Gustavo Barchet – Direito Administrativo Curso de Leis Administrativas -Lei 8

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Gustavo Barchet – Direito Administrativo Curso de Leis Administrativas - Lei 8.429/92 LEI 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando- se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra

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Gustavo Barchet – Direito Administrativo

Curso de Leis Administrativas - Lei 8.429/92

LEI 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de

enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função

na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais

Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a

administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para

cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio

ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados

contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão

público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos

de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial

à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que

transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra

forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo

anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente

público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma

direta ou indireta.

Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita

observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade epublicidade no trato dos assuntos

que lhe são afetos.

Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou

de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente públicoou terceiro beneficiário os bens ou

valores acrescidos ao seu patrimônio.

Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento

ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquéritorepresentar ao Ministério Público, para

a indisponibilidade dos bens do indiciado.2

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Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que

assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do

enriquecimento ilícito.

Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está

sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

CAPÍTULO II

Dos Atos de Improbidade Administrativa

Seção I

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer

tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou

atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel,ou qualquer outra vantagem

econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha

interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das

atribuições do agente público;

II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de

bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior

ao valor de mercado;

III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de

bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer

natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem

como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou

a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra

atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa

sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso,

medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades

mencionadas no art. 1º desta lei;

VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública,

bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente

público;

VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa

física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão

decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de

qualquer natureza;

X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de

ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;3

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XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do

acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;

XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das

entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

Seção II

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou

omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou

dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa

física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades

mencionadas no art. 1º desta lei;

II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou

valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas noart. 1º desta lei, sem a

observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos

ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no

art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer

das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço

inferior ao de mercado;

V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ouserviço por preço superior ao de

mercado;

VI - realizar operação financeira sem observância das normas legaise regulamentares ou aceitar

garantia insuficiente ou inidônea;

VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observânciadas formalidades legais ou

regulamentares aplicáveis à espécie;

VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à

conservação do patrimônio público;

XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma

para a sua aplicação irregular;

XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou

material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no

art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregadosou terceiros contratados por essas

entidades.4

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XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto aprestação de serviços públicos por

meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei; (Incluído pela Lei nº 11.107, de

2005)

XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou

sem observar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

Seção III

Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração

pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e

lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de

competência;

II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer

em segredo;

IV - negar publicidade aos atos oficiais;

V - frustrar a licitude de concurso público;

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação

oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

CAPÍTULO III

Das Penas

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação

específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser

aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº

12.120, de 2009).

I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,

ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos

de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valordo acréscimo patrimonial e proibição

de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou

indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez

anos;

II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos

ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos

políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de

contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou

indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de

cinco anos;

III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública,

suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da 5

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remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o PoderPúblico ou receber benefícios ou

incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual

seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano

causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

CAPÍTULO IV

Da Declaração de Bens

Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração

dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal

competente. (Regulamento)

§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer

outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou noexterior, e, quando for o caso,

abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que

vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso

doméstico.

§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o

exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público,sem prejuízo de outras sanções

cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou

que a prestar falsa.

§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à

Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de

qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2°

deste artigo .

CAPÍTULO V

Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja

instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do

representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicaçãodas provas de que tenha

conhecimento.

§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não

contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao

Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que,

em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº

8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos

regulamentos disciplinares.

Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho

de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento,

designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.6

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Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público

ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do

agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

§ 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código

de Processo Civil.

§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame eo bloqueio de bens, contas

bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados

internacionais.

Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será propostapelo Ministério Público ou pela pessoa

jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do

ressarcimento do patrimônio público.

§ 3

o

No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o

disposto no § 3

o

do art. 6

o

da Lei n

o

4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada pela Lei nº 9.366, de

1996)

§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte,atuará obrigatoriamente, como fiscal

da lei, sob pena de nulidade.

§ 5

o

A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente

intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. (Incluído pela Medida provisória nº

2.180-35, de 2001)

§ 6

o

A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da

existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação de

qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18

do Código de Processo Civil. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

§ 7

o

Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido,

para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do

prazo de quinze dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de2001)

§ 8

o

Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisãofundamentada, rejeitará a

ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação

da via eleita. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

§ 9

o

Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação. (Incluído pela Medida

Provisória nº 2.225-45, de 2001)

§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. (Incluído pela Medida

Provisória nº 2.225-45, de 2001)

§ 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz

extinguirá o processo sem julgamento do mérito. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)

§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o

disposto no art. 221, caput e § 1

o

, do Código de Processo Penal. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-

45, de 2001)7

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Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos

bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da

pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Penais

Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro

beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito aindenizar o denunciado pelos

danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em

julgado da sentença condenatória.

Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competentepoderá determinar o afastamento

do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a

medida se fizer necessária à instrução processual.

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

(Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho

de Contas.

Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de

autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14,

poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

CAPÍTULO VII

Da Prescrição

Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstasnesta lei podem ser propostas:

I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargoem comissão ou de função de

confiança;

II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com

demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

CAPÍTULO VIII

Das Disposições Finais

Art. 24. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 25. Ficam revogadas as Leis n°s 3.164, de 1° de junho de 1957,e 3.502, de 21 de dezembro de

1958 e demais disposições em contrário.8

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QUESTÕES SOBRE A LEI 8.429/92

1º) Questões ESAF

1 (Procurador de Fortaleza/2002) – Assinale, entre os seguintes atos, aquele que não se insere

no rol de atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da

Administração Pública, nos termos da Lei Federal nº 8.492/92:

a) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

b) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em leiou regulamento.

c) frustrar a licitude de concurso público.

d) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

e) negar publicidade a atos oficiais.

2 (Fiscal de Tributos Estaduais - SEFA-PA – 2002) - O ato de “percebervantagem econômica,

direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o

fornecimento de ser-viço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado” importa em

pena de:

a) suspensão dos direitos políticos por até dez anos.

b) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

c) suspensão da função pública.

d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco anos.

e) perda da nacionalidade brasileira.

