Gramática Hist R Ca de la Lengua Castellana - Forgotten Books
-
Upload
khangminh22 -
Category
Documents
-
view
1 -
download
0
Transcript of Gramática Hist R Ca de la Lengua Castellana - Forgotten Books
GRAMÁTICA H IST R CADE LA
LENG UA C A ST ELLA NA
José A leman y Bolufer.
I .— F ONOLOG I A Y M OR F OLOG I A .
II .—Tao zo s DE A UT OR ES C A S T ELLA NOS
A NT ER IOR ES A L S I G LO xv .
T ER C ER A EDIC ION
M A DR ID
I M P . DE LA <4R EVI S T A DE A R C H IVOS »
O!ózaga, T e léf .
¡ 9 1 1
o . C e b r ian ,
¡am.o o… se ..mmc -x c º“
Í N D I C E
C OR R E C C I ON E SPR ÓLOG O DE LA PR I M ERA EDI C I ÓN
I NT R ODUC C I ÓN
PR I M ER A PA R T E
F ONOLOG Í A
1 .—S istema grá fico alfabe to y demá s s ign os grá ficos.
S on ido s y su d ivi sió n
Vocale s y su cl—asificaclo n
D iptorn go s
C o n -so n an te s y su clasificac1 0 n
O rto grafía de l cas te llan o an t iguo
I I .— Vo cales del latí n clá sico y de l vulgar, can tidad yace n to .
A c en to prin cipal y se cun dario
Del acen to e n e l lat ín vulgar
I I I .— M odificacio n es de los so n idos . Vocale s
En cuen tro de vo cale s
C am b io s o r igi n ad o s e n las vo ca le s po r e l ace n to
I .— Vocales tón icas
E ab ie rta de l latín vulgar
E ce rrada de l latín vulgar
I d el lat ín vulgar .
O ab ie rta de l latín vulgar
0 c e rrada del] lat ín vulgar
U de l latín vulgar .
S ín te sis d e lo s camb io s de las vo cale s tó n icas .
S in ºpsis d e'
la equivale n c ia de las vo cale s tó'n icas .
D ipto n go s tón ico s
VI
I I .— Vo cales á to n as y su di visi o n
I .
º
Vo caº
le s pro tó n icas
A ) Pro tón icas de sí laba in ic ial
B ) Pro tórn icas'
de sí laba in te rn a
2 .
º
Vocale s po stón icas .
A ) Po stón ilcas de sílab a pe n última
B ) Po stón icas d e sílaba fin al
S ín te sis d e 'lo s camb io s d e ¡as vocale s ato -n as .
S in opsis de lo s cambio s de las vocale s á to n as .
M odi ficac io n e s de lo s so n ido s : C om on an tes .
M ud'
as fuertes in iciale s, in te rn as y fin ale sM uºdas suaves in iciale s , in t e rn as y fin ale s
M udas comb in adas e n tre si e n ¡medi o d e dicc ió n .
G utural aspirada _
lH y aspirada l'ab iaíl F
Palatal*es y guturale s palaltalizadas
Palatal fuerte C (ce , o i)Pallatal
'
suave G (ge , gi)La semivo call pa
ºlatal I (y o t)S ín te sis
'
de lo s camb io s de las mudas y sem—ivo cal
N asalc s n y rn i n iciale s,i n te rn as y fin ale s
N asales comb in adías co n o tras co n so n an te s e n me
dio de dicció n
A ) N asales an rte co n so n an te muda
B ) Nasaºl'
e s comb in adas e n tre si
C ) N asaíle s an te líquida y r
D) N an te silban te
Líquid'
as l y'r in ic iale s, in te rvo!cale s y fin ale s. .
L íquid'as in tem -as an te Otra co n so n an te
Líquid'
as in te rn as combin adas e n tre sí
Camb io de r en i y vibe ve n sa
La silban te s in icial, in te rvo ca'
l y fin a11
S in te rn a an te ot ra co n so n an te
S ín t e sis de lo s camb io s d e las n asale s líquidas v
C amb io s o rigin aldo s po r la semivocal I (y o t ) e n
las co n so n an te s guturall-o s
,den tal-e s, lalb iale s. n a
sale s, líquidas y s ilban -te
C amb io s o r igin ado s e n las co n so n an te s mudas po r
la semivocal L
M uldas fue rte s co n la l .
M ud»as suave s con la l'
.
VI I
La aspirada lab ial co n la 1
S ín te sis de lo s camb io s o rigin ado s po r las semivo
cale s y l
O tro s camb io s de lo s son ido s .—M e tá te sis, asimila
Pró te sis
S EGUNDA PA R T E
M OR F OLOG Í A
I .— D e l n ombre . (C aso s y d'e clin amo n .)F o rma de lo s n omb re s castellan o s
Prime ra d'eolin ac ión vulgar
T e rce ra de clin ación …
A ume n tat ivo s, disn n n wtivo s y de spe ctivo s
I I .— D e l adje tivo . (*Po sitivo , comparat iv o y supe r
De lo s n ume rales .
I I I .— D el ar tículo y pron ombre
I dem re fle xivo s
I dem po se sivo s .
Id em i n t e r…ro gahivo s y re lativo s
I d em d emo strativo s
IV.— De l verbo .
—S us alcc id en t e s
Prime ra con jugacw n
T e rce ra c on jugac ió nT iempo s : su d ivisión
Prime r gru'po : Pre se n t e
'd e in dicativo
Pre se n te de sub jun tivo . .
Pre sen te de impe rat ivo .
Imfin i tivo y part ic ipio de pre se n t e
A ce n tuac ió n de l pre sen te .
VI I I
S egun—do grupo : Pre téritº impe rfec to de in di
cativo
T e rce r grupo : Fultumo impe rfe cto de in d icat ivo y
C uarto grupo"Pe rfec to de in dicativo : I .
3c o n jugac 1 0 n
I dem : segun da y t e rce ra co n jugació nPe rfecto fue rte .
Pe rfe cto déb il. .
Pre térito impe rfec to de subjun tivoF uturo imper fe cto d e sub jun tivoPartic ipio d e pe rfec to
V'e rbo s qu e sigue n le y e s e spe ciale s e n la flexio n
d e lo s t iempo s de l prime rorv -cz: :1 grupo .
C lase
E l auxiliar h aber
E l aux iliar s e r .
I n re guiar'e s d e —'la I .
3co n jurgac io n
I dem de la í…d'
I ciem de la íd'
X V .—D e las palabras ín variables
2 .
º De la Prepo sic 10 n
3.
º
De la C o n jun c ió n
T R O Z O S
Po ema del C id!
C rón ica rimadia
D isputa del A*]ma y e l ¡Que npo
Lib ro de lo s R ey e s de O rie n t e
R oman ce de Lope de M o ro s
G o n zalo d e B e rceo .
Vida !de S an c ho Domin go de S ilo s
I X
4 .
º
M arty rio de S an t Laure n cio
5 .
º
Lo o re s [de N u e stra S e n n o ra
6 .
º
De io s s ign o s que apare sge rá n an te e l Ju ic io .
7 .
º
M ilagro s de N ue stra S en n o ra
Due lo ¡de 'la Virgen
9 .
º
Vida de S—an c ta O ri—a
L ib re de A 'po lo n io
E l lib ro d e A lexan dre
Po ema del C o n de F e rn á n G o n zá le z .
F ue ro juzgo .
A lfo n so el S aíbio
I .
º Las s ie te Partidas
2 . C rón ica ge n e ra-l
'
3 .
º
La gran de et ge n e ral E—sto ria
Vida de S an ta M aria Egipc iaca
Po ema de Jo sé .
La G ran co n qui sta¡de Ultramar
'
C astigo s e Do cume n to s de l R e y Do n S an ch o
D o n Juan M an uel .
I .
ºLib ro d e l C ab alle ro e del E scude ro
2 .
º
so bre las armas que fu e ro n dadas ¿1
pad re .
3.
º
E l lib ro d e lo s castigo s
4 .
º
De las man e ras de l amo r
4 .
º Lib ro de lo s E stado s .
6º
L ib ro de Pat ro w o .
E l lib ro de lo s En xemplo s
Libro de lo s G ato s
L ib ro De B wen A mo r d e Jo an R o iz
Pro ve rb io s mo ralle s de l R abb i Do n S em T o b
T rac tad'o de la Do ctrin a .
L a Dan za de ¡la mue rte .
R e u elacio n dle vn H e rmitan n o .
Po ema de A lfo n so o n c en o .
R imadio de
Vo cabuia'
ria
PROLOGO DE LA PR IMERA EDIC ION
H an pasado do s curso s desde que e l S r . G arc ía A lix, .
prime r M in istro de I n strucció n púb lica v Be llas A rtes ,
d ispusº po r R . D. de zo de Ju lio de 1 90 0 , que e n e l año
preparato rio de la F acultad de F ilo so fía y Le tras se est udiara la Le n gua e spaño la e n ve z de la Literatura ge
n eral. E l n o haberse pub licado hasta la fecha n in gú n
libro que pueda se rvir de guía a lo s alumn o s que e stu
dian esta asign atura, y las in d icacio n es de algu n o s com
pañero s ace rca de la u tilidad y co n ve n ie n cia de que
aquéllo s tuvieran u n texto que las re levara de la n ecesi
dad de ve rse precisados aservirse de apun tes , que n o
siempre puede n copiar co n fide lidad de las explicacio
n es de l Pro feso r, me h an decidido pub licar e ste E S TU
DIO E LE M ENT A L DE G R A M ÁT I C A H I S TÓR I C A DE L A L ENG UA
C A S TE LLA N A .
En m i co n cepto ,h istórico debe ser e l método que se
adopte e n n ue stra F acultad para e l e studio de la Le n gua
e spaño la; esta e n señan za co n st ituy e la prime ra parte de
la asign atu ra de n om in ada Len gua y literatura e3paño
la: la L iteratura n o debe e studiarse sin las letras, e s
decir, sin h ace r leer (legere ) á lo s alumn o s h asta do n de
se pueda, lo s texto s de n ue stro s auto re s an t iguo s y mo
demos; y , como para compre n der lo s primero s es in dis
pe n sab le e l co n ocimie n to de la le n gua e n que e stá n e s
crito s , de ah í la n ecesidad de l e studio de l caste llan o
an tiguo , an o ser que se quiera co n vertir e l e stud io de la
L ite ratura e n un a se rie de n o ticias bíográ /ícas y b ib lio
grá )icas que n o logran in te re sar al alumn o , y se le in d i
ge stan y le bast ian , porque n o se le pre se n ta la parte
sabro sa y de le itable que tie n e este e studio : los texto s.
X ”
C o n e ste o bje to h e pue sto e n la segun da parte de esta
—o b rita u n a co lección de tro zo s de n uestro s e scrito re s an
t iguo s , cuy a lectura sirva para compro bar y fijar b ie ne n la memo ria las reglas apre n didas e n la G ramá tica, y ,
tamb ién para que e l alumn o ejercite sus facultades ia
telectuale s aco stumbrá n do se á fo rmar juicio propio delas b e lle zas y defecto s de_
las compo sicio n e s literarias .
T ermin o esta segun da parte co n u n
'
vo cabulario de
las vo ce s an ticuadas co n te n idas e n los tro zos . Para dar
la sign ificació n de algun as h e te n ido que valerme de mi
amigo D. R amó n M e n én de z Pidal; o tras , cuy o sign ifi
cado n o h e podido ave riguar, las señalo co n un in te rro
gan te , lo cual es siempre prefe rib le su omisión .
M adrid , A gosto de 1 9 0 2 .
INTRODUCC IÓN
De las distin tas le n guas que , segú n el te stimo n io d e
E strab ón se hab laban e n laPe n in sula ibérica cuan do
á e lla vin iero n lo s roman o s, só lo sub siste h o y e l vascº;
de las demá s n os quedan e n castellan o algun as po cas
palabras y n ombre s de pob lac io n e s .
'
l.o s roman ºs n o s
impo rtaro n e l latin , de l cual e s co n t in uació n e l caste lla
n o ; perº n o el latin clá sico,sin o e l vulgar, e l hab lado
po r lo s so ldado s y co lo n o s roman ºs , que se d ifere n ciaba
bastan te de l que leemo s e n las o bras de los clá sico s lat i
n o s . A doptado e ste latín pºr lo s e spaño le s n o fue ro n
idén ticas las modificacio n e s que sufrió e n toda la Pe n in
sula, sin o algo d ist in tas según las regio n e s— deb ido , sin
duda, á la ín dºle de la primitiva le n gua que e n cadaun a
de éstas se h ab lara dan do o rige n al roman ce caste
llan o y á lo s demá s que e n la Pe n in sula se h ablan .
E l latin co n s tituy e , pues , e l fo n do de l idioma cas te
llan º , e n e l cual.te n emo s tamb ién vo ces de o rige n griego
ge rman o y á rabe , ademá s de ºtras tomadas de l fran cés ,
de l italian o y de las le n guas de A mérica. Pero ten gase
e n cue n ta que al adºptar e l caste llan o las vo ces de aque
llas le n guas , las mod ificó e n su eirtructura dá n dºle s
la fo rma de las de o rige n latin o . De mºdo que la in f1ue n
c ia que dich as le n guas h an eje rcido e n la n uestra e s sº
lame n te material. La fo rma de las vo ces de l castellan o ,
lo …mismo que su sin taxis , es latin a.
G eogr ., libro cap. pá gs. 1 87 y 1 88 del primer
tomo de la edició n de T eu bn er. Le ipz ig, 1 895 .
X“!
E n las voces procede n te s de l lat ín h emºs de distin guir”
das que so n'de prºcede n cia vulgar , que fo rman la parte
.prin cipal y ge n uin a de l C astellan o , y las in trºducidas e n
la le n gua po r los erudito s , tomadas de l latín literario .
Las prime ras han sufrido ,e n sus eleme n to s co n st ituti
vos , lo s camb io s que e studiamo s e n e sta obrita: las se
gun das , llamadas roces culto s, han e n trado e n la le n gua
s in te n er casi má s modificación que la de sus le tras fin a
le s . A si lo vemo s e n las voce s siesta y sexta derivadas
d e la latin a S EXT A fem . de sextus : do n adio y do n at ivo ,
d e DONA T Í VUM , e tc .
Distin gue n se , ademá s , las voces llamadas semicultas,ó sea las que , in troducidas e n la le n gua po r lo s e rudito s
d esde muy an tiguo , pasaro n al domin io vu lgar que las
mod ificó sólo e n parte , e s decir: según las ley es fo n éti
cas vige n tes e n la época de su adopción .
A si vemo s que n at'
io de n at írum, perdió la v, pero n o
s uavizó la t como hub iera suavizado de h abér sido pala
b ra e n teramen te vulgar . De l lat . in tegrare , te n emo s í n te
_g rar, en tregar y en terar .
C uan do las déb ile s u ,comb in adas co n las á speras
llevan e l ace n to , n o fo rman dipto n go .
T ripto n gos.—S e forman e n caste llan o cuan do un a
vocal á spera ve n ga á e n co n trarse en tre do s débiles : des
precu'
t ts, amortiguí us, averigtiérs , e tc.
1 2 . C o n so n an tes.—Lo s ve in tiú n so n ido s co n so n an tes
de n uestra len gua h emo s de estudiarlo s clasiñcá n do lo s ,
según las le tras que lo s represe n tan , por el ó rgan o que
in tervie n e e n su pro n un ciació n , por la cualidad ó modo
co n que se emite e l so n ido y pºr el grado de in te n sidad
de su emisión .
Por el órgan o dividimo s las co n so n an tes e n gutura
les, den tales, labiales y palad iales.
Por la cual idad , e n mudas, momen tá n eas ó exp losi
vas , llamadas asi po rque se articulan de un so lo go lpe , ysemivocales, so n oras ó co n tin uas , porque puede in vertirse
todo e l tiempo que se quiera e n su pro n un ciació n ( I ) .Po r el grado subdividimo s las mudas e n fuertes y
suaves .
1 3. Véase el siguie n te cuadro
G u turale s . De n tal . L ab ial Palad in l.
Fuer tes lc, qu y c (an te a ,
o , u ) .
S uaves. g (an te a, o , u ) y gu
(an te e , i ) . d b ? ”
'
é3 A spiradas.. g (an te e. i) y h Y º ( ¡ me e. fB
:o: Nasale s.
Debemo s in cluir tamb ién e n tre las semivocale s las lin
guales ll, r y _ la silban te de n tal s.
La le tra co n e l valo r que h o y le damo s , que e s e l
mismo que ten ia e n latín , e s un n exo que n o s repre se n ta
e l so n idº de un agutural fuerte co n la 3: asi duc- s dux.
( 1 ) Las mudas n o puede n pro n u n ciarse sin e l auxilio de
u n a vocal. .Nº podemo s pro n u n ciar, po r ejemplo , la p, si n o
decimo spa, pe , pi, pa 6 pu . En camb io , sin n ecesidad de vocat
podemos muy b ie n h acer se n t ir e l so n ido de la r .
5
Lo s sign o s n asales so n tres . C uan do este so n idº se h a
d e articular co n el de un a co n so n an te muda, lo repre
s e n tamos e n la e scritura po r m si lamuda es lab ial p 6 b ,
_y por n e n lo s demá s caso s, aun an t e e l so n ido palatal ch
e n que deb eríamo s emplear la ñ.
1 4. La clasificació n de lo s so n ido s co n so n an te s que
d amºs e n e l cuadro an terio r corre spo n de al caste llan o
t al como h o y lo pro n un ciamos . A ctualme n te n o te n emo s
má s que lo s tres so n ido s palatale s represen tado s po r lo s
sign o s el: , n y I I ; pe ro e l castellan o ha te n ido much o s
m á s . H asta e l siglo XVI , po r lo me n o s , so n aro n como
palatales lo s sign o s guturales g (an te i) y i ; los de n ta?les c (an te e , i) y c, y tamb ién la do b le x, según vere
mos compro bado e n el desarro llo de n uestro e studio y
t amb ién e n la O rtºgrafía del castellan o an t iguo . E n
c amb io el sign o eh que h o y n o s prese n ta el so n idº pa
datal fue rte tuvo an tes casi siempre el de gu tural.
OR—T OG R A H A DEL C AS T ELLANO ANT I G UO
1 5. Lab iales p, b , r , y m.
B y (u) . S e emplean un a pºr o tra e n losman uscri
t o s an tiguo s . C ompá re n se las sigu ie n te s palabras toma
d as del poema de l C id .
B por r e timo lógica: bin o , buclto , n uebos, ban , e tc .
V (u) pºr b e t imo lógica: cargaua , auemos, cauallems ,
c aualgar , e tc .
A su vez el sign o r se emplea tamb ién para repre se n
tar la vocal ¡c a si, un d in ero .
F . Laf in icial se cºn servó e n la escritura hasta el
s iglo xv e n que come n zó a altern ar co n la (aspirada
_gutural que acabó po r sust ituirla e n todo s lo s caso s e n
que n o fuera seguida de r 6 vocal lab ial) : fijo , fabló , I a.cer , fablar , etc . T amb ién se la e n cue n tra duplicada
f abló , f y se (h ice ); of (h ube ) , e tc .
M . S e ve sustituida po r la n : co n pra, me n brado , e tc . ,
tamb ién se h alla duplicada: commo .
1 6. G uturales . K ,c (an te a, o , u) , qu y ch ; 3 (an te a ,
o , u) y gu (an te e , i) g (an te e , i) , j y h .
6
C ch y I: . S e e scrib ían an tiguame n te co n q y el: e t i
m o logicas , palabras que h o y e scrib imo s co n c : qual"
,
quan to , quadrin ieto , propin quo y prºpin p0 , pe squa y
pascua de l lat . pasch a, ch rist ian o y crist ian º,
Po r e l co n trario qu po r e timo lógica e n blan quo
de b lan ca, e tc . , y ch po r c e n subd ia'
cho n o y subd iá
co n o , arc/za de l lat . arca , e tc . Esta ch sue n a gutural
fue rte .
G (an te a ,o , u) . S o n aba gutural suave an te a , o , u y
algu n as vece s an te e e n ve z de gu : burgeses y burge sas
gerra ,mager; an te a
,se ve algun as vece s gu : cast igar y
cast iguar , purgar y purguar , ligar y liguar , e tc
1 7. G (an te e , i) . T uvo e l so n ido palatal que h ºyco n se rva e n catalá n y e n fran cés : lºs á rab e s lo tran s
crib ían por an ch e lex). E ste sºn ido variaría
según las regio n e s aproximá n do se al de la (g) que e n
algun o s pun to s se cºn fu n d íría co n la ch palatal y co n ll;
as í vemo s e scrito h ereges , h erejes y h erech es; reger y re
jer : gen te , gie n te y y e n te , e tc . S an ger y S an giz po r
S á n ch e z ¡ iz .
J . T uvo tamb 1e n so n ido palatal e n caste llan º an ti guo ,.
y se usa muy po cas . ve ces : jud ios, just icia . E n su ln
gar se emplea i co n so n an te 6 y : ictar (iactare ) iust icia ,
iurar y y arar ; e n e stas voce s la i és e timo lógica. O tras
veces se ve g , 11 6 x; aie n as , ay e n as , age n as , alle n as,
y ate n as: oreja,o rexa y o re llaime llo r y me io r; mu
ger , magier , maier , mulier , mutter y mo y er; y tam
b ién ch ,ch en ero y ian ero (E n ero ): d ixo , t raxo , exér
cito , e tc .
1 8 . C e , ci. Deb ió te n e r tamb ién e n caste llan o an ti
guo so n ido palatal fuerte que se h a co n se rvado e n algu
n as vo ce s como ch isme y ch in o/te , mie n tras e n las demá s
se co n virt ió e n el de silban te de n tal que h o y t ie n e . S e
e scribe ge n eralme n te co n ced ílla: cie n to , ren ciero n , cib
dad , sarrag: in , merced , e tc . A veces se su stitu y e po r
zervix y cerm'
z. En vez de e , r y rc, se ve 3 y se : go so
y gogo (do n de deb ía esperarse po r la e timo logía); plas
por plaz de place t , servir, co n osco . T amb ién se h alla ci
su st ituido po r creen cia y cree n ga; precio y prego , cob
d isia, co bd icia y co bd iza (co dicia) ( I ) .
1 9 . L I . S e h alla tamb ién 1h : berme lh o , co n selh o , pa
re lh o (que rima cºn cab e llo ) : aveces callar y calar ,
lan a,lo ran do , e tc . ; ºtras veces se ve x po r ll : llegar y
xegar , xen o y llen o , e tc . po r e l co n trario I I por l e n pes
t i,
llen zzas [lado (lado ), talles (tale s), e tc .
2 0 . N'. La n asal palatal ñ se represe n ta ge n eralme n te
po r n n : an n o ,sen n o res; a vece s , como e n catalá n ,por n y ,
se n y o r; y má s rarame n te co n n i, gn ,m ; castan iera ,
ca
lugn ia , e n t rain a .
2 1 . De los ejemplo s de lo s mums . ¡7- 2 0 se de spre n de
que e n castellan o an tiguo tuvie ro n so n ido p'
alatal lo s
sign o s c y g (an te e , i); i (io t) y x, s e n algun o s caso s ,
I I y ñ . H o y n º lo co n se rvan má s que ñ y I I . El so n i
do de ce ,“
ci , siguie n do la te n de n cia que la h istºria de las
palatales n o s demue stra e n ºtras le n guas , pasó á silban
te , al pasº que e l de ge , gi , e l de i , x, s y e l de ll e n lo s
caso s que veremºs e n la fo n ética, se redujo al de la gutural aspirada e n e l siglº v .
H . F alta e n palabras que la tie n e n en su o rige n y se
emplea e n o tras que n o la t ie n e n : h o n estad y o n estad
(h o n e stidad) , h usar y usar ; haber , an , auemos , e tc .
2 2 . Empléan se tamb ién lºs grupºs ph y th : la pro
ph e ta , cath edrales, th eso rero ,e tc .
23. C o n so n an tes“
redup licadas . S e emplean la b , e , f ,
1, m, 12, r , s: abbat , peccador , f asien do , f uerte , f abló ,
Off (h ube ) , bue n n a , lan n o ,le n n o , talles (tale s), [lo s (lo s ) ,
¡lado (lado ) , aque ll , e ll , ammigo ,commo , rrey , rreger
(regir) , grran (gran ) , so n rrisar , R rache l, rr icos , ssus ,
sso bre , A lfo n sso , j uessen , _
me n ssageros , assi , dass, ess
(e s) , e tc .
( 1 ) Véase la n o ta que má s ade lan te po n emo s al tratar de las
palatales.
IIV o cal e s d e l lat í n cl á sico y d e l vulgar .
C an t idad“
y ace n t o .
24 . C an t idad — Eu el lat ín clá sicº las vocale s se dis
t in gue n por su can t idad , e n breves y largas.'
C an tidad
de un a vo cal es e l tiempo que se in vierte e n su pro n un
ciación , y se marca e n la escritura po r lo s sign o s v
so brepue sto s á la letra: así a n o s in dica que la vocal e s
b reve , y a, que es larga ( I ).La can tidad n o afecta al timbre de la vocal sin o a la
duración de su so n ido : así a=ea. G en eralme n te la vocal
larga equivale do s b reves .
2 5. Esta distin ció n cuan titativa 6 de t iempo de las
vocales del latín clá sico , se co n virtió pocº apo co e n
cualitativa ó de timbre e n las de l latín vulgar, e n el que
las vºcales largas co n tin uaro n co n su mismo timb re ,igual al que te n ían en lat ín clá sico , al paso que las b re
ve s se pro n un c iaro n ab iertas , aproximan do h acia la gar
gan ta e l ch oque del aire e spirado , y vin iero n de e ste mo
do co n fun dirse la“
i co n la e y la ti co n la o, mie n tras
que la ay la o se aproximaban má s al so n ido de a. (Véaseel triá n gulo de l n úm . De modo que , e n ge n eral, la si
guie n te es la
C o rrespo n de n cia d e las vocales de l lat ín clá sico
co n las del latí n vulgar .
Lat in c lá sico . Lat ín vulgar. Lat in clá sico . Lat in vulgar.
_
Y—5 6 O ab ie rta3 Y ¿ ¡Pt 3 6, y dipt . au o cerrada
i y dipt . oe u
1
( I ) T oda vºcal primitiva que n o ha recib ido refuerzo al
gu n o e s breve; y larga, la que reú n a e l valo r de do s, como lo s
dipto n go s (coelum) , la vocal Que resu lta de la co n tracción de
do s (d ico de deico ) y la vo cal que precede do s co n so n an tes
que n o sean muda y liqu ida ó un a de las dob les ó ( á rtus,térra, pero vo liicris).
1 0
ab ierta 6 cerrada; e n e l primer caso se las llama libre s , ye n e l segun do ,
cub ie rtas .
S o n vocales libre s las que van segu idas de o tra vºcal,
ó de un a co n so n an te , ó de do s , de las- cuale s la primera
sea muda y la segun da líquida. Ej. : Deus Dio s, man u
man o , capt a cabra .
Vocales cub iertas so n las que van seguidas de do s
co n so n an tes, de las cuale s la primera n o sea muda y la
segun da líquida, ó de un a co n so n an te do b le . Ej. : altualto ,
campu campo .
31 A ce n to en el lat í n vulgar .— De scan sa e n ge n eral
e n la m isma sílaba que e n e l lat in clá sico ; pero perdido
el .valor de la can t idad y n º suje to y a po r ésta, sufrió al
gun as alteracio n e s , e n tre las que me n cio n aremo s las si
guie n te s
32 . A de lan ta e l ace n to h acia e l fi n de la palab ra.
I .
º Pºr pasar a cºn so n an te la vocal i y tºmar su
ace n tº la vocal s iguie n te : así e l clá sico paríétem e s e n
lat ín vulgar parjéte ( 1 ) , y perdida la semivo cal j (y o t ) ,
po n ed e n caste llan o ; mulierem ,lat . vulg. muljére , cas
te llan o mu lier , muller , mujer .
a.
º C uan do las vo cales déb ile s u,v e n gan al e n co n
trarse an te un a fuer te , puede n perde r su ace n t o (a) que
pasa aéstas : Dég s, cast . Diós; fuit , cast . f ué; fueras , castellan o f uéras; Durius (Dúirus) , Duéro .
3.
º S i e n pe n últ ima sílaba h ay un a vocal b re ve se
guida de do s co n so n an tes , de las cuales la primera sea
muda y la segun da líquida, puede pasar ae lla el ace n to
que en el lat ín clá sico lleva la an tepe n ú lt ima: cá lubra ,
latín vulgar co lúbra, cast . culebra; tén ebras , lat . v . te
n ébras, cast . t in ieb las .
4 .
º Pºr co n siderar larga la can tidad breve de la vo cal
de la pe n última sílaba
¡( l ) La m fi n al de l lat ín clá sico ape n as se ºía e n la pro n u n
ciació n y acabó po r pe rderse e n e l latín vulgar. LO mismº le
pasó á la t.(a) E s decir, pierde n su n aturale za de vocales . De n o se r
asi, n o veo la razó n de que perdieran e l acen to .
I I I
I o di£caoi o n e s qu e las palab ras h an sufrid o
—o u su e st ru ct ura mat er ial , 6 s e a e n l o s e l emen t o :v o cal e s y co n so n an t e s qu e la: co n st it u y e n ,
al pasar d e l lat ín al cast e llan o .
Vo cale s .
34. Las modificacio n es de las vocales se o rigin an , ó
pºr e n cºn trarse e n co n tacto dºs de e llas,6 po r su posi
c ión e n la palabra resmcto del ace n to . E n el primer caso
ten emo s la co n tracción ; e n el segun dº, el refuerzº ó la
—deb ilitació n .
35. E n cuen tro de vocales.— Y a h emºs visto al tratar
de lºs dipto n go s (n úm. I O) que las vocales suaves i , u se
ligan fá cilme n te cºn las fuerte s a , e , º; al pasº que
cuan do se hallan e n co n tac to do s fuertes , h ay que h acer
un pequeñº e sfuerzº para pro n un ciarlas separadame n te
y co n distin ción ; la te n de n cia a evitar este esfuerzo es
causa de que e n tºdas las le n guas se e vite e l h iato ,¡
cºn
tray e n do las vºcale s fue rtes e n un a 6 reducie n do un a de
e llas el déb il. Distin gamo s , pues, dºs casos.
NOT A . La e lisión de u á tºn a ¡cºn vert ida e n an te ºtra
v ocal, y de (co n vertida e n y ot) an te e , tuvº lugar y a en e l la
tin vulgar: asi buttao (battvo ) batto y o bato ; duºs duos do s,
d uºdecim dvodeci doce; y e n caste llan o la te n emo s e n lo s an
t iguo s tº, tºs de tuo , taos; sº, so s de suo , suos, mºdern o s tuy º
y suy º; par iete , parje te , pared .
A . Vocal déb il an te o tra vocal.— Persiste , y a fun dida
c ºn ésta e n dipto n go , y a e n sílaba distin ta.
fúeran t fuéran I ) , vidua pºrme tá tesis de u, viuda;viam via, ri(v)o s r íos, e tc ., gruem grúa.
( I ) S eñalamo s la ace n tuació n para que se vea la met á tesis
—de l ace n tº.
1 31
B . Vocal f uerte an te o tra f uerte .—0 se cºn trae n e n
u n a 6 en dipto n go
co h o rtem co rte , videre m r ver , sigilatum seellado se llado
regem ree co n tr . e n re y rey ; legem lee y le ymeo s mios, meas mías, ceréo s cirio s, ( iudaeos jud ios
vin ea (n in ia) viña, pero correa de co rrigia (a) .
E l caste llan º,tºlera el h iatº e , o , an te vo cal fue rte
deseo , reo ,creer , loar; pero h emºs de advert ir que la
'
te n de n cia pºpular e s evitarlo , y de ah í que e n estºs caso s
la vocal primera e n ge n dra u n a co n so n an te de su mismº
órgan º, que se in terpºn e e n tre las do s : e n e l caste llan o
an tiguº te n emºs : dese y º, ve y o , cre y o , cay º (deseo , veº,
creo , caigº) riy e n dº de ri(d)e n do , cadagun o por cada
u n º , e tc .
C amb i o s o r igin ad o s e n las v o cal e s po r e l ace n t o .
E n esto s camb iºs , cºmº ve remºs , in fluy e n tamb ién
la n aturaleza de las vºcale s y las cºn sºn an tes que las
acºmpañan ; por lº que trataremo s separadame n te de
cada u n a de aquéllas, distin guien dº las tón icas de las .
á tºn as .
I . VOC ALE S T óN I OA S .
R
36. La vºcal a del latín clá sicº equivale al la a del lat ín
vulgar .
La a tón ica de l latín vulgar persiste e n caste llan º cºn
e l mismº so n idº; pero e n algun o s caso s se camb ia e n e,
y e n ºtro s , e n o .
( I ) El caste llan o an tiguº to le ra las dºs vºcales seguidas que
luegº se cºn traje ro n . Y a se compren de que estºs camb iºs n º
fuero n ºbra de u n día, y que e l resu ltadº que h ºy te n emo s es
e l fin al de variºs in termedio s pºr que pasaro n estas vºcales e n
e l periºdº de fºrmación de n uestra le n gua: de med ietate vemo s
e n e l caste llan o an t iguo las fºrmas: me iatad , meatad, mee tad,mey tad , mitad .
(2 ) C ºm. catalá n cºrre tja.
I S
h ay caso s e n que n o se diptºn ga, y o tro s e n que el dipt ºn gº se deb ilita e n e 6 e n i .
º La regla ge n eral es qu?se dipto n gue
bén e bie n pétras piedras
decem diez xt endb_r_as ti n ieb las“
equas y eguas'
n 5b (u ) la n iebla
féras_)ieras tr5m(u ) lº tiemb la
metu miedo quee r1 t quie re
h éiba y erba gre en“
s gr iego
preces de preces, templº de templum, e tc ., sºn vºces cultas .
º
La e ab ie rta tó n ica n o se diptºn ga, sin º que co n
t in ua cºn e l so n idº de e ce rrada, cuan do le siga son ido
palatal, y a sea éste ºrigin ario , y a prºceda de la vo cali
z ac ió n de u n a gutural.
a) S eguida de so n ido palatal, tan tº e n su sílaba comº
en la siguie n te :
Sed i an tiguº sey ( imperativº) pretin prec iº
ve n i ven (idem) n ésciu n ecio
grágem grey matéria madera
b ) S egu idº de sºn idº gutural que se vo caliza y fo rma
c ºn la e e l d ipto n go ei que puede reducirse el e :
*de léctu de le ite de spectu despecho
péctin e pe in e léc tu lech o
sex (secs) se is prºféctu provechº
El d ipto n go ie se reduce á e cuan dº le precede
c ºn sºn an te palatal. E n esre casº la vo cal se fun de co n
la palatal .
levat cast . an t . licua mºd . lleva
l“
evan t l : evan llevan
gen te gien te , y e n te ge n te
4 .
º E l d ipto n gó ie se reduce ai,si le s igue la palatal
1 1 y á veces tamb ién an te s seguida de cºn sºn an te .
De castel la, cast . an t . castie llo ,
mºd . cast illo .
De culte'
llu, cast . an t . cuch ie llo , mºd . cuch illo .
De véspera, cast . an t . viéspera, mod . víspera.
De réste, asturian º r iestra ,
cas t. ristra.
De persicum pessico , asturian º piesco , cast . prisco .
¡ 8
No n . T amb ién se y e n e n texto s an t iguo s fo rmas sin e l
d ipto n go : to n o y tue rto , co rvo s y cuervo s, u ltrapo rto s y u ltra
puerto s , h ueb ra y o bra; de cor ia, cue iro , cuero ; o rph an o y
h uérfan o , h ueste y haste , e tc .
z .
º E l dipto n go ue se reduce al e e n algun as voces
e n que le precede labial líqu ida. La vocal lab ial n es
abso rb ida e n e ste caso po r lam uda de su mismo órgan o .
De f ron te an t . frue n te , mod . fre n te ; afrue n ta y aíre n
ta; Hueco y fleco de flocon .
A demá s de h6mí n e , h uemb re y h ombre ; de comite ,co n de y cue n de , de tan gos, le n go s y _
lue n go s; de post , pes
y pue s , e tc .
3.
º El dipto n go ue se co n tin úa e n caste llan o co n la o
cerrada si va segu ida de so n ido palad ial; pe ro e n e l as
turian o n avarro y arago n és tie n e lugar e l dipto n go .
n 6cte n uech e y n och e óc(u) lo uey o y o ío , ojo ;cóctu mu cho y cach o óc to och o
fó lia h oja h 6die oy e , hoy
pód iu pay o c6xu cojo
0 ce rrada.
4 ¡ La o cerrada de l lat ín vulgar co rrespo n de á las vo
cales ii del lat ín clá sico . A semejan za de lo que sucede
co n la e ce rrada, e sta o persiste e n caste llan o ; se de b ilita
e n a cuan do le siga so n ido palatal y se d ipto n ga e n algu
n o s caso s por an alogía co n la o ab ierta.
¡ .
ºLa re e la ge n eral e s que persista .
dó n u do n lii tu lodo
tó tu todo liipu lo bo
56 1u so lo bñrsa bo lsa
v6 ta boda ñn dec im o n ce
n 6m( i)n e n ombre b iícca boca
h 6ra hora gíi t ta go ta
2 .
ºS e de b ilita e n u po r in fl ue n cia d el so n ido palatal
que le siga
¡ 9
Y ademá s
pú n ctu pun to , om6ber octu b re y an t . ochubre ,n 6du n udo y an t . n udo , iiigu y ugo
_y lo s an t iguos co n n usco , co n vusco , jun to á co n n osco , de cum
n ó b iscum, cum v6b iscum, e tc .
3.
º La an alogía de l so n ido in fluy e so bre la cualidad
d e la vo cal; la o ce rrada se toma como ab ierta y dipto n ga—como ésta e n algun bs caso s :
cic6n ia cígú'
eña risó n eus risueño
ve rte )cñn d_ ia vergiie n ra n uce n uez
n astñrt iu mastuerzo augiiriu agí¿ero
42 . La u de l lat ín vulgar equ ivale a la fi de l clá sico yde l caste llan o .
lactuca lechuga acñtu agudo
n udu n udo n ñb ilu n ub la
fiimu h umo gíi stu gusto
lñ n a [un a frñc1u f rut0'
y an t . f rucho'
En sabueso de scgñsiu la e procede de la me tatizada.
S í n t e sis d e l o s camb i o. d e la: v o cal» t ón i cas .
(Núme ro s 36
¡ .
º La vo cal a pe rsiste e n caste llan o , pud ie n do cam
b iar e n 43 cuan do ve n ga a e n co n trarse co n la vocal i y e n
o cuan do se e n cue n tre co n la vo cal u . La i y la u que
impo n e n e s to s camb io s al la a, puede n proceder, y a de
me tá te sis , y a de vocalizació n de u n a con son an te .
Ejemplo s :
faba h aba tabulºa tab lacapio (caip0 ) quepo ; tractu ( traitu ) trech o
sapu i (san pi) an t . sope mo d . supe; alteru (au tru) ºtro
2 .
º La 6 y la o ab ie rtas del lat ín vu lg1 r y 6 de l clá
si'
co ) se refuerzan e n caste llan o e n ie y e n ue re spectiva
me n te , cuan do so n tó n icas; pe ro si les sigue so n ido pa
.latal, la regla es que n o se produzca e l dipto n go .
petra piedra, h6r tu h uerto
prétíu precio , leelu lech o , n ócte n o ch e
20
Lºs dipto n go s ie y ue se reduce n si e si van precedido s ,
e l primerº de co n sº n an te xpalatal y … e l segu n dº de la
b ial líquida.
l“
évat cast . an t . licua mo d . lleva
fr6n te cast . an t . fruen te mºd . fren te
E l dipto n go ie se reduce á si le sigue la palatal I I ye n algun ºs o tro s caso s .
t cast . an t . castie llo mºd . castillº; an t . abiespa mºd . avi5pa[
3.
º La e y la 0 cerradas de l lat ín vulgar (e, t , º, 21 del
clá s ico ) persiste n e n castellan o co n su
'
mismo son ido
cuan dº sºn tó n icas ; perº se de b ilitan e n i y e n u respec
tivame n te , s i la s ílaba siguie n te t ie n e so n ido palatal, y
puede n dipto n garse e n algun o s caso s e n ie y e n ue pºr
an alogía cºn la e y la º ab iertas .
timere temer hºra h ora
n in e n ieve n ñce n uez'
4 .
ºLa y la u tó n icas de l lat ín vulgar (í , tí de l clá sicº)
persiste n e n castellan º .
amica amigº [un a lu n a
S i n ºps is d e la e qu ival e n cia d e las v o cal e s t ón i ca.
L at í n clá sico . L at í n vulgar . C as t e llan º .
5
y d ipto n go ae
,i y dipto n go oe
Dipto n gos tón icas .
43. Lo s dipto n go s de l lat ín clá sicº ae y oe y a h emºs:
vistº que co rre spo n de n á la e ab ie rta y
'
e ce rrada del la
tin vulgar .
El d ipto n go eu lo t ie n e n e n latin poquísimas vo ce s .
De éstas te n emo s e n caste llan º n eutro de n eutra y leg ua
2 1
co n la u me tatizada de leuca . E n o trºs caso s pro cede e n
—caste llan o de vo calizació n de co n so n an te : *de b da deuda.
El dipto n go au de l latín clá sico se co n vierte e n caste
llan º e n º pasan do pºr o u; así pan co , gallego pºucº , cas
tellan ºpºco .
tauru tºro causa co sa
paupe re po bre te saurº tesºrº
laudare loar
El dipto n go ¿m de l roman ce , cuy a u procede de vo ca
lizació n de co n so n an te , se reduce tamb ién á ºu, º , cºmo
h emºs in dicado al tratar de la a . E n o tro s casºs e n que
¿ e l dipto n go e s má s recie n te , se co n serva.
sal(i)ce sauce rap(i)du raudo
cal(i)ce cauce actu autº
F e n óme n o cºn trariº al de la vocalizació n te n emºs e n
Pablº de Paulus, calma de cauma,_ do n de , e n vez de la
vºcal u , te n emºs las co n so n an te s b yT amb ién la º procede n te de au , llegó á d ipto n garse
'
e n
e l caste llan o an t iguo : puebres, puebles y pºbres de pau
peres; pacco y poco de paucu.
I I . VOC A LE S Á T 0 NA S .
S e llaman á tºn as las vºcales que n o llevan e l ace n tº
p rin cipal, y se divide n e n pro tón icas y po stón icas , segú n
que pre cedarí ó sigan á la sílaba ace n tuada.
1 .
º Vºcalespro tón icas .
