Convocaçãoimoral

O Tesouro Nacionalvai gastar módicos R$9.5 milhões com os 16

dias de convocaçãoextraordinária deSenado e Câmara

Federal. (Opinião 2)

Diretor-Prejidente: QuilheroM Alumu de Oliveira Silva

|ratl k íhttp://www.icain.com.br

mmtmnFundido em 2 dc janeiro de IWW Kdivão N.a 38.250

Ztr/*r Ornam irm-t/

Manaus, quarta tetra, 17 de janeiro de 2001

R$ 1,00

(W)1

Escolas de samba de Manaus apelam ao fiado1

Integrantes do grupo especial esperam pelat\ajuda oficial de R$ 480 mil

(Dirigentes

buscam no tradicional fiado aalternativa para iniciar os trabalhos

I

Verba oficial garante R$ 60 mil para cadaescola. [ [ Valor é tímido'' diz a turma do samba

As oito escolas de sambado grupo especial de Manauscomeçaram a preparar o Car-naval da cidade, que aconte-ce no dia 24 de fevereiro.

• recorrendo ao tradicionalliado enquanto esperam pelaliberação da verba de R$ 4X0mil prometida por governodo Estado e prefeitura.

Comandando um exércitode 2,3 mil profissionais eorçamentos médios que bei-ram os R$ 300 mil, os diri-

gentes das escolas de sambaclassificam a verba oficial detímida e insignificante. "Não

dá para fazer quase nada.Esse dinheiro paga. no máxi-mo. um carro e meio", diz o

presidente da Vitória Regia.Darlan Braga, que trabalha

Segmentaçãotem mercado

garantidoO mercado consumidor

de produtos segmentadosestá garantindo um futuro

próspero aos empresáriosde Manaus que apostaram

nessa tendência. O comer-cio de confecções e sapa-

tos para pessoas obesas ou

que usam números forados padrões amazônicos e

o serviço de corte de cabe-lo em estilo "afro-brasilei-

ro" são exemplos de ativi-dades especializadas que

crescem a olhos vistos.(Economia 10)

Vereadores

precisammostrar serviço

Os vereadores de Manaustêm pela frente o desafio delutar pela melhoria dos ser-

viços públicos, pois umestudo da Projeção Pesquisamostrou que a população dá

apenas a nota 5 j, em média,

para os serviços prestadospelo poder municipal. Os

parlamentares podem influirneste quadro por meio defiscalização e também no

trabalho nas 14 comissõestécnicas permanentes.

(Política 3)

Crescimento doPIB prejudica

exportaçõesOs exportadores brasilei-ros temem que o cresci-

mento do Produto InternoBruto (PIB) brasileiro, esti-mado para ficar entre 4% e

4,5% este ano, prejudique ameta do governo federal de

elevar em até 20% asexportações. Na avaliação

do presidente daAssociação Brasileira de

Comércio Exterior, PrimoSegatto, a capacidade pro-

dutiva do País está pratica-mente saturada e só atende-rá as demandas do mercado

interno. (Economia 8)

com um orçamento de R$250 mil para lazer o Carna-vai da verde-e-rosa.

Campeã do ano passado, aMocidade Independente deAparecida vai gastar R$ 314mil na busca do bicampeo-nato.

"É claro que não pode-

mos fazer tudo com o repasse do governo e, por isso,

promovemos festas e recor-remos aos amigos da esco-la". revela o presidente daAparecida. Edinaldo Atlian.Outra estratégia das escolasé reciclar e utilizar materiaismais baratos encontrados emManaus. Na Aparecida, porexemplo, o TNT, cujo metrocusta R.$ 1, entrou no lugardo náilon, que custa R$ X.

(Economia 9)

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mmÚÈÊÊrArtista do boi-bumbá Caprichoso, Sávio Muniz (à esquerda) *oi contratado pela Aparecida e já começou a preparar fantasias

Evandro Seixas

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"Expresso" paga

R$ 10 milhõesA desapropriação de imó-

veis que estão na rota doProjeto Expresso custaráaos cofres públicos aimportância de R$ 10milhões. O valor representa8,9% do investimento deR$ 112 milhões que seráfeito na obra.

O Expresso prevê a cons-trução de dois corredoresexclusivos para ônibus urba-

nos, sendo um pela ZonaNorte e outro pela ZonaLeste. Conforme o presidenteda Empresa Municipal deTransportes Urbanos(EMTU), Pedro Carvalho, as

principais desapropriaçõesacontecerão no trecho da ave-nida Constantino Nery com-

preendido entre a estrada dosFranceses e avenida SenadorÁlvaro Maia. (Economia 11)

Marco Silva

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Obras do corredor da Zona Norte estão em ritmo acelerado

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DirigidoO trabalhoe o novomilênio

ift

Cenários para omundo do trabalho

Empresas e trabalhado-

res devem se prepararpara enfrentar os novostempos da relação capi-tal-trabalho, cujo prinei-pai determinante será ouso das novas teenoio-

gias e a exigência crês-cente de qualificaçãoprofissional. O Dirigido

3KH ouviu sociólogos,

administradores e psicó-logos e traz nesta ediçãoum perfil do cenário quese avizinha.

Dono da loja Gordo e Companhia, Manoel Gilson Mitoso mostra modelo de camisa número 80

Cota d'água: O nível das águas no rio Negro subiu 09 cm nas últimas 24 horas. A cota dágua em relação ao nível do mar é de 20,29 m.

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_n 3)ormií ho (Eanmtcrrío OPINIÃOManaus, quarta-feira, 17 de Janeiro de 2001

FRENTE -flE-mall: pertil@jcam.com.br

CftSMÇito

O Departamento Estadual deTrânsito (Detran) cassou 265 car-teiras de habilitação. Motivos:excesso de velocidade, embiagueze envolvimento dos motoristas em"pegas". Em relação ao universode motoristas habilitados, cerca de550 mil no Amazonas, as apreen-soes seriam praticamente insignili-cantes. A estatística não refletiriauma categoria disciplinada no tràn-sito. Segundo o diretor do Detran.Jayth Chaves, as cassações fazem

parte de um trabalho educativo ini-ciado pelo órgão com a finalidadede reduzir os acidentes e mortes notrânsito da cidade. O Detran pro-mete aplicar todo o rigor doCódigo Nacional de Trânsito.

Não haverá mais a cluunada"segunda

chance".

FALSIFICAÇÃO

A Caloi tem sido um dos maisnovos alvos dos falsificadores.Cerca de três mil bicicletas talsifi-cadas da marca foram apreendidasem vários Estados do país. Aempresa, com unidade fabril emManaus, agora apela ao consumi-dor para que ajude-a a denunciaros falsificadores, que tambémarranham sua imagem no merca-do. Uma campanha na mídianacional mostra como identificaruma bicicleta falsificada. As origi-nais trazem o número de série nofinal do quadro e selo de garantiae manual de instruções. Vale res-saltar que a bicicleta falsificadanão tem garantia contra defeito defábrica.

O consumidor deve priorizarlojas de credibilidade.

ISTBATIGIA

O ministro da Previdência eAssistência Social, WakleckOrnelas, lançou ontem, no Esla-do do Pará, o projeto PrevMóvelna Região Norte. Trata-se deuma unidade móvel instalada emuma embarcação regional queterá como missão levar os benc-fidos previdenciáiios onde 0Instituto Nacional do SeguroSocial (1NNS) não está presente,ou seja, nos locais mais iongín-

quos da Amazônia. Enquanto amédia nacional de atendimentoda Previdência é de \2c/c sobre ouniverso populacional, no Nortea taxa não ultrapassa os 7%. NoAma/onas. esse percentual seriaainda menor, cerca de 6%.

4* <t 4*

O PrevMóvel no Amazonasestá previsto para março.

PROPAGANDA

O consumidor deve ficar aten-to aos folhetos distribuídos pelasredes de supermercados da cida-de. Há suspeita de que são desti-nados a chamar o cliente para ointerior das lojas, sem quetenham os produtos oferecidosnas gôndolas. São comuns asdesculpas do tipo: "Esse

produtojá acabou". Consumidores jáobtiveram informações de fun-cionários sobre a inexistência dedeterminados prixlutos na loja

que o anunciava. É o tipo de sus-peita que merece unia investiga-ção do Programa de Defesa doConsumidor (Procon/AM). Esses

panfletos estariam funcionandocomo uma espécie de arapucas.

• • •

Isso é propaganda enganosa.

REAJUSTE

Diretórios centrais de estu-dantes, associações de mondo-res, pastorais da Arquidiocesede Manaus, sindicato dos traba-lhadores na educação eConselho Regional deEconomia (Corecon) estarãoreunidos neste sábado, na sededo DCE da Universidade doAma/onas (avenida JoaquimNabuco - Centro), para discutira proposta de reajuste da tarifado transporte coletivo apresen-tada pelos empresários do setorà Prefeitura de Manaus. Asorganizações querem evitai umaumento que pode atingir atéde 50%. Ou seja. o valor da

passagem saltaria de R$ 1 paraate RS 1,50.

sf * *

O reajuste será em março.

MONTAGEM

ícones da sofisticação dasociedade manauense do perío-do áureo do ciclo da borracha,como o Teatro Ama/onas,farão parte do filme "A selva".Patrocínio não faltará. O rotei-ro, baseado na obra do escritorFerreira de Castro, garantiupatrocínio do governo doEstado no valor de RS 520 mil.O diretor português LeonelVieira recebeu ontem daSecretaria de Estado daCultura. Turismo e Desporto aconfirmação de que a metadedo recurso já estaria à disposi-

ção da produção do (lime.

O governo aposta na produ-ção como veículo de divulga-

ção da cultura estadual.

PROLIFERAÇÃO

A dengue tomou conta daRegião Norte. Depois de terchegado aos Estados do Acre,Roraima, Ama/onas e Pará,agora loi a ve/ do Amapá. NosEstados que fazem fronteiracom outros países do continente,a doença tem vindo, principal-mente, da Venezuela, Guiana eBolívia.O mais afetado tem sidoo Acre. Em Rio Branco jáforam registrados cerca de 30mil casos somente no iníciodesse ano. O mais grave é queem todos esses Estados já foramregistrados casos de denguehemorrágica, a versão mais peri-gosa da doença que pode levar àmorte em poucas horas.

4> Sf •

A conscientização de como evitara doença ainda é a maior arma.

IMPEDIDOS

A Serviço PortuárioEspecializado (Serpe) deveria

preparar melhor os funcionários

que cuidam do controle de entra-da de pessoas no terminal de

passageiros do Porto de Manaus.Além de restringirem a entradade pessoas que não são passagei-ros, ainda que estas estejamaguardando parentes vindos dointerior, barram também os pro-fissionais de imprensa. AAdministração do Porto e a con-cessionária não levam em consi-deração a cultura das populaçõesribeirinhas nem o trabalho daimprensa.

• 4> «/

Na maioria dos casos,

quem paga pela atitude

grosseiro são os peões.

Linhas Cruzados' ' Parte das escolas das redes

estadual e municipal de ensino estácom a infra-estrutura em más con-dições. Quem prestou o exame ves-tibular da Universidade doAmazonas pôde constatar a realida-de. Na escola estadual FranciscaBotinelli, no bairro Alvorada 1(Zona Centro-Oeste), carteiras que-bradas, pregos expostos e goteirasnas salas de aulas eram comuns.

* * Instalou-se em Manaus umafilial da rede de lojas de assistênciatécnica em telefone celular Fônica.Sua entrada no mercado local foi

viabilizada através de uma parceriacom a operadora AmazôniaCelular. Representante autorizadada marca Nokia, funcionará nasinstalações da empresa na avenidaDjalma Batista, ao lado doAmazonas Shopping Center.

* * As diretoras gerais da materni-dade Balbina Mestrinho, SigridCardoso e Angela Loureiro, contes-taram ontem a informação divulga-da na imprensa local pela ex-direto-ra da unidade Luiza Mendonça deque a mortalidade infantil neonatalna maternidade seria de 80%.

Apresentaram estatística em que onúmero de bebês que não sobrcvi-vem aos primeiros dias nào passamde 6,6^ do total atendido, ou seja,similar à média nacional.

* * O presidente da CâmaraMunicipal de Manaus (CMM).Nelson Azedo (PL), reúne-se hojecom o presidente do Tribunal deJustiça do Amazonas (TJA).desembargador Djalma Martins,

para tratar sobre o caso das aposen-tadorias suspeitas de fraude. Asirregularidades foram levantadasainda na administração do anterior

presidente da Câmara. MessiasSampaio

* v A Secretaria de Estado deAdministração (Sead) continuarecadastrando os 19.248 aposenta-dos. pensionistas e profissionaisreformados do sen iço público.Abrange todos os funcionários quese desligaram da carreira públicaaté 29 de fevereiro do ano passa-do, e pode ser leito em qualquerdia útil do mês em que fazem ani-versário. 0 governo quer com amedida identificar casos de pen-soes fraudelenias.

Fundadoporj. Kochu dos Sunlo\ tm / V'W

Guilherme Aluízio de Oliveira SilvgDiretor-Presidente

Bámatea Bomflm Neto

Vice-Presidente

Propriedade da Empresa Jornal do Comércio Ltda.Fundado em 2 de janeiro de 1904

CG.C 04.561.791/0001-80

Sede própria à Av. Tefé, 3.025 ¦ Japiim ¦ CEP 69078-000Telefone: (0xx92) 613-1833 Fax: (0xx92) 613-1833, ramal • 124

Manaus - Amazonas - Brasil

e-mail: gerencia@jcam.com.br

NIO PADILHA

Qualidade não cai do céu

SINEJA .. associaçãoX, ü?J!HACWMLJL 'u*DEJ0«NAIS

v-nanuMmnunuNáDE IMPRENSA

^ WORLD

W- MttWWxCan ofnbkwfhs

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e nãorefletem necessariamente a opinião do 3Jun.nl ò.. ItiiãTmli

COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA DO ESTADO DO AMAZONAS

(Órjâo goator de mio-do-obra e d* planejamento, administração, comercialização e llnançaa)

Loi n° 5.764/71

CG.C. (M.F) 03.042.344/0001-51Registro na Junta Comercial do Amazonas: 13400001668

Adalberto Antônio dos SantosPresidente

Eustáouio LibórioSecretário Executivo

e-mail: editor@jcam.com.br

Não é preciso ser nenhum gêniopara saber que um curso superiorcom duração de apenas dois anosnão pode ser uma coisa muito con-fiável. Não é preciso bola de cristal

para saber que o vestibular paraesse curso, se é que houve vestibu-lar. tinha concorrência beirando azero c grau de dificuldade abaixode zero. Quem entrou num cursodesses não estava procurando um"curso

com qualidade". Queriamuma solução "rápida e fácil" paraum problema que, geralmente,exige soluções "demoradas

e difí-ceis". Não estavam procurando umcurso para crescer culturalmente,aprender coisas novas, expandir oslimites de suas capacidades intelec-tuais, além, é claro, de obter uma

profissão interessante. Queriamvestibular fácil, curso light. prazode conclusão reduzido à metade...tudo isso sem perdas de qualidade.

Qual é, crianças? Qualidade nãocai do céu! Qualidade tem custo. Ecusto vira preço. O preço, quempaga é o cliente. Percebam que ocusto e o preço nem sempre estãoem dinheiro propriamente dito).

Quando o cliente não está dis-posto a pagar o preço, o fornecedornão tem como bancar o custo.

Um fornecedor consciente ehonesto, depois de um certo limite,abandona o negócio ou abandonaaquele tipo de cliente. Porém, umfornecedor menos escrupuloso,encontra um jeito de permanecer no

jogo, fazendo o jogo do cliente: seo cliente apenas finge que quer qua-lidade, então o fornecedor apenasfinge que o produto tem qualidade.

Quando o problema estourar já étarde demais (para o cliente, éclaro).

No nosso dia-a-dia, encontra-mos o tempo todo com situaçõesassim. Todas as pessoas com quemconversamos dizem que queremprodutos (mercadorias e serviços)com a máxima qualidade. Masaceitam, sem a menor resistência, abaixa qualidade (expressa pelabaixa durabilidade, acabamentoruim, descumprimento de prazos,desconformidade técnica, atendi-mento abaixo da expectativa...) emtroca de um preço baixo ou deoutras "facilidades".

Esses clientes estão fingindo

que acreditam no discurso de qua-lidade do fornecedor. Estão lingindo não 'ler" as Ictrinhas miúdas docontrato, nem sempre escrito.Depois vão fingir surpresa quandoas coisas estiverem tortas, e o pro-duto não for comparável àquelescuja aquisição parecia ser maisdifícil.

Este ano nós vamos voltar a estetema algumas vezes tentando dis-cutir uma dc nossas teses sobre omercado: em um determinado mer-cado. a qualidade dos fornecedoresde um determinado produto (servi-

ço ou mercadoria) é diretamente

proporcional à qualidade dos clien-tes. Clientes ruins produzem for-necedores ruins. E a recíproca nãoé verdadeira.

O articulista é escritor. Home

page: http./As^w. enioftadilha. com br.

Conta salgadaOs congressistas brasileiros - deputados federais e senadores -

deixaram pendentes de votação 76 medidas provisórias (MPs) deinteresse do Executivo. Além destas MPs, é claro que foram enga-vetados pelos mais diversos motivos grande número de projetos deleis de iniciativa dos próprios parlamentares, estes, porém, nãocontam. Ficarão no limbo até que seus prazos estejam quase fin-dos para serem colocados na agenda de votação de um dia indefi-nido em futuro longínquo.

0 que conta é o interesse do Executivo, que legisla através dasMPs, e é somente por este motivo que o Congresso foi convocadoextraordinariamente mais uma vez,

A conta a ser paga pelo contribuinte é de R$ l mil por dia detrabalho dos parlamentares. Considerando) que são 513 deputados

federais e HI senadores, o Tesouro deve arcar com um acrésujnode módicos R$ 9,5 milhões para que deputados e senadores façam,nos 16 dias de convocação extra, o que deixaram de votar nas ses-soes ordinárias para este fim destinadas.

A conta fica um pouco mais salgada quando se tonta conheci-mento de que a este dispêndio (ojeton) deve ser acrescido os R$ 8mil a que ctuut um dos parlamentares têm direito por um mês detrabalho normal.

O Executivo e o Legislativo cumprem, desta forma, o manda-mento constitucional da liarmonia entre os poderes da República,mesmo que seja apenas para homologar a vontatle daquele quetem a guarda da chave do cofre.

Somos realmente um país de contrastes.No Amazonas, onde a renda per capita é de R$ 6,6 mil, o assa-

lariado teria que truballiar quase 2,5 anos para receber R$ 16 milPior: a Previdência jactar-se de que em muitos municípios brasi-leiros é o principal motor da economia local com o pagamento deum salário mínimo a seus segurados ou pensionistas. Um saláriomínimo que nossos parlamentares quase não encontram tempo *para votar. '

MoHMjL\y/iV-

ATACAR!!!:•*'£ ^x * *» X.

MIGUEL IGNATIOS

Cautela em 2001Foi só a indústria voltar a

crescer, no ano passado, para osbrasileiros otimistas invetera-dos, começarem a comemorar o

que. para alguns, já seria o ini-CÍO da retomada do tão esperadodesenvolvimento auto-sustenta-do. Contribuiu para aumentar o"choque"

de euforia de todocomeço de ano. a inesperada

queda da taxa básica do juroamericano de 6.5% para 6%. Osmais exagerados já esperam,com ansiedade, que um novorecuo da taxa Selic. atualmenteem 15,75% seja o ponto de par-tida de um novo ciclo de prós-peridade, semelhante aos anosdo "milagre"

no período 1968-75. E preciso ter um pouco dccautela ao analisar as perspecti-vas deste 2001.

O primeiro "enigma"

a serdecifrado, neste início do sécu-lo 21, é, sem dúvida, se a pode-rosa economia americana conti-nuará como fez ao longo detoda a década de 90 - a crescer,ou se, ao contrário, mergulharánum processo recessivo. Osindicadores disponíveis atéagora (queda nas expectativasde lucros das empresas no últi-mo trimestre de 2000. aumentode pessoas requerendo o auxi-lio-desemprego e o corte demeio ponto percentual no custodo dinheiro) não são conclusi-vos.

A discussão em moda hoje,nos Estados Unidos, é se otodo-poderoso mr. Greenspan.

presidente do Fed (o BancoCentral de lá), baixou a taxabásica dos juros para manter aeconomia em contínua expan-são ou se. ao contrário, parareagir ao início de uma previsí-vel recessão, que os economis-tas preferem chamar de "aterris-

sagem suave".A ambigüidade aumenta

mais ainda com a insistência deGeorge W. Bush no corte dosimpostos, particularmente noimposto sobre a renda. Greens-

pan, por sua vez, não concordacom tal medida, achando-a pre-matura. A conclusão que se

pode tirar de tudo isso é queteremos de aguardar algum

tempo (uns dois ou três meses)

para sabermos ao certo qualserá a tendência da economiaamericana ao longo deste ano.

Bem, mas a pergunta óbvia éo que devemos fazer enquantoos rumos da economia america-na não se definirem claramen-te? Apenas duas coisas, mais do

que necessárias, e que se encai-xaria à perfeição quaisquer quevenham a ser as tendênciasfuturas das economias america-na. européia e japonesa: em pri-meiro lugar, desonerar, comurgência, os setores produtivo eexportador; e. em seguida,diversificar nossa pauta deexportações, tanto em produtosquanto em mercado, não esque-cendo do esforço na área deturismo receptivo.

Com essas medidas, em^pouco tempo, a economia brasi-leira tornar-se-ia diferenciadaem relação às das demaisnações emergentes, que. emgeral, ainda lutam para reduzirseus déficits públicos e paraproduzir superávits comer-ciais. Nessas duas questões,levamos uma razoável vanta-gem em relação aos nossosconcorrentes, já que conseguimos estancar o crescimentodesordenado e caótico dosgastos públicos, em todos osníveis de governo; e estamosretomando o esforço exporta-dor, interrompido nos doisprimeiros anos da administra-ção Collor, e acentuado desde1994 (Plano Real) até janeirode 1999.

E preciso que o governoreduza as especulações a respei-to da conjuntura internacional,até porque elas são inúteis emcenários que mudam constante-mente, e se concentre, comafinco, na continuidade dasreformas, em especial a tributa-riae a fiscal.

O autor é presidente da Asso-ciação dos Dirigentes de Vendase Marketing do Brasil <ADVB) eda Fundação Brasileira de Mar-kettng (FBMl E-mail: presiden-cia @ advbjbm. org.br

Manaus, quarta-feira, 17 do Janeiro de 2001 Política 3)ornal tm (iluinmgrrioa¦dlVW.W.%1

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Os vereadores de Manaus vão ter que trabalhar muito para contribuir com a melhoria dos serviços públi-

cos na cidade. Os manauenses estão insatisfeitos com a maior parte deles, tanto os prestados pelosgovernos municipal e estadual quanto daqueles terceirizados ou cuja operação é concessão do poder público

Vereadores terão trabalho com serviços públicosAna Cláydií

^>s vereadores vão ter detivfnalhar muito nu atual legis-latura para melhorar o con-ceito dos moradores em rela-

ção aos serviços públicosprestados na cidade. Uma

pesquisa quantitativa realiza-da pela Projeção Pesquisaidentificou a satisfação dosmoradores de Manaus emrelação aos diversos serviçosoferecidos na capital. No tra-balho, pôde se vislumbrarcomo a população consideratanto os serviços públicosquanto os prestados porempresas particulares.

A nota média aos serviçosfoi 7.6. quando consideradosem seu conjunto; indivi-dualmente os moradoresderam 5.8. Oresultadodemonstra deficiências porparte de quem presta essesserviços. Foram apresenta-das 37 modalidades para ocidadão avaliar. As pioresmédias ficaram em tornodos serviços básicos, comofornecimento de água,esgoto, policiamento, pos-tos de saúde e igarapés.

As proposituras parla-mentares podem ajudar amelhorar a qualidade dosserviços, além de possibili-tar melhor fiscalização pormeio das 14 comissões per-manentes da Câmara Muni-cipal de Manaus.

O vereador Messias Sam-

paio (PRP) pleiteia aComissão do Consumidor

que. de acordo com ele. ser-virá para que o cidadão real-mnnfe,|enha um canal eficaz

pawUevar suéái»clam_võesàs autoridades. A comissãofuncionaria como interlocu-tora na busca de soluçõesem meio a malha burocráti-ca. principalmente do servi-

ço público.Na avaliação do presidente

da Câmara, Nelson Azedo

(PL), o fato de a CMM fun-

cionar como a "caixa

de res-

sonância da sociedade" impe-le-a para a tomada de atitudesem defesa dos cidadãos, prin-cipalmente em relação a qua-lidade dos serviços prestados.Mas para ele, alcançar a notamáxima no conceito dosmoradores, demanda investi-mentos que BO setor públicosão escassos.

Porém, as comissões per-manentes da CMM, segundoAzedo, serão acionadas paraagir ostensivamente na buscade melhoria dos serviços

públicos e, no que tange aosetor privado, também nãohaverá como se esquivar daresponsabilidade. "Nósvamos mudar esse quadro,trabalhando para apurar qual-quer denúncia que vier a

público por intermédio daimprensa", garantiu Azedo.

A formação das comissõestécnicas permanentes depen-de de votação em plenário esõ deve acontecer depois dorecesso parlamentar, previs-to pata terminar dia 15 defevereiro.

De acordo com a Lei Orgâ-nica de Manaus (Loman) emseu artigo 42. dentre outrasatribuições, cabe a CMMreceber petições, reclama-

ções. representações ou quei-xas de qualquer pessoa con-tra atos ou omissões dasautoridades ou entidades

públicas; cabe ainda solicitardepoimento de qualquerautoridade ou cidadão.

