Dez anos de lutas ã ORDEM 1 Congregação Mariana eai A ...

36

Click here to load reader

Transcript of Dez anos de lutas ã ORDEM 1 Congregação Mariana eai A ...

Dez anos de lutas

ã ORDEM

1 Congregação Mariana e a i

A Congregação Mariana da Catedral de N. S, da Apre- ¦ ¦

S^ntflPflo ria Mofai r»o1aK*>u % rlata a bai• «tÀelw»» aXal***.» ! I 9 W

m

A ORDEM comemora hoje o seu primeiro de •

cenio de lutas. Nunca o verbo lutar foi tâo ajustado

a uma atividade, como á do jornal catollco. Fazer

jornal não é tudo, porque quem ama o jornal paio

jornal, como o artista que faz a arte pela arte rio

é um lutador mas um diletante. Jornalismo cato-

lico ^ luta, e das

"cruas lutas", Temos a Impp.fcsão

de '-\star empenhados numa batalha, inimigos sem-

pre á vista, ora de uma, ora de outra procedência.

Eles são conhecidos pelos nomes que trazem

ás vezes ostensivamente, ás v.*zes encober-

tos pela astucia : Ateismo, laicismo, li-

beralismo , capitalismo, socialismo, cimunlsmo e

quantos (utros "ismos",

velhos ou, novos. Inimigos

do homem, inimigos da familia, inimigos da aocieda-

de ! Luta desigual porque os amigos das trevas são

mais astutos e não escolh:m armas, Se não fosse

a certeza da estarmos a serviço de uma causa sa«

tarada que tem um Chef» invisível que nunca ja»

mais será vencido, ap jsar da aparenta derrota do

GWgota, só haveria uma atitude lógica deante da

adversidade: a capitulação. Mas, não; capitular,

nunca, A prometa dâ auxilio não faltará e a sabe»

doria popular nos ensina qu? "quando

Ele tarda,

vem em caminho". Já há manifestações inconfundl-

veis de que Ele está conosco. Q\|a significam esses

melhoramentos que vez por outra se inauguram na .

A ORDEM, á custa de tantos sacrifícios, szhão o

sina) da Sua presença ? Como se traduzem essas

espontaneas provas de apoio e apreço da hierarquia,

do clero, do laicato, dos proprlos elementos sensa*

ft>s que não pxrtencem ás nossas fileiras, a não

«tr como uma confirmação do "Vox

popoll, vox

Dei" ? Como se justificam a integração e afinidade

cada vez maiores dequ: tes quo fassam e conduzem a

nau, há d:a anos, vaoilações ou esmorecimen-

tos, senão por um especial amparo da Providencia?

Se assim é, assim deve continuar a ser, no

««gundo e seguintes decenios, porque não muda*

rnm, e cremos não mudarão na sua essencia mas

po-venturu apenas na aparência, — os motivos que

animam a luta. Enquanto vida humana houver,

esta luta há de existir, sob a lembrança do dogma

da queda .Com esta compreensão realista ô übje-

tivn qu\j não permite alimentar Ilusões sobre vito-

rias fáceis e imediatas, mas que também não auto-

rlza a inércia dos pissimistas, ou dos estranhos

providancialistas que cruzam os braços confiados

somente no auxilio divino, — iremos para frente,

porque este é o nosso deViT .

, Neste tumultuario após guerra em qttí W-ítt »»

divisas das nações nsm a* fronteiras do espirito pa-

rjoem existir. e tudo e todos como que se entre-

penetram; nesta confusão universal em que os erros

mais tímidos se tornam arrogantes, as apostasia#

m sucedem, a moral e a eultcra cristã» enfrentam

ameaças arrazadoras, — os oristãos são chamados

ai toma.» atitudes excepcionais, "cheias

do entusiasmo

dos cruzados unidos no espirito da verdade, da

justiça « do amor, prontos para servirem, para se

aaeriíicarem a si mesmos, como os antigos eru»

í?«dos, Deus o quer"'. E' assim que fala o Chefe da

CrUtandade, acrescentando i "Se

o tscopo éra,

•então, libertar a tetra abençoada pela vida do Verbo

Encarnado de DUis, « vocação de hoje tem o es-

copo, se assim podemos exprimir-Nos, de através-

wr o oceano dos erros do nosso tempo e promo»

vsr a libertação da fl.Tra santa do espirito, destl-

nada n conservar, fcfft jieUâ fundamentos os nome# *>

lei» Imutáveis sob es quais fie hvantará a eítru-

tura social de firma consistência Interna",

Acolhendo com filial acatamento este fervo-

roso apelo, — A ORDEM toma as armas d2> crujta*

dos e inicia resolutamente a mareha para a luta,

neste novo ciclo que se abre ás suas atividades.

A Congregação Mariana da Catedral de N. S. da Apre

sentação de Natal, celebra, nesta data, o seu vigésimo sétimo

aniversário de fundação.

£ um numero. São 27 anos de ex'stencia merltorla, do

perseverança, de sacrifícios, de fé, de amôr de Deue e amôr a

nossa Mãe celeste. Nio se consegue vitoria tão remarcada sem

virtude provada, sem compreensão clara do dever religioso $

srm percorrer a t>ia-eru<H* dos eleitos.

A Congregação Mariana de Moços da Catedral foi a célula

ma ter das congregações rnarianas das tres Dioceses do Estado.

Por muito tempo, foi uma só, ctftno a planta que se fortalecesse,

primeiro, para, depois, frutificar. Mas, uma vez que cresceu e

entendeu ramos, deu frutos magníficos, e projetou sombra

acolhedora.

A esses valorosos moços, a minha benção de Pastor e

amigo,

"A ORDEM" é uma década dè lutas, trabalhos, sofrimen-

tos e vitorias, na defesa da Igreja e dos isãos princípios da mo-

ral, na propagação da doutrina cristã e das bôas obras sociais,

no desenvolvimento do progresso e da grandeza do Brasil.

O jornalismo católico, muitas vezes, inoompreendido, está

sempre a braços com a sua situação financeira. Urge, em toda

ptrte, que as almas generosas salvem do naufrágio esse barco,

que navega a esperança dos defensores da bôa causa. Demo-

| rá-lo é negligencia. Esquec-êlo - vergonha. Nega-la é crime.

Apelo para o Clero a para os Fiéis da minha querida Dio-

cese, no sentido de um auxilio valioso para as necessidades do

nosso jornal católico.

Colunas que sustentais a "A

ORDEM", avante, sem desfa»

ferimentos!

-|. MARCOLINO, BISPO DE NATAL

ák

Sempre apreciador do apostolado do diário

católico A ORDEM e dos congregados marianos dc«

Natal, uno as minhas bênçãos ás do exmo. sr. Bispo

Diocesano, prezado irmão Dom Marcolino Dantas,

a) JAIME, Arcebispo do Rio d« Janturo.

31 1BI "BiawMB 3SE38ES3&Í

Minha benção para

a A ORDEM,» nès-

ta sua primeira dé-

cada de lutas e de

vitorias, a para a

Congregação Maria-

na, nos seus já pas-

sados cinco luatros

de ascenção Oontinua,

montanha arriba da

perfeição cristã. a)

AUGUSTO, Arcebis-

po da Baia.

0 marianismo em festas

14 de Julho é uma data muito séria, na vida

religiosa do Rio Grande do Norte. Ela marca o inicio

do movimento marlano de nossa terra.

Nóa não queremos dizer que seja o fato mais

importante do ultimo lustro. Mas sem duvida é dos

mais significativos e decisivos.

A Congregação Mariana sempre foi uma escola

muito poderosa de formação completa do católico*

Escola de sa. tidade pessoal e coletiva. Escola de

apostolado multo fecundo.

Já tem havido os detratores do marianismo.

Os que desconhecem e negam o valor da devoção

mariana, sob pretexto de que o centro da vida

cristã é o proprio Jesus Cristo.

Como se o mariano desconhecesse essa verdade

e como se a sua devoção a Maria não tivesse

justamente como fim principal essa conhecimento

real da função da Virgem Santíssima, na econo-

mia divina.

Maria é caminho, 6 via, não é fim. Mas é o

caminho mais curto, mais seguro, sem atalhos e

sem perdidas. Ê um caminho que anda com a gentet

Nessa fornalha mariana se ret) imperam carac-

teres, o coração se enche de sentimentos nobres, a

vontade aprende a não dobrar-se, na prática ascen»

cional da virtude, na defesa desassombrada da

verdade.

£ por isso que o mariano ama e combate por

Cristo. Ele é Cavaleiro de Maria. E' um consagrado

ao seu serviço. Como n$* dedicar-lhe seus melhores

talentos.

Muitos admiram os feitos e realizações da Con»

gregação Mariana da Catedral, nesta cidade, Seria

muito mais de admirar se ele nada tivesse feito.

Porque o*.marianos sabem qual é o seu dever.

E a homens livres e conscientes não é preciso apon-

ter as tarefas, Baáta dizer-lhes que ha um dever a

cumprir,r Secção

A ÕRDEM

Propriedade do Centro de Imprensa Ltd.

ANO IX — Rio Grande do Norte — Natal — Sábado, 14 de Julho de 1945 — Num. 2.878

Novas íès

dt capital da Centro dt Imp. Ltd.

Além dos adeslonlstas que Maria Gloria d^PaUla e Catt-

figuram em outro local, nesta Cortês, c oofttadof Sento

edição de hoje recolheram mais

suas quota» de capital, o prof. E. COUtinhõ»

Acrsio Freire, sr, E. Bandei-! , ,

ra do Monte e senhorinhas j Nossos agradecimerttôfti

•tm =¦?

Cordiais congratulações

pelo vitorioso deoenio da

publicação de A ORDEM

que é 0 destemido inter-

preto* do pensamento da

Igreja, e arma insubstl-

tuivel a serviço da causa

da verdade, em bôa hora

confiada a brilhante piei-

adj dc apostolos da Con-

gregação Mariana, cuja

atuação conforta e edifica

o humilde »fundador

B:|ição. a) ANTONIO

Arcebispo de Belo Hori-

lOntek

14 de Julho uma data muito grata

'ao?

catolicos norte-iiograndenses

27.° aniversario da Congregação Ma-

riana da Catedral e 10.° de A ORDEM

i — As comemorações nesta capital

A data de 14 de Julho é uma te o diário católico A ORDEM.

das mais gratas a todo povo

católico do Rio Grande do

Norte, pois assinala o transcur-

ao dc duas instituições que

sempre estão alertas na deiesa

dos princípios cristãos de nos-

sa gente, e que tudo fazem na

difusão do reinado social de

Jesus Cristo entre nós: A Con-

gregação Mariana da Catedral

ill 101 DE IIG 0 «I

RHWtS DARIAS 10 fBítiOW MUI

Aquela festeja, hoje, o seu

vigésimo sete aniversario, e es-

ta a primeira década de sua

existencia.

Falar das suas proveitosas

atividades seria cousa desne-

cessaria, pois todos os norte-

riograndenses já estão acostU'

Conclue na 12.a página)

AS DATAS ANIVERSARIAS DAS CON-

GREGAÇÕE3 MARIANAS DO

ALECRIM E RIBEIRA

Nos dias 15 e 16, . aspectlva- recido café na residencia dos

mente, também serão festeja- revmos. padres da Sagrada

doe os aniversários das Con- Familia. Na segunda-feira,

gr-»gações Marlanas das matri- haverá missa congratulatoria ás

fies do Alecrim e da Ribeira. 6 horas, na matriz do Bom Je-

No domingo, os legionarios sus das Dôres, onde á noite os

da fita azul assistirão, incorpo- congregados assistirão a sole-

rados, á missa le ação de gra- nidade de encerramento da

ças ás 6,45 horas, na matriz de festa de Nossa Senhora do

São Pedro, aos quais será ofe- Carmo.

Venho renovar minha inteira e entusiasta soi

dariedade no prosseguim »»to da campanha pró imprmsa

católica.

Abençôo com a maior alegria a quantos dos meus

generosos diocesanos contrlbuirem para o levantamento

econômico da A ORDEM, a) JOSÉ, Bispo de Calcó.

