DiáriodeCoimbra - Diário de Coimbra

DiáriodeCoimbra9 DE SETEMBRO DE 2014 TERÇA-FEIRA JORNAL REPUBLICANO ÓRGÃO REGIONALISTA DAS BEIRAS HÁ 84 ANOS A INFORMAR 0,80 EUROS

Fundador Adriano Lucas (1883-1950) | Director “in memoriam” Adriano Lucas (1925-2011) | Director Adriano Callé Lucas

Os Classificados

Morte de Filomena Gonçalves, com 14 tiros, sem culpados. Tribunal deCoimbra criticou o modo como a investigação foi conduzida Páginas 2 e 3

FIGUEIREDO

ANA SALTÃOFOI ABSOLVIDA EVOLTA HOJE À PJ

Motocross:piloto deequipa deCoimbracampeão nacional P21

GNR surpreendetraficantesjunto aoparque de S. Gião P15

Montemor quer “viaverde” parainvestimentoP11

Caloiros chegam à Universidade entre nervosismoe expectativaCoimbra | P4

Académica lança campanha para ter mais sócios-estudantesFutebol | P20

Saneamento vai chegar à encosta poente da Pedrulha Coimbra | P5

Empresário e “capangas” detidos são suspeitos de sequestro e tentativa de homicídio Cantanhede | P12

35 anos do ServiçoNacional de Saúde

Baldio camaráriofoi usado paraplantar cannabisAnadia | P17

Ana Saltão com os familiares ontem após a leitura da sentença que a ilibou

02 | 9 SET 2014 | TERÇA-FEIRA

CoimbraMónica Quintela, advogada da defesaA advogada Mónica Quintela viu o tribunal confirmarmuito do que dissera nestes dois anos, especialmentenas críticas por se ter afunilado a investigação. O sorrisocom que abandonou o tribunal era mais do que “justo”.

DiáriodeCoimbra

João Luís Campos

Ana Saltão foi ontem absolvidada morte da avó do marido e jáhoje de manhã deverá apresen-tar-se ao serviço nas instalaçõesda Polícia Judiciária do Porto.A inspectora da PJ, de 38 anos,abandonou o Tribunal deCoimbra de mão dada com omarido e na companhia dos so-gros, pais e irmão. Por entre al-gumas (poucas) “bocas”de

quem aguardava pela sua saída,Saltão manteve-se, co mo sem-pre esteve durante o julga-mento: imperturbável. Um pis-car de olho e um curto sorrisoquando falava com os familia-res próximos foi o máximo quese lhe viu. Durante a longa lei-tura do acórdão apenas ia ace-nando com a cabeça, em sinalde concordância. Por indicaçãodo juiz presidente do Tribunalde Júri, corroborado pela ad-

vogada Mónica Quintela, AnaSaltão deverá hoje apresentar--se ao serviço, cerca de 20 me-ses depois de ter sido suspensade funções, quando lhe foi de-cretada a prisão preventiva.

Raciocínio “viciado”Em caso de dúvida o réu tem

de ser absolvido. Um princípiobásico da Justiça que ontem foirecordado pelo Tribunal parajustificar a absolvição de Ana

Inspectora da PJabsolvida da morteda avó do maridoJulgamento Tribunal criticou o modo como foi conduzida ainvestigação referindo-se a «demasiadas inconsistências»

Ana Saltão de mão dada com o marido, Carlos Coelho, ontem à saída do Tribunal de Coimbra

FOTOS: FIGUEIREDO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIADIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EUGÉNIO DE CASTRO, COIMBRA

O Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, Coimbra torna público que se encontra abertoconcurso de prestação de serviço de transporte Táxi aos alunos NEE, desde o seu local de resi-dência até duas Escola pertencentes ao Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro-Coimbra,nos termos abaixo indicados:1- O transporte dos alunos é efetuado de acordo com os seguintes percursos, sendo cada per-curso avaliado e adjudicado individualmente, conforme quadros seguintes:

(*) Cálculos efetuados pelo Google Maps (aproximados)

2- A adjudicação será feita pelo preço mais baixo;3- O prazo para apresentação de propostas decorre até dia 10/09/2014 (inclusive);4- Duração do contrato: de 15 de setembro a 31 de dezembro de 2014;5- Contactos para esclarecimento podem ser feitos para o telefone 239792910 ou para o Email:[email protected]

05 de setembro de 2014

O Diretor,António Manuel Moita de Almeida Couceiro

(Diário de Coimbra, n.º 28.579 de 09-09-14

PERCURSO Nº ALU-NOS

HORA DECHEGADA

À EB1TOVIM

HORA DEPARTIDA

DE TOVIM

KM (IDAE VOLTA)LOCAL

1 2 9H 17H 57 (*)

VALE GIÃO (POIARES)PASSAGEM POR TAPADA DECEIRA PARA ESCOLA BÁSICA

DE TOVIM (COIMBRA)

PERCURSO Nº ALU-NOS

HORA DECHEGADAÀ ESCOLAEUGÉNIOCASTRO

HORA DEPARTIDA

DA ESCOLAEUGÉNIOCASTRO

KM (IDAE VOLTA)LOCAL

2 2 8.30H 17H 42 (*)

RUA DA FONTE Nº 21(OUTIL) PARA ESCOLA EU-GÉNIO DE CASTRO (COIM-

BRA)

Jorge Leitão vai recorrerJorge Leitão deu a cara pela acusação pese embora sótenha sido chamado ao processo quando a investigaçãojá decorria há vários meses. O procurador do MinistérioPúblico garantiu que ia apresentar recurso da decisão.

TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | 03

Coimbra

DiáriodeCoimbra

21/11/2012Filomena Gonçal-ves, de 80 anos, an-tiga talhante noMercado Municipal,é encontrada mortacom 14 tiros no inte-rior da sua casa, emMontes Claros,Coimbra. A sua filhanão conseguia falarcom ela. Resolveu ira casa e deparou-secom o corpo.

22/11/2012É o neto da vítima,também ele inspec-tor da PJ, que, emconversa com co -legas de Coimbra,na madrugada apóso crime, refere, so-bre os projécteis en-contrados na casada avó, que umaarma de 9mm tinhadesaparecido na PJdo Porto.

26/11/2012Ana Saltão é detidana Figueira da Fozem casa dos pais.Na cadeia escreveuma carta aos paisonde diz ser inocen -te e que o marido aestá a incriminar.

28/11/2012

Presente ao Tribu-nal de Instrução Cri-minal é-lhe decre-tada a prisão pre-ventiva e segue paraa cadeia de SantaCruz do Bispo. Se-gundo disse ontemo juiz, foi omitido aoTIC o testemunhoda vizinha que a co-locava na Maia às14h30.

8/12/2012O marido, depois dealertado por amigospara alegadas falhas

na teoria da PJ, vaivisitar a mulher àcadeia e diz conven-cer-se, afinal, da suainocência.

17/05/2013Ana Saltão é postaem liberdade numaaltura em que a me-dida de coacção te-ria de ser revista. Foium primeiro sinalde que nem tudo iabem com a investi-gação. Aliás, o Mi-nistério Público jájuntara um segundoprocurador à lide-rança do processo.

4/02/2014O Ministério Pú-blico deduz acusa-ção contra Ana Sal-tão mais de um anodepois do crime. Seo não fizesse estariapor dias o seu re-gresso à Polícia Ju-diciária. Tendo emconta a detençãologo após o crime, oMP demorou muitotempo. É pedido umjulgamento comTribunal de Júri.

16/06/2014

Começa o julga-mento no Tribunalde Coimbra. AnaSaltão fala demora-damente e diz-seinocente. Nas ses-sões seguintes, o seumarido corrobora asua versão entrandoem contradiçãocom o inspectorCardoso, da PolíciaJudiciária. Chegamesmo a ser mar-cada uma acarea-ção mas cada ummantém a sua ver-são. É durante o jul-gamento que se ficaa saber que o ca-saco que tinha resí-duos de pólvora es-teve no chão de umgabinete da PJ. Asalegações finais fo-ram a 16 de Julho ea sentença foi on-tem proferida.

Cronologia de um processo que ficará para a históriaSaltão. E foram muitas as dúvi-das e os erros da investigação.«Muitas inconsistências» frisouo juiz João Ferreira.

Tudo começou, como se per-cebe do acórdão, por os inves-tigadores terem praticamenteiniciado o seu trabalho com aconvicção que era Ana Saltão aautora dos 14 disparos que viti-maram Filomena Gonçalves a21 de Novembro de 2012. «Estaantecipação da conclusão noinício da investigação condicio-nou a mesma não permitindo,por um lado, alargá-la porforma a avaliar outras hipótesesda leitura dos factos ocorridose, por outro lado, condicionoua própria avaliação dos factosresultantes da investigação», re-fere o tribunal no acórdão.

Logo na parte da motivação(alegadas dificuldades econó-micas), o tribunal diz que a si-tuação financeira do agregadofamiliar «não era deficitária» eque a arguida não sabia quanto

dinheiro tinha a vítima.Quanto à arma do crime, o

tribunal ficou com a convicçãode que a pistola foi perdida pelacolega de Ana Saltão e não fur-tada, recordando que apenasapós o crime foi iniciada a res-pectiva investigação e que eramuito difícil arrombar o mó-dulo de gavetas de onde teriasido subtraída. Mais uma vez,refere o acórdão, a associaçãoé feita «num processo de auto-justificação incompatível como processo lógico-dedutivo».

Há ainda mais duas falhas naa acusação que foram cruciaispara a absolvição. O tribunaldeu como provado que o crimeocorreu entre as 15h53 e as16h19. Dando como credível otestemunho da vizinha que co-loca Ana Saltão, «calmamente»à porta de casa, na Maia, às14h30, o tribunal entende que«muito dificilmente a arguidapoderia estar à hora em queocorreu o homicídio em casa

da vítima». Até porque estava arecuperar de uma cirurgia re-cente .Mais uma vez é dito queperante este testemunho, logono início, a investigação deveriater ponderado outros cenários.

A outra falha prende-se comaquela que seria a prova maisforte apresentada pelo Ministé-rio Público: os resíduos de pól-vora no casaco (uma vez quesobre a ferida na mão os peritosnão foram minimamente con-clusivos). Ao colocarem o ca-saco no chão de um gabineteda PJ (para o fotografar) com-prometeram «irremediavel-mente» o seu valor probatóriograças a um «incompreensíveldescuido».

Assim, tudo pesado, e peseembora o juiz tenha dito que há«três ou quatro» coisas que fi-caram sem explicação, Ana Sal-tão foi absolvida ao abrigo doprincípio “in dubio pro reu”. E,segundo o acórdão, as dúvidaseram imensas. |

Mónica Quintela disse queAna Saltão se apresentará,hoje, «de cabeça levantada»nas instalações da PJ doPorto, recordando que asua cliente esteve seis me-ses em prisão preventiva efoi impedida de exercer as

suas funções que agorapode retomar «na sua ple-nitude». Para a advogada, aabsolvição «foi total» por-que «dúvidas há sempre».Sublinhou assim a «falhagravíssima» na investiga-ção. «Há um crime que fi-

cou por investigar e foi feitoum processo de intençõessem base factual», disse acausídica, defendendomesmo a reabertura do in-quérito para se apurar oautor deste «hediondo» ho-micídio. |

Crime hediondo que vai ficar sem um culpado

Patrícia Isabel Silva

Um misto de sensações marca,por estes dias, o ambiente naRua Larga, onde os caloiros daUniversidade de Coimbra co-meçaram ontem a chegar paraproceder à respectiva inscri-ção. À ansiedade junta-se onervosismo de viver uma novaetapa, mas também a alegria eo orgulho de entrar no ensinosuperior e, logo, em Coimbra.

É o caso de André Correia, de18 anos. Até há bem pouco, ojovem pensava em seguir a áreada comunicação social, mas, «àúltima hora», alterou os planoe pensou que História poderiaser o melhor caminho, por issofoi essa a sua primeira opção.

A empregabilidade é as-sunto para pensar mais tarde.«Depois, pode ser que con-siga arranjar», frisa, na expec-tativa que o seu futuro pro-fissional possa acontecer emPortugal.

Como é de Coimbra, Andrénão tem de se preocupar comas questões de alojamento, aocontrário do que acontece com

grande parte dos jovens quechega à UC.

Enquanto, na Faculdade deMedicina (pólo I), a filha Mar-garida realizava os 10 passosnecessários para o processo dematrícula, no exterior, os paisjá tinham uma lista com várioscontactos para ver quarto paraa nova caloira de Turismo, re-sidente em Lisboa, que tam-bém chega a Coimbra comoprimeira escolha.

De coração apertado, RosaAlves prepara-se para ver a suaúnica filha sair de casa, mas,por outro lado, não esconde afelicidade de a ver entrar nocurso que sonhava, Direito. Aquestão é que o ideal para estafamília seria a jovem Ana Ro-cha entrar no Porto, pela sim-ples razão de que é mais pertode Viana de Castelo.

Já com a senha na mão - o

primeiro dos 10 passos do pro-cesso de matrícula -, a estu-dante pouco conhece deCoim bra, o que dificulta a es-colha de alojamento. Mas, umacoisa a mãe da jovem garantia:«hoje [ontem] não podemossair de cá sem tudo tratado».

Já Bárbara Borges, de 18 anos,chegou ao dia de ontem com aquestão da casa resolvida. Re-sidente em Gouveia, a nova es-tudante de Economia vai dividirapartamento com colegas e, so-bre esta etapa da vida estudantil,as expectativas não podiam sermelhores. «Espero que corratudo bem», disse. No final docurso, logo se vê.

As matrículas dos estudantescolocados na UC na primeirafase de candidaturas decorrematé sexta-feira, presencial-mente, das 9h00 às 16h00, ouvia internet.

Recorde-se que na 1.ª fase fo-ram colocados 2.813 alunos naUC e 1.212 no Politécnico deCoimbra, ficando por ocupar,respectivamente, 381 e 760 va-gas.A 2.ª fase do concurso deacesso decorre até dia 19.|

No espaço entre os departamentos deQuímica e de Física, os núcleos da AACdão-se a conhecer

Caloiros da UCentre o nervosismoe a expectativaEnsino superior Estudantes colocados na 1.ª fase podem inscrever-se até ao final da semana

FIGUEIREDO

Matrículas decorrem no pólo I da Faculdade de Medicina de Coimbra

Vozes

Coimbra foi a primeira opção?

Bárbara Borges18 anos / GouveiaEstudante de Economia

Coimbra foi a minha segundaopção, a primeira foi Lisboa.Mas fiquei satisfeita. Já conhe-cia a Universidade, porqueparticipei numas férias deVerão.

Ana Rocha18 anos / Viana do CasteloEstudante de Direito

A Faculdade de Direito deCoimbra foi a minha terceiraopção, preferia o Porto. De Coimbra só conheço o hospital.

André Correia18 anos / CoimbraEstudante de História

Sou de Coimbra e semprequis entrar em Coimbra. En-trei na primeira opção, mastambém tinha pensado em comunicação social. À última hora, mudei.

Bruno Mota20 anos / AveiroEst. Línguas Modernas

Sim. Já conhecia um bocadinho da cidade, porque a minha irmã estudou cá. Como se costuma dizer, Coimbra tem mais encanto.

DiáriodeCoimbra04 | 9 SET 2014 | TERÇA-FEIRA

Vida Académica COIMBRA


COIMBRA

Em final de festejos em honrade Nossa Senhora da Piedade,a população da Pedrulha teveontem a «melhor festa de sem-pre», nas palavras de um mo-rador que assistia à consigna-ção da empreitada “Redes dedrenagem na rua dos Vales e naencosta poente da Pedrulha”.

Com um problema commuitos anos e queixas recor-rentes junto da Câmara Mu-nicipal de Coimbra, a Pedru-lha, hoje integrada na Uniãode Freguesias de Coimbra, serádos poucos locais na cidadecom necessidade de recorrera fossas sépticas e lançamentode esgotos na via pública.

Dentro de 100 dias, no en-tanto, tudo será diferente, se nãosurgirem imprevistos que alte-rem o prazo de execução daobra, ontem consignada pelaempresa municipal Águas deCoimbra (AC) à Redáguas – So-ciedade de Construções SA, porcerca de 272 mil euros.

A empreitada, diz uma notadistribuída à comunicação so-cial pela AC, vai dotar de sanea-mento as ruas da Costa, Ro-manzeira, Plátanos, Vale doForno e travessa dos Plátanos,na encosta poente da Pedrulha,e uma parte na zona industrial,

na rua dos Vales. Com esta in-tervenção, «praticamente todaa população da Pedrulha ficaservida com a rede pública dedrenagem de águas residuaisdomésticas e domésticas», as-segura a empresa municipal, aoinformar que será «instaladauma rede de drenagem deáguas pluviais na rua dos Vales,«de modo a resolver os proble-mas que ocorrem em períodosde elevada precipitação, comprejuízos para empresas insta-ladas no local».

Assinado na sede do ClubeDesportivo Pedrulhense entrePedro Coimbra, presidente doConselho de Administração daAC, e Diamantino Estevão, só-cio gerente da Redáguas, o con-trato vai beneficiar cerca de 200habitantes, ao dotar 62 habita-ções com rede de saneamento.Em resumo, a empreitadaprevê 2.147 metros de colectoresde drenagem de águas residuaisdomésticas, 62 ramais domici-liários de saneamento, 489 me-tros de colectores de águas plu-viais e 12 ramais. Os trabalhosconsignados prevêem a repo-sição de pavimentos.

Ou seja, será uma obra quecausará transtornos. Começa a«parte difícil», diria Manuel Ma-

chado, presente na cerimónia,ao pedir a compreensão dascerca de duas dezenas de mo-radores que testemunharam aconsignação. Ao agradecer oempenho da Águas de Coimbrana resolução do problema, faceaos «muitos aspectos penden-tes», o presidente da CâmaraMunicipal de Coimbra decla-rou-se determinado a procedera todos os actos administrati-vos, expropriações inclusive senecessário, para que a obra secumpra.

Depois de alertar os mora-dores para cuidados de segu-rança que a obra vai implicar,bem como várias contrarieda-des, Manuel Machado quis«partilhar a alegria de cumprira palavra dada», uma vez quedeu a garantia de resolver a si-tuação durante uma visita noVerão passado.

A obra, revelou a Águas deCoimbra, está incluída no planode investimentos para este ano,que. no global, supera os doismilhões de euros. De acordocom Pedro Coimbra, o investi-mento está «dividido em duasvertentes: manutenção e me-lhoria da qualidade da rede deáguas residuais e alargamentoda rede.|

Saneamento chegafinalmente à encostapoente da PedrulhaEmpreitada Reclamada há anos, a obra que vai dotar 62casas de saneamento deverá estar concluída em 100 dias

CRISTIANO CORTESÃO

Moradores ouviram Manuel Machado pedir compreensão para as contrariedades da obra

DiáriodeCoimbra

ALTERAÇÕES Os SMTUCestão a proceder a alteraçõesem algumas carreiras, no âm-bito do reforço da oferta detransportes públicos escola-res. Segundo informação dosServiços Municipalizados deTrans portes Urbanos de Co -imbra, a partir de 15 de Setem-bro «serão, pela primeira vez,criadas ligações em transpor-tes públicos entre algumas lo-calidades do norte do conce-lho e a Escola D. Dinis». Emigual data serão introduzidasalterações em carreiras queservem o Instituto de Alma-laguês.

No caso das acessibilidadesà Escola D. Dinis, situada naRua Adriano Lucas (Eiras), asalterações, em regime experi-mental, incidem nas Linhas 2F(Manutenção – Sargento-Mor)e 2T (Manutenção – Vil de Ma-tos). A partir do cruzamento

da Adémia, «o percurso serápela Estrada de Eiras (Pontede Eiras, Escola Rainha SantaIsabel, Santa Apolónia, Pra-gueira, Escola D. Dinis), RuaBento de Jesus Caraça e RuaAugusto Luiz Martha (até àRua Manuel Almeida e Sousa,onde será retomado o per-curso actual)», adiantam osSMTUC. Na Linha 2F, a partidade Sargento-Mor, às 8h00 nohorário actual, será às 7h55 nonovo horário. Na Linha 2T, apartida de Vil de Matos às8h05 passa para as 8h00, numajustamento adaptado ao per-curso mais longo das viagens.«No troço que deixa de ser ser-vido por estas viagens, osutentes têm alternativa nas Li-nhas n.º 5, 25, 25T, 30 e 35»,observam os SMTUC. No pe-ríodo de férias escolares man-ter-se-á o actual percurso pelaPedrulha.

Os SMTUC irão igualmentealterar as Linhas 43 (Parque –Almalaguês, via Vale das Flo-res) e 43T (Portagem – Alma-laguês, com regresso pelo Valedas Flores), com o objectivo de«melhorar o transporte pú-blico dos alunos servidos porestas linhas, nomeadamenteos que frequentam o Institutode Almalaguês».

O horário em Almalaguês,anunciam os serviços, passarádas 8h55 para as 8h45 e das17h30 para as 17h50. No pe-ríodo lectivo será criada maisuma viagem, com partida doParque às 14h10 (transportepara Almalaguês dos alunosdos estabelecimentos de en-sino do centro da cidade, queactualmente não têm ofertade transporte neste período),e de Almalaguês às 14h40. Estaviagem não se efectuará noperíodo de férias escolares. |

Reforçado transporte escolarpara Eiras e Almalaguês


NECROLOGIA

FuneraisCOIMBRA

Américo Duarte Gaspar faleceu com 91anos. Natural de Coimbra e residente em Lis-boa, era casado com Tágide Vieira. O funeralrealiza-se hoje, da Igreja de Santo Eugéniopara o cemitério dos Olivais, em Lisboa. Trata

a Agência Funerária J.Barroca.José Carlos dos Santos Luís faleceu com 69anos. Ex-árbitro, casado com Maria Raquel deOliveira Pinto dos Santos Luís, era natural dePenacova e residia em Casais do Campo,Coimbra. O funeral realiza-se hoje, às 11h00,

da igreja de S. Martinho do Bispo para o complexo funerá-rio da Figueira da Foz. Trata a Funerária Galhardo e Lopes.

José Simões da Silva Rocha faleceu com 73anos. Casado com Ana Maria Ferreira Coelhoda Silva Rocha, era natural de Coimbra, onderesidia. O funeral realiza-se hoje, às 14h30, doCentro Funerário de Nossa Senhora de Lurdes

para o cemitério da Conchada. Trata a Agência JBarroca.João Pedro Coelho Vicente faleceu com 26anos. Solteiro, era natural de Castelo Branco eresidia em Coimbra. O funeral realiza-se hoje,às 14h30, da capela de S. Marcos, em CasteloBranco, para o cemitério local. Trata a Agência

A Funerária Coimbra.Maria dos Prazeres Henriques faleceucom 89 anos. Viúva de Diamantino Henri-ques, era natural da Lousã e residia emCoimbra. O funeral realiza-se hoje, às14h30, da capela mortuária de S. José

(nova) para o cemitério da Conchada. Trata a AgênciaFunerária Borralho.

Vítor Manuel Bizarro de Almeida faleceucom 63 anos, vítima de doença prolongada.Artista plástico, Vítor Bizarro teve relevante in-tervenção especialmente na área da cerâmica.Era divorciado, natural de Coimbra e residia

em Carvalhais de Cima. O funeral realiza-se hoje, às10h00, da capela mortuária da Igreja de S. José (Torre)para o cemitério da Conchada. Trata a Funerária Borralho.

CANTANHEDELicínio Craveiro Portela faleceu com 60anos, vítima de acidente de viação. Casadocom Beatriz Henriques Mendes, era naturalde Coimbra e residia em Portunhos. O fune-ral realiza-se hoje, às 11h00, da Igreja de

Portunhos para o cemitério local. Trata a Agência Funerária Boiça.

CONDEIXABasílio Moita Alves Pita faleceu com 43anos, vítima de doença súbita. Casadocom Anabela Veríssimo Manaia, era ven-dedor, natural de Ega e residia em Con-deixa-a-Velha. O funeral realiza-se hoje, às

10h00, da capela mortuária de Condeixa-a-Velha

para o cemitério oriental da Figueira da Foz. Trata aAgência Funerária Madeira.

Maria Correia Galvão de Carvalho faleceucom 90 anos. Viúva de José Monteiro Alvesde Carvalho, era natural de Anobra, Condeixa--a-Nova, onde residia. O funeral realiza-sehoje, às 17h30, da casa mortuária de Anobra

para o cemitério local. Trata a Agência Funerária Madeira.

LOUSÃAntónio Alexandre Ferreira Duarte faleceu com 44anos, vítima de acidente de viação. Casado com MariaLuísa dos Santos Alves, era natural de Vila Nova de Poiarese residia na Lousã. O funeral realiza-se hoje, às 9h30, dacapela de Nossa Senhora da Nazaré da Favariça para o ce-mitério da Lousã. Trata a Agência Funerária Serpinense.

Horácio Esteves faleceu com 87 anos. Viúvode Carminda Maria Antunes, era natural deCampo, Viseu, e residia em Casal do EspíritoSanto, Lousã. O funeral realiza-se hoje, às14h00, da capela de Casal do Espírito Santo

para o cemitério da Lousã. Trata a Agência FuneráriaJoão José Caetano.

OLIVEIRA DO HOSPITALMário dos Santos d’Abreu faleceu com 83anos. Casado com Maria Fernanda de SousaFreire de Abreu, era natural de Currelos, Car-regal do Sal, e residia em Oliveira do Hospital.O funeral realiza-se hoje, às 9h45, da casa

mortuária de Santa Ana de Oliveira do Hospital para o ce-mitério novo de Oliveira do Hospital. Trata a Agência Fu-nerária Brito.

SOUREMaria José Simões faleceu com 93 anos.Viúva, era natural de Gesteira e residia emValada, Gesteira. O funeral realizou-se ontem,da capela de Valada para o cemitério de Ges-teira. Tratou a Agência Funerária Rainha

Santa Isabel.

