Dez anos de lutas ã ORDEM 1 Congregação Mariana eai A ...
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Transcript of Dez anos de lutas ã ORDEM 1 Congregação Mariana eai A ...
Dez anos de lutas
ã ORDEM
1 Congregação Mariana e a i
A Congregação Mariana da Catedral de N. S, da Apre- ¦ ¦
S^ntflPflo ria Mofai r»o1aK*>u % rlata a bai• «tÀelw»» aXal***.» ! I 9 W
m
A ORDEM comemora hoje o seu primeiro de •
cenio de lutas. Nunca o verbo lutar foi tâo ajustado
a uma atividade, como á do jornal catollco. Fazer
jornal não é tudo, porque quem ama o jornal paio
jornal, como o artista que faz a arte pela arte rio
é um lutador mas um diletante. Jornalismo cato-
lico ^ luta, e das
"cruas lutas", Temos a Impp.fcsão
de '-\star empenhados numa batalha, inimigos sem-
pre á vista, ora de uma, ora de outra procedência.
Eles são conhecidos pelos nomes que trazem
ás vezes ostensivamente, ás v.*zes encober-
tos pela astucia : Ateismo, laicismo, li-
beralismo , capitalismo, socialismo, cimunlsmo e
quantos (utros "ismos",
velhos ou, novos. Inimigos
do homem, inimigos da familia, inimigos da aocieda-
de ! Luta desigual porque os amigos das trevas são
mais astutos e não escolh:m armas, Se não fosse
a certeza da estarmos a serviço de uma causa sa«
tarada que tem um Chef» invisível que nunca ja»
mais será vencido, ap jsar da aparenta derrota do
GWgota, só haveria uma atitude lógica deante da
adversidade: a capitulação. Mas, não; capitular,
nunca, A prometa dâ auxilio não faltará e a sabe»
doria popular nos ensina qu? "quando
Ele tarda,
vem em caminho". Já há manifestações inconfundl-
veis de que Ele está conosco. Q\|a significam esses
melhoramentos que vez por outra se inauguram na .
A ORDEM, á custa de tantos sacrifícios, szhão o
sina) da Sua presença ? Como se traduzem essas
espontaneas provas de apoio e apreço da hierarquia,
do clero, do laicato, dos proprlos elementos sensa*
ft>s que não pxrtencem ás nossas fileiras, a não
«tr como uma confirmação do "Vox
popoll, vox
Dei" ? Como se justificam a integração e afinidade
cada vez maiores dequ: tes quo fassam e conduzem a
nau, há d:a anos, vaoilações ou esmorecimen-
tos, senão por um especial amparo da Providencia?
Se assim é, assim deve continuar a ser, no
««gundo e seguintes decenios, porque não muda*
rnm, e cremos não mudarão na sua essencia mas
po-venturu apenas na aparência, — os motivos que
animam a luta. Enquanto vida humana houver,
esta luta há de existir, sob a lembrança do dogma
da queda .Com esta compreensão realista ô übje-
tivn qu\j não permite alimentar Ilusões sobre vito-
rias fáceis e imediatas, mas que também não auto-
rlza a inércia dos pissimistas, ou dos estranhos
providancialistas que cruzam os braços confiados
somente no auxilio divino, — iremos para frente,
porque este é o nosso deViT .
, Neste tumultuario após guerra em qttí W-ítt »»
divisas das nações nsm a* fronteiras do espirito pa-
rjoem existir. e tudo e todos como que se entre-
penetram; nesta confusão universal em que os erros
mais tímidos se tornam arrogantes, as apostasia#
m sucedem, a moral e a eultcra cristã» enfrentam
ameaças arrazadoras, — os oristãos são chamados
ai toma.» atitudes excepcionais, "cheias
do entusiasmo
dos cruzados unidos no espirito da verdade, da
justiça « do amor, prontos para servirem, para se
aaeriíicarem a si mesmos, como os antigos eru»
í?«dos, Deus o quer"'. E' assim que fala o Chefe da
CrUtandade, acrescentando i "Se
o tscopo éra,
•então, libertar a tetra abençoada pela vida do Verbo
Encarnado de DUis, « vocação de hoje tem o es-
copo, se assim podemos exprimir-Nos, de através-
wr o oceano dos erros do nosso tempo e promo»
vsr a libertação da fl.Tra santa do espirito, destl-
nada n conservar, fcfft jieUâ fundamentos os nome# *>
lei» Imutáveis sob es quais fie hvantará a eítru-
tura social de firma consistência Interna",
Acolhendo com filial acatamento este fervo-
roso apelo, — A ORDEM toma as armas d2> crujta*
dos e inicia resolutamente a mareha para a luta,
neste novo ciclo que se abre ás suas atividades.
A Congregação Mariana da Catedral de N. S. da Apre
sentação de Natal, celebra, nesta data, o seu vigésimo sétimo
aniversário de fundação.
£ um numero. São 27 anos de ex'stencia merltorla, do
perseverança, de sacrifícios, de fé, de amôr de Deue e amôr a
nossa Mãe celeste. Nio se consegue vitoria tão remarcada sem
virtude provada, sem compreensão clara do dever religioso $
srm percorrer a t>ia-eru<H* dos eleitos.
A Congregação Mariana de Moços da Catedral foi a célula
ma ter das congregações rnarianas das tres Dioceses do Estado.
Por muito tempo, foi uma só, ctftno a planta que se fortalecesse,
primeiro, para, depois, frutificar. Mas, uma vez que cresceu e
entendeu ramos, deu frutos magníficos, e projetou sombra
acolhedora.
A esses valorosos moços, a minha benção de Pastor e
amigo,
"A ORDEM" é uma década dè lutas, trabalhos, sofrimen-
tos e vitorias, na defesa da Igreja e dos isãos princípios da mo-
ral, na propagação da doutrina cristã e das bôas obras sociais,
no desenvolvimento do progresso e da grandeza do Brasil.
O jornalismo católico, muitas vezes, inoompreendido, está
sempre a braços com a sua situação financeira. Urge, em toda
ptrte, que as almas generosas salvem do naufrágio esse barco,
que navega a esperança dos defensores da bôa causa. Demo-
| rá-lo é negligencia. Esquec-êlo - vergonha. Nega-la é crime.
Apelo para o Clero a para os Fiéis da minha querida Dio-
cese, no sentido de um auxilio valioso para as necessidades do
nosso jornal católico.
Colunas que sustentais a "A
ORDEM", avante, sem desfa»
ferimentos!
-|. MARCOLINO, BISPO DE NATAL
ák
Sempre apreciador do apostolado do diário
católico A ORDEM e dos congregados marianos dc«
Natal, uno as minhas bênçãos ás do exmo. sr. Bispo
Diocesano, prezado irmão Dom Marcolino Dantas,
a) JAIME, Arcebispo do Rio d« Janturo.
31 1BI "BiawMB 3SE38ES3&Í
Minha benção para
a A ORDEM,» nès-
ta sua primeira dé-
cada de lutas e de
vitorias, a para a
Congregação Maria-
na, nos seus já pas-
sados cinco luatros
de ascenção Oontinua,
montanha arriba da
perfeição cristã. a)
AUGUSTO, Arcebis-
po da Baia.
0 marianismo em festas
14 de Julho é uma data muito séria, na vida
religiosa do Rio Grande do Norte. Ela marca o inicio
do movimento marlano de nossa terra.
Nóa não queremos dizer que seja o fato mais
importante do ultimo lustro. Mas sem duvida é dos
mais significativos e decisivos.
A Congregação Mariana sempre foi uma escola
muito poderosa de formação completa do católico*
Escola de sa. tidade pessoal e coletiva. Escola de
apostolado multo fecundo.
Já tem havido os detratores do marianismo.
Os que desconhecem e negam o valor da devoção
mariana, sob pretexto de que o centro da vida
cristã é o proprio Jesus Cristo.
Como se o mariano desconhecesse essa verdade
e como se a sua devoção a Maria não tivesse
justamente como fim principal essa conhecimento
real da função da Virgem Santíssima, na econo-
mia divina.
Maria é caminho, 6 via, não é fim. Mas é o
caminho mais curto, mais seguro, sem atalhos e
sem perdidas. Ê um caminho que anda com a gentet
Nessa fornalha mariana se ret) imperam carac-
teres, o coração se enche de sentimentos nobres, a
vontade aprende a não dobrar-se, na prática ascen»
cional da virtude, na defesa desassombrada da
verdade.
£ por isso que o mariano ama e combate por
Cristo. Ele é Cavaleiro de Maria. E' um consagrado
ao seu serviço. Como n$* dedicar-lhe seus melhores
talentos.
Muitos admiram os feitos e realizações da Con»
gregação Mariana da Catedral, nesta cidade, Seria
muito mais de admirar se ele nada tivesse feito.
Porque o*.marianos sabem qual é o seu dever.
E a homens livres e conscientes não é preciso apon-
ter as tarefas, Baáta dizer-lhes que ha um dever a
cumprir,r Secção
A ÕRDEM
Propriedade do Centro de Imprensa Ltd.
ANO IX — Rio Grande do Norte — Natal — Sábado, 14 de Julho de 1945 — Num. 2.878
Novas íès
dt capital da Centro dt Imp. Ltd.
Além dos adeslonlstas que Maria Gloria d^PaUla e Catt-
figuram em outro local, nesta Cortês, c oofttadof Sento
edição de hoje recolheram mais
suas quota» de capital, o prof. E. COUtinhõ»
Acrsio Freire, sr, E. Bandei-! , ,
ra do Monte e senhorinhas j Nossos agradecimerttôfti
•tm =¦?
Cordiais congratulações
pelo vitorioso deoenio da
publicação de A ORDEM
que é 0 destemido inter-
preto* do pensamento da
Igreja, e arma insubstl-
tuivel a serviço da causa
da verdade, em bôa hora
confiada a brilhante piei-
adj dc apostolos da Con-
gregação Mariana, cuja
atuação conforta e edifica
o humilde »fundador
B:|ição. a) ANTONIO
Arcebispo de Belo Hori-
lOntek
14 de Julho uma data muito grata
'ao?
catolicos norte-iiograndenses
27.° aniversario da Congregação Ma-
riana da Catedral e 10.° de A ORDEM
i — As comemorações nesta capital
A data de 14 de Julho é uma te o diário católico A ORDEM.
das mais gratas a todo povo
católico do Rio Grande do
Norte, pois assinala o transcur-
ao dc duas instituições que
sempre estão alertas na deiesa
dos princípios cristãos de nos-
sa gente, e que tudo fazem na
difusão do reinado social de
Jesus Cristo entre nós: A Con-
gregação Mariana da Catedral
ill 101 DE IIG 0 «I
RHWtS DARIAS 10 fBítiOW MUI
Aquela festeja, hoje, o seu
vigésimo sete aniversario, e es-
ta a primeira década de sua
existencia.
Falar das suas proveitosas
atividades seria cousa desne-
cessaria, pois todos os norte-
riograndenses já estão acostU'
Conclue na 12.a página)
AS DATAS ANIVERSARIAS DAS CON-
GREGAÇÕE3 MARIANAS DO
ALECRIM E RIBEIRA
Nos dias 15 e 16, . aspectlva- recido café na residencia dos
mente, também serão festeja- revmos. padres da Sagrada
doe os aniversários das Con- Familia. Na segunda-feira,
gr-»gações Marlanas das matri- haverá missa congratulatoria ás
fies do Alecrim e da Ribeira. 6 horas, na matriz do Bom Je-
No domingo, os legionarios sus das Dôres, onde á noite os
da fita azul assistirão, incorpo- congregados assistirão a sole-
rados, á missa le ação de gra- nidade de encerramento da
ças ás 6,45 horas, na matriz de festa de Nossa Senhora do
São Pedro, aos quais será ofe- Carmo.
Venho renovar minha inteira e entusiasta soi
dariedade no prosseguim »»to da campanha pró imprmsa
católica.
Abençôo com a maior alegria a quantos dos meus
generosos diocesanos contrlbuirem para o levantamento
econômico da A ORDEM, a) JOSÉ, Bispo de Calcó.
ÜA
Em avião da Cruíôlro do demorarão
sairá N Pamamlrim na metropole do país,
algumas semanas t"
No governo do Estado f.cara,
•ul, que
15 horas, seguem, hoje, até
a Capital da Republica, o In-
terventor General Antonio Fer- durante a ausência do sr. In-
nandes Dantas e o Prefeito da terventor, o des, Dionisio Fil-
Capital Dr, Josá Varela. gueira, Secretario Geral, aRSu-
Os ilustre# chefes dos execu- mindo a Prefeitura, interina-
tlvos estadual e municipal se mtnt», o w- w Eví««i««
Sempre dessjoso ver completo triunfo do nosso
querido orgão católico, cumprirei com renovado prazer a
obrigação de trabalhar por seus Inadiaveis interesses,
fazendo votos com minhas bênçãos atinja em breve um
lugar que morece no meio da imprensa católica nacional,
a) DOM COSTA, Bispo de Mossoró.
1
PRF.nmiSCROfl Nfl 10HBm fiuTí
*
«uL
0I D
1
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
Conforme noticiamos, reali-i pobres de São Vicente,
zou-se, no domingo ultimo, ás' rendeu Cr$ 103,10.
JULHO
195 — S. Boaventura — 170
Quarto cresc. a 17
14
SÁBADO
PENSAMENTO DO DIA — Ex-
clwir a idéia de Deus da
educação moral que deve
presidir a orientação da
criança, importa em preju-
dicar o seu futuro. — AL-
FREDO BALTASAR DA
SILVEIRA.
TATO HISTORICO — Tomada
da Bastilha em Paris, inicio j { natjvos recebidos pelo presi-
falou0 Padre Irai de Castro
Vicenünos no domingo ultimo' na Caleira
16 horas, na Catedral, u con-
ferencia do revmo. pe. Jeroni-
mo de Castro, da Congregação
da Missão, sobre a vida de S.
Vicente de Paulo, Apostolo da
Caridade e sobre as Conferen-
cas Vicentinas1, salientando a
personalidade do seu fundador
Frederico Ozanan, fazendo a-
pêlo ás famílias e demais ou-
vintes para cooperarem com os
/icentinos na reconstrução das
;asas dos pobres de São Vi-
cente. S. revmo. falou aos vi-
centinos, durante trinta minu-
tos, causando a sua conferen-
cia ótima impressão. Ao fin-
dar, procedeu a leitura dos do
da Revolução Francesa, 1781)
A ORDEM
Vespertino de propriedade
do Centio de Imprensa Ltd.
ULISSES C. DE GOIS
(Diretor)
OTO GUERRA
(Redator-Chefe)
P. VERAS BEZERRA
(Redator Secretario)
José Sebastião de Oliveira
(Gerente lnt°.)
EXPEDIENTE
Red: 8 ás 11 e 13 ás 16 hs.
Ger: 7 ás 11 e 13 ás 17 ha.
Caixa Postal 110
Telefone: n.0 1222
Séde: Rua Dr. Barata, 216
-NATAL-
ASSINATURAS
Pagamento adiantado
Ano Crf 60,(A
Semestre 35,00
trimestre ... 20,00
MSs 10,00
VENDA AVULSA
Numero do dia Cr$ 0,40
Numero atrazado 1,00
PUBLICAÇÕES,
ANÚNCIOS, SERVIÇOS
AVULSOS, CARIMBOS.
ETC.
TABELA NA GERENCIA
dento da Conferencia do Sc-
nhor Bom Jesus das Dores.
A «epuir procedeu-se a co-
leta er favor das casas do&
Por fim o revmo. Frei An-
tonio de Terrinca, da Ordem
dos Capuchinhos, servindo de
vigário da Catedral, deu a ben-
ção do SS. Sacramento.
No côro a Zscola Cantorum
do Convento Santo Antonio,
executou hinos sacros.
A nossa Catedral esteve
cheia de fiéis, notando-se a
presença de autoridades e re-
presentaçôes de todas as insti-
tuiçóes religiosas.
CAMPANHA DE CARIDADE
EM FAVOR DAS CASAS DOS
POBRES DA CONFERENCIA
DO BOM JESUS DAS DORES.
Donativos recebidos até do-
m:ngo ultimo:
Conselho Particular, Cr$ .,
100,00; Conferencia de São °e-
dro, 30,00; Srta. Genaura dt
Paula Cabral, 10,00; Um con-
FONE
1589A ELETRÔNICA
TRLG
CARKOL
CARLOS DE HOLANDA CAVALCANTI
Radiotécnico — Representações
— Conta Própria
SECÇAO TÉCNICA:
CONSERTOS EM APARELHOS
RE RADIO EM GERAL. ELE-
TROTERAPICOS E ENRO-
LAMENTOS
SECÇAO COMERCIAL
LUZ FLORESCENTE, E AR.
TIGO DE ELETRICIDADE,
MECÂNICA, RÁDIOS E AC-
CESSORIOS
RUA ULISSES. CALDAS, 171
NATAL — Rio Grande do Norte
— BRASIL
gregado mariano, 5,00; Coleta
procedida após a conferencia
do Pe. Jeronimo de Castro,
102,10. Total 248,10.
GRAÇAS
Agradeço a Santo Expedido,
uma graça alcançada por sua
intercessão.
Itinha Negocio
Llworia-Papelaria Natal
... i ..n
P. Silva
Farmacias de Plantão
PLANTÃO DAS ARMACIAS
DESTA CAPITAL DURANTE
O MÊS DE JULHO DE 1945
14 Santa Cruz
15 Queiroz
16 Natal
17 Guilherme
18 Monteiro
19 Maia
20 Santa Cruz
21 Queiroz
22 Natal
23 Guilherme
24 Confianga
Em vias de conclusão o abrigo dos pobres ia
iedade de S. Vicente de Paulo, em Sai Crszsoc
Um valioso auxilio do sr. Teodorco Bezerra
Brevemente, será inaugurado] lio o sr. Teodorico Bezerra,
na cidade de Santa Cruz, o i que cedeu o terreno e fez
prédio do abrigo destinado aos uma doação na importância de
pobres socorridos pela Socie-
dade São Vicente de Paulo, da
qual é dedicado presidente o
sr. Cicero Pinto.
As obras do moderno edifi-
cio estão em vias de conclusão,
CrS 7.000,00.
O povo daquela florescente
cidade estã igualmente con-
tribuindo grandemente para a
referida obra, que imensos be-
traráneficios trará á populacho po»
para as quais deu valioso auxi-1 bre daquele município.
lima gentileza
dos proprietaries
de Transpose Potiouar
da Emprcza
Liiada
Numa gentil oferta dos srs. A "Envprezu
de Transporte
Evaristo Hüdo de Souza, José p0tiguar", com escritório no
Januario de Carvalho e Cicero . , , A1 , . . ,
Isaias de Macedo, proprietário bairro do Alecrim, tem a 1 Pn*
da "Empreza
de Transporte te de sua gerencia o sr, Ev».
Potiguar Ltda", que mantém rjn0 jj^^o de Souza, em cuja
nesta capital um perfeito servi-i
ço de ônibus, recebemos pas- Pes8oa tecemos «oferto
ses para os ônibus que fazem que nos fizeram os proprieta»
o transporte urbano. I rios da mesma Empreza,
(
ARTIGOS DE PAPELARIA EM GERAL
LIVROS E CADERNOS ESCOLARES.
LIVROS EM BRANCO PARA TODOS
OS FINS, ARTIGÓS DE ESCRITORIO,
CARIMBOS DE BORRACHA. FIGURI-
NOS, NOVIDADES PARA PRESEN-
TES, E ARTIGOS RELIGIOSOS.' ETC.
SOC I A I
(Conclusão da pagina) feretro grande numero
SENHORES í rentes e amigos da pranteai»
Dr. Manoel Vitorino de Me- extinta.
Pezame* á família enlutada,
VIAJANTESlo, clinico nesta capital.
—Antonio Basilio da Silva,
impressor desta folha.
SENHORINHAS
Maria de Lourdes Camara,
Acompanhado de sua fami-
li, viajou, hoje, pelo interesta-
dual, para o Recife, onde vil
Casa fornecedora
repartições publicas
End. Teleg.: Verinha --
Telefone <
Rna Dr. Barata, 224
ás
1578
NATAL -
Rio C. do Noito ¦¦
BRASIL
filha do sr. José Cândido dà "sjdenTc?' 0 «¦
dino Meira Lima, que dumntQ
alguns anos exerceu sua pro-
fissão de eletricista nesta ca-
pitai. •
Não podendo apresentar, pês.
soalmente, suas despedidas a
todos os conhecidos, o faz por
nosso intermedio.
NOIVOS
Prometeram-se em caiamsn-
to, no dia 12 do corrente, nesta
capital, a í/nhorinha Francis-
ca Alves de Moura, filha do
sr. José Francisco Cirino e de
sua esposa d. Raimunda Alves
de Moura, e o sr. Nilo Floren*
cio, auxiliar da agencia "Ford",
desta praça.
TENHA JUÍZO
Tem siííis ou reumatis"
mo da mesma origem?
Use o popular
preparado
Medicação auxiliar no tratamento da eífilla"
VAI 9 OS AS OPiNlOES
Atesto que tenho empregado coa
bona resultados o ELIX1R 914, prin»
cipalmante nas moléstias de fusdo
siíUltico.
Resultado satiafatorlo me tem dado
o ELIXIR 914 no tratamento da Si.
filia, razão porque não ponho duvida
em reoomcnda^lo.
êj Dt ALCIBiS QARCIÂ. •) 2t. ALVmo AtttfiÀt.
O Santo Padre concede uma
benção aoa assinantes do Jornal
católico, mas àqueles que pa-
C&ni pontualmente. Atendamos
ao apelo do Sumo Pontífice)
cooperanúa para a maior difu-
são de A ORDEM.
Camara, conceituado comer-1
ciante em Maxaranguape e
! nosso cooperador.
JOVENS! Hercilio Galvâo Revoredo,
filho do sr. Jo&o Revoredo,
! comerciante nesta capital.
I —Qto Furtado, atualmente'
servindo no Exército Nacional.
AGRADECIMENTOS
Do revmo. conego José Ca-
bral, diretor de nossa brilhan-
te confreirâ "A
Cruz", do Rio
de Jnaneiro, e que atualmente
se acha na cidade de Currais
Novos, onde foi passar a data
do seu jubileu sacerdotal, re-
cebemos um cartão de agrade-
cimentos pelos justos' termos
com que este jornal registou a
sua presença entre nós,
O ilustre sacerdote, que é
também um dos nossos mais
apreciados colaboradores, goza
de grande estima no seio do
clero norte-riograndense, e da
familia católica de nossa terra,
motivo porque vem recebendo
inúmeras provas de apreço por
parte dos nossos conterrâneos,
FALECIMENTOS
Faleceu, na cidade de .Car&ú*
bas, a senhora Carmozina Fer-
nandes, esposa do sr, Luia
Gurgél, e irmã do dr, Maltea
Fernandes, conceituado clinico
daquela cidade.
A saudosa extinta, que éra
pçssoa muito estimada na so«
ciedade local, deixa na orfan-
dade sete filhos menores.
O seu sepultamento realizou-
se, ontem, no cemitério de Ca-
raúbas, tendo acompanhado o
Comercio
A importante Cia. T, Janíí,
Comércio e Industria, do Rio
de Janeiro, grande vendedora
de papeis planos para impren-
sa e também em bobinas com
marca dagua para jornais, con-
forme comunicação feita ao es-
critério Elyseu Leite, que a re-
presenta_nesta Capital, acaba
de firmar contrato com a .ç ¦>»"
de organização de Nova v^rk
— NACIONAL TYPE AND
COMPANY — para a venda
no Brasil, com exclusividade,
de tocfbs os tipos de maquinai
e material concernente uo ra»
mo dàb arte gráficas.
A Cia. T. Janér, por lutar-
médio do seu representante
nesta Capital, já se encontra
apta a receber consultas a res-
peito.
Agradecemos a comunicado.
mmNERVOSO
CABEÇA FRACA—INSONIA—NERVOS
TANAOIOL
ÀS do rei dé cabeça, patpilàçòes, d fatio, de
memória e desanimo, qut envenenam a vida, ti•
ram a coragem e a alegria e até impedem de
trabalhar, teem, quase sempre, origem no sts*
tema nervoso abalado.
E' necessário fortalecer os nervos,
Tome «VANADlOL». Reconhecido rzlcs
médicos como excelente tonieo fosfatado 'c ura
os neroue.
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A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 19453
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A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
As 53 Cooperativas existentes no Estado movisnlam mais íís Síi oíiíííqss já ctinsi®
Cêrca de 15 mil associados distribuídos por essas Cooperativas
16 milhões de deoositos e !7 milhões de emprestimos aos associadoe
cooperativlitaO movimenta
no Rio Grande do Norte tem o
teu presente e futuro assegura-
dos. Alheio ás competições
partidarias, ele visa melhorar a
situação economica dos asso-
ciados, sem olhar as suas ten-
dencias políticas, Não sendo
privilegio de um partido, pois
todos os partidos que se estão
organizando no Brasil timbram
om incluir o cooperativismo em
seus programas, pode-se ter
confiança, cada vez mais fun-
dada, no porvir do movimento.
Atualmente as nossas 53
cooperativas, distribuídos por
todos os municiplos do Esta-
do ,fazem um movimento su-
pcrior a 33 milhões de cru-
zeiros, possuindo 15 mil asso-
ciados, 17 milhões de cmpres-
timos e 16 milhões de deposl-
tes. Merecem destaque a Coo-
ptrativa Central de Crédito,
com séde na Capital, com 1.800
associados e 18 milhões de
cruzeiros ch movimento; a
Cooperativa dos Salineiros
Norte Río-grandenses, com séde
em Mossoró, com o movimento
do 4 milhOís e 800 cruzeiros ;
o Banco Cooperativo de Caicó,
com 1 milhão e 200 mil cru-
ccm um milhão e 80 mil cru-
zeiros, ali' n das cooperativas
de Jardim do Seridó, Nova
Cruz, Currais Novos, Macaiba,
Itaretama, Parelhas, Ceará-
Mirim, Padre Miguelinho,
Martins ç Patú e outras.
Grandes, médias ou pe-
quenas, todas as cooperarati-
vas, ;com rarissimas exceções,
vem realizando admiravtlman-
te o s.u programa em cada
zeiros; a Coopei ativa Agro-Pe-' município no setor economi-
cuaria de São José de Mipibu co onde atua. As nossas coo-
perativas, em maioria, são de
Credito, mas existem tamb;m,
no fitado, cooperativas de
Consumo, de Produção, Ven-
das em Comum e Escolares.
Os pescadores têm também sua
cooperativa para a venda em
comum do pescado, funcionan-
do na capital, com excelentes
resultados. Em quadro de-
monstrativo, rv;sta edição, da-
mos a situação de cada uma
das sociedades cooperativas
conhecida em maio deste ano.
A iniciativa privada tom
contado com o apoio dos pod.
res públicos, quer da União,
quer do Estado e dos proprios
municípios. O Estado tem nas
cooperativas, sob as formas de
emprestimos ou depositos sem
juros mais de 900.000 cruzeiros.
A União acaba de por em fun-
cionamento, na Capital da Re-
publica, um orgão central fi-
nanciador dessas Entidades —
a Caixa de Credito Cooperati-
vo, que, em breve estará be-
míiciando o nosso movimon-
to. Os municípios têm, na
medida das suas forças, auxi-
liando fc* ^operativas
com
pequenos deposito*. A açfo 4
governo federal ainda f
sentir, quanto ao *<<„• da
*
ea. através da Comido EXe.
cutiva da Pesca, que financia,
controla as cooperativa»
pescadores. Igualmente 0 j.
tado concede outros favores j
estas sociedades m g.r(ll
quer como auxilio pura a* QtJ
pesas de instalaçiuj qUer, com,
asstístenc.a técnica, através ^
Sub-Diretyia de <X
e da Comissão cie A„isten<à,
a0 Cooperativismu, esta ui^
em carater consultivo.
Cooperativa dos Pescador^ de Natal
"RETORNO DISTRIBUÍDO AOS PRODUTORES CALCULADO
SOBRE A PRODUÇÃO DO PESCADO, REFERENTE AO
EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1944
Distribuição efetuada em sessáo do Conselho de Admmúitraçác
da 'Cooperativa, em 20—6—1945
O pescador associado da Cooperativa entrega a esta o seu
pescado, recebendo, logo o preço estabelecido para o produtor.
A cooperativa vende o peixe ao consumidor com pequena mar-
gem de lucro para ocorrer ás despesas de administração, trans-
porte, conservação, além de assistência ao pescador, Do lucro
liquido apurado no balanço no fim do ano, 70% são distribui-
dos com os produtores associados sob a fôrma de "retorno".
A
seguir vai o nome de cada produtor beneficiado com a produção
e o retorno referentes ao ano de 1944, segundo i distribuição
aprovada pelo Conselho de Administração da Cooperativa, em
20 de junho de 1945,
O Cooperativismo no Brasil
Crédito agricgia para os peQuencs produtores-Ob-
jetivas da Caixa de Crédito Cooperativo
Conforme foi divulgado, to-
mou poajfc, no gabinete do sr.
Ministro da Agricultura a pri-
qual após ter sido diretor do
Departamento d« Assistência
ao» Cooperativismo em Per-
N.° PRODUTOR Produce Re tor no
1—Bernardino Trindade da Penha. .. 6G.10 4,20
2—-Cicero Francisco 1,472,50 93,60
3—Cicero Januario .. 13,00 0,80
4—Cicero Rodrigues 12,80 0,70
5—Cicero Faustino. ..a. 1.820,00 115,70
6—Cicero Nascimento 1.219,70 77,50
7—Cincinato da Cruz 73,80 6,70
,, 8—Dioclecio de Souza 287,00 18,20
9—Domingos de Oliveira 2.998,10 190,60
10—Eneas Carolino de Medeirog 3.431.80 218,20
11—Francisco Avelino Dantas 118,00 7,50
12—Francisco Borges do Nascimento .. .. 2.305,40 146,50
13—Francisco de Souza Morais 10.625,00 675,50
14—Francisco de Andrade 4,809,40 305,80
15—Francisco Marcolino Camarao 9,00 0,50
16—Francisco Candido de Oliveira 1.676,40 106,60
17—Geraldo Tomaz do Nascimento .. .. 9.830,20 525,00
18—Gregorio Ribeiro 388,00 24,60
19—Gaspar Paulino 19,20 1,20
20—Geraldo Isaias 8,649,00 549,90
21—Joao Bernardino da Silva 9.383,20 596,60
22—Joao Firmino 2.432,50 154,60
23—Joao Francisco 585,80 37,20
24—Joao Jose da Silva 865,40 55,00
25—Joao Belarmino da Silva 2.734,70 173,80
26—Joao Gomes da Silva 1.569,90 99,80
27—Jose Desiderio da Silva 607,60 38,60
28—Joao Bernardino da Cunha 5.720,20 363,60
29—Joao Bertoldo dos Santos 2.289,00 145,50
30—Jose Valentim do Monte 3.924,70 249,50
31—Jose Guimaraes 1.111,60 70,60
32—Jos^ Martins«do Nascimento .. 266,60 16,90
33—Jose Francisco Torres 4.144,70 263,50
34—Jose Belarmino da Silva 2,476,20 157,40
35—Jose Francisco 574,30 36,50
36—Jose Dias da Costa 1,261,20 80,20
37—Jos6 Honorato dos Santos 11,931,60 758,60
38—Jose Candido da Costa 113,80 7,20
39—Joaquim Mateus 952,80 60,50
40—Juiio Inacio da Coma ,, a<u,ag .bi,V0
41—Josue de Assis 30,00 1,90
42—Julio Inacio do Carmo .. 3 437,50 218,50
43—Luiz Paulino da Silva 9,477,50 602,60
44—Luiz Assis ,. ., 104,00 6,60
45—Manuel Bertoldo ,. 116,00 7,30
46—Manuel Borges ., ,, 6,00 0,40
47—Manuel Cicero ., 128,60 8,10
48—Manuel Duarte 37,00 2,30
49—Manuel Lucas 708,50 45,00
50—Manuel Rita .. 446,00 28,30
51—Manuel Saboia' ., ., 862,10 54,80
52—Manuel Antonio do Nascimento .. .. 1,519,80 96,60
53—Manuel Agostinho de Santana .. .. 897,50 57,00
54 —Manuel Eduardo 186,50 11,80
55—Manuel Francisco da Costa 7.502,40 477,00
56—Manuel Pedro Batista 6,661,50 423,50
57—Manuel Felipe de Santana 1.205,70 7^60
58—Manuel Claudino Filho 2.842,70 180,70
59—Manuel Pascoal Macario , 8,239,60 54,30
60—Manuel Ferreira Filho 9.888,50 628,70
61—Manuel Martins do Nascimento .. 9,689,60 616,00
meira diretoria da Caixa da nambuco, ocupava até agora o
Credito Coopjerativo, institui- cargo de diretor do Serviço de ,
ção criada pela reforma da Economia Rural do Ministério
legislação cooperativista e re- da Agricultura,
gulamentada pelo decreto n,° Sobre o assunto, ligado ao
18.280, de 2 de abril de 1945. progresso da agricultura na-
Por essa ocasião, o sr, Minis- cional, o Engenheiro José Ar-
tro Apolonio Sales ressaltou ruda de Albuquerque fez á
importancia do credito agrícola imprensa as seguintes declara-
especializado, anunciando ções ;
nova fase de fortalecimento "Data ds poucos anos, rela ti-
do cooperativismo brasileiro, a- vãmente, o movimento coope-
través maiores benefícios aos rativista no Brasil. A primeira
pequenos produtores associa-
dos. ,
A presidência da C. C. C.
foi confiada ao Engenheiro Jo-
sé Arruda de Albuquerque, o
legislação sobre a matéria foi
lançada em 1907, existindo an-
teriormente as Caixas Rurais,
tipo Raiífeisen. O primeiro
surto apreciavel é posterior ao
62—Manuel Francisco de Andrade 40,917,30
63—Manuel Batista de Oliveira ... .. .. 777,50
64—Manuel Felix de Souza .. .. .. ., ,, 84,00
65—Oscar Clemente . 4 ,, .. .. ,. .. 3,314,70
66—Pedro Assis .. ,, .. ,, ,. ,, ,, ,, 420,80
67—Pedro Bernardino 534,00
68—Pedro Jorge .. ..... ,. .. ,, ,, ,, 1,442,70
69—Pedro Mariano í, ,, ,, 80,50
70—Pedro Paulino Borges 96,00
71—Paulo Francisco de Andrade 6,90
72—Raimundo Alves do Nascimento .. .. 408,20
73—Raimundo Per. da Silva 314,00
74—Raul Barbosa ,. 656,90
75—Sebastião Ferreira 2,479,30
76—Severino Valdevino «» 868,50
77—Valdomiro Inácio do Carmo 27,60
78—-Virgilio Gomes .. 851,70
79—Francisco do Nascimento .. .. .. .. 12,446,00
80—Alberto Segunda da Costa 1.306,40
81—Antonio Inácio Marques ,. ., ., 7.262,20
82—João Francisco dos Passos .. 2,545,10
83—Manuel de Oliveira 1.548,30
84—Agnaldo Marques da Silva 1.220,20
85—João Francisco da Costa .. 958,00
86—Antonio Santana 8 392,70
87—Francisco Felipe ., ., ,, ,. ,, ,, .. 1,417,80
88—Augusto Gomes da Silva .. ,. ., ., ., 1.083,90
89—Manuel Camilo 75.20
90—Pedro Lopes ,. ,. ,, 1,163,60
2.601,50
49,40
decreto n,° 22.239, de 10 de
Dezembro de 1932. Após este
tivemos o ensaio do sindicalismo
pooperativista de 1934 a 1938 e
a volta ás normas do decreto
n.° 22.239 ,levemente altera-
dos.
Sem modificação especial, vi-
gora no momento a legislação
constante dos decretos-leis n°s.
5.893, de 19 de Outubro de
1943f e 6,274, de 14 de feverei-
ditos, constatando- - assim 4
insignificancia da- quantias
per capita emprest;.<í.., aos a.
gricultores.
Com o funcionamento rem.
lar da Caixa de Crédito Coo.
perativo, podemos prever o
grande surto que- aguarda a
nossa produção rural. Para a-
valiá-lo há c^exempl.. do ra>
pido progresso que teve o coç.
perativismo em Pernanbuco,
com a organização da , Cai.
xa de Credito Mobiliario{
1939. Mas basta
tos de previsão, consta lar o dç<
desenvolvimento do coopera-
tivismo nacional, ano a io. a.
em
, como elemea»
ro de 1944. Reunindo apenas o
movimento de metade das coo- pesar do reduzido auxilio oíi«
perativas ds credito existentes e as dificuldades na ob.
no país justamente aquelas que tenção de capitais* num p,iis
remetem com regularidade seus onde dinheiro é mercadoria de
documentos ao Ministério da elevado valor. De tal modo
Agricultura posso informar que Bancos de projeção pagara
que as 634 entidades controla- juros de depositos até de s " 0
das em 1942 concederam em- »no. O numero de Coop^rativai
prestimog aos seus 110.852 as- subiu de 118 em 1935 para
sociados, no valor ds 251 mi-
lhõés de cruzeiros, Estabele-
5,30 cendo um ligeiro paralelo en-
210,70 tre o credito cooperativo e
26,70 o da Carteira especializada do
33,90 Banco do Brasil, verifica-se que
91,60 em 1943 aquele representou 17
5,10 °j° deste, apenas. Mas, á
6,10 julgar pelo numero de associa-
0,40 dos das cooperativas, deve ter
25,90 servido, o credito especializa-
19,90 do, a um numero de produto-
41,70 res, no minimo, duplo daque-
157,60 le contemplado pelo credito o-
55,20 ficial. E isto computando ape-
1,70 nas a metade das cooperativas
54,10 então existentes.
791,40 O crédito agrícola coopera-
83,10 tivo visa beneíiciar os peque-
471,70 nos produtores, justamente a-
131,90 queles que realizam a maior
98,40 parte da produção agrícola do
77,80 país, Pequenos produtores, e-
1,101 em 1940, e 2,300 em Maio
do corrente ano, Como se pu«
derá verificar pelo seu regu.
lamento, a C. C. C, terá ma*
triz no Distrito Federal (ili.
ais ou agencias em todo> os Ea*
tado» e em qualquer ponto
ond« seja requerida a sua
atuação mais próxima, E-
xercendo suas funções só por
intermedio de cooperativas ds
crédito, de consumo, o compras
ou de vendas em comum, de
produção de serviços sociais,
sníim de qualquer natureza
qu« direta ou indiretamente
atue sobre a produção rviral no
sentido de incrementa-la há que
manter um perfeito e i";iaio
conhecimento da vida dessas
associações, não só para estar
segura — pela idoneidade da
direção e perfeição do* servi-
ços da cooperativa • da po&*
tual devolução do crédito cu:>
cedido mas também da » ia e
remuneradora aplicação que
tarfto os capitais a ela confia-
91—Pedro Francisco do Nascimento
92—João Paulo Bernardo .. .. ..
93—José Francisco de Oliveira ..
2.770,20
1.447,00
837,00
94—João Guedes de Moura ,. ,. .. ., ,, 2.106,10
95—José Florencio da S lva 968,50
wiuiiciiu ,, .. ,, ,, ., ,. ., U
97—João Pedro de Aicantara .. ..
£8—Cicero Ferreira do Nascimento
99—Domingos Ferreira
100—Antonio Oscar
101—João Florencio Gomes
Diversos produtores estranhos;
TOTAL
1.908,20
456,10
190,50
55,00
3,251,50
273.386,60
36,010.00
314.402,50
60,90 conomica, técnica, social e edu-
533,60 cacionalmente. Tão modestos
84,10 que em grande parte sua pro-
68,90 dução nunca vai além dos cin-
4,80 co mil cruzeiros; que empre-
80,00 gam os mais arcaicos instru- dos. Há que, portanto, a C C,
176,10 mentos d© trabalhos; têm nível C. assistir administrativa <•
92,00 de vida baixíssimo e, o que nícamente, em especial .íut> o
53,20 notório, não têm possibilidades, ponto de vista agrono» ¦ ás
137,70 sob o ponto d* vista social cooperativas e seus associados
62,70 educativo, de executar as for- d<=> modo a ir, tanto quanto po-;-
22á,7u mahdactes exegiüas para ob- 6Ível, criando novos métodos
121,30 t&nção de um emprestimo no trabalho, novas riquezí.s e
29,00 Banco do Brasil. f,os hábitos sociais.
12,50; Deste modo, só lhes resta, : E' do programo, do Mioiste»
3,50 para se abastecerem dos recur- rio da Agricultura, estaba«?ci40
206,70 sos necessários á produção ou pselo Ministro Apolonio «ales,
á sua manutenção nos psrio- por determinação do Presidente
17.710,10: dos de entrs-safra, a rêde de da Republica, servir-se do cr««
2.289,20 cooperativas que trabalham em dito agrícola, em plena <
1 crédito disseminadas, pelo país ção, para elevar a agricultura
20,000,00 | e em numero e 1.210, formadas ' nacional a um grau
dc técnica
Nota: Desta relação não constam os nomes de todos os produ- j
e dirigidas por companheiros : que, livrando-se do primitivis-
tores, pois na maioria dos casos, figuram apenas os nomes, dos seus mais adiantados e sedia- ' mo atual, a emparelhe com 0
mestres ou proprietários das embarcações.
Natal, 20 de junho de 1945.
.
MANOEL
CLAVD1NO FILHO -
FRANCISCO AVELINO DANTAS
VISTO
Francisco Veras Beierra
Delegado Regional da Comissão
Executiva da Pesca
Presidenta
—. Gerente
das em suas proximidades. Aí,'promissor estado de adiantamen
conhecidos pessoalmente que 1
to desfrutado pela industria". .
são todos, as formalidades de
financiamento se reduzem,
quasi sempre, ao simples aval
de um companheiro no titulo
de divida emitido. Até agora
parcos e limitados são os re»
çurf&s dae cooperativas d# çr4*
"A OBRA DAS VOCAÇÕES
ó de todas a mais íxnportuníc,
é o que está cm primeiro
nas nossas preocupa'"'" ,!c
pnntiür.fi" FIQ XI
PREJUOjCfiOfl NA LOMBHÜTü m
B
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1045
A nossa
"enquete"
em relação á Cooperativa Central de
Norte Riograndense Limitada se transformou em interessante
_ — — mb a 4 1 V ^1 MM S Mi H f Al A 9Ê JM JH MB SS W #1 Vk nak • Vtt #M V JH *'"% _ A _1 & itintiii ma /In 1 o _ fltA ORDEM nas suas
"en
quetes" a proposito do 10.°
aniversário incluiu o Coopera-
tivismo. Ouvindo lideres de
todos os setores sociais não
podia esquecer os desse siste-
ma economico, vitorioso no
mundo inteiro, e que, • 21 de
Dezembro ultimo, comemorou
o seu primeiro centenário.
A Cooperativa Central da
Crédito Norte Riograndenaa
[.imitada, comf »u* denomina-
ç&o indica, seria um órg&o ftU-
tui-liado a falar.
O >cu presidenta, ao lado da
outros diretores, nos atendau
solicitamente.
Sempre ouvi falar, «r,
Presidenta, que essa Coopera-
tlva, movimentando hoje mais
d* CrS 15.000.000,00 começou
sem dinheiro ?
As cooperativas do slsta
ma Ralfeissen (como a nossa,
até sua transformação em Cen
trai) não «têm capital. Ba-
sfiam^se na responsabilidade
pessoal solidaria e Ilimitada
do» associados.
Valores morais, portanto, são
us garantias oferecidas* aos
depósitos que elas recebem do
publico, *!¦ * Sííl
E como começou a Coo-
peratlva, hoje Central?
Consultando relatorlos
mpordeut Fundando a prl-
mtira Congregação Mariana,
em 1918, nesta Diocese, tav«
D, Antônio Cabral por objetl-
vp o levantamento moral da
moddade e, oonsequentemen-
te, o seu zelo pelas obras: ao-
ciais. Entre estas se incluia o
crédito. Mas crédito quer
<iconfiança e, a es&e tem-
po, o» marlanos eram jovem
t>«ra aseumlr responsabilidade
dessa natureza. Preparando-
i)8 pela piedade, pelo estudo •
pola ação ao vasto programa
característico das Congrega*
çõas aquele Prelado, transfe-
rido em 1922, para Balo Horl«
zonte, deixou ao seu sucessor
D. José Pereira Alvee, o pros-
se«uimento da nobre tarefa.
K, assim, em 1926, surgiu a
Caixa Rural e Oporia de Na-
1*1., Vinte e três congregados
m&rianos, habilitados awr «tos
tln vida civil, formaram a Coo-
perativa, O produto de um
festival CrS 1,680,00 em bane
AS RESPOSTAS A'S NOSSAS PRIMEIRAS PERGUNTAS
NOS DESPERTARAM TAL CURIOSIDADE. QUE. INTER-
ROGANDO SEMPRE, APRENDEMOS COMO SEM Dl-
NHEIRO SE CHEGA A REALIZAÇÕES DE VULTO
Confiança na Providencia e no poder da Cooperação
Paíwa Pnncotflliil a Paiva •*** Cam^ma Ar* VnnnAmU Pu_ «mas amnlU-lo nora 90H MComo conseguiu a Caixa
se Instalar se reaabau apenas
Cr$ 3.067,00?
Quasl tudo emprestado: A
séde, a meea-balcão, o cofre, a
máquina da escrever, O ma-
terial de expediente foi pre-
senteado por firmas comer-
ciais. O de Impressão se ad-
qulrlu a crédito na Imprensa
Diocesana, Tres meios bureaux,
com madeira fiada, se confec-
cionaram na então Escola Ar-
tlflces, por ser mais barato...
—Foi a garage do prédio on-
de funcionam a Escola Técni-
ca de Comércio, de Natal e a
Congregação Mariana da Ca-
tedral a primeira séde da Cal-
xa? j
Não. Uma aala do pavl- |
mento superior do prédio 601,
á Rua da Conceição, séde dos ;
marianos, depois a Fábrica'
Ipiranga, conhecida também
por "casa
do maoarrão". De 1
de daiambro da 1926 a 27 de1
fevereiro de 1927 ali estivemos.'
Mudámo-nos, então, para a ga-
rage, onde permanecemos até
30 da outubro da 1934.
Poder-nos-la Informar o
movimento e fatos mais Impor-
tantes daquela época?
Primeiro mô» de opera-
çôes—• CrS 13,943,00. Segundo
31.117,00; Terceiro — ....
58.420,00; Quarto - 88.476,00;
Quinto — 103.621,00, Em de-
zembro de 1927 — CrS
316.135,00; 1928, Cr*
626.691,00; 1929, CrS 954.242,00;
1930, CrS 1.048.812,00; 1931,
Cr$ 1.167,229,00; 1932, Cr$...
1.338,342,00; 1933, CrS
1.645.265,00; 1934, (já em séde
no Serviço de Economia Ru- mos ampliá-la para 200. No
ral do Ministério da Agrlcultu- plano de reforma, ouviremos
ra se verificado na vespera da técnicos como os drs. Otávio
magna data, a 21 de dezembro
subsequente.
—Como adquiriram um pré-
dio tão excelente movimen-
tando apenas Cr$ 500,000,00?
— Sempre*a Providencia e o
podar da cooperação. Depois do
Tavares, Gentil Ferreira e Ma-
rio Bandeira, sempre prontos a
nos prestarem obséquios,
— O sr. falou-nos em um
capital minlmo de CrS
Posteriormente vieram cola
borar com a diretoria: Her-
milio Macedo, Miguel Ferre ra
Neto, Augusto Lima e dr.
Raimundo Macedo. No Conse-
lho Fiscal, renovando-se anual-
mente o mandato, foi maior o
numero de cooperadores.
1926 até agora: Prof. Severino
Bezerra, Jurandlr Costa, José
V. Lsbôa, Máximo Guerra,
Oton Ozorio, dr. Ricardo Bar-
reto, dr. Álvaro Navarro, Leo-
cadio de Oliveira, Maestro Vai-
demar de Almeida, Francisco
Credito
entrevista
atuação eficiente. Ser:a indi#-
creta esta pergunta, iria ferir
suscetibilidades de outros dire-
tores, conselheiros ou funcio-
nários também nas mesmas
condições ?
— A pergunta é oportuna e
De nenhum dos meus companhel-
000,00, na transformação l Moura Barreto, José Romeiro,
^
"" ^,1^" ' * * i"1 ^
entendimento eom o proprletá-
rio, nosso prestlmoso amigo ir.
Jofio Galvâo Filho, rectrranoa
a dois lideres eooperativistas
própria, na Ribeira) CrS no Rio de Janeiro para nos
2.406.225,00, emprestarem, por intermédio
Em 5 e 6 de Fevereiro de dos estabelecimentos que pre-
1928 foram fundadas sob os sidlam, CrS 50,000,00, Plácido
auspícios da Caixa de Natal as da Maio a Fellx Mascarenhas,
COOPERATIVA CENTRAL DE CREDITO NORTE RIOGRA NDENSE LLMITADA
lsterlor de uma sala recentemente construída e inaugurada na data centenarla do cooperati-
vis mo, a 21 d« descerobso ultimo
da Caixa em responsabilidade Manoel Joaquim da Rocha, Jo-
são dois nomes beneméritos.
Do primeiro CrS 30.000,00 e do
de Lages e Assú. E a 27 de
março do mesmo ano já a Cai- — .
xa Rural e Operaria de Natal. segundo CrS 20,000,00- Os Cra
se reunia extraordinariamente 30.000,00 restantes, po.s 0 pre
para deliberar a compra de um dio custou CrS 80.0 , , oram
prédio destinado á sua séde e, do fundo de
festival CrS 1,680,00 em bane* * transformação em Cooperati- e ^ Q ^
L
J^J^ido
IU, d, Uprósarlo SAo Fran-
' v. C.»*al d. r..pon»Mlda.j dapto
ellco d» ainda dmpbt d. ltoduda. A. ...»ço» d.; o prtdl», *£ '
idéia naquela época, e mais todo o Rio Grande do Norte se
^ yoautfrda a séde em que
Cr$ 1.397,00 de 18 deposito», voltavam para a Caixa, consi- Co
somando tudo CrS, 3,067,00 foi derando-a apta a estender su* t
at" 1
benefica influencia ao Interior,! — Qual o preço da eons-
Com as bênçãos de D, Marco- truçôo?
lino Dantas, apoio dos revmos, i — Cem a eaixa íortó CrS
párocos e dos1 sodaliclos eatô* 65.000.00. Aplitíawos de^ósi
licos, cooperativas foram | tos. Em 1934 já movlmentávâ
fundando eob os «uspicios da
Caixa até a criação, em t&38,
da a«®!ltp'i<,ía ofifclal p«»to Ek-
tado, que tomou a sl esse en-
o movimento inicial a 1.° de
Dezembro. O espirito da saeri»
fluiu daquele grupo de marla»
nos conquistou logo da Inicio,
ramo está o prezado jornalista
vendo, a confiança do publico,
A idoneidade dos associados o
"> *í*üs lífctií» respondam peles
ci^pósitos nas Caixas Halfels»
sen, sem poder esperar 6 ma»
nor dividendo, A solidariedade
t a pedra angular do sistema»
O principio que o inspira é o
du união por amor da Deus,
Filiar-se, pois, a uma tal se-
fífdade, aumentar-lhe, por is»
mi mesmo, as garantias, adml-
nistrá-la sem remuneração, é
praticar a verdadeira caridade
pura com o próximo,
«— E era intenção dos fun»
dadoret* só os marianos serem
KKsociados da Caixa?
--Não. Apenas procuraram
<W o exemplo, Os primeiros
«dmitldos, depois da Caixa em
funcionamento, eram estranhos
s»o quadro da Congregação,
mesmo porque alem dos 23
fundador^* só havia menu*
Wi„
moe CrS 2,000;000,00. Afi rê*
serva» atingiam CrS 40.OOU.OU
Qual a valuroílçSo hoje
dos dois prédios da Cooperati
limitada, Como obtiveram?
~ A assembléia extraordi-
nárla de 27 de Março de 1928 a
que aludimos, deliberou se
constituísse o capital em quo-
tas partes de CrS 50,00 sob a
forma da depósito» especiais,
até a transformação em Cen-
sé MôUiinho, Omar Furtado,
Humberto Cocentino,-Amaro de
Souza, Manoel Pereira Rosa,
Lourival Rodrigues, Gilvan
Gomes, Silvestre Rodrigues da
Oliveira, Manoel Soares Me-
deiros, Josino de Oliveira, dr,
José Gurgel, Artur Marinho,
trai de Crédito. Realizou as Manoel André, Prof. Acrisio
primeiras quotas a Congrega- Freire, Adolfo Mesquita e José
ção Mariana da Catedral em 20 Bezerra de Araújo. iWioná-
de Setembro de 1928. Nesse
ano arrecadaram-se CrS .. ....
3.800,00. Em 1929, nenhum
movimento. Em 1930, 12.200,00;
em 1931, 16.100,00; em 1932.
19.800,00; em 1933, 32.200,00;
em 1934, 48.800,00. Total, ....
132.900,00. De 1935 a 1944,
1.200.000,00. „
-Vejo que o uooperatlviíwe Toneli> Rosalvo Serra"
é uma obra de paciência,.. no' ^Wtasio Moura, Podro A-
-Da paciência, uni&o de es- "^rico e João Nunes do Nas-
foVçôí, propaganda e confiança «isento. Quinze funcionários
em Deus. Bem e«seâ requero* oompôem o quadro atual..
nlo M tvntwtarh hi.1» « mo- -M»
desta Caixa Rural e Operaria da diretoria, Conselho hscal ou
rios: Antonio Balbino, José
Borges, Domicio Guerra, Fran-
cisco Nbco, Antonio Augusto
Lima, Hemetério Lira, Juvenal
Gomes, Antonio Tavares, Cio-
doaldo Cruz, Joaquim Xavier,
Pedro Cavalcanti, Tercio Cal-
das, Oamasceno Lucas, Dan-
tas Guedes, Manoel Lopes,
oargo. A séde da Caixa foi va?
inaugurada na Festa de Crsto - Superior a CrS 500.000,00,
de Natal da "garaje"
e da "ca-
*n do macarrão", como uma
florescente Central de Crédito
movimentando aproximada-
inaugurada na Festa de Cr.sto - buparior " ! menta Cr$ 20.000.000,00.
Rei, a 28 de Outubro de 1934, segundo opiniões automada». | ^ ^ {ürairi) |r> pr(
e a transformação nfio se ope- O preço dos terrenos ô rua
Dr. Barata e das construçoesrou logo, pelas sucessivas ra-
formas na legislação cooperati-
vista. Os decratos-leis 5.893,
de 19 de Outubro de 1043 e
6.274 de 14 de Fevereiro de
1944, afinal, . solucionaram o
assunto. A 31 de julho do ano
passado, em memorável assem-
bléia se transformou a Caixa em
Central com o capital minimo de
CrS 1.000.000,00, sob a deno-
atualmente levam a esse eaicu
lo, Em uma sala acrescida re-
centemente á séde da Ca.üa
que representa 1/4 da érea
desta se dispehdeu mais do que
o custo totai da séde em 1934,
Por aí o jornalista formará k«ü
juizo sobre a valorização do
nosso imóvel,
-Noto nos dia» de grande
movimento na Cooperativa JH
insufle'ente o espaço para o
de
minaçfio de Cooperativa Can-
trai de Crédito Norte Rlogran- —
dense Llnlilada. Provld.tlcl»l- ! publioo. Cogita . ««tótl»
mente esse fato, de repercussão uma ampliação do prédio ?
nacional, ocorrau no ano do - Hatlv.rn.nt.. T.mo. ««
Centenário do Cooperatlviswo, para receber apenas 100 d er
tendo 0 registro da OaepWfcU*ft( Ws ao m«»mP
funcionários, vejo que a Coo-
peratlva tem contado com ele
mentes de valor em todos os
setores sociais. Pode nos dizer
quais os diretora atualmen-
Quais foram, sr. presiden-
'
te, no inicio da Caixa os fel^« M No Conselho de Adminis-
mentes que mais o ajudaram tr&çfio temos: Ulisses de Góls
da direção e nos serviços cN ^'guel Ferreira, Francisco Ne-
escrita } co, Podro Silva, Pedro Barba
— Os congregados marianos lho, dr. Raimundo Macedo e
e os aluno» da Escola Téeniea José Ulisses de Medeiros. Os
de Comércio de Natal. A prl- tres primeiros fumam a dire-
meira diretoria em 1926, foi, teria executiva, — presidente,
além do que lhe fala: Perceval gerente e secretario. No Con-
Caídas, Clidenor Ferreira, Fe- selho Fiscal são membros efe-
tivos: Antonio Costa, dr. Leo-
nol Freire e Gumercindo Sa-
raiva. Suplentes, Luiz Veiga,
Carlos Serrano e Francisco
Costa.
M Todo o publico ím ttlogio-
sa* rifettmclaa a» garante MU
j «h») ferrair^ unlí CUA
i
lipe de Andrade e Patrocínio
Brito. Conselho Fiscal — Vi-
tal Jofeli, Júlio de Souza Mi-
randa, Pedro Silva, Sérgio Se-
vero, Pedro Barb&lho e Barba-
lho Júnior, Funcionário* —
Joaquim Fertiande» e José Pi'
nhsLfWi
ros de direção ou da trabalho
se mellndra, porque o que a
nossa numerosa e dlatlnta cll-
enteia pensa a respeito de Ml-
guel Ferreira é o que todoa
nós outros pensamos. Ingres-
sando como auxiliar de escrita
na Cooperativa em janeiro de
1930, quando terceiro anista da
Escola de Comércio de Natal,
foi promovido a contador, logo
terminou o seu curso e a 12 de
janeiro de 1933, eleito gerente,
funções em que tem sido sem-
pre reconduzido pela cua com-
petencia, honestidade, aptidão
profissional e maneira de tra-
tar com o publico.
— Pelo que o sr. nos vem
expondo, concluo que só podem
ser muito sólidas as raízes da
Cooperativa no terreno moral,
social e economico. Que força
maravilhosa é essa ?
—¦ E' o respeito ao principio
básico de toda sociedade cons-
tituida: a Religião, a Familla «
a Propriedade. Nós que traba-
lhamos nas obras sociais catoli-
cas, olhamos o cooperativismo
como força de primeira gran-
deza. £ fator decisivo na edu-
cação do povo. Hábitos de eco-
nomia, de higiene de aplicar
bem o salário, etc. ae adqui-
»em em contacto com as coope-
r ativas. Sem estas como se
aproveitariam os pequenos de-
positos, que reunidos somam
milhões de cruzeiros ?
—Aproximadamente, quan-
tos depositantes acha o sr. te-
nha a Cooperativa Central a-
traído ao seu gu.chet e que não
se lhes ofereceria esta opor-
tunidade se a mesma não exls-
tlssc?
Mais de 5.000, com cinca
milhões de cruzeiros.
— Realmente, as cooperativas
são de vantagens indiscutíveis.
Quantos já existem no RlJ
Grande do Norte ?
¦Examinando um mapa or-
ganizado pela Sub-Diretoria da
Cooperativas, intel;gentemen-
te dirigida pelo prof. Francis-
co Véras Bezerra, respondeu o
entrevistado: 53, movimentan-
do cerca de trinta e cinco mi-
lhoes de cruzeiros. Esses alga-
rismos tendem a aumentar por-
que ninguém duvida mais qu?
o cooperativismo é uma força
irresistível. Coletando as eco-
nomias populares para aplica-
çôes úteis, a: cooperativas em
todo o Estado, com a asslsten-
cia do Governo, realizam obrn
de uoerguimento moral, social
e economico.
Ha 45 anos, fundou-se no
Brasil a primeira Cooperativa.