44 . La vo cal tó n ica puede ir precedida de un a so la sí
laba como e n can tare , ó de má s , comº e n superare , rº
bºrá re . E n e l primer caso se cºn se rva la vo cal á to n a,
can tar; e n e l segun do ,se cºn serva .la de la sílaba in icial,
que po r regla ge n e ral lle va siempre e l ace n to secun da
rio , so brar , rºbrar , al paso que se pierde la vo cal de la
sílaba in te rn a. Distin guiremo s , pue s , dºs caso s al tratar
de e stas vºcales : vºcale s pro tó n icas de sílaba in ic ial y
;prºtó n icas de s ílaba in tern a .
Nan . En caste llan o an t igua se perdía tamb ién e n ºtros
acaso s, quedan do e n fi n de palabra grupºs de co n sºn an tes que
n º tºle ra e l castellan o ac tual: de lan t y de lan d , par t, mill, cart,
gran d y gran t, n uef , an ºch , do n d de u n de , pºr e n d, e n de, pue n t
y puee n t, duc, tamb ién e n las fo rmas ve rbales: qu ier ,vie n , t ie n ,fab las pºr fab lase , firies, pºr ñz ie se , y aa, plaz, adux,of , off (h u b e) , e tc.
C uan do la e quede e n co n tactº cºn vºcal tó n ica que le
precede se co n vierte e n i que se fun de co n dich a vocal,6 fo rma dipto n go si ésta e s a , e .
amadas (amacs) amá is t imedes ( teme es) teméis
ve n ides (ve n íes) ve n ís part idas (parties) part ís
larga camb ia tamb ién e n e ce rrada: d ía: ? (1116 , fecih ice , legist i le ís te .
Esta e se pe rdía tamb ién e n'
e l caste llan º an t iguo ; as í
resucitest , fez ist (h iciste ) aparecist , e tc .
0 y u persiste n cºn e l sºn idº º ce rrada.
calida caldo amatu amado
in imicu e n emigo se n atu sen ado
dºmin as dueño s pºpu lºs pueblºs
NOT A . E n vo ces cu ltas, cºmo espír itu, ímpe tu, e tc., se cºn
se rva la u . T amb ién e n e l dialecto asturian o : algun u, quere
mus, e tc . E n o tras vºces, tal ve z prave n zale s, vemºs e po r o
mo n ach a , mo n je'
; h a ret icu , hereje . T amb ién e n la le n gua e u
t igua vemo s que se pierde e sta o , an á logame n te á lo que pasaco n la e : ave n imen t, ard i l , n ul (n u lo ) ,prex(preciº) , much (mu
c h º) , e tc .
8 í n t u i s d e l o s camb i o s d e la. v o cal.: á t o n as .
(Núme ro s 44 y sigs. )
¡ .
º Las pro tó n icas de sílaba in icial persiste n pºr regla
ge n eral e n caste llan o , pudie n do de bilitarse la e e n i , y la
o e n u pºr e l pe sº de la sílaba tó n ica siguie n te , cuan do
ésta te n ga i 6 u vocal ace n tuada,6 sºn idº palatal.
an illu an illo , f e r ire h e rir, bo n itate bºn dad , e tc .; pe ro
ten eb ra t in ieb la, cogn atu cuñado , e tc .
se n tir (pre s. sie n ta), sin t ió , sin t ie ra; sin t iese y sin tiere
mo rir (pres. mue ra) , murió , muriera; muriese y muriere .
36
he (can i. copu lat iva) h amin e'
ombre y hambre
hu, o ¡d isy u n tiva) h o rtu uerto y h uertº
ºn ºr y hºn ºr hºra o ra y hºra
Nara. A n te ue in icial se empe zó an tiguame n te po r escrib ir
h, parque cama n º se d ifere n ciaban e n la e—cr.tura lºs sign osde lo s so n ido s v y u,
la h in d icab a cuan do e l sign º u an te e de
b ía prºn u n ciarse cºmo vo cal. Pºr e sta razó n después que em»
pezaran á d ist in guirse dichas sign ºs, Neb rija e mitió la h campsuperflua
ºpe ra huévra y o bra h artas huertos
ºssu huesso h uesº h aste hu'
es'
té
75. P .—t .
º [n ic al an te vºcal n o lab ial, persistuo e n
cas te llan º an t iguo ; la aspiración lab ial que re prest n taba
pasó a gutural (a) y sufrió la misma sue rte que la h , pºr
cuy a s ign a fué sustitu ida an te vºcal n o lab ial, h acia fin es
d e l siglo x:v .
faba haba filiu jijo , h ijºface re facer , hacer fel h ie l
fo rmasu hermºsº ficu h igº.
z .
º A n te ue
'
y an te r se co n serva
fo rte fuerte fragile f rág ilfá bricaf ragua fºn te f ue n te ,facu fuegº pe rº fºcacia hogaza
Nau . Las voces que fue ra'
de esto s dos casºs empiezan .
c o n f , 6 sºn cu'
lta5 ó d ialectales.
3.
ºA n te l, véase n úm. 1 19.
76 . I n terna. C uan dº la ¡ comie n za la segun da parte
de un cain pue sta, se t rata cºmº in icial: desfacer y d esh ace r, dehesa de de fe n sa. Pe rº »e n palab ras simple s=ócºmpuestas tomadas cºmo simples; se co n vier te e n b óuv::
_
acrifaliu (aqu ifó liu) acebo C ristafºro C r istóbal
trifo lia trebo l auriñce o rebze y or ivice
africu á brego S teph an e—E steban
M ay an s y S iscar, Or íge n es de lale n gua españo la:
(a) C ompá rese e l pasa de v ag e n vastare gastar.
39
gitta sae ta, trigin ta tre in ta, magis mae s , má s ; sarta
gin e sartén , f ulligin e'
h o llín , e tc .
Nau . C artage n a, image n , pá gin a, e tc., so n vºces cultas.
82 . I n tern a — C omb in ada co n o tras cºn so n an tes
A . En tre'
r y vocal camb ia e n c (c): argilla arcilla,
spargere esparcir.
R . En tre vocal y r camb ia e n i , que desaparece : in
tegru (e n te ira) e n te rº, pigrit ia (pe iritia) pere zal S e canserva e n n igru n egro .
C . En tre vocal y n se camb ia e n i, que cºn la n prº
duce e l sºn idº ti cogn a ta cuñado , lign a leña, le n n aº
,
pugn a puño , sign a seña, tam magn u tam.zño , e tc .
S i la vocal e s i se fun de cºn e lla la pa'atal y n o t ie n e
lugar la ñ: in d ign a e n din o , malign a malin , sign º sin º,
sign ificat sin ifica, e tc .
En vºce s cultas se co n serva: d ign idad , dign o , e tc.
R e y n o y re y n a por i n flue n cia de re y , h ay re in o y re in a,
rein ar, e tc .
º D. E n tre n y vocal da tamb ién ti 6 c: cin gere ceñir,
plan gere plañir, iun ge r e y uñir, h ay u n cir (at; tan geretañer; perº gin giva e n cia, sin gela (de sin gulu) se n cilla.
La semivocal palatal
83. I n icial .— Eu e l caste llan º an tiguo cºn se rvó su sº
n idº an te toda vºcal: e n e l modern o la cºn se rva so la
me n te an te a , pe rdién dºlo an te e , i , y camb iá n dºlo e n el
de la an te a,u
( 1 ) Escritº un y á vece s n , y tamb ién - ign reg n u, regn o ,re y n a y re ign º; de cºn strin gere co n strin n ir y cºn s trin ir.
(a) S e ve n las siguien tes varian tes: y u n z ir, y un ze , y u n ge ,
y u n n e , y u n n ó y y u n gio .
(3) Y a se compre n de que las mo dificaciºn es su fridas pºr
e ste sºn ido se debe n al la vºcal co n que se art icu la: si ésta es
gu tu i'
al (a), lº respeta ( ¡am y a) ; si palatal ( e , i) , la ab so rb e
(iactare ech ar), y si lab ial (º, u ) , la co n vie rte e n gutural. R e
cuérde se la co rrespº n de n cia que h emºs n o tadº y a e n tre la se
mivºcal lab ial u, v y la gu tural g .
43
Nºt a. Leña (de ple n u) , le ña (plan a) , e n e l P. id, t al vez
po r me tá tesis de l 80 0 ld0 palatal. Pe rº se ve también la—ñ e n
añares y b ueño s, b ueña.
87. 3.
º F in ales — El castellan o n º cºn sien te e n fi n de
palab ra má s que la n : in e n , pan e pan , aman ! aman . La n
de n ºn se co n servó has ta e l s iglo s vr, e n que prevaleció
n º . Po r an alogía cºn n ºn la tºmaro n las n egacio n es n en , .
n in (n ec), la cºn ju n c ió n sin (si) , y e l 'ad ve rb io allinLa m se redujo á n e n qui e n (quem), alguiencºn (cum), cuan (quam) , tan (tam) . La m fi n al de lºs
acusat ivo s se pe rdió y a e n e l lat ín vulgar . Pºr el'
cºn tra
rio , e n muchas dialecto s (asturuan o , leºn és , vale n cian º) .
se co n serva la m fi n al: forem, fallasem, e tc .
N as al e s comb in adas co n at rae co n s o n an t e s
e n me di o d e dicci ón .
88 . A . Nasales an te cºn sºn an te muda .— La n asal pra
pia an te muda lab ial lp, b ) e s m, y an te las mudas de
o trºs órgan o s, n . Po r lo tan to , cuan do pºr e lisión de un a
ó má s sºn idºs ve n ga u n a n asal a e n cºn trarse cºn u n a
muda, se reduce aquélla al órgan º de ésta, es decir, si la
muda es lab ial (p, b ) , el m; si de o trº órgan º, á n .
A n te v e l Caste llan º an t igua camb ió la n e n m, y la v
e n b : in vid ia , an t . emb id ia; mad . e n vidia; in vitas amb i
d o s y arñidas : comb usco y co n vo sco de cum+rºbiscum;
pero in viern º é y viern a de in vern a.
H ºy escr¡b imas n an te v. A n te f parece que y a e n la .
épºca lat in a se perdió la n : iffan te , ifan te ; perº h ay ln
fan te .
Ejemplo s
a) compo rta compuerta de n te die n te
lºn gu lue n ga an ge lus á n ge l
b ) Pºr elisión de vocal
semita se n da domin icu dºmin go
limite lin de vi n (d t )care ve n gar
45
Nau . T amb én an t iguame n te se in se rtºe n este;casa te '
pn om- i n e , n om n e , n a n ip—n e ( h am re ) n om b—re.
90 C . Nasales an te l:'
qu : da r . C uan do pdi*pérdida
d e l so n ido in te rmedio ve n gan ae n cºn trarse las n asales
c o n 1 6 r , se in se rta e n tre ambºs so n idºs la mud-
a suave
(ó 6 d ) co rre spo n die n te á la n asal.
cºn :e rá s an t . cºmb rá s ge n em re e n ge n-
“
d—rar
mem( º ) r are memb rar han .rat ' : o n d—radp h a y h ºn radº
trem(u ) lare temb lar pºn e rá parrá , puma y pºndrás imulare semb lar ve n ira
'
ve rrá , ve rn á y ve n drá
in s imul e n semb ieo I o e
T amb ie n e n tre ! y r t ie n e lugar la mserc :ón de d ; .
sa l( i)re sal - d—re'
.
N o ra. En lo s n exºs n dn n g'
n hay disimilació n de la n ea :
r y
gla::d in e ( lan d—n —c l lan d—r- e ; h irun d i n egolo n d rin a
i : :guin e in gle , san guin e an t"
. san gn e , safig'
re'
9 1 D . N an te silban te . Y a e n e l lat ín vulgar_ se pe rd iº.
la n : me n same s ; m e n sura me sura. E n lº'
s'
an tiguo s ma
n uscritºs se ve n fo rmas cºn n y sin e lla: cºst : t uciºn y
c o n stitució n , despesas y de spe n sas , desposada y de spo n
sada . A ctualme n te la te n emºs e n muchas'
vo ces , man so ,
e tcétera.
L iqu ida: r y l.
92 . i .º I n i ciales .
— Pe rs iste n
rege re y lun a luh a
rumpere rºmper
E n algun ºs textºs an t iguo s se ve duplicada"
'la :r in icial :
r re y , R rach e l , e tc .º:
T e n emºs d po r l e n din te l de y dejar'
dei t
' s
laxara. Véase e l camb io de d e n n úm : 69 .
93. 2 .
ºI n tern as .
— ln te rvacale s . Pe rsiste n , tan tº da
plicadas como se n cillas; perº la do b le 1 I se pala,tgliza
e n ll .¡ lla e lla
_
cºllu cúell_
b
do lore dº lºr
pilu pe lº
46
A vece s la dable 1—1 n º se palataliza: n ullu n u lo ,an ti
—gua n u1; ba t i la bad :la, ad; ellare ape lar, ó se dis imilan
las dºs l—l camb ian do un a e n d : ¿ella ce lda, rib e lle t e
b elde De h umi le , h umilde po r an alogía de h umildad .
P o r e l cºn trario , la r se duplica e n kit/:ara (Xiºº'
pa) gui
tarra, e riza arrºz , asparagu espá rragº; r po r te n emo s
—e n lirio de li lin ; po r e l co n trario pºr r e n ce le brº y ,
cereb rº de cerebrum,citala (c ítara) , e spo ló n (an tigua as
.parºn ) .
T amb ién se ve e n texto s an tiguo s 1 pºr ll : vassalo s y*
vassallas .
94 . 3.
º F in ales .—A i quedar fin ale s pe rsiste n e n cas
te llan a,cºn virt ién dºse e n se n cilla la do b le cºr cucr
sale sal, ama v e amar . mille mil, pe
'le pie l;
pero arbºl de arbo r por dis imilació n ; de in simul e n siemo
cºn pérdida de la I .
E n caste llan o an tiguo se ve la ll fin al : mzll , alcall.
L iquidas in tern as an te ºtra co n so n an te .
A n te cºn so n an te muda y n asal pe rsiste n r y
virgin e virge n pulica pu lga
per t: ea perch a dulce du lce
po rta pue rta altu altº.
turpe to rpe alba alba
arma arma palma palma
La l in te rn a preced ida de a puede tamb ién camb iar*e n u
, que co n la a se fun de e n o : altar iu ºtero , palpare
=papar , saltu so tº y salto , ca'
ce caz y calzar, e tc. (Véase¿n úmerº 36, 3.
º
) Precedida d e u y seguida de t camb ia e n
_ y , que co n la t prºduce la palatal ch :*ausculta e scuch a,
—cultellu cuch illº, pultes puch es , much º, mult i
( i ) F e n óme n º co n traria á éste : alcalles po r alcaldes (de l. á rab e U
'
e t Jl alcadi) , cu y a de la sílaba cal s e de be á in flujºde la de al,y luegº se h a asimiladº la d . E n sin gular tamb ién
:se ve alcall .
52
S i al grupo ci precede s, e l sºn idº re sultan te e s ó ch
f ascia faja, ascia hach a.
1 06. a.
º Den tales. La de n tal fue rte t seguida de y at
tuvo y a'
e n latín e l sºn ido de c que cºn tin uó e n caste llan º,
repre se n tá n do se cºn la c: pret iu preciº , pregiºsa, pre
giada; gratia gragia, vºcat :o n e vo cació n . A sí quedararx
estas y ºtras much as d iccio n es e n caste llan o ; pero e n
ºtras,siguie n do e l mismo pro cedimie n tº que acabamo s
de ve r e n las guturales , se comb in aro n lo s dºs sºn ido s
(t cºn ve rtida e n é i , iº! ) dan do la x(Q).A mbas fo rmas vemo s para un a misma palab ra e n lºs
an tiguºs texto s : de dºn at iºn e te n emºs do n atio n ,do n a
ció n … y dan az ó nº malque re n r;ia y malquere n za. Distin
guiremas pues
A . T i in tervacal
pigr itia pe re za rat io n e , razó n y racio n
dur itia dureza puteu pºzº*ca¡iitia cab eza, cabeea tristitia triste za*acutiare
_aguzar platea plaza
B . T i preced ida de muda fuerte gutural ó labial: ct i ,p ti; lºs tres sºn idºs se fun de n e n e l de : : captiare cazar,
cºllact iu co llazo ; perº si la c va preced ida de n re sulta
e l sº n idº ch : san ct iu S an ch º,*
pin ctigre pin char .
"
C : T i preced ida de cºn“
so n an t e semivocal º'
n asal ,
tamb ién da (g).
mar tiamarzo lin teo lu len zuela
altiare alzar y aleó cum+in itiare cºme n zarfortia fuerza pan tice pan za y pan cha
D . T i e n_
sufija —t ico - t ica. Este sufijº ha te n ido dºs
de sarro llo s . E n e l un a h a dado —cho —cha; e n e l ºtro - che
dialectal. Este so n ido che pasó luegº á gutural (je ) e ncaste llan o ; pero e n catalá n co n serva su valºr de palatal.
Perº absin th in ajen ja tal vez pºr in flue n cia del sºn idosilban te, comº en 5an gºja, can gºja de an gustia: uzº de o stiu.
55
1 1 2 . 6.
º
S ilban te .—A . El precedidº de s ,… S i esta
después de l ace n to , se me tatiza ó se fu n de co n la s e n 2s i está an tes , se pierde
basiu b e iso , beso te n sio n e tesó n*ceresio cereza presiºn e presó n
*cin is ia ce n iza; pero camisia camisa
S i la s está duplicada, se de sarro lla la bassiare bajar.
: 3. B . La c seguida de s (e s decir , e n e l n exo x) se
vocaliza e n i , que da ala s e l so n idº“de silban te palatal
que represe n taro n lo s á rabes po r el Este so n idº pasó
po sterio rme n te e n castellan o áEl trá n sito lo te n emo s e n seis y sey s de sec- s (sex)
axe eje , traxi traje , d ixi dije , lixiva legia
pero en siemplº de exemplo , fresn º de fraxin u y tasar de taxá re .
4 .
º C amb i o s o riginad o s e n las c o n s o n an tes mu das
po r la l í qu i da L .
T rataremo s primero de las mudas fuertes y de5pue'
s
de las suave s .
M adas f uertes
14. : .
ºI n iciales — Las mudas fuertes gut ural y
lab ial, in iciales y seguidas de l , se fun de n co n ésta dan d o
Estas le tras se art icu lan má s fá cilmen te co n la r que cº n
la En e l latí n clá sico n º pudo sub sist ir e l n exo t l in ic ial y se
perdió la t , En griega n o empie zan po r t l má s que las voces
derivadas de la raíz e l a— ab re viac ió n de ralla E l lat í n re
dujo esta raíz á - la e n latus a,- um. T amb ién e l n exo cl perdió
la c e n lame n tum po r c lame n tum. E l caste llan o redujº estºs
n exo s á l l ó camb ió la l e n r 6 perd ió lamuda quedan dº só la
la l : [ºran do po r plo ran do laman dº po r claman do . Esta de b ía
te n er y a un so n ido palatal que acabó po r domin ar abso rb ie n do
e n si e l de la muda. Esto n o s explica e l que e n u n prin cipio se
co n se rvase e n la e scritura e l n exo pl alte rn an do co n l y ll.
O trº prºced imie n tº n o tan seguido para suavizar la pro n u n
c:ac ió n de muda segu ida de líquida es la epén tesis de vocal e n
tre ambas . A sí co ran ica y cró n ica, I n galaterrae I n glate rra, gu
rupa y grupa, adaraia y adraja, palacer pºr placer, e tc .
56
el so n idº palatal ll: plan u plan º, lan a,lan n o llan o ;
plºrare larar, llºrar; plen a lle n a,le n a y xe n a; plaga
plaga,llaga, laga, xaga y juga;plan tare plan tar£y llan
tard; de clamare clamamo s , lamamus , llamar , xanñ r y
jama; clave llave , e tc .
E n voces de o rige n culto perman ece n pl y e l in iciales
pluma, plºmº, plata, plan e ta, ple itº, e tc .; clave l, clavija,clérigº , e tc .
N ora. En ch abasca de clava ,ch apa de clupea, ch ata de
platu y ch umaca de plumaciu , e l n exo cl, pl se h a co n vertidº
e n ch .
2 .
º: n tern as .
A . I n tervºcales .— La muda lab ial -
pl sigue la le y ge
n e ral suavizá n do se e n bl e l se resue lve e n e l so n idº
palatal, hay gutural, j; t l e n ll ó se me tatiza laP l: Duplu dºb le , pop(a) la pueb lº .
C l : C c(a)la o ia, ºy o , o llº , ajo ; auric(u)la o re ia,ore
lla. ºreja y area; spec(u) lu e spejo ; viejo .
flan seguidº la º tra le y suavizá n do se la c e n g : se
c(u) lu sigla ,iºc(u)lare joglar , eclesia igle s ia, mirac(u) lu
milagro y bac(u)lu b laga; pe ro coch leare cuch ara.
'
1'
l: C apit(u) lu cab illa y cab ildo , t it(u)l u t ilde , R o t
lan du R o ld á n , e tc .
:6. B . E n tre co n so n an te y vºcal . T an to pl como e l
se re sue lve n e n e l so n ido palatal ch
implere h e n ch ir, amplu an ch o ; para scop u) lu esco llo*cauc(u) la co n ch a, masc(u )lu mach o , mac(u)la man ch a
S i la co n so n an te e s s, e s má s común que se pierda la c
musc(u)lu muslo , masc(u )lu maslo , e tc .
pero perman ece camb iada e n e n
mezcla y mezclar de*miscularg
¿ M e tá te sis de l so n ido palatal á la segu n da sílaba?
( 2 ) Véase ademá s camb ia de l e n tº
: prazer y place r, pray a
play a, pºpulare po b lar y po l: rar, e tc .
(3) O b ie n t ie n e lugar e l camb io de pl e n pr , 6 se cºn serva
pl: cºmplere co :n prir y cumplir.
z .
º Lºs grupºs e l y pl e n mediº de dicción , e n tre vº
cales,se suavizan e n gl y bl (eclesia iglesia, duplu dº
b le ); pero e l se fun de tamb ién e n el son ido palatal ll…h ay
oc(u) lu, ºllo , aio , ojo .
Estºs mismºs grupo s , preced ido s de cºn sºn an te , pra
d uce n e l sºn ido ch :
amplu an ch º, mascula mach º.
3.
º La suave b e s cºmpatib le co n la l e n prin cipio y'
medio de d icc ió n
b litu b ledo , tab(u)la tab la
pero si el grupo bl va precedido de vocal i 6 u , se fun de
e n e l so n ido ll :tr ib(u)lu trillo .
La suave g n º sub siste co n la l e n prin cipio de d ic
c ión y se pierde : glan de lan de ; e n medio de d icción ,
e n tre vocale s , se fun de co n e lla e n sºn ido palatal ll ó
gu tural j :
sigilla se llo , teg(u)la teja; perºregú la, reja y regla.
5.º O t ras camb io s d e l o s s o n id o s .
M etá tesis, asimilac:ºn ,d isimilac:º
'
n y epén tesis .
1 20 . : .
ºM etá tesis — Es mu y frecue n te e n el le n guaje
pºpular que se pro n un cie e n u n a sílaba la co n so n an te
co rre spºn die n te a o tra. El caste llan o e n su h isto ria n o s…
ºfrece e ste fe n ómen o e n las le tras r , I , n , i (y at ) y s.
A . M etá tesis de r : quebran tar y creban tar , que bran tar…
y creban ta, madurgada y mad rugada,de sco brir y des
crºbir , ge n (e )ru y ern o , percan tare pregun tar , te n e ré
(te n ré) tern e'
, ve n (i)rá (ve n rá ) vern á , ve n eris viern es, i ntegrare e n tregar, e tc .
B . De l : sib(i)lare silbar , mad(u)lu mºlde , capit(u)lu.
cab ildo , decidle decilde , baculu blagº, pavló y plºvó ,
elemosin a asmo ln a, pericu lu peligrº, e tc . E n cºpla ycrºpa vemºs me tá tesis y camb io de so n ido .
C . De n : came n có cºn meeo'
, b raz n a y brºn ca,
dan das po r dad—n ºs, te n e n das po r ten ed—n os , e tc.
60
D. De i: basin (baisu), b e isa y beso ,ferrariº (ferrairº)
herrerº, se pias (saipas) sepas, capias (caipas) quepas, e tc.,
E . De 8 : e n e l n exº (=c si te n emos me tá tesis e n lo s
an tiguo s perfec to s : r isque de vic- si, trasque de trae
—si .
t z r. z .
ºA similac: o n .
— Po r e lla se h ace n iguales do s
cºn sºn an tes distin tas
A . C ºn tiguas: men eallº po r me n earlo , n ombrallas po r
n omb rarlas , tralladar po r trasladar, ten ien n º te n ie n lo ,
sabe n º sab er: la, cun a, cun a y en º, en a e n lº, e n la;
veure verré, te n rá terrá .
B . Nº cºn t iguas: per :gros peric(u)lºs , mimbre vimi
n e , crerecia clerecía.
1 2 2 . 3.
ºDisimilaciº
'
n .— F e n ómen o cºn trario a la así
m ilación , e n virtud de l cual un a co n so n an te que se h alla
repe tida e n dºs sílabas seguidas, camb ia e n o tra e n un a
de“
e llas º se pi: f dc .
A . C amb ian : r e n l: carcere cá rcel, marmºre má rmºl,
lilin lirio ; d e n l y r : madrid eño madrileño , barreda ba
rre ra, e tc :n e n n : n i embro por miembrº , n embrar de
memo rare .
T amb ién tie n e lugar e n co n so n an tes co n t iguas : n om
n e (n amre )_
n mbre , gámbaro de cammar n .
B . S e pierde n la r y la s e n algun ºs caso s : aratru ara
dº, propria propia, prºstrare postrar; y e n las an tiguas
n ºtas po r n aslo s , avede lºs po r avedeslo s, e tc .
1 23. 4 .
º Epén tesis .—Le tras epe n tét icas ( 1 ) so n las n a
sale s n y man te co n so n an te muda; la r; la d y la b e n tre
n asal y líqu ida, y un a vo cal e n tre co n sºn an te muda yl íquida.
0 mejo r dich o le tras de equ ilibrio fo n ético , exigidas po r
c ierto s s n ido s vºcales que , deaie n da prouun ciarse co n c ie rta
pe so 6 te n sió n , van segu idos de u n a co n - º n an te demasiada dé
b il para re sist irlo s, y n ece sitan , pºr lº tan to , e l auxiliº de u n a
semivo cal para n o pe rde r su can t idad 6 peso . Este fe n óme n o
ab u n da much º e n la h isto ria de las le n guas y está ligada es
t rech ame n te co n e l de la pro lo n gació n orgá n ica de las vocales
tón icas ó d :pto n gación e n caste llan o . T én gase e n cue n ta que la
61
A . N an te muda gutural, palatal, den tal silban te :
y n asal :
a) G utural: n in gun º de n ec—uuu, lan gºsta de lo cus ta ,.
ro n ca de raucu .
b) Pal : tal : man cha de macula , menge y mege (mé
d ico ) , e n jambre ue examin e , po n t o na de pºtio n e .
c) Den tal: pin tºr de picto re , alo n d ra de alauda, re n
d ir de reddere , e tc . , y e n lo s imperativo s an tiguo s rrº
gan d po r ragad ,dan d —n ºs po r dad
—n o s , e tc .
d ) S ilban te : men saje de missaticu , fºn sadº y fo sado ,…
an si y así , e tc .
e ) Nasal: e n me n dar de eme n dare , e tc .
B . M an te labial: embriago de e bri'
acu , recºmb :º
ar de
ricuperare , in vier n º de h ibern us (de h iems , emis ) an t . .
y viern a.
C . Epén tesis de Puede te n e r lugar e n sílaba in icial
y e n sílab a ñn a_
l: estre lla de ste lla, treso rº de te sauru ,
bretón ica y be tó n ica,alguan dre de aliquan dº, delan te y
de lan tre y lo s an tiguo s adverb io s : e n men tre de me n te ,
f uerte mien t re , e tc .
D. Epén tesis de d y b (v . n úmero s 96 y A demá s
de b e n balamba de vo lum(i)n a,dºmbº y domo , cúpula .
E . Epén tesis de vºcal. T ie n e lugar e n tre muda y lí
quida (v . n úm. n ºta), co ran ica y cró n ica, [ n gala
terra e'
I n glaterra. A demá s , después de líquida: e n cala
vera de calvaria, tºro rón de to rsio n e , calamin a de cad
mia, fr. calamin a, e tc .
: 24. Prótesis . En caste llan o e s muy frecue n te la a
pro tetica, cuy o o rige n debemºs recºn ocer e n lo s mu
ch os verbo s lat in o s compuestºs co n la preposició n ad y
e n el artículo á rabe . Por an alogía co n lo s primero s, la
le tra epe n tética es siempre semivocal. O tras veces o bedece la
epén tesis á la n ecesidad de armºn izar do s so n ido s in cºmpat i
b les, lo que h emo s visto sucede co n la b y la d e n tre n - r, l—r ym—r . (V. n úms. 87 y T amb ién puede explicarse e n o tro s
caso s pºr laan alogía.
64
casºs á do s : e l n omin at ivo 6 caso de l suje ta ¡y e l acusa
tivo 6 caso de l ºbje to . De estas dºs caso s sólo un a h a
pasado alas le n guas roman ces .
i
'
26. Valºr de lºs casºs.— M edian te las de sin e n cias ó
sufijo s de caso , expre saba la le n gua latinalas re lac io n e s
que las palab ras guardan e n tre si e n la o: ació n : asi, para
expre sar que e n tre lºs n ombre s C icerón y d iscurso me
diaba la re lació n de prºpiedad , po n ía e l lat ín e n ge n it ivo
el n ombre de l po seedºr y decía C icerºn is ºrat iº . El la
t ín vulgar, al quedarse co n sólo do s casas , y las le n guas
roman ce s co n un a, tuviero n n ecesidad de S uplir cºn
o tras palab ras la idea que e n e l lat ín lite raria y vulgar
primit ivº expre saba la de sin e n cia de caso , y de ah í'
las
prepo sian e s , que n º so n ºtra co sa má s que un equivale n
te de las de sin e n cias latin as : así e n e l an terio r ejemplo
C icerari —is o rat iº
C icero n —de , d iscurso , es decir, discursº de C iceró n
1 27. Equivalen cia de lºs caso s.— Las prepo siciºn es
que emplea e l caste llan o e n equivale n cia y sust itució n de
e l dativa y ab lativo de l plural so n iguales, aque llas doce fo r
mas quedan reducidas an ueve e n e l lat ín c lá sico , 6 m'
ejo r
sie te e n lo s n omb res de la primera dec lin ació n (pue s e l ge n i
t iva y dativo de l sin gu lar so n iguales, y ¡amb ién e l n omin ati
va, vo cat iva y ab lativo , si n o tomamo s e n cue n ta la can tidad
de las vocales) y och o e n las de la segu n da y tercera.
E l ºrde n de co lºcació n e s in difere n te . El pro cedimien tº
seguido para in dicar las re lac io n es co n lºs casos fue e n su ºri
ge n an á logo al de las prepo sicio n es, co n la ú n ica d ifere n cia que
las partícu las se paspusieran al n omb re e n vez de an tepºn erse :
C icero n - is, C icero n —em, e tc . C ºn e l t iempo se pegarºn e stas
part icu las á los n ombres y co n stitu y erºn la declin ació n clá
sica. C ºmº estas partícu las, pºr se r tan cartas, sºn á tºn as, se
u n en fá cilme n te á la palabra po r cuy º ace n tº se rigen , y de ah i
que tamb ién e n caste llan º an t iguº empezó fo rmarse la decli
n ació n jun tan dº las preposiciºn es al n omb re y d icien dº, pºr
ejemplo i n ºmin at ivº ºrº, ge n it iva do ra de o rº); y tal ve z ,
de h ab er seguidº esta ten de n cia, te n dríamºs el dativo parara
para prº) , e tc .
66
F o rma.d e l o s n omb r e s cast e llan o : .
T rataremo s de las declin acio n es d is tin guie n dº e n
cada un a e l gén e ro y e l n úmero de lo s n ºmbres .
1 30 . Primera d ecli n ación vulgar , ó sea n ombres de
la prime ra y quin ta lat in as . En lat ín carece de n ºmb res
n e utro s .
E l caste llan o deriva e sto s n ºmbre s de l acusativo , te r
min á n dalas e n - a e n sin gular y e n- as e n plural.
vin cam viña vin cas viñas
man ( i :camman ga man (i)cas man gas
cºrºn am co rºn a co rº n as cºrºn as
pluviam lluvia pluvias l luvias
ban am bue n a b o n as bue n as
d iem d ia *d ias d ias
A demá s de e stºs n ºmb res , te n emo s e n caste llan o
o tro s termin ado s e n - a , prºcede n tes de las o tras declin a
ciºn e s , y que e l lat ín vulgar redujo a ésta, po r la seme
jan za que co n aquéllo s te n ían , y a e n su gén erº , y a e n su
termin ació n . Po r an alogía de gén e ro e l n ºmbre , po r
ejemplo , uuras , us de la cuarta pasó a la primera y d ió
e n caste llan o n uera ,e tc .
Po r an alogía de te rmin ación ,lºs n eutro s grecºlat in o s
e n - ma ,como cauma ,
- at is , se tomarºn como feme n in o s
y resultaro n e n caste llan o calma ,cima , fan tasma, e tc .
O tras camb iaro n de gén ero y declin ación : pan tex,
—icis, m. ; pan t ia ,f. e n e l latí n vulgar , pau ta y pan cha
e n caste llan o ; pulex,- íe is, m . ;pulica , f. , y pulga re s
pectivame n te .
Po r e l co n trario , de betula ,f. , se formó abedul , m .
G én erº. C o n servan e l gén ero lat in o , feme n i
n o s casi to dºs , exceptº lo s que po r sign ificación , como e l
( i ) R ecuérdese que la m fin al era muda e n e l latín vu lgar.
T én gan se ademá s e n cue n ta las ley es de tran sformac ió n de lo sso n idos.
74
1 4 1 . Plural .— Eu cuan tº al e ste n úmero o bse rvare
mo s que . n º te n ie n do e l caste llan o má s sign o de plura
lidad que la s , lo s n omb re s de prºcede n cia n º lat in aque
n o estén cºmpre n dido s ¡
e n la primera 6 segun da declin a
ció n , lº fo rman po r an alogía co n lo s de la terce ra aña
die n do al s in gular—r: s , si acaban e n co n sºn an te ó vo cal
ace n tuada y- s e n lºs demá s caso s : bajá baja
'
es,carmesí
carmesíes , t isú t isúes, e tc . i ) .Lo s e n ace n tuada toman actualme n te sólo 3 , lamis
ma“
que papá , mamá , sºfá , chacó y chapá .
N omb r e s d e rivadas .
A . A ume n tat : vºs, d imin ut ivos y despect ivo s.
De do s modºs podemo s expre sar e n caste llan o la ca
lificació n de gran dor, pequeñe z ó ru in dad aplicada á lo s
sub stan t ivo s : y a n o s valemºs de adje tivºs (a) , como h omb re gran de , h omb re ch ico , ge n te ruin , y a de sufijo s que
vie n e n á expresar la misma idea que estas adje tivºs»cºmo hºmbrón , hombrecitº, ge n tuza .
1 42 . A umen tat ivos .— S e fo rman e n caste llan º cºn las
sufijºs —o u (y sus ampliacio n es—arr—ou,
- ci - ºn ,- ar - ou ,
—ci—ou,- at - ou) - arº,
—achº y—o te , como caserón , hamb ra
: o , sanarate , e tc .
E l sufijo —ou , al que algu n o s han atrib uido o rige n h e
brea, te n ía y a e n lat ín e ste sign ificado e n algun as n om
bre s , comº de n asu , n ariz , n asºn acus . n asºn em,
'
e l
n ariguda; de caput , cab e za, cap i tan acus . capitºn em,
e l cabez udo .
A rº y achº, de rivan de la te rmin ació n latin a ac- eu,
ac- iu (plumaciumplumazº) , empleada e n se n tido aume n
tativa : señºrago , hºmbrachº,e tc .
La vo cal fin al de l sub stan t ivº caste llan o se pie rde an te
la de l. sufijo : hºmbrón de h omb re , e tc .
N uestra le n gua, si n º e n la mate ria, e n la fºrma es e n
terame n te lat in a.
(a) La le n gua lat in a se valía de e ste proced imie n to para ex
pre sar lo s aume n tat ivo s.
75
Estas sufijºs puede n comb in arse e n tre si y fºrma:”
aume n tativas de aumen tat ivºs: pícaro , picarón ,picarº
n arº; hombre , hombrachº, hombrachón , e tc .
1 43. Dimin utivo s.— R i lat ín lºs expre só median te ad
jet ivas y median te sufijos. M uchas de lo s dimin utivo s
latin os h an pasado al caste llan o perdie n do e l valo r de
tale s y quedan dº cºmº po sit ivo s : an illº de an e llus ,
dimin utivo de'
an n ulus; cast illº de“
caste llum, dim. de
castrum . A l te n er que expre sar e n castellan o la idea de
pequeñe z aplicada al e sto s n ombre s , n o s valemo s de ºtrosufijo y decimo s an illitº,
cast illito , co n lº que ve n imo s
aformar u n dimin utivo de o tra dimin ut ivo .
Las sufijºs co n que esto s n ombres se forman e n cas
te llan º , so n :- ito c—itº,
—cc—ito ,- ec- cc- itº) ; - illº, —c—iliº;
—ico - c—ico , - cc—ico , o cc—cc - icº); —ue lº —r ue lo ,
- ich - ue lo ,
—ach—ue lº); - ete—eta; —ajo (aca—ajo ,- ar - ajº ,
—istr - ajº);—ejo ,
—ijº y algun as veces po r iro n ía empleamo s—ou,
.
—pte , que tamb ién sirve n para lºs aume n tativo s : h acve
c: co , carr : tº, hºmbrec: tº, p : ececito , jard in cillº , h ijue lo ,
pºrtich ue la , plazºleta, ren acuajo , sombrerete , e tc . ,e tc .
T amb ién fºrmamºs dimin u tivas de dimin u tivo s : de
ch iquitº,ch iquitin , e tc .
t44 . Despect ivos.— A ñade n la ideade de spreciºal sub s
tan tivo á que se jun tan ,las sufijo s —acº , _
- ic- acº; —ucº,
- achº, - uchº,—astrº,
—o rria, - ejº, _
—ualla,—ura, e tc .; li
bracº, homin icaco , populacho , avech uch o , po etastro , vi
llarrio , an imalejo , gen tura,an t igualla , e tc .
B . Patro n ímicos .
145 . Patro n lmicºs ó apcllidºs.— La idea de filiació n
ó desce n de n cia de l padre , que e s la que sign ifican lo s
ape llido s , la expresó e l caste llan o e n su o rige n , y a po r
e l ge n itiva latin o de propiedad , y a por media de sufijo s
que ve n ían a te n er el valo r de e se ge n it iva En e l
Nº todo s lo s ape llido s t ie n e n este o rige n ; much o s pro
cede n de apo do s, ºtrºs de n ºmb res ge n tiliciºs ó de festividade s
re ligio sas, an imales, pue b lo s, sit io s , e tc ., e tc .
80
A dºptadºs pºr la le n gua erudita lo s sufijo s y
érr imº, n º se cºn te n tºco n tºmar lºs superlativo s lat in o s
fo rmados cºn e llºs, sin o que lo s agregó al adje tivo s deºtra ºrige n , comº riquisimº de ricº, y aºtrºs que n o lº
te n ían e n latín , comº pequeñísimº de pequeño .
El pºsitiva pierde su vºcal fi n al an te la de l sufijo ;malisimº de malº , pí :
'
simº de piº .
1 56. Las difere n cias que se ºb servan e n algun ºs su
pe rlat ivºs caste llan as cºmparadas co n sus coi respo ndie n tes pºsitivºs , se explican te n ie n dº e n cue n ta que
aquéllºs prºcede n directame n t e de l lat ín literaria y las
h e n í as trasladado formado s y a ti n ue stra le n gua : así,
i n tege'
rrimo de l lat ín in tegérrimusde in teger , cast . ,in te
grº; paupérrimo del lat . paupérrimus de pauper , cast .
pºbre . E n bºn isimo de bue n º, n ºvisimº de n ue vº,e tc. ,
tén ease e n cue n ta e l refue rzº de la vo cal tó n ica de l pó
sitivo .
A lºs pºsitivºs buen º, malº , gran de y pequeño co rre s
pan de n lºs supe rlativo s de ºrige n erudito tamb ién ,
óptimº, pésimº,
ºmdximo y . :n in imo ; y á las fºrmas cºm
parat ivas exteriºr , inf eriºr , e tc ., las de superlativº ex
tremo , ín fimº, suma y supremº
DE LO S NUM ER A DE S
1 57. C ardin ales. Prºcede n de lºs lat in o s , segú n
puede verse á cºn tin uac ió n
De á_
:g.— un us, a , u n a —a; duºs, duas, do s , duºs ,
duas y dues, dus, due; treis , tres; quatuor , cuatrº, qua
t ro , quatre; quin que , cin co , pin cp ; sex, seis , sex,ses, sis ,scy es, seies, seres; septem, sie te , septe; actº, ºch º; n ovem,
n ueve , n ºve , diez , d ies, dire , d ir; un decim,
o n ce , hºuse , o n se; duºdecim, dºce dºse , dºire ; tradecim,
trece , tre8e , d :retres; quatuo rdec:m ó decem et quatuo r ,
catorce , quatºrse , d eex e quatrº; quin decim, quin ce ,
Las fo rmas subray adas sºn las latin as y las de l caste
llan o an tiguo , e n e l que se ve n tamb ién las modern as.»
83
illam,illºs illas . Este prºn ºmbre se. usaba e n lat ín
cºmº sub stan tivo ( i ) y cºmº adje tivo . Eu—este segun da
casa era praclítica, cºmº lº es n uestrº art ículº; e s decir,fºrmaba un a sºla palabraprosódica co n e l sub stan tivo al
que iba an tepuestº; as í se decía iliu(m)—múrum,illa(m)
matt em, ¡llas—muro s, illas—má tre s . De illu,illa , illºs,
illas, salierºn las an t iguas fºrmas caste llan as elº, ela,
e lºs (e las); y deb ilitac ió n de éstas so n las actuale s , usa
das y a de sde an t iguo , e l, lo , la,lºs, las . O tras formas
an t iguas del mismo ºrige n so n : e ll , lla, llºs , llas. T am
b ién e n e l dialectº asturian º y leºn és pe n e traro n las fºr
mas pºrtugue sas o , a , ºs, as .
: 62 . Usº. A . C o n sub stan t ivºs mascu lin ºs se emplea
la fºrma e l; pe rº an tiguame n te se empleaba tamb ién lº:
lo rey , l'
aren al . La fºrma comple ta de l art ículo feme
n in º e s , cºmº h emºs vistº, ela , que al deb ilitarse , puede
ve rificarlº de do s modºs : ó b ie n pierde la e in icial y
queda la : la sierra, la lºma ,e tc .
