DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ... - Biblioteca Digital do MPF
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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL
DMPF-e Nº 115/2018
Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/conteudo/diarios-e-boletins/diario-eletronico-dmpf-e.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE
Procuradora-Geral da República
LUCIANO MARIZ MAIA
Vice-Procurador-Geral da República
ALEXANDRE CAMANHO DE ASSIS
Secretário-Geral
DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
ELETRÔNICO
SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03
CEP: 70050-900 - Brasília/DF
Telefone: (61) 3105-5100
http://www.pgr.mpf.mp.br
SUMÁRIO
Página
Conselho Superior .............................................................................. 1 1ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 5 7ª Câmara de Coordenação e Revisão ............................................ 211 Procuradoria da República no Estado do Acre ............................... 212 Procuradoria da República no Estado de Alagoas .......................... 212 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ...................... 214 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................. 214 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................. 218 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo ................ 219 Procuradoria da República no Estado de Goiás ............................. 222 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ...................... 223 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................. 224 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ....... 225 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................. 231 Procuradoria da República no Estado do Pará ............................... 236 Procuradoria da República no Estado do Paraná ............................ 237 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ................... 238 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ..... 240 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ......... 241 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ....................... 243 Procuradoria da República no Estado de Roraima ......................... 244 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina................ 245 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ....................... 246 Procuradoria da República no Estado de Sergipe ........................... 247 Expediente ..................................................................................... 252
CONSELHO SUPERIOR
##ÚNICO: | EXTRA-CSMPF - PGR-00334619-2018|
3ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 2018
Data: 25.6.2018
Hora:9 às 13 horas
Local: Plenário do Conselho Superior do MPF (Procuradoria-Geral da República. SAF Sul Quadra 4 - Conjunto C - Bloco A - Cobertura - Sala AC-05)
PAUTA DESTA SESSÃO
1. Processo nº :
1.00.002.000026/2016-58
Interessado(a) : Corregedoria do Ministério Público Federal
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
Vista (3.10.2017) : Cons. Raquel Elias Ferreira Dodge
2. Processo nº :
1.00.002.000024/2015-88
Assunto : Embargos de declaração.
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
3. Processo nº :
1.00.002.000102/2016-25
Interessado(a) : Corregedoria do Ministério Público Federal
Relator(a) : Cons. Lindôra Maria Araujo
4. Processo nº :
1.00.002.000061/2017-58
Interessado(a) : Corregedoria do Ministério Público Federal
Relator(a) : Cons. Lindôra Maria Araujo
5. Processo nº :
1.00.002.000047/2017-54
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 2
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Interessado(a) : Sra. Vera Carla Nelson Cruz Silveira
Assunto : Recurso em face da Decisão nº 42/2017-HCF, de12.7.2017, do Corregedor-Geral
do Ministério Público Federal, que determinou o arquivamento da representação
em face de membro do MPF.
Relator(a) : Cons. Lindôra Maria Araujo
6. Processo nº :
1.00.001.000106/2015-32
Interessado(a) : Ministério Público Federal
Assunto : 29º Concurso Público para provimento de cargos de Procurador da República.
Alteração do regulamento.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
7. Processo nº :
1.00.001.000247/2014-74
Interessado(a) : Ministério Público Federal
Assunto : Lei nº 13.024/2014. PGR/CASMPU nº 01/2014, art.69, III- regras relativas ao
exercício das atribuições no período a que se refere o art. 220, § 2° da Lei
Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
8. Processo nº :
1.00.001.000284/2016-44
Interessado(a) : Dra. Raquel Elias Ferreira Dodge
Assunto : Sessão virtual do Conselho Superior do Ministério Público Federal. Requer:
a) Seja precedida de pauta constando os processos que serão julgados
b) Seja divulgado o período para a votação pelos Conselheiros
c) Seja emitida ata da sessão realizada.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
9. Processo nº :
1.00.001.000031/2017-51
Interessado(a) : Conselho Superior do MPF
Assunto : Regimento Interno do Conselho Superior. Resolução CSMPF n° 168. Alteração.
Anteprojeto de Resolução CSMPF nº 93.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
10. Processo nº :
1.00.002.000045/2017-65
Interessado(a) : Corregedoria do Ministério Público Federal
Assunto : Relatório Geral da Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado
do Pará, no período de 26 a 30.6.2017.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Lindora Maria Araujo
11. Processo nº :
1.00.001.000099/2017-31 (eletrônico)
Interessado(a) : Ministério Publico Federal
Assunto : Teletrabalho de membros do Ministério Público Federal. Regulamentação.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Alcides Martins
12. Processo nº :
1.00.001.000105/2017-50 (eletrônico)
Interessado(a) : 4ª Câmara de Coordenação e Revisão
Assunto : Criação de Coordenadorias Regionais de Proteção à Bacia do Rio São Francisco,
aos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa,
bem como da Procuradoria Nacional de Proteção ao Patrimônio Cultural
Brasileiro. Regulamentação. Anteprojeto CSMPF n° 101.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Lindôra Maria Araujo
13. Processo nº :
1.00.001.000111/2018-98 (eletrônico)
Interessado(a) : Procuradoria da República no Ceará
Assunto : Redistribuição do ofício único da Procuradoria da República no município de
Itapipoca para a Procuradoria da República no Ceará.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Lindôra Maria Araujo
14. Processo nº :
1.00.001.000113/2018-87 (eletrônico)
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 3
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Interessado(a) : Dra. Nicole Campos Costa
Assunto : Afastamento, no período de 7 a 19.10.2018, para participar do Curso de
Aperfeiçoamento ''Desafios do Ministério Público e do Judiciário na efetivação
dos direitos sociais'', na ''Universitá degli Studi di Roma Tor Vergata'', em
Roma/Itália, no período de 8 a 18.10.2018.
Origem : Amapá
Relator(a) : Cons. Alcides Martins
15. Processo nº :
1.00.001.000118/2018-18 (eletrônico)
Interessado(a) : Ministério Público Federal
Assunto : Indicação de membros suplentes para composição das Câmaras de Coordenação
e Revisão - biênio 2018-2020.
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Luiza Cristina Fonseca Frischeisen
16. Processo nº :
1.00.001.000134/2018-01 (eletrônico)
Interessado(a) : Dr. Eduardo Henrique de Almeida Aguiar
Assunto : Afastamento para frequentar o curso de Mestrado em Direito e Ciência Jurídica,
na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Lisboa/Portugal, no
período de 18.9.2018 a 7.8.2019.
Origem : Minas Gerais
Relator(a) : Cons. Lindora Maria Araujo
17. Processo nº :
1.00.001.000138/2018-81 (eletrônico)
Interessado(a) : Ministério Público Federal
Assunto : Promoção ao cargo de Procurador Regional da República. Vaga: PRR1ª
(merecimento).
Origem : Distrito Federal
Relator(a) : Cons. Roberto Luís Oppermann Thomé (suplente da Cons. Ela Wiecko Volkmer
de Castilho)
18. Processo nº :
1.00.001.000140/2018-50 (eletrônico)
Interessado(a) : Dr. Felipe Augusto de Barros Carvalho Pinto
Assunto : Afastamento, no período de 10 a 14.9.2018, para participar da "23ª Conferência
Anual e Reunião Geral da Associação Internacional de Promotores ", em
Joanesburgo/África do Sul , no período de 9 a 13.9.2018.
Origem : Minas Gerais
Relator(a) : Cons. Alcides Martins
19. Processo nº :
1.00.001.000142/2018-49 (eletrônico)
Interessado(a) : Dr. Carlos Vinicius Soares Cabeleira
Assunto : Afastamento para frequentar Curso de Mestrado Acadêmico "Sistemas Jurídicos
Contemporâneos", na Universidade de Roma Tor Vergata, em Roma/Itália, no
período de 26.9.2018 a 30.9.2019.
Origem : Espírito Santo
Relator(a) : Cons. Luiza Cristina Fonseca Frischeisen
20. Processo nº :
1.00.001.000144/2018-38 (eletrônico)
Interessado(a) : Dr. Túlio Favaro Beggiato
Assunto : Afastamento para frequentar o curso de Mestrado Acadêmico "Sistemas Jurídicos
Contemporâneos", na Universidade de Roma Tor Vergata, em Roma/Itália, no
período de 1º.10.2018 a 20.12.2020.
Origem : Minas Gerais
Relator(a) : Cons. Lindora Maria Araujo
21. Processo nº :
1.00.001.000145/2018-82 (eletrônico)
Interessado(a) : Dr. Alexandre Silva Soares
Assunto : Afastamento para participar da "Reunião do Ministério da Justiça em Paris" e de
estágio no polo marítimo do Parquet no Tribunal de primeira instância de
Marselha/França, no período de 18 a 27.6.2018. Referendar.
Origem : Maranhão
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
22. Processo nº :
1.00.001.000146/2018-27 (eletrônico)
Interessado(a) : Dra. Letícia Pohl Martello (11º Ofício Criminal da PR/PR)
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 4
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Assunto : Autorização para os Procuradores Regionais da República Antônio Carlos
Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima, Isabel Cristina Groba Vieira e Januário
Paludo, sem prejuízo de suas atribuições, atuarem em conjunto com a Procuradora
da República Letícia Pohl Martello, titular do 11º Ofício Criminal da PR/PR, nos
autos judiciais nº 5013339-11.2018.404.7000 e em todos os dele decorrentes.
Origem : Paraná
Relator(a) : Cons. Mario Luiz Bonsaglia
Brasília, 18 de junho de 2018.
RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE
Procuradora-Geral da República
Presidente do CSMPF
##ÚNICO: | EXTRA-CSMPF - PGR-00333743-2018|
SESSÃO: 22 DATA: 11/06/2018 16:50:33PERÍODO: 04/06/2018 A 08/06/2018
RELATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA PARA FINS DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Processo: 1.00.001.000138/2018-81 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-PROMOÇÃO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO (CSMPF)
Data: 04/06/2018
Interessados: MPF - MINISTERIO PÚBLICO FEDERAL
Processo: 1.00.001.000139/2018-25 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-REPARTIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES
Origem: PGR
Relator: LUCIANO MARIZ MAIA (CSMPF)
Data: 05/06/2018
Interessados: PRM-STA CRUZ SU/COOR/PRM-RS - COORDENADORIA DA PRM/SANTA CRUZ DO SUL
Processo: 1.00.001.000140/2018-50 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-AFASTAMENTO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: ALCIDES MARTINS (CSMPF)
Data: 05/06/2018
Processo: 1.00.001.000141/2018-02 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-AFASTAMENTO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: JOSE BONIFACIO BORGES DE ANDRADA (CSMPF)
Data: 05/06/2018
Interessados: HELDER MAGNO DA SILVA
Processo: 1.00.001.000005/2016-42
Assunto: CSMPF-REPARTIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES
Origem: PGR
Relator: JOSE BONIFACIO BORGES DE ANDRADA (CSMPF)
Data: 07/06/2018
Interessados: PR-RS - PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO SUL
Processo: 1.00.001.000142/2018-49 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-AFASTAMENTO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: LUIZA CRISTINA FONSECA FRISCHEISEN (CSMPF)
Data: 07/06/2018
Interessados: PR-ES/GABPR7-CVSC - CARLOS VINICIUS SOARES CABELEIRA
Processo: 1.00.002.000101/2017-61 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Origem: PRR5ª REGIÃO
Relator: ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO (CSMPF)
Data: 05/06/2018
Interessados: PGR/CORREG - CORREGEDORIA DO MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE
Presidente do CSMPF
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 5
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
##ÚNICO: | EXTRA-CSMPF - PGR-00333744-2018|
SESSÃO: 23 DATA: 15/06/2018 18:18:17 PERÍODO: 11/06/2018 A 15/06/2018
RELATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA PARA FINS DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Processo: 1.00.001.000143/2018-93 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE ÓRGÃOS
Origem: PGR
Relator: LUIZA CRISTINA FONSECA FRISCHEISEN (CSMPF)
Data: 11/06/2018
Interessados: PGR/3A.CAM – CAMARA DE COORDENAÇÃO E REVISAO
Processo: 1.00.001.000144/2018-38 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-AFASTAMENTO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: LINDORA MARIA ARAUJO (CSMPF)
Data: 11/06/2018
Interessados: TULIO FAVARO BEGGIATO
Processo: 1.00.001.000145/2018-82 - Eletrônico
Assunto: CSMPF-AFASTAMENTO DE MEMBROS
Origem: PGR
Relator: MARIO LUIZ BONSAGLIA (CSMPF)
Data: 14/06/2018
Interessados: ALEXANDRE SILVA SOARES
Processo: 1.00.001.000106/2015-32
Assunto: CSMPF-ANTEPROJETO DE RESOLUÇÃO
Origem: PGR
Relator: MARIO LUIZ BONSAGLIA (CSMPF)
Data: 13/06/2018
Interessados: MPF - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE
Presidente do CSMPF
1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO
##ÚNICO: | EXTRA-CCR1 - PGR-00334818-2018|
ATA DA TRECENTÉSIMA DÉCIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DE 8 DE JUNHO DE 2018
Ao oitavo dia do mês de junho do ano de dois mil e dezoito, às dez horas, iniciou-se, na sala de reunião da Primeira Câmara de Coordenação e Revisão
do Ministério Público Federal, a Trecentésima Décima Sétima Sessão Ordinária, com a presença da Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini,
Coordenadora, Dra. Denise Vinci Tulio, Membro titular e Dr. Wellington Luís de Sousa Bonfim, Dra. Sonia Maria de Assunção Macieira e Dra. Maria
Soares Camelo Cordioli, Membros Suplentes. Justificada a ausência da Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho que teve seus votos apresentados pelo Dr.
Wellington Luís de Sousa Bonfim. Foram objeto de deliberações:
001. Processo: 1.22.010.000390/2017-32 - Eletrônico Voto: 5730/2018 Origem: PRM IPATINGA-
MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. PREFEITURA DE
SANTANA DO PARAÍSO. DESRESPEITO AO DIREITO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
DIREITO DE VIZINHANÇA. OMISSÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL. ATRIBUIÇÃO
DA PFDC. 1. Notícia de Fato autuada com base em relatos de pessoa com deficiência que se diz
prejudicada por seus vizinhos e solicita a intervenção do MPF para a construção de janelas em
seu patrimônio, uma vez que a prefeitura não tem feito o seu papel fiscalizatório. 2. Promovido
o declínio de atribuição ao Ministério Público Estadual nos seguintes termos: "Da análise dos
fatos narrados na representação, verifica-se que a matéria refoge à atribuição do Ministério
Público Federal. É que as questões narradas são relativas ao direito de vizinhança, que configuram
direito individual, e ao suposto desrespeito à direito de pessoa com deficiência (inclusive por
alegada omissão da Prefeitura Municipal). Assim, a atribuição é do Ministério Público Estadual.".
3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito
pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93
aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do
Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 4. Interpretação da
Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º),
em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À
PFDC.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 6
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos
dos Cidadãos.
002. Processo: 1.30.001.000689/2018-13 - Eletrônico Voto: 6211/2018 Origem: PR - RJ
Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ. HOSPITAL SOUZA AGUIAR.
ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS PÚBLICOS REMUNERATÓRIOS.
ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR.. 1. Eventual irregularidade consistente no suposto acúmulo ilegal de
cargos públicos por médico, e servidor público, em virtude de atuação concomitante em dois
vínculos públicos exercidos em dois hospitais, bem como em uma empresa privada de sua
propriedade. 2. Destaca-se que um dos vínculos exercidos pelo médico representado é federal,
podendo eventual incompatibilidade de cargas horárias gerar potencial prejuízo ao serviço
assistencial de saúde prestado pela União. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à
revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão
dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes
praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
declínio no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
003. Processo: 1.14.000.002823/2016-02 Voto: 7089/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. ANULAÇÃO E CORREÇÃO
DE PROVAS/QUESTÕES. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). PADRÕES DE
RESPOSTA NAS PROVAS OBJETIVAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
eventual irregularidade no concurso público da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), consistente
em supostos padrões de resposta nas provas objetivas, em todos os cadernos do concurso, o que
poderia indicar algum favorecimento a candidatos. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) verifica-se um padrão suspeito no gabarito das provas, que levantam dúvidas
razoáveis acerca da idoneidade do certame, porém não há diligências a serem realizadas que
possam infirmar a alegação feita pela FIOCRUZ de que não existe nenhum critério ou
determinação legal que impeça que os elaboradores de provas de concursos possam estabelecer
o gabarito de acordo com sua escolha; b) foi encaminhado cópia do presente procedimento
preparatório para o núcleo criminal a fim de que seja verificada a existência de eventual crime na
confecção das provas e realização do referido concurso, posto que o padrão do gabarito é evidente
em todos os modelos de provas. 3. O arquivamento é prematuro, sendo necessário recomendar a
FIOCRUZ para que não confeccione gabaritos padronizados ou que facilitem a fraude nos
próximos concursos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM, RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, PARA QUE
SEJA REALIZADA A DILIGÊNCIA SOLICITADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que seja
realizada a diligência solicitada.
004. Processo: 1.15.000.001103/2015-01 Voto: 6724/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar irregularidades no Edital nº 1 - DEPEN, de 17 de abril de 2015, do Concurso Público
realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional, tendo como organizador o Centro Brasileiro
de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), para os cargos de
Especialista em Assistência Penitenciária, Agente Penitenciário Federal e Técnico de Apoio à
Assistência Penitenciária, em relação aos direitos das pessoas com deficiência. 2. A defesa dos
direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes
Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos
Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do
CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
005. Processo: 1.15.000.001916/2017-55 Voto: 6379/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidade no concurso público do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, consistente na impossibilidade da representante assumir
o cargo, uma vez que sua condição de Portadora de Necessidades Especiais - PNE foi negada
pela perícia médica. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob
coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3.
Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
006. Processo: 1.15.002.000504/2015-16 Voto: 7060/2018 Origem: PRM J.
NORTE/IGUATU-CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. MALVERSAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS. NÃO
APRESENTAÇÃO DE CONTAS. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado a
partir de representação feita pelo município de Campos Sales/CE em face do ex-gestor, por atos
de improbidade administrativa, pela não apresentação de contas de forma completa e integral,
além de possível malversação de recursos públicos relativa ao convênio nº 496417, firmado com
o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. 2. Pela regra da especialidade, a
matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido
de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem
como nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes
praticados por particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra
a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e
crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
007. Processo: 1.15.003.000009/2016-88 Voto: 6752/2018 Origem: PRM SOBRAL-
CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. RESIDÊNCIA MÉDICA. SANTA
CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL (SCMS). PROCESSO SELETIVO. PREVISÃO DE
RECURSOS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar supostas irregularidades
perpetradas pelo Departamento de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Sobral,
no processo seletivo para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, precisamente
na área de Neonatologia, regido pelo Edital 001/2016 DEPE. Narra a representação que o edital
não é claro quanto aos critérios de avaliação da 2ª etapa da seleção, sendo omisso quanto à
pontuação destinada na entrevista. Insurge-se também quanto a pontuação reservada à análise
curricular (2 pontos) que prejudicaria o certame caso fosse atribuída à entrevista pontuação
similar. Por fim, relata ser irregular a proibição de recurso após o resultado final, impossibilitando
os candidatos a se oporem à pontuação aplicada na 2ª etapa. 2. Foi expedida recomendação à
Santa Casa de Misericórdia de Sobral para que se adequasse ao orientado pela CNRMS. 3.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) a Santa Casa de Misericórdia de
Sobral informou que, com o fim de dirimir eventuais dúvidas, lançou aditivo ao edital informando
os critérios de avaliação e a pontuação máxima da segunda etapa. Relata que a referida fase de
avaliação possui critérios valorativos claros, impessoais, objetivos e explícitos, conforme
determinado nos itens 5.5.1 e 5.5.4 do Termo Aditivo ao Edital nº 01/2016 DEPE; b) a Prova
Oral (entrevista) será gravada e possui um roteiro específico de avaliação, nos termos dos itens
citados acima. Disponibilizou, também, o instrumento a ser utilizado pelo avaliador; c) a Santa
Casa de Misericórdia de Sobral, solicitou a juntada do segundo aditivo ao Edital nº 01/2016-
DEPE, em que prevê a possibilidade de recurso da segunda fase do certame, explica também
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como será atribuída a nota desta fase; c) o procurador determinou a expedição de nova
recomendação para que a Instituição siga as orientações da Comissão Nacional de Residência
Multiprofissional em Saúde, notadamente no que se refere à previsibilidade de prazo recursal em
todas as fases da seleção, inclusive sobre o resultado final nos próximos editais. 4. O
arquivamento é prematuro, uma vez que não consta nos autos informações sobre o acatamento
da nova recomendação expedida. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL,
PARA QUE SEJA REALIZADA A DILIGÊNCIA SOLICITADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que seja
realizada a diligência solicitada.
008. Processo: 1.16.000.002990/2015-90 Voto: 6556/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. MODALIDADE/LIMITE/DISPENSA/INEXIGIBILIDADE.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (ECT). DISPENSA DE
LICITAÇÃO. SUBCONTRATAÇÃO DO OBJETO DO CONTRATO. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar irregularidades ocorridas no âmbito da dispensa de Licitação, realizado,
pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no curto período entre a publicação e a
abertura do pregão e na consequente participação apenas de empresas aventureiras que
subcontratariam o objeto contratado, em afronta ao edital. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) a ECT informou que o contrato é de fornecimento, pelo que não se
exigia da empresa contratada ser o fabricante do produto que seria entregue à ECT; b) a
subcontratação vedada no instrumento convocatório referia-se ao próprio objeto contratado, ou
seja, vedava-se que a empresa contratada subcontratasse uma terceira empresa para entregar o
produto à ECT; c) a análise técnica do Tribunal de Contas da União não constatou irregularidades
na Dispensa de Licitação aqui investigada; d) embora o prazo entre a publicação e a abertura do
prazo para manifestação do interessado tenha sido curta, não houve prejuízo ao caráter
competitivo da dispensa, uma vez que participaram 4 empresas, após 13 terem manifestado
interesse. 3. O arquivamento é prematuro, uma vez que o prazo de 4 dias não é razoável, desse
modo, é necessário expedir recomendação à ECT, para que, nas próximas licitações, conceda
prazo maior entre a publicação e a abertura do pregão. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL, PARA A FINALIDADE ACIMA REFERIDA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para a
finalidade acima referida.
009. Processo: 1.16.000.003661/2011-32 Voto: 7059/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. DESCUMPRIMENTO DO TETO
REMUNERATÓRIO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
possíveis irregularidades nos pagamentos realizados pelos órgãos do Poder Judiciário da União
aos seus membros e servidores, em descumprimento ao teto remuneratório constitucional
estabelecido no inciso IX do art. 37 da CF/88, no qual também requer-se a fiscalização geral e
abstrata do cumprimento às Resoluções 13 e 14 do Conselho Nacional de Justiça. 2. Pela regra
da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa
e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF
nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
010. Processo: 1.17.000.000317/2017-40 Voto: 7030/2018 Origem: PR - ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DO
CONSUMIDOR. ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar irregularidade na cobrança de taxa de inscrição e manutenção do Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), praticada pelo Sindicato de Transportes
Autônomos de Carga de Vitória Espírito Santo - SINDITAC-VIT e pelo Sindicato dos
Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado do Espírito Santo - SINDICAM-ES,
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que são conveniados à ANTT, para promoção de serviço de cadastramento e recadastramento. 2.
Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do
consumidor e da ordem econômica, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
011. Processo: 1.18.002.000252/2015-13 Voto: 7047/2018 Origem: PRM
LUZIANIA/FORMOSA-G Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. CONFLITO ENVOLVENDO TRABALHADORES SEM TERRA/POSSEIROS.
DISPUTA PELA POSSE DE TERRA EM ÁREA DO QUILOMBO MESQUITA - CIDADE
OCIDENTAL/GO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. REMESSA À 6ª CCR. 1. Inquérito Civil
instaurado a partir do recebimento de cópia da Ação de Manutenção de Posse n. 415108-
20.2013.8.09.0164, em trâmite na Comarca de Cidade Ocidental/GO, encaminhada pelo
representante que alega esbulho de sua propriedade rural, sendo o imóvel localizado na área do
Quilombo Mesquita, situado em Cidade Ocidental/GO. 2. Instado a se manifestar, o INCRA
informou que o imóvel está inserido na área delimitada pelo Relatório Técnico de Identificação
e Delimitação (RTID) do Território Quilombola Mesquita e que o representante e os demais
demandados na ação de manutenção de posse são integrantes da Comunidade Quilombola
Mesquita. 3. Consta dos autos que o procedimento administrativo de regularização fundiária do
Território do Quilombo Mesquita, em Cidade Ocidental/GO, encontra-se na fase de análise das
contestações apresentadas pelos interessados em face do RTID. 4. Cumpre registrar que tramita
na Subseção Judiciária de Luziânia/GO a ACP n. 2008.35.01.000868-0, ajuizada em face do
INCRA, que visa justamente à conclusão dos trabalhos de regularização fundiária do Território.
Quanto ao conflito possessório envolvendo as terras da família do representante e seu
confrontante está adstrito à fixação dos limites do imóvel, eis que não é possível extrair do termo
de depoimento do representante que haja uma tentativa de expulsar sua família do local. Esta
questão, no entanto, está sendo conduzida adequadamente no âmbito da justiça estadual. 5. O
Procurador Oficiante promoveu o arquivamento nos seguintes termos: "não há diligências a
serem adotadas pelo MPF no caso sob análise, já que a discussão possessória está devidamente
sob o pálio estadual e as de regularização fundiária estão a cargo do INCRA, com o devido
acompanhamento pelo MPF". 6. Judicializada a questão. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 6ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 6ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
012. Processo: 1.19.000.000681/2015-73 Voto: 6537/2018 Origem: PR -
MARANHAO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO -IFMA. FALTA DE
DISPONIBILIZAÇÃO DE ESPELHO DE PROVA. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar irregularidades na realização de concurso do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Maranhão -IFMA, para o provimento das vagas de professor de biologia,
regulado pelo Edital nº02 de 29/12/2014, consistente na não divulgação da composição da banca
examinadora da etapa dissertativa do certame, da banca examinadora dos recursos, além da não
disponibilização do espelho de prova aos candidatos. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) o sigilo da composição da Banca Examinadora não compromete o
regular desenvolvimento do concurso público, haja vista que não há exigência de lei
determinando a publicidade dos nomes dos membros que compõem a banca; b) não houve, por
parte da FSADU, impedimento ao acesso do candidato ao resultado de sua avaliação, dependendo
apenas de solicitação este por meio de requerimento escrito; c) em relação aos meios
disponibilizados para interposição dos recursos, o Edital n° 02/2014, em perfeito exercício dos
critérios de conveniência e oportunidade,é bem claro na estipulação das condições e prazos para
o procedimento no item 11.2 , tendo os candidatos declarado ciência no momento da inscrição;
d) o representante interpôs o recurso em desacordo com a forma estabelecida no edital,
justificando-se o indeferimento por parte da organizadora, nos termos do item 11.4 do referido
edital. 3. O arquivamento é prematuro, uma vez que a banca examinadora deve disponibilizar o
espelho de prova de todos os candidatos, sem a necessidade de requerimento. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, PARA QUE SEJA EXPEDIDA
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RECOMENDAÇÃO À UNIVERSIDADE PARA QUE NOS PRÓXIMOS CONCURSOS
DISPONIBILIZE O ESPELHO DE PROVA DE TODOS OS CANDIDATOS,BEM COMO
DIVULGUE A COMPOSIÇÃO DAS BANCAS EXAMINADORAS. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que seja
expedida recomendação à universidade para que nos próximos concursos disponibilize o espelho
de prova de todos os candidatos,bem como divulgue a composição das bancas examinadoras.
013. Processo: 1.19.000.001166/2015-19 Voto: 7081/2018 Origem: PR -
MARANHAO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. EDUCAÇÃO. PROGRAMA
NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR (PNATE). MUNICÍPIO DE
BACURI/MA. PRESTAÇÃO DE CONTAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de
representação formulada pelo município de Bacuri/MA em face do ex-prefeito, uma vez que ele
teria deixado de apresentar a prestação de contas dos recursos do Programa Nacional de Apoio
ao Transporte Escolar (PNATE). 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)
o prefeito apresentou a prestação de contas que lhe incumbia, o que falta é o parecer conclusivo
a cargo do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB; b) não se vislumbra a
prática de crime ou de ato de improbidade administrativa. 3. A 5ª CCR homologou o
arquivamento, e remeteu os autos à 1ª CCR para análise da matéria de sua atribuição. 3. O
arquivamento é prematuro, sendo necessário verificar se o parecer do Conselho foi emitido.
PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, PARA QUE SEJA REALIZADA A
DILIGÊNCIA SOLICITADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que seja
realizada a diligência solicitada.
014. Processo: 1.22.000.002765/2016-37 Voto: 6309/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
EDITAL N. 02/2016. CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL (CRESS/MG).
INSTITUTO AMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (IADES). PROVA DE TÍTULOS.
RECURSO ANALISADO E JUSTIFICADA A PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar a informação de que a banca examinadora não teria apresentado resposta ao recurso
interposto por uma candidata. 2. Arquivamento promovido após a verificação de que o recurso
foi analisado e foi justificado o porquê de não ter sido atribuída a pontuação referente à
"experiência profissional" (documentação apresentada em desacordo com o item 10.11 do edital).
3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação de
arquivamento.
015. Processo: 1.22.003.000284/2017-48 Voto: 7180/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. . TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU).
FAVORECIMENTO DE CANDIDATO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Eventual favorecimento
a determinado candidato possivelmente em razão do acesso prévio a questões do concurso da
UFU. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral;
crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
016. Processo: 1.22.005.000345/2015-95 Voto: 7049/2018 Origem: PRM MONTES
CLAROS-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 11
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-365.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar o mau estado
de conservação da rodovia BR-365. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que da
leitura dos autos e das informações prestadas pelo DNIT, verifica-se que o trecho da BR 365,
cujo estado de conservação encontra-se regular (e não ruim ou péssimo), infelizmente é
condizente com a média das rodovias brasileiras, não denotando, assim, um grau de
periculosidade à vida e à incolumidade dos usuários da via pública, que justifique a atuação do
MPF e a intervenção. 3. Após a promoção de arquivamento foi juntado aos autos ofício da Policia
Rodoviária Federal informando a ocorrência de acidente com vítima fatal na BR-365, que teve
como possível fator contribuinte o estado de conservação da rodovia - buraco na pista. 4 O
arquivamento é prematuro, sendo necessário verificar junto ao DNIT quais as medidas que estão
sendo adotadas para melhorar as condições de trafegabilidade da rodovia. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE QUE SEJA REALIZADA A
DILIGÊNCIA INDICADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de que
seja realizada a diligência indicada.
017. Processo: 1.22.013.000159/2015-57 Voto: 5698/2018 Origem: PRM POUSO
ALEGRE-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA .INEXECUÇÃO DE OBRA PÚBLICA. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1.
Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidades na inexecução da cobertura de
quadra poliesportiva no Município de Munhoz/MG, objeto do contrato 027/2014. 2. Por não ter
sido utilizada verba federal, o MPF promoveu o declínio do feito, em favor do MPE, porém não
houve homologação por parte da 5ª CCR do MPF,em virtude de não ter havido a rescisão do
contrato e os recursos repassados não terem sido restituídos ao convenente. 3. Os autos devem
retornar à 5ª CCR para análise das providências adotadas pelo Procurador Oficiante. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO,
CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
018. Processo: 1.23.006.000053/2016-96 Voto: 6880/2018 Origem: PRM
PARAGOMINAS-PA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
(INCRA). MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA. IRREGULARIDADES NOS REGISTROS
NOTARIAS NO MUNICÍPIO. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. 1. Inquérito Civil
instaurado a partir do envio de dados da 5ª CCR consistentes na relação de imóveis cadastrados
no INCRA, com maior discrepância entre a área cadastrada e a superfície territorial do Município
de Ourém/PA. Nesse caso, o objeto seria a apuração de possíveis ocupações irregulares de terras
públicas e eventuais irregularidades nos registros notariais no município. 2. Arquivamento
promovido após verificado que a finalidade da comunicação é permitir ao procurador natural a
obtenção de informações estratégicas fornecidas pela Diretoria de Ordenação Fundiária do
INCRA, para eventual cruzamento dos dados recebidos com indícios de ocupação irregular de
terras públicas federais em procedimentos eventualmente instaurados na Procuradoria. Portanto,
não há irregularidade a ser apurada a partir da comunicação. 3. Considerando que não há nos
autos informações sobre as providências de fato adotadas pelo INCRA para sanar as
irregularidades apontadas em relação às ocupações irregulares de terras públicas e irregularidades
nos registros notariais no município, mostra-se prematuro o arquivamento do feito. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional.
019. Processo: 1.24.002.000217/2016-88 Voto: 6371/2018 Origem: PRM SOUSA-PB Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
AMBIENTAL. ATRIBUIÇÃO DA 4ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para acompanhar os
serviços de desobstrução dos rios Aguiar, Piancó e Piranhas, por parte do DNOCS -
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
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sujeita-se à revisão da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar
na revisão dos feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos
relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
020. Processo: 1.25.003.002973/2016-02 Voto: 6991/2018 Origem: PRM FOZ DO
IGUACU-PR Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A
OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE
CARGOS PÚBLICOS. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar possíveis irregularidades quanto à participação no Programa Mais Médicos de
professoras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana/UNILA, uma vez que as
referidas professoras receberiam de forma irregular, remunerações da UNILA e do Ministério da
Saúde. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação
e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral;
crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
021. Processo: 1.26.002.000312/2015-26 Voto: 6680/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. OFERTA DE
CURSOS SEM AUTORIZAÇÃO DO MEC. FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E
INTEGRAÇÃO REGIONAL (FADIRE), INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DE CAPIBARIBE (SODECAP).
GRADUAÇÃO. ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar o irregular
oferecimento de cursos de Graduação em Serviço Social pela Faculdade de Desenvolvimento e
Integração Regional (FADIRE), Instituição de Ensino Superior e pela Sociedade de Ensino
Superior do Vale de Capibaribe (SODECAP), sua mantenedora, ambas sediadas no Município de
Santa Cruz do Capibaribe/PE, porém com atuação também no Município de Arneiroz/CE. 2. As
entidades mencionadas ofertariam cursos de graduação, com esteio em supostos convênios, em
esquema que se manifesta como uma espécie de terceirização da atividade de ensino, ou seja, da
atividade-fim da faculdade, o que pode caracterizar violação aos preceitos da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e da regulamentação pertinente. Além disso, os alunos matriculados
estariam prejudicados pela invalidade do diploma a ser expedido e o improvável aproveitamento
dos semestres cursados, por não possuirem qualquer validade acadêmica. 3. O Conselho
Institucional, resolvendo conflito de atribuições entre a 1ª CCR e a 3ª CCR, deliberou pela
atribuição da 3ª CCR para atuar nos feitos cujo objeto seja o oferecimento de cursos sem a devida
autorização pelo Ministério da Educação - MEC (PA n. 1.00.000.012967/2017-35, Relator: Mário
José Gisi, 6ª Sessão Ordinária, realizada em 9/8/2017). PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
022. Processo: 1.26.003.000189/2016-14 Voto: 6959/2018 Origem: PRM SERRA
TALHADA-PE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. LIBERDADE DE
EXPRESSÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO.
MANIFESTAÇÃO ESTUDANTIL. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidade na afixação de faixas e cartazes com os dizeres "Fora
Temer", bem como servidores que estariam incentivando os alunos a lutarem contra o "golpe" na
Universidade Federal Rural de Pernambuco. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos
destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância
pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11
e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41,
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parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva,
expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
023. Processo: 1.27.000.000757/2014-16 Voto: 6956/2018 Origem: PRM
FLORIANO-PI Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS. MUNICÍPIO DE OEIRAS/PI. TRANSPARÊNCIA NO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE - SUS. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de ofício circular oriundo da 5°
CCR, encaminhando minutas de recomendações aos Estados e Municípios brasileiros, a fim de
garantir: certidão de não atendimento no serviço de saúde a todos os usuários do SUS, divulgação
da escala de médicos e odontólogos e respectivo registro de frequência, implantação do ponto
eletrônico. 2. Expedição de recomendação ministerial ao município de Oeiras/PI com essa
finalidade. 3. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento tendo em vista que a referida
municipalidade se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias para o integral
cumprimento da recomendação expedida 4. O arquivamento é prematuro, uma vez que não foi
comprovada a instalação do ponto eletrônico. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNOS DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL, PARA QUE VERIFIQUE SE O MUNICÍPIO CUMPRIU EFETIVAMENTE
TODOS OS ITENS DA RECOMENDAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retornos dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que
verifique se o município cumpriu efetivamente todos os itens da recomendação.
024. Processo: 1.28.000.000529/2018-24 - Eletrônico Voto: 6208/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO
NORTE/CEARÁ-MIRIM Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. SISTEMAS DE
COTAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN).
ESTUDANTE APROVADA. AUSÊNCIA DE CADASTRO. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1.
Eventual irregularidade cometida pela Pró-Reitoria de Graduação da UFRN, em virtude de não
ter realizado o cadastramento de uma estudante aprovada, pelo sistema de cotas, no curso de
Tecnologia da Informação. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a
garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é
matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que
atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único).
3. Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição
da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO
NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
025. Processo: 1.28.300.000219/2014-00 Voto: 5765/2018 Origem: PRR/5ª REGIÃO -
RECIFE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.
MUNICÍPIO DE SEVERIANO MELO/RN. IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE
RECURSOS. AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DESACORDO COM O PLANO
ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades na aplicação de recursos
destinados à assistência farmacêutica básica do município de Severiano Melo/RN. Parte dos
recursos (R$ 9.949,00) foi utilizado para aquisição de medicamentos em desacordo com o plano
estadual de assistência farmacêutica, em 2009. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) as verbas repassadas foram aplicadas para compra de medicamentos, resumindo-
se a irregularidade ao fato de alguns deles não fazerem parte do citado plano de assistência
farmacêutica, sendo que tal fato se resume a uma mera irregularidade que deve ser solucionada
entre os entes conveniados; b) no caso em apreço, não se pode dizer que o interesse público
primário só seria atendido se o município adquirisse aqueles remédios indicados no programa
criado pela União. 3. A 5 ª CCR homologou a promoção de arquivamento em relação à eventual
improbidade administrativa e remeteu os autos à 1 ª CCR para análise da irregularidade na
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aquisição de medicamentos. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação de
arquivamento.
026. Processo: 1.29.000.000554/2013-66 Voto: 5796/2018 Origem: PRR/4ª REGIÃO -
PORTO ALEGRE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. SAÚDE. CONTROLE SOCIAL
E CONSELHOS DE SAÚDE. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO N.
452/2012. NÃO PUBLICAÇÃO. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de representação de
Conselheiro do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Conforme o relatado pelo denunciante, a
Resolução 462/12 foi aprovada pelo CNS e encaminhada ao Gabinete do Ministro da Saúde para
homologação e publicação no DOU, conforme inciso XII da Quarta Diretriz da Resolução n.
452/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) , e, decorrido o prazo, não havia sido publicada
a resolução. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o CNS informou que
a Resolução CNS 462 entrou na pauta da 252ª Reunião Ordinária do CNS, oportunidade em que
houve deliberação acerca da proposta da Secretaria de Vigilância em Saúde para alteração do
item 2 da Resolução. Informou também que o Pleno do CNS deliberou por retomar em fevereiro
de 2014 o debate sobre as resoluções não homologadas a fim de tomar decisão política sobre essa
questão. Oficiou-se novamente ao CNS em março de 2014 solicitando informações atualizadas,
não havendo resposta; b) da análise dos autos depreende-se que, após o encaminhamento da
Representação ao Ministério Público Federal pelo Conselheiro, o Gabinete do Ministro da Saúde
encaminhou Nota Técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde acerca da Resolução CNS para
pauta pela Mesa Diretora no Pleno do Conselho Nacional de Saúde, suprindo a omissão apontada
na Notícia de Fato que deu origem ao presente inquérito. 3. O arquivamento é prematuro, sendo
necessário verificar junto ao CNS se a Resolução n. 462/2012 foi publicada. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, PARA QUE SEJA REALIZADA A
DILIGÊNCIA SOLICITADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, para que seja
realizada a diligência solicitada.
027. Processo: 1.29.009.000261/2016-41 Voto: 7052/2018 Origem: PRM S.DO
LIVRAMENTO-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA. REPASSE DE VERBAS FEDERAIS. ATRIBUIÇÃO DA
PFDC. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades no repasse de verbas
federais destinadas a pessoas com deficiência (ASSANDEF e APAE), no município de Santana
do Livramento /RS. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob
coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3.
Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
028. Processo: 1.29.011.000036/2017-47 Voto: 5768/2018 Origem: PRM
URUGUAIANA-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONTROLE
EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. ATRIBUIÇÃO DA 7ª CCR. 1. Inquérito Civil
instaurado para averiguar a situação da fiscalização, pelas Forças Armadas do Brasil, nas áreas
de fronteira Brasil-Argentina-Uruguai, localizadas em municípios abrangidos pela atribuição da
PR em Uruguaiana/RS. 2. O Procurador da República oficiante concluiu que é regular o
desempenho, pelo Exército, Marinha e Aeronáutica (além da Polícia Federal), das funções
constitucionais que lhe são atribuídas, não havendo irregularidade ou quadro de omissão a ser
sanado. 3. Nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007, estão sujeitos ao controle
externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, da
legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos policiais relacionados no art. 144 da
Constituição Federal, bem como as polícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição,
civil ou militar, a qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança
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pública e persecução criminal. 4. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª
CCR, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao
controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da Resolução
CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR. APÓS, À
2ª CCR PARA CONHECIMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento,
com remessa à 7ª CCR. Após, à 2ª CCR para conhecimento.
029. Processo: 1.29.017.000167/2015-11 Voto: 7079/2018 Origem: PRM CANOAS-
RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONTROLE
EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. TERCEIRIZAÇÃO DE PRODUÇÃO DE PEÇAS
DE ARMAMENTO. SEM O DEVIDO CONTROLE PELO EXÉRCITO. ATRIBUIÇÃO DA 7ª
CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível terceirização de produção de
peças de armamento sem o devido controle pelo Exército. 2. Nos termos do art. 1º da Resolução
CNMP nº 20/2007, estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129,
inciso VII, da Constituição Federal, da legislação em vigor e da presente Resolução, os
organismos policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as polícias
legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, a qual seja atribuída parcela
de poder de polícia, relacionada com a segurança pública e persecução criminal. 3. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª CCR, órgão superior incumbido de atuar na
revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao controle externo da atividade policial e aos
estabelecimentos penais, nos termos da Resolução CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
030. Processo: 1.30.001.000234/2018-90 Voto: 7061/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL.
PROVIMENTO DE CARGOS. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO (TRF2).
ENQUADRAMENTO DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar possível irregularidade no enquadramento de Auxiliares
Judiciários como Técnicos Judiciários no âmbito do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,
visto que um total de 46 servidores públicos federais oriundos do antigo e extingo cargo de
Auxiliar Operacional de Serviços Diversos (AOSD) alcançaram o cargo de Técnico Judiciário,
para o qual é necessário possuir 2º grau completo, sem o devido concurso público. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o Presidente do TRF da 2ª Região
informou que o enquadramento realizado decorreu do fato de as Leis nº 8.460/1992, nº
9.421/1996 e nº 12.774/2012 terem criado novas carreiras no âmbito do Poder Judiciário e
determinado a transposição de antigos cargos para os novos; b) primeiramente, houve a
realocação dos funcionários do antigo cargo de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos,
classes C e D, a partir da Lei nº 8.460/92, coexistindo servidores do extinto cargo em Níveis
Auxiliar (exige 2º grau completo) e Intermediário; c) posteriormente, a lei nº 9.421/96 criou novas
carreiras para os servidores do Poder Judiciário, sendo elas a de Auxiliar Judiciário, Técnico
Judiciário e Analista Judiciário, sendo os servidores de nível auxiliar, transformados em Auxiliar
Judiciário e os de nível intermediário, em Técnico Judiciário; d) ademais, conforme a lei nº
12.774/2012, foi estendida às classes A e B do extinto cargo de Auxiliar Operacional de Serviços
Diversos a incorporação ao cargo de nível intermediário; e) tendo em vista a especificação do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região acerca do enquadramento gradativo dos servidores do
cargo de AOSD, das classes A, B, C e D em consequência das alterações advindas das leis já
citadas, não se vislumbram irregularidades que justifiquem o prosseguimento deste feito. 3.
Notificado, o representante apresentou recurso. 4. Considerando que não foram apreciadas as
razões ali detalhadamente expendidas, é pertinente o retorno dos autos à origem para que haja
pronunciamento sobre as razões recursais, que podem demandar eventuais diligências adicionais.
PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA QUE
HAJA APRECIAÇÃO E MANIFESTAÇÃO A RESPEITO DAS RAZÕES RECURSAIS
INVOCADAS PELO REPRESENTANTE. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem para que haja apreciação e manifestação a respeito das razões
recursais invocadas pelo representante.
031. Processo: 1.30.001.000605/2017-52 Voto: 7064/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 16
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. JORNADA DE TRABALHO. AGÊNCIA
NACIONAL DO CINEMA (ANCINE). INSTITUIÇÃO DE PONTO ELETRÔNICO.
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar o
suposto descumprimento pela ANCINE - Agência Nacional de Cinema -, do Decreto n° 1.867,
de 1996, pelo qual todos os órgãos públicos devem instituir ponto eletrônico para aferição de
frequência dos servidores. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) visando
a incrementar a produtividade individual de seus servidores, maior economia para a
Administração e melhoria de qualidade de vida de seus servidores, a ANCINE propôs a Ação nº
2-E/2018/SGI/GRH para compor um grupo de trabalho para estudo e elaboração de propostas
para normatização e implementação de Ponto Eletrônico, Banco de Horas, Horário Flexível e
Teletrabalho; b) evidencia-se a vontade do legislador de atribuir autonomia administrativa e
organizacional às agências Reguladoras, para que possam exercer com maior efetividade suas
funções; c) entende-se o escopo da ANCINE de fiscalizar seus servidores de uma forma moderna
por meio de gestão de resultados que podem ser realizados em um horário mais flexível ou, até
mesmo, na casa do próprio servidor, ao invés do modelo burocrático e anacrônico de controle de
ponto obrigando o servidor a fazer um horário rígido no mesmo estabelecimento. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, COM O RETORNO DO
AUTOS À ORIGEM PARA QUE SEJA EMITIDA RECOMENDAÇÃO À ANCINE PARA
ADOÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO DE ACORDO COM O DECRETO Nº 1.867/1996, ATÉ
QUE A AÇÃO Nº 2-E/2018/SGI/GRH SEJA CONCLUÍDA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação da
promoção de arquivamento, com o retorno do autos à origem para que seja emitida recomendação
à ancine para adoção do ponto eletrônico de acordo com o decreto nº 1.867/1996, até que a ação
nº 2-E/2018/SGI/GRH seja concluída.
032. Processo: 1.30.001.001630/2016-72 Voto: 5678/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Inquérito civil instaurado a partir de notícia
do Tribunal de Contas da União (TCU) informando sobre o Acórdão n. 3553/206 - TCU, por
meio do qual aquela Corte de Contas apreciou o processo de tomada de contas especial relativo
à omissão da Presidente do Centro de Ações Integradas Novo Horizonte, no dever de prestar
contas dos recursos captados para implementação do Convênio n° 048/2006 e condenou os
responsáveis a restituir os respectivos valores. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se
à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão
dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes
praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
033. Processo: 1.30.001.003077/2015-21 Voto: 6643/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A. PERDA DE INVESTIMENTO.
CONSTRUÇÃO DA PCH PIRA. EMPREENDIMENTO HIDRELÉTRICO. ATRIBUIÇÃO DA
5ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possível ocorrência de dano ao erário causado
pela Petrobrás S.A, em razão da suposta perda do investimento feito na aquisição do projeto
relativo à construção da PCH Pira, localizada na área de proteção do poço estratigráfico Petrobrás,
implantado no Rio do Peixe, na divisa dos Municípios de Ipira e Piratuba no Estado de Santa
Catarina. 2. Instada a se manifestar, a Petrobrás anexou documentação referente ao processo de
construção da PCH Pira e prestou os esclarecimentos necessários. 3. O Procurador Oficiante
promoveu o arquivamento nos seguintes termos: "Não restou evidenciada a prática da conduta
descrita no art. 10, da Lei 8.429/92, haja vista não ter sido comprovada a presença do elemento
subjetivo. Verifica-se que a Petrobrás, durante todo o processo de aquisição do projeto PCH Pira,
atuou de forma a atender aos interesses da companhia. Não haveria como continuar a realização
do projeto sem a licença para o uso do solo e sem licença ambiental para projetos hidrelétricos
expedidos pela FATMA. A perda do investimento realizado no projeto decorreu de uma série de
fatores externos e não imputáveis à empresa. A opção escolhida pela desistência do referido
empreendimento foi medida extrema com vistas a resguardar o patrimônio da Petrobrás e a
observância das regras ambientais. Dessa forma, não há prova suficiente da improbidade e não
há qualquer outra medida a ser adotada". 4. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à
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revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão
dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes
praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
034. Processo: 1.30.001.003849/2015-25 Voto: 6554/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. TEMA AFETO A OUTRO
ÓRGÃO. DIREITO DA MULHER. MARINHA DO BRASIL. CARGOS APENAS PARA
HOMENS. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Procedimento Preparatório instaurado a fim de se
verificar a legalidade de Edital de Concurso Público para Ingresso nos Quadros Complementares
de Oficiais da Marinha, que exige ser o candidato do sexo masculino para a inscrição. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento de que em razão da natureza específica das funções
militares, a Constituição da República permitiu o discrímen por motivo de sexo, e tal diretriz foi
albergada pela Lei nº 9.519/97 que, embora permita a existência de Oficiais da Marinha do sexo
feminino, restringiu apenas aos homens os cargos afetos ao Corpo da Armada e Corpo de
Fuzileiros Navais. 3. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu
efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída
pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob
coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3.
Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da
PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
035. Processo: 1.30.001.004721/2016-60 Voto: 6372/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar possível prática de discriminação no Hospital Central do Exército - HCE/RJ, onde
supostamente estaria sendo prestado tratamento diferenciado para oficiais generais em detrimento
dos militares de patentes mais baixas, fato caracterizador de ato de improbidade administrativa
2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral;
crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
036. Processo: 1.30.001.007385/2012-83 Voto: 7154/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VELA E MOTOR (CBVM).
COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO (COB). ATOS ILEGAIS DOS ADMINISTRADORES.
ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Eventuais irregularidades de natureza fiscal e tributária praticadas
pelos dirigentes da CBVM, no período em que se mantiveram no cargo de gestores, de dezembro
de 1991 a dezembro de 2006, cujas condutas possivelmente configuraram dano à Administração
Pública, quais sejam, enriquecimento ilícito, danos ao erário, e violação dos princípios
administrativos. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
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termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
037. Processo: 1.33.009.000073/2016-91 Voto: 6161/2018 Origem: PRM CAÇADOR-
SC Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONCESSÃO.
TERRENO CONCEDIDO. ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar a existência de acesso (rua) irregular, ligando as Ruas Alberto Becker à Rua Salvador
Cristiano Amora, localizada no Bairro Jardim Brasília, em terreno concedido da extinta Rede
Ferroviária Federal, no município de Porto União/SC. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos da Resolução do CSMPF
nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
038. Processo: 1.34.003.000159/2016-36 Voto: 6990/2018 Origem: PRM
BAURU/AVARE/BOTUCA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONCESSÃO.
TERRA PÚBLICA DA UNIÃO CONCEDIDA. PRESTADORA DE SERVIÇO DE
TRANSPORTE FERROVIÁRIO. ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar invasão de terra pública da União, que está concedida à prestadora de serviço de transporte
ferroviário. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de
Coordenação e Revisão, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
039. Processo: 1.34.024.000043/2016-59 Voto: 7029/2018 Origem: PRM
OURINHOS-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DO
CONSUMIDOR. ENUNCIADO 23. ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar possíveis falhas na prestação de serviços postais no município de Salto Grande/SP,
consistente na não entrega de correspondências. 2. Não é de atribuição da 1ª CCR analisar
procedimento relacionado a serviços postais ou a bancos postais oferecidos pela Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no mercado de consumo, porque sobre a relação
jurídica formada entre a empresa e o usuário incidem as regras previstas na Lei nº 8.078, de 11
de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). 3. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar
na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos
da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª
CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
040. Processo: 1.34.030.000151/2016-42 Voto: 7066/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU) .
FAVORECIMENTO DE CANDIDATO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar irregularidade no concurso público da Universidade Federal
de Uberlândia (UFU), consistente na desconsideração das notas de publicação científica,
publicadas eletronicamente, do representante, sem que houvesse previsão em edital, para
favorecer outro candidato 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública
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estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das
licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
041. Processo: 1.34.033.000017/2013-79 Voto: 6768/2018 Origem: PRM
CARAGUATATUBA-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. TERRENO DE MARINHA.
SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). OCUPAÇÃO IRREGULAR.
RESTRIÇÃO DE ACESSO. DANO AMBIENTAL. QUESTÃO JUDICIALIZADA.
ATRIBUIÇÃO DA 4ª CCR. 1. Possível ocorrência de dano ambiental e restrição ao uso de bem
comum - praia - decorrente de instalação de totens de pedra na areia da "Praia do Sérgio", no
município de Ilhabela/SP. 2. A questão também é objeto de atuação do MP Estadual, Promotoria
de Justiça de Ilhabela, em relação à ocupação irregular. 3. A SPU não procedeu à inscrição de
ocupação do imóvel em análise, em razão das irregularidades ambientais, consoante Processo
Administrativo nº 05026.002047/2002-11. 4. Questão judicializada. O Município ajuizou ACP,
em trâmite na Vara Distrital de Ilhabela, nº 1000.237.96.8.26.02.17, que tem por objeto a
obrigação de fazer a retirada das pedras do local dos fatos, bem como a reparação dos danos
ambientais causados. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
042. Processo: 1.35.000.000831/2014-14 Voto: 6559/2018 Origem: PR - SE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE SERGIPE
(CRO/SE) . CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PÚBLICO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade na exigência de afastamento de empregados
admitidos pelo Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO/SE), sem concurso público,
a partir de 18.05.2001, bem como pela exigência de concurso público para a contratação de seus
empregados. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que o MPF já possui investigação
instaurada em 2004 com o objetivo de resolver o impasse da exigência de afastamento de
empregados admitidos pelos conselhos de fiscalização profissional sem concurso público a partir
de 18.05.2001, bem como pela exigência de concurso público para a contratação de seus
empregados, tendo sido expedida recomendação ao CRO/SE e homologado o arquivamento pela
5ª CCR. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
043. Processo: 1.14.010.000212/2017-83 Voto: 6633/2018 Origem: PRM
EUNÁPOLIS - BA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE EM EUNÁPOLIS/BA. RELATÓRIO DE
AUDITORIA DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS - DENASUS
APONTANDO IRREGULARIDADES. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidades encontradas na Secretaria Municipal de Saúde, apontadas no Relatório de
Auditoria n. 17839, do Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DENASUS, no Município
de Eunápolis/BA, realizado no período de 21 a 25 de agosto de 2017. 2. Instado a se manifestar,
o Município prestou os esclarecimentos necessários e informou as medidas que estão sendo
tomadas para a devida regularização. 3. Declínio de atribuição em favor do Ministério Público
Estadual de Eunápolis/BA, após verificada a inexistência de desvio de verba pública federal,
tampouco envolvimento de bens ou interesses da União. PELA HOMOLOGAÇÃO, COM
REMESSA DOS AUTOS AO MPE.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 20
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação, com
remessa dos autos ao MPE.
044. Processo: 1.10.000.000437/2015-36 Voto: 7053/2018 Origem: PR - AC Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), AGÊNCIA BOSQUE NO ACRE.
PRESTAÇÃO MÍNIMA DE SERVIÇOS ESSENCIAIS - MOVIMENTO GREVISTA.
INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar suposto
descumprimento, por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), agência Bosque, da
manutenção da prestação mínima dos serviços essenciais durante o período de greve, com 100%
das atividades suspensas, em particular as perícias médicas. 2. A Gerência Executiva do INSS
informou que o movimento grevista terminou em 25/01/2016, situação na qual os atendimentos
voltaram a funcionar normalmente com o retorno integral de todos os servidores da unidade às
suas atividades. A quantidade de perícias médicas realizadas, no âmbito das agências do estado
do Acre, entre os meses de janeiro a setembro de 2016 foi alta e satisfatória, restando uma
quantidade bem reduzida de perícias aguardando realização. Apesar das agências capital (Bosque
e Centro) possuírem um número de perícias aguardando realização consideravelmente maior do
que nas demais agências, tal situação é decorrente da demanda mais acentuada nestas localidades,
não havendo dúvidas, portanto, de que a situação está regularizada. 3. Arquivamento promovido
ante a inexistência de irregularidades que justifiquem a continuidade deste procedimento. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
045. Processo: 1.10.000.000462/2014-39 Voto: 7146/2018 Origem: PRM CRUZEIRO
DO SUL-AC Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). IRREGULARIDADE NA
CONSTRUÇÃO DE CASAS. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. AUSÊNCIA DE
ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Possíveis irregularidades cometidas pelo INCRA no gerenciamento
dos recursos do crédito de instalação, quando da construção de casas, na comunidade Passo da
Pátria, Rio Liberdade, em Cruzeiro do Sul/AC, em virtude de não ter fornecido o valor dos juros
originados do recurso destinado ao crédito habitacional, bem como pela demora na construção
das residências. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento por entender que a matéria
é de direito individual disponível, e que remeteu cópia integral dos autos à Defensoria Pública do
Estado do Acre, bem como para a Defensoria Pública da União, em Rio Branco. 3. É cabível o
indeferimento de instauração de inquérito civil quando a notícia de fato versar sobre direito
individual disponível e as peculiaridades da situação concreta inviabilizarem o tratamento
coletivo da questão, desde que observado o prazo de 30 dias previsto no art. 5º-A, da Resolução
CSMPF nº 87/2006. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
046. Processo: 1.10.001.000030/2015-07 Voto: 7048/2018 Origem: PRM CRUZEIRO
DO SUL-AC Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-307 E
BR-364. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
(DNIT). SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO (SNV). 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
a necessidade de atualização do Sistema Nacional de Viação (SNV) e a definição dos traçados
das rodovias federais BR-307 e BR-364, nos trechos que passam pelos municípios do Vale do
Juruá. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o DNIT apresentou o SNV
atualizado; b) o trajeto da BR-307 não passa pela estrada onde se situa a PRM/CZS, mas somente
parte do trecho que coincide com o trajeto de deslocamento para a PRM, desviando no ponto da
Rotatória da Estrada do Balneário Canela Fina. Verificou-se que não se encontram sob a esfera
jurídica de atribuições do DNIT, pois estão sob a Administração Estadual. Embora seja o traçado
da BR-307, verifica-se, na realidade, uma verdadeira sobreposição de rodovias com trechos
urbanos, os quais exigem, para a federalização desses trechos, providências burocráticas por parte
dos órgãos Federal e Estadual; c) a situação mais emergencial (evitar o fechamento da rodovia
BR-364 nos períodos chuvosos) está sendo objeto de investigação no Inquérito Civil nº
1.10.001.000058/2016-17. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 21
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
047. Processo: 1.11.001.000252/2017-46 Voto: 7147/2018 Origem: PRM
ARAPIRACA/S IPANEM Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL).
AUSÊNCIA DO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA. IRREGULARIDADES NÃO
CONFIRMADAS. 1. Eventuais irregularidades ocorridas na realização do concurso para
provimento de cargos em caráter efetivo no IFAL, tendo como referência os Editais n. 59 e 60 de
2016, em virtude de não terem exigido o período de experiência previsto na Lei 11.091/2015. 2.
Após diligências, o Procurador oficiante entendeu que a ausência de previsão nos editais, de
experiência mínima para a investidura em cargo público, não apresenta irregularidades, ao passo
que sobreleva a isonomia e a maior participação popular no certame. 3. É cabível a homologação
do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
048. Processo: 1.12.000.000457/2013-71 Voto: 7058/2018 Origem: PR - AMAPÁ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ (IFAP). EXIGÊNCIA DE LICENCIATURA.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade no concurso público do Instituto Federal
do Amapá (IFAP), consistente na exigência de que o candidato investido no cargo, em área
específica do ensino técnico, que não possua licenciatura, possa preencher este requisito, com
início no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses após efetivo exercício. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) o referido concurso já ocorreu e, inclusive, teve
homologação de seu resultado final publicado no DOU em 12/9/2013; b) no que tange ao item
23.5 do edital e à faculdade de ministração da aula didática na língua materna e não na língua
inglesa, tem-se que, conforme explanado no parecer nº 144/2013/PF-AP/PGF/AGU/djpe da
Procuradoria Federal, tais opções são pertinentes ao mérito administrativo; c) o IFAP explanou
coerentemente as razões que embasaram o indeferimento do pleito do representante. Estas razões
são corroboradas pelo o que dispõe a Resolução CNE/CP nº 1, de 18/3/2011, acerca do
estabelecimento de diretrizes para a obtenção de uma nova habilitação pelos portadores de
Diploma de Licenciatura em Letras. Segundo ela, além da nova habilitação estar em consonância
com os Pareceres CNE/CES nº 492/2001 e 1.363/2001 e Resolução CNE/CES nº 18/2002, deve
ter 800 horas de carga horária mínima e 300 horas de estágio curricular supervisionado, no
mínimo; d) a resolução citada não faz qualquer referência à especialização/ pós-graduação lato
sensu conferir nova habilitação, o que leva ao entendimento de esse patamar acadêmico possui
conteúdo e finalidade diversos. Sendo assim, não há motivos para insurgência contra a previsão
editalícia que especificava como requisito mínimo para concorrência à vaga de professor a
licenciatura plena em letras com habilitação em língua inglesa e não especialização; e) conforme
observado, o programa especial de formação pedagógica equivale à licenciatura plena. Diante
disso, é certo que o diploma da candidata aprovada atesta que sua formação é Bacharelado em
Letras Tradutor Português/Inglês, no entanto, ela também concluiu Programa Especial de
Formação Pedagógica, o que, por força da resolução acima, torna-a apta a exercer a docência nos
anos finais do ensino fundamental e no ensino médio na disciplina língua inglesa. 3. Acolhimento
da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
049. Processo: 1.12.000.000781/2015-51 Voto: 6905/2018 Origem: PR - AMAPÁ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROGRAMA TERRA LEGAL. FLORESTA ESTADUAL DO AMAPÁ (FLOTA).
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Eventuais
irregularidades nos processos administrativos de regularização fundiária realizados pelo
Programa Legal em diversos municípios do Amapá, inclusive na área da Floresta Estadual
daquele Estado. 2. Questão judicializada. Há sete ACPs em trâmite no TJAP, além de mais de
mil processos, acerca da mesma questão, em andamento na Promotoria de Defesa do Meio
Ambiente/MPE do Amapá. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação
do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal
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como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art.
8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR). Após, remessa à 4ª CCR para ciência. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
050. Processo: 1.13.000.001966/2013-83 Voto: 6911/2018 Origem: PR - AMAZONAS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. LICITAÇÃO. EDITAL. INSTITUTO NACIONAL
DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). CHAMADA PÚBLICA PARA
SELEÇÃO DE ENTIDADE EXECUTORA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO
RURAL (ATER). RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA . 1. Eventuais irregularidades no Edital do
INCRA/AM, em razão de não seguir os padrões estabelecidos pelas demais Superintendências
Regionais, não havendo menção à necessidade precípua de um levantamento da situação
ocupacional das famílias assentadas. 2. Após diligências, verificou-se que o levantamento
ocupacional estava contemplado no Edital da Chamada Pública nº 01/2013, subitem da Meta 02,
além de ser prática de rotina do Instituto. 3. Ademais, as ações de lançamentos de novas
Chamadas Públicas para a contratação de serviços de ATER foram suspensas, conforme a
Recomendação nº 001/2013/PR-AM. 4. É cabível a homologação do arquivamento quando
houver nos autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas recomendadas. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
051. Processo: 1.14.000.000718/2014-69 Voto: 6915/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. FORNECIMENTO
DE MEDICAMENTOS. HOSPITAIS. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). PROBLEMAS
NA DISPENSAÇÃO E INCLUSÃO DE MEDICAMENTOS. DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC). IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Eventuais
irregularidades consistentes na ausência de dispensação, pelo SUS, de alguns medicamentos para
o tratamento de pacientes com DPOC, no Hospital Octávio Mangabeira; bem como na inclusão
do medicamento FLUTICASONA entre aqueles a serem dispensados pelo SUS para o mesmo
tratamento. 2. Após diligências, verificou-se que os medicamentos em questão já estavam sendo
distribuídos regularmente pelo SUS. 3. Em relação à inserção do medicamento FLUTICASONA
na lista de dispensação, já foi objeto de arquivamento na 1ª CCR, consoante Voto nº 597/2015,
deliberado na 261ª Sessão Ordinária, em virtude de não apresentar maior eficácia quando
comparado a outros fármacos que já são fornecidos pelo Sistema. 4. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
052. Processo: 1.14.000.002720/2015-53 Voto: 6917/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXIGÊNCIA DE
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA BAIANO (IF BAIANO). CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E FUNDAMENTAL.
OMISSÃO DO NÚMERO DE VAGAS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1.
Eventuais irregularidades contidas no Edital nº 64/2015 do concurso público promovido pelo IF
Baiano, no que diz respeito a exigir experiência prévia para cargos de nível médio e fundamental
ofertados no certame; além da omissão do número de vagas por municípios. 2. Após diligências,
verificou-se que a atitude do Instituto se limitou a reproduzir disposições contidas no Anexo II
da Lei nº 11.091/2005, em vigor no ordenamento jurídico, e de inexistir Ação Direta de
Inconstitucionalidade ajuizada contra dispositivos do citado diploma normativo. 3. Em relação
ao número de vagas, o Instituto pontuou que somente saberia das vagas remanescentes nos
municípios, após a finalização do concurso de remoção dos seus servidores. 4. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
053. Processo: 1.14.003.000118/2015-51 Voto: 6726/2018 Origem: PRM
BARREIRAS-BA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. MODALIDADE/LIMITE/DISPENSA/INEXIGIBILIDADE.
MUNICÍPIO DE RIACHÃO DAS NEVES. ADOÇÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO. 1.
Inquérito Civil instaurado com o objetivo de Recomendar ao município de Riachão das Neves o
cumprimento das disposições relativas à obrigatoriedade de realização de licitação na modalidade
pregão eletrônico, para a aquisição de bens e serviços comuns com recursos federais. 2. O
município apresentou resposta à recomendação, informando que não tem sido adotada a
modalidade pregão eletrônico em virtude da ausência de disponibilidade de rede de internet com
capacidade para atender aos requisitos mínimos para a realização dessa modalidade licitatória,
mas que dispõe de espaço físico para realizar os pregões presenciais, sendo que disponibilizados
todos os editais com antecedência, nas páginas da Imprensa Nacional e de jornais, e quando
solicitado, via e-mail, sem cobrança de qualquer taxa. Ainda o município se comprometeu a
adequar os pregões para a forma eletrônica o mais breve possível. 3. Arquivamento promovido
sob o fundamento de que o objetivo deste Procedimento Preparatório foi atendido: o município
foi orientado sobre como proceder no tocante às licitações realizadas com recursos do tesouro
nacional, ficando ainda seu gestor devidamente informado de que o desatendimento às
disposições legais e regulamentares ensejará sua responsabilização. 4. Acolhimento da promoção
de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
054. Processo: 1.14.003.000289/2015-81 Voto: 6918/2018 Origem: PRM
BARREIRAS-BA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. SAÚDE. BANCO DE PREÇOS
EM SAÚDE. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). CONTROLE SOCIAL DO HORÁRIO DE
ATENDIMENTO. INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTOS. RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA .
1. Procedimento instaurado para recomendar aos municípios sob a atribuição da PRM-
Barreiras/BA, a instalação de instrumentos que permitam o controle social do horário de
atendimento do serviço médico. 2. Após diligências, verificou-se o acatamento das
recomendações, com a instalação de pontos eletrônicos nas unidades onde há atendimento
médico, de acordo com a programação orçamentária. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas
recomendadas.PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
055. Processo: 1.15.000.000104/2016-10 Voto: 6923/2018 Origem: PR - PE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (AGU). IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DA
PROVA. AUSÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA. IRREGULARIDADES SANADAS.
ANULAÇÃO DA PROVA. 1. Eventuais irregularidades consistentes na aplicação da prova
discursiva para o cargo de Advogado da União, realizada em 9/1/2016, na Faculdade Estácio, em
Recife/PE, em virtude da falta de energia elétrica no local. 2. Após diligências, verificou-se que
os fatos em questão já foram apurados no IC 1.26.000.000107/2016-61, o qual foi arquivado após
a AGU cumprir as Recomendações 7 e 8/2016/MPF/PRPE/MSM, no sentido de anular as citadas
provas. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
056. Processo: 1.15.000.000222/2017-09 Voto: 7087/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). AUXÍLIO-
DOENÇA. RECURSO ADMINISTRATIVO. DEMORA NA ANÁLISE. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar demora na análise de recurso administrativo de indeferimento
da concessão de aposentadoria pelo INSS. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que,
de acordo com informações prestada pelo INSS, o segurado receberá auxilio doença até o dia
25/08/2017, sendo reavaliado neste dia pela perÍcia, e de que o recurso administrativo pleiteado
tramita normalmente., 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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057. Processo: 1.15.000.000289/2013-10 Voto: 6921/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DE FORTALEZA
(HABITAFOR). DEMORA NO SORTEIO DE UNIDADES. RECOMENDAÇÕES
EXPEDIDAS. 1. Eventual irregularidade consistente na demora excessiva na concessão de
unidades habitacionais do PMCMV, mesmo estando entre os grupos prioritários, por ser
portadora de HIV, e cadastrada desde 2011. 2. Em novembro de 2013, houve apensamento do PP
nº 1.15.000.000426/2013-16, em virtude da correlação de matéria. 3. Após diligências, verificou-
se a necessidade de expedir a recomendação nº 032/2013, visando ampla publicidade aos critérios
de seleção dos candidatos, em virtude das pessoas não realizarem suas devidas inscrições no
citado programa. Ademais, a Recomendação nº 059/2015 orientou no sentido de que as inscrições
mais antigas passassem a compor um dos critérios de priorização. 4. Novos cadastros foram
realizados em 2016, e as representantes estão regularmente inscritas, mas ainda aguardam pelo
sorteio. 5. Destaca-se que os Apensos - IC nº 1.15.000.002449/2012-76, PP
1.15.000.001723/2016-13, 1.15.000.001867/2013-27- foram arquivados pelo Núcleo de Apoio
Operacional à PFDC da 5ª Região. 6. É cabível a homologação do arquivamento quando houver
nos autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas recomendadas.PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
058. Processo: 1.15.000.000727/2015-01 Voto: 6897/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO DE FINANCIAMENTO
ESTUDANTIL (FIES). FACULDADE TERRA NORDESTE (FATENE). DIFICULDADE NA
RENOVAÇÃO DO CONTRATO DO FIES. IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Inquérito
Civil instaurado noticiando a ocorrência de entraves apresentados pela Faculdade Terra Nordeste
(FATENE) na renovação dos respectivos contratos do FIES. 2. Alega uma representante que
possui benefício de 100% da mensalidade no FIES, porém, a FATENE a está obrigando a assumir
uma dívida indevidamente cobrada, apesar de seu aditamento ter sido realizado com sucesso. Por
sua vez, outra representante informou que a FATENE aumentou os valores da mensalidade em
9,72% e o FIES cobriria até o índice de 6,4%, sendo, então, orientada pela IES para que lançasse
valores falso no SisFIES a fim de que fosse possível concluir a inscrição, além de pagar a
diferença não coberta pelo programa educacional. 3. Arquivamento promovido após contato
mantido com as representantes, no qual informaram que os problemas noticiados já se encontram
resolvidos, consoante o teor da certidão de fl. 83. Ademais, informa o Procurador Oficiante que
os fatos narrados também se encontram em apuração no FNDE, para aferição de possível
responsabilidade da IES e de sua mantenedora. Assim, considerando que os fatos noticiados
foram devidamente apurados, não existem elementos denotadores de irregularidades a serem
sanadas pelo MPF. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
059. Processo: 1.15.000.001278/2016-91 Voto: 7086/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. POSTO DE SAÚDE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MARACANAÚ/CE.
FALECIMENTO DE PACIENTE. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidade no falecimento de pessoa do sexo masculino, em um posto de saúde pública, no
Município de Maracanaú/CE. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que, de acordo
com informações prestadas pela Secretaria da Saúde, na data do óbito o paciente esteve em
atendimento, porém havia a necessidade de transferência para uma unidade hospitalar que
pudesse melhor prestar atendimento, devido à gravidade do quadro do paciente, todavia houve
demora no atendimento, uma vez que a ambulância solicitada acabou socorrendo pessoas que
haviam se envolvido em um acidente de transito, desse modo demorou mais tempo para chegar,
sendo que nesse intervalo, ocorreu o falecimento do paciente, porém todo o atendimento possível
naquela unidade foi prestado. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
060. Processo: 1.15.000.001489/2017-13 Voto: 6840/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
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INSCRIÇÃO/DOCUMENTAÇÃO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA - IFCE. COMPROVAÇÃO DE CONCLUSÃO DE MESTRADO. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar suposta fraude no concurso público para
professor efetivo regido pelo Edital nº 10/2016-GR/IFCE do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia - IFCE. Em resumo, consta na manifestação que dois candidatos da Subárea
de Sistemas e Redes de Telecomunicações teriam apresentado declaração falsa à Comissão de
Títulos do certame, referente à comprovação de conclusão de mestrado realizado no IFCE. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) os candidatos apresentaram
declaração, devidamente assinada pelo coordenador responsável do IFCE, a qual atesta ter o
mestrado sido concluído em data anterior à entrega dos títulos; b) a necessidade de apresentação
da declaração se deu em razão do exíguo lapso temporal entre a defesa das respectivas
dissertações e a data estabelecida para apresentação dos títulos (20 de dezembro de 2016 a 13 de
janeiro de 2017, conforme ponto 8.5.4 do Edital), período em que ainda não haviam recebido o
diploma; c) o fato de conter na referida declaração informação de que o diploma já estava em
processo de confecção, quando a efetiva solicitação se deu apenas pouco tempo depois, consiste
em aspecto sem relevância, para os fins a que se presta a fase de prova de títulos; d) o Edital nº
10/2016-GR/IFCE do IFCE, ao tratar das provas de títulos, especificamente nos pontos 8.5.14 e
8.5.15, estabelece que a comprovação de curso de pós-graduação será feita por meio da
apresentação de diploma de mestre ou declaração, expedida pela instituição superior, informando
que o candidato cumpriu todos os requisitos para a obtenção do grau e que o diploma se encontra
em processo de confecção. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
061. Processo: 1.15.000.001643/2017-49 Voto: 5620/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL. DISPONÍVEL.
PETROBRÁS/PETROS. PLANOS DE APOSENTADORIA. CONTRIBUIÇÃO.
SUPLEMENTAÇÃO PARA APOSENTADORIA INTEGRAL. DISCORDÂNCIA.
AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
a alegação de que a Petrobras/Petros não cumprem as normas em vigor com relação a
aposentadoria por limite de idade. 2. Relatou o Representante que não obteve êxito na negociação
com a Petros quanto ao valor de sua aposentadoria. 3. O Procurador da República oficiante
promoveu o arquivamento sob o fundamento de que a questão envolve exclusivamente interesse
individual. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
062. Processo: 1.15.000.001681/2017-00 Voto: 7083/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR OU SINDICÂNCIA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC).
ATITUDE INCOMPATÍVEL COM A FUNÇÃO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar conduta irregular cometida por servidor da Universidade Federal do Ceará, consistente em
se portar de maneira grosseira, antiética e incompatível com as atribuições que exerce na
faculdade. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) não há notícia de
atuação irregular por parte da UFC ou de ato de improbidade administrativa, mas de possível
infração administrativa cometida por servidor; c) cabe a UFC instaurar procedimento
administrativo de investigação e aplicação de sanção disciplinar devida, caso seja constatada
conduta que macule os princípios da moralidade administrativa; c) a UFC apontou como
satisfatórias as elucidações apresentadas pelo servidor, razão pela qual não intentou nenhum
procedimento investigatório em desfavor do servidor. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
063. Processo: 1.15.000.002360/2017-14 Voto: 7145/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). RECUSA NO FORNECIMENTO
DE CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (CTC). IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade consistente na recusa por servidor do INSS em
fornecer CTC. 2. Após diligências, verificou-se que o sistema Prisma já havia emitido a CTC nº
05001070.1.00040/026 ao segurado, em 28/10/2002, na Agência de Jacarecanga em
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 26
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Fortaleza/CE, e que o próprio sistema não poderia gerar outra, pois a certidão é única. 3. Assim,
o servidor agiu em conformidade com as normas do INSS, e orientou o segurado a protocolar
uma revisão da CTC na citada agência. 4. Ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
064. Processo: 1.15.001.000141/2017-91 Voto: 7144/2018 Origem: PRM
LIMOEIRO/QUIXADÁ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-304.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
IRREGULARIDADE NOS ACESSOS MARGINAIS. SEGURANÇA. IRREGULARIDADE
NÃO CONFIRMADA. 1. Suposta existência de acessos irregulares às margens da BR-364, km
47, no município de Aracati/CE. 2. Após diligências, verificou-se que a unidade local do DNIT
desempenhou suas tarefas conforme as normas de segurança de tráfego rodoviário, ao mesmo
tempo que atendeu aos reclamos da comunidade dentro das limitações técnicas e orçamentárias
da autarquia. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
065. Processo: 1.15.002.000027/2015-99 Voto: 6723/2018 Origem: PRM J.
NORTE/IGUATU-CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. PROVA DE DESEMPENHO
DIDÁTICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI (UFCA). GRAVAÇÃO DO EXAME
PERDIDA/DANIFICADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação
narrando que a representante foi candidata a uma das vagas no concurso público realizado pela
UFCA - edital nº 12/2014 - para provimento de cargos de servidor/professor, sendo prejudicada
no recurso contra a nota atribuída à prova didática, asseverando que a IES teria lhe informado
que a gravação do exame foi perdida/danificada. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) a UFCA relatou que foram realizados vários processos seletivos com utilização
dos serviços de gravação da prova didática fornecidos pela empresa contratada e que somente no
certame em apreço ocorreram problemas com as gravações. Ademais, não houve pagamento da
Ordem de Serviço 073.2014 em benefício da referida empresa em virtude da falha na prestação
do serviço; b) como bem asseverou a UFCA, a impossibilidade de fornecimento dos arquivos
correspondentes à prova didática não trouxe prejuízos à finalidade do concurso, uma vez que
foram disponibilizados materiais informativos e consultivos à representante, que possibilitaram
a fundamentação do recurso; c) analisando as notas finais dos candidatos no processo seletivo,
mesmo no melhor cenário possível, onde a representante obtivesse a nota máxima na prova
didática após a interposição do recurso, ainda assim ficaria somente na terceira colocação, não se
classificando dentro do número de vagas previsto no edital; d) não se afigura proporcional buscar
a anulação do certame em virtude da ocorrência de uma falha técnica alheia à vontade da
administração, em evidente ocorrência de caso fortuito, sendo que a obtenção da pontuação
máxima na prova didática não seria capaz de deixar a representante dentro do número de vagas,
em evidente prejuízo para a prestação dos serviços da Universidade, que já empossou os
classificados. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
066. Processo: 1.16.000.000538/2015-93 Voto: 6748/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. IRREGULARIDADE/ILEGALIDADE DE
ACORDO/CONVÊNIO/CONTRATOS/PARCERIA PÚBLICO PRIVADA. MINISTÉRIO DO
TURISMO. CONVÊNIOS FIRMADOS. RELATÓRIO DE AUDITORIA ESPECIAL DA
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
suposta irregularidade em convênios firmados pelo Ministério do Turismo com diversas
instituições apontadas no Relatório de Auditoria Especial da Controladoria Geral da União. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento de que o procedimento já não tem mais objeto, uma
vez que foram extraídas cópias integrais dos autos e remetidas às PR em Goiás, em Sergipe e no
Amazonas, bem como o encaminhamento de cópia integral do presente procedimento para
distribuição entre os ofícios de Combate à Corrupção. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
067. Processo: 1.16.000.000983/2015-53 Voto: 6925/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO E GESTÃO (MPOG). OMISSÃO NA INCLUSÃO DOS CONSELHOS NA LEI
DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO). DISTORÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Possível irregularidade com a não inclusão das
autarquias de fiscalização profissional na LDO, o que geraria um desfalque financeiro à União
na ordem de R$ 4 bilhões, segundo dados do TCU referentes ao exercício de 2013. 2. Após
diligências, verificou-se que as receitas oriundas dos Conselhos de Fiscalização Profissional são
de natureza parafiscal e, assim, não integram o orçamento fiscal da União, conforme Nota Técnica
nº 06 da SOF/MPOG. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
068. Processo: 1.16.000.001205/2015-81 Voto: 6924/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). PROIBIÇÃO DE
INSTALAR APLICATIVO DA RECEITA FEDERAL PARA DECLARAR IMPOSTO DE
RENDA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. 1. Possível irregularidade consistente na
vedação, imposta aos servidores do MTE, de instalação do aplicativo da Receita Federal para
emissão de Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. 2. Após diligências, verificou-se que
os recursos computacionais do MTE destinam-se, exclusivamente, à realização de seus objetivos
institucionais, conforme estabelece o art. 3º da Portaria MTE nº 1901/2014. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
069. Processo: 1.16.000.001488/2012-19 Voto: 3639/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Relatora do Acórdão:
Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PROVIMENTO DE CARGOS. INSTITUTO DE
PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). ENQUADRAMENTO DE EMPREGADOS
CELETISTAS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades ocorridas no
IPEA, consistentes no enquadramento de empregados celetistas na carreira de Técnico de
Planejamento e Pesquisa (TPPs) e na ausência de publicação no Diário Oficial da União do
referido ato. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob os seguintes fundamentos:
a) verifica-se dos processos administrativos que os enquadramentos receberam parecer favorável
da Procuradoria Federal da Advocacia-Geral da União junto ao IPEA, uma vez que os servidores
já eram ocupantes do cargo de Técnico de Planejamento e Pesquisa, possuíam escolaridade
superior e encontravam-se em exercício em 5 de outubro de 1988, este último em consonância
com o disciplinado no § 3º do art. 103 da Lei nº 11.890/2008 (antiga MP 440/2008), a qual nunca
foi declarada inconstitucional; b) embora os referidos servidores não se encontrassem há, pelo
menos, cinco anos no serviço público, nos termos do disciplinado pelo 19 da ADCT, entende-se
que os atos de enquadramento praticados pelo IPEA deram-se com respaldo em lei, portanto,
cabível, excepcionalmente, a aplicação da teoria do fato consumado, em atenção ao longo lapso
temporal envolvido, uma vez que se pondera que a reversão ao regime anterior (celetista)
ensejaria mais danos aos servidores e à Administração Pública do que sua permanência atual; c)
entende-se que a reversão ao regime jurídico celetista violaria a segurança jurídica e ocasionaria
prejuízos aos servidores de ordem jurídico-financeira, uma vez que, há muito tempo já ocorreram
as anotações da conversão do regime e a interrupção do recolhimento do FGTS, garantido aos
servidores celetistas; d) acerca das alegações de irregularidades em virtude de a publicação dos
atos de enquadramento terem ocorrido somente no Boletim de Serviço do IPEA e não no Diário
Oficial da União, cumpre esclarecer que os servidores em questão já possuíam vínculo jurídico
com o Instituto, portanto, pertenciam ao quadro do pessoal do IPEA, e neste caso, veda-se a
publicação no DOU, por se tratar de ato relativo a pessoal, nos termos do disciplinado no inciso
III do art. 7º de Decreto nº 4.520/2002, que dispõe acerca das publicações do DOU e DJ pela
Imprensa Nacional. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos.
PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 28
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela homologação do
arquivamento. Vencida Dra. Denise Vinci Tulio.
070. Processo: 1.16.000.002049/2015-76 Voto: 6957/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. TRIBUTOS. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. EMPREGADOS DOMÉSTICOS. AUSÊNCIA DE AMPLA E PRÉVIA
PUBLICIDADE. ALTERAÇÃO DA DATA DE PAGAMENTO. PREJUÍZOS FINANCEIROS.
AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INCONSTITUCIONALIDADE (ADI). 1. Eventual irregularidade na alteração da data para
pagamento da contribuição previdenciária relativa aos empregados domésticos, em virtude da
ausência de publicidade, com ampla divulgação, acerca da antecipação do dia 15 para o dia 7,
acarretando prejuízos financeiros e transtornos aos contribuintes, consoante a Lei Complementar
nº 150/2015. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento por considerar desarrazoada a
denúncia acerca dos prejuízos, pois a citada LC seguiu todos os seus trâmites regulamentares,
inclusive, postergando os efeitos jurídicos dos tributos a serem cobrados para 120 dias após sua
publicação. 3. Ademais, o Procurador esclareceu que, caso o representante tenha razão, o
instrumento processual seria a ADI contra a espécie normativa citada naquilo em que, em tese,
estaria causando prejuízo aos contribuintes/empregadores. Contudo, não especifica qual seria a
inconstitucionalidade, e nem mesmo em qual artigo recairia a análise do controle. 4. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
071. Processo: 1.16.000.002892/2017-14 Voto: 7156/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. JORNADA DE TRABALHO. HOSPITAL DAS
FORÇAS ARMADAS (HFA). ESCALAS DE TRABALHO. PLANO DE CARGOS DE
SERVIDORES. GRATIFICAÇÕES. REGISTRO DE PONTO ELETRÔNICO. CONTRATO
DE TRABALHO. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Eventuais irregularidades
quanto às escalas de trabalho de plantonistas, ao Plano de Cargos de servidores, às gratificações,
ao registro de ponto eletrônico e aos contratos de trabalho, no âmbito do HFA. 2. Após
diligências, verificou-se dos documentos encaminhados pelo Hospital inexistir qualquer indício
de ilegalidade ou irregularidade. Ademais, as alegações do representante foram genéricas e não
se fez acompanhar por documentos comprobatórios. 3. É cabível a homologação do arquivamento
quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
072. Processo: 1.16.000.002996/2010-52 Voto: 6754/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPORTE AÉREO. INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA. EMPRESA
BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO). CRIAÇÃO DO
SINAPI AEROPORTUÁRIO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar a necessidade de criação
de um SINAPI aeroportuário e aferir se os preços relativos aos serviços e obras para infraestrutura
de aeroporto refletem aqueles habitualmente praticados. 2. Foi expedida recomendação à
INFRAERO e À CEF, com vistas a que, dentre outras recomendações, fosse reavaliada as CAPUs
(Composições Analíticas de Preços Unitários) referenciais de serviço de engenharia aeroportuária
e lista de insumos, a fim de contemplar, pelo menos, composições conservadoras utilizadas pelos
Peritos do Instituto Nacional de Criminalística. Ainda, para se abster de utilizar como paradigmas,
as composições referentes a obras investigadas na Operação Caixa Preta, e que até a efetiva
implementação do SINAPI, contemplasse, em seus próximos editais e contratos, a metodologia
de cálculos e as composições de preços de insumo/serviços propugnadas pelos Peritos do INC, a
fim de viabilizar a formatação do menor orçamento possível, bem como na definição de
orçamentos das próximas obras aeroportuárias, otimizasse a utilização dos preços de referencias
do SINAPI, a partir da aplicação dos descontos resultados do efeito-cotação e do efeito-barganha.
3. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) a INFRAERO informou que o
SINAPI Aeroportuário aguarda aprovação ministerial, conforme determina o Decreto nº
7.983/2013, para inicio de vigência; b) o MPOG informou que os documentos foram
encaminhados à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação para devida análise; c) a
Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura de Aviação e Comunicação do TCU informou que,
no intuito de acompanhar a implantação do SINAPI Aeroportuário foi aberto processo de
monitoramento; d) as possíveis inadequações suscitadas quando das primeiras CAPUs já estão
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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regularizadas ou, quando muito, em vias de regularização, havendo, atualmente, inclusive,
procedimento próprio no TCU para monitoramento da implantação do SINAPI Aeroportuário; e)
em relação à questão atinente aos preços efetivamente registrados no futuro SINAPI
Aeroportuário, quando esse vier a ser implantado, caso haja noticias de preços equivocados outro
expediente será instaurado para sua apuração. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
073. Processo: 1.16.000.003137/2010-81 Voto: 6940/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. TERCEIRIZAÇÃO. SENADO FEDERAL. EXECUÇÃO
DE ATIVIDADE FIM. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar irregularidades em licitações e execuções de serviços de terceirização indevida de
atividades fim nos contratos nº 17/2006 e nº 16/2008, firmados pelo Senado Federal. 2.
Irregularidades já apuradas e arquivadas no IC 1.16.000.004810/2014-23, consoante Voto
6949/2017, proferido na 301ª Sessão Ordinária da 1ª CCR, em 1/2/2018. 3. "Após diligências, foi
promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de inexistência de irregularidades, com
os seguintes argumentos: (a) em relação ao contrato nº17/2009, constatou-se que as atividades
desenvolvidas pelos empregados terceirizados consistiam em execução intermediária na indústria
gráfica, serviço de encadernação e douração das publicações, tendo sido encerrado em
29/06/2010; (b) em relação ao contrato 16/2008 verificou-se que o objeto do referido contrato foi
a 'prestação de serviços de execução indireta, com fornecimento de mão-de-obra, na área de
arquivo do Senado Federal' e que este também encontra-se encerrado desde 24/04/2009; (c) não
há contratos vigentes com os referidos objetos; (d) as áreas de processo industrial gráfico e
arquivologia contam com servidores efetivos no Senado Federal". 4. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
074. Processo: 1.16.000.004833/2014-38 Voto: 6942/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM. PROCESSOS DE
SECURITIZAÇÃO E DERIVATIVOS FINANCEIROS. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar possíveis irregularidades na análise dos processos de securitização e derivativos
financeiros referentes a Estados e Municípios, por parte da Comissão de Valores Mobiliários -
CVM. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que considerando tratar-se de tema
polêmico, com opiniões nos mais variados sentidos, bem como o fato de que o TCU ainda não
determinou os parâmetros para definição de operação de crédito em operações de securitização e
derivativos financeiros referentes a estados e municípios, mister concluir que o tratamento que
vem sendo dado pela CVM aos pedidos de registro de funcionamento FIDC-NPe de anuência
prévia para emissão de valores mobiliários revela-se razoável, porquanto lastreado em pareceres
de sua Procuradoria Federal especializada e manifestações da área técnica (Superintendência de
Registro de Valores Mobiliários - SRE). 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
075. Processo: 1.17.000.001121/2016-91 Voto: 6828/2018 Origem: PR - ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT).
ATRIBUIÇÃO/CORREÇÃO DO CEP. MUNICÍPIO DE CARIACICA/ES.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível
desídia dos Correios na atribuição/correção do CEP no Município de Cariacica/ES. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento de que a empresa pública informou que os trabalhos
foram concluídos e que todas as inclusões e alterações do CEP dos logradouros de Cariacica já
estão disponíveis no site dos Correios. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
076. Processo: 1.17.000.002057/2017-47 - Eletrônico Voto: 6660/2018 Origem: PR - ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 30
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. REGISTRO PROFISSIONAL. CONSELHO
REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. DENEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade praticada pelo Conselho
Regional de Educação Física, 1ª Região, consistente em denegar reiteradamente a inscrição da
representante no Conselho, na Categoria Provisionado. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) nos termos do que dispõe a Resolução n.º 31/2004, a data limite fixada,
em âmbito regional, para registro daqueles não graduados, que atuavam na área das atividades
próprias dos profissionais de Educação Física, previsto na Lei n.º 9696/98, foi 31 de Dezembro
de 2004; b) considerando, portanto, que a representante fez sua primeira solicitação de registro
em 06/10/2006, posterior à data limite estabelecida pela Resolução 31/2004, faz-se necessária a
apresentação do rol de documentos exigidos na mesma normativa; c) segundo o CREF1, a
representante não apresentou CTPS para comprovar o efetivo exercício na área, antes da
publicação da Lei 9696/98, e ainda, dos contratos anexados, os mesmos apresentam alguns vícios
que impedem o deferimento do registro 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
077. Processo: 1.17.000.002308/2015-21 Voto: 6599/2018 Origem: PR - ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ELEIÇÃO PARA CARGO DIRETIVO
DE UNIVERSIDADE. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (IFES). PROCESSO
ELEITORAL. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação encaminhada
pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica
(SINASEFEIFES) noticiando possíveis irregularidades no processo eleitoral para os cargos de
Reitor e Diretores-gerais do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), em desconformidade com
a Lei 11.892/2008. Aduz o noticiante, em síntese, que o processo eleitoral para o cargo de Reitor,
que deve, pela lei, anteceder no mínimo em 90 (noventa) dias o término do mandato em curso, já
deveria ter iniciado, uma vez que o mandato anterior iniciou-se em Março de 2013 e que
considerar como data inicial do segundo mandato do Reitor a data de seu empossamento e não a
data do término do mandato anterior, resulta em favorecimento indevido do mesmo. Ademais,
acrescenta ainda que a normatização do processo eleitoral dos campi de Guarapari, Ibatiba, Venda
Nova do Imigrante e Vila Velha encontra-se em atraso. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) O IFES afirmou que o mandato do reitor respeitará o período de quatro
anos, conforme o Decreto MEC de 03.09.2013, seção 2, página 1, acrescentando, que a
deflagração do pleito eleitoral será realizada de acordo com toda a legislação referente à matéria
(art. 13 do Decreto 6.986/2009) cabendo a Comissão Eleitoral Central deferir ou indeferir a
possível candidatura do Reitor para o terceiro mandato; b) a SETEC - MEC, por sua vez,
informou que o candidato eleito para a complementação de mandato de Reitor pro tempore, por
prazo inferior a dois anos, não tem esse período computado para fins de recondução em caso de
eleição regular para o mesmo cargo. Assim, como o período de março até setembro de 2013 é
inferior a dois anos, entende-se que tal lapso temporal não estaria incluso no tempo de duração
do mandato do Reitor do Ifes, inexistindo irregularidades no processo eleitoral para os referidos
cargos. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
078. Processo: 1.17.002.000095/2015-83 Voto: 6871/2018 Origem: PRM
COLATINA-ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS (DENASUS).
ACONDICIONAMENTO. CONDIÇÕES SANITÁRIAS. IRREGULARIDADES SANADAS.
1. Eventuais irregularidades consistentes na ausência de condições sanitárias nas Unidades de
Assistência Farmacêutica, do município de Governador Lindenberg, especialmente relacionada
à dispensação e ao acondicionamento dos medicamentos. 2. Consoante o recente relatório do
DENASUS, o município regularizou os pontos deficitários da administração e conta com efetivo
controle informatizado do estoque de medicamentos e materiais médico hospitalares, além de
ótima cobertura de oferta de medicamentos. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
079. Processo: 1.17.002.000234/2016-50 Voto: 7082/2018 Origem: PR - ES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 31
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). PRECARIEDADE NO
ATENDIMENTO. POSSÍVEL EXTINÇÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA DOS
SERVIDORES PÚBLICOS. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Possível precariedade no
atendimento do INSS nas diversas agências do Estado do Espírito Santo, assim como supostas
irregularidades na possibilidade de extinção do abono de permanência dos servidores públicos e
que a autarquia estaria, em tese, descumprindo recomendações do TCU, no TC nº 016.601/2013-
0. 2. Após diligências, verificou-se que o INSS enfrenta um déficit em suas contas públicas, mas
que já havia adotado providências para minimizar os problemas acerca do atendimento, e já havia
recebido 10 (dez) servidores para reposição do seu quadro. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
080. Processo: 1.18.000.002524/2017-00 Voto: 7084/2018 Origem: PR -
GOIAS/APARECIDA DE
GOIÂNIA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR OU SINDICÂNCIA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
GOIÁS (UFG). 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação formulada por
discente da UFG em face de professor vinculado ao Programa de Pós- graduação em Agronegócio
da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, em que se alega suposto baixo nível
deste como docente da instituição, sua falta de comprometimento e dedicação com a profissão e
suposto descaso com a coisa pública. Também alega suposta prática do crime de pirataria, pelo
uso indevido de sistema de software pela Universidade 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) a Universidade Federal de Goiás afirmou que as reclamações do
discente quanto às atividades do docente já foram objeto de deliberação pela Coordenadoria do
Programa de Pós-Graduação em Agronegócio, em agosto de 2017, tendo sido julgadas
improcedentes; b) o software Stella, utilizado nas aulas, foi devidamente adquirido pelo docente,
em seu nome, com recursos do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás; c) que a
aquisição do aludido software deu-se em nome do docente devido a uma exigência da própria
Fundação de Amparo à Pesquisa, para prestação de contas. 3. Notificado, o representante
apresentou recursos nos mesmos termos da representação. 4. O Procurador oficiante manteve a
decisão de arquivamento pelos próprios fundamentos. 5. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso e consequente homologação do arquivamento.
081. Processo: 1.18.001.000207/2016-50 Voto: 7163/2018 Origem: PRM
ANÁPOLIS/URUAÇU-
GO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPARÊNCIA. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. MUNICÍPIO DE
NIQUELÂNDIA/GO. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. . 1. Inquérito Civil instaurado para
verificar se o município de Niquelândia/GO se adequou aos termos da Lei de Acesso à
Informação, no tocante à publicação de seu respectivo Portal da Transparência. 2. Consoante
informações do Procurador Oficiante foi expedida Recomendação ao município, que restou
acatada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
082. Processo: 1.18.002.000025/2011-64 Voto: 7078/2018 Origem: PRM-ANAPOLIS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS.
OCUPAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA. ÁREA DE PROPRIEDADE DA UNIÃO. DEPÓSITO DE
LIXO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade no uso de área de propriedade da
União para depósito de lixo, que particulares teriam invadido e estariam retirando terra do local.
2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) a SPU informou que a área foi
transferida ao município de Corumbá de Goiás para implantação de Conjunto Habitacional, onde
seriam implantadas mais de 300 casas populares pelo Programa Minha Casa Minha Vida; b) em
relação ao dano ambiental foi declinada a atribuição ao Ministério Público Estadual. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
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HOMOLOGAÇÃO NO ÂMBITO DA 1ª CCR, COM REMESSA DOS AUTOS À 4 CCR PARA
ANÁLISE DA MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação no
âmbito da 1ª CCR, com remessa dos autos à 4 CCR para análise da matéria de sua atribuição.
083. Processo: 1.18.002.000060/2015-15 Voto: 6598/2018 Origem: PRM
LUZIANIA/FORMOSA-G Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. MUNICÍPIO DE CIDADE OCIDENTAL/GO.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades no Projeto de Assentamento
Cunha, localizado no município de Cidade Ocidental/GO. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) o cancelamento do Termo de Compromisso, bem como a destinação
da parcela a outra família, com perfil de trabalhador rural, foi correta, uma vez que, após vistoria
do INCRA constatou-se que o beneficiário é servidor comissionado do Governo do Distrito
Federal e não reside no referido assentamento; b) o INCRA informou que existe processo
administrativo solicitando o desmembramento do sistema de abastecimento de água; b) em
relação à outra parcela, o beneficiário encontra-se residindo no local, existindo plantio, além da
criação de animais, tendo sido notificado pelo INCRA para apresentar defesa quanto a denúncia
de que seria casado com servidora pública federal, que será avaliada segundo os normativos do
PNRA; d) está havendo efetiva atuação por parte da autarquia agrária no sentido de aplicar as
regras do PNRA a todos os beneficiários. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
084. Processo: 1.19.001.000454/2014-57 Voto: 6838/2018 Origem: PRM BALSAS-
MA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PROGRAMA LUZ PARA
TODOS. MUNICÍPIO DE TASSO FRAGOSO/MA. AUSÊNCIA DE INSTALAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA. DIREITO INDIVIDUAL. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
ausência de instalação de energia elétrica na propriedade do representante pelo Programa Luz
para Todos no município de Tasso Fragoso/MA. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento
de que não se identifica nos autos elementos que possam indicar que o pleito do noticiante seja
um direito homogêneo, já que não se tem conhecimento de outros moradores da localidade na
mesma circunstância fática (ausência de energia no povoado Paraíso). Pelo contrário, a notícia é
de que a localidade já foi contemplada pelo PLPT. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
085. Processo: 1.20.000.001533/2016-36 Voto: 6868/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO/DIAMANTINO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). ATRASO NA CONSTRUÇÃO. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. IRREGULARIDADE
SANADA. 1. Eventual irregularidade consistente no atraso na construção do Residencial Nico
Baracat I, II e III do PMCMV, no município de Cuiabá-MT. 2. Após diligências, verificou-se que
a CEF tomou as medidas adequadas para a continuidade das obras das etapas do Residencial
citado, providenciando nova empresa para substituir a que entrou em recuperação judicial,
estando justificado o atraso na obra. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada
a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
086. Processo: 1.20.001.000253/2011-96 Voto: 6448/2018 Origem: PRM CACERES-
MT Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT). CONTROLE DE
ENCOMENDAS. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E SEGURANÇA. REMESSA À 2ª CCR.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar os problemas existentes no sistema de identificação e
segurança dos correios, no que concerne à detecção de drogas em encomendas postadas em
agências dos CORREIOS, situadas em municípios de fronteira, com destino ao exterior, e apurar
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quais as medidas cabíveis para aprimorar os serviços prestados pela Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, que usualmente tem servido à finalidade ilícita de remessa de drogas ao
exterior. 2. Foi expedida recomendação à empresa de Correios e Telégrafos com vistas à adoção
de medidas para coibir o envio de drogas por meio das encomendas ou possibilitar a identificação
dos criminosos. 3. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) a Policia Federal
de Cáceres informou que nenhum inquérito foi instaurado em 2013, tendo por objeto a remessa
de drogas ao exterior nas cidades da região; b) os Correios vem adotando medidas para coibir e
possibilitar a identificação de objetos e pessoas que realizam a postagem para o exterior em região
de fronteira; c) os Correios informam que caso alguma irregularidade seja constatada, um termo
de apreensão é emitido e é acionada a Polícia Federal para tomada das providências; d) todos os
centros possuem modernos equipamentos de raio X para identificação de objetos proibidos no
fluxo postal; e) o Sistema de Gravação de Imagens em Circuito Fechado de Televisão armazena
as imagens por um período de 30 dias. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO, COM REMESSA À 2ª CCR PARA
CIÊNCIA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento, pela homologação, com remessa à 2ª CCR para ciência.
087. Processo: 1.20.004.000163/2014-18 Voto: 6454/2018 Origem: PRM BARRA DO
GARÇAS-MT Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). COBRANÇA POR
GEORREFERENCIAMENTO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível
irregularidade na cobrança do georreferenciamento aos assentados do PA Santo Idelfonso,
localizado no município de Novo São Joaquim/MT. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) de acordo com informações prestada pelo INCRA, o órgão foi procurado pelos
presidentes das associações de parceleiros do PA, que manifestaram interesse em realizar o
georreferenciamento e cadastro ambiental rural utilizando recurso próprios; b) o INCRA juntou
aos autos ata da reunião que colheu a assinatura dos parceleiros interessados na realização do
georreferenciamento e cadastro ambiental rural com recurso próprios; c) como se colhe das
justificativas do INCRA, em razão de restrições de ordem orçamentária, a União não tem
disponibilizado recursos para os trabalhos de demarcação e georreferenciamento dos projetos de
assentamento, motivo pelo qual inúmeros assentamentos encontram-se irregulares, e buscam,
como no caso em comento, meios alternativos para a regularização; d) a intervenção do INCRA
refere-se exclusivamente ao atendimento do pedido da associação de assentados, bem como aos
atos necessários aos trabalhos, já que a propriedade é da União e há necessidade de trâmites
burocráticos/administrativos por parte do INCRA; e) existem inúmeros procedimentos a
procuradoria com o objetivo de fomentar a regularização dos assentamentos, inclusive já existem
Termos de Ajustamento de Conduta firmados com o INCRA em âmbito nacional com tal objeto;
f) é legitimo que os assentados busquem soluções mais céleres para os seus problemas, já que a
demora ocasiona maiores prejuízos. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
088. Processo: 1.21.000.000612/2016-92 Voto: 7159/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. COLAÇÃO DE GRAU. FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. FACULDADE DE DIREITO.
AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES DA DATA. COMPROVAÇÃO DA COLAÇÃO DE GRAU
DOS ACADÊMICOS. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar possíveis irregularidades no prazo para colação de grau dos acadêmicos
do décimo semestre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(FADIR/UFMS). 2. A Procuradora da República oficiante arquivou o procedimento sob o
fundamento de que as informações trazidas pela UFMS comprovam a colação de grau dos
acadêmicos de direito da instituição, de modo que o fator que deu causa à instauração deste
procedimento não mais persiste, isto é, a irregularidade inicialmente noticiada foi sanada. 3. É
cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
089. Processo: 1.21.000.001021/2015-51 Voto: 6866/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
INSCRIÇÃO/DOCUMENTAÇÃO. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO
GROSSO DO SUL (UFMS). HOMOLOGAÇAO DE INSCRIÇÃO EM PRAZO POSTERIOR.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventuais irregularidades na homologação da
inscrição de duas candidatas, em prazo posterior aos dos demais, no certame público para o
provimento do cargo de Técnico Administrativo em Educação da UFMS. 2. Após diligências,
verificou-se que a confirmação do pagamento dessas candidatas somente ocorreu após a
publicação das inscrições deferidas, estando, entretanto, dentro do prazo estipulado no edital para
efetuação do pagamento. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
090. Processo: 1.21.000.001197/2016-94 Voto: 6941/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS). EDITAL
PROGEP 37/2016. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade em
concurso público para o cargo de professor das Classes Adjunto A - Nível 1 e Auxiliar do quadro
permanente da UFMS, em relação à vaga 123 - Ciências Biológicas/Genética/Genética Humana
e Médica, consistente em suposta recusa de título de Doutorado em Genética e Melhoramento,
em virtude de ser pós-graduação fora da área. 2. Após diligências, verificou-se que tal recusa
estava em conformidade com o Edital do certame, nos ícones "Informações do Programa" e
"Dados Cadastrais do Programa" da Plataforma Sucupira. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
091. Processo: 1.21.001.000018/2017-72 Voto: 7045/2018 Origem: PRM
DOURADOS-MS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR.
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOURADENSE. HOSPITAL EVANGÉLICO. COMISSÃO
NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN). PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
RADIOTERAPIA. ARMAZENAMENTO DO MATERIAL RADIOATIVO. RISCO DE
ACIDENTE. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento instaurado para investigar a
prestação de serviços de radioterapia e armazenamento do material radioativo, com suposto risco
de acidente, nos anos 2016/2017, no tratamento de câncer, pelo Hospital Evangélico e pelo Centro
de Tratamento de Câncer, com a necessária interveniência da CNEN, no município de
Dourados/MS. 2. Questão judicializada. Destaca-se que a prestação de serviços de oncologia no
âmbito do SUS foi discutida no curso da ACP nº 0805742-98.2016.12.0002, proposta pelo MP-
MS, e que tramitou perante a 6ª Vara Cível de Dourados. Além do acompanhamento pela 10ª
Promotoria de Justiça de Dourados, no IC nº 06.2017.0001417-1, para fins de verificar a inscrição
do responsável técnico e do supervisor de proteção radiológica de radioterapia, titulares e
suplentes, perante a CNEN. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação
do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal
como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art.
8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR). Após, com remessa à 4ª CCR para análise da
matéria de sua atribuição. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
092. Processo: 1.21.001.000031/2017-21 Voto: 6837/2018 Origem: PRM
DOURADOS-MS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. RESIDÊNCIA MÉDICA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (UFGD). CARGA HORÁRIA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar cumprimento de cargas horárias excessivas, no
internato e na residência médica sem folgas, inclusive aos domingos, descumprimento de
descanso semanal e do direito de descanso após plantão, conforme previsto em regulamento, pela
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). 2. Arquivamento
promovido, sob os seguintes fundamentos: a) em relação à falta de regulamentação, o estágio
supervisionado no âmbito da UFGD está devidamente regulamentado pela Resolução nº 156,
06/09/2013; b) em relação à carga horária, foi estabelecido em Reunião Extraordinária da
Comissão de Estagio Supervisionado (COES), de acordo com a interpretação da Lei 11.788 (Lei
que rege o estágio estudantil), que a carga horária será de 8 (oito) horas diárias, não excedendo o
limite de 40 (quarenta) horas semanais; c) o Coordenador do Curso de Medicina da UFGD
destacou que todos os profissionais envolvidos foram orientados a observar as disposições
contidas na referida lei; d) informou que será encaminhada orientação aos alunos acerca dos
canais de comunicação da UFGD que também podem ser utilizados para denúncias. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
093. Processo: 1.21.003.000101/2017-21 Voto: 7003/2018 Origem: PRR/3ª REGIÃO -
SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA
FAMILIAR (PRONAF). INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA
AGRÁRIA (INCRA). MOROSIDADE PARA EMITIR DECLARAÇÃO DE APTIDÃO.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade consistente na demora
no processo de emissão, pelo INCRA, da Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP), documento
necessário para obtenção de crédito, em favor das famílias do Assentamento Santo Antônio. 2.
Após diligências, verificou-se que o atraso se justifica pelas restrições orçamentárias vigentes, e
que o Instituto já firmou acordo de cooperação com o governo estadual para fins de emissão da
DAP consoante suas possibilidades. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
094. Processo: 1.22.000.001873/2017-73 Voto: 7001/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS).
DEMORA NO JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Eventual irregularidade consistente na ausência de resposta da Agência
da Previdência Social acerca do recurso administrativo aviado pelo representante e segurado. 2.
O INSS informou que o recurso tramitou na 8ª Junta de Recursos/CRSS/MDS, foi julgado pelo
colegiado em 13/12/2017, e resultou no Acórdão nº 9606/2017, dando provimento parcial, por
unanimidade. 3. É cabível o indeferimento de instauração de inquérito civil quando a notícia de
fato versar sobre direito individual disponível e as peculiaridades da situação concreta
inviabilizarem o tratamento coletivo da questão, desde que observado o prazo de 30 dias previsto
no art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº 87/2006. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
095. Processo: 1.22.000.002042/2016-38 Voto: 6863/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. HOSPITAL JÚLIA KUBITSCHEK (HJK). SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).
FORMULÁRIO PADRÃO AOS PACIENTES. AUSÊNCIA DE ORÇAMENTO PARA
REFORMA. CONTRATAÇÃO DE PEDIATRAS. IRREGULARIDADES SANADAS. 1.
Procedimento instaurado a partir de representação encaminhada pelo Departamento Nacional de
Auditoria do SUS, noticiando os resultados da auditoria realizada no HJK, localizada em Belo
Horizonte/MG. 2. Após diligências, verificou-se que as irregularidades apontadas foram apuradas
e elucidadas conforme consta nos esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas
Gerais e do Ofício GASS-DT/HJK nº 10/2016. 3. É cabível a homologação do arquivamento
quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
096. Processo: 1.22.000.002407/2015-43 Voto: 5778/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRITÉRIOS DE
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 36
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CLASSIFICAÇÃO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
suposta preterição de candidatos aprovados em concurso público, realizado pelo Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais/CREA-MG, haja vista nomeação de
servidores comissionados pela Presidência da citada autarquia para funções diversas, que, em
tese, seriam equivalentes a alguns dos cargos previstos no mencionado concurso. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento que o MPF/MG ajuizou ação civil pública contra o
CREA/MG , visando, dentre outros pedidos, a exoneração de todos os comissionados não efetivos
cujos cargos não se adequam aos percentuais previstos no art. 1°, I e II, do Decreto nº 5.497/05.
3. Questão judicializada. 4. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação
do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal
como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP
n.1.34.010.000629/2014-19).HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art.
8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR). Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
097. Processo: 1.22.001.000127/2016-71 Voto: 7085/2018 Origem: PRM JUIZ DE
FORA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS.
RODOVIA FEDERAL. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. CONDUTA NÃO
RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal.
2. Inexistência de conduta recorrente a justificar a atuação do MPF.3. Aplicação do Enunciado nº
17, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: É cabível o arquivamento no caso
de transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal quando, consultados a Polícia
Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, não forem
constatados cinco ou mais autos de infração nos últimos cinco anos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
098. Processo: 1.22.001.000130/2016-95 Voto: 7094/2018 Origem: PRM JUIZ DE
FORA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONTRATO TEMPORÁRIO. EXECUÇÃO DO CERTAME. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF). 1. Inquérito Civil instaurado para apurar eventuais
irregularidades ocorridas no certame para preenchimento de vaga no cargo de professor substituto
de Medicina Legal, na Faculdade de Direito da UFJF, Edital nº 18/2015, de 21/10/2015,
consistentes em: a) atraso de quase uma hora para início das atividades do concurso; b) falta de
aviso no editalício sobre a possibilidade de consulta bibliográfica na realização da prova escrita;
c) divulgação das notas da prova escrita aos candidatos apenas na forma oral; d) realização da
prova didática pelo denunciante com a presença de outros candidatos; e) comunicação apenas
oral da reprovação do denunciante na prova escrita, sem exposição dos motivos; f) não realização
das avaliações de entrevista e de avaliação curricular pelo denunciante; g) após interposição de
recurso, apenas o denunciante foi convocado para realizar nova prova didática; h) comunicação
apenas de modo oral e sem exposição de motivos da reprovação do denunciante na nova prova
didática realizada; i) após requerimento do denunciante, foi emitido documento com data
retroativa, sem assinatura dos candidatos, contendo o resultado das avaliações do concurso; j) a
candidata aprovada não possui a titulação exigida no edital para o cargo, qual seja, graduação em
medicina com pós-graduação ou residência na área de medicina legal/médico legista, possuindo
apenas curso de formação policial para a carreira de médica legista 2. Arquivamento promovido
sob os seguintes fundamentos: a) o atraso foi ocasionado pela necessidade de organização dos
documentos da seleção, sendo assegurado aos candidatos o devido tempo para realização da
prova; b) é previsto no art. 9º, §1º da Resolução nº 22/98, a qual rege o processo de seleção, a
possibilidade de consulta a material impresso para realização de provas escritas, a qual, apesar de
ter sido dispensada pelo candidato, não obstou sua aprovação na mencionada etapa; c) nos termos
da Resolução nº 22/98, a publicização dos resultados dos processos de seleção é realizada nos
murais da Faculdade de Direito, sendo que o candidato por diversas vezes, cobrou o resultado
final antes do cômputo integral das notas atribuídas pela banca; d) com base no art. 8º, §1º da
Resolução nº 22/98, foi informado que não era permitido aos candidatos ainda não avaliados
assistirem a prova didática, uma vez que haveria margem para utilização de informações obtidas
na avaliação dos demais concorrentes; e) o edital não fixava os critérios para atribuição das notas
da prova didática, sendo função incumbida à discricionariedade e entendimento dos avaliadores;
f) o representante não se mostrou apto a ser aprovado em nenhuma de suas duas provas didáticas,
uma vez que ministrou as aulas de costas para a banca, atendo-se apenas à leitura de slides por
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ele produzidos, constando nestes frequentes erros de português e de compreensão, mostrando-se
extremamente nervoso e dirigindo-se à banca apenas para perguntar se havia alguma dúvida; g)
o denunciante não foi submetido às demais etapas do certame por ter sido eliminado na etapa de
prova didática; h) somente o denunciante repetiu a prova didática, uma vez que este foi o
requerimento por ele realizado em sede de recurso; i) as atas do processo seletivo foram
preenchidas pelo presidente da comissão examinadora e por tal motivo apresentam a mesma
caligrafia; j) a titulação dos candidatos foi avaliada pela Pró-reitoria de Recursos Humanos
(PRORH) e não pela banca examinadora; l) foi expedida Recomendação à Universidade, que foi
acolhida pela Portaria nº 1.329/2015 da UFJF, visando a adoção, por parte da Instituição, de
critérios objetivos para a correção de provas e a atribuição de maior transparência aos resultados
dos concursos públicos; m) comprovada a irregularidade na análise da titulação exigida para o
provimento do cargo de professor substituto do Departamento de Direito Público Formal e Ética,
da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora, na área de conhecimento
"Medicina Legal", constante no Edital nº 18/2015 de 21 de outubro de 2015, foi expedida a
Recomendação nº 04/2017, que já vem sendo adotada pela instituição conforme Memo. nº
023/2018 - PROGEPE, a qual orienta a UFJF a exercer, de maneira criteriosa, a avaliação de
documentação apresentada por candidatos de concursos públicos e a não admissão, em certames
futuros, da titulação relativa à conclusão de Curso de Formação Policial para a Carreira de Médico
Legista como Pós-Graduação ou Residência Médica na área de Medicina Legal/Médico Legista.
3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
099. Processo: 1.22.001.000235/2017-25 - Eletrônico Voto: 6664/2018 Origem: PRM JUIZ DE
FORA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. PROVA SUBJETIVA.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE
MINAS GERAIS (IF SUDESTE/MG). ACESSO AO ESPELHO DE PROVA. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar irregularidade na eliminação de candidato do processo seletivo para
ingresso em Curso de Pós-Graduação Lato Sensu do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) não fornece o representante qualquer elemento objetivo que
demonstrasse ter sido a sua carta de intenção efetivamente mal avaliada, questão que, de toda
sorte, por prender-se ao mérito administrativo, afigurar-se-ia insuscetível de apreciação pelo
Parquet ou pelo Poder Judiciário, salvo na presença de indício de fraude ou direcionamento do
certame; b) esclarece o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Gerais que se o candidato tivesse pedido vista da prova, teria sido atendido, como já houve em
outros processos seletivos; c) observe-se que o IF Sudeste MG anunciou estar procedendo no
sentido de disponibilizar aos candidatos maiores informações a respeito, nos próximos processos
seletivos, de modo que, ausente ilegalidade e tendo a Instituição se prontificado a promover ainda
maior transparência. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
100. Processo: 1.22.003.000580/2016-68 Voto: 6736/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU). ALTERAÇÃO DO
REQUISITO. RETIRADA DA EXIGÊNCIA DO TÍTULO DE DOUTOR.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis
irregularidades no concurso público da Universidade Federal de Uberlândia, consistente em
retificação do edital para retirar a exigência do título de doutor para aprovação no certame,
contrariando o que preceitua o art. 8º da Lei nº 12.772/2012. 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que a UFU fez uso do princípio da autotutela para corrigir os seus atos e,
acolhendo integralmente os termos da recomendação expedida pelo Ministério Público,
homologou o resultado do concurso público e nomeou os candidatos aprovados. Já nas áreas em
que houve prorrogação das inscrições e alteração da qualificação mínima exigida, todos os
candidatos que detém o título de doutorado foram nomeados, conforme portaria nº 2.159/2016.
3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
101. Processo: 1.22.003.000663/2015-76 Voto: 6548/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB).
LANÇAMENTO/RECOLHIMENTO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
possíveis irregularidades concernentes ao lançamento e/ou recolhimento de contribuições
previdenciárias por ato fiscalizatório da Receita Federal do Brasil. 2. Arquivamento promovido
sob os seguintes fundamentos: a) de acordo com a Receita Federal o episódio advém da Operação
Autonomia deflagrada pelo órgão, sendo que por meio do cruzamento de dados ,constatou-se que
vários profissionais autônomos da área de saúde, entre eles a representante, estavam em situação
irregular com relação ao recolhimento de contribuição previdenciária; b) a RFB intimou, por
meio de correspondência, vários contribuintes para regularizar espontaneamente os
recolhimentos previdenciários através de Guia da Previdência Social, porém os segurados que
optaram pelo pagamento à vista do débito previdenciário, com redução de multas e juros,
concedida pela Lei nº 11.941/2009 (como é o caso da representante) o recolhimento não migrou
automaticamente, por falha no aparato técnico do órgão; c) a RFB já tem conhecimento da falha
e está reunindo esforços para estudar uma solução para o problema, sendo que nem a
representante, nem os demais profissionais de saúde terão quaisquer prejuízos, visto que no
momento do requerimento de qualquer beneficio previdenciário serão computados no cálculo
todos os recolhimentos efetuados; d) o INSS sustentou as mesma premissas expostas pela RFB
ratificando que a implementação da funcionalidade já vem sendo desenvolvida, sendo que o
episódio não implicará em nenhuma lesão à reclamante ou qualquer outro contribuinte. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
102. Processo: 1.22.003.000753/2015-67 Voto: 5883/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO (UAI). MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA/MG. FALTA DE PONTO BIOMÉTRICO. DESCUMPRIMENTO DA
JORNADA DE TRABALHO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possível má gestão de
recursos nas UAIs de Uberlândia/MG, consistentes em: a) falta de ponto biométrico para
médicos; b) descumprimento da jornada prevista; c) consultas fora do sistema de marcação para
funcionários; d) funcionário da FUNDASUS assumindo cargo de gerência administrativa em
UAI. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de não se vislumbrar nada que possa atrair
a atribuição legal do Ministério Público Federal, tendo sido encaminhada cópia integral dos autos
ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais para que proceda às investigações que achar
pertinentes. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
103. Processo: 1.22.003.000885/2016-70 Voto: 6853/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE DE UBERLÂNDIA (HCU). PRESTAÇÃO
MÍNIMA DE SERVIÇOS ESSENCIAIS. DIREITO DE GREVE. PERDA DO OBJETO. 1.
Procedimento instaurado para estabelecer um canal de comunicação entre o HCU e o MPF
visando manter o funcionamento mínimo adequado do hospital diante do movimento grevista de
seus servidores técnico-administrativos, iniciado em 24/10/2016. 2. Após diligências, verificou-
se que o movimento não se opôs à medida de manutenção de 70% dos servidores em atividade,
para os serviços de urgência e emergência; e após, em 15/12/2016, houve o término da greve. 3.
É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
104. Processo: 1.22.006.000094/2015-39 Voto: 6850/2018 Origem: PRM PATOS DE
MINAS-MG
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 39
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Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. REPASSE DE VERBAS DO SUS.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (CGU). MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS).
DESCUMPRIMENTO DO REPASSE DE CONTRAPARTIDA FEDERAL.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Eventuais irregularidades apontadas na Ordem de Serviço
nº 201406511 do Relatório de Fiscalização da CGU nº 39021, de 17/02/2014, especificamente
acerca do descumprimento do repasse do MS referente à contrapartida federal no 2º trimestre de
2013, ao Município de Guimarânia/MG. 2. Após diligências, verificou-se a comprovação do
repasse e o ajuste dos valores no site do FNS; bem como que a irregularidade apontada no citado
Relatório foi solucionada, uma vez que a transferência de pagamento havia sido realizada com o
código de outro órgão. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a
irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
105. Processo: 1.22.010.000197/2017-00 Voto: 6848/2018 Origem: PRM IPATINGA-
MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). RECEBIMENTO DE BENEFÍCIOS.
TRANSFERÊNCIA DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS. INSTAURAÇÃO DE NOTÍCIA DE
FATO CRIMINAL. 1. Eventual irregularidade consistente na alternância, em um curto período,
de 3 (três) instituições financeiras para a realização do saque previdenciário, esse originário da
Agência do INSS em Ipatinga/MG. 2. O Procurador oficiante entendeu haver indícios de possível
configuração do crime do art. 171, §3º, do Código Penal, e instaurou Notícia de Fato Criminal
sob nº 1.22.010.000254/2017-42. 3. A atribuição da 1ª CCR para atuar na fiscalização de atos
administrativos em geral não inclui aqueles atos que estejam relacionados à temática específica
de outras Câmaras ou da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. PELA
HOMOLOGAÇÃO no que se refere à seara cível, e envio dos autos à 2ª CCR para investigação
no âmbito criminal. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação no que
se refere à seara cível, e envio dos autos à 2ª CCR para investigação no âmbito criminal.
106. Processo: 1.22.013.000115/2011-01 Voto: 6715/2018 Origem: PRM PATOS DE
MINAS-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Autuação por
transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que já existe ação proposta em face dos mesmos responsáveis pela carga
transportada com excesso de peso e com o mesmo objeto, em trâmite perante o Tribunal Regional
Federal da Primeira Região, ou seja a questão encontra-se judicializada. 3. Aplicação do
Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a
homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive
sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na
Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
107. Processo: 1.22.013.000201/2015-30 Voto: 6962/2018 Origem: PR MUNICIPIO
DE POUSO ALEGRE-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. BR-381. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (PRF).
NÃO REINCIDÊNCIA. DESNECESSIDADE DE ATUAÇÃO DO MPF. 1. Eventual
irregularidade consistente em 2 (duas) infrações relativas a transporte de cargas com excesso de
peso, em fiscalização de veículos transportadores de carga. 2. Após diligências, não foram
localizadas outras infrações praticadas pelo mesmo representado. 3. Inexistência de conduta
recorrente a justificar a atuação do MPF. 4. Aplicação do Enunciado nº 17, da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "É cabível o arquivamento no caso de transporte de
carga com excesso de peso em rodovia federal quando, consultados a Polícia Rodoviária Federal
e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, não forem constatados cinco ou
mais autos de infração nos últimos cinco anos." PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 40
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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108. Processo: 1.22.014.000155/2015-69 Voto: 6964/2018 Origem: PR MUN DE SÃO
JOÃO DEL REI/LAVRAS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. REPASSE DE VERBAS DO SUS.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS). CLÍNICA DE DOENÇAS RENAIS. NECESSIDADE DE
REAJUSTE DO TETO FINANCEIRO DE REPASSE. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO
MPF. 1. Procedimento instaurado visando promover o reajuste do teto financeiro de repasse,
previsto pelo MS, em favor da representante, ou que, ao menos, o valor do repasse mensal fosse
igual ao valor faturado, sob pena de prejudicar a prestação dos serviços aos pacientes do SUS. 2.
Após diligências, verificou-se que o valor repassado pelo SUS para remunerar o serviço de sessão
de terapia de hemodiálise é nacional, ou seja, não pode ser fixada caso a caso e nem por região.