Quasi não encontram seus d'-
retores um Juiz que lhe qui-
zesse rubricar os livros... Ho-
je é diferente. Somos mais de
2.000 sociedades cooperativas,
de vários tipos, espalhadas, por
todos os recantos brasileiros. E'
o proprio Presidente da Repu-
blica que repetidas vezes tem
feito, em discursos memora-
veis, a apologia do sistema, a-
pelando para que todas as cias-
ses organizem suas cooperati-
vas.
No mundo existem 200.000
cooperativas, com 100 milhões
da associados, defendendo os
mesmos princípios e batalhan-
do pelos mesmos ideais. Pre*
(Cqp.ÇI"* m 1* ,
nn
6
"W A ORDEM - Sábado, 14 de Julho de 1D45
EYANGELHODEDOMINGO
Oitavo depois úâ Pentecostes
(Luc. 16-1-9)
Naquele tempo, disse Jesus: aos seus discípulos: Havia
um homem rico, que tinha um feitor, o qual foi acusado
perante ele de ter esbanjado os seus bens. Mandou-o, pois,chamar e lhe disse: Que é isto que ouço dizer de ti ? Dá
conta da tua administração, que já não poderás ser meu
feitor, Então o feitor disse consigo: Que farei ? pois que
meu amo me tira a administração. Lavrar a terra não
posto, e de mendigar tenho vergonha. Já bei o que vou
fazer, para que, quando fôr removido da administração,
encontre quem me receba em sua casa. Mandou, pois, cha-
mar, um após outro, todos os devedores do seu amo; e disse
ao primeiro: Quanto deves a meu amo ? Respondeu-lhe
este: Cem barris de azeite. Disse-lhe o feitor: Toma o*
teus papeis, assenta-te depressa e escreve cincoenta. Per-
guntou a outro: E tu quanto é que deves ? Respondeu-lhe
este: Cem medidas de trigo. Toma, disse-lhe, os teus pa-
peis e escreve oitenta. E o amo louvou ao feitor infiel, por
ter procedido com tino; porque os filhos do mundo são
mais habãds na direção dos seus negócios do que os filhos
da luz. Também eu vos digo: Grangeai-vos amigos com as
riquezas vans, para que, quando * ;rdes a deslalecer, vos
recebam nos tabernaculos eternos,
REFLEXÕESJk.
TINHA UM FEITOR... Feitores de Deus somos todos nós
administradores da sua fazenda, e nada mais. Os bens de for tu-
na, as prendas corporais, os cabedais do espirito — vida, saúde,
força, talento, beleza, inteligência, vontade memória, fantasia —
tudo isto nos foi emprestado a certo prazo; não somos senhores
nem proprietários destes dons, sinão apenas depositários e usu-
frutuarios; dia virá em que Deus nos pedirá estreitas contas da
bôa ou má administração de cada um dos seus bens. É o que
está a dizer-vos a oarabola dos talentos,
DE TER ESBANJADO OS BENS DO SEU SENHOR...
Esbanja os cabedais emprestados por Deus quem não fizer deles
o uso devido, quem os usar contra a vontade do Sênior, ou peor
ainda, quem deles abusar para ofender Aquele que lh'o» em-
prestou. E' obrigação nossa negociarmos devidamente com oa
bens, afim de os fazermos render "juros",
isto é: merecimentos
para a vida eterna, . „* .. *
DA' CONTA DA TUA ADMINISTRAÇÃO... Palavras s«-
veras, que cada um de nós ha de ouvir, mais dia menos dia,
Dá conta da tua administração ! dirá o divino juiz, naquela hora
tremenda, depois da nossa morte; dá conta dos 10, 20, 40, 70 anos
de vida que te concedi. Que fizeste com o teu dinheiro, com o
tempo, as honras, os recreios, os divertimentos ? que uso fizes-
te das faculdades da tua ilma ? Empregaste, porventura, os
teus talentos para combater a Igreja que eu fundei e lavei com
o sangue do meu coração ? E a tua vontade, os teus afetos, a
formosura do teu corpo — acaso o esbanjaste em satisfações pe-
caminosas ?.., Dá conta exata de tudo isto 1
E O AMO LOUVOU AO FEITOR INFIEL... Louvou-o,
não por causa da sua velhacaria, mas por seu tino e espirito de
previdencia que manifestara. Vai nisto uma lição apra nós: Si
o homem mundano tanto empenho faz em grangear amigos c
protetores neste mundo, quanto mais não deve o cristão esfor»
çar-se por obter amigos e protetores junto de Dtus!
GRANGEAI-VOS AMIGOS COM AS RIQUEZAS... Em-
pregai as riquezas caducas e vans desta terra para conquistar-
aes as riquezas eternas e incorruptiveis. Como assim ? Dando
bôas esmolas e contribuições para obras pias, praticando obras
de caridade cristã e socorros mutuos. Quem dá aos pobres em-
presta a Deus!
, » j" »
I ' v ^
'fit M-'nif-'" «V '
yví.V - /'• v
r • — * «V. «V» I
, - -*-4 ,'t"
r..'X iíí»~k»ttl fci. ¦
Não haverá
"passe"
de mágica
— Com o fim da guerra na Europa as atenções voltar-se-ão
para o "caso"
do Pacífico... Assim, continuaremos a ter que
nos contentar com a "prata
da casa" e olhe lá...
Teremos de dar tempo ao tempo para que as coisas voltem
â normalidade, pois a reconversão das indústrias de guerra não
se efetuará como um passe de mágica
- lembra
"Seu" Kilowatt,
o criado elétrico.
Força e Luz] Nordeste do Brasil
A criminalidade infantil
Carlos Augusto
Juiz de Menores
Vários sâo os fatores qus
concorrem para a delinquencia
infantil e a perversão dos me-
nores, quais s*jam : a here-
ttitari&dade, o ambiente social,
a miséria e o abandono. Estes
são os fatores naturais de to-
das as épocas, mesmo as mais
remotas, cuja intensidade a ci-
vuização, pelo espirito de soli-
dariedade humana, procura &u-
avizac e diminuir, Outros exis-
tem, entretanto, igualmente im-
portantes, frutos do mouernis-
mo, os quais perturbam consi-
deravelmente o espirito" em for-
mação da nossa juventude, tais
como a literatura infantil da a-
tualidade, o cinema ç/ o radio.
Aos fatores determinantes da
criminalidade infantil apontados
pelo molvidavel Juiz Melo Ma-
tos na sua supervisão de so-
ciólogo, como o desenvolvi-
mento do urbanismo, do indus-
trialistmo, do pauperismo e da
complicação da vida contempo-
ranea, juntam-se outros tam-
bem decisivos, como a vadia-
gem a mendicancia, o alcoolis-
mo, a prostituição, o abandono
material e moral, o analfabe-
tismo, os abalos sociais, (guer-
ras e revoluções) as calamida-
des publicas, as crises econo-
nucas, o desemprego, a desin-
tegração do lar, as diversões
impróprias ou proibidas, o tn-
fraquecimento da autoridade
familiar e outras oausai pato-
lógicas.
Para a profilaxia d« delin-
quencia inlantil, para a sua
terapêutica, antes de mais naJa
ha de se conhecer -e eompreen-
ider os fatores qua podem pro-vocar e desencadear ações pu-niveis.
! Mas não basta corrigir, é
preciso previnir. Sob um cri-terio de perieita Justiça e
tolerancia, atendendo-se
condições especialissimas do
pies castigo não os conduzirá
á regeneração á reeducação.
Um melhor aparelhamento de
proteção e assistência aos me-
nores desvalidos seria capaz dede solucionar, em grande parle,ás o problema criminal da infan-
cia; uma organização assisten.jovem ser humano, as reações ciai mais eficiente dentro, emanti-sociais rfn prinnoanti-sociais da criança ou do
adolescente teem que ser tra-
tadas e compreendidas com
espirito superiormente cons-trutivo, sem os anacronismos
da repressão penal.
_ Geralmente, esses menores
são criaturas sem delesa, emcompleto estado de miserabi-
lidade, de abandono moral, an-
tts vitimas do qug culpados ;eles não podem sofrer impu-neme^te a brutalidade de umlabéu injusto que se lhes atiraao rosto, mácula que permane-cará indilevel, humilhando-os,
inferiorizando-os, transiorman-
do-os em rebeldes ou revolta-
dos, elementos perturbadoresda ordem social, porque o sim
pouco faria que, nos quadrosestatisticos da delinquencia in-
fantil, ele se apresentasse nas
suas justas proporções, sem a-larme para os que observam de
¦perto os problemas sociais. Ha
dc sc ter cuidado, portanto,
quando se lidar com esses ele-
mentos de estudo, de indiscuti-
vel utilidade, sem duvida, mas
a que nunca podem faltar, sob
pena dos mais graves erros, os
ensinamentos da observação
objetiva que só a pratica do
serviço social pode proporcio-
nar.
Salvar aqueles em qug re-
pousam todas as esperanças da
FRACOS E ANÊMICOS 1
Tomem:
VINHO CREOSOTADO"SILVEIRA"
Empregado com êxito 011=
Tonei
Resfriadoi
Bronquitti
Escrofulost
Convsletctnçsi
VINHO CREOSOTADO
Ê UM CIKRADOR DE SAÚDS.
(Conclusão da 5.a página)cisamos, porém, duplicar esse
numero.
Certo, com a colaboração
da imprensa...
Sim. E da A ORDEM.
"MEDICAÇAO AUXILIAR NO
TRATAMENTO DA SIFILIS"
"A OBRA DAS VOCAÇÕES
£ de todas a mais importantes,
é a que está em primeiro plane
nas nossas preocupações de
pontífice'; PIO XI
11 1 i «¦* .
grandeza da Pátria de amanhfi,
constitui o problema de inte-
resse vital para o homem con-
temporaneo, concio da hora
histórica que agita o século,
sacudindo as nacionalidades a-
dormecidas pelo utilitarismo da
vida moderna. ,
PARA FERIDASf)
E C Z E M A S,
INFLAMAÇÕES,
C O C E I R A S,
F R I E 1 R a S.
Oesperfe a Bilis:
do seu fígado I
A NOSSA "ENQUETE"
EM RELAÇAO ETC.
Quando seu jornal surgiu, em
1935, lhe dedicamos um capi-
tulo no relatorio daquele ano.
Eis alguns tópicos: "No
dia 14
de julho, circulou A ORDEM,
matutino sob os auspícios do
Centro de Imprensa. Instruin-
do, educando, fazendo bem á
sociedade, a imprensa católica
merece o apoio de todos os ele-
mento# de boa vontade. O co-
perativismo, que tem no jornal
I llltttà dl Cimi disposto pvt tudo bem orientado uma podemsn
Seu fígado dHve produzir diariametit» arma de propaganda, só podo flí
im litro da bilis. Sl a bilts nfto oorrfl 11» „ <„ Avrwmente, ob alimentos nao sâo digerido* ®on* a cllcu*ttÇao
e apodrecem. Ou «ases Incham o estônia- ORDEM, em cujâs colunas eão
eo. finbravpm * prluíln rtp vuntfp, Você gç ' i- ¦> t <
sento abatido o'como que envenenado. P^hcaoog os nossos balance-
Tudo 6 amargo a a via a é um martírio, tei".Uma slmplea evacuaçflo nfto eliminará a ftf!„ «n,ena H»»-.
a causa. Neste cnso, as Pílula» Carterr ,A esse têmP° 08 nobSo8A
para o Fígado sàu extraordinariamentt póaitos somavam Cr$ 3.000,00,eficazes.. Faaom oorrer éise litro de bilis co n rv«o você se sente disposto ^ara tudo. Sâo
03 e 86 etevam a
«uaves e, contudo, especialmente Indicadas 15.000.000,00. Conclusão: So
Ca.W'«' wi.!í. bl"8„lcorper "vr«»entP.
podemos estar apreciando maisPeça as PllulaB Carteft^nRra o fígado.\ ^Nfto aceite outro produto. Preço CrS 3,0#A ORDEM,
\gora também em envelopes de CrS 0,8U ~ Despedimo-nos, agrade-
cendo a entrevista e meditando
quando teremos um jornal
economicamente sólido como »
Cooperativa Central.
É UMA DOENÇA
MUITO PERIGOSA
PARA A FAMÍLIA
E PARA A RAÇA
AUXILIE A COM-
BATEL-A COM O
11
"MEDICAÇAO AUXILIAR NO
TRATAMENTO DA S1F1US"
FELICIO DOS SANTOS, o
grande batalhados da Imprensa
Catolica) chamava os inimigos
internos do jornal àqueles que
longe da sua sfde «xlgsm
iraea«skde de coisas. (
mmPREJUDICADA NO LOHB
HI HUT: uu
s
E
t UMA DOENCA
MUITO PERIGOSA
Bifil PARA A FAMlLlA
yj E PARA A RAgA
AUX1LIE A COM-
WB9H BATEL-A COM 0
llllffilMIM
O conceito do II 0R9EM ootro os diversas classes sociais o religiosas do Estado
Uma reconfortante demonstração de reconhecimento e incentivo aos aue fazem a imprensa católicaE com a mala viva satisfaçao que abrimos coluna para do povo nataleiu* na difusáo das Idéias luminosas emanada* «t.
Ainm<o ™ iaaoa
publicarmos, nesta
_ediçao especial comemorativa do décimo da doutrina de Criato, as quais dignificam e enobrecem a
°íUn2 PaT" í° £ovo na
difusão das idéias luminosas, emanadas FALAM OS REPRESENTANTES DE OUTRAS CLASSES
. , A npnpiw efP comemoraüva do décimo da doutrina de Cristo, as quais dignificam c enobrecem O INDUSTRIAL
aniveisario cie A ORDEM) ss respOkit&s dâdus pelos rcDrosfin* KoriedoH** ^ j i j i i M .1.
tantes das diversas classes sociais-religiosas desta capital, ouvidos O PENSAMENTO DA DIRETORA DO riv,\mn u 1 a de Souza, grande industrial nes
em interessante "enquele"
sobre o QUE PENSA DA ATUAÇAO PENSAMENTO
DA DIRETORA DO GINÁSIO capital, assim se expressou sobre a atuaçao deste jornal
de a ORDEM. s- WAa WE,vl!,a
São opiniões de pesaóaá que, acompanhando de perto a atuação * - -*
A existcncia de A ORDEM em nosso meio tem sido de grande
e nobres finalidades. Graças ao seu programa de- constanteJulgo a atuação de A ORDBM grandemente proveitosa á defesa dos bons costumes e na sã propaganda dos princípios da
?££*£££,
na/:íeSa
HdOSAP^Cr!áS ™«cê YoTspTrlto Sa morTlid.de 31 Zu?ZSTS com entusiasmo as
caíolicos pelos quuis norteia o programa de açao de A ORDEM, maioria dos seus artigos, baseados na verdade cristã, campanhas que tem feito p«la extinção dos vidos que tantonao se neg m a , de publico, uma palavra sincera e de- foi como nos respondeu a revma. Irmã Superiora do Colégio degeneram o caratar e o sentimento do povo, como o jogo,«apaixonada sobre as atividades deste diário no campo da bôa Nossa Senhora das Neves, Ias licenciosidades, etc. E outra são poderia ser a sua orienta-
imprensa. COMO SE EXPRESSOU A SUPERIORA DAS IRMÃS DE ção, tendo a governar os ueus destinos a figura boa, simplesJornal inteiramente devotado á propagação dos sublimei CARIDADE
ideai» de doutrina qu$ nos legou Nosso Sennhor Jesus Cristo. Dando sua opinião sobre a atuação do nosso jornal, aA ORDEM se sente orgulhosa em saber que a sua atuação revma, Irmã Superiora do Dispensario
"Sinfronio Barreto" de- —« . ... ¦. —«
vem merecendo o franco apoio dq todas as nossas classes, cujos clarou-nos ; A ORDEM realiza na orbitra católica do Rio O. Vicente Mesquita deu-nos a 'seguinte
resposta : Acho quejrpresentantes souberam traduzir, de maneira sucinta e expres- do Norte, um verdadeiro apostolado, incentivando a fé na A ORDEM ó um orgão necessário e sua atuação tem sido mui-
*iva, os sentimentos dessas mesmas classes. alma dos que professam o bem e procurando onveredar os to util, principalmente so momento atual.
e honesta de Ulisses de Gois.
O COMERCIANTE ,
Como representante dos comtfciantes desta praça, o sr.
O COMERCIARIO
Considero o diário A ORDEM um verdadeiro paladino
Inicianda a nossa "enquzte",
ouvimos primeiramente .1 'ransvlados
na retilenea estrada das virtudes cristãs"
palavra do revmo. mons. João da Mata Paiva, que, na qualidade OUTRA ABALIZADA OPINIÃO
,le Vigário Geral da Diocese, falou em nome dos nossos sa- Interpretando os sentimentos da classe médica, da qual d®
catolicismo, o que importa dizer, do bem o. da moral. A
cerdotes,, mienao: . , é conceituado clinico, o dr. Janu?*-io Cico, diretor da Sociedade sua a'uação dentro do Estado tem sido de tal maneira que
A imprensa na época presente, constitue a grande força da Assistência Hospitalar, raspondeu-nos com as seguintes pala- representa já uma
'irça ponderável d* orientaçao religiosa,
ptia propaganda e pela liburdade de opinião. Quando orientada vras. Orientada no Bem, que a Fé cristã assegura cujos reflexos tão fo «es atravessam as raias do Rio Grande
para o bem, torna-se a poderosa alavanca com que sustentamos A ORDEiM na esfera moral dos seus destinos, vem a'uando do Norte e se projetam nas organizações católicas do pais
as idnas c levamos aos pontos mais recônditos a verdade. Entre com eieVação, pregando sã doutrina e difundindo precefos Assim se expressou o sr. Carlos Serrano, ex-presidente do
n.'.*, A ORDEM é a pioneira do8 princípios calolicos, sempre conceitos, que servem á dignidade humana, abstraindo-se de Sindicato dos Empregados no Comercio e Delegado da Federação
na estacada na defesa da Igreja, quo prega a harmonia entr® os bniscuencia política, como fugindo dos objetivos da impressa dos Empregados no Comercio do Norte e Nordeste neste
povos pelo amor dos homens, tão mal comproendido, maximé mercenária. Estado.
pustf século de lutas fraticidas, Aplausos por mais essa de* A PALAVRA DO ADVOGADO O OPERÁRIO
n \»AricTi,Ann ®sta *oi a resPos<a sr- Elviro Oliveira, presidente do
* Após as oonsideruções do médico, passemos agora a orvir Circulo Operário de Natal : A ORDEM,, como d^ensora dos
Respondendo a nossa pergunta, assim se expressou o a palavra do dr. Francisco Ivo Cavalcanti, conceituado advo- princípios da Igreja, e atuandò na formação cristã da sociedade,
exino. desembargador Sinval Moreira Dias, digno Presidente do ga{j0 em nossos auditorios e emerito professor: A ORDEM torna-se, desta manoára um porta-voz das aspirações dos nos-
Egrégio Tribunal de Apelação do Estado :Atribuo a A ORDEM, como jornal catolico mantem-se firme, dentro da moral da sos operários catolicos.
visto prtcika mente como órgão católico, o movimento de roJlgiãc que defende, sem temor de espccio alguma, quanto ás O ESTUDANTE
valorísaçáo dos jovens que, em derredor de suas linotfpos ou consquencias presentes ou futuras . . Finalizando a nossa enquJte , que tanto interesse
;i sombra da bandeira Mariana ,formam e crescem tornando-se o PRONUNCIAMENTO DO FUNCIONÁRIO PUBLICO despertou em todas as pessoas que se dignaram dela participar,
úteis h sociedade a que pertencem ? a família de que fazem parté. Damos, a seguir, os termos com que o sr. Jurandir Sitaro vamos transcrever, a opinião do jovem José Guará, um doa~ J- -l-i- J- — —— t .âii— ~ v 1 r > ~ 1 1 «nem nlüacA r»cf 1 iduntinn •
Vejo lia A ORDEM H
interesses da
ensinamentos úteis, tem
bmwm w „ _ w,— impondo-se desde sua
de
"iMer*
um
"gúüT
certo" n^" wminhiõ da" vida, do bem e da fundação no conceito de todos quantos amam a verdade, a sã
verdade, mor*1 1 08 bon8 cosiumes'
u avan^o ue seu sicio ue «v«o social e rimkhuico no ja Costa, ilustre uontaaor oeccionai junto a ueiegacia riscai, •
eampo de eleva^ao moral, porquo peleja, e 0 programa que responcbu a nossa "enquete":
A ORDBM orlentada nos eleva- sentlnela avan^ada, entre n6s. dos sagrados
defenda so por nao acomodar-se ao tempo que corre, merece dos principios da moral crista, como 6rgao filiado k imprensa da Igreja. Jornal noticioso e farto de
n apoio dos que conCiaro tia obra imutavel do Dgus c no iropcHo —a vanvaGania »*&»•* *rniA a veniurn sido o defensor do bom senso e da razao*
do Direito « da Justiça.
A OPINIÃO DO PREFEITO JOSÉ' VARELA
Participando de nossa "enquete",
o dr, José Augusto
Varela, ilustre governador da cidade, deu-nos a sua impressão
fios expressivos termos i
Penso, sinceramente, que o órgão católico editado *ob
» palHicitiui do clero do nosso Estado, e com a lealdnsa coope-
Hnf.o de Ulisses do Gois, é um jornal qu« toda a cidade deveria
uculher coin carinho, como deveria lêr com interesse, pelos pvo-
veitos que nos proporcionam,
A ORDEM n»s oferece, sempre, leitura variada • Mdia
tio m quais são ditados preceitos edificantes, que tantos bens
nos fazem ao espirito, E nós, católicos, d&veriamos devotar um
iitltvresjie maiof a essa Imprensa, porque ela há sido, através de
|4i<In «ua ação. uma verdadeira condutor a de almas para o bem,
O QUE DISSE O CÔNSUL CARLOS LAMAS
Foram as seguintes as brilhantes palavras do sr, Carlos
Limas, cônsul do Chile neste Estado :"Como representante d® um
país católico e na qualidade de cristão que me orgulho de ser,
0 Padre Aotooio de Albuquerque Montenegro
LUU DA CAMARA CASCUDO
O padre Antonio de Albu«
quer que Montenegro, vigário
de Goianinha desde 1802 foi
um dos dois mentores decisivos
da revolução de 1817 no Rio
Grande do Norte.
Sem ele e seu colega João
Damasceno Xavier Carneiro,
nada se teria dado. O coronel;
André de Albuquerque Mara-
nhão, Atuir Minho de Çunkaú,
_' I iiAAll' L
sinto-me â voniade p^ra elogiar e aplaudir a eficiente e fecunda
atividade do jornal A ORDEM, que nesta abençoada terra se
tornou o baluarte na defesa dos princípios instituídos por N. S.
A PALAVRA DO PRESIDENTE DO INSTITUTO H1STORICO jamajs ousaria dirigir um mo
Atendendo á nossa solicitação, o dr, Nestor Lima» Üus- R -
ire Presidente do Instituto Histericò e intelectual conterrâneo, vitnejvto contra o Rei s
escreveu o que se segue i "Na
qualidade de Presidente do lhe falasse ao ouvido fiel a
Instituto Histórico, devo agradecer a A ORDEfVI a atenção que Voa de um sacerdote,
dispensa aos nossos trabalhos, divü)gando-ps ¦ e apoiando-os, Albuquerque Montenegro foi
na estrutura do seu programa de órgão católico. Nos ouíros , decid:dora enéraica
ttsptcto» de sua atividade, aprecio a meu modo o que ela roa- » palavra decld.dors, enérgica,
E» r^pl. «n.rto «W. «IWmo.» deítnitlva. o Cov.rn.dor d.
EXPRESSA-SE O PRESIDENTE DA ASSOCIAÇAO Capitania do Rio Grande do
COMERCIAL u , Norte, tenente coronel José
a. W. ^'o,Bor viajou p#ra o
tem feito em pról dos ensinamentos cristãos; batalhando pela sul afim de encontrar-se com
moralidade dos costumes em nossa sociedade, jamais deixou, en- 0 çor0nei Comandante da Dl-
tretanto, de cooperar com as classes produtoras pelo seu en- v;Bg0 Miliciana, encarregado de
Kiadt»cimento moral e economíco, ora por meio,de constamos invasão dos revolu-
anúncios .ora por meio de publicações deveras de interesse obstar a invado dos revom
coletivo cionários, na tarde de 23 üe
UESPONDE-NOS* O REPRESENTANTE DOS CAPUCHINHOS març0 ^ 1817, Dormiu no en-
Ao tomar conhecimento de nossa solicitação, o^revmo. frei "Belém", que ainda
Antonio de Terrinca, do convento dos capuchirAos desta capital, munlcibio dê SÈo Jo-
ditou-noS o wguinte : Todos concordem hoje, «m afirmar o existe no município «e oao
poder d» Imprensa, como arma de luta e conquista, A opinião sé de Mip-bu, No dia seguinte
não é mais posta em discussão, ma# imposta pelo jornal dos conferenciou com André de
católicos militantes, Nâo podemos, pois, desp^í!! Albuquerque Maranhão, o Co-
melo node*rosoe. v/uUot^dlalí que í^jornalisia católico1 "é
o cl- mandante do Sul, em Ooiaril-
*fadão armado pela defesa da causa publica; è a sentittela qUe nha, e voltou ao erigeilho Be»
Observa os movimentos do inimigo para dar o alarme ue «etesa 0nde pernoitou,
A ORDEM, no campo da luta, nunca desertou do seu pi.sto de «ompro»
Nentinela e soldado. Sc»u programa è iluminar • admoestar} , p
itmmovef o bem e combater o mal, „
FALA O DIRETOR üO DÉ-ÍP
Na Qualidade de diretor do Departamento Estadual dè Im-
prensa t Propaganda, o jornalista Aderbal de Çra^a/7>RnS"
pondeu á nossa "enquete"! Considero a atuaçao de A ORDEWl,
órgão instituído para intervhl na formaçao moral de ""ssa ^cie-
dnde, como uma obra eficiente e ne^sarla. dentro dos prlnd-
pios religiosos em que firmou o seu programa,
OPINA O DR. EDILSON VARELA
Assinada pelo dr. Edilson Varela, diretor de O Dtario
» da Rádio Educadora de Natal, recebemos a ^sP°stB «^mte
^Ik.iitr(, do programa doutrinário para cujo seirviçoim1 cri a
WKH a, Á OKD0M lera sido d«t m.»
e merecedora, portanto, do apoio « da solidariedade da
1
PttONmm-SE ü WKtTOH 00 COLÉGIO
Foi esta a opinião dó ® desta capital: i ta fiel e prendè
-Io onde o en- |
me.ros denunciados, Pronuncia-
ABORDEM é° o8óraão not°cíos^ do ^llo Grande do Nortef en- j clrdH| ou ^jeHar-.O. a |
do a 13 de Setembro de 1818
carregado de transmi'ár a palavra de N . 8. Jesus a to-
\ f<uef Com Q vosat} cadaver a desaparecia, Em sua compa-
dos os ambientes, mesmo aqueles que estão escada da sua fortuna; e voê nhia sumiram-se também José
novo Redentor nesta cidade de Natal,
1 direi que, si este ultimo caso Inácio Marinho, Manuel Jca-
onde as índw Slí trevas^dí paganismo e da heresia vôm cs- sucetler, a Patria vilipendiada quim Ferreira, Luiz José da
.... mnlofiros. Por ÍSSO« OS»l nossos a ^vtVe/^ocnA t> t\ Rtril PKLirâVf
Nunca o padre Montenegro foi
encontrado. Contam se ter es-
condido em Portalegre região
assolada pela revolução e cheia
de espiões. Para mim o pa-
dre Montenegro nunca aban-
donou os arredores da fregui-
sia onde ora queridissimo. Ali
ficou e ninguém lhe deu com
os olhos em cima,
CAMARA CASCUDO
"Belém", Cercou a casa e
prendeu o Governador pela
madrugada de 25 de março.
Marchou para Natal, vitorioso,
entrando a 28, instalando o
Governo a 29. Tais foram as
cenas que o Vigário de Goia-
ninha determinou com sua vi-
gorona e sugestiva individua-
lidade,
Curiosamente, seu nome nãc
figura entre os membros da
administração republicana.
Nem o do padre Damasceno.
missos, ebtava vacilando, Del= Pusteram 0 Vig#rlo do Natal
importancia ao parecer proté*
colar, ciente de que a Inde-
pendência do Brasil era quês-
tão de pouco tempo e só have-
ria inconveniência em afrontar
o máu-humor dos deputado»
portuguêsea.
Regressou ao Brasil sem tei'
assistido a um "plenário"
qual-
quer das Soberanas Côrtes
Constituintes e Legislativas da
Nação Portuguesa, Em 20 dn
Julho de 1824 depara-se seU
nome assinando registos paro-
quiais em Goianinha, sinal que
reassumira a freguesia, no meia
do povo amigo de sempre.
Os moradores de Goianinha
Voio o "perdão
real" e o
Vigário Antonio de Albuquer-
que Montenegro reapareceu, bebiam agua retirada do seu si
Tal era o séu prestigio que, a tio, administrado por sua irmã,
Tinára, extremamente simpáti-
ca.2 de Dezembro de 1821, foi e-
leito Deputado pelo Rio Gran-
de do Norte ás Côrtes Consti-
tuintes de Lisbôa, com o co-
Sua velhice e moléstia de-
viam ter impossibilitado de
aceitar os cargos eletivos. Pa-
ronel Afonso de Albuquerque' 0 Conselho Geral da Pr o-
Maranhão, que não se mexeu j vincia f0j eleito Manuel Joa-
e seria o primeiro Senador do; qulm GrU0( tomando posse em
Império pela Província esque- Janeiro de 1831 Nâo foi su_
cida e pobre,
Diplomado, o Padre Monte-
fragado nas eleições para n
primeira legislatura da Assem -
tenegro atravessou o Atlant^- bléa Provincial, em novembro
co para desempenhar o seu de 1834.
mandato, A 16 de Agosto de \ Devia lembrar-se das horas
1822 mandou seu diploma á tremendas, em Abril de 1817,
Comissão de Poderes, que e» vendo um Brasil independen -
mitiu parecer favoravol. No te cujo Imperador era filho do
xoU o Governador Voltar «úi
pai, para organizar a resisten-
cia. Quando o padre Albu*
querque Montenegrif avistou-ô
e soube ter ele esquecido de
prender o Governador, ficou
furioso. Bradovk-lhe, arreba-
tadoi•
Já que nào aproveitasta» n
ocasião favoravelt não Vos rett*
ta outra alternativa si não se*
gui- lo no momento com escdl
padre Feliciano José Dornelas
já sexagenario e doente. Da-
masceno ficou junto a Andrc
de Albuquerque, seu conselho,
ultimo fiel, preso ao seu lado
Albuquerque Motenegro pa-
rece ter permanecido na 6U£
paróquia, não se imiscuindo ne
confusão e na covardia dos a-
desionistas ocasionais do dia.
Na contra-revolução, o padre
Montenegro era um dos pri-
•mye as onna« oas irev»» «v , r, „ 1 . . . nrtss)Nboi-roar-sei o anular os seus eíelios maléficos. Por isso, «si nossos
vibrantes aplausos a A DilJÈM de fivasIO
DECLARACAOJIA DiKCTOttA DO GINÁSIO
•IMACULADA CONCEIÇÃO"
do ginásio "Imaculada Con
com
(Studo itm diário i
.içAo^ dTíoí' süTôp*nmorl0co^ pí vw «tio», imütoA • maneias,
ikiido um iÜniIo .h(ó «o, A ORPBW f a «mKimi» .
terá em eterna eicecreçâo Expectação, e o seu esvravo de-
vossa memória* votado, o negro Correia,
Que havia de faster André Pebald# as patrulhas pereor-
de Albuquerque? ReenfioU rerum a Capitania, varejando
lia seguinte, o Padre informa-
va não poder assumir por es-
:ar incomodado pela viagem.
A 19 de outubro avisa que
continua doente. A 25, a Co-
nissão ex ge que Montenegro
1 issuma e depois faça o que
iuizer. O Padre, eom dois mê-
;es em Lisbóa, não se dignou
ie responder, A Comissão de-
;idiu que "não
podendo certi-
icar-se da impossibilidade fi-
iica e absoluta deste Deputado
para o exercido do seu cargo,
antes vendo que ele se sente
aom forças para empreender
longa viagem maritima, é de
parecer (conforme opinou a
respeito do referido Deputado
da Paraíba) que na sua situa-
;ão atual se faz necessário,
que ele tome o seu lugar de
Deputado, primeiro que se tra-
ta da sua demissão ou licença RA BORGES",
para retirar-se. Paço das Cor- j
Agora sei que foi levado* po."
tes, 25 de Outubro de 1B22, Ro- uma moléstia interiora, para o
drigo Ferreira d« Costa, João reino tranqüilo onde vivem
Vic&nte Pimtmtel Maldonado, eternamente os que na Terra
Antônio Ptfre'1'*", Uvertsn fome e s£de de juatl«
Moiitenfcgro nèo di>u multe
Rei contra quem se rebelára.
Ainda em 1827 assinu nasci-
mentos e óbitos. Não s« sabia
quando falecera,
O sr. Hélio G&lvão encon«
trou o registo do seu óbito em
Goianinha; ,i i<r 1"Aos
oito de Dezembro de
mil oitocentoa e quarenta fale-
ceu da vida presente de moles-
tia interiora o Reverendo Vi-
gário desta Freguesia Antonia
de Albuquerque Montenegro
com idade de oitenta e quatro
anos pouco nvais, ou menos.
Com todos os Sacramentos eatd
sepultado nesta Matriz de Goia-
ninha do arco acima em hábito
branco sacerdotal depois de
encomendado por mim com sc «
lenidade; Para constar mandei
este assento, em que me as3i+
.nei — (a) MANUEL FERREI-
EITUfifl PREJUDjCflOfl NflLOHB
I MUTILhDO
8
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1948
Legião Brasileira de Assistência
^ M ¦«.> ma nnT n nrkMieeítrk rrMTBflT. E OUE A ^ ca8amen,os Clvu * reBniQ-
mento das numerosas famílias |
de quanto#
chamados as fileiras do Exér
cito Nacional por um impera-! breve
brasileiros foram SOCIAIS DE INICIATIVA"PARTICULAR-
OPERARIA — OUTR
funcionamento das or- auxilio de iO.OOO cruzeiros além
tivo da nossa honra de povo, ganizaçôes auxiliadas,
livre, vem atendendo de ma-j Para Hospital Miguel Couto,
neira incontestável as maiores contribuiu a L. B. A. com a
nescessidades em matéria de quantia de trinta mil cruzei-
A Instituição da Legião Bra- 0 PLANO INTENSIVO TRAÇADO PELA COMISSÃO
ÇENTRAL
E QUE A
«mt.;<u Ari.«d., inicuu- COMISSÃO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE!ESA REALEATOO
—
™ f.ii. ,u. vi»» auxilio
PARA INSTALAÇAO^E^roNÇIÇ^íAMENTO^ a VILA
OS TRABALHOS o ...
Cada la* possuirá unia aü- em Santana do Matos, Calco,
minlstraçáo própria, supervi- Mossoró, Currais Novos, Assu',
slonada pela administração ge- Itaretama, Santa Cruz, S. Pau-
ral da cidade, possuindo tam- lo do Potengi, Macaiba, Angi-
bem cada um refeltorlo, bu- cos, Parelhas, Jardim do Serl-
nheiroí, salas de estudos, co- dó, Florania e Golaninha, es-
slnha, eto. , tanío em contruçfio o de Ma-
A VILA OPERAKlA ! cáu.
Estadual do Rio j
Na assistência a menores,
Grande do Norte remeteu ha outro grande setor de ativida-
poucos dias patm estudo • •» dei da L. B. A., mantém a
provação da Comissão Central C. E. LaCtarios nos seguintes
da L. B. A. no Rio de Janei- ' Municipio»: Baixa Verde, Apo-
ro, a planta para construção de di, Jucurutu, Caraubas, Natal,
uma vila operária. Essa inicia- Mossoró, Santana do Matos,
tiva que será posta em prática Florania, Ceará Mirim, Caicó,
assistência social no Brasil.
Tendo como objetivo prirt-
cipal corrigir os desajustamen»
tos oriundos do afastamento do
homem de suas funções nor-
mais de trabalho, para outros
casoe não foi possível o seu
completo alheimento e na me-
dida do possível, sem prejudi-
car a realização do seu verda-
deiro fim, a L. B. A. mino-
rou e corrigiu já muitas situa-
ções que reclamavam uma ação
reparadoura.
Para os convocados ela con*
tribui com a porcentagem dos
vencimentos que por força da
convocação ele perdera, dando
ainda auxilios nas enfermi-
dades de pessôas de sua fami»
lia e presta outras quaisquer
assistências que lhe são soli-
citadas. Passagem e dinheiro
para transporte, comunicaçó-
es entre soldados e respecti-
vas famílias, fornececimentos
de gêneros alimentícios quan-
do por alguma razão ha de-
mora na recepção de numera-
rios, constituem também as
suas várias formas de assls-
tir. tu
Para a assistência hospita»
lar mantém no país contatos
com hospitais e os ficharios a»
cusam um vultuoso numero de
beneficiados nesse setor de a»-
sistencia. * &
De certo certo tempo em
diante, quando a desmobiliza-
ção se foi aos poucos verifi-
cando, cumprindo ainda á Le-
glão o encargo de fazer vol-
tar á normalidade a vida do
convocado, diminuindo, no en-
tanto, o numero dos que con-
tinuavam a precisar de seus
auxilios, poude a instituição
voltar-se com maior interesse
para os outros problemas bra-
slleiros, notadamente o da cri-
ança, o da velhice desampara-
da, da habitação e saúde, etc.
ros, destinados á instalação do
Pavilhão de Maternidade; para
o Pavilhão Infantil do Instá-
tuto de Proteção e Assistência
á Infancia contribuiu com cin-
quenta e dois mil cruzeiros. Ai
serão instalados doze leitos e
tudo ? «deceu ao plano apre-
sentauo pelo dr. Varela San*
tiago e aprovado pela Comissão
Central da Legião; para a Es-
cola Paroquial São Pedro, do
Alecrim, dispendeu quinze mil
cruzeiros; para a Escola da
Praia do Meio, dez mil cruzei-
ros; para restauração do Se-
minario São Pedro, vinte mil
cruzeiros, e para a Escola Sâo
José, das Rocas, vinte e cinco
mil cruzeiros.
Ainda no corrente més de
julho, será inaugurado á rua
Apodi, próximo á Avenida Rio
Branco, o Posto Médico So-
ciai, destinado a at nder a to-
dos os que dele necessitarem, e
que representa uma grande
ajuda á solução do problema
de assistência médica em Na-
tal. Para essa realização conta
a L. B. A. com a colaboração
dos drs. Armando Carvalho,
José Tavares, Luiz Antonio,
Joaquim Luz, Manoel Vilaça,
Sebastião Monte, Olavo Medei-
ros e Pedro Segundo.
Como se verifica, a educação
e a saúde, foram oi dois fato»
res mais visados, poig são ot
de maior importancia. Ainda
para o primeiro deles, está
fundada a Escola de Serviço
Social, em perfeito funciona-
mento, á Avenida Jundialí, n.°
388. Á manutenção desta im-
portante Escola que vai pre-
paraf, A maneira de suas con-
generee do Rio, São Paulo e
Recife, assistentes sociais para
a direção das tarefas de cu-
nho social, foi confiada' á Ju-
ventude Feminina Católica.
Instalada e funcionando com
Nesse intuito, a Comissão Cen- I auxilio financeiro da L. B, A.,
trai no Rio de Janeiro» traçou I mediante contribuição mensal
um plano para um trabalho in- estipulada em contrato, e diri-
tensivo a se realizar no tri- Sida por duas Assistentes dl-
mestre Junho, Julho e Agos- plomadas no sul do país e
to, compreendendo o mesmo as atualmente prestando serviços
mais diversas maneira* de as- em Natali tem a escola o me-
sistencia.
A Comissão Estadual do Rio
Grande do Norte, dentro das
normas estabelecidas no refe-
rido plano, está cumprindo a
parte que lhe cabe nessa gran-
de tarefa. Assim é que tem au-
xiliado a construção e ins-
talação dc inúmeras obras e-
xistentes em nosso Estado, re-
sultando da iniciativa de par»
ticulares, realçando-se entre
estas as idealiz&das pelas dio-
ceses e paroquias, e ainda as
Iniciadas por instituições di-
versas com o auxilio do povo.
As referidas obras, cujo fun-
clonamento tão cedo não se
havia de estabelecer, dada a
carência de recursos, algumas
das quais estavam ha meses
completamente paralizadas, ti
veram os seus trabalhos rea
tacados e concluídos graças aos
auxílios financeiros, muito va»
liosos da L. B. A.. Aconteceu
assim na capital e no interior
do Estado.
NA CAPITAL
Foram prestados auxilio» fl<
nanceiros
bastante
Lhor corpo docente que foi
possivel organizar edo^ual fa-
zem parte médicos, advoga-
dos, padres e professores de
reconhecida capacidade.
A merenda escolar, institui-
da nos Grupos e Escola"» da
Capital, pelo Departamento de
EducaçSo, no ano passado, e
custeada a principio pela Le»
gião, passou novamente, a par»
tir de junho ultimo, a ser for-
neci^a inteiramente por esta
instituição, numa despesa men-
sal de dez mil cruzeiros. £ss«
medida é da maior utilidade
para a nutrição dos menores
que comparecem ás aulas com
uma alimentação deficiente
motivada nelo ínfimo recurso
finanoeiro dos pais,
NO INTERIOR
Para o Hospital de Angi-
ços, obra pertencente ao pa-
trimonio da Legião, contribuiu
a mesma com todo o material
de ínstalaçRo que se está ali-
jando ali para funcionamento
na segunda quinzena deste mM
de Julho; para o Hosp, de Ma-
em importâncias caiba, especificadamente destl-
suíieivnte para um nato á UÜtaldgio, f^í dado o
do que havia sido concedido á
Sociedade Mantenedora do
mesmo e que foi de igual quan-
tia; para a instalação deiini^ivi
do Instituto Amantino Camara
de Mossoró, vinte e cinco mil
cruzemos. Esta obra idealizada
e financiada pelo Revmo. D.
Jaime Camara, quando bispo
daquela prospera cidade, estava
paralizada ; a Maternidad- de
Jardim do Seridó, já constru-
Ida, recebeu da L. B. A. trln-
ta mil cruzeiros para as ms-
talaçõei e entrará em funclo-
namento dentro de breves dias;
para o Instituto Cura D'Ars, de
Nova Cruz, foi fornecida a
importancia de dei mil cruzei-
ros, também para Instalações e
compra de oficinas para o en-
»ino industrial aos menores da-
quele município; para a Casa
São Vicente, toimbem, de Nova
Cruz, foi concedido o donativo
de trinta mil cruzeiros, sendo
vinte para a conclusão das
obrai e de* para as Instalações.
Esta Casa destina-se a prestai
assistência aog mendigos; con-
tnbulu a Legião, ainda, com
trinta e dois mil cruzeiros pa-
inicialmente neste Estado, po*«
sivelmente será depois execu-
tada em outras partes do pais.
Pelos telegramas ja recebi
Jardim do Seridó e Serra Ne-
gra.
Contribua para a manuten»
çfio de Cacas de Menores em
dos e referentes ás mesmas [ todo o Seridó, em Mossoró,
plantas, espera-se para muito j Angicos, Assú, Areia Branca e
breve o inicio da execução do Portalegra, além do Abrigo
plano que é do maior alcance j
de Menores Juiz Melo Matos e
social. Será coiwtruida em o Instituto Pe. João Maria,
Natal, no bairro do Tirol, em
terreno que não está definiti»
vãmente resolvido.
Estão compreendidas no pia-
no, de acordo com a orientação
do Rio, cem casas operárias,
com um parque para crianças,
uma ampliíicadora para pro»
ra o Instituto Pe, Ibiapina, de j P*8*nda social, administra»
Assú, sendo vinte e dois mil! 6&<>i
cruzeiros para conclusão das
obras e dez mil cruzeiros para
instalação, inclusive oficinas de
Visa esta obra encaminhar a
solução do problema da habi*-
tação operaria. As casas serão
sapatarla e marcenaria; com alugadas por preços que hão
cinco mil cruzeiros para o Or-
fanato Ablgall Afonso, de Mar»
tins, além de outras importan-
cias anteriormente doadas; eom
mil cruzeiros para a Escola
Raquel Finger de Lagõa Seca
Instalar um Clube Agrícola;
com cinqüenta mil cruzeiros
para conclusão e Instalação de
um posto medioo de combate
á malária junto ao Ambulató-
rio de São Paulo do Potengi;
para o Posto Médico de Ma-
cáu e Lactarlo, orçado cm cin»
quenta mil cruzeiros, está tam»
bem contribuindo a Comissão
Estadual da Legião Brasileira
de Assistência no R. G. do
Norte. ^
A CIDADE DE MENORES
Esta será uma das maiores
realizações da L. B. A. em
nosso Estado e que resolverá
de maneira definitiva o pro»
blema dos menores abandona-
dos em todo o R. G. do Nor-
te. O Abrige Melo Matos, eu-
ja utilidade incontestável re-
solveu este caso no âmbito da
capital, demonstra o serviço
que vai prestar esta instituição
de idênticas finalidades, com
possibilidades muitas vetes
maiores.
O plano para a eonstruçSõ,
JÔ aprovado pela Comissão
Central, aguarda apenas as
ultimas formalidades na con-
cessfio da verba respectiva
para ser • iniciada sua execu-
ção. O local escolhido fica
em Lagôa Seca.
As construções! a serem lm-
ciadas com disposições para
futuras ampliações desde quu
se façam necessárias, compre-
cndem quatro larce, cada um
com capacidade para alojar
trinta e seis meninos, Situam-
se ainda nas vizinhanças um
prédio para administração e
uma casa residencial para em-
pregados, um pavilhão de ofl»
clnas, um grupo escolar, uma
capela, uma enfermaria, campo
para esportes, lavanderia, ea»
tábwles,
de variar segundo os venoi»
mentos percebidos pelo inqui»
Uno, numero de pessoas de
sua família e outras considera-
çôes neoesaarlas,
Ás famílias de convocados
mortos na guerra serão doadas
oara cada uma, uma casa resi»
denéial, o que se fará também
para os que voltaram invali-
dos ou assim ficarem em con-
sequenoia da guerra.
ALGUNS DOS SERVIÇOS
QUE A C, E. MANTÉM
Dentre os inúmeros serviços
de assistência que a Comissão
estadual da L. B, A. mantém
neste Estado, avultam os que
são prestados á saúde das
classes mais pobres. E' portan»
to digno de menção a instala-
ção de Ambulatórios no inte-
rior, alguns dos quais em pré-
dios adredemente construídos.
Os que existem atualmente
e est&o em perfeito e util fun-
cionamento são o» localizados
nesta capital.
NO PLANTAO
Na séde da Comissão Esta-
dual, á Praça André de Albu-
querque, nesta capital, o ser»
viço de plantão registra o nu»
mero de mil cento • oitenta
pessoas matriculadas e atendi-
das de janeiro a junho deste
ano, o que dá uma média men-
sal de cento e noventa e sete
te pessoas.
A Procuradoria Social, para
casoe jurídicos, de registro ei»
soa, carteira profissional, car.
icira de identidade, atendeu de
janeiro a junho deste ano a se.
tecentos e sessenta e nove pes-
ho«s, numa média mensal de
cento e vinte e oito.
No Serviço de Assistência do
Interior a famílias de convoca-
dos, até junho deste ano veri-
ficaram-se trinta e três proces»
soe instaurados, duzentos e
cinqüenta e um em andamen.
io e dezesseis processos arquU
vados por licenciamento de
convocados, tendo o seu servi-
ço de expediente, também até
junho, recebido cento e quinze
papeis (telegramas, ofícios, car*
tas, requerimentos, etc), e da-
do saida • trezentos e ouent«
e quatro.
A COMISSÃO ESTA DU At
Atualmente C. E. está ai.
trlm constituída: d. Dulce Pln-
to Dantas, Presidente, sr. On-
enes Monte, Secretario, dr,
José UliSBes de Medeiros, Te.
soureiro, dr, Gefltil Ferreirs,
srs. Ubaldo Bezerra, Sevirino
Alves Bila e Manoel Gurg?l,
vogaia,
O relatório efetuado e o pro.
grama exposto, são b»*twUw
para atestar a eficiente utau*
ção doa Deus membro», inte*
teresse e dedicação de su«
ilustre Presidente, todos per-
feitamente concios da grande
obra que realizam trabalha mio
para a benemérita instituição
que funciona em todo o pais
numa iniciativa feliz da Exma,
Sra. D. Darcy Vargas,
Dores nos ossos ou carnes
Dôres nas articulações ou muaeulos, dõrea d* ca-
beça continuas, torturantes, sem alivio, dâres no peito
e nas costas, as mortificantes dôres reumaticas que, sôo
um verdadeiro martírio, são fortes indícios de impuna»
do sangue e desaparecem com o uso do
indicado «como auxiliar no tratamento da Sifilis, único
classificado "PREPARADO
CIENTIFICO". Valioso* a-
testados médicos confirmam sua ef icacia r Devei* usa'to
com toda confiaança.
N.° 56 - EC
CAIXA POSTAL, 88 - TELEG. 'MELILO"
TELEFONE, 1941 n
Luiz da Cunha Mélo
Representações e conta própria
Agente geral da Companhia de Seguros ALIANÇA DA BAHIA, a maior Companhia
de Seguros da America de Sul contra FOGO e RISCOS DO MAR. No Brasil, a
detentora do maior limite de aceitação.
Distribuidor doe afamados produtos "WALLIG',
Fogões a lenha, a carvão, a gaz e »
oleo, envernisados ou esmaltados, em lindas cores « em qualquer tamanho. CompH"-
to sortlmento de peças e acessórios. Consertos e reformas de fogões, Instalações de
agua quente e casinhas "WALLIG".
Vendas,.em prestações módicas, de UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS em geral.
Representações de esmaltados e ferragens, conjuntos de maquinas parai lavanderias "EU-
REKA", cristais, filtros "SALCS"
e "VERO",
artigos "PEUKAN", instalações
hospitalares, produtos alimentícios "TODDY",
papéis MANILHAS, ESTIVA,
KRAFT e outros para fins diversos, sacos de papel, óleo de linhaça "BRASIL ',
fosforo "IPIRANGA",
fumos e material partf fumantes, ferro para construção, ara-
me liso e farpado, estivas e cereais.
Comissário de AvariaB de diversas é importantes Companhias de Seguros Nacionais
RUA CORONEL BONIFÁCIO, 153
NATAL - RIO GRANDE DO NORTE
«¦!PREJUDICA Ofl NA LOMB MUT
• i
U V
e
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
Centro deLtd
Campanha pela
elevação do capital social
cr 7 s TVph"
,o,í Roch*
.Dink-rondo elevar o seu capital para quinhentos mil cruzeiros afim, f ,a"
oao ^ anor Beíerra, J°ü° Batista Alves, Antonio
de melhorar a feição material da A ORDEM, com máquinas
Ves t,a *»'lva trco. Uunta si crnandes Artefio Bezerra Cunha, José
modernas, sobretudo, uma rotoplana.
Ei-ne ,passo decisivo teve o irrestrito apoio doe ilustres pre-
lados das Dioceses de Natal, Mossoró e Cai cá.
Comemorando o primeiro ano de campanha, houve im-
portante reunião, com o presença de quantos se vem interessem-
Avelino dos Santos, José Antonio da Costa, Leopoldina Leitão
Vilar, Jeová Leitão Vilar, Uhaldo Bezerra, Climaco Pessoa, Matias
de Oliveira, Francisco Moura Barreto, Antonio Costa, Edmundo
Gurgel, Alfredo Ferreira Melo, Astrogildo Segundo, srta. Emália
Correia, d Letlcia C Eugênio, Francisco Bastos Hermesdo pela melhora do diário católico, Foi como que um balanço v. . °J Ba«to»#
Hermes
fias atividades que precisam ser redobradas, para o capitil atingir ,Cn
W' andido Flc'r®i Luiz Alves da Silva, Pedro Alves da
o limite. Estão recebidos e depositados na Cooperativa Central SÍ,vbj Pereira, Lacrcio Fernandes, d Isaura Rosado
da Crédito até agora CrS 205.000,00 Mas só a rotoplana custa 'Vlaia>
dr- José Gurgel, Gabriel Csynara Filho, Mario Cavalcanti,
500.000,00. Outras máquinas, clicheria, etc., não são de pequeno destro Valdemar de Almeida, Jacó Avelino Bezerra, viuve
l0j'r . . , ., , , . Jcào
Bat»sta Bezerra, Afonso Sollno Bezerra, Leão Xavier daUma serte de considerações publicou este órgão nos seus Costa Pr,BÍ. „
. e „ „ _
' ,
i cos.u, jose Lristino d#* Souza vulio Luccna Joso Tnp^Sn Qnvltivwsf números, vncenttuando a campanha. Entre outros calou... ,
in&cio &o-
hem a de que vinte católicos, em, cada paróquia, subscrevendo,' * °J rgcnt'no Medeiros, Lcocadio de Oliveira, Joel de Bri-
apenas uma quota de mil cruzeiros, assegurariam uma sólida base t0> ^urino R°cha, Josino Macedo, Raimundo Rubira da
cconomlca a A ORDEM. Caber-lhes-ia a honra de um jornal bem I u*> Manoel Emidio de França, Amaro Lúcio, professora Joana
Jeito, á altura de fazer frente aos jraves problemas que agitam «essa, Celso Moura, José Afonso Tinoco, dr. Ricardo Barreto,'
, ! ,os® Batista Emerenciano, Manoel Genesio, João Batista Moreis
Neste instante em que de sul a norte ressoa o clarim do j_ Cíin r,,n.„ „ . _ _, _ , „ .ii i iii.i, •
Guerra. Mario E. Lira, Eneas Reis. dr. Caio Guerra Schj <scopado. chamando-not a reunir sob a bandeira do exército wuprra,
se
dc ('resto, é santo orgulho ser dos primeiros a se apresentar,, Vtrmo 'os® Penha de Souza, Militão Chaves, Raimundo
Chaves, Antonio Antidio de Azevedo, Ezequiel Mergelino UlissesDamo, a seguir „ aomw d<* que já recolheram suas ,u»í«s.
¦ ie Gob, Jor„ M>rio José Ronwiro Franc|Ko ^ ^
Monsenhor Alves Undta, monsenhor Júlio Bra«rr., |
Mousl„h<, Mig„cl Fc„e|r, ^ c„rllh() Frandsco
monsenhor Paulo Henmdo, monsenhor V.líredo Gurjol, Conego , Cosn„ da SHv0 Jl>io Con8re(!>ç4() Jehih. Adolío, padre Alexandrino Suassuna, padre MiUon Medeiros,
| Curral> Nov„s, Açá„ CaioH[a „c Novo8 N
padr. Aluir Vilar, padre Severino Beierra, Rorendo Fernanda, c<)merdo
Max'lmUu,a 0uet„Olon Osório, João Caivio Filhe, Amaro Mcsfluiía, Sérgio Severo,
dlfrcdo o^rt.. Lula Nobre du Fonseca, dr. Bahnund. Macedo'L„« Veisa, Viuva M. Machado, Sebaslião F. Gurgel. Manoel
JoaK Gurgel| dl, Jeremi>s pinhcir0 FUh(, Cnm£,ctaíodo Rego Madruga, dr. Otávio Tavares, dr. Varela Santiago, dr. Aurino Suassuna, Galileu Pedro Lettieri, Otacilw, Maia, Pedro N.
Aldo Fernandes, Teodorico Bezerra, Ornar Furtado, Pedro Bar- Cunha Lima, Francisco Fernandes Costa, viuva Herminio Fernan-
!;.ilho, Afonso Medeiros, dr. Gentil Ferreira, Gllvan Gomes, dr. dee, Adauto Assunção, Aluisio Alves, Cícero Vieira de Melo Olim-
Duodecimo Rosado, Rafael Holanda, Paulo Mesquita, Júlio Ce- 3»> Piocopio, José Vasconcelos Lisboa dr. Antidio Guerra Manoel
sar dc Andrade, Vicente Fonseca, Pedro Silva, dr. Leticlo Quel- Rodrigues da Silveira, Antonio Lalbino, An'onio Tavares Francis-
iifz. dr, Álvaro Vieira, dr. Amwo Marinho, dr. Creso Beztrra, co Danlas Guedes, Manoel Lopes Pinheiro, Antonio Damasceno Lu-
Vicente Mesquita, dr. Aprigio Cainara, Osvaldo Medeiros, Tácito cas, José Pinheiro, Cândido Oliveira Filho, José Avelino de Melo
Brandão, dr. Odilon Coelho, Anisio Furtado, Minervino Van- José Nazareno Aguiar, Hemeterio Lira, dr. Everton Cortês,
dertei, Francisco Souto, Davi França, d. Edwigcs Auta Felipe de Andrade, Francisco Oliveira áNéco, Pedo Alcântara
>lc Araújo, Mtaioel André. dr. Eduardo Gurgel Araújo Cavalcanti, Antonio Augusto de Lima, Juvenal Gomes, Valdemin
! ihs Lopes de Araújo, José Farias Couíinho, Manoel Cunha, Artur da Silva Leandro, Joaquim Gomes Meira Lima t
<!ii silva Braga, Manoel Monteiro •
da Nobrega Epitecio José Tercio Fagundes Caldas, José Maranhão, Mario Teixeira de
Monteiro de Fariass, dr. Eduardo Roque Rangel, Stoesel Carvalho, dr. Teodulo Avelino, João Batista Gondün e dr.
s Miguel Fernandes, d. Mariana de Brito,Eloi Cesimo de Medeirc Vicente Farache Néto e Álvaro P, Tavares ,—r—
0 terceiro centenário do morticínio de Uruassú
0 Congresso Eucaristseo de Canguaretama--A transferencia das_
^.a trj.cent8nariQ de Uruassú--G Congresso
tos. As de Caico' e Moconstarão apenas ae uma Mis-
comsm&raçoes para o
Eucaristiso de SWessorô
Depois de amanhã, 16 de Ju- tude da estação invernosa que
)ho, o calendario vai marcar estamos atravessando. \
o dia memorável do terceiro Nenhuma comemoração mais
centenário do morticínio de adequada a lembrança de tão
Cunhau'. Dentro das ruinas memorável acontecimento do
d i antiga capela, entre as pa-
redes enegrecidas pelo tempo
• ; á celebrado o Santo Sacri".
v o du Missa. Com que emo-'\|l|fb-
o sacerdote oficiante há
que a celebração de um Con-
gresso Eucaristico.
cao
de erguer em suas mãos a
hóstia consagrada transforma-
iia, pelo mistério da trr.nssubs-
tanciação, no corpo, sangue, al-
aa e divindade de Jestís Cris-
to, no mesmo local em que
» ^ '"í ' W ' ,s- ¦
¦ trezentos anos o padre An- |
. .ç ««í»®
dré de Soveral era sacrificado!
Com quanto sentimento de fé (\sM
n da patriotismo o povo can-
laretamense assistirá a ce-
i irçumia liturgica, lembrando
o instante em que as portas
du tapeia se fecharam, e so-j Transferidas pava uutubi'
'•! o o ministro de Deus e os |
as solenidades em Canguareti
peitaram os tacape» dos ma, terminai áo no dia 3, d.
t
__2*-M |
,v >' •"
.ji- ; ' '
-mm
Wm f:
mmMcAm
I
«•ivg^eng ayvilados pdo holan-
ÚC'4 i
Com quanto interesse OU-'¦ir-se-á
á tarde, na cidade, a
palavra de Luiz da Gamara'¦ ¦ cudo — historia viva da
lussa historia, a recompor a
Oag na de íò e de sangue que
escreveu um dia, no domi-
niü flamengo em nossa terra!