No que se refere aos servi-

ços prestados por empresas

particulares, o presidente daCMM assegurou que a Casanão pode se eximir da respon-sabilidade de fiscalizar o ser-viço prestado pelas empresas,

por que elas fazem parte da

jurisdição municipal. Mesmoaquelas empresas que não

possuem sua sede nos limitesda capital, podem ter seusrepresentantes convocados

para prestar esclarecimentos.

Ruth Reis diz que vai cobrar do prefeito "com educação

ACOMPANHANDO AS OBRASPara a vereadora Ruth Reis

(PMDB) que está chegando àCMM. o mandato que lhe foidado vai ser instrumento defiscalização e acompanluimentos dos serviços e obras queestão sendo realizados na cida-ile. Esse trabalho também visao apoio ao trabalho do prefeitoAlfredo Nascimento (PL),apoiado por ela durante a cam-

panha. "0 meu trabalho vai ser

andar, ver, ouvir e levar aoconhecimento do prefeito ecobrar dele. mas de maneiraeducada", ponderou Reis.

Ela considerou ainda serimportante a formação dascomissões técnicas permanen-tes da CMM, consideradas ocanal ideal para fiscalizar osserviços prestados à sociedade."A CMM lem de agir e eu sereiuma dessas vereadoras que vai

para cima cobrar", garantiu.

U

Ruth Reis acredita que em

quatro anos muitas das recla-inações e insatisfações contra0 serviço básico prestado a

população vãodiminuir. Nesse

quadro tambémestariam asempresa priva-das que. segun-do ela, precisamentender que odireito do cida-dão precisa serrespeito. "Se

antes eu já ser-via. com manda-to eu posso ser-vir muito mais",confia a verea-dora, conf ir-mando sua ansiedade de"marinheira

de primeira via-

gem" que aguarda o início dostrabalhos na CMM.

SERVIÇO PRESTADO 1 IMPORTÂNCIA I AVALIAÇÃO

Nota Média Mota MédiaRecolhimento do lixo 9.9 TA_

Serviço de táxi 9.8 7.0

Atendimento dus Bombeiros 9J* ____2

Atendimento das lojas 24 horas e de conveniência 9.8 6.4

Kncrgia elétrica nas residências 9.9 6.4

Ônibus disponíveis 9.9 6.4

Eventds e festas com artistas locais 9^5 63

Atrações musicais do fora de Manaus 9^5 . 6.3

Atendimento nas lojas e restaurantes 9.8 6/2

Qualidade e conforto dos ônibus 9.9 6/2

Qualidade das escolas públicas 9JJ 6^2Segurança da Ponta Negra 9^4 6.1

F.ventos e festas nus bairros e praças 9.5 6.0Pontos turísticos hem conservados e limpos 9.9 6.0

Ruas asfaltadas 9.8 6.0Iluminação pública nas ruas e praças 9JJ 6AAhrigo de passageiros (ônibus) 9^9 6;0

timpe/a das ruas 9^9 5;9

Sinalização dc trânsito adequada 9J3 5^9

faixas de pedestres 9.8 5.9

Qualidade da comida em restaurantes 9J* 5J»Arhori/.ação da_t ruas S.9

Atendimento prestado pelo Procon 9.8 5.8

Telefonia convencional 9.9 5.8

Praças conservadas e seguras 9.8 5j7

Conservação das calçadas 9.8 5/7

Segurança do transiu» 9.8 SjS

Higiene nas feiras 9.9 5.6

Atendimento a crianças e idosos abandonados 9^4 5^5

Parques para o lazer da população 9.8 5JiSegurança no Centro Comercial 9J$ 5J5

Atendimento nos postos de saúde e hospitais 9S± 5^4

Limpeza dos igarapés 9.9 5^1

Rede de esgotos instalada 9.8 4.9

Polícia presente nas ruas 9.8 4.8

Agua encanada e limpa 9.9 4JiBueiros desentupidos 9.8 4/7

MÉDIA DAS NOTAS POS SERVIÇOS 5,8

AVALIAÇÃO GERAL DA CIDADE 7.6

Fonte: PROJEÇÃO PESQUISAS

Leitura: Os moradores de Manaus, em geral, deram nota média 7 6 para a cidade

DIREITOS DC CONSUMIDORDefender os direitos dn

consumidor foi motivo deinstalação de uma ComissãoParlamentar de Inquérito(CPI) em maio do ano passa-do, que visava apurar ossupostos abusos das compa-nhias de telefonia fixa emóvel instaladas em Manaus.A maior dificuldade, segun-

do o presidente da CMM naocasião. Messias Sampaio,foi a impossibilidade de fis-calizar uma empresa queestava localizada fora daesfera de atuação municipal.A empresa tem sede emBelém, no Para.

Mas para o atual presiden-te da CMM. Nelson Azedo,na sua gestão esse quadro vaimudar. Serviços como o"disk-denúncia"

serão reati-vados para auxiliar as comis-soes na fiscalização e nabusca de solução para os pro-blemas.

"O disk-denúncia'

estava fraquinho, mas agoranós pretendemos reativar

tudo", anunciou.

O vereador Edilson Gurgel

(PTB) que na legislatura passada fazia parte da Comissãodo Consumidor, afirmou queseu trabalho como parlamentar é baseado na união de for-

ças com o prefeito, visando a grealização de um bom traba- 5

lho pelo administrador muni- ^

cipal. Para Gurgel, apenas a |ação do poder público não -

resolve. Por isso, ele também fprocura criar novas alternati- >

vas para a população pormeio de serviço comunitário.

Gurgel assegurou que aCMM tem o poder de fiscali-/ar os serviços, mesmo quetenha concedido o direito de

exploração ao setor privado.É o caso da concessionária

que adquiriu o direito deexplorar por 30 anos o servi-

ço de água em Manaus, a

qual. segundo Gurgel, estáobrigada por contrato a pres-tar serviço de qualidade paraos consumidores, e a Prefei-tura de Manaus tem a respon-sabilidade de cobrar por essa

qualidade. Segundo ele. odireito do consumidor já é

assegurado por lei. o quefalta é fiscalização no cum-

primento.No resultado da pesquisa,

o serviço de água encanada elimpa obteve a penúltimamenor nota. com média de4,8, nota superior apenas aoserviço de bueiros desentupi-

dos que obteve 4,7. (ACL)

r

kÉÊML¦* :¦ _E?SÍ&* ¦':¦->;..„¦ !_____$____.

Azedo garante melhorar os serviços públicos em Manaus

O meu tra-l)iilho vai

ser andar, ver,ouvir e levar aoconhecimento do

prefeito e cobrardele, mas demaneiraeducada

Ruth Reis,vereadora l'MI)H

Geração de emprego - Já oestreante Tony Ferreira (PPS)

que partidariamente faz partedo bloco de oposição, prefere a

cautela porque jásentiu o clima dedesvantagem paraos oposicionistas."Estou cauteloso

porque ainda nãoestou inteirado detudo", ponderouFerreira.

Para ele. elatente a insatisfa-

ção da populaçãoem relação aosserviços, mas um

política de gera-ção de emprego

poderia amenizarvários dos problemas. A faltade segurança, segundo Ferrei-ra, é o reflexo da ociosidadedas pessoas que estão desem

»

pregada e vêem no crime umrefúgio. Por isso ele pretendeviabilizar projetos que tratemdessa questão, principalmenteno bairro onde está sua baseeleitoral.

O bairro da Cidade Nova,zona Norte de Manaus, esta-ria esquecido há 19 anos

pelas autoridades e osmoradores estariam cobran-do de Ferreira um trabalhode resultados, disse ele. Ele

promete dar importância aoseleitores que o elegeram

para buscar soluções efeti-vas para seus problemas. Porconta disso, Ferreira procuranão conjecturar sobre o quepode fazer para melhorar a

prestação dos serviços queainda contam com a insatis-facão da população.

"Não

adianta eu contar sonhos",atestou. (ACL)

A pesquisa foi realizadaentre os dias 5 a 8 dedezembro tio ano passado eabrangeu as seis zonas

geográficas da cidade.Foram entrevistadas 800

pessoas em 52 bairros, em

que a confiabilidade chegaa 98,5 %. As zonas em queos serviços tiveram maiornúmero de entrevistadosforam a zona Sul e Leste,com 24,5% e 23,1% donúmero total.

O resultado geral da pes-quisa demonstra que a

população considera todosos serviços importantes,

que se traduz por altasnotas ao questionário.Entretanto, quando avaliaos serviços individualmen-te as notas caem substan-cialmente chegando a 5,8 e

na média geral 7,6.Mais do que um retrato

da forma como o cidadãoestá recebendo os serviços

que lhes são prestados, a

pesquisa é um indicadorde quais os setores preci-sam passar por mudanças

para atender melhor a

população.Conforme nota do diretor

do Instituto Projeção Pes-

quisa, cientista político JoséHenrique e Silva, o objetivoé o acompanhamento regu-lar da evolução da satisfa-

ção dos moradores com osdiversos serviços que lhesão oferecidos fornecendoum conjunto de informa-

ções essenciais para a deter-minação de estratégias etáticas de atuação pública e

privada. (ACL)

3jnriutl bo (Ilutnmcrriu Política

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

O município de Tapauá foi arrasado pela administração do ex-

prefeito Ocimar Lopes. A afirmação é do novo prefeito, AlminoAlbuquerque, que disse que a cidade é um caos administrativo

Tapauá virou cidade depedintes, diz prefeitoRaimundo Nonato Lopes I

Localizado a 450 qui-lômetros dc Manaus, o

município de Tapauá (-região do Purus), encon-Ira-sc em um

"verdadeiro

caos adminislrativo".

Pelo menos é o que diz o

prefeito Almino Albu-

querque (PFL), quetomou posse no dia l ° dc

janeiro. Segundo ele, asituação de calamidadedeixada pelo ex-prefeito,Ocimar Lopes (PTB),transformou Tapauá em

uma cidade de pedintes.O município, segundo

dados do último recen-seamento realizado peloInstituto Brasileiro dcGeografia e Estatística

(IBGE), possui 25 milhabitantes, sendo 15 milna sede e 10 mil na zonarural.

O ex-prefeito, confor-me contou Almino Albu-

querque, fugiu da cidadelogo após conhecer osresultados oficiais daseleições municipais deoutubro de ano passado.Mas desde junho, quandoo Tribunal dc Justiça doAmazonas (TJA) decre-tou intervenção no muni-cípio, ele já não era mais

prefeito. A cidade ficousob o comando do ex-vice prefeito, ManoelAmérico (PMDB). Foiele quem deu posse aAlmino.

Dois meses depois daintervenção, ManoelAmérico ainda tentoucontornar a situação dosfuncionários públicosestáveis, fazendo o paga-mento de seis meses desalários atrasados, masisso não foi suficiente

para sanar a dívida comtodos os 305 servidoresdo município. QuandoAmérico tomou posse, omunicípio devia mais de20 meses de salários aosservidores estatutários,aposentados e pensionis-tas, contou Almino. Aosservidores temporários asdívidas existem desde oano de 1997. SegundoAlbuquerque todo levan-tamento da dívida domunicípio foi feito poruma assessora do deputa-do federal José Melo

(PFL) que esteve emTapauá. A dívida, deacordo com o atual pre-feito, gira em torno deR$ 700 mil a R$ 800 mil,"sem

contar a contraídacom os fornecedores",completou.

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Ocimar teve uma administração recheada de denúncias, antes de ser afastado pelo TJA

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DOCUMENTOS EXTRAVIADOSDe acordo com Almino

Albuquerque, a exemplo do

que vem acontecendo emoutros municípios, Tapauá

passa por sérias dificuldadesadministrativas.

"O caos é

generalizado", disse. Elecontou que logo ao tomar

posse, não conseguiu encon-trar nenhum documentorelativo às contas da prefei-tura. Até mesmo os relacio-nados à prestação de contasdo ano dc 1997 não seencontra no município:todos desapareceram.

O prefeito contou quehouve dificuldade até mesmo

para saber na agência doBanco do Brasil a que sereferiam as contas que esta-vam abertas, porque nomunicípio não se tinha infor-mações em quais contas esta-riam sendo depositados osrepasses do governo aomunicípio referentes aoFuncio de Participação dosMunicípios (FPM). ao FundoNacional para o Desenvolvimento e Valorização do Ensi-no Fundamental (Fundef) eoutros, porque na agência ascontas não apresentavamnenhum tipo de especifica-

ção. "Um

lato lamentável,

pois não esperávamos encon-trar uma situação tão cons-trangedora c que nos força atomar uma providência séria

junto ao Tribunal de Contasdo Estado (TCE) para apurarsituação por situação, paraque nos leve a conhecer areal situação em que seencontra as finanças domunicípio", declarou AlminoAlbuquerque.

Fundef - Amenizando um

pouco a questão, alguma

coisa de positivo ele disse

que foi encontrada no muni-

cípio: o Fundef. Almino atri-

buiu a façanha ao ex-vice-

prefeito. Manoel Américo,

que logo que assumiu a pre-feitura colocou em dia o

pagamento efetuado com os

recursos do Fundef. Contu-

do, em relação à administra-

ção anterior ainda está

fazendo um levantamenl^

junto eom seus secretários,

porque não dispõe de

nenhum documento sobre a

prestação de contas oriundasdesses recursos. Os profes-sores que são pagos atravésdesses recursos, até a entra-da do vice estavam com seusvencimentos atrasados desdeo mês de junho.

O município de Tapauárecebe cerca de R$ 400 mil

por ano em recursos do Fun-def. Uma receita de aproxi-madamente R$ 42 a R$ 43mil por mês.

"No ano de

1998. apareceu na prestaçãode contas do Fundef, que foi

junto com o balanço, matériaobrigada a ir para a Câmarade Vereadores, pagamentosde professores. No entanto,esses mesmos professoresestavam brigando na Justi-

ça pela cobrança de sala-rios atrasados", contouAlmino Albuquerque.Eledisse ainda que sobre oassunto foi feito denúnciaao Ministério Público peloentão vereador Carlos Gon-

çalves (PFL), denunciandoirregularidades", desabafaAlmino. (RNL)

DIVIDA DE R$ 40 MIL COM INSSA maior preocupação do

prefeito Almino Albuquerqueé a herança deixada pela admi-nistração anterior, relacionadaà dívida do município com oInstituto Nacional de Segunda-de Social (JNSS).-Eledissequefoi surpreendido com a cobran-

ça. a seu ver indevida, e quecertamente vai onerar a recei-ta da prefeitura. Para ele, essacobrança é totalmente irregu-lar. "Essa dívida pertence aoex-prefeito. Foi ele quem nãoefetuou o pagamento dos sala-rios de dezembro e décimoterceiro, embora tenha recebi-do os recursos para isso",desabafou. Ele reclamou que"não

é justo ser penalizadocom a cobrança do INSSsobre a contribuição incidentenas duas folhas, logo no iníciode mandato".

Almino disse não sabercomo negociar essa dívida elamentou a falta de pulso porparte da Associação dos Muni-cípios que em sua opinião jádeveria ter iniciado diálogocom a direção do Instituto e,com isso, pfcftv menos consè-

guir o parcelamento. "A dívida

de Tapauá gira em tomo de RS40 mil junto ao INSS para ser

pago no mês de janeiro e, issoinviabiliza o início de nossaadministração", disse.

A saída, afirmou AlminoAlbuquerque, seria um acordo

que prelentie fazer na reunião aser realizado no dia 23 com osuperintendente do INSS,Severino Cavalcante, no audi-tório do INSS com a presençade todos os 61 prefeitos que sefarão presentes do interior doEstado. (RNL)

ilòo Assis

-^1 jCavalcante, do INSS, é a esperança de Tapauá

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M"»"M?j quarta-fe[ra, 17 de janeiro de 2001

PainelPolítica

3jm tuií bo Commemo Hl

Idéia de gênioA Petrobras chegou aencomendar uma campa-nha publicitária paracomemorar um ano semvazamento de óleo no RioÍO último foi em janeiro de•XX)). Só desistiu depois

que um iluminado de plan-tão se deu conta de queera mais um tiro no pé.Antimarketing puro.

Novela legislativaFracassou a nova tentativade ACM para fazer Sar-ney disputar contraJader Barbalho a presi-dência do Senado. Emalmoço ontem, o ex-pre-sidente repetiu o que obaiano já cansou deouvir: só aceita saircomo nome de consenso.Não entra em disputa.

Sem pressaSarney (PMDB) não che-

gou a fechar todas as por-tas no almoço de ontemcom ACM. Disse que.para ser candidato, teria deser procurado pelas pes-soas. E que a idéia precisaamadurecer. Em resumo,

ganhou tempo.

Tela quenteDesde que Collor readqui-riu seus direitos políticos,Ronaldo Lessa (PSB-AL)sente que sua vida virouum inferno. O império decomunicação do ex-presi-dente não dá um dia detrégua ao governador.Lúcifer voltou , diz

Lessa, desolado.

Ninho de cobrasA possibilidade de Geral-do Alckmin assumir o

governo de SP em razãoda doença de Covas e ficarinelegível para 2(X)2 rea-cendeu a guerra de vaida-des entre os tucanos. Elaera dissimulada, mas tor-nou-se estridente.

Gesto pessoalCovas é esperado hoje na

posse de FernandoDalacqua, homem de suaestrita confiança, na Secre-taria da Fazenda.

Resumo da óperaDe Aécio Neves (PSDB-MG), sobre os apoios deCovas à candidatura deTasso Jereissati ao Planai-to e à dele próprio à presi-dência da Câmara: Covasé a consciência do PSDB.Fala com clareza e autori-dade aquilo que outrostêm receio de falar'.

Meu casaco de generalO antropólogo LuizEduardo Soares foi convi-dado por Marta Suplicy

(PT) para comandar aSecretaria Municipal deSegurança Pública, órgão

TIROTEIO

Do presidente da Comis-são de Direitos Humanosda Câmara, Marcos Rolim(PT), sobre a participaçãode integrantes das Farc

(Forças Armadas Revolu-cionárias da Colômbia) noFórum Social Mundial,organizado pela esquerda:- Não consigo imaginar

que tipo de contribuiçãoas Farc (maior grupoguerrilheiro da Colôm-bia) possam dar aoFórum, que pretende sero principal evento daesquerda mundial nesteinício de milênio.

ContrapontoSem censura

Maluf costuma seguirárisca as orientações dosseus marqueteiros nascampanhas. A sua fé nomarketing político já lhe

proporcionou vitóriasimportantes, mas tambémerros memoráveis. Omaior deles foi umadeclaração feita na elei-

ção de 96:- Se o Celso Pitta não

for um bom prefeito,nunca mais vote emmim...

A frase, que ajudou aeleger Pitta, acabou sendousada contra Maluf naeleição de 2000.

Na campanha de 92,assessores gravaram umvídeo com mensagensabsurdas para presen-tear Duda Mendonça,

que fazia aniversário.Sem saber de nada,

Maluf gravou um texto,cheio de promessas,pensando que era para ohorário gratuito. Só sedeu conta quando ouviuas gargalhadas:

- Eleito, vou recupe-rar a saúde pública e

gerar mais empregos.Prometo também asfal-tar toda a praia do Farolda Barra...

Esta coluna está sendo publicada simultaneamente coma Folha de S. Paulo

REPRESENTATIVA

que a prefeita petista pre-tende criar.

Primeiro da filaDemitido da gestão Garo-tinho após denunciar abanda podre' da polícia

do Rio, o antropólogorecusou o convite da prefeita paulistana. Soares jáhavia se comprometido aassessorar a administraçãoTarso Genro (PT) emPorto Alegre.

Grande irmãMarta determinou aossecretários que enviemdiariamente relatórios paraa sua chefe de gabinete,Mônica Valente, informan-do, inclusive, as pessoascom quem eles se reuni-ram. Muita gente chiounos bastidores do governo.Teremos uma babá', tro-niza um petista.

Inscrições milenaristasA Central de Outdoordoou 200 painéis para acomemoração do aniver-sário de São Paulo, dia 25de janeiro, organizada

pela prefeitura. O sloganfoi definido pela equipede Marta:

'447 anos: São

Paulo merece respeito.Ano l da reconstrução'.

Rodízio petistaGeraldo Magela (PT-DF)deve ser o novo secreta-rio-geral do PT, no lugarde Arlindo Chignalia

(SP), que virou secretáriode Marta. Aloizio Merca-dante (SP) deve ir para aSecretaria de RelaçõesInternacionais e o depu-tado João Paulo (SP)

para a de Assuntos Insti-tucionais.

Toma lá, dá cáInocêncio Oliveira veio aSão Paulo cobrar recipro-cidade do PT na eleiçãoda Mesa da Câmara.Lembrou ao partido, emreunião com o vereadorJosé Eduardo, que foi ele

quem garantiu a vitória do

petista na eleição daCâmara paulistana.

#1 sessão foi mui aula ,,<„ ACM para " análise de requerimentos determinandoA%que Eduardo Jorge Caldas Pereira, o juiz aposentado Nicolau dos Santos

™° e o presidente da Petrobras, Henri Philippe, prestem depoimento ao Congresso

PMDB, PSDB e PFLboicotam comissãoGilse Guedes

Brasília (AE) - Parlamentaresdos três partidos da base gover-nista - PMDB. PSDB e PFL -boicotaram ontem a reunião dacomissão representativa do Con-gresso, convocada pelo presiden-te do Senado, Antonio CarlosMagalhães (PFL-BA). A sessãofoi marcada por ACM para aanálise de requerimentos deter-minando que o ex-secretário-

geral da Presidência EduardoJorge Caldas Pereira, o juiz apo-sentado Nicolau dos Santos Netoe o presidente da Petrobras,Henri Philippe Reichstul. pres-tem depoimento ao Congresso.

Além de ACM. nenhum outroparlamentar do PFL compareceu àreunião e apenas um senador tuca-no assinou a lista de presença. DoPMDB, estiveram presentes ape-nas dois parlamentares.

"Pode ter

tido pouco prazo - a sessão foimarcada no dia anterior - ou entãointeresse de que não houvessequorum", declarou ACM. Dos 25integrantes da comissão, estive-ram na sessão três senadores equatro deputados. Na avaliação dovice-líder do PT na Câmara,Walter Pinheiro (BA), autor dosrequerimentos em parceria como deputado Geraldo Magela(PT-DF). a estratégia dos trêspartidos governistas é esvaziarqualquer sessão do Congressoque for marcada nesse período,de forma a não dar espaço político para ACM. "Está todo mundoevitando que o Congresso funcione por causa da disputa para aescolha dos novos presidentes daCâmara e do Senado". Na ses-são, que durou poucos minutos,toram indicados os relatores dosrequerimentos.

Os pareceres serão entregues napróxima semana. Jorge e Nicolau,

que está preso em São Paulo,estão sendo convidados para quedêem esclarecimentos sobre ocaso de desvios de R$ 1% 7milhões da obra do Fórum Traba-Ihista da capital. No pedido paraque o presidente da Petrobras sejaconvidado a depor, a justificativa éa necessidade de explicaçõessobre os gastos com publicidade ea proposta de mudança do nomeda estatal para Petrobrax.

O líder do PMDB na Câmara,Geddel Vieira Lima (BA), nega noentanto, que o partido tenha orien-tado os parlamentares a se ausen-tarem. Ele considera que, nestecaso, o quorum foi baixo porque"ninguém

tinha interesse em dis-cutir coisas irrelevantes", citandoos requerimentos convidandoJorge. Nicolau e Reichstul paradepor no Congresso.

Além d< m outro parlamentar do pefelista compareceu à reunião de ontem

RESPONSABILIDADE FISCAL

TCs buscam consenso sobre leiBrasília (AE) - Os tribunais

de contas dos Estados (TCEs)responsáveis pela fiscalizaçãoda Lei tle ResponsabilidadeFiscal, vão tentar chegar a umconsenso em torno de 25 pon-tos polêmicos na interpretaçãoda nova legislação. As diver-gências ainda existentes oitomeses depois da vigência dasnovas regras de gestão dosrecursos públicos serão deba-tidas no segundo encontro dosTCEs, nos próximos dias 8 e9, no Rio de Janeiro. A principai dúvida gira em torno doprazo de enquadramento dasdespesas de pessoal nos limi-tes fixados pela 'ei.

Essa interpretação definirá o

período que Estados e munici-

pios acima dos tetos terão paiafazer o ajuste, com demissões ecortes de gastos. Dependendodo parâmetro que for adotado, o

prazo do ajuste dos gastos de

pessoal, um dos principais obje-tivos da Lei de Responsabilida-de Fiscal, poderá variar de

dezembro deste ano a dezembrode 2002. segundo explicou oauditor substituto de conselhei-ro do TCE de Pernambuco, Car-los Maurício Figueiredo.

Como a lei prevê para o ajus-te dois exercícios a partir davigência da nova lei, os tribu-nais de contas estão divididosem três posições. A majoritáriaé que o prazo expira em maio de2002, considerando-se doisexercícios financeiros após oinício da vigência da Lei deResponsabilidade Fiscal, emmaio de 2000. Se o critério for oano civil, como defendemalguns tribunais de contas, emdezembro deste ano os Estadose municípios teriam de estarcom as despesas de pessoalcompletamente enquadradasnos tetos máximos permitidos,atingindo um dos principaisobjetivos das novas regras de

gestão dos recursos públicos."Há ainda uma terceira posi-ção, que é a de observar o

prazo judicial", afirmou

Figueiredo. Nessa hipótese -

que exclui o ano do início davigência da lei e inclui o dovencimento -, somente emdezembro de 2002 terminaria operíodo de ajuste para Estadose municípios com despesas depessoal acima do teto de 60%da receita líquida corrente.

A definição de um parâmetroúnico entre os TCEs para operíodo do ajuste das despesasde pessoal também vai determi-nar o tempo que Estados emunicípios desenquadradosterão para cortar metade doexcesso desses gastos.

A lei exige que 50% doexcesso seja cortado no pri-meiro ano e o restante noseguinte. A principal penalida-de para Estados e municípios

que descumprirem os tetos dasdespesas de pessoal é a sus-pensão imediata dos repassesde verbas voluntárias - daUnião para governos estaduaise municipais e dos Estados

para as prefeituras.