ÜA

Em avião da Cruíôlro do demorarão

sairá N Pamamlrim na metropole do país,

algumas semanas t"

No governo do Estado f.cara,

•ul, que

15 horas, seguem, hoje, até

a Capital da Republica, o In-

terventor General Antonio Fer- durante a ausência do sr. In-

nandes Dantas e o Prefeito da terventor, o des, Dionisio Fil-

Capital Dr, Josá Varela. gueira, Secretario Geral, aRSu-

Os ilustre# chefes dos execu- mindo a Prefeitura, interina-

tlvos estadual e municipal se mtnt», o w- w Eví««i««

Sempre dessjoso ver completo triunfo do nosso

querido orgão católico, cumprirei com renovado prazer a

obrigação de trabalhar por seus Inadiaveis interesses,

fazendo votos com minhas bênçãos atinja em breve um

lugar que morece no meio da imprensa católica nacional,

a) DOM COSTA, Bispo de Mossoró.

1

PRF.nmiSCROfl Nfl 10HBm fiuTí

*

«uL

0I D

1

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

Conforme noticiamos, reali-i pobres de São Vicente,

zou-se, no domingo ultimo, ás' rendeu Cr$ 103,10.

JULHO

195 — S. Boaventura — 170

Quarto cresc. a 17

14

SÁBADO

PENSAMENTO DO DIA — Ex-

clwir a idéia de Deus da

educação moral que deve

presidir a orientação da

criança, importa em preju-

dicar o seu futuro. — AL-

FREDO BALTASAR DA

SILVEIRA.

TATO HISTORICO — Tomada

da Bastilha em Paris, inicio j { natjvos recebidos pelo presi-

falou0 Padre Irai de Castro

Vicenünos no domingo ultimo' na Caleira

16 horas, na Catedral, u con-

ferencia do revmo. pe. Jeroni-

mo de Castro, da Congregação

da Missão, sobre a vida de S.

Vicente de Paulo, Apostolo da

Caridade e sobre as Conferen-

cas Vicentinas1, salientando a

personalidade do seu fundador

Frederico Ozanan, fazendo a-

pêlo ás famílias e demais ou-

vintes para cooperarem com os

/icentinos na reconstrução das

;asas dos pobres de São Vi-

cente. S. revmo. falou aos vi-

centinos, durante trinta minu-

tos, causando a sua conferen-

cia ótima impressão. Ao fin-

dar, procedeu a leitura dos do

da Revolução Francesa, 1781)

A ORDEM

Vespertino de propriedade

do Centio de Imprensa Ltd.

ULISSES C. DE GOIS

(Diretor)

OTO GUERRA

(Redator-Chefe)

P. VERAS BEZERRA

(Redator Secretario)

José Sebastião de Oliveira

(Gerente lnt°.)

EXPEDIENTE

Red: 8 ás 11 e 13 ás 16 hs.

Ger: 7 ás 11 e 13 ás 17 ha.

Caixa Postal 110

Telefone: n.0 1222

Séde: Rua Dr. Barata, 216

-NATAL-

ASSINATURAS

Pagamento adiantado

Ano Crf 60,(A

Semestre 35,00

trimestre ... 20,00

MSs 10,00

VENDA AVULSA

Numero do dia Cr$ 0,40

Numero atrazado 1,00

PUBLICAÇÕES,

ANÚNCIOS, SERVIÇOS

AVULSOS, CARIMBOS.

ETC.

TABELA NA GERENCIA

dento da Conferencia do Sc-

nhor Bom Jesus das Dores.

A «epuir procedeu-se a co-

leta er favor das casas do&

Por fim o revmo. Frei An-

tonio de Terrinca, da Ordem

dos Capuchinhos, servindo de

vigário da Catedral, deu a ben-

ção do SS. Sacramento.

No côro a Zscola Cantorum

do Convento Santo Antonio,

executou hinos sacros.

A nossa Catedral esteve

cheia de fiéis, notando-se a

presença de autoridades e re-

presentaçôes de todas as insti-

tuiçóes religiosas.

CAMPANHA DE CARIDADE

EM FAVOR DAS CASAS DOS

POBRES DA CONFERENCIA

DO BOM JESUS DAS DORES.

Donativos recebidos até do-

m:ngo ultimo:

Conselho Particular, Cr$ .,

100,00; Conferencia de São °e-

dro, 30,00; Srta. Genaura dt

Paula Cabral, 10,00; Um con-

FONE

1589A ELETRÔNICA

TRLG

CARKOL

CARLOS DE HOLANDA CAVALCANTI

Radiotécnico — Representações

— Conta Própria

SECÇAO TÉCNICA:

CONSERTOS EM APARELHOS

RE RADIO EM GERAL. ELE-

TROTERAPICOS E ENRO-

LAMENTOS

SECÇAO COMERCIAL

LUZ FLORESCENTE, E AR.

TIGO DE ELETRICIDADE,

MECÂNICA, RÁDIOS E AC-

CESSORIOS

RUA ULISSES. CALDAS, 171

NATAL — Rio Grande do Norte

— BRASIL

gregado mariano, 5,00; Coleta

procedida após a conferencia

do Pe. Jeronimo de Castro,

102,10. Total 248,10.

GRAÇAS

Agradeço a Santo Expedido,

uma graça alcançada por sua

intercessão.

Itinha Negocio

Llworia-Papelaria Natal

... i ..n

P. Silva

Farmacias de Plantão

PLANTÃO DAS ARMACIAS

DESTA CAPITAL DURANTE

O MÊS DE JULHO DE 1945

14 Santa Cruz

15 Queiroz

16 Natal

17 Guilherme

18 Monteiro

19 Maia

20 Santa Cruz

21 Queiroz

22 Natal

23 Guilherme

24 Confianga

Em vias de conclusão o abrigo dos pobres ia

iedade de S. Vicente de Paulo, em Sai Crszsoc

Um valioso auxilio do sr. Teodorco Bezerra

Brevemente, será inaugurado] lio o sr. Teodorico Bezerra,

na cidade de Santa Cruz, o i que cedeu o terreno e fez

prédio do abrigo destinado aos uma doação na importância de

pobres socorridos pela Socie-

dade São Vicente de Paulo, da

qual é dedicado presidente o

sr. Cicero Pinto.

As obras do moderno edifi-

cio estão em vias de conclusão,

CrS 7.000,00.

O povo daquela florescente

cidade estã igualmente con-

tribuindo grandemente para a

referida obra, que imensos be-

traráneficios trará á populacho po»

para as quais deu valioso auxi-1 bre daquele município.

lima gentileza

dos proprietaries

de Transpose Potiouar

da Emprcza

Liiada

Numa gentil oferta dos srs. A "Envprezu

de Transporte

Evaristo Hüdo de Souza, José p0tiguar", com escritório no

Januario de Carvalho e Cicero . , , A1 , . . ,

Isaias de Macedo, proprietário bairro do Alecrim, tem a 1 Pn*

da "Empreza

de Transporte te de sua gerencia o sr, Ev».

Potiguar Ltda", que mantém rjn0 jj^^o de Souza, em cuja

nesta capital um perfeito servi-i

ço de ônibus, recebemos pas- Pes8oa tecemos «oferto

ses para os ônibus que fazem que nos fizeram os proprieta»

o transporte urbano. I rios da mesma Empreza,

(

ARTIGOS DE PAPELARIA EM GERAL

LIVROS E CADERNOS ESCOLARES.

LIVROS EM BRANCO PARA TODOS

OS FINS, ARTIGÓS DE ESCRITORIO,

CARIMBOS DE BORRACHA. FIGURI-

NOS, NOVIDADES PARA PRESEN-

TES, E ARTIGOS RELIGIOSOS.' ETC.

SOC I A I

(Conclusão da pagina) feretro grande numero

SENHORES í rentes e amigos da pranteai»

Dr. Manoel Vitorino de Me- extinta.

Pezame* á família enlutada,

VIAJANTESlo, clinico nesta capital.

—Antonio Basilio da Silva,

impressor desta folha.

SENHORINHAS

Maria de Lourdes Camara,

Acompanhado de sua fami-

li, viajou, hoje, pelo interesta-

dual, para o Recife, onde vil

Casa fornecedora

repartições publicas

End. Teleg.: Verinha --

Telefone <

Rna Dr. Barata, 224

ás

1578

NATAL -

Rio C. do Noito ¦¦

BRASIL

filha do sr. José Cândido dà "sjdenTc?' 0 «¦

dino Meira Lima, que dumntQ

alguns anos exerceu sua pro-

fissão de eletricista nesta ca-

pitai. •

Não podendo apresentar, pês.

soalmente, suas despedidas a

todos os conhecidos, o faz por

nosso intermedio.

NOIVOS

Prometeram-se em caiamsn-

to, no dia 12 do corrente, nesta

capital, a í/nhorinha Francis-

ca Alves de Moura, filha do

sr. José Francisco Cirino e de

sua esposa d. Raimunda Alves

de Moura, e o sr. Nilo Floren*

cio, auxiliar da agencia "Ford",

desta praça.

TENHA JUÍZO

Tem siííis ou reumatis"

mo da mesma origem?

Use o popular

preparado

Medicação auxiliar no tratamento da eífilla"

VAI 9 OS AS OPiNlOES

Atesto que tenho empregado coa

bona resultados o ELIX1R 914, prin»

cipalmante nas moléstias de fusdo

siíUltico.

Resultado satiafatorlo me tem dado

o ELIXIR 914 no tratamento da Si.

filia, razão porque não ponho duvida

em reoomcnda^lo.

êj Dt ALCIBiS QARCIÂ. •) 2t. ALVmo AtttfiÀt.

O Santo Padre concede uma

benção aoa assinantes do Jornal

católico, mas àqueles que pa-

C&ni pontualmente. Atendamos

ao apelo do Sumo Pontífice)

cooperanúa para a maior difu-

são de A ORDEM.

Camara, conceituado comer-1

ciante em Maxaranguape e

! nosso cooperador.

JOVENS! Hercilio Galvâo Revoredo,

filho do sr. Jo&o Revoredo,

! comerciante nesta capital.

I —Qto Furtado, atualmente'

servindo no Exército Nacional.

AGRADECIMENTOS

Do revmo. conego José Ca-

bral, diretor de nossa brilhan-

te confreirâ "A

Cruz", do Rio

de Jnaneiro, e que atualmente

se acha na cidade de Currais

Novos, onde foi passar a data

do seu jubileu sacerdotal, re-

cebemos um cartão de agrade-

cimentos pelos justos' termos

com que este jornal registou a

sua presença entre nós,

O ilustre sacerdote, que é

também um dos nossos mais

apreciados colaboradores, goza

de grande estima no seio do

clero norte-riograndense, e da

familia católica de nossa terra,

motivo porque vem recebendo

inúmeras provas de apreço por

parte dos nossos conterrâneos,

FALECIMENTOS

Faleceu, na cidade de .Car&ú*

bas, a senhora Carmozina Fer-

nandes, esposa do sr, Luia

Gurgél, e irmã do dr, Maltea

Fernandes, conceituado clinico

daquela cidade.

A saudosa extinta, que éra

pçssoa muito estimada na so«

ciedade local, deixa na orfan-

dade sete filhos menores.

O seu sepultamento realizou-

se, ontem, no cemitério de Ca-

raúbas, tendo acompanhado o

Comercio

A importante Cia. T, Janíí,

Comércio e Industria, do Rio

de Janeiro, grande vendedora

de papeis planos para impren-

sa e também em bobinas com

marca dagua para jornais, con-

forme comunicação feita ao es-

critério Elyseu Leite, que a re-

presenta_nesta Capital, acaba

de firmar contrato com a .ç ¦>»"

de organização de Nova v^rk

— NACIONAL TYPE AND

COMPANY — para a venda

no Brasil, com exclusividade,

de tocfbs os tipos de maquinai

e material concernente uo ra»

mo dàb arte gráficas.

A Cia. T. Janér, por lutar-

médio do seu representante

nesta Capital, já se encontra

apta a receber consultas a res-

peito.

