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7 DE SETEMBRO, 199-201

rl «O GANGSTER NO CINEMA»

Edas

mais pobres a litevuturu brasileira sobre cinema. Em Í9H, maisou menos, apareceu um livro da autoria de dois rapazes de S. Paulo,tratando da maléria. Mas, infelizmente, nada mais fizeram do que

plagiar, descaradamenle, um untor português. Dois oul"os brasileiros pro-curaram escrever sabre cinema, mas o fizeram para falar da cinemaloijrafianorte-americana: Olímpio Cuilherme e Raul Roulien. Possuímos autoridadescapazes de dotar a bibliografia nacional de excelentes obras acerca do cinemabrasileiro. Embora nosso pais ainda não tenha destacada colocação entre osgrandes produtores de filmes de longa metragem, dispomos de uma históriado cinema no Brasil, com incansáveis ^ pioneiros, os quais muito lutaram esofreram desde o aparecimento du cinematografia dos fins do século XIX paruo aluai, tentando lançar nos mercados nacionais a sensacional diversão po-pular. Pode-se escrever uma "[listaria do Cinema no Brasil", cheia de episò-dios divertidos, trágicos c dramáticos, ainda inédita. Para isso terá o escritor,gue realizar uma série de pesquisas e entrevistas com velhos balalhudores daseara do filme de longa metragem, colhendo dados e fotografias daquelestempos. Outro aspecto digno de ser ventilado em livros é o do cinema educa-livo. Até agora as películas são um reflexo do "negócio", deixando-se o lado fie-dagógico completamente desprezado, o que não deixa de constituir grave erro,especialmente em se tratando de íliii pais como o nosso, tão necessitado 'de

cultura e educação. Salvgano Cavalcanti de Paivu, jovem dedicado á culturacinematográfica, está com um livro Jnteressanle, "ü Gangsler no Cinema", foca-lizando iun dos mais antigos lemas da cinematografia norte-americana. E' um

Conversalivro de real merecimen-to, pois ainda não foi estu-dada a figura do bandidonorte-americano em obrasde literatura cinemàto-gráfica. Tendo-se em vistaas qualidades intelectuais do autor e seus conhecimentos cm torno da matéria,critico de cinema que é, lemos que esperar promissor sucesso em seu trabalho,devendo prosseguir na série de livros sobre cinema, daqui e de fora. (J Brasil,porém, deve merecer um lugar na bibliografia que se forma com essa obrainicial de Salvgano Cavalcanti, para nue os próprios fãs brasileiros conheçamo heroísmo dos nossos cineastas e sintam o quanto já lemos progredido riaurte de filmar. Um livro desses abrirá novos horizontes á indústria cinema-tográficu entre nós, ao mesmo tempo em que robustecerá a confiança queIodos temos na vitória, jií muito próxima, de nossa indústria filmica, tantopelo lado financeiro, como pelo que diz respeito á arte. Que o nosso esforçadoconfrade Salvgano Cavalcanti prossiga sem temer obstáculos. Já possuímosgrande circulo de leitores de assuntos cinematográficos, pois o cinema empot-</i7 Iodas as classes sociais. Para nutrir ainda mais o progresso do nossacinema, devemos criar uma literatura cinematográfica, e é o que acaba defazer Salvgano Cavalcanti de Paiva, com o primeiro volume de uma coleçãode história, critica, arte c cultura cinematográfica, que, fatalmente, virá cconquistará imenso publico.

RENATO DE ALENCAR

COISAS..

Zscc Zsa ( diga-se Xá Xá ) Gabor,esposa de George Sanders, é verda-deiramente excêntrica. Assim não sãopoucas as notícias a respeito de suasaventuras. A última nos diz que aartista mergulhou numa piscina, comroupa e tudo, só para provar a im-permeabilidade de sua caneta-tinteiro íCoisas de . . . gente «excêntrica», paranão dizer outra coisa . . .

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John Derek, que esteve no Brasilencantando as íãs brasileiras, vai apa-recer muito breve no dramático «Gritode Sangue», da Republic, lançando anova «estrelinha» Eillén Christy, queíora da tela é admiradora de Derek.

\-'a Os «inventores de romances» da cidadedo cinema, já andam bisbilhotando aadmiração da pequena pelo «astro» !Coisas de Hollywood ! . . .

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Todo mundo dizia que José Ferrernão seria capaz de desposar RosemaryClooney e que tudo não passava deum «ílirt» sem importância. Os últimostelegramas diziam também que o conhe-cido ator estava disposto a reconciliar-se definitivamente com a esposa. Certoé que eles acabam de casar e esperamser muito felizes numa vida construídapor entre sonhos «côr-de-rosa». Coisasdo coração . . .

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Fundada em 1921Propriedade da

COMPANHIA EDITORAAMERICANA

DiretorGratuliano Brito

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ENDEREÇORua Visconde de Maranguape, 15Lapa — Rio de Janeiro — Brasil.

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mmmmmSUMÁRIO

SUMÁRIO

Conversa da Semana 3Glenn Ford está no Brasil 4/ 5Filmando em Terceira Di-

mensão ! 6/7/8/9A vida do Cinema 10Jane Russel : outra vez com

Bob Hope! 11/12/13/14Cine - trailer : « O Capitão

Negro » 15Rádio 16/17Ninon Sevilla e sua aventura

no Rio 18/19Cine - romance : «Essas mu-

lheres» 20/21/22/23Cinema Nacional em Foco . 24/25Repertório de Nora Ney —

Sucessos do Momento .... 26Cine - variedades 27Cine - novela : «Mundo, De-

mônio e Carne» 28/29No Mundo dos discos 31Página do Leitor 32/33

NOSSA CAPA

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dera «o maior busto do cinema», étambém «estrela» de comédias ao ladodo impagável Bob Hope. Eles estãojuntos em «O Filho do Treme-Treme», daParamount, assunto de uma amplareportagem nas páginas 11/ 12, 13 e 14.

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F^70 COM A ESPOSA,TAMBÉM "ESTRELA",

ELE AN O R POWELL E OFILHINHO PETER, UM

GAROTO MUITO VIVO QUEADORA SEUS FILMES E

PRETENDE SER MÉDICO,ENQUANTO ELEANOR

ESPERA REINICIARCARREIRA ENTRE NÓS.

VAI CAÇAR, PESCAR,

PASSEAR ENATURALMENTE FILMAR j

"O AMERICANO"...

Bife"'"- GLENN FORDESTÁ NO BRASI

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I LENN FORD, um canadense de olhos claros, tem um cartaz imensovf desde que esboteteou Gilda, aquela mulher sensual que marcoua carreira sensacional de Rita Hayworth. Isso aconteceu há bastantetempo, sem que os fãs esquecessem o artista que veio mais tarde emoutro filme, ao lado de Rita, «Carmen», com oportunidade para «mi-moseá-la» devidamente!. . .

Recentemente vimos Glenn Ford repetindo a bofetada em «Uma Viú-va em Trinidad», filme que marcou o reaparecimento de Rita, após seufabuloso casamento com o príncipe Ali Khan.

Nesse meio tempo, chegaram ao Brasil notícias insistentes dizendoque Glenn Ford faria um filme nos estúdios paulistas da Vera Cruz, eesclareciam ser uma película colorida em Terceira Dimensão! «O Ame-ricano» (esse o nome do celulóide)., começou assim a ter um significadoespecial para os admiradores do conhecido astro, que certamente mos-trou-se contente com a oportunidade de conhecer nossa terra. Tudo mar-cado para o embarque, outro telegrama desfez a vinda de Glenn Ford,afirmando que o artista iria cumprir, em primeiro lugar, compromissosanteriores, com uma longa viagem pela Europa. Quando Glenn Fordembarcou rumo ao Rio de Janeiro, escala de sua viagem até Santos,estourou a «bomba» inesperada: «O Americano» não seria mais produ-zido com a colaboração da Vera Cruz, e possivelmente nem seria feito.

Assim, quando avistamos Glenn Ford, ao lado da simpática esposa eex-dançarina do cinema, Eleanor Powell, nossa primeira pergunta abor-dou o assunto por demais palpitante. O astro parecia estar preparadopara responder àquela indagação, porque não pensou muito e dissecom um sorriso amável:

— Nada posso adiantar sobre «O Americano». Sei apenas queserá realizado. Enquanto não decidem o início das filmagens, tenhomuitos planos para os dias que vou passar em São Paulo. . . Gostode caçar, nadar, pescar e. . .

Êle não terminou a frase porque ' no, momento chegou Peter, o filhinhodo casal, que achava-se recolhido ao camarote, ligeiramente adoentado.Peter é um garoto inteligente e vivo e adora os filmes do pai e as dançasda mãe, porém, prefere seguir a carreira de médico. Muitos garotos ca-riocas foram conhecê-lo a bordo, cercando-o de atenções.

Reiniciamos a palestra com Glenn Ford, perguntando pelo seu últimofilme, antes de partir rumo a São Paulo:

, Terminei nos estúdios da Warner a produção «Plunder in the Sun»,filme sobre as ruínas de Zapotepec. (Cont. na pág. 34)

CENA MUDA — 29-7-53 — Pág. 4

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Essa é a impressão real que terá o público ao assistir os filmes em Terceira Dimensão. Não resta dúvida que a emoção é das maiores

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2VÍ7MA REPORTAGEM EXCLUSIVA, "A CENA MUDA" REVELA AOSSEUS LEITORES DE TODO O BRASIL, OS SEGREDOS DE FILMAGEMDA TERCEIRA DIMENSÃO, INVADINDO OS ESTÜDIOS DA WARNERBROS. DURANTE A REALIZAÇÃO DE "MUSEU DE CERA", PRIMEIRA

PRODUÇÃO VERDADEIRAMENTE EM RELEVO!Texto de ROBERTO DÓLAN Fotos WARNER BROS.

COM o aparecimento da Terceira Dimen-

são, renova o cinema os seus propó-sitos de continuar mantendo a mesma posi-cão destacada entre as demais artes, sendohoje consumida por todas as classes, des-de a mais humilde que freqüenta os "poei-ras" dos subúrbios distantes, até a mais lu-

xuosa que lota os cinemas dos bairros grã-finos, seja comédia, drama ou policial, ofilme em exibição.

Há bastante tempo vem o cinema sofrendouma cerrada campanha por parte de seusmilhares de espectadores, no sentido de quemelhore os enredos dè seus filmes e revele

novos artistas, deixando de lado a rotinados argumentos sem expressão e os astrose "estrelas" que já caíram de moda e naopinião sincera e positiva dos fãs, nãodão mais nada...

Nesse ponto da questão, o cinema temse mantido fiel aos espectadores, sem satis-

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CENA MUDA — 29-7-58 Pííg. G

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Phyllis Kirk contracena com uma figura de cerano seu primeiro filme em Terceira Dimensão !

fazê-los quanto a parte mais delicada: osargumentos, que com o tempo, acredita-mos, venham a receber as tintas do entu-siasmo e da imaginação de férteis autorespor revelar.

Antigos Diretores, cujos filmes não agra-davam, vão sendo afastados, enquanto osmagnatas da poderosa indústria voltamsuas vistas para os elementos novos, isso emtodos os grandes centros da cinematografia,como Hollvwood, Roma, Paris, México, e aténo Brasil,

"que sem poder elevar-se ao mes-

mo nivel de outros países que fabricam fil-mes, vai utilizando os mesmos métodos,com a grande vantagem de ser um meiosem erros repetidos, capaz de recuperar-secom uma simples "vassourada" no que nãopresta...

Desse modo, a "vassourada" em outroscentros será a Terceira Dimensão, quechega até nós transformada nos mais va-

Deve ser emocionante viver entre figuras inani-madas que parecem vibrar em nossa presença !

riados nomes. Assim, sabemos que estão fil-mando pelos processos "Natural Vision","Cinerama", "Cinemascope", "Metroscope","Para Vision", etc. etc, constituindo um as-sunto por demais complicado.

A pluralidade de processos é a mesmaobservada nos primeiros tempos do cinemafalado quando havia necessidade de esco-lher o processo mais rendoso e de mais fáciladpatação. Os fãs da velha guarda bemque recordam essas coisas, quando lêemagora as notícias que falam da TerceiraDimensão .*..

A 3-D, como foi batizada pelos comodis-tas que não desejam perder tempo com umnome mais comprido, vai ganhando ter-reno e as produtoras estão anunciando umvasto programa a ser cumprido nos próxi-mos anos, tratando de reunir os artistasde maior cartaz nos enredos mais palpitan-tes, guardados para ocasiões como essa...

Paul Picerni, um dos artistas de «Museu deCera», beijando a figura de Cleópatra...

A impressão geral é que Hollywood, parafalarmos do verdadeiro centro da TerceiraDimensão nos dias atuais, preparava-se hámuito tempo para esse período de experiên-cias freqüentes com o cinema em relevo.

Certo Produtor-Executivo de um impor-tante estúdio, referindo-se aos boatos de quea Terceira Dimensão não conseguiria ven-cer e convencer, disse o seguinte em umtom que não deixava lugar para dúvidasquanto à sua plena confiança na 3-D:

— Conhecemos os perigos das predições.Não foi pequena a luta que tivemos quan-do lançamos o som nos filmes. Certa oca-sião um "profeta" disse que o som serviriapara acordar aqueles que fossem ao cine-ma para .dormir. Houve profecias embara-cosas mais tarde para quem as fêz, de queo som era uma maravilha de pouca dura-cão, uma simples atração que duraria trin-ta dias. Apesar disso prosseguimos, acre-

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Com a presença do diretor André de Toth e dos atores Phyllis Kirk e Vincent Price, filma-se uma das cenas culminantes de «Museu deCera». Observem a «càmera» que permite obter o cinema em relevo!

CENA MUDA

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Phyllis Kirk, uma nova «estrela», teve suagrande oportunidade em «Museu de Cera» !

ditando que o público justificaria as nos-sas esperanças, o que de fato sucedeu. Ou-vimos agora o mesmo tipo de opiniões con-tra a Terceira Dimensão. Muitos que pre-dizem o fracasso da Terceira Dimensão, fi-zeram o mesmo em relação ao som. Tudoindica que essas previsões sejam erradas. Nósacreditamos que o público patrocinará umadiversão de qualidade, porque deseja umentretinimento tão estimulante quantoa Terceira Dimensão pode proporcionar.Êle não deseja substituições. Qualquercoisa, nesse sentido, será contra-produ-cente. Bom divertimento impõe-se por simesmo. Eu acredito firmemente na Ter-ceira Dimensão !

Não seria necessário ao conhecido mag-nata do cinema, terminar o seu rápido dis-curso com essa afirmativa, pois as suaspalavras são categóricas, firmando o pres-tígio que a Terceira Dimensão alcançouentre os homens que constituiram e condu-zem os destinos da cinematografia na faceda terra.

As notícias de experiências constantescom a descoberta de novos processos, é umaevidência de que esses mesmos homens nãose contentam em revelar aos espectadoresde seus filmes, apenas terem encontradoa forma mais atraente de fazê-los, masquerem também demonstrar' que estarão

prontos a melhorar a forma e conteúdopara contentar a todos.

Para os fãs brasileiros, aos quais nãose deu ainda a oportunidade de conhecerde perto como se filma a Terceira Dimensão,trazemos agora fotos esclarecedoras dono.vo divertimento cinematográfico, comvistas dos artistas, em plena atividade, du-rante a filmagem de uma película peloprocesso "Natural Vision", um dos primei-ros a obter patente e ser utilizado paraconseguir-se o cinema em relevo.

Trata-se de uma reportagem exclusivadesta revista, que veio diretamente de Bur-bank, na Califórnia, onde estão localizadosos estúdios da Warner Bros., um dos maio-res de toda a indústria cuja capital é Hol-lywood !