MissasCOIMBRAMaria do Carmo Guardado Martins, é celebrada Missade 3.º Aniversário, hoje, terça-feira, dia 9 de Setembro,pelas 18h30, na Igreja de Nª Srª de Lurdes, em Coimbra.

Jane Margaret Greig de Pinto Pereira, é celebradaMissa de 3.º Aniversário, hoje, terça-feira, dia 9 de Setem-bro, pelas 18h30, na Igreja de Nossa Senhora de Lurdes(Santo António dos Olivais), em Coimbra.

ÓBITO Santos Luís faleceuontem com 69 anos. O antigoárbitro, que foi filiado na As-sociação de Futebol de Coim-bra, esteve ligado à arbitragemdurante cerca de duas décadas,com especial destaque para asseis temporadas como “juiz” daprincipal categoria do futebolportuguês entre as épocas1976/1977 e 1981/1982.

Natural de Penacova e resi-dente em Casais do Campo,Coimbra, José Carlos dosSantos Luís exerceu funçõesde vendedor numa empresade Coimbra e iniciou a activi-dade de árbitro em 1967,tendo sido um dos melhoresda sua geração, de acordocom Ramiro Santiago, outroex-árbitro conimbricense quetambém andou pelos princi-pais palcos do futebol portu-guês: «O Santos Luís foi umárbitro com muita categoria,sobretudo durante as épocasem que esteve na 1.ª Divisão.Preparava-se cuidadosamen -te e no meu tempo era umdos melhores de Co imbra,

embora nessa altura tivésse-mos cinco árbitros na 1.ª Di-visão. Para mim o Santos Luísera excepcional».

Ramiro Santiago recorda«um bom colega» do qual sótem «a dizer bem». «Na últimaquinta-feira falei com ele tele-fonicamente e foi com sur-presa desagradável que hoje(ontem) soube desta notícia»,lamentou.

O funeral realiza-se hoje, pe-las 11h00, da Igreja S. Martinhodo Bispo para o Complexo Fu-nerário da Figueira da Foz.|

Faleceu o antigo árbitrode futebol Santos Luís

Santos Luís

Maria do CarmoGuardado Martins

Missa de 3.0 Aniversário de Falecimento

Sua filha Maria João Guardado Martins Castelo-Branco, seu netoAfonso Emanuel Guardado de Sá de Castelo-Branco, participam atodas as pessoas das suas relações e amizade que mandam cele-brar Missa, hoje terça-feira, dia 9 de Setembro, pelas 18.30 horas naIgreja de Nª Sr.ª de Lurdes, sufragando a alma de sua muito queridae saudosa familiar.

Agradecem a todos os que desejarem e poderem estar presentescom eterna amizade e gratidão.

Coimbra, 9 de Setembro de 2014

Jane Margaret Greigde Pinto Pereira

Missa de 3.0 AniversárioSeu marido e filha, lembram com eterna saudade o 3.º Aniversário do falec-imento da sua querida esposa e mãe, cuja Missa de 3.º Ani versário, se re-aliza, hoje dia 9 de Setembro terça-feira, pelas 18h30 na Igreja de NossaSenhora de Lurdes (Santo António dos Olivais), em Coimbra.Agradecem desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

Coimbra, 9 de Setembro de 2014

FUNERÁRIA GALHARDO & LOPES

CASAIS DE EIRAS – COIMBRA - 239 439 338 - 969 402 004965 198 153 [email protected]

José Carlosdos Santos Luís

FaleceuSua esposa, D. Maria Raquel de Oliveira Pinto dos Santos Luiz, seus filhos,Sr. Rui Manuel Sandinha dos Santos Luís e esposa, Sr. Carlos José Sandinhados Santos Luís e esposa, D. Sara Raquel de Oliveira Pinto dos Santos Luíse marido, seus enteados, Sr. Luís Miguel de Oliveira Pinto Cardoso da Silva,Sr. Emanuel de Oliveira Pinto Cardoso da Silva e esposa, seus netos, InêsLuís, Bruna Dinis, Miguel Ângelo O. Pinto, Leonardo O. Pinto, Vitória O. Pinto,Joaquim Manuel O. Pinto, Dinis Rodrigues, sua Sogra, Cunhados e demaisfamília participam a todas as pessoas das suas relações e amizade o faleci-mento do seu muito querido e saudoso Marido, Pai, Sogro, Avô, Genro, Cunha -do, Tio e Parente.

O corpo do saudoso extinto encontra-se depositado em Camara Ardente,na Capela Mortuária do Cemitério de S. Martinho do Bispo, onde hoje terça-feira dia 9 de Setembro pelas 11h00, será Trasladado para a Igreja Pa -roquial onde será celebrada Missa de Corpo Presente finda a qual serealiza o seu funeral em Auto Fúnebre para o Complexo Funerário da Fi -gueira da Foz onde será Cremado.

S. Martinho do Bispo, 9 de Setembro de 2014

Óbitos que marcaram este dia

1438 - D. Duarte morre, em Tomar. Sobe ao trono Afonso V.1901 - Morre o pintor francês Henri de Toulouse-Lautrec.1969 - Morre o cientista britânico Cecil Frank Powell, Nobel da Fí-sica de 1950.2004 –Morre Frank Thomas, 92 anos, animador dos estúdiosWalt Disney, criador de “Bambi”.


COIMBRA

ANMP O Programa de Resci-sões por Mútuo Acordo na Ad-ministração Local é um dosassuntos em apreciação, hoje,a partir das 10h00, na reuniãodo Conselho Directivo da As-sociação Nacional de Municí-pios Portugueses (ANMP).

O encontro tem lugar nasede da associação, em Coim-bra, e da ordem de trabalhosconstam ainda outros assun-tos relevantes para o PoderLocal, entre os quais o Pro-grama de Estágios Profissio-nais na Administração Local.|

Municípios analisam programa de rescisões

DIA 16 Na Aceleradora de Em-presas do Instituto Pedro Nunes,em Coimbra, vai realizar-se nopróximo dia 16, terça-feira, às14h00, uma conferência subor-dinada ao tema “Envelheci-mento Activo e Saudável".

A iniciativa é promovida peloCEC - Câmara de Comércio eIndústria do Centro no âmbitodo projecto Silversudoe, quetem como objectivo «aumentara competitividade das empresasdo sudoeste europeu, aprovei-tando os recursos de inovaçãodo território e, nomeadamente,integrando na sua oferta ummaior número de avanços emtermos de investigação e desen-volvimento».

A conferência incluirá duassessões de trabalho em simul-tâneo, uma sobre as tecnologiasda saúde e a outra dedicada aotema saúde e alimentação fo-

calizada no mercado sénior, pre-vendo a apresentação de inicia-tivas, testemunhos empresariaise programas europeus de finan-ciamento.

Na sessão de abertura, queserá presidida por José Couto,presidente do CEC, estarão pre-sentes, entre outros, Inés GarciaSanchez, directora geral daSaúde e Consumidores da Co-missão Europeia, que apresen-tará a Parceria Europeia de Ino-vação sobre EnvelhecimentoActivo e Saudável, Ana Abru-nhosa, presidente da Comissãode Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Centro (vaidar a conhecer oportunidadesde financiamento regionalnesta área) e Paulo Silva, direc-tor de Marketing e docente doensino superior (que abordaráo tema "Comunicar no Mer-cado Sénior").|

SIMPÓSIO No Instituto Supe-rior de Contabilidade e Admi-nistração de Coimbra vai rea-lizar-se nos dias 20 e 21 de Ou-tubro um simpósio de pedago-gia no ensino superior, oSATHE – International Sympo-sium (Study and Advancementof Teaching in Higher Educa-tion), dedicado este ano ao

tema ao tema “Investigação equalidade no ensino superior”.Trata-se da quarta edição destesimpósio, organizado pelo Cen-tro de Inovação e Estudo da Pe-dagogia no Ensino Superior doInstituto Politécnico de Coim-bra e destinado especialmentea docentes do ICP, mas abertoa outros interessados.|

Conferência sobre envelhecimento activo

Investigação e qualidadeno ensino superior

Prémio Nacional deIlustração para verna Casa da CulturaInauguração Ana Biscaia apresenta em Coimbraa exposição “A Cadeira que queria ser sofá”

A exposição “A Cadeira quequeria ser sofá”, Prémio Na-cional de Ilustração 2012, daautoria de Ana Biscaia, é inau-gurada hoje às 21h30 na CasaMunicipal da Cultura, emCoimbra.

A mostra estará patente até4 de Outubro em Coimbra, «ci-dade onde vive e trabalha a au-tora Ana Biscaia e sede da Lá-pis de Memórias, editora do li-vro distinguido», refere umanota de divulgação da mostra.

“A cadeira que queria sersofá” é o título de uma das trêshistórias reunidas no livro como mesmo nome, escritas pelodramaturgo e encenador bra-sileiro Clovis Levi, à época pro-fessor na Escola Superior deEducação de Coimbra. Foi edi-tado em 2012 pela editora co-

nimbricense Lápis de Memó-rias e recebeu no ano seguinteo Prémio Nacional de Ilustra-ção.

Atribuído pela Direcção-Ge-ral do Livro, dos Arquivos e dasBibliotecas (DGLAB) e insti-tuído em 1996, o galardão dis-tingue anualmente um ilustra-dor pelo conjunto de trabalhosoriginais publicados numaobra para crianças e jovens. Naedição que premiou o trabalhode Ana Biscaia, o júri – consti-tuído por Adriana Baptista,Manuel San Payo e CristinaGrácio – considerou que a obrase «destaca do que é habitualno panorama da ilustração na-cional», valorizando «as quali-dades pictóricas» e a utilizaçãoque a autora faz do livro, «en-quanto objecto e formato,

transgredindo os alinhamen-tos habitualmente impostospela composição e paginaçãográfica e tipográfica».

O trabalho premiado esteveem destaque no stand daDGLAB na edição deste ano daFeira Internacional do Livro In-fantil e Juvenil de Bolonha (Itá-lia), um dos mais importantescertames da área em todo omundo.

Antes de Coimbra, a exposi-ção, que reúne cerca de 50 ilus-trações, passou por Amadora(24.º Festival Internacional deBanda Desenhada), Figueira daFoz e Beja (X Festival Interna-cional de BD). A inauguraçãoda exposição tem entrada livree, depois disso, pode ser visi-tada de segunda a sexta-feira,entre as 9h00 e as 18h30. |

DiáriodeCoimbra

Ana Biscaia foi vencedora do Prémio Nacional de Ilustração 2012

D.R.

Quatro detidos por conduçãocom álcoolA PSP de Coimbra deteve, du-rante o fim-de-semana, quatrohomens, entre os 30 e 56 anos,que conduziam sob o efeito doálcool. As detenções acontece-ram na Rua dos Plátanos, Ruada Sofia, Estrada de Eiras e RuaGeneral Humberto Delgado. |

Haxixe e liambaapreendidosa um jovemUm jovem de 23 anos, resi-dente em Coimbra, foi identi-ficado na Baixa da cidade pelaPSP por ter na sua posse qua-tro doses de haxixe e seis deliamba, produtos que foramapre en didos. |

Polícia dá conselhos a caloirosElementos da 2.ª esquadra daPolícia de Segurança Pública(PSP) estão, entre hoje e quinta-feira, das 9h00 às 17h30, noLargo D. Dinis, numa acção desensibilização dirigida aos no-vos alunos da Universidade deCoimbra. Os agentes vão dis-tribuir folhetos com vários con-selhos sobre medidas de auto-protecção e segurança.|

Semináriosobre ecologia e evoluçãoNo Museu da Ciência da Uni-versidade de Coimbra realiza--se hoje, às 16h30, mais um se-minário sobre ecologia e evo-lução. O orador convidado éInnes Cuthill (Universidade deBristol, Inglaterra) que abordao tema “Animal camouflage:evolutionary biology meetscomputational neuroscience,art and war”.|

CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA

ANÚNCIOCONCURSO PÚBLICO

1 - ENTIDADE PROMOTORA:Município de Coimbra - Praça 8 de Maio, 3000 - 300 Coimbra, telefone 239857500; fax 239820114;correio eletrónico: [email protected] - OBJECTO:O objecto deste concurso consiste na concessão de espaço destinado à exploração de estabeleci-mento de bebidas, e respetiva esplanada, sito no troço poente da Praça da República, em Coimbra.3 – PROCESSO DO CONCURSO:O processo de concurso encontra-se disponível na página oficial do Município (www.cm-coimbra.pt),onde pode ser consultado gratuitamente (em: serviços/contratação pública) e nas instalações daDivisão de Atendimento e Apoio aos Órgãos Municipais, sita nos Paços do Município, Praça 8 deMaio, onde pode ser examinado durante as horas normais de expediente, até ao termo do prazo fi-xado para a apresentação das propostas, e adquirido pelo custo fixado no Regulamento e Tabela deTaxas e Preços Municipais em vigor.4 – CONCORRENTES:Não podem ser concorrentes as entidades que se encontrem nas situações descritas no art.º 55.ºdo Código dos Contratos Públicos.5 – PRAZO:O contrato é celebrado pelo prazo de 5 (cinco) anos, com possibilidade de renovação por igual pe-ríodo, nas condições descritas no caderno de encargos.6 - PROPOSTAS:As propostas serão apresentadas, durante o horário de abertura dos serviços, na Divisão de Aten-dimento e Apoio aos Órgãos Municipais, até às 16h30m do dia 23/09/2014.7 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO DO CONTRATO:O critério de adjudicação do concurso é o da proposta economicamente mais vantajosa, nos termosda fórmula PF=0,70xP+0,20xQPS+0,10xQOCEP, sendo que PF= pontuação final, P= preço: valoraçãode 70%, QPS= Qualidade dos produtos e serviços prestados: valoração de 20%, QOCEP= Qualidadee originalidade do conceito de exploração proposto: valoração de 10%.

Coimbra, 2 de setembro de 2014.

O Presidente da Câmara,(Dr. Manuel Augusto Soares Machado)

tome nota“Os Românticos” na Casa dos PobresO tradicional encontro mensal da ter-túlia “Os Românticos” tem lugar hoje,às 13h00, nas novas instalações daCasa dos Pobres, em S. Martinho doBispo.

08 | 9 SET 2014 | TERÇA-FEIRA DiáriodeCoimbra

HOJE EM COIMBRA

Semana Culturalem S. Silvestre

A Junta de Freguesia de S. Silvestrepromove até domingo uma Se-mana Cultural na freguesia. O pro-grama de actividades para hoje des-taca, às 21h00, espectáculo musicalcom o Grupo Novel Kantokar e, às21h15, actuação do Rancho dasCantarinhas Mocidade da Casta-nheira. Os espectáculos têm lugarna Praça da Alegria, na UrbanizaçãoQuinta da Varela.

Doutoramentos na Universidade

Na Sala dos Capelos da Universi-dade de Coimbra tem lugar hoje às10h30, a prova de doutoramentoem Ciências da Saúde (pré-Bolo-nha), ramo de Medicina Dentária,de Sónia Margarida Alves Pereira.Na mesma sala, mas às 15h00, rea-liza-se a prova de doutoramentoem Física, na especialidade de Fí-sica tecnológica de Marcos AndréGaspar.

Conferência “Saúde Mental em Portugal”

No âmbito do programa de come-morações que a Secção Regionaldo Centro da Ordem dos Médicos

(SRCOM) promove para assinalaros 35 anos do Serviço Nacional deSaúde tem lugar hoje às 18h00, naCasa de Chá do Jardim da Sereia, aconferência “Saúde Mental em Por-tugal – 35 anos do SNS”. A sessão éorganizada pela Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do CidadãoDeficiente Mental, que está a cele-

brar os 45 anos. No mesmo local às19h00, apresenta-se o grupo de tea-tro “Controversos”. O programapropõe ainda às 18h30, junto ao Pa-vilhão Centro de Portugal sessão deYoga Experimental e 19h30, inau-guração da exposição “2 Olhares”,da autoria de Isabel Pimentel eTropa de Sousa.

Semana da Músicano Dolce Vita

O Dolce Vita Coimbra acolhe peloquarto ano consecutivo a Semanada Música, que decorre até sábado.O centro comercial volta assim aser palco de concertos diários, a parde inúmeras actividades ligadas aomundo da música. A Semana daMúsica é desenvolvida em parceriacom Academia de Música de Coim-bra e propõe, hoje às 19h00, con-certo pelos “Catraia”.

Artesanato no Pavilhão do Olivais

A Junta de Freguesia de Santo An-tónio dos Olivais promove até sá-bado a Feira de Artesanato, no Pavi-lhão do Olivais Futebol Clube. Oprograma de animação propõehoje, às 21h00, espectáculo com aTuna Mista do Areeiro.

Exposição de fotografiade Kevin Flores

No Instituto Português do Desportoe da Juventude (Loja Ponto JA), naRua Redro Monteiro, está patenteaté 29 de Setembro a exposição defotografia “Mar”, da autoria de Ke-vin Flores.

Coimbra de Anterona Galeria Santa Clara

A Alma Azul promove quinta-feiraàs 18h30, na Galeria Santa Clara, asessão “Coimbra de Antero”, a partirdo livro de Eça de Queirós, editadopela Alma Azul; e da Revista de Ar-tes e Ideias = Coimbra. A participa-ção em “Coimbra de Antero” é gra-tuita, mas sujeita a inscrição, pois sópodem participar 12 pessoas, adul-tos e maiores de 18 anos. As inscri-ções devem ser feitas através [email protected] ou na Li-vraria Alma Azul da Galeria SantaClara, até às 20h00, de amanhã.

Fado no Café Santa Cruz

O Café Santa Cruz, na Praça 8 deMaio, promove hoje às 22h00, comentrada livre, uma sessão de fadode Coimbra.

Aulas de piano e órgão

A Academia de Música The Beatles,junto à Avenida Dias da Silva, temabertas inscrições para a frequênciade aulas de piano e órgão (iniciação,clássico e rock) orientadas por Má-rio Jacques (músico que colaboroucom grupos como UHF, Iris ouQuinta do Bill). Inscrições e infor-mações através do contacto 917363 864.

Fila K Cineclube exibe cinema no auditório do ConservatórioAs sessões de cinema do Fila K Cineclube passaram para o auditó-rio do Conservatório de Música de Coimbra. O programa delineadocontinua a dar destaque ao ciclo de cinema dedicado a Akira Kuro-sawa, com as escolhas e apresentação das películas a cargo de Fernando Fausto Almeida, que já colaborou algumas vezes com o cineclube. Hoje às 21h30 é exibido o filme “Os Sete Samurais”(1955), com Takashi Shimura, Toshirô Mifune e Yoshio Inaba nos principais papéis.

TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | 09DiáriodeCoimbra

Opinião

Com a FICABEIRA de Arganil encerrou-se o ci-clo das Mostras das actividades económicas,sociais e culturais da Beira Serra que integra-ram também a FACIT (Tábua), a EXPOH (Oli-veira do Hospital) e a Feira das Tasquinhas emGóis.

De relevar a extrema importância que estas iniciativas exercemna consolidação deste Território como um espaço de referênciae como exemplo de dinamismo e empreendedorismo, cujos fru-tos decorrem das amplas parcerias que a nível local foram sendoconstruídas e estimuladas.

De destacar o papel que estes eventos desempenham no re-forço da própria auto-estima das populações não só decorrentedos momentos de convívio e de partilha que se constroem entreos residentes e os que anualmente regressam à sua terra natal,reforçando os laços que os unem, mas também pela oportuni-dade que têm de dar visibilidade ao trabalho que desenvolvemao longo do ano.

Com efeito, qual é o cidadão que não sente um pouco de vai-dade e orgulho em demonstrar os resultados do empenho e de-dicação que empresta às Associações em que participa ou emdivulgar a excelência dos produtos e serviços que presta no âm-bito da sua actividade profissional.

A importância económica destes certames destaca-se tam-bém pelo programa de animação que têm associado, atravésdo qual aumenta a capacidade de atrair publico com o intuitode gerar um movimento que contribua para a dinamização docomércio local, não só nestes dias mas ao longo do ano, já quea promoção e a maior visibilidade que a presença de programasrecreativos televisivos conferem aos respectivos Concelhos,assim o permite.

A realização destas e outras Mostras, demonstra que a BeiraSerra é uma Região em progresso, com grande vitalidade, comempresários e dirigentes associativos que não se resignam e re-sistem estoicamente às dificuldades do dia-a-dia e aos condi-cionalismos que afectam estes territórios do Interior.

Na Beira Serra, a valorização do potencial endógeno, a criaçãode iniciativas empresariais, a inovação e o empreendedorismo,não constituem meras referências em discursos de circunstância,pelo contrário, é uma realidade permanente que tem ajudado atransformar esse potencial em produto com valor de mercado,gerador de riqueza e de postos de trabalho.

É pois tempo de seguir este exemplo motivador e incentiva-dor para que quem aqui se fixou, dê continuidade aos seusprojectos de vida, contrariando a tendência que se tem assistidonas ultimas décadas, sendo para tal fundamental passar dosdiscursos à prática e entender esta mensagem de esperançano futuro, da vontade, do querer e do espírito de resiliênciaque a Região, através das suas Feiras anuais, está a transmitirao exterior.|

1Vivemos, aparentemente, num paíse numa região que não precisa deengenheiros e técnicos. Como se ti-vesse deixado de existir a necessi-

dade de projetar e realizar obras, máquinase instalações fabris ou equipamentos.

É verdade que a população está a dimi-nuir e muitas infraestruturas foram reali-zadas nos últimos trinta anos. A eficiênciana sua operação e manutenção será paraalguns uma tarefa menor. E para outrosnada será “mais fácil e barato” do que com-prar tudo feito, soluções pensadas, estuda-das e realizadas por outros. A questão é queo país precisa de ter fundos (dinheiro) paracomprar essas soluções “chave na mão”.Até parece ser “bonito e rápido”, mas naverdade só pode ser empobrecedor. Não seutiliza o saber e a mão de obra nacional, anão ser em tarefas de rotina e sem valoracrescentado.

E como aprendemos depressa e nosadaptamos facilmente, uma qualquer “for-maçãozita” ligeira, dada por formadores in-ternacionais, será suficiente para essas ta-refas de rotina.

Mas perde-se a capacidade de realizar(conceber e manufaturar) o “hardware” e o“software”, ficando-se na dependência tec-nológica - é só mais uma.

Alguns dirão que não tem mal algum: vi-vemos num mundo globalizado ou em viasde globalização, em que as pessoas (comoos capitais) se deslocam livremente; o país

tem sol e natureza para vender; e sabemosacolher todos que queiram vir. Os portu-gueses são pessoas simpáticas e prestáveis,mesmo que só realizem serviços que difi-cilmente podem ser bem remuneradas.

O que parece faltar é a ambição e oquerer ser senhor do seu/nosso destino,mesmo com todas as limitações que pos-sam existir.

2Vêm estas palavras a propósito(ou despropósito), está bem dever, dos resultados da primeirafase de colocação no ensino su-

perior público. Que, devo confessar, acen-tuaram um quadro que não sendo novo edesconhecido, atingiu uma dimensão preo-cupante e me deixou irritado por tudo oque não se discutiu e procurou fazer, a bemdo desenvolvimento e satisfação das ne-cessidades futuras.

Sei que as razões e justificações podemser muitas e que existem tendências de di-fícil correção, qual enxurrada - “correnteimpetuosa e suja de um curso de água emenchente”.

Mas exige-se uma reflexão séria e deter-minada sobre o que nos convém, com osolhos postos na situação atual e futura, oumelhor, com o compromisso sincero daadoção de medidas de saneamento e cor-retivas necessárias.

Não é possível ficar impávido e serenoquando, como sucedeu em engenharia civil,foram apenas preenchidos 153 (14,28%)dum universo de 1071 vagas . De 19 cursos11 não tiveram nenhum candidato. A Uni-versidade do Minho teve 5 candidatos (omesmo número que a Universidade deCoimbra).

Na Região Centro, para 9 cursos (com361 vagas) só 7 foram preenchidas (FCTUC5, UBI/Covilhã 1 e IP Leiria 1). Os restantes 6

cursos: Universidade de Aveiro e os Institu-tos Politécnicos de Coimbra, CasteloBranco, Guarda, Viseu e Tomar, não tiveramqualquer candidato.

O facto de até 1972 só existirem cursos deEngenharia em Lisboa e Porto (e prepara-tórios em Coimbra), sem considerar os Ins-titutos Industriais (julgo que no Porto, Lis-boa e Coimbra), ou de que a “fuga” das en-genharias também se verifica noutros paí-ses, como a Grã-Bretanha, não nos podedeixar serenos.

3Curioso é constatar, por outrolado, que vários cursos preen-cheram todos (ou quase todos)os lugares, com destaque para as

áreas da Medicina, Farmácia, Ciências Bio-médicas e Bioquímica, Enfermagem e Téc-nicas de Saúde, Direito, Economia, Gestãoe Sociologia, Desporto, Turismo e Lazer, De-sign e Marketing, Relações internacionais,Jornalismo, Psicologia e Serviço Social, Lín-guas Modernas, Estudos Artísticos, mastambém Engenharia Aeroespacial e Arqui-tetura, entre outros.

Afinal está tudo certo. Como a populaçãoestá a envelhecer, carente e cada vez hámais doentes a precisarem de cuidados,percebe-se uma parte das opções. É precisocuidar dos velhos. Percebe-se?. Mas que opaís precisa e ganha em ter bons engenhei-ros, parece ser uma evidência.

Como mero desafio (ou provocação), nãoquero deixar de sublinhar a opinião de quea reflexão (atrás referida) e as medidas deação que se impõem, não podem seguir ospadrões habituais ou serem feitas em cir-cuito fechado por cada escola. . Exige dis-cussão e medidas alargadas, ou seja, pen-sadas global e estrategicamente.