Agradecemos a comunicado.

mmNERVOSO

CABEÇA FRACA—INSONIA—NERVOS

TANAOIOL

ÀS do rei dé cabeça, patpilàçòes, d fatio, de

memória e desanimo, qut envenenam a vida, ti•

ram a coragem e a alegria e até impedem de

trabalhar, teem, quase sempre, origem no sts*

tema nervoso abalado.

E' necessário fortalecer os nervos,

Tome «VANADlOL». Reconhecido rzlcs

médicos como excelente tonieo fosfatado 'c ura

os neroue.

uln

B 0

EI

D

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 19453

w

¦E

O

£

0

Q

W

&

ss

«í

o

o

íS

<

/V

í*"

?

üínjs}

O

u

Q

O

H

2

W

s

<

H

&

<

k

U

Q

0

13

IO

O)

W

Q

o

M

«2

8 55ig!!§§!£$§g$$§8$^S^83g$3$!a^SlRR$8 8 88*

19 |8l33plssaS«ll8sg(4sgggs!|6s^gtlgggg|pKg'5

a H

-4 to «H •

il 5

8.88 8SR8.$SS8

BpMgiESH

JHrtNHrt iH

gj gg

W

Q

H

CO

2

W

c/a

<

>

i—)

H

*

tf

W

04

O

O

Ü

c/a

<

Q

tf

HH

w

o

53

?—4

w

1-3

«d

(-H

O

o

c/a

o

<

O'

«5

D

H

ím4

05 3

oE

Qy

^ 3 S

w *3;

w JT?

w|J

as S> w

'"¦ If

t/3

O

H

t/3 „

W <a»

et g 5

O. o

%8'

wo

ai

882$^Rrrte8$.og>^r©t-©Qo^f<p

s

1

8 $$28$ 8 88

^'iss S i§8

NHrÍHH »-i £r £-99

8 3 3 § 2 8 .5? 8 g 8 $ 5 3 3 8 SS S 8 8 2 S[S 2 ij¥I § 8 8 8 8 $3 5(8 8 5

í2 £5 22 ?2 2" SR t 231 5í £3 f2 SC 3 52 3Í 2 ^ 28 ^ fí 2 ?á ri *"* £2 ^ °5 oo w "S1 £ w * oo m" ao aí

5K53S$S83SN8SÍ3S®3sSSga?,aiq38S8S|lgí23§:íBRj8

Pã^iKi^SSs^ffijjííspSsgisIsagBgiáRlssiiíissjisá»H

300

l**

8533^888 838 88 8es

$r}*

8S 88$8888$8S5S8SS888 3

§§ §S|pl9§lÍ^|páS^' s

sgfcwsa^síH^asía^sqsK $

§538223* 8*50

WKJN ^2

c4

fl 73- _~* ra m i

0

1S

I

Ss $ 9 $ Sj S„ á S $ $ S 8 í? 55 3s íh o„ è^, ÍH 8 8 2 8 5 & 8 «5$. 8_ 84 iç « n * in m oo m n c> V >o o' r-i \n on tç çg o" <g )fi s ç> t-~" o r-T «vi çj 5g" «c ç\f w ei ;£ os <5 <5t*w©,íHP'33TQT,í,riNt,,,f©

' "*" " ' *ÇNJ <£ 25 ^ rr Tt^ o co c5 CJD O ^ a>

XrtfW5;ul PIO CN3 u"5 t-^ tH ço Cã

1 c o cno t^;

o*j 00 »-i ci ai 00?H ^ TH ITJ rH

K!^

S3 « ^

CO

§ 8 SRSS$a3$StS8^88.S£2$8S8$8^2$SgS$%S15i$$$8.SSg$Z -4 115 « IB M ^ N N O O) M p" Q O ?! ?i O t-' "if B t»' O) H o t» » N ri H lA (fl H 01 W N O <• ® CO w

oa3 sasssSSssBi^sSllS^S^i'^saaSlsRSsgfflgl^S^sSB

1 v •SjSSSjiC^gSSSSiRiS?! d3wSoie,'9iSSci^2Ma5H5H'3M,'NHSS3 5 >r rt rt

I B CO

s 3 u

§3 8 5 $g„8 8 $8 8

2 ** 5 S

00 OV ;

5 ^ H

li3

w ^a5

§1£ H

S S 2 2 8 8 8 8. S S 8 § 8 8,8 8 8 8 8.8 8 S 8 8.8 8 8 8,8. $ 8.8 8 8 8 $

S8SS8SSSSSSSSSa8SSS8SS?SS8SS?SS.^i3^SSS8.'|gg8ggg^8^SiggSfSf2^8S8&Sig88S§IB8il h

j

^ .'

0H

u

¦8

1

1

«

o'6

t-3J

to

ai *f Tf i> d i' ^ w io m tí a t^' si t-> n iíi irt « t»i oi te ® fi 1/5

88$sa 88.$8.

p;iü esBi

rH iH »h sul ffí

I

8

OJ CM

gilSglililiiTÜiiiis"?, S 8 $ 8 S 8.8 S 8 8 8.8.8 S g S. S â S |II?|§||||1|

g|'ilS§SWS§illliÍlliigl81|l31111ll81|lS S?

o-s-«»2£i=.8

CVj H ?H »H rH iH ^

8.8. S. 3.8.8 3 8.8.888 8. § 8 8 S. S 88.8883.8.8 8 8 8 8 8 8 8 81811§ 1181 § 11| |

# 8.11.1

Sgi!ill^pgllpllll^pp^§l^^saast3.a3a

H H H H n

CO

(M

lSÍ

111u S >

»l§

!.S <3

í e e

o o oT3 T3 T3

IJ.

rttó t«

I 5

I•8

o

C/3

<

>

HH

H

M

W

Oi

O

O

Ü

laSsiÜSim rj

CO Oí t> CVJ1-1 'S "3 "3H iSl H H

s§gsaiSliliiSSÍ3siasãsãm «r> iO t- 1

I c~ O !C t-• O fH «-JIHHHW

ag§i

o

25

TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT; : t :

t : : : ¦'• • : : : : : :g ;

> • : : '

: : : : : 5 :^s? ::••:• '•£

• *

• • !•!•£¦:' « •:;•'•• i '•••'•!!

s ^

J s* •«• o * ^

'••••••¦ •'•••••

S *3 £ w »-* fiw .

| : : ! :

'>$£ • ' -. •

: : : : : :.? : : : :

« •$* \

' :

: :| : :

;

:

; :|

p| ;SosSt

Ss b0'

h':: l-alii*

:s :::: :p : 1:1

::: :^1:::':: ;1|1

:IVel>ilfl

3 «a '•

J 'j::: :1

;ls|^ ;i^ .^1 ;;.

-si.* -I s^H § it!l

ijll • ^li|as|i^iS|1|sLs||^^®|l|:|i"S

tl'llf j!!II ll^illlEtiSl!! lllilllll 1:111

,t!» tfl.spgj7' a 3-S52 ..M SS'j-3a is 0«rXM ti a c 3 m"j3 O^c * H s2 C.HyTtHShEjjB jj

5 y n

iiii

.3.5 9 gll i ".a

g

t;'S >- 9 A. ã Si'

! ^ ojI

'3 -a

'j6 |'fl «« 1 r

S 2H¦ as

|5fj>3

111 =ssá1"1 s

«"Sí5 i|',!liK allll 3 icl-g Ulii

a-q-^-^í-s «Já SJ«s>3.a-3'a-i'S'2,a'5

'13

á «*| -a

1,31.8*® *8 1 ^

. » - Ts p"*

3Sl||lâii|||J(â|:

tHllJiiiWJ

«!«§|I||l

a'-sl §

M HL

U C <

ci^^wòòo°o? y Q ? y r r r z ^ r u C í ^ í h w

.unirtrttartatírtSJS> > > > > 2 2 > S .5 -

¦d -íj « ^

-J 2

'-2 5.¦a rt rt « rt

g «

cija

canjeac8£5<0S?3S2S>>>>S'5>>5l5>>>>^§2"' — -Cí^-Sí-R-S-Si-rt •'-•

wn^ lltlIIillllIIlIlItltlIMtlli I!! i !l i Ü |!I

Hlllllllílllllâlllttlíallãa a s â j a a J a a á 3 3 j s álâIa a a a s

2 S 2 £

m n

.IB^.SSSIIISSss

«g 21 g

- 5«

rs .<3 crJ PS> í >.fc

•3 _

« ed• v w «V 'V "» •" 'H H ií ^a ü O ") "a. a Sr a c

8 - -ÜÜÜ

(M M \n U5ffi C^í í1^ Ç^í c^t f'?

r- 02 s 3 3 3 tr» »/^ ^

•8|1

pi fllTD

Ü § I 8¦SAlSí

«S <ffi « t« S 8

e a||{o

¦S 3 ü I'

ml

r-» (5

ifw J

, m

W i| -3

/-s 2 4)5NM»|a

'«i

51

si 3°

o z

w

I

& C "S «• "Ò

sl 1 a ztAs

&

IJNII;l;BJ;i*llPREJUDICA D R Nfl 10HB» |

¦utilhOo

LJ

HHIUiMMIIIilllliliM.'MliMillH

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

As 53 Cooperativas existentes no Estado movisnlam mais íís Síi oíiíííqss já ctinsi®

Cêrca de 15 mil associados distribuídos por essas Cooperativas

16 milhões de deoositos e !7 milhões de emprestimos aos associadoe

cooperativlitaO movimenta

no Rio Grande do Norte tem o

teu presente e futuro assegura-

dos. Alheio ás competições

partidarias, ele visa melhorar a

situação economica dos asso-

ciados, sem olhar as suas ten-

dencias políticas, Não sendo

privilegio de um partido, pois

todos os partidos que se estão

organizando no Brasil timbram

om incluir o cooperativismo em

seus programas, pode-se ter

confiança, cada vez mais fun-

dada, no porvir do movimento.

Atualmente as nossas 53

cooperativas, distribuídos por

todos os municiplos do Esta-

do ,fazem um movimento su-

pcrior a 33 milhões de cru-

zeiros, possuindo 15 mil asso-

ciados, 17 milhões de cmpres-

timos e 16 milhões de deposl-

tes. Merecem destaque a Coo-

ptrativa Central de Crédito,

com séde na Capital, com 1.800

associados e 18 milhões de

cruzeiros ch movimento; a

Cooperativa dos Salineiros

Norte Río-grandenses, com séde

em Mossoró, com o movimento

do 4 milhOís e 800 cruzeiros ;

o Banco Cooperativo de Caicó,

com 1 milhão e 200 mil cru-

ccm um milhão e 80 mil cru-

zeiros, ali' n das cooperativas

de Jardim do Seridó, Nova

Cruz, Currais Novos, Macaiba,

Itaretama, Parelhas, Ceará-

Mirim, Padre Miguelinho,

Martins ç Patú e outras.

Grandes, médias ou pe-

quenas, todas as cooperarati-

vas, ;com rarissimas exceções,

vem realizando admiravtlman-

te o s.u programa em cada

zeiros; a Coopei ativa Agro-Pe-' município no setor economi-

cuaria de São José de Mipibu co onde atua. As nossas coo-

perativas, em maioria, são de

Credito, mas existem tamb;m,

no fitado, cooperativas de

Consumo, de Produção, Ven-

das em Comum e Escolares.

Os pescadores têm também sua

cooperativa para a venda em

comum do pescado, funcionan-

do na capital, com excelentes

resultados. Em quadro de-

monstrativo, rv;sta edição, da-

mos a situação de cada uma

das sociedades cooperativas

conhecida em maio deste ano.

A iniciativa privada tom

contado com o apoio dos pod.

res públicos, quer da União,

quer do Estado e dos proprios

municípios. O Estado tem nas

cooperativas, sob as formas de

emprestimos ou depositos sem

juros mais de 900.000 cruzeiros.