, º se pierde laa si e l
sub stamivº feme n in o empieza co n vocal quedan dº la
forma e l igual á la masculin a cerca e l ºra de bies
pera; e l espada , el a lgara , e l alevosa; pero tamb ién se
d ecía la alma, la arte , la agua .
B . C o n preposiciºn e3.— Precedidº de prepo sició n , se
c o n trata la vocal fin al de ésta cºn la in ic ial de l artículo ,
re sultan do las fºrmas de l y al (ún icas cºn tractas que h ays ub siste n ) de ll, sobrell. y tamb ién en l, al ladº de cuy as
fo rmas se usaban las n o co n tractas de e l, a'
el , e ll .
C uan do las prepºsiciºn e s e n , co n , pºr , per, iban an te
pu estas a las fºrmas lº, la, lºs, las , Se asimilaban las
dºs co n so n astes , resultan do las formas an n º y e n º en
lº,
.
cºn n a y can a cºn la; cºn ºs cºn los; pºlla y pºla
po r la;pe la per lº,.
pellas - per las , e tc .
De l uso cºmo substan t ivº salió e l prºn ºmb re de tercera
perso n a él, e lla, e lla.
(a) Esta es la razó n de l pºr qué la A cademia dice que an te
n omb res femen in as que empiece n cºn a 6 h á ace n tuada, se
emplea e l articu lº mascu lin º e n vez de l femen in º.
84
E n esto s casºs e l art ículo e s e n clíticº; e s decir , se rige
pºr e l ace n tº d e la prepºsición . T amb ién tie n e lugar la
cºn tracción cºn o tras palabras; así tºdºl tºdº e l
que la, quan dal quan do el.
Ejemplo s : en n a f ran fºrcia que f acia; depo is que !sen n ar, e tc.
163. A rticulº*in determin ado .
— Pro cede de l n umeral
un us, y t ie n e las fºrmas un , un a,un ºs y un as . La a de
un a se e lidía an tiguame n te an te lºs n ombre s feme n in as
que empie zan cºn a; así , un asemila .
PR ONO M B R E S
: 64. En dºs grupo s pºdemºs clas ificarlºs : e l de lo s
pe rso n ale s y e l de lo s cºrre lativas . Lºs primerºs 6 in d i
can simpleme n te la persºn a—perso n ales y reflexivº, ó la
in dican cºmo po se edºra-
pºsesivºs. Lo s segun dºs pregun
tan ,demue stran ó se re fiere n de u n mºdº de termin adº
6 in de termin adº á las persºn as º cºsas - in terrºgativºs ,
demºstrat ivºs, re lat ivos é in defin idºs .
Persºn ales, re]?exivo y pºsesivºs.
: 65 . : .
º Perso n ales.— Derivan de lºs lat in ºs
, y sus .
' fºrmas e n sin gular y plural sºn
S l NG ULA R
: .º pe r. pe rs . pe rs .
N ºm. y a él ella e lla
G e n . De . mi él el la e lla—Dat. A 6 para mi él e lla e lla :
A c A . . mi él e lla e tló
A b i . C o n , de , e tc . mi, co n migo; ti, cºn tigo; él e lla e lla
Nºra . E l prºn ºmbre tú t ie n e vo cativo .
Estas fo rmas sºn tó n icas . Empléan se ademá s las á tº
n as me,te , le , la,
lº;me y te cºmo dativº y acusativº de
primera y segun da pe rsºn a re spectivamen te ; le cºmº :
dat ivº masculin º y feme n in º de tercera persºn a y cºmº.
acusativº masculin o , pues e n e l acusativº feme n in o de be
emplearse . la: lº se emplea para e l acusativº masculin º
y n eutrº .
86
plural n ºs y vos eran las ú n icas usadas hasta primera
mitad de l siglo x:v . H o y n o se emplean cºmº tón icas , a
n º ser e n expre siºn e s cºmº Nºs el rey , A vºs , s'
eñor , e tc .
La fºrmaºs empe zó á sust itu ir a'
vºs desde e l S iglo xv; as :
se decía an tes : si vºs amardes e n tre vos: e l pºbla que vºs
y e (es) dadº. Empleada cºn u n imperativº pierde éste
h ºy su d fi n al; así amaºs , perº an tiguame n te amadvºs ,idvos: éste e s e l ú n icº que h ay cºn serva la d : idos; lºs
tamb ién se empleaba cºmº dativº de plural.
Ejemplºs : tºdo ie (se ) lº deve dar : que ie (se ) lº ven
d ió: que ge (se ) lº d iga: que li (se ) lo d iga'
: si ge (se ) lºda: si li (se ) lº da: y a y ré e vos jin earedes reman ida.
C uan dº e l dativº y e l acusativº de l pro n ºmb re de
tercera pe rsºn a, sie n dº cºmpleme n to de un mismº ve r
ba, h ay an de ir jun tºs, se sust ituy e e l dat . le pºr e l t e
flexivo se : e n ve z de que le lº d iga , que se lº d iga , e tc .
Las fºrmas á tºn as de e stºs prºn ombre s pie rde n e n la
le n gua an t igua la vºcal quedan dº sólº la cºn sºn an te que
se jun ta co n lapalab ra an teriºr : an te s que l pre n dan (quelº) : mºviºs my º C id (mºvióse); á my o C id y al dan parias (y a le ); quem que me ; n ºm n º me , e tc . F re
cue n te es e n e l leo n és que la l de l prºn ºmbre se asimile
á la cºn sºn an te fin al de la palabra'
e n que se apo y a si
ésta e s n : saben a pºr sabe n lº; n e n n as partir (n i las) , e tc .
¡ y a. 3.
ºPosesivo s.— I n dican la perso n a cºmo po see
dºra y equivale n al casº ge n itiva de l prº n ºmb re pe rsº
n al co rre spºn die n te .
San : miº- a, tuy º- a, suy º
—a cuan dº e s un a e l pºseedo r
y u n a tamb ién la co sa pºse ída (e l libro tuy o ) ; n uestro - a ,
vuestro—a , de e llºs, de e llas cuan dº sºn variºs lo s pa
seedºre s y un a la cºsa pºse ída (e llibrº vues tro );miºs—as,tuy ºs
- as, suy ºs—as, sie n do un a el pºseedºr y varias las
cºsas po se ídas (lºs libro s tuy o s) , n uestrºs—as, vuestros—as,de e llºs , de e llas, si so n vario s lºs pºseedo re s y varias
las casas po se ídas (lºs librºs vue strºs) .
Empleadºs co n e l art ículo h ace n ºficio de verdade rºs
pro n ºmbres; y sin él, de adje tivºs .
88
Prºn ºmb re s co rre lat ivas : in terrºgat ivºs, d emºstrat ivºs ,re lat ivºse
'
in d efin idos .
: .
º I n terrogat ivos y re lativas . El castellan o t ie n e
las fo rmas que , cual, quien , cuy º. S an in terrºgat ivºs
cuan dº se emplean pregun tan dº, cºmº ¿quién vien e? , yrelativas cuan dº h ace n refere n cia al ºtra perso n a ºcºsa
y a n ºmb rada, que pºr e sta se llama an tecede n te . E n tre
e l in te rrºgativa y e l re lativº se in te rpºn e e l demºstrat i
vo ; así , éste … , y pºr e sta se llaman co
rre lativo s tºdºs e stºs prºn ºmbre s .
174 . Origen . El in te rrºgativa latin º quis, qua ,
idén t ico e n lº demá s al relat ivº qui , qate , fue sustituida
po r éste e n e l lat ín vulgar . De qu: de riva n ue strºque in
d e clin able ; de l acusativº quemd eriva quien , plural quie
n es: cual , plural cuales , prºcede de l re lat ivo in te rrº
gativa qualis , y cuy º cuy a ,cuy ºs cuy as , de cuius
- a.
F o rmas an t iguas .— S o n qui co n e l art ículo e l qui , la
qui , lºs qui; quiem, que n y quin .
175. Usº .— Que , cºmº in declin ab le , se refiere al sin :
gu lar y plural de las t res gén erºs; cual , cuales tampocº
t ie n e fºrma para expre sar e l gén e ro , y equivale al re la
t ivº que , si le precede e l artículº; as í , e l cual , la cual, lº
cual, e tc . : cuan dº n º le preceda e s in te rrogat iva 6 cº
rrelativº cºn trapuesto tal . C uy º es e l pºsesivº de l
re lat ivo é in te rrºgativa , comº miº,tuy º,
e tc . ,lº sºn de
lºs perso n ale s .
Ejemplºs an t iguas : a quem quieren : faga lº que quiser et de las quie n quiser (quisiere) ;qui recibe e n qual
part que quier que sea; aque l cuy º e ra el escri t o . F t c
cue n te e ra e n e l caste llan º an t iguo la crasis di la e deque co n vºcal siguie n te : ques que e s; cad e que h a
de ; cal que al; can que (h )an , e tc .
176. Demostratz'
vos .— S ºn , cºmº h emºs dich o , lºs
que señalan ó demue stran las persºn as ºcºsas.
A . F ºrmas simples .
smau :.an PLUR A L
este , es ta, esta estºs, estas
e se , esa, eso esºs , esas
aquel, aque lla, aquel lº aque llºs, aque llas
E n lo s cuales e l caste llan º n o h izo má s que traducir
e l quivis lat in º, qu i vis
En c uan to al usº an tigua de e stºs prºn omb res, véan se
lo s siguie n tes ejemplºs:
q ue n e n gu n n ºn ve n da» , e n in gu n d ,e n n in gu n d
¿ e n qual man era qu ie r» , e e n qual part que quie r que sea» ,equal se quier sacerdo te» , e levan tá ran sc todo s quisque de su
lugar» .
C ºrrelat ivos . C itaremo s ademá s lo s prºpiame n te
cºrre lativas cual, de qualis, y las fºrmas
an tiguas atal , atales; tan to … quan tº, de quan
tum, y las formas cºmpuestas tamañº quamañº y cama
ñº de tam magn um, quam magn um .
D e l v e rb º .
SUS A C C I DENTE S
S i an alizamo s u n a fºrma ve rbal latin a, e n cºn
tramas e n su estructura lºs eleme n tºs in dicativºs de los
accide n te s ve rbales . A s í e n amabamus te n emºs : ama , que
expre sa la idea de l verbº, amar;—(e)ba que n o s in dica
tiempo pasadº y mºdº in dicativo ; y—mus, que equ ivale
al suje to plural y de primera persºn a e n la vo z activa; s i
e n vez de mus decimos mur ,amab amur , e l t iempo , mºdº,
pe rso n a y n úmero so n lo s mismºs; pero la vºz e s y a t e
flexiva ó pasiva. E n la s ín te sis ó un ió n de e stºs e leme n
tºs , que e s lº que cºn st ituy e la co n jugación , e n co n tra
mºs u n a ºración gramatical cuy o suje tº es agen te e n e l
primer casa y pacien te e n e l segu n dº : amabá mus= n as
ºt rºs amá bamo s; amabamur=n ºso trºs n ºs amá bamo s ó
c'
ramas amado s.
De modº que lºs acciden te s de l verbo sºn vºce s , tiem
po s , mo dºs , n úmero s y persºn as .
1 82 . Voces —Estas so n dºs e n e l verbº lat in º : la acti
va, comº amamus n ºsºtrºs amamo s, y la mediº-
pasiva.
qa
como amamur n o so tras n ºs amamo s º somo s amadºs .
T ie n e ademá s e l lat ín lºs verbo s depo n e n tes .
E n caste llan o sólo te n emo s la fo rma de la vo z activa.
La fo rma sin tética de la pasiva n o pasó al las le n guas
n eºlatin as . Pºr esta razó n se perdiero n tamb ién lo s ver
b ºs depo n e n tes ó pasaro n al cas te llan o cºn fºrma activa
así , n ascar , —eris, —sci , n atus sum se mo de ló cºn fºrme a
la fo rma activa y d ió e l caste llan º n acer .
: 83. T iempºs y mºdºs.— De lºs tiempo s de l verbo la
t in a han persistidº e n castellan º un o s y se perdierºn
º tro s . La pérdida de éstºs se compe n só cºn o tros de
n ueva fºrmació n .
A . Persisten en castellan º
F l prese n te e n sus tre s mºdo s, in dicat ivº amas=tú amas
su bju n tivº ames=tú ames
imperativo : ama tu=ama tú
E l pre tér itº imperfecto de in dicativo : amabas=tú amabas
E l pre tér itº perfectº de in dicat ivº: ama(vi) sti=tú amaste
E lpluscuamperf . e n susdo s mºdºs, in d .ama(ve )ras= tú amaras
subj. ama(vi)ses=tú amases
E l futurºperf ecto ama(ve)r is= tú amares
B . S e perdieran al pasar al caste llan º
E l pretér ito imperf ectº de subjun t ivº: amarem, e tc .
E l f uturo imperfectº de in dicat ivº imperat ivº: amaba, e tc .
E l pretéritºperf ectº de su bju n t ivº: amaver im, e tc .
C . T iempos def ºrmación castellan a 6mejo r de l lat invulgar .
E n sustituc :ºn de lo s t iempºs perdido s , creó e l caste
llan º
E l f uturo imperf ectº de in dicativº : amaré=amar+h éLa fºrma e n - ria de l pre téritº imperf. de subj. amaria=amar+hab ía.
Y lºs t iempos compuestos fºrmadºs co n e l verbº h aber
y e l part ic ipiº de pre térito , que sºn :
E l pre tér itºperf ecto de in d icativo e n sus dºs fºrmas: he amad o y h ube amado , y e l de su bju n t ivo : hay a amadº.
E l pluscuamperf ectº d e in d icat ivo : habia amadº, y de subin at ivo e n sus t res fºrmas : h ub iera, habria y hub iese amado .
E l futuro perfecto de in dicativo : habré amado .
94
así , de dºctºr doctorar , de amºr e n amºrar , de cruz cru
zar , de rege n te regen tar , d e dulce en dulzar , [de cerca
acercar , e tc .
T ema.—Lºs verbºs latin ºs de esta cºn jugación termi
n an e l tema verbal e n - a,º
amar re , ama—vi , ama—tum. Lo s
pocºs verbºs que , cºmo dama - re , n º t e n ían esta a e n e l
rfectº y supin a de l lat ín clá sico , dºm—ui, dom- itum,
liftomarºn e n e l lat ín vulgar, y e l tema de tºdºs estºs
v erbºs te rmin a e n caste llan º e n a e n tºdo s lo s tiempo s ,-excepc ió n h ech a de lo s perfectºs de dar , .estar y an dar ,
: 87. F lexión
Presen te .
Persº n as . I n d ic : t ivo . S ub jun t ivº . Imperativo .
S in gular. ama
P lural. amad
El impe rativº n o t ien e má s que las segu n das persºn as; las
t e rce ras las tºma de l su b ju n t ivo .
Pretér ito imperf ecto de in d icat ivº.
amá bamo s
amabais
amaban
Pretéritº imperf ectº de sub un t ivo .
amara, amarla y amase
amaras , amarias y amases
amara, amaría y amase
amá ramos, amaríamo s y amá semos
amarais, amariais y amase isamaran , amarian y amase n
Prese n tamºs la flexió n cºmple ta en su fo rma actual, en
e sta cºn jugació n . En las o tras dºs ºmit iremo s la de lo s t iem
po :: cºmpuestºs; pues propiamen te n º cºn stituy e n flexión .
96
F armas n omin ales: in ñn it ivºs: de pres., amar; de pre téritº,haber amadº; de futurº,
haber de amar . G erun diº, aman do .
Part icipiº, gmad o .
B . S egun da cºn jugación .
Ve rbo s de in fin it ivº e n er , tema e n e .
C ompren de : : .
º Lo s verbºs latin ºs de la segun da
cºn jugació n ó de in fi n itivº e n —e re , cºmº deb ére deber,
dºlºre dºler, mavºre mºver, e'
xceptuan do las que pasaro n la te rcera e n ir . (V. n úm . 1 89 , 2 .
º
)2 .
º Las de la tercera lat in a en —ére que n º fue ro n
atraídºs á la terce ra caste llan a; facére hacer , credére
creer , cadºre caer , legere leer , b ibere beber ,rump5re
romper , e tc . (V . n úm . : 89 ,3.
º
)No r a . Esto s in fi n it ivºs te n ían [d e pe n ú lt ima b re ve y accu
tuabau la an tepe n ú ltima sí laba; perº, pe rdida la can tidad , la…
igualdad de te rmin ación que te n ían cºn lºs e n e n lºs llevó ála u n ifºrmidad e n e l ace n to .
3.
º Lo s in cºativºs e n acer , ecer y acer (an tiguame n te
ascer , asoer , ºscer) e n lºs que de bemºs d ist in guir tres
grapas .
A . Verbo s ge n uin ame n te latin ºs cºmº pacer de pas
cºre , flºrecer de flare scére , en durecer de in durescére ,
co n ºcer de cºgn ascére , e tc .
B . Ve rbºs fo rmadºs po r e l lat ín vulgar á semejan zade lºs an te rio re s y que vin ieran á sust itu ir e n cas
t ellan o á sus cºrre spºn d ie n tes primitivºs : así, de lºs
latin o s adpetere y pert in ere , deb íamºs esperar e n cas
te llan a ape : er ó apet ir , perten er ó perte : : ir; pue s b ie n ,
al semejan za de j lºrescére , creó el lat í n vulgar*adpetes
cere y*pert in escere , de lo s cuale s derivan e n caste llan º
apetecer y perten ecer .
El caste llan o mo stró cierta pred ilección pºr e sto s ver
bºs hasta el pun tº que , de aquellºs que e n lat ín te n ían …
las dos fºrmas comº florere y flºrescere , tºmó la in coa
tiva florecer y desechº la primitiva, al co n trariº de o tras
le n guas h e rman as que tºmarºn ésta: catalá n_florir , fran
cés fleurir; de car6re y carescére , carecer , e tc .
98
min ac10 n en el prese n te lo s llevó a termin ar del mismo
modo el in fi n itivo : h uir , dormir .
1 90 . La in flue n cia que tuvo la an alogía de lo s verbo s
de la cuarta co n jugación latin a—ó tercera castellan a
sob re lo s de la segun da y tercera— segun da castellan a
fué tal, que , exceptuan do la primera y segun da pe rso n as
del plural del prese n te de in dicativo , la segun da de l plu
ral del imperativo y el in fi n itivo , n o te n emos e n caste
llan o má s que o tra co n jugació n distin ta de la primera.
Esta in flue n cia de la an alogía que ve n ia ejercién do se
desde el lat ín vulgar co n tin uó de n tro del castellan o hasta
que la in flue n c ia lite raria dió cierta e stab ilidad á la
le n gua.En caste llan o an tiguo ,te n emo s termin an do
.
e l in
fin itivo e n er much o s verbo s que h o y lo t ie n e n e n ir; er
ger , _mo rrer , ren der , aduzer , viver , escrever , combater ,
d iscern er , e tc . : emple á n do se .tamb ién ambas termin acio
n es , como co'
n strin ger y co n strin gir , co nf o n der y co n
j an d ir , e tc .
1 9 1 . T ema.—Lo s ve rbo s latin o s de la cuarta co n ja
gación te rmin aban e l tema verbal e n i : aud i—o,aud i - vi ,
aud i—tum. A lgun o s poco s perdiero n d ich a i e n e l pe rfecto
y e n el supin 0 ; e l caste llan o redujo esto s ve rbo s á la un idad h acie n do ge n eral la i e n e l tema verbal, es decir ,
exte n die n do e l tema de prese n te á todo e l verbo : asi sen
t i—o sien to ; perfecto latin o . sen - si , pero caste llan o sen t í ;
supin o se n sum y part . de perfecto sen sus, pero caste llan o
se n t i—do .
Lo s verb o s que se sustrajero n á la in flue n cia de laan alogía y co n tin uaro n e n caste llan o co n la misma fo r
ma lat in a, so n'
lo s que llamamo s irregulares : como d ice
re , cast . decir; perf. lat in o d ixi, cast . d ije (y n o deci) ;sup. d iclum;part . de pre t . d ictus , cast . d icho (y n o dec ido ) .
1 92 . C o n jugación .— Para que se vea la casi ide n t idad
de formas e n tre lo s verb o s de la segun da y tercera co n
jugació n caste llan as , prese n tamo s á la par ambo s para
digmas
( r) Omitimo s lo s tiempo s compuesto s; pue s realme n te n o
perte n ece n la co n jugación .
Pretérito perf ecto .
F uturo simple .
lun ¡cn rvo . temeré
temerá s
teme rá
temeremo s
temeréis
temerá n
S uam n r ¡vo . temiere
temieres
temiere
temiéremos
temie re is
temiere n
PA R T . PA S IVO . temido
G z n vumo . temien do
T iempos: su d ivisio n .
1 93. E n lo s modelo s amar , temer y part ir h emo s
visto la fo rma actual de la co n jugació n de l verbo caste
llan o . A h o ra deb emo s e studiarla e n su o rige n y e n su
desarro llo h istórico , tratan do de cada u n o de lo s tiempo s
y de lo s e leme n to s que e n tran e n su formació n .
Para facilitar e ste e studio e s muy co n ve n ie n te empe
zar po r dividir lo s t iempo s e n sin tét ico s 6 simples po r su
fo rma apare n te , y perifrá st ico s ó compuesto s . De éstos
n o h emo s de tratar ah ora. C lasificamo s lo s tiempo s sin
tá tico s e n cuatro grupo s , y fun damo s e sta clasificació n
en la comun idad de o rige n de lo s mismo s , 6 sea e n la
igualdad del rad ical que e n tra e n su fo rmación .
1 0 2
t .
º Presen te de in d icativo .
A . Primera co n jugación : temas e n a.
Latin . C as t e llan o .
amo (po r amao )ama- s
ama—tama- mu s
ama- tis
ama- n t
Desin en cias.— La t fin al de las terceras perso n as
h a desaparecido : amat , ama (32 , n o ta) . Las vocale s i,
á to n as de sílaba fin al h an camb iado e n e , o : amamus
amamo s; amat is amade s (n úm. La t de - t is se sua
vizó e n d (63) y resultó - des ( 1 Esta desin e n cia se co n
servó en castellan o h asta fin es del siglo xw , cu cuy o
tiempo dejó de pro n un ciarse la d in tervocal, como suce
de h o y en amado , partido , que e l pueb lo pro n un cia
amao , partio . Salió e n to n ce s la forma ama- es, que duró
muy po co por la in compatib ilidad de lo s do s so n ido s vo
cales a—e , y e n la%egun damitad de l siglo xv se n o s o frece
y a la forma co n tracta ama'
is. N o o b stan te , la fo rma e n
—des llegó ape n e trar e n e l siglo xvr y co n tin uó usá n dose
después como arcaismo . H o y se co n serva todavia e n e l
asturian o .
S egun da y tercera
debe—o debodebo—s deb e - s
debo—t debedebe—mus deb emo s
debe—des
debe - t de bés
de béis
debe—n t debe - n
( 1 ) Lo que decimo s aqu í de e sta desin en cia tén gase e n .
cue n ta e n los demá s tiempos.
amo
ama—sama
ama—mos
an t. amades y amacs
mod . amá is
an t . ama—ui; mod . ama- n
cón jugación : temas e n e y
deji n i - o defin o
dej in i—s de lin e—s
defin i—t de fin e
daf n i—mus defin imo sdefin i- des
defi n i—tis defi n í - es
defmís*dejí n i - en t de fi n e - n
1 0 3
Desin en cias .— La terce ra perso n a de l plural de lo s te
mas e n camb ió e n - en t la termin ación un t , y asi re
saltó defin ien t por e l clá sico dejin iun t .
1 96. Vocal temá tica . E n la primera pe rso n a de l sin
gular (debeo , de/in io) y e n la terce ra de l plural (de)?n ien t) la e y la á to n as y en h iato , camb ian e n la semi
vocal y o t que se pierde : debo , de)in o , defin en . (C omparese parietem, pared) . La i á to n a de sílaba fin al camb iae n e (defin is) defin es, (defin it ) defin e , y se co n se rva.
sie n do tón ica, defin imos , dejin z'
es.
A l perderse la d de des , re sultaro n las comb in acio n e s—e—os, —i- es : debe—es
,defin i—es; la primera se co n trajo e n .
es, debés ó en e is , debéis : ambas co n traccio n e s se .ve n y a
e n el siglo xv . E n la segun da, ¡es, lav ocal tón ica ab so r
b ió la e , re sultan do la fo rma deñn ís.
No n . C omo se h a visto , las mod ificacio n es fó n icas queh an sufrido la e y la i temá t icas, h an dado po r resu ltado ide n
tificar e n castellan o , excepto e n la y n .
a
perso n asx de l.plu
ral, la flexión de l prese n te de in d icat ivo de lo s verbo s de la
y co n jugació n .
1 97… La e de la tercera perso n a de l sin gular se apo
copa co n frecue n cia en e l caste llan o an tiguo si la co n so
n an te que la precede e s semivocal : asi, vemo s las fo rmas
vien , tien , val , quier , adur, y aa, cay , tray (cae , trae ) ,e tcétera.
2 .
ºPresen te de subjun tivo .
L at in . C ast e llan o .
T EM A S EN 3 .
ame—lis
ame—n t
¡ 04
Latí n . C as te llan o .
T E M A S …E N B .
debe—a- t is
T EM AS E N
de liai—a—tis
dej i n iva- n t
Desin en cias . La m de primera perso n a se pe rdio y a e n
e n el lat ín vulgar . Las demá s h an sufrido lo s mismo s
camb io s que e n e l in dicativo .
1 98 . Vocal temá t ica . En la primera co n jugació nla a del tema ama se prese n ta y a e n lat ín camb iada e n
e po r co n tracció n de a i , amen ,y así persiste e n cas
te llan o . Las vo cale s e , i , de segun da y tercera co n jugació n
, camb ian por estar e n h iato , e n la semivo cal y o t
que se pierde , deb- e - aís debas , de]í n - i- as de fin as , e tc .
(V .
No n . Lo mismo que e n el in dicativo (V. n úm. 1 96, n o ta) ,
po r pérdida de las vocale s temá ticas e , resulta tamb ién e n e l
prese n te de su bju n tivo la fiexió n de lo s ve rbo s de la segun da
co n jugación ,igual ala de lo s de la tercera.
E n lo s texto s an tiguo s se ve n fo rmas dialectales_
e n
que se co n servan las temá t icas e , i; asi sabea, padea ,e tc . ,
sirvia, ren cia; y la desin e n cia - at is co n traída e n ats , az,
como d igats , rol lar.
1 06
t ien e h o y el valor de adje tivº 6 sub stan tivo . T ermin a e n- an te ,
- en te ó —ien te , según que proceda de temas en a ,
e n e , ó e n i
aman te n ab so rben tem audie n tem
aman te absorbe n te oy en te
Pero po r la in flue n cia que la tercera co n jugación ha
ejercido so bre la segun da much o s particípio s de ésta
termin an como lo s de la tercera e n - ien te : aman ecien te ,
perte n ecien te , do lien te , e tc .
A n tiguame n te se usaban también las formas apocopa
das temien t , part ien t , sen t (de ser), aman escien t , e tc .
20 1 . 6.
º G erun dio .— T amb ién lo s gerun dios de lo s
verbo s de la segunda han sufrido la in flue n cia de lo s de
la tercera co n jugación , termin an do como ésto s e n —ien da:
temien do , part ien do , e tc . Lo s de la primera termin an e n
- an do : aman do , e tc .
A cen tuación .
20 2 . ¡ .
º I n fin it ivo .— Lo s in fin itivo s lat in o s de lo s ver
vo s de la primera, segun da y cuarta co n jugación , eran
graves , y lo s de la tercera, esdrújulo s .E n caste llan o todo s
so n agudo s : lo s primero s , po r h ab er perd ido la e fin al; ylo s de la tercera, po r la an alogía que so bre e llo s ejerciero n lo s de la segun da y cuarta: ama
'
re amar , t ime'
re te
mer , part i'
re partir, pero légere le er . De modo que to do
in fi n itivo castellan o ace n túa la vo cal temá tica.
2 .
ºI n d icat ivo , imperat ivo y subjun t ivo .
— E n e l sin
gular y te rcera perso n a de l plural ace n túan e sto s tres
modo s la sílaba an terior al la de la vocal temá tica: imagí
n a- s , absór—be—s , d ivi—de n ; imagi—n e—s , absór—ba—s , din t
da- n . Lo s verbo s e n - iar '
y- uar n o se apartan de e sta
le y : desvariar desvar i—a—s;ace n tuar , acen tú—a—n , e tc . , pero
e n lo s te rmin ado s e n —cuar y e n -
guar , ten gase e n cue n ta
que la vocal u forma dipto n go co n la a temá tica: san
tiguar, san t í—gua—s; ave riguar , averí—gua- n ; evacuar
,
evá—cua - n .
( l ) F avorecida e n este caso por ser tó n ica la e y te n der a la
d ipto n gació n e n ie .
1 07
La primera y segun da perso n a del plural ace n túan la'
vocal temá t ica, resultan do aguda la segun da perso n a
por la co n tracción de dich a vocal co n la de la desin e n
cia: amd—mos, temé- mos, partí- mos ; pero ama
'
is (deamé—es), teme
'
is (de teme—é s) , part ía (de part í—e s); amé»mos, tomámos, parta
'
mos; améis, temá is, partá is , e tc .
Nou . E n latín cuan do las'
fo rmas de l presen te e ran de tres
6 má s sílabas, se ace n tuaba la an tepe n ú ltima si la pe n ú ltima
era b reve : así términ o , créd imus,¡etc . E l caste llan o u n ifo rmó
la acen tuació n e n todos lo s verbo s: termin o , creémos.
S E G UNDO G R UPO
303. Pretér ito imperf ecto de i n d icativo .— E n la es
tructura de e ste tiempo h emo s de dist in gu ir tre s eleme n
to s : e l tema ve rbal, ama t ime part i la caracte ríst ica
tempo ral—ba y las desin e n cias . La un ión de esto s tre s
e leme n to s co n stitu ía su co n jugación latin a así
T emas e n A 6 de la ¡ .
aco n jugación .
Latí n . ama—ba- m ama—ba- s ama—ba—t
C astellan o . ama - ba ama—ba—s ama- b - a
Latin . ama- b á - mus ama—h á —tis ama- ba—n t:
C aste llan o . amd—ba-mos ama- ba- des, amabais ama- ba- n
T emas e n E 6 de la co n jugación .
Lat ín . t ime - ba- m t ime - ba- s t ime - ba—t
C aste llan o temi - a'
temí - a—s temi- a
Latin . t ime—h á - mn s t ime - h á - t is t ime - ba—n tz
C aste llan o . temi- a- mos temi—a—des, temíais temi—a- n
T ema e n I 6 de la co n jugación .
Latín parti—ba—m ( l i part i
- bao s part i—ba—t
C aste llan o . part i- a partl
.a- s part i- a
Latin . parti- h á - mus parti
- h á—tis parti—ba—n t
C aste llan o . parti- a-mo s par t í
- a—des, part íais par t i—a—n
Las mod ificacio n es de las desin e n cias quedan y a ex
plicadas e n el pre se n te .
( 1 ) En e l lat ín arcaico el sign o ba se u n ía directam e n te ir
lo s temas e n resu ltan do la fo rma partibam, que e n e l c lá sico
era - iebam. La termin ació n - ibam de l latí n arcaico prevaleció
e n e l vu lgar.
1 0 8
El sign o tempo ral- ba se co n servó in tacto en lo s ver
bo s de la primera co n jugació n , amabam amaba,e tc . ;
pero de sapareció la b e n lo s temas e n i y e n e (67) re
sultan do part ía y t iméa (de partibam y timebam) cuy ae an te a se tran sfo rmó e n
'
resultan do e l imperfecto de
la segun da co n jugació n igual al de la tercera.
E n vez de la termin ació n“ —ía,
—ias, e tc .,n o s o frece
e l castellan o an tiguo- z
'
e ,—ies, e tc .
,resaltan do e l im
pe rfecto .
temie , temies, temz'
e , temiemos, temiedes, temíen .
A cen tuación .— E n primera y segun da perso n as de l
plural de este tiempo ace n tuaban lo s latin os la s ílab a
ba: amaba'
mus, t imeba'
t is; e l castellan o te n dió á la u n i
fo rmidad ace n tuan do e n todas las perso n as la vocal te
má t ica, ama'
bamos, temíais .
TE R C E R G RUPO
2 04. F uturo imperf ecto de in d icat ivo y co n d icio
n al.— Esto s do s tiempo s so n de fo rmación roman ce , co
mú n á todas las le n guas n eo—latin as . A mbo s se fo rman
co n e l in fi n itivo del verb o prin cipal, tomado como tema
verbal, y u n t iempo de l auxiliar h ab er, que para el fu
turo es el pre se n te y para e l co n dicio n al el imperfecto de lmodo in dicativo .
Expo n dremo s prime ro la forma actual de ambo s tiem
p os , y veremo s después las modificacio n es po r que h an
pasado h asta ve n ir al quedar co n stituido s tal como h o y"
lo s te n emo s .
20 5 . F o rma actual .— T oman do , como h emo s dich o ,
po r tema ge n eral de esto s do s t iempo s e l in fi n itivo de l
verbo co rre spo n die n te , n o e s n ecesario estab lecer dife
re n cia de co n jugación .
Í£í¡ f “ é: " á 5;
“ á:
- emo s, - é¡8 , - á n ;futuro .
l —ia, —ias,'
—ia, —iamo s, —íe is, fan ; co n dicio n al .part ir
Las termin acio n e s de l futuro n o o frecen dificultad
n in gun a que n ece site explicación . S o n elmismo prese n te
d e l verbo haber tal como h o y lo te n emo s : la termin a
[ I O
A sí : beber bevr á s, ban rian
caer (cadere) cadré, cadria
mºrir morré, morr ia
placer plarrá , plaxr íe
ve n cer ve n ,—remos, ve n gr íen , n e n gr iemo s
y ace r y arrá , y arr ia
decir d ixré, d iar ia y d ixrie
comer combre, combr ian
jy así ro er (rodere ) rodré; parecer paregré; ºfrecer of re
cremos,part irpartremos; ferirf erra'
; crecer creerá ; pe r
der perdremºs; e n te n der en ten dremos; odredes de o ir
e tc ., y , po r e l co n trario , se usaban sin elidir la”
vocal, verb o s que h o y la elide n , comº valer valera'
; sa
b e r sabera'
; poder poderedes, e tc .
207. A l producirse la sin copa de la e 6 i del in fin itivo
r e sultaban e n co n tacto e n much o s verbo s co n so n an te s
xi n compatib les . El caste llan o an tiguo las to leraba u n as
veces : ten ra'
, ve n ra'
, salré y salrz'
a (de te n er, ve n ir y sa
J ir); ó las asimilaba si la primera era n : terrá , terrte ,
ve rra'
; ó me tatizaba la r : tern a'
, tern t'
e , vern a'
, po rn e'
y
po rn z'
e (de po n er ); 6 in sertaba u n a muda de n tal: tan dra'
(de tañer), to ldrz'
a (de to ller) , ó lab ial si la primera co nso n an te es m: combré y combrz
'
a (de comer) .'
De todo s esto s proced im ie n to s e l caste llan o actual sólo
co n serva la in serción de la muda d e n lºs ve rbo spo n er ,
ten er , valer , salir y ven ir .
Lo s fu turo s de lo s ve rbºs decir y hacer co rre spo n denalo s an t iguºs in fin it ivo s d ir (po r dicer) yfar (po r facer) .A cen tuación .
- El futuro y el co n d icio n al ace n túan
la vo cal siguie n tea la r de l in fi n it ivo ,ó sea la primera
d e la forma del verbo h ab er que e n tra e n su fºrmación :
a mar - é, amar - á s, e tc . ; amar—ta , amar—fas, e tc .
C UA R TO G R UPO
Pre tér ito perf ectº de in dicativo , f ormas e n - ra y e n - se de l
pretér ito imperfecto de subjun tivº y futuro imperf ecto de sub
jun l iuo .
20 8 . Origen .— El pre térito perfecto de in dicativo deriva
delmismo t iempº de la le n gua latin a: ama - ui - st i ama- ste .
La forma e n —ra del pre térito imperfecto de subjunt ivo , de l pluscuamperfecto latin o de in dicativo : ama
—re
r as, ama—ra—s .
La fºrma e n - se del mismo t iempo , del pluscuamper
fecto de subjun t ivo : ama - vi—sse—s, ama- se - s; yE l futuro imperfectº de Subjun tivo , del futuro per
fe c to de in dicat ivo : ama—ve—ri—s, ama—re—s.T ºdo s esto s t iempo s derivaban e n lat ín de l radical de
pe rfecto , amavi; que , como sab emºs , se fo rmabade dis
tin to modo según las co n jugacio n es y lo s temas ve rbales;así amo (t . ama) am
'
avi te n co (t . te n ) ten ui , lego (t . leg)legi , facio (t . fac) j eci, dico (t . d ic) d ixi , partio (t . parti)="puart ivi y cºmo e n castellan o te n emo s lo s re sultado s de
e sta variedad e n algun o s perfecto s de la segun da y tercera co n jugació n , trataremºs separadame n te de cada
un a de éstas.
ramaaa . comuo amóu
2 09 . Perf ecto de in dicativo .— Lo s verbo s lat in o s de
t ema e n —a, exceptuan do u n ºs po co s , te n ían por sign o
característicº de pe rfecto el sufijo r i ( I l que , añadido altema verbal ama,
fo rmaba e l tempºral amaui , prºpio de
lo s tiempo s llamado s perf ecto s, lo s cuales ve n ían á difere n ciarse e n tre si po r las termin acio n es e speciales de
cada u n o .
A sí re sultaba e l perfecto
C lá s ico . Vulgar. C aste llan o .
ama—vi
ama- vi—st i
ama- vi- t
ama—vi- musama- vi—stis
ama—ve—run t cuyas
termi
ron
en
( i ) Lºs pºco s ve rbo s que , como domo , domui , lavo , lavi . .
n o te n ían este sufijo , lo tomaro n po r an alogía en e l lat ín vulgar
y fºrmarºn domavi, que se ve y a e n e l lat í n c lá sico , lavavi, e tc,S ó lo e l ve rbo primit ivo dar co n tin uó co n su perfec to ded i, cast e llan o di: an dar y estar lo fo rmaro n de u n modo e special .
1 1 2
X
Nºra. P r imera perso n a de l sin gular : ai de avi, se ve e n
in scripcio n es de la época impe rial: probai po r pro bavi; e l dipto n go ai se redujo e n caste llan o al e , prºbé; en pºrtugués y gallego
- ey , amey .
T ercera de l sin gular : aut de avit au it) po r pérdida de
la i , se ve e n in scripcio n es; así , duplicaot, camb iada la n en o ,
po r duplioavit; perdida la fin al e l dipton go au quedó en cas
te llan o o , duplicó .
S egun da de l sin gular : e n ésta y e n las tres de l plural se
sin copó la sílaba - vi: amavisti amaste, amavimus amamos, e tc .
Estas fo rmas sin copadas se usaban y a e n e l latín clá sico .
La i á to n a de sílaba fi n al camb ió e n e y resu ltó la fo rma
amaste, que e n e l caste llan o an tiguº se n o s ofrece tamb ién cºn
la te rmin ación - este,tal ve z pºr an alogía co n la primera pe r
so n a; así : saqué saqueste , quebran teste; y co n pérdida de la e
fin al'
resucitest, saluest (salvaste ) . En Berceº se ve la i ñn al,
maman test i,'
pregun test i, e tc .
P rimera y terce ra de l plural : S in cºpada la sílaba vi y per
d ida la t, la u á to n a de sílaba fi n al camb ia e n o : amamos de
ama- vi—mus, y amaro n de ama—vé—run t . E n la primera se ve
tamb ién la termin ació n —emos, y e n la tercera - o ro n e n e l dia
lecto leo n és.
S egun da del plural : La termin ació n - stes que domin ó e n
tºda la Edad media y llegó á pe n e trar e n la modern a, se tran s
fo rmó e n - stéis por an alogía co n las segun das perso n as de
este mismo n úmero de o tro s t iempo s t ermin adas e n dipto n go :
teméis,temeréis
,e tc .
S EG UNDA Y TE R C E R A comuo .mcró n
2 1 0 . P retérito perf ecto .— E n lo s verb os de e stas do s
co n jugacio n es h emo s de d istin guir e n caste llan o do s cla
se s de perfecto : e l de lo s verb o s'
que cºn servan la ace n
tuació n latin a e n primera y tercera perso n as del sin gularcomo d ije , d ijo , y el de lo s que e n e stas mismas perso
n asace n túan la vocal fin al como part í , part ió . En las
demá s perso n as la acen tuación e s un ifºrme y carga
( 1 ) T ermin ación re lat ivame n te mode rn aque n o se h alla e n
uso cºrrie n te h asta e l siglo xv: . Lan ch etas, M orfo log ía de l
verbo caste llan o .
1 14
A l lado_
de e stas fo rmas se empleaban tamb ién e n cas
te llan o an tiguo las déb ile s cºmo y ací , que h a prevale
cido y desechado á la fo rma fuerte y oga; podió y pudió,que , al co n trario , n o h aprevalecido , sin o que h a sido de s
e ch ada po r la forma fuerte pudo ; crey ó y crecí , que hansust ituido al an t iguo cro n o, y co n ocí al co n uvo ; so n o se h a
perdido lo mismo que estudo .
De modo que de esta primera clase , el caste llan o ac
tual sólo co n serva e l pe rfectº fuerte e n lo s vervo s haber ,
p lacer , saber, poder , caber , ten er, estar'
y .an dar .
2 1 3. C lase 2 .
º— Perfecto s castellan ºs que co n servan
la característ ica si .
Lo s perfecto s latin o s e n- si so n e n su o rige n aoristo s
que sust ituy e ro n á lo s verdadero s pe rfecto s latin o s , e spe
c ialme n te e n verb o s primitivo s , que so n lo s que lºs t ie
n e n . Esta te n de n cia in vaso ra del sufijo - si fué may o r e n
e l lat ín vulgar que dió perfecto s e n - si al verb o s que n o
lo te n ían ,como f ugio , perfecto clá sico f ugi, pero vulgar
f uxi . De e sto s perfecto s , y a o rigin ario s , y a secun dario s ,
te n emo s resto s e n caste llan o e n verbo s de temae n gutu
ral, de n tal y lab ial .
A . Verbos en gutural
Verb o sf
Pe rf lat in o . Pe rfec t o caste llan o .
d icº dixo , d ijotrab o tr oxo , trajo ( t )ducº duxº, co n dujostruº struxº
cin go cin xo , h ºy débi l ciñó
tan go tan sº tañó
fugio faxo , j asso huy ó
A l lado de e stas formas se ve n e n caste llan o an t iguo
lo s perfecto s déb ile s dezí (de decir) , red urió (de reducir)y tray ó (de traer), que han sido de sh ech ado s, y destra
y ó , ciño'
que han sustituido á las formas fuerte s .
Y tamb ién trajo de traxuit pºr h abe r tomado lai
carac
te rística ui .
lB . Verbºs en den tal
:rideº risit r isa, h oy déb il rei
mit to misit miso met í
pren do*presit prese y prise pren d í
re5po n deo*resposit respuso respo n d í
*
y ademá s reme sa de reman sit , reman co ; po so y puso de
¡ mail , po n o ; .apriso , quiso de*
qucesit , quaero ; al lado
-d e cuy as fo rmas se ve n tamb ién las déb iles roman ió , rei
,pren d í , e tc .
C . De verbos e n labial te n emo s e l an t iguo escripso de
s cripsit , scribo .
T én gase e n cue n ta lame tá tesis de la s e n lo s perfecto s
a n tiguo s visgui de vic—si (vixi) y trasqui de trac—si (traxi);
masque , n ací , se fo rmó de l prese n te n asco de n ascor .
De e sta segun da clase co n servamo s h o y el perfecto
fuerte e n lo s verbo s decir y traer, d ije y traje; e n lo sc ompuesto s de ducere cºmo .co n ducir y reducir , co n d u
je , reduje , e tc ., y e n po n er y querer , puse y quise .
2 1 4 . C lase 3 .
º— S o n muy poco s lo s perfe'
cto s que de
e lla quedaro n e n caste llan o
fecit f ro, fiS , fíx; ve n it vin o ;—vidi vide
*
y tamb ién e l déb il viy ó , h o y vió .
—dedit deo , deu, h ºy déb il, dió; ste tit estide ( 209, n ºta); exivit ¡xo
y tamb ién e l déb il y xió .
S ólo h ice y vin e persiste n actualme n te .
Desin en cias .— S o n las mismas de l perfecto latin o
feci fecist i fecit fecimus fecistis fec: run t
h ice h ic- iste h izo h icimo s h ic- isteis h iciero n
La o de la terce ra perso n a de l sin gular se debe ain
flue n cia de l perfecto déb il. Primitivame n te era e que se
perdía, como la de primera perso n a, así :
¡ ir y f is, vin , pud , pus, pr is, dux, of y off , estit
La tercera persºn a del plural tie n e el vece s la termin ac ión - ioro n po r
—fero n : troguiom n trajero n , pod io
:ro n pudiero n . La i de - ieran falta ho y e n los perfec
1 16
to s de la segun da clase 6 e n s, excepto puse y quise , porh ab er sido ab so rb ida po r la co n so n an te palatal prece
de n te ; an tiguame n te exist ía: así, d ixiero n ,co n duxiero n .
El so n ido xi pasó el j : dijero n , co n dujero n .
O tra termin ación an tigua de esta te rcera perso n a es
- o n fo rmada sobre la tercera del sin gular e n o : así , él
d ixo ,e llo s d ixo n ; él puso , ello s paso n , e tc .
A l lado de la primera y segun da perso n as del plural e n- imos, istes, se ve n fo rmas e n —iemos, - iestes: vimos y vie
mos, d imo s y d iemºs, d iestes , e tc .
2 1 5. 2 .
ºPerf ecto débil .— A l e studiar el pre térito im
perfecto h emo s visto que e n castellan o han ve n ido al te n er
igual fo rma el de la segun da y e l de la tercera co n jugacio n es . E sto mismo sucedió e n lo s tiempos de l cuarto grw
»
n o , po r hab erse perdido e l perfecto lati n º de lo s verbo s
correspo n die n tes a la segun da co n jugació n caste llan a
(segun da y tercera lat in as) , y h ab e r tºmado e sto s verbo sla forma propia de lo s perfecto s de la tercera (cuarta
latin a).Lo s poco s verbo s de la segun da y tercera latin as qu e
n o se suje taro n á la an alogía de lºs perfecto s de la cuartaso n lo s que h emo s llamado perfecto s fuerte s .
2 1 6. T ratemo s primero del perf ecto de la tercera
co n jugación .
Los verbºs de la cuarta co n jugación latin a (tercera
castellan a) te n ían to do s, excepto un o s po co s , por carac
te rística de e ste tiempo - vi que , un idº cºn las desin e n
cias al tema, formaba el perfecto
C lá sico . Vulgar. C as t e llan o .
L L E NO S I N G O PA DO
parti- vi
part i—vi- sti
part i- vit
parti- vi—mu5
parti- vi—stis
part—ive - run t part i
—e - run t
part- u part
—i- ist i - iste
- in t - ió
- imus - imo s- ist is - istes - isteis
- iro n , - iero n - iro n , - iero n
1 1 8
Este trá n sito el la u n idad n o fué b rusco : se crearo n :
primero formas n uevas que co existierºn co n las primi
t ivas hasta que desapareciero n éstas y quedaro n aquéllas
ocupan do su lugar : así , al lado del clá sico cedid i de cado
y do lai de dºleo , fo rmó'
el lat ín vulgar cad i y dali, dedo n de procede n las castellan as ca:
' yA sí, pue s, el pe rfecto de lo s verbo s d e esta co n juga
ción es igual al de la tercera h asta e n e l ace n to
temi, temiste, temió , temimos, temistes, - ste is, temiero n
F ormas an t iguas.— Eu el castellan o an tiguo se n o s
o frece n e sto s perfecto s co n el dipto n go ie e n la pen últ i
ma sílaba de primera y segun da perso n as de l plural, asívi, viste , vió, viemos, viestes, viero n ; y así
d iemos y d iestes, oviemb s y oviestes,
n asciemos, metiemos, falleciemos y escriuiemos,
defe n d iestes, n asquiestes, e tc .
y e n e l dialecto leo n és co n la termin ación - ioro n para:
tercera del plural ovio ro n , n acie ro n , e tc .
O B S E R VA C IÓN . E n la co n jugación del perfec to de lo sverbo s de la segun da y tercera co n jugación ,
h emo s de
ten er en cue n ta que la i como primer e leme n to de un .
dipto n go n o subsiste si le precede co n so n an te palatal
sin o que se fun de co n ésta. Po r lo tan to , e n todo s aque
llo s verbo s cuy a última co n so n an te radical sea ch , ll ó ñ,
se n o s o frece n sin la i de lo s dipto n go s io , ie , las fo rmas…
corre spo n die n te s á lo s tiempo s de l cuarto grupo : así.
ceñir ,
Pret . perf … : ciñó, ciñero n , e tc ., comp. co n part- i—ó part—i—crore
F ºrma e n —ra: ciñera, ciñeras part- i—era, e tc .
se : ciñese , ciñeses part- i—ese ,
F uturo subj. : cin ere , ciñeres part- i—ere ,
Lo mismo o curre co n lo s verbo s e n —eir como reir ,
f reir ,e tc . , que deb ilitan la e e n i an te d icho s dipto n go s ,
e n cuy o caso e sta i ab sorbe la de l dipto n go : asi r i ó por
ri i - ó; ri—era pºr ri i era ( t
( 1 ) Lo que o curre e n este caso es que realme n te pro n u n
o íamo s la i; asi, al lee r r iera pro n u n ciamo s má s b ie n riy era.
que ri- e - ra.
1 19
En e l castellan o an t iguo se escrib ía esta : : asi, cin : o ycin n iero n ; h en ch iessen , e tc . , y segú n la R eal A cadem1a,aun que rara vez , aún se usan las fo rmas riy ó , riy erºn ,
riy era, riy ese , riy ere , e tc .
Esto sucede tamb ién , como h emo s dich o , e n el per
fecto fuerte de decir , traer y e n lo s e n - ducir; d ijo , co nd ajo , d ijera, e tc .
2 1 8. Pretérito imperf ecto de subjun t ivo e n sus for
mas en - ra y en - se ,'
y futuro imperf ecto de lmismo modo .
E n el e studio de e stºs tiempo s h emo s de te n e r e n
cue n ta todo lo que h emo s d ich o de l perfecto déb il yfuerte , pues se ajustan á él de tal modo , que co n servan
todas las modificacio n es que tie n e e n la te rcera perso n a
de l plural.
I .
º F o rma en - t a de l pre térito imperf. de subjun tivo .
Deriva del pluscuamperfecto de in dicativº latin o .
¡ .
aco n jugación : ama- vé- ram ama- ra
ama—:vé- ras ama—ras
ama- vé—rat ama—ra
ama- ve - rá mus amó—ramo s
ama—ve - rat is amá r - ades, amarais
ama- vé- ran t ama- ran
co n jugac: o n : part i- vé- ram part i- e - ra
parti- vé- ras part i
- e ras
part i- y é- rat part i
- e—ra
parti- ve—ramus part i—é- ramos
parti- ve—ratis par ti
—é- rades, part : erais
part i- vé—ran t . part i—e - f an
y lo mismº lºs verb o s de la segun da que y a h emo s dich º
que la an alogía un ifo rmó'
co n lo s de la tercera
tem—i - e—ra, temieras, temiera, temiéramo s, temiérades,; - ais,
temieran
A n tiguame n te se usaban las fºrmas sin - e , así . temira
y part ira e n primera y terceraperso n as de l sin gular .
A cen to .— R l caste llan o u n ífo rmó la ace n tuació n de
e ste t iempo , h acie n do e sdrújulas'
la primera y segun da
perso n as del plural que e n lat ín eran grave s . H o y te n e
mo s grave la segun da por la co n tracció n de las dºs últi
mas sílabas .
1 2 2
2 2 1 . Verbo s d e la segun da y tercera co n jugacio n es,y 4 .
'EL latin as) . —Lo s particípio s de perfecto de
lo s verbºs latin o s de la cuarta cºn jugación termin a
b an e l n ºm. en - itas, —ita ,- itum y pasaro n al cas
tellan o co n su misma fo rma y ace n tuación : auditus ,
audita, o í do , o ída . Segú n e ste mode lº se fo rmaro n e n
caste llan º lo s part icípio s de lo s ve rb o s de la segun da y:
tercera latin as , que termin aban de o tro modo : así ,
vén d itus camb ió e l ace n to e n castellan o y resultó ven d i
do ; te n tus de te n co , perº en caste llan o ten ido , lectus de
lego , leído , e tc . : y se do tó de participio á verbo s que e n .
latín n o lo ten ían , cºmo pod ido de poder; sido de ser .
El caste llan o an t iguo n o s o frece e n verbo s de la se
gun da—co n jugación o tra fo rma de participio termin ada»
e n - udo , que se ve usada al'
lado de las —fo rmas e n - ido ;
así , corrumpudo , ven gado y ven cido ; co n oscid o y co n n u
zuda; metudo , pro n tetudo , e tc . E sta forma de participio
deb ida al la in flue n cia de lºs particípio s latin ºs e n—utus,
como tributus,so lutus, de sapare ció por comple to dek
castellan o quedan dº sólo la fo rma e n - ido .
2 2 2 . T e n emºs e n castellan o algun o s part icípio s , casi…
todo s de verbºs de la tercera co n jugació n latin a, que ,
como lºs pe rfecto s fuertes , se sustrajero n á la in flue n ciaan alógica de lo s part icípio s de la te rcera co n jugació n »
castellan a, y co n servan el sufijo - to 6 —so que te n ían e n .
latín . De todo s e sto s particípio s sólo o n ce de lo s e n —to ydo s e n - so ,
se usan h o y e n castellan o co n valor de tales,.
lo s demá s los co n sideramo s como adje tivo s .
Particípio s e n- to .
abierto de apertu , ape rire (de la abrir y cub ierto »
d ich o d ictu ,dicere
h ech o fac tu , face re . an t . f echa, fey to»
escrito scriptu , scrib ere , e scricho
puestº pºsitu , po n e re
ré—sue lto so l(u ) tu , so lvere
muerto mortu , mo rio r (de la
vue lto . vo l(u)tu , vo lvere
f r ito frictu, frigere
1 23
ro to ruptu, t umpe re
visto y provisto de visitu, ,vidére (de la
A demá s de éstºs, se usaban e n caste llan o an tiguo»
ºtrºs muchºs part1c:p1ºs e n- to ; comº cocho co ctu , co
jecho co llectu,ducha ductu , cleto electu , erecho erectu ,
j ay to fugitu , quisto*
quaesitu ; lo s de lo s compue sto s de
struere e n - struy to y struto de —structu,e tc .
Part icípios e n—so . S ólo dºs co n servamo s h o y cºn e ste
valo r : preso , an t . prisº, de pre n sas de preh e n do ; é im
preso de impressus de imprimere ; pero an t iguame n te
miso de missum (mittere ); repiso de repen ter (arrepe n
tirse ); def eso de de fen sas (de fe n dere ); e n ceso de in ce n sus
(in ce n dere ) , etc .
Uso .— A n tiguamen te e ste part icipio se empleaba como
pred icado co n ce rtan do e n gén e ro y n úmero co n el sub s
tan tivo , o bje to directo de l verbo haber (él) un at ien da a dexada; (él) pocos (moros) biuos a dexados:
co n strucció n que co n serva e l fran cés . H o y tomamo s e l
participio como n eutro sin co n certarlo co n el suje to n i
cºn el o bje to del ve rbo : asi y o h e amado , n oso tros h emo s
amado : h a dejado un a t ien da , h a dejado po co s mo ros ,Este uso se ve tamb ién y a en e l P. de l C id : << tal batalla
aucmo s arran cado » .
V e rb ºs qu e sigu e n l e y e s e spe cial e i e n la flexi ó n
d e l o s t i empo s d e l prime r o y cu ar t o grupo .
2 23. S i presc in dien dº de la e timo logía, tomamo s po r
radical de l verbo caste llan o todas las le tras de su in fi n i
t ivº me n o s la r , se n o s o frece n como irregulares algun o s
qu e dejan de serlo cuan do se le s cºmpara co n la fo rma
latin a de que prºcede n . A sí,crerco e s irregular compa
rado co n e l in fin it ivo c astellan º crecer; pero n o lº e s , si
se le compara co n e l prese n te latin o cresco .
T odas las irregularidades que e n su radical n o s o fre
ce n lºs verbo s caste llan o s e n la co n jugación se reduce n
á do s : al in creme n to ó á la deb ilitació n de l radical.
E l in cremen to puede te n er lugar, 6 po r tomar algun as
fo rmas de l verbo un a le tra co n so n an te que n o e stá e n tre
¡ 24
sus radicales , comº cre—z—co de cre—cer, val—g—o deva—ler ,
po r d iptºn garse un a vocal, qu—ie—ro de qu
- e - rer s- ie—n to…d e s—e—n t ir . La de b ilitación tie n e lugar cuan do u n a vo
cal fue rte e - o , se co n vierte e n su suave cºrrespo n die n te
i - u; s—i- n t ió de s—e—n t ir , m- u - rió de m- o—rir
Dividiremo s , pues , e sto s verbºs e n las siguie n tes
—c lases
¡ .a Verb o s que aume n tan las co n so n an tes de su ra
dical.
a.
“ Verb o s que aume n tan las vocales 6, mejºr dich o ,
q ue dipto n gan las vocale s fuertes e, o .
Ve rbo s que deb ilitan las vocales e , o .
Y como h ay verb o s e n que se dan ambo s fe n óme n os
d e aume n to y debilitación ,
Verbºs que dipto n gan e n un o s caso s y deb ilitan.e n o tro s las vºcales fuertes e , 0 .
C lase primera.
244 . Verbo s que aume n tan las co n so n an tes de su t a
d ícal.
La co n so n an te que puede aparecer aumen tada e n tre
las radicales , es g 6 y .
Verbos en que se presen ta la z .— S o n lo s acab ado s
e n —acer - ecer - ocar y —ucir , me n ºs hacer y sus compuesto s , cocer y lo s suy os , mecer , remecer y decir .
C o n servan camb iada e n la s del sufijo - sc(e) e n lo s
—caso s e n que la c tie n e e l valor de gutural fue rte , e s decir,…an te o , a; y la pierden e n lo s
_demá s , 6 sea an te e , i , e n
que la c se pro n un cia como silban te .
En lo s e n - acer —ecer y - ocer la xe s e timo lógica; pero—e n placer de placere , y acer de iacére , y e n lo s e n - n oir ,
s e debe á la an alºgía co n lo s primerºs .
cogn o—se - co , cogn o
—sc—is, e tc.
co n o—rc - o , co n o- c—es, e tc .
cogn o—sc - a, cºgn º
—se - as,- o - se—cat, -o - se - amus,
- o - se—at is, - o - sc - an
co n o - xc—a, co n o - xc—as, —o -xc- a,- o—: c—amo s,
- o - xc- ais, - o -xc—an
P res. in d .
P res. subj.
1 26
de cadere , cay º, cay es,etc.; cay o , cay as, etc.
credere; crey o , crey es, etc.; crey o , e tc .
videre; vey o , e tc.; vey a, e tc.
sedére;'
sey º, sey e , e tc .
ridére; r iy o , e tc.
lege re ; ley º, ley es, etc.
trah ére ; tray o , ,
tray es, e tc.; tray a, e tc .
audire; ºy º, ºy es, e tc.; oy a, ay as, etc .
y lo s e n —ear como guerrear , guerrey e y guerree; em
plear, empley e , e tc .
T amb ién la t 1e n e e l presen te de subjun t ivo del verb oir, vay a, vay as, e tc . , de vadam,
vadas , etc .
Estas fo rmas se ve n tamb ién e n texto s an t iguºs sin
la destruo , creº , crees, creemºs; veº, ves, vea ; leº, ] ees ;
caan caigan , e tc .
A ctualme n te toman tamb ie n y e n la primera perso n a
de l sin gular del pres . de in d . lo s verb o s dar , estar , ser ,
ir:—d o y , esto y , so y , vo y ; pero an t iguame n te dº, está , sº ,
vº . Las fºrmas co n y se e n cue n tran de sde prin cipiºs
d e l s iglo xv , y las e n º duran hasta e l s iglo xv1 , e n que
prevaleciero n las modern as .
3.
º Verbºs en que se presen ta la g.
Lo mismo que la z y la Y , la o e s e timo lógica en u n o s
verb o s y an alógica e n o tro s . Un o s y ºtro s la toman so
lame n te e n lo s pre se n te s an te las vo cales º,a .
E s e t imo lógica e n
te n er de te n ere , te n co , te n go
ve n ir de ve n ire , ve n iº, ve n gº
valer de valére , valco , valgº
salir de salire , saliº, salgº
sºler de so lére , sºleº, an t . sue lgº
La vºcal palatal E ,al e n co n trarse an te las vo cale s
gutural A y guturlab ial o , h a camb iado e n semivocal pa
latal te n —e - º,te n j—o , y ésta e n gutural ten
- c—º , re sultan dº
la flexió n de e sto s verb o s :
P resen te in d . te n —e—º, te n- e - s , ten
—e—t, e tc.
te n -
g- o , t ie n - e - s, tie n - e
, e tc .
subj. ten —e—am; te n - e - as, te n—e - at , e tc .
te n —g- a, te n
—g
- as, te n—g
- a, e tc .
1 27
E n e l imperativo apoc0pan esto s verbos la e : sal , ven ,
p o n , val (6 vale ). Lo s e n 1. tien e n tamb ién an tiguame n te
las formas sin o :“
valº y vala, valas, etc . : salº y salia ysala, e tc .
T ien en la an alógica, caer, traer , o ir, pºn er , y , asir .
Lo s tres primerºs eran an tiguame n te , como h emo s di
ch o e n e l n úmero an teriºr , tray o , cay º, o y o , termi
n an do e n - iº, lº mismo que sab i—º; y á semejan za de—éste , tomaro n la g: trai
—g
- º, cai—g—º y o i—g- º. Po n er
termin a el in fin itivo como te n er ; y como éste tie n e g e n
el pre se n te , ten gº, tamb ién la toma él y hace po n gº: asir
es de muy po co uso .
T amb ién e l an tiguo tºler (y taller , toy er) de to l_lere ,
se n o s pre se n ta algun as veces co n la g el semejan za devaler : to lga, to lgan y tue lgan ; pero tuelan , tuelle , tue
le , e tc.
Om se n o s pre sen ta e n las formas .º—y—an , ºr—g—an y
.ox- c - an , ofrecién do n os la sín tesis de e stas tres e Species :
la fºrma o—y - an ºrigin aria de aud - i- an t; o i—g- an de
º—y- an , como trai—g—an de tra-
y- an ; y ºz
- c- an á seme
jan za de n ar- c - an . En ºrgan y o ;can la procede de l
grupo—d i
Y A C E R n o s o frece tamb ién las fo rmas y ugo , y argo y
y azco , e tc .
C lase segun da .
2 2 5. Ve rbo s que dipto n gan la vo cal rad iéal e , º e n"
lo s caso s e n que es tón ica, ó sea e n e l sin gular y terce ra
pe rso n ade l plural del prese n te e n sus tres modºs .
Ejemplo s :'
segar de sécare , y rogar de rºgare .
¿Pres. in d . siego , siegas, siega, segamo s, segi is, s: egan
ruegº, ruegas, ruega, rogamºs, rºgá is, ruegan
sub . siegue , siegues, siegue , seguemo s, seguéis, siegue n
ruegue , ruegues, ruegue , rºguemo s, roguéis, ruegue n
imper . siega sege d
ruega rogad
En e l prin cipiº , y según la le y de dipto n gació n de la e
y º ab ie rtas (37 deb ieran dipto n gar má s que
1 30
embest ir , en gre ir , gemir ,imped ir ,ped ir , regir , ren d ir ,
r epeti r , seguir , servir ,vestir y o trºs compue sto sde e stºs ,
que por su origen deb ían co n jugarse segú n la clase se
gun da, y así se ve n algun o s e n e l an tiguo castellan o ;
como sz'
ervan y'
sierveran , h ºy sirvan y .,sirvieran ; siagn e ,
h o y sigue . S i ademá s te n emºs e n cue n ta que todºs e sto s
verbºs so n de la terce ra conjugación , debemºs atrib uir
e l camb io de e e n i a la .le y de d isimilación d in á mica ó
d e fuerza e n tre las vocale s de do s sílabas sucesivas : así e n
gemir te n emo s vºcal fuerte e n la primera sílaba -
ge ydéb il e n la segun da
—mir y viceversa e n gimo ; lo m ismº
e n geml'
y gimió; e n gemimos y gimamo s, e tc . , e tc .
E n e l caste llan º an tiguo se n o s o frece todavía in de ter
minada la vocal radical e n e l in fi n itivº de e sto s verbºs :
así , vist ir y vest ir , ped ir y pid ir , h en ch ir é h in ch ir, de
cir y d ire r , n ºcir y n ucir de n ocere , e tc .; y tamb ién e n
la co n jugació n : ped ire n v pid iren (pidiere n ) ; ped ió
pid ió , piden y piede n , e tc .
C lase cuarta .
2 27. Verbos que d iptºn gan las vo cale s fuerte s e , o , e n
lasmismas fo rmas que lºs de la clase segun da; y las de b i
litan , comº lo s de la tercera , e n lo s demá s caso s ; 6 sea,
e n la primera y segun da persºn a de l.plural de l presen ted e subjun t ivº y e n lo s t iempos de l cuarto grupº.
E jemplo s : sen tir de se n tí re y dºrmir de do rmí re .
P res. de i n d icativo sie n to , sie n te s, sie n te;
sen tirn o s, se n t ís, s ie n te n .
duermo , duerme s, due rme ;
do rmimo s , do rmis, duerme n .
subjun t ivº sie n ta, sie n tas, sie n ta;
si n tamo s, sin tá ts, sie n tan .
duerma, due rmas, duerma;durmamo s, durmá is, duerman .
imperativº sie n te ; se n tid
due rme ; dormid
P re tér . perf . de in d se n t í, se n tiste , s in tió;
se n timo s, se n t ist e is, sin t iero n .
do rmí , do rmis te , durmió;do rmimºs, do rmiste is, durmiero n .
1 31
sin tie ra, sin tie ras, e tc .
durmiera, durmieras, e tc.
sin t iese , sin tie ses, e tc .
durmiese , durmieses, e tc .
¿Pretér . imp. de subj
F uturo imp. de subj. : sin t ie re , s in tie res, e tc .
durmiere , durmie res, e tc .
Pert e n ece n e sta clase lo s verbo s
adher ir de adh aerére me n tir de me n tiri
arrepe n tir de a—re -
pºe n itére requer ir de requ irére
cºnfer ir ( 1 ) de co n féro suger ir de sugge rére
digerir de d ige rére ve rter de vertére
herir de ferire erguir de er(i)gerehervir de fe rvére an t . cºn tir de co n t in gére
y mºr ir y dºrmir e n tre lo s e n o , y an t iguame n te n ocir de
n ocere .
E n e sto s ve rbo s se dan lºs do s fe n óme n o s de d iptºn ga
ción de las vºcale s ab iertas e , º cuan do so n tó n icas , y de
debilitación e n i ,”
u e n lo s caso s e n que van seguidas de
sílaba co n vo cal fuerte 6 d ipto n go ; erguir t ie n e e n la
sílaba radical de su ºrige nfé, y po r eso irgo ju n tº al
y ergo .
Nºt a . Lo s verbo s adquirir é in quir ir so n , lo mismº que
requer ir, compue s to s de l lat ín quce rere , y co n fo rme á su o ri
gen t ie n e n e l d ipto n go ie e n e l sin gu lar y te rce ra de l plural de l
prese n te e n sus tre s modo s . Lo mismo o curre c »n e l verbo ju
gar, lat ín iºcari; que dipto n ga e n ue e n lo s mismo s caso s. En
Berceo y e n e l P. de A lexan dre todavia cºn se rva la º: iºgar y
jo gar .
S i n opsis de la altern at iva vocá lica e n e s to s verb o s :
tó n ica ie : ao - ie - rto , pero ao - e—rtamo sC lase
º tºmca ue : ap—ue - sto , pe ro ap
- o - stam0 5
e an te vocal fuerte , i: g- i - mo , pero g
- e—mimo s.C lase 3 .
º p- u - dro , pe rº p
- º—drimo s
( t i Y demá s compu esto s de éstºs, como def er ir , dif er ir ,etcéte ra, de le ro ; xah er : r , de ferire ; subve rt ir , perver : :r , e tc .,
d e v e rte re ; d ise n t : r, ase n t : r, de se n t ire .
1 34
sºy , esto y , do y ), cuy o o rige n debemo s de reco n ocer e n :
e l adv . an t . de lugar y ; pues tan to haber como ir , estar
y ser exige n pºr su sign ificación , dicha relación de lugar .
3.
º C omº auxiliar : A .—E n la fo rmación de lo s t iem
po s cºmpuesto s . De ésto s puede n fºrmarse tamb ién cua
tro grupo s , correspo n die n tes á lo s cuatro de lºs t iempo ssimple s; al grupo de lºs prese n te s co rre spo n de e l de lo s
pretérito s perfecto s; al de l imperfecto , e l pre térito plu s
cuamperfecto ; al del futuro y cºn dicio n al simple , e l fu
turo y co n dicio n al compuesto s , y á lo s t iempos del cuart o
grupo e l pre térito an teriºr (h ube amado ), el pluscuam
perfecto de subjun t ivo e n sus fo rmas - ra y- se y e l futuro
perfecto de este mismo modo así
PR I M E R G RUPO
Pre t. perf . de in d . : y o h e amado , tú h as amado , e tc .
de subj. : y o h ay a amado , tú h ay as amado , e tc .
S E G UNDO G R UPO
F luse . de in d y o h ab ia amadº, e tc .
1
TE R C ER G R UPO
y o h ab ré amado , e tc.
y o h ab ría amadº, e tc.
C UA R TO GRUPO
Pre t. an terio r y o h ub e amado , etc .
F luse . de subj y º h ub ie ra ó h ub ie se amado , e tc.
F ut . pe rf . de subj y o h u b iere amado , e tc.
B . E n la co n ju n ció n perifrá st ica, llamada tamb ie n
de ºb ligac ió n , corre spo n die n te al participio de futuro
latin o co n e l verbo sum: así egº amaturus sum, y o h e de
amar; aman dus sum, h e de ser amadº. Esta co n jugació nse o b t ie n e co n e l tiempo co rrespo n dien te de l verbº h ab er
y el in fi n it ivo de pre se n te 6 de pre térito del verbº que se
quiera co n jugar precedido de la prepo sic1ón de : así , y o
h e de estud iar, tú has de estud iar , e tc . , y a he de haber
estud iado , e tc. En e l cas t . an t . se empleaba tamb ién la
1 39
F o rmas an t iguas .— T ie n e cuatro fo rmas de perfect
la regular, de la que se ve n las formas an dá , an dá , an da
ro n , e tc . , y o tras tres a semejan za de estar (V . n úm . 231 )an d ido , an d id iste , e tc . ; an dudo , an dud ierºn , an dod ie
ro n ,etc ., y
'
an dºue , an douo ,e tc . , de dºn de la modern a
an duve , e tc .; y lo mismo e n lo s ºtro s tiempo s de l cuarto
grupº : an dase; an did ieren , an dud iesen , an dºd iesen ; an
dºuierá , an duviese n , e tc .
230 . DA R , de dare
A ctualme n te e s irregular e n la primera perso n a de l
sin gular de l pre se n te de in d . do y , y e n lo s t iempo s del
cuarto grupo que , co n fo rme asu o rige n— ded i— lo s for
ma segú n la terce ra co n jugac ió n : d i , d iste , dzo ; dimos,d iste is , d iero n : d iera y d iese , d ieras y d ieses , e tc .
, y d ie
re , dieres , e tc .
F o rmas an tiguas.— Presen te : in d . smg. , primera per
so n a: do , dºu; subj. , primera pe rs S in g. : d ía , dz'
e ; se
gun da, pl. : dedes , diades tercera, d ien .
Perf ectº: tercera perso n a S in g. : deu, deº (y cam
b iada, ésta e n d ió , lo llevó la an alogía co n lo s perfec
to s déb iles de la tercera co n jugació n , á la fo rma actual
di,diste , primera perso n a plural: demºs , d iemºs;
tercera, derºn .
2 31 . E S TA R ,de stare .
C omo dar , toma la y en la primera pe rs . de l sin gu
lar de l presen te de in d . estºy ; y comº an dar , tie n e el per
fecto estuve , est uviste , e tc ., y e l pre t . imperfectº de sub
jun tivº estuviera y estuviese,e tc .
, y e l fut . imperf. estu
vi ere , estuvieres , e tc .
F o rmas an t iguas.— Presen te : in d .
, prime ra pers . de l
sin gular : sto y está .
Perf ectº: lº mismo que e l de an dar , t ie n e las S iguie nte s fo rmas
¡ .
a De l latin o stet i: prime ra pers . ; est : de; terce ra, .
est idº, estiedº, estit , y e l plu ral est idiemºs, est id iestes yested iero n .
2 .
aPor an alogía co n lo s perfecto s e n ui : estude , estu
do,estºdiero n y estud ierºn .
140
A semejan za de l perfectº de hab er, ovo : S in g. : pri
mera pers . , estor i estove ; tercera, estovo ; terce ra perso
n a de l pl. , estºvierºn .
Y e n lºs demá s tiempºs de l cuarto grupo : estodisse yestºdiere , estud iere , etc . ; estoviera, estovies y estoviere ,
e tcétera.
S EG UNDA C ON JUG A 0 1ÓN
232 . C A B ER , de capére .
E n laco n jugació n de lo s prese n tes ocurre la métá tesis del y o t (36 y 1 20 , D) an te las vo cales a, a, y pºr esto ,
in d . , quepo , cabes, e tc . ; subj. , quepa, quepas, e tc.
E n lo s t iempo s de l tercer grupº, e lide la e : cabré ycabría, e tc.
C uarto grupo . Desech ado e l perfecto clá sico cepi
pºr el vulgar capui por me tá te sis de la u de éste sa
lió el an tiguo cºpe e n primera, y cºpo e n tercera perso n a
de l sin g… y las formas actuales cupe , cupiste , cupo , cu
p imºs, e tc ., y e l pre t . imp. de subj cupiera y cu
'
piese, e tc .,
y el fut . imperfecto cupiere . e tc .
233. C A E R , de cadet e .
Prese n te: in d . : caigº,caes , etc . (2 24, caiga,
caigas, e tc .
Perf ectº: e l clá sicº cecid i fué sustituidº po r e l vulgar*cad z
'
, de do n de e lan tiguº _cad ió , cadierºn , y de éste e l
mode rn o cal, caiste . cay ó , caímºs, caísteis, cay erºn ; yasí e l pre t . imperf, de subj. cay era y cay ese , etc. , y e l
futuro imperf. cay ere , e tc .
F o rmas an t igm s.— P resen te : in d . cay º (2 24 , 2 .
º
) , dedo n de caigo , cay es, cay e , e tc . ; sub i ca y a , cay as, cay a,
e tcétera.
F uturo y cºn d icio n al: cadré y cadrz'
a,e tc .
Perfectº: cad ió y cad ierºn .
G erun d io : cae n do .
234 . C o n o cea, de cogn o scere .
Perf ectº fuerte: e l an tiguo co n uvº (de cogn o vit) yco n n uviero n , ha sidº reemplazadº por el déb il cºn ºcí , cº
n ºciste , e tc .
142
238 . M ETER , de mit tere .
A l perfecto fue rte an t iguo , primera perso n a, mese ;“
terce ra, meso y misa, de l clá sico y vulgar misi , ha sust i
tuido el mºde rn o y déb il met í , met iste , etc .
239 . PLA C E¡
R , de placere .
A un que la R eal A cademia es de opin ión de que e ste
verbº e puede , sm i n co n ve n ien te algun o» , co n jugarse e ntodºs sus t iempo s y perso n as , e s muy raro su uso fuera
de las terceras , n o sólo actualme n te , sin º e n e l caste llan o
an úguo .
P resen te : in d . , p laxcº, places, e tc . ; subj tercera per
so n a, plazca, plega y p legue; imp., p lace ó p lat .
Perf ectº: de l clá sicº y vulgar placai , e l an t . p logº.
plºguiste (36, 3.
º
), y e l mºd . p lugo ; ademá s , el déb il
p lació , y las fºrmas pluguiera, pluguiese , pluguire , y
p laciera , p laciese y p laciera.
F uturo y cºn d iciºn al: an t . plazra'
y plazrz'
a .
240 . PODER , del latin o vulgar*
po tere por el clá sicº
posse .
A ctualme n te d ipto n ga laº e n lo s t iempºs de l prime r
grupo : e n lo s de l tercero , e lide la e : pºdré y pºdría .
C uarto grupº.— Perf ecto : pude , pud iste , pudo , pud i
mºs, e tc .
Pre t . imp . de subj . : pudiera y pud iese , e tc .
F ut . imp . : pud iere , e tc .
F ºrmas an t iguas .— E n e l pre se n te lo vemºs co n y sin
d ipto n go : puede , po de , puede n ,pºde n y pude n . E n e l im
perfecto co n o y co n u : po d ían , pudz'
a y pud le . En e l
te rcer grupo co n la e y s in e lla: pºdrá y pºderá ,pºd r íany pºder ían .
Perf ectº: de l lat ín po t n i , s in g. , primera pe rsºn a,
pod i , pud i, pºde , pud y pude ; segu n da,pod iste ,pud iste ;
te rcera, podo , pudo ; plur . , prime ra, pud iemºs ,p ud imºs;
s egu n da,pud iestes , pºd istes , pud iste < ; te rce ra, pºd ierºn ,
pºd io rºn y p ud iºrºn ; y e l pre t . imp. de subj. , pod iera y
p ud iera , pºd iese , pued iesse ; pud iese , pud iesse y pad ies,
y e l fut . imp., pud iere ,pºd iere , e tc .
1 46 ,
Perf ectº: y ogue (de iacui), y oga, y e l pre téritº :m
perf ecto de subjun tivº, y ºguiese , y e lf uturo imperf ecto , y ºguiere
'
.
I I I . ' C ON JUG A C IÓN .
2 50 . A o ucm y_
compue $ to s de ducere .
A ctualme n te tºman la an te las vocale s º, a”
(2 24 , i .
º
) ,
y cºn se rvan e l perfecto fue rte : aduje , co n duje (de —duxi) .
F ºrmas an t iguas .— P rese n te : in d icativo , adago , adur
go ,e tc. ; subju n t ivº, aduga , aduzga, e tc .
Perf ectº: sin gular , prime ra per . , aduxe , ad ur ; terce
ra, ad ussº. Plural, aduxiemºs , aduxiestes , aduxierºn y
adussiero n .
P retér . imperf . de subj . : aduxiefa,e tc .
”
F ut . imperf . : ad ujiere y adoxier , e tc .
Participiº pasivº: aduch á s .
2 5 1 . A 5 1R .
T oma la g an te las vo cale s a , º, e n lºs pre se n t e s: in
d icat ivo , asgo ; subj. , asga , asgas , e tc . , y la fo rma an ti
gua asa asga .
2 52 . DE C I R,d icere .
E n lºs pre se n te s cºn se rva la i rad ical y e l so n ido gu
,tural de la c .an te
_
º,a; así : in d icat ivo ,
d igº,d ices , e tc . ;
subjun tivo , diga , d igas, e tc . ; imperativo , d i (de dic) . Elfut . y e l co n d . lo fºrma del in fin itivo ab re viado e n d ir
,
d iré, d iría,e tc .
, y co n serva e l pe rfecto fue rte d ije (ded ixi) y d ijera , d ijese , d ijere ; part . pas .
, d icho .
S us cºmpu esto s , como ben d ecir ,co n tradecir , e tc . ,
tie n e n las mismas irregularidade s , exceptuan do e l futuro
y e l co n diciºn al que lo fo rman regular : be n d eciré y ben …
d ecirla , e tc . , y e l'
imperativo ben d ice tú ; y be n decir ymaldecir tie n e n e l
'
pe rt . pas . regular, be n decido ,malde
c idº, y“
e l irregular be n d itº y mald itº.
F ºrmas an t iguas .— Presen tes: in d . s in gular , Segun da
pers .,d ires; te rcera, d ize , d ieze , prime ra
pers ., d :zimºs, d iremo s; segun da, d irid es, dezides. Im
perativo , segu n da pers . de l plural, deside , d ii it .
F uturo y cºn d iciºn al .— S in g , prime ra pe rs., d izré,
d :zerey y d irr :'
a , der ie; plur . , prime ra, d izeremºs, d ig
1 5 1
adje tivo ; así , hab ló sabia y elºcuen temen te . N ó t e se que
e sto s ad'
verb io s h an ven ido e n castellan o á sustitu ir á las
v erdaderas fo rmas adve rb iale s que te n ía la le n gua lat in a
termin an do e n - e como docte , e n .—ter como breviter , e n
º como crebro v e n - t im ó sim, cºmo separat :m, sepa
radame n te .
A dv'
erbiºs ºde can t idad .— R e spºn de n á la pregun ta
cuá n tº? , lat ín quan tum? quan to ? , lo s siguie n te s : asar
ad sat is , an t . abes ad vix,mod . apen as; casi quasi;
muchº y muy multum; má s magis , y lo s adje tivo s n eu
t ro s empleado s co n e s te valo r , harto , pºcº, bastan te ,
n ada y lo s co rre lat ivo s tan tº,cuan tº.
De comparación .— C omo e n lo s adje t ivo s , se emplean
tamb ién lo s adve rb io s de can t idad tan , má s, me n ºs v
muy para expre sar e n lºs adve rb io s e l gradº compara
t ivo y superlat ivo ; así decimo s : má sprºn tº, men o s mal ,
muy acertadame n te . A lgun o s adve rb iºs toman tamb ién
la termin ació n como prºn tisimo ; lejz'
simºs, de
lejo s (Obsérve se que termin a e n s como el pºsitivo ) , ylo s sufijo s de dimin utivo como le; itos, cerquita , e tc . Lo s
comparativo s mejºr y peºr se emplean tamb ién como
adverb io s , así e st á mejo r .
A dverb ios de afirmación ; de n egac: ón y de d uda .— S i
sic ; n o y an t . n ºn n o n ; quigá , quizá s, an t . quit abes
quis sapit .
Usamºs,ademá s
,e n caste llan o cºn valor adve rb ial e l
adje tivº e n sin gular y e n te rmin ació n masculin a ó mejºrn eu tra, siempre que lo empleamo s paramod ificar la sign ificació n de un ve rbº; así , ver claro , y tamb ie n las ex
presio n e s llamadas modo s adve rb iale s , comº sab ie n das,
a'
h urtad illas. á la an t igua,de go lpe , d e prºn tº,
co n
frecuen cia ,e tc .
2 .
ºDE LA PR EPO S I C IÓN
261 . S irve esta part ícula, como y a h emºs dich o
para expre sar la re lació n que guardan e n la frase do s.
palabras , y se emplea e n sustitución y equ ivale n cia de :
los caso s latin o s .
2
S egún esta equivale n cia, se divide n e n prepo sicio n e s
de ge n itivo , de dativo , de acusativo y de ablativ'
o .
NOT A . Lógicame n te n o de b íamos admitir prepo sicio n es de
ge n it iv0 n i de dat ivo , n i tampoco esto s do s caso s e n caste llan o .
C o n la misma razó n que decimo s que lo s caso s en lat ín so n
seis por h aber quedado reducidas á se is las termin acio n es delo s n ombre s latin o s en cada n úme ro , deb íamo s decir que e l
caste llan o n o tie n e má s que cuatro caso s: e l n omin at ivo 6 caso
de l suje to , e l acusat ivo ó de l ºbjeto y , ademá s de l vocat ivo , e lab lativo , ó como se le qu ie ra llamar, caso de
'
re lación . E l da
t ivo de l latín c lá sico lo expresó e l vu lgar median te prepo sicio
n e s de acusat ivo ; y e l ge n itivº, median te la de ab lat ivo de . Un a
co sa es la fºrma y o tra la sign ificación .
Las prepo sicio n e s caste llan as so n : á ad ;para , an tiguo
pºra prº ad; an te an te ; acerca, ad+circa y acera; de ;
an t . cerca circa; co n tra y an t. esco n tra cºn tra; cºn cum ;
de de ; desde de ex de ; en in ; en tre in ter; pºr pro ;
an t . per , per; sin y an t . sen , de s in e ; an t . sin es, sen es de
sin e +'
s; an t . se y su sub ; sºbre super; tras tran s . A de
má s , bajº de bassu e n sustitución de sub tus; cabe'
an t i
cn ada, e n sustitución de apud , de cabº,o rilla
,borde ;
hacia de facia(m) po r faciem; hasta de facia ata, po r
t e n us; y las an t iguas fasta , ata, atan es .
3.
º DE LA . C ON JUNG IÓN
262 . Expre sa la re lació n que med ia e n tre do s o racio
n e s , y segúmella, se divide n e n copulativas , d isy un t i
vas, adversat ivas, cºn d iciºn ales, causales, cºn t in uativas,
cºmparat ivas, fin ales, ilat ivas y tempºrales .
C ºpulat : vas : sºn e , y , an t . h e , h i , hy , de l lat . et , que
e n t iempo de A lfo n so X sºn aba y a comº i au n que pºr
tradición se co n tin uara e scrib ie n do e; n i y an tigua n en ,
n in , de n ec y n o ; que , in cluída pºr la A cademia e n tre
éstas , es má s b ie n declarativa y t ie n e e l mismº o rige n
que e l re lat ivo que .
Disy un t ivas: º, u de aut . C o n e ste valºr empleamo s
tamb ién e l adv . ahºra repe tido , y cºn má s frecuen cia
ºra , y tamb ién y a … y a , bie n … bien .
1 59
C abo e ssa villa e n la glera po saun ,
F in caua la tie n da e luego de scaualgaua.
M y o C id R uy Díaz , e l que e n bue n o ra cin xo e spada,
Po só e n .la gie ra quan dº n o l coge n adi e n casa
Derre do r'
de l vn abue n a cºmpan n a.
A prie ssa can tan lo s gal lo s e quie re n quebrar albo res ,
Quan do legó a S an Perº e l bue n C ampeadºr ;
E l abbat dºn S an ch o ,—oh ristian q de l C riado r,
R ez aua lo s ma—tin e s a h ach a de lo s albo re s.
Y e stan a dºn n a X ime n a co n cin co duermas de prº ,
R ogan do a S an Pe ro e al C riadºr
“T u qu e a t odo s guias, val a … y o C id
“
e l C an pe ad'
o r
Lamauan a la pue rta, y sºpie rºn e l man dadº
Dio s, que alegre fue e l abbat do n San ch o !
C o n »lu [m]b re s e co n can d e las al C OR al die ro n salto,
C o n tan'
gran t go z o rec ibe n al que eii —bue n ora n asco .
“G rade sc o
'
lo a Dio s, my o'
C id ,dixo e l abbat do n
[ S an ch o ,
Pue s que aqui“
n o s v eo, pre n de t de mi ºspedado .
”
Dixo e l C id :“gracias, do n abbat , e so n ue strº pagado ;
Y o ado -hare co n du—cho pºra ¡n i—e po ramis vasallo s ;
M as po r que me vo de tie rra, d'
o n o s .L . march o s,
S i y o algun dia visquier, se ruo s h an dºb ladºs.
N o n quie ro faz e r en el mo n e ste rio vn din e rº de dan n o .
E uad es aqui , po ra dºn n a Xime n a do n o s .C . maxro h o s .
A ella e a sus fijas e a sus due n as eirundes las e st an n o .
Du—é s fijas d exo n iun a-s e pren d
'
e t las en lºs b raco s :
A que llas n o s'
ac'
ºmien do a n ºs , abbat dºn S an ch º ;
De lla—s e d e mi magie r fagadle s todo recabdo .
S i essa de spe n ssa n os fallegie re o n os me n guare algo ,
B ie n las aba-stud, y o assi n o s lo man dº ;
Pº r vn mardh o que de spe n d-ede s al mo n e ste rio dare y o
O to rgadº ge lo auie el abbat—.de grad o . [quatro .
”
A feuº s do n n a Ximen a cºn sus fijas do ua le gan d o ;
S e n n as due rmas las t rae n e aduz e n las ade lan t .
164
A 'lt erce r dia todo s iun tado s so n ,
E l que e n bue n o ra n asco com:peqó de fab lar
1 1 1 5“O y d mamadas si e l C riado r n o s salv e !
De spue s que n o s partiemº s dd1a lin pia ch ristian dad,
N o n fue a n ue strº grado n i n o s n o n pudiemo s mas,
G rado a Dio s, lo n ue stro fue a de lan t.
Lo s de Vale n cia ce rcado s n os h an ;
1 1 20 S i e n e stas tie rras quisie ramo s durar,
F irme mie n tre so n e sto s a e scarme n —tar.
Pass e la n o ch e e ve n ga la—manman a
A pare iado s me sed a cauallo s e armas
H y remo s ve r aque la su almo falla,
1 1 25 C om o omn e s exido s de tie rra e stran n a,
A li parecrá e l que me rece la so ldada.
”
O y d que dixo M in ay a A lbar fan e z
“C ampeado r, fagamo s lo que a n o s plaz e .
A mi dede s .C . caualle ro s, que n o n n o s“
pido mas,
1 1 30 Vo s co n lo s o tro s firade s lo s de lan t.
B ie n lo s fe rrade s, que du bda n o n y aurá ,
Y o co n lo s cie n to e n traré de l o tra .part ,
C ommº fio po r Dio s. e l campo n ue st ro se ra
C ommo ge lo a d ich o , al C ampeado r much º plazo .
1 1 35 M an n an a e ra e pie n ssan se de armar,
Quis cada vu0 d ello s b ie n sabe lo que ha de far.
C o n lo s aluo re s my o C id fe rir lo s va
“E n e l n ombre del ¡C riad o r e de l apo sto l san -ti Yague ,
F e rid lo s, caualle ro s, clamo r e d e grado é de gran d
1 1 40 C a y o so R uy diaz , my o C id e l de B iuar [vo lun tad,
T an ta c ue rda de tien da y verie de s quebrar,
A rran car se las e stacas e aco star s e ato das partes lo s
M o rºs so n much o s, y a quieren reco n b rar. [te n u'ale 5 .
De l ºt ra part e n tróle s A lban fan ez ;
1 145 M age r le s .pe sa, o uie ro n se adar e a arran car.
G ran d e s e l go zo que va po r e s logar.
Do s r e y e s de mo ro s mataro n en e s alcan z
Fata Vale n oia dura el segudar'
Pusie ron las e n man o deº1 n e y so se n n o r ;
S aca las e spadas e r e lumb ran to da la co n t ,
Las macan as e lo s arriaze s todo s do ro so n …
M arauidlan s e dellas to do s ¡lo s omn e s b ue n o s de la
3 1 80 R ecibió las e spadas, las man o s le be só , Íco rt.
T omó s aºl e scan n o do n se leuan tó ;
En las man o s las t ie n e e amas las cató ;
N o s le puede n came ar, ca e l C id b ie n las con n ºscc
A—legró s lo to de l cue rpo , so n rr1so s de co raco n ,
31 85 A lcan a la man o ala barba se tomó
“Par aque sta barba que n adi n o n me ssó ,
A s sis y ran ve n gan do do n Elvi=ra e don a 5 0 1 .
A so s obrin o po r n omb rai lamó ,
T e n d ro e l »brac0 , la e spada ¡T .izo n le diº
31 90“Pre n de t la, so brin o
, ca me io ra e n se n n o r.
A M art ín A n to lin ez , el 'Eu-rgale s de pro ,
T e n dió e l braco , e l e spada C o l'adal dió
“M artin A n to lin ez , my o vassalo de pro ,
Pre n ded a C o lada, game la de bue n se n n o r,
31 96 De l co n de de R emo n t Ve re n gue l de B arcilo n a la
Po r e sso n o s la do que la b ie n curied e s uo s. [may o r.
S e que si uo s acaecie re , c o n ella gan arede s gran d
[pre z e gran d valo r.
B e só le la man o ,e l e spad a tomó e recib ió.
Luego se leuan to my o C id e l C ampe ado r ;
32 00“G rado al criado r 'e auo s, re y señor
,
,H y a pagado so d e mis e spadas, de C o lada e de T iz o n .
O tra re n cura ¡h e de y fan te s de C arrio n
Quan do sacaro n de Vale n cia mis fijas amas a do s,
E n o ro e e n plata tre s mill marco s de plata le s dio
320 5 H y o faz ie n do e sto , ello s acabaro n lo so ;
De n me m is aue re s, quan do my o s vern o s n o n - so n .
A qui veriede s quexar se y fan te s de C arrio n !
Djze e l co n d e do n R emo n d : “dez id de ssi o de n o
E sso ra respo n de n ifan te s de C arrio n
32 1 0“Po r e sso l d iemo s sus e spadas al C id C ampeado r,
171
S i y o re spo n die r, tu n o n e n trará s e n armas
Pero Ve rmue z co n pecó de fablar ;
Det ien e s le la le n gua, n o n puede de librar,
M as quan do e n pie ca, sab ed n o l da vagar ;“Direuo s, C id , co stub re s auede s tales,
S iempre e n las co rtes Pe ro M u do me lamade s !
B ien 'lo sabede s que y o n o n puedo mas ;
Po r 'lo que y o ouie r a fe r po r mi n o n man cará .
M ie n tes, F e rran do , de quan to dic h o has,
Po r e l C a'
mpeado r much o vah e ste s mas.
Las tu man n as y o te las sabré co n tar
M iemb rat quan do l idiamo s ce rca Valen cia la gran d
Pedist las feridas prime ras al C an peado r leal,
Vist vn mo ro ,fus—tel en say ar an te s fuxi5te que al te
S i y o n o n vujas, e l mo ro te jugara mal [alegasses
Passé po r ti, co n el mºro me o ff de ain n tar,
De lo s prime ro s co lpe s o f le de arran car ;
D id el cauallo ,to n el do e n po rrdad
F asta e ste d ia n o lo de scubr i -a n adi ;
Dolan t my o C id e de lan t e to do s oviste te de alabar
Que mataras e l mo ro e que fii ie ras barn ax ;
C ro uie ro n te lo tºdo s, mas n o n sabe n la ve rdad.
E e re s fe rmo sa,mas mal varragan !
Le n gua sin man o s, cue rn o o sas fab lar ?
Di, F e rran do , o to rga e sta raz o n
¿ N o n te vie n e e n mie n te e n Vale n cia 30 de l le o n ,
Quan d o durmie my o C id e e l le o n se de sato ?
E tu, F erran do , que ñz ist co n el pauo r ?
M e tiste t tras e l e scan n o de my o C id e l C ampeado r !
M e tiste t , F e rran do , po ro me n o s vale s ºy .
N o s ce rcamo s e l e scan n o po r curia: n ue stro se umo t .
F as ta do de spe rtó my o“
C id , e l que Valencia gan n o
L euan to s de l escan n o e fue s po ral leºn ;
El leo n premió la cabeca, a my o Cid e spe ró
Dexós le pre n de r al cue lo e a la red le me t—10 .
Quan do se to rn ó e l bue n C ampeado r,
176
A ssi lo te n ie n las y e n te s que mal fe r—ido e s de mue rt .
El de xó'
la lan ca e al e spada me tro man o .
Quan do lo vio F erran gon calez , co n uuo a T iz o n ;
A n te s que l co lpe e5pe rase dixº“ve n cudo sº.
”
3645 A to rgaro n ge lo lo s fiele s, Pe ro Ve rmue z le dexó .
A n didie ro n e n pley to s lo s de N auarra e de A rago n ,
Ouie ro n su aiun ta co n A l!fo n sso e l de Leo n , [S o l.
F iz ie ro n sus casamie n to s co n do n E u ira e co n do n n a
Lo s prime ro s fue ro n gran de s, mas aque sto s so n mn o re s,
A may o r o n dra las casaque lo que prime ro fue .
Ved cual o n dra crece al que e n buen o ra n ació .
Quan do se n n o ras so n sus fijas de Nauarra e de A rago n .
O y lo s rey es de E span n a so s parien tes so n ,
A todºs alcan ca o n dra po r e l que en bue n o ra n acio .
Passado e s de ste sieglo e l dia de cin quae sma.
De » C h ris tus ay a pe rdo n !
A ssi ffagamo s n o s todo s iusto s e peccado re s !
E stas so n las n ueuas de m y o C id e l C an pea'
do r,
E n este logar se acaba e sta raz o n .
Quie n e scriure e ste lib ro dél Dio s paray so ,ame n !
Pe r A bbat le e scriuio e n e l me s de may o ,
E n e ra de mill e .C .C XL .V. an uo s, e l roman z [ech ad
[E ]s le y do , dat n o s de l vin o ; s i n o n ten ede s din ero s,
[A ]la vn o s pe n n o s, que b ie n vo s lo daran sºb re lo s.
179
do n A lfo n so avia po r n ombre . El rey e n bro al co n de
[e n plasarlo ,
que l ve n ie sse a vistas, e fue e l co n de muy pagado ,
C avaigó e l co n de commo omb re tan lo san o .
E a lo s tre y n ta días co n tad o s fue cl*co n de al plaso .
E l plaso fue e n S aldaña,
.e co n me n cóle él a pre
[gun tan lo
E y o maravillado me fago , co n de , como sode s o ssado
de n o n me ve n ir amis co rte s,n in me b e ssat la man o
C a siempre fue C astilla de Leo n trib utario ;
C a Leo n e s re y n o e C ast illa e s co n dado .
E ssas o ras dixo e l co n de : M uchº an dades e n van o .
Vo s e stade s sºbre bue n a mula grue ssa, e y o so bre bue n
[cavallo .
Po rque vo s y o so fri,me fago much o maravillado ,
e n aver seño r C ast illa e pedirle vo s trib utary o .
E ssas o ra—s d ixo e l rey :“E n las co rte s será jusgado ,
S i o b edece rme devede s ; sin o n ,fin cadvo s e n salvo .
”
E ssas o ras dixo e l co n de :“Ll eguemo s y privado
”
E n Le o n sºn las C o rte s. l l egó e l co n de lo san o
Un cavallo lieva preciado e un aso r e n la man o .
E cºmpróge lo el rey pºr _ave r mon edado .
E n trey n ta e c in co mill maravedis fue el cavallo e e l
[aso r apre ciado
A l gallarin ge lo ve n dió e l co n de , que gelo pagasse a
[dia de plaz o .
Largo s plaso s passaro n que n o fue e l co n de pagado ;
n y n qu iria y r a las co rte s; a me n o s de e n tregarlo .
C o n fijo s e co n mugie re s C astellan o s van a las Co rte s
[de Le o n ,
E cºn de F e rn an G o n s/ale s dixo al re y atan to
“R ey ,n o n ve rn e a vue stras co rte s, a me n o s de se r
[pasadº
de l aver que me d evede s, de mi azo r e de mi cavallo .
”
Quan do co n taro n e l ave r, e l re y n o n podia pagarlo .
1 83
2 5 me zquin o ,mal [fadado ], ta
'—mal o ra fu e st n ado !
que tu fue ste tan rico , ago ra e re s me squin u !
dim,o sºn tu s din ero s qu e tu mis ist en e ste ro ?
o lo s to s maraue dis azaris e t me lequis
que so lie s man ear et a me n uc co n tar ?
30 o so n lo s palafre 5 que lo s qu-e n de s ie lo s re s
te so lie n dar po r to lo se n i'ar ?
lo s cauallo s co rie n te s, las e 5pue las punie n te s.
las mulas b ie n amb lan te s; asuu eras train an te s,
lo s fre n ºs e so rado s,lº s pet rale s dºrado s,
35 las ¡cºpas d'
o ro fin o cºn que beu ie s to ui n o ?
do so n tºs |be stirn e n to s ? ¿ o lo s tºs guarn imen tºs
que tu so li e s fe st ir e tamb ie n t e …
R u t ó n M . Pto ar .—R evis ta d e A rch ivo s , B ib l io tecas y M useos .
A go sto S ept iemb re , 1900 .
A UT O DE LO S R EYE S M A G O S
[E S CE N A 1 ]
C a su a so lo ] Diºs criado r, qual marau ila
n o se qual e s aºh e sta stre la !
A '
go r.a primas la e ue ida,
poc o timpo a que e s n ac ida.
N acido e s e l C riadº r
que e s de las ge n te s se n io r ?
No n e s ue rdad n on se que d igº,
todo e sto n o n uale ¡mº tigº ;
ºtra n oct e me lo catare ,
si esue rtad, b in e lo sabre … [Pausa.]
B in e e s ue rtad lo que io digo ?
e n todo , en tºdo lº prºh io .
N ºn pude—t se er ot ra semn al ?
t —e sto e s n º n e s al
n acido e s D io s, pºr n e r, d e femb ra
in adh e st me s de d ec emb e r.
1 88
¿[R xaí segun d o ] Pºr que n o la auemo s usada
n i e n n o stras n ocas e s falada.
M EN EN DE Z P I DA L .— R evis ta citada.
L I B RO DE LO S R EYE S DE O R I E N '
DE
com e n ca lo lib re de ls t re s re y : do rle n t .
1 Pue s much as ve z e s ºy e st e s con tar
D e lºs tre s R e y e s que vin ie ro n buscar
A I h e suc risto, que e ra n ado
,
Vn a e stre lla lo s gu ian do :
5 E t d e la gran t marauilla
Que le s auin o e n¡la villa
Do E ro de s e ra e l t ray dºr,
En emigo del C riado r .
E n t raro n lo s R e y e s po r B e tlem la cibdat
Po r sab e r H e rºde s si sab ia ve rdat,
E n qual lºgar po d—rían ffallar
A que l] S e n y o r ,qu e b iuan buscar ;
Qu e ellº s n ada n ºn » sabie n,
E ro de s si lo que rie ma h o bie n .
E quan do co n e ll e Stud ie rºn
E e l e st rella n un qua la vie rºn .
Qu an do E rºd'e s o y ó e l man dado .
M uc h o fue alegre e pagadº.
E ffiz o se n b lan t—e que l plaz ia,
M as n un qua vio tan n egro dia.
Dixº qu e d e que fue ra n adº
N un qua o y e ra tan n e gro man dado .
H itlo buscar,sse que deuede s,
Ve n it aqui , mo strar—me lo ede s ;
E n qual lºgar lo podrede s ffallar
Y o lo y ré adºrar.
Lo s R e y e s salle n de la cibdat ,
E catan a to da par-t,
l90
S acauau a las vegada
Lo s b raco s co n las e spaldas.
M e squin as que cuy tas vie ro n
las madre s que lo s parie ron !
T oda madre puede e n te n de r
Qual du elo podrie se y e r
Dez ir uºs e h un a co sa
De C h risto e de la_G lo rio ssa.
Jo se p jazia ado rmido .
El an gel fue a él ven idº.
Dixo licua varo n e vé tu via
F uy e con e l n iay o e co n M aria
Vet e po ra Egipto
Qu e así lo man da e l e scripto .
Le uan tº se Jºsep mu eh o e span tado
Pen só de cumplir e l man dado .
Pren de el n in y o e la madreE el guio¡lo s como a padre .
N o n le uó co n e llo s res
S in o h un a b e st ia e e llo s tre s.
M adrugaro n gran t man y an a,
Sº lo s pasan po r la mon tan y a
E n co n t raro n do s pey ºn e s
G ran de s e fue rte s lad ro n e s,
Qu e rohan an lo s camin o s
E dego llauan lo s pelegrin o s.
E l que algun a co sa traxie sse
N o n rh a au e r que le valie sse .
Pre so s fu e ro n muy fe stin o,
S ac á uan lº s de l cam in o .
De que fu e ra ¡lºs tºu ie rºn
E n t re si razo n ºuie ro n .
D ixo ell ladro n mas fello n ,
A si se y a la particio n .
194
Que e ra se n o ra d e l ue rto ,
Que , quan su'
amigo vin ie se ,
Daque l vin o a b ev e r le die sse .
Qu i d e tal vin o o vie sse
E n la man a ( 1 ) quan comie sse
E de llo ovie sse cada dia,
Nu [n ]cas mas e n -fe rmary a.
A rriba de l man can ar
O tro vaso vi estar ;
Ple n o era dun agua fry da
Que e n e l man can ar se n acía
B e vie ra d ella d e gradº ,
M as ovi miedo que e ra e n can tado .
So b re un pradº pus mi tiesta
Qu e n om fiz ie se mal la sie sta
Part í de m i las v istiduras
Que n ºm fiz ie s mal la calen tura.
Plegué a un a fue n t e pere n a—l,
»
N u [n ]ca fué omn e que vie se tall
T an gran t virtud en si avia
Que de la fry dºr que d'
i y xía,
.C . pasadas a de rredo r
N o n sin try ade s la calo r.
To das y e rvas que bie n'
ºlie n
La fue n t ce rca si las t e n ie ;
Y e s la salvia, y ssºn [l]as rr0 5as,
Y e l liry o e las vio las
O tras tan tas y e rvas y avia
Que so l n º las sabría.
M as e ll olºr que d'
i y xia
A omn e mue rto rre ssucetary a.
Pry s de l agua un bºcadº
( 1 ) M o re l F . propo n e man an a po r maun an a (po r lo demás,cp r. ma n
po r mañan a), C id , B e rce o . N o ta d e Egid io G .
(2) d e_n e re spo n d s n i dé s e al d e [
'
n d e n acía» , M . F .
1 96
M as dun a co sa so cui tada,
E miedo de sede r e n lgapada ;
Que diz e n que ºtra due n a,
C o rte sa e b e la e bon a
T e quie re tan gran ben
Po r t i pie rde su se n ,
E po r e so e pavo rX
Que a esa qu ie ras maio r
M as s'
io te vie s un a vegada,
A'
plan me que ry e s_
-po r amada.
Quan t la mia se n o r e sto diz ia,
S ab et , á mi n o n vidia ;
Pe ro se que n o me co n ºc ia.
Que de mi n ºn fo y ry a.
Y o n o n fiz aqui como vilan o
Le vem e prisla por la man o .
]un n iemo s amo s em par
E po samo s sº e l o livar.
Dix.le y o :“B e z it, la mia se n o r
,
S i supie ste s n u [n ]ca d'
amo r.
”
D ii e lla :“A plan cºn gran t amo r
M as n ºn con n o aco mi amado
Pe ro diz em un su me saie ro
Qu'
e s d léry gº e n o n cavale ro ,
S ab e mu i[t ]o de trobar,
De be y e r e de can tar ;
Diz em que e s de bue n as y e n t es,
M an c ebo barva
“Po r Dio s, que d igad'
e s, la mia se n o r,
Que do n as te n ede s de !la su amºr ?”
“E stas lu vas y es capiello ,
E s cºral y e st an i ello
E n b ió á. mi e s meu amigo ,
Qu e po r la su amº r tray o cºmmin gº.
Y o co n n o cí lue go las alfay as
Que y o ie las avia emb iadas.
DE LO S DI E Z M A N DA M I E NT O S
Deman de e l pre ste de lº .X . man dam ie n tºs , son lºs
cuale s megun cristian º n ºn se pue de salvar ; e sepa si
fue co n t ra algun º .
'E l primero e s : N o n aw á s o tro Dieos si a mi n on . E n
e st man damie n to pemn ¡lºs que face n e n can tacio n w O
cºmju río s ¿po r mudle r-e s, O ge tan sue rt es ¡po r las co sas pe r
didas, o catan agiie ro s, o van a devin ºs .
E l segun dº e s : N o n jurarws e l n ombre de D ie os e n
van o . E n e sto pecan llo s ¡pe rju vrºs e lºs que tºdb£ldia trae n
á S an ta M aria e a Dio s e n las juras quan do juegan e
quan do sºn irado s é de n lºstan lo s e juran (do ) pºr e lºs e
pecan malla mie n tre .
¡E l te rce ro e s : Ve n ga se te emie n te de l dia sabado que
lo fugas san to . Sabadº tan to quie r decir cºrn o dia de
fºlgan ca, e e ste e s e l n ue strº dºmin go , e e n e ste man da
mie n to pe ca qu i face ºb ra n-
en gun-a, asi cºmo arar e
cavar e pºd!ar e co ser e tallar e sºrivir e ir a mºlin o o a
me rcadº o a segar o exe rme n tar, ºo tras co sas que puede
pre gun tar el ¡pre ste al que se cºn fie sa, catan do el *h ºmn e
e'la pe rso n a que e s ; e d eman de si can tó can tare s luxo
rio so s e n vigilias, pºrque e s. gran t pecadº ; e , e n dºmin
go ,s i ficº aflgun a ob ra se rvi—l.
¡E l cuartº e s : H o n d ra a tu padre e a tu madre . En
e ste peca qu i fie re pad re o madre o qu i (lºs face irado s
po r paraullas º po r líc ito s O si n o lºs so co me de lo qu e an
me ste r, si ol fillo a cºn que.
( 1 ) Lo pub licó po r prime ra vez M o re l F at io e n la revisfa ci
tada, y Egidio G o rra, de l cual lo tomamo s, d ice de él que e s
t al vez e l má s an tiguo en say o de la pro sa didá ct ica e spaño la .
G ON Z A LO DE BE R :C EO
¡ .
º—Vidu de S an cto Domin go d e S ilo s .
En e l n omn e de l Padre, que fizo to da co sa,
E t de do n ]h e sud h ri sto , fijo de la G lo rio sa,
E t del S pi-r-itu sam-cto , que egual de llo s po sa,
D e un co n fe so r san c to quie ro fe r un a pro sa.
Quie ro fe r u n a pro sa e n roman palad in o ,
X
En , qual sue le el pueb lo fablar a su vecin o ,
C a n o so tan let rado po r fe r o tro latin o ,
B ie n vald rá commo cre o, un vaso de bo n vin o .
Quiero que lo sepade s lu ego de la prime ra
C uy a e s la y sto ria, me tervo s en carre ra
E s de S an cto Dom in go , toda b ie n ve rdade ra,
E l que dice n de S ilo s, qu e salva la fro n t e ra.
En el n om e de Dio s, que n omb ramo s prime rº,
S uy o se a e l pre gi0 , y o se ré su o b re ro,
G alardó n de l laqe rio y o e n él lo e spe ro ,
Que por po co se rvicio da galardó n largue ro .
S ea n o r S an o t o Domin go ,diz lo la e scriptu
—ra
,
N atural fué de C an n as , n on de bassa n atura,
Lea-Ime n —t e fué fe cho a toda de n ed 1 »ura,
De todo muy de rech o,
sin n ulla d-epre sura.
Parie n te s ovo bu e n o s, dell C riado r amigo s,
Qu e siguie n lo s e n siemplo s de lo s padr e s an tigo s.
B ie n sab ie n e scusarse d e gan ar en emigo s
B ie n le s'
v=e n ie e n mie n te s de lo s bue n o s castigo s.
Ju£h an avie n omn e,e l su padre on drado ,
De l lin age de M an n as un omn e se n n alado
( 1 ) A u to re s e spaño le s , Po e tas cas te llan o s , an te r io re s al siglo XV,
pá gs. 39 y sigu ie n te s.
20 2
N o n aviºe a degirge lo ,n in madre , n
_in h e rman a,
”
N o n fagie en tre d ia lue n ga meridian a,
Ovo algo apre sso la prim e ra seman a.
Fué e n poco de tiempo e l in fan t sadt eriado,
De h ymn o s, e de cm tio o s, bie n e ge n t deco rado ,
Evan ge lio s, episto lla=s aprí so las privado ,
A lgu n may o r levaba e l ti empo mas b aldado .
B ie n le ie , é can taba sin n in gun a pe reza,
M as te n ie e n e l seso toda su agud eza,
E t sab ia que e n e sso le y acía la prou—eza
,
No n que rie e l me o llo pe rde r po r la co rt eza.
F ué alzado e l mo zo, ple n o de b e n d ición ,
S alló man ceb ia, y xió san c to varon ;
F ai;ie Dio s po r él muc h o ,—o y e su o racio n ,
F ue salien dº a fue ra la luz de l co razo n .
Po n ie sob re su cu e rpo un as graves se n t e n cias ,
I eiun io s, e vigi lias, e o tras abst in e n cias,
G uardabase de y e rro s, d e to das fallen qias,
N o n falsarie po r n ada las pue stas con ve n e n qia'
s .
E l ob ispo de la tie rra o y ó … de st e dh ristian o,
Po r quan to e ra suy o , to vo se po r ,lo zan o ,
M an do l pre n d e r las órd e n e s, diógelas d e su man o
F ué e n po co s de tiempo s fedh o missacau tan o .
Que remo svo s u n o tro lib ro come n zar,
E t de lo s sus miraglo s alguno s re n un zar,
Lo s que Dio s e n su vida quiso po r él mo strar,
C uy o s ioglares somo s, el n os de n n e guiar.
290 Vn a mugie r d e |C astro al que dig-e n gisn e ro s,
M aria avie n om-b re de lo s dias primero s,
Vist to su s bue n o s pan n o _s, aguisó sus d in e ro s
Exo po ra me rcado co n o tro s compan n e ro s.
A legre e b ie n san a me tio se e n carrera
N o n lo sé b ie n si iba de pie , o caballe ra
204
E n tró e l a la egle sia al C riado r rogar
Para la paralitica salut le acabdar.
C ató al C ruciñxo , dixo : ay se n n o r i
Que de cie lo e t ie rra e re s empe rado r,
Qu e a A dam cas e ste co n E va su uxo r,
A e sta bue n a femn a quitala de st do lo r .
Deque a e sta casa viva e s allegada,
S en n e r me rce t t e c lamo , que to me meio rada,
Que e sta su compan n -a, que an da tan lazrada,
A l torn o de ste embargo sea de sembargada.
E sto s su s com;>an n e ro s, que an dan tan laz rado s,
Que siede n de smarrid o s, do lie n te s e can sado s,
E n tie n da—n la tu gracia o n d sean con fo rtado s,
E t lauden e l tu n omb re alegre s e pagado s.
Po r co n fo rtar los omn e s e l an …viso varo n,
A b r-emo,n on quiso fe r
—lue n ga o racio n
Exxo lu ego a ello s, dió le s la re fect io n ,
Dióle s pro n un ciamien to de gran t con so lacion .
A migo s, diz , roguemo s todo s de co razo n
A Dio s po r e sta due n n a, que y az e n tal prisión ,
Que le to rn e su se so,de le su visio n
,
Que pie rda e sta cue ta,ñn que sin le sio n .
E l clamo r fo devo to a todo su po der ,
F 0 de Dio s exaudido , o vo d e llo place r,
A brió e lla lo s 0 io s, e pid ió a b eb e r,
Plegó much o á todo s mas que co n gran t aver.
M an dó el san c to padre que trasqu ie ssen de l vin o
M an dó que cale n tasse n de llo e n un catin o
B endixo lo él mismo , pu e sto e n u n copi:n o ,
Dio ge lo a b eb er e n el n omn e div in o .
A ssi com o lo e vo de la boca passado ,
La duen n a fo guarida, el do lo r ama—u sado,
S alló fu e ra de l ledh o , co n .fe ssó se privadº ,
Dicie n do ,tan bue n d ía, Dio s, tu seas laudado .
20 8
Que n o n lo e n gan n ase la vida tran s ito ria.
3 .
º—De l S acyificio de la M in .
22 T odo s lo s sac rificio s lo s de la le y prime ra
To do s sign ificaban-la h o stia ve rdade ra
E sta fue J*h ie su - G h risto gue ab rió la carre ra
Po rque toma—r podamo s a: la sied cabda:le ra.
E l n ue stro sacerd o t quan do la missa can ta,
E fac e sacrificio s sobre la me sa san c ta,
T o do e sto remiemb ra la h o stia que que bran ta,
T o do alli se cumpre e alli se callan ta.
S iquier lo s sacrificio s, sequie r las proph ecias,
Lo que Dan iel dixo , e'lo que I
'h e remias,
E lo que A bacuc, e lo que Y se y as,
T odº se e n c ie rra e n la cruz de M e ssias.
Quan do v in o M e ssias to do fue aqueda'
d'
o
C allan o n lo s proph etas , e l velo fue redrad'
o ,
F o lgaro n lo s cabro n e s, y e l o t ro gan ado ,
E l puso fin a to do lo que e ra passado .
Lo s que passado s e ran todo s lo so spiraro n ,
T odoslo s sacrificio s a él pro n un ciaro n ,
Quan do assomó a él», to do s se rem-ataro n .
Deque él dixo fiat, parece r n o n o saro n .
E l sace rdo t le git imo que n un ca de scamin a,
F ijo de alto rey e de alta re y n a,
Vin o de summo ce lo e n esta luz mezquin a,
S acriºfie ó su cue rpo e rompio la co rtin a.
D eque sc i rro do n C h risto la pass ¡o n pr0ph e tada,
C umpn o lo s sacrific io s lo s de la ley passada,
Le van tó la le y n ue va, la vie ia callan t ad'
a,
La vie ia se la n ueva iaz e e n co rtin ada.
31 Las ve stime n t as limpias que vis te n lo s perl-ados,
S equ ie re las que vile ste n lo s pre ste s o rden ado s,
2 1 5
R e fr e scaro nme todº,e pe rdi lo s sudo re s
Podrie vevir e l omn e cºn aque llo s o lo re s.
N un qua tro bé e n sieglo lo ga r tan dele ito so ,
N in somb ra tan temprada, n in o lo r tan sabro so ,
De scargué mi r'
0piella po r iace r mas v icio so ,
Po seme a-1a somb ra d e un arbo r fe rmo so .
Yacie n do a la somb ra pe rd í to do s cuidado s,
Odi son o s de ave s dulce s e modu la—do s :Nu n qua u
*die ron omn e s ºrgan o s mas temprado s ,N in que fo rmar pudie sse n so n e s mas aco rdado s .
Vn as te n de n 'la quin ta,e las o tras do b laban ,
O tras te n i—e n el pun to ,e rrar n o n las dexaban ,
A 'l po sar, al mo ve r todas se e spe raban ,
A ve s t o rpe s n in rºn cas h i n o n se ac o staban .
N o n se rie o rgan is ta n in serie vio le ro ,
N in giga n in salter io ,n in man odéro te ro ,
N in e strume n t n in len gua,n in tan c laro vo ce ro ,
C uy o can to valie sse c o n e sto u n din e ro .
Peroqu e vo s dissiemo s todas e stas bº n dade s,
N o n co n tamo s las die zmas, e s tº b ie n lo creald'
e s
Que avie de n o b le zas tan tas dive rsidad e s,
Que n ºn'las cºn tarie n .prio re s n in ab bade s.
E l prado que vo s digo avie o tra bºn dat :
Po r calºr n in po r f río n o n perdi e su beltat ,
S iempre e staba ve rde e n su e n teg:redat ,
N o n pe rdie la verd'
ura po r u nflla tempe stat .
M an aman º que fuy en tierra aco stado,
De todo e l laccr io fui ¡luego follgado :
O b lid€ toda cu—it a, e l lace r ie pasado
Qu i alli se mo rasse se rie b ie n ve n turado !
Lo s omn e s e las ave s qu an tas acae scien ,
Le vaban de las flo re s quan tas le var que rie n
M as men gua e n e l .prado n in gun a n o n facie n
Po r un a que levaban , tre s o quat ro n'
acíle n .
S eme ia e sti prado egual de paraíso
E n qui Dio s tan gran t gracia,tan gran t b en diciºn misso
2 1 8
Quan do G abriel vin º co n e l ricº man dado .
S e n n e r :S an t I lde fo n ssº cº ro n ado leal
F acie a la G lo rio sa fe sta muy ge n e ral,
Fin caro n e n T o ledo pe e ce s e n su o stal
Que n o n fue ro n a missa -a la sie'
d o b ispal.
E l san c to arz ob ispo un le a!l, co ro n adº
Po r e n t rar a la missa e staba agu i—sado ,
E n su precio sa cat edra sed-ieº
ase n ta'do ,
A du sso la G lo rio sa un prese n t muy currado
A parecio l la madre de l R e y d e M age stat
C º n .un libro e n man o de muy gran claridat ,
E l que él avie fech o d e la v irgin í'
dat
Plóge l a I lde fo n s so de toda vo lun tat .
Fiz o li o tra gracia qual n u n qua fue e íd'a,
Die li un a casu'lla s in aguia co sida,
Ob ra e ra an gelica, n o n d e omn e texida,
F ablo lí pe e ce s vie rbo s, razo n bue n a c om¡> lída.
A m igo , d ís so l, sepas ¿que se de ti .pagada,
A smc buscada o n r ra, n o n simple , ca do blada
F ecíst de mi ¡bue n lib ro ,¡asme b ien alabada,
F e cistme n ueva fe sta que n o n e ra usada.
A la tu missa n u e va de sta fe stividat
A dugo te o fre n da d e gran t auc to ridat ,
C assu¡lla co n que can te s, pre cio sa d e v e rdat
O y en el día san cto de Navídat .
D ich as e stas palab ras la mad re g'lo rio sa
T o llo sdli de o ie s , n ºn v io n ulla co sa
A cabó su o fficio la pe rso n a precio sa,
De la madre de Xpo criada e e spo sa.
De see r e n'la catedra que tu e stas po sado
A l tu cu erpo se n n e rº e s e ste co n de n ado ,
De vest ir e sta alba a ti e s o to rgado ,
O tro que la v ístie re n e n se rá b ie n h allad o .
E sta fe sta pre ciºsa que aveme s con t ada
E n ge n e ral co n cilio fue luegº cºn firmada
2 20
A lo s que él b ien fe ze commo padre leal
B eso s li buscaro n de e dh arlo a mal.
E n logar de vbux arli se rvicio e amo r
B uscam n lí builiciº e toda de so n o r
B uscaro n li e n cab o mue rte que e s peo r,
F ície ron las o ve ias de spe sstar al pasto r.
F iciero n las o ve ias al pasto r e n fo rcar,
A B arrab an pidiero n d ign o d e iu sticiar,
A su re y misme ñcie n ºn lo damn tazr,
O vi io dura mie n tr e po r ellº a'lazdºr-ar.
A y F n o que rido ¡sen —n o r d e lo s se n n o re s !
I o an de do lo rida, t u pade s lo s do lo re s ;
Dan te malºs serviciºs vasallº s traydo res
T u sufre s el —lacerie ,io lºs malo s sabo re s.
F n o e l mi que r id o de pie dlat gran ada,
Po r qué e s ia tu M adre de t i d e sempar3da?
S i levarme quis ie se s se ria tu pagada,
Que ñn caré sin ti n o n b ie n acompan n*adn .
F iio , ce rca de t i que rria io ñn ar,
N o n que rria al siegle sin mi F ue torn ar
F iio S e n n o r e Padr e , de n n a a mi catar
Fn o ruegº de madreº
n o l de be reh usar.
F ue du lz e somb ro so , t iempilo d e caridat ,
A rc'h a d e sapie n cia, fue n t e de piedat,
N o n de sse s a tu M ad 're e n' tal socie dat ,
Qua n o n sabe n co n oce r me sura min bo n dat .
F iio,tu de las co stas e re s b ie n sab ido r,
Tu e re s d e lo s ple ito s sabiº ave n ido r,
N o n de sse s'
a tu madre e n e sti tal pudo r
De lºs san cto s e n fo rcam e saiy an al tray do r.
F í ío ,siempre oviemo s y o e tu un a vida,
l o a ti quissi much o ,e fui de t i que rida
I o siempre te cre y , e fui de ti cre y da,
L a tu pía'
d 'at larga ah o ra me ob lida.
F ííº ,n o n me o b lide s e Hievame cºn t igo ,
N ºn me fi n ca e n siegle mas de un b uen amigo ,
L IBR E DE A PO LON IO
En e l n omb re de Diºs e d e S an ta M aria,
S i e llos me gu—iasse n e stud iar que rria,
C o n po n e r un roman ce de n u eua mae stria,
De l bue n rey A po lo—n ie e d e su c o rte sia.
E l R ey A po lº n io d e T iro n atural,
Que po r las ave n turas vistó gran t te n po ral,
C ºmme pe rdió la fija, e la muge r capdal ,
C om o las co b ró amas,ca le s fue muy le y n l.
En e l re y A n t íoc o vo s quie ro cºme n car
Que po b ló A n t ioch ia e n e l pue rto de la mar,
De] su n omb re mismo ñzo la t itºlar ;
S i es t o n ce fue sse mue rte n e l de uiera pe sar.
C a mur ió se le la muger co n qui casado e ra,
Dexo le un a fija ge n ta de gran t man e ra
N o ] sab ian en e l mun do de b e ltat compan y e ra,
N o n sab ian e n su c ue rpo se n n y al repre n d ede ra
Po r ñn car co n su fija, e scusar casamie n to,
Que pudie sse cºn e lla cºmplir su ma l talie n tº ,
O uo a sso sacar vn mal s so sacamíen tº,
M o strógelº e l diab lo ,un b e stie n masco -rie n to .
Por fi n—car sin ve rgu e n ca que n o fue se reptado ,
F acia h un a deman da e vn argume n te ce rradº
A l que lo a-de u ín ase que ge la daria d e grado ,
E l que'
n o lo adeuin ase se ria d e scab ecado .
A ruian much o s po r aque st o las cab e zas co rtadas
S edian *
so b re las pu e rtas de las alme n as c olgadas.
Las n ueuas de la due n y a po r mal fue ro n so n adas,
( 1 ) B ib lio t e ca d e A A . e sp. : Po e tas cas te llan os, an te riore s af
szglo XV, pá g. 2 83 y sig.
2 28
E l R ey fue mas ale gre , la due n y a fue pagada,
Que rie te n e r las lá grimas , mas n od val-ia n ada,
R en e uósele e l due lo,e la sh o casio n passada.
E ste n z e d'
ixe e l R ey , fija que deuede s,
S i A po lo n io llo ra n o nº
ve s marauiellede s,
T al omn e a tal cuy ta ve s ven ir n o n sabede s,
M as ve s m e pe n sat d e l, si a mi bie n que re de s.
F iz ieste s - lo llo rar,auéde S - lo co n tri*stado
Pe n sat como le to rn ede s alegre e pagado .
F ace t le much o algo que omn e e s h e n rralde ,
F ija, ren n o n dulb dede s e faze t aguisado .
A .g'
u iso sse la duen y a, fiz ie ro n'le logar
T e n pró b ie n la v ib ue lla e n =h un so n n atural,
Dexó cay e r e l man to , ¡parese cu'
bun b rial
C eme n có un a laude , omn e n o n vió atal.
F az ia fe rmo se s so n e s, e fe rme se s debay lade s
Quedaua a sab ie n das 'la'
b o z á las vegadas,
F az ia a la viue la de z ir pun to s o rtade s,
S eme iá uan que e ran palab ras afirmadas.
Lo s alto s e lo s baxe s todo s della diz ian ,
Ladue n y a e la viue la tamb ie n se ab in i—e n ,
Que lo xe n ie n a fazan n y a quan to s que lo veh ie n
F az ia o tro s depue rto s que muebe mas valien .
A labá uan la to do s, A po lo n io callaua,
F ue pe n san do e l R e y …po rque él n o n fablaua.
Deman dóle e dixo -l…, que se maraue llaua
Que co n to do s lo s o tro s tan mal se aco rdaua.
R e cwdro A po lo n io como firme varo n
R e y , de tu fija n e n d igo si b ie n n on ,
M as si pre n do la vih ue'
la cuy d'
o fe r h 'un tal so n º
Que e n te n drede s todo s que e s mas co n razo n .
T u fija b ie n e n tie n de h un a gran partida,
A cemie n qo bue n o , e e s b ie n e n tbe n dida,
M as aun n o n se te n ga po r mae st ra complida,
S i y o d ec ir qui sie re tén gase po r ven cida.
Amigo d ixo e lla, si Dio s te b e n diga
EL L IBR O DE A LEXA NDR E
S e n n o re s, se quisie rd e s mie se ruicie pren de r,
Que rriaue s d e grado se ruir de mio me n ste r
Deue de le que sab e omn e largo se e r,
S e n o n , podrie de culpa o d e rie te cae r.
M e ste r trago fe rme se , n e n e s de ioglaria,
M e ster e s so n peccado , ca e s de cle rez ia,
F ab lar curso rim—ade pe r la quade rn a'uia
A sillauas cun tadas, ca e s ¿gran t mae stria.
Qui e y r lo quisie r a todo mie c re e r,
A urá de mi se lá s, en cabo gran t plaz er,
A pre n d rá b o n a—s ge stas que sepa ret rae r,
A rue rlo an po r ello muc h o s a co n n o sce r.
N e n n o s quie re gran t pró logo n e n gran de s n e n as faz e r
Luego a la mate ria me ue s qui e ro co ge r,
El C riado r n o s lexe b ie n apre sse s see r
S i e n aque l pe carmo s, él n o s de n —me uale r !
Quie ro le e r u n liuro de vn re y n o b le pagan o
Que fue de gran t e sf*fo rcie de co raco n lo can o ,
C o n qu isté te d e l mun do ,m e tio -l se su man o ,
T e rn e, se lo compriere , que so e bo n e sc riuan o .
De l prin cepe A lexan dre que fue re y de G recia,
Que fue fran c e ard'
it e de gran t sab e n cia,
Ve n
.c ió Pe ro e Dá rio do s re y
-s d e gran t po te n cia,
N un ca ce n -n o scié omn e su par e n la sufren cia.
El in fan te A le xan d re luego e n su n i n n éz
C ome n cé a demo strar que se rie de gran t prez
N un ca quise mamar lec h e de mugie r rrafez ,
( 1 ) B ib lio te ca y t omo citado s , pá g. 1 47 y sig.
r 235
A ve rmá , cueme cuede ,la man o a be sar.
S obr e mi n o n que rria tan gran t e n ta ue e r
N in qu e co n mi mae stro me . sepie s pe rd e r,
C a seria gran t e n ta e gran t mal parece r
Po r e l R ey A lexan d re a ombre ob edece r.
E n te n d ia e l in fan te en e ste pe n samien to ,A me laua lo s die n te s cueme le o n fan brie n to
,
T an bie n mo lia e l fvie n ro cueme si fue s sarmie n to
S abe t que de do rmir n e l pren d ia ta1ie n to .
A via en si e l in fan te ata!l comparacio n
C veme sue le aue r e l oh idue lle'
ºle o'
n,
Quando iaz e n la camma . e vee la ue n aci'
én ,
N o n la puede pre n der e bate ie l co raco n .
R euo lu iase a me n udo e to rci—a lo s dedo s
,
N o n pod ia co n pe sar lo s b raco s ten e r quedo -s,
Y a an da prean de¡ las tie rras de lo s modo s
,…
Queman do ie las mi e se s, co rtan d o lo s vi n e do s.
M ae stre A risto til que lo an ie c riado
S edia e n e st e co nme dio e n su cámara carrado .
A v ia un silogismo d e logica fo rmado ,
E ssa n o ch e n in e s día n e n an ia fe llgade .
1 600 Quan do fu la faz ie n da fe ch a e de sbaratada,
La me sn ada de Dá r io fue mal que b ran t ada
Pe ro co n la u ic te ria que le s au ie D ie s dada,
Ouie ro n toda la coy ta ay n a o luidada.
1 60 1 E l re y A lexan d re pe ro e ra irado ,
N o n auie de Dá rio el do lo r o luidad o
A n daua e l bue n rey de lién te e quexado
Que n o n po die sab e r de lo auie n lexado .
1602 F o lgaro n to do un dia que n o n po die n an dar
“*A uie n mu ch o lidiado
,n o n se po die n mudar,
M an -dé e l rey a tod o s d e sarmar e fo lgar,
Y catar lo s llagado s, lo s mue rto s so te rrar .
1 603 B uscaro n lo s mu e rto s ca e spe sso s y az ian ,
La carre ra de Dá rio fallar n e n la po dian ,
236
Po rque la n e n fallauan gran t due lo fazian,
A quie n ge la mo strasse gran alu istral darian .
Lo s d'
A sia e n e iado s az ieu co n cale n tura,
Fallo la Poltractus e n vn a ua] e scura,
B uscaua agua fria,faz—ie gran t calura,
Ouo la a fallar e n un a po ca dan ch ura.
Lo s cauallo s a co y t a que e ran mal ferido s,
A n daro n m—usian do fasta que fue sse n cay de s
Quan do de tod e n todo fue re n en flaquecido s,
C ay e ro n an te l re y mue rto s, lo s pie s tend idos
Per medio de l val'
le io co rrie vn lagun al,
N acie h y b o n a fue n te , clara pe re n al,
Dece n d ie a fo n do,regaua e l pradal
Po r ue rdat n o s de z ir : e ra fermo so va'
l.
Po litractu s buscan do la cab eza d e l rio ,
Gu eme siempre de n ace sue l see r mas frío,
E n un campo llan o , e n un agua me rie
F31 16 las be stias mo rtas e e l carro u-
az ie .
A z ieu ce rca de l rey mue rto s lo s carre te ro s,
A z ieu de l o tro cabe mue rto s lo s e scude ro s,
Y az ie Dá rio en medi o e n tre lbs compan n e re s,
El az ie en medio ,lo s o tro s o relle ro s.
C uemo e ra e l carro ricamie n t ado bado ,
C uemo e ra Dá rio de parecer gran ado ,
S épo'1'
e Po litractu s, fue de se n de ce rtificado
T orn é po r A lexan dre co n e st e man dado .
Pize l rey gran t du e lo so b re l empe rado r
S i fue sse su ¡h e rman o n e l farie mao r :
Lo ran do lo s uaro n e s todo s co n gran t do lo r,
T od o s dez -¡e n : mal ay a B e ssus e l.
traede r.
T o llie n ge la san gre e lo s pan n e s—un tado s,
Ve stio re n le fremo se s b lan co s e o rd e n ado s ,
C alcare n le e spue ras co n capato s do rado s,
N o n comprarían las liu ias aue re s d e do s casado s.
Po sio ron le co ro n ac lara e ºbie n bro n ida,
E n cabe za de omn e n un ca fura me tida,
238
M atartá n traedo re s, me rre rá s apoco n ado
R ey , diz ,_
se firme que n un ca se rá s. arran cado
El qu e tie n e las y emas e s wuob o to priuado .
D ixo ] rey a] arn o l z se me quie re s pagar,
Demo strame se n o n b re de qu ie n me de ue matar—z
S e n o n,se me dixie sse s so lame n t e l lugar,
Pe r algun a—man e ra me podria guardar.
R ey ,dixo ] aruo l, si fusse s sab ido r,
F arie s de scabe zar luego a] traedo r,
El astre de l fado n o n aurie n u] ualo r
A uria gran t r_an cura de mi e ] C riado r.
R e y , dixo ] fray re , assaz au edés o ydo :
S e mas te c o n te n diere s se rá s po r fe ] te n ido
F u lu ego ] co se io de l fray re receb ido ,
T omaro n a la casa o n de auie n exido .
T e n i e n do ,su carre ra que auie n compecada,
T robare n lo s A ceph alo s y e n te de sca:be£ad a,
T rae n an te lo s pech o s la cara c n fo nmada,
Po dr ie n a se breuie n ta dar mala espan tada.
A lexan dre e l b o n o pode stat se n fro n te ra
A smb un a co sa y e n do po r la carre ra,
C ome agu isaria—po y o o como e scale ra
Po r ue e r todo ] mun do como y az o e n qua] man e ra.
Fizo pre n de r do s grifo n e s que so n an e s ualie n te s,
A ue zéle s a carn e s saladas e re z ie n te s,
To n e le s mu y n ic-ie so s de carn e s co n ue n ie n te s,
F asta que se fe z io ro n go rd o s e muy ualie n te s.
F e ze faz e r u n a capa de ce y re muy so uado ,
Quan t o co b ria un omn e a an clh ura po sado
Jun taro n la'lo s griegºs co n un firme ñlado
Que n e n podria falsar po r omn e pe sad o .
F iz e le s e ] co n duoh e po r tre s dias to lle r
Po r amo r que o u ie sse n mas sabo r de c ome r :
F ize sse el] mie n tre e n n o cue ro co se r,
La cara de scub ie rta que po die sse uee r.
T o mé e n u n a pértiga la carn e e spe tad—a,
239
E n medio de lo s grifo s, pe ro b ien alo n gada
Ello s po r pre n derla die rºn gran t ue lada
C uy daro n se ce n ar, mas n o le s ualié n ada.
Quan t o e llo s ud]auan ,él tan to se e rguia,
E l rey A lexan d re bo dau ia so bia,
A las ve z e s alcaua, a las uece s premia,
A llá y uan lo s grifo s de e l re y que ria.
C e y taua'lo s la fam—e que aui en e ncargada,
-C o n te n die n po r ceuarse n o le s ualie n ada.
Vo lauan todauia,'
co n pº]ie n su . io rn ada,
E iºa e l rey ,traspue sto de la su alb e rgada.
A lcauales la carn e quan do que rie se b ir,
Yuala abaxan do quan do queria decir,
De n e y an la carn e allá y uan seguir,
N o lo s repté,ca la fame mala e s de se—frir.
T an —to pudo el re y a las n uue s po iar
Qu e uce mo n te s e n alle s de iuso se si e star ;
Ve y a en trar lo s rio s tod o s e n alta mar ;
M as como y az e e n o n n un ca lo pudo asmar.
Ve'
y e e n quale s pue rto s so n an go sto s lo s mare s,
Vey e much o s pe rigro s e n much o s de lugare s ,
Vey e much as gale ras dar n o s pin—e scale s
,
O tras salir a pue rto ,aguisar
'
de ian tare s.
M e sure to da A frica como y az asse n tada,
Pe r qua] logar se rie mas rat e z la e n trada
L'
uege uié pe r u po dría aue r me ie r passada ,
C a an ie gran t exid'
a e larga la e n trada.
Lu e n go se rie de tºdo cuan to uio . co n tar,
N o n po drie el medio de ] dia auo n dar ;
M as e n un a e ra sope mie n te s parar,
Lo que to do s an ode s n o lo sab rie asmar.
S o lome slo le e r, diz lo la e scritura,
Que e s llamado e l mun do e] omn e pe r figura
Quie n come dirse quisie r e asmar la fe oh ura
E n te n dra omn e que e s raz o n se n pres sura.
A sia e s e ] cºrpo ,segun do mio cre e n te ,
LEHENDAS DELCONDE_DOÍ FERM ÚDO DE C ASTYLLA
C ONOC I DA ! C ON E L NOM B R E DE
POE M A DEL C ON—DE F E R NA N G ON Z A LE Z
E n e l n omb re d e l Padre que liso toda co sa,
E l que quiso n asce r de la Vinge n precio ssa,
De] S piritu S an tº que e s y gua] d e'la e spe ssa,
De ] C o n de de C astilla quiero face r un a pro s-sa.
E l S e n n e r qu e c reó la t ie rra e t la mar,
De las co sas pasadas que n o pu eda c o n tar,
E l que es bue n mae stro me deue demo strar,
C omme c ob ró la tie rra toda de mar a mar.
—C o n tar—vo s th e prim e ro com o la pe rd iero n
N ue stro s an tece so re s, e n qual coy ta visquie re n ,
C omme omn e s de se redado s fuy de s an dodie ro n ,
E sa rrabia ]]ebaro n , que n o n me rie ro n .
Vuscaro n a Pe lay o ,commo le s fué mandado ,
F allaro n —lo e n la cueva, fan íbrry e n to eÍ]acevrade ,
Ve saro n - le las man o s e die ro n - le e l rre y n ado ,
O vo lo d e rre scevy ir, pe ro n o n de su gradº .
R csc-i'by é e] rrey n agido (2 ) a muy grran mide s (3)
T ovie ro n se co n él lo s pueb lo s po r gua—ride s,
S e py ie fe n e stas n uevas lo s pueblo s d e scre y dºs,
Para ve n ir so bre ello s, to do s fu e ro n me vy do s.
De sopie re n que e ra ve n ie ro n —lo a vu scar ,
C e me n caro n- le luego la pe n a (4) de lidiar,
A lly qu iso Je sucr isto vn gran m iraglo demo st rar,
Vy e n c re o que le e y ste s algu n a ve s co n tar .
( 1 ) *B ib lie te ca y tomo citado s , pá g. 389 y s igu ie n t e s .
( 2 ) M e jo r, re y n agdo .
( 3) M e jo r , amído s .
(4) M ejo r , pe n n a.
S ae tas e quadry llo s, quan tas a] rrey ty ravan ,
A él n in a sus ge n te s n in —gun as n on llegavan ,
T an vradas como y van , tan y radas se to rn avan ,
S y n o n a e llo s m ismo s, qu e a o tro s n o n matavan .
Quan do o y ero n'lo s moro s la tan fy e ra facan n a,
Que sus armas matay an a su misma compan n a,
Se to rn aron al casty llº, saliero n de la mo n tan n a,
T en ían que le s avy a e l »C ry ado r muy grran saun a.
E ste do n Pe lay o , sy e rvo de l C ry ado r,
G uardé tan vy e n la tierra, que n o n pude meie r,
Fue re n an sy pe rdien do c ristian o s el do lo r,
Pe ro n o n que pe rdie'
se n miedo n in de A lmoco re
E n to n ces e ra C astillatoda vn a alcaldia,
M ague r que e ra po b re , e sa o ra poc o valia,
N un ca'
de bue n o s omn es fu e ra C asty lla vacia.
De quale s_ello s fue ron , pare sce o y día.
Varo n e s castellan o s, e ste fue su cuy dado ,
D e llegar al su a] (2 ) mas alto e st ado ,
De vn alcaldia pobre , ñciero n la co n dado ,
F o rmaro n la de spue s cab ecas de rrey n ad'
o .
Ovo n ombre F ern an do e l co n d e de pry me ro ,
N un ca fue e n e lmu n do o trre tal cava1]ero ,
E ste fue de lo s mo ro s vn mo rtal omiccro ,
Dicie n le po r sus (lide s e ] vuey trre carn icerº.
F ico gran de s vatallas co n la ge n te de screy da,
E sto le s fiz lo grar allá may o r medida,
E n san ch ó e n C ast y lla vn a grran d party d'
a,
Ovo en e l su tiempo much a san gre verty da.
E l c omic ¿ e n F ern an do , co n muy poca co n pan n a,
E n co n tar lo que fy ce , seme y ary a facan n a,
M an teve syempre guerra co n lo s rrey s de E span n a,
N o n dava mas po r e llo s que po r vn a castan n a.
( 1 ) S o b ra la e fin a].
( 2 ) E ste al so b ra.
244
E sta an te que e n trremo s ade lan te e n la raso n ,
De cir—vo s h e y o de l co n de qua] fué su c ry aco n ,.
F urtvéle vn pre b recy llo que la:h raua carve n ,
T évo lo e n la me n tan n a vn a gran d saso n .
Quan t0 pe día el amo gan ar de su me n e ster,
A ] su bue n cry ad o davase lo de vo lun tad,
De qua] ]in aie ve n ia,faciase
'lo e n te n d e r ,
A v.y a e l mo co quan do lo e y a muy gran d place r ..
Quan do sope e l mo zo todas co sas e n te n de r,
O y ó commo a C asty llamo ro s la y van co rrie n do ,
Valas—me dixo, C ris to , y o a ti me en c omi en do ,
E n co y ta e s C asty lla, segun que y o e n ty e n de .
S e n n o r, y a tiempo e ra, sy fu e se tu me sura,
Que mudase s la rrue da que an da a ¡la ve n tura,
A sas an caste llan o s pasada much a rren cura
G e n te s n un ca pasaro n a tan mala ve n tura.
S e n n o r, y a t iempo e ra, de salir d e las cavan n as,
Que n o n se y o e so lb rabo para uiv.y r e n las mo n tan n as ,
T iempo e s y a que sepan de mi las mis co n pan n as ,
E sy so py e re e l mun do e las co sas e stran n as.
( 1 ) sombra e gran d abrigo ,
La e ra que pe rdie ro n a mi h e rman o do n R o drigo ,
A vy an lo s mo ro s e n él vn mo rtal e n emigo ,
S y y o de aqui n o n salgo ,n un ca valdré un ñgo
S alió de las mo n tan n as e vy n e para po b ladd, ,
C o n e l po b re cillo que le avy a c riado ,
A y n a fue saby do po r todo e l c on dado,
N un ca e vo may o r ¡go se o ub re de madre n ado .
Ve n ían lo s cast ellan o s a su se n n e r ve r,
A vy an o h y c o s e grran de s todo s co n él place r,
M e ty e ro n e l co n dado t odo en su pºde r,
N o n podian en e l mun do co sa me jo r ave r.
22 5 A migo s, de vn a co sa se b ie n sab ido r,
( 1 ) Pare ce falta pe rdie ro n , o algu n a palab ra equ ivale n te …
24 /
E l mas locan o de llo s se rá muy e span tado
T u co n fo tarle s h as quan to me ie r po die re s,
D ecir- le s as a tºdo s que seme iará n n mf
ge re s .
D eparty rlo s has e] cuan to me ie r po die re s,Pe rde rá n todo e lmiedo quan do ge lo d
'
e partie re s .
De spy de—te ago ra co n le que as oy de ,
A que ste lugar pob re , n o n le ech e s e n e ln ido ;
F allará s e ] tu pueb lo triste e dolo rido ,
F facie n d o llo ro e lan te e t me ty e n do ape llido .
Po r llo ro n i n po r ¡llan to n o n face n n in gu n tue rto
C a pie n san que e re s pre so o que mo ro s te h an mue rto ,E que que dan sy n se n n e r e sy n n in gu n co n fue rto
,
*C o y darvan co n lo s mo ro s po r ty salir a pue rto .
R uego—te
,amigo
'
e py d0'
t-e lo de grrado ,
Quan do ovy e re s t u e l bue n c o n de e l can po arran cado ,
Ve n ga—te e n mie n te s que somo s co n ve n to lace ra
'
do,
E n o se te o luide e l po b re ospedado .
S e n n e r, tre s mo n ie s somo s
,asas po bre co n ve n to ,
La n ue stra po lb re vy da n o n ¡h a par n in cue n to,
M as sy D io s n o n o s e n by a algun co n so lamio n to ,
Daremo s a las sy e r.pe s n ue stro avy tam ie n to .
E l co n de dio ] respue sta comin o omn e en se n n ado,
Dixo,do n fray Pe lay o ,
n o n ay as c uy dado ,
Quan te deman daste s se vo s h a o to rgado ,
C o n o sce rede s a do n de d ie st e s e l vue stro o spedado .
S y D io s aque sta lid me dexa arran car .
Que ro de to do lo mio lo que ro a e ste lugar dar,
Demas quan do murie re,aqui m e man dar º
so te rrar,
Que me ie re po r mi sy e n pre e ste lugar.
F faré o tra y gle sia¡
de mas fue rte cimie n to ,
Paré d e n tro e n e lla mi so te rramie n to,
Daré ay do n de n ivan mo n ge s mas de cie n to ,
Que sirvan to do s*a Dio s e que fagan su man damie n tº.
D e spy diése de] me n ie alegrre e muy pagado
Vy n e se para Lara e l c o n de ave n turado ,
Quan do allá llegó e ¡le vió el su fo n sado ,
248
E l llo ro e llan to e n go zo fue to rn ado .
Dexemo s to lo san o s, try stes e de sso n rrad e s
,
E ran e n T o lo ssa co n
'
su se n n e r llega-de s
,
T o rn emo s e n el co n de de lo s feo h o s grran ado s,
C omm e avy a o y do o trro s malo s man dado s.
Qu e ve n ia A lmoco rre co n mu y fu erte s fo n sade s .
Que trray an cie n to e tre y n tamill cauallo s lo ri*
gado s,
N o n se ry an lo s pe o n e s po r n in gun a gui sa co n tad o s,
E stavan ce rca Lara, e n M un e ay rin tado s.
Quan d o fue A lmo co rre la o trra ve s ve n cido ,
¡C o n grran pesar que o vo
'
a M arrue co s fue y de ,
M an dó po r to da A frrica an dar e l apellido ,
E fué commo a perdo n todo e l pueb lo movido .
T urco s alarab e s, e ssas ge n te s lige ras,
Que so n para e n vatallas vn as ge n te s certe ras,
Qu e trrae n arcas de n e rvy o s e valle s'
tas ce rb e ras,
D e e sto s ve n ie n lle n o s carre ras e se n de ro s.
Ve n ie n lo s almo fare s e t le s an e s marin o s,
T raien e n sus camello s'
su's fo rn o s e mo lin o s,
Ve n ie n lo s mo ro s todo s de ¡O r-
y e n te ve cy n e s ,
De todo s e sto s ve n ie n ce b ie rto s lo s camin o s.
Ve n ie n y d e sta's gen te s sy n cue n ta e sy n cue n to ,
N e n e ran d e vn logar n in d e un e n te n dimie n to ,
M as f eo s qu e S atan con todo su co n ve n to ,
Quan do sale de l in fy e rn o susie e carveme n te .
E l C o n d e Do n F e rn an do , e ste leal cabdille ,
Pare scia en tre todo s vn fermo so casty lllo ,
A vy a en la fas prime ra avy e rto un gran po rty llo ,
T *
e n 'y a e n e l e scudo fy n cado muy much o cuadry ]lo .
R o n py a t odas las h ace s que frro n t e ras e stavan ,
A la part e que] y va, t o do s carre ras le davan ,
Lo s go lpe s que facia, by en a ]e xo s se n avan ( 1 )
( 1 ) F alta e l cuarto ve rso d e e sta e stro fa.
2 54
L I B . I —I I . T I TO L DE LA S LEYES
un.—on e faz la le y .
La ley go viern a la cibdad,é ge vie rn a á omn e en to da
su vida,e'
asi es dada alo s baro n e s, cueme á las mugic
re s, é ld s gran de s cueme á lo s peque n n o s, é as i ¿1 lo s
sab io s suemo á lo s n e n sab io s,é asi á lo s sfiio sdalgo
cueme á. ie s villan o s : é que e s dada so b re todas las
o tras co sas po r la salud d e l prin c ipe é del pue b lo ,é re
]uz e cueme e l se ] e n de fe n dien dº á to dos .
IV.—Quai de ve se r la le y .
La le y de ve se e r man ife sta,e n o n deve n in gun o see r
e n gan n ado po r e lla. E t de ve se e r guardada segun d la co s
t umb re .de :la c ib dad , é deve se e r co n ve nib le a] logar, e
al t iempº , é de ve te n e r de re ch o , y egu aldad , é de b e se e r
h o n e sta, é dign a ,é pn ovedh o sa, vé n e sce saria . E deve
omn e an te catar, si aque llo que e lla ¿demue st ra n ase e
mas po r pre ade l'an t re , que por d ámn o . Que e n tien da
… o mn e ,s i te r-n á má s pro que n uz im ie n to
,é s iman da te
n e r h o n e staid , é si pued te n e r sin pe riglo .
V.— Pe rque e s fech a la le y .
“
E sta fué da razó n pomqué fué fech a la le y , que laº
maldad de lo s omn e s fu e se me fren ada. po r miedo de lla ,
vé que'lo s b ue n o s vi…squie sen se gu ramien t n e en tre lo s
mrdos ; é que lo s malo s fue se n pen ado s po r ¡la ¡le y ,é d
'
e
xasan de faz e r mail po r el]miedo de la pen a.
1 - 1 13. 1 1 .—1 . T I TOL DE LO S I VE Z E S E
'
DE LO QUE Y V I ) ( JA N
IX .— S l R e y Do n F lav io R e scin de .
Que n e n gu n omn e n o n ay a o tro libro sin o es es te,
q ue es fe ch a de n uevo .
N e n gun omn e de t od o n ue stro regn o de fe n demo s que
n o n pre se n te a] in e z po ra iuldgar e n n e n gun ple y t o o tro
lib ro de le y e s si n o n e ste n uestro , o o t ro tran 9]atado se
2 55
g un d e ste : é si 'lo fizie re algun o , pe ch e xxx. lib ras do re
al re y . E si e l in ez , pue s qu e tomare e l o tro lib ro de fen
du do ,:si lo n o n rompie
'
re,ó 10 n o n de spedaza re ,
re cib a
aqu ella mi s'
ma pen a. M as aque llo s n ºn que remo s qu e
ay an la pen a ¡de sta Lley lo s qu e qu isiere n allegar las o tras
ley es que fue ro n an te fe chas, n o n po r de struir es tas
n ue stras mas po r afirmar lo s p(l'
ey te s que son pasado ….
po r e llas.
I V . T I TO L .— I . LE Y A NT I G UA .
— DE LA S PER S ON A S QUE N ON
PUEDEN S ER TEST I M ON I A S
Lo s emiz e ro s,é …lo s so rte ro s, é do s sie rvo s, é lo s ladro
n es , é lo s pecado re s é lo s que dan y ervas , é=lo s que fue r
zan 'las mu ie res, é ¡lo s que d ixio ro n falso t est imo n io . é
lo s qu e van po r pe dir co n se io ¡á“
las so rte ras : esto s n e n
d eve n rece b ir po r t e stimon io e n n e n gun a man e ra.
L I B R O I I I .— DE LOS C A S A M I ENTO S E DE LA S N A S C EN C I A S
l .— T í tu lo d e l' O rde n am ie n t o d e las B o das .
I .— Qu- e la mugie r roman a pueda casar co n e l
"
omn e
gado , e qu e lo mugie r go da [meda casar con e l omn e
roman o .
E l cuedadº de lo s prin cipe s e s e stomz cumplido quan
de e llo s pie n san d e] pro ve dho de'] pue blo , y e llo s n o n s e
d even poco alegrar quan do la sen t en cia de la ¡ e y an tigua
e s creban tada, la cual] quie re d epartir e l casamie n to d e
las pe rso n as qu e s o n egual e s por d ign idad é po r —l'in age .
E po r est e t o llemo s n o s“
la ley an tigua, é po n emo s o tra
m eio r ; h y estable sc—eme s po r e sta ¡ley , que a de vale r po r
s i—empoe , que la mugie r roman a pu eda casar c o n omn e
g e do ,e ¡la mugie r ge da pu eda casar co n omn e roman o .
E t oda vía qu e se —d=eman de n an te cuomo de ve n . E que
e l omn e lib re pue de casar co n la muier ¡lib re cual qu e
quie r, que sea co n ve n i'b le po r co n se io ,é po r po r o to rga
m ie n t o de sus parie n te s.
2 56
—E l R e y Do n F lav io R e s cin do .
S i la n irma casa co n tra la vo lun tad de l padre co n o tri'
,
n o n con aque l co n quie n es d espomda.
S i algun o de spo sar la man e elba de v o lun tad d e su pa
dre . é la man ceba co n t ra vo lun tad de su pad re quisie re
casar co n o tro, é n o n co n aque l á quie n la prome t ió su
padre , aque sto ¡n omde |so lfrimo s po r n e n gun aman e ra quee lla lo pue da faze r. O n de si l
'
a m an ecba co n tra la vo lu n
tad de] padre qu is ie re casar co n o t ro , qu e e lla co lidic ia
po r ve n tura, y él la e sar tomar po r mugie r, amb os scan
me tido s e n po de r daqu e l con que la de spo saran de la ve
lun tad de su pad re . E si lo s h e rman os , 6 la madre ,é lo s
o t ro s parien te s de lla ooºn si—n t ie ren qu e ella sea dada á
aque l qu e e lla co bdiciaba tco n t ra vo lun tad de su pad re ,
y e ste cumpliere n , aqu e llo s qu e lo fiz ie re n pe ch e n un'
a
libro do re á quie n e l re y man dare . E to dav ia la vo l—u n
ta'
d daqu e lle s n o n sea firm e,é amb o s sean dade s , assi
cuern o e s dich o d e su se ,co n todas sus co sas e n pode r de
aque l que ¡la avie an te d e spo sada, y e sta ley man damo s
guardar o tro sí , si e l padre d e la man ce ba fiz ie re el] casa
mie n to,é pley teare las arras, é depue s se ¡passai
º
e e l pa,
dre an te que l¡fizie sse las bo das , ¡la man ceba sea re n d ida
aaquel] que la prome tira e l pad re ó la madre .
L I B R O V .— V. T I TOL DE LA S C O S A S EN C O M EN DA DA S
H Y EN F R E STA DA S
I I . De las an imalíws qu e son empres tadas po ra laz'o r .
S i algun o empn e sta o aluga su cavallo o su y egua, 6
su mula, o o t ra an imalia ,é po r algun a en fe rme dad mu
rie r e n po de r daque l qu e'la rec ib ie ra , d eve ¡
y u rar que n i
po r su culpa n i po r su n eglige n cia n o n fué mu e rta, e n o n
sea temido po r la pedhar. M as si murie re po r much as fe
ridas o po r gran d carga ó po r gran t traba—ie ,
.pech e o tra
tal an imalia al s en n o r d ella. E si e l an imalia empre stad a
fiz ie re darme a omn e , pech e lo aque l que la tin ie :
262
M o y sen ,ca e sto n ce e scome n go aue r co n o s-cen cia d e
mue s;tro Seño r Je su Oh risho ¡po r ¡10 8 dich o s d e ¡la Ley , e de
lo s Pro fe tas , pe ro n o n cmn )píl'
—idamen t e z e en tal s igu i
fioan gi»a dicen la M issa en tre e l dia e la n o che , e comie n
za e l O ñfie io d'ella : 'Luz :n e splan d e scio o y . E po r la que
dize n a o ra d e T e rcia, se e n t ie n de e l tiempo ¡de grac ia,
qu e e s quan do v in o n ue stro S eño r Je su C hr isto , e n qu e
fue ro n ¡las gen te s-a¡l-umb radas , e luego co n o sc ie n o n ve rd%a
d e rame n te como e ra D io s e ome : e po r e so comie n za e l
o ffic io ¡de la M issa. N iño n o s e s n acido , e fi'jo n o s e s
PA R T I DA I I I . T Í T . X IV
De las prue bas e de las sospe chas que los ame s ad uz e n
e n juy z i0 so bre las cosas n egadas e dubd0 sas
Pr egun tas faze n do s J»undgado re s a las pan te s e n juy z io
para sab e r :lave rdad ¿de l <p'ley vto .
»E magn e r 1as fagan co n
premia d e ju ra, tan ta e s la maldad de a'-lg1mo s ome s
,
que cu yxd'an ldo estome r ¡de 11as deman das que d
'
e s facen
n iegan la ve rdad de llas.IE po ren de , pue s que e n e l T itulo
an t e de st e 'fabilamos ¡de 'las C o n o cen c ias que re mo s aqu i
de z ir de las Prueuas que lo s ome s adh z en en juy z io so
vre'
las co sas n egadas. E mo s t raremo s prime rame n t e,
que e o sa e s Pw e n e . E qu ie n“
la —de ue face r, e a quien . E
so b re que co sas . E quan tas man e ras so n de lla.
L ev I .—Prue ua e s an e ri*gzuamien t o que se fe z e e n jwy
z io, e n razón d e algun a co sa que e s dubdo sa .
'E n atu ral
me n te pe rtte n e ce -la prue ua al d eman ldado r, quan d o la
o tra parte n ega n e 1a¡deman da,
6 la co sa,o e l f…edh o
,so b re
la pregun ta que .le ifaz e . C a si n o n lo pro u*asse ,
dev e n dar
po r quito al'
(deman dado , de aque lla co sa que n o n ftase
;pro u:ada o o n ftra eil e n o n e s temuda 'la ¡parte de pro u—ar
'
10
que n iega , po r que n o n 'lo po dria face r Ib i—eu,assi como
la »co sa que n o n se pue de mo s trar, n in pro uar se gun d
n atu ra. O tmsi llas ¡co sas que so n n egadas e n jfu'
y c io ,n o n
“las d eve n ,
n 1in 'las pwede n upro uar aque llo s qu e días n ie gan
si n o n en aque lla man e ra que d ir-emo s adelan te en las
ley es de st e T ítu'lo .
270
fe dhº co n e lmio sie ruº . R epusíe ro n lle e llas : assi e s cºmº
n o s d ezide s ; pe rº d eparti—en de n o s sab resta razºn ,dix ie
me s que n o s c rados d e gran dl
guisa e t que n o n farie de s
tall ce sa,ca tan e n t rada so de s n o s que te n emo s que n ºn
tºmarie de s cabeza aun pºr f ijºs de rey s, pue s cuan tº
me n o s po r n ue stro s ieruo . E sso ra le s respu ssº ella —n o n
n o s dixie ro n u e rd'
ad' : que'lº y o quis faze r ; pero aun que
assi fue sse ; cºmo de n o s ºy e st e s , n e n e ra cºsamuy de s
gu isada, ca ºmn e e s pºra tall fech º.
E n to n ces e n uió de z ir a las quel comumsie rm que i
aduxne se n an te e lla et an te las o tras dumm s á aque l
pa'lacie o e stawan .
¡E t quan do u in o a aque l logar e ¡su
Se n n e na se y e co n las due rmas , d ió po r él e l ray o de ! so i
que l e n t raua pºr la pue rta ,¡comº lo au ie man dadº gu i
sar dºn n a Zulayme, e t re splan de sció te de
'
l palaciº e t la
faz d e Jo sep e t qu an tº él u is t ie .
“E t Jºsep fué u ín ien dº su
pas e con su y sopº e n la man o , assi e omºñ castigaran ,
fasta qu e llegó a ¡su s e n n o ra et se paró an te e lla. Et pa
a fabl
lar e ºn e lPas do n n a Z ullay me ;mas e llas tan tº e sta
uan pen san dº en la beldat“
de Jo sep que n o n paran an
mien t e s e n'lº que le s e llla d i
'
l lie ; e t dixol-es* —Due n n as
¿que aued e s'
que n o n parad os mie n t e s e n le que n o s digo
y º ,catan de a mie sie rue E t n e spe n d ie re n le e llas :
— Dio s de lib re d e see r sie ruo , ca e ste n e n e s sie ru0 ,mas
semeia re y n ob le .— +Et catan do él, n ºn fin có y n in gun a
que n o n tue s me uilda en su
VIDA DE S A NT A M A R I A .EG IPC I A C A
A ga come n ga la ¿ida de M od e n a S an ta M aria Egipciaqua.
Dy t varo n e s h un a razºn
E n que n ºn h a ssi ve rdat n o n
De h un a due n y a que aued e s o y da
Quie re n ºs cºmptá r tºda s u uid'
a ;
De S an ta M aria Egipciaqua
Que ffué h un a _
due n y a muy le gan a,
E t de su cue rpo muy legan a.
Quan dº e ra marigeba e n iay a
B e ldat le dió n ue strº S e n n y ºr,
Pºrque fue fe rmo sa pecadºr ;
M as la me n ;e t de l C riadº r
De spue s le fize gran t amºr.
E ste ssepa tºdº pecadºr,
Que ffue re culpadº de l C riado r,
Que n e n e s pecado tan gran de
N i tan ºrrib le ,
Que n ºn le faga Diºs,
N ºn le faga pe rdºn .
E sta de qui quie rº ffab lar
M aria la h ºi n ºmb rar.
E l ssu n ombre e s e n e sc riptº
Pe r -
que n asció e n Egipto .
D e peque n y a fue baut izada ;
M ala- mie n tre fue e n se n y ada
( 1 ) B iblio te ca de A A . e sp., tom . citado , pá g. 30 7 y sig.
85 M ien tre que fue e n man ce b ia
Dexó bºn dat e prise fo llia
E n A lexan dria e s ve n ida,
A'
lii man te n ie aque sta vida.
200 E n tal h ºra h i fue e n trada
Que tºda la ví11a fue me sc lada ;
E tan ta san gre fue de rramada
Que tºda la villa fue me n guada.
E las villas d e e n de rredºr
T ºdas e ran e n gran t e rrºr
De la be ltat e de su figu ra,
C omme dic e rá e scriptura,
A n te qu e diga ade lan te
D ireue s de su semb lan te
2 1 0 De aqu e l) t iempº que ffue e lla
De 5pue s n º n ascio tan b ella.
N in rey n a n in co n de ssa
N e n vie ste s tal cºmº e sta
R edo n das auie ias e re ias,
B lan quas como le che d e ue ias ;
O ie s n egrºs e so brece ias.
A lua frue n te fasta :las cem e ias ;
La faz t e n ie co lo rada
C ºme da ro sa quan do e s gran ada ;
B ºqua ch iqua e pºr me su ra
M uy fe rmºsa la catadu ra ;
S u cuello e su pe trin a
T al cºmº la He r de ll e spin a ;
De sus t e tie llas b ie n e s san a
T ale s sº n cºmº man can a ;
B ragºs e cue rpº e tºdº le al
B lan cº e s cºmo cristal
E n bue n a fºrma fue taiada
N in e ra gorda n in muy de lgada
N in e ra Ju en ga n in cºrta,
275
Quan dº e lla ºy ó e sta ssan ta bºz
E n su frue n te fiz e cruz ;
A fe ue s M aria en e l camin º
E e n cºn tró vn pe legrin o .
Vn pe legrin o e n cºn tró,
T re s meaias pºr Diºs le dió
M aria de vºlun tat las recib iº,
Pºr tre s pan e s las di6.
A quello s fue rºn su abstin e n cia
T an to cºmº visco e n pe n it e n cia.
A l f1ume n Jºrdan vin e M aria,
A y prise alb e rgue ria.
A la rib e ra de l f fiume n I e rdá n
C abe ¡la y gle sia d e S an t lºh an ,
Y e gó M aria se vn alpe n diº,
De lºs'
tre s pan e s cºmió e l' mediº :
B euió el agua que e ra san ta,
Quan do*la be uió to da fué farta.
Laua la ti—esta e n la ºn da,
D e sus pe cado s sse s in tió me n da.
M as auie fec h e gran t ie rn ada
E ssin tro se d e smay ada.
E n tie rra su le ch e fiz e,
N ºn ay cºqedra n in bated ize .
Pºcº due rme, que n o n pud ic ,
Que l ledh º du rº ge le to llie .
De spue s an dido quare n ta an n y ºs
De sn uda e ssiu pan y o s.
Po r gran t vie n tº e gran t friura
De sn uda va ssin ve st idura.
Vn pºco come de su pan ,
De spue s du e rme fasta la ma n .
N e l sem—cia daqu e ll logar
Para ade lan te sse quie re mudar.
M an y an a sse
'
1euan tó M aria,
278
G ºran y ex el xu poder , tºdº e l mun do abarka ,
n ºn xa le e n k_
ubre koxa ke e n - e l mun dº n agka,
xi k iy ere e n la m [a]r n i e n tºda la kºmarka
n iY - e n la riy erra piriy e ta n iY—e n la balan ka,
F agºbºx a xab er , o y adex,mix amadºx,
lº k e kºn teciy º e n lex t iy e n pºx paxadºx
a Jaleo a Y ]úguf í—Ya xuxd i>'
ex erman ex;
bºr kºbdigíy a e n b í]dy a ºb iy ero n a xe y er malºx.
Pºr ke [Jairº ama]ba a Y ñcuf pºr marab ella
po r ke era de e re lla (P)
pºr ke y era la xu madre fe [rmºxa b ella],
[xºbre tº]dax lax ºtºrax y era [amada ella].
[A que]xta la rraz [o]n [pºr ke] e n b iy e [rºn ]
an te de l diYa
pºr ku“'al e n te n d iy ere n lex erman ºx
ke xiy e n pºre k e b ib iy exe lebariYa mejºriy a.
A k exte fu“'
e ke b iYº ºn za extºrellax
an te riºr ; así , moxtarar pºr mos trar : 2 .
º
C uan dº las vºcale s
déb iles u , y tamb ién o,se e n cue n tran e n castellan º e n
h iato cºn º tra vo cal, aparece n e n tre aquéllas y éstas las se
mivo cales y , va (u) .E s ºpin ión cºrrie n te que e stas le tras vºcale s y semivºca
le s n º deb e n prºn un c iarse , pºrque , según dice n , lº s mºriscºs
tampºcº las pro n un c iaban y si las e scribían fué pºr las”
dºs
raz o n es siguie n te s : pºrque la le n gua á rab e n º tºle ra
sílaba que empiece pºr dºs co n sºn an te s ; 2 .
º, pe rque tam
pºco se puede n e scrib ir e n á rab e dºs vºcale s jun tas po r n e
ce sitar cada un a de ellas u n a cºn sºn an te que la sºste n ga .
S in n egar que e stºs dºs mºtivºs pudie ran cº n stituir la cau
sa de aparec er e n lºs textºs aljamiado s las le tras e n cue s
tión, se me ºcurre n , e n tre o tras, las dºs ºb se rvacio n e s si
guie n tes, un a re 5pee tº de las vºcale s y o tra re fe re n te a las
semivocale s y , va (u)I .
“ Lo s mo riscºs e n su le n gua n at iva, (la á rab e , n o pº
dian articular do s cºn sºn an te s e n prin c ipio de sí laba ; e s
decir, n o pro n un ciaban e n tal caso dºs cºn so n an tes cºn un a
sºla vºcal,sin º que al emitir e l sºn ido co n sºn an te lo acºm
279
ke marrax la gerrera tay ey a co n —e llax,
k - e l xºl la lun a era k e e n daba e n tºre llax
a Y úgu f xc ºmillaban kºn tºdax xux parellax.
Kºmº ¡Yera Y ugut n iñº de pe kºx añºx,
e n b ixan do lº el padre n o n xc k e briYe de lexerman ºx,
ko n tan dºlex e l xu“'
eño ke b iYo e n lex alrex,
pe n xarºn le tºray ci
>'
ó n iY an daro n le e n —e n gaño .
Diziy erºn re dox a un a: fagame x la ce rtera;
rru“'
egemºxa n u“'ext
ºro padre rrogari
>'
a b erdadera
pºr (P) ke n ºx de a Y ñguf e n kemiy e n da b er[dade ral
imºxtºrar l- emexmañax de mu y b u“'
e n axman erax.
Exto ºb i>'
e re n fech o ¡Ya xu padre f re gado .
Jakº xin ti>'
e [e l ru“'ego ,
fab le lex piri]badº :
n ºn bºx dar k e kay e (katad? ) en gañadº,
tememe
Dixiy erºn e llºx: n e n pe n xedex,
n ºx xºmex e n ze erman ex,akextº n ºn dubdedex,
ke xeriy amºx tºray dórex,akextº n e n pe n xedex.
pañaban de un a vºcal, y , pºr lº tan tº, creº que al te n e r que
pro n un c iar un a palab ra castellan a e n la que se o frecie se n
un a 6 má s sílabas cºn dºs cºn so n an te s in iciale s, le s se ría
muchº má s fá cil, pºr e l h á b itº adquiridº e n la prºn un cia
ción de su le n gua n ativa,do tar a la prime ra de las dºs cºn
se n an te s de un a vºcal igual á la prºpia de la sílaba, que
articularla jun tº co n la cºn sºn an te siguie n te : así, pelegar
pºr plegar. E l mismº fe n óme n º n ºs lº ºfrece e l castellan º
e n las ve ce s coron ica pºr crón ica,I n galaterra po r I n glat e
rra, e tc .
,e tc ., e n las cuale s la vºcal e pe n tet ica n º tie n e u n
sºn ido tan lle n º comº la prºpia de la sílaba o rigin aria, pe rº
se pro n u n cia, cºmº creº deb ie rºn pfo n un ciar lo s mo risco s
las vºcale s que e n e l textº,
'
cºn much ísimo acierto e l señºr
Pidal h a tran scrito e n la parte alta fue ra de la lín ea de l
ren glºn . La can tidad 6 durac ió n del sºn idº de e stas vºcale s,
cºmparada cºn la durac ión de l sºn idº de las ºt ras, creº que
pºdemºs fígur'
á rn e sla en la re lació n de vºcal b reve avºcal
larga de la métrica clá sica.
E n prin cipiº ge n e ral, las vºcale s i,u, pºr su prºpia
n aturale za,al e n co n trarse an te ºtra vo cal, tie n de n a co n
280
Xab eló e l k ¡riy adºr ,
po r k- e l balexe gan axe e l bu
wext
ºrº amó r
iY - e l b iy exe lax ºb ejax el gan adº may ºr;
pere'
xi n o n bºx pºlaze man dad cºmº xeño r.
A tan tº dixiy erºn de palab rax piy adºxax,
atan tº le pºrºme t i> erºn de palab rax fermoxax,
k—e l lex diy e e l n iño d ixºlex xux o t ax
k e lo kataxe A llah de man ºx e n gañóxax.
Diy ólexle e l padre komo lº deb i>'
a fer;
e n ñ>'
an dºxe e n - e llox, n e n kixe max dubdar ,
d ixo : exku“'ítadme ,mixfíjºx, lº k e y ºbºxk iy erº rrº
k e bºxme le katedex me lº kerad exgu“'
erdar , [gar ,
i ke b i>'
e n ga ain a par- amºr del k ¡riy adºr;
a mi feredexgºran p
ºlazer, iY—a e l gºran xabór;
dextº n e n lallexl< adex pºr m i amór;ad A llah
, pºde rºxº xeñºr .
Lebarºn lº e n ku“'
elle x miy e n tºrax e l padre lo b [i]
ly ó ;
vertirse e n las semivocale s y , v, que á su vez puede n pe r
de rse, 6 él persisti r ; pe rº e n ge n dran do e n e st e casº un a se
m iv ocal de su misma n aturale za (y la i, v la u ) que se in t e r
pºn ga e n tre ellas y la vºcal siguie n te . N ume rºsísime s ejem
ple s pue de n c itarse e n las distin tas le n guas de e sto s fe n ó
me n o s fo n ét ico s. S in salir d e l castellan º citaremo s dos d e
duo s,dvo s ,
ri—y —e ra y ri—y e se= rrie ra y riese . A un cºn la
grafía ac tual,al pron un c iar la palabra rio
, p. e j. sue n a
e n tre la i y la o algº má s que la i sºla. Lºs mo risco s e n e st e
casº e sc rib ían tal cºmº pro n un ciaban , y así de cían riy o pº r
río,n uu estro po r n u es tro , e tc . Po drían . tamb ién e stas semi
vocale s prºn un c iarse un tan to ab reviadas, pe ro creº qu e
sºn arían e n la pro n un ciación y que deb e ríamºs prºn un c iar
las e n la lectura de lºs textºs aljamiade s.
R e spe ctº de las ºt ras cºn s ºn an te s adve rtiremo s que la
k y k repre se n tan e l (k e f) y á rab e . re spect ivame n te ,
así cómo la t y co rre spo n de n al… 6 b . La deb e pro n un
c iarse cºmº la Vale n c ian a 6 fran c e sa. La x lo mismo que
e n vale n cian º, ó sea cºmº la ch fran ce sa. La 9 siempre
suave , cºmº e n ga, go , gu .
282
Jako ke n pe n xami>'
en te xalli>'
óxe a las karre rax,
pºr xaber de xux tichóx n u“'ebax b erdad er[a]x.
A xºmaro n xe al mºn te , paxan dó lax kabecax,
diz i>'
e n dº : ay erman ºx'
de tan b u“'
e n axman erax.
Lu“'egº e n
—ak e lla ora kay 6 amo rtecido ;
ku“'an de p
ºlegarºn xux fiichºs , n e l fallarºn xe n t ídó ;
diz iy ero n re dºx: xeñºr, tu 1 daperdo n kºn p¡lidº .
Lepan tºxe Judux, dixºlex e n ce ladº
bay amex a Y úguf, adugamºs le piribadº,
iY - abremox perdºn de n u“'
extºrº padre o n rradº ;
y º bºx pºrºme tº a pelar ku
“'an to abedex jerrade .
Dixi>'
erºn lex e rman ºx: akexta n ºn fareme x,
max bavamºxa Y ugut, lº exme n bºremºx,
e dexi a n u“'e st
ºrº padre ak extº le d iremºx
ke x lo kºmiy o e l lle ba,i xe remox kºre y idox.
Ke a be ke de rrate xu padre fu“'e ako rdadº ,
dixº a ex xux fich ºx: dó ex el mi amadº?
ke lo abedex fech e , e n de lº ab edex ich ade ?
ellºx le rexpºn diy ero n : e l llob o ce lº abc komídº .
Dixº : n o b o k ºre y o ,mix ñch ºx, de lo ke me de z i
max kacadme e l llºbº, e l kuwal de dºn b e n idex [dex;
ke y o lº fare tabalar kºrbax lax xux cerb izex,
kºn ay uda de A llah el me d ira la b e rdad .
F u“'
erºn a kagar e l llºbº cºn fal a muy gºran ,
ke dez íy erºn k e - ab iy a fech º akella mu“fe rte tan
[gºran da;
aduz iy ero n la kamiga de Y ñcuf e n xan gºre n tada,
po r ke Jal< l_cº kºre y exe e n amigo dºb lada.
R rºgó a Jake al k ¡riy ade r , iY—el llepo llu“'
egº fab le ;
d ixº : n ºman de A llah pºreme ta fuw exe a matar!
mas xe dex dextºraña t iYerra, mi fijº bó a b uxkar ,amme te ch º pekadº , b iy e n gºlº a l[a]z
ºrar .
Nºn bºx k ºre yº , mix ñjºx, de lº ke me de z ídex,
fallecixtex e n ku“'an to me p
ºremet idex,
283
max y e fi Yº e n A llah k e u n lº b eredex.
ke te dºx exax ke xaxau n lax laz ºraredex.
Ejaró n lo e n - un pe ze kºn un a ku“'
erda muy gºt a…
a med i>'
º ob iy erºn la ke rrada, [de ,
kay a e n riYerra i las fiYe rax e n u n a irada
,
pe rº de xuxtalle n [º] f[a]lleciy ero n n ada.
A lli ejarºn Y ñguf e n ake lla ag“'
a f¡ri3'
a,
pºr don paxarñ n je n te kºn mu y gºran merkaduriy a.
ab i>'
an muy gºran xe t ko n la kale r del di3'a.
Echaro n la ferreda, e n la kab ega le daban ,
n e n lº pe d i3'
an x'
akar, ke much b lex pexa,
pºr rraz e n ke Y úguf della xc tºrababa;
puxi>'
ere n max exfu“'e rgº , xalliy o e l be lla barb a.
Kuwan do b i>'
ere n e llex tan ñe b le k ¡riy atñra,
marab ejarºn xe re doxde la gu fe rmºxñra;lebare n ló al xeñ
'
ºr, pºlaz iy e le de la xu fegura,
pºrºm
'
e ti>'e lex muy gºran b iy e n muy t
_
amexú ra.
Ke a pºl—rº de rratº lexe rman ox b in i7ero na deman dar a Y ñguf, xu l¿
rative le fe z iy ero n ,
e llex le ato rgarºn puwex e llex
Judax lº ko n gejº pºr don b in iYe rºn .
Dixo e l mer_
kader : amígex,xi b oxo trºx k eredex
,
b in te d in erºx b ox dare pºr el,xi me lo b en dedex.
Pºlaze n ºx,dixil
'
ero n e llex,ko n k e lº e n p
ºrexi>
'
e riex,
faXta la t iYerra xan ta k e bºx n o lº xo ltedex.
F iz i>'
erºn lex kartax kºmo le b e n diy ero n ,
*odºx k o n lurex mañox e n - exk írib to lº pºn i>'
erºn ,
daxi el merkader xu carta le rre n d iy erºn ;
lebare n le e n kade n ax,kºmº pexiy erºn . [ran dº,
Kuwan dº ku“'an de keriYan mob er , Y ñcuf iba 110
pºr dexpey irxe de lex erman ºx tamal iba kexadº;
mager k e lo ab i>'
aban a malº,el faz iy e xu gixadº;
rr6go al merkader í
exta y ex marab eja!
284
elox te an h e n d ido kºmo xi fu“'
exex o beia,diz i>
'
en dº k e y ex ladºro n de falxa pe leja,
y a pºr telex kºmo akexox n e n dariy a u n a arb e ¡a .
F n “'
exe lex erman ºx,la kade n a rraxtºran dº ;
Judax e n —ak ella n ºch e lex extaw b elan dº ,
experto lºx a re dox muy ap¡riy exa llºran dº ,
d ixº : leban tadbex tºray dºrex al to rºt iy adº .
Dixº Y ñcut : e rman 6x, perde n ebex el l<¡riy ade r ,
de l tu“'ertº ke me te n edex pe rdºn ebex el xeñºr ;
xi>'
empºre i n un ka xc parte n u
“'e st
ºrº amor .
A braxº kada un º partiy oxe kºn dºlºr.
Iban muy gºran je n te kºn - e l merkader,
ke n —el iba Y ugut xo lo xin kepañero ,
paxaban pºr un kamin e pºr u n fe xal xeñerº
de jaz iy a laxu madre cerka de—n u o terº .
Diy o xaltº de l kain e llº de iba kabalgadº ,
n º lº xe n tiy º e l n egrº ke lºYiba gu
wardan dº,
daki>'—a ke Y ñguf e n tiy e rra, la kade n a rraxtan de ,
fu“'exe para la fu
"exa de xu madre llºran dº.
Dixº : madre xeñºra, pe rdºn ate e l k¡riYade rl
madre , xc me bey extex, de mi abrixtex do le r;
li>'
eban me kat ibo kºn xeñºr , [d e r ;
h e n d ido me an mix erman ox komº fazemde t ' ray
clox me h an h e n dido n ºn te n iy e n dºlex tu“'ertº ;
part iy erºme de mi padre , an te k e fu
“'
axe mu“'
ertº ,
kºn art kºn falxiYa e llexme e b iy ere n cu“'
e ltº ,
por mal pºregi
>'
e me b e n diy e ro n , xº axadº katib o .
Degi e l n egro ke—Yiba e n la kamellá
rrekºn egi>'
o a Y ñcuf i n o lº fallº e n - ella,
tºrn ºxe pºr e l kamin º, agudaxu o t ech a,
fallólº e n la fuw exa llo ran do po r marab e lla.
Kuwan lo b iYo el n egro , obºlo mal fe ridº;
ech e lº e n tiYerra,kay º ame rtecídº,
diziy e n dºle : tºray dºr, ladºr[e ]n k e n p
ilido ,
286
Kuw an de e n tºrºro n pºr la b illa, laxje n tex xc ma
e l d iYa era n ub lº iY - cl le akºlaril'
a, [rab e llab an ;
mage r k e y era exkurº e l b iy e n lo b ºlan k iy'
aba,
e ñºn paxe pºr pºr exkura ke n o la fe ziº'exe e l—al
[bºrada.
Diz i>'
e n todax lax ¡e n tex ad - ake l me rkade r
xc y e ra an je l º ºn bºre º xan ture ro .
Dixº: an te y ex mi katibó le y al i b erdader;
XkerriYa le be n der, xi fallaxe me rkader
F ize a xaber la o ra ke lº be n de n e l merkade r ,
xab i>'
ere n lu“'egº n u
“'e bax pºr tºdo e l kºn cladº ,
b in iy e rºn tºdax lax je n tex xeñalade ,
el xe y e n dº e n- un ban kº pegada.
Nºn fi n ko e n la kºmarka o n bºre n i muje r
n i ch iko n i gºran dº que n º le a be y er;
alli b ine Zalita lexe al kºmer,
kabalgada e n - un a mula ke n [o]n pºdi>'
a kºrrer .
B e r—e l daban gu pexo de pºlata ke n dexado ,
axi migmº faz iy an de ºrº exmeradº ,
da piy edºrax p
ereci
y óxax, kºmº dize e l diktadº ,
axi [da]ban cu pegº d—e 1jºh ar gºran aide .
K_
ºn pºrºlo e l re y pºr xu pexº d
—eljo h ar,lebalº a cu muje r , Z alita ab i>
'
a pºr lºn bºre ;
b ºregí>'ó re n lo por fije lejitimº may or,
amaro n le e n tºran pox de (P) muy bu
“'e n amor .
Leban tºxe al pe r[ge ]n ere , dixº a x[a]ber
k iy e n kºn pºrara katibó 1 xab idºr,
le y al b erdaderº fi rme , e n - e l k ¡riyadºr?
Dixº Y ñcuf: n ºn perge n eg, amadº;
k i kºn pºrara kat ibó to rpe i
Y—ab iltado .
Dixº e l b ergºn e rº : exe n o n fare,amadº;
ke xc akexo dizi>'
exe , n ºn kºn pºrarin b ¡ribado .
Dixº Y ñguf: pu“'ex extº n o n k
_
iYex pergºn ar ,
berguo
we n a la berdat , n o n k iYe rax falxar
287
k i kºmp*rara p
ºrºfe ta de altº logar ,
fille y ex de Jake, xi lo ob iy extex lºn b ºrar .
Kuwan dº xopo e l merkader ke y e ra de tal n atura,
rrogº al kºn pºraclºr k e le 1 tºrn axe po r mexura;
rredºblar
o
li y e e l pº
;egi>'
º de lax ko n pºradurax.
N o n lo k eril'
a fe r ke xc tan ta b e n turo .
B exan do le piy edex man ºx ke lº k ixiy exe tºrn ar,
iY—e l b e r n en gun a kºxa n ºn lº k íriy a fer n i>
'
—atºrgar;
tºbºxe e l merkader bºr muje malan dan t
xalban le ke l k e xtº n ºn k ixe max tºmar.
Dixº e l mer_
kader a Y ñcuf la xu rraz e n
k e rrºgaxe ada—A llah del ciy e lº ke l daxe k ¡ri>
'
azo n
ke le alargaxe la b ida iY - e ll—algº el bu“'
e n
k e de dºz e mu llerex ke te n go ko n amºr ,
k e de tºdax akellaxlle dcxc k iri>'
azºn .
R rºgº Y ñcuf ad- A llah fize xu ºraciy ó n ,
fe z iy erºn xe tºdax b ºre n adax, kada un a e n xu xazó n ¡ku“'
an de b in e e lla librar, de dex e n de x.
Kuw an dº la we ra k e fu“'
ero n a parir,
balaz i>'
º ada—A llah de l ci>'
e lº , tºdax fu“'
ero n ejar
muy n o blex k ¡riy aturax,fegurax d
- alegrer;
n u“'
extºre n o b le xe n ºr kixe lex ay udar.
K iriy [º]lº Z a1ifa, muy b iy e n lº W
o bº gu“'ardado ,
kºmº y e re ab u“'exta, bagºxe de l b
'ribadº ,
deman dºle baratº, n ºl xemejº gixadº.
Dixo a xu piribadº : y a xab ex. erman o ,
komº lo “'e k ¡riy adº a Y ugut kada xeman a,
muy lº“'e gu
“'ardado de n o ch e de mañan a,
iV- el n º me lº pareci
ya max ke fu“'exe h an a;
de mi xab idºri>'
a mi xab i>'
exa kºlara
i—y º n º b u“'
edº fazer ke—a mi lebare la kara;xe lame n te ke me b e y exe , e l lu
“'ego me amara,
e l fari>'
a a mix guixax en lo ke y º man dare .
Dixº la xu piribada: y e bo x dare ko n xech o ;
288
bºx dadme ab er fare un pºko le [chº]
y º] a[br]e un p[i]n te r mexter derech º
y o fare lamateri>'
a ke b iYe n ga a lechº .
Kuwan tº ke deman dº'
todº fu“'e b iYe n gixadº;
fize t'er un palaci
y º apu“'extº ku“
adºrade ,
…tºdo lº fi ze balan ko , pare tex te'
rradº;
fizo le fegurar a un pin to r pir ibadº. [fegurar
De Y íicu f de Zalifa de Y ugut de Z alifa lº fiz e
ke xc- ab“racaban an bºx p
'ribadº xin mmexura,
ke xeme llaban h ibox ke n xexe y kºrdñra.
pe r'
ke y er[a] feguradº de may extura po r n atíira
Dexke l palaciy o fu“'
e fech e , tºdº b i>'
e n akabade,
alli b in e Zalifa iY—axe n toxe de gºradº;
e n b i>'
arºn po r Y ñcuf lu“'
ego ko n el man dadº;
tu xeñºra te kiYere k e b iy e n gax piribadº .
A lli b in e Y ñcuf de Zalifa xediy a;
komo k ixe e n tºrar, lu“'ego xe n ti
>'o falxiy a;
e l k ixoxe torn ar, e lla n o le 1 koxe n tiba,
tºrabºlº de la falda
,lebºle de ¡az i
y a.
A lli fin kº Y ñguf ko n m*muy g
'ran de expan to ,
falagan de_
le Zalífa jaz iy e n dºxe de kan te ,
pºrome tiYe n [do le ) abe r , rrikeza ad - abaxto ;
exóra dixº Y ñguf: A llah m e n dara abaxtº .
De k iºYere ke kataba b iYe fegura artera,
diz iy e n dºle Z alifa: exta [y ]ex H[Yle [r]aman era!
tuWerex.
tajaban xe laxman óx n º n d—auiyan kura.
Ke pºr laxº
torºn jax la xén gºre iba an dan do .
Z alifa, ku“'an de lºb ey º, tºda xc fu
“'e alegran do ,
diz iy e n dºlex: ke fech e z , le kax de xin co rdñra?
ke pºr bu“'extºrox xe n ex
_ ,la xan g
ºre iba an dan dº .
R llax,ku“'
an de lº b ey ero n , xin tiYerºn lur lºkñra;
mmexº díz i>'
e n dºlex Zalifa: ke fech ex lokax de xin ?
290
que le s acae sc íe se cºn sus e n emigo s ; é cºn aque lla gran
de alegría allan aro n mu y aín a la cava de la pue rt a d e
S an E steban , de e stab a e l duque G udu fre , é tºmaro n
un a |barbacan -a muy fu e rte , é le varo ír la -bastida h asta
qu e la allegaro n al muro . E lo s turco s cdlgaro n d e la
ce rca sacas de paja d e algo do n é tapet e s para rec eb ír
lo s gºlpe s d e las pie dras d e lo s e n geñe s ; é as í como y ao iste s, e n de recho d e aque l lugar po r de ve n ía el castle
llo e staban gran de s vigas co lgadas de l mu rº ; é tan t e
trabajaro n lo s c ruz ado s, que les tajaro n las sogas é ca
y e t o n e n t ie rra. Lo s que e staban sºb re e l castie llo to
má re n las amuy gran pe ligro , é pusíe'
ro n las e n ¡pié igual
de su castillo ; é despue s qu e e n t raro n la villa, pusiero n
las apar de las—co stan e ras d e aque l castie llº ; aque llas
co stan e ras e ran de flaca made ra. é si n ºn fue se po r
aque llas dºs v igas , n o pud ieran su frir la ge n te armad a
que sºb r e llas pasó ; é e n t re tan to que aqu e ste s fac ían lo
qu e h ab e is o ídº ,lºs que estaban d e parte de se te n tríón .
e'
e l co n d e de T o lo sa é aquello s que co n él e ran ce n ba
tie re n la c ibdad muy e sfo rzaldame n te ; que t en ían y a lle
n a de t ie rra la cava e n que ¡h ab ian trabajado muc hº , é
pusie ran_
t re s d ías e n allan arla. E hab ian allegado ade
lan t e del cast illº tan t o, que e staba c e rca de l murº . de
man e ra que lo s que e staban e n e l so b rado de e n c ima
po dian h e rir cºn las lan zas á lo s turcºs qu e d e fe n d ían
la t o rre ; é n in gun o po dría cºn tar la gran vo lun tad que
cada un º“
te n ía d e h ace rlo b ie n ; que ¡hab ian muy gran
cºn lh o rte e n su s cºrazo n e s po r aque llo que le s d ijo e l
e rmitaño de mo n te O liv e te , que aquel dia tºmarían la
villa c ie rtamen t e ; é o tro sí , pºr la me sura de l caballe ro
que le s llamaba co n e l e scudº, así comº ab ede s o ídº .
T an b ie n lº h acían lo s ¡de parte de mediºdia é lo s d e
par te de se te n t ri-ou , que n o n po dr ia h omb re e scoge r
cuá l d e e llºs co n -bat ían me jºr . E la ge n t e de l duque
G udu fre e de 'lºs o tro s qu e e staban co n él h ab ian cºm…
b atidº tan tº , que sus e n emigº s e ran cau sadºs é e n tla
que scido s, élpare scía cºmo que se de fe n dían Bacame n to
é lº s c ristian o s e ran llegadºs tan tº ade lan t e , qu e h ab ían
tomadº las |barbacan as que allegaban y a b ie n al mu ro ;
é e ste e ra pºrque lo s mºrºs de de n t ro n o se de fe n dían
29 1
tan b ien c omo sºlían . E e l Duque man dó a su ge n-te ,
que e staba sºb re el castie llo, que pusie se fuego a lo s sa
co s que estaban co lgado s de l mu rº,é e llºs n o i
'
ero n lo
lu ego ,é levan tóse el [humo n egrº é e spe so é tan gran de ,
qu e n ºn pod ían ve r n in gun a co sa ; mas e l vien to d e se
te n tríe n tºrn ó e l ¡h umo so b re lo s de la villa d e man era,
que aque llo s qu e e staban sob re lºs mu rºs n o n le pudic
ro n su frir,po rque lºs cegaba é le s e n t raba pºr las gar
gan t as, h ºb ie ro n lá d e samparar e l lugar e n que e staban .
E e l duque G u du lfre , qu e te n ia ºjo tºdavía e n aqu el h e
c h o,en te n d ió luego prime rº que ºtrº cºmo se h ab ian
part ido lºs d e l mu ro , é man dó lu egº si gran prie sa que
sub ie se n arriba las do s vigas que d e rrib aran de lo s me
ro s ; é lh íc ie'
ro n'le luego así
,e'
pu sie ro n prime rº lºs dºs
cabºs de las vigas so b re e l muro, d e spu es lo s o t rºs dºs
so b re e l castillo , é man dó e stº n ce que e ch ase n so b re las
v igas las co stan e ras de lcast illo, qu e fu e ra h e ch º para
pue n te ,é fué así h e cha la pue n te b uen a,
é e l prime ro qu e
pasó po r e lla é e n t ró en la villa po r aqu e l lugar fué e l
duque G udu fre ,é e n pºs dé] e l co n de ¡E ustacío
,su ¡h e r
man o ,é d e spues do s caballe rºs que e ran lh e rman e s , e
'
d e cian al u n e'
Lucas e al o tro G il—b e rt e , é e ran n aturale s
d e T e rn ay ,é e n pºs de ste s e n t rarºn gran pieza de ca
b alle ro s e de o tro s h omb re s de pié ;“
mas an te s que e st e
fue se ,el rey de lo s t alh ure s cºn sus b e llaco s , que h ab ían
qu edadº debajº d e lºs zarze s é d e l mu rº antte n e c h e ca
van'dº, ab rie ro n lºs agu je ro s que h ab ian h e ch º e n e l
mu rº ,como y a o íst e s ; é cuan do vió que lºs d e l duqu e
G uldulfre que rían e ch ar la pue n te , an t e que la e clh ase n
e n tró él de n t ro e n la villa,é dió vºce s asu ge n te que e n
trase n .
'E e st e fué 'po r vºlu n tad d e Dio s , segun qu e lº
h ab ia dichº e l e rmlitañe de mºn t e S io n , que lo s mas
po b re s"dellºs la e n trarían prime ro ; mas dºn T omá s d e
M e rle , que se t omara vasallo de l r ey de lo s tah ure s ,
c uan do vió que e l Duque se apare jaba para e n trar so b re
e l murº,n o qu iso mas e spe rar, é e n t ró po r e l aguje rº
del murº po r d e h ab ian e n trad -0 lºs tah ure s , é sub ió e n
cima d el“muro pºr un a grad as que falló , é sacó la e spa
da e lib ró se d e lo s tu rcºs , é fuése y e n do po r e l muro ,é
qdisº d eeen de r po r un t e rre n º que e staba acºstado al
292
murº ce rca de la pu e rta ; mas un a vedaín a, que e ra n iu
je r d e armas, parósele de lan te é d íóle tal go lpe co n un a
pe rra so b re el y e lmo , que gelº h en d ió pºr mediº é diócºn él ay uso de l muro
,ro dan d o po r e l t e rre ro abajº , é
lo s turcºs co rrían allá po r lo ,matar ; pe ro e l rey d e lºs
talhu re s, que e staba y a de n t ro ,llamó vá gran d e s vºce s :
San to S epu lc ro ,val ! E n trad
,m is caballe ro s qu e
n ue st ra e s la c ib dad .
”
E e sto n ces e n traro n lo s arlo te s
tan e spe sºs como ban da de tºrdºs -é 1h irie n dº e n lo s tu r
co s muy e sfo rzadame n te, que e n po ca de ho ra h ic ie rºn
plaza a de rred ºr d e si,e tan tºs e n t rarºn de llºs é tan
aprie sa, que luego gan arºn un a calle . E do n T ºmá s d e
M erle , que cay e ra d e l mu rº , n o lº qu isie ro n d ejar lºsturcºs , an te h iriero n e n e l cuan to pudie rºn ; mas él t raía
u n a n ómin a de tal—virtud , que m ie n t ra la trujie se so b re
si n ºn le pºdrían h e rir d e mue rte , é comen zó e sfo rzar
se de man e ra, que salió d e e n t r—e llo s,e
'
iban y a llegan d o
lo s arlºt e s ; é cuan dº b o bº e scapado de lo s turco s, él,
que se qu e ría ir, vió d e lan t e si aqu e lla vedaí n a mu je r d earmas
, que y a o iste s,é t en ia un dardº e n la man o
,cºn
qu e le quería dar, e'
el fuése para e lla,e e lla, e n qu e lº
vió ve n ir cºn t ra si,de smay ó ée d íjºle á gran de s voce s .
“E spe ra un pºcº,
é cºn tart e th e d e tu mu e rte que se pas
que tu rcºs n º n te matará n n i mo rºs de aqu en la mar,
mas tu seño r t e h a de ju st iciar é te man dará matar.
”
C uan d º dºn T ºmá s d e M e rle este ºy ó , ho bº gran pe sar ,
é '
d íóle tal gºlpe de la e spada, que“
le ec h ó la cabe za apar
te ; e'
levan t'óse e stºn ce el ruido muy gran de ; que e l du
qu e G udu fre pare scia sºb re e l mu ro , é h ab ía to mado pºr
fu e rza e l an d amiº del muro alºs tu rcºs .
“E e n e ste el rey
de lºs tah u re s. que e n trara an t e s, é T omá s de M e rle , qu e
se h ic ie ra su vasallo , que e n trara,fu e ro n ala pue rta d e
S an E ste ban co n su s arlo te s é t iraro n lºs carrillºs de que
cºlgaba la pue rta cºn las cad e n as , que cay e ran sºb re lo s
cristian o s , así cºmº o ist es, é alzaro n la pue rta,eé me tíé
ro n se lu ego ve in te arlº te s deb ajo de lla, qu e la te vie rºn
alzada e n sus homb re s, h asta que le pus ie ro n e u qué se
te vie se , é la ataro n b ie n arriba co n las cade n as ; é lºso trºs fu e ro n alas pue rtas qu e e ran prime ras, de spués d e
aque lla, h ac ia de n t ro ,é cºme n zaro n 'á e n t rar la ge n t e ;.é
294,
su mal. N ºn debe s presemir mal de tu prójimº ame n ºs
de se r e n d e b ie n ci-e rte lhabíén d'
o lo probadº .
'S i t e algu n o dije re mal d e 0 t ri, para mien te s e n t re s
co sas, é n o n e rrará -
s. La pri*me ra,
tqué es aque llº que t e
dicen é sºb re qué razºn . La segun da, qu ién e s aqu e l qu e
le dice . La t e rce ra, quién e s aque l
'
de quie n t e le d ice n ,
é así caerá s en sab e r la verd'
at .
La gran d sºspech a amata las b ue n as o bras, é aviva ée n lcie n de las malas. T al e s e l h ºme sºspecho sº e n la casa
d e l gran seño r ó an da, cºmº la can d e la e n cen d ida m e ti
da se la paja.
E n jíemplº pºn e T ulliº en e l segun dº lib rº de lºs
O ficiºs, cap. VI , d e d ice que aque llo s qu e much o se dan
¿1 las placen t erías, cºn vién e le s que teman é h ay an se spe
ch a, e lo s tale s so n sin virtud . A sí comº Diºn isio , tira
n º , que tan tº e ra e l t emºr a la so spe cha que h ab ía, que
n un ca se de jaba rae r la barba,co n gran d temºr que h a
b ía d e las n avajas ¿ sºspe ch a que le dego llarían ,e t tema
ba un carbo n e n cen d ido é facíase la barba co n el, pºr n e n
de jar tañe r su barba 'á n in gun d al lfageme .
O trº tal e n jiemplo cue n ta T ulllie de l re y A lexan d re ,
que de cian F ereº, de que d ic e que n u n ca e saba e n t rar e n
la cámara de su tn u je r fasta que e n traba u n º de su s ca
balle ro s la e spada sacada ,é cataba to do s lºs ren cºn e s de
la casa é las arcas d e las muje re s, te n ien do sºspe ch as
qu e t e n ian algun d co ch illo ó algu n d dard o para lo ma
tar. E co rn º quier que fué, é se t emía siempre que lº
matarían ,así acae scíó que lº mató su muje r po r la se s
pe ch a que del tºmó po r razo n de su cºn d rue za. E e l
h ome se spedh e se en la casa del seño r de an da,ti—rale e l
co razº n de las ºbras de Dio s émete le en cuidad º male , é
po r e se lº albo rre sce Die s é lo s h ome s que lº co n e sce n .
C apí tu lo X C— Que fabla cuan tas bue n as co sas se fe cie
ro n po r lo s bu e n os cas tigos cuan tos males n asce n por
me n gua de cas tigo .
M ie fijo : pue s te h e c o n tado e'
dadº en e ste mi lib rº
tan t ºs bu en o s cast igo s é e n jiemplo s, lo s cuale s, si e n e llo s
quisi-e re s me t e r m ien t e s, se rte h an prºvech ºse s para e l
295
alma e para e l cuerpº en vida é en mue rte ; ca e n la vidate n e rte h a gran d prº e en la mue rt e salvarse h a la tu
alma po r e llºs, é habrá s la glºria d e l paraisº ,é d ejará s
de ti b u en a tfama al mun do . E pºrque en e ste castigo
qu e t e y o ago ra d iré quie re acabar e ste mio lib rº, quiere te cºn tar en él cuan t as bue n as cºsas fasta e n est e
t iempo d e agºra se fec ie rºn e se face n po r e lb ue n casti
go . é cuá n tas malas uasc en pºr me n gua d e cast igº , po r
que t e d igo así qu e lºs á n ge le s fu e ro n la prime ra críatura que D io s crió ,
e lºs má s n ºb le s d e tºdºs lºs que fue
rºn castigado s é ºb edien te s aDiºs le hob ie ro n co n o ce n cía
aél, qu e e ra su tacede r, cºn firman db lo s Diºs e n lºs e s
tado s que te n ian e e n su san t idat . E cºmº de prime rº
e ran n o b les c riaturas,fuérºn lº muy mas de spués, é e st e
b ie n le s h a de du rar pºr siempre jamas sin fin . E to dº
e ste b ie n alcan zaro n pºr la su ¡humilldat é po r e l su bu en
cast igo ,é po r la su bue n a cºn e sce n cía que h o b ie rºn que
lo s guardó de n o n caer e n de sco n ºc en cia. Lo s o trºs an
ge le s que fue rºn malºs é de sºbe dien te s, cay e rºn d e lºsc ie lo s
,e d e á n ge le s qu e e ran
“se to rn arºn á se r diablºs
é á face r ¡lasmalas ºb ras que tace n .
O t re s í, miº fije ,met e mie n t e s e n cómo A dan é E va,
su muje r, po rque fuerºn de so b edien te s, que n ºn guarda
ro n el man damie n tº d e l castigo que D io s le s fecie ra é lº
que b ran tarem,cay e rºn po r; e llo e n pecado mo rtal é pe r
die rºn po r e llo e l paraíso en que D iºs lºs me tie ra.
O tro sí para m ie n t es , mio fijº, que po rque C ain fue
mal cas tigadº e n n o n teme r tá Die s,n in vá A d am , su pa
d re , mató 'aA be l, su ¿h e rman º , pºrque ¡fuémaldito é de s
te rradº,é lle mató de spue s lá cabo de gran t iempº su
me to
Para mie n t e s á t odas las c riaturas de ave s é de b e stias
é de pe scado s, e'
ve rlas e n e llas que d e l'
dia que n asc e n
fasta un año,se n t fechas cua n mañas han a se r
,é e l
h ºme n e n e s así ; ca de l d ia qu e n asc e fasta t re in ta añºs
n e n e s acab ado th eme . E así cºmo e s mas fu e rte d e c riar
é de facer que ºtra an imalia,b ie n así mue re mas aín a
de me n ºs cºsa que o t ra criatu ra. Po r e n de para mien te s.
mie fijº, qu e tºdº e s van idat sin o n D iºs qu e e s so b re
2 96
to dº . C omº dijº e l re y Salomº n : B ie n ave n tu rado e s
aqu e l qu e le co n o ce é lº sab e é lº guarda.
”
E n o s e l rey dºn-S an clhº , que fecí
'
me s e ste lib re ,lo
acabamo s aqu i e n e ste capít ulº , e n la e ra de m il é t rec í
_e n tºs é tre in ta é u n añºs.
DO N JUA N M A NUE L ( 1 )
I .— L I B R O D EL C A B A LLER O E DEL ES C UDER O
C apítu lo XVI 1 - C ómo e l caballero respo n de al escudero
cuá l es el mas h o n rado es tad o e n e ste mu n do .
A le que me pregun taste s cual e s e l mas alt º e stado
e t mas lh e n radº ná que lºs h omes pu ede n llegar en e ste
mun d º,c ie rtame n te e sta e s pregun ta asaz grave ca lo s
e stadºs d el mun dº so n tre s,o radºre s, de fe n so re s, lab ra
de re s. C ada un o deste s so n muy buen ºs . en que pued e
ºme face r muc hº b ie n e n e ste mun dº e t salvar e l alma .
Pe rº segun e lm i Hace sab e r , t e n go qu e e l mas alto e sta
de'
e s e l c lérigo misacan tan e . Pºrque e n e ste puse Die s
tan mañe pºde r, que po r virtud de las palab ras qu e él
dice te rn a la h o st ia, que e s pm , e n verdade rº cue rpº de
Je suc ris tº , e t e l vin º e n su san gre ve rdad e ra, et cuan tº
e l dlerigo misacan tan e h amay ºr dign idat , así comº o b is
po ó arzob ispº ó carde n al ó papa, tan tº e s e l e stadº mas
altº , pºrque puede =face r o b ras de que h ay amay o r m e re
cimie n t o , e t aprovedhar mas al pueb lo e n lº e spiritual
e t e n lº t empºral.
C apí tulo XVI I I— C ómo e l caballero an cian o respo n de al
escudero cual es mas h o n rad o ,es tad o e n tre los lego s .
A lo que me pregmrtaste s cuá l e s mas h ºn radº e stado
e n tre lºs legº s , sin dud a de las pregun tas que fasta aqu í
( 1 ) B ibliºt . y tºrn º cit ., pá g. 236 y sig.
299
2 .—T R A C T A DO QUE F I Z O DON ¡UA N M A NUEL
SOB R E LA S A R M A S QUE FUER ON DA DA S A SU PA DR E
EL I NFA N TE DON M A NUEL,
ET POR QUE EL ET SUS DES C EN D I ENTES PUD I E S EN FA C ER
C A B A LLE R OS NON LO S I EN DO, ET DE C ÓM O PA SÓ LA F A ELA
QUE C ON EL R E Y DON S A N C H O ovo A NTE QUE F I N A S E
*E t po rque e l re y do n F e rn an do d io al rey d e A rago n
aque lla tie rra que e ra m ia, dió á mi á A llarco n en cam io
de lla, e t e s ago ra may o ra!dgo ,asi como lo e ra la tie rra.
E t po rque n o s hab emo s ¡la n ue stra h e redat po r e sta
man era,habemo s mudh as avan tajas d e lo s o tro s fijo s d e
in fan te s. E t po r guardar e sto fizo do n A lfo n so , m io l ie r
man o , en vida d e l R e y do n A lfo n so e t de mio padre mu
ch o s caballe ro s , n o n sey en do él caballe ro , et señalada
me n t e rñzo G arcia F e rradde z M allrique , padre d e st e
t an G anoia M all'
ridue , que e s [h o y vivo .
lE t ¡po rque do n A lfo n so murió e n vida de mio padre
an te qu e casase e t [ho b ie 9e fijo s, casó mio pad re co n la
co n de sa,mi madre . E t magn e r h ab ía po r fija 'ado ña
Vio lan t e , mi h e rman a, que b o bo d e [la in fan ta doña
C o n stan za, n o n h eredó e l may o radgo , e t he redélo y o ,
seven ldo de o tra madre , po rque e ra Naro n .
Et po r guardar e sta co stumb re man daro n el re y do n
A lfo n so ,mio tio , e t mío pad re que fiz ie se y o caballe ros
e n su vida de llo s, e t r.ñz'lto s an te que ¡ho b ie se do s an n o s ca
cuan do mio pad re murio n o n'h a'b ia -
y o mas d e un an n o
et oclho me se s ca y o n asci e n E scalo n a, marte s. c in co
d ias de M ay o , e ra de 1 320 año s e t murió mio pad re e n
Peñafi e l, se'
fdbado , d ia N avidat , e ra d e mil e t t re scien to s'
e t (ve in te) un año E t aun'
po r guardar e sto n in lo s
( I ) La fech a e stá , a n o dudarlo , equivo cada, pue s e l
año 1 363 á ¿jue co rre spo n de aún n o h ab ía n acido D . Juan .
E s pro bable que e l e scrib ie n te om itie se la de cen a vemte,e n
cu o caso se verificaria lo que dice e l auto r re specto a la
edid que te n ía cuan do mur io su padr e … N o ta de l S r. G a
y á n go s.
30 2
b ra, e t co n se 10 vo s que cuan do tal amigo ho b ie rde s , que
O bre de s co n él tfacie n do to davia e n to das laS c o sas mas
e t m ejo re s ob ras co n tra él que él con t ra vo s . E t la prue
ba -de st0 e s que lo s que e sto ficie ro n se fallaro n e n de
b ie n , e t el co n trario .
5 .— L I B R O DE LOS ESTA DO S
C apí tulo LXX .—E l LXX C apí tulo fabla e n cómo J ulio
dijo al in fan te que todos los sabios dice n,e t es ve r
dad, qu e e n la guerra ha y mu ch o s males , que n o n
tan so l*ame n te e l fe ch a, mas ¿mm e l dich o es muy es
pan tosa.
S eño r in fan te , segun d d ice n lo s Sabio s tod o s , e t e s
ve rdaft,e n la gue rra lha y tan to s de male s, que n o n so la
me n t e e l_f-ed h0 , mas aun e l d ich o e s mu y e span to so , e t
po r palabras n o n se (pue de d ecir cuá n to mal de lla n asce ,
e t po r e lla vien e ; ca po r la gue rra vie n e n po b re za e t la
ce ria e t pe s'
ar, e t n asce de lla ¡la de sh o n ra, e t mue rte , e t
que b ran to , e t do lo r, e t de se rvic io d e Dio s, e t de sfpo b'
la
mie n t o del mun do , e t me n gua¡de d e re ch o e t de just icia.
E t po r e n de de b e lh o ime e scusar c uan t o ¡pudie re de n o n
h ab e r“g
ue rra,e
'
t to das las o tras co sas d ebe (h ome an te
sd f.rir que com en zar gue rra ,salvo la de slh o n ra ; ca n o n
so lame n te rl'a gue rra e n que h a tan—to s male s, mas aun la
mue rte que e s'la mas grav e co sa qu e ¡pue de Se e r , deb e
h ome an te so frir que pasar e t so frird e sh o n ra. ca lo s
gran de s h o lme s que se much o pre scian e t mudh o vale n
so n para se e r mue rto s , mas n o n de sh o n rado s. M as e sta
d e sh o n ra ¡po rqu e h ome deb e lface r to das e stas co sas ,n om
e n t en'
d ade s que e s'
po r u n ¡par de I uas , sin e n po r co sa
que se de ba face r to do e sto . E t digovo s que me dijo do n
t an , aque l m io amigo , que ¡h ab ie n d o ¡él gue rra mu y
afin cada co n e l re y de C ast ie lla po r much o s tuerto s e t
d'
e sth o n ras qu e le ¡h ab ia fe clh o n o n se guardan do d el. e t
h ab ien do e l rey d e su ay uda a lo s rey s d e A rago n e t d e
Po rtugal, ca e ra e l casado co n su ñja de l rey“
de Po rtu
gal, e t e l rey de A rago n c o n su h e rman a,e t n o n h ab ie n
do d0 n t'
an o tra ay uda sin 0 n ¡a si e t d sus vasallo s , e t
30 3
aun de sto s sirvién ldo l e t ay n dan do l mucho s muy flo jamen te , po rque
'le facian much o s añn camie n to s muy sin
razo n .
E t cuan do do n t :an se que jaba de ste , de cian le lo s
que le h ab ían de co n sejar, que pue s le te n ia atan gran t
p_
eo á a e t le fac i'an tan to s añn camie n to s lo s suy o s que
ñeie se algun a ple ite sia po rqu e salie se de aque lla gue rra,
e t do n t an dec ia qu e fasta que»ho b ie se emie n da del
mal que rec ibie ra e t f1n ca—se co n ah o r ra |que llo n o n faria ;
ca 10 que le pasaba co n [lo s suy o s ó que pe rdía 6 cuar to
mal le ve n ía que tddo e ra daño ó pérdid'a,mas n o n d e s
ho n ra,-et que an te que rria So frir to do lo él que la cies
h o n ra, e t que el se te n ia po r un o de lo s que e ran para
se r mue rto s mas n o n d e sh o n rado s . E t 'lo u n o po r cuan to
ñzo po r guardar su h o n ra, e t lo al po rque se tuvo Dio s
co n él . e n quie n él hab ía toda su e spe ran za que le de fe u
de ria po r'
e l'
de reoh o que te n ia, quisó lo asi qu e h obo paz
co n e l rey la rmla=s ¡h o n rad a que n un ca se falla po r n in
gun a fazaña que la h d b ie se“
h ome e n E spaña. E t asi lo s
Empe rad o re s e t aun to do s lo s gran de s seño re s 'la co sa
d e l mun do po r que mas deb e n fac e r e s (po r guardar su
ho n ra ; et cuan do po r e sto le s acae -sce'
de h ab e r gue rra
co n v ie n e qu e fagan mu ch as c o sas para se parar ¿1 e lla.
LO prime ro ,¡que pun e d
le lhab e r much a ge n te e t b ue n a
e t qu e faga cuan to pudie re po rqu e se an pagado s d'
él .
S EG UN DA PA R TE DE L L I B R O DE LO S ESTA DO S
E l
“
XX I C apí tulo fabla cómo Ju lio pro baba al in fan tecuá l fué la raz o n por que
"
J esu cr is to pedrieó tres año s
m'
n mo s m'
n me n o s .
O tro sí lla razón po r que pedric -ó tre s año s e t n o n mas
n in me n o s te n go que fule po r do s raz o n e s :'
la prime ra
po r dar d ies de l tiempo , ca ¡de tre in ta año s lo s tre s
so n de l diezm o . e t po r e n de n o s da e n t e n de r que asi
de bemo s dar d ie zmo ¡aD io s de l tiempo co mo de las o t ras
co sas la o t ra razo n e s po r dar ae n ten de r qu e e l cue n to
de tre s e s el cue n to compl-id
'
o e t que la S an cta T rin idat
306
dó le po r qué le man daba pren de r : é d ijole lla raz on de l
vo to que prometie ra. E l rústico , d iscrepto e sab io , dí jo :
O h muy n ob le empe rado r ! si an si 'lo prome ti—ste
commo d ices, n o n h as de face r sacrificio de mi, mas de
mi asn illo que e n co n t raste prime ro”
.
“
E o y e n do e sto A le
xan dre n o n pudo t en e r e l riso , é luego'lo soltó al rústico .
L I X — E le ctio n u lla de be t esse in ma£is .
E n el mal, segu n parece ,E scoger n o n pe rte n ece .
Un ¡lo co fué co n de n ado que lo e n rf0 rcase n , é él rogó
al jue z que pud ie se e scoge r un á rb o l e n que lo en fo rca
sen ,é lfue le o to rgado ,
é fué lle vado llo s mo n tes, n un
ca fallo ar*bo l e n ( I ) ie pluguie se ser e n fo rcado .
"
E t ray e
ro u lo al re y e d eman dó po r qué n on lle e n fo rcarame re s
po n d ió que n o n falló arbo'l e n que le pluguiese se r en fo r
cado,é en estaman e ra fué lib rado . A sí e l d iablo ,
de qu e
n o n puede matar all ch ristian o,muéstrale e l arbo l de fe n
dido que e s lamuje r fe rmo sa, para que allí llo en fo rque
é lo mate ; paramie n t e s que cuan -do quie r que vie res e l
arbo l fe rmo so fury del é será s ¡librado
LX —E lemosy ua spirituou'
s es t do cere .
A limo sn a spiritual
E s al simple e n señar.
Un e sco lar pob re deman dó á un maest ro liin o sn a, e
él díjo'le :
“H erman o , d ime el pretérito de cºn quin isco
co n quin iscere”
. E l po b re d ijo :“N on lo se
”
. E l mae stro
de d ijo :“E l pre térito es co n quexi; ¡ves e n d e la hmo sn a ;
ve te co n Dio s”
.
C C LXXV— Patie n s de se mala audieus dissimulai .
H omn e pacie n te é de buen a discreccio n ,
A un que o y e mal de si n on lo h a po r baldo n .
1 ) E stá po r e n de e n que , n o ta de G ay an go s .
Dicen de la pac ien cia de l rey A n tigo n o , segun cue n ta
S én eca, que e stan d o un o s ºh omm es d ic ien do mail dél,[lo
cual él o ia, po r cuan to e n tre el é lo s Que lo decian n o n
estaba si n o n un a co rtin a, o y e n do ¡lo que decian mo vió
maln same n te la co rtin a, e com'mo que e ra o tro, d ijo :
"
I dvo s do n de n o n vo s o y a e l rey”
.
L I B R O DE LO S G A TO S
XLVI I I .— E uxemplo de l u n icorn io .
Un un ico rn io iba e n po s de un h omme po r lo a1 can—zar.
e t el h omme que se iba fuy e n do falló un arbo l, é SO aque l
arbol hab ia un fo y o de se rpien te s é de sapo s ó de much o s
lazo s : e n 'la -raiz de aquel arbo l h ab ía do s gusan o s, e l u n o
blan co é e l o tro prie to , que n o facian sin on ro er e l arbol.
E t el h omme que e staba e n c ima de l man zan o comien do
de las man zan as, tomaba muy gran d pilace r e n“las ¡fojas
qu e ¡le pare sc_ian muy fe rmo sas . E t él de que e stab a e n
e sto vió ah e que lo s gusan o s de rrib ar el arb ol ; e l homme
cay ó e n e ste fo y 0 do e ran aque llas se rpien te s é mataron
le to das. E l un ico rn io se en t ien de po r la mue rte,de la
cual n in gun o n o n pued e e scapar e l arbo l e s e l mun do ;
las man zan as so n lo s place re s que el h om e ha e n e ste
mun do e n come r, e n be b er, e'
e n fe rmo sas muje res las
fo jas so n las palab ras apue stas que lo s h omme s dicen ,6
lo s fe rmo so s paño s que visten ; lo s do s gusan o s que
ro er ei arbo l so n llo s d ias é 1as n o ch es que con sumen to do
e lmu n do . El h omme me zquin o é lo co toman do placer e n
e stas man zan as n o n para mie n te s e n si me smo fasta que
cay e e n ia fo y a de l in fie rn o do h a much o s lazo s e to r
me n to s para to rmen tar lá lo s h omme s mezquin o s sin fin .
( I ) T omo cit . , pá g. 543 y sig.
LI B R O DE BUEN A M O R
D E J O A N R O I Z , A R <; I R R B S T E D E F 1 T A ( I )
A quí dise de como e l arcipreste rogó a Dios que le d iesse
grad a, que pod íesse facer este libro .
Dy os padre, dio s fijo , d io s Spiritu san to
e l que n asció de la virge n , esfue rce n o s dé tan to
que sie n pre lo loemo s e n pro sa E e n can to ,
sea de n uestras almas co b ertura E man to .
E l que fize e l cie lo , la tierra E e l mar,
e l me do n e su gracia, e me qu iera alu n b rar,
que pueda de can tares u n libre te R imar,
que los que lo o y e re n , puedan so laz tomar.
got os de ssan ta
T u , virge n de l cie lo R e y n a,
e de l mun do me le z in a,
qu ie ras me o y r mu y dign a, Po r te se ruur.…
Que de tus go zo s ay n a
escriva y o pro sa dign a.
De z ir de tu alegria
rrogan do te toda vía
y o pecado r, M as al loo r.
que ala grá n d cu lpa mia
No n pares mie n tes maria,
De como el arcipreste f ue en amorado .
77 A ssi fue que u n tie n po un a dueña me prissº,
de su amo r n o n fu y e n ese t ie n po rrepiso ,
( ¡ I De la ed ició n d e Ducamin , To lo sa, Igor.
PROVERBIOS MORALES DEL 111 331 0011 seuron
C OM I ENQA N LO S VE R SOS DE I. R A B I DON S A N TO A L R R E Y DON PEDR O .
S e n n o r n o ble , f rey alto
Oy d e st e sermo n
Quo vo s dise do n S an to
Jud io de C arrio n .
C omun al m'
en te rrimado,
D e glo sas y mo ral me n te
D e ph y lo soph y a sacado
E s e l desir sy guien te .
E l rrey All-fo n so fyutan do ,
A sy fin có¡la ge n te ,
C ºmmo e l pulso , quan do
F alle sce al do *lie n ute .
AC AB A E L Y comauca E L ran auo .
Pue s trabajo me me n gua
Don de pue da aue r
Pro, di ré d e mi le n gua
A lgo de mi sab e r.
S y n o n e s lo que y o quie ro
Qu ie ra y o lo que e s
S y pe sar“
h e prime ro
F lase r ab re de spue s.
52; Quie ro d e sir del mun do 57 Lo que vn o de n ue sta
S us diversas man eras , Ve o o tro lo an lo ,
Que apen as d el fun do Lo qu e e ste apue s ta
Paialbras ve rdade ras . A que l o tro afean lo .
O b . ci t ., pá g. 33 1 y sigu ie n t es
C a n in gun o c uy dauá
Que tan gran de me jOria,
E n el re y n o fy n -can a
N in ¡h ombre lo c rey 3 .
Quan do e s seca la t ro sa
Que y a su saso n salle ,
Que da e l agua o lo rosa,
R o sada que mas vale
A sy que dast e vo s d'él
Para much o durar,
Y 11i'b rar lo que él
C obdic iaua librar
N o n se e n él tomar tien to ,
N in fal lo c ie rta via
D e acue rdo s mas de cie n to
M e to rn o cada dia.
La vara que me n guada
Dise e l comprado r
E sa me sma so brada
L lama e l ven dedo r .
24
E l que arroja da lan ca
Pare sce le bagaro sa ;
Pe ro al que'alcan ca,
A la po r pre surosa.
F arían do s amigo s
C in ta d e un an illo ,
E n que do s e n emigo s
N o n me te rían un dedillo .
E n lo que Lope gan a
Pe lay o e n po brese ,
C o n lo que S an dh o san a
Domin go adolece .
9 1 M as e sto es sen n al 1 33 C o n todo s n o n co n uie n
Que ,n o h a b ien ce rte ro Vsar po r vn y guai,
E n e l mun do , n in mal M as a vn o s co n b ie n
Que sea durade ro . Y a lo s o t ro s co n mal .
B ie n ce rte ro e l servicio
De D io s e s cie rta me n t e ,
M as po r vsat e l vicio
O luidalo ¡la gen te .
O tro b ie n a par de ste
E s se ruicio del t rey ,
Que su regn o y su h ue ste
R ije co n justa fle1y .
Suma de la rraso n
Dy go que e ! to rpedat,
Lib rar toda saso n
Po r vn a y gua—ldad .
1 29 Deue po r se guardar 2 1 4 C a n on h a po bre h o n b re
H o n b re de -mai y darme S y n o n e l cobd ii so
Las co stumb re s mudar N in rrico sty n o n h omb re
C omme quien muda pan n o . C o n lo qu e tie n e go so so .
O y re sio,cras paso ;
Oy egual, cras v ian o ;
Oy fran c o , cr_
as e scaso ;
Oy o te ro , e ras llan o .
Ve se s co n h um illdan ca,
Otras ve se s baúdo n,
En vn tiempo ve n gan qa,
E n'
o tro t iempo pe rdo n .
M uy b ien e sta el pe rdo n
A l que se pued e v'
e n gar ,
Y sufrir e l balldo n
Quan do le po dria pagar .
E n el mu n do falle'
Do s h omb re s '
y n o n mas,
Y n un ca alcan cé
E l te rcero jamas.
Vn buscado r que tien ta
Y c o sa n o n alcan ca
O tro n o n se c o n ten ta
Fal_
lan do e n abastan ca.
Quie n falle y se co n te n te
N un ca pude fallar—Io ,
C a podria, c ie rtame n te
R ric o h o n b re llam'
arlo .
4 C ata moco ,ab re el ojo
Y mo n lb iuas po r an to jo , E scarmie n ta.
S y te picare el abrojo
5 A la B irge n exce le n te
S eruirá s d euo ta men te , C ada día.
'C o n '
glo rio so pre se n te
6 E sta e s madr e d e Dio s
Que rruega S lºmpf º 'Pºr “0 5 , Le e n comie n da.
Tus fe ch o s to do s e n gro s
7 E s pe rfe cta guarn icio n
Lo s art iculo s sy n quistio n La fe basta.
Do n o n alcan ca d i scr1ci o n
C O M I E N QA E L C R E DO
D ixo S an Pedro .
8 C re o e n vn Dio s marauillo so ,
Padre T odo Pod e ro so , C riado r.
E n cie lo e tierra b irtuo so
Dixo S an l o han E ban g e lis tc .
9 C re o e n I lh e su C risto ,
E n fo rma de pan es b isto , C o n e l Padre.
E te rn al F ijo e misto
D ixo S an tiago , F ijo de l Z e bede o .
1 0 D e E spiritu S an to co n ceb ido
E de la Virge n 0 3 5Qid0 , De ab e n íqi0 _
E ste n o s fue prom e tido
T rabaíos M an dan as .
79 E n Dio s po n e tus fedh o s,
E squ in a falso s prou eoh o s, N o n burlará s.
D e po b re s y de co n trech o s
327
80 C o n Dio s n o n seas e stran n o
Vua ve s e sy n en -gan n o
H a lo me n o s e n el an n o
8 1 S y quie re s b ie n de co n sun o .
No n digas mail de n in gun o ;
Do n e s o y r e n ay u n o
149 A que l e s qu e b ie n e n t ie n de
Quie n castigua e se de fie n de
De lo s dapn o s que repreh e n de
1 50 S y po r b irtude s …lo m ue stra,
E s su vo lun tad e s pre sta
De . seguir lo que demue stra
1 5 1 Quie n ley e re lo pre se n te ,
Le suplico fh umill me n te,
A lgu n d y e rro sy lo sie n te
Para mie n te s h o n de b ie n e s
E guarda b ie n lo que tie n es,
Que …la fama y lo s b ie n e sº
Po r muy bie n guardar tu ley ,
Y po r se r leal a tu f rey ,
E po r de fe n der tu grey
F F I N
1 54 M alo s b icio s de mi arriedro
E C o n to do esto n o n medro
S y n o n e ste n o n b re Pedro
T e co n fie sa.
La san ta misa.
A lo s o tro s.
Po r do ctrin a.
M e pe rdo n e .
E s la h o n rra.
De ue s mo rir.
De B e rague .
LA DAN ZA DE LA M UER T E ( 1 )
DA N GA G ENER AL
Disc LaM ue rte .
Y o so la mue rte cie rta a todas criaturas
Que son y se rá n e n el mun do duran te ,
Deman do y digo º omn e po rque curas
De bida .ta1n'
-b re ue en pun tº pasan te ,
Pue s n ºn ay tan fue rte n in resro gigan te
Qu e de ste mi arcº —se puede an rparar,
C ºn uie n e que mueras quan dº lo tirar
C ºn e sta mi frech a crue l traspasai1fe .
Qué lo cura e s e sta tan magn ifie sta
Que'
pie n sas tu omn e, que e l ºtrº mo rrá ,
E tu quedará s'
po r se r b ien compue sta
La tu cºmplisy ºn e que durará .
N ºn ere s cie rto si e n pun to b e rn á
Sºb re ty a de sso ra algun a co rrupcio n ,
De lan dñe o carbo n eo ,º tal y n plisy o n .
F o rq—ue e l tu vil cue npº se de ssatará .
O pie n sas po r ser man cebo balie n te
O n in n º de dias que a lu e n n e e staré,
E fasta que liegue s a b iejo impºte n te
La mi ve n ida me de tardaré ?
A b isate b ie n que y o llegaré
A ty a de sºra que n ºn h e cuy dado ,
Que tu se as man cebo º biejo can sadº,
Que qual te fallare tal te leuaré.
B ib lio t . y tomº c it ., pá gs. 379 y sigs.
330
Disc la mue rt e
A la dan ca mºrtal ve n it lo s n ascido s
Que e n e l mun do sºe s de qualquie ra estadº.
E l que n ºn quisie re a fue rca e amido s
F aserle h e ve n ir muy to ste parado .
Pue s que y a e l fray re bºs h a predicadº
que tºdºs bay ae s a fase r pe n iten cia,
E l que n o n quisie re pºn e r dilige n cia
Pºr mi n o n puede se r mas e spe rado .
Pr ime rame n t e llama e n su dan ce ¡1 do s do n se llas .
Es ta mi dan ca t ray e de p'
n e se n t e
E stas do s do n se llas que bede s fe rmo sas
Ellas vin iero n de muy mala me n te
Oy r mis can ciº n e s, que sºn do lo ro sas.
M as n o n ¡le s bal-dirá n flo re s e ro sas
N in las c o n po sturas que pºn e r so lían ,
De mi sy pudiese n partir- se que rrían ,
M as n ºn puede se r, que so n mis e spºsas .
A estas e a tºdo s po r las apºsturas
Daré fealdad la. b ida partida,
E de sn udedad po r las b e stiduras,
Po r sy empre jamasmuy triste abºrrida
E pºr lºs palaciºs daré po r medida
S epulcro s e scuro s de de n trº fedie n te s,
E pºr lo s man jare s gusan o s rro y e n te s
Que com -an de de n trº su carn e pod rida.
E po rque e l san to pad re e s muy alto se n n o r
Qu e e n tºdo e l mun dº n ºn ay su par,
E de sta my dan ca será g'
uiado r,
De sn ude su capa, cºmie n ce á sºtar ;
N o n e s y a tiempo de pe rdºn e s dar,
N in de ce leb rar e n gran de aparato ,
Qu e y o le daré e n breue mal rratº
Dan <;ad , padre san t o,sy n mas rie—tardar.
33 1
Disc la mue r t e .
R ey fu e rte , tiran o , qu e sy empre rrºbastes
T ºdo vue stro rrevn o o fe n ch iste s el arca,
De fase r ju sticia muy po co curaste s,
S egun t e s n ºtºriº pºr bue stra comarca
Ve n it para mi, que y º so mo n arca,
Que pre n de ré a vº s e ao tro mas alto
Llegat a la dan ca cºrtés e n vn saltº
E n po s de vo s b e n ga luegº e l patriarca.
Dic e e l vsu re rº
N o n que rº tu dan ca n in tu can to n egro ,
M as que ro pre stan do doblar mi mºn eda,
C ºn po cºs din e ro s que me diº mi suegrº
O tras ºbras fago que n o n fiso B e da.
C ada an n o lºs dºb lo , demá s e stá qu eda
La pre n da e n mi casa que e stá po r el todo ,
A llego rrique zas y h y asie n dº de co bdo ,
Pºr e n d e tu dan ca a mi n o s e s leda.
Dis c la mu e r t e
T ray dºr vsurariº de mala cºn ce n cia,
A go rave rede s lº que fase r sue lo ,
E n fue go y n fern al sy n mas de t e n e n cia
F o rn e *la vue stra alma'
c ub ie rta de due lo .
A llá e starede s dº e stá vue stro ah uelo ,
Que quiso vsar segun vºs vsastes,
Po r pºca gan an cia mal sy glº gamastes
E vºs fray re me n o r ben it a s e n n ue ilº.
Dis c la mu e rt e
C ºn tado r amigº ssy b ie n bºs catade s
C omo po r fauo r e a ve se s po r dºn
Libraste s las cue n tas, raz o n e s que ay ad'
es
Dºlo r e queb ran to pºr tal o ccasy o n .
332
C ue n to de alguaris—mo n in su divisy ºn
N ºn vºs te rn an pro : E y re—de s cºnmigo ,
A n dad acá luego asy vo s lo digº
E n ºs diaco n o b e n id a lecciº n .
Disc e l d iaco n o
N ºn b eo que tie n e s ge sto de lectºr
Tuque me co n vidas que vay a a leer,
N o n vy e n S alaman ca mae strº n in dºctºr
Que tal ge sto te n ga n in tal pare sce r.
B ie n se que cºn arte me que re s faser
Que vay a a tu dan ca para me matar,
S yi
e stº asy e s ve n ga admin istrar
O tro pºr mi, que y o vome a cae r .
Lo que d is e la mue r te a lºs qu e n o n n omb ro .
78 A todo s lo s que aqu i n º h e n ºmb rado
De cualque r ley e e stado o cºn dy ciºn ,
L e s man do que ve n gan muy to ste priado
A e n trar e n mi dan ca sin excusacio n .
N o n re scib iré jamas .exebc iºn ,
N in o tro libe lo n i declin ato ria,'
L o s que b ie n fisie ro n abran sy empre glo ry a,
Lo s que l cºn trario abran dapn aciºn .
Dis e n lºs que h an de pasar po r la mue rte .
Pues que asy e s que a mo rir ab emºs'
De n e sce sidad sy n o tro remedio ,
C ºn pura cºn cie n cia tºdo s trab ajemºs
E n se rvir a Diºs sy n ºtrº come dio .
C a él e s prin cipe , fy n e e l medio
Pºr dº sy le plase h ab remo s fo ll
gura,
A vn que la mue rte cºn dan ca muy dura
N o s me ta e n su co rrº e n cualquie r cºrnedío .
334
Disc e l cue rpº
E ssa o ra e l cue rpo fiso mo uimien to ,
Alcó la'
cabeca, cºme n co fab lar,
E dixº : se n n ºra, ¿ pºr qué tan to culpar
M e queres ago ra sy n me re scimie n to ?
Que sy dixe o fise fue po r tu tale n to ,
S y n o n mira ago ra qual e s mi pºde r,
Que e sto s gusan ºs n o n puedo tºlle r,
Que come n las carn e s de mi criamie n to
T u mi se n n o ra, y º tu se ruidºr,
M is pie s'
y man ºs pºr ty se mo ui ero n
A do quisiste allá an duuierºn,
Y o fuy l'
a mºrada,tu e l mo rado r.
Pue s pºr que me cargas la culpa e e rro r
E n casº que algo y º cºbdicie aber,
La fue rca,se n n o ra, e n ty fu e e pode r,
Po r que me dexaste co n plir mi sabo r .
Disc e l A n ima
O cue rpo malditº, vil, e n co n ado ,
Lle n o de fedo r e de gran d calabrin a,
M e tie ro n te e n fo y o , cubriero n te ay n a,
Dexaro n te de n trº amal d e tu grado .
Pºr e n d e tu pie n sas que as y a librad o ,
Prime rº se rá s de lan te e l de rech º,
Do n de dará s cue n ta de tºdo tu fech o
Que e n el mun do fe siste , do po co has durado .
Dime agºra, cuerpo de gran tray cio n ,
Po rque de suarias e n tu departir,
Que si tu quisie ses la be rdat de sir,
B ie n sab e s po r cie rto qual fue la o casy o n .
T re s cºn trario s malo s de vn a cºn diciºn ,
E l mala de l mun do tal falaguero
E l diab lo maldi tº, e tu e l primero ,
T raxiste me atada e n tu
POEM A DE ALFON S O ON C E NO
E n e ste tie n pº lo s se n n ºre s
C ºrrian a C ast iella
Lºs me squin o s lab rado re s
Pasauan gran t man siella.
Lo s algºs le s tºmauan
Pºr mal e po r cºdicia,
Las tie rras se h e rmauan
Po r me n gua de justic ia.
Po r fe ch o de la tuto ría
N ºn se po dian aue n ir ,
La rey n a dºn n a M aria
E ste mal fis departir.
E n su co n sejº prisº
De al rey dar tu to re s,
E n Vallado lid luego fiso
A y un tar lºs se n n ºre s.
C ºrte s ffiso o n rradas
Pºr mas cumun al prouechº,
C ºn pan n as muy apre stadas
Legaro n a e ste fech o .
E stan do to do s de lan te
Luego pºr tutºr fue pue stº
Do n F fe lipe e l in fan te,
E do n I o h an e l tue rto .
E l ºtro fue do n I o h an ,
Ffijº de l in fan te do n M an uel,
E ste fech o to dºs h an
Pºr firme e po r fie l.
( t ) B ib liºt . y tºmº cit . , págs . 477 y sigs .
336
E que tºdo s ffe sie se n man dadº
De la rrey n a do n n a M aría,
E l ple y to fi n e ºtºrgadº
Pºr toda la to turía.
Lºs tutºre s a las tie rras
S e fuero n quan tº pºdian ,
N ºn de xaro n fase r guerras
B ie n asy commº ssºlian .
C adal dia ase s paran do ,
A stragan dº lºs me n ºres,
Las tie rras ro ban dº,
M atan do lo s lab rado re s.
De spe ch an do mercadero s
N ºn sse que rian aven ir,
E matauan lo s rrome rºs
Que ve n ían a Diºs se ruir.
A la re y n a pe só fue rte
De que vió tal pe stele n cia,
A cuy tóla de muerte
Vua fue rte dºle n cia.
N ºn le sopie rºn me lesin a,
Diºs la quiso leuar,
F fin ósc la rrey n a,
Diºs la quie ra pe rdºn ar.
E n B alladºlid fue fin ada
S o te rrada e n las H ue lgas,
Y e s ssu alma muy bien h eredada,
C o n Dio s padre e n pas.
Dio s po r la su m-e ssura
A l rre y dio bo n dat,
M uy apue sta criatura
De muy gran b eldat.
Do n se l n o ble e muy fe rmºsa,
E e n to dº pe rceb ido ,
B ue n se n n o r e graciºso ,
C ºn Dio s Padre muy te n idº.
340
Pºn go a Dio s e n e l cºmedio ,
Que sea jn e s de l fech º.
Dexemºs e sta compan n a,
C ºn el rey A lbºface n ,
F ablemºs de l rrey de Espan n a, .
A quie n Diºs fiso gran d b ie n .
E n la su tie n da y asia
N º cºd'
ícian dº th e so rºs ,
M as de sean dº e l día
Que se vie se co n lo s mºrºs.
E n la su camay asie n dº
C ºn —'
san n a del co raco n ,
Y asiase rrebºluien dº,
C ommo vn brauº leo n .
E a Dio s Padre pedia
Que la man n an a llegase ,
E Diºs le e n b io el dia,
E n ºn quissº que tardase .
E e l S e turn º co n pliº
S u cursº, e aman e sc1o ,
E l alua luego salió ,
E la lus e sclareció .
A legró el co racºn
Quan do el dia llegó ,
A Dio s fi so o racio n ,
De co racº n'le t rogo .
E n vn a tie n da luegº e n traua,.
A'
que ste bue n t re y sin miedº,.
C o n do n G il se apartaua
El arcob ispo de T ºle do .
A lli tomó pe n ite n cia,
E muy b ie n lo asºluie ro n ,
C ºn muy gran d ob edie n cia,
El cue rpo de Diºs le die rºn ..
344
E tºmé en de sir llan o,
Y º R ºdrigo Y an n e s la n ºté
E n len guage castellan o .
C opras de muy b ie n fab lar,
S egun t dixo M e rlin
A gºra quie ro cºn tar
D e l rrey de B e n amarin .
1 867 E n la tie rra se ech aua
C ºn gran d pesar e dºlºr,
Do n A asar lo cºn ºrtaua
E dixºle , rrey , se n n o r.
1 868 N o n bºs ten gade s po r de so n rradº,
S e n n o r, n o n bo s .sea mal,
A quel rrey que bºs ha arran cado ,
E n el mun do n ºn sab e n tal.
1 869 N ºb le rrey bºs h a be n cido ,
M uy acabado varºn ,
N ºn h a rrey tan atreuidº,
E n las tie rras quan tas sºn .
E n plan e ta fue n ascido
De ve n tura e scºgida,
Que n un ca se rá ven cido
E n tie n po s de la'
su bida.
1 871 B o s, se n n ºr, e stº buscastes,
N o n bo s deuede s quexar,
E n dia malo pasaste s
El .Es trech o de l mar.
De l mal tºmade lº mas,
Pºcº salide de G ibraltar
O y mas n ºn seades lºco ,
Pue s fallaste s buestrº par.
B ien e s po rque sºdes biuº,
Oy e luego e l mar pasedes,
O de mue rtº o catin o ,
Escapar n un ca pºdedes.
R I M A DO DE PALAC I O ( 1 )
E S TE maxº ricº EL H ON R R A DO C A B ALLERO PE RO LOPEZ DE A Y A L&
ES TA NDO PR ES O E LLÁ M A S E
E l Lib ro de Palac iº.
E n el n ºmb re de D iºs , que es m e T rin idat,
Padre , H ijo , e Spiritu S an ctº, e n sin ple vn iº'at.
Eguale s e n la glºria, e te rn al maje stat,
B lºs tres ay un tadºs en la Divin idat .
El Padre n o n es fech o n in de ºtro e n ge n dradº
N in po r ºtra materia de n in gun o c riado
El e n ge n drado del F ijo su so lo muy amado ,
De lºs do s el e spiritu prºcede y n flamado .
E s alta th eºlºgia scie n cia muy e scura,
Lºs sen n ºres maestro s de la san ta e scriptura;
Lº puede n declarar, ca lo tien e n e n cura
l o pºdria cºmo simple e rrar pºr ave n tura.
De sta san ta e scriptura abastan te cre e r,
E n'
n ue stra madre eglesia firmeme n te te n e r; .
Quien b ie n asi ºbrare podrá seguro ser,
E quie n mal lº fisiere auer sa de perde r. .
DEL G OUERNAM I ENTO DE LA R E PÚB L I C A
Lºs rey e s e lºs prin cipe s, e lºs empe rado res ,
Lo s duque s e lºs co n de s, e lo s o trºs sen n ºres,G ouiern an las sus tierras co n lºs sus mo radºre s,
Que a dº mºraban cien to fin cas tre s po blado res .
Quan dº e n ºtro tiempo lºs judio s pidierºn
A n ue strº S e n n ºr rey , dél e n tºn ces o y e rºn
Lº que despues pºr fech o e po r lºs o jo s viero n ,,
S i algº recabdaro n e n su pro io sin tiero n .
( 1 ) T ºmº cit ., págs. 425 y sig.
354
Vie n e luego e l po rte ro quexo so a mas a dar,
D isc : amigo , aue des libradº, ca vo s vi agºra fab lar
C o n e l re y , e po r tan tº, vºs ve n go a acºrdar
Que me dedes lº man dadº, darlo b ede s e n bue n logar.
B igo le , se n n o r, n o n se e n que e stá 'la mi fasie n da,
De to dº cuato pe rdi n o n puedo h ab e r emie n da
Que aquí mo raré, e5pe ran dº que en tien da
E l comº le …se ru i avn que n o te n gº que e spie n da.
Disc e l pºrte rº : amigº,fulan o e s muy priuado ,
E 5pe raldo a la salida,de vo s sea cºn pan n adº,
I d cºn él a su pºsada, e de sidle que de grado
L e darede s algu n a co sa, que seade s ay udadº..
N o n vo s due la ao sadas prºme te r e, gran t medida,
C a de l agua que s e vie rte la media n o s e s cogida,
E si po r él líb rarde s. n o n fue e n valde la ve n ida
S e n n o r, digo , gracias much as acºn sejade 5me La vida.
E spe ro a do n fulan o, co n él vo a su po sada,
Fasta que de scavalga, y o n un ca le digo n ada ;
O tro día allí ve n go cºn muy » fria madrugada,
S us mºco s me d ise n luego ,la mula tie n e . se llada.
E l rey ha e n viado po r él cuatrº me n sage ro s ,
Que se n ay a a palaciº, ca e stan alli lo s cavallero s
Vº co n él asas cuy tadº. ca n o n t e n gº do s din erºs
Que y o cºma aquel día, n in ºtro s mi s compan n e rºs.
A t ién do le tºdº e l dia, pin tan do po r las paredes ,
E n mi cabo apartado , qual e 5to vo s lo e n te n dedes
Vie n e n ami lo s po rte ro s , disen me,co n vieu qu e dede s
LO que n o s ave s man dadº , o aquí n ºn e starede s.
S e n n o r, digo : cie rtº si Dio s me ay uda a librar
N o n part íré de sta villa,sin an te s vºs pagar,
A guardo a do n fulan o , que me fue ste s vo s mo strar,
M as avn cOn las suspe n sas n o n me quiere e sc uch ar.
Do n fulan o de l cºn sejº sale bie n a medio día,
Y o luego so co n él, aguardá n do le to dav ía,
E y e n do po r la carre ra, digo le : se n n o r , que rria
Que fue se vue stra me rced de aue r la carga mía.
355
=Catame muy espan to so e dise : an dar, an dar,
E n la po sada pºdrede s cºn migo mejor fablar
Dise n me sus e scude ro s, n o n ¡le faga de en san n ar,
Y º fín cº muy e span tado e comién cºmeoa me sar.
Pe ro n un ca] lo de san parº ,sie n pre »le vº aguardan do ,
Vo s mo strare mi fech o , que tºmá sede s mi van do ,
E de lo que aue r debo , fuésede s vºs trabajan do ,
De sque so e n su pºsada, digo le : sen n o r, y º, quan do .
A mi deve n cºn tadºres de di n e rºs gran t quan tia,
N o n puedo“co brar din erº,
fasta ho y e n e ste dia
S e n n o r, cob radlº vºs, e po r vue stra cºrte sy a
Dadme lo que quisiérede s, pºrque me vay a mi vía.
Luego me fas bue n a cara e dise to rn ad a mi.
Quan do n o n e sté aqu í n in gun º , que b ie n n ºn'
vo s e n
E sed cierto que faré en tºdo y o pºr vo s y , [te n di,
Quan to y o mas pudie re , sin pe rde r maraxedi.F ab ia cºn lo s cºn tado re s, e dise le , n ºn vin º mie n te
Quan dº co n busco e staria de l feºhº de vn mi parie n te
R uégovºs que le =iibrede s, ca e stá muy mal do lie n te
M o rra aquí e l cuy tado , si le cre sce vn accide n te .
779 Po r mas acre sce n tar e n la ºracio n mia,
Prome ti de te n e r e yr po r mi rome ría
Po r mi a G uadalupe a la Virge n M aria,
De que luego ñsie ra un can tar que así de sia
C A NT A R
S e n n ara, po r cuan to supe
Tus aco rros , e n ti e spero
E a tu :
casa e n G uadalupe .
Prome to de ser romero .
T ú muy dulce me le sin a fue ste sie n pre a cuy tadºs,
E acºrriste muy ay n a a lo s tus e n cºme n dado s
Pe r e n de e n mis cu idado s e mi prisiºn tan dura,
Ve si tar la tu figu ra fue mi talan te prime rº .
S e n n ora, por cuan to supe …
E n my s cuy tas to davia siempre t e llamº, S e n n ºra,
O dulce abogada mia, e pºr e n de te ado ra
E l mi cºracon ago ra, e s e sta muy gran t tri stura,
Po r él cuy dº aue r fo lgura e co n ºrte ve rdadero (
S e n n ara, por quan to supe .
Tú , que ere s la e stre lla que guardas á lo s e rrado s,
A man sa mi que rella e pe rdo n de mis pecadºs,
T ú me gan a, e o luidado s sean po r la tu me sura,E me licua aque l altura dº e s e l plac e r e n te ro .
S e n n ara, po r quan to supe
S iempre quise e n deuocío n las sus casas visitar,
Po r lo qual aco rdé vn pun to a trabajar,
E y r e n C atalun n a a vn san to lugar,
Que M ºn serrat e s llamado segun t podré cºn tar.
E n vn a sierra alta la san ta“
egle sia vy
Do muy much o s miraglo s disen fase allí
E n las mis pre sas e prisiºn e s alli me prºme ti
F asíe n do e ste can tar que ago ra pºrn é aqui.
S e n n ora co n h umildai
E de n o ta corago n ,
Prome to a M o n tse rrat
I r faser mi o racio n …
S i pluguie re a tí, S e n n ºra,De me tu librar de aquí,
Vºto fagº de sde ago ra
De te y r se ruit allí .
E n la sie rra dº y a
Vi tu imá ge n e figura,
Po rque sie n pre ºue cura
De ave r e n ti deuocio n .
S e n n ora, co n h umildat
E de n o ta coraco n
Prome to a M o n tserrat
I r faser mi o racio n .
amblan tes an dan te s
ama'
do s , d e mala gan a, po r
fu e rza.
um
an damio ,facultad de an dar,
co rre ría. II Parte supe rio r dela muralla d e un a fo rtale za,
po r dºn de se an da alrededºr.
an dido , pe rf . f. de an dar“, an
duvo .
an viso , avisadº, cue rdo .
ao n iar, afre n tar, ave rgo n zar.
ape lh'
do , vºz , grito ,llama
m ie n to de gu e rra.
apre ciadura, aprecíaC iºn , e s
critura ú o b ligación á pagaralgun a can tidad .
apre ss o ,a, e n señad o , ape rcib í
d o , e n te n dido .
aqu edado , a, do rmido .
arauía, y co n e l articulo á rab e
al, algarabía; la le n gua aráb iga.
arge n ta, plata.
arlo tc, m e n d igo , h omb re o cio
so , vago .
arran car, ve n ce r .
arriaz,la guarn icio n , puño ó
man go de la e spada.
arriedro , ale jº, aparto , ah ii
y e n to .
aru o l, deb e le e rse o rio l, adi
vin º, ago re ro .
o scuro (e n ) , ¿1 e sco n didas, se
c re tame n te .
asmar, juzgar, e stimar.
aso lu e r, re so lve r, ad ivin ar.
aso r. V . ad to r.
as tro so , a,
'
de sgrac iado .
asuue ra,de
¡ ”M C o rreas O
c in tas que co lgaban de las
guarn ic io n e s d e lo s caballo s .
ata,h asta.
atarmuces , altramu ce s.
atasm:ia, tazmía.
atre buda, atrevida.
aura, aur í'
a, h ab rá , h ab ría.
ave . V . ab c .
ave rmá , A lex. 2 5 hab e r meh a, me hab rá .
avy tamie n to , h ab itac io n , mo rada ; de hab itar.
ay n a, pro n to , ab in a.
ay uso , abajº.
a: . e scuadrón , ejército , po rc10 rde gen te .
azari, de sa,)… a
,d ie z ; mo n e
da á rab e que valía die z …d irh eme s.
az ie n , y acían .
az to r . V. adto r.
ll
bagarosa, pe re zo sa, de scuidada.
balaz iy ó plació , plugo .
balan gn in , ve stidura precio sa
de seda y o ro .
bo laxa,valie s
'
e .
baldado , pe rdido , gastado e n
balde .
barata, co n fusw n, d e so rde n ,
trato e n gaño so , n ego cio .
barn ax, acción n o b le , n o ble za.
H ace r barn ax equivale aqu í
á re n d ir h ome n aje (S á n ch e z) .barragá n ,
fu e rte , an imºso ; decíase de l soldado e sfo rzado .
barragan a, man ceba.
bassar,bajar.
bas tida, plaza, fo rtale za, cas
t illo .
bas tir, abastece r, edificar, h a
ce r Hbat ir.
batear, bau tizar.
batedie o , dºrmito rio ?
b e llido , a, h e rmo sº, be llo ,
be lmez ,ve st idu ra an t igua qu e
se po n ia debajo de la armadura.
be n , b ie n .
be rde les, pe ce s marin o s.
bºre ci) ' ar, apre ciar.
t ºre n adax, preñadas .
besar la man o , suplicar.
bas tión aume n tativº de bes tia.
bem'
an , C ro n . rim. vivian .
bin e , b ie n .
blasmar, b lasfemar.
blo cad o , guarn ecidº.
bodigo , pan de flo r de h arin a.
brial, ve stidu ra an t igua larga :
po n íase sob re la cam isa.
bro n ida ,b ruñido re splan de
cie n te .
bru n itad o , a,t e n ido de n egro .
bru n n u e lo , buñue lº.
364
muriar, man ife star do lo r co n
algú n que jid o ó d emo stració n exte rio r.
muy ta. V . mu lta.
hada, n acidº.
n au ey ar, n avegar
n imbla,P. C id . n i me la.
n och e rn iega, que an da d e n o
ch e .
n ag, n och e .
n u essa,n ue stro .
n uz imie n to ,daño , pe rjuicio .
a, adv . de lugar, do n de .
o blidar, o lvidar.
ablida, o lvido .
adir, o ír.
adar, o lo r.
o dre cillo , in strume n to mú sicº
an tiguo de vie n to .
of y off, h ub e , tuve .
o ia, o jo .
o livar, o livo .
ame y ame n , h omb re .
amlice ra y amiz era, h omicida.
omn e . V . ame .
an ,A uto de lºs R . M . n an .
o n dredes , po r adradas, o iréis.
o n to , afre n ta, in juria.
ardia, cebada.
are iadas , dar las o re íadas áalgun o , h ace r qu e ºiga ó
e n tie n da algu n a razó n , di
C íén dºla á o tro .
are llera o re llan o , lº qu e e s
tá á la o rilla ó extremo .
o rgan ar, can tar.
arladas (pun to s) , términ o musical.
asmar. V. asmar.
asaluº
; ión , ab so luc10 n .
as tal, po sada, h ab itacio n .
atramcn tc , de o tra man e ra.
avi, h ub e , tuve .
ay e ,P .
'
A lf . X I , 1 073, h o y ,h o díe .
I
l
po r a, pºr do n de , pºr
pad ir, sufrir, padece r, pe rmit l l
'
.
pajés , aldean o , pay o , v illan º .
paladin a, claro , in te ligib le , de
palam.
palafre , palafrén .
pan icera, pan ad e ro .
parar, preparar, pro ve e r.
paratge (de ) , de lin aje , de buen a família.
parau la, palab ra.
pare lla,a, semejan te , igual,
m in istro ,iguale s, parie n te s.
parés , pared, de parias .
pasamie n to , trá n sito , muerte .
pe char, pagar, re stituir, pactara.
pe lla, pe lo ta.
pe lla po r la.
pallarse , rodarse , e ch arse áro dar, dar vu e ltas c omo pe
lla que va rodan do .
pe r, pºr.
pe trin a, pech º.
pearada, pe b rada, be b re , salsa
de pimie n to , ajº; e tc .
pin e scal, peñascal, peñasco .
plan , a plan , clara, ab ie rta
tame n te .
plegar, lle gar, arribar, jun tar.
ple ra,llo ra.
platear, ple itear, disputar, pelear.
'
ple y tear, tratar, pactar dis
pu tar, pe lear.
ple y tesia, co n ve n io , arreglº .
pley to , pacto , co n trato , n ego
c io , asun to .
ply to . V. ple y to .
pade stad ia, po te stad , po d
paiar, pujar, sub ir.
palbºra, púrpu ra.
paqaille ia, po co .
parfagada, po rfazar y po sfazar, in juriar, afre n tar, mal
tratar.
paridad,secre to , ve rdad , co sa
cie rta
paralº que .
pºrame ta, po r prºfe ta.
parte ras , po rte n to s.