GERENCIAMENTO RESÍDUOS CONSTRUÇÃO CIVIL MARCELO ANTÔNIO SILVESTRE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM...
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GERENCIAMENTO RESÍDUOS CONSTRUÇÃO CIVIL
MARCELO ANTÔNIO SILVESTRE
ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE
CREA 111854-D
SETOR DE QUALIDADE
PERFIL ENGENHARIA S/A.
KTM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA
Julho 2014
Objetivos
Apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC relacionados ao seguintes aspectos:
• Informações Gerais
• Introdução
• Legislações Aplicáveis e Normas Técnicas
• Conceituação Básica
• Objetivos e Resultados
• Procedimentos para Gerenciamento dos Resíduos
• Considerações Finais
Informações Gerais
•Identificação do Empreendimento
•Identificação do Empreendedor
•Identificação do Responsável Técnico pela Obra
•Identificação do Responsável Técnico pela Elaboração do PGRCC
Introdução
• Grande parte dos resíduos originados na construção civil são depositados
clandestinamente em terrenos baldios, várzeas e cursos de água;
• PGRCC, permite identificar as melhores alternativas para alocação de baias,
equipamentos transportadores horizontais e verticais, fluxo dos resíduos,
logística de coletas, entre vários outros aspectos;
• O plano pode ser elaborado e implantado em todas as etapas da obra.
• Resolução CONAMA n° 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil.
• Resolução CONAMA n° 431/2011 – Altera o art. 3º da Resolução nº 307/ 2002.
• Resolução CONAMA n° 348/2004 – Altera a redação do artigo 3º, item IV da Resolução CONAMA nº 307/2001, relativo a
definição de resíduos de construção civil de Classe “D”.
• Resolução CONAMA nº 275/2001 – Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para coleta seletiva.
• Lei Federal nº 6938/1981 – Estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismo de formulação e
aplicação, e tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar condições ao desenvolvimento sócio – econômico.
• Lei Federal nº 9605/1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas
ao meio ambiente, e dá outras providências.
• Lei Federal nº 12305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei N 1º 9605 de 12/02/1998, e dá
outras providências.
• NBR 10004/2004 – Resíduos sólidos - Classificação.
• NBR 15112/2004 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes para
projeto, implantação e operação.
• NBR 15113/2004 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros - Diretrizes para projeto, implantação
e operação.
• NBR 15114/2004 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e
operação.
• NBR 15115/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Procedimentos para execução de
camadas de pavimentação.
• NBR 15116/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Requisitos para utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural.
Legislação e Normas
Técnicas
Conceituação Básica
• Resíduos da construção civil - são os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições
de obras de construção civil, assim como os resultantes da preparação e da escavação de
terrenos. Abrangem extensa gama de produtos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, derivados de
concreto, solos, rochas, metais, resinas, colas, madeiras, argamassa, gesso, telhas, vidros,
plásticos, tubulações, fiações, entre vários outros.
• Geradores - são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades
que gerem os resíduos da construção civil;
• Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte
dos resíduos de responsabilidade do gerador. Devem possuir licença para o transporte e promover
a destinação final dos resíduos coletados respeitando o previsto em legislação;
• Agregado reciclado - material granular proveniente do beneficiamento (trituração) de resíduos
“Classe A” utilizado, com restrições, para a aplicação em obras de edificação, de infra - estrutura,
aterros sanitários ou afins;
• Gerenciamento de resíduos - sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos,
incluindo planejamento, atribuição de responsabilidades, definição de procedimentos, e etc.,
sempre em acordo com o previsto em projeto prévio;
Conceituação Básica
• Reutilização – submeter o resíduo ao ato de reaplicação, sem que ocorra processo de
transformação física e/ou química do mesmo e sem que haja prejuízo ao padrão de
qualidade inerente ao produto final;
• Reciclagem – submeter o resíduo a um processo de transformação. É um produto
integralmente, ou parcialmente idêntico ao primeiro;
• Beneficiamento – ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que tenham
por objetivo conferir condições favoráveis a utilização deste como matéria - prima ou
produto;
• Aterro de resíduos da construção civil – área destinada ao aterramento de resíduos
gerados na construção civil através de princípios de engenharia para confinamento, em
menor volume possível, e sem prejuízo à saúde pública e ao meio ambiente. Objetiva - se
posterior processo de reciclagem dos resíduos aterrados ou utilização da respectiva área;
• Áreas de destinação de resíduos – são áreas destinadas ao beneficiamento ou à
disposição final de resíduos.