A União acaba de por em fun-

cionamento, na Capital da Re-

publica, um orgão central fi-

nanciador dessas Entidades —

a Caixa de Credito Cooperati-

vo, que, em breve estará be-

míiciando o nosso movimon-

to. Os municípios têm, na

medida das suas forças, auxi-

liando fc* ^operativas

com

pequenos deposito*. A açfo 4

governo federal ainda f

sentir, quanto ao *<<„• da

*

ea. através da Comido EXe.

cutiva da Pesca, que financia,

controla as cooperativa»

pescadores. Igualmente 0 j.

tado concede outros favores j

estas sociedades m g.r(ll

quer como auxilio pura a* QtJ

pesas de instalaçiuj qUer, com,

asstístenc.a técnica, através ^

Sub-Diretyia de <X

e da Comissão cie A„isten<à,

a0 Cooperativismu, esta ui^

em carater consultivo.

Cooperativa dos Pescador^ de Natal

"RETORNO DISTRIBUÍDO AOS PRODUTORES CALCULADO

SOBRE A PRODUÇÃO DO PESCADO, REFERENTE AO

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1944

Distribuição efetuada em sessáo do Conselho de Admmúitraçác

da 'Cooperativa, em 20—6—1945

O pescador associado da Cooperativa entrega a esta o seu

pescado, recebendo, logo o preço estabelecido para o produtor.

A cooperativa vende o peixe ao consumidor com pequena mar-

gem de lucro para ocorrer ás despesas de administração, trans-

porte, conservação, além de assistência ao pescador, Do lucro

liquido apurado no balanço no fim do ano, 70% são distribui-

dos com os produtores associados sob a fôrma de "retorno".

A

seguir vai o nome de cada produtor beneficiado com a produção

e o retorno referentes ao ano de 1944, segundo i distribuição

aprovada pelo Conselho de Administração da Cooperativa, em

20 de junho de 1945,

O Cooperativismo no Brasil

Crédito agricgia para os peQuencs produtores-Ob-

jetivas da Caixa de Crédito Cooperativo

Conforme foi divulgado, to-

mou poajfc, no gabinete do sr.

Ministro da Agricultura a pri-

qual após ter sido diretor do

Departamento d« Assistência

ao» Cooperativismo em Per-

N.° PRODUTOR Produce Re tor no

1—Bernardino Trindade da Penha. .. 6G.10 4,20

2—-Cicero Francisco 1,472,50 93,60

3—Cicero Januario .. 13,00 0,80

4—Cicero Rodrigues 12,80 0,70

5—Cicero Faustino. ..a. 1.820,00 115,70

6—Cicero Nascimento 1.219,70 77,50

7—Cincinato da Cruz 73,80 6,70

,, 8—Dioclecio de Souza 287,00 18,20

9—Domingos de Oliveira 2.998,10 190,60

10—Eneas Carolino de Medeirog 3.431.80 218,20

11—Francisco Avelino Dantas 118,00 7,50

12—Francisco Borges do Nascimento .. .. 2.305,40 146,50

13—Francisco de Souza Morais 10.625,00 675,50

14—Francisco de Andrade 4,809,40 305,80

15—Francisco Marcolino Camarao 9,00 0,50

16—Francisco Candido de Oliveira 1.676,40 106,60

17—Geraldo Tomaz do Nascimento .. .. 9.830,20 525,00

18—Gregorio Ribeiro 388,00 24,60

19—Gaspar Paulino 19,20 1,20

20—Geraldo Isaias 8,649,00 549,90

21—Joao Bernardino da Silva 9.383,20 596,60

22—Joao Firmino 2.432,50 154,60

23—Joao Francisco 585,80 37,20

24—Joao Jose da Silva 865,40 55,00

25—Joao Belarmino da Silva 2.734,70 173,80

26—Joao Gomes da Silva 1.569,90 99,80

27—Jose Desiderio da Silva 607,60 38,60

28—Joao Bernardino da Cunha 5.720,20 363,60

29—Joao Bertoldo dos Santos 2.289,00 145,50

30—Jose Valentim do Monte 3.924,70 249,50

31—Jose Guimaraes 1.111,60 70,60

32—Jos^ Martins«do Nascimento .. 266,60 16,90

33—Jose Francisco Torres 4.144,70 263,50

34—Jose Belarmino da Silva 2,476,20 157,40

35—Jose Francisco 574,30 36,50

36—Jose Dias da Costa 1,261,20 80,20

37—Jos6 Honorato dos Santos 11,931,60 758,60

38—Jose Candido da Costa 113,80 7,20

39—Joaquim Mateus 952,80 60,50

40—Juiio Inacio da Coma ,, a<u,ag .bi,V0

41—Josue de Assis 30,00 1,90

42—Julio Inacio do Carmo .. 3 437,50 218,50

43—Luiz Paulino da Silva 9,477,50 602,60

44—Luiz Assis ,. ., 104,00 6,60

45—Manuel Bertoldo ,. 116,00 7,30

46—Manuel Borges ., ,, 6,00 0,40

47—Manuel Cicero ., 128,60 8,10

48—Manuel Duarte 37,00 2,30

49—Manuel Lucas 708,50 45,00

50—Manuel Rita .. 446,00 28,30

51—Manuel Saboia' ., ., 862,10 54,80

52—Manuel Antonio do Nascimento .. .. 1,519,80 96,60

53—Manuel Agostinho de Santana .. .. 897,50 57,00

54 —Manuel Eduardo 186,50 11,80

55—Manuel Francisco da Costa 7.502,40 477,00

56—Manuel Pedro Batista 6,661,50 423,50

57—Manuel Felipe de Santana 1.205,70 7^60

58—Manuel Claudino Filho 2.842,70 180,70

59—Manuel Pascoal Macario , 8,239,60 54,30

60—Manuel Ferreira Filho 9.888,50 628,70

61—Manuel Martins do Nascimento .. 9,689,60 616,00

meira diretoria da Caixa da nambuco, ocupava até agora o

Credito Coopjerativo, institui- cargo de diretor do Serviço de ,

ção criada pela reforma da Economia Rural do Ministério

legislação cooperativista e re- da Agricultura,

gulamentada pelo decreto n,° Sobre o assunto, ligado ao

18.280, de 2 de abril de 1945. progresso da agricultura na-

Por essa ocasião, o sr, Minis- cional, o Engenheiro José Ar-

tro Apolonio Sales ressaltou ruda de Albuquerque fez á

importancia do credito agrícola imprensa as seguintes declara-

especializado, anunciando ções ;

nova fase de fortalecimento "Data ds poucos anos, rela ti-

do cooperativismo brasileiro, a- vãmente, o movimento coope-

través maiores benefícios aos rativista no Brasil. A primeira

pequenos produtores associa-

dos. ,

A presidência da C. C. C.

foi confiada ao Engenheiro Jo-

sé Arruda de Albuquerque, o

legislação sobre a matéria foi

lançada em 1907, existindo an-

teriormente as Caixas Rurais,

tipo Raiífeisen. O primeiro

surto apreciavel é posterior ao

62—Manuel Francisco de Andrade 40,917,30

63—Manuel Batista de Oliveira ... .. .. 777,50

64—Manuel Felix de Souza .. .. .. ., ,, 84,00

65—Oscar Clemente . 4 ,, .. .. ,. .. 3,314,70

66—Pedro Assis .. ,, .. ,, ,. ,, ,, ,, 420,80

67—Pedro Bernardino 534,00

68—Pedro Jorge .. ..... ,. .. ,, ,, ,, 1,442,70

69—Pedro Mariano í, ,, ,, 80,50

70—Pedro Paulino Borges 96,00

71—Paulo Francisco de Andrade 6,90

72—Raimundo Alves do Nascimento .. .. 408,20

73—Raimundo Per. da Silva 314,00

74—Raul Barbosa ,. 656,90

75—Sebastião Ferreira 2,479,30

76—Severino Valdevino «» 868,50

77—Valdomiro Inácio do Carmo 27,60

78—-Virgilio Gomes .. 851,70

79—Francisco do Nascimento .. .. .. .. 12,446,00

80—Alberto Segunda da Costa 1.306,40

81—Antonio Inácio Marques ,. ., ., 7.262,20

82—João Francisco dos Passos .. 2,545,10

83—Manuel de Oliveira 1.548,30

84—Agnaldo Marques da Silva 1.220,20

85—João Francisco da Costa .. 958,00

86—Antonio Santana 8 392,70

87—Francisco Felipe ., ., ,, ,. ,, ,, .. 1,417,80

88—Augusto Gomes da Silva .. ,. ., ., ., 1.083,90

89—Manuel Camilo 75.20

90—Pedro Lopes ,. ,. ,, 1,163,60

2.601,50

49,40

decreto n,° 22.239, de 10 de

Dezembro de 1932. Após este

tivemos o ensaio do sindicalismo

pooperativista de 1934 a 1938 e

a volta ás normas do decreto

n.° 22.239 ,levemente altera-

dos.

Sem modificação especial, vi-

gora no momento a legislação

constante dos decretos-leis n°s.

5.893, de 19 de Outubro de

1943f e 6,274, de 14 de feverei-

ditos, constatando- - assim 4

insignificancia da- quantias

per capita emprest;.<í.., aos a.

gricultores.

Com o funcionamento rem.

lar da Caixa de Crédito Coo.

perativo, podemos prever o

grande surto que- aguarda a

nossa produção rural. Para a-

valiá-lo há c^exempl.. do ra>

pido progresso que teve o coç.

perativismo em Pernanbuco,

com a organização da , Cai.

xa de Credito Mobiliario{

1939. Mas basta

tos de previsão, consta lar o dç<

desenvolvimento do coopera-

tivismo nacional, ano a io. a.

em

, como elemea»

ro de 1944. Reunindo apenas o

movimento de metade das coo- pesar do reduzido auxilio oíi«

perativas ds credito existentes e as dificuldades na ob.

no país justamente aquelas que tenção de capitais* num p,iis

remetem com regularidade seus onde dinheiro é mercadoria de

documentos ao Ministério da elevado valor. De tal modo

Agricultura posso informar que Bancos de projeção pagara

que as 634 entidades controla- juros de depositos até de s " 0

das em 1942 concederam em- »no. O numero de Coop^rativai

prestimog aos seus 110.852 as- subiu de 118 em 1935 para

sociados, no valor ds 251 mi-

lhõés de cruzeiros, Estabele-

5,30 cendo um ligeiro paralelo en-

210,70 tre o credito cooperativo e

26,70 o da Carteira especializada do

33,90 Banco do Brasil, verifica-se que

91,60 em 1943 aquele representou 17

5,10 °j° deste, apenas. Mas, á

6,10 julgar pelo numero de associa-

0,40 dos das cooperativas, deve ter

25,90 servido, o credito especializa-

19,90 do, a um numero de produto-

41,70 res, no minimo, duplo daque-

157,60 le contemplado pelo credito o-

55,20 ficial. E isto computando ape-

1,70 nas a metade das cooperativas

54,10 então existentes.

791,40 O crédito agrícola coopera-

83,10 tivo visa beneíiciar os peque-

471,70 nos produtores, justamente a-

131,90 queles que realizam a maior

98,40 parte da produção agrícola do

77,80 país, Pequenos produtores, e-

1,101 em 1940, e 2,300 em Maio

do corrente ano, Como se pu«

derá verificar pelo seu regu.

lamento, a C. C. C, terá ma*

triz no Distrito Federal (ili.

ais ou agencias em todo> os Ea*

tado» e em qualquer ponto

ond« seja requerida a sua

atuação mais próxima, E-

xercendo suas funções só por

intermedio de cooperativas ds

crédito, de consumo, o compras

ou de vendas em comum, de

produção de serviços sociais,

sníim de qualquer natureza

qu« direta ou indiretamente

atue sobre a produção rviral no

sentido de incrementa-la há que

manter um perfeito e i";iaio

conhecimento da vida dessas

associações, não só para estar

segura — pela idoneidade da

direção e perfeição do* servi-

ços da cooperativa • da po&*

tual devolução do crédito cu:>

cedido mas também da » ia e

remuneradora aplicação que

tarfto os capitais a ela confia-

91—Pedro Francisco do Nascimento

92—João Paulo Bernardo .. .. ..

93—José Francisco de Oliveira ..