GOVERNO PAULISTA

Mário Covas mantémcompromissos agendados

São Paulo (AE) - O governadorMário Covas, tem vários compromissos agendados para os próximos dias. Aos 70 anos, Covas descobriu há dois dias que tem cânceina meninge (membrana que envol-ve o cérebro). Ele se recupera deuma colostomia, cirurgia paraextração do reto.

Hoje, às 11 h30. Covas participa-rá, no Palácio dos Bandeirantes, tiaposse do novo secretário da Fazen-da. Femando DalIAcqua. Amanhã,ele estará, às 10 horas, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo,para a entrega de 81 unidades habi-(acionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano

(CDHU). Ix.go depois, às 111.30,ele dirige se para Piiapora do BomJesus, na região de Sorocaba, paraentregar 11 quilômetros de pavi-mentação da rodovia que liga acidade à Rodovia SP-380.

Na sexta-feira, o governadorestará, às 10 horas, em São Vicen-te, na Baixada Santista. Ele fará aentrega tle 72 unidades habitacio-nais do conjunto México 70. Nosábado, às 10 horas, em Suzano. naGrande São Paulo. Covas entrega-rá quatro quilômetros tle obras naSP-66. Às, 1 i h30 ele voltará àcapital, onde inaugurará, emLageado. na zona Leste, o progra-ma Qualis-médicos de família.

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CASO PRONAF

Contag cobra mais rigor dogoverno no acompanhamento

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Ltiiiirr_!'zr*w'M'A'^^^^i'" «r-mDENGUE NO BRASIL

unasa não tem dadosatualizados sobre casosChico Araúio ,.„.. ,

Brasília (AK)-O presidenteda Confederaçfo Nacional dosTrabalhadores na Agricultura(Contag), Manoel José dosSantos, cobrou mais rigor dogoverno federal no acompanhamento da liberação derecursos do Programa Nacionalde Fortalecimento da Agricul-• ura Familiar (Pronaf), parabeneficiar os verdadeiros agri-cultores e evitar desvios, comoocorreu cm Pernambuco. San-os teme que a criação de um•anco popular para gerir o

dinheiro do Pronaf, como quero governo, possa acarretarnovos desvios, além de maioratraso na liberação de recursospara o pequeno agricultor."Nosso

temor é que o pessoai que desviou dinheiro emPernambuco não devolva odinheiro e nem seja preso"disse o presidente da Contag.'Em sua avaliação, o governofederal, além de criar melhoresmecanismos para coibir os des-vios. precisa melhorar o atualsistema de crédito. Em dezem-bro, Santos denunciou o atrasona liberação de crédito. DosR$ 4,4 bilhões prometidossomente R$ 1,3 bilhão tinhamsido liberados. O governoinformou que cerca de R$ 2bilhões tinham sido comprometidos para liberação

Ainda em dezembro, oministro do DesenvolvimentoAgrário Raul Jungmann. reco-nheceu a burocracia dos ban-cos e prometeu criar uma insti-tuiçflo de crédito popularcomo forma de liberar cdinheiro mais rapidamente

Jungmann prometeu emprestardinheiro viu agências dos Cor-reios e farmácias.

Apesar de cobrar mais rigor,no entanto. Santos disse quenão tem notícias sobre desviosde recursos do Pronaf emoutros Estados, a exemplo doque aconteceu nos municieisde Amaragi e Primavera (PE).

Ele afirmou que todos osenvolvidos têm de ser punidosseveramente, servindo de"exemplo"

para evitar novoscasos de desvio.

Santos acredita que o gover-no não deveria recorrer a medi-das, que chama de "populis-

mo", para tentar corrigir os pro-blemas do Pronaf."Precisamos

é corrigir asdistorções de lodo o sistemaoficial de crédito", afirmou. Elediz temer uma "pulverização"

do dinheiro nas mãos de pes-soas que não têm "faniiliarida-

de" com a agricultura. i

_ O presidente da Conlag dissenão ter dúvidas que

"o atual

modelo do Pronaf é um modelobancário que visa o lucro "Pelas projeções da Contag, ogoverno não vai conseguiremprestar os R$ 4,4 bilhõesdisponíveis na safra 1999/2000para os pequenos agricultores,devido à burocracia oficial.

O secretário da AgriculturaFamiliar. Nelson Borges.disse hoje que os desvios doPronaf são "coisa

localizada"e teriam ocorrido somente nosmunicípios pernambucanos.O governo já enviou a denún-cia ao Ministério Públicofederal e à Polícia Federal •

Chico Araújo

Brasília (AE) - Apesar dè aFundação Nacional de Saúde(Funasa) nâo ter dados atualiza-dos, a' dengue já está a poucosquilômetros do Palácio do Pia-nalto. sede do governo federal.Na primeira quinzena desteano. foram registrados 12 casosem Brasília, sendo dez contraí-dos na própria cidade e doisvindos de Rondônia e Mara-nhão. Além disso, uma pesqui-sa da Vigilância Ambiental doDistrito Federal constatou queos Lago Sul e Norte, os doisbairros mais nobres da CapitalFederal, são os que estão naárea de maior risco por causada presença do mosquitoAedes aegypti.

Além de Brasília, a dengueestá se alastrando por outrosEstados do país. Já foram iden-tificados este ano surtos noAcre, Rondônia. Pernambuco,Bahia, Rio Grande do Norte eSão Paulo. Só no Acre já foramconfirmados I.030 casos de umtotal de 2.500 notificados pelaSecretaria de Saúde. Três dosinfectados são suspeitos de

Merenda:verba nãofoi usada

Brasília (AE) - O secre-tário municipal de Abasteci-mento de São Paulo. JilmarTatto, disse hoje que os R$4 milhões repassados pelogoverno federal em 1998

para a compra dc merenda,durante a gestão do ex-pre-

feito Celso Pitta (PTN), nãoforam desviados e estão

depositados numa conta daPrefeitura. No ano passado,auditoria do Fundo Nacio-

nal de Desenvolvimento daEducação (FNDE) constatou

que os recursos, equivalen-tes a R$ 6 milhões em valo-

res atuais, não haviam sidoaplicados na alimentação deestudantes. -'Isso

foi resulta-do da bagunça e da desorga-

nização. Como pode a Pre-feitura receber R$ 4 milhões

na época e não perceber?",criticou Tatto, após reunir-

se com a diretoria do fundo,em Brasília. De fato. o

dinheiro não foi usado paracomprar alimentos, mas está

numa conta no Banespa.

terem contraído dengue hemor- do em todo o país a Funasa nãorágiea. Uma das vítimas é fornece dadosíal zados sob„datdoscopista Ehsabeth Borges a incidência da dengue nopafede Ç

arvalha de 35 anos. morta Ontem, o presidente da Funaa-

nós i , aS,.e qUC

LeVC . diag- ?£

^"uro Ricardo CostaTvi-nos tico de dengue hemorrágica sèépor meio de sua assessoria

ES-SdíSníTí, Pe'° qUe * poderia inf= °Sreií

'it.0n0vdÍPundaçaüHosPI- (,s focos da doença após umatal do Acre(Fundhacre).

Só em Bra-sília, existemmais 11 suspei-tos. e a Secre-taria de Saúdemobilizou 700agentes desaúde paracombater osfocos do mos-

quisto Aedesaegypti, trans-missor dadoença. Nacapital do

país. o maiorfoco de dengue

í" Em todo oPaís, 3,3 mil

municípios estãohabilitados peloMinistério da Saúdepara receber osrecursos destinadosao combate dadoença

Jarbas Barbosa,presidente do Cenep

- registradoem Estrutural, uma área inva-dida com cerca de 30 mil habi-lantes nos arredores de Brasi-lia. onde não há água tratadanem saneamento básico.

Mesmo com os casos surgin-

análise técnicadas informaçõesrepassadas aoÓrgão pelas secreta-rias de Saúde doslistados. De acordocom a assessoria.os dados sobre adengue no país provalvelmente sodeverão estra dis-poníveis a partir dehoje.

No site da Funa-sa os tlados maisrecentes sobre den-gue datam de 9 dedezembro de I9W.

De acordo corn boletim epide-miológico. foram notificadosno país 213.405 casos dc den-gue naquele ano e, destes85.302 (40%) confirmados. Ataxa de detecção de contamina-ção por dengue foi de 131,9

W

casos para cada grupo de 100mil habitantes. O boletim teve-Ia, ainda, que em 1999 foramconfirmados 70 casos de den-gue^iemorrágica, com três mor-tes/ -fe casos ocorrreram emSão Paulo, Rio de Janeiro. Per-nambuco. Bahia. Ceará. Goiás.Rio Grande do Norte, MatoGrosso do Sul e Minas Gerais."Sob

controle" - Há umasemana, o presidente doCentro .Nacional de Epide-miologia (Cenep), JarbasBarbosa da Silva, admitiuque a situação da dengue nopais é preocupante nessaépoca do ano. Mesmo assim,segundo ele. a situação esta-va "sob

controle". Barbosaafirmou que. no ano passado.a Funasa notificou cerca de210 mil casos de dengue emtodo o país.

No caso do Acre, onde osurto de dengue é mais inten-so, Barbosa afirmou que asituação estaria sob controle.Segundo a Funasa, os casosda doença notificados naque-le Estado seriam oriundos daBolívia e o combate à doençateria sido reforçado

ORÇAMENTO REDUZIDO

Prodam pretendereduzir custos em 30%

^-SfrlM^ CORTE APENAS

JÉr<3_ v fl «««soo r____________L_____ Jr" 1i^l.lill'í .-l^iZ-na -Bimjíii.>Hijí.inu ^ [

São Paulo (AE) - O presidente da Companhia de Preces-samento de Dados do Munici-pio de São Paulo (Prodam), oeconomista Denilvo Morais,anunciou ontem que pretendereduzir em pelo menos 30'.. ocusto da autarquia até o fim doano. As principais medidaspara atingir essa meta sào ocorte de funcionários e a rene-gociação de contratos.

O orçamento disponível paraa companhia neste ano será deR$ 100 milhões, enquanto em2000 foi de R$ 140 milhões. Jáa dívida vencida.» da Prodamcom fornecedores e prestado-res de serviços chega a R$ 15milhões. A autarquia tem.atualmente, cerca de 1.400funcionários Para que as divi-das estejam sob controle até ofim do ano. Morais adiantouque pretende pagá-las ounegociá-las. "Quero

iransfor-mar o calote em dívida paga ou

renegociada", afirmou. Segun-do ele. a dívida que a Prefeitu-ra mantém com a cidade é deRS 25 milhões.

Entre as metas do presiden-te da autarquia, está tambémampliar a atuação da Prodam.Atualmente, o único clienteda companhia é a Prefeiturada capital paulista, mas osserviços poderão ser estendi-dos a outras prefeituras eórgão públicos.

Desde o início do ano.foram extintos 80 dos 274 car-gos de confiança ocupados nacompanhia. Novos cortes defuncionários serão feitos eatingirão, além dos servidoresque ocupam cargos de confiai!-ça (que não precisam passarpor seleção pública), os quenão foram aprovados em con-curso e os que não ocupamcargos diretamente ligados àProdam - os não relacionadoscom tecnologia e informática.

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Manaus, quarta-feira, 17 delanelro de 2001 MUNDO

DOENÇA DA VACA LOUCA

Primeiro caso confirmado na ItáliaRoma (AE-ANSA) - A ter

ceira e última análise de umtecido cerebral confirmouontem o primeiro caso de ence-falopatia espongiíorme bovina(BSE, pela sigla em inglês), oudoença da vaca louca, na Itália.

De acordo com especialistas,o animal foi encontrado numfrigorífico que fornece carnepara a rede McDonald's. Uminstituto zoológico de Turin. nonoroeste do país, anunciou osresultados dos testes.

O Ministério da Saúde tinhainformado no sábado que o pri-meiro tecido testado indicava

que o animal poderia estar con-taminado com a doença.

A notícia de ontem de que oabatedouro é fornecedor dosrestaurantes McDonald's na Itá-lia e em outros países europeusaumentou ainda mais as preocu-pações em torno da doença.

Alguns cientistas suspei-tam que a doença pode sertransmitida ao homem atravésdo consumo de carne bovinainfectada. Até o momento,não foi encontrada uma curapara o mal.

Até a confirmação destecaso. a Itália era considerada

como país livre da doença davaca louca.

O McDonald's informouontem que assegurava a qualida-de e a segurança de seus ham-húrgueres. completando que oabatedouro Cremonini possuiduas fábricas e que a unidadeonde foi registrado o caso não éa mesma que fornece sua carne.

Os outros 190 animais dafazenda na Lombardia, no norteda Itália, também devem sersacrificados como prevenção.

A União Européia (UE) lan-çou ontem um apelo para que osconsumidores europeus não

IJ^W^i/JJd;«JMidHdd.lJtf.f.ll»|;idl^W*TA>^|

entrem em pânico, depois queinspetores moslraram evidên-cias de que a doença pode estarmais espalhada pelo continentedo que era esperado.

Nos últimos dias. casos sus-peitos de vaca louca foram des-cobertos nos pastos alpinos daÁustria e na costa atlântica daEspanha, da Bavária à Bélgica eagora na Itália.

Segundo a UE. a descobertade novos casos é um resultadonatural da expansão do pro-grama de testes obrigatórionas 15 nações do bloco a par-tir de Io de janeiro deste ano.

Cerca de 3.500 pequenospecuaristas franceses tomaramontem as ruas da cidade deNantes para pressionar ogoverno por mais ajuda gover-

<p namental. Eles afirmam queprecisam de dinheiro parasuperar as dificuldades causa-das pelo pânico originado peladoença da vaca louca.

Um pequeno grupo de mani-festantes lançou projéteis contraa tropa de choque, chamada

para controlar a situação, querespondeu com bombas de gáslacrimogêneo.

Os pecuaristas, que se con-vergiram de várias cidades da

região de Nantes, localizada nooeste da França, finalizaram oprotesto com uma refeição àbase de carne.

Os manifestantes portavamcartazes que diziam "Salvem

nossos negócios". Em outrascidades da área, como Le Havree Rouen. também foram realiza-dos protestos menores.

Os pecuaristas estão preocu-pados com a queda nas vendasde carne desde que se gerou opânico com a doença da vacalouca, há vários meses, emtoda a Europa.

Em outubro do ano passado,muitos franceses ficaram assus-

tados com a notícia de que umlote de carne contaminado teriasido vendido em açougues esupermercados.

Desde então, muitas escolasretiraram a carne de seu cardá-pio. além da proibição da vendade muitos lotes do produto portodo o país.

Alemanha - O chanceler ale-mão, Gerhard Schroeder,nomeou novos ministros deSaúde e Agricultura semana

passada, após a renúncia dosocupantes anteriores das pastaspor críticas à maneira como aAlemanha condu/iu a crise domal da vaca louca.

amUlla Schmidt. uma social-

democrata, foi escolhida paratomar o lugar de Andréa Fis-cher, do Partido Verde, noMinistério da Saúde.

A co-líder do Partido Verde.Renate Kuenast, foi designada

para encabeçar o Ministério daAgricultura, com poderes for-talecidos na área de segurançaalimentai, substituindo Karl-Heinz Funke, um social-democrata.

Schroeder disse que a crisemostrou que toda a indústriaagropecuária alemã deve serreestruturada com um ponto devista enfocado no consumidor.

3JurnaI òo (Commmrtu

POUCO A COMEMORAR

IraqSaddam

Hussein, planeja fazer,hoje, um pronunciamento à nação,

rsário do início da guerra

ue estápróximo doaniversárioda guerraGreg Myre

Banda (AE-AP) - Nomuseu iraquiano da Guerrado Golfo, o ex-soldado Sar-dar Suleiman andava sozinho

pelas salas com restos de for-mados de bombas norte-ame-ricanas e maquetes de edifí-cios iraquianos que foramreduzidos a escombros edepois reconstruídos.

"Vi coisas incríveis duran-

te a guerra", disse Suleiman.

que durante a guerra traba-lhou como guarda-costas noExército e motorista emBasra. uma cidade sulistaincessantemente bombardea-da pelos Estados Unidos eseus aliados.

Ele levava soldados e civisiraquianos aos hospitaisdurante os bombardeiosnoturnos, E. no meio de umadessas viagens, uma mulherdeu à luz uma criança dentrode seu carro.

"Você pode vir até aqui

para ver todos os prédios queforam reformados", disseSuleiman. de 41 anos.

Atualmente, ele é proprie-tário de um restaurante. "Mas

e todas aquelas pessoas?".O presidente do Iraque,

Saddam Hussein. planeja

fazer, hoje, um pronuncia-mento à nação, no 10° ani-versário do início da guerra.Mas, para a maioria dos ira-

quianos, será apenas maisum dia de trabalho neste

país empobrecido que vêsua prosperidade desapare-cer em meio às aventurasmal-sucedidas de Saddam eas sanções internacionais

que se seguiram e permane-cem até hoje.

O governo iraquianoorganiza regularmentemanifestações públicas deapoio ao presidente. Umamarcha deveria ser iniciadanas primeiras horas dehoje. As bombas aliadascomeçaram a atingir o Ira-que antes do amanhecer de17 de janeiro de 1991. pelohorário local (noite do dia16 em Brasília).

Apesar da derrota iraquia-na naquela guerra de seissemanas que terminou coma retirada das tropas do Ira-que presentes no territóriodo Kuwait. Saddam sobrevi-veu e sistematicamenteoprimiu seus oponentesdurante a última década.Rotineiramente ele diz quequem venceu a batalha foi oIraque, com base na retiradadas tropas aliadas.

EMBARGO PREOCUPANo Museu do Desafio à Esta-

bilidade. nome estranho paraum gracioso palácio do século19 situado às margens do RioTigre. Suleiman era o únicovisitante iraquiano concentradona história da guerra na manhãde ontem. Em um dia normal, olocal recebe cerca de 10 visitan-tes, disse o guia Raghad Abdu-laziz. E a aproximação do ani-versário da guerra não melho-rou os números.

Para a maioria dos iraquia-nos, a guerra é história e aquestão mais preocupante é oembargo. O programa de trocade petróleo por comida dasNações Unidas, aceito comcontrariedade por Saddamcinco anos mais tarde, ajudouno fornecimento de alimentosaos 23 milhões de habitantesdo Iraque e colocou mais reme-dios nas prateleiras das farmá-cias e hospitais.

A economia do país. apesarde ainda estar enfraquecida,mostra-se mais estável do queem qualquer outro momento daúltima década. Mas o Iraquereclama que o programa é ina-dequado e um número cada vezmaior de países pede a ameni-

zação ou levantamento definiti-vo das medidas punitivas con-tra Bagdá.

Sob o programa da ONU, oIraque vendeu USS 40 bilhõesem petróleo, mas recebeu ape-nas USS 10 bilhões em alimen-tos e remédios, de acordo comnúmeros das Nações Unidas.Os USS 30 bilhões restantesforam utilizados para pagarcompensações de guerra, ajudarcurdos no norte do Iraque epara financiar as operações daONU no país.

Além disso, o Iraque gastoubilhões de dólares com bens

que demoraram para chegar aopaís ou foram formalmenteatrasados pelo Comitê de San-

ções da ONU. que precisa apro-var todas as compras feitas pelogoverno iraquiano.

Os Estados Unidos foramos principais proponentes dassanções, alegando que elasnão podem ser retiradas até odia em que o Iraque cumpriras resoluções das NaçõesUnidas, segundo as quais o

país deve desmantelar porcompleto seu programa dedesenvolvimento de armas dedestruição em massa.

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Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

Üm eventual aumento na demanda interna, que viria com o crescimento econômico, podenão apenas diminuir o excedente exportável, mas lambem desviar a atenção do empresaria-

do do esforço exportador que começou a ser conduzido pela equipe do ministro Alcides Tápias

Alta do PIB deve reduzirvendas e adiar superávit

política própria

Paula Puliti

São Paulo (AE) - Ocrescimento do PIB brasi-leiro neste ano, estimadoentre 4% e 4,5%, pode pre-judicar a meta do governode elevai em KVA asexportações cm 2001 eadiar um superávit nabalança comercial, deacordo com exportadores.

Na avaliação de PrimoRoberto Segatto. presiden-te da Associação Brasileirade Comércio Exterior(Abracex). a capacidade tle

produção da indústria bra-sileira está praticamentesaturada. Um eventualaumento na demanda inter-na. que viria com o cresci-mento econômico, podenão apenas diminuir oexcedente exportável, mastambém desviar a atençãodo empresariado do esfor-ço exportador que come-çou a ser conduzido pelaequipe liderada peloministro Alcides Tápias.do Desenvolvimento.Indústria e Comércio Exte-rior. "Para

se ter uma idéia,a industria têxtil opera nogargalo. A de papel e celu-lose já não tem como cres-cer. e com esse alto impôs-to de importação demáquinas, será complicadoelevar nossa capacidade tle

produção*', afirmou.

Evandro Seixas

¦jr^rn \WlÊÊÈBÈÊ . ..JyaiW_l""^l

, r*%», f_\\\___\_mjftÊkMtA indústria de papel e celulose já não tem como crescer. Alto imposto invialfefjwdkjçlõ

ALTA NA DEMANDA ABALA EXPORTAÇÕESA mesma opinião é comparti

lhada por André Melo, gerenteda Divisão tle Negócios doSebrae (Serviço de Apoio àMicro e Pequena Empresa), emSão Paulo. "A

alta na demandainterna vai abalar as exporta-

ções. O empresário brasileiroainda não criou uma culturaexportadora e tende a se voltarao mercado interno" disse, lem-brando que o mercado interno émuito grande.

"O PIB da região

de Santo Amaro (bairro da capi-tal paulista), por exemplo, éigual at) do Uruguai. Como fa/er0 produtor exportar se ele achaque é mais cômodo vender inter-namente'.'". indagou. Ele acredi-Ia que se a capacidade de produ-ção do país não crescer acimados 4c/c. dificilmente as vendasexternas crescerão 20'I.

O presidente da Câmara Inter-nacional tle Comércio Exterior (-Camint). Abílio dos Santos, con-

corda que a capacidade de pro-dução da indústria brasileira estáchegando ao limite. Mas defen-de. como forma de elevar asexportações, uma política pró-pria de comércio exterior, queinclua reforma tributária, maioracesso a financiamento para osexportadores e melhoria nainfra-estrutura. "Acredito

que omáximo que conseguiremosneste ano é zerar a balançacomercial", afirmou.

»«*«#'-"> * .' , flSfiHL ÍHÍH W1 fÊKÈM !^'^m^H ul Vi' l •iii. i^^i^ÊÊÊM

Selecionado pari **: jjpWfeSr, ffilHfc-i ^Ivl Ú*£a£- '-'

Santos ressaltou a Importai)cia de o país contar com urnapolítica própria para as empresas de menor porte.

"As gran-

des já sabem como exportar.Mas se quisermos elevar a basedas empresas exportadoras, épreciso uma política espccítica", destacou.

Para Primo Segatto, da Abra-cex, o comércio exterior brasi-leiro sofrerá mais uma denotaneste ano, com a balançacomercial fechando 2001 novermelho. "O

grande vilão dabalança comercial tem sido afalta de uma política pública decomércio exterior. Se a demanda interna aumentar, não háinstrumentos para elevar asvendas externas", acusa, desta-cando que o presidente Eernan-do Henrique está omisso napolítica tle exportação.

A Abracex e a Camint acredi-Iam que a centralização dosassuntos de comércio exteriorem um único ministério é funda-mental para a definição de umapolítica para o setor. Santos con-sidera primordial atrair o Minis-tério da Fazenda para o lado dasexportações. Segatto diz que ogabinete tle Malan só tem olhospara a arrecadação. "É

precisocentralizar as ações no Ministé-rio de Desenvolvimento, invés-tir em promoção e venda e defi-nir políticas de absorção tle tec-nologia externa", ressaltou. Paraa Associação Brasileira deComércio Exterior (AEB). abalança comercial brasileiratambém deve fechar o ano nega-tiva. No quadro mais realistatraçado pela entidade - e no quala AEB mais aposta -. que consi-dera a manutenção dos preçosatuais das commodities nos pró-ximos 12 meses, crescimento doPIB brasileiro de 4% e recuo nataxa expansão do comérciomundial de IM em 2000 paraTh em 2001. a AEB projetadéficit comercial de US$ 450milhões neste ano. "No

ano pas-sado, com todas as condições

externas favoráveis, consegui-mos elevar nossas vendas emapenas 14%. Não há comoincrementar as exportações em20% neste ano", afirmou JoséAugusto de Castro.

Para ele, é importante desta-car que o crescimento das ven-das externas no ano passado foiobtido sobre uma base reduzida,

pois tivemos dois anos consecu- ilivos de queda acumulada tle W

quase WA nas exportaçõesentre 1998 e 1999", afirmou^

Recursos do Proex - í)

governo aumentou em 33% averba do Programa de Finan-ciamento às Exportações(Proex). Os recursos disponí-veis para as duas modalidadesdo Proex. financiamento deexportações e equalização detaxas de juros, serão de R$ 2.1bilhão este ano. Para financiaras vendas externas, o Banco doBrasil, gestor do programa,poderá gastar até R$ 989milhões e para equalizar osjuros, R$ 1. 14 bilhão. No anopassado, o governo gastou todaa verba, de R$ 793 milhões,disponível para as operações deequalização. No caso das ope-rações de financiamento, oProex usou 85% dos RS 803milhões que tinha disponível.De acordo com o gerente exe-cutivo do Proex. Rogério Lot. aexplicação para isso é a falta deconhecimento das empresascom relação ao programa e asdificuldades que as pequenas emédias empresas têm paraganhar mercados no exterior. Amodalidade financiamento dasexportações atende principal-mente essas empresas e operacom valores entre R$ 1 milhãoe R$ 100 milhões. Nessa opera-ção, o Banco do Brasil paga oexportador e financia o impor-tador. que é quem oferece ocrédito ao governo. As opera-ções de equalização de jurossão utilizadas por grandesempresas que. geralmente,tomam crédito no exterior.