A*' comemorações de depois
(;i amanliã serão bem o pre-
em que juntalemos um ceu
tenario a outro, o de Cunhau
ao de Uruassu', lembrando •
martírio dos que por seu Deu
e pelo seu rei foram sacri
ficados ás margens do Po
tengl. Evocaremos as figura
dos heróis e dos santos, re
petindo com Matias More.
ra, o bravo a quem arranca
ram o coração pelas costa.1
repetindo a
soro' também. O Rio Grandt
do Norte se ajoelha diante dc
passado. Em Mossoro', todat
as Paroquias festejarão a mag-
na data de depois de ama-
nhã. E no domingo seguinte,
na sede do Bispado, grande
procissão eucaristica, saindo
da matriz do Alto da Concei
i ção para a Catedral de Santa
Luzia, marcará o inicio das
preparações para o grande Con
gresso Diocesano que se rea-
lizará na próximo ano.
Tão santas comemorações
servirão para despertar em
nossa gente um sentimento
mais vivo de fé e de pa-
criotismo e a certeza de que
io alto dos ceus os nossos
mártires velam pela terra que
santificaram com seu sangue.
;a celebrada pelo mons. Pauk
Heroncio, dentro das ruinai
da capela de Cunhaú, e á tar-
Je, de uma concentração dai.
associações e escolas e do povt
sm geral, em frente á Ma-
triz, quando falará o dr. Lui.
da Camara Cascudo.
- O escudo das festas tricente-
narias de Cunhau' é bem sig-
nificativo, Em campo azul, at
uinas da capela, pairando so-
ore elas duas mãos susten-
.ando uma hóstia, lembrando
j sacrificio do padre Andrc
ie Soveral, morto na ocasiãi
la consagração. Em faixa
laterais, em cores nacionais i
pontifícias, cs dizeres: MOR-
TICINIQ DE CUNHAU' -
TERCEIRO CENTENÁRIO -
1645 — 16 — JULHO — 194t
Tendo s'do transferido para' O escudo é desenho da sen
Outubro o Congresso, Euca- , nhorita* Gisella Pereira, pro
-istico dc Canguaretama na- fessor» de Desenho e Pin
^uela Paroquia as comemora-
ções de depois de amanhã
tura do Instituto Jesus,-Me
nino, de Currais Novos.
'iíinistetio
da Agricaltnn
(Conclusão da 10.a pag.)
arifas e regulamentos foram
s aprovados psla M. A. (Mi-
íistério da Agricultura) e que
i.-sinou o termo de responsabi-
warrantagem conforme o mo
delo S. E. R. 7/45 A. S. A
Art. 21 — Ao S. E. R. fi
cam delegadas atribuições pai.resolver os casos omissos nt
das grandes festas ci- j pronunciou:
"Louvado soja o
»'co-ieliyiosas de 3 de outubro, Santíssimo Sacramento",
i quando foram trans£e« j
Não somente a diocese de
"a '•'•'^'nidadeB, em vir*
j Natal evuoa os memoráveis íqí
liide, como f'el depositário Decreto-lei n.° 7.0Q2 VI'as
mercadorias' que receber. 30-10-44, no regulamento qv
Ari. 20 — Junta efita prova baixou com o decreto n
ultima fraze que ao pedido, será expedida a 17.260, de 29-11-44 e nest
portaria de autorização para Poi-taria.
MODÉLD S. E. R. 145 A. S. A. - ARMAZÉNS E SILOs
AGRÍCOLAS
E>a«o. Sr. Ministro da Agricultura
} l.i l . | | | « > , i t 11 ' 1 > , > ' « ' III Ml '<1 Ml |i|.
tendo em vista o que dispõe o artigo 1.° do D?creto-lei n.°
7.002, de 30.10.44, junta os documentos exigidos no Regula-
fento aprovado pelo Decrito n.° 17.260, de 29.11.44, e nasinstruções baixadas com a Portaria n.° de
de de '1945,
e requer se digniV. Excia aprovar os plano# a- (2) dois (3) agricoli.it (4)de acôrdo com o plano aprovado e publicado no D. O.de de de 1945 e sit-^dos : (5) .,
(6) (7) (8)
(9)
Nestes termos
P. e E. deferimento
DOCUMENTOS ANEXOS
Portaria n.° ..
de de
de 1945
Art.
Instri'ç6es para preenchimento
Art.
(a
(b
1.° (c .. .. .. Art, 2.°
(fll • » i • • •
(e
(f
(g
(a ,
5.° (b
(c
Art. fl.o (a .. ..
(b ..
(1) — Nome e endevêço do requerente
(2) —- Construção, aparelhagem ou adaptação ou as suasvariantes (artigo 1.° -- Do Decreto-lei n.° 7.002).
(3) — Armazéns, silos
(4) — "públicos"
ou "privadojs"
(Artigos 4.° e 6.° doRagulamento aprovado pelo Decreto n.° 17.260, de29.11.44.)
(5) — Local
(®) — Cidade, povoado, vila, núcleo colonial ou fazenda(7) — Distrito
(8) — Município
(9) — Estado ou TJrritorio.
MODELO S. E. R. 2 45 A. S. A. - ARMAZÉNS ESILOS AGRÍCOLAS
Exmo. Sr. Ministro da Agricultura
(1)
' 1 » »*» t»i > t •
desejar do requerer á| ao (2) ,financiamento da obras de (3)
fÁ. "" " " ' * •••ao W cujos planos « plantas foram aprovadospor esse Ministério, requer a V. Excia se digne mandar passarpor c:rtidão a aprovação acima referida afim de fazer prova juntoàquele estabelecimento de crédito.
Nestes Termos „Pi e E. deferimento
Instruções para preenchimento :
(1) — Nome e endereço do requerente
(2) — Caixa de Crédito Cooperativo ou Banco doBrasil
(3) — Construção, aparelhagem ou adaptação', ott suasvariantes
(4) — Armazém ou silo,
MODELO S, E. R. 345 A. S. A. — ARMAZÉNS ESILOS AGRÍCOLAS
Exmo. Sn Ministro da Agricultura
(D
;endo em vista o que consta da certidão anexa (2), emitida pelojà(3) ., .. (tl-iquer vos digneis expedir a
"licença para funcionamento'" dê
jue trata o artigo 10 do Regulamento aprovado pelo Decreto n °
i7.260, de 29.11.44, para o (4) ,, (5)
Nestes Termos „P. e E. deferimento
instruções para preenchimonto i
(1) — nome e endereço do requerente
(2) — prova de que as obras >=|stão concluídas (artigo 10
i 29 11 44Re«ulamsnto
aprovado pelo Decreto n.° 17.260,
(3) — Prefeitura local, Agencia do S E R. no Estado,orgão ao qual está subordinado o fiscal ou de pro-
jrio quando estranhe aos quadros do funcionalismo.
(4) •— armazém ou silo ,
(5) Publico ou privado
MODELO S. E, R. 5 45 A. S. A. — ARMAZÉNS E
SILOS AGRÍCOLAS
Exmo. Sr. Ministro da Agricultura ,
(1) . a t . , l t t i .., . i , ii, , , , , , , ,,,,,, . , , ,,,,,,endo em vista o que consta da licença para funcionamento ane-ca requer vos digneis conoxler-lhe o prêmio de Cr$correspondente a 20 °i° do valor global aprovado tudo nàjonformidada do Decreto-lei n.° 7.002, de 30.10.J944 e Regula-nento que baixou com o Decreto n.° 17.260, de 29.11.44.
Nestes Termos
P. e E. deferimento
ruções para preenchimento
(1) — Nome e endereço do requerente,
MODÊLO S, E. R. 6|45 A. S. A. — ARMAZÉNS E
SILOS AGRÍCOLAS
Exmo. Sr, Ministro da Agricultura
(1)
i ndo em vista o que consta dos documentos exigidos nas ins-tuções baixadas com a portaria n.° de de
>de 194{», requer na forma do artigo 2.° do Decreto-lei7.002, ds 30.10.44 e § 2.° do artigo 5.° do Regulamento que-rnixou
com o Decreto n.° 17.260, de 29.11.44, vos digneis auto-iza-loja a emitir
"warrants" sobre a mercadoria depositada em
eus armazéns.
Nestes Termo3
P. e E. deferimento
•islruçòes para o preenchimento :
(1) Nome e endereço do requerente.
F ELICIO DOS SANTOS, o grande batalhador da Imprensa
Jatolica, chamava os inimigos internos do jornal àqueles que
Jonge Ha sua séde exigem uma imensidade aç coisas.
EITUitfl PREJUOIJCflOfl Nfl LOHBm HUTi'
«ÜÜ
I
10
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho do 1015
MINISTÉRIO
Serviço de
DA AGRICULTURA
Economia Rur
Azencáa no Estaco do Eio Gransic do Norte
AOS SENHORES AGRICULTORES "
TALAÇAO DE ARMAZÉNS E SILOS PARA CONbERVAÇAO DE CEREAIS E
leguminosas alimentares
Temos mul'o prazer em ro- '
Isto quanto a simples silos
ear a atenção dos interessados metálicos, de pequena capaci-
no assunto, para o Decreto-lei '
dade. Quanto aos outros ti-
n.° 7.002, do 30 de outubro pos de silos e fxmazéns sera
bom conheccc a legislação esde 1944 ,que concede íavorcts
e auxílios pare. instalarão de
armazéns e silos destinados #
guarda de grãos e sementes.
O regulamento dêsse Decreto-
lei esta'ue a concessão do um
auxilio igual a 20 0 0 do custo do
silo mesmo quando sua capaci-
dade desce até 10 toneladas ou
cerca de 166 sacos. Isto signi-
fica que receberão 20 0 0 do va-
lor do seu silo metálico todos a-
quêles que, de agora em di-
ante, o constuirom tendo o cui-
dado dCi antes de o fazer, re-
quciur ao Sr. Ministro da Agri-
cultura a concessão' do auxilio,
provando serem brasileiros, in-
formando cm quo lugar vão ins
talar o silo, quanto vai custar e
quando estará pronto.
Logo que esteja construído,
devo o interessado avisar, te-
legraficamente , para Agrirural
Rio. De posse dêste aviso o
Serviço de Economia Rural man
dará sua Agência no Estado cor-
respondente vceificar o silo. a-
pós cuja informação poderá êle
ser utilizado e o proprietário
receber o prêmio. Para isto já
o Ministro da Agricultura pos-
sue recursos no orçamento
deste ano.
p<*ial, representada pelo Dc-
creto-lei 7.002 de 30 de ouMl-
bro de 1944, ptJo seu regula-
minto aprovado jpelo Decreto
17.260 de 29 de novembro de
1944, e finalmente pc«a Porta-
rir. s.° 321 de 11 do Maio de
1945, que amos publicidade
pela impr-nsa, com o objetivo
de quo todos os Interessados
Isquem no inteiro conhecimento
dos favores ou auxílios, que o
Governo Federal proporciona-
rá a todos os qu« sc habilita-
iam, por intermodlo da legis-
lação cm apreço.
De acordo com a^ distribui-
c_ão geografica da rêde naclo-
nrl dc armazéns e silos, foram
escolhidos no Es'ado do Rio
brande do Norte, para locali-
ravão dc armazceis e silos os
cinco municípios seguinte
Natal, Angicos, LMossoró, Nova
Cruz o Cwcó.
Qualquer esclarecimento os
interessados poderão pedir na
Agência do Serviço de Econo-
mia Rural, Edifício Fernando
Costa, nesta Capital.
Cordiais saudações»
AIWARO ALVARES DA SIL-
VA — Chefe da Agência do
Serviço dc Economia Rural.
Artigo 3.° — O Ministério da
Agricultura organizará um plano
nacional d* distribuído googri-
iica dos armazéns agrícola* «> o
revisará uma só vez cada ano,
dando publicidade, no Diário
Oficial, ao plano c suas altera-
ções. ,
Paragraío unlco — Para o
prepara do plano nacional, as-
sim como para as i*tvisõ"j do
mesmo, .o Ministro ile Esta-
do dos Nigocios da Argicultura
designará uma Comissão de
três membros, um dos quais
indicado pela Chefia do Estado
Maior do Exercito.
Artigo 4.° — De acordo com
seu modo de utilização, os ar-
mazens agrícolas são d>j duas
categorias ;
a) públicos ;
b) privados.
Artigo 5,° — Armazém agri-
cola publico é aquele que :
a) receber sementes e grãos
alinvmtares de quaisquer inte-
ressados, rebeneficiando-os, ex-
purgando-os e guardando-os,
mediante a cobrança de taxas
previamente aprovadas pelo Mi-
nisterio da Agricultura ;
b) fôr localizado, dentro do
plano estabelecido pelo nfsrido
Ministério nas zonas de produ-
ção, nos centros intermediários
o nos pontps de concentração
de consumo ou de exportação ;
c) possuir capacidade de
tres vias; plano de funciona-
mento; orçamento — exculin-
do o valor do terreno — e :n- ht
dicação do prazo provável dojciam.hto
termino da obra. i
§ 1.°—O Ministério da Agri- I
cultura poderá modificar os
projetos e planos que lhe forem
apresentados, restringir sua ca-
pacidade de armazsnamento a-
rea de ação e fiscalização as
obras em andamento.
§ 2.° Aprovados os planos de
construção, pelo Ministério da
Agricultura, este encami-
nhará uma via das plantas á
Prefeitura Municipal da lo-
caliaade, para \que essa au-
torze o inicio das obras que
serão atacadas, independente-
mente desta autorização, de-
corrido o prazo de trinta dias.
Art. 8.° O Ministério da
Agricultura poderá fornocer,
para modelo, a pedido dos in-
tereasados, plantas e projetos
de armazéns e silos, com, a de-
vida aparelhagem para rebe
neticiamento e expurgo e ins-
truçôes sobre processos de i-
munizaçào.
Artigo 9.° — Para obtenção
do financiamento pelo Banco
do Brasil ou pela Caixa de Cre
dito Cooperativo, a qu^se
íere o artigo 4.° ' ~
Lie o
Art.0 7.° — Recebido o re-
querimento pelo S. C. (Si
ço de Comunicações), strá i
caminhado ao S. E. R.
estudará quanto ao aspvcto
geral e particular e sua entro-
sabem dentro do plano apr . -
do, podendo pedir, quandt
cessario, a audiência dos teeni-
cos particulares ou órgãos , .-
nicteriai* quanto ao aspecto << -
gal, projetos de •bnstruçã.;, a-
daptação ou aparelhagem,
quir.ismos do beneficio, : i
neiirio e expurgo, processos .
conservação dos produu
e fazer as exigencias — de
mento só dependerá de uma te registrados, se se trati
"licença para funcionamento", pessoa jurídica,
p ser expedida pelo Ministro
de Estado dos Negocios da A-
grlcultura ou autoridade a
quem esti» delegar poderes.
Artigo 11.° — Os requeri-
mentos de prêmio e de finan-
ciami:hto serão despachados
por ordem cronologlca, respec-
tivamer.te á vista do certificado
de recebimento emitido pelo
Serviço de Comunicações do
Ministério da Agricultura e
>elos orgãos correspondentes do
Banco do Brasil e de Caixa de
Credito Cooperativo.
Artigo 12.° — O prêmio cons -
tante no item a do artigo 1.° - -
do Decreto-lei n.° 7.002, de 30 minadas ou sugeridas p:ilos i
d* outubro de 1944. será con- nicos ou orgãos — «ubnu
cedido á vista da licença esta- do-as novamente a exan..
tuida no artigo 10 deste Regula- P°is de satisie-t&s pelo Ir.u
m :nto. sado.
Artigo 18.° — O Ministério da Art. 8.° — Atendidas s.
Agricultura manterá, no Banco fstoriamente as exigencias,
do Brasil, uma conta de depo- não as havendo, o £>.
sito em que lhe serão creditadas enviará- o processo para .ip;
as dotações qu>2! lhe forem con- ciaçào e ju»gamento do Mit
cedidas por força de Decreto-lei tro da A^r.cuitura.
n.° 7.002, de 30 de outubro de j Art. 9.u — Decid^o favo.. -
<944 | velmente, o S. E. R. remetei .
Artigo 14.° — O total dos á Prefeitura local, para os cio-
prêmios '3, financiamentos con- vidos lins, uma via das piai
-
cedidos para a instalação de ar- tas-, autenticada, e com a dt -
mazens agrícolas privados não claraçáo do despacho de apio-
poderá ultrapassar de 30 0 0
dos vaçàu.
recurso» previstos para cada : Aj.t lQ _ Q totwegwdo dc_
^Artigo
15.0-Será através do «^nciamanto ct„
juense
rr Serviço d, Economia Rural que
ooras de construção, adaptuç.
^ Ministério da Agricultura se «
i)U
i ca -< ministério au Agricultura se .
lei numero 7.M2, de 30 de ou- fc,semp lnharádas atribuições que ou
slloe agr-colas, devera >
tubro.de 1944, oabem por forçado Deoreto- ""S
sT R% AT \
"
devoro fazer Drova de estar I,. _ n «n j_ modelo 5. E. R, 2. 4o A. b. . ..
DECRETO-LEI N.° 7.002 — DE 30 DE OUTUBRO DE 1944
Concede favores e auxilio para Instalação do um* rêdc nacional
dc armazéns e silos do grãos <* semente*
O Presidente da Republica, ür do ex-rcicio de 1845 e du-
usando da atribuição que lhe
lei numero 7.002, de 30 de ou-
tubro de 1944, o interessado he cabem por jorça ao uecrei0- .
— .devera fazer prova de estar j 1çi n 0 ? 002 3g çje outubro modelo
S. E, R. 2,4o A. &. A.,
guarda o conservação não in- I com seus planos e projetos d,í 1 1944 e ^--ste Regulamento. cerUoao
de que íoram apr'» -
ferior a 500 toneladas de se- l construção devidamente apro- "Natal
19 de Fevereiro de dos os Pianos.e plantas, cor
..a. _ 1J u 1.. ... IV/T Hü nua I inotiMiiríin r> Ctti 1 ivini
certidão de que íoram aprov..
da
confere o artigo 180 da Consti-
tuição, decreta: , '
Artigo 1.° — As pessoas fisi-
cas ou juridicas, organizações
cooperativas e associações ru-
rais, bçm como entidades d?
caráter paraestatal, que, para
construção, aparelhagem « a»
daptação de armazens agrico-
]as _ depositos e silos para
rante um qüinqüênio.
Artigo 4.° — Ficam a Caixa
de Credito Cooperativo —
quando em funcionamento, —
em relação ás Cooperativas e
o Banco do Brasil, sm geral
autorizados a financiar, noa
termos da letra b, do artigo 1.°
as pessoas e antidades enqua-
dradas neste Decreto-lei.
Artigo 5.° — A Caixa dyias — ueyu»Hwa v7 — "w"
^
grãos e sementes - so ajusta- [ Credito Cooperativo e o Banco
rem ás condições deste Dacre. do Brasil descontarao obriga-
to-lei e sua regulamentação toriamente os 'warrants
e-
serão cono^didos os seguintes mitidos pelos armazéns agrico-
favores
a) um prêmio igual a 2000
das (inversões em
aparelhagem ou
Ias devidamente autorizados,
de acordo com o artigo 2.°
Artigo 6.° — O Ministério
da Agricultura submeterá á
aprovação do Presidente da Re-
publica, dentro do prazo de dez
dias, a regulamentação date
Decreto-lei, •
Artigo 7.° —Este Decreto-
lei entrará em vigor na data
de sua publicação .
Artigo 8.° — Riyegam-se as
disposições em contrario.
Rio de Janeiro, 30 de outubro
de 1944, 123.° da Independencia
e 56 ° da Republica,
(a) Geíulio Vargas,
(a) Apoionio Sales,
(a) A. de Souza Costa,
(a) Alexandre Marcondes
Filho
Confere com o Diário Qíi
cia! n 0 255 de 1.° de n^v^m-
qual instruirão o seu requ .
Agricultura. Confete com o Diário Oficial men.to á C" Cl C" ou 13 ;
Artigo 10." - Concluídas as n.® 279 de 1.° dc Dezembro de contorme o caso, indtpcnuvu
obras d* construção ou adap- 1944. Folhas 1.» > 20.267. ternente- de
iícío e apareíhameuto do ar- Maria (KmnO. Tesão» <K» X»-
mazem agrícola, seu funciona- Aux de escritorio VIII. necessanas.
PORTARIA N.° 321, DE 11 DE MAIO DE 1945
DOS NEGÓCIOS DA AGRI- 1 Vculdr, com financiamento, re-
CULTURA, usando de suas a- j
requererão na forma do «rti-
tribuições RESOLVE baixftr go 1.° acrescendo u sua do-
instruções para a fiel execu- [ cumentaçào atestados de ido-instruções para a rim exwuu- «umemavao dt»iduus i«u- - --
7 —
cão do Decreto-lei n. 7,002, de! n:idade financeira passados pe- 3'"*5 A, S, A., a licença
* _ . .i._ ^ I i__ _i i.„^ luncionamento . mstruinc
do valor
construção,
adaptação ;
b) financiamento de 80 :u
dessas inversões a juros de 7 °:r>
e prazo de 10 anos.
Artigo 2.° —A's coopera-
tivas, associações rurais e enti-
dades para-estatais, poderá ser
atribuida a faculdade da prati-
ca do "warrantagem" dos
grãos em deposito, ficando,
neste caso, obrigados ao cum-
primento da legislação que
rege a exploração de arma-
zens gerais no que não colidir
com a regulamentação do pre-
sents Decreto-lei.
Artigo 3.° — O montante
dos auxilias da letra » do art,
1.° não poderá exccder, anu- -• -
almente, á importancia d'» 25 .bro de 1944. íolha n, 18/,,.
milhões dc cruzeiros, que »e- j
Natal , 17 d« Fevereiro da
rá incorporada ao orçamento da [1045, , »
Republica e distribuída ao Mi- | Mana Naaâfe Pessoa —
nisterio da Acricultura, a par- ' Aux. de escritório VIII.
DECRETO N ® 17.260 _ DE 29 DK NOVEMBRO DE 1944
Aprova o regulamento para a concessão dos favores e auxilio a
H** *e refere o Dcercto-leí n 0 1 «>02, Hc Outubro de 1944
O Presidente da Republica, I de 1944, que concede favores e
usando da atribuição que lhe Eiuxilio para instalação de uma
confere o artigo 74 alinea a da i£de nacional de armazéns e
Constituição e
^do
- vista Lgu, a-
7 rfor2 K ?0 df outubro d'è 1944 «ento entrará em vigôr na data7.002 de 30 de.outubro cte 1W44,
^ gua publiçaçüo reVogando-»3decreta fts
disposições em contrario.
Artigo 1.° — Fica aprovado o Rio de Jamiro, 20 de novem-
Regulamento, que com este bro de 1944, 132^ da Indipen-
baixa, para execução das dispo- dencia e 50.0 da R.(publica,
sições constantes do Di-creto- (a) Getuüo Vargas
lei n.ü 7,002, de 30 de outubro (a) Apoionio Sales.
REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE FAVORES E
AUXILIO A' INSTALAÇÃO DE UMA RÈDt, NACIONAL DE
ARMAZÉNS E SILOS DE GRÃOS E SEMENTES, BAIXADO
COM Ó DECRETO N.° 17 .260, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1944
Artigo 1.° — Entende-se Artigo 2.° — Os armazéns
por armazém agrícola a insta- agrícolas tem como finalidades:
lação imobiliária de tipo, capa- a) assegurai a guarda e con
cidade e apajelhamento aò*,- servação de saíttentes^ e grãos
quado á guarda e conservação alimentares em condiçoes ttcm-f
de sementes c gráos alimenta- cas e economicas ;
res b) regular o escoamento da
P&rstfrtío uíuco *** Por produção ^ cios 'císto(ju€^ dfj se^
tensão, são também considera- mentes e grãos alimantaraK, das
dos armazéns agrlcalas os silos zonas produtoras as de consumo;
metálicos móveis, *"3rsi 'USO
das c) possibilitar a eniiüsHo de
faietWu*. * . i recibos AigoolaVilli
mentes e grãos alimentais ; provados pelo Ministério
d) emitir recibos negocia- ' * —w—
veis .
§ 1.° — Por um só reque-
rente os favores da bi não
poderão ser pleiteados para
instalação de armazém agrico-
a publico com capacidade su-
parior a 20 °|° do total d?
armazenamento estabelecido,
para o respectivo 'Estado,
no
pl^no de distribuição geogra-
ílca a qua se refere o artigo
3o deste Regulamento, excetu-
ados os casos em que esta
percentagem nào atinja o mi-
nimo previsto no item c deste
artigo, o qual sempre vigorará.
§ 2.° — As entidades, ás
quais, de acordo com o artigo
2.° do Decreto-lei n.° 7.002,
de 30 de outubro de 1944, pos-
sa s?r atribuida a faculdade de
emitir warrants, deverão re-
queria ao Ministro do Esta-
do dos Negocios da Agricul-
tura que, no caso de deferi-
mento, baixará a eorrespon-
dente portaria.
Artigo 6 ° — Caracterizam o
armazém agricola privado ;
a) o rebeneficiamento, ex-
purgo e guarda de sementes e
grãos alimentares, excukiva-
mente de produção de seus pro-
prietariofi;
b) a localização em fazendas,
núcleos Colori'ai» e povoações;
c) a capacidade de armaze-
namento entre 100 e 500 tone
ladas, inclusive o* números li-
mites;
d) a nâo emissão de recibos
negociáveis,
Paragrafo único. Tratando-se
de h'1os, pode a capacidade a
que se refere o item 0 déste
artigo baixar até 10 toneladas,
reduzindo-se. então, os favo-
reS a serem concedidos, apenas
ao prêmio de 20 °i° do valor
da obra.
Art. 7.° — As pessoas fisi-
cas ou juridicas que preten-
derem construir armazém a-
gricoal com os favores da lei,
d.verão requerer ao Ministro
de Estado dos Negocios da
Agricultura, instruindo o re-
querimento comi
prova de ser brasileiro ou
de cumprimento da lei de dois
terços ;
b) atestado de idoneidade fi-
nence:ra, pelo Serviço de Eco-
nemia Rural ou pela Caixa de
Credito Cooperativo quando se
tratar de associações rurais*ou
de cooperativas, e pelo Banco
do Brasil quando fôr o reque-
rente pessoa fisiea ou quando
fôr pessoa jurid ea de nature-
za diversas das anteriormente
citadas 1
c) especificação da localiza-
ção das obras, de acordo com o
plano a que s6 tfcféfe o artigo. .
3,ü( deste Rsgulamento; | nii licença para Cônltr jçao, a-
L d) platUíí CQIU d^talhesi ' dôptaçwo oU aparelhagem
Art. 11 — Terminadas
obras do construção, atiupiü-
O MINISTRO DE ESTADO | armazém ou silo agricolas par-. 9^° ou aparelhagem do» ai,-.
-.a I -j—-£ã_ 4.en3 e s.ios ajsiicola^, o uitc-
ressado requererá ao ívIuji 1 -
rio da Agricultura, usando u
formula ao modelo S. E. i.
30."0.44 e do Regulamento a
provado com o Decreto r*.tJ
17.280, de 29.11.44, fazer ou-
tras exigencias e delegar pode-
res ao S. E. R. (Serviço de
Economia Rural).
Art. l.° — Os interessados
na licença para construção, a-
daptação ou aparelhagem de
armazém ou silos agrlcolos
parteular, sem financiamento,
deverão requerê-la ao Ministro
da Agricultura, usando a for-
mula do modelo S. E. R.
1/45 A. S. A. (Armazém e
silos agricolas), e instruir sua
petição com:
a) — prova de nacionalidade,
mediante qualquer documento
em que seja esta declarada,
tais como: certidão de :dade,
certidão de casamento, titude
eleitoral, titulo de naturaliza-
ção, contratos ou estatutos so-
ciais, etc,;
b) =—¦ prova .mediante cer
tidão do St rv ço de Estatistica
de Previdencla v Trabalho 01
Delegacia Regionais de Tra-
bblhü nos Estados de que cum-
priu as exigencias do art.
Ü52 combinado Com o art.
354 ou de qu>* está contempla-
do nas exceções do artigo
35Ü § 2.° tudo do Decreto-lei
los estabelecimentos bancários1
íocais com os quais transsa-
cione independentaemente dos
que forrem
¦_ E. R. ,pela C. C. C. (a xa
de 'Credito
Cooperavo) ou pelo
B. B. (Banco do Brasil) con-'orme
o caso.
Art. 3.°—Os interessados na ------ — —•«•— •
cosstruçâo de silos jfnôtalico3 nio se for eSvrar.no 1*05 qu
veis para uso de auas fazendas k aros üü funcionalismo,
não serão contemplantos com /liL- U s>. R. 1-'
P
luncionamento , instruindo
requerimento com a ct-ri. .. ¦
_____ at conclusão das oüras passaaa
fornecidos pelo Pela Prefeitura local ou Agen-
c a do S. E. R. no Estado, ou
pela Hcpartiçao (federal, 1 -
taoual ou iviunicipal; a qu;.' o
fiscal das obras estiver subi , -
dinedo, ou ainda, pelo propr o
ia-
o financiamento, mas terão di-
reito ao prêmio de 20°e ao
seu requerimento, foito na for-
ma do art, 1.° deverão jutar
LÓmente os documentos exe-
jidos na letrasa, d, a e f do
mesmo artigo.
Art. 4.° — Os armazéns g
úlos agricolas particulares po-
ierào ser localizados em fa-'vias cia licença para tu.,..
endas, núcleos coloniais e mento', poderá o mtere
parará o expediente de
ça p2ra funcionamento" para a
ossipatura do Ministro, uí'
duas v:as, a serem entregue
aos interessados.
Art. 13 — A "licença
p ¦
funcionamento" será con)
o modelo S. E, K. 4/4í> A.:*-
Art. 14 •— De posse das cuu.
jovoações, ou suas proximida-
:es, ou ainda, nos locais de-
erminados no plano para os
¦rmazens os silos agrícolas pu-
)lÍCOl.
Art. 5.°—Os Interessado! na
icença para construção, adap-
ção ou aparelhagem d« ar-
nazem ou silo agricola publv-
o, ccm ou 6em financiamento,
e s«m faculdade dp emitirO <2. ~ IUUU UU i/cuciu-iwi . tj / p „
5.352, de 1,5.43 t(Con*o- warrants, ficam sujeitos as ror-
¦m . n 11J- nHÍ4/yAP 1 O o y O
lidaçàü das Leis do Trabalho);
c)~planta, detalhadas, em tres
vias das obras de construção,
adaptação ou aparelhagem^ e
dos maquinismos de bettrficio,
rebeneficio e expurgo;
d) — orçamento detalhado e
completo das obras dc cons-
truçáo, adaptação ou aparelha-
gem — excetuado o valor do
terreno — da aquisição e
montagem dos maquinismos de
beneficio, rebeneficio e expurgo.
e) — declaração estimativa
do tempo provável em que as
instalações estarão aptas a fun-
cloiiar;
f) — indicaçào dos produtos
agricolas que pretendem ar-
mazenar;
g) — indicaçào dos pontos
por onde Sm dá o escoamento
da produção da zona, vias de
úomunicação existentes e meios
de transporte.
Art. 2.^ — Os Interessados
.ralldades dos artigos 1.° e 2.°,
devendo acrescer á documeta-
?ão apresentada, com:*.
a) _ planta de localização
dos armazéns ou silos, do a-
-ôrdo com o plano nacional a-
provado, indicando o local,
sua posição em relação á rua,
¦rtrjdüi rodagem e de ferro,
vias fluviais etc.
o) — exposição de modo de'uncionamento
dos armazéns
ou silos e métodos de traba-
c) — a tarefa renumerató-
requerer ao Ministro de
com a formula modelo S.
R, 5/45 A. S. A. a conc. .a
da premia de 20% do valor
global aprovado.
Art. 15 — O requerente
iniau.rá a poaçào com a
gunda via aa "licença
P'11"
iuncionamento".
Art. 16 — O requerimeiiM
informado pelo S. E. R. «•••'»«
r»rnr>F^ccírio pp]o D. A. (DrpiU-
tarr(ento de Administrar^^,
pa^o o pfemio, í emetido »>
a. E. h. para anexaçao ao
inicial,
Art. 17 — 0 proprietário de
armazéns públicos, de pos: - da
"licença para funcionamento
poderá requerer ao Ministro •
iaculdade de emissão de v. -¦"
rants sobre a mercadoria do-
peitada.Art. 18 — Fará tal requen-
mento de acordo com a fórmu-
la modelo S. E. R. 6/45 A-S¦' ¦
Art. 19 — Aprovados o regu-
lamento e a tarifa pelo Minis-C) — a lareiH itJiiuincia>u- iamcniw r
ria do deposito, por produto, tério da Agricultura, deveu* °
midade e tempo e a dos ou-
ros serviços.
Art. 6.° — Aos que enqua-
irados no art. 5.° desejarem a
faculdade de emissão de war-
ants, além das exigencias do
rrtigo juntara*)
interessado íazer prova, me '¦
ante certidão, que cumpriu Pe*
rante a Junta Comercial
D. N, I. C, (Departamcnte
Nacional de Industr a e
mércio) 2S exigências do
1.°. regras, alineas i1mm do
a) 1. o regulamento Interno Decreto n.° 1102, 21-U- -•
los armazéns e da sala de; anexando as publicações "l
endas publica»; I» respeito no D. O.
b) — a Cerfdão do contrato1 Ofic al) da União o»; ^
«social ou estatutos devidamon- por o«d*' verifique v
D
4
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945 ' —^ 11
o R T S
V*
0 glorioso America Futebol Clube, desta
capital, comemora, hoje, o seu trigesimo aniversario
Reaiizar-se-âo varias solenidades para comemorar
a f«stiva data do grêmio rubro 11,30 ~~ Benção d* «éde
O glor oso
"America Futebol nôco, Valdemar Junqueira, O-
Clube", desta capital, assiste restes Silva, El ssosio Gui-
na data de hoje, a passagem marães ,e ainda Vital Barro-
da geu trigésiwio aniversa- ca, Renato Teixe ra da Mot»
rio de fundação. — o saudoso Nenen -* Fran-
Durante cerca de trinta anos ciscò Lisbôa — o lembrado
,i vida esportiva de nossa ter-' Chiquinho — e tantos nomes
r registra a atuaçao marcan-
t> das atividades sociais e
c .ortivas da gloriosa agro-
piiaçío do pavilhão rubro, me-
cr de uma atuação brilhante
i cenário esportivo potiguar.
Sfto, pois trinta anos de vida
c ia de v cissitude e de tra-
í iho estafante dedicada, por
Inteiro, á meritoria cruzada
do soerguimento fislco e in-
(i'!t>ctual da mocidade conterra-
jjea,
Deide os primordios _
g: í.c as ao trabalho, esforço « programa comemorativo:
dedicação de esportista de fi« dia 14'• ... do estofo moral de Fran-
i -o Lopes, de saudosa me-
moria, Clovis e Carlos Barros, Catedral, em sufrteio dos so«
(ietulío Costa, Aguinaldo Ti- cios do AMERICA falecido»;
inesquecive s, o "America
Fu-
tebol Clube" vivpu progre-diu e cresceu como uma das
mais legitimas expressões es-
portivas de nossa terra.
Atualmente, servido por uma
pleiade de esforçados e dina-
m cos esportistas, passa )»or
uma fase de progresso e me-
lhoramentos digno dos mala
rasgados encomios.
Para comemorar o ceu tri-
gésimo aniversario, o "Améri-
ca F. C." organizou o seguinte
A's 7 horas — Missa na
_ ao-dal;
12 horas — Almoço de eon-
fraternizaçáo oferecido a todasas entidades esportivas da ca-
pitai, representadas nas pessoasdos seus presidentes.
19,30 — Sessão solene de l-nauguraçâo da séde social.
DIA 15
A's 7,30 — Manhã esportiva;
12 horas — Churrasco ofere-
cido aos socios do clube;
15 horas — Torneio Inicio
do 2.° campeonato Interno da
secção juvenil com a particl-
pação de quatro teams.
19,30 — Sessão clnematogra-
fica com exibição de filmes
esportivos, dedicada ao AMERICA pela Coordenação de
Assuntos Inter-Americanoi.
DIA 18
A's 20 horas — Audlçfio do
Curso Waldemar de Almeida,
no Teatro Carlos Gomes, em
homenagem ao
F. C.
A. F. N. D. vai promover
um campeonato de voleiból
regulamento doo
Art. 1.° — O campeonato dera-se como não tendo com-
anual de voleibol promovido parecido em campo o clube
por esta Federação, entre os que se apresentar com menos
clubes que são diretamente de cinco (5) jogadores,
vinculados será disputado em Art. 7.° — O clube que se
1.° e 2.° turnos. recusar a continuar a dispu-
Paragrafo único — No ca- ta de qualquer jogo por mais
so de haver vencedores dife- de cinco (5) minutos, depois
rentes nos 1.° e 2.° turnos de advertido pelo juiz, não
haverá disputa de tres , jogos obstante permanecer em cam-
ou duas v.torias seguidas. | po, é considerado vencido,
Arf. 3.° — A contagem dos sem prejuizo da pena de mui-
pontos nas competições, se-
rá: dois (2) pontos por vito-
ria.
Art. 4.° — Nos jogos de
campeonato nenhum quadro
poderá disputar com menos
de cinco (5) jogadores.
Art. 5.° — Serão permiti-
das substituições a cada qua-
dro prellante, até tres (3) a-
tletas.
Art. 6.° —¦ Haverá uma te-
lerancia máxima de 10 (dez)
minutos para o inicio de cada
jogo, ficando- o clube, pela
não observancia deste princi-
pio, passível de multa, alem
AMERICA j da perda de pontos.
Paragrafo único — Consi-
Passa, amanhã, o 27. aniversario de fundação da atual Federação Norte-
« dirigindo os esportes terres-, dr. Luiz Pot!guar Fernandes, o
rlogra ndense de Desportos
A 14 de Julho de 19Í8 foi
i undada por Uffl grupo de de-
votados esportistas natalensefl
i»_ "Liga
dos Desportos Terrfes-
Mea do Rio Grande do Norte"
que. ao correr dos tempos; to-
tnou outras denominações e ae
transformou, afinal, na atual e
benemérita "Federação
Norte-
Riograndense de Desportos",
•ntindade dirigente e controla-
dora das atividades oficiais es-
portivas de nossa terra,
Durante os vinte e sete anos
de sua profícua exiatencia vem
a mentora potiguar orientando
O futeból através
do Brasil
O "CLUBE
ÔOTAFoGO DE deixar o S. P. R, e ingressar
KÜTEBQL E REGATAS", o po no Cahto do Rio, Os diretores
pular grêmio carioca da Es- do grêmio tlitero ense estão
ti via sol taria, conseguiu con ativando os papeis do. dinami-
quistar mais um excelente pon co zagueiro çara
fazê-lo es-
ta esquerda do futebol da treiar no primeiro compro-
boa terra, com o ingresso, em
suas fileiras, do extrema ca-
tres de nossa terra com supe-1 dr. Gentil Ferreira de Souza e.
rior visão e descortinio. A' j
ultimamente, o capitão Porfi-
sua frente estiveram semprej rio da Paz, o Tenente-coronel
esportista de escol e espíritos Alves Maia e Major Robertc
serenos de homens devotados Soares da Silva. Atualmente
á causo da educaçfio e preparo é seu presidente o d namico
fiaico de nossa mocidade. Fo- esportista Capitão Fernandc
ram seus presidentes, entre Correia Leitão, a quem faze-outros, o Comandante Mon- mos chegar as nossas felicita-
teiro Chaves, dr, Alfredo Lira, çôes pela grata efemeride, d;o professor Luiz Soares Cor- j passagem do 27.° aniversarúreia de Araújo, o dr. José, da atual Federação Norte Rio-Gurgel do Amaral Valente, o'granden»e de Desportos",
nhòto Isaltino. Pertencia o
conhecido crack ao "Gallcia"
que, após entendimentos com
representantes botafôgucnse
na Cidade do Salvador, concor
dou em ceder o teu festejado
dianteiro. Isaltino já se trans-
portou, por via-aérea, para o
Rio de Janeiro e realizou um
proveitoso ensa:o 110 gramado
general Severiano agradando
inteiramente,
O CONHECIDO médio ar-
patino Celestino MartinfeZ,
chegou, ontem, á Cidade Ma-•üvílhosa,
viajando no avião da
carreira vindo de Buenos Ai-
res. O Fluminense, que o en»
gftjou, está certo de haver rea-
lixado uma magnífica aquis"ç&o
e resolvido o problema de sua
intermediada. Tendo em con-
<a o cartaz do excelente médio
primeiro
misso dos alvl-celestes no cer-
tame carioca.
MOACIR, o centro-avante
banguense, cujas atuações re-
centes têm sido grandesente
apreciadas, está sendo cubiça-
do por vários clubes. O Vasco,
Flamengo e Sâo Cristóvão es-
tão com suas vistas voltadas
para o futuroso "player"
que,
como é natural, está estudando
as varias propostas para, afi-
nal, decidir de acordo com os
seus interesses. *
Jornnais & Revista
SALVE MARIA
Ofertado pelo revmo. Irmão
Efctevam diretor da Congrega»
que já atuou até mesmo no se- 1
çg0 Mariana do Colégio Saiito'l'mn,üdo*rtenho:
¦ dtí eT"
Atttonio, dos Irmãos Marlatad,'¦•>r que Martinez seja um ele- , x .. .
'lento utilisaímo ao tricolor desta captai, recebemos um
Uranjçir&s, solidificando exemplar da bem feita revista
a defensiva do grêmio da rua "Salve
Maria", referente aos
Álvaro Chaves. meses de Maio
rente,
e Junho cor-
iâo lüís F. C.
CHICO PRETO, o zagueiro
0<8S° dM «¦*: M'T"
vários anos em clubes bandel- do setentriao brasileiro, edita-
rantes disputando o campeo- do em Recife, essa preciosatinto paulista, Agora, vem de
publicidade sempre se apre»
senta com ótima feição mate-
| rlal, trazendo em suas páginas
farta e variada matéria, na sua| .
maior parte constituída de ar-
CONVOCAÇÃO | tigos, poemas e reportagens,
a iv , , escritos pelos alunos dos esta-A Diretoria do Sao Luiz F.
belecimentos dirigidos pelosC. encarece o comparecimento abnegados filho8 do Padre
ue todos os seus jogadores, no rbamnaenat."próximo domingo, ás 15 horas,
P g
I) r. Amando
Siqueira
ADVOGADO
Escritorio : Edifioo do Banco
do Povo — Sftlt» 3
FONE 1172
m
Av.Rlo
"ranço
674
CONSTRUÍDO EM 1936
ta a que fica sujeito
Art. 8.° — Iniciado o cam-
peonato, nenhum clube pode-
rá dele retirar-se, exceto no
caso de dissolução, suspensão,
perda de filiação ou um mo-
tlvo de extrema necessidade
a critério do presidente da
F. N. D.
Art. 9.° — Ficarão transfe-
ridos os jogos de campeonato
que, por motivo de força
maior, a juizo do presidenteda F. N. D., não forem reali-
ados nas datas constantes da
tabela.
Art. 10.° — A escolha de
juizes far-se-á, no mijtfmo 48
(quarenta e oito) horas an-
tes do começo de cada prova,entre os presidentes dos clu-
bes disputantes ou seus dele-
gados credenciados e peran-te o diretor de árbitros da
F. N. D., apresentados dois
(2) nonjes pelos disputantes.
Paragrafo único — Haven-
io divergencia entre as par-es interessadas, o diretor de
árbitros da F. N, D. disigna-
á automafcamente, um ter-
-eiro árbitro que dirigirá a
partida,
N.° 1.° — Ao diretor de
certamen
árbtros caberá a escolha doa
juizes de linha e demais au-
xiliares da prova.
Art. 16.° — Será permiti*
do a qualquer clube protes-
tar contra a validade de uma
competição ou prova, dentro
da 48 (quarenta e oito) horas
seguintes á sua realização*
observadas as exigencias es-<
latutarias (art. 75, § único) do
estatuto da F. N. D.
Paragrafo único — Entende*
se por protesto contra a vali-
dade de uma competição oU
prova, o que denunciar come-
timentos de erros técnicos ou
inobservância de preceitos de
ordem técnica, constatada no
jogo.
Art. 17.° — Quaisquer pro-testos contra a contagem de
pontos, prescreverão depois
de 30 (trinta) dias, contador
da data da realização de ca*
da jogo de campeonato.
Art. 18.° — Os pedidos de
inscrição, reinscrição e trans*
ferencla de atlétas deverão
ser encaminhados á Federa-
ção por oficio, pelos clubes
interessados.
Paragrafo único — Nenhu-
ma associação desportiva
(clubes) poderá possuir, sob
registro maic de 15 (quinze)
atletas,
Art. 19.° — Os easos omld-
sos 6erão resolvidos pelo pre«
sidente da F, N. D.
Federação N. R. de Deüpor»
tos, em 4 de julho de 1945.
CAP. FERNANDO CORREIA
LEITÃO, Presidente,
15o campo do Colégio Mariüta,«üm de realizar mais umti t ino,
Esta convocação tem cara-* ! obrigatorio, visto que este'><ino
será o ultimo em pre-imiüçâo
para o próximo jogoyljtlal,
COMEMORANDO O SEU 9.° ANIVERSARIO O
CINE REX NAO TEM MEDIDO ESFORÇO PARA
MANTER A MESMA LINHA DOS SEUS PRI-
MEIROS DIAS ' !
EXIBIDOR DE TODAS AS PRODUTORAS
AMERICANAS, A SUA TÉLA TEM APRE-
SENTADO AOS SEUS HABITUÉS TODOS
OS FILMES EXIBIDOS NOS GRANDES
CENTROS 1
TODO O MOVIMENTO DA GUERRA TEM SIDC
CONHECIDO ATRAVÉS DOS JORNAIS QUE,
3 VEZES POR SEMANA, VÊM SENDO APRE-
SENTADOS PELO REX !
DENTRE AS MAIORES PRODUÇÕES QUE
SERÃO EXIBIDAS DURANTE OS 30 DIAS
DO SEU ANIVERSARIO, PODEM-SE DES-
TACAR i1 *v L i ;
A PATRULHA DE BATAAN E
. A CANÇÃO DE BERNADETTE
DOÍS FAMOSOS TRABALHOS DA "ME-
TRO" E DA "FOX"
QUE EM . JULHO E
AGOSTO, RESPECTIVAMENTE, NATAL
VERA'
TAMBÉM DA UNIVERSAL, DA PARAMOUNT,
DA RKO, DA WARNER E DA COLUMBIA, OS
MAIS DESTACADOS FILMES SERÃO APRE-
SENTADOS A' SUA PLATÉA, A MEDIDA QUE
AS AGENCIAS PODEREM IR FORNECENDO !
CENSURA CATÓLICA DESSTS FILMES
"A PATRULHA DE BATAAN", aceitavel para adultos.
"A ÇANÇAO DE BERNABETTfi"» merece sçr vieto,
* ARMANDO DE GÓIS
REPRESENTAÇÕES — CONTA PRÓPRIA
Av, Duque de Caxias, 180 — Sala 3 — Trav. Equador
Fone 1606 — Caixa Postal, 148 — End. Telg; "ARMAGOIS"
Representante autorisado de:
COMP. INDUSTRIAL SANTO AMARO - Rio de Janeiro
(Tecidos) ~
INDUSTRIA CALÇADOS M IN1STRO S/A Recife
."íDUSTRIAS METALÚRGICAS LANGONE S|A — São PauloDistribuidor do Sabão de Côco de Babasaú1 1 1 1 1 ,| „ ,,
Carimbos de Borracha
JOSE BEZERRA
„ 1
. na gerencia desta folha
NATAL
ATENÇAO
1 ¦ V «¦.
¦ f:-rrr.-v,
AS OFICINAS DE A ORDEM ESTÃO
APARELHADAS PARA EXECUTAR
TODO E QUALQUER SERVIÇO DA
ARTE TIPOGRAFICA
COMPOSIÇÃO A LINOTIPO
RAPIDEZ E PERFEIÇÃO
GRAÇAS
Agradeço em nome de meu
filho Alcides, a N. S. do Per-
petuo Socorro, uma graça al-
cançada com promessa de pu-
blicar. :
Dioclecia.no Aquim.0
Sitio á venda
Vende-se um grande sitio
em Estremoz, todo cultivado
de fruteiras e outras muitas
plantações; com uma casa de
farinha, nova; e 11 cabeças de
gado. Também uma casa de
tijolo para residencia, na Vila,
em frente á igreja, com todas
as instalações.
Tratar no Colégio das Neves.
LEIAM
A ORDEM
É UMA DOIFNÇA GRAVÍSSIMAMUITO PENIOOSA PARA A FA-MÍLIA E PARA A RAÇA. COMOUM BOM AUXILIAR NO TRATA-MENTO DÊ86E GRANO! FUAOKUO
USB O
lill.lHililiMfflil
a fitriLlf se apresenta soaINÚMERAS FORMAS, TAIS COMO:
REUMATISMO
ESCRÓFULAA
ESPINHAS
FfSTULAB
ÚUCERAS
BCZEMAB
FERIDAS
DARTROS
MANCHA*
"ELIXIR DE NOGUEIRA"
CONHECIDO NA «1 ANOS
VFNOC-SE EM TÔDA PARTE.
H
mm
"MEDICAÇÃO AUXILIAR NO
»— TRATAMSNTO DA SJF1LISM
EITUAR P.HEJUDÜCHDB Nfl LOHBm
(NUTIl1D0
I O
rnnai
As (orcas citas de Natal homenagearam,
clero desia Diocese
quinta-feira,
Foi brilhante a sessão realizada na
Escola Técnica de Comercio
Revostíu-se de muito bri-
lhantiimo, a expressiva home-
nagem que as forças católicas
de Natal, por iniciativa de A
ORDEM, prestaram na noite
de quinta-feira aos sacerdotes1
pertencentes a esta Diocese, e
que nesse dia vinham de ter- j
minar o seu Retiro Espiritual, í
realizado no Seminário de São |
Pedro, sob a presidencia do
exmo. sr. Bispo Dom Marco-1
lino Dantas. Q salão principal
daquele estabelecimento, que
se achava muito bem orna-
mentado, apresentava nume-
rosa e seleta assistência, cons-
tituida de autoridades, familias
e cavalheiros, além do revmo.
frei Antonio de Terrinca, do
Convento Santo Antonio, Ir»
mãos Maristas, representantes
dos diversos setores femininos
de Açfio Católica, de outros
sodalicios e congregados ma»
rianos. Estiveram presentes ou
se fizeram representar, os se-
guintes sacerdotes!
Mons. João da Mata Paiva,
Mons. José Alves Landim,
Mons. Joaquim Honorio, Mons.
Celso Cico, Mons. Calazans
Pinheiro; Conego Pedro Pauli-
no, conego Luiz Adolfo, Cone-
go José Adelino Dantas; Pa-
dres: Benedito Basillo Alves,
Ulisses Maranhão, Eugênio Sa-
les, Francisco das Chagas Ne-
ve Gurgel, Milton Medeiros,
A.exandrino Suassuna de A-
lencar, Alair Vilár, Bianor A- j
ranha, Benjamin Sampaio, Vi-'
cente de Freitas. Ramiro Vare-
la,e Severlno Bezerra, Expedito
Medeiros, Manoel Tavares, An-
tonio Antas, José Nazareno
Fernandes, Antonio Barro» Pe-
dro Moura, Antonio Chacon t
Leoncio Fernandes.
Na qualidade de represen-
tante do exmo, dom. Marcoli-
no Dantas, presidiu á soleni-
dade o revmo. mons, João da
Mata Paiva, vigário geral da j
diocese, que após justificar a
ausência do quvrido antistete
!
KSKtHl %
~i~
if:
causa da imprensa católica
nossa terra. Foram eles:
SACERDOTES DA DIOCESE DE NATAL QUE PARTICIPARAM DO RETIRO, NO
SEMINÁRIO DE SAO PEDRO, SOB A PRESIDENCIA DO SR. BISPO D. MARCQLINQ
DANTAS, SENDO PREGADOR O PE. JERONIMO DE CASTRO
natalense, concedeu a palavra
do dr. Otávio Tavares, orador
oficial da solenidade. Este pro-
nunciou, então, magnífica ora-
S&o, saudando em nome de
toda# as forças católicas da
diocese os dignos sacerdotes
que compõem o clero dloeeia®
no. Falou, em seguida, Inter*
pretando os sentimentos de
todas ai\ ceoperadoras da Bôa
Imprensa, a exma, ira. Jóia»
f na M. Cavalcanti, esposa do
dr, José Ivo Cavalcanti, que
proferiu aplaudido discursa.
Agradecendo em nom# dõl
fciUl colegas de sacerdócio, fa-
Sou o revmo, p«> Bianor Ara*
nha, vigário de Sfto José de
Mipibú, cujo brilhante impro-
viso vaio mai» uma vec eon-
firmar ob aeus dotes de eonsa»
grado orador. Nessa sua pri-
morosa oração, o orador poa
em relevo as figuras de quatro
saudosos aacéfdoté!*, qua ®m
vida tanto trabalharam pela
eu
nioru,
Alfredo Pcgaao, e Padres Juj0Maria, Leão Fernandes
« Conego Luiz Monte. Encerrando
seu aplaudido discurso, 0 p«
Bianor Aranha destacou
atuação do prof. Ulisses <j|
Góis, á frente dos destinos dt
A ORDEM, prestando, um»homenagem aos nossos red».
tores' e auxiliares.
Por f'm, declarando encerr».
da a sessão, falou 0 mon,'
João da Mata, que tev0 p,^
vras de ngrudeeimtntos ao*
promotore? dessa justa e bri.lhante homenagem ao clero d»diocese de Natal.
—Pelo órgão da Juventud»
Feminina Católica foram oxe.
cutados alguns numero», iUD tdireção da profa. Lourdej
Guilherme, tendo também a.
brilhantada a festividade umi
aí'nada orquestra,
—Em próxima* tdiçòes, pi|.
blicaremos noticia mais deu.
lhada da solenidade, como
também daremos divulgação
aos aplaudido;, discurso» n»l|
pronunciados.
—O prol. Lu!s» Soares enviou
ao nosso diretor o seguinte tt
legrama; Sou solidário rom «
homenagens pmUtdn* >,». m
peitavél clero, enviando a mi,
nha gratul# saudação,
A noti do dia
TRAINDO A VOCAÇÃO
São batizados os que entre
nós se dizem comunistas ?
Aqueles que anunciam para
hoje um movimento verme-
lho «
A resposta é afirmativa..
São batizados. Traíram sua
vocação cristã. E traidores
não têm o direito de cha-
mar outros a que o imitem,
e sigam, o ajudem sob ne-
nhum pretexto.
Pelo batismo nos tornamos
filhos de Deus e herdeiros
do céu. Fomos batizados
para formar um só corpo,
revestido da graça santifi-
cante.
"Conjuro-te diante de
Deus e de Jesus Cristo, diz-
nos S. Paulo, na Epístola da
missa de hoje, que pregueis
a palavra, insistais a tempo
e fóra do tempo, repreendais,
admoesteis com toda a pa-
ciência e doutrina. Porque
virá tempo em que os ho-
mens não suportarão a sã
doutrina, mas multiplicarão
para si mestres, conforme
os seus desejos, levados pelo
prurido de ouvir. E afasta-
rão os ouvidos da verdade,
para os abrirem as fabulaa,
E acrescenta o Apostolo :
Tu, porém, vigia, trabalha
em todas as cousas, faze
obra de um Evangelista,
desempenha o teu ministe-
rio",
"Vós sois o sal da terra,
diz-nos o Evangelho tam-
bem da missa de hoje. Se o
sal perder a sua força, para
nada mais presta sinão para
aer lançado fóra e pisado
pelos homens. Vós sois a
luz do mundo. Que ela bri-
lhe diante dos homens afim
dc que eles vejam vossas
obras e dêm gloria ao Pai
que está no céu".
Eis o apelo divino. Que ele
ressoe aos ouvidos de todos,
mesmo dos que trairam a
sua vocação cristã, para que
se convençam que o comu-
nismo é intrinsecamente mau.
ti a Igreja que no-ia afirma.
E quem não ouve a voz da
Igreja não ouve o próprio
Cristo.
Transcorre, hoje, o 26. aniversario da Associação de Escoteiros do Alecrim! SOCIAIS
Fêsteja, hoje. o seu 26° ani-
versaria a Associação da Es-
coteiros do Alecrim, que tem a
dirigi-la a figura provecta do
professor Luiz Soares, grande
educador da moc.dade norte-
riogranderue,
Em ação de graças pelo
transcurso da grata efemeride,
foi celebrada mis&a na matriz
de São Pedro, realizando-se,
após, na séde da A. E. E., u
hasteamento da Bandeira Na-
cional.
A noite, ás 19,30 horas, no
salão principal da Associação,
haverá brilhante solenidade,
comemorativa á data, com pa-
lestra sobre o movimento es.
cotista em nossa terra,
Ao prof. Luiz Soares e aos
Escoteiros do Alecrim envia
mos as nossas' felicitações,
A nansaon do chefa do laicals catolico do Brasil
Com todo agrado me associo ás alegrias dos valorosos companheiros de Natal no
decenio de publicação de A ORDEM, festejado exatamente neste ano, decisivo para a
civilização do mundo. Tenho certeza de que nenhum deles desertará do posto jonde
tanto bem teem feito e tanto ainda poderão prestar á Igreja e ao Brasil.
Sob um nome tão caro á tradição Vitalista-Jacksoniana, mais do que nunca
A ORDEM deve ser um paladino e uma bandeira para os católicos do Rio Grande do
Norte, o) Alceu Amoroso LhiAt i
EDIÇÃO DE HOJE
36 PAGINAS
PREÇO —Cr$ 1, 00
A O R D E M
NATAL — Sábado, 14 de Julho de 194S
Festa de Nossa Senhora do Caimo na CaSedral
Começou ontem, ás 19 horas, Os exercic os serão presidi- j No d a da festa haverá missa
na Catedral, o tridu.> em honra dos pelo revmo. mons, Alves1 ás 6 noras, acompanhada a
de Nossa Senhora do Carmo, Landim, Vigário da Sé, e cons- cânticos, com sermão ao Evan
cuja festa a Igreja Católica ce
lebrará na próxima segunda
feira.
Pia União das
Filhas de Maria
Haverá, no próximo domin-
go, 15 do corrente, a reunião
mensal da Pia União das Filhas ;
de Maria, precedida de missa,!
ás 7 horas, na capela da Ima- j
culada Conceição. Espera-se o
comparecimento de todas as
Filhas de Maria. I
tam de orações, predica, la- ! galho, e comunhão dos devotos
dainha e benção solene do SS, j de Nossa Senhora do Carmo.
Sacramento, estando os canti- ,
cos a cargo da harmoniosa1 ^ noite, sera encerrada a
Schola Cantorum da Juventu- festa, com a benção solene do
de Feminina Católica. | SS, Sacramento,
Partido Comunista Brasileira
Os teórleoa do eomuniS'
mo, aqueles que são mar-
xis ias ortodoxos, só podem
estar muito desapontados
com os recuos, táticos em-
14 DE JULHO UMA DATA ETC.
(Conclusão da l.a página) haverá a solenidade da benção
mados a enaltecer e aplaudir
qualquer iniciativa,toda
aos novos melhoramentos re-
centemente introduzidos na sé- :
de deste jornal, que circula
quer partam dos congregados em homenagem ao seu décimo
marianos, quer venham das
colunas deste jornal.