2.770,20

1.447,00

837,00

94—João Guedes de Moura ,. ,. .. ., ,, 2.106,10

95—José Florencio da S lva 968,50

wiuiiciiu ,, .. ,, ,, ., ,. ., U

97—João Pedro de Aicantara .. ..

£8—Cicero Ferreira do Nascimento

99—Domingos Ferreira

100—Antonio Oscar

101—João Florencio Gomes

Diversos produtores estranhos;

TOTAL

1.908,20

456,10

190,50

55,00

3,251,50

273.386,60

36,010.00

314.402,50

60,90 conomica, técnica, social e edu-

533,60 cacionalmente. Tão modestos

84,10 que em grande parte sua pro-

68,90 dução nunca vai além dos cin-

4,80 co mil cruzeiros; que empre-

80,00 gam os mais arcaicos instru- dos. Há que, portanto, a C C,

176,10 mentos d© trabalhos; têm nível C. assistir administrativa <•

92,00 de vida baixíssimo e, o que nícamente, em especial .íut> o

53,20 notório, não têm possibilidades, ponto de vista agrono» ¦ ás

137,70 sob o ponto d* vista social cooperativas e seus associados

62,70 educativo, de executar as for- d<=> modo a ir, tanto quanto po-;-

22á,7u mahdactes exegiüas para ob- 6Ível, criando novos métodos

121,30 t&nção de um emprestimo no trabalho, novas riquezí.s e

29,00 Banco do Brasil. f,os hábitos sociais.

12,50; Deste modo, só lhes resta, : E' do programo, do Mioiste»

3,50 para se abastecerem dos recur- rio da Agricultura, estaba«?ci40

206,70 sos necessários á produção ou pselo Ministro Apolonio «ales,

á sua manutenção nos psrio- por determinação do Presidente

17.710,10: dos de entrs-safra, a rêde de da Republica, servir-se do cr««

2.289,20 cooperativas que trabalham em dito agrícola, em plena <

1 crédito disseminadas, pelo país ção, para elevar a agricultura

20,000,00 | e em numero e 1.210, formadas ' nacional a um grau

dc técnica

Nota: Desta relação não constam os nomes de todos os produ- j

e dirigidas por companheiros : que, livrando-se do primitivis-

tores, pois na maioria dos casos, figuram apenas os nomes, dos seus mais adiantados e sedia- ' mo atual, a emparelhe com 0

mestres ou proprietários das embarcações.

Natal, 20 de junho de 1945.

.

MANOEL

CLAVD1NO FILHO -

FRANCISCO AVELINO DANTAS

VISTO

Francisco Veras Beierra

Delegado Regional da Comissão

Executiva da Pesca

Presidenta

—. Gerente

das em suas proximidades. Aí,'promissor estado de adiantamen

conhecidos pessoalmente que 1

to desfrutado pela industria". .

são todos, as formalidades de

financiamento se reduzem,

quasi sempre, ao simples aval

de um companheiro no titulo

de divida emitido. Até agora

parcos e limitados são os re»

çurf&s dae cooperativas d# çr4*

"A OBRA DAS VOCAÇÕES

ó de todas a mais íxnportuníc,

é o que está cm primeiro

nas nossas preocupa'"'" ,!c

pnntiür.fi" FIQ XI

PREJUOjCfiOfl NA LOMBHÜTü m

B

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1045

A nossa

"enquete"

em relação á Cooperativa Central de

Norte Riograndense Limitada se transformou em interessante

_ — — mb a 4 1 V ^1 MM S Mi H f Al A 9Ê JM JH MB SS W #1 Vk nak • Vtt #M V JH *'"% _ A _1 & itintiii ma /In 1 o _ fltA ORDEM nas suas

"en

quetes" a proposito do 10.°

aniversário incluiu o Coopera-

tivismo. Ouvindo lideres de

todos os setores sociais não

podia esquecer os desse siste-

ma economico, vitorioso no

mundo inteiro, e que, • 21 de

Dezembro ultimo, comemorou

o seu primeiro centenário.

A Cooperativa Central da

Crédito Norte Riograndenaa

[.imitada, comf »u* denomina-

ç&o indica, seria um órg&o ftU-

tui-liado a falar.

O >cu presidenta, ao lado da

outros diretores, nos atendau

solicitamente.

Sempre ouvi falar, «r,

Presidenta, que essa Coopera-

tlva, movimentando hoje mais

d* CrS 15.000.000,00 começou

sem dinheiro ?

As cooperativas do slsta

ma Ralfeissen (como a nossa,

até sua transformação em Cen

trai) não «têm capital. Ba-

sfiam^se na responsabilidade

pessoal solidaria e Ilimitada

do» associados.

Valores morais, portanto, são

us garantias oferecidas* aos

depósitos que elas recebem do

publico, *!¦ * Sííl

E como começou a Coo-

peratlva, hoje Central?

Consultando relatorlos

mpordeut Fundando a prl-

mtira Congregação Mariana,

em 1918, nesta Diocese, tav«

D, Antônio Cabral por objetl-

vp o levantamento moral da

moddade e, oonsequentemen-

te, o seu zelo pelas obras: ao-

ciais. Entre estas se incluia o

crédito. Mas crédito quer

<iconfiança e, a es&e tem-

po, o» marlanos eram jovem

t>«ra aseumlr responsabilidade

dessa natureza. Preparando-

i)8 pela piedade, pelo estudo •

pola ação ao vasto programa

característico das Congrega*

çõas aquele Prelado, transfe-

rido em 1922, para Balo Horl«

zonte, deixou ao seu sucessor

D. José Pereira Alvee, o pros-

se«uimento da nobre tarefa.

K, assim, em 1926, surgiu a

Caixa Rural e Oporia de Na-

1*1., Vinte e três congregados

m&rianos, habilitados awr «tos

tln vida civil, formaram a Coo-

perativa, O produto de um

festival CrS 1,680,00 em bane

AS RESPOSTAS A'S NOSSAS PRIMEIRAS PERGUNTAS

NOS DESPERTARAM TAL CURIOSIDADE. QUE. INTER-

ROGANDO SEMPRE, APRENDEMOS COMO SEM Dl-

NHEIRO SE CHEGA A REALIZAÇÕES DE VULTO

Confiança na Providencia e no poder da Cooperação

Paíwa Pnncotflliil a Paiva •*** Cam^ma Ar* VnnnAmU Pu_ «mas amnlU-lo nora 90H MComo conseguiu a Caixa

se Instalar se reaabau apenas

Cr$ 3.067,00?

Quasl tudo emprestado: A

séde, a meea-balcão, o cofre, a

máquina da escrever, O ma-

terial de expediente foi pre-

senteado por firmas comer-

ciais. O de Impressão se ad-

qulrlu a crédito na Imprensa

Diocesana, Tres meios bureaux,

com madeira fiada, se confec-

cionaram na então Escola Ar-

tlflces, por ser mais barato...

—Foi a garage do prédio on-

de funcionam a Escola Técni-

ca de Comércio, de Natal e a

Congregação Mariana da Ca-

tedral a primeira séde da Cal-

xa? j

Não. Uma aala do pavl- |

mento superior do prédio 601,

á Rua da Conceição, séde dos ;

marianos, depois a Fábrica'

Ipiranga, conhecida também

por "casa

do maoarrão". De 1

de daiambro da 1926 a 27 de1

fevereiro de 1927 ali estivemos.'

Mudámo-nos, então, para a ga-

rage, onde permanecemos até

30 da outubro da 1934.

Poder-nos-la Informar o

movimento e fatos mais Impor-

tantes daquela época?

Primeiro mô» de opera-

çôes—• CrS 13,943,00. Segundo

31.117,00; Terceiro — ....

58.420,00; Quarto - 88.476,00;

Quinto — 103.621,00, Em de-

zembro de 1927 — CrS

316.135,00; 1928, Cr*

626.691,00; 1929, CrS 954.242,00;

1930, CrS 1.048.812,00; 1931,

Cr$ 1.167,229,00; 1932, Cr$...

1.338,342,00; 1933, CrS

1.645.265,00; 1934, (já em séde

no Serviço de Economia Ru- mos ampliá-la para 200. No

ral do Ministério da Agrlcultu- plano de reforma, ouviremos

ra se verificado na vespera da técnicos como os drs. Otávio

magna data, a 21 de dezembro

subsequente.

—Como adquiriram um pré-

dio tão excelente movimen-

tando apenas Cr$ 500,000,00?

— Sempre*a Providencia e o

podar da cooperação. Depois do

Tavares, Gentil Ferreira e Ma-

rio Bandeira, sempre prontos a

nos prestarem obséquios,

— O sr. falou-nos em um

capital minlmo de CrS

Posteriormente vieram cola

borar com a diretoria: Her-

milio Macedo, Miguel Ferre ra

Neto, Augusto Lima e dr.

Raimundo Macedo. No Conse-

lho Fiscal, renovando-se anual-

mente o mandato, foi maior o

numero de cooperadores.

1926 até agora: Prof. Severino

Bezerra, Jurandlr Costa, José

V. Lsbôa, Máximo Guerra,

Oton Ozorio, dr. Ricardo Bar-

reto, dr. Álvaro Navarro, Leo-

cadio de Oliveira, Maestro Vai-

demar de Almeida, Francisco

Credito

entrevista

atuação eficiente. Ser:a indi#-

creta esta pergunta, iria ferir

suscetibilidades de outros dire-

tores, conselheiros ou funcio-

nários também nas mesmas

condições ?

— A pergunta é oportuna e

De nenhum dos meus companhel-

000,00, na transformação l Moura Barreto, José Romeiro,

^

"" ^,1^" ' * * i"1 ^

entendimento eom o proprletá-

rio, nosso prestlmoso amigo ir.

Jofio Galvâo Filho, rectrranoa

a dois lideres eooperativistas

própria, na Ribeira) CrS no Rio de Janeiro para nos

2.406.225,00, emprestarem, por intermédio

Em 5 e 6 de Fevereiro de dos estabelecimentos que pre-

1928 foram fundadas sob os sidlam, CrS 50,000,00, Plácido

auspícios da Caixa de Natal as da Maio a Fellx Mascarenhas,

COOPERATIVA CENTRAL DE CREDITO NORTE RIOGRA NDENSE LLMITADA

lsterlor de uma sala recentemente construída e inaugurada na data centenarla do cooperati-

vis mo, a 21 d« descerobso ultimo

da Caixa em responsabilidade Manoel Joaquim da Rocha, Jo-

são dois nomes beneméritos.

Do primeiro CrS 30.000,00 e do

de Lages e Assú. E a 27 de

março do mesmo ano já a Cai- — .

xa Rural e Operaria de Natal. segundo CrS 20,000,00- Os Cra

se reunia extraordinariamente 30.000,00 restantes, po.s 0 pre

para deliberar a compra de um dio custou CrS 80.0 , , oram

prédio destinado á sua séde e, do fundo de

festival CrS 1,680,00 em bane* * transformação em Cooperati- e ^ Q ^

L

J^J^ido

IU, d, Uprósarlo SAo Fran-

' v. C.»*al d. r..pon»Mlda.j dapto

ellco d» ainda dmpbt d. ltoduda. A. ...»ço» d.; o prtdl», *£ '

idéia naquela época, e mais todo o Rio Grande do Norte se

^ yoautfrda a séde em que

Cr$ 1.397,00 de 18 deposito», voltavam para a Caixa, consi- Co

somando tudo CrS, 3,067,00 foi derando-a apta a estender su* t

at" 1

benefica influencia ao Interior,! — Qual o preço da eons-

Com as bênçãos de D, Marco- truçôo?

lino Dantas, apoio dos revmos, i — Cem a eaixa íortó CrS

párocos e dos1 sodaliclos eatô* 65.000.00. Aplitíawos de^ósi

licos, cooperativas foram | tos. Em 1934 já movlmentávâ

fundando eob os «uspicios da

Caixa até a criação, em t&38,

da a«®!ltp'i<,ía ofifclal p«»to Ek-

tado, que tomou a sl esse en-

o movimento inicial a 1.° de

Dezembro. O espirito da saeri»

fluiu daquele grupo de marla»

nos conquistou logo da Inicio,

ramo está o prezado jornalista

vendo, a confiança do publico,

A idoneidade dos associados o

"> *í*üs lífctií» respondam peles

ci^pósitos nas Caixas Halfels»

sen, sem poder esperar 6 ma»

nor dividendo, A solidariedade

t a pedra angular do sistema»

O principio que o inspira é o

du união por amor da Deus,

Filiar-se, pois, a uma tal se-

fífdade, aumentar-lhe, por is»

mi mesmo, as garantias, adml-

nistrá-la sem remuneração, é

praticar a verdadeira caridade

pura com o próximo,

«— E era intenção dos fun»

dadoret* só os marianos serem

KKsociados da Caixa?