Conceituação Básica
• Classe A – Resíduos reutilizáveis ou recicláveis para função de agregado. Entre
eles: componentes cerâmicos; argamassa e concreto;
• Classe B – Os resíduos recicláveis para outros fins, que não os da “Classe A”.
Exemplos: plástico, papel, vidro, madeira, metal, gesso e outros;
• Classe C – Sacarias/embalagens contaminadas por determinados produtos, os
quais inviabilizem tecnologias ou aplicações economicamente viáveis para
reciclagem/ recuperação. Exemplo: sacaria de cimento;
• Classe D - Resíduos perigosos contendo tintas, solventes, óleos, amianto e outros.
Apresentam potencial de danos à saúde humana, animal, e ao meio ambiente.
• Resíduos “tipo domiciliar” - São os resíduos gerados no canteiro de obras
semelhantes àqueles gerados nos ambientes domiciliares. Devem conter apenas
itens não recicláveis, uma vez que os demais (embalagens, copos plásticos, etc.)
deverão ser tratados juntamente aos recicláveis da construção civil. Ou seja, são
resíduos orgânicos ou contaminados por tais (cascas de fruta, marmitas sujas, etc.)
e os provenientes de sanitários;
• Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s – Equipamentos descartados pelos
usuários por desgaste natural ou motivos de força maior, podendo ser, ou não,
higienizáveis/ recuperáveis;
• Rejeitos - São os resíduos que sempre estarão presentes na construção civil, e não
apresentam possibilidade ou viabilidade de reutilização ou reciclagem, devendo ser
dispostos em locais adequados;
• Mix de resíduos - volume contendo grande diversidade de resíduos, suficientes
para inviabilizar ou impedir a segregação para futura reutilização ou reciclagem.
Conceituação Básica
Objetivos e Resultados
• Objetivo:
– Reduzir a quantidade de resíduos produzidos, e promover a correta disposição
final com maior aproveitamento dos insumos.
• Resultados
– Minimização de resíduos de obra;
– Implantação a coleta seletiva nos locais de geração;
– Garantia da correta destinação e disposição dos resíduos sólidos gerados;
– Minimizar os impactos ambientais decorrentes da atividade de construção civil
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Organização do Canteiro
– Organização do espaço e dos materiais facilita a verificação, o controle dos estoques e otimiza
a utilização dos insumos;
– evitados sistemáticos desperdícios ;
– A prática de circular pela obra sistematicamente, visando localizar possíveis “sobras” de
materiais (sacos de argamassa contendo apenas parte do conteúdo inicial, alguns blocos que
não foram utilizados, recortes de conduítes com medida suficiente para reutilização, etc).
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Limpeza
– Realizada no momento da geração dos resíduos pelo próprio operário que gerar o resíduo;
– Encaminhar o resíduo para o acondicionamento logo que for gerado;
– Quanto maior for a frequência e menor a área – objeto da limpeza, melhor será o resultado
final, com redução do desperdício de materiais e ferramentas de trabalho, melhoria da
segurança na obra e aumento da produtividade dos operários.