Procurando rentabilizar e por ao serviçoda economia do país os meios humanos,infraestruturais e laboratoriais existentes -ajudando o desenvolvimento regional e ainternacionalização das empresas - e apos-tando mais em parcerias e complementa-ridades do que em exercícios de supostaautonomia. |

Afinal está tudo certo!?As feiras e as dinâmicas locais

Miguel VenturaPresidente da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER)

A Beira Serra é uma Região em progresso, comgrande vitalidade, com empresários e dirigentesassociativos que não se resignam e resistem estoicamente às dificuldades do dia-a-dia

Oestado da Justiça em Portugalé motivo da maior preocupa-ção dos agentes que com eladiariamente trabalham – ofi-

ciais de justiça, conservadores, notários, ad-vogados e magistrados – e, sobretudo, doscidadãos. Isto, pese embora Portugal ter umadas melhores médias europeias na relaçãoentre o número de profissionais (altamentequalificados) e o número de habitantes. Nocaso dos juízes e procuradores essa média

é, inclusive, ainda mais favorável (dentro da-quilo que o Conselho da Europa consideraserem os sistemas judiciários comparáveis).

Contudo, a partir da década de noventa, onúmero de processos cresceu exponencial-mente, fenómeno que se tem agravado coma judicialização de tudo o que diz respeito ànossa vida quotidiana. Das relações de vizi-nhança à política, tudo vai parar aos Tribu-nais.

O número de processos pendentes é as-sustador e a maior (e mais recente) reformado sistema - as medidas de simplificaçãoadministrativa (simplex) e o uso obrigatóriode sistemas informáticos no recurso aos tri-bunais - apenas conseguiu atenuar uma evi-dência: a de que não obstante a justiça fun-cionar, está cada vez mais paralisada. O quepara muitos, é o mesmo que não funcionar.

Não há Governo, nem governante da tu-tela, que não queira deixar a sua “marca” naJustiça. O Governo em funções também nãoescapou à tentação e, vai daí, por força demais umas alterações legislativas, com a“chancela” da maioria PSD/PP, os últimosmeses tenham sido caraterizados pelo nãoagendamento de audiências de julgamento,extinção de tribunais, processos judiciaisamontados e outros transportados em car-rinhos de mão e atirados como tijolos, tribu-nais a funcionarem em contentores e final-mente o colapso total de sistema informático.

Ainda é cedo para avaliar da bondade dasalterações legislativas com que nos brinda-ram, mas podemos já ter uma certeza. AJustiça está suspensa e não há memória denada assim!

Em tempos, houve já quem tivesse lan-çado a ideia de suspensão da democraciapor uns meses, felizmente sem sucesso. EsteGoverno, contudo, foi mais prático, suspen-deu a Justiça. É obra!|

Justiça Suspensa

Spectare

João RebeloEngenheirocivil

Luís Filipe PereiraAdvogado

Gerentes: Adriano Callé da Cunha Lucas e Miguel Callé da Cunha Lucas. Participações no capital superiores a 10%: Adriano Callé da Cunha Lucas - 10.275,24 euros; FIG Indústrias Gráficas, SA - 9.975,96 euros e Herdeiros de Branca Maria da Cunha Lucas Larisch - 3.990,38 euros. Difusão média: 122.220 exemplares

Ano 84.º - N.º 28.579

Fundador: Adriano Viégas da CunhaLucas (1883-1950) Director “In Memoriam”:Adriano Mário da Cunha Lucas (1925 - 2011)Director: Adriano Callé Lucas

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VISEURua Alexandre Herculano, 198 - 2.º Dt.3500-033 Viseu. Fax: 232 000 032Tels.: 232 000 031 / 232 000 030

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DiáriodeCoimbra

10 | 9 SET 2014 | TERÇA-FEIRA DiáriodeCoimbra

Leitor, escreva-nos. Sugira ou reclame, nós somos o seu porta-voz. Damos também voz pública às minorias. As cartas para publicaçãona secção Fala o Leitor devem ser assinadas em conformidade com o bilhete de identidade, cuja fotocópia deve ser junta. Deve ser enviadaa identificação completa do autor, morada e número de telefone. As cartas não deverão exceder uma página A4 e poderão ser resumidaspelo jornal sempre que o julgar conveniente. As cartas não serão devolvidas. email: [email protected]

Senhor Director, Após uma ausência de algunsdias, que me impediram de lerdiariamente o jornal Diário deCoimbra, de que sou assinante,deparei-me com uma notíciaque me deixou totalmenteemocionado e triste, pois amesma relacionava-se com a

morte de um grande amigo,que tanto deu de si, durante asua vida, à promoção e divul-gação da música coimbrã enão só.

Quero lembrar que estemeu amigo foi também umgrande jogador de futebol, naAssociação Académica de

Coimbra, Marialvas e Febres,como também treinador, queiniciou a meu pedido, e nestecaso na minha terra, no Fute-bol Clube de Pampilhosa,tendo conseguido, com êxitodesportivo reconhecido, a su-bida do mesmo e pela pri-meira vez da 2.ª à 1.ª DivisãoDistrital de Aveiro, em 76/77.

Na época seguinte foi trei-nador no Grupo Desportivoda Mealhada, com o mesmo

êxito, em 77/78.Não posso deixar de enalte-

cer as suas qualidades e briodesportivo, em todos os as-pectos, e a saudade que dei-xou, não só a mim comoamigo e colega de profissão,mas também a todos os atletasque com ele conviveram.

Obrigado António Jesus.

Marciano Mano SoaresPampilhosa – Mealhada

Ainda o falecimento do guitarrista António Jesus

Senhor Director,Ao ler no Diário de Coimbrade 6 de Setembro de 2014 oartigo com o título “O pessi-mismo floresce nos partidos”,da autoria de Cruz dos Santos,que me pareceu bem escritoe elucidativo, lembrei-me deescrever esta nota, que de al-guma forma está relacionadacom o artigo referido.

É por demais claro que ospartidos nunca se ajustaramseriamente ao que é real-mente necessário para o País.Não duvido que os partidossão intervenientes necessáriosà vida nacional, mas temosalgo muito concreto para ana-lisar, 35 anos de exercício depoder que nos conduziram àactualidade.

Esta mostra-nos que é ne-cessária “Mudança”, uma mu-dança convincente que indi-que claramente à populaçãoobjectivos de progresso.

Naturalmente que se a po-pulação continuar a subme-ter- se e a alhear-se de escolhero seu futuro num modo devida que foi levada a preferirpor força das várias estratégiasque se foram desenrolandoenquanto estes mesmos par-tidos agiam lutando e fazendoo melhor para Portugal, não o

conseguiram, logo a chave doprogresso não está na dinâ-mica futura dos partidos polí-ticos unicamente mas sim navontade, querer e exigência dapopulação que de forma sim-ples pode realizar, nomeandoe fiscalizando de forma a quetodas as necessidades locaissejam cumpridas. Nada maisdo que está consagrado nosdireitos e deveres do cidadão.

Miguel Borges Coimbra

Dinâmica social: a chave está na mão da população

Senhor Director,Depois do Caminho do Tejo,do Norte e da Nazaré, o CentroNacional de Cultura criouagora o Caminho do Mar.Uma iniciativa a que se asso-ciaram 11 autarquias e cujoprotocolo foi assinado emCascais.

São 140 km, sinalizados comsetas azuis e marcos pedonais,que ligam Cascais a Fátima. Oobjectivo dos Caminhos deFátima, criados pelo CentroNacional de Cultura (CNC), éde proteger e orientar os mi-lhares peregrinos que ao

longo do ano vão a pé paraFátima e Santiago de Com-postela.

Nas palavras de Guilhermed’Oliveira Martins, presidentedo CNC, este é um projectoque fomenta o encontro daespiritualidade de cada um:“Caminhar pelos campos, noencontro com o espírito, mastambém num encontro entrenós, numa diversidade, por-que este é um projecto paracristãos e não cristãos, paratodos os homens e mulheresde boa vontade, que gostamda natureza e que encontram

ou reencontram a espiritua-lidade nesse acto de peregri-nar”.

Ao Caminho do Mar asso-ciaram-se onze autarquias,incluindo a Câmara Munici-pal de Ourém.

Paulo Fonseca, o presidentedestaca a importância desteprojecto para o turismo reli-gioso.

“O Turismo religioso, quetem estado um bocado escon-dido nas últimas décadas co-meça agora a despertar mascom espaço de manobra parapoder crescer, para poder aju-dar a economia do país e parapoder valorizar a nossa iden-tidade cultural, que se revê na

expressão católica, na expres-são cristã, mas também numconjunto de pressupostos denatureza cultural, de contactocom a natureza”, considera oautarca.

No próximo dia 18 de Se-tembro, nas instalações daUnião de Juntas de FreguesiaCascais-Estoril, na Rua deSanta Rita 45 (antigo Mer-cado) às 21h00, será discutidoo projecto da Criação dum Al-bergue para Peregrinos emEstoril/Cascais, o qual servirápara acolher os Peregrinosque percorram o Caminho doMar, do Estoril a Fátima, pros-seguindo para Santiago deCompostela.

Ficam ali na noite anteriorao início da sua Peregrinaçãoos que vêm de todas as partesde Portugal e do Mundo.

Isabel Blanco Ferreira e Jaime Ferreira(Delegados para

o Caminho de Fátima- -Caminho do Mar -

do Estoril a Santiago, passando por Fátima,

nomeadospelo Centro Nacional

de Cultura)

Caminhos do mar

10 anosA Farmácia Figueiredo, naRua da Sofia, em Coimbra,foi assaltada, tendo sidofurtadas duas gavetas deduas máquinas registado-ras. Uma das gavetas foi noentanto abandonada no in-terior da farmácia.

20 anosO rebentamento de doispneus, com mais de 20anos, de uma viatura dosBombeiros de Montemor-o-Velho deixou oito ele-mentos feridos.

30 anosUm incêndio dizimou vas-tas áreas de pinhal novoem Cegonheira e Vila Novade Cernache, em Coimbra.

40 anosRegistaram-se graves in-cidentes em LourençoMarques (Maputo), Mo-çambique.

50anosUm violento estrondo,provocado pela passagemde um avião, alarmou aspopulações de Penela e Soure.

60 anosAviões nacionalistas chi-neses atacaram Amoy eáreas costeiras próximodo continente chinês.

70 anosForças americanas do 7.ºExército atingiram Besan-çon, no seu avanço naFrança Oriental.

80 anosUma greve geral deixouMadrid, em Espanha, semjornais e transportes.

NO DC HÁ...

António Jesus faleceu com68 anos, no dia 24 de Agosto

Os partidos nuncase ajustaram seriamente ao que é realmente necessário para o País

DiáriodeCoimbra TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | 11

Brama dos veados é atracção em Castanheira de PeraA Prazilândia, empresa que gere a Praia das Rocas, em Castanheira de Pera, vai propor-cionar, entre 15 de Setembro e 5 de Outubro, a brama dos veados, actividade que con-siste numa caminhada na Serra da Lousã para observar estes aninmais.

Região das Beiras

Ricardo Busano

Emílio Torrão aproveitou ases são solene do feriado mu-nicipal para executar um ba-lanço do primeiro ano à frentedos destinos do concelho deMontemor, mostrar as dificul-dades sentidas pelo executivopara fazer face «aos erros fi-nanceiros do passado» e lan-çar as bases e prioridadespara o futuro do concelho,que passam, acima de tudo,por dotar o município de umagestão adequada ao séculoXXI, que simplifique a atrac-ção de investimento para aeco nomia local.

«Está em curso uma vastarevisão dos procedimentos ad-ministrativos no município,bem como dos regulamentosem vigor, de que são um bomexemplo o regulamento deabas te cimento de água e sa-neamento básico e em parti-cular os regulamentos do par-que de Negócios de Montemor,que facilitam, já hoje, de formamuito concreta a implantaçãode novas empresas no mes -mo», referiu o presidente daCâmara, acrescentando que seencontra a «fazer de formamui to convicta e efectiva umverdadeiro ataque à burocraciae a tornar tais dispositivos le-gais mais adequados à reali-dade económica actual».

Para o autarca a “via verde”para o futuro passa, incondi -cio nal mente , pela «afirmaçãoda identidade concelhia e dasinúmeras potencialidades doterritório», sendo, por isso, no-tório o «esforço e empenhopes soal e público na promoçãodo arroz carolino, dos produ-tos hortícolas das Gândaras, dagastronomia, da doçaria con-ventual, do património histó-rico e imaterial, das tradições,das actividades dos artistas lo-cais, das bandas filarmónicase das associações».

E como exemplo da apostapara projectar o concelho, está,

de acordo com Emílio Torrão,«o regresso das festas do con-celho ao Largo da Feira, localicó nico da comemoração doDia da Natividade de Nossa Se-nhora, desde há longos anos

associada à Feira do Ano, daroupa velha, das cebolas, dafruta e do cavalo».

Relativamente à gestão fi-nanceira, cuja consolidação éprioridade do executivo, «são

bons exemplos a diminuiçãoda dívida à ERSUC, que ascen-dia a mais de um milhão equatrocentos mil euros e a di-minuição das dívidas a todosos fornecedores de empreita-

das ao município, sendo que,a um deles, foi diminuído deforma substancial o seu cré-dito de mais de um milhão eduzentos mil euros», explicouo edil.

À margem dos discursos, on -de se assistiu também às inter-venções de Fernando Ramos,presiden te da Assembleia Mu-nicipal de Montemor, e de JoãoAtaíde, presidente da CIM Re-gião de Coimbra, o municípiode Montemor entregou 96bolsas de estudo - 86 de âm-bito social, cinco de mérito (trêsna área do desporto e duas naárea de música) e cinco de ex-celência, bem como distinguiuindividualidades ou entidadesdas 11 freguesias do concelhonas áreas da cultura, do des-porto e humanitária.|

Montemor ataca burocracia paracriar condições de investimentoFeriado municipal Discurso de Emílio Torrão versou, essencialmente, sobre a forma como o executivoanulou problemas económicos do passado, deixando, igualmente, bases para o futuro do concelho

FERREIRA SANTOS

Manuel Maria de Jesus, conhecido como Manuel Pronto, recebeu das mãos de Emílio Torrão a Medalha de Mérito Municipal Cultural

O presidente da Câmaraanunciou estar a tentar «re-gularizar várias situaçõesanómalas e ruinosas noCentro Náutico, em particu-lar, o facto de o municípioter sido, recentemente,«condenado a pagar umasanção pecuniária ou umamulta de 5% do financia-mento total, que pode as-cender a mais de 600 mil

euros, por irregularidadescometidas no ano de 2008».Esta situação, leva a queEmílio Torrão seja forçado«a assumir que actualmentesó está a intervir naquelesproblemas essenciais ao seunormal funcionamento»,atribuindo como priorida-des outras intervenções noconcelho. «Estamos a lutar ea implementar estratégias

para a assegurar que estainstalação produza receitasque permitam concretizaras maiores intervenções defundo e, desde já, iremos re-correr ao contencioso judi-cial, caso necessário, paragarantir os direitos e assegu-rar a reparação e substitui-ção de muitos equipamen-tos e de muitas outras situa-ções irregulares», disse. R.B.

Irregularidades cometidas no Centro Náuticopodem custar 600 mil euros aos cofres do município

HOJE

Festas Concelhiase Feira do Anoem Montemor

No Largo da Feira, emMontemor-o-Velho, pros-seguem as Festas Conce-lhias – Feira do Ano, hojecom um programa espe-cialmente dedicado às fre-guesias de Tentúgal e Ara-zede. Assim, a partir das21h00, assiste-se à actuaçãodo Ensemble de Saxofonesde Arazede, do Rancho Fol-clórico da Casa do Povo deTentúgal, dos Tocadores deInstrumentos de Corda, doRancho Folclórico Camé-lias da Gândara e do Ran-cho Folclórico Amores Per-feitos. A partir da meia-noite a animação continua,a cargo de DJ. Os festejosprolongam-se até dia 14.

Pombal celebradia da educação

O município de Pombal as-sinala hoje o dia da educa-ção, acolhendo no TeatroCine de Pombal os profes-sores do 1.º ciclo e educado-res de infância que no anolectivo de 2014/15 desem-penharão funções no con-celho de Pombal.

Buçaco ao Luarestá de regresso

As visitas orientadas à MataNacional do Buçaco, noâmbito do projecto “Buçacoao Luar” estão de regresso.Esta actividade está mar-cada para as 21h00 e carecede inscrição prévia. Os inte-ressados terão de desem-bolsar 5 euros para adultose 2,5 euros para crianças,dos sete aos 12 anos.

Zambujal festejaSenhora do Pranto

No Zambujal, concelho deCondeixa, prosseguem asfestividades em honra deNossa Senhora do Pranto,hoje com a realização(16h00) de um torneio desueca e à noite (22h30),com um animado baile.


Cantanhede REGIÃO DAS BEIRAS

População de Pocariça“isolada do mundo”COMUNICAÇÕES As caixasATM não funcionam, ninguémconsegue preencher o Toto-loto, efectuar pagamentosatravés dos comuns terminaisautomáticos existentes nos es-tabelecimentos comerciais ehá mesmo quem, auferindode todo o pacote de serviços,não tenha internet, nem tele-visão, nem telefone. Acontecena localidade de Pocariça,desde sexta-feira e tudo indicaque as comunicações só esta-rão restabelecidas amanhã,quarta-feira.

Fernando Rufino LeitãoNeto é uma das “vítimas” destaquebra das comunicações. Pri-meiro, na madrugada de sexta-feira, quando ficou sem inter-net, pensou que fosse uma si-tuação pontual, motivada porqualquer avaria, mas acaboupor averiguar, junto «de umtécnico da Meo» a existênciade uma «interrupção do sinala dois quilómetros do distri-buidor de Cantanhede», apa-rentemente motivada porfurto de cabos da PT.

«Todos os assinantes Meo daPocariça e Arrôtas estão semtelevisão, sem telefone e seminternet» desde sexta-feira,adianta aquele morador daPocariça, a quem a PT assegu-rou que «o serviço só será res-tabelecido no dia 10». Uma si-tuação que «não faz sentido»,no entender deste cliente, paraquem «tem de haver alternati-vas», uma vez que é «inquali-ficável» que «dezenas e deze-nas de pessoas estejam semcomunicações durante todosestes dias».

Residente no Largo de S.Tomé, naquela localidade, Ru-fino Leitão dá conta de algunsdos «transtornos» causadospor esta situação, nomeada-mente «alunos que preten-

diam pagar as propinas e têmde se deslocar a Cantanhede»,onde também tem que se des-locar quem queira proceder aolevantamento de dinheiro emcaixas ATM ou tentar a sorte,com o preenchimento de umcartão do Totoloto.

Aparentemente, no terrenojá se encontra uma empresa,que trabalha para a PT, com oobjectivo de repor os cabosque terão sido roubado porvolta da 1h00 da madrugadade sexta-feira. E, pela demorada operação, será «uma grandeextensão» de fio furtado. To-davia, de acordo com fonte doDestacamento da GNR deCantanhede, até ontem à tardenão foi comunicada, àquelaautoridade policial, qualquersituação de furto de fio de co-

bre, nem por parte da PT, nempor da EDP. E junto da PT, ape-sar das diversas tentativas, oDiário de Coimbra não con-seguiu obter qualquer esclare-cimento relativamente à situa-ção que aflige a Pocariça.

Rufino Neto, por seu lado,não pára. A reclamação já estáfeita, pois entende que «cincodias é demais» para resolverum problema desta natureza.Em sua opinião, 48 horas seriao tempo razoável «para reporo funcionamento do serviço».A queixa vai chegar às entida-des reguladoras das comuni-cações, mas «não chega»,afirma Rufino Neto, que pro-mete dar conta da situação aoprovedor de Justiça. M.V.

Empresário e “capangas”torturaram e sequestraramtrês funcionáriosDetidos Patrão entendeu que trabalhadores se terão apoderado de envelopecom dinheiro e fez de tudo para o recuperar, num registo de inusitada violência

Manuela Ventura

Os cinco funcionários, a quemo patrão pediu ajuda para “fa-zer justiça” pelas própriasmãos, foram detidos na tardede sábado, na zona das respec-tivas residências, em Canta-nhede. Quanto patrão e man-dante dos crimes, foi “apa-nhado” pela Polícia Judiciária(PJ), em Monção, onde se re-fugiou depois de uma noite emadrugada sangrenta e detidona madrugada de domingo,depois de ouvido pelos inves-tigadores, nas instalações daDirectoria do Centro.

«Foi uma situação de grandeviolência, que só não acabouem homicídio por sorte», ad-mite fonte ligada à investiga-ção, sublinhando a situação de«justiça por conta própria» e orecurso «a tortura» e ao «usode armas de fogo». Uma situa-ção que, adianta aquele res-ponsável, ocorre com «al-guma frequência nos países daAmérica do Sul, particular-mente no Brasil», mas, feliz-mente, em Portugal é «extre-mamente raro verificar-se».

E, efectivamente, os agresso-res são de origem brasileira, omesmo acontecendo comduas das três vítimas, sendo aterceira portuguesa. A situaçãoaconteceu, como noticiámosdomingo, na madrugada e ma-nhã de sábado, nas zonas daTocha e Mira. Tudo começouquando as três vítimas se des-locaram a casa do patrão parareceber o respectivo venci-mento. O pagamento foi feito.Os problemas vieram depois.

Em causa está um indivíduode 32 anos, de origem brasileira,radicado em Portugal há algunsanos, que presta serviço a em-presas que trabalham no sectorda madeira/floresta, quer nazona de Cantanhede, onde re-side, quer em Monção, ondetambém tem negócios. Ao seuserviço, o empresário, conside-rado uma pessoa «socialmentebem inserida, com família, e

sem registo de quaisquer pro-blemas», tem um conjunto detrabalhadores, a maioria dosquais oriundos do Brasil.

Foram três destes funcioná-rios, dois brasileiros e um por-tuguês, que foram a casa dopatrão receber o cheque, maspouco depois, de acordo como relato de uma das vítimas aonosso Jornal, os trabalhadoresforam contactados, no sentidode regressarem a casa do em-presário. Ali, «acusou-nos determos roubado 4.700 eurosque tinha em cima da mesa.Negámos e ele começou aameaçar-nos».

Noite de terror paraas três vítimas

Ameaças “reforçadas” com apresença de outros cinco fun-cionários, com idades entre os24 e os 41 anos, que o patrão“requisitou”, no sentido de“pressionar” os três “suspeitos”.Seguiu-se uma noite de terror,com os três homens obrigadosa entrarem para uma carrinha,cerca das 3h00 da madrugada

de sábado e levados para umazona florestal deserta, nas pro-ximidades das dunas do Pa-lheirão, na Praia da Tocha.

De acordo com o relato dasvítimas, os sequestradores,para os abrigarem a confessaro furto do dinheiro, recorreramà tortura, sufocando-os comsacos na cabeça, apertando-lhes o pescoço até desmaia-rem. Usaram, ainda, armas defogo, que dispararam, atin-gindo as vítimas, provocando-lhes ferimentos, que obrigarama tratamento hospitalar. O co-rolário desta madrugada deterror terá acontecido quandoos algozes e mandante atira-ram combustível para o inte-rior da carrinha onde estavamas vítimas, com a clara intençãode «lhe atear fogo», refere a PJ.

Duas das vítimas consegui-ram sair da viatura, e correr pe-los pinhais em busca de so-corro. A terceira, vendo que aschaves estavam na ignição, pôsa carrinha em marcha», só pa-rando quando viu uma viaturada GNR e uma ambulância dos

Bombeiros de Cantanhede, nazona das Berlengas, às 4h00.Apresentava ferimentos debala na cabeça, pescoço e mão.Outro conseguiu chegar à mar-ginal da Praia da Tocha, porvolta das 6h00 da manhã, ba-leado numa perna e zona ge-nital, e pediu socorro à GNR. Aterceira vítima, foi localizadona zona da Praia de Mira, comlesões na órbita ocular, possi-velmente provocadas por ummartelo. As três vítimas foramencaminhadas para os HUC,onde foram assistidas, tendoalta ainda no dia de sábado.

A “caça” aos agressores co-meçou de imediato. Em es-treita colaboração com a GNRde Cantanhede, a PJ deteve,ainda na tarde de sábado, oscinco funcionários “recruta-dos” para o ajuste de contas. Jáem colaboração com o Depar-tamento de Investigação Cri-minal da PJ de Braga, proce-deu à localização do empresá-rio, em Monção, para onde fu-giu, sendo detido na madru-gada de domingo. |

Os seis homens, suspeitos detrês crimes de sequestro e trêscrimes de homicídio qualifi-cado na forma tentada, comrecurso a arma de fogo foramontem presentes ao Tribunal

Judicial de Cantanhede, paraprimeiro interrogatório e apli-cação das medidas de coac-ção consideradas convenien-tes. Todavia, dado o adiantadoda hora (18h00), os detidos

apenas foram identificados,por questões processuais,tendo em conta a data de res-pectiva detenção, prevendo-se que sejam todos ouvidohoje, logo a partir das 9h00.|

Suspeitos ouvidos hoje no Tribunal de Cantanhede

Os seis homens foram presentes, ontem à tarde, no Tribunal de Cantanhede, mas só hoje serão ou-vidos e irão conhecer as medidas de coação

DiáriodeCoimbraCANTANHEDEPraça Marquês de Marialva, 2-1.º sala L | 3060 Cantanhede

Telefone 231 428 828Fax 231 428 830

Morador consideraque cinco dias é de-mais para resolversituação que envolveacesso e bens essen-ciais e vai fazer queixaao provedor da Justiça

ARQUIVO


REGIÃO DAS BEIRAS Figueira da Foz

HUMOR Na sexta-feira, a partirdas 22h00, no Casino Figueira,a “Desafios na ribalta” apresentao espectáculo “Revista à Cu-nha”, com Carlos Cunha, numarevista bem à portuguesa en-cenada pelo conhecido actor epor Marina Mota.