3. Ademais, cabe à própria entidade solicitar habilitação para recebimento do acréscimo do valor
na sessão de hemodiálise mediante códigos específicos. 4. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
109. Processo: 1.22.023.000059/2017-73 Voto: 6974/2018 Origem: PRM TEÓFILO
OTONI-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM).
SEGURANÇA DO CAMPUS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar as medidas
adotadas pela UFVJM no que se refere à segurança do campus Mucuri, notadamente sobre o
atendimento ou não das sugestões apresentadas pelos agentes de Polícia Federal. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) a UFVJM não logrou êxito em todas as medidas
apontadas como soluções ideais, e apresenta a justificativa de que, devido às restrições
orçamentárias geradas pela atual crise financeira que atinge nosso país, não se vislumbra a média
prazo a possibilidade de atendimento a essa medida; b) entretanto, verifica-se que a Universidade
tomou providências no sentido de dar cumprimento às recomendações apresentadas pela Polícia
Federal .Em resposta à diligência final, a Universidade informou que se encontra em fase de
estudos a possibilidade de celebração de acordo de mútua cooperação entre a UFVJM e a Polícia
Militar, o qual resultará em ações de fortalecimento da segurança no campus; d) quanto às
invasões de animais de grande porte, a UFVJM informou que o Poder Público Municipal, em
parceria com a Polícia Militar, está promovendo o recolhimento desses animais quando aparecem
soltos nas dependências da UFVJM; e) está em andamento um processo licitatório de contratação
de empresa especializada na prestação de serviço terceirizado de vigilância patrimonial. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
110. Processo: 1.22.024.000005/2017-06 Voto: 6971/2018 Origem: PRM
VIÇOSA/PONTE NOVA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PÓS-GRADUAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE VIÇOSA - UFV. PROCESSO SELETIVO. ANÁLISE CURRICULAR. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar supostas irregularidades ocorridas no âmbito
do processo seletivo para mestrado e doutorado no programa de Pós Graduação da Universidade
Federal de Viçosa (UFV), consistentes em: a) demora na divulgação dos resultados; b) processo
seletivo consistiu em mera análise curricular; c) não divulgação do resultado parcial de todos os
candidatos, sugerindo um possível favorecimento de ex-alunos da Universidade Federal de
Viçosa; d) arrecadação injustificada de dinheiro com a inscrição. 2. Arquivamento promovido
sob os seguintes fundamentos: a) os resultados finais foram divulgados com antecedência de 90
dias da data da matrícula, sendo que não se pode considerar o tempo de 60 dias, gasto para a
apresentação do resultado, um período longo, tendo em vista que a Comissão Coordenadora
necessitou avaliar 101 candidatos ao mestrado e 71 ao doutorado, realizando a análise dos
documentos apresentados e contabilização da pontuação; b) a comissão encaminhou ao
representante as notas por ele obtidas e sua classificação via e-mail; c) o edital do processo
seletivo foi bem claro ao delinear a forma de avaliação dos candidatos e tal edital encontra
respaldo no Regimento Interno do Programa de Pós Graduação que, por sua vez, está de acordo
com o Regimento de Pós Graduação stricto sensu da Universidade Federal de Viçosa; d) não
houve falta de divulgação por parte da Universidade; e) a taxa de inscrição é uma prática comum
voltada a cobrir os gastos específicos do processo de seleção; f) não se pode falar em
favorecimento com base no simples fato de um candidato ter cursado a graduação na
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 41
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Universidade ou nela ter trabalhado. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
111. Processo: 1.23.001.000224/2012-01 Voto: 6553/2018 Origem: PRM MARABA-
PA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. USO INDEVIDO DE VERBAS PÚBLICAS. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.
COMISSÃO DE ANISTIA. CONCESSÃO DE INDENIZAÇÃO. DENÚNCIA GENÉRICA. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades na concessão de indenização por
danos sofridos, em razão da Guerrilha do Araguaia. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) compete unicamente à Comissão de Anistia fazer a triagem e a análise dos
requerimentos de indenização; b) incumbe ao Ministro de Estado da Justiça, após o recebimento
do Parecer conclusivo da Comissão, reconhecer, declarar e indeferir a anistia de que trata a Lei
nº 10.559/2002, fixando os direitos reconhecidos ao anistiado. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando a representação for genérica ou não trouxer a exposição dos fatos de modo
compreensível e, notificado, o autor não apresentar as informações necessárias para seu
esclarecimento nem indicar os meios para obtenção da prova ou os documentos pertinentes às
suas alegações. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
112. Processo: 1.24.000.001044/2014-73 Voto: 5648/2018 Origem: PR - PARAIBA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO
DIDÁTICO (PNLD). MUNICÍPIO DE SANTA RITA/PB. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar notícia de falência generalizada do ensino no Município de Santa Rita/PB, tendo em vista
a falta de material escolar, ausência de professores e deterioração dos prédios públicos da rede
municipal de ensino. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o
fundamento de que os fatos teriam ocorrido em 2012 e que, conforme documentos juntados aos
autos, já se encontram corrigidas as irregularidades apontadas. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
113. Processo: 1.24.000.002077/2015-11 Voto: 7142/2018 Origem: PR - PARAIBA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB). FECHAMENTO DO RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado noticiando
que o fechamento do restaurante universitário (RU) do campus IV, da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), no Município de Rio Tinto/PB, estaria prejudicando os alunos da instituição. 2.
Instada a se manifestar, a Superintendência dos Restaurantes da UFPB prestou os esclarecimentos
necessários. 3. Arquivamento promovido nos seguintes termos: "[...] a interrupção no
funcionamento do restaurante universitário do campus do Rio Tinto/PB, no ano de 2015, foi
momentânea, e ocorreu em razão da suspensão temporária no fornecimento de gêneros
alimentícios à Universidade. Tal paralisação [...] decorreu do atraso na realização de alguns
pagamentos ao fornecedor, decorrente da demora na tramitação interna de documentos, causada
pela greve de servidores, e das dificuldades relacionadas à alteração nos repasses financeiros por
parte do Governo Federal. [...] Segundo consta do relatório de gestão da UFPB, no exercício de
2016, o restaurante voltou ao pleno funcionamento, sendo que, em novembro de 2015, foi firmado
contrato destinado à terceirização dos serviços de produção, transporte e distribuição das
refeições fornecidas pela instituição". 4. É cabível a homologação do arquivamento quando
sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
114. Processo: 1.24.002.000258/2017-55 Voto: 7132/2018 Origem: PRM SOUSA-PB Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DÉFICIT DE SERVIDORES. INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL (INSS). AUSÊNCIA DE GERENTE/CHEFE. IMPOSSIBILIDADE DE
AVERBAR TEMPO DE SERVIÇO. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Eventual
irregularidade na ausência de gerente/chefe na Agência do INSS, de Bonito de Santa Fé/PB, o
que estaria impossibilitando a representante de averbar seu tempo de serviço junto à Prefeitura
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
daquele município. 2. Após diligências, verificou-se que a autarquia regularizou a pendência
citada; e vem atuando para sanar a ausência de servidores mediante avocação da Gerência
Executiva do INSS, sediada no Município de Campina Grande/PB. 3. É cabível a homologação
do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
115. Processo: 1.24.004.000034/2014-81 Voto: 5707/2018 Origem: PRM
MONTEIRO-PB Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. FINANCIAMENTO DO SUS. AUDIÊNCIAS
PÚBLICAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS DA GESTÃO DO SUS. CARÁTER
PREVENTIVO. 1. Procedimento Administrativo instaurado, a partir do ofício circular
n°/37/2013/PFDC, para acompanhar a realização de audiências públicas para a prestação de
contas da gestão SUS, nas câmaras dos vereadores dos Municípios do Estado de Pernambuco.
2.Arquivamento promovido sob o fundamento de que o presente procedimento tem caráter
preventivo, consistente em realizar fiscalização preventiva a respeito do acompanhamento das
três audiências públicas anuais (maio, setembro e fevereiro), perante a Câmara de Vereadores,
para verificar a regular prestação de contas da gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e apurar
eventuais irregularidades que fossem encontradas. Observa-se, contudo, que a generalidade e a
amplitude dos fatos torna a apuração contraproducente, prejudicando o próprio objetivo a ser
alcançado, diante disso não foi realizado o acompanhamento 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
116. Processo: 1.25.000.000406/2016-33 Voto: 6847/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC). SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI). CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO
(CGU). RELATÓRIO ANUAL DE CONTAS. IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Eventuais
irregularidades na concepção, planejamento, execução e avaliação do PRONATEC, consoante
Relatório Anual de Contas nº 20146282, da CGU. 2. Após diligências, verificou-se que as
recomendações realizadas pela Controladoria, no que se refere à execução do citado programa,
foram cumpridas pelo SENAI. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a
irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
117. Processo: 1.25.000.001035/2016-15 Voto: 6842/2018 Origem: PRR/4ª REGIÃO -
PORTO ALEGRE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. REMESSA DA
PFDC. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO (TRT-9). FUNDAÇÃO
CARLOS CHAGAS (FCC). ALTERAÇÃO DO TESTE FÍSICO SEM RETIFICAÇÃO.
EDITAL 01/2015. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade no
concurso público para o provimento do cargo de Técnico de Segurança, do TRT-9, em virtude de
alteração do teste físico de corrida de 2.200 para 2.400 metros, porém sem a devida retificação
do edital e sim sua substituição, sem qualquer aviso aos concorrentes. 2. Após diligências,
verificou-se que no edital original constava o percurso de 2.400 m, conforme DOU, de
16/09/2015, Anexo V; porém, ao ser divulgado no site da FCC, houve equívoco quanto à distância
a ser percorrida pelos candidatos, que por sua vez, foram comunicados. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
118. Processo: 1.25.000.001241/2016-17 Voto: 6834/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. APOSENTADORIA.
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (HC/UFPR).
IMPEDIMENTO NA OBTENÇÃO. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Eventual
impossibilidade de obtenção de aposentadoria da servidora do HC/UFPR, em virtude de incorreta
inserção de itens patrimoniais do hospital em sua matrícula. 2. Após diligências, verificou-se que
as certidões negativas foram emitidas pela Divisão de Patrimônio da UFPR, e que o processo de
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aposentadoria não possui mais pendências relativas ao controle patrimonial. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
119. Processo: 1.25.000.003910/2015-12 Voto: 6550/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO. SECRETARIA
FEDERAL DE PESCA E AQUICULTURA NO ESTADO DO PARANÁ. ESTRUTURA DE
CONTROLE INTERNO ADMINISTRATIVO. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir
das conclusões do Relatório de Auditoria SFPA/PR - OS nº 201406819, que avaliou a estrutura
de controles internos administrativos da Secretaria Federal de Pesca e Aquicultura no Estado do
Paraná. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) a SFPA/PR tomou as
providências que estavam ao seu alcance para atender às recomendações feitas pela
Controladoria-Geral da União, adotando, inclusive, postura diligente para sanar as
inconsistências que incumbiam ao Ministério da Pesca e Aquicultura - MAPA resolver, em
especial, a carência de recursos humanos; b) com a extinção do referido Ministério pela Medida
Provisória 696/2015 - convertida na Lei n º 13.266, de 5 de abril de 2016, as atribuições da pasta
foram incorporadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, ficando
igualmente extinta a SFPA/PR. Não houve, até o momento, a edição de decreto regulamentando
a nova estrutura do MAPA, e, portanto, o modo como se dará a aludida incorporação; c) as
observações feitas pela CGU no Relatório de Auditoria SFPA/PR - OS nº 201406819 não dizem
respeito, propriamente, a irregularidades, mas sim ao incremento da eficiência da SFPA/PR,
unidade que nem sequer existe mais. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
120. Processo: 1.25.003.003038/2016-55 Voto: 7046/2018 Origem: PRM FOZ DO
IGUACU-PR Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPORTE AÉREO. INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA. EMPRESA
BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO). PUBLICIDADE.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade na presença de ônibus de turismo City
Tour, de empresa privada, ao lado da pista, no interior do Aeroporto Internacional de Foz do
Iguaçu. O noticiante informou desconhecer qualquer licitação para permitir o ingresso do ônibus
no espaço público, sugerindo ação de publicidade. Além disso, o noticiante informou que a
empresa realiza a distribuição de panfletos com propaganda de serviço turístico, no interior do
Aeroporto, gerando concorrência desleal no setor. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) existe a possibilidade de a INFRAERO fornecer espaço de publicidade
temporária para todos os interessados dispostos a seguir os regulamentos e preços da empresa -
não sendo, portanto, os espaços para publicidade um bem/benefício escasso a ser fornecido, não
acudiriam interessados em competir; b) a INFRAERO encaminhou os comprovantes da
remuneração paga pela utilização do espaço para a ação de publicidade eventual do serviço de
City Tour que originou o presente inquérito civil. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
121. Processo: 1.25.003.007692/2015-57 Voto: 7125/2018 Origem: PRM FOZ DO
IGUACU-PR Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO
SELETIVO. BANCA EXAMINADORA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO
DA AMÉRICA LATINA (UNILA). FORMAÇÃO DOS INTEGRANTES DA BANCA.
VÍNCULO PESSOAL ENTRE EXAMINADOR E CANDIDATO. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidade no concurso
público da UNILA, consistentes em: a) os integrantes da banca examinadora não possuírem a
formação específica para o cargo; e b) existência de vínculo pessoal entre o membro da banca
examinadora e o candidato aprovado em primeiro lugar. 2. Promovido o arquivamento pela
inexistência de provas suficientes de impessoalidade no concurso questionado, esta 1ª CCR não
o homologou, determinando a apreciação das razões contrárias da representante pelo Procurador
oficiante. 3. Após, e mesmo havendo o complemento de informações nas razões, o Procurador
manteve a promoção de arquivamento, pois os indícios eram insuficientes para embasar possível
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ACP visando anular ato administrativo ocorrido no certame realizado em 2014. 4. Ademais, o
candidato aprovado em primeiro lugar pediu exoneração do cargo em 2015, seguindo-se a
nomeação da representante, selecionada em segundo lugar no certame em questão. PELO
DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM A CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso, com a consequente homologação do arquivamento.
122. Processo: 1.25.006.000147/2017-71 Voto: 6993/2018 Origem: PRM MARINGA-
PR Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. TRANSFERÊNCIA DE ESTUDANTE.
UNINGÁ. CURSO DE MEDICINA. FRAUDE NO PROCESSO SELETIVO. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar suposta fraude no processo seletivo de transferência externa
de alunos para o curso de medicina da UNINGÁ. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) ao analisar a documentação encaminhada pela Instituição nenhum dos nomes
citados na representação anônima foi encontrado; b) foi remetida cópia integral do procedimento
à Promotoria de justiça de Maringá/PR para conhecimento. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
123. Processo: 1.25.009.000096/2013-24 Voto: 6829/2018 Origem: PRM
UMUARAMA-PR Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF).
MINISTÉRIO DA SAÚDE. FISCALIZAÇÃO DO EFETIVO CUMPRIMENTO DA CARGA
HORÁRIA. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade no
cumprimento, pelos profissionais de saúde, da carga horária previamente estabelecida pelo
Ministério da Saúde, na Portaria 2.488/2011, no município de Esperança Nova/PR. 2. Após
diligências, verificou-se que as unidades de saúde já estavam realizando o controle por meio de
ponto eletrônico dos profissionais atuantes no Programa Estratégia Saúde da Família, e que os
servidores vem cumprindo a carga horária de trabalho. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
124. Processo: 1.26.000.003130/2015-27 Voto: 6521/2018 Origem: PR -
PERNAMBUCO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. UTILIZAÇÃO. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO (IFPE).
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMERCIAIS E FESTIVAS POR GRUPO
ESTUDANTIL. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Eventual irregularidade consistente na
utilização indevida das dependências do IFPE, Campus Recife, para a realização de atividades
comerciais e festivas por grupo estudantil. 2. O Procurador oficiante constatou que o Instituto
adotou providências para coibir a comercialização de bens e serviços nas dependências do
Campus; e, para a realização de eventos, somente se autorizado pelas instâncias competentes, nos
termos da Organização Acadêmica institucional do IFPE. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
125. Processo: 1.26.002.000222/2015-35 Voto: 7139/2018 Origem: PRM CARUARU-
PE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A. CAM. COBRANÇA DE TAXAS.
ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR (ASCES). TAXA PARA
REGISTRO DO DIPLOMA DE GRADUAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO (UFPE). 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar suposta
irregularidade referente a cobrança indevida de taxa para emissão de diploma de graduação, pela
Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES). 2. Segundo representante, a IES teria
exigido o valor de R$ 60,00 (sessenta reais) para a expedição do diploma, mediante pagamento
de boleto GRU nominal à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para proceder ao
registro do diploma. 3. Instada a se manifestar, a ASCES esclareceu que não realiza cobrança de
qualquer taxa que tenha por finalidade a emissão ou expedição de diploma de graduação, em
conformidade com o art. 32, § 4º da Portaria Normativa - MEC n. 40/2007. 4. O Procurador
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Oficiante promoveu o arquivamento por constatar que a taxa cobrada não era para a expedição
do diploma, mas para o seu registro perante o órgão público competente, nesse caso, a
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), conforme previsto na Resolução n. 03/2016 do
Conselho de Administração. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
126. Processo: 1.27.000.000423/2016-04 Voto: 6826/2018 Origem: PR - PIAUI Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). PROCESSO DE SELEÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Eventuais falhas na execução do PMCMV, bem como possível inércia
da CEF, em virtude de não ter realizado o sorteio dos imóveis na cidade de Demerval Lobão/PI.
2. Após diligências, verificou-se que o processo de seleção do programa habitacional foi
regulamentado pela Portaria do Ministério das Cidades nº 412/2015, sendo a indicação dos
candidatos a beneficiários realizada, preferencialmente, pelo Distrito Federal ou pelo município
onde localizado o empreendimento. 3. Assim, coube à Prefeitura Municipal efetuar o processo de
seleção e hierarquização das famílias de acordo com as necessidades apresentadas. 4. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
127. Processo: 1.27.000.002385/2013-73 Voto: 6963/2018 Origem: PRM
FLORIANO-PI Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A. CAM. SAÚDE. MUNICÍPIO DE
COLÔNIA DO PIAUÍ. ADOÇÃO DE MEDIDAS PARA TRANSPARÊNCIA DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS). DESCUMPRIMENTO DE CARGA HORÁRIA PELOS
MÉDICOS, DENTISTAS E ENFERMEIROS DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF).
RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar o
descumprimento da carga horária pelos médicos, dentistas e enfermeiros do Programa Saúde da
Família (PSF), do Município de Colônia do Piauí, de acordo com a Auditoria realizada pelo
DENASUS. 2. Foram expedidas as Recomendações n. 08/2014, 09/2014 e 03/2015, relacionadas
à obtenção de específicas informações ligadas à transparência e gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS), tais como: a) o fornecimento de certidões para o usuário que não foi atendido no
SUS; a criação de quadros de avisos, a serem instalados nas unidades de saúde, bem como
disponibilizados na internet, que informem a população acerca dos horários que devem ser
cumpridos por médicos e odontólogos e, por fim, c) a instalação de ponto eletrônico para os
profissionais de saúde. 3. O Procurador Oficiante promoveu o arquivamento nos seguintes
termos: "O acompanhamento e fiscalização quanto ao efetivo cumprimento das Recomendações,
mormente a instalação de ponto eletrônico, pode ser implementado pelo Ministério Público
Estadual, pela Câmara de Vereadores e pelo Conselho Municipal de Saúde, conforme alinhavado
alhures, a indicar ser despicienda a manutenção do presente procedimento administrativo com o
único fito de acompanhamento das Recomendações". PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
128. Processo: 1.28.000.001098/2015-71 Voto: 7157/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO
NORTE/CEARÁ-MIRIM Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
POLICIA FEDERAL. CARGO DE AGENTE. ENTIDADE EXECUTORA -
CESPE/CEBRASPE. APLICAÇÃO DO TESTE PSICOLÓGICO. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis
irregularidades durante a aplicação dos Testes Psicológicos para candidatos do Concurso Público
para provimento das vagas ao cargo de Agente da Polícia Federal, deflagrado pelo Edital nº
55/2014 - DGP/DPF. 2. A Procuradora da República oficiante promoveu o arquivamento sob o
fundamento de que pelo teor das informações advindas do CEBRASPE percebe-se que a maioria
das situações relatadas pelo representante poderiam, no máximo, ser consideradas como
desconforto, tais como o problema com o ar-condicionado; a exigência de assinatura com o nome
por extenso; a limitação de ir ao banheiro apenas após a leitura das orientações; mas não seriam
hábeis a prejudicar a lisura e os objetivos específicos da avaliação psicológica, qual seja realizar
exames pré-definidos, estudados e avaliados cientificamente, para aferir aspectos psicológicos do
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 46
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
candidato, para fins de prognóstico do desempenho das atividades relativas ao cargo pretendido.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
129. Processo: 1.28.000.001264/2017-09 Voto: 5623/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO
NORTE/CEARÁ-MIRIM Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
APROVEITAMENTO DE LISTA DE APROVADOS. EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES -
HUOL. SETOR DE ONCOLOGIA. EXIGÊNCIA DE APENAS UM ENFERMEIRO
ONCOLOGISTA NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades cometidas pela
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH ao realizar a contratação de Enfermeiros
Assistenciais para o setor de Oncologia do Hospital Universitário Onofre Lopes - HUOL, apesar
de existir em cadastro de reserva do certame enfermeiros oncologistas. 2. O Procurador da
República oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que os fundamentos
utilizados na sentença de improcedência do pedido prolatada no processo n.º 0800900-
95.2017.4.05.8400, que teve curso na 4ª Vara Federal desta Seção Judiciária (cf. fls. 22/23), em
ação movida pelas representantes, estão corretos. Com efeito, consoante realçado, não houve
cometimento de qualquer ilegalidade por parte da administração do HUOL, por meio da
EBSERH, ao convocar apenas 3 (três) enfermeiros oncologistas para compor sua Unidade de
Oncologia, uma vez que, de acordo com a norma de regência, é suficiente que a escala conte com
a presença de um único enfermeiro especialista na área, para responder tecnicamente pela
unidade, não havendo também ilegalidade na designação dos enfermeiros assistenciais na
UNACON, sob a coordenação dos especialistas (oncologia). 3. Questão Judicializada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
130. Processo: 1.28.100.000207/2013-42 Voto: 7051/2018 Origem: PRM MOSSORO-
RN Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FUNDAÇÃO VINGT ROSADO (TV MOSSORÓ). INTEGRAL
CUMPRIMENTO DE ACORDO JUDICIAL. 1. Inquérito Civil instaurado para acompanhar o
cumprimento de acordo firmado entre o Ministério Público Federal e a Fundação Vingt Rosado
(TV Mossoró), no bojo das ações judiciais n. 0000541-20.2013.4.8401 e 0000666-
56.2011.4.05.8401. 2. Instada a se manifestar, a Fundação enviou a programação da TV Mossoró
então vigente, aduzindo que os valores recebidos tinham como remetentes a Câmara Municipal
de Mossoró e a Associação de Comunicação Social do Rio Grande do Norte, sendo que esta
última não estava mais a colaborar com a Fundação. Diante de informações de que a Câmara
Municipal de Mossoró/RN cancelou o contrato com a TV Mossoró, a Fundação esclareceu que
não mais recebe subsídios de entidades públicas ou privadas e que a fonte de renda se resume a
iniciativas de pessoas físicas. Ademais, diante da proibição de veicular apoios culturais, a grade
é composta de retransmissões gratuitas da TV Brasil e de produções independentes, quase todas
evangélicas. 3. O Procurador Oficiante promoveu o arquivamento ante o integral cumprimento
do acordo firmado entre o Ministério Público Federal e a Fundação Vingt Rosado (TV Mossoró),
inexistindo medidas judiciais ou extrajudiciais a serem adotadas. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
131. Processo: 1.29.000.000700/2016-04 Voto: 6604/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. IRREGULARIDADE/ILEGALIDADE DE
ACORDO/CONVÊNIO/CONTRATOS/PARCERIA PÚBLICO PRIVADA. MUNICÍPIO DE
ARAMBARÉ/RS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar supostas irregularidades
na execução do Convênio n.º TC/PAC 0123/12 (Convênio SIAFI n.º 671977), firmado entre a
FUNASA e o Município de Arambaré, cujo objetivo é a construção de Sistema de Esgotamento
Sanitário na localidade de Santa Rita do Sul. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de
que o temor do representante se mostrou infundado, ou seja, de que o Município de Arambaré/RS,
pelo suposto não atendimento de diretrizes estabelecidas pela FEPAM no âmbito do processo de
licenciamento ambiental e pela iminência do encerramento do prazo de vigência do TC/PAC n.º
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 47
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
0123/2012, perderia os recursos repassados pela FUNASA para a realização da obra de
construção do Sistema de Esgoto Sanitário do Distrito de Santa Rita do Sul, em Arambaré/RS. O
prazo de vigência do TC/PAC n.º 0123/2012 foi prorrogado por mais 2 (dois) anos, com término
em 29 de março de 2018 (período no qual o Município de Arambaré/RS deverá encaminhar novo
pedido de licenciamento ambiental, conforme exposto pela Secretária Municipal de Planejamento
de Arambaré/RS). 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos.
PELA HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO NO ÂMBITO DA 1ª
CCR, COM REMESSA DOS AUTOS À 4ª CCR PARA ANÁLISE DA MATÉRIA DE SUA
ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação da
promoção de arquivamento no âmbito da 1ª CCR, com remessa dos autos à 4ª CCR para análise
da matéria de sua atribuição.
132. Processo: 1.29.000.001735/2009-23 Voto: 6976/2018 Origem: PRR/4ª REGIÃO -
PORTO ALEGRE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. SAÚDE. FUNDO NACIONAL
DE SAÚDE (FNS). AUDITORIA REALIZADA PELO DENASUS. ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL. PREJUÍZOS AOS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS).
APLICAÇÃO DO PERCENTUAL MÍNIMO DE 12% ÀS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS
EM SAÚDE. REMANEJO DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS. REGULARIZAÇÃO DOS
RECURSOS PENDENTES. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar a ocorrência de possíveis
prejuízos aos usuários do SUS em razão dos fatos apontados pela Auditoria n. 8236 realizada
pelo DENASUS. A Auditoria teve como objetivo verificar o cumprimento, por parte do Estado
do Rio Grande do Sul, da aplicação no período dos exercícios financeiros de 2006 e 2007, o
mínimo de 12% da receita líquida arrecadada às ações e aos serviços de saúde, conforme
determina a EC n. 29/2000, bem como a aplicação dos recursos repassados ao Fundo Nacional
de Saúde pelo Ministério da Saúde, até o período de 2009. 2. Instado a se manifestar, o Estado
do Rio Grande do Sul esclareceu que: "em relação aos recursos federais parados nas contas dos
Estados e municípios, até dezembro/2014, o Ministério da Saúde, mediante autorização da
Comissão de Intergestores tripartite, autorizou o remanejo e transferência dos recursos dentro dos
blocos e entre os blocos de financiamento, excetuando-se a atenção básica, da qual não poderiam
ser transferidos recursos, assim como com exceção dos recursos anteriormente empenhados. Em
razão disso, os recursos parados nas contas do Estado, como mencionado no relatório do
DENASUS, que ensejou o presente inquérito civil, foram aplicados (fl. 620)". 3. A Procuradora
Oficiante promoveu o arquivamento ante a comprovação de que houve o efetivo remanejamento
dos recursos pendentes de aplicação no Programa DST/Aids - devidamente autorizado pelo
Ministério da Saúde. Deste modo, o objeto do presente expediente restou esgotado, eis que a
correção das irregularidades apontadas pelo DENASUS encontram-se suficientemente
regularizadas. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
133. Processo: 1.29.000.001976/2017-82 Voto: 7143/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. COBRANÇA DE TAXAS. CONSELHO
REGIONAL DE ENFERMAGEM (COREN/RS). DUPLICIDADE DE INSCRIÇÕES
PROFISSIONAIS. ILEGITIMIDADE ATIVA DO MPF PARA PROPOR AÇÃO CIVIL
PÚBLICA (ACP). 1. Suposta irregularidade na cobrança de dupla anuidade, feita pelo
COREN/RS, em razão da manutenção de inscrição como auxiliar de enfermagem pelo
profissional que obteve, posteriormente, inscrição como técnico de enfermagem. 2. Destaca-se
que a representação foi feita por Juiz Federal de uma das Varas Federais de Porto Alegre/RS com
competência em matéria tributária, para que o MPF avaliasse a possibilidade de propor ACP
sobre o tema, uma vez que há diversas demandas individuais repetitivas. 3. Contudo, o
ajuizamento de ACPs nessas situações encontra óbice em precedente do Supremo Tribunal
Federal, com repercussão geral reconhecida, segundo o qual o MPF não detém legitimidade ativa
para deduzir em juízo pretensão de natureza tributária em defesa de contribuintes (Agravo no
Recurso Extraordinário nº 694.294, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2014).
4. Ademais, o COREN/RS possibilita aos profissionais inscritos em mais de uma categoria, a
opção de cancelamento de uma de suas inscrições, para fins de afastar a dupla incidência da
anuidade. 5. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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134. Processo: 1.29.000.002455/2015-81 Voto: 7141/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E
CUMPRIDA A SUA FINALIDADE. 1. Procedimento instaurado a partir de notícia de fato
resultante do desmembramento do IC 1.29.000.001780/2015-26, tendo como objeto recomendar
ao Município de Gravataí/RS o fornecimento de certidão ou documento equivalente aos usuários
eventualmente não atendidos pelo SUS. 2. Instada a se manifestar, a Secretaria Municipal de
Saúde informou que "de maneira geral não tem negativa de atendimento, e sim orientações sobre
o fluxo correto para o atendimento, tais como orientações sobre a marcação de consultas,
acolhimento, tele agendamento, pedido de informações sobre encaminhamentos, horários de
atendimento e que em situações de solicitações de documento de negativa, refere- se a
informações sobre o tempo de espera de consulta com especialistas, ou transporte eletivo para
consultas, nestes casos é preenchido documento de Pedido de Informação que é enviado para
averiguação na Central de Marcações de Consultas e após o retorno da informação é
disponibilizado ao paciente". 3. O Procurador Oficiante promoveu o arquivamento ao evidenciar
o cumprimento da finalidade precípua do procedimento, revelando-se desnecessária, portanto, a
manutenção de sua tramitação. 4. É cabível a homologação do arquivamento quando houver nos
autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas recomendadas. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
135. Processo: 1.29.000.002936/2016-77 Voto: 6563/2018 Origem: PRM PELOTAS-
RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRONOGRAMA DE
PROVAS. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL (IFSUL). FAVORECIMENTO DE CANDIDATOS. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Eventuais irregularidades constantes em edital de concurso público no
IFSUL, em virtude de indicar data provável para a realização da prova objetiva, o que impediria
candidatos de outros estados se programarem para participarem do certame; além de que o
período entre o dia previsto para divulgação dos locais de provas e da data hipotética de sua
aplicação seria muito reduzido. 2. Entretanto, as provas do referido concurso foram adiadas, em
virtude do movimento grevista dos bancos. 3. Em relação à "data provável", questionada na
representação, o Procurador oficiante esclareceu que "não há norma legal que determine a
necessidade de adoção de uma data e local certos para a prova, desde a publicação do edital de
concurso público" e que a fixação de uma data provável no primeiro edital permite flexibilizar a
realização das provas em virtude de fatos alheios à vontade do administrador público. 4. Ademais,
não se poderia falar em favorecimento de candidatos apadrinhados pelo regionalismo. 5. É
cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
136. Processo: 1.29.001.000022/2018-23 - Eletrônico Voto: 6673/2018 Origem: PRM BAGE-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CLASSIFICAÇÃO E/OU
PRETERIÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA (UNIPAMPA).
DESCLASSIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE. ALTERAÇÃO NO EDITAL. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades na seleção para
estagiários da UNIPAMPA, prevista no Edital n.º 352/2017, notadamente no que tange à
publicidade, à transparência e à legalidade do certame. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) a Universidade apresentou documentos comprobatórios da
regularidade da desclassificação do representante, uma vez era necessário a obtenção de pelo
menos média 6 (seis) na avaliação, o que não ocorreu por parte de representante, atingindo média
4.8 (quatro inteiros e 8 décimos); b) no que tange à alteração de edital, esclareceu que o Edital
005/2018 foi editado apenas para esclarecimento da distribuição de 2 (duas) vagas da
Coordenadoria de Infraestrutura, não acarretando na alteração do número de vagas, nem dos
cursos da Coordenadoria em questão. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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137. Processo: 1.29.001.000054/2016-67 Voto: 6955/2018 Origem: PRM BAGE-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. REDE FERROVIÁRIA FEDERAL (RFFSA). OCUPAÇÃO DE TERRENO.
MUNICÍPIO DE BAGÉ/RS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades
na ocupação de terreno da extinta RFFSA, no município de Bagé/RS. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) a AGU confirmou a distribuição de ação de
reintegração de posse, junto à 1ª Vara Federal de Bagé/RS, visando a obtenção da retomada do
imóvel urbano em questão; b) no âmbito criminal foi instaurado inquérito policial para apuração
do caso. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
138. Processo: 1.29.002.000137/2017-27 Voto: 6953/2018 Origem: PRM CAXIAS DO
SUL-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. POLÍCIA
RODOVIÁRIA FEDERAL (PRF). BR 116. ALTERAÇÃO DE SINALIZAÇÃO. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades praticadas pela Polícia
Rodoviária Federal, uma vez que estaria multando condutores que deixam de manter acessa a luz
baixa durante o dia, na rodovia BR 116, trecho entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, que não
possui sinalização indicando tal necessidade e alteração da sinalização horizontal da rodovia BR
116, no trecho entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, que permite ou proíbe a realização de
ultrapassagens. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) verifica-se que a
primeira questão apresentada na manifestação relacionada à "Lei do Farol Baixo", encontra-se
sub judice, sendo objeto de ACP, cuja decisão produzirá efeitos em todo o território nacional; b)
o DNIT dispõe de todo o conhecimento técnico necessário para elaboração de projetos e
verificação da necessidade de alteração da referida sinalização, não havendo ilegalidade nas
alterações promovidas. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
139. Processo: 1.29.004.000874/2016-29 Voto: 6951/2018 Origem: PRM
P.FUNDO/CARAZINHO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-285.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
SEGURANÇA VIÁRIA. MUNICÍPIO DE LAGOA VERMELHA /RS. 1. Inquérito Civil
instaurado para acompanhar a segurança viária dos trevos existentes na BR-285 dentro do
perímetro urbano do município de Lagoa Vermelha /RS. 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que, de acordo com informações prestadas pelo DNIT, houve a finalização das
obras da rotatória de acesso ao bairro e o fechamento dos acessos irregulares, conforme
comprovam fotos juntadas aos autos. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
140. Processo: 1.29.006.000392/2016-59 Voto: 6943/2018 Origem: PR MUNICÍPIO
DE RIO GRANDE-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO "DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR. CONSELHO REGIONAL
DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5ª REGIÃO - CREFITO.
DEFICIÊNCIA NO NÚMERO DE FISIOTERAPEUTAS. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar irregularidade no Hospital Universitário "Dr. Miguel Riet Corrêa Jr." -
HU/FURG/EBSERH constatada em fiscalização realizada pelo Conselho Regional de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª região - Crefito, uma vez que este não estaria cumprindo
o disposto na Resolução RDC nº 07/2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para
funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva, no que tange ao número de profissionais
fisioterapeutas, motivo por que lhe foi encaminhada recomendação para adequação do quadro
destes profissionais nas suas UTIs. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que não
obstante a atual deficiência no número de fisioterapeutas atuando no HU/FURG/EBSERH, tal
situação se encontra em vias de regularização, a partir da convocação dos demais aprovados no
concurso promovido pela EBSERH, regido pelo Edital nº 08/2015, válido até 10/05/2018, no qual
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 50
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
ofertadas 25 (vinte e cinco) vagas para Fisioterapeuta, sendo que, até a presente data, segundo as
informações disponíveis no site do concurso, foram convocados cinco dos candidatos aprovados.
3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
141. Processo: 1.29.008.000252/2014-07 Voto: 6602/2018 Origem: PRM
S.MARIA/SANTIAGO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. ANULAÇÃO E CORREÇÃO
DE PROVAS/QUESTÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM).
PONTUAÇÃO NÃO ATRIBUÍDA A TODOS OS CANDIDATOS. JUSTIFICATIVA DOS
RECURSOS INDEFERIDOS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas ilegalidades
ocorridas no concurso público nº 1/2014-EBSERH-UFSM, regido pelo Edital nº 04/2014-
EBSERH, consistentes em: a) pontuação de questão anulada por decisão judicial para o cargo de
Analista de Tecnologia da Informação - Suporte e Redes, não foi atribuída a todos os candidatos,
somente ao candidato autor da Ação; b) a previsão editalícia constante do item 11.16 afrontaria
o art. 50 da Lei nº 9784/1999, ao prever a divulgação apenas das respostas dos recursos deferidos,
restando aos requerimentos indeferidos a ausência de justificativa deste ato administrativo. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o objeto do presente procedimento
já foi objeto de decisão em Ação Civil Pública promovida pela PR da Bahia, cujo Juízo Federal
entendeu que a ausência de justificativa aos indeferimentos dos recursos não viola quaisquer
princípios da administração pública; b) o fato da questão anulada por decisão judicial ter sido
atribuída somente ao candidato autor do processo judicial não está em desacordo com o disposto
nos subitens 11.10 e 11.11 do Edital nº 04/2014-EBSERH. As regras do edital abarcam
expressamente as decisões dos Recursos na esfera administrativa, não se podendo estender a
interpretação, forçosamente, às decisões de ordem judicial. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
142. Processo: 1.29.008.000334/2016-13 Voto: 6961/2018 Origem: PRM
S.MARIA/SANTIAGO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - EBCT. MOROSIDADE NO DESEMBARAÇO DE MERCADORIAS
INTERNACIONAIS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis falhas e morosidade no
desembaraço de mercadorias internacionais, por parte da Receita Federal do Brasil - RFB e da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) a RFB afirmou que o tempo médio que as postagens internacionais
permanecem sob sua guarda é de um a quatro dias. E narrou que implantará o sistema
informatizado Siscomex Remessa, que visa a melhorar o controle aduaneiro; b) o Manifestante,
em seu último pronunciamento ratificou suas reivindicações no tocante à recuperação das
encomendas não entregues, o que encerra direito individual disponível, o que, inclusive já foi
comunicado a ele por missiva eletrônica. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
143. Processo: 1.29.016.000162/2016-71 Voto: 7155/2018 Origem: PRM CRUZ
ALTA-RS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). RECEITA FEDERAL
DO BRASIL (RFB). FALHA NO CONTROLE ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO DE
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1.
Procedimento instaurado para apurar falha na transferência de informações entre RFB e INSS, a
respeito do pagamento de débitos tributários oriundos de parcelamento por parte de empregadores
domésticos. 2. Após diligências, verificou-se que mesmo com as dificuldades operacionais, as
providências cabíveis diante da necessidade de intercâmbio de dados têm sido tomadas pelas
entidades e órgãos públicos envolvidos. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 51
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
144. Processo: 1.29.020.000043/2014-97 Voto: 7050/2018 Origem: PRM STA. CR DO
SUL/CACH S Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. POLICIA
RODOVIÁRIA FEDERAL. MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO SUL/RS. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar eventual falta de patrulhamento e fiscalização da Polícia Rodoviária
Federal concernente à remoção de animais na pista, controle de excesso de peso e de velocidade
entre o Km 344,8 e 408 da BR153 (Cachoeira do Sul/RS). 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) com a realização de diligência, foi possível verificar que estão sendo
tomadas, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, as medidas necessárias
para a manutenção da rodovia, no referido trecho, em condições de segura trafegabilidade de
veículos e pedestres; b) a Administração Pública Municipal de Cachoeira do Sul tem adotado as
medidas necessárias para realizar a remoção de animais entre o trecho 344,8 e 408 da BR153; c)
quanto ao controle do excesso de peso, há previsão de instalação de balanças de pesagens em
rodovias federais no Rio Grande do Sul, pelo DNIT que, embora não tenha previsto a instalação
neste curto trecho da BR153, contribuirá para a fiscalização dos veículos de carga que se
locomovem em direção aos pontos de industrialização dos produtos; d) foi instaurado o
Procedimento Preparatório nº 1.29.020.000079/2015-51, o qual acompanha a viabilidade de
reinstalação de Posto de Pesagem de Veículos no Distrito do Piquiri, às margens da BR290, em
Cachoeira do Sul/RS; e) quanto ao controle de velocidade, o Órgão Fiscalizador demonstrou ter
realizado medidas de fiscalização, reforçando a sinalização e, principalmente, instalando sistema
de redutor de velocidade em dois trechos; na entrada da zona urbana do município, e próximo ao
Posto Edison, em área rural. Não obstante, foram construídas ondulações transversais (quebra-
molas) em trechos da rodovia na área urbana, de acordo com cópia dos documentos extraídos do
IC nº1.29.020.000079/2010-47. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
145. Processo: 1.29.024.000160/2017-63 - Eletrônico Voto: 5848/2018 Origem: PRM PALM. DAS
MISSÕES Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-386.
BR-158. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
(DNIT). AUSÊNCIA DE ACESSO AOS CAMPI UNIVERSITÁRIOS. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Eventuais irregularidades na manutenção e melhoramentos da rodovia BR
386, Km 40, em especial no entroncamento entre a BR 386 e a RS 158, local que possibilita o
acesso aos campi da Universidade Federal de Santa Maria e do Instituto Federal Farroupilha, no
Município de Frederico Westphalen/RS. 2. Questão judicializada. Destaca-se que o DNIT
ingressou com demanda judicial, no Juízo Federal de Palmeira das Missões/RS, Processo nº
5000681-98.2014.4.04.7127, o que resultou em um acordo, com a empresa ré, para a construção
de um trevo de acesso no local. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação
do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal
como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art.
8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR). Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
146. Processo: 1.30.001.000299/2017-54 Voto: 7067/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO (EBC). FESTIVAL DA 10ª MOSTRA
DE CINEMA DE DIREITOS HUMANOS. PREMIAÇÃO. DIREITO INDIVIDUAL. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar supostas irregularidades praticadas pela gestão
da EBC - Empresa Brasil de Comunicação, consistente no não pagamento da premiação aos
vencedores do Festival da 10ª Mostra de Cinema de Direitos Humanos. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) após regular processo administrativo, a EBC firmou
contrato escrito com o vencedor tendo emitido as devidas notas de empenho (2017NE000506),
inexistindo qualquer irregularidade; b) já quanto ao pagamento do prêmio estipulado, não
incumbe a este órgão ministerial buscar o adimplemento contratual, pois se trata de interesse
individual não homogêneo, de natureza patrimonial, relacionado a negócio jurídico ajustado entre
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o representante e a Empresa Brasil de Comunicação. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
147. Processo: 1.30.001.000710/2016-19 Voto: 6778/2018 Origem: PRR/2ª REGIÃO -
RIO DE JANEIRO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. EDUCAÇÃO. PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE). ESCOLA MUNICIPAL SÉRGIO BUARQUE DE
HOLANDA (EMSBH). PRESTAÇÃO DE CONTAS DA UNIDADE EXECUTORA PRÓPRIA
(UEX). CONTAS APROVADAS. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Procedimento
instaurado para fiscalizar, especificamente, a prestação de contas dos recursos provenientes do
PDDE recebidos pela UEx vinculada à EMSBH. 2. Após diligências, verificou-se a aprovação de
contas dos recursos oriundos do PDDE, referente aos exercícios de 2014 e de 2015, consoante
informações da Secretaria Municipal de Educação, além de consulta ao Sistema de Gestão de
Prestação de Contas do FNDE (SIGPC). 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
houver ausência de irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
148. Processo: 1.30.001.001631/2016-17 Voto: 7063/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). 1.
Inquérito Civil instaurado a partir de cópia do Acórdão n° 875/2016, proferido no Processo nº TC
004.276/2015-9, pelo qual a 1ª Câmara do TCU, diante da revelia da Associação Apoio ao
Trabalhador Autônomo e de sua presidente, julgou irregulares suas contas e condenou-os,
solidariamente, em débito e ao pagamento da multa prevista no art. 57 da Lei 8.443/92 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) este feito destinou-se especialmente
a acompanhar as providências a cargo do TCU e da Procuradoria Regional da União na 2ª Região,
para execução das imposições contidas no referido Acórdão do TCU, por não ser cabível o
ajuizamento de ação de improbidade administrativa; b) a Procuradoria Regional da União na 2ª
Região informou o ajuizamento de três processos de execução decorrentes do Acórdão do TCU;
c) constata-se, assim, que as autoridades do TCU e da AGU efetivamente adotaram as medidas
necessárias a promover o devido ressarcimento ao Erário. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
149. Processo: 1.30.001.004627/2017-91 Voto: 7150/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. REGISTRO PROFISSIONAL. CONSELHO
REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO DE JANEIRO (CRA/RJ). EXIGÊNCIAS
INDEVIDAS PARA CANCELAR REGISTRO DE SEUS ASSOCIADOS.
IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Supostas exigências indevidas formuladas
pelo CRA/RJ quando do cancelamento do registro de seus associados. 2. Após diligências,
verificou-se que não se vislumbra qualquer irregularidade na cobrança de taxa de cancelamento
do registro, tampouco acerca da exigência da apresentação de documentação comprobatória da
cessação do exercício da atividade regulada, para fins de deferimento do pedido de cancelamento
do registro, consoante art. 2º da Lei 11.000/2004, art. 46 do Regulamento aprovado pelo Decreto
61.934/67, e Resolução Normativa CFA nº 525/2017. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
150. Processo: 1.30.001.006904/2013-77 Voto: 6440/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-465.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
IMPLANTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar suposto
sucateamento da BR-465 e a necessidade de implantação de sinalização na rodovia, que interliga
o município de Seropédica à Avenida Brasil, em Campo Grande. 2. Arquivamento promovido
sob o fundamento de que, de acordo com informações prestadas pelo DNIT, já foi firmado
contrato com a empresa vencedora da licitação, sendo que o serviço foi iniciado em 08/01/2015,
com previsão de conclusão para 30/06/2016, tendo juntado aos autos documentação que
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comprova que a obra está em andamento. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
151. Processo: 1.30.005.000498/2016-41 Voto: 6776/2018 Origem: PRR/2ª REGIÃO -
RIO DE JANEIRO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. SAÚDE. EMPRESA
BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH). HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
ANTONIO PEDRO (HUAP). REGIME DE CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS.
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE
SAÚDE. 1. Eventual irregularidade na contratação de técnicos de enfermagem para prestação de
serviços ao HUAP, sem que fossem assegurados determinados direitos trabalhistas. 2. Destaca-
se que o procedimento foi instaurado a partir de cópia de documentos enviados pelo MPT. 3.
Após diligências, verificou-se que a recomposição dos recursos humanos nos hospitais
universitários federais, vem sendo realizada mediante contratualização prévia com a EBSERH; e
que os contratos esporádicos e emergenciais vigoraram por 3 (três) meses, não renováveis, dada
a situação de calamidade instalada no hospital. 4. Ademais, eventuais irregularidades trabalhistas
existentes devem ser discutidas individualmente, em virtude de se tratar de direito individual. 5.
É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
152. Processo: 1.30.012.000067/2011-81 Voto: 6771/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. CONCESSÃO DO ADICIONAL POR PLANTÃO
HOSPITALAR (APH). HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES (HFCF). CRITÉRIOS DE
ESCOLHA DOS SERVIDORES QUE PARTICIPAM DOS PLANTÕES. CUMULAÇÃO DE
CARGOS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Eventual irregularidade na
concessão do APH aos servidores da área de enfermagem do HFCF, notadamente no que se refere
aos critérios de escolha dos servidores que participam dos plantões. 2. Após diligências,
verificou-se que não se comprovou recebimento indevido de APH dos servidores em questão; e
nem mesmo que houve irregularidade no recebimento de APH e na cumulação de cargos de saúde
com carga horária semanal superior a 60 h, inerente a compatibilidade de horários e não houve
prejuízos à prestação do serviço de saúde. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
153. Processo: 1.30.017.000325/2015-11 Voto: 7158/2018 Origem: PR MUNICIPIO
SJMERITI/N.IGUA/D.CAX Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU/RJ. SOLTURA DE BALÕES ARTESANAIS.
RISCO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO. LEI MUNICIPAL Nº 4283/2013.
RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA. LEI REVOGADA . 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
a legalidade da Lei nº 4283/2013 do Município de Nova Iguaçu, que permite a soltura de balões
artesanais sem fogo em seu âmbito territorial. 2. O Procurador da República oficiante promoveu
o arquivamento sob o fundamento de a Recomendação nº 01/2015 foi acatada pelo município de
Nova Iguaçu, com a revogação da referida lei. 3. É cabível a homologação do arquivamento
quando houver nos autos a comprovação de que a recomendação foi acatada e cumprida. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
154. Processo: 1.31.001.000380/2016-16 Voto: 7138/2018 Origem: PRM JI-
PARANÁ-RO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. BR-364. DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). INSEGURANÇA PESSOAL E
PATRIMONIAL. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Possível excesso de peso no transporte
rodoviário realizado por empresa transportadora de carga, na BR-364, em Ouro Preto do
Oeste/RO. 2. Questão judicializada. Destaca-se a existência de apenas um registro de autuação e
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que não há recorrência da conduta no âmbito de atribuição da PRM em Ji-Paraná/RO. Contudo,
há diversas ACPs propostas em face da empresa investigada pelos mesmos fatos em outros
estados, por exemplo, a ACP 3118-21.2016.4.01.3601, em trâmite na 1ª Vara da Subseção
Judiciária de Cáceres/MT; ou mesmo a ACP nº 1553-43.2017.4.01.3906, em trâmite na 1ª Vara
da Subseção Judiciária de Paragominas/PA. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o
objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério
Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art.
8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR). Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
155. Processo: 1.33.000.003530/2014-17 Voto: 6721/2018 Origem: PR - SANTA
CATARINA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRITÉRIOS DE
CLASSIFICAÇÃO. INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA (IFSC). 1. Inquérito
Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades relacionadas à classificação e resultado
final do concurso público do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) a primeira publicação feita pelo Instituto foi
retificada, e desse modo inúmeros candidatos obtiveram a chance de ter sua prova discursiva
corrigida, uma vez que a nota deles alcançou os 60 pontos necessários; b) a correção da prova
discursiva respeitou os respectivos tramites formais, conforme dispõe o edital, não cabendo
nenhuma alegação de vicio quanto a essa etapa classificatória. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
156. Processo: 1.34.001.005623/2015-10 Voto: 7162/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. APROVEITAMENTO DE
LISTA DE APROVADOS. CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO
PAULO (CRASP). CARGOS COMISSIONADOS. ÍNDICE MENOR QUE 50%.
ESTAGIÁRIOS. CONVÊNIO COM O CIEE E A OAB. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE.
1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades nas contratações
de pessoal por parte do Conselho Regional de Administração de São Paulo - CRA/SP. Segundo
a narrativa, conquanto tenha sido realizado concurso público em 2014, nenhum dos aprovados
teria sido convocado. Além disso, o CRA/SP teria contratado um representante do sindicato da
categoria, há pessoas em cargos comissionados e o possível desvirtuamento das atividades
realizadas por estagiários. 2. Oficiado, o CRA/SP informou que: a) inexiste desrespeito ao
concurso público realizado em 2014 para preencher as vagas existentes, as quais surgiram após
pedidos de demissão voluntária de funcionários ou em razão de necessidades médicas; b) o
concurso ainda está no seu prazo de validade, que poderá ser prorrogado, de modo que o CRA/SP
tem a intenção de preencher as vagas remanescentes nesse interregno; c) como prova dessa
intenção, o CONSELHO convocou e empossou uma candidata recentemente: d) quanto aos
cargos comissionados ora ocupados por pessoas extra-quadros, estes somam 8 dos 27 cargos de
direção e assessoramento superior, bem abaixo, portanto, do patamar legal de 50%; e) os
ocupantes de cargos comissionados mencionados na representação exercem, de direito e fato,
cargos de assessoramento da presidência do Conselho; f) o CRA/SP possui convênio com o
Centro Integração Empresa Escola - CIEE e com a Ordem dos Advogados do Brasil para
viabilização da contratação de estagiários e aprimoramento de suas atividades; g) as práticas
exercidas pelos estagiários se ajustam ao aprendizado condizente com suas respectivas e futuras
profissões; e h) com relação à presença de pessoa ligada ao Sindicato, isso decorre de histórica e
tradicional parceria entre as entidades, sobretudo a disponibilização de vários serviços de
interesse dos próprios profissionais da classe. 3. O Procurador oficiante arquivou o procedimento
sob o fundamento de que as informações prestadas pelo CRA/SP demonstram que a contratação
de pessoal e a administração de seus recursos humanos, de uma forma geral, têm sido regular.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
157. Processo: 1.34.001.006995/2017-25 Voto: 7028/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO.
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CRMV. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar exigência, por parte do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelecimentos que comercializam animais
vivos ou medicamentos veterinários possuam registro no Conselho Regional de Medicina
Veterinária respectivo e contratem médicos veterinários como responsáveis técnicos. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento de que o assunto encontra-se em discussão judicial
perante o Colendo Superior Tribunal de Justiça, com pedido de revisão do enunciado editado por
força do julgamento do REsp n.º 1.338.942/SP. 3. Questão judicializada. 4. Aplicação do
Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a
homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive
sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na
Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)". PELA HOMOLOGAÇÃO . Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
158. Processo: 1.34.001.008145/2012-57 Voto: 1941/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MOBILIDADE URBANA. PLANO DE
MOBILIDADE URBANA. ESTADO DE SÃO PAULO. SECRETARIA DE ESTADO DOS
NEGÓCIOS DOS TRANSPORTES. DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A (DERSA).
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) CELEBRADO. DESCUMPRIMENTO.
NÃO COMPROVAÇÃO. 1. Procedimento instaurado inicialmente para apurar a correta
aplicação dos recursos federais destinados à obra viária denominada Rodoanel Mário Covas. 2.
Posteriormente, foi celebrado TAC, em 2009, entre o MPF, a Dersa e Consórcios para a efetiva
conclusão da obra, em razão do descumprimento de contrato administrativo. 3. No entanto, no
âmbito da fiscalização do cumprimento dos compromissos assumidos pelos signatários do
referido TAC, o MPF tomou conhecimento de que os consórcios apresentaram pleitos
administrativos e judicias após a celebração do documento, em aparente afronta à Cláusula quarta
do TAC, requerendo a revisão, em razão do desequilíbrio econômico-financeiro no contrato,
tendo em vista o elevado volume de chuvas na região onde as obras estavam sendo executadas
(muito acima da média histórica da região da Grande São Paulo). 4. A assessoria pericial da PR
de origem entendeu que o assunto extrapola a atribuição da competência de matéria contábil. 5.
O Procurador oficiante promoveu o arquivamento por verificar que a Cláusula quarta do
mencionado TAC se limitou a impedir o pagamento de serviços adicionais contratuais e
extracontratuais não previstos nos contratos originários, nada dispondo sobre eventual
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da avença outrora firmada. 6. Aduziu a
existência de permissivo expresso na Lei de Licitações (art. 65) acerca da alteração contratual
para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo, não se
comprovando qualquer irregularidade no presente procedimento concernente a eventual
descumprimento do referido TAC. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
159. Processo: 1.34.001.008584/2016-93 Voto: 7062/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. SELO NAS PROCURAÇÕES. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar negativa do Ministério das Relações Exteriores
em apor selo nas procurações de alunos que pretendem se matricular em universidade argentina.
2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o MRE informou que antes de
apor selo de legalização em qualquer tipo de documento, os agentes autorizados pelo MRE a
realizar o procedimento de legalização necessariamente conferem a autenticidade do
reconhecimento de firma feito por cartórios e notários públicos oficiais do Brasil, em minuciosa
análise feita caso a caso, sendo que a ausência de reconhecimento de firma, assim como o
descumprimento de qualquer outra formalidade legal, impede a legalização do documento; b) de
acordo com informações do Escritório Regional de São Paulo, os selos são apostos tanto em
procurações públicas quanto em particulares, sendo que neste a autenticação fica restrita ao
reconhecimento de firma. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 56
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
160. Processo: 1.34.004.000475/2013-55 Voto: 7091/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). 1.
Inquérito Civil instaurado a partir de cópia do Acórdão n° 875/2016, proferido no Processo nº TC
004.276/2015-9, pelo qual a 1ª Câmara do TCU, diante da revelia da Associação Apoio ao
Trabalhador Autônomo e de sua presidente, julgou irregulares suas contas e condenou-os
solidariamente em débito, e ao pagamento da multa prevista no art. 57 da Lei 8.443/92 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) este feito destinou-se especialmente
a acompanhar as providências a cargo do TCU e da Procuradoria Regional da União na 2ª Região,
para a execução das imposições contidas no referido Acórdão do TCU, por não ser cabível o
ajuizamento de ação de improbidade administrativa; b) a Procuradoria Regional da União na 2ª
Região informou o ajuizamento de três processos de execução decorrentes do Acórdão do TCU;
c) constata-se, assim, que as autoridades do TCU e da AGU efetivamente adotaram as medidas
necessárias a promover o devido ressarcimento ao Erário. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
161. Processo: 1.34.004.001343/2014-21 Voto: 6444/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA).
INSTRUÇÃO NORMATIVA 05/12. FISCALIZAÇÃO DE UNIDADE INDUSTRIAL. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades nos parâmetros regulamentares da
Instrução Normativa 05/12, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
De acordo com a empresa representante, o Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários
(DFIP) efetuou atos de fiscalização na unidade industrial localizada na cidade de Paulínia,
impondo obrigações e exigindo providências imediatas, ao argumento de que os equipamentos e
instalações destinados à produção de vacina animal não atendem aos requisitos previstos no
regulamento editado pelo MAPA. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)
a Instrução Normativa 05/2012 foi editada com o objetivo de regular atividades empresariais que,
devido à sua importância e relevância no cenário econômico e social, sofrem regular intervenção
do Estado, com amparo no artigo 174 da Constituição Federal; b) a irregularidade das instruções
normativas em apreço está sendo discutida judicialmente pelas partes interessadas, em ação
judicial que tramita na seção judiciária do Distrito Federal; c) o Ministério Público Federal
formulou representação ao CADE, relatando os fatos discutidos neste Inquérito Civil, com o
objetivo de que a autarquia analise se podem ser considerados infração à ordem econômica. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
162. Processo: 1.34.006.000049/2013-00 Voto: 7137/2018 Origem: PRM
GUARULHOS/MOGI Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS DE ARRENDAMENTO
RESIDENCIAL (PAR). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF). DEFICIÊNCIA
ESTRUTURAL E MÁ QUALIDADE DOS SERVIÇOS. VAZAMENTO DE GÁS.
IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Eventuais irregularidades consistentes em vícios
estruturais e má gestão do condomínio Residencial Nova Petrópolis, localizado em Guarulhos/SP.
2. Após diligências, verificou-se que houve conclusão das obras relativas ao vazamento do gás,
correção de vícios identificados pela CEF, e melhoramentos acerca da gestão condominial,
inclusive, com a contratação de novos prestadores de serviços. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
163. Processo: 1.34.007.000189/2013-60 Voto: 6970/2018 Origem: PRM
MARÍLIA/TUPÃ/LINS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS.
ASSOCIAÇÃO CENTRO SOCIAL, COMUNITÁRIA, ASSISTENCIAL, CULTURAL,
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EDUCACIONAL, DE SAÚDE, RECREAÇÃO DE HERCULÂNDIA/SP. AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. NÃO PAGAMENTO DO PISO SALARIAL. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADES. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades no
repasse de recursos federais na área da saúde ao Município de Herculândia/SP. 2. Depreende-se
dos autos que a Associação Centro Social, Comunitária, Assistencial, Cultural, Educacional, de
Saúde, Recreação de Herculândia e o Município de Herculândia não repassavam, na
integralidade, as verbas federais percebidas, referentes ao incentivo financeiro adicional para os
agentes comunitários de saúde (ACS). 3. Instada a se manifestar, a Associação informou que a
partir da competência 04/2011 o pagamento dos Agentes Comunitários passou a ser
responsabilidade da Prefeitura de Herculândia/SP. Além disso, encaminhou todos os
comprovantes de recebimento das verbas referentes aos anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011
(até a competência 03/2011). Firmado um TAC com o Ministério Público do Estado de São Paulo,
no qual o Município se compromete, até outubro/2017, a assumir diretamente a prestação dos
serviços do Programa Saúde da Família e Creche. 4. O Procurador Oficiante promoveu o
arquivamento após verificado que desde 2011, os agentes comunitários de saúde são contratados
diretamente pelo Município e não mais pela associação civil. 5. É cabível a homologação do
arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar o prosseguimento do feito.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
164. Processo: 1.34.007.000214/2016-58 Voto: 6552/2018 Origem: PRM
MARÍLIA/TUPÃ/LINS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB). PREFEITURA MUNICIPAL DE TUPÃ/SP.
INVESTIMENTO MÍNIMO EM EDUCAÇÃO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar falta de investimento do percentual mínimo na educação, pela Prefeitura Municipal de
Tupã/SP, referente à verba advinda de repasses do FUNDEB. 2. Arquivamento promovido sob
os seguintes fundamentos: a) a municipalidade informou que os investimentos referentes aos
últimos cinco anos foram realizados conforme preceitua a Constituição Federal, tendo
encaminhado cópia do quadro resumo da aplicação em educação; b) o Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo encaminhou cópia do despacho proferido onde se constatou que o município,
no ano de 2013, descumpriu o disposto do art. 212 da CF, porém foi acolhido, pelo Setor de
Cálculos da Assessoria Técnico-Jurídica do Tribunal a inclusão do montante referente aos restos
a pagar, do exercício de 2012, dessa forma, reconheceu-se que o valor foi investido no período
de 06/03/2013 a 24/07/2013, razão pela qual, somando com os valores anteriormente investidos,
a municipalidade estava dentro dos parâmetros exigidos pela CF. 3. Acolhimento da promoção
de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
165. Processo: 1.34.007.000395/2016-12 Voto: 6830/2018 Origem: PRM
MARÍLIA/TUPÃ/LINS Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). DEMORA NA
REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar demora na
realização de perícia médica pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para o
recadastramento de benefício previdenciário de auxílio doença. 2. Arquivamento promovido sob
o fundamento de que, de acordo com informações prestadas pelo INSS, a representante foi
avaliada em perícia médica no dia 16/11/2016, não sendo constatado agravamento de sua
condição de saúde que implicasse em incapacidade laboral para as qualificações que possui. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
166. Processo: 1.34.008.000436/2015-80 Voto: 7054/2018 Origem: PRM
PIRACICABA/AMERICA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC). ENFERMAP - CENTRO DE
APRENDIZADO EDUCACIONAL LTDA. EXECUÇÃO DO PROGRAMA. INEXISTÊNCIA
DE IRREGULARIDADE. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades na
execução do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), pela
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ENFERMAP - Centro de Aprendizado Educacional Ltda, em Piracicaba/SP. 2. Segundo a
representação o pagamento da bolsa-formação deve ser realizado por matrícula efetivada,
diretamente às instituições privadas de ensino, mediante autorização do estudante e comprovação
de sua matrícula e frequência no SISTEC. 3. Instado a se manifestar, o Ministério da Educação
asseverou que a Diretoria de Tecnologia de Informação equivocou-se quanto ao apontamento das
instituições de ensino, incluindo algumas que não apresentavam inconsistências no registro,
dentre elas a ENFERMAP. Assim, conclui-se que não é de conhecimento do MEC a ocorrência
de irregularidades no lançamento das frequências dos beneficiários matriculados na citada
instituição, tampouco houve repasse indevido de recursos à mantenedora. 4. A Procuradora
Oficiante promoveu o arquivamento por verificar que não ficou confirmada a irregularidade, pois
o próprio MEC informou que notificou erroneamente a instituição investigada, salientando não
ter conhecimento de irregularidades praticadas pela ENFERMAP. 3. É cabível a homologação
do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
167. Processo: 1.34.009.000117/2015-64 Voto: 7056/2018 Origem: PRM PRES.
PRUDENTE-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. EXAME DE DIAGNÓSTICO. INSTITUTO
ADOLPHO LUTZ. INSUFICIÊNCIA DE KITS DE TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DA
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC). MUNICÍPIO DE PRESIDENTE
PRUDENTE/SP. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de ofício
encaminhado pela Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente, noticiando a
dificuldade no combate da proliferação da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), em razão do
insuficiente número de kits de teste rápido disponibilizados pelo Instituto Adolpho Lutz,
mediante repasse do Ministério da Saúde. 2. Conforme noticiado pelo Centro de Controle de
Zoonozes do Município, o Ministério da Saúde tem diminuído gradativamente os kits, sendo que,
em março de 2015 haviam 7.800 amostras de sangue de cães, mantidas congeladas aguardando o
recebimento dos testes rápidos TR-DPP, sendo as mais antigas coletadas em maio de 2014. 3.
Instado a se manifestar, o Instituto Adolpho Lutz esclareceu que no ano de 2014 houve previsão
de encaminhamento de 19.200 testes de TR-DPP ao Município de Presidente Prudente, sendo
entregues efetivamente material em número suficiente para realização de 8.660 diagnósticos. Para
o ano de 2015 houve a solicitação de 38.000 kits, sendo recebidos apenas 2.260 unidades, pelo
fato de ser considerado município de transmissão esporádica em comparação com outros
municípios da região. Por sua vez, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
informou que quanto ao motivo de remessa insuficiente de kits e possibilidade imediata de nova
programação de remessa mensal, desde 2014 o laboratório Bio-Manguinhos tem enfrentado
problemas técnicos na produção do TR-DPP, acarretando atrasos nas entregas e redução nos
quantitativos fornecidos, situação que permanece em 2015, tendo sido mantida a cota do insumo
pactuada em 2014. Visando solucionar o problema, o Ministério da Saúde iniciou em maio de
2015 processo de compra do insumo junto ao laboratório Alere, portanto, não havendo
possibilidade de aumento no quantitativo de kits até que tais estratégias se concretizem. Por fim,
a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente informou que "se encontra regularizado
o abastecimento dos kits para diagnóstico da LVC no ano de 2017", sendo que até o mês de abril
do corrente ano foram recebidos "5.580 kits, utilizados para exames dos cães". 4. Arquivamento
promovido ante a normalização do fornecimento dos kits de testes rápidos para detecção da
Leishmaniose Visceral Canina (LVC), no Município de Presidente Prudente. 5. É cabível a
homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
168. Processo: 1.34.010.000536/2012-14 Voto: 7065/2018 Origem: PRM RIBEIRAO
PRETO-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA
DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ). MUNICÍPIO DE
BATATAIS/SP. REGULARIDADE DA EXECUÇÃO. 1. Inquérito Civil instaurado a partir da
remessa de relatório pela Controladoria-Geral da União, elaborado em decorrência do 30º sorteio
do projeto de fiscalização a partir de sorteios públicos, com o objetivo de aferir a regularidade da
execução do Programa Atenção Básica em Saúde, no município de Batatais/SP. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) após instado pelo Órgão Ministerial, o Grupo
Normativo de Auditoria e Controle de Saúde - GNACS, da Secretaria Estadual de Saúde, solicitou
auditoria naquela urbe, a qual foi levada a cabo, por meio de vistoria in loco, pela equipe de
auditores da Comissão Técnica de Auditoria Regional de Ribeirão Preto - CTAR. Mencionado
expediente, ao abordar pontualmente cada um dos itens, considerou regularizada a totalidade das
pendências; b) o DENASUS encaminhou o PARECER
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ADMINISTRATIVO/COADE/CGAUD/DENASUS Nº 955, de 25 de novembro de 2015, no
qual constou que o processo de celebração do TAS com o Município de Batatais/SP foi concluído
pelo Denasus, e após o término de sua vigência, 19/7/2017, será programada Atividade para
verificar o cumprimento do Termo; c) ressalta-se que, a despeito de o Município ter efetuado o
parcelamento do débito, em 20 (vinte) meses, não cumpre ao Parquet o acompanhamento da
quitação, ou não, das referidas parcelas, uma vez que esta atribuição pertence ao órgão
compromissário, no caso, o Ministério da Saúde; d) o propósito almejado com a instauração deste
procedimento foi obtido, que era, em suma, o saneamento das impropriedades detectadas pela
CGU em seu relatório ou, então, a tomada das medidas punitivas em face da ação/omissão que
levou a este quadro. E isto foi conseguido, porque o Município de Batatais/SP vai restituir aos
cofres públicos a quantia que utilizou de forma indevida. Nesta conjectura, com sustentação na
apreciação favorável da pactuação havida entre o compromissário e o compromitente, no bojo do
Termo de Ajuste Sanitário nº 372, visando à recomposição do erário, bem como fulcrado na
restituição realizada no ano de 2010 dos valores de R$ 5.302,68 e R$ 28,51, considerando-se que
o Ministério da Saúde é diretamente responsável pelo acompanhamento de sua execução e é o
órgão apto para proceder à verificação do cumprimento do termo. 3. Acolhimento da promoção
de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
169. Processo: 1.34.014.000277/2017-04 - Eletrônico Voto: 6223/2018 Origem: PRM S.JOSE DOS
CAMPOS -SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPORTE FERROVIÁRIO. FISCALIZAÇÃO. POLÍCIA FERROVIÁRIA
FEDERAL. POLÍCIA FEDERAL (PF). CONCESSIONÁRIAS DE FERROVIAS. AUSÊNCIA
DE POLICIAMENTO TÍPICO DE ESTADO. IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Eventuais
irregularidades praticadas na empresa de segurança privada, que atua na rede ferroviária, as quais
poderiam configurar usurpação das funções da Polícia Ferroviária Federal; além dos seus
empregados também cometerem possível crime de falsidade ideológica, em virtude de atuarem
como se policiais fossem. 2. Esclarece o Procurador oficiante que a PF já está tomando as
providências cabíveis e já autuou a empresa. Desnecessário, assim, a adoção de alguma outra
medida. 3. Pela HOMOLOGAÇÃO, com remessa à 2ª CCR para análise da matéria de sua
atribuição. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação, com
remessa à 2ª CCR para análise da matéria de sua atribuição.
170. Processo: 1.34.022.000136/2014-31 Voto: 7077/2018 Origem: PRM JAU-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. UTILIZAÇÃO. MUNICÍPIO DE
JAÚ/SP. INVASÕES EM CASAS DA ANTIGA FEPASA. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar possíveis invasões em casas da antiga FEPASA, situadas na Rua Major Marcelo Almeida
Prado, Vila Brasil, Colônia FEPASA, no município de Jaú/SP. 2. Arquivamento promovido sob
os seguintes fundamentos: a) a Procuradoria Seccional da União, de acordo com as informações
obtidas junto à Secretaria de Patrimônio da União, informou a existência de contratos de
permissão de uso dos imóveis, o que demonstraria que pessoas teriam permissão para residirem
naquelas casas. Declarou, ainda, que continuará acompanhando a questão; b) registra-se que, a
fim de promover efetiva administração da área, a Superintendência do Patrimônio da União em
São Paulo, em parceria com o Município de Jaú, está procedendo à regularização dominial da
área, com vistas à doação desta ao Município; c) verifica-se o interesse meramente patrimonial
da União, cabendo à Secretaria do Patrimônio da União e, se for o caso, à Advocacia-Geral da
União , eventuais providências quanto à ocupação ou desocupação dos bens público federais; c)
a concessionária recolheu o vagão que se encontrava no local e realizou o serviço de roçada e
limpeza às margens da linha férrea que corta o perímetro urbano do Município; d) no que diz
respeito às áreas utilizadas pelo Município de Jaú, a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaú,
por meio da Representação nº 43.0315.0001657/2014-1, apura eventual dano ambiental. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO NO ÂMBITO DA 1ª CCR, E REMESSA DOS
AUTOS À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento no âmbito da 1ª CCR, e remessa dos autos à 3ª CCR.
171. Processo: 1.34.024.000189/2010-17 Voto: 6908/2018 Origem: PRM
BAURU/AVARE/BOTUCA Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. POLÍTICA FUNDIÁRIA E
DA REFORMA AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
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COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). ASSENTAMENTOS PROMOVIDOS
PELO INCRA EM ÁREAS LITIGIOSAS, OBJETO DE AÇÕES REINVIDICATÓRIAS. 1.
Inquérito Civil instaurado para "apurar a regularidade de assentamentos promovidos pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em áreas litigiosas, objeto de ações
reivindicatórias, a fim de verificar se as áreas nas quais o INCRA implantou o Projeto de
Assentamento Zumbi dos Palmares, no Município de Iaras/SP, já são tituladas pelo Poder Público
ou são áreas com posse sustentada por provimentos judiciais provisórios". 2. A instauração do
presente procedimento se deu diante da existência de várias ações reivindicatórias ajuizadas pelo
INCRA, postulando o domínio de áreas que compunham o Núcleo de Monções, instituído pela
União. 3. A Advocacia-Geral da União prestou informações atualizadas sobre o reajuizamento de
ações reivindicatórias (fls. 226/240 e 343/270). 4. O Procurador Oficiante promoveu o
arquivamento sob os fundamentos de que: "Analisando os autos, notadamente os documentos
encaminhados pela Procuradoria Seccional da União em Marília/SP, extrai-se que o Grupo de
Trabalho, constituído no âmbito do Ministério de Desenvolvimento Agrário, para reproduzir, em
nome da União, as ações já distribuídas pelo INCRA, bem como ajuizar aquelas necessárias à
integral recuperação de terras que formam o Núcleo Colonial Monções, vem, na medida do
possível, adotando todas as providências pertinentes para regularização da titularidade das
referidas terras. Nesse sentido, não vislumbro a necessidade de atuação deste Órgão Ministerial,
tampouco a continuidade do presente inquérito civil, em razão da adoção das providências
cabíveis, pelos órgãos competentes". PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
172. Processo: 1.34.024.000316/2016-65 Voto: 7134/2018 Origem: PRM
OURINHOS-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. PREFEITURA MUNICIPAL DE MANDURI. SECRETARIA DE ATENÇÃO À
SAÚDE (SAS). OBRA PÚBLICA EM IMÓVEL PARTICULAR. DIREITO INDIVIDUAL
DISPONÍVEL. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Suposta irregularidade consistente
na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento, pelo município de Manduri, em imóvel
particular. 2. Após diligências, verificou-se que na matrícula do imóvel em questão nada consta
acerca da propriedade alegada pelo representante, e sim pertencente à Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de Manduri; portanto, há uma discussão sobre a posse e propriedade do imóvel
objeto da matrícula nº 18.882, do Cartório de Registro de Imóveis de Piraju. 3. O Procurador
oficiante promoveu o arquivamento por entender que a matéria é de interesse individual
disponível. 4. É cabível o indeferimento de instauração de inquérito civil quando a notícia de fato
versar sobre direito individual disponível e as peculiaridades da situação concreta inviabilizarem
o tratamento coletivo da questão, desde que observado o prazo de 30 dias previsto no art. 5º-A,
da Resolução CSMPF nº 87/2006. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
173. Processo: 1.34.033.000094/2014-18 Voto: 6904/2018 Origem: PRM
CARAGUATATUBA-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. TRANSPARÊNCIA NO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE (SUS). JORNADA DE TRABALHO DOS MÉDICOS E ODONTÓLOGOS.
CONTROLE DE FREQUÊNCIA. MUNICÍPIO DE ILHABELA/SP. RECOMENDAÇÃO
EXPEDIDA E ACATADA. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de expediente oriundo da 5ª
CCR do MPF, para investigar o controle de frequência e horário de trabalho dos profissionais
médicos e odontólogos do Município de Ilhabela/SP. Foi expedida Recomendação ao município.
2. Arquivamento promovido após verificado que houve o acatamento integral da recomendação
expedida. O município instalou relógios de ponto eletrônico biométricos, afixou informações
referentes às jornadas de trabalho, nomes e especialidades dos profissionais da área de saúde,
inclusive médicos e odontólogos 3. É cabível a homologação do arquivamento quando houver
nos autos a comprovação de que foi cumprida a medida recomendada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
174. Processo: 1.36.002.000156/2014-76 Voto: 6966/2018 Origem: PRM GURUPI-
TO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR.
HOSPITAL REGIONAL DE GURUPI/TO. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE
SAÚDE. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado a partir de
representação, para apurar a falta de atendimento hospitalar a um idoso que sofreu um Acidente
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 61
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Vascular Cerebral (AVC) no dia 04/10/2014, e teve a visão do globo ocular esquerdo
parcialmente afetada. 2. Narra a representante que acompanhou seu pai ao Hospital Regional de
Gurupi/TO em busca de atendimento, sendo informada pela atendente não haver vaga e nem
previsão de consulta oftalmológica. Em 16/10/2014 devido às fortes dores de cabeça que sentia,
retornou ao Hospital para realização de uma tomografia computadorizada do crânio e, após a
realização do exame na noite do dia 16/10/2014, foi encaminhado à sala de emergência para
observação do quadro clínico, sem que lhe fosse ministrada insulina, mesmo cientes os médicos
que o paciente era diabético, cardíaco e hipertenso. Por fim, a representante informou que seu
genitor recebeu a dose de insulina e foi encaminhado para a sala de emergência da enfermaria. 3.
Instado a se manifestar, o Diretor do Hospital Regional de Gurupi/TO prestou os esclarecimentos
necessários, acerca do atendimento ao paciente. 4. Arquivamento promovido pois sanada a
pendência de atendimento ao genitor da representante. 5. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
175. Processo: 1.15.000.000286/2016-11 Voto: 7088/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA AO MPE. SERVIÇO PÚBLICO
MUNICIPAL. TRANSPORTE ESCOLAR. MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO
AMARANTE/CE. INEXISTÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidade no transporte de alunos do ensino fundamental no mesmo
transporte que o município de São Gonçalo do Amarante/CE disponibiliza, gratuitamente, aos
universitários, para que possam ir ao município de fortaleza. 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante informou que a prática de
disponibilização de transporte escolar a estudantes da zona rural, urbana e estudantes de ensino
superior, segue as normas legais e que o município fornece transporte inteiramente gratuito,
interligando localidades dentro do próprio município, como aos alunos que estudam na capital,
seja na rede pública ou privada, seja do ensino médio, superior, técnico ou outras modalidades de
ensino eventualmente cursados por alunos originários daquele município, sendo que tal medida
visa dar melhores condições de acesso ao maior número de estudantes, contribuindo para a
melhor formação de cidadãos que buscam conhecimento. PELO RECEBIMENTO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO, COM
REMESSA AO MPE/CE. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuição, com remessa ao MPE/CE.
176. Processo: 1.15.000.001808/2015-11 Voto: 6146/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA AO MPE. SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL. MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE. ITBI. IPTU. CONCESSÃO DE ISENÇÃO.
1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade na concessão de isenção a
servidor municipal relativa ao IPTU e também ao ITBI. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) o parágrafo único do artigo 1° da Lei 7.347/85 dispõe que não será
cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições
previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza
institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados; b) o caso não trata de
competência da União, uma vez que o IPTU e o ITBI são impostos municipais. PELO
RECEBIMENTO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE
ATRIBUIÇÃO AO MPE, COM SUA CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO E REMESSA DOS
AUTOS AO MP/CE. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuição ao MPE, com sua consequente
homologação e remessa dos autos ao MP/CE.
177. Processo: 1.22.021.000043/2014-38 Voto: 6824/2018 Origem: PRM
PARACATU/UNAI-MG Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. MUNICÍPIO DE PARACATU/MG.
OCUPAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA. REGISTROS NOTARIAIS. INCONSISTÊNCIA DE
DADOS. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA).
AJUSTE GRADUAL. REMESSA AO GT TERRAS PÚBLICAS. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar a ocupação irregular de terras públicas e eventuais irregularidades nos registros
notariais em Bonfinópolis de Minas. 2. Oficiado, o INCRA esclareceu que os últimos relatórios
indicaram um sobre cadastramento de área no Sistema Nacional de Cadastro Rural decorrente de
erros de digitação, porém já estava sendo saneada a base de dados. Ressaltou, contudo, que tais
erros não geram quaisquer direitos ou obrigações aos declarantes nem refletem no serviço
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
registral. 3. Arquivamento promovido após a conclusão das diligências sem se conseguir
identificar irregularidades concretas com base nos elementos colhidos durante a instrução.
Conforme destacado, a simples comparação entre a área do município e o somatório das áreas
das propriedades rurais pouco contribuem para a identificação de fraudes em registros públicos,
sendo, portanto, inviável a continuidade das investigações. REMESSA AO GT TERRAS
PÚBLICAS PARA MANIFESTAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela remessa ao GT Terras
Públicas para manifestação.
178. Processo: 1.34.028.000036/2016-17 Voto: 6557/2018 Origem: PRM BRAG.
PAULISTA-SP Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA AO MPE. SERVIÇO PÚBLICO
MUNICIPAL. MUNICÍPIO DE PEDRA BELA/SP. ILUMINAÇÃO PÚBLICA.
INEXISTÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar irregularidade em instalação clandestina de braços de iluminação pública no município de
Pedra Bela /SP. 2. Inexistência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público
Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).3. Aplicação do Enunciado nº 2, da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "A apuração de supostas irregularidades ou
ilegalidades relativas a serviço público estadual, distrital ou municipal ou aos respectivos agentes
públicos no exercício de suas funções não é da atribuição do Ministério Público Federal e sim do
Ministério Público dos Estados, exceto se houver interesse federal (art. 109, I, CF) caracterizado
pelas peculiaridades da situação concreta (irregularidades diretamente relacionadas à aplicação
de recursos federais, por exemplo)." PELO RECEBIMENTO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MPE, COM SUA
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO E REMESSA DOS AUTOS AO MP/SP. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuição ao MPE, com sua consequente
homologação e remessa dos autos ao MP/SP.
179. Processo: 1.18.000.001969/2014-11 Voto: 7043/2018 Origem: PR -
GOIAS/APARECIDA DE
GOIÂNIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. SUSCITANTE: 3º OFÍCIO DA PR/GO.
SUSCITADO: 17º OFÍCIO DA PR/GO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. 1. Inquérito civil instaurado para apurar invasão de imóvel da União, no Município
de Goiânia/GO. 2. O apuratório foi inicialmente instaurado perante o 1º Ofício da PR/GO
(patrimônio público e social e custos legis das ações de desapropriação) mas, em razão de
mudança normativa, foi redistribuído ao 2ª Ofício (política fundiária e reforma agrária, custos
legis das ações de desapropriação, patrimônio público e social) e posteriormente ao 17º Ofício da
mesma unidade (patrimônio público e atos administrativos). 3. Confirmou-se que a área pertence
à União, correspondendo a chácaras de n. 290 a 303 no Jardim Novo Mundo, das quais as de n.
294 a 297 foram destinadas ao Corpo de Bombeiros, as de n. 298 a 300 à Justiça Federal e as de
n. 301 a 303 à Prefeitura Municipal, sendo estas últimas objeto de ocupações, havendo tratativas
para a regularização delas mediante um Projeto Habitacional de Interesse Social. 4. O Procurador
da República do 17º Ofício, entendendo que a atuação do MPF estaria voltada para a promoção
do direito à moradia, direitos e garantias fundamentais das famílias ocupantes do imóvel invadido
e outros direitos difusos, declinou as atribuições em favor do 3º Ofício da PR/GO (cidadania e
seguridade social). 5. No entanto, o membro atuante no 3ª Ofício suscitou conflito negativo de
atribuições, ao fundamento de que a solução das ocupações irregulares ainda não está resolvida
e que, apenas de forma reflexa envolve o direito à moradia das famílias ocupantes; e acrescentou
que a atribuição do 3º Ofício seria apenas no sentido de garantir a legalidade do processo de
seleção dos beneficiários do Projeto Habitacional, o que não é objeto da investigação. 6. Os autos
foram remetidos ao CIMPF pelo motivo de que os ofícios estariam vinculados a Câmaras de
Coordenação e Revisão Diversas, tendo aquele Conselho entendido por não conhecer o conflito
de atribuição, visto que a discussão refere-se apenas a matérias afetas à 1ª CCR, tais como direito
social à moradia (3º Ofício da PR/GO, suscitante) e patrimônio público (17º Ofício da PR/GO,
suscitado), enviando os autos a este órgão revisional. 7. No caso, o fato que deu início à apuração
foi a invasão de imóveis da União que, durante a instrução, constatou-se que foram entregue ao
Município, o qual pretende implementar na área a regularização das ocupações mediante um
Projeto Habitacional de Interesse Social. 8. Desse modo, entendo que o caráter patrimonial
mostra-se mais evidente no caso, visto que a atuação do MPF justifica-se em razão da ofensa ao
bem da União, sendo este o motivo de instauração do presente feito. PELO CONHECIMENTO
E PROVIMENTO DO CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES PARA DETERMINAR A
REMESSA DO FEITO AO 17º OFÍCIO DA PR/GO, O SUSCITADO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 63
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo conhecimento e
provimento do conflito negativo de atribuições para determinar a remessa do feito ao 17º Ofício
da PR/GO, o suscitado.
180. Processo: 1.11.000.000252/2017-56 Voto: 7018/2018 Origem: PR - AL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. CONSELHO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL. MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL. 1. Inquérito civil instaurado, a partir
de representação do Conselho Regional de Serviço Social da 16ª Região (CRESS/AL), para
apurar irregularidade na posse dos conselheiros eleitos para o Conselho Municipal de Assistência
Social de Maceió/AL (CMAS). O representante narra que qualquer convocação formal a respeito
da sessão de posse dos conselheiros eleitos, sobre a realização de Plenária para eleição de
Presidente e Vice-Presidente, bem como sobre a realização de reunião ordinária ou extraordinária,
acompanhada da respectiva pauta; e aduz que tais atos ofendem o art. 18 do Regimento Interno
do CMAS e que não foi possível ao CRESS/AL verificar se a posse cumpriu o que determina o
art. 17 do mesmo regimento. 2. Arquivamento promovido o fundamento de que os atos
administrativos realizados na sessão de posse dos conselheiros municipais já foram consolidados
e sua invalidação ou anulação causaria danos de proporções maiores do que os resultantes da não
convocação formal do CRESS; de modo que não seria razoável comprometer os objetivos da
própria Assistência Social, que foram atendidos com o aceite, em tempo útil, do Programa
Criança Feliz do Governo Federal, para a correção de erro formal, a qual inviabilizaria a
concretização material de finalidade social. 3. Embora a anulação da posse dos conselheiros traga
mais prejuízos ao município do que a manutenção do ato administrativo (a despeito da ausência
de representantes do CRSS em afronta ao regimento interno do CMAS), ainda se verifica a
irregularidade do Município de Maceió. Consta na decisão de promoção de arquivamento que a
Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) tentou contato telefônico com o CRESS/AL
por diversas vezes, mas não obteve êxito. Por tratar-se de órgão oficial, a comunicação deveria
ser feita via ofício, facilitando a comprovação do ato. Assim, necessário o retorno dos autos à
origem para que seja expedida recomendação ao Município de Maceió para que, nos casos futuros
e mesmo em situações semelhantes para posse nos diversos conselhos municipais, se houver
previsão normativa nesse sentido, a comunicação seja feita mediante ofício e seja confirmado o
recebimento antes do dia da posse. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM REMESSA DOS
AUTOS À ORIGEM, PARA REALIZAÇÃO DA DILIGÊNCIA APONTADA, OBSERVADO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com remessa dos autos à origem, para realização da diligência apontada, observado o princípio
da independência funcional.
181. Processo: 1.14.000.000813/2015-43 Voto: 7033/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. . TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO (MPOG). SISTEMA INTEGRADO DE
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS (SIAPE). 1. Inquérito civil instaurado para
coletar elementos a respeito das informações prestadas pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG) acerca das situações de servidores públicos federais no âmbito do
SIAPE com vínculos efetivos com o governo estadual. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar
na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos
crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
182. Processo: 1.16.000.000674/2017-45 Voto: 7151/2018 Origem: PR - DF Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. EXAME
DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA. TAXA DE INSCRIÇÃO. CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE (CFC). FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE CONTABILIDADE (FBC). 1.
Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidades na transferência dos valores
relativos à inscrição para o exame de suficiência do CFC arrecadados pela FBC. 2. Arquivamento
promovido ao fundamento de que a verba em questão, referente aos exames de 2014/2015 e
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2016/2017, foi repassada pela referida fundação ao Conselho Federal de Contabilidade, não sendo
comprovada a alegada renúncia aos valores. 3. Interposto recurso pelo representante sustentando
que não foram apresentados comprovantes relativos aos anos de 2011, 2012 e 2013, quando foram
realizados mais de seis exames de suficiência, sendo desconhecido o destino dos recursos. 4. Uma
vez que o apelo foi juntado somente após a chegada dos autos a esta 1ª CCR, determinou-se o
retorno dos autos à origem para que o membro atuante se manifestasse. 4. O Procurador da
República oficiante manteve a decisão impugnada por entender que o apelo consistia em mera
reiteração dos argumentos trazidos na representação e que a instrução do feito comprovou que a
FBC restituiu ao CFC os recursos remanescentes das inscrições ao exame de suficiência. 5.
Verifico que a documentação constante nos autos não se refere ao período apontado pelo
representante em seu recurso (anos de 2011, 2012 e 2013), sendo necessário o retorno dos autos
para apurar o destino dos valores recolhidos nesse período referentes às inscrições do aludido
exame. PELO PROVIMENTO DO RECURSO DO REPRESENTANTE E CONSEQUENTE
NÃO HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM, PARA PROSSEGUIMENTO DAS INVESTIGAÇÕES, OBSERVADO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo provimento do recurso
do representante e consequente não homologação da promoção de arquivamento, com retorno
dos autos à origem, para prosseguimento das investigações, observado o princípio da
independência funcional.
183. Processo: 1.21.000.001917/2014-50 Voto: 6490/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONTROLE
EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
(DPF). ATRIBUIÇÃO DA 7ª CCR. 1. Inquérito civil instaurado para apurar negligência da
Superintendência Regional da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul em adotar medidas que
protejam a saúde mental dos servidores de segurança pública. Narra a representação que existe a
Portaria n. 169/2014, vigente na Superintendência Regional do Departamento no Estado de São
Paulo, que não encontra equivalência na Superintendência Regional no Estado de Mato Grosso
do Sul. 2. Nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007, estão sujeitos ao controle
externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, da
legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos policiais relacionados no art. 144 da
Constituição Federal, bem como as polícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição,
civil ou militar, a qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança
pública e persecução criminal. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª
CCR, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao
controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da Resolução
CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
184. Processo: 1.29.002.000039/2014-47 Voto: 4680/2018 Origem: PRM CAXIAS DO
SUL-RS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOBENS PÚBLICOS.
RODOVIA FEDERAL. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. 1. Autuação por
transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. As empresas autuadas
manifestaram não ter interesse em firmar termo de ajustamento de conduta e não se
comprometeram a cumprir as recomendações do MPF. 3. Promovido o arquivamento ao
fundamento de que as informações da Polícia Rodoviária Federal sobre autuações anteriores das
empresas representadas não indicam praxe na conduta infracional destas. A 1ª CCR não
homologou a promoção de arquivamento, pois constava nos autos que a empresa transportadora,
autuada em 18/03/2012, possuía dez outras autuações desde 2007 e ainda outra em 2013,
indicando ser constante a prática de infrações dessa natureza. Assim, determinou o retorno dos
autos à origem para ajuizamento de ação civil pública, visto que as representadas negaram-se em
firmar termo de ajustamento de conduta. 4. O Procurador da República oficiante, em
descumprimento às determinações desta 1ª CCR, promoveu novo arquivamento, dessa vez sob o
motivo de que, desde que expedida a recomendação em setembro/2014, o DNIT e a PRF
constataram apenas três infrações da empresa transportadora, percentual baixo considerando que
realizou mais de sete mil viagens nesse período. 5. Não obstante a empresa transportadora tenha
corrigido sua conduta nos dias atuais, não se afasta a obrigação de reparar os danos materiais e
morais causados à coletividade. Como foi mencionado na primeira decisão deste Colegiado nos
presentes autos, "está consolidado, no MPF, o entendimento de que o transporte de carga com
excesso de peso em rodovia causa dano ao patrimônio público (material), à segurança de tráfego
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(risco moral) e ao mercado de transporte (concorrencial)". Desse modo, é necessário o
ajuizamento de ação civil pública para ressarcimento dos prejuízos causados pelo transporte
irregular praticado pela empresa transportadora nos anos anteriores a 2014, conforme deliberado
pela 1ª CCR neste inquérito civil. 6. Diante da negativa do Procurador da República oficiante em
cumprir as determinações deste Colegiado, em observância ao princípio da independência
funcional, é necessária a redistribuição do feito. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, PARA REDISTRIBUIÇÃO A OUTRO MEMBRO DO
MPF E AJUIZAMENTO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, para redistribuição a outro membro do MPF e ajuizamento de
Ação Civil Pública.
185. Processo: 1.29.012.000152/2015-94 Voto: 7035/2018 Origem: PRM BENTO
GONCALVES-RS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DO
CONSUMIDOR. ENUNCIADO 23 DA 1ª CCR. 1. Procedimento preparatório instaurado para
apurar irregularidades no atendimento prestado pela agência dos Correios em Monte Belo do
Sul/RS, consistente na devolução de sua correspondência (posta restante) antes de completar 30
dias de permanência, bem como o atendimento desrespeitoso de servidor. 2. De acordo com o
Enunciado n. 23 da 1ª CCR, "Não é de atribuição da 1ª CCR analisar procedimento relacionado
a serviços postais ou a bancos postais oferecidos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT) no mercado de consumo, porque sobre a relação jurídica formada entre a empresa e o
usuário incidem as regras previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa
do Consumidor)". 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos
à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
186. Processo: 1.30.001.001980/2015-58 Voto: 7041/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
AMBIENTAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar irregularidades na poda de árvores e realização de obras em
prédio tombado na Maternidade Escola da UFRJ, pois não contam com as devidas licenças e não
possuem indicação dos engenheiros responsáveis. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar
na revisão dos feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos
relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
187. Processo: 1.34.001.002860/2015-29 Voto: 7038/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. BENS PÚBLICOS. RODOVIA
FEDERAL. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. 1. Autuação por transporte de
carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de
que a ANTT informou que a empresa representada não possui outras infrações pelo mesmo
motivo nos últimos 5 anos. 3. No entendimento da 1ªCCR, para verificação da recorrência, é
preciso oficiar à Polícia Rodoviária Federal e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes para que seja informado se há, nos últimos 5 anos, cinco ou mais autuações por
excesso de peso envolvendo a empresa, para que o MPF avalie a possibilidade de firmar Termo
de Ajustamento de Conduta com a representada ou, em caso de negativa, propositura de ação
civil pública. 4. No caso, foi apenas requerida informação da ANTT, faltando colher dados junto
ao DNIT e à PRF. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO À ORIGEM, PARA QUE
SEJAM TOMADAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno à origem, para que sejam tomadas as providências cabíveis, observado o princípio
da independência funcional.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 66
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
188. Processo: 1.34.003.000066/2016-10 Voto: 7129/2018 Origem: PRM
BAURU/AVARE/BOTUCA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PROGRAMA BOLSA
FAMÍLIA. MUNICÍPIO DE PARANAPANEMA/SP. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1.
Procedimento preparatório instaurado a partir da remessa de ofício-circular da PFDC,
encaminhando documentos contendo sugestão de atuação a favor do mais amplo e livre acesso à
relação dos indivíduos beneficiários do Programa Bolsa Família, para as providências cabíveis a
serem tomadas em relação aos municípios que integram a área de atuação da PRM-Bauru/SP. 2.
Instaurado o PP n. 1.34.003.000237/2015-11, este foi desmembrado em procedimentos
autônomos, cada um relativo a um município da área de atuação da PRM, sendo os presentes autos
referentes ao Município de Paranapanema/SP. 3. Arquivamento promovido ao fundamento de que
o aludido município acatou recomendação do MPF para dar publicidade das listas dos
beneficiários do Programa Bolsa Família através de afixação em locais públicos e de fácil acesso,
bem como atualizar as informações relacionadas aos nomes dos beneficiários no site do
município. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
189. Processo: 1.34.004.000306/2016-68 Voto: 7189/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
PENAL. 1. Procedimento preparatório instaurado a partir de pedido de informação por suspeita
de prática de crime contra a economia popular (pirâmide financeira), previsto no inciso IX, art.
2º, da Lei 1.521/51, que assim dispõe: " IX - obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento
do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos
fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)". 2.
Conduta que configura, em tese, infração penal. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 2ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
190. Processo: 1.18.000.000947/2018-68 - Eletrônico Voto: 7016/2018 Origem: PR - GO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPT. DIREITO TRABALHISTA. 1. Notícia
de fato autuada para apurar irregularidade do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás
(SINFARGO), que aprovou, em assembleia geral, novas taxas para compensar o fim da
contribuição sindical, o que contrariaria o disposto nos arts. 578 e 579 da Consolidação das Leis
Trabalhistas, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017. Nesse contexto, o representante
solicita a suspensão da cobrança da contribuição sindical de caráter obrigatório. 2. A Procuradora
da República oficiante declinou da atribuição para o MPT ao fundamento de que o art. 114, III,
da Constituição Federal preceitua que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar "as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos
e empregadores", entendimento adotado também pela Primeira Seção do Superior Tribunal de
Justiça no AgRg no CC n.135694/GO. 3. Inexistência de interesse a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). Matéria que se insere na esfera
de atribuição do Ministério Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
declínio de atribuição.
191. Processo: 1.34.017.000187/2015-13 Voto: 5815/2018 Origem: PRM
ARARAQUARA-SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TRANSPORTE AÉREO.
PROGRAMA DE AVIAÇÃO REGIONAL (PAR). DESATIVAÇÃO DE AEROPORTO. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar notícia veiculada nos meios de comunicação sobre a
desativação do Aeroporto Bartholomeu Gusmão, localizado no Município de Araraquara/SP,
para voos comerciais, após recente reforma. 2. O membro oficiante declinou da atribuição em
favor do MP/SP. Contudo, a 1ª CCR decidiu pela não homologação: "considerando informação
prestada pela Secretaria de Ação Civil da Presidência da República (delegante no Convênio nº
19/2013 de exploração do Aeroporto Bartholomeu Gusmão, em Araraquara, ao Estado de São
Paulo), de inclusão do aeroporto de Araraquara no Programa de Aviação Regional, destinado à
realização de investimentos federais na reforma, ampliação e modernização dos aeródromos,
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encontrando-se o programa em sua fase inicial de implantação, com a realização de estudos
preliminares, configurado o interesse federal a legitimar a atuação do MPF". 3. Com o retorno
dos autos à origem, foram realizadas diligências, sobrevindo nova decisão reiterando o declínio
de atribuição ao MP/SP, pois a Secretaria Nacional de Aviação Civil esclareceu que "(...) diante
do cenário econômico de restrições orçamentárias enfrentadas pelo Governo Federal, foi
necessária a readequação do escopo do Programa de Aviação Regional com definição de uma
Rede de Interesse Regional e uma Carteira de Projetos, estando o aeroporto de Araraquara/SP em
ambas as propostas, mas não se encontra inserido nas prioridades para recebimento de
investimentos para consecução de intervenções (obras)". Ao final, ressaltou que não existe
previsão atual para repasse de recursos federais ao governo estadual nem municipal, para a
realização de obras relacionadas à infraestrutura do aeroporto em destaque. PELO
RECEBIMENTO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO COMO PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO E SUA CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pelo recebimento do declínio
de atribuição como promoção de arquivamento e sua consequente homologação. Vencido Dr.
Wellington Luis de Sousa Bonfim.
192. Processo: 1.22.010.000239/2014-51 Voto: 7121/2018 Origem: PRM IPATINGA-
MG Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS.
RODOVIAS FEDERAIS. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. 1. Autuação por
transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal. 2. Procedimento inicialmente
instaurado na PRM-Ipatinga, declinou-se da atribuição à PR/MG, a qual suscitou conflito
negativo, tendo a 1ª CCR decidido pela atribuição do suscitado, por ter sido o primeiro a tomar
conhecimento dos fatos. 3. Arquivamento promovido ao fundamento de que foi proposta ação
civil pública em face da empresa representada pedindo sua condenação na obrigação de se abster
de trafegar com seus veículos em situação configuradora de excesso de peso, ou com veículos de
terceiros contratados a qualquer título, em desacordo com as leis de trânsito; cominação de multa
por descumprimento; e indenização por danos materiais e morais. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação.
193. Processo: 1.10.000.000317/2017-09 Voto: 6852/2018 Origem: PR - ACRE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO
SERVIÇO. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar a situação do ensino público fundamental, no Estado do Acre,
que estaria sendo ministrado em desconformidade com o princípio constitucional da eficiência.
De acordo com a representação, tanto a metodologia utilizada pelo referido Estado, quanto a
oferta de vagas no ensino fundamental estariam equivocadas. Propõe o representante que haja
reorganização do número de escolas, concentrando-as num padrão de médio porte, melhoria da
metodologia, ensino em tempo integral, implantação de laboratórios de informática. 2. A
representação que deu origem ao presente procedimento foi replicada para diversas outras
unidades do Ministério Público Federal, cujo pedido de instauração de inquérito civil tem sido
indeferido ou mesmo arquivado, em razão de ser demasiadamente genérica a representação e de
veicular pretensão de implementação de uma nova política de ensino, sem um amplo debate
público com os interessados. 3. Arquivamento promovido, em resumo, sob o fundamento de que
não pode o Ministério Público, na qualidade de defensor dos interesses difusos e coletivos,
substituir-se ao gestor público ou acionar o Poder Judiciário, buscando a implementação de
políticas públicas não definidas em atos normativos próprios. 4. Destaca, ademais, que a baixa
qualidade do ensino público fundamental é um tema prioritário e estratégico para o MPF, tanto
que se materializou como política institucional por meio da implementação do projeto MPEduc.
O Ministério Público pela Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para ser executado em
parceria com o Ministério Público dos Estados, tendo como principal objetivo estabelecer o
direito à educação básica de qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse objetivo, o MPF
conta com diretores, professores, alunos e com a comunidade para realizar o diagnóstico sobre a
qualidade da educação básica, valendo-se para tanto de audiências públicas, visita às escolas,
dentre outras ações. O projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF cuja efetividade
depende do envolvimento de membros do Ministério Público e também de gestores e dos
cidadãos. 5. Nota, porém, que o MPEduc possui objetivos específicos e já aborda a questão da
qualidade da educação básica, diferentemente do quanto veiculado na representação que, além de
genérica, propõe uma nova política de ensino, sem um amplo debate com os envolvidos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
194. Processo: 1.11.000.000594/2017-76 Voto: 7179/2018 Origem: PR - AL
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Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. DESVIO DE FUNÇÃO. HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - HUPAA. INEXISTÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Desvio de função exercido por auxiliar de enfermagem, que estaria
emitindo parecer jurídico em processos licitatórios, mesmo quando eles estão aprovados pelo
setor jurídico do hospital, e não está exercendo as funções do cargo que ocupa. 2. O Procurador
oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que a servidora ocupa cargo efetivo de
auxiliar de enfermagem e foi indicada para exercer o cargo de Chefe do Setor Administrativo,
ocupando, ainda, o cargo de Presidente da Comissão de Análise e Revisão de Contratos do
HUPAA, sendo, também, designada fiscal de contrato, o que não viola o art. 67 da Lei nº 8.666/93
e art. 31 da Instrução Normativa SLTI nº 02/2008, não se comprovando qualquer irregularidade.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
195. Processo: 1.12.000.000936/2012-14 Voto: 7008/2018 Origem: PR - AMAPÁ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. CONFLITO ENVOLVENDO POSSEIROS. 1. Inquérito civil instaurado, a partir de
representação encaminhada pela Comissão Pastoral da Terra, para apurar inconsistências nas
matrículas n. 1978 e 2593, referentes aos imóveis rurais onde estão localizadas as fazendas
Caracas, Sucuriju, Quatro Barras e Campo Grande, bem como irregularidades nas cadeias
dominiais, simulação de titularidade e conflitos agrários envolvendo tais imóveis e determinada
empresa privada. 2. Após solicitação ministerial, o INCRA encaminhou documentos informando
da instauração e conclusão dos procedimentos administrativos de fiscalização cadastral, nos quais
não foram constatadas quaisquer irregularidades referentes ao domínio e às transmissões dos
imóveis; sendo ainda encaminhados esses procedimentos para análise jurídica da Procuradoria
Federal Especializada, para emissão de parecer jurídico conclusivo, que ratificou os trabalhos de
fiscalização cadastral, ressalvando apenas a necessidade de complementação da fiscalização
cadastral da área da Fazenda Caracas. 3. Arquivamento promovido ao fudamento de que, ao longo
dos 6 anos de tramitação deste inquérito civil, não foram verificados indícios de irregularidades,
pois não há nos editais de licitação do INCRA proibição que as aquisições e transmissões
envolvam membros da mesma família ou obrigação de que os adquirentes sejam agricultores;
tampouco havia restrição à transmissão de imóvel para empresa que possuísse capital
majoritariamente estrangeiro, no momento em que esta transmissão foi efetivada, conforme
destacado no parecer da Procuradoria Federal Especializada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
196. Processo: 1.14.000.001068/2017-11 Voto: 7024/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. EXAME NACIONAL DO ENSINO
MÉDIO (ENEM). 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidades na
segunda aplicação do ENEM no ano de 2017. O representante afirma existir disparidade na
pontuação dos candidatos que realizaram o exame nas duas aplicações, sendo que as notas da
segunda prova foram inferiores (ainda que a quantidade de questões acertadas tenha sido
superior) e sua divulgação atrasada impediu a inscrição dos estudantes no Sistema de Seleção
Unificada (SISU). 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que o problema quanto ao
prazo para inscrição no SISU foi solucionado, o que foi confirmado pelo representante. Quanto
ao outro fato, foi esclarecido que as disparidades nas notas são ínsitas ao sistema de avaliação
aplicado, e que, portanto, a mera diferença na pontuação quando comparada à quantidade de
questões não configura uma irregularidade. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável por gerir a aplicação do exame explicou que
o método adotado leva em consideração o grau de dificuldade, grau de discriminação e potencial
de acerto ao acaso, sendo cada item analisado separadamente, de acordo com seus parâmetros e
o perfil do aluno, traçado com base em seu padrão de resposta; e, dessa forma, seria possível que
dois alunos, com a mesma quantidade de acertos, obtivessem notas distintas. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
197. Processo: 1.14.000.001577/2015-82 Voto: 7044/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. MUNICÍPIO DE LAURO FREITAS/BA. 1. Inquérito civil instaurado para apurar
irregularidades no Município de Lauro de Freitas, consistentes em problemas na disponibilização
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de transporte escolar na cidade; condições insalubres de trabalho na Secretaria de Educação;
contratação de servidores feitas de forma irregular; e deficiência no cadastramento e
acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. 2. Arquivamento
promovido ao fundamento de que a questão foi encaminhada ao MP/BA e é objeto de
procedimentos investigativos no âmbito da Câmara Municipal. 3. A existência de investigação
pelo Ministério Público Estadual pelos mesmos fatos não justifica o arquivamento. É preciso
analisar se o objeto da apuração insere-se na atribuição do MPF ou não. Em caso negativo, é
recomendado que se decline da atribuição para o órgão a quem cabe atuar no feito. 4. No caso,
concluídas as diligências, não se vislumbra qualquer outra providência além da já adotada pelo
MPF, de modo que não subsiste razão para a continuidade do presente IC. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
198. Processo: 1.15.000.000276/2016-85 Voto: 7152/2018 Origem: PR - CE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC). TROTE ESTUDANTIL. 1.
Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidade da UFC, consistente no
consentimento com a prática de trote estudantil aos calouros em suas dependências, enaltecendo
a prática como momentos de alegria e publicando fotos do ocorrido em sua página na internet. 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que o representante insurge-se contra o trote
estudantil de forma genérica, sem narrar um fato concreto em que tenha ocorrido violência ou
humilhação dos alunos, e também sem levar em consideração que os trotes aplicados consistem
em "brincadeiras de boas-vindas que acontecem na primeira semana do jovem na universidade"
com o fim de "receber o novo estudante de forma animada e calorosa, para que o mesmo se sinta
acolhido e confortável nesta nova fase". PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
199. Processo: 1.15.000.001992/2015-07 Voto: 7020/2018 Origem: PR - CE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB). 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar
irregularidade da Receita Federal do Brasil, consistente na falta de cobrança de imposto de renda,
por meio de débito automático na conta corrente do representante, causando-lhe prejuízos
financeiros. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a RFB esclareceu que o aumento
do débito decorreu da retenção da declaração de IRPF do representante em malha fiscal e não
comprovação das deduções e que, na falta de realização de débito automático, ainda era possível
ao contribuinte realizar o pagamento via DARF. A Procuradora da República oficiante ainda
destacou que a pretensão do representante consiste em direito individual disponível, não cabendo
a atuação do MPF. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
200. Processo: 1.15.000.002067/2015-95 Voto: 5359/2018 Origem: PR - CE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. JORNADA DE TRABALHO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ (UFC). EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
(EBSERH). INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES. 1. Inquérito civil instaurado para
apurar irregularidade de médicos concursados do Hospital Universitário da UFC e da EBSERH,
consistente no descumprimento da jornada de trabalho (em razão de ser adotado ponto manual) e
acumulação de especialidades médicas, pois o profissional recebe acréscimo financeiro para atuar
em outras áreas, mas não cumpre a carga horária de trabalho que também foi aumentada. 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que todos os profissionais de saúde do Hospital
Universitário, sob o regime jurídico único ou celetista, estão submetidos a controle de ponto
eletrônico e não há irregularidade na incorporação de subespecialidades, pois há um aumento na
carga horária do médico que, apesar de ter jornada de 40 horas semanais, na prática atuam apenas
30 horas por semana, conforme previsto no Decreto n. 1.590/95. Posto isto, não se vislumbra
irregularidades a serem apuradas neste procedimento. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
201. Processo: 1.15.000.002590/2015-11 Voto: 7021/2018 Origem: PR - CE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS.
1. Procedimento preparatório instaurado para apurar negativa de fornecimento de medicamento
de alto custo à representante (portadora de cirrose hepática po hepatite C, genótipo 3, child A
com hipertensão portal e depressão), a qual pode vir a óbito caso não inicie o tratamento. 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que os remédios necessários foram entregues à
representante pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
202. Processo: 1.15.000.003211/2014-20 Voto: 7022/2018 Origem: PR - CE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. EMPRESA
BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH). 1. Inquérito civil instaurado para
apurar irregularidade da EBSERH, consistente em não convocar os aprovados no concurso
público regido pelo Edital n. 3/2014 para o cargo de Enfermeiro de Transplante para exercício no
Hospital Universitário Walter Cantídio e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand. O
representante alega que, nas referidas unidades de saúde, há enfermeiros sem a especialidade em
transplante na escala de serviço, o que justificaria a convocação dos aprovados no cadastro de
reserva. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que o candidato constante em cadastro
de reserva não tem direito subjetivo à nomeação; que as quatro vagas previstas no edital já foram
preenchidas; e que qualquer enfermeiro generalista está apto a auxiliar procedimentos de
transplante, visto possuírem a qualificação e a experiência exigidas, inexistindo norma que exija
apenas atuação de profissional especialista. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
203. Processo: 1.16.000.000843/2015-85 Voto: 7149/2018 Origem: PR - DF Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (ECT ). 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar suposta supressão da autonomia dos advogados da ECT por
parte do Conselho de Administração da entidade, tendo em vista a criação de novo modelo
organizacional que vincula os procuradores à Vice-Presidência de Serviços, saindo da esfera da
Vice-Presidência Jurídica, sendo ainda suscitada a pretensão de terceirizar o quadro de
advogados. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a mudança administrativa
mencionada na representação recebeu ajustes, não mais existindo a vinculação à Vice-Presidência
de Serviços, respondendo os procuradores diretamente à Presidência. Além disso a ECT
esclareceu que qualquer estudo definitivo no sentido da terceirização deverá considerar a
existência do Acórdão da 2ª Câmara do TCU n. 3422/2006, que atualmente veda a terceirização
de serviços advocatícios no âmbito dos Correios, que sejam genéricos, de natureza continuada e
sem características singularidades. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
204. Processo: 1.16.000.002205/2012-56 Voto: 5789/2018 Origem: PR -
PARA/CASTANHAL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO. REALIZAÇÃO DE PROVAS EM ÂMBITO
NACIONAL. ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA (ESAF). MINISTÉRIO DA
FAZENDA (MF). 1. Inquérito civil instaurado para apurar irregularidade do Ministério da
Fazenda e ESAF, ao não realizar as provas de concursos públicos federais sob seu encargo em
todas as capitais do país. 2. Promovido o arquivamento, este não foi homologado pela 1ª CCR,
que determinou o retorno dos autos à origem a fim de que fosse recomendado à ESAF que os
concursos públicos por ela promovidos propiciem a realização das provas em todas as capitais
federais (243ª Sessão Ordinária, de 24/06/2013). 3. Após expedição da Recomendação, a ESAF
se manifestou solicitando a reconsideração do posicionamento ministerial, sendo acolhido pelo
Procurador da República oficiante, que promoveu novo arquivamento. 4. A 1ª CCR, mais uma
vez, entendeu pela não homologação, amparada em precedentes da Câmara e do CIMPF no
sentido de que " a realização de provas de concurso de órgãos da Administração Pública Federal
de âmbito nacional deve ser realizada, pelo menos, nas capitais dos Estados, em respeito ao
princípio do amplo acesso aos cargos públicos". Assim, devolveu novamente os autos à origem,
dessa vez para propositura de ação civil pública com vistas a garantir que a ESAF permita aos
candidatos dos concursos públicos de âmbito nacional por ela organizados a realização das provas
em quaisquer das capitais federais, independentemente dos locais para os quais estão destinadas
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 71
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as vagas do certame. 5. O Procurador da República oficiante, outra vez, promoveu o
arquivamento, ao fundamento de que inexiste norma que obrigue a Administração a realizar
provas em todo o território nacional; tal decisão consiste em ato discricionário e depende de
disponibilidade orçamentária; e ação civil pública proposta pelo MPF em Santa Catarina por esse
motivo foi julgada improcedente nas duas instâncias judiciais. 6. Por oportuno, destaque-se que,
na sessão do CIMPF, realizada em 11 de outubro de 2017, os Conselheiros realizaram novo
debate sobre a exigência de realização das provas nas capitais do País (IC 1.18.000.00084112012-
79), tendo sido decidido que a questão está no âmbito da discricionariedade administrativa. 7.
Ressalte-se também que, recentemente, o TRF da 4ª Região - ao analisar caso semelhante -
decidiu, em recurso contra sentença proferida em ação civil pública promovida pelo MPF, que
está "...correta a sentença ao afirmar que a definição dos locais onde serão realizadas as provas,
salvo hipótese de flagrante tentativa de restringir a competitividade, toca ao Administrador, certo
que sequer a realização das provas em todas as capitais do País viabilizaria absoluta igualdade de
tratamento a todos os cidadãos...." (Apelação/Remessa Necessária 501.4120-
20.2015.4.04.7200/SC, 31.05.2016, Relator Ricardo Teixeira do Valle Pereira). 8. Sendo assim,
é caso de revisão da decisão deste Colegiado, a fim de adequá-lo ao entendimento recente do
Conselho Institucional do MPF e também ao entendimento jurisprudencial. 9. Precedente da 1ª
CCR: 1.20.000.001177/2012-27, 299ª Sessão Ordinária, 27.11.2017, Relatora Dra. Denise Vinci
Tulio, Voto 5308. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
205. Processo: 1.16.000.002946/2017-41 Voto: 7034/2018 Origem: PRR/1ª REGIÃO -
BRASÍLIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA
PFDC. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. FORÇAS ARMADAS. 1.
Notícia de fato autuada para apurar apropriação indébita previdenciária militar pelas Forças
Armadas do Brasil. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a representação é vaga e
genérica, sem apontar nenhum fato concreto, o que inviabiliza a investigação pelo MPF;
destacando-se que, oportunizado à representante para esclarecer os fatos e comprovar o alegado,
ela apenas ratificou a representação e apresentou novamente a documentação já juntada aos autos
com a exordial. 3. Interposto recurso pela representante no qual, mais uma vez, repete os
argumentos apresentados anteriormente. 4. Decisão de arquivamento que deve ser mantida pelos
próprios fundamentos. PELO NÃO PROVIMENTO DO RECURSO DA REPRESENTANTE E
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não provimento do
recurso da representante e consequente homologação da promoção de arquivamento.
206. Processo: 1.16.000.003331/2015-71 Voto: 7153/2018 Origem: PR - DF Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CONTROLE SOCIAL E CONSELHOS DE
SAÚDE. QUESTÃO JUDICIALIZADA 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar
irregularidades no processo eleitoral para composição do Pleno do Conselho Nacional de Saúde
(CNS) para o triênio 2015/2018, pois admitiria eleição de vagas por conselhos de fiscalização
profissional destinadas aos profissionais da saúde. 2. Arquivamento promovido ao fundamento
de que o representante impetrou o Mandado de Segurança n. 1007815-26.2015.4.1.3400 perante
a 22ª Vara Federal da SJDF sobre os mesmos fatos, tendo a liminar indeferida em data anterior à
representação, não se justificando a manutenção do presente procedimento visto que o MPF já
atua como custos legis na referida ação mandamental. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
207. Processo: 1.16.000.004085/2016-55 Voto: 7027/2018 Origem: PR - DF Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
EMPRESA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
(DATAPREV). EDITAL N. 1/2016. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar
irregularidades ocorridas no concurso público destinado à formação de cadastro de reserva da
DATAPREV, realizado pela Cetro Concursos Públicos, Consultoria e Administração, e regido
pelo Edital n. 1/2016. É narrado na representação que a Cetro Concursos assumiu postura
negligente, no que diz respeito à prevenção de fraudes no certame, de modo a colocar em risco a
idoneidade do procedimento, consistentes em (i) permitir o ingresso de candidatos com relógio
no local de prova; (ii) ausência de revista por detector de metais na entrada do local de prova;
(iii) a presença de apenas 1 (um) fiscal de sala; (iv) falta de verificação da inviolabilidade do
pacote de provas por candidatos; (v) inexistência de coleta das digitais dos concorrentes; e (vi) a
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inércia do fiscal de sala em coibir conduta inadequada de outro candidato. 2. Arquivamento
promovido ao fundamento de que (i) o ingresso de candidatos com relógio no local de prova não
constitui irregularidade, visto que o edital do certame previa apenas a proibição do uso de relógios
digitais e relógios com banco de dados, e foram disponibilizados sacos plásticos leitosos para que
os concorrentes guardassem os equipamentos eletrônicos que estivessem portando, lacrados antes
do acesso à sala, sendo orientada a sua abertura somente após a saída do estabelecimento de
realização da prova; (ii) o edital não impõe a obrigatoriedade do procedimento de revistas dos
candidatos por meio de detectores de metais, sendo sua realização facultada à discricionariedade
dos fiscais e coordenadores do certame; (iii) conforme a proposta técnica apresentada à
DATAPREV pela Cetro Concursos, foi firmado que seria necessário a presença de só um fiscal
para salas com lotação inferior à 40 candidatos, sendo que, na sala do representante, havia apenas
36 concorrentes; (iv) com relação a alegação de que os candidatos não tiveram a oportunidade de
conferir a inviolabilidade do pacote de provas, a Cetro trouxe aos autos o termo de ata da sala, na
qual consta a assinatura de três concorrentes alocados na mesma sala do representante para
certificar que o pacote de provas encontrava-se lacrado até o momento em que os candidatos
presenciaram sua abertura; (v) a folha de respostas utilizada pela Cetro é padrão em todos os
concursos em que atua e, por esse motivo, consta o espaço para eventual coleta de digital, mas
sua exigência depende de previsão editalícia, o que não ocorreu no certame da DATAPREV,
existindo na folha de respostas diversos campos para assinatura do candidato; (vi) inexiste, na ata
da sala do representante, registro de qualquer ocorrência semelhante àquela narrada na
representação. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
208. Processo: 1.17.003.000124/2016-88 Voto: 7019/2018 Origem: PRR/2ª REGIÃO -
RIO DE JANEIRO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OBRA PÚBLICA. MUNICÍPIO DE
PINHEIROS/ES. 1. Inquérito civil instaurado para acompanhar a conclusão das obras da
barragem de Pinheiros no Rio Itauninhas, relacionadas aos Convênios n. 764/2005 e 80/2008
firmados entre a Prefeitura de Pinheiros/ES e o Governo Federal. 2. Arquivamento promovido ao
fundamento de que, conforme demonstrado pela Secretaria de Estado da Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), as obras estão sendo executadas conforme o
cronograma apresentado, inclusive já teve início o processo de desapropriação dos terrenos que
serão atingidos pela barragem. O Procurador da República oficiante também destacou que os
recursos para conclusão das obras passaram a ser do Estado do Espírito Santo, atual responsável
pelo projeto, nos termos do Contrato n. 10/2016; e que os órgãos de licenciamento e execução
(SEAG e Instituto Estadual do Meio Ambiente) são estaduais, cabendo ao MP/ES adotar as
medidas necessárias para resolução de problemas que venham a ocorrer. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
209. Processo: 1.18.000.001364/2016-92 Voto: 7110/2018 Origem: PR - GO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). COMPETÊNCIA DO DNIT PARA
APLICAÇÃO DE MULTAS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar suposta aplicação de multa por excesso de velocidade pelo
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), a qual seria de competência da
Polícia Rodoviária Federal (PRF). Narra o representante que o DNIT teria aplicado multa por
excesso de velocidade nos trechos das rodovias federais concedidas em Goiás, notadamente o
trecho da BR-153 em Goiânia, concedido à concessionária Triunfo, e no trecho entre Anápolis e
Rialma, conferido à concessionária Galvão. 2. Instado a se manifestar, o DNIT informou que nos
termos do artigo 21, incisos I, III, V e VI do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), compete à
entidade executiva rodoviária da União, no caso o DNIT, cumprir e fazer cumprir a legislação e
as normas de trânsito e no âmbito de suas atribuições executar a fiscalização de trânsito, autuar,
aplicar as penalidades de advertência, por escrito e ainda as multas. Nesse sentido, conforme
entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reconhece ao DNIT a competência para
executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar penalidades, inclusive multas. 3.
Arquivamento promovido após verificar que a situação narrada pelo representante não restou
constatada. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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210. Processo: 1.18.000.002620/2017-40 Voto: 7026/2018 Origem: PR - GO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA AO MPT.
DIREITO TRABALHISTA. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE GOIÁS
(CRO/GO). 1. Procedimento preparatório para apurar irregularidade do CRO/GO, consistente na
demissão do representante sem prévio procedimento administrativo. 2. O Procurador da
República oficiante declinou da atribuição para o MPT, o que foi homologado por esta 1ª CCR.
3. O MPT devolveu os autos à PR/GO informando que foram devidamente digitalizados e
encaminhados ao setor competente. 4. Promovido o arquivamento ao fundamento de não existir
medidas a serem adotadas pelo MPF. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
211. Processo: 1.19.000.000088/2015-27 Voto: 7126/2018 Origem: PR -
MARANHAO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO. REQUISITOS PARA O
CARGO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar irregularidade em concurso público da UFMA, regido pelo
Edital n. 229/2014, para provimento de vagas do Magistério Superior, nas classes de Adjunto A
e Assistente A, especificamente para o cargo de professor de Telejornalismo no Município de
Imperatriz/MA. A representante narra possuir mestrado interdisciplinar, mas o edital exige que,
além da graduação em Jornalismo, o candidato tenha titulação específica em qualquer das 13
áreas listadas: Comunicação Social, Ciência da Informação, Educação, Letras, Jornalismo,
História, Geografia, Ciências Sociais, Multimídia, Artes, Cinema, Antropologia Visual ou
Linguagens. Além disso, a representante questiona um possível favorecimento ao aceitar
mestrado em História ou Geografia para uma vaga em Telejornalismo. 2. Arquivamento
promovido ao fundamento de que as universidades gozam de autonomia didático-pedagógica e,
diante da omissão regulamentar sobre o tema, aplicou a Resolução CONSUN n. 120/2009, que
permite à sub-unidade acadêmica promotora do concurso definir os requisitos para o cargo e, uma
vez que o curso de jornalismo é bem abrangente, mostra-se compatível e razoável as exigências
do edital. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
212. Processo: 1.20.000.000488/2015-11 Voto: 7006/2018 Origem: PR - DF Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. IMÓVEL OBJETO DE SEQUESTRO JUDICIAL.
HASTA PÚBLICA. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar notícia de que o Juízo
de Direito da 9ª Vara Cível de Brasília (nos autos do Processo n. 2007.01.1.001161-7) levou à
hasta pública, em 14/8/2014, imóvel objeto de sequestro judicial decretado pelo Juízo da 2ª Vara
Federal da Subseção Judiciária de Mato Grosso (Processo n. 2006.36.00.005771-0) desde
8/5/2006. Segundo o representante, o mesmo imóvel possui inúmeras outras indisponibilidades
averbadas. 2. O Procurador da República oficiante declinou da atribuição para o MPDFT, mas
não houve homologação por parte desta 1ª CCR. 3. Arquivamento promovido ao fundamento de
que não há diligência a ser realizada pela PRDF, "por falta de atribuição espacial, cabendo aos
colegas titulares dos feitos espalhados pelo Brasil uma eventual impugnação à hasta pública, via
Judiciário Federal; por falta de autorização da PRDF para oficiar em feito em curso no TJDFT;
porque o crédito em questão deveria ser adimplido mesmo se alienado em alguma das ações de
improbidade contra Darci Vedoin; e o imóvel já foi vendido e o remanescente enviado ao Juízo
Federal da Seção Judiciária Espírito Santo". 3. Tendo em vista que já houve a alienação do bem
e o valor arrecadado está depositado à disposição do juízo federal, deve ser mantida a promoção
de arquivamento. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
213. Processo: 1.20.005.000101/2014-04 Voto: 7188/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO/DIAMANTINO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. DIPLOMAS/CERTIFICADO DE
CONCLUSÃO DO CURSO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO (UFMT).