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Redução, Segregação na Fonte, Triagem e Reciclagem
– Os procedimentos para triagem e acondicionamento dos resíduos de construção civil
gerados na implantação das obras de infraestrutura do empreendimento, tem 3 vertentes
distintas: segregação e acondicionamento transitório na fonte geradora, acumulação final e
remoção;
– Os resíduos de Classe A devem acumulados em pequenos montes próximos aos locais de
geração para posterior reciclagem (caso seja possível);
– os resíduos de Classe B, que possuem grande potencial para reaproveitamento, reciclagem
e consequente geração de renda para cooperativas de catadores de materiais reciclados;
– Deverá haver atenção especial sobre a possibilidade da reutilização de materiais ou mesmo
a viabilidade econômica da reciclagem dos resíduos no canteiro, evitando sua remoção e
destinação.
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
A decisão por reciclar resíduos em canteiro somente poderá ser tomada após
análise da viabilidade econômica e financeira e exame cuidadoso de diversos
aspectos, tais como:
• Volume e fluxo estimado de geração;
• Investimento e custos para a reciclagem (equipamento, mão ‐ de ‐ obra, consumo de energia, etc.);
• Tipos de equipamentos disponíveis no mercado e especificações;
• Alocação de espaços para a reciclagem e formação de estoque de agregados;
• Possíveis aplicações para os agregados reciclados na obra;
• Controle tecnológico sobre os agregados produzidos;
• Custo dos agregados naturais;
• Custo da remoção dos resíduos.
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Transporte Interno
– O transporte interno pode utilizar os meios convencionais e disponíveis, ou seja em
carrinhos (transporte manual) ou elevador de carga, grua, condutor de entulho (transporte
mecanizado).
Tipo de Resíduo Transporte Interno
Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes, cerâmicos,
concreto, tijolos e assemelhados.
Carrinhos para deslocamento horizontal e
condutor de entulho, elevador de carga ou
grua para transporte vertical
Plástico, papelão, papéis, metal, serragem e
EPS (poliestireno expandido, por exemplo,
isopor)
Grandes volumes: transporte manual (em
fardos) com auxílio de carrinhos;
Pequenos volumes: deslocamento horizontal
manual (dentro dos sacos de ráfia).
Gesso de revestimento Carrinhos de mão Carrinhos de mão
Solos
Equipamentos disponíveis para escavação e
transporte (pá-carregadeira, “bobcat” etc.).
Para pequenos volumes, carrinhos de mão.
Madeira
Grandes volumes: transporte manual (em
fardos) com auxílio com carrinhos.
Pequenos volumes: deslocamento horizontal
manual (dentro dos sacos de ráfia).
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Acondicionamento dos Resíduos
– O acondicionamento dos resíduos, volume e características físicas dos
resíduos, facilitação para a coleta, controle da utilização dos dispositivos
(especialmente quando dispostos fora do canteiro), segurança para os usuários
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
Tipo de Resíduo Classe/ Referência Forma de Acondicionamento
Blocos de concreto, blocos
cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e
assemelhados.
A Preferencialmente em caçambas estacionárias.
Madeira B Preferencialmente em baias sinalizadas, podendo ser utilizadas caçambas
estacionárias.
Solos A
Em caçambas estacionárias,
preferencialmente separados dos resíduos
de alvenaria e concreto.
Plásticos (sacaria de embalagens,
aparas de tubulações etc.) B Em bags sinalizados.
Papelão (sacos e caixas de
embalagens dos insumos
utilizados durante a obra) e papéis
(escritório)
B Em bags sinalizados ou em fardos, mantidos
ambos em local coberto.
Metal (ferro, aço, fiação revestida,
arame etc.) B Em baias sinalizadas.
Serragem B Baia para acúmulo dos sacos contendo o
resíduo.
Gesso de revestimento B
Em caçambas estacionárias, respeitando
condição de segregação em relação aos
resíduos de alvenaria e concreto.
EPS (Poliestireno expandido) –
exemplo: isopor
B
Baia para acúmulo dos sacos contendo o
resíduo ou fardos.