Comemorando a grata efa«
méride, foi celebrada missa em
ação de graças ás 6 horas, na
Catedral, tendo comparecido ao
aniversário com 36 páginas.
Abrilhantará a festa, a banda'
de musica da Força Policial do
Estado. J
A noite, os congregados par-
ticiparão da reunião promovida '
ato os dirigentes e auxiliares pglaa Cooperadoras • da Bôa
Jdas instituições aniversarian-
j Imprensa, na séde da Federa- :
tes, além de familias e outros ( ção Mariana, na qual serão as-
fiéis. Á tarde, áfl 15 horas, ofi» sentadas as medidas necessa- '
ciada pelo exmo. mons. João ¦ rias á realização de uma bri*
^da Mata Paiva, vigário geral lhante festa, no dia 15 de egos-
jdu Diocese a representante do to próximo, em homenagem á
exmvJf kt, Bispa Diocesano, 13ôa
Imprensa. j
tora, da Sua doutrina, m
mundo inteiro, inclusive no
fcrasii. fiies sonhavam com
a revolução proletária Uni-
versai. E vem agora a re-
rrunendação de serem mui-
to ordeirozinhos, muito ca-
maradas da burguezia"progressista",
muito paci-ficos, inimigos das gréves e
das barricadas.,,
A biblia de Marx está
sendo interpretada, positi-vãmente, de modo muito
diverso do que o mestre a
recomendava. Lenine, pormuito menos do que isto,
chamou Kautsky de "rene-
gado". Si vivo fosse, tam-
bem renegados seriam Sta-
lin e Prestes,
O povo brasileiro, tlâo
irá, sem duvida, acreditar
nessa "mantidão"
do co-
mun emo. A história do
Chapelinho Vermelho não
ha de se repetir. O lobo
soviético (ou o amigo ur»
so..,) não «abe disfar*
çar-se, ao ponto de onga-
nar qusm lha queira eu*
xergar as garras e os den-
tes afiados,
Vai haver, também aqui
em Natal, a fundação do"bureaü"
dó Partido Co-
munista. Mas somente pres-
tigiará esse partido, ttx»
{>ressamente
condenado pe-
a Igreja, quem publica-
mente quizer demonstrar a
sua ignorancia da verda-
deira' doutrina católica, tão
capaz de resolver o pro-
blema social e sua indlscl-
plina,Com efeito, o anseio
muito justo de reforma so-
ciai não só não é privilegio
do comunismo, como de
modo algum este é capas
de o-e&olvê-lo a contento.
O povo de Natal sabe o
que é o comunismo. Mil-
novecentos e trinta e cinco
á de ontem. Ü sangue ge-
HerOso dè brasileiros eor-
reu em defesa da honra
das familias. Terá sido
irtütl? E' impossível, O
Comunismo não vencerá,
"IÜÍÕHÍ!
MÊS !1L90
ADVOGADO
Rua Camboim, 17? — Fone 1700
lANXVBRIARlOS
SENHORAS
Iviiia Palm« Tnv......, bí.ptt|
de sr, Jorge TotVHi-M,~GUi«Mn«r 4v
Melo,
6sp08a do fef, João Alves
Melo, proprietaro da fotogrj.
fia "Elite",
—Ana Santo* d. Modela
esposa do sr. João Cleodon
Medeiros, comerciante nestt
capital,
—Sebnstiane GalvAo, fkpim
do sr. Alfredo Galviin, fomtr»
ciente nesta praçu e "ei*)
Cooperado*.
SENHORES
Séverirto Lucona Ramo»,
merciante nesta capital
| ~Dr, Euripedes K Japril*
sú, cirurgião dentista em1
José de Mipibú,
SENHOntNHAS
Hermila Trindade, irmã1
falecido Francisco Teot.lo,
j —Irma Alves Cabral, flUU
do sr. Odilon Cabral, comsr»
ciante nesta capital.
JOVENS
I José Carvalho, filho do
José Carvalho dc Oliveira.
—João Geraldo Freire, fuil
cionárlo da E. F. C. R G.
AMANHA
SENHORAS
Maria Farache, viuva do 'W
'doso José Farache c elemento
de relevo nos meios católicos
—Lucila Bezerra RanwllH
viuva do saudoso dr FrsMU1
co Ramalho,
—Dorvalina Carrilho,
do sr, Clovis Camar;i. esc:
rário da Alfândega de Nata'
—Neusa Ribeiro Dantas,
posa do sr, Alberto R'l,elr
Dantas, escriturario do P#pM
do Brasil,
—Camila. Caveloantl, mP4"
do dr. Abílio Cavalcanti,
(Conclu? na 2.''
Rfil133, time fe mmiM da Boa If®
Preparativos para a festa de «5 — - ,
j Na üéde da Escola Técnica relacionado* com a
| de Comércio, reunem-se, hoje, realização du festa da
ás 19,30 horas, todas as senho-
rafe e sônhorinhas que com-
põem o núcleo das Cooperado-
I ras da Bôa Imprensa, sob a
presidencia da exma. sra. d,
; Joüefina Moreira Cavalcanti.
i Para essa importante reunião,! da permanece viva na
na qual serão tratados assuntos ! brança detodos os nata
prensa, a 15 de agosto pi^xlIlW
são convidadas todas as coop^
radoras c^ue deram seu • a^oS
auxilio na1 Kermesae do
passado, cujo pleno exit°
^
DR. VILAÇA
Medico d© Crianças
Çonsultorlo: Rua Ulisses Caldaa, 88-1.° - Fone
Retidencia; Avenida Hermes da Fonfl^ca. tplõ ~ ^Uw
NUTI TDO
C1
i
b. Sesgso
STriiis
 ORDEM
NATAL — Sábado, 14 de Julho de 1945
12 Paginas
nepp
pio XII e Maritain
Segundo o "L'08ser-
vai ore Romano", de
11-12 di maio de 1945
iui manhã de 10 de maio
d Snnto Padre Pio XII
reccbeu, em audiência
solene. 8. txcia. o 8T.^
pn,j<>s8or Jseque» Man-
min, i mbaixador extra-
oflíiiiario e plenipoten-
PIO XII
•iario da França junto
ao Vaticano a fim de
npreaeMar ao Papa a
carta credencial do go»
verno provisório da Hc-
¦pubUca Francesa.
Ju<'qne8 Maritain pro-
furtu o di scur80 de
homenagem ao Santo
Padre, que publicamos
iia ínlogr%. após a sau-
(!'içào do Sumo Ponti-
fice.
Senhor embaixador:
Foi com viva satisfação que acolhemos o desejo expresso
¦ í io senhor general De Gaullc, presidente do govêrno provisório
c Republica Francesa, de "não
deixar nenhuma interrupção nas
in spiciosas relações que unem a França e a Santa Sé".
A missão que vos é confiada de continuar estas relações
i'.icia-se num tempo perturbado durante uma dessas crises quo
, tcedem as horas deesivas da história,• •
Certamente devemos todos, na Europa, alegrar-nos pov
v -nos chegados ao termo de uma guerra de titans para a qual
i.; povos sacrificaram ao máximo, suas energias fisicas e morais.
. iitimo-nos entretanto ainda muito longe da atmosfera serena
d i qual devia ser realizada não somente a liquidação do con-
i'üto no domínio econômico c político, mas também ser preparada
! nova organização do Mundo. Sentimo-nos muito longe sobre-
cli» da "tranquilista
magna" dos espíritos, donde a Humanidade
f j era após a tempestade uma paz proficiente e justa como fru-
$'> de seua esforços o sofrimentos.
Demasiadamente essencial e precioso é o papel que toca ã
-nça no estabelecimento de uma* ordem pacifica — taYito no
cíiit nente europeu quanto da grande comunidade das Nações
para que Nós não desejemosí ardentemente vê-la emergir
mpre mais da ruína em que foi precipitada pela guerra e ele-
de novo sua voz na elaboração duma nova Europa na res-
: .ração duma cultura cristã segundo a doutrina social católica.
Experiências funesías, uma tragica evolução de após-
ütrra primeiro, a maré enchente das idéias de dcm'nio e vio-
em seguida, prejudicaram grandemente a França, ela so-
> '¦ íar^o que hoje em dia em toda.-; as esferas sociais os espi-
s sérios e conscientes de sua responsabilidade repudiam com
iiids horror do que nunca a idolatria da força.
Tudo o que podia ser feito para conduzir á Recipiciencia
: ra orientar uma direção de p&c'fica colaboração de movimentos
d< minados por osso es pirito de violência a Igreja, e em particu-
ía Sua Autoridade Suprema fez, e Nós não duvidamos que a
ór'a imparcial e serena saiba reconhecê-lo. Quantas lágri-
teriam sido poupadas se aqueles que hoje contemplai^ hor-
tizados as conseqüências de seus erros tivessem querido ouvir
a L-reja quando ela os advertia que seus sonhos de ambição c
í/.mdeza feziam-no tomar o cam'nho das trevas e do abismo.
E' nesse momento de crises e de responsabilidades, senhor
. buixador, que o chefe do govêrno confiou-vos o cargo de re-
i >. ontar vosso pais junto á Sant> Sé. Nós apreciamos e saúda-
cm v. excia. um homem que fazendo abertamente profissão
1 > : ua fé Católica e de seu culto pela Fi^osof a do Doutor Co-
i.m, timbra em pôr suas ricas qualidades' ao serviço dos gran-
fít princípios doutrinais e mora'» que sobretudo nestes tempos
' ¦ perturbação universal a Igreja não cessa de ineulcar ao Mun-
Mós nos comprazamos em considerar na escolha de vossa pes-
i caia a missão que hoje inaugurais a prova de aqueles que
Vi -la confaram, tencionam bem na obra de restauração da
: iiça e da Europa, promover os benefícios que derivam das
b'">as relações da Igreja e do Estado.
Não podemos senão formular a esperança de ver todos que
1'^rr-m chamados a constituir a nova Fiança, concorrer para o ro-
by stecimonto dessas confiantes relações sobretudo do terreno sa-
' rado do ens'no e da educaçao cristã da mocidade, com tranca
clareza, com sincera compreensão, de que é este um dos primei-
r c, deverti de toda sábia e perspicaz política.
Vós mesmos senhor, embaixador, lembras-te um dia •— era
antes do deflagrar da guerra — uma palavra do venerando e
pranteado Cardial Verdier. Falava ele deste "novo
eixo que a
Fi.:uça tem que constituir com a Igreja" (Crepusculo da Civili-
"ação psg. 30). Ninguém jamais mostrará mais espontaneidade
1 que Nós a fazer tudo o que fôr compatível com os deveras
de Nosso carao para preparar a real zação desse desejo oo gran-
f Cardial, deste Filho modelar da Pátria. Entre as nobres as-
ães duma humanizada conscia dn progresso social e os en-
• mentos da Fé Crisiã não pado haver tensão ou oposição a
¦ o v.-! onde a ignorar.e a ou a paixão aplicaram-se » romper o
1 > duma concórdia qutridn par Deus.
Mós que si'iit»mos em nosso coração «•'•« ipdizivclH, dor^f; do
entre a França
povo de França durante esses anos de guerra que Nós chora
mos sobre os tumulos inumeráveis dc seus filhos e f:lhas, sobr»
seu interminável cativeiro e dura servidão como não desejaria-
mos Nós hoje vê-la malgrado todas as suas feridas reerguer-s
para superar a* árduos obstáculos e preparar-se para um futur<.
digno dela ?
Confiando na proteção da Glorissima Virgem Maria, na d'
Santa Joana D'Arc cujo sonho era ver uma França forte, livr
e piedosa, viver em paz e em amizade com os povog vizinhos, n
Santa Terezinha do Menino Jesus, que Nós juntamos a pouc
para que fosse com elas a padroeira da França, na intercessii
de tantos Santos e Santas oriundos do melhor sangue de Fran
?a, que trabalharam, lutaram, sofreiim para estender pelo Mun-
do o re no de Deus, Nós não temos mais caro voto do que <
dc. ver a F lha mais velha da Igreja, grande, próspera, unida n
verdade e na justiça, desempenhar seu papel no renovament.
espiritual dum mundo tão profundamente abalado. Tenhais po
bem assegurar destes sentimentos o vosso valente chefe do go-
vírno provisório e vossa nobre e bem amada pátria.
Quanto a vós estejais certo senhor embaixador, que n*.
desempenho de vossa alta missão, v. excia, achará sempre poi
nossa parte, o apoio o mais solicito e o mais caloroso.
SAUDAÇÃO DE MARITAIN
Santíssimo Padre
Seja-me permitido evocar — ao apresentar-me hoje diari-
t* de Vossa Santidade, os inolvidáveis dias em que o secretario
de Estado de Sua Sant dade Pio XI, veio trazer á França então
em paz, porém numa paz precária e ameaçada, o conforto de sua
presença e o da afeição da Santa Sé, dos dias em que ouvindo
sua palavra em Lisieux, Londres, Paris, as multidões francesas
prorrompiam em aclamações, sinais de ardente esperança des-
pertada em nosso povo pela augusta mensagem que recebia dos
lábios d'Aquele que deveria ser em breve S. S. Pio XII.
A França, que terei a insigne honra e a ufania dc repre-
sentar junto a Vossa Santidade, é a França sempre idêntica a
si-mesma em sua personalidade espiritual que através dos sé-
culos o povo de França e os santos de França formaram pacien-
temente, é porém uma França magoada e ferida, que permane-
caii fiel á sua alma e retomou seu lugar entre as Nações graças
no herosmo de muitos dos seus filhos, e que junta aos povos
amigos com os quais suas forças se uniram, recobra ao mesmo
tempo o sentido de sua vocação e o da sua grandeza. Esta
França durante quatro anos v.'u o inferno; debateu-se contra a
mentira, conheceu a tortura e o horror das deportações, Devido
ao que se chamou política de colaboração, aos falaciosos pretex-
tos dc que esta se cobria, a França conheceu também a mais
cruel provação moral e política de sua historia. Ela dom nou
esta provação e aspira a Jroilmdas renovações, ela tem sede de
unidade, ela reuniu-se nas suas liberdades democráticas hoje re-
cobradas, na espera e preparação da obra que ela terá de rea-
liZar após a guerra, em torno daquele que desde junho de 1940
opôs ás falsas aparências h stóriess, sua fe na pátria.
No meu amor pela Igreja e no meu amor pelo meu pai>
tenho a fiel confiança que expresso diante de Deus na mi-
nha mais fervorosa oração e que me guiará ao longo de mi-
nha missão, que a Igreja ajudará e abençoará o esforço da
Nação que se gíoril ca de ser sua filha mais velha, e que o
coração generoso de V. SS. derramará mais largamente que
nunca sobre esta França amiga e nova, penetrada pelo^fer-
mc-nto do Evangelho, os tesouros duma afeição que o povo íran-
cê? já teve múltiplas veases a prova e que provoca nele uma
Srofunda gratidão,
Acontece que para representar a França junto a -V. wan-
cidade nestes dias em que o mundo emerge dolorosamente ^
d&
ma's atrós das guerras, o governo francês escolheu um filoso-
fo que consagrou sua vida, já longa, a defender perante as
inteligências contemporâneas o pensamento do cr. Comum da
Igreja e a procurar sua aplicação viva em vários dommos. Do-
"ido á sua missão não será somente a França católica que este
filosofe terá que representar junto ao Soberano Pontlf.ce,
aras a França em sua totalidade com as diversidades internas
que herdou de seu passado e que estão reunidas na sua co-
munhão nacional. Tendo assim a missão de ser diante do mal
alto poder espiritual da terra, o intérprete dum país cuja his-
tória e a vocação temporárias estão tão cheias a um tempo
ie contraste . d. espiritualidade, eu queria hoje tirar wn
e a
qpQW&tfM 'j
igreja
são militar corre o risco
de continuar sob outras
formas de ordem moral
e espiritual, nas quais o
niilismo pagáo que conta
loucamente com a fe-
cundidade do mal, toma-
rá todas as máscaras a
fim de semear por toda
parta os germes do ódio,
corrução e desintegra-
ção moral. Ela sabe que
nesta nova luta as armas
do espirito aplicadas a re-
construção moral serão ar
mas sobretudo necessária#.
Ela está em seu lugar
proprio nosta luta, Nu-
trida mesmo nas suas
tradições que parecem
tê-lo mais ou menos
esquecido, do ideal da
cristandade, é minhaMARITAIN . .
convicção qUe r flamà que ela recebeu de sua vocação hittó-
rica, sua ação no mundo e o ideal temporal que ela continua
são uma das maiores esperanças desta civilização verdadeira-
mente humana e verdadeiramente universal, desta cristandade,
para chamá-la pelo seu nome cristão, cuja vida e a tradição
•:erduráveis renovam-se de século em século como a mocida-
de da ági"a, e a cuja nova floração aspiram hoje clara ou obs-
curamente todos os homens de boa vontade,
Santiss mo Padre, se aoaso jamais embaixador duma gran-
de Nação voltou-se para V. SS. para pedir-lhe de ajudá-lo em
sua alta missão, é com uma emoção que não procuro dissimu-
lar e com um fervor e uma confiança particularmente vivas que
hoje o faço. Sou a isto compelido pela minha filial veneração para
com o Soberano Pontifice e pela consciência de minhas res-
ponsabilidades. É com estes profundos i sentimentos de fer-
vor e confiança que inauguro minhas funções, remetendo a V.
SS. as cartas credenciais do governo provisório que me acre-
ditam como embaixador extraordinário e plenipotenciário jun-
to a V. SS.
A CONFISSÃO
PADRE CARLOS BORROMEU C. PP. S, Belem—Pará
tapem deate fa«o para.prestar a V. SS, a homenagem conjunta-
mente dos católieca e'dos não católico, d. meu paU . para
di7er-lhe que se os primeiros o veneram o Vigário do Verbo
q , , , - 1,,-^a os segundos cristãos ou
Incarnado e o chefe da Santa Igreja, os segunu
não voltam-se respeitosamente para V. SS. como para o deíon-
sor do Direito Natural, dssta dignidade humana, desta justiça
, desta "caritas
humonl generis" que nosso tempo vrn Uo
abominavelmente escorraçadas e que num mundo no qual
progresso# da utilização técnica da matéria criaram tan os pro-
Semas prementes, tem mais naeeasáriaa *> que nunca, eles bem
O sentem, da autoridade moral e dos ensinamentos un.ver.ais
da Voz consagrada á Verdade Divina.
Opus justitia e paz. Na organização da paz futura 6 no tra-
balho dp reconstituição, a França será guiada pela preocupada
da justiça O do bem da comun dade civilizada e pela preocupa-
J. Ler prevalecer no mundo o tespoito da pessoa
hu-
—í=-r
de vencer, EU sabe quo fl tíuorra «P™
i mpo ter»
aleferia, si lhes fosse oferecido".
E Martinho Lutero, o funda-
dor do Protestantismo, literal-
mente escreveu: "Não
ha du-
vida, que a Confissão teja ne-
cesaris, o ordenada por Deus.
Eu gosto da Confissão. Ela é
Util e necessaria Eu estou sa-
tisfeito, porque ela existe na
Igreja de Cristo.,." (Edição
de Altenburg, XI, 1429),
Roberto Moser, Pastor pro
testante e educador do Conde
de Zeppelin, confessa: "Co-
solvição, agora cada um tem' nheço a Igreja Católica e os
de -carregar a sua culpa na «eus costumes, coma poucos
conciencia. A Confissão nun- . dos seus colegas, Admiro o seu
ca deveria faltar aos homens... j culto e a sua disciplina. A
Frederico Gu lherme, rei sua discipl-na consiste espe-
da Prússia, estadista de con-
cepção liberal, escreveu: "Nun
A confissão é üma das ins-
tituiçõeg mais atacadas e mais
crit eadas pelos homens que
não conhecem nem estimam a
sua importancia na vida pra-
tica.
Voltaire, o negador da exis-
tencia de Deus disse: "A
Con-
fissão é uma institução exce-
lente precisaria inventá-la, si
não já existisse".
Goethe, o gênio universal,
disse: "Antigamente era ali-
viudí a conciencia pela ab-
cialmer.te na Confissão. Não
podemos negar, que perdemos
caTod'á*7er batido uma ferida a disciplina, si abolimos a Con. „ tl
mais profunda á Igreja Pro-
testante, do que abolir a Con-
fissão particular..."
Dr. Urth, ufumado mcdico
protestante escreveu:
"Quan-
tas pessoas sofrem demais
por não poderem confiar a
sua conciencia culpada & um
ministro de paz. A Confissão
seria mais importante para
a medie na do que se pensa
em geral. Muitos sintomas de
doenças exigem mais e pra-
sença de um Sacerdote do
que de unt medica?..",
Julia Meinecke, convertida,
GscrGvout Padre Albano
Stol2, Seu guia espiritual:
"Não compreendo como o Pro-
testkntismo pudesse deixar a
o dem dada por Nosso Senhor.
O que poderia ser mais util
a um homem pecador do que
o perdão dos seus pecados?
Creio que os Protestantes ü-
Côitftriam ostQ Sacramento, ci>m
fissão,,,"
Professor Adolfo Harnack, a-
tamado representante da Teo-
loji« pro Estante declarou que
a troca da Confissão parti-
cular por um sistema de Con
fissão geral, foi um engano
curioso e triste. Foi uma lou-
cura incrivol queimar toda á
arvore da Confissão, por cau-
sa de algumas frutas es tia-
gadas..
Dr. Harry Fosdick, pastor
batisla de Nova York docla-
rou em 1927: "Os
nossos ir-
mãos romano-catolicos, expul-
saram-nqs ppr compito i)a
um serviço da caridade. Pela
confissão construiram a assis-
tencia espiritual aos doentes
da alma e nos r.ão temos na-
da digno ou igual a este ser-
viço tão importante,,,"
E tu homem? Confessa-ta e
salv» n tua "Ima imortal.
Tn|i.i|«jiWlllillilili|f'»l'l'™
MUTil !ú0
e e§!
A ORDEM — Sábado 14 de Julho de 1945
Campanha para obras sociais dá A. S. A.
.» .... » i A seeuir. usou da palavra o
Realizou-se, eexta-feirâ ul-
tima, na residenciade d. Cellna
Guinle de Paula Machado, pre-
sldente da Ação Social Arqui-
diocesana, a rua S&o Clemente
n.° 213, a reunião preparatória
á campanha para obras sociais
que a A. S. A. irá promover
de 4 a 14 do corrente mês. A
sessão foi presidida por S.
Excia. Revma. o Sr. Arcebií-
po Metropolitano do Rio de
Janeiro, D. Jaime de Barros
Camara. Compareceram á mes-
ma o Conego Tavora, diretor
arquidiocesano da A. S. A., o
dr. Guilherme Guinle, presi-
dente da Comissão Patrocina-
dora da Campanha, e os se-
guintes membros da mesma
Comissão: dr. Ari de Almeida
e Silva, Barão de Saavedra, dr.
Carlos Guinle, Conde Pereira
Carneiro, dr. Elmano Gomes
Cardin, dr. Francis W. Hime,
dr. Hanibal Porto, dr. Joaquim
Nunes Tassara, dr. Mario de
Andrade Ramos, dr. Mario de
Azevedo Ribeiro, dr. Oscar
Weinschenck, dr. Olhon Lynch
Bezerra de Melo, dr. Petronio
de Almeida Magalhães, dr,
Samuel Libanio, dr. Samuel
Ribeiro 9 dr. E. G. Fontes.
Da Comissão Executiva da
campanha pudemos notar, tam-
bem com suas senhoras, o dr.
Antonio Lacerda de Menezes,
presidente; o dr.Alfredo Fer-
reira Chaves, vice-presidente;
b dr. Joviniano Jardim, tesou-
reiro, e José Leal Burlamaqul,
(secretario.
Os demais membros da Co*
missão Executiva presentes to*
ram: o dr. Armênio da Rooha
Miranda, dr. Cândido Guinle
de Paula Machado, dr. Eduar»
do Vasconcelos Pederneiras, dr,
Francisco Eduardo Guinle de
Paula Machado, sr, Heitor de
Santana, dr. Jaime Leal Çosta,
Uma orarão do Arcebispo D. Jaime ( mar
dr. João Daudt d'Oliveira, dr. programa traçado. Desejo sa-
i Nelson Brandão Libanio, dr. lientar de uma maneira toda
Og de Almeida e Silva e dr. especial que o Brasil é no mo-
R. Levi M randa. mento o lider incontestável
Aberta a sessão pelo Arce- nova e primeira grande civlli-
1 bispo Metropolitano, foi dada a zação sub- quatorial que a
I palavra ao dr. Antonio Lacer- historia assii ala, civilização es-
da de Menezes, que proferiu o ta que por mercê de Deus Ç
seguinte discurso: católica e latina.
"Por delegação da Exma. sra. Recebemos de nossos ante-
d. Celina Guinle de Paula passados esta herança católica
Machado, presidente da Ação e cabe á nossa geração e ás fu-
Social Arquidiocesana e como turas mante-la catolicSj livre
presidente da sua Comissão das ideologias malsãs que sur-
Executiva, cabe-me a subida gem constantemente.
I honra de agradecer a todos os Esta nossa civilização conta
presentes o comparecimento a atualmente com mais de 100
1 esta reunião, què é a ultima milhões de participantes, e so-
1 antes do inicio dos trabalhos mente o Brasil figura com a
| do nossa ^mpanha. . metade desse numero.
, _ A nossa responsabilidade é,'
Desejo agradecer de uma' r
. nois. muito grande e nao po-maneira espec al presença P
entre n* do Exmo. Sr. Arce-
bispo Metropolitana, D. Jaime ™»>° "» das p,rov|-
, dencias sociais que se fazem
de Barros Câmara, cuja pre- u*" ,n ,
mister D&i â cUr& vis&o do
sença, entretanto, nao deve ser . • n/r
uma chefe de nossa Igreja Metropo-
sidade imperiosa de uma
compreensiva
apreciada apenas como . , litana ao congregar neste mo-
honra a todos nós dispensada, mana ao « »
; *
, , . „ mento a elite do catolicismo
porém, ao invés disto, como me -
a u f Tnrai- brasileiro, solicitando da mes-
presença do chefe da Igreja »
,, _ ... ma os esforços e os recursos
Católica Brasileira, que vem os> eMO *
necessários a execução ao pro-nos trazer o apoio e encoraja- neve6'
* * J"
' • „ erama que o momento recla-
mento neoessarios ao sucessj Bia"
de nossa campanha social. ma* v ,
V x * i Para isto estamos reunidos
O momento atual do mundo ,• j j • neste momento, certos que de
é de enorme gravidade, exigin- nesi- »1U,IÍC -
, , , , . nossos esforços comuns surgi-
do de todos o máximo de es- *
forços para que a estrutura po-
litico-social que surgirá como
consequencia da vitoria das
Nações Unidas, represente um
futuro de paz e segurança pa-
ra todos.
O Exmo. Sr. Arcebispo Me-
tropolitano, plenamente cons-
ciente da gravidade do mo-
râo todos os meios necessários
á sua eficiente e eompleta con-
clufiào,
O trabalho que vamos exe-
eutar é de interesse coletivo,
porém, nào devemos esquecer
que é também de interesse
particular de cada um de nós.
Agradecendo, pois, mais uma
mento, traçou em sua Pastoral vez a presença do Exmo. Sr
as normas a serem seguidas Arcebispo e de todos ves, faço
pelo catolicismo brasileiro, votos os mais sinceros pelo
cabe a todos nós executar êxito de nossa campanha ,
K
Cooperativa Agro-Pecuaria
de Parelhas Limitada
Registrada no S. E. R. sob o n.° 1.004# om 22 — 8 —1940
Fundada em 194G
Capital realizado . . . Ci$ 82.720,00
Fundo de reserva. . . . Cr$ 14.523,80
ACEITA DEPOSITOS A PRASO FIXO E EM CONTA
CORRENTE DE MOVIMENTO
FAZ EMPRESTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS
ASSOCIADOS
ORGAO ARRECADADOR DOI. A. P. E. T. C.
'
PRAÇA ARNALDO BEZERRA N.° 57
í PARELHAS — RIO GRANDE DO NORTE
A seguir, usou da palavra o
Conego José Tavora, descre-
vendo o atual estado das obra
sociais católicas nesta Arqui-
diocese e fazendo ver a neces-
açãc
e generosa nc
sentido de desenvolvê-la aind;
mais, sobretudo nas atuais con-
tingencias da humanidade em
que os desajustamentos sociait
trazidos pela guerra exigem
ação mais pronta e fecunda.
Usou então da palavra o
Arcebispo D. Jaime Camara
proferindo o seguinte discurso'
"No lançamento da campa-
nha para a aquisição de meio*
com que a Ação Social Arqui-
diocesano possa expandir o seu
programa de servir ao povo
através de organizações popu-
lares de assistência social, te-
nho a satisfação de encontrar
congregadas em torno da causa
figuras da mais alta expressão
na vida economica do País, E
não estais isolados meus se-
nhores. Trazeis convosco, para
este trabalho, as vossas fami-
lias. E' que compreendei*, per-
feitamente, o ideal de fraterni-
dade humana e a importancia
que representa hoje, para o
mundo, o campo de ação social.
Nenhum de nós pode cruzai
os braços, porque todos somos
chamados a participar da re-
construção e da reforma de
nossa sociedade. A esta ativl-
dade. digna de receber os nos-
sos sacrifícios mais pesados
está ligado o problema de nos-
sa tranqüilidade de conscien
cia. Quero dizer; também
aqui, haveremos de fazer tud
o que está ao nosso alcanct
para que, amanhã, a noss.
consciência não venha a no
segredar que deixamos de fa
zer alguma coisa que poderia
mos ter realizado. O nosso po
vo anseia por encontrar o se>
bem-estar social. E' isso o qu>
ele ~uer.
quando se lhe acenan
bandeiras em cujas dobras es
tão escritas promessas de dia.
melhores. A tradição de senti-
mentes cristãos é um dado qui
encontramos em todas as ca-
madas sociais do Brasil. A
nossa reforma social, por isso
ju se fará em termos cristãos
ju não será compreendida peU
alma brasileira. Pode ser que
num primeiro instante, haje
ilusões, mas, depois, o proces-
50 histórico da nossa forma-
ção, recordado pelos guias es-
pirltuais do nosso povo, des-
pertará energias tão fortes que
:ejam capazes de não permitir
que os nossos destinos fujam
la linha tradicional do pensa-
-nento cristão. E' verdade que
\a muita coisa a corrigir. Ha,
nesmo, certos setores de nossa
nda social qua precisam de
ransformaçôeü radicais. Mas,
lunca as razões do materialls-
-no ateu haverão de ser declsi-
vas para atendei1 ás> aspirações
do povo. O nosso caminho jé
está traçado. Em nome dc
Episcopado ' Brasileiro eu tivt
3 honra de marcar os rumos d(
nossa ação. E muito me satis-
faz ouvir do vosso represen-
tante que acaba de me saudai
— o ilustre Industrial dr. La-
cerda de Menezes — que é po
esses rümOs apontados pele
manifesto do Episcopado, que
quereis moldar as vossas ativl-
dades,
Vem a propósito revelar aqui
que, entre as numerosíssimas
nanifestações de aplauso e a
iesão ao documento do Epis-
iopado, que tenho recebido, sf
encontram muitas delas vindas
ie pessoas pertencentes a ou-
'ros credos religiosos e a ou-
tras formações ideológicas, ma-
TEOFILO 0SWALD0
DA ROCHA
Comprador de peles,
couros, algodão e
peles silvestres
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SANTA CRUZ
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nifestações que se podem acei- |
Para dirigir tudo isto, sob
târ com especial satisfação. minha imediata orientação, foi
O manifesto aponta o itine- que criei — e desejo que este-
rario. Vamos segui-lo. Duas ja adequadamente aparelhada
especies de atividades nos cabe para a sua missão em camp<,
realizar, desde agora, como ini-' dificeis— a Ação Social Arqui-
cio da jornada, no campo das : diocesana, a qual, antes do
atuações concretas. í completar o seu primeiro ano
Uma, um esclarecimento do' de existencia, já se enconti.:
povo e do proletariado, sobre a i çom a tarefa imensa de renli-
doutrina social da Igreja. Isto j zar, na medida de nossas po^-
deve ser feito, intensivamente,; sibilidades, um programa ur-
nos grêmios católicos, nas as- gente ao qual estais associado.
pela compreensão das gravessociações relogiosas, nas igre-'
jas e fora delas, em toda a
parte, 'por
sacerdotes e por
grupos espçelalmente prepara-
íos para tão grave responsabi-
i idade, grupos que cheguem a
:odos os centros de atividade
íumana, até que. a opinião pu-
j >lica se esclareça suficiente- j nenhuma ação social católica
nente dos propósitos
'e da ex- 1
se pode fazer sem a presença
de sacerdotes á altura de sua
responsabilidades de vossa po-
sição no cenário nacional. Eu
conto convosco, Nenhum e nós
caminhará gó. Vamos todos.
Aliás, não é só agora que c..-
meço a agir nestes trabalhos,
entre nós. Compreendendo que
slencia da doutrina social d:
igreja. Esta opinião publici
csim impregnada dos princl-
)ios de reforma social cristã,
mviará, por sua iniciativa, pa»
a os postos legislativos e exe»
ativos da Nação, os seus re-
iresentantes legítimos que,
•entro das diretrizes da justi-
social, poderão nos abrir
is cortinas para um mundo
nelhor dentro dos horizontes
la Patria,
Aí esta uma forma de ativU
lade imediata,
missão, e vendo a insuficiência
numérica do nosso clero, asso-
berbado de trabalho, lancei
minhas vistas para o Semina-
rio, com o intuito de dotar a
Capital do País de um educwn-
dario eclesiástico digno dos
nossos foros de povo catoiico.
Nesta empresa a Arquidiocese
tem feito tudo o que lhe ê pos-
sivel e não faltar, também, O
auxil o dos particulares,
Vamos com o pensamento
superior de servir. Escolho um
A outra, é irmos ao povo posto de vanguarda, Vamos.
om um programa ampliado de
ssistencia social. E' este o ob-
etlvo espec:flco que nos con-
^rega neste momento. Preci-
-amos de meios para plantar
•íos centros residenciais das
imilias operarias obras de as-
istencla soc:al e educativa, já
-riando núcleos onde nâo exis-
tam, já ampliando os existen-
es. Tais iniciativas de cara-
er part!cular despertam en-
usiasme, criam dedicações e
, -e desdobram a outros campos,
?oroo por exemplo o da classe
ios empregados domésticos,
iue desejamos acobertados,
também, pela nossa açôo so-
Não apontarei o caminho, apu-
nas. Eu vos conduzirei. Po-
d#is ter a confiança de qua
Deus nos ajydará. E' com os
olhos postos nele, é depositan-
do em suas mãos os destinos da
nossa causa que temos a certo--
za de que nenhum gos>tu
se ha de perder. Declaro aberta
a Campanha de levantamento
de meios para as obras sociais
da Ação Social Arquidiocesa-
na
(Do "Jornal do Brasil", do
!Ue, de 516,45).
LEIAM
A ORDÍ6M ,
—i *" ' "
iaurentin® mm
MmmmmaMMMMMMflMMHMMM*HMMMMWUft m.¦ — <*» I— m—*—* —*——1-1rr " **' |T~<"
jJ| ———I **' ° " m
Irmazem de Estivas e Cereais ecn
Currais Novos
PREÇOS SEM COMPETENCIA
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snPREJUOÜCflDfl Nfl 10MB
íü I NUTILflOU
m
. A 0RDF1M — Sábado,
¦IITI ¦¦¦!!¦¦ ¦! | im n |
14 dc Julho de 1945
à GliAÇA E 0 LIVRAMENTO CONDICIONAL
Raimundo MACEDOMembro do Conselho Penitenciário do Estado
A redução da pena resultan- Estado do Rio. (Melquiades
to do exercício do direito de Picanço, Comutação e Livra-
M iça deve ser levado em con mento Condicional, In "Arqui-
iu ao se computar a metade vo Judie ario", Rio dc Janeiro,
ou treg quartos conforme a 1935, pags. 15-16 do Suple-
hipótese, do tempo de prisão mento).
]n.ra a concessão do livramen- Posteriormente o Supremo
Tribunal Militar, arrimado no
de divergência* nos Tribu
ntiis do Pais.
Vic!quiadt»s PicBnço dá-nos
;i-ia» dc duas decisões di-
•. . isente», sendo uma do Tri-
bunal de Apelação do Es-
1;,cio do Rio f outra do Distri
to Federal, que,
to condicional ?
A questão tem sido objetotrabalho acima citado, daque-
le saudoso membro do Mi-
nistério Publico fluminense e
renomado publcUta, decidiu
que "pena
comutada e rto a
imposta na sentença condena-
tória é a que serve de base
para concessão do livramento
por sua vez j condicional" (Supremo Tribu-
cca um julgado do Tri- nal Militar, acórdão de 2 de
mal de Minai Gerais, para junho de 1935, In "Arquivo
jem "
a pena cujo compri- Judiciário", Rio, 1935, vol. 35,
, .>n!o possível serve de ba- pa'g. 302-303),
ao livramento condicional ^
Já na vigência dc Código Pe-
a em que o réu foi con- nal de 1940, em trabalho apre-
nado e não a comutada", sentado ao 1.° Congresso Na-
Tribunal fluminense, ao con cional do Ministério Publico,
úrio, firmou que "pela
co- realizado em São Paulo, de
¦lUtação da pena, o poder pu« 15 a 30 de junho de 1942, Gon
iito corrige ou modifica o çalo Rolemberg Leite, Pro-
o judie da condenação e,' curador Geral do Estado de
!'¦ ra todos os efeitos, a pena Sergipe, manifestou sua opi-
sa a ser a que é determi- j
nião no sentido de que "para
nada no decreto oficial. Desde |
o livramento condicional, a
•i.uVj essa é a que vigora, como pana deve ser a fixada na !
graça, para esse ou aquel
outra não tivesse sido im». sentença e não a modificada j
efeito. A primeira desapare-
i :.i uo sentenciado. A graça'pela graça ou Indulto" (Gon- ce, por completo, no que tan
;mula a condenação, na fixa-í çalo Rolemberg Leite, A Gra-
cão da pena, e manter-se a na, o Indulto, a Anistia e a Re
piimitiva condenação para habilitação, in Anais do 1.°
i;Uíi!quer efeito, é desvituar-se Congresso Nacional do Minis-
natureza da instituição, cre- tério Publico, Rio, 1943, vol.
,i em completo beneficio do 7.°, pag. 340),
Uenciado. Porisso, para con- Entendemos o contrário, ou
t-s Ao do livramento condido- seja na conformidade do de-
" • ¦ 1, deve-se ter em vista nàoa cidido pelo Tribunal do Estado
pena imposta na Sentença con- do Rio e pelo Supremo Tri-
''enatóiia, mas a que decorre bunal Militar,
do ato da condenação". Con- Com o Código de Processo
cante Informa o Mesmo Pi- atual nâo há como se opôr
canço, esse é o entendimento a que o livramento condido-
do Conselho Penitenciário do nal deva basear-se na penu
comutada ou reduzida e núo
na primitivamente imposta na
sentença condenatória.
O art. 38 daquele Código
determina que, concedida a
graça, o juiz ajustará a exe-
cução aos termos do decreto
respectivo. De então em di-
ante, o que vai executar-se é
a pena resultante da indul-
gencla do poder publico. Ore
o livramento condicional nada
mais é do que .um lncidenu
dessa execução, ou mesme
u'u modalidade de executar
a pena.
E ainda vamos mais adian-
te: pensamos que, por forçt
do artigo citado, deve ser a-
justado ao decreto de graça o
livramento em cujo goso se en-
contrava o beneficario da cie-
mencia presidencial. Come
modalidade da execução da pe-
na, ele tem dc ser ajustado. Dr
contrário não seria cumprida,
no seu sentido lógico, a de-
terminação contida no art. 738
citado,
Não há distinguir entre penr
imposta na sentença condena-
tória e pena resultante dt
ge á fixação do quantum da
condenação. A giaça é um
me:o de participação do Pre-
sidente da Republica na ad-
mir.istração da justiça, A su;
concessão importa num pro-
vimento sui generis atuandf
sobre o julgado. Ela é a ul-
tima dec'são, que passa a o-
cupar, de modo absoluto,
lugar das decisões anterio-
res.
Dir-se-á que, por essa for
ma, o condenado receberá dois
benefícios: o da graça e o do
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O conceito internacional do Brasil
RIO, 34 junho. (A.C.) — OI numerosos tertemunhos, dos
conceito internacional do Bra-1 maia autorizados, entre ho-
sil cresce e avulta, dia a dia, mens de pensamento, técnico?
como podemos constatar de
ávramento. Mas se ele os re-
cebe é porque se tornou me-
recedor de ambos. E a justiça
não 6 usuraria que esteja rega-
ieando favores a quem os me-
rece.
Ante o imperativo da lei e da
bôa razão não compreende-
nos como se possa por outra
forma resolver a tese expôs-
ta.
militares, financeiras, etc.
Dos Estados Unidos nos vem
agora uma noticia lisongeira.
O dr. William L. Schurz,
membro da Divisão de Rela-
ções Culturais do Departamen-
to do Estado, falando no Fôro
de Negocios Públicos, de Mem-
phis (Tennesse) afirmou que o
Brasil, se desenvolver suas i-
mensas possibilidades, se ins-
creverá certamente no numero
"Limites
entre a Paraíba
e o Rio Grande do Norte"
O Departamento Estadual d
Estatística acaba de enfeixa
:m interessante plaquete, £
joníerencia que o presidenta
Jo nosso Instituto Histórico,
Jr. Nestor Lima, pronunciou o
ano passado, na Associação Pa-
.iguar do Rio de Janeiro, sobre
.imites da Paraíba e do Rio
Jriande do Norte,
Nesse trabalho, o ilustrado
ústoriador conterrâneo, depois
ia recordar a atuação de José
Leão Ferreira Souto, á frente
ia celebre "Questão
dos Gros-
joa", passa a estudar o assunto
;ob vários aspectos, apresen-
ando em abano da sua tese
arta c excelente documenta-
são.
Em certa altura mostra qUd
mnca* houve "questão
de limt-
e-s" propriamente ditfe. entre a
Paraíba e o Rio Grande do
Norte.
E se de fato ívtn surgido dü«
'idas, felizmente logo desfeitas,
iclos governos dos dois Esta-
ios, estas sSo fruto exclusiva»
nente da invencionics de al-
,uns moradores daquelas fron-
eiras, procurando, quasl sem-
:re, fugir aos compromissos de
ordem fiscal para com a Fa-
;enda Publica.
Depois de estudar o assunto
sob o ponto de vista histórica
3 geográfico, trata-o o dr. Nes-
lor L'ma, sob o ponto de vista
uridico, mostrando como pela
lei que desmembrou a Capita-
nia da Paraíba da de Pernam*
">ucü, os limites ficarat» sendo
s mesmos que ainda hoje sí
onservam. Além disso, dz ei'-
,e acordo com a Constituição
.ti 10 de novembro de 1937, fi
aram definitivamente encer-
;ados todos os conflitos d<
.onteira, porventura existen-
cs ^ntre os Estados da Fede
ração,
Em seguida refere-so o au-
.or á Ata assinada pela Co-
aissã^ de representantes dos
dois Estados, era 1939, para es-
.udar o assunto em questão, a
qual resa em uni8 das suas
cláusulas que nenhuma ques-
tão de limites existe entre o
| Rir> Grande do Norte e a Pa-
. r&íbft.
Com os dados de ordem his-
lórica , gaograíica e jurídica
! que o autor apresenta, em de
1 fesa da suo tese, deixa meri-
dianamente claro, que de faü
nunca existiu nem existi
atualmente questão de limite;
entre o nosso Estado e o nosse
vizinho do Sul,
A plaquete eKtjá magnífica-
mente bem imprcss*a e foi con
eccionada pelo Dcpartamenti
Ia Imprensa e Propagandc
deste Estatlo.
l)E QUE NERVIRIA edifi.
igrejas, so não houvesse Pudi
ir» cclelttar o» santos ofici».
Melhor seria termos sactrdoi
"!•»* então «rlehrassf
Missa ao ar livro. Pio XI.
das maiores potendas interna*
cionais
As grandes extençôes de ter-
ra, a variedade quase infinita
de recursos naturais, a densi-
dade demográfica em ascenção
rápida, e uma porção, ainda, de
outros fatores* condicionam a
posição esplêdida do Brasil, no
mundo novo que se inaugura.
Aludindo ás qualidades do
povo brasileiro, o dr. Schurz
enalteça a nosea origem lu*i-
tana, ressaltando o nosso co-
mum amor á paz, e as virtu-
des de humanidade e afabili-
dade, que fazem parte de nos-
sa tessitura moral.
Relacionando o nosso país
com as dçmais "nações
latino-
americanas, o çonferencista a-
firmou que o Brasil possua
hoje, entre elas, um lugar
preeminontu, nâo tendo o qua
invejar a nenhuma outra. Na
escala estabelecida pelo dr.
Schurz, depois do Brasil, vem,
por ordem de importancia, a
Argentina, Perú e o Mexict.
E' ijjteressante, pois regis*
tarmos mais essa opinião, n
respeito do nosso país, prin-
cipalnventa por partir de um
membro destacado da Divieão
de Relações Culturais do De-
partamento de Estado norte-
americano,
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I»
í l uO
1m
MUTILRDD I
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 194S
Algum sociologos, estudando
os fatores determinantes dc
certas civilizações levam muito
em conta, enquanto outros pro-
curam exagerar, a influencia
que o "meio"
exeroe sobre o
homem.
Deve haver, cem duvida, al-
guma dóse de verdade nessa
afirmativa.
Mu. convém «elarecer de "»*. cto.nt.ndo e promoven-
pasugem ,u. nem tudo d.- . * • "vUlz.s.0.
p.nd. do "melo",
como nom 1 *»<". P«'0 KP"
tudo duende exclusivamente do mo,trar «« "f"?0 0 h°-
hormm. Há algum. cota. <,u. »"> "7 melo favoravel
«cp. por inteiro á .çío con- * «•""!««, »» »
tingente do. f.torM físico, . ">» *" um a »ocled"de'
naturais I <*uanto eproveitam por outro
as instituições que souberam
aproveitar-se da ação conju-
gada dos dois fatores concor-
rentes.
Mossoró, sob certos pontos
de vista luta com as mesmas
dificuldade que as suas con-
generes do sertão.
As flêcas periódicas têm-na
colhido de cheio, fazendo-a so-
frer sob a pressão dos fatores
climatericos.
Uma data mossoroense (1)
Influencia do fator geografic» no
"30 de Setembro"
M. Rodrigues He Meto
decisivamente no .eu progresso dirigido pelo braç.i íohe do por infiuenci. de alguns ele- ,lhe
carinhosa manUeslaçio, da-
e no seu desenvolvimento. J homem do sertão; as escolas mentos de valur no meio so- qual constava a entrega e
Isto, porém não invalida a humildes, os grupos, os cole- ciai, cujos nomes não me posso três cartas de alforria, a sua
tése do poder dinâmico do ho- gios, fomentando a instrução; furtar ao prazer de mencionar: gentil esposa, de cujas mãos
ai associaçô a de cultura e fi- Padre Antonio Joaquim Rodri- passariam ás dos seus benefi-
nalmente touos os fatores que gues, e Quintil.ano Fraga, aos ciados.
integram a vida social, politi- quais, segundo Vingt-un Ro-1 Dona Amélia, abolicionista
ca e religiosa da cidade, senão sado, se devem as primeiras li- de bôa tempera, educada e ide-
a manifestação clara e eviden- bertações no município; Cel. alista, ó medida que ia cha-
te da presença do homem nesta Francsco Gurgel de Oliveira, mando os libertos, abraçava-
Para que os póvos prosperem
e ao desenvolvam, é mister que
haja, em primeiro lugar, o a-
quilibrio necessário entre es-
bbs duas constantes : meio
físico e meio social; isto é, entre
o homem que é por excelencia
o elemento propulsor, dinami*
co, ativo, a a terra que é por
assim dizer o elemento pas-
sivo, estático, exigindo a
ação civilizado» daquele para
completar a sua finalidade»
A tem, ou melhor o meio
fislco, é bastante exigente nas
re.çõe« do <eu determinismo MU P™®. mas sobretudo, para
cégo. Dai • necessidade d. O"»-'» mais íorte e decidtdo
constante intervenção do homem » tate » tapoeipi*.
no dominio da sua aplicação da natureza, mais industnoso
para que ela realiie e preen- conse«utat., mais pers
cha u suas finalidades fiiicas ",CK' mals '"'eligente, mau
, também aociais. cuU°. ">*
f»"1
= mau >m>
O tomem, por aua ver, tttm «» do BrMl1 * do R,° Grande
da vooaçio social e política *» 00 Norte. O que são, por e-
o caraeterisa, tem ainda uma xemPlo> as realizações industri
alia e nobre vocasío . cumprir: als' 0 «íbeleiamento da cida-
nesga de terra sertaneja ?
E' o homem, indiscutível-
mente, to instrumento reali-
zador, âtravés do qual a Pro-
videncia executa e realiza a
sua vontade, servindo simul-
taneamente á ordem sobre-
natural e á ordem terrena.
Estudando-se, pois, o mo-
a vocação espiritual e religiosa.
Como ser contingente que é,
ele exerce e realiza a sua vo-
cação social e politica, servin-
do, á familia, na ordem do-
meeticaj ao trabalho, na ordem <•? na maior disseminação. da
profiaslõnal; á cidade ou á vila Ie' anírentando aeriamente os
onde móra, ha ordem civil;
ao partido ou á facção, na or-
dem politica, á todos os quais
está ligado por interesses in-
declinaveis e irremovlveis.
Na ordem espiritual ou reli-
glosa, /o homem tem, pela
hiésma maneira, deveres im»
portantissimos a cumprir e
bom os quais não pode transi-
gir, sob pena de trair a sua
vocação sobrenatural, violan-
do assim os imprescritíveis di
reitos de Deus»
*7od0 homem tende necessa-
friamente para Deus. E* esta
Uma solicitação ineoercivel da
hossa natureza espiritual, sem-
pre solicita em vislumbrar no
Eterno» a vida na sua mais al
ta plenitude,
Como filho de Deus e aman-
do sinceramente a religião tra-
dicional de stu pais, o homem
temi necessariamente, que
procurar integrar-se no gre-
mio dá sua confissão religiosa,
praticando fielmente os deveres
cristãos para poder merecer e
gosar dos direitos qua lhe são
abundantemente conferidos.
Esta, deve ser, na ordem tem-
pòral, como na ordem espiritu-
ál, a conduta do homem que
vive em sociedade e na qual
fcspira viver, trabalhar e ser-
Vir*
H x x
Kfâo direi que Mossoró, no
esplendor do seu progresso
material e moral, da sua cul-
tura, do seu apostolado reli-
gioso, do seu comercio, das
suas instituições, das suas fa>
bricas, do seu desenvolvimento
urbano, seja consequencia ex-
clusiva da sua posição geo-
grafica. Nfto I Se a tanto che-
gasse não só cometeria uma
insensatês como pecaria contra
os ditames da lógica e da rea-
lidade social. Sem duvida,
"meio" influiu, ajudou — e a
sua posição geografica, limitan-
do-se com o estado do
— Ceará — está indicando
quanto o fator geográfico agiu
Idalino e Francisco de Olivei- os e beijava um a um, prç-
ra, Dona Ana Vanderlei, se- nunciando em seguida as se-
nhores dos escravos libertados guintes palavras: "Dona
fula-
na recepção feita a Romualao na, de ora em diante a senhora
Lopes Galvão e sua esposa não é mais escrava e sim tão
Dona Amélia de Souza Gal- livre quanto eu",
vão; e finalmente Joaquim Be- Esta atitude, de completa i-
zerra da Costa Mendes, Ro- dentificação com a causa dos
mualdo Lopes Galvão, Dr. escravos, partida de coração
Paulo Leitão Loureiro de Al- tão nobre e delicado, só po
vimento abolicionista, em Mos- buquerque, Frederico Antonio derla causar impressão e provo-
soró, deflagrado muito antes de Carvalho, Alexandre Soa- car celeuma na terra do Sar-
da lei que aboliu a escravidão res do Couto e Miguel Faur- gento-Mór Souza Machado,
no Brasil, á' luz desses fa- tino do Monte, estes perten- ( E de fato, daí em diante,
Este sofrimento, porám, tem- I tores — o geográfico e o hu- j
centes á diretoria da Liberta- movimento prdpagou-se com
lhe servido não só para apri- j mano — ver-se-á quanto um' dora Mossoroense. Quero ain- tal força g intensidade que a
morar a vontade e o carater do e outro contribuíram para a- da, entre os soçios da Liberta- j
30 de Setembro de i o mu-
pressar a tqueda da institui- dora, citar um nome, do qual nicipio decretava para todos os
ção escravocrata no munici- sempre me fala com respeito efeitos a. abolição da escrava-
pio .0 fator geográfico, agin- e carinho o Dr. Camara Cas- tura no seu territorio.
do pela maior proximidade cudo. Este nome não é outro
das distancias e pela relativa senão o de Francisco Romáo
facilidade de transporte en- Filgueira, eximio conhecedor
tre Mossoró e a zona jaguari- do passado mossoroense.
bana do Usará. O fator huma- | Falei acima da contribuçào
no operando através de ve- afetiva que recebeu o movi-
lhas relações sociais, alicerça- mento de 83. E é curioso no-
das em bases afetivas e co- tar que us ideais da abolição,
merciais, existentes entre ta- neste munic pio, quasi nasce-
bajaras e potiguares. ram numa recepção familiar.
VINGT-UN ROSADO, es-1 Romualdo Galvão, eomercian-
crevendo a historia do muni- te. rico, havia regressado de
cipio, relata com fulgor de mi- Fortaleza, recem-easado, com
nucia o fato histórico. E mos- dona Amélia de Souza Galvão,
tra que o movimento abolido- cujo nome vinha de figurar
nista, alcançando penetrar de com destaque nos cartazes da
cheio a massa da população, Grande Libertadora Cearense,
em 1883, muito antes já vinha Informados de tudo, os ami-
trabalhando as inteligências gos de Romualdo promoveram-
de o comercio, a industria do
gesso e do sal, o algodão, a
cêra de carnaúba e todos os e-
lementos de desenvolvimento
aconomico; o Bispado empenha-
problemas sociais da hora pre-
ate; o govêrno munic'.pal opc
rando milagres na remodela-
ção da cidade; a agricultura,
Usina
"Irairi"
Compra
de
e beneficiamenio
ALGODÃO
Teodorico & iner
Rua Ferreira Chaves, 120
SANTA CRUZ
Rio Grande do Norie
Para isso contribuiu, como
vimos atrás, não só a ação de
visinhança da Provincia do
Ceará, ligada social e comer-
ciabnente á vida mossoroense
mas sobretudo o exemplo ex-
traordinariamente forte d?
Acarape, abolindo em data
anterior a escravidão no seu
município.
Por ai se vê que a impor-
tancia do fator geográfico na
libertação dos escravos, em
Mossoró, não poderá de manei-
ra alguma ser negada, já
pelos motivos atrás menciona
dos, já pelos que se vão a
seguir.
Um ligeiro esboço da marcha
du movimento abolicionista no
territorio Ja Provincia dirá
se temos ou não razão.
Vejamo-lo. Antes da aboli-
ção em Mossoró, o Assú funda
a sua Libertadora a 13 de Maio
de 1883, mas só declara em li
berdade os seus escravos,
24 de Janeiro de 1885. Vem
em seguida o município de Ca
raubas, cujo Vigário, Padre
Pedro Soares de Freitas, foi
grande voz emancipadora da
quela hora. E que feliz coinci
dencia I A 30 de Março de
1887. três anos e meio depo
de Mossoró, Caraubas fazia de
saparecar do seu territorio o
regime multi-secular da escra-
vidão. Durante mais de três
anos o movimento esteve cir-
cunscrito a esses tres munici-
pios, mostrando assim quanto
foi preponderante na zona
Oeste da Provincia a influencia
do fator geográfico.
Para comprova-lo, bastare-
mos dizer que os municípios
da zona norte, leste e sul só
extinguiram aquela instituição
depois de 15 de Fevereiro de
1888, data em que Natal fez a
sua libertação definitiva.
E isto mesmo, diz o dr.
Ivo Filho, bastante insuspeito
para falar do assunto, "graças
aos esforços do Padre João
Maria Cavalcanti de Brito e do
dr. José de Paula Antunes"...
XXX
De tudo o que ficou atráà
demonstrado podemos tirar a
seguinte conclusão : a sêde do
governo provincial pouca ou
quasi nenhuma Influencia e
xercia na vida das comunas
distantes do sertão. Esta ín-
fluencia quasi que só era apli-
cada e Sentida, nas épocas das
eleições ou quando cançado do
sofrer e de ospsrar o sertanejo | |
rebelava-se contra o governo
J d& Provincia
Só nestes casos o governo
provincial mandava visitar os
sertanejos, matando, queimando
destruindo a ferro e fogo a bra-
vura do homem do sertão.
Nos tempos de paz era « pns,.
maceira. O isolamento era ro-
gra geral. De oito ou de quinze
em quinze cias, o correio che-
gava da capital, trazendo as
gazetas semanais com noticias
da Provincia e da Corte.
As noticias chegavam velhas
mas eram recebidas com a
mesma intensidade de açào, d?
jôa fé, de alegria, com que
boje sentimos as noticias d.i
guerra.
Mossoró, estendida na faixa
lindeira do oeste iia Provinci i
limitando-se com o Csará, ti-
nha a vantagem de se por em
contacto com o mundo at.a-
vés de duas antenas poderosas
iara o tempo: a estrada qu,• ia
a Fortaleza e o Porto que lha
dava, como ainda hoje ace-. ¦
so ás embarcações . Neste,
desenvolveu as. xarqueadas tio
tempo da colonização, fomen-
tou a industria do sal e agora
realiza o seu vasto comercio
costeiro e de cabotagem. Por
aquela se comunicava com
capital cearense, da mesma ma-
neira que ainda hoje mantém
relações de comercio e de vi-
da social.
Concluindo, pois, podemos
dizer Bem medo de errar :
Mossoró é fruto do vosso es-
forço, do vosso trabalho, da
vossa tenacidade, mas nem
por Isso deixou a sua posição
geografica de influir doei*
livanjente na sua evolução po-
litica, social e economica.
Meus senhores: estamos ív-
eordando o passado. Alguém
já disse que o presente é a
continuação do passado, assim
como o futuro é a doce espe-
rança do presente.
Recordando os vossos pró-lto -
mens como os vossos antep;i>-
sados, lembrai-vos semprt» de
que o passado vive em função
do presente e vice-ver#a.
Não há presente sem pessado,
como não há passado sem pre-
sente. A familia de hoje é
o prolongamento da familia de
ontem.
A família do ontem é o
meço da familia de hoje.
Assim, o que foi, sempre e.
e nunca deixará de ser.
Daqui a cincoenta anos os
vossos filhos e netos repetirão
nesta mesma sala, as palavras
que em vosso nome dirijo hojt#
aos pioneiros da abolição,
O que significa, senhores, eu*
sa continuidade extraordinmU'.
da nossa presença na tevr« V.
E eu mesmo respondo ;
E1 o milagre da pttfpetuida-
de da especie multiplicada pela
força suprema da Verdade.
(1) Conferência proferida pelo
autor, na cidade dc Mossoró, a
30 de Setembro de 1944, a con-
víte do eiltâo Prefeito Muni-
cipai, Padre Luiz Mota.
Dr. José Ivo
Chefe da Clinica pedia tricô dd
Hospital da PoliclMca do Ale-'
crim. Chefe das clinicas dif
Ambulatorio "São
<Tosé", da
bairro Anchieta (Rocas)
DOENÇAS DC ADULTO E DA
CRIANÇA (distúrbios alimen*
tares, diarréas, vomito», de.**
nutrição, retardamento d*
àentição, etc.)