A fadista Filipa Cardoso, ÉrikaMota, João Duarte, Sara Brás eBruno Pópulo são os jovensque compõem o elenco, quetem como “missão” «pôr o sim-pático público a rir», dizem osseus responsáveis, que prome-

tem humor, sátira política e so-cial, música e dança, num es-pectáculo que tem feito sucessopelo país, e em que Carlos Cu-nha, à frente do elenco, é acom-panhado pela sua filha ÉrikaMota, com quem contracenapela primeira vez em revista.Com textos de Francisco Ni-cholson, Mário Rainho e FlávioGil, direcção plástica de HelenaReis, músicas de Carlos Díoni-sio e corpo de baile de Marcode Camillis, fica a garantia deuma noite de boa disposição.|

Revista com Carlos Cunhano Casino Figueira

ENCONTRO Está marcadopara dia 28 (domingo), maisum encontro anual de todosaqueles que frequentaram, nasprimeiras décadas do séculopassado, o Patronato de SãoMiguel. No início dos anos 30,foi fundada nesta cidade pormonsenhor José LourençoSantos Palrinhas, a instituição“Patronato de S. Miguel”, quedurante 40 anos formou cen-tenas de rapazes figueirenses,ensinando-os a ler e escrever,bem como os valores morais e

sociais fundamentais para en-frentar as dificuldades da vida.Percurso que marcou todos osque por lá passaram, e por isso,vão confraternizar, num encon-tro que engloba a missa naIgreja Matriz de S. Julião e, pos-teriormente, o almoço/conví-vio, devendo os interessados,fazer a sua inscrição junto dosantigos companheiros Bran-dão Faria (Foto Liz) ou pelostelefones 233423130, Lucas dosSantos (966915346) ou Castela(968527436).|

Convívio de antigos alunosdo Patronato de S. Miguel

Carlos Cunha e o elenco que vai estar no Casino Figueira

AGIRDurante três dias, 16 mu-lheres do concelho, socialmentedesfavorecidas (e ou desempre-gadas), vão ser “tratadas” porvárias instituições, que lhes pre-tendem incutir «responsabili-dade, dignidade, capacitação eajudar a construir um plano B»,para conseguirem inverter amarcha das suas vidas. Umainiciativa do programa “CLDS+da Figueira da Foz”, através doprojecto Reagir, que reúne, a de-

legação da Figueira da CVP, emparceria com a organização“Dress For Sucess”, e as asso-ciações “Novo Olhar” e “FernãoMendes Pinto”. O seminário rio“Mulher Activa”, pioneiro noconcelho, que ontem come-çou, vai ser dedicado hoje a“mimar” as participantes, en-volvendo-as em workshops decapacitação e imagem, cabe-leireiro, maquilhagem, marke-ting pessoal. Amanhã, serãoapresentados alguns casos deempreendedorismo de su-cesso de mulheres da Figueirae no final do dia, as mulheresfarão um desfile, mostrando oseu “novo look”.|

Instituições ajudam desempregadas a “reagir”

Seminário conta com colaboração de várias instituições

Bela Coutinho

Adelino Pedrosa Veríssimo ce-lebrou este domingo, o seu 99.ºaniversário, rodeado de deze-nas de familiares e amigos.Com uma memória, disposi-ção e humor invejáveis, expli-cou ao nosso Jornal que «gos-taria de ter ainda mais pes-soas» à sua volta e salientouque «fazer esta idade, sabendoo que se fez, é uma graça daprovidência divina».

Com uma vida dedicada aoensino (Português e Latim),uma escola com o seu nomeno Paião (terra que o viu nas-cer), e o carinho de toda a co-munidade, Pedrosa Veríssimorecordou um pouco da suavida, particularmente a fase emque foi convidado para ir paraToulouse como professor deLíngua, Literatura e CivilizaçãoPortuguesa na Faculdade deLetras daquela Universidadefrancesa. «Como havia muitos

alunos portugueses e espa-nhóis (filhos de refugiados daGuerra Civil em Espanha), ti-ravam a licenciatura em espa-nhol e escolhiam como se-gunda língua, o português».Por isso, em conjunto com ocatedrático Jean Roch e a in-tervenção do Instituto de AltaCultura, conseguiram que oMinistério da Educação emFrança, criasse o ensino doportuguês. Mas os olhos de Pe-drosa Veríssimo brilhamquando fala dos 10 anos emque deu aulas gratuitas no Se-minário da Imaculada Concei-ção. «Deu-me muito prazer,tive alunos muito distintos,como o cónego Coutinho Ve-ríssimo e João Soares, que veioa ser professor e que eu distin-gui», conta.

Durante a década de 1950 foivereador da Câmara Municipalcom o pelouro da cultura e de1958 a 1960 foi presidente daautarquia figueirense. «Eramtempos de grandes dificulda-des, não se podia fazer despe-sas além do dinheiro que havia,não se podia contrair emprés-timos como hoje (risos)», oque, sustenta, «limitava muitoa acção do poder da Câmara».Mas guarda a «satisfação de al-gumas amizades verdadeirase dos excelentes colaborado-res», além de «algumas recor-dações agradáveis, como osconcursos hípicos, que gera-vam um movimento que davabastante vida à Figueira, coma vinda de gente muito rica, detodo o país». Todavia, não es-conde que «era um sacrifíciopassar a tarde ao lado de al-guma senhora rica, esposa dealgum dos cavaleiros. Eu gos-tava mais da simplicidade», re-vela, com a naturalidade quelhe é reconhecida.|

João Ataíde juntou-seà festa com “satisfa-ção. É uma pessoa porquem nutro simpatia erespeito, com um per-curso notável de ser-viço à comunidade”

Pedrosa Veríssimocomemorou o seu99.º aniversárioEfeméride Professor e antigo presidente da Câmara,recorda que no seu tempo havia “grandes dificuldades”

BELA COUTINHO

Pedrosa Veríssimo teve como companhia, entre muitos outros, o presidente João Ataíde

A PSP da Figueira tomou conta,no passado sábado, de um“crime contra propriedade”,uma vez que, na zona de Buar-cos, desconhecido(s), pois nãose sabe se foi um ou mais indi-víduos, introduziram-se no in-terior de uma garagem, atravésdo método de escalamento earrombamento, acabando porfurtar do interior daquele es-paço, duas bicicletas de mon-tanha e uma mala que, no seuinterior, continha as mais di-versas ferramentas. |

Furto de bicicletas e ferramentas

Com o objectivo de reflectir so-bre o funcionamento, activida-des e a situação financeira dacolectividade, a Sociedade Fi-larmónica Dez de Agosto (comsede na Rua das Rosas, 45, Fi-gueira da Foz), vai reunir os só-cios em assembleia geral ex-traordinária, no próximo dia 13(sábado), a partir das 16h00, nasua sede. A convocatória refereainda a discussão que visaigualmente a marcação do actoeleitoral, para os corpos direc-tivos da colectividade.|

Dez de Agostoem assembleiageral

DiáriodeCoimbra


Miranda | Lousã REGIÃO DAS BEIRAS

José Carlos Salgueiro

Instalou-se a inquietação juntodos produtores de mel da Serrada Lousã, ao ler, no jornal Tre-vim, que um apicultor teria en-contrado, junto a uma colmeia,uma vespa de grandes dimen-sões, provavelmente da espé-cie “Velutina”, que tem sidocausa de grande destruição deabelhas no Norte do país, no-meadamente em Viana doCastelo.

O nosso Jornal tentou ave-riguar a veracidade do relato,e qual o perigo para as col-meias da região, e, não conse-guindo falar com o produtorem causa, soubemos, atravésda responsável técnica da Lou-sãmel, Ana Paula Sançana, quea GNR, através do Serviço deProtecção da Natureza e doAmbiente (SEPNA) está a ten-

tar confirmar a veracidade doavistamento. Contudo, a res-ponsável explicou que, até ha-ver confirmação, a espéciemais agressiva não está pre-sente na região Centro.

Contudo, referiu que podeacontecer que o produtor emcausa se tenha deparado comoutra espécie de vespa asiática,neste caso a “Crabro”, há mui-tos anos presente em todo oterritório nacional.

Ana Paula Sançana refereque a “Velutina”, com cerca detrês centímetros, é facilmentereconhecida pelo seu tórax es-curo e uma lista amarela nofundo, enquanto a “Crabro”,sensivelmente das mesmas di-mensões e até maior, é amare-lada e tem as patas pretas,sendo menos agressiva para asabelhas.

Esta espécie tem a caracte-

rística de fazer os ninhos pertodas habitações, sendo fre-quente serem encontrados emchaminés e telhados.

Ana Paula Sançana explicaque, «por vezes até fazem, osninhos primários dentro dascolmeias», relatando que aprópria Lousãmel já erradicoualguns.

Reportando-se a informa-ções de especialistas de Vianado Castelo, onde o perigo é real,a dirigente da cooperativa ex-plica que haverá um hiato decerca de dois anos de adapta-ção ao clima até que a espécie“Velutina” consiga migrar paraSul.

«Pensa-se que tenham vindoem carregamentos de madeirade Bordéus», explica, pelo factode em Viana do Castelo existeum grande depósito de madei-ras e porque a vespa em causa

tem como matéria prima paraa construção dos seus ninhosa pasta de papel.

Além de ser mais agressivado que a “Crabro” para as abe-lhas, a nova vespa asiática,além do ataque directo às col-meias, tem o efeito de impedira saída das abelhas, que aca-bam por morrer à fome.

No caso da Lousãmel, é a“Crabro” que tem provocadosproblemas na região, masnunca tão graves como os re-gistados no Norte.

«Temos muitas queixas e pe-dimos para nos mandarem fo-tografia, quando não podemosir ao local, mas, tem sido sem-pre ataques de vespa “Cra-bro”», garante Ana Paula San-çana, deixando o desejo de que«não se confirme a vinda da“Velutina”, porque pode sermuito complicado».|

Infundadas precupaçõessobre vespa asiáticaRegião Centro Caraterísiticas morfológicas da vespa Velotunina deverãoretardar a chegada da praga. Entretanto, há outra espécie menos perigosa

Vespas como a “Crabro”, estão em todo o país, sendo o real perigo a “Velutina” (à direita), circunscrita, para já, à região Norte

METRO MONDEGO A CPanunciou ontem a abertura deum concurso público para as-segurar durante mais três anosos transportes alternativos noRamal da Lousã.

Suspensas há mais de três

anos, as obras para instalar umsistema de metro ligeiro na li-nha centenária, entre CoimbraB e Serpins, começaram emDezembro de 2009 e levaramum mês depois à interrupçãototal do serviço ferroviário.

A CP instituiu na altura umserviço rodoviário de passa-geiros, através de um concursoque foi ganho pela Transdev.

O concurso para abertura deum novo procedimento con-cursal, pelo preço base de

5.503.500 euros, divulgado on-tem no Diário da República, es-tabelece um prazo de 1095 dias(três anos) para a execução docontrato.

As obras do Metro Mondego,cujo projecto abrange igual-mente a construção de uma li-nha urbana em Coimbra, fo-ram lançadas pelo último Go-verno do PS, através da Refer,sem recurso a fundos comu-nitários.|

CP lança concurso paratransportes alternativos

VIAGEM CULTURAL É a pri-meira internacionalização daturma de Danças Contempo-râneas da Academia de Bailadoda Lousã (ABL) e o entusiasmo,natural, estende-se a bailarinas,familiares e professores.

«São 24 as bailarinas (entreos 4 e os 20 anos) que vão mos-trar além-fronteiras aquilo quetão bem sabem fazer: dançar!».Numa nota de divulgação doprojecto de cooperação cultu-ral entre a Lousã e Locri, Cala-bria (Itália), a ABL lembra quepara muitas «é a primeira aven-tura fora do país, é o baptismode voo, a saída de casa em di-gressão…». Mas, acrescenta,«para todas é resultado de mui-tos meses de trabalho e de de-dicação e o fortalecimento doespírito de grupo, cujos laçossaem mais estreitos».

A maioria da comitiva partiuontem e hoje estará envolvidana preparação do espectáculo,marcado para a noite de ama-

nhã, em parceria com a escolaVoici di Primavera e New Fit-ness. O regresso está marcadopara sexta-feira, depois de umaquinta-feira dedicada a visitaspor Reggio Calabria.

Na hora dos agradecimentospelo apoio e empenho dedica-dos ao projecto, que surgiu em2013, a ABL começa pelas bai-larinas, pais e familiares, sem es-quecer patrocinadores, CâmaraMunicipal da Lousã e Freguesiade Lousã e Vilarinho. Os reco-nhecimentos vão também ao«“lado de lá”», como diz a ABL,ao «agradecer o convite e, semnomear todas as pessoas quecuidaram da organização e lo-gística da nossa visita» destacaas entidades parceiras: Città diLocri, Associazione Civitas Solis,Scuola di ballo “Voci di Prima-vera”, New Fitness e Comitatocitadino per i gemellaggi.

«É a nossa primeira interna-cionalização, mas logo, logo,haverá mais», garante a ABL.

Bailarinas da Lousãactuam amanhã em Itália

MIRANDA DO CORVO AFundação ADFP anunciou on-tem que vai inaugurar breve-mente a nova “Residência Res-peito”, que surge das obras deadaptação do antigo bloco ofi-cinal do Centro Social Comu-nitário de Miranda do Corvo.

Trata-se de um Lar de Apoioe Residencial para 30 utentesque «irá permitir alargar a res-posta residencial, a situaçõesde emergência social», refere ainstituição, deixando o desejode que «a Segurança Socialadapte os acordos a este novoedifício e resposta social».

No âmbito desta intervenção,as oficinas de artes e ofícios tra-dicionais foram transferidaspara o Parque Biológico daSerra da Lousã, e a carpintaria ,com vertente de formação, foideslocalizada para a zona in-dustrial .

A nova infra-estrutura temuma área de construção de1.234 metros quadrados, sendoconstituída por dois pisos.

Tem, no total, 11 quartos du-plos e seis individuais, todoscom quarto de banho privativo,televisão e telefone, havendoainda copa, sala de refeições,salas de convívio, gabinete mé-dico e sala de enfermagem.|

Fundação ADFP concluiunova residência social

Bailarinas dos 4 aos 20 anos levam o nome da Lousã a Itália

Nova residência social

CARTÓRIO NOTARIALNOTÁRIA LIC. DIONÍSIA DE MENDONÇA DE CARVALHO, EM CANTANHEDE

JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 78 e seguintes do Cartório Notarial da notária Lic.Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de Carvalho Rodrigues em Cantanhede, foi lavrada uma escritura de jus‐tificação notarial pela qual:

MIQUELINA DE JESUS LEITÃO PASCOAL e marido MÁRIO DELGADO PASCOAL ambos naturais da freguesia de Lamarosa,do concelho de Coimbra, casados no regime da comunhão geral, residentes na rua da Raimunda, número 20, no lugar deCasais de Vera Cruz, da freguesia de São Martinho da Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra.

DISSERAM OS PRIMEIROS OUTORGANTES:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, das seis verbas, a seguir identificadas:

VERBA NÚMERO UM Metade do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de três mil metros quadrados, sito às “Cavadas”, da fre‐guesia da de São Martinho da Árvore, do concelho de Coimbra, a confrontar do norte com vala, do sul com caminho, donascente com herdeiros de Leonel Tinoco Santana e do poente com José Augusto Alves Lopes Moura, descrito na PrimeiraConservatória do Registo Predial de Coimbra, sob o número novecentos e noventa e três/ dois mil e dez, zero nove, dezassete,da dita freguesia, sem qualquer inscrição quanto a este direito, inscrito este direito na matriz rústica da união das freguesiasde São Martinho de Árvore e Lamarosa do concelho de Coimbra, em nome da cabeça de casal da herança de Marcolino Pe‐reira Pascoal, sob o artigo 2.146 proveniente do artigo rústico 1.163 da extinta freguesia de São Martinho da Árvore, do con‐celho de Coimbra.

VERBA NÚMERO DOISO prédio rústico, composto de pinhal e mato sito às “Lumiares”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, com aárea de mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Rebola Reis, do sul com Daniel Pereira Pascoal,do nascente com caminho e do poente com Leonel Tinoco Santana, não descrito na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelhode Coimbra em nome da cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.041 proveniente do artigoRústico 2.099 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO TRÊSMetade do prédio Rústico, composto de terra e pinhal sito ao “Vale de Porco”, da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de mil seiscentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Veloso, do sul com Al‐berto Dias Serralheiro, do nascente com Angelina Ferreira e do poente com Maria Veloso Ferreira, não descrito na PrimeiraConservatória do Registo Predial este direito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa,do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 3.181 provenientedo artigo Rústico 2.2Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO QUATROPrédio Rústico, composto de terra com oliveiras, fruteiras, e pinhal sito ao “Rio”, da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de mil, seiscentos e metros quadrados, a confrontar do norte com Marcolino Pereira Pascoal, do sulcom Álvaro Pascoal Oliveira, do nascente com ribeiro e do poente com caminho, não descrito na Primeira Conservatória doRegisto Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa doconcelho de Coimbra, em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.388 proveniente doartigo Rústico 2.450 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO CINCOPrédio Rústico, composto de vinha, pinhal e mato, sito ao “Brincalhoto”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Amadeu Pascoal, do sul comMoisés Matias Ribeiro, do nascente com Herminio Dias Caldeira e do poente com Manuel Maria Goncalves, não descrito naPrimeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho deÁrvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo5.798 proveniente do artigo Rústico 4.957 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SEISMetade do prédio Rústico, composto de pinhal e mato sito ao “Cabeço de Mina”, da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de três mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo Pereira Pas‐coal, do sul e poente com estrada e do nascente Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito este direito na matrizrústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa do concelho de Coimbra, em nome de cabeça decasal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 5.857 proveniente do artigo Rústico 5.016 da extinta freguesia da La‐marosa, do concelho de Coimbra.Que, possuem estes prédios, relativamente aos descritos nas verbas números um, três e seis na referida proporção e junta‐mente com os restantes possuidores, da verba número um com José Pereira Pascoal, casado com Otília Veloso Dias, residenteno lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, da verba número três com CarmindoLeitão Pascoal, casado co Isilda Matias e residente no lugar da Portela, da freguesia de Tentúgal, do concelho de Montemor‐o‐Velho e da verba número seis com Maria de Jesus Pascoal, casada com David Veloso Ribeiro, 31, no dito lugar de Casaisde Vera Cruz, e todos residentes na rua do Cruzeiro, número 31, no dito lugar de Casais de Vera Cruz, e todos em nome pró‐prio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceramsem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e que se traduziu, em actos materiais de aprovei‐tamento agrícola, tendo sempre cultivado e amanhado a terra, dela retirado os seus frutos, procedido ás cavas, podas eempas das vinhas, roçado os matos, cortado as árvores e limpado os terrenos, sendo, portanto uma posse pacifica, continuae pública, pelo que adquiriram os mencionados direitos por usucapião, os identificados nas verbas números um, três e seiscom base na composse assim verificada, não havendo todavia dado o permitam fazer prova dos seus direitos de propriedade,pelos meios normais.Que, iniciaram a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois em virtude de terem acordadocom os pais da justificante mulher, Marcolino Pereira Pascoal e Laura de Jesus Leitão, residentes que foram no referido lugarCasais de Vera Cruz, atualmente já falecidos, uma doação, que ao tempo não reduziram a escritura pública.

A Notária,Dionísia de Mendonça de Carvalho



JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 78 e seguintes doCartório Notarial da notária Lic. Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de CarvalhoRodrigues em Cantanhede, foi lavrada uma escritura de justificação notarial pela qual:

MARIA DE JESUS PASCOAL natural da freguesia de Lamarosa, do concelho de Coimbra e maridoDAVID VELOSO RIBEIRO, natural da freguesia de Coimbra (Sé Nova), do concelho de Coimbra,residentes, na rua do Cruzeiro, número 31, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de SãoMartinho da Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra, casados no regime da comunhão deadquiridos.

DISSERAM: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, das quatro verbas, a seguiridentificadas:

Metade do prédio rústico composto de vinha com duas oliveiras, pinhal e mato, sito ao “ValeCavalo”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, com a área de quatro mil setecen‐tos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando Veloso, do sul com ManuelMateus, do nascente com Regato e do poente com Júlia Emília Louzela Moreira Cabral de AmaralPolónio, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito este di‐reito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do con‐celho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo6.265, proveniente do artigo rústico 5.429 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra.

Metade do prédio rústico composto de pinhal e mato, sito ao “Cabeço da Mina”, da dita fre‐guesia da Lamarosa, com a área de três mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a con‐frontar do norte com Américo Pereira Pascoal, do sul e poente com estrada e do nascente comVirgílio Marques Baía, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra,inscrito este direito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e La‐marosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de JesusLeitão sob o artigo 5.857, proveniente do artigo rústico 5.016 da extinta freguesia da Lamarosa,do concelho de Coimbra.

Metade do prédio rústico composto de terra com oliveiras, fruteiras, vinha e pinhal sito aos“Lumiares”, da dita freguesia da Lamarosa, com a área de cinco mil duzentos e cinquenta metrosquadrados, a confrontar do norte com regato, do sul com caminho, do nascente com DanielPascoal Salgado e do poente com Leonel Tinoco Santana, não descrito na Primeira Conservatóriado Registo Predial de Coimbra, inscrito este direito na matriz rústica da união das freguesias deSão Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal daherança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.064, proveniente do artigo rústico 2.122 da ex‐tinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

Prédio rústico composto de vinha com oliveiras, sito aos “Ribeiros”, da freguesia da Lamarosa,do concelho de Coimbra, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a con‐frontar do norte com Daniel Pascoal Delgado do sul com Manuel Mousinho Al. M. G, do nas‐cente com serventia e do poente com regato, não descrito na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvoree Lamarosa, do concelho de Coimbra, em nome de cabeça de casal da herança de Laura deJesus Leitão sob o artigo 2.861, proveniente do artigo rústico 1.915 da extinta freguesia da La‐marosa, do concelho de Coimbra.

Que, possuem estes prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposiçãode quem quer que seja desde o seu início, posses que sempre exerceram sem interrupção e os‐tensivamente com o conhecimento de toda a gente e que se traduziu, em actos materiais deaproveitamento agrícola, pelo que adquiriram os mencionados direitos por usucapião, não ha‐vendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer prova dos seusdireitos de propriedade, pelos meios normais.

Que, iniciaram a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e doisem virtude de terem acordado com os pais da justificante mulher, Marcolino Pereira Pascoal eLaura de Jesus Leitão, residentes que foram no referido lugar Casais de Vera Cruz, actualmentejá falecidos, uma doação, que ao tempo não reduziram a escritura pública.

A Notária,Dionísia de Mendonça de Carvalho



JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 86 e seguintes do Cartório Notarial da notáriaLic. Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de Carvalho Rodrigues em Cantanhede, foi lavrada uma escritura dejustificação notarial pela qual:

AIDA DE JESUS LEITÃO PASCOAL e marido ETELVINO FERNANDES VELOSO, ambos naturais da freguesia da Lamarosa, doconcelho de Coimbra, residentes, na rua do Vale, número 19, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de São Martinhoda Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra, casados no regime da comunhão de adquiridos.

DISSERAM: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, das sete verbas, a seguir identificadas:

VERBA NÚMERO UM Prédio rústico, composto de terra de cultura sito aos “Chão de Cima”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de trezentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com José Marques Bolito, do sul com MárioAlexandre Gonçalves, do nascente com caminho e do poente com José Claro, não descrito na Primeira Conservatória doRegisto Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa doconcelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 1.105 provenientedo artigo rústico 678 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO DOIS Prédio rústico, composto de pinhal e mato sito às “Cavadas”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, com aárea de mil seiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Américo Pereira Pas‐coal, do nascente com José Gonçalves Nora e do poente com Fernando dos Santos Leitão, não descrito na Primeira Con‐servatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore eLamarosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.388proveniente do artigo rústico 1.421 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO TRÊS Prédio rústico, composto de terra com oliveiras e vinha sito as “Leiras”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo Pereira Pascoal, do sul comMaria Vitória Serralheiro, do nascente com David Santos Leitão e do poente com Leonel Tinoco Santana, não descrito naPrimeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinhode Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob oartigo 2.674 proveniente do artigo rústico 1.716 da extinta freguesia de Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO QUATRO Prédio rústico, composto de vinha e pinhal sito aos “ Vale de Ançã”, da freguesias da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de mil quatrocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Leitão, do sul com MariaFerreira, do nascente com José Santos Leitão e do poente com Carlos Santos Tanoeiro, não descrito na Primeira Conser‐vatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e La‐marosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.815proveniente do artigo rústico 1.868 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO CINCO Prédio rústico, composto de pinhal e mato sito aos “Vale de Ançã”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Marcolino Pereira Pascoal, do sul com AngelinaFerreira, do nascente com estrada e do poente com Carlos Santos Tanoeiro, não descrito na Primeira Conservatória doRegisto Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa doconcelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.816 provenientedo artigo rústico 1.869 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SEIS Prédio rústico, composto de terra com oliveiras e pinhal sito aos “Ribeiros”, da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de mil seiscentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Leitão, do sul comGuilhermina Matias, do nascente com Avelino Gomes Branquinho e do poente com Fernando Santos Leitão, não descritona Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Mar‐tinho de Árvore e Lamarosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitãosob o artigo 2.892 proveniente do artigo rústico 1.946 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SETE Prédio rústico, composto de terra e pinhal sito ao “ Vale de Pêgas”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com José Neves Pascoal,do nascente com David Pascoal Delgado e do poente com Lino Pereira Pascoal, não descrito na Primeira Conservatóriado Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa,do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.075 provenientedo artigo rústico 2.133 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra. Que, possuem estes prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que sejadesde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gentee que se traduziu, em actos materiais de aproveitamento agrícola, tendo sempre cultivado e amanhado a terra, pelo queadquiriram os mencionados prédios por usucapião, não havendo todavia dado o modo de aquisição, documentos quelhes permitam fazer prova dos seus direitos de propriedade, pelos meios normais. Que, iniciaram a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois em virtude de terem acor‐dado com os pais da justificante mulher, Marcolino Pereira Pascoal e Laura de Jesus Leitão, residentes que foram no re‐ferido lugar Casais de Vera Cruz, actualmente já falecidos, uma doação, que ao tempo não reduziram a escritura pública;

A Notária Dionísia de Mendonça de Carvalho



REGIÃO DAS BEIRAS

DiáriodeCoimbra

Manuela Ventura

Festival de música electrónicareuniu quatro/cinco mil parti-cipantes, no último fim-de-se-mana, no parque de campismode S. Gião, concelho de Oliveirado Hospital. Localizado nasmargens do rio Alva, o eventojá ganhou fama, junto dosadeptos deste tipo de música,e levou, mais uma vez, o Des-tacamento Territorial da GNRda Lousã, que superintendeaquela zona, a montar umaampla operação de fiscalizaçãorodoviária e combate à crimi-nalidade, com atenção especialao tráfico de estupefacientes,que habitualmente é uma “pre-

sença obrigatória” neste tipo deeventos.