DIFICULDADES NA REVALIDAÇÃO. RECOMENDAÇÃO ACATADA. 1. Alegações
referentes a dificuldades na revalidação de diplomas do curso de medicina da Universidad
Nacional Ecológica (UNE) de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, junto à UFMT em razão do
suposto uso de diplomas e de documentos falsos por parte de alguns formandos. 2. Registre-se
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que já estão sendo tomadas as medidas cabíveis no âmbito criminal, haja vista a existência da
operação denominada "Esculápio", deflagrada pela Policia Federal, com o fim de investigar o uso
de diplomas e documentos falsos de medicina em Mato Grosso. Tal apuração encontra-se sob
atribuição criminal da PR de Mato Grosso, sob sigilo. 3. No que concerne à esfera cível, o
procurador da República oficiante promoveu o arquivamento do feito por entender que os fatos
ocorreram em outro país, não cabendo atuação do MPF, bem como em razão da expedição da
Recomendação n. 48/2013 da PRDC/MT, no bojo do PP n. 1.20.000.000503/2013-60, que orienta
a UFMT a "se abster de impedir que graduados em universidades estrangeiras desprovidos das
condições exigidas para revalidação do diploma (incompatibilidade de cursos) e que tenham
obtido êxito nos exames para revalidação possam realizar estudos complementares em qualquer
instituição que ministre curso correspondente reconhecido pelo MEC". 4. Nesse sentido, em
pesquisa no Sistema Único, verificou-se que, na promoção de arquivamento do PP n.
1.20.000.000503/2013-60, há a informação de que a mencionada recomendação foi devidamente
acatada pela UFMT, tendo aquela instituição de ensino assinado TAC. No mais, a UFMT
comprometeu-se a consignar, nos futuros editais destinados ao Processo de Revalidação de
Graduados no Exterior, a seguinte redação: "os candidatos que não obtiverem, na II Etapa das
Provas de Revalidação de Diploma, nota suficiente para a equivalência curricular e não obtiverem
êxito na classificação dentro do número de vagas disponibilizadas pela UFMT para o Estágio
Regulamentar de Revalidação de Diploma (Etapa III - Opcional) poderão, por responsabilidade
própria, realizar estudos complementares em qualquer instituição que ministre curso
correspondente reconhecido pelo MEC, submetendo-se posteriormente a novo processo de
revalidação de diploma estrangeiro". 5. Diante das informações colhidas, pertinente o
acolhimento da promoção de arquivamento. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
214. Processo: 1.20.005.000185/2015-59 Voto: 7123/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO/DIAMANTINO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. DIREITO DE GREVE. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT). 1. Procedimento preparatório, instaurado a partir de
representação de alunos da UFMT, para apurar irregularidade na greve dos professores da
instituição de ensino, cuja duração chegara a 4 meses. 2. Arquivamento promovido ao
fundamento de que o movimento grevista é legal, pois deflagrado regularmente por deliberação
da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior após frustradas tentativas de
negociação com Ministério da Educação e Ministério do Planejamento; que os prejuízos sofridos
pelos discentes são inerentes da greve, mas não são aptos para caracterizar abuso por parte dos
grevistas. Ademais, o movimento paredista teve fim e foram adotadas medidas para a
compensação das horas não trabalhadas e a reposição das aulas não lecionadas. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
215. Processo: 1.21.000.002245/2015-81 Voto: 7122/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR.
MUNICÍPIO DE NIOAQUE/MS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito
civil instaurado, a partir de representação do Município de Nioaque/MS, para apurar se os
usuários do Programa Farmácia Popular em Nioaque são informados corretamente, pelas
farmácias credenciadas, de que o prazo de validade das receitas é de 120 dias, de acordo com o
art. 24 da Portaria n. 971/2012. Segundo o representante, as farmácias adotam irregularmente um
prazo de validade de apenas 90 dias. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que as duas
farmácias credenciadas no município orientam corretamente seus clientes do prazo do art. 24 da
referida portaria. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
216. Processo: 1.21.005.000576/2015-36 Voto: 7036/2018 Origem: PRR/3ª REGIÃO -
SÃO PAULO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA
REFORMA AGRÁRIA. DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL PARA REFORMA
AGRÁRIA. 1. Procedimento preparatório instaurado em razão de solicitação da Federação dos
Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Mato Grosso do Sul
(FETAGRI-MS) de agendamento de reunião visando a discutir a retomada dos processos de
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desapropriação para fins de reforma agrária das Fazendas Jamaica, Jangada e Capão Mutum,
conhecidas como Fazenda New Hope, localizadas no Município de Guia Lopes da Laguna/MS.
2. Posteriormente, foi juntada cópia do IC n. 1.21.005.000082/2011-28, devidamente arquivado,
cujo objeto foi a apuração de omissão pelo INCRA no que tange à realização de Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto ambiental (RIMA) para viabilizar o
licenciamento e a implantação de assentamento na área conhecida como Fazenda New Hope. 3.
Arquivamento promovido ao fundamento de que não existe ação de desapropriação da Fazenda
New Hope ajuizada pelo INCRA, sendo que a autarquia celebrou acordo nos autos da Ação Civil
Pública n. 2006.60.05.000154-2, que tramitou na Justiça Federal de Ponta Porã, no sentido de
que não realizaria qualquer procedimento visando a implantar assentamento no imóvel enquanto
não concluísse o EIA e o RIMA. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
217. Processo: 1.22.000.000382/2017-13 Voto: 7116/2018 Origem: PR - MG Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO
SOCIAL DE MINAS GERAIS (CRESS 6ª REGIÃO). IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades
ocorridas no processo eleitoral da Diretoria do Conselho Regional de Serviço Social de Minas
Gerais/MG. Narra o representante que o edital não foi divulgado para a eleição e que foi
homologada a chapa única para o certame. Assim, questiona a legitimidade de tal eleição, bem
como a anulação do edital, com a consequente publicação de novo prazo para inscrição de chapa.
2. Instado a se manifestar, o Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais (CRESS 6ª
REGIÃO) esclareceu que a convocação geral para as eleições é feita pelo Conselho Federal de
Serviço Social, mediante publicação. No entanto, para o triênio 2017/2020, mesmo com a ampla
divulgação do edital, apenas uma chapa se inscreveu ao processo eleitoral. 3. Arquivamento
promovido tendo em vista que não foram identificadas irregularidades no procedimento eleitoral
para a composição dos quadros dirigentes do CRESS/MG, relativo ao triênio 2017/2020. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
218. Processo: 1.22.000.002741/2012-54 Voto: 7104/2018 Origem: PR - MG Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. UNIVERSIDADE FEDERAL
DE MINAS GERAIS (UFMG). RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar irregularidades na realização de concursos públicos para a carreira de magistério
superior no âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma vez que a banca
examinadora poderia escolher e pontuar os títulos de acordo com os candidatos inscritos, sendo
imprescindível que houvesse a divulgação detalhada da prova de títulos antes das inscrições dos
candidatos. 2. Foi expedida Recomendação à UFMG para que alterasse a Resolução
Complementar nº 02/2010, para que a divulgação da especificação da prova de títulos ocorresse
antes das inscrições dos candidatos, evitando-se, assim, que a banca examinadora pontuasse os
títulos de acordo com os candidatos inscritos. Recomendou, ainda, que fossem estabelecidos
critérios objetivos e razoáveis para a fixação da faixa de pontuação máxima e mínima, dando
publicidade a estes critérios. 3. Arquivamento promovido ante o acatamento das Recomendações
pela UFMG. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
219. Processo: 1.22.003.000021/2017-39 Voto: 7107/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO.
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para solicitar providências em relação
às Resoluções do CONTRAN nº 11/98, 113/00 e 611/16, as quais condicionam a baixa do
veículo, considerado sucata, ao pagamento dos respectivos tributos quais sejam: IPVA e multa.
2. Arquivamento promovido ante a demonstração que a Lei Federal nº 8.722/93, e,
consequentemente, o Decreto nº 1.305/94 foram revogados tacitamente pelo Código de Trânsito
Brasileiro. Ademais, o CONTRAN atuou no âmbito de sua competência ao editar as Resoluções
nº 11/1998, 113/2000, 179/2005 e 611/2016, que por sua vez estão de acordo com a legislação
vigente, não possuindo vícios de ilegalidade. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 76
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
220. Processo: 1.22.003.000124/2012-94 Voto: 5786/2018 Origem: PRM JUÍNA-MT Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. BENS PÚBLICOS.
RODOVIAS FEDERAIS. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. CONDUTA
NÃO RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em rodovia
federal. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a empresa representada somente foi
autuada uma única vez pelo mesmo motivo. 3. Tendo em vista que os fatos datam de 2012 e só
consta uma autuação no nome da representada, não se justifica a atuação do Ministério Público
Federal na perspectiva da responsabilização civil. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
221. Processo: 1.23.000.001803/2015-16 Voto: 7032/2018 Origem: PR -
PARA/CASTANHAL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ (IFPA). 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar irregularidades de alguns itens do Edital de Convocação da
segunda fase do Concurso Público para docente do IFPA, regido pelos Editais n. 4/2015 e 9/2015.
Na representação, são contestados os seguintes pontos: o Edital n. 9/2015 prevê que o sorteio da
prova de desempenho didático ocorrerá 3 dias antes da realização da prova didática, enquanto o
Edital n. 4/2015 determina que o sorteio será realizado com antecedência de até 24 horas; não
fornecimento de recursos didáticos aos candidatos, conforme item 3.1 do Edital n. 9/2015;
dúvidas quanto ao local de sorteio da prova didática, já que o Edital n. 9/2015 não esclarece este
ponto, e o Edital n. 4/2015 determina que o sorteio da prova será realizada em Belém. 2.
Notificado a se manifestar, o IFPA esclareceu que o Edital n. 4/2015 estabelece um tempo mínimo
de 24 horas e, tendo em vista que o IFPA estabeleceu que os sorteios ocorreriam em Belém (Edital
n. 4/2015, item 10.4.9), bem como levando em conta as dimensões territoriais do Estado do Pará,
foi determinado o período de 3 dias entre a realização do sorteio e a realização da prova didática.
O IFPA também elucidou que não seria possível disponibilizar equipamento didático em todos
os locais de prova, em razão da limitação de recursos, e, em obediência ao princípio da isonomia,
determinou que não seriam fornecidos tais materiais aos candidatos. Por fim, quanto à realização
do sorteio em Belém, foi explicado que, para reduzir os custos, a organização do Concurso optou
por concentrar os sorteios em Belém, uma vez que a presença dos candidatos é dispensável;
ressaltando, todavia, que os sorteios serão gravados e transmitidos em tempo real, bem como que
qualquer interessado poderá ter acesso às filmagens. 3. Arquivamento promovido ao fundamento
de que o IFPA, ao estabelecer que o sorteio do tema das provas seria realizado em Belém, bem
como que tempo mínimo entre o sorteio e a realização da prova seriam de 3 três dias, agiu dentro
do campo da discricionariedade outorgada pela legislação e adotou critérios mais convenientes e
menos dispendiosos para a Administração Pública. A Procuradora da República oficiante também
destacou que o edital do concurso, pautando-se pelos princípios do art. 37 da Constituição
Federal, especificamente da impessoalidade, não poderia determinar condições que causassem
tratamento desigual entre participantes do certame e, por isso, sendo os equipamentos e material
didático limitados e insuficientes para todas as bancas, o administrador não poderia consentir com
regras que ensejariam vantagens a alguns candidatos em detrimento de outros. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
222. Processo: 1.23.000.002931/2016-68 Voto: 6708/2018 Origem: PR -
PARA/CASTANHAL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRITÉRIOS DE
CLASSIFICAÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL (INSS). 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades no concurso público realizado
pelo INSS (Edital n. 1/2015). De acordo com a representação, a forma de cálculo do número total
de vagas teria sido feito de maneira equivocada, estando em desacordo com o Anexo II do Decreto
6.944/09. Na realidade, o número máximo de vagas deveria ser calculado separadamente, levando
em conta as vagas para ampla concorrência, pretos e pardos e pessoas com deficiência. Além
disso, a aplicação dos critérios de desempate não poderia ser utilizado para reprovar o candidato,
nos termos 9.7 do edital. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que o referido Edital
foi regulamentado pelo Decreto n°6.944/2009, o qual, em seu Anexo II, prevê que o número
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máximo de aprovados será calculado com base na quantidade de vagas por cargo ou emprego.
No caso, foram disponibilizadas 36 vagas para o cargo de Técnico do Seguro Social, devendo ser
contado o dobro do valor para encontrar o máximo de aprovados, conforme Anexo V do edital,
o que corresponderia a 72 vagas totais. Aplicando-se os percentuais dos itens 5.1, 5.1.1, 6.1 e
6.1.1 do edital de abertura, restariam 54 vagas para ampla concorrência, quatro para candidatos
com deficiência e catorze para pretos e pardos, não havendo qualquer irregularidade. Quanto à
aplicação do critério de desempate, não ficou configurada irregularidade. Por fim, em relação ao
item 9.7 do edital, que proíbe a reprovação de candidatos empatados na última classificação, não
trata esse dispositivo da nota somada pelo candidato, mas sim da classificação obtida. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
223. Processo: 1.24.000.000031/2015-68 Voto: 7112/2018 Origem: PRM
GUARABIRA-PB Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. REPASSE DE VERBAS DO SUS.
MUNICÍPIO DE GUARABIRA/PB. APLICAÇÃO DE VERBAS FEDERAIS.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado noticiando a ausência de repasses
do Fundo Municipal de Saúde de Guarabira/PB, para manutenção do Hospital Regional Antônio
Paulino Filho, durante a gestão do Prefeito, entre os meses de abril a dezembro de 2014. Narra a
representação, que o Município de Guarabira/PB recusou realizar os repasses mensais ao Hospital
Regional Paulino Filho no período compreendido entre os meses de abril a dezembro de 2014,
totalizando o montante de R$ 3.175.797,63. 2. Instado a se manifestar, o Município de
Guarabira/PB informou que os repasses não realizados no período de abril a dezembro de 2014
se deram em razão da não assinatura do Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos, tendo em
vista que o valor de R$ 370.000,00 mensais realizados no período anterior (abril/2013 a
março/2014), ficou acima da produção aprovada, conforme auditória do Município. Ainda de
acordo com edilidade, a discussão resultou na edição da Portaria nº 173 de 27/02/2015, que
regulamentou as transferências. 3. Arquivamento promovido após verificar que as prestações de
contas relativas aos anos de 2014 e 2015 foram aprovadas, conforme dados do portal Saúde com
Transparência. Portanto, sanadas as irregularidades no âmbito administrativo. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
224. Processo: 1.24.000.001209/2013-26 Voto: 7007/2018 Origem: PR - PARAIBA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA. CONFEDERAÇÃO
NACIONAL DE PESCADORES E AQUICULTORES. 1. Inquérito civil instaurado a partir de
representação da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Paraíba (FEPESCA/PB),
noticiando que a atual gestão vem enfrentando dificuldades para garantir seu funcionamento, na
medida em que a Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores tem se negado a fornecer
documentos imprescindíveis (realizar o cadastramento da federação no sistema do Ministério do
Desenvolvimento Agrário e homologação do resultado da eleição da nova diretoria). 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que a referida Confederação solicitou o
credenciamento da FEPESCA/PB, o que foi atendido pelo MDA, conforme comprovado nos
autos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
225. Processo: 1.24.000.001557/2014-84 Voto: 5949/2018 Origem: PR - PARAIBA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. UTILIZAÇÃO. SECRETARIA DO
PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). INSTALAÇÃO DE BARRACAS. IRREGULARIDADE
NÃO COMPROVADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar denúncia de ocupação, por
barraqueiros, de área da Praça Chateaubriand Arnaud em João Pessoa/PB, a qual pertence à
União, por ser terreno de marinha. 2. O Procurador da República oficiante promoveu o
arquivamento sob o fundamento de que houve a perda de objeto da representação inicial na
medida em que não há "barraqueiros" ou comerciantes instalados na Praça Chateaubriand
Arnaud, bem como não há projeto da Prefeitura para tal ocupação. PELA HOMOLOGAÇÃO Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
226. Processo: 1.24.002.000058/2017-01 Voto: 7106/2018 Origem: PRM SOUSA-PB Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. SEGURO DEFESO.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOUSA - PB. PAGAMENTO DO BENEFÍCIO DO SEGURO
PESCA. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar suposta irregularidade cometida por pessoa ligada à Colônia de Pescadores no
Município de Sousa/PB. Narra a representante que sempre recebeu o Benefício do Seguro Pesca,
mas não obteve o relativo ao mês de fevereiro, sendo que sua parcela de R$ 240,00 (duzentos e
quarenta reais) foi devidamente repassada à Colônia de Pescadores. Ao tentar esclarecer o
ocorrido, foi informada que seu beneficio estava bloqueado, e que para desbloqueá-lo seria
necessário o pagamento da quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais), podendo tal pagamento ser
realizado após o recebimento do benefício. 2. Instado a se manifestar, o Presidente da Colônia de
Pescadores informou que as alegações feitas pela representante eram inverídicas, esclarecendo
que ela encontrava-se em situação irregular perante o MAPA, pelo não comparecimento para
manutenção do exercício 2015/2016, além de não ter pago as contribuições mensais à Colônia de
Pescadores, fatos esses que ferem o Estatuto Social e ensejam em punição para a beneficiária,
qual seja, o bloqueio de seus vencimentos. 3. Arquivamento promovido ante a comprovação do
recebimento das parcelas do Seguro Pesca pela representante, conforme consulta ao sítio Portal
da Transparência. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
227. Processo: 1.24.002.000122/2017-45 Voto: 6856/2018 Origem: PRM SOUSA-PB Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO
SERVIÇO. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA. 1. Procedimento
Administrativo instaurado para apurar a situação do ensino público fundamental (nos municípios
sob a atribuição da PRM Sousa/PB), que estaria sendo ministrado em desconformidade com o
princípio constitucional da eficiência. De acordo com a representação, tanto a metodologia
utilizada quanto a oferta de vagas no ensino fundamental estariam equivocadas. Propõe o
representante que haja reorganização do número de escolas, concentrando-as num padrão de
médio porte, melhoria da metodologia, ensino em tempo integral, implantação de laboratórios de
informática. 2. A representação que deu origem ao presente procedimento foi replicada para
diversas outras unidades do Ministério Público Federal, cujo pedido de instauração de inquérito
civil tem sido indeferido ou mesmo arquivado, em razão de ser demasiadamente genérica a
representação e de veicular pretensão de implementação de uma nova política de ensino, sem um
amplo debate público com os interessados. 3. A baixa qualidade do ensino público fundamental
é um tema prioritário e estratégico para o MPF, tanto que se materializou como política
institucional por meio da implementação do projeto MPEduc. O Ministério Público pela
Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para ser executado em parceria com o Ministério
Público dos Estados, tendo como principal objetivo estabelecer o direito à educação básica de
qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse objetivo, o MPF conta com diretores,
professores, alunos e com a comunidade para realizar o diagnóstico sobre a qualidade da educação
básica, valendo-se para tanto de audiências públicas, visita às escolas, dentre outras ações. O
projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF cuja efetividade depende do
envolvimento de membros do Ministério Público e também de gestores e dos cidadãos. 4. O
MPEduc possui objetivos específicos e já aborda a questão da qualidade da educação básica,
diferentemente do quanto veiculado na representação que, além de genérica, propõe uma nova
política de ensino, sem um amplo debate com os envolvidos. 5. Arquivamento promovido, em
resumo, sob o fundamento de que as supostas irregularidades encontram-se todas elas dentro das
escolhas políticas dos chefes do poder executivo, resguardadas sob a proteção da
discricionariedade administrativa, não se inserindo, portanto, nas atribuições constitucionais do
Ministério Público Federal. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
228. Processo: 1.25.000.003446/2011-22 Voto: 4425/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. ESTRUTURA FÍSICA
INADEQUADA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. 1. Inquérito civil instaurado para apurar
condições insalubres de trabalho no setor do arquivo morto do Ministério da Agricultura em
Curitiba/PR. 2. A representação foi feita perante o MPT, que declinou da atribuição ao MPF. 3.
O Procurador da República oficiante promoveu o arquivamento ao fundamento de que o
Ministério da Agricultura realizou obras estruturais no setor, gerando melhoria nas condições de
trabalho, fato confirmado pela representante. 4. A 1ª CCR entendeu tratar-se de atribuição do
MPT, com fulcro no Enunciado n. 12 deste Colegiado, e enviou os autos ao Procurador-Geral da
República para análise de conflito negativo. 5. O PGR concluiu pela atribuição do MPF,
mencionando que o STF, ao julgar a ADI n. 3395/DF, excluiu da abrangência de sua Súmula n.
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
736 os casos em que a relação tenha caráter jurídico-administrativo; sendo ainda frisado que a
Suprema Corte confirmou a "competência da Justiça Comum para o julgamento de demandas em
que contrapostos os interesses do Poder Público e de seus servidores, ainda quando em causa a
obediência às normas de saúde, higiene e segurança no trabalho" (ACO n. 2301/SP e PET n.
5659). Assim, determinou a devolução dos autos à 1ª CCR para que apreciasse a promoção de
arquivamento. 6. Diante dos motivos expostos pelo Procurador da República oficiante, a
promoção de arquivamento deve ser mantida por seus próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
229. Processo: 1.25.000.004146/2015-94 Voto: 3593/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL (DNPM). CONSELHO
REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA DO ESTADO DO PARANÁ (CREA/PR).
LAVRA DE MINÉRIO. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidade do
DNPM/PR, consistente na emissão de títulos autorizativos a geólogos para exercerem a função
de responsabilidade de lavra de minério, cuja atribuição supostamente seria apenas do engenheiro
de minas. 2. Promovido o arquivamento do feito, em resumo, nos seguintes termos: "(...) É o
sistema CREA/CONFEA que regulamenta os tipos de profissionais que devem atuar como
responsáveis por empreendimentos minerários, não havendo uma padronização nacional. Cada
CREA tem a sua regulamentação, resultante de deliberação da Câmara Técnica de Geologia e
Mineração do Estado. Ressaltou-se que, muitas vezes, permite-se a mais de um tipo de
profissional a atividade (como geólogos, técnicos de mineração, etc) (...) O DNPM também
informou que as ações de fiscalização do Departamento referem-se a profissionais habilitados
pelos Conselhos. Além disso, há o acatamento das deliberações do CREA de cada Estado. Assim,
os requerimentos de outorga de títulos autorizativos de lavra, bem como os documentos técnicos
e obras operacionais nas estruturas dos empreendimentos minerários sujeitos à aprovação e
fiscalização do DNPM estão condicionados à documentação de profissionais habilitados pelo
sistema CREA/CONFEA, conforme determina as normas reguladoras do DNPM. (...) O CREA-
PR informou, então, que a Câmara Especializada de Engenharia Química, Geologia e Minas
firmou alguns entendimentos sobre os profissionais habilitados para se responsabilizarem
tecnicamente pelas atividades de lavra de bens minerais e emissão de relatório anual de lavra -
RAL: (...) b) a pessoa jurídica constituída para desenvolver atividades de lavra de bens minerais
deverá ingressar como responsável técnico um profissional engenheiro de minas ou um geólogo
ou engenheiro geólogo, atuando em áreas afetas às suas atribuições. Destacou-se que o art. 25 da
Resolução 218/73 possibilita que geólogos desempenhem as atividades, desde que observadas as
características do currículo (disciplinar da graduação ou outras acrescidas em curso de pós-
graduação), estando as atribuições descritas em seu registro profissional; (...) o Conselho Federal
informou que as atribuições dos profissionais do Sistema CREA/CONFEA estão discriminadas
nos registros profissionais. O registro da ART, que indica a responsabilidade técnica, está
relacionado às atribuições de cada profissional, o que não depende - exclusivamente - do seu
título profissional, mas sim de criteriosa analise do currículo escolar. Ao final, o CONFEA,
referindo-se à decisão da CEEQGEM/CREA-PR/65-32016, afirmou que, se a decisão do CREA-
PR de possibilitar a geólogos ou engenheiros geólogos a responsabilidade técnica às atividades
de lavra de bens minerais, estiver baseada na ausência de profissionais engenheiros de minas (tal
como constou na decisão), esse entendimento deve ser revisto, pois o profissional somente pode
se responsabilizar tecnicamente por atividades cujas atribuições estejam explicitamente anotadas
em seu registro (...)." (grifo acrescido). Registre-se, ainda, que o membro oficiante destacou os
esclarecimentos finais do CREA/PR, que afirmou que, com base na Resolução nº 1073/2016 do
CONFEA, o CREA-PR permite um GEÓLOGO desempenhe tais atividades após a análise
curricular, observados os requisitos contidos na decisão do CONFEA. Ao fim, ainda ressaltou-se
que na 2ª Reunião Ordinária das Coordenadorias de Câmaras Especializadas de Geologia e Minas
ficou observado que restringir a atividade de lavra e beneficiamento mineral ao engenheiro de
minas é ferir .direitos adquiridos dos geólogos ou engenheiros geólogos que já tem acervos
técnicos em atividades de lavra mineral ou que tenham formação que asseguram a competência
técnica no exercício na atividade de lavra, reconhecidos em decisões nas câmaras especializadas
dos Creas e do próprio Confea...". 3. Oportuno destacar o art. 6º da Lei n. 4.076/62, que regula o
exercício da profissão de Geólogo, que estabelece que são da competência do geólogo ou
engenheiro geólogo: "a) trabalhos topográficos e geodésicos; b) levantamentos geológicos,
geoquímicos e geofísicos; c) estudos relativos às ciências da terra; d) trabalhos de prospecção e
pesquisa para cubação de jazidas e determinação de seu valor econômico; e) ensino das ciências
geológicas nos estabelecimentos de ensino secundário e superior; f) assuntos legais relacionados
com suas especialidades; g) perícias e arbitramentos referentes às matérias das alíneas anteriores".
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Desse modo, verifica-se que as normativas em análise não extrapolam as competências legais do
geólogo. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
230. Processo: 1.25.000.004147/2015-39 Voto: 6090/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
1.Procedimento preparatório instaurado para apurar irregularidade da Junta Comercial do Estado
do Paraná (JUCEPAR), consistente em impedir, indiscriminadamente, a empresa representante
de prestar-lhe serviços leiloeiros. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a pretensão
consiste em direito individual e disponível da empresa representante. 3. Notificado, o
representante não interpôs recurso. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
231. Processo: 1.26.002.000189/2016-24 Voto: 7164/2018 Origem: PR -
PERNAMBUCO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
INSCRIÇÃO/DOCUMENTAÇÃO. COMANDO DA 7ª REGIÃO MILITAR. SITE COM
PROBLEMAS TÉCNICOS. OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO DO EXÉRCITO
BRASILEIRO DA 7ª REGIÃO MILITAR. RECIFE/PE. CASO ISOLADO. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar alegação de impossibilidade de se inscrever na seleção para
o cargo de Oficial Técnico Temporário do Exército Brasileiro - 7ª Região Militar, uma vez que o
site estaria apresentando problemas técnicos. 2. A Procuradora da República oficiante arquivou
o procedimento sob o fundamento de que a não realização da inscrições se deu por erro exclusivo
dos candidatos que não souberam ou se confundiram no manuseio do sistema, bem como
deixaram para realizar a inscrição muito próximo do encerramento do certame quando é sabido
que o sítio eletrônico fica congestionado. Assim, não se pode afirmar que a 7ª Região Militar
tenha restringido ou dificultado o acesso dos candidatos às inscrições, uma vez que
aproximadamente 6.700 candidatos obtiveram sucesso ao realizar suas inscrições, por meio
eletrônico, dentro do prazo estipulado. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
232. Processo: 1.27.000.001160/2017-23 Voto: 6073/2018 Origem: PR - PIAUI Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO.
DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO SERVIÇO. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE
POLÍTICA PÚBLICA. 1. Notícia de fato autuada para apurar deficiência do ensino público
fundamental nos municípios que compõem a área de atuação da PR/PI, que estariam em
desconformidade com o princípio constitucional da eficiência. 2. De acordo com a representação,
tanto a metodologia utilizada quanto a oferta de vagas no ensino fundamental estariam
equivocadas. Propõe o representante que haja reorganização do número de escolas, concentrando-
as num padrão de médio porte, melhoria da metodologia, ensino em tempo integral, implantação
de laboratórios de informática. 3. A representação que deu origem ao presente procedimento foi
replicada para diversas outras unidades do Ministério Público Federal, cujo pedido de instauração
de inquérito civil tem sido indeferido ou mesmo arquivado, em razão de ser demasiadamente
genérica a representação e de veicular pretensão de implementação de uma nova política de
ensino, sem um amplo debate público com os interessados. 4. Promovido o arquivamento ao
fundamento de que se trata de representação genérica, o qual foi não homologado por esta 1ª
CCR. 5. A baixa qualidade do ensino público fundamental é um tema prioritário e estratégico
para o MPF, tanto que se materializou como política institucional por meio da implementação do
projeto MPEduc. O Ministério Público pela Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para
ser executado em parceria com o Ministério Público dos Estados, tendo como principal objetivo
estabelecer o direito à educação básica de qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse
objetivo, o MPF conta com diretores, professores, alunos e com a comunidade para realizar o
diagnóstico sobre a qualidade da educação básica, valendo-se para tanto de audiências públicas,
visita às escolas, dentre outras ações. O projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF
cuja efetividade depende do envolvimento de membros do Ministério Público e também de
gestores e dos cidadãos. 6. O MPEduc possui objetivos específicos e já aborda a questão da
qualidade da educação básica, diferentemente do quanto veiculado na representação que, além de
genérica, propõe uma nova política de ensino, sem um amplo debate com os envolvidos. PELA
RETRATAÇÃO DA DECISÃO, COM A CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 81
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela retratação da decisão,
com a consequente homologação do arquivamento.
233. Processo: 1.28.000.002352/2014-77 Voto: 7042/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO
NORTE/CEARÁ-MIRIM Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). 1. Inquérito civil instaurado para
apurar irregularidades na destinação de casas construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida
no Município de Ceará-Mirim/RN. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que os
mesmos fatos são objetos de investigação no IC n. 1.28.000.000221/2015-36, que está melhor
instruído. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
234. Processo: 1.29.000.000253/2016-85 Voto: 7102/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO/REGISTRO
CADASTRAL/JULGAMENTO/HOMOLOGAÇÃO. MINISTÉRIO DA SAÚDE NO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL. PROCESSO LICITATÓRIO (PREGÃO ELETRÔNICO).
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis
irregularidades no Pregão Eletrônico nº 4/2015 do Ministério da Saúde do Estado do Rio Grande
do Sul. Narra o representante (Pompeo Licitações LTDA EPP) que a empresa ganhadora da
licitação (Pertiná Logística Eireli - ME) declarou, no ato da inscrição, como Microempresa ou
Empresa de Pequeno Porte. No entanto, foi constatado que a empresa faturou além do permitido
para ser ME, o que acarretaria a convocação da empresa Pompeo para dar o lance menor, uma
vez que se encontrava em situação de empate com aquela. 2. Consta nos autos que a empresa
Pertiná Logística Eireli arquivou a Declaração de Enquadramento de Empresa de Pequeno Porte
na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul em 01 de janeiro de 2016. Por sua vez, a
realização do Pregão Eletrônico nº 04/2015, ocorreu em 12 de janeiro de 2016, data posterior,
portanto, à alteração do enquadramento jurídico da empresa. 3. O Procurador Oficiante promoveu
o arquivamento ante a ausência de irregularidades indicadas na representação. Ademais,
conforme a ata de realização do Pregão Eletrônico, dentre os participantes, a referida empresa foi
quem apresentou a melhor proposta, restando consignada a inexistência de lances de desempate
de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
235. Processo: 1.29.003.000048/2017-71 Voto: 7100/2018 Origem: PRM NOVO
HAMBURGO-RS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. MUNICÍPIO DE TAQUARA E
MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ/RS. AMBULÂNCIAS PARADAS. 1. Inquérito
Civil instaurado com o objetivo de verificar se as ambulâncias recebidas com recursos do
Governo Federal pelos municípios de Taquara e São Sebastião do Caí estão em funcionamento,
após notícia veiculada em jornal, datada de 27/01/2017, dando conta de possíveis irregularidades
em relação a estes veículos. 2. Instados a se manifestar, o Município de São Sebastião do Caí
informou que recebeu o documento de doação necessário para o emplacamento e providenciou
as medidas para regularização do veículo, de modo que a ambulância já está apta para servir a
comunidade. O Município de Taquara informou que o veículo está em pleno funcionamento, com
a documentação regularizada, contratação do seguro e comprovante da aquisição dos demais
equipamentos indispensáveis para o uso pela municipalidade. 3. Arquivamento promovido após
verificar que os "Municípios de Taquara e São Sebastião do Caí providenciaram toda a
documentação necessária ao pleno funcionamento das ambulâncias, recebidas pelo Governo
Federal, incluindo a contratação do seguro obrigatório, bem como a aquisição de equipamentos,
dentro do prazo razoável, de modo que não se observou qualquer prejuízo à municipalidade".
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
236. Processo: 1.29.006.000145/2010-67 Voto: 7005/2018 Origem: PRR/4ª REGIÃO -
PORTO ALEGRE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 82
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. TRANSPORTE RODOVIÁRIO. FISCALIZAÇÃO. 1.
Inquérito civil instaurado, a partir de representação da 9ª Superintendência Regional da Polícia
Rodoviária Federal, para apurar problemas no trânsito na região portuária do Município de Rio
Grande/RS, notadamente entre os quilômetros 0 e 10 da BR-392, ocasionados pela ausência de
organização e estrutura física adequadas para o recebimento da safra de soja. É narrado que não
há local adequado para estacionamento de caminhões graneleiros que aguardam descarga no
Porto de Rio Grande, resultando na formação de filas em seu leito e consequente insegurança
para o tráfego. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que, desde a data da representação,
no ano de 2010, foram implementadas medidas para reduzir e/ou solucionar os problemas
mencionados, destacando-se a adoção de regime de agendamento de carga e descarga pelos
terminais e a criação de áreas de apoio logístico pela Superintendência do Porto de Rio Grande
(SUPRG). A Procuradora da República destaca que as dificuldades de implantação do sistema de
agendamento depende de tempo para adaptação dos caminhoneiros, pois envolve mudança
cultural, e que a solução definitiva ocorrerá com a implantação das áreas de apoio logístico, já
tendo a SUPRG obtido aprovação do projeto e elaborado regulamentação específica. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
237. Processo: 1.29.015.000108/2015-54 Voto: 1074/2016 Origem: PR MUNICÍPIO
DE SANTA ROSA-RS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PATRIMÔNIO PÚBLICO. 1. Feito instaurado a partir
do Ofício Circular nº 1/2015/1ª CCR/MPF, no qual são solicitadas informações sobre os
cancelamentos de matrículas incidentes sobre terras indígenas. 2. Este procedimento refere-se
especificamente à apuração do efetivo registro da Terra Indígena Guarita. 3. O Serviço de imóveis
e Especiais da Comarca de Tenente Portela/RS informou que a referida terra indígena encontra-
se registrada na matrícula nº 10539, livro 2, de Registro Geral. Informou também que não há
registros em nome de particulares na área daquela matrícula. 4. O Ofício de Registro de Imóveis
de Redentora/RS informou que não há em seus registros nenhum referente à Terra Indígena
Guarita. 5. Inexistência de fatos que justifiquem o procedimento do feito, diante da existência de
regular matrícula da terra Terra Indígena mencionada. PELA HOMOLOGAÇÃO COM
CIÊNCIA À 6ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento, com ciência à 6ª CCR.
238. Processo: 1.29.017.000191/2016-22 Voto: 7099/2018 Origem: PRM CANOAS-
RS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). CONCESSÃO
DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível irregularidade na concessão de
benefício previdenciário por incapacidade. Narra a denunciante que uma senhora recebe benefício
por tempo indeterminado do INSS e também trabalha em um restaurante, tendo alegado
insanidade mental, bem como informou tentativa de suicídio. 2. Instado a se manifestar, o INSS
informou não constar no Sistema de Dados qualquer benefício pago em nome da representada. 3.
Arquivamento promovido ante ausência de irregularidade a ser sanada, restando exaurido o
objeto deste PP. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
239. Processo: 1.30.001.001690/2013-42 Voto: 7114/2018 Origem: PRR/2ª REGIÃO -
RIO DE JANEIRO Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO
NAS ESCOLAS (PDDE). PRESTAÇÃO DE CONTAS. REMESSA DA PFDC. 1. Inquérito
Civil instaurado com a finalidade de fiscalizar a prestação de contas dos recursos provenientes
do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, recebidos pela Unidade Executora Própria
vinculada ao Colégio Estadual Alice de Souza Bruno. 2. Consta dos autos que foi celebrado
Termo de Ajustamento de Conduta com a Secretaria Municipal de Educação, visando o
comparecimento das escolas listadas no Workshop Programa Dinheiro Direto na Escola, que teve
como objetivo realização de palestras sobre prestações de contas e fiscalização de recursos
repassados às unidades escolares, evento promovido pelo Ministério Público Federal em parceria
com a Controladoria-Geral da União, o Conselho Regional de Contabilidade e o Fundo de
Desenvolvimento da Educação. 3. Arquivamento promovido após verificar que a prestação de
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contas dos recursos recebidos pelo Colégio Estadual Alice de Souza Bruno por intermédio do
PDDE encontra-se aprovada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
240. Processo: 1.30.001.004585/2017-99 Voto: 7098/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO). ABERTURA DE CONCURSO MESMO COM OUTRO EM
ANDAMENTO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado a partir de manifestação segundo a qual a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UNIRIO) teria realizado novo concurso público, para o cargo de técnico de laboratório durante
o prazo de validade de certame anterior. 2. Narra o denunciante ter sido aprovado para o referido
cargo na 25ª posição, e que o aprovado na 22ª posição teria sido chamado no ano de 2016, além
de que novas convocações não estariam sendo realizadas, não obstante 2 (duas) vagas estivessem
abertas, tendo sido disponibilizadas, 5 (cinco) vagas no concurso vigente, fato que afetaria
diretamente a posição do representante. 3. Arquivamento promovido ante constatação da
nomeação do representante para o cargo de Técnico de Laboratório/Análise Clínicas, pelo Reitor
da UNIRIO, na data de 05/12/2017. Assim, não restou comprovada a realização de novo concurso
na vigência de outro certame. 4. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
241. Processo: 1.30.001.004593/2016-54 Voto: 7117/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO DE FINANCIAMENTO
ESTUDANTIL (FIES). INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO
(IBMR). IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar possíveis irregularidades no impedimento ao acesso do "Portal do Aluno" a alunos
matriculados através do FIES no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR). 2.
Arquivamento promovido de acordo com as informações prestadas pela Universidade, que não
houve impedimento a vinculação acadêmica (matrícula ou rematrícula) ou o acesso ao "Portal do
Aluno" dos seus discentes de FIES. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
242. Processo: 1.30.001.004816/2015-01 Voto: 7130/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
(INCRA). SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). 1. Procedimento preparatório
instaurado para apurar falha em registro de imóvel em cadastro do INCRA e da SPU. 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que, embora haja uma lide entre particulares pela
posse de determinado imóvel, o INCRA já reconheceu a titularidade do domínio da União e
indeferiu pedido de regularização fundiária em favor de um os litigantes, não existindo problemas
no registro do referido bem. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
243. Processo: 1.30.001.007135/2013-24 Voto: 6079/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR OU SINDICÂNCIA. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CELSO SUCKOW DA FONSECA (CEFET/RJ). 1. Inquérito civil instaurado para apurar
irregularidade de docente do CEFET/RJ, consistente na negativa de ministrar aulas de Medidas
Elétricas e Magnéticas durante o segundo semestre de 2013, avaliando todos os alunos com 100%
de aproveitamento e 100% de frequência na disciplina. 2. Recomendação expedida para que o
Diretor Geral do CEFET/RJ instaurasse processo administrativo disciplinar para apurar a conduta
do professor representado, referente à sua ausência durante o segundo semestre de 2013 e dos
lançamentos indevidos de notas e frequência no sistema acadêmico, pleiteando, ainda,
informações acerca da apresentação de documentos para justificar as faltas ao trabalho e se, foram
adotadas medidas com vistas à reposição de aulas e a avaliação. 3. Arquivamento promovido ao
fundamento de que, diante dos esclarecimentos e providências tomadas pelo CEFET/RJ, os
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problemas ocorridos devem ser tratados pela administração da referida instituição dentro do seu
poder discricionário. PELA HOMOLOGAÇÃO COM CIÊNCIA 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento com ciência à 5ªCCR.
244. Processo: 1.33.005.000256/2017-27 Voto: 7118/2018 Origem: PRM
JOINVILLE-SC Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. EQUIPAMENTOS HOSPITALARES.
MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE/SC. AUSÊNCIA DE EQUIPAMENTO PARA RAIO-X.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para que
seja disponibilizado equipamento de Raios-X, existente e supostamente sem uso no Município
de Campo Alegre, para ser usado em atendimento da população mais carente. 2. Instada a se
manifestar, a Secretaria de Saúde informou que foi disponibilizado o equipamento de Raios-X na
Unidade de Saúde Central do município, centralizando o serviço, bem como não existia, no
momento, fila de espera para o aludido serviço e foi divulgada a disponibilização do equipamento
aos odontólogos. Além disso, esclareceu que o referido equipamento foi adquirido em 2012 com
recursos do Fundo Municipal de Saúde. 3. Arquivamento promovido em razão da informação
prestada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
245. Processo: 1.33.012.000135/2017-96 Voto: 7040/2018 Origem: PRM S. MIGUEL
DO OESTE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3ª CCR. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. REGISTRO
PROFISSIONAL. CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SANTA
CATARINA (CRA/SC). CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE
SANTA CATARINA (CREA/SC). 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar negativa
de registro de profissional com titulação de bacharel em agronegócios no CRA/SC e no
CREA/SC. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que, com o advento da Resolução
Normativa do Conselho Federal de Administração n. 479, de 12/5/2016, os egressos do curso de
bacharelado em agronegócio podem obter o registro perante o CRA/SC. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
246. Processo: 1.33.012.000656/2015-81 Voto: 7039/2018 Origem: PRM S. MIGUEL
DO OESTE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. FISCALIZAÇÃO DE ATOS
ADMINISTRATIVOS. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar negativa de revisão de benefício previdenciário, em razão das
contribuições terem sido recolhidas por meio de guia única (GPS), sem a identificação dos
períodos correspondentes. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que, conforme
esclarecido pela Receita Federal do Brasil, o recolhimento das contribuições previdenciárias por
meio de guia única (GPS ou GFIP) não impede o cômputo dos valores respectivos no salário de
contribuição dos contribuintes, porém a inclusão das contribuições não é automática, sendo
necessário que o segurado procure a Agência da Previdência Social respectiva, apresentando os
documentos previstos no art. 71 da Instrução Normativa INSS/PRES n. 77/2015, o que não
aconteceu, visto que a representante apresentou apenas a guia única, carecendo da documentação
necessária para identificação dos valores correspondentes a cada mês. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
247. Processo: 1.34.004.001784/2012-61 Voto: 7127/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. EQUIPAMENTOS HOSPITALARES. 1.
Inquérito civil instaurado de ofício para apurar irregularidades e práticas abusivas em contratos
firmados com a administração pública no fornecimento de insumos aos hospitais públicos ou
privados vinculados ao SUS em Campinas/SP e Região. 2. Arquivamento promovido ao
fundamento de que, desde o início da investigação, no ano de 2012, houve variação da situação
fática, motivo pelo qual foi instaurado novo procedimento (IC n. 1.34.004.000440/2017-40) com
o mesmo objeto sendo, entretanto, atualizado para a adequada tutela do caso. PELA
HOMOLOGAÇÃO.
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
248. Processo: 1.34.006.000214/2014-04 Voto: 7108/2018 Origem: PRM
GUARULHOS/MOGI Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). ATRASO NA ENTREGA DE UNIDADES HABITACIONAIS. IRREGULARIDADE
SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades na entrega de unidades
habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Narra a matéria jornalística a
existência de infiltrações e danos estruturais nos empreendimentos habitacionais, os quais
poderiam acarretar desmoronamentos e abalos, e que os encanamentos de água e esgoto se
encontram entupidos, apesar dos empreendimentos serem novos e nunca terem sido habitados. 2.
Instada a se manifestar, a CEF informa que, com relação ao Residencial Azaléia, após a visita
técnica realizada, a Construtora FALEIROS foi acionada com a finalidade de regularizar as
pendências de sua responsabilidade, as quais foram sanadas em 12/02/2014. Em relação ao
Residencial Santa Antonieta III, a CEF alega que foi estabelecido um acordo de realização de
obras, na rede de drenagem pública externa, tendo sido cumprido em 30/04/2014. Por fim, com
relação ao empreendimento Jundiapeba I, constatou-se que os reparos previstos foram
finalizados, e que reclamações posteriores, feitas por moradores do empreendimento, foram
acolhidas pela construtora CURY. 3. Arquivamento promovido ante o saneamento das
irregularidades apontadas. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
249. Processo: 1.34.007.000163/2015-83 Voto: 5966/2018 Origem: PR MUNICÍPIO
DE
MARÍLIA/TUPÃ/LINS Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PROGRAMA BOLSA
FAMÍLIA. MUNICÍPIO DE INÚBIA/SP. PAGAMENTO DO BENEFICIO EM DESACORDO
COM A LEI Nº 10.836/2004. RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado noticiando irregularidades na utilização do Programa Bolsa Família, instituído pela
Lei Federal n° 10.836/2004. De acordo com a denúncia, no âmbito do Programa Bolsa Família,
estavam ocorrendo diversas irregularidades, tais como o recebimento do benefício por pessoas
que não moram no município, por pessoa ligada à autoridade pública, e pessoas que constam
como beneficiárias mas não recebem os valores. 2. Foi expedida Recomendação à Prefeitura
Municipal de Inúbia/SP, para que atualizasse os dados cadastrais dos beneficiários do Programa
Bolsa Família nos últimos 2 (dois) anos e que divulgasse mensalmente a relação dos beneficiários
do Programa. 3. O Procurador da República oficiante promoveu o arquivamento sob o
fundamento de que foram sanadas as irregularidades constatadas no âmbito do Programa Bolsa
Família no município de Inúbia Paulista/SP, não tendo surgido outras irregularidades no curso
das diligências instrutórias, este procedimento atingiu plenamente seu escopo. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
250. Processo: 1.34.015.000495/2014-88 Voto: 7023/2018 Origem: PR MUNICIPIO
S.J.DO
R.PRETO/CATAND Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS. JORNADA DE TRABALHO DOS MÉDICOS DO SUS. MUNICÍPIO DE NOVA
LUZITÂNIA/SP. RECOMENDAÇÃO CUMPRIDA. 1. Procedimento preparatório originado a
partir do desmembramento da NF n. 1.34.015.000368/2014-89, a qual foi autuada por ofício do
Grupo de Trabalho Operacional da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão para que fosse expedida
recomendação aos municípios integrantes da área de atuação da PRM-São José do Rio Preto/SP,
relativa ao fornecimento de certidões para o usuário que não seja atendido no SUS e ao controle
de horário de trabalho dos profissionais da saúde. Assim, após o desmembramento, o presente
procedimento passou a tratar apenas do Município de Nova Luzitânia/SP. 2. Arquivamento
promovido ao fundamento de que a recomendação foi acatada integralmente pelo município,
conforme verificação in loco efetuada pelo MPF. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 86
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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251. Processo: 1.34.016.000429/2015-89 Voto: 7037/2018 Origem: PRM
SOROCABA-SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3ª CCR. EDUCAÇÃO. FUNDO DE
FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (FIES). 1. Procedimento administrativo instaurado para
apurar irregularidade nas dificuldades impostas à representante para aditar contrato do FIES,
referente ao 1º semestre de 2015, pois a faculdade onde estuda não liberou o aditamento referente
ao 2º semestre de 2014 e, além disso, cobra da estudante integralmente as mensalidades. 2.
Arquivamento promovido ao fundamento de que os problemas decorreram de falha da aluna, que
perdeu o prazo para aditamento em 2014, mas já foram solucionados. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
252. Processo: 1.34.018.000088/2016-11 Voto: 2649/2018 Origem: PRM TAUBATE-
SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS).
IRREGULARIDADE NÃO COMPROVADA. 1. Alegada irregularidade na transformação de
benefício de natureza acidentária em previdenciária. 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que a alteração da natureza de benefício ocorreu em decorrência de novo
posicionamento técnico fundada em laudo pericial e vistorias, as quais atestaram não haver
relação entre as atividades habituais de trabalho e o quadro clínico, ocasionado por fator diverso,
como também a permanência da doença mesmo após a relocação para o exercício de atividades
compatíveis com as limitações apresentadas, não se comprovando qualquer irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
253. Processo: 1.34.043.000454/2017-05 Voto: 7115/2018 Origem: PRM OSASCO-
SP Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). MUNICÍPIO DE COTIA/SP.
SUSPENSÃO DE NOVAS INSCRIÇÕES NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar eventuais irregularidades do Programa Minha Casa Minha Vida em Cotia/SP. Narra o
denunciante que foram suspensas as inscrições para o Programa e que um projeto anunciado em
parceria com o Banco do Brasil foi abandonado. 2. Instada a se manifestar, a Prefeitura de
Cotia/SP prestou os seguintes esclarecimentos: a) o cadastramento do programa encontra-se
fechado, por não existir previsão de novos empreendimentos, e b) há um empreendimento com
obra embargada judicialmente desde o primeiro semestre de 2015, invadido recentemente por
movimentos sociais. 3. Arquivamento promovido após verificar que os fatos do objeto da
denúncia não se confirmaram como irregularidades após a instrução probatória. Ademais, o
fechamento de novas inscrições para o Programa Minha Casa Minha Vida se deve a ausência de
novos empreendimentos do Programa e não é caracterizada uma irregularidade em si. No mais, a
Prefeitura iniciou a atualização cadastral dos candidatos a beneficiários, logo, vem cumprindo
com as regras do Programa. Quanto ao empreendimento supostamente abandonado, não há
omissão por parte da municipalidade, uma vez que a retomada das obras está condicionada à
autorização judicial. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
254. Processo: 1.35.000.001699/2015-49 Voto: 7025/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA). 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar irregularidade da UFBA, consistente na dificuldade de
acesso, pelos servidores aposentados, de seus contracheques, após a transferência da
administração do sistema do SIAPNet para o SIGEP. 2. Arquivamento promovido ao fundamento
de que a mudança do sistema substituiu a remessa pelo correio dos contracheques para permitir
seu acesso de forma informatizada, trazendo economia à Administração e evitando extravios; mas
ainda está disponível o antigo sistema, a fim de atender excepcionalmente os servidores que não
possuem acesso à internet, sendo que a situação da representante, conforme informado por ela, já
foi solucionada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 87
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
255. Processo: 1.35.000.002044/2017-50 - Eletrônico Voto: 7017/2018 Origem: PR - SERGIPE Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. TRANSPARÊNCIA. LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS). 1. Notícia de fato autuada
para apurar irregularidade da UFS, consistente em descumprimento à Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011). O representante narra que haveria divergências de dados relativos a reforma
predial do Departamentos de Farmácia e de Morfologia da UFS, uma vez que divergem dos dados
fornecidos pelos responsáveis por tais departamentos, bem como daqueles constatados in loco.
Acrescentou que, na tentativa de obter elementos documentais comprobatórios do estado destas
obras, em quatro ocasiões distintas, provocou os órgãos competentes (Ouvidoria da UFS e
Departamento de Morfologia), mas nenhum destes forneceu as devidas respostas. 2. O Procurador
da República oficiante, por despacho, delimitou como objeto desta notícia de fato o não
atendimento ao pedido de informações formulado pelo representante à UFS, visto que as
divergências nas obras mencionadas são investigadas no IC n. 1.35.000.000364/2017-75,
instaurado a partir de outra representação protocolada pelo mesmo denunciante. 3. Arquivamento
promovido ao fundamento de que os documentos juntados com a representação demonstram que
os pedidos de informação foram atendidos pela UFS, sendo notificado o representante para que
esclarecesse o motivo pelo qual entendia ter sido descumprida a Lei n. 12.527/2011, mas este
manteve-se inerte. Ademais, frisou que a questão relativa às irregularidades nas obras realizadas
nosDepartamentos de Farmácia e de Morfologia da UFS são investigadas em outro procedimento.
4. O representante apresentou manifestação na qual justifica seu silêncio, dizendo que não abriu
o e-mail do MPF por achar que era vírus e afirmando que há incongruências nas obras realizadas
na UFS. 5. Recebendo a manifestação do representante como recurso, verifico que as informações
trazidas não infirmam a decisão de promoção de arquivamento, visto que a UFS atendeu às
solicitações do denunciante, embora ele considere que as informações prestadas são equivocadas.
Contudo, aferir a veracidade dos dados fornecidos pela UFS é objeto de outro inquérito civil
também iniciado por notícia do mesmo representante. PELO NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO DO REPRESENTANTE E CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não provimento do
recurso do representante e consequente homologação da promoção de arquivamento.
256. Processo: 1.14.000.002836/2017-54 Voto: 6945/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA À SCI. CONVENÇÃO DE NEW YORK.
PEDIDO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. ALIMENTANTE RESIDENTE NO EXTERIOR.
ATRIBUIÇÃO DA SCI. PRECEDENTE DA 1ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado
em razão de pedido de assistência judiciária formalizado por menor de idade, representado por
sua genitora, com o objeto de ajuizar ação de pensão alimentícia em face de sua irmã paterna,
residente em país estrangeiro, em razão de falecimento de seu genitor em 2011. 2. Não é de
atribuição da 1ª CCR análise de Procedimento de Cooperação Internacional instaurado com o
objetivo de atender a pedido de cooperação ativa ou passiva, uma vez que tal procedimento está
submetido a tramitação específica, nos termos dos artigos 93 a 105 da Portaria PGR/MPF n. 556,
de 13 de agosto de 2014. 3. Precedente recente da 1ª CCR: PP 1.26.000.000874/2016-71 (Decisão
Monocrática 599/2018 - Relatora Dra. Maria Iraneide Santoro Facchini). PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À SECRETARIA DE COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL, VINCULADA AO GABINETE DO PGR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento,
com remessa dos autos à Secretaria de Cooperação Internacional, vinculada ao gabinete do PGR.
257. Processo: 1.14.003.000030/2014-59 Voto: 3221/2018 Origem: PR MUNICÍPIO
DE BARREIRAS-BA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. CERTIFICAÇÃO DE GEORREFERENCIAMENTO DE TERRAS. INSTITUTO
NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). REGISTRO DE
IMÓVEIS. DISCREPÂNCIA ENTRE ÁREA CADASTRADA E SUPERFÍCIE
TERRITORIAL. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar discrepância entre a área dos imóveis
rurais cadastrada no INCRA e a abrangência territorial dos municípios de São Desidério e
Riachão das Neves. 2. Promovido o arquivamento dos autos uma vez que as providências cabíveis
estão sendo adotadas pelo INCRA em todo o território nacional, com a revisão do cadastramento
a partir de verificação individualizada das propriedades, dentro da programação possível, face às
limitações orçamentárias impostas e prioridades definidas. PELA CONVERSÃO EM
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 88
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DILIGÊNCIA, COM REMESSA DOS AUTOS AO GT TERRAS PÚBLICAS, A FIM DE QUE
SE MANIFESTE SOBRE AS IRREGULARIDADES NARRADAS E A SUFICIÊNCIA DAS
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS PELO INCRA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela conversão em
diligência, com remessa dos autos ao GT terras públicas, a fim de que se manifeste sobre as
irregularidades narradas e a suficiência das providências adotadas pelo INCRA.
258. Processo: 1.16.000.000984/2015-06 Voto: 6938/2018 Origem: PR - DF Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
AMBIENTAL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
(MAPA). ALTERAÇÕES DOS REQUISITOS PARA PESCA PROFISSIONAL ARTESANAL.
REMESSA À 4ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades na IN 6/2012 que
seria menos rigorosa que a IN 2/2011 (revogada), conferindo maior abertura ao registro de
pescador profissional artesanal. De acordo com o representante, a referida Instrução Normativa
ampliaria de forma irregular o acesso à autorização para a pesca profissional artesanal, de modo
que qualquer cidadão que apresentasse os poucos documentos mencionados poderia tornar-se
pescador artesanal profissional, o que poderia colocar em risco a sustentabilidade do estoque
pesqueiro. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que, após diligências, não
ficou constatada nenhuma irregularidade quanto às mudanças de requisitos na IN 6/2012.
Ressaltou-se que é abstrato afirmar que poderá haver uma sobrepesca e possível escassez do
estoque pesqueiro com o aumento de registro de pescadores artesanais, pois existem órgãos e
setores responsáveis para evitar tais excessos. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se
à revisão da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão
dos feitos cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos relacionados
ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
259. Processo: 1.16.000.002133/2013-28 Voto: 132/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Relatora do Acórdão:
Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRIBUTOS. IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR). INSTITUTO
NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). APLICAÇÃO DE
MULTAS PELA RECEITA FEDERAL. POSTERIOR CANCELAMENTO. 1. Inquérito Civil
instaurado em razão de representação da Receita Federal comunicando o atraso na entrega das
declarações - MAED de ITR de imóveis pertencentes ao INCRA. Consta dos autos que a Receita
Federal aplicou multas ao INCRA por descumprimento de obrigação acessória (entrega de
declarações relativas ao ITR), mas a autarquia alegou que é órgão pertencente à União e, por
consequência, está imune à cobrança. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento
de que, conforme orientação fixada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, "...a Receita
Federal está impedida de impor multa a órgãos integrantes da própria Administração Federal,
pelo fato de credor e devedor se confundirem na mesma pessoa jurídica...", devendo a Receita
Federal, nestes casos, "....adotar o seguinte conjunto de representações: (i) ao dirigente máximo
do órgão a que pertence (ou pertencia) o agente responsável pelos recolhimentos não efetuados
ou pela prática da infração tributária, (ii)ao Tribunal de Contas da União; (iii) ao Ministério
Público Federal (MPF)....". Assim, segundo a Procuradora Oficiante, não haveria irregularidade
na imunidade que favorece o INCRA ou no cancelamento das multas. 3. O voto da Relatora foi
pela homologação da promoção de arquivamento. Solicitei vistas para análise. 4. Diante do
relatório dos autos (itens 1 e 2), verifica-se que o objeto não é o cancelamento das multas ou a
orientação da PGFN, mas o descumprimento da obrigação de entrega da declaração do ITR pelo
INCRA (que geraria a aplicação de multa se não houvesse a orientação da PGFN), o que não foi
analisado pela Procuradora Oficiante. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM, A FIM DE QUE - OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL - SEJA APURADO O DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DESCRITA
NO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não homologação de
arquivamento, com retorno dos autos à origem, a fim de que - observado o princípio da
independência funcional - seja apurado o descumprimento da obrigação descrita no item 4.
Vencida a Relatora.
260. Processo: 1.16.000.003565/2017-80 - Eletrônico Voto: 7186/2018 Origem: PR - DF Relatora: Denise Vinci Tulio
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 89
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). REMESSA À 5ª CCR. 1.
Notícia de Fato atuada para apurar denúncia de supostos atos de improbidade administrativa com
prejuízo ao erário, consistente na concessão irregular de folgas, denominada "folga oficiosa",
extrapolando os limites definidos na Lei nº 8.112/90 e no Manual de Serviço de Pessoal (MSP),
além de suposta disponibilização do interesse público ao desconsiderar ressarcimento ao erário
devido por empresa, pelo descumprimento parcial de cláusulas contratuais. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa
e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF
nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
261. Processo: 1.18.000.000784/2017-32 Voto: 6936/2018 Origem: PR - GO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO
SELETIVO. PROVA OBJETIVA. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
REGIÃO (TRT 18ª REGIÃO). QUESTÕES REPETIDAS DE OUTROS CERTAMES. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades na seleção de estudantes para
o programa de estágio do TRT da 18ª Região (2017), pois, segundo o representante, a prova
continha questões utilizadas em outros certames. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob
fundamento de que as poucas questões repetidas ocorreram nas provas de português e noções de
informática, disciplinas de exigência comum a todos os candidatos, as quais não são hábeis a
ensejar a nulidade do concurso. 3. Notificado o representante, o mesmo recorreu, alegando que
não foram poucas questões repetidas do certame anterior, mas sim metade das questões aplicadas,
inclusive mantendo-se a mesma ordem e o mesmo gabarito. Ressaltou-se que 55% da prova
aplicada era idêntica à prova anterior, afastando-se qualquer "pontualidade". A Procuradora
Oficiante manteve a decisão e determinou o encaminhamento dos autos à 1ª CCR. 4. Conforme
deliberado pela 1ª CCR em caso similar, "...a falta de ineditismo de questões em concursos
públicos pode comprometer a isonomia entre os candidatos e afetar a credibilidade do certame..."
(IC 1.26.000.001572/2014-58, deliberado na 278ª sessão, em 17.11.2016). PELO
PROVIMENTO DO RECURSO E CONSEQUENTE NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVANDO-SE O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, PARA QUE SEJA EXPEDIDA
RECOMENDAÇÃO AO TRT DA 18ª REGIÃO, A FIM DE QUE SE ABSTENHA DE
UTILIZAR, NOS PRÓXIMOS CERTAMES, QUESTÕES QUE JÁ TENHAM SIDO OBJETO
DE AVALIAÇÃO EM PROVAS ANTERIORES DA INSTITUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo provimento do recurso
e consequente não homologação do arquivamento, com retorno dos autos à origem, observando-
se o princípio da independência funcional, para que seja expedida recomendação ao TRT da 18ª
Região, a fim de que se abstenha de utilizar, nos próximos certames, questões que já tenham sido
objeto de avaliação em provas anteriores da instituição.
262. Processo: 1.18.001.000178/2016-26 Voto: 6935/2018 Origem: PRM ANÁPOLIS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL (CEF). EMPRESA RESPONSÁVEL PELAS OBRAS. LIGAÇÃO
COM O PREFEITO DO MUNICÍPIO. REMESSA À 5ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar, inicialmente, supostas irregularidades no Programa Minha Casa Minha Vida, no
Residencial Polo Centro e Residencial Boa Esperança. De acordo com o representante, as obras
nos dois conjuntos habitacionais teriam sido realizadas por construtora que pertenceria ao maior
doador de campanha do então prefeito. Houve desmembramento do feito autuando-se uma
Notícia de Fato (1.18.001.000353/2017-66) para a apuração das obras do Residencial Boa
Esperança, mantendo nestes autos a apuração em relação ao Residencial Polo Centro. 2. Pela
regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão,
órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade
administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral; crimes
praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade
de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 90
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
263. Processo: 1.21.002.000137/2016-34 Voto: 2204/2018 Origem: PRM TRES
LAGOAS-MS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. JORNADA DE TRABALHO DOS MÉDICOS
DO SUS. MUNICÍPIO DE ITAQUIRAÍ/MS. DESATUALIZAÇÃO DE DADOS
CADASTRAIS. DESCUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar falta de atualização dos dados cadastrais dos profissionais de saúde junto ao CNES,
assim como descumprimento da carga horária estabelecida para os profissionais de saúde, em
especial os médicos. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que o Município
cadastrou todos os profissionais de saúde no CNES e informou que é realizado controle de
frequência e que a chefia da unidade comunica o setor competente quando da falta/atraso de
servidor para as respectivas providências. 3. Conforme minutas de recomendação encaminhadas
às Procuradorias da República nos Estados, em atuação coordenada da 1ª Câmara, é necessário
que os Municípios comprovem o controle de frequência dos profissionais de saúde, mediante
ponto eletrônico, bem como a divulgação na internet e em quadro de avisos nas unidades de
saúde, da escala de trabalho dos profissionais, indicando nome e horário de cada um. Modelo da
recomendação pode ser obtido junto à 1a. CCR. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL, A FIM DE QUE SEJA EXPEDIDA RECOMENDAÇÃO PARA CONTROLE
ELETRÔNICO DE PONTO DA JORNADA DE MÉDICOS E OUTROS PROFISSIONAIS DE
SAÚDE, COM DIVULGAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIOS PARA A POPULAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, respeitado o princípio da independência funcional, a fim de que
seja expedida recomendação para controle eletrônico de ponto da jornada de médicos e outros
profissionais de saúde, com divulgação do quadro de horários para a população.
264. Processo: 1.22.000.000611/2018-72 - Eletrônico Voto: 7185/2018 Origem: PR - MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO DO
CONSUMIDOR. REMESSA À 3ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de
representação relatando que duas encomendas, em 2017, não foram entregues pelos Correios. 2.
Aplicação do Enunciado 23 da 1ª CCR: "Não é de atribuição da 1ª CCR analisar procedimento
relacionado a serviços postais ou a bancos postais oferecidos pela Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos (ECT) no mercado de consumo, porque sobre a relação jurídica formada entre a
empresa e o usuário incidem as regras previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
(Código de Defesa do Consumidor)". 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão
da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos da Resolução do
CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
265. Processo: 1.22.000.002728/2013-86 Voto: 2007/2018 Origem: PRM
VIÇOSA/PONTE NOVA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. REMESSA À 5A. CCR. 1. Inquérito civil instaurado para apurar
irregularidades relacionadas à execução do Programa Farmácia Popular na cidade de Raul
Soares/MG, consistentes na utilização de documento de usuários para aquisição no programa sem
autorização dos titulares e sem que eles façam uso de medicamentos; funcionários da drogaria
com registros de aquisição de medicamento do Programa; assinaturas divergentes, para o mesmo
usuário, no cupom vinculado com o formulário da entrevista, dentre outras. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa
e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF
nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 91
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
266. Processo: 1.22.002.000116/2016-81 Voto: 2919/2018 Origem: PRM UBERABA-
MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. PROVA SUBJETIVA.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO
MINEIRO (IFTM). CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. SUSPEIÇÃO DE MEMBROS DA
BANCA. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação relatando
irregularidades no concurso para técnico administrativo do IFTM, regido pelo Edital 45/2016,
relativas aos critérios de avaliação da prova didática, suspeição de membros da banca
examinadora e à própria composição desta, tendo em vista que possuía 3 membros, todos
docentes da rede particular de ensino, razão pela qual não saberiam escolher um docente para
integrar o grupo federal. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que a
suspeição dos membros da banca não ficou configurada e que a forma de avaliação das provas
didáticas refoge à atuação do MPF, uma vez verificada a compatibilidade da prova com o edital.
3. Entretanto, em precedente recente, a 1ª CCR deliberou que - quanto à composição da banca
examinadora e possível vínculo acadêmico - "...a orientação acadêmica envolve, entre o professor
e o aluno, conversas, debates, conhecimento da forma de pensar, entendimentos, afinidades
doutrinárias, etc. Em razão dessa relação, é possível concluir que, no mínimo, academicamente,
um conhece o outro em um grau mais amplo e/ou profundo que aqueles que não tiveram essa
orientação. Então, há probabilidade de que a proximidade acadêmica entre candidato e
examinador possa influenciar a imparcialidade do membro da banca examinadora a ponto de
configurar motivo de impedimento ou suspeição nos mencionados processos seletivos..." (IC
1.14.000.000203/2017-10, 310ª Sessão Ordinária, 19.04.18, Voto 4776/2018). A mesma situação
é aplicável a vínculos profissionais entre candidatos e examinadores. 4. Portanto, necessário o
retorno dos autos à origem a fim de que seja verificado se o IFTM possui regras fixando vedações
para participação em bancas examinadoras - especialmente em relação a vínculos acadêmicos e
profissionais - e, em caso negativo, seja expedida recomendação para que tal situação (vínculo
acadêmico e/ou profissional) seja prevista como impeditiva na participação de banca nos
próximos concursos públicos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA QUE - OBSERVADO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - SEJA CUMPRIDA A DILIGÊNCIA
EXPOSTA NO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação da
promoção de arquivamento, com retorno dos autos à origem para que - observado o princípio da
independência funcional - seja cumprida a diligência exposta no item 4.
267. Processo: 1.23.000.002580/2015-12 Voto: 7000/2018 Origem: PR -
PARA/CASTANHAL Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS.
RODOVIA FEDERAL. BR-308. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA
DE TRANSPORTES (DNIT). INEXISTÊNCIA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA.
CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE TRAFEGABILIDADE. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar as más condições de trafegabilidade de pessoas e veículos na BR-308, na qual populares
inconformados atearam fogo em uma ponte no Km 220 da rodovia, na Vila do Patal. 2. Promoção
de arquivamento dos autos sob fundamento de que, dos fatos narrados, não há menção de lesão a
bem jurídico da União ou a entidade pública federal. 3. Remetidos os autos à 5ª CCR, o Colegiado
deliberou pelo não conhecimento, com remessa dos autos à 1ª CCR. 4. A representação foi feita
pela Polícia Rodoviária Federal e a invasão da rodovia federal por populares ocorreu em razão
de inexistência de pavimentação asfáltica, tendo sido colocado fogo em uma ponte, afetando sua
estrutura. Consta ainda que, após tal depredação, "....os populares improvisaram passagem sobre
duas tábuas, contudo com situação precária...." e passaram a cobrar pedágio no valor de R$ 2,00
a R$ 5,00...". Informação do DNIT, posterior ao arquivamento, relata que a Superintendência está
"...elaborando anteprojeto para 12 pontes de concreto, as quais hoje são de madeira, para licitar..."
e a pavimentação asfáltica foi objeto de licitação. Diante disso, está configurado o interesse
federal, devendo as irregularidades ser apuradas. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, A FIM DE QUE - RESPEITADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - SEJA APURADA A ATUAL SITUAÇÃO DA PONTE, SE
A MESMA ESTÁ ENTRE AS QUE SERÃO MODIFICADAS, SE A LICITAÇÃO FOI FEITA
E QUAL O ESTÁGIO DAS OBRAS. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, a fim de que - respeitado o princípio da independência funcional
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- seja apurada a atual situação da ponte, se a mesma está entre as que serão modificadas, se a
licitação foi feita e qual o estágio das obras.
268. Processo: 1.25.002.001220/2015-09 Voto: 1647/2018 Origem: PRM
CASCAVEL/TOLEDO-PR Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ (IFPR).
DIRETOR. NOMEAÇÃO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado em razão de representação relatando irregularidades na nomeação de
determinado servidor para cargo de Direção do IFPR. De acordo com o representante, o cargo
seria de dedicação integral, mas o servidor continuaria a dar aulas como professor em Educação
Física em Cascavel. O representante alegou que prestou o mesmo concurso público que o referido
servidor, de forma que - por ter sido aprovado e classificado em 2º lugar - deveria ter sido
convocado para a vaga, já que o servidor que ficara em 1º lugar e foi nomeado para cargo de
diretor não poderia manter essa jornada dupla. O representante sustentou, ainda, que o concurso
que prestou, venceu em fevereiro de 2015, e que pouco tempo depois a direção abriu edital para
Processo Seletivo Simplificado, a fim de suprir vaga. Por isso, solicita o cancelamento do edital
que se encontrava aberto e a sua imediata convocação para a vaga à qual diz ter direito desde
julho de 2014. 2. Promovido o arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) quanto
ao fato de determinado servidor ter sido nomeado Diretor do Campus Avançado de Quedas do
Iguaçu e ainda assim continuar a dar aulas, não há irregularidades, tendo em vista que a função
de diretor pode ser desempenhada por professor ou técnico administrativo e não enseja dedicação
exclusiva, mas sim, dedicação em tempo integral. Ressaltou-se que o cargo de professor
continuou a ser desempenhado pelo servidor, como demonstrado nos Planos de Trabalho de 2014
e 2015, sendo que este ficará submetido ao regime de 40h/semanais, aplicando-se o regime de
tempo integral somente enquanto estiver investido na função/cargo gratificada; (b) já em relação
à abertura de novo processo seletivo, o IFPR salientou que a vaga aberta para a área de educação
física no processo seletivo foi para substituir professor afastado para cursar doutorado, não se
tratando de vaga de cargo efetivo, mas sim, temporário, que será retomada pelo servidor após o
término do curso. Portanto, nesse caso, não poderia ser investida por candidato aprovado em
concurso público de cargo efetivo; (c) ressaltou-se, por fim, que a vaga pela qual o representante
pugna pela nomeação continua sendo de diretor do campus Quedas do Iguaçu, que, após ser
exonerado da função, continuará desempenhando-a, ou seja, retornará ao regime ordinário de 20
horas semanais, não existindo portanto vaga apta a ser provida por este. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar o
prosseguimento do feito. 3. As explicações do Instituto não são convincentes a afastar a
irregularidade apontada pelo representante. Se o cargo de Diretor do campus de Quedas do Iguaçu
é cargo de dedicação integral, inviável que seu ocupante ao mesmo tempo ministre aulas em
regime de 40h semanais em outra cidade (Cascavel). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADA A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL,
PARA CONTINUIDADE DAS INVESTIGAÇÕES E ADOÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS
NECESSÁRIAS À CORREÇÃO DA IRREGULARIDADE QUE PARECE EXISTIR, SE
COMPROVADA. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observada a independência funcional, para continuidade das
investigações e adoção das providências necessárias à correção da irregularidade que parece
existir, se comprovada.
269. Processo: 1.26.000.002857/2017-59 - Eletrônico Voto: 7184/2018 Origem: PR -
PERNAMBUCO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. REMESSA À 5ª CCR. 1. Procedimento
Preparatório instaurado em razão de representação relatando acumulação indevida de cargos pela
Diretora do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em
Recife, que permaneceria lecionando, concomitantemente, no campus de Vitório de Santo
Antão/PE. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR.
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
270. Processo: 1.28.000.002245/2016-19 Voto: 6527/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO
NORTE/CEARÁ-MIRIM Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. TRANSPARÊNCIA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN). DIVULGAÇÃO DE
GABARITOS, NOTAS E RESULTADOS. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1.
Procedimento preparatório instaurado para apurar falta de transparência no processo seletivo para
o Programa de Pós-Graduação em Neurociências (PGNeuro), da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, regido pelo Edital nº 02/2016. A representante alega que após a primeira fase
do certame, não foi divulgado o gabarito da prova objetiva, impossibilitando a conferência; as
notas de todos os candidatos reprovados na segunda fase tiveram idêntico valor atribuído pela
Comissão Examinadora, não havendo critério objetivo para avaliação de curriculum vitae e
entrevista. 2. Promovido o arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) a Instituição
informou que durante a realização da prova objetiva, informou todos os candidatos que eles
teriam acesso às suas provas e ao gabarito mediante solicitação à PGNeuro, sendo que a candidata
representante não se dirigiu ou solicitou o acesso à sua, na Secretaria da PGNeuro; (b) verificou-
se que os critérios de avaliação da entrevista foram claramente explicitados no Edital nº 02/2016,
sendo que em relação ao currículo, constatou-se no item 3.5 do referido edital, que a apresentação
do curriculum vitae seria efetuada pelo candidato, na presença do comitê de seleção e o
pesquisador responsável pela área de pesquisa abordaria, entre outros tópicos, a história do
candidato, conhecimentos científicos gerais e planos de pesquisa futuros; (c) nessa etapa (análise
do currículo) a UFRN esclareceu que busca analisar a capacidade do candidato para responder a
perguntas relacionadas à sua área de inscrição no processo seletivo, sendo que a nota obtida nesta
etapa é considerada a nota de "Apresentação de Curriculum Vitae" e compõe o cálculo da Nota
Final conforme item 3.6 do referido edital; (d) a representante informou que fez apenas solicitação
verbal das notas e do gabarito e que, tendo passado na prova escrita para a 2ª fase (entrevista),
não questionou por escrito nem tampouco apresentou recurso administrativo. 3.Constata-se que,
por mais que o edital tenha especificado os critérios a serem analisados na apresentação do
currículo, não houve discriminação da pontuação a ser atribuída por critério analisado., de forma
que o candidato apenas teve conhecimento da sua nota final. Além disso, é indispensável que o
edital dos processos seletivos preveja, expressamente, a divulgação do gabarito das provas e o
posterior acesso, a todos os candidatos, às suas provas, bem como a concessão de prazo (de, no
mínimo, 48 horas) para interposição de recursos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL - PARA EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO CONFORME ITEM 3. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional - para
expedição de recomendação conforme item 3.
271. Processo: 1.29.003.000562/2014-63 Voto: 3388/2018 Origem: PRM NOVO
HAMBURGO-RS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM. TEMA AFETO A OUTRO
ÓRGÃO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PRECEDENTE DO CIMPF. DEVOLUÇÃO DOS
AUTOS À 3ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para acompanhar a destinação e efetiva aplicação
da verba depositada pela Brasil Telecom - OI S/A nos autos da Ação Civil Pública nº 5025305-
11.2013.404.7108 em razão da celebração de Termo de Ajustamento de Conduta naqueles autos.
2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de instauração de procedimento de
acompanhamento (PA nº 1.26.000.3012/2016-08) para acompanhar a efetiva aplicação das
verbas recebidas dos municípios que possuem PROCON instalado. Ressaltou-se que houve
equívoco na instauração deste Inquérito Civil. 3. Remetidos os autos à 3ª CCR, esta deliberou
pela remessa dos autos à 1ª CCR sob fundamento de que "...com o ajuizamento da Ação Civil
Pública, o MPF finalizou sua atuação no que se refere aos direitos dos consumidores. A
fiscalização quanto à destinação das verbas disponibilizadas pela empresa há de ser apreciada
pela Câmara responsável por velar pelos Atos Administrativos em Geral..." (1ª Sessão Ordinária
- 10.03.2016). 4. Em precedente recente e posterior à decisão da 3ª CCR, o CIMPF deliberou que
"...a Resolução 145/2013, com efeito, confere atribuição genérica à 3a CCR para atuação em
defesa do consumidor, estando a fiscalização quanto ao cumprimento de TAC em total afinidade
com as atribuições institucionais deste Órgão Especializado. De outra parte, a atividade de
fiscalização de atos administrativos delegada à 1ª CCR, s.m.j., deve guardar relação com os
ofícios ligados à área de sua competência (saúde, educação, mobilidade urbana etc.)..." (Autos nº
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1.29.000.002042/2011-72, Relator(a) Antonio Carlos Bigonha, 6ª Sessão Ordinária, 09.08.17).
PELO NÃO CONHECIMENTO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, COM A
DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À 3ª CCR, EM RAZÃO DE DECISÃO RECENTE DO CIMPF
SOBRE O ASSUNTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da
promoção de arquivamento, com a devolução dos autos à 3ª CCR, em razão de decisão recente
do CIMPF sobre o assunto.
272. Processo: 1.30.012.000387/2011-31 Voto: 7010/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. REMESSA À 5A. CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar indícios
da prática de atos de improbidade por servidores públicos lotados do Setor de Compras e de
Licitações do Hospital Clementino Fraga Filho (HUCEFF), notadamente, quanto a sua
participação em evento patrocinado por empresa que fornece insumos ao HUCEF. 2. Promoção
de arquivamento dos autos sob o fundamento de "....ausência de indícios da prática de
enriquecimento ilícito por parte da servidora fundada nos elementos concretos da investigação
administrativa; (...) a ausência do elemento subjetivo da conduta ímproba; (...) a suficiência e
razoabilidade da penalidade sofrida no âmbito administrativo; (...) arquivamento de correlato
inquérito policial por falta de quaisquer indícios de conduta ilícita; (...) a inexistência de prejuízo
ao Erário...". . 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
273. Processo: 1.33.000.003527/2014-01 Voto: 1457/2018 Origem: PR - SANTA
CATARINA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. UTILIZAÇÃO. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC). CESSÃO INDEVIDA DE USO DE ESPAÇO
FÍSICO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade na cessão de uso de espaço físico
da Universidade Federal de Santa Catarina para o Centro de Educação Infantil - CEI Flor do
Campus. 2. Arquivamento dos autos em razão de que a UFSC esclareceu que o CEI Flor do
Campus realiza atividade de relevante interesse social, ensino pré-escolar, de forma que não
haveria interesse da comunidade acadêmica, tampouco da sociedade, na interrupção do
funcionamento da creche. Ressaltou-se que, concomitantemente à apuração da responsabilidade
pelo uso irregular do bem público, a UFSC procederá à regularização da cessão do espaço através
de processo licitatório. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE
QUE SEJA VERIFICADO SE A INSTITUIÇÃO REALIZOU EFETIVAMENTE A
LICITAÇÃO PARA CESSÃO DO ESPAÇO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de que
seja verificado se a instituição realizou efetivamente a licitação para cessão do espaço.
274. Processo: 1.34.001.000640/2013-07 Voto: 2131/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS. OBRA
PÚBLICA. RODOANEL MÁRIO COVAS. TRECHO SUL. CELEBRAÇÃO DE TAC.
PLEITOS JUDICIAIS POSTERIORES. DESCUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS
ASSUMIDOS. 1. Inquérito Civil instaurado para analisar um dos pleitos judiciais apresentados
pela empresa responsável pela obra pública "Rodoanel Mário Covas". O procedimento é resultado
do desmembramento do IC 1.34.001.001072/2001-10, o qual tem por objeto a correta aplicação
dos recursos federais nas obras do trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, no qual foi firmado
TAC entre o MPF e os consórcios responsáveis pela obra. 2. Promoção de arquivamento dos
autos sob fundamento de que a questão judicial diz respeito ao não pagamento de valores relativos
à correção monetária e aos juros de mora decorrente de atraso dos pagamentos pela Dersa, que
intermediou o convênio para a realização das obras. Ressaltou-se que o TAC firmado pela
empresa e pelo MPF, no bojo do IC 1.34.001.001072/2001-10, limitou o pagamento de serviços
adicionais contratuais e extracontratuais à empresa, nada dispondo sobre a eventual incidência de
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juros de mora e correção monetária decorrentes de atraso de pagamentos. Assim, negar ao
consórcio contratado a composição de perdas e danos decorrentes de mora da própria
Administração "...atentaria contra o primado da justiça que arrosta o enriquecimento sem causa,
mesmo que essa exigência não estivesse prevista em lei ou em disposição contratual...". 3.
Conforme destaquei no Voto-Vista 135/2018 (IC 1.34.001.007745/2012-06) "....os pleitos
administrativos - relacionados a fatos anteriores à celebração do TAC - para pagamentos de juros
e/ou correção monetária em razão de atrasos de pagamento e custos adicionais por atraso na
liberação de áreas a serem desapropriadas e na obtenção de licenças ambientais para a execução
de serviços estão abrangidos no TAC 18/2009, pois ficou acordado que os valores discriminados
no TAC correspondiam à remuneração da totalidade dos serviços considerados nos respectivos
contratos, bem como dos serviços extracontratuais e dos previsíveis até a celebração do TAC.
Também ficou discriminado no TAC que os consórcios desistiam expressamente de requerer,
administrativa ou judicialmente, quaisquer outros valores a título de remuneração pelos serviços
contratuais ou extracontratuais em face da DERSA. Assim, com a celebração do TAC, os
envolvidos acordaram que os valores indicados abrangiam todas as situações passadas, de forma
que a pretensão de pagamento de juros/correção monetária ou custos adicionais não procede e
configura descumprimento aos compromissos assumidos...". PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO,
COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE QUE SEJAM TOMADAS AS PROVIDÊNCIAS
CABÍVEIS, CONFORME EXPOSTO NO ITEM 3. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de que
sejam tomadas as providências cabíveis, conforme exposto no item 3.
275. Processo: 1.34.001.003767/2013-70 Voto: 7190/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS. OBRA
PÚBLICA. RODOANEL MÁRIO COVAS. TRECHO SUL. CELEBRAÇÃO DE TAC. PLEITO
JUDICIAL POSTERIOR. DESCUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS. 1.
Procedimento instaurado inicialmente para apurar a correta aplicação dos recursos federais
destinados à obra viária denominada Rodoanel Mário Covas. 2. Foi celebrado TAC em 2009
entre o MPF, a Dersa e Consórcios, para a efetiva conclusão da obra, confirmando-se naquela
ocasião que todos os valores devidos às empresas estavam contemplados no TAC. 3. No entanto,
ao fiscalizar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos signatários do referido TAC, o
MPF tomou conhecimento de que os consórcios apresentaram pleitos administrativos e judicias
após a celebração do documento, em aparente afronta à Cláusula 4a. do TAC. No caso dos autos
foi requerida a revisão dos valores contratuais em razão de desequilíbrio econômico-financeiro
no contrato causado pela majoração da alíquota do ISSQN do Município de Itapecerica da Serra.
Além disso, a Dersa não teria efetuado o desconto do valor dos materiais da base de cálculo do
ISSQN, conforme previsto nas leis municipais de Itapecerica da Serra e Embu. 3. Promoção de
arquivamento dos autos sob fundamento de que a Cláusula 4a. do mencionado TAC se limitou a
impedir o pagamento de serviços adicionais contratuais e extracontratuais não previstos nos
contratos originários, nada dispondo sobre eventual recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro da avença outrora firmada. Aduziu a existência de permissivo expresso na Lei de
Licitações (art. 65) acerca da alteração contratual para restabelecimento do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato administrativo, não se comprovando, no presente procedimento,
descumprimento do referido TAC. 4. No caso destes autos, o Consórcio responsável pela obra
pleiteia o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato em razão do fato do príncipe (majoração
da alíquota tributária) ocorrido em data anterior à celebração do TAC (2007/2008). Entendo que
os pleitos administrativos ou judiciais relacionados a fatos anteriores à celebração do TAC - estão
abrangidos nos compromissos assumidos, pois ficou acordado que os valores discriminados no
TAC correspondiam à remuneração da totalidade dos serviços considerados nos respectivos
contratos, bem como dos serviços extracontratuais e dos previsíveis até a celebração do TAC.
Também ficou discriminado no TAC que os consórcios desistiam expressamente de requerer,
administrativa ou judicialmente, quaisquer outros valores a título de remuneração pelos serviços
contratuais ou extracontratuais em face da DERSA. Assim, com a celebração do TAC, os
envolvidos acordaram que os valores indicados abrangiam todas as situações passadas, de forma
que a pretensão objeto destes autos - por fatos pretéritos à celebração do TAC - não procede, e
configura descumprimento aos compromissos assumidos. Caso de possível execução do TAC,
além de arguição do fato na ação judicial proposta pela empresa. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE QUE SEJAM TOMADAS AS
PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS CONFORME EXPOSTO NO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de que
sejam tomadas as providências cabíveis conforme exposto no item 4.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 96
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
276. Processo: 1.34.001.004184/2016-17 Voto: 4500/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. MODALIDADE/LIMITE/DISPENSA/INEXIGIBILIDADE.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF). AUSÊNCIA DE LICITAÇÃO. NECESSIDADE DE
ESCLARECIMENTOS. 1. Inquérito Civil instaurado em razão de representação apontando que
o estacionamento da Agência 4074 da CEF foi repassado a terceiro sem licitação. Segundo o
representante, o imóvel possui um estacionamento com atendimento 24 horas e seus mensalistas
possuem controle remoto do portão com entrada livre em qualquer horário e dia, sendo que a área
existente na frente da agência, que deveria servir aos clientes, é cercada por uma corrente pelo
dono do estacionamento pago, forçando que os usuários entrem no estabelecimento privado. 2.
Promoção de arquivamento com os seguintes argumentos: (a) o contrato de locação de imóvel
entre a CEF e o proprietário foi realizado por meio de dispensa de licitação, com fundamento no
art. 24, X, da Lei 8666/93; (b) ficou estabelecido em contrato que o imóvel seria construído pelo
locador para a instalação de uma agência da CEF; (c) quanto à exploração de estacionamento por
empresa terceirizada, a CEF esclareceu que o "...espaço pertence ao proprietário do imóvel e não
está presente no contrato de locação..."; (d) quanto ao bloqueio de vagas com correntes, a CEF
comprovou, por fotos, que se trata de local de passagem de pedestres e clientes, "...exatamente
visando evitar o bloqueio deste espaço com veículos...". 3. Em análise do contrato de locação,
verificou-se que o contrato especifica o imóvel com piso térreo, mezanino, garagem, casa de
máquinas (item 3.1). Detalha-se que "...as vagas de garagem situam-se na frente e no entorno do
imóvel...". Por outro lado, o item 11.2 do contrato autoriza a CEF a "...ceder, sublocar, emprestar
ou dar em comodato a empresa especializada do ramo, direito à exploração econômica da
garagem do imóvel, caso existente..". 4. Observa-se que as informações da CEF e o conteúdo do
contrato são contraditórios, devendo os fatos ser esclarecidos, especialmente se a CEF licitou ou
não a exploração do estacionamento, caso confirmado o objeto do contrato de locação. PELA
NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE QUE SEJAM
ESCLARECIDAS AS CONTRADIÇÕES VERIFICADAS, NOS TERMOS DO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de que
sejam esclarecidas as contradições verificadas, nos termos do item 4.
277. Processo: 1.34.001.007745/2012-06 Voto: 135/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Relatora do Acórdão:
Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OBRA PÚBLICA. RODOANEL
MÁRIO COVAS. TRECHO SUL. CELEBRAÇÃO DE TAC. PLEITOS ADMINISTRATIVOS
POSTERIORES. DESCUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS. 1. Inquérito
Civil instaurado a partir do desmembramento do inquérito civil 1.34.001.001072/2001-10 que foi
instaurado para apurar a correta aplicação dos recursos federais destinados à obra viária
denominada Rodoanel Mário Covas. 2. O TCU constatou diversas irregularidades nos contratos
firmados para execução das obras, determinando à Dersa a interrupção imediata dos pagamentos
dos contratos até a confirmação de que o cronograma físico das obras correspondia ao
cronograma financeiro. 3. O MPF expediu recomendação à Dersa e aos consórcios contratados
para que se abstivessem de celebrar quaisquer termos aditivos e modificativos aos contratos até
a decisão definitiva do TCU e recomendou ao DNIT/SP que, no âmbito do convênio nº 04/99,
não determinasse, promovesse ou liberasse verbas públicas federais destinadas aos pagamentos
decorrentes dos termos aditivos ou modificativos em comento, até a decisão final do TCU. 4.
Diante da inconsistência dos esclarecimentos prestados, os representantes da Dersa, dos
consórcios e do DNIT foram informados de que o descumprimento da recomendação resultaria
na propositura de ação civil pública, razão pela qual anuíram com a celebração de Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC). 5. No âmbito da fiscalização do cumprimento dos compromissos
assumidos pelos signatários do TAC, o MPF tomou conhecimento de que os consórcios
apresentaram pleitos administrativos e judiciais após a celebração do documento, em aparente
afronta à Cláusula Quarta. 6. Diante do grande volume de documentação, determinou-se a
instauração de novos procedimentos para tratarem dos pleitos administrativos apresentados pelos
consórcios, assim como para cada uma das ações judicias propostas. 7. O presente Inquérito Civil
refere-se exclusivamente aos pleitos administrativos apresentados por um dos consórcios. 8.
Promoção de arquivamento dos autos sob o fundamento de que, da análise da documentação
encaminhada pela Dersa, verificou-se que o Consórcio solicitou administrativamente a
recomposição do equilibro econômico-financeiro do contrato e o pagamento de juros de mora e
correção monetária devidos em razão dos atrasos de pagamento pela Dersa, e que pela leitura da
cláusula quarta do TAC este se limitou a impedir o pagamento de serviços adicionais contratuais
e extracontratuais, não previstos nos contratos originários, nada dispondo sobre eventual
incidência de juros de mora e correção monetária decorrentes do atraso de pagamento pela Dersa
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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ou ainda, sobre a recomposição do equilibro econômico financeiro da avença outrora firmada. 9.
A Relatora votou pelo acolhimento dos fundamentos da promoção de arquivamento, com a
respectiva homologação. Solicitei vistas dos autos para análise. Como ressaltei no voto-vista
134/2018, tratando-se de reequilibrio econômico-financeiro do contrato, não há se falar em
descumprimento do TAC, desde que originado o desequilibrio por fator posterior à sua
celebração. Por outro lado, os pleitos administrativos relacionados a fatos anteriores à celebração
do TAC - para pagamento de juros e/ou correção monetária em razão de atrasos de pagamento e
custos adicionais por atraso na liberação de áreas a serem desapropriadas e na obtenção de
licenças ambientais para a execução de serviços estão abrangidos no TAC 18/2009, pois ficou
acordado que os valores discriminados no TAC correspondiam à remuneração da totalidade dos
serviços considerados nos respectivos contratos, bem como dos serviços extracontratuais e dos
previsíveis até a celebração do TAC. Também ficou discriminado no TAC que os consórcios
desistiam expressamente de requerer, administrativa ou judicialmente, quaisquer outros valores
a título de remuneração pelos serviços contratuais ou extracontratuais em face da DERSA. Assim,
com a celebração do TAC, os envolvidos acordaram que os valores indicados abrangiam todas as
situações passadas, de forma que a pretensão de pagamento de juros/correção monetária ou custos
adicionais por fatos pretéritos à celebração do TAC não procede e configura descumprimento aos
compromissos assumidos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE
QUE SEJAM TOMADAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS, CONFORME EXPOSTO NO
ITEM 9. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, por maioria, deliberou pela não homologação de
arquivamento, com retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência
funcional, a fim de que sejam tomadas as providências cabíveis, conforme exposto no item 9.
Vencida a Relatora.
278. Processo: 1.34.012.000611/2016-51 Voto: 6949/2018 Origem: PRM SANTOS-SP Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA AO MPT. DIREITO TRABALHISTA.
ATUAÇÃO DE SINDICATOS E FEDERAÇÃO DE TRABALHADORES. APOIO A
PARTIDOS POLÍTICOS E GOVERNO FEDERAL. 1. Procedimento Preparatório instaurado
em razão de representação relatando irregularidades praticadas por sindicatos e federação de
trabalhadores ao utilizarem verbas e material das entidades para apoio a partidos políticos e
governo federal. 2. Inexistência de interesse a justificar a atuação do Ministério Público Federal
(art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75). 3. Matéria que se insere na esfera de atribuição do Ministério
Público do Trabalho (art. 114, I, II e III, CF c/c art. 83 LC 75). PELO RECEBIMENTO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO, COM A
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO E REMESSA DOS AUTOS AO MPT. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuição, com a consequente homologação e
remessa dos autos ao MPT.
279. Processo: 1.34.033.000090/2014-21 Voto: 2784/2018 Origem: PRM
CARAGUATATUBA-SP Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. COMUNIDADE
TRADICIONAL. SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA EM TERRENO DE MARINHA. ILHA DOS PESCADORES. REMESSA À 6ª
CCR. 1. Inquérito civil instaurado para acompanhar a regularização fundiária em terreno de
marinha, situado na Ilha dos Pescadores, Município de Ubatuba/SP. 2. Promoção de
arquivamento dos autos sob fundamento de que o inquérito civil não é o instrumento adequado
para o acompanhamento da questão, já que não há qualquer irregularidade. Por conta disso,
determinou-se a instauração de procedimento de acompanhamento vinculado à 6ª CCR, com o
seguinte objeto: "COMUNIDADES TRADICIONAIS. CAIÇARA. REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA. ILHA DOS PESCADORES. UBATUBA/SP. 6CCR". 3. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa dos direitos e interesses
das populações indígenas e relacionados às comunidades tradicionais, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 6ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 6ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
280. Processo: 1.11.000.001337/2015-90 Voto: 7181/2018 Origem: PR - AL Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RETORNO DOS AUTOS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS
UNIDADES DE SAÚDE. HOSPITAL GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS (HGE).
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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PROBLEMAS NA INFRAESTRUTURA. FALTA DE INSUMOS. NÚMERO INSUFICIENTE
DE PROFISSIONAIS. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação do
COREN noticiando irregularidades no Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela, no
que concerne à sua estrutura e funcionamento dos serviços de saúde. De acordo com o
representante, vistoria no HGE feita para verificar a organização do serviço de enfermagem da
Instituição, constatou diversas irregularidades na Unidade de Saúde, com risco aos pacientes e
aos profissionais que prestam serviços no referido Hospital, consistentes em: (a) irregularidades
salariais; (b) condições insalubres de trabalho; (c) problemas na infraestrutura do hospital; (d)
falta de insumos; (e) número de profissionais insuficiente. 2. Promovido o declínio de atribuição
com os seguintes argumentos: (a) com relação às condições insalubres de trabalho e
irregularidade nos salários, a matéria ventilada possui caráter eminentemente trabalhista,
concluindo-se que o órgão competente para ajuizar Ação em defesa dos direitos dos trabalhadores
é o Ministério Público do Trabalho; (b) quanto aos problemas na infraestrutura do hospital, falta
de insumos e número de profissionais insuficiente frente à demanda, inviável a atuação do MPF,
porquanto eventual ajuizamento de Ação Civil Pública deveria ser feito pelo Ministério Público
do Estado de Alagoas. 3. Remetidos os autos à 1ª CCR, foi homologado o declínio parcial ao
MPT e não homologado o declínio parcial para o MPE, remetendo-se os autos à origem a fim de
que verificar-se se foram repassados recursos federais para a entidade investigada, tanto para
infraestrutura quanto para a contratação e/ou pagamento de pessoal (281ª Sessão Ordinária,
09.02.2017, Voto 2798/2016). 4. Na origem, após diligências, foi ratificado o declínio de
atribuição ao MPE sob o fundamento de que foi identificado apenas o Convênio nº 4592/2005
(Siafi 546549) celebrado entre a Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde e a Secretaria
do Estado da Saúde em Alagoas, cujo objeto cinge-se à ampliação e reforma da Unidade de Saúde
do HGE e aquisição de equipamentos e material permanente, o qual é objeto do IC nº
1.11.000.001319/2009-60. Reiterou-se que os "....problemas de infraestrutura do hospital, de falta
de insumos para realização do trabalho e no número de profissionais insuficientes para atender a
demanda, tratam, em verdade, de questões relacionadas ao funcionamento diário do hospital, tal
como inconveniências que decorrem até mesmo do desgaste natural dos materiais, ou resultantes
da falta de cuidado por aqueles que se utilizam das acomodações do hospital público, seja como
seu ambiente de trabalho ou como pacientes, em nada relacionados ao único convênio federal
existente em função do hospital estadual....". 5. Diante do cumprimento da diligência determinada
pela 1ª CCR e da existência de procedimento extrajudicial específico para o acompanhamento do
convênio mencionado, é cabível a homologação do declínio parcial de atribuição ao MPE. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
declínio de atribuição.
281. Processo: 1.14.000.003474/2014-76 Voto: 7388/2017 Origem: PR - BAHIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO.
FECHAMENTO DE SERVIDÃO. IMPEDIMENTO DE ACESSO À PRAIA. INVASÃO DE
FAIXA DE MARINHA. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar irregularidades no fechamento de servidão de passagem, impedimento de
acesso à praia por transeuntes na "Praia do Forte" e invasão na faixa de marinha, por imóvel
construído no local. 2. Promovido o declínio de atribuição ao MPE nos autos pois: (a) a SPU
informou que não houve invasão da faixa de marinha, encontrando-se o imóvel devidamente
cadastrado, sem avanço à faixa de praia antes ou depois da construção; (b) quanto à servidão de
passagem e acesso à praia, durante a licença houve ajuste entre o empreendedor e o Município
de Mata de São João para que fosse disponibilizada passagem lateral para o livre trânsito da
população, de forma que cabe ao Poder Público Municipal assegurar o acesso às praias e definir
as áreas de servidão (art. 21, Decreto 5.300/2004, que regulamenta a Lei 7.6661/88). 3.
Acolhimento do declínio de atribuição pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
declínio de atribuição.
282. Processo: 1.15.000.002387/2017-15 Voto: 6939/2018 Origem: PR - CE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO.
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA/CE. IMPUGNAÇÃO ILEGAL E
ARBITRÁRIA DE MANDATO. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. 1.
Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação narrando impugnação ilegal e
arbitrária de seu mandato de Representante do Conselho de Saúde da Regional IV, sem
justificativa e sem possibilidade de contraditório e ampla defesa, indo de encontro à Resolução
Eleitoral 009/2017 do Conselho Municipal de Saúde. 2. Promoção de declínio de atribuição sob
fundamento de que "...inexiste interesse da União acerca da matéria, por não se tratar de matéria
cujo objeto remeta à União, entidade autárquica ou empresa pública federal, e, por conseguinte,
não há atração da atribuição do feito para o âmbito federal, conforme o art. 109 da Constituição
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da República...". 3. O representante era conselheiro de unidade local classificada como "usuário
suplente" do Conselho Regional de Saúde, de forma que não poderia habilitar-se para concorrer
ao assento destinado à função de representante do Conselho Regional junto ao Conselho
Municipal de Saúde, conforme regras do regimento interno. PELA HOMOLOGAÇÃO DO
DECLÍNIO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
declínio de atribuição.
283. Processo: 1.12.000.000672/2017-03 Voto: 6423/2018 Origem: PR - AMAPÁ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. UNIÃO FEDERAL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades na transferência do domínio de imóvel
pertencente à União a particulares, pela ação de usucapião nº 0034687-20.2015.8.03.000, em
Macapá/AP. 2. Promoção de arquivamento sob fundamento de que "...o imóvel questionado na
ação civil (Imóvel localizado na BR-156, Km 9), sob a matrícula 5928, está fora de área de sua
jurisdição....". Por outro lado, a SPU/AP identificou sobreposição de áreas entre o referido imóvel
e o de matrícula 5929, pertencente à União, ressalvando que o mapa das áreas apresenta
inconsistências. Por conta disso, a Procuradoria da União manifestou o interesse federal na ação
de usucapião mencionada, motivo pelo qual os autos foram remetidos à Justiça Federal. O mesmo
órgão informou que ajuizará ação de retificação de registro imobiliário a fim de retificar a
delimitação dos imóveis. 2. A questão está, portanto, judicializada. 3. Aplicação do Enunciado nº
6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva
territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal,
atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
284. Processo: 1.14.000.000066/2017-13 Voto: 6946/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. UNIVERSIDADE FEDERAL
DA BAHIA (UFBA). NEGATIVA DE AFASTAMENTO POR PROBLEMAS DE SAÚDE. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar a notícia de supostas irregularidades cometidas
pelo Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) do Serviço Médico
Universitário Rubens Brasil (SMURB) da UFBA, ao negar o afastamento da servidora do
exercício de suas atividades, em razão de sérios problemas de saúde apresentados. 2. Promoção
de arquivamento dos autos sob fundamento de que "...a questão envolve direito estritamente
individual, para o qual o MPF não tem legitimidade para propor ação civil pública...". 3. A UFBA
esclareceu que a servidora passou por 15 avaliações periciais, tendo sido deferidos - no total -
722 dias de afastamento de suas atividades laborativas. Houve, inclusive, deferimento de pedido
de remoção por motivo de doença para assegurar o bem-estar e oportunizar acesso aos
tratamentos necessários e qualidade de vida essencial para recuperação de sua saúde. O não
comparecimento da servidora à última perícia inviabilizou o seu deferimento para novo período
de 90 dias. Na data do reagendamento, o requerimento não foi homologado por razões
documentais. A servidora recorreu da decisão, realizando-se nova perícia com a concessão de um
período de 13 dias de afastamento. Em razão de pedido de reconsideração, foi agendada nova
perícia para o dia 16.01.17, mas a servidora não compareceu. 4. Diante disso, confirma-se que
não há falha ou omissão na atuação da UFBA, mas sim direito individual da servidora. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
285. Processo: 1.14.000.000508/2017-13 Voto: 7105/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. NOMEAÇÃO. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA (IFBA). DESVIO DE FUNÇÃO.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar desvio de função no IFBA, especificamente em relação ao cargo de secretário, o que estaria
impedindo a nomeação de candidatos aprovados no concurso público de 2015, com vigência até
abril de 2017. 2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que as duas vagas
previstas no Edital nº 64/2015 para provimento do cargo de Secretário-Executivo foram
devidamente preenchidas pela Portaria de Nomeação nº 778 de 8/06/2016. Ademais, a nomeação
de servidor efetivo para o exercício de cargo em comissão não configura desvio de função, uma
vez que servidores podem desempenhar atribuições não pertinentes ao seu cargo efetivo quando
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 100
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
designados para exercer função de confiança, como é o presente caso. 3. É cabível a homologação
do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
286. Processo: 1.15.000.000093/2017-41 Voto: 7150/2017 Origem: PR - CE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CLASSIFICAÇÃO E/OU
PRETERIÇÃO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
CEARÁ (IFCE). MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA. VÍNCULO DE AMIZADE
COM CANDIDATOS. NÃO COMPROVAÇÃO. 1. Procedimento Preparatório instaurado em
razão de representação, para apurar irregularidade no concurso do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFCE), regido pelo Edital n° 10/GR-IFCE/2016, consistente no fato de
alguns membros que compuseram a banca examinadora terem forte vínculo de amizade com os
candidatos aprovados na primeira fase do concurso. O representante alega que os candidatos que
tiraram nota muito alta possuem vínculos com membros da banca, o que seria indício de fraude
na condução do certame. 2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que não
há documentos nos autos que indiquem parceria profissional ou acadêmica entre os candidatos
aprovados ou professores. Pesquisa realizada pelo IFCE na Plataforma Lattes para identificar
vínculos entre as partes envolvidas (candidatos e membros da banca) evidenciou inexistir linha
de pesquisa desenvolvida, ou em andamento, entre os professores da banca examinadora em
questão e os aprovados citados, bem como nenhum artigo publicado em coautoria. Também não
há indicação de orientação ou coorientação nos últimos 3 anos (item 6.1.4 do Edital nº 16/GR-
IFCE/2016). 3. Entretanto, necessário expedir-se recomendação ao IFCE para que, nos próximos
certames, todos os membros da banca examinadora assinem declaração escrita de não se
enquadrarem em quaisquer dos impedimento/suspeição constantes dos atos normativos que
regem os seus concursos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM PARA EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO CONFORME ITEM 3,
PRESERVADA A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem para expedição de recomendação conforme item 3, preservada a
independência funcional.
287. Processo: 1.15.000.001505/2016-89 Voto: 7187/2018 Origem: PR - CE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CLASSIFICAÇÃO E/OU
PRETERIÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC). COMPRA DE VAGAS.
INOPERÂNCIA DE EQUIPAMENTO. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1.
Inquérito Civil instaurado em razão de representação solicitando a apuração de fatos divulgados
em sítios da Internet, noticiando esquema de compra de vagas no curso de Medicina da UFC,
bem como, em outra reportagem publicada em 12/08/2013, apontando falhas na gestão do
Hospital Universitário Walter Cantídio, da mesma universidade, no tocante à inoperância de um
aparelho de ressonância magnética. 2. Promovido o arquivamento dos autos com os seguintes
argumentos (a) quanto à compra de vagas, o procedimento de convocação de candidatos é regido
por editais próprios, com a devida publicidade, o que possibilita o acompanhamento público da
convocação nominal dos inscritos no SISU, bem como da lista de espera para o preenchimento
das vagas remanescentes. Questionamentos semelhantes estão sendo apurados no Procedimento
Administrativo nº 1.15.000.000622/2012-00; (b) em relação à inoperância do novo aparelho de
ressonância magnética, adquirido para uso do referido nosocômio, constatou-se que o mesmo
encontra-se em funcionamento efetivo desde 2014, realizando exames, conforme fls. 46, nada
obstante os entraves que retardaram a operação do equipamento. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
288. Processo: 1.15.000.001891/2015-28 Voto: 6944/2018 Origem: PR - CE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO CEARÁ (CRC/CE).. EXIGÊNCIA
PARA REGISTRO DE TÉCNICOS EM CONTABILIDADE. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. PRECEDENTE DA 1ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado em face do
CRC/CE a fim de apurar irregularidade na exigência de aprovação em exame de suficiência por
todos os concluintes do curso técnico em contabilidade para efeito de registro profissional. 2.
Promoção de arquivamento sob fundamento de que o Decreto-Lei 9295/46, que cria o Conselho
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 101
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Federal de Contabilidade e define suas atribuições, prevê, no artigo 12, caput, alterado pela Lei
12.249/2010, a aprovação em exame de suficiência como requisito para se proceder ao registro
no Conselho, de forma que não há irregularidade nos fatos representados. 3. Precedente da 1ª
CCR: "....RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA EXIGÊNCIA DE APROVAÇÃO EM EXAME DE
SUFICIÊNCIA PARA REGISTRO PROFISSIONAL DOS TÉCNICOS EM
CONTABILIDADE. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADES. 1. Trata-se de Inquérito Civil instaurado a partir de representação
sigilosa para apurar supostas irregularidades praticadas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
consistente na exigência de aprovação de exame de suficiência por parte dos Técnicos em
Contabilidade para registro profissional. (...) 3. Promovido o arquivamento após informações
prestadas pelo CFC, sob o fundamento de que, de acordo com a jurisprudência do STJ, aos
Técnicos em Contabilidade formados antes do advento da Lei nº 12.249/10 não se exige a
aprovação no exame de eficiência para inscrição no Conselho de Contabilidade, considerando a
irretroatividade da legislação, enquanto que, aos formados entre a vigência da lei e a data de 1º
de junho de 2015, a realização do referido exame é requisito indispensável à inscrição no
Conselho de Classe. Por fim, registrou-se que, a partir de 1º de junho de 2015, nenhum Técnico
de Contabilidade pode mais requerer sua inscrição em Conselho de Contabilidade,
independentemente da realização de exame de suficiência, em razão do óbice trazido pela citada
lei. (...) . 5. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELO
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO, com a consequente
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO..." (286ª Sessão Ordinária, 06.04.2017, Relator Dr.
Moacir Guimarães Morais Filho). 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
289. Processo: 1.15.000.003140/2016-27 Voto: 6928/2018 Origem: PR - CE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). MUNICÍPIO DE CAUCAIA/CE.
DEMORA INJUSTIFICADA NA ENTREGA DE IMÓVEL. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação relatando
demora injustificada no âmbito do PMCMV, no município de Caucaia/CE. Narra a manifestante
que apesar de sua tia possuir deficiência física, e estar no aguardo há vários anos por uma unidade
habitacional, não foi contemplada até o momento. 2. Promovido o arquivamento dos autos em
razão da informação, prestada pela prefeitura municipal, de que a unidade habitacional não foi
entregue, devido à exigência de comprovação de que a representante é curadora de sua parente,
mediante documentação, comprovação que a representante não fez. Diante da resposta,
determinou-se a colheita de nova manifestação da representante, que permaneceu inerte. 3. É
cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
290. Processo: 1.16.000.001347/2017-19 Voto: 6937/2018 Origem: PRR/1ª REGIÃO -
BRASÍLIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO. MINISTÉRIO DOS
TRANSPORTES (MT). GRATUIDADE DE TRANSPORTE PÚBLICO. PORTADORES DO
VÍRUS HIV. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidade no fornecimento do passe livre no transporte interestadual
aos portadores do vírus HIV. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que a
Lei nº 8.899/94 concedeu o "...passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente
carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual..." e o Decreto 3.298/99 especificou,
assim como delimitou o termo "deficiência" para fins de concessão do passe, caso em que não se
enquadram os portadores do vírus HIV que não são acometidos pelos sintomas da doença que
impliquem deficiências físicas, auditivas, mentais ou deficiências múltiplas. 3. Remetidos os
autos à PFDC, deliberou-se pela remessa à 1ª CCR sob fundamento de que a questão está
relacionada à mobilidade urbana. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
291. Processo: 1.16.000.002056/2016-59 Voto: 7169/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. ELEIÇÕES. CONSELHO NACIONAL DE
TÉCNICOS EM RADIOLOGIA (CONTER). INSTITUIÇÃO DE ELEIÇÃO INDIRETA.
QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidades no regimento eleitoral do CONTER, em razão de alteração das eleições para a
modalidade indireta, enquanto mantém eleições diretas para os Conselhos Regionais da categoria,
infringindo, assim, principalmente o art. 12 da Lei nº 7.394/85, que regula o exercício da profissão
de Técnicos em Radiologia. 2. Promovido o arquivamento dos autos em razão da existência da
Ação Civil Pública nº 0019412-59.2011.4.02.5101, na qual atuou o Ministério Público como
interveniente, e que abrange o objeto do presente PP. 3. Questão judicializada. Aplicação do
Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a
homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive
sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na
Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
292. Processo: 1.16.000.003070/2016-70 Voto: 3328/2017 Origem: PR - DF Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. ELEIÇÃO PARA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT). ELEIÇÃO DE VICE-
PRESIDENTES. AUSÊNCIA DE REQUISITOS LEGAIS PARA OCUPAR O CARGO.
QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de
representação relatando suposto vício na eleição dos Vice-Presidentes dos Correios (ECT) para
integrar a Diretoria Colegiada daquele órgão, com possível descumprimento da Lei Federal nº
13.303/2016. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de
inexistência de irregularidades, com os seguintes argumentos: (a) os Vice-Presidentes foram
eleitos na 9ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da ECT, por maioria; (b) os
nomes foram aprovados pela Casa Civil da Presidência da República; (c) não houve
descumprimento dos requisitos da Lei 13.303/2016. 3. Notificado o representante, sobreveio
recurso com as seguintes razões: (a) o recorrente é membro do Conselho de Administração da
ECT; (b) na 9ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Correios, o recorrente votou
em sentido contrário à indicação, eleição e nomeação dos seis atuais vice-presidentes, pois notou
que não preenchiam os requisitos previstos na Lei de Responsabilidade das Estatais; (c) os
documentos apresentados pela ECT no procedimento são insuficientes para comprovar o
preenchimento dos requisitos legais pelos eleitos; (d) comparando os requisitos legais exigidos e
o currículo de cada um dos eleitos, é possível concluir pelo não-cumprimento dos requisitos. Ao
final, requereu o provimento do recurso e o prosseguimento da apuração. 4. Na análise do recurso,
a Procuradora Oficiante concluiu que o representante não apresentou fatos novos, mantendo
assim "...os argumentos consignados na promoção de arquivamento acima referida...". Destacou-
se ainda que o Decreto 8945/2016 regulamentou a Lei 13.303/2016 e instituiu Comissão para
realizar o controle da legalidade, de forma que, caso haja ausência de comprovação dos requisitos,
serão promovidas as substituições. Determinou-se, então, a remessa dos autos à Câmara. 5. Não
é cabível a homologação da promoção de arquivamento quando não forem enfrentadas as
irregularidades relatadas em representação apresentada ao MPF. O representante alegou que os
candidatos eleitos para Vice-Presidentes dos Correios (ECT) não preenchiam os requisitos legais
previstos na Lei nº 13.303.2016, encaminhando os currículos apresentados e comparando estes
documentos com as exigências do texto legal. A ECT, por sua vez, encaminhou "...cópia da
documentação pertinente apresentada pela Secretaria de Governança - SECOV desta Empresa,
relativa à qualificação dos novos dirigentes, de modo a demonstrar o atendimento aos requisitos
exigidos no art. 17 da Lei 13.303/2016, para o exercício do cargo indicado às respectivas áreas
de atuação....", quais sejam: (a) formulário individual preenchido e assinado por dirigente
indicado, com a indicação de que preenche os requisitos; (b) ofícios da Casa Civil da Presidência
da República com a aprovação dos nomes; (c) termo de posse (individual) de membro da Diretoria
Executiva. 6. O fato de os nomes terem sido eleitos em reunião extraordinária do Conselho de
Administração e aprovados pela Casa Civil da Presidência não afasta a possibilidade de
irregularidades, enquanto a mera menção, sem análise dos documentos, de que "...não houve o
descumprimento dos requisitos da Lei 13.303/2016..." não enfrenta diretamente a questão. 7. Por
outro lado, verifica-se que foi ajuizada Ação Civil Pública pela Associação dos Profissionais dos
Correios (ADCAP) para questionar a escolha dos novos membros da Diretoria Executiva (seis
vice-presidentes) da ECT, ao argumento de que o Conselho de Administração, no processo de
eleição, deixou de verificar se os indicados atendiam os requisitos estabelecidos no art. 17 do
Estatuto Jurídico (JFDF – 52685-42.2016.4.01.3400). Em decisão proferida em 10 de janeiro de
2017, foi deferida a tutela de urgência de natureza antecipada, com a suspensão da posse dos
diretores da ECT, afastando-os do exercício dos respectivos cargos, até que o Conselho de
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Administração cumpra fielmente os ditames do art. 17 da Lei 13.303/2016. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
293. Processo: 1.16.000.003196/2017-25 Voto: 7/2018 Origem: PR - DF Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. EDUCAÇÃO. PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE). SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO
FEDERAL (SEDUC/DF). ATRASO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. IRREGULARIDADES
NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), implementado na Escola Classe 09 de Planaltina, pois
não teriam sido apresentadas as prestações de contas dos anos de 2015 e 2016. 2. Promovido o
arquivamento dos autos sob o fundamento de que o FNDE elucidou que a responsabilidade de
prestar contas dos recursos relacionados ao referido programa seria da entidade executora (Eex),
qual seja a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDUC/DF), que já declarou as contas,
devidamente aprovadas, da Escola Classe 09 de Planaltina no tocante ao exercício do PDDE
durante o período de 2015 e 2016, as quais estão disponíveis para consulta em endereço eletrônico
público do FNDE. Acesso ao site do FNDE, permitiu confirmar que as prestações de contas foram
devidamente declaradas e aprovadas. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
294. Processo: 1.17.002.000162/2015-60 Voto: 3930/2018 Origem: PRM
COLATINA-ES Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. REPASSE DE VERBAS DO SUS.
MUNICÍPIOS SOB ATRIBUIÇÃO DA PRM/COLATINA-ES. IMPLEMENTAÇÃO DE
METAS DE SAÚDE. 1. Inquérito Civil instaurado para servir de repositório de atos para a
realização de audiência pública para debater e aferir dificuldades na implementação de metas de
saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de atribuição da PRM/Colatina/ES.
2. Promovido o arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) o presente
procedimento não trouxe em sua inauguração temas específicos a serem abordados; ao revés,
buscou obter os eventuais pontos de discussão junto aos municípios para serem tomados como
"norte" de atuação; (b) a arrecadação das informações foi tarefa árdua, sendo que durante esse
tempo ocorreram acidentes com as barragens em Mariana/MG que atingiram diretamente o Rio
Doce, rio federal que corta a área de atribuição da PRM/Colatina, houve a substituição do governo
federal e ocorreram novas eleições que culminaram na renovação de quase a integralidade dos
governos municipais; (c) diante da novação de importantes esferas da gestão do SUS e o poder
centrífugo da crise econômica, constatou-se inconveniente a realização, neste momento, de uma
audiência pública com o viés que se pretendia adotar, correndo-se o risco de eventuais conclusões
serem extremamente polarizadas. Decidiu-se aguardar a consolidação dos novos governos
municipais e a estabilização das políticas públicas federais, especialmente quanto às questões
orçamentárias. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. Fatos
de 2015. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
295. Processo: 1.20.001.000142/2017-75 Voto: 6975/2018 Origem: PRM CACERES-
MT Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). CESSAÇÃO
INDEVIDA DE BENEFÍCIO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado a partir de representação narrando cessação indevida de benefício
previdenciário pelo INSS, o que seria - segundo servidor da própria autarquia - uma falha no
sistema que prejudicaria várias pessoas. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento
de que "...o benefício inicialmente cessado pelo INSS foi convertido em aposentadoria por
invalidez, com data de início em 14/10/2016, em continuidade à data de cessação do auxílio
doença, tendo a Autarquia realizado todos os pagamentos devidos, como comprovam os extratos
encaminhados....". Quanto à informação de falha sistêmica, mencionou-se que não se tem notícia
da sua persistência, nem seria o caso de exigir mais informações, dado que os sistemas
informáticos vez ou outra apresentam inconsistências que geram paralisações pontuais do serviço.
Não foram registrados outros casos sobre o mesmo assunto. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
296. Processo: 1.20.005.000143/2017-80 Voto: 7173/2018 Origem: PRM
RONDONOPOLIS-MT Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT. RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO. CONDIÇÕES DE HIGIENE. MÁ PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS.
INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO. 1. Notícia de Fato
autuada em razão de representação relatando irregularidades na qualidade do serviço público
prestado no Restaurante Universitário da UFMT, porque a empresa contratada não observaria os
requisitos do contrato, pois, além de não praticar noções básicas de higiene, não prepara
adequadamente a alimentação. 2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que
apesar de a Divisão de Vigilância Sanitária do município ter listado 28 (vinte e oito) providências
a adotar em prazo estipulado, tendo se comprometido a reinspecionar o local em 30 dias, a fim
de averiguar o cumprimento das solicitações, verificou-se que não houve falhas dos órgãos de
fiscalização, haja vista que, tanto a Divisão de Vigilância Sanitária quanto a UFMT já se
posicionaram no sentido de solucionar os problemas enfrentados pelos usuários do R.U. Foi
instaurado Procedimento Administrativo de Acompanhamento - PA (nº 1.20.006.000143/2017-
80) para verificação e acompanhamento do cumprimento das medidas que visam a conferir
adequadas condições de higiene e preparação de alimentos no referido restaurante. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
297. Processo: 1.21.001.000345/2014-81 Voto: 6954/2018 Origem: PRM
DOURADOS-MS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS/MS (UFGD). HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO. COMPRA DE INSUMOS HOSPITALARES. QUANTIDADES
INCOMPATÍVEIS. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado
para investigar se o HUUFGD vem realizando compras de insumos hospitalares em quantidades
incompatíveis com seu nível de consumo, com a decorrente perda de material em decorrência do
vencimento do prazo de validade. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de
que, após diversas diligências, "... não restaram demonstrados indícios que permitam concluir
que o hospital vem negligenciando, no sentido de comprar insumos hospitalares em quantidades
incompatíveis com o seu nível de consumo..." e que "...vêm sendo adotadas providências no
sentido de acompanhar a data de validade dos insumos adquiridos...". Durante a instrução dos
autos foi determinada instauração de novo procedimento (Inquérito Civil 1.21.001.000146/2017-
16), que tem por objeto "...investigar se houve a prática de ato de improbidade administrativa por
servidores do HU-UFGD em razão do desaparecimento de Cateteres Totalmente Implantáveis
8,4 FR do estoque do hospital...". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. Fatos de 2014. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
298. Processo: 1.22.000.001014/2016-01 Voto: 6999/2018 Origem: PR - MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA
PRESTAÇÃO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (EBCT).
AGÊNCIAS DE CORREIOS COMUNITÁRIAS. EXTINÇÃO. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Procedimento Preparatório instaurado para verificar a possibilidade de
restabelecimento/manutenção dos serviços prestados pelas agências de Correios Comunitárias
nas Comunidades de Pires e Pequeri, ambas no Município de Congonhas/SP. De acordo com a
representação, a EBCT informou o desinteresse em renovar os convênios porque os distritos não
atenderiam os critérios de número mínimo de habitantes previsto em normativa do Ministério das
Comunicações. 2. Promoção de arquivamento sob fundamento de que, de fato, considerando o
número de habitantes (1.663 e 226) das duas localidades citadas indicado pelo IBGE, não há
obrigatoriedade de instalação de agências comunitárias nessas localidades, conforme Portaria
6.206/2015. A EBCT informou que tem priorizado a instalação das agências comunitárias em
distritos conforme as metas estabelecidas na referida portaria, desde que preenchidos os requisitos
objetivos. 3. Em razão de juntada de documento posterior à promoção de arquivamento,
informando que a EBCT transferiu ao Município de Congonhas/MG o ônus exclusivo de
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manutenção e custeio das agências comunitárias, a 1ª CCR deliberou pela "...PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, A FIM DE QUE SEJA
ANALISADA A DOCUMENTAÇÃO ENCAMINHADA PELO MUNICÍPIO DE
CONGONHAS/MG...." (309ª Sessão Ordinária, 09.04.2018, Voto 4058/2018). 4. Na origem, o
Procurador Oficiante, após analisar a documentação e concluir que não foram apresentados fatos
novos e/ou documentos que pudessem alterar a decisão, reiterou a promoção de arquivamento
sob fundamento de que o fechamento das agências comunitárias não configura, por si só,
descumprimento da Portaria 6.206/2015. Para além disso, destacou que "....o município tem todas
as condições de realizar as tratativas necessárias à manutenção das AGCs junto aos Correios....".
5. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
299. Processo: 1.22.000.001141/2017-83 Voto: 6952/2018 Origem: PR - MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA MAIS MÉDICOS. UNIÃO
FEDERAL. CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS ESTRANGEIROS. AUSÊNCIA DE EDITAL
OU PROCESSO DE SELEÇÃO. ACORDO DE COOPERAÇÃO. AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação
narrando irregularidade no âmbito do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, consistente
em suposto preenchimento de cerca de mil vagas de médicos com profissionais cubanos, sem
qualquer edital ou processo de seleção, em detrimento dos médicos brasileiros. 2. Promoção de
arquivamento sob fundamento de que "...as vagas que ainda são atualmente ocupadas pelos
médicos cooperados cubanos foram criadas em razão do inicial desinteresse de outros
profissionais com perfis prioritários em atuar no âmbito do Mais Médicos. Decorrem, portanto,
de instrumento de natureza contratual e internacional, submetendo-se a regras diferentes no que
diz respeito à substituição dos seus profissionais, como justificado pelo Ministério da Saúde...."
e que "...essa possibilidade - atuação de médicos intercambistas, nos termos de acordo de
cooperação internacional - está prevista na Lei nº 12.871/13....". Ao final, destacou-se que "...com
o crescente aumento dos médicos brasileiros pela atuação no âmbito do Programa, não houve
mais convocação de médicos cooperados para ocupar vagas novas (estes são os últimos na
prioridade)....". 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não houver irregularidade
no agir da Administração. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
300. Processo: 1.22.002.000053/2016-63 Voto: 1185/2018 Origem: PRM UBERABA-
MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (UFTM). EXECUÇÃO DE
PROGRAMAS DE AUXÍLIO. DENÚNCIA GENÉRICA. 1. Procedimento preparatório
instaurado sob a alegação do representante, de que "minha universidade (UFTM) não está
seguindo o edital dos programas de auxílio corretamente. Gostaria de saber como proceder, que
órgão devo contatar ou como denunciar." 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento
por se tratar de reclamação genérica. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando a
representação for genérica ou não trouxer a exposição dos fatos de modo compreensível e,
notificado, o autor não apresentar as informações necessárias para seu esclarecimento nem indicar
os meios para obtenção da prova ou os documentos pertinentes às suas alegações. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
301. Processo: 1.22.003.000259/2014-11 Voto: 6997/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM.
EDUCAÇÃO. FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (FIES). INSTITUIÇÃO DE
ENSINO PARTICULAR. COBRANÇA INDEVIDA DE VALORES DE ALUNAS
BENEFICIÁRIAS DO FIES. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito civil
instaurado para apurar irregularidades no sistema do FIES, que resultaram no endividamento das
representantes perante a IES que frequentam. Narraram as estudantes que, além da matérias
normais, matricularam-se em disciplinas extracurriculares, porém tais matérias não foram arcadas
pelo FIES, pelo que estavam sendo cobradas pela faculdade. 2. Promovido o arquivamento dos
autos, a 1ª CCR deliberou pelo não conhecimento com remessa à 3ª CCR (294ª Sessão Ordinária,
26.09.2017, Voto 3736/2017). 3. A 3ª CCR, por sua vez, deliberou pela aplicação do Enunciado
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 106
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13 daquele Colegiado ("Não configura relação de consumo contrato de Financiamento Estudantil
(FIES) firmado entre instituição financeira e estudante. De tal modo, refoge às atribuições desta
3ª CCR a revisão de procedimentos que envolvam a referida matéria") e determinou a devolução
dos autos à 1ª CCR. 4. A instituição de ensino esclareceu que, no momento do aditamento
contratual do financiamento estudantil, o aluno deve indicar todas as matérias que pretende cursar
no semestre. No caso das representantes, as disciplinas extracurriculares não foram indicadas,
não havendo repasse do FIES relativo a tais matérias. Assim, a ausência de financiamento do
FIES e a cobrança pela instituição de ensino ocorreu por equívoco das representantes. A
instituição de ensino afirmou ainda que "...as referidas alunas não foram prejudicadas no tocante
à participação das atividades acadêmicas, tendo realizado provas, trabalhos, obtido presença, tudo
conforme histórico escolar...". Por fim, é de se mencionar que as representantes e a instituição
firmaram acordo quanto aos valores devidos. Diante disso, é cabível a homologação da promoção
de arquivamento. Fatos de 2014. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
302. Processo: 1.22.003.000681/2015-58 Voto: 6998/2018 Origem: PRM UBERABA-
MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PROGRAMA BOLSA
FAMÍLIA. UNIÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado em razão de representação noticiando ausência de
pagamento do benefício "bolsa família", apesar do recebimento de comunicação do governo
federal de que a representante estava apta a participar de tal programa social. 2. Promovido o
arquivamento diante da informação do portal da transparência de que a representante já estava
recebendo o benefício no valor de R$ 1.106,00. 3. A representante não foi notificada da promoção
de arquivamento, determinando-se a devolução dos autos à origem. 4. Cumprida a diligência, o
Procurador oficiante determinou nova remessa à 1ª CCR. Não houve recurso. 5. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. Fatos de 2015.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
303. Processo: 1.22.013.000085/2015-59 Voto: 2010/2018 Origem: PRM POUSO
ALEGRE-MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. ABERTURA DE NOVO
CONCURSO NA VIGÊNCIA DE CONCURSO ANTERIOR. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS (IF SUL DE
MINAS). CARGOS DISTINTOS. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades no Edital nº 03/2015 - IF Sul de
Minas - publicado quando ainda existiam candidatos aprovados em concurso anterior regido pelo
Edital nº 15/2013, com validade não expirada. 2. O Procurador oficiante promoveu o
arquivamento dos autos sob o fundamento de que, da análise dos editais, verificou-se que o de nº
03/2015 tratava de uma demanda específica para lecionar aulas de Filosofia, não abrangidas pelo
Edital nº 15/2013, de modo que os temas cobrados em um e outro se diferenciam, tornando-se
impertinente qualquer aproveitamento de candidatos que não se submeteram a avaliações
temáticas relacionadas especificamente à disciplina de Filosofia. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar o prosseguimento do feito.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
304. Processo: 1.22.024.000174/2015-76 Voto: 3320/2018 Origem: PRM
VIÇOSA/PONTE NOVA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. BANCA EXAMINADORA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP). RELAÇÃO DE PROXIMIDADE
COM CANDIDATOS. PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS EM COAUTORIA.
EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO COM O MESMO OBJETO. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar violação ao princípio da impessoalidade no Departamento de
Física da UFOP, pois, nos concursos públicos regidos pelos Editais 75/2014 e 07/2013, as
candidatas aprovadas tiveram trabalhos publicados em co-participação com presidente/membro
da banca examinadora. Uma delas, inclusive, teria compartilhado a autoria de outros três
trabalhos com membro da banca examinadora. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob
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fundamento de que a "...coautoria em trabalhos científicos não significa proximidade pessoal
entre membro da banca e candidato, a ponto de levantar suspeitas sobre a lisura do certame..." e
que "...os artigos científicos mencionados pelo representante são de autoria de vários estudiosos,
o que afasta ainda mais a suspeita de uma relação de proximidade pessoal entre eles...". Ressaltou-
se que o IC 1.22.024.000084/2016-66, em trâmite naquela unidade, tem por objeto apurar a
existência de normas que garantam a impessoalidade nos concursos públicos promovidos pela
UFOP. 4. Em consulta ao sistema único, verificou-se a existência de outro procedimento com o
mesmo objeto, o qual teve a promoção de arquivamento homologada recentemente pela 1ª CCR
- PP 1.22.024.000122/2015-08: "RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL.
CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
OURO PRETO. EDITAL PROAD N. 75/2014. 1. Procedimento preparatório instaurado para
apurar possíveis irregularidades em concurso público da Universidade Federal de Ouro Preto,
regido pelo Edital PROAD n. 75/2014, em especial quanto a eventual impedimento/suspeição de
membros da banca examinadora, em virtude de possuírem trabalhos publicados com o primeiro
colocado no processo seletivo. Há também informações de que o edital não previa a possibilidade
de o membro da banca solicitar impedimento. Por fim, afirmou que a sua composição só foi
informada antes do início dos trabalhos do certame. 2. Após diligências, foi promovido o
arquivamento do feito sob o fundamento de que, muito embora haja vínculo de amizade entre
candidato e membro da banca e que houve publicação de artigo com o presidente da banca, não
foi possível concluir alguma hipótese de impedimento ou suspeição entre a autoridade
examinadora e a candidata no caso concreto. 3. (...) 4. Em nova manifestação ministerial, em
maio/2016, o membro oficiante manteve a promoção de arquivamento quanto ao concurso em
referência, mas entendeu pertinente, para casos futuros, a adoção de critérios de impedimento e
suspeição, previstos em edital. Assim, determinou extração de cópia do recurso apresentado pelo
representante para que fosse tomada como nova representação para autuação como notícia de fato
(NF n. 1.22.024.000084/2016-66). 5. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E CONSEQUENTE
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. (314ª Sessão Ordinária, 17.05.2018, Voto
5406/2018 - Relator Dr. Wellington Luis de Souza Bonfim). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
305. Processo: 1.23.000.001927/2016-82 Voto: 7178/2018 Origem: PRR/1ª REGIÃO -
BRASÍLIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. FUNDAÇÃO ALDO CARVALHO DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL. CONSTRUÇÃO DE TORRE METÁLICA DE RÁDIO. PREJUÍZO À NAVEGAÇÃO
E OPERAÇÕES DE VOO. QUESTÃO JUDICIALIZADA . 1. Procedimento Preparatório
instaurado em razão de representação relatando a instalação irregular de Torre Metálica para
Rádio pela Fundação Aldo Carvalho de Comunicação Social, eis que tal fato causaria perigo à
navegação aérea e à regularidade das operações do Plano Específico da Zona de Proteção dos
Aeródromos de Belém/ Val-de-Cans/ Júlio Cézar Ribeiro |(SBBE) e Brigadeiro Protásio de
Oliveira (SBJC). 2. Promovido o arquivamento dos autos em razão da existência da Ação Civil
Pública nº 16242-81.2015.4.01.3900, que tramita na 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará,
que abrange o objeto do presente PP. 3. Questão judicializada. Aplicação do Enunciado nº 6, da
1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva
territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal,
atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
306. Processo: 1.24.000.001038/2010-92 Voto: 7011/2018 Origem: PR - PARAIBA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
(DNIT). FAIXA DE DOMÍNIO DA UNIÃO. COMÉRCIO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. 1.
Inquérito Civil instaurado para apurar a existência de ocupações irregulares às margens da
Rodovia BR-230, no Município de Caldas Brandão/SP. 2. Promovido o arquivamento dos autos
sob o fundamento de que, realizada reunião conjunta em 11/05/2017, chegou-se à conclusão da
necessidade de duplicação da rodovia, solução esta que foi acatada pelo DNIT e que se revelou a
única possível por atender tanto o interesse público na desocupação das margens da referida
rodovia, como o interesse da população em manter uma moradia digna. O DNIT se comprometeu
a adotar todas as providências aptas a viabilizar a duplicação do trecho no referido segmento,
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lembrando a necessidade de elaboração de projeto e posteriormente licitação da obra, quando
houver recursos para tanto, mas conferiu prioridade a tal obra. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. Fatos de 2010. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
307. Processo: 1.24.001.000384/2015-58 Voto: 2120/2018 Origem: PRM CAMPINA
GRANDE-PB Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO
SELETIVO. EDITAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG).
REQUISITO DO CARGO. FAVORECIMENTO DE CANDIDATO. RELAÇÃO DE
AMIZADE ENTRE MEMBRO DA BANCA E CANDIDATO. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidades no concurso público regido pelo Edital 8/2015, para o
cargo de magistério superior nas áreas de meteorologia dinâmica da Universidade Federal de
Campina Grande. De acordo com o representante, o edital permitiu a inscrição de bacharéis de
outras áreas, quando os cargos de professor de graduação em meteorologia são privativos dos
bacharéis da área. Além disso, a banca examinadora teria favorecido os candidatos classificados
em 1º lugar, pois haveria relação de amizade entre os membros e aqueles. 2. Promoção de
arquivamento dos autos sob fundamento de que a Lei 6835/90 foi revogada pela Lei 9394/96
(LDB) , a qual estabelece que a preparação para o exercício do magistério superior deve ocorrer
em nível de pós-graduação (art. 66) e a candidata aprovada possui doutorado em meteorologia.
Quanto ao favorecimento de candidato em razão de relação de amizade com membros da banca,
verificou-se que o candidato aprovado teve notas bastante próximas dos demais, ressaltando-se
que a alegação foi genérica, pois não indicando quais membros teriam proximidade com o
candidato ou de que forma este teria sido favorecido. 3. Notificado o representante, sobreveio
recurso, com os seguintes fundamentos: (a) a Lei 6835/90 não foi revogada pela Lei 9394/96; (b)
da conjugação das duas leis, verifica-se que o magistério do curso deve ser exercido por graduado
em meteorologia, preferencialmente com pós graduação strictu sensu; (c) o representante foi
desencorajado a participar do concurso, pois dificilmente tomaria posse no cargo de professor. 4.
O Procurador oficiante manteve a decisão de arquivamento e determinou a remessa dos autos à
1ª CCR. 5. Em pesquisa no site da UFCG, verificou-se que foi publicado novo edital (Edital
19/2017) para o mesmo cargo (Professor Adjunto A, Nível I) e mesmo curso (Ciências
Atmosféricas) e mesma área de conhecimento (meteorologia), mas com requisitos diferentes para
o cargo, exigindo-se, desta vez, que o candidato tenha formação em meteorologia E doutorado
em Meteorologia ou áreas afins, o que indica que a irregularidade foi sanada. PELO
DESPROVIMENTO DO RECURSO E PELA HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso e pela homologação da promoção de arquivamento.
308. Processo: 1.25.011.000063/2016-88 Voto: 6947/2018 Origem: PRM
PARANAVAI-PR Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. INSTITUTO NACIONAL
DE SEGURO SOCIAL (INSS). IMPOSSIBILIDADE DE AGENDAMENTO ELETRÔNICO
PARA REQUERIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar indisponibilidade do
serviço de atendimento eletrônico da APS em Paranavaí/PR, para requerimento de auxílio-
doença, mediante a justificativa de que em razão de regra estipulada na ACP 5000702-
09.2010.4.04.7000, tal requerimento deve ser feito somente por meio de central de
teleatendimento 135. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que, expedida
a Recomendação 28/2016, a fim de que fosse implantado o serviço de agendamento eletrônico
de requerimentos de benefícios por incapacidade, permitindo que os segurados que desejam
atendimento na APS de Paranavaí/PR possam realizar atendimento via internet, o INSS
esclareceu que "...sempre que não houver disponibilidade de vagas para atendimento da perícia
médica até 45 dias, o sistema direcionará para Central 135, para que o segurado possa agendar
com prazo menor a entrega do documento médico, em cumprimento à ACP 5000702-
09.2010.4.04.7000...". Concluiu o Procurador, que a dificuldade foi sanada, estando a APS com
tempo de espera para agendamento de perícia médica em 26 dias. Por conta disso, o Procurador
concluiu pela inexistência de irregularidade no procedimento, ressaltando que o tempo médio de
espera para realização das perícias é inferior ao determinado na sentença da ação civil pública. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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309. Processo: 1.27.000.001588/2016-95 Voto: 6980/2018 Origem: PR - PIAUI Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. BR-343.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
PARADA DE ÔNIBUS. TRANSTORNOS À POPULAÇÃO LOCAL. ATUAÇÃO
SUFICIENTE DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS. 1. Procedimento Preparatório autuado em
razão de representação relatando omissão do serviço público no Município de Teresina/PI pois
uma parada de ônibus na avenida João XXIII - trecho de BR -343 - estaria causando transtornos
à população local. 2. Promoção de arquivamento dos autos porque o DNIT informou que a
Prefeitura de Teresina/PI está construindo novas paradas de ônibus para o novo BRT, as quais
ficarão na zona central da mencionada avenida, o que ajudará na divisão do fluxo de pessoas. A
Superintendência da Polícia Rodoviária Federal informou que, dos 06 acidentes registrados no
local, nenhum deles ocorreu na parada de ônibus mencionada e que, no trecho, existem
equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade tanto na pista principal (60km/h) quanto
na pista auxiliar (50km/h). 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
310. Processo: 1.29.000.000917/2016-14 Voto: 2897/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. QUESTÕES FUNCIONAIS. CONSELHO
REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO
SUL (CREA/RS). REPRESENTAÇÃO COMPOSIÇÃO DO PLENÁRIO.
IRREGULARIDADES NÃO COMPROVADAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado em
razão de representação do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Rio
Grande do Sul (IBAPE/RS) narrando que o Presidente do CREA/RS teria excluído os nomes dos
representantes do IBAPE/RS - os quais teriam tomado posse como conselheiros (titular e
suplente) em janeiro de 2015 - ao comunicar o CONFEA sobre a composição do Plenário do
mencionado Conselho. 2. Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que (i) houve
suspensão do conselheiro titular indicado pelo IBAPE/RS - a qual foi objeto do MS 5003580-
16.2015.4.04.7100/RS, denegado, confirmando-se a suspensão - e (ii) o conselheiro suplente
indicado pelo IBAPE/RS tomou posse regularmente e está no exercício de suas funções com
mandato de 2015/2017. Assim, não foram verificadas irregularidades praticadas pela
Administração do CREA-RS em relação à representação do IBAPE/RS a ensejar a atuação do
MPF. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
311. Processo: 1.29.000.002117/2016-20 Voto: 6979/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. REPASSE DE VERBAS PÚBLICAS. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF).
AQUISIÇÃO DE ESTÁDIO DE FUTEBOL. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão
do recebimento de mensagem eletrônica solicitando fosse apurada a "....possível utilização
indevida de recursos públicos, provenientes da Caixa Econômica Federal, para a aquisição da
gestão do estádio Arena do Grêmio, pelo Grêmio FootBall Porto Alegrense...". 2. Promoção de
arquivamento dos autos sob fundamento de que a Gerente Nacional de Desenvolvimento de
Fundos Estruturados da CEF e o Superintendente Nacional de Fundos de Investimentos Especiais
da CEF esclareceram que "...não houve repasse de recursos públicos por meio de Carteiras
Administradas ou Fundos de Investimentos Estruturados sob gestão da instituição, nem tampouco
houve investimentos de tais veículos para aquisição da Arena do Grêmio...". 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
312. Processo: 1.29.000.002466/2015-61 Voto: 1757/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Denise Vinci Tulio
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS. MUNICÍPIO DE PARECI NOVO/RS. FORNECIMENTO DE CERTIDÃO DE
NÃO ATENDIMENTO. RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E ACATADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado a partir de ofício circular oriundo da 5° CCR, encaminhando minutas de
recomendações aos Estados e Municípios brasileiros, a fim de garantir: certidão de não
atendimento no serviço de saúde a todos os usuários do SUS, divulgação da escala de médicos e
odontólogos e respectivo registro de frequência, implantação do ponto eletrônico. 2. Expedição
de recomendação ao município de Pareci Novo/RS para garantir a certidão em caso de não
atendimento. 3. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento tendo em vista que a referida
municipalidade se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias para o integral
cumprimento da recomendação expedida 4. O Município, ao acatar a recomendação, apresentou
cópia do aviso disponibilizado e fixado nas unidades de saúde com o seguinte teor: "...A
Secretaria de Saúde e Assistência Social fornece a todos os usuários do Sistema SUS não
atendidos no serviço de saúde solicitado, o fornecimento de certidão ou documento equivalente,
no qual conste: nome do usuário, unidade de saúde, data, hora e motivo da recusa do atendimento,
sempre que assim solicitarem...". PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
313. Processo: 1.29.005.000318/2017-23 - Eletrônico Voto: 6747/2018 Origem: PRM PELOTAS-
RS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. FALTA DE LEITOS/VAGAS. MUNICÍPIO
DE PELOTAS/RS. INSUFICIÊNCIA DE LEITOS DE UTI PEDIÁTRICA. EXISTÊNCIA DE
OUTRO PROCEDIMENTO COM O MESMO OBJETO. 1. Procedimento Preparatório
instaurado a partir de cópia de decisão de arquivamento proferida nos autos do Inquérito Civil nº
1.29.000.002491/2015-44, para a apuração de suposta insuficiência de leitos de UTI pediátrica
no Estado do Rio Grande do Sul. No que se refere ao número de leitos de UTIs pediátricas, os
parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde na Portaria 1.631/2015 para o Estado do Rio
Grande do Sul indicam a necessidade de 208 (duzentas e oito) unidades para uma média de
permanência hospitalar de 12 dias. Em levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde
foi constatada a existência de 189 (cento e oitenta e nove) leitos em 2016, sendo indicada a
existência de 19 (dezenove) leitos com processo de habilitação em andamento em diversos
municípios do Estado, aí incluída a cidade de Pelotas. Assim, em razão da iminente aprovação
dos processos de habilitação dos leitos de UTI pediátrica necessários ao atingimento da meta
estabelecida pelo Ministério da Saúde para o Estado, o Inquérito Civil originário foi arquivado
no âmbito da PR/RS, com o envio de cópias às Procuradorias da República dos municípios nos
quais as habilitações ainda estivessem pendentes, para acompanhamento dos procedimentos de
habilitação. 2. Promoção de arquivamento sob fundamento de que "....o processo de habilitação
dos leitos pediátricos de UTI em Pelotas já fora objeto do Inquérito Civil n.º
1.29.005.000136/2016-71, que tratou justamente da demora na habilitação de 4 (quatro) leitos da
UTI pediátrica do Hospital Universitário São Francisco de Paula, e que restou arquivado, em
razão de ter sido efetivamente obtida a habilitação, por meio da Portaria SAS/MS nº
1260/2016....". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
314. Processo: 1.29.023.000236/2014-18 Voto: 6978/2018 Origem: PRM CAPÃO DA
CANOA-RS Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. UTILIZAÇÃO. MUNICÍPIO DE
CAPÃO DA CANOA/RS. QUIOSQUES À BEIRA-MAR. COBRANÇA PELO USO DO
SOLO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar a
legalidade da taxa de uso do solo cobrada pela Prefeitura de Capão da Canoa/RS dos quiosques
à beira-mar. De acordo com representação de um dos beneficiários pela exploração comercial do
quiosque, houve aumento expressivo do valor da taxa de ocupação, já que no ano de 2014 essa
taxa passou para R$ 8.600,00, divididos em duas parcelas de R$ 4.300,00. 2. Promoção de
arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) a Prefeitura de Capão da Canoa/RS
buscou remover todos os quiosques fixos mediante a execução de um projeto de "revitalização
do calçadão", obras que inclusive culminaram na instauração do Inquérito Civil nº
1.29.023.000076/2015-81, tendo como objetivo específico "...apurar a regularidade ambiental das
obras de revitalização do calçadão beira-mar de Capão da Canoa..."; (b) ficou demonstrado
durante a instrução daquele feito, que os valores cobrados dos comerciantes eram efetivamente
legítimos e faziam parte de uma indenização por utilização irregular do espaço público no ano de
2012, com a comprovação de que a Superintendência do Patrimônio da União encaminhou a
cobrança nº 050/2013 à Prefeitura Municipal de Capão da Canoa em razão da exploração, sem
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autorização, de 15 quiosques de 42m² e da Casa da RBS (empresa televisiva gaúcha). O montante
da dívida ativa atingiu o valor de R$ 473.935,21, segundo informações prestadas pela prefeitura,
e a ausência de pagamento poderia acarretar inscrição no CADIN, circunstância que, como
sabido, pode gerar graves consequências ao poder público municipal; (c) o inquérito civil nº
1.29.000.002029/2006-56 tem por objetivo averiguar o cumprimento do Termo de Ajustamento
de Conduta firmado com o Município de Capão da Canoa sobre algumas condições mínimas para
a exploração comercial da orla marítima, sendo que uma das cláusulas deste documento prevê
que o ente municipal fica obrigado a promover licitações para a concessão dos espaços comerciais
da beira mar, além da demolição de todos os quiosques fixos edificados na faixa de praia e dunas
do Município. Por todos esses motivos, concluiu-se pela inexistência de providência a ser adotada
com relação às eventuais cobranças de taxa de ocupação outrora incidentes naqueles imóveis
irregulares. Ressaltou-se, por outro lado, que o arquivamento do procedimento não impediria que
os particulares que se sentem prejudicados pela atuação da Prefeitura ingressem com ação
individual contra a mesma. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
315. Processo: 1.30.001.002015/2015-01 Voto: 7168/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA
ESCOLA (PDDE). ESCOLA MUNICIPAL CORONEL BERTHIER. PRESTAÇÃO DE
CONTAS. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar a fiscalização de prestação de contas dos recursos federais recebidos por
meio do PDDE pela Escola Municipal Coronel Berthier. 2. Promovido o arquivamento dos autos
sob o fundamento de que após a análise dos dados constantes no Sistema de Gestão de Prestação
de Contas (SiGPC), constatou-se que a prestação de contas dos valores creditados pelo FNDE no
ano de 2016, na referida Unidade Executora 9UEx) foi aprovada. Não houve nenhuma
inadimplência pela referida UEx nos anos anteriores ao de 2016. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
316. Processo: 1.30.001.002576/2017-63 Voto: 6981/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.
MARINHA DO BRASIL. FALTA DE PAGAMENTO DO AUXÍLIO-TRANSPORTE.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidade consistente no não pagamento de auxílio transporte aos alunos matriculados no
Centro de Instrução Almirante Alexandrino, vinculado ao organograma da Marinha do Brasil. 2.
Promoção de arquivamento dos autos sob fundamento de que o Comandante do Centro de
Instrução Almirante Alexandrino informou a sistemática de prazos e trâmites para o pagamento
do auxílio-transporte aos alunos do CIAA, admitindo, também, os fatos narrados. Ponderou, no
entanto, que em junho de 2017 houve alteração no procedimento de pagamento em questão, de
maneira a agilizar todo o trâmite, sendo que já em 2 de agosto de 2017 haviam sido implantados
412 benefícios de auxílio transporte, contemplando a quase totalidade dos alunos do Centro de
Instrução. Concluiu-se que houve realmente uma irregularidade na sistemática de pagamento do
benefício de auxilio transporte ao alunos do Centro de Instrução Almirante Alexandrino, mas o
problema foi solucionado no âmbito do próprio órgão, desnecessária a intervenção do MPF. 3. É
cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
317. Processo: 1.30.001.004371/2016-31 Voto: 6919/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA MAIS MÉDICOS. MUNICÍPIO
DO RIO DE JANEIRO/RJ. FALTA DE PRECEPTOR OU SUPERVISOR DO PROGRAMA
PARA ACOMPANHAMENTO DE MÉDICO ESTRANGEIRO. PERDA DE OBJETO. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar a existência de médico estrangeiro no Centro
Municipal de Saúde Emydio Cabral, sem visitas de preceptor ou supervisor do Programa Mais
Médicos ao local para acompanhamento do referido profissional. 2. Arquivamento promovido ao
fundamento de que o objeto do procedimento se esgotou, tendo em vista que o médico estrangeiro
que prestava serviços no Centro Municipal de Saúde Emydio Cabral foi desligado, em
03/07/2015, com comunicação aos Ministérios da Saúde e da Educação em 17/07/2016. 3. O feito
perdeu o objeto. PELA HOMOLOGAÇÃO.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
318. Processo: 1.30.001.005108/2014-06 Voto: 1065/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. TERCEIRIZAÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DO
CÂNCER (INCA). EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES INERENTES A CARGO DE CHEFIA.
IRREGULARIDADE PONTUAL. 1. Inquérito Civil instaurado em razão de representação
relatando irregularidades no exercício de cargo de chefia por funcionária terceirizada ligada à
Fundação Ary Frauzino e lotada no Instituto Nacional do Câncer (INCA), uma vez que esta teria
assinado folha de frequência de servidor público na condição de chefe substituta de
Administração Hospitalar. 2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que a
referida funcionária agiu, sem dúvida, de maneira irregular ao assinar a folha de frequência do
servidor público, porém, essa conduta irregular configurou fato isolado que não produziu efeitos
negativos para a Administração Pública do INCA, uma vez que a aposição de assinatura visava
ao resguardo do legítimo direito de férias remuneradas pelo servidor. Ficou demonstrado que a
assinatura se deu em 04/08/2014, durante a ausência do Chefe da Divisão de Administração
hospitalar - que se encontrava de férias - e durante a vacância do cargo de chefia substituta - que
perdurou até o ano seguinte -, o que indica a excepcionalidade do contexto e das circunstâncias
em que agiu a servidora, ainda que não tenha recebido qualquer delegação para tanto, do Chefe
da Divisão. A servidora inclusive recebeu advertência verbal. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
319. Processo: 1.30.005.000270/2017-32 Voto: 7101/2018 Origem: PRM NITEROI-
RJ Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. UNIVERSIDADE
FEDERAL FLUMINENSE (UFF). ALEGAÇÃO GRATUITA DE FRAUDE.
IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado em
razão de representação relatando fraude no concurso público da UFF, Edital nº 212/2016, nos
cargos de assistente administrativo e auxiliar administrativo. Como indicativo de fraude a
representante relata o fato de mais de 36 pessoas tirarem nota 10 na prova de redação para o cargo
de assistente administrativo e, ainda, o fato de a banca ter se mantido irredutível diante da
apresentação de vários recursos para anulação de questões, anulando apenas uma. 2. Promovido
o arquivamento dos autos sob o fundamento que não se constatou qualquer indício de fraude na
simples alegação de que 36 candidatos ao cargo de assistente administrativo obtiveram nota 10
da redação, uma vez que mais de 7165 candidatos, segundo a UFF, participaram do processo
seletivo. Quanto o fato de a banca ter anulado apenas uma questão, não compete ao Poder
Judiciário substituir a banca examinadora para reexaminar o conteúdo das questões e os critérios
de correção utilizados, salvo ocorrência de ilegalidade ou inconstitucionalidade, o que não é o
presente caso. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
320. Processo: 1.31.000.001254/2012-65 Voto: 7109/2018 Origem: PR - RONDONIA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
EDITAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR). INCLUSÃO
INJUSTIFICADA DE LIVROS. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Inquérito
Civil instaurado para apurar inclusão injustificada de livros de autoria do Reitor e de professores
da UNIR como leitura obrigatória para o Vestibular de 2012. 2. Promovido o arquivamento dos
autos em razão da informação, prestada pela referida Instituição, de que, de fato, foram escolhidas
obras de autoria de professores e do Reitor da Universidade, sendo tal escolha motivada (fls.
10/11). Os livros escolhidos são notoriamente reconhecidos como obras de qualidade, de forma
que sua seleção adentra na discricionariedade da Universidade. Além disso, o referido processo
seletivo não se realizou, por ter sido implantado o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM)
como fase única do processo seletivo de discente. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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321. Processo: 1.33.004.000105/2015-17 Voto: 3156/2018 Origem: PRM JOAÇABA-
SC Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS.
OCUPAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA. MUNICÍPIO DE TANGARÁ/SC. UTILIZAÇÃO DE
FAIXA MARGINAL À FERROVIA FEDERAL. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar irregularidade em construção situada na faixa marginal de ferrovia federal, pertencente à
União, no Município de Tangará/SC. Além disso, o imóvel teria sido construído sobre um
riacho/nascente que, apesar de constar no mapa do município, foi canalizado. 2. Promoção de
arquivamento dos autos sob fundamento de que o proprietário recebeu autorização do Município
de Tangará/SC para a construção do imóvel há 20 anos, por meio do alvará de licença 03/96, e
que não há tráfego de trens na linha ferroviária do Município ou qualquer projeto para ativação,
de modo que não há qualquer risco à população ou ao tráfego ferroviário. Ressaltou-se que a
Polícia Militar Ambiental não constatou nenhuma questão ambiental no local, confirmando-se
apenas que o córrego que existia naquele local foi há muitos anos canalizado. 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO COM
ENVIO À 4a. CCR PARA EXAME DA QUESTÃO AMBIENTAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação com
envio à 4ª CCR para exame da questão ambiental.
322. Processo: 1.33.012.000787/2015-69 Voto: 1484/2018 Origem: PRM S. MIGUEL
DO OESTE Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC. EXIGÊNCIA DE
ESPECIALIZAÇÃO. APROVAÇÃO DE CANDIDATA QUE NÃO PREENCHEU O
REQUISITO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado em razão de representação relatando, em síntese, irregularidade no preenchimento do
cargo de cirurgião dentista especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial
(CTBMF), pelo município de São Miguel do Oeste/SC, por meio do Concurso Público n.
0022/2014. Uma das candidatas, no momento da convocação, não apresentou título de
especialista em CTBMF, requisito explícito do edital do concurso, já que não fora aprovada em
exame de provas e títulos do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial,
não detendo título de especialista. Destacou que a contratação de Cirurgião Dentista Especialista
é bancada por verbas advindas do Programa Federal "Brasil Sorridente". 2. Promovido o
arquivamento dos autos com os seguintes fundamentos: a) comprovação de que, no momento da
posse, a candidata preenchia os requisitos para o cargo, qual seja a conclusão do Programa de
Residência Médica em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, conforme declaração
emitida no dia 14/07/2015 e certificado datado de 18/08/2015 (fls. 36 e 80 dos autos); b) a
aprovação em prova ministrada pelo referido Colégio, para obtenção do título de especialista,
conforme expressamente dispõe o artigo 23 da Resolução CFO nº 27/2002 não é de ser exigida
porque tal ato infralegal extrapolou o campo normativo próprio, ao acrescentar
exigência/requisito para o exercício de profissão sem respaldo em lei. O Conselho Federal,
conforme dicção da Lei nº 7.324/64 que o instituiu, não possui poder normativo sobre as diretrizes
educacionais ou mesmo fiscalizatório sobre as instituições de ensino, funções estas de
competência privativa da União; c) a jurisprudência dos tribunais regionais federais é no sentido
de que a previsão contida no art. 23 da Resolução CFO 27/2002 (aprovação em prova ministrada
pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial para a obtenção de título
de especialista) é inexigível, pois importa em limitação de liberdade do exercício da profissão, o
que só pode ocorrer por lei em sentido estrito. (TRF4 5016741-24.2014.404.7200, Terceira
Turma, Relatora Marga Inge Barth Tessler, juntado aos autos de 0910/2014). 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar o
prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
323. Processo: 1.34.001.000589/2014-14 Voto: 7015/2018 Origem: PRR/3ª REGIÃO -
SÃO PAULO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. SAÚDE. HOSPITAIS E
OUTRAS UNIDADES DE SAÚDE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO -
UNIFESP. AUXILIARES DE ENFERMAGEM. DESVIO DE FUNÇÃO. CELEBRAÇÃO DE
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA. INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO (PA). 1. Inquérito Civil instaurado em razão
de representação relatando desvio de função dos auxiliares de enfermagem do Hospital
Universitário da UNIFESP, que estariam desempenhando atividades legalmente reservadas aos
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técnicos de enfermagem. 2. Promovido o arquivamento dos autos, sob o fundamento de que foi
celebrado TAC a fim de que seja adequado o número de técnicos de enfermagem ao quantitativo
previsto na Lei nº 7.498/86 (estimado pela Instituição em 795 vagas de técnico de enfermagem),
bem como interrupção da contratação de novos auxiliares de enfermagem. Determinou-se a
instauração de Procedimento Administrativo de Acompanhamento - PA para verificação do
cumprimento do TAC. 3. É cabível a homologação do arquivamento de inquérito civil
fundamentado na instauração de PA para o acompanhamento de termo de ajustamento de
conduta. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
324. Processo: 1.34.001.004590/2015-91 Voto: 2994/2017 Origem: PR - DF Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PLANO DE
CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS. DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (DPU). . . 1.
Inquérito civil instaurado para apurar irregularidades na manutenção de servidores pertencentes
ao Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) na Defensoria Pública da União (DPU)
após a promulgação da EC 74/2013, a qual assegurou às Defensorias Públicas da União e do
Distrito Federal autonomia funcional e administrativa e iniciativa de proposta orçamentária. 2.
Remetidos os autos à 1ª CCR em razão de conflito negativo de atribuição entre a PR/SP e a
PR/DF, o Colegiado deliberou pela atribuição da PR/DF para dar prosseguimento ao feito porque,
embora se entenda que o DF não é foro universal para investigar toda e qualquer irregularidade
que envolva entes ou órgãos públicos federais com sede em Brasília, "...a decisão quanto à
situação funcional dos servidores da DPU, espalhados por todo o país, bem como a contratação
de pessoal e alocação de recursos deve partir, precipuamente, do comando central da instituição
e de sua autoridade máxima, que tem a responsabilidade de definir questões de tamanha
abrangência, o que atrai, por conseguinte, a atribuição da PR do Distrito Federal para atuar no
feito..." (274ª Sessão Ordinária, 13.09.2016, Voto 2911/2016). 3. Na origem, após diligências,
foi promovido o arquivamento dos autos sob os fundamentos de inexistência de irregularidades
e de judicialização da questão, pois: (a) como a DPU é um órgão que recentemente se desvinculou
formalmente do Poder Executivo Federal, é natural que ainda se utilize de recursos
administrativos e gerenciais advindos deste poder; (b) a permanência de servidores do Poder
Executivo Federal nos quadros da DPU é objeto do Mandado de Segurança nº 1003711-
88.2015.4.01.3400 em trâmite perante o TRF da 1ª Região. 4. Notificado o representante, não
houve recurso. 5. De acordo com a informação da DPU, de dezembro de 2016, o órgão dispõe de
1201 servidores na área de apoio, sendo 341 servidores PGPE. Os demais 860 são servidores
requisitados. Ou seja, 29% da força de trabalho da DPU é formada por servidores PGPE. Razões
para a manutenção desses servidores na DPU: (a) obrigação do Estado de prover a DPU de
estrutura mínima enquanto não formado o quadro definitivo; (b) existência de decisão judicial
garantindo que os cargos do PGPE permaneçam na DPU (mandado de segurança já citado) e (c)
o próprio percurso institucional da DPU, que é oriunda do Poder Executivo Federal. Sobre a
criação do quadro próprio de pessoal da DPU, foi esclarecido que, em 2014, a DPU encaminhou
ao Congresso Nacional duas proposições: PL 7922 (estruturação do plano de carreiras e cargos
dos servidores da DPU) e PL 7923 (criação de cargos em comissão e de funções de confiança no
quadro de pessoal da DPU). Assim, tudo está a depender de definição legislativa, fora da
governabilidade da DPU. PELA HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO,
DIANTE DA DECISÃO JUDICIAL NO MS 1003711-88.2015.4.01.3400 (DETERMINAÇÃO
DE MANUTENÇÃO DOS CARGOS PGPE NA DPU) E DOS ESCLARECIMENTOS
PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO AO ATUAL ESTÁGIO DE CRIAÇÃO
DO QUADRO PRÓPRIO DE PESSOAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação da
promoção de arquivamento, diante da decisão judicial no MS 1003711-88.2015.4.01.3400
(determinação de manutenção dos cargos PGPE na DPU) e dos esclarecimentos prestados pela
instituição em relação ao atual estágio de criação do quadro próprio de pessoal.
325. Processo: 1.34.001.005260/2016-01 Voto: 7172/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. NOMEAÇÃO. INSTITUTO BRASILEIRO DO
MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA).
INELEGIBILIDADE. PRÉVIA EXPERIÊNCIA. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito
Civil instaurado para apurar irregularidades na nomeação, posse e exercício de servidora no cargo
de Superintendente do IBAMA do Estado de São Paulo. Segundo restou apurado, a referida
servidora é ex-deputada estadual cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, com
condenação à inelegibilidade até 2020, sendo certo que foi nomeada para o referido cargo sem
estar no pleno gozo de seus direitos políticos, contrariando os termos do artigo 5º, da Lei nº
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 115
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
8.112/90, e sem possuir prévia experiência de trabalho tanto no Poder Executivo, quanto na área
de meio ambiente, contrariando também o art, 5º, § único, do Anexo I do Decreto nº 6.099/2007.
2. Promovido o arquivamento dos autos em razão da expedição da Recomendação nº 57/2016
para que a Presidente do IBAMA revisasse a nomeação da referida servidora e tomasse as
providências necessárias à sua exoneração, a qual foi acatada. O Ministério do Meio Ambiente
informou que foram suspensos os efeitos da nomeação da referida servidora para o cargo de
Superintendente, em cumprimento à decisão proferida nos autos da ação popular nº 0016150-
11.2016.403.6100, sendo esta exonerada do cargo conforme Portaria nº 172/2017. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
326. Processo: 1.34.004.000424/2017-57 Voto: 5159/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO. INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). DEMORA NO ATENDIMENTO. EXISTÊNCIA
DE OUTRO PROCEDIMENTO COM O MESMO OBJETO. 1. Procedimento Preparatório
instaurado em razão de representação, para apurar precariedade de atendimento das agências do
INSS em Batatais, Campos do Jordão e Campinas. 2. Promoção de arquivamento sob fundamento
de que o tema foi objeto do IC 1.34.004.001378/2011-18 (dificuldades de agendamento -
expedição de recomendação), bem como os procedimentos preparatórios 1.34.004.000647/2012-
18, 1.34.004.001330/2012-91, 1.34.004.000729/2013-35, 1.34.0004.000502/2015-51 e
1.34.004.000632/2015-94 (todos apensados ao inquérito civil mencionado). O INSS implantou
novo sistema de agendamento, de forma que o usuário pode agendar o serviço on line ou na
agência mais próxima de sua residência, além da ter a opção de ligar para a Central 135. Tal
modificação, inclusive, fundamentou a promoção de arquivamento do Inquérito Civil
mencionado, a qual foi devidamente homologada. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
327. Processo: 1.34.012.000211/2017-26 Voto: 7167/2018 Origem: PRM SANTOS-SP Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE). MUNICÍPIO DE CUBATÃO/SP. PRESTAÇÃO DE
CONTAS. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento Administrativo
instaurado para acompanhar a análise pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), da prestação de contas relativa aos recursos do PNAE, ano de 2005, recebidos pela
Prefeitura de Cubatão/SP, para identificação de eventual dano ao erário e medidas para o seu
ressarcimento. 2. Promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que, conforme
parecer do FNDE (fls. 45/46), as contas prestadas pela Prefeitura de Cubatão sobre os recursos
do referido programa, ano de 2005, foram aprovadas com ressalva, porém sem dano ao erário. A
ocorrência de improbidade administrativa ou conduta criminosa em relação aos fatos sob exame
também já foram devidamente afastados, consoante a promoção de arquivamento do IC nº
1.34.012.0009502013-94 (fls. 03/05), homologada pela Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
328. Processo: 1.34.015.000226/2015-01 Voto: 3204/2018 Origem: PR MUNICIPIO
S.J.DO
R.PRETO/CATAND Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. TRIBUTOS. IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO
(II). MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF). RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB).
RESTRIÇÃO DA ISENÇÃO CONCEDIDA PELO DL 1.804/1980. ILEGALIDADE DA
PORTARIA 156/99 E DA INSTRUÇÃO NORMATIVA DA SRF 96/99. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado em razão de representação narrando
que a Receita Federal não está cumprindo o DL 1804/90, que prevê que as importações de até
100 dólares americanos, ou moeda equivalente, estão livres de tributação. 2. Necessário breve
histórico sobre os atos normativos infralegais regulamentares da matéria em questão. 3. Em
25/6/1999, foi publicada a Portaria MF nº 156/99, que no § 2º do art. 1º, assim estabeleceu: "[...]
§ 2º Os bens que integrem remessa postal internacional no valor de até US$ 50,00 (cinquenta
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dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, serão desembaraçados
com isenção do Imposto de Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas
físicas", não tendo sido alterada desde então. 4. Em 9 de agosto de 1999, foi publicada no DOU
a Instrução Normativa SRF nº 96, de 4 de agosto de 1999, que dispõe sobre a aplicação do regime
de tributação simplificada (RTS) e reitera, no § 2º do art. 2º, que: "[...] §2º Os bens que integrem
remessa postal internacional de valor não superior a US$50,00 (cinquenta dólares dos Estados
Unidos da América) serão desembaraçados com isenção do Imposto de Importação, desde que o
remetente e o destinatário sejam pessoas físicas". 5. Contudo, em 2014 inúmeras representações
e reclamações em redes sociais foram feitas questionando a legalidade da portaria, o que motivou,
em 12 de fevereiro de 2014, a publicação pela Receita Federal da "Nota Técnica: Limite de
isenção em remessas de pequeno valor", na qual consta que os critérios para a fixação desse limite
levam em conta diferentes fatores, dentre os quais destacam-se: a) o volume de mercadorias
desembaraçadas nessa condição e o consequente impacto dessa entrada na economia nacional; b)
a concorrência que esses produtos exercem sobre os produtores nacionais de mercadorias
similares, que pagam regularmente seus tributos; c) o impacto dessa renúncia na arrecadação; e
d) o custo de fiscalização e cobrança de tributos sobre cada volume. 6. Em agosto de 2017, foi
realizada reunião entre membros do MPF e o Secretário da Receita Federal do Brasil para tratar
do assunto, oportunidade em que este esclareceu que vem tentando alterar no Congresso Nacional
o Decreto-Lei n. 1.804/80. 7. Já a Turma Nacional de Uniformização entende que as condições
para a isenção do imposto de importação, a saber: ser o remetente pessoa física e limitação de
valor de 50 (cinquenta) dólares, estabelecidos na Portaria MF nº 156/1999 e na Instrução
Normativa da SRF nº 096/1999, são ilegais, uma vez que não encontram guarida no Decreto-Lei
nº 1.804/1980. 8. O MPF em Goiás, propôs a ação civil pública n. 964-76.2015.4.01.3500 em
desfavor da União - Fazenda Nacional, visando ao reconhecimento da ilegalidade na cobrança do
imposto de importação dos bens contidos em remessas postais internacionais de valor não
superior a cinquenta dólares, quando o remetente seja pessoa jurídica e destinatário pessoa física.
9. Registre-se, ainda, a existência de Recurso Especial em trâmite no Superior Tribunal de Justiça
sob n. 1.545.189/SC, em que se discute a legalidade dos mencionados diplomas normativos. 10.
Portanto, a situação já está sendo analisada em âmbito nacional pela Receita Federal, buscando
alteração legislativa, bem como a questão já se encontra judicializada. 11. Aplicação do
Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva
territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal,
atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
329. Processo: 1.34.015.000594/2014-60 Voto: 6948/2018 Origem: PR MUNICIPIO
S.J.DO
R.PRETO/CATAND Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA
NACIONAL (PGFN). RELATÓRIOS DE PARCELAMENTO/EXTINÇÃO DE DÉBITOS.
AÇÕES PENAIS EM CURSO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil,
instaurado a partir de ofício encaminhado pelo Juízo da 4ª Vara da Justiça Federal de São José do
Rio Preto/SP, solicitando que o MPF adote medidas necessárias para que a Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) desenvolva uma ferramenta informatizada que permita ao
Judiciário e ao MPF acessar relatório dos parcelamentos/extinção dos débitos em ações penais
com suspensão da punibilidade pelo parcelamento. 2. Em 2015, a 1ª CCR decidiu conflito
negativo de atribuição nos autos (PRM - São José do Rio Preto/SC x PR/DF), tendo deliberado
que o fato de estar a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional sediada em Brasília/DF não desloca
a atribuição para a tomada de providências para a PR Distrito Federal, determinando a devolução
dos autos à PRM-São José do Rio Preto/SP, a fim de que fosse dado seguimento ao feito. (32ª
Sessão Extraordinária, 28.10.2015, Relator Dr. Humberto Jacques de Medeiros). 3. Na origem,
após diligências, foi promovido o arquivamento dos autos sob o fundamento de que "...as
informações vêm sendo prestadas pela Procuradoria da Fazenda Nacional sempre que instada por
este órgão do Ministério Público Federal, e nos prazos fixados, ou pelo Judiciário. Ademais,
também é possível consultar o andamento dos processos objeto de parcelamento no site
https://comprot.fazenda.gov.br/comprotegov/site/index.html, e, nos processos em que atua, este
órgão faz acompanhamento trimestral quanto à permanência ou não dos réus com a punibilidade
suspensa em regime de parcelamento....". 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. Fatos de 2014. PELA HOMOLOGAÇÃO NO ÂMBITO DA 1ª CCR,
COM CIÊNCIA DO OBJETO DOS AUTOS E DA DELIBRAÇÃO À 2ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação no
âmbito da 1ª CCR, com ciência do objeto dos autos e da deliberação à 2ª CCR.
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330. Processo: 1.36.001.000087/2016-72 Voto: 5114/2018 Origem: PRM
ARAGUAINA-TO Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO. INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). OMISSÃO DOS ÓRGÃOS.
IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado em
razão de representação para apurar irregularidades no atendimento da Agência da Previdência
Social em Tocantinópolis/TO. O representante alega que procurou a referida agência com o
intuito de obter auxílio doença, alegando sofrer de patologia na coluna que o impedia de trabalhar.
No entanto, ao apresentar o laudo médico ao perito, este atestou sua incapacidade indicando a
existência de doença mental (CID F-38). O denunciante discorda do laudo e alega ter-se sentido
prejudicado e discriminado em razão do diagnóstico recebido, tendo, inclusive, ocorrido a
suspensão de benefício previdenciário, visto ter sido julgado apto ao trabalho. Afirma, ainda, que
entregou documentos (resultados de exames) na referida agência, porém eles teriam sido
extraviados conforme informação do médico perito mencionado. Representou à Ouvidoria-Geral
da Previdência Social, bem como ao Conselho Regional de Medicina (CRM), mas não recebeu
nenhuma resposta. 2. Promovido o arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) não
cabe ao MPF intervir em relação à suspensão do benefício previdenciário, porque, além de
envolver interesse individual, abrange verificação do estado de saúde mental do denunciante,
assim como não cabe rediscutir o teor do laudo pericial, que afirmou doença mental. Sendo assim,
a presente atuação dirigiu-se a buscar respostas da Ouvidoria-Geral da Previdência Social e do
CRM para as representações do denunciante; (b) o denunciante não comprovou ter deixado
documentação (resultado de exames) com o médico perito da Agência da Previdência Social, ou
seja, apenas alega ter assim procedido; (c) no sítio da Ouvidoria- Geral da Previdência Social há
indicação de resposta à reclamação do representante e, no que atine ao CRM, verificou-se que
também foi encaminhada resposta à representação do denunciante. 3. Acolhimento da promoção
de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
331. Processo: 1.22.005.000443/2015-22 Voto: 3308/2018 Origem: PRM MONTES
CLAROS-MG Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB). MUNICÍPIO DE ITAMARANDIBA/MG.
FALTA DE TRANSPARÊNCIA. NÃO OBSERVÂNCIA DO PERCENTUAL MÍNIMO A SER
PAGO A PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO. DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS. 1. Inquérito
Civil instaurado em razão de representação narrando irregularidades na aplicação dos recursos
do FUNDEB pelo Município de Itamarandiba/MG, pois não seriam informados os valores
recebidos ou a forma de aplicação dos recursos. A administração municipal descumpriria a
obrigação de pagamento das contribuições previdenciárias devidas sobre a folha de pagamento,
a parcela de amortização de débito e não faria o repasse da contribuição descontada dos
servidores. 2. Promoção de arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) verificou-
se que as normas não determinam expressamente que os valores repassados no âmbito do
FUNDEB devam ser usados para quitação de débitos previdenciários e que o Município investiu
- conforme relatórios de prestação de contas - 71,15% (2013) e 72,85% (2014) dos valores
recebidos na remuneração do magistério da educação básica, atendendo, com folga os patamares
mínimos previstos e afastando a alegação de ausência de transparência; (b) quanto aos problemas
no pagamento das contribuições previdenciárias, ressaltou-se o fato de o referido município estar
em vias de regularizar todo o seu passivo com o instituto da Previdência local, eis que já
encaminhara à Câmara de Vereadores projeto de lei para regularizar todos os débitos existentes,
não objeto de parcelamento (Medida Provisória nº 007/2016 - autos de fls. 146/147). 3. O
arquivamento é prematuro. Necessário esclarecer se a questão relativa aos débitos previdenciários
do Município foi regularizada, tendo em vista que a questão é de relevante interesse social, além
da possibilidade de atingir, subsidiariamente, a União. PELA HOMOLOGAÇÃO PARCIAL DO
ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS PARA EXAME DO PONTO INDICADO
NO ITEM 3, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação parcial
do arquivamento, com retorno dos autos para exame do ponto indicado no item 3, observado o
princípio da independência funcional.
332. Processo: 1.31.000.000154/2016-45 Voto: 390/2018 Origem: PR - RONDONIA Relatora: Denise Vinci Tulio
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. BANCA EXAMINADORA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR). VÍNCULO ENTRE EXAMINADOR
E CANDIDATO. SUBSTITUIÇÃO INJUSTIFICADA DE EXAMINADOR.
DESCUMPRIMENTO DO EDITAL. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades
nos certames públicos para a contratação de docentes de Enfermagem da UNIR, regidos pelos
editais 006/2014 e 012/2015. As irregularidades apontadas foram: (i) existência de envolvimento
do candidato A.P com membros da banca examinadora da Prova Didática (edital 006/2014); (ii)
nomeação do servidor A.P para composição de bancas de concurso da UNIR, mesmo estando em
estágio probatório; (iii) substituição da banca do edital 012/2015 sem explicação, indicando que
havia impedimento de membro A.P, por possuir relação com candidato; (iv) indícios de
envolvimento de professoras membros da banca substituta com candidatas; (v) descumprimento
do edital por candidatas, tendo em vista a apresentação de currículo Lattes desatualizado; (vi)
participação, na banca examinadora, de servidora que responderia processo administrativo que
apura suposta irregularidade no concurso em que aprovada, motivo pelo qual foi afastada e
retornou ao cargo após liminar concedida; (vii) acumulação de cargos públicos por servidora que
mantém contrato com o Governo de Rondônia, trabalhando no hospital Cosme Damião e no
Instituto Federal de Rondônia em regime de 40 horas; (viii) manutenção de relação de emprego
de servidora com instituição de ensino privada, mesmo tendo regime de dedicação exclusiva; (ix)
suposto benefício concedido a servidoras para admissão em Mestrado, concedida pela Instituição,
em razão da surdez de uma das servidoras. 2. Promovido o arquivamento dos autos com os
seguintes argumentos: a) em relação à alegação de envolvimento das professoras com as
candidatas (ítem iv), a UNIR afirmou que todos os membros da banca assinaram declaração
afirmando que não possuíam nenhuma relação com os candidatos do certame, de forma que as
alegações em contrário devem ser fundamentadas e comprovadas, o que não ocorreu no presente
caso; b) sobre a apresentação de currículo desatualizado (ítem v), a candidata informou que, no
momento da inscrição no concurso, apresentou todos os documentos requeridos no edital, tendo
atualizado seu currículo na plataforma Lattes 2 (dois) dias antes da data necessária, conforme se
vê no documento juntado às fls. 63, afirmando expressamente que não possui nenhum
envolvimento com os membros que compuseram a banca avaliadora da prova didática; c) quanto
à acumulação de cargos (ítem vii), constatou-se a existência de procedimento anterior tratando
do tema, qual seja, o IC 1.31.000.000593/2015-77, o qual se encontra em andamento, conforme
consulta realizada ao sistema Único. 3. Em relação à composição de banca examinadora pelo
servidor A.P em estágio probatório (ítem iii), consta manifestação da reitoria da instituição de
ensino, no sentido de que não há vedação legal ou regimental para tanto, sendo que - conforme
critérios estipulados nos referidos concursos - as bancas examinadoras serão constituída por
docentes detentores de qualificação igual ou superior na área exigida no edital. Esclareceu, ainda,
que foram substituídos membros da banca no Edital 012/2015 porque constatados impedimentos
previstos em edital, que todavia, não alcançaram o servidor A.P., sendo que tal alteração foi
publicada na página do concurso (também ítem iii). 4. É necessário apurar/esclarecer as
irregularidades apontadas nos itens vi (participação de servidora que estaria respondendo a
processo administrativo, na banca examinadora), viii (servidora com vínculo de dedicação
exclusiva exercendo atividade em instituição privada) e ix (concessão de benefício a servidoras
em razão de deficiência física), uma vez que não houve enfrentamento de tais fatos. 5. Consta
dos autos, outrossim, que os problemas na constituição de bancas examinadoras da Universidade,
com a participação de servidores que deviam declarar-se impedidos, decorre de Recomendação
expedida pelo MPF, que impede a Universidade de trazer professores de outras Instituições para
integrar bancas examinadoras. Tal fato precisa ser devidamente esclarecido nos autos. Necessário
confirmar, ou não, a informação, e em caso positivo esclarecer as razões que levaram à expedição
de semelhante recomendação, bem assim se as mesmas subsistem. Isso porque, em princípio a
participação de professores que não integram a instituição que realiza o concurso é salutar, na
medida em que via de regra não têm qualquer tipo de relacionamento com os candidatos, em
garantia de imparcialidade. PELA HOMOLOGAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS
IRREGULARIDADES RELATADAS NOS TERMOS DOS ITENS 2 E 3 E PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, A FIM DE APURAR-SE AS
IRREGULARIDADES RELATADAS NOS ITENS 4 E 5. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação em
relação às irregularidades relatadas nos termos dos itens 2 e 3 e pela não homologação, com
retorno dos autos à origem, observado o princípio da independência funcional, a fim de apurar-
se as irregularidades relatadas nos itens 4 e 5.
333. Processo: 1.33.000.003385/2015-55 Voto: 2073/2018 Origem: PR - SANTA
CATARINA Relatora: Denise Vinci Tulio Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. TRANSPARÊNCIA.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC). AUSÊNCIA DE
TRANSPARÊNCIA. PRAZO EXÍGUO PARA RECURSO. 1. Procedimento Preparatório
instaurado em razão de representação relatando irregularidades no processo de seleção para
Doutorado e Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Design, da UFSC, consistentes na
falta de transparência do certame, consubstanciadas na ausência de divulgação de notas e critérios
de avaliação, bem como na exiguidade do prazo para interposição de recursos. O representante
relata que o processo de seleção contava com 3 fases: currículo, projeto de pesquisa e arguição,
sendo que todas etapas possuíam pesos iguais e que nas duas primeiras etapas passou com a
segunda maior nota, no entanto, na terceira etapa foi reprovado. No entanto, alega que não
constam no edital quais os critérios utilizados para avaliação da terceira etapa, e ainda, que ao
final do processo não foi informado da nota final e que o prazo para interpor recurso foi de 24h,
porém não consta no edital do processo ou no site do curso nenhum modelo de recurso. 2.
Arquivamento dos autos com os seguintes argumentos: (a) após manifestação do representante,
verificou-se a possibilidade da UFSC estar violando a Recomendação nº 16/2015-PR/SC-MPF,
expedida em março de 2015, no entanto a UFSC informou que os trâmites seguiram o Edital nº
001/PPGD e que este atende a recomendação supracitada; (b) em se tratando dos critérios de
avaliação, verificou-se os critérios da 1ª fase e da 2º fase consistiram, respectivamente, na entrega
da ficha de inscrição e na avaliação de currículos e do Projeto de Pesquisas, sendo que para esta
fase os parâmetros seguiram os critérios apontados na tabela 01 do Edital e que em nenhum
momento foi informado a nota referente ao projeto de pesquisa, de modo que o candidato apenas
tinha conhecimento que foi aprovado, no entanto, o critério utilizado foi a nota do currículo,
sendo, portanto, impossível o representante saber que teve a segunda melhor nota aferida; (c) no
que tange a 3ª fase, verificou-se que por mais que o edital a tenha classificado como eliminatória
e classificatória, o item "Das notas e da divulgação dos resultados" ressalta que as notas obtidas
em cada fase (1ª, 2ª e 3ª) seriam convertidas em médias que seriam igualmente consideradas para
cálculo da nota final, ou seja, nenhum candidato poderia ser reprovado na referida fase (arguição),
tendo em vista que foi utilizado o somatório de notas para o cálculo final. Ressaltou-se que foi
divulgada a listagem dos candidatos aprovados, podendo, estes, inclusive, solicitar à Comissão
de Seleção a sua nota individual; (d) por fim, em relação ao recurso, o Coordenador informou
que o candidato não cumpriu o prazo que constava no edital, qual seja o de 24h após a publicação
do resultado de cada fase, enfatizando que todos os tramites seguiram rigorosamente aquilo que
preconiza o edital. 3. Entretanto, não é razoável fixar-se prazo de 24 horas para interposição de
recurso contra resultado de concurso público. Por isso, devem os presentes autos retornar à
origem para expedição de recomendação no sentido de que, nos próximos concursos, o prazo para
a interposição de recursos, em qualquer situação, não seja inferior a 48 horas. Precedentes da 1ª
CCR:1.30.011.001534/2011-09 (272ª sessão ordinária, 04.08.2016, Relator Dr. Wellington Luis
de Sousa Bonfim); IC 1.15.002.001297/2014-36 (293ª Sessão Ordinária, 23.08.17, Relator Dr.
Wellington Luis de Sousa Bonfim). PELA HOMOLOGAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS
IRREGULARIDADES RELACIONADAS A DIVULGAÇÃO DE NOTAS E OS CRITÉRIOS
UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO E PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO QUANTO AO PRAZO
DO RECURSO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, OBSERVADO O PRINCÍPIO
DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - PARA EXPEDIÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE
RECOMENDAÇÃO CONFORME ITEM 3. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação em
relação às irregularidades relacionadas a divulgação de notas e os critérios utilizados para
avaliação e pela não homologação quanto ao prazo do recurso, com retorno dos autos à origem,
observado o princípio da independência funcional - para expedição de expedição de
recomendação conforme item 3.
334. Processo: 1.25.005.000346/2015-28 Voto: 7070/2018 Origem: PRM
LONDRINA-PR Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS.
RODOVIA FEDERAL. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. NÚMERO DE
AUTUAÇÕES. CONDUTA RECORRENTE. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
transporte de carga com excesso de peso em rodovias federais por empresa privada. 2. Após
instrução probatória, foi promovido o arquivamento, pela PRM em Londrina/PR, sob o
argumento de que não foram detectadas condutas recorrentes, não sendo razoável prosseguir nas
averiguações: "(...) Apesar da referida empresa ter registrado 7 infrações no período de
novembro-dezembro de 2014, o signatário entende que, num juízo de razoabilidade e
proporcionalidade, e considerando que nos últimos anos a empresa registrou apenas 19 infrações,
a conduta da pessoa jurídica não pode ser considerada reiterada diante de seu enorme porte, já
que a empresa faz parte de um dos maiores conglomerados empresariais do país. (...)". 3.
Depreende-se dos autos que a empresa investigada foi autuada pelo DNIT em 6 ocasiões, entre
agosto/2015 e dezembro/2016 (fl. 67/75). Já a PRF informou que foram lavradas 5 autuações em
desfavor da mesma empresa, por trânsito de veículos com excesso de carga, após 2015. 3. Está
consolidado, no âmbito da 1ª CCR, o entendimento de que o transporte de carga com excesso de
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peso em rodovia causa dano ao patrimônio público (material), à segurança de tráfego (risco
moral) e mercado de transporte (concorrencial). 4. Deve ser ajuizada ação civil pública em face
de empresa transportadora que tenha cumulado cinco ou mais autuações, em um período de cinco
anos, por transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal, quando não for possível
celebrar TAC, conforme entendimento desta 1ª CCR. (Precedente: Voto 505/2017 - 284ª Sessão
- 19.03.2017 - IC 1.28.100.000289/2014-14). PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO
DE ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA, OBSERVANDO
O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, SEJAM TOMADAS AS
PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS DESCRITAS NO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação da
promoção de arquivamento, com retorno dos autos à origem para, observando o princípio da
independência funcional, sejam tomadas as providências cabíveis descritas no item 4.
335. Processo: 1.26.000.003225/2013-89 Voto: 6996/2018 Origem: PR - PE Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3ª CCR. TEMA AFETO A OUTRO
ÓRGÃO. DIREITO DO CONSUMIDOR. 1. Inquérito Civil instaurado ara apurar notícia que o
canal 43 estaria transmitindo um programa televisivo denominado "programa QI", o qual estaria
supostamente induzindo os telespectadores a fazerem ligações (interurbanas e para celular) como
condição para participarem do programa e concorrerem a prêmios. 2. Promovido o declínio de
atribuição em favor do MP/PE, a 3ª CCR não o homologou, determinando seu retorno à origem
para realização de diligências. 3. Após, foi promovido o arquivamento dos autos, mas, desta vez,
a 3ª CCR não conheceu da decisão, nos seguintes termos:"(..) o entendimento desse Colegiado
evoluiu no sentido de que a conduta narrada na representação é prejudicial ao telespectador (à
população como um todo), e não ao adquirente de um produto determinado. Dessa forma, a
análise da matéria se insere mais adequadamente na esfera de atribuição da 1ª CCR. (...)". 4. A
questão foi analisada pelo Conselho Institucional do Ministério Público Federal, em conflito de
atribuição suscitado pela 1ª CCR em face da 3ª CCR, na NF n. 1.35.000.001179/2016-17, Rel(a)
Luiza Cristina F. Frischeisen, na 7ª Sessão Ordinária, de 13/09/2017. Na oportunidade, o
Conselho, à unanimidade, nos termos do voto da Relatora, conheceu do conflito e fixou a
atribuição da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão para atuar no feito. Transcreve-se, a seguir,
trecho do voto da Relatora: "As emissoras de TV prestam serviços de telecomunicação, nos
termos do artigo 6º, alínea 'd' do Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei nº 4.117/62), na
modalidade de radiodifusão, consoante regulamenta o artigo 4º, item 1º, alínea 'b' do Decreto nº
52.795/63. Assim, o telespectador deve ser enquadrado como consumidor, pois usufrui do serviço
fornecido pelas emissoras de TV aberta como destinatário final (...) Neste contexto, sendo certo
que os fatos narrados podem constituir a prática de ato ilícito contra o consumidor a análise do
conflito de atribuições entre os Membros do MPF é da atribuição da 3ª Câmara de Coordenação
e Revisão, em cumprimento à Resolução CSMPF nº 148, de 1º de abril de 2014, publicada em
24/24/2014". 5. Diante do posicionamento adotado pelo CIMPF, os autos devem ser devolvidos
à 3ª CCR. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
336. Processo: 1.30.001.003818/2013-11 Voto: 5744/2018 Origem: PR - RJ Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis danos
às rodovias federais do Estado do Rio de Janeiro, decorrentes do excesso de peso ou carga em
veículos transportadores de areia e pedra. 2. Foram realizadas diligências junto ao DNIT, ANTT
e PRF. A PRF realizou levantamento de veículos com excesso de peso nas rodovias do Estado
do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 2010 e 2014, o que levou à expedição de
recomendações por parte do MPF aos responsáveis pelas empresas que se destacaram no estudo
realizado pela PRF para que "não realize o transporte rodoviário de mercadorias com excesso de
peso ao longo das rodovias federais; proceda à vigilância devida no momento do carregamento
dos caminhões ou outros veículos que fazem o transporte para a empresa, a fim de evitar carga
com sobrepeso". 3. Após, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que o
procedimento em destaque não foi instaurado para analisar conduta de forma individual dos
infratores autuados isoladamente pela PRF, e, sim, identificar condutas que em sua forma
reiterada podem promover danos ao patrimônio público, o que ocorreu - inclusive com expedição
de recomendações às empresas identificadas. 4. Posteriormente, ainda vieram aos autos
comunicados de algumas empresas informando o atendimento das recomendações. Contudo,
restaram pendentes respostas de duas delas. 5. Nesse sentido, faz-se necessário o retorno dos
autos à origem para diligências quanto às empresas que não deram resposta às recomendações
expedidas, com vistas à verificação do seu acatamento. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM
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RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, PARA AS PROVIDÊNCIAS INDICADAS NO ITEM
5. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, para as providências indicadas no item 5.
337. Processo: 1.34.001.002664/2016-35 Voto: 5733/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). 1. Inquérito civil instaurado com o
objetivo de apurar possíveis irregularidades na execução do Programa Minha Casa Minha Vida,
do Conjunto Habitacional Padre ManoeI da Nóbrega, em São Paulo/SP. O representante alega
que alguns dos beneficiários residentes no condomínio seriam pessoas com bom padrão de vida
e, em razão disso, a taxa de condomínio seria abusiva, estando além da sua capacidade econômica.
2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que não há
dados concretos de ilegalidades que mereçam apuração pelo MPF: "(...) O valor da taxa
condominial pode ser efeito da inclusão, no programa, de famílias de bom padrão financeiro; mas
sua fixação é, efetivamente, de atribuição exclusiva dos condôminos. Não cabe, a esse respeito,
qualquer sindicância pelo poder público. Segundo a ata de f. 52-5, a taxa foi fixada, em 2015, em
R$117,00 (já incluído o desconto para quem pagar até a data do vencimento). A representação
não traz suficientes detalhes relativamente à possível participação, no programa Minha Casa,
Minha Vida, de pessoas com renda acima do máximo permitido. Apesar disso, é natural que num
universo de 120 famílias, haja entre elas rendas diferenciadas, com todas as consequências que
isso pode gerar dentro de um condomínio. Um dos síndicos é apontado como um dos beneficiários
que possuiriam renda maior que o limite fixado pelas normas do Ministério das Cidades. Porém,
o noticiante não diz quem seria. O atual síndico (...) foi eleito em agosto de 2017, cf. f. 42-3 -
portanto, após a renúncia do anterior e depois que a representação foi oferecida. A seleção das
famílias participantes foi feita, muito provavelmente, pela Prefeitura Municipal de São Paulo, a
quem coube apurar, de alguma forma, a renda dos pretendentes. Averiguar eventual
irregularidade nesse processo, depois de consolidada a moradia de 120 famílias, parece-me
contraproducente. No extremo, essa investigação exigiria que o Ministério Público Federal
obtivesse a lista de todos os proprietários e ajuizasse ação para afastamento do sigilo fiscal, para
ter acesso aos respectivos impostos de renda - o que me parece francamente desproporcional.
(...)". 3. Posteriormente vieram aos autos nova manifestação, em resumo, nos seguintes termos:
"tenho comigo documentos das suspeitas irregularidades, inclusive todas as listas desde as
primeiras irregularidades de 2013 até hoje. Estas que comprovadas por auditoria desde as vendas
das chaves do referido empreendimento à participação direta de funcionários da Prefeitura,
COHAB-SP/SEHAB e até da CEF. Onde tenho diversos comprovantes de visita à CEF e que
nessas referidas visitas, ao solicitar Contrato de Compra e Venda do meu imóvel tive pedido
negado (...) Já estou residindo desde Dezembro/2013 e o único documento que recebi de fato fora
o Termo Provisório, nem mesmo o regime interno tive de imediato, firam meses fazendo
solicitação para por fim recebê-la. (...)" (sic). 4. Pelo retorno dos autos à origem, para
manifestação a respeito dos novos documentos. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, NOS
TERMOS DO ITEM 4. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação da
promoção de arquivamento, com retorno dos autos à origem, nos termos do item 4.
338. Processo: 1.11.001.000045/2015-20 Voto: 7095/2018 Origem: PRM
ARAPIRACA/S IPANEM Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FISCALIZAÇÃO. AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. MUNICÍPIO DE
CRAÍBAS/AL. INTERESSE FEDERAL CONFIGURADO. 1. Inquérito civil instaurado com o
objetivo de apurar a contratação irregular de agentes comunitários de saúde pelo Município de
Craíbas/AL no exercício de 2015. Alegações de que tais profissionais são contratados não por
sua capacidade e competência, mas pelo apadrinhamento político. Outra representação noticia
que, em 2015, o Município de Craíbas demitiu em janeiro/2015 muitos agentes comunitários de
saúde e endemias, mas, por tê-los mantido cadastrados junto ao Ministério da Saúde, os recursos
continuaram sendo repassados ao município. 2. Em diligências, o referido município informou
que, em 2014, contava com 61 agentes comunitários de saúde e, em 2015, com 60, ao passo que
desde 2013 recebe do governo federal verbas para custear apenas 57 agentes comunitários de
saúde, de modo que custeia 03 agentes comunitários de saúde com verbas próprias. Esclareceu
também que passou a contar com 59 agentes de saúde cadastrados, sendo que 40 mantém vínculo
efetivo com o ente público e 19 foram contratados a partir de processo seletivo. Informou, mais
uma vez, que apenas há o repasse de recursos federais para fazer frente ao custeio da remuneração
de 57 agentes. 3. O membro oficiante manifestou-se pelo arquivamento do feito e,
alternativamente, pelo declínio de atribuição em favor do MP/AL, com fundamento no Enunciado
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n. 4 da 1ª CCR, em resumo, nos seguintes termos: "(...) Conforme já antecipado no Despacho nº
493/2016 - JASRC, das informações prestadas pela edilidade não se extrai a prática de quaisquer
irregularidades na contratação dos agentes comunitários de saúde, em especial pelo fato de que a
maioria destes possui vínculo efetivo com o serviço público municipal. Ademais, quanto à
denúncia de que teria havido demissão de grande quantidade de agentes comunitários de saúde,
cadastrados junto ao Ministério da Saúde, sem, contudo, que os repasses deste último para
pagamento e manutenção desse quadro fossem cessados, nota-se que o quadro de agentes da
referida classe se manteve, em grande parte, uniforme, ao menos durante o período em que tramita
o presente procedimento, com pequenas variações para mais ou para menos, entre 57 (cinquenta
e sete) e 61 (sessenta e um) agentes. Ora, após as diligências empreendidas, não foi possível
amealhar indícios suficientes de autoria e materialidade a ensejar a promoção da
responsabilização cível e criminal, tampouco há diligências ou linhas investigativas idôneas e
razoáveis que possibilitem tal desiderato. (...)". 4. Notificado o representante, não houve recurso.
5. Pelo acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação.
339. Processo: 1.10.001.000076/2015-18 Voto: 7103/2018 Origem: PRM CRUZEIRO
DO SUL-AC Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FISCALIZAÇÃO. MUNICÍPIO DE MARECHAL THAUMATURGO/AC. 1.
Inquérito civil instaurado a partir do relatório elaborado pela CGU, para a verificação do
cumprimento, pelo Município de Marechal Thaumaturgo/AC, a respeito do previsto no art. 2º da
Lei n. 9452/97 (notificação da liberação de recursos federais para os municípios). 2. Após
diligências, foi promovido o arquivamento do feito, em resumo, nos seguintes termos: "(...) é
válido salientar que essa realidade não é exclusiva da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo. Nota-
se que essa prática se estende, de uma maneira geral, a todas as prefeituras localizadas na região
de atribuição desta PRM/CZS, sendo que algumas não observam integralmente, outras apenas em
parte dos recursos recebidos ou não observam os rigores formais devidos. (...) Esse desrespeito
generalizado está ligado a uma série de fatores, sendo possível citar, por exemplo: (i)
desconhecimento dos ditames Lei n. 9452/97; (ii) quadro de desorganização administrativa; (iii)
dificuldades de localização das entidades responsáveis ou em alguns casos inexistência em
âmbito local (partidos políticos, entidades de representantes de trabalhadores e empregadores);
(iv) omissão dos destinatários das comunicações, aos quais cabe o papel precípuo de fiscalização,
pelo provável desconhecimento dessa obrigação legal. Nota-se, ainda, que há dificuldades por
parte da própria CGU e TCU na efetiva fiscalização do cumprimento do dever de notificação.
Com efeito, no caso da CGU, somente na ocasião de fiscalização in loco, em Marechal
Thaumaturgo, especificamente no âmbito do 'Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos',
foi possível constatar a desobediência à obrigação legal de notificação (...) o TCU, em suas
informações, afirmou que 'não possui uma sistemática específica e determinada para aferir o
cumprimento da Lei 9.452/97 pelos órgãos e entidades da Administração Federal'. (...) foi
expedida a Recomendação n. 01/2016 (103-A/103-C), recomendando medidas visando evitar a
perpetuação dessa prática administrativa nociva ao interesse público, a qual, mesmo
implicitamente, foi acatada pela Prefeitura de Marechal Thaumaturgo, a qual enviou, em resposta,
outros documentos comprobatórios de notificação realizada no ano de 2014. (...)". Ao fim, o
membro oficiante ainda destacou que "(...) visando eliminar eventual possibilidade de repetição
da irregularidade ora apurada (...), faz-se necessário dar conhecimento à atual gestão da Prefeitura
de Marechal Thaumaturgo, por meio de cópia da Recomendação n. 01/2016, cientificando-a
expressamente sobre as consequências da inobservância do inteiro teor da recomendação. De
igual forma, faz-se necessário oficiar à Presidência da Câmara Municipal de Marechal
Thaumaturgo dando ciência da expedição da Recomendação n. 01/2016, esclarecendo a
importância da fiscalização do fiel seu cumprimento pela atual gestão da Prefeitura de Marechal
Thaumaturgo, ressaltando, ainda, que, caso detecte o descumprimento de seus termos, represente
aos órgãos competentes para adoção das providências cabíveis. (...)". 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
340. Processo: 1.13.000.000713/2015-54 Voto: 7072/2018 Origem: PR - AMAZONAS Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. EXÉRCITO BRASILEIRO. 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis
irregularidades em processo seletivo realizado pelo Exército Brasileiro, no ano de 2010,
especialmente quanto ao provimento de cargo de Técnico de Tecnologia Militar, em suposto
benefício ao representado. Alegações de que ao representado teria sido dado posse sem que ele
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detivesse qualificação técnica suficiente para o cargo, conforme exigido no edital. Segundo a
representação, o concurso era voltado para os especializados em desenho de projetos de
construção, sendo aceitos cursos técnicos em edificações, construção civil ou desenho de projeto
de construção civil, ao passo que ele seria técnico em telecomunicações. 2. Após diligências, foi
promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que "(...) 4. o 2º Grupamento de
Engenharia do Exército Brasileiro encaminhou decisão exarada na Sindicância NUP
64282.013670/2015-44 (fls. 12/15), na qual foi reconhecida a procedência das informações
trazidas na representação e encaminhado o fato para as providências cabíveis por parte da
autoridade competente. (...) Considerando o resultado da sindicância instaurada em face do
representado, extrai-se que, no exercício da autotutela, o Exército parece ter revisto seu ato
possivelmente ilegal. Com efeito, é fato que a Administração parece agir dentro da normalidade,
não demandando o acompanhamento pari passu do Ministério Público, salvo se houver mudança
no ritmo de atuação ou algum fato que demonstre desvio de finalidade. (...)". 3. Notificado o
representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
341. Processo: 1.13.000.001710/2015-38 Voto: 7136/2018 Origem: PR - AMAZONAS Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
MARINHA DO BRASIL. 1. Inquérito civil instaurado com o objetivo de apurar possíveis
irregularidades no Processo Seletivo Simplificado, regido pelo Edital n. 1/2015, realizado no
âmbito da Marinha do Brasil, tendo como objetivo o oferecimento de Curso de Ensino
Profissional Marítimo. Consta do item 4.4 do referido edital que "Ao resultado das provas não
caberá recurso", o que gerou inconformismo do representante. 2. Após diligências, foi promovido
o arquivamento do feito, tendo em vista que foi expedida a Recomendação n.
13/2016/4OFICIO/PR/AM para que a Marinha do Brasil - Capitania Fluvial da Amazônia
Ocidental, nos futuros editais que contenham provas objetivas e práticas, incluam itens que
assegurem a revisão de conteúdo dos exames aplicados, de modo que os candidatos possam
apresentar eventuais impugnações à banca examinadora responsável. Ademais, que observe com
rigor todas as disposições contidas nos próximos editais publicados, a fim de evitar a ocorrência
de irregularidades que possam macular a condução de novos processos seletivos. Nesse sentido,
tais diretivas foram devidamente acatadas pela Marinha do Brasil. 3. Notificada a representante,
não houve recurso. 4. É cabível a homologação do arquivamento quando houver nos autos a
comprovação de que foram cumpridas as medidas recomendadas.PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
342. Processo: 1.14.000.000470/2016-06 Voto: 6983/2018 Origem: PR - BAHIA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. DIREITO INDIVIDUAL. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento
preparatório instaurado com o objetivo de apurar possíveis irregularidades no bojo dos autos da
Ação de Busca, Apreensão e Restituição do Menor nº 0035038-48.2013.4.01.3300, em
tramitação na Justiça Federal. O representante, pai da criança, afirma que tal ação, bem como
outra ajuizada na Justiça Estadual, estão eivadas de vícios, tendo em vista que a mãe do menor
teria cometido fraude ao juntar documentos falsos ao processo. O representante ainda informou
que, para além da apuração que vem sendo empreendida no âmbito criminal, os atos praticados
pela mãe e os representantes da Escola [...] seriam passíveis de responsabilidade administrativa e
civil, tendo em vista evidenciarem litigância de má-fé e geraram prejuízo ao aparato judicial. 2.
Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que, "(...) No caso
em tela, o representante solicita intervenção do Ministério Público para sanar supostas
irregularidades cometidas no bojo do processo nº 0035038-48.2013.4.01.3300. Entretanto,
consultando o andamento do processo em questão, verifica-se que, por se tratar de demanda que
envolve interesse de incapaz, o Ministério Público vem atuando exatamente como fiscal da ordem
jurídica, tendo proferido, inclusive, parecer em primeiro grau sobre o caso, a fim de garantir o
cumprimento da lei e a observância do ordenamento jurídico. Ademais, por se tratar de questão
judicializada, deve o representante lançar mão dos instrumentos adequados, seja para alterar os
entendimentos ali firmados, por meio de recursos judiciais, seja para se insurgir contra ato
específico do juiz ou juízo que julga ilegal, por meio de representação no Conselho da Justiça
Federal, órgão responsável pela 'supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas
decisões terão caráter vinculante'. Cumpre salientar, ainda, que eventual indenização pelos atos
supostamente praticados por (...) e pelos representantes da Escola [...] deve ser buscado também
em via judicial por meio de advogado particular, tendo em vista se tratar de direito individual
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 124
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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disponível. Por outro lado, considerando que o menor em questão reside, atualmente, em
Salvador, e que, por se tratar de caso em que se discute o sequestro internacional de um menor,
que, além disso, poderia estar sofrendo alienação parental, cabe a este Ofício de Tutela Coletiva
realizar o acompanhamento do presente caso, por meio de Procedimento de Acompanhamento.
(...)". 3. Notificado o representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
343. Processo: 1.14.000.002184/2014-13 Voto: 6994/2018 Origem: PR - BAHIA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC). INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO (IFBA). 1. Inquérito civil instaurado para
apurar possível irregularidade referente à ausência de controle na folha de frequência do IFBA,
quanto aos servidores designados para atividades do PRONATEC. 2. Após diligências, foi
promovido o arquivamento do feito, em resumo, nos seguintes termos: "(...) verifica-se que o
IFBA não mais oferece o programa PRONATEC, finalizado em 2015. Assim, conclui-se que não
mais existem servidores designados para atividades do programa. Assim sendo, os "antigos"
servidores vinculados ao PRONATEC encaixam-se na regra geral do controle de frequência do
IFBA, devendo obediência, portanto, à Portaria nº. 709, de 20 de março de 2015, editada por sua
Reitoria, que 'Institui a Política de uso do ponto eletrônico e controle da jornada de trabalho diário
dos servidores do Instituto Federal da Bahia e dá outras providências'. Outrossim, cabe registrar
que encontra-se em andamento neste Ofício o ICP nº. 1.14.000.001910/2016-34, que "visa apurar
a implementação da Portaria nº. 709/2015 pelo IFBA, no que se refere à instalação de sistema
eletrônico biométrico, para o controle de frequência da jornada de trabalho diária de todos os
servidores do instituto, incluindo todos os campus do Estado da Bahia". Ou seja, observa-se que
o objeto do ICP n. 1.14.000.001910/2016-34 é mais amplo do que o da apuração em epígrafe,
visto que visa implementar o sistema eletrônico biométrico para todos os servidores do IFBA , e
não somente os vinculados ao PRONATEC, e, em que pese ser mais recente que o ICP
2184/2014-33, encontra-se em estágio mais avançado, com recomendação expedida por este
parquet (Recomendação nº. 10, de 26.07.2016), e já acatada pelo Instituto Federal. (...)". 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
344. Processo: 1.15.000.000230/2017-47 Voto: 7135/2018 Origem: PR - CE Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. MATRÍCULA. UNIVERSIDADE DA
INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA (UNILAB). 1.
Procedimento preparatório instaurado com o objetivo de apurar possível irregularidade em
processo de seleção da UNILAB, especialmente no que concerne aos prazos editalícios para a
apresentação dos documentos necessários para a matrícula. O representante ainda informou que
o resultado da lista de aprovados fora divulgado às 21h do dia 13/01/2017, enquanto a pré-
inscrição foi realizada no dia 14/01/2017, às 12h (ou seja, o intervalo fora de apenas 14 horas).
2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que "(...) infere-
se que, a rigor, foram fornecidas todas as informações necessárias para o apronte da
documentação exigida pelo Edital no ato da pré-inscrição dos candidatos, visto que os referidos
dados (documentação exigida e prazos para a divulgação das listas e para a apresentação da
documentação) restavam suficientemente especificados no Edital, bem como que o prazo para
conhecimento da possibilidade de convocação apresenta-se como sendo patentemente exíguo,
visto que o lapso temporal ente a divulgação do resultado final e o da primeira convocação
(primeiro momento para a apresentação da documentação) fora de quatro dias (resultado final
divulgado no dia 09/01/2017 e 1ª chamada realizada no dia 13/01/201). Ademais, cumpre
ressaltar que o fato de o prazo entre a divulgação da lista de candidatos convocados para a
efetuação da pré-matrícula e a apresentação da documentação ter sido, em algumas chamadas, de
menos de dois dias, não justifica os questionamentos sobre sua exiguidade, visto que o resultado
final (lista contendo todos os candidatos que seriam convocados para a primeira chamada e com
todos os que poderiam ser convocados posteriormente) fora divulgado com uma antecedência
mínima (caso da primeira chamada) de quatro dias, chegando até o prazo de dezenove dias (caso
da terceira chamada) (...)". Notificado o representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
345. Processo: 1.15.000.000806/2015-12 Voto: 6992/2018 Origem: PR - CE
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 125
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FISCALIZAÇÃO. RÁDIO COMUNITÁRIA . 1. Inquérito civil instaurado em
2015 para apurar possível funcionamento irregular da Rádio Comunitária Paramoti, FM 98,7, já
que sua programação estaria sendo veiculada em desacordo com sua atividade-fim, qual seja, a
difusão de atividade cultural. Afirmação de que radialistas da referida rádio, situada no Município
de Paramoti/CE, sob responsabilidade da Associação Beneficente Frei Diogo de Paramoti,
utilizam a programação da emissora para promover ataques contra a honra de políticos da
oposição da atual administração municipal. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento,
em resumo, nos seguintes termos: "(...) Instado a se pronunciar, a emissora em trato manifestou-
se por meio do documento de fls. 33, com base no qual negou os fatos delatados pelos
representantes, já que não trouxeram provas do alegado. Por fim, sustentou que a programação
da emissora é voltada para a comunidade, mediante a veiculação de programas educativos e
culturais, promovendo lazer e informação à população local, conforme prevê a Lei 9.612/98, que
instituiu o serviço de rádio e difusão comunitária. (...) A análise do caso permite concluir que as
condutas objeto da representação são potencialmente criminosas, especialmente em se tratando
dos crimes contra a honra. Em face disso, este órgão ministerial determinou a remessa de cópia
dos autos ao Núcleo Criminal da PR Ceará, onde foi autuada a Notícia de Fato nº
1.15.000.001566/2016-46. (...)". 3. Notificados os interessados, não houve recurso. 4. É cabível
a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
346. Processo: 1.15.000.001432/2014-63 Voto: 6989/2018 Origem: PR - CE Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA
FAMILIAR (PRONAF). EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO COM O MESMO OBJETO. 1.
Inquérito civil instaurado para apurar possíveis irregularidades na execução do PRONAF,
programa do governo federal que auxilia os agricultores rurais em assentamentos originados da
reforma agrária. Narra o representante que reside no assentamento rural Lagoa da Serra,
localizado no Município de Caucaia/CE, e que vinha pleiteando, à época, junto ao INCRA, a
concessão de verba federal do aludido programa, com a finalidade de criação de ovinos, suínos e
caprinos. Alega que a concessão de crédito é condicionada à formalização de um projeto a cargo
da COPSAT (Cooperativa de Prestação de Serviços e Assistência Técnica LTDA), contudo,
diversos problemas relacionados à mencionada Cooperativa, inviabilizaram a obtenção do crédito
almejado. Explica que a COPSAT estaria, deliberadamente, prejudicando-o, com vistas a não
obtenção do crédito. 2. Promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que já tramitou
procedimento referente aos mesmos fatos noticiados: "(...) Compulsando os autos, verifica-se que
após diversas diligências por parte do Ministério Público Estadual, não restou caracterizada
irregularidade ou ilegalidade a serem corrigidas por iniciativa deste Parquet federal, mas apenas
expedientes entre os órgãos, os quais apontam dificuldades burocráticas por parte dos assentados,
em conseguirem os créditos sob comento. Corrobora tal entendimento, a Promoção de
Arquivamento produzida nos autos de n. 1.15.000.000208/2010-21, já homologada pela
respectiva CCR, cujo transcurso se deu em duplicidade com o presente, em relação aos mesmo
fatos aqui tratados. (...) Em razão do tempo transcorrido (o referido arquivamento se deu no ano
de 2010), e por se tratar de fatos idênticos aos aqui tratados, adoto como razões de decidir, os
argumentos trazidos à baila na Promoção de Arquivamento n. 672/2010, no âmbito do
procedimento n. 1.15.000.000208/2010-21 (...)". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
347. Processo: 1.15.000.002158/2017-92 Voto: 7176/2018 Origem: PR - CE Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO NO CEARÁ.
MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
(PMCMV). POSSÍVEL INCONSISTÊNCIA NO VALOR PAGO POR BENEFICIÁRIO.
DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. IMPOSSIBILIDADE DE DECLÍNIO DE
ATRIBUIÇÃO PARA ÓRGÃO EXTERNO AO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Procedimento
preparatório instaurado com o objetivo de apurar possível inconsistência no valor pago
mensalmente, a título de prestação do Programa Minha Casa Minha Vida, por beneficiária. 2.
Tendo em vista tratar-se de eventual direito de natureza individual e disponível, vinculado à
revisão do contrato do PMCMV, com redução de valor da prestação, o feito foi declinado para a
Defensoria Pública da União. 3. Dispõe o art. 15 da LC 75/93: "Art 15. É vedado aos órgãos de
defesa dos direitos constitucionais do cidadão promover em juízo a defesa de direitos individuais
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 126
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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lesados. (...) § 2º - Sempre que o titular do direito lesado não puder constituir advogado e a ação
cabível não incumbir ao Ministério Público, o caso, com os elementos colhidos, será
encaminhado à Defensoria Pública competente." 4. Não é cabível o declínio de atribuição para
órgão externo ao Ministério Público, razão pela qual a manifestação deve ser recebida como
promoção de arquivamento, nos termos do art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº 87/2006. PELO
RECEBIMENTO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO COMO PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO, COM A CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO E REMESSA DE CÓPIA
DOS AUTOS À DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento do
declínio de atribuição como promoção de arquivamento, com a consequente homologação e
remessa de cópia dos autos à Defensoria Pública da União.
348. Processo: 1.16.000.000108/2015-71 Voto: 6479/2018 Origem: PR - DF Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. LOTAÇÃO.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB). 1.
Inquérito civil instaurado para apurar possíveis irregularidades referentes à lotação de servidores
do IFPB. Alegações de que a instituição tem mantido servidores com exercício fora de seus locais
de lotação, sem que eles sejam redistribuídos, removidos ou cedidos, contrariando o disposto na
Lei n. 8.112/90. Além disso, a representante questionou a Portaria n. 4/20130-IFPB, alegando
que sua finalidade era a de possibilitar o deslocamento irregular dos servidores, tendo em vista
que confere poder decisório ao Colégio de Dirigentes sobre o local de trabalho dos servidores,
embora o Estatuto do instituto de educação atribua apenas caráter consultivo. 2. Após diligências,
foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que não foram vislumbradas as
irregularidades apontadas, pois o instituto possui estrutura multicampi e demanda maior
flexibilidade na alocação de serviços e na alteração do ponto de trabalho dos servidores. Contudo,
notificado o representante, houve recurso. 3. A 1a CCR decidiu pela não homologação da
promoção de arquivamento, solicitando a oitiva do representante, bem como algumas
informações ao IFPB. 4. Nova promoção de arquivamento, em resumo, nos seguintes termos:
"(...) Em contato telefônico com este Ofício, o representante informou que a situação já havia
sido resolvida, e que os órgãos investigados haviam acatado as recomendações do Tribunal de
Contas da União. Portanto, ausente qualquer ilegalidade no feito, haja vista a regularização da
situação, bem como não se verifica ameaça ou lesão de interesse público que justifique a atuação
do Ministério Público Federal (...)". 5. Notificado o representante, não houve recurso. 6.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
349. Processo: 1.16.000.000374/2016-85 Voto: 5433/2018 Origem: PR - DF Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CLASSIFICAÇÃO E/OU
PRETERIÇÃO. NULIDADE. DESIGNAÇÃO DE MÉDICA, MÃE DE CANDIDATO
APROVADO EM TERCEIRO LUGAR, PARA COORDENAÇÃO DA JUNTA
RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO DE SAÚDE DO CERTAME. INEXISTÊNCIA DA
SUSPEIÇÃO SUSCITADA. IRREGULARIDADE AFASTADA POR MEIO DE PROVA
DOCUMENTAL. QUESTÃO JUDICIALIZADA. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO Nº 6
DESSA 1ª CCR.. 1. Procedimento Preparatório instaurado com a finalidade de apurar suposta
fraude no concurso público de admissão à carreira diplomática objeto do Edital nº 14/2015, diante
da designação da Chefe do Serviço Médico e Social do Ministério das Relações Exteriores, mãe
de candidato aprovado em terceiro lugar nas vagas reservadas a cotistas, para a coordenação da
inspeção médica do certame. 2. Comprovado documentalmente nos autos que a Doutora [...] não
participou da avaliação do estado de saúde física e mental de seu filho,e tampouco assinou seus
laudos de aptidão, declarando-se apropriadamente, na ocasião, impedida por força de imperativo
ético, o Procurador oficiante promoveu o arquivamento com fundamento na ausência da
suspeição suscitada, e, por conseguinte, de irregularidade a ser sanada na hipótese. 3. Por outro
lado, conforme noticia o próprio representante, cuida-se de feito que envolve demanda já debatida
nos autos do Mandado de Segurança nº 1009629-73.2015.4.01.3400, em curso perante a Justiça
Federal da 1ª Região. 4. Questão judicializada. 5. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o
objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério
Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)." PELA HOMOLOGAÇÃO
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
350. Processo: 1.16.000.002456/2014-01 Voto: 2793/2018 Origem: PR - DF Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. USO INDEVIDO DE VERBAS PÚBLICAS. SECRETARIA DE CULTURA DO
DISTRITO FEDERAL. ASSOCIAÇÃO ARTHÉRIA. INFRAESTRUTURA INSUFICIENTE.
ATRASO EM EXECUÇÃO DE CONVÊNIO. OCIOSIDADE DE EQUIPAMENTOS
ADQUIRIDOS. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado com o objetivo
de apurar as irregularidades apontadas em relatório da Controladoria-Geral da União no Convênio
n. 19/2010-SEC, firmado entre a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Associação
Arthéria, tais como: a) Instituição sem espaço físico para funcionamento e sem condições
operacionais, com prejuízo à plena realização do objeto do convênio; b) morosidade na análise
da Prestação de Contas e não liberação da segunda e da terceira parcela do convênio; c)
ociosidade dos equipamentos adquiridos, que não vinham sendo utilizados no objeto do convênio.
2. Arquivamento promovido por irregularidade sanada, ante a constatação de que "as contas do
convênio firmado com a associação convenente foram aprovadas e a avença devidamente
encerrada, com devolução dos bens adquiridos e dos saldos relativos às verbas federais [...]". 3.
É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
351. Processo: 1.16.000.003367/2014-73 Voto: 5283/2018 Origem: PR - DF Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. DEPARTAMENTO
DA POLÍCIA FEDERAL (DPF). EDITAL N. 55/2014-DGP/DPF. 1. Procedimento preparatório
instaurado para apurar possíveis irregularidades no Edital n. 55/2014-DGP/DPF, que regeu
concurso público do Departamento da Polícia Federal para provimento do cargo de agente de
polícia federal. Alegação de que o edital não previu a gravação audiovisual do teste de aptidão
física (TAF). Segundo a representação, não havendo a gravação, eventuais interessados não
teriam meios adequados para impugnar o resultado do exame. 2. Após diligências, foi promovido
o arquivamento sob o fundamento de que não há inícios dolo ou má-fé nas condutas dos
representados. O DPF e o CESPE demonstraram a busca por empresa que possa desenvolver
ferramentas e solução tecnológica para que a gravação ocorra nos moldes ideais recomendados
pelo MPF. Há, inclusive, uma empresa (e-Sports) disposta a estudar a proposta do caso e
desenvolver solução eletrônica para o teste físico de 12 minutos (tempo padrão da prova de
corrida) por meio de estudo de viabilidade com diversas tecnologias. O DPF afirmou que o teste
de corrida seria gravado conforme sugerido pelo CESPE - por câmera filmadora fixa, montada
em tripé, na seção de largada de cada grupo, mas que não seria possível a divulgação irrestrita,
vez que resguardadas por direito de imagem dos candidatos, pois o teste de corrida é coletivo e
diversos candidatos correm simultaneamente. Sendo assim, tem-se que, mesmo havendo
obstáculos como alto custo do equipamento, falta de ferramenta no mercado que permita o
controle fiel e em grande escala (todos os estados da Federação) das voltas percorridas por cada
um dos candidatos, pessoal preparado para manejá-la no momento do teste, falta de empresas
interessadas em desenvolver a tecnologia ante a baixa rentabilidade resultante da esporadicidade
na realização de concursos que exigem TAF, no país, o problema tem sido enfrentado pelo DPF
e CESPE. Ao fim, o membro oficiante destacou que o modo em que é gravado o TAF embora
"(...) não seja imune a falhas, apresenta alto índice de confiabilidade e eficácia, por conta da
simplicidade de aplicação do teste e da eficácia de sua mensuração, pelo que erros de aferição de
metragem no teste de 12 minutos são praticamente inexistentes. (...)" 3. Notificado o
representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
352. Processo: 1.18.000.001701/2011-37 Voto: 7073/2018 Origem: PRM
ANÁPOLIS/URUAÇU-
GO Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE/DESAPROPRIAÇÃO. AGÊNCIA
GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS (AGETOP). 1. 1. Inquérito civil instaurado com o
objetivo de apurar a falta de indenização aos proprietários de área desapropriada para construção
do Lote 02 da BR-080, cuja pagamento teria ficado a cargo da AGETOP em virtude de acordo
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firmado com o DNIT, que repassou os recursos para construção da via por meio do TC 290/2007.
2. Após diligências, foi promovido o arquivamento, em resumo, nos seguintes termos: "(...) 3. a
situação ora analisada, embora possa representar descumprimento contratual por parte da
AGETOP frente ao DNIT, demanda a existência de dotação orçamentária para sua solução, fato
que em tese não se pode prever ou afirmar com certeza quando ocorrerá, o que não isenta de
responsabilidade a AGETOP. (...) Desta forma, considerando que este Inquérito Civil não tem
mais a finalidade de apurar ato ilícito ou de improbidade, mas apenas acompanhar o processo de
indenização dos expropriados ao longo do Lote 02 da BR-080, determino o seu Arquivamento,
para de imediato convertê-lo em Procedimento Administrativo (Acompanhamento), com prazo
de 01(um) ano, com vistas a acompanhar o processo de indenização das áreas desapropriadas
para a construção da rodovia federal BR-080 por parte da AGETOP, tudo em observância ao
estampado no Parecer 03/2013/SADP. (...)". 3. Em seguida, os autos foram encaminhados para a
5ª CCR e, após, enviados para a 1ª CCR. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
353. Processo: 1.18.001.000145/2014-14 Voto: 6986/2018 Origem: PRM
ANÁPOLIS/URUAÇU-
GO Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. CRÉDITOS PARA A REFORMA AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO
JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS. MUNICÍPIO DE URUAÇU/GO. INSTITUTO NACIONAL
DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). 1. Inquérito civil instaurado para
apurar possíveis irregularidades na liberação de créditos no Projeto de Assentamento José
Roberto dos Santos, em Uruaçu/GO. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito,
em resumo, nos seguintes termos: "(...) A lista dos beneficiários que receberam o crédito para
aquisição de material de construção está em fl. 23. O INCRA realizou vistoria "in loco" no Projeto
de Assentamento, em 20/11/2015, e acostou relatório circunstanciado às fls. 63/64. Consta no
documento que foram observados dois lotes ocupados irregularmente, tendo sido instaurado o
procedimento administrativo cabível, com notificação nos termos da Instrução Normativa n°
71/2012. Outrossim, o INCRA asseverou não ter verificado lotes abandonados, embora tenha
apontado a necessidade de vistorias periódicas, para o acompanhamento do caso. Daí se infere
que as irregularidades noticiadas na representação, que constituíram o objeto desta investigação,
não mais persistem ou, ao menos, não há omissão imputável ao INCRA, que detectou os
problemas e tomou as providências legalmente previstas (instauração de procedimento
administrativo e necessidade de vistorias periódicas). Por óbvio, permanece o dever fiscalizatório
ordinário do Ministério Público, em todos os assentamentos localizados na área de atribuição
territorial desta unidade do MPF. (...)". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
354. Processo: 1.18.001.000173/2015-12 Voto: 6958/2018 Origem: PRM
ANÁPOLIS/URUAÇU-
GO Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PÓS-GRADUAÇÃO. ACESSO À
ESPECIALIZAÇÃO ANTES DE CONCLUSÃO DA GRADUAÇÃO. 1. Procedimento
preparatório instaurado a partir de notícia do CREA-GO, na qual se afirma que algumas
instituições de ensino superior estariam permitindo o ingresso de alunos no curso de
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho antes da conclusão da Graduação, ou
provenientes de cursos diversos da Engenharia. No caso em análise, duas IES estão sob a área de
atuação da PRM em Anápolis e Uruaçu/GO, quais sejam, Faculdade Senai Roberto Monge e
Centro Universitário de Goiás - UniEvangélica. 2. Após diligências, foi promovido o
arquivamento, em resumo, nos seguintes termos: "(...) 15. considerando que o CREA/GO já
'adotou as medidas necessárias para evitar e cancelar as inscrições de Engenheiros, tecnólogos e
leigos com títulos de especialização irregular em Engenharia de Segurança do Trabalho nesta
Regional; tendo em vista que foram constatadas apenas duas situação irregulares nos últimos 05
(cinco) anos nas Instituições localizadas na área de atribuição desta PRM Anápolis-GO;
considerando que tais ocorrência se deram de forma isolada se comparada com outras Instituições
de Ensino Superior apontadas pelo CREA(fls. 42-44); considerando a ausência de lesividade das
condutas, visto serem apenas duas situações; tendo em vista que o Ministério da Educação será
notificado para adotar as providências que entender cabíveis a respeito dos fatos, por pertencer
ao mesmo a atribuição primária para apreciação das condutas das IES (...)". 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 129
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
355. Processo: 1.18.003.000071/2014-04 Voto: 6972/2018 Origem: PRM RIO
VERDE/JATAI-GO Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM. ASSISTÊNCIA SOCIAL.
PROGRAMA LUZ PARA TODOS. CENTRAIS ELÉTRICAS DE GOIÁS (CELG). AGÊNCIA
NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL). 1.Inquérito civil instaurado para apurar
possíveis irregularidades na execução do Programa Luz para Todos, no Município de
Mineiros/GO, sobretudo quanto à universalização do serviço público de eletrificação rural. 2.
Após longa instrução probatória, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de
que "(...) É de se verificar que, apesar da morosidade em se implementar o programa Luz para
Todos no município de Mineiros/GO e nos demais situados na área de atribuição desta PRM, a
CELG-D vem executando as obras necessárias à implantação, como se pode observar, inclusive,
da certidão coligida à fl. 90, a qual atesta a efetiva instalação de energia elétrica nas propriedades
rurais dos representantes (...) Ademais, consoante documentação acostada, a ANEEL homologou
o resultado da revisão do Plano de Universalização Rural da CELG Distribuição S.A - CELG D,
cujo cronograma estabelece que os consumidores serão atendidos, no município de Mineiros, na
chamada universalização de acesso à energia elétrica, até o ano de 2018. (...) não subsiste a
necessidade de dar prosseguimento a nenhuma diligência investigativa nestes autos, sendo certo
que o PA de Acompanhamento é o mais adequado ao caso concreto, uma vez que restará pendente
a verificação do efetivo cumprimento pela CELG-D, do cronograma do plano de universalização
homologado pela ANEEL. (...) determino o ARQUIVAMENTO deste procedimento e a
instauração de procedimento de acompanhamento, (...) para acompanhar a efetiva implementação
do Plano de Universalização Rural pela CELG nos municípios situados na área de atribuição
desta PRM. (...)". 3. Notificados os interessados , não houve recurso. 4. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
356. Processo: 1.21.000.001093/2015-07 Voto: 6984/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. EXERCÍCIO PROFISSIONAL. CONSELHO
REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE MATO GROSSO DO SUL
(CREA/MS). RECOMENDAÇÃO ACATADA. 1. Inquérito civil instaurado para apurar possível
irregularidade na autorização, pelo CREA/MS, para que engenheiros nas áreas de Engenharia e
Segurança do Trabalho e da Construção Civil possam executar Projetos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, assim como Engenheiros Civis possam emitir Atestado de Conformidade de
Instalação Elétrica. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o fundamento
de que "(...) a suposta irregularidade inicialmente noticiada, consistente na habilitação genérica,
conferida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul
(CREA/MS), a engenheiros da Construção Civil para executar Projetos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, assim como emitir Atestado de Conformidade de Instalação Elétrica, foi
revista pela entidade regional de classe, que passou a adotar a orientação do órgão federal, no
sentido de reputar habilitados à execução daquelas atividades somente os profissionais que, após
terem suas respectivas formações profissionais analisadas de forma casuística, forem
considerados efetivamente aptos àquelas atuações, nos termos da recomendação ministerial
expedida. No tocante à superveniente representação formulada (...), nota-se que seu suposto
descredenciamento decorreu de ato do próprio Corpo de Bombeiros Estadual, na interpretação
adotada sponte propria da deliberação do CREAMS, entendimento que, com base nas
informações trazidas pelo órgão de classe, presume-se tenha sido reconsiderado. (...) De se notar,
a propósito desse incidente que, diante da situação de dificuldade criada aos profissionais que já
atuavam há anos na área, o CREA-MS adotou medidas tendentes a solucionar a questão,
solicitando ao Corpo de Bombeiros do Estado que voltassem a recepcionar os novos protocolos
por um prazo mínimo de 30 (trinta) dias, lapso estimado pela entidade profissional para analisar
a formação profissional dos engenheiros aos quais houvera conferido habilitação genérica para
atuação em Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico, assim como emitir Atestado de
Conformidade de Instalação Elétrica. Logo, se verifica que as providências que o caso reclamava
já restaram adotadas e mostraram-se suficientes e adequadas para equacionar os vícios
identificados. (...)". 3. Notificados os interessados, não houve recurso. 4. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 130
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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357. Processo: 1.21.004.000008/2015-45 Voto: 7068/2018 Origem: PRM
CORUMBA-MS Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). MUNICÍPIO DE
LADÁRIO/MS. ADOÇÃO DAS MEDIDAS CABÍVEIS PELO ÓRGÃO REPRESENTADO. 1.
Inquérito civil instaurado para apurar possíveis irregularidades em ocupação de área da União,
localizada no Município de Ladário/MS. O representante afirma que reside há 30 anos em imóvel
localizado no local, e que duas pessoas esbulharam a sua posse. Aduziu, ainda, que não possui
nenhum registro referente à referida posse, tendo comparecido no dia 16/12/2014 à Prefeitura de
Ladário para obter informações sobre o terreno, ocasião em que foi comunicado que a área
pertence a União. 2. Após diligências junto à SPU, foi promovido o arquivamento do feito sob o
fundamento de que "(...) após a vistoria, às fls. 49/78, a SPU apresentou a planta, memorial
descritivo, notificação do ocupante e a nota técnica SEI nº 1418/2015- MP, na qual consta a
informação de que a área ocupada pelo representante é de, de fato, de titularidade da União.
Cumpre ressaltar que a SPU notificou tanto o representante, como o Sr. Sérgio M. do N. Assad.
Além do mais, constatou-se outra ocupação irregular na área, referente ao Sr. Antônio Bandeira
de Moura Neto, que também foi notificado. Considerando as funções do Ministério Público
(proteção de direitos e interesses sociais, coletivos e individuais indisponíveis), no caso em
análise, não se verifica irregularidades a serem processadas por este órgão ministerial. Deveras,
tutela-se no presente inquérito civil o interesse público secundário, isto é, o interesse patrimonial
do Estado, sendo certo que a Superintendência do Patrimônio da União, órgão responsável pela
gestão do patrimônio da União, atuou de forma diligente e nos limites de sua atribuição. (...)". 3.
Tendo em vista que a SPU vem adotando medidas para desocupação da área em referência, não
há motivos para prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
358. Processo: 1.22.000.000446/2016-97 Voto: 7174/2018 Origem: PR - MG Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. IRREGULARIDADE/ILEGALIDADE DE
ACORDO/CONVÊNIO/CONTRATOS/PARCERIA PÚBLICO PRIVADA. 1. Inquérito civil
instaurado com o objetivo de apurar a legalidade da adoção, pelas Caixas Escolares das Escolas
Estaduais do Estado de Minas Gerais, de regulamentos próprios de licitação, quando da execução
de despesas custeadas com verbas federais, notadamente de convênios e Termos de Compromisso
do PAC. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento, em resumo, nos seguintes termos:
"(...) observa-se que a adoção de procedimento próprio de licitação pelas Caixas Escolares não
contraria a Lei 8.666/93. Como visto, referida norma em seu artigo 119 prescreve que entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios deverão
editar regulamentos próprios de licitação, ficando sujeitas às disposições de referida lei. No caso
em tela, foi exatamente o que o Estado de Minas Gerais fez ao editar a Resolução SEE nº
1346/2009, que, como antedito, criou modelo padrão de regulamento próprio de licitação, o qual
se coaduna com os ditames previstos na Lei 8.666/93, mormente com os princípios da vinculação
ao instrumento convocatório, julgamento objetivo, seleção da proposta mais vantajosa, bem como
os dispostos no art. 37, caput e XXI da CF/88. Ademais, foi editada a Resolução SEE nº 2245,
de 28.12.2012, a qual especificou ainda mais as modalidades de licitação a serem observadas
pelas Caixas Escolares: a) carta convite; e b) tomada de preços, em simetria ao disposto nos arts.
22 e 23 da Lei nº 8.666/93. Nesse sentido, verifica-se que o modelo padrão de regulamento
próprio utilizado pelas Caixas Escolares é análogo ao da Lei de Licitações, e, portanto,
perfeitamente regular. Assim, diante da existência de norma estadual (Decreto nº 45.085/2009)
que observa a norma geral (Lei 8.666/93) e possibilita as caixas escolares a adoção de
procedimento próprio de licitação (Resoluções SEE nº 1346/2009 e 2245/2012), de menor
complexidade, na aplicação de recursos públicos, não há que se ventilar a hipótese de ilegalidade.
(...)". 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
359. Processo: 1.22.000.002470/2015-80 Voto: 6982/2018 Origem: PR - MG Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (TRT - 3ª REGIÃO). FUNDAÇÃO
CARLOS CHAGAS (FCC). 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar possíveis
irregularidades na realização do concurso público destinado ao provimento de vagas e formação
de cadastro de reserva do quadro do TRT3, ocorrido em julho/2015. 2. Em diligências, foi
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expedida recomendação à FCC visando à disponibilização, em todos os futuros concursos
públicos e/ou processos seletivos, no âmbito da Administração Pública Federal, aos candidatos
que deles participarem, relógio (digital ou analógico), o qual deverá ser afixado ou colocado nos
locais em que houver prova, de maneira que todos os presentes o vejam; à discriminação, em
todos os editais correspondentes, de forma clara, do fato de que, em cada uma das salas onde
houver prova, existirá um relógio para controle do tempo de prova por parte das pessoas que a
aplicarão e das que a farão e à reserva, por precaução, em cada local onde houver prova, de
relógios sobressalentes para o caso de eventuais extravios/estragos dos relógios que seriam, a
princípio, utilizados. 3. Posteriormente, a referida recomendação bem como os argumentos que a
embasaram, foram reconsideradas. 4. Promovido o arquivamento do feito, em resumo, nos
seguintes termos: "(...) não obstante haver nos autos indícios consideráveis de que não houve a
concessão, por parte de fiscais de sala contratados pela Fundação Carlos Chagas, de tempo
integral previsto em edital (4 h 30 min - quatro horas e trinta minutos) a candidatos aos cargos de
analista judiciário/área judiciária e administrativa, participantes do concurso susomencionado, tal
irregularidade não restou devidamente comprovada, ficando no campo das ilações, sendo, pois,
insuficiente para uma condenação. (...) mesmo que se comprovasse susomencionada
irregularidade, tal fato, por si só, não poderia justificar as implicações objetivadas na
recomendação de fls. 81/85, haja vista que a irregularidade foi pontual, ocorrida especificamente
no concurso público destinado ao provimento de vagas e formação de cadastro de reserva de
cargos/áreas/especialidades de nível médio e superior, do quadro permanente de pessoal do
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Não há notícias de que tal irregularidade vem
ocorrendo em outros concursos. Dito de outro modo: a exceção não pode justificar, como se regra
fosse, as providências recomendadas quando tal irregularidade não acontece rotineiramente na
realização dos concursos organizados pela FCC. (...) diversamente do que informado por uma das
representantes, no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, utiliza-se marcador de tempo
(cartaz) afixado na parede, controlado por um fiscal, recurso análogo ao que adotado pela FCC
nos concursos públicos por ela coordenados/organizados (...)". 3. Notificados os representantes,
não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
360. Processo: 1.22.003.000039/2015-79 Voto: 6027/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.
FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO. 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis
irregularidades referentes à indisponibilidade de atendimento médico emergencial para os
conveniados do Fundo de Saúde do Exército (FUSEX) - responsável pela cobertura de
tratamentos médicos para os militares em atividade e aposentados. Alegações de não
fornecimento do serviço de pronto-atendimento para as pessoas conveniadas, no Município de
Uberlândia/MG. Assim, até o mês de dezembro/2014, foi garantido o atendimento nos Hospitais
Santa Clara, Santa Genoveva e Madrecor, mas o vínculo com os referidos estabelecimentos de
saúde não foi renovado. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito sob o
fundamento de que as informações prestadas pela 36º Batalhão de Infantaria Motorizado dão
conta de que os contratos com os hospitais Santa Clara e Santa Genoveva seriam renovados, bem
como seriam firmados contratos com clínicas e profissionais autônomos para atendimento a
diversas áreas, sendo sanadas, portanto, as irregularidades noticiadas. Ao fim, o membro oficiante
destacou que, "(...) Em consulta a sites abertos foram confirmadas as informações fornecidas pelo
36º Batalhão, conforme publicações que integram este despacho. Outrossim, por meio da certidão
de f. 27, resta demonstrado que os hospitais Santa Clara e Santa Genoveva estão realizando o
atendimento aos conveniados do Fusex normalmente.(...)". 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
361. Processo: 1.22.007.000018/2015-13 Voto: 6995/2018 Origem: PRM
VARGINHA-MG Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. JORNADA
DE TRABALHO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL). 1. Inquérito civil
instaurado para apurar possíveis irregularidades em ato administrativo da Reitoria da
UNIFAL/MG, na unidade de Varginha/MG, referente à alteração de jornada de trabalho de
servidor e professor acadêmico - passando do regime de 20 horas semanais para o regime de 40
horas semanais com dedicação exclusiva, não tendo sido submetida ao Conselho Universitário,
competente para a devida aprovação. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do feito
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sob o fundamento de que não foi constatada qualquer irregularidade no caso, pois nota-se que os
atos foram integralmente respeitados e cronologicamente desenvolvidos: "(...) Em agosto de
2013, procede o servidor ao requerimento, anexando os devidos documentos, tais como
curriculum, plano individual de trabalho e declaração de não acumulação de cargos- fls. 97; em
setembro de 2013, a própria Congregação do Instituto de Química da UNIFAL/MG manifestou-
se favoravelmente à alteração - fls. 92; em outubro de 2013, foi a solicitação encaminhada à
Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD - fls. 91, a qual emitiu parecer favorável em
novembro de 2013 - fls. 117; por fim, em 13 de fevereiro de 2014, foi a Portaria Publicada pelo
Reitor, alterando definitivamente o regime de trabalho de (...) No tocante à data de admissão do
servidor, para comprovação de não se encontrar em estágio probatório, eis que vedada a mudança
nesta condição, juntou o Reitor a respectiva Portaria, publicada em 03 de abril de 1975, sob o
regime da CLT - fls. 128 - porém submetido ao regime jurídico dos servidores públicos com a
publicação da Lei 8.112/90, observado o seu artigo 243, "caput", inexistindo qualquer
irregularidade, pois, quanto a esta questão. (...)". 3. Notificado o representante, houve recurso. 4.
Nova manifestação ministerial ressaltando que os argumentos sustentados pelo representante
foram devidamente rechaçados na promoção de arquivamento. 5. Acatamento da promoção de
arquivamento por seus próprios fundamentos. PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso e consequente homologação do arquivamento.
362. Processo: 1.23.002.000536/2015-40 Voto: 6934/2018 Origem: PRM
SANTAREM-PA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). 1. Inquérito civil instaurado para apurar
possíveis irregularidades referentes à compra e venda ilegal de lotes situados no Projeto de
Assentamento - PA Novo Horizonte, bem como invasão de terras da União destinadas ao
programa de reforma agrária naquele projeto. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento
do feito sob o fundamento de que, "(...) De um lado, a venda de lotes noticiada na representação
ocorreu, em princípio, de maneira regular, uma vez que o projeto de assentamento já estaria
consolidado. De outra banda, a necessidade de atuação do INCRA na região - mencionada no
despacho de fl. 09 - depende de eventual anulação da Resolução nº 002, de 13/11/2001. Sem
embargo, subsiste a necessidade de apurar quais medidas serão adotadas pelo INCRA em face do
parecer da PFE, inclusive para verificar se a anulação da emancipação do PA Novo Horizonte é
cabível após o decurso de longo prazo de 16 (dezesseis) anos. Para tanto, conveniente instaurar
procedimento extrajudicial específico, que deve ser distribuído ao 2º Ofício desta PRM-STM, por
haver conexão de temas com o IC em epígrafe. (...) Ao Setor Jurídico: instauração de Notícia de
Fato, vinculada à 1ª CCR, para 'verificar possível nulidade da Resolução nº 002, de 13/11/2001,
do Comitê de Decisão Regional da Superintendência do INCRA no Pará, que declarou a
emancipação do Projeto de Assentamento - PA Novo Horizonte, conforme Parecer nº 14/2017 da
Procuradoria Federal Especializada junto ao INCRA'. (...)". 3. Notificado o representante, não
houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
363. Processo: 1.24.000.001634/2015-87 Voto: 7069/2018 Origem: PR - PARAIBA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 4A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
CLASSIFICAÇÃO E/OU PRETERIÇÃO. COMPANHIA NACIONAL DE
ABASTECIMENTO (CONAB). 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis
irregularidades referentes à contratação de terceirizados, em detrimento da nomeação dos
candidatos aprovados no concurso público realizado pela CONAB, em 2014. Posteriormente, o
representante afirmou que usou o termo terceirizados de forma errônea e que, na verdade, referia-
se a não concursados e a "alguns casos de realocação" que teriam "gerado dúvidas". 2. Promovido
o arquivamento do feito sob o fundamento de que, "(...) Com efeito, verificando o erro contido
na representação, ressalta-se a importância da atenção e da prudência ao se realizar uma
representação a órgãos públicos, a fim de não causar dispêndio de tempo e recursos federais
analisando algo infundado. Portanto, não hã razão para manter o presente feito ativo. Não é
demais recordar que o ordenamento jurídico pátrio admite a existência de determinadas categorias
de servidores públicos não concursados na administração, como sejam os titulares de cargos em
comissão e os que foram beneficiados por norma de transição da CF/88. Logo, a eventual
existência de servidores desse tipo na CONAB obviamente não ensejaria providências deste
Parquet no sentido pretendido pelo representante. No mais, deve ele buscar assistência jurídica
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por advogado ou defensor público, visando esclarecer suas dúvidas e averiguar meios de garantir
eventuais direitos de que seja titular. (...)". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
364. Processo: 1.25.000.003486/2014-17 Voto: 6611/2018 Origem: PR - PARANA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO. SEGURO
DPVAT. 1. Inquérito civil instaurado com o objetivo de averiguar solicitação de providências em
face de seguradora que, segundo informa a representação, estaria condicionando o pagamento da
indenização prevista no seguro DPVAT à apresentação, além do boletim de ocorrência por ato
declaratório, de certidão emitida por serviços públicos de atendimento de emergência, a saber,
SAMU ou SIATE. Ademais, há alegações de possível favorecimento de bancos privados em
virtude de procedimento adotado pela seguradora que exige, unicamente quando a conta for
vinculada à Caixa, declaração da Empresa Pública informando não existir limite de bloqueio,
para que então seja paga a indenização.2. Após diligências, foi promovido o arquivamento do
feito sob o fundamento de que "(...) o rol de documentos constantes de seu site como aptos a
comprovar a existência do nexo causal é meramente exemplificativo, sendo que, de suas
manifestações constantes nos autos, pode-se bem extrair que a Seguradora exige provas que não
se fazem diabólicas ao consumidor e que, pelo contrário, estão em consonância com o Artigo 5°,
§4°, da lei 6.194/74, bem como o princípio constitucional da solidariedade social que informa a
concessão da indenização, vez que tais exigências visam justamente assegurar a higidez do
sistema, de forma a funcionalizá-lo para atender ao maior número de vítimas possíveis, tornando
indenes os danos causados por acidentes de trânsito. O que não parecia razoável, nesse particular,
era que dentre os meios que pudessem evidenciar que o fato ocorreu na data/local informado no
B.O estivessem excluídas certidões emitidas por serviços de emergência particulares, porquanto
sejam estes documentos idôneos para fazer face à justa exigência da Seguradora no que concerne
à comprovação do nexo causal. Mas tal questão também foi suficientemente esclarecida pela
Seguradora que apontou não ser verossímil o alegado pelo Representante e que tal certidão é
aceita para os fins colimados. (...)". Outrossim, destacou que, "(...) Quanto ao suposto
favorecimento de bancos privados, asseverou a Seguradora Líder que a exigência imposta quando
se tratasse de conta vinculada à Caixa se dava pelo fato de que existia procedimento interno da
Empresa Pública que limitava a R$ 2.000,00 (Dois mil reais) os depósitos realizados em contas
poupanças abertas em casas lotéricas, o que, para essas contas, inviabilizaria a agilidade no
crédito de indenizações que superassem esse valor. (...)". 3. Inicialmente, os autos foram
remetidos à 3ª CCR, sendo enviados posteriormente à 1ª CCR: "(...) o DPVAT constitui-se num
fundo cujas contribuições se formam de modo compulsório; não há contrato civil: a obrigação
provém da Lei 6.194/94. Os valores arrecadados visam cobrir os riscos proporcionados à
sociedade em geral (e não apenas aos contribuintes) pela circulação dos automóveis nas vias
públicas. Nesse sentido, quando efetuam o pagamento do prêmio do seguro obrigatório, os
proprietários de veículos não adquirem um produto ou serviço como destinatários finais, mas
apenas cumprem uma imposição legal estabelecida como condição para o desempenho de uma
atividade que proporciona riscos à comunidade. Conclui-se que a indenização do DPVAT perante
as vítimas de acidente de trânsito ostenta a condição de benefício assistencial promovido pelo
governo. Assim, salvo melhor juízo, a vinculação formada entre a Seguradora Líder (responsável
pelo pagamento do seguro DPVAT) e a vítima do acidente de trânsito não caracteriza relação de
consumo, à luz daquilo que preconiza o CDC. (...)". 4. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
365. Processo: 1.26.005.000254/2016-91 Voto: 7175/2018 Origem: PRM
GARANHUNS/ARCOV. Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OBRA PÚBLICA. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Inquérito civil instaurado a partir de notícia encaminhada pela Promotoria
de Justiça de Pesqueira/PE, cujo objeto era apurar construções irregulares em terreno que margeia
os trilhos da estrada de ferro da antiga Rede Ferroviária Federal - RFFSA, no Distrito de Mimosa-
Pesqueira/PE, que estariam bloqueando passagem de água em terreno particular e acumulando
esgoto nos terrenos vizinhos, impedindo a passagem de pedestres. 2. Após diligencias junto ao
DNIT, a Prefeitura de Pesqueira/PE e a SPU , foi promovido o arquivamento, com base no
Enunciado n. 6 da 1ª CCR, em resumo, nos seguintes termos: "(...) a FTL - FERROVIA
TRANSNORDESTINA LOGISTICA S.A, propôs ação de reintegração de posse em face de [...],
cujo objeto é a reintegração da posse de imóveis localizados em faixa que alega ser de domínio
da ferrovia, no trecho localizado entre o Km 238+295 e Km 238+370 da Linha Tronco Centro
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 134
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Recife, no Distrito de Mimoso, na cidade de Pesqueira/PE. Na referida ação, o Ministério Público
Federal figura como custos legis, tendo, inclusive, proferido manifestação (conforme cópias
anexas). Assim, verifica-se que, quanto à demanda da invasão de imóvel pertencente à União, a
questão já foi judicializada e possui atuação ativa do Ministério Público Federal. (...) Registre-se
que não há notícia de dano ambiental em terreno da União e que as medidas para retirada das
construções indevidas estão sendo adotadas em ação judicial própria. Ressalte-se que, até o
presente momento, não se verifica necessária a instauração de Procedimento Administrativo para
acompanhar a demanda judicial em curso. (...)". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
366. Processo: 1.29.000.001389/2014-41 Voto: 7071/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
EXECUÇÃO DO CERTAME. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO (MAPA). 1. Inquérito civil instaurado com o objetivo de apurar possíveis
irregularidades na aplicação das provas do concurso do MAPA, organizado pela Consulplan e
regido pelo Edital nº 1/2014. Os representantes narram, em síntese que: a) a prova discursiva era
no verso do cartão-resposta da prova objetiva, violando regras do edital, uma vez que o cartão
resposta tem a identificação e assinatura do candidato; b) a questão dissertativa foi retirada do
livro Introdução a Espectroscopia; c) irregularidades na escolha da banca e fiscais despreparados;
d) redução do prazo de interposição de recursos; e) os candidatos foram autorizados a anotar o
gabarito no comprovante de inscrição e/ou em papel que não foi conferido pelo fiscal; f) criação
de vagas para transferência por meio da Portaria 353 de 13 de abril de 2014 do MAPA, e a
suspensão do concurso, o que teria causado favorecimento a candidatos de algumas regiões em
virtude de redistribuição de vagas; g) erro na entrega das provas para o cargo de Agente
Administrativo, atraso no início das provas, candidatos utilizando lápis e com relógio de pulso.
2. Inicialmente, foi declinada a atribuição à PR/DF, considerando que a sede do MAPA está
localizada no Distrito Federal. Após, foi suscitado conflito negativo de atribuição, tendo decidido
a 1ª CCR pela atribuição da PR/RS para a condução do feito. 3. Após longa instrução probatória,
foi promovido o arquivamento sob os seguintes fundamentos: a) a Consulplan detalhou o
procedimento realizado após a realização das provas pelos candidatos, explicando que o
responsável pela correção da prova apenas tem acesso a face que contém a prova discursiva sem
nenhuma identificação do candidato, já que as respostas da prova objetiva e da prova discursiva
são digitalizadas de forma separada. Ademais, consta que o Procedimento Preparatório n.
