-ras da mesma marca: "Só sobrevive-

rão as empresasque adequaremsua filosofia paraatendimento efi-ciente aos consu-midores". Segun-do ele, os clientes,hoje, podemcomprar seus veí-culos em qual-quer região dopais, mas os con-cessionários ain-da relutam emaceitar esse pro-c e d i m e n t o(C.P.S.)

INDEPENDENTESGol GL 89 Monza SL/E 89

1.800 2.2003.473 3.800

17.800 19.90050.000 58.0002.500 10.000

5.500 6.500

autorizados em defesa desse repasseé a assistência técnica. "Se um mo-rador de São Paulo compra carroem Araçatuba, quem vai lhe prestarassistência técnica é a concessioná-ria de São Paulo. Por isso, é justoque o revendedor de Araçatuba re-passe parte da margem de comer-cialização para o de São Paulo",defende Francisco João Caltabia-no, diretor da Caltabiano VeículosS. A., concessionária autorizadaFord.

O empresário Nacim Mussa Ga-ze, dono da Guarujá Veículos Ltda.,que se nega a repassar parte do lucro,sustenta que esse argumento é falso."A assistência técnica é grande negó-cio para quem a presta", afirma. "Seeu vendo um carro para um clientede São Paulo e ele precisar de servi-ços que ainda estão na garantia,quem paga sou eu, mesmo que oserviço tenha sido feito em outraconcessionária" (E.S.)

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