3 (Fiscal de Tributos Estaduais - SEFA-PA – 2002) - Em relação à legislação referente à

improbidade administrativa, assinale a opção incorreta.

a) O sucessor do agente público que tiver obtido enriquecimento ilícito responderá pelo

ressarcimento do dano, integralmente.

b) Os bens do indiciado como responsável pela lesão ao patrimônio público ficarão

indisponíveis, ainda que não tenha havido enriquecimento ilícito.

c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público, ainda que por ato culposo, haverá o integral

ressarcimento do dano. 9

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d) Comprovado o enriquecimento ilícito, o terceiro beneficiário perderá os bens acrescidos ao

seu patrimônio.

e) As disposições desta legislação podem se aplicar mesmo às pessoas que não sejam agentes

públicos.

4 (Agente Tributário Estadual - ATE – MS/2001) - Em relação à legislação que pune os atos de

improbidade administrativa, assinale a afirmativa verdadeira.

a) Pode ocorrer ato de improbidade administrativa mesmo se não houver dano ao patrimônio

público.

b) A aprovação, pelo competente Tribunal de Contas, do ato impugnado exclui a aplicação de

sanções por improbidade.

c) As ações relativas à improbidade prescrevem em cinco anos contados do fato, quando o

acusado for servidor público efetivo.

d) É permitida a representação por autor anônimo para a instauração doprocedimento

administrativo destinado a apurar denúncias de improbidade.

e) A perda da função pública ocorre quando da decisão condenatória, ainda que não definitiva.

5 (Auditor de Tributos Municipais – Fortaleza/2003) - Um Auditor do Tesouro Municipal de

Fortaleza que presta assessoria a uma empresa contribuinte do ISS, sediada nesse Município,

a) não comete ato de improbidade administrativa se a atividade de assessoria não for de

natureza tributária.

b) comete ato de improbidade administrativa somente se a empresa tiversido por ele

fiscalizada.

c) não comete ato de improbidade administrativa se a atividade de assessoria for fora do

horário de expediente.

d) comete ato de improbidade administrativa.

e) não comete ato de improbidade administrativa.

6 (Auditor de Tributos Municipais – Fortaleza/2003) - Das condutas relacionadas a seguir,

indique aquelas que configuram ato de improbidade administrativa do Auditor do Tesouro

Municipal:

I. possuir bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional àsua evolução

patrimonial ou cuja origem não possa ser comprovada por suas rendas lícitas e declaradas. 10

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II. agir negligentemente na cobrança do ISS devido por uma empresa, dando causa à

prescrição da dívida.

III. usar o carro oficial em viagem particular em fim de semana.

IV. violar o sigilo fiscal de contribuinte.

a) I e III

b) I, III e IV

c) I e IV

d) I e II

e) I, II, III e IV

7 (Auditor de Tributos Municipais – Fortaleza/2003) - Assinale a assertiva correta.

a) Servidor de autarquia não está sujeito às disposi-ções da Lei da Improbidade

Administrativa.

b) O terceiro, não servidor, que se beneficia do ato de improbidade administrativa, não pode

ser conde-nado a restituir o benefício indevido.

c) Não está sujeito às disposições da Lei de Improbi-dade Administrativa aquele que não seja

agente público, mesmo que tenha concorrido para a práti-ca do ato ímprobo.

d) O herdeiro do servidor que se enriqueceu ilicita-mente no exercícioda função não está

sujeito a perder o quinhão da herança que seja fruto do enriquecimentoilícito.

e) A perda da função pública é uma das sanções cominadas na Lei da Improbidade

Administrativa.

8 (Fiscal de Tributos estaduais – PA/2002) - O ato de “perceber vantagem econômica, direta

ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento

de ser-viço or ente estatal por preço inferior ao valor de mercado” importa em pena de:

a) suspensão dos direitos políticos por até dez nos.

b) pagamento de multa civil de até duas vezes o alor do dano.

c) suspensão da função pública.

d) proibição de contratar com o Poder Público elo prazo de cinco anos.

e) perda da nacionalidade brasileira. 11

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9 (Fiscal de Tributos estaduais – PA/2002) - Em relação à legislação referente à improbidade

administrativa, assinale a opção incorreta.

a) O sucessor do agente público que tiver obtido enriquecimento ilícito responderá pelo

ressarcimento o dano, integralmente.

b) Os bens do indiciado como responsável pela lesão ao patrimônio público ficarão

indisponíveis, inda que não tenha havido enriquecimento lícito.

c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público, ainda que por ato culposo, haverá o integral

ressarcimento o dano.

d) Comprovado o enriquecimento ilícito, o terceiro beneficiário perderá os bens acrescidos ao

eu patrimônio.

e) As disposições desta legislação podem se aplicar mesmo às pessoas que não sejam gentes

públicos.

10 (AFC – CGU – 2006) - Configura ato de improbidade administrativa no exercício da função

pública:

I. o servidor adquirir bens cujo montante seja incompatível com a sua renda se não conseguir

comprovar a origem lícita dos mesmos.

II. o funcionário do Ministério da Saúde que, fora do horário normal de expediente, presta

serviços de informática a uma empresa que não é fornecedora de bens ouserviços para esse

Ministério.

III. o servidor do setor de fiscalização de uma agência reguladora que, nos períodos de férias,

presta consultoria para empresa da área de regulação dessa

agência.

IV. o servidor que, por negligência, atesta a realização de serviço que não foi realizado.

V. o chefe do setor de compras que recebe passagem aérea e estadia em hotel, pagas por um

fornecedor interessado em fazer demonstração de novos produtos.

Estão corretas

a) as afirmativas I, II, III, IV e V.

b) apenas as afirmativas II, IV e V.

c) apenas as afirmativas I, III, IV e V.

d) apenas as afirmativas I, IV e V.

e) apenas as afirmativas I, III e V. 12

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11 (PFN/2006) - Sobre improbidade administrativa, na forma como disciplinada em legislação

federal, é correto dizer que

a) é possível se falar em improbidade administrativa para atos que nãoimportem

enriquecimento ilícito e não tenham causado prejuízo ao erário.

b) a obrigação de ressarcimento do dano se restringe aos atos de lesãoao patrimônio público

dolosos, sejam omissivos ou comissivos.

c) a regra de que o sucessor responde por dívidas do sucedido não se aplica em hipóteses de

improbidade administrativa, dada a natureza personalíssima da responsabilidade pelos atos

envolvidos.

d) em vista da gravidade dos atos de improbidade administrativa, o legislador federal optou

por tornar as ações respectivas imprescritíveis, o que deu azo a durascríticas pela doutrina e

jurisprudência pátrias.

e) tecnicamente, somente o servidor público pode praticar atos de improbidade administrativa.