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Manaus, quarta-feira, 17 de dezembro de 2001

INDUSTRIA DO CARNAVAL

Economia 3J_minl iin (f miiiiu-.T.i.Bjl-se—: ..i* mmma—

J\ s escolas de samba do grupo especial estão comprado 'fiado" dos fornecedores apostando*^* nos repasses prometidos pelo governo do estado e Prefeitura. Só as escolas dc samba são res-

ponsaveis pela criação de 1200 empregos nos galpões de confecções de fantasias e alegorias

Escolas trabalham no 'fiado"

u

Jourbert Lima

As oilo escolas de samba do grupoespe#H de Manaus vão receber RS 4X0mil neste ano. Cada escola receberáR$30 mil da prefeitura e R$ 30 doGovemo do Estado. Os dirigentes dasescolas consideram esse valor tímido.E enquanto a verba não é repassada, otrabalho nos galpões segue em ritmolento.

"Estamos trabalhando na base

do fiado", revelou o presidente daAssociação do Grupo Especial dasEscolas de Samba de Manaus( A g e e s m a ) ,Fernando Teixeira.

O desfile das esco-Ias de samba do

grupo especial estáI marcado para o dia 24—^ fevereiro.V lnl Manaus, a

indústria do Carnaval

gera cerca de 1200empregos diretos nos

galpõe. das escolas,fora os indiretos com aconfecção e venda defantasias. Ao todo.são cerca de 28 milfantasias que envol-vem o trabalho deaproximadamente 2300 profissionaisentre costureiros, serígrafos e artesãos."No

ano passado, a Vitóna-Régia

gerou 250 empregos diretos em seu

galpão, sem contar aqueles gerados nasempresas que prestam serviços para aescola", comentou o presidente da

^Escola de Samba Vitória-Régia.

")arlan Braga.

A assessoria de imprensa daManaustur informou que, neste ano. aPrefeitura vai investir cerca de RS 400mil no Carnaval. As escolas vão rece-ber RS 240 mil para custear o desfile,mais RS 4? mil para gravação do CDoficial das escolas. O reslanie seráusado em serviços de infra-estruturano sambódromo. O convênio já foiautorizado e está em processo deempenho. Só então, o dinheiro será

Mo ano passa-do, a Vitória-

Regia gerou 250empregos diretos emseu galpão, sem con-tar aqueles geradosnas empresas queprestam serviços

para aescola

Darlan braga,presidente da E. de sambaVitoria Regia

repassado às escolas de samba.A situação financeira das escolas de

samba de Manaus é delicada. De açor-do com Darlan Braga, a verba fixadapelo govemo é quase insignificante:"Não

dá para fazer quase nada. Essedinheiro paga. no máximo, um carro emeio", explicou. O carnaval da escolaestá orçado em R$ 250 mil. Darlandisse também que. para se manter, aescola firmou convênios e buscou

palrocinios. A Prefeitura deManacapuni eslá patrocinando ajgu-mas alas. já que a cidade é homena-

«¦______ _ __ geada no samba-enredo da escola.

Com orçamentosbaixos, as escolas'buscam economizarde todas as formas.No ano passado, aAparecida usousengrafia em suasfantasias para evitarI compra de mate-riais caros. Esteano, a escola abriumão de tecidoscomo náilon espon-

jado. vendido a R$Xo metro e está usan-do TNT. um pnxlu-

»

to sintético que mistura papel e tecido,cujo metro custa apenas R$1. As esco-Ias preferem comprar matenais como

plumas e tarucel (tubos coloridos deespuma) no Rio de Janeiro, pois adiferença de preços em relação aManaus, chega a 50$.

O presidente da Escola de SambaAparecida. Edinaldo Athan. afinnou

que o carnaval de sua escola está orça-do em R$314 mil. "É

claro que nào

podemos fazer tudo apenas com orepasse do govemo, por isso. promove-mos festas . recorremos a amigos daescola, empresános e políticos paralevantar renda", comentou Alhan D

presidente também lembrou que. geral-mente, a venda de fantasias cobre amaior parte dos custos da escola e ainda

gera lucro, ainda que baixo.

^_ .... ._ ' ui'ii.

¦____k_*t < . ^^*mm I-Carlos Rojas em atividade no ateliê da escola de samba Mocidade de Aparecida

BUMBÁS MOVIMENTAM MAIS DINHEIRONo Ama/onas. o Carnaval ainda

c unia indústria tímida se compara-da ao festival foclórícode Parintins.cujas atrações principais são osbumbás Garantido e Caprichoso. Opresidente do boi-bumbáGarantido, Antônio Andrade, infor-D10U que os dois bumbás movi-mentaram, no ano passado. R$ 5milhões. O Governo do Listadorepassou R$ 250 mil para cadaum. A previsão do Garantido para2001 é movimentar R$ .3 milhões

so para colocai o bumbá na arena.Deve-se investir RS 2.1 milhõesnas três noites de apresentação. Jáas escolas de samba do Rio deJaneiro gastam, em média. R$ 3milhões, cada uma. paia desfilardurante W) minutos

O carnavalesco da Escola deSamba Aparecida. Saulo«Bor«e<..disse que o lucro das escolas

poderia sei aumentado se elasassumissem uma postura maisempresarial, produzindo e comer-

i acializando diretamente suas fan-tasias. Atualmente, a produçãodas fantasias varia de escola paraescola, mas, a maioria prefereterceirizar a atividade: as alas sãonegociadas com empresários quefabricam e vendem as peças. Asescolas têm direito a algumas

forma de pagamento."Quem lucra é quem fabrica, a

escola fica com algumas fanta-sias, mas muitas são doadas".comenta Borges.

Promoçõesaquecemtelefonia

Al empresas de telefoniamóvel encenaram o ano comum significativo crescimentona carteira de assinantesdevido a realização de promoções e parcerias. Amazônia Celular tem hoje mais de7(X) mil assinantes na região(Amazonas, Pará. Roraima.Amapá e Maranhão) e aNBT cerca de 260 mil.

O diretor regional da Ama-zônia Celular, Jurandir Maués,disse que de cada lote de I(X)celulares vendidos, 78 foramhabilitados pela empresa. Amédia de habilitações emdezembro foi de .310 por dia.Para atingir esse número, aAma/ônia Celular, que atendea cinco estados do Norte, após-tou em promoções e parcerias,Maués aponta a parceria com aoperadora dc crédito Eininvestcomo determinante para ala-vancar as vendas de dezembro.Por intermédio da promoção,um aparelho Encson DH 668estava sendo vendido aR.29.90. "Este

foi um excelenteano para a Ama/ônia Celular",enfatiza Maués.

A Norte Brasil Telecom(NBT). que também alua noNorte, credita ao Amazonas e aRoraima 42% dos 70% deaumento na sua carteira declientes, representando umcrescimento de 1595 a 209. emrelação a dezembro de 1999.Segundo o assessor de comuni-cação da companhia. CintoDelgado, as promoções foramo cano-chefe desse crescimen-to. Foram determinantes os

pacotes promocionais queincluíam um determinadonúmero de horas grátis, maisfacilidades para a compra dosaparelhos. No fim do ano pas-sado. houve cerca de 12 paço-tes promocionais, pelos quaisos clientes se habilitavam comcréditos de uso que vanavamtle RS 39 a RS 99; e a vendado aparelhos a preços abaixodo valor de maçado, como o"Strik

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HJornal òo (Hommcrríu EconomiaManaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

SEGMENTAÇÃO

% atendimento especializado tanto no comercio quanto no setor de serviço começa a se'definir em Manaus. A novidade está abrindo espaço para a formação de um novoperfil projisswnal e oferecendo perspectivas que estão alem dos mercados tradicionais

Serviço e comércio especializadoscrescem no mercado de ManausFred Novaes

O mercado para produtose serviços destinados a umaclientela diferenciada ouespecial tem franco cresci-mento em Manaus.

O comércio de roupas esapatos para gordos e pes-soas com números fora do

padrão e o serviço de cortede cabelo em estilo afro parapessoas negras são exem-

pios de atividade especiali-zada que cresce diariamentena esteira do bom desempe-nho da economia no ano

passado no Brasil.Novidade para muitos,

estas atividades segmenta-das estão abrindo espaço

para a formação de profis-sionais que atuam muitasvezes exclusivamente nestenicho de mercado e oferecenovas perspectivas para aconcorrência fugir doestrangulamento dos merca-dos tradicionais.

A cabeleireira Salete Fon-tanive soube aproveitar estaoportunidade. De olho nafalta de profissionais espe-cializados para o públiconegro, que cresce a cada dia,Salete fez especialização emcabelo afro. em São Paulo,há quatro anos. e agoracomemora a demanda crês-cente para este tipo de servi-

ÇO em Manaus."O

tratamento de cabelo

para pessoas morenas cor-responde hoje a 80% do ser-viço om nosso salão", come-mora a cabeleireira, que

atende os clientes na ruaTapajós, no Centro ou emdomicílio com pedidos pelotelefone 622-6513.

Além do curso já realiza-do. Salete e seus funciona-rios fazem regularmente ofi-cinas de reciclagem emexposições afro do setor

que se tornaram moda noSul do país.

"É uma ativi-

dade já consolidada em

praças como São Paulo,

que está ampliando o lequede oportunidades para oserviço de tratamento ecorte de cabelos", avalia.

Outra vantagem da espe-cialização em tratamento decabelos atros é o retornofinanceiro da atividade. Umtratamento para diminuir oressacamento à base deóleos hidratantes e cremesalisantes custa em média deR$ 150 a R$ 200 e requerum retorno corrente ao pro-fisional para sua manuten-

ção. A aplicação de "mega-

hair" com a colocação deaplique de cabelo naturalnão sai por menos de R$300 e pode chegar a até R$600 para apenas seis mesesdc duração, com possibili-dade dc ser renovado porum ano, com novos custos

para o cliente.Salete avalia que a procu-

ra por um cabeleireiro quali-1 içado é necessária devidoaos produtos utilizados porestes profissionais seremdc qualidade bem superioraos vendidos om- furmácra*;e supermercados.

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A cabeleireira Salete Fontanive se especializou em São Paulo para atender ao público negro

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ROUPA 'GQ>'

Os gordos ama/.onen-scs há pelo menoscinco anos não preci-sam mais viajar para oSul do país com o obje-tivo de renovar o guar-da-roupa.

A necessidade derenovar o guarda-roupaem outras praças foiexatamente o que moti-vou o empresárioManoel Gilson Mitosoa abrir a loja Gordo eCompanhia, atualmentelocali/ada na rua LuísAntony. no Centro.

"Manaus na época

não contava com umaloja especializada paraeste segmento e percebique ainda poderialucrar com a minha

própria economia",explicou.

A Gordo e Compa-nhia oferece calçados,calças, bermudas ecamisas com numera-

ção que varia do 54 atéo SO para bermudas ecalças e do seis ao 12

para as camisas. "São

números para gordos de

qualquer porte e bioti-

po", explicou, garantin-do que o perfil das pes-soas consideradas gor-das varia bastante.

Os cinco anos deexperiência serviu ara oempresário encomendaras variações de nume-ração que mais agra-dam sua clientela. "A

maioria dos nossosclientes é fixa", dissesem negar, porém, ocrescimento do númerodc jovens obesos quetambém se tornamclientes.

Para agradá-los. oempresários oferece

produtos mais jovens.como bermudas e cami-sas esportivas. Alémdos gordos, o empresa

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no atende outros.clietv.tes que calçam 45 a 50.

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Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001 Economia 3jnrnal fui (íiinimrrrtn

EXPRESSO DE MANAUS

O

valor do pagamento das indenizações pela desapropriação dos imóveis que darão lugar às obrasdo Expresso corresponde a quase 9% dos R$ 112 milhões do volume total do projeto da Prefeitura

de Manaus. Os trabalhos do Expresso começaram em novembro, mas as chuvas atrasam os serviços

Indenizações chegam a R$ 10 miMargarida Galvào

•V Prefeitura Municipal dc

Manaus (PMM) vai ter que deseni-bolsar R.$ II) milhões com paga-mento de indenizações de imóveislocalizados próximos aos locaisonde serão construídos as obras doProjeto Expresso. 0 valor represen-ta 8,9*74 do volume do valor total das

projeto que prevês um investimentode R$112 milhões.

Segundo o presidente daKmpresa Municipal de Transporte^Urbanos (EMTU), Pedro Carvalho.a

principal desapropriarão vai aconte-cer na avenida Constantino Nery.trecho compreendido entre a listradados Franceses e a Álvaro Maia,onde vai ser feita a duplicação da

ponte que dá acesso ao bairro de SãoGeraldo

Pedro Carvalho disse que outradesapropriação que está sendo nego-ciada pela Procuradoria Geral doMunicípio (PGM) é a do posto de

gasolina que funciona na Bola doSão José. de bandeira Shel. O novoendereço do empreendimento seráuma área situada em frente aoConjunto Residencial Barcelona,situado no bairro de São José.

O diretor disse que o processo dedesapropriação, em alguns casos, élento porque os proprietários não

querem se desfazer dos seus imó-veis. Carvalho assegurou que asnegociações estão acontecendo deacordo com os trâmites legais, cujo

pagamento é feito a preço de merca-do. "Existe uma legislação federalespecífica sobre o assunto e a PGMestá se valendo dela", explicou.

O problema maior, na opinião dePedro Carvalho, é que as negocia-

ções atrasam o andamento das

obras, cujo projeto está previsto paraser concluído em novembro desteano. "Ainda estamos enfrentando o

período de chuvas, que prejudicamas obras consideravelmente", lem-brou

O projeto - As obras do ProjetoExpresso, algumas iniciadas emnovembro passado estão em anda-mento. Os dois corredores, daszonas Norte e Leste e o terminal doJorge Teixeira, próximo a Feira doProdutor, encontram-se em anda-

120 ônibus articula-dos estão sendo fabri-cados, sob encomen-da, parti fazerem alinhas dos corredoresdas zonas Leste eNorte de Manaus.Inicialmente, os servi-

ços serão explorados

por duas empresas

mento.

Quanto as obras do terminal daCidade Nova. a EMTU disse que vaiiniciar nos próximos 30 dias. O doSão José. cujo projeto já está pronto,depende apenas da desapropriaçãoda área, onde hoje funciona o postode gasolina.

Dos RS 112 milhões. R$ 42milhões foram disponibilizados paraa infra-estrutura do projeto. 0Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial (BNDES) está financiando60fr do total e a PrefeituraMunicipal de Manaus o restante.

Os RS 70 milhões foram destina-dos a compra dos ônibus articulados

que irão executar os serviços nosterminais. As duas empresas queirão explorar o serviço são a Eucalure Vitória-Regia

Dados da EMTU informam queestão sendo fabricados 120 ônibusarticulados, que irão fazer as linhastrancais entre os dois corredores. Ocorredor da Zona Norte é de respon-sabilidade da empresa Eucalur.enquanto a Vitória-Régia vai expio-rar o da Zona Leste.

O direlor-presidenle da EMTU.Pedro Carvalho, disse que a tendén-cia é que mais empresas em Manaus

um total de sete se adeqüem aoserviço expresso.

Para isso. o diretor avisou que osveículos deverão ter quatro portas,sendo duas em cada lateral. Uma das entradas deve possuir siste-ma de acesso facilitado a deficientesfísicos; e que tenham capacidade

para transportar 170 pessoas. Osônibus articulados serão refrigera-lios.

Demanda - Carvalho informou

que a cidade de Manaus possui umademanda de WX) mil passageiros pordia. Os dois terminais, segundo ele.vão ser adaptados para atender entre25 e 30 mil passageiros por hora noshorários de rush.

As cinco construtoras contrata-das pela PMM. por intermédio delicitação pública, para execução dasobras do expresso. São elas. aEconcel. responsável pelas obras daCidade Nova; Engeplan e Sergen. asdo Jorge Teixeira e E1T da zonaLeste. A Tecom. também está comobras da zona Leste.

A EMTU disse que vai lançarbrevemente a licitação para constru-

ção do terminal que será construídono Sáo José

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As obras do Expresso da Cidade de Manaus foram financiadas pelo BNDES

PARCELAMENTO

Governo quer aumentara arrecadação do IPVA

Quem estiver com o Impôs-to sobre Propriedade de Veícu-los Automotores (IPVA) atra-sado poderá parcelar a dívidaem até três vezes. A medida foioficializada pelo governadorAmazonino Mendes por inter-médio da resolução 01/2001.como forma de estimular aregularização de 209c doscerca de 260 mil automóveisexistentes no Amazonas. Um

quinto deles está com o docu-mento de legalização atrasadohá alguns meses ou. em algunscasos, há anos.

A única restrição, detalhouontem o secretário de Estadoda Fazenda em exercício, JoséHeraldo da Silva, é quanto aolimite mínimo de div ida para o

parcelamento. Poderá se bene-ficiar da medida o proprietáriocuja parcela da dívida não sejainterior a R$ 100. Ou seja. seoptar por duas ou três parcelas.o valor de cada uma não pode

ser inferior ao valor estabeleci-do.

Segundo o secretário, pelofato de a fiscalização nosmunicípios não ser tão rigo-rosa quanto em Manaus pelafalta de um maior número defiscais, a inadimplência émaior.

A resolução completa aregulamentação do IPVA paraeste ano. O Governo do Esta-do manteve as mesmas regrasdo ano passado, ou seja, asmesmas alíquotas para o cálcu-lo do imposto, as mesmas faci-lidades para o pagamento e amesma sistemática de cobran-

ça. O mês de vencimento érelacionado ao número de finalde placa do automóvel. A novi-dade é que a pessoa que for

parcelar o tributo em atraso,

pode fazer consulta ao site daSecretaria de Fazenda,www.sefa.am.gov.br e emitir a

guia de pagamento.

IMPOSTO FATUROU 2,6 MlNo ano passado, o IPVA

gerou aos cofres da fazendaestadual um acumulado de RS32.1 milhões. Com as facilida-des mantidas neste ano. o gover-no quer manter a média mensalde arrecadação do impostoregistrada no ano passado, deR$ 2.670 milhões. Após oImposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS),o IPVA. ainda que em proporçãobem menor, é a segunda maiorfonte de receita própria doFstado.

A sistemática de pagamentodo imposto em 2001 tambémcontinua a mesma dos últimosanos. O vencimento eqüivale aonúmero do final da placa do veí-culo correspondente ao mês doano. Exemplo: se o automóveltem como final de placa onúmero cinco, o vencimento doIPVA para seu licenciamentoanual é o mês cinco, ou seja, emmaio. Os automóveis de placacom final um. portanto, têm atéo final deste mês para regularizar a situação.

Uma das novidades neste

ano. informa o secretário daFazenda, são as facilidades parao pagamento do tributo. O pro-pnetário de veículo pode ir até asede do Departamento Estadualde Trânsito (I)etran) e requerera guia de pagamento e efetuá-lona própria agência do Banco doEstado do Amazonas (Bea) ins-talada no Detran. mas, se prefe-rir, pode acessar a página daSefaz na internet e resolver praticamente todo o problema dasua própria casa ou trabalho.

Acessando o endereço eletro-nico wvvw.sefaz.am.gov.br e cli-cando no link (opção) IPVA.basta fornecer ao sistema a

placa do automóvel para ter natela do microcomputador ovalor devido. Feito isso. bastaimprimir a guia de recolhimentoconforme a opção de pagamentoescolhida, cota única ou parce-lamento, para pagar o tributo em

qualquer uma das agências das

principais redes bancárias dacidade, como, por exemplo.Caixa Econômica Federal(CEF), Banco do Brasil,Bradesco ou casas lotéricas.

Humaitá deve

produzir 280 milsacas de grãos

Os pnxlutores de grãos domunicípio de Humaitá (a 600

quilômetros de Manaus) vêmalcançando resultados signifi-cativos no aumento da produ-ção de arroz, milho e soja. nos5.800 hectares de área plantadanos campos naturais da regiãodo rio Madeira. Este ano, asafra de 2000/2(X)l alcançou amarca recorde de 16.8 miltoneladas de grãos produzidosexclusivamente no Estado.

As colheitadeiras estão emação nas plantações desde oinício do ano. quando começoua fase da colheita mecanizada

que vai até abril. A expectativaé de uma produção de 280 milsacas dc ano/ . milho e soja.

Após atingir a fase de matu-ração, que na cultura do arrozocorre dentro de 95 dias de

plantio, começa a colheitamecanizada. As colheitadeirasrealizam a colheita dos grãosque são transportados emC&minhõei para as unidades desecagem e armazenamento,

passando pelo processo de

pesagem. quando o produto éencaminhado para a fase de

pre-limpeza onde os grãos sãoseparados das impurezas.

Depois, o arroz passa pelosecador para redução da umi-dade. um processo que duracm média três horas para asecagem c armazenamento emsilos. A última fase e a debeneficiamento industnal. queconsiste no descascamento dos

grãos, classificação e seleçãoem nuxlernas máquinas até oempacotamento, quando oarroz é embalado em fardos edistribuído para Manaus atra-vés de balsas que navegam

pelo rio Madeira.O governo estadual tam-

bém vai asfaltar este ano estra-das vicinais nas comunidadesde Santa Luzia e dos Catari-nas. A obra vai beneficiar cen-tenas de famílias de agriculto-res destes ramais, que poderãoescoar com agilidade e segu-rança a sua produção durantetodo o ano.

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IMÓVEIS - FINANCIAMENTO

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RESUMO DAS OPERAÇÕES

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RESUMO DAS OPERAÇÕES

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C-BOND

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Contrato: US$ 100 OOO por valor de face - Cotação_= PUAberto, Contraio, Abertura Mmimo Mlximo Ultimo Ajujt.

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Opções V Disponível - CompraVfwmwnto Negócios Abertos C

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Opções V Futuro -Compra — Contrata IOO sacas de 60 Kg Em US$ por Saca

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•Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001 Economia

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Estados Centrais Ci ad 1 jo S0 \1 00 F

Fitados Centras-Piuiavwa Lf 1 I JS 00 Ü6 Í>0 I

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Tipo 3 - (auponor)

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Tipo 4 a"5 - IbKacomdil "" __Lonjo *no ajoll^nh. 60 K* a -..a Cd-SP

SamnegõaoN

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Tipo I - («»tra aattticoi)

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Tipo I - íexcr» / pan«t an J

Tlpo2.«^clal(Con.Sul)

T_po2T..I Seii nefòciq N

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130 d,ai) 20 00 . 11 00 I

Afil»,ha "upo

1 uiparior (ãytlta) — / — N

*iui,nfa tipo 3 uiporio. (30dlM) 16.00/ 19,00 F

Amaraio tipo I e«tra (J vita) —/ —N

Amarelo upo I extra 130 dias) Sem nefáao

Amareto tipo 2 especial ia visa)^ .SemnefOcro

Amarok. - tipo 2- ãtpoaal (30jiaj 5omr«s:«'o

Ãmarolo tipol - lupíioc U y«£i) Sem mgòcw

Anwolo£opo3

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Fon» Bolu da Caraais de Sio Paulo

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10,00' I5,00C

Baralm 25 00 30,00 C

S.nt|e 15.00' 40,00 C

30 00; 32,00 C

12,00 38001

Cla.w I - Larada Saca 50 ks Cil-SP

12,00'18,00 C

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115,00/14000 1

115.00/ 120,00 F

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Fonte Safra» »Mr..ailo

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Fonte Bola de Cerean de Sao Paulo

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Canoca Aporé

Carioca'Boliviano'*

Carmca Pwito Chileno

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Canoca Oaomho

Carioca Ema '

C.w -oca Perolado

Carioca PÍroÍaT3

Carioca T2 Setrano,

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Fonte Bolsa de Cereais de Sao IPai ilo

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Fonte Salras à Mercado

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Pipoca ln>porta<_b Argentina

Pipoca Imitada : FÜA

Saca 60 kg prazo 30 dias

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Fonte Salijt «..Morado..

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17.00'18.00 C

0.62 0.64 C

Ao produtor

Disponível em k>t»-\ cara de M((g

Compra venda

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Boi gordo/ Boi magro

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Fonte Safras & Mercado

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Embutido.

£fflfce apó n^ano 1 nirtano'

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Fonte Bolsa de Ceraut de Sio PmAo

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SFIÊNDOURS ÓFTF4È

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COSTA ALLÊGRA

Wopor Patmokot

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Riopor Passageiros

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Riopor Pastageiro»

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TRITON

RYNDAM

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TRITON

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RIOPOR

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Navio

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FROTARIO, 19/OÍ 19/01 SALVADOR/SANTOS

FROTA MACAU ,9<0, 19/01 SANTOS /SALVADOR

ANDtS HIGWAY 23,01 23/01 SANTOS/ «ODUANEIRO

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FROTASANTOS 30/01 30/01 SALVADOR/SANTOS

F RO IA BELÉM 02/02 02/02 SANTOS SALyADOR

FROTA MACAU 0W02 09(02 SANTOS/SALKADOR

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DOCENAVE V»tóqNSONt

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Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001. Publicações legais 3JunuiI hn dlmronprrtoEditais, Avisos, Proclamas. Balanços. Atas. Comunicados, Leilões etc.