--Não. Apenas procuraram

<W o exemplo, Os primeiros

«dmitldos, depois da Caixa em

funcionamento, eram estranhos

s»o quadro da Congregação,

mesmo porque alem dos 23

fundador^* só havia menu*

Wi„

moe CrS 2,000;000,00. Afi rê*

serva» atingiam CrS 40.OOU.OU

Qual a valuroílçSo hoje

dos dois prédios da Cooperati

limitada, Como obtiveram?

~ A assembléia extraordi-

nárla de 27 de Março de 1928 a

que aludimos, deliberou se

constituísse o capital em quo-

tas partes de CrS 50,00 sob a

forma da depósito» especiais,

até a transformação em Cen-

sé MôUiinho, Omar Furtado,

Humberto Cocentino,-Amaro de

Souza, Manoel Pereira Rosa,

Lourival Rodrigues, Gilvan

Gomes, Silvestre Rodrigues da

Oliveira, Manoel Soares Me-

deiros, Josino de Oliveira, dr,

José Gurgel, Artur Marinho,

trai de Crédito. Realizou as Manoel André, Prof. Acrisio

primeiras quotas a Congrega- Freire, Adolfo Mesquita e José

ção Mariana da Catedral em 20 Bezerra de Araújo. iWioná-

de Setembro de 1928. Nesse

ano arrecadaram-se CrS .. ....

3.800,00. Em 1929, nenhum

movimento. Em 1930, 12.200,00;

em 1931, 16.100,00; em 1932.

19.800,00; em 1933, 32.200,00;

em 1934, 48.800,00. Total, ....

132.900,00. De 1935 a 1944,

1.200.000,00. „

-Vejo que o uooperatlviíwe Toneli> Rosalvo Serra"

é uma obra de paciência,.. no' ^Wtasio Moura, Podro A-

-Da paciência, uni&o de es- "^rico e João Nunes do Nas-

foVçôí, propaganda e confiança «isento. Quinze funcionários

em Deus. Bem e«seâ requero* oompôem o quadro atual..

nlo M tvntwtarh hi.1» « mo- -M»

desta Caixa Rural e Operaria da diretoria, Conselho hscal ou

rios: Antonio Balbino, José

Borges, Domicio Guerra, Fran-

cisco Nbco, Antonio Augusto

Lima, Hemetério Lira, Juvenal

Gomes, Antonio Tavares, Cio-

doaldo Cruz, Joaquim Xavier,

Pedro Cavalcanti, Tercio Cal-

das, Oamasceno Lucas, Dan-

tas Guedes, Manoel Lopes,

oargo. A séde da Caixa foi va?

inaugurada na Festa de Crsto - Superior a CrS 500.000,00,

de Natal da "garaje"

e da "ca-

*n do macarrão", como uma

florescente Central de Crédito

movimentando aproximada-

inaugurada na Festa de Cr.sto - buparior " ! menta Cr$ 20.000.000,00.

Rei, a 28 de Outubro de 1934, segundo opiniões automada». | ^ ^ {ürairi) |r> pr(

e a transformação nfio se ope- O preço dos terrenos ô rua

Dr. Barata e das construçoesrou logo, pelas sucessivas ra-

formas na legislação cooperati-

vista. Os decratos-leis 5.893,

de 19 de Outubro de 1043 e

6.274 de 14 de Fevereiro de

1944, afinal, . solucionaram o

assunto. A 31 de julho do ano

passado, em memorável assem-

bléia se transformou a Caixa em

Central com o capital minimo de

CrS 1.000.000,00, sob a deno-

atualmente levam a esse eaicu

lo, Em uma sala acrescida re-

centemente á séde da Ca.üa

que representa 1/4 da érea

desta se dispehdeu mais do que

o custo totai da séde em 1934,

Por aí o jornalista formará k«ü

juizo sobre a valorização do

nosso imóvel,

-Noto nos dia» de grande

movimento na Cooperativa JH

insufle'ente o espaço para o

de

minaçfio de Cooperativa Can-

trai de Crédito Norte Rlogran- —

dense Llnlilada. Provld.tlcl»l- ! publioo. Cogita . ««tótl»

mente esse fato, de repercussão uma ampliação do prédio ?

nacional, ocorrau no ano do - Hatlv.rn.nt.. T.mo. ««

Centenário do Cooperatlviswo, para receber apenas 100 d er

tendo 0 registro da OaepWfcU*ft( Ws ao m«»mP

funcionários, vejo que a Coo-

peratlva tem contado com ele

mentes de valor em todos os

setores sociais. Pode nos dizer

quais os diretora atualmen-

Quais foram, sr. presiden-

'

te, no inicio da Caixa os fel^« M No Conselho de Adminis-

mentes que mais o ajudaram tr&çfio temos: Ulisses de Góls

da direção e nos serviços cN ^'guel Ferreira, Francisco Ne-

escrita } co, Podro Silva, Pedro Barba

— Os congregados marianos lho, dr. Raimundo Macedo e

e os aluno» da Escola Téeniea José Ulisses de Medeiros. Os

de Comércio de Natal. A prl- tres primeiros fumam a dire-

meira diretoria em 1926, foi, teria executiva, — presidente,

além do que lhe fala: Perceval gerente e secretario. No Con-

Caídas, Clidenor Ferreira, Fe- selho Fiscal são membros efe-

tivos: Antonio Costa, dr. Leo-

nol Freire e Gumercindo Sa-

raiva. Suplentes, Luiz Veiga,

Carlos Serrano e Francisco

Costa.

M Todo o publico ím ttlogio-

sa* rifettmclaa a» garante MU

j «h») ferrair^ unlí CUA

i

lipe de Andrade e Patrocínio

Brito. Conselho Fiscal — Vi-

tal Jofeli, Júlio de Souza Mi-

randa, Pedro Silva, Sérgio Se-

vero, Pedro Barb&lho e Barba-

lho Júnior, Funcionário* —

Joaquim Fertiande» e José Pi'

nhsLfWi

ros de direção ou da trabalho

se mellndra, porque o que a

nossa numerosa e dlatlnta cll-

enteia pensa a respeito de Ml-

guel Ferreira é o que todoa

nós outros pensamos. Ingres-

sando como auxiliar de escrita

na Cooperativa em janeiro de

1930, quando terceiro anista da

Escola de Comércio de Natal,

foi promovido a contador, logo

terminou o seu curso e a 12 de

janeiro de 1933, eleito gerente,

funções em que tem sido sem-

pre reconduzido pela cua com-

petencia, honestidade, aptidão

profissional e maneira de tra-

tar com o publico.

— Pelo que o sr. nos vem

expondo, concluo que só podem

ser muito sólidas as raízes da

Cooperativa no terreno moral,

social e economico. Que força

maravilhosa é essa ?

—¦ E' o respeito ao principio

básico de toda sociedade cons-

tituida: a Religião, a Familla «

a Propriedade. Nós que traba-

lhamos nas obras sociais catoli-

cas, olhamos o cooperativismo

como força de primeira gran-

deza. £ fator decisivo na edu-

cação do povo. Hábitos de eco-

nomia, de higiene de aplicar

bem o salário, etc. ae adqui-

»em em contacto com as coope-

r ativas. Sem estas como se

aproveitariam os pequenos de-

positos, que reunidos somam

milhões de cruzeiros ?

—Aproximadamente, quan-

tos depositantes acha o sr. te-

nha a Cooperativa Central a-

traído ao seu gu.chet e que não

se lhes ofereceria esta opor-

tunidade se a mesma não exls-

tlssc?

Mais de 5.000, com cinca

milhões de cruzeiros.

— Realmente, as cooperativas

são de vantagens indiscutíveis.

Quantos já existem no RlJ

Grande do Norte ?

¦Examinando um mapa or-

ganizado pela Sub-Diretoria da

Cooperativas, intel;gentemen-

te dirigida pelo prof. Francis-

co Véras Bezerra, respondeu o

entrevistado: 53, movimentan-

do cerca de trinta e cinco mi-

lhoes de cruzeiros. Esses alga-

rismos tendem a aumentar por-

que ninguém duvida mais qu?

o cooperativismo é uma força

irresistível. Coletando as eco-

nomias populares para aplica-

çôes úteis, a: cooperativas em

todo o Estado, com a asslsten-

cia do Governo, realizam obrn

de uoerguimento moral, social

e economico.

Ha 45 anos, fundou-se no

Brasil a primeira Cooperativa.

Quasi não encontram seus d'-

retores um Juiz que lhe qui-

zesse rubricar os livros... Ho-

je é diferente. Somos mais de

2.000 sociedades cooperativas,

de vários tipos, espalhadas, por

todos os recantos brasileiros. E'

o proprio Presidente da Repu-

blica que repetidas vezes tem

feito, em discursos memora-

veis, a apologia do sistema, a-

pelando para que todas as cias-

ses organizem suas cooperati-

vas.

No mundo existem 200.000

cooperativas, com 100 milhões

da associados, defendendo os

mesmos princípios e batalhan-

do pelos mesmos ideais. Pre*

(Cqp.ÇI"* m 1* ,

nn

6

"W A ORDEM - Sábado, 14 de Julho de 1D45

EYANGELHODEDOMINGO

Oitavo depois úâ Pentecostes

(Luc. 16-1-9)

Naquele tempo, disse Jesus: aos seus discípulos: Havia

um homem rico, que tinha um feitor, o qual foi acusado

perante ele de ter esbanjado os seus bens. Mandou-o, pois,chamar e lhe disse: Que é isto que ouço dizer de ti ? Dá

conta da tua administração, que já não poderás ser meu

feitor, Então o feitor disse consigo: Que farei ? pois que

meu amo me tira a administração. Lavrar a terra não

posto, e de mendigar tenho vergonha. Já bei o que vou

fazer, para que, quando fôr removido da administração,

encontre quem me receba em sua casa. Mandou, pois, cha-

mar, um após outro, todos os devedores do seu amo; e disse

ao primeiro: Quanto deves a meu amo ? Respondeu-lhe

este: Cem barris de azeite. Disse-lhe o feitor: Toma o*

teus papeis, assenta-te depressa e escreve cincoenta. Per-

guntou a outro: E tu quanto é que deves ? Respondeu-lhe

este: Cem medidas de trigo. Toma, disse-lhe, os teus pa-

peis e escreve oitenta. E o amo louvou ao feitor infiel, por

ter procedido com tino; porque os filhos do mundo são

mais habãds na direção dos seus negócios do que os filhos

da luz. Também eu vos digo: Grangeai-vos amigos com as

riquezas vans, para que, quando * ;rdes a deslalecer, vos

recebam nos tabernaculos eternos,

REFLEXÕESJk.

TINHA UM FEITOR... Feitores de Deus somos todos nós

administradores da sua fazenda, e nada mais. Os bens de for tu-

na, as prendas corporais, os cabedais do espirito — vida, saúde,

força, talento, beleza, inteligência, vontade memória, fantasia —

tudo isto nos foi emprestado a certo prazo; não somos senhores

nem proprietários destes dons, sinão apenas depositários e usu-

frutuarios; dia virá em que Deus nos pedirá estreitas contas da

bôa ou má administração de cada um dos seus bens. É o que

está a dizer-vos a oarabola dos talentos,

DE TER ESBANJADO OS BENS DO SEU SENHOR...