12 (Auditor SEFAZ CE/2007) São conseqüências da prática de ato de improbidade pelo agente

público infrator, exceto:

a) a perda da função pública, após sentença condenatória transitada emjulgado.

b) a perda dos direitos políticos, após sentença condenatória transitada em julgado.

c) ressarcimento integral do dano, se houver.

d) pagamento de multa civil.

e) proibição de contratar com o Poder Público.

13 (Analista Administrativo - ANA\2009) - O dirigente de um órgão público sediado em

Brasília e os servidores responsáveis pelas licitações e compras desseórgão compareceram a

um evento de demonstração de um novo produto de informática que estavasendo lançado no

mercado e que poderia interessar ao órgão adquiri-lo.

O evento ocorreu em um hotel resort situado no Nordeste e as despesas de transporte,

hospedagem e alimentação desses agentes públicos foram custeadas pela empresa

fornecedora do produto porque o órgão público não dispunha de verba para tanto. Esse tipo de

conduta dos agentes públicos:

a) é lícita porque o órgão não dispunha de verba para pagar as diáriasque são devidas nos

deslocamentos no interesse do serviço.

b) configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. 13

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c) configura ato de improbidade administrativa somente na hipótese de o produto vir a ser

adquirido pelo órgão, por preço superior ao de mercado.

d) não configura ato de improbidade administrativa porque agiram no interesse do órgão e não

no interesse pessoal deles.

e) configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito no exercício

da função.

14 (AFRFB/2010) - Quanto à disciplina da Lei de Improbidade Administrativa – Lei n. 8.429, de

2 de junho de 1992, é incorreto afirmar:

a) considera-se agente público todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem

remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de

investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no art.

1o da Lei.

b) aplicam-se também as disposições da Lei de Improbidade Administrativa, no que couber,

àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de

improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

c) o Supremo Tribunal Federal excluiu da sujeição à Lei de ImprobidadeAdministrativa os

agentes políticos que estejam sujeitos ao regime de crime de responsabilidade.

d) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente

ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano e, no caso de enriquecimento ilícito,

perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu

patrimônio.

e) tratando-se de penalidades personalíssimas, em nenhuma hipótese, poderá o sucessor ser

alcançado por sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

15 (AFT/2010) - Um funcionário público regido pela Lei n. 8.112/90 praticou um ato regular e

lícito, o qual era da sua competência e de interesse da empresa que prestava serviços para o

órgão no qual ele trabalha. Pela presteza e boa vontade com que cumpriu a sua obrigação, a

empresa beneficiada ofereceu-lhe passagem e hospedagem, por três dias,num resort de luxo,

com tudo incluso (todas as refeições e bebidas). Ele aceitou a oferta e a utilizou. Neste caso, o

funcionário:

a) não poderá ser punido penalmente porque não recebeu vantagem indevida para a prática

de um ato no exercício das funções. O que recebeu foi uma espécie de reconhecimento pela

presteza no cumprimento do dever funcional.

b) não poderá ser punido nas esferas penal, civil e administrativa porque a vantagem lhe foi

oferecida após a prática do ato administrativo. Teria cometido, no máximo, uma infração de

natureza ética. 14

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c) não poderá ser punido nas esferas penal, civil e administrativa porque o ato administrativo

que praticou foi regular e lícito e se inseria no âmbito das suas atribuições.

d) poderá ser punido penalmente, por crime de corrupção passiva; civilmente, por ato de

improbidade administrativa; administrativamente, por ter recebido uma vantagem indevida em

razão das suas atribuições; e eticamente, por ter descumprido uma proibição estabelecida no

Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

e) caso seja punido administrativamente, não o poderá ser civilmente, porque configuraria “bis

in idem”. 15

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2º) Questões FCC

16 (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 23ª R/2004) - Dois servidores públicos do

Tribunal Regional do Trabalho da 23a Região, Zeus e Afrodite, aproveitando das atribuições

dos respectivos cargos, cometeram atos de improbidade administrativa pelos seguintes

fatos: Zeus utilizou veículo que se encontrava à disposição daquele tribunal, para

transportar material de construção destinado à reformaem sua residência; Afrodite,

superior imediata de Zeus, permitiu que este utilizasse o supracitado veículo para os fins

descritos na conduta do primeiro nomeado. Conseqüentemente, esses servidores estão

passíveis de sofrerem, dentre outras sanções, a suspensão dos direitospolíticos,

respectivamente, pelos prazos de

(A) 3 a 5 anos e de 10 anos.

(B) 5 anos e de 3 a 5 anos.

(C) 5 a 8 anos e de 3 a 5 anos.

(D) 8 e de 10 anos.

(E) 8 a 10 anos e de 5 a 8 anos.

17 (Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRF 5ª Região/2003) -Determinado

servidor público federal foi condenado, por sentença transitada em julgado, a ressarcir o erário

em razão da prática de atos de improbidade administrativa. A mesma sentença ainda

determinou a suspensão de seus direitos políticos, entre outras sanções, sem prejuízo de

eventual condenação na ação penal que corria paralelamente perante o juízo competente. Esse

mesmo servidor, desejando eleger-se Deputado Federal, deverá ser informado de que

(A) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determina a suspensão de seus direitos

políticos é ineficaz, já que essa restrição somente poderia decorrer de sentença penal

condenatória transitada em julgado.

(B) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determinou a suspensãode seus direitos

políticos é nula de pleno direito, já que a Constituição Federal veda expressamente a cassação

de direitos políticos.

(C) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determinou a suspensãode seus direitos

políticos é nula de pleno direito, já que essa sanção não pode ser cumulada com sanção de

natureza penal.

(D))) não poderá eleger-se enquanto perdurar a suspen-são de seus direitos políticos,

determinada na ação civil, por se tratar de hipótese expressamente admitida na Constituição

Federal.

(E) não poderá eleger-se no período de suspensão de seus direitos políticos apenas na

hipótese de também vir a ser condenado em sentença penal pela prática do ato de

improbidade. 16

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18 (Adaptada) Instruções: Para responder à próxima questão utilizea chave abaixo.

(A) Está correto o que se afirma apenas em I.

(B) Está correto o que se afirma apenas em I e II.

(C) Está correto o que se afirma apenas em I e III.

(D) Está correto o que se afirma apenas em II e IV.

(E) Está correto o que se afirma apenas em III e IV.