Ali foi filmada a primeira película verda-deiramente em Terceira Dimensão. O Di-retor, André De Toth, nos pareceu o maisindicado para falar sobre o filme, e êleprontificou-se a fazê-lo, esclarecendo:

— Uma das principais características daTerceira Dimensão é a sua possibilidade derealismo que impressionará o público, acos-tumado a assistir aos filmes lisos, como cha-mamos agora os celulóides "sem relevo".Com o advento da Terceira Dimensão, foinecessário criar um novo sistema de some uma tela que permitisse a sincronização

Frank Lovejoy falou com entusiasmo da TerceiraDimensão e da sua próxima vitória no- Brasil ....

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Uma visão de como ficaram os intérpretes e diretor de «Museu de Cera» ao assistir as primeiras cenas. Toth é o único que sorri

das imagens. Para exemplificar: nos fil-mes lisos e celulóide é realizado com ape-nas uma cópia em cada aparelho e a pro-jeção se faz apenas de uma das cópias mtela, até que acabe e dê lugar a outra quejjá se encontra preparada para ser proje-tada. Na Terceira Dimensão o operadorltrabalha com ,duas cópias que, projetadas,!sincronizam som e imagem na tela, dando 3$a impressão nítida de relevo. O maior mé-rito da Terceira Dimensão, é que as ima-gens chegam até os espectadores com umsentido de realidade jamais obtido nos íil-mes lisos, isso porque lançadas em tela côn-cava produzem uma ilusão de ótica quecausa aquela impressão, parecendo que tudovive e respira e não está difícil de ser atin-gido com um simples esticar de braço... Ouso de óculos "polaroids" se faz necessáriopara obter essa impressão de relevo, poiscada olho vê apenas uma das cópias. Temse dito muita coisa à respeito, afirmando-se mentirosamente, que o uso de óculos seráa maior barreira à vitória completa do ei-nema em relevo. Basta atentar para a fa-cilidade no uso dos óculos e a impressãomaravilhosa que eles podem proporcionar.Acredito que em futuro, não muito distante,possa a Terceira Dimensão chegar a umtal grau de adiantamento, que dispensaráos óculos, mas reafirmo: eles não consti-tuem barreira de nenhuma espécie entreo público e a 3-D, pois está provado queo' seu uso, não acarreta qualquer incômodo.

Tivemos ocasião de falar igualmente com

os artistas que tomam parte em "Museude Cera", o primeiro filme a ser feito peloprocesso de 3-D "Natural Vision". São eles">ela ordem de importância no enredo: Vin-;ent Price, Frank Lovejoy e Phyllis Kirk.

Vincent Price, por demais conhecido noBrasil e com tantos filmes de sucesso, sor-riu quando falou ,de seu papel em "Museude Cera". No momento da entrevista êleestava "simplesmente" horrível, com a más-cara que era obrigado a usar para trans-formar-se num monstro autêntico ! Real-mente era de espantar qualquer um, daí aexplicação que nos deu:

Tenho assustado muita gente, mesmoaqui no estúdio, pois o trabalho intensonão me permite tirar a "maquillage" para ircomer. Assim, quando entro no restauranteouço muitos "Oh !" de extras e colegas pre-sentes, e embora eu fique sorrindo o tempotodo, enquanto o garçon me atende compresteza, o ambiente de mal estar só ter-mina quando me vou. Isso não me agrada,é certo, mas o êxito ,da Terceira Dimensãoe do próprio cinema, compensa todo o sa-crifício que possa me causar o desempe-nho em "Museu de Cera".

Frank Lovejoy, popular entre os brasilei-ros e tendo há pouco nos visitado rápida-mente, falou também sobre "Museu deCera", sem esconder o seu entusiasmo:

"Museu de Cera" é o primeiro passoque dá o cinema, para uma Nova Era, queestava custando. Filizmente estamos nocaminho seguro e quero crer que nada mais

poderá deter a nossa marcha para umadefinitiva posição perante os espectadores.Pode escrever que os próprios artistas dofilme sentiram emoção, assistindo as pri-meiras cenas.. ."

A última a ser ouvida foi a nova "estrela"Phyllis Kirk, que tem a sua verdadeira opor-tunidade nessa película em 3-D. Muitoatraente, Phyllis recebeu o jornalista comum sorriso de alegria e contou alguma coisasobre a sua participação em "Museu deCera".

— "Estou contentíssima em poder traba-lhar no primeiro filme em Terceira Dimen-são, e a alegria não poderia ser menor, sa-bendo que o estúdio com isso me propor-cionava uma oportunidade para viver umbom papel !

Assisti algumas cenas e confesso que fi-quei ligeiramente assustada, porém a im-pressão final foi das melhores. Podem estarcertos os fãs que a Terceira Dimensãotorna o cinema ainda mais agradável deser assistido e nos dá emoções em penca !"

Com o depoimento dos artistas principaisdo filme "Museu de Cera", o primeiro a serfilmado em Terceira Dimensão, nos estú-dios da Warner Bros., encerramos esta re-portagem ilustrada com os flagrantes maissugestivos que foram tomados em plenotrabalho de filmagem, e esclarecem bastan-te os leitores sobre o processo que vem re-volucionar o cinema, não estando muitolonge de chegar ao Brasil !

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HBFrank Lovejoy ao lado da enorme «camera» deTerceira Dimensão, em pleno trabalho nos estú-dios da Warner, para realizar «Museu de Cera»!

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Nem sempre os astros de cinema têm a satis-facão de trabalhar num filme ao lado dosfilhos. Joel McCrea foi muito mais feliz, por-que seu filho Jody arranjou contrato na mes-ma película em que o' «velho» é o principalartista. «Lone Hand» é o título do celulóideem tecnicolor, reunindo os McCrea. que aliásse dão muitíssimo bem. . . Jody não pára debrincar nos intervalos de filmagem, e Joel ado-ra essas expansões juvenis, prova do afetoque é seu orgulho. . . (Foto Press Cinema).

Tony Curtis e Janet Leigh formam atualmente o casal mais unido de Hollywood, fazendo inve-ja a muito colega que não anda bem na questão sentimental... Quando, eles casaram nãohouve quem não dissesse que a coisa não duraria muito, mas os prognósticos pessimistasestão sendo desmentidos com o passar do tempo. . . Ei-los aqui nos estúdios. Como boaesposa, Janet Leigh fica atenta enquanto o esposo atende ao telefonema de uma fã. ..

Pelo sim. . . pelo não. . . (Foto Paramount).

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Passou pelo Rio a equipe de cinematografistas argentinos que seguiramrumo à Bahia para filmar a versão modernizada de «Maria Magda-lena», para a Argentina Sono Filme, pioneira do cinema no país vizi-nho. Na foto aparecem, além do produtor, sr. Devoto, o Diretor. HugoCarlos Christensen, premiado em um Festival Internacional pela reali-zação venezuelana «La Ballandra Isabel Ilegó esta tarde», já exibidano Brasil. «Maria Magdalena» é a primeira película de uma série que osargentinos pretendem rodar usando os belíssimos cenários naturais

de nossa terra. (Foto São Miguel Filmes).

Na «première» de gala do filme «Belles de La Nuit» foi tirado esteflagrante, no momento em que o sr. Vincent Auriol, Presidente daFrança, cumprimentava a jovem «estrela» Magali Vendeuil, apare-cendo também o Diretor do filme, René Clair e a mundialmente famosaGina Lollobrigida, que não perdeu a oportunidade para exibir o seudecantado busto, sem dúvida o maior atrativo da esplendorosa artista,uma das figuras principais desse filme que mereceu francos elogios

dos presentes. (Foto Art Films).

CENA MUDA 29-7-53 Pág. 10

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OUTRA VEZCOM

BOB HOPEA DUPLA MAIS SENSACIONALDAS COMÉDIAS, NOVAMENTEREUNIDA EM "O FILHO DO TRE-ME-TREME", HISTÓRIA DE UM"VALENTE" QUE NÃO ERA E DEUMA GAROTA, "MALVADA" APE-NAS NA APARÊNCIA... * ELESFALAM DO FILME COM ENOR-

ME ENTUSIASMO. . .

MISTURAR o «glamour» evidente de Jane

Russell, a curvilínea «estrela» de Holly-¦wood, com o «non sense» do. engraçadíssimoBob Hope, resultou na dupla mais sensacionaldos últimos tempos!

Eles começaram a história em «O ValenteTreme-Treme», continuando, agora, em «O Fi-lho do Treme-Treme», com oportunidade parareviver todas as situações que fizeram o pú-blico dar boas gargalhadas, enquanto admi-rava as linhas aerodinâmicas de Miss Russell,rindo do ridículo em que se punha o SenhorHope, na opinião de muita gente, um gran-de sujeito. . .

Embora de artes distintas, Jane e Bob adap-taram-se perfeitamente um ao outro, por umsimples motivo: o público não «suportava» aidéia de ver uma criatura sensacional comoJane, ser conquistada por um «ingênuo» comoBob (no filme, bem entendido), mas aplaudiae ria das situações que se formavam quandoBob intentava dizer à sua querida uma '.pala-vra de. amor, com a cara mais sem jeito dês-se mundo!

Recentemente, falando a um jornalista, Ja-ne Russell revelou sua alegria em poder atuaroutra vez com seu amigo Bob Hope, e comoalguém presente à entrevista estranhasse, elaapressou-se em esclarecer:

— Quando fui descoberta para o cinema,bem sei que só pensavam nas minhas curvas^mas fiquem sabendo que nenhuma «estrela»,mesmo reconhecendo que não foi tão des-prezada pela natureza, pode ficar contenteem ter somente que mostrar seus atributos fí-sicos... Eu, por exemplo, adoro poder fugiraos argumentos vazios em que sinto a preo-

Jane Russell no papel de Mike, a cantora de«cabaret» que nas horas vagas cometia as-

saltos... aos corações!

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JANE RUSSELL OUTRA VEZ COM BOB HOPE

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Não falta no argumento" o famoso «banho»,com muita espuma envolvendo o corpo da es-

cultural «estrela» de Hollywood. ..

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Em sua nova comédia

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Ei-los aqui numa dança engraçadíssima. ..«O Filho do Trerne-Treme» era um pouquinho

audacioso, senhores!

1cupação do estúdio em revelar o meu corpo, 1negando-me a oportunidade de representarum bom papel. ..

O jornalista quis saber .se em «O Filho doTreme-Treme», havia essa «chance» tão ambi-cionada pela artista.

De certo modo, sim. . . Não é um papelimportante, porque não exige muito, mas acei-tei-o de bom grado porque senti que podia vi-vê-lo ao meu modo, rindo, fazendo rir, experi-mdntando o bom humor desse cômico incorri-gível que é Bob Hope...

E, que pensava Bob Hope de «O Filho doTreme-Treme»?

O jornalista pôde saber semanas mais tar-de, quando conseguiu localizar o simpáticoastro da comédia, como sempre, jogando«golf». Entre uma e outra tacada, êle respon-deu às curiosidades do repórter, sem perdertempo para uma piada que fêz rir a todos queassistiam às suas jogadas, aliás sensacionais,exceto para Bing Crosby. . .Não gosto muito de falar de meus fil-mes antes da estréia, porque, adora «sofrer»um _ pouquinho à espera do resultado... Até

com Bfth Hn«« T««« ij-.«„ '« •_ então não sei o que possa acontecer e paracom Bob Hope. Jane^Russeu aproveUa paro «ostra, au, continua mim a opinião dos fõs .em máxima ünpoítt»-cia... Eles compreendem a minha arte e só

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Bob. somprs brincalhão, imita Jane e exibe osabão, que parece não querer nada com êle...

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Apaixonado pela «bela bandida», PalefacePorter exige que ela dê uma prova de seu

amor, assaltando-o. . .

nãc aplaudem quando o filme não merece,portanto, não gosto de me adiantar em prog-nósticos, que raramente dão certo... Nós, doestúdio, quando lemos um enredo, julgamos .seêle possa ou não interessar o grande público,mas não é nunca uma opinião íinal, pois adefinitiva é dada pelo próprio público. . .

E seu papel em «O Filho do Treme-Treme»?Um bom papel, seguindo as linhas do an-

terior, com situações bem diferentes, é claro...Banco o «herói» em muitas cenas...

E que tal, Jane Russell?Ora meu amigo, que pergunta!... Eu po-

deria falar mal de uma criatura notável comoJane? Veja o filme e depois me dará razão. . .

De vez em quando, Bob Hope interrompiasuas declarações para jogar, e a cada golpe,os fãs aplaudiam, virando-se o comediante pa-ra agradecer. Naqueles momentos pôde o jor-nalista observar que Bob não era o artista decinema., mas sim o golfista, homem sério e com-penetrado de seus deveres... Sério demais,acrescente-se!

Mas, voltemos a Jane Russell que é melhor.Insistimos com Bob para que nos contasse ai-guma coisa do enredo de seu filme, e emboranão gostando muito, êle sorriu e disse:

Você é insistente demais, para recuar. . .Vá lá.. . Não sei quantas vêzès já li e reli oargumento, nem as vezes que pronunciei fra-

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Jane Russell, esbanjando «sex-appeal», canta e encanta, se nos perdoam usar mais umavez esse jogo de palavras. . .

ses de meu papel. . . Sei o filme na ponta dalíngua. . . Mas, não convém tirar o sabor denovidade para o público. . .

JFizomos o acordo, pois estava claro que Bobnão desejava contar o argumento. Respeitan-do o seu natural receio, contentamo-nos comum trecho, somente para dar idéia a vocês co-mo é a nova comédia da dupla.— Jane Russell interpreta Mike, lindíssimaproprietária de um salão de jogo e danças,enquanto nas horas vagas comete seus assai-tos contra os ricaços... Eu sou o filho do Tre-me-Treme que chega ao lugar para procurarum tesouro e que afinal acaba apaixonado pe-Ia pequena, embora não possa competir comos demais admiradores, valentões de fato...Tudo acaba bem, meu amigo, bem para mime para ela. . . Chega?

Qual! Não adiantava mesmo insistir, e nãoestávamos ali para interromper as horas deprazer do conhecido artista. Era forçoso reco-nhecer que êle fora até muito gentil, resporj*,dendo a tantas perguntas. Havia uma últírti^Ãe sem que a fizéssemos, não bateríamos emretirada. Quando Bob compreendeu quepera a«última», dispôs-se a responder rapidamente,talvez pensando que assim estaria livre do re-pórter curioso e insistente.. .

Gostaríamos de saber seu próximo filme comBing Crosby.Bob fêz uma cara gozadíssima, ensaiou uns

passos com o taco, manaou a bola para lon-

ge, agradeceu os aplausos e virou-se paranós:— Dessa vez vamos à Lua, com Dorothy

Lamour. . . Que tal?Era uma grande idéia e despedimo-nos sor-

rindo, do aplaudido cômico, deixando-o felizcom seu público e o seu «golf», cada vez maisapurado.. .

No caminho, de volta à redação, sorríamoslembrando os filmes de Bob com Bing Crosbye Dorothy Lamour, quase esquecendo que nomomento interessava muito mais o filme deBob e Jane Russell.

Com Jane Russell, a tarefa não foi difícil deexecutar, porque a «estrela» repassava no pia-no algumas canções e Bob Waterfield estavaausente, participando de um treino no clube.

A residência dos Waterfield é um primor debom gosto e foi a- própria Jane Russell quemteve a idéia das cores e de como encher osespaços dos cômodos para tornar o ambienterealmente agradável, porque combinou o mo-derno com o antigo, sem chocar.

Ela nos recebeu num vestido leve e até cer-to ponto audacioso em suas linhas, dando pa-ra que percebêssemos que prefere andar àvontade quando não^está no estúdio. Faziaum calor razoável er a «estrela» providenciouum refresco que não foi nada mal. Cômoda-mente instalados, vendo-a tocar e cantar, pa-recia que estávamos num paraíso, porque oambiente era simples, a dona da casa um mo-

CENA MI1 D A — 29-7-53 PStr 13 I

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Como um perfeito «bonitão», Bob Hope não é fácil de conquistar. . . Jane Russell não está muito certa disso.