Cartório do Registro de Protesto de Letras Manaus - Amazonas

Primeiro Oficio

EDITALEm meu cartório na rua Joaquim Sarmento, 418, acham-se para

ser protestados por falta de aceite, devolução e pagamento, os títulosdos sacados abaixo discriminados, com seus respectivos débitos, ecomo os devedores nâo foram encontrados nesta cidade, pelo pre-sente e de direito, de acordo com o parágrafo único do art 883 docódigo civil e o item IV do decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908ficam intimados a virem pagar-nos ou nos dar as razões porque nãoo fazem, ficando desde já notificados de seus protestos, caso assim

fc^o procedam dentro do prazo legal

Nome do Devedor

Alure Comerem LtdaAlure Cométcio LidaAlure Comércio LidaAlure Comércio LidaAlure Comércio LtdaBrai Aguiar de limaBultel Paris ltdaClíudiu Rogério Almeida CosiaComagi Constr Com Atayiie Girardi Ltd«Comercial de Estivas Planeta LtdaCongresso da Pizza

Moraes GirâoRonaldo de J PereiraRonaldo de J Pereira

Luiz Antônio Monteiro de SouztM Comercio Repres Serviços I EmpTMndManuel RaimundoO H Engenharia LtdaOffice fcxpress Serv Aux Transportes LtdaPronac Produtos Nat Comécio LtdaRaruki Y.ino LtdaKecait ¦ Importadora ile Cagados LtdaS L dos SantosSlima Construções LtdaSlump Engenharia Ltda

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Banco do Brasil Agencia CentroBandeirantesBanco CidadePemaza Com de Am,, Pevas LidaBanco SafraBanco do Brasil - Agência CentroBanco Itau Ag Flonano PeixotoBanespaBandeirantesBandeirantesVoUiswagen Serviços S/ABanco do Brasil Agência CentroBradesco - Agência 7 de !.,n„„_.,i,BCNBanespaBradesco - Agência / de SetembroBradesco - Agência 7 de SetembroBanco RuralBanespaBanespaBanco Itau - Ag Flonano PeixotoBanco Real Agência AvenidaBandeirantes

Manaus, 16 de janeiro de 2001

ESTADO DO AMAZONASPODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE MANAUSJUlZO DE DIREITO DA 7a VARA ClVEL E DE ACIDENTES DO TRABALHO

Rua Comendador Alexandre Amorim, 285 - 3o Andar - Aparecida

Escrivão: ADILSON JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA

EDITAL DE CITAÇÃO COM O PRAZODE VINTE (20) DIAS

O DR. ROSSELBERTO HIMENES Juiz de Direito da 7aVara Civel, da Comarca de Manaus. Capital do Estado doAmazonas, República Federativa do Brasil, na forma legal,etc:

FAZ SABER a quantos o presente EDITAL virem ou deleconhecimento tiverem, que por intemédio deste CITAM osSuplicados; ACRISIO FÚLVIO DE MIRANDA CORRÊAJÚNIOR: EDA MARA FERNANDES DE MIRANDA COR-REA: OS CONFRONTANTFS IMPORTADORA IRMÃOS

DA LTDA; JOSÉ GILVANDRO DE BRITOJE JOSÉDJANIR CAVALCANTE: IMPORTADORA TAKEDA LTDAE HERDEIROS DE ACRISIO DE MIRANDA CORRÊA: ÕSPOSSÍVEIS INTERESSADOS AUSENTES. INCERTOSOU DESCONHECIDOS, bem como seus cônjuges secasados forem, que se encontram em lugar incerto e nãosabido, a contar da data da primeira publicação, paraconhecerem e se manifestarem, querendo, contestando no

prazo legal, sob pena de se presumirem como verdadeirosos fatos articulados pelo autor, nos autos de AÇÃO DEUSUCAPIÃO motivo por JOSÉ LUIZ DE LIMA, contraARLETE DE MIRANDA CORRÊA E OUTROS, de UM (01)LOTE DE TERRAS localizado neste Município de Manaus,Estado do Amazonas, situado a margem esquerda daRodovia-AM-010. Manaus-ltacoatiara, 2o Distrito Imobiliáriodesta cidade, limitando-se ao NORTE - com ImportadoraIrmão Takeda Ltda; este com a rodovia AM-010, Manaus-Itacoatiara; SUL. com José Gilvandro de Brito e José DjanirCavalcante; L. 02 e herdeiros de Acrisio Miranda CorrêaLote 03; OESTE - COM IGARAPÉ DO Tarumã. Descriçãodo perimetro -

partindo do ponto M-01, limitando-se com aImportadora Takeda Ltda; segue margeando a rodoviaAM-010 com azimute de 149°32'07" e distância de 27,25metros, chega-se ao Ponto M-02, deste, limitando-se com olote 02 de José Gilvandro de Brito e José DjanirCavalcante, com azimute 274°12'24" e distância de 200metros, chega-se ao Ponto M-02a, deste, limitando-se como confrontante anterior, com azimute de 184°29'46" e distân-cia de 57,66 metros, chega-se ao Ponto M-02B; deste, limi-tando-se com o lote 03, de herdeiros de Acrisio de MirandaCorrêa, com azimute de 28°19'58" e distância de 463,36metros, chega-se ao Ponto M-06, deste, limitando-se com oIgarapé do Tarumã, com azimute de 340°35'25" e distânciade 25,10 metros, chega-se ao Ponto M-07, limitando-secom a Importadora Irmãos Takeda Ltda, com azimute de94°12'24" e distância de 654,44 metros, chega-se ao PontoM-01, início da descrição deste perímetro; 2 - UM (01)LOTE DE TERRAS, sob o n° 02, localizado neste munici-

pio de Manaus Estado do Amazonas, situado â margemesquerda da Rodovia AM-010, Manaus-ltacoatiara, comuma área de 16.761,23 m2, perímetro de 637,79m, limitan-do ao NORTE - com herdeiros de Acrisio de MirandaCorrêa, Lote 01; ESTE - com rodovia AM-010, Manaus-Itacoatiara; SUL - com herdeiros de Acrisio de MirandaCorrêa - lote 03; OESTE - com herdeiros de Acrisio deMiranda Corrêa - lote 01 Descrição de Perímetro - Partindodo Ponto M-02, na divisa do Lote 01, de herdeiros de Acrisiode Miranda Corrêa, segue margeando a Rodovia AM-010,com azimute de 148°22'15" e distância de 112,120m2,chega-se ao Ponto M-03; limitando-se com lote 03, de her-deiros de Acrisio de Miranda Corrêa, com azimute de281°19'58" e distância de 268 metros, chega-se ao PontoM-02A; limitando-se com o lote 01, de herdeiros de Acrisiode Miranda Corrêa, com azimute de 94°12'24" e distânciade 200 metros, chega-se ao Ponto M-02, início da descriçãodeste perímetro. - Em virtude do que, expedi o presenteEdital, que será publicado e afixado na forma da lei. DADOE PASSADO nesta cidade de Manaus, dezoito (18) dias domês de dezembro de dois (2000) mil. Eu, ADILSON JOSÉDA SILVA OLIVEIRA, subscrevo, conferi e assino.

Manaus, 18 de dezembro de 2000

ROSSELBERTO HIMENES- Juiz de Direito -

Cartório do Registro de Protesto de LetrasManaus - Amazonas

Terceiro Ofício

EDITALEm meu cartório na rua Joaquim Sarmento, 418, acham-se para ser

protestados por falta de aceite, devolução e pagamento, os títulos dossacados abaixo discriminados, com seus respectivos débitos, e comoos devedores nâo foram encontrados nesta cidade, pelo presente e dedireito, de acordo com o parágrafo único do art 883 do código civil e oitem IV do decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 ficam intimadosa virem pagar-nos ou nos dar as razões porque não o fazem, ficandodesde já notificados de seus protestos, caso assim não procedam den-tro do prazo legal

Nome do Devedor

AmAntiAntônio Júlio de BritoConar Comércio e Navegação Alencar LtdaFocus Iluminação Esp Céntcos LtdaHildebrando Mendes NascimentoHome Class Indust e Comércio Serv LtdaHome Class Indust e Comércio Serv LldíiHorizonte Cableviston do Brasil S/AJosélui/ Bezerra FilhoRaimundo A José Mendes VasconcelosTechsuflnd de Compo da AnwiVi.i i uu

Protocoloh/alor R$

1 287 fí!)1 288 242-41 288 11 288 181 91 287 919 91 28/ 605 01 288 226 21 288 227 01 JHH <)54 51 28/ 498 1

1 288 228 '<

1 288 2.(9 J

42,20

405.1)0

/ 000.00

165 77

I 168 (X)

4691

8.14 '«)

200,1J

700.00

I 28J Z5

415.00

117.02

Apresentante

Banco Bandeirantes S/AHSBC Bank Brasil S/A Banco MBanco RuralBanco do Brasil Agênua CentroBanco do Brasil Agênr i.i CentreBanco Bandeirantes S/ABEA Agência BoulevardBEA Agência BoulevardBanco Bandeirante» S/ABCNHl A Agínr.ia Parque 10HSB( H.n.k Hrasil S/A Banco M

Manaus, 16 de janeiro de 2001

/MZ I tflSK» IAVISO DE INTERRUPÇÃO PARA MANUTENÇÃO

PREVENTIVA NR. 011/01

A MANAUS ENERGIA comunica a seus clientes, que no dia20/01/2001, no horário de 05:00h às 10:00 horas, haverá inter-rupção de energia elétrica para que sejam executados os servi-ços de substituição de postes na Av. Grande Circular entre afeira do Produtor e a Feira do Mutirão. A interrupção atingiráparte do bairro Jorge Teixeira. Informações pelo telefone 196.Agradecemos sua compreensão Manaus, 17 de janeiro de2001.

^ff

ESTADO DO AMAZONASPREFEITURA MUNICIPAL DE IPIXUNA

TOMADA DE PREÇO DE N. 01/01

A Comissão Municipal de Licitação do Município de Ipixuna,torna público a Abertura no dia 05 de fevereiro de 2.001 as10:00 horas na sala onde funciona a Comissão Municipal deLicitação no Prédio da Prefeitura Municipal, sito a Rua EdmarHerculano s/n.° - Centro - Ipixuna/AM., Certame Licitatóno naModalidade Tomada de Preço tipo

"menor preço" para aquisi-

ção de um trator de esteira e um caminhão com caçamba OEdital poderá ser adquirido no endereço acima mencionado, novalor de R$ 100,00 (cem reais).

Ipixuna/AM.,16 de Janeiro de 2.001.

NATANAEL NEGREIROS DE SOUZAPresidente da Comissão Municipal de Licitação

J|

ESTADO DO AMAZONASCOMISSÃO DE LICITAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

DO PODER EXECUTIVO

AVISO DE LICITAÇÃO

RESENHA: 021/2001 - CLOS

A CLOS torna público, para conhecimento dos interessados,que está restabelecendo a data de Abertura do Pregão n.°014/2000-CLOS, nos termos do § 4o do Art. 21 da Lei n °

8.666/93, para o dia 30/01/2001 ás 15:30 horas, tendo em vistaalterações ocorridas no Edital.

LOURENÇO DOS SANTOS PEREIRA BRAGAPresidente da CLOS

ESTADO DO AMAZONASCOMISSÃO DE LICITAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

DO PODER EXECUTIVO

AVISO DE LICITAÇÃO

RESENHA: 020/2001 - CLOS

1) TOMADA DE PREÇOS n° 018/2001 - CLOS: Aquisição deTickets Alimentação para os funcionários da Secretaria deEstado da Cultura e Turísmo-SEC.Recebimento de Documentação: 05/02/2001, às 09:30 horas.Abertura das Propostas: 12/02/2001, às 09:30 horas.Valor do Edital: R$ 30,00

Os Editais e seus respectivos anexos podem ser examinadose adquiridos na Av. Humaitá n° 183 - 5o andar - Cachoeirinha,das 08:00 ás 12:00 horas, mediante pagamento do valor cor-respondente, acrescido da taxa de expediente, através deDAR, em uma das Agências do BEA.

LOURENÇO DOS SANTOS PEREIRA BRAGAPresidente da CLOS

Cartório do Registro de Protesto de Letras

Manaus - Amazonas

Quarto Ofício

EDITALEm meu cartório na rua Henrique Martins, 466, acham-se para ser

protestados por falta de aceite, devolução e pagamento, os títulos dossacados abaixo discriminados, com seus respectivos débitos, e comoos devedores nâo foram encontrados nesta cidade, pelo presente e dedireito, de acordo com o parágrafo único do art 883 do código civil e oitem IV do decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 ficam intimados avirem pagar-nos ou nos dar as razões porque não o fazem, ficandodesde já notificados de seus protestos, caso assim não procedam den-tro do prazo legal.

Nome do Devedor

Alure Comércio LtdaAlure Comercio LtdaAlure Comércio LtdaAna Mana da Silva Q BarbosaF B Veras RochaJosé Aderbai Tavares FreitasJosé Wt.iiii.yion Menezes da CunhaM A P de AlmeidaM de F AzevedoMana de Na/ar» Sou/a da SilvaMana de Nazaré Souza da SilvaMana de Nazaré Souza da SilvaMana de Nazaré Souza da SilvaMister Cleng Ferreira GonçalvesO A L Madeireira da Amazônia LtdaP R da SilvaSalto Calçado» Conlecções Lida

Protocolo Valor RS

t 193 153 256,88' 193 228-2 311,001 19 1252-5 436 571 193 238-0 118 131 193 498-8 298 391 193 535-4 237 401193 3017 1247 001 193 752-7 279 931 193 637-7 1 159 601 193 546-0 194,091 193 550-8 127 601 193 553 98 401193 559 50.311 19)285 1 212 721 193 404-8 1 130 001 193 3742 880 001 193 733 372 86

Apresentante

Banco Real Agência AvenidaBanct. Bandeirantes SA Ag Ed RlberoSudamen* S/ABaixxj Bandeirantes SA Ag Ed RtwroUnibanco S/ABanco Itau - Agência FlonanoBradesco - Agência 7 de SetembroBradesco Agência 7 de SetembroBandeirantes SA Ag Ed RibeiroBandeirantes SA Ag Ed RibeiroBandeirante» SA Ag Ed RibeiroBandeirantes SA Ag Ed RibeiroBandeirantes SA Ag Ed RibeiroBanco Itau - Agência FlonanoBanco do Brasil Agência CentroBanespaBradesco Agência 7 de Setembro

Manaus 16 de janeiro de 2001

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 7o OFÍCIO DE REGISTRO CIVILOFICIAL: MARIA LUIZA SOARES DE SENA

EDITAL DE PROCLAMASFAÇO SABER que pretendem casar-se e apresenta-

ram os documentos exigidos pelo art 180 n° I. II e IV do C C BHENDERSON RAIMAR FARIAS TEIXEIRA E WANDERLEAALVES DE LIMA. Ele, nasc. Manaus/Am., aos 12.07.82, mes-tre de obras, solt . dom e res a R/5, C/49 - Alvorada I, filho deÁlvaro Pereira Teixeira e Antonia Mendes de Farias Ela, nasc.Manaus/Am , aos 30.11 82. estudante, solt. dom. e res. a RuaCastelo Branco, n° 63 - Compensa II. filho de Valdemiro Xavierde Lima e Francisca Alves de Souza Se alguém souber dealgum impedimento que o oponha-o na forma da Lei.

Manaus, 11 de janeiro de 2001.

Maria Luiza Soares de SenaOficial

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 7° OFÍCIO DE REGISTRO CIVILOFICIAL: MARIA LUIZA SOARES DE SENA

EDITAL DE PROCLAMASFAÇO SABER que pretendem casar-se e apresenta-

ram os documentos exigidos pelo art 180 n°. I, II e IV do C C BJONAS ROCHA DE ALMEIDA E PATRÍCIA PIRES BATISTA.Ele, nasc Manaus/Am., aos 22.02.70. engenheiro civil, solt.,dom. e res Rua Natal, 50 Compensa II. filho de João Batista deAlmeida e Osmarina Rocha de Almeida. Ela, nasc. emManaus/AM . aos 16.05.77, professora, solt.. dom. e res. RuaDanilo Areosa. 199 - Compensa I, filho de Porfirio Alves Batistae Socorro Pires Batista Se alguém souber de algum impedi-mento que o oponha-o na forma da Lei.

Manaus, 12 de janeiro de 2001.

Maria Luiza Soares de SenaOficial

r REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 8o OFÍCIO DO REGISTRO CIVILOFICIAL: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram os documen-tos exigidos pelo Art 180, n°s , I, ll e IV do CCB, os contraentesTAKEHIKO MARUYAMA e MARIA ALCINETE ARAÚJO PES-SOA Ele, nat. de Pindamonhangaba-SP. nasc em 08.08.56. filhode Yoshio Maruyama e Harue Maruyama Ela, nat de Tefé-AM,nasc em 06.11.57. filha de Raimundo Lima Pessoa e Zulmira deAraújo Pessoa DANIEL BRAGA DAMASCENO e NARA MARIADE ANDRIOLA TABAL Ele, nat. de Manaus/AM. nasc. 12.07.71,filho de Ivantlo Damasceno e Sarah Braga Damasceno. Ela, nat.de Manaus/AM. nasc 06.04.68, filha de Ahmed Tabal e MariaAparecida Andnola Tabal VALDILSON DA SILVA CAETANO eEDNEIA ALBUQUERQUE DE SOUZA Ele, nat de Humaitá/AM,nasc 28.02.74, filho de Antônio Lopes Caetano e Mana deLourdes da Silva. Ela, nat de Manaus/AM, nasc. em 11.09.77, filhade Sebastião Moraes de Souza e Maria Margarida RodriguesAlbuquerque PAULO RENATO PORTO e KARLA WIVIANYALBUQUERQUE FRAGOSO Ele, nat de Terra Roxa/PR, filho deRogério Porto e Linase Maria Butge Ela. nat de São José daTapera/AL, nasc. 11.10.71, filha de Carlos Alberto Farias Fragosoe Vera Lúcia Albuquerque Fragoso NILTON CÉSAR CAMPOSALMEIDA e VANDERLANE PINTO DOS SANTOS Ele, nat. dePinheiro/MA, nasc. 07 07.78, filho de Manoel de Almeida e AntoniaCampos Ela, nat de Careiro/AM, nasc. 05.11.75, filha de JoséPinto de Amorim e Sebastiana Pinto dos Santos. JOEL RIBEIRODE MELO e LEIDE KELLI DE LIMA NEGREIROS Ele, nat deManaus/AM, nasc. em 25.09.77, filho de Adriano Frota de Melo eDarci Ribeiro de Melo. Ela. nat. de Manaus/AM, nasc. 02.06.82,filha de Sebastião Paz de Negreiros e Maria Ana de LimaNegreiros OLINDA BANDEIRA OLIVEIRA e JOICE GOMES DECARVALHO Ele. nat de Capurú/AM, nasc em 18.04.67, filho deAlmir Oliveira e Zena Bandeira Oliveira Ela, nat. de Manaus/AM,nasc. 04 02 81, filha de Pedro Ramos de Carvalho Filho eLindauria Gomes de Oliveira Se alguém souber de algum impedi-mento que oponha-o na forma da lei. O referido é verdade dou fé.

Manaus, 15 de janeiro de 2001

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRAOFICIAL

|j£| 3JurtutI bn UlmitnuTrin Publicações legais Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001.

Editais, Avisos, Proclamas, Balanços, Atas, Comunicados, Leilões etc.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NOCOMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE

PETRÓLEO DO ESTADO DO AMAZONAS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Pelo presente Edital, convoco os empregados nas empresasde revenda de derivados de petróleo (postos de gasolina e de servi-

ços), para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, que se reali-zará no dia 24 de Janeiro de 2001, às 18:30 horas, em primeira con-vocação, ou às 19:00 horas em segunda convocação, na RuaMarcilio Dias. 256 - Centro, com quorum legal, afim de deliberaremsobre a seguinte ORDEM DO DIA: a) - Aprovação da Pauta deReivindicações, com vistas à celebração da CCT - ConvençãoColetiva de Trabalho, com o Sindicato Varejista de Derivados dePetróleo e das Empresas de Garagem, Estacionamento, Limpeza eConservação de Veículos do Amazonas - AMAZONPETRO, ou qual-quer outro que represente ou venha representar o citado seguimentoeconômico, com vigência de 01/03/2001 a 28/02/2002, b) - Aprovaçãoda Contribuição Assistencial e Confederativa, nos termos daLegislação vigente, sendo os descontos efetuados em folha de paga-mento; c) - Concessão de poderes à diretoria do Sindicato e daFederação Nacional da categoria, para o estabelecimento de negocia-

ções com o Sindicato Patronal, celebrar CCT, suscitar dissídio coleti-vo, se malograrem as negociações, e celebrar acordo nos autos domesmo

Manaus(Am), 16 de janeiro de 2001

ROBERTO MIRANDAPresidente

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 6o OFlCIO DE REGISTRO CIVILOFICIAL: SELMA MARIA LIRA BARROS

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se: SEBASTIÃO FERREI-

RA GUEDES, bras., solt., filho de Antonio Pereira da Silva e

Raimunda Ferreira Guedes. RAIMUNDA EDILENA DE CAS-

TRO, bras., solt., filha de Itamar Cerdeira de Castro e Dinair

Vieira de Castro ANTONIO CARLOS RODRIGUES BITTEN-

COURT. bras., solt., filho de Raimundo Pereira Rodrigues e

Sebastiana Bittencourt Rodrigues VALDETE SANTOS DE

ARAÚJO, bras., solt., filha de Valderci Gomes de Araújo e

Terezinha Santos de Araújo ARMANDO SÉRGIO LIMA DOS

SANTOS, bras., solt., filho de Nestor Soares dos Santos Filho

e Marlene Lima dos Santos. CYNTIA DE FREITAS LIMA,

bras., solt., filha de Flávio Lima e Eleonora Fraya de Freitas

Lima EMlDIO MARTINS DOS ANJOS, bras., solt., filho de

Samuel Nunes dos Anjos e Iracy Martins dos Anjos MARA

ROBERTA GUIMARÃES DE OLIVEIRA, bras , solt., filha de

Roberto Cezar Mestrinho de Oliveira e Lucilene Guimarães de

Oliveira SIDNEY DA SILVA CERDEIRA, bras., solt., filho de

Santino Farias Cerdeira e Vânia da Silva Cerdeira. VIVIANE

FARIAS DE SOUZA, bras., solt., filha de João Braga de

Souza e Diva Farias de Souza. COSME MARQUES DA

SILVA, bras., solt., filho de João Rodrigues da Silva e Maria

Alves Marques MARIA JULIA LIMA DA SILVA, bras., solt.,

filha de Antonio Alves da Silva e Maria Regina Lima da Silva.

EDILSON NAZARO DA SILVA, bras., solt., filho de Raimundo

Roseno da Silva e Raimunda Nazaro da Silva. ADELAIDE

NOGUEIRA RODRIGUES, bras.. solt., filha de Filomeno

Nantes Rodrigues e Celeste Nogueira Rodrigues. ANTONIO

CARVALHO BRAZÃO, bras., solt., filho de Áureo Brazão e

Maria Leda carvalho LUCINEIDE NASCIMENTO DE OLIVEI-

RA, bras., solt., filha de Modestino Andrade de Oliveira e

Mana Izabel do Nascimento. ISAC SOUZA DE CASTRO

bras., solt., filho de Isae Gomes de Castro e Maria de Souza

Castro SANDRA MARIA NOGUEIRA DE SOUZA, bras ,solt., filha de Francisco Nogueira de Souza e Francisca Xavier

de Souza. RAIMUNDO NONATO BRUNO DOS SANTOS,

bras., solt., filho de Alzira Bruno dos Santos. JEURIDES

MARTINS DA SILVA, bras., solt., filha de Orlando Coelho da

Silva e Raimunda Martins da Silva. JOÃO CARLOS BRAN-

DÃO DA SILVA, bras., solt., filho de João dos Santos Silva e

Joice Brandão da Silva. FABIANY ARAÚJO COSTA, bras.,

.solt., filha de João dos Santos Costa e Anatalia Araújo Costa.

ADAILSON TAVARES DA SILVA, bras., solt , filho de

Raimundo Ferreira da Silva e Nazaré Tavares da Silva. SHEI-

LA MARIA COELHO PINTO, bras., solt., filha de Mário José

da Silva Pinto e Zilma Coelho Pinto. ANAILSON DE CARVA-

LHO VIEIRA, bras., solt., filho de Francisco Torres Vieira e

Rosinda de Carvalho Vieira e Rosinda de Carvalho Vieira.

MARGARETE NERI LEONEL, bras., solt., filha de Ângelo

Martins Leonel e Rita Neri Leonel. BENEDITO SILVA DOS

SANTOS, bras., solt., filho de Manoel Batista dos Santos e

Tereza Paulina da Silva. MARILEIDE FEITOSA DA SILVA,

bras., solt , filha de Juvenal da Silva Ferreira e Maria Augusta

Feitosa da Silva FRANCO WILLIAN AZEVEDO FARIAS,

bras., solt., filho de Francisco Farias Barbosa e Maria íris de

Azevedo Costa CLEICE DE JESUS TORRES FARIAS, bras ,solt., filha de Antonio de Melo Farias e Maria Helena de Jesus

Torres Farias LUIZ AUGUSTO DA SILVA PEREIRA, bras ,

solt., aux. adm., filho de Luiz Alves Pereira e Maria do P.

Socorro da Silva Pereira com MARIA LENIZE SOARES

ALVES, bras., solt., aux. adm., filha de Raimundo dos Santos

Alves e lolanda Soares Alves; FRANCISCO JOSÉ ALVES

SOARES, bras., solt., motorista, filho de Domingos Soares

Souza e Jacira Alves Pereira com MARIA RITA DA SILVA

PIMENTA, bras., solt., industr., filha de Francisca Fernandes

Pimenta e Marileide da Silva e Pimenta; SEBASTIÃO QUA-

DROS DE OLIVEIRA, bras., solt., motorista, filho de Alberto

da Silva Olieira e Raimunda Quadros de Oliveira com ANA

CÉLIA CARDOSO DE LIMA, bras., solt., industr., filha de

José Aires de Lima e Moria de Jesus Cardoso Lima. Se

alguém souber de algum impedimento que os declare na

forma da lei.