(Analista Judiciário – Jud – TRT 23ª R/2004) - Em conformidade com a lei de improbidade

administrativa, o agente público que retardar ou deixar depraticar, indevidamente,

ato de ofício, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na

legislação específica, está sujeito, dentre outras, às seguintes cominações:

I. proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou

creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da

qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

II. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da funçãopública, suspensão dos

direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da

remuneração percebida pelo agente.

III. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento

integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos

políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civilde até três vezes o valor do

acréscimo patrimonial.

IV. proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou

creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio depessoa jurídica da qual

seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

19 (Procurador – TC-PI/2005) - As ações de improbidade administrativa, seja qual for a

espécie de ato de improbidade praticado,

(A) acarretam, em caso de procedência, suspensão dos direitos políticos do administrador

ímprobo.

(B) devem ser propostas pelo Ministério Público. 17

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(C) admitem transação, desde que homologada judicialmente.

(D) instauram juízo universal, atraindo todas as ações penais e civis com o mesmo objeto.

(E) dependem exclusivamente de representação de autoridade competente.

20 (Procurador do Município de São Paulo/2004) - O ato de improbidade administrativa,

ensejador das medidas sancionatórias previstas no ordenamento constitucional federal,

caracteriza-se como ato danoso

(A) contra a Administração, podendo estar ou não previsto em lei, comenriquecimento ilícito

para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, independentementeda presença dos

elementos subjetivos do dolo e da culpa.

(B) previsto em lei, contra a Administração, com enriquecimento ilícito para o sujeito

ativo e prejuízo para o Erário, estando excluídas, como sujeitos passivos do ato, as

autarquias e as empresas públicas.

(C) previsto em lei, contra a Administração, com enriquecimento ilícito para o sujeito

ativo e prejuízo para o Erário, independentemente da presença dos elementos subjetivos do

dolo ou da culpa do sujeito causador do ato.

(D) previsto em lei, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o

Erário ou atentado contra os princípios da Administração Pública.

(E) contra a Administração, podendo estar ou não previsto em lei, com enriquecimento

ilícito para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, estando excluídas, como sujeitos

passivos do ato, as autarquias e as empresas públicas.

21 (Analista Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - Em conformidade com a lei que

trata da improbidade administrativa (Lei no 8.429/92), é correto afirmar que

(A) o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, poderá atuar

facultativamente, como fiscal da lei.

(B) o agente público perderá, mas não o terceiro beneficiário, os bensacrescidos ao seu

patrimônio, quando for caso de enriquecimento ilícito.

(C) a representação para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de

ato de improbidade é exclusiva do Ministério Público.

(D) a aplicação das sanções previstas nesta lei independe de efetiva ocorrência de

dano ao patrimônio público.

(E) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público estará sujeito ao

ressarcimento do dano, ainda que supere o valor da herança. 18

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22 (Técnico Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - É certo que as ações destinadas a

levar a efeito as sanções previstas pela prática de ato de improbidade administrativa

podem ser propostas

(A) até 2 (dois) anos, a partir da data da falta administrativa pelo ocupante de função em

confiança.

(B)até 5 (cinco) anos, após o término do exercício de cargo em comissão.

(C) dentro de 10 (dez) anos, após a rescisão do contrato de trabalho referente a emprego

público.

(D) dentro de 10 (dez) anos, a partir da consumação do fato lesivo pelo ocupante de cargo

efetivo.

(E) a qualquer tempo, por serem as infrações imprescritíveis, especialmente em razão do

interesse público.

23 (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 15ª R/2004) - Vera Lúcia, servidora do

Tribunal Regional do Trabalho, permitiu e facilitou a aquisição de impressos para o referido

Tribunal, por preço superior ao do mercado. Nesse caso, Vera Lúciaestará sujeita, dentre

outras cominações,

(A) à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos

e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 (cinco) anos.

(B) ao pagamento de multa civil de até 5 (cinco) vezes o valor do dano, suspensão da

função pública e proibição de receber incentivos creditícios pelo prazo de 3 (três) anos.

(C) perda dos direitos políticos, suspensão da função públicae proibição de receber

benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de 4 (quatro) anos.

(D) pagamento de multa civil de até 3 (três) vezes o valordo dano, proibição de

contratar com o Poder Público e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 (três) a 6

(seis) anos.

(E) perda dos direitos políticos, ressarcimento proporcional do dano eproibição de receber

incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 5 (cinco) a 10 (dez) anos.

24 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE – MG/2005) - No que tange aos atos de

improbidade administrativa, a Lei no 8.429/92 dispõe que

(A) o Ministério Público atuará sempre como parte e o órgão públicolesado, como fiscal da

lei.

(B) a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas respectivo é requisito indispensável

para sua caracterização. 19

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(C) os particulares que concorrerem para sua prática somente serão responsabilizados na

esfera penal e mediante a comprovação de dolo ou culpa.

(D) a constatação de sua prática gera a responsabilidade objetiva do agente.

(E) a aplicação das sanções independe da efetiva ocorrência de dano ao erário.

25 (Procurador – PGE-SE/2005) - É elemento característico do regimeda ação de

improbidade administrativa estabelecido pela Lei n

o

8.429/92

(A) a competência privativa do Ministério Público para seu ajuizamento.

(B) a possibilidade de resultar na aplicação de pena privativa deliberdade, desde que o

mesmo fato já não tenha gerado condenação em processo penal.

(C))a extensão de sua tutela a atos praticados por qualquer agente público, servidor ou

não.

(D) a possibilidade de resultar na aplicação de pena de perda de direitos políticos.

(E) a transmissão das cominações da Lei ao sucessor causa mortis do réu,

independentemente do valor da herança.

26 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 11ª Região – 2005)- Constitui ato de

improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer

ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às

instituições e, notadamente,

(A) frustar a licitude de concurso público e ordenar a realização de despesas não autorizadas

em lei ou regulamento.

(B) facilitar a permuta de bem por preço superior ao de mercado e praticar ato visando a fim

proibido em lei.

(C) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de oficio e negar publicidade aos atos

oficiais.

(D) agir negligentemente na arrecadação de tributos e rendas e revelarfato de que tem

ciência em razão das atribuições.

(E) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-Io e dispensar o processo licitatório

indevidamente.