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Prisioneiro dos índios, que odeiam sua carapálida, o filho do Treme-Treme é salvo pela«bandida» mais camarada desse mundo!,...

dêlo de simpatia e tudo convidava ao repousoao som das melodias dolentes, que a voz deJane tornava ainda mais dolentes. . .

Fizemos então uma sugestão à artista e elasorriu com a nossa lembrança.

«Porque você não grava suas músicas e ,ex-perimenta a carreira de cantora?»

Muito simples. Eu adoro o cinema e segosto de cantar, faço isso nos filmes... Vocêsnão acham que bastam a Doris Day e PeggyLee? Enquanto eu estiyer assim (e fêz um ges-to característico indicando a plástica admira-vel) não creio que os fãs se interessem pelavoz, e sim pela dona. . .

Rimos da piada com admiração pelo bomhumor de Jane, que continuava tocando e can-tando.

«Alguma canção para um novo filme?»Não. Uma das melodias de «O Filho do

Treme-Treme».

Queríamos adivinhar e ela ficou rindo donossa falta de memória, vindo depois em nos-so socorro, esclarecendo tratar-se de «Bottonsand Bows», a mesma canção que ela e Bobhaviam interpretado em «O Valente Treme-

.Treme», o primeiro filme. que. atuaram juntos.Rapidamente • recuperamos . á memória per-

dida e os três (eu, ela e o fotógrafo) entoa-mos a música agradabilíssima!

Vocês cantam melhor que Roy Rogers...Ah! Era isso que havíamos esquecido in-

teiramente. Roy Rogers, o mais popular «cow-boy» do cinema, também tomava parte em «OFilho do Treme-Treme», êle e o célebre cavaloTrigger, que em inteligência bate muito serhumano. . .

«E que tal o Roy, no filme?»Seu papel é muito bom e acredito que os

fãs irão gostar de seu desempenho, principal-mente de Trigger, com quem o Bob trava umaluta gozadíssima. . .

«Conte, Jane! Conte!»Não era um simples pedido, mas uma im-

posição. Ela havia levantado o «véu do mis-tério», e agora não podia recuar diante denossa insistência para saber como Bob Hopelutara contra o cavalo Trigger. . .

Um «gag» muito feliz do enredo. Bob es-,tava muito «alto» com os «drinks» que toma-ra em companhia de Roy e por amor de Lily,um dos muitos nomes que eu uso na película.Saindo do bar êle esbarra com Trigger e nãopercebendo o engano, resolve lutar... O ca-valo triunfa de modo fácil. . .

(Cont. na pág.-34)

CENA MUDA 29-7-53 — Pág. 14

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Uma apresentação da ART F3LMSlirecàc d« ALBERTO POZZETT1 e

GIORGIO ANSOLD!

*

II CONTECEU nos princípios do século XV, numa cidade da Itália Central. A famíliaI* Adinolfi não possuía riquezas, mas seus representantes eram homens dignos. Um

deles, o mais moço por sinal, Marcos Adinolfi rebate uma insolência do Duque de Cor-vara, com um duelo, do qual não sai vencendo, e vendo-se derrotado só lhe resta partirporá servir a um príncipe dè outra terra. Marcos despede-se da família, sem saber quena sua ausência, os Adinolfi iriam sofrer uma humilhação. luliano Garlandi, inimigoferoz de Marcos, há muito tempo esoerava uma oportunidade para vingar-se e com apartida do jovem e arrebatado cavaleiro, êle junta-se ao perverso Duque de Corvara,tramando sua vingança na pessoa da ingênua e bela Luísa de Adinolfi, a quem con-segue seduzir com o auxílio de uma cortezã, Lucrécia. Luísa cai numa cilada prepa-rada por Garlandi e não tem forças para fugir ao seu triste destino. Sucumbe nos bra-ços de Juliano que' beija-a demoradamente. . .

O acontecimento provoca a revolta de dois outros Adinolfi, Paulo e Estêvão, dois va-lentes que, no entanto, não resistem aos sicários de Juliano e morrem de forma trágica.São mandados para casa numa carroça de feno! Luísa os encontra e chora sobre seuscorpos ainda quentes, jurando que Marcos haveria de vingar tantas afrontas ao nome dosAdinolfi. Ela está agora inteiramente só, e não lhe resta outra atitude que encerrar-senum convento para fugir à vergonha, que manchou o seu nome para sempre. QuandoMarco? regressa da missão cumprida em outras terras, o não sabe logo do que sucedeuna sua ausência, dirigindo-se., então, ao castelo do Governador para cumprimentá-lo.E' oli que êle encontra a formosa e rica herdeira Bárbara Vivaldi, que chegara de Ve-neza e deveria casar-se com o Duque de Corvara. Entre os dois nasce um amor sin-cerc, aumentado com o correr dos dias, o quando Marcos despede-se para visitar osseus, os olhos a^.uis dc Bárbara põem-se tristes, porque o coração da jovem já o amavamuito. No caminho de volta, Marcos é assaltado pelos bandidos de Juliano, conseguindoeliminar um deles, salvando-se do ataque. Vem a' saber logo depois do insulto sofridopela sua família e como louco prepara-se para vingar-se, mas é preso sob acusaçãode haver assassinado o amigo de Juliano. Enquanto isso, Bárbara conhece os verdade1-ros instintos do Duque de Corvara, fugindo para Veneza, anulando, desse modo, a pro-fhessa dè casamento. Na prisão. Marcos começa a pensar que ela tem culpa no que lheaconteceu, mas na realidade Bárbara está inocente!

O Duque de Corvara fica furioso quando sabe que Bárbara fugiu aos seus carinhos,pois êle necessitava casar-se com ela, não por amor, mas pelo dinheiro que o matrimô-nio traria para suas arcas, um tanto exgotadas. . . A moça não chega ao seu destino,sendo aprisionada pelos asseclas de Corvara que conduzem-na para o castelo. Marcosfugira da prisão e defende a jovem que amava, apesar de tudo, conseguindo levá-lapara a fortaleza dos Adinolfi, onde preparava-se uma revolução contra os desmandosdo perverso Duque. O romance entre Marcos e Bárbara renasce ainda mais violentonesses momentos em que estão juntos. . .

(Cont. na página 32)

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•fl ^anflUBi^^fl ^^W^^^r'^Wmmu^^^^mWmm^^^WtMlWmWr^m^r^^^mmmmmW*illEla é cantora de músicas populares etambém trabalha no teatro. Possui mui-tos fãs e casou há pouco. Quem é ?

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Ele não 6 brasileiro, mas possui muitasfãs no rádio carioca. Esteve quase ce-go. Canta sempre na Nacional. Quem é?

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Apesar da «cara», ela adora o microfone,é rádio-atriz nas novelas, onde íaz papéisde ingênua. Casada com um locutor

esportivo. Quem é?

(Respostas certas, na página 34)

• A gente que anda nos corredores das emissorasestá sempre pronta a fazer «onda» e espalharboatos. Sabem da última ? Ângela Maria tentou°xi-U1C ^! Custa acreditar que a moreninha dorádio tenha mesmo procurado passar desta paramelhor, e achamos absurdo que se dê agasalhoa tais notícias na imprensa. Angela, todos sabem,está muito por cima como cantora e ganha dinheirobastante para viver despreocupada. Tem seuamor, .e uma íilhinha que, segundo ela diz a todomundo, é a razão de sua existência. Dizem tam-bém que ela anda bebendo fora dos limites. Serápossível ? Vamos dar tempo ao tempo e êle pro-vara que a razão está com a linda intérprete deritmos populares.

fl A Linda Batista se fez repórter numa revistaespecializada que já não circula há muito tempo,e gostando da coisa passou-se com armas, baga-gens e muita propaganda, para um vespertino,vivendo de noite para contar de dia. Certo éque sua coluna foi lida e relida por muita gentee pegou, para satisfação da cantora. Saindo dovespertino. Linda foi para «A Manhã» que fechou

^mm^^^ tj,

A PEQUENA REPORTAGEM

CÉSAR LADEIRA TENTA O PALCOTexto de UM LOPES

CÉSAR LADEIRA é homem de múltiplas atividades e não ^^^^B

pára de planejar novas incursões por terrenos vários, iilliBIHocupando-se de televisão, de sua Rádio-Relógio, idéia queêle me confessou, nasceu de sua viagem ao México onde viuemissora idêntica, e depois de casar-se com Renata Fronzi,«estrela» do teatro musicado, resolveu escrever «cafés-con-certos» que ficaram famosos e obrigatórios como espécie dediversão noturna nessa cidade do Rio de Janeiro, tão falhade atrações em suas noites longas.

Os «cafés-concertos» revelaram a veia de escritor de teatrodo animador de «Seu Criado, Obrigado», e de parceria comRenata, êle acabou por se lançar definitivamente como autorteatral, aparecendo como realizador de «revistas de bolso. Foinessa altura de carreira que os fãs conheceram uma particula-ridade que êle, César, havia escondido da maioria dos jorna-listas que o entrevistaram ao longo de toda sua vitoriosa car-reira ao microfone. César já havia escrito revistas há muitosanos, adquirindo a prática e experiência que muito lhevaleram nos dias atuais.

Renata, quando casou com César, teve ocasião de declararà imprensa que viveria exclusivamente para o lar, afastando-separa sempre do palco. Mas com o tempo nasceram dois lindosgarotos e a saudade da ribalta começou a bater muito forte na alma da simática artista,que por fim -cedeu a um imperativo do coração para aceitar gostosamente o primeiro posto dacompanhia formada pelo idealismo de Zilco Ribeiro. Renata e César estão hoje tão inte-grados no teatro, que acho não merecer expressão de surpresa o título desta pequena repor-tagem, feita com o astro, num intervalo de suas atividades na Nacional,-seja gravando o comen-tário político, surgindo em papéis dificílimos das novelas e animando «Seu Criado, Obri-gado», atração diária da E-8, e curiosamente, o programa que recebe a maior correspondên-cia da emissora do edifício de «A. Noite».

A novidade já não parece novidade, disse-me César sorrindo, quando toquei no assunto.Pedi explicações e o conhecido locutor acrescentou à guisa de explicação :

Não tenho, por enquanto, planos concretos a respeito e tudo não passou do terreno dascogitações, mas parece que vocês farejam tudo e é difícil escapar de fazer alguma revelação.Certo è que pensei muitíssimo em experimentar o palco, mas faço questão de frisar, simples-mente experimentar e nunca, comprometer-me irremediavelmente, com o teatro. Sou do Rádio,gosto do microfone, escrevo para teatro, é verdade, mas isso não representa que inclua nasminhas ambições um gênero por demais cansativo . . . Basta a Renata. . .

Rimos da piada e César disse ainda :Se der certo, quem sabe ?

O sorriso era uma promessa de que o animador da E-8 talvez, pelas circunstâncias, aca-basse cedendo. O seu grande amor ao microfone, certamente impedirá que êle se dediqueinteiramente ao teatro. Como experiência, tenho certeza, os fãs concordarão.

César Ladeira, do microfonepara o palco: uma experiên-

cia apenas.

©Nofl«í"foalgumas semanas depois da artista começar aescrever suas crônicas sempre cheias de novidades.Que é que há ? O peso, acreditamos, não seráde Linda. Mas, de quem será afinal? , \

fl) Muito radialista anda afirmando que a «Con-versa em Família» já não é mais aquela, e certocronista contou a história em sua coluna, escla-recendo que a «Conversa» teve época de sucessoquando era totalmente escrita pelo Kurt, e nãofalada, como agora, pelo autor que, decididamente,não dá para o microfone, com seu sotaque antipá-tico. Saindo o Urbano, parece que o destino da«Conversa» é perder ouvintes, isso se o Kurt nãoprovidenciar outro roteiro para seu programa. Asmesas-redondas estão sendo por demais exploradase tudo em demasia acaba cansando, e queremoscrer que os ouvintes já não recebam tal gênerode programas com aquele mesmo interesse dosprimeiros dias. Vamos ver em que dá a novaexperiência do «Tio Kurt», e só desejamos queêle encontre remédio para o seu «doente».

fl) Ouvimos e achamos o fato surpreendente :numa terça-feira, às 20,30, na Rádio Clube, pro-grama de gravações variadas. Essa, para fugir àregra, não é onda, não . . . Ouvimos a audiçãointeirinha e chegamos a uma conclusão lógica :a pioneira prometeu de fato muita coisa, masnem deu para a saída . . . Será que planejarammal a temporada de atrações ? Tudo indica quesim, o que é lamentável.

® Parece que o Ari não está se dando muitobem com o empresário que levou o festejado com-positor e sua orquestra para terras distantes, rece-beu dinheiro e deu o fora, não antes de levaralguns sopapos do criador de «Aquarela do' Brasil».Achamos o caso bastante grave e vamos tomarnota do nome do bicho. Chama-se Contreras, falaatravessado, tem presença, mas não tem palavra. . .Quando o Ari regressar, naturalmente cheio demágoa pelo sucedido, vamos ouvi-lo direitinho econtar depois tudo a vocês. Fica a lição para orestante da turma que sonha dia e noite com umaviagem ao exterior. Ir não é o problema; o pro-blema é encontrar um empresário honesto, poisContreras existem muitos dando sopa . . .

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D 3o. apesar dos anos e das atribulações, con-tinua sendo o «ditador de sucessos». Gravan-do músicas que na sua interpretação ganhamcolorido novo, senta, em cada criação,uma vontade imonsa de mostrar renovação namaneira de dizer os versos musicados, do ai-guém inspirado. E, sempre será assim, porqueèle, Déo, nasceu sabendo que a vitória com-pleta é aquela que nasce do esforço renovado

> ,v^ a ceda oportunidade!

Regeria, princesa do Rádio, é a «estrelinha»que vai se firmando, graças ao talenlo e per-sonalidade. Subiu com sacrifício, triunfandopalmo a palmo, a estrada espinhosa do estre-lato radiofônico, e hoje merece citação, porlor sabido ser sempre ela própria. Rogéria. umagarota graciosa, de boa vontad? e, principal-mento. valor; um cartaz do futuro que já des-

ponta no presente! ¦?&¦->

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m B JondciÁlvaro Moreira, já refeito da

enfermidade, voltou a escre-ver para a Globo, suas «Fô-lhas Soltas», que Sérgio deOliveira interpreta diàriamen-te, às 22 horas. Álvaro tam-bém escreve a crônica «Bomdia, amigos», na mesma emis-sora, às 8,35 da manhã e co-manda as mesas redondascom parlamentares da série«Reunião em Família».

* Com a chegada do astroamericano, Glenn Ford, houveum campeonato para entrevis-tar em primeiro lugar o artis-ta, e nesse momento a confu-são foi geral. Certo locutor nãosabia inglês, limitava-se a re-petir o que os colegas maisinstruídos iam perguntando,coisa que não deve ter causa-do boa impressão aos seus ou-vintes. . .

•k Continuam as notícias deque Heber de Boscoli estarianegociando com a Tupi, a

• transferência- para aqüêle pre-'fixo de suas atrações.;de audi-

tório. Com a saída de Silveira:, Lima, o concurso de um anima-dor do quilate de Heber, viriaem boa hora para ã estaçãaassociada. •

¦k Antônio Maria conta coisas-..i de sua i vida ao microfone da:

Mayrink Veiga, na audição«Musical de Antônio Maria»,um roteiro interessante comaquele sabor gostoso das crô-nicas animadas do conhecidoescritor radiofônico.

-k Nora Ney esteve se exibin-do na Inconfidência, de BeloHorizonte, alcançando êxito es-trondoso. A criadora de «Nin-guém me ama» firmou-se, defi-nitivamente, apesar do lamen-tável «caso» com o esposo, queafinal acabará mesmo em des-quite. Se for melhor para acantora, deve ser também pa-ra os seus fãs, que são mui-tos...

Luís Quirino lançou pelaTamoio a novela «Macumba»,cujo título diz tudo. O seriadovai ao ar às terças, quintas esábados, no horário matutino:dez horas.

Os funcionários da RádioGuanabara mandaram rezarmissa, pelo restabelecimentodo diretor daquela emissora,sr. Carlos Brasil. Essas demons-trações de apreço são bemraras, e merecem, portanto, umregistro para futuras imitações.