DOENÇAS DAS SENHORAS
(utero, ovario, trompa, hemor-
ragiaa da ouberdade, fenome-
nos de menopausa, etc).
NEURASTEN1A StiXUAL
SIFILIS
Cons. a Resid. Avenida Rio
Branco, 624 — Fone 1363
LEIAM
A ORDEM
MUTILADO
PEANTE
das realizações ul-
lt .-prodigiosas da Técnica e
de seus sucessos espetacu-
lares no mundo das conquis-1
tas mecanicas, já não falta
quem. num deslumbramento
oluícante, não queira recor-
tar a toga mortuaria dos su-
prunos iaeiais e cometimentos
do Espirito.
Para os divlnizadores da Tec
nica e inescrupulosos proía-
nadores dos direitos da Int«-
l uencia, a vida humana se a-
presenta hoje premida den-
tro de estreitos limite», em
que os meios aBsumem cate-
goria de fins, e os legítimos
fins são ingratamente destl-
tuidos de qualquer categoria.
Só assim é que se pode inter-
prctar o ponto de vista do:
que já consideram o Huma-
nismo prostiado sob os gol-
pes da Técnica, cu, pelo menos
agonizando em desesperados es-
teriores de morte. Entre nót
esta tése já vai tendo acei-
taçào e não lhe faltam defen-
sores.
Certo ilustre jornalista, co-
lahc.rador de um dos mais
itrpeitaveis diário* associa-
dos do NortéJ cotejando, mê-
scs atraz, o numero flagran-
temente desproporcionado de
alunos matriculados nos cursos
Ciassico e Cientifiao, achou
nessa diferença numérica, o
casião de proclamar satisfei-
to a derrota e agonia do Hu-
manismo no Brás 1, detrota
essa que, na sua opinião,
sintomatica e se enquadra per-
íritamente na previsão dos
que, no momento, encaram as
condições materiais da vida
sob prismas inteiramente no-
vos. Por isso é que não de-
viam mais prevalecer hoje
os motivos de se submeter a
mocidade ao processo rotinei-
ro de gastar o tempo em de-
eorar declinaçôes latinas e
gregas, e declamar longos tre-
chos de Demostenes e de
Cícero, Desenvolvendo sua
tése, dá a entender o i lustre
articulista que o estudo das
Letras Classicas já perdeu
hoje a razão de ser, por inu-
til e desnecessário e por j i
não xatisfazôr ás justas as-
jiiraçóeg utilitaristas' das no
vas gerações estudantinas, to-
das voltadas, no momento, pa-
ra os cometimentos concre-
t»s e materiais de carac-
ter nitidamente economico
técnico. A seu ver, vai assim
fcí; processando a lenta a-
gonia da Padagogia Huma-
nista, que há de ceder ine
xoravelmente seu logar
outra Pedagogia de feição
<ioc'didamente economica, que
promova, desde já ás clç.sse:
moças os meios diretos e pai-
imveis de encetar a luta pela
vida e de garantir as proba-
bilidades de vencer nela. Des-
fe modo, aos estudantes de
'*oje mais interessaria mi-
ti strar o conhecimento das
ligens e das aplicações da
Penieilina, do que ocupa-los
•ínft cansar a memória em inu-
têls torneios clássicos, Esse
'•vomplo, de que aliás se ser-
viu o referido articulista, por
sua elare2a, resume todo o
pensamento dos inimigos de
Humanismo Literário. Ninguém
entretanto, há de dizer que
eles estejam clamando no da-
serto.
São vozes articuladas e a-
parentemente justas de um nu-
meroso grupo que, na ca-
tedra e no jornal, se dá ac
trabalho inglorio de sonegar
ás inteligências avidas da ju
ventude estudiosa e ideialista
» pabulo incomparavel e in-
ubstitu vel do Classicismo. Na
•ua quasi totalidade, esses no-
vos apóstolos se colocam na-
tiram num
te marcado
quela mesma ala dos marxis labirintos intelectuais, sob cujo harmonioso poeta dos Tristes,
tas intelect aais. Todos eles a- foco se teceu a gloria da Lite- o espontâneo Ovidlo:alvo previamen- ratura universal. Prelibar pa- ...super alta perennlse escolhido, pois, ra o mundo contemporâneo ta-
j Ostia /«. rar, notnenque eritalem do mais, nnguem ignora manho cataclisma, seria querer indelebile nostrum.aonde querem chegar os ver- reconduzir o Homem á época
)osos pontificeu desse Clen- multlmllenar das cavernas, Essa ansia de Imortalidade
tismo absoluto )x>r s i tão In- submetê-lo a cond çào primiti- comum aos grandes vultos
procedem as alegações dos mente derrotado, e se já não
apóstatas intelectuais. Para deve constituir atrativo e re-
eles, já não há neste mundo, creio para as inteligências mo-
suficiente e desmoralizado.
E' dif.cll, contudo, ' levar a
serio suas aprlorlsticas con-
clusões. Senão, vejamos. \To-
dos os anti-Humanistas pe-
am por excesso de generali-
zação e de exclusão. Só mee-
mo os espíritos unilaterais e
altamente apaixonado podem
dissimular ou encobrir o i-
bismo intelectual em que o
é
da
Literatura Classica. O emi-va de troglod ta. Parece ser
este entretanto, o sonho dos
modernos inconoclastas, que
deliram extasiados ante as ma-
ravilhas de uma civilização
geométrica. Os que porém,
acreditam nos valores eternos poeta Arquias:
do Espirito, sabem que o mo-
numento ergudo pelos Huma-! Ego vero omnio
nistas, num trabalho perene e
fecundo de muitos séculos
logar para se pensar em Poe-
s a e Eloqüência, mas tão so-
mente em Penieilina, Mecani-
ca, Televisão e Turbinas. Fe-
llzmente, não falta ainda quem
proclame que o homem, por
nente Cicero não se negou em ser uma unidade substancial
dizer bem alto no recinto gra- do corpo e alma,
ve do Senado Romano, pero-
rando eloqüentemente a sua
famosa oração em defesa do
jcmals se resumir
pioduto econom co explorado
egoisticamente pelos interesses
da Técnica. Ele é, acima de
tudo, um compêndio de har-
quae gere- monias flsico-espirltua s, de
bam, jam tum in gerendo spar-, que o Humanismo adquire a
gere me «c disseminar# arbi-1 nota predominante. Não é só
Derrota do Humanismo?
sempre aquelas
de _ eternidade
CON. J. ADELINO
trabar in orbis terrae memo- de Técnica que há de viv r o
riam sempiternam. Homem moderno, mas de prin-
E' que todos esses luzeiros c pios universais inherentes
da L teratura antiga criam no aos direitos especificas da na-
espirito justiceiro e humanista tureza humana, polarizando o
das gerações vindouras. E sua util e o agradavel, o temporal
esperança não foi inútil. O la- o o eterno num mesmo sentido
Arte, da Eloqüência, da Filoso- bor fecundo de todos eles e de harmonia integral. Neste
fia, da Ciência e da Poesia, dos que, no desafiar do tempo, século saturado de luzes, não (
glorias que it Fama haveria de rasrtrearam o mesmo caminho! deixa de ser paradoxal haja análise, querem a barbarização
perpetv.9? no tempo mais es- de luz, surge como honra le- j quem se preste, mesmo simbo- do homem. Só assim teria
plendldamente do que a so- gitima da especie, lampada a- j licamente a destruir velhas Poss ve' Que este, como um
nancia do bronze eternizando cêsa a encher de luz as trilhas bibliotecas, lançar no fogo, por riovo Prometeu, atado ao supli-
os vultos e feitos dos Heróis. ( do pensamento, como as ma- j util ou absoleta, a mole pre-
cio de um torno elétrico, i;*no-
Disso estavam convencidos gestosas catedrais, "velaa
de* ciosa da Literatura Clasrica,
Cientismo absoluto, despre- há de ter
zadas as luzes benefcas e caractei isticas
mprescindiveis do Humanis- que o Humanismo de Fidlas,
mo, precipitaria toda uma ge- de Demostenes, de Aristóteles,
:ação. Os que admitem o destino de Cicero, de Virgilio, de Te-
eterno do Homem, não podem rencio, de Horáco e de Ovidlo,
vislumbrar antnomia entre reinvidicou para as glorias aa
Técnica • Humanismo, mas
considera-los termos inter-
dependentes. Um não pode
«,ubsist"r sem o outro. Caso o
primeiro chegasse a atuar iso-
'ada e sistematicamente sem as
luzes do segundo, cortar-se-
am pela raiz as luminosas ini-
Cativas do Espirito, < sempre os velhos Humanistas de ou- pedira" alumiam ao perngrino
voltado para as sublimes reali- tras épocas, e ninguém houve, os horizontes da Fé. Por tudo
zações do Belo. A ditadura da até hoje, que, cultuando os isso, o Hunarismo jamais pode
Técnica reduziria tiranicamen- valores imortas do Espirito,
te o Homem a impotência de acoimasse de pedante e de
se elevar ás sumas regiões do presumido c gênio onipresente
pensamento, A fórmula salva- daquele poeta latino, que não
dora será unicamente a da re- receiou gravar na cupula de
ciproca integralização numa seu monumento literário, há
simbiose operante e eficiente dois mil anos:
para a dignificação do traba- "Exegi
monumentum aere
lho humano. Querer dar perennW,
morte* ao Humanismo será o E Horacio não se iludiu,
mesmo que tentar partir o raio Que sêde de imortalidade
de luz que jórra em cheio nos extravasada nestes versos do
ças da Escola Nova; se a vida
atual já não sente necessidade
da suprema e eterna beleza
que em ie do Cl&ssicismo,
para justo gozo do Espirito
nesse caso têm razão os ado-
radores da Técnica, como o ti-
não poderá veram, ha treze séculos, os
num mero Árabes em Alexandria. Co-
mo estes, lancemos também
i ilustra, os Camões, os
Tassos, os Dantes, os Mo-
liéres, os Vieiras, os Castros
Alves. F3chemos todas as A-
cademias de Letras, porque
delas já não precisa essa c vi-
lizaçâo moto-mecanizada, em
que só há lugar para reações
químicas e experiencias; ele-
trcnicas. A' mocidade de hoje
mais Interesra saber o rendi-
mento do gazogenlo, o funclo-
namento de um Diesel, asl
aplicações da Penieilina e as
virtudes do Melhorai, do que
diger'r os trechos anacrônicos
da Oração da Coroa, Eis em
suma o que pregam os inimigos
do Humanismo. Em ultima
em que, como estrelas de pri-
meira grandeza, fulgem os no-
mes inconfundíveis e un'ver-
morrer. O império absoluto da j
sais dos Sócrates, dos Aris-
Técnica e do Cientismo aplica- j toteles, dos Demostenes, dos
do nos clominios da Escola, Ciceros, dos Virgilios, dos Ho-
provocaria indubitavelmente racios, dos Ovidios e de todos
um eclipse total de renovada aqueles que, na estrada da
barbaria, em que o instinto Historia, aqui, e alhures, dei-
mecanizado embruteceria as xaram o rastro luminoso de
tendencias intelectuais, ao rit- sua pujança intelectual. Se o
mo monotono das máquinas Humanismo Literário está real-
cantantes. Seria a tirania do
musculo sufocando a voz da
Razão, Todos sabem donde
rante e embrutecido, fosse pri-
vado da posse de Um mundo
iluminado pelos raios deslum-
brantes do Humanismo Inte-
gral, herança saudosa de sé-
culos idos, que a tirania e a
brutalidade da Técnica e da
Cientismo absoluto inclemen-
temente teria destruído, no seu
determinismo curto e miope,
como negação aberta de qual-
quer sentido ontologico de
Eternidade.
Cooperativa Banco Rural
de Caicó Ltda.
Caico)(Ex-Banco
Rural de
(Soe. Coop. de Resp, Ltda.)
AVENIDA CORONEL MARTINIANO, 385 — CAICÓ
FUNDADA EM 1929
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ACEITA DEPOSITOS A PRAZO FIXO E EM CONTAS
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FAZ EMPRESTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS
ASSOCIADOS
TOUROS
Rodrigues Carva ho,da A. C. I.
Por estes rincões fica esque-
cida e solucante, a velha cida-
de de Touros. Ha no embrião
da sua história, um mundo de
lendas e tradições, que reuni-
dos dão um conjunto harmoni-
co e sublime. A poesia deste
povo, é o encanto do proprio
mar, que banha as suas práias.
A fonte genuina do sofrimen-
to destes pescadores1 reside nos
ai canos do oceano. A sua for-
mação etnológica é um puro
manifesto dum hibridismo ra
ciai. A feição deste povo e
tipica e definitiva, é o tipo
mais completo da brasilldade,
O canto destes pescadores re-
vela a fonte primacial inspira-
dora das três raças em cruza
mento, dai a força inteletiva,
desta gente. O semblante
mais árabe que indígena, o tò
do é o do arrojado do verda-
de'ro jangadeiro, que não re-
ceia a mo{te, e vai falar pelos
confins das "paredes
do ocea
no", com os monstros mariti-
mos. É um povo que náo se
desvirtua no característico que
se lhe empresta. O canto des-
, tes praieiros é, repassado de
3ue navio é aquele agora,
Que vem na volta do má ? I
Pela proa me parece,
Um barco da mala riá I
São quadras singelas que nu-
ma nostalgia destas noites do
mês de São João, a gente ou-
vlndo-as, vem logo á memória
reminiscenca dos cantos e
melopéas dos tocadores e can-
tadores da minha terra, dos
engenhos de Mam&nguaps, on-
de a cantoria é monotona, o seu
batuque obedece o requebro e
tregeitos de sua gente.
O ganzá está chamando,
Chamando Sinhá!
O beijú está no fogo,
Está bom de virá!
XXX
Quando vejo nestas rual
abandonadas e sujas de capim,
poeta Porto Filho, vou re-
cordando os seus versosi
"ó verde mar de Touros, meu
orgulho,
A saudade de ti, punge m'-
nh'alma!
E quando a noite é luar e cal-
ma,Cuido
ouvir o planger do teü
marulho"
O céu se torna
ternura, num ritmo veraade'-
ramente poético e no balanço (E
a *erra cheia
das ondas, cantam:
XXX
"minha jangada de vela
que vento queres levar ?
de dia, vento de terra,
de noite, vento do mar,
O mestre me perguntou,
onde ficava o caná,
E logo lhe ar respondi,
r>a outra banda «de lá!
EITUJM PREJUDjCROA NA LOHBli
"Santa Maria" lá fóra,
E a Julinho remando,
2é Porto se aperr ando
Mané Fiór, venha cá!
MüíilMl
transformado
em prata,
de ofuscanta
luij
Quando o clarão da lua se de-
sata,
Em jorros lia matriz do Borri
Jesus.
XXX
Porto Filho é um poetu
praieiro tão emotivo e sofredor,
como aquele outro das praias
de Lucena, o formidável Ame-
rico Falcão.
Tudo aqui em Touros, é
tristeza, dôr e saudade.
O gemido do mar abate e
comove a própria alma
o
B
BIllB.MJMIIIilliMilJ.'Mlil.lililiia
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
0 progresso
da Industria Odontologica NacionallCARlos
GÜÜS?«".",.0fi1Si.iac#
. I 11 de Julho de 1945 repre- Milão, pronunciando a celebre
| . s*"1® ParB 0 Brasil e Para o "Questo
giovane cominei# ^
A Companhia Dental Primus, de Sao Paulo, ja raoricou
mundo mais um aniversarlo do dove íinisso io", teria de trani.
_ :n»^inu i 2SO gabinetes dentários bem como diversos nascimento de Antonio Carlos' P^r igualmente a inve ja surdas
e instalo «S f. "" j
V(Pt< „na i rra nortados Gomes, o inesquecível composi- rancorosa daqueles
que, dentro
equipamentos que nada ficam a de ver aos imporia
tor brasileir0i Sá0 108 anos ** »ua própria Patru, não p*
que nes separam a vinda ao diam conceber a vitoria insoiij.
^^Pry^cATvp^B-
Atravessamos um
momento dificil* é cer-
to, pois todos os pai-
aes sio levados a bas-
tar-sa a si mesmos,
recorrendo ás suas
próprias energias, aos
seus proprios recursos.
Entre os demais pai-
ses, o Brasil por clr-
cunstancias especiais,
tem correspondido ás
dificuldades do mo-
mento, resolvendo
problemas que, em
outras regiões, nem
sempre encontram so-
lufião adequada.
Entre outros casos,
citemos o que se re-
fere ao aparelhamento
dos gabinetes denta-
rios. A guerra com-
prometeu essa indus-
tria em quasi todos
países que nos abasteciam .
Felizmente, porém, já tinhamos um belo co-
meço dessa industriai O seu desenvolvimento
foi rápido e brilhante. No plano cientifico mun-
dial sabemos que a arte dentaria alcança hoje
o maior progresso da historia.
São Paulo realiza, neste momento, um gran.-
de esforço Já vitorioso rçara
maior desenvolvi-
mente dessa ciência no Brasil. A Companhia
Dental Primus, firma genuinamente nacional,
com mentores e proprietários exclusivamente
brasileiros, é uma industria que honra a nossa
terra. Tem ela comparecido aos congressos odon-
tologicos de 1938 e 1940 de São Paulo e do Rio
de Janeiro, recebendo em ambos honrosas refe-
rendas e distinções pelos produtos expostos, não
só das entidades de classe e representantes ofi-
çtn<«, como também de altas personalidades da
odontologia sul-americana. Ha quatro anos que,
com regularidade, exporta seus produtos para
os paizes vizinhos. Sua produção atual atende ás
necessidades internas do nosso mercado. No en-
tanto, ela acaba de transferir-se para mais vas-
to local, afim de aumentar sua produção para
acompanhar o progresso e a grandeza da odon-
tologla.
Os seus produtos s&o fabricados em séries
mensais dos principais art;gos, como equipos
Completos, motores, cadeiras de bomba oom um
e dois pistões, compressores elétricos para ar,
lustres para iluminação, destacando-se os da
chamada "luz
fria", armariog de aço de diver-
sos estilos.
Como dissemos acima, a Companhia Dental
Primus tem tido um progresso assaz notável nes-
tes últimos tempos. Ainda agora acaba de ser
lançado o 1.250.° gabinete dentário que cons-
titue um dos mais notáveis feitos da industria
nacional.
Aspecto tomado quando da visita de técnicos e odontolandos ao 1.250.° cabinete dentário
——— fabricado no país ¦- -
Conjunto completo (io luxuoso u moderno yabvneie dentário ja~
bricado pela Companhia Dental Primus h »¦
mundo daquele •
que hoje é, niavd de Carlos Gomes. Não
incóntestavelmente, o represen- fóra a proteção e o auxilio con.
tante máximo e único da musi- sideraveis com que Pudro jj
ca e da composição nacionais, j
0 estimulou, e, talvez, o grande
Se repassarmos os olhos so- filho de Campinas, não pastasse
bre os 445 anos compreendidos hoje d® dos muitos músicos
dwSde a viagem cabralina até brasileiros que se deixaram
os nossos dias, veremos que a- venoer pelos obstáculos que se
antepunham %o cumprimento d«
suas vocações artísticas.
Para infelicidade nossa temos
de reconhecer, portanto que na
musica, na arte com que a Itália
lançou o seu eterno desafio ao
mundo, apenas possuirmos nomes
e&parsos e desconexos, que em
nada poderiam formar um bloco
concreto e capaz de representar
as nossas verdadeiras possibili.
dades.
Tivemos, no ultimo quartel do
século XVI, Azpicuelt.- Navar-
ro, compondo e improvisando
penas um homem aparece CO- musicas sacras para a mais fa.
mo expoente primordial de cil catequese do selvicola, e
nossa cultura musical. Apenas que, pela extensão de tempo
uma figura pôde levar até ou- que delas nos separa , não pu-
trog, continentes o atestado da deram chegar até nós. Ainda
musica brasileira, através de mais, a improvisação dessas mu-
sua obra imortal, E essa figu- sicas ligeiras, compostas com
N» foi justamente a de Antonio o fim de facilitar a civilização
Carlos Gomes do gentio, não poderia de modo
No espaço de 57 anos de e- nenhum atravessar os séculos e
xistencia, ele reuniu dentro de chegar até os nossos dias.
sua personalidade de musico E daí para cá, somente aquc!t-
verdadeiro, qualidades suíici- campista deixou-nos o éco de
antes para o fazerem figurar sua passagem através do ' Sul-
entre os nomes inconfundíveis vador Rosa", do "Schiavo",
do
dc um Rossini, de um Beetho- , "Fosca",
etc.
veu ou de um Mozart. Antonio Carlos Gomes deve-
E Carlos Gomes teve em seu na, assim, ser chamado, tsm-
ãvor — a par dos seus inega- bam, o único,
veis predicados musicai». —
CARLOS GOMES
Comemorando tão feliz acontecimento a diretoria da Com- dmlidade e camaradagem os futuros cirurgiões e mais convida-
dos. não esconderam a sua satisfação por tudo que lhes fôra da-
do observar no moderno e luxuoso 1.250.° gabinete dentário que
Dentre as pessoas que estiveram presentes, além dos srs.
alunos do 3.° ano da Faculdade de Odontologia de São Paulo,
pcnhia Dental Primus reuniu, ha dias, no consultoria do dr.
Celso de Lima Pereira, adquirente do 1.250.° gabinete dentá-
rio, um grupo de odontolandos do terceiro ano da Faculdade acabava de ser inaüguradoi
de Farmácia e Odontologia, de São Paulo, afim de demonstrar-1
lhe até que ponto já atingiu o gráu de progresso de nossa in
dustria no terreno de artigos odontologicoi. _
Após a visita ao referido gabinete dentário que se acha v»m-M os srs. prof. A. Cantos de 01 veira, Mano Silveira Ro
instalado á rua Xavier de Toledo, 70, 4.° andar, foi oferecida aos sa, Pedro Taham, J. Bellizia Raia, Radamés Puglisi, Carlos
odontolandos e mais pessoas gradas que compareceram ao ato Kuijinlkf Nadir dos Santos, Hello S. Muniz, Hugo Gerado Si
uma mesa de doces e bebidas, sendo que num ambiente de cor-guud, Alexy Yasbek, Luiz A. Sales e outros mais,
Cia. Dôntal Primus
-
S. Paulo
Distribuidor no Estado: F. Fernandes Costa-Travessa Âureliano, 35--NML
um outro motivo, talvés d«
tanta relevancia quanto o pre»
cedente é que ele não foi a-
penas o representante máximo
da musica nacional; foi tam-
bem o seu representante único,
Num contraste estranho e
assombroso com a literatura
brasileira, onde pontificam os
nomes ds um Rui, de um Bi-
ac ou de um Alencar, a mu-
sica do Brasil apresenta apenas
o nome de Antonio Carlos Go-
mes.
Justamente para constitui*
essa exceção, Garlos Gomes te-
ve de enfrentar barreiras o
obstáculos muitas vezes difi-
oeis, mas que apesar de tal
dificuldade, na maioria dos ca-
sos, não eram mais intransponi-
veis do que a traição dos pro-
prios amigos.. O discípulo de
Meyerbeer, aquele que V#r«
di imortalizou, na memorável
noite de "O
Guarani", em
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nn
üUHOTiWs
o o
A ORDEM Sábado, 14 de Julho de 1MB4*
O predomínio dos generos literários varia de acordo com
o ambiente social dominante. E' mais vim Índice do intercam-
bii< continuo entre sociedade e literatura, em que a ação e a reação
reciprocamente Se operam. Ora, se um ritmo se pode observar
na evolução social dos últimos séculos, é para a abolição cres-
cente das barreiras entre classes sociala, de modo a operar-se
a passagem de uma civilização de classqs fechadas a uma clvi-
lizaçào de classes abertas. Assim também se nota, concoml-
tantemente, na historia literária, uma evolução das obras em
estilo e natureza predeterminados, obedientes a regras pre-
cisas c dirigindo-se a públicos escolhidos, para outras de feição
dispersa, livre e visando todas as classes sociais.
No momento atual, em que se preoiplta a interpenetra-
çào das varias camadas da população, em todos os países,
vemos também o predomínio crescente das especies esteticas,1
cm que se reflete esse ambiente soelal do nosso século. São |
elas — o cinema, o romance e a oratoria, O primeiro é •
extensão do teatro ás grandes massas, como era na Grécia
nntiga. O segundo é a desversificação da epopéia. E o ultimo, o
gênero que* domina, como oratoria política, o cenário da vida
.vocial do nosso século. Os homens que em campos opostos,
dominaram até agora, ou continuam a dominar, saívo exceção,
a vida politica contemporânea, foram oradores de recursos pode-
rosos e variados. E a oratoria, como literatura oral, é o melhor meio
de contacto direto com o povo e da ação vital sobre as grandes
multidões, que cada vez mais participam da vida nacional e in-
ternacional.
Não é pois, á tôa, que voltamos hoje a comentar um
discurso depois de termos feito outro tanto, domingo passado,
com a palavra de um posta vivo sobre um poeta morto. Morto,
mas sempre vivo, e que tão profundamente marcou a nossa
historia literaria, porque justamente avançou multo na incor-
poraçãqj da literatura oral á literatura escrita, da inspiração
popular nas letras cultas. Diria "arlstocraticas"
se para nosso
mal não tivessem corrompido tão adequado termo, que será um
daqueles que amanhã terão de ser restaurados em sua digni-
jade congênita. O discurso que desejamos rapidamente comsn-
tar neste registro, em que sempre timbramos em mostrar o
contacto indissolúvel entre as letras e a vida, em seus aspsctos
mais transcendentais e mais sociais, é naturalmente o do sr,
Luiz Carlos Prestes, em torno do qual vem girando, há um
mês, o comentário da cidade, senão do país.
Lido, é um documento eminentemente sêco e frio, falado,
foi uma oração ardente e comunlcativa. £ que entre publico e
orador se estabeleceu uma corrente vital muito diversa da que
s* estabelece, á leitura, entro a engrenagem dialética do seu ela-
borador é a inteligência livre do leitor imparcial ou sereno. A
corrente vital era a que se fazia entre um homem simples
e sincero, apenas egresso da prisão, onde sofrerá por suas con-
vicções e por sua paixão pelo progresso social, que representa
um corpo coerente de idéias e de ações na transmutação pro-
funda de nossa historia, de que a nossa geraçao intermediária vem
sendo o Instrumento desde 1929 mais ou menos - e'uma grande
massa em geral sofredora desajosa de subir na escala social,
do participar dessa transmutação e de se engrenar nos
acontecimentos do fim da guerra, do inicio de uma nova or-
dem no mundo e da redemocratização do nosso país. Tudo isso
explica o contraste entre o ardor do "meeting"
e a voluntária
ülocialidade da oratoria escrita, bem diversa do calor emotivo pro-
fundo e da substancia poética do outro discurso, naturalmente sem
qualquer repercussão popular, que comentámos da vez passada.
A frieza da oratoria escrita se coadunava aliás permita-
mente com o aspecto completamente novo que assumiu atual-
mente, o fenômeno revolucionário depois que a Rússia voltou
a ser dentro de sua Revolução, o maiB fechado e conserva or
doe países do mundo, colocando os elementos "revolucionários
contra o stalinismo, isto é, os chamados "trotzkistas" entre o
rói doe mais abjetos inimigos do progresso social. Devamos
logo notar a c«e respeito, dua. características aparentemente
contraditórias da luta política moderna, no setor ™voluc«.nario:
a impraticabilidade (que não conhece a perdão, substancia do
cristianismo, ou seja a anistia par. os adversários embora a
exija para os partidarios), e a moderaçao «estrategica. Essa
uparente contradição se explica pelo Espirito que domina o e-
nomeno revolucionário de nosso. diaa. completamente dwmo
daquele que tradicionalmente ligávamos a esse fenômeno. E o
fcspirito realista maquiavelicamente ou dialeticamente para fa-
lar uma linguagem menos sujeita de moralismo) d°mlr^e"
conceito moderno de Revolução, a despeito das dissldenaas en-
tro marxistas a ésse respeito. A idéia que tlnlmmos outrora de
uma Revolução era a de um movimento impetuoso,
<? institivo mais ou menos improvisado, cheio de violências
monstruosas' e aparentes e de gestos txibunlcios e d홫08'c"
u concepção moderna da Revolução * a de uma engrenagem
Inexorável, que marcha com a precisão de um cronometro,
„£Zd medicamente por grupos de técnico.
no assunto e que tom tanto a ver com °
Instinto da, populações, como a marcha dos ponteta»d«um
telogio com a emoção do namorado que o co <'Dana-
do um encontro de amor. Até a revoluçío p.tdeu .seu lana
che», nos dias motorizado, em que vivemos... Por U»m.«n° *
a oratoria lida do sr. Luiz Carlos Prestes mal. >
do suas Idéia, e do movimento que entre nós encabeça, do
J.U*»
movimentação, nem sempre bem esühiada, na. ««
^
nas do Estádio do Vasco. As massas brasileiras, por nul e
^
motivos ,alnda estão longe da docihdade mecanica Q
massas européias atendiam ou continuarão a atender aos gestos
oratório, do. seu. grandes guias, nos dias das imens,a
<?ões populares, totalitarias ou socialistas. Queira D
cheguemos a essa triste uniformização impessoal, por
par» lá nos queira levar o ambiente deste b
em que vivemos. ,ilfl H
quanto â substancia desa histonco dacurso o que a
muitos eupreendeu foi a moderação. Bmbor. bma nas sua.
critica, ao Estado Novo, rejeitou Md. ho.tflld.de ao Pode^
Ditatorial «comodando-s» aparentemente ás co iÇ ^
;s «ionvmiçns vlg^nW» pèra tsi1 tQjtopo 8e °r®a
DISTINGUIR
A proposito do discu 19 de Prestes
d* Athayde^H
apoio ás eleições livres para uma Assembléia Constituinte ; a
[aplicação dos nossos soldos de exportação em aquisições uteLs a
| não supérfluas; o combate á inflação, um conjunto de medidas
praticas, discutíveis ou viáveis, mas perfeitamente adequadas a
uma sociedade livre, preocupada com o esu progresso economico
O que vejo tipicamente comunista e portanto de antl-
domocratlco no discurso, envolto nos véuj da dialética confor-
mista, que é a palavra de ordem qus neste momento disciplina
os membros mais ortodoxos do partido, é o seguinte : a organi-
zação dos Comitês Populares Democráticos inter-partldarlos,
I rliiBO uo Nunavao uwo --r -
Foi esse aspecto que surpreendeu agradavelmente aos burguêses mas de Iniciativa comunista, que seriam o germ« da mais perigosa
que veem na Paz apenas uma volta ao que era antes, — mas Instituição totalitarla : o Partido Único, como ápice a pirami e
que de fato revela a perfeita disciplina doutrinaria e política des- formada por essas células soviéticas çenera iza , a o
se documento altamente representativo da fase atual do movi- Povo como um bloco indistinto, lir.psssoal, uniforme ihumano,
mento comunista em todo mundo. Essa fase é nitidamente co- a ausência de qualquer referencia explicita aoi direitos irredu-
laboracionlsta. E' a politica da trégua, da união nacional, da tiveis da personalidade humana e dos grupos da sociais Witono-
conciliação com os partido» democráticos não reacionários, da mos; a subordinação fUosofioa implícita ao matarlali» o "
tolerancia com os credos religiosos, da aceitação das "autori-
co, isto é a uma Filosofia Única, base metafísica do Partido
dades constituídas" e do regime capitalista vigente em nome do Único; a exaltação final unilateral do papel da Rússia e do reg e
progresso social gradativo e lento. Essa moderação voluntarla é soviético, na vitoria sobre o fascismo; a consagração do psrn -
que domina toda a oração. Insinceridade, perfídia, hipocrisia ? cioso "principio
do chefe" que outra coisa não é senão uma
Não. Apenas coerencia com á engrenagem dialética objetiva que aplicação comunista do "Fuehl;ungsprlnzip, nazista, comain-
representa a doutrina comunista oficial do momento (que pode vocação ao "gula
genial dos povos soviéticos o marechal S J
aliás mudar de um momento pala outro), e sua incarnação ma- a apologia do super-capitalismo, fase final para a monopo -
xima em nossos dias, o Partido. A dissolução do Komintern, há zação estatal da eo. -omla; a subordinação constante do et o
dois anos, não representou uma modificação no eredo comunis- jurídico e do jurídico ao economico, dentro dai lógica perfeU a
ta e apenas na política comunista. O comunismo é ideologia marxista; a aceitação do principio ditatorial em poli-
por natureza internacional. O nacionalismo -Italinlano é tlca, preparação ideologlca para o estabelecimento de uma fu-
apenas como aliás não o nega nenhum comunista tura ditadura do proletariado a ausência por uso mesmo dequa -
bem informado um momento na marcha do movimento univer- quer censura ao principio anti-democratico da indicaçao de um
sal. A moderação do discurso do Eetadio não é uma mascara candidato á sucessão presidencial, pelo proprio gov*™° n* *
hipócrita. E' apenas a manifestação de uma mascara hipócrita, tuldo; a apologia implicita e explicita do realismo soviéti , q
E' .pena. . manifestação de um. doutrin. qu. explicitamente f« d. polttic. da. "frentes
popular* não um. afirmado
afirma a justificação dos meios pelos fins e a transmutação do doutrinaria e prática do direito á convivência continua dos dite- ,
Partido numa especie de Corpo Místico. Se a Igreja é, para rentes partidos, base de toda autentica democracia, mas u
nós católicos o Corpo Místico do Cristo, o Partido é, para os tática passageira para a liquidaçao dos contrários pelo enfra-
comunistas ò Corpo Mistico dos Sem-Cristo. A força do comu- quecimento e de absorçao final do Partido Único ; finalmente,
nismo está'na sua mística e nos seus mitos, não na sua doutri- a tendencia ao mais rígido autoritarismo estatal,
na Por Isso é que, no terreno do. principia, h. Um, r.dic.l e Nada dis.o é novidade. Tudo e.tâ incluído na P™cl»m.çaO
invencível incompatibilidade entre as duas posições extremas, de- fé comunista que o discurso naO procura
^conder,
embo
As duas atitudes inteiramente lógicas e coerentes, que hoje nem sempre esteja explicitamente declarado. Por isso
om dia se defrontam no limiar da Idade Nova, como concep- explicar o que esta apenas implícito e marcar as no'sa^
cões gerais da vida, são — o cristianismo e o socialismo, que çencias fundamentais com os princípios que animam ess
nas suas respectivas afirmações integrais se traduzem por cato- claração de rumos, para tornar possível a convivência emo-
lici&mo e comunismo. São dois modos radicalmente diversos de cratica e humana para o Bem-Comum. O contraste Democra-
entender a vida - segundo a dialética do determinismo ima- cia- Comunismo vai ser o grande problema da Paz, como a de-
nente ou segundo o plano providencial da Graça, indetermi- frontação Damocracia-Fascismo foi o grande problema da Guerr
Zdo anaufre2asem a negar. O que sucede apen« é que en- e d. Ante-Ouerr.. Devemos, portanto, o.d» ve. mal» procurar
tre essas duas posições extremas ha mil entretons variados, definir a nossa posição de católicos e de homens de boa von a
Para muitos o socialismo ou o comunismo são apenas sistemas em face desse novo dilema. Muitos o simp ificam artificialmente
!circr; não filosoficos ou vitais. Dal alegam sua perfeita - ou tentando uma assimilado de princípios, °u pregando a
compatibilidade com qualquer posição filosofica ou religiosa, politica do extermínio, oU recusando toda mao «tendida, o
Para outros, ao contrario são dogmas ou verdades cientificas, tres posições erradas a nosso ver, a política da indist'.nçao,
que <Savem' ser compulsóriamente impostas aos recalcitrantes política reaclonarla OU o farl3als^°-
por meios d- coação violenta ou de espera paciente. Isso ex- que é preciso marcar a incompatibilidade radical de princ.-
plica a dèfesa que temos de fazer da Liberdade, para preser- pios entre Socialismo, como sistema social baseado numa iüo*
var o primado do Direito sobre a Força, da justa variedade sobre «ofia da vida, isto è no sentido em que o condenou a ,qua
a falsa unidade. Vê-se bem que os choquea são inevitáveis, gesímü Ano" e Catolicismo Romano. Como ainda há pou
mas encontraram sua'correção na própria doutrina cristã do amor advertia expressamente Pio XII: - "Nao é licito Aqualque
ao proximo. da "ordem
na liberdade" e da distinção entre o es- catolico... aderir a teorias e sistemasi socU^s que a W -
niríual p ó ternncal bem como na doutrina democratiea da pudiou e contra os quais pos em guarda os leu Entre asses
pirltual e o temporal t>em como liberalismo econômico ou capitalismo e o sócia-
convivência do, contrario.. a
# doutrlM ^ d, ^ em ,ue est5u
Estou pronto hoje a sublmhB coir.16 «M de e^e
kaulaMmlUt guiados os direito, d. per.on.lid»Je o o.
cia, e que experiencia ! o que escrevia em 1929, O século XX eomunidade,
vai ser, ora um diálogo, ora um duelo, entre o Vai ícano Aquele»
que nos acusam de eonfunsionismo (0 acabo de
Kremlin" (Tentativa de Itinerário, ed, C. D. V., 1989,
J.
M). ó f ltQU R mençào dos nosso» no-
Duelo de doutrinas, dialogo de fatos e personalidade, Juvir ^ ^ ^ qualqy?r
o que vejo de mais em mais, acentuar-se á medida que princípios Incompatíveis entre Bi, OU estão da má
çumos por este Md. terreno das idéia., como no do. .con-
tecimentos. Devemos seguir a norma de Maritain Pensamos
que a posiçàô reaeionaria que psde o exter-
tinguir para unir". A unidada a que podemos aspirar, na az ^
comuúlsmo é apenas saudosismo fascista ou hitlerista-
terrivelmente precaria que começa a ralar depois da g tltude
ct)m0 há dias lembrava Gustavo Corção, trabalha
não pode ser fundada nem na confusão nem n® coaç mais em ÍBVOr do comunismo que este proprio, pois nada pro-
Tentar disoenir, em nossas relações com o Corpo Místico dos ^
^ & gimpatia pelo a0U9adü do que a crueldade, a má fé
Sem Cristo e suas manifestações parciais e concretas, o qu ^ estuplde2 doa acusadores.
pertence ao domínio do "dialogo
, do que represtpta o domínio do ^
püslçâo fftrisáica, recusando a mão estendido, não 6
duelo, é pois uma tarefa a que não podemos 'W*'
MArMftrnVol uma posição humana e multo menos cristã. Pio .XI disse ao
Idêntica descriminaçâa poderíamos fazer, nesse memo C{(rdiái
Verdier. embora não restasse dessa entrevista documen-
discurso, entre o qua é democrático e por isso mesmo evangélico facii a duvida ou o desmentido :
"Quan-
ao menos em suas raízes profundas, como lembra Bergsort e to ewnto
^
q^
^ ^ abrlr Qs braços.(
que é marxiBta, e por Isso mesmo antl-evangehco, flo menos
^ {râse) tant0
'nào
significava qualquer aliança entra
em seus princípios essenciais. Drlncipios
opostos, que Pio XI Expressamente afirmava, logo
O que vejo de demacratico no discurso do sr. Luiz Carlos P^ incompatibilidade
entre os mesmos. E é dai que
Prestes é o sincero amor ao Povo; o r^onhecimento aí> me ^
partlr para tentar a solução democratica e cristã do
relativo e estratégico já sc vê, dós s .ar problema. Pois só na pratica efeliva da democracia politiça
numa base de paridade parlamentar; a eleVaçao derive! de vida P
^ n& cõexlstsncia pacifica dos partidos maU contrários
numa base de paridade parlamentar; a ekvaçao de_nivel de vida ^ _ n& cõexlst#ncia pacifica dos partidos maU contrários
das classes populares; a política de uma distnbuiçao mais q
^
r^udio a todo monopollo partldarlo ditatorial; na
tativa das riqufcas; a preocupaçao com as classes agrícolas, ^
^ Q Arbltr0 e Força - a na vida
. _ . ...jj. ..v moral doe conciencias,cristã, realmente vivida, p^lo progr^eso moral das conciencias,
pelo respeito reciproco da liberdade « da dignidade humana,
pela justiça social generalizada e pela primazia efetiva da vida
sobrenatural de renuncia de sacrifício, do amor, de humilda-
de de soberania de Deus sobre o mundo, - é <lu« podemos
tentar uma solução aproximada para uma Paz qu» não seja
apenas uma trégua ou uma Guerra sob outros nomes. De uma
Paz ,como há oito dias disse stn Roma Pio Xli - que possa
assinalar uma reviravolta decisiva na afirmação da dignidade
humana e da ordem na liberdade.
Não sei se somos poucos ou muitos a p«n«ar assim. Sei
apenas que somos acusados continuamente de "coníusionlstas
ou de "oportunistas"
porque assim pensamos. Ora no discurso
acima aludido, pronunciou ainda Pio XII, entro multts ou.
U'alí, a seguinte advertência l - "O
édlo deve desaparecer «
surgir a compreensão reciproca entr« todos. Entre todos e naa
ftpenas entre os que sabem ande eátá a Verdade. Essa e a po 1-
tica "vonfuslohista"
ou "oportunista"
m teejMÍW» pratieâr»
EITUÜfl PREJUOJÍCflOfl NflLOHBm
lUU
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1
UR
A FAMILIAI vigoaa floret-. ^ 0 0 ^ * A »m * i Ihe os sabios ensinamentos
tdncia qu. brota da IntimaNA RClIfiUO 112, I0MM3C30 021 IcUfflllcl
l0g° comPreendera« que o a-
uniio da. aimaa juataa quo|AMW3MV mmrnm mmmmmmmmmmm
mor baaeado numa beleza efe>
vlvom da rtciprocldade do. pr AgatingelO, 0. f. HI. C»p. mer\
numa ,nobreZa
^iva,
• Mn"mlntM P*ra ret"- prlnclpio nao terreno, mas nao ser a da rellgifio do di- discdrdia, as infidelidades e homem desde os seus primei-
n°* bens "U«oriao do mundo,
zayao de um grande e supra- ceiMte| principio que nao re- vino Crucificado, que e luz talvez mesmo consequSncias ros instantes e com as aguas
n"° P°de ser mensageiro cU;
mo ideal. gic|e no homem , e sim em e vlda das almas. muito mais funestas. batismais o toma membro vi-
fehcidada, nao pode entre dois
A fimilia 6 c.jas&o de Deua; Deua. Estas duas f6r9as gera- Ap6s ter norteado e pro- Quantas e quantas veses, vo de Cristo, na ft o revigora
corasoes estabelecer um vincu-
i a fonte das alegr.as main triIM e conservadoras da fa- tegido os jovens na travessia relegando a um piano secun- com o santo crisma, alimen- indiaaoluvel. Ela porem,
puras e mais santas que •- #g0: 0 amor ginctro aspera e dificll da vida, a dflrio as salutares admoes- ta-o com o pao da eucaristia, purificando e enobrecendo o a-
xistem a6bre a terra, a fami- 0 tacrificio genero*o; o princi- religiao qut.1 farol resplan- ta;des da rel gifio santa do Re- nao o abandona no d'ficil mo-
mor' 8U8ere aos jovens quolia i
^um
manancial perene de pj0 que u reg6i anima e 9ug. decente. os guia na escfilha dentor, vfio estes jovens pro mento da instituisao da fami- no objeto de sua escolha
por-moralidade, um templo ale- tenta
^ a r«ityido santa de Je- tantaa vezes enganadora do | curar estabelidade para a u- lia. Mae dedicada e meiga a fiem por encontrar a bondade
grado por uma atmoafora re- JUg Crieto. ser a quem para sempre se niio dos propriot cora$6es, religiio ilumina os jovens na da vida, a santidade dos a-
if oaa, fundado Mora a grata Portanto, se do leio da fa- devem consagrar. Nao raro numa beleza que prestes, elelsao do ser a quem terao fatoa, a nobreza dos aontimen-o sacramento, abanjoado^ por extirpardei o amor, logo nesta decisiva ocasiao sur- muito prestes vai esmaecen-1 de por t6da a vida se con- toa, poia somente assim iei i
Daus, oonsagra o pe a p o •- s#r| eja destruida; se dela gem impetuous as paixoes, do, numa simpatia fugidia sagrar; ensina-lhes que a ver- posaivel, a concordia dag al-
*• J"*
* *** ®xt:nguirdes o espirito de sa-1 toldando-lhes a mente juvenil, como a nuvem, numa rique- dadeira base do matrimonio mas, a fusao dos corajoes, a
* * •1T#g#m crifido, prestes s6bre o recin- obcecando-lhes o ardente co- za incerta que pode, 6 ver- deve somente repousar no co- paz verdadeira e duradoura no
• augua una, to dom^ttico reinarfi a desdr- raffio, mergulhando-o ass'm dade, m'tigar as agruras ma- ra$ao fortalecido e revigo- seu futuro lar. s
rev v# * • •" dem, imperarA a disc6rdia, do- nas mais espessas trevas. O t6r:ais da vida, nunca indisso- rado pela graga; seguindo- *
' o® ,ininara o ego'smo. Se to a- mundo com as suas m&ximas luvelmente enla;ar as almas. «———¦¦¦——
o turn 0 0 mun 0 mor e ao sacrificio, porem, ex- perversas luta sem treguas E eis que da familia, dentro ^
fiinLftii ~~pro po o pr e casa trsirdes
o espirito cristio, inu para iludir aqueles cora- em pouco se nos apresenta I reaacinxios ,Dr.
Manoel Vitoriro
te^ ornarao eles. 36- s6es inexperientes; e entfio eis tristlssimo quadro. A .j..
Servipo Medico-especlali- ;01 do •lient* u™* religiio santa, di- a familia modelada eegundo Mas a religifto que nos bra-
M »*>• «M«ncials ao
ImpoMivtl « nos °' dl"m°' "" P"XS"' " * "" '°m* °
1
triitiMimt rwltdkd. qu. M. miattpl(), ,
Formar um, hmili, qu« w°;, !** dOtados de inteligencia, ^mente
ela pode no homem 1 it 11 fl III 4 IIII nfflfifli 0 Nl IIA assumir graves deveres
««nital mascullnn
criaturas racionais capazes de ;ri#r 0 eipirito de sacrifice AHKIlNlANII rpKHflfl L HIHSl
perante Deus, a conciencia e a III (vaaioulitea cronicas, gono- i|
rvltiarwi a um piano i.cun- janaroao e conatanta capaa de HI IIUIIIIIIIU I LIILIIIH U I KIIU Qu.m pratanda ca-
^ ;
auaa
darlo, capazas maemo da por , tapen,. 4 pr<pri, »ai-aa aem radetlr na aublimi- ^
con^pleto descuidarem a ma- )elo alheio bem; po, conse.
dade do novo estado, sem pen- tea,* verumontanites*irinaa
nutenjao da pas no aeio gu^te, sdmente a religifio sar
na" auas resPonsabilidades, 1 purulentaa, reumatismo
da familia; sftres, criaturas rilti pode f„er dmbrochai
nao passa d^ um delinquente, >d»9 C?'
que enveredando criminosa- 10 jardlm dom^Co> , flor |
ou de um demente. ! ^raTD0^A3 7^1
mente pela estrada larga nebriante da concordia e di- r j
PORQUE HA' MENOS | REAS EM GERAL - I
dot praceret mundanos ao undir por todos Qg rerAnt0i raZenCaS,
miUdeZaS, 03153" CASAMENTOS OPERACSES
abandonam a mais degradan- j0 jar Q |UavUsimo perfume 11-—
Euma pergunta de atualida- ' ti°ri°28g a ^oronel II
ta dapravajio, quaai qu. ax- i, ^ « 4, ale(r:> Terd>. dOS, OhapeUS 6 artiflOS fiflOS
'
^ o1" 05 i™""" 4 a! reviJtM '' 1029
perimentando uma aatanict ieiraa. —- rpetem continuamente, e as
¦atlafagfto «n inatigar nor.- ... r»po.l». jorram multiplaa e - porqus cuorem aa mri..
ganco aagrado do lar, entr« 111'' '' " multicores : de s#daaquelta antea am cujaa veias Mas de que maneira pode M .
corra o aangue do aeu aangue, > reliaiSo regular o desenvol- PRATS PPTnTO PPT 70 ^orque os alugueis cus-
" am m a muitos
am inatigar, diaia, o odio, da aooiadad. dom&tk. HEI' 79
lam damaia : TORQUES, que dizam respei-
desuniao, a diac6rdia. luminando antes de tudo os __ . — porque as jovens sao ca- 0 aos J°yen*- Razoes finance!
E deata aombria attuarfo do- -orasoes; em seguida, forta- End. Teleg. "APRONIANO"
prichosas J I ras e razoes morais. A fam lia
mAatica dimanam para a ao- scendo de mais a mala os —porque nao & para a gente fXlge
ev*re®, ® ®stes Se qU3r
ciedadt • para a patria as agoa do amor, levando este p11rm;-, tj r* confiar na leviandade das mo-
UBir'. pre er"ld°-se a Vlda
tnaia funestas conaequfaciaa. •mor at6 ao
'sacrificio
pelo CUWCU8
NOVOS R. G. do Nort©
|?ag
. vre, independente, sem res-
Bi a fociedada 4 uma Arvore bem geral, _ , —
porque amam demaia o pcn3a s.
giganteaca, a familia 6 o tron- Afim-de-que a familia cres- Filial em SaO ViCGlltO luxo » Mas isto e mau sinal; v si-
Co deata arvore aacrosanta cu a e se desenvolva num cli- , .
-- - - nal de que a conciencia esti
jaa raizta panetram as mai na saturado de pai, impres- comprometida, que no cora-
recfinditaa profundezas do co- indivel se toma uma s$r:a ¦ 5ao Sa obriSa o egoismo da
rafao humano; ai a aocieda- irtuosa preparagao dos jovens ^ _ peior
espscie.
da A um imenao organismo ue pela divina providencia I , g*™ Cik f \ Ck I §forma oada familia uma dat ao chamadoa a forma-la; C^l | | |- | | ^3
Na vida ha deveres para to-
inumeraveia c^lulaa qua omente a religiao de Cristo, doS| antes ® inconcebivel a
oompfiem; a portanto familia mada e pratioada, podera 1 it ... vida sem deveres, como a vida
aociedada nfio podam deixar >roparar os jovens e nor- , sem religifio. E* esta que in-
de tar ainio a maama nature- ?6-los ao longo da estrada tima: honestidade, moralidade,
za. Com razio afirmava Ci- ta vida, tantaa vesea eivada ~~ " sacrificio, paciencia, forsa mo-
earo; "A
familia i o temin&rio e agud:sslmos espinhos, re- - ral... So obedecendo aos dita-
da pdtHa". Dai a aua miasao reando-lhes o impeto de pai- ¦>**> -
*1^ TJ* __________
mes da religiao, ou melhor, so-
importantiasima na vida doe toes, defendendo-lhes a con- "• JQl I
mente na religiao posta em
povoa. S aa quizarmoa reformar ervando-lhes o candor da ino ; pratica 4 que o homsm en-
os individuoa, a aociedada, Sncia, a pureza dos costumes **""* , contra a forsa para enfrentar
pAtria, o mundo inteiro, tamos > por consequencia o vigor -- ,n® vida o proprio dever. Ondt»
de comejar por raformar las energiaa fiaicas e morais, —— ha religiao ai multiplicam-st- a3
familia, por a«r • familia or meio de sdbioa conselhos, "**~ familias abencoadas e fecundas.
alma, a cilula-matar da ao- -om os salutares exemplos tranqulla e prosper as, v^rda-
Ciedade. las almaa grandes e genera- deiras colunas da patria,
0 homem cria-M no doca a- is, e por todos os meios de ; A® \—
conchego doa joelhoa mater- ue dispfie a Religiao santa ** TRAGEDIAS CONJUGAIS
noa, aob os olharaa tuataroa do divino Crucificado, \\
"I 3EMPRE, TODO 0 DIA
do pal no aantuArio do lar. Somente sobre esta base!-- • A \
EM AUMENTO
Crianga ainda, alem da her- distrutivel pode ser constitui- \\ ^
_ \\ '
III Idar por fdr(a de ataviamo, as a uma familia no verdadei- '
y ^ Eis um sintoma grave da do-
qualldadea doa prdprioa an- 0 senticjo da palavra. "" V V>©^ ct \ -nga gravissima que tanto
tepaaaadoa oraaca aob a in- E qual outro principxo f6ra ^\ aflige a sociadade contempo-
flufincia do clima dom&tico, 'a nossa santa rellgifio po- \\ ranea: a familia ent'erma.
resp:rando-lha 0 ar puro ou leria nos jovens cultivftr V c
. \ Nao raro e 0 caso em quemalafio, creaca, daaenvolve-8e; ondade da vida, a f6r;a do cntrc
as paredes domeatica,
educa-sa no ambient# que :ardter, a pureza dos costu- \\ encontrem venenos e... revol-
circunda. Mas afim-de-que ae nes? Que outra forga alheio \\ , \\ III |
ver.
Ihe poaaa na mente inoutir um \ nossa incomparavel reli- - —V Pavoroso espetaculo I... Os
juato conoeito da bondade da ?iao poderia aos nossos jo- * —\\ .aA \\
— I diarios estao manchados dessasvida; afim-de-que ae Ihe poa- ens impedir os caminhos pe-
ry \V cronicas cor de sangue.
aa forjar um oariter forte rigoaos para onde os atrae \ *"
_ Q.0 .\\
e nobre; afim-de-que aquele natureza corromplda, des- V\ iQLt^ (+
Lagrimas copiosas i ^everiajm
aer ainda embalaamado pelos perdijando-lhea as melhores \\ """* 89 de^tar So'3re «ssas tragedias
perfumea auaviaaimoa da can- nergias tanto espirituais V" 1 i"" horripilantes. O desmembra-
dida inocencia, ae desenvolva <omo corporals, enervando- . \\ T7~~ . mento da familia e tao acentu-
a fortalesa no santo tamor de lhe« o carAter, tornando-os Vi^ 1 como a dissolugao das al-
Deua. miater so fax qua entre 'is escravos das mais degra- " u.'. '
masi Antes e exatamente por-
at parades domiatioaa, de con dantes paixoes ? Que forga Que as almas sao feridas, opri-
tinuo reade 0 eco encantador \ nfio ser a da religiao seria midas( agitadas, ceticas, aem
daa suavea harmoniaa dos 00- capaz 4e. preservar os cora- ® sem resignagao que as fa-
ragoea que formam 0 santuArio oes juvenis das lisonjas T P >n ¦ ¦
1 ¦ ¦ *niHaa extinguem-w misera-
do tar. -.edusoes do mundo que ardi- J OS© *©11^6110! 0.6 OllVAlfrf
velmente.
"¦** osamente os proeuram pre- •
* WXX VA
Duas fftrcaa
^inaubatitulvr's ipitar
no
^
virtice Jmpetuoso enven n
& ®m
gidai t ordenadaa por um Oh I nfia. fofea hliiuma a tas cerradas- Atras das janelas
—— -j SOMrl 0 diabo,
Hiiii;i!Ba;iwiiiii!Hiiii!B:i!Biii:i:iii^ HUT'-^VGO""
A FAMÍLIA! viçoaa florea-
cdncia que brota da intima
união das almaa justas quo
vivem da reciprocidade dos a-
fatos a sentimentos para reali-
zação da um grande e supra-
mo ideal.
A família é c.:açfio de Deus;
é a fonte daa alegrias mala
puraa a mala aantaa que a-
xiatem aôbre a terra; a fami-
lia é um manancial perene de
moralidade, um templo ale-
grado por uma atmoafera re-
ligioaa, fundado aôbre a graça
do sacramento, abençoado por
Daua, oonaagrado pela pieda-
dado, pala uaçfto a pela edu-
cação. X* ela a imagem d»
Trindade auguatlaaima, nela
reviva • aanta família do Na-
zaré; por ola reaaurge no cé-
nário tumultoao do mundo o
protótipo do primeiro caaal
humano apenas aaido daa
mãoe do Criador.
• * •
Impoeaivel ae noa afigura a
tristíssima realidade que haja
sêres dOtadoa de inteligencla,
criaturaa racionais capazes de
relegarem a um plano aecun-
dario, capazts mesmo de por
con^pleto descuidaram a ma-
nutenção da paz no aeio
da família; aérea, criaturas
que enveredando criminosa-
mente pela estrada larga
doa prazeret mundanoa a«
abandonam a mais degradan-
te depravaçfio, quaai que ex-
perimentando uma aatanice
satisfação em inetigar no re-
ganço aagrado do lar, entr«
aquelea entoa em cujaa veia;
corre o aangue do seu aangue,
em inatigar, dizia, o ódio, &
desunião, a diacórdia.
E desta sombria situação do-
méatlea dimanam para a ao-
ciedade e para a patria as
inala funeataa conaequências.
61 a fociedada é uma ãrvore
gigantesca, a família é o tron-
Co desta arvore aacroaanta cu
jac raizea penetram as mai
recônditas profundezas do co
ração humano; si a aocieda-
de é um imenao organiamo I
forma cada família uma dai
inumeraveia célulaa que o
compõem; o portanto família «
Sociedade não podam deixar
de ter alnão a meama nature-
za. Com razão afirmava Cl-
coro; "A
/omitia 4 o seminário
da pátrio". Dai a aua missão
importantíssima na vida doe
povos. E se quizermoa reformar
oa indivíduos, a aociedado, a
pãtria, o mundo inteiro, temos
de começar por reformar a
família, por ser a família a
alma, a célula-mater dá so-
Ciedadoi
O homem oria-s« no doce a-
oonchego dos joelhos mater-
nos, sob os olhares austeros
do pai no santuário do lar.
Criança ainda, alem do her-
dar por fôrça de atavlsmo, as
qualidades dos próprios an-
tepassados eresca sob a in-
fluência do clima doméstico,
respirando-lhe o ar puro ou
malsão, cresce, desenvolve-se.
educa-se no ambiento que o
circunda. Mas aflm-de-que se
lhe possa na mente inoutir um
justo conoeito da bondade da
vida; afim-de-que se lhe pos-
aa forjar um caráter forte
e nobre; afim-de-que aquele
ser ainda embalsamado pelos
perfumes suavíssimos da can-
dida inocência, se desenvolva
o fortaleça no santo temor de
Deus, mister se faz quo entre
at paredes domésticas, de oon
tinuo resôe o éco encantador
das suaves harmonias dos oo-
rações que formam o santuário
do lar,
* • *
Duas fôrç&s insubstituível
constituem a bttttfl lnconcussa
da família; forças estas diri-
gldai « ordenadas por um
| A Religião na formação da família
Fazendas, miudezas, calçd-
dos, chapéus e artigos finos
Mas de que maneira pode
i religião regular o desenvol-
'er da sociedade doméstica ?
luminando antes de tudo os
corações; em seguida, forta-
acendo de mais a mais os
^agos do amor, levando este
mor até ao sacrifício pelo
bem geral,
Afim-de-que a familia cres-
a e se desenvolva num cli-
na saturado de paz, impres-
indivel se torna uma séria e
irtuosa preparação dos jovens
ue pela divina providencia
ão chamados a formá-la; e
ómente a religião de Cristo,
mada e praticada, poderá
>roparar os jovens e nor-
?á-los ao longo da estrada
Ia vida, tantas veses eivada
e agud:sslmos espinhos, re-
reando-lhes o impeto de pai-
tões, defendendo-lhes e con-
ervando-lhes o candor da ino
ência, a pureza dos costumes
: por consequencia o vigor
Ias energias fisicas e morais,
or melo de sábios conselhos,
¦om os salutares exemplos
Ias almas grandes e genera-
is, e por todos os meios de
ue dispõe a Religião «anta
do divino Crucificado,
Sómente sobre esta base i*--
distrutivel pode ser constitui-
a uma familia no verdadei-
sentiejo da palavra.