Resíduos perigosos presentes em
embalagens plásticas e de metal,
instrumentos de aplicação como
broxas, pincéis, trinchas e outros
materiais auxiliares como panos,
trapos, estopas etc.
E
Em baias ou tambores devidamente
sinalizados para uso restrito das pessoas
que durante suas tarefas, manuseiam estes
resíduos.
Restos de alimentos, e suas
embalagens, copos plásticos
usados e papéis sujos (refeitório,
sanitários e áreas de vivência).
(NBR 10.004)
IIA
Cestos para resíduos com sacos plásticos
para coleta convencional.
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Remoção Final dos Resíduos
Tipo de Resíduo Classe/ Referência Forma de Transporte
Blocos de concreto, blocos
cerâmicos, argamassas, outros
componentes cerâmicos, concreto,
tijolos e assemelhados.
A Caminhão com equipamento poliguindaste ou
caminhão com caçamba basculante, sempre
coberto com lona.
Madeira B Caminhão com equipamento poliguindaste, com caçamba basculante ou carroceria de madeira,
respeitando as condições de segurança para
a acomodação da carga na carroceria do veículo, sempre coberto com lona.
Solos A Caminhão com equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculantes, sempre
coberto com lona.
Plásticos (sacaria de embalagens,
aparas de tubulações etc.)
B Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os bags sejam retirados fechados para impedir
mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte.
Papelão (sacos e caixas de
embalagens dos insumosutilizados durante a obra) e papéis
(escritório)
B Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os bags sejam retirados fechados para impedir
mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte.
Metal (ferro, aço, fiação revestida,
arame etc.)
B Caminhão preferencialmente equipado com guindaste para elevação de cargas pesadas ou outro
veículo de carga.
Serragem B Caminhão ou outro veículo de carga, desde que os sacos ou bags sejam retirados fechados para
impedir mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte.
Gesso de revestimento B Caminhão com equipamento poliguindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre
coberto com lona.
Resíduos perigosos presentes em
embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação
como brochas, pincéis, trinchas e outros
materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc.
E Caminhão ou outro veículo de carga, fechado (tipo baú), com as identificações.
Restos de alimentos, e suas
embalagens, copos plásticos
usados e papéis sujos (refeitório, sanitários e áreas de
vivência).
(NBR 10.004)
IIA
Veículos utilizados na coleta pública dos resíduos domiciliares, obedecidos os limites
estabelecidos pela legislação municipal competente.
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Destinação Final
Tipo de Resíduo Principais Requisitos Forma de Destinação Final/ Tratamento/ Reciclagem
Blocos de concreto, blocos
cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados.
Privilegiar soluções de
destinação que envolvam a reciclagem dos resíduos, de
modo a permitir seu
aproveitamento como agregado.
Locais autorizados pela prefeitura e/ ou aterro de inertes licenciados, recolhido por empresas credenciadas.
Madeira
Para uso em caldeira, garantir separação da serragem
dos demais
resíduos de madeira.
Atividades econômicas que
possibilitem a reciclagem destes resíduos, a reutilização de peças ou o uso como combustível em fornos ou
caldeiras.
Plásticos
(embalagens, aparas
de tubulações etc.)
Máximo aproveitamento
dos materiais contidos e a
limpeza da embalagem.
Empresas, cooperativas ou
associações comercializam ou reciclam resíduos.
Papelão (sacos e caixas de embalagens) e papéis
(escritório)
Proteger de intempéries. Empresas, cooperativas ou
associações de coleta seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
Metal (ferro, aço, fiação revestida, arames etc.) - Empresas, cooperativas ou
associações de coleta seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
Serragem
Ensacar e proteger de
intempéries
Reutilização dos resíduos em
superfícies impregnadas com óleo para absorção e secagem, produção de briquetes (geração de energia) ou
outros usos.
Gesso em placas
acartuchadas
Proteger de intempéries. É possível a reciclagem pelo
fabricante ou empresas de reciclagem.