. * A Associação Brasileira deRádio, por intermédio de seupresidente, Manoel .. Barcelos,

respondeu à carta de Heberde Boscoli, devolvendo a mis-3iva e refutando as insinua-,ções do animador quanto àfalta de solidariedade do ór-gão de classe. Em parte, dis-cordamos dos termos da cartaem que a A.B.R. exime-se daresponsabilidade de ficar con-tra ou a favor de qualquer asso-ciado, a não ser quando soli-citada. Perguntamos nós: aquem Heber iria recorrer? Gos-taríamos muito de receber umaexplicação do sr. Manoel Bar-celos, pessoa indicada para.revelar a razão daquelas afir-mações. E' possível que o en-gano seja nosso.. . Se fôr, pa-ciência!

* Sebastião Braga, um dosbons locutores da Tamoio, vemde desligar-se daquela emisso-ra, devendo ingressar em ou-tro prefixo carioca, muito bre-ve. Trata-se de um rapaz detalento, que deveria tentar aredação, setor em que natural-mente encontraria maior opor-tunidade para expandir os seusconhecimentos e a sua capaci-dade de escrever sobre diver-sos assuntos, capacidade queprovou em uma série de arti-

gos na imprensa, não faz mui-to tempo.

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ATÈNCAO FÃS DO RÁDIO!NO PRÓXIMO NÚMERO

SENSACIONAL REPORTAGEMDO ANIVERS AR IO DE CASAMENTOD E Ma RLENE-LUÍS DELFINO!

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ELA

% Sagramor de Scuvero é por demaisconhecida para necessitar apresenta-ções. Figura que se firmou ao micro-fone, como criadora dos programas femi-ninos que mais alcançaram repercussãono sem-fio brasileiro, desfruta no mo-mento o justo prestigio de uma car-reira construída com o trabalho diário,dando conselhos aos corações vaziosde esperança. É um símbolo no lar dosouvintes, uma voz amiga que podelançar luz sobre as trevas. Está agoradirigindo o Departamento feminino deum importante magazin no Rio deJaneiro.

ÊLE

% É o doutor do baião, o conhecidís-simo Humberto Teixeira, compositor dosmaiores sucessos de Luís Gonzaga, ohomem que tem o título invejado pormuita gente : «Rei dos Boêmios». Amigoda noite, Humberto parece inspirar-secom a luz da lua para compor suasmúsicas, que trazem, não raro, o toquehumano dvt gente sertaneja, seus so-nhos, conquistas e também a históriada terra onde nasceram . . . Humbertoacaba de fundar o «Clube da Chave»,chamando Manoel Barcelos parra Secre-tário dessa mistura de «restaurante-boito» . . .

CENA MUDA — 29-7-53 — Pág. 17

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UANDO o nome de Ninon Sevilkx começou a aparecer nos fil-mes mexicanos, já sua colega de gênero, Maria Antonieta

Pons, íizera um reinado no coração dos fãs brasileiros. Cubana tam-bém, Ninon era séria rival da querida bailarina e com estilo pró-^>rio, em pouco tempo ganhou notoriedade e o que era mais impor-'ante, conquistou o público... Tudo porque tem beleza, simpatia edança muito, realmente... Com o sucesso, Ninon viu aumentada asua correspondência, e falavam do Brasil muitas das cartas queela abria para ler nos intervalos, entre um o outro filme. Os fãs, no

geral, quando gostam de uma «estrela», exigem vê-la em carne eosso e os admiradores da saltitante Ninon, pediam em suas cartas,

que ela desse um pulinho até a terra brasileira, onde seria recebidabraços abertos . . No México, quando era escolhida para algum

filme, Ninon fazia questão de aparecer dançando melodias brasilei-ras e com o correr do tempo, ela também desejou ver o nosso país,nem que fosse trabalhando. . .

A oportunidade chegou com o projeto de «Uma Aventura no Rio»,uma espécie de co-produção mexicano-brasileira, com a maioriadas cenas tomadas em plena cidade maravilhosa. A chegada de.Ninon foi um desses espetáculos impossíveis de descrever, com osfãs gritando seu nome no aeroporto, e querendo ver de perto aquela

que punha tanta arte em suas danças, dentro de um estilo inimitá-ve'1. Ninon sorria para todos, muito simpática e algo tímida, e sòmen-te dias mais tarde começaria a perder o natural acanhamento. Con-vidcda pelos cronistas de cinema, esteve numa feijoada que ficouna história, apreciou os pratos brasileiros e não se cansava de pedirpara que lhe contassem como era a Bahia, não a de Guanabaraque já percorrera numa lancha, soltando exclamações pela surpreen-dente beleza da paisagem e do ambiente, mas da Bahia de São Sal-vador, com as trezentas igrejas, a Baixa do Sapateiro, as músicas deDorival Caimmy...

A «estrela» permaneceu entre nós durante várias semanas filman-do as cenas principais da referida película e aproveitando a opor-tunidade para conhecer a terra carioca. Voltou para o México dei-xando um milhão de saudades nc coração de todos que privaramde sua amizade de artista sem complexos que muito presa os jor-nalistas e adora seus fãs. . .

Vamos ver em imagens a sua aventura no Rio, nesse filme que éo mais brasileiro de sua carreira de grande amiga do Brasil, ondedeixou um pouquinho de seu coração. . . (Fotos Pelmex).

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CINE-ROMANCE

ESSAS MULHERESELENCO:

SL1!0b!e, DANIEL GÉLINSt MARTINE CAROLDenSe DANIELLE DARRIEUXCaíherine ED^IGE FEUILLÉREAHce ANTONELLA LUALDI0^„c» • RENÉE FAURE° indust»al LOUIS SEIGNER

Uma apresentação da FRANÇA FILMES DO BRASILDireção de CHRISTIAN-JAQUE

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CENA MUDAi; I ¦

; p29-7-53 --« Pág. 20

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Minouche era um encanto de criatura, porémmuito mteresseira, capaz de trair André, pelodinheiro de um industrial...

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?rÍSe, ^uando so«be dos planos secretosde André, compreendeu que era tempo derecuar naquela paixão.

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'(¦Quando um amor mais antigo cedia lugar a uma nova afeição, André renovava o seu estoque de carícias

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NDRÉ Noblet (Daniel Gélin) é um jovem de 24 anos. Não é umapoio, porém possui bonitos olhos; nao é muito instruído, mas

tem uma grande inteligência; não é rico, porém ganha a vida numafirma de publicidade. É, por fim, um francês como há muitos, quecrerado-se burlado quando apaixonado, quer sinceramente ser feliznos .amores.

Hoje é o1 dia de casamento de André Noblet com a encantadoraCatherine Michaud (Antonella Lualdi) de quem está loucamenteapaixonado. Acabam de sair da igreja envoltos pelos acordes damaíifra nupcial de Mendehlson e quando a sós, no carro cheio deflores brancas, André, embriagado de felicidade, diz suspirando,¦ao seu amor :.:— «Sempre te quis, eu te juro. Amei unicamente a ti !>>.

— «Mentiroso. Mentiroso e perjuro como os demais^!» — clizuma voz misteriosa, como se fosse a de sua consciência.

De fato, André, acaba de mentir. Pela simples razão de que,aos seis meses amou apaixonadamente sua ama de leite e tinhaciúmes dela. Aos 10 anos amou uma menina a quem prometeucasar-se com ela; aos 15 anos amou uma colega de colégio a quemdeu o primeiro beijo; aos 17 anos amou uma senhorita de vida fácil

que o fêz homem... Aos 21 anos amou, por fim, a Christiane eamou loucamente, como poderão julgar vocês mesmos.

iNo pequeno e simples apartamento que habita em Montmartre,

recebe a visita de Christiane, que é sua amante. Essa mulher é umaadorável criatura, elegante, distinta, espiritual e desinteressada.Porém, 'convém declarar que está casada e tem 2 filhos. Mas,

quando Christian© está nos braços de André, o que só acontece

quando André está nos braços de Christiane, têm uma terríveltendência para o delírio. Ela gostaria de refazer sua vida e êle

quisera igualmente que a refizesse com êle. Sonham ambos entrecarícias e beijos com uma viagem encantadora através da mara-vilhosa Grécia e a luminosa Itália.

Isso de ter um que separar-se do outro, sempre, é terrível !Por fim, .numa tarde, André, devorado por ciúmes e pesar,

decide revelar toda a verdade ao marido de Christiane e pedir-lhe que se divorcie. Porém, nessa mesma tarde, uma amiga deChristiane, outra adorabilíssima: criatura, lhe revela, inteiramente

¦;por «acaso», que seu parido '':$&?& uma amante, aliás, a sua secre-

,;tária. ; Espantada diante da iç|eia dessa união ilegal que poderia/colocar em perigo súá^posiçãò' social e o futuro de seus filhos,

: |Christiane faz uma teirível cena de «mulher ofendida» perante oilespôso e em seguida,"" como sempre ocorre nestes casos, finda

|tudo ternamente ... E quando na manhã seguinte o pobre André

f.se apresenta muito risonho a casa de Christiane, esta lhe* diz queíf parte em companhia de seu nr\aj-ido, naquele mesmo dia, para fazer| uma viagem pela Grécia e Itáfé ' '' ^I ,; ¦¦:¦ 3%

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! ! . . . Essas mulheres ! . ..

André, diante de semélhanfe*:'golpe, tornou-se um pouco cético,deixando-se invadir de tédio. Para êle agora, «mulher, só trita,e frita com batatas» . . . Mas o tempo tudo encobre, e lá estánovamente o nosso herói tendo outras inúmeras aventuras, mas

que são flor de um dia só . . . Para encontrar a si mesmo, refugia-se no ambiente familiar de seus vizinhos, pais de uma endiobrada

•CENA MUDA 20-7-53 Pág. 21

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O maior problema sentimental de André eraMinouche, que lhe inspirava uma paixão

doentia, capaz de loucuras...

Para livrar-se dele Minouche arquitetou umplano, insinuando a uma amiga Evelyne, que

devia conquistá-lo. . .

mas, adorável criatura, que mais tarde lhe cortará as asas, aprisio-nando-o com os laços do matrimônio. Mas, no momento, AndréNoblet não presta nenhuma atenção a esta colegial de trancas,que se debate com seus problemas de álgebra.

Uma vez mais, a mão caprichosa do azar leva-o a um restaurantede luxo, assistindo à disputa de uma formosíssima mulher com seuamante, porque este não pode levá-la aos esportes de inverno.«Enquanto todo o mundo vai aos esportes de inverno, ela ficarásozinha em Paris» e esta idéia é insuportável para Minouche.

Mas, Minouche irá esquiar na neve, queiram ou não queiram;e sabem quem pagará tudo ? . . . O nosso herói, André !

Minouche é uma esplêndida mulher... e divorciada, portanto,não há marido a temer, e além disso, tem ares de mulher fácil deconquistar. Essa nova aventura não começa muito bem, pois aviagem em vagao-leito não dá os resultados esperados, já queAndré ignora que uma divorciada procura antes de tudo um novomarido. Decididamente o persegue a má sorte, pois apenas põeo pé no chão, ao chegar à estação de inverno, torce o tornozeloao descer do trenó que os conduz, e deve contentar-se em con-templar de longe, deitado no terraço do hotel, as graciosas evolu-ções esportivas de Minouche.

Minouche, por azar, ou melhor, por sorte, tem um encontrão comuma sua velha amiga, Evelyne, outra adorável criatura, mas istonão constitui a sorte maravilhosa do encontrão . . . mas sim, o acom-panhante de Evelyne, um velho quase decrepto, mas que é o reido algodão (aí está um exemplo quando um rei minúsculo vale maisdo que um Rei maiúsculo), um certo Sr. Dubreuil, e que, se nomomento é «o homem de sua vida» para Evelyne, pode muito bemser, dentro em pouco, o da vida de Minouche. E de fato, atacasobre este objetivo, valendo-se do próprio André como isca paradistrair Evelyne, deslumbrando-a com suas confidencias íntimas sobrea extraordinária capacidade amorosa de André. Essa é a razãoporque Minouche desdenha as jóias luxuosas que Evelyne possui efinge desprezar o dinheiro.

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A razão era o industrial amigo de Evelyne.que muito interessava a Minouche, trazer pa-

ra seu lado. ..

André é um amante extraordinário ! — diz Minouche — e anteas sensuais e também sensacionais revelações de Minouche, sobrea maravilhosa capacidade amorosa de André, os olhos de Evelynese abrem de par em par, cheios de assombro e talvez de inveja.

André e Evelyne vão todos os dias juntos ao médico; André, paracuidar do tornozelo torcido e Evelyne, para tratar de uma dessasinúmeras dores que produz a enfermidade caprichosa e, enquantoisso, Minouche se faz «surpreender» pelo rico Sr. Dubreuil, enquantoestava no banho, coisa que, como é natural, o fazia completamentenua. Dubreuil fica instantaneamente maravilhado diante de tãobelo espetáculo que se apresenta a seus olhos tão repetinamente,se bem que fica com mel nos lábios porque Minouche resiste emdeixar-se cair em seus braços. Isso seria faltar à amizade deEvelyne ! Essa expressão admirável, encanta ainda mais ao reido algodão, que já aprecia os tantos encantos de Minouche comsua refinada sensibilidade.

E neste momento, André bate à porta do quarto de Minouchee ela tem a genial idéia de esconder a sua «presa» em um armário.Este detalhe de «amante» improvisado, rejuvenesce de uns trintaanos o velho Dubreuil. Minouche, com muito tato, faz Andrédeclarar a conduta apaixonada de Evelyne para com êle e fazuma dessas cenas femininas de ciúmes tão comuns por este mundoafora. Em seguida a esta cena vem o rompimento definitivo,enquanto Dubreuil, dentro do armário do esconderijo, naturalmente,não havia perdido uma só palavra . . . e fica sabendo da «terrívelverdade» . . . Porém tudo se ajeita magnificamente para Minoucheque,

• com suas maletas e encantos, cruza solenemente com asmaletas, e encantos de Evelyne, que passa a ocupar, seu posto aolado de André, enquanto ela vai fazer do homem do algodão, o«homem de sua vida», ou ainda melhor «o cifrao de sua vida» .. .Essas Mulheres ! . . .

Evelyne compreende demasiado tarde que o Donjuan.ismo deAndré,- embora realmente maravilhoso, não compensa outras vanta-

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O rico industrial encontrava nas atitudes fran- Desiludido com Minouche, André encontra Quando despediu-se de Minouche quis dizer-cas da loura, uma razão para alguma coisa Deniso, um son',10 para encher ;a sua vida, lhe muitas verdades, mas recuou a tempo,

mais que amizade.... agora sem ninguém..., pois de nada adiantaria

CENA MUDA 29-7-53 Pág. 22

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Os dias novos traziam amores novos para An-dré» que dava sorte,com as louras, sempro ado-

ráveis. . . embora volúveis!

Apesar de todas as insinuações de Minou-che, André continuava apaixonado, incapaz

de raciocinar diante da realidade...

Minouche sabia usar as atrações de que dis-punha para conquistar o industrial, sabendo

que aquilo afastaria André. . .

gens mais ao gosto feminino, e que somente poderiam proporcionaras boas finanças do Sr. Dubreuil e, desencantada, abandona-o,enquanto André volta a Paris desconfiado tanto das mulheresdivorciadas como das casadas.

E com tudo isto, que foi feito da jovem Catherine ? A verdadeé que não lhe agrada muito o estudo e só espera a ocasião desatisfazer seus desejos de luxo (como quase toda mulher), conse-

guindo um bom casamento (naturalmente, para que tenha também

liberdade). Apenas sai da idade ingrata, mostra todos os defeitosdas mulheres já feitas... O homem que casar-se com ela, terá

mil ocasiões para empregar as mãos como palmatória ! André o

sabe, pois que viu-a crescer e conhece todas as preocupações queela causou aos pais.