Esbanja os cabedais emprestados por Deus quem não fizer deles

o uso devido, quem os usar contra a vontade do Sênior, ou peor

ainda, quem deles abusar para ofender Aquele que lh'o» em-

prestou. E' obrigação nossa negociarmos devidamente com oa

bens, afim de os fazermos render "juros",

isto é: merecimentos

para a vida eterna, . „* .. *

DA' CONTA DA TUA ADMINISTRAÇÃO... Palavras s«-

veras, que cada um de nós ha de ouvir, mais dia menos dia,

Dá conta da tua administração ! dirá o divino juiz, naquela hora

tremenda, depois da nossa morte; dá conta dos 10, 20, 40, 70 anos

de vida que te concedi. Que fizeste com o teu dinheiro, com o

tempo, as honras, os recreios, os divertimentos ? que uso fizes-

te das faculdades da tua ilma ? Empregaste, porventura, os

teus talentos para combater a Igreja que eu fundei e lavei com

o sangue do meu coração ? E a tua vontade, os teus afetos, a

formosura do teu corpo — acaso o esbanjaste em satisfações pe-

caminosas ?.., Dá conta exata de tudo isto 1

E O AMO LOUVOU AO FEITOR INFIEL... Louvou-o,

não por causa da sua velhacaria, mas por seu tino e espirito de

previdencia que manifestara. Vai nisto uma lição apra nós: Si

o homem mundano tanto empenho faz em grangear amigos c

protetores neste mundo, quanto mais não deve o cristão esfor»

çar-se por obter amigos e protetores junto de Dtus!

GRANGEAI-VOS AMIGOS COM AS RIQUEZAS... Em-

pregai as riquezas caducas e vans desta terra para conquistar-

aes as riquezas eternas e incorruptiveis. Como assim ? Dando

bôas esmolas e contribuições para obras pias, praticando obras

de caridade cristã e socorros mutuos. Quem dá aos pobres em-

presta a Deus!

, » j" »

I ' v ^

'fit M-'nif-'" «V '

yví.V - /'• v

r • — * «V. «V» I

, - -*-4 ,'t"

r..'X iíí»~k»ttl fci. ¦

Não haverá

"passe"

de mágica

— Com o fim da guerra na Europa as atenções voltar-se-ão

para o "caso"

do Pacífico... Assim, continuaremos a ter que

nos contentar com a "prata

da casa" e olhe lá...

Teremos de dar tempo ao tempo para que as coisas voltem

â normalidade, pois a reconversão das indústrias de guerra não

se efetuará como um passe de mágica

- lembra

"Seu" Kilowatt,

o criado elétrico.

Força e Luz] Nordeste do Brasil

A criminalidade infantil

Carlos Augusto

Juiz de Menores

Vários sâo os fatores qus

concorrem para a delinquencia

infantil e a perversão dos me-

nores, quais s*jam : a here-

ttitari&dade, o ambiente social,

a miséria e o abandono. Estes

são os fatores naturais de to-

das as épocas, mesmo as mais

remotas, cuja intensidade a ci-

vuização, pelo espirito de soli-

dariedade humana, procura &u-

avizac e diminuir, Outros exis-

tem, entretanto, igualmente im-

portantes, frutos do mouernis-

mo, os quais perturbam consi-

deravelmente o espirito" em for-

mação da nossa juventude, tais

como a literatura infantil da a-

tualidade, o cinema ç/ o radio.

Aos fatores determinantes da

criminalidade infantil apontados

pelo molvidavel Juiz Melo Ma-

tos na sua supervisão de so-

ciólogo, como o desenvolvi-

mento do urbanismo, do indus-

trialistmo, do pauperismo e da

complicação da vida contempo-

ranea, juntam-se outros tam-

bem decisivos, como a vadia-

gem a mendicancia, o alcoolis-

mo, a prostituição, o abandono

material e moral, o analfabe-

tismo, os abalos sociais, (guer-

ras e revoluções) as calamida-

des publicas, as crises econo-

nucas, o desemprego, a desin-

tegração do lar, as diversões

impróprias ou proibidas, o tn-

fraquecimento da autoridade

familiar e outras oausai pato-

lógicas.

Para a profilaxia d« delin-

quencia inlantil, para a sua

terapêutica, antes de mais naJa

ha de se conhecer -e eompreen-

ider os fatores qua podem pro-vocar e desencadear ações pu-niveis.

! Mas não basta corrigir, é

preciso previnir. Sob um cri-terio de perieita Justiça e

tolerancia, atendendo-se

condições especialissimas do

pies castigo não os conduzirá

á regeneração á reeducação.

Um melhor aparelhamento de

proteção e assistência aos me-

nores desvalidos seria capaz dede solucionar, em grande parle,ás o problema criminal da infan-

cia; uma organização assisten.jovem ser humano, as reações ciai mais eficiente dentro, emanti-sociais rfn prinnoanti-sociais da criança ou do

adolescente teem que ser tra-

tadas e compreendidas com

espirito superiormente cons-trutivo, sem os anacronismos

da repressão penal.

_ Geralmente, esses menores

são criaturas sem delesa, emcompleto estado de miserabi-

lidade, de abandono moral, an-

tts vitimas do qug culpados ;eles não podem sofrer impu-neme^te a brutalidade de umlabéu injusto que se lhes atiraao rosto, mácula que permane-cará indilevel, humilhando-os,

inferiorizando-os, transiorman-

do-os em rebeldes ou revolta-

dos, elementos perturbadoresda ordem social, porque o sim

pouco faria que, nos quadrosestatisticos da delinquencia in-

fantil, ele se apresentasse nas

suas justas proporções, sem a-larme para os que observam de

¦perto os problemas sociais. Ha

dc sc ter cuidado, portanto,

quando se lidar com esses ele-

mentos de estudo, de indiscuti-

vel utilidade, sem duvida, mas

a que nunca podem faltar, sob

pena dos mais graves erros, os

ensinamentos da observação

objetiva que só a pratica do

serviço social pode proporcio-

nar.

Salvar aqueles em qug re-

pousam todas as esperanças da

FRACOS E ANÊMICOS 1

Tomem:

VINHO CREOSOTADO"SILVEIRA"

Empregado com êxito 011=

Tonei

Resfriadoi

Bronquitti

Escrofulost

Convsletctnçsi

VINHO CREOSOTADO

Ê UM CIKRADOR DE SAÚDS.

(Conclusão da 5.a página)cisamos, porém, duplicar esse

numero.

Certo, com a colaboração

da imprensa...

Sim. E da A ORDEM.

"MEDICAÇAO AUXILIAR NO

TRATAMENTO DA SIFILIS"

"A OBRA DAS VOCAÇÕES

£ de todas a mais importantes,

é a que está em primeiro plane

nas nossas preocupações de

pontífice'; PIO XI

11 1 i «¦* .

grandeza da Pátria de amanhfi,

constitui o problema de inte-

resse vital para o homem con-

temporaneo, concio da hora

histórica que agita o século,

sacudindo as nacionalidades a-

dormecidas pelo utilitarismo da

vida moderna. ,

PARA FERIDASf)

E C Z E M A S,

INFLAMAÇÕES,

C O C E I R A S,

F R I E 1 R a S.

Oesperfe a Bilis:

do seu fígado I

A NOSSA "ENQUETE"

EM RELAÇAO ETC.

Quando seu jornal surgiu, em

1935, lhe dedicamos um capi-

tulo no relatorio daquele ano.

Eis alguns tópicos: "No

dia 14

de julho, circulou A ORDEM,

matutino sob os auspícios do

Centro de Imprensa. Instruin-

do, educando, fazendo bem á

sociedade, a imprensa católica

merece o apoio de todos os ele-

mento# de boa vontade. O co-

perativismo, que tem no jornal

I llltttà dl Cimi disposto pvt tudo bem orientado uma podemsn

Seu fígado dHve produzir diariametit» arma de propaganda, só podo flí

im litro da bilis. Sl a bilts nfto oorrfl 11» „ <„ Avrwmente, ob alimentos nao sâo digerido* ®on* a cllcu*ttÇao

e apodrecem. Ou «ases Incham o estônia- ORDEM, em cujâs colunas eão

eo. finbravpm * prluíln rtp vuntfp, Você gç ' i- ¦> t <

sento abatido o'como que envenenado. P^hcaoog os nossos balance-

Tudo 6 amargo a a via a é um martírio, tei".Uma slmplea evacuaçflo nfto eliminará a ftf!„ «n,ena H»»-.

a causa. Neste cnso, as Pílula» Carterr ,A esse têmP° 08 nobSo8A

para o Fígado sàu extraordinariamentt póaitos somavam Cr$ 3.000,00,eficazes.. Faaom oorrer éise litro de bilis co n rv«o você se sente disposto ^ara tudo. Sâo

03 e 86 etevam a

«uaves e, contudo, especialmente Indicadas 15.000.000,00. Conclusão: So

Ca.W'«' wi.!í. bl"8„lcorper "vr«»entP.

podemos estar apreciando maisPeça as PllulaB Carteft^nRra o fígado.\ ^Nfto aceite outro produto. Preço CrS 3,0#A ORDEM,

\gora também em envelopes de CrS 0,8U ~ Despedimo-nos, agrade-

cendo a entrevista e meditando

quando teremos um jornal

economicamente sólido como »

Cooperativa Central.

É UMA DOENÇA

MUITO PERIGOSA

PARA A FAMÍLIA

E PARA A RAÇA

AUXILIE A COM-

BATEL-A COM O

11

"MEDICAÇAO AUXILIAR NO

TRATAMENTO DA S1F1US"

FELICIO DOS SANTOS, o

grande batalhados da Imprensa

Catolica) chamava os inimigos

internos do jornal àqueles que

longe da sua sfde «xlgsm

iraea«skde de coisas. (

mmPREJUDICADA NO LOHB

HI HUT: uu

s

E

t UMA DOENCA

MUITO PERIGOSA

Bifil PARA A FAMlLlA

yj E PARA A RAgA

AUX1LIE A COM-

WB9H BATEL-A COM 0

llllffilMIM

O conceito do II 0R9EM ootro os diversas classes sociais o religiosas do Estado

Uma reconfortante demonstração de reconhecimento e incentivo aos aue fazem a imprensa católicaE com a mala viva satisfaçao que abrimos coluna para do povo nataleiu* na difusáo das Idéias luminosas emanada* «t.

Ainm<o ™ iaaoa

publicarmos, nesta

_ediçao especial comemorativa do décimo da doutrina de Criato, as quais dignificam e enobrecem a

°íUn2 PaT" í° £ovo na

difusão das idéias luminosas, emanadas FALAM OS REPRESENTANTES DE OUTRAS CLASSES

. , A npnpiw efP comemoraüva do décimo da doutrina de Cristo, as quais dignificam c enobrecem O INDUSTRIAL

aniveisario cie A ORDEM) ss respOkit&s dâdus pelos rcDrosfin* KoriedoH** ^ j i j i i M .1.

tantes das diversas classes sociais-religiosas desta capital, ouvidos O PENSAMENTO DA DIRETORA DO riv,\mn u 1 a de Souza, grande industrial nes

em interessante "enquele"

sobre o QUE PENSA DA ATUAÇAO PENSAMENTO

DA DIRETORA DO GINÁSIO capital, assim se expressou sobre a atuaçao deste jornal

de a ORDEM. s- WAa WE,vl!,a

São opiniões de pesaóaá que, acompanhando de perto a atuação * - -*

A existcncia de A ORDEM em nosso meio tem sido de grande

e nobres finalidades. Graças ao seu programa de- constanteJulgo a atuação de A ORDBM grandemente proveitosa á defesa dos bons costumes e na sã propaganda dos princípios da

?££*£££,

na/:íeSa

HdOSAP^Cr!áS ™«cê YoTspTrlto Sa morTlid.de 31 Zu?ZSTS com entusiasmo as

caíolicos pelos quuis norteia o programa de açao de A ORDEM, maioria dos seus artigos, baseados na verdade cristã, campanhas que tem feito p«la extinção dos vidos que tantonao se neg m a , de publico, uma palavra sincera e de- foi como nos respondeu a revma. Irmã Superiora do Colégio degeneram o caratar e o sentimento do povo, como o jogo,«apaixonada sobre as atividades deste diário no campo da bôa Nossa Senhora das Neves, Ias licenciosidades, etc. E outra são poderia ser a sua orienta-

imprensa. COMO SE EXPRESSOU A SUPERIORA DAS IRMÃS DE ção, tendo a governar os ueus destinos a figura boa, simplesJornal inteiramente devotado á propagação dos sublimei CARIDADE

ideai» de doutrina qu$ nos legou Nosso Sennhor Jesus Cristo. Dando sua opinião sobre a atuação do nosso jornal, aA ORDEM se sente orgulhosa em saber que a sua atuação revma, Irmã Superiora do Dispensario

"Sinfronio Barreto" de- —« . ... ¦. —«

vem merecendo o franco apoio dq todas as nossas classes, cujos clarou-nos ; A ORDEM realiza na orbitra católica do Rio O. Vicente Mesquita deu-nos a 'seguinte

resposta : Acho quejrpresentantes souberam traduzir, de maneira sucinta e expres- do Norte, um verdadeiro apostolado, incentivando a fé na A ORDEM ó um orgão necessário e sua atuação tem sido mui-

*iva, os sentimentos dessas mesmas classes. alma dos que professam o bem e procurando onveredar os to util, principalmente so momento atual.

e honesta de Ulisses de Gois.