1.33.007.000134/2014-78, que tramitou na PR/DF, tratou sobre os mesmos fatos, tendo sido
homologada a promoção de arquivamento; b) diante da inércia da representante quando
questionada sobre particularidades do livro, e não sendo possível verificar a irregularidade das
informações, uma vez que não há indicação de qual das provas aplicadas teria questão idêntica
ao referido livro, não se vislumbra ilegalidade capaz de ensejar a nulidade do certame; c) no
tocante à irregularidade na escolha da banca, as informações são genéricas e demonstram um
descontentamento de um modo geral com o concurso, sem apontar em que momento da escolha
da banca aconteceram irregularidades; d) embora o manifestante tenha encontrado dificuldade
para enviar o recurso, não é possível verificar a efetiva ocorrência da irregularidade apontada, na
medida em que inúmeros outros candidatos enviaram seus recursos e eles foram objeto de análise;
e) o item 5.3.17 do edital estabeleceu a possibilidade de os candidatos anotarem as suas respostas
no comprovante de inscrição e, muito embora a os representantes noticiem a ausência de
fiscalização do conteúdo do referido papel, não há qualquer prova de que os papéis utilizados
para a anotação das respostas fossem diversos do comprovante de inscrição. Não há, inclusive,
indicação concreta de que algum candidato tivesse portando outro papel; f) a medida foi tomada
a partir de determinação judicial, no MS n. 0002331-02-2014.4.01.3200, que tramitou na 3ª Vara
da Seção Judiciária da Justiça Federal do Amazonas, não tendo a portaria diminuído o número de
vagas disponibilizadas no Edital n. 1/2014 - apenas oportunizou a remoção dos servidores, sem
prejuízo dos candidatos inscritos no referido concurso; g) como a Consulplan informou que, após
pesquisa nas atas, não foram encontradas ocorrências nesse sentido nas provas aplicadas no Rio
Grande do Sul. Nesse sentido, eventuais intercorrências verificadas durante a prova deveriam ser
registradas em ata pelos supervisores de sala. Como não há registro relevante nas atas do certame
e existem apenas reclamações isoladas de alguns candidatos, desprovidas de maiores elementos
comprobatórios, não há elementos suficientes para comprovar as ocorrências suscitadas. 4. Como
foi apensada a NF n. 1.29.000.001490/2014-00, noticiando a identificação dos candidatos na
prova discursiva, questionando a legalidade da prova de títulos para o cargo de Fiscal Federal
Agropecuário e a ausência de publicação da revogação da suspensão do referido concurso, o
membro oficiante ainda destacou que, "(...) No tocante à legalidade da prova de títulos apenas
para aqueles que optarem pela lotação no LANAGRO, cumpre salientar que o referido ponto foi
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 135
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objeto de análise no Procedimento Preparatório nº 1.26.000.000241/2014-09, tendo sido
promovido o arquivamento, e posteriormente homologado, tendo em vista que foram plausíveis
as justificativas apresentadas pela organização do certame em relação às especificidades das
atribuições a serem exercidas nos laboratórios. A avaliação por títulos como fase de concurso
público é, justamente, indicada de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego
a ser preenchido, tendo apenas caráter classificatório, dando-se em igualdade de condições para
candidatos que concorrem a uma mesma unidade de lotação. (...)". 5. Notificados os
representantes, não houve recurso. 6. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
367. Processo: 1.29.006.000083/2011-74 Voto: 6933/2018 Origem: PRM RIO
GRANDE-RS Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EXECUÇÃO DO CERTAME.
MARINHA DO BRASIL. 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis irregularidades em
processo de seleção de Militares Temporários, realizado pela Marinha do Brasil, regido pelo
Edital de Convocação n. 02/2009, para preenchimento de vaga de "Serviço Social" ao Comando
do 5º Distrito Naval, em Rio Grande/RS. Alegações de subjetividade na atribuição de pontuação
pela Marinha do Brasil, ao analisar a documentação entregue pelos candidatos e ao realizar
entrevistas. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento, em resumo, nos seguintes termos:
"(...) A subjetividade presente em concursos da Marinha do Brasil já foi objeto de duas Ações
Civis Públicas, ajuizadas relativamente aos Editais n. 02/2007 e n. 02/2008, perante a Subseção
Judiciária sob o n. 2008.71.01.000182-0 e n. 2008.71.01.002363-2. Todavia, em relação ao Edital
n. 02/2009, ora em tela, a representação acerca das irregularidades não se fez acompanhar de
qualquer prova. A simples alegação de subjetividade e de diferença de pontos entre uma prova e
outra não têm o condão de, por si só, demonstrá-la. Mesmo assim, para apuração da discrepância
de pontos atribuídos à candidata, foi instaurada Sindicância pela Marinha, por meio da Portaria
n. 15, de 07 de abril de 2011 (fls. 204v e 205v), a qual concluiu que não havia elementos que
apontassem para alguma irregularidade. Além disso, o fato de não contarem com profissionais da
área do Serviço Social na banca examinadora que realizou a entrevista tampouco induz
necessariamente à ilegalidade, uma vez que a banca foi constituída por membros voluntários da
Marinha, sem que haja informações de que tenha havido mudança de banca no decorrer das
entrevistas, o que assegura, em princípio, isonomia entre os candidatos, assim avaliados pelos
mesmos componentes da banca, A corroborar esse entendimento, tem-se o arquivamento da
representação oferecida pela representante, pelos mesmos fatos, junto à PR de Santa Catarina
(Peça de Informação n. 1.33.000.001690/2011-89), onde tampouco vislumbrada qualquer
irregularidade passível de intervenção por parte do Ministério Público Federal. (...)". 3.
Notificada a representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
368. Processo: 1.30.012.000061/2005-66 Voto: 6985/2018 Origem: PR - RJ Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. CERTIFICADO DE
ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CEBAS). 1. Inquérito civil
instaurado para apurar possível descumprimento dos requisitos legais exigidos para concessão e
renovação do CEBAS a uma instituição de ensino do Rio de Janeiro/RJ. 2. Após longo trâmite,
foi promovido o arquivamento, nos seguintes termos: "(...) com fundamento no art. 37 da Medida
Provisória nº 446/08, o CNAS, por meio da Resolução CNAS nº 7, de fevereiro de 2009,
concedeu os pedidos de renovação automática do CEBAS do Centro Educacional da Lagoa
formalizados através dos Processos Administrativos nº 44006.004997/2000-75,
71010.002680/2003-86, e 71010.004191/2006-10 (fl. 213), nos períodos de 2001 a 2004; 2004 a
2007 e 2007 a 2010, respectivamente. No mesmo expediente, informou-se, ainda, que havia sido
autuado no Conselho Nacional de Assistência Social o Processo nº 71000.103020/2009-26, o
qual foi remetido ao Ministério da Educação - com base no disposto no art. 35 da Lei 12.101 e
no art. 46 do Decreto nº 7.237 - e, posteriormente, deferido pelo período de 2010 a 2013, após a
verificação de que entidade requerente havia atendido aos requisitos do Decreto nº 2.536, de 6 de
abril de 1998. Assim, além das renovações automáticas do CEBAS operadas com esteio na
Medida Provisória nº 446/2008, ocorreu ainda uma renovação do CEBAS posterior à perda de
vigência do referido ato. (...) Apesar de a instituição (...) ter sido beneficiada pela renovação
automática do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS, no período
de janeiro/2007 a março/2010, com esteio no art. 37 da Medida Provisória nº 446/08, o
contribuinte teve a sua isenção suspensa, após a ação fiscal referente ao período de julho de 2007
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a dezembro de 2008. O contribuinte CEL foi ainda alvo de mais duas ações fiscais, uma relativa
ao período compreendido entre janeiro/2009 e dezembro/2009, e outra referente ao ano
calendário de 2010, as quais resultaram na lavratura de diversos Autos de Infrações (...) Assim,
tendo sido esquadrinhado todo o lapso temporal de vigência do último certificado CEBAS
concedido automaticamente à instituição investigada com lastro na malsinada MP 446/08,
verificou-se que nenhum crédito tributário deixou de ser constituído em razão do referido
certificado, sublinhando-se ainda que, também em atenção às provocações deste parquet, a
integralidade do período compreendido no prazo de vigência do mencionado certificado foi
objeto de fiscalizações operadas pela Receita Federal. Neste quadrante, descabe, a nosso sentir,
prosseguir com o apuratório em epígrafe - em tramitação há mais de 12 anos - para acompanhar
o julgamento do recurso administrativo interposto pelo contribuinte junto ao CARF nos autos do
Processo Administrativo nº 12448.731657/2014-56 , eis que o seu julgamento vem
aparentemente seguindo os trâmites legais, não havendo notícias de irregularidades ou omissão
por parte do referido órgão julgador. (...) De outra parte, necessário ressaltar que as questões
referentes à lesividade e inconstitucionalidade em tese da Medida Provisória nº 446, de 10 de
novembro de 2008 já foram judicializadas por meio das aludidas Ação Civil Pública nº
2008.34.00.03814-4 e ADPF nº 265, bem assim da Ação Popular nº 0101443-31.2014.4.02.5102
(...), a qual foi extinta sem julgamento de mérito pelo D. Juízo da 1ª Vara Federal de Niterói-RJ,
ante a constatação de inexistência de demonstração de lesão ao patrimônio público), o que atrai
a incidência, no caso presente, do Enunciado nº 6 da E. 1ª CCR. (...)". 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
369. Processo: 1.30.012.001112/2010-34 Voto: 2595/2018 Origem: PR - RJ Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. CONSELHO
REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 5ª REGIÃO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
irregularidade na manutenção de advogados terceirizados pelo Conselho Regional de Psicologia
da 5ª Região (CRP), tendo em vista que foi realizado concurso para provimento de tais cargos
mas não foram nomeados os aprovados. 2. O TCU, em inspeção, constatou que: a) a resolução
que aprova o Plano de Cargos da Autarquia não previu, como não previa até aquela data , vagas
para o cargo de Assistente Técnico de Advogado, Assistente Técnico Administrador e Auxiliar
de Manutenção, somente ofertas de cadastro reserva; b) o Edital do concurso abriu indevidamente
inscrições para formação de cadastro reserva para cargos "inexistente"; c) teria havido ato
deliberado para gerar receita, baseado em falsos argumentos para financiamento de concurso,
com potencial de tornar-se antieconômico. 3. O MPF expediu recomendação para que o CRP: a)
identificasse todos os candidatos aprovados para os cargos de Assistente Técnico de Advogado e
Assistente Técnico Administrador; b) devolvesse todo o numerário despendido com o pagamento
da taxa de inscrição; atualizados os valores com juros e correção monetária. 4. O Procurador
oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que o CRP comprovou a devolução dos
valores pagos pelos candidatos. 5. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
370. Processo: 1.34.004.000354/2015-75 Voto: 6482/2018 Origem: PR - PARANA Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRIBUTOS. IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II). RECEITA FEDERAL DO
BRASIL (RFB). 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar suposta irregularidade da
Alfândega da Receita Federal em Curitiba, consistente na cobrança de tributo de importação de
produto comprado no exterior com entrega pelos Correios. O representante narra que a
mercadoria comprada no exterior foi avaliada em $60.00 pela inspeção aduaneira, preço de
superior ao indicado na nota fiscal ($35.50), elevando o valor do tributo incidente na operação.
2. Arquivamento promovido ao fundamento de tratar-se de direito individual e disponível do
representante. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
371. Processo: 1.34.004.000424/2014-12 Voto: 7074/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FISCALIZAÇÃO. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA EM AGÊNCIAS
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BANCÁRIAS. MUNICÍPIOS DE ELIAS FAUSTO/SP, RAFARD/SP E MOMBUCA/SP. 1.
Inquérito civil instaurado com a finalidade de apurar as condições de segurança nas agências
bancárias localizadas nos municípios de Elias Fausto, Capivari, Rafard e Mombuca - todos no
Estado de São Paulo. Alegações no sentido de que as agências bancárias localizadas nos
municípios citados acima sofrem constantes atos de violência, praticados por quadrilhas
organizadas e fortemente armadas, provocando medo e insegurança. 2. Após diligências, foi
promovido o arquivamento do feito, em resumo, nos seguintes termos: "(...) O Banco Central
informou que as atribuições legais sobre a questão da segurança de bens e serviços no âmbito do
sistema financeiro nacional competem ao Ministério da Justiça, por intermédio do departamento
local da Polícia Federal. A Polícia Federal, por seu turno, informou que o trabalho de fiscalização
encontra amparo legal na Lei 7.102/83, e que as atividades fiscalizatórias são realizadas
anualmente. No diz respeito à requisição formulada pelo Ministério Público Federal, a Polícia
Federal informou que efetuou fiscalização nas agências bancárias, concluindo que elas estão
'operando dentro das normas legais'. (...) Por fim, o Comandante da Polícia Militar informou em
relatório, que as agências bancárias (não só as que se localizam nos municípios citados neste
inquérito, como também outras que estão em cidades inseridas nos limites territoriais de
atribuição do órgão de segurança), apresentam resultado satisfatório, salientando que os órgãos
responsáveis pela fiscalização defendem intensificar suas atividades, com o fim de cumprir o
conteúdo da Lei 7.102/83. (...) Ademais, a requisição de abertura de procedimento fiscalizatório
à Polícia Federal foi atendida, concluindo que as agências bancárias estão operando em
conformidade com as normas de segurança. (...)". 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
372. Processo: 1.34.004.001232/2015-04 Voto: 6315/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). INSCRIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. PENDÊNCIAS DOCUMENTAIS.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar alegação
de dificuldades e preterição na obtenção de financiamento imobiliário, no âmbito do Programa
Minha Casa Minha Vida, em virtude da conduta do Município de Sumaré. 2. O Procurador da
República oficiante arquivou o procedimento sob o fundamento de que o problema decorreu de
pendências documentais que foram solucionadas e a interessada adquiriu a casa no
empreendimento habitacional, conforme informações prestadas pela Caixa Econômica Federal -
CEF. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
373. Processo: 1.34.005.000187/2014-71 Voto: 7113/2018 Origem: PRM FRANCA-
SP Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. APOSENTADORIA.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL. 1. Inquérito civil instaurado a partir do desmembramento do IC n.
1.34.005.000301/2012-00, a fim de conferir tratamento individualizado em relação a cada
empresa mencionada nos autos do procedimento principal, no tocante ao efetivo cumprimento de
obrigações empresariais referentes à formalização e à apresentação de documentos exigidos pelo
Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência Social, notadamente a
emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), instituído pelo artigo 148, § 1º, da
Instrução Normativa INSS/DC n° 95/2003. Os fatos que determinaram a apuração ocorreram a
partir da constatação do Juizado Especial Federal desta Subseção Judiciária em relação à
demanda crescente de ações previdenciárias cujos objetos referiam-se à aposentadoria especial,
nas quais o pleito havia sido negado na esfera administrativa em virtude de possíveis incorreções
documentais na elaboração dos perfis profissiográficos previdenciários. 2. Nota-se que, no caso
em análise, procedeu-se à verificação da regularidade dos documentos emitidos pela empresa
Talismã Indústria e Comércio de Artigos de Borracha Ltda. ME. 3. Após diligências, foi
promovido o arquivamento do feito sob o fundamento de que não se vislumbrou irregularidades
formais na elaboração e na manutenção dos documentos: "(...) O Laudo Técnico de Condições
Ambientais e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foram apresentados atualizados e
elaborados por profissional habilitado, em conformidade com as normas técnicas regulamentares
(...). Igualmente, a análise da expedição de Perfis Profissiográficos Previdenciários emitidos ao
longo daquele ano vigente mostrou-se em conformidade com as informações contidas no LTCAT
e no PPRA em vigor, pois os dados coincidiram com as informações disponibilizadas nos
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documentos-base. (...) Ressalta-se, a propósito, que a atuação do Ministério Público Federal já
levada a efeito nos autos do inquérito civil principal (IC n° 1.34.005.000301/2012-00)
diagnosticou que as falhas sentidas pela Justiça Federal - e que ensejaram a representação o
respectivo Juizado Especial Federal - foram substancialmente causadas pelo desconhecimento da
classe empresária no tocante à formalização do Perfil Profissiográfico Previdenciário dos
trabalhadores. Assim, a atuação do Ministério Público Federal, com o auxílio do Instituto
Nacional do Seguro Social, concentrou-se no âmbito do referido procedimento matriz, com a
finalidade de empreender ações de orientação que enfatizaram aos empregadores e aos
empregados a relevância do correto preenchimento e manutenção dos documentos
previdenciários, sem prejuízo da adoção de medidas cabíveis caso detectadas fraudes. Para tanto,
realizou-se audiência pública que envolveu largamente o setor industrial nos seguimentos de
calçados e componentes para calçados, cujas ações orientativas tiveram a participação, além do
Ministério Público Federal, também do INSS, da Receita Federal do Brasil, do Ministério Público
do Trabalho e da Advocacia-Geral da União, que atuou por meio da Procuradoria Federal
Especializada para o INSS. (...)". 3. Notificada a empresa interessada, não houve recurso. 4.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
374. Processo: 1.34.043.000131/2014-61 Voto: 6823/2018 Origem: PRM OSASCO-
SP Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 3ª CCR. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. TRIBUTOS. IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO
(II).QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar ela suposta
cobrança indevida de imposto de importação em encomendas oriundas do exterior de valor dentro
do parâmetro de isenção. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que os fatos narrados
na representação já foram objeto de investigações que deram origem a ações civis públicas. 3.
Questão judicializada. 4. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão,
que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento
ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder
Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como
(co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-
19). PELA HOMOLOGAÇÃO Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
375. Processo: 1.35.000.001681/2016-28 Voto: 1855/2018 Origem: PR - SE Relator: Wellington Luis de Sousa Bonfim Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. REQUISITOS PARA O
CARGO. INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE (IFS). RETIFICAÇÃO DO EDITAL. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade na retificação do edital do
concurso público do Instituto Federal de Sergipe (IFS), consistente na inclusão, a título de
requisito para exercer atribuição do cargo de Tecnólogo de Gestão Pública, do bacharelado em
Direito, Contabilidade ou Administração. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento
sob o fundamento de que não há irregularidade na retificação do edital, uma vez que o conteúdo
programático abrange conhecimentos relacionados às áreas de Administração, Contabilidade e
Direito, não havendo razão para restringir o concurso somente aos graduados em gestão pública.
3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
376. Processo: 1.00.000.005566/2014-86 Voto: 1115/2016 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: RETORNO DOS AUTOS. CONFLITO POSITIVO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA DA PFDC.
SUSCITANTE: PRDC/CE. SUSCITADO: 2º OFÍCIO DO NÚCLEO DE TUTELA COLETIVA
DA PR/CE. SAÚDE. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI). INOBSERVÂNCIA DAS
REGRAS INTERNAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
E INQUÉRITOS CIVIS. CABE À PRÓPRIA UNIDADE VELAR PELAS REGRAS
INTERNAS DE LIVRE DISTRIBUIÇÃO E DE PREVENÇÃO. 1. Conflito Positivo de
Atribuições entre procuradores da PR/CE, em razão de possível inobservância das regras internas
que tratam da distribuição automática dos procedimentos administrativos e inquéritos civis no
âmbito da aludida Procuradoria. 2. A Procuradora Suscitante aduz que o Procurador Suscitado
não está respeitando as regras internas de distribuição de procedimentos, ao dar início a
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procedimentos de ofício, sem respeitar as regras que impõem a distribuição automática de todas
as representações, inclusive dos despachos de iniciativa ex officio daquela unidade. Sustenta que
o Suscitado, em desrespeito às normas da unidade, baixou a Portaria nº 01/2013, com vistas ao
aditamento da Portaria nº 192/2012, inserindo nesta temas estranhos ao tratado na portaria
primitiva, usurpando, inclusive, atribuição da PRM/Sobral-CE. 3. O Procurador Suscitado
apresentou suas razões sustentando a ilegitimidade da suscitante para suscitar o presente conflito
positivo de atribuição, ao fundamento de que os procedimentos em questão foram a ele
distribuídos por critérios impessoais de distribuição interna de tarefas. No que se refere à
usurpação da atribuição da PRM/Sobral-CE, diz que incumbia ao Procurador oficiante naquela
unidade suscitar o conflito. Aduziu ainda que o apensamentos dos procedimentos se deu de forma
discricionária entre aqueles que lhe foram originariamente distribuídos. Acrescentou que a
reunião dos procedimentos visaram à aplicação do princípio da eficiência, e se deu por existência
de conexão entre eles. Disse que a propositura da ação questionando a construção de Hospital em
Sobral/CE e a ação de improbidade ajuizada em razão dos gastos com a festa de sua inauguração
com contratação de cantor famoso se deram para acautelar recursos públicos afetos à saúde,
principalmente para a melhora dos atendimentos de urgência e emergência do Estado, o que
estava sendo tratado nos procedimentos de sua responsabilidade. 4. No caso, o que se está a
questionar é a inobservância das regras internas de distribuição de procedimentos. Cabe à própria
unidade velar pelas regras internas de livre distribuição e de prevenção, sobretudo porque cada
Unidade pode se auto-organizar e nessa auto-organização não está obrigada a seguir a divisão
temática das Câmaras. Desse modo, seria despropositada, e até inviável, uma intromissão da
Câmara na divisão interna de atribuições. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA
DOS AUTOS À ORIGEM. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
conflito.
377. Processo: 1.22.000.002215/2014-56 Voto: 7057/2018 Origem: PR - MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
TRANSPORTADORA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM. 1. Inquérito Civil instaurado a
partir de representação da PRF, com objetivo de apurar possíveis danos à malha rodoviária
federal, em decorrência do transporte de carga com sobrepeso. 2. Arquivamento promovido ao
fundamento de que "a pesagem de mercadorias e o carregamento dos veículos transportados são
atribuições e competência exclusiva do embarcador, de modo que é o único capaz de evitar o
descumprimento da lei no que tange ao tráfego com excesso de peso, causando danos às rodovias
públicas, e colocando em risco a vida das pessoas que por ela transitam. Assim, a empresa
embarcadora de carga detém o poder-dever de fiscalizar o carregamento de caminhões a fim de
evitar eventual transgressão à lei, não podendo a responsabilidade ultrapassar sua esfera e recair
sobre a transportadora, a qual está incumbida unicamente de conduzir a carga pelo trajeto
determinado por aquela." 3. Não procede o argumento de que a responsável pelo excesso de carga
é apenas a embarcadora, uma vez que as autuações ocorreram porque o peso indicado nas notas
fiscais era superior ao limite regulamentar, o que implica na responsabilidade do transportador e
do embarcador, conforme o § 4º do art. 257 do CTB e Roteiro de Atuação de Combate ao Excesso
de Carga da 1ª CCR (Precedente 1ª CCR- IC 1.22.010.00055/2014-91). PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM PARA QUE - RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL - SEJA EXPEDIDO OFÍCIO À PRF E AO DNIT, A FIM DE QUE INFORMEM
SE HÁ REGISTRO DE INFRAÇÕES, EM NOME DA EMPRESA INVESTIGADA, NOS
ÚLTIMOS CINCO ANOS. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação da
promoção de arquivamento, com retorno dos autos à origem para que - respeitado o princípio da
independência funcional - seja expedido ofício à PRF e ao DNIT, a fim de que informem se há
registro de infrações, em nome da empresa investigada, nos últimos cinco anos.
378. Processo: 1.22.001.000029/2014-72 Voto: 6824/2018 Origem: PRM JUIZ DE
FORA-MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONCESSÃO.
ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar ocorrência de tráfego de
trens em alta velocidade por locomotivas de responsabilidade da empresa concessionária no
trecho ferroviário que passa entre as cidades de Três Rios/RJ e Recreio/MG. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos
da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª
CCR.
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
379. Processo: 1.25.000.001888/2011-34 Voto: 5005/2017 Origem: PR - PARANA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONSELHOS PROFISSIONAIS. FISCALIZAÇÃO.
ATUAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO
PARANÁ (CRMV/PR). EXIGÊNCIA DE REGISTRO DE EMPRESAS E CONTRATAÇÃO
DE PROFISSIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. 1. Procedimento instaurado com o
objetivo de apurar possível irregularidade na atuação do CRMV/PR, especialmente quanto à
fiscalização e exigência de registro no Conselho e à contratação de profissional de medicina
veterinária em estabelecimentos localizados no Estado do Paraná que não desenvolvem as
atividades descritas nos artigos 5º e 6º da Lei n. 5.517/1968. 2. A presente notícia refere-se ao
fato de a entidade reiteradamente aplicar multa por ausência de registro junto ao conselho ou por
ausência de responsável técnico para estabelecimentos comerciais que exercem atividades
reconhecidas como não sujeitas a registro e sem a necessidade de contratar responsável técnico.
3. O CRMV/PR esclareceu que "a atividade de comercialização de animais vivos e medicamentos
veterinários se enquadra nas atividades cujo desenvolvimento precisa ser acompanhado e
fiscalizado pelo CRMV/PR e dirigido (responsabilidade técnica) por Médico Veterinário, por
imposição legal e para garantia do consumidor e da saúde pública". 4. Expedida Recomendação
n. 28/2011 pelo MPF para que o CRMV/PR "abstenha-se de obrigar as empresas que
comercializam artigos agropecuários, ração para animais, produtos para animais, animais vivos
pra criação doméstica, entre outros relacionados, exceto se comprovada a manipulação de
produtos veterinários ou prestação de serviços de medicina veterinária a terceiros, bem como de
expedir auto de infração e exigir o pagamento de multa com respaldo na falta de registro e/ou de
médico veterinário contratado". 5. Em reunião ocorrida na PR/PR, o Conselho afirmou que o
acatamento da recomendação acarretaria no descumprimento da legislação/orientação emanada
pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, uma vez que a ação de fiscalização dos conselhos
se faz necessária naqueles estabelecimentos que comercializam animais vivos e medicamentos
veterinários (qualquer produto classificado como de indicação terapêutica, inclusive os
homeopáticos e fitoterápicos). Tal fiscalização objetiva a verificação das condições de saúde dos
animais e de armazenamento adequado dos medicamentos, conforme as exigências do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 6. Promovido o arquivamento do feito, em resumo,
nos seguintes termos: "considerando o acima exposto, entendendo que não há uma razão para
uma atuação mais efetiva e inexistindo fundamento para o prosseguimento do feito, o Ministério
Público Federal manifesta-se pelo seu ARQUIVAMENTO." 7. Sobre este assunto, a
jurisprudência indicada na Recomendação n. 28/2011 está em consonância com entendimento do
STJ: "a) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO.CONSELHO REGIONAL DE VETERINÁRIA. COMÉRCIO
VAREJISTA DE ANIMAIS VIVOS, ARTIGOS E MEDICAMENTOS PARA ANIMAIS.
DESNECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE MÉDICO-VETERINÁRIO E,
CONSEQUENTEMENTE, DE REGISTRO NO CONSELHO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO
DESPROVIDO. (AREsp 725428, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe
04/08/2015. b) ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO SUBMETIDO AO ENUNCIADO
ADMINISTRATIVO 3/STJ. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE DESEMPENHADA POR
MATADOUROS E FRIGORÍFICOS. DESNECESSIDADE DE REGISTRO JUNTO AO
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. PRECEDENTES. (EREsp
1622011, Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe 20/04/2018). 8. Diante do entendimento indicado
acima, necessário colher informações sobre a conduta que vem sendo adotada pelo CRMV/PR
para providências cabíveis. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM, PARA REALIZAÇÃO DAS DILIGÊNCIAS CABÍVEIS, OBSERVADO O
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem, para realização das diligências cabíveis, observado o princípio
da independência funcional.
380. Processo: 1.30.001.003466/2015-57 Voto: 5082/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA . PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONVÊNIO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª
CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar supostas irregularidades na prestação
de contas do Convênio 705/2007, firmado entre o Ministério do Turismo e associação. 2. O
Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que foram ajuizadas ações
de execução por titulo extrajudicial, uma vez que a 2ª Turma do TCU condenou a referida
associação, em solidariedade com o seu presidente, ao pagamento dos valores citados no acordão
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nº 3624/2015. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento.
381. Processo: 1.30.007.000205/2017-97 Voto: 6246/2018 Origem: PRM
PETROPOLIS/TRES RI Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO CONTRA A DECISÃO DE NÃO HOMOLOGAÇÃO DE
DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. EDUCAÇÃO. DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO
SERVIÇO. TEMA PRIORITÁRIO E ESTRATÉGICO PARA O MPF, CUJA ABORDAGEM
VEM SENDO FEITA ADEQUADAMENTE NO ÂMBITO DO PROJETO MPEduc.
REPRESENTAÇÃO DEMASIADAMENTE GENÉRICA. DESNECESSÁRIO O
PROSSEGUIMENTO DO FEITO. 1. Trata-se de pedido de reconsideração em face de decisão
de não homologação de declínio de atribuição nesta Notícia de Fato autuada para apurar a situação
do ensino público fundamental na rede pública dos municípios do Rio de Janeiro que estaria
sendo ministrado em desconformidade com o princípio constitucional da eficiência. De acordo
com a representação, tanto a metodologia utilizada pelo referido Estado, quanto a oferta de vagas
no ensino fundamental estariam equivocadas. Propõe o representante que o ensino seja ministrado
em tempo integral, com a inclusão de aulas de informática para as crianças. 2. Declínio de
atribuição promovido, em resumo, nos seguintes termos: "embora o ensino fundamental na rede
municipal receba incentivos da União, por meio do FUNDEB, no caso em apreço, não se
vislumbra indícios de malversação de tais verbas.". 3. Inconformado, o representante recorreu
repisando os termos da inicial e, além de defender a atribuição do MPF, sustentou a péssima
qualidade do ensino fundamental ministrado nas escolas públicas municipais no Estado do Rio
de Janeiro e disse que se trataria de tema essencial para qualquer projeto sério de inclusão social.
4. Submetido à homologação da 1ª CCR, o Colegiado deliberou, na 301ª Sessão Ordinária
(realizada em 1/2/2018), depois de ouvido o GT - Educação, pela não homologação, com retorno
dos autos à origem para apuração dos fatos, uma vez que a "homologação dos procedimentos
deve estar condicionada à comprovação de implementação do projeto MPEduc para avaliar as
condições das escolas e do ensino, considerando que há recursos federais destinados a várias
ações do FNDE aplicados ao ensino básico". 5. Ao aportar o feito na origem, o Procurador
oficiante devolveu os autos à 1ª CCR, com pedido de reconsideração, argumentando, em síntese,
que "[...] é manifesta a ausência de atribuição do Ministério Público Federal para apreciar a
presente notícia de fato, e que o declínio de atribuição de fls. 03-03-v encontra amparo em
orientação e em jurisprudência consolidada do órgão superior de coordenação e revisão do
Ministério Público Federal (Enunciado n.º 2 da 1.ª CCR/MPF; Enunciado n.º 20 da 5.ª CCR/MPF;
e, decisões uniformes da 1.ª CCR/MPF). 6. É importante destacar que a representação que deu
origem à presente Notícia de Fato foi replicada para diversas outras unidades do Ministério
Público Federal, cujo pedido de instauração de inquérito civil tem sido indeferido ou mesmo
arquivado, em razão de ser demasiadamente genérica a representação e de veicular pretensão de
implementação de uma nova política de ensino, sem um amplo debate público com os
interessados. 7. Destaque-se, ademais, que a baixa qualidade do ensino público fundamental é
um tema prioritário e estratégico para o MPF, tanto que se materializou como política
institucional por meio da implementação do projeto MPEduc. O Ministério Público pela
Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para ser executado em parceria com o Ministério
Público dos Estados, tendo como principal objetivo estabelecer o direito à educação básica de
qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse objetivo, o MPF conta com diretores,
professores, alunos e com a comunidade para realizar o diagnóstico sobre a qualidade da educação
básica, valendo-se para tanto de audiências públicas, visita às escolas, dentre outras ações. O
projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF cuja efetividade depende do
envolvimento de membros do Ministério Público e também de gestores e dos cidadãos. 8. Note-
se, porém, que o MPEduc possui objetivos específicos e já aborda a questão da qualidade da
educação básica, diferentemente do quanto veiculado na representação que, além de genérica,
propõe uma nova política de ensino, sem um amplo debate com os envolvidos, como lembrado
pela Procuradora da República oficiante. 9. Desse modo, desnecessário o prosseguimento do feito
no âmbito do MPF. PELA RETRATAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DA 1ª CCR, COM A
CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela retratação da
deliberação da 1ª CCR, com a consequente homologação do declínio de atribuição.
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382. Processo: 1.29.011.000021/2018-60 - Eletrônico Voto: 5487/2018 Origem: PRM
URUGUAIANA-RS Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR.
MUNICÍPIO DE ITAQUI/RS. FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR
(FAPS). MÁ GESTÃO DE FUNDO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR MUNICIPAL.
NECESSIDADE DE APURAÇÃO. 1. Notícia de Fato autuada para apurar possível situação de
irregularidade em relação à gestão do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (FAPS), do
Município de Itaqui/RS. 2. Declínio de atribuição promovido sob o fundamento de que não há
interesse federal a justificar a atuação do MPF. 3. Nos termos da Lei nº 12.154/2009, as atividades
das entidades fechadas de previdência complementar serão fiscalizadas e supervisionadas pela
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), autarquia de natureza
especial, vinculada ao Ministério da Previdência Social, com sede e foro no Distrito Federal e
atuação em todo o território nacional. 4. Dessa forma, o declínio é prematuro, havendo
necessidade de se oficiar à PREVIC para que se manifeste acerca das apontadas irregularidades
no fundo de pensão da FAPS. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO, COM
RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM, PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO,
OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação do
declínio, com retorno dos autos à origem, para prosseguimento do feito, observado o princípio da
independência funcional.
383. Processo: 1.15.000.000838/2016-91 Voto: 5706/2018 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO PENAL. AMEAÇA. DIREITO
INDIVIDUAL. INEXISTÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Procedimento Preparatório
instaurado por uma estudante que relata que foi alvo de declaração supostamente misógina e
ameaçadora, por colega de faculdade, conforme print screens anexados. 2. Arquivamento
promovido nos seguintes termos: "Constata-se que os fatos narrados pela interessada não se
afinam à área de atribuição do MPF, vez que a questão resvala, prima facie, para o âmbito do
direito individual disponível, sendo, nesse caso, vedado ao órgão atuar em casos que tais, até
mesmo porque o caso aparenta ter baixo potencial lesivo. Ademais, a interessada, uma vez
considerada ofendida ou perseguida, pode adotar as medidas pertinentes junto aos órgãos
policiais competentes para apurar e/ou responsabilizar os agentes das supostas práticas ilícitas".
3. Ausência de violação a interesses sociais e individuais indisponíveis que legitime a atuação do
MPF, nos termos da Constituição Federal, tendo em vista que o objeto do presente procedimento
refere-se a direito individual disponível, cuja defesa - administrativa ou judicialmente - incumbe,
portanto, ao próprio titular. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
384. Processo: 1.15.000.002003/2015-94 Voto: 2860/2018 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). ALUGUEL SOCIAL.
DESCUMPRIMENTO DE ACORDO CELEBRADO. INOCORRÊNCIA. DESOCUPAÇÃO
DO IMÓVEL DE FORMA PACÍFICA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar a
desocupação da Comunidade Maravilha - que ocupa faixa de domínio ferroviário da Ferrovia
Transnordestina Logística S/A - FTL -, a qual estaria sendo realizada sem realocação das famílias
ocupantes do espaço, em desacordo com o que foi acordado pelo MPF e entre os ocupantes e as
entidades públicas envolvidas. 2. A Procuradora oficiante promoveu o arquivamento sob o
fundamento de que foi proferida decisão nos autos do processo nº 0803883-65.2015.4.05.8100,
em trâmite na 3ª Vara Federal de Fortaleza/CE, que determinou, em conformidade com o acordo
firmado ente as partes, a autorização de desocupação da área em comento, devendo ser paga
indenização a cada uma das famílias ocupantes o valor de R$ 5.040,00 referente ao aluguel social,
e que houve a desocupação de forma pacífica. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
385. Processo: 1.15.000.002121/2014-11 Voto: 2858/2018 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. DIPLOMAS/CERTIFICADO DE
CONCLUSÃO DO CURSO. DEMORA NA ENTREGA DO DIPLOMA. PERDA DO OBJETO.
1. Inquérito Civil instaurado para apurar a demora na entrega do Diploma de Conclusão de Curso
ao representante que concluiu o curso de Licenciatura em Matemática pela UAB, unidade
localizada no Município de Quixeramobim no sistema EAD, em parceria com a IFCE de Juazeiro
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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do Norte. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que o
diplomo do representante foi emitido em julho de 2015 e enviado ao polo em agosto do mesmo
ano. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
386. Processo: 1.15.000.002159/2015-75 Voto: 6973/2018 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. CURRÍCULO ESCOLAR. GRADE
CURRICULAR. DISCIPLINAS NA MODALIDADE À DISTÂNCIA. IRREGULARIDADE
NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades na modalidade
de ensino ofertada por Instituição de Ensino Superior particular (IES), principalmente no curso
de Psicologia, bem como a falta de professores, salas lotadas e cobrança de taxas abusivas. 2. O
representante sustenta que ocorre uma mercantilização da educação pela IES, além da utilização
de disciplinas semipresenciais, cuja existência não está expressa no projeto pedagógico do curso
entregue aos estudantes. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que não foi possível
constatar irregularidades, haja vista que: a) a IES, dentro dos padrões legais, possuem autonomia
administrativa e didático-científica para elaborar seu projeto pedagógico; b) o curso de psicologia
da IES possui funcionamento regular autorizado por meio da Portaria MEC nº 2.250/2010,
devidamente reconhecido pela Portaria MEC nº 492/2015; c) a Portaria nº 1.134/2016 do MEC
possibilita a oferta de disciplinas na modalidade à distância; d) O percentual de 20% estabelecido
nas normas do MEC foram respeitados, tendo em vista que a carga horária ministrada na via
semipresencial do curso de Psicologia correspondente a 13,84% da carga horária do curso; e) no
contrato de prestação de serviços e no projeto pedagógico (item 2.1) prevê claramente a
possibilidade de oferta de disciplinas semipresenciais; f) não há necessidade de contratação de
mais professores, sendo que a IES conta com 46 professores integrantes do quadro do curso de
psicologia, dos quais 15 são doutores, 30 mestres e 1 especialista; g) não há cobrança
indiscriminada de taxas acadêmicas, as quais são cobradas quando há prestação de serviços
extraordinários, não ocorrendo abuso na sua cobrança; e h) as salas não são lotadas, sendo
proporcionais a quantidade de estudantes matriculados, inexistindo a necessidade de qualquer
medida judicial 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO, COM REMESSA À 3ª CCR PARA
ANÁLISE DA MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação, com
remessa à 3ª CCR para análise da matéria de sua atribuição.
387. Processo: 1.15.000.002512/2017-89 Voto: 6045/2018 Origem: PR - CE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB).
EXIGÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA PRORROGAÇÃO DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO FISCAL. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado por meio de representação do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais
da Receita Federal do Brasil - SINDIFISCO NACIONAL, que relata ilegalidade em dispositivo
constante na Portaria RFB nº 2.467/2017, o qual, ao exigir, para obtenção da segunda prorrogação
(e seguintes) dos procedimentos fiscais, justificativas a seus chefes, por meio de registro em
sistema próprio, sob pena de o procedimento fiscal ser encerrado automaticamente pelo sistema,
está restringindo o pleno exercício das atribuições do cargo de Auditor-Fiscal da RFB, podendo,
ainda, concorrer para o abalo da própria higidez do indisponível instituto do crédito tributário, e
causar prejuízos à Administração Pública. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que
não há ilegalidade na Portaria RFB nº 2.467/2017, não vislumbrando restrições à atividade do
Auditor-Fiscal a exigência de formalização de prorrogação dos procedimentos, mediante
justificativa, posto que além de ser razoável, é uma forma de organização e controle da Receita
Federal, a qual, a partir desses dados, poderá implementar soluções que tornem as atividades dos
Auditores-Fiscais mais eficientes, ou até identificar possíveis deficiências no órgão. Acrescentou
ainda que, "os critérios utilizados pela Administração Pública para proceder à prorrogação de
seus procedimentos administrativos é questão de conveniência desta, não cabendo ao Ministério
Público Federal entrar no mérito administrativo da sua organização. Informou, também, que não
há limite para a quantidade de prorrogações de procedimento fiscal, podendo ser efetuadas tantas
vezes quantas necessárias para conclusão do procedimento." 3. O representante interpôs recurso
alegando que se pretende resguardar o crédito tributário e à autonomia de atuação dos Auditores-
Fiscais, em benefício da sociedade. Acrescentou, ainda, que "o que se busca, portanto, é evitar
que o necessário controle administrativo interno de prazos tenha o condão de suplantar, restringir
ou frustrar o panorama do poder-dever de lançar o crédito tributário, atividade vinculada e
exclusiva do Auditor-Fiscal". Disse que não há necessidade de outros controles de prazos, pois
existem outros meios. Sustentou que a extinção prematura do procedimento fiscal por ausência
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 144
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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de fundamentação para seu prosseguimento causa prejuízos à atuação do Auditor-Fiscal que
ficará desabrigado do instrumento interno que agasalha a condução dos seus atos fiscais, o que
enseja um rol de consequências e dificuldades, inclusive não tratado de forma minudente no
conjunto de normas, ora contestado. 3. Não merece acolhida o recurso intentado, posto que todos
os argumentos expostos foram devidamente rebatidos na promoção de arquivamento. Assim
sendo, é cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO
DO ARQUIVAMENTO PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso e consequente homologação do arquivamento pelos próprios fundamentos.
388. Processo: 1.16.000.000828/2015-37 Voto: 2859/2018 Origem: PRM UBERABA-
MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. CURSOS DE ENSINO A DISTÂNCIA
(EAD). FUNCIONAMENTO DE CURSO SUSPENSO PELO MEC. IRREGULARIDADE
NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar o regular funcionamento do
curso de Licenciatura em Matemática, na modalidade EAD, por estar sob medida cautelar
aplicada pelo Ministério da Educação. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob
o fundamento de que a suspensão da autonomia da Instituição de Ensino Superior particular pelo
MEC é apena no que se refere à criação, expansão, modificação e extinção de cursos, bem como
ampliação e diminuição de vagas, não interferindo na continuidade da oferta de cursos, não
existindo interesse a ser tutelado. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
389. Processo: 1.16.000.001252/2015-25 Voto: 6088/2018 Origem: PR - DF Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.
QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidades na
contratação de bolsistas e consultores, pelo Ministério da Saúde, por meio de organismos
internacionais, universidades federais e fundações de apoio, em detrimento da nomeação de
servidores aprovados em concurso público. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de
que foi ajuizada ação civil pública na 1ª Vara Federal. 3. Questão judicializada. 4. Aplicação do
Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a
homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive
sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na
Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
390. Processo: 1.16.000.002402/2016-07 Voto: 2856/2018 Origem: PR - DF Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO/REGISTRO
CADASTRAL/JULGAMENTO/HOMOLOGAÇÃO. EXÉRCITO BRASILEIRO. COMANDO
DA 11ª REGIÃO MILITAR. COMPRA DE GÊNERO ALIMENTÍCIOS SUPÉRFLUOS.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar irregularidades na licitação para registro de preços, na modalidade pregão, realizada pelo
Comando da 11ª Região Militar, que tem por objeto a aquisição de gêneros alimentícios
destinados às Organizações Militares. 2. A Procuradora oficiante promoveu o arquivamento sob
o fundamento de que justificou a compra dos gêneros alimentícios para a realização de alguns
eventos comemorativos, tais como aniversário da Unidade Gestora, festa do Patrono da Arma,
formatura de diplomação e a conclusão de cursos, o que se enquadraria no mérito administrativo,
não cabendo interferência do MPF. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
391. Processo: 1.18.000.001863/2012-56 Voto: 5043/2018 Origem: PRM RIO
VERDE/JATAI-GO Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS (DENASUS).
ADEQUAÇÃO, QUALIDADE E EFETIVIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
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OFERTADOS AOS USUÁRIOS DO SUS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar eventuais
ações e omissões ilícitas da União, Estado de Goiás e Município de Santa Helena de Goiás,
relativamente à gestão do Hospital de Urgências da Região Sudoeste (HURSO), sobretudo quanto
à adequação, qualidade e efetividade dos serviços públicos de saúde ofertados aos usuários do
SUS. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) as impropriedades noticiadas
no Relatório de Auditoria nº 12111/2012 e confirmadas na Visita Técnica nº. 4931, já foram
devidamente sanadas, tendo inclusive, sido acostadas justificativas e documentos idôneos a
demonstrar tais fatos; b) o HURSO informou que no contrato firmado com o estado de Goiás, o
percentual de ocupação dos leitos por especialidade é um cálculo meramente institucional, de
vigência interna, sendo que a meta a ser de fato considerada é a geral, e não por unidade de
internação. Salientou que, neste caso, o Hospital atende a meta, pois alcança 80% de ocupação;
c) o HURSO asseverou que o cadastro do Sistema Nacional de Estabelecimentos de Saúde já foi
atualizado para Atendimento de Demanda Espontânea Referenciada, esclarecendo que os
atendimentos de Demanda Espontânea são autorizados via complexo regulador estadual; d) a
direção do Hospital aduziu que com a repactuação do 2º Aditivo Contratual, a meta passou para
30 internação por mês para UTI Adulto e 24 para a UTI Pediátrica, atingindo dessa forma 99%
da meta pactuada; e) a Secretaria de Saúde do estado de Goiás informou ter encaminhado cópia
do Relatório Trimestral de Prestação de Contas aprovado em Audiência Pública na Assembleia
Legislativa e Conselho Estadual de Saúde, referente ao ano de 2011; f) a Secretaria encaminhou
a planilha com os dados da totalidade de recursos aplicados e dotação orçamentária prevista para
custeio, recuperação e manutenção do HURSO, relativo ao período de janeiro de 2011 a fevereiro
de 2012. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
392. Processo: 1.18.000.003394/2014-71 Voto: 4730/2017 Origem: PR - GO Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SUPOSTA ILEGALIDADE NA COBRANÇA DE
TRIBUTO FEDERAL. LESÃO OU AMEAÇA A DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL E
NÃO HOMOGÊNEO. ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Cuida-se de IC onde
cidadão questiona a legalidade da cobrança de contribuição sindical rural que lhe fora endereçada
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, por meio da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás. O representante alega que é proprietário de
uma gleba de terras, de aproximadamente 2 alqueires, no Município de Goianira/GO, mas que o
local seria utilizado apenas para lazer (não seria produtor rural), e contaria apenas com um
empregado doméstico (caseiro). 2. Promovido o arquivamento sob o fundamento de que "a
questão atinente ao seu efetivo (ou indevido) enquadramento como sujeito passivo da obrigação
tributária sob análise (isto é, se ele se enquadra ou não na categoria dos trabalhadores rurais, nos
termos do artigo 1º do Decreto-lei nº 1.166/71), trata-se de nítido direito individual disponível,
não possuindo capacidade para ameaçar ou lesionar interesse público. Subsistem meios próprios
pelos quais o representante deve tutelar seu interesse, quer na esfera administrativa, quer em juízo,
por causídico particular ou pela Defensoria Pública da União". 3. Consoante precedente do STJ,
"compete à Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, III, da CF/88, na redação dada pela
Emenda Constitucional 45/2004, processar e julgar as ações de cobrança de contribuição sindical,
salvo quando houver sentença de mérito proferida pela Justiça Comum Estadual antes do advento
da EC 45/2004 (31.12.2004). Precedentes: CC n. 69.560 / RS, Primeira Seção, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 11.10.2006; CC n. 57.832 / SP, Primeira Seção, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, julgado em 11.10.2006; CC n. 56.861/GO, Primeira Seção, Rel. Min. Teori Albino
Zavascki, julgado em 8.3.2006; REsp. n. 817189 / MG, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira,
julgado em 27.6.2006" (CC 137136/SP, Relator Min. Mauro Campbell Marques, DJe
14/09/2015). No mesmo sentido o julgado do STF AG/REG. NO REX 491.7238/PR, Rel. Min.
Cezar Peluso, DJe 22/11/2007. (Precedente da 1a. CCR n. 1.24.000.0002099/2013-10, julgado
na 298º sessão ordinária, em 16/11/2017). PELO RECEBIMENTO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES E PELA REMESSA DOS
AUTOS AO MPT. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuições e pela remessa dos autos ao MPT.
393. Processo: 1.18.001.000117/2015-88 Voto: 7133/2018 Origem: PRM ANÁPOLIS Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT).
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DA RODOVIA BR-153. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar supostas irregularidades na manutenção da rodovia BR-153, tanto no perímetro urbano da
cidade de Anápolis/GO, quanto no trecho entre Anápolis/GO e Jaraguá/GO, objeto de concessão
rodoviária pela Queiroz Galvão. 2. No caso específico, investiga-se a negligência da Queiroz
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Galvão quanto a iluminação e sinalização da BR-153 no perímetro urbano de Anápolis/GO, e
manutenção da rodovia em diversos pontos do leito da pista, podendo contribuir para a ocorrência
de acidentes. Ademais, dada a extinção da concessão por caducidade (inexecução contratual), o
serviço foi assumido pelo Poder Concedente, passando a gestão da rodovia BR-153 ao
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). Verifica-se, inclusive, nos
documentos acostados aos autos, que a ANTT tem tomado providências para correção e
manutenção de diversos trechos da rodovia BR-153. Assim, esgotadas as diligências realizadas
para esclarecimentos acerca dos fatos narrados na representação, constatou-se que a situação foi
solucionada pelos órgãos responsáveis pela gestão da BR-153. 3. O Procurador Oficiante
promoveu o arquivamento após verificar que a rodovia BR-153 voltou a ser mantida pelo DNIT,
esvaindo-se o objeto da representação. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
394. Processo: 1.18.002.000066/2017-46 Voto: 7097/2018 Origem: PRM
LUZIANIA/FORMOSA-G Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. DANO AO PATRIMÔNIO
PÚBLICO. SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO EM GOIÁS (SPU/GO) .
IMÓVEIS DA UNIÃO IRREGULARMENTE OCUPADOS. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar suposta omissão da Superintendência do Patrimônio da União em Goiás (SPU/GO) na
adoção das medidas cabíveis para reintegração na posse de imóveis da União que foram
irregularmente ocupados no Município de Cristalina/GO. Narra a representante, que os imóveis
da União localizados na Rua Otaviano de Paiva, n. 64, Quadra 37, Lote 03 Centro, e Quadras 5,
8 e 11, do Setor Norte, todos em Cristalina/GO, foram invadidos por diversas pessoas que fizeram
deles sua habitação. 2. Instada a se manifestar, a Superintendência do Patrimônio da União em
Goiás (SPU/GO) esclareceu que não foram constatadas ocupações irregulares dos imóveis
situados nas quadras 5 e 11 do Setor Norte de Cristalina e que foram adotadas diversas medidas
com o fito de solucionar a invasão ilícita dos demais imóveis. Ademais, a Superintendência do
Patrimônio da União em Goiás notificou os ocupantes irregulares, bem como elaborou os
respectivos autos de infração. Na mesma oportunidade, esclareceu que todos os recursos
administrativos intentados até aquela data foram indeferidos, contudo, ainda restava pendente a
notificação de 6 (seis) ocupantes irregulares, para que estes, casos irresignados, pudessem
recorrer à segunda instância administrativa conforme prevê o artigo 35 da Instrução Normativa
SPU-MP 01/2017. 3. Arquivamento promovido sob o fundamento que foi possível verificar
omissão da Superintendência do Patrimônio da União em Goiás, no que refere às ocupações
irregulares dos imóveis em Cristalina/GO. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
395. Processo: 1.19.004.000158/2017-79 Voto: 7161/2018 Origem: PRM BACABAL-
MA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. CRIAÇÃO/EXTINÇÃO/REESTRUTURAÇÃO DE
ÓRGÃOS OU CARGOS PÚBLICOS. MUNICIPIOS DO MARANHÃO. JUNTAS DO
SERVIÇO MILITAR. INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO. DESMEMBRAMENTO DO
OBJETO. ARQUIVAMENTO PARCIAL COM RELAÇÃO A ALGUNS MUNICIPIOS.
IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de cópia
parcial do IC 1.19.004.000153/2014-01 para apurar o funcionamento das Juntas de serviço militar
dos municípios: Brejo de Areia, Lago dos Rodrigues, São Roberto, Igarapé Grande, Satubinha,
Esperantinópolis, Lagoa da Pedra, Lago do Junco, Lagoa Grande do Maranhão, Paulo Ramos,
Porção de Pedras e São Raimundo do Doca Bezerra, bem como compelir a regularização de tais
municípios que se encontram em desconformidade com a Lei do Serviço MIlitar. 2. O Procurador
da República oficiante promoveu o arquivamento parcial do procedimento, uma vez que os
municípios de Satubinha, Esperantinópolis, Lago do Junco, Lagoa Grande, Paulo Ramos, Porção
de Pedras e São Raimundo do Doca Bezerra já possuem e encontram-se em funcionamento as
respectivas Juntas de serviço militar. Quanto aos municípios de Brejo de Areia, Lago dos
Rodrigues, São Roberto, Igarapé Grande, Lagoa da Pedra e Altamira do Maranhão foi instaurada
a Notícia de Fato nº 1.19.004.000053/2018-09 que está em fase de instrução. 3. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
396. Processo: 1.20.002.000271/2014-19 Voto: 7096/2018 Origem: PRM SINOP-MT Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO ESTADO DE
MATO GROSSO (SECITEC/MT). 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidades em cursos realizados pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia
(SECITEC). Narra a denúncia que nas aulas práticas do curso os alunos realizaram a pintura do
prédio da própria SECITEC, não sendo oferecidos equipamentos de proteção individual (EPI's).
O trabalho foi realizado nas alturas, sem a utilização do cinto de segurança, capacete ou qualquer
outro meio de proteção. 2. Instada a se manifestar, a Coordenadoria-Geral do Pronatec e a
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, informaram que a Escola Técnica
Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Sinop ofertou, pela última vez o curso de
pintor pelo PRONATEC com conclusão em 06/02/2015, sendo as aulas práticas ministradas na
própria escola e acompanhada por professor Bolsista, com disponibilização de equipamentos de
proteção individual (EPI's). 3. Arquivamento promovido após verificar que não foi possível
apurar irregularidades praticadas pelos servidores da Escola Técnica, nem que os EPI's para as
aulas práticas realmente não foram fornecidos. Ademais, o curso já não é mais ministrado pela
instituição há mais de 3 anos, não existindo, portanto, sentido no prosseguimento do feito. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
397. Processo: 1.21.000.000608/2016-24 Voto: 5463/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. FETO ENCONTRADO NAS ROUPAS DE CAMA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado a partir de representação relatando que, no mês de janeiro de 2016, foi encontrado um
feto nas roupas de cama destinadas à lavanderia de hospital da rede pública,sendo que o caso não
foi apurado pelos responsáveis. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que os fatos
descritos na representação, ante a ausência de especificação do hospital em que supostamente
ocorreram, são desprovidos de elementos mínimos para viabilizar a atuação ministerial, uma vez
que visando sanar a falta de indicação do hospital em que ocorreram os fatos descritos,
encaminhou-se e-mail, solicitando informações ao representante, sendo que este não foi
respondido dentro do prazo concedido. 3. Notificado, o representante não apresentou recurso. 4.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
398. Processo: 1.21.002.000144/2013-93 Voto: 5446/2018 Origem: PRM TRES
LAGOAS-MS Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE TRÊS LAGOAS-MS.
CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NO RELATÓRIO DA CECAA.
1.Inquérito Civil instaurado para apurar possível malversação de recursos públicos e ofensa a
princípios da Administração Pública em decorrência das constatações e recomendações contidas
no Relatório da CECAA n° 1355/2012 auditoria extraordinária, encaminhado pela coordenadoria
estadual de controle, avaliação e auditoria, relativas à Central de Regulação da Secretaria
Municipal de Saúde de Três Lagoas-MS. 2. Em relação às constatações e recomendações
referentes à implantação de UTI neonatal no Município de Três Lagoas, deixou-se de tomar
qualquer providência, eis que se trata de questão já judicializada por meio da ação civil pública.
3. Quanto à constatação e recomendação referente à Política de RH, o Município informou que
as providências estão sendo tomadas, com a realização de concurso público e de processo seletivo
simplificado para os cargos não preenchidos. Além disso, já está em discussão o Plano de Cargos
e Salários dos servidores municipais de saúde. Desta forma, considerou-se cumprida a
recomendação, não havendo providências a tomar quanto a este ponto. 4. Em relação aos demais
pontos não atendidos foi expedida a Recomendação nº 5/2017 à Prefeitura e à Secretaria de Saúde
de Três Lagoas para que: a) elabore e apresente para aprovação na Comissão Intergestores
Regional e homologação na Comissão Intergestores Bipartite, o Projeto de Implantação da
Central de Regulação de Internações, conforme dispõe o art. 10, § 3º, inc. I da Portaria nº
1559/GM/2008, e a respectiva proposta de habilitação ao recebimento do incentivo de custeio,
conforme art. 10 da Portaria n.º 1792/GM/2012; b) apresente ao Departamento de Regulação,
Avaliação e Controle de Sistemas (órgão da Secretaria de Atenção à Saúde - Ministério da Saúde)
a proposta de habilitação ao recebimento do incentivo financeiro de custeio da Central de
Regulação de Internações Hospitalares e de Consultas e Exames, conforme dispõe o Art. 10 da
Portaria nº 1792/GM/2012; c) inclua no Plano de Saúde 2014-2018 o Projeto de Implantação da
Central de Regulação de Internações Hospitalares (destaca-se a necessidade de aprovação prévia
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
pelo Conselho Municipal de Saúde); d) inicie o processo de regulação do acesso às internações
hospitalares, por meio da implantação da regulação do acesso às cirurgias eletivas, a serem
realizadas na unidade hospitalar local; e) elabore Projeto local para realização de Cirurgias
Eletivas, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde dessa Região de Saúde, conforme
a Pactuação Programada e Integrada (PPI), visando implantar a fila de espera por meio eletrônico
(registrar no SISREG) e programar a regulação, autorização e realização de tais cirurgias; f)
integre os processos de Autorização de Internação Hospitalar - AIH e Autorização de
Procedimentos de Alta Complexidade - APAC às ações de regulação do acesso, que fará o
acompanhamento dos fluxos de referência e contrarreferência baseado nos processos de
programação assistencial, conforme dispõe o §3º do Art. 6º da Portaria nº 1559/GM/2008,
mormente as ações de regulação do acesso com as de autorização de procedimentos ambulatoriais
que requerem APAC; g) a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas implante rotina junto à
Área Técnica de Controle, Avaliação e Auditoria, para que, a cada trimestre, apresente Relatório
Avaliativo das informações geradas pela Central de Regulação, contemplando os seguintes
aspectos: identificação e análise dos pontos de desajustes entre a pactuação efetuada e a demanda
efetiva dos usuários; recomendações ao Gestor Municipal sobre os ajustes necessários na PPI e
nos Contratos com prestadores de serviços de saúde, conforme dispõem os incisos V e X do §1º
do Art. 8º da Portaria nº 1.559/GM/2008; h) a Área Técnica de Controle, Avaliação e Auditoria
da Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas elabore, a cada trimestre, um relatório de análise
das informações geradas pela Central de Regulação, avaliando e propondo recomendações ao
Gestor Municipal sobre os fluxos de referência e contrarreferência, baseados nos processos de
programação assistenciais (PPI e Contratos), conforme estabelece a Portaria supracitada; i) a
Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas apresente o resultado da avaliação acima, na pauta
permanente de Regulação na CIR - Região de Três Lagoas; j) o Componente Municipal do
Sistema Nacional de Auditoria exerça integralmente as atribuições descritas na Portaria
399/2006, no item 4.1, que determina as ações que devem ser desenvolvidas pela Regulação,
Controle, Avaliação e Auditoria, em especial: que realize o monitoramento e fiscalização da
aplicação dos recursos financeiros provenientes de transferência regular e automática (fundo a
fundo) e por convênios; auditoria assistencial da produção de serviços de saúde, públicos e
privados, sob sua gestão; avaliação das ações de saúde nos estabelecimentos de saúde, por meio
de análise de dados e indicadores e verificação de padrões de conformidade; o monitoramento e
avaliação das ações de vigilância em saúde, realizadas em seu território, por intermédio de
indicadores de desempenho, envolvendo aspectos epidemiológicos e operacionais; adotar
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, em consonância com os protocolos e diretrizes
nacionais e estaduais; adotar protocolos de regulação do acesso (a leitos e serviços hospitalares),
em consonância com os protocolos e diretrizes nacionais, estaduais e regionais; controlar a
referência a ser analisada em outros municípios, de acordo com a programação pactuada e
integrada de atenção à saúde, procedendo à solicitação e/ou autorização prévia, quando couber;
executar o controle do acesso do seu munícipe aos leitos disponíveis no seu território, que pode
ser feito por meio de centrais de regulação; k) o Componente Municipal do Sistema Nacional de
Auditoria acompanhe, sistematicamente, a implantação e efetiva atuação dos Núcleos Internos
de Regulação, nos hospitais sob sua gestão, encaminhando relatórios trimestrais à Comissão
Intergestores Regional e ao Conselho de Saúde respectivo; l) elabore protocolos de regulação do
acesso às internações hospitalares, e, depois de validado, os dissemine e implante nos municípios
da Região, conforme dispõe o inc. IV do §1º do Art. 8º da Portaria nº 1559/GM/2008; m) revise
periodicamente a Pactuação Programada e Integrada (PPI) municipal e intermunicipal, em
conjunto com os demais gestores de saúde da Região, com base na capacidade de serviços
instalada e nos relatórios gerenciais da Central de Regulação, com base na capacidade de serviços
instalada e nos relatórios gerenciais da Central de Regulação, conforme estabelece o Art. 8º, §1º,
inciso X e Art. 10, §3º, incisos IX e X da Portaria nº 1559/GM/2008, com destaque para as
especialidades não disponíveis no Hospital de Referência (dermatologia, endocrinologia,
hematologia, cirurgia cardíaca, torácica e pediátrica); n) implemente o Serviço Ambulatorial de
Neurologia Clínica e implante o Serviço Ambulatorial de Neurocirurgia, em Unidade Pública,
para atendimento da fila de espera, em caráter emergencial, conforme dispõe o inc. I do §1º do
Art. 8º da Portaria nº 1559/GM/2008; o) a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas elabore
projeto em conjunto com a Direção do Hospital Auxiliadora, em caráter de emergência, para
habilitação em alta complexidade do Serviço Hospitalar de Neurologia e Neurocirurgia,
submetendo o mesmo à apreciação da área técnica da Secretaria de Atenção à Saúde, órgão do
Ministério da Saúde; p) a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas adote, alternativamente,
as seguintes medidas, considerando a fila de espera identificada para consulta em neurologia e o
fato das licitações terem sido desertas para a especialista dessa área: i) ampliar o Ambulatório de
Neurologia e implantar o Ambulatório de Neurocirurgia, em caráter de emergência, com
funcionamento de segunda à sexta-feira e com definição de metas quanto ao número de consultas
diárias; ii) ajustar com o médico neurologista da rede ou com outro profissional dessa
especialidade, a realização de, pelo menos, três plantões semanais (com programação de
atendimento de 16 consultas médicas em cada plantão), para atender a fila de espera de 1.860
pacientes registrados no SISREG, aguardando consulta médica em neurologia; iii) promova a
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implantação do Serviço Ambulatorial de Neurologia, definindo metas de atendimento aos
pacientes residentes em Três Lagoas e nos municípios da Região, considerando que a Instituição
dispõe de dois médicos plantonistas à distância, para atendimento dos casos de urgência e
emergência clínica e cirúrgica (não realizando procedimentos de alta complexidade em
neurologia e neurocirurgia); q) a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas elabore projeto
e solicite a habilitação em Alta Complexidade do Serviço hospitalar de Ortopedia, à área técnica
da Secretaria de Atenção à Saúde e Ministério da Saúde, visando aumentar a resolutividade do
Serviço na Região de Três Lagoas, conforme dispõe o inc. I do §1º Art. 8º da Portaria nº
1559/GM/2008; r) revise e ajuste o protocolo de regulação do acesso aos serviços hospitalares de
ortopedia (definindo os casos que serão atendidos em Paranaíba e em Três Lagoas), em conjunto
com a Coordenadoria Estadual de Regulação de Assistência (CERA), órgão da Secretaria
Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul; com a Secretaria Municipal de Saúde de Paranaíba; e
com o estabelecimento dos tipos de cirurgias ortopédicas que o Hospital deve realizar, no
Contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora;
s) elabore, dissemine e implante o protocolo de regulação do acesso aos serviços hospitalares de
neurologia (definindo os casos que serão atendidos em Paranaíba e em Três Lagoas), em conjunto
com a Coordenadoria Estadual de Regulação de Assistência (CERA), órgão da Secretaria
Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul; e com a Secretaria Municipal de Saúde de Paranaíba;
t) a gestão municipal de Três Lagoas, em conjunto com a gestão municipal de Paranaíba e com a
Direção Administrativa de Clínica dos Hospitais e Central de Regulação de seus municípios,
dissemine e implante os protocolos de regulação do acesso aos serviços hospitalares de ortopedia
e neurologia; u) o Gestor Municipal de Saúde se articule com a Direção Hospitalar e com a
Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul para efetivação da Resolução nº
084/SES/MS, de 29 de agosto de 2012, quanto à implantação efetiva da Rede Estadual de
Urgência e Emergência na Região de Três Lagoas, com a ampliação do número de leitos de
Terapia Intensiva no Hospital de Três Lagoas; v) a Central de Regulação de Três Lagoas
dissemine e implante protocolo de regulação do acesso aos leitos de terapia intensiva, nos termos
do inciso IV do Art. 8º da Portaria nº 1559/GM/2008; w) a Central de Regulação promova
discussões e avaliação da Pactuação Programada e Integrada (PPI) com a participação de
representantes da área clínica e administrativa dos Hospitais, Ambulatórios de Especialidades e
dos técnicos das Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas e Paranaíba, conforme dispõe o
Art. 8º da Portaria nº 1559/GM/2008; x) a Secretaria Municipal de Saúde implemente as
atividades desenvolvidas pelas Comissões de Acompanhamento dos Termos de Contratualização,
de modo que seus membros se articulem com os órgão e segmentos que representam, dando
ciência e promovendo o necessário envolvimento dos profissionais quanto aos objetivos descritos
nos termos de contratualização. 5. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) os
itens a, b, c, d, e, f, g, h,i, j, k, l,u, v, w, e x da Recomendação nº 5/2017 dizem respeito às
providências necessárias ao correto funcionamento do Complexo Regulador no Município de
Três Lagoas. Devido a necessidade de verificar se as Centrais de Regulação estão funcionando a
contento, foi determinada a instauração de procedimento próprio; b) quanto à especialidade
neurologia, a Municipalidade alegou a falta de profissionais concursados para serem chamados e
de classificados em processo seletivo recentemente realizado. Assim, não haveria como ampliar
o número de consultas na especialidade; c) em relação à neurocirurgia, o Hospital Nossa Senhora
Auxiliadora encontra-se habilitado na linha de Acidente Vascular Cerebral Tipo I (AVC) -
neurologia básica. Nos demais casos, o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora realiza a captação e
encaminha por meio de regulação para Campo Grande, por ser hipótese de alta complexidade; d)
no que diz respeito à especialidade ortopedia, a Municipalidade esclareceu que o Hospital Nossa
Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, e a Santa Casa de Paranaíba são referência para os serviços
hospitalares. No entanto, segundo o Município, a habilitação em alta complexidade do serviço
hospitalar de ortopedia depende não apenas do atendimento aos critérios estabelecidos pelo
Ministério da Saúde, como do interesse do hospital contratualizado que, no caso de Três Lagoas,
é o Hospital Nossa Senhora Auxiliador. 3. Arquivamento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELAHOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
399. Processo: 1.22.000.002356/2016-31 Voto: 7471/2017 Origem: PR - MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. EXERCÍCIO PROFISSIONAL. CONSELHO
REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
INOBSERVÂNCIA DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. SUPOSTA CONTRATAÇÃO
SEM CONCURSO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. 1. Procedimento
preparatório instaurado a partir de representação narrando supostas irregularidades no âmbito do
Conselho Regional de Medicina Veterinária em Minas Gerais - CRMV/MG. Aduz o
representante que o Conselho não estaria observando as disposições da Lei de Acesso à
Informação, vez que não disponibilizaria as informações a respeito da remuneração de seus
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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servidores, gastos e demais despesas. Asseverou a existência de três advogados, no âmbito do
CRMV, que teriam sido efetivados sem concurso público. 2. Instado a se manifestar, o CRMV-
MG esclareceu que realiza a divulgação das informações referentes às suas receitas, despesas,
gastos com pessoal e estrutura organizacional através de seu site, em cumprimento às disposições
da Lei nº 12.527/2011. Informou que não foram criados novos cargos públicos, após o concurso
público realizado em 2015. Salientou que a contratação dos referidos advogados se deu mediante
observância à classificação em concurso público homologado pelo então Presidente do Conselho,
em 24/10/2001, devidamente publicado no DOEMG, mediante contrato individual de trabalho.
3.Após resposta, com o cotejo das informações apresentadas, o membro oficiante promoveu o
arquivamento do feito ao fundamento de que não se observa quaisquer irregularidades praticadas
por parte do CRMV-MG, visto que, como demonstrado, respeitou os ditames da Lei de Acesso à
Informação, bem como a contratação dos advogados obedeceu, estritamente, o disposto no inciso
II do artigo 37, CF/88. 4. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
400. Processo: 1.22.000.002943/2016-20 Voto: 5798/2018 Origem: PR - MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. CONSELHO REGIONAL DOS
CORRETORES DE IMÓVEIS DA 4ª REGIÃO (CRECI/MG). IRREGULARIDADES NÃO
CONFIRMADAS. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades referente
a atuação da diretoria do CRECI/MG que: a) suspendeu gratificação historicamente paga aos
servidores, conhecida como 14º salário; b) está se negando a celebrar Acordo Coletivo de
Trabalho com o sindicato da categoria; c) não há transparência na composição de suas comissões;
d) o dinheiro economizado com a suspensão do "14º salário" estaria sendo utilizado para o
pagamento de jetons à Diretoria do Conselho; e) a atuação é contraditória, ao abrir delegacias
regionais e, ao mesmo tempo, alegar dificuldades financeiras para obstar o pagamento de
gratificação aos servidores; e f) o Conselho está funcionando no horário de almoço, o que seria
igualmente contrário à necessidade de economia exigida. 2. Arquivamento promovido sob
fundamento de que não há irregularidades na atuação do CRECI/MG, haja vista que: a) o
pagamento da gratificação conhecida como 14º salário cessou para atender determinação do TCU,
que determinou a todos os conselhos federais e regionais a absterem-se de conceder a seus
funcionários vantagens não previstas em lei ou não condizentes com a realidade do mercado; b)
os Acordos Coletivos apresentados pelo SINDICOFE/MG incluíam propostas de concessão de
benefícios estranhos à CLT a serem pagas aos funcionários, não admitindo negociação, o que
inviabilizou qualquer acordo; c) No que se refere à Composição das Comissões e Grupos de
Trabalho do CRECI/MG, o tema já foi analisado no PP nº 1.22.000.003355/2015-22, o qual foi
arquivado por não ter sido vislumbrado nenhuma irregularidade; d) o pagamento de jetons e
diárias somente se dá quando diretores e conselheiros participam de reuniões de diretoria e
sessões plenárias, sempre em respeito ao regimento; e) a abertura e manutenção de Delegacias
foi uma opção do CRECI/MG que optou por interiorizar a fiscalização e aprimorar o
funcionamento de suas delegacias sub-regionais, com a contratação, via concurso público, de
auxiliares administrativos e agentes de fiscalização lotados nas delegacias, o que resultou em
aumento significativo do número de inscritos na região, com diminuição daqueles que exercem a
profissão de maneira irregular; e f) a mudança de horário se deu para atender pedido dos próprios
servidores, não acarretando qualquer modificação na jornada de trabalho nem alteração da
remuneração paga. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
401. Processo: 1.23.001.000246/2010-00 Voto: 2872/2018 Origem: PRM
REDENÇÃO-PA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. PENSÃO POR MORTE.
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). PERDA DO OBJETO. 1. Inquérito
Civil instaurado para apurar: a) a transferência indevida de pensão por morte da avó do filho do
instituidor da pensão, para a mãe do instituidor da pensão; b) o não pagamento de benefício
reconhecido como devido a beneficiário; e c) demora na resposta aos ofícios. 2. A Procuradora
oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que os fatos não configuraram
irregularidades, haja vista que a transferência do benefício foi correta e o não pagamento ao
beneficiário decorreu do fato dele não ter comparecido à agência do INSS. 3. No que se refere à
demora na resposta dos ofícios, o INSS informou que a demora, quando ocorre, se dá pela falta
de servidores na agência para atender a demanda de serviços. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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402. Processo: 1.24.001.000325/2015-80 Voto: 6977/2018 Origem: PRM CAMPINA
GRANDE-PB Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA
5A.CAM. SAÚDE. PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF). MUNICÍPIO DE
CABACEIRAS/PB. MALVERSAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS. IRREGULARIDADE
SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade na utilização dos recursos
repassados para o PSF, nos meses de janeiro a setembro de 2015. 2. O representante relatou: a)
ausência de médico na unidade PSF 2, situada no Distrito da Ribeira, entre os meses de janeiro e
março de 2015; b) ausência de médico na unidade PSF 1, localizada no Município de
Cabaceiras/PB, entre os meses de março e maio de 2015; e c) ausência de dentista na unidade
PSF 1, entre os meses de julho e setembro de 2015. 2. Arquivamento promovido ao fundamento
de que a Secretaria de Saúde do Município de Cabaceiras/PB confirmou que nos períodos
indicados pelo representante as unidades estavam desassistidas de profissionais, mas que tais
fatos não decorreram de situação perene e alarmante de deficiência na prestação de serviços de
saúde, e sim de episódio isolado decorrente da troca dos profissionais de saúde em razão da
convocação dos novos servidores, por meio de concurso público, demonstrados com as portarias
apresentadas. Acrescentou que os serviços prestados pelas UBSF's em comento foram
direcionados para outras unidades de saúde, a fim de amenizar os prejuízos suportados pela
população. 3. Na análise da malversação de verbas públicas do Programa de Saúde da Família no
Município, não se constatou pagamento a profissionais sem a contraprestação de serviços
médicos, não ocorrendo a malversação de recursos públicos, não havendo necessidade de
continuidade do procedimento. 4. O representante interpôs recurso (fls. 331/332), sendo mantida
a promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos, acrescentando a Procuradora oficiante,
que foi ajuizada ACP em face do Município de Cabaceiras/PB para implantação do Ponto
Eletrônico dos profissionais. 5. PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E CONSEQUENTE
HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo desprovimento do
recurso e consequente homologação do arquivamento pelos próprios fundamentos.
403. Processo: 1.24.003.000136/2017-59 Voto: 5831/2018 Origem: PRM DE PATOS-
PB Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO CONTRA A DECISÃO DE NÃO HOMOLOGAÇÃO DO
INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. EDUCAÇÃO.
DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO SERVIÇO. TEMA PRIORITÁRIO E ESTRATÉGICO
PARA MPF, CUJA ABORDAGEM VEM SENDO FEITA ADEQUADAMENTE NO ÂMBITO
DO PROJETO MPEduc. REPRESENTAÇÃO DEMASIADAMENTE GENÉRICA.
DESNECESSÁRIO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO. 1. Trata-se de pedido de
reconsideração contra a decisão de não homologação do indeferimento do pedido de instauração
de inquérito civil, formulado em representação autuada para apurar a situação do ensino público
fundamental no Estado da Paraíba que estaria sendo ministrado em desconformidade com o
princípio constitucional da eficiência. De acordo com a representação, tanto a metodologia
utilizada pelo referido Estado quanto a oferta de vagas no ensino fundamental estariam
equivocadas. Propõe o representante que o ensino seja ministrado em tempo integral, com a
inclusão de aulas de informática para as crianças. 2. O membro oficiante indeferiu o pedido de
instauração de inquérito civil, ao verificar que "não foi indicada uma violação a nenhum
dispositivo de lei por parte dos municípios que prestam o serviço municipal de educação, mas,
tão somente, suposta violação ao princípio da eficiência da administração pública.". Acrescenta:
"[...] analisando mais detidamente ainda, verifica-se que nem o próprio princípio constitucional
foi atingido, uma vez que as supostas irregularidades narradas encontram-se todas elas dentro das
escolhas políticas dos chefes do poder executivo, resguardadas sob a proteção da
discricionariedade administrativa.". 3. Irresignado, o representante apresentou recurso repisando
os argumentos já aduzidos, porém ressaltou a péssima qualidade do ensino fundamental
ministrado nas escolas públicas municipais no Estado da Paraíba e sustentou que o tema, por ser
essencial, deveria ser objeto de um projeto sério de inclusão social. 4. Submetido o indeferimento
do pedido de instauração de inquérito civil à homologação da 1ª CCR, o Colegiado deliberou, na
300ª Sessão Ordinária (realizada em 4/12/2017), depois de ouvido o GT - Educação, pelo retorno
dos autos à origem para apuração dos fatos, uma vez que a "homologação dos procedimentos
deve estar condicionada à comprovação de implementação do projeto MPEduc para avaliar as
condições das escolas e do ensino, considerando que há recursos federais destinados a várias
ações do FNDE aplicados ao ensino básico". 5. Ao aportar o feito na origem, o Procurador
oficiante devolveu os autos à 1ª CCR, informando que: "No caso, embora não se veja como o
MPEDUC realizado em uma cidade possa contemplar a generalidade da representação inicial,
este subscritor vem informar a implementação do MPEDUC no Município de Condado, desde o
ano de 2014 (Inquérito Civil n. 1.24.003.000167/2014-67), como pode comprovar a mera
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consulta no sistema Único Digital.". 6. Há de se receber tal devolução como pedido de
reconsideração. 7. Dito isso, é importante destacar que a representação que deu origem à presente
Notícia de Fato foi replicada para diversas outras unidades do Ministério Público Federal, cujo
pedido de instauração de inquérito civil tem sido indeferido ou mesmo arquivado, em razão de
ser demasiadamente genérica a representação e de veicular pretensão de implementação de uma
nova política de ensino, sem um amplo debate público com os interessados. 8. Destaque-se,
ademais, que a baixa qualidade do ensino público fundamental é um tema prioritário e estratégico
para o MPF, tanto que se materializou como política institucional por meio da implementação do
projeto MPEduc. O Ministério Público pela Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para
ser executado em parceria com o Ministério Público dos Estados, tendo como principal objetivo
estabelecer o direito à educação básica de qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse
objetivo, o MPF conta com diretores, professores, alunos e com a comunidade para realizar o
diagnóstico sobre a qualidade da educação básica, valendo-se para tanto de audiências públicas,
visita às escolas, dentre outras ações. O projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF
cuja efetividade depende do envolvimento de membros do Ministério Público e também de
gestores e dos cidadãos. 9. Note-se, porém, que o MPEduc possui objetivos específicos e já
aborda a questão da qualidade da educação básica, diferentemente do quanto veiculado na
representação que, além de genérica, propõe uma nova política de ensino, sem um amplo debate
com os envolvidos. 10. Desse modo, mostra-se desnecessário o prosseguimento do feito. PELA
RETRATAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DA 1ª CCR, COM A CONSEQUENTE
HOMOLOGAÇÃO DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE INSTAURAÇÃO DE
INQUÉRITO CIVIL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela retratação da
deliberação da 1ª CCR, com a consequente homologação do indeferimento do pedido de
instauração de inquérito civil.
404. Processo: 1.24.003.000145/2014-05 Voto: 5415/2018 Origem: PRM DE PATOS-
PB Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. SAÚDE. CERTIDÃO DE
NÃO ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS. CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES
EXPEDIDAS. OBJETO CUMPRIDO. 1. Inquérito Civil instaurado com o objetivo de expedir
recomendações aos Municípios de Santa Teresinha, Emas, Ibiara, São José de Espinharas,
Juncodo Seridó, São José do Bonfim, São José do Sabugi, São Mamede, Mãe D'Água, Malta,
Teixeira, Manaíra e Várzea, bem como acompanhar o seu efetivo cumprimento, para que
forneçam certidões para o usuário que não for atendido no SUS, e que instalem o serviço de ponto
eletrônico para os profissionais da saúde. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que
os municípios estão ciente do teor das recomendações expedidas em decorrência deste IC, e que
estão cumprindo-as, não constatando irregularidades a serem investigadas. 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
405. Processo: 1.25.004.000157/2015-65 Voto: 4265/2018 Origem: PRM
GUARAPUAVA-PR Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC). 1. Procedimento
administrativo instaurado a partir do Relatório n. 20146282, da Controladoria-Geral da União,
versando sobre possíveis irregularidades na execução do PRONATEC. 2. Em diligências, a
própria CGU esclareceu que "não existem auditorias relacionadas ao Programa de Formação
Profissional Tecnológica - Pronatec, envolvendo entidades dos municípios afetos à área de
circunscrição da PR do Município em Guarapuava.". 3. promovido o arquivamento tendo em
vista que as informações trazidas pela CGU dão conta de que não há irregularidades e
fundamentos que justifiquem a intervenção do MPF. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
406. Processo: 1.25.015.000028/2015-48 Voto: 4270/2018 Origem: PRM UNIÃO DA
VITÓRIA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR.
MUNICÍPIOS ABRANGIDOS PELA PRM EM UNIÃO DA VITÓRIA/PR. 1. Procedimento
preparatório instaurado para averiguar a fiscalização, pelo Ministério da Saúde, das farmácias e
drogarias participantes do Programa Farmácia Popular, no âmbitos dos municípios da PRM em
União da Vitória/PR. 2. Após diligências, foi promovido o arquivamento sob o fundamento de
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que não se registrou, até o momento, qualquer ato fraudulento contra o Programa Farmácia
Popular por estabelecimentos sediados na circunscrição da PRM em União da Vitória/PR. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
407. Processo: 1.26.005.000104/2017-69 Voto: 7092/2018 Origem: PRM
GARANHUNS/ARCOV. Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(CEF). DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. NECESSIDADE DE
INSTALAÇÃO DE CERÂMICAS NAS UNIDADES HABITACIONAIS DA COHAB. 1.
Inquérito Civil instaurado para acompanhar a ausência de colocação de cerâmica nas unidades
habitacionais da Cohab II, no Município de Garanhuns/PE. 2. Instada a se manifestar, a CEF
informou que a Construtora FA Lustosa Engenharia LTDA - ME, contratada para a execução de
obras e serviços nas unidades habitacionais, recebeu pelos serviços executados em 372 unidades
habitacionais e concluiu em 11/09/2015, os serviços contratados. 3. Arquivamento promovido
ante a regularização dos fatos noticiados na representação, razão pela qual não há, no momento,
qualquer lesão ou ameaça a direito que fundamente a continuidade das investigações. 4.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
408. Processo: 1.29.000.000210/2015-19 Voto: 6967/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. RESIDÊNCIA MÉDICA. HOSPITAL
DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA). RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E
ACATADA. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar a
violação dos princípios da legalidade e da isonomia, por parte do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre (HCPA), na execução do processo seletivo público para preenchimento das vagas de
residência médica do ano de 2015, na modalidade de acesso direto, tendo em vista a falta de
critérios objetivos para avaliação da segunda etapa, da segunda fase do certame, referente a
arguição curricular. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que o HCPA: a) excluiu a
etapa do concurso denominada "arguição curricular" a partir dos próximos processos seletivos;
b) acatou a Recomendação nº 123/2015 para prever, nos futuros editais de processos seletivos
públicos para residências médicas, de forma clara e objetiva, os critérios de avaliação que serão
considerados pela instituição para julgamento da etapa de arguição curricular, caso essa se faça
prevista. 3. Acrescentou que os critérios de aplicação da prova objetiva permaneceram em
consonância com a Resolução CNRM nº 03/2011, e que a etapa de "arguição curricular" restou
efetivamente abolida pelo HCPA. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
409. Processo: 1.29.000.002446/2015-90 Voto: 7093/2018 Origem: PR - RIO
GRANDE DO SUL Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS DO SUS. MUNICÍPIO DE CERRO GRANDE DO SUL/RS. RECOMENDAÇÃO
CUMPRIDA. 1. Inquérito Civil instaurado tendo como objetivo recomendar ao Município de
Cerro Grande do Sul/RS o fornecimento de certidão ou documento equivalente aos usuários
eventualmente não atendidos pelo SUS, esclarecendo os motivos do não atendimento. Foi
expedida recomendação ao Município. 2. Instado a se manifestar, o Município de Cerro Grande
do Sul/RS informou que é garantido a todos os usuários do SUS o fornecimento de declaração de
não atendimento ou, de quando for o caso, de espera pelo atendimento, sempre que solicitado. 3.
Arquivamento promovido ante o acatamento da recomendação. 4. É cabível a homologação do
arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que foi cumprida a medida
recomendada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
410. Processo: 1.29.005.000086/2009-01 Voto: 5704/2018 Origem: PRM PELOTAS-
RS
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Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. POLÍTICA FUNDIÁRIA E
DA REFORMA AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. MUNICÍPIO DE
CANGUÇU/RS. OCUPAÇÃO IRREGULAR DE LOTES. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar suposta irregularidade na ocupação irregular de lotes no projeto de assentamento Arroio
das Pedras, do INCRA, situado no município de Canguçu/RS. 2. Arquivamento promovido sob
os seguintes fundamentos: a) o INCRA procedeu a vistorias em projetos de assentamento
localizados no município de Canguçu, com a adoção de diversas providências voltadas a
solucionar, dentre outras questões, problemas de ocupação irregular, venda e abandono de lotes,
regularizando, ainda, algumas famílias nos lotes em que se encontravam (em relação às quais não
havia qualquer suspeita de venda de lotes); b) o INCRA informou que a supervisão ocupacional
é uma atividade realizada de forma constante no âmbito da Superintendência do Rio Grande do
Sul, seja motivada por denúncias, vistorias pontuais em assentamentos ou cruzamento com o
banco de dados de visitas realizadas pelas prestadoras de assistência técnica nos assentamentos,
ressaltando-se que atualmente as situações de irregularidade são tratadas consoante o disposto na
IN nº 71/2012, sendo os lotes vagos preenchidos mediante edital de seleção de candidatos a lotes
vagos, em atendimento à Recomendação PRDC/RS nº 01/2011 e à Norma de Execução nº 45
(que dispõe sobre os procedimentos para seleção os candidatos); c) com base nas medidas que
vêm sendo adotadas pelo INCRA, tem-se que não se pode afirmar que a autarquia se encontre
negligenciando a fiscalização e a repressão das ocupações irregulares e venda de lotes
eventualmente verificadas em projetos de assentamento localizados na área de atribuição da PRM
de Pelotas - especialmente no que se refere ao projeto de assentamento Arroio das Pedras,
localizado no município de Canguçu, realizando, ainda, a revisão de seus normativos, para fins
de aprimoramento do combate a ditas práticas; d) contudo, no que se refere, especificamente, à
suposta intermediação na compra e vendas de lotes no assentamento Arroio das Pedras, o que
estaria sendo levado a efeito pela Coordenadora do Assentamento Arroio das Pedras, em Canguçu
e o Técnico do INCRA foi instaurado o Inquérito Policial (IPL) n.º 042/2011, que deu origem
aos autos eletrônicos nº 5000803-70.2011.4.04.7110, o qual se encontra em tramitação, sendo
que cabe a Secretaria da Tutela Coletiva continuar acompanhando o andamento do referido
inquérito policial, encaminhando-se ao Gabinete a notificação eletrônica, tão logo haja novo
Relatório final do referido apuratório, para que sejam adotadas, as providências cabíveis quanto
a eventual ato de improbidade cometido por servidor do INCRA, independentemente das
providências a serem adotadas no âmbito penal. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
411. Processo: 1.29.005.000110/2012-08 Voto: 5168/2018 Origem: PRM PELOTAS-
RS Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. EDITAL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE (IFSUL). PREGÃO ELETRÔNICO.
RECOMENDAÇÃO ATENDIDA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas
irregularidades no Pregão Eletrônico n.º 28/2012, processo administrativo n.º
23206000292201211, realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-
rio-grandense - IFSul, para contratação de serviços continuados de servente de limpeza,
jardineiro, copeiro e encarregado, pelo período de 12 (doze) meses. 2. Foi expedida a
Recomendação N.º 005/2014, encaminhada ao Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSUL), por meio da qual foi recomendada: a) a rescisão do
Contrato n.º 04/2012, firmado entre o IFSul e a empresa Prestadora de Serviços, em 18.07.2012,
caso ainda estivesse em vigor, b) a tomada das providências necessárias para aplicar as
penalidades legais cabíveis (artigos 87 e 88 da Lei n.º 8.666/93) à empresa, bem como eventuais
penalidades editalícias cabíveis, com a apuração das responsabilidades correspondentes, e c) a
tomada das providências necessárias para evitar a solução de continuidade nos serviços
contratados em decorrência do pregão n.º 28/2012, promovendo, caso ainda fosse possível, a
contratação da empresa classificada em segundo lugar naquele certame ou realizando,
imediatamente, novo procedimento licitatório para nova contratação daqueles serviços. 3.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) o IFSUL realizou a rescisão do
contrato firmado com a empresa, na data de 08/07/2016; b) no que se refere aos serviços
anteriormente prestados pelas referidas empresas, cujos contratos foram rescindidos em virtude
das irregularidades objeto de apreciação, não houve solução de continuidade, ocorrendo a regular
contratação de empresas para os serviços de limpeza, copeiragem, portaria, segurança, etc. -
precedidos dos devidos processos licitatórios -, os quais encontram-se em pleno
desenvolvimento; c) as empresas foram penalizadas pelas práticas irregulares objeto de análise,
com o devido registro no SICAF; d) mesmo que com certa demora, houve o atendimento integral
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da Recomendação. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
412. Processo: 1.29.006.000134/2016-72 Voto: 7493/2017 Origem: PRM RIO
GRANDE-RS Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. PROVA DE TÍTULOS.
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH. INEXISTÊNCIA DE
IRREGULARIDADE. 1. Notícia de Fato autuada para apurar a exigência e a atribuição de
pontuação por experiência profissional do candidato, estabelecida em Edital do concurso público
para provimento de cargo de assistente administrativo do Hospital Universitário Doutor Miguel
Riet Corrêa Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. 2. A Procuradora oficiante
promoveu o arquivamento sob o fundamento de que não há irregularidade na atribuição de
pontuação para experiência profissional quando ela é atribuída na etapa classificatória do
certame. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não houver irregularidade capaz
de justificar o prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
413. Processo: 1.30.001.001655/2015-95 Voto: 5901/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. REMOÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DE
PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). REMOÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO
CONDENADO A PENA DE SUSPENSÃO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade no processo seletivo interno do
INPI, para preenchimento de vaga relacionada à função gerencial a ser realizada no Estado de
Santa Catarina, para a qual foi selecionado servidor condenado em PAD à pena de suspensão, por
ter descumprido o art. 116, I, II, III e IX, da Lei nº 8.112/90. 2. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que não se verificou a existência de ilegalidades ou arbitrariedades no certame,
vez que o referido servidor destacou-se dentre os candidatos inscritos no referido processo
seletivo, além de que o fato de o servidor ter sido condenado em PAD não obsta sua remoção
para chefiar o escritório do INPI no Estado de Santa Catarina, vez que o mesmo permanecerá
submetido ao controle da Auditoria Interna do próprio INPI durante o desempenho de sua
atividade. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
414. Processo: 1.30.001.001949/2016-06 Voto: 2702/2018 Origem: PR - MG Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL. EXCESSO
DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. 1. Notícia de Fato autuada a partir de notificações
lavradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que comprovam
o transporte de cargas, com excesso de peso, em rodovias federais. 2. A Procuradora oficiante
promoveu o arquivamento sob o fundamento de que foram ajuizadas duas ações civis públicas
em face da empresa representada, nas quais foram formulados os seguintes pedidos: "I)
condenação em obrigação de não fazer consistente na abstenção de trafegar em qualquer rodovia
federal com excesso de peso; e II) a fixação de multa cominatória para cada hipótese de
descumprimento da obrigação anteriormente indicada". 3. Disse que ambas as ações civis
públicas foram julgadas improcedentes, inclusive em grau de apelação, conforme comprovado
nos autos. A propositura de uma nova ação civil pública poderia configurar bis in idem, além de
estar sujeita à improcedência em razão da existência, a um só tempo, de coisa julgada e
litispendência. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
415. Processo: 1.31.000.000182/2016-62 Voto: 5720/2018 Origem: PR - RONDONIA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS RURAIS. INSTITUTO NACIONAL
DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). 1. Inquérito Civil instaurado a partir
de cópias encaminhadas pelo Ministério Público do Estado de Rondônia para apurar ilegalidades
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 156
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na abertura do Loteamento Viçosa, haja vista parcelamento, para fins urbanos, de propriedade
inserida na zona rural do Município de Porto Velho, em desacordo com a legislação vigente. O
promotor de justiça oficiante no MP/RO remeteu cópias, uma vez que entendeu haver interesse
da União, haja vista que a terra encontra-se sobre controle do INCRA. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) trata-se de negócio particular entabulado por uma
associação privada - Associação dos Empregados da CERON, com funcionários da referida
empresa. Referidos funcionários não são pessoas em situação de vulnerabilidade social, prestes a
serem despejados de seus locais de moradia, pelo contrário, estão adquirindo, mediante
pagamento em pecúnia, imóveis a título de constituírem chácaras de recreio; b) o imóvel em
questão já saiu do domínio do INCRA para integrar a titularidade de particular, não havendo,
desse modo, interesse do INCRA envolvido; c) pela documentação carreada aos autos constata-
se que a atuação do Ministério Público somente se justificaria na seara penal. Todavia, sendo
imóvel rural de titularidade de particular, como é o caso em questão, conforme assentado pelo
próprio INCRA, não havendo propriedade da União ou do INCRA sobre a área, apenas o fato de
se exigir que o INCRA avalie pedido de descaracterização do imóvel rural para fins de loteamento
urbano, não é suficiente, por si só, para atrair a competência federal. Se presente crime, este seria
de atribuição do Ministério Público Estadual, que já investiga a questão, conforme demonstra a
cópia do despacho de lavra do promotor de Justiça. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento
pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO NO ÂMBITO DA 1ª CCR, COM REMESSA DOS AUTOS À 2ª CCR
PARA ANÁLISE DA MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação da
promoção de arquivamento no âmbito da 1ª CCR, com remessa dos autos à 2ª CCR para análise
da matéria de sua atribuição.
416. Processo: 1.32.000.000783/2016-38 Voto: 6909/2017 Origem: PRR/1ª REGIÃO -
BRASÍLIA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPORTE AÉREO. FISCALIZAÇÃO. EMPRESA BRASILEIRA DE
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO). NÃO INSPEÇÃO DEVIDA DAS
BAGAGENS. FALTA DE APARELHOS DE RAIO-X. INEXISTÊNCIA DE
IRREGULARIDADES. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade na
inspeção das bagagens despachadas em voos domésticos no Aeroporto Internacional de Boa
Vista/RR e responsabilidade das companhias aéreas em não adquirir aparelhos de raio-x para essa
função. 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que, conforme
demonstrado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), existe um
aparelho de inspeção de bagagem disponível para os operadores aéreos no referido aeroporto. 3.
É cabível a homologação do arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar
o prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
417. Processo: 1.33.000.002021/2013-96 Voto: 5067/2018 Origem: PR - SC Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. MODALIDADE/LIMITE/DISPENSA/INEXIGIBILIDADE.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC). AQUISIÇÃO DE IMÓVEL .
RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E ACATADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
possíveis irregularidades na aquisição de imóvel por parte da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), com dispensa de licitação. 2. De acordo com a instrução realizada, constatou-
se que a irregularidade administrativa seria pelo fato do Conselho de Curadores ter recebido o
processo administrativo referente à dispensa da licitação após a assinatura do contrato. Embora o
Estatuto da UFSC não mencione que a consulta deve ser prévia à efetivação do negócio, assim o
faz o Regimento Interno do Conselho de Curadores, que complementa o Estatuto e não o
contraria. Entretanto, como tanto o Estatuto quanto o Regimento Interno determinam que a
deliberação, nesse caso, pelo Conselho de Curadores se daria pela emissão de parecer, sob
consulta do Reitor, este ato administrativo é apenas um parecer consultivo e não ato obrigatório
ou vinculante, mas deveria ter sido emitido previamente, ou seja, isto não obsta a aquisição do
imóvel, pois não se trata de parecer vinculante ou obrigatório, não havendo ilegalidades que
maculem a aquisição efetiva do prédio em questão ou a anulação do negócio realizado. Como os
trâmites administrativos não seguiram exatamente o que estava descrito nos regramentos internos
daquela universidade, mas que não inviabiliza legalmente o negócio realizado, caberia aos órgãos
da UFSC, deliberativos e de administração, buscar sua regularização, com maior atenção aos
trâmites estabelecidos em negócios futuros. 3. Foi expedida recomendação à UFSC para que fosse
obedecido o disposto no Regimento Interno do Conselho de Curadores da UFSC, em seu art.
6º,XIII, por ser norma que complementa o estatuto universitário, ou seja, que seja sempre
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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consultado o mencionado Conselho previamente nos assuntos relacionados ao patrimônio e
finanças da Universidade, evitando-se, desta forma, eventual prejuízo ao erário ou inobservância
dos princípios insculpidos no art.37 da Constituição Federal. 4. Arquivamento promovido sob o
fundamento de que a reitoria informou o acatamento ao teor da recomendação expedida. 5. É
cabível a homologação do arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que foram
cumpridas as medidas recomendadas.PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
418. Processo: 1.33.005.000286/2015-71 Voto: 5379/2018 Origem: PRM
JOINVILLE-SC Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. REITERADO DESCUMPRIMENTO PELO MUNICÍPIO DE JOINVILLE DE
DECISÕES JUDICIAIS. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de ofício enviado por
Promotora de Justiça, da 15ª Promotoria de Justiça de Joinville, informando acerca das medidas
adotadas por aquele órgão ministerial relativamente ao reiterado descumprimento, pelo
Município de Joinville, de decisões judiciais proferidas pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública
de Joinville, em ações civis públicas relativas à área da saúde. 2. Arquivamento promovido sob
os seguintes fundamentos: a) tendo em vista a judicialização da questão no âmbito da Justiça
Estadual, bem como a adoção de outras medidas tais como as representações ao Procurador-Geral
de Justiça do Estado de Santa Catarina e à Câmara dos Vereadores de Joinville, não se vislumbra
campo para a atuação complementar do Ministério Público Federal relativamente aos mesmos
fatos; b) no que se refere ao noticiado descumprimento injustificado das mencionadas decisões
judiciais pelo Município de Joinville, não há qualquer medida ao alcance do MPF, dentro do
âmbito de suas atribuições, que poderia ser mais eficaz que aquelas já adotadas pela representante
do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, das quais poderá resultar até mesmo eventual
responsabilização do Prefeito Municipal por crime de responsabilidade ou intervenção estadual
no Município de Joinville, medidas estas que se encontram fora do âmbito das atribuições deste
órgão ministerial; c) o Procurador oficiante e o Procurador da República titular do 3º Ofício da
PRM-Joinville encaminharam ofício ao Procurador-Geral de Justiça de Santa Catarina e ao titular
da 13ª Promotoria de Justiça de Santa Catarina manifestando o apoio institucional do Ministério
Público Federal em relação às medidas adotadas pela 15ª Promotoria de Justiça de Joinville; d)
os membros suprareferidos oficiaram à 15ª Promotoria de Justiça de Joinville se colocando à
disposição para prestar o auxílio necessário nas medidas adotadas pelo Parquet Estadual,
inquirindo sobre quais medidas o MPF poderia adotar em cada caso concreto. Contudo,
transcorrido mais de 30 (trinta) dias da expedição dos ofícios, o Ministério Público Federal não
obteve retorno dos membros do Ministério Público do Estado de Santa Catarina. 3. Acolhimento
da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
419. Processo: 1.34.004.000279/2017-12 Voto: 6422/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE. OBTENÇÃO DE
INFORMAÇÕES DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS. DIREITO INDIVIDUAL
DISPONÍVEL. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação que solicita
auxílio do MPF para obter informações de eventual investigação criminal em seu nome, por conta
de suas atividades profissionais no município de Fortaleza/CE. 2. Arquivamento promovido sob
o fundamento de que a questão demandada é de interesse individual do representante. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
420. Processo: 1.35.000.000177/2016-19 Voto: 4229/2018 Origem: PRR/5ª REGIÃO -
RECIFE Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO.
TRANSPARÊNCIA . UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS). DEMORA DA
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar irregularidade no
concurso público da UFS, consistente na demora da divulgação do resultado. 2. O Procurador
oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que a Universidade informou que a
homologação do certame já ocorreu em 03.12.2014 e que foi solicitada a publicação da
homologação e a contratação do candidato, classificado em primeiro lugar, que deverá ocorrer
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antes do fim do semestre letivo 2014.2. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
421. Processo: 1.32.000.000557/2015-76 Voto: 6960/2018 Origem: PR - RORAIMA Relatora: Sônia Maria de Assunção Macieira Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. FISCALIZAÇÃO. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA
AGRÁRIA (INCRA). ATRIBUIÇÃO DO MPE. DECLÍNIO. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar o despejo de cerca de 36 famílias da Gleba Murupu, com base em suposta Certidão de
Posse falsa emitida pelo INCRA. 2. Arquivamento promovido ao fundamento de que a área em
questão encontra-se sob domínio do Estado de Roraima, por meio do Termo de Doação de Terras,
o qual está adotando as providências cabíveis para a regularização da terra, por meio do
ITERAIMA, que ajuizou ação para regularização fundiária, aguardando decisão judicial para
solução da controvérsia. 3. Acrescentou que foram tomadas as medidas cabíveis quanto ao crime
de falsidade ideológica, com a denúncia dos supostos autores do delito, não existindo outras
providências a serem tomadas neste procedimento. 4. PELO RECEBIMENTO DA PROMOÇÃO
DE ARQUIVAMENTO COMO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO, COM REMESSA AO MPE,
COM CIÊNCIA À 2ª CCR QUANTO A MATÉRIA DE SUA ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento da
promoção de arquivamento como declínio de atribuição, com remessa ao MPE, com ciência à 2ª
CCR quanto a matéria de sua atribuição.
422. Processo: 1.33.000.001693/2008-17 Voto: 7193/2018 Origem: PR - SC Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: CONSULTA. ESTADO DE SANTA CATARINA. POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO DA LEI
N. 2.661/1955, QUE OBRIGA A CONSTRUÇÃO DE BALNEÁRIOS PÚBLICOS PARA USO
GRATUITO DA POPULAÇÃO EM ÁREA DE CONCESSÃO DE ÁGUAS TERMAIS EM
ESTÂNCIAS HIDROMINERAIS. 1. Trata-se de consulta formulada à 5ª CCR sobre se a matéria
objeto dos autos seria de sua atribuição. 2. A 5ª CCR deliberou pelo não conhecimento da consulta
e a remeteu a esta Câmara. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª
CCR, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à responsabilidade
civil por dano ao meio ambiente e nos relacionados ao meio ambiente e ao patrimônio cultural,
nos termos da Res. CSMPF n. 148/14. 4. Relata o consulente que recebeu, em regime de
redistribuição, o presente Inquérito Civil, instaurado com base em notícia jornalística datada de
22/6/2008, dando conta do descumprimento de legislação patrimonial da UNIÃO (Lei n.
2.661/1955, art. 5º), que impõe às concessionárias de águas termais o dever de construir
balneários públicos para o uso gratuito da população, dentro de sua área de concessão. Esclarece
que os autos foram distribuídos em 30/6/2008 ao Núcleo do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa da PR/SC, que instruiu o feito. Porém, em 27/5/2016, ou seja, oito anos depois, o
titular do 5º Ofício entendeu-se destituído de atribuições para a apuração dos fatos, sob o
argumento de que as questões patrimonial, administrativa ou de moralidade estariam apenas
indiretamente envolvidas neste feito. Ato contínuo, manifestou-se pela declinação do caso para
um dos Ofícios da Cidadania ou do Meio Ambiente daquela Unidade. Em seguida, os autos foram
redistribuídos ao 12º Ofício (Cidadania, Educação e Matéria Residual), cujo titular à época
entendeu tratar-se de questão pertinente à matéria de Saúde Pública, determinando, por sua vez,
nova redistribuição do feito, desta feita ao 7º Ofício (Cidadania, Saúde e Matéria Residual).
Tempos depois, o titular do 7º Ofício decidiu-se por mais uma redistribuição dos autos, agora à
PRDC, por crer que o objeto deste feito abrange todo o Estado de Santa Catarina. Por fim, os
autos aportaram no 11º Ofício (Meio Ambiente), do qual é titular o consulente, por ato da
Secretaria do Núcleo Cível Extrajudicial da PR/SC, após determinação do atual PRDC/SC, que
concluiu pela atribuição ambiental relacionada com os fatos que abranjam os Municípios de
Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz. Em razão disso, resolveu o Procurador oficiante
formular a presente consulta, em resumo, nos seguintes termos: "[...] para evitar maiores delongas
na adoção das medidas legalmente cabíveis, e a fim de obter uma orientação clara e segura para
o tratamento da presente demanda e de outras que, nos termos descritos, porventura me venham
a ser redistribuídos, [...] formulo a presente CONSULTA, requerendo que a 5ª CÂMARA DE
COORDENAÇÃO E REVISÃO se pronuncie expressa e fundamentadamente sobre este caso,
especialmente se ele está incluído entre as matérias de sua atuação.". 5. Entretanto, a 5ª CCR
deliberou pelo não conhecimento da consulta e a remeteu a esta Câmara. 6. Note-se, contudo,
que, integrando o consulente o 11º Ofício (Meio Ambiente), a consulta deveria ter sido
encaminhada à 4ª CCR, ou ter sido suscitado conflito perante o Conselho Institucional do
Ministério Público Federal, que detém a competência para resolver o conflito entre órgãos
institucionais vinculados a Câmaras distintas, por força do que dispõe o art. 7°, inc. II, da
Resolução CSMPF n° 120/2011. 7. A 1ª CCR não tem atribuição para conhecer da matéria. PELO
NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR.
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
conflito no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
423. Processo: 1.15.000.001083/2016-41 Voto: 6929/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. DANO AO PATRIMÔNIO
PÚBLICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC). OCUPAÇÃO INDEVIDA DE
PRÉDIO DA UNIVERSIDADE POR TERCEIROS. ARQUIVAMENTO PREMATURO.
NECESSIDADE DE DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar denúncia de má gestão do patrimônio público federal pertencente à
Universidade Federal do Ceará com relação ao prédio do DCE, consistente na ocupação indevida
do local por pessoas sem nenhum vínculo com a instituição e que, inclusive, até comercializam
no local. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: A Universidade esclareceu
que houve recentemente eleição para a escolha de representantes ao DCE, destacando que, em
breve, ocorreria reunião entre seus membros e a Administração superior, no sentido de transmitir
diretrizes e termos de responsabilidade pelo uso do citado imóvel, bem como, que a instituição
procederia no sentido de efetuar levantamento da situação em que se encontra o imóvel, para, em
sendo confirmado seu uso irregular, notificar os responsáveis visando à imediata desocupação da
sede do DCE, sob pena de adoção de medidas judiciais correspondentes. 3. Arquivamento
promovido, sem antes se verificar se as irregularidades noticiadas foram confirmadas e sanadas.
Isto é, sem terem sido realizadas diligências mínimas para verificar se as medidas mencionadas
pela Universidade foram, de fato, adotadas, razão pela qual se entendem necessárias diligências
complementares a fim de saber se persiste o uso indevido do bem. PELA NÃO
HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA NOVAS
DILIGÊNCIAS, OBSERVADO O PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem para novas diligências, observado o princípio da independência
funcional.
424. Processo: 1.16.000.001175/2015-11 Voto: 7182/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. IRREGULARIDADE/ILEGALIDADE DE
ACORDO/CONVÊNIO/CONTRATOS/PARCERIA PÚBLICO PRIVADA. BANCO
CENTRAL DO BRASIL (BACEN). EMPRESA SERVI-SAN VIGILÂNCIA E TRANSPORTE
DE VALORES LTDA. DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades na contratação e fiscalização
de contratos de prestação de serviços de segurança armada, firmados entre o Banco Central do
Brasil e a empresa Servi-San Vigilância e Transporte de Valores Ltda. 2. Arquivado o feito (fls.
149/161), o Representante apresentou pedido de reconsideração (fls. 167/186). Mantida a decisão
pelos seus próprios fundamentos (fls.166), os autos foram encaminhados à 5ª CCR, tendo esta
homologado o arquivamento do Procurador da República quanto aos seguintes temas: a)
superfaturamento pelo superdimensionamento do serviço; b) utilização de pessoal do BACEN
para a guarda, controle, distribuição e recebimento de cautela das armas pertencentes à
contratada; c) suposta prática de infração disciplinar por parte do chefe do Departamento de
Segurança (DSEG) e de leniência da Corregedoria do Banco Central. Determinou-se, entretanto,
o envio a esta Câmara da parte relativa ao descumprimento de cláusulas contratuais referente à
reciclagem de pessoal, ao emprego de servidores na cobertura de faltas e férias, à revisão do
armamento, à troca de munição e ao fornecimento de vigilantes em quantidade menor do que a
prevista no contrato (fls. 188/196). Inconformado, o Representante apresentou nova petição que,
no seu sentir, trazem novos elementos de provas (fls. 255/297). Dessa forma, necessário o retorno
dos autos à origem para que haja pronunciamento sobre as razões recursais, que podem demandar
eventuais diligências adicionais. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM PARA QUE HAJA APRECIAÇÃO E MANIFESTAÇÃO A RESPEITO
DAS RAZÕES RECURSAIS INVOCADAS PELO REPRESENTANTE. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação,
com retorno dos autos à origem para que haja apreciação e manifestação a respeito das razões
recursais invocadas pelo representante.
425. Processo: 1.22.014.000214/2012-56 Voto: 6343/2018 Origem: PR MUN DE SÃO
JOÃO DEL REI/LAVRAS Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. SISTEMAS DE
COTAS. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Inquérito civil instaurado para apurar se a Universidade
Federal de São João del-REI/UFSJ está observando as normas referentes à reserva de vagas aos
alunos negros, pardos e indígenas egressos de escolas públicas. 2. A defesa dos direitos
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 160
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e
pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos
Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos
Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do CSMPF nº
148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a
LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
426. Processo: 1.23.000.000178/2017-57 Voto: 6348/2018 Origem: PR -
PARA/CASTANHAL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. SISTEMAS DE
COTAS. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Inquérito civil instaurado para apurar supostas
irregularidades praticada pela Escola de Música da UFPA, consistente no não atendimento do
número de vagas reservadas aos candidatos com deficiência em seu processo seletivo. 2. A defesa
dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes
Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos
Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do
CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
427. Processo: 1.30.001.004070/2017-99 Voto: 6365/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA . ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS. ATRIBUIÇÃO DA 5ª
CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível acumulação de cargos de
professor aposentado da UERJ com o cargo de professor do Ensino Tecnológico do CEFET/RJ.
2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral;
crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
428. Processo: 1.33.015.000052/2013-43 Voto: 1823/2017 Origem: PRM MAFRA-SC Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5ª CCR. TRANSPORTE DE CARGA.
EXCESSO DE PESO. RODOVIA FEDERAL. 1. Autuação por transporte de carga com excesso
de peso em rodovia federal. 2. Insuficiência nos autos de informação sobre recorrência da conduta
de excesso de carga. PELA NÃO HOMOLOGAÇÃO, a fim de que se oficie à PRF e ao DNIT
para que informem se possuem registros de outras infrações, em nome da investigada nos últimos
cinco anos. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação de
arquivamento, a fim de que se oficie à PRF e ao DNIT para que informem se possuem registros
de outras infrações, em nome da investigada nos últimos cinco anos.
429. Processo: 1.34.001.009075/2017-69 Voto: 7170/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO.
CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA (CFO). IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
E CORRUPÇÃO. TEMA AFETO À 5ª CCR. 1. Notícia de fato autuada em razão de
representação, relatando a ausência de fiscalização do CFO quanto aos honorários pagos aos
odontologistas pelas operadoras de saúde, em especial à AMIL. No seu sentir, elas estariam
sujeitando os dentistas à condição análoga à de escravo. Afirma que os representantes do CFO
estariam respondendo a processos de improbidade, formação de quadrilha e desvio de dinheiro
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 161
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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público. Reclama, também, que deveria ter uma "ação investigatória dura nos conselhos federal
e regionais de odontologia pois há forte indício de corrupção nos mesmos pela saúde
suplementar". 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos
atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário
público contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
em geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos
termos da resolução do CSMPF nº 148/2014. 3. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
430. Processo: 1.34.003.000279/2015-52 Voto: 6651/2018 Origem: PRM
BAURU/AVARE/BOTUCA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
INDIVIDUAL. INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS). DIFICULDADE EM
OBTER CERTIDÃO E PRIORIDADE NO ATENDIMENTO À PESSOA IDOSA.
ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar suposta
dificuldade de pessoa idosa para obter certidão junto ao INSS e manter contato com advogada
para conseguir informações sobre o processo nº 0007607-15.2004.403.6108, no qual pretende
reconhecer tempo de serviço. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)
Verifica-se que a representante não teve acesso a certidão em razão do seu não comparecimento,
na data agendada, ao INSS, não existindo qualquer irregularidade por parte dos servidores daquele
órgão no tocante ao atendimento à referida segurada; b) A requerente obteve o direito a expedição
da respectiva certidão de tempo de serviço, por meio do Processo nº 0007607-15.2004.403.6108,
inclusive com decisão determinando a execução da sentença/acórdão proferido nos autos
supracitado, ou seja, a averbação do tempo de serviço nos registros da autarquia previdenciária;
c) Com ou sem o auxílio da advogada, a requerente obteve o resultado desejado, qual seja, a
certidão de tempo de serviço; d) No caso em tela, não está demonstrada a ineficiência na prestação
de um serviço público nem está caracterizado ato do INSS que atente contra os princípios gerais
da Administração pública, em especial o princípio da eficiência; e) Não há qualquer irregularidade
no ato administrativo realizado pelo INSS, havendo o agendamento visando atender a segurada
para obter a Certidão de Tempo de Contribuição, mas a requerente, por vontade própria, não
compareceu para emitir a certidão desejada; f) Não há evidências que demandem a atuação do
MPF. 3. PELO NÃO CONHECIMENTO, com remessa a PFDC 2. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e
pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos
Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos
Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 4. Interpretação da Resolução do CSMPF nº
148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a
LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos
Direitos dos Cidadãos.
431. Processo: 1.34.004.000305/2017-02 Voto: 6417/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. DIREITO
AMBIENTAL. ATRIBUIÇÃO DA 4ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de
representação que solicita informações sobre eventual melhoria dos índices de qualidade
ambiental na região de Campinas/SP. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão
da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos relacionados ao meio
ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
432. Processo: 1.34.012.000146/2015-77 Voto: 7111/2018 Origem: PRM SANTOS-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. CONTROLE
EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. COMERCIALIZAÇÃO DE RÉPLICAS DE
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 162
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ARMAMENTOS DAS FORÇAS ARMADAS E DA POLÍCIA MILITAR. REMESSA A 7ª
CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado com a finalidade de apurar regularidade e
autorização para comercialização de espadas em geral e especificamente de réplicas de
armamentos e acessórios das Forças Armadas e da Polícia Militar do Brasil. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) Foram emitidos ofícios pelo Procurador Oficiante
ao Comandante da 2ª Região Militar, ao Comandante do 4º COMAR e ao Capitão-de-mar-e-
guerra, com a finalidade de obter esclarecimentos quanto aos fatos, especificamente se há
autorização das Forças Armadas para o comércio das espadas e armamentos e se este vem
causando danos à instituição militar, sendo que, em resposta, ficou esclarecido que apesar da
referida empresa não possuir autorização para comercializar réplicas de armamentos ou espadas,
não foram registrados danos à instituição militar; b) Destacou-se que o ordenamento jurídico
brasileiro carece de regulamentação nesse sentido, motivo pelo qual a comercialização de réplicas
militares acaba por acontecer; c) O COMAER frisou que as réplicas em comento não são itens
de fardamento previstos na RCA 25-2.2012 Regulamento de Uniformes para Militares da
Aeronáutica; d) Pontuou-se que os itens de fardamento, no caso em tela, as espadas para os
Oficiais da Força Aérea Brasileira, cuja especificação técnica é FAB-D-059, só podem ser
fornecidas a estes militares. 3. Nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007, estão
sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da
Constituição Federal, da legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos policiais
relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as polícias legislativas ou qualquer
outro órgão ou instituição, civil ou militar, a qual seja atribuída parcela de poder de polícia,
relacionada com a segurança pública e persecução criminal. 4. Pela regra da especialidade, a
matéria sujeita-se à revisão da 7ª CCR, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis e criminais relativos ao controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos
penais, nos termos da Resolução CSMPF nº 148/2014, notadamente, pelo comércio, ainda que de
réplica de armamento, envolver assunto afeto à segurança pública. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 7ª CCR. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e
Revisão.
433. Processo: 1.14.009.000075/2017-16 Voto: 6551/2018 Origem: PRM
GUANAMBI Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: RECURSO AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO MPF. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO
PARA O MP/BA. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL.
SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PISO SALARIAL. REDUÇÃO NO VALOR DO
PAGAMENTO DO SALÁRIO DE PROFESSORES MUNICIPAIS. MUNICÍPIO DE ÉRICO
CARDOSO/BA. FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB). 1.
Apurar possível irregularidade na redução no valor referente ao pagamento do salário de
professores municipais de Érico Cardoso/BA. 2. Declínio de atribuição ao MP/BA por não
vislumbrar, no caso, ofensa a bem ou interesse da União e suas entidades, o que não foi
homologado por esta 1ª CCR. 3. Interposto recurso ao CIMPF pelo membro oficiante sustentando
que não se cogitou malversação ou mesmo desvio de finalidade na aplicação das verbas, não se
inserindo o assunto nas atribuições do MPF, salvo interesse federal específico. Assim, eventual
judicialização decorrente da apuração a ser empreendida sobre os fatos redundará em ação a ser
ajuizada na Justiça Estadual. 4. A 1ª CCR tem entendimento de que, havendo repasse de verbas
da União ao município para complementação dos recursos destinados ao FUNDEB, está o MPF
legitimado a apurar irregularidades que envolvam, direta ou indiretamente, a correta aplicação de
tais recursos, conforme precedentes deste Colegiado (PP n. 1.25.009.000068/2014-98, IC n.
1.11.000.001295/2012-44 e NF n. 1.23.000.003454/2016-58). 5. No mesmo sentido, já decidiu o
CIMPF na NF n. 1.26.000.001218/2015-12, pautada na Sessão nº 4, de 11/05/2016, cujo Relator
Carlos Frederico Santos destacou ser esse também o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, pois "Somente quando se constatar complementação de verba federal aos recursos do
FUNDEF se evidencia a competência da Justiça Federal para analisar possível desvio, bem como
fiscalização pelo Tribunal de Contas da União, o que não ocorreu no caso em apreço (CC
87.985/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, Terceira Seção, julgado em 14/05/2008, Dje 03/06/2008)". 6.
Em consulta ao sítio eletrônico do FNDE, comprovou-se a complementação da União para o
município em referência, a partir de 2016. PELO CONHECIMENTO DO RECURSO, SEM
RETRATAÇÃO, COM REMESSA DOS AUTOS AO CONSELHO INSTITUCIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo conhecimento do
recurso, sem retratação, com remessa dos autos ao Conselho Institucional do Ministério Público
Federal.
434. Processo: 1.28.200.000021/2016-16 Voto: 6770/2017 Origem: PRM CAICÓ-RN
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 163
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: RETORNO DOS AUTOS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS
UNIDADES DE SAÚDE. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). HOSPITAL REGIONAL
MARIANO COELHO. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar alegada falta de
estrutura para atendimento do Hospital Regional Mariano Coelho, em Currais Novos/RN. O
representante afirma que a unidade possui médicos e funcionários em número insuficiente para
atender a demanda, acarretando superlotação, além da falta de medicamentos essenciais e de
insumos hospitalares. 2. Inicialmente foi promovido o declínio de atribuição em favor do MP/RN.
Contudo, a 1ª CR deliberou pela não homologação por entender que existe responsabilidade
solidária da União, dos Estados, Municípios e do Distrito Federal no adequado funcionamento do
SUS. 3. Após, o procurador da República oficiante destacou que, em caso semelhante, no bojo
da ACP n. 0800164-42.2015.4.05.8402, em que se processou a intervenção judicial no Hospital
de Seridó (Fundação Dr. Carlindo Dantas, em Caicó/RN), o Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, entendeu ausente a competência da Justiça Federal para processar e julgar o feito,
declinando-a em favor da Justiça Estadual, para onde os autos foram remetidos ainda no ano de
2016. E, mesmo após embargos de declaração opostos pela Procuradoria Regional da República
da 5ª Região, em 13/6/2017) foi negado provimento, mantendo-se o declínio anteriormente
processado. Assim, novamente promoveu o declínio de atribuição em favor do MP/RN sob o
argumento de que o entendimento em relação ao presente feito deve seguir a mesma linha de
raciocínio, sendo infrutífero continuar com a demanda, pela semelhança do objeto, visto que
aquele TRF entendeu ser de competência da Justiça Estadual, mesmo após todos os atos
praticados pelo MPF nos autos, após quase dois atos de intensa atuação extrajudicial e judicial.
4. Pela retratação da deliberação anterior da 1ª CCR e posterior homologação do declínio de
atribuição em favor do MP/RN. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
declínio de atribuição.
435. Processo: 1.29.020.000121/2017-04 Voto: 3275/2018 Origem: PRM STA. CR DO
SUL/CACH S Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES. EDUCAÇÃO. DEFICIÊNCIA NA QUALIDADE DO
SERVIÇO. TEMA PRIORITÁRIO E ESTRATÉGICO PARA O MPF, CUJA ABORDAGEM
VEM SENDO FEITA ADEQUADAMENTE NO ÂMBITO DO PROJETO MPEduc.
REPRESENTAÇÃO DEMASIADAMENTE GENÉRICA. DESNECESSÁRIO O
PROSSEGUIMENTO DO FEITO. 1. Notícia de fato autuada para apurar possível deficiência no
ensino público fundamental nos municípios integrantes da 24ª Coordenadoria Regional de
Educação, eis que estaria em desconformidade com o princípio constitucional da eficiência ante
as notas obtidas pelos alunos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
- IDEB, que seriam extremamente baixas. 2. Promovido o declínio de atribuição em favor do
MP/RS ao fundamento de que competiria ao Estado e aos Municípios garantir aos alunos do
ensino infantil, fundamental e médio padrões mínimos de qualidade, e aos Estados o ensino
fundamental e médio. 3. É importante destacar que a representação que deu origem à presente
Notícia de Fato foi replicada para diversas outras unidades do Ministério Público Federal, cujo
pedido de instauração de inquérito civil tem sido indeferido ou mesmo arquivado, em razão de
ser demasiadamente genérica a representação e de veicular pretensão de implementação de uma
nova política de ensino, sem um amplo debate público com os interessados. 4. Destaque-se,
ademais, que a baixa qualidade do ensino público fundamental é um tema prioritário e estratégico
para o MPF, tanto que se materializou como política institucional por meio da implementação do
projeto MPEduc. O Ministério Público pela Educação (MPEduc) é um projeto desenvolvido para
ser executado em parceria com o Ministério Público dos Estados, tendo como principal objetivo
estabelecer o direito à educação básica de qualidade para todos os brasileiros. Para atingir esse
objetivo, o MPF conta com diretores, professores, alunos e com a comunidade para realizar o
diagnóstico sobre a qualidade da educação básica, valendo-se para tanto de audiências públicas,
visita às escolas, dentre outras ações. O projeto revela-se, pois, uma política institucional do MPF
cuja efetividade depende do envolvimento de membros do Ministério Público e também de
gestores e dos cidadãos. 5. Note-se, porém, que o MPEduc possui objetivos específicos e já
aborda a questão da qualidade da educação básica, diferentemente do quanto veiculado na
representação que, além de genérica, propõe uma nova política de ensino, sem um amplo debate
com os envolvidos. 6. Desse modo, desnecessário o prosseguimento do feito. PELO
RECEBIMENTO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO COMO PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO E PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo recebimento do
declínio de atribuição como promoção de arquivamento e pela homologação.
436. Processo: 1.10.001.000113/2017-50 Voto: 6549/2018 Origem: PRM CRUZEIRO
DO SUL-AC
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 164
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. CONFLITO ENVOLVENDO TRABALHADORES SEM TERRA/POSSEIROS.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA).