Porém, naturalmente, ignora que o infortunado marido dessa

adorável criatura há de ser êle.Passando por alto o descobrimento sensacional do diário íntimo

de Catherine e sobre a sua participação no concurso das mais

lindas pernas de Paris, ou sobre os seus passeios às «caves» de Saint-

Germain des Prés, existe outra série de detalhes na vida de Cathe-

rine, reveladores e acima de tudo, prometedores . . .

Na espera do momento fatal, André está, por enquanto, terrível-mente apaixonado por Denise, uma viúva esperta, elegantíssima ecolossalmente rica, que emprega seu tempo em obras de caridade.Não há um «cocktail», uma recepção, uma representação ou umbaile de caridade, que Denise não honre com sua presença, cobertade jóias maravilhosas e envolta em vestidos deslumbrantes . . . Esta

paixão pelo bem, para socorrer os desgraçados, fêz com que reali-zasse uma experiência muito comentada: Denise recolheu em suacasa uma jovem ladra para corrigi-la de seu defeito e regenerá-lamoralmente. Desde logo é uma tarefa difícil, já que Alice é muitomentirosa (como quase todas), hipócrita e de uma virtude titu-

beante . . . Denise não quer ter o mínimo prejuízo contra ela e

aceita o perigo da aventura, começando por confiar-lhe a chave

do seu cofre de ióias

André não tardou em substituir no coração de Denise, o pianista,que até o momento ocupava o grande dormitório de honra daexcêntrica dama, e no mesmo lugar se sucedem os dias felizessomente interrompidos pelas mundanas obrigações de Denise, quesai freqüentemente durante a noite ... e só, naturalmente . . .

André, nessa grande ociosidade, trava conhecimento com Alice,descobrindo que a arrependida só tem sentimentos de ódio paracom a sua benfeitora. Mas sua perspicácia neste ponto não che-

gava a entrever outros detalhes, e isto não lhe permite compreender

que Alice está enamorada dele . . .Ela não pretende, de nenhum modo, roubar de Denise suas jóias,

senão unicamente, tirar-lhe André . . . Porém, na luta, Denise tinha

que conseguir a vitória e a ingrata Alice, vinga-se cruelmente,revelando a André que a mulher que ê!e ama tem 20 anos maisdo que êle. No fundo, que mal há ? Se ela o ama e é inteligente ?Naturalmente, de todos os modos é uma coisa desagradável paraDenise : e contra seu juízo e seus sentimentos rompe com André,não porque ela seja mais velha, mas sim porque André era demasiado

jovem 1 ! I . . . Essas Mulheres ! . . .

E aqui está mais uma adorável criatura, evaporada como porencanto na vida do eternamente decepcionado André.

Decididamente, André deve desconfiar das casadas, das divor-ciadas e das viúvas ! Somente fica para ensaiar a ser feliz comuma moça, ou em outras palavras, começar desde o princípio . . .

A endiabrada Catherine deixa-se precisamente raptar por um

jovem de Saint-Germain des Prés, e André acedendo aos pedidosde seus amigos, os pais da criatura, que já começa a ser completa-mente adorável, lança-se em perseguição do raptor e tem a sortede encontrá-lo em Fontainebleau, no mesmo instante em que iaconsumar-se o irreparável ... Êle cumpre sem dificuldade a missãode desfazer-se do quase sedutor, que fica assustado diante daespantosa descrição das conseqüências daquela aventura, segundo

( Cont. na pág. 34 )

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fl ^ *u • ^n rr «rom^sa risonha de dias fe- Êle surpreende Catherine. sua futura esposa. . e lutam antes de compreender que estão

^"Z as" £E3S£_ Z^/deUl em situ^ao irregu.a, sendo possíve. saWa-.a apaixonados um pe o outro .-£»*. ~»

tos após uma briga... de um mau passo... ° casamento, r.•:fli! '

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11 EM IIIDÉIA ANTIGA DO VEREADOR Rai-

mundo Magalhães Júnior, vem de ser vo-tado na Câmara da Capital, o projetoque cria o Festival Cinematográfico doDistrito Federal, com a dotação de cemmil cruzeiros de prêmios aos artistas efilmes nacionais que dele participarem.O sr. Joaquim Menezes, presidente emexercício da A.B.C.C, entidade dos cro-nistas de cinema, muito contribuiu parao sucesso da iniciativa, e tudo indicaque já em 1954 teremos na Cidade Ma-ravilhosa, o Primeiro Festival. 'mm-

JARDEL JERCOLIS FILHO, duas vê-zes premiado com a «Medalha de Ou-ro» do Teatro, aparece em duas pelícu-Ias nacionais, em vias de conclusão: «ASanta de um Louco» e «Toda uma Vidaem Quinze Minutos», a primeira produ-zida por George Duzeck e a segundapelo ex-empresário, Hélio Ribeiro. Jar-dei partiu para São Paulo onde cumpri-rá contrato com a Vera Cruz, interpre-tando o principal papel masculino de«Floradas na Serra», que tem como «es-trêla» Cacilda Becker.

A JUVENTUS \ FILMES produziu umacomédia, «A Mulher do Diabo», e agoraanuncia a próxima filmagem de «Fôlegode Campeão», sobre o box, não tendoainda elenco escolhido. A direção pos-slvelmente será entregue ao alemão }£i-Io Harbitch, que realizou o primeiro fil-me da Companhia.

A MULTIFILMES está preparando nomomento, duas novas produções: «Amorentre Fronteiras», argumento baseadoem episódio palpitante da Guerra doParaguai, e «Banana Brava», filme sô-bre garimpeiros, extraído do romance domesmo nome, do escritor José Mauro deVasconcelos, que também é ator de ei-nema, tendo aparecido num papel des-tacado em «Modelo Dezenove». «Bana-na Brava» será a segunda película colo-rida da Multifilmes, com exteriores roda-dos nas proximidades do Rio Araguaia.

CONTINUA INSISTENTE o boato deque Emílio Castelar irá filmar na VeraCruz e a confirmar-se a notícia, será um«elemento de primeira», conquistado pe-los estúdios de São Bernardo do Campo.

BEATRIZ CONSUELO, primeira bai-larina do Teatro. Municipal do Rio deJaneiro, partiu para a Europa, e partiusem ver a estréia de seu primeiro filmeimportante no cinema nacional, «O Des-iino em Apuros», onde por sinal elaapresenta-se num bailado impressio-nante!

© ROBERTO BATALIN é um valor do.cinema nacional que anda se queixan-do (com razão) dos produtores. Êle ás-,sinou um Contrato, prevendo a püblici-dade de seu nome e teve a decepçãode verificar que não cumprem as obri-gações assumidas. E' um fato estranho,partindo de um produtor reconhecida-mente amigo de seus artistas, comoGeorge Duzeck. Vamos apurar a histó-ria e contá-la direitiriho a vocês, muitobreve.

ONDE ANDARÁ • c. encantadora .Ali-ce Miranda que apareceu épxy «Com. odiabo no corpo»,'dá, :'Fláma? A? .^g.st^li-nha» morena, ao "que ' consta, fúgftá -&ocinema brasileiro, não dando notícia desuas atividades. Estará preparando ai-guma surpresa para seus fãs? E' bempossível...

m VK)CÇMJO HO MEAA DOS PAPAGAIO

CT3NA MUDA 297 53 — PáSf. 24l

UM POUCO DA CARREIRA CINEMATOGRÁFICA DE PROCÓPIO EM SEUNOVO CONTATO COM O CINEMA BRASILEIRO • ÊLE É O AUTOR DO

ENREDO DE SEU MAIS RECENTE FILME. . .

AS experiências cinematográficas do grande ator

de nossos palcos, Procópio, não tiveram o mesmosabor agradável da que se pode chamar «últimaíase», iniciada com «O Comprador de Fazendas»,argumento extraído do conto homônimo de MonteiroLobato.

A Procópio coube, então, a responsabilidade de

Texto de GILMAR DIAS

um papel que no seu desempenho ficou gravadopara sempre na memória dos fãs do cinema brasileiro,isso porque a maioria não acreditava nas possibili-dades de nosso primeiro ator, pensando que diantedas «cameras» êle se portasse como outros colegasseus que não conseguiram deixar bem longe osvícios do teatro e adaptar-se às exigências do cinema.

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Procópio, primeiro ator de nossos palcos, hoje no cinema, interpreta o papel de Epaminondas,o homem dos papagaios . .

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Epaminondas era o tipo do «finório» e sabia como enganar os outros,passando para trás até os artistas. ..

Oscar (Herval Rossano) vai direitinho na conversa de Epaminondas (Pro-copio), que sabia fazer bons «negócios» . .

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Epaminondas (Procópio), no fundo era um ingênuo que tocava guitarrae gostava das carícias de uma ruiva interesseira (Lisca Ayde). ..

D. Amélia (Ludy Veloso) era a mulher de verdade que soubera suportaras loucuras do marido, esperando que êle se corrigisse algum dia. ..

Com Procópio sucedeu o melhor, êle integrou-seno ambiente cinematográfico e hoje podemos consi-derá-lo entre os primeiros, impondo-se a cada novo¦filme.

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Procópio fêz no cinema, «Pureza», do romance de

José Lins do Rego e disse aos amigos mais íntimossemanas depois, de sua decepção, que colocava-o¦numa situação incômoda : êle não acreditava-se mauator, mas acreditava não ter nascido para o cinema.Essa impressão durou bastante tempo e o cinemanacional viveu longos anos sem o concurso de Pro-copio, o que era uma pena, mas o artista não acei-tava convites, preferindo seguir com sua companhia,no Serrador, em temporadas cheias de êxito.

Mário Civelli, então um dos maiorais da recém-criada Maristela, não desistira da idéia de trazerProcópio para os filmes e veio ao Rio convidá-lo,dizendo com entusiasmo o que seria «O Compradorde Fazendas». O artista emocionou-se com o argu-mento e interessou-se pelo papel, aceitando o con-trato, aliás prevendo outras atuações.

«O Comprador de Fazendas» foi o maior sucessode bilheteria da Maristela, e Procópio integrado defi-

nitivamente no cinema brasileiro, via com prazera possibilidade de continuar atuando em nossosestúdios.

Mas, a Maristela acabara infelizmente e o contratode Procópio tornava-se assim quase nulo, a menosque houvessem interessados em adquiri-lo. MárioCivelli, fundando a Multifilmes pensou novamente emProcópio e acenou-lhe com outra película, dando-lhedessa vez a oportunidade de escolher a história dofilme a ser realizado.

Há muito tempo Procópio imaginara um enredoque adaptava-se perfeitamente ao cinema. Falava deum homem malandfão que aproveitando-se da situaçãode conhecer um amigo rico, muda-se para um pala-cete e passa a viver uma existência de nababo.Como não possui níquel, vai assinando gostosamenteuns papéis pintados que os «bancos» apelidam de«Papagaios», e de «papagaios» êle se sustenta atéque descobrem a verdade . . . Sérgio Brito e ArmandoCouto, este último elemento de teatro radicado nocinema brasileiro, são chamados para converter emroteiro o argumento de Procópio e não perdem tempo,executam o trabalho com muita felicidade, cònse-guindo um enredo interessantíssimo, utilizando como

base o «fio» de história imaginado pelo conhecidoartista.

Armando Couto, seria logo depois convidado pelaMulti para dirigir «O Homem dos Papagaios», títulodefinitivo do filme que está pronto para ser lançado.

São companheiros de Procópio em «O Homem dosPapagaios», Hélio Couto (que trabalhara também em«O Comprador de Fazendas, num papel mais oumenos igual a esse que interpreta na película daMulti); Ludy Veloso (companheira de Mazarropi nascomédias da Vera Cruz); Waldemar Seyssell (o popu-lar Arrelia, hoje contratado pelo cinema); Eva Wilma,uma nova «estrelinha»; Herval Rossano (que estreouem «Destino» e fêz na Mauá, «Balança, mas não cai»,ao lado de Marlene); Lisca Ayde, a primeira «vamp»do cinema nacional; Gino Tálamo (num intervalo desua carreira de Diretor); Elísio de Albuquerque; opróprio Diretor Armando Couto; Hamilta Rodrigues eoutros.

A música de fundo é do inspirado compositor GuerraPeixe, bem de acordo com o tom malicioso do enredodessa nova comédia de Procópio, o homem dos papa-gaios . . . (Fotos Multifilmes).

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B A II 1) A NOITE

De Haroldo Barbosa e Bidn Reis

Gravado por Nora Ney

Garçon, apaga essa luzQue eu quero ficar sozinhaGarçon, me deixe comigoQue a mágoa que eu tenho é minhaQuantos estão nessas mesasBebendo tristezas querendo ocultar

O que se afoga no copoRenasce na almaDesponta no olharGarçon, se o telefone

.Bater e se fôr pra mimGarçon, repita pra êleQue eu sou mais feliz assimVocê sabe bem que é mentiraMentira noturna de barBar — tristonho sindicatoDe sócios da mesma dorBar que é o refúgio baratoDos fracassados do amor. . .

N I N G U Ê M M E AMA

Samba-canção de Antônio Maria e Fernando Lobo

Gravado por Nora Ney

Ninguém me ama,ninguém me quer.Ninguém me chamade meu amor.A vida passae eu sem ninguém.E quem me abraçanão me quer bem.

Vim pela noite tão longade fracasso em fracasso.E hoje, descrente de tudo,me resta o cansaço.Cansaço da vida,cansaço de mim.Velhice chegandoe eu chegando ao fim.

AOS LEITORES

A seção "Sucessos do Momento" publicará, tam-bém, letras de sucessos, solicitadas pelos leitores.Basta escrever pedindo a sua letra para "Sucessos

do Momento" — Revista A CENA MUDA — RuaVisconde de Maranguape, 15 — Rio de Janeiro.

DE GIGA It R O E M C I G A R R OSamba-canção de Luís Bonfa

Gravação de Nora NeyVivo só sem vocêQue não posso esquecerUm momento sequer.Vivo pobre de amorA espera de alguémE esse alguém não me quer.Vejo o tempo passarO inverno chegar,Só não vejo você...Se outro amorEm meu quarto baterEu não vou atender.

Outra noite espereiOutra noite sem fimAumentou meu sofrerDe cigarro em cigarroOlhando a fumaçaNo ar se perder.

Vivo só sem você, etc.

MENINO GRANDE

Samba de Antônio Maria

Gravado por Nora Ney

Eu gosto tanto do carinho que êle me fazFaz tanto bem o beijo que êle me trazAs horas passam ligeiras, felizesSem a gente sentirÊle está ao meu ladoCom o corpo cansadoPrecisa dormir.

Dorme menino grandeQue eu estou perto de tiSonha o que bem quiseresQue eu não sairei daquiõ vento não faz barulhoMeu amor está dormindoE o mar não bata com forçaPorque êle está dormindo.

SUCESSOS DO MOMENTOÍNDIA

Guarânia de M. O. Guerrero, J. A. Florese J. Fortuna

Canta: Trio de Ouro

índiaSeus cabelos nos ombros caídosNegros como a noiteQue não tem luarSeus lábios de rosa para mim sorrindoE a doce meiguice deste seu olharíndiaDa pele morena da boca pequenaQue eu quero beijar.

IIíndiaSangue tupiTem o cheiro da florVem que eu quero lhe aarTodo meu grande amorQuando eu fôr embora para bem distanteE chegar a hora de dizer adeusFica nos meus braços só mais um instanteDeixa os meus lábios se unirem aos seus.

índiaLevarei saudade da felicidadeQue você me deu.índiaA sua imagemSempre comigo vaiDentro do meu coraçãoGuardo o meu PARAGUAI.

AMOR DE HOJEFox de Bruno Marnet e Ari Monteiro

Gravação de Ivon Guri

Quem, com este corpinhoTe vê caminharE os teus olhinhosLa no fundo olharQuer logo de amor falarContigo estarE a mão nos teus cabelos .Se perderE o corpo fica logoA tremer

Se pensar em te beijarTeu sorriso encanto temE ó teu falar meu bemFaz a gente suspirarQuanta coisa sonhar. . .Se eu pudesse te amar. . .Mas, só quero mesmoO tempo te roubarJá sou casado

Não posso casar.Só posso amor ofertarSe bem que amorHá muito tempoNão existe maisHomem de hojeSó com bom cartazE se a gaita êle trazAmor não existe mais.