E qual outro principio fóra'a
nossa santa religião po-
leria nos jovens cultivar a
ondade da vida, a fôrça do
caráter, a pureza dos costu-
nes? Que outra fôrça alheia
\ nossa incomparavel reli-
*ião poderia ao» nossos jo-
ens impedir os caminhos pe-
rigosos para onde os atrae
natureza corrompida, des-
perdlçando-lhes as melhores
nergias tanto espirituais
^orno corporais, enervando-
lhes o caráter, tornando-os
'is escravos das mais degra-
dantes paixões ? Que força
não ser a da religião seria
capaz 4e. preservar os cora-
ões juvenis das lisonjas e-.eduçôes
do mundo que ardi-
osamente os procuram pre-¦ipitar
no vértice impetuoso
ia corrução que táo assus-
adoramente se vai alastrando?
Oh I nâa, força alguma a
PRAÇA CRISTO REI, 79
End. Teleg. "APRONIANO
Currais Novos R. G. do
Filial em São Vicente
TRAGÉDIAS CONJUGAIS
3EMPRE, TODO O DIA
EM AUMENTO
Eis um sintoma grave da do-<
;nça gravíssima que tanto
aflige a sociadade contempo-
ranea: a familia enferma.
Não raro é o caso em que
:ntrc as paredes domesticas
encontrem venenos e... revol-
ver.
Pavoroso espetáculo !... Os
diários estão manchados dessas
crônicas côr de sangue.
Lagrimas copioisas ^leveriatm
se deitar sobre essas tragédias
horripilantes. O desmembra-
mento da familia é tão acentu-
ado como a dissolução das al-
mas, Antes é exatamente por-
que as almas são feridas, opri-
midasf agitadas, ceticas, sem
fé, e sem resignação que as fa->
milias extinguem-w mísera-
velmente.
Sem Deus a família morre,
envenena-sa, mata-se. Quatro
disparos de revolver e... por-1
tas cerradas. Atrás das janelas
sorri o diabo.
Ferreira de Oliveira
8A ORDUM — Sábado, 14 de Julho de 1B43
na
D
iaiiiM«j;uiiiiiiwiii!B:i!Biii:i:i!iiin
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 194S
Imprensa e apostoladojROOSEVELT
MDHa. P3UL0 HEROSVCIO fo' Pe' Eymí,d L Efíistre Monteiro
NIONa. PAULO HEROSUCIO
No «.postulado de recristianização do mundo, a imprensa I Sem a palavra de Deus, a humanidade é confusão, é trevas, i
t. uni meio de que se serve a Igreja para levar o Cristo ás morte. Por isso os homens se matam. Ainda bem não se sai
iniaB i.i >{.* e uma guerra, ou'ra já se prenuncia, porque se quer fazer a
cjs sem a justiça. A paz tem Deus não reconhece o direito do
mis fraco .Povos que lutaram juntos arvoram-se em novos
iollas, querendo impôr o direito da força, esquecidog de que
ima pedra, da funda de David é bastante para derrubar um
,'tgante, Na confusão dos debates, ha recuos inconcebíveis mas
que não evitarão os choques, porque as mãos que empunham ar-
mas são movidas por cerebrog que vomitam odios.
Os honfydns ainda não compreenderam que não haverá
paz sem Jesus Cristo, E enquanto assim pensam, enquanto dei-
xam á margem o representante de Deus na terra, o portador
da luz, o guardião da. palavra divina; enquanto pensam que
resolvem os problemas do mundo sem o Papa .vaguearão nas
ircvaSj na inconciencla de um falso Vrogresso, num matéria-
lismo que reduz o homem á maquina, que explora as suas ener-
ifias e lhe alimenta o ostomago, como se ele fora um simples a-
nlmal, enquanto lhe mata a alma, arrancando-lhe do coração
o pensamento de Deus.
Amiga c propulsionadora do progresso, a Igreja se utiliza
(jc -/»dus hs vantagens da civilização, em bem dos seus filhos',
ju não bastam as pregações nos púlpitos. Como se multiplicas,
os mios de ação de todas as atividade» humanas; como di-
latam o» horizontes da vida, ussim também crescem os meios
.fc santiíicação, correspondendo ao ambiente em que se vive.
A imprensa o o radio são novos púlpitos, de auditerio»
inu-nsos. A* conquistas do radio não diminuem o valor da
Imprensa,
A palavra # humana, atravessando continentes é uma
das maravilha» dos tempos modernos. Que numero incalculável
di ouvintes tem um locutôr! Os ouvintes de radio sobrepujam
em numwro, muito o muiio, os leitores de jornais. Mas a pala-
vra escrita permanece. A vida da palavra escrita compensa o
(,uc lhe falta em multiplicidade. O jornal passando de mão
em mão vai semeando idéias, vai também multiplicando •
palavra.
A palavra divina precisa ser multiplicada. O mundo está
vivendo ume. fase de transição. Fase de trevas para o espirito.
A u-nfusão das ideologias desnorteia ó homem. A humanidade
gente necessidade de luat.
Ma luze» falsas que são fogos-fatuos, são cintilaçóes dt
pirilampos. Luzes mentirosas que não podem ser faróis, qui
não vencem trevas. Luzes que não resistem aos séculos e que
n- assemelham ás que brilharam em anos sepultados nos tem-
pos vivendo apenas como astros mortos rolando nos espaços
da memória dos homens.
A iuz de que precisa o mundo é o Cristo, E o Cristo
é o Verbo, a palavra de Deus. Quem não recebe o Cristo
quem não O escuta, quem O despreza tem que íicar nas trevas.
I orque esquece o Cristo, que é luz e vida, o mundo agonizo,
Com a morte de Roo-
sevelt o mundo perdeu o
mais lídimo representan- (te da democracia. Nin- f
guem poutk erguer tão
alto o ideal latino-a-j
met icano da união das Re
publicas e ninguém se1
esforçou mais para que oi.
pun-americanisma pe !
concretizasse numa ver- |
¦
dadeira íorma de doutri-
na em todo o continen-i
te. ísi
Incontcstavelmente Roo
sevelt era a maior figu-! ¦
ra da estadista dos tem-lf
pos modernos, aquele que
E3 tornou o vanguardei-
to da segurança do
mundo numa época em
que mais periclitavam os
destinos convulsionados
de toda uma geração em
guerra. Por isso sua
nsmoria ficou bam viv«. na
jrandaia do seu povo represen-
j .ada no progresso da ciência
I
U \ > i M L JjSl r ¥ i
^ '
* v S&Jl
' \w
' vt^BPm&f
1RANKL1N ROOSEVELT
Sau corpo será. para ssmpre,
descansado em Hyde Parle, a
Numa reação ao mal que é o do mundo, e que, por isso I ,;o puderam diminuir a sere
.jesmo, nos está a atingir, é preciso que as forças do espirito ^tr*™'jjjjjjjj*1^^cMtunuSo
o mobilizem, voltando-se para a luz, refletlndo-a e retrans- I com intrincados problemas de
... , (permanente interesse. E o fran-
.nitindo-a aos que vivem nas trevas. £0 sorriso qU8 sempre ilumi-
E porque a luz é o Cristo e o Cristo é o Verbo, erga-se nou o sau rosto nunca deixou'
_ , , ... dp amenizar as suas preocupa-,em alto & palavra de Deus, a Eterna Palavra que e vida. Mui- ^
cQmo se elp (osse 0 arèul0
ípliqucm-sc os púlpitos pelas antenas e pelas folhas. de sua superioridade.
Nós temes . lortum de pM.uir om oríi. de Im- 1 o ee
,r.da no progresso a cl sentinela confiante da democra
2 no triunfo do um# gia a . oifl nQ mun<j0 e a gUarda viril da
vontade. , honra d* sua patria.,,
Os anos agitados que viveu Nat„i 2 — 7 — 45
5o Duderam diminuir a sere» •
Dr. Abelardo Celafance
CUNICA DE CRIANÇAS
Das 10 ás 11 e das 14 ás
i6 1|2 horas
Cons.: Rua Dr. Barata, BiO
- l.o _ Tel. 1120UVIÍOSC»» v» «V - »»V ^
prensa católica devemos compreender o seu valor e a sua ne- rebro e as suas idéias estives- Residencia • Avenida Hevme»
cessidade e & obrigarão de sustenta-lo, custe o que custar, sem transformadas em centelhas _ „ „„ de
luz, ha^eriamos de ter visto
porque nesse dever de conciencla está o nosso aposiolado, bilhões de pontos luminosos
Mie uma parcele d> quota que dc cada um de nós está sendo n»
exigida nesta hora de reconstrução do mundo dos seus concidadãos. A Pro-
videncia náo lhe reservou a
Campanha para Ot^ras Sociais
Ra,mudaLuzRubira
i-p
8T
B-
Iniciou-se, ontem, sob o pa
trocinio de um grupo de se
nhoras e como real.zação pre
cursora, por assim dizer, da
Ação Social Arquidiocesana.
a campanha em prol das obraà
sociais agremiadas a este nu-
cleo centralizador e orientador
de ação católica, em bôa hora
iundado por S. Excia. o Arce-
bispo do Rio de Janeiro, Dom
Jaime de Barros Camara. No
panorama agitado do mundo e
na agitada confusão do nosao
memento nacional, em que o
povo, acuado á miséria pelo
rolo compressor da carestia da
vida e sacudido pelo choque
das arregimentações politicaa
agora turbulentamente em cur-
s:i,não sabe de que lado virá a
v. i dadeira salvação, a obra de
. «stencia social adquire uma
i:r>portanc'a vital.
Nunca, talvez, em toda a his-
toria da humanidade e, parti
iwlat mente falando, nunca por
certo em hora nenhuma d®
nossa historia, foi mais neces
-ária, mais benéfica, mais ur
gente, uma aproximação de
classes entre os homens dividi
dos por partidarismos odientOS
uma comunhão mais estreita •
«.onsclente em torno ao lábaro
wyiritual d» uma só e mesma
diretriz» No solapamento pro-
àíftissivo do respeito á autori-
dadt? e na crescente desagre-
gação de principios básicos de
formação moral que nos asso-
ia, a Igreja Católica, como ro*
ciiedo em meio ao embate bra-
mante do temporal, permanece
a mesma guardiã inabalavel
das verdades essenciais. E
em torno a essas verdades, en-
tie as quais, farol inequalavei
da união, o "Amai-vos
uns aos
outros como a vós mesmos
«-¦untinúa a apontar ao egoismo
humtmo o rumo da solidarie-
dade e da concórdia, que pre
•cisamos cada vez mais cerrai
i loiras.
Mas não é uó » golidariedad;
cristô que deve impulsionar
xão social da aBt,iBtenc a; t
também, num« píxíeita conju-
Soaria Eugenia Celso
jação de forças equilibradoras
consciência da justiça qu
,sta assistenca representa, i
ição Social Arquidiocesani.
:ongregando, articulanao, üu
jipiinando e sobretudo orifeu
.ando todat. as obras soe ais j*
•xistentes, filiando-as umas &
jutras pelo mesmo espiiito Q>
jooperação, pretende realizar l
ealizará, por certo, a obra ma-
jniiica de amparo material,
juliural e moral a que se úes
ma.
"Basta percorrer meia dúzia
le orfanatos ou abrigos para
íos capacitarmos que é crime
tão se acorrer ao encontro das
Imãs abnegadas que conso-
nem a vida junto aos pobre-
.silados, com resultados min-
j nados, simplesmente pela fat-
.a de apoio de ordem materiai
i d? ordem técnica"— íiz tex-
.ualmente o boletim justifica ti-
10 da campanha.
E' crime e é ainda mais des-
.onhecimento total das amea-
as assustadoras do instante,
.^ropondo-se angariar fundos
0 estado absolutamente a-
.^rquico em que se encontra
ntre nós o serviço doméstico
a subsequente latente animo-
.dade entre empregados igno*
antes e empregadores mal
iividos, torna de verdadeira
,remencia uma atuação decisi-
a em favor do preparo pro-
.ssional, não só das doAiesti
as... como das patroas. A
,mbas incumbe igual parte dc
esponsabil dade no bem-estai
. no equilíbrio e harmonia dc
lar, Süo, portanto, aspirações
Je todos nós, as aspirações da
Campanha para Obras Sociais.
A massa proletária, a masst
ndigente, a imensa massa po
pular, precisa não somente dt
assistência ao seu inconforto c
á sua pobrezE, como de contac-
to conciliador com a massa
muito menor, porém mais as-
iistid3 dos abastados e dos rl-
coa.
Precisam estes, por conse-
guinte, corresponder genero
samente, compreensivamente,
cristãmente, aos intuitos bene-
dedicara todo o esforço de sua
grande nação. Entretanto vsn-
ceu a batalha. E a vitoria que
tanto ençhsu dô entusiasmo e
^ceita caUJM* civia, comercial» alegria os países aliados nada
(Da Ordem doa Advogado»
do Brasil)
mais foi do que a consequencia
criminai» — Escrltorio, praç» do S£U labor incansavel e o fruto
Coração de Jeaua n.° 651
Moasoró — Rio Q. do Norta
alviçareiro de sua grande força
do vontade.
Morreu Roosevelt
da Fonseca, 6C6
DR. OLAVO
Medeiros
Chefe da clinica dermatologia
¦:a do Hospital Miguel Couto
DOENÇAS DA PELE E >
SIFILJS
H ADIOTEH AP1 A
Coniiultorlo: Ru<t UÜ^wr Cnl^
das. 8fi — I o artdar.
Daa 14 áj* 1? hora».
Rns^encia: Avenida Campotí
Sole», P24 — Font: 17H4
. * w^v—? *
te auxilio Ação Social Ar- ' méritos desta campanha,
uidiocesana, a Campanha ago- j A exemplo das
"Charit:es"
i começada e que se desen* dos Estados Unidos, esses ad-
olverá do dia 4 aa dia 14 des-
.e mês, tem por mira princi-
J; ampliar e melhorar os
ircuios Operários já existen-
_s; fundar Centros operários
iodelares; desenvolver a °bra
:asa da Empregada Domes-
23." e, por fim, instalar con-
ignamente os Serviços Cen-
a s da própria Ação Social
.-quidiocesana, em linguagem
moderna, da A. S. A.
Os benefícios da campanha
'ão
precisam ser miudamente
amplificados, resumem-se to-
:s numa assistenc!a, ou antes,
lum conjunto de assistência
ue vai do socorro médico,
u-maceutico. dentário, do am-
aro jurid eo e educativo
iclarecimento das conscien-
as sobre oa daveres religiosos
sociais o das obrigações <*•
da lndviduo para consigo *
ara a coletividade.
iittaveis centros de ação so-
-ial de onde se irradiam a cul-
tur# e a técnica imprescind -
veis a um trabalho eficiente de
assistência, a A. S. A. lança
agora a sua primei** campa-
nha. A Obra de Renovação
Soc ai está á espera da bôa
vontade e do esforço de '
todos
nós. Deve pertencer aos cató-
licos levá-la a efeito, antes de
todos mais, resolutamente, ca-
ridosamente. patrioticâmente,
os olhos postos no Cristo.
Estendamos, pois, a mão aos
que podem dar, sem respeito
humano e sem receio, na plena
consc encia de estar agindo em
nome de um direito. O sagrado
direito de pedir, não uma es-
mola nam uma concessão, mai
um auxilio devido e uma cola-
boraçâo obrigatoria.
(Do "Jornal do Bra«T\ dc
Rb, de ,
Cooperativa. Agro-
Pecuaria de Jardim
do Seridó Ltda.
RUA OTÁVIO LAMARTINE N.° 6
FUNDADA EM 1940
Capital realizado. . . 131.500,00
Reserva...15.430,00
ACEITA DEPOSITOS A PRAZO FIXO E EM CONTA
CORRENTE MOVIMENTO
FAZ EMPRÉSTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS
ASSOCIADOS
JARDIM DO SERIDÓ
— RIO GRANDE DO NORTE
CORRESPONDENTE DA CASA BANCARIA NORTE-
RIOGRANDENSE SjA — DE NATAL
r:r: —^
IUTILR00
a?
3
I
A ORDFM — Sábado, 14 dc Julho de 1943
Dinarte Mariz & Cia
M
1
C
N
O
E
R
1
O
S
A
L
G
MATRIZ: — AV. C^M™0
FILIAIS: - RUA CHILE
164 - NATAL
RUA DO ROSÁRIO 81
_ SALAS 502
- 504
RIO DE JANEIRO
nr-PNCIAS • - JUCURUTU*
- SERRA
AGENCIAS.
^ ^
HOSTE E
s. IO AO DO SABOGI.
. ^è%lfTnc0
u
R
o
s
¦n
o
D
p
E
o
E
S
A primeira impressão que
tive do discurso de Carlos
Prestes foi de que ele é vitima
de um grande engano» Um en-
gano que vicia todas as suas
afirmações, que as torna sujei-
tas a interpretr ?ões contradito"-
rias, que vem acentuar ainda
mais a confusão reinante no es- '
pirito do povo. O engano de Car- J
íos Prestes é o de julgar-se co-
ínunista, quando não o é, se são
de fato sinceras as idéias que'fexpõe. Porque, feitas algumas1
pequenas modificações, o dis-
curso do antigo chefe da Alían-
ça Nacional libertadora po»
dèria ser lido pelo general Eu-
rico Dutra, pelo Brigadeiro
Éduafrdo Gemes, pelo ministro
Agahienon Magalhães, pelo
Barão de Itararé ou pelo sr.
Assis Chateaubriánd. Isso sig-
hlfica que o camarada Cario»
Prestes não avançou doutrina
propriamente fomunista. Não
afirmou postulados essencial-
mehté comunista. Não es-
boçou urti programa radical-
mèrttè Comunistas. O que êle
diksü nó seu longò discurso de
23 de maio foi simplesmente o
que já não são chefes, nem co-
munistas, por muitos cidadãos
democrático* que olham com
real interesse para os proble-
mas economicos e políticos do
país. Em outras palavras nâo
há necessidade de ser oomu-
histp por exemplo, para oom-
bater a miséria e a fome, o
atrazo e o analfabetismo, a tu-
berculose e o impaludismo, o
barracão e o trabalho de en-
Kada de sol a sol nas fazendas
do senhor, « censura, á lm-
prensa, as limitações de toda
brdem as liberdades, civis, en-
fim a exploração do homem
homem. Todas esttiâ in»
0 DISCURSO DO CAMARADA CARLOS PRESTES
justiças, sociais, economicas e
políticas, eu mesmo, simples
jornalista catfólico, pedido
neste pedaço de província, es-
crevendo para bondosos e
atenciosos coronéis, tenho de-
nunciado e combatido, porque
pertenço a uma Igreja que
sempre defendo a libevdade
humana e sempre prçfligou
toda espécie de atentado con-
tra o bem da coletividade, ho
entanto, o camarada Prestes,
num jôgo astuto de retóri-
ca, dá a entender que to- i
dos esles pontos multi-secu-;
larmente defendidos pelas for- j
ças cristãs, silo característicos
do partido comunista, o que é
simplificar bastante a quês-tào... Muita gente ènguliu
sem pestanejar o tal programa
comunista de Cario* Presta»,
que, afinal, não é de modo al-
gum um programa comunista,
mas cristão e humano, dir-se-
ia até plagiado das enciclicas
dos Pápas sobre a Condição das
classe» trabalhadoras... Mas
é claro que o camarada Prestes
não citou os Pontífices.., Fi-
lou-lhes somente as idéias. E1
mais dò que claro que o cama-
rada Prestes e3tá procurando,
com sagacidade, popularizar o
partido comunista que afron-
tamente — e com muito cinis-
mo — chama o sínico partido
nacional... Nacional o partido
que <5 responsável pelo golpedc violência <Je 1935, um dos
episódios mais tristes da His-
lidade, que ê uma
radicalmente religiosa? Nacio
nal o partido que recebe a
orientação de Moscou, orien-
tação asiatica, totalmente o-
posta á Índole dos povosocidentais e cristüos? Nacional
o partido que preparqu um
movimenta subversivo, sob as
vistas du;n agente internacional
atentando» contra a honra das
nossas famílias e a segurança
do pais P Nem se diga que o
camararf a Prestes renegou o
seü ps fcsado, tornando-se ago-
ra um angel!co apóstolo da paz,trazen 5o nas mãos um ramo de
oliveh n. Apesar de todos os
seus apelos á ordem, Prestes
apres' wtou-se, de publico, co-
mo u. 11 herói de 1935, referin-
do-se Ç torpe intentona como
^ %s! *orícso movimento utí
prepara jão á vitoria comunista
Por ele esperada para breves
anos. Se agora Prestes surge
elamane o paz, un'ão e ordem,
não é, ) pois por convicções, não
ê por H aver renunciado ao pas-sado de violência, mas por tá-
tica ou manobra política. Não é
por tet» reconhecido que movi-
mentos como o de 1935 enver-
Fernando Lins
formação'
acreditar que Stalin é o maior Então deveríamos perguntar a
estadista do século XX... Tu- Prestes os católicos e bons de-
i do isto já se vinha fazendo, j mocratas, porque é que o ca-
marada não adere a
res, sacerdotes de todo o país. i ção de 2-6-1945),
j por tudo isto já se vinha tra- maraaa nao adere a nós'
critico e a inconcencia dos 5alhando
a]nte!i' muito antes do j Porque é qua ele não vem
"co
burgueses, incapazes de discer- mé.ÍÍC0*' laborar" conosco ?
nir as intenções do sagaz chefe - pollti?os'
.profess°-1 ("Gazeta de Nazaré", edi
comunista. As massas aceitam
com absoluta passividade men-
tal as explicações que nada ex-
plicam porque, por ora, na fa- jse de propaganda não interes-
sa aos comunistas explicar bem
as coisas.., Os burgueses apa-
vorados do comunismo, sen-
tem-se na obrigação de acre-
ditar nos propósitos "côlabo-
racionistas" de Prestes,
Não saia disto...
E a guerra se acabou, de homens se possam entender
verdade, seu doutor? (facilmente.
—¦ No seu teatro principal, *sso ® alguma
transeat. Isto é, passou de ver- '
profe-
tem-lhe palmas do seu alto es-
pirito conciliador e, como bons"burgueses
progressistas", não
dade. Mas ainda arde lá para - Nada de profecia. O psí-o extremo oriente em zonas do cólogo, o sociólogo, lê o fututo
a- | Pacifico, com
alguma segurança.
E quando se liquidará esse . 0uvia 0 dia]ogo com cer<0
atinVirt? interesse e arrisquei-me a. _ _ ,
-restinho?l
descobrem que o comun s-
J
~ Nâo « restinho, nâo. Não °0n/K
mo deseja é o auxilio de-j é sobremesa, como você está
°'
les, digamos o seu financia- í Pesando! O Japão ainda dá o
mento, para a realização da j 1Ue fazer aos aliados. Seu es-
seus planos. O ajuste de con- j tado preagonizante já se apro-
ias vira uepois.., Quanto ao
apelo de Prestes para que to-
dos, inclusive os católicos co-
laborem con; ele, para a for-
mação de uma pátria unida e
forte, poderíamos rêSponder-
lhe dizendo que vínhamos tra-
balhando neste sentido há mui-
to tempo, mesmo em 1935,
xima; mas ha de ser um mori*
bundo duro de morrer...
E a outra guerra depois
desta I?
Virá, é certo; mas hão de
passar muitas décadas até lá.
Será uma guerra de completo
convidar o grupo até o bar vi-
Iriamcs tomar alguma
co usa,
Obrigados, disseram al-
guns.
Teimei para saborearmos
uma cerveja.
E o dr. com muita natura-
lidade:
Agradecido, porque não
gasto ALCO.
O homem parecia mesmo umextermínio. As bombas-fogue- doutor. Falava bonito. A sua
. .... « tes serão aperfeiçoadas e hão retentiva reproduzia facilmrn-quando agentes de Komintem: d* arrazar o mundo e os pou- te o que lera nos jornais ou ou-russo tentaram sovietizar o cos homens
que forem poupa- vira em comentários orais. Ogonham o* n)M #«««, ô.i Â7 ,
u lBHZar ° ,
"uraenB c»ue íorem Poupa- vira em comentários ors
por ,i« lies T. W—* * M« *» lhe
o
tória do Brasil? Nacional t>
partido que mais se opòe á
formação hlstirlça da nadona-
Slíft ÍT
"STt"0:
Am~ T""*
Pre,3tK? me-1 florata ou de algum^" ra7«mi" era cabível; mas -
da pró >
"ia
demoer»^ k
**
J°ndlÇoeS dos tra- 1 exi^ira° óculos para se mui- ARCO foi o pé de barro de tão
guír insi alar no «Xr .balha,dores
? Temos normas: tiplicarem. Esquecerão toda a formosa estatua,guir in3i alai no poder o parti- traçadas para este fim na
"Re- í cívilisação. Reduzir-se-ão ao
o, hprai lentado, para efeito de rum Novarum" e na "Quadra-
estado completo de barbárie EíegahzaQ, :o e propaganda, com gesirno Ano". Quer combater depois de milênios esse pu-osafí an as.as democráti- o analfabetismo, á censura da j
nhado de barbaros multiplicados
ao pela terra, hão de ensaiar nova
cas... camarada Prestes es- imprensa, ao pauperrismo,
i ta Cohtal do -com dois podero- impaludismo ? Mas tudo isto
, Koí elen;« íos: a ignoramúa da» pode faeer-se sem necessidadei. mí>68««( lestituidas de espirito da comrem»s« o« punhçs e de
civilisaçao. E' possível queseja um estado mai« humano
do que o presente, e em que os
Indaguei de sua profissão.
Eu.., titubiou ele ...
eu sou ajudante do «acriltão.
Meu conselho foi rasoavel:
Pois, meu amigo, não sã a
disto.
LÚCIO
lilPfl PREJUDIjCflDfi
Ni) LOMB
a
D
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
N.sta 'íor# sombria para a
hiunanid-ide desnorteada e so-
bremaneira infeliz, surge au-
, ,ja de gloria e de divinal
beleza a figura inconfundível
-iiial jPontiíice que tem em
¦ , o t^stino da Igreja.
A palavra do Pupa, sempre
çerena ? instrutiva, é ucolhida
t _ j iUma reverencia por todos
c5 p,A, civilizados. A uníca
, i de ptütesto contra os lu-
r no; < n.-inamentos do Pa»
».g parle dc Moscou, onde pon-
tiíicam <¦¦-¦ corlfeu» da mais rl-
j.,3,! r deshumana ditadura
QUP i nu a viu o mundo a
v 7 infernal dos acirrados
„ ,n, de Dous e da clvlll-
: i honra gm
extremo
t mestra indefectível cia
verdade.
; orm ío na escolu dos após-
t0!C. ao príncipe dosN»a-
c,!r(; .
judeus deran esta su-
;i; ".posta: "Importa
obe-
jt.tr : ¦ ils a Deus do que aos
0 vigário de Jesus
( '/.a verdade a todos,
, a .Jade será sempre para
. ai luz moiest*,
i usam « abusam do
p c rjiam que o Papa ac
como <« pretenderam
,1 ls H tler c seus se«
,.;i; mas o sucessor de Pe-
flio i ; te com a mesma aitt-
vi. brado dos apóstolos:
podemos tíuixar de fa-
lar".
Z < nobreza de animo coti-1 ti.stn vivamente com a co-
bai dia e vergonnosos coui-
r. (». de tantos estadistas
. de tintas nações que, se de um
laJtj enaltecem a democracia,
dr outra, a subordinam as
ei ';íaas ext^enc aa dos que
patrocinam o "direito"
de la-
ter o jul querem com o ruído
da maquinaria bélica.
Em sua recente alocução ao
C : io Cardinallcio demons«
trou Pio XII com que destsmo.
<j pertinácia se opôs a Igreja
io nacional-socialismo e üeu t>
r.ericíer claramente que nUo
* intimidam as ameaças do cg-
mun*wno,
insistiu o Papa nesse ponto
ifim de desfazer as calúnias
.sacadas contra a Igreja pelou
gentes de Moscou, faz p«»
•vil a distinção entre a grande
naçao alemã, cujas qualidades
pOde apreciar de pwto, e o r«-
<ime uelasto que a levou a
t uiim.
"For !sto, diz Sua Santidade,
confiamos em que depois de
banidos os satânicos espectros
do nazismo, seja possível res-
tabelecer d dignidade da vida
naquele palV,
Lembra a Concordata eu
Igreja com o Reich, da qual
pouco esperava e realmente
quase nada conseguiu a igreja.
O que d!z em seguida, o Pon-
tílice mostra a virulência do
perseguição que na Alemanna
nazista se desencadeou contra
n Igreja: "Entretanto
a luta
contra a igreja recrudescia ca-
da vez mais. beguiram-se to-
ao as perseguições aos catól1.-
cos, o fechamento compulsório
das cucolas católicas, a mob li-
zaç&o da juventude e da poli-
cia contra a consciência. Era
uma campanha sistemática da
propaganda nazista preparada
«; organizada contra o clero, os
Velgos, as mst.tuiçôes a doutri-
na crista e a própria historia.
As casas religiosas foram fe-
chadas, dissolvidas e confisca-
das, Res:stindo a essas perse-
guiçben, milhões de estohco.\
homens e mulheres, reuniram-
se em torno ue seus bispes, eu-
ja voz corajosa e severa nun-
ch deixou de denunciá-las até
o ultimo ano üa guerra, Vu
mewna forma reuniram-se em
turno de seus padre» para tu-
11
PIO XII
P. Arlindo Vieir«, S. J.
xlliã-Ios a adaptai' seu n. ms- luzlcmo os mais empenhadastério as filteraüas condlçOc» cm afirmar, em paroxismos dcvigentes. Até o fim, eo;n pu- ódio lucilerino, que sempreciência e lirmoza, opuseram au encontraram na Igreja Catól -assalto da impiedade
e do or- ca o maior obstáculo para a
;ulho uma frento de lè, de implantação de seu credo...aváo o de educado
pura- Em
sua alocução faz o Pa-tnento catól caa. Enquanto ííso pa clara alusão ao totalitaris-
4 Santa Sé continuava proiea mo soviético, tão perniciosoando Junto aos governai .te» como o nazismo: "E
assim es-alemães, chamando-os urino peramos que tenha fim a inso-
distintamente ao respeno e leneia que nos anos de guerra
ubuervancla dos deveres qae se menosprezou e profanou a fa--'erlvam da natureza e já for- mllia e o lar, formando amulados na Concordata",
Vem logo á baila esse gigan-
te da fé que foi o grande Pio'XI.
Sua encollca "Mlt
breu-
neiider Sorfje" é um docuinen-
to altamente honrosa par«i a
igreja, pois vergasta sen, pie-
dade o nazismo quando este,
em todo o seu cspiendox, fazia
tremer a Europa
Nessa enelclica foi foi mulata
a oposição fundamental entre
y naclonal-social smo e a igre-
i ja Católica, assim como poueu
depois a . encidica "Divini
Rc ¦
àemptoris" hav'a de estabele»
ut! a mesma oposição entre v
comunismo e o cristianismo.
Pio XII prosseguiu a politi-
ca do seu glorioso antecessor,
eci/a pol tica da etemldude que
subordina os vários aconteci-
mentos da vida efêmera á glo-
ria de Deus e ao bem das almas
Condena o Papa o eslatismc
sob qualquer forma que se a-
predente.
Em suas mensagens cheias
de sabedoria opôs-se Pio XII
inexoravelmente á aplicação
; da diabólica doutrina naz sta.
São oa próprios procereg do
rgião dos desamparados e de-
sesperados que estão destina-
do» a s£ transformar nas mas-
ias da revolução e da desor-
dem, a serviço de uma tirania
não menos despótica do que a
que acaba de ser abatida". A-
firmando em seguida que "as
nações, espeiialmente as pe-
quenas e médias pedem que
seus destinos sejam deixados
:m suas próprias mãos", alude
o Papa ás reivindicações das
pequenas potências na Confç-
rencia de São Francisco,
P'o XII, com sua piedade
angélica, cpm sua fé robusta,
com sua intrepidez apostólica
está á altura da missão rn«
Deus lhe confiou.
"As tribulações da Igreja
nas mãos do nacional-socialis-
mo — dia S. Sant.dade — ter-
minaram num rápido c trág'co
final de perseguição",
Das ruinas do nazismo feri-
do pela máo de Deus, contra o
qual se inaurjira loucamente,
levantou-se ma:s soberbo e
mais diabólico outro totaliris-
mo selvagem contra o qual te-
réo que travar luta as naçòee
civilizadas. O comunismo ati-
ra-se hoje contra o Papado
com o mesmo luror com que o
atacara há alguns anos seu co-
irmão: o nazismo.
A Igreja não teme a luta.
Há ylnte séculos sua vida ó
uma cruz e um martírio.
Prostrou a quantos se levan-
taram contra ela.
Pio XII está lá em seu posto
de honra, amparado pelo bnço
do Onipotente, qual prudente
timoneiro a mostrar-nos o ca-
minho.
A êle e não aos falsos pro-
fetas devem os católicos dar
ouvido; com ele e não com os
doutrinadores que pasmam de-
vem permanecer os que não
querem ser arrastados pjlos
vagalhôes de doutrinas incon-
sis tentes.
As na;" i mortnlmento fe-
ridas precisam de Deus pui.t
viver a vida que lhes foje.
Jesus Cristo dirige o mundo
e espec almente sua Igreja,
pela qial deu a vida, por ór-
gâo de seu representante nesta
terra. Ninguém tem tantas lu-
ces nem tanta autoridade co-
mo o Papa para nortear os ho-
mens nesta hora.
ASSINAR O JORNAL CATOUCO E PAGA-LO POVTUí
ALMENTE E' APOSTOLADO DOS MAIS URGENTES, SI5GUN-
IJO O SANTO PADRE. A ORDEM E' O ORGAO CATÓLICO
DO ESTADO.
MARIA
A' D. MARCOLINO DANTAS
Pobre de mim, se no correr da vida,
Tão cheia de ilusões e dissabores,
Não me estendesse a mão, compadecida,
Nossa Senhora, mãe dos pecadores 1
Quando estou a sofrer penas e dores,
Numa expiaç-ào mil vezes merecida,
Et« que surge, aplacando-lhe os rlgèrc«4
Minha Nossa Senhora Aparecida (
,rvf*
Ela roga por mim. Desde Criança,
Percebi qu$ a margía do seu nome
Abriu-mo n'alma a fonte d» esperança,
£ tn^sü a invoca-la, noite e dia»
Não só quando a tristeza me consome,
Mas, se canta em n>inh'alma uma legria.
ANTÔNIO SOARES
Navegação e Comércio Ltda.
REGISTRADA NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO SOB N. °
789. COM CAPITAL DE CRS1.200.000.00
UII!
1
H;u
I
ENDEREÇO TELEGRAFICO
" MA R ü J O
"PRAÇA JOÃO PESSÔA N.° 39
INSCRIÇÃO N.° 115
Impoiiaçí
VENDAS DE
:ao e Exsoiiaçao
SAL GROSSO. MOIDO
E TRITURADO
HEVENDEDORES DOS PRODUTOS DA STANDARD
OIL COMPANY OF BRAZ1L
PROPRIETÁRIOS DOS SEGUINTES
HTA7ES: — "Saneduardo", "Neonda".
1!
í;!
Ic
1
"Caramurá", "Ubajara", "Paraguassü
'Marujo", "Caructrú", "Odete"
e"Dragão"
.Vi#
A SERVIÇO DA FIRMA, OS HIATES
— "Miva", ''Temis'',
e
"Olinda"
DEPOSITO PERMANENTE DE: Lonas,
Cabos de Manilha e Sinzal.
MADEIRAS PARA CONSTRUÇÃO
CIVIL E NAVAL
ESTOPA PARA CALAFETO, BREU.
VERNIZ e ALCATRÃO
ssi
PREGOS DE COBRE E DE FIO, VARAO
GALVANIZADO E DE FERRO PRETO
TINTA, OLEOE SECANTE
CIMENTO
"DOLAPORT"
AÇÚCAR TRITURADO
MEIA llâMCÂ -
lio Grande ds Fo-te -
BRASIL
1fiírPREJUDl/CflDH
Nfl 10MBUTI1 rlCO
II I
\ ORDEM — Sabado, 14 de Juhlo de 1941
A Esperan^a
I
21 pE— 5
ON
•§
Joventino Pereira de Araujo
|
f
C Endere§o Teisgrafico
"Joven"
I ft i
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• •
s
1
Grande e y&riãão sortitnen-
to ãe perfumes
nacionais e
estrangeiros
T ecíãos em geral,
chapéus
caíçaãm e armarinho
CORRAIS NOVOS -
Rio Grande do Noite -
BRASIL
<8
3
Oi
9 9
J
3
e
Ih!
iI)
A Igreja de Jesus Cristo,
sendo como é de todos os tem-
pos e sempre, longe de dispen-
sar as invenções propulsoras
do progresso social humano, ao
contrário aproveita-as e até
Babe estimulá-las como meios
aptos para consecução de a-
tentuadas finalidades. — A
Vocação e o apostolado da im-
prensa estáo conpendiados nos
mesmos princípios da verdade
evangélica, por isso que im-
prensa é fator de irradiação da
verdade e esta se encontra no
catolicsmo.
Nào é possível negar a gran-
de força da imprensa em todo
o mundo. O jornalista tem
assim uma tremenda responsa-
bilidade na marcha da socieda-
de. A IMPRENSA E' UMA
VOCAÇAO E UM IMPERATI-
VO ENERGICO, QUE TEM
SUAS IMPOSIÇÕES GRA-
VES E DECIDIDAS, ELA E'
TAMBÉM UM MARTÍRIO. O
JORNALISTA E O POETA SE
ARRASTAM POR ESTE MUN-
DO, SOFRENDO NO SEU IN-
TERIOR, O CONTRASTE EN-
TRE O QUE OUVEM, O QUE
SENTEM E O QUE VÊM EM
PLENO FLAGRANTE COM O
SEU UNIVERSO.
—Não é possível negar a
força da Imprensa em todo o
mundo conhecido. Uma noti»
cia circula com a velocidade
que espanta; um fato, uma ati-
tude, que teve bem longe sua
representação, pode impressio-
nar dentro de pouco tempo á
distancia. Transmuta um am-
biente, por distante que seja e
pouco ao alcance das classes
vulgares, de repente, se ai-
guem soube consignar á letra,
eis uma rwtiíií», .una verdade,
a nova atitude veiculando pé-
los meandros da cultura e in-
formando mentalidades avidas
da ardencia da novidade. O
jornal é portatii, cornodo, prá-
tico, barato, entra em todo a
ambiente, circula por todos os
cerebros, seja qual fôr o gráu
de cultura do leitor e sempre
contem leitura, que, forçosa-
mente agradará ou interessará
tivamente para corroer a al-
ma da sociedade e desmoronar
a edificação formativa, á custo
ministrada pelo esforço da re-
liglão e do Estado. — Tudo o
que se consegue ás vezes num
curso de formação, nas aulas
de educação e no mourejar dos
esu.dos, que ediíicam e for-
ma:n realnv.nte, os verdadei-
ros valores humanos, pode
9
m
desorientam e confundem aos
menoç avisados — Donde, de-
correr daqui a grande respon-
sabilidade dos qut escrevem.'
Prec'samos de imprensa para
transmitir idéias sadias, idéies
novas, capazes de edificar e
construir caracteres sadios c
nobres e provocar definições
de atitudes que possam flores-
cer ao sol da graça e da sem--
mentos da Igreja nascente, pe-
rolas sacrificadas, na multidão
de termentos que os cesares de j
todos os tempos proporciona- |
ram á ação do cristianismo
sempre vitorioso. Documentos
e doutrina dos santos padres e
dos santos, — verdadeiras pe-
rolas sagradas que as fimbrias
dos séculos envolviam e custo-
digvam na tradição maravi-
apostoladoVocação da iupeisa paia
o
(Especial pdra a .4 vftPiEM na sua edição de aniversario)
Pb* Francisco úns Chagas fôeves Gurgef
rtVir diante de uma leitura pre encantadora verdade. — A
jirrversa, ¦ Quando oS gover- douülna sagrada que Jesus
todos os homens de bôa vonta-
de, como incansavel paladina
da vordade. Seu reino, como o
da caridade não terá fim. Suaj
glorias eternas como tudo que
leva ao céu e Deus abevro.ira
sempre os que, apesar dss in-
compreensões da hora pi
levarem á frente o !ac! de
luz da imprensa, como i.u'ol,
que dicerne por entre as tre-
vas, mostrando Aquele que foi
e continua a sei caminho, vi -
dade e vida!
Natal — Julho de 1945.
a quem quei1 que o tenha em
mãos. Dos palacios luxuosos
das cidades superpopularisadas
no cosmopolitismo oonteiftpo-
raneo, até ás manüardas escu-
ras dos pobres operários,
incolas afeitos á monotonias
das matas, nas faixadas sobev-
ha? do? edíficios tuntucocü,
até ás esquinas das ruas con-
fusas e máu articuladas, o jor-
nal entra para fazer muito be ca
ou grande mal. Vêm-se pr/S-
soas de todas as idades, con tfU
ções e sexos, apreensivas a fie.
os jornais do dia, folhetos re-1 cem-publicados, panfletos %ra-
tuitamente distribuidos, ás ve-
zefí contendo divulgação das
verdades e ás vezes cariando
pesadas mentiras, quasí sem-
pre repletos dos ultimei acon-
tecimentos, comunica>dos da
ultima refrega na gueira. fra-
ticida, ás vezes repletos de fu-
tilidades dos romances moder-
nistas, divulgando a tática 'j
pormenores dos crimes, infll-
» os quiz-^rem levar a sério * a
¦ússão da imprensa e da 1' tc; -
ratura e espurgar nossas letras
aos ! de tanta imundice que se ec-
creve e divulga, vav-Be-á bre-
ve uma considerável melhora
no concernente á nUséria e
desregramento moíal de nosso
povo e em especial de nossa
mocidade.
• *« f
—A imprensa ao nosso ver
tem uma grande mi'^ão a de-
sempínhar, sendo eotfio é, uma
arte que muita po*ie contri-
buir para melhoisr humani-
dade nos seus sofrimentos e
nas feuaii chagas sociais, minir;-
trervdo-lhe unia orientação sa-
dia, dando urna divulgação de
tuc'10 que enobrece O homem,
el: Xhlnando es.-os venenos que
os máus livros e a imprensa
d fsorientada ir.ocuJa na cons-
ci(i. ícia de nosâo povo. Em re-
Cristo nos legou, tem seu lugar
deiiacado na grafica mundial
o nela uma colaboradora in-
cansavel, decidida e efictcZ; O
proprio Cristo Jesus, se hoje
v'sivelnente, visitasse o mun-
do, haveria de servir-se da
ação da Imprensa e não tíis-
pensaria por certo a satisríação
outorgrda pelo êxito que ala
proporciona, r.pesar dos mui-
tos martirio9( comuns aos que
• abem usar dela com ho) íesti-
dade e acerto. — Graças á
açao da imprensa muitas voca-
ções para fé teem encont rado
seu caminho. A doutrina da
salvação pode ser conhecida
nor todos que não quere".do
ouvir; pelo menos tenham a
bôa vontade de ler o qUr
divulga na imprensa católica da
universo. — Apesar das gran-
des 2 até supremas dificulda-
des, por que passa a Imprensa
católica, podemos entoar-lho
sempre um hino de complexa
; f."ã geral, cada um de nós é
trando o modernismo da avan- (sensivelmente •scn&Vo do
çada mundanidade, e uma por- ¦¦
(jue lê, As loiras, sejam dt realeza dizendo: abençoada,
ção de coisas, que, longe do I onde procederam, impressio- preüadora da Verdado, que nos
| ediliç&rein, tpntriliuçni jurada-;
j naiTl e coftvsnçe"), q^aliííp
não [tens
legado pr^çio^i ^qçv- J
co>lw sobfir^nft eduçnd<?r$ d°
lhesa dor, cristãos primitivos.
Quande ela vez por outra se
engalana para lembrar suas
glorias em cada recanto do
mundo, é sempre justificado
que se tragam com desassom-
bro á luz da divulgação, seus
méritos o suas vitorias no
mundo da inteligência, em
marcha para o coração, porque
a inteligência considera, mas
somente o coração permite que
se execute o que a inteligência
mostra de conveniente ao es-
plendor de ambos. — Propul-
sora do bem, na grande missão
de espalhar os mandamentos
da paz. é responsável pela d;-
vúlgaçâí) do maior livro da hu-
manidade, depois do Evangelho
e que se chama Catecismo. —
Impulsionando as almas para o
bem, mostrando a verdade, o
apostolado da imprensa deve
coincidir sempre em mostrar a
verdade, orientando as alrr.ar
pç.ra o céu. Fator contribuinte
para a obra de evangelização
do catolicismo, a serviço de
redenção, ha de recristianisai
o mundo esquecido de Deus,
Dr. Peru!© Gcdvâo
srVIAS URINARIAS-
Ex-interno da clinioi
gica da Faculdade dn Baia*
Ex-assistente da clinie.t ei-
rurgica do Prof. Gencsio ' ¦>
pes no Hospital Santa I. ' 1
— Clinica e Cirurgia esp núa-
lixada das Vias Urinari.is,
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FONE, 1«9 : ~
Espediente: «« 1* 63 17
diarl«mt«í*
NUT': iüO
0
3a. Secção
a Hicipio
A ORDEM
A ORDEM — Sábado^ 14 de Julho de 1945
12 Paginas
ACARl, é o primeiro muni-
cipio do Rio Grande do Norte
por ordem alfabética das nos-
suã quarenta e duas comunas.
Situado em plena zona do
sertão do Seridó, limita-se, ao
norte, com os municípios de
Curiais Novos e Flores, a lésie
com o de Picui, no Estado oa
Paraíba,*ao sufc com o de Pa-
relhas, e a oéste com os de
Jardim do Seridó, e Caicó,
ocupando uma área de 1.230
quilômetros quadrados.
Com uma população de mais
de quinze mil almas, o muni-
c pio de Acarí é constituído
das vilas de Carnaúba e Cru-
zeta, apresentando em seu todo
um clima subtropical, porém
di- grande salubridade. Como
de Acarí entra é nova fase de progresso
Os planos traçados
pelo prefeito Servulo Pereira de Ara* cio 0 mais breve p°8,ivel>de
ujo — Ligação telefônica entre a séde do municipio e a
vez que um municipi0 seco
povoação de Carnaúba — O problema da açudagem —
C1""°é 0 ie Ac,ri "rapr*
Vai ser construído o açude "Oiticica"
— Já desapropria- if •' "7
#. . der as necessidades de suado.
para esse fun, um terreno pertencente á diocese de „ n»„ d.
Caicó — O apoio do Exmo. sr. Bispo D. José de Medeiros j de8 ali existentes.
Delgado — Melhoramentos nas estradas de rodagem — A ! E foi justamente reconheci-
cooperação do Governo do Estado e da Inspetoria de | do isto, que o exmo. sr. J3is-
Obras Contra as Secas
ASSISTÊNCIA SbCIAL E DESENVOLVIMENTO DA
INSTRUÇÃO PUBLICA
E' florescente o movimento religioso na Paroquia de Nossa
Senhora da Guia
melhoramento de tal enverga-
dura, graças ao seu progresso
sempre crescente. Para a rea-
lização do util e/npreendimen-
to, a Prefeitura receberá do
governo todo o material elétri-
co necessário á obra, e num
gesto de sincera cooperação, o
povo de 'Carnaúba fornecerá
os postes indispensáveis a dis
tensão dos fios, cabendo á
Prefeitura de Acari as demais
acontece com os demais mu-
nicipios norte-riograndenses
Acari está atravessando, atual-
mente, uma fase de acentuado
progresso, para o que muito
tem contribuído a administra-
ção dos seus antigos prefei- '
despesas,
aos, e, notadamentte, pelo que!
rrrri,;:—
Aproveitando, recentemente, BCfóí GStrCtQCIS de
a sua passagem pela séde do rodagem
municipio, o nosso enviado es- <
pecial entrou em contácco Outro aspecto importante
i um o digno chefe da edilidade das v:a* comunicações entre
acariense, colhendo interessan- j08
diversos municípios é
te informações sobre o que daa estradas de rodagem,
pretende realizar a Prefeitura Este também não deixou de
dali, tanto na parte referente' merecer as atenções do ilus-
aos melhoramentos materiais, tre prefeito do municipio de
como no que diz respeito ao de- Acari, que, numa visão lar-
rica, motivada pelas longas
estiagem,
Nessas épocas, quando o sol
causticante queima os cam-
pos, enxugando as ultimas
gotas dagua que a terra ain-
da teimava em conservar,
como uma preciosidade deixa-
da pelas ultimas chuvas cai-
das no terreno ressequido, a
salvação dos sertanejos está
nos açudes, nas cisternas c
nas toscas cacimbas, feitas na
sua maior totalidade de sim-
pies barricas de tábuas,,, Não
resta duvida, pois, que para
se fazer face a tão angustiosas
crises, Um caminho Único e se-
guro se apresenta aos nossos
governantes: a intensificação
da açudagem.
Construir açudes, ajuda-los a
fazer por iniciativa dos pro-
prietarios e dos pequenos a-
gricultores eis aí um campo
aberto ao emprego das verbas
Evarlsto de Araújo e Servulo
Pereira; "Grossos"
no distri-
po Dom José de Medeiros Del
gado, preclaro antlstete cai-
coense, não se retusou em con
cordar na desapropri -ão do
terreno, escolhido pelos técni-
cos para ser construído o gran-
de açude "Oiticica".
Acarí
vai possuir, portanto, mais um
to de Carnaúba, pertencen- reservatório que não só virá
te a d. Maria Florentina de. aumentar os milhões de me-
Jesus; "Agua
Doce", no dis-
trito de Acari, do sr. Sátiro
Bezerra de Araújo".
A estes verdadeiros ma-
tros cúbicos dagua que se
juntam nos demais açudes,
como também servirá para
atestar o progresso sempre
senvolvimento da assistência
social e da instrução publica.
Segundo consegui* apurar o
ga de administrador já ve-
terano no "mitier"
dos ser-
viços públicos, mandou ini-
nanciais de riquezas, pois nin- crescente daquele municipio
guem ignora o que repre- Beridoense.
senta parq a agricultura nos
sertões nordesthos a água
dos açudes, vai s<e acrescentar Assistência
um grande reservatório. "Oi»
enrirrl
ticica", por feliz Iniciativa do
dr. Servulo Pereira, que con
' 7
.3
A instrução
Publica
Outro setor de administra-
ção que está recebendo as me-
lhores atenções do prefeito
acariense é o que se relaciona
com a instrução publica muni-
cpal.
Procurando se inteirar da
atual situação das escolas pu-
blicas e particulares, o dr. Ser-
vulo Pereira vem pondo em
prática inteliger.te política d»
amparo á instrução primaria
dali, para o que tem entrado
em contacto com o digno di-
retor geral do Departamento
dc Educação, professor Severi-
no Bezerra de Melo, que, por
sua parte, não tem faltado, á
medida das posses do Depar-
tamento que dirige para in-
crementar e facilitar o ensino
das primeiras letras á infância
doe r.üsios sertões.
tará para a sua construção com que até bem pouco tempo não
dispunha de qualquer serviço
Florescente o movi-
mento religioso
Acari é "um
dos municipios' nCt paroquia de
o auxilio do governo do Estado,
da I. F. O. C. S. e da paro-
quia de Acari, atualmente sob
a direção do revmo. padre
Ambrosio Silva, vigário do e lamentavel.
Entretanto, graças
organizado de Assistenc'a So-
ciai, o que deveras não deixava
de ser algo de surpreendente
mnnicjjfa.
"Oiticica", que
será construído nos suburbioS
da cidade, em terreno per-
tencente á diocese, mas já de-
munidpd., ficando pel> Pre(eUurti
nosso representante, o sr. , ciar um completo re;<a:.'o nai
Servulo Pereira de Araújo, que , estradas que cortam aquel*
por mais de uma vez há exer-
ciclo as importantes funções de
Prefeito de sua terra, tem em
mente executar um vasto pro-
«rama de melhoramentos, para
cuja efetivação conta com m-
'eiro apoio da Interventor!»
Federal, do sr. Bispo da Dio-
cese de Caicó, da Inspetoria
Federal de Obras Contra as Se»-
eus, e a valiosa cooperação de
todos os seus municipios.
O PROBLEMA DAS
COMUNICAÇÕES
Como éf natural, um dos
problemas que mais preocu-
;jam o digno chefe da edilida-
de de Acarí é o das comun.-
cações. Mesmo não se enca-
rando o assunto pelo lado pu-
lamente administrativo, o pro-
blema das comunicações em
nosso Estado sempre tem me-
recido das nossas autoridades
c mais acurado estudo, pois to-
Cos reconhecem que a sua so-
lução somente benefícios traia
paia a vida economica e social
do Rio Grande do Norte.
i o sr. Prefeito acariense
não fugiu á regra. Assim é
que, contando com o auxilio dc
governo estadual, vai dar ini-
do, brevemente, ao serviço de
municipio, e de medo especial
m estrada de rodagem que li-
ga Acari ao münicipio para -
bano de Picui.
Também para o bom termo
desses importantes melhora-
mentos, o sr. Servi ,1o Pereira
disponhe dos auxilios para
:'sto reservado pelo governo
estadual, tudo fazendo crer' \
que brevemente aquele pros-
pero municipio sertanejo es-
teja com as suas estradas de
rodagem em perfeito estado,
afim de que os caminhões', au-
tomoveis e ônibus tenham
transito em 'terrenos
aplaina
dos, sem o risco que oferece»!
as estradas che as de buracos,
og quais tantos perigos e pre-
juisos acarretam aos velcu-
los que cortam o nosso hin-
terlanõ.
nossos Prefeitos que disto so-
mente resultarão imensos be-
neficios para as populações
sertanejas, pois terão nas á-
guas dos açudes uma fonte cer
ta onde mitigar a sêde, e
conforme as possibilidades do?
açudes, um melo ef'ciente par;
irrigar as plantações.
Acari possue, apenas, um un'
co açude publico, construi-
do em ,1.929 pela Inspetorir
Federal de Obras Contra as
Secafi, que é o "Cruzeta",
no
rio S. José, e com capacidade
de 29.752.800 metros cúbicos.
Alem desse empreend'mentc.
a I, F .0. C. S. construiu uma
barragem submerslvel, com
capacidade dTe 4.786 metros cu-
bicos, mas que não deu re-
bulLados satisfatórios. Infeliz
mente, ainda não foi conclui-
da a construção do açude "Gar
galheiras", situado a seis qui-
lometros da cidade, com ca-
á boa
vontade do seu atual prefeito
e á cooperação recebida da
Legião Brasileira de Assisten-
cia, aquele município terá mui-
to em breve um bem organiza-
tornar-se-á um dos maiores , . „ , ...do órgão de assistência, que
daquelas redondezas, estan- . „naturalmente imensos benefi-
do o Prefeito local empenhado C.QS trar£ a todas as classes de
para que as obras tenham ini- Acarí.
N. S. da Guia
Ào encerrarmos éstes ligei-
i >s liados sobre o município de
A.carí, queremos ressaltar, aqui,
o florescente movimento reli-
gioso que se nota na paroquia
de Nossa Senhora da Guia,
E para Isto, é — nos bas-
tante dizer que em Acarí a
religião oatólica é vivida in-
tensamente, não dando o fer-
vor religioso do seu povo mar-
gens pjra que outra seita ali
tenha séde,
Memórias para
a Igreja Matriz de Acari
For E. Diniz
Perdido no melo de
uma imensidade de
pepsis e manuscritos
antigos, meu avô, ve-
lho sertanejo da fl-
bra antiga, conseguiu
trazer á luss do íol
um livro já amare-
lecido pelos anos, 4
que por, multo lnte-
ressante, faço aqui um
comentário.
Primo - lrmâo do
nosso grande Ma-
noel Dantas, Antonio
Manoel Dantas, de co-
ração boníssimo e de
um largo riso que
repercutia através das pou-
cas ruas do Acari antigo,
teve uma idéia curiosa e util.
HHH!i § ITHPSBI
fSfl ||| |
MATRIZ DE ACARI
a
da "gens"
Medeiros, ^Araújo,
patrimonio das Irmandades do
Dantas e Silva, faz uma rose- Santíssimo s de N. S. da Guia,
cúbicos.
j Graças, entretanto, ao es
Açudagem — outro
J pirito de iniciativa do povo
u j j 10n aaa aaí vrtofm* ^screveu em multas P^ginas e
nha sobre as instituições e fatos no Acari èonstando de 2 fazsn-
pacidade de 198.000.000 metro» «iBratl» nem íempre
dos temt,os 1<Jos da localidade. das dc ^ado . prevendo um
problema vital dos
nossos sertões
A açudagem em nossos ser-
tões é outro problema vital
que sempre esthr e msrecer
dos nossos governantes um es-
tudo e interessa todo especial,
'igação telefônica entre a séde pois como sabemos o nor-
do município e a povoação uc
Carnaúhi, que já faz jús í'
deste brasileiro é suje to, pe-
acariense, o mun'cipio conta
com mais de 100 açudes parti-
culares, e que realmente é uma
das maiores iriquezAs daquele
pedaço de terra norte-rlogran-
dense. Os principais, pelo sau
volume dagua, são os "locali-
zados nas fazendas "Margari-
da" e "Cauassu", no detrito
de Cruzeta, e de propriedade,
Ótima, coisas de muito valor ( par& exempi0 tomemos com decreto do governo chamando
para seus conterrâneos ami- g3 necessarias adaptações, o | aos cofres públicos os 10 ou 12
gos dhu reminiscencias embo- hiatorico da Igreja Nova de cont0g de reis, pois em tinto
lorantes de nossa histor a. e- ^Carj £Tam avaliadas, resolveu escre*
Ias pacientemente co ígiu as- ^ cidade-mâe de boa parte ver aos habitantes daquela Pa-
suntos mais dispares.^ ez: um gerjdlji Acari, com o reque- roqula. Avisou do perigo e co-
Interessante ca en ari0> e 1_ rimanto do sargento-mór Ma- mo bom catolico levantou a
Cando-o aos meus escen Esteves de Andrade, datado idéia da construção de uma
dentes para em r^nça 0 de 1736, teve seu templo e bem Igreja. Com alvoroço foi aco-
passado e imemoria o u u rtgUiar para a ép0ca_ Donde Ihida a proposta, Tanta satis-
ro , com 78 anos e i a e no çurgju de eievar noV8 faç|0 despertou, que 2 cida-
sitio Passagem e uma curiosa CftBa da oração dãos Felix Luiz Dantas <t te-
descrição do mun o, i O dr, João Valentino Dantas, nente Manoel Jorge Medeiros,
São as notas históricas e Juiz de Direito da Comarca de aliás o escrivão, contrataram ei
nealogicas o que ha valor, Mi- Assú, cuja jurisdição se ex- obra por 12 contos, excetuándo a
riodtcamnte, a erige climate- respectivamente, dos ir», José' nunçiosam%nt* estu«to as origens tendia pelo wridó, "a^ndo do (Conclu« na W página)
í mutTOTüõ
\
l
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
Fetrpl» nnp «a anasfa Memória
para a Igreja, etc.
iJoll OV* (Conclusfio da página anterior) .menos o patamar e ladrilho, ainda não acabada de todo, a.
Pu B
». jem 3 de dezembro d® 1863. colhia o pastor e o rebanho,W V ' ¦ aUiair\ ria MAt/A Ullicl P TTIi! 1 _ i
Estrela que se apaga, não.