AMEAÇA DE ESBULHO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar conflitos fundiários no Ramal Nova Esperança, localizado
em Mâncio Lima/AC envolvendo ex-prefeito e posseiros, consistente na suposta tentativa de
esbulho praticada pelo ex-prefeito contra 47 famílias que residem na área. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) Não se vislumbra a real tentativa de esbulho pelo
ex-prefeito frente às 47 famílias assentadas no Seringal Santa Cruz, uma vez que a propriedade
em questão lhe pertence; b) No que tange a noticia de que o ex-prefeito teria comparecido à
comunidade com seu filho e mais duas pessoas armadas e se identificado como policiais federais,
foi requisitado à Polícia Federal a instauração de Inquérito Policial à fl. 17; c) Em relação às
repercussões cíveis, a controvérsia divide-se em: conflito possessório envolvendo os posseiros e
o proprietário da terra e possível omissão do INCRA ao não consolidar a regularização fundiária
da área. Sendo que, em relação à primeira situação, entende-se não possuir natureza coletiva, apta
a ensejar atuação do MPF, restringindo-se a esfera individual dos envolvidos, que se encontram
em situação de desentendimentos recíprocos, requerendo uma atuação inicial dos interessados na
resolução da controvérsia, seja por meio de advogado particular, seja por intermédio da
defensoria pública; Quanto à atuação do INCRA, após as diligências, não se verificou passividade
da autarquia frente ao ocorrido; d) O INCRA, após receber pedido dos moradores da região para
que fosse instalado um projeto de assentamento no local, instaurou, em agosto de 2006, o
processo administrativo de desapropriação nº 54260.001109/2005-45; e) Após realizar o estudo
da área foi verificado que a área do imóvel ultrapassava em 4.702,77 hectares da área registrada,
motivo pelo qual o INCRA arrecadou como terra devoluta e sugeriu aos moradores que estavam
localizados no interior da propriedade para que se deslocassem para a área da terra devoluta, não
obtendo, contudo, êxito na tentativa de promover o remanejamento dos moradores para a área
devoluta, a fim de implantar o assentamento; f) Não cabe ao órgão ministerial avaliar questões
de mérito sobre a política pública da reforma agrária e, com isso, compelir o INCRA a
desapropriar um imóvel privado para implementar um projeto de assentamento. 3. Acolhimento
da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
437. Processo: 1.10.001.000125/2015-12 Voto: 6907/2018 Origem: PRM CRUZEIRO
DO SUL-AC Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROCESSO SELETIVO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE (UFAC). VIOLAÇÃO A CRITÉRIO DE
CLASSIFICAÇÃO. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar possível irregularidade no processo seletivo para o preenchimento de
vagas para o curso de Mestrado em Letras pela Universidade Federal do Acre- UFAC, consistente
na violação ao item 9.3 do EDITAL PROPEG n. 007/2015-UFAC, que estabelecia que a
classificação final dos aprovados, por linha de pesquisa, seria em ordem decrescente e levaria em
consideração o número de vagas e de orientação disponíveis. De acordo com a notícia de fato
apresentada, a universidade teria feito uso de uma lista de classificação geral, mesclando corpo
docente e técnicos administrativos e as respectivas linhas de pesquisa, na distribuição das 17
vagas previstas no edital. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)
Conforme informações prestadas pela UFAC, o representante está classificado em primeiro lugar
para o curso de mestrado questionado, conforme é possível observar do quadro final da turma do
Mestrado em Letras "linguagem e identidade"- Cruzeiro do Sul, homologado pelo Colegiado do
Programa de Pós-Graduação em Letras; b) O equívoco foi reconhecido pelo próprio
representante, que justificou que, até a data de 26/10/2015, o referido documento não se
encontrava disponível no sítio eletrônico da UFAC e tampouco do mestrado; c) Nas novas
declarações prestadas, o representante asseverou que "foi convidado a participar pela
Universidade do "IX Simpósio de Linguagens e Identidades da Amazônia Sul-Ocidental",
ocasião em que foi informado sobre a existência de uma lista com nome de futuros alunos do
Mestrado que deveriam participar do evento na qual o seu nome constava, mas que não chegou a
ver a lista; d) Não há mais fatos a serem investigados, considerando que os critérios estipulados,
no edital do concurso público, foram efetivamente respeitados. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
438. Processo: 1.11.000.000324/2014-12 Voto: 7131/2018 Origem: PR - AL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 165
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA.
INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO. 1.
Inquérito Civil instaurado para averiguar e acompanhar a implantação de Unidades de
Acolhimento pactuadas e com repasse de financiamento para construção, nos municípios de Porto
Calvo, Maceió e Campo Alegre, situados em Alagoas. 2. Arquivamento promovido sob os
seguintes fundamentos: a) No presente caso, os atos investigativos envolvendo a construção já
foram concluídos, uma vez que os prédios estão com a execução em andamento e os três
municípios envolvidos têm interesse na regularização da situação e estão tomando as medidas
necessárias para tanto; b) A partir da análise das respostas colacionadas aos autos, verifica-se que
houve um crescente avanço na construção das Uas que, em 20 de abril de 2017, possuía um
percentual de 59,55% de conclusão; c) O Procurador Oficiante consigna que, no tocante às obras
realizadas pelo Município de Maceió, verifica-se que, em junho de 2017, a obra estaria 60%
concluída, mas que a implantação das Unidades de acolhimento foi remanejada para o segundo
semestre de 2017, tendo em vista que houve a necessidade de priorizar a implantação dos sete
serviços residenciais terapêuticos que irão acolher 69 moradores da clínica de Repouso Dr. José
Lopes de Mendonça e do Hospital Escola Portugal Ramalho e quanto ao processo jurídico-
administrativo referente à formalização de Convênio a ser celebrado por ambas as secretarias,
estado e município, ressaltou o Parquet que continua pendente o posicionamento da SUAP
(Supervisão de Atenção Psicossocial); d) No que se refere ao Município de Campo Alegre/AL,
consta nos autos a informação de que a obra que tem por escopo a construção de uma Unidade
de Recolhimento Juvenil no distrito de Luziápolis estaria em estágio final de execução, com
inauguração marcada para o dia 26/06/2017,conforme fls. 393. O membro assevera que foi
realizada vistoria no local, mediante a qual foi inferida a ausência de irregularidades que
pudessem comprometer o funcionamento normal da Unidade, salvo quanto à iluminação externa,
que se encontrava em fase de instalação, fls. 407-verso; e) O Procurador Oficiante considera
satisfatórios os resultados obtidos a partir do presente procedimento, ante o êxito na mobilização
do Poder Público para a execução das atividades que visam a construção de Unidades de
Acolhimento, destacando que continuará a acompanhar a execução das mencionadas obras, mas
em sede de procedimento administrativo de acompanhamento a ser instaurado após a
homologação do arquivamento do presente inquérito civil. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
439. Processo: 1.11.000.000353/2014-84 Voto: 6164/2018 Origem: PR - AL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. SUSPENSÃO. CONSELHO
FEDERAL DE CONTABILIDADE. FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE CONTABILIDADE.
VALIDADE DO CERTAME. FALTA DE INFORMAÇÕES. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possível suspensão irregular de
concurso público, organizado pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), para o
preenchimento de vagas no Conselho Regional de Contabilidade de Alagoas (CRC/AL), por
prazo superior a 12 (doze) meses da realização das provas, sem comunicado oficial acerca do
andamento e a validade do referido certame. 2. Arquivamento promovido, em resumo, sob os
seguintes fundamentos: a) Os atos relativos ao concurso em tela foram devidamente publicados
nos sites do Conselho Regional de Contabilidade de Alagoas e da Fundação Brasileira de
Contabilidade, assim como na imprensa oficial e no jornal de maior circulação de Alagoas,
oportunizando a interposição de recursos, pelos candidatos, contra eventuais erros cometidos pela
banca examinadora; b) Constatou-se que o concurso fora suspenso em razão de atuação do
próprio MPF no Procedimento nº 1.11.000.001190/2012-95, a partir da Recomendação nº
30/GNK/PRAL/2012, que recomendava a alteração do referido edital para a adoção do regime
estatutário por parte daquele Conselho, sendo que, posteriormente, o MPF suspendeu a referida
recomendação, comunicando ao Conselho, que deu o devido seguimento ao certame; c) Inexiste
motivo que justifique a continuidade de tramitação deste procedimento, uma vez que não se
vislumbra a ocorrência de irregularidades a serem apuradas pelo MPF. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
440. Processo: 1.11.000.000675/2015-12 Voto: 7002/2018 Origem: PR - AL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROGRAMA NACIONAL DE CRÉDITO FUNDIÁRIO (PNCF). VENDA E
FINANCIAMENTO DE IMÓVEL, COMPOSTO EM 80% DE APP. IRREGULARIDADE
NÃO ESCLARECIDA PELO REPRESENTANTE, APESAR DE DIVERSAS TENTATIVAS
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 166
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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DE NOTIFICÁ-LO. 1. Notícia de fato autuada para apurar irregularidades na venda e no
financiamento, por meio do PNCF, de lote de terra da Fazenda Palmeiral, em Joaquim
Gomes/AL, composto em mais de 80% por Área de Preservação Permanente. 2. A Procuradora
da República arquivou o feito, por não conseguir, após diversas tentativas, entrar em contato com
o representante para obter mais informações acerca da forma como este negociou e escolheu a
terra adquirida por meio do PNCF. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando a
representação for genérica ou não trouxer a exposição dos fatos de modo compreensível e,
notificado, o autor não apresentar as informações necessárias para seu esclarecimento nem indicar
os meios para obtenção da prova ou os documentos pertinentes às suas alegações. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
441. Processo: 1.14.000.003809/2017-07 - Eletrônico Voto: 6662/2018 Origem: PR - BAHIA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONSELHOS PROFISSIONAIS. ELEIÇÕES. CONSELHO REGIONAL DE
ENGENHARIA E AGRONOMIA DA BAHIA. CARGOS DE PRESIDENTE E DIRETOR-
GERAL. PUBLICIDADE. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar alegação de ausência de ampla publicidade do processo
eleitoral para os cargos de presidente e diretor-geral da Mútua do Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia da Bahia. 2. Segundo o representante, as eleições estariam sendo
divulgadas tão somente por meio da rede mundial de computadores, sem comunicação direta aos
profissionais credenciados, o que, a seu ver, prejudicaria aqueles que não tem acesso à internet.
3. O Procurador da República oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que as
irregularidades denunciadas não foram confirmadas. O referido Conselho Profissional
encaminhou farta documentação demonstrando as diversas providências adotadas a fim de
conferir publicidade à eleição. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
442. Processo: 1.15.000.001011/2016-02 Voto: 7009/2018 Origem: PR - CE Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE). CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO
DO CEARÁ (FIC). PROGRAMA DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (FIES). AUSÊNCIA
DE INFORMAÇÕES SOBRE A PERDA DO FINANCIAMENTO. COBRANÇA DAS
MATÉRIAS CURSADAS. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento preparatório
instaurado para apurar a falta de informações acerca da perda do financiamento estudantil (FIES)
para estudar no Centro Universitário Estácio do Ceará, com a consequente cobrança das matérias
cursadas sem o financiamento. 2. O Procurador da República arquivou o feito, pelo fato de a
citada questão ter sido judicializada por meio do Processo nº 0806587-17.2016.4.05.8100, em
trâmite na 3ª Vara Federal. Ressaltou que a ação abarca todos os alunos que foram lesados pela
falta de comunicação da FIC sobre a perda do financiamento estudantil. 3. Acolhimento da
promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
443. Processo: 1.16.000.001153/2016-24 Voto: 6638/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
. ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA (ESAF). FALTA DE ISONOMIA.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar supostas irregularidades na prova discursiva quanto aos critérios de correção no concurso
público para o cargo de Procurador da Fazenda Nacional - PFN, realizado pela banca
examinadora Escola de Administração Fazendária (ESAF), em que se questiona ausência de
isonomia na correção, o não fornecimento de espelho de correção da prova e a impossibilidade
de se interpor recurso satisfatório por desconhecimento do critério de correção da banca. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)Em resposta aos questionamentos do
representante, a banca examinadora esclareceu que, em cumprimento à decisão judicial, o prazo
para apresentação de recursos contra o resultado provisório das provas discursivas foi reaberto
por meio do Edital ESAF nº 19, de 28/03/2016, publicado no DOU de 30/03/2016; b) A ESAF
informou que, durante o período recursal, foram disponibilizados via internet os espelhos de
respostas e os critérios de avaliação das provas discursivas, de modo que, todos os candidatos
tiveram acesso à grade de correção e dispuseram de novo prazo para interposição de recursos; c)
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 167
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Tendo em vista a divulgação dos espelhos de correção e a reabertura do prazo para recurso, cuja
natureza alcança o pretendido pelo representante, não se justifica o prosseguimento do presente
procedimento; d) A controvérsia que motiva estes autos já foi levada ao exame do Poder
Judiciário, encontrando-se compreendida nos pedidos e causa de pedir do Mandado de Segurança
nº 1002034-86.2016.4.01.3400, impetrado perante a 4ª Vara Federal, conforme movimentação
anexada aos autos às fls. 21/22; d) Eventual ação do MPF implica bis in idem e quiçá,
litispendência, o que enseja a extinção do feito posterior; e) Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de
Coordenação e Revisão do MPF. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
444. Processo: 1.16.000.001960/2010-51 Voto: 6894/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. COMANDO DA AERONÁUTICA. CONTRATAÇÃO POR TEMPO CERTO DE
MILITARES DA RESERVA E REFORMADOS SEM CONCURSO PÚBLICO.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar supostas
irregularidades na Portaria nº 463/GC6, de 19 de abril de 2004, que regulamenta a prestação de
tarefa por tempo certo no Âmbito do Comando da Aeronáutica, bem como, na contratação de
militares da reserva e reformados sem concurso público e fora das hipóteses previstas na Lei nº
8.745/93. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Após a instrução, o MPF
expediu a Recomendação nº 02/2013 para que o Comando da Aeronáutica rescinda os contratos
por tempo certo de militares da reserva e reformados vigentes há mais de 72 (setenta e dois)
meses, bem como, descreva expressamente, nos termos de prorrogação dos contratos por tempo
certo, a excepcionalidade da situação fática do serviço prestado que autoriza as respectivas
prorrogações e defina em normativo específico, as contingências fáticas que, caso presentes,
caracterizariam a exigência de um estado de emergência a justificar a contratação temporária de
militares da reserva e, excepcionalmente, de reformados pelo Comando da Aeronáutica; b) Com
relação a Recomendação supracitada, o Comando da Aeronáutica esclareceu que a partir da
publicação da ICA 35-13, todos os contratos em vigor, tanto os anteriores quanto os posteriores
à aludida Instrução de Comando estão sujeitos à vedação de prorrogação; c) No que tange à
descrição da situação fática e do serviço prestado que autorizam as respectivas prorrogações, após
o advento da ICA 35-13,os referidos requisitos restam prejudicados, implicando na perda de
objeto da recomendação nesse ponto, já que não mais se permite a prorrogação do PTTC; d)
Quanto à proposição para que se defina em normativo específico, as contingências fáticas que,
caso presentes, justificam a contratação temporária, o Comando da Aeronáutica informou que, a
proposta de designação da Prestação de Tarefa por Tempo Certo deve ser motivada pelo Chefe,
Diretor, Comandante, Prefeito ou Secretário de Organização Militar proponente definindo a
tarefa que irá realizar, em consonância com a respectiva missão, constituindo-se a motivação em
requisito essencial para a apreciação e posterior aprovação da proposta de PTTC; e) A
Aeronáutica informou que a Prestação de Tarefa por Tempo Certo (PTTC) é prevista em lei (art.
3º , §1º, b, III, da Lei nº 6.880, de 1980, art. 23 da Medida Provisória nº 2.215-10, de 2001 e art.
33, do Decreto nº 4.307,de 2002), além de existir regulamentos específicos da FAB (atualmente
a ICA 35-13, que está em processo de atualização). Ressaltou-se que a exigência se dá apenas no
caráter de excepcionalidade da atividade a ser prestada, sobretudo pela experiência e
conhecimento que ex-militares da força possuem; f) O Ministério da Defesa informou que, em
reunião do secretário de Pessoal, Ensino Saúde e Desporto do Ministério com os Chefes dos
Órgãos de Direção Superior de Pessoal das três Forças Armadas, foi acordado que o Ministério
da Defesa coordenará a condução da matéria junto ao TCU e MPF e definirá diretrizes para a
contratação de militares prestadores de tarefa que atendem às recomendações expedidas pela
Corte de Contas e às necessidades dos Comandos Militares; g) Foi constituído grupo de trabalho
para elaborar diretrizes para prestação de tarefa por tempo certo comuns às Forças Armadas; g)
Não se vislumbra ilegalidade a ser combatida pelo MPF nem subsídios que fundamentem o
prosseguimento do presente feito. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
445. Processo: 1.16.000.002716/2011-97 Voto: 6833/2018 Origem: PR - DF Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. TERCEIRIZAÇÃO. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.
COMISSÃO DE ANISTIA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado a partir do
desmembramento das peças de informação nº 1.16.000.002071/2011-92, para apurar supostas
irregularidades na seleção e contratação de consultores pela Comissão de Anistia do Ministério
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 168
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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da Justiça, via Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) consistentes na
contratação de funcionários que já possuíram vínculo anteriormente com aquela comissão na
condição de terceirizados e para o desempenho, inclusive, de funções típicas de servidores
públicos. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) O Ministério da Justiça
informou que se dispunha a realizar concurso público para o preenchimento de 450 vagas,
correspondentes a 50 de nível intermediário e 400 de nível superior, em substituição a 500
terceirizados que exerciam atividades exclusivas de servidor público; b) O Ministério da Justiça
esclareceu que, à época, três consultores contratados via PNUD estavam em exercício na
Comissão de Anistia e que os contratos das consultorias ainda vigentes, nenhum profissional a
eles vinculados prestou serviços àquela Comissão, salvo uma consultora que teve seu contrato
encerrado em junho de 2014, a qual já havia prestado atividades como terceirizada; c) O
Ministério da Justiça destacou, ainda, o caráter precário das atividades da Comissão de Anistia,
motivo pelo qual não poderiam ser realizadas por servidores do quadro e enfatiza que foi realizada
consulta prévia junto ao órgão e não se identificou, no banco de dados dos Recursos Humanos,
servidores aptos a desempenhar as atividades requisitadas pela Comissão; d) A contratação de
consultores por parte do PNUD, os quais anteriormente eram terceirizados, no âmbito da
Comissão de Anistia, não configura irregularidade a ser combatida pelo MPF, pois como pontuou
o TCU, não há vedação legal a que estes participem de processos seletivos e sejam posteriormente
contratados pelo programa; e) A vedação constante do Decreto nº 5.151/2004 se refere à
contratação de servidores ativos da Administração Pública direta ou indireta, assim como
empregados de suas subsidiárias e controladas, o que não impede os empregados terceirizados de
participar de novo processo seletivo e consequente contratação quando aprovados; f) Não restou
comprovada a existência de fraudes no processos seletivos realizados; g) A CGU adotou as
medidas recomendadas no sentido de reforçar o mecanismo de consulta prévia aos Recursos
Humanos do Ministério acerca da existência de servidores que se enquadram ao perfil e
atribuições necessárias para a entrega dos produtos solicitados pela Comissão de Anistia; h) Não
se vislumbra ilegalidade a ser combatida pelo MPF nem subsídios que fundamentem
prosseguimento do presente feito. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
446. Processo: 1.17.001.000134/2015-52 Voto: 7014/2018 Origem: PRM C.DE
ITAPEMIRIM-ES Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. BENS PÚBLICOS.
RODOVIA FEDERAL. EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. IHARABRAS
S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. DANO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar a responsabilidade da
empresa Iharabras S.A. Indústrias Químicas por dano ao patrimônio público decorrente do tráfego
de veículos com excesso de peso em rodovias federais no Município de Rio Novo do Sul/ES. 2.
A Procuradora da República arquivou o feito, por entender que inexistem medidas a serem
adotadas no âmbito penal, conforme Enunciado nº 4 da 5ª CCR, pois a citada empresa foi autuada
apenas uma vez nos últimos cinco anos no Município de Rio Novo do Sul/ES. 3. Submetido o
feito à homologação da 5ª CCR, esta o enviou à 1ª CCR por considerar que o assunto está
relacionado ao patrimônio público. 4. A questão encontra-se ajuizada (ACP nº 0015261-
76.2015.403.6105, autos conclusos para sentença em 5/4/2018) pela PRM - Campinas/SP, em
trâmite perante a 8ª Vara Federal, em face da empresa infratora (Iharabrás S.A. Indústrias
Químicas), com pedido liminar, para que a ré se abstenha de promover a saída de mercadoria e
de veículos de seus estabelecimentos comerciais com excesso de peso e, em caso de
descumprimento, sejam intimados o DNIT e a PRF a informar diretamente ao Juízo qualquer
nova ocorrência. 5. Desnecessária a manutenção da investigação (Precedentes: NF n.
1.24.001000186/2015-94, Rel. Haroldo Ferraz da Nóbrega, 34ª Sessão Extraordinária, de
11/2/2016, e NF - 1.17.000.001490/2015-01, Rel. Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre,
36ª Sessão Extraordinária, de 20/4/2016). PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
447. Processo: 1.18.000.000357/2018-35 - Eletrônico Voto: 6674/2018 Origem: PR - GO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFG. SECRETARIA DE SAÚDE DE GOIÁS. MUNICÍPIO
DE GOIÂNIA. CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES. ATRIBUIÇÃO DA
FUNÇÃO DE NEUROCIRURGIÃO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar notícia de que diretores técnicos e clínicos - principalmente
de hospitais públicos - têm contratado médicos residentes, inicialmente como clínicos gerais ou
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outras especialidades, mais que posteriormente acabam atribuindo a esses residentes a função de
neurocirurgião em escalas de plantão hospitalar, configurando uma verdadeira burla e desvio de
propósito. 2. Oficiados os órgãos responsáveis, sobrevieram as manifestações: a) o HC/UFG
informou que todos os médicos do serviço de neurocirurgia são especialistas com títulos emitidos
pela SBN/CFM; não há residentes em neurocirurgia contratados como médicos; e é vedado aos
residentes a definição de qualquer conduta sem a assistência do staff responsável; b) a SMS de
Goiânia ressaltou que nenhuma unidade de urgência e emergência 24 horas possui profissionais
com especialidades; e c) a SES do Estado de Goiás relatou que todos os profissionais em
neurocirurgia possuem adequada qualificação técnica de especialista. 3. O Procurador da
República oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que diante dos documentos
que instruem estes autos, não se verifica ameaça ou lesão que justifique a continuidade da atuação
do Ministério Público Federal neste feito. PELA HOMOLOGAÇÃO Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
448. Processo: 1.18.000.001460/2011-26 Voto: 6968/2018 Origem: PRM
ANÁPOLIS/URUAÇU-
GO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). AUSÊNCIA DE DEMARCAÇÃO .
IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar eventuais
irregularidades ocorridas no Projeto de assentamento Rio Araguaia, localizado no Município de
São Miguel do Araguaia/GO, consistentes na locação indevida de parcelas do assentamento, sem
que tenha sido realizada a devida demarcação e divisão das propriedades para os assentados e
suposto privilégio conferido pelo INCRA aos beneficiários dessas locações. 2. Arquivamento
promovido sob o fundamento de que, inexiste motivo para a propositura de ação civil pública,
tendo em vista que, de acordo com as informações prestadas pelo Superintendente Regional do
INCRA às fls. 56/58 e 82, foi realizada a demarcação definitiva das parcelas do Projeto de
Assentamento no ano de 2012, bem como regularizados aqueles que estavam ocupando
irregularmente os lotes 90, 43 e 33, não restando qualquer parcela irregular no assentamento. 3.
É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
449. Processo: 1.18.000.003197/2017-03 - Eletrônico Voto: 6681/2018 Origem: PR - GO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA
TODOS (PROUNI). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO.
ANÁLISE DO PERFIL SOCIOECONÔMICO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1.
Procedimento preparatório instaurado com o fim de investigar indevida concessão de benefício -
Universidade para Todos (Prouni) a aluno Do curso de Farmácia, na PUC-GO. 2. O Procurador
da República oficiante arquivou o procedimento sob o fundamento de que ante os documentos
juntados pelo MEC, principalmente o relatório de visita familiar e os comprovantes de renda, é
possível atestar que o perfil socioeconômico do aluno e de seu grupo familiar é compatível com
o recebimento de benefício social. Por conseguinte, verifica-se a não ocorrência de fraudes ou
ilegalidades. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
450. Processo: 1.18.000.003239/2017-06 - Eletrônico Voto: 6683/2018 Origem: PR - GO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV). SOLICITAÇÃO DE
DECLARAÇÃO. ATENDIMENTO ÀS RECOMENDAÇÕES PELA EMPRESA AG MELLO
ENGENHARIA LTDA. FORNECIMENTO DE CÓPIA. CERTIDÃO EMITIDA. 1.
Procedimento Preparatório que tem por objeto solicitação formulada pela empresa AG MELLO
ENGENHARIA LTDA para que a PR/GO emita declaração atestando o atendimento às
recomendações acerca da contratação de empreendimento concernente ao PMCMV para
construção de 96 (NOVENTA E SEIS) unidades residenciais unifamiliares no Município de
Jaupaci/GO. 2. O Procurador da República oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento
de que verificou-se a existência do inquérito civil nº 1.18.000.002635/2013-84, já arquivado, no
bojo do qual fora expedida a Recomendação nº 118/2013, ao Município de Jaupaci/GO, alusiva
ao Programa Minha Casa Minha Vida. A certidão nº 3134/2017 informa que foi fornecida cópia
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do inquérito civil nº 1.18.000.002635/2013-84 ao solicitante 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
451. Processo: 1.19.001.000131/2012-00 Voto: 6965/2018 Origem: PRM
IMPERATRIZ-MA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. BANCA EXAMINADORA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). PROFESSORA QUE INTEGRA
SIMULTANEAMENTE VÁRIAS BANCAS EM CERTAMES AGENDADOS PARA O
MESMO DIA. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar supostas irregularidades no âmbito da UFMA na formação da banca examinadora dos
concursos públicos para ingresso na carreira de magistério, regidos pelos Editais PROEN nº
60/2009, 180/2009 e 183/2010, ocorridas no Município de Imperatriz-MA, consistentes no fato
de uma professora ter participado simultaneamente das bancas de direito público e de direito
privados, em todos os três certames. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos:
a) Não se vislumbra irregularidade flagrante ou indício de vício a contaminar os certames na
participação da professora nos aludidos certames, na medida em que os exames das bancas
guardavam estreita sintonia, agendados para o mesmo dia e local, de forma a proporcionar a
participação da referida professora, ainda que em condições não tão ideais; b) É certo que a
marcação das aludidas bancas em dias distintos proporcionaria um possível ganho de desempenho
por parte da professora, contudo, a marcação dos exames em um mesmo dia certamente não
implica dizer que a mesma teria faltado com seus deveres de avaliadora; c) É de se ponderar a
natureza especial do tipo de avaliação em comento, associada ao fato de que as bancas eram
formadas com pelo menos dois membros suplentes, não havendo sequer horário de encerramento
previsto, o que viabiliza a presença dos avaliadores em tantas mesas avaliativas quanto foram os
candidatos inscritos; d) No que tange à alegação de que a professora possuiria formação apenas
em direito privado, não se verifica indício de irregularidade apta a ser sancionada ou corrigida,
na medida em que deve prevalecer na hipótese a autonomia universitária descrita no art. 207 da
Constituição da República, restando ainda o fato de que a profissional em questão ostenta
expressivo currículo profissional, conforme currículo lattes constante do sítio do CNPQ, fls.
62/96. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
452. Processo: 1.20.000.001136/2017-45 Voto: 6409/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO/DIAMANTINO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). OCUPAÇÃO IRREGULAR DE LOTE.
1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidades na Unidade Avançada de
Diamantino do INCRA, consistentes na recusa de entregar um espelho do andamento do processo
de bloqueio de lote irregular, bem como de prestar as informações a respeito. 2. O Procurador
oficiante promoveu o arquivamento sob os seguintes fundamentos: a) de acordo com as
informações prestadas pelo INCRA, a assentada encontra-se regular, tendo em vista que
comprovou que o contrato de trabalho como funcionária pública, era temporário; b) não há que
se falar em ocupação irregular; c) caso o representante tenha interesse poderá se inscrever no
INCRA e aguardar a seleção. 3. Acolhimento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
453. Processo: 1.21.000.000201/2014-35 Voto: 6629/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) EM MATO GROSSO DO SUL.
ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA.. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito
Civil instaurado para verificar se a Superintendência do INCRA em Mato Grosso do Sul está
adotando as medidas cabíveis para garantir a retomada da aplicação do Crédito Instalação nos
Projetos de Assentamento localizados na área de atribuição da PR-MS. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) Em meados de 2013, a Presidência do INCRA
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editou a Portaria nº 352, de 18 de junho de 2013, por meio da qual determinou a suspensão das
operações de concessão do Crédito Instalação e o recolhimento imediato dos recursos financeiros
depositados em conta financeira aberta com essa finalidade. Na aludida Portaria, foram previstas
hipóteses em que seria possível o restabelecimento das operações de Crédito Instalação, desde
que fossem cumpridos, cumulativamente, os requisitos estabelecidos no inciso I, alíneas "a", "b",
"c" e "d". A responsabilidade por apurar quais Projetos de Assentamento fariam jus a esse
restabelecimento ficou a cargo da Superintendência Estadual do INCRA; b) Das informações
prestadas pelo INCRA/MS infere-se que os Projetos de Assentamento que obtiveram a devolução
dos recursos de natureza habitacional (Aquisição Materiais de Construção e Recuperação
Materiais de Construção) já haviam aplicado, em 19/02/2016, cerca de 96% do montante
restabelecido; c) O INCRA/MS informou, em 27/07/2016, o andamento da aplicação do Crédito
Apoio Inicial, cujo restabelecimento foi concedido aos assentamentos do Complexo Indaiá
(Indaiá I, Indaiá II, Indaiá III e Indaiá IV) e ao P.A. Sete de Setembro; d) Do quanto informado
pela autarquia denota-se que as providências que incumbiam à Superintendência do INCRA/MS,
para obtenção das aludidas devoluções de recursos, foram todas executadas, restando claro que,
nos excepcionais casos em que não foi possível a conclusão da aplicação do crédito, os entraves
não foram causados por eventual inércia atribuível à autarquia. 3. Acolhimento da promoção de
arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
454. Processo: 1.21.000.000883/2012-14 Voto: 6410/2018 Origem: PR - MATO
GROSSO DO SUL Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. CRIAÇÃO/EXTINÇÃO/REESTRUTURAÇÃO DE
ÓRGÃOS OU CARGOS PÚBLICOS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO
SUL (UFMS). IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar irregularidades na aprovação do novo Estatuto da Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul (UFMS), uma vez que está em desacordo com as normas reguladas pelo Ministério da
Educação (MEC). 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que,
de acordo com as informações prestadas pela Reitoria da UFMS, o novo Estatuto teve sua
aprovação em conformidade com o disposto no art. 92 do Estatuto aprovado pela Resolução nº
31, de 19 de agosto de 2003, vigente à época, e por não terem ocorrido mudanças substanciais no
Estatuto em análise, foi dispensada a apreciação pelo MEC. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
455. Processo: 1.22.000.001502/2016-19 Voto: 6932/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CLASSIFICAÇÃO E/OU
PRETERIÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG).
CONTRATAÇÃO DE PESSOAL SEM CONCURSO PÚBLICO. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar possível irregularidade na
manutenção pela Universidade Federal de Minas Gerais, de funcionários terceirizados que
estariam realizando as funções inerentes ao cargo de Técnico em Artes Gráficas/Acabamento, em
prejuízo de candidatos aprovados para o exercício das referidas funções em concurso já
homologado. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) É possível constatar
que houve a extinção de cargos técnico-administrativos em determinadas áreas de atuação, como
a de encadernador, impressor e tipógrafo; b) É lícita a terceirização promovida pela UFMG, uma
vez que os cargos extintos enquadram-se no conceito de atividade-meio, já que não guardam
qualquer relação direta com o exercício das atribuições típicas de uma universidade. Assim, é
plenamente possível que o ente administrativo promova a extinção desses cargos a fim de que as
respectivas funções sejam transferidas a pessoal cedido, chamados "terceirizados", conforme
juízo de conveniência e oportunidade; c) No caso em tela, a UFMG informa que atualmente
existem apenas onze vagas em seu quadro de referência de servidores técnico-administrativos em
educação, estando todas ocupadas para o cargo de técnico em educação artes gráficas. Os
terceirizados aos quais faz menção o representante tem atribuições que não mais se confundem
com as de qualquer cargo de técnico em artes gráficas criado e vago, haja vista que os cargos
públicos de impressor, cortador, dobrador e similares já foram extintos; d) Constata-se, portanto,
que o pessoal terceirizado lotado na imprensa universitária não está a exercer qualquer atribuição
atinente aos cargos existentes de técnicos administrativos da área de artes gráficas, pelo que não
há que se falar em preterição dos candidatos aprovados no concurso público aberto pelo Edital nº
522/2014. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade
apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 172
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
456. Processo: 1.22.000.002411/2016-92 Voto: 6766/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO.
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC). AUSÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para
apurar supostas irregularidades no concurso público para provimento de cargos de analista e
técnico no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, regido pelo Edital nº 1/2015, realizado
pela Fundação Carlos Chagas, consistentes na correção somente das provas discursivas dos
candidatos classificados até determinada posição e na não divulgação da colocação geral dos
candidatos após a prova objetiva. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a)
Não há qualquer ilegalidade no que concerne à disposição editalícia que limita a correção das
provas discursivas dos candidatos que alcançaram a pontuação mínima correspondente à 20ª
(vigésima) colocação; b) O Supremo Tribunal Federal decidiu, no julgamento de mérito da
repercussão geral do RE 635.739/AL, ser válida a chamada "cláusula de barreira", disposição
editalícia que limita, conforme parâmetros objetivos o número de candidatos que podem
prosseguir às demais fases do certame; c) Não há irregularidade na ausência de divulgação da
colocação geral dos candidatos após a prova objetiva, vez que o edital do aludido certame apenas
previa a publicação da lista dos classificados que adquirissem a média mínima de 60 (sessenta)
pontos, conforme previsão inserida no item 6, do Capítulo XI, não tendo tal previsão sido
impugnada pelo manifestante, ou qualquer outro candidato, oportunamente; d) Considerando que
o edital é lei entre as partes e obriga tanto à Administração quanto os candidatos à sua estrita
observância, não há irregularidade quanto à publicação apenas da lista final de classificados, uma
vez que restou observado o princípio da vinculação ao instrumento convocatório; e) Quando da
inscrição no concurso, uma vez ciente do teor do Edital, o candidato tinha conhecimento de que
não haveria divulgação da pontuação de todos os candidatos após a prova objetiva, mas apenas a
lista final daqueles que adquirissem média igual ou superior a 60 (sessenta) pontos; f) O edital é
claro e objetivo ao especificar a forma de divulgação da classificação final, não competindo ao
MPF alterar esses critérios de comprovação, por não haver irregularidade ou erro evidente. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
457. Processo: 1.22.000.002959/2016-32 Voto: 6769/2018 Origem: PR - MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (COREN/MG). SUSPENSÃO DE PCCS E
INTANGIBILIDADE REMUNERATÓRIA. DIREITO INDIVIDUAL. . 1. Procedimento
Preparatório instaurado para apurar possíveis irregularidades em implantação de Plano de Cargos,
Carreiras e Serviços aos servidores do COREN/MG, consistentes na contratação da FGV para
formulação de PCCS e, posteriormente, na suspensão da aplicação do referido plano, depois de
divulgada a lista com o resultados dos contemplados nas progressões, prejudicando os que
figuravam na referida lista. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) No
caso em tela, não versam os autos sobre diretos coletivos, mas resta claro tratar-se de direito
disponível dos indivíduos interessados, consistente na possível irregularidade quanto à suspensão
do PCCS, o que não autoriza a atuação do MPF em defesa de seus interesses, haja vista a patente
incompatibilidade com as finalidades da instituição; b) Tratando-se de direito individual, de
natureza patrimonial, de pessoa que é absolutamente capaz de gerir sua pessoa e seus bens no
âmbito civil, bem como de processualmente postular em juízo direito individual, não há que se
falar na atuação ministerial, visto que não se trata de hipótese elencada pelo art. 178 do NCPC.
3. Ausência de violação a interesses sociais e individuais indisponíveis que legitime a atuação do
MPF, nos termos da Constituição Federal, tendo em vista que o objeto do presente procedimento
refere-se a direito individual disponível, cuja defesa - administrativa ou judicialmente - incumbe,
portanto, ao próprio titular. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
458. Processo: 1.22.003.000214/2015-28 Voto: 6756/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. DANO AO PATRIMÔNIO
PÚBLICO. EMPRESA BP BIOENERGIA. EXCESSO DE PESO EM RODOVIA FEDERAL.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 173
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis
danos à rodovia federal e aos guarda-corpos de duas pontes da Região da Ponte do Salto,
localizadas na Rodovia BR-154, sentido Ituiutaba/Campina Verde, supostamente ocasionados
por empresa, por intermédio de suas carretas, que realizariam transporte de cana com excesso de
peso. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Após a instrução probatória,
não restaram comprovados os fatos narrados na denúncia; b) Foram expedidos ofícios à Polícia
Rodoviária Federal e ao DNIT, a fim de que prestassem esclarecimentos sobre os fatos, sendo
que, nenhum dos dois órgãos oficiados possuem em seus registros quem são os responsáveis
pelos danos causados aos guarda-corpos das pontes situadas no trecho entre Ituiutaba e Campina
Verde; c) Quanto às condições da via, afirmaram que está em obras e que o trecho construído até
o momento está em excelentes condições de trafegabilidade; d) O DNIT esclareceu que está sendo
realizada a construção de uma ponte nova e que ambas as pontes antigas não permanecerão no
novo traçado realizado, motivo pelo qual não serão feitos reparos dos guarda-corpos das pontes
velhas; e) Destacou-se que a PR realiza um trabalho constante de fiscalização no combate ao
transporte de carga com excesso de peso, ressaltando, inclusive, que a empresa citada como
possível responsável pelos danos em tela, já figurou como representada em um outro
procedimento, por meio do qual foi firmado TAC, já devidamente cumprido. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
459. Processo: 1.22.003.000565/2017-09 - Eletrônico Voto: 6684/2018 Origem: PRM
UBERLANDIA-MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. LICITAÇÃO. HABILITAÇÃO/REGISTRO
CADASTRAL/JULGAMENTO/HOMOLOGAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
UBERLÂNDIA. PREGÕES ELETRÔNICOS. IMPUGNAÇÕES AOS EDITAIS. MEIO
ELETRÔNICO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO NO EDITAL. ADEQUAÇÃO DOS EDITAS
AOS DISPOSITIVOS LEGAIS. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar possíveis ilegalidades nos editais de Pregões Eletrônicos da
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, os quais não permitiriam que impugnações
aos Editais sejam encaminhadas por correio eletrônico, exigindo a presença do licitante para o
protocolo das impugnações. 2.O Procurador da República oficiante promoveu o arquivamento
sob o fundamento de que os os editais dos Pregões Eletrônicos lançados pela UFU foram
adequados aos dispositivos legais, prevendo a possibilidade de impugnação eletrônica dos editais,
de modo que não se vislumbra, no momento, quaisquer irregularidades concernentes a este
aspecto. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
460. Processo: 1.22.010.000004/2012-06 Voto: 6646/2018 Origem: PRM IPATINGA-
MG Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT/MG).
FALTA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA . IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar possíveis irregularidades na iluminação do Anel Rodoviário na BR-381,
no trecho que dá acesso ao distrito de Perpétuo Socorro e ao Município de Belo Oriente/MG. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Foi realizada reunião com o
Município de Belo Oriente/MG, o DNIT e a PRF, restando acordado que o primeiro
providenciaria a instalação de 2 (dois) postes no trevo, com posterior realização de contato com
a CEMIG para providenciar a sua ligação; b) O relatório de fls. 132/134 aponta que o objetivo do
procedimento foi alcançado, haja vista que a municipalidade providenciou a iluminação do trecho
que dá acesso à sede do município e ao Distrito de Perpétuo Socorro. 3. É cabível a homologação
do arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
461. Processo: 1.22.014.000148/2011-33 Voto: 6579/2018 Origem: PR MUN DE SÃO
JOÃO DEL REI/LAVRAS Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. . EDUCAÇÃO. ELEIÇÃO PARA CARGO DIRETIVO
DE UNIVERSIDADE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA). PROPAGANDA
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EXTEMPORÂNEA. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado
para apurar possíveis irregularidades em processo eleitoral para escolha de Reitor e Vice-Reitor
da Universidades Federal de Lavras - UFLA, consistente na veiculação de propaganda eleitoral
extemporânea. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de que já ocorreu a consumação
da eleição para reitor, bem como, já houve o transcurso do mandato dos eleitos e indicados pelo
Chefe do Poder Executivo Federal. Além disso, ponderou-se que não ficou claro no presente feito
o uso do poder político para fins de campanha "eleitoral". À fl. 153 dos autos, consta informação
de que os representantes interpuseram recurso junto ao Conselho Universitário contra a decisão
da Comissão Eleitoral que não acatou reclamação por propaganda extemporânea de seus
concorrentes, tendo sido acolhido pelo referido Conselho o parecer da Câmara de Legislação que
concluiu que não houve violação do regulamento com a matéria veiculada. 3. É cabível a
homologação do arquivamento, ante a perda de objeto. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
462. Processo: 1.23.001.000066/2016-13 Voto: 7031/2018 Origem: PRM MARABA-
PA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (INSS) - APS MARABÁ. DESRESPEITO E
GROSSERIA. IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS. 1. Procedimento preparatório
instaurado para apurar se determinada servidora pública do INSS teria agido com grosseria ao
atender os ora representantes. 2. A Procuradora da República arquivou o feito, com base em
informações subscritas pelo gerente da APS Marabá (INSS), o qual disse ter presenciado o
atendimento ora questionado, explicando a forma como realmente ocorreram os fatos e indicando
testemunhas. Ressaltou-se que não há justificativas para o Ministério Público atuar, ante a
existência de Corregedoria na referida autarquia. 3. É cabível a homologação do arquivamento
quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
463. Processo: 1.24.001.000074/2014-52 Voto: 6761/2018 Origem: PRM CAMPINA
GRANDE-PB Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINA GRANDE/PB. AUSÊNCIA
DE PAGAMENTO . IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar
denúncia de que a Secretaria de Saúde de Campina Grande não estaria cumprindo com a
contratualização firmada com os serviços privados para tratamento de pacientes que necessitam
de hemodiálise, o que estaria inviabilizando a manutenção dos serviços. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) A Prefeitura Municipal de Campina Grande, por
meio da Secretaria Municipal de Saúde, firmou contratualização com os serviços privados para
tratamento de hemodiálise, através do Termo de Contrato nº 16407/2013/FMS/SMS/PMCG,
contudo, o Município não vinha arcando com o compromisso de ressarcir os serviços de
hemodiálise, sob a justificativa de falta de recomposição adequada do teto financeiro de
hemodiálise pelo Ministério de Saúde; b) Após a instauração do Inquérito, o Ministério de Saúde
efetuou ao menos duas redefinições do limite financeiro do Município de Campina Grande/PB
para custeio da Nefrologia - Bloco de Atenção da Média e Alta Complexidade Ambulatorial; c)
Foram requisitadas informações aos representantes dos Hospitais, a fim de saber se os
ressarcimentos pelos serviços de Hemodiálise vinham sendo regulamente efetuados ou se ainda
permanecia o quadro de pagamentos inferiores às sessões fornecidas, tendo sido informado que
a partir de 2014 a situação foi regularizada, apesar da pendência de débitos referentes a anos
anteriores; d) As últimas notícias que aportaram nos autos dão conta de que os pagamentos pelos
serviços de hemodiálise foram regularizados pelo Município e o repasse aos hospitais particulares
vem ocorrendo em conformidades com a contratualização existente; e) A irregularidade que
ensejou a instauração do presente procedimento já foi devidamente sanada, não mais
representando um risco à prestação e manutenção do serviço de saúde em exame; f) Em que pese
a existência de pendências financeiras relativas aos valores que deixaram de ser pagos por
serviços prestados, o MPF não deve interceder junto ao Município para compeli-lo a pagar seus
credores, por não ser órgão vocacionado à defesa de direitos individuais disponíveis de pessoas
jurídicas de direito privado que certamente contam com equipes de advogados preparadas para
buscar em juízo a satisfação de seus direitos de credor. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
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464. Processo: 1.25.000.000384/2016-10 Voto: 6499/2018 Origem: PR - PARANA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPARÊNCIA. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO (MTE). AUSÊNCIA DE RESPOSTA. IRREGULARIDADE
SANADA. 1. Procedimento Preparatório instaurado para averiguar suposto descumprimento da
Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) por parte da Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego do Paraná - SRTE/PR. 2. Arquivamento promovido sob o fundamento de
que não há elementos que justifiquem o prosseguimento do feito, tendo em vista que todos os
esclarecimentos foram devidamente prestados. Destacou-se, em resumo, que: a) A
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Paraná informou que atendeu ao pedido
feito pela Associação, esclarecendo que não realizou o seu registro no Ministério do Trabalho
porque a entidade não está enquadrada como entidade sindical; b) A Superintendência reconheceu
que houve retardo na resposta por ter buscado contato telefônico com a entidade, para melhor
compreender sua necessidade e o cabimento da informação requerida. c) Como a associação não
dispõe de atendimento telefônico em sua sede, a Superintendência ressaltou que a solicitação não
foi respondida prontamente, mas, após algum tempo foi encaminhada resposta ao requerente,
mesmo sem ter conseguido contato. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando sanada
a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
465. Processo: 1.25.003.014762/2017-95 - Eletrônico Voto: 6688/2018 Origem: PRM FOZ DO
IGUACU-PR Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU/PR..
ATENDIMENTO. POSTOS DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar eventual dificuldade de atendimento médico,
Alegou a noticiante que não estava mais sendo atendida no Posto de Saúde próximo a sua
residência, localizado no bairro Profilurb II, sendo comunicada que direcionaram o atendimento
ao Posto SUAB, no bairro Profilurb I, porém neste não havia médicos para realizar os
atendimentos, razão pela qual, requereu ser consultada no Posto de Saúde próximo a sua casa,
local onde sempre consultou. 2. Oficiada, a Secretária Municipal de Saúde esclareceu, dentre
outros questionamentos, que "no tocante ao fato da usuária ter sido atendida em outra UBS e não
na sua UBS da área de abrangência observam que, pelo relato, possivelmente, o fato ocorreu no
mês de Agosto de 2017, quando uma das profissionais médicas estava de férias, neste período as
situações agudas acabavam sendo manejadas pela médica da outra equipe e quando estes casos
excediam a capacidade de atendimento da profissional que já tem a sua área pra atender,
contavam com o apoio de um número de vagas diário na Unidade vizinha, Profilurb II, que dista
1,2km do Profilurb I para não deixar de atender os usuários. 3. O Procurador da República
oficiante arquivou o procedimento sob o fundamento de que à luz dos esclarecimentos
encaminhados, tudo indica que a noticiante não encontra dificuldades de atendimento em
Unidade Básica de Saúde de sua área, bem como há indicativos de que inexiste falta de
profissionais da saúde para o atendimento dos usuários. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
466. Processo: 1.26.000.001970/2015-55 Voto: 6855/2018 Origem: PR - PE Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. PROGRAMA NACIONAL DE
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE). MUNICÍPIO DE NAZARÉ DA MATA/PE.
AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS. IRREGULARIDADE SANADA. 1. Inquérito Civil instaurado
com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na execução do Programa Nacional de
Alimentação- PNAE no Município de Nazaré da Mata/PE no ano de 2010, consistentes na
ausência da composição nutricional dos alimentos, ausência de cardápio de merenda escolar
devidamente assinado, ausência de aquisição de, pelo menos, 30% dos gêneros alimentícios de
agricultor familiar ou empreendedor rural. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) Compulsando os elementos dos autos, observa-se que não há qualquer
irregularidade a ser apurada pelo MPF, conforme se vislumbra no deslinde do procedimento em
epígrafe; b) Destacou-se às fls. 397v, que, na reunião do dia 22/03/16, foram ouvidos os
Conselheiros do CAE (2014 e 2015) e que foi noticiada a correção de todas as falhas apontadas
no relatório; b) Conforme pode ser verificado do Conselho Municipal de Alimentação escolar de
Nazaré da Mata às fls. 401/402, não há dados que demonstrem qualquer desrespeito à Lei
8666/93, quanto ao procedimento de compras de alimentos para o ano de 2010. 3. Acolhimento
da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO.
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Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
467. Processo: 1.26.001.000245/2014-79 Voto: 6901/2018 Origem: PRM
PETROLINA/JUAZEIRO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. PREFEITURA
MUNICIPAL DE PETROLINA/PE. DANOS CAUSADOS POR EMPREENDIMENTO.
QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar notícia de que a
implantação do empreendimento imobiliário denominado "Vivendas Petrolina I e II", integrante
do programa Minha Casa Minha Vida, financiado pela Caixa Econômica Federal, mediante
convênio com o Município de Petrolina/PE, tem gerado prejuízos ao desenvolvimento de
atividades agrícolas na região. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Já
tramitou no MPF, a Ação Ordinária nº 0800041-98.2016.4.05.8308, em andamento perante o
Juízo Federal da 8ª Vara da Seção Judiciária de Petrolina/PE, com identidade de objeto, em que
este órgão ministerial se manifestou pela inexistência de interesse coletivo apto a ensejar sua
atuação na mencionada demanda, tendo em vista que restou verificada a regularidade da
construção do empreendimento, conforme fls. 198/199; b) A cumulação irregular dos pedidos na
mencionada demanda (Ação Demolitória com pedido de obrigação de fazer (pedido liminar) c/c
requerimentos de indenização por danos materiais e danos morais), com fulcro no art. 292, caput,
do CPC/73, gerou na subsistência tão somente de pedido cujo eventual deferimento é de interesse
privado; c) Ausência de interesse por parte do MPF, na medida em que, no presente inquérito,
não houve a colação de fatos novos, mas apenas a mera repetição de fatos já conhecidos e
apurados, sendo inviável o prosseguimento dos autos, pois geraria duplicação de investigações e
poderia ocasionar futura litispendência em juízo e bis in idem. 3. Notificado o representante, foi
apresentado recurso administrativo às fls. 213/229. Em nova análise, o Procurador Oficiante
manteve o entendimento de que a matéria ventilada não cabe a esfera de discussão no âmbito
administrativo, pois já se encontra judicializada, nos autos da Ação Ordinária nº 0800041-
98.2016.4.05.8308. Destacou o Parquet a intempestividade da interposição do referido recurso e
que os argumentos nele apresentados já estão em discussão no cenário instrutório da citada ação
ordinária, como se pode observar através da cópia da exordial às fls. 177/197, enfatizando que o
autor busca, no momento, dar dupla via de apuração a um mesmo fato. PELO CONHECIMENTO
E DESPROVIMENTO DO RECURSO, COM A CONSEQUENTE HOMOLOGAÇÃO DO
ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo conhecimento e
desprovimento do recurso, com a consequente homologação do arquivamento.
468. Processo: 1.27.000.000765/2014-54 Voto: 6931/2018 Origem: PR - PIAUI Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAIS E OUTRAS UNIDADES DE
SAÚDE. PREFEITURA MUNICIPAL DE DOMINGOS MOURÃO/PI. AUSÊNCIA DE
TRANSPARÊNCIA. RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E ACATADA. 1. Inquérito Civil
instaurado, a partir do desmembramento dos autos de nº 1.27.000.000637/2014-19, com o
objetivo de acompanhar a gestão do serviço público de saúde no Município de Domingos
Mourão/PI, visando a transparência no Sistema Único de Saúde - SUS. 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) Foram expedidas pelo MPF as Recomendações 15
e 16/ 2014- GAB-MT; b) Verifica-se que as medidas, visando o cumprimento das
Recomendações, foram cumpridas por aquele município. No que tange às recomendações de nº
015/2014-GAB-MT, destacou-se que o Município está com todas as ações em prática, já se
encontrando a disposição dos usuários do sistema, fichas e informações/comunicados dispostas
nos murais das UBS- da sede e do povoado de Cachoeirinha. Quanto às ações contidas na
Recomendação 016/2014-GAB-MT, todas estão postas em prática com exceção a do item "a" da
recomendação, que estabelece que sejam providenciados, no prazo de 60 (sessenta) dias o registro
eletrônico dos servidores públicos vinculados ao SUS, especialmente, médicos e odontólogos,
mas por não haver consenso firmado entre as Secretarias de Saúde dos Municípios do Estado,
quanto à instalação e o regular funcionamento de registro eletrônico de frequência dos servidores.
Contudo, consta na peça de arquivamento que foram enviados os procedimentos adotados quanto
ao controle de servidores nas Unidades de saúde, tanto da sede quanto do povoado de
Cachoeirinha, como o cronograma de atendimento, programação de atividades, escala de trabalho
dos enfermeiros, cronograma mensal de atendimento médico, folha de frequência dos
profissionais em serviço, programação de atendimento do ESF+ NAFS + CRAS e a cobrança de
documentos formais quando do afastamento de qualquer servidor. Além disso, frisou-se que
foram afixados em locais de fácil acesso os cronogramas de atendimento como também a escala
dos profissionais e o horário de atendimento da Farmácia Básica; c) Em que pese, não ter sido
realizada ainda a instalação de ponto eletrônico, verifica-se que já foram adotadas medidas com
o fim de aquisição por meio do devido processo licitatório, conforme ofício de fls. 35/36; d) As
autoridades locais (Câmara de Vereadores e Conselho Municipal de Saúde) estão cientes do dever
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de acompanhamento e fiscalização das Recomendações expedidas pelo MPF; e) A Promotoria de
Justiça do Município em Cooperação com o MPF, também, encontra-se ciente das aludidas
Recomendações e, apta para adoção das providências cabíveis, visando o seu cumprimento; f)
Estão sendo adotadas medidas eficazes com o fim de dar transparência das informações do SUS,
acerca das negativas de atendimento e dos horários de médicos e odontólogos. 3. Acolhimento
da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
469. Processo: 1.28.000.000087/2008-44 Voto: 7076/2018 Origem: PRM ASSU-RN Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. CONSERVAÇÃO E GUARDA.
COMPANHIA FERROVIÁRIA DO NORDESTE (CFN). DESÍDIA NA GESTÃO DO
PATRIMÔNIO PÚBLICO DA EXTINTA RFFSA - RAMAL MACAU E ESTAÇÃO PEDRO
AVELINO. IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar se a
CFN estaria agindo de forma desidiosa na gestão da malha ferroviária do Nordeste e do
patrimônio público e social da extinta RFFSA, em especial no Ramal Macau. No km 585, a
Estação Pedro Avelino estaria depredada e, no km 644, foi fotografada uma montanha de sal
sobre a linha férrea. 2. O Procurador da República arquivou o feito, por ter constatado que inexiste
montanha de sal no km 644, segundo a ANTT; bem como pelo fato de a estação do km 585 já ter
passado por reformas para receber um centro cultural. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
470. Processo: 1.29.002.000049/2017-25 Voto: 7080/2018 Origem: PRM CAXIAS DO
SUL-RS Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MORADIA. PROGRAMAS HABITACIONAIS.
MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL/RS. PROGRAMA PAC 2 - PPI FAVELA.
EMPREENDIMENTO ROTA NOVA. SELEÇÃO DE FAMÍLIAS E OCUPAÇÃO DAS
UNIDADES HABITACIONAIS. 1. Inquérito civil instaurado para apurar a regularidade do
procedimento de seleção e ocupação das unidades habitacionais do Empreendimento Rota Nova,
em Caxias do Sul/RS, financiado com verbas federais. 2. O Procurador da República arquivou o
feito, após a ocupação das unidades habitacionais. Durante o trâmite do presente inquérito civil,
verificou que a intenção do citado programa era assentar as famílias residentes na Faixa de
Domínio da RSC 453 - trecho Santa Fé e Cidade Industrial. Posteriormente, o Município incluiu
no projeto as famílias residentes na Rua Luiz Covolan, por ser área de intervenção abarcada no
objeto do contrato. A seleção dos beneficiários foi realizada, de acordo com a Portaria nº
412/2015 do Ministério das Cidades. No entanto, por mudança no entendimento do Município,
com anuência da União, os moradores da "Área do Biffi" (área lindeira a Faixa de Domínio da
RSC 453) foram excluídos do processo de seleção. Como ficou comprovado nos autos que tais
moradores tinham a expectativa, em 2011, de ter suas fichas cadastrais analisadas pela CEF, mas
o Município mudou o seu entendimento em 2017, excluindo-os do programa; o MPF ajuizou a
Ação Civil Pública nº 5005553-17.2017.4.04.7107 para resolver tal situação. Instaurou, ainda,
novo inquérito civil para apurar a regularidade das obras de infraestrutura (posto de saúde, escola
e centro social) do citado empreendimento. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
471. Processo: 1.29.003.000156/2013-10 Voto: 7120/2018 Origem: PRM NOVO
HAMBURGO-RS Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. USO INDEVIDO DE VERBAS PÚBLICAS.
ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA.. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Inquérito
Civil instaurado para apurar a "Proporcionalidade da destinação das verbas publicitárias federais,
aos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet, outdoor, eventos festivos, etc),
sediados na região abrangida pela PR Município de Novo Hamburgo". 2. Arquivamento
promovido sob os seguintes fundamentos: a) Não há disposição legal ou regulamentar que suporte
a pretensão de adotar critérios populacionais absolutos e econômicos do Município sede do
veículo de comunicação da ação de comunicação governamental; b) O Bancos do Brasil e Caixa
Econômica Federal informaram que suas ações de propaganda e marketing são planejadas
segundo as estratégias negociais por eles desenvolvidos e não orientadas pelo número de
habitantes ou PIB de determinada região; c) Não há razoabilidade em buscar a destinação
equânime das verbas para publicidade segundo os critérios do Produto Interno Bruto e da
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população do local da sede do veículo de comunicação utilizado para veiculação da ação de
propaganda ou marketing; d) No tocante às verbas empregadas pela Administração Direta,
verifica-se nos autos que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
informou haverem sido contratadas empresas sediadas na área de atribuição da PRM, nos
exercícios de 2009 a 2013, individualizando as empresas contratadas e o valor às fls. 55/57; e)
As ações de propaganda e marketing não se submetem a norma legal que imponha critérios
objetivos para o seu emprego, excetuando-se a submissão à Lei nº 8.666/93 e ao Decreto nº
6.555/08, possuindo ampla discricionariedade a Administração para a sua destinação segundo os
critérios e objetivos de cada Política Pública ou ação de comunicação governamental a ser
divulgada; f) O art. 1º do Decreto 6.555/08, estabelece os objetivos orientadores das ações de
comunicação do governo federal, dentre eles, consta o inciso IV que consigna que essas ações
objetivam "disseminar informações sobre assuntos de interesse público dos diferentes segmentos
sociais"; g) O art. 2º do referido Decreto elenca diretrizes a serem observadas nas ações de
comunicação, dentre elas destacando-se a valorização da diversidade étnica e cultural e respeito
à igualdade e às questões raciais, geracionais, de gênero e de orientação sexual, a valorização dos
elementos simbólicos da cultura regional e a valorização de estratégias de comunicação
regionalizadas (incisos IV, VI e X). 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não
confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
472. Processo: 1.29.011.000065/2014-66 Voto: 6969/2018 Origem: PRM
URUGUAIANA-RS Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. FISCALIZAÇÃO DOS
ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA (UNIPAMPA).
DESCASO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. IRREGULARIDADE SANADA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar eventuais irregularidades ocorridas na
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), consistentes na ausência de restaurante
universitário; na aquisição de equipamentos que após longo período permaneciam armazenados
em processo de deterioração; na interdição dos banheiros adaptados a portadores de necessidades
especiais por período prolongado; na inoperância dos elevadores instalados no Prédio 700; na
inexistência de plano de combate e prevenção a incêndios e; reformas não concluídas. 2.
Arquivamento promovido sob o fundamento de que foram sanadas as pendências ou
irregularidades indicadas no presente procedimento administrativo, esgotando-se o seu objeto.
Em síntese, destacou-se que: a) Em relação ao restaurante e à cantina, o Procurador Oficiante
entendeu que não deve o Ministério Público imiscuir-se na definição de políticas públicas pelos
entes da Administração, elegendo esta ou aquela prioridade de investimento dos recursos
orçamentários. Consignou o membro que, realizada a análise do Termo de Emissão de
Autorização Administrativa a Título Precário para uso de área pública com o objetivo de fornecer
alimentação e serviços de lanchonete no Campus Uruguaiana não foi observada qualquer
irregularidade; b) Quanto à inexistência de plano de combate e prevenção contra incêndios,
enfatizou que este tema é objeto do Procedimento nº 1.29.011.000158/2013-18; c) No que tange
ao calor excessivo nas salas de aula, o Procurador Oficiante destacou mais uma vez não competir
ao MPF intervir nas políticas públicas da Universidade, ressaltando que a instituição informou
que a oferta de disciplina nos meses de janeiro e fevereiro não faz parte do calendário da
instituição, tendo ocorrido, excepcionalmente, devido às greves do corpo docente e técnico em
2013; d) Quanto à inoperância dos elevadores instalados, frisou-se que o inquérito civil nº
1.29.011.000060/2012-71, cuida pontualmente dessa questão; e) Por fim, quanto às demais
anotações, consignou-se que foram feitas as devidas correções e tomadas as providências
necessárias por parte da Administração da Universidade (fls. 103/116), no sentido de regularizar
as pendências descritas na representação. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando
sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
473. Processo: 1.30.001.001230/2013-14 Voto: 6408/2018 Origem: PRR/2ª REGIÃO -
RIO DE JANEIRO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. EDUCAÇÃO. PROGRAMA
MAIS EDUCAÇÃO. CONSELHO ESCOLA COMUNIDADE - 10ª COORDENAÇÃO
REGIONAL DE EDUCAÇÃO. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidades relacionadas a supostos desvios de verbas destinadas ao Programa Mais Educação
e ao não atendimento da função social pelo Conselho Escola Comunidade, uma vez que não
estaria proporcionando a participação da comunidade na gestão escolar. 2. O Procurador oficiante
promoveu o arquivamento sob o fundamento de que, foi expedido ofício à Secretaria Municipal
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de Educação do Rio de Janeiro para esclarecimentos, e determinado o desentranhamento dos
documentos, que cuidam das prestações de contas de trinta e uma Unidades Executoras distintas,
vinculadas às respectivas escolas da rede Pública Municipal de ensino. Neste sentido, as escolas
estão sendo investigadas individualmente. 3. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos
próprios fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
474. Processo: 1.30.001.001299/2014-29 Voto: 4457/2017 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. TRANSPARÊNCIA. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. FUNDIÇÃO DE
ARTE E PROGRESSO. 1. Procedimento preparatório instaurado no ano de 2015 para apurar
possível negativa da ONG Fundição de Arte e Progresso em disponibilizar documentos referentes
à atual situação financeira da instituição. O representante afirma que, mesmo na condição de
sócio da Fundição, ao solicitar informações a respeito de dívida contraída junto ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de 35 milhões de reais,
não obteve a documentação pretendida sob o argumento de que todos os tipos de relatórios,
balanços, balancetes e contas são privativos do Conselho Fiscal da ONG. 2. Em diligências, a
Fundição de Arte e Progresso confirmou que, de fato, possuía um débito com o BNDES, tendo
sido, inclusive, determinada a penhora de valores de bilheteria a fim de saldá-la. Contudo,
informou que a situação era de conhecimento da Secretaria de Cultura do Estado e que o
reclamante, embora sócio, não possuía cargo diretivo no Conselho Fiscal, não lhe sendo
permitido, portanto, acesso a documentos fora do âmbito da Assembleia Geral. Por fim, concluiu
a ONG que, a fim de conseguir a documentação, o representante havia invadido os computadores
da entidade e assediado funcionários. 3. Promovido o arquivamento sob o fundamento de que não
subsistem as irregularidades apontadas na representação, "(...) tendo em vista que os
esclarecimentos e os documentos anexados pela Fundição de Arte e Progresso, resta evidenciado
que o representante, sr. F. não era diretor ou interessado com direito a ter acesso a documentação
requerida, pelo que a negativa da entidade foi legítima. Não se observam quaisquer
irregularidades no que tange a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011). 3. Notificado o
representante, não houve recurso. 4. Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
475. Processo: 1.30.001.003124/2016-18 Voto: 7090/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. PROVIMENTO DE CARGOS. INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ).
DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO QUE VERSA SOBRE A ATUAÇÃO DA
COMISSÃO PERMANENTE DE PESSOAL DOCENTE (CPPD). IRREGULARIDADES NÃO
CONFIRMADAS. 1. Inquérito civil instaurado para apurar o descumprimento da legislação que
versa sobre a atuação da CPPD no IFRJ. O Representante questiona: a) o modo de contratação
dos docentes; b) a ausência de condições mínimas para o funcionamento do CPPD; c) a ausência
de regulamentos acerca dos afastamentos de servidores, progressão e promoção funcional, bem
como acerca da alteração de regime de trabalho; e d) falta de comissão própria para a avaliação
do estágio probatório. 2. O Procurador da República arquivou o feito, por entender que houve o
efetivo cumprimento da legislação que versa sobre a atuação da CPPD. Afirmou que o reitor do
IFRJ esclareceu que: a) a Portaria Ministerial nº 246/2016, ao dispor sobre a criação de modelo
de dimensionamento de cargos efetivos, de direção e funções gratificadas e comissionadas, no
âmbito dos Institutos Federais, conferiu ao IFRJ o prazo de 1 (um) ano para adequação ao referido
modelo; b) a Reitoria disponibilizou condições mínimas de infraestrutura e de pessoal para a
realização de reuniões periódicas da CPPD; c) foram instituídos grupos de trabalho para
elaboração de proposta de regulamento para a qualificação e a capacitação de servidores, bem
como para formulação de regras para promoção e progressão dos servidores docentes; e d) foi
instituída a Comissão de Avaliação de Desempenho (CAD) para realizar os procedimentos de
homologação do estágio probatório. Juntou-se, ainda, normativa que instrumentaliza as
concessões de afastamento, progressão e promoção funcional a ser aprovada pelo Conselho
Superior do IFRJ. 3. É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a
irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
476. Processo: 1.30.001.004295/2013-11 Voto: 7165/2018 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli
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Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR.
HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ (HFA). ERRO MÉDICO. IRREGULARIDADE NÃO
CONFIRMADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar se houve erro médico que culminou
com o óbito de determinada paciente no HFA. 2. A Procuradora da República arquivou o feito,
por entender inexistirem "elementos de prova indicativos da inadequação do tratamento
dispensado à paciente, da negativa injustificada de oportuna transferência da paciente ou, ainda,
da presença de dolo determinante do resultado, pois não se verifica que os agentes quiseram ou
assumiram conscientemente o risco de levar a paciente à óbito"." 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
477. Processo: 1.30.012.000644/2010-54 Voto: 4763/2017 Origem: PR - RJ Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. INTERPOSIÇÃO DE
RECURSO. FUNDAÇÃO ALEXANDRE GUSMAO (FUNAG). INSTITUTO QUATRIX DE
TECNOLOGIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL. FATOS DE 2010. 1. Inquérito civil
instaurado em razão de possíveis irregularidades ocorridas em concurso público promovido pela
Fundação Alexandre Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e
organizado pelo Instituto Quatrix de Tecnologia e Responsabilidade Social. O representante
afirma que houve cerceamento ao direito de recurso administrativo e insurge-se contra o fato de
que o edital o certame, no item 11.16, não permite vista de prova, pedidos de revisão de recursos,
recurso de recurso e recurso de gabarito oficial definitivo. Outrossim, questiona o fato de o
candidato não poder sair com o caderno de provas antes do seu fim e não poder anotar gabarito
etc. 2. Promovido o arquivamento ao fundamento de que "(...) foi tecida genericamente, sem
quaisquer indicativos de comprovação dos fatos alegados, ainda que de forma indiciária, o que
não lhe confere verossimilhança, sendo adequadamente refutada pela FUNAG. (...)". 3.
Notificado o representante, não houve apresentação de recurso. 4. É cabível a homologação do
arquivamento quando não houver irregularidade capaz de justificar o prosseguimento do feito.
PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
478. Processo: 1.30.017.000027/2012-71 Voto: 6950/2018 Origem: PRM
SJMERITI/N.IGUA/D.CAX Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. DANO AO PATRIMÔNIO
PÚBLICO. ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1.
Inquérito Civil instaurado para fins de acompanhamento das providências adotadas, após incêndio
ocorrido em galpão localizado em Belford Roxo-RJ, arrendado pela Receita Federal e das medidas
tomadas para recuperação de eventuais danos. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) Conforme consta às fls. 201-203, o Inquérito Policial instaurado para apurar
suposta ocorrência do crime previsto no art. 250 do Código Penal, foi arquivado, uma vez que,
mesmo após a realização de perícias, não se constatou que a causa incendiária tenha sido de
natureza criminosa; b) Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil encaminhou documento
emitido pela Transporte Marítimos e Multimodais São Geraldo Ltda, empresa administradora do
Porto Seco de Mesquita, às fls. 232/234,em que informa a conclusão da totalidade das obras
necessárias ao seu pleno funcionamento; c) Verifica-se que todas as medidas cabíveis foram
cumpridas, de modo que, o presente procedimento teve seus objetivos cumpridos. 3. É cabível a
homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
479. Processo: 1.33.003.000219/2014-96 Voto: 6772/2018 Origem: PRM CRICIUMA-
SC Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL. DISPONÍVEL. EXECUÇÃO
DE SENTENÇA DE ACP. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. DIREITO
INDIVIDUAL DISPONÍVEL.. 1. Inquérito Civil instaurado em decorrência de sentença
proferida na ACP nº 0000022-79.2010.404.7204, que condenou as empresas mineradoras à
indenização dos superficiários em razão dos danos morais e materiais causados pela exploração
da mina no subsolo de suas propriedades, em que os autores da representação requerem que o
MPF promova a execução da referida decisão. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes
fundamentos: a) Carece legitimidade ao MPF para promover o cumprimento de sentença no que
concerne a direitos individuais homogêneos; b) O Ministério Público não tem esse compromisso
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com a vontade de nenhum cidadão e nem pode ter, porque deve agir, segundo a ordem
constitucional, com independência funcional e a independência funcional é absolutamente
incompatível com a ideia de mandato e de defesa de vontades ou interesses individuais; c) Cabe
somente aos cidadãos ir a juízo, através de seus advogados, requererem a tutela de seus interesses
e direitos patrimoniais dentro da medida do que entendem justo perante o Poder Judiciário; d) No
presente caso, matéria indenizatória, qualquer liquidação ou execução de direitos individuais
decorrentes de ação civil pública, cabe aos lesados em juízo comprovarem: a sua qualidade de
vítima, os danos sofridos e os valores das indenizações. Etapas essas, que por serem direitos
individuais disponíveis e patrimoniais, é a vontade individual que pauta o requerimento perante
o Poder Judiciário; e) O Ministério Público não pode ingressar em juízo para a satisfação direta
de interesses de cunho meramente patrimonial de indivíduos, agindo como se fosse seu advogado,
tendo em vista que a liquidação e a execução não têm a natureza coletiva da ação cognitiva, sendo
meras demandas de satisfação de interesses patrimoniais disponíveis e divisíveis; f) Os próprios
representantes compareceram à Procuradoria, para informar que ajuizaram ação de indenização
contra a Caixa Econômica Federal, através de Reconvenção protocolada nos autos nº 5005756-
47.2015.4.04.7204, a fim de obter a reparação dos danos causados na propriedade. 3. Ausência
de violação a interesses sociais e individuais indisponíveis que legitime a atuação do MPF, nos
termos da Constituição Federal, tendo em vista que o objeto do presente procedimento refere-se
a direito individual disponível, cuja defesa - administrativa ou judicialmente - incumbe, portanto,
ao próprio titular. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
480. Processo: 1.33.005.000290/2014-59 Voto: 7055/2018 Origem: PRM
JOINVILLE-SC Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. JORNADA DE TRABALHO. MUNICÍPIO DE
JOINVILLE/SC. ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA.. RECOMENDAÇÃO ACATADA . 1.
Procedimento Preparatório instaurado, com vistas à expedição de Recomendação ao Município
de Joinville, objetivando a instalação de instrumentos que permitam o controle social do horário
de atendimento dos serviços de atendimento médico e odontológico do Sistema Único de Saúde-
SUS. 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Foi firmado Termo de
Ajustamento de Conduta em 14.7.2016, relacionado à Recomendação nº 4/2014, que trata da
implementação e regulação do sistema de controle de frequência dos servidores públicos
municipais da área de saúde; b) A Secretaria Municipal de Joinville/SC informou, por meio do
memorando SEI nº 0992853/2017-SES.UAP.APJ, que todos os servidores de carreira estão
submetidos ao registro de ponto biométrico, assim como que o Hospital São José adota o controle
biométrico para todos os servidores desde 2013, incluindo médicos residentes; c) O controle
mensal das escalas é de responsabilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas ou setor equivalente;
d) No que concerne a publicação das escalas dos médicos e odontólogos que atuam em cada
unidade, restou pactuado que será providenciada, mensalmente, a publicação daquelas em mural
fixado em local vísivel e de fácil acesso em todas as Unidades/Posto de Saúde, bem como no site
da Prefeitura Municipal, especificando as especialidades e horário de entrada e saída individual
de cada médico e odontólogo; e) Foi pactuado que o Município procederá mensalmente o
desconto, na folha de pagamento do profissional, do valor correspondente às horas não registradas
sem justificação legal, as quais serão consideradas como não trabalhadas, além de instaurar o
procedimento cabível para apurar a falta funcional do servidor; f) A implementação do sistema
de controle de frequência dos servidores públicos municipais da área da saúde, conforme
estipulado no TAC, promoverá a transparência das informações aos serviços públicos de saúde,
sendo um instrumento de controle social para toda a sociedade; g) Não se vislumbram outras
medidas a serem tomadas no âmbito do presente procedimento. 3. É cabível a homologação do
arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas
recomendadas.PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
481. Processo: 1.34.003.000079/2016-81 Voto: 6335/2018 Origem: PRM
BAURU/AVARE/BOTUCA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA 5A.CAM. SAÚDE. BANCO DE
PREÇOS EM SAÚDE. MUNICÍPIO DE BOREBI / SP. TRANSPARÊNCIA NO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE - SUS. RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA E ACATADA. 1. Procedimento
Preparatório instaurado a partir de ofício circular oriundo da 5ª CCR, que encaminhou minuta de
recomendação elaborada pelo Grupo de Trabalho da 5ª CCR, acerca da atuação que envolve a
transparência no SUS, para a regularização da alimentação do Banco de Preços em Saúde (BPS).
2. Recomendação expedida com essa finalidade ao município de Borebi/SP, que restou
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integralmente acatada. 3. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob os seguintes
fundamentos: a) de acordo com as informações prestadas pela Prefeitura de Borebi, foi realizado
o cadastramento e a inserção no sítio eletrônico do Banco de Preços em Saúde, tendo encaminhado
relatórios; e b) foi devidamente certificado nos autos a confirmação e inserção de dados. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
482. Processo: 1.34.004.001252/2014-96 Voto: 6835/2018 Origem: PRM
CAMPINAS-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. MOBILIDADE URBANA. PLANO DE
MOBILIDADE URBANA. MUNICÍPIO DE VALINHOS /SP. IMPACTOS NA ORDENAÇÃO
URBANA. 1. Inquérito Civil instaurado para analisar os impactos na ordenação urbana do
município de Valinhos /SP, decorrentes da eventual concretização do contrato de promessa de
permuta firmado entre o Exército Brasileiro e a Fundação Habitacional do Exército, referente à
possível ocupação urbana da área da Fazenda Remonta, sob domínio do Exército. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) em relação à inconveniência
ambiental que inviabiliza completamente o negócio jurídico e à ausência de avaliação idônea,
esses pontos já estão judicializados na 8ª Vara da Subseção Judiciaria de Campinas; b) em relação
à lei que autoriza a alienação de imóveis diretamente pelo Comando do Exército foi representado
à PGR para propositura de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO NO ÂMBITO DA 1ª CCR,
COM REMESSA DOS AUTOS À 4ª CCR PARA ANÁLISE DA MATÉRIA DE SUA
ATRIBUIÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação da
promoção de arquivamento no âmbito da 1ª CCR, com remessa dos autos à 4ª CCR para análise
da matéria de sua atribuição.
483. Processo: 1.34.008.000585/2016-20 Voto: 7140/2018 Origem: PR - SÃO PAULO Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. NORMAS TÉCNICAS DA ABNT. AUSÊNCIA DE GRATUIDADE.
IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. QUESTÃO OBJETO DE OUTROS
PROCEDIMENTOS. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar eventual irregularidade na não
gratuidade das Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (NBRs)
citadas nas Normas Regulamentadoras elaboradas pelo Ministério Público do Trabalho e
Emprego. 2. Arquivamento promovido pelos seguintes fundamentos: a) A questão acerca da
gratuidade das normas elaboradas pela ABNT já foi objeto de outros procedimentos em trâmite
no Ministério Público Federal, bem como na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público
do Paraná (Processo nº 2005.70.00.022807-2); b) No Inquérito Civil nº 1.34.001.002998/2003-
94, instaurado com vistas a acompanhar a revisão da Norma Técnica NBR-9050, que trata da
acessibilidade de pessoas com deficiência, houve manifestação do Ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, o qual também é o Presidente do Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO sobre a cobrança para o acesso
às normas técnicas, tendo a Diretoria de Avaliação da Conformidade DCConf/Inmetro asseverado
que "o Conmetro tem ciência da cobrança efetuada pela ABNT para disponibilizar acesso às suas
Normas Técnicas e entende que esta cobrança é legal", inclusive, o referido órgão ressaltou que
esta é uma prática vigente em nível internacional e que cerca de 156 Organismos Nacionais de
Normalização - ONN comercializam suas normas; c) O Procurador Oficiante enfatizou que o
mencionado órgão pontuou, ainda, a existência de gastos para elaboração de normas por parte
dos Organismos de Normalização e que a principal fonte de receitas é a venda de tais normas,
mas frisou que estão disponíveis, de forma gratuita, algumas normas, como as de acessibilidade,
por meio de sites oficiais, oferecendo também acesso gratuito para visualização de todas as suas
normas em Postos de Atendimento de algumas capitais, além de acessos subsidiados por meio de
convênios celebrados com entidades como CREA, SEBRAE, INMETRO, SENAI e Ministério
do Turismo; d) O Procurador Oficiante destacou, ainda, a existência do Inquérito Civil nº
1.34.001.004781/2006-61, que tratava do tema da cobrança dos valores para aquisição das
normas técnicas da ABNT referentes a consumo, que foi arquivado em razão da existência da
supracitada ACP do Paraná; e) A Ação Civil Pública do Paraná foi julgada improcedente, tendo
sido objeto de apelação pelo Ministério Público Federal, contudo, o Egrégio Tribunal Regional
Federal da 4ª Região manteve a sentença, decidindo que as normas produzidas pela ABNT não
possuem a natureza de regulamento, não sendo consideradas lei em sentido material. O Egrégio
Tribunal não constatou óbice à cobrança pela associação sobre o acesso a tais normas; f) Não
obstante a validade e razoabilidade das alegações feitas pelo representante, não se verificam
providências a serem tomadas, uma vez que a publicidade e a gratuidade das normas técnicas
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 183
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
emitidas pela ABNT já foram objetos de ação civil pública. 3. Acolhimento pelos próprios
fundamentos. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
484. Processo: 1.34.010.000384/2015-01 Voto: 6645/2018 Origem: PRM RIBEIRAO
PRETO-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP). MAGISTÉRIO.
REQUISITO PARA O CARGO. CURSO SUPERIOR. NECESSIDADE DE EXIGÊNCIA DE
LICENCIATURA. IRREGULARIDADE NÃO CONFIRMADA. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para verificar item constante do Edital de Concurso nº 233/2015, expedido pelo IFSP
(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) e publicado no DOU de
23/04/2015, relativo à exigência para provimento do cargo de professor na área de Educação II
(Libras), campus Sertãozinho/SP, de Licenciatura Plena em Pedagogia, com certificado de
Proficiência em Libras obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação
(MEC). 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) A Nota Técnica nº
85/2015/MEC/SECADI/DPEE emitida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e assinada pelo Diretor de Políticas de
Educação Especial, na mesma linha do que esclarecem o CONADE e o SETEC (MEC),
estabelece que: "De acordo com o Decreto nº 5626/2005, a formação de docentes para o ensino
de Libras deve ser realizada por meio de licenciatura obtida em curso Letras Libras ou em Curso
de Pedagogia na Perspectiva Bilíngue. Consigna, ainda, que pode, também, atuar como docente
de Libras, o profissional que obteve certificação de proficiência em Libras, emitida no âmbito do
Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de
Sinais - Prolibras"; b) A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação estatui que a regularidade do requisito "proficiência em libras" deve associar-se ao
âmbito de atuação do profissional em questão, uma vez que as competências exigidas para o
ensino e aprendizagem da língua brasileira de sinais -Libras são diferentes das competências
exigidas para a tradução e interpretação de uma língua para outra; c) A DPEE entende que o
Edital nº 233, de 17 de abril de 2015, do IFSP abriu vaga para professor bilíngue (licenciatura em
Pedagogia com proficiência em Libras), ou seja, de professor que possa ministrar as aulas da área
da Educação em língua Portuguesa e, alternadamente, em Libras. Nesse caso, a Certificação de
Proficiência deve ser para o uso e ensino de Libras"; d) A Reitoria do IFSP corroborou a
informação, destacando que: O profissional solicitado, cuja exigência é de Licenciatura plena em
Pedagogia, com certificado de Proficiência em Libras, obtido pelo Ministério da Educação
(MEC), ministrará aulas na área das licenciaturas, que, na atual grade o curso de libras, é
obrigatório. Em resumo, enfatizou que a vaga ofertada pelo concurso é para professor, que atuará
nas licenciaturas, ministrando aulas de Pedagogia e Libras. Ressaltou que a exigência de
proficiência em Libras é para cumprir o art. 7º, do Decreto nº 5626/2005 e, nesse caso, pode ser
tanto professor como instrutor, de acordo com o artigo citado; e) Considerando os
esclarecimentos prestados pelo IFSP, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do
Ministério da Educação, bem como pelo CONADE, conclui-se que a exigência de certificado de
proficiência em libras obtido por meio de exame promovido pelo MEC ajusta-se à legislação
pertinente em vigor (Decreto nº 5626/2005 - art. 7º c/c art. 8º, §2º), não subsistindo razão para
impugnação deste item do edital de concurso nº 233, do IFSP; Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
485. Processo: 1.34.010.000791/2015-18 Voto: 2511/2018 Origem: PRM RIBEIRAO
PRETO-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. CALENDÁRIO ACADÊMICO.
UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP). 1. Inquérito civil instaurado para apurar possíveis
irregularidades no calendário acadêmico oferecido a alunos do curso de Direito da Universidade
Paulista (UNIP), estudantes do 4º semestre, do período noturno. Outrossim, a representação traz
alegações sobre as condições estruturais da universidade - não funcionamento do ar
condicionado, falta de limpeza dos banheiros e má qualidade da água. 2. Após diligências junto
à UNIP e ao MEC, foi promovido o arquivamento sob o fundamento de que, da análise dos
documentos juntados aos autos, a UNIP vem cumprindo a carga horária mínima estabelecida na
legislação. O membro oficiante destacou que: "(...) Importa observar, a princípio, que em que
pese as alegações acerca da estrutura do prédio da universidade (ar-condicionado, banheiros e
qualidade da água), a atuação do parquet federal, nestes autos, restringiu-se apenas àquilo que é
da atribuição do Ministério Público, ou seja, à análise acerca do descumprimento do estipulado
no artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, da Câmara de Educação Superior
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do Conselho Nacional de Educação (...) A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação
Superior do Ministério da Educação informou que (i) de acordo com o art. 1º da Resolução n.
02/2007, 'os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do
curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário; (ii) de acordo com o art. 207 da CF
c/c a Lei de Diretrizes e Bases da Educação as Instituições de Ensino Superior para elaborar e
executar sua proposta pedagógica, bem como fixar os currículos dos seus cursos; (iii) não há
legislação acerca de cursos modulares, ressaltando a autonomia das Instituições de Ensino
Superior. Por fim, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério
da Educação concluiu não haver óbices na atuação da Universidade Paulista, no que se refere à
oferta do curso de Direito em Ribeirão Preto/SP (fls. 162-170). (...)". 3. Notificada a
representante, não houve recurso. 4. É cabível a homologação do arquivamento quando não
houver irregularidade capaz de justificar o prosseguimento do feito. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
486. Processo: 1.34.017.000177/2014-05 Voto: 7012/2018 Origem: PRM
ARARAQUARA-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO. FUNDO DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB). MUNICIPIO DE BORBOREMA-SP.
ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA.. IRREGULARIDADES SANADAS. 1. Inquérito Civil
instaurado para apurar irregularidades apontadas no Relatório de Fiscalização nº 39055,
resultante da auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União no período de 10 a
14/03/2014 no tocante à aplicação de recursos federais pelo Município de Borborema/SP na área
de educação, mais especificamente na não atuação do Conselho FUNDEB no acompanhamento
da execução do PNATE, na atuação deficiente do Conselho de Alimentação Escolar no
acompanhamento do PNAE e falhas na elaboração do cardápio escolar. 2. Arquivamento
promovido sob o fundamento de que, de acordo com as informações coligidas aos autos, verifica-
se que as irregularidades constatadas pela CGU foram sanadas em sua totalidade. Em resumo, o
Procurador oficiante destacou que: a) Das irregularidades constatadas pelo Relatório da CGU, a
partir da documentação carreada aos autos e pela inspeção realizada, apenas a inadequação do
cardápio ainda persistia; b) Na inspeção realizada verificou-se que os alimentos estão bem-
acondicionados em local com boa higienização, fls. 87-96; c) Foram fornecidos cardápios com
as devidas informações nutricionais, fls. 99-126; d) Através das diversas atas de reunião
fornecidas, observa-se que o CAE está comprovadamente atuando, realizando, inclusive, visitas
nas unidades educacionais e entrevistas a alunos; e) Em atendimento à recomendação ministerial,
a Prefeitura de Borborema readequou o lanche noturno para atender os valores nutricionais
previstos no Anexo III da Resolução FNDE nº 26, de 17/06/2013, sanando a irregularidade
faltante, conforme se observa às fls. 176-178. 3. É cabível a homologação do arquivamento
quando sanada a irregularidade. PELA HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
487. Processo: 1.34.022.000059/2014-10 Voto: 6846/2018 Origem: PRM JAU-SP Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE.
ATUAÇÃO FISCALIZATÓRIA. RECOMENDAÇÃO ACATADA. 1. Inquérito Civil
instaurado visando dar cumprimento ao Ofício-Circular nº 5/2014/PGR/5ªCCR/MPF, que
encaminhou minuta de recomendação elaborada pelo Grupo de Trabalho Operacional da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, acerca da atuação que envolve a transparência no Sistema
Único de Saúde: regularização da alimentação do Banco de Preços em Saúde. Na recomendação
ministerial prescrevia-se: a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde no
Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo-se
atualizados em periodicidade mínima bimensal; a consulta ao Banco de Preços em Saúde para
orientar processos de aquisição de insumos em saúde, verificando se os preços praticados nas
licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido
registro; e, a representação à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED,
sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos pelos
fornecedores; 2. Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Constata-se nos
autos que os Municípios informaram o acatamento das recomendações expedidas, bem como a
comprovação documental da inserção de dados no Sistema de Banco de Preços em Saúde
referentes às aquisições de insumos de saúde; b) Através da análise dos documentos juntados às
fls. 586/618, observa-se o cumprimento pelo Município de Itaju; c) Verifica-se que o Tribunal de
Contas já adotou providências, no que se refere a pesquisa de preços dos insumos, que, de acordo
com o Expediente TC 33140/026/14 de fls. 616, também passaram a ser efetuadas pelo Setor de
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Compras da Administração Municipal, a partir do 2º semestre de 2016, tendo o mencionado
Tribunal de Contas afirmado ter realizado um comparativo, por amostragem, entre os preços
constantes em atas de registro de preços de 2015 com aqueles constantes no banco de dados,
concluindo pela conformidade dos valores dos insumos licitados pela Prefeitura de Itaju. 3.
Acolhimento da promoção de arquivamento pelos próprios fundamentos. PELA
HOMOLOGAÇÃO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do
arquivamento.
488. Processo: 1.36.001.000079/2014-64 Voto: 6591/2018 Origem: PRR/1ª REGIÃO -
BRASÍLIA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. TRATAMENTO
MÉDICO-HOSPITALAR. MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA/TO. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar supostas irregularidades no serviço de radiologia no Município de
Araguaína/TO, apontados durante a 170ª reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde. 2.
Arquivamento promovido sob os seguintes fundamentos: a) Não se constatou nos autos a prática
de ato ilícito, mas mera irregularidade na prestação de serviço de radioterapia, solucionado ainda
em 2013; b) Quanto ao acompanhamento da regularidade na prestação do serviço de radioterapia
no Município de Araguaína, foi determinado que, após a homologação do arquivamento, fossem
os documentos constantes no presente procedimento aproveitados para a instauração de
Procedimento Administrativo de Acompanhamento, nos termos da Diretriz nº 12, do Provimento
nº 1/2015, da Corregedoria do Ministério Público Federal. 3. O presente procedimento constitui-
se em hipótese de retorno dos autos, depois de, por meio do Voto 1299/2017, ter sido proferida
decisão pela não homologação da promoção de arquivamento de fls. 58/59, por ausência nos
autos de qualquer informação sobre a resposta da Secretaria Estadual de Saúde sobre quais locais
estão sendo realizados os serviços de radioterapia na municipalidade de Araguaína, quantos
aparelhos estão em funcionamento com sua localização e estado de conservação, se existe
convênio/contratação de terceirizados, assim como o nome dos administradores e dos
responsáveis pela execução deste serviço. Na ocasião em que o voto foi proferido, ressaltou-se
que o fato de não existir denúncia a respeito do serviço de radioterapia não retiraria a
primordialidade de haver fiscalizações e vistorias nas unidades de saúde do local. Contudo, os
autos retornaram a esta Câmara de Coordenação com nova promoção de arquivamento, sem que
fosse cumprida a referida diligência. Argumentou o Procurador Oficiante que, no caso em
comento, não se vislumbra a necessidade de instauração de investigação cível ou criminal, eis
que não verificada a ocorrência de ato ilícito específico, salientando que apesar desta Câmara de
Revisão não ter homologado o arquivamento do presente inquérito civil, não discordou do
fundamento de que inexistiria qualquer ilícito ou pessoa a ser investigada. Considerando que o
argumento que levou a 1ª CCR a restituir os autos foi a importância de continuarem sendo
realizadas vistorias e fiscalizações nas unidades de saúde daquele local, destacou o referido
membro que, mostra-se cabível a hipótese a aplicação da Diretriz nº 12, do Provimento nº 1/2015,
da Corregedoria do Ministério Público Federal, razão pela qual, após a homologação do presente
inquérito, determinou que os documentos constantes nos autos sejam aproveitados para a
instauração de um Procedimento Administrativo de Acompanhamento para a continuidade do
acompanhamento da regularidade na prestação do serviço de radioterapia no Município de
Araguaína, atendendo, dessa forma, ao posicionamento da Câmara quanto a necessidade de haver
vistorias e fiscalizações. ACOLHIMENTO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO PELOS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. PELA HOMOLOGAÇÃO, COM A RESSALVA DE QUE
SEJA INSTAURADO PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO, NOS TERMOS DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação, com a
ressalva de que seja instaurado procedimento de acompanhamento, nos termos da promoção de
arquivamento.
489. Processo: 1.14.007.000278/2015-61 Voto: 7004/2018 Origem: PRM VIT.
CONQUISTA- BA Relatora: Maria Soares Camelo Cordioli Ementa: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. EDUCAÇÃO.
CURRÍCULO ESCOLAR. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA (IFBA). PROJETO DE EXTENSÃO CAPOEIRA. SUPERVISÃO POR
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. ATIVIDADE QUE ENGLOBA A CULTURA
AFRO. REMESSA DOS AUTOS À PFDC. 1. Procedimento preparatório instaurado para apurar
se o IFBA pode exigir que as aulas de capoeira ministradas no âmbito do Projeto de Extensão
Capoeira Integração sejam supervisionadas por professores de Educação Física. 2. O Procurador
da República arquivou o feito, por entender que o IFBA agiu corretamente, ao recusar o projeto
originalmente apresentado, com base no artigo 3ª da Lei 9696/98. Tal dispositivo estabelece que
"compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar,
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dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos (...), todos
nas áreas de atividades físicas e do desporto". 3. Inconformado, o Representante interpôs recurso,
fundamentado na Seção IV do o Estatuto de Igualdade Racial. Alegou, em síntese, que a capoeira
não é apenas a prática de educação física. Envolve, também, a cultura afro. 4. Mantido o
arquivamento, os autos vieram à 1ª CCR para análise. 5. Ocorre que a matéria em questão não é
atribuição desta Câmara e, sim, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a quem cabe
"a proteção e defesa dos direitos individuais indisponíveis, coletivos e difusos - tais como
dignidade, liberdade, igualdade, saúde, educação, assistência social, acessibilidade, acesso à
justiça, direito à informação e livre expressão, reforma agrária, moradia adequada, não
discriminação, alimentação adequada, dentre outros". 6. PELA REMESSA DOS AUTOS À
PFDC. Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela outras deliberações
no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos dos
Cidadãos.
II– DECISÃO AD REFERENDUM
001. Processo: 1.23.000.001781/2017-56 Decisão: 1083/2018 Origem: PR/PA Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. ATIVIDADE PRIVADA.
PETROBRAS TRANSPORTE S.A (TRANSPETRO). CONTRATAÇÃO DE
TEMPORÁRIOS. PRETERIÇÃO DE APROVADOS EM CONCURSO PÚBLICO.
AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. ATRIBUIÇÃO DO MPE. 1. Eventual
irregularidade consistente na conduta da TRANSPETRO, que supostamente contratou
trabalhadores temporários para ocupar vagas dos candidatos aprovados em processo
seletivo público, cujo resultado final foi homologado e publicado no Diário Público da
União no dia 04/04/2017. 2. Inexistência de interesse federal a justificar a atuação do
Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).3. Aplicação do
Enunciado nº 13, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "A
apuração de fatos relacionados a sociedades de economia mista não é da atribuição do
Ministério Público Federal, salvo se for demonstrado interesse direto da União no caso
concreto."HOMOLOGADO (Art. 8º, inc. XIII, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio.
002. Processo: 1.10.000.000619/2017-79 Decisão: 1038/2018 Origem: PA/AC Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. SISTEMA
PRISIONAL. INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO
ESTADO DO ACRE (IAPEN). APLICAÇÃO DE VALORES AO
APRIMORAMENTO DA INFRAESTRUTURA E DO SISTEMA PENAL.
ATRIBUIÇÃO DA 7ª CCR. 1. Trata-se de implemento das medidas decorrentes da
decisão judicial do Processo nº 0000458-70.2017.5.14.0401, oriundo do Ministério
Público do Trabalho da 14ª Região, em particular, no que concerne à aplicação de
recursos da União ao aprimoramento da infraestrutura e do sistema penal no Estado do
Acre. 2. Nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007, estão sujeitos ao
controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da
Constituição Federal, da legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos
policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as polícias
legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, a qual seja atribuída
parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança pública e persecução
criminal. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª CCR, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao
controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da
Resolução CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA
À 7ª CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO
NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no
âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e Revisão.
003. Processo: 1.11.001.000055/2018-16 Decisão: 1098/2018 Origem: PRM/Arapiraca Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini
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Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE ALAGOAS (COREN/AL).
CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PÚBLICO. PRÁTICA DE NEPOTISMO.
ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Eventual irregularidade consistente na contratação,
pelo COREN/AL, de agente administrativo sem concurso público; bem como na
prática de nepotismo na assessoria jurídica, tendo em vista que o atual advogado é
irmão de um dos Conselheiros, e também por sua contratação irregular, já que não
houve publicação de qualquer ato de nomeação, mesmo tratando-se de autarquia
federal. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes
praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados
por particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra
a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
004. Processo: 1.13.000.002305/2009-99 Decisão: 982/2017 Origem: PR/AM Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA . SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA
FRANCA DE MANAUS (SUFRAMA). ASSÉDIO MORAL. ATRIBUIÇÃO DA 5ª
CCR. 1. Recusa de disponibilização de documentos solicitados por auditoria e possível
assédio moral. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª
Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos
feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos
crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes
praticados por particular contra a administração em geral; crimes praticados por
particular contra a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de
prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da
Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 5ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
005. Processo: 1.15.000.003212/2017-17 Decisão: 863/2018 Origem: PR/CE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
SISTEMAS DE COTAS. TRIBUNAL DO TRABALHO DA 7º REGIÃO.
AFERIÇÃO DA VERACIDADE DA AUTODECLARAÇÃO. CANDIDATOS
NEGROS. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Eventual irregularidade existente no
procedimento de aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos
negros no Concurso Público para provimento de vagas e formação de cadastro de
reserva para os cargos de Analista e Técnico Judiciário do Tribunal Regional do
Trabalho da 7ª Região, Editais nºs 1 e 5/2017. 2. A defesa dos direitos constitucionais
dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores
dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da
Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC
(art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME
DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão.
006. Processo: 1.16.000.000592/2018-81 Decisão: 1099/2018
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Origem: PR/DF Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO. PRESIDENTE
DA REPÚBLICA. INTERVENÇÃO FEDERAL PARCIAL NO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO. DECRETO Nº 9.288/2018. INCONSTITUCIONALIDADE
FORMAL E MATERIAL. ATRIBUIÇÃO DA PGR. 1. Eventual irregularidade no
Decreto nº 9.288, de 16/02/2018, que estabeleceu intervenção federal parcial no Estado
do Rio de Janeiro, em virtude de padecer de inconstitucionalidade formal (ausência de
consulta prévia ao Conselho da República e ao Conselho de Defesa Nacional,
consoante arts. 90, I, e 91, §1º, inciso II, da Constituição Federal) e material (violação
ao princípio da proporcionalidade ou da proibição do excesso na adoção da medida ao
caso concreto). 2. O Procurador oficiante promoveu o arquivamento, em virtude de já
existir o Procedimento nº 1.00.000.010033/2017-69, em trâmite na Procuradoria-Geral
da República, oriundo de representação do Deputado Federal Hugo Leal Melo da
Silva. Tal parlamentar, na qualidade de Coordenador da Bancada do Estado do Rio de
Janeiro/RJ e, valendo-se do disposto no artigo 34 da Constituição Federal, formulou
pedido interventivo junto ao Supremo Tribunal Federal, visando a garantia da
prestação de serviços públicos na área de saúde e segurança naquele Estado, com base
nos artigos 34, VI e VII e 36, III, da Constituição Federal. 3. Destaca-se que o
Procurador oficiante entende que o procedimento em trâmite na Procuradoria-Geral da
República abrange o objeto da presente NF e encontra-se sob a tutela do procurador
natural (PGR, art. 46, caput da Lei Complementar nº 75/93). 4. PELO NÃO
CONHECIMENTO, com remessa à PGR que detém a legitimidade para adoção das
providências cabíveis.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à PGR que detém a legitimidade para
adoção das providências cabíveis.
007. Processo: 1.16.000.002221/2017-53 Decisão: 1081/2018 Origem: PR/DF Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO
SELETIVO. TRANSPARÊNCIA . IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES (MRE). INOBSERVÂNCIA
PRINCÍPIOS DA IMPESSOALIDADE E PUBLICIDADE. CARREIRA DE
DIPLOMATA. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Eventual irregularidade no âmbito
do MRE por inobservância dos princípios da impessoalidade e publicidade, nos
procedimento de promoção por merecimento, na carreira de Diplomata do Serviço
Exterior. 2. Questão judicializada. Destaca-se a ACP nº 1001681-75.2018.4.01.3400,
ajuizada pela PR-DF, em face da União Federal. 3. Em fevereiro de 2018, houve
decisão que deferiu a tutela de urgência para determinar a suspensão da realização do
processo de promoção por merecimento dos diplomatas até que seja garantida a ampla
publicidade a todos os servidores interessados, sem revisão de natureza sigilosa em
quaisquer das fases em certame e para que sejam definidos critérios objetivos de
avaliação, bem assim, do despacho que prioriza que a intimação e citação sejam
realizadas com a urgência que o caso requer. 4. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª
Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a
perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em
trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou
interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-
19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV,
do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
008. Processo: 1.17.001.000175/2017-19 Decisão: 1401/2018 Origem: PRM/Itapemirim Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. SERVIÇO PÚBLICO
MUNICIPAL. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SEMUS). FUNDO
MUNICIPAL DE SAÚDE. REFORMAS NO PRÉDIO DA POLICLÍNICA.
RECURSOS FINANCEIROS MUNICIPAIS. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO
MPF. REMESSA À PROMOTORIA DE JUSTIÇA CACHOEIRO DE
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ITAPEMIRIM/ES. 1. Supostas irregularidades na reforma e adequação do prédio da
Policlínica Municipal Bolívar de Abreu, localizada em Cachoeiro de Itapemirim/ES,
com recursos financeiros da SEMUS/Fundo Municipal de Saúde. 2. Após diligências,
verificou-se que as verbas utilizadas para a reforma não são de origem federal, e não
há relato de prejuízos a bens, serviços ou interesses diretos da União, ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas. 3. Inexistência de interesse federal a
justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC
75).4. Aplicação do Enunciado nº 2, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que
assim dispõe: "A apuração de supostas irregularidades ou ilegalidades relativas a
serviço público estadual, distrital ou municipal ou aos respectivos agentes públicos no
exercício de suas funções não é da atribuição do Ministério Público Federal e sim do
Ministério Público dos Estados, exceto se houver interesse federal (art. 109, I, CF)
caracterizado pelas peculiaridades da situação concreta (irregularidades diretamente
relacionadas à aplicação de recursos federais, por exemplo)."HOMOLOGADO (Art.
8º, inc. XIII, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio.
009. Processo: 1.18.003.000184/2015-82 Decisão: 497/2018 Origem: PRM/Rio Verde Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.BENS PÚBLICOS. RODOVIA FEDERAL.
EXCESSO DE PESO. TRANSPORTE DE CARGA. CONDUTA NÃO
RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em rodovia
federal. 2. Inexistência de conduta recorrente a justificar a atuação do MPF. 3.
Aplicação do Enunciado nº 17, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim
dispõe: "É cabível a homologação do arquivamento no caso de transporte de carga com
excesso de peso em rodovia federal quando constatada a inexistência de conduta
recorrente que justifique a atuação do Ministério Público Federal na perspectiva da
responsabilização civil."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO
(Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
010. Processo: 1.20.006.000029/2018-21 Decisão: 1100/2018 Origem: PRM/Juína Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. ATUAÇÃO
FISCALIZATÓRIA DE AGÊNCIA REGULADORA. AGÊNCIA NACIONAL DE
ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL). AGÊNCIA NACIONAL DE
TELECOMUNICAÇÕES (ANATEL). MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.
ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Eventual irregularidade consistente na ausência ou má
prestação de serviços de energia elétrica e telefonia no Distrito de Conselvan/MT, por
vários dias. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara
de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos da
Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 3ª CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME
DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio no
âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão.
011. Processo: 1.22.000.000019/2018-71 Decisão: 1103/2018 Origem: PR/MG Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL. DISPONÍVEL.
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). ABUSO POR PERITO
DO JUÍZO. CESSAÇÃO DE AUXÍLIO DOENÇA. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO
DO MPF. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Eventual irregularidade no suposto abuso
atribuído ao perito da Justiça Federal, quando da realização de perícia médica realizada
em 07/12/2017 pela Justiça Federal de Belo Horizonte, na instrução do processo
0030533-27.2017.4.01.3800, da 32ª Vara do Juizado Especial Federal; bem como
irregularidade na cessação administrativa do auxílio doença. 2. A Procuradora
oficiante promoveu o arquivamento ante a comprovação, em tese, de ato de
improbidade administrativa, nos termos do art. 11 da Lei 8.429/1992, o que motivou o
desmembramento do presente procedimento, com remessa de cópia dos autos ao ofício
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competente. Acerca da segunda parte da denúncia, há suposto direito individual, para
cujo patrocínio o Ministério Público não detém legitimidade ativa. 3. Destaca-se que
a ação individual já foi ajuizada no Juizado Especial Federal. HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 300ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 04/12/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
012. Processo: 1.22.000.001992/2017-26 Decisão: 1138/2017 Origem: PR/MG Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DOS INSTRUTORES DE ARMAMENTO E TIRO
CREDENCIADOS PELA POLÍCIA FEDERAL. IRREGULARIDADE.
ATRIBUIÇÃO DA 7ª CCR 1. Suposta irregularidade na fixação de datas no
credenciamento de instrutores de armamento e tiro, em desacordo com o estabelecido
no edital nº 01/2017. 2. Nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007, estão
sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da
Constituição Federal, da legislação em vigor e da presente Resolução, os organismos
policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as polícias
legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, a qual seja atribuída
parcela de poder de polícia, relacionada com a segurança pública e persecução
criminal. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 7ª CCR, órgão
superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis e criminais relativos ao
controle externo da atividade policial e aos estabelecimentos penais, nos termos da
Resolução CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA
À 7ª CCR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 7ª Câmara de Coordenação e Revisão.
013. Processo: 1.22.001.000263/2017-42 Decisão: 1039/2018 Origem: PRM/Juiz de Fora Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA . UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE
FORA (UFJF). FRAUDE EM CONCURSO. AMIZADE COM INTEGRANTES DA
BANCA EXAMINADORA. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Suposta fraude que
estaria sendo engendrada no tocante aos Concursos Públicos de nºs 39 e 40 (atuais 41
e 42) do Edital nº 14/2017 da UFJF, para cargos de Professor Adjunto A do
Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia, em virtude
de relação de amizade e parentesco com integrantes da banca examinadora. 2. Pela
regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por particular
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
014. Processo: 1.22.012.000236/2014-06 Decisão: 381/2018 Origem: PRM/Divinopolis Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SERVIÇO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS (EBCT). SEGURANÇA DAS AGÊNCIAS. QUESTÃO
JUDICIALIZADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis fragilidades na
segurança das agências dos Correios situada na região Centro-Oeste de Minas Gerais.
2. O MPF propôs a ação civil pública nº 0057855-27.2014.4.01.3800, com abrangência
em todo o Estado de Minas Gerais. 3. Questão judicializada. 4. Aplicação do
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Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível
a homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito
civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário
e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como
(co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO
COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
015 Processo: 1.22.024.000017/2018-11 Decisão: 1046/2018 Origem: PRM/Viçosa Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SITE OLX. FRAUDES NA INTERNET.
ATRIBUIÇÃO DA 3ª CCR. 1. Eventual existência de fraudes na internet,
especificamente na realização de compras pelo site da OLX, que, por sua vez, a Justiça
ficaria sobrecarregada e o Estado deixaria de arrecadar tributos. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão,
órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à defesa do
consumidor e da ordem econômica, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 3ª CCR, AD REFERENDUM
DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA
DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão.
016. Processo: 1.23.000.000174/2018-50 Decisão: 1047/2018 Origem: PR/PA Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. . TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. AGÊNCIA BRASILEIRA DE
INTELIGÊNCIA (ABIN). CONCURSO PÚBLICO. OMISSÃO PROCEDIMENTOS
MÉDICO/FÍSICO. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Possíveis irregularidades no Edital
nº 1/2018 para concurso público da ABIN, publicado no Diário Oficial da União, de
03/01/2018, em virtude de ser omisso quanto aos procedimentos para exames médico
e físico em relação aos Portadores de Necessidades Especiais. 2. A defesa dos direitos
constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes
Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93
aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação
do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3.
Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a
atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão.
017. Processo: 1.25.000.002732/2017-66 Decisão: 1101/2018 Origem: PR/PR Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. CONCURSO PÚBLICO/PROCESSO
SELETIVO. ANULAÇÃO DO RESULTADO FINAL. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ (UFPR). EDITAL Nº 407/15 - PROGEPE/UFPR.
FAVORECIMENTO. SUPOSTA AMIZADE ENTRE MEMBRO DA BANCA E
CANDIDATA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. 1. Procedimento Preparatório
instaurado para apurar irregularidade consistente em favorecimento em concurso
público mediante possível parcialidade de membro da banca julgadora do Processo
Seletivo na UFPR, em virtude de notória amizade com candidata. 2. Consta dos autos
que a suposta amizade íntima impeditiva para a atuação na banca do concurso não se
trata de relação pessoal, que envolva sentimentos, mas sim proximidade pela atividade
profissional desempenhada, o que é inevitável, ainda mais quando se trata de
especialização em determinada área de conhecimento. 3. Ademais, a ausência de
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configuração íntima, aliada ao fato de que as notas atribuídas pela professora não
foram determinantes para a eliminação/aprovação da candidata, não há motivos para
anulação do certame. Além disso, a análise do currículo é mérito administrativo, não
cabendo ao MPF rever a análise feita. 4. A Procuradora Oficiante promoveu o
arquivamento ante a ausência de irregularidade a ser sanada. HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
018. Processo: 1.26.000.000253/2018-59 Decisão: 1049/2018 Origem: PR/PE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
ASSÉDIO MORAL. CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES
COMERCIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO (CORE/PE). ATRIBUIÇÃO DA
5ª CCR. 1. Possível assédio moral ocorrido no CORE/PE praticada por servidores
ocupantes de chefia (gerente e presidente). 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido
de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e
conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira;
crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das
licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
019. Processo: 1.26.008.000092/2017-42 Decisão: 1051/2018 Origem: PRM-C.S.AGOSTINHO Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO DO CONSUMIDOR. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS (ECT). DEFICIÊNCIA NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO.
REDUZIDO NÚMERO DE ATENDENTES BANCÁRIOS. ATRIBUIÇÃO DA 3ª
CCR. 1. Possível irregularidade consistente na deficiência no atendimento da agência
dos Correios no município de Tamandaré/PE, em virtude de retirada do Banco Postal
(que presta serviços ao Banco do Brasil), sob a alegação de reduzido número de
funcionários em serviço. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão
da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão
dos feitos cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos
da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 3ª CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME
DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão.
020. Processo: 1.27.000.002622/2017-20 Decisão: 1120/2018 Origem: PR/PI Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA À SCI. CONVENÇÃO DE
HAIA. CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE A RESTITUIÇÃO
INTERNACIONAL DE MENORES. AUTORIDADE CENTRAL
ADMINISTRATIVA FEDERAL (ACAF). SUBTRAÇÃO DE MENOR.
ATRIBUIÇÃO DA SCI. 1. Eventual irregularidade consistente na subtração de menor,
por parte de sua genitora, e que atualmente vivem na Nova Zelândia. Destaca-se que
foi autorizada a viagem internacional do menor para passar férias com sua mãe, com
data de retorno definida para 15/12/2016.; porém o menor não retornou ao Brasil, onde
residia com seu pai há mais de 08 anos, desde a separação do casal. 2. Não é de
atribuição da 1ª CCR análise de Procedimento de Cooperação Internacional instaurado
com o objetivo de atender a pedido de cooperação ativa ou passiva, uma vez que tal
procedimento está submetido a tramitação específica, nos termos dos artigos 93 a 105
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 193
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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da Portaria PGR/MPF n. 556, de 13 de agosto de 2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À SECRETARIA DE
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, VINCULADA AO GABINETE DO PGR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
021. Processo: 1.28.000.001790/2017-61 Decisão: 1056/2018 Origem: PR/RN Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL. DISPONÍVEL.
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). DESCONTO EM
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO NÃO AUTORIZADO. AUSÊNCIA DE
ATRIBUIÇÃO DO MPF. 1. Eventual irregularidade consistente no desconto não
autorizado, na forma de seguro, no benefício da aposentadoria por invalidez do
representante, no valor de R$ 22,00 (vinte e dois reais) desde setembro/2016. 2. O
Procurador oficiante promoveu o arquivamento por vislumbrar que a situação a ser
tutelada se volta exclusivamente para o interesse individual do representante. 3.
Ausência de violação a interesses sociais e individuais indisponíveis que legitime a
atuação do MPF nos termos da Constituição Federal, tendo em vista que o objeto do
presente procedimento refere-se a direitos individuais disponíveis, cuja defesa
incumbe a eles próprios (administrativa ou judicialmente). HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 300ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 04/12/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
022. Processo: 1.28.000.001812/2017-92 Decisão: 1121/2018 Origem: PR/RN Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA À SCI. CONVENÇÃO DE
HAIA. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. DEPARTAMENTO DE RECUPERAÇÃO DE
ATIVOS E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (DRCI). COBRANÇA
INTERNACIONAL DE ALIMENTOS PARA MENORES. ATRIBUIÇÃO DA SCI.
1. Representação noticiando necessidade de ajuizar pedido de ação de execução de
alimentos internacionais em desfavor do pai residente na Alemanha. Destaque-se que
a Convenção de Haia sobre alimentos substitui a Convenção de Nova York para os
Estados convenentes e traz mudanças para o trâmite dos casos de cobrança
internacional de alimentos no Brasil, em especial, quanto à autoridade central
encarregada da tramitação dos pedidos, que passaria a ser atribuição do DRCI/MJ. 2.
Não é de atribuição da 1ª CCR análise de Procedimento de Cooperação Internacional
instaurado com o objetivo de atender a pedido de cooperação ativa ou passiva, uma
vez que tal procedimento está submetido a tramitação específica, nos termos dos
artigos 93 a 105 da Portaria PGR/MPF n. 556, de 13 de agosto de 2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA DOS AUTOS À SECRETARIA DE
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, VINCULADA AO GABINETE DO PGR.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Secretária de Cooperação Internacional.
023. Processo: 1.28.000.001988/2017-44 Decisão: 1059/2018 Origem: PR/RN Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
ASSÉDIO MORAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE DO NORTE
(UFRN). ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Possíveis irregularidades cometidas pela
diretoria de obras da Superintendência de Infraestrutura da UFRN, especialmente o
assédio moral, praticado em desfavor de um servidor da citada universidade, pois
estaria recebendo sobrecarga de trabalho, tendo como referência a quantidade de
serviço determinada aos demais servidores ocupantes do mesmo cargo. 2. Pela regra
da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por particular
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 194
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
024. Processo: 1.29.014.000071/2017-36 Decisão: 972/2018 Origem: PRM/Lajeado Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. FAIXA DE DOMÍNIO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Procedimento
preparatório instaurado para apurar invasão na faixa de domínio, em ferrovia
localizada no Município de Estrela/RS - um depósito de areia e um escritório
construídos pela empresa Comercial Areia do Vale. 2. Promovido o arquivamento sob
o fundamento de que a questão encontra-se judicializada - Ação de Reintegração de
Posse (5002604-96.2017.4.04.7114) em face da empresa Comercial Areia do Vale,
visando à desocupação da área invadida. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara
de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do
arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a
perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em
trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou
interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-
19)."HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV,
do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
025. Processo: 1.30.001.001098/2017-74 Decisão: 305/2018 Origem: PR/RJ Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. TEMA AFETO A
OUTRO ÓRGÃO. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ).
FAVORECIMENTO DE CANDIDATO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar irregularidade no favorecimento de
candidata, em concurso público da Fundação para o Desenvolvimento Científico e
Tecnológico em Saúde (FIOTEC), por ser bolsista ligada a vice-presidência da
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-
se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de
atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos,
bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração em geral; crimes
praticados por particular contra a administração pública estrangeira; crimes de
responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das licitações e
conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
026. Processo: 1.33.002.000470/2017-11 Decisão: 775/2018 Origem: PR/DF Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA . CÂMARA DE VEREADORES EM NOVA
ITABERABA/SC. CÂMARA DOS DEPUTADOS/DF . LOTAÇÃO DE
VEREADOR E ESPOSA COMO SECRETÁRIOS PARLAMENTARES EM
BRASÍLIA. CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÃO. ATRIBUIÇÃO DA 5ª
CCR. 1. Eventual irregularidade consistente na nomeação de dois secretários
parlamentares de um deputado federal, pois seriam marido e mulher, sendo o primeiro
também presidente da Câmara dos Vereadores em Nova Itaberaba/SC, e o segundo,
por não sair de casa para trabalhar, seja no município ou em Brasília/DF. Os dois
estariam percebendo, indevidamente, remuneração como secretários. 2. Em relação ao
conflito negativo de atribuição, a 1ª CCR tem entendido que o Distrito Federal não é
foro universal para investigar toda e qualquer irregularidade que envolva entes ou
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órgãos públicos federais com sede em Brasília. 2. Pela regra da especialidade, a
matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior
incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade
administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio de
atribuição no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
027. Processo: 1.34.004.001067/2017-44 Decisão: 1407/2018 Origem: PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. SERVIÇO PÚBLICO
MUNICIPAL. CENTRO DE SAÚDE JARDIM CAPIVARI/SP. MAU
ATENDIMENTO PRESTADO POR OBSTETRAS. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar irregularidade no atendimento do Centro de Saúde Jardim Capivari/SP,
consistente em violência obstétrica 2. Inexistência de interesse federal a justificar a
atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).3. Aplicação
do Enunciado nº 2, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "A
apuração de supostas irregularidades ou ilegalidades relativas a serviço público
estadual, distrital ou municipal ou aos respectivos agentes públicos no exercício de
suas funções não é da atribuição do Ministério Público Federal e sim do Ministério
Público dos Estados, exceto se houver interesse federal (art. 109, I, CF) caracterizado
pelas peculiaridades da situação concreta (irregularidades diretamente relacionadas à
aplicação de recursos federais, por exemplo)." PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
028. Processo: 1.34.007.000403/2017-10 Decisão: 98/2018 Origem: PRM/MA Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO À SAÚDE. SANTA CASA DE MARÍLIA/SP. FALTA DE MÉDICO
ESPECIALISTA. ATRIBUIÇÃO DA PFDC. 1. Procedimento Preparatório instaurado
para apurar irregularidade no serviço de saúde prestado pela Santa Casa de Marília/SP,
consistente na não disponibilização de especialista em cabeça e pescoço infantil para
retirada de ventilação do filho da representante. 2. A defesa dos direitos constitucionais
dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos
serviços de relevância pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores
dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador
Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da
Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC
(art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À PFDC, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME
DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão.
029. Processo: 1.35.000.002028/2017-67 Decisão: 1408/2018 Origem: PR/SE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. CONCURSO PÚBLICO
MUNICIPAL. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAUÁ/SE. AUSÊNCIA DE
NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS APROVADOS. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO
DO MPF. REMESSA AO MP-SE. 1. Eventual irregularidade no concurso público do
Município de Arauá, em virtude de nenhum candidato aprovado ainda ter sido
nomeado, embora houvessem servidores com vínculo temporário atuando na
Prefeitura em detrimento dos aprovados. 2. Destaca-se a existência da ACP nº
201689001006 ajuizada pelo Ministério Público de Sergipe. 3. Inexistência de
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interesse federal a justificar a atuação do Ministério Público Federal (art. 109, I, CF
c/c art. 37, I, LC 75).3. Aplicação do Enunciado nº 4, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "A apuração de supostas irregularidades ou ilegalidades
praticadas em concursos públicos ou quaisquer processos seletivos para provimento
de cargos ou empregos públicos municipais, estaduais ou distritais não é da atribuição
do Ministério Público Federal." HOMOLOGADO (Art. 8º, inc. XIII, do Regimento
Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de
atribuição.
030. Processo: 1.00.000.003389/2014-01 Decisão: 60/2018 Origem: PRR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: Trata-se de procedimento administrativo autuado no âmbito da 3ª |Câmara, em
05/03/2014 (fl. 15), mas remetido para esta Colenda 1ª Câmara, a partir do recebimento
do ofício PRR/3ª Região n. 412/14 (fls. 01/12), subscrito pela Procuradora Regional
da República, Dra. Maria Emília Moraes de Araújo, que sugere à Coordenadora da 1ª
CCR a análise da conveniência e oportunidade de interceder junto à Receita Federal
do Brasil, com vista à revisão da regulamentação incidente nas importações de
produtos de valor inferior a U$ 50 (cinquenta dólares americanos). 2. Registre-se que
o colegiado desta 1ª CCR, no exercício funcional, já decidiu a matéria no seguinte
sentido: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRIBUTOS. IMPOSTO SOBRE
IMPORTAÇÃO (II). MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF). RECEITA FEDERAL DO
BRASIL (RFB). RESTRIÇÃO DA ISENÇÃO CONCEDIDA PELO DECRETO-LEI
N. 1.804/1980. ILEGALIDADE DA PORTARIA MF N. 156/1999 E DA
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA SRF N. 096/1999. QUESTÃO JUDICIALIZADA.
1. Cobrança indevida do imposto de importação em razão da ilegalidade dos
instrumentos normativos infralegais (Portaria MF n. 156/1999 e Instrução Normativa
da SRF n. 096/1999) ante a restrição da isenção para importação de produtos ao valor
de 50 (cinquenta) dólares em clara afronta ao princípio da legalidade (Decreto-Lei n.
1.804/1980), que estabelece isenção ao mencionado imposto na caso de importação de
produtos cujo valor seja inferior a 100 (cem) dólares. 2. Necessário fazer um breve
histórico sobre os atos normativos infralegais regulamentares da matéria em questão.
3. Em 25/6/1999, foi publicada a Portaria MF nº 156/99, que no § 2º do art. 1º, assim
estabeleceu: "[...] § 2º Os bens que integrem remessa postal internacional no valor de
até US$ 50,00 (cinquenta dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente
em outra moeda, serão desembaraçados com isenção do Imposto de Importação, desde
que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas", não tendo sido alterada desde
então. 4. Em 9 de agosto de 1999, foi publicada no DOU a Instrução Normativa SRF
nº 96, de 4 de agosto de 1999, que dispõe sobre a aplicação do regime de tributação
simplificada (RTS) e reitera, no § 2º do art. 2º, que: "[...] §2º Os bens que integrem
remessa postal internacional de valor não superior a US$50,00 (cinquenta dólares dos
Estados Unidos da América) serão desembaraçados com isenção do Imposto de
Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas". 5. Contudo,
em 2014 inúmeras representações e reclamações em redes sociais foram feitas
questionando a legalidade da portaria, o que motivou, em 12 de fevereiro de 2014, a
publicação pela Receita Federal da "Nota Técnica: Limite de isenção em remessas de
pequeno valor", da qual consta que os critérios para a fixação desse limite levam em
conta diferentes fatores, dentre os quais destacam-se: a) o volume de mercadorias
desembaraçadas nessa condição e o consequente impacto dessa entrada na economia
nacional; b) a concorrência que esses produtos exercem sobre os produtores nacionais
de mercadorias similares, que pagam regularmente seus tributos; c) o impacto dessa
renúncia na arrecadação; e d) o custo de fiscalização e cobrança de tributos sobre cada
volume. 6. Em agosto de 2017, foi realizada reunião entre membros do MPF e o
Secretário da Receita Federal do Brasil para tratar do assunto, oportunidade em que
este esclareceu que vem tentando alterar no Congresso Nacional o Decreto-Lei n.
1.804/80. 7. Já a Turma Nacional de Uniformização entende que as condições para a
isenção do imposto de importação, a saber, ser o remetente pessoa física e limitação
de valor de 50 (cinquenta) dólares, estabelecidos na Portaria MF nº 156/1999 e na
Instrução Normativa da SRF nº 096/1999, são ilegais, uma vez que não encontram
guarida no Decreto-Lei nº 1.804/1980. 8. O MPF, em Goiás, propôs a ação civil
pública n. 964-76.2015.4.01.3500 em desfavor da União Fazenda Nacional visando ao
reconhecimento da ilegalidade na cobrança do imposto de importação dos bens
contidos em remessas postais internacionais de valor não superior a cinquenta dólares,
quando o remetente seja pessoa jurídica e destinatário pessoa física. 9. Registre-se
ainda a existência de Recurso Especial em trâmite no Superior Tribunal de Justiça sob
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n. 1.545.189/SC, em que se discute a legalidade dos mencionados diplomas
normativos. 10. Portanto, a situação já está sendo analisada em âmbito nacional pela
Receita Federal, buscando alteração legislativa, bem como a questão já se encontra
judicializada. 11. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto
do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o
Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)". HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª
CCR). 3. Diante de tais considerações e considerando que já houve atuação desta 1ª
Câmara junto à Receita Federal do Brasil para tratar do assunto, bem como em razão
de a questão já se encontrar judicializada, é o caso de arquivamento do presente
procedimento administrativo. 4. Portanto, tendo em vista que o presente expediente se
relaciona à atividade de coordenação, determino o arquivamento dos presentes autos.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
031. Processo: 1.10.000.000345/2017-18 Decisão: 363/2018 Origem: PR/CE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. REMESSA AO MPE. CONCURSO PÚBLICO
ESTADUAL. PROCURADORIA DO ESTADO DO ACRE. AUSÊNCIA DE
INTERESSE FEDERAL. 1. Notícia de Fato autuada para apurar irregularidade no
concurso público realizado pela Procuradoria Geral do Estado, consistente em abertura
dos envelopes das provas em momento anterior à entrada dos fiscais nas respectivas
salas de exame. 2. Inexistência de interesse federal a justificar a atuação do Ministério
Público Federal (art. 109, I, CF c/c art. 37, I, LC 75).3. Aplicação do Enunciado nº 4,
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "A apuração de supostas
irregularidades ou ilegalidades praticadas em concursos públicos ou quaisquer
processos seletivos para provimento de cargos ou empregos públicos municipais,
estaduais ou distritais não é da atribuição do Ministério Público Federal."
HOMOLOGADO (Art. 8º, inc. XIII, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de
atribuição.
032. Processo: 1.12.000.000917/2014-41 Decisão: 1009/2017 Origem: PR/AP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). AQUISIÇÃO INDEVIDA
DE IMÓVEL. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Irregularidade no Projeto de
Assentamento Pancada do Camaipi, gerenciado pelo INCRA/AP, tendo em vista a
aquisição de várias imóveis por uma mesma pessoa. 2. Questão judicializada. 3.
Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim
dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento
ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do
Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público
Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)". HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO
COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
033. Processo: 1.14.001.000545/2014-79 Decisão: 722/2018 Origem: PRM/Ilhéus Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
NEPOTISMO. REMESSA À 5A. CCR. 1. Inquérito Civil instaurado em razão de
representação para apurar caso de nepotismo no Instituto Federal da Bahia (IFBA), em
tese praticado pelo Diretor da Instituição. Segundo o representante o Diretor da
Instituição teria nomeado sua esposa para função de orientadora do Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), desrespeitando a ordem de
classificação do certame público realizado. 2. Pela regra da especialidade, a matéria
sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 198
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade administrativa e
conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração em
geral; crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira;
crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes previstos na lei das
licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
034. Procedimento: 1.34.043.000310/2017-41 Decisão: 658/2018 Origem: PRM/Osasco Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL. DISPONÍVEL.
GERÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO E CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL (CEF). NÃO RECEBIMENTO DO PIS/PASEP. 1.