Uma operação que, deacordo com o responsável docomando do destacamento,decorreu na noite de sábado,entre as 23h00 e as 5h00, nasimediações do acesso ao par-que de campismo de S. Gião, eque permitiu proceder à de-tenção de três indivíduos, porsuspeita de tráfico. Em causaestão três homens, com 23, 27e 43 anos, todos de nacionali-dade portuguesa, que tinhamem seu poder uma quantidadede droga passível de configuraro crime de tráfico de estupefa-cientes. Os três foram notifica-dos para comparecerem on-

tem no Tribunal Judicial deOliveira do Hospital, onde fo-ram ouvidos em primeiro in-terrogatório judicial. Aos trêsfoi aplicada a medida de termode identidade e residência.

Aos três detidos, a patrulhado Destacamento da GNR daLousã soma 22 autos de con-tra-ordenação por consumode estupefacientes, bem comoa apreensão de uma quanti-dade significativa de droga. Do“rol” elaborado pelos militares,destacam-se 750 doses indivi-duais de haxixe, 31 cogumelosalucinogénicos, 32 doses indi-viduais de cocaína, bem como28 selos de LSD. Foram, tam-bém, apreendidos 95,1 gramas

de MDMA, 46,9 gramas decannabis e dois frascos de ec-tasy.

A operação, relativamente àqual a GNR sublinha o carácter«preventivo», no sentido de ga-rantir a «segurança de pessoase bens» deste e de outros festi-vais semelhantes, envolveu,ainda, a elaboração de 10 autosde contra-ordenação rodoviá-ria, motivados por questões di-versa. Em causa estiveram si-tuações que o comandante dodestacamento considera «nor-mais», como a ausência decinto de segurança ou de se-guro, adiantando que a opera-ção decorreu «sem quaisquerproblemas de maior».|

POIARES O município assi-nou um contrato para a cedên-cia temporária da exploraçãoda salde de actividade despor-tiva, vulgarmente conhecidapor “ginásio municipal”. O con-trato foi celebrado com BrunoOliveira, um poiarense, peloperíodo de um ano, renovávelautomaticamente, visando as-segurar «não só o bom funcio-namento do espaço, como amanutenção, no concelho, deuma oferta desportiva na áreado fitness e bem-estar», refere

a autarquia. Tendo em contaque se trata de um equipa-mento municipal, o contratosalvaguarda «a prioridade domunicípio na utilização do es-paço para a realização de even-tos». Prevê ainda que sejamprovidenciados protocoloscom diversas associações e en-tidades locais, com «condiçõesmais favoráveis» e prevê, igual-mente, a «redução de preçospara casos de carência socio-económica, comprovados pelaCâmara Municipal».|

Câmara cede exploraçãodo ginásio municipal

Município assinou contato com Bruno Oliveira

Três detidos e drogaapreendida em S. GiãoOliveira do Hospital Operação da GNR, efectuada nos acessos ao parque de campismo, decorreu durante toda a noite de madrugada de sábado


JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 94 e seguintes do Cartório Notarial da notáriaLic. Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de Carvalho Rodrigues em Cantanhede, foi lavrada uma escritura dejustificação notarial pela qual:

DAVID LEITÃO PASCOAL e mulher IRENE TROVÃO FERNANDES, ambos naturais da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, residentes, na rua do Cemitério, número 7, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de São Martinho daÁrvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra.

DISSERAM: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, das sete verbas, a seguir identificadas:

VERBA NÚMERO UM Prédio rústico, composto de pinhal e mato sito ao “Brincalhoto”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, coma área de novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Maria Gonçalves, do sul com Adriãoda Silva Catarino, do nascente com Manuel Antunes Mechango e do poente com estrada, não descrito na Primeira Con‐servatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore eLamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 5.833proveniente do artigo rústico 4.992 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO DOIS Prédio rústico, composto de pinhal e mato sito ao “Brincalhoto”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, coma área de trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Pimenta Salgado, do sul com Joãodos Santos, do nascente com Maria Custódia Vitória e do poente com Ilídio Marques, não descrito na Primeira Conservatóriado Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa,do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 5.793 provenientedo artigo rústico 4.952 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO TRÊS Prédio rústico, composto de terra e pinhal sito ao “Rio”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, com a área deoitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Daniel Pascoal Delgado, do nascente com ribeiro edo poente com Daniel Pascoal, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matrizrústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça decasal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 3.385 proveniente do artigo rústico 2.447 da extinta freguesia da La‐marosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO QUATRO Prédio rústico, composto de terra de cultura, vinha e pinhal sito ao “Vale Balisas”, da freguesia da Lamarosa, do concelhode Coimbra, com a área de quatro mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Lino Matias,do sul com Higino Trovão, do nascente com Matias Ribeiro e do poente com Manuel Ferreira Cristino, não descrito na Pri‐meira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho deÁrvore e Lamarosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo2.769 proveniente do artigo rústico 1.819 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO CINCO Prédio rústico, composto de terra e vinha com oliveiras sito às “Leiras”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com caminho, do sul com Ma‐nuel Maria Gonçalves e do poente com David Santos Leitão, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial deCoimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbraem nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.617 proveniente do artigo rústico 1.713 daextinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SEIS Prédio rústico, composto de vinha com oliveiras e pinhal, sito à “Serventia”, da freguesias da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de setecentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com José Gomes dos Santos, do sule nascente com José Carvalho Oliveira e do poente com José Leitão, não descrito na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa do concelhode Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.616 proveniente do artigorústico 1.658 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SETE Prédio rústico, composto de terra com oliveiras e pinhal sito ao “Vale Mortunhos”, da freguesia da Lamarosa, do concelhode Coimbra, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com caminho, do sulcom José Gomes Baía e do nascente com Eugénio Alho, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coim‐bra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra emnome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 2.326 proveniente do artigo rústico 1.359 da ex‐tinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

Que, possuem este prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desdeo seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e quese traduziu em actos materiais de aproveitamento agrícola, tendo sempre cultivado e amanhado a terra, dela retirado osseus frutos, procedido às cavas, podas e empas das vinhas, roçado os matos, cortado as árvores e limpado os terrenos,sendo, portanto uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os mencionados prédios por usucapião, nãohavendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer prova dos seus direitos de propriedade,pelos meios normais. Que, iniciaram a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois em virtude de terem acordadocom os pais do justificante marido, Marcolino Pereira Pascoal e Laura de Jesus Leitão, residentes que foram no referidolugar Casais de Vera Cruz, actualmente já falecidos, uma doação, que ao tempo não reduziram a escritura pública;




JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 98 e seguintes do CartórioNotarial da notária Lic. Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de Carvalho Rodrigues em Can‐tanhede, foi lavrada uma escritura de justificação notarial pela qual:

MARIA HELENA LEITÃO PASCOAL FERNANDES, natural da freguesia de Coimbra (Sé Nova), do concelhode Coimbra, casada com Vitor Matias Fernandes, no regime da comunhão de adquiridos, residente narua da Azinhaga, número 7, no dito lugar de Casais de Vera Cruz.

DISSE: Que, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, das cinco verbas, a seguir identificadas:

VERBA NÚMERO UM Prédio rústico, composto de terra de cultura, pinhal e mato sito aos “Brincalhoto”, da freguesia da La‐marosa, do concelho de Coimbra, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar donorte e nascente com Manuel Ferreira Agostinho, do sul com Amadeu Pascoal e do poente com AlbertoBranco Cortesão, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na ma‐triz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbraem nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 5.805 proveniente doartigo rústico 4.964 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO DOIS Prédio rústico, composto de terra de cultura sito à “Quinta Nova”, da freguesia da Lamarosa, do concelhode Coimbra, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com José San‐tos Leitão, do sul com Avelino Ferreira dos Santos, do nascente com José Neves Pascoal e do poentecom Arménio Ferreira Castilho, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra,inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelhode Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.438 prove‐niente do artigo rústico 2.503 da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO TRÊS Prédio rústico, composto de terra, vinha com oliveiras e pinhal sitio os “Ribeiros”, da freguesia da La‐marosa, do concelho de Coimbra, com a área de dois mil novecentos e vinte metros quadrados, a con‐frontar do norte com Manuel Maia, do sul com Leonel Tinoco Santana, do nascente com regato e dopoente com Caminho, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscritona matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbraem nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 2.845 proveniente doartigo rústico 1.898 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO QUATRO Prédio rústico, composto de vinha e pinhal sito ao “Pinhal”, da freguesia da Lamarosa, do concelho deCoimbra, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com ca‐minho, do nascente com Daniel Pascoal Delgado e do poente com Otilia Dias Veloso, não descrito naPrimeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesiasde São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da he‐rança de Laura de Jesus Leitão, sob o artigo 2.664 proveniente do artigo rústico 1.706 da extinta fre‐guesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO CINCO Um quarto do prédio rústico, composto de pinhal e mato sito à “Cavada”, da freguesia da Lamarosa, doconcelho de Coimbra, com a área de três mil oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar donorte com Leonel Tinoco Santana, do sul com caminho, do nascente com Estevão Leitão e do poentecom Daniel Pereira Pascoal descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, sob o nú‐mero quatro mil cento e oito/dois mil e dez, zero nove, dezassete, da dita freguesia, sem qualquer ins‐crição quanto a este direito, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho deÁrvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de JesusLeitão sob o artigo 1.343 proveniente do artigo rústico 797 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelhode Coimbra.

Que, possui estes prédios, relativamente ao descrito na verba número cinco na referida proporção ejuntamente com o restante compossuidor José Pereira Pascoal, casado com Otília Veloso Dias, residentena rua do Cruzeiro, número 34, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de Lamarosa, do concelhode Coimbra, todos em nome próprio, há mais de vinte anos, pelo que adquiriu os mencionados direitospor usucapião, o identificado na verba número cinco com base na composse assim verificada, não ha‐vendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhe permitam fazer prova dos seus direitosde propriedade, pelos meios normais. Que, a sua constituinte iniciou a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitentae dois em virtude de ter acordado com os seus pais Marcolino Pereira Pascoal e Laura de Jesus Leitão,residentes que foram no referido lugar Casais de Vera Cruz, actualmente já falecidos, uma doação, queao tempo não reduziram a escritura pública.




JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCERTIFICO que no dia 03 de Setembro de 2014, no livro “178‐A”, a folhas 90 e seguintes do Cartório Notarial danotária Lic. Dionísia Maria de Mendonça Machado de Araújo de Carvalho Rodrigues em Cantanhede, foi lavrada umaescritura de justificação notarial pela qual:

MANUEL LEITÃO PASCOAL e mulher AMÉLIA PASCOAL DOS SANTOS, ambos naturais da freguesia da Lamarosa, doconcelho de Coimbra, residentes, na rua do Cruzeiro, número 17, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de SãoMartinho da Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra, casados no regime da comunhão de adquiridos.

DISSERAM: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, das seis verbas, a seguir identificadas:

VERBA NÚMERO UM Prédio rústico, composto de pinhal e pastagem sito à “Barroca”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra,com a área de quinhentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Armando Pereira, do sul com vala,do nascente com caminho e do poente com Jesué Oliveira Carvalho, não descrito na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa do con‐celho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.522 provenientedo artigo rústico 2.595 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO DOIS Prédio rústico, composto de vinha sito aos “Ribeiros”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, com aárea de cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Leonel Tinoco Santana, do sul com António MariaGonçalves, do nascente com Manuel Maria Gonçalves e do poente com António Santos Cavaleiro, não descrito naPrimeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Mar‐tinho de Árvore e Lamarosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de JesusLeitão sob o artigo 2.854 proveniente do artigo rústico 1.907 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coim‐bra.

VERBA NÚMERO TRÊS Prédio rústico, composto de pinhal e mato sito às “Cavadas”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra, coma área de três mil e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Costa, do sul com Daniel Pe reiraPascoal, do nascente com Angelina Ferreira e do poente com Manuel Ferreira Leitão, não descrito na Primeira Con‐servatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvoree Lamarosa do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo2.372 proveniente do artigo rústico 1.405 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO QUATROPrédio rústico, composto de pinhal e mato sito ao “Vale de Pascoais”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coim‐bra, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Ferreira Cristino, do sulcom Daniel Pereira Pascoal e do nascente e poente com caminho, não descrito na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, doconcelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.701 provenientedo artigo rústico 1.746 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO CINCO Metade do prédio rústico, composto de pinhal e mato sito ao “Vale da Cepa”, da freguesia da Lamarosa, do concelhode Coimbra, com a área de dois mil oitocentos e vinte metros quadrados a confrontar do norte com Arsénio GomesBaía, do sul com José Ribeiro, do nascente com Angelino Pascoal e do poente com Caminho, descrito na PrimeiraConservatória do Registo Predial de Coimbra, sob o número quatro mil cento e nove/dois mil e dez, zero nove, dezas‐sete, da dita freguesia, sem qualquer inscrição quanto a este direito, inscrito este direito na matriz rústica da uniãodas freguesias de São Martinho de Árvore e Lamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da he‐rança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 2.115 proveniente do artigo rústico 1.188 da extinta freguesia da Lamarosa,do concelho de Coimbra.

VERBA NÚMERO SEIS Prédio rústico, composto de terra com oliveiras e vinha sito às “Quintas”, da freguesia da Lamarosa, do concelho de Coim‐bra, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Daniel Pereira Pascoal, do sul com regato,do nascente com Américo Pereira Pascoal e do poente com carreiro extremo do concelho, não descrito na Primeira Con‐servatória do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz rústica da união das freguesias de São Martinho de Árvore eLamarosa, do concelho de Coimbra em nome de cabeça de casal da herança de Laura de Jesus Leitão sob o artigo 3.639proveniente do artigo rústico 2.716 da extinta freguesia da Lamarosa, do concelho de Coimbra. Que, possuem estes prédios, relativamente ao descrito na verba número cinco na referida proporção e juntamentecom a restante compossuidor José Pereira Pascoal, casado com Otília Veloso Dias, residente na rua do Cruzeiro, número34, no lugar de Casais de Vera Cruz, da freguesia de Lamarosa, do concelho de Coimbra, todos em nome próprio, hámais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, pelo que adquiriram os men‐cionados direitos por usucapião, o identificado na verba número cinco com base na composse assim verificada, nãohavendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer prova dos seus direitos de pro‐priedade, pelos meios normais. Que, iniciaram a posse sobre os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois em virtude de teremacordado com os pais da justificante mulher, Marcolino Pereira Pascoal e Laura de Jesus Leitão, residentes que foramno referido lugar Casais de Vera Cruz, actualmente já falecidos, uma doação, que ao tempo não reduziram a escriturapública;




REGIÃO DAS BEIRAS

«Esta é a única solução possívelpara que a Câmara Municipalpossa continuar a cumprir comas suas obrigações, nomeada-mente a prestar os serviços bá-sicos essenciais às populações,desde a recolha de resíduos só-lidos, à iluminação pública, aostransportes e refeições escola-res, entre outros». Palavras dopresidente da Câmara Munici-pal de Poiares, João MiguelHen ri ques, para justificar a can-didatura de acesso à linha definanciamento do Apoio Tran-sitório de Urgência (ATU), pre-visto no âmbito do Fundo deApoio Municipal (FAM).

O autarca falava na últimareunião do executivo, onde a

proposta de autorização pararecorrer ao Apoio Transitóriode Urgência foi aprovada pelosvereadores do PS, tendo a opo-sição social-democrata votadocontra. De resto, de acordo comnota da autarquia, os vereado-res do PSD apresentaram umadeclaração de voto, onde «cri-ticam o presidente da Câmarapor estar continuamente a falarda dívida municipal», conside-rando que daí resultam conse-quências «negativas para aatracção de investimento e pa -ra os próprios fornecedores daautarquia».

O edil disse não compreen-der as críticas, uma vez que este«auxílio de emergência» vai

permitir à Câmara «continuara pagar os fornecedores e pres-tadores de serviços do muni-cípio, sem a colaboração dosquais a manutenção dos ser-viços essenciais não seria pos-sível. O autarca, além de dar aconhecer os contornos da can-didatura ao Apoio de Urgência,apresentou o estudo das ne-cessidades financeiras imedia-tas do município para os pró-ximos oito meses, «altura emque se negociará o FAM pro-priamente dito» e que resulta«num deficit entre receita e des-pesas superior a 100 mil eu-ros/mês».

Se este foi o “ponto quente”da reunião camarária, outro as-

sunto sobre a mesa foi a Poiar-tes, com o autarca a explicarque, apesar das dificuldades fi-nanceiras, «a realização destafeira é extremamente impor-tante para a economia local»,uma vez que tem «retornos sig-nificativos para o tecido em-presarial e, consequentemente,para o desenvolvimento eco-nómico concelhio», factores aque somou, também, a impor-tância da feira na divulgação epromoção dos produtos tradi-cionais endógenos».

«Em termos económico, seriamuito mais prejudicial não rea-lizar a Poiartes», afirmou o au-tarca, adiantando que «foi feitoum enorme esforço de conten-ção, pelo que conseguimosmanter a qualidade do evento,com um orçamento substan-cialmente inferior ao do anoanterior». Uma «redução decustos que ronda os 20%»,afiançou. João Henriques fri-sou que «elaborou o melhorcartaz com o menor custo pos-sível» e está «convencido deque será a melhor edição desempre da Poiartes», concluiu.|

Câmara avança com pedidode auxílio de emergênciaPoiares Município aprovou recurso à linha de Apoio Transitório de Urgência, no âmbito do FAM.Vereadores do PSD votaram contra a intenção do executivo

D.R.

Socialistas aprovam recurso ao ATU. PSD votou contra

DiáriodeCoimbra

TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | 17DiáriodeCoimbra

REGIÃO DAS BEIRAS

Manuela Ventura

A patrulha da GNR de Anadiadetectou a presença das plan-tas, durante uma operação depatrulhamento, efectuada nafreguesia de Arcos, concelhode Anadia. Praticamente umasemana depois, deteve o pro-prietário e apreendeu a plan-tação. Em causa estão 39 plan-tas, envasadas, ainda numafase juvenil.

Segundo fonte do ComandoTerritorial da GNR de Aveiro, apatrulha percebeu, há uma se-mana, que um terreno baldio,pertencente à Câmara Munici-pal, «localizado junto à lixeira»,uma zona de «acesso difícil»,estaria a ser utilizado para pro-dução de cannabis. Todavia,ponderados os “prós e contras”,entendeu que a melhor formade gerir o caso era manter o lo-cal sob vigilância, de forma a«identificar o proprietário»,uma vez que este, quem querque fosse, certamente se iriadeslocar ao local em questão,com o objectivo de tratar dasplantas, nomeadamente pro-ceder à respectiva rega.

E foi essa a linha de actuaçãoseguida, que permitiu ao Nú-cleo de Investigação Criminal(NIC) do Destacamento daGNR de Anadia identificar oproprietário e proceder à res-pectiva detenção. Em causaestá, de acordo com fonte docomando territorial, um jovemde 24 anos, residente em S.

Lourenço do Bairro, Anadia. Ojovem, sem antecedentes, éoperário de uma empresa decerâmica da zona e foi inter-ceptado durante a operaçãomontada pelo NIC da GNR deAnadia.

De acordo com o comandoda GNR, a operação decorreuentre as 20h00 de domingo e

as 9h00 do dia de ontem, juntoao terreno onde foi instalada aplantação. Quando o proprie-tário ali chegou, recebeu ordemde detenção. Ontem mesmo foipresente às autoridades judi-ciárias competentes, para pri-meiro interrogatório e aplica-ção das medidas de coaçãoconsideradas convenientes.|

GNR apreendeu plantaçãode cannabis em baldioAnadia Trinta e nove plantas, devidamente envasadas, foram “recolhidas” numterreno pertencente à Câmara Municipal e o seu proprietário detido

NIC da GNR e Anadia apreendeu 39 plantas, ainda “juvenis”, cada uma no respectivo vaso

POMBALOs serviços munici-pais da Protecção Civil, emconjunto com os BombeirosVoluntários de Pombal, testa-ram ontem de manhã o acessode viaturas de emergência aoedifício da Associação de Paise Educadores para a Infânciade Pombal (APEPI), localizadono Largo do Arnado, onde pas-sou a funcionar a feira semanal.

Segundo fonte da CâmaraMunicipal, pretendeu-se «ava-liar o acesso dos meios de so-corro no Largo do Arnado, nazona envolvente às instalaçõesda APEPI, com o intuito de tes-tar a acessibilidade das viaturasde emergência àquela institui-ção», com valência de jardim-de-infância.

«Verificou-se que as viaturasde emergência conseguiramaceder à APEPI, conseguindousar o corredor de segurançacom maneabilidade, tendosido percebidas algumas me-

lhorias a implementar», referea autarquia, acrescentando quefoi testada, também, uma al-ternativa de acesso em segu-rança ao mesmo espaço, pelavia próxima às piscinas muni-

cipais «o que se verificou comêxito».

Aquela iniciativa surgiu apósalguns pais das crianças teremmanifestado a sua preocupa-ção, em caso de necessidade eem dias de realização da feira(segundas e quintas-feiras), efoi efectuado um teste comuma ambulância e uma via-tura de combate a incêndio ur-bano.

Por sua vez, Teresa Silva,presidente da APEPI, diz con-fiar «plenamente» no municí-pio e realça que o acesso dosbombeiros «foi salvaguar-dado» com o regresso da feiraàquela zona da cidade. A res-ponsável adianta, ainda, queo município «vai fazer outraentrada para acesso à APEPIque vai facilitar a entrega dascrianças e o estacionamentodos carros». «Peço a todos ospais que estejam confiantes»,apela. O.C.|

Bombeiros testam acesso desocorro a jardim-de-infância

Operação foi efectuada ontem, com um balanço positivo

GRAVAÇÕES Mortágua vaifazer parte do cenário da no-vela “Mulheres”, em exibiçãona TVI. No início do mês, du-rante três dias, uma equipa daPlural Entertainment esteve emMortágua a gravar algumasdas cenas que irão ser exibidasem próximos episódios. Nosdois primeiros dias, as grava-ções foram realizadas no Re-sort do Montebelo Aguieira, eno terceiro dia, foi a vez da vila,tendo os locais de gravação in-cidido no jardim da Praça doMunicípio e no parque verde.

Os mortaguenses foram sur-preendidos com a presença daequipa de produção, envol-vendo mais de três dezenas detécnicos, de diversas áreas (rea-lização, som, luz, operadores decâmaras, entre outros) e sofis-ticados meios técnicos, o quedespertou natural curiosidade.Puderam assim ver de perto asgravações e os actores a con-tracenar, tendo inclusive algunssido “apanhados” como figu-rantes ocasionais.

A gravar em Mortágua esti-veram os actores Albano Jeró-nimo, Luís Gaspar, Sérgio Praiae Jessica Athaide. Durante osintervalos e no final, as pessoastiveram oportunidade de con-versar com os actores, pedirautógrafos e tirar fotografias.

Além dos actores, sobressaiuuma jovem de Mortágua, Bea-triz Lourenço, 16 anos, que par-ticipou como figurante. «Estouinscrita na Plural e como a ro-dagem era aqui na zona con-tactaram-me para participarcomo figurante», contou.

Já participou em produçõespublicitárias, também como fi-gurante, mas numa novela foia primeira vez. «Senti-memuito à vontade, já estou habi-tuada às gravações e à pre-sença dos actores».

Segundo o presidente da Câ-mara, José Júlio Norte, esta ini-ciativa representa um «exce-lente cartaz de promoção doconcelho, que vai levar maisgente a querer conhecer Mor-tágua, o Resort e a Aguieira».|

Mortágua serviu de cenário à novela Mulheres

Actores participaram nas filmagens na Praça do Município

Penela debateescolas municipalizadasHOJE No Auditório Municipalde Penela realiza-se hoje o Fó-rum de Educação, um debatededicado ao tema “Escolas mu-nicipalizadas! … ou não?”. Emcausa está uma questão queconstitui, de acordo com a au-tarquia, uma «preocupação co-mum nos dias que correm, de-pois do Ministério da Educaçãoe Ciência apresentar uma pro-posta para a descentralizaçãode competências na área daeducação, ao nível do ensinobásico e secundário».

O fórum, destinado a profes-sores e educadores, tem inícioàs 9h30, com a sessão de aber-tura, que conta com as inter-venções de Rafael Baptista, ve-reador responsável pelo pe-louro da educação na Câmarade Penela, Avelino Santos, direc-

tor do Agrupamento de EscolasInfante D. Pedro, e GuilhermeVieira, director da ETP Sicó –Pólo de Penela.