Manaus, 19 e dezembro de 2000

SELMA MARIA LIRA BARROS

OFICIAL b

SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS DENÍVEL MÉDIO DO ESTADO DO AMAZONAS.Filiado a FENTEC - Federação Nacional dos Técnicos Industriais

AVISO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

O Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio doEstado do Amazonas, comunica aos Técnicos Industriais do Estadodo Amazonas que deverão recolher a contribuição sindical/2001, emnome desta entidade, até o dia 28/02/01, no valor de R$ 25,00 (Vintee Cinco Reais) Aos profissionais já cadastrados a Guia deRecolhimento Personalizada será enviada pelo correio Os não cadas-trados poderão retirar a Guia de Recolhimento em nossa sede na RuaRui Barbosa, 184 1" andar s/01 ou solicitar pelo telefone: 232-5101

Manaus(AM), 16 de Janeiro de 2001

Téc Ind Weriton Fontes de LimaPresidente do SINTEC-AM

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 7o OFlCIO DE REGISTRO CIVIL

OFICIAL: MARIA LUIZA SOARES SENA

EDITAL DE PROCLAMASFAÇO SABER que pretendem casar-se JOÃO BATISTA TEIXEI-

RA DE OLIVEIRA E OCINEIRE DE FREITAS TOBAR. Ele, bras .solt., industriário, nat. de Canutama/Am., nasc. 08.02 66, res. edom . nesta cidade, filho de Valdir Gomes de Oliveira e LuizaTeixeira de Oliveira. Ela. bras , solt. industriaria, nat. Manaus/Am.,nasc. 31 08.62, res. e dom. nesta cidade, filha de Manoel EfraimTobare Carmelita de Freitas Tobar NILTON VIEIRA DE VASCON-CELOS E MAGALY MOREIRA DA SILVA. Ele bras . divorciado,

comerciante, nat de Manaus/Am., nasc. 25.09 64, res. e dom.nesta cidade, filho de Alberto Vasconcelos e Ercilia de HolandaVieira Ela, bras . divorciada, comerciante, nat de Manaus/Am ,nasc. 11.09.67, res e dom nesta cidade filha de RaimundoMoreira Gomes e Maria Elza Moreira da Silva SIDERVAL HILÁ-RIO DE CASTRO E SUZANA FURTADO DE SOUZA. Ele, bras.,solt. eletricista, nat. Manaus/AM , nasc. 08.12.78. res. e dom.,nesta cidade, filho de Jesus Alves de Castro e Francisca Hilário deCastro. Ela, bras., solt.. estudante, nat. Manaus/Am., nasc.04 12.80, res e dom , nesta cidade, filha de José Maria Silva deSouza e Maria Rita dos Santos Furtado BRENO DE SOUZAFRANÇA E REJANE MOUZINHO MARINHO. Ele, bras , solt.,

prof universitário, nat de Campina Grande/PB , nasc. 17.07.74,res e dom. nesta ciddae, filho de Luiz de Melo França e SandraRegina de Souza França. Ela, bras.. solt., professora, nat. deManaus/Am., nasc 23.04.73, res e dom . nesta cidade, filha deRaimundo Amaral Marinho e Joana de Souza Mouzmho WEL-LINGTON DE CASTRO VIANA E NILCE FARIAS SILVA. Ele.bras., solt., encarregado/lavagem, nat. Goiânia/GO., nasc.29.03.66. res. e dom. nesta cidade, filho de Raimundo GomesViana e Valdecy de Castro Gomes Ela. bras , solt. industriaria,

nat São Gabriel da Cachoeira/AM . nasc 28 01.67, res. e dom.nesta cidade, filha de Paulo Vicente dos Santos Silva e NercinaFarias Silva Os nubentes apresentaram os documentos exigidosno art 180 do CCB. Se alguém souber de algum impedimento queos oponha na forma da lei O referido é verdade e dou fé.

Manaus, 27 de dezembro de 2000

MARIA LUIZA SOARES DE SENA

Oficial b

REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ESTADO DO AMAZONAS

CARTÓRIO DO 8o OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL

OFICIAL: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA

Faço saber a todos que pretendem casar-se e apresentaram

os documentos exigidos pelo Art. 180, n°s I, II, III e IV do

CCB., os contraentes LUIZ CARLOS ANDRADE DE

LUCENA E EDINELSA PEREIRA. Ele. nat Nova Olinda do

Norte/Am., nasc. 10.06.73, res a Rua Jonathas Pedrosa.

Apt° 2429 - Pça. 14 de Janeiro, filho de Jeovane Macedo de

Lucena e Elizabeth Gonçalves de Andrade. Ela, nat.

Coari/Am., nasc. 27.12.83, res. na Rua Curitiba, n° 54 -

Jorge Teixeira, filha de Maria Valzenaide Pereira. FRANCIS

CO BRAGA DA SILVA JÚNIOR E JOELMA DE OLIVEIRA

PEREIRA. Ele, nat. de Manaus/Am., nasc. 12.07.70, res. na

Rua Bandeirantes n° 9-A, Lirio do Vale I, filho de Francisco

Braga da Silva e Maria José Santos da Silva. Ela, nat. de

Manaus/Am., nasc. 02 07.72, res. no mesmo end., filha de

Rosinaldo Fernandes Pereira e Maria da Conceição de

Oliveira Pereira. THIAGO MENEZES DE MATOS E RAI-

MUNDA FRANCISCA CORREIA BARROS. Ele, nat de

Manaus/AM., nasc. 19.12.77, res. na Rua D, C-11, Conj.

Jardim Amazonas, Pq. 10, filho de Raimundo Nonato

Soares de Matos e Arleia Pereira de Menezes. Ela, nat. de

Manaus/AM., nasc. 02.09.73.. res. na Rua Aristides Rocha

n° 72 - Petrópolis, filha de Francisco Oliveira Barros e

Leonilda Correira Barros SÉRGIO SILVA BRANDÃO E

AISLAN CORRÊA DA PAZ. Ele, nat Manaus/Am., nasc.

03.08.81, res. na Rua Terra Preta n° 149 - São José I, filho

de Paulo César de Castro Brandão e Elecy Pontes da Silva

Ele, nat de Manaus/Am., nasc 29.07.79, res. na Rua Cacau

Pirera n° 134 - São José I, filha de Raimundo Geraldo

Cardoso da Paz e Rosineide Corrêa da Paz. MARCIONE

SOARES DOS SANTOS E ROMINA DO NASCIMENTO

REIS. Ele. nat. de Icoaraci/PA., nasc. 30.04.65, res., na Rua

Araras c/12 - Cidade Nova I, filho de Marciano Ferreira dos

Santos e Maria Soares dos Santos. Ela, nat. de

Manaus/AM., nasc. 13.08.69, res. na Rua 5, Qd. G, C/5 -

Conj. Flores, filha de Ivan Rabelo dos Reis e Julieta do

Nascimento Reis ECLESIASTES FRANÇA DA COSTA E

LEILEANE CERQUEIRA DE PAULO. Ele, nat. de

Manaus/Am., nasc. 08.02.81, res na Rua Bom Jesus, n° 16- Novo Israel I, filho de Edilson Nascimento da Costa e Maria

das Graças Lemos França. Ela, nat. de Colorado

D'Oeste/RO, nasc. 23.12.77, res. no mesmo end., filha de

Divino Leopoldino de Paulo e Rita Cerqueira de Paulo. Se

alguém souber de algum impedimento que oponha-o na

forma da lei.

Manaus, 26 de dezembro de 2000

MARIA RODRIGUES DA SILVA

SUB-OFICIAL b

CEAMCOMPANHIA I Nf HGÍ TICA OO AMA/ONAS

ATA DA 7* REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODA COMPANHIA ENERGÉTICA DO AMAZONAS, REALIZA-DA EM 19 DE OUTUBRO DE 2000.

Aos 19 dias do mês de outubro do ano dois mil, às quatorzehoras, na sede da Empresa, situada na Av. 7 de setembro, 50na sala da Presidência, em Manaus-AM, reuniu-se o Conselhode Administração da Companhia Energética do Amazonas,secretariado por mim, MARCO AURÉLIO ESPÍNDOLA LIMA,

presentes o Presidente ROBERTO GARCIA SALMERON, «vice-presidente SILAS RONDEAU CAVALCANTE SILVA e osConselheiros ROGÉRIO NUNES PINTO NOGUEIRA, MAURORAMOS MASSA, e ANTÔNIO FREDERICO PEREIRA DASILVA. Instalados os trabalhos, o Sr. Presidente, ConselheiroROBERTO GARCIA SALMERON, solicitou que se relatasse os

processos em pauta Assunto 1 - Submissão ao Conselho deAdministração da proposta de aditamento ao contrato n.°044/2000, firmado com a empresa CANADA ALLIED DIESELCO. LTD.: O Vice-Presidente expôs que a Diretoria Executivaem reunião do dia 27 09.2000, resolveu submeter ao Conselhode Administração para homologação a proposta de aditamentoao contrato n ° 044/2000, firmado com a empresa CANADAALLIED DIESEL CO. LTD., pelas razões a seguir alencadas: 1- O Departamento de Manutenção está inspecionando os gru-pos geradores objeto do contrato em referência; 2 - O objeto docontrato é aquisição de 18 (dezoito) grupos geradores que têmdentre suas características principais as seguintes potências etensões nominais: 13 (treze) grupos geradores de 250 KW, 220V e 5 (cinco) grupos geradores de 1.000 KW, 13.8 KV, sendoesta tensão obtida através de transformador fornecido pelacontratada como parte do escopo do fornecimento; 3 - Do totalde 18 (dezoito) grupos geradores a serem entregues, o Eng.0Jorge Messias, inspecionou até então 11 (onze), conforme rela-tório de inspeção, cópia em anexo, no qual verifica-se que asespecificações técnicas de 9 (nove) deles, referentes a potên-cia nominal e tensão de geração, não estão de acordo com oespecificado no contrato, o que foi informado imediatamente àfirma fornecedora pelo Eng ° Jorge Messias, através do própriorelatório de inspeção técnica datado de 26/09/2000; 4 - A firmaCAD, através de carta datada de 26/09/2000. cópia em anexo,informou e se comprometeu a fornecer os grupos geradores de250 KW com tensão de geração de 600 Volts, acompanhadodos respectivos transformadores elevadores de relação600/13.800 V, para se adequar ao sistema da CEAM, bemcomo informa que está fornecendo os grupos geradores com

potência nominal acima da contratada, sem nenhum ônus paraa CEAM, conforme relacionado a seguir: 4 (quatro) gruposgeradores de 250 KW - 600 Volts; 3 (três) grupos geradores de300 KW - 220 Volts; 5 (cinco) grupos geradores de 350 KW -

220 Volts; 3 (três) grupos geradores de 1 250 KW - 600 Volts; 2

(dois) grupos geradores de 1.000 Kw - 600 Volts; 1 (um) grupogerador de 250 KW - 220 Volts. 5 - Através de outra carta, data-da de 26/09/2000, enviada à CEAM, endereçada à Sr3. MarleneBarreto, a CAD solicita alteração na carta de crédito no que serefere a discriminação dos grupos geradores, tão somente

quanto aos valores de potência e tensão de geração, que efeti-vãmente serão entregues à CEAM: 6 - Considerando que comessas alterações técnicas a CEAM será beneficiada, pois a

potência total adquirida passará de 8.250 KW para 9.650 KW,ou seja, fornecimento a maior de 1.400 KW; 7 - A proposta dacontratada é sem ônus para a CEAM O Presidente colocou amatéria em votação, tendo sido a mesma aprovada sem restri-

ções.

DELIBERAÇÃO: Autorizar o aditamento ao contrato n.°044/2000, firmado com a empresa CANADA ALLIED DIESELCO LTD alterando as características técnicas nominais confor-me citado no item 4. acima, permanecendo inalteradas asdemais cláusulas contratuais Assunto 2 - Informações sobrea 2a Reunião do Conselho Fiscal: Os conselheiros ouviram doVice Presidente as informações que os conselheiros fiscaissugeriram levar a conhecimeto do Conselho de Administração,

conforme cópia da Ata da 2a Reunião do Conselho Fiscal,

entregue aos conselheiros. Os conselheiros determinaram àDiretoria da CEAM, no sentido de sanar as pendências e irre-

gulandades apontadas na referida Ata Assunto 3 -

Informações Gerais: a) Contrato CEAM/Stewart & Stevensonn.° 020/96 - Por solicitação do Vice Presidente o Assistente daDiretoria (Barney) fez um relato sucinto dos problemas resultan-

tes do acidente sofrido com uma das máquinas do referido con-trato. O Conselheiro Mauro Ramos Massa sugeriu que se fizes-

se o adiamento da exportação temporária dessa máquina paraque se possa encontrar uma solução sem dificuldades proces-suais e ao amparo da legislação pertinente b) ProdutorIndependente de Energia Elétrica para Itacoatiara: O Assistenteda Diretoria (Barney) deu conhecimento aos conselheiros quan-to as pretensões da Diretoria Executiva contratar com o GrupoBK Energia Ltda., para fornecimento de 4 MW contínuos ao sis-tema elétrico da CEAM na zona industrial de Itacoatiara, até oano de 2013, enumerando as vantagens dessa contratação. Os

conselheiros consideraram importante as informações apresen-

tadas e recomendaram a continuação dos entendimentos com

o referido PIE e a ANEEL, visando a consolidação futura de um

contrato de compra de energia elétrica. Nada mais havendo atratar o Presidente encerrou os trabalhos e eu. MARCO AURÉ-

LIO ESPÍNDOLA LIMA, Secretário-Geral, lavrei a presente Ata

que vai assinada por mim, pelo Presidente e pelos demais

Conselheiros presentes. Manaus, 19 de outubro de 2000.

ROBERTO GARCIA SALMERON

Presidente do Conselho

SILAS RONDEAU CAVALCANTE SILVA

Vice-Presidente do Conselho

ROGÉRIO NUNES PINTO NOGUEIRA

Conselheiro

ANTÔNIO FREDERICO PEREIRA DA SILVA

Conselheiro

MAURO RAMOS MASSA

Conselheiro

MARCO AURÉLIO ESPÍNDOLA LIMA

Secretário Geral

CERTIFICADO O REGISTRO NA JUCEA EM: 06/12/2000

SOB O NÚMERO: 217411

PROTOCOLO: 00/024775-8

SECRETÃRIO-GERAL: JOSÉ FERNANDO PEREIRA DA SILVA.

Manaus, quarta-feira, 17 de Janeiro de 2001 Economia HJnrtutl bn üIumnuTritfQ

ROTASHAeroporto Internacional Eduarilo Gomes

Companhia Vôo Procedência

Ifansbrasil | 1398

| Fortaleza

1100 (São Paulo

1180 | Porto Alegre

TAM 3760

Vasp

Varig

4234

4374

4196

0207

0312

0230

0232

0204

0200

0302

0223

0221

0211

0318

0300

0206

0314

Brasília

São Paulo

Brasília

Porto Alegre

BoaVistir"São Paulo

Belém

Belém

Rio

São Paulo

Recife

Tabatinga

Tefé

Cruz. do Sul

Brasília

Recife

Rio

São Paulo !

Escalas

Salv./Rio/S. Paulo/Brasília

Operação compartilhada (TAM)

Salvador/Fortaleza/Belém

Brasília

P. Velho e Rio Branco

Rio/Rec/Nat/For/The/S.L/Bel

Brasília/R. Branco/P. Velho

Santarém

Santarém/Porto Trobetas

Brasília

(Operação Compartilhada)

Fort./S. Luiz/Belém

Tefé

Tabatinga

Rio Branco

Porto Velho e Rio Branco

For/The/S. Luiz/Bel

Brasília

Horário dechegada a

Manaus

06:15

15:37

23:49

Freqüência

Terça a Sábado

Segunda a sexta

Diariamente

23:33 [Diariamente

Diariamente

Diariamente

Diariamente

Companhia Vôo Destino Escalas

Transbrasil 1181 Porto Alegre Belem/Fortaleza/São Paulo

1101 São Paulo Operação compartilhada (TAM)

1399 Fortaleza Bras./S.Paulo/Rio/Salvador

TAM

00:49

02:29

20:45

01:35

04:40

08:10

08:25

12:00

12:15

12:55

15:40

15:45

17:15

20:55

21:45

21:50

22:05

Diariamente

Diariamente

Dm/Ter/Qua/Qui/Sáb

Segunda e Sexta

Diariamente

Diariamente

i Diariamente

Quarta-feira

Segunda e Sexta

Ter/Qui/Sáb.

Diariamente

Diariamente

Diariamente

Diariamente

Horário departida deManaus

00:40

07:16

Freqüência

Varig

3761 Brasília

4235 São Paulo

4197

4375

Porto Alegre

Brasília

0871 Rio

03.15 Sta Paulo

0207 Rio

0301 Recife

0319 São Paulo

0210 Cruz. do Sul

0221 | Tabatinga

0223 ÍTefé

0205 ! Rio

0201 São Paulo

0303 | Recife

0231 Belém

0233 Belém

0313 [São Paulo

0206 Boa Vista

Brasília

Bel/SlzAThe/For/Nat/Ref/Rio

Rio Branco e Porto Velho

São Paulo

Brasília

Belém/São Luiz./Fortaleza

R. Branco/P. Velho/Brasília

Rio Branco

Tefé

Tabatinga

Brasília

(Operação Compartilhada)

Belém/S. Luiz/Fortaleza

Santarém

P Trombetas/Santarem

PVelho/R.Branco e Brasília

Diariamente

Terça a sábado

16:45 Segunda a sexta

01:16

02:20

05:44

22:30

Diariamente

Diariamente

Diariamente

Diariamente

00:10 Domingo

02:10 Diariamente

02:05 Diariamente

05:20 Diariamente

06:20 Diariamente

10:00 Ter/Qui/Sábado

10:45 Quarta-feira

10:45 Segunda e sexta

13:25 Diariamente

13:45 Diariamente

14:20 Diariamente

17:45 Dm/Tr/Qua/Qui/Sab

17:45 Segunda e Sexta

21:35 Diariamente

22:35 Diariamentej 0206] Boa Vista

Companhia

Ecuatoriana

Varig

Vôo Procedência

09000901

QuitoSão Pauto.MiamiMéxico

L. Aéreo Boliviano

Aeropostal (Venezuela)

Companhia

Ecuatoriana

VarigOõyd Aerèo

BolivianoAeròpõstaí (Venezuela)

0805

08710903 Miami09021 S.C. de La Sierra902 + Barcelona (Ven.)

Vôo

0900

0901

Destino

08040903

São Paulo

QuitoMíami

S.C. de La Sierra

0901 Miami

903 fBarcelona (Ven.)

Escala

Guayaquil

Belém

Boa Vista

HtVãnò dechegada a

Manaus23:1515:4903:00

_23:25

Freqüência

~ Segunda e SábadoTerça/Sábado

Qínta-felraSábado

05:0016:5001:10

Escala

Belém

HorárioPartida

23:5516:3004:00

Boa Vista

05:4517:30

02:10

Qíntã-TéiraDomingo e QuintaSegunda e Sexta

.Freqüência

Segunda e SábadoTerça/Sábado

Qihta-feiraDomingo e QuintaTerça e SábadoSegunda e Sexta

Vôos cargueiros

Companhia

Lanchile

Polar Air Cargo

íTáncfifle

Vasp

Vôo í Procedência

7351

7331

071

063

0055

0470

0478

Los Angeles

Los Angeles

Miami

Miami

Miami

São Paulo

São Paulo

Companhia Vôo Destino

Escala

Panamá

Houston

The/S. Luiz/Bel

The/S. Luiz/Bel

Escala

Polar Air Cargo

Vasp

Penta

7351

7331

071

063

_055„0471

0479

4570

Santiago (Chile)Santiago (Chile)Santiago (Chile)Campinas-SP

Campinas-SP

São Paulo

SáoPaulo_

Boa Vista

Campinas-SP

Campinas-SP

Campinas-SP

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Horáriodechegada a

Manaus03:25

12:05

06:45

06:45

19:00

16:31

17:21

Freqüência

Domingo

Quinta-feira

Sexta-feira

Quarta-feira

Domjngo

Terça a sexta

Sábado

Horáriodepartida deManaus

04:35

13:1508:45

09:15

2tOQ17:30

18:00h

07ÒÕh

Freqüência

Domingo

Quinta-feira

Sexta-feira

Quarta-feira

Domingo

terça a sexta

Domingo

Segunda a sexta

ROTEIROSCompanhia Vôo Destino Partida Freqüência

Tavaj 6103 Belém 07:00 Domingo/Terça/Quinta/Sáb.___ filQQ.. 1 .. Eurunepé 08:00 Segunda/QuartaeSexta

6165 Rio Rranco 19-3(1 Segunda/Quarta e SextaRic° 4824 Belém 07:00 Segunda/Quarta/Sexta

4808 Parintins 07:00 Terça/Quinta e Sábado4800 São Gabriel 07.30 Segunda/Quarta e Sexta4802 São Gabriel 07:30 Terça/Quinta e Sábado4818 Vila Bittencourt 08:00 Domingo4806 Novo Aripuanã 08:00 Segunda/Quarta/Sexta4816 Rio Branco 11:30 Terça/Quinta e Sábado4810 Eirunepé 12:15 Dom/Seg./Quarta e Sexta4814 Tabatinga 14:00 Terça/Quinta e Sábado4812 Coari 15:00 Sequnda a Sábado

«20 Parintin? 16:00 DomingoPenta 4650 Boa Vista 08:40 Segunda/Quarta e Sexta

4651 Santarém 14:00 Segunda/Quarta e SextaMeta 4606 Maués 15:20 Segunda a Sexta

6446 Belém 09:20 Terça e Quinta6458 Belém 09:20 Segunda/Quarta e Sexta6447 Boa Vista 18.05 Terça e Quinta6459 Boa Vista 18:05 Segunda/Quarta e Sexta

Companhia Vôo Procedência Chegada FreqüênciaTavaj

' 6101 Eurunepé 16:50 Segunda/Quarta e Sexta6164 Rio Branco 18:20 Segunda/Quarta e Sexta6102 Belém 19:30 Dom/Ter/Quinta e Sábado

Rico 4809 Parintins 10:00 Terça/Quinta e Sábado4081 São Gabriel 1130 Segunda/Quarta e Sexta4807 Novo Aripuanã. 11:40 Seg/Quar/Sexta e Sábado4803 Sáo Gabriel 12:40 Terça/Quinta e Sábado4825 Belém 16:35 Segunda a Sábado4819 Vila Bittencourt 17:25 Domingo4813 Coari 17:40 Segunda a Sábado4821 Panntins 18:50 Domingo

4811 Eirunepé 19:30 Dom/Seg/Quar/Sexta

4817 Rio Branco 20:10 Terça/Quinta e Sábado

4815 Tabatinga 20:40 Terça/Quinta e SábadoPenta 4650 Santarém 06:10 Segunda/Quarta e Sexta

1651 Boa Vista 13:30 Segunda/Quarta e Sexta4565 Boa Vista 14:30 Segunda a Sexta

4607 Maués'""' "P-fà Segunda a Sexta IMeta 6446 Boa Vista 09:00" terça e Quinta

6458 Boa Vista 09:00 Segunda/Quarta e Sexta6447 Belém 17:45 Terça e Quinta6459 Belém 17:45 Segunda/Quarta e Sexta

_—a

Movimentação de navios (Frailsio)

LONGO CURSO

Navio

Barnes Bridge

Poolgracht

Heian

Avessel

XVessel

BVessel

Barnes Bridge

Lelieqracht

Bandeira Chegada

06.01.01

01.02.01

12.02.01

01.03.01

08.03.01

03.04.01

04.01.01

06.03.02

Ultimo porto

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Cingapura

Partida Próximo portoBuenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

Buenos Aires

CABOTAGEM

Álian^ÃmãzônÍãT3"N/S I Brasil

Leblon 003N/S ! Brasil

Aliança Amazônia 14 N/S j Brasil

I Rblon Çrdá N/S j Brasil

Aliança Amazônia 15 N/S j Brasil

obtí:oo'

21 11 00

0612.00

22.12.00

05.01.01

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

M/11/00

24/11/00

09/12/00

24/12/00

08/01/01

Santos (PfSantos (SP)

Santos (SP)Santos (SP)

Santos (SP)

Fonte: Agência Marítima Martrade

§mAruanã

Rodoviária Municipal

Itacoatiara

Rio Preto da Eva

Presidente Figueiredo

Itapiranga/Silves

Balbina

Canoas

Abonari

Rumo Certo

Novo Airão

Uníão Cascavel (Eucatur)Itacoatiara

Rio Preto da Eva

Presidente Figueiredo

Boa Vista (RR)

Puerto La Cruz

Entram

Manacapurú

Transgil

Manacapurú

Saída

6h/1Òh/Í4h/19h

7h/13:30h

07h/12h

7h

8h/16

8h/13:30h

8h/13:30h

8h/13:30h

6h/14h

Valor

8h/08:30/12h/16h/18h/s0h00

17:30

6h/17h

5h/10/18/19/20

5h

7he14h

10h e 17h

13.00

5,21

10,09

18.00

13,00

13.14

19.50

15,50

11,88

13,05

5,25

10,15

47,55

7,20

7,20

j|3jin-unl íui (Jlmumrrriii EconomiaManaus, Quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

ti E II T I SEMPREENDEDOR

Sebrae terá universidadeO Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e PequenasEmpresas do Amazonas(Sebrae/AM) pretende implun-tar em Manaus uma universi-dade de empreendedorismo.Para isso, está realizando trocade idéias com países quefomentam a atividade. É ocasode Portugal, por exemplo, quepossui uma academia e associ-ações preparando jovensempreendedores.

A (roca de experiência ficarámais forte este ano. observa acoordenadora do Programa deEducação e Liderança Empre-sarial do Sebrae. Maria JoséAlves da Silva. Ela disse que"200l

será o ano do

fUc u

empreendedorismo". Umafilosofia que segundo a asses-soria de imprensa do Serviçofaz parte da exigência do mer-cado globalizado.