Procedimento Preparatório instaurado noticiando dificuldade em receber abono
salarial PIS/PASEP em razão de inércia do Ministério do Trabalho e da CEF, em
promover a correção de dados no sistema, ou seja, novo cadastramento da RAIS,
com o número de inscrição do PIS ativo. 2. Alega o representante que vem tendo
problemas para receber o seu abono salarial PIS/PASEP referente ao ano de 2015,
em razão da demora pela CEF. Inicialmente o problema teria surgido porque
haveria uma outra pessoa no Estado da Paraíba, com o mesmo número do NIS
(123.26849.06.1) e mesma data de nascimento. Afirma que adotou os trâmites
necessários na Seccional de Osasco do Ministério do Trabalho para a regularização
da questão. Contudo, mesmo passados mais de 4 (quatro) meses, a CEF não teria
revisado a sua documentação e regularizado a sua RAIS, que ainda constava em
duplicidade. No mais, tanto a CEF como o Ministério do Trabalho parecem
demorar um longo período para solucionar o problema. 3. O Procurador oficiante
promoveu o arquivamento por vislumbrar que a situação a ser tutelada se volta
exclusivamente para o interesse individual do representante. 4. Ausência de
violação a interesses sociais e individuais indisponíveis que legitime a atuação do
MPF nos termos da Constituição Federal, tendo em vista que o objeto do presente
procedimento refere-se a direitos individuais disponíveis, cuja defesa incumbe a
eles próprios (administrativa ou judicialmente). HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 300ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 04/12/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
035. Processo: 1.17.004.000157/2016-18 Decisão: 1042/2017 Origem: PRM/Linhares Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE ÁREA
PÚBLICA. SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU). INVASÃO DE
TERRAS PERTENCENTES À UNIÃO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Ocupação
irregular de terras da União. 2. Questão judicializada. 3. Aplicação do Enunciado nº 6,
da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação
do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob
a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em
trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou
interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)".
HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do
Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
036. Processo: 1.21.000.000108/2016-92 Decisão: 106/2018 Origem: PRM/Dourados Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA DA PFDC. EDUCAÇÃO.
ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GRANDE
DOURADOS (UFGD). VEDAÇÃO INTERNATO HOSPITALAR
SUPERVISIONADO. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Irregularidades realizadas
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 199
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pela UFGD no que se refere, em tese, à vedação da realização de internato hospitalar
supervisionado, para acadêmicos de medicina, em município diferente da sede da
referida Universidade, mesmo que localizados na mesma unidade federativa. 2.
Questão judicializada. 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação
e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o
objeto do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial,
esteja sob apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal,
atue o Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª
CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
037. Processo: 1.21.005.000128/2017-02 Decisão: 772/2018 Origem: PRM/Ponta Pora Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: RECURSO DO REPRESENTANTE. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
REMESSA DA PFDC. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. ASSÉDIO MORAL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS). REMESSA
À 5ª CCR. 1. Notícia de Fato autuada em razão de representação de professora da
UFMS, a qual relata "supostas arbitrariedades praticadas por seus superiores
hierárquicos no exercício de suas funções administrativas...". De acordo com a
representante, após solicitar afastamento por um ano para realização de doutorado, foi
perseguida pelos superiores hierárquicos, ressaltando que houve o deferimento do
requerimento por apenas 06 meses, enquanto que - para outra docente, com colocação
inferior à da representante - foi concedido o período de 3 anos. 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão,
órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por particular
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
038. Processo: 1.22.000.002103/2017-48 Decisão: 413/2018 Origem: PR/MG Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
CONCESSÃO. INSTALAÇÃO DE PASSARELA. PRECEDENTE DO CIMPF.
REMESSA À 3ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado a partir de
representação solicitando a intervenção do MPF para verificar a possibilidade de
instalação de uma passarela na altura do Km 362, da BR-262, no distrito de Francelinos
em Juatuba/MG. 2. Consta dos autos que o trecho é objeto do Contrato de Concessão
04/2013, firmado com a Concessionária de Rodovias Centrais do Brasil S/A -
Concebra. 3. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 3ª Câmara
de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis relativos à defesa do consumidor e da ordem econômica, nos termos da
Resolução do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM
REMESSA À 3ª CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME
DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão.
039. Processo: 1.22.003.000898/2015-68 Decisão: 265/2018 Origem: PRM/Uberlândia Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO PENAL.ERRO MÉDICO. CRIME DE LESÃO CORPORAL.. REMESSA
À 2ª CCR. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar a conduta criminal de
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 200
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médicos em face de determinado cidadão, o qual teve infecção hospitalar
negligenciada pela equipe de médicos do Hospital Santa Clara. 2. Arquivamento dos
autos sob fundamento de que eventual crime deve ser investigado pelo MP-MG, pois
não existe hipótese legal que atraia a competência federal para o julgamento da ação
penal. 2. Conduta que configura, em tese, infração penal. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão.
040. Processo: 1.23.007.000527/2017-71 Decisão: 364/2018 Origem: PRM/Tucurui Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.RÁDIO
COMUNITÁRIA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO. REMESSA À PFDC. 1.
Procedimento Administrativo de Acompanhamento para verificação do acatamento da
Recomendação 02/2017, expedida no IC 1.23.007.000228/2015-74, para que
determinada rádio alterasse seu estatuto a fim de permitir uma maior participação da
comunidade, retirando normas que garantam a maioria de membros fundadores ou
restrinjam o ingresso de pessoas da comunidade. 2. O Inquérito Civil mencionado foi
instaurado e tramitou em ofício vinculado à PFDC. A promoção de arquivamento foi
homologada recentemente pelo NAOP da 1ª Região (64ª Sessão Ordinária, 02.08.17,
Relator João Akira Omoto). Desta forma, a homologação da promoção de
arquivamento relacionada ao acatamento da Recomendação expedida também é de
atribuição da PFDC. 2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a
garantir seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância
pública é matéria atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão
(arts. 11 e 12), que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão (art. 41, parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do CSMPF nº
148/2014, que ressalva, expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em
conformidade com a LC nº 75/93. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA
À PFDC, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão.
041. Processo: 1.24.001.000267/2016-75 Decisão: 1029/2017 Origem: PR/PB Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. SAÚDE. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
ALCIDES CARNEIRO (HUAC). FALTA DE RECURSOS PARA PAGAMENTO
DE MÉDICOS. QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Representação do HUAC
noticiando que os recursos disponibilizados por meio do Adicional de Plantão
Hospitalar (APH) não são suficientes para fazer face ao pagamento dos servidores que
labutam além da carga horária semanal de trabalho, no meses de novembro e dezembro
de 2016, fato este que prejudicará o atendimento à população. 2. Questão
judicializada.3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão,
que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o
Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)". HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª
CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
042. Processo: 1.25.000.001031/2016-29 Decisão: 662/2018 Origem: PR/PR Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: RETORNO DOS AUTOS. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. FISCALIZAÇÃO
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS EM GERAL. CONCURSO
PÚBLICO/PROCESSO SELETIVO. EDITAL. NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS.
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CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF). QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1.
Procedimento Preparatório instaurado para apurar o retardamento na nomeação de
candidatos aprovados em concurso público, para provimento do cargo de Técnico
Bancário da CEF, previsto no Edital nº 01/2014, dentre outros fatores, pela prática da
chamada terceirização ilícita. 2. A Procuradora oficiante declinou da atribuição ao
MPT, com base em precedente da 1ª CCR. 3. Contudo esta Câmara entendeu que, para
melhor esclarecimentos dos fatos, seria necessário dar continuidade ao procedimento,
determinando o retorno dos autos à origem para prosseguimento do feito (fls. 12/13).
4. A Procuradora oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que a
questão foi judicializada pelo MPT, com a propositura de ação civil pública (ACP),
que tramita perante a 6ª Vara do Trabalho, em Brasília/DF. 5. Esta 1ª CCR determinou
a juntada aos autos de cópia da ACP em questão (fls. 20/21). 6. Cumprindo a
determinação, juntou-se a petição inicial da ACP (fls. 27/33v) e a sentença (fls.
34/40v). 3. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão,
que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do
procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o
Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19)."HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª
CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
043. Processo: 1.25.000.004070/2014-16 Decisão: 1033/2017 Origem: PR/PR Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TRIBUTOS. IMPOSTO SOBRE
IMPORTAÇÃO (II). MINISTÉRIO DA FAZENDA (MF). RECEITA FEDERAL DO
BRASIL (RFB). RESTRIÇÃO DA ISENÇÃO CONCEDIDA PELO DECRETO-LEI
N. 1.804/1980. ILEGALIDADE DA PORTARIA MF N. 156/1999 E DA
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA SRF N. 096/1999. QUESTÃO JUDICIALIZADA.
1. Cobrança indevida do imposto de importação em razão da ilegalidade dos
instrumentos normativos infralegais (Portaria MF n. 156/1999 e Instrução Normativa
da SRF n. 096/1999) ante a restrição da isenção para importação de produtos ao valor
de 50 (cinquenta) dólares em clara afronta ao princípio da legalidade (Decreto-Lei n.
1.804/1980), que estabelece isenção ao mencionado imposto na caso de importação de
produtos cujo valor seja inferior a 100 (cem) dólares. 2. Necessário fazer um breve
histórico sobre os atos normativos infralegais regulamentares da matéria em questão.
3. Em 25/6/1999, foi publicada a Portaria MF nº 156/99, que no § 2º do art. 1º, assim
estabeleceu: "[...] § 2º Os bens que integrem remessa postal internacional no valor de
até US$ 50,00 (cinquenta dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente
em outra moeda, serão desembaraçados com isenção do Imposto de Importação, desde
que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas", não tendo sido alterada desde
então. 4. Em 9 de agosto de 1999, foi publicada no DOU a Instrução Normativa SRF
nº 96, de 4 de agosto de 1999, que dispõe sobre a aplicação do regime de tributação
simplificada (RTS) e reitera, no § 2º do art. 2º, que: "[...] §2º Os bens que integrem
remessa postal internacional de valor não superior a US$50,00 (cinquenta dólares dos
Estados Unidos da América) serão desembaraçados com isenção do Imposto de
Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas". 5. Contudo,
em 2014 inúmeras representações e reclamações em redes sociais foram feitas
questionando a legalidade da portaria, o que motivou, em 12 de fevereiro de 2014, a
publicação pela Receita Federal da "Nota Técnica: Limite de isenção em remessas de
pequeno valor", da qual consta que os critérios para a fixação desse limite levam em
conta diferentes fatores, dentre os quais destacam-se: a) o volume de mercadorias
desembaraçadas nessa condição e o consequente impacto dessa entrada na economia
nacional; b) a concorrência que esses produtos exercem sobre os produtores nacionais
de mercadorias similares, que pagam regularmente seus tributos; c) o impacto dessa
renúncia na arrecadação; e d) o custo de fiscalização e cobrança de tributos sobre cada
volume. 6. Em agosto de 2017, foi realizada reunião entre membros do MPF e o
Secretário da Receita Federal do Brasil para tratar do assunto, oportunidade em que
este esclareceu que vem tentando alterar no Congresso Nacional o Decreto-Lei n.
1.804/80. 7. Já a Turma Nacional de Uniformização entende que as condições para a
isenção do imposto de importação, a saber, ser o remetente pessoa física e limitação
de valor de 50 (cinquenta) dólares, estabelecidos na Portaria MF nº 156/1999 e na
Instrução Normativa da SRF nº 096/1999, são ilegais, uma vez que não encontram
guarida no Decreto-Lei nº 1.804/1980. 8. O MPF, em Goiás, propôs a ação civil
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pública n. 964-76.2015.4.01.3500 em desfavor da União Fazenda Nacional visando ao
reconhecimento da ilegalidade na cobrança do imposto de importação dos bens
contidos em remessas postais internacionais de valor não superior a cinquenta dólares,
quando o remetente seja pessoa jurídica e destinatário pessoa física. 9. Registre-se
ainda a existência de Recurso Especial em trâmite no Superior Tribunal de Justiça sob
n. 1.545.189/SC, em que se discute a legalidade dos mencionados diplomas
normativos. 10. Portanto, a situação já está sendo analisada em âmbito nacional pela
Receita Federal, buscando alteração legislativa, bem como a questão já se encontra
judicializada. 11. Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e
Revisão, que assim dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto
do procedimento ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob
apreciação do Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o
Ministério Público Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n.
1.26.002.000109/2011-26, PP n. 1.34.010.000629/2014-19). HOMOLOGAÇÃO AD
REFERENDUM DO COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª
CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
044. Processo: 1.26.000.001432/2017-22 Decisão: 362/2018 Origem: PR/PE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO
PÚBLICO. ÁREA DA SAÚDE. PRECEDENTE RECENTE DO CIMPF. REMESSA
À 5ª CCR. 1. Notícia de fato autuada em razão de projeto de lei estadual, aprovado em
primeira votação na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, autorizando a
prática de plantões extraordinários na rede estadual de saúde, por profissionais não
concursados, em desrespeito ao art. 37 da CF, que estabelece que o acesso ao serviço
público apenas ocorrerá mediante aprovação em concurso público. 2. Precedente
recente do CIMPF sobre a questão da contratação sem concurso público na área da
saúde: "...Conflito de atribuições. (...). Contratação irregular de servidores da saúde
sem concurso público. Prestação de serviços do SAMU. Decisão: O Conselho, à
unanimidade, nos termos do voto da Relatora, conheceu do conflito e fixou a atribuição
do 4o Ofício do Núcleo de Combate à Corrupção, vinculado à 5ª CCR (suscitado), da
PR/MT para atuar no feito..." (Autos nº 1.20.000.000248/2012-74, Relator(a)
Valquiria Quixadá Nunes, 7ª Sessão Ordinária, 13.09.17) 2. Pela regra da
especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão,
órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de
improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por
funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados por particular
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR, AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA
298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio de
atribuição no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
045. Processo: 1.26.005.000359/2017-21 Decisão: 1115/2018 Origem: PRM/Garanhuns Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO DE VIZINHO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO
DO MPF. 1 Representação noticiando que o proprietário de uma das unidades
residenciais do condomínio edifício do "Minha Casa, Minha Vida", localizado em
Garanhuns/PE, promoveu atos de perturbação do sossego de vizinho, com tolerância
do síndico. 2. A Procuradora oficiante promoveu o arquivamento por vislumbrar que
a situação a ser tutelada se volta exclusivamente para o interesse individual do
representante. 3. Ausência de violação a interesses sociais e individuais indisponíveis
que legitime a atuação do MPF nos termos da Constituição Federal, tendo em vista que
o objeto do presente procedimento refere-se a direitos individuais disponíveis, cuja
defesa incumbe a eles próprios (administrativa ou judicialmente). HOMOLOGAÇÃO
AD REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 300ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 04/12/2017.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 203
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
046. Processo: 1.30.009.000131/2014-26 Decisão: 465/2018 Origem: PRM/S.P.Aldeia Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO AMBIENTAL. REMESSA À 4ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para
apurar construções irregulares sobre areia da praia do Loteamento Verão Vermelho em
Tamoios, Cabo Frio, bem como descumprimento, por aquela municipalidade, de
Termo de Ajustamento de Conduta - TAC firmado no processo 0004981-
25.2009.8.19.0011 para reprimir e remover tais edificações, além de conivência de
fiscais municipais com as obras irregulares. 2. Arquivamento dos autos em razão da
atuação judicial quanto às edificações irregulares (existência de ações civis públicas)
e impossibilidade de identificação dos fiscais que seriam coniventes com tais
situações, pois a representação foi apresentada de forma anônima. 3. Consta dos autos
informação da SPU de que "...as casas não estão construídas em área de uso comum
do povo (praia)...." e que "...se a denúncia fala em construções em área de preservação
ambiental, tal fato foge da competência desta SPU...". A questão é, portanto,
ambiental. 2. Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª Câmara
de Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
cíveis relativos à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos relacionados
ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR, AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão.
047. Processo: 1.32.000.000232/2014-11 Decisão: 1019/2017 Origem: PR/RR Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA
AGRÁRIA. PROJETO DE ASSENTAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). IRREGULARIDADE.
QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Supostas irregularidades no Projeto de
Assentamento Renascer, Município de Bonfim/RR. 2. Questão judicializada. 3.
Aplicação do Enunciado nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim
dispõe: "Cabível a homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento
ou do inquérito civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do
Poder Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público
Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP n.
1.34.010.000629/2014-19)". HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO
COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
048. Processo: 1.34.001.005974/2015-21 Decisão: 1020/2017 Origem: PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). FRAUDE EM LICITAÇÕES.
ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1. Suposta fraude em licitação no INCRA e condutas
punidas pela lei anticorrupção, bem como o cometimento de condutas criminosas. 2.
Pela regra da especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos
relativos aos atos de improbidade administrativa e conexos, bem como nos crimes
praticados por funcionário público contra a administração em geral; crimes praticados
por particular contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra
a administração pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e
vereadores e crimes previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução
do CSMPF nº 148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª
CCR.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 204
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
049. Processo: 1.34.004.001262/2015-11 Decisão: 721/2018 Origem: PRM/Campinas Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO PENAL. REMESSA À 2ª CCR.. 1. Procedimento Preparatório instaurado
em razão de representação para apurar trotes aplicados por criminosos, na tentativa de
extorquir dinheiro. 2. Conduta que configura, em tese, infração penal. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 2ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão.
050. Processo: 1.34.021.000220/2015-46 Decisão: 313/2018 Origem: PRM/Jundiaí Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BOLSA FAMÍLIA. TEMA AFETO A
OUTRO ÓRGÃO. DIREITO INDIVIDUAL. REMESSA À PFDC. 1. Inquérito Civil
instaurado a partir do encaminhamento do Ofício Circular nº 8/2015, da Procuradoria
Regional dos Direitos do Cidadão, sugerindo atuação quanto à exigência de publicação
de lista de beneficiários do Bolsa Família para controle social. 2. Apuração diretamente
orientada para assegurar efetividade do direito constitucional à alimentação dos
cidadãos. Precedente da 1ª CCR: 1.34.022.000091/2015-86 (271ª Sessão Ordinária,
06.06.16, Voto 1545/2016, Relatora Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre).
2. A defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos destinada a garantir seu efetivo
respeito pelos Poderes Públicos e pelos serviços de relevância pública é matéria
atribuída pela LC nº 75/93 aos Procuradores dos Direitos do Cidadão (arts. 11 e 12),
que atuam sob coordenação do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (art. 41,
parágrafo único). 3. Interpretação da Resolução do CSMPF nº 148/2014, que ressalva,
expressamente, a atribuição da PFDC (art. 1º), em conformidade com a LC nº 75/93.
PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À PFDC, AD REFERENDUM
DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA
DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do
arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão.
051. Procedimento: 1.12.000.000584/2015-31 Decisão: 979/2017 Origem: PR/AP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. OCUPAÇÃO DE
ÁREA PÚBLICA. INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA (INCRA). QUESTÃO JUDICIALIZADA. 1. Ocupação
irregular de terras da União. 2. Questão judicializada. 3. Aplicação do Enunciado
nº 6, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, que assim dispõe: "Cabível a
homologação do arquivamento quando o objeto do procedimento ou do inquérito
civil, inclusive sob a perspectiva territorial, esteja sob apreciação do Poder
Judiciário e, nas ações em trâmite na Justiça Federal, atue o Ministério Público
Federal como (co)autor ou interveniente (Ref. IC n. 1.26.002.000109/2011-26, PP
n. 1.34.010.000629/2014-19)". HOMOLOGAÇÃO AD REFERENDUM DO
COLEGIADO (Art. 8º, inc. XIV, do Regimento Interno da 1ª CCR).
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
052. Procedimento: 1.15.000.001496/2016-26 Decisão: 802/2018 Origem: PR/CE Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
DIREITO AMBIENTAL. CONCESSÃO DE LICENÇAS AMBIENTAIS.
REMESSA À 4ª CCR.. 1. Procedimento Preparatório instaurado para apurar
irregularidades na concessão de licenças ambientais para obras no Estado do Ceará
emitidas pela SEMACE (Secretaria Estadual do Meio Ambiente). 2. Pela regra da
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especialidade, a matéria sujeita-se à revisão da 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão, órgão superior incumbido de atuar na revisão dos feitos cíveis relativos à
responsabilidade civil por dano ao meio ambiente e nos relacionados ao meio
ambiente e ao patrimônio cultural, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 4ª CCR, AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão.
053. Procedimento: 1.29.000.002287/2016-12 Decisão:1345/2018 Origem: PR/RS Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO. LEI DE
ACESSO À INFORMAÇÃO. MUNICÍPIO DE CERRO GRANDE DO SUL/RS.
ATRIBUIÇÃO A 5ª CCR. 1. Inquérito Civil instaurado para verificar a adequação do
Município de Cerro Grande do Sul/RS aos deveres de transparência ativa e passiva, em
especial os previstos na Lei Complementar n.º 101/2000 e na Lei n.º 12.527/2011 2.
Matéria afeta à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, conforme deliberado, na
reunião realizada em 9/3/2016, entre os Coordenadores da 1ª CCR e da 5ª CCR, em que
ficou definido que o tema referente à transparência nos gastos públicos pelos entes
federados (estados e municípios) permanecerá sob a revisão da 5ª CCR. PELO NÃO
CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD REFERENDUM DO
COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª SESSÃO ORDINÁRIA DE
16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
054. Procedimento: 1.30.001.005218/2015-41 Decisão: 1002/2018 Origem: PR/RJ Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini Assunto: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. TEMA AFETO A OUTRO ÓRGÃO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR. 1.
Procedimento Preparatório instaurado, a partir de cópia de Processo em trâmite na
29ª Vara Federal do Rio de Janeiro, para verificar possível ato de improbidade
administrativa, consistente em descumprimento de requisição judicial. 2. O
Procurador oficiante promoveu o arquivamento sob o fundamento de que o
Comandante da 1ª Região Militar prestou esclarecimentos suficientes,
demonstrando o cumprimento da referida determinação judicial, concluindo pela
ausência de ato de improbidade administrativa. 3. Pela regra da especialidade, a
matéria sujeita-se à revisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, órgão superior
incumbido de atuar na revisão dos feitos relativos aos atos de improbidade
administrativa e conexos, bem como nos crimes praticados por funcionário público
contra a administração em geral; crimes praticados por particular contra a
administração em geral; crimes praticados por particular contra a administração
pública estrangeira; crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores e crimes
previstos na lei das licitações e conexos, nos termos da Resolução do CSMPF nº
148/2014. PELO NÃO CONHECIMENTO, COM REMESSA À 5ª CCR, AD
REFERENDUM DO COLEGIADO, CONFORME DELIBERADO NA 298ª
SESSÃO ORDINÁRIA DE 16/11/2017.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento da promoção
de arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.
III - ATA DE COORDENAÇÃO
A coordenadora Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, ao agradecer aos membros do Colegiado, entregou o documento abaixo contendo a
Prestação de Contas de sua atuação no período de 2017 a 2018, no qual constam: os panoramas das áreas de coordenação, de revisão e administrativa,
além dos atuais números e estatísticas da Câmara.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
SUMÁRIO EXECUTIVO
SUMÁRIO
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1 OBJETO ..................................................... 3
2 FALA DA COORDENADORA .....................................................3
3 PANORAMA DAS INICIATIVAS DE COORDENAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NA 1ª CCR ................... 5
3.1 EVENTOS, RESPONSÁVEIS E PARCEIROS ENVOLVIDOS .....................................................6
4 RESUMO SOBRE A ÁREA DA REVISÃO E AS MELHORIAS EFETUADAS ....................................................7
4.1 Votos padronizados e simplificados .....................................................8
4.2 Enunciados da 1ª CCR..................................................... 9
4.3 Orientações da 1ª CCR .....................................................10
5 PANORAMA ADMINISTRATIVO DA 1ª CCR .....................................................11
6 REFERENCIAL ORÇAMENTÁRIO DA 1ª CCR .....................................................12
7 ESTATÍSTICAS COM O DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL (Fonte Ferramenta BI do Painel de Controle da 1ª CCR – Apex)
.....................................................12
1. OBJETO
Este relatório trata da Prestação de Contas da 1ª CCR para o período de 2017 a 2018.
2. FALA DA COORDENADORA
Ao finalizar o mandato de 2017/2018 preciso primeiramente agradecer aos obstinados membros do Colegiado da 1ª Câmara que prestaram apoio a esta
Coordenadora e à Dra. Ela Wiecko, que exerceu a coordenação da 1ª CCR, de 2014 a 2017, a quem presto aqui o meu agradecimento e o faço também
aos demais membros: Dra Denise Túlio, Dra. Maria Soares, Dr. Wellington Bonfim e Dra Sônia Macieira. Conviver com esse time seleto, tenaz,
incansável e comprometido com o trabalho da 1ª Câmara foi desafiador, mas gratificante.
Nessa última sessão de coordenação do mandato que se encerra, trago um resumo da nossa atuação em 2017 e 2018. Por uma questão metodológica, em
algum momento trazemos dados de 2016, apenas como forma de demonstrar a evolução dos trabalhos da Câmara desde então.
No campo revisional, enalteço o esforço de membros e servidores, que, por meio de uma força tarefa e de outras medidas de gestão, promoveram a
redução de 60% do acervo. Quando assumi a coordenação da 1ª CCR em outubro de 2017 possuíamos em nossa guarda cerca de 16 mil procedimentos
a serem deliberados, 13 mil no início de 2018, realidade diferente dos 6.633 procedimentos que serão entregues ao novo Colegiado (Fontes sistema Único
e Ferramenta BI do Painel de Controle da 1ª CCR – Apex).
Como sabem, a aceleração na produção de minutas de votos se deu com o desenvolvimento de ferramentas em APEX, revisão de taxonomia, ampliação
da estruturação da análise prévia dos procedimentos, especialmente para os votos de menor complexidade em rotinas que preenchem a verbetação e o
campo do voto de forma automática. Além disso, ressalta-se o aumento substancial de deliberações e de sessões. Só em 2018, já se realizou 18 sessões
em comparação às 20 realizadas durante todo o ano de 2017.
Isso pode ser confirmado ao examinarmos as estatísticas nos cinco primeiros meses deste ano, que registram as médias mensais de entrada de
procedimentos de 605 PAs, de produção de minutas de votos de 1.632 e relativas às deliberações pelo Colegiado em 1.776. Outras estatísticas que ilustram
o trabalho da 1ª CCR encontram-se anexadas ao fim deste relatório.
Na área de coordenação, não obstante o módico recurso orçamentário destinado à 1ª CCR, de cerca de R$ 115 mil reais para 2018, ressalto o empenho
do Colegiado, dos demais membros colaboradores e da equipe de servidores, no preparo de capacitações internas, de ações nacionais, de parcerias
institucionais, dentre outras iniciativas. Os esforços foram concentrados nas áreas de Educação, Saúde, Previdência Social e Terras Públicas, temas
prioritários do órgão colegiado, além da temática ligada à Rede Ferroviária Federal S.A.
Nessa esfera, só no primeiro semestre de 2018 já foram realizados 4 eventos: 1) Debate sobre as vantagens e desvantagens da migração ao plano de
previdência complementar (Funpresp) (19/3); 2) Audiência Pública sobre a política nacional para tratamento e combate ao câncer (23/5); 3) Painel de
Debates sobre a saúde e o pacto federativo (16/4) e 4) I Encontro Nacional do Ministério Público pelo Financiamento da Educação, que ocorrerá nos
próximos dias 25 e 26 de junho. Durante todo o ano de 2017 a 1ª CCR efetuou 6 encontros ligados à coordenação, quais sejam: a) 1ª Capacitação sobre
Previdência e Assistência Social; b) Mesa de debates sobre a MP nº 759/2016; c) Curso sobre Financiamento e Gestão da Educação; d) Audiência Pública
Hemofilia e tratamento dispensado aos hemofílicos no Brasil; 3ª Jornada de Debates da Dívida Pública e f) Participação da 1ª CCR no Curso Padronização
de Ementas.
Ao se comparar a quantidade eventos de coordenação realizados em 2017 com àqueles efetuados apenas no 1º semestre de 2018, percebe-se um aumento
substancial na produtividade da área de coordenação.
No tocante às ações nacionais, destaco a resposta que a 1ªCCR, em parceria com a PFDC, vem dando à sociedade com a realização da ação,
“#juntospelaEducação”, a qual visa garantir que recursos pagos mediante precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) sejam aplicados exclusivamente na educação, como prevê a lei. Levantamento aponta que, após
sentença definitiva em ação do MPF, cerca de R$ 90 bilhões devem ser repassados a 3,8 mil municípios em 19 estados brasileiros. O dinheiro é devido
em razão de retenções ilegais feitas pela União entre 1998 e 2006. Demais ações em andamento são listadas no item “4”.
Quanto às parcerias, a experiência confirma que o sucesso das iniciativas de coordenação tem forte relação com o estabelecimento de articulações entre
os diferentes envolvidos. Um registro desse esforço e das parcerias realizadas pela 1ª CCR e pelos membros responsáveis por cada iniciativa encontra-se
demostrado no item “4.1”.
Nesse sentido, ressalta-se a recente criação de um Grupo de Trabalho Intercameral entre 1ª e 5ª CCR – GT ProInfância, com o objetivo de subsidiar os
membros do Ministério Público Federal no exercício da defesa do patrimônio público e da correta aplicação de verbas federais, com escopo no Programa
Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que diz respeito a construção
de creches e pré-escolas e aquisição de mobiliário e equipamentos à educação infantil.
Além disso, comemoramos a recente aprovação de 5 projetos finalísticos nas áreas da educação (Ranking da Transparência das Informações
Educacionais-Fase 1), da saúde (Diagnóstico da conformidade das renúncias fiscais do CEBAS-SAÚDE); do controle social (Cidadão em Ação); dos
bens públicos (Projeto Rede Ferroviária Federal S. A.), além de um projeto administrativo (Painel de controle do colegiado) e do projeto finalístico para
acompanhamento do SINTER, que está sob análise de recurso feito ao SubComitê Gestor de Projetos Finalísticos do MPF. A 1ª CCR foi a unidade
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finalística que mais aprovou projetos. A 4ª CCR teve 2 projetos aceitos, e as 5ª e 6ª CCRs, assim como a PFDC tiveram, cada uma, 1 projeto aprovado.
Frise-se que, dos 6 projetos submetidos por esta Câmara, apenas 1 não foi aprovado e está sob análise.
Por fim, registro que a experiência à frente da 1ª Câmara foi desafiadora, mas será ainda mais estimulante enfrentar obstáculos com o reforço de novas
mentes e corações que irão nos acompanhar nos próximos dois anos. A ampla área temática da Câmara1, por si só, já nos instiga e nos incita a buscar
novas soluções, novos aprendizados. A união de esforços, o bom convívio e o agir criativo serão necessários para o alcance das metas a serem propostas.
3. PANORAMA DAS INICIATIVAS DE COORDENAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NA 1ª CCR
A partir das prioridades delineadas no Planejamento Temático e confirmadas no VI Encontro Nacional, realizado em 25 e 26 de agosto de 2015, o
Colegiado, à época, deliberou pela atuação em Grupos de Trabalho (GT), Relatorias, Membros Focalizadores e Projetos Finalísticos e passou a priorizar
as iniciativas de coordenação.
Em números, as iniciativas de coordenação são resumidas a seguir:
7 Grupos de Trabalho – GT intercameral Proinfância, GT Educação, GT Saúde, GT Terras Públicas, GT RFFSA,
GT Rodovias Federais e GT Dívida Pública.
4 Relatorias Especiais – Relatoria EBSERH, Relatoria Hemoderivados, Relatoria Especial para fiscalizar a efetiva
implementação da Lei nº 12.732/2012 e Relatoria Tabaco.
1 Membro Focalizador–Previdência Regime Previdenciário dos servidores temporários e Previdência
Complementar.
4 Projetos Finalísticos e 1 administrativo aprovados e 1 projeto finalístico em análise:
Projetos aprovados e em análise
Projeto Cidadão em Ação
Projeto Ranking da Transparência das Informações Educacionais - Fase 1,
Projeto Diagnóstico da conformidade das renúncias fiscais do CEBAS-SAÚDE
Projeto Rede Ferroviária Federal S. A.
Projeto Painel de controle do colegiado.
Projeto finalístico em análise–Projeto Acompanhamento da implantação do Sistema Nacional de Informações Territoriais (SINTER).
10 ações coordenadas da 1ª CCR em andamento:
Ações Coordenadas
Funcionamento de Unidades Básicas de Saúde e UPA
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef)
Ação Nacional Mamógrafos
Restrição de Idade para acesso a exames de mamografia
Implantação de ponto eletrônico por médicos e profissionais do SUS
Banco de Preços em Medicamentos
Certidão de não atendimento de saúde
Ação Nacional para expedir recomendação a prefeitos – Ano Eleitoral
Roteiro de Atuação – Combate ao Excesso de Cargas
Cancelamentos de matrículas incidentes sobre terras indígenas.
Além disso, para atuar de forma mais focada e efetiva, em uma temática tão ampla e estratificada, ao final de cada ano é realizada reunião de planejamento,
cujo resultado é um plano de ação contendo as priorizações temáticas para o ano seguinte. Como resultado da reunião realizada em 31 de novembro e 1º
de dezembro de 2017, os membros presentes na reunião enumeraram quatro grandes temas que deverão ser priorizados em 2018, nessa ordem:
1º – Educação
2º – Saúde
3º – Previdência
4º – Bens Públicos, sendo observada a seguinte ordem de prioridade temática: Terras Públicas, Patrimônio da Rede Ferroviária Federal SA e Rodovias
Federais.
3.1 EVENTOS, RESPONSÁVEIS E PARCEIROS ENVOLVIDOS
Neste tópico ressalto que a atuação da 1ª CCR exige um esforço dos membros e servidores no estabelecimento de parcerias. A título ilustrativo, apresento
as reuniões e eventos realizados apenas em 2018 e os respectivos órgãos e demais parceiros:
Audiência Pública sobre a política nacional para tratamento e combate ao câncer, ocorrido em 23 de maio de
2018, com a minha presença e a participação do Ministério da Saúde (MS), Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União
(TCU) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Federal de Medicina (CFM), dentre outros.
Debate sobre a Migração à Funpresp-Jud, ocorrido em 19 de março no Auditório JK da PGR, com a minha
presença e a participação dos Colegas Zélia Pierdoná, José Robalinho (presidente da ANPR), Rodrigo Tenório e dos órgãos PREVIC, Funpresp-
Jud e outros;
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Painel de Debates: “Saúde e o Pacto Federativo”, ocorrido em 16 de abril no auditório do Conselho Superior do
MPF, com a minha presença e a participação dos colegas Edilson Vitorelli e Ticiana Nogueira e dos órgãos MS, MPC-SP, TCU, IPEA, CNS,
FNS, CONAS, CONASEMS e CNM;
Audiência de Conciliação com o presidente do INSS, ocorrida em 22 de fevereiro no TCU, com a participação da
Colega Zélia Pierdoná, membro focalizadora em Previdência e Assistência Social;
Reunião com o Ministério da Saúde para tratar da assinatura de termo de cooperação e sobre a forma de controle
do prazo de tratamento em câncer, ocorrida em 28 de fevereiro na sala de reuniões da 1ªCCR, com a participação da Colega Acácia Suassuna,
Relatora em SISCAN;
Reunião com o FNDE e STIC, sobre ProInfância, PNLD e SIOPE, ocorrida em 5 de março na sala de reuniões da
1ªCCR, com a participação dos Colegas Maria Cristina Cordeiro e José Ricardo de Melo Júnior, membros do GT-Educação.
Reunião entre 1ªCCR e 5ªCCR para criação de GT-Intercameral ProInfância, ocorrida em 6 de março na sala de
reuniões da 1ªCCR, com a minha presença e das Colegas Mônica Nicida e Maria Cristina Cordeiro.
Reunião com a Secex-Previ/TCU, sobre o andamento da auditoria que tem por objeto a judicialização em matéria
previdenciária, ocorrida em 19 de março, com a participação da Colega Zélia Pierdoná, membro focalizadora em previdência e assistência
social.
Reunião SISCAN, para que o MS apresentasse soluções para controle dos 60 dias, ocorrida em 26 de março, com
a participação dos servidores Roberta Pontes e Guilherme Gabriel, assessores de coordenação.
Reunião SICOM, para debater a política de comunicação social, ocorrida no dia 20 de abril, com a participação
da servidora Roberta Pontes, assessora-chefe de coordenação, membro do Subcomitê.
Diálogo público sobre o PL nº 7.448/17, ocorrido no dia 23 de abril no TCU, com a minha presença e da Colega
Maria Soares, membro da Câmara.
Reunião SISCAN, ocorrida no dia 23 de abril na PGR, com a presença dos Colegas Acácia Suassuna e Waldir
Alves, Relatores do SISCAN e dos órgãos SAS/MS, DataSUS, CONAS, CGU e TCU.
Reunião com a EBSERH – ocorrida no dia 25 de abril na PGR, com a presença das Colegas Ticiana Nogueira e
Roberta Bomfim, relatoras na temática EBSERH, e das instituições MEC e UNIVASF.
Reunião GT-Dívida, dia 9 de maio, com a participação dos Colegas Samantha Dobrowoski e Marcos Costas,
membros do GT.
Reunião GT-Intercameral ProInfância, para organização e planejamento, dia 9 de maio, com a participação dos
Colegas Maria Cristina Cordeiro, José Ricardo de Melo Júnior e Viviane Araújo, membros do GT pela 1ªCCR.
5ª Semana de Educação Financeira, no dia 14 de maio, com a participação da Colega Zélia Pierdoná, membro
focalizadora em Previdência e Assistência Social.
Reunião Previdência, dia 15 de maio, com a participação da Colega Zélia Pierdoná, membro focalizadora em
Previdência e Assistência Social e com os órgãos TCU e Comissão do Congresso Nacional.
Gravação na TV-Justiça sobre Reforma Previdenciária, dia 15 de maio, com a participação da Colega Zélia
Pierdoná, membro focalizadora em Previdência e Assistência Social.
Reuniões Previstas para o 1º semestre de 2018:
I Encontro Nacional do MP pelo Financiamento da Educação, previsto para 25 e 26 de junho, com a participação
dos membros do GT-Educação, dos Ministério Público Estadual do RJ.
4. RESUMO SOBRE A ÁREA DA REVISÃO E AS MELHORIAS EFETUADAS
Os temas e subtemas com maior recorrência em 2017 submetidos à revisão da 1ª CCR foram: concurso público/processo seletivo, educação, saúde, bens
públicos, excesso de peso, servidor público civil, conselhos profissionais, atos administrativos em geral, moradia e qualidade do serviço público.
Atuar neste cenário tão amplo exigiu um esforço grande da 1ª CCR para efetuar melhorias em auxílio à atividade revisional, como a padronização e a
simplificação de votos; a elaboração de enunciados, de orientações, dentre outros, o que é demonstrado a seguir.
4.1 Votos padronizados e simplificados
Em 2017 e 2018 foram produzidos os seguintes votos padronizados:
Votos padronizados e simplificados
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
EXCESSO DE PESO - TAC FIRMADO COM DOAÇÃO
CERTIDÃO DE NÃO ATENDIMENTO - RECOMENDAÇÃO ACATADA
BANCO DE PREÇO - RECOMENDAÇÃO ACATADA
EXCESSO DE PESO - TAC COM DOAÇÃO QUE NÃO SEJA PARA A PRF
EXCESSO DE PESO - TAC FIRMADO SEM DOAÇÃO
EXCESSO DE PESO - SEM REITERAÇÃO
BANCO DE PREÇO-TAC FIRMADO
NOTÍCIA DE FATO SEM RECURSO
PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO
NF DECLÍNIO RES. CNMP 174
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Os votos acima foram acrescidos aos já existentes:
- Nomeação (precedência da remoção)
- Arquivamento – Terceirização ilícita – Empresa pública
- Declínio ao MPT (empresa privada)
- Declínio ao MPT (terceirização S.A.)
- Declínio ao MPT/MPE (Empresa pública – não homologação)
- Declínio ao MPE – Concurso público – Ausência de nomeação (Enunciado n. 4)
- Declínio ao MPE – Concurso público municipal/estadual (Enunciado n. 4)
- Declínio ao MPE (Enunciado n. 2)
- Declínio ao MPE (Não conhecimento – Enunciado n. 7)
- Declínio ao MPE (Piso Salarial-Prof. – Ausência de complementação de recursos federais)
- Declínio ao MPE (Piso Salarial-Prof. – (Não homologação - Complementação de recursos federais) – Houve remessa para PFDC em sessões anteriores
- Declínio para MPE – Sistema S
- Excesso de Peso (Conduta não recorrente)
- Excesso de Peso (Conflito negativo)
- Excesso de Peso (Baixa em diligência)
- Excesso de Peso – Não Homologação (Expedição de Recomendação – ausência de resposta do destinatário)
- Excesso de Peso – Não Homologação (Recomendação atendida - Baixa em diligência p/ requisitar informações).
- Questão judicializada
- Questão judicializada (Hipótese de indeferimento de instauração)
- Questão judicializada (Enunciado n. 6)
- Remessa (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, PFDC e PGE)
Decisões monocráticas:
- Enunciados da 1ª CCR
4.2 Enunciados da 1ª CCR
No período de 2017 e 2018, além dos 16 enunciados já existentes, foram produzidos mais 8 enunciados:
Enunciados
Enunciado nº 17. Arquivamento. Transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal.
É cabível o arquivamento no caso de transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal quando, consultados a Polícia Rodoviária Federal
e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, não forem constatados cinco ou mais autos de infração nos últimos cinco anos.
Referência: Ata da 305ª Sessão Ordinária realizada em 1º de março de 2018, publicada no Diário Eletrônico DMPF em 19/4/2018.
Enunciado 18. Não é de atribuição da 1ª CCR análise de matéria cuja controvérsia esteja, de alguma forma, relacionada ao processo eleitoral (art.
75 da Lei Complementar nº 75/1993 e art. 23, V, do Anexo à Portaria PGR n. 556/2014 – Regimento Interno da PGR).
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 19. Não é de atribuição da 1ª CCR análise de Procedimento de Cooperação Internacional instaurado com o objetivo de atender a pedido
de cooperação ativa ou passiva, uma vez que tal procedimento está submetido a tramitação específica, nos termos dos artigos 93 a 105 da Portaria
PGR/MPF n. 556, de 13 de agosto de 2014.
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 20. Não é atribuição do Ministério Público Federal atuar em questões de interesse de fundações de direito público estaduais e municipais
nem de fundações de direito privado (art. 66 do Código Civil), salvo se houver interesse federal (art. 109, I, CF) caracterizado pelas peculiaridades
da situação concreta (irregularidades diretamente relacionadas à aplicação de recursos federais, por exemplo).
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 21. Não é de atribuição da 1ª CCR analisar procedimento destinado a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania, resultantes das ações afirmativas
previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 22. Não é de atribuição da 1ª CCR analisar procedimento relacionado à prestação de serviços públicos, em regime de concessão ou
permissão, remunerados mediante tarifa ou preço público, porque sujeitos às regras previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código
de Defesa do Consumidor).
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 23. Não é de atribuição da 1ª CCR analisar procedimento relacionado a serviços postais ou a bancos postais oferecidos pela Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no mercado de consumo, porque sobre a relação jurídica formada entre a empresa e o usuário incidem as
regras previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
Enunciado 24. A atribuição da 1ª CCR para atuar na fiscalização de atos administrativos em geral não inclui aqueles atos que estejam relacionados
à temática específica de outras Câmaras ou da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
Referência: Ata da 289ª Sessão Ordinária realizada em 18.5.2017 publicada em 12.7.2017
4.3 Orientações da 1ª CCR
Nessa esteira, como forma de melhoria na verbetação e produção de votos, foram elaboradas 15 orientações, que são buscadas de forma automática
diretamente do sistema Apex e preenchidas nos votos:
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 210
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Orientações
(1) É cabível a homologação do arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que as disposições do compromisso de ajustamento de
conduta foram integralmente cumpridas.
(2) É cabível o arquivamento quando a representação versar sobre matéria cuja produção de provas seja inviável.
(3) É cabível a homologação do arquivamento quando não confirmada a irregularidade apontada
(4) É cabível a homologação do arquivamento quando sanada a irregularidade
(5) É cabível a homologação do arquivamento quando a representação for genérica ou não trouxer a exposição dos fatos de modo compreensível e,
notificado, o autor não apresentar as informações necessárias para seu esclarecimento nem indicar os meios para obtenção da prova ou os
documentos pertinentes às suas alegações.
(6) A solicitação de análise conjunta com procedimento cujo arquivamento encontra-se pendente de homologação na 1ª CCR não dispensa a
cientificação do interessado nem a motivação do ato, que pode consistir na invocação dos fundamentos do arquivamento anterior, se o objeto do
procedimento for de idêntico conteúdo.
(7) A promoção de arquivamento fundada na existência de ação judicial deve ser instruída com a cópia da petição inicial, a fim de que se possa
aferir se o objeto da ação abrangeu integralmente o do procedimento.
(8) O conflito de atribuição entre membros da mesma unidade deve ser instruído com as regras de distribuição vigentes na origem.
(9) É cabível a homologação do arquivamento de inquérito civil fundamentado na instauração de PA para o acompanhamento de termo de
ajustamento de conduta.
(10) O Ministério Público Federal não pode figurar como gestor nos contratos de repasse de valores provenientes de termos de ajustamento de
conduta ou de acordos judiciais.
(11) Na seleção de projetos a serem beneficiados com valores provenientes de termos de ajustamento de conduta ou de acordos judiciais, deverão
ser prestigiados aqueles com melhor qualidade técnica e que estejam relacionados com a natureza e com o local do dano, sendo conveniente que se
busque contrapartida dos entes proponentes.
(12) O declínio de atribuição ao Ministério Público estadual em questões relacionadas à implementação do piso nacional dos professores da
educação básica deverá ser instruído com a prova de não ter havido complementação da União para essa finalidade.
(13) A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança, por universidades públicas, de mensalidades em cursos de
especialização, conforme tese fixada pelo plenário do STF no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 597854, com repercussão geral
reconhecida.
(14) Não é admitida a remarcação de prova de aptidão física para data diversa da estabelecida em edital de concurso público em razão de
circunstâncias pessoais de candidato, ainda que de caráter fisiológico, como doença temporária devidamente comprovada por atestado médico,
salvo se essa possibilidade estiver prevista pelo próprio edital do certame, conforme decidido pelo plenário do STF no julgamento do Recurso
Extraordinário (RE) 630733, com repercussão geral reconhecida.
(15) É cabível a homologação do arquivamento quando houver nos autos a comprovação de que foram cumpridas as medidas recomendadas.
5. PANORAMA ADMINISTRATIVO DA 1ª CCR
A 1ª CCR vem envidando esforços para melhorar a sua estrutura administrativa, tendo como realizações:
A confecção de minuta para novo Regimento Interno;
O desenvolvimento de novas rotinas para os sistemas de informação para controle de acervo e elaboração de
estatísticas gerenciais sobre a atuação finalística. A redução substancial do acervo foi possível por conta de várias melhorias no atual sistema,
tais como: a padronização na produção das minutas dos votos; importação automática de designação dos assessores dos sistema Unico para o
APEX; correções de inconsistências na base de dados do APEX; Deliberação por despacho decisórios de processos relacionados às ações de
coordenação; Rotina para melhoria do envelopamento no sistema Unico; Desenvolvimento da pauta temática automática; Pauta temática com a identificação de temas e assuntos, dentre outros.
As melhorias de sistemas, aliadas ao empenho e interesse dos servidores, tem sido fundamentais para enfrentar o acervo da 1ª CCR.
6. REFERENCIAL ORÇAMENTÁRIO DA 1ª CCR
Conforme orientado pela SG, segundo os padrões da Secretaria de Planejamento e Orçamento, elaborou-se solicitação de recursos com orientações de
que o orçamento base-zero seria a metodologia utilizada. Dessa forma, solicitou-se o montante de R$ 1.144.630,62 para o ano de 2018, com detalhes na
planilha anexada.
Contudo, o referencial disponibilizado representou R$ 115.786,00. A tabela abaixo resume o referencial orçamentário disponibilizado para a 1ª CCR até o final de 2018 (*atualizado em 06/06/18).(Fonte: sistema de viagens).
Como demonstrado, a 1ª CCR recebeu R$ 115.766,00 e já executou R$ 58.308,18; restando apenas R$ 57.477,82 para as demais despesas a enfrentar em 2018.
Recursos 1º semestre
Executado
2º semestre
Disponível
Diárias 35.229,01 20.971,99
Passagens 22.731,77 23.170,23
Eventos 347,40 13.335,60 Referencial anual
TOTAL 58.308,18 57.477,82 115.786,00
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 211
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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7. ESTATÍSTICAS COM O DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL (Fonte Ferramenta BI do Painel de
Controle da 1ª CCR – Apex)
Conforme as estatísticas constantes do “Anexo I– Relatório Sintético de Produtividade por Relator”, o saldo inicial recebido por cada membro relator em
2016, adicionado às distribuições, subtraído das suas deliberações, desde então, resultou no saldo atual em 2018 de 6.937 procedimentos na 1ª CCR a
serem repassados para o próximo colegiado. Saldo bem inferior aos 13 mil procedimentos que se encontravam na 1ª CCR em janeiro de 2017. Assim,
comemora-se a redução em 53%, de 2017 a 2018, do saldo de procedimentos remanescentes a serem distribuídos para o próximo Colegiado.
No “Anexo II – Entrada de procedimentos” observa-se a evolução da entrada de procedimentos por relator, no período de 2016 a 2018. Nota-se uma
redução na média mensal de procedimentos recebidos pela 1ª CCR e num maior percentual de deliberação pelos membros que ocuparam o cargo de
coordenação, como ilustrado no “Anexo III – Deliberações do Colegiado”. Nesse relatório visualiza-se um sensível aumento do total deliberado, 2455 em 2016; 9453 em 2017 e só em 2018 as deliberações de 9512 procedimentos já superam as efetuadas em todo o ano passado.
Por sua vez, no “Anexo IV – Produtividade dos Assessores – Minutas” demonstra-se a evolução da produtividade dos assessores que fazem revisão.
Como se vê, houve também um aumento sensível na produtividade total de elaboração de minutas de todos os assessores, a qual partiu de 3434 em 2016;
passando por 7054 em 2017 e chegando a 8158 minutas até esta data.
O “Anexo V – Relator(e)s – PA remanescentes, pautados, aguardando pauta, deliberados e os deliberados não finalizados no Unico” já demonstra uma
melhoria dos remanescentes, por contabilizar essas outras categorias. Nesse caso, a produtividade do novo Colegiado já vai ser beneficiada, tendo em vista que os votos já estarão minutados em sua boa parte.
Outro dado que merece realce nesse relatório é a quantidade de deliberações (21.420) realizadas no último biênio e o respectivo fluxo de PAs na 1ª CCR
(28.075). Isso demonstra o tamanho do desafio que este colegiado corajosamente enfrentou.
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessão às treze horas e trinta minutos, da qual eu, Carlos Alberto de Oliveira Lima, secretário designado para o ato, lavrei a presente ata.
MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINI
Subprocuradora-Geral da República
Membro Titular
DENISE VINCI TULIO
Subprocuradora-Geral da República
Membro Titular
WELLINGTON LUIS DE SOUSA BONFIM
Procurador Regional da República
Membro Suplente
SÔNIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA
Procuradora Regional da República
Membro Suplente
MARIA SOARES CAMELO CORDIOLI
Subprocuradora-Geral da República
Membro Suplente
CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA LIMA
Secretário Executivo
7ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO
##ÚNICO: | EXTRA-CCR7 - PGR-00333770-2018|
PORTARIA Nº 56, DE 18 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Coordenador da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal,
no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 75/93, artigo 62, incisos I e II; na Resolução
CNMP nº 174/17, artigo 8º, inciso IV, e artigo 9º; e na Resolução CSMPF nº 166/16, artigo 15; e
CONSIDERANDO a representação encaminhada por meio do Ofício nº 14.248/2017 (PR-SP-00089007/2017) que solicita a adoção
de providências específicas em âmbito nacional destinadas a coibir que membros da polícia prestem serviço como seguranças particulares;
RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para análise da representação encaminhada.
Para tanto, determino:
a) o registro e a autuação desta Portaria, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 174/2017;
b) a publicação desta Portaria, nos termos do artigo 7º, § 2º, inciso I, da Resolução CNMP nº 23/2007 e artigo 16, § 1º, inciso I, da
Resolução CSMPF nº 87/2006;
c) após, distribua-se o feito, nos termos do artigo 15 do RI da 7ª CCR (Resolução CSMPF nº 166/2016).
DOMINGOS SÁVIO DRESCH DA SILVEIRA
Subprocurador-Geral da República
Coordenador da 7ª CCR
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 212
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ACRE ##ÚNICO: | EXTRA-AC - PR-AC-00007310-2018|
PORTARIA Nº 6, DE 20 DE JUNHO DE 2018
Renovação de cadastro para acesso ao Sistema de Informações Eleitorais - SIEL.
O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO ACRE, no exercício de suas atribuições legais e, em especial, nos
termos dos arts. 72, 77, in fine, e 79, parágrafo único, todos da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993,
CONSIDERANDO o contido no Provimento n. 006/2006, da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, e da Portaria n. 03/2010, da
Corregedoria Regional Eleitoral do Acre;
RESOLVE:
Art. 1º AUTORIZAR a renovação do cadastro, junto à Corregedoria Regional Eleitoral do Acre, dos servidores do Ministério Público
da União DAMIS SOUZA DE CASTRO, matrícula n.14416 e MIPIS ECLESIASTES COSTA DE ARAÚJO, matrícula n. 9661, para acesso ao Sistema
de Informações Eleitorais - SIEL.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
Publique-se no DMPF-e e no D.J.E.
FERNANDO JOSÉ PIAZENSKI
Procurador Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE ALAGOAS ##ÚNICO: | EXTRA-AL - PR-AL-00014824-2018|
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 19 DE JUNHO DE 2018
--Referência: Notícia de Fato n.º 1.11.000.000300/2017-14
Trata-se de Notícia de Fato autuada no âmbito desta Procuradoria da República a partir de representação que noticia a negativa de
recebimento das chaves de unidade habitacional no empreendimento Duda Balbino, do Programa Minha Casa, Minha Vida, apesar da celebração do
contrato com a Caixa Econômica Federal.
Consoante teor da manifestação de fls. 03, a representante, Sra. Vanessa Venício Frade da Silva, informa que realizou o cadastro e
assinou o contrato para aquisição de unidade habitacional do referido empreendimento, porém, na ocasião da entrega das chaves fora impedida de receber
sob a justificativa de que já possuíra residência. No entanto, assinala que não teria casa própria. Ademais, informa que a ordem de não entrega partiu da
irmã do gestor do Município e que esta não exerceria qualquer cargo público.
Na referida representação, menciona-se que o mesmo teria ocorrido com as Sras. Ana Paula Bernardo dos Santos, Tays Marcelino
dos Santos Dias, Maria Nazaré Gomes da Silva, José da Silva e outras pessoas elencadas à fl. 04.
Juntou-se aos autos os boletos de pagamentos já emitidos pela Caixa Econômica Federal, consoante se verifica às fls. 05/09.
Foram expedido ofícios (fls.182) para o Município de Santa Luzia do Norte solicitando informações acerca da suspensão da entrega
das chaves do Residencial Duda Balbino, sobretudo, especificando de quem partiu a ordem para tanto e o cargo por ela ocupado, bem como os motivos
que ensejaram a referida ordem. Ademais, deve ser informado a situação atual do empreendimento e se permanecesse suspensa a entrega de unidades
habitacionais. Bem como, para a Caixa Econômica Federal (fl.183) manifestação acerca da situação em que se encontra o empreendimento Duda Balbino,
em Santa Luzia do Norte, bem como as providências eventualmente adotadas em relação às pessoas as quais foi negado o recebimento das chaves na
data do sorteio.
Em resposta (fl.184), a Caixa Econômica Federal informou que logo após o dia da entrega do Residencial Duda Balbino, solicitou a
Prefeitura de Santa Luzia do Norte que fornecesse os endereços das famílias que não receberam as chaves no dia para que a Caixa efetuasse visitas às
famílias atingidas.
Afirma, que as chaves não entregues ficaram em poder da Construtora, no canteiro de obras. A mesma procurou a Caixa informando
que a Prefeitura de Santa Luzi do Norte havia autorizado a entrega de 29 das 38 chaves retidas sob a alegação de que com relação aos 29 beneficiários,
existia um equívoco com relação à indicação de que os mesmo possuíam casas. A Caixa autorizou a entrega das chaves , uma vez que as mesmas já
haviam assinado os contratos e a denúncia não mais atingiam as mesmas.
Informou que no dia 10/02/2017 recolheram as chaves com a Construtora e efetuaram visitas nos locais onde moravam as 09 famílias
que ainda não haviam recebido as chaves. Constataram que as mesmas moravam em casas alugadas ou em casas de parentes, emprestadas ou em co-
habitação. Com estas constatações, a Caixa efetuou a entrega das chaves pendentes.
Salienta que dos 151 beneficiários que foram sorteados, apenas 04 (quatro) não estão residindo no empreendimento. São eles:
Edvânia Santos (Quadra B lote 14) – Compareceu à Caixa e protocolou sua desistência, alegou que o marido já possuía casa.
Convocamos a primeira da lista reserva, a Sra. Deyseane Moreira e esta também protocolou desistência alegando já possuir casa. Convocaram a segunda
lista reserva, Sra. Greciliana da Silva, que assinou contrato e recebeu as chaves em meados de Março/2017.
Ranna Lima Ferreira (Quadra H lote 11) – Compareceu no dia da assinatura dos contratos, apresentou os documentos e informou sua
desistência e a negativa em assinar i contrato. Convocamos a terceira da lista reserva, Sra. Ysllane Priscila Sabino Moreira que assinou contrato e recebeu
as chaves em meados de Março/2017.
Luciene Moura da Silva (Quadra G lote 14) – Seu contrato foi impossibilitado de ser gerado porque seu marido Sr. Fernando Pereira
da Silva, já havia se beneficiado com habitação com subsídio no ano de 2005 no município de Santa Luzia do Norte. Por falha na entrega das chaves a
mesma as recebeu indevidamente, mas a alertamos que, como não tinha contrato, não poderia residir no local. A mesma se negou a devolver as chaves
para a Caixa. Foi convocado o quarto na lista reserva, Sr. Manoel Antônio da Silva que assinou contrato e recebeu as chaves em meados de Março/2017.
Gilda Barreto dos Santos – Não compareceu no dia da assinatura dos contratos, efetivaram visita no endereço e não a encontrou. Com
a vizinha conseguiram falar com a mesma por telefone, que anunciou sua desistência – uma vez que estava morando com a filha em Rio Largo/AL. Foi
convocada a quinta da lista reserva, Srª Cícera Beatriz de Morais Silva que assinou contrato e recebeu as chaves em meados de Março/2017.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 213
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Em resposta (fl.189), o Município de Santa Luzia do Norte informou que considerando denúncias realizadas por populares, de que
vários beneficiados já teriam moradia, a Caixa Econômica, enviou e-mail em 07 de março do ano em curso, a esta Secretaria de Assistência Social,
solicitando diligências no sentido que fossem fornecidos os endereços de famílias aprovadas, mas que até então não tinham recebido as chaves.
Diante de tais denúncias, foi determinado pela Caixa a suspensão da entrega das casas, ao tempo em que, foram realizadas visitas in
loco, para verificar a veracidade ou não das denúncias, sendo suspensa a entrega das casas aos senhores: a) Gilda Barreto dos Santos; b) Josefte Vicente
da Silva; c) Lucineide Moura da Silva; d) Ranna Lima Ferreira.
Ressalta que as entregas das casas ocorreram em sua totalidade, com 151 contratações do Residencial Duda Balbino.
É o relatório no que tem de essencial.
Compulsando os autos, percebe-se que os fatos noticiados às 03 não se configuram irregularidades passíveis de correção por meio de
eventual medida a ser adotada pelo Parquet Federal.
Isto porque, após análise das informações que abarcaram aos autos durante a instrução do presente feito, percebe-se que os fatos
apontados como possivelmente irregulares – a negativa de recebimento das chaves de unidade habitacional no empreendimento Duda Balbino, do
Programa Minha Casa, Minha Vida, apesar da celebração do contrato com a Caixa Econômica Federal -, não correspondem com a realidade descortinada
por meio do presente procedimento.
Como se depreende dos fatos informados pela Caixa Econômica Federal e o Pelo Município de Santa Luzia do Norte - AL, restaram
esclarecidos todos os pontos relatados pelo reclamante.
De acordo com a manifestação, os representantes (fls.03/04), ao qual informaram que realizaram o cadastro e assinou o contrato do
referido empreendimento, porém, na ocasião da entrega das chaves foram impedidos de receber sob a justificativa de que já possuiam residência.
Ocorre que, de acordo com os esclarecimentos da Caixa Econômica Federal, constatou-se que ao efetuar visitas nos locais onde
moravam as 09 (nove) famílias que ainda não tinham recebido as chaves, as mesmas moravam em casas alugadas ou em casas de parentes, emprestadas
ou em co-habitação. Com estas constatações, a Caixa Econômica efetuou a entrega das chaves pendentes.
Nesta toada, não mais subsistem motivos para o prosseguimento do feito, nem para a intervenção/atuação do Parquet Federal, motivo
pelo qual promovo o seu ARQUIVAMENTO, nos termos do artigo 4º, inciso V, da Resolução nº 87, do Conselho Superior do Ministério Público Federal
– CSMPF.
Oficie-se a representante, a fim de cientificá-la da presente decisão, para, querendo, manifestar eventual inconformidade contra o
presente arquivamento, com a apresentação de razões escritas e documentos diretamente à 1ª CCR, consoante prescreve o art. 17, §3º da Resolução nº
87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Deixo de oficiar os representantes das fls.04, por não ter dados suficientes.
Ato contínuo, remetam-se os autos à 1ª CCR, na forma do artigo 17, §2°, da Resolução n° 87/2010, do Conselho Superior do
Ministério Público Federal e do artigo 3°, I, da Portaria PGR/MPF n° 653, de 30 de outubro de 2012.
ROBERTA LIMA BARBOSA BOMFIM
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-AL - PR-AL-00014717-2018|
DESPACHO DE 30 DE MAIO DE 2018
Referência: Inquérito Civil nº 1.11.000.000824/2016-16
Trata-se de Inquérito Civil instaurado nesta Procuradoria da República em razão de representação que noticia deficiência na prestação
dos serviços de transporte escolar pela Prefeitura de Maceió.
Solicitou-se a realização de constatação in loco no pátio da Secretaria de Educação do Município de Maceió, no intuito de certificar
o que informado por aquele órgão. Ocorre, todavia, que ainda não aportou aos autos o relatório.
Desta feita, reitere-se a solicitação, uma vez que já transcorreu período razoável desde o pedido, bem como diante da baixa
complexidade da diligência.
Por fim, verifica-se que já transcorrera o prazo de 1 (um) ano desde da última prorrogação alusiva ao inquérito civil em epígrafe,
sendo que ainda pendente a diligência in loco requisitada, determino a prorrogação do presente por mais 1 (um) ano, consoante o art. 15 da Resolução
CSMPF nº 87.
Publique-se e cientifique-se à 1ª CCR, conforme art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87.
ROBERTA LIMA BARBOSA BOMFIM
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-AL - PR-AL-00014822-2018|
DESPACHO DE 30 DE MAIO DE 2018
Referência: Inquérito Civil nº 1.11.000.000883/2011-80
Trata-se de Inquérito Civil Público instaurado em virtude de denúncia on line e de representação formulada pelo Sindicato dos
Médicos do Estado de Alagoas - SINMED, noticiando que a Fundação Hospital da Agroindústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas em razão de grave
crise financeira está desabastecida de insumos e de medicamentos, o que põe em risco a vida de seus pacientes (fls. 06).
Considerando interligação das apurações em trâmite por este Parquet Federal, esta e a que ocorre nos autos do Inquérito Civil n°
1.11.000.001255/2015-45, minute-se a promoção de arquivamento do presente feito.
Outrossim, tendo em vista que já decorreu o prazo de 1 (um) ano desde a última prorrogação do Inquérito Civil Público em epígrafe,
determino a prorrogação do presente por mais 1 (um) ano, consoante o art. 15 da Resolução CSMPF nº 87. Publique-se e cientifique-se a PFDC, conforme
art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87.
ROBERTA LIMA BARBOSA BOMFIM
Procuradora da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 214
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS ##ÚNICO: | EXTRA-AM - PR-AM-00026298-2018|
PORTARIA N° 31, DE 19 DE JUNHO 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições
constitucionais e legais;
Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art.
129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);
Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a defesa
de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União
(art. 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20.5.93);
Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua
competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, (art. 129, VI, CF; art. 8º, II, LC 75/93);
Considerando a existência da Notícia de Fato em epígrafe, instaurada a partir de representação formulada pela Prefeitura Municipal
de Manaquiri/AM, relatando supostas irregularidades praticadas pelo ex-prefeito, Agnaldo Martins Rodrigues, tendo em vista a ausência de prestação de
contas referentes aos recursos repassados pelo FNDE por ocasião do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, exercício de 2016;
RESOLVE converter a Notícia de Fato nº 1.13.000.000530/2018-81 em Inquérito Civil – IC, segundo o disposto na Resolução n° 23,
de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tendo por objeto “apurar atos de improbidade supostamente praticadas
pelo ex-prefeito Agnaldo Martins Rodrigues relativos a omissão na prestação de contas do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), do
exercício de 2016”.
Para isso, determino as seguintes providências:
1. Encaminhe-se à COJUD para registro no âmbito da PR/AM;
2. Comunique-se a instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (5ªCCR/MPF), por meio do Sistema Único;
3. Publique-se;
4. Cumpra-se a diligência determinada no despacho PR-AM-00026036/2018.
ARMANDO CÉSAR MARQUES DE CASTRO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-AM - PR-AM-00026282-2018|
PORTARIA Nº 34, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL, no uso de suas atribuições legais, especialmente o disposto no art. 50, inciso IV, da
Lei n. 8.625/93, c/c a norma do art. 79, parágrafo único, da LC n. 75/93,
RESOLVE:
Art. 1º. RETIFICAR a PORTARIA Nº 30/2018/PRE-AM, de 12.06.2018, no que tange à data inicial de atuação do promotor
designado para atuar na 36ª Zona Eleitoral de Tabatinga/AM, para que seja cumprida nos seguintes termos:
“Art. 1º. DESIGNAR, ao cargo de Promotor Eleitoral da 36ª Zona Eleitoral da Comarca de Tabatinga/AM, pelo período de 15.05.2018
a 14.05.2020, o Exmo. Sr. Dr. CARLOS FIRMINO DANTAS.”
REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
RAFAEL DA SILVA ROCHA
Procurador Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA BAHIA ##ÚNICO: | EXTRA-BA - PR-BA-00038389-2018|
PORTARIA Nº 8, DE 19 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato nº 1.14.000.000732/2018-96
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República ao final assinada, no uso de suas atribuições legais, com base
no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93, na Resolução nº 87/06, do Conselho Superior do Ministério
Público Federal, e na Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a
proteção do patrimônio público e social, bem como zelar pela probidade administrativa;
CONSIDERANDO o teor da notícia de fato em epígrafe, instaurada a partir de representação feita pela Prefeitura Municipal de
Muritiba, relatando malversação de recursos federais destinados à construção da Unidade Básica de Saúde São José I (UBS) durante a gestão do ex-
prefeito Roque Luiz Dias dos Santos, no exercício de 2013;
CONSIDERANDO que os fatos narrados podem indicar, em tese, prática de atos de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO a necessidade de realização de diligências para a devida apuração dos fatos;
RESOLVE INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO.
Determina-se, inicialmente, a adoção das seguintes providências preliminares:
1. Autue-se como Inquérito Civil, com os registros de praxe;
2. Comunicação da instauração deste ICP à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para fins de
publicação (art. 6º da Resolução nº 87/06), mediante Sistema Único;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 215
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3. Nomeação dos servidores que estão lotados no 9º OCC desta PR/BA, nos termos do art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, para
secretariarem o presente feito, os quais, por serem funcionários do quadro efetivo, atuarão independente de compromisso;
4. Após, cumpram-se as diligências especificadas no despacho instrutório.
ANA PAULA CARNEIRO SILVA
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-EUN-BA-00002535-2018|
PORTARIA Nº 8, DE 19 DE JUNHO DE 2018
Dispõe sobre o horário de expediente na Procuradoria da República no Município
de Eunápolis/BA, nos dias de realização de jogos da Seleção Brasileira na Copa
do Mundo de 2018.
O PROCURADOR DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS/BA, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO o calendário de jogos da Copa do Mundo de 2018, especialmente nos dias e horários dos jogos da Seleção
Brasileira de Futebol;
CONSIDERANDO o disposto no art. 2º da Portaria PR/BA nº 254, de 12 de junho de 2018, que delega aos Procuradores
Coordenadores das Procuradorias da República nos Municípios a faculdade de alterar seu horário de funcionamento de modo a acompanhar o
funcionamento da Subseção Judiciária correspondente;
CONSIDERANDO a Portaria PRESI - 6249817, da Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou a
suspensão do expediente interno e externo e os prazos processuais da Seção Judiciária da Bahia no dia 22 de junho de 2018, tendo em vista os tradicionais
festejos juninos e as circunstâncias que os envolvem;
CONSIDERANDO que os mesmos fundamentos utilizados pelo TRF e pela PRBA se aplicam à realidade local desta PRM,
RESOLVE:
Art. 1º Definir o horário de expediente na Procuradoria da República no Município de Eunápolis/BA, nos dias de realização de jogos
da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2018, na primeira fase, na forma a seguir:
I - No dia 22 de junho de 2018, o expediente será suspenso, adotando-se o regime de plantão, seguindo a escala de plantão estadual
definida pelo MPF/BA;
II - No dia 27 de junho de 2018, o atendimento ao público será das 8h às 13h, e o expediente interno será das 7h às 14h;
§1º A suspensão do expediente referida no inc. I dispensará a compensação de jornada.
§2º Embora o expediente interno previsto no inc. II seja de 7 horas, a jornada neste dia, para fins de controle de horário no sistema
interno, será de 6 horas;
§3º Considerando que a jornada prevista no inc. II é superior à fixada pela PRBA, fica dispensada a compensação para os servidores
que cumprirem esta jornada de 6 horas no referido dia, caso contrário, deverá ser compensada nos termos da Portaria PGR/MPU nº 707, de 20 de
dezembro de 2006.
§4º Em caso de classificação da Seleção Brasileira para as fases seguintes da competição, o expediente da Procuradoria da República
no Município de Eunápolis/BA, nos jogos realizados em dias úteis, será estabelecido em ato próprio, a ser definido oportunamente.
Art. 2º Encaminhe-se cópia da presente portaria ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado da Bahia, à Subseção
Judiciária de Eunápolis/BA e à Delegacia da Polícia Federal em Porto Seguro/BA.
Art. 3º Encaminhe-se cópia da escala de plantão estadual para Subseção Judiciária de Eunápolis/BA e à Delegacia da Polícia Federal
em Porto Seguro/BA, considerando o plantão relativo aos dias 22 e 27/06/2018.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Dê-se o máximo de publicidade ao cidadão.
FERNANDO ZELADA
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-BA - PR-BA-00038420-2018|
PORTARIA Nº 11, DE 25 DE MAIO DE 2018
Determina a instauração de Inquérito Civil Público, no âmbito da PR-BA. Ref.
Notícia de Fato nº 1.14.000.001640/2018-23
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, da Constituição da República c/c art. 6º, VII e XIV, e 7º, I, da
Lei Complementar nº 75/93 e art. 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85 e de acordo com as Resoluções nº 87/06-CSMPF e nº 23/07-CNMP, e
a) Considerando a Notícia de Fato em epígrafe, oriunda de representação formulada por cidadão que requereu sigilo, razão pela qual
deixa de aqui ser nominado, acerca de possível supressão de vegetação e edificação irregular de um pier, pelo Condomínio Ed. Mansão Wildeberger, em
suposta área de marinha e de preservação permanente, no Bairro da Vitória, Salvador – BA (fls. 03/08);
b) Considerando o que dispõe a Constituição Federal (arts. 23, VI, 24, VI e VII, 170, VI, 186, II, e 225) acerca da proteção ao meio
ambiente;
c) Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis, bem como a promoção do inquérito civil para a proteção do meio ambiente (art. 129, inciso VI da Constituição Federal c/c art.
6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93);
d) Considerando a necessidade de dar continuidade ao procedimento em epígrafe para se obter maiores dados acerca dos fatos narrados
e sobre a procedência das alegações;
Resolve Instaurar o presente Inquérito Civil, com a finalidade de “apurar a suposta supressão irregular de vegetação e edificação
irregular de um pier, pelo Condomínio Ed. Mansão Wildeberger, em suposta área de marinha e de preservação permanente, no Bairro da Vitória, Salvador
– BA”.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 216
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Proceda-se ao registro e à autuação da presente, comunique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, consoante determinação do
art. 6º da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, inclusive para fins de publicação em Diário Oficial.
Outrossim, dando continuidade à instrução, DETERMINO:
1. À Secretaria, que providencie a supressão de todos os elementos identificadores do representante constantes nos autos, em
atendimento ao requerimento de sigilo por ele formulado;
2. Oficie-se a SPU, encaminhando-lhe cópia da presente portaria e das fls. 03/08, solicitando que, no prazo de 30 dias, preste
informações acerca dos fatos narrados, especialmente se há eventual ocupação irregular de terreno de marinha e/ou acrescidos pelo Condomínio Ed.
Mansão Wildeberger, ou outro bem pertencente ou de interesse da União, e se, acaso irregular, é passível de regularização perante essa Superintendência. Em caso negativo, quais providências legais serão tomadas por essa Superintendência para resolver a situação;
2. Oficie-se a PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR, por meio da SEDUR, encaminhado-lhe cópia da presente portaria e
das fls. 03/08, solicitando que, no prazo de 30 dias, preste informações sobre os fatos noticiados, especialmente se houve supressão irregular de vegetação
no local indicado e se está em andamento a edificação de um pier, pelo Condomínio Ed. Mansão Wildeberger, em suposta área de marinha e de
preservação permanente, no Bairro da Vitória, Salvador – BA, bem como quaisquer outras informações que entender pertinentes sobre esse fato,
realizando, inclusive, vistoria in loco e elaboração de relatório de fiscalização ambiental sobre a eventual degradação ambiental, além de outras
informações que julgar pertinentes;
3. Autue-se a presente Portaria e as peças de informação nela mencionadas; Comunique-se a instauração à 4ª Câmara de Coordenação
e Revisão (4ªCCR); Encaminhe-se para publicação na forma do Art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87, de 06/04/2010.
Com a resposta, ou decorrido o prazo para a mesma, retornem os autos conclusos ao gabinete.
DOMENICO D'ANDREA NETO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-BA - PR-BA-00032746-2018|
PORTARIA N° 15, DE 22 DE MAIO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da República signatária, com fulcro no art. 129, III, da Constituição da
República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, nos arts. 6º, VII, 7º, I, e 38, I, da Lei Complementar n.° 75, de 20 de maio de 1993,
no art. 8°, § 1º, da Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985, na Resolução n.° 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público
– CNMP, e na Resolução n.° 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, nos autos da Notícia de Fato
1.14.000.001358/2018-46, e
CONSIDERANDO o recebimento de cópia encaminhada pelo Ministério Público do Estado da Bahia do Procedimento Investigatório
Criminal nº 033.9.228364/2017, no qual se apura a suposta malversação de verbas públicas federais pela Prefeitura de Salinas da Margarida/BA, a partir
de representação do vereador Rudnei Ribeiro dos Santos em desfavor do prefeito de Salinas da Margarida, Wilson Ribeiro Pereira, relacionada com a
realização de vários contratos com a empresa Supermercado Panificadora e Papelaria T e E Ltda. (CNPJ nº 03.534.935/0001-46), referente aos procedimentos licitatórios 005-2017PPSRP e 021-2017PPSRP;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República);
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços
de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da Constituição da República);
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da República), resolve:
Converter a presente notícia de fato em inquérito civil, com o seguinte tema: “Apurar possível ilicitude na contratação da empresa
Supermercado Panificadora e Papelaria T e E Ltda. pelo município da Salinas da Margarida/BA, nos anos de 2017 e 2018”.
Encaminhe-se a presente portaria ao Núcleo Cível Extrajudicial - NUCIVE desta Procuradoria, para registro e autuação como inquérito civil.
Ademais, a assessoria deste 8° Ofício NCC deverá comunicar esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público Federal, para os fins previstos nos artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução nº 23, de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e
nos artigos 5º, VI, 6º e 16, §1º, I, da Resolução nº 87/2006, alterada pela Resolução nº 106/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, mediante remessa de cópia da portaria de instauração, via Sistema Único
Após os registros pertinentes sejam realizadas as seguintes diligências:
1. Solicite-se à ASSPA realização de pesquisa visando a confirmar as seguintes informações:
a) relação de parentesco entre Wilson Ribeiro Pereira (prefeito de Salinas da Margarida) e Lorena Fernandes Pedreira dos Santos
(nomeada Secretaria Municipal de Ação Social, por intermédio da Portaria 37/2017);
b) relação de parentesco entre Lorena Fernandes Pedreira dos Santos e Thiago Santos Santos (prováveis cônjuges);
c) relação de parentesco entre Thiago Santos Santos e Euclides Freitas dos Santos (CPF n. 087.072.195-04) e Margarida Costa de Jesus Santos (CPF n. 136.488.295-72) (prováveis genitores de Thiago);
2. Solicite-se a ASSPA, ainda, realização de pesquisa visando identificar todos os pagamentos realizados pelo município de Salinas
da Margarida em favor da empresa Supermercado Panificadora e Papelaria T e E Ltda. (CNPJ nº 03.534.935/0001-46), nos anos de 2017 e 2018, envolvendo verbas federais. Solicite-se identificar, ainda, os procedimentos licitatórios e/ou processos de dispensa dos quais os pagamentos se originaram.
Finalmente, a fim de observar o art. 9º da Resolução CNMP n.° 23/07 e o art. 15 da Resolução CSMPF n.° 87/06, o NUCIVE deve
realizar o acompanhamento de prazo inicial de 1 (um) ano para a conclusão do presente inquérito civil.
FLÁVIA GALVÃO ARRUTI
Procuradora da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 217
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##ÚNICO: | EXTRA-BA - PR-BA-00038380-2018|
RECOMENDAÇÃO Nº 1, DE 18 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições
constitucionais e legais, com amparo nos artigos 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição da República, artigos 1º e 6º, inciso XX, da Lei
Complementar nº 75/1993, e artigo 23 da Resolução nº. 87/2007 do CSMPF, e ainda;
CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos dos arts. 127, caput, e 129, VI, da Constituição
Federal, e art. 5º da Lei Complementar n. 75/73;
CONSIDERANDO que, conforme o art. 129, II, da Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público zelar pelo
efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia;
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a expedição de recomendações, visando à melhoria dos serviços de relevância
pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências
cabíveis (art. 6º, XX, da Lei Complementar n. 75/93);
CONSIDERANDO que tramita nesta Procuradoria o Procedimento Preparatório nº 1.14.000.000144/2016-91, instaurado a partir de
representação que noticia possíveis irregularidades no processo seletivo para formação de banco de currículos para atuar em programas de provimento
e/ou fixação de profissional de saúde no Estado da Bahia, realizado pela FIOTEC, como Fundação de Apoio à FIOCRUZ;
CONSIDERANDO que a FIOCRUZ é dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde e tem
por finalidade desenvolver atividades nos campos da saúde, da educação e do desenvolvimento científico e tecnológico, nos termos do Decreto nº 8.932,
de 2016;
CONSIDERANDO que a natureza jurídica da FIOTEC é de uma fundação de apoio de direito privado e sem fins lucrativos,
exercendo atividades de interesse público;
CONSIDERANDO que a FIOTEC integra o terceiro setor, cooperando com o Poder Público no desempenho de atividades de
interesse coletivo;
CONSIDERANDO que as relações entre as Instituições Federais Científicas e Tecnológicas – ICTs e as fundações de apoio são
reguladas pela Lei 8.958/1994 e pelos Decretos 7.423/2010 e 8.241/2014;
CONSIDERANDO que o art. 2º da Lei 8.958/1994 estabelece que as fundações de apoio deverão “estar constituídas na forma de
fundações de direito privado, sem fins lucrativos, regidas pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, e por estatutos cujas normas
expressamente disponham sobre a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência”;
CONSIDERANDO que o art. 4º-B da referida lei estabelece que “As fundações de apoio poderão conceder bolsas de ensino, pesquisa
e extensão e de estímulo à inovação aos estudantes de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação e aos servidores vinculados a projetos institucionais,
inclusive em rede, das IFES e demais ICTs apoiadas, na forma da regulamentação específica, observados os princípios referidos no art. 2º”
CONSIDERANDO que o Decreto 8.241/2014 estabelece que a contratação de serviços pelas fundações de apoio, no âmbito de
projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, em apoio às ICTs, independentemente dos recursos serem
ou não provenientes do Poder Público, atenderão aos princípios da impessoalidade, da moralidade, da probidade, da publicidade, da transparência, da eficiência, da competitividade, da busca permanente de qualidade e durabilidade, e da vinculação ao instrumento convocatório;
CONSIDERANDO que o ato convocatório para a formação do banco de currículos promovido pela FIOTEC estabeleceu, no item IV, um acréscimo na pontuação ao candidato, de até 10 pontos, referente ao local de residência do habilitado em relação ao local de atuação do projeto;
CONSIDERANDO que conferir pontuação extra a candidato apenas levando em consideração o seu local de residência claramente fere a competitividade do certame, violando os princípios constitucionais e administrativos acima invocados;
CONSIDERANDO que a observância desses princípios tem o objetivo de assegurar o recrutamento transparente, objetivo e
impessoal, selecionando os candidatos mais aptos ao desenvolvimento das atividades atinentes ao certame, possibilitando, ainda, que os postulantes às
vagas possam fazê-lo em condições de paridade, na forma como lhes é constitucionalmente assegurada (Constituição Federal, art. 5º, caput);
CONSIDERANDO que o chamamento para o banco de currículos ocorreu em 2015, com duração de 12 meses, prorrogável por igual
período e que eventual anulação a ser pleiteada perante o Poder Judiciário careceria de efetividade diante do término da vigência do processo seletivo;
CONSIDERANDO, contudo, que a conduta da instituição deve ser aperfeiçoada quando da realização dos próximos certames
públicos, no sentido de observar estritamente os princípios da Administração Pública, replicados expressamente nas normas que regulam as fundações de apoio;
CONSIDERANDO, por fim, que deve ser cumprida, com amparo no art. 10, § 4º, inc. II da Resolução nº 23/2007 do Conselho
Nacional do Ministério Público, a deliberação da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, exarada na revisão de promoção
de arquivamento deste inquérito civil, que determina a expedição de recomendação à FIOTEC;
RESOLVE:
RECOMENDAR, nos termos do artigo 6°, inciso XX, da Lei Complementar n.º 75/93, ao Diretor Executivo da FIOTEC, que nos
próximos processos seletivos da instituição, não adote acréscimos de pontuação em razão do local de residência do candidato ou qualquer outra forma de desempate que tenha como parâmetro o endereço do candidato.
FIXAR o prazo de 15 (quinze) dias para que a FIOTEC informe a esta Procuradoria da República sobre o acatamento ou não desta Recomendação, devendo a instituição informar as providências adotadas no sentido de fazê-la cumprir, juntando-se cópia da documentação pertinente.
Eventual impossibilidade de acatamento deverá vir acompanhada de justificativas concretas a respeito do tema, juntando-se a
respectiva documentação comprobatória.
EFICÁCIA DA RECOMENDAÇÃO: Após o decurso do lapso temporal acima consignado, o não atendimento à presente
recomendação ensejará a responsabilização por omissão e a consequente adoção das medidas judiciais pertinentes.
A presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre a matéria, não excluindo futuras recomendações
ou outras iniciativas, cuja atuação seja pertinente ao seu objeto.
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Encaminhe-se cópia da presente peça recomendatória à Egrégia 1.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal,
publicando-a no portal eletrônico da PR/BA, em conformidade com o art. 23, caput, da Resolução nº. 87/2010, do CSMPF.
Comunique-se. Cumpra-se.
OVÍDIO AUGUSTO AMOEDO MACHADO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-BA - PRM-EUN-BA-00002521-2018|
RECOMENDAÇÃO Nº 18, DE 6 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições
constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, III, da Constituição Federal de 1988, artigo 6º, XX, da Lei Complementar nº 75/93 e
artigo 23 da Resolução nº 87, de 3 de agosto de 2007, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e ainda,
CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público Federal expedir recomendações, visando a melhoria dos serviços públicos
e de relevância pública, assim como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, a teor do disposto no art. 6°, XX, da Lei
Complementar n.° 75/93;
CONSIDERANDO caber ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, nos termos do artigo 6º,
VII, “b”, da Lei Complementar nº 75/93;
CONSIDERANDO o que consta no Procedimento Preparatório nº 1.14.010.000196/2017-29, cujo objeto é apurar a não integração
da Polícia Rodoviária Federal ao Sistema de Notificação Eletrônica, impossibilitando a aplicação do texto legal, descrito no artigo 284, parágrafo 1º do
CTB, que prevê o pagamento de multa de infração com desconto de 40% sobre o valor da penalidade;
CONSIDERANDO a informação constante nos autos no sentido de que o referido desconto não se encontra disponível à população
em infrações efetuadas pela Polícia Rodoviário Federal pelo fato do órgão não está integrado ao sistema;
CONSIDERANDO a previsão legal para a instituição do sistema de notificação eletrônica, incorporada ao Código de Trânsito
Brasileiro através da Lei 13.281/2016;
CONSIDERANDO que a implantação do referido sistema possibilita benefícios de descontos para pagamento de multas de trânsito
a milhares de cidadãos que aderem a funcionalidade e que a suspensão deste serviço é extremamente prejudicial à sociedade;
RESOLVE:
RECOMENDAR à Direção-Geral da Polícia Rodoviária Federal, ao Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança
Pública e ao Secretário-Executivo do Ministério das Cidades: que realize a integração da Polícia Rodoviária Federal ao Sistema de Notificação Eletrônica,
possibilitando a aplicação do desconto 40% no pagamento de suas multas de infração, conforme prevê o artigo 284, parágrafo 1º do Código de Trânsito
Brasileiro.
Por fim, requisita-se, no prazo de 10 (dez) dias, o envio de informações quanto ao acatamento e cumprimento da presente
recomendação.
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, adverte, ainda, que a omissão na adoção das medidas recomendadas pode implicar no manejo
de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis, em sua máxima extensão.
Encaminhe-se cópia desta recomendação à 1ªCCR e à assessoria de imprensa da PR/BA para publicação no sítio eletrônico, em
cumprimento ao art. 16 da Resolução n.º 87/06 do CSMPF.
FERNANDO ZELADA
Procurador da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA CEARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-CE - PRM-SOB-CE-00004019-2018|
PORTARIA Nº 82, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais
conferidas pelos arts. 127 e 129 da Constituição Federal, e considerando:
a) a incumbência prevista no art. 6º, “a”, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;
b) que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;
c) o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
d) os fatos narrados na Notícia de Fato anexa, autuada com o escopo de apurar possíveis irregularidades ocorridas no âmbito do
Hospital Sociedade Beneficente São Camilo1, localizado no município de Tianguá/CE;
RESOLVE:
Instaurar Inquérito Civil, a partir da NF Nº 1.15.003.000202/2018-81 com o objetivo de delimitar, em toda a sua extensão, os fatos
narrados, determinando a adoção das seguintes providências:
1) Autue-se a presente portaria e a Notícia de Fato que a acompanha como Inquérito Civil, mantendo-se a respectiva numeração, com
distribuição a este 1º Ofício e área de atuação vinculada à PFDC;
2) Oficie-se ao Hospital Maternidade Madalena Nunes – Sociedade Beneficente São Camilo, requisitando a apresentação de
manifestação circunstanciada sobre a representação que originou o presente feito, encaminhando, na oportunidade, os seguintes esclarecimentos:
- a paciente foi atendida pelo SUS ou por algum plano de saúde2?
- considerando que o hospital não faz atendimento em urgência e emergência pediátrica3, porque não houve o encaminhamento desde
o início da criança para algum hospital com perfil para tal atendimento?
- cópia de todo o prontuário de atendimento da paciente Ana Gabriely Silva Rodrigues Chaves;
- a ficha funcional da médica Geórgia Terceiro de Oliveira (Médica Clínica – CNS 700009486918907 – CBO 2251254);
- a ficha funcional do enfermeiro Francisco Helder Firmino de Oliveira (Enfermeiro – CNS 980016283022567 - CBO 2235055;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 219
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
3) Notifique-se a médica Geórgia Terceiro de Oliveira para se manifestar sobre o teor da representação que originou o presente feito;
4) Oficie-se a Secretaria de Saúde de Tianguá, requisitando a apresentação de manifestação circunstanciada sobre a representação
que originou o presente feito, encaminhando, na oportunidade, os seguintes esclarecimentos:
- qual o vínculo mantido entre o município e o Hospital Maternidade Madalena Nunes – Sociedade Beneficente São Camilo,
encaminhando cópia do convênio firmado com o nosocômio;
- qual o perfil de atendimento do hospital? Esse é o único hospital de urgência do município? Existe algum hospital geral público
(do município)?
- como se dá o encaminhamento de pacientes daquele hospital para Sobral/CE, esclarecendo se é feito por meio do Município, com
prévio aviso e uso da Central de Regulação (diferenciar casos urgentes daqueles que não o são);
- como é feita a contratação dos médicos do hospital? Existe alguma intermediação do Município?
- qual a referência no Município para atendimento de urgência pediátrica?
5) Oficie-se ao Hospital Regional Norte - HRN, requisitando a apresentação de manifestação circunstanciada sobre a representação
que originou o presente feito, bem como cópia do prontuário da paciente Ana Gabriely Silva Rodrigues Chaves. Outrossim, requisite-se o resultado da
necrópsia feita;
6) Comunique-se à PFDC a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos art. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da
Resolução CNMP nº 23/2007.
ANA KARÍZIA TÁVORA TEIXEIRA NOGUEIRA
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-CE - PR-CE-00033225-2018|
PORTARIA Nº 147, DE 13 DE JUNHO DE 2018
Origem: Procedimento Preparatório nº 1.15.000.003182/2017-49
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, no uso da atribuição estabelecida no art.
129, III, da Constituição Federal; no art. 6º, VII, “a”, da Lei Complementar nº 75/93; nos arts. 1º, II, 5º e 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85; nos arts. 17 da Lei
nº 8.429/92; e nos termos da Resolução CSMPF nº 87/2006, de 03/08/2006, e nº 148/2014, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal;
bem como da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que os autos do Procedimento Preparatório nº 1.15.000.003182/2017-49 foram instaurados em 24 de novembro
de 2017, consistente em representação formulada Assembleia Legislativa do Estado do Ceará noticiando empreendimento de mineração de ferro em larga
escala, nas proximidades da Comunidade Bandarro, em Quiterianópolis/CE, pertencente à empresa Globest Participações LTDA, que teria instalado uma
base de extração mineral bem próximo ao Rio Poti, acarretando danos ambientais;
CONSIDERANDO que foi enviado ofício para o DNPM (fls. 42) solicitando informações atualizadas sobre a situação dos
empreendimentos de exploração mineral desenvolvidos pela empresa Globest Participações LTDA, CNPJ: 08.638.102/001-49, no município de
Quiterianópolis/CE e que não foi obtida resposta;
CONSIDERANDO o vencimento do prazo máximo de tramitação do Procedimento Preparatório (180) dias e visando instruir
adequadamente o referido feito, faz-se necessária ainda a realização de novas diligências;
RESOLVE, com base no art. 4º, II, da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, converter o presente
Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, determinando que sejam adotadas as seguintes providências:
a) Registro e autuação desta portaria;
b) Comunicação à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, via único, a respeito do presente ato, para conhecimento e
publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, §2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007;
c) Renovação do ofício encaminhado ao DNPM.
ILIA F. F. BORGES BARBOSA
Procuradora da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ##ÚNICO: | EXTRA-ES - PR-ES-00024623-2018|
PORTARIA Nº 18, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Instaura procedimento para fiscalização de condutas vedadas no âmbito da ALES
A PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pela Procuradora Regional Eleitoral, no
exercício de suas atribuições constitucionais e legais, notadamente as previstas nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, no art. 77 da Lei
Complementar nº 75/93, nos arts. 24, VIII c/c 27, §3º, do Código Eleitoral e no art. 8º, II e IV, da Resolução nº 174/2017 do CNMP:
Considerando que o art. 73 da Lei nº 9.504/97, em seus incisos, estabelece diversas condutas vedadas aos agentes públicos, que, por
presunção legal absoluta, “são tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”;
Considerando que configura conduta vedada (a) “ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis
ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a
realização de convenção partidária”; (b) “usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas
consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;” pois tais condutas afetam a igualdade de oportunidades entre candidatos e partidos nos
pleitos eleitorais (art. 73, I, II e IV, da Lei n. 9.504/97);
Considerando que “as condutas vedadas previstas no art. 73, I, II e III, da Lei 9.504/97 podem configurar-se mesmo antes do pedido
de registro de candidatura” (TSE - Representação nº 66522, rel. Min. Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, DJE de 3/12/2014; Recurso Especial
Eleitoral nº 26838, rel. Min. José Antônio Dias Toffoli, DJE de 20/5/2015; Recurso Ordinário nº 643257, rel. Min. Fátima Nancy Andrighi, DJE de
02/05/2012), e que também “a configuração da prática da conduta vedada prevista no inciso IV do art. 73 da Lei das Eleições não está submetida a limite
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 220
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
temporal fixo ou à existência de candidaturas registradas perante a justiça eleitoral” (TSE - Recurso Especial Eleitoral nº 71923, rel. Min. Henrique Neves
da Silva, por unanimidade, DJE de 23/10/2015);
Considerando que a imunidade parlamentar não constitui direito absoluto e que “a tribuna da Casa legislativa não pode ser utilizada
para fins eleitoreiros”, devendo todos os pronunciamentos guardar pertinência com a atuação parlamentar (TRE-ES – Representação nº 167664, Rel.
Des. Sérgio Gama, DJE 26/08/2015 e TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 167664, Rel. Min. Luciana Lóssio, DJE 16/08/2016);
Considerando que as disposições da Lei nº 9.504/97 se aplicam às emissoras de televisão sob responsabilidade das Assembleias
Legislativas (art. 57 da Lei nº 9.504/97) e que, nos 3 (três) meses que antecedem ao pleito (ou seja, a partir de 07/07/2016), “é proibido ao agente público
fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria
urgente, relevante e característica das funções” (art. 73, VI, 'c', da Lei nº 9.504/97);
Considerando que os eventos institucionais realizados pelo Poder Público não podem ser utilizados para o benefício e mera promoção
de eventuais pré-candidatos, especialmente quando não possuam qualquer vínculo e/ou ligação direta com o objeto do evento, e em período próximo às
eleições, sendo de rigor para evitar-se seu eventual desvirtuamento abusivo e prática de conduta vedada que sejam observadas as regras de protocolos
formais instituídos para as solenidades oficiais (v.g. Decreto nº 70.274/1972, que aprova as normas do cerimonial público e a ordem de precedência da
Presidência da República, e Manual de Eventos da Câmara dos Deputados);
Considerando que “constitui captação de sufrágio (...) o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de
obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da
eleição bem como praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto” (art. 41-A da Lei 9.504-97);
Considerando, ainda, que toda atuação da administração pública deve observar os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (art. 37 da CF/88) e que cabe à Mesa Diretora regular a veiculação de propaganda eleitoral nas dependências do
Poder Legislativo (art. 37, §3º, Lei nº 9.504/97), obviamente observando a legislação eleitoral e as vedações acima mencionadas;
RESOLVE instaurar procedimento administrativo para acompanhamento e fiscalização do cumprimento da legislação eleitoral quanto
às condutas vedadas no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo no ano eleitoral de 2018, determinando-se as seguintes diligências
preliminares:
a) a expedição de RECOMENDAÇÃO ao Presidente da ALES para que, na qualidade de Chefe do Poder Legislativo: i) previna a
ocorrência de uso indevido ou promocional das dependências da ALES, de seus servidores e de seus bens em favor de pré-candidatos ou partidos,
inclusive no tocante à TV Assembleia e aos pronunciamentos feitos da tribuna, que não guardem relação com o exercício do mandato e configurem
propaganda eleitoral; ii) nos eventos institucionais realizados pela ALES, até as eleições de 2018, sejam observadas as regras protocolares instituídas
para as solenidades oficiais (v.g. Decreto nº 70.274/1972, que aprova as normas do cerimonial público e a ordem de precedência da Presidência da
República, e Manual de Eventos da Câmara dos Deputados), notadamente a fim de evitar-se o desvirtuamento de solenidades oficiais para a indevida
promoção pessoal de pré-candidatos que sequer tenham qualquer vínculo ou relação com o objeto do evento oficial; iii) adote as providências
administrativas que entender cabíveis para prevenir a ocorrência de ilícitos eleitorais relacionados à prática de condutas vedadas em geral previstas nos
incisos do art. 73 da Lei nº 9504/97, bem como para prevenir a prática de captação de sufrágio (art. 41-A da Lei nº 9.504/97) e/ou abuso de poder político
(art. 22, XVI, da LC 64/90).
Autue-se. Publique-se. Cumpra-se.
NADJA MACHADO BOTELHO
Procuradora Regional Eleitoral
##ÚNICO: | EXTRA-ES - PR-ES-00024674-2018|
RECOMENDAÇÃO Nº 4, DE 14 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pela Procuradora Regional Eleitoral, no
exercício de suas atribuições constitucionais e legais, notadamente as previstas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e arts. 6º, inciso XX, e 77 da
Lei Complementar nº 75/93, resolve expedir a presente RECOMENDAÇÃO, nos seguintes termos:
Considerando que a Lei das Eleições veda a prática de “realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade
dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro
semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito;” (art. 73, VII, da Lei n. 9.504/97);
Considerando que “o espírito da lei é combater o excesso de dispêndio com publicidade dos órgãos públicos ou respectivas entidades
da administração indireta em anos eleitorais”, não se interpretando o termo despesa em sentido técnico do direito financeiro (TSE - Agravo Regimental
em Recurso Especial Eleitoral nº 176114, rel. Min. Marcelo Henriques Ribeiro de Oliveira, DJE de 26/05/2011);
Considerando que, portanto, despesa para fins da vedação legal entende-se o valor da despesa (gasto) com publicidade da
administração pública direta e indireta que foi executada (veiculada) no período de 01 de janeiro a 30 de junho (primeiro semestre), independentemente
do momento em que a administração pública, consoante as normas técnicas financeiras, autorizou a prestação do serviço de publicidade reservando
montante para seu pagamento (empenho), reconheceu oficialmente a prestação do serviço de publicidade executado no referido período (liquidação) ou
efetuou sua quitação (ordem de pagamento);
Considerando que, nessa linha de interpretação teleológica, os referidos elementos do direito financeiro devem ser analisados de
forma global e conjuntamente com as demais circunstâncias de cada caso concreto a fim de aferir comparativamente se houve despesa com publicidade
institucional contratada, autorizada e executada (veiculada) no primeiro semestre do ano eleitoral superior à média dos últimos três anos, com a finalidade
de desequilibrar a igualdade de oportunidade no pleito (caput do art. 73 da Lei n° 9.504/97);
Considerando que uma interpretação diversa violaria a finalidade da vedação legal, e os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade, pois possibilitaria ao administrador público contratar, autorizar e executar (veicular) publicidade institucional no primeiro semestre do ano
eleitoral muito acima da média dos três últimos anos, bastando que postergasse maliciosamente a liquidação da despesa (reconhecimento do serviço de
publicidade) para o segundo semestre do ano eleitoral para que fosse burlado o espírito da vedação legal em referência;
Considerando que, nesse contexto, a liquidação das despesas com publicidade será, em regra, o melhor parâmetro comparativo para
os fins do disposto no art. 73, VII, da Lei nº 9.504/97 (TSE - Recurso Especial Eleitoral nº 67994, rel. Min. Henrique Neves da Silva, DJE de 19/12/2013),
mas não exclusivo, dependendo das circunstâncias do caso;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 221
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Considerando que o inciso VII do art. 73 da LE adota a expressão “despesas com publicidade” em sentido genérico, englobando a
publicidade de utilidade pública, institucional, mercadológica e legal, cabendo ao administrador público em exercício de planejamento e controle não
deixar que estas ultrapassem, em sua totalidade, a média dos três últimos anos;
Considerando que também é vedado, nos 3 (três) meses que antecedem o pleito (ou seja, a partir de 07/07/2016), “com exceção da
propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e
urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral” (art. 73, VI, b, da Lei n. 9.504/97);
Considerando que “nos três meses que antecedem o pleito, impõe-se a total vedação à publicidade institucional, independentemente
de haver em seu conteúdo caráter informativo, educativo ou de orientação social (art. 37, § 1º, da CF/88), ressalvadas as exceções previstas em lei.” (TSE
- Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 44786, rel. Min. João Otávio De Noronha, DJE de 23/9/2014);
Considerando que a jurisprudência “é pacífica quanto ao fato de não ser necessário que a mensagem divulgada na publicidade
institucional apresente caráter eleitoreiro para que fique caracterizada a conduta vedada do art. 73, VI, b, da Lei nº 9.504/97, bastando que ela seja
veiculada nos três meses anteriores ao pleito” (TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 60414, Acórdão de 17/12/2015, rel. Min.
Luciana Christina Guimarães Lóssio, DJE de 01/03/2016);
Considerando que a vedação abrange (a) páginas oficiais do poder público na rede mundial de computadores (internet), inclusive nas
redes sociais de cadastro e acesso gratuito, tal como o facebook (TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 149019, rel. Min. João
Otávio De Noronha, DJE de 05/11/2015, p. 62); (b) placas e outdoors contendo publicidade institucional com informações sobre obras e serviços da
administração pública estadual (TSE - Recurso Especial Eleitoral nº 328385, rel. Min. Henrique Neves da Silva, DJE de 03/03/2016); e (c) divulgação
de apoio ou logomarca em convites e publicidade de festas, shows ou outros eventos (TSE - Recurso Especial Eleitoral nº 21171, rel. Min. Fernando
Neves da Silva, DJ de 06/08/2004);
Considerando que “a conduta vedada do art. 73, VI, b, da Lei 9.504/97, proibição de publicidade institucional nos três meses que
antecedem a eleição, possui natureza objetiva e configura-se independentemente do momento em que autorizada a publicidade, bastando a sua
manutenção no período vedado” (TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 143908, rel. Min. João Otávio De Noronha, DJE de
21/10/2015, p. 20-21);
Considerando que o Presidente da Assembleia Legislativa, como Chefe do Poder Legislativo Estadual, além de seus secretários e
subordinados, podem vir a ser responsabilizados diretamente pela veiculação ou manutenção de propaganda institucional no período vedado (TSE -
Recurso Especial Eleitoral nº 33459, rel. Min. Henrique Neves Da Silva, DJE de 27/05/2015, p. 36/37);
Considerando que as referidas condutas vedadas também podem caracterizar abuso de poder político e econômico dependendo da
gravidade (art. 22 da LC 64/90), sendo que (i) “consoante a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, inexiste óbice a que o abuso de poder seja
reconhecido com base em condutas praticadas ainda antes do pedido de registro de candidatura ou do início do período eleitoral” (TSE - Agravo
Regimental em Agravo de Instrumento nº 51475, rel. Desig. Min. João Otávio De Noronha, DJE de 02/06/2015, p. 50); e que (ii) “é desnecessário, em
AIJE, atribuir ao réu a prática de uma conduta ilegal, sendo suficiente o mero benefício eleitoral angariado com o ato abusivo e a demonstração da
gravidade da conduta” (TSE - Recurso Ordinário nº 406492, rel. Min. Laurita Hilário Vaz, DJE de 13/2/2014, p. 97/98);
RESOLVE expedir Recomendação ao Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, ERICK MUSSO,
com fulcro no art. 6º, inciso XX, da LC 75/93, para que adote as providências cabíveis:
I – para que a realização de despesas com publicidade da ALES no primeiro semestre deste ano (englobando todas as espécies de
publicidade: utilidade pública, institucional, mercadológica e legal) não exceda a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que
antecedem o pleito (art. 73, VII, da Lei nº 9.504/97);
II – para que não seja veiculada ou mantida, a partir de 07/07/2018 (três meses antes das eleições), providenciando-se a retirada antes
da referida data, de qualquer propaganda institucional da ALES, independentemente de haver em seu conteúdo caráter informativo, educativo ou de
orientação social (art. 37, § 1º, da CF/88), inclusive nas (a) páginas oficiais do poder público na rede mundial de computadores (internet), inclusive nas
redes sociais de cadastro e acesso gratuito, tal como o facebook; (b) placas e outdoors contendo publicidade institucional com informações sobre obras e
serviços da ALES; e (c) divulgação de apoio ou logomarca em convites e publicidade de festas, shows ou outros eventos (art. 73, VI, b, da Lei n. 9.504/97)
Encaminhe-se cópia ao Exmo. Presidente do TRE/ES.
Dê-se ampla divulgação ao presente, com publicação, ainda, no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal.
NADJA MACHADO BOTELHO
Procuradora Regional Eleitoral
##ÚNICO: | EXTRA-ES - PR-ES-00024678-2018|
RECOMENDAÇÃO Nº 5, DE 14 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pela Procuradora Regional Eleitoral, no
exercício de suas atribuições constitucionais e legais, notadamente as previstas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal e arts. 6º, inciso XX, e 77 da
Lei Complementar nº 75/93, resolve expedir a presente RECOMENDAÇÃO, nos seguintes termos:
Considerando que o art. 73 da Lei nº 9.504/97, em seus incisos, estabelece diversas condutas vedadas aos agentes públicos, que, por
presunção legal absoluta, “são tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”;
Considerando que configura conduta vedada (a) “ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis
ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a
realização de convenção partidária”; (b) “usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas
consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;” pois tais condutas afetam a igualdade de oportunidades entre candidatos e partidos nos pleitos eleitorais (art. 73, I, II e IV, da Lei n. 9.504/97);
Considerando que “as condutas vedadas previstas no art. 73, I, II e III, da Lei 9.504/97 podem configurar-se mesmo antes do pedido
de registro de candidatura” (TSE - Representação nº 66522, rel. Min. Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, DJE de 3/12/2014; Recurso Especial
Eleitoral nº 26838, rel. Min. José Antônio Dias Toffoli, DJE de 20/5/2015; Recurso Ordinário nº 643257, rel. Min. Fátima Nancy Andrighi, DJE de
02/05/2012), e que também “a configuração da prática da conduta vedada prevista no inciso IV do art. 73 da Lei das Eleições não está submetida a limite
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 222
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
temporal fixo ou à existência de candidaturas registradas perante a justiça eleitoral” (TSE - Recurso Especial Eleitoral nº 71923, rel. Min. Henrique Neves
da Silva, por unanimidade, DJE de 23/10/2015);
Considerando que a imunidade parlamentar não constitui direito absoluto e que “a tribuna da Casa legislativa não pode ser utilizada
para fins eleitoreiros”, devendo todos os pronunciamentos guardar pertinência com a atuação parlamentar (TRE-ES – Representação nº 167664, Rel.
Des. Sérgio Gama, DJE 26/08/2015 e TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 167664, Rel. Min. Luciana Lóssio, DJE 16/08/2016);
Considerando que as disposições da Lei nº 9.504/97 se aplicam às emissoras de televisão sob responsabilidade das Assembleias
Legislativas (art. 57 da Lei nº 9.504/97) e que, nos 3 (três) meses que antecedem ao pleito (ou seja, a partir de 07/07/2016), “é proibido ao agente público
fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria
urgente, relevante e característica das funções” (art. 73, VI, 'c', da Lei nº 9.504/97);
Considerando que os eventos institucionais realizados pelo Poder Público não podem ser utilizados para o benefício e mera promoção
de eventuais pré-candidatos, especialmente quando não possuam qualquer vínculo e/ou ligação direta com o objeto do evento, e em período próximo às
eleições, sendo de rigor para evitar-se seu eventual desvirtuamento abusivo e prática de conduta vedada que sejam observadas as regras de protocolos
formais instituídos para as solenidades oficiais (v.g. Decreto nº 70.274/1972, que aprova as normas do cerimonial público e a ordem de precedência da Presidência da República, e Manual de Eventos da Câmara dos Deputados);
Considerando que “constitui captação de sufrágio (...) o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de
obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da
eleição bem como praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto” (art. 41-A da Lei 9.504-97);
Considerando, ainda, que toda atuação da administração pública deve observar os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (art. 37 da CF/88) e que cabe à Mesa Diretora regular a veiculação de propaganda eleitoral nas dependências do
Poder Legislativo (art. 37, §3º, Lei nº 9.504/97), obviamente observando a legislação eleitoral e as vedações acima mencionadas;
RESOLVE expedir Recomendação ao Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, ERICK MUSSO, com fulcro no art. 6º, inciso XX, da LC 75/93, para que adote as providências cabíveis:
I) previna a ocorrência de uso indevido ou promocional das dependências da ALES, de seus servidores e de seus bens em favor de
pré-candidatos ou partidos, inclusive no tocante à TV Assembleia e aos pronunciamentos feitos da tribuna, que não guardem relação com o exercício do
mandato e configurem propaganda eleitoral;
II) nos eventos institucionais realizados pela ALES, até as eleições de 2018, sejam observadas as regras protocolares instituídas para
as solenidades oficiais (v.g. Decreto nº 70.274/1972, que aprova as normas do cerimonial público e a ordem de precedência da Presidência da República,
e Manual de Eventos da Câmara dos Deputados), notadamente a fim de evitar-se o desvirtuamento de solenidades oficiais para a indevida promoção pessoal de pré-candidatos que sequer tenham qualquer vínculo ou relação com o objeto do evento oficial;
III) adote as providências administrativas que entender cabíveis para prevenir a ocorrência de ilícitos eleitorais relacionados à prática
de condutas vedadas em geral previstas nos incisos do art. 73 da Lei nº 9504/97, bem como para prevenir a prática de captação de sufrágio (art. 41-A da
Lei nº 9.504/97) e/ou abuso de poder político (art. 22, XVI, da LC 64/90).
Encaminhe-se cópia ao Exmo. Presidente do TRE/ES.
Dê-se ampla divulgação ao presente, com publicação, ainda, no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal.
NADJA MACHADO BOTELHO
Procuradora Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE GOIÁS ##ÚNICO: | EXTRA-GO - PRM-RVD-GO-00003655-2018|
PORTARIA Nº 22, DE 18 DE JUNHO DE 2018
O PROCURADOR DA REPÚBLICA SIGNATÁRIO, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da
Constituição da República, considerando o prazo de tramitação do presente procedimento, e que ainda há necessidade de realização de diligências, determino sua conversão em inquérito civil para atendimento do disposto no art. 4º, § 4º da Resolução CSMPF nº 87/10.
CONSIDERANDO oProcedimentoPreparatório 1.18.003.000488/2017-10, oriundo a partir das informações constantes nos autos da ação de investigação judicial eleitoral nº 358-31.2016.6.09.0038, objetivando apurar notícia de utilização de bem publico em serviços particulares.
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público instaurar inquérito civil para a promoção de defesa do patrimônio
público, nos termos do art. 129, II da Constituição Federal e do art. 6°, VII da Lei Complementar n° 75/93;
CONSIDERANDO que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos, conforme art. 4° da Lei n° 8.429/92;
CONSIDERANDO a expiração do prazo de tramitação do Procedimento Preparatório;
RESOLVO converter o Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, vinculado à 5ª CCR, com manutenção do objeto, qual seja:
"apurar notícia de utilização de bem público em serviços particulares emanada nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 358-31.2016.6.09.0038."
Assim, DETERMINO:
a) registre-se e autue-se esta Portaria como inquérito civil, com o objeto acima descrito;
b) após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos no art. 4º, §§ 1º e 2º, art. 5º, art. 6º e art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010;
c) como diligência inicial, cumpra o Despacho 493/2018;.
d) designo para secretariar os trabalhos, enquanto lotada neste Gabinete, o servidor Kristiano Gonçalves Teles.
SÉRGIO DE ALMEIDA CIPRIANO
Procurador da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 223
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MARANHÃO ##ÚNICO: | EXTRA-MA - PRM-IMP-MA-00003104-2018|
PORTARIA Nº 25, DE 20 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, com fundamento nos arts. 129, I e VI, da
Constituição Federal e 6º, V, e 7º, I da Lei Complementar n. 75/93, e nos termos das Resoluções CSMPF nº 77/2004 e CNMP n. 13/2006:
CONSIDERANDO o teor da Notícia de Fato nº 1.19.001.000033/2017-79 instaurada para apurar oferta irregular de cursos superiores
ministrados pela Fundação Educacional Crescer _ FEC em parceria com a Organização Social Evangélica da Assembleia de Deus (OSEAD), presidida
pelo pastor José Caitano Neto.
CONSIDERANDO que já escoado o prazo desta Notícia de Fato e que são necessárias maiores diligências para elucidar a extensão
das irregularidades;
Resolve:
1. Converter a notícia de fato em INQUÉRITO CIVIL para averiguar eventual oferta irregular de curso superior pela SESOA/FACIPA
ou outra instituição mantida pela OSEAD nos municípios de atribuição desta PRM-Imperatriz, diretamente ou por meio de instituição conveniada,
especialmente da fundação Educacional Crescer.
Comunique-se a egrégia 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, acerca da conversão em inquérito civil,
para fins de publicação, nos termos do art. 7º, da Resolução 77/2004, do CSMPF.
Por fim, realize-se os registros de estilo junto ao sistema informatizado de cadastramento.
CATARINA SALES MENDES DE CARVALHO
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-MA - PR-MA-00019939-2018|
RECOMENDAÇÃO Nº 8, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,
conferidas pelos artigos 127 e 129 da Constituição Federal de 1988, e pelo artigo 6º, XX, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, resolve
expedir a presente RECOMENDAÇÃO nos seguintes termos:
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o contido no Procedimento Preparatório Eleitoral nº 1.19.000.000786/2018-75, instaurado a partir de
representações noticiando o suposto uso, pelo representado HILDÉLIS DA SILVA DUARTE JÚNIOR, de referências (imagens/símbolos/expressões)
ao VIVA/PROCON/MA em benefício de sua futura candidatura;
CONSIDERANDO que conforme apurado no Procedimento Preparatório Eleitoral nº 1.19.000.000786/2018-75, o representado
HILDÉLIS DA SILVA foi exonerado do cargo de Presidente do PROCON/MA no dia 02/04/2018 (conforme publicação no DOE de 02/04/2018, fl. 23);
CONSIDERANDO que a desincompatibilização – no caso em análise o representado ocupava o cargo de Presidente de Autarquia
(PROCON/MA) – para concorrer a cargo eletivo, fundamenta-se no disposto no art. 1º, II, “a”, 91, c/c os incisos V e VI, todos da LC nº64/90, dispositivo
que visa a evitar que o cargo ocupado pelo agente, pretenso candidato, seja usado em benefício de sua candidatura, causando desequilíbrio no pleito
eleitoral;
CONSIDERANDO que o representado HIDÉLIS DA SILVA DUARTE JÚNIOR é notório pré-candidato ao cargo de Deputado
Estadual do Maranhão nas eleições de 2018, condição fartamente noticiada na imprensa local;
CONSIDERANDO que no caso apurado no Procedimento Preparatório Eleitoral nº 1.19.000.000786/2018-75 o uso de símbolos,
frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por entidade pública consiste na veiculação de vídeos e imagens (postagens) em redes
sociais e website nos quais se pode visualizar o representado e outras pessoas vestidas com uniformes do VIVA/PROCON/MA, fotos de unidades do
PROCON/MA, de bens utilizados pelo referido órgão e de cidadãos utilizando-se de seus serviços, além de falas do representado em nome do órgão
(conforme documentos constante do referido PPE);
CONSIDERANDO que constam nas páginas pessoais do representado HILDÉLIS DA SILVA DUARTE JÚNIOR nas redes sociais
INSTAGRAM (URL: https://www.instagram.com/duartejr_/?hl=pt-br) e FACEBOOK (URL: https://www.facebook.com/ProfessorDuarteJr/), e na
página http://www.duartejr.com/, conforme exemplificativamente demonstrado em levantamento anexo, diversas publicações recentes nas quais é
possível visualizar símbolos/frases/imagens associadas ao VIVA/PROCON/MA, inclusive em período posterior à sua exoneração do cargo de presidente
da referida autarquia (ocorrida em 02/04/2018), a revelar nítido intuito de benefício à sua pretensa candidatura ao cargo de Deputado Estadual;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 40, caput, da Lei 9.504/1997, “o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou
imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista constitui crime, punível com
detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de dez mil a vinte mil
UFIR”;
CONSIDERANDO que a prática da conduta tipificada no art. 40 da LE “fere o equilíbrio e a isonomia que deve haver entre os
diversos candidatos, pois haverá inegável benefício àquele cuja imagem estiver associada ou ‘colada’ a órgãos e ações estatais, que, efetivamente
proporcionam benefícios à população em geral” e “por outro lado, transmite ao cidadão a falsa impressão de que somente aquele candidato tem aptidão
para dar continuidade à gestão estatal, levando-o, assim, a definir o seu voto”2;
CONSIDERANDO que, conforme precedente do TSE, “o crime do art. 40 da Lei nº 9.504/97 configura-se tanto na propaganda
eleitoral, realizada no período que a lei destina para tal fim […], quanto nos atos de propaganda eleitoral antecipada”3;
CONSIDERANDO que é notório que o representado HILDÉLIS DA SILVA DUARTE JÚNIOR (pré-candidato) utiliza os endereços
eletrônicos acima referidos predominantemente com objetivos eleitorais, que devem se ater aos limites do disposto no art. 36-A da Lei nº 9.504/97, sob
pena de configuração de propaganda eleitoral antecipada (art. 36, § 3º, da LE);
CONSIDERANDO que apesar de as situações abstratamente descritas no art. 36-A da Lei nº 9.504/97 não configurarem propaganda
eleitoral antecipada, isto é, não constituírem situações ilícitas quanto ao seu conteúdo, ainda assim devem obediência às normas que regulam a propaganda
eleitoral no que tange à sua forma e aos meios materiais de divulgação do conteúdo (v.g.: vedação ao uso de outdoor – art. 39, § 8º, da LE; vedação ao
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 224
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
uso de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista
– art. 40 da LE)4;
CONSIDERANDO que a prática de atos que impliquem violação ao disposto no art. 40 da LE, independentemente da valoração a ser
realizada na seara criminal, em caso de promoção da responsabilidade penal do agente, pode ensejar o uso de instrumentos processuais, a exemplo da
tutela inibitória, por esta Procuradoria Regional Eleitoral, com o fim de impedir a consumação, continuação ou repetição do referido ilícito eleitoral pelo
representado;
RESOLVE
RECOMENDAR ao pré-candidato HILDÉLIS DA SILVA DUARTE JÚNIOR que:
1. Promova a imediata retirada das publicações constantes de suas páginas pessoais nas redes sociais INSTAGRAM (URL:
https://www.instagram.com/duartejr_/?hl=pt-br) e FACEBOOK (URL: https://www.facebook.com/ProfessorDuarteJr/), no website
http://www.duartejr.com/, bem como de outras páginas eletrônicas que eventualmente mantenha, nas quais se pode observar o uso de símbolos, frases ou
imagens associadas ou semelhantes às empregadas pelo PROCON/MA (art. 40 da LE), consistente na veiculação de vídeos e imagens nos quais se pode
visualizar, por exemplo, o representado e outras pessoas vestidas com uniformes do VIVA/PROCON/MA, fotos de unidades do PROCON/MA, de bens
utilizados pelo referido órgão e de cidadãos utilizando-se de seus serviços, além de falas do representado em nome do órgão;
2. Abstenha-se de praticar condutas que impliquem em manutenção e/ou repetição das situações acima descritas, especialmente por meio de novas postagens na internet.
Estabelece-se o prazo de 5 (cinco) dias, para que sejam informadas as providências adotadas em relação ao cumprimento da presente recomendação.
Por fim, adverte que o desatendimento desta recomendação poderá importar a adoção das medidas judiciais cabíveis, para os fins de
corrigir as ilegalidades constatadas e promover as respectivas responsabilidades porventura configuradas.
Dê-se ampla divulgação à presente, inclusive nos meios de imprensa, com publicação, ainda, no Diário Eletrônico do Ministério
Público Federal e com remessa de cópia ao Exmo. Vice Procurador-Geral Eleitoral.
PEDRO HENRIQUE OLIVEIRA CASTELO BRANCO
Procurador Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO ##ÚNICO: | EXTRA-MT - PRM-ROO-MT-00002577-2018|
PORTARIA Nº 12, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.20.005.000208/2017-97
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento no art. 129, III, da
Constituição da República, no art. 5º, II, “d”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei nº 8.625/93, no art. 8º da Lei nº 7.345/85 e nos
termos do que dispõe a Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como a Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,
do Conselho Nacional do Ministério Público;
Considerando as informações constantes no Notícia de Fato n.º 1.20.005.000208/2017-97, com vistas a verificar possíveis
irregularidades na venda de lotes do Projeto Casulo em Poxoréo/MT;
CONSIDERANDO a função institucional do Ministério Público de promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a
defesa patrimônio público e social;
CONSIDERANDO a necessidade de dar prosseguimento à instrução e o vencimento do Procedimento Preparatório;
RESOLVE CONVERTER, nos termos do art. 4º, §4º, da Resolução nº 87/06, do CSMPF, bem como do art. 2º, §6º, da Resolução 23/07, do CNMP, o presente Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, determinando-se:
1.O registro e a autuação da presente Portaria nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como “Inquérito
Civil”, vinculado à 1.ª Câmara de Coordenação e Revisão, tendo por objeto “verificar possíveis na venda de lotes do Projeto Casulo em Poxoréo/MT destinados à reforma agrária”.
2. A comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 1.ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos do art. 5º da
Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a sua publicação (art. 4º, VI, da Resolução nº 23 do CNMP e art. 16, §1º, I, da Resolução nº 87 do CSMPF);
3. O Cumprimento das determinações do despacho que determinou a presente conversão.
JOSÉ RICARDO CUSTÓDIO DE MELO JÚNIOR
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MT - PR-MT-00023884-2018|
PORTARIA Nº 36, DE 19 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORA REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de sus atribuições legais conferidas
pelo arte 77 da Lei complementar nº 75, de 20/05/93, assim como pelo inciso VIII do artigo 24 c/c parágrafo 3º do artigo 27, ambos do Código
Eleitoral,
Considerando os termos do Ofício nº 049/2018, de 12/06/2018 , firmado pelo Excelentíssimo
Subprocurador-Geral de Justiça Administrativo, Hélio Fredolino Faust,
RESOLVE:
Art. 1º Designar o(a) Promotor(a) de Justiça Herbert Dias Ferreira para exercer a função de Promotor Eleitoral perante a 27ª Zona
Eleitoral - Juara, no período de 27/06/2018 a 06/07/2018, em substituição à(ao) titular, Promotor(a) de Justiça Roberta Cheregati Sanches, por motivo
de férias.
Art. 2º Desconsiderar a designação constante no Art. 36 da PORTARIA/PRE/MT/Nº 32, de 06 de Junho de 2018.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 225
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
CRISTINA NASCIMENTO DE MELO
Procura Regional Eleitoral
##ÚNICO: | EXTRA-MT - PR-MT-00023883-2018|
PORTARIA Nº 37, DE 19 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORA REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de sus atribuições legais conferidas
pelo arte 77 da Lei complementar nº 75, de 20/05/93, assim como pelo inciso VIII do artigo 24 c/c parágrafo 3º do artigo 27, ambos do Código Eleitoral,
Considerando os termos do Ofício nº 050/2018, de 18/06/2018 , firmado pelo Excelentíssimo
Subprocurador-Geral de Justiça Administrativo, Hélio Fredolino Faust,
RESOLVE:
Art. 1º Designar o(a) Promotor(a) de Justiça Rhyzea Lucia Cavalcanti de Moais para exercer a função de Promotor Eleitoral perante
a 03ª Zona Eleitoral - Rosário Oeste, no período de 18/06/2018 a 02/07/2018, em substituição à(ao) titular, Promotor(a) de Justiça Luane Rodrigues
Bomfim, por motivo de férias.
Art. 2º Designar o(a) Promotor(a) de Justiça Carlos Rubens de Freitas Oliveira Filho, para exercer a função de Promotor Eleitoral
perante a 31ª Zona Eleitoral - Canarana, no período de 04 a 13/06/2018, em substituição à(ao) titular, Promotor(a) de Justiça Matheus Pavão de Oliveira,
por motivo de férias.
Art.3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura, com efeitos retroativos.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
CRISTINA NASCIMENTO DE MELO
Procura Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00018440-2018|
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DE 20 DE JUNHO DE 2018
Autos n. 1.21.000.001470/2017-61
1. Objeto:
1.1. Conforme Portaria IC 137/2017, o objeto do Inquérito Civil n. 1.21.000.001470/2017-61 é “apurar possível acumulação ilícita
de cargos e/ou funções públicas/militares de médico por LEANDRO FREITAS MOREIRA no período de 2011-2016” (f. 2-3).
1.2. Trata-se de procedimento resultante de desmembramento promovido no IC n. 1.21.000.001053/2012-12, a fim de que cada um
dos casos de possível acumulação ilícita pudesse ser melhor analisado e ter andamento mais célere (f. 4-15).
2. Elementos:
2.1. Relatório encaminhado pelo Comando Militar do Oeste, em janeiro de 2013, com a situação dos médicos que prestam ou
prestaram serviços desde janeiro de 2011 (f. 16-23).
2.2. Ofício n. 30-Sect/HmilACG, de 08/12/2015, do Hospital Militar de Área de Campo Grande-MS, informando que LEANDRO
FREITAS MOREIRA foi Oficial Médico temporário do Exército Brasileiro, tendo sido licenciado em 31 de janeiro de 2015, não pertencendo mais ao
efetivo daquela Organização Militar de Saúde (f. 24).
2.3. Informações prestadas pelo Hospital Militar de Área de Campo Grande, em dezembro de 2015, sobre: (i) militares da ativa; (ii)
oficiais médicos licenciados; (iii) militares transferidos que serviram no Hospital Militar de Área de Campo Grande e reserva remunerada; e (iv) relatório
de pagamento de soldos dos últimos cinco anos (f. 25-44).
2.4. Informações prestadas pela Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande em janeiro de 2016 (fls. 45-46).
2.5. Ofício n. 9.092/CGJ/SESAU, de 04/09/2017, da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande: informações específicas a
respeito do ex-servidor LEANDRO FREITAS MOREIRA (fls. 52-55).