“Escolas d´Óbidos – um mo-delo” é o tema da intervençãode Celeste Afonso, vereadorada educação da Câmara deÓbidos, marcada para as10h00, seguindo-se a comuni-cação de José Lemos Sousa,presidente do conselho de es-colas, sobre a temática “A au-tonomia das escolas”. Depoisde uma pausa para café, as-siste-se a um período de de-bate, estando o painel de en-cerramento previsto para as13h00, com a presença de Cris-tina Oliveira, delegada regionalde Educação do Centro , e LuísMatias, presidente da Câmarade Penela.|

CASTELO BRANCO A Con-fraria do Borrego de CasteloBranco promoveu no restau-rante “O Espeto” o seu tradicio-nal encontro, juntando à mesaalgumas dezenas de confradesque apreciaram o bom pratoborrego, com excelente confec-ção. António Augusto, presi-dente da Confraria do Borrego,destacou a importância destesconvívios sempre salutares, ea relevância da confraria paraa promoção do borrego daBeira Baixa, anunciando queem breve estará pronto o trajepara os confrades, encon-trando-se o mes mo em fase deacabamento pelos alunos daESART. «Será certamente um

dia importante quando estrear-mos o traje da confraria, espe-rando continuar a desenvolvercada vez mais a nossa institui-ção», afirmou. J.M.A.


REGIÃO DAS BEIRAS

DiáriodeCoimbra

Rui Cunha

A Praça do Peixe e a zona en-volvente vão receber obras dequalificação a partir da próximasemana. O projecto, que implicaum investimento de 390 mil eu-ros, ficará concluído em De-zembro.

A intenção de renovar o Mer-cado José Estêvão, popular-mente conhecido como Praçado Peixe, já vem do anteriormandato, quando o processofoi desencadeado. O novo exe-cutivo camarário efectuoudesde o início deste ano um tra-balho no sentido de “revalidara candidatura” a fundos comu-nitários, uma vez que o finan-ciamento europeu é conside-rado “essencial” para a concre-tização da empreitada.

Por outro lado, a nova maio-ria optou por proceder a uma“revisão profunda” do projecto.«A alteração visou a execuçãode trabalhos adicionais nãoconsiderados inicialmente», ex-plica a edilidade chefiada porRibau Esteves, aludindo à re-posição de vidros partidos, à re-solução de problemas na co-bertura e de infiltrações é à apli-cação de «medidas de salva-guarda da tipicidade do mer-

cado e de melhor enquadra-mento urbano».

Estas intervenções suple-mentares custarão 60 mil eurose não contam com qualquerco-financiamento, mas «nãopodiam deixar de se executarno âmbito desta obra».

No total, a requalificação daPraça do Peixe e da área envol-vente está orçada em 390 mileuros, com um apoio de 260mil euros à luz do ProgramaOperacional de Pesca.

As obras visam a resoluçãode problemas estruturais e deinfra-estruturas e a adequaçãodo mercado às normas de hi-giene e conservação dos pro-dutos de pesca, procurando emsimultâneo torná-lo «maisatractivo» para os utilizadores.

Outro objectivo é melhorar as“condições de fruição” para ospeões e criar uma “renovadazona de esplanadas” graças àqualificação do espaço urbanoem redor do mercado. A “alte-

ração mais relevante” é a demo-lição do edifício onde actual-mente se localizam os sanitáriospúblicos, o posto de transfor-mação do fornecimento deenergia da EDP (cuja mudançarepresentará um investimentoda Câmara de 30 mil euros, nãoco-financiado) e o quadro de li-gação à estação elevatória daempresa Águas da Região deAveiro, integrando todas estasinfra-estruturas no edifício prin-cipal da Praça do Peixe.|

Praça do Peixe de Aveiro entra em obrasBairro da Beira Mar A empreitada custa 390 mil euros e deverá ficar concluída em Dezembro

PAULO RAMOS

Os trabalhos de requalificação incidem também na área envolvente do Mercado do Peixe

Confraria do Borregopromoveu encontro

NAZARÉ Jálá vão mais de 800anos desde que Nazaré se vestede festa no dia 8 de Setembro,recordando o milagre em queNossa Senhora daquela vila im-pediu que D. Fuas Roupinho seprecipitasse pelo promontórioabaixo enquanto perseguia umveado. Hoje, a maioria das se-nhoras, nazarenas de gema,ainda encomenda blusas colo-ridas e com bordados, de pro-pósito para aquele dia, mas atradição das sete saias vai-seperdendo porque, segundo sediz, «são caras e pesadas».

«A tradição está a perder-se.A mocidade veste as saias no

Carnaval ou no rancho mas noresto do ano não, gostam de an-dar de calças e mais à vontade»,contou Maria Candeias, de Va-lado de Frades, que deixou seisdas suas sete saias em casa.

Palmira do 'Zé Louro', que sedirigia para a procissão, temuma opinião um pouco dife-rente. «A tradição não se perde,mas só os mais velhos é que aseguem. A juventude já só usaas sete saias no Carnaval ou naPáscoa», contou a nazarena. «Épena que assim seja, mas ima-gine-se o que seria se as miúdasfossem para a universidade as-sim vestidas!», gracejou.

Ainda assim, no feriado davila, a praça de Nossa Senhorada Nazaré é não só um localde devoção como uma montrade tradições, onde por todo olado se vão vislumbrando oscoloridos fatos, alguns a es-trear. Neste dia, o Sítio párapara ver passar a procissão,que parte do largo do santuáriopara o promontório, ondeNossa Senhora da Nazaréabençoa o mar, passando pelapraça de touros e regressandoao ponto de partida. Pelo ca-minho, vislumbram-se colori-dos tapetes de flores no chão,um costume lançado pela

Junta de Freguesia e pelos mo-radores, e, nas varandas, esten-dem-se colchas como que adar as boas vindas ao andor.«São as pessoas que os fazempor essas ruas acima, mas esteano está mais pobrezinho», co-mentam duas nazarenas, en-quanto olham para os arranjos,acrescentando que esta é «umatradição muito antiga».

Também Maria da Concei-ção Canhoto, comerciante há44 anos, vai admirando a pro-cissão, enquanto espera pelosclientes dos beijinhos, cavacase tremoços. «Isto é um diamuito bonito num sítio muitobonito. Vem sempre muitagente, ontem então foi umaloucura, mas mesmo assimpenso que dantes até vinhamais gente», contou a naza-rena. B.S.

Sete saias: novas gerações“esquecem” tradição

MIDERNIZAÇÃO A próximafactura da água já poderá serpaga, a partir do próximo dia 1de Outubro, em qualquer caixamultibanco, nos CTT ou emqualquer loja PayShop. O alar-gamento de meios de paga-mento foi anunciado ontempelo presidente da Câmara deViseu, Almeida Henriques, queenfatizou a importância destamedida tanto para o munícipecomo para os próprios serviçosmunicipalizados.

«Estes meios oferecem maiorcomodidade e segurança paraos munícipes e maior eficiênciapara o município. Esta mudançaé um passo na modernizaçãodos SMAS, a pensar na quali-dade de vida das pessoas e nasempresas», observou.

Assim, a factura que chegar apartir do próximo dia 22, aos 42mil munícipes e empresas deViseu, já poderá ser liquidadaatravés dos novos meios de pa-gamento, tendo o presidente da

autarquia destacado a impor-tância deste passo para os 14 milmunícipes que até agora paga-vam num agente local único,com todos os constangimentosque isso acarretava.

Esta medida, adiantou Al-meida Henriques, permite aindaum maior controlo e eficiênciana gestão municipal.

Quanto aos municípes e clien-tes que já haviam aderido ao dé-bito directo, continuam a bene-ficiar desse meio de pagamento,sem qualquer interrupção ounecessidade de nova subscri-ção.

A modernização dos serviçostem sido uma das 'bandeiras' deAlmeida Henriques nestes pri-meiros 11 meses de mandato,admitiu o próprio, que pretendever os serviços municipalizadosde água e saneamento comuma gestão de tipo privada,ainda que, ressalve, «continue aser pública, sem qualquer in-tenção de alienação».|

Factura da água em Viseujá é paga no multibanco

GUARDA O despiste de ummotociclo na localidade deJoão Bragal, Guarda, provocouontem a morte a um homemde 31 anos. Segundo o Co-mando Distrital de Operaçõesde Socorro (CDOS), o acidenteocorreu pelas 18h30, na estradamunicipal 530, que liga as lo-calidades de Sequeira (Guarda)e de Casal de Cinza. Fonte do

Comando Territorial da GNRda Guarda disse que a vítima,que é residente numa locali-dade no concelho da Guarda,morreu no local do acidente.

Estiveram no local do sinistrouma viatura médica de emer-gência e reanimação (VMER),os bombeiros voluntários daGuarda com uma ambulânciae elementos da GNR.|

Despiste de motociclomata homem de 31 anos

António Augusto, presidenteda Confraria do Borrego

DiáriodeCoimbra

ESTADO ISLÂMICO Comba-tentes islamitas assassinaramcentenas de crianças no Iraque,nomeadamente em execuçõessumárias, e estão a utilizar ou-tras como bombistas-suicidas,alertou ontem uma perita dasNações Unidas, perante o Con-selho de Segurança, que se reu-niu para discutir o problema dascrianças-soldado. «Perto de 700crianças foram mortas e muti-ladas no Iraque desde o iníciodeste ano, incluindo em execu-

ções sumárias», contabilizouLeila Zerrougui, representanteespecial das Nações Unidaspara as crianças e os conflitosarmados, acrescentando que osfundamentalistas do grupo Es-tado Islâmico, que têm semeadoo terror no norte do Iraque, es-tão a recrutar meninos de 13anos para carregarem armas,montarem guar da a pontos es-tratégicos e prenderem civis, eoutras crianças são usadas paraatentados sucidas.|

Crianças usadas no Iraquepara atentados suicidas

AUTO-ESTRADAS A em-presa Brisa informou que utili-zadores das auto-estradas emque é concessionária estão aser vítimas de fraude ao seremcontactados por telefone emensagens de telemóvel pararegularizarem alegadas dívidasde portagem.

Em comunicado ontem di-vulgado, a empresa explicouque «os autores destes contac-tos se identificam como per-tencendo à Brisa e à Via Verdee fornecem referências multi-banco para a realização do so-licitado pagamento».

«Informamos que se trata decontactos fraudulentos, total-

mente estranhos a esta em-presa e que podem compro-meter a privacidade e segu-rança dos clientes e lesar osseus interesses», avisou.

A Brisa esclareceu que «a co-brança de dívidas de portagemé realizada através da Via VerdePortugal e os seus contactospara a respectiva regularizaçãosão efectuados através de carta».

A empresa aconselhou queem caso algum seja «dada res-posta aos contactos que exijamo pagamento de valores relacio-nados com portagens», garan-tindo que irá reagir legalmentede forma a garantir os seus in-teresses e os dos seus clientes.|

Brisa alerta clientes para tentativas de fraude

BURUNDI Três religiosas ita-lianas foram violadas e brutal-mente assassinadas num con-vento na periferia de Bujum-bura, capital do Burundi, sus-citando horror neste país e emItália, num ataque que o PapaFrancisco lamentou ontem.

A polícia anunciou que duasfreiras católicas, uma com 83 eoutra com 75 anos, foram apu-nhaladas até à morte no do-mingo à tarde, tendo uma delassido agredida com uma pedrano rosto.

Às primeiras horas de ontem,outra freira, de 79 anos, foimorta no mesmo convento,ten do sido espancada e a ca-beça arrancada. «Após a des-coberta de duas freiras que fo-

ram brutalmente assassinadas,foi encontrado o corpo deca-pitado de uma terceira freira»,informou um responsável dapolícia à agência France Presse.

Fonte da diocese de Parma,na Itália, adiantou que as reli-giosas foram assassinadas du-rante uma tentativa de assaltofracassada por uma pessoacom problemas mentais.

No entanto, a polícia do Bu-rundi afirmou que o motivonão era claro e que não houveroubo de dinheiro, acrescen-tando que as três mulheres fo-ram violadas. A polícia, que de-teve três pessoas para interro-gatório, já identificou um ho-mem jovem como suspeito dasmortes das religiosas.|

Três freiras italianasvioladas e assassinadas

GNR fez 160 detenções durante o fim-de-semanaMais de 160 pessoas foram de-tidas durante o passado fim-de--semana nas operações da GNRde fiscalização rodoviária e decombate à criminalidade vio-lenta em todo o país. Segundoum comunicado ontem divul-gado, a maioria das 162 deten-ções “em flagrante delito” foi porcondução sob efeito de álcool(11 casos), seguindo-se 13 casosde condução sem carta, 11 portráfico de estupefacientes, umadetenção por posse de armaproibida e outras 26 por outroscrimes. O comunicado da GNRacrescenta que entre as apreen-sões mais significativas estive-ram 144 doses de heroína, 32doses de cocaína, mais de mildoses de haxixe, 52,7 gramas deliamba, um selo de LSD, entreoutras drogas. |

CIA torturou até à morte suspeitos deterrorismoA Agência de Informaçõesnorte-americana (CIA) torturoususpeitos de pertencerem à redeterrorista Al-Qaeda «até aoponto da morte», afogando-osem banheiras, noticiou o DailyTelegraph, antecipando um re-latório do senado norte-ameri-cano sobre técnicas de interro-gatório. O jornal cita uma fontedos serviços de segurança, quediz que a tortura de pelo menosdois suspeitos, incluindo o ale-gado cabecilha dos ataques do11 de Setembro, Khalid SheikhMohammed, foi muito além do“waterboarding” admitido pelaCIA, que consiste em simularum afogamento despejandoágua pela cabeça do inquirido.|

Ataque a uma escola causou 19 mortes na SíriaPelo menos 19 pessoas morre-ram no domingo, entre as quaisnove menores, no bombardea-mento de uma escola na pro-víncia de Deir Ezzor, no nor-deste da Síria, informou ontemo Observatório Sírio dos Direi-tos Humanos.|

INE revê em altao crescimento da economia

O Instituto Nacional de Estatís-tica (INE) reviu ontem em alta ocrescimento da economia por-tuguesa no segundo trimestredeste ano, que aumentou 0,9%do PIB face a igual período de2013, com o novo Sistema Eu-ropeu de Contas (SEC2010).

Em meados de Agosto, na pri-meira estimativa divulgada peloINE, ainda no anterior SistemaEuropeu de Contas (SEC1995),a previsão era de que a econo-mia portuguesa tinha crescido0,8% no segundo trimestre facea igual período do ano passado.

A revisão em alta da econo-mia em termos homólogos nosegundo trimestre (de 0,8%para 0,9%) contrasta com umaquebra para metade, no mesmoperíodo, do crescimento regis-tado em cadeia: na anterior es-timativa do INE previa-se umcrescimento de 0,6% no se-gundo trimestre do ano face aoprimeiro, que agora é revistopara apenas 0,3%.

Com a divulgação da actuali-zação dos resultados trimestraisda taxa de evolução do PIBdesde 1995 até ao segundo tri-

mestre de 2014, segundo parâ-metros estatísticos do SEC2010,o INE reviu em alta o cresci-mento do PIB em 0,1 pontospercentuais no segundo trimes-tre, em termos homólogos, faceà primeira estimativa. Dadosque levaram o ministro da Eco-nomia, Pires de Lima, a afirmarque «Portugal está a crescer»,sublinhando que se estão asso-ciar «consumo privado, expor-tações e investimento» para opaís consolidar o «processo derecuperação económica».

O INE divulgou também on-tem que as exportações aumen-taram 1,5% e as importações4,9% no trimestre terminado emJulho, face ao período homó-logo, motivando um aumentodo défice da balança comercialpara 527 milhões de euros.

Considerando apenas o mêsde Julho de 2014, as exportaçõesde bens aumentaram 1,3% e asimportações cresceram 3,0%face ao período homólogo (res-pectivamente +7,2% e +9,9% emJunho de 2014).|

INE divulgou ontem dados da economia do segundo trimeste

2.º trimestre Exportações aumentaram 1,5% e importações4,9%, divulgou também o Instituto Nacional de Estatística

TRIBUNAIS A Ordem dos Ad-vogados anunciou que vai pe-dir ao primeiro-ministro «oapuramento da responsabili-dade» da ministra da Justiça na«paralisação dos tribunais» esolicitar a sua intervenção para,por via legislativa, suspenderos prazos processuais até res-tabelecimento do sistema.

Em mensagem dirigida a to-dos os advogados, a bastoná-ria da Ordem dos Advogados(OA), Elina Fraga, alerta parao «caos» que reina no sector

desde a implementação donovo mapa judiciário, a 1 deSetembro, com as anomaliasverificadas na plataforma in-formática Citius (que gere osistema judicial) e solicitatambém a intervenção doPresidente da República, Ca-vaco Silva, a quem endereçouum «pedido formal de au-diência».

Apontando a inoperaciona-lidade da plataforma Citius eenumerando as «ineficiênciasgraves», como o desapareci-

mento electrónico de váriosprocessos, desaparecimentodos apensos aos processosprincipais, troca de testamu-nhas entre processos do mes -mo mandatário ou de advoga-dos distintos, identificação er-rada das partes e impossbili-dade da prática de actos dacompetência de magistrados efuncionários judiciais, a basto-nária solicita ainda a interven-ção da Presidente da Assem-bleia da República e a atençãodos grupos parlamentares.|

Ordem dos Advogados queixa-se de “caos” na justiça

D.R.


Apoio para sector das pescas fazer face a embargo russoA Comissão Europeia garantiu ontem estar disponível para ajudar o sector das pescas a fazer face ao embargo da Rússia, quer financeiramente quer através da transferência para 2015 de quotas de pesca por usar.

NacionalInternacional


DesportoJoseph Blatter vai recandidatar-se à FIFAJoseph Blatter, actual presidente da FIFA, confirmou on-tem num congresso em Manchester, que se recandidataà presidência do organismo máximo do futebol mundial.A decisão vai ser formalizada a 25 e 26 deste mês.

DiáriodeCoimbra

André Freixo

A possibilidade de Iago e Ricar -do Nascimento formarem adu pla de defesas centrais napartida da Briosa de domingo,às 16h00, no reduto do Boa-vista, é cada vez mais forte,visto que nem João Real, nemAníbal Capela treinaram namanhã de ontem, no Bolão, porse encontrarem em fase de re-cuperação das lesões que osapoquentam.

Se assim for, Oualembo eAderlan perfilam-se como for-tes candidatos a ocupar o cor-redor direito defensivo da tur -ma escolar o que poderá cons-tituir uma novidade nesta épo -ca visto que o “dono” dessa po-sição tem sido Iago.

No apronto matinal da Aca-démica foi notada a presençade Fernando Alexandre que,ainda de forma condicionada,

se juntou aos restantes com-panheiros deixando em abertoa possibilidade de engrossar asopções do treinador Paulo Sér-gio para a deslocação à cidadeInvicta.

Salli defronta amanhãa Costa do Marfim

Quem também não marcoupresença no treino foi EdgarSalli, ainda ao serviço da selec-ção dos Camarões que irá de-frontar amanhã a Costa doMar fim, e Lino que voltou ares sentir-se da lesão anteriordepois de ter regressado aostreinos.

De resto, os 15 minutos queforam possíveis de acompa-nhar por parte dos jornalistasforam preenchidos por umapalestra do treinador Paulo Sér-gio ao plantel em que o técnicoterá abordado aspectos a me-lhorar em relação a desafiosanteriores de modo a afinar aestratégia para o embate coma turma boavisteira. |

João Real e Aníbal Capelacontinuam de fora

FUTEBOL Tendo em vista apreparação para a época 2014//2015, a equipa principal do S.Silvestre tem em agenda umvariado conjunto de jogos, en-tre os quais um torneio qua-drangular, a desenvolver nofim-de-semana.

No primeiro dia de prova, oCo va-Gala defronta a equipade juniores da Naval (15h00),com a formação anfitriã a me-dir forças com a Adémia(18h00). No dia seguinte, terálugar a partida que dita o 3.º e

o 4.º lugar, estando reservadapara as 18h00 a final.

Refira-se que o Cova-Gala,que participa na Divisão deHonra da Associação de Fute-bol de Coimbra, terá o seu pri-meiro jogo para o campeonatoa 28 de Setembro, na Pampi-lhosa da Serra. Já S. Silvestre eAdémia alinham-se para o ar-ranque da 1.ª Divisão da AFC,também programado para 28de Setembro, com deslocaçõesao terreno do Mocidade e doPoiares, respectivamente. C. S.

S. Silvestre promovetorneio quadrangular Ricardo Sousa

Marinho e João Real foramontem os rostos da campa-nha que a Académica lançoue que tem como destinatáriosos estudantes universitáriosde Co imbra.

Uma iniciativa que decorredurante esta semana no Lar -go das Químicas, no Pólo I daUniversidade de Coimbra, ena qual a Briosa tenta atrairmais adeptos para a sua cau -sa. Os caloiros têm direito aokit “Académica Tudo”, umaespécie de “pacote de boas-vindas”, no qual encontram

um bilhete para o duelo entrea Académica e o Estoril, bemcomo um cachecol e um“flyer” informativo sobre asvantagens em se fazerem só-cios da Briosa.

Outra campanha passa porconvidar todos os estudantesuniversitários a tornarem-sesócios da Académica por 60euros, ficando com quotas pa-gas durante 15 meses e com lu-gar de época para a presentetemporada, válido para a ban-cada estudante. Além disso, emcaso de adesão, terá tambémdireito ao kit “Académica Tu -do”.

Marinho sem dúvidas“É uma boa iniciativa”

«A Académica já nos tem ha-bituado a este tipo de iniciati-vas que aproxima o clube dacidade. Esta é uma boa inicia-tiva que dá a conhecer o clubea quem chega à cidade e é tam-bém o chamar de novos sóciosque fazem falta no apoio àequi pa. É gratificante entrar noestádio e ter uma boa moldurahumana», salientou Marinho,um dos capitães da Briosa, quese fez acompanhar do centralJoão Real.

Numa altura em que os “ca-pas negras” procuram o pri-

meiro triunfo no campeonato,o dono da camisola 7 entendeque «o apoio dos adeptos ésempre importante», mas fezquestão de sair em defesa daequipa: «Sabemos o trabalhoque temos feito. Quem traba-lha da forma como nós traba-lhamos está sempre muitomais perto de ganhar. As vitó-rias vão aparecer o mais rápidopossível».|

Académica tentaconquistar estudantesCampanha Na semana da recepção ao caloiro, a Briosa tenta captar novossócios para o clube. Marinho e João Real deram ontem uma ajuda

Marinho e João Real tentaram captar novos associados para a Académica

Por 60 euros,os estudantesuniversitários podemfazer-se sócios e terbilhete de época

“Boavistadificultou vidaao campeão”No domingo, a Briosa vaitentar estrear-se a ga-nhar frente ao Boavista,mas no Estádio do Bessamora «uma belíssimaequipa, bastante agres-siva, que dificultou a vidaao campeão nacional»,lembrou Marinho queadmitiu ainda que é «di-ferente» jogar num rel-vado sintético. «Muitaspessoas dizem que o sin-tético do Boavista é dife-rente, mas não conheço»,concluiu.|

FutebolI Liga

FERREIRA SANTOS

TRRC Vai para a estrada, sá-bado e domingo, o Rali de Mi-randa do Corvo, prova pontuá-vel para o Troféu Regional deRalis do Centro (TRRC) promo-vida pela SicóEco Race Events.

A prova, que deveria ter-serealizado a 26 e 27 de Abril ro-tulada de 2.ª prova do TRRC,foi adiada para este fim-de-se-mana na sequência da forte“intempérie” que se abateu naregião na altura.

Ultrapassadas todas as vicis-situdes, a prova inicia-se sá-bado com a super-especialnocturna (2,5 km) a desenvol-ver, a partir das 21h00, na zona

industrial de Miranda do Cor -vo. Para domingo de manhãestá reservada a especial de Al-barrol, na distância de 5,5 km,às 9h18 e 11h18, enquanto que

no período da tarde os con-correntes abordam a especialde Serra da Vila (7,10 km) a per-correr por duas vezes, às 14h33e 16h33. C. S.


DESPORTO

Jovens da AACiniciam treinosde râguebi

A época de râguebi nas cama-das jovens da Académica ini-cia-se, a partir das 18h30 dehoje, no Campo de Santa Cruz.Desta forma, os jovens comidades compreendidas entre os4 e os 14 anos podem juntar-seàs equipas academistas e, in-dependentemente das suas ha-bilidades técnicas e capacidadesocio-económica, praticar amodalidade na Académica.

A Escola de Rugby da Acadé-mica participa todas as épocasem diferentes torneios e con-vívios da modalidade umpouco por todo o país e estesjovens irão treinar todas as ter-ças e quintas no Campo deSanta Cruz a partir das 18h30.|

Ginásio aposta na juventudepara a ProligaA equipa que irá representar oCasino Ginásio na Proliga seráconstituída, na sua essência,por jovens basquetebolistas daformação. Desta forma, o des-taque é que Bernardo Neves,Nuno Bonfim e Micael Oliveiravão fazer parte da equipa sé-nior do clube enquanto que An-dré Silva e Gonçalo Barbosa,atletas sub-18, irão treinar coma equipa principal da formaçãoda Figueira da Foz. Bruno Costa(ex-Académica), Garcia Des-tino (ex-Olivais) e André Mar-telo (ex- CAD Coimbra) são asnovidades da equipa que, a par-tir de Outubro, vai disputar osegundo escalão mais impor-tante do calendário basquete-bolístico nacional

Da época passada transitamJosé Costa, Marco Gonçalves,Pedro Marques, Nuno Pereira,João Miguel Martins e JosimarVieira. Alexandre Nuno tam-bém vai continuar e fica com aresponsabilidade de “capita-near” os destinos do Casino Gi-násio dentro das quatro linhas.

No que concerne à equipatécnica, João Pedro Gonçalvesé o treinador e conta com oapoio de Pedro Santos, médico,e Daniel Monteiro que assumefunções de fisioterapeuta.|

Carlos Sousa

A pista de Valpaços engala-nou-se para receber a derra-deira prova do CampeonatoNacional de Motocross na ca-tegoria de iniciados, com An-dré Sérgio a sagrar-se cam-peão. Depois de uma épocaem que revelou enorme do-mínio, o jovem piloto da Val-voline, da equipa de CoimbraBRC Yamaha, não vacilou noúltimo compromisso e arre-batou a distinta coroa.