"MEU PIÃO "

Coco de Zé do Norte

f O meu pião, êle só roda com ponteiraBis J Com a ponteirinha, rasteirinha

l Pelo chão

Responde coco mulhéDance na mão, dance na mão, dance

[ na mão

Bis (Meu pião)Dance na mão, dance na mão, dance

[ na mão(Meu pião)

O meu pião é feito de goiabeiraÊle só roda com ponteiraNa palma da minha mãoRoda morena no meio desse salão

Requebrando o corpo todoNo ronco desse piãoô ô ô ô

f Dance na mão,, dance na mão, dance[ na mão

iBis j (Meu pião) âDance na mão, dance na mão, dance

[ na mão(Meu pião)

TELEFONANDOMambo de Getúlio Macedo e Bené Alexandre

Canta: MarleneGravação de Chiquinho e sua orquestra

Alô... Alô...Todos cantandoUm novo mambo"Telefonando"

TelefonistaInsista, é favorQuero falar,Corquistar um amor.

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CENA MUDA 29-7-53 — Pág. 26

Cím^iiffeáMfeO conhecido astro norte-ar,encano Errol Flynn

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rS «? -JS o £_£ ^«^o^cip^o primeira experiência na pa.

ticipação dos lucros de um filme. versões sendo a primeira colorida pe-A película é de certo modo ambiciosa, pois terá duas versões, sena Cardiíí

elo sUtema Easlmacolor o a ou-,a em Terceira

^mensao ambém em oSre£_£*&

Giorgio Pastina dirigem os artistas, aparecendo, alem do Lrroi t iynn p

Massimo Sera.o. Bruce Cabot. Milly Vitale e Antoneha LoaUr. man ^

Para desempenhar Guilherme Tell. Errol F ^^rC^e^

° os ano3 trazem mais juí-

por não querer o uso de truques durante a íümagem. Pareço que o. an

Zo e menos vaidade aos artistas, parece. . .

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ESTA QUASE PRONTO o filme sobre a vida deGleen Miiler, o famoso «band-leader» norte-americano, tragicamente desaparecido durante oúltimo conflito. James Stewart 6 quem vai m-terpretá-lo para emoção de milhares de tasdo inesquecível maestro !

VAN JOHNSON VEM trabalhando muito, ülti-mamente. aparecendo em «night-clubs» famo-sos de Nova. York, como verdadeira atração nodesempenho de curtos papeis escritos para ele.B' possível que faça um filme documentáriosobre a vida de George" M. Cohan, mas ape-sar de achar o trabalho atual muito cansativo,continuará nos palcos enquanto o cinema naoo seduzir outra vez, completamente...

FRED MAC MURRAY sofreu rude golpe com aperda da esposa, com quem vivera feliz durantedezessete anos. O artista, que vem de iniciaroutra fase de sua brilhante carreira nos filmesde Hollywood, encontra-se afastado de suas ati-vidade, preferindo estar só com sua dor.

DESMENTE-SE AGORA a notícia do noivadode Linda Darnell com o Diretor italiano GiuseppeAmatb, que segundo foi esclarecido, prometeraà «estrela» um papel em seu filme, não conso-guindo, porém, o necessário financiamento Pa-rec-e- que Linda não gostou do embuste e cortourelações com o Diretor...

TUDO INDICA QUE Mona Freeman venha aser a nova Senhora Bing Crosby, apesar dosrumores em Hollywood quanto à impossibili-dade de viverem juntos dois artistas com' ta-manha diferença do idade e temperamento. Osfilhos de Bing aprovaram a escolha do «papai»e se não acontecer outra coisa. Mona casarácom Bing ainda este ano !

QUANDO BURT LANCASTER falou recente-mente aos jornalistas sobre os seus planos parao futuro, deixou bem claro que não deseja con-tinuar vivando na tela os papéis que não lheagradam. Para isso fundou a Norma Productionse vem filmando os argumentos que lhe inte-ressam sem importar-se com as reações normaisda indústria. Seu pensamento é fugir dentrode um ano ao tipo com que foi lançado naspelículas, acreditando 'que deve largar tudo

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enquanto é tempo, enveredando par um cami-nho que o leve mais longe, seja qual foi aidade.. .

MAURICE CHEVALIER ESTA provando que«vinho quanto mais velho melhor» e como bom«vinho» francês continua desafiando o tempo,inimigo implacável dos artistas. Êle vai inter,pretar um importante papel no filme italiano«Éramos sete irmãos». Acontece «ue o papel ede um velho e Maurice nao teve duvidas cmaceitá-lo quando soube que sete garotas tenta-doras seriam suas «fiihas» no enredo

CONFIRMA-SE O EOMMCE entre PauletteGoddard e o célebre escritor Erich Mai ia Re-marche, autor daquele inesquecível «Sm No ¦dades no Front»». Distancia nao constitui pio-bítma para os dois. Como Erich encontra-sena Europa, Paulette vai visitá-lo e com ele pas-sar todo um verão. Com isso acreditamos queas «más línguas» de Hollywood calem os boatosde que o romanc? era pura publicidade...

AS MAS LÍNGUAS inventam cada uma ! Agorao caso é com a simpática Shelley Winters, umadas «mamães» mais carinhosas do cinema, mui-to satisfeita com a pequena Gina. sua filhacom Vittorio Gassman. Pois bem. os «línguade sogra» afirmam que o casamento começoua fenecer, mesmo com o nascimento da ncan-tadora criança. O motivo seria o acúmulo deserviço do astro, fazendo-o passar muito poucotempo ao lado da esposa, que, dizem eles. nãoestá satisfeita com a situação, preferindo aqui-dar o assunto com o apê.lo ao Divórcio ! «Eles»,não resta a menor dúvida, têm muita imagi-nação !. ..

CHRISTINE JORGENSEN FICOU famosa porquemudou de sexo, deixando a farda de soldadoque envergou durante a última guerra paravestir trajes encantadores e inquietar coraçõesmasculinos que desejam ardmtemente uma aven-tura diferente ! Como não podia deixar de ser,ela foi chamada por Hollywood, onde já esti-vera tentando a carreira de fotógrafo. E' pos-sível que venham a. escrever um enredo espe-ciai para a nova artista, que provou durantetodo esse tempo após a operação, gostar imen-samente de publicidade...

Valerie Jackson, uma nova "estreli-nha" da Universal, é realmente se-autora, aparecendo aqui em compa-

l nfiia" de um colega de estúdio que lhe |mostra como manejar pistolas. Que-remos crer que ela não necessiteaprender tais coisas, bastando queuse o seu sorriso e conseguirá tudo !

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® OS ITALIANOS NÃO param de imaginar gran-des filmes. A coisa agora é com a atriz alg.-riana Kerima. qu. o Diretor britânico CarolReed descobriu e lançou em «O Pária das Ilhas».Ela e mais May Britt, sensação do cinema sueco,são as intérpretes de «O Navio das MulheresPerdidas», uma piódüçãò em Gevacolor a serdirigida po.- Raifaelo Matarazzo. Kerima fêz re-centemente «A Loba», num papel sensacional,segundo as críticas européias, e deve ser mes-mo, levando-se em conta o exotismo da «es-trêla» !...

RARAS «ESTRELAS» CONSEGUEM tirar par-tido de uma operação de apendicite. Mas, foio que aconteceu com a graciosa Mitsy Gaynor,que agora anda de braço dado com o médicoque a operou, o Dr. John Wilken, que alémde médico é bastante simpático, razão pela qual,Mitsy resolveu agarrá-lo corno compensação...

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Maria Antonieta Pons, grande amiga do Brasil e dos brasileiros, recepcionou no México os jogadores do Bangu. Ei-la^aqui,servindo uma suculenta feijoada ao famoso "craque" Zizinho, que parece dizer: "Chega Maria ! Preciso jogar logo mais". Foiuma festa bonita, sem faltar algumas danças da querida "estrela" cubana, que aproveitou a ocasião para ensinar vários passosa Zizinho e seus companheiros do esquadrão bangüense. Dirigentes e jogadores do grêmio carioca voltaram ao Rio de Janeiro

n-.ifkninovi+o ôtYTrwoccirt-nrirlnQ nnm ossn. rl.p.m.nn.stvnnãn rif> nmivnrlp rip TVfn.rit.nn.fi. fvivamente impressionados com essa demonstração de amizade de Maritõna

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Aurora Rios era uma mulher sedutora e perigosa que vivia dominada por um bandido chamado Rizos, contrabandista vulgar...

CINE-NO VELA

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Alexandre Luque saiu da casade Aurora com um terrível pres-sentimento : seria difícil livrar-sedaquela mulher tentadora e fácil,capaz de arrasar o coração maisforte e de inquietar ume/, alma pormais bem formada que fosse.

Pelo caminho quis afastar a pre-sença de Aurora que era evidenteem seus pensamentos, porém oesforço resultou inútil. À sua frenteêle via apenas o riso fresco dadançarina, oferecendo-lhe a bocavermelha e sensual. Passou olenço pela fronte molhada por umsuor frio. Alexandre Luque nãotinha forças para abandonar aaventura e aquilo era um sintoma perigoso, porque a realidade estavaprestes a chegar quando entrasse em casa c tivesse que enfrentar aesposa que adorava, e o filho que era na vida, a sua razão de viver.Felizmente para êle, Eulália, a mulher, já se encontrava recolhida aosseus aposentos e assim êle pôde penetrar na biblioteca. Achou noarmário uma garrafa de bebida forte e rapidamente esvaziou-a. Seu

RESUMO DA PARTE JÁ PUBLICADACondenada pelo austero juiz Alexandre Luque, a mundana

Aurora Ruiz cumpre pena e volta do cárcere com um imensodesejo de vingar-se. Vai ao encontro do antigo companheiro,o bandido Rizos que a esbofeteia em plena rua e em socorroda mulher vem o próprio juiz, por uma dessas inexplicáveismanobras do Destino. . . Levando-a para casa, Alexandre aca-ba seduzido pela beleza de Aurora, que mostra-se «coquette» eprovocante, culminando por beijá-lo. Apesar de ser umhomem de posição social destacada e possuir tradição defamília, Alexandre é presa desse demônio que é a carne,dominadora do mundo em que vivemos, e entrega-se a umaespantosa aventura com a própria mulher que no íntimoo odiava !

estado de espírito era deplorável.Ouviu a voz de Raul, o filho, quechegava da casa da noiva e foiaté a porta do salão para fechá-la.Quando Raul bateu, êle perguntou:Quem é ?

Sou eu, papai . . . Raul . . .Escute meu filho . . . estou es-

tudando uma causa importante ... .amanhã falaremos . . . Boa noite edurma bem !

Raul, do lado de fora, estranhoua voz angustiante do genitor, masnão insistiu, respeitando a suatranqüilidade. Não era a primeiravez que êle deixava tudo e todospara estudar os seus volumosos

processos. No íntimo o rapaz compreendia que a vida de um juizresumia-se naquilo mesmo : estudar causas ingratas, para dar-lhes adecisão irrevogável, nem sempre a que confortava os culpados ! Raulpediu a bênção e foi deitar-se, assobiando uma melodia qualquer,enquanto na biblioteca, seu pai, o austero juiz Alexandre Luque, davaum suspiro de alívio por ter podido fugir àquele encontro.

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CENA MUDA 29-7-53 — Pág. 28

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No dia seguinte, Alexandre saiu muito cedo e nem tomou o caféhabitual em companhia da esposa e do filho. Deixou sobre a mesinhado quarto um bilhete lacônico : «Volto para almoçar. Tenho um assuntourgente para providenciar».

Ao almoço pouco falou, baixando até a vista quando Eulália pro-curava encará-lo. Na mesa ouvia-se apenas o barulho dos talheres,cortado de vez em quando pela voz de Raul contando suas aventurasno clube. O rapaz notava que o pai não se interessava, como dasoutras vezes, pelas suas narrativas, mas não disse nada, observandoo olhar triste de sua mãe que balançava a cabeça sem entender osilêncio do marido.

Alexandre, enquanto sorvia o café, falou :Meu filho, infelizmente não poderei sair com vocês, à noite. . .

Tenho muito trabalho no escritório . . .Raul limitou-se a dizer :

Está bem papai... eu avisarei minha noiva ...Alexandre pigarreou, compreendendo que a sua resolução, de certo

modo, brusca, atingia em cheio ao filho que êle tanto prezava. Nãosaberia explicar porque dissera aquilo tudo, certo é que não podiasustentar a situação, pensando em Aurora, nos seus beijos e carícias.Julgava-se agora um homem diferente, justamente porque surgiraaquela paixão !

Nem mesmo o beijo costumeiro êle deu na esposa, despedindo-secom um sequíssimo:

Até amanhã ...Quando a sua figura desapareceu no interior da sala-de-visitas,

Eulália virou-se para o filho e visivelmente constrangida, desabafou :Você está vendo, Raul ? Seu pai mudou muito, depois de trinta

anos . . . Não sei o que aconteceu ...Raul também achava que o pai mudara repentinamente de atitude

e como era natural, estranhava o sucedido, porém seu papel era tran-qüilizar Eulália e foi' o" que fêz. Pôs nos lábios o seu melhor sorriso,levantou-se, foi até ela e beijou-a ternamente na testa, dizendo :

Não se preocupe, mamãe. . . Deve ser uma indisposição passa-geira... Não há motivos para que a senhora fique assim nervosa...Vamos, sorria .. . Assim ! . . .

Eulália aparentemente aceitava as palavras tranqüilizadoras do filho,porém, quando retirou-se para o quarto, sozinha, deu expansão aosseus' sentimentos, chorando com tantas decepções.

No escritório de Alexandre Luque, o austero juiz, agora não muitoaustero, um pequeno incidente teve a força de uma revelação, e serviupara que tomasse uma decisão.

Santos, velho amigo e empregado, trouxe à sua presença, Martinez,outro auxiliar, completamente embriagado. Martinez estava visivelmentefora de si, e diante do juiz começou a falar o que sentia :

Estou cansado desta vida rotineira ! Há vinte e quatro anos quenão faço outra coisa.. . Bolas ! Casado há vinte e quatro anos econtinuo escravo . . . escravo . . .

Santos amparava Martinez para que êle. não despencasse, tal abebedeira que tomara para afogar a mágua de ser sempre o mesmoreles auxiliar do Tribunal, sem poder concretizar uma de suas ambições.Alexandre, sempre humano nas suas decisões, pediu a Santos quelevasse Martinez e lhe desse um café bem quente, e no dia seguintenão tocasse no assunto, pois êle seria capaz de ficar abatido sabendoque fizera um papel daqueles. Depois que eles saíram o juiz pegou otelefone e discou para casa e quem atendeu foi a esposa, Eulália.Reconhecendo a voz de Alexandre, limpa os olhos vermelhos de tantochorar, endireita a voz e começa a responder às suas perguntas :

Não, Alexandre . .. não estou aborrecida . . . sim, meu bem . .. nóssairemos logo mais . . . vou avisar Raul e à noiva dele. . . até logo,Alexandre . . .

O juiz mostrara-se arrependido do que dissera durante o almoço eresolvera sair com a esposa, o filho e a noiva deste, conforme prometerano dia anterior. Quando êle chegou, horas mais tarde, foi recebidocom o beijo costumeiro de Eulália e, na aparência, tudo pareciaterminado. Alexandre Luque voltava a ser o mesmo homem austero,incapaz de dobrar diante de uma mulher bonita e pecadora !