O COMERCIANTE ,

Como representante dos comtfciantes desta praça, o sr.

O COMERCIARIO

Considero o diário A ORDEM um verdadeiro paladino

Inicianda a nossa "enquzte",

ouvimos primeiramente .1 'ransvlados

na retilenea estrada das virtudes cristãs"

palavra do revmo. mons. João da Mata Paiva, que, na qualidade OUTRA ABALIZADA OPINIÃO

,le Vigário Geral da Diocese, falou em nome dos nossos sa- Interpretando os sentimentos da classe médica, da qual d®

catolicismo, o que importa dizer, do bem o. da moral. A

cerdotes,, mienao: . , é conceituado clinico, o dr. Janu?*-io Cico, diretor da Sociedade sua a'uação dentro do Estado tem sido de tal maneira que

A imprensa na época presente, constitue a grande força da Assistência Hospitalar, raspondeu-nos com as seguintes pala- representa já uma

'irça ponderável d* orientaçao religiosa,

ptia propaganda e pela liburdade de opinião. Quando orientada vras. Orientada no Bem, que a Fé cristã assegura cujos reflexos tão fo «es atravessam as raias do Rio Grande

para o bem, torna-se a poderosa alavanca com que sustentamos A ORDEiM na esfera moral dos seus destinos, vem a'uando do Norte e se projetam nas organizações católicas do pais

as idnas c levamos aos pontos mais recônditos a verdade. Entre com eieVação, pregando sã doutrina e difundindo precefos Assim se expressou o sr. Carlos Serrano, ex-presidente do

n.'.*, A ORDEM é a pioneira do8 princípios calolicos, sempre conceitos, que servem á dignidade humana, abstraindo-se de Sindicato dos Empregados no Comercio e Delegado da Federação

na estacada na defesa da Igreja, quo prega a harmonia entr® os bniscuencia política, como fugindo dos objetivos da impressa dos Empregados no Comercio do Norte e Nordeste neste

povos pelo amor dos homens, tão mal comproendido, maximé mercenária. Estado.

pustf século de lutas fraticidas, Aplausos por mais essa de* A PALAVRA DO ADVOGADO O OPERÁRIO

n \»AricTi,Ann ®sta *oi a resPos<a sr- Elviro Oliveira, presidente do

* Após as oonsideruções do médico, passemos agora a orvir Circulo Operário de Natal : A ORDEM,, como d^ensora dos

Respondendo a nossa pergunta, assim se expressou o a palavra do dr. Francisco Ivo Cavalcanti, conceituado advo- princípios da Igreja, e atuandò na formação cristã da sociedade,

exino. desembargador Sinval Moreira Dias, digno Presidente do ga{j0 em nossos auditorios e emerito professor: A ORDEM torna-se, desta manoára um porta-voz das aspirações dos nos-

Egrégio Tribunal de Apelação do Estado :Atribuo a A ORDEM, como jornal catolico mantem-se firme, dentro da moral da sos operários catolicos.

visto prtcika mente como órgão católico, o movimento de roJlgiãc que defende, sem temor de espccio alguma, quanto ás O ESTUDANTE

valorísaçáo dos jovens que, em derredor de suas linotfpos ou consquencias presentes ou futuras . . Finalizando a nossa enquJte , que tanto interesse

;i sombra da bandeira Mariana ,formam e crescem tornando-se o PRONUNCIAMENTO DO FUNCIONÁRIO PUBLICO despertou em todas as pessoas que se dignaram dela participar,

úteis h sociedade a que pertencem ? a família de que fazem parté. Damos, a seguir, os termos com que o sr. Jurandir Sitaro vamos transcrever, a opinião do jovem José Guará, um doa~ J- -l-i- J- — —— t .âii— ~ v 1 r > ~ 1 1 «nem nlüacA r»cf 1 iduntinn •

Vejo lia A ORDEM H

interesses da

ensinamentos úteis, tem

bmwm w „ _ w,— impondo-se desde sua

de

"iMer*

um

"gúüT

certo" n^" wminhiõ da" vida, do bem e da fundação no conceito de todos quantos amam a verdade, a sã

verdade, mor*1 1 08 bon8 cosiumes'

u avan^o ue seu sicio ue «v«o social e rimkhuico no ja Costa, ilustre uontaaor oeccionai junto a ueiegacia riscai, •

eampo de eleva^ao moral, porquo peleja, e 0 programa que responcbu a nossa "enquete":

A ORDBM orlentada nos eleva- sentlnela avan^ada, entre n6s. dos sagrados

defenda so por nao acomodar-se ao tempo que corre, merece dos principios da moral crista, como 6rgao filiado k imprensa da Igreja. Jornal noticioso e farto de

n apoio dos que conCiaro tia obra imutavel do Dgus c no iropcHo —a vanvaGania »*&»•* *rniA a veniurn sido o defensor do bom senso e da razao*

do Direito « da Justiça.

A OPINIÃO DO PREFEITO JOSÉ' VARELA

Participando de nossa "enquete",

o dr, José Augusto

Varela, ilustre governador da cidade, deu-nos a sua impressão

fios expressivos termos i

Penso, sinceramente, que o órgão católico editado *ob

» palHicitiui do clero do nosso Estado, e com a lealdnsa coope-

Hnf.o de Ulisses do Gois, é um jornal qu« toda a cidade deveria

uculher coin carinho, como deveria lêr com interesse, pelos pvo-

veitos que nos proporcionam,

A ORDEM n»s oferece, sempre, leitura variada • Mdia

tio m quais são ditados preceitos edificantes, que tantos bens

nos fazem ao espirito, E nós, católicos, d&veriamos devotar um

iitltvresjie maiof a essa Imprensa, porque ela há sido, através de

|4i<In «ua ação. uma verdadeira condutor a de almas para o bem,

O QUE DISSE O CÔNSUL CARLOS LAMAS

Foram as seguintes as brilhantes palavras do sr, Carlos

Limas, cônsul do Chile neste Estado :"Como representante d® um

país católico e na qualidade de cristão que me orgulho de ser,

0 Padre Aotooio de Albuquerque Montenegro

LUU DA CAMARA CASCUDO

O padre Antonio de Albu«

quer que Montenegro, vigário

de Goianinha desde 1802 foi

um dos dois mentores decisivos

da revolução de 1817 no Rio

Grande do Norte.

Sem ele e seu colega João

Damasceno Xavier Carneiro,

nada se teria dado. O coronel;

André de Albuquerque Mara-

nhão, Atuir Minho de Çunkaú,

_' I iiAAll' L

sinto-me â voniade p^ra elogiar e aplaudir a eficiente e fecunda

atividade do jornal A ORDEM, que nesta abençoada terra se

tornou o baluarte na defesa dos princípios instituídos por N. S.

A PALAVRA DO PRESIDENTE DO INSTITUTO H1STORICO jamajs ousaria dirigir um mo

Atendendo á nossa solicitação, o dr, Nestor Lima» Üus- R -

ire Presidente do Instituto Histericò e intelectual conterrâneo, vitnejvto contra o Rei s

escreveu o que se segue i "Na

qualidade de Presidente do lhe falasse ao ouvido fiel a

Instituto Histórico, devo agradecer a A ORDEfVI a atenção que Voa de um sacerdote,

dispensa aos nossos trabalhos, divü)gando-ps ¦ e apoiando-os, Albuquerque Montenegro foi

na estrutura do seu programa de órgão católico. Nos ouíros , decid:dora enéraica

ttsptcto» de sua atividade, aprecio a meu modo o que ela roa- » palavra decld.dors, enérgica,

E» r^pl. «n.rto «W. «IWmo.» deítnitlva. o Cov.rn.dor d.

EXPRESSA-SE O PRESIDENTE DA ASSOCIAÇAO Capitania do Rio Grande do

COMERCIAL u , Norte, tenente coronel José

a. W. ^'o,Bor viajou p#ra o

tem feito em pról dos ensinamentos cristãos; batalhando pela sul afim de encontrar-se com

moralidade dos costumes em nossa sociedade, jamais deixou, en- 0 çor0nei Comandante da Dl-

tretanto, de cooperar com as classes produtoras pelo seu en- v;Bg0 Miliciana, encarregado de

Kiadt»cimento moral e economíco, ora por meio,de constamos invasão dos revolu-

anúncios .ora por meio de publicações deveras de interesse obstar a invado dos revom

coletivo cionários, na tarde de 23 üe

UESPONDE-NOS* O REPRESENTANTE DOS CAPUCHINHOS març0 ^ 1817, Dormiu no en-

Ao tomar conhecimento de nossa solicitação, o^revmo. frei "Belém", que ainda

Antonio de Terrinca, do convento dos capuchirAos desta capital, munlcibio dê SÈo Jo-

ditou-noS o wguinte : Todos concordem hoje, «m afirmar o existe no município «e oao

poder d» Imprensa, como arma de luta e conquista, A opinião sé de Mip-bu, No dia seguinte

não é mais posta em discussão, ma# imposta pelo jornal dos conferenciou com André de

católicos militantes, Nâo podemos, pois, desp^í!! Albuquerque Maranhão, o Co-

melo node*rosoe. v/uUot^dlalí que í^jornalisia católico1 "é

o cl- mandante do Sul, em Ooiaril-

*fadão armado pela defesa da causa publica; è a sentittela qUe nha, e voltou ao erigeilho Be»

Observa os movimentos do inimigo para dar o alarme ue «etesa 0nde pernoitou,

A ORDEM, no campo da luta, nunca desertou do seu pi.sto de «ompro»

Nentinela e soldado. Sc»u programa è iluminar • admoestar} , p

itmmovef o bem e combater o mal, „

FALA O DIRETOR üO DÉ-ÍP

Na Qualidade de diretor do Departamento Estadual dè Im-

prensa t Propaganda, o jornalista Aderbal de Çra^a/7>RnS"

pondeu á nossa "enquete"! Considero a atuaçao de A ORDEWl,

órgão instituído para intervhl na formaçao moral de ""ssa ^cie-

dnde, como uma obra eficiente e ne^sarla. dentro dos prlnd-

pios religiosos em que firmou o seu programa,

OPINA O DR. EDILSON VARELA

Assinada pelo dr. Edilson Varela, diretor de O Dtario

» da Rádio Educadora de Natal, recebemos a ^sP°stB «^mte

^Ik.iitr(, do programa doutrinário para cujo seirviçoim1 cri a

WKH a, Á OKD0M lera sido d«t m.»

e merecedora, portanto, do apoio « da solidariedade da

1

PttONmm-SE ü WKtTOH 00 COLÉGIO

Foi esta a opinião dó ® desta capital: i ta fiel e prendè

-Io onde o en- |

me.ros denunciados, Pronuncia-

ABORDEM é° o8óraão not°cíos^ do ^llo Grande do Nortef en- j clrdH| ou ^jeHar-.O. a |

do