27 (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 11ª Região – 2005) - Tércio, agente político,

independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação

especifica, poderá ser condenado, dentre outras cominações, ao ressarcimento integral do 20

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dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, se concorrer esta

circunstância, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos,

em decorrência dos seguintes atos de improbidade administrativa:

(A) receber vantagem econômica de qualquer natureza, mesmo que indiretamente, para omitir

ato de ofício, providência ou declaração de que esteja obrigado.

(B) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições do cargo, que

deva permanecer em segredo.

(C) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública

de qualquer natureza.

(D) permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial,

teor de medida econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ouserviço.

(E) realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou

aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

28 (Procurador – TCE/MA - 2005) - A sanção de suspensão dos direitos políticos é aplicável aos

atos de improbidade administrativa que

(A) importam enriquecimento ilícito, apenas.

(8) causam prejuízo ao erário, apenas.

(C) atentam contra os princípios da administração pública, apenas.

(D) importam enriquecimento ilícito e que causam prejuízo ao erário, apenas.

(E) importam enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário ou que atentam contra os

princípios de administração pública.

29 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE AP/2006) - Com relação à Lei de

improbidade administrativa ( Lei nº. 8.429/92) é certo que

a) A autoridade judicial competente poderá determinar o afastamento doagente público do

exercício do cargo, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à

instrução processual.

b) Constitui apenas infração administrativa a representação por ato deimprobidade contra

agente público, quando o autor da denúncia o sabe inocente. 21

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c) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam com a publicação

da sentença condenatória, independentemente do efetivo trânsito em julgado.

d) A aplicação das sanções nela previstas independem da aprovação ou rejeição das contas

pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou Conselho de Contas.

e) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções penais nela previstas devem ser propostas,

em qualquer hipótese, em até 2 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em

comissão ou de função de confiança.

30 (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE AP/2006) - Dentre outros, NÃO constitui ato de

improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da Administração Pública, ficando

o responsável pelo ato sujeito às cominações legais específicas, assimcomo, sanções penais,

civis administrativas, quando

a) praticar ato visando a fim diverso daquele previsto na regra de competência.

b) negar publicidade aos atos oficiais .

c)frustrar a licitude de concurso público.

d) retardar ou deixar de praticar, em qualquer hipótese, ato de ofício.

e) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

31 (Procurador MP TC AM/2006) - No decorrer de procedimento administrativo que tenha por

objetivo a apuração de ato caracterizado como de improbidade administrativa,

(A) poderá a comissão processante decretar, desde logo, o seqüestro dos bens dos acusados,

como garantia de eventual condenação.

(B) deverá haver necessária intervenção do Ministério Público e do Tribunal de Contas, sob

pena de nulidade.

(C) deverá ser dada ciência da instauração do procedimento ao Ministério Público, apenas nos

casos em que o ato de improbidade importar enriquecimento ilícito.

(D) o seqüestro dos bens dos acusados somente poderá ser efetuado se houver fundada

suspeita de responsabilidade, por decisão judicial.

(E) pode ser dispensada a oitiva dos acusados e a apresentação de defesa, sempre que o sigilo

das apurações assim o justificar.

32 (Procurador de Roraima/2006) - A prática de ato de improbidade administrativa pode gerar 22

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a) O dever de ressarcimento ao poder Público pelos prejuízos causados , desde que não tenha

sido cometido ilícito penal, pois este, pela gravidade, absorve o ilícito civil.

b) A suspensão dos direitos políticos e indisponibilidades dos bens, garantindo ao titular do

mandato eletivo em curso que o conclua , somente após o quê poderá seriniciado o processo

para apuração das infrações.

c) A responsabilidade civil de titular de mandato eletivo pelos atos praticados por seus

subordinados, na esteira da responsabilidade de empregador por ato de seus empregados.

d) Sanção independente nas instancias administrativa, civil e criminal, sem prejuízo da sanção

especifica pela pratica do ato.

e) O dever de ressarcir o erário pelos danos cometidos, desde que não se trate de servidor

público, este que somente poderá ser processado por ilícito penal e administrativo.

33 (AFTM – São Paulo – 2007) - A aplicação de uma sanção por ato de improbidade

administrativa

(A) resta prejudicada somente ante a aplicação de sanção penal pelo mesmo ato.

(B) resta prejudicada somente ante a aplicação de sanção civil pelo mesmo ato.

(C) resta prejudicada somente ante a aplicação de sanção administrativa pelo mesmo ato.

(D) resta prejudicada ante a aplicação da sanção penal,civil, ou administrativa pelo mesmo

alo.

(E) aplica-se independentemente das sanções penais, civis e administraUvas pelo mesmo ato.

34 (Analista Judiciário - Área Administrativa – TRE PB – 2007) - Tendoem vista o que dispõe a

Lei de Improbidade Administrativa, em relação à responsabilização do agente público que

praticou ato de improbidade, considere.

I. Aquele que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, estará sujeito,

dentre outras cominações, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três

a cinco anos.

II. Aquele que revelar teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de

mercadoria antes da respectiva divulgação oficial estará sujeito, dentre outras cominações, ao

pagamento de multa civil de até três vezes o valor da remuneração percebida por ele e

proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de dez anos.

III. Aquele que causar lesão ao erário, ainda que culposamente, permitindo a aquisição,

permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado,estará sujeito,

dentre outras cominações, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de

cinco a oito anos. 23

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IV. Aquele que perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de

qualquer natureza estará sujeito, dentre outras cominações, à suspensão dos direitos políticos

de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do acréscimo

patrimonial.

É correto o que consta APENAS em

(A) I e III.

(B) II e III.

(C) I e IV.

(D) I, II e III.

(E) II, III e IV.

35 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 23° Região 2007) -O agente público que

comete ato de improbidade administrativa consistente em perceber vantagem econômica para

intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, estará, dentre

outras, sujeito às seguintes cominações:

(A) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão dos direitos

políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo

patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo decinco anos.

(B) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do

dano, suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos e proibiçãode contratar com o

Poder Público pelo prazo de dez anos.

(C) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos

direitos políticos de oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do

dano.

(D) ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos

direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do

dano.

(E) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública,

suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e proibição de contratar com o Poder

Público pelo prazo de dez anos.

36 (Analista Judiciário - Área Judiciária – TRE PB – 2007) - O prazo prescricional para as ações

que visam aplicar sanções da Lei 8.429/92 (lei de improbidade administrativa) ao agente

público que exerce função de confiança é

(A) de até três anos após o término do exercício da função de confiança. 24

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(B) de até três anos, contados a partir da data do ato de improbidade.