2.6. Ofício n. 45-DivMed/HmilACG, de 23/08/2017, do Hospital Militar de Área de Campo Grande: informações específicas a
respeito do ex-militar LEANDRO FREITAS MOREIRA (fls. 56-57).
3. Análise:
3.1. O objeto de apuração deste procedimento é eventual ato de improbidade administrativa praticado por LEANDRO FREITAS
MOREIRA, quanto à possível acumulação ilícita de cargos e/ou funções públicas na área da saúde.
3.2. Conforme constou da decisão de arquivamento etiqueta PR-MS-00017737/2017 (f. 4-10):
Até 11/02/2014 (antes da Emenda Constitucional n. 77/2014): ainda que tenha havido violação da dedicação exclusiva, em regra, não
se verifica acumulação ilícita, pois a EC 77 trouxe norma mais favorável, que deve retroagir (v.g.: STJ, RMS 19.942/PE). Exceto se: (i) tenha havido
acumulação de mais de 2 (3 ou mais) cargos/funções públicas na área da saúde; ou (ii) embora tenha havido acumulação só de 2 cargos/funções públicas
na área da saúde, mas com incompatibilidade de horários. Pois essas duas situações continuam vedadas mesmo depois da EC 77, de modo que ela (a EC
77) não pode retroagir para convalidar o que continua proibido. Essas duas situações de exceção acabam gerando a observação abaixo.
A qualquer tempo, quer dizer, depois ou mesmo antes da vigência da EC 77/2014 (12/02/2014 em diante): (i) não pode haver a
acumulação de mais de 2 (3 ou mais) cargos/funções públicas na área de saúde; e (ii) pode haver a acumulação de 2 cargos/funções públicas na saúde,
mas desde que com compatibilidade de horários.
3.3. Segundo o apurado nestes autos, o investigado desligou-se do Hospital Militar de Área de Campo Grande em 31 de janeiro de
2015 (f. 24 e 56-57). Outrossim, desligou-se da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande em 18 de fevereiro de 2015 (f. 52-55).
3.4. De sorte que, ao que consta, a possível situação de acumulação indevida de cargos e/ou funções públicas corrigiu-se
espontaneamente ao longo do período investigado, não sendo possível, juridicamente, a caracterização de má-fé ou desonestidade. Aplicável ao caso,
quanto ao elemento subjetivo, a mesma ratio iuris que se aplica ao servidor público civil1.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 226
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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
3.5. No mais, relativamente ao período de acumulação dos 2 cargos/funções em questão (aproximadamente 4 meses: de 27/09/2014
a 31/01/2015), não consta representação ou notícia sobre ato de falsidade ideológica no cumprimento dos horários de trabalho; nem se vislumbra, do que
consta dos autos, elemento indicativo de que isso possa ter ocorrido.
4. Conclusão:
4.1. Realizadas as diligências cabíveis, tem-se não haver, nestes autos de inquérito civil, elemento concreto indicativo de prática de
ato de improbidade administrativa (enriquecimento ilícito, prejuízo ao patrimônio público ou grave e deliberada violação de princípio da Administração
Pública).
4.2. Outrossim, ausente indício de conduta delituosa, não cabe a adoção de medida no âmbito penal (Enunciado n. 4 da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal2).
4.3. Nos termos do artigo 10, caput, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, promove-se o
arquivamento do Inquérito Civil n. 1.21.000.001470/2017-61.
5. Providências:
5.1. Uma vez que não constam dos autos e do Sistema Único dados para contato com o(a) representante (dados não informados por
ele/ela), resta prejudicada a cientificação prevista na Orientação n. 8 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal3.
5.2. Remetam-se os autos ao órgão de revisão competente, qual seja, a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal4 no prazo de 3 (três) dias (art. 10, § 1º, Res. 23/2007-CNMP; art. 9º, § 1º, Lei 7.347/1985).
5.3. Publique-se (art. 16, § 1º, I, Res. 87/2006-CSMPF).
DAVI MARCUCCI PRACUCHO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00018458-2018|
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DE 20 DE JUNHO DE 2018
Autos n. 1.21.000.001471/2017-14. Inquérito Civil
1. Objeto:
1.1. Conforme Portaria IC 139/2017, o objeto do Inquérito Civil n. 1.21.000.001471/2017-14 é “apurar possível acumulação ilícita
de cargos e/ou funções públicas/militares de médico por SANDRO TRINDADE BENITES no período de 2011-2016” (f. 2-3).
1.2. Trata-se de procedimento resultante de desmembramento promovido no IC n. 1.21.000.001053/2012-12, a fim de que cada um
dos casos de possível acumulação ilícita pudesse ser melhor analisado e ter andamento mais célere (f. 4-15).
2. Elementos:
2.1. Relatório encaminhado pelo Comando Militar do Oeste, em janeiro de 2013, com a situação dos médicos que prestam ou
prestaram serviços desde janeiro de 2011 (f. 16-23).
2.2. Informações prestadas pelo Hospital Militar de Área de Campo Grande-MS, em dezembro de 2015, sobre: (i) militares da ativa;
(ii) oficiais médicos licenciados; (iii) militares transferidos que serviram no Hospital Militar de Área de Campo Grande e reserva remunerada; e (iv)
relatório de pagamento de soldos dos últimos cinco anos (f. 24-40).
2.3. Informações prestadas pela Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande em janeiro de 2016 (f. 44-45).
2.4. Ofício n. 1.018/GAB/FUNSAU, de 25/08/2017, da Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul: informações e
documentos específicos sobre o servidor SANDRO TRINDADE BENITES (f. 52-72).
2.5. Ofício n. 9.098/CGJ/SESAU, de 04/09/2017, da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande: informações específicas sobre
o ex-servidor SANDRO TRINDADE BENITES (f. 73-76).
2.6. Ofício n. 42-DivMed/HMilACG, de 23/08/2017, do Hospital Militar de Área de Campo Grande: informações específicas sobre
o militar SANDRO TRINDADE BENITES (f. 77-78).
3. Análise:
3.1. O objeto de apuração deste procedimento é eventual ato de improbidade administrativa praticado por SANDRO TRINDADE
BENITES, quanto à possível acumulação ilícita de cargos e/ou funções públicas.
3.2. Conforme constou da decisão de arquivamento etiqueta PR-MS-00017737/2017 (f. 4-10):
Até 11/02/2014 (antes da Emenda Constitucional n. 77/2014): ainda que tenha havido violação da dedicação exclusiva, em regra, não
se verifica acumulação ilícita, pois a EC 77 trouxe norma mais favorável, que deve retroagir (v.g.: STJ, RMS 19.942/PE). Exceto se: (i) tenha havido
acumulação de mais de 2 (3 ou mais) cargos/funções públicas na área da saúde; ou (ii) embora tenha havido acumulação só de 2 cargos/funções públicas
na área da saúde, mas com incompatibilidade de horários. Pois essas duas situações continuam vedadas mesmo depois da EC 77, de modo que ela (a EC
77) não pode retroagir para convalidar o que continua proibido. Essas duas situações de exceção acabam gerando a observação abaixo.
A qualquer tempo, quer dizer, depois ou mesmo antes da vigência da EC 77/2014 (12/02/2014 em diante): (i) não pode haver a
acumulação de mais de 2 (3 ou mais) cargos/funções públicas na área de saúde; e (ii) pode haver a acumulação de 2 cargos/funções públicas na saúde,
mas desde que com compatibilidade de horários.
3.3. De acordo com o apurado nestes autos, este o quadro de vínculos identificados para o investigado:
Vínculo Início Fim Jornada
FUNSAU 01/04/2000 --- 19h-07h; 36h/sem.
(s/ exclusividade)
HmilACG 28/12/2001
---
(em 02/01/2017 foi
transf. p/ outra unidade)
6h/dia; 30h/sem.
(s/ exclusividade)
FUNSAU 01/07/2002 05/01/2011 12h/semana
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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
SESAU 15/08/2008 01/12/2008 12h/semana
FUNSAU 10/05/2013 20/10/2013 12h/semana
3.4. De sorte que, ao que consta, as possíveis situações de acumulação indevida de cargos e/ou funções públicas (mais de 2
cargos/funções), corrigiram-se espontaneamente ao longo do período investigado, não sendo possível, juridicamente, a caracterização de má-fé ou
desonestidade. Aplicável ao caso, quanto ao elemento subjetivo, a mesma ratio iuris que se aplica ao servidor público civil1.
3.5. No mais, relativamente aos períodos de acumulação de 2 ou mais cargos/funções (notadamente 01/07/2002 a 05/01/2011 e
15/08/2008 a 01/12/2008), não consta representação ou notícia sobre ato de falsidade ideológica no cumprimento dos horários de trabalho; nem se
vislumbra, do que consta dos autos, elemento indicativo de que isso possa ter ocorrido. Com efeito, aparentemente, as cargas horárias envolvidas mostram-
se passíveis de compatibilização.
4. Conclusão:
4.1. Realizadas as diligências cabíveis, tem-se não haver, nestes autos de inquérito civil, elemento concreto indicativo de prática de
ato de improbidade administrativa (enriquecimento ilícito, prejuízo ao patrimônio público ou grave e deliberada violação de princípio da Administração
Pública).
4.2. Outrossim, ausente indício de conduta delituosa, não cabe a adoção de medida no âmbito penal (Enunciado n. 4 da 5ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal1).
4.3. Nos termos do artigo 10, caput, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, promove-se o
arquivamento do Inquérito Civil n. 1.21.000.001471/2017-14.
5. Providências:
5.1. Uma vez que não constam dos autos e do Sistema Único dados para contato com o (a) representante (dados não informados por
ele/ela), resta prejudicada a cientificação prevista na Orientação n. 8 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal2.
5.2. Remetam-se os autos ao órgão de revisão competente, qual seja, a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal3 no prazo de 3 (três) dias (art. 10, § 1º, Res. 23/2007-CNMP; art. 9º, § 1º, Lei 7.347/1985).
5.3. Publique-se (art. 16, § 1º, I, Res. 87/2006-CSMPF).
DAVI MARCUCCI PRACUCHO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-TLS-MS-00002928-2018|
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 5 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil. Autos n° 1.21.002.000211/2017-01
Trata-se de inquérito civil instaurado a partir da conversão Procedimento Preparatório, tendo como objeto apurar ocupação irregular
de APP – Área de Preservação Permanente do reservatório da UHE Porto Primavera por parte de Edna Roberto, (cf. Portaria n.º 20/2017 de fls. 37/38).
Como diligências iniciais, determinou-se a expedição de ofício a Companhia Energética de São Paulo – CESP, requisitando que
informasse se já haviam sido adotadas as providências judiciais visando a reintegração de posse e a recuperação de danos causados ao meio ambiente em
face de ocupação irregular promovida por Edna Roberto no entorno do reservatório da UHE Porto Primavera (fl. 41).
Outrossim, foi encaminhado ofício à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Três Lagoas/MS, comunicando a instauração do presente
IC, bem como a requisição de informações junto à CESP (fl. 40).
Em resposta (fl. 42), a Companhia Energética de São Paulo – CESP asseverou que ajuizou ação de desapropriação contra Maria
Esmério Bravo Caldeira do Amaral, em trâmite na 3ª Vara Cível da Comarca de Três Lagoas/MS, com a imissão de posse deferida pelo Juízo em
04/04/2001.
Todavia, aduziu que, na época do enchimento do reservatório da referida UHE, o IBAMA não autorizou sua operação na cota 259 m
(duzentos e cinquenta e nove metros) acima do nível do mar, somente na cota de 257 m (duzentos e cinquenta e sete metros); assim, explica que foi
constatado pela CESP que a aquisição da referida propriedade não seria mais necessária.
Diante disso, a Companhia Energética de São Paulo confirmou que pleiteou em Juízo a desistência da ação expropriatória, a qual,
após anos de contenda, não foi aceita pelo Poder Judiciário, de modo que a CESP foi impelida a desapropriar a área.
Com efeito, foi oficiado novamente a Companhia Energética de São Paulo – CESP (fl. 44), para que informasse se a área ocupada
por Maria Esmério Bravo Caldeira do Amaral é a mesma ocupada por Edna Roberto (Área de Preservação Permanente do reservatório da Usina
Hidrelétrica Porto Primavera); bem como se já foram tomadas providências para a desocupação da área invadida, com eventual recuperação ambiental
que se faça necessária.
Às fls. 50/114, a CESP informou que o Relatório de Inspeção Ambiental e Patrimonial – RIAP n.º 9979/03/2017 referente à
propriedade PP-II-PR-D-245/002, cadastrado em nome de Luiz da Silva e Outros, dentre esses, Edna Roberto (fl. 77), já foi atualizado e que a empresa
tomará providências para ingressar com ação de reintegração de posse.
Decorrido o prazo de 60 dias acautelados, a CESP foi mais uma vez oficiada para fornecer informações sobre as medidas adotadas
objetivando a reintegração de posse (fl. 116).
Em resposta, informou à fl. 117 que a propriedade ocupada por Edna Roberto integra uma área maior, cuja ação de desapropriação
foi movida contra Maria Esmério Bravo Caldeira (autos nº 0030900-93.2000.8.12.0021, 3ª Vara Civil da Comarca de Três Lagoas/MS) e está em fase de
cumprimento de imissão de posse, cujo início se deu em 26.2.2018.
É o breve relatório.
Da análise dos elementos coligidos, depreende-se o esgotamento de seu objeto, tendo em vista que a concessionária CESP adotou as
providências necessárias no sentido de obter a retomada da área e demolição das construções. Para tanto, ingressou com ação judicial em face de Maria
Esmério Bravo Caldeira, abrangendo a área em comento.
Em caso similar assim entendeu a 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF:
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 228
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Verifica-se que a promoção de arquivamento não merece reparo, tendo em vista que foi anexada aos autos cópia da ação civil pública,
ajuizada perante a 12ª Subseção Judiciária da Vara Federal de Presidente Prudente pela Companhia Energética de São Paulo-CESP, com o fim de
interromper a ocupação indevida na área de preservação permanente da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta1.
Dessa forma, vislumbra-se a desnecessidade da continuidade da atuação de investigação na esfera civil.
Ressalte-se, no mais, que não há necessidade de adotar providências para a recuperação ambiental da área. É que, de acordo com a
informação técnica do IBAMA os danos foram classificados como “fracos”, em área pequena e sem cobertura vegetal (fls. 20-26).
Por fim, considerando a mínima ocorrência de danos ao meio ambiente, entendo ser desnecessária a extração de cópias para a apuração
criminal da conduta. Neste ponto, adoto o entendimento da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF:
PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE UBERABA-MG Nº. JF/URA-0007379-08.2016.4.01.3802-INQ -
Relatado por: Dr(a) FATIMA APARECIDA DE SOUZA BORGHI –Nº do Voto Vencedor: 2694 – Ementa: INQUÉRITO POLICIAL.
ARQUIVAMENTO. NÃO HOMOLOGAÇÃO PELO JUÍZO. APP. CONSTRUÇÃO. RESERVATÓRIO DE UHE. SUBSIDIARIDADE DO DIREITO
PENAL. 1. É cabível o arquivamento de inquérito policial instaurado para apurar a prática de suposta lesão ao meio ambiente consistente na construção
de um quiosque de 42 m2 em área de preservação permanente (Reservatório da UHE/Volta Grande), praticada por PAULO CELIO VENÂNCIO DA
SILVA, configurando, em tese, o crime previsto no art. 38 da Lei 9.605/98, pois o direito penal só se aplica em último caso (ultima ratio) em razão de
seu caráter subsidiário. 2. Voto pela homologação do arquivamento. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou
pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a).
Diante das razões expostas, PROMOVO O ARQUIVAMENTO deste Inquérito Civil.
Outrossim, com fulcro no art. 17 e §§ da Resolução nº 87 do CSMPF, determino a adoção das seguintes providências:
a) Tratando-se de inquérito civil instaurado por meio de comunicação derivada de exercício de dever de ofício, realizada pelo IBAMA,
torna-se desnecessária a comunicação ao representante, nos termos na interpretação a contrario sensu do art. 17, §1º, da Resolução CSMPF nº 87/2006;
b) Comunique-se o Ministério Público de Mato Grosso do Sul – 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Três Lagoas/MS, para que
tome ciência do presente arquivamento;
c) No prazo de três dias, remetam-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, para o exercício da atribuição revisora.
Certifique-se de tudo nos autos; e
d) Publique-se nos termos do artigo 16, § 1.º, I, da Resolução nº 87 do CSMPF.
JAIRO DA SILVA
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-TLS-MS-00002927-2018|
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 5 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil. Autos n° 1.21.002.000228/2017-51
Trata-se de inquérito civil instaurado a partir da conversão Procedimento Preparatório, tendo como objeto apurar possível dano
ambiental decorrente de ocupação irregular de APP - Área de Preservação Permanente do reservatório da UHE Jupiá por parte de Horlando Juviliano da
Silva (cf. Portaria nº 9/2018 de fls. 47/48).
Como diligência inicial, determinou-se a expedição de ofício à Companhia Energética de São Paulo – CESP (fl. 32) e à pessoa jurídica
Rio Paraná Energia S.A (fl. 33), requisitando que informassem se já haviam sido adotadas as providências judiciais visando a reintegração de posse e a
recuperação de danos causados ao meio ambiente em face de ocupação irregular promovida por Horlando Juviliano da Silva no entorno do reservatório
da UHE Jupiá.
Outrossim, foi encaminhado ofício à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Três Lagoas/MS, comunicando a instauração do presente
procedimento, bem como a requisição de informações junto à CESP (fl. 34).
Em resposta, a Rio Paraná Energia S.A encaminhou a mídia digital de fl. 36, explicando que não encontrou em seus registros qualquer
informação relativa à propriedade de Horlando Juviliano da Silva, mas que, por meio de análise feita em imagens de satélite, concluiu que tal propriedade
está localizada às margens do reservatório da UHE Porto Primavera, sob concessão de operação da CESP.
Por sua vez, a Companhia Energética de São Paulo – CESP enviou o ofício OF/AP/890/2017 (fl. 39), asseverando que ajuizou ação
de desapropriação contra Maria Esmério Bravo Caldeira do Amaral, em trâmite na 3ª Vara Cível da Comarca de Três Lagoas/MS, com a imissão de
posse deferida pelo Juízo em 04/04/2001.
Todavia, aduziu que, na época do enchimento do reservatório da referida UHE, o IBAMA não autorizou sua operação na cota 259 m
(duzentos e cinquenta e nove metros) acima do nível do mar, somente na cota de 257 m (duzentos e cinquenta e sete metros); assim, explica que foi
constatado pela CESP que a aquisição da referida propriedade não seria mais necessária.
Diante disso, a Companhia Energética de São Paulo asseverou que pleiteou em Juízo a desistência da ação expropriatória, a qual,
após anos de contenda, não foi aceita pelo Poder Judiciário, de modo que a CESP foi impelida a desapropriar a área.
Com efeito, foi oficiado novamente a Companhia Energética de São Paulo – CESP (fl.42), para que informasse se a área ocupada por
Maria Esmério Bravo Caldeira do Amaral é a mesma ocupada por Horlando Juviliano da Silva (Área de Preservação Permanente do reservatório da Usina
Hidrelétrica Porto Primavera); bem como se já foram tomadas providências para a desocupação da área invadida, com eventual recuperação ambiental
que se faça necessária.
Em resposta (fl. 43), a CESP informou que a área ocupada por Horlando Juviliano da Silva se trata da propriedade PP-II-PR-D-
245/002, expropriada de Maria Esmério Bravo Caldeira do Amaral; e que as providências então em andamento incluiam a atualização do Relatório de
Inspeção Ambiental de Patrimonial (RIAP), no qual consta o cadastro e a identificação das interferências, além da qualificação dos ocupantes, o qual
seria encaminhado ao jurídico da empresa, para o ingresso com ação de reintegração de posse.
Decorrido o prazo de 60 dias acautelados ao setor jurídico, a CESP foi mais uma vez oficiada para fornecer informações sobre as
medidas adotadas objetivando a reintegração de posse (fl. 52).
Em resposta, informou à fl. 53 que a propriedade ocupada por Horlando Juviliano da Silva integra uma área maior, cuja ação de
desapropriação foi movida contra Maria Esmério Bravo Caldeira (autos nº 0030900-93.2000.8.12.0021, 3ª Vara Civil da Comarca de Três Lagoas/MS)
e está em fase de cumprimento de imissão de posse, cujo início se deu em 26.2.2018.
É o breve relatório.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 229
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Da análise dos elementos coligidos, depreende-se o esgotamento de seu objeto, tendo em vista que a concessionária CESP adotou as
providências necessárias no sentido de obter a retomada da área e demolição das construções. Para tanto, ingressou com ação judicial em face de Maria
Esmério Bravo Caldeira, abrangendo a área em comento.
Em caso similar assim entendeu a 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF:
Verifica-se que a promoção de arquivamento não merece reparo, tendo em vista que foi anexada aos autos cópia da ação civil pública,
ajuizada perante a 12ª Subseção Judiciária da Vara Federal de Presidente Prudente pela Companhia Energética de São Paulo-CESP, com o fim de
interromper a ocupação indevida na área de preservação permanente da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta1.
Dessa forma, vislumbra-se a desnecessidade da continuidade da atuação de investigação na esfera civil.
Ressalte-se, no mais, que não há necessidade de adotar providências para a recuperação ambiental da área. É que, de acordo com a
informação técnica do IBAMA os danos foram classificados como “desprezíveis”, em área pequena e sem cobertura vegetal (fls. 16-19).
Por fim, considerando a mínima ocorrência de danos ao meio ambiente, entendo ser desnecessária a extração de cópias para a apuração
criminal da conduta. Neste ponto, adoto o entendimento da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF:
PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE UBERABA-MG Nº. JF/URA-0007379-08.2016.4.01.3802-INQ -
Relatado por: Dr(a) FATIMA APARECIDA DE SOUZA BORGHI –Nº do Voto Vencedor: 2694 – Ementa: INQUÉRITO POLICIAL.
ARQUIVAMENTO. NÃO HOMOLOGAÇÃO PELO JUÍZO. APP. CONSTRUÇÃO. RESERVATÓRIO DE UHE. SUBSIDIARIDADE DO DIREITO
PENAL. 1. É cabível o arquivamento de inquérito policial instaurado para apurar a prática de suposta lesão ao meio ambiente consistente na construção
de um quiosque de 42 m2 em área de preservação permanente (Reservatório da UHE/Volta Grande), praticada por PAULO CELIO VENÂNCIO DA
SILVA, configurando, em tese, o crime previsto no art. 38 da Lei 9.605/98, pois o direito penal só se aplica em último caso (ultima ratio) em razão de
seu caráter subsidiário. 2. Voto pela homologação do arquivamento. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou
pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a).
Diante das razões expostas, PROMOVO O ARQUIVAMENTO deste Inquérito Civil.
Outrossim, com fulcro no art. 17 e §§ da Resolução nº 87 do CSMPF, determino a adoção das seguintes providências:
a) Tratando-se de inquérito civil instaurado por meio de comunicação derivada de exercício de dever de ofício, realizada pelo IBAMA,
torna-se desnecessária a comunicação ao representante, nos termos na interpretação a contrario sensu do art. 17, §1º, da Resolução CSMPF nº 87/2006;
b) Comunique-se o Ministério Público de Mato Grosso do Sul – 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Três Lagoas/MS, para que
tome ciência do presente arquivamento;
c) No prazo de três dias, remetam-se os autos à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, para o exercício da atribuição revisora.
Certifique-se de tudo nos autos; e
d) Publique-se nos termos do artigo 16, § 1.º, I, da Resolução nº 87 do CSMPF.
JAIRO DA SILVA
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MS - PR-MS-00017987-2018|
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA DE 26 DE ABRIL DE 2018
EXTRATO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA. INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO N. 1.21.000.000493/2018-30.
COMPROMITENTE: Ministério Público Federal. COMPROMISSÁRIO: Município de Aquidauana/MS. OBJETO: ajustar a conduta de nomeação para
o cargo de provimento em comissão de Diretor da Escola Municipal Indígena Polo (EMIP) Feliciano Pio, localizada na Aldeia Ipegue - Terra Indígena
Taunay-Ipegue, em Aquidauana/MS, aos ditames da Convenção n.º 169/1989 da Organização Internacional do Trabalho sobre os Povos Indígenas e
Tribais em Países Independentes, promulgada pelo Decreto n.º 5.051/2004, e da Resolução GEMED n.º 11/2011, a fim de que seja imediatamente
nomeado, em caráter provisório, o Sr. Elciney Paiz Flores para ocupar referido cargo, em conformidade também com a indicação feita pela Comunidade
da Aldeia Ipegue, bem assim, diante disso, para que sejam reiniciadas as aulas em 30 de abril de 2018; de que a escolha do Diretor da escola seja feita
mediante a realização de eleições, no prazo máximo de 05 (cinco) meses a contar da data da reunião (24 de abril); de que o cargo de coordenador
pedagógico dessa escola seja indicado e nomeado pelo Município de Aquidauana; de que os cargos de direção e assistente de direção sejam indicados
pela liderança da Aldeia Ipegue e nomeados pelo Prefeito de Aquidauana; de que os demais cargos sejam divididos na proporção de 50% para
indicação/nomeação pela administração do Município de Aquidauana e (indicação) pela comunidade indígena, sendo que os de número ímpar sejam,
em sendo possível, compensados em outras categorias de servidor. ASSINATURAS: Odilon Ferraz Alves Ribeiro (Prefeito Municipal de
Aquidauana/MS), Heber Seba Queiroz (Procurador Jurídico desse Município) e Mauro Luiz Batista (Secretário Municipal de Educação); Emerson Kalif
Siqueira (MPF). DATA DA ASSINATURA: 26 de abril de 2018.
##ÚNICO: | EXTRA-MS - PRM-TLS-MS-00002945-2018|
DESPACHO DE PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 19 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n.º 1.21.002.000266/2017-11
Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar o transporte de carga com excesso de peso, por parte da empresa ALGOULART
COMERCIO ATACADISTA DE CARNES LTDA-ME, CNPJ nº 61.170.411.0003-81, com sede em Aporé-GO (filial), causando eventuais danos ao
patrimônio público (BR 158/MS).
O presente procedimento foi autuado na Procuradoria da República do Município de Três Lagoas/MS, a partir de comunicação da 1ª
Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, através do expediente n.º 631/2017/MPF/PR/MS/GAB/DVAOC, o qual remeteu cópia
do Ofício n.º 505/2017/SRPRF-MS e do Relatório de Fiscalização de Trânsito e Transporte da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal
de Mato Grosso do Sul, em virtude do Acordo de Cooperação Técnica n.º 009/2014 firmado entre a Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público
Federal, bem como em observância à Instrução Normativa n.º 73/2016 (fls. 04/16-v).
Consoante o referido Relatório elaborado pela Polícia Federal, a empresa Algoulart Comércio Atacadista de Carnes LTDA, inscrita
no CNPJ 61.170.411/0003-81, teria recebido 10 (dez) autuações por transitar com excesso de carga na Rodovia 158-MS, no município de Paranaíba,
durante o período de agosto de 2016 a agosto de 2017, infringindo o art. 231, inciso V da Lei n.º 9.503/97 (fls. 06/16-v).
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 230
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Instada a se manifestar (fls. 18/20), a Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul encaminhou
Relatório Complementar de Fiscalização de Peso, bem como os respectivos Autos de Infração (mídia digital), lavrados em função da constatação do
transporte de mercadorias sob excesso de peso, concluindo-se que a empresa havia sido autuada onze vezes pela aludida infração, durante o período de
agosto de 2016 a agosto de 2017 (fls. 32/33).
Em atendimento à requisição deste Parquet federal, a empresa remeteu documentação em mídia digital (fls. 34/37), na qual constam
as Notas Fiscais e Conhecimentos de Transporte Rodoviário de Cargas sequenciais emitidas no intervalo temporal supracitado.
Tendo em vista o disposto no Roteiro de Autuação de Combate ao Excesso de Peso do MPF e para completa formação do
convencimento deste órgão ministerial, requereu-se à Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul esclarecimentos
quanto ao efetivo tráfego com excesso de peso por parte dos veículos pertencentes à frota da empresa em epígrafe, com base nas informações contidas
nas mídias encaminhadas pela Algoulart Comércio Atacadista de Carnes LTDA (fls. 38/39).
Em resposta, o referido órgão informou acerca da metodologia automatizada de extração de dados das notas fiscais e dos veículos
declarados em tais documentos, a fim de aferir referências sobre estes (peso, modelo, número de eixos, capacidade máxima de tração e demais aspectos),
salientando acerca da impossibilidade de verificação da documentação remetida em virtude de não atender os padrões de análise estabelecidos (fls. 47/48).
Dessa forma, expediu-se o Ofício n.º 040/2018 à empresa em comento requisitando a remessa da documentação de fl. 35 em arquivos
de formato XML (Extensible Markup Language), assim como os tíquetes de pesagem do período em questão, caso houvesse balança para tanto (49/51).
Mídia digital encaminhada no formato requisitado às fls. 58/59, oportunidade em que a empresa esclareceu que não realiza o controle
de pesagem de seus automóveis. À vista disso, determinou-se o envio de novo ofício à Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato
Grosso do Sul, solicitando a verificação dos documentos relativos ao suposto transporte de carga com excesso de peso (fls. 60/61).
Na sequência, a Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul remeteu o Ofício n.º 37/2018/SEOP-
MS com Relatório conclusivo anexo, conforme fls. 66/68.
Por fim, foi juntado aos autos o Ofício nº 241/2018MPF/PR//MS/GABPR1 (fls. 69/84).
É a síntese do necessário.
De início, insta salientar que o Ofício nº 241/2018MPF/PR//MS/GABPR1, datado de 4 de junho de 2018, encaminha a esta
Procuradoria da República os mesmos Autos de Infração expedidos contra a empresa ALGOULART COMERCIO ATACADISTA DE CARNES LTDA
e que justificaram a abertura do presente procedimento, ou seja, tal expediente se trata de duplicidade dos documentos de fls. 04/16 (datado de 17 de
agosto de 2017), portanto, não se trata de novas infrações por excesso de peso, sendo desnecessárias novas diligências por este órgão ministerial.
Ultrapassado este ponto, passa-se ao mérito.
Pois bem, analisando-se detidamente os autos, infere-se que o procedimento não merece prosperar, ensejando, destarte, o seu
arquivamento.
O presente inquisitório foi instaurado nesta Procuradoria da República para apurar possível ocorrência de transporte de carga com
excesso de peso pela empresa ALGOULART COMERCIO ATACADISTA DE CARNES LTDA-ME, empreendido na BR-158, em Paranaíba/MS,
durante o período de agosto de 2016 a agosto de 2017, nos termos do relatório de fls. 06/16-v.
Ocorre que, no decorrer das investigações, não foi possível comprovar a materialidade das irregularidades quanto ao tráfego, com
excesso de peso, dos veículos de propriedade da mencionada empresa, na BR/158-MS, durante o período em análise, nos termos da informação constante
no Relatório da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul (fl. 67).
Após análise realizada pela Polícia Rodoviária Federal nas cópias de todos os Conhecimentos de Transporte e Notas Fiscais emitidas
pela mencionada empresa (mídia digital de fl. 59), referente ao período mencionado no relatório inicial (fls. 06/16-v), no qual foi utilizada metodologia
própria da PRF, seguindo o disposto no Roteiro de Autuação de Combate ao Excesso de Peso do MPF, emitiu-se a seguinte conclusão, em síntese:
“Dos dados extraídos dessa mídia resultaram 40 (quarenta) notas fiscais, sendo a primeira a de número 33110 e última de número
35258, abrangendo o período de agosto de 2016 a agosto de 2017.
A metodologia utilizada para análise foi a prevista no processo 08656.075120/2016-33, que trata dos procedimentos a serem
elaborados pela PRF nas fiscalizações de peso e confecção dos relatórios. Foram usados o programa para extração de dados, versão 3, e a planilha de
cálculos e danos MPF.
(...)
Diante disso, concluo o presente relatório no sentido de que não observada nenhuma ocorrência de transporte de carga em veículo
com excesso de peso por parte da empresa em questão, cuja infração está prevista no art. 231, V do Código de Trânsito Brasileiro e, ainda, corroborado
essa informação com base em pesquisa no sistema de Informações Gerenciais da PRF (SIGER 2), em seu módulo de gerenciamento de multas, que não
indicou nenhuma autuação por essa infração no período de agosto de 2016 e agosto de 2017” (fl. 67).
Destarte, diante das informações prestadas pela Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul,
não há que se falar em prática de transporte de carga com excesso de peso pela empresa ALGOULART COMERCIO ATACADISTA DE CARNES
LTDA-ME, CNPJ nº 61.170.411.0003-81, com sede em Aporé-GO (filial), inexistindo danos ao patrimônio público (BR 158/MS), neste caso específico.
Sobre o tema, decidiu a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF:
Processo: 1.22.003.000436/2013-89
Voto: 5191/2017
Origem: PROCURADORIA DA REPUBLICA-RONDÔNIA
Relatora: Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Ementa: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. BENS PÚBLICOS. RODOVIAS FEDERAIS. EXCESSO DE PESO.
TRANSPORTE DE CARGA. CONDUTA NÃO RECORRENTE. 1. Autuação por transporte de carga com excesso de peso em rodovia federal. 2.
Adotadas as medidas administrativas previstas no art. 231, V, do Código de Trânsito Brasileiro. 3. Constatada a ausência de recorrência da conduta, não
se justifica a atuação do Ministério Público Federal na perspectiva da responsabilização civil. PELA HOMOLOGAÇÃO.
Decisão: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento.
Portanto, diante das diligências empreendidas, conclui-se que se encontra exaurido o objeto dos presentes autos, inexistindo outras
providências passíveis de serem adotadas por este Órgão Ministerial, em razão da não comprovação das irregularidades quantos aos fatos que deram
ensejo à sua instauração.
Diante das razões acima mencionadas, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil.
Outrossim, com fulcro no art. 17 e §§ da Resolução n.º 87 do CSMPF, determino a adoção, sucessivamente, das seguintes
providências:
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 231
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
a) Considerando que o presente procedimento foi instaurado de ofício, resta prejudicada a necessidade de intimação do representante
para que este tome ciência do presente arquivamento, de modo a facultar-lhe apresentar razões escritas e/ou documentos que serão juntados aos autos,
nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 7.347/1985 c.c artigo 17, § 3.º, da Resolução n.º 87 do CSMPF;
b) Remetam-se os autos, no prazo de 3 (três) dias, à E. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, para exercício da atribuição revisora;
c) Por fim, publique-se nos termos do artigo 16, § 1.º, I, da Resolução n.º 87 do CSMPF.
LUIZ EDUARDO CAMARGO OUTEIRO HERNANDES
Procurador da República LCS/EMC
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DA PROCURADORA-CHEFE
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-PSS-MG-00003205-2018|
PORTARIA Nº 1, DE 11 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da procuradora da República signatária, no uso das atribuições que lhe são
conferidas e com fulcro nos artigos 127 e 129, III, da Constituição da República, art. 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85, art. 6º, VII, da Lei Complementar nº
75/93, bem como na Resolução CNMP nº 23/07 e, ainda:
CONSIDERANDO que foi assinado um TAC no bojo do Inquérito civil nº 1.22.004.000060/2012-11, tendo como objeto a
recuperação de dano ambiental em área de 15 cascalheiras, na zona rural do município de Delfinópolis/MG, inserida em área não regularizada do Parque
Nacional da Serra da Canastra e em sua zona de amortecimento.
CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar o cumprimento das cláusulas estabelecidas no termo de ajustamento de conduta
celebrado.
CONSIDERANDO a possibilidade de instauração de procedimento administrativo sem fins investigativos para o acompanhamento de tais fatos, diante da promoção de arquivamento do inquérito civil originário.
RESOLVE, nos termos do art. 8º, inciso I da Resolução CNMP nº 174/2017, a instauração de PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO DE ACOMPANHAMENTO, com o fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas do Termo de ajustamento de Conduta nº 02/2017.
Como diligência inicial, oficie-se ao Município de Delfinópolis, com cópia do TAC solicitando informar se apresentou Plano de
Recuperação de Área Degradada (PRAD) ao ICMBio. Caso o PRAD tenha sido apresentado, se foi aprovado e se já se encontra em execução, fazendo
provas nestes autos. prazo de 10 dias úteis.
REGISTRE-SE esta Portaria com os documentos que lhe acompanham. COMUNIQUE-SE a instauração à 4ª Câmara de Coordenação
e Revisão do MPF, à qual ficará vinculado o feito. PUBLIQUE-SE o ato, na forma do art. 5º, VI, da Res. 87/2006, do CSMPF, e do art. 7º, §2º, I, da Res.
23/2007, do CNMP. AFIXE-SE a presente Portaria no mural da Procuradoria da República no Município Passos-MG, conforme exigência do art. 4º, VI,
da Res. 23/2007, do CNMP.
GABRIELA SARAIVA VICENTE DE AZEVEDO HOSSRI
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041119-2018|
PORTARIA Nº 5, DE 18 DE JUNHO DE 2018
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o disposto na Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016, que institui e regulamenta no âmbito do
Ministério Público Eleitoral o Procedimento Preparatório Eleitoral;
CONSIDERANDO que esta Procuradoria tomou conhecimento, por meio de matéria jornalística veiculada no Jornal O Tempo, de
que o vereador Jair di Gregório, então pré-candidato ao cargo de Deputado Estadual em Minas Gerais, teria firmado uma espécie de convênio junto a uma clínica médica e utilizado a estrutura de seu gabinete para oferecer consultas a eleitores;
CONSIDERANDO que, nesse contexto, a conduta descrita pode configurar diversos ilícitos eleitorais, tais como conduta vedada e captação ilícita de sufrágio; e
CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de se procederem a diligências para cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial;
O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, pelo Procurador Regional Eleitoral ao final assinado, no exercício de suas atribuições
conferidas pelos arts. 127 e 129, VI da Constituição da República, pelos arts. 6º, XIV, a, 7º, I, 72 e 77 da Lei Complementar n. 75/1993, bem como pelo
artigo 24, VI e VII, c/c artigo 27, §3º, ambos do Código Eleitoral, resolve instaurar o presente Procedimento Preparatório Eleitoral, cujo objeto será a
apuração da eventual prática de conduta vedada e demais ilícitos eleitorais pelo vereador Jair di Gregório, então pré-candidato ao cargo de Deputado
Estadual em Minas Gerais, o qual teria firmado uma espécie de convênio junto a uma clínica médica e utilizado a estrutura de seu gabinete para oferecer consultas a eleitores.
Para tanto, determino a adoção das seguintes providências:
1. Autue-se e registre-se esta portaria;
2. Comunique-se à Procuradoria-Geral Eleitoral da presente instauração de procedimento preparatório eleitoral, nos termos do art. 4º
da Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016, para fins de conhecimento e publicidade;
3. Publique-se a presente portaria, nos termos do art. 5º, §1º, da Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016;
4. Por fim, sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, atentando-se os órgãos auxiliares
para o prazo de tramitação do presente;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 232
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
5. Após, como diligência inicial, determino a remessa dos autos à Promotoria Eleitoral competente, para que promova as diligências
necessárias para o cabal esclarecimento dos fatos ora narrados.
6. Em seguida, retornem os autos a esta Procuradoria.
7. Cumpra-se.
ANGELO GIARDINI DE OLIVEIRA
Procurador Regional Eleitoral
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041120-2018|
PORTARIA Nº 6, DE 18 DE JUNHO DE 2018
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o disposto na Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016, que institui e regulamenta no âmbito do
Ministério Público Eleitoral o Procedimento Preparatório Eleitoral;
CONSIDERANDO que, na data de 06/04/2018, foi formulada uma representação anônima, na Sala de Atendimento ao Cidadão do
Ministério Público Federal em Belo Horizonte/MG, segundo a qual Álvaro Damião, vereador desta capital e então pré-candidato ao cargo de deputado
federal pelo estado de Minas Gerais, estaria, desde 15/04/2018, providenciando o fechamento da Rua Iguaçu, na altura do n. 93, aos domingos e
promovendo festas com distribuição gratuita de bebidas e música ao vivo.
CONSIDERANDO que, de acordo com o representante, a festividade contaria, ainda, com a afixação de balão contendo o nome do
pré-candidato.
CONSIDERANDO que, nesse contexto, as condutas descritas podem configurar diversos ilícitos eleitorais, tais como captação ilícita de sufrágio; e
CONSIDERANDO a necessidade de se procederem a diligências para cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial;
O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, pelo Procurador Regional Eleitoral ao final assinado, no exercício de suas atribuições
conferidas pelos arts. 127 e 129, VI da Constituição da República, pelos arts. 6º, XIV, a, 7º, I, 72 e 77 da Lei Complementar n. 75/1993, bem como pelo
artigo 24, VI e VII, c/c artigo 27, §3º, ambos do Código Eleitoral, resolve instaurar o presente Procedimento Preparatório Eleitoral, cujo objeto será a
apuração da eventual prática de captação ilícita de sufrágio e demais ilícitos eleitorais pelo vereador Álvaro Damião, então pré-candidato ao cargo de
Deputado Federal no estado de Minas Gerais, o qual estaria promovendo festas com distribuição gratuita de bebidas e música ao vivo, bem como afixando balões com seu nome no entorno do evento.
Para tanto, determino a adoção das seguintes providências:
1. Autue-se e registre-se esta portaria;
2. Comunique-se à Procuradoria-Geral Eleitoral da presente instauração de procedimento preparatório eleitoral, nos termos do art. 4º da Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016, para fins de conhecimento e publicidade;
3. Publique-se a presente portaria, nos termos do art. 5º, §1º, da Portaria PGR/MPF n. 692, de 19 de agosto de 2016;
4. Por fim, sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, atentando-se os órgãos auxiliares
para o prazo de tramitação do presente;
5. Após, como diligência inicial, determino a remessa dos autos à Promotoria Eleitoral competente, para que promova as diligências
necessárias para o cabal esclarecimento dos fatos ora narrados.
6. Em seguida, retornem os autos a esta Procuradoria.
7. Cumpra-se.
ANGELO GIARDINI DE OLIVEIRA
Procurador Regional Eleitoral
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-MOC-MG-00003359-2018|
PORTARIA Nº 22, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Ref.: NF nº 1.22.005.000294/2017-63
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República do 2º Ofício da Procuradoria da República no Município de
Montes Claros, ANDRÉ DE VASCONCELOS DIAS, no exercício de suas atribuições legais e constitucionais, legitimado pelo art. 129, III, da
Constituição e pelo art. 7º, I, da Lei Complementar 75/93, e:
CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar; CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;
CONSIDERANDO o disposto na resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO os elementos constantes na presente Notícia de Fato;
RESOLVE converter, em inquérito civil de mesmo número, a notícia de fato em epígrafe, tendo por objeto a apuração possíveis fraudes no Programa Nacional ao Transporte Escolar (PNATE), exercício 2013, na gestão do então Prefeito Marlio Geraldo Costa.
Autue-se esta portaria como peça inaugural do inquérito civil, sob a numeração de f. 02A-02B, mantendo-se o objeto do inquérito
civil no SISTEMA ÚNICO e enviando-se cópia à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação (art. 5º, VI da Resolução CSMPF 87/10 – versão consolidada).
Registre-se esta portaria para efeito de controle do prazo previsto no art. 15 da Resolução CSMPF n. 87/2006.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 233
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Designo o(a) Assistente de Gabinete do 2º Ofício da Procuradoria da República no Município de Montes Claros para secretariar o
presente inquérito civil.
Como providência inicial, oficie-se se ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com cópia da f. 22, solicitando
seja enviado cópia integral da Tomada de Contas Especiais nº 51/2017, por meio de mídia digital, preferencialmente, pesquisável.
ANDRÉ DE VASCONCELOS DIAS
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-JFA-MG-00004159-2018|
PORTARIA Nº 29, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n° 1.22.001.000130/2018-57
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República infra-nominada, com fundamento no inciso III
do art. 129 da Constituição, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;
CONSIDERANDO o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;
CONSIDERANDO a presente Notícia de Fato, instaurada para a apuração de alegada inadequação das dependências do Centro de
Remanejamento do Sistema Prisional – CERESP de Juiz de Fora, no que pertine à suposta ausência de condições mínimas para a aplicação da Lei nº
8.906/94, relativamente à prisão do Advogado antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
CONSIDERANDO que a Representação que motiva a instauração da presente Notícia de Fato refere-se, também, à suposta
precariedade da Cela para Presos com Necessidades de Proteção Especial, chamada de Cela dos Idosos, local aonde seriam custodiados os Advogados
recolhidos ao CERESP de Juiz de Fora;
CONSIDERANDO que o Enunciado nº 4 da E. 7ª CCR/MPF prevê: "O Ministério Público Federal tem atribuição para atuar na tutela
coletiva de direitos em questões relativas aos presídios estaduais, quando houver o envolvimento de presos à disposição da Justiça Federal, presos
indígenas ou quando envolver aplicação de recursos financeiros de origem federal (FUNPEN)."
CONSIDERANDO que a Representação que motiva a instauração da presente Notícia de Fato trata de situação envolvendo Advogado
regularmente inscrito perante a OAB/MG, recolhido ao CERESP local, entre fevereiro e março de 2018, em razão de Decisão proferida por Juiz Federal
da Subseção Judiciária de Juiz de Fora;
DETERMINO:
1) a conversão da presente Notícia de Fato (NF) em Inquérito Civil (IC), para a continuidade das diligências necessárias à elucidação
do caso em questão.
2) após os registros de praxe, a comunicação imediata à 7ª CCR, nos termos do disposto no art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23, de
17 de setembro de 2007, do CNMP, mediante correspondência eletrônica para fins de publicação desta Portaria no Diário Oficial da União;
3) expedição de ofício ao sr. Secretário de Administração Prisional do Estado de Minas Gerais, com cópia de fls. 08/32, requisitando
que, no prazo de 10 dias úteis, manifeste-se acerca dos termos da Representação formulada, notadamente sobre o alegado descumprimento da Lei nº
8.906/94, relativamente à prisão do Advogado, antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas dependências do CERESP de Juiz de
Fora;
4) o acautelamento dos autos por até 60 dias aguardando resposta ao ofício a ser expedido. Com a chegada de resposta ao ofício, ou
com o término do prazo de acautelamento, o que ocorrer primeiro, fazer imediata conclusão dos autos.
ZANI CAJUEIRO TOBIAS DE SOUZA
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-MNC-MG-00004157-2018|
PORTARIA Nº 43, DE 5 DE JUNHO DE 2018
Ref: Documento nº PRM-MNC-MG-00003739/2018. PFDC. Acessibilidade.
Apurar as condições de acessibilidade arquitetônica das edificações de uso
público no município de Manhuaçu que estiveram afetadas ao serviço público
federal (Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho, Caixa Econômica
Federal, INSS, Correios). PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO
CIDADÃO
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no art. 127, caput, e no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal;
no art. 6º, inciso VII, alínea “a”, “c” e “d”, e art. 7°, inciso I, da Lei Complementar n° 75/93;
CONSIDERANDO que a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, e dos interesses sociais e individuais indisponíveis são
objetivos institucionais do Ministério Público, estabelecidos no art. 127, caput, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que a Constituição da República determina, no art. 129, III, ser função institucional do Ministério Público
promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, bem como de outros interesses difusos e coletivos;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do CSMPF e na Resolução nº 23/2007 do CNMP;
CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal, por envolver
aplicação de recursos federais, bem como por se tratr de serviços públicos relacionados a órgãos federais;
CONSIDERANDO a necessidade de adequação das condições de acessibilidade arquitetônica das edificações de uso público no
município de Manhuaçu que estiveram afetadas ao serviço público federal;
CONSIDERANDO que a documentação extraída do Inquérito Civil 1.22.020.000135/2013-47 indicam a necessidade de
aprofundamento das investigações;
RESOLVE instaurar Inquérito Civil, determinando, em consequência, que seja observado o disposto no artigo 6º da Resolução nº
87/2006 do CSMPF.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 234
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Determina-se, ainda, a adoção das seguintes providências:
a) essa Portaria deverá ser juntada aos autos em ordem cronológica e sequencial, com numeração contínua de peças do inquérito civil
em epígrafe;
b) registro no sistema informatizado desta PRMG da presente instauração, para efeito de controle do prazo previsto no artigo 15 da Resolução nº 87 do CSMPF;
c) disponibilização da íntegra desta Portaria no Sistema UNICO, assim como envio da mesma ao e-mail [email protected].
d) comunicação à PFDC, para os devidos fins;
Após, façam-se os autos conclusos, para análise e diligências.
Designo os servidores lotados no Setor Administrativo, sob a orientação de sua chefia imediata, para secretariar o presente inquérito
civil, cabendo-lhes, inclusive, o controle do prazo de finalização do presente inquérito civil, devendo comunicar ao signatário do vencimento do referido prazo com antecedência mínima de 01 (uma) semana.
FRANCISCO DE ASSIS FLORIANO E CALDERANO
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-UDI-MG-00008001-2018|
PORTARIA Nº 96, DE 14 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais
e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de
maio de 1993, e:
CONSIDERANDO que a Lei Complementar n. 75/93 prevê em seu art. 6º, VII, “a” ser atribuição do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para assegurar a proteção dos direitos constitucionais;
CONSIDERANDO que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem
como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como
sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;
CONSIDERANDO que os presentes autos não têm natureza de investigação preliminar, mas sim de Inquérito Civil, consoante Resoluções alhures mencionadas;
DECIDE:
1) converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.003.000539/2017-72 em INQUÉRITO CIVIL, cujo objeto é: “AVERIGUAR POSSÍVEIS IRREGULARIDADE NA EMISSÃO DE CERTIFICADOS PELA FAECAD.”;
2) determinar que a assessoria remeta, por meio eletrônico, uma via à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação, nos termos do art. 4º, VI da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;
3) determinar que o cartório procedimental desta Procuradoria faça os registros de praxe e realize efetivo controle do prazo de 1 ano, previsto no art. 9º da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.
4) Acautelem-se os autos até 13/08/2018. Após, conclusos.
ONÉSIO SOARES AMARAL
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PRM-UDI-MG-00008000-2018|
PORTARIA Nº 97, DE 14 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais
e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de
maio de 1993, e:
CONSIDERANDO que a Lei Complementar n. 75/93 prevê em seu art. 6º, VII, “a” ser atribuição do Ministério Público Federal
promover o inquérito civil e a ação civil pública para assegurar a proteção dos direitos constitucionais;
CONSIDERANDO que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem
como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;
CONSIDERANDO que os presentes autos não têm natureza de investigação preliminar, mas sim de Inquérito Civil, consoante
Resoluções alhures mencionadas;
DECIDE:
1) converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.003.000555/2017-65 em INQUÉRITO CIVIL, cujo objeto é: “SUBSIDIAR
DOCUMENTALMENTE A ACP QUE SERÁ PROPOSTA CONTRA A EMPRESA USINA CAROLO S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL PELA PRÁTICA DE TRANSITAR VEÍCULOS COM EXCESSO DE PESO EM RODOVIAS FEDERAIS, COM BASE NO PP N. 1.22.003.000371/2011-18”;
2) determinar que a assessoria remeta, por meio eletrônico, uma via à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal, para ciência e publicação, nos termos do art. 4º, VI da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;
3) determinar que o cartório procedimental desta Procuradoria faça os registros de praxe e realize efetivo controle do prazo de 1 ano,
previsto no art. 9º da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.
4) Acautelem-se os autos até 16/07/2018. Após, conclusos.
ONÉSIO SOARES AMARAL
Procurador da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 235
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041188-2018|
PORTARIA Nº 162, DE 18 DE JUNHO DE 2018
(Conversão de Procedimento Preparatório em Inquérito Civil). Procedimento
Preparatório n.º 1.34.001.010635/2017-28
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, no exercício de suas atribuições
constitucionais e legais, e;
CONSIDERANDO a instauração de Procedimento Preparatório em referência, inicialmente na Procuradoria da República no Estado
de São Paulo, a partir do encaminhamento pelo Ministério Público do Estado de São Paulo de representação noticiando possível violação ao Estatuto do
Idoso pela Empresa Gontijo, no que se refere à gratuidade de passagens aos idosos, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos, nos termos
do artigo 40 daquele diploma legal;
CONSIDERANDO que o prazo de tramitação deste Procedimento já se encontra vencido, e o disposto no artigo 4.º, §§ 1.º e 4.º, e no
artigo 28 da Resolução CSMPF n.º 87/2006, alterada pela Resolução CSMPF n.º 106/2010;
DETERMINO a instauração de Inquérito Civil, com o seguinte objeto:
"possível violação ao Estatuto do Idoso pela Empresa Gontijo, no que se refere à gratuidade de passagens aos idosos, com renda igual
ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos, nos termos do artigo 40 daquele diploma legal."
DETERMINO, na forma dos artigos 4.º da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e 2.º da Resolução n.º
87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, a autuação desta Portaria e presente Procedimento Preparatório como Inquérito Civil,
devendo esta portaria ser autuada como peça inicial do inquérito civil em epígrafe;
DETERMINO, a fim de atender ao disposto no art. 6.º da Resolução n.º 87/06 do CSMPF, o registro e publicação da presente Portaria
no sistema informatizado de informações processuais (Sistema ÚNICO);
DETERMINO, a fim de serem observados o art. 9.º da Resolução n.º 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução n.º 87/2006 do CSMPF,
seja realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão deste inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.
PROCEDA-SE ao registro na capa dos autos e no sistema informatizado desta Procuradoria da República.
Após, cumpra-se o despacho em anexo.
HELDER MAGNO DA SILVA
Procurador da República
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041418-2018|
DESPACHO DE 19 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n.º 1.22.000.000277/2012-61
CONSIDERANDO a instauração de Inquérito Civil em referência, com o objetivo de acompanhar o processo de regularização
fundiária do Quilombo de Pimentel, localizado no Município de Pedro Leopoldo/MG e acompanhar o atendimento às demandas da Comunidade por
serviços e bens públicos;
CONSIDERANDO que ainda não evidenciado o possível exaurimento do objeto do presente feito;
DETERMINA a prorrogação do prazo para conclusão deste Inquérito Civil n.º 1.22.000.000277/2012-61 por mais 01 (um) ano, uma
vez que se mostra necessária a realização de diligências complementares, procedendo-se aos registros de estilo no sistema informatizado de informações
processuais (Sistema ÚNICO), e demais medidas de praxe.
HELDER MAGNO DA SILVA
Procurador da República
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041224-2018|
DESPACHO DE 18 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.22.000.001288/2018-54
CONSIDERANDO a autuação da Notícia de Fato em referência, a partir de ofício oriundo do Ministério Público do Estado de Minas
Gerais que encaminha representação aportada naquele órgão narrando a existência de 25 funcionários que trabalham no setor de radiografia do Hospital
Risoleta Tolentina Neves sem a prévia aprovação em concurso público, a despeito da realização de concurso no ano de 2016 para tal cargo;
CONSIDERANDO que ainda não evidenciado o possível exaurimento do objeto do presente feito, e que se fazem necessárias
diligências apuratórias para formação da convicção ministerial acerca dos fatos;
DETERMINO a conversão desta Notícia de Fato em referência em Procedimento Preparatório.
Após, retornem os autos conclusos para análise da resposta apresentada pelo Hospital Risoleta Tolentino Neves.
HELDER MAGNO DA SILVA
Procurador da República
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041441-2018|
DESPACHO DE 20 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n.º 1.22.000.001516/2015-43
CONSIDERANDO a instauração do inquérito civil em referência, com o objetivo de verificar possíveis irregularidades das inspeções
prévias ao ingresso de visitantes em unidades prisionais de Minas Gerais;
CONSIDERANDO que ainda não evidenciado o possível exaurimento do objeto do presente feito;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 236
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
DETERMINO a prorrogação do prazo para conclusão deste Inquérito Civil n.º 1.22.000.001516/2015-43, por mais 01 (um) ano, uma
vez que se mostra necessária a realização de diligências complementares, procedendo-se aos registros de estilo no sistema informatizado de informações
processuais (Sistema ÚNICO) e demais medidas de praxe.
Após, voltem conclusos os autos para análise da Petição Inicial de Ação Civil Pública produzida pela assessoria do gabinete.
HELDER MAGNO DA SILVA
Procurador da República
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
##ÚNICO: | EXTRA-MG - PR-MG-00041231-2018|
DESPACHO DE 18 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.22.000.001800/2018-62
CONSIDERANDO a autuação da Notícia de Fato em referência, a partir representação formulada por Eduarda Micheline Campos
Silva, CPF 122.676.746-02, a qual dá conta que:
A paciente referente à reclamação foi diagnosticada com nível elevado de anemia, onde a supracitada corre o risco de leucemia, por
falta de vitaminas no sangue. Em consulta com médico do Sistema Único de Saúde, a paciente recebeu receita de vitamina nominada: "VEGAM B12/
1000mg, de uso sublingual". Inúmeras farmácias e drogarias pesquisadas não possuíam o medicamento, e a mesma só pode ser adquirida via compra on
line, em outro país, mais precisamente no Estados Unidos da América. Seguindo
orientação da médica, a paciente não pode ficar sem a medicação, e desde o dia 03 de Fevereiro de 2018 a vitamina já se encontra no
Brasil, porém, presa na alfândega, sem nenhuma movimentação e, se quer, nenhuma justificação pela demora no encaminhamento de um medicamento
ao paciente;
CONSIDERANDO que ainda não evidenciado o possível exaurimento do objeto do presente feito, e que se fazem necessárias
diligências apuratórias para formação da convicção ministerial acerca dos fatos;
DETERMINO a conversão desta Notícia de Fato em referência em Procedimento Preparatório.
Ainda, tendo em conta que a representante até o presente momento não encaminhou resposta ao solicitado no último despacho,
DETERMINO seja ela oficiada para que, no prazo de 20 (vinte) dias, prestes as informações já solicitadas ou informe se tem interesse no prosseguimento
do presente feito.
Após, mantenham os autos acautelados no Núcleo Cível Extrajudicial no aguardo da resposta ao ofício expedido. Com a resposta, ou
decorridos 30 (trinta) dias sem esta, retornem conclusos.
HELDER MAGNO DA SILVA
Procurador da República
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-PA - PR-PA-00030744-2018|
PORTARIA Nº 8, DE 20 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORA REGIONAL ELEITORAL NO PARÁ, no uso de suas atribuições legais, com base no art. 129 da Constituição
Federal, art. 8º da Lei Complementar nº 75, de 20/05/1993, Portaria nº 692 da Procuradoria Geral da República, de 19/08/2016;
Considerando os fatos trazidos ao conhecimento desta Procuradoria Regional Eleitoral através do -MP/PJ-Ofício nº 007-A/;ªZE
R E S O L V E:
Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL - PPE com o objetivo de apurar a ocorrência de ilícito eleitoral
praticado, em tese, pelo vereador do município de Marabá/PA, o Sr. Frank Carreiro.
Autue-se.
NAYANA FADUL DA SILVA
Procuradora da Republica
##ÚNICO: | EXTRA-PA - PR-PA-00030517-2018|
PORTARIA Nº 214, DE 28 DE MAIO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República ao final assinado, no uso de suas atribuições legais, com base
no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20.5.1993 e na Resolução nº 87, de 3.8.2006, do Conselho
Superior do Ministério Público Federal, e:
a) Considerando sua função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados na Constituição da República, provendo as medidas necessárias à sua garantia, nos termos do art. 129, II, da Constituição Federal
de 1988;
b) Considerando os fatos narrados na Notícia de Fato nº 1.23.000.003224/2017-70, instaurada a partir do documento protocolizado
sob o número PR-PA-00046963/2017, pelo qual SEBASTIÃO ROGÉRIO DOS SANTOS MOTA denuncia, em suma, suposta violação de direito de
acessibilidade de seu filho, o menor DANIEL ICRA CARDOSO MOTA, portador de paralisia cerebral, por parte do estabelecimento comercial
ACADEMIA BIOWELLNESS CIDADE NOVA.
c) Considerando o não cumprimento por parte do estabelecimento da notificação feita por parte da Prefeitura de Ananindeua,
considerando que o CREA-PARÁ, autarquia federal, quedou-se inerte à requisição deste Parquet Federal e ante a necessidade de prosseguimento de
diligências apuratórias;
Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto a fiscalização, por autarquia federal (CREA), do cumprimento do Estatuto
da Pessoa com Deficiência, pelo que
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 237
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
Determino:
1 – Autue-se a portaria de instauração do inquérito civil vinculado à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão;
2 – Dê-se conhecimento da instauração deste ICP à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (art. 6º da Resolução n.º 87, de
2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme
disposto no art. 16º da Resolução nº 87, de 2006, do CSMPF.
3 – Reitere-se o OFÍCIO PRDC/PR/PA Nº 7838/2017-SC, destinado ao CREA-PARÁ, com todas as advertências de praxe.
4 - Expeça-se novo ofício à Prefeitura de Ananindeua, para que, no prazo de 20 (vinte) dias, informe sobre o deslinde do processo
administrativo que resultou na emissão de Notificação Extrajudicial ao estabelecimento comercial “ACADEMIA BIOWELLNESS CIDADE NOVA”,
pelo descumprimento do Estatuto da Pessoa com Deficiência e da Lei Federal da Acessibilidade, conforme noticiado a este Parquet Federal pelo
OF/PROGE/GPG Nº 0053/2018 e pelo Ofício nº 006/2018 – JUR/SESAN/PMA [Remeter com cópia do OF/PROGE/GPG Nº 0053/2018 e pelo Ofício
nº 006/2018 – JUR/SESAN/PMA]
MARCELO SANTOS CORREA
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-PA - PR-PA-00030555-2018|
PORTARIA Nº 245, DE 18 DE JUNHO DE 2018
NF nº 1.23.000.000572/2018-76
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República ao final assinado, no uso de suas atribuições legais, com base
no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20.5.1993 e na Resolução nº 87, de 3.8.2006, do Conselho
Superior do Ministério Público Federal, e:
a) Considerando sua função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados na Constituição da República, provendo as medidas necessárias à sua garantia, nos termos do art. 129, II, da Constituição Federal
de 1988;
b) Considerando os fatos constantes na Notícia de Fato n° 1.23.000.000572/2018-76, instaurada nesta Procuradoria da República a
partir de Ofício encaminhado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, no qual o órgão apresenta demonstrativo de que o Município de
Breves/PA não teria transmitido informações ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), referentes ao exercício de 2016, o que teria causado a inscrição do município no cadastro de inadimplentes do Governo Federal;
c) Considerando a necessidade de prosseguimento de diligências apuratórias;
Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos constantes do referido procedimento, pelo que:
Determino:
1 – Autue-se a portaria de instauração do inquérito civil, com o procedimento referenciado, vinculado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão;
2 – Dê-se conhecimento da instauração deste ICP a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (art. 6º da
Resolução n.º 87, de 2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário
Oficial, conforme disposto no art. 16º da Resolução nº 87, de 2006, do CSMPF;
3 – Cumpra-se as providências determinadas no despacho retro.
MARCELO SANTOS CORREA
Procurador da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ GABINETE DA PROCURADORA-CHEFE
##ÚNICO: | EXTRA-PR - PR-PR-00047241-2018|
PORTARIA Nº 475, DE 18 DE JUNHO DE 2018
A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições
legais, com fundamento no inciso II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada
no DOU de 23/02/2011, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:
Designar os Procuradores da República para comparecer às audiências de interesse do MPF nas Subseções Judiciárias e períodos
abaixo indicados, sem prejuízo de suas atribuições em seus ofícios de origem:
PROCURADOR DA REPÚBLICA DESIGNADO SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA PERÍODO
Osvaldo Sowek Junior Telêmaco Borba 07/06/2018
Daniel Holzmann Coimbra União da Vitória 04/06/2018 a 08/06/2018
William Tetsuo Teixeira Iwaikiri Cascavel 06/06/2018
Alessandro José Fernandes de Oliveira Jacarezinho 04/06/2018 a 08/06/2018
Geraldo Fernando Magalhães Cardoso Telêmaco Borna 15/06/2018
Alexandre Melz Nardes Jacarezinho 11/06/2018 a 15/06/2018
Renita Cunha Kravetz União da Vitória 18/06/2018 a 22/06/2018
Adrian Pereira Ziemba Campo Mourão 18/06/2018 a 22/06/2018
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 238
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
PROCURADOR DA REPÚBLICA DESIGNADO SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA PERÍODO
Luis Wanderley Gazoto Guaíra 19/06/2018 a 21/06/2018
Elton Luiz Bueno Candido Jacarezinho 18/06/2018 a 22/06/2018
Lyana Helena Joppert Kalluf Pereira Guarapuava 25/06/2018 a 29/06/2018
Alexandre Melz Nardes União da Vitória 25/06/2018 a 29/06/2018
Danielle Dias Curvelo Campo Mourão 25/06/2018 a 29/06/2018
William Tetsuo Teixeira Iwaikiri Jacarezinho 25/06/2018 a 29/06/2018
José Mauro Luizão Guarapuava 02/07/2018 a 03/07/2018
Yara Queiroz Ribeiro da Silva Sprada Telêmaco Borba 05/07/2018
Marcelo de Souza Jacarezinho 02/07/2018 a 06/07/2018
Publique-se.
PAULA CRISTINA CONTI THÁ
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO ##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-SGO-PE-00004633-2018|
PORTARIA Nº 123, DE 18 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n.º 1.26.004.000140/2014-90
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das funções institucionais
estabelecidas no art. 129, II e III, da Constituição;
CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução n.º 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO o que consta no procedimento em epígrafe;
CONSIDERANDO a necessidade de "acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, a política pública definida pelo Ministério da
Saúde, que visa garantir, via SUS, o tratamento fora do domicílio (TFD) aos pacientes que necessitarem de tal assistência médica, nos municípios
integrantes da circunscrição do Ofício de Ouricuri";
RESOLVE instaurar Procedimento Administrativo, devendo constar como objeto o texto entre aspas acima.
Após os registros de praxe, publique-se esta portaria e autue-se o presente feito como Procedimento Administrativo cível, vinculado
à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, distribuindo-se ao Ofício de Ouricuri.
Ficam os servidores lotados no Setor Jurídico ou neste Ofício de Ouricuri, desta Procuradoria, autorizados a juntar diretamente aos
autos os documentos produzidos pelo presidente do feito ou por sua determinação, certidões, relatórios da situação do feito, extratos de consulta a dados
públicos sobre os fatos apurados ou sobre pessoas possivelmente envolvidas, bem como aqueles recebidos em resposta a requisições. Sempre que houver
o cumprimento integral das diligências já determinadas, o vencimento do prazo de conclusão de feito ou quando advierem questões para imediata
apreciação do procurador da República, os autos deverão ser feitos conclusos.
Cumpram-se as diligências determinadas no despacho já lançado ao final dos autos.
ANDRE ESTIMA DE SOUZA LEITE
Procurador da República Em exercício de substituição
##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-SGO-PE-00004635-2018|
PORTARIA Nº 124, DE 18 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.26.004.000163/2018-28
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das funções institucionais
estabelecidas no art. 129, II e III, da Constituição;
CONSIDERANDO que, nos termos dos arts. 6º e 38 da Lei Complementar n.º 75/1993, compete ao Ministério Público Federal, dentre
outras incumbências, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, promover o inquérito civil,
a ação civil pública e outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, para a proteção dos direitos constitucionais, do patrimônio
público e social, da probidade administrativa, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, dos
interesses relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, da ordem econômica
e financeira, da ordem social, do patrimônio cultural brasileiro, da manifestação de pensamento, de criação, de expressão ou de informação;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e na Resolução n.º
87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF);
CONSIDERANDO o que consta dos autos em epígrafe, originado de representação de vereadores do Município de Salgueiro/PE
contra o atual prefeito municipal, e que "apurar notícia de malversação de recursos públicos do Programa Rede Saúde Mental (RSME) no Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS) de Salgueiro/PE";
CONSIDERANDO que, numa análise preliminar, o objeto do presente procedimento insere-se no rol de atribuições do Ministério
Público Federal, em razão de afetar recurso repassado pelo Ministério da Saúde;
RESOLVE instaurar Inquérito Civil para apurar os fatos noticiados.
Após os registros de praxe, publique-se, reautue-se o presente feito como Inquérito Civil, atualizando-se a descrição do objeto no
Sistema Único e na capa dos autos conforme o texto entre aspas acima.
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 239
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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Ficam os servidores lotados no Setor Jurídico ou neste Ofício de Salgueiro, desta Procuradoria, autorizados a juntar diretamente aos
autos os documentos produzidos pelo presidente do feito ou por sua determinação, certidões, relatórios da situação do feito, extratos de consulta a dados
públicos sobre os fatos apurados ou sobre pessoas possivelmente envolvidas, bem como aqueles recebidos em resposta a requisições. Sempre que houver
o cumprimento integral das diligências já determinadas, o vencimento do prazo de conclusão de feito ou quando advierem questões para imediata
apreciação do procurador da República, os autos deverão ser feitos conclusos.
Cumpram-se as diligências determinadas no despacho já lançado ao final dos autos.
ANDRE ESTIMA DE SOUZA LEITE
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-SGO-PE-00004646-2018|
PORTARIA Nº 127, DE 18 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.26.004.000175/2018-52
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das funções institucionais
estabelecidas no art. 129, II e III, da Constituição;
CONSIDERANDO que, nos termos dos arts. 6º e 38 da Lei Complementar n.º 75/1993, compete ao Ministério Público Federal, dentre
outras incumbências, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, promover o inquérito civil,
a ação civil pública e outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, para a proteção dos direitos constitucionais, do patrimônio
público e social, da probidade administrativa, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, dos
interesses relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, da ordem econômica
e financeira, da ordem social, do patrimônio cultural brasileiro, da manifestação de pensamento, de criação, de expressão ou de informação;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e na Resolução n.º
87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF);
CONSIDERANDO o que consta dos autos em epígrafe, originados de representação do atual prefeito do Município de Carnaubeira
da Penha/PE, e que "apura o abandono da construção da Creche Municipal Pequeno Saulo Lopes Gonçalves (Creche Proinfância Tipo 2 1006747) com
recursos repassados pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Município de Carnaubeira da Penha/PE";
CONSIDERANDO que, numa análise preliminar, o objeto do presente procedimento insere-se no rol de atribuições do Ministério
Público Federal, em razão de afetar recursos repassados pelo FNDE;
RESOLVE instaurar Inquérito Civil para apurar os fatos noticiados.
Após os registros de praxe, publique-se, reautue-se o presente feito como Inquérito Civil, atualizando-se a descrição do objeto no
Sistema Único e na capa dos autos conforme o texto entre aspas acima.
Ficam os servidores lotados no Setor Jurídico ou neste Ofício de Salgueiro, desta Procuradoria, autorizados a juntar diretamente aos
autos os documentos produzidos pelo presidente do feito ou por sua determinação, certidões, relatórios da situação do feito, extratos de consulta a dados
públicos sobre os fatos apurados ou sobre pessoas possivelmente envolvidas, bem como aqueles recebidos em resposta a requisições. Sempre que houver
o cumprimento integral das diligências já determinadas, o vencimento do prazo de conclusão de feito ou quando advierem questões para imediata
apreciação do procurador da República, os autos deverão ser feitos conclusos.
Cumpram-se as diligências determinadas no despacho já lançado ao final dos autos.
ANDRE ESTIMA DE SOUZA LEITE
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-PE - PRM-SGO-PE-00004654-2018|
PORTARIA Nº 128, DE 19 DE JUNHO DE 2018
Notícia de Fato n.º 1.26.004.000127/2018-64
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das funções institucionais
estabelecidas no art. 129, II e III, da Constituição;
CONSIDERANDO que, nos termos dos arts. 6º e 38 da Lei Complementar n.º 75/1993, compete ao Ministério Público Federal, dentre
outras incumbências, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, promover o inquérito civil,
a ação civil pública e outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, para a proteção dos direitos constitucionais, do patrimônio
público e social, da probidade administrativa, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, dos
interesses relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, da ordem econômica
e financeira, da ordem social, do patrimônio cultural brasileiro, da manifestação de pensamento, de criação, de expressão ou de informação;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e na Resolução n.º
87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF);
CONSIDERANDO o que consta dos autos em epígrafe, originados de notícia a partir de representação anônima, após
desmembramento determinado nos autos de investigação originária e que "apura possíveis irregularidades nos contratos de merenda escolar em Santa
Cruz/PE, nos anos de 2013 e 2014";
CONSIDERANDO que, numa análise preliminar, o objeto do presente procedimento insere-se no rol de atribuições do Ministério
Público Federal, em razão de envolver recursos públicos federais;
RESOLVE instaurar Inquérito Civil para apurar os fatos noticiados.
Após os registros de praxe, publique-se, reautue-se o presente feito como Inquérito Civil, atualizando-se a descrição do objeto no
Sistema Único e na capa dos autos conforme o texto entre aspas acima, e comunique-se a instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público Federal, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do CNMP e dos arts. 6º e 16 da Resolução n.º 87/2006 do CSMPF.
Ficam os servidores lotados no Setor Jurídico ou neste Ofício de Ouricuri, desta Procuradoria, autorizados a juntar diretamente aos
autos os documentos produzidos pelo presidente do feito ou por sua determinação, certidões, relatórios da situação do feito, extratos de consulta a dados
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 240
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
públicos sobre os fatos apurados ou sobre pessoas possivelmente envolvidas, bem como aqueles recebidos em resposta a requisições. Sempre que houver
o cumprimento integral das diligências já determinadas, o vencimento do prazo de conclusão de feito ou quando advierem questões para imediata
apreciação do procurador da República, os autos deverão ser feitos conclusos.
Cumpram-se as diligências determinadas no despacho já lançado ao final dos autos.
ANDRE ESTIMA DE SOUZA LEITE
Procurador da República em exercício de substituição
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00023487-2018|
PORTARIA N° 9, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Assunto: Instauração de inquérito civil a partir da notícia de fato n.
1.28.000.000081/2018-49.
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que ao final assina, com fundamento nos arts. 129,
III, da Constituição da República de 1988, 5º, III, “b”, e 6º, VII, “b”, ambos da Lei Complementar 75/1993, no art. 17 da Lei 8.429/1992, na Súmula 329
do Superior Tribunal de Justiça e, ainda, na Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e na Resolução 87/2006, na redação
que lhe foi dada pela Resolução 106/2010, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF):
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República de 1988);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (Constituição da República
de 1988, art. 129, II), bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da República de 1988);
CONSIDERANDO que os arts. 129, III, da Constituição da República de 1988, 5º, III, “b”, e 6º, VII, “b”, ambos da Lei Complementar
75/1993, o art. 17 da Lei 8.429/1992 e a Súmula 329 do Superior Tribunal de Justiça estabelecem ser função institucional do Ministério Público a proteção
do patrimônio público e social, dando-lhe legitimidade ativa para tanto, inclusive em matéria de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO que o conteúdo da Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), inclusive seu art.
2º, § 4º, última parte, bem como o art. 2º, § 1º, o art. 4º, § 1º e o art. 15, caput, todos da Resolução 87/2006, na redação que lhe foi dada pela Resolução
106/2010, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), demostram que a preferência deve ser dada à instauração de inquérito
civil, sendo subsidiário o uso do procedimento administrativo;
CONSIDERANDO que o § 6º do art. 2º da Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e que o § 1º do
art. 4º da Resolução 87/2006, na redação que lhe foi dada pela Resolução 106/2010, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF),
não tornam obrigatório que o inquérito civil seja antecedido por procedimento administrativo, o qual é apenas facultativo e, se instaurado, deverá ser
concluído no prazo de noventa dias, prorrogável uma única vez por igual período;
CONSIDERANDO que foi autuada nesta Procuradoria da República a notícia de fato n. 1.28.000.000081/2018-49, a qual tem por
objeto apurar o possível descumprimento da decisão proferida na ação civil pública n. 0009452-86.2016.403.6100, na qual foi determinado que a
cobertura para o detentor de plano-referência de assistência à saúde abrangeria um número ilimitado de sessões de psicoterapia, devendo a quantidade de
sessões corresponder à prescrição do profissional de saúde responsável pelo atendimento/tratamento psicoterápico do paciente;
CONSIDERANDO que ainda são necessárias mais diligências para verificar se o descumprimento acima referido aconteceu ou não
e, em caso afirmativo, em que ele consistiu e quem são seus responsáveis;
RESOLVE converter a presente notícia de fato em inquérito civil, para que nele se prossiga na apuração dos fatos aqui mencionados.
Proceda-se ao registro da presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro (Único) desta Procuradoria da
República.
Em seguida, encaminhe-se, em meio digital, cópia desta portaria à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público
Federal, para ciência e publicação em diário oficial, certificando-se nos autos (art. 4º, VI, da Resolução 23/2007 do CNMP, e art. 5º, VI, da Resolução
87/2006, na redação que lhe foi dada pela Resolução 106/2010, ambas do CSMPF).
Providencie-se, também, a publicação da presente portaria na página da Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte
na rede mundial de computadores (internet).
Designo os servidores vinculados ao 4º Ofício desta Procuradoria da República para atuarem como secretário, para fins de auxiliar
na instrução do presente inquérito civil, sem prejuízo de atuação de outros servidores em sua substituição. Em qualquer caso, deve ser realizado o controle
do prazo de um ano de tramitação do inquérito civil contado de hoje (art. 9º, caput, da Resolução 23/2007 do CNMP, e art. 15º, caput, da Resolução
87/2006, na redação que lhe foi dada pela Resolução 106/2010, ambas do CSMPF), fazendo-se os autos conclusos cinco dias antes de sua ocorrência
com expressa menção à circunstância de proximidade do decurso de prazo, a fim de propiciar eventual prorrogação.
Cumpra-se. Posteriormente, proceda-se à conclusão.
PAULO SÉRGIO DUARTE DA ROCHA JÚNIOR
Procurador da República
(titular do 8º Ofício, em substituição no 4º Ofício)
##ÚNICO: | EXTRA-RN - PR-RN-00023506-2018|
PORTARIA N° 10, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais
conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e:
a) considerando o rol de atribuições previstas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;
b) considerando a incumbência disposta no art. 6º, VII, b, e no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/1993;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 241
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;
d) considerando o disposto na Resolução n.º 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
e) considerando os elementos constantes do presente procedimento extrajudicial e a necessidade de se prosseguir na instrução do
feito, com realização de outras diligências para o perfeito deslinde da questão;
RESOLVE CONVERTER o Procedimento Preparatório n.º 1.28.000.001910/2017-20 em Inquérito Civil, tendo por objeto, em
atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP n.º 23/2007, a apuração dos fatos abaixo especificados:
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS FATOS INVESTIGADOS: Ausência de prestação de contas, pelos gestores anteriores do
Município de Espírito Santo/RN, do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE/FNDE, referente aos exercícios de 2011, 2013, 2014 e 2016,
bem como a supressão dos documentos comprobatórios da regular aplicação desses recursos federais repassados.
POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS: Ex-prefeitos do Município de Espírito Santo FRANCISCO ARAÚJO DE SOUZA (gestão de
2013/2016) e DAIZE FLORÊNCIO DA COSTA CORREIA (gestão de 2005/2012).
AUTOR DA REPRESENTAÇÃO: FERNANDO LUIZ TEIXEIRA DE CARVALHO, prefeito do Município de Espírito Santo/RN.
Determina a publicação desta Portaria no sítio oficial da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, nos termos do que prevê
os arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP n.º 23/2007.
Determina, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.
Cumpra-se.
RONALDO SÉRGIO CHAVES FERNANDES
Procurador da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-PMM-RS-00001778-2018|
PORTARIA Nº 2, DE 18 DE JULHO DE 2018
Referência: 1.29.024.000092/2017-32. Assunto: Registrar
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, nos exercício de sua atribuições
constitucional (art. 127 e art. 129 ambos da Constituição Federal), legais (arts. 5º, 6º, 7º, todos da Lei Complementar nº 75/93) e regulamentares (art. 2º
e art. 4º da Resolução CSMPF nº87/2010);
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a
defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público
da União (artigo 6º, inciso VII, "b", da Lei Complementar nº 75/93);
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua
competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, da Constituição Federal e artigo 8º, inciso II, da Lei
Complementar nº 75/93);
CONSIDERANDO que "a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)" (CFRB, art. 37, caput);
CONSIDERANDO o escoamento do prazo para conclusão do Procedimento Preparatório nº 1.29.024.000092/2017-32;
RESOLVE instaurar Inquérito Civil, nos termos do art. 2°, I, da Resolução CNMP n° 23/2007 e art. 4º, II, da Resolução CSMPF nº
87/2006, definindo como objeto: "Apurar possíveis necessidades emergenciais da escola indígena E. E. I. E. F. NÃN GÃ, localizada no município de
Iraí/RS, referente ao espaço inadequado da cozinha e falta de refeitório para os alunos fazerem as refeições, bem como ausência de área recreativa.".
Para tanto, determina-se:
I. a comunicação da instauração do inquérito civil à 6ª CCR (art. 6º da Resolução CSMPF nº 87/2006), via Sistema Único;
II. remessa para publicação desta Portaria, inclusive no Diário Oficial (art. 4º, inciso VI, da Resolução CNMP nº 23/2007 e art. 16,
§1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010), mediante cadastro e solicitação via Sistema Único;
III. Afixação de cópia desta Portaria no quadro de avisos da Procuradoria da República no Município de Palmeira das Missões (art.
4º, VI, da Resolução CNMP nº 23/2007); e
IV. Publicação de cópia desta Portaria no site da PRRS (art. 9º, § 9° da Resolução CSMPF nº 87/2006);
V. aguarde-se a resposta ao ofício 184/2018, o qual no prazo para o envio da resposta, retornando, após, os autos conclusos.
GUILHERME AUGUSTO VELMOVITSKY VAN HOMBEECK
Procurador Da República
##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-ERE-RS-00002643-2018|
PORTARIA Nº 19, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições legais, em face do
disposto no inciso I e §1º do artigo 2º da Resolução do CSMPF nº 87/2006, alterada pelas Resoluções 106/2010, 108/2010 e 121/2011, todas do CSMPF,
e;
Considerando que o Ministério público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, nos termos do artigo 127, caput, da
Constituição da República Federativa do Brasil;
Considerando os termos da representação formulada perante esta PRM, dando conta de possíveis irregularidades quanto ao não
oferecimento do desconto na compra de bilhete de passagens por beneficiários do Programa Identidade Jovem;
Considerando que o Decreto nº 8.537/15, o qual estabelece os procedimentos e critérios para a reserva de vagas a jovens de baixa
renda nos veículos do sistema de transporte coletivo interestadual, diz, no seu artigo 13, que, na forma definida no art. 32 da Lei nº 12.852, de 5 de agosto
de 2013, ao jovem de baixa renda serão reservadas duas vagas gratuitas em cada veículo, comboio ferroviário ou embarcação do serviço convencional
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 242
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
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de transporte interestadual de passageiros e duas vagas com desconto de cinquenta por cento, no mínimo, no valor das passagens, a serem utilizadas
depois de esgotadas as vagas gratuitas;
Considerando que compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a permissão para o transporte coletivo regular de
passageiros pelos meios rodoviário e ferroviário, decorrendo daí o seu dever de fiscalizar esse serviço público;
Considerando que a Constituição Federal de 1988 dispõe ser função institucional do Ministério Público, nos termos do art. 129, inciso
II e III, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as
medidas necessárias a sua garantia; bem como promover o inquérito civil, a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
Considerando que incumbe ao Ministério Público da União, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais,
instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos, podendo, para o exercício de suas atribuições, nos procedimentos de sua
competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta, bem como, expedir
notificações e intimações necessárias aos procedimentos e inquéritos que instaurar (Lei Complementar n. 75/1993, art. 7º, inciso I e art. 8°, incisos II, IV
e VII);
Considerando, por fim, que o procedimento preparatório instaurado para apurar os fatos teve o seu prazo de tramitação finalizado
sem que, contudo, os fatos fossem esclarecidos em toda a sua extensão;
Resolve, com fundamento no art. 2º, §7º, da Resolução nº 23/2007 do CNMP e do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 87/2010 do Conselho
Superior do MPF, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, determinando-se:
Registro e autuação, pelo Setor Administrativo, nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como
“Inquérito Civil”, vinculado à PFDC, registrando-se como seu objeto: “apurar supostas irregularidades no oferecimento de transporte interestadual
gratuito para jovens de baixa renda prestado no Município de Erechim/RS”;
Afixação da presente Portaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República no
Município de Erechim (art. 4º, inciso VI, da Resolução CNMP nº 23/2006).
Comunicação à PFDC da instauração do presente IC e a publicação da presente Portaria no portal do Ministério Público Federal
(Resolução n.º 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, art. 16, § 1º, inc. I).
FREDI ÉVERTON WAGNER
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-RS - PRM-CAX-RS-00006127-2018|
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 18 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil nº 1.29.002.000056/2015-65. (Recomendação Atendida)
Trata-se de Inquérito Civil instaurado ex officio, a partir de comunicação da 1° Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público Federal, para apurar a efetiva implementação do Sistema de Informações do Câncer (SISCAN) nos Municípios da área de abrangência desta
Procuradoria da República, de modo a dar cumprimento a Lei Federal nº 12.732/12, a qual garante acesso ao tratamento adequado e necessário aos
pacientes diagnosticados com neoplasia maligna.
Requisitou-se aos Municípios da área de abrangência desta Procuradoria da República informações sobre a implantação e efetiva
alimentação do SISCAN (fls. 18/282).
Da análise das informações encaminhadas, verificou-se que o SISCAN estava sendo utilizado de maneira esparsa, havendo limitações
quanto a sua alimentação pelas Prefeituras e pelos Prestadores de Serviços Conveniados.
Assim, expediu-se as Recomendações de fls. 283/335 aos Municípios, para que:
"a) alimente de forma adequada e integralmente o Sistema de Informação do Câncer – SISCAN, bem como adote as medidas cabíveis
objetivando que os Prestadores de Serviço Conveniados localizados no seu espaço territorial alimentem o referido Sistema;
a.1) eventual ausência de senha de acesso ao sistema e/ou capacitação deverá ser devidamente justificada, especificando e
comprovando as medidas adotadas, bem como o prazo necessário pra a adequação;
a.2) as medidas adotadas em face dos Prestadores de Serviço Conveniados que não alimentem o SISCAN deverão ser comprovadas,
especificando as penalidades aplicadas e os prazos estipulados para a integral cumprimento das exigências legais para o desenvolvimento de suas
atividades;
a.3) a não alimentação do SISCAN por Prestadores de Serviço Conveniados localizados fora do seu espaço territorial deverá ser
comunicada ao Prefeito do respectivo Município e a esta Procuradoria da República, devendo ser encaminhado cópia dos documentos comprobatórios;
b) procedam à inserção de todos os dados relativos à requisição de exame, a data de realização, resultado além de outros exigidos
pelo Sistema, devendo, igualmente, exigirem dos laboratórios públicos e conveniados ao SUS a disponibilização do laudo para o usuário ou seu
representante legal, ao médico responsável pela solicitação e à Unidade de Saúde solicitante (artigo 12 da Portaria n. 876/GM/MS, de 26/5/13); e
c) atuem no sentido de implementar plenamente a Lei n. 12.732/12, a fim de aperfeiçoar a assistência médica, hospitalar e ambulatorial
aos pacientes acometidos de neoplasia maligna, uma vez que a referida lei estabeleceu no seu art. 2º, o prazo de 60 (sessenta) dias para o início do
tratamento, contado do “dia em que for firmado o
diagnóstico em laudo patológico."
Da análise das respostas e comprovantes encaminhados em razão das referidas Recomendações, verificou-se que, com exceção do
município de Cambará do Sul/RS, todos os demais Municípios da área de abrangência desta Procuradoria da República e respectivos Prestadores de
Serviço Conveniados concluíram a implantação do SISCAN, acatando os termos das Recomendações expedidas (fls. 336/597).
Em relação ao município de Cambará do Sul/RS, considerando as informações prestadas noticiam que os respectivos Prestadores de
Serviço Conveniados não estariam alimentando o SISCAN, determinou-se a extração de cópia das folhas relacionadas para o desmembramento e a
instauração do expediente 1.29.002.000260/2018-29 para dar continuidade a apuração da implementação do SISCAN naquele município.
Posto isso, face a perda do objeto do presente Inquérito Civil pelo cumprimento das Recomendações expedidas, não existindo
fundamento para adoção das providências previstas no art. 4º, incisos I e III, da Resolução CSMPF nº 87/2006, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do
Inquérito Civil nº 1.29.002.000056/2015-65, determinando, em ato contínuo:
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i. Oficie-se aos Municípios da área de abrangência desta Procuradoria da República a fim de lhes dar conhecimento da presente
promoção de arquivamento, cientificando-os, inclusive, que até que seja homologada pela 1ª Câmara de Coordenação e Revisão da PGR/MPF, poderão
ser apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntadas ao autos para apreciação, nos termos do art. 9º, § 2°, da Lei n° 7347/85;
ii. Publique-se, na forma do art. 16, § 1º, I da Resolução CSMPF nº 87/2006; e
iii. Remetam-se os autos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, para análise e homologação da presente decisão, nos termos do art.
9º, § 1º, da Lei nº 7.347/85.
FABIANO DE MORAES
Procurador da Republica
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE RONDÔNIA ##ÚNICO: | EXTRA-RO - PRM-JPR-RO-00002474-2018|
PORTARIA Nº 5, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR DA REPÚBLICA ADRIANO BARROS FERNANDES, representante, na
Procuradoria da República em Ji-Paraná, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, com fundamento nos artigos 129, III, da Constituição da
República; 6º, VII, b da Lei Complementar nº 75/1993; 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85,
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público Federal, dentre outras, promover o inquérito civil e a
ação civil pública para assegurar o efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição;
CONSIDERANDO que os elementos de prova até então colhidos apontam a necessidade de adoção de outras diligências;
CONSIDERANDO que findou o prazo regulamentar de tramitação da Notícia de Fato 1.31.001.000006/2018-82, na forma do art. 4º,
parágrafo 1º, da Resolução n. 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e do artigo 2º, parágrafo 6º, da Resolução n. 23/2007 do
Conselho Nacional do Ministério Público;
RESOLVE
Converter a presente notícia de fato em Inquérito Civil, com arrimo no artigo 4º, parágrafo 4º, da Resolução n. 87/2010 do CSMPF e
no artigo 2º, parágrafo 7º, da Resolução 23/2007 do CNMP, vinculado à PFDC, com o fito de “apurar a regularidade de questões burocráticas no registro
de LUCAS JUSTINO DA SILVA MOREIRA na Bolívia”.
NOMEAR os servidores lotados neste Ofício para atuar como secretários no presente;
DETERMINAR como diligências preliminares as especificadas a seguir.
1. Junte-se a portaria aos autos;
2. Promovam-se os registros necessários no sistema de informação institucional;
3. Cumpra-se o despacho anexo.
CIÊNCIA à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, nos termos do art. 6º da Resolução CSMPF nº 87/2006.
Publique-se.
ADRIANO BARROS FERNANDES
Procurador da República
(Em substituição no 3º Ofício)
##ÚNICO: | EXTRA-RO - PR-RO-00022502-2018|
DESPACHO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE 19 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n. 1.31.000.000777/2017-07
Trata-se, o procedimento em epígrafe, de Inquérito Civil vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, instaurado com o fim de
apurar o suposto descumprimento, pela empresa Interligação Elétrica do Madeira, de condicionantes previstas em licença de instalação emitida pelo
IBAMA para a execução da obra de “Linha de Transmissão Coletora Porto Velho-Araraquara”.
De acordo com os autos, referidas condicionantes diziam respeito à proibição de construção de aterros em áreas alagadas e alagáveis
e à não autorização de qualquer intervenção nos trechos entre as torres 1239-2 a 1240-3. Ocorre que, a despeito de tais vedações, agentes do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA constataram a existência de: i) 12 aterros em Porto Velho/RO, construídos
pela Construtora Toshiba Sistemas de Transmissão e Distribuição do Brasil Ltda; ii) 8 aterros entre Colorado do Oeste/RO e Vale do São Domingos/MT,
construídos pela Construtora Alta Energia Empreendimentos e Construções S/A; iii) 3 aterros entre São José do Povo/MT e Araraquara/SP, construídos
pela Construtora Schahin Engenharia S/A; e iv) acessos entre as torres 1239-2 e 1240-3, construídos pela Alta Energia Empreendimentos e Construções.
Considerando, então, que todas as empresas supramencionadas eram subcontratadas da Interligação Elétrica do Madeira, a
investigação de tais fatos se deu inicialmente na Procuradoria da República em São Paulo. No entanto, tendo em vista que a competência em matéria
ambiental é firmada a partir da localização do dano ambiental, aquele órgão ministerial declinou de sua atribuição às Procuradorias da República em
Rondônia e nos Municípios de Cáceres e Araraquara, conforme indicação da própria 4ª CCR (fls. 209/212).
Verifica-se, portanto, que a este órgão ministerial cumpre apenas a investigação dos fatos atinentes à construção de 12 aterros em
Porto Velho/RO pela Construtora Toshiba Sistemas de Transmissão e Distribuição do Brasil Ltda.
Nesse sentido, em que pese constar nos autos o Auto de Infração em face da empresa Interligação Elétrica do Madeira (fl. 24), nada
há contra a Construtora Toshiba Sistemas de Transmissão e Distribuição do Brasil Ltda, não obstante a Coordenação de Energia Elétrica, Nuclear e Dutos
do IBAMA ter se manifestado pela necessidade de autuação da mesma na Nota Técnica nº 000144/2014 (fls. 36/40). Como referida pessoa jurídica
também possui responsabilidade pelos danos ambientais perpetrados, necessária se torna a manutenção da presente investigação para uma melhor
apuração dos fatos.
Tendo em vista, porém, o término do prazo para a conclusão das diligências nesse Inquérito Civil – justificado, entre tantas outras
razões, pela grande quantidade de serviço, pela complexidade dos procedimentos e inquéritos civis e, principalmente, pela ausência de um quadro auxiliar
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compatível com a exorbitante demanda – prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 01 (um) ano, a contar da data de seu vencimento, nos
termos do art. 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no
artigo 15 da Resolução CSMPF nº 87, de 06/04/2010, a qual foi alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.
Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima
enunciada.
Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino:
1. Oficie-se o IBAMA com o fim de solicitar informações acerca de eventuais autuações existentes em nome da empresa Construtora
Toshiba Sistemas de Transmissão e Distribuição do Brasil Ltda em razão de infrações referentes à construção da Linha de Transmissão Coletora Porto
Velho-Araraquara. Encaminhe-se, anexo ao ofício, cópia da Nota Técnica nº 000144/2014/COEND/IBAMA (fls. 36/40), ressaltando a existência de
manifestação do próprio órgão ambiental sobre uma possível autuação administrativa.
2. Com a resposta, voltem os autos conclusos para análise e deliberação.
GISELE DIAS DE OLIVEIRA BLEGGI CUNHA
Procuradora da República
##ÚNICO: | EXTRA-RO - PR-RO-00022334-2018|
DESPACHO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE 19 DE JUNHO DE 2018
Inquérito Civil n. 1.31.000.000820/2017-26
Trata-se de Inquérito Civil instaurado com o objetivo de apurar os danos ambientais supostamente atribuídos a Antônio Aparecido
de Oliveira e Deusdeli Maia Santa Oliveira, em razão da destruição de floresta nativa na LP 35, Km 13, Assentamento Jequitibá, em Candeias do Jamari,
no segundo semestre de 2013, conforme Boletim de Ocorrência Ambiental nº 6299.
As razões que impediram o seu término no prazo estabelecido foram/são as mais diversas, citando-se o fato de oficiar em todos os
processos perante a 5ª Vara Federal (especializada em causas agrárias e ambientais) e nos quais o Parquet atua como custos legis na Seção Judiciária de
Rondônia, a cumulação na representação da 3ª e da 4ª CCR, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis e, principalmente, a ausência de um
quadro auxiliar compatível com a exorbitante demanda.
Dessa forma, considerando-se a proximidade do encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o
prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as
alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela
Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.
Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima
enunciada.
Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação
até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.
Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino:
1. À servidora Tauany, para elaboração de minuta de Ação Civil Pública conforme despacho de 27/3/18.
GISELE DIAS DE OLIVEIRA BLEGGI CUNHA
Procuradora da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE RORAIMA ##ÚNICO: | EXTRA-RR - PR-RR-00015807-2018|
PORTARIA Nº 96, DE 18 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República ora signatária, no exercício das atribuições constitucionais
conferidas pelos artigos 127 e 129 da Constituição da República, e:
a) CONSIDERANDO os elementos de informação constantes nos autos do PP nº 1.32.000.001229/2017-59, que tem por objeto apurar
impactos da construção e operação das usinas do complexo hidrelétrico do Bem-Querer sobre os povos indígenas;
b) CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal,
com as modificações das Resoluções CSMPF nº 106, de 06/04/2010, 108, de 04/05/2010, e 121, de 01/12/2011, bem como na Resolução nº 23, de 17 de
setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
c) CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal garantir o efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos
serviços de relevância pública quanto aos direitos assegurados na Constituição Federal (LC 75/93, art. 2º);
d) CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público o zelo pela observância dos princípios constitucionais
fundamentais (art. 5º da Lei Complementar n. 75/1993), cabendo ao Ministério Público Federal a defesa dos direitos fundamentais previstos na Carta
Magna, bem assim dos constantes de tratados internacionais de que o País é signatário;
e) CONSIDERANDO ser também função institucional do Ministério Público da União a defesa dos direitos e interesses das
comunidades indígenas (LC75/93, art. 5º, inciso III, alínea “e”);
f) CONSIDERANDO que a adoção de medidas instrutórias, como a expedição de notificações e requisição de documentos e/ou
informações, pressupõe a existência de um procedimento preparatório e/ou inquérito civil formal e regularmente instaurado, consoante dispõe o artigo
129, inciso VI, da Constituição Federal, bem como o artigo 8°, caput, da Lei Complementar nº 75/93 e o artigo 1º, parágrafo único da Resolução n.º 23,
de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público c/c artigo 1º, parágrafo único da Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do
Conselho Superior do Ministério Público Federal;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 245
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.32.000.001229/2017-59 em INQUÉRITO CIVIL, com base nas razões e
fundamentos expressos na presente portaria, para a regular e legal coleta de elementos objetivando subsidiar eventuais ações judiciais ou providências
extrajudiciais que se revelarem necessárias, nos termos da lei.
DESIGNO os servidores lotados neste Ofício para atuar como Secretários no presente.
Autue-se a presente portaria e os documentos que a acompanham como inquérito civil, nele constando o seguinte resumo: “Impactos
da construção e operação das usinas do complexo hidrelétrico do Bem-Querer sobre os povos indígenas”.
Aos ofícios expedidos no bojo deste Inquérito Civil deve ser informado o link para acesso a esta Portaria.
Como diligência determino:
a) Aguarde-se resposta das reiterações dos ofícios determinados no despacho (1473/2018) e a realização de Audiência Pública no dia
20 de junho de 2018, a fim de colher elementos de informação que possam contribuir para o procedimento.
Com os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, para os fins previstos
nos arts. 4º, VI e 7º da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como arts. 5º, VII, 6º e 16 da
Resolução n.º 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
MANOELA LOPES LAMENHA LINS CAVALCANTE
Procuradora da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE
##ÚNICO: | EXTRA-SC - PR-SC-00027145-2018|
PORTARIA Nº 413, DE 19 DE JUNHO DE 2018
Designa membro para atuar em inquérito policial e ação de improbidade
administrativa e revoga a Portaria PR/SC nº408, de 15/06/2018.
O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas
atribuições legais, RESOLVE:
Art. 1º Designar o Procurador da República Rui Maurício Ribas Rucinski, responsável pelo ofício único da Procuradoria da República
no Município de Mafra, para atuar nos autos do Inquérito Policial nº 5003107-16.2018.4.04.7201 e na Ação de Improbidade Administrativa nº 5012206-
44.2017.4.04.7201, em razão da suspeição declarada pelos Procuradores da República na Procuradoria da República no Município de Joinville e Jaraguá
do Sul e da recente edição da Portaria nº 366, de 29 de maio de 2018.
Art. 2º Revogar a Portaria PR/SC nº 408, de 15 de junho de 2018.
DARLAN AIRTON DIAS
##ÚNICO: | EXTRA-SC - PR-SC-00026918-2018|
PORTARIA N° 412, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo único do artigo 79 da Lei
Complementar nº 75, de 02 de maio de 1993 / Lei Orgânica do Ministério Público da União, de acordo com a Resolução n.º 001/2017/PGJ/PRE, de 06
de novembro de 2017, e com as indicações constantes das Portarias PGJ nº 2593, 2594, 2603, 2604, 2605 e 2606, RESOLVE:
FAZER CESSAR os efeitos da designação no que respeita aos Promotores Eleitorais e períodos a seguir referidos:
ZONA ELEITORAL PROMOTOR ELEITORAL
29ª/São José Alexandre Wiethorn Lemos (27 a 30 de junho)
34ª/Urussanga Diana da costa Chierighini (25 a 30 de junho)
47ª/Tangará Alexandre Penzo Betti Neto (19 junho)
64ª/Gaspar Andreza Borinelli (20 junho)
98ª/Criciúma Luiz Fernando Goés Ulysséa (22 de junho)
27ª/São Francisco do Sul Alan Rafael Warsch (a partir de 18 de junho)
27ª/São Francisco do Sul Leandro Garcia Machado (18 a 30 de junho)
DESIGNAR os Membros do Ministério Público abaixo relacionados para atuar perante a Zona Eleitoral e períodos a seguir
discriminados:
ZONA ELEITORAL PROMOTOR ELEITORAL
29ª/São José Álvaro Luiz Martins Veiga (27 a 30 de junho)
34ª/Urussanga Jadson Javel Teixeira (25 a 30 de junho)
47ª/Tangará Luciana Leal Musa (19 de junho)
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 246
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
64ª/Gaspar Ana Carolina Ceriotti (20 de junho)
98ª/Criciúma Marcelo Sebastião Netto de Campos (22 de junho)
27ª/São Francisco do Sul Leandro Garcia Machado (de 18 de junho de 2018 a 14 de junho de 2020)
27ª/São Francisco do Sul Alan Rafael Warsch (de 18 a 30 de junho)
MARCELO DA MOTA
Procurador Regional Eleitoral
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO ##ÚNICO: | EXTRA-SP - PRM-JND-SP-00001325-2018|
PORTARIA Nº 4, DE 20 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, José Lucas Perroni Kalil, com
fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 5º, II “d”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei 8.625/93, no art. 8º, §
1º da Lei 7.345/85, e nos termos do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006;
e do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de dezembro de 2007:
CONSIDERANDO que está em via de desinstalação do posto de emissão de passaportes da Polícia Federal em Jundiaí;
CONSIDERANDO que esse evento tornará mais custosa a obtenção de documentos de interesse da população do populoso aglomerado urbano de Jundiaí;
CONSIDERANDO que, ademais, essa situação pode estar a ferir os princípios da proibição do retrocesso social e da eficiência;
CONSIDERANDO que eficiência significa “fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os custos que a satisfação das
necessidades públicas importam em relação ao grau de utilidade alcançado” (SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São
Paulo: Malheiros, 27ª edição, 2006, p. 671);
CONSIDERANDO que ao MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício de suas funções institucionais, incumbe zelar pelo
efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, nos termos do artigo 129, inciso II, da Carta Política;
CONSIDERANDO as funções institucionais do MINISTÉRIO PÙBLICO FEDERAL previstas no art. 129, inciso III, da Constituição
Federal,; art. 6º, inciso VII, alínea c, da Lei Complementar n.º 75/93 art. 23, da Resolução n.º 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público
Federal;
Determina a instauração de Inquérito Civil Público, conforme o disposto no art. 2º, II, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do
Ministério Público, tendo por escopo a apuração da necessidade de manutenção do Posto de Emissão de Passaportes em Jundiaí.
Inicialmente, o presente Inquérito Civil Público terá duração máxima de 1 (um) ano.
Após os registros de praxe do presente procedimento administrativo como Inquérito Civil Público no sistema informatizado desta Procuradoria da República, determino as seguintes providências:
Comunicação imediata à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos do disposto no art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, mediante correspondência eletrônica, para fins de publicação desta Portaria.
Oficie-se à PF Campinas, dando-se-lhe ciência do teor da reunião com representante da municipalidade, para que, no prazo de 10
(dez) dias, a contar do recebimento do ofício, preferencialmente em mídia digital, (i) encaminhe cópia da Consultoria Jurídica da União que culminou na
realização de concorrências para contratação de PEPs, bem como da concorrência n.º 002/2016-SR/PF/SP (ii) informe quando haverá nova licitação de
modo a contemplar a população do aglomerado urbano de Jundiaí, tendo em vista que, para esse fim, a concorrência acima mencionada resultou deserta,
não obstante aparentemente por negligência de eventuais interessados (e não por efetivo desinteresse), e os motivos para não se ter aberto nova licitação
e nem ser aberta imediatamente; (iii) informar da possibilidade de o município de Jundiaí ceder diretamente à Polícia Federal, por meio de convênio ou outro instrumento, espaço adequado para a continuidade dos trabalhos na região e (iv) outras informações que reputar pertinentes;
JOSE LUCAS PERRONI KALIL
Procurador da Republica
##ÚNICO: | EXTRA-SP - PRM-CGT-SP-00003680-2018|
PORTARIA Nº 11, DE 19 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto no artigo 129,
inciso III, da Constituição da República, e artigo 8º, § 1º, da Lei Federal nº 7.347/85, bem como no disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de
2007, do Conselho Nacional do Ministério Público (CSMP) e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público
Federal (CSMPF), DETERMINA a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO tendo por objeto acompanhar e fiscalizar as providências
tomadas pelo IBAMA para rever a destinação da compensação ambiental do empreendimento “Atividade de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás
Natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos – Etapa 1”, de modo a incluir as Unidades de Conservação que compõem o ICMBio – Alcatrazes como
beneficiárias. Determina-se, ainda, a realização das seguintes providências: a) registro e autuação da presente portaria; b) solicitação de publicação desta
portaria no Diário Oficial, por meio do Sistema Único, para fins do disposto no artigo 16, § 1º, inciso I, da Resolução nº 87/06 do CSMPF e artigo 7º, §
2º, inciso I, da Resolução nº 23 do CNMP e e artigo 9º da RESOLUÇÃO Nº 174, DE 4 DE JULHO DE 2017.
WALQUIRIA IMAMURA PICOLI
Procuradora da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 247
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
##ÚNICO: | EXTRA-SP - PR-SP-00068537-2018|
PORTARIA Nº 223, DE 20 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas
atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal e art. 1o da
Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a
proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c.
arts. 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);
CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a
apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como
preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (art. 1º da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho
Nacional do Ministério Público, c.c. art. 1o da Resolução nº 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal);
CONSIDERANDO que o Ministério Público pode – e deve – ajuizar ação civil pública que diga respeito à responsabilidade por danos
morais e patrimoniais causados ao meio ambiente, a qualquer outro interesse difuso ou coletivo e à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou
religiosos (art. 1º, incisos I, IV e VII, Lei 7.347/1985);
CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processarem e julgarem as causas em que a União, entidade autárquica ou
empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica
e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Público da União);
CONSIDERANDO o recebimento de procedimento extrajudicial oriundo do Ministério Público Estadual, que tem como objeto o
chamado “Pátio do Pari”, bem da União, caracterizado por complexo de imóveis, no qual também está instalada a chamada “Feirinha da Madrugada”;
CONSIDERANDO que o procedimento foi instaurado após aporte de documentos encaminhados em razão de decisão proferida em
16 de fevereiro nos autos da ação popular de nº 0008996-73.2015.403.6100, em trâmite perante a 24ª Vara Cível da Subseção Judiciária de São Paulo,
que objetiva o cumprimento de contrato de cessão do Pátio do Pari firmado entre a União e o município de São Paulo e a manutenção de ambulantes
cadastrados pela PMSP trabalhando em seus boxes;
CONSIDERANDO que a referida decisão encaminha documentos do IPHAN e do CONDEPHAAT e que esse último aponta uma
série de irregularidades em obras que estão sendo conduzidas no Pátio do Pari por ocasião da implementação do projeto “Circuito de Compras SP” (fls.
13/15);
CONSIDERANDO que o referido procedimento foi encaminhado a este 33º Ofício da tutela coletiva em razão de possível conexão
com o procedimento de nº 1.34.001.001823/2018-46, o qual foi instaurado em março deste ano a partir de representação que informa possível “ameaça”
causada pelo projeto “Circuito de Compras SP” à Feira da Madrugada, instalada no Pátio do Pari, a qual, segundo o representante, teria valor histórico e
cultural, razão pela qual deveria ser tombada por órgãos de preservação ambiental;
CONSIDERANDO que, aparentemente, há conexão entre os presentes autos e o inquérito civil de nº 1.34.001.001823/2018-46 que
já tramita neste gabinete;
RESOLVE:
converter a Notícia de Fato de nº 1.34.001.004025/2018-76 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, sujeito à revisão pela 4ª Câmara de
Coordenação e Revisão do MPF visando apurar os fatos, bem como subsidiar futuras e eventuais medidas judiciais ou extrajudiciais.
Em atenção ao enunciado nº 2 da 4ª CCR, este procedimento possui como tema objeto de apuração: ato lesivo ao patrimônio artístico,
estético, histórico ou turístico.
O presente inquérito civil deve tramitar apensado ao inquérito civil de nº 1.34.001.001823/2018-46, tendo em vista a existência de
conexão entre ambos.
Expeçam-se ofícios ao CONDEPHAAT e à DICIVE.
MATHEUS BARALDI MAGNANI
Procurador da República
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SERGIPE ##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022414-2018|
PORTARIA Nº 12, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Instauração de Inquérito Civil
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do 3.º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República no Estado de
Sergipe, no exercício de suas funções institucionais;
Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República;
Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93;
Considerando a incumbência prevista no art. 7º, I, da aludida Lei Complementar;
Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP;
Considerando a necessidade de acompanhar a implementação do Projeto de Revitalização do Museu do Mangue, situado no bairro
Coroa do Meio, em Aracaju-SE, bem como verificar o cumprimento das medidas indicadas como necessárias no Relatório de Fiscalização Ambiental
pertinente, sobretudo quanto ao cercamento da área de manguezal existente na Rua Jornalista João Batista e à retirada da cerca colocada por empresa
contratada para esse fim1;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 248
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E
EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME, sob os seguintes elementos de capa:
OBJETO: “acompanhar, por 01 (um) ano, sem prorrogação, a implementação do Projeto de Revitalização do Museu do Mangue,
situado no bairro Coroa do Meio, em Aracaju-SE, bem como verificar o cumprimento das medidas indicadas como necessárias no Relatório de
Fiscalização Ambiental pertinente, sobretudo quanto ao cercamento da área de manguezal existente na Rua Jornalista João Batista e à retirada da cerca
colocada pela PLANTAR PAISAGISMO E SERVIÇO LTDA”.
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Distribuição: 3.º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE.
Câmara: 4.ª ccr/mpf – MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO CULTURAL.
Designar, para atuarem como secretárias do apuratório, as servidoras em exercício no 3.º Ofício da Tutela Coletiva, sendo
desnecessária e dispensada a colheita de termo de compromisso.
Determinar, a título de diligências iniciais:
a) a publicação desta Portaria de Instauração de Inquérito Civil no mural de avisos da Procuradoria da República no Estado de Sergipe,
pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do que prevê o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007;
b) a realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, para que a investigação passe, desde já, a constar
como “Inquérito Civil”;
c) a juntada de cópia digitalizada integral dos autos originários em mídia eletrônica (CD ou DVD ou equivalente), bem como da
promoção de arquivamento respectiva (a qual deve ser inserida ao novo inquérito civil, em formato impresso, logo após a portaria inaugural);
d) a expedição de ofício à SEMA para que preste informações atualizadas, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do projeto de
revitalização do Museu do Mangue, situado no bairro Coroa do Meio, principalmente quanto ao cronograma de implementação, bem como quanto aquilo
que já foi realizado para o cumprimento das medidas indicadas no Relatório de Fiscalização Ambiental nº 580/2015, especialmente quanto: c.1) ao
cercamento da área de manguezal existente na Rua Jornalista João Batista; e c.2) à retirada da cerca colocada pela PLANTAR PAISAGISMO E SERVIÇO
LTDA, vez que o Ofício nº 1289/2017 PMA/SEMA/GS/DCA informa apenas a realização do plantio de mudas nativas adequadas ao ecossistema
manguezal.
A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial
da PR/SE realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu
transcurso, registrando-se que não haverá prorrogação.
RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA
Procurador da República
3º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE
##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022373-2018|
PORTARIA Nº 13, DE 20 DE JUNHO DE 2018
O 1º Ofício de Combate à Corrupção do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL no Estado de Sergipe, no exercício de suas funções
institucionais e...
Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República;
Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75, de 20.05.1993;
Considerando que o objeto desta investigação insere-se no rol de atribuições do Ministério Público Federal com atuação no Estado
de Sergipe;
Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP e na Resolução 87, alterada pela Resolução106 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;
Considerando a impossibilidade de conclusão do presente procedimento no prazo estabelecido no art. 4º § 1º da Resolução 87 do
CSMPF e no art. 2º § 6º da Resolução 23 do CNMP.
Converto o Procedimento preparatório nº 1.35.000.001699/2017-19 em Inquérito Civil, na forma estabelecida no art. 4º § 4º da
Resolução 87 do CSMPF e no art. 2º § 7º da Resolução 23 do CNMP, tendo por objeto a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s):
DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): APURAR SUPOSTA FRAUDE PARA AQUISIÇÃO DE MERENDA
ESCOLAR, COM RECURSOS DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE, NOS MUNICÍPIOS DE
INDIAROBA E SANTA LUZIA DO ITANHY/SE. (REF.: OFÍCIO Nº 1124/2017 DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO,
DE 16/08/2017 ENC PROEJ Nº 57.15.01.0071).
POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Prefeitura Municipal de Santa Luzia do Itanhy e Prefeitura
Municipal de Indiaroba/SE.
AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: MPF.
Designa, para atuarem como secretários do inquérito civil, os seguintes servidores, não sendo necessário a colheita de termo de
compromisso: Igor José Oliveira Pereira e Josilene de Oliveira.
Determina a publicação desta Portaria no mural de avisos da Procuradoria da República no Estado de Sergipe, nos termos do que
prevê o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007.
Ordena, outrossim, que seja comunicada a Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do
presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007.
Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, assim como alterada a
capa da investigação, para que passe a constar o termo “Inquérito Civil”.
EUNICE DANTAS
Procuradora da República
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 249
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##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022408-2018|
PORTARIA Nº 13, DE 14 DE JUNHO DE 2018
- Instauração de Inquérito Civil -
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do 3.º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República no Estado de
Sergipe, no exercício de suas funções institucionais;
Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República;
Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93;
Considerando a incumbência prevista no art. 7º, I, da aludida Lei Complementar;
Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP;
Considerando a necessidade de acompanhar as medidas adotadas pelo órgão ambiental estadual quanto às áreas ‘01’, ‘02’, ‘03’ e ‘04’
das vistorias pertinentes, bem como para verificar eventual adoção de providências, pelo MP/SE, acerca do depósito irregular de lixo e/ou a deficiência
na coleta de lixo no entorno da empresa Imperial Brasil Indústria e Comércio Ltda, próximo à Estrada da Colina e ao Riacho São Gonçalo, no Município
de São Cristóvão, Sergipe”1;
RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E
EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME, sob os seguintes elementos de capa:
OBJETO: “acompanhar, por 01 (um) ano, sem prorrogação, as medidas adotadas pelo órgão ambiental estadual quanto às áreas ‘01’, ‘02’, ‘03’ e
‘04’ das vistorias pertinentes, bem como para verificar eventual adoção de providências, pelo MP/SE, acerca do depósito irregular de lixo e/ou a
deficiência na coleta de lixo no entorno da empresa Imperial Brasil Indústria e Comércio Ltda, próximo à Estrada da Colina e ao Riacho São
Gonçalo, no Município de São Cristóvão, Sergipe”.
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Distribuição: 3.º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE.
Câmara: 4.ª ccr/mpf – MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO CULTURAL.
Designar, para atuarem como secretárias do apuratório, as servidoras em exercício no 3.º Ofício da Tutela Coletiva, sendo
desnecessária e dispensada a colheita de termo de compromisso.
Determinar, a título de diligências iniciais:
a) a publicação desta Portaria de Instauração de Inquérito Civil no mural de avisos da Procuradoria da República no Estado de Sergipe,
pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do que prevê o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007;
b) a realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, para que a investigação passe, desde já, a constar
como “Inquérito Civil”;
c) a juntada de cópia digitalizada integral dos autos originários em mídia eletrônica (CD ou DVD ou equivalente), bem como da
promoção de arquivamento respectiva (a qual deve ser inserida ao novo inquérito civil, em formato impresso, logo após a portaria inaugural);
d) a expedição de ofício ao órgão ambiental estadual (ADEMA) solicitando o envio do RFA nº 0133/2016, bem como informações
(vegetação e localização) sobre as áreas “01”, “02”, “03” e “04”; e ainda, ao Ministério Público Estadual, solicitando esclarecimentos acerca da existência
de procedimento ou ação judicial que tenha por objeto o depósito irregular de lixo e/ou a deficiência na coleta de lixo no entorno da empresa Imperial
Brasil Indústria e Comércio Ltda, próximo à Estrada da Colina e ao Riacho São Gonçalo, no Município de São Cristóvão, Sergipe;
A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial
da PR/SE realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu
transcurso, registrando-se que não haverá prorrogação.
RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA
Procurador da República
3º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE
##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022407-2018|
PORTARIA Nº 14, DE 14 DE JUNHO DE 2018
- Instauração de Inquérito Civil -
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do 3.º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República no Estado de
Sergipe, no exercício de suas funções institucionais;
Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República;
Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93;
Considerando a incumbência prevista no art. 7º, I, da aludida Lei Complementar;
Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP;
Considerando a necessidade de acompanhar a atuação do órgão ambiental estadual, de modo que realize vistoria na área do viveiro
de carcinicultura, no Povoado Cajazeira, Rua Pedra D'Água, Município de Santa Luzia do Itanhy/SE, e regularize a situação, em sendo possível, ou
proceda ao encerramento das atividades com a reparação integral de eventuais danos ambientais1;
RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E
EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME, sob os seguintes elementos de capa:
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 250
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
OBJETO: “acompanhar, por 01 (um) ano, sem prorrogação, a atuação do órgão ambiental estadual, de modo que realize vistoria na área do viveiro
de carcinicultura, no Povoado Cajazeira, Rua Pedra D'Água, Município de Santa Luzia do Itanhy/SE, e regularize a situação, em sendo possível, ou
proceda ao encerramento das atividades com a reparação integral de eventuais danos ambientais”.
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Distribuição: 3.º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE.
Câmara: 4.ª ccr/mpf – MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO CULTURAL.
Designar, para atuarem como secretárias do apuratório, as servidoras em exercício no 3.º Ofício da Tutela Coletiva, sendo
desnecessária e dispensada a colheita de termo de compromisso.
Determinar, a título de diligências iniciais:
a) a publicação desta Portaria de Instauração de Inquérito Civil no mural de avisos da Procuradoria da República no Estado de Sergipe,
pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do que prevê o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007;
b) a realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, para que a investigação passe, desde já, a constar
como “Inquérito Civil”;
c) a juntada de cópia digitalizada integral dos autos originários em mídia eletrônica (CD ou DVD ou equivalente), bem como da
promoção de arquivamento respectiva (a qual deve ser inserida ao novo inquérito civil, em formato impresso, logo após a portaria inaugural);
d) a expedição de ofício ao órgão ambiental estadual (ADEMA), com as informações necessárias para a localização da área objeto de
análise, para que, no prazo de 20 (vinte) dias, realize vistoria na área do viveiro de carcinicultura de responsabilidade de Joelson Gama Costa, no Povoado
Cajazeira, Rua Pedra D'Água, Município de Santa Luzia do Itanhy/SE, com a posterior confecção de relatório pormenorizado que indique: i) se o viveiro
está localizado em área de preservação permanente; ii) se é possível a regularização do empreendimento; iii) se houve algum requerimento para
licenciamento e/ou regularização do viveiro e, em caso positivo, se foi emitido Termo de Regularização de Carcinicultura ou licença ambiental; iv) os
possíveis danos ambientais decorrentes da atividade exercida; v) havendo dano ambiental, se é possível a recuperação integral da área degradada ou sua
compensação; vi) demais informações.
A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial
da PR/SE realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu
transcurso, registrando-se que não haverá prorrogação.
RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA
Procurador da República
3.º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE
##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022411-2018|
PORTARIA Nº 15, DE 14 DE JUNHO DE 2018
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do 3.º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República no Estado de
Sergipe, no exercício de suas funções institucionais;
Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República;
Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93;
Considerando a incumbência prevista no art. 7º, I, da aludida Lei Complementar;
Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP;
Considerando a necessidade de acompanhar a atuação do órgão ambiental estadual de modo que seja cumprida, pelo Departamento
Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe – DER/SE a condicionante (das Licenças de Instalação nº 119/2005, nº 170/2004 e nº 137/2005)
consistente na obrigação de apresentar projeto de recuperação da antiga salina situada nas proximidades da cabeceira da ponte sobre o Rio Sergipe, na
Barra dos Coqueiros-SE1;
RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E
EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME, sob os seguintes elementos de capa:
OBJETO: “acompanhar, por 01 (um) ano, sem prorrogação, a atuação do órgão ambiental estadual de modo que seja cumprida, pelo Departamento
Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe – DER/SE a condicionante (das Licenças de Instalação nº 119/2005, nº 170/2004 e nº 137/2005)
consistente na obrigação de apresentar projeto de recuperação da antiga salina situada nas proximidades da cabeceira da ponte sobre o Rio Sergipe,
no Município de Barra dos Coqueiros-SE”.
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Distribuição: 3.º Ofício da Tutela Coletiva – PR/SE.
Câmara: 4.ª ccr/mpf – MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO CULTURAL.
Designar, para atuarem como secretárias do apuratório, as servidoras em exercício no 3.º Ofício da Tutela Coletiva, sendo
desnecessária e dispensada a colheita de termo de compromisso.
Determinar, a título de diligências iniciais:
a) a publicação desta Portaria de Instauração de Inquérito Civil no mural de avisos da Procuradoria da República no Estado de Sergipe,
pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do que prevê o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007;
b) a realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, para que a investigação passe, desde já, a constar
como “Inquérito Civil”;
DMPF-e Nº 115/2018- EXTRAJUDICIAL Divulgação: quarta-feira, 20 de junho de 2018 Publicação: quinta-feira, 21 de junho de 2018 251
Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço
eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.
c) a juntada de cópia digitalizada integral dos autos originários em mídia eletrônica (CD ou DVD ou equivalente), bem como da
promoção de arquivamento respectiva (a qual deve ser inserida ao novo inquérito civil, em formato impresso, logo após a portaria inaugural);
d) a expedição de ofício ao órgão ambiental estadual (ADEMA), para que, no prazo de 20 (vinte) dias, apresente informações sobre
o cumprimento, ou não, pelo Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe – DER/SE, das condicionantes das Licenças de Instalação
nº 119/2005, nº 170/2004 e nº 137/2005, especialmente no que se refere à obrigação de apresentar projeto de recuperação da antiga salina situada nas
proximidades da cabeceira da ponte sobre o Rio Sergipe, no Município da Barra dos Coqueiros-SE;
A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial
da PR/SE realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu
transcurso, registrando-se que não haverá prorrogação.
RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA
Procurador da República
##ÚNICO: | EXTRA-SE - PR-SE-00022397-2018|
PORTARIA Nº 20, DE 20 DE JUNHO DE 2018
Assunto: apurar as constatações relativas ao Hospital de Urgência de Sergipe,
indicadas no relatório de auditoria conjunta realizada na área de oncologia no
Estado de Sergipe. Notícia de Fato nº 1.35.000.000372/2018-01
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, oficiante junto ao 2º Ofício do
Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Estado de Sergipe, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 6º, VII “d”,
da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei 8.625/93, e nos termos do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do
Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006; e do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de
dezembro de 2007:
Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República
Federativa do Brasil;
Considerando que a Lei Complementar nº 75/1993 (Estatuto do Ministério Público da União), em seu artigo 6º, inciso VII, ‘d’, dispõe
ser função institucional do Órgão Ministerial da União promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de interesses individuais
indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos;
Considerando que legalidade, moralidade e eficiência foram elevados à condição de princípios da Administração Pública pelo caput
do art. 37 da Constituição Federal;
Considerando que a Lei 8.429/92 dispõe ser ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições;
Considerando as informações contidas na Notícia de Fato nº 1.35.000.000372/2018-01, autuada a partir de relatório de auditoria
conjunta realizada na área da oncologia no Estado de Sergipe;
Considerando que as informações colacionadas até o momento são suficientes à instauração de inquérito civil, nos termos do art. 2º,
inciso II e §4º, da Resolução nº 23/2007 CNMP, e do art. 4º, inciso II e §1º, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF (com redação dada pela Resolução nº
106 do CSMPF, de 06/04/2010);
RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, determinando-se:
Registro e autuação da presente Portaria junto com o procedimento preparatório nº 1.35.000.000372/2018-01pelo Setor Extrajudicial
(SEEXTJ), nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como Inquérito Civil vinculado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão
do MPF, registrando-se como seu objeto "apurar as constatações relativas ao Hospital de Urgência de Sergipe, indicadas no relatório de auditoria conjunta
realizada na área de oncologia no Estado de Sergipe";
Nomeação da servidora Alessandra Cavalcante Vasconcellos, ocupante do cargo de Técnico do MPU/Administração, nos termos do
art. 4º, da Resolução nº 23/2007 – CNMP e do art. 5º, V, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF (com redação dada pela Resolução nº 106 do CSMPF, de
06/04/2010), para funcionar como Secretária, a qual será substituída em suas ausências pelos demais servidores em exercício no 2º Ofício do Combate à
Corrupção, sendo desnecessária a colheita de termo de compromisso;
Remessa, no prazo de 10 (dez) dias, de cópia da presente portaria à Divisão de Veiculação de Atos Oficiais por meio do Sistema
Único, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a sua publicação (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I,
Resolução nº 87 CSMPF).
A fixação da presente portaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República no
Estado de Sergipe (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP).
A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial
(SEEXTJ) realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu
transcurso.
LEONARDO CERVINO MARTINELLI
Procurador da Republica
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