Pálido meteoro que vai pas-
¦ando. Queiram ou n&o quei-
ram oi dissidentes da fé, o
episcopado brasileiro á uma
belíssima constelaçio de ertre-
Ias de cintilantes íulgores.
Deixa de tremer entre os meus
dedos, minha velha caneta au-
tomátlca, A verdade deve ser
proclamada acima de tudo. 0
erro'o combate sem tréguas.
Entre uma dúzia de apoitolo»
selecionados por Cristo regis-
tou-se uma baixa escandalosa.
Be entra os 106 prelados na-
cionaís, eleitos pela Igreja do
mesmo Cristo, surgisse um
traidor, Mria a causa mais
humana a natural deste plane-
ta. 1 para 12-11; 1 para 106-
105. Proporçio matematicamen
te desproporcionada. Em que
mundo, em que estrela iremos
encontrar um desertor mitrado,
se quasrl todas as arquidioceses,
dioceses e prefeituras aposto-
licps brasileiras estão ocupa-
das por arcebispos e prefeitos
modelar ee, tantos • doutos?
ti da outra banda dos mares,
em um redil sem ovelhas, em
uma diocese sem subditos, em
uma prelasla meramente hono>
raria. E' de ontem a apostasia
dos bispos de Lavai e de Leão,
na velha França, mas até o
dia de hoje, para darmos com
um transiuga na brilhante hie>
rarquia brasileira, não o en-
contraremos mais na importan-
te dioceil de Botucatu', ocu-
, pada hoje pelo vulto eminente
te respeitável de D. Fr. Luiz
de Santana mas em uma sédo
| episcopal de fôgo morto que se
denominara de Maura. Uma
caravana de espíritos malignos
chefiada por Lucifer tem an-
dado de ronda por todas as
circunscrições eclesiásticas bra
sileiras, onde ha encontrado
sempre forte resistencia na fé.
Os caravaneiros infernais vêm
de soltar uma satanica garga-
lhada de triunfo em face da
rebeldia de um prelado que se
apelou do faldistorio episcopal
para prefaciar um opusculo
comunista escrito por um faná-
tico pastor anglicano. O recen-
te manifer*o do prelado trai-
dor contr o sucessor de Pe-
dro não é obra de um apostolo,
mas de um refinado apóstata.
Contraditorio, ilogico e hereti-
co. Porque razão ? Carlos
Duarte da Costa não teve a
coragem precisa de atirar ás
urtigas a mitra, o baculo, a
Co. P. P.
cruz peitoral, o anel, sandalias
e luvas que lhe conferiu a
Igreja de Roma ? Tives&e, sua
reverencia, o geste desassom-
brado do seu camarada Mar-
tinho Lutero, a altivez dos he-
reges dos te: nos idos, e teria
também a dignidade de des-
pojar-se das dignidades que a
Igreja Católica, em má hora,
lhe concedeu. Se a Igreja não
possue autoridade, seus atos
são todos nulos, apócrifas suas
sentenças, por isso mesmo o sr.
Bispo de Maura não é bispo e
sim um impostor, um palhaço
epscopalmente trajado. Ras-
gue, excelencia, sdu compêndio
de Lógica em que estudou ma"
não aprendeu no Seminário, e
deponha as vestes episcopais
que lhe não pertencem por dl-
reito canonico. Em condusâo,
o Prelado titular de Maura não
é uma estrela que se apagou, e
sim um simples meteoro here-
tico que vai passando.
ATENÇÃO
A.S OFICINAS DE A ORDEM ESTÃO
APARELHADAS PARA EXECUTAR
TODO E QUALQUER SERVIÇO DA
ARTE TIPOGRAFICA
COMPOSIÇÃO A LINOTEPO
RAPIDEZ E PERFEIÇÃO
madsira, objeto de novo ajuste
com Manoel Antonio Dantas
por mais um conto de reis. As
dtficuldact;s dos allcercerces
amainaram os ardores dos em-
prelteÀos e desistiram.
Só no ano seguinte, a 13 de
agosto de 1857, um sabado, na
celeb.1» testa dé agosto,
quando todo o Saridó se con-
gregava em torno da velha i-
magem da Virgem da Guia,
foi solenemente benta a prl-
meira pedra pelo Visitador Ma-
nosl José Fernandes, vigário
de Caicó, acolitado por outros
sacerdotes e entre eles o padre
Tomás Pereira de Araújo, pa-
roco local.
O terçlnte-coronel Manoel
Gomes da Silva e o capitão
Cipriano Bezerra Galvão, padrl
nhos, jbferecerom, oada um,
a importancia de ÍOOSOOO.
2 dias após a grande festa da
Guia no ano de 1857, começaram
os trabalhos da construção da
nova Igreja, logo interrompidos
pelo surto epidêmico da va-
rlola ,
Em 1859, Clemente Gomes
Pereira contratou com o viga-
rio e o administrador cap.
Manuel Francisco Dantas Cor-
reia toda a mão de obra por
li contos. No fim do ano, já
prontos estavam os alicerces.
Veio em 1960 a seca interrom-
pendo tudo. A 10 de junho do
ano seguinte a empresa foi
recomeçada para ser ultimada
menos o patamar e ladrilho, ainda não acabada de todo, a-
em 3 de dezembro d® 1863. colhia o pastor e o rebanho,
Ultimada completamente a
Nesse período deu-se um obra> fe2.8e # transladaçáo
4'ato interessante. Escassean- lmftgem da padroeira [iar#
do o dinheiro, as casas de co- noya nQ ^ g ^
mercio foram postas á disposi- tQ de lgg7
ção dos trabalhadores. Por Fq[ umg das malores
açõts como <*ta, perdidos nos tM qu<} Acari já agsistju ^
anais de humildes cidade, do gentea estavam ^ de Jg ^
interior vemos o cai ater dos cerdot„ e ung 8 mü m
antigo-_e a confiança em suas muitas construções lmpi.oyU
transações. gadafl fpram e eram
Na construção trabalharam alugadas a 20$ o período com-
até 14 pedreiros, 12 carpinas, preendido até 15 de agosto,
30 serventes; 7 a 8 carros de De tudo muito havia. Só ban-
boi transportavam pedra a ma- ca3 de Í°80 foram contadas
deira. As tesouras viíram de para mais de 60. •
Flores e da Lulza, hoje S. VI- | Os velhos ainda hoje se re-
cente. Certa vez, 65 carros de cordam. Foi a vitoria. E com
boi carregados de madeira, sm voz tremula tb emoção con-
irterminavel fila, alegravam os tam aos moços as glorias p..K-
caminhos desertos do então. sadas .E' um éco que se
A pedra calcarea era trans- perpetua no Tempo,
portada da Acauã, região pro- Assim teve inicio a concreti-
xima á cidad* e só depois cal-
cinada.
O custo total da grandiosa
construção foi elevado. Os
fieis ofertaram, além de muito
trabalho gratuito, una 100
Contos de réia. A Assembléia
Provincial, 4; e o produto da
zação da grandiosa idéia de e-
levar um dos maiores tímplos
do Estado. BJlo sim-
pliddade de suas linhas ar-
qufctetonicas, é o mageatoso
guarda da Fé e das tradições
da terra. Seus idAlisadores
momiram. Mas confiaram ao
, . .granifco o exemplo a ser dadovenda du 2 faaandaa it gado.
4 posteridade, E desde em8oLogo que coberto a parte
correspondente ao altar mór, o
vigário Tomás Pereira de A-
raujo, na madrugada de 25 de
dezembro de 1862, celebrou a
missa do Natal, assistida por
quasi todos os paroquianos da
, imensa freguesia que era quasi
todo o Seridó, E a Matriz
sc ouve na Igreja Nova de
Acari a /voz do ministro de
Deus a mostrar ás gerações, que
passam o idéial que animava
os homens que já se foram.
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A OKUEM — Sábado, 14 de Julho de 1948
Ceará-Miriei e a sua nuva administração
M^TODASMC^BMÃcfDC^rpaRa''í£n™ graNDE PLANO DE URBANIZAÇAO — LOTEA-
SIVEL LOGRADOURO PURnRS^ͻWc{^7^9S^II5^l:5'ALI'DEMODERNOS
"BUNGALOWS"
E DE APRA-biVfcL LUbHAUüUHO PUBLICO—OUTROS
MELHORAMENTOS A SEREM EXECUTADOS PELA PREFEITURA LOCAL
municpio de0
Ceará Mirim, si-
tuado na zona lito-
ranea do nosso Es-
tado( é um dos
que mais possibl-
idades apresentam
para a riqueza eco-
nomica e industrial
do Rio G? do Nor-
te, pois além de
ser essencialmente
agrícola, dispõe de
outros tantos meios
capazes de tornú-
lo uma reserva
inestimável de pro-
dutos de imediato
consumo, com reais
.y* U(£Â4 JJBÉÉJÊÍSíÍ
mãmÊÊm
m
* li^I
jg JHMHI
« , f^,.
ÍÍIPÍÍS
Blp15Wil
' fti
edilidade cearámiriense é o que cem maores garantias de trans Além desses notáveis melho-
diz respeito aos reparos e cons- porte aos agricultores do outro ramentos, o prefeito está to-
j
truções das pontes que circun- lado do vale, como também se mando as necessarias provi-
dam a cidade. Somente com' apresentam como resultado denclas para a execução dof
esses servços, a Prefeitura ja I prático de uma administração trabalhos do cerco da cidade, á
| dispendeu cerca de Cr$ laboriosa e progressista. Faz semelhança do que se tem
19.000,00, j parte igualmente dos projetos feito cm vários outros munici-
»„«* i d® Prefeitura o levantamento pios, o que não deixa de repre-Entretanto, como experimen- , , , ...
. j . , . , . i de uma ponte em Jaçana, sentar um imenso benefic o aostado conhecedor que é das coi- . , . . , . , ,. , , , , , „
j , . . , . .que trara mcalculaveis benef.- > habitantes daquele florescem-sas de admlnistraçao, o prefei- . , TT . «nu n i .. ' . , . «.?«ai d .'x j I c*°® 3 Uzina Ilha Bela e aos município da zona htoraneato Ângelo Pessoa esta fazendo . , ,
engenhos localizados em suas
Matriz de N. S. da Conceição, vendo-se um
——— Barão do C.ará Mirim —
trecho d« praça
benefícios para toda a eua la-.reno urbano, a Prefeitura Mu-
boriosa população.
G ruças á sua situação geo-
gráfica, e aos meios de trans-
portes que o ligam a esta capi-
tal, Ceará Mirim tem se toma-
do ultimamente uma cidade
que é constantemente visitada
por pessoas residentes em mu-
nicipios circunvizinhos, e mes-
mo por turistas, quewiatural-
mente não deixam de admirar
a invejável situação da terra
cearámiriense, com os seus
ricos vales úmidos e imensos
canaviais. Além de suas ri-
quezas naturais, aquele pros-
pero município norte-riogran-
dense tem muito o que apre-
sentar aos seus visitantes na
parte referente á sua história,
relembrando, assim, os faustos
tempos do explendor dos gran-
des "senhores
de engenho",
quando do império, ali, do ci-
cio da cana de açúcar, ainda
hoje uma das maiores possibl-
1 idades economicas do muni-
cipio.
OS PLANOS DA ADMINIS-
TRAÇAO . DO PREFEITO
ÂNGELO PESSOA
Assumindo, recentemente, o
exercício de Prefeito de Ceará- caria, ainda por muito tempo,
Mirim, o sr. Ângelo Pessoa, privada de um logradouro que
que tão assinalados melhora- de fato, representasse o surto
mentos deixou em sua passa- de progresso que hoje através-
gem pelas Prefeituras dos mu- sa,
nicipiop de Acarí e Baixa Ver- OUTROS IMPORTANTES ME-
de, não somente se limitou LHORAMENTOS
dar prosseguimentos ás obras Não ficaram somente adis-
jó iniciadas por seus antecesso- tritar á cidade as atividades do
res, como também procurou, prefeito Ângelo Pessoa. Ele
logo de inicio, a executar um também reconheceu 'que
as
grande plano de urbanização estradas de rodagem muito es-
fia cidade, estendendo, igual- tavam a reclamar a sua aten-
nicipal vai fazer o loteamento
de parte do mesmo, afim de
que ali sejam construídos mo-
demos "bungalows"
e uma
praça condizente com o pro-
giesso da cidade. Esta foi uma
das mais aplaudidas iniciativas
do Prefeito Ângelo Pessoa, que
já contratou os necessários
planos técnicos para a divisão
do terreno, faltando, apenas, a
legalização da doação que a
Paroquia vem de se fazer é
Prefeitura. Os pequenos lotes
serão vendidos a preços módi-
Cos, empregando-se as impor-
cancias provenientes da vende
nas obras de construção dc
moderno logradouro, que mui-
to breve dará nova vida áque-
e principal -ponto urbano de
oroçressista cidade cearámi-
riense.
Com a efetivação de um me-
lhoramento de tal vulto, fica
solucionado um dos mais com-
plexos problemas da adminis-
tração daquele prospero muni-
cipio, todos reconhecendo que
se nfio fora a bôa vontade, ho-
nestidade e operosidade do
atual prefeito, Ceará Mirim fi-
Substituir por modernas pontes
de cimento armado, todos os
velhos pontilhôes de madeira,
que semanalmente eram con-
certados, com sérios prejuízos
para os cofres públicos, resot-
vendo, assim, mais um dos an-,
gustiosos problemas daquele
municipio. As pontes de ci-
PONTES DE CIMENTO
ARMADO
Outro Setor de atividades mento armado não só facilitam
que muito vem absorvendo as de maneira extraordinária o
atividades do ilustre chefe da movimento comercial e ofere-
Fachada Principal da Prefeitura Municipal
imediações, não sen > esqueci-
da, entretanto, a construção de
que dia a dia marcha a passo
acelerado nesse novo surto de
progresso e modernismo urba-
uma outra ponte em "Capela",
no.
Uma evcc~çíQ He Edremoz
Estremoz é um recanto de Padres da Comp3iihia da Jesus;
terra abençoada, onde tudo pa- tudo aquilo, olhado com os
rece falar de uma era de santi- j olhos do
"espirito" e não sim-
dade e heroismo. Não a visito plesmente com os olhos d >
que não me sinta penetrar de carne, merece a simpatia e f>
um profundo sentimento d^ pi- j veneração dos homens de ho-
edade por tudo quanto ali je. Merec« muito mais. Me-
ainda resta de verdadeiraman- rece um gesto de compreensão
te tradicional e cristão. Os ali-
cerces do velho convento je-
suitico, onde D. João da Purifi-
cação hospedou-se em 1839, en-
contrando "muita
religiosidade,
probidade e a maior docilidade
nos povos"} infunde-me aquele
respeito o veneração que só
merecem as coisas marcadas
oom sêlo de Deus,
Os paredões do antigo Hoapi-
cio que a utilização subsequente
em casa de criminosos, trans-
formou-se para sempre em "ca-
deia publica"; a lembrança da
primitiva Igreja, em estilo bar-
rôco, construída de pedra pelo6
mente, sua progressista admi-
nistração a todo o municipio
que lhe foi confiado pelo sr.
interventor General Antonio
Fernandes Dantas. Assim è
que, inteirando-se das neuesái-
tiude» que de mais perto esta-
vam a pedir uma pronta o
imediata solução, o prefeito
Ângelo Pessoa olhou com ver-
dadeiro interesse para os pro-
blema» inerentes á beleza urba-
nistiea da cidade, procurando,
assim, aperfeiçoar e desenvol-
ver os logradouros públicos,
como também arborisar e criar
novaa ruas e praças. Para isto
o digno chefe da edilidade da-
quela vizinha cidade traçou 0
plano do
LOTEAMENTO DA PRAÇA
BARÃO DO CEARA' MIRIM
Em frente á matriz de N. S.
da Conceição, a qual ultima-
mente passou por um grande
'nelhoramento, destende-se a
K<ande praça Barão do Ceará-
Mirim, ladeada por pés de fi-
tus mas sem nos dar qualquer
aparência de praça,., Agora,
giftças á cooperação da paró-
Uula, proprietária daquele ter»
ção, no sentido de intensificar
os serviços de reparos e me-
lhoramentos que as mesmas
estavam a exigir concorrendo
desta maneira, para maior efi-
ciência dos meios de transpor-
tes, ali.
E para confirmar a nosse
assertiva, ba?ta di*er que, em
curto período de administra-
ção, o atual prefeito de Ceará-
Mirim teve a imensa satisfação
de ver concluída a construção
da estrada de Muriú, além de
estar presentemente empenha-
do na consírução das de Ma-
xaranguape, e a que liga aque-
le municipio ao de São Paulo
do Potengi, melhoramentos es-
ses que de fato serão de gran-
de proveito para um ma;or in-
tercambio comercial entre os
dois municípios. Outro notável
melhoramento também acaba
de ser inaugurado pela Prefei-
tura, com a conclusão do em-
pedramento da ladeira de
"Murrinhos", cõm cerca de 650
metros quadrados, o que vem
resolver o problema do wnpos-
samento das águas, em época
inverflQsa,
F. CORREI.
Grande Casa das Artigos de Luxa
ESPECIALISTA EM :
TECIDOS FINOS,
CALÇADOS.
CHAPÉUS.
MIUDEZAS.
PERFUMARIAS.
>
CASEMIRAS.
BRINS DELINHO.
ARTIGOS DE VIAGEM, etc.
PRAÇA PRESIDENTE GETULIO VARGAS N.° 75
END. TELEG.
"CORREIA"
CEARA' MIRIM - RIO GRANDE DO NORTE
e de fé.
Do compreensão, pelo mui*r
que fizeram os Jesuítas, em bs-'
neficio da Igreja e do Brasil.
Da fé4 pelo que ainda repre
sentam 6ob o ponto de vista
historico e documental, aquelas
testemunhas mudas da Cat?*
quese e da Colonização no Norw
deste do Brasil.
Ninguém que conheça, ao
menos superficialmente, a Hi*
toria de nossa terra e esteja aj
par da obra civilizadora dos
Jesuítas, em todo o territorin
nacional, poderá deixar de ad-
mirar aquele velho recanto da
terra potiguar. Ali, podemos
dizer, de um modo restrito, foi
o bsrço da nossa «ivilização
Foi também uma das primeira»
Vilas do Estado, com Igreja,
Hospital, Senado da Camara,
Pelourinho, Convento etc.
Sob o domínio dos Jesuíta;
levava vida pacata a mans% dc
1 colme a laboriosa, despertando
ás primeiras horas do dia para
a rosa e depois entregando-' ,
ao trabalho profícuo, silencio-
so, metodico.
Sua população era composta
ds indios da lingua geral - '
tupis o tapuias da grande nat&o
Paiacús.
Elevava-se, segundo inform-i
Luiz d» Camara Cascudo, >i
1429 almas. O rendimento dos
dizimos, segundo o mesmo au-
tor, era de lül$040. Rapaz** >
qua freqüentavam a eseoL»,
147. Moças que aprendiam a
fiar, tecer e coser na missão,
63. Rapa»e$ aprendendo variou
ofieios, 8. Numero de easaL,
319. Pobres de ambos os se-
xos, 77. Rapazes e moças solt, ¦>
ros 765. Companhias, 7. Numer >
de praças que compreendiam,
as companhias, 350. Escravos ò
ambos os sexos, 15.
Vivendo na JMUsSo, sob os
cuidados dos Padres da Compa-<
nhia, os indios não se embriagii ¦
vam nem praticavam a bigamia,
mas viviam vida de trabalho *
oração, sendo uteig a si e á co-
letividade< ,
Com a expulsão dos Jesuíta^
porém, e conseqüente subsl- «
tu ção destes por diretores lt
gos, na maioria ignorantes cv«.
bichados pelas doutrinas do eii-
dclopsdismo, voltou o amerai 1
a um estado tal de degradacàii
que parecia peior ao em que *s-
tivera antes da Colonização.
Contudo, há ainda *uem
( condia na 4,11 pagina) l
EITUjtfl PREJUDjCflOfl NflLOHBm HUTi iuO
S. Araujo & Cia.
m^^—m.
^
Molhados, M
Tecidos.
Ferragens,
^V" I
I
^ Chap6us, Ccd?ados, Perfumarias,
O ' 2» R
Miudezas,
Oleos e Graxas para
^ {
Automoveis (Especialidades ®
A II
^V
da STANDARD)
G
S' f . O
'I
E
flS333SBS9SS9SH^Bii®E®HBH®H
ATIVIDADES DA I. F. C. EM MOSSORO'
"Um» noite de Ar te''—por Dalv» Stel» Mi Frire
A Ação Católica de Mouoró
tem promovido, este ano, a
com o maior êxito, reuniões e
lestas que v£m contentando
bastante a sociedade local. Na
sua atraente simplicidade vê-
se a arte e o bom gosto a pai-
rar, dominantes, entusiasman-
do vivamente os admiradores
das alegrias pura* que «levam
a alma e satisfazem a intell-
gencla.
Uma dessas festas que mais
empolgou o mundo cultural
mossoroense foi a que se rea-
lizou no Cine-Teatro Pax, a 29
de maio, mui justamente cog-
nominada "Noite
de Arte", di-
rigida pela delicadeza e senso
artístico do dr. Pedro Ciarlini.
e sud dileta filha Mozarlna
Ciarlini.
Dr. Pedro, de alma sensível
e terna como ternas e sensi-
veis são as almas de todos os
verdadeiros artistas, soube
muito bem selecionar o que de
mais belo e apreciavel nos deu
a musica italiana, trazendo pa-
ra esta noite um conjunto mu-
sical onde as vozes e os zons
melodiosos do piano casavam
com o terno soluçar do violon-
ceio.
Que maravilha de arte I Que
bela vibração de sons I
A musica é a divina arte
daqueles que compreendem a
vida, porque "a
vida é uma
sinfonia maravilhosa", regida
pelo Maestro dos Maestros —
Deusl Ele è a Suprema Arte,
o Supremo Amor! — E o que
é a musica, senfio o linguajar
do coração impulsionado pela
Arte e pelo Amôr ?
II Guarany... A assistência,
como num quebrantamento.
admira o sentimento bem bra-
sileiro do genial A. Carlos Go«
mes, vivo fielmente na lnter-
pretaçâo do dr. Pedro Ciarlini
(ao violoncelo) e da Mozarlna
Ciarlini (ao piano).
Serenata de Toselli... "Rim-
planto", a melodia que evoca,
pelo seu lirismo, a bela terra
de Allghieri, é cantada pela
senhorita Dalva Stella Noguei
ra Freire.
La Sérérnade. Schubert, no
fulgor de sua inspiração, legou
ao mundo essa musica delicio-
sa que se tornou, em todos os
tempos, a favorita dos amado-
ree, e que agora é interpretada
magistralmente, e para conten
tamento geral, pelo dr. Pedro
e sua filha.
Segue-se, alegre e movimen-
tada, "A
Casta Suzana", que
encontra na Maria do Carmo
Santos, em parceria com o dr.
Ciarlini, uma fiel interpreta*
çâo.
A parte de musicas seleeio-
nadas é encerrada com "11
li
bro santo", pela Mozarlna Ci-
arlinl que possuidora de deli-
cadissima vóz lírica, canta com
ternura a epopéia de seu ta-
moso livrinho. Este numero
dedicado ao exmo. sr. d. João
Batista Portocarrero Costa.
Vem a 2,a parte, empres-
tando á "Noite
Magistral"
ultima palavra em ritmo, em
beleza, em arte,
Ao desoerrar da cortina ru
bra que véla o palco, aparece
por sobre as ondas, uma bar-
qulnha tripulada por gentis
marinheiras. Destaca-se a "co-
ftaudante", a Mozarlna, que
desce até á praia e, num con-
vite generoso, canta a aplaudi-
da canção napolitana "Santa
Lúcia, sur mare luccica". Na (
mais franca jovialldade as;
marujas afirmam, em côro, lá,
de sua "barchetta",
que o mar
está tào calmo e a aragem tflo
branda que uni passeio a bor»
lo se torna um recreio agra-
labir salmo.
"Chiu-Chiu" — E' um dos
números que os 5 irmãozinhos
Ciarlini trazem para a "Noite
ie Arte". Augusto César, o
solista do "bando",
em traje tl-
pico de camponio mexicano,
canta a canção do "pajarito
madrugador" que, "con
su can-
tar le alegra o corazón", en-
quanto que os maninhog "voe*
am" em redor — pois verr
vestidos de "pojaritos" — re-
oetinto o côro: Chiu-Chiu-
Chiu-Chô...
Vem agora a declaração di
graciosa srta. Alde za Sem
que empolga os ouvintes con
'A parábola da Lágrima e dt
Areia" Ouve-se em surdina as
íotas deslumbrantes da "Re
verie" de Schumann, que ador-
iam a beleza do poema.
O pequeno Augusto Cesa*
ipesar da tenra idade, já se
Impõe ao publico como ur
grande cantor. Interpreta "Ro-
a de Maio".
Vem á cena a meiga e bôr
Mozarina, toda de azul, real
jando no seu tipo alto e fi-
Jalgo, para cantar "O
laço dt
fita", a modinha singela que
tanto enterneceu a juventude
ias nossas avós...
Novamente, os "babys"
Ci-
irlini, em conjunto gracioso,
ia formidável interpretação de
'Johnn hero". Os garotos
"fbntasi&doe" de aviador —
'proudle pilots" que anterior,
nente gritavam "piáu"
quando
Johonny ganhava
ruidosa salva de palmas, vol-
tam oi* uo9sos Ilustres aviado-
res á cena e repetem sua ale-
gre canção.
El botecitc —Conjunto de lin-
das êrpahoütat trajadas tipica-
mente, ten-lo á frente a nossa
mui simpática amlguinha Mo-
.atina, toda de roseo, * rigor,
mantilha á moda madrilena,
;om sua vez clara e delicada,
i cantar a aplaudida "canción-
bolero" de Ttto Guizar. Todos
s ouvintes, creio, desejaram
também subir em "su
boteci-
o, tan lindo e tan chiquito" e
ir passear também sob a bele-
.a estelar "dei
claro ciele"...
Desce a cot tina. Diminuto
intervalo. Novamente descer-
rida eis que nos mostra a vi-
são amiga do Sucrario. Ajoe-
íada, a nossa dedicada amiga
Dalvinha Burlamaqui Rosado.
Js anjcs, em singular orques-
-ação, entoam a Ave Maria
de Gounod. Como que desper-
ando de um êxtase, a Dalvi-
nha noa conta todos os aegre-
doa da Eucaristia e da bondade
de Deus.
Novo intervalo, o encerra-
mento.
Contos dos bosques de Vie-
na (bailado), a linda valsa de
Johann Strauss, fechou com
chave da ouro êsses momentos
de arte. As dançarinas, todas
de branco, iam e vinham em
seu bailado como as levípedes
mariposas vão e voltam em
torno dum fóco luminoso,
Cantando os segredos dos
vienensec, as"zero"
nas lindos bosques
lições mas que concordam em "dcidades"
recordam ledas
:onsagrá-lo "az"
da aviação,.. Walkyrlas a bailar na ampli-
nfantil, é claro!... Depois de dáo ebúrnea de seu Wahalla...
CASA MONTE
E. BANDEIRA DO MONTE
FERRAGENS, LOUÇAS, VIDROS, PAPEIS, TINTAS. OLEOS
Graxas, Vernizes, Esmaltes, Carboreto, Soda Caustica, Potassa,
Estanho, Cêra para Soalho Cabos Manilha e Linho. Estopas de
Algodão, Asbesto, Anilinas, Filtros, Talhas, Artigos para ins-
talações sanitárias e Abastecimento d'Agua.
TUDO AOS MENORES PREÇOS DA PRAÇA
Rua Dr. Barata n.° 199 e Travessa do México n.° 72
NATAL
Uma evocação de, etc.
(Conclusão da 3.& página) | espirito apostólico dos filhos de
time como obra de caridade e : Santo Inácio,
abnegação a atitude de Pombal Porisso mesmo é que Estre-
expulsando ot Jesuítas de Por- moz precisa ser vista mais com
tugal e suas Colonias. [olhos de Poeta do qu« mesmo
Estremoz que fala a verdade, de Historiador.
E* o maior depoimento que
possuem os Jesuítas a seu favor.
Enquanto eles calcaram o sólo
abençoado (ia Missão potiguar,
u<? Bàas obrar viveram • progre-
diram.
Uma vez expulsos, elas tam-
bem sucumbiram para sempre.
De tal maneira que hoje nada
mais resta ali que denuncie o
ENXADAS DE 2, 2 112 E 3 LIBRAS
GRAMPO PARA CERCA, CONEXÕES DE FERRO
GALVANISADO. CHUMBO. ESTANHO. PREGOS.
PARAFUSOS. DOBRADIÇAS, TINTAS EM PO'
PARA OLEO. CAL E COLA, AGUA-RAZ. GOMA-
LACA, PINCÉIS. OLEO DE LINHAÇA. OLEO DE
PEROBA. SODA CAUSTICA, ETC.
PROCUREM NO
VENDAS EM GROSSO E A VAREJO
OS MELHORES PREÇOS DA PRAÇA
ALVARO D'ARAÚJO LIMA
End. Telçg. — LIMARUJO — FONE 1639
RUA AURELIANO, 54 - NATAL
mmll
PREJUDllCflDfl Nfl LOMBm HUT1'
:«C0
~
Só o Poeta com o poder ex-
traordinario que possue de tu-
do transformar em simbolos,
pode compreender e apresen-
tar Estremoz na sua pureza
primitiva • na sua realidade
histórica,
Mesmo porque os fatos mais
curiosos e significativos da sua
historiai pertencem jhoje '|
Jao
! domínio das lendas, através das
quais vive e se propaga o nome
| daquele pequeno e obscuro lu-
T garejo.
| Que seria Estremoz sem a
! lenda do CARRO-CAIDO, tão
pitoresca e tipicamente nor-
destina? E a lenda das CO-
BRAC. DA LAGOA fielmente
reconstituída por Camara Cas-
cudo ? E o TESOURO EN-
TERRADO que tem trazido a
estas plagas gente de todos os
Estados, para cavar o misteri-
oso tesouro encantado ? Todas
elas patenteiam simplesmente
uma coisa: que o nosso povo é
realmente um povo bom e era-
dulo, capaz das mais sublimes
criações.
E que Estremoz, a despeito
de todo despreso, de todas as
incompreensões e de todos os
atentados contra o seu patri-
monio cultural e artístico, tem
a velar por si a memória de to-
das as gerações do passado, do
presente e do futuro qu« têm
na lenda o melhor "documento"
de defesa e conservação, de
tudo quanto a historia esque-
ceu e silenciou.,.
M. R.
Defesa da
vida
(Conclusão da 9.a página)
fisiologia humana, que chegam
a deformar totalmente as iei-
ções do homem. Vejam-se os
retratos de Baudelaire e Gau-
tier antes e depois de viciado*,
que daremos razão de sobejo
ao grande pesquisador.
Nem por isso deixam os bor-
rachos de sorver o álcool, tão
pouco os morfinomanus dei-
xam de tomar o suco da pa«
poula, nem ainda os haxixins
se abstêm de comer a resina
do canhamo.
Concluindo: è preciso que
•xista a dôr e que a dôr seja
uma sensação desagradavel.
Dr. Jacob Volteou
OCULISTA
Ex-interno da Clinica dt olhm
do prof. Casario Andrade • de
Hospital Santa babel da B»ii
Operações a tratamento dal
doenças de olhos, ouvidos, na*
ria a garganta
Consultas ;
Das 14 horas em diante
Consultório:
(Edifício da Irmandad*
Psssoa)
Fone : 1071
Raaldanola : 19 da Maio, BI
— NATAL -
FELICIO DOS SANTOS, o
grande batalhado* da Imprenía
Católica, chamava os inimigo*
internos do jornal àqueles que
longe da sua séde exigem uma
imeaud&de de coisas. ,
Carimbos de Boiracha
JOSÉ BEZERRA
. na gerencia desta folha
NATAL —
?
a
D
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945 S
m
D. Migusl de Lima VahrerdePADRE FERNANDES
Palestra realiz da na P. R, A 8 pelo Prof. Lauro *
de Ulflyeira em Abnl 1945.
Uma comemoração cnu
swido cete orada pela ci-
uaüe do Kecuc. L' o
c ncoentenário ua oiue-
nação suceidoad uo ar-
ccuispo ue Uuiiua e M«-
cue, aom Miguel ae Li-
ma Vai verde, oi) anos ue
viua religiosa incensa-
mente vivida e com o
pensamento voltado para
a igreja Ue cnmo, uw
sentido de bem servi-la
e conduzi-la a sua gran-
de missa». Ha noniens
que tem 3 sorte de viver
bem dentro ue sua voca-
çao, inteiramente dedica-
dos aos seus trabalhos.
D. Miguel é uma gianue
vocação de saceruote na
mais legitima expressão
do vocauulo. Homem Ue
pensamento, sem a preo-
cupaçao do brilho, o ar-
cebispo de Olinda e Ke-
ciie tem escrito magnifl- ,
cos trabalhos de conteúdo dou-
trlnário de inteligenda e da
sensibilidade, traços que carac-
ttrizam a personalidade do
ilustre prelado, Portador de
uma modéstia a toda prova, só
o preocupa a sua amada Igre-
ja que para ele é a sua grande
Unidade, unidade indivisível e
eterna, Ha vinte e três anos
qo? ele vive em nossa cidade
tendo emprestado a sua cola-
boraçáo em todas as institui-
ções e obras, enfim em todas
as iniciativas sérias que a ci-
dade do Recife, tem conhecido
desde àquela época até hoje. A
campanha da bôa imprensa* é
uma das suas constantes preo-
cupações. Ele é o formador de
uma atmosfera luminosa c
quente em que as almas en-
contram alimento, força e vi-
da. Falar do grande preladi
que é D. Miguel é recordar
que o cristiansmo tem as di-
mensões da historia humana.
Ele vive nesta semana de co-
memoração do seu jubileu sa-
cerdotal um mundo de senti-
mentos delicados, de puras ale-
grias e de saudades. Ha um
fato a assinalar no seu jubileu
Comemorou-se, precisamente
na sexta-feira santn, E' un.
fato expressivo. O simples no-
me de Dom Miguel nos fa:
lembrar que Deus é o Polo dt
Vida Humana, e que a sua au-
sentia é a mais miserável dat.
misérias humanas. Sem êlt
não ha verdadeira grandeza es-
plritual e os destinos da pessôí
humana desvairam numa tra-
jédia irreparavel. A vida dc
arcebispo de Olinda e Recife,
oferece a todos nós uma ii^ac
e um exemplo, uma fé viva t
uma confiança inabalavel nc
v toria do bem sobre o mal. A
-sua presença a todos comforta:
licos e pobres. Ele bem vive
a fórmula sublime: "Amcirás
ao próximo como a ti mesmo.
Repetimos aqui, pelo microfone
da PRA-8, o que escrevemos
sobre a personalidade do nosso
arcebispo, pelas colunas do
"Jornal do Comércio", de do-
mngo:
"Onde se precisar ou se fi-
zer sentir um conselho, uma
palavra de compreensão e de
ordem, lima palavra amiga, es-
sa palavra terá que partir do
atual arcebispo de Olinda e
Recife, a quem o Brasil admi-
ra pelas suas qualidades mo-
ras e pela sua austeridade. A
sua ultima exortação quares-
mr.l expressa o pensamento da
igreja em face da magnos e
palpitantes problemas da atua-
lidade. Problemas cada vez
mais delicados e de propor-
Dom Migual de Lima Vaiverda
ções convindo não esquecer
que tudo está condioionado a
atitude interior do homem em
face da vida. Sem uma orien-
tação total que desça ao inti-
mo das conciencias, onde se
elaboram as decisões dos gran-
des rumos, todas as esperanças
estão fadadas a um malogro
inevitável. Dom Miguel é um
dag inteligências. A sua vida
verdadeiro estimulo á reflexão
deve servir para cada um de
nós de itinerário. Ele bem re-
piesenta a mensagem do bem e
da verdade a nos aconselhar e
a nos dirigir. Aqueles que o
conhecem de perto costumam
dizer: o que ele diz sempre
acontece, indicando isso o seu
espirito de justo equilíbrio ifb
comentar os fatos que a vida
nos oferece a todo momento.
Sem outra preocupação que perifonaiidade
Um dia, quando alguém
escrever a historia da Igre-
ja e das suas obras, nas
terras generosas d? Per-
nambuco, nestes dias de tu-
multo e sobressalto em
que vivemos, não podená
ser '.isquecida a figura de
um sacerdote indú que
soube Píunir, á sua volta,
o melhor da juventude
universitária católica do
Recife : o Padre Antonio
Paulo Ciriaco Fernandes
sacerdote da Companhia
de Jesus, r
Todos no Recife — não
só so Racife mas, afirma-
mos sem exagro, no Bra-
sil inteiro — o conhecem e
discutem a sua vigorosa
amigos e inimi-
não seja bem servir á Igreja, gos; aqueles, seus admiradores
—D. Miguel de Lima Valverde e discípulos, a acompanharem
— expressão máxima da Igre- 0 seu querido e venerando
ja Católica em nosso país, sig- , , , .. .... . . o -i mestre; estes, irritados, a com-
nifica a visão de um Brasil „ ' ;
'
baterem, nao o professor, o te-
Católico que não é filho da . q historlador> maB 0 or.
Ilusão, Acreditamos cada vez gQnizador de um nucle0 de m0-
malc no Brasil a quem o dia-
no prelado tanto serve e ama.
DR. OLAVO MONTENEGRO
Básico
DIA E HORA MARCADOS ANTECIPADAMENTE
Rua Cel. Bonifácio, 222 — Fone, 1082
ços cetolicos da fé mais intre-
pida. #
TristSo de Ataide reconhe-
ceu nele "o
idolo da mocidada
do Recife, o organizador, o
chefe, o conselheiro, o asceta,
o homem incansavel, que esta-
va em todos os movimentos que
mtmnmnwr .n ¦ ¦ ¦ i . — ¦
Omo
I
GO
^mmrrn—iy
Antonio Caroí""» fi»r$íl<et
lhes bl inteligências e animan-
do-os pira os estudos superio-
re», dt-envolve o Padre Fer-
nand.a uma atividade intelec-
tual que revela uma damora-
da e cansativa preparação, du-
rante noites e noites perdida
ao contactc dos livros,
Nos dias que cori jm, por
mais eetufcelactos qUe lique-
mos .contra éste homem —
cujo crime único é ter sabid»
incutir, em um grupo de ca-
tolicos, físsa força dj convicção
religiosa que não admite traus-
sigencias nem certas concessr-<t
— nos comicios e nos jorn <*
multiplicaram-se os seus d .«•
tiaioie^ que o vem atacando com
uma violência que bem re-
PE. ANTONIO FERNANDES vela> n#s entrelinhas, quais a*
, , . . suas verdadeiras intenções,visavam a maior gloria de ...
Deus", estas palavras dizem al-
-. .'/SB *f. < - '2
H *
guma coisa do que seja o Padre
Fernandes a respeito de quem
constitue, até, um trabalho di-
ficil escrever.
Para os seus inimigos, nãu
importam as preocupações dou-
trinarias, nem existe a lógica
das idéias; distinguem-se, so-
bretudo. p.-lo odio, pelo ran-Jil CòtltíVCi. _
bwte», nestas terras cor 'mpai"vi1' 0 f'd" F' '
do Nordi«te o Padre Feman- ">nd« « soment« ° '
das tem sido uma das mais vi- medlatam-ante, .l«i
vas afirmações de coragem VM*m > "" Mã»,
daante dos inimigos da Igreja: » de Jesus, „ mais
as posições definidas que >». " W '««i» C"
pre assumiu não poderiam dei- 0 'oa '
xar de atrair-lhe adversarios ruUiode golpes qUa
ou de provocar criticas qae, *^m *endo de8 eridos comr8
antecipadamente, sabia inavi- 8 pe6Süe, do Padr® Mandei,
¦tavais. Ninguém -entretanto, nos faz lam#nt*r °»
:amais, o viu transigindo ou rcp t»U3 rcvelam uma tremendn
fixando de aceitar os seus «Wwldwlt ' * "»»em des-
•ombates, truir, hoje não fizeram ou«
Das varias organizações funda- 8 *
Ias p -lo Padra Fernandes, no D8V".
na ***** •
lecife, há uma que se avanta- 0niP«ttncia, fa8 com que o
,ou a todas as demais, na de- I,£,dr* Fernanda não se sinta
,'esa constante da Tgreja e dos isolttd,? entre 68 dos
seus direitos na sociedade; re- seus in,mi8°s - muito íra8el3«
iro-me á Congregação Ma- aliás. Para vencerem um ho-
iiana da Mocidade Acadêmica mcm da !iUa ®stirP-'-
de Pernambuco que ainda não torno dele, nós todos,
se afundou no quietlsmo peri- seus dlscipulos, reunidos dj
goso am qus morrem algumas ^ec'iÇ ou espalhados pela
das melhores e mais promisso- ^rasil inteiro, tomamos a eui
defeia; e se, ele cair continua-»
>'emos a sua obra.
A tempestade que ruge á
nossa porta não nos amedronta,
nem nos faz deshonrar a a;-
madura de cavaleiros dy Cris-
to de que estamos investidor.
Um dia a historia, entretan •
to, resgatara a divida que >
j Brasil inteiro confiraiu para
com .»sse sacerdote jesuíta,
voz pausada e mansa, mas c^-
erente, inflexível, qontunden*;
raa associações religiosas,
Os centros de estudos da C.
M. M. A. tornaram-se .famo-
sos no Reci:e; pobre de biblio-
tecas especializadas, ^tv pouco
tempo poude o Recif e contar com
uma biblioteca especializada
i de cultura católica, cujos
volumes contam aos ml-
lhares, e que representa
um papel decisivo no de-
senvolvimcjnto dog altos es-
tudos, no meio dos congrega
OS
Jovens casais ajuizados que pensam em
construir Sua casa própria, projetam ins-
talar aparelhos Norge para usos domésticos.
Sabem que êstes aparelhos desempenharão
amanhã um papel importante em nosso novo
sistema de vida, porque são desenhados
por engenheiros especializados em projetar
para as necessidades do futuro. As Cozinhas
Norge, elétricas ou a gás, por exemplo, têm
características que permitem a qualquer
pessoa cozinhar como se fôsse um perito;
são providas de graduador de tempo que
desliga automàticamente a corrente elétrica
ou apaga os bicos tão logo os alimentos es-
tejam cozidos; de controle de calor que ga-
rante fornadas perfeitas; de bicos e outras
6epas
que asseguram limpeza e rapidez,
a mesma forma, os Refrigeradores Norge
Rollator estão em primeira plana —
providos
de um poderoso e exclusivo aparelho de degélo
automático, de regulador adaptável da tero^
peratura e de motor de esfriamento a líquido,
de força motriz apropriada para países tro-
Sicais.
E as Máquinas Norge de Lavar
oupa, que eliminam as dificuldades dêste
trabalho e deixam as roupas mais limpas
e frescas, sem esforços e em menos, tempo.
Para construir sua nova casa ou modernizar
a atual, conte com os aparelhos Norge para
usos domésticos, aue significam vida mais
cômoda, fácil e eficiente, bem como economia
de tempo f? de dinheiro. Procure ho]e o dis-
tribuidor Norge b façft seu pedido para assegu-
rar a entrega. Nao se esqueça — a resiqenpia
de amanhã ter4 aparelhamento Norge.
Comece agora mesmo.
Distribuidores para o Estado
do Rio Crande do Norte
SOCIÍDADE DE EXPANSÃO CDMíRCIAL
DO RIO GRANDE DO NCRIE
RUA DR. BARATA, 192 - NATAL
Primeiros Fabricantes de Rejrujera^ão tipo Rollator - NÓS IDEÁMOS - OUTROS NOS IMITAM
D5V
hêm . -
- £&
dos marianos e dos universita- (
como a própria vardade q^e
nos catolicog em geral. j defende ¦ Os inimigos do Padr?
Gastando as suas forças num Fernandes — que são os pro-
trabalho dedicado de fazer »ti- P"<>s inimigo., da Igreja, nia-
\os e fecundos o* espíritos dos 8u«m se iluda — estão, pois,
discípulos, despertando- perdendo tempo,.,
Concurso para
íiscais do insti'
dos Indusfriarios
12m face do reduzido numero da candidatos inscritos, re-
solveu o Instituto reabrir d^ cinco a vinte p oito do corrent^
inscrições para o Concurso de Fiscais, a que refere o Editai
publicado em 18 — 5 ¦— 45, no Diário Oficial da União.
Só poderão inscrever-se candidatos do sexo masculino qUó
contem mais de vinte e menos de trinta e cinco anos de Idade
em 28 — 7 — 45 data do encerramento das inscrições.
Os candidatos habilitados serão nomeados na ordem da
classificação obtida no Estado em que tenham pleiteado aprovei-
tamento, e seus vencimentos iniciais serão de Cr$ 1.200,00 (mil
e duzentos crus^Uos.)
Os interessados poderão obter maiores esclarecimentos m
Delegacia do Instituto, á Praça Augusto Severo —Edifício Mosso
ró, 1.° andar — até o dia 28 do corrente, entre 8 e 11 hoi'asi
exceto ao* sábados, quando esse horário será de 14 ás 17 hora;..
Natal, 4 de Julho de 1945.
PAULO PIRES - Delegado.
ASSINAR O .TOJtNAíj CATOLICO E PAOA-IXJ fONTl'»
/VUV1ENTE E' APOSTOl ADO DOS MAIS UR<iENTÍ£S. SKGT^N
DO O SANTO PADRE. A ORDEM K' O ORGAO CATOMKÜ
DO ESTADO.
MUT
-nn
1ÜU
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[01
D
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
industrial in 0liOSSO tslali
O * <?L»
-Bk
tach»-. d..P~P--£ *> SSl
«°l3SSÍ^2S2ÍXS
lha-se em possuir uma das maiores usinas do Rio G. do Norte a tecmca •,
^ _ urge uma reforma para s8
de uma rica industria-Esmagamento normal de 300 tone ladas de ca^o
aeiy.JQ3 por 2 locomotivas e 20 carros-4
UMA LOOVAm OBRA DE ASSISTÊNCIA 8QOU.-E rASMACEOTICO
- ASSISTÊNCIA
Mirim. O JaperfeJçoamen-
as possibillda- ¦¦ - - - mm pm mm am "¦!' fSBS?*
1*^
' w„
. ,
y:
VELHO
desta edi*Noutro local
cão vimos em rápidos tra-
ços que o municipio de Ce-
ará-Mirim está através-
sandio um verdadeiro sur«
Do de progresso, no que
se refere} á administra-lo
publica.
Passamos, agora, a fa-
lar num grande centro in-
dustrial, que, graças â
operosidade e ao espirito
de iniciativa do seu propri-
etário ,sr. Luiz Lopes
Varela, é uma honra para
o parque industrial do
nosso Estlado, infelizmente
ainda tão pobre nesse i-
menso e rico campo, á es-
pera de empreendimento
dos nossos capitalistas.
Queremos nos referir á
Usina de açúcar "S.
Fran-
cisco", que sem duvida al-
guma é uma das maiores
do Rio Grande do Norte,
c fonte inesgotável de be-
neflcios (para j#s cearami-
rienses, e quiçá para todo
o Estado.
Como ninguém desço-
nhece, Ceará-Mirim além
de contar com imensas ri-
quezas naturais, entre as
quais os fertels "vales
u-
tnidos", é um município
lande a plantação da cana
de açúcar tem especial pre
ferencia, isto fazendo com
que, há anos passados,
fosse aquela comuna nor-
te-riograndense um dos
centros mais faustjosos, na
época do chamado "ci-
clo-da-caria-de açúcar",
onde imperava a riqueza
dos "senhores
de enge-
nhos", possuidores de i-
mensas extenções de ter-
ra, trabalhada sol a sol
pelos escravos. Nessa é-
poca, como era natural, os
engenhos e as moendas
funcionavam á força do
braço robusto do traba
lhador de oito, não tendo
descanço nas trilhas dos
vales verdej antes, o rolar
constante dos carro;» de
bois, cujos "gemidos"
ca-
racteristlcos se perdian
pela imensidão dos campos
çncorbçrtcs pela fumaça
SOLAR DA FAMÍLIA VARELA
densa que dos altos bueiros de esperanças para os que
continuavam fazendo o pro-
gresso da industria oçuca-
subiam aos ares,..
O tempo passa, e novos
dias se apresentam cheio*! reira, nas terras de Ceará
to técnico,
des financeiras e a visão
clara dos novos proprle-
tarios de engenhos vão,
pouco a pouco, substituin-
do os velhos métodos de
moagem, e dando nova
feição a todos os setores
inerentes ao funcionamen-
to dos engenhos. E foi as-
sim, que atualmente se a-
cha em pleno progresso a
Usina Sao
Francisco
De propriedade do gran-,
de industrial Luiz Lopes
Varela, figura de projeção
em todas as niossas classes
sociais, quer pelas suas per
feitas qualidades de cidadão
inteiramente dedicado ao
bem de sua terra quer, a
inda, pelas virtudes de
hospitalidade e bondade
de coração, a Usina São
Francisco é uma das m«
ihores do Estado, sendo
justo portanto o orgulho
do povo cearamiriense em|A aparelhagem
possui-la entre as muitas
^cnJca usina
outras que fazem a rique-
za industrial d!o municipio.
Situada acerca de um qui-
lometro, apenas, da cidade,
a Usina S. Francisco a-
presenta em seu todío um
aspecto de algo que impres-
siona, não somente pela
disposição de suas instala-
ções, como também pela
grande extensão de terreno
que ocupa. Formada pela
mansãLo do seu proprietário,
cujo aspecto os nossos leito-
res poderão ver em clichê
que ilustra esta reportagem
e pelas casas residenciais
dos operários e trabalhado-
res, a Usina :onta ainda com
uma Capela e um prédio
onde funciona uma escola
destinada aos filhos dos que
trabalham na referida usi-
na, tudo isto constituindo
uma bela vila, conforme jk>-
deremos constatar pelas fo-
tografias ilustrativas destas
linhas.
&VT-Í i-4*
vW.:#Vrv»i;;-;i'+ j'-* J >j
•••
®lllli:«
psar
mm
:*ws ' '•{ "¦*^'5; ¦¦ • ''... »• '¦ • :¦¦ '
ATUAL RESIDENCIA DO INDUSTRIAL
rr
LUIZ .VARELA
I
.' "^1
A
'
f #?NA ^AOPRINCIPAL ASPEÇTO
FRANCISCO
Instalada p*lo seu atual
proprietário, a Usina S.
Francisco está perfeitamen-
te aparelhada dentro dos
mais exigentes requisitos
da técnica moderna, nãio lhe
faltando tão pouco o rigo-
roso e indispensável índice
de higiene, fator de reco-
nhecida importancia para a
pureza dos seus produtos,
tais como açúcar, álcool,
etc.
Os possantes % modernos
maquinarios destinados a
moagem beneficiamento á'a
oana, têm capacidade pa-
ra esmagar, normabnente,
cerca de 300 toneladas de
cana, em 23 horas, donde se
conclue as imensas possl-
bilidades industriais de tal
rendimento. Tendo em vis-
ta, entretanto, a produção
doa seus canaviais e a doa
seus fornecedores, a Usina
está na iminência de passar
por uma grande reforma,
para o que o sr. Luis Lopes
Varela já tem pronto o «¦>
tudo destinado a por em
pratica o empreendimento,
cuja realização somente po-
derá concorrer para o matar
e sempre crescente deütn»
vòlvimento de Usina S,
Francisco, que dia a dia vê
aumentar as suas possibili-
dades industriais, tudo
graças á técnica moderna
e ao espirito de iniciativa
do seu proprietário, sem-
pre empenhado no aperfei»
çoamento material de sua
bem organizada usina.
Para termos uma ligeira
idela do que sejam as ati-
vidades daquele centro in*
dustríal, que distila diaria»
mente dois mil litros de al-
cool, bastariamos citar o
perfeiío serviço de comu-
nicações existente dentro
do mesmo, para o que sSo
utilizadas duas locomotivas
[ 20 carros, os quais per-
orrem, dentro da usina, os
cinco quilometros a'a estra»
da de ferro, com um metro
de bitola. Por ai se deduz,
claramente, que a Uaitu» &
Francisco tem de fato um
grande movimento, o qual
exige meios de transportes
rápidos ,e eijeienties, afim
de que se possa atender
com presteza e escoamento
dos produtos, principal*
mente dos milhares de sa-
cos de açúcar refinado, cu«
ja produçãíb total é toda
consumida no Estado. Sen*
do desejo do sr. Luis Lopes
Varela ampliar cada vez o
raio de ação de sua usina
açucareira, tefemos num
futuro proximo uma maior
fonte de abastecimento da-
quele indispensável genero
alimenticio, hoje em dia su«
jeito as oscilações de pl'®?0»
o que se dá com mais cons*
tancia devido ás atuais c •
fleuldades de transportes, e
t'5l U\t,ermetUafiw* 1,11,0
procíutôr e ,consumidor.
A Usina S. Francisso au-
mentando, pois, a sua pro-
dução açucareira, benefi-
ciará a população do nos-
so Estado, pois alem de
consumir produto de alta
qualidade, poderá adquiri-
Io por melhor preço, de vez
que o centro produtor fica
dentro db proprio territorio
onde vai ser consumido.
Ligação telefônica
entre os engenhos
da usina
Alem fle dispor daqueles
meios de comunicação fer-
roviaria, a Usina S. Fran-
cisco utiliza para maior
controle entre os seus en-
genhos comunicação telefo-
nica, numa extensão de mais
de quatro mil metros de
fios. Nüo restam duvidas
que esse moderno meio de
comunicação entre os ho-
mens presta inestimáveis
benefícios aos que traba-
lham rftquela grande usina,
facilitando-lhes a transmis-
são de ordens técnicas, com
reais vantagens para a per-
feita harmonia no trabalho,
e grande economia de tem-
po.
Vimos, assim, que o dig-
ru> proprietário da Usina S,
Fran eis ao é um administra-
dor de larga visSõ, não dei-
xando escapar o menor de-
tnlhe que venha trazer
maior rendimento para o
seu imenso e progressista
centro industrial.
Amparo ao
trabcdhador
Se por um lado *o indus-
frtal Luis Lopes Varela não
se descuida do progresso
material de sua proprieda-
de, não fica nada a desejar
o que ele reliza em bene-
ficio do seu operário, dan-
fJo-lhe uma completa assis-
ttmeia social, desde a casa
residencial até a assistência
religiosa, fator indispensa-
vel para os que vivem no
século da maquina.
E é justamente reconhe-
condo tal ponto de vista,
que o sr. Luis Lopes Va-
rela não ten* se descuidado
de prestar aib trabalhador
á sua familia todo o am-
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945
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seus operários, pois estes
são os seus mais dedicados
artífices no acumulo das
riquezas .sendo justo, por'
tanto que desfrutem um
pouco do bem estar de que
tanto necessitam.
Assistência
religiosa-escolar
Por fim, completando a
'úbra de assistência social
que o sr. Luiz Lopes Va-
rela presta aos seus opera-
rios ,é de justiça destacar-
se, antes de se terminar
esta reportagem, duas mo-
dalidades dess» assisten-
cia que em nosso entender
são a sua base : religião
e ensino.
A Usina "Sà^
FranUs-
gradpcerem a Deus as
graças concedidas durante
os dias de trabalho fecundo
e estafante. Ao lado do
templo da oração, ergue-
se a casa de ensirio, onde
os filhos dos operários a-
prendem as primeiras le-
tras, tornanado-se deste
modo jovens capazes de,
no futuro, saber honrar e
dignificar o meio onde se
formaram.
A usina "São
Francisco"
é, assim, um centro não
somente industrial, mas
igualmente um ambiente
sadio de trabalho honesto*
onde grand'e numero dep,
pessoas recebe os beneii*
cos reflexos )de lumsa ori-
entação exemplar, personi-
ficada no industrial Luis
OUTRO ASPECTO DA USINA, VE ND0-3E O CRUZEIRO,
GRUPO ESCOLAR
mnmwpmp
A CAPELA E O
* VILA DE CASAS PARA OS OPERÁRIOS DA IfSINA
paro moral de que eles tan
to necessitam, réalizando,
assim, uma louvável obra
de assistência social, o que
ainda mais aumenta o va-
lor e admiração daquele que
tãb dignamente dirige a
Usina São Francisco.
Esta possue, como disse»
mos linhas acima, uma vila
de confortáveis casas resi-
denciais para os operários
e demais auxiliares da Usi-
, na, cujos planos de constru-'
ções vem aumentandfo cons-'
tan+ysmente. '
São1 icasas
construidas dentro dos re-
quisitos necessários á boa
moradia, dentro de cujas
paredes os seus habitantes
acham verdadeiro conforto,
i i
' viveháo no aeonchegó do
seu lar»
i
Assistência medico
farmacêutica
Além de contar aom o
beneficio inestimável de
sua residencia, os auxilia*
res e operários da Usina S,' Francisco têm a seu favor
uma eficiente assistência
medico-farmíaceutica, que
abrange a toda a sua fa-
milia, sendo bom adiantar
que eles também se acham
assegurados contra *>s a-
cidentes de trabalho.
Dando aos seus trabalha-
dores uma eficiente e cons-
tante assistência medico-
i soclai, o industrial Luiz
Lopes Varela torna-se me-
recedor da grande^ estima
e admiração que desfruta
no seilo da população de
Ceará-Mifim, (ao mesmo
tempo que se agiganta, ao
dar tão bonito exemplo dos
seus sentimentos cristãos,
em toda a sociedade mor-
tj>ríograndense. Ele põe
em prática, dest'arte, d
doutrina social que a Igre-
ja Católica prega de&cfc
muitos anos, recomendando
sempre laos patrões que
prestem assistência aos *
co" mantém uma artistica Lopes Varela, a quem o»
capela onde aos domingos u municipio de Ceará-Mirim
nos dias santos de guarda,. muit<$ deve, reáonhecen-
se reúnem as pessoas que do-Jhe um benemerito d®
ali trabalham, afim de a- sua terra e de sua gente.
11 i ¦ ¦ i n
Banco de Mossoró S. A,
ASSEMBLEIÀ GERAL EXTRAORDINARIA ¦ «* ;
Segunda Convocação
São convidados os srs, acionistas do BANCO DE MOSSO*
Ró S/A, a se reun:r em Assembléia Geral Extraordinaria, tm
SEGUNDA CONVOCAÇÃO, a realizar-se no dia vinte e um d«
julho corrente, ás 16 horas na séde social, á rua Cel. Viéente
Saboia, n.° 52, nesta cidade, aíim de deliberarem sobre a pro-
posta da Diretoria do Banco com parecer f&voravel do Conselho
Fiscal para aumento do capital social e conseqüente reforma dol
estatutos,
Mossoró, 10 de Julho de 1945,
a) Omnydio Jovino do Oliveira — presidente (
Antonio Gome» de Paulo — diretor-tbsouriirq
Deoclíde» Vieira de Sá — direTOU-secretario ?
Vicente Cario» de Saboia Filho ¦—« diretor
Pedro Fernandes Ribeiro — diretor
AVISO importante"
AOS CRIADORES E FAZENDEIROS,
TRITURADORES DE CAROÇO DE AL-
GODAO E PARA FORRAGENS EM
GERAL DA AFAMADA MARCA ;
"
D
'A
N D K E A "
FORNECE MEDIANTE ENCOMENDA*
O AGENTE
CARLOS LAMAS
RUA DR. RARATA, 238
Caixa Postal, n.° 87 — Fones 1159
1,1 1 NATAL ——
.jM
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JOÃO GALVAO & CIA.