(C) de até cinco anos, contados a partir da data do ato de improbidade.

(D) de até cinco anos após o término do exercício da função de confiança.

(E) imprescritível, em razão do interesse público.

37 (Secretário de Diligências – Ministério Público do RS/2008) Nos termos da lei, constitui ato

de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito

a) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

b) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço

superior ao de mercado.

c) realizar operação financeira sem observância das normas legaise regulamentares ou

aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

d) praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele

previsto, na regra de competência.

e) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba

pública de qualquer natureza.

38 (Assistente de Promotoria de Justiça -Ministério Público do RS/2008) No que se refere aos

atos de improbidade administrativa é correto afirmar:

a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura ato de

improbidade administrativa.

b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa éindispensável

que tenha havido dano ao patrimônio público.

c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente

não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade.

d) as condutas descritas na Lei n

o

8.429/92 como caracterizadoras de improbidade

administrativa têm cará ter meramente exemplificativo.

e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve levar em

conta as sanções penais e administrativas previstas na legislação específica.

39 (Analista judiciário – área judiciária – TRF 5° Região /2008) Segundo a Lei no 8.429/92,

perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de 25

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qualquer natureza constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento

ilícito. Nesse caso, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas

na legislação específica, o responsável por esse ato de improbidade está sujeito à suspensão

dos direitos políticos de

a) um a cinco anos.

b) dois a três anos.

c) cinco a sete anos.

d) oito a dez anos.

e) dez a quinze anos.

40 (Procurador – Tribunal de Contas de Alagoas/2008) Para a configuração de ato de

improbidade é necessário, dentre outros requisitos, que tenha

a) sido praticado por pessoa física ou jurídica, desde que integrante da Administração

Direta ou Indireta.

b) havido obtenção de vantagem pecuniária indevida.

c) sido praticado por agente público, prescindindo da obtenção de vantagem pecuniária

indevida.

d) sido praticado por agente público e que tenha havido, necessariamente, vantagem

pecuniária indevida.

e) gerado prejuízo concreto ao erário, ainda que praticado exclusivamente por particular.

41 (Analista Judiciário- área execução de mandados- TRF 5° Região/2008) Segundo a Lei no

8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui

ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.Nesse caso, independentemente

das sanções penais,civis e administrativas, previstas na legislação específica,o responsável por

esse ato de improbidade está sujeito ao pagamento de multa civil

a) de até três vezes o valor do dano.

b) de no máximo duzentos e cinqüenta salários mínimos.

c) de até cinco vezes o valor do dano.

d) cujo valor não poderá ultrapassar o valor do dano.

e) de até duas vezes o valor do dano. 26

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42 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF 5° Região /2008) Segundo a Lei no

8.429/92, frustrar a licitude de concursos públicos constitui ato de improbidade administrativa

que atenta contra os princípios da administração pública.Nesse caso, independentemente das

sanções penais,civis e administrativas, previstas na legislação específica,o responsável por

esse ato de improbidade não poderá receber benefícios ou incentivos fiscais ou

creditícios,direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja

sócio majoritário, pelo prazo de

a) três anos.

b) cinco anos.

c) sete anos.

d) nove anos.

e) dez anos.

43 (Analista MPE-SE/2009) A ação de improbidade administrativa

(A) resultará, se procedente, na aplicação das sanções de perda da função pública,

ressarcimento integral do dano e multa civil de até 2 (duas) vezes o valor do dano, seja qual

for o ato de improbidade cometido.

(B) apenas poderá ser proposta após a conclusão de procedimento administrativo, instaurado

após representação dirigida à autoridade superior do órgão ao qual vinculado o servidor que

cometeu o ato de improbidade.

(C) prescinde da intervenção do Ministério Público, seja na qualidade de parte, seja na de fiscal

da lei.

(D) não admite, se proposta pelo Ministério Público, a figura da encampação pela pessoa

jurídica de direito público lesada.

(E) pode ser rejeitada pelo juiz após oitiva prévia do réu, antes da citação para apresentação

de contestação.

44 (Analista Judiciário – TRE AM/2009) Tendo em vista a natureza e as implicações legais do

ato de improbidade administrativa, o sucessor daquele que causar lesãoao patrimônio público

ou se enriquecer ilicitamente

(A) está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa apenas se for o

inventariante.

(B) não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa. 27

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(C) está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa sem limites.

(D) está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa apenas até a abertura do

inventário.

(E) está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da

herança.

45 (Analista Judiciário – TJ SE/2009) Os atos de improbidade praticados contra o patrimônio

de entidade para cujo custeio o erário concorra com menos de cinquentapor cento do

patrimônio ou da receita anual, sujeitam seus autores às penalidades previstas na Lei de

Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/92)

(A) apenas se os atos também configurarem infração penal.

(B) sem qualquer limitação.

(C) apenas quanto ao ressarcimento dos danos.

(D) salvo se agiu com culpa em sentido estrito.

(E) limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres

públicos.

46 (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT Alagoas 2008) Hervaldo, funcionário

público efetivo, adquiriu um imóvel cujo valor é desproporcional à suarenda, não tendo ele

outro rendimento além daquele decorrente do seu cargo, nem recebido herança ou qualquer

tipo de prêmio, o que caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa.Nesse caso,

a) não está sujeito às penalidades da Lei de Improbidade Administrativa, se for processado

criminalmente por corrupção passiva, tendo daí resultado o dinheiro para aquisição do imóvel.

b) está sujeito às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, somente.

c) está sujeito às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo de

sanções civis, penais e administrativas cabíveis.

d) se for demitido em razão de processo administrativo, reconhecendo conduta ilegal que

tenha sido a fonte dos recursos para a aquisição do imóvel, não responderá por ato de

improbidade administrativa.

e) não está sujeito à pena de proibição de contratar com o Poder Público, prevista na Lei de

Improbidade Administrativa, se pedir demissão antes do término do processo a que responde,

nos termos dessa lei. 28

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3º) Questões CESPE

47 (Técnico Judiciário – STF/2008) Quanto à lei de improbidade administrativa, julgue os itens

subseqüentes.

A. Os atos de improbidade administrativa devem ter por pressuposto a ocorrência de dano ao

erário público.

B. A aquisição, para si ou para outrem, no exercício de função pública, de bens cujo valor seja

desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público configura ato de

improbidade administrativa na modalidade dos que importam em enriquecimento ilícito.