Para estimular essa con-cepção o Sebrae trouxe cincoconsultores da Academia doEmpreendedor tle Portugal. Osconsultores chegaram no inícioda semana e devem permanecer na cidade até sexta-feira. Nesse período, osacadêmicos do empreende-dorismo irão passar experiên-cias do trabalho realizadonaquele País aos consultoresdo Sebrae.

O Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas

Empresas vem estimulando oempreendedorismo no Ama-zonas por intermédio doEmpretec - um workshop deempreendedorismo criado emparceria pela AgênciaBrasileira de Cooperação, vin-CUlada ao Ministério dasRelações Exteriores e o Pro-

grama das Nações Unidas para0 Desenvolvimento (PNUD).O curso vai iniciar uma novaturma em Manaus no dia 22 de

janeiro e vai até 02 de fevereironos horários de 08h às I2h eI4h às I8h. O período de pré-seleção vai até o dia 19. Asinscrições podem ser feitas nasede do Sebrae na rua Leonar-do Maucher. 924. A p

_______mr—_________ ____m_¦ Arquivo Uu

Sebrae em 2001 é o empreendedorismo

Ensino médiona Dados iniciaem fevereiro *

O Centro de Treinamento DadosSchool vai inaugural no próximomês sua escola tle ensino médio. Vaioferecer 2(X) vagas. Além das aulasdo ensino médio, serão ministradoslaboratório! de informática. DeAcordo com Daniel Diniz Frega-pani. o Centro de Tremamenio vemampliando Mias atividades há doisanos para garantir a qualidade deseus alunos no mercado tle trabalho.

A escola investiu em labo-ralónos. compra de equipamentos,contratação de professores gradua-dos e técnicos e implantação deservidores de internet 24 horas paraos alunos. Além disso, a escola vaioferecer aos alunos, curso de inglês 'técnico, informática, administraçãoinformatizada, contabilidadeinformatizada e noções básicas deISO 9000. (ver Cursos)

r s o sSebraeO Sebrae está com inscrições para ocurso de capacitação "Brasil

Empreende-dor". C) curso tem duração de uma sem-ana e começa no dia 22. Inscrições einformações no Sebrae na ma LeonardoMalcher, 924, ou pelo telefone 622-ll) IXramal 2214. 224.1 2307 e 2215.

DampiO Dampi esta airn inscrições para oscursos : "Administrando

Conflitos noTrabalho", 22 a 26.01; "ISO 9000Revisão 2000", 22 a 26.01; "Desen-

volvirncrrlo de lideranças", 29a 02.02;"Métodos de Análise e Solução deProblemas", 29a 02.02.

informação $ inscriçõesEieurn/Dampi avenida Joaquim \abii-co. 1919. pelos telefones 233-1913/5395e 234-6113 ou pelo.sitewwH.neliiitn.iorribr/fieuiri-dampi.

InformáticaO Centro de Treinamento Dados Schoolestá divulgando os cursos na área de infor-mática que serão oferecidos em 2001:"Administrador

de Aplicativos - Inician-te". Envolve: IPD/Windows. Digitação,Word, Excel, Power Point. Internet.HTML, Corel Draw e, Photoshop. Opacote custa R$ 455 e pode ser parcelado;"Projetista

em CAD - Autocad 2<XX)";"Analista de Hardware e Redes Tecnológi-

cas"; "Webmaster Inter-net&HTML&Flash& Photoshop";'Desenvolvimentode

Sistemas - Nível I";e "Desenvolvedor

de Sistemas - Nível II"A escola ainda oferece outros cursos e emoutras áreas.

***Intonnaçfies: avenida Santa CruzMachado. 700, telefone 622-6655.

CDLMA ( amara de Dirigentes lojistas deManaus esta inscrevendo para o curso"Desenvolvendo a Auto Motivação emVendas "

com inicio no dia 1)5 a 09 defevereiro. Os profissionais da área devendas e pessoas inlcressatlas cmadquirir novos conhecimentos podemligar paru o telefone para obter maioresinformações 621-.1500 ramal-2S6.

Artes PlásticasO Centro de Artes da LMvamháe doAma/onas (Caua) está divulgando os cur-sos de pintura e escultura de 2001. Asmatrículas poderão ser teilas no meses dejaneiro e fevereiro. Por intermédio das tecnicas, o aluno pode desenvolver a sonsihih-dade. a imaginação, a percepção, a observa-ção. adquirindo aulo-eslima e. sobretudo,autonomia para prmlu/ir irahalhos criativosque melhoram a autoconfiança.

***Mais informações na nia Monsenhor Coutinho. 724 - Centro ou pelos tele-fones 633-3468 e 633-3542.

CauaO Centro de Artes da l niversidade doAmazonas inscreve para o curso detecltulo, com 0 inicio das aulas previstopara ir dia 05 de fevereiro. O curso seráoferecido cm ires turmas, com rnetotlolo-Ria especifica pura as faixa etárias entre7 a 10; II a 14 e acima de 14 anos.

***Os interessados podem procurar oCentro de Artes na rua Simão fíolivar,215 - centro.

MB ConsultoriaA MB Consultoria está com inscrições aber-tas para o Curso de PDCA que será minis-trado pelo consultor Marx Alexandre Cor-

-«¦/.:::;

ll! T r i b u t o srea (iabriel. no periodo de 29 de janeiro a Ide fevereiro. O curso tem como objetivoproporcionar aos participantes o aprendi/a-do da utilização do cick) 11X"A. de forma aaumentar a eficácia gerencia) do treinandoO ciclo PDCA é um método gerencial detomada tle decisões paia gar.uilir o alcanceilas metas necessárias á sobrevivência deuma organização. Mais informações podemser obtidas pelo telefone 656-2452

SenacO Serviço \acional de Aprendizagem

Comercial ISenac) está inscrevendo paraos seguintes cursos: "Operação deMicrocomputador lofiice Básico)"peno-do de 05 de fevereiro a III de abril;"Desenvolvimento

de AplUaçõcs ¦ DBLe/*///", 05 de março a 06 de junho;"Imitaçãopara

concurso", 12 a 23 defevereiro;

"Informática Hásica ", 03 de

fevereiro a 14 de abril; "Oficina deHardware", de 01 a 02 de março. Aossábados no período de 03 a 10 de marçoserão ministrados m treinumentos"Manutenção

de Microcomputador", de05 a 22 de fevereiro. 05 a 22 de março c20 de março a 16 de abril; "Internet e( rincão de Home /'age". 12 de fevereiroa 0.1 de março; "Digitação

puni t oncur-so" 10 de fevereiro a 03 de março; "Pia-

nilha eletrônica Excel", 10 de fevereiroa 24 de março, "linguagem de Progra-inação ¦ lava", 12 de fevereiro a 06 demarço; e "Design c Marketing", quiocorrerá de 12 de março a 06 de abril.

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namlemet". 24.01 a 26(11; -Técnicas

deApresentação Utilizando 0 Power Point"19.01 a 23.02; "Lógica

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Planeiar e Desenvolver os SS na Prática"de 24 01 a 31.01.

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MB ( onsultoria divulgou a data dos três primeiros st mina-rios ISO 9000/2000 <revisado). Eles oeorrerão nas seguintes datas:15 de fevereiro, 19 de abril e 12 de julho. Os seminários vão falarda revisão das normas internacionais de qualidade ISO que seráconcluída ate o final deste ano. Com as mudanças, as empresasque possuem o certificado terão que se adequar às exigências.Para maiores informações e reservas, os interessados podem ligarpara o telefone 656-2452 ou consultar o site www.netntb.com.br.

A Seção de Educação do Área de Direito: Direito Imobiliá-

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UMFonto Sorpe 622 1555/ alto. www.Mrpt.com.br

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ISJ»

Serviço Social do Comércio(Sesc) está realizando desdeontem uni workshop para os pro-íessores do Curso de Inglês dainstituição. O evento que estáocorrendo no auditório dt) Sesc,na rua Henrique Martins, encerrasexta-feira.

**M Orcal Eventos está orga-iiiziinilo O "Fórum Brasil BrasilPeru Bussmess" c 11 "1*Rodada

de Negócio entre os dois Países ".

O evento vai ser realizado no mêsde dezembro, no Tropical HotelManaus, mas a promotora já estávendendo os estantes ao preço deR$ 5 mil. O evento é aberto atodos os setores. Mais informa-

ções pelo telefones 622-3377 e622-70X5.

***As Faculdades IntegradasSão Paulo (Fisp) vão oferecercursos de especialização e exten-são universitária pela internet. Aidéia é alcançar o público que nãotem tempo de freqüentar presen-cialniente instituições de ensino.O programa Web Educação, queserá lançado dia 29 de janeiro ecomeça com os seguintes cursos:

rio. Direito Processual Civil;Área de Gestão: Gestão de Siste-mas de Logística. Gestão deComércio Eletrônico. As inseri-

ções podem ser feitas no sitewvvw.cead.fisp.br.

***() Serviço Nacional deAprendizagem Comercial realiza

quatro palestras na segunda

quinzena de janeiro. "Direito

para Leigos", dia IH, incluindoos temas: Necessidade do direito.Direito penal, A Justiça do Tra-balho, Direito Comercial, Direitode Família e ResponsabilidadeCivil. No dia 19, ocorrerá a

palestra "Ecologia

e Cidadãnia", com debate sobre ecologiasinônimo de solidariedade e águacomo importante patrimônio dahumanidade. Dia 25.

"Internet -

Desatando os Nós da Rede ".

Noevento, serão debatidas questõesvoltadas à internet. A última

palestra do mês será no dia 26com o tema: As Novas Profissõeséa WEB (Internet). Inscrições ereservas e maiores informaçõesno Senac da Djalma Batista.2507 ou pelo telefone 642-3229.

MunicípioDia 05/01

Vencimento do Imposto SobreServiços de Qualquer Nature/a(ISSQNl/Normal, referente à com-petêncis dezembro/2000.

Vencimento do ISSQN/Fonte,referente á 2" quinzena do mês dedezembro/2(XX).

Vencimento do ISSQNi/Estimati-va, referente a competência dezem-bro/2000.

Vencimento do ISSQN dasmicroenipresas, relerente à Compe-tência ilezembro/2000.Dia 22/01-Vencimento do ISSQN/Fonte daI" quinzena do mês de janei-ro/;(X)l.

Ultimo dia para entrega da Decla-

ração Mensal de Serviços - DMS.referente ao mês de dezem-bro/2<XK)

EstadoDia 15/01

Recolhimento do ICMS peloscontribuintes em relação a estornosde créditos indevidos, no mês dedezembro/2(XM). ainda que tenhaocorrido saldo credor

Recolhimento do ICMS pelosestabelecimentos inscritos na cate-goria estimativa, em relação à par-cela mensal fixa

Recolhimento do ICMS pelasindústrias de refinamento tle petroleo e distribuidores de combustíveis. lubrificantes e álctxil carburante.

Recolhimento pelos contribuintes

do ICMS inscritos na categoriamicroempresas que ultrapassaramlimite previsto no art. 50 desteRegulamento, no mês de novem-bro/2(XX).

Recolhimento do ICMS peloscontribuintes que se encontraremetn situação regular para com suasobrigações junto ao Fisco (ver §2"do art. 107 tio RICMS, Decreto20.686/99) nas operações tleimportação tle insumos industriaisrealizadas com mercadorias prove-mentes de outras unidatles da Fede-ração ou do exterior, em relação aoimposto cobrado por notificação enos casos em que não ocorreu acobrança do imposto por substituição tributária no mês de dezembro/2(XX).- Recolhimento do ICMS peloscontribuintes que se encontraremem situação regular para com suasobrigações iiinto ao Fisco (ver §2"do art. 107 do RICMS. Decreto n°20.686/99) quando se tratar de operações de entrada de mercadoriasdestinadas à comercialização, uso econsumo ou ativo permanente pro-venienles de outras unidatles daFederação ou do exterior, etn rela-

ção ao imposto cobrado por notifi-cação e nos casos em que não ocorreu a cobrança do imposto porsubstituição tributária no mês denovembro/2(HX).

Pagar contribuição ao FTI pelosimportadores tle mercadorias desti-nadas a comercialização ocorridono mês de dezembro/2000.

Pagar a contribuição ao FTI pelosestabelecimentos industriais debens finais, exceto de informática,

pelo desembaraço tle insumosocorridos no mês de dezem-bro/2(XX).Dia 19/01

Pagar contribuição ao FMPESpelos estabelecimentos industriais

que tiveram restituição do ICMSrelativo ao período de dezem-bro/2(XX).

Pagar contribuição ao FTI pelosestabelecimentos industriais rclati-vo ao faturamento bruto ocorridono mês de dczeinbro/2000. referen-

te aos projetos ile expansão, diver-sificação ou ainda de novos investi-mentos de produtos sem similar naZFM.

Recolhimento do ICMS pelosestabelecimentos comerciais,industriais e prestadores de servi-ços cm relação ao imposto relativo 41as suas operações ou prestaçõesapurado no mês de dezem-bro/2(XX).Dia 31/01

Recolhimcnlo da complementa-ção do ICMS sobre as prestaçõesde serviços de transporte aéreorealizadas no més de dezem-bro/2(XX) (exceto prestações deserviços de transporte efetuadaspor taxi aéreo ou congêneres).

Apresentar DAM referente adezembro/2000 dos estabelecimen-tos de serviços e transporte aéreo,de telecomunicação ou distribuído-res de energia elétrica, ou água ourede de distribuição tubular.

UniãoDia 15/01- Ultimo dia para o recolhimentodo IPI referente aos fatos gerado-res ocorridos no Io decêndio dejaneiro/2001, incidente sobre osprodutos classificados no Capitulo22 e sobre os fumos classificadosnos Códigos 2402 20.9900 e24O2.9O.0399.

Ultimo dia para o recolhimento.na GPS. tias contribuições previ-denciatias referentes a dezem-bro/2000 devidas pelos contribuin-tes individuais.

Enviar, pelo Correio ao MTb o

Caged de dezembro/2000.Ultimo dia para recolhimento do

PIS/Pasep cujos fatos geradoresocorreram etn dezemhro/2(XX).

Ultimo dia para recolher oCofíns cujos latos geradores ocor-retam em dezembro/2000.Dia 19/01

Ultimo dia para o recolhimentodo IPI referente aos fatos gerado-res ocorridos no I °

decêndio dejaneiro/2001 incidente sobredemais produtos e automóveis.Dia 24/01

Último dia para recolhimento doIPI referente aos fatos geradoresocorridos no 2o decêndio de janei-ro/2001, incidente sobre os produ-tos classificados no Capítulo 22 esobre os fumos classificados noscódigos 241 )2.20.9900 e24Ç2.90.0299.

Ultimo dia para o recolhimentodo Imposto dê Renda Retido naFonte (IRRF) referente aos fatosgeradores ocorridos no período de14 a 20/01/2001.

Dia 31/01Ultimo dia para o recolhimento

tio IPI referente aos fatos gerado-res ocorridos no 2o decêndio dejaneiro/2(K)a. incidente sobre "-

demais produtos" e "automóveis".

Ultimo dia para o recolher asseguintes contribuições e impôs-tos, referentes aos fatos geradoresocorridos em dezetnbro/20(X).

Contribuição Social sobre oLucro - Apuração mensal/Estima-tiva;

IRIM: Renda Variável LucroIntlacionario Apuração men-sal/Fstmtativa;

IRPF Carnê-Ixão - Renda Varia-vel - Lucro na Alienação de BensOU Direitos.- Ultimo dia para o recolhimentodo Imposto tle Renda Retido naFonte (IRRF) referente aos fatosgeradores ocorridos no periixio de2Ia27A)l/2001.

Atualização QuinzenalFonte: Revista EdilõrTiscãT

Não pode ser vendido separadamente

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Sociedade e tecnologia I

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Maurício Loureiro, presidente do Centro das Indústrias do Amazonas Joaquim Lucena diretor licenciado do Sindicato a

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Em tempos de gbbafeaçãoeaxnpeti-tividade, a quallicaçáo profissional tomou-se comição fundamental para o acesso epermanência no mercado de trabalhoConscientes dessa realidade, os sindica-tos e entidades de ciasse de Manaus jáeslão planejando seus programas de for-mação e quaflcação dos trabahadorespara o ano de 2001.

A intenção do Sindicato dosMetalúrgicos, segundo o secretário deimprensa, Ervano da Silva Melo. é amplaros cusos oferecidos peto Instituto deEnsino Profissionaleante (IEP), fundadopela entidade há três anos. "No ano pas-sado, oferecemos cursos a cerca de1.500 pessoas. Queremos atingpr umnúmero maior", afirma Os cursos foramnxirrtr, em convênio com a SecretariaEstadual do Traba»» (Setrab).

Segundo o secretário, a (iretoria dostodtato vsita as empresas para levantaras pmcpais necessidades. "De acordocom a demanda das empresas é queorganizamos os cursos". Em 2000, foramreaizados cursos de metrologia, eletrônicadigital, informática e na área da constru-ção dvi. O IEP estendeu sua programa-ção para os bairos da cidade, promovervdo cursos de manicure. pedicure e artesã-nato para pessoas interessadas emngressar no mercado nformal de traba-tio

"Não estamos ainda com um calendá-rio fechado para este ano, mas a nossaproposta é ampíar os cursos", destacaEivano. Segundo ele, o sindcato pretendevotar com os cursos de inglês e espanhol,

4JnrnaI òa Commnrio

Publicação especial do 4|(CEditorWilson NogueiraRedatoresHudson Braga

oferecidos em 1999. A "demanda

é muitogrande. Hoje em da com a globalização.é preciso dominar outra língua até paraüdar com as máquinas". Ele informa quevárias pessoas que fizeram o curso de lin-guas conseguiam vagas no PóloIndustriai de Manaus (PIM).

De acordo com o secretánogeral doSindicato dos Uibanitános do Amazonas.Valdemar Lopes Júnior, os projetos dequalificação profissional que atendem aoprograma do Fundo de Amparo aoTrabalhador (FAT) estão sendo elabora-dos e devem entrar em pratica em junhoEstamos planejando cursos de bombeiro

hidráulico, mecânico, pintor, informática,entre outros, para associados e depen-dentes'. O sindcato representa os traba-lhadores da Manaus Energia Águas doAmazonas e Companhia Energética doAmazonas (Ceam).

Valdemar ressalta que o sindicato vaifiscalizar e acompanhar a cláusula doacordo coletivo, assinado no processo deprivatização das empresas de energia eabastecimento, que prevê os programasde educação básica do ensino médio(antigo pnmetro grau) até o supenor."Dentro cias empresas, os trabalhadoresestão cursando do primeiro grau até odoutorado".

O secretário destaca ainda a escolade informática do sindicato, fundada hádois anos "Demos cursos para mais de160 pessoas e agora estamos transferin-do a escola para Itacoatiara em parceiracom o Sindicato dos Madeireiros e aCentral Única dos Trabalhadores (OJT)'1.

Dirigido^

profissiojiinforma Valdemar. Segundo ele. os cur-sos serão oferecidos aos trabafriadoresdas empresas de energia e abastedmen-to do município e ampliados para acomunidade. Os recursos são do FAT.

Para o presidente oo Centro daIndustna do Estado do Amazonas(Cieam), Maunao Loureiro, a qualcaçãoprofissional deve ser uma preocupaçãoconstante das empresas Ao longo dosanos. as indústrias, em conjunto com ossindicatos e entidades de dasse comoForça Sindical, Federação dosTraba_hadores da Industna e Sindicatodos Metalúrgicos, vêm oferecendo cursosde formação, capacitação e reciclagemaos trabalhadores" completa. Segundoele. essas medidas contribuem para fadü-tar o acesso de trabalhadores ás indús-trias e para a recolocação de desempre-gados. Maurício destaca que os cursossão reaüzados em parceria com a Setrab

O supenntendente do Sindicato dasIndústrias da Construção Civil(Sinduscon), Carios Valente, informaque a entidade tem uma programaçãoestabelecida para a qualificação profis-sional, com a realização òe cursos vol-tados para a qualidade, segurança dotrabalho e específicos para a constru-ção civil "Esses cursos acontecemdurante todo o ano e atingem desde osprofissionais semi-alfabetizados atéengenheiros e empresários". A meta doSinduscon para 2001, segundo o supe-("intendente, é qualificar mil profissio-nais.

Redução na jornada de trabalho

A grande dfecussão, de acordo como diretor licenciado do Sindicato dosMetalúrgicos, Joaquim Lucena é aredução da jornada de trabaiho de 40para 36 horas semanais, levando-se emconsideração a automação. A maioriadas empresas tem apenas um turno. As36 horas cnam novos turnos e com issomais dez mil novos empregos", prevê.

Segundo Lucena. houve um peque-no aquecimento no finai de 2000 nacontratação de funcionários: 2.800empregos Oitenta por cento estavamde fénas coletivas e retomaram no da10 de janeiro. A Brastemp admitiu econtinuou trabalhando'. informa.Lucena afirma que a previsão é demais 3.500 novos empregos neste iní-ao de ano. "A categoria deve entrar oano de 2001 entre 40 a 43 mil trabalha-dores".

O diretor comenta que nos últimostrês anos caiu o poder de fogo domovimento sindical em função dedesemprego "A CCE ja teve sete miltrabalhadores. Hoje tem apenas trêsmil. Você não pode propof a greve",analisa Lucena Ele afirma que o rela-cionamento precisa avançar, o sindica-lista tem que estar preparado para dis-cutir. Não e possível manter a mesmapostura", reconhece Lucena ressaltaque sindicalistas e trabalhadores têmque ter no mínimo o ensino médio(segundo grauí e partir para o terceirograu.

"A modernidade tem que seracompanhada com a qualificação

Naira AraújoWilson NogueiraIlustraçãoMônica AyresProjeto gráfico e diagrama-

ção eletrônicaEliezer Favachoe Rosário ReisScaneri zaçãoManoel José de Almeida

RevisãoEustáquio LibóríoRepórteres fotográficosMárcio SilvaEvandro Seixas

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O Dirigido |*-' Manaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

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*^_bí _v *__h % _^fl _^L_. J_É__^__L v^.__P^ ajò£V^^^fl^^L__fl_k.' _f £mF$*' ''- ^s_B_»_ v„, ao_ora em socidogia e prolessori da 5T^££™^a^um j"™_H_*^^

A era dos sem-carteira0 trabalho de carteira assinada,

aquele que se traduz em segurança por-que náo tem tempo pré-estabekxlo paraser encerrado, estará reduzido aos cha-mados núcleos centrais de trabalhado-res, segundo avaliação da doutora emsociologia Isabel Vale. "Só os componentes desses núcleos terão direitos tra-balhistas protegidos por lei", alerta Vale.Esse é o novo modelo de relações nomundo do trabalho que vem sendoimplantado nos países sob influêncianeoltoeral.

Em Manaus, a redução do númerode operários nas fábricas vem ocorrendodesde o começo da década de 90,quando o então presidente FernandoCollor de Mello (90-92) abriu o país àsexportações. Para se contrapor à con-corrênda dos produtos estrangeiros, asempresas do Distrito Industrial daSuframa tiveram que baratear seus eus-tos de produção importando tecnologiade ponta. Dos cerca de 90 mi operáriosdo final da década de 80, sobraram osatuais 40 mü. Além de reduzir os qua-dros, as empresas também passaram a

contratar mãode-obra temporária daschamadas empresas de recursos huma-nos - as RHs.

Isabel Vale assegura que os "traba-lhadores temporários" estão se tomandoum universo cada vez maior nas fábricasem função da terceirização no processoprodutivo. "As empresas desenvolverama idéia de ter parceiros e colaboradores.Elas estabelecem certos objetivos, certasmetas, que elevem ser buscados portodos", explica. A socióloga acentua queesse processo de reorganização atingetodo o mundo porque as economias hojeestão mterconectadas. "Neste sentidovivemos uma economia integrada doponto de vista do capital. A modfcaçãonas matnzes repercute nas filiais e subs.otenas, de modo que estas se modificampara se compatibilizar às novas deman-das cio mercado", explica.

É por isso que as empresas doDistrito Industrial de Manaus estão ado-tando novas técnicas, como a inserçãoautomática, compatíveis com a expectati-va da produção em escala e da qualidadedos produtos. As novas tecnologias ex.

gem novos métodos de recrutamento detrabahadores. Isabel Vale císse que sócompõem o "núcleo centraf* das errpre-sas aqueles que tem conhecimento equalificação técnica exigidos pelos objeti-vos e metas determinados pelo processoproctoivo. Esses trabatiadores. segundoela são geralmente recrutados entre oscontratados para tarefas temporárias.

Esse modelo cria dois mercados detrabalho: o de trabalhadores contratadosRetamente pela fábrica, que têm *eitosassegurados e jornada de trabalho defini-dos por lei; e os de tempo parcial, aque-les que não tem dreitos sociais assegu-rados. As empresas não recotiem osencargos sociais dos trabalhadores detempo parcial. Em outras palavras: elesnão têm proteção legal. Eles serão sem-pre trabalhadores de terceiros", afirma

Sindicatos - Isabel Vale explica queas mudanças na Snha de montagem a_n-gem toda a sociedade. Com o modelofaytoristafordisfas cai também o estadodo benvestar social, que se caracterizavapela presença dos governos na econo-mia. O modelo neofcera se articula com

a ausência do Estado na economia ecom a automação crescente das linhasde montagem. "As empresas passamentão a requerer um tipo de trabaíiadorcompatível com as novas tecnobgesque envolvem conhecimento de microe-tetrônica de informática e robótica Ostrabalhadores passam a necessitar deum tipo de conhecimento que não fiesera necessário antes, que é o de informa-tica e o de inglês e de outras capacite-des espedaízadas", afirma Isabel Mate.