Puro engano ! Alexandre estava no quarto procurando uma camisaque vestiria logo em seguida, quando acha o lenço manchado de«rouge», o mesmo que Aurora exibiu quando os dois encontraram-seno apartamento da bailarina, naquela noite inesquecível. Diante doespelho, o juiz leva até a boca o lenço perfumado e sente umaprofunda emoção e um desejo irresistível de correr até onde se encontraAurora para dizer-lhe toda a sua paixão sem limites. É o que faz,desesperado e frenético. Nervoso, êle toca a campainha e Auroravem atender, vestida simplesmente com um «rnegligée», profundamenteprovocante. Aurora deixa-se beijar, sem corresponder, como se jáesperasse aquela reação sentimental do austero_ juiz. Consciente desüa beleza e sedução, Aurora Rios aguardava tão somente que^ Ale-xandre se rendesse aos seus encantos de mulher, para tirar dele atão esperada vingança !

Daquela noite em dianto tornam-se amantes e o juiz começa a mos-trar-se ciumento com o procedimento irregular da dançarina que empleno . «cabaret» «Fantasia», finge namorar com o cantor da orquestra.Chegando ao apartamento, Alexandre começa a discutir com ela :

Não admito que continue a fazer essas coisas, Aurora ... É demais !Êle passeia nervoso pela sala, enquanto Aurora desfaz-se das roupas,

e de costas, ela resolve revelar tudo que sentia :Não me importa o que você pensa, Alexandre. . . Você não é

assim tão respeitoso, nem tão. justo... é capaz de condenar umacriatura inocente . . .

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Durante o almoço o austero juiz Alexandre Luque desfaz o compro-misso que assumira perante a esposa, Eulália e o filho. Raul. .,

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Aurora, certa de seus encantos, deixa-se abraçar e beijar peloapaixonado juiz Alexandre, que aceitara finalmente viver a seu lado. . .

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Êle não sabia que na sua ausência. Aurora recebia os carinhos proi-bidos de Rizos e que tudo não passava de um plano de vingança. .

Sorrindo, ela começou a dizer o que pensava do juiz, revelando todaa verdade, a cruel verdade de uma condenação, anos artás. . .

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JUVENTUDE(Terceira Série)

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JOSÉ SIQUEIRA,um dos mais conhecidos compositores e regentèS br<*âÜeiii©sr;''ép. o autor de —¦_., . M ., , >-}. - .P;tv ., ...'. -;7:':•'?•• :' ,o.O:p:-X'-íA •>... .vçv _.r. ••Música para aApiventude. ,,,„..

Trata-se de ^à obra quê, como o nome. indica.,.^, destina^ à^.mo.ciddde. brasileira,essa mocidade que êle tanto ama e à qual tão bonsjj^iços prestou criando, quando., presidente .da Orquestra. SinfônicaBrasileira, os Concertos Dominicais para a Juventiidtó.^^ondo de segura experiência didática, com vários livros publi-cados como, Regras de Harmonia, Canto Dado eir||§Í|^^Trimodal Brasileiro, José Siqueira traça nestesó a juventude, mas quantos tiverem a oportu— .w. ^^,.,^.^vpartes referentes às quatro séries ginasiais e envolvY^S|hecimentós de Tê;<Sria Musical, ide Canto Orfeônico; de Música eMúsicos Brasileiros, de Contraponto, de Harmonia, das i^ides Épocas da?0jÍ6riÁ,.y^J^ÍúsSca; dás Escòltís" Musicais, doFolclore Brasileiro, da Prosódia Musical, das Formas Mu sicais, cfía Instrumentação., ;dçr^ Ojçajiestraçâq pe ^g.;BandaYJè Música.É um livro ilustrado com inúmeras fotografias e grande quantidade de exemplos musicaisjc-kim^tr.ab.alhov.-que vem de. preencheruma grande lacuna existente no ensino da Música em noss o país ê (gtiê^nos pare-c:êur-'dêflhití\rò' erri" suà:fõrma é-érm seu conteúdo.

livro -S^^^i^grama de .ens'ino^:.Yifo .,©'/'pdlpi^^ie,' dYqÜal" sè berièficiará' nãounidadètídldÉler e íé&fú dar, , Música- paía:-a J^ive^ude' epta .çiividido

'.em quatro

im .w.n.

':n;iA -- ¦ -.7 ¦•'"::¦¦:[ ''>:> ::. ':<-..; ¦..;'•.-.7» .<-. ¦ ¦ ¦*'/

Preço dos 4 volumes pelo reembolso postal: Cr$,200,00• :*-}" :¦'*..; ¦:, -yo! íí < p!'.íp...í.;y :7;.^.'H . :l;.\ .;>. .'.

Pedidos a ROSA PAULA MACHADO '^ " -:sll..,.''*

AVENIDA NILO PEÇANHA N? 12 — SALA • 207 .'.^ú ¦<•?•; '::.<«*•¦• t- '. nu \v.' .

RIO- DE JANEiRO

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BLACK-OUT- artista da =Na-,, v'cional, está em grande ^jati- ..vidade na sua nova etiquê-ta, a Victo.r, onde gravou as.......seguintes, composições: , «Pri/,meiro . .Éu»,r samb,a de. Al- "

cebíqdes Barcelos e.- Sebâs- .tião .Gomgâ-jtifí °oi!?,?*õ(? .. ícl?or„ ...de JlmoW .. d^T7 Fernando.Martins', ,^'e Víçt^r Simói^.Black-Out não perde tempoe já «trabalha» o seu dis-co junto aos ouvintes, inter-pretando as melodias emseu programa na E-8 I Êle

,-não—é—bobou—coíno—se vê!

$m~" ,:í.':"'"v. /rfM:, ?!}y%

9

ANTÔNIO MAMA; ou^utór de «Nin-ítaém me Ama/ e «Menino Grande»,qüe entregou .^-mt§£Pptacãq, corretís-sihia dó" Nova-' Ney1, «VfemS ^ compo.}^«Pòltrqria Surrada» TãlmoVò òportunidá-;!de ag ^iòVo cantor Wfiiltòn Santos dograváFaTmelodia, pMu.e foi f.gíto naetiqueta Cbntinentat,. ..¦'¦ ;, .v-

O COMPOSITOR PedroiV^ Caetanoanda trabalhando ativamente na fun-daçãò de uma nova 73tíqu£tá, por en-quanto de nome desconhecido. Váriascantoras -já fizeram -«testa» -para-.atíova gravadora que se especializaráem miisica popular brasileira.i" *

rJOEL DE ALMEIDA, deixando acompanhia de Gaúcho, pensa em fun-dar dupla com o compositor Carva-'lhinho, para novas gravações. E' pos-sível que dessa vez Joel seja maisfeliz nessa questão de companheiro...

valsa de Hum-Raul, Sampaio,

do' -niaestro' Li1

^61

DORIS MONTEIRO, gravou do seufiijne «Agulha no Palheiro», á com-posição de César Cruz, «Perdão». A«estrelinha»;" da Tupi tom várias 'mú-

.sicas ;para {gravai'-?muito -breve, osr,tan d o

' apenas no período difícil da

i sçolha.

ESTAiiACERTADO: que o- bonito-.sam-ba! de Jiosó iMaria de Abreu..o Jair.Amorim," «Alguém como tu», sorá gra-vado pela cantora, francesa. JacquelineFrãçois-.v' átü&irnénte n'ò' Brasil:' Gra- 'vado primeiramente, na Argentina, «Ai-guém .cornq.-.tu» .vai, ..ter,, oportunidadede cruzar "novas fronteiras, firmando-se como sucesso em outras terras. ..

., • ¦•:¦¦, : *-.V, :,-\'siy •CARLOS AUGUSTO, ó: um valpr

novo da Nacional, ..contratado pela eti-queta ' Sinter, onde vem de' gravar«Mesa de Bar», samba da cantora DoraLopes e-. «Arlequ.im»..berto cíé Cãrvàlliò' e,ambas ''"com" -à-iván jdsrio Panicalli.

y '*-,' ¦ ':¦ .-.»• •¦•,¦•¦ v

VÍCTOIt BERBARA, que desfez .a suaparceria' com'Haroldo Eiras, é com-panheino.'• agoraxri&'s' criáqõos de PauloTapajós-, dai-Naci.ornal. Os. doisvpromo^"tem írjuJta.. .coisa.,'nntes -,do xfi.m doano.. '.' -";'."

DIZEM QUE Carlos Galhardo é umcampeão na venda de disco e certocronista, estranha com razão porqueêle não aparece nas «paradas», tãocomuns agora no rádio carioca. Issovem;'-fM?ftfirmar. que aquêlps programassão(.fêí^oç de encomenda.;,

A '5fÜSÍDISC> còmtirííca que' rescin-diu^í"í) ,'teontratõ-r;'ae-?'Gà,íü?M5: de Paiva,eselarocendd •,fkê$§y -<mç»do quero can-tor..está.mentindo .qj^ando diz .que foiêlo". quem ' pediu a "anulação do do-cunfonto.' Stígúndo 'ô"boletim da Mu-'sidise;;Catulo-de Pauvo«não mostrou-se à - altura dp compromisso assumi-do».' Isso é mal para você, .Catulo dePaiva !

SÃO EXCLUSIVOS da Musidisc:Leal Brito e sua orquestra — Fran-cisco--ScaramboneT"— Ti*ê3 Marias —Joselito, escritor, de histórias infan-tis e a Típica D'Avlis, conjunto pan-americano, ft /t. v ^-

JAMELÃO, cantor da Tupi, gravou• na Sinter umi;samba <deitema. interes-sante e atual, «Seu Deputado, deixao divórcio passar», de Átila Nunese Alcebíades Barcelos. , .

A «RADIO» anuncia a edição muitobreve de um «Long-play» originalcontendo melodias com Edu, Juvenal.no contrabaixo e Garoto no violãoelétrico. Título: «Edu para vocêdançar».

OS DISCOS MGM qu~- lançam noBrasil as gravações dos principais ar-tistas daquela produtora de Holly-wood, apresentam agora com a or-questra de David Rose, «Iritermezzo»e «Manhattan Square Dance», esta úl-tima do próprio maestro.

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ELVIRA PAGA não é somente a ar-lista do sensacionalismo que nãopode passar uma semana sem vero seu retrato nos jornais, comopersonagem de «casos» complica-dissimos, em que não raro a cul-pada é a sua plástica alucinante IElvira acaba de gravar duas me-lodias, que ela mesma compôs:«Sou Feliz» e «Reticências», naTodamérica. Elvira Paga tem umavoz diferente e isso ajuda muito asaída de seus discos, apesar donome ser a grande atração para

os discóíilos!

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DESI ARNAZ c«tá simpilemento--- fabuloso A nó disco"Babalu", que êle-interpreta., com sua .orenaeç-^aí.. . .WALDIR CALMON ò seu conjunto, gravái-árii' ò

cesso-,. do womento, "Gao *«. ' Ç,gi.o..,.,. Mani..;/ jlp-icao.

CARLO BUTI ainda 6 dono. dç bela voz, 'e pro.va is-

so na gravação de "Incantcsimó", verdadeiro encanto.MANUEL.MACEDO^ié.up^ a^,tJBta.,.í}.q .acordeqp^que vai

vencendo. Ele gravou "Linda Morena*', uin" êxito!.. .PASCOAL MÈLLILO, autor do "Cuco" (que está ven-

dendo sempre mais), gravou na outra face "Cigani-nha". Experimentem ouvir!

ZÉ DO NORTE, depois do escândalo com suas mú-sicas, recolhe alegremente os direitos de execução evenda de ;"Sodade^ Meu ^p^-*Sc^ade'-.' cf,"JVIeu Pião'%.dois sucessos que não. param de vender..%.

CARMEN CAVÁ!LI;ARO 'címffrhiâ aquela "maravilha,na gravação' "RuniTiW Wild ~B«t)%ití'' '"^

MÁRIO LANZA e sqa g^rgantav^de- ouro,que .consegue êxito : "Èe.cause . you'rò mine",

GEORGE MÉLACRlNO é" sempre mai'áVrllíosò ouvir,principalmente na gravação "Lenda da Montanha deCristal ,-. «»>j,i»*-)i* > - i.-¦ *rr,'.*ii •¦„

WALDIR AZEVEDO, outro instrumentista famoso»gravou e convenceu com "Vôo do Marilhbohdo'% umdesafio à sua perícia no nsarúíêjo das cofda»\ide um ca-vaquinho. E' inútil dizer ftrue ..êle. venceu .brilhante-mente!!

no disco

'VALE A'PENA OUVIR a interpretação da orquestrade André Kostalanetz, em "Rhapsody in Blue", do

,inesquecível George Gerslvsvin. Uma das melhores gra-vações daquela página imortal da música norte-ame-ri cana.

NORA'NEY, 'à voz'¦maravilhosa do presente, intér-preta com muito calor a composição "índia", suces-so de seu repertório.

ALBERTINHO FORTUNA, astro da Nacional, gravoue faz sucesso com "Tenho um negócio pra ti contar".Parece que todo mundo quer saber o que é. . .

SEVERINO' ARAÚJO e sua formosa orquestra, numagravação muito vendida: "Um passeio contigo".

rT-iAV^ENA DE CASTRO, o homem que maneja hábil-"Tardes de Lindoia"...conhecido sanfoneiro, compa-"Gaúcho Largado". Será êle

mente a citara, gravou, PEDRO RAIMUNDO,

gravação

suave e,Mortal".

bastante atenção, gra<v:»uEVA GARZA, uma voz para'"áP^üvir còifii' luz bem.

o delicioso ;"Beso

rece commesmo?

- MARIA LUÍSA LANDIM, voz bonita e gravação agra-dável em "Apior Perdido", melòdiá-tcma de um

^fil-me mexicano.

. A MUSIDISC apresenta uni "long-play" chamado"Show" que é um "show" de boa música. Èle reúneDjalma Ferreira em "Tarde Demais"; Elvira Rios,em "Des.encuentro"; Leal Brito, em "Lilian"; LeoPeracchi, em "Pensando em ti"; Nilo Sérgio, em "De-tinição"; Nuno Roland, em "Volta"; Renata Fronzi,"Cm '-"Se èü morresse amanhã" e Trio Surdina, em"Joãozinho boa pinta". Êta LP gostoso!

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1:;i 8CENA MUDA 20-7-53 Pág.

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Nosso distinto leitor Ézio Silva,de Campos, Estado do Rio, desejaardentemente ingressar no cinemanacional, contando para isso coma vocação e vontade de vencer.Seu endereço em Campos é Ave-nida 28 de Março, 225.. Esperamosque êle alcance o seu objetivo,muito breve !

CORREIDA .CENA

Do leitor Otávio Dorres, de livra-mento, Rio Grande do Sul, recebe-mos uma carta em que êle pedealgumas coisas e reclama algumacoisa também ! Vamos à resposta.

Caro Otávio, os números atra-sados que faltam na sua coleçãopodem ser adquiridos da seguinteforma :' você escreve uma cartapara a Gerência dizendo os nú-meros que deseja e enviando arespectiva importância para re-messa posterior dos exemplaressolicitados. Vamos estudar a pos-

AOS LEITORESRenovamos aqui o convite feito aos leitores desta Revista, pa-

ra que enviem sugestões, reparos e opiniões sinceras sobre anova fase.

Para aqueles que desejam ingressar no rádio, cinema ou tea-tro, mantemos a seção «UM LUGAR AO SOL», onde são publi-cados todos os retratos que nos chegam as mãos, acompanhadosdos respectivos dados.

Estamos, igualmente, organizando nossa Galeria de Leitores,e para tal, pedimos a colaboração dos próprios leitores com aremessa de fotos, de qualquer tamanho, mais o nome e endereçopara a citada seção, o que desde já agradecemos.

Podemos adiantar que «A CENA» vai publicar muito breve umasérie de reportagens movimentadas sobre o cinema atual, e tam-bém a página «Poeira dc Passado», com notas e fotos do nossoarquivo, sobre o cinema antigo.

Qualquer pergunta sobre cinema, rádio, teatro, música ou dis-cos, será respondida no «Correio de «A CENA». Não façam ce-rimônia: perguntem!