TECIDOS POR ATACADO .T
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MESMO A MAIS PROCURADA
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NATAL - RIO GRANDE DO NORTE
TelR.: "GALVAO" - Caixa Postal, 8 — Telefone, 1181
¦¦ ¦
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Râ '
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pl TUO TREÇHQ D A VU<A OPKRAttlA
vm* i>oa TRABALHADORES DA USINA -s,
FRANC19CQ<> r
w,-w,-\Pif • v» . »•*, . ». ,,« .M • * "Vf
FITURB PREJUDliCHDfl Nfl LOHB
üHUTiSnuO
iJTj;
^!HS
[ luTiTM"!
IMP
8
A ORDEM — SAbado, 14 dc Julho de 1945
0 comunismo o grande perigo pata
" Uni
vulto Aglgântâclo
Brasil e para
o mundo tôdo
HOJE MAIS DO QUE NUNCA
Eacreveu alguém : a mais
linda astuola do diabo á nos
persuadir de que... não existe.
Podemos afirmar o mesmo do
comunismo, leitores. Hoje ele
anda afirmando que n&o 4 o
mesmo dos tempos passados,
Que não 4 perseguidor de re-
liglíio, etc. Qu2 náo 4 um so»
cialismo revolucionário, todo
materialista em «ua filosofia.
Garante-nos qus não comba»
te mais a propriedade particu-
lar * nem conoentra nas mãos
do Estado todo poder politico e
economico da Nação. Sempre
os leitores catollcoa foram en-
Binados a ver no comunismo
um sistema de totalitarismo
destruidor da liberdade e de-
gradante do ser humano,
Pois bem. Da Rússia parte a
propaganda desmentindo tudo
isso. Foi até publicado um U-
vro que causou sensação e
prejudicou multo os Incautos.
Entretanto os leitores não se
deixem desorientar, Tudo Isso
não passa de manobra muito.
hábil de Stalin e seus sequa-j
zes. Deve valer aqui o velho
ditado : a rapôsa pode mudar (
o pelo, mas não muda o vezo, ,
De fato multa cousa foi en-
Balada pela Rússia. Vamos mos
trar algumas, usadas para
"despistar" os incautos e ador-
mecê-ios na doce paz de que
náo há mais perigo. |
a primeira manobra da Rus-
sla foi conceder autonomia ás
varias republicas que íorma-
vam o totoco russo. Assinf, em
vez de uma Rússia soviética,
temo* agora 16 Russias sovie-
ticasi tantas sbo as republicas
que a compõem, Como se no
Brasil cada estado tivesse um
exercito próprio, representa-
çâo própria ,etc., ligados ape-
nas por uma federação. Assim
na conferência de paz a Rússia
terá 16 representantes * vota-
rem, enquanto os aliados terão,
Inglaterra, Estados Unidos, Bra
Bil, França ,etc.,
um por país,
A balança está desequilibrada,
A manobra foi inventada
também para facilitar a incor-
poração de outros países ao
bloco <ie republicas soviéticas,
E a Rússia vai tentar lnoluir
nesse bloco a Iugoslávia, «
Tchscoslovaqula, a Rumania, a
Bulgaria, a Grécia, a infeliz
Polonia. Stalin abandonou a
Internacional Comunista de Lc
nine, mas em seu lugar orga-
nizou a Liga Panslava de Na-
ções Unidas
A segunda manobra esta ha
dissolução do tal Komitern. A* '
parentemente foi dissolvido,'
mas na realld&de em lugar de-
le entrou, por ora, o tal "co-
mit4 "de
uniões patriotas",
criado em vários países,
São eles formados e prote-
gidos pela Rússia. Apenas
uma tática da emergencia,
Com ela o comunismo não vol
tou atras. Ganhou mais liber-
dade de expansão. O qu» an-
tes tinha o nome de revolu-
ção proletaria, passou agora a
ter o belo nome de "libertação
do« povos". Hoje as alas co-
munlstas têm o nome de "Jun-
ta da Vitoria", "Juventude
Continental", "Partido
Traba-
lhisla etc.
Ainda há pouco foram «ncc*
tradas umas cartas confiden-
ciais do camarada Dimitrofí, na
Inglatsrra. Elas tiram as ulti-
mas duvidas que podiam exis-
tir, Diz ele: "Censmam-nos
porque abandonamos nossos
princípios. Que tolice! Que ce-
gueira! Nâp sgnamo» revolyçití"
I
narios marxista», leninlstaa,
nem discípulos de Engels, Sta-
lln e Marx, se não soubessemos
mudar de tática conformo os
conjecturas do momento. O
emprego de todos os rodeios,
de todos os zlgzag» de nossa
tatica só tém um objeto : a
revolução mundial".
Se o tal Komintím tivesse
realmente acabado, Stalin não
permitiria a Dimitrofí agitar os
comunistas do mundo com cir-
cularr.s confidenciais. Nem tão
pouco deixaria existir os comi-
tés p^trioticos de quislings
vem ,-lhos em Moscou 1
Não 4 interessante que, jus-
tamente no caso polonês, a
Rússia opôs o seu comitê pa-
triotlco ao outro organizado
na Inglaterra ? A ata da «Us*-
solução do tal Xomintern
chega até a expressar a esps-
rança de que os comunistas
espalhados pelo mundo sabe-
riam agir de acordo... Por
isso eles receberam com entu-
, siasmo essa aparente sentença
I de morte.
A expansão soviética quer
organizar os Estados Unidos
' soviéticos da Eurooa, e até Jâ
' se fala de
"Estados sovietico3
da America Central e do Sul".
' E depois começará a peise-
guição em massa contra a
Igreja. Já Pio XI c agora Pio
j XII. têm dado aviso do peri-
go. Para ele9 a Igreja será
vitima da uma perseguição
tão feroz, que a seu lado, as
outras passadas constituirão
simples brinquedo de crlan-
ç#a.
Temos um pano 'de
amostra
para o leitor ver, O caso de
I Sarny ,cidade polonesa, "li-
i bsrtada" pelos russos. Os so-
¦ vieticos detiveram nessa cidade
' católica perto de 20,000 pessoas,
'acusando-as de haverem cola-
| borado com os alemães. Parte
dos dstidos foram fuzilados
sem prévio julgamento e ou-
I tra parte correu os mesmos
| riscos; o que sobrou foi de-
portado para a Sibéria. l£ as-
sim, á medida que os exércitos
russos, forem tomando conta
dos países ocupados, lrao a-
chando "colaboradores"
com o
inimigo. Por isso o jornal"Izvestia"
acusa o Papa fas-
cista (e com ele os catolicos
que^nâo querem apost tar), E ;
qual será o destino que espera
então & 'milhões da catolicos
pelo mundo, se se realizar o so-
nho dos soviéticas ?
Os lituanos sofreram caçadas
am massa, unicamente por se'
rem OHtolieos e patriotas,
Quando em 1941 os russos se
retiraram da Lituânia, realiza-
ram matanças maciças nas pri-
sôea e campas de concentração,
«e os crimes praticados pe-
los nazistas Contra a Polonia
bradam ao Céus os soviéticos
ainda os superam.
| No oampo de concentração
d<o Prevniskes o» camponeses,
homens e mulheres ,eom seus
iilhos, foram encerrados num
pátio e fuzilados pelos tanques.
Terminada a matança, o chefe
do grupo GPU, olhando para os
infelizes que agonizavam, ex-
clamou sádicamente : "Agora
| snbeis o que significa regime
soviético,,,"
A terceira manobra, recen-
te, é a criação de um Conselho
de Comissários do Povo ,nara
negociar "com
os vários reprs»
sentantes das varias conííã-
sões religiosas.,, Figura entre
elas a,., católica romana..,"
Manobra para apaniguar um
pouco a opinião publica da
Inglaterra e dos Estados Uni-
dos e de «.atros países. .Contu-
do, apssai da habilidade de
Moscou, existem por todo o
munco pessoa* que ainda con-
ser vam o verdadeiro bom senso
« sabem que 4 impossível se-
duzir a Igreja católica com pa-
lavras, porque ela tem uma
nitida compreensão das reall-
dades. Para iludir os catolicos,
principalmente nos
"países liber
tados" como na Italia e França,
inventaram a denominaçàt»
"catolicos •, comunistas", ou
"neo-efistãos", como se íoan
possível "uma
reconciliação d»
doutrina da Igreja com a do
Comunismo qug constitue a
antites» do Cristianismo", con-
forme acaba de declarar Pi"
XII.
Portanto , leitores, alerta !
Manobras e mais manobras, «ls
o que temos. Mudança de no-
mes, porém u mesma perversa
finalidade. Tiraram o nome de
Luclfer e o substituíram psL
do Satanás. ,
Um celebrado marechal —
Titu 4 o seu nome — nao
passa de rubro comunista. Seu
nome é outro. Chama-se Josip
Broz. A serviço da Rússia
tomou part# na luta da Bispa-
nha ao lado dos republicanos.
E' ardente comunista. Agora
está prestando realmente um
serviço util aos aliados, atacan-
do as tropas alemãs na lugos-
Invia. Está prestando serviço
util á Rússia, ajudando-a 6
implantar o seu credo verme-
lho nos Bálcãs.
O futuro é sombrio, portan-
to, se Deus não puser sua mão
na balança, 4 bem possível que,
por ocasião Ida paz, prevale-
çam por demais considerações
políticas-e sejam sacrificado* o»
países catolicos. — A verde-
¦ deira finalidade, o que de fato
| os soviéticos querem, está de-
clarado no discurso de um tal
Elias Lafferte, comunista chi-
leno, que discursou no congres-
so do México : "E'
urgente
que infiltremos na inteligência
das crianças, na inteligen-
cia dos indígenas, na inteli-
gencia dos operários, na inteli-
gencia dos estudantes, as pio-
res acusações contra a Igreja
católica afim de que se afas-
tem dela e ingressem em noa*
sas fileiras, simpatizando com
a causa comunista",
Anotem-se os leitores mais
este trecho ,
"Nesta momento em que o
esforço guerreiro das Nações
Unidas é necessário que seja
unanime para aâabar com as,
potências do eixo, as opürtuni-
dades para a infiltração do
comunismo são soberbas, nà<>
só nu campo do proletariado
mas também no campo intelec-
tual e cultural, no campo ml-
litar, no campo das finanças e
no comercio internacional",
Entre nós.,, maldosamente
ou leviamente desconhecido
tudo isso, há jornais que es-
crevem sobre a "virada
comu*
nista", sobre a "transformação
radical que >« está passando na
Rússia", ,
Por isso a palavra de ordem
da autoridade religiosa 4 Aler-
ta, catolicos ! Longe a ceguei-
ra e o descaso t Todo apoio
á campanha ánti-comunista,
recusando aCeitar as mentiras
da imprensa, colaborando com
todos os esforços nas medida»
que forem indicadas !
Agora o leitor entenderá me-
lhor o sentido daü p&luvraa do
IT-...- —"" • •, A
y "*•' \ rz-. % r
T '
¦||^B
laV
i,i I. - «¦¦¦¦—
VENERAVEL PADRE CHAMPAGNA1
v!ar aquele jòVfem do caminho
qus o céu tão manifestamente
lhe aponta. Quem dera que a
historia dt todas as vocações
fosse parecida com esta I Há,
pelo còntrário, cenai bem trls-
tee de almas pusilanimei sem-
pre á recuar diante do saori-
fico,
Bem longe daqui, lá num
cantlnho daquela pátria que a
segunda guerra mundial rafi-
gou tão cruelmente, existe um
remanso onde vicejou outro-
ra uma frondosa e gigantesca
arvore a que a força dos ven-
davais se não atreveu. Refi-
ro-me á familia verdadeira-
mente patriarcal que Deus
houve por bem distinguir entre
as outras de um modo admi-
ravel. Mil vezes bendito sejas,
ó lar Champagnat I
Do horlíonte longínquo, OU-
via-se medonho rolar de tro-
vões a anunciar terríveis tem-
revolucionáriaspestadesna
E Marcelino entrou no Se-
mlnario onde novas dificulda-
des o aguardavam. De há
muito de&aoostumado dos es-
tudos, estava-lhe a memória
entorpecida e o ambiente não
lhe foi logo dos mais atraentes
por se achar ele no meio de
frase sangrenta de 1789 que colegas menos idosos e mais
montões de ruinas deixou após adiantados, O novo seminaris
si,
No recanto abençoado dú
ta não cede, porém, á vista d
barreira que muitos outros não
Rosey vivia-se, no entanto, no J conseguiriam transpor. Mar-
seio da mais completa tranqül-
lidade e, no recesso da família
Champagnat, mais do que em
outro lugar.
Passou o furacão, ao longe,
e voltou a bonança. Mas,
celino investe corajosamente,
desfarelam-se os obstáculos e
o filho do Rosey colhe as pri
meiras Vosaa, digno resultado
de seus intrépidos labores.
Impõe-se a seus colegas, me-
olhando-se em derredor, não rece a confiança dos mestres
se avistaram senão destroços.1 constitue-se o apoio dos fraco
O mal levantara-se contra o p0jS) um d:a, topando com um
bem e, sem que este fosse sub- desalentado, tanto faz que con
jugado por aquele, ficou, to- 8egue animá-lo, trazê-lo nova-
davia o solo coberto de vitimas, mente ao bom caminho. O po-
soldados valentes que tomba- hrezinho julgava-se vitima de
ram na luta. Era pois neces- prevenção de seus mestres!
Marcelino soube convencê-lc
do ibsurdo da suposição. Era
a primeira conquista do futu-
Um dia, a porta da casa apóstolo da mocidade.
sario refazer-se a Igreja dos
claros deixados em suas filei-
ras,
Champagnat, batia um mlnis-
tro de Deus, Bons ventos o
Vieram, afinal os dias tão
ansloüamente esperados: o da
haviam levado ali. DepoiB de ordenação e o da partida pare
rápida entrevista, depolâ de ter 0 CSimpü apostolado. Foi
interrogado cada um dos filhos designado o Pe. Champagnat
daquela familia ditosa, reco- eômo auxiliar do pároco de La
nheceu o experiente sacerdote yaua pat,a onde se encami-
o eleito do Senhor na pessoa nj10U depois de visitar o lan-
do jovem Marcelino. "Meu
a- tuári0 de Fourvlére, eonsa-
migo, exclama, deves ser pa- Rtin<io á Virgem a missão a
dre Deus, o quer". Calaram ye dedicar de corpo e
profundamente na aima de
zelo de Champagnat a tudo re-
mediou admiravelmente.
Desde multo, um pensamen.
to generoso obcecava o tervo
de Deus. Era o da fundação
de religiosos catequistas que
instruíssem 9 infância e a mo.
cidade para que uma e outra
constituíssem os fundamento»
de uma sociedade temente g
Deus e conscia de seus éter-
nos destinos. A hora da reali.
zação de tão grande empreen.
dimento tomava-se cada vez
mais triste verificação por par.
te do Pe. Champagnat: muitas
almas, prestes a se despedirem
desta para a tutra vida, davam
provas de Ignorar não rara-
mente, quasl por completo, as
cousas essenciais a salvação.
Enfim, o santo servo de Deui
conseguiu seu intento mas não
sem ingentes e incríveis obs.
táculos de toda a especie. Foi.
lhe necessaria toda a confiança
em Deus para não ceder aos
assaltos que contra ele dirigiu
o Inferno furioso. As invecti-
vas partiam de toda a parte; os
credores grltavaiji e ameaça,
vam,,, A própria autoridade
eclesiástica se alarmou e exi.
glu do Pe, Champagnat um
exato prestar de contar. Mar.
oelino, sempre obediente e
confiado em Deus, compareceu
diante de seu Superior decla-
rando-lhe estar pronto a a.
bandonar tudo quanto lho or-
danassem, reconhecendo nesta
determinação a própria vonta-
de de Deus. São cousas de
aantoB.i, E é assim que êles
vencem e maravilham os ho«
mena,
Marcolino prosseguiu, pois,«
triunfou de tudo. Os começos
foram bem humildes consoan-
tes costumam sê-la as obras
grandiosas da Providencia. A-
quela arvorezlnha cuja se-
mente fôra lançada em terras
de La Valia, cresceu, cresceu,
e tornou-se sobremodo irondos»
dando obrigo a inúmeros pas-
sarlnhos vindos de muitas par.
tes. Os filhos de Champagnat
abordaram em numerosas pia-
gas, espalharam-se pcly mun-
do a fora, cantando altament»
ai glorias de Marcelino José
Bento Champangnat cujo vulto
agigantado supera o de tantos
e famosos Conquistadores.
Lá no céu o venerável servo
de Deus é hoje nosso mui po-
deroso advogado. Sobre os Ir-
mãos Marlstas derrama favores
especiais; aos alunos destes
seus filhos espirituais, aben-
çoa e protege, sem dúvidt», (^m
carinho pafbrnal,
J. B.
(Da revista "Salve Maria")
rn
Marcelino estas palavras inspl-,
radas. Doravante não haverá Ao soldada valente não cessa
obstáculo algum capaz de des- O Senhor de proporcionar no-
| vas ocasiões que lhe aumentam
^o brilho de uma gloria cada
- . a _ , ;Vèí mais resplandecente. O es-Precisando era stuu atividades
¦ k , ,:
tado da freguezia inspirava
sociais, comerciais, particular» j tümpajxj0 a qualquer alma
ou publicas de quaisquer servi- pôr pouco zelosa. Ao Padre
ços avulsos que dependam era Champagnat confrangeu-se-lhe
perfeição e arte - procure a se- fundamente o coração ao
. . . At<n_, , ver as condições precárias darfnc igreja
paroquial e do altar da"
- 1 1 11 Virgem Maria. Além disso, de-
nosso Chefe de Governo, "afir- vido
á dificuldade que tinha o
mando que é preciso ganhar próprio vigário de explicar aos !
paz e. asssgurar, po» todos os fiéis a doutrina de Cristo,' para „s santos oficio»!
meios, a ordem de Nosso Con- muitos paroquianos viviam es- „ ,. . . M .«-crdotes.,
' , ,. .. Melhor seria termos sa^cn.
tinente", quecldos da prática da religião 1 i.riwf*
(Da Revista "Ecos
Marianos", e permanecem numa ignoran- BMltos 9Ue efttao cc^j
do Petropolis), çi?. deplorável a tal respeito, O Missa no ar Hvrc>. FÍU
DR.
lx-assistcnte do Hospit*1
Pedro 11
(E8PECIALISTA)
Ouvidos, Nsrlt e Gsrgant»
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NATAL — Sábado, 14 de Julho de 1945
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Caixas abatidas para sabão.
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minios — Cobre — Bronze — Zinco em lingotes — Me-
tal para mancais.
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Metal e Alumínio.
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comida—Palha de Aço — Esponjas de aço — Gram-
pos de ferro galvanizado — Tela de cobre para mine-
ração de ouro — Tela de aço para maquinas de Arroz.
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NAMBUCANA, fabricante das CAFETEIRAS "IPAM",
á eletricidade, gaz, álcool e gazolina.
Representante da MANUFATURA DE BRINQUEDOS
ESTRELA S. A. — Fabrica TRUSSARDI S. A. —
FERREIRA DA COSTA — ICEBERG LIMITADA — São
Paulo, expressão maxima das industrias sul-
americanas.
Vendédor no Estado dos SABONETES "PROTETOR"
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DAS NINFAS" — "CATLENE"
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LHANTINAS "FLORAL"
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brica contendo mais de trinta anos de existencia no
mercado brasileiro.
SENHORES COMERCIANTES, ATACADISTAS E VAREJISTAS, ANTES DE PEDIR A MERCADORIA
DESEJADA ESPERE PELA VISITA DO REPRESEN TANTE M AIS NOVO D A PRAÇA DE NATAL
SE 11 SIM I 'I". J Jfc.y
A dôr, eis a grande sentinela da vida!
Sem ela, o homem sentir-se-ia surpreso an-
te a impetuosidade de um ataque inesperado.
Tanto na desharmonia organica, a doença; como
no desequilíbrio moral, o remorso; a dôr tem
revelado ao homem o verdadeiro sentido do
viver.
Vejamos quão triste seria a vida Jem o so-
frimento: O heroismo do santo, a tenacidade
de sábio, o valor do homem, não passariam de
meras modalidades do viver humano. Temos,
portanto, razão de,cantar como o poeta:
Bendito sejam, ó Deus, que a dôr nos deste,
Que do pecado o homem purifica.
Pérola santa, qual fogo, assim quiseste
Fazer da dôr o fel, que santifica.
Dada a natureza humana, a dôr é uma
necessidade fisiológica.
Compreend da a natureza da arte, a dôr é
imprescindível na estética.
Vista a natureza da alma, a dôr se revela
a grande formadora do homem.
Sem dôr não haveria vida humana, pois a
vida na fisiolog'a é um produto de combates e
mortes. Le Dantec já dizia: Existir é lutar,
viver é vencer.
Sem dôr não haveria beleza, pois a beleza
é fruto do contraste irmanado á raridade. "A
natureza se mantém por antagonismo, dizia
Emerson, o sol seria por demais insipido se o
universo não fossa opaco". E nos sabemos, com
Santo Agostinho, que "as
coisas comuns se
tornam vis".
Sem dôr não haveria carater, pois1 o carater
se baseia na renuncia. E só a renuncia e o
sofrimento imortalizam o homem.
Os órgãos dos sentidos têm, segundo nos
demonstrou Yoteiko, três funções' capitais, na
vida: "Primeiramente,
uma função na gênese
do conhecimento, nada vem ao intelecto sem
ter antes passado pelos sentidos' .
Em segundo lugar, atuam na formação dos
sentimentos, mormente do sentimento estético,
tjUè nos dá a noção do Belo.
Por fim, os órgãos dos sent'dos trazem em
Um caráter defensivo. Defendem-nos diante
de um perigo que se esboça á nossa frente,
prevenindo-nos; deante de um perigo que nos
íére, afastando-o; deante de um perigo possível
ade«trando-nos para combatê-lo. (E
assim, eles
se comportam como verdadeiras defesas:
preventiva, imediata e consecutiva.
Baseados, pois, nesta triplica função dos
órgãos dos sentidos, procuremos estudar a dôr
na fisiologia como defesa; a dôr na arte como
um elemento altamente estético; a dor na
psicologia como a rçrande formadora do homem.
A FISIOLOGIA DA DÔR
Sergi estabelecera os princípios estofuatcoR
"<>111 suas bases nas atividp.de» sensoriais.
Duas são as defesas especiais do organismo,
a saber: A sensação e o movimento proveniente
da sensação. Quando, entretanto, o gráu de
receptividade do indivíduo, chega ao máximo,
relativamente á sensação e ao movimento, e,
não podendo estes mais se comportarem como
defesas, aparece uma terceira defesa organica,
que, não sendo inteiramente diferente das duas
do fôgo, mas, a certa distancia, porque o calor
demais pôde nos queimar.
Tudo que existe, no homem normalmente
constituido, tem uma função de defesa; e a
dôr, nós o sabemos, njjo está enquadrada no
âmbito da patologia, A ciência iatr.ca tem
lutado, desde os seus primordios, contra a
ação da dôr, na fislplogia humana, mas, r.
Defesa da vida
primeiras, toma, por sua intens'dade, um
aspecto e uma modalidade especial. A sensação
será dlr e o movimento será fadiga. A função
filática da dôr já não é um problema, Richet
já a estudou de sobejo»
Para que a dôr se comporte como uma
verdadeira defesa, se faz mster, que ela possa
defender o indivíduo antes do perigo,
alarmando; que ela possa defender o indivíduo
no momento do perigo, afastando-o do mal
que o molesta; que ela possa defender o
individuo de um perigo que passou, mas, que
possa voltar, adextrando-o para novos comoaies.
Provado que seja, ser a dôr uma defesa
antecedente, imediata e consecutiva, temos
provado a necessidade da dôr na fisiologia.
Na fisiolog a humana, a dôr se tem revelado
um verdadeiro baluarte contra os elementos
solapadores de nosso equilíbrio funcional —
a doença.
Para melhor conhecimento da dôr,
procuremos, de antemão, sondar-lhe a natureza.
Para alguns fisiólogos existem nervos
doríferos como ex'stem nervos olfativos e
visuais. A especificação nervosa, na gênese
da dôr, e da fadiga, é propugnada por muitos.
Outros, entretanto, e em maior número,
afirmam ser a dôr e a fadiga um mero excesso
de sensações e movimentos.
O proprio GOLDSCHEIDER, um dos
principais corifeus *
da especificação nervosa
da dôr e da fadga, chegou a repudiar, mais
tarde, seus estudos sobre o assunto.
Parece-nos mais razoavel o que nos ensina
Ribot, dizendo-nos, ser nocíuo ao organismo
toda sensação intensa. O açúcar é gostoso,
mas a saçarina nos desagrada. Chupamos com
•prazer balas e caramelo, mss, já não nos será
possível chuparmos pastilhas de sacanna. O
pôr do sol nos encanta mas, quem poderá
ftar a olho nú o sol em seu zenit? Uma
musica em tom natural nos enloia /s nos
agrada, mas aumentai-lhe algumas oitavas, que
levaremos instintivamente as mãos ligeiras aos
ouvidos. Se sentimos frio nos, aproximamos
Marcos Partuia!
função da mediena não é anule» a dôr, mas
a causa do desequilíbrio orgânico que a produz,
Somente quando esta iôr aberrar.e, quando,
ewi vez de nos defender, se comporte como
elemento dissociativo, tente a ciência anular-lhe
os efeitos deletérios.
Vejamos se a dôr se comporta como uma
verdadeira defesa antecedente: Sofremos antes
de ser afetados pela doença ? Já nao nos é
estranho sentirmos predisposição e mal-estar
antes de uma inv^êo m'crobiana. E' comum
•sentirmos a dôr do bisturí nos penetrando a
carne, antes que se tenha ferido o nosso
músculo. Aos estudiosos de psicanálise, já não
$âo desconhecidos Casos que tais. Com efeito,
assim como a auto-sugestão cura certas dores,
.ela também as cria.
E, neste caso, a dôr se comporta como
uma verdadeira defesa, pois procura prevenir
o homem contra uma sensação que iria
desequilibrar a sua estrutura organica.
A dôr è, pois, uma defesa preventiva.
Mas, o seu grande papel como defesa está
justamente quando nos defende no momento
do perigo.
Exempl'fiquemos: uma chama nqs queime
o dedo; Imediatamente num movimento reflexc.
retiramo-lo da chama.
Ora, no momento qualquer perda dt
tempo seria fatal; não esperando pela gçâo da
inteligência, a dôr agiu com uma precisão
absoluta, fazendo contrair os musculos,
retrando assim a mão do fogo. Tivesse esta
permanecido nele, por certo se consumiria.
Ha casos típicos entre os doentes de
Hansen. Certos morféticos tiveram suas mãos
consumidas pelo fogo, porque não sentiram,
pela dôr, sua presença,
Mas, seria a dôr uma defesa consecutiva ?
Por outras palavras, poderíamos nos «costumar
com a dôr f
E' verdade que alguns fsiólogos chegam a
afirmar o papel anafilático da dôr. Para estes
a dôr em vez de imunizar o organismo, o
torna mais sensível ao sofrimento, Todavia,
se jamas poderemos nos acostumar com a dôr,
é certo que nos podemos adaptar mais oumenos ao sofrimento. Os velhos se fatigammais que os moços, entretanto, estes sofrem
mais que os velhos. Tanto na dôr física, comona dôr moral, o primeiro. fracasso se no»iafigura sempre um bafejo da morte. Ha ma Jesto cos entre os primeiros que resignados entrtfos segundos.
* * *
Mas, poderia se objetar: Be temos nèt-eS"-
sidade de um alarme, quando se aproxima
.uma invasão microbiana ou quando se afeta
um órgão, porque Deus não nos deu uma
sensação típica, agradavel, em vez desta sen*
saçèo desagradavel que chamamos dôr ? !
Bem verdade qUe estamos tratando do
homem como cie é, e não como poderia sei;
mas, mesmo assim, poderemos aceitar a
suposta objeção.
Assim como para a conservação do homem,
para a perpetuação da espécie e para tante}
outros atos f siológicos, Deus criou uma
sensação de gosto e de prazer, como seja, o
comer e o beber, assim também uma sensação
de defesa contra a doença, deveria sei-
agradavel.
Senão fôra aprassivel, e gostoso beber, com
müita facilidade o homem morreria de
desnutrição 6 de sêde. Os médicos e enfermeiras
bem sabem quão dif cil para um doente
enfastiado tomar qVtalquer alimento.
Sim, suponhamos que Deus tivesse criado
assim o homem. A dôr neste caso, seria um'1
sensação agradavel, em vez de uma coisa que
molestasse, mus, infplizmente, se assim o fosse,
0 mal cresceria a olhos visto. 0 homem, com-
prazendo-se em qualquer sensação, procura
tirar ê máximo partido desta disposição
organica. Dai o uso passará ao abuso.
Porque é .bom comer. existem os plutões,
•, por conseguinte, os artriticos e os artereofc-
lei óticos. Porque é delic oso beber, existem
js borrachos, os loucos e os psieotarados.
Existisse esta sensação agradavel, efeito
ou prevenção de um estado mórbido, seria bem
possível ao homem criar uma doença somente
par,, sentir-lhe os efe tos, assim afirmando,
não nos afastamos de uma base no real.
Ora, a embriaguez é, até certo porttò, umè»
doença í mas, como a sensação provocada pelj
álcool no sistema nervoso é algo deleltosa, "
beberrão não se cansa de beber,
Os sonhos dos morfinomanos e hâxixeanof.
são uma verdadeira loucura, se bem que
passageira, mas real e progressiva. Dardone
estudou o estado de depréssão pçlquica.
dexado pelo haxixe como sendo os pródomos
de uma verdadeira psicose; e Moreaux, dapois
de longas pesquisas, chegou a afirmar que os
efçitw do tóxico («O tão poderosos sobre a
(Cunclue na 4.a pájjin*)
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A ORDEM — Sábado, 14 de Julho do 1045
O Banco do
um fator
Antigamente, quando o nos-
¦o Estado não desfrutava de
bo Estaodo não desfrutava du
grande progesso economlco-
financeiro de hoje, já o con-
ceituado "Banco
de Natal",
muito fazia com que o nossso
movimento bancário tivesse
considerável aumento, con-
correndo, assim para que o
Rio Grande do Norte firmasse
desde então, ae sólidas bases
do seu futuro, na vida econo-
mica-financeira do paia.
Instalado e funcionando em
prédio insuficiente para con'
dizer com o progresso do es
tabelecimento, que ano a ano
se desenvolvia sob todos os as
péectoe, o Banco construiu um
edlficio, dentro dos mais exi-
gentes requisitos da técnica
moderna, e situado no ponto
mais central do bairo comer-
ciai da Ribeira, á avenida Ta-
veres de Lira.
Além de um atestado cTo pro
gresso do Banco do Rio Gran-
de do Norte, tratava-se de um
notável melhoramento para
nossa "urbsr".
A atual situação
do Banco
Tendo como seu diretor-
presidente o sr João Osman, da
Silva Matos, funcionário de
Categoria da Direção Central do
Banco do Brasil, no Rio de
Janeiro, especialmente convi-
dado pelo exmo. sr. General
Antônio Fernandes Dantas,
Interventor Federal no Esta-
do, para assumir o exercido
daquela importante função, e
como Diretor-Gerente o sr.
Solon Rufino Aranha, nome de
grande conceito em nossos
meios comerciais, o Banco do
Rio Grande do Norte desfruta
atualmente* uma ótima situação
preponderante
no
Rio
desenvolvimento
dinária, de 24 de novembro do cionar que no decorrer do ano
ano p. findo, para 5.000.000 e de 1944, o E.nco realizou tran-
está sendo intregalizado. 'saçõe* com 1.272 clientes, al-
Tendo em vista, «sempre, O cançando o total dos empres-
desenvolvimento de nosso Es- timos feitos, no fim daquele
tado, o Banco continua a man- ano, a Cr$ 16.833.885,60, o que" |
ter a política de bem servir aos representa um aumento de ...
interesses dos seus inúmeros Cr$ 2.9&2.797,d0 sobre os rea-
clientes, hão recusando realizar lizados em 1943.
qualquer negócio, desde que es- 1
Pelo quadro abaixo, podemos
teja revestido das necesearlas muito bem avaliar o quanto de
garantias, levando-se, também, progresso o Banco teve em
em conta as possibilidades fi- suas operações de emprest mo
nancel' .« do estabelecimento, no periodo de Julho de 1945 a
Para isto, também basta men- Dezembro ultimo:
Saldos em fim do
mês em milhares
de cruzeiros
7.974
8.468
9.185
11.169
, ,, ,. 12.219
.... 13.841
Grande do Norte,
da vida economica do Está
A SITUACAO ATUAL DESSE CONCEITUADO ESTABELE-
CIMENTO BANCARIO — AS SUAS ATIVIDADES NO ANO
SOCIAL DE 1944 — A SEGURANÇA E HONESTIDADE DA
DIRETORIA DO BANCO — OUTRAS NOTAS
1943
Julho
Agosto .. ..
Setembro ..
Outubro .. .
Novembro ..
Dezembro ..
1944
Janeiro .. ..
Fevereiro.. .
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro .. .
Outubro .. .
Novembro ..
Dezembro .
Se por um lado
¦'/xv-1-'r»v£?' v'JErv>11 fl ? v T~%yk.' ¦: 3 ft I ,ifnftv
O MAGESTOSO EDISICIO DO BANCO DO RIO GRANDE DO NORTE
O Banco experimentou igual- O Fundo de Amortização de Como advogado do Banco
14.449
14.347
13.761
.. .. 15.030
.... 15.680
16.138
16.814
17.903
17.303
17.015
17.905
16.833
o Banco relação ao ano de 1943.
mente crescente progreiao am Imovftil,
todas as suas demais ope-
rações, pois foi registrado novo
aumento no numero e valor
Ido. titulo, recebido! e du ofrl. *¦><• <»» «Pre"íivM r"u11*-
dens de pagamento expedidas e' dos( nlo podia o Conselho Fis
MoveU e Utensílios ainda eontinúa o dr. Manoel
passou de Cr| 39.031,00 para Varei» de Albuquerque, cujos
Cr$ 79.215,20. serviços profissionais muito
tem contribuido para a bôa
I recebidas. Quanto ao movi-
mento de titulo# para co-
brança era natural que dimi-
nuisse, tendo-se em vista Ã
anormalidade de transporte
marítimo, que fe* se proces-
sar em menor escala as transa-
çóes entre o comércio de Na-
tal e o do sul do País, desde o
começo da guerra.
RESULTADOS FINANCEIROS
NadaPara uma aplicação média de
16.098 cruzeiros, durante
economica-financeira, o que
bem um reflexo da segurança
e honestidade de sua atua
diretoria.
Como bem disseram os dl
retoree do Banco, no Relatorio.
apresentado á Assembléia Geral
dos Acionistas, em 16 de março
ultimo, o nosso Estado após
sair duma situação anormal
como fôra a dos anos em que
durou a guerra européia, pôde
vislumbrar no futuro dias me-
lhores para a sua vida econô-
mica e financeira, concorrendo
para isto o trabalho, o esforço,
e a tenacidade dos norte-rlo»
grandenses, empenhados como
estamos ©m manter a nossa
terra na honrosa posição de re
levo em que já se encontra no
concerto das demais nações do
mundo. E ao Banco do Rio G.
do Norte caberá importante pa
pel nesse crescente progresso.
As atividades do
Banco em 1944
O capital do Banco, que era de
3.000.000 de cruzeiros, reprt
sentados por 1Í5.000 ações no
minativas do valor de 200 cru
fcelros cada uma, foi elevado
em Assembléia Geral Extraor
tudo envidou para atender ás mais promissor, para um esta-
justas pretensões dos seus cli- belecimento bancário, do que exercicio, obteve o Banco uma
entes, facilitando-lhes os meios os depósitos nele feitos, pois os renda de 1.430 cruzeiros, don
de contrair emprestimos, as mesmos representam a inteira
se conclue
^ue
0®
mos foram realizados numa base
nossas diversas classes, numa confiança dos seus depositan- K
gg% A receita orçoU( no
reafirmação expressiva da con- teg na re8pectiva direção. I total, em CrS 1.506.648,70 e
fiança que têm no referido despesa em Cr$ 702.964,30, dei
estabelecimento, depositarem' Para documentarmos mais
xand<) um lucrQ llquido de Cr§
„el. o produto de «uu econo- á«tolhod.mento o que eflrma- go.3eí4,40, mal. CrS 215.858,90,
, , mos em linhas anteriores, trans que o do ano anterior.
mUff, faaendo com que o movi-, o Fundo de Reserva elevou-
monto d. deposito, atingia., oravemo., .M», o quadro de-1
^ ^ ^ ^
no fim do ex.rcicio de 1944, a mon.trat.vo do. saldo. meMa»| ^
^
alto «Ura d..Cri 13.07C.764.90, do. depósito., quer a f»(^ ^ ^
ou wja, uma diferença para fixo, quer á vista, a partir de ^ ^ ^ rcnrpeflt1tft
'
,1Irt
mais de CrS 2.531.977,30, em julho de 1943;
1943
Julho 6.140
Agosto .. . • 6.107
Setembro . . . 6.072
Outubro .. . . 6.441
Novembro . . . 7.332
Dezembro ... 7.572
1944
Janeiro 8.693
Fevereiro ... 9.143
Março ....... 8.458
Abril 10.288
Maio 11.414
Junho 9.865
Julho 10.759
Agosto 11.773
Setembro . . . 11.048
Outubro 10.191
Novembro .. , 10.106
Dezembro ... 8.760
Saldos em fiip de mês em
milhares de cruzeiros :
A' vista A Prazo Total
1943, o que representa
aumento de Cr$ 40.184,30.
cal, constituído dos srs. dr.
Nestor Lima, Ulisses Medeiros
e Manoel Gurgel, deixar de a-
provar, unanimemente, o Rela-
torlo apresentado pela direto-
ria do Banco do Rio Grande do
Norte, demonstrando, assim,
que todos os srs. acionistas do
estabelecimento tinham a imen-
sa satisfação de verificar o
quanto vem trabalhando pelo
desenvolvimento do mesmo a
sua atual Diretoria,
OUTRAS NOTAS
O corpo funcional do Banco
foi desfalcado em 1944 com o
falecimento de dois dos seus
mais zelosos auxiliares, além
de terem sido exonerados tres
outros. Preenchendo esses cia-
ros, a Diretoria do estabeleci-
men*o admitiu c'nco novos
funcionários, perfazendo, as
sim, um total de vinte e seia
bancários.
situação jurídica do estabele-
cimento. O Banco, que agora
tem* frente de sua Contadoria
o sr. Euvaido Dantas Mota,
iuncionárlo de categoria do
Banco do Brasil e posto á dis-
posição do Banco do Rio Gran-
de do Norte pelo dr. João
Marques dos Reis, presidente
do nosso principal estabeleci,
mento de crédito, deu uma
nova organização aos seus ser-
viços internos, cujos resultados
satisfatórios são causa de or-
gulho para os que ali traba-
lham, marcando uma nova
época na vida de progresso da-
quele conceituado estabeleci-
mento, que sem duvida alguma
representa um fator preponde-
rante no desenvolvimento da
economia particular dos novte-
riograndenses.
João Medeiros Filho
ADVOGADO
Escrlt. Av, Duque de Caxias* 50
1.° andar
Resld. Av. Rodrigues Alvos, 640
.085 8.225
2.196 8.303
2.204 8.277
3.038 9.480
3.196 10.529
2.974 10.546
3.114 11.808
3.109 12.252
3.116 11.574
3.367 13.656
3.441 14.856
3.447 13.313
3.616 14.376
3.505 15.279
3.976 15.025
3.773 13.964
4.307 14.413
4,318 13.078
FARMÁCIA OSWALDO CRÜZ
DE ALVARO N. CHINA
COMPLETO SORT1MENTO DE DROGAS
NACIONAIS E ESTRANGEIRAS
EMipuiio SCRUPI1lOSA
"\
PRAÇA GETULIO VARGAS, 20
CEARA-MIRIM — RIO GRANDE DO NORTE
EITUÍfl PREJUDICOU Nfl 10HBW
mNUTÜ
.lüO
oo
A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de IMS
Dem
... A Stella Vesper Gorcrives
H. modem. »>c.«d.<te br.. O cultivador ,em por Mwmm
» V«
íw™, . comum ouvIr-M f.l.r objrttvo prot.g,r «. t.pecie, (a2ertm
„ direta» . Ub«rd.d* ncfad. m.ta b. ,u. tf. Umbem „ rio., prov.lt,», par. con-
_ Ub.rd.de dvll. lltanU. |». mal, delic.da. _ .. espécies s„úlr.m . «iUo. iooi.!, nl
llücü) liberdade de imprenaa e superiores; dar a cada uma o ambiente que óra * refaz das
I bordado de concencia-sào as- lugar que lhe compete; auxiliar oon*quencias de uma guerrasuntos da atualidade. O pais os fracos, refrear os audaclo-
' mundial hodierna. Delicado é
democratixa-Me . demo- m substituir torÇM cg.. , . tr.btfho com . planu hum.-
cratuaçao, de após guerra» apre- deshumanas, por um conjunto na ! Torna-s« difícil restabe-
Rnta vantagens e... perigoa d« regras susceptíveis de es- lecer o equilíbrio social e poli-
tico de um pôvo exaltado e
sentimentalista, qu« não está
preparado para exercer a so-
berania.
E' de justiça reconhecer, no
ar. Oetulio Vargas, as quali-
dades de um sensato e progres-
aista condutor daa gentes.
E' preciso, porém que êle
t encontre auxiliares á altura do
pimento, o que só se poderá momento.
conseguir com a educação. 0Í E o mais completo auxilianticultivador, inteligente e sábio, nesta emergencia, é a imprensa
compreende que as plantas « imprensa independente c
sincera — a que analisa sem
cometer injustiça, que sugér*
sem interesse preconcebido
E' necessário, que o sentido da
liberdade não chegue onde os
direitos ultrapassem os deverea.
Um escritor franca, um ad-
miravel sociologo, apresentou,
antes da guerra, um estudo in-
teresyantissimo, que poderia ser
aplicado ao momento patrício.
Num estilo incomparavel, re-
velou-se filosofo humorista e nia
lieioso Pena é que sua filoso-
fia não fosse a de um orlstfto de-
tidido. ,
Nu livro ha capitulos subli-
mes p.*la profundeza dos concei-
tua. Entre os que mais realçam
está — Governo dum jardim.
E' um interessaifte estudo daa
liberdades sociais e políticas.
Uma democracia entre vege-
tais. »
O autor mostra a necessidade
de um cultivador diligente e
enérgico para o jardim —ideal
E luz uma pergunta oportuna:
Que seria do jardim, se, o
espirito que o governa e as mãos
que o tratam o abandonassem
bruscamente ? !
Todos responderiam logo s
Poderia desenvolver em
toda sua pujança, teria a li-
herdade perfeita 1 ...
A liberdade é o sonho mais
querido do genero humano !...
Entretanto, o autor do Go-
verno dum jardim revelou aa
desvantagens da liberdade ex-
cessiva.
Descreveu o jardim abando-
nado e mostrou que, em pou-
cos dias, as plantas delicadas
sucumbiram pela carência dos
cuidados. Os frutos, não colhi-
dos. apodreceram; o capim e as
hervas daninhas cresceram,
sobrepujando as plantas úteis.
Quatro ou cinco especies selva-
yens. vigorosas e obstinadas,
tornaram-se senhores do terre-
no, abafando tudo que lhes es-
torvára [o
desenvolvimento. E
ende ag plantas cultivadas» aa
plantas ricas, houvera lntrigan-
tes que, se aproveitaram do mo-
m^nto, para lançarem a confu-
uno. Em dois ou três anos, o
Jardim íòra entregue ás paixflea
Inconfessáveis, aos combates doa
Vegetais energúmenos, que st
apoderaram egoisticamente de
todos os bans naturais, reduzin-
do, a eapeciea melhores e mais
delicadas, a uma completa es*
cravidâo.
Fôrs vá a esperança de uma
revolta entre as dálias, ob liriotf,
os cravos, as rosas, aa saúda*
de* * os cnsantemoB I...
íora quimera, fôra insen»
wtez pretender que os fétog M
atirassem, com humildada,
diante das: petunias, malma-
queres, sensitivas, violetas a ver-
benas 1.,,
Os pequeno* vegetais ceda-
fam fatalmente á invasão doa
Srandes barbaros. O jardim
^aparecera á sombra das
furtes mfitas selvagens.
E o autôr lembrou que nfio
devera esperar pela natura-
com suas leis imutáveis, ou
8 primazia do mais forte. A
arU' de governar um jardim,^monstra
que a natureza de-
v* ter dominada ou educada —
Pwque a, natureza não é a vi*
da — é a vida de algumas es-
brutais, grosseiras; é
a ou 6 eseravidãa de 9U«
maij frágeis,,»
tabelecerem e firmaram o aqui-
librio social.
Indicar e regular os princípios
para a concretização do idáal
—< eis o papel destinado ás
organizações culturais, nas da-
mocracias.#
Seria loucura tentar obter,
com a violência ou o constran-
não possuem apenas necassida
ies evidentes e grosseiras,
teem aspirações secretas, vistas
ideais ,caprichos a repugnan-
' que aplaude sem incensos, que
cias. Somente assim, um jardim combate sem injurias. O jor-viverá, em faoe do céu, pro- nal catolico, sendo o arauto do
curando o sentido da justiça,' mais perfeito Chefe Democrata
da paz e da harmonia, j do Universo —- Cristo-Jesus, é
Jardim encantado, mistério- obrigado» pela doutrina filoso-
ío, sublime, é a pátria brasi- fica que abraçou, a cooperar
ieira ! Necessita que os aeua na réga fertilizante dum idéa-
guias sejam hábeis e pruden- lisme politlco, no pais maravi-
tes jardineiros, afim de aper- lhoso — o Brasil!
A Ordem Capuchinha.etc.
(Conclusão da 12.a página) , a custa de árduo e persistente
torno das numerosas missões trabalho, uma gramatica e um
que iam disseminando no pais. dicionário; 2.°— a dos CUCA-
Na Venezuela, a mesma obra MAS, a mais apta a receber a
apostolica e civilizadora realiza-
'civilização; 3.° — a dos UITO-
TOS, originaria do rio Puta-
mayo; 4.° — a dos JAUAS,
indígenas do rio Javari, muito
semelhantes aos europus, bran-
cos e inteligentes; 5.° — a dos
MGIRONAS, do rio Jandi*
tuba, indios gigantes, que aos
poucos foram se extinguindo,
devido ás longas guerras em
qtui se empenhavam com seus
rivais os CANAMAJRIS, (tribus
do rio Judai); 6.°—a dos CA*
'NAMARIS, muito mais nu-
merosa do que a procedente ;
7.°—a dos CAU.XIANOS, que
vivem Isolados nos confins ori-
entais daquela missão.
Todas estas tribus fazem parte
da Prefeitura Apostolica do
Alto Solimões; todavia não
formam ela o todo da população
daquela Prefeitura, pois 3 são
as categorias das almas confia-
daii aos cuidados paternais
queles denodados missionários: a
dos indígenas, a dos SERIN-
GUE1R0S, formada dos filhos
de todos os estados do Norte,•
e a dos caboclos, constituída
de indios semi-civilizados que
formam os traços de união entre
os civilizados e os indígenas. A
obra efetiva e civilizadora dos
referidos missionários contata de
numsrosas igrejas e casa de ca-
ao
longo dos rios, dos igarapés, á
margem dos lagos e nas ilhas
ond« inúmeras barracas espar-
da pelos capuchinhos no vicari-
ato de Goajira. De 125.000 al-
nas que compõem a população
.ocal, 103.000 sâo católicas. Mas
além de pregarem o evangelho,
se têm dedicado os missionários
especialmente nestes últimos
anos á construção de quilome-
tros e quilometros de estradas
através todo o territorio da mis-
são. Por iniciativa própria e
com o valioso auxilio do gover-
no vilas e aldeias vão surgindo
do seio daquela impérvia fio-
resta onde viviam os indígenas
afastados de toda a civilização.
No Estado de Minas Gerais,
Brasil, acaba o governo de dar
a uma importante cidade o
nome de Gaspar de Módica, ca-
puehlinho íalecido em 19ü2.
Com este ato de justiça é que
o poder civil exprime a sua
gratidão para com o inoançavel
missionário, que revelou
também como um grande or-
;anizador por cuja iniciativa
passou o estado, no breve pe-
riodo de 30 anos., por uma
completa transformação. De
incluto qu« era foi a pouco e
pouco se revestindo das galas
da civilização, com cidades, vi-
Ias, escolas para a educação das
crianças, e igrejas para prodi-
galizarem ás almas as rique-
zas sobrenaturais. tequsse que se encontram
Desde 1810 pela Propaganda 4J
Fides, foi confiada aos Padres
Capuchinhos a Prefeitura Apos
tolica do Alto Solimões. Estão
os missionários daquela Prs- sas, mais ou menos distantes
feitura em contacto com 7 tri- uma das outras, raros são os
bus, se achando outras imersas aldaamentos, encontrando por
no coração daquelas invias isso os missionários grandes
llorestas amazônicas. As tribus dificuldades no desempenho de
sobre as quais exercem os oa- sua missão,
puchinhos a sua ação altamen-
te caridosa « civilizadora, são ' As principais sédei fundadas
as seguintes ; 1." - a dos pela Prefeitura Apostolica do
I-T1CUNAS, que é a mais nume- Alto Bolimões atingem ao nu-
rosa e de cuja lingua frei Fi- mero de 15, sendo 5 principais
delis, capuohinho (que já pas- e 10 secundarias, obedecendo
sou 20 ano* d* vida intensa- todas as exigências da popula-
manto missionária naqueles çào local qUs vive disseminada
ígnvUti&a rincões compiloUi longo doi rio6,
m
n
I ALFA1ATARIA 1
BURUY
gM
Rua Nizia Floresia, 81 •
fone 1563- Natal t
á margem dos lag§s, e nas
ilhas. í
E continuam os missionários
com o mesmo ardor a dar sem-
prs novas provas de seu zelo
apostolico na realização de no-
vas conquistas espirituais. Con
tinuam a palmilhar og deser-
tos vencendo as maiores dis-
tancias, enfrentando os mais
ingentes sacrifícios, satisfei-
tos por levar a Boa Nova, a
palavra da vida, o confronto
dos sacramentos aos povos se-
quioeos da bem e de Deus.
Há tres longos séculos que os
missionários capuchinhos, vêm
escrevendo na América do Sul
uma das mais belas págin&s d-£
sua historia missionaria. Na
hora presente mais de 300
missionários continuam neste
país previlegiado a tradição
apostolica e civilizadora dos
seufc inesquecíveis prcdecessi)-
1*3. |
Simeãol Barreto
Estabelecimento de:
Tecidos,
Ferragens,
Miudezas
e Estivas
TELEG. : SIMKAO
PRAÇA GETULIO VARGAS N.° 92
CEARA'-MIRIM
RIO GRANDE DO NORTE
EITUÜÍ) PREJUD|Cfl D fi NflLOHBM
I lUTUflOD
I1
B
G
?
B
&
O
A ORDEM — Sábado, 14 do Julho de 1945
A bem de sua economia,
nãó compre sem con-
sultar os
preços
de:
x rP>
/r\y y>/
g*V
X
Ferragens,
Vidros, Tintas, Óleos,
Artigos saniiarios, Breu,
Soda Caustica, Antimo-
nio, Cloraio, Enxofre, Saliire,
Cimento, Canos de ferro,
Cha-
pas de
ferro galvanizado, etc. etc.
Edu
A Ordem Capuchinha e as Missões
Nenhuma palavra hoje é
mais deturpada no seu verda-
deiro sentido que. educação.
Que é educar? Entendem al-
guns que é formar tipos robus-
toa da rasa, crianças sadias,1 da.
moços vigorosos, meninas quej
lembrem espartanas formosas1
dos áureos tempos gregos. Ou-J
tros dão muito á cultura inte-{
lectual « julgam ser a cien-
cia, unicamente a ciência, a u-'
nica solução do problema p«-
dagogico. Moral cientifica e
pedagogia cientifica. A religião
vai sempre no rol das velharias
inúteis»
Não importa" a certa gente o
problema da salvação da alma.
O homem fica reduzido ao
puro animal destinado só a co-
mer, beber, dormir, gozar a
vida e morrer.
Que importa aos gozadores
da vida o problema da educa-
ção cristã?
E por isto vamos de mal a
peor e o mundo cada vei mais
«aturado de materialismo e
chafurdado no vicio e no peca-
do.
Outr'ora se eduoava o® filhos
com toda austeridade e numa
escola de veneração e profun
do respeito no lnr. Bastava um
olhar do papae, uma palavri
nha só da mamãe e os filhos
obedientes e humildes executa-
vam as ordens, sem murmura-
ção sem resmungação nem car-
rança fechada.
Hoje a mamãe berra:
Menino, rá fazer isto I
Não vou, nãv vou e não
vou! — responde o fedelho
batendo o pé.
E a mamãezinha suspira:
— Vejam só ! Que desaforo !
desaforo !... E cala-se, venci-
P Ascanlo Brandão
* t
Aí! no meu tempo a palma-
tória santa Luzia e a vara de
marmelo cantavam n^ lombo
do diabinho e as ordens se
executariam em dois minutos.
As mães de hoje são, como se
diz por al, pamonhas. Vivem á
mercê e caprichos dos filhi-
nhos. E' um amôr cago, in-
consciente e louco.
Certa íuamãezinha levou a
um médico sensato e critério-
só, o filhinho amado, pela se-
gunda vez.
Então, minha senhora, que
efeito produziu o remedio que
reoeltel ao pequeno?
Nenhum, doutor, êle está
na mesma. Não quer tomar o
remédio... Não quer...
Não quer ? t d'z o médico
com ar severo. — Então, mi-
nha senhora, não é o menino
quem precisa de uma oonsul-
ta... é a mãe... Quando a
mãe tivfcr tomado um chá de
energia e de autoridade e uma
injeção que a desperte para
cumprir o seu dever, então a
criança ha de se curar...
Bôa lição I
Bondade, carinho, amôr,ma-
terno não d:spensam energia.
A Sagrada Escritura lamenta
os pais que poupam a vara na
educação doe filhos.
Não se hão de educar as cri-
anças a bordoada wmu cães,
mas tenham a santa paciência,
só os beijinhos e caricias e
derriços de amor não resolvem
o problema da educação. A-
bençoado filho que teve mãe e
pai que lhe puxaram as ore-
lhas.
Tapa de amôr não dói, diz o
povo, mas varada de pai dói
mas fez bem.
Antigamente atrás da porta
andavam sempre dependura-
dos uma boa santa Luzia (pai-
matória de dois olhos) e um
rabinho de tatú ou vara de
marmelo, E os filhos eram
mais respeitosos, obedientes e
lumilde».
Hoje, com tantos métodos
modernos pedagógicos, com
tanto progresso e civilização, e
¦inissimtí educação toda de bel-
inhos e cariçjas, andam aí os
ledelhos insuportáveis, atrevi-
dos, malcriados e cheios de ca-
prichos e vontadizinhas ab-
surdas.
Educação ! Educação ! quan-
ta asneira não se faz em teu
nome!
O mundo precisa hoje de
mãis, mãis santas, , porque só
elas, diz José De Maistre, são
capazes de ronovar uma socie-
dade e salvar o mundo! Mas
aí I temos poucas mães santas e
verdadeiramente cristãs. Anda
por aí uma legião de bonequi-
nhas e borboletas, figurinos de
Avenidas e salões, inimigas de
filhos, e amiguinhas de "lulús"
e "bull-dogs";
uma legião de
| mamãizinhas
"chies", mimosas
1 e mundanas, que entregam os
filhos á criada e passam noites
•m baile» e clube»,
1 Ai! o mundo vai mal, muito
mal, e uma das causas ? — A
crise Ue mães santas e de séria
.xiucação cristã.
COLCHOARIA POPULAR
IVAN BEZERRA
Fabricam-se colchões de crina vegetal, palna de sida, al.
üodão e capim em alta escala, travesseiro de cortiça laminada,
paina, algodão e capim.
Reformam-se colchões para o mesmo dia. Entrga a do»
nicilio.
RUA CORONEL JOSÉ» BERNARDO, «M — ALECRIM
ATE NÇAO
Quer wnder ou comprar um terreno, uma casa, um.negocio
nualquer ? D'rija-se ao sr. Néto na Expeditora Comercial. Rua
*maro Barrpto. 1311 —I o andar. otie se encarregará de tudo,
iesde a compra ou mda aos papéis.
í A Ordem dos Capuchinhos
surge animada pelos maiores
entusiasmos, no meado do se-
culo XVI ,do vigoroso tronco
franciscano.1
Com o seu comparecimento|
reajuvenesce o espirito aposto-
lico, sendo o fim primordial
dessa Ordem o da Vocação
missionaria, e em seu aposto-
lado não mede sacrifícios, con-
seguindo obter nesse campo
| de evangelização as maiores
glorias do mundo.
! Com toda razão foi o Bra-
' sil chamado
"Berço da.s ativi-
^
dades missionárias" dos filhos
de S. Francisco de Assis, nas
i Américas. Com efeito a histo-
j ria religiosa na Terra de San-
ta Cruz, é eminentemente fran
ciscana.
Desde os primordios do
Brasil nascente huja ,oa Cu
puchinhos ao lado dos PP.
Francircanos, Jesuítas e Sale-
sianos, têm trabalhado na ca-
tequese dos indios, erSrentan-
do denodados os mais ingentes
sacrifícios, dando á Igreja —
só os Capuchinhos — 45 mar-
tires na defesa da fé no Brasil,
estendendo á sua Vasta e be-
nefica ação desde o alto Solimões
até Os mais invios sertões, edi-
ficando inúmeras igrejas, ze-
lando e dirigindo obras pias
e civilizadoras por si proprio e
por intermedie da Ordem T«sr
ceira cujos membros já em 1680
atingiam ao elevado numero de
U8.000, só no Brasil, preparan»
do em todos os recantos, mesmo
nos mais recônditos e inacessi-
veisj o terreno de onde deveriam
e deverão surgir as paroquias e
dioceses, i
Um acontecimento inesperado' abre as Missões capuchinhas
da América do Sul.
Corria o ano de 1634. Nas
costas da GUINE', são pelos
hclandêses aprisionados e aban-
donados nas plagas ptrnambu-
canas alguns missionários ca-
puchinhos. Almas incandes-
centes de fé, vislumbram estes
exilados no proprio infortúnio
o despontar d^ uma aun a pro*
videncial, a sem demora em-
preendem a evangelização dos
indigenas daquelas regiões.
Infelizmente, porém, os Ho-
landêses enfurecidos, desenc»-
d*iam encarniçada luto contra
aqueles inermes e pobres mis-
sionariog e as suas queridas o-
velhas. Não conhece limites a
barbaridade destes filho da
lutero. Despojados ae tudo,
até mesmo das propri "pc,9Si
são estes heroieos filhos do Po-
brezinho de Assis, expulsos das
suas rudes moradas e entre*
gues á própria miséria.
Diante de tamanhos excessos,
levantam-se os indios; e ei>
para a salvação da Pátria e a
Religião, aceso o facho da lu-
ta. Em Pernambuco, um si»1"
pies irmão leigo capuchinho,
marcha á frente dos exércitos.
Vencido é o inimigo, e livre o
Brasil do dominio protestante.
No Vicariato Apostólico e
Caqueta, conseguiram os ca-
puchinhos no breve lapso e
40 anos, converter quasi a 10
tal idade dos habitantes.
mesmo tempo iam desbravando
as florestas virgens eonstrum-
do eütradas e fixando as
bus selvagens e nômades (1"
(Conclua na u.a P»8in#) •
EITUJIR PREJUOPOR Nfl 10HBm
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