C. Considera-se agente público, para os efeitos da lei de improbidade administrativa, todo

aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,nomeação,

designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,

emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou

creditício, de órgão público.

48 (Promotor de Justiça Substituto - Ministério Público de Roraima/2008) Com base na Lei

n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa —, julgue os itens seguintes.

A. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados aobservar, de forma

estrita, os princípios de legalidade, impessoalidade,moralidade e publicidade no trato dos

assuntos de sua competência.

B. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente

ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

C. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente

estará sujeito às cominações da referida lei até o limite do valor da herança.

D. O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente,

como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

E. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito

em julgado da sentença condenatória.

49 (Prefeitura de Natal – Procuradoria 2008 – Cargo 1 – Procurador Municipal ) O dirigente de

uma empresa pública municipal realizou contratação de produtos de informática sem o

cumprimento prévio de licitação. Para a dispensa de licitação, alegou-se que os bens

precisavam ser adquiridos com urgência. Os serviços foram corretamenteprestados e não

restou demonstrado superfaturamento de preços. Após a execução do contrato, descobriu-se

que o fornecedor dos produtos de informática havia presenteado o referido dirigente com uma

TV de LCD e um notebook. Diante desses fatos, o MP estadual ajuizou ação de improbidade

administrativa contra o dirigente. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 29

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a) A situação descrita configura ato de improbidade administrativa, que importa em

enriquecimento ilícito.

b) Considerando não ter havido prejuízo para o ente público, o MP podetransacionar com o

agente público e desistir da ação caso os bens indevidamente recebidossejam devolvidos.

c)O MP é o único titular legitimado a propor ação de improbidade nessecaso, visto que não

houve prejuízo para a administração pública.

d) Uma eventual ação proposta pelo MP deve, necessariamente, ser precedida de inquérito

civil público no qual seja oportunizada ao dirigente a apresentação dedefesa preliminar.

50 (Prefeitura de Natal – Procuradoria 2008 – Cargo 2 – Assessor Jurídico) João, servidor

público efetivo, ocupa o cargo de presidente da comissão de licitaçõesde um órgão público. No

curso de determinado certame, João recebeu, da empresa X, que era uma das empresas

licitantes, um pacote de viagem para o exterior com todas as despesas pagas e direito a

acompanhante. Ao final do processo, a empresa X sagrou-se vencedora emrazão da

desclassificação das demais concorrentes, embora o preço dos serviços oferecidos pela

empresa X fosse o mais alto. João respondeu a processo administrativo disciplinar, no qual lhe

foi assegurada ampla defesa, restando demonstrado, ao final, que o servidor violou os deveres

de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.Com base na situação

hipotética apresentada, assinale a opção correta.

a) A única pena a ser imposta ao servidor, no âmbito civil, é a perda do cargo público.

b) O ordenamento jurídico brasileiro não tem instrumentos legais para punir condutas

antiéticas.

c) A situação hipotética apresentada configura improbidade administrativa.

d) O servidor pode eximir-se de punição, caso devolva o valor do pacote de viagem.

51 (STJ 2008 (Cargo 1) – Analista Judiciário – Área Administrativa - adaptada) Quanto à Lei

de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item a seguir.

Se um indivíduo pretende tomar posse e entrar em exercício em cargo público efetivo no

âmbito do STJ, nesse caso, como não se trata de cargo em comissão, elenão estará obrigado

a fornecer a declaração de bens e valores que compõem seu patrimônio privado, a fim de ser

arquivada no serviço de pessoal competente.

52 (TRT 5ª Região 2008 ( Cargo 12 ) – Analista Judiciário – Execução de Mandados ) Um

oficial de justiça de determinado tribunal dirigiu-se à residência de um rico empresário a fim de 30

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dar cumprimento a uma ordem judicial. A ordem do juiz determinava que fossem apreendidos

bens móveis de valor, tais como dinheiro em espécie, títulos de crédito, jóias, obras de arte

etc. O empresário, contudo, pediu ao oficial que não desse cumprimentoà ordem, visto que

estava falido e que os únicos bens que lhe restavam eram suas obras dearte. O oficial,

sensibilizado com a situação, não deu cumprimento ao mandado, atestando que não havia

encontrado bens móveis de valor na residência.Considerando a situação hipotética descrita,

julgue os itens de 103 a 106 à luz da Lei n.º 8.429/1992.

A. A situação não configura ato de improbidade administrativa, visto que o oficial não recebeu

vantagem econômica indevida para deixar de dar cumprimento à decisão.

B. O oficial poderá ser punido com pena de perda da função pública, suspensão dos direitos

políticos de oito a dez anos e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios

ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de

pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

C. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício constitui ato de improbidade

administrativa.

D. O empresário beneficiado não pode ser réu em ação de improbidade visto que não se

enquadra no conceito de agente público.

53 (Analista Judiciário – Área Judiciária TER GO / 2008-2009- CadernoI) Rui, servidor público

federal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou a um amigo deputado federal informações

sigilosas que detinha em razão das atribuições que desempenhava no tribunal. Considerando

essa situação hipotética, assinale a opção correta.

a) A conduta de Rui constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios

da administração púbica.

b) A conduta do servidor público constitui tão-somente conduta antiética.

c) A conduta de Rui constitui tão-somente infração administrativa tipificada na lei que dispõe

sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações

públicas federais.

d) Rui poderá ser apenado com a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito a dez

anos.

TÃO 41

54 (MMA 2008 (CARGO 1 ) – Analista Ambiental - adaptada) A indisponibilidade dos bens do

indiciado, decorrente de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público ou enseje

enriquecimento ilícito, recairá sobre bens que assegurem o ressarcimento integral do dano, ou

sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. 31

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55 (STJ 2008 (Cargo 4 ) – Técnico Judiciário – Área Administrativa - adaptada) Adriano foi

nomeado pelo presidente da República membro de um conselho nacional, com mandato de

dois anos e sem direito a qualquer remuneração. Nessa situação, ao exercer referido mandato,

Adriano não poderá responder pela prática de ato de improbidade administrativa, pois não

deterá a condição de agente público.