As colaborações, como já é do conhecimento dos leitores, quan-do aproveitados e publicadas nesta página, receberão, a título deestímulo, a importância de Cr$ 50,00 (cinqüenta cruzeiros), queremeteremos ao autor. As colaborações devem ser escritas de umsó lado do papel e nunca exceder o limete de ?. folhas almaço.Enviem, portanto, as suas colaborações, com nome e endereçocerto! E até o próximo número!

sibilidade de uma reportagem comos narradores dos jornais e docu-mentários feitos em Hollywood.Se não sair, será simplesmentepor falta de material fotográficoe dados sobre os mesmos. Vere-mos o que é possível fazer.

Quanto à sua reclamação elanão procede. A secção mudou denome, porém não acabou como

disse você em sua carta. Agorachama-se «Correio de A Cena»,e por falar nisso, está convidadoa escrever perguntando o que de-sejar saber para obter respostanesta página. Mande também umretrato para a nossa «Galeria deLeitores» e uma opinião sobre aNova Fase. Desde já, obrigado,Otávio Dorres !

£zio Silva, de Campos, Estadodo Kio, escreve ern sua pequenacarta :

«Para mim, A CENA MUDA éinconteslàvelmente, sem desfazerdas demais, a maior. Principal-mente na nova fase».

Prezado Ézio... Agradecemos to-dos os elogios que você nos fazcom inteira justiça. Cartas comoa sua, encorajam-nos a prosseguircom a Nova Fase e procurar, cadavez mais, melhorar o texto e ma-terial fotográfico desta Revista,que com o apoio de todos vocês,leitores e sinceros amigos, con-tinuará a ser o que sempre loi:a pioneira das publicações nogênero ! Sua foto sai neste nú-mero na secçáo «Um Lugar aoSol», e esperamos que você con-siga em pouco tempo, projetar-seno cenário artístico de sua cidade,acreditando que não lhe faltavalor e decisão para isso. A me-nina de «Pinguinho de Gente»deve voltar muito breve aos fil-mes brasileiros, dependendo ape-nas de oportunidade. Vamos es-tudar a possibilidade de umareportagem com a pequena artistaque é Isabel de Barros, muito con-tente por certo, com um fã sincerocomo você. Ézio Silva !. .Escrevasempre, sem acanhamentos. Dis-/ponha de sua Revista de cinema !

OuvíntudeIH ALEXANDRE II|L/a<- ^íl IfòWAi osm Vcjviíáà^Ml/jâftll «cabelos! y™*wÈBfrB^H HbRANCOSJI ftCALVICtEJl

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ENDEREÇOS DOS ESTÚDIOSPara escrever ao seu artista predileto, basta enviar sua carta aos seguintes endereços:

HOLLYWOOD

Col — Columbia Pictures, Hollywood, Cali-fqrriia, U.S.A.E.L. — Eagle Iãon Studios, 1324,Santa Monica Boulevard, Los Angeles, Cali-forriia.

W.D. — Walt Disney Productions, 2 400 W.Alameda Avenue, Burbank, Calif.

Par. — Paramount Pictures, 5451 MarathonStreet, Hollywood, Cal.

Atlântida Cinematográfica — Rua México, 51.Astra Filmes — Sta. Luzia nP 285 — Tele-

Cone: 32-7588.Botelho Filmes — Jorge Rudge no 37 —

Telefono: 48-2111.Brasil Vita Filmes — Rua Conde de Bom-

fim no 1331 — Telefone: 38-3497.Capital Filmes — Avenida Franklin Roosevelt

il1? 126 — Telefone: 42-3175.Cinédia — R. V. Buenos no 30. — Tele-

fone: 48-1653.

Rep. — Republic Pictures, 4024, Radford Ave-nue — N*> Hollywood, Calf.

R.K.O. — RKO-Radio Studio, g80 GowerStreet, Hollywood, Calif.

S.G. — Samuel Goldwyn. 1041 N. FormosaAvenue.

Sei. — David Selznick. Washington BotilevardCulver City, Calif.

BRASIL

Alexandre Wulfes — R.—- Telefone: 26-8132.

Tropical Filmes — Av.Telefone: 52-4441.

Paulino Fernandes

Calógeras no 52 —

R. Argen-Cinematográfica Sol Brasileiratina n<> 51 — Telefone: 48-0381.

Cine Produção Fenelon — R. Álvaro Alvimno 24 _ Telefone: 42-1551.

Imperator Filme JLtda. — R. México, 7-b —Sala 606 — 6» andar.

Vera Cruz — Major Diogo, 311 — S. Paulo.

20th.C. — 20th, Century-Fox Studios — Bõxn<> 900, Beverly Hills, Calif.

U.A. — United Artists Studios, 1041 N. For-mosã Avenue, Hollywood, Calif.

UNIV — Universal International Films Inc.Universal City, Calif.

WB — Warner Bros. Studios, Burbank, Calif.

Intercontinental Filmes — Av. Amaral Pei-xoto no 178 — 5o andar ¦— Niterói.

Filmo teca Cultural — Rua Álvaro Alvimn* 33/7 — Telefone: 42-0651.

Maristela — Edifício Otávio Guinle — SãoPaulo.

Flama — Rua Laranjeiras, 291 — Tele-fone: 25-6820.

Sacra Filmes — Rua Evaristo da Veiga, 16- So andar, sala 807.Juventus Filmes — Pres. Vargas, 446 —

22o andar — Sala 3307 — Caixa Postal 3244.

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CENA MUDA 20-7-53 — Pácr. 32

UM CARTAZ DA CENA BRASILEIRA:

GRAÇA

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OTÁVIO Graça Melo, é o nome

completo desse grande artistanascido em São Paulo, no dia 14de julho de 1923. Até a idade devinte e cinco anos, êle não havia.pensado sequer em se tornar ar-tista, pois era destacado oficial damarinha mercante brasileira.

Seu início como ator, deu-se noTeatro Amador de Olavo de Bar-ros, de onde logo se passou parao profissionalismo corn Os Come-diantes em «Vestido de Noiva»,logo seguido de «A Mulher semPecado» e «Era uma vez umPreso».

Trabalhou depois com Bibi Fer-reira em «Rebeca» e estreou nocinema em «O Brasileiro João deSouza» com Sandro Polônio, Zezé

Do leitor ARAKEN JÚNIOR

Pimentol e Z. Ziembinski. Ingres-sou na Companhia Artistas Unidos,de Henrie^e Morineau atuando em«Medéia», «Uma Rua ChamadaPecado», dirigido por Z. Ziem-binski, e «O Casaco Encantado»,todas com Henriette Morineau,Ambrósio Fregolente, Flora May eMaria Castro, aparecendo a seguirno espetáculo «Poeira de Estrelas»ao lado de Maria Dela Costa,Z. Ziembinski, Itália Fausta, JoãoVillaret, Henriette Morineau, SérgioCardoso, Dulcina, Odilon, AlmaFlora, Silveira Sampaio, Flora May,Flávio Cordeiro, Aimée, Oscarito,Nicete Bruno, Procópio Ferreira,Lcíura Suarez, Josef Guerreiro eTeresinha Carvalho.

No Teatro de Câmera, estrelou«Coração Delator» com AmbrósioFregolente e Maria Fernanda, enos Festivais Dramáticos de Qui-tandinha «Fausto» com NiceteBruno, Luis Tito e Luísa BarretoLeite. Voltando a trabalhar comOs Comediantes, escreveu e in-terpretou a adaptação teatral de«Terras do Sem Fim», com MariaDela Costa, Jardel Jércolis Filho,Cacilda Becker, Z. Ziembinskie Aguinaldo Camargo. Estreloutambém a versão cinemática destelivro de Jorge Amado : «TerraViolenta», ao lado de Maria Fer-nanda, Celso Guimarães, HeloísaHelena e Anselmo Duarte.

Com a Companhia de Dulcina-Odilon, excursionou pelo sul dopaís, interpretanto «Chuva», «UmaEstranha Aventura» ( «Avatar» ),«Espírito Travesso» («Uma Mulherdo Outro Mundo»), «Dona domundo» e «O Último Marido Fiel

WÊÊÊ

Graça Melo e Madame Morineau num momento dramático da«Medéia», um triunfo do conhecido ator

peça

Sobre a Terra» («Hipocampo»),trabalhando com os artistas SusanaNegri, Conchita de Morais, JorgeDiniz e Lídia Vani, com quem secasou logo após esta temporada.Voltou ao cinema com «A EscravaIsaura», ao laao de Fada Santoro,Sadi Cabral, Déa Selva e CylFarney. ¦ De novo com Dulcina-Odilon, no Rio, ei-lo nos elencosde «Nossa Querida Gilda», «O Sor-riso de Gioconda», «Bar do Crr3-púsculo», «As Solteironas dosChapéus Verdes» e «Anita Gari-baldi» (sem Dulcina), no TeatroRegina.

Estrelou no cinema, «Almas Ad-

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i m..;£> Um trabalho palpitante de Graça Melo foi o «Stanley» de «Uma rua chamada pecado», também com Madame

Morineau. Eis a cena final da famosa peça de Tenessee Williams!

versas», com Bibi Ferreira. Diri-giu «O Balão que Caiu no Mar»,peça infantil, e vindo para SãoPaulo, trabalhou com Sandro Po-lônio e Maria Dela Costa, noTeatro Cultura Artística em «NoFundo do Poço», «A Família Bar-ret», «A Respeitosa» e «A Carreirade Zuzu» («A Escola das Respei-tosas»). Com Maria Dela Costa,Sandro Polônio e Lídia Vani, for-mou o Teatro Popular de Arte,excursionando ao norte do país.

De volta ao Rio, estrelou «To-caia», com Fada Santoro e CylFarney, e organizou sua própriacompanhia teatral, nomeando-aTeatro de Equipe. Seus grandesêxitos foram «Massacre», «Lucianae o Açougueiro», «Volta Moci-dade», esta última com Olga Na-varro no Teatro de Alumínio, deSão P^ulo. A estréia da compa-nhia ueu-se no Rio de Janeiro,tendo excursionado depois, pelosul do país, montando, também,várias peças infantis, com entradafranca para o público.

Antes de «Volta Mocidadc», êlohavia feito outra incursão no cine-ma, como «astro» de «Brumas daVida», com Mara Rúbia, LídiaVani e Teresinha Carvalho, afilha de Mara Rúbia, no Rio, e«João Gangorra», em São Faulo,com Válter Dávila, Liana Duval eJaime Barcelos.

Na capital bandeirante, traba-lhou, durante algum tempo, naT. V. Paulista, montando entreoutras, as peças «Julius», «Ri-cardo II», «Ana Cristie», «O Ava-rento», «Luz de Gás», inaugu-rando, assim, uma nova faceta deseu talento multiforme, de ator deteatro, cinema e televisão. Quandoteremos o grande Graça Melo norádio ?

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CENA MUDA — 2.9-7-53 — Pág. 3Í ¦ f

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JANE RUSSELL OUTRA. . .(Cont. da pág. 14)

Concordamos que o "gag" fora bemimaginado e Jane pediu licença parair buscar seu álbum, com intençãoLie mostrar algumas fotos de "O Fi-lho do Treríie-Treme".

Voltou com um enormede nas últimas páginasrias cenas de seu novoBob Hope. Só emçainos a rir, epanhados pelo

CENA MUDA 29-7-53 Pág. 34

ver as

volume on-pregara vá-

filme comfotos come-

nisso éramos acorri-"estrela", que nãocansava de revelar detalhes do argu-mento.

A "batalha" final, ganha coma "bravura" de Bob é dessas coisaspara fazer rir até depois da sessão.Bob está gozadíssimo, vocês vão verv.

A essa altura da entrevista, eu e ofotógrafo pegaríamos bom dinheiroliara assistir ao filme, com as refe-rências de Jane. Protestamos, então,porque ela falava de Bob e não dizianada de seu papel, o que não estavadireito.Quê posso falar? .lá disse a vo-cês que gostei muito de filmar outravez com Bob Hope e sempre que pu-der vou repetir a experiência... Vocêsjá imaginaram o que é passar as se-manas rindo com um brincalhão da-quele tamanho?

Agradecemos a Jane tanta boa von-tade em ajudar, dizendo-nos coisastão interessantes de seu filme e pro-metemos voltar outro dia para novorefresco e outra conversa, natural-mente sobre a carreira da "estrela"c seus planos.

Ela nos levou atérecomendação, queprecisava ter feito:

Se vocês nãofilme, não voltem aqui;..

Era a melhor piada de toda a en-1 revista e ha rua ainda ríamos, con-tagiados nelo bom humor desses doisartistas simpáticos e camaradas, quesão Boh Hope e Jalie Russell, nova-monte iuntos em "O Filho do Treme-Treme", nina comédia que se podededuzir, depois de tantas referênciaso canções, vai ser uma delicia paraos fãs da dupla! (Fotos Paramount).

a porta comna verdade,

umanão

forem assistir ao

ESSAS MULHERES(Cont. da pág. 23)

as palavras de André. Mas, Catheri-ne julga que esta intervenção ino-portuna de André acaba de rompero encanto de sua vida e no quartoque deveria ser nupcial, inicia-seuma violenta perseguição passiva.André defende-se empregando porsua vez, os mesmos recursos de Ca-therine e estreitamente ligados na lu-ta, rodam sobre o leito nupcial...E, imediatamente se produz o mila-gre. André descobre o monstro en-cantador que deixou-se dominar pe-Ia violência é um ser desejável. Ime-diatamente sente-se enamorado de Ca-therine, compreendendo afinal, quesempre a amou, sem, no entanto,notar.

E, aqui está, o decepcionado e sem-pre' enamorado André, junto à mu-lher de sua vida, a adorável Cathe-rine, envolta em tules " brancos ecingida de flor de laranjeiras, senta-dos no carro que os conduz à lua-de-mel. André, em pleno sonho, já se vêrodeado de filhos. Um... dois...três. . . cinco. . . Mas, Catherme acal-ma-o delicadamente pai-a que volte àrealidade.

Se ela casou, foi somente para es-capar à tutela dos pais e poder di-vertir-se e viv"er. Os filhos. .. isto ve-remos mais tarde! Com esta mulher-zinha de 18 anqs, André adivinha queterá tantos aborrecimentos como osteve com a mulher do próxiirio, a di-vorciada e a viúva. Mas Catherine,não se pode negar, é uma criaturaadorável... Enfim, essas mulheres!...

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O CAPITÃO NEGRO(Cont. da pág. 15)

Corvara possuía,, porém, uma arma ter-rível : Luísa ! Êle manda buscá-la noconvento para atrair Marcos e eliminá-lonuma emboscada. Parte do plano dácerto porque Marcos encontra-se com airmã e se vê depois cercado peloshomens do Duque, travando então, umcombate de morte ! São poucos, no

. entanto, para o grande número debandidos almejados por Corvara quevê próxima a vitória, não surgisse Bár-bara, como um Capitão Negro, coman-dando homens sedentos de luta: Marcosenfrenta o Duque e elimina-o com suaespada, para receber depois, dos lábiosapaixonados de Bárbara, o beijo que éo prêmio ao seu heroísmo e bravura !(Fotos Art Films).

GLENN' FORD ESTÁ. . .(Cont. da pág. 4)Não. . . Prefiro continuar como"frèe-lancer" por que me dá oportu-

nidade de escolher os melhores argu-mentos e... os melhores contratos...

Falando sobre argumentos, GSlenndespertouo nosso interesse em. saberalguma coisa sobre o enredo de "OAmericano", pois corria a versão deque algumas seqüências não lisongea-vam o Brasil. Êle foi categórico:

Passei apenas os olhos sobre asprimeiras páginas do enredo de "OAmericano", não conhecendo-a, real-mente. Não acredito no que dizem,mas seria incapaz de aceitar um ar-gumento que não dissesse bem dessepais admirável, que é o Brasil!

Eleanor Powell teve ocasião de con-versar com a reportagem de "A CE-NA". Sempre sorridente, "Ellie", co-mo é chamada na intimidade peloesposo, disse:

Sabendo da beleza das brasilei-ras, não poderia deixar Glenn viajarsozinho. . .

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