No modelo neofceral, as fcforicas que-bram com a rígida hierarquia do tayloré-mo, c^je se estrutura na execução de tare-fas repetidas. Hoje, as empresas precisamde trabafiadores que atuem em equfoe ecom capacidade de socaização intensaEstão mais valorizados aquetes que temcapaddade de trabaliar em gupo e nãode forma isolada oomo exigia o antigomodelo. A socióloga aterta que as empre-sas estão procurando o novo tipo de tia-bafcador e sugere que a sociedade semobize para atender e se posdonardente dessa neva exigência

Continua na página 4

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ido'DirigManaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

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Fila de operários na frente da Setrab. em Manaus: falta de qualificação e empecilho a recolo^oTo melado

0 trabalhador de primeiro grau ou de segundo grau incom-pleto esta sendo empurrado para fora da fábrica. As demissõesatingem, de imediato, os mais velhos (em termos de faixa etáriae tempo de serviço) eosde baixa escolaridadebabel Vaie dsse que o Brasi precisa

investir na quaücação e na melhoria donwei de escolaridade do trabafiador, paraque este obtenha garantia de empregabi-dade. Ela adverte que até para as ativida-des mais simples as empresas instaladasem Manaus estão exigindo segundo graucompleto. 'O trabafiador de primeiro grauou de segundo grau incompleto estásendo empurado para fora da fábrica Asdemissões atingem, de imedato, os maisvefios (em termos de faixa etária e térreode serviço) e os de baixa escolaridade",dese. Para a sodóloga a recolocação detrabaliadores no mercado passa neces-sariamente pelos programas de qualifica-ção e requaücação profissional, quedevem ser executados tanto pelo poderpúbico quanto pela iniciativa privada esrdcatos.

O uso intensivo da tecnologia na inhade mortagem mudou também o modo deafcflr dos sindcatos. Hoje a agenda dossindicatos de trabalhadores priorizam osesforços para a manutenção des empre-gos e recolocação daqueles que os per-deram. Os dois casos exigem a prepara-

ção profissional para esse novo momento.Ainda que haja uma mobização no senti-do de oferecer o "emprego

seguro" paraum maior número de trabaíiadores. have-rá cada vez mais pessoas fora dos"núcleos centrais" porque a robotizaçáodas fábricas elimina postos de trabalho."Esses

postos são perdidos para sem-pre", entende Isabel.

As lutas históricas de redução da jor-nada de trabalho e melhoria salarial, porexemplo, foram abafadas por uma certapostura de soWariedade pela sobrevivên-cia no interior do novo modelo de produ-ção.

"Os sindicatos têm em pauta manu-tenção do emprego, aceitando atémesmo a diminuição do salano, mas con-tanto que se mantenho o emprego. Osdesempregados da indústria não têmpara onde ir, a não ser para o setor infor-mal, para as esquinas com os seuscomércios. Em Manaus, em todas asesquinas, têm comércios com uma vane-dade de produtos. A saia, espaço antesdestinado ao lazer, se adapta a um espa-ço comercial', afirma a socióloga.

Isabel Vale explica que os trabalhado-

Isabel Vale.socióloga

res enfrentam dificuldades em se orgam-zare fortalecer uma agenda de conquis-tas econômicas e sociais porque o capita-lismo está se recompondo. Há, para asocióloga, um de acumulação de capitalse processando, que pode ser denomina-da de acumulação baseada na flexibiWa-de do trabalho, do mercado, do consumoe da produção. Ela assegura que hoje,mais do que em outras épocas, o capitainão tem uma fronteira. "Vivemos

hoje ummomento de organização de grandescadeias produtivas, as empresas se orga-rnzam na forma de redes que estão alémdos governos nacionais", afirma.

Enquanto isso. os trabalhadores nãotêm esse tipo de organização transnacio-nal. Ou seja: enquanto o capital circulavelozmente em nível mundial, o trabalhonão tem essa mobidade. A sociólogailustra essa situação com os processosmigratórios, uma vez que há uma barreiraa entrada de trabalhadores estrangeirosem países como Alemanha, EstadosUnidos e França Ainda que a constituiçãode uma organização transnaaonal estejaposta no horizonte dos trabalhadores,

üIsabel Vale acha que essa proposta estábnge de ser concretizada. Essa idéianão é impossível, porém não pode sermais assimilada nos moldes preconizadospor Marx e Engels ("Proletanos de todosos países, unt-vos!") no ManifestoComunista (1847)".

A socióloga aponta que as possit*la-des da organização dos trabalhadores emnível mundial esbarram nas pecuiianda-des de cada país. Nos países onde o sin-dcalsmo e a sociedade estão mais orga-ntzados. a reestruturação do capitalismopassou por uma discussão que resultounuma ruptura menos traumática entre oantigo e o novo processo produtivo. Isabelafirma que no Brasil essa transição estásendo traumática porque as elites enpre-sanais, de um modo geral, não estãoabertas a mteriocução. Aqui no Brasil, aselites são muito conservadoras e avessasas negociações e por isso os trabalhado-res foram excluídos da discussão dasnovas formas de organização do traba-lho", explica. Esse exemplo só ressalta adificuldade de constituição de uma orgam-zação transnaaonal de trabalhadores.

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ÍJimial òo (CotrarnuiirrniiDirigidoquarta-feira. 17 de janeiro de 2001

Tecnologiaraa concorrênciai Leite e a psicóloqa Ana Maaalhães. amknc nm(A»A,« l. c-_jj_j_.M^^^^sssas_a^

que se desenha para este século nomundo das empresas e do trabalio?

NaÉon Late- Haverá uma deputaaarTada oom uso ntenavo de tecnofcgavotada para a personalização do cliente. Aempresa va conhecer profundamente odente: data de aniversário, faixa de rendapreferências diversas, número deftiosefc.Uma banoo de dados va proporcionar omateting dreaonado. Então essa histeriademarketinggenerafcsta va acaba. Omer-cado va ser muito dsputado e todo mundoestera (Merecendo uma boa tecnologte.Todo mundo va tentar garanti o seu mer-cado. As empresas exigjão cm ___ nívelde qvaíkação de seus profissionais. Hojeelas já sentem tate de quaífcaçáo. Fáranível profissional para trabalha com mão-deobra com estrateças. com modelossofisticados de aoftinstração.

X - Como estão as empresas locaü-zadasemMaiaus?

NL - No caso específico de Manate,sso é um problema Vooé corta nos dedosaqt no Distrito as empresas que têm mão-ce-obra quaítlcada Mesmo assm, essaproporção anda é tão boa que o Dl foi ateetoçpado por uma recente audtoria externapor praíica um serviço de pnmeia qu*a-de. Só que esse alto nível está locafcadoem empresas do porte da Xerox, que temuna matiz de planejamento bcaízada nosEstados Unidos Isso causou um efeitomuito bom porque está puxando as outrasempresas pa esse campo. No Dl há umaempresa praticamente toda de Manaus,com profissionais locas, com estratégiasconstruídas aqui. que e Technos. Mas issoé em conseqüênce da presença dessas¦mutonaaonas de peso, oomo Xerox e MotoHonda que têm ntvel de excelência eteva-do.

X - As megafusões devem cont>nuar?

NL - Parceria é a fiosoria deste miêrto.Será praticamente impossível trabalhasozinho. Uma empresa e boa em detem>

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Nailton Leite As empresas exKjão nn * n^ de q^_ão"de seuspr5fc*3nado segnento e rum em outro. Então elasse juntem para conqusta os doe merca-dos. O exemplo é a NokiaGraciente. atusão de duas tecnologias de ponta numramo só: o de teleoomunicações. Umadomrava o segmento de celulares e outraa de crcu_ de um sistema Então asduas ficaram imbatjveis. A Motorola con-oorrerte, ficou para tias. Esta' mais quecomprovado que é drfci uma empresa ven-oer soziiha Os exemplos contrários são aCola e PepshCota. A segunda não sofrenem 5% das agressões que sofre a prime»-ra Não dá tusão. Existe a'um dro deobjetvos e interesses antagônicos. Etes sàodoe gigantes que dBputam o mesmo mer-cado. Agora há uma tendência de a Coca-Cota e a PepsuCoia se jwtarem a outros.

X - Neste cenário, qual deve ser ocomportamento das pequenas empre-

NL - Existem duas tendências e duasdireções. É tolice achar que a Honda daAmazônia está no mesmo lugar ou nomesmo ambiente tecnológico que umameteJúrgca de fundo de quintal. Sãoregras, mundos, comportamentos e con-sumidores drferentes.

Até agora o que falei é mais válidopara o mundo dos gigantes. No mundodos pequenos, a estrutura de custo émais teve. Há uma competitividade entreeles. Mas eles não competem com osgrandes. Se tosse assim, o Carrefcuteria fechado todos os botecos da dda-de. Isso não ocorreu porque os peque-nos não dividem os mesmos segnentos.E o reflexo é pequeno porque os cientesdos pequenos não tém cartão de crédito,não têm cheque. A tendência das novastecnologias é favorecer os gigantes por-que os produtos ficam mais baratos. Ou

seja: os investimentos passam a serrateados e a compor o custo marginalno produto. Ele já vem quase sem parti-cipação do investimento. É como todo oproduto que cai de preço à medtia quesemassifica

Ana Magalhães - É o caso dasimpressoras da série C-4 da Xerox, queficaram mais baratas. Antes, elas custa-vam em tomo de R$ 300 a 400. l-tojeessas impressoras têm preços maisrazoáveis e podem ser compradas emsupermercados. Antes elas não iam paracs supermercados. Então a Xerox crioua estratégia de canais, que é colocarseus produtos em lojas. Isso barateia oproduto, o acesso fica mas rápido, masimediato. Você não tem que paga ovendedor, o consultor e isso cria vanfa-gem competitiva Na prateleira o produtofica bem mais barato.

NL - É isso mesmo. O barateamentodas tecnologias só favorecerá os gran-des. Não tenho nem dúvidas. No futuro,haverá uma estrutura governamentalpara

"proteger' os micro e pequenos

empresários com ''rcentivos' porque

senão etes não sobreviverão. Quando atecnotoga barateia para o grande, opequeno é atingido porque seus produ-tos chegam num determinado CarTefourda vida pelo custo infinitamente abaixodo praticado peto grande. E quando adiferença de preço é grande, o cliente vaibusca o produto mais barato onde eleestiver. O ciente até prefere juntardinheiro e comprar o produto à vista Aspessoas hoje não gastam mais sempensar. Quando o preço baaa demais,as leis de mercado vão para o espaço.Aiàs, o governo já esta cnando estrutu-ras legas. O Sebrae. por exemplo,ganhou uma posição importante. Ogoverno injetou muito rinheiro no BrasiEmpreendedor. O Sebrae recebe dogoverno e nâo do micro. A empresa nãopaga nada

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K> ^^fjnninl üu (íonuturrioDirigidoManaus, quarta-feira, 17 de janeiro de 2001

ÉÉ Eu insisto que o empresário deveenxergar o valor do ser humano

como potencial e nào como um sim-pies executor de tarefas. Não deveolhar o trabalhador como máquina,

mas como um ser que tem necessi-dades para serem satisfeitas, assim

como as empresas têm necessidadedos trabalhadores. \ \

Ana Magalhães. ¦ ¦psicóloga ^^

JC - Essa "proteção" resolve o pro-btema?

NL - Creio que não. O custo de produ-ção pode até ficar mais barato, mas emtermos de processo não vai. O processoem série de uma grande empresa é infini-tamente mais eficiente do que o de umamicroempresá O pequeno não consegueatingir as grandes companhias em termosde tecnologia e quaíficação. Na verdadeo o^ o governo está tentando é incenti-var pecjjenas empresas para mais tardenão ter que protegê-las e até subsidiá-las.Eles não conseguem investir pesado paralá na frente dar esse salto e se aproximarcto pa*» das muftinadonaB. Se o gover-no não fizer alguma coisa hoje, aumenta-rá a dstância entre os grandes e osPequenos. Mesmo que eles paguemmateria-prima barata tecnologia jogandotudo isso no processo produtivo, mesmoassim ainda esbarrarão no probiemahunano porque o custo do processo dopro<**> consome toda a economia dadapeto governo em termos de incentivo.Sem isso, os pequenos não teriam nem achance de exjsür. Com apoio do governo,eles continuarão ainda numa dbtândatolerável. O processo produtivo deles nãorende porque não há mentaídade dedesenvolvimento de talento.

AM - Já percebi a dfeukjade domicroempresário: a falta de pl__nqamentoe quaíficação profissional Aíás, eles atequaífcam, mas não os mantêm atuaíza-dos.E_.es querem resulados imedatosNão se preoapam em desenvolver ecapadtar a pessoa Fala um pouco

dessa mentalidade. Ele não poderia sepreocupar apenas com o lucro. Eles têmque se preocupar com o capital humanoO ser humano não é um computada queeu teclo, aperto um software efazoqueeu quero. Os empresários tem que com^çar a resolver esse problema O capitalhumano também é importante. E ele quegera o processo e os resultados. O pro-prio marketing dos pequenos é complica-do: eles querem retomo rápido, eles nãopodem investir muito. E investir no capitalhumano demanda tempo. O ser humanoé um ser complexo. Só os grandes come-çaram a investir no capital humano. Oexemplo em Manaus é o grupo BemolEsse grupo mostra que o retomo doinvestimento é a conquista do mercado.Investir significa ver mais longe. É nãopensar no lucro imedato. Quando oinvestimento é a longo prazo, o enpresá-rio só tem a ganhar.

JC - E quanto aos trabalhadores?AM - As pessoas são resistentes às

mudanças e a tecnotoge é algo que estámudando o mundo rapidamente. Em fra-ção de segundos. O trabafiador tem quete» agidade para novas atividades. Agente vai tentar despertar esse sentimen-to nas pessoas, mas isso demandaratempo. Tudo dependerá das empresas.As pessoas têm que dar respostas àsempresas. Agora só ficam nas errçxesaspessoas que atendam a um determinadoperfi. As empresas observam se as pes-soas acompanham essa tecnologia ounão. Isso é planejamento, orgróação,

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analise e manutenção. E a gente tem queestar acompanhando o desenvolvimentodessa pessoa nesse aspecto. As pessoastêm que ser rápidas e velozes.

JC - Qual o reflexo do modelo ZFMnesse contexto?

NL- Manaus sempre fa um mercadovendedor. Zona Franca. Manaus vendiasem dizer nada. O Brasil inteiro vinhacomprar aqui E aqui sempre prevaleceuessa história de que em time que seganha não se mexe. Por que não mexer?Mexendo no time que está ganhandovocê tem condição de testar novos mode-tos. Aqui tudo deu certo. Talvez por issohaja dificuldade de ajustamento ao novomomento ou até de criação de novassoluções. As empresas daqui se preocu-param, por muito tempo, em desenvolvertecnologia de atendimento. É daro que aeconomia também favorecia

X - Mais esse quadro parece estarmudando rapidamente?

AM- Dentro de dez anos haverá umnovo quadro. As universidades e faoJda-des proporcionarão um salto de qualidadeda mãodeobra especializada As empre-sas serão mais exigentes. Quem não falaringlês e nem tiver conhecimento em infor-mática por exemplo, não terá vaga noDistrito Industrial de Manaus sequer paraestágio. Para segurar • emprego terá quefalar fluentemente o inglês e possuir umcurso de terceiro grau.

NL-Há também uma tendência demercado ígada ao aumento das estrutu-

ras de defesa do consumidor, isso deverevolucionara postura errçxesanal. Opoder de fogo das instituições de defesado consumidor va exigir mudanças nasrelações empresasícüentes. A justiça tam-bém vai se aprimorar nesse sentidoDevem melhorar todas essas relaçõesVamos estar amarrados em função dessatendência. Este será o míênc do homem.

Ana- E eu insisto que o empresáriodeve enxergar o valor do ser humanocomo potencial e não como um simplesexecutor de tarefas. Náo deve otoar o tra-balhador como máquina, mas como umser que tem necessidades para seremsatisfeitas, assim como as empresas têmnecessidade dos trabalhadores Eu pró-pna trabalhei em empresas nas quais ospeões eram tratados como se fossem tijo-los-O empresário que pensa assim temque mudar para adequar sua empresaaos novos tempos. 0 trabalhador precisaser visto como pessoa. Todas as pessoastem habilidades que precisam ser aprovei-tadas.

NL- E bom lembrarmos que existemempresas que não contratam mais tra-balhadores acima dos quarenta anosEmpresas que não pegam mais pes-soas de 40. Sabem por quê? Porqueeles querem músculos. Pessoas quetrabalhem exaustivamente. Uma pes-soa com quarenta anos não tem maismúsculos. Essas empresas correm onsco de estar perdendo pessoas prepa-radas, inteligentes e experientes quePoderiam compreender melhor os pro-cessos produtivos.

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jjarnnl òu CotrtrtDirigidoManaus, quinta-feira, 17 de janeiro de 2001

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Randolphó

Bittencourt: "Podemos dizer que hoje estamos entrando numa proposta de reordenamento desse sistema globalizado"EmpregoO assédio agora é moral

Os trabalhadores na era da "economia de mercado exagerada" são vítimas de "assédio moral",segundo entendimento do ex-deputado federal e professor das Faculdades Objetivo Randolphó

Bittencourt. Ele acredita, no entanto, que esse modelo está se esgotando nos países desenvolvidos0 ex-deputado federal e professor deadministração das FaculdadesObjetivo Randolphó Bittencourt defen-de que a "economia de mercado exa-gerada" já está entrando num proces-so de reversão nos países desenvolvi-dos. Nos chamados subdesenvolvidosainda prevalecem as práticas quearrebentam com as possibilidades deuma relação "mais humana e social"entre o capital e o trabalho.Bittencourt disse que o Brasil seenquadra entre os países que aindaadotam uma postura perversa na rela-ção capital/trabalho. Esse quadropode ser caracterizado, segundo ele,como prática de assédio moral",resultado da pressão psicológica àqual estão submetidos os trabalhado-res em função do desemprego estru-tural e da perda das conquistassociais que faziam parte da situaçãoanterior do estado de bem-estar sociale os próprios fatores novos de empre-gabilidade.

0 professor afirma que. no cenáriointernacional. \á e possível se identifi-car a ineficácia do capitalismo globais-zante'. Relatórios dos organismosinternacionais - Fundo MonetárioInternacional (FMI). ComissãoEconómcia para a América Latina(Cepal) e Conferência das NaçõesUnidas para o Comercio eDesenvolvimento (UNCTAD) - querepresentam os interesses dos "maisdesenvolvidos denunciam que essemodelo está agonizante. Ou ainda:não conseguiu responder ás deman-das sócio-econômicas dos países nosquais se estabeleceu. "Podemos dizerque hoje estamos entrando numa pro-posta de reordenamento desse siste-ma globalizado", sustenta Bittencourt.Não menos sintomático, paraBittencourt, é o descontentamento dascamadas excluídas exibido nos arre-dores das últimas conferências dos"mais ricos" na Europa, na América ena Ásia). "Estamos vendo que as

camadas populares começam a pro-testar 0 encerramento da última reu-nião do FMI. em Praga, foi antecipadaporque nào havia condição de mantê-Ia tamanha era a rebeldia popular quese instalou nas ruas da cidade contraessa conferência , lembra o professor.É ilustrativa do mesmo modo, a reali-zação simultânea do FórumEconômico Mundial, em Davos(Suíça), e do Fórum Social, emFlonanopoiis-SC. no período de 25 a30 deste mès. Os dois fóruns, da qualna sua perspectivas, discutirão temasrelacionados aos efeitos da economiaglobalizada sobre o planeta.

Para Bittencourt, o sistema tradicionalde poder baseado no "processo neoli-beral esgotou-se como possibilidadede manipulação e de dominação. "Ocapitalismo, no seu panorama atual,perdeu sua perspectiva civilizatória",disse. Bittencourt acentua que os anosde ouro do capitalismo - aqueles logo

após a Segunda Guerra Mundial -esteve voltado para apenas sete pai-ses: Estados Unidos. Alemanha. Itália,Canadá, Japão, França e Inglaterra.Só agora, por uma questão estratégi-ca, o "grupo dos sete" quer agregar aRússia porque, mesmo desmembrada,ainda possui poderio nuclear.O quadro que se desenha na anaíisede Bittencourt aponta para o esgota-mento da estratégia mundial do capi-talismo como processo civilizatóriohegemônico e duradouro. Ele nãohesita em afirmar que

"estamos vendofinal do capitalismo" e que

"o que

vem por aí só os pensadores proféti-cos podem anunciar". Bittencourt lem-bra que, de 1987 a 1999, o número depessoas que sobrevive com menos de

dólar por dia aumentou de 1.2 bilhãopara 1,5 bilhão "O desemprego, amiséria aumentou e fome só aumenta-ram nesse período", disse.

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_n <£ omitirDirigidManaus, quarta-feira. 17 de janeiro de 2001

__ Vivemos sempre na retaguarda dos fenô-menos mundiais. Então o que está aconte-cento lá em matéria de reversão pode não

acontecer aqui, pelo menos no mesmoritmo", disse.

Randolpho Bittencourtadministrador de empresas e professor das Faculdades Objetivo

__Os ares das mudanças, na avalia

ção do professor, já estariam atingin-do o Brasil, que está mergulhado noneoliberalismo desde o começo dadécada de 90. no governo Collor(1990-1992). O Brasil entrou na década passada abrindo seu mercado edesestatizando empresas que ocu-pam posições estratégicas nas áreasde energia elétrica, telecomunicaçõesmetalurgia e bancárias. A década de90 também foi marcada pelo desem-prego estrutural, cuja origem está naautomação dos meios de produçáo.As pessoas perderam definitivamen-

te seus empregos e por isso recla-mam hoje por um modelo mais huma-no", analisa.

O descontentamento aos brasilei-ros com esse modelo apareceu naeleição municipal do ano passado. OPartido dos Trabalhadores (PT), porexemplo, elegeu os prefeitos de seisdas 27 capitais do país: São Pauto(SP), Porto Alegre (RS). Recife (PE).Belém (PA), Aracaju (SE) e Cuiabá(MT). Para Bittencourt, a leitura davitória de partidos de esquerda nãodeve ser vista como uma fato isolado,como uma resposta a propostasexclusivas de um partido. Ele acreditaque o resultado das urnas dizem queas pessoas, ainda que intuitivamente.sentem que a economia de mercadoexagerada se esgotou. Essamudança vai ser mais ou menos ace-lerada na perspectiva do fator huma-no", prevê.

Bittencourt acentua que o ritmodas mudanças será ditado pela capa-cidade de entendimento dos líderespolícos do país sobre esse novomomento. O professor adverte, noentanto, que o processo de reversãodo capitalismo que se vê nos paísesdesenvolvidos ainda não ocorre namesma velocidade nos países subde-senvolvidos."Vivemos sempre na reta-guarda dos fenômenos mundiais.Então o que está acontecento lá emmatéria de reversão pode não aconte-cer aqui, pelo menos no mesmoritmo'', disse.

Educação - Bittencourt adverte

que a sociedade brasileira deve sepreparar para promover o seu desen-volvimento sócio-econõmico com usoda chamada tecnologia de ponta. Asnovas tecnologias, baseadas na infor-mática, vão ser exigidas em qualqueroutra relação e exigirão pessoascapacidadas para manipulá-las.

Na avaliação do professor, hoje asinstituições educacionais e capacita-doras de mão-de-obra não estãoatendendo ao perfil exigido pelo mer-cado de trabalho. "As universidadesestatais estão detenoradas - e atédesacreditadas - e deixaram de hámuito de cumprir o seu papel: por suavez, as instituições particulares deensino ainda não romperam comaquela perspectiva crítica de lucrativi-dade. de comércio, ainda não entra-ram numa fase de gestão educacio-nal. O empresário das instituições deensino particular ainda é um empre-sário dentro da educação e não umempresário da educação", explicaBittencourt.

O que se vê no Brasil, conformeBittencourt, é o despreparo dessasinstituições de ensino para atender àdemanda da nova configuração eco-nômica, ainda que ela esteja sob con-testação. Para ele. o problema nãoestá na globalização - 'quando

pensa-mos na velocidade de transmissão deinformações -. mas no processo per-verso que esse fenômeno refletesobre países e suas populações."Acabar

com a globalização é impôs-sível. hoje ninguém mais consegue seisolar", aponta.

O professor defende a criação efortalecimento de blocos econômicosregionais para se contrapor as imposi-ções capitaneadas pelo

"Grupo dosSete". Esse é o caso do Mercosul(Brasil. Argentina. Paraguai eUruguai), que se constituem tambémpotenciais culturais regionais. Namesma linha de raciocínio, o profes-sor vê a necessidade do fomento deuma consciência regional, "desde

quese tenha o cuidado de não conduzi-laa um nacionalismo do tipo nazista".

A educação, na concepção de

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Bittencourt, deve levar em consideração. de forma pnoritária, a questãoregional. Ele propõe, por exemplo, aenação de uma universidasde compro-metida com os interesses e problemasda amazônia. "Necessitamos

de umauniversidade comprometida com a cultura tropicológica". disse. Nessa universi-dade estariam contidos a intenonzação.interdisciplinandade. a institxionalidadee o panamazonismo. "São essas asperspectivas de alavancagem do desen-volvimento da Amazônia", acentuou.

Uma universidade fundada no pana-mazonismo. possibilitaria, segundoBittencourt, na elaboração de projetosde desenvolvimento sôcio-econômico

fundamentados na realidade amazônicaEssa proposta de universidade permitiriaainda uma abordagem interna dos pro-blemas regionais, uma vez que os pro-blemas amazônicos têm sido debatidose sofrido intervenções de Iora para den-tro".

Bittencourt faz coro com a correntede pensadores e intelectuais que exi-gem uma chance para a propnaAmazônia discutir, pensar, repensar epropor uma alternativa aos modelos dedesenvolvimento socicheconomicc-cultu-rais. E que essa alternativa tenha raiz naprodução de um conhecimento que con-siderara a importância do conhecimentodo homem amazônico.