Para conquistar o seu pri-meiro título nacional absolutoda categoria, o piloto conduziua Yamaha 85 com prudência emuita consistência, sem nuncadescurar a segurança no sen-tido de não colocar os objecti-vos em risco. Na primeira“man ga” quedou-se pela 2.ªposição, embora tenha pas-sado pela liderança, acabandopor moderar os ímpetos como intuito de amealhar precio-sos pontos rumo ao ceptro.

Na derradeira prova de fogo,André Sérgio entrou a todo ogás mas uma anomalia, a sen-sivelmente meio da corrida, fê--lo cair várias posições na clas-

sificação. Um contratempoque levou o jovem piloto auma manobra de recuperaçãoa um nível elevado para termi-nar no 2.º posto e assegurar otítulo nacional. Valpaços fechauma época de muito empenhoe domínio do jovem piloto da

equipa conimbricense BRC Ya-maha com as cores da Polis-port, vencendo 8 das 16 man-gas ao longo da temporada. ABRC Yamaha contabilizoucinco títulos nacionais obtidosnas disciplinas de motocross esupercross.|

André Sérgioé campeão nacional Iniciados piloto da equipa BRC Yamaha, de Coimbra, “voou”em Valpaços e atingiu o topo da classificação absoluta

André Sérgio alcançou o título com as cores BRC Yamaha

DiáriodeCoimbra

Vítor Semedo e Andreia Baía alinham num Peugeot 306 GTI

Rali de Miranda do Corvona estrada sábado e domingo

NUNO DINIS PHOTOS

MotocrossCampeonato Nacional

COIMBRAÀgora - Projecto Mãe Coragem 239 827 414Bombeiros de Brasfemes 239 910 000Bombeiros Sapadores 239 792 800Bombeiros Voluntários 239 822 323Brigada de Trânsito 239 794 400Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra: Unidade de Sobral Cid 239 796 400 Unidade de Lorvão 239 470 692 Unidade de Arnes 239 640 461CP 707210220Emerg. Criança Maltratada 239 702 233Emergência Social 239 822 139GNR (comando) 239 794 300H. da Universidade 239 400 400/500/600Hospital Pediátrico 239 488 700/239 480 300Hospital dos Covões 239 443 020/239 800 100Linha de Saúde Pública 808 211 311Maternidade Bissaya Barreto 239 480 400Maternidade Dr. Daniel de Matos 239 403 060Polícia Judiciária (piquete) 239 863 000PSP 239 797 640AC, Águas de Coimbra, E.M. (avarias) 239 096 000AC, Águas de Coimbra, E.M. (Linha Verde) 800 202 354Lusitania Gás-Gás Natural 800 200 157SOSadolescente 800 202 484SOSMulher 239 832 073SOSAmigo 239 721 010SOS Estudante 808 200 204ARGANILBombeiros 235 202 122GNR 235 205 437Centro de Saúde 235 205 728CANTANHEDEBombeiros 231 422 122GNR 231 422 446Hospital 231 419 210CONDEIXABombeiros 239 941 503GNR 239 941 155USF Condeixa 239 940 170USF Fernando Namora 239 940 171FIGUEIRA DA FOZBombeiros Municipais 233 402 800Bombeiros Voluntários 233 402 260Diário de Coimbra 233 424 940GNR (Maiorca) 233 930 177GNR (Paião) 233 940 519GNR (Quiaios) 233 919 107Guarda Fiscal 233 422 914Hospital (Urgências) 233 402 097PSP 233 407 560Rodoviária do Tejo 968 903 826GÓISBombeiros 235 771 122GNR 235 770 160Centro de Saúde 235 772 322LOUSÃBombeiros 239 990 530GNR 239 990 060CP 239 993 952Centro Saúde 239 995 138Bombeiros de Serpins 239 970 000MEALHADABombeiros 231 202 122GNR 231 202 351Bombeiros Pampilhosa 231 949 122CP Pampilhosa 707210220Centro de Saúde 231 202 023MIRABombeiros 231 480 670GNR 231 489 500Centro de Saúde 231 458 54MIRANDA DO CORVOBombeiros 239 532 194GNR 239 532 147Centro de Saúde 239 532 420MONTEMOR-O-VELHOBombeiros 239 689 214GNR 239 687 140Centro de Saúde 239 689 128MORTÁGUABombeiros 231 920 122GNR 231 927 360Centro de Saúde 231 922 152CP 707210220OLIVEIRA DO HOSPITALBombeiros 238 604 370GNR 238 604 444Centro de Saúde 238 600 250PAMPILHOSA DA SERRABombeiros 235 594 122GNR 235 590 100Centro de Saúde 235 590 200PENACOVABombeiros 239 477 469GNR 239 470 160Centro de Saúde 239 477 134PENELABombeiros 239 560 100GNR 239 569 135Centro de Saúde 239 569 160POIARESBombeiros 239 429 010GNR 239 421 119Centro de Saúde 239 421 288SOUREBombeiros 239 506 300GNR 239 502 228Centro de Saúde 239 509 810TÁBUABombeiros 235 412 122GNR 235 412 29Centro de Saúde 235 410 410EDP (avarias) 800 506 506

TELEFONES DE URGÊNCIA CINEMAS

COIMBRA - Central - Rua daSofia, 19-21- Telef. 239822089- Farmácia Coimbra - Coim-braShopping- Telef. 239912219(ambas de serviço permanente)e Taveiro – Telef. 239981267;Cortesão (São Silvestre) –Telef. 239961378 e Hébel (Sou-selas) – Telef. 239911222 (emregime de disponibilidade).ANÇÃ - Carolino- Telef.239961131CANTANHEDE - Cruz- Telef.231422256CONDEIXA - São Tomé - Telef.Telef. 239941384FIGUEIRA DA FOZ - Da Tamar-gueira - Telef. 233434510LOUSÃ - Torres Padilha - Telef.239971106LUSO - Nova- Telef. 231939106

MEALHADA - Brandão Suc.-Telef. 231202038MIRA - Matilde Soares- Telef.231451255MIRANDA DO CORVO - LimaNatário - Telef. 239532080MONTEMOR-O-VELHO - NunoÁlvares- Telef. 239680143OLIVEIRA DO HOSPITAL - San-tos - Telef. 238644471PENACOVA - Alves Coimbra-Telef. 239477107POMBAL - Torres & Correia-Telef. 236218730SOURE - Jacob- Telef.239502113TÁBUA - Carvalho- Telef.235412132TOCHA - Salutis- Telef.231441319

FARMÁCIAS

agenda Coimbra (permanente)Politáxis 239 499 090Táxis de Coimbra S. José239 715 445Praça da República239 822 287Estação Nova 239 826 622

Figueira da FozTáxis, Central Táxis(serviço permanente)233 420 880965 255 030 / 916 481 072Praça de Táxis, Praça 8 de Maio233 423 788 / 233 423 500

TÁXIS


CoimbraCinemas NOS Dolce Vita Coimbra 16996

Sala 1 – Lucy (+ 12 anos) 14h20, 16h40, 19h00, 21h30, 0h30 /Sala 2 – Sin City: Mulher Fatal 2D (+ 12 anos) 13h50, 16h20,18h50, 21h20, 23h50 / Sala 3 – Se Eu Ficar (+ 12 anos) 13h30,16h10, 19h20, 21h50, 0h20 / Sala 4 – A Viagem dos Cem Pas-sos (+ 12 anos) 14h30, 17h30, 21h10, 0h15 / Sala 5 – Magia aoLuar (+ 12 anos) 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 0h00 / Sala 6 –Que Mal Fiz eu a Deus? (+ 12 anos) 15h10, 18h00, 22h30 /Sala 7 – E Agora? Lembra-me (+ 12 anos) 13h40, 17h10,20h40, 0h10 / Sala 8 – Sex Tape – O Nosso Vídeo Proibido(+ 12 anos) 14h50, 17h20, 19h40, 22h20 / Sala 9 – Guardiõesda Galaxia 2D (+ 12 anos) 14h10, 17h00, 21h00, 23h45 / Sala10 – O Gangue do Parque 2D (versão portuguesa) (+ 6 anos)14h05, 16h35, 18h45 / Sala 10 – O Homem Mais Procurado (+12 anos) 22h10

Cinemas NOS Forum Coimbra 16996

Sala 1 – O Gangue do Parque 2D (versão portuguesa) (+ 6anos) 13h40, 16h25, 18h40 / Sala 1 – Os Mercenários 3 (+ 12anos) 21h00, 23h50 / Sala 2 – Livrai-nos do Mal (+ 16 anos)13h50, 16h30, 19h10, 21h50, 0h30 / Sala 3 – Sininho: Fadas ePiratas 2D (versão portuguesa) (+ 6 anos) 14h00, 16h10,18h30 / Sala 3 – Os Guardiões da Galáxia 2D (+ 12 anos)21h10, 0h00 / Sala 4 – Lucy (+ 14 anos) 14h10, 16h50, 19h20,21h40, 0h10 / Sala 5 – Armados em Polícias (+ 12 anos)13h40, 16h20, 18h50, 21h30, 0h20 / Sala 6 – Dentro da Tem-pestade (+ 12 anos) 14h20, 16h40, 19h00, 21h20, 0h15

Figueira da FozCinemas NOS Foz Plaza 16996

Sala 1 – Os Mercenários 3 (+ 12 anos) 15h20, 18h00, 21h10 /Sala 2 – Lucy (+ 12 anos) 15h10, 17h50, 21h40 / Sala 3 – Den-tro da Tempestade (+ 12 anos) 15h40, 18h20, 21h20 / Sala 4– Armados em Polícias (+ 14 anos) 15h30, 18h10, 21h30 / Sala5 – O Gangue do Parque (+ 12 anos) 15h00, 17h40 / Sala 5 –Sin City: Mulher Fatal (+ 16 anos) 21h00

Preencher os quadrados de 9x9 de tal formaque cada linha, coluna e caixa contenhanúmeros de 1 a 9 sem se repetirem

SUDOKU

CRUZADAS

Dia 10, quarta-feira

Mensais: Lourosa (Santa Maria da Feira); Guia (Pombal); Fontinha(Águeda); Arrimal (Porto de Mós); Camarneira (Porto de Mós);Segadães (Águeda) e Cinfães. Mensais (2.ª quarta-feira): Óvoa (SantaComba Dão); Vila Franca das Naves (Trancoso), mercado; Valhelhas(Guarda), mercado; Pereiro (Sátão); Almofala (Castro Daire); Santi-ago de Cassurães (Mangualde) e Zebreira (Idanha-a-Nova). Sem-anais: Sangalhos; Pombal (mercado); Santa Comba Dão; Figueiródos Vinhos; Marinha Grande (mercado); Miranda do Corvo; Alber-garia-a-Velha (mercado); Alvaiázere; Álvares (Góis); Anadia; Oliveirade Azeméis; Pedrógão Pequeno (Sertã) e Avanca (Estarreja).

RTP106.30 – Bom Dia Portugal10.00 – Verão Total – Cadaval (directo)13.00 – Jornal da Tarde14.17 – Os Nossos Dias14.46 – Verão Total – Cadaval (directo)18.00 – Portugal em Directo (directo)19.11 – O Preço Certo20.00 – Telejornal (directo)21.07 – Bem-vindos a Beirais21.59 – Água de Mar22.31 – Quem quer ser Milionário23.26 – Vidas a Crédito (telefilme)00.59 – Arrow01.44 – Liberdade 2102.34 – Vila Faia03.59 – De Mal a Pior04.09 – Televendas

RTP207.00 – Euronews07.53 – Zig Zag13.05 – Alves dos Reis, um seu criado14.00 – Sociedade Civil15.31 – A Fé dos Homens16.05 – Euronews18.05 – Zig Zag20.32 – Dois Homens e Meio20.54 – A Hora da Sorte21.00 – Jornal 2 (directo)21.43 – Os Dias de Leone23.26– The Coffee Shop Series23.31 – Bairro Alto00.20 – Portugal 3.001.18 – Sociedade Civil02.50 – Euronews

SIC06.00 – SIC Notícias07.00 – Edição da Manhã08.45 – A Vida nas Cartas – O Dilema10.00 – Queridas Manhãs13.00 – Primeiro Jornal14.30 – Senhora do Destino15.30 – Boa Tarde18.30 – Em Família20.00 – Jornal da Noite22.00 – Sol de Inverno22.45 – Amor à Vida23.30 – Lado a lado00.15 – O Rebu00.45 – Investigação Criminal Los Angeles01.45 – Mentes Criminosas02.30 – Downton Abbey03.15 – Televendas

TVI06.00 – Todos Iguais06.30 – Diário da Manhã10.10 – Você na TV!13.00 – Jornal da Uma14.45 – Flor do Mar16.00 – A Tarde é Sua18.15 – Feitiço de Amor20.00 – Jornal das 8 (Inclui Euromilhões)21.37 – Jardins Proibidos22.53 – O Beijo do Escorpião23.40 – Mulheres00.18 – Cinema: World Trade Center02.48 – Olhos nos Olhos05.00 – TV Shop

TELEVISÃO

FEIRAS

Horizontais – 1 – Reformador. 2 – Alternativa; crédito, fama. 3 – Emu-deceria. 4 – Copinho; titânio (s.q.). 5 – Bafio; textualmente. 6 – Afeiçoar;enlouquece. 7 – Lírio; guerreiro e poeta árabe do séc. VI. 8 – Prefixo denegação; crónicas históricas. 9 – Enraivecia. 10 – Anuía, concordava; pa-recença. 11 – Pequeno ramo.

Verticais – 1 – Relação; demarcar. 2 – Pronome pessoal; subjugada. 3– Cubículos de frade; não. 4 – Tribuno; agreste. 5 – Vigiar; cipó (inv.). 6 –Relativo ao ano; cidade de Cuba (inv.). 7 – Tristeza; cerca. 8 – Esquece-ras; astato (s.q.). 9 – Salientar; medida de superfície.

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Consultas e cursos de Tarot

Carneiro Dê uma outra tonalidade àsua vida amorosa fugindo da rotina ecriando novos programas: umas saí-das em grupo com amigos, um fim-de-semana romântico, um jantar àluz das velas… Jamais dê como ga-rantido o que ‘acha’ que tem.

Touro Há quanto tempo não faz umasurpresa bonita à sua “metade”? Háquanto tempo não oferece flores aela/e? Pois é. Combata a rotina quemata qualquer relação.

Gémeos O rio só atinge o seu objec-tivo porque aprendeu a contornar osobstáculos. Há que ser flexívelquando tem que ser, e ser firmequando a circunstância assim o exigir.Talvez aqui resida um dos segredosda vida; a flexibilidade.

Caranguejo "A paixão é uma prisãoparadisíaca." Pois é, mas pode sertambém bastante destrutiva. Onde éque termina uma e começa a outra?Talvez, nesta altura, uma boa e francaconversa seja necessária.

Leão Tudo pertence a Deus, nada,absolutamente nada neste mundo énosso. Então porquê ter medo? Dequê? De quem? Tudo eventualmenteacaba para que novas portas e opor-tunidades possam surgir. Coragem!

Virgem O destino de um copo é par-tir-se. Não há nada a fazer a este res-peito. Mais tarde ou mais cedo elequebra-se. Então, porque é que cho-ramos tanto ao perdê-lo?

Balança É mais fácil obter o que sedeseja com um sorriso do que àponta da espada. (William Shakes-peare) O Tarot diz que deve usar asua diplomacia. À força não vai lá eainda pode pior a situação.

Escorpião "Nada me fascina mais doque o trabalho: posso permanecerhoras a fio a contemplá-lo." (Autordesconhecido mas bem humorado)É possível que se sinta assim hoje. Oque fazer? Nada! Respeite-se e mudeo ritmo, abrande o ritmo.

Sagitário Cuidado com a teimosia dasua mente. Tem a certeza do quequer? Mesmo? Hum, pois é. Bom,mas pelo sim pelo não, o melhor éviver o que há para viver para não fi-carem os terríveis “e se?”, mas saibadesistir quando for o momento.

Capricórnio O tempo, de facto, nãovolta atrás mas o que ficou pendentepode ainda ser vivido. Requer deter-minação e coragem? Sim, é verdade.

Aquário Somos os nossos piores ini-migos! Bloqueamo-nos, castramo-nos, fechamo-nos até ao limite e, pornorma, só nos percebemos quandochegamos ao fim da Viagem…

Peixes Deixe as feridas do passado sa-rarem-se ao ar, com o tempo, e volte-se para o futuro. Se teimar em manteras mazelas abertas qualquer caríciapoder-se-á tornar um suplício e tor-nará mais difícil o caminho do Amor.

SOLUÇÕES PALAVRAS CRUZADAS

Horizontais– 1. Renovador. 2. Ou. Re-nome. 3. Calaria. 4. Dedal. Tl. 5. Bolor. Sic.6. Amar. Aira. 7. Lis. Antar. 8. In. Anais. 9.Zangava. 10. Aderia. Ar. 11. Ramalhete.

Verticais– 1. Rol. Balizar. 2. Eu. Domi-nada. 3. Celas. Nem. 4. Orador. Agra. 5.Velar. Anail. 6. Anal. Anavah. 7. Dor. Sitia.8. Omitiras. At. 9. Realçar. Are.

SOLUÇÕES SUDOKU

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DiáriodeCoimbra TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | 23

Instituto de Medicina Complementar regressaIMC Om Sangha Spa, no Hotel D. Inês, regressa com com novas terapias, como o Lu Jong I e II, Pilates, Mantras, Tog Chod, Corpo Fun, Dança Natural, Ginástica Sénior, Mo-vimento Interno, Pulsa Yoga, Meditação e Respiração. Informações em 929254636.

Empresas& Negócios

Rosette Marques

A Magnum Vinhos reuniu nopassado sábado alguns ami-gos, clientes e outros convida-dos para conhecer o novo pro-jecto de dois conhecidos enó-logos do Dão, Carlos Lucas eLúcia Freitas.

Um convívio a antecipar aépoca das vindimas, que ospromotores da Magnum Vi-nhos aproveitaram para darconhecer o projecto que se si-tua junto à Quinta de RibeiroSanto, em Oliveira do Conde,Carregal do Sal, propriedadede Carlos Lucas.

Lúcia Freitas explicou aoDiário de Coimbra que o ob-jectivo foi também dar a co-nhecer os vinhos que a em-presa produz, provenientes devárias regiões, Dão, por exce-lência, Douro e Alentejo.

Na Magnum Vinhos centra--se toda a logística e é a partirdaí que se faz também a expor-tação que, em 2013, atingiu os55 por cento, sendo que as pers-pectivas tendem a aumentar.

Os dois enólogos, Lúcia Frei-tas e Carlos Lucas têm raízes

no Dão e têm como braço di-reito o enólogo Carlos Rodri-gues. Partilham experiências esaberes e apostam em vinhosque «respeitam o terroir, a tra-dição e as castas portuguesas».

Assim, na Quinta de RibeiroSanto aposta-se na TourigaNacional, Alfrocheiro, TintoCão, e Tinta Roriz. Nos brancos,os enólogos preferem o tradi-cional Encruzado que se asso-cia à Malvasia Fina e à Bical e

dão lugar aos vinhos RibeiroSanto e Jardim da Estrela. Jánas quintas da empresa, noDouro (Casal de Loivos) eAlentejo (Mora), os enólogosmantém o respeito pela tradi-ção e a aposta recai nos vinhosVinha do Reino e Baton(Douro) , enquanto no Alentejo,Maria Mora e Flor de Maio,procurando que cada garrafaconte uma história da regiãoonde o vinho é produzido.|

Convívio pré-vindimas apresenta Magnum Vinhos Convívio A paixão pelo mundo do vinho levou à criação de um projecto com raízes na região do Dão, mas que também apresenta vinhos do Douro e Alentejo

PEDRO RAMOS

Os promotores, Carlos Lucas, Lúcia Freitas, com Carlos Rodrigues

APOSTA A Clarisse Nails&Beauty abriu em Julho, na RuaAntónio José de Almeida n.º39. em Cantanhede. Um pro-jecto de Clarisse Pinto Ferreira,de Enxofães, que conta já comvários anos de experiência emmanicura. «Sempre me lembrode pintar as unhas às minhasamigas. Há quatro anos queme dedico ao gel e ao designde unhas. A parte que maisadoro é quando se faz a trans-formação, isto é, criar unhasnovas, uma técnica para quemquer deixar de roer». Na Cla-

risse Nails&Beauty, a clienteencontra vários serviços de es-tética ligada a beleza das mãose do olhar.

No espaço de beleza, as clien-tes podem usufruir de packsque se apresentam mais eco-nómicos. Por exemplo, o packUnhas de Gel, depilação e tra-tamentos de rosto, com exten-são de pestanas tem um custode 30 euros. Já o pack Mãos ePés com gel e UV Manutençãofica por 25 euros. Clarisse Fer-reira explicou ainda que esco-lheu «Cantanhede por consi-derar que é uma cidade ondeas mulheres gostam de se va-lorizar». Para marcações, ligar911 157 177, ou mais informa-ções no facebook.com/Cla-risse.nails.beauty. |

Clarisse Nails&Beauty abriu em Cantanhede

Clarisse Ferreira é a promotora do projecto

ACORDO A Sanfil Medicina eo Coro dos Antigos Orfeonistasda Universidade de Coimbraestabeleceram, na semana pas-sada, uma parceria. Atravésdesta cooperação, o grupo desaúde passará a ser sponsor doCoro dos Antigos Orfeonistasda Universidade de Coimbraque, por sua vez, colaborará emalguns eventos promovidospelo grupo Sanfil.

Trata-se da oficialização de

uma parceria entre duas insti-tuições de referência na cidadede Coimbra.

Na assinatura do protocoloestiveram presentes, em repre-sentação do Coro dos AntigosOrfeonistas, José António San-tos Cabral, presidente da Direc-ção, Manuel Rebanda, vice--presidente e Victor Brito, te-soureiro, e em representaçãoda Sanfil Medicina, Joana Mota,directora geral.|

Parceria une Sanfil e Antigos Orfeonistas

SUCESSO A Love - Escola deDança, situada na Quinta daPortela, iniciou uma novaturma de Ritmos Latinos e Afri-canos, na passada quinta-feira,dia 4 de Setembro, às 21h30, aCom o início deste novo anolectivo foram muitos os parti-cipantes que encheram a salapara poder experimentar estesritmos. Na primeira aula, aLOVE - Escola de Dança con-tou com cerca de 50 pessoas,esgotando as vagas para essedia.

O horário terá lugar todas asterças e quintas-feiras às 21h30,altura em que os interessadospoderão aprender vários rit-mos latinos e africanos: ki-zomba, semba, salsa, cha-cha-

cha, bachata, merengue, entreoutros.

Para experimentar gratuita-mente, em Setembro (terça ouquinta-feira), às 21h30, os inte-ressados poderão fazer umapré-inscrição através do email:[email protected] ou em 918 518 897.|

Aula de ritmos latinos bem sucedida na Love

CAMPANHA O Centro de Ex-plicações Caixa de Estudo, naRua Pêro Vaz de Caminha,junto à Escola Alice Gouveia,tem as inscrições abertas parao novo ano lectivo. A quem seinscrever até final do mês deOutubro, a Caixa de Estudooferece 15% de desconto nastrês primeiras mensalidades.

Com a missão de prestar apoioescolar a crianças e jovens detodas as idades, o centro ga-rante valores competitivos e,ainda, em parceria com a VIPBUS, disponibiliza serviço detransporte, facilitando a vidaaos pais e encarregados deeducação. Informações: face-book.com/caixadeestudo. |

Caixa de Estudo inicia anolectivo com promoções

Manuel Rebanda, Santos Cabral, Joana Mota e Victor Brito

O espaço estende-sepor mil m2, com cubase barricas de carvalhofrancês, na nave principal, além de uma loja de vinhos

A aula foi muito participada

9 de Setembro de 2014 Terça-feira

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Publicidade 239 499 999 | Assinaturas 239 499 950 www.diariocoimbra.pt46.264

MARÉS

Porto da Figueira da FozPreia-Mar às 3h33 e às 15h53

Baixa-Mar às 9h34 e às 22h00Porto de Aveiro

Preia-Mar às 3h56 e às 16h16Baixa-Mar às 9h40 e às 22h06

HOJE AMANHÃ

CoimbraPeríodos de céu muito nublado.

Pequena descida da temperatura mínima .

26º/17º

CoimbraCéu em geral

muito nublado.Aguaceiros

intensos.26º/17º

lotaria clássica 1.º Prémio 24.485 200.000 euros2.º Prémio 63.556 120.000 euros3.º Prémio 01.742 60.000 euros

Carlos Sousa

A selecção de sub-19 da Asso-ciação de Futebol de Coimbraentrou com o pé certeiro noTorneio Internacional Cidadede Salamanca, ao vencer acongénere espanhola de Za-mora por três golos sem res-posta.

Numa partida que começousob o tónico do equilíbrio, oseleccionado conimbricense,liderado por Carlos Benedito,foi crescendo gradualmente,sem que, com isso, tivesse en-contrado a chave que abrisseas portas defensivas dos espa-nhóis. O Zamora, por outrolado, “enclausurou” o seuguarda-redes com vários ele-mentos, adiando a violação dasua baliza.

Para a segunda parte, CarlosBenedito deixou no balneárioo guarda-redes Pedro Mano efez entrar João, mas foram oscompanheiros que actuam nasua frente que gizaram joga-das de belo efeito, com a par-ticularidade de três bolas te-rem sido devolvidas pelo tra-vessão.

Face ao enorme caudal ofen-sivo, a selecção da Associaçãode Futebol de Coimbra acaboupor “derrubar” os muros da“fortaleza” de Zamora, aos 53minutos, num “combate” emque Tiago Serralheiro foi ooperário para abrir o caminhodo triunfo. Antes e depois dogolo inaugural, Pedro Lagoa,que viria a assinar um golo degrande qualidade técnica como pé esquerdo, aos 70 minutos,em resposta a um passe deMascarenhas, foi consideradoo melhor jogador da partida,“empurrando” a equipa para afrente com muita atitude e de-terminação.