(TJ AL 2008 – Juiz Substituto - adaptada) Texto para as questões 56 e57

56 Servidor público da prefeitura de determinada cidade do interior dispensou procedimento

licitatório, fora das hipóteses legais, para a contratação de empresaprestadora de serviço de

limpeza e conservação. Em decorrência desse fato, o MP ajuizou ação deimprobidade

administrativa contra o servidor, imputando-lhe conduta prevista no art. 10, inciso VIII, da Lei

n.º 8.429/1993. Esse artigo expressa diretamente que constitui ato de improbidade

administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que

enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou

haveres das entidades referidas no art. 1.º da Lei de Improbidade, e, notadamente, frustração

da licitude de processo licitatório ou sua dispensa indevida.Considerando a situação hipotética

descrita no texto, nos termos da Lei de Improbidade, caso esse servidor seja condenado, a

pena a ser imposta a ele é a de

a) suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.

b) proibição de contratar com o poder público, pelo prazo de dez anos.

c) declaração de inidoneidade pelo prazo de cinco anos.

d) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

e) aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais.

QUESTÃO 3

57 (TJ AL 2008 – Juiz Substituto) Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto

[questão anterior], assinale a opção correta acerca de improbidade administrativa.

a) Com o objetivo de extinguir a ação de improbidade, o MP pode firmartermo de ajustamento

de conduta com o servidor, desde que este indenize a administração pública pelos prejuízos

causados.

b) A ação de improbidade administrativa poderia ter sido ajuizada pelopróprio município

interessado.

c) Na situação considerada, não caberá recurso da decisão que receber a petição inicial.

d) Caso o MP não tivesse ajuizado a ação, qualquer cidadão poderia tê-lo feito.

e) A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade depende da efetiva ocorrência de

dano ao patrimônio público. 32

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58 (TJ CE 2008 – (Cargo 15) – Oficial de Justiça – Área Judiciária ) Em relação à improbidade

administrativa, julgue os itens que se seguem.

A. Considere a seguinte situação hipotética. Antônio ocupou, de 1.º/1/2001 a

31/12/2006,exclusivamente, o cargo comissionado de diretor de empresa pública, responsável

direto por todas as licitações. Em janeiro de 2007, o MP ajuizou ação de improbidade

administrativa contra Antônio, por ilegalidade cometida em concorrência realizada no dia

20/2/2002. Nessa situação, em face da prescrição, a ação de improbidade não deve ser

conhecida pelo juízo a que couber tal matéria.

B. Contra decisão que não receba a petição inicial da ação de improbidade cabe apelação para

o autor.

C. A aprovação das contas do agente público por tribunal de contas afasta a possibilidade de

incidência em ato ímprobo pelo servidor que o praticou.

D. O juiz, antes do recebimento da ação de improbidade administrativa,deverá mandar

notificar o requerido para que, dentro de quinze dias, apresente manifestação escrita.

E. Mediante concessões recíprocas em que haja recomposição do dano, será lícito

transacionar-se na ação de improbidade administrativa.

59 (Advogado da União/2008-2009) Com base na Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, a

AGU poderá, em litisconsórcio ativo com qualquer cidadão, ajuizar açãode improbidade

administrativa. Caso a conduta da parte ré da mencionada ação não tenha importado

enriquecimento ilícito, mas causado prejuízo ao erário, estará tal parte sujeita às seguintes

cominações: ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos

políticos durante o período de oito a dez anos e proibição de contratar com o poder público ou

receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por

intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

60 (Auditor Fiscal da Receita Estadual – SEFAZ ES / 2008 – 2009 - adaptada) A lei de

improbidade é endereçada não somente ao agente público. Suas disposições são aplicáveis, no

que for cabível, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ouconcorra para a

prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

61 (Consultor do Executivo – SEFAZ PI/ 2008 – 2009 - adaptada)

66 Pedro é servidor público do estado do Espírito Santo. Ocupa cargo exclusivamente em

comissão desde março de 2002. Responde a ação de improbidade administrativa por ter, em 33

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janeiro de 2003, no mesmo cargo, praticado ato de improbidade que importou no seu

enriquecimento ilícito. Nessa situação, o prazo prescricional será de 5 anos, a contar do

conhecimento do fato pela administração.

62 (Analista – Direito – Embasa/2009) - Acerca da Lei de Improbidade Administrativa,

considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens a seguir.

C 106 Segundo entendimento do STF, no caso de ação civil por improbidade administrativa,

mostra-se irrelevante, para efeito de definição da competência originária dos tribunais, que se

cuide de ocupante de cargo público ou de titular de mandato eletivo ainda no exercício das

respectivas funções, pois a ação civil em questão deve ser ajuizada perante magistrado de

primeiro grau.

E 107 A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da

efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, mas fica suspensa até a aprovação ou

rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ouconselho de contas.

C 108 O servidor público que, ao ser omisso, viola os deveres de honestidade, imparcialidade,

legalidade e lealdade às instituições, deixando de praticar, indevidamente, ato de ofício,

pratica ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

63 (Auditor – Esp: Ciências Jurídicas – SECONT ES/2009) - No que se refere aos agentes

públicos e aos atos de improbidade administrativa, julgue o próximo item.

Caso o empregado de uma sociedade de economia mista perceba vantagem econômica para

intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, estará ele

praticando um ato de improbidade administrativa e, se condenado judicialmente, o sujeitará à

perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, entre outras penalidades.

________

64 (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRE MG/2009)

Não constitui ato de improbidade administrativa, considerado pela Lein.º 8.429/1992 como

atentatório aos princípios da administração pública,

A praticar ato administrativo que dispense ou declare a inexigibilidade de processo licitatório.

B retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. 34

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C revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes darespectiva divulgação

oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou

serviço.

D negar publicidade aos atos oficiais.

E deixar de prestar contas quando for legalmente obrigado a fazê-lo. 35

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Gabarito:

1) ESAF

1. B

2. A

3. A

4. A

5. D

6. E

7. E

8. A

9. A

10. C

11. A

12. B

13. E

14. E

15. D

2) FCC

16. E

17. D

18. D

19. A

20. D

21. D

22. B

23. A

24. E

25. C

26. C

27. E

28. E

29. D

30. D

31. D

32. D

33. E

34. A

35. E

36. D

37. E

38. D

39. D

40. C

41. E

42. A

43. E

44. E

45. E

46. C

3) CESPE

47. ECC

48. CCCCC

49. A

50. C

51. E

52. EECE

53. A

54. C

55. E

56. D

57. B

58. ECECE

59. E

60. C

61. E

62. CEC

63. C

64. A