Gesso de revestimento Proteger de intempéries. É possível o aproveitamento pela indústria gesseira, empresas de reciclagem e indústria cimenteira
Solo
Examinar a
caracterização prévia dos
solos para definir
Locais autorizados pela prefeitura, recolhido por empresas credenciadas. (tipo baú), com as identificações.
Restos de alimentos, e suas
embalagens, copos plásticos usados e papéis sujos (refeitório, sanitários e áreas de vivência).
Acondicionamento em sacos plásticos
Aterro Sanitário
EPS (poliestireno expandido -exemplo: isopor)
Confinar, evitando
dispersão
Possível destinação para
empresas, cooperativas ou
associações de coleta seletiva que comercializam, reciclam ou aproveitam para enchimentos.
Resíduos perigosos (exemplos: embalagens
plásticas e de metal, instrumentos de aplicação
como broxas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares
como panos, trapos, estopas etc.)
Maximizar a utilização dos materiais para a redução dos
resíduos a descartar.
Encaminhar para aterros licenciados para recepção de resíduos industriais perigosos (classe I) ou para
incineração
Procedimentos para
Gerenciamento dos Resíduos
• Para o controle da destinação final, formas de reciclagem e tratamento, deve – se
prever as seguintes ações:
– Primeiro será feito um cadastro dos destinatários (empresas licenciadas a receber os resíduos para
destinação final correta);
– Uma vez cadastrado o destinatário, cada coleta deverá implicar na emissão do documento CTR (Controle
de Transporte de Resíduos);
• Todos os manifestos serão arquivados para comprovação do controle ambiental do
empreendimento.
Ações Previstas para Controle
da Poluição Ambiental
• Controle das emissões atmosféricas (gases e particulados);
• Diminuição dos níveis de ruído;
• Minimização do lançamento de resíduos nas vias públicas;
Procedimentos
Administrativos – Registros
e Controles
• O registro e controle de dados e informações referentes ao gerenciamento
dos resíduos deve ser incorporada no cotidiano da equipe responsável;
• A elaboração de relatórios periódicos objetiva consolidar e avaliar a
evolução do gerenciamento dos resíduos da construção civil;
• Relatórios Mensais:
– Descrição da limpeza e organização geral do canteiro de obras;
– Descrição das condições de segregação verificadas em visita;
– Descrição dos procedimentos correlatos aos fluxos dos resíduos;
– Apresentação de benefícios qualitativos (econômicos, sociais e ambientais);
– Apresentação de dados quantitativos;
– Apresentação de economia proporcionada;
– Apresentação de outras informações julgadas pertinentes.
Plano de Treinamento e
Capacitação
Ações de capacitação, sensibilização e educação ambiental para os
trabalhadores da construção, visando atingir as metas de minimização,
reutilização e segregação dos resíduos sólidos na origem bem como
seus corretos acondicionamentos, armazenamento, transporte ate o
seu destino final.
Cronograma de Implantação
Cronograma das atividades para etapa de implantação do
empreendimento
Atividade
Semana
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
Visita Técnica X X X X X X X
Orientação Técnica à Implantação X X X X X X X
Implantação das Instalações de Apoio X X X
Limpeza e Organização da Obra X X
Implantação da Comunicação Visual X X
Capacitação aos Multiplicadores X X
Sensibilização aos Operários X X
Execução do PGRCC X
Considerações Finais
• Os resíduos nos canteiros de obras e sua destinação inadequada são as
principais causas que contribuem para os impactos negativos;
• Importante que as empresas reavaliem seus processos construtivos e
gerenciais em relação aos RCC´s, focando na reutilização e reciclagem de
tais, garantindo a sustentabilidade da atividade da construção civil.
MARCELO ANTÔNIO SILVESTRE- ENGENHEIRO DE MEIO AMBIENTE
PERFIL ENGENHARIA S/A.
KTM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA LTDA.
TELEFONE: (31) 3311 – 1779
(31) 8369 – 8504