A selecção da AF de Coimbraselou a vitória aos 75 minutospor Artur Taborda de livre di-recto e descaído na esquerda,assegurando o passaportepara a final, a ter lugar hoje, às18h30, com a congénere anfi-triã Salamanca.

A selecção de Coimbra ali-nhou da seguinte forma: Pe-dro Mano (João, ao intervalo);João Correia, Rui Matos (Da-niel Oliveira, 65’), Tiago Ser-ralheiro (João Reis, 65’) eAmândio (Taborda, 65’); Ma-nuel Camões, Miguel Garcia ePedro Lagia; Paulo Jorge, Fa-neca e Mascarenhas (Fran-cisco, 75’).|

AF Coimbra vence congénereZamora e joga hoje à tarde a finalFutebolTorneio Cidade de Salamanca

D.R.

Selecção da AF de Coimbra conquistou o direito de disputar a final

Três dias depois de proferido oacórdão do processo “FaceOculta”, foram destruídas, on-tem, de tarde, à porta fechada,as escutas entre José Sócrates eArmando Vara, num acto reali-zado no gabinete do juiz-presi-dente, Raul Cordeiro, no Palácioda Justiça de Aveiro.

O presidente da Comarca deAveiro, juiz-desembargadorPau lo Brandão, disse «não setratar de um acto público, peloque não há acesso a público e ajornalistas». Daí a impossibili-

dade legal de assistirem ao actooutras pessoas que não funcio-nários judiciais e o juiz-presi-dente do julgamento, Raul Cor-deiro. A destruição foi registadacom fotografias dos CD’s, antese depois de destruídos, havendo,ainda, um auto judicial assinadopor todos os intervenientes, sobpalavra de honra, declarandoque todos os referidos CD’s, comos telefonemas e as mensagensescritas, foram destruídos – nãoexistem mais duplicados da-queles registos de voz e de texto,

segundo confirmaram as fontesjudiciais.

As outras escutas telefónicas,todas envolvendo José Sócratese Armando Vara, tinham sidodestruídas na presença do juizde instrução criminal de Aveiro,António Gomes, a 5 de Maio de2010, cumprindo, assim, quatrodespachos do então presidentedo Supremo Tribunal de Justiça,Noronha Nascimento, todos nomesmo sentido: destruição ime-diata.

As polémicas escutas, a cuja

destruição Ricardo Sá Fernan-des sempre se opôs, são cincotelefonemas entre José Sócratese Armando Vara. Destes, três te-lefonemas foram do então pri-meiro-ministro, a 3 de Setembrode 2009, isto é, sete semanas an-tes da operação “Face Oculta”.Havia entre ambos 11 telefone-mas, mas escaparam cinco, trêsdos quais referindo-se a um ale-gado “esquema” para controlodos órgãos de comunicação so-cial “hostis” ao primeiro Go-verno de José Sócrates. J.G.

Escutas de Sócrates e Vara destruídas à porta fechada“Face Oculta” O acto, que teve lugar no gabinete do juiz-presidente, no Tribunal de Aveiro, não foi presenciado pelo público, nem por jornalistas

UE aprova mais sançõescontra a RússiaA União Europeia aprovouon tem uma nova série de san-ções contra a Rússia, no âm-bito da crise ucraniana, masprecisou que a sua aplicaçãodemorará alguns dias, paradar a Moscovo tempo paraprosseguir os seus esforçosde paz. «O Conselho adoptouum pacote de novas medidasrestritivas contra a Rússia,mediante procedimento es-crito, intensificando as adota-das no passado dia 31 de Ju-lho», anunciou em comuni-cado o presidente do Conse-lho Europeu, Herman vanRompuy, no final de uma reu-nião de emergência dos em-baixadores dos 28 Estadosmembros da União, ontemem Bruxelas.|

Vendas de medicamentoscrescem 6,2%O volume de vendas de emba-lagens de medicamentos nãosujeitos a receita médica cres-ceu 6,2% no primeiro semestrede 2014, representando um va-lor superior a 19 milhões de eu-ros, indica um relatório ontemdivulgado. Da responsabilidadeda Autoridade Nacional do Me-dicamento e Produtos de Saú -de (Infarmed), o relatório dizrespeito a vendas de medica-mentos não sujeitos a receitamédica fora das farmácias edos hospitais (em supermer-cados por exemplo), entre Ja-neiro e junho deste ano. Em2005 foi criada legislação quepermite a venda de alguns gé-neros de medicamentos em lo-cais de venda que não as far-mácias. |

9 DE SETEMBRO DE 2014 TERÇA-FEIRA

Director Adriano Callé Lucas

SNS comemorado em temposconturbados mas com esperança

Ana Margalho

«Afinal a esperança sempreteve razão. Vamos continuar aacreditar no SNS. Este é o me-lhor presente que lhe podemosoferecer». Foi com este desejo,que se juntou a outros 34, deresponsáveis políticos, utentese profissionais do SNS, respon-sáveis de entidades parceirase colaboradores da Secção Re-gional do Centro da Ordemdos Médicos (SRCOM), queCarlos Cortes assinalou ontemo arranque das comemoraçõesdos 35 anos do Serviço Nacio-nal de Saúde da Ordem dosMédicos, que se prolongam atédia 15 com várias iniciativas.

«Esperança» é, segundo opresidente da SRCOM, a pala-

vra-chave destas comemora-ções. Ela esteve associada aonascimento do SNS e deve seragora, diz Carlos Cortes, a quese deve manter, mesmo es-tando o SNS «a atravessar umtempo conturbado. (...) Umtempo de opções políticas pé-treas que desprezam e mini-mizam o SNS de uma formairresponsável, como há muitonão conhecíamos», afirmou.

Comemorados de uma «for -ma inédita» - afixar os 35 de-sejos para o SNS junto ao edi-fício da SRCOM é um dos

exemplos - os 35 anos do Ser-viço Nacional de Saúde são, se-gundo o responsável, uma ré-plica «daquilo que é a vida diá-ria do médico com o seudoente» e estão organizadas«em comunhão muito pró-xima com a sociedade, damesma forma que o médico ofaz diariamente na proximi-dade com o seu doente».

Isto porque «o SNS não per-tence a um pequeno grupo, auma elite iluminada, nem a umgrupo social em particular eainda menos a qualquer diri-

gente político ou burocrata queo reivindique. O SNS pertencea todos os que acreditam, aca-rinham, o valorizam e lutampela sua subsistência e cresci-mento», diz Cortes.

Luís Filipe Menezes, vice-rei-tor da Universidade de Coim-bra, disse ser «um privilégio»participar nas comemoraçõesdos 35 anos do SNS. Falandonas alterações que se têm sen-tido na área da Saúde, nomea-damente em consequência dacrise económica, e recordandoas conquistas alcançadas em

Portugal nos últimos 35 anosna área da Saúde, o vice-reitordesabafou que «não gostariade voltar ao início do séculoXX em que a assistência mé-dica competia às instituiçõesprivadas e o Estado fazia a “ca-ridadezinha”, tratando dos in-digentes e pobres».

Também Luís Filipe Menezesdeixou o seu desejo: «ParabénsSNS e obrigado. Porque juntosfazemos Portugal. Venham mais35». Manuel Machado, presi-dente da Câmara Municipal deCoimbra, fez-se representar pela

vice-presidente, Rosa Reis Mar-ques, que falou da necessidadede haver «equilíbrio entre soli-dariedade e sustentabilidade»em Saúde, lamentou que o SNSnão tenha «escapado ao cercodo actual Governo» e garantiua presença da autarquia ao ladodos cidadãos na defesa do SNS.

«Celebrarmos e defendermossempre o SNS como direito es-sencial do estado social e dademocracia . E também, assim,valorizarmos Coimbra», foi odesejo transmitido por ManuelMachado.|

35 anos Comemorações arrancaram ontem, em Coimbra, com críticas às políticas do Governoe elogios às conquistas do Serviço Nacional de Saúde, para o qual foram formulados 35 desejos

António Arnautdeseja “Saúde e Fraternidade”para o SNS«Saúde e Fraternidade». É as-sim, simples, o desejo de An-tónio Arnaut para o futuro doSNS, que ajudou a nascer, há35 anos, e do qual muitos di-zem ser o “pai”. António Arnautesteve ausente na cerimóniamas foi recordado, por CarlosCortes, como sendo um entreoutros «mulheres e homensque há 35 anos ousaram so-nhar na democracia e na liber-dade e acreditar que era pos-sível construir um sistema pú-blico de saúde universal, justoe livre para todos os que ne-cessitavam de cuidados desaúde». Carlos Cortes não es-queceu também os profissio-nais, médicos «que se esfor-çam diariamente para queexista um SNS consigno e comqualidade» e ainda os doentes«que têm acarinhado, defen-dido e elogiado e que, apesardas dificuldades, ainda acredi-tam no SNS».|

Programacontinua hojeem Coimbra eCastelo BrancoAs comemorações dos 35 anosdo SNS continuam hoje, emCoimbra, com uma conferên-cia, às 18h00, sobre “SaúdeMental em Portugal - 35 anosdo SNS” na Casa de Chá do Jar-dim da Sereia, seguida de ummomento pelo Grupo de Tea-tro “Controversos”. Às 18h30,no Pavilhão Centro de Portu-gal, haverá uma sessão de iogaexperimental , pela AssociaçãoAcadémica de Coimbra e, às19h30, no Clube Médico éinaugurada a exposição “2Olhares”. Em Castelo Branco,às 21h00, na sede da Ordemdos Médicos, realiza-se o de-bate “35 anos do SNS”. |

FIGUEIREDO

Participantesna cerimóniaassistiram a largada de balões da Via Latina,na Universidadede Coimbra Profissonais, doentes, colaboradores e responsáveis políticos deixaram junto à sede da SRCOM 35 desejos para o SNS

DiáriodeCoimbraII | 9 SET 2014 | TERÇA-FEIRA

SAÚDE

Ana Margalho

Cerca de 10 em cada 100 milhabitantes cometem suicídioem Portugal. Há 20 a 30 vezesmais pessoas a terem compor-tamentos autolesivos, algunsdeles tentativas de suicídio. Eisto apenas falando nos dadosdos serviços de urgência doshospitais. Há muitos «casosocultos e secretos, muito difí-ceis de contabilizar».

Engane-se quem pensa queum acto suicida é silencioso eque quem fala em suicidar-senunca o fará. «Três em quatrosuicidas avisam. 75% dão umsinal», garante Carlos Braz Sa-raiva, médico psiquiatra e, en-tre outros, coordenador e fun-dador da Consulta de Preven-ção do Suicídio do Centro Hos-pitalar e Universitário de Coim-bra (CHUC), falando na impor-tância de estar atento à «lin-guagem não verbal, ao que nãoé dito, dentro do que é dito».

E o que não é dito pode serum livro que se lê, o que se es-creve no diário e nas redes so-ciais, ou as insónias, o isola-mento, o desespero. «É a pontado iceberg», continua o espe-cialista, que é responsável pe-las 10.ª Jornadas Sobre Com-portamentos Suicidários, quedecorrem de 25 a 27 no GrandeHotel do Luso, onde serãoabordados alguns dos clássi-cos e outros assuntos «maispolémicos, controversos efracturantes» da suicidologia(ver textos neste suplemento).

Dias após a publicação, pelaOMS, de um relatório sobresuicídio, que fala em 800 milmortes por ano (uma em cada40 segundos) e 16 milhões detentativas. E 24 horas do DiaMundial de Prevenção do Sui-

cídio, Carlos Braz Saraiva dizque, apesar de tudo, Portugaltem evoluído positivamente,nomeadamente no que res-peita à prevenção, sendo 2014«um ano importante para asuicidologia portuguesa».

Os números estão estabili-zados. Além disso, o nosso paísé «dos únicos no mundo» a terum Plano Nacional de Preven-ção do Suicídio (2013-2017),com objectivos específicos,como a criação de Consultasde Prevenção de Suicídio noshospitais psiquiátricos, a for-

mação de “porteiros sociais”(professores, bombeiros, jor-nalistas, profissionais de saú -de), o despiste e tratamento dadepressão (principal doençaassociada ao suicídio) ou a me-lhoria da ligação aos CuidadosPrimários em Saúde.

E, neste aspecto, também2014 está a ser um ano mar-cante, nomeadamente no querespeita à disponibilização deferramentas de apoio aos mé-dicos, em especial aos de fa-mília, na prevenção do suicídio.

«Trata-se de um passo para

a psiquiatria de primeira linha»,continua Carlos Braz Saraiva,coordenador de dois livros,lançados este ano, viradospara a prevenção. São eles“Suicídio e ComportamentosAutolesivos - Dos Conceitos àPrática Clínica”, da SociedadePortuguesa de Suicidologia, e“Depressão e Suicídio - UmGuia Clínico nos Cuidados deSaúde Primários”, da Consultade Prevenção do Suicídio.

O primeiro «é um tratado deconsulta», com destinatáriosmais abrangentes, como so-

ciólogos ou psicólogos, O se-gundo é «uma ferramenta útilpara o dia-a-dia», especial-mente para o médico de famí-lia», resume Carlos Braz Sa-raiva, sublinhando a importân-cia de haver, desde os CuidadosPrimários, conhecimento so-bre sinais e o modo como agir.

«Os médicos de família nãoestão preparados, ficam assus-tados. É importante que sai-bam agir e se orientar», conti-nua o especialista. Isto é tãomais importante quanto sesabe que «a maioria dos doen-

Portugal dá o exemplo na área daSaúde 2014 é considerado um ano muito importante. Plano Nacional começa a ser implementado e for

Dois livros e o Plano Nacional colocam Portugal em lugar de destaque, apesar de ainda existir trabalho a fazer na prevenção do suicídio, diz C

20 anos depoissuicídio está naagenda políticade SaúdeAs Jornadas sobre Comporta-mentos Suicidários são orga-nizadas de dois em dois anos,o que significa que a primeiraedição aconteceu há 20 anosatrás quando a Consulta dePrevenção do Suicídio dos, en-tão, Hospitais da Universidadede Coimbra, dava os primeirospassos e não havia real preo-cupação em relação a este fe-nómeno.

Em 20 anos o que mudou?Carlos Braz Saraiva diz que ofacto de a prevenção ter sidocolocada na «agenda das polí-ticas de Saúde» é a maior e maisimportante mudança. E agrande consequência a criaçãodo Plano Nacional de Preven-ção do Suicídio (2013-2017), umdos únicos no mundo. Isto eainda o facto de os cuidadosprimários e as escolas estaremalerta e promoverem projectosneste sentido. |

Comportamentoautolesivo dosjovens preocupa

Mais do que o suicídio, são oscomportamentos autolesivosque preocupam mais entre osadolescentes. As taxas de mortepor suicídio não são elevadasnos jovens, mas as sobredosa-gens medicamentosas, os cor-tes ou a automutilação já sãofenómenos que merecem aatenção da comunidade cien-tífica mundial. Até porque setrata de um acto muito só, quepode nunca ser descoberto.|

CRISTIANO CORTESÃO

“Morte social dos idosos esuicídio” é o tema de umadas mesas redondas das X Jornadas sobre os Com-portamentos Suicidários.Será debatido o isolamentosocial, a institucionalizaçãoe a doença médica crónica,associados ao suicídio, comvários especialistas nestaárea.

Carlos Braz Saraiva diz queeste é «o grande problemaportuguês», especialmentena população acima dos 45anos, em que o número desuicídios por 100 mil habi-tantes está «bem acima dos10». «Dificuldade de acessoà ajuda e falta de redes so-ciais» são, diz, algumas dascausas do fenómeno. A.M.

Suicídio nos mais velhos continua aser “grande problema português”

DiáriodeCoimbra TERÇA-FEIRA | 9 SET 2014 | III

SAÚDE

tes “desesperados” procuramprincipalmente o médico defamília» e se estima que «umem cada cinco doentes consul-tados em cuidados primáriosesteja afectado por uma pato-logia do foro psiquiátrico».

«90% são do foro psiquiá-trico. Não acredito em cliquesrepentinos. Há interiormente,um processo em que o suicídioé sempre olhado solução parao problema, até ao dia em quese carrega no botão vermelho»,diz o também fundador do Te-lefone SOS-Telefone Amigo .|

a prevenção do suicídioram lançadas obras que ensinam médicos (em especial de família) a agir e reagir

Carlos Braz Saraiva

COMPORTAMENTOS SUI-CIDÁRIOS “Os animais suici-dam-se?”. “Jesus Cristo ‘deu-se’à morte?” Respostas as estasquestões, só por si controver-sas e polémicas, irão ser dadasdurante as X Jornadas sobreComportamentos Suicidários,que decorrem entre os dias 25e 27 deste mês no GrandeHotel do Luso. Haverá, pelomenos, um debate em tornodestes dois temas, considera-dos tabu na área da Suicido-logia, mantendo-se, assim,uma tradição destas jornadasque é juntar aos «clássicos»alguns outros temas «menosrevisitados» e, portanto, quepoderão atrair o interesse dosparticipantes.

Carlos Braz Saraiva, respon-sável pelas jornadas, acreditaque serão dois momentosaltos destes três dias de debateem torno do suicídio e doscomportamentos autolesivos.Mário Jorge Loureiro e NunoPaixão irão falar sobre o suicí-dio nos animais, num fórummoderado por Nuno Gil (dia26, a partir das 10h30). MiguelAlmeida, sacerdote jesuíta, iráfalar sobre a morte de JesusCristo, numa conferência quedecorre dia 27, às 9h30, e mo-derada por Adriano Vaz Serra.

Durante os três dias das jor-nadas, organizadas há 20 anospela Consulta de Prevenção doSuicídio e o Centro de Respon-sabilidade Integrado de Psi-quiatria e Saúde Mental doCHUC, numa parceria com aSociedade Portuguesa de Sui-cidologia, serão ainda aborda-dos outros assuntos clássicosdos comportamentos suicidas.

O Suicídio na Adolescência étema central no primeiro dia,dedicado a workshops. No se-gundo dia, será aprofundado odebate em torno do Plano Na-cional de Prevenção do Suicí-dio (16h15), debatidos oscircuitos neuronais do suicídioou destacado um dos temasque mais tem merecido inte-resse nos últimos tempos rela-cionados com a matéria quesão os crimes passionais, no-meadamente o homicídio-sui-cídio (9h30). O orador é JorgeCosta Santos, presidente daSociedade Portuguesa de Sui-cidologia.

No dia 27 serão dadas a co-nhecer novas investigações naSuicidologia em Portugal, no-meadamente ao nível doscomportamentos autolesivosdos adolescentes ou dos com-portamentos suicidários emprostitutas de rua. A.M.

Clássicos e temas polémicosdiscutidos nas jornadas

Carlos Braz Saraiva é responsável pelas jornadas

D.R.

CRISTIANO CORTESÃO

Números

10em cada 100 mil portuguesessuicidam-se por ano. Os nú-meros estão estabilizados háalguns anos

75%das pessoas que se suici-dam dão sinais de que oirão fazer (livro que estão aler, o que partilham nasredes sociais, isolamentosão sinais)

800mil pessoas suicidam-se porano no Mundo ( 1.º Relatórioda OMS sobre Sucídio)

16milhões de pessoas nomundo fazem uma tentativade suicídio por ano (1.º Rela-tório da OMS sobre Suicídio)

1em cada 5 doentes consul-tados em cuidados primá-rios está afectado por umapatologia do foro psiquiá-trico

90%das pessoas que se suicidamsão doentes do foro psiquiátrico

Mito

- O suicídio só ocorre emfamílias socioeconomo-micamente carenciadas.

- Como as mulheres co-metem menos suicídiosdo que os homens (facto),as suas tentativas de sui-cídio não devem ser con-sideradas com seriedade.

- As crianças não m0rrempor suicídio.

- O suicídio é causadopelo stress familiar e so-cial.

- Os indivíduos suicidassão perigosos, pois setêm coragem para se ma-tar, também podem ma-tar os outros.

- O pico de suicídios é noOutono e no início do In-verno, no HemisférioNorte.

- A maioria dos suicídasdeixa uma carta.

- O suicídio é um acto decobardia.

- Os indivíduos que levama cabo tentativas de suicí-dio e suicídio têm omesmo perfil.

Facto

- O suicídio é cometidopor pessoas de todas asclasses sociais.

- Todos os actos suicidasdevem ser valorizados.

- É um fenómeno raro,mas pode acontecer, so-bretudo em crianças ne-gligenciadas e vítimas deabusos.

- o suicídio é o resultadoda interacção entre váriosfactores de risco.

- Em geral, são indivíduoscom perfis diferentes; ohomicida é tendencial-mente heteroagressivo eo suicida é autoagressivo.

- Os registos mostramque é na Primavera e noinício do Verão.

- Estima-se que apenas25% tenham esse com-portamento.

- O suicídio é sobretudoum acto que resulta deum grande sofrimentopsicológico.

- Existem diferenças, no-meadamente de género:as mulheres têm umamaior taxa de tentativasde suicídio e os homensde suicídio, o que implicaintervenções clínicas dife-renciadas.

Mitos e factos sobre suicídio

Melhore a sua função

O objetivo da colocação de uma prótesedo joelho é tratar a dor provocadapelo desgaste da articulação, mas por

vezes, os doentes submetidos a esta cirurgiasentem alguma fraqueza ou rigidez do joelho,dificultando atividades do dia-a-dia. Depois deganhar uma nova articulação, o seu corpo pre-cisa de se habituar à sua forma de funciona-mento. O exercício durante a reabilitação e de-pois de terminar a fisioterapia, é importantepara que sinta o novo joelho como seu, tor-nando-o mais confortável a cada dia.

Fortaleça os seus músculosDe acordo com estudos recentes, a maior di-

ficuldade na utilização da prótese depois da ci-rurgia, prende-se com a falta de força dos mús-culos da coxa. Ao respeitar um programa deexercício regular, estará a fortalecer os músculosque permitem a sua nova articulação funcionarde uma forma mais equilibrada.

Acelere a sua recuperaçãoAtualmente, sabemos que o exercício físico é

fundamental para o processo de recuperaçãode uma cirurgia com prótese do joelho. Durante

algum tempo, manteve-se a ideia de que a ati-vidade física era prejudicial a quem tinha colo-cado uma prótese. A verdade é que os doentesque acrescentam o exercício físico ao seu pro-grama de reabilitação, recuperam mais depressae com melhores resultados.

Melhore a sua qualidade de vidaLembre-se que o objetivo da colocação de

uma prótese do joelho é diminuir as suas dorese melhorar o movimento do seu joelho. Sem aprática de exercício físico regular, pode sentiralgumas dores, com dificuldade em movimen-tar a sua nova articulação. Melhorar a sua qua-lidade de vida é o mais importante! Por isso,deve vencer o desconforto inicial do exercícioe acreditar que a atividade física só lhe traz van-tagens.|

A Sociedade Portuguesa deOrtopedia e Traumatologia e a Associação Portuguesadas Empresas de Dispositi-vos Médicos lançaram, em

Portugal, a campanha “Vida é Movimento”com o mote “Articule-se”, que visa aumentaro conhecimento sobre as doenças ortopédi-cas que afetam ossos e articulações e que são a maior fonte de dor e incapacidade em todo o mundo. Esta campanha tem também como objetivos desmistificar o tratamento cirúrgico das doenças ortopédi-cas e a colocação de próteses, e clarificar os mitos ainda existentes sobre a qualidadede vida das pessoas portadores destes dispositivos médicos.

9 DE SETEMBRO DE 2014 TERÇA-FEIRARedacção e Publicidade Rua Adriano Lucas 3020-264 Coimbra | Telefone 239 499 900

Recupere qualidade de vida… Articule-se…

Mário ValeOrtopedista;membro da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

Nevralgia do trigémioafecta pessoas commais de 50 anos

A nevralgia do trigémio, também co-nhecida como tique doloroso, cara-teriza-se por uma dor súbita na face,

habitualmente num dos lados, de grande in-tensidade, breve, tipo facada ou choque elé-trico. Pode aparecer pela primeira vez em qual-quer idade, mas o seu início ocorre, mais fre-quentemente, após os 50 anos de idade emmais de 90% dos casos.

Cada episódio de dor dura entre alguns se-gundos e dois minutos, mas pode ser seguidorapidamente de outro ataque. Podem ocorrerentre 10 a 70 episódios num dia e com a pro-gressão da doença, os ataques tendem a durarmais.

Esta dor pode ser desencadeada com o pro-cesso de mastigação e fala (em 76% dos casos),com o toque (65% dos casos) ou como reaçãoao frio, o que acontece em 48% dos doentes.

O diagnóstico desta doença é simples, dadas

as caraterísticas da dor. Nos casos em que nãoé possível identificar a sua causa pode ser re-comendada a realização de um exame de res-sonância magnética para excluir a presençade lesões, como quistos ou tumores, malfor-mações vasculares, placas de esclerose múl-tipla ou a compressão vascular do nervo tri-gémio.

O tratamento médico pode ser farmacoló-gico, baseado no uso de medicamentos anti-epiléticos, ou não farmacológico, onde se inclui,nas situações mais graves, o recurso à cirurgia.

Face à intensidade da dor, gravidade e im-pacto negativo na qualidade de vida, os doen-tes ficam, em grande parte dos casos, depri-midos, com uma sensação de incapacidadeque os pode levar a cometer suicídio. A ne-vralgia do trigémio é, nos Estados Unidos, aprimeira causa de suicídio por dor não onco-lógica no idoso.

A nevralgia do trigémio é um dos tipos dedor neuropática. Os seus sintomas são, fre-quentemente, descritos como sensações dequeimadura, formigueiro, picadas e dormên-cia. Este ano, as comemorações do Dia Nacio-nal da Luta Conta a Dor, que se assinala a 17 deOutubro, terão como enfoque a dor neuropá-tica. |

BeatrizCraveiro LopesMembro da direcçãoda Associação parao Desenvolvimentoda Terapia da Dor

9 DE SETEMBRO DE 2014, TERÇA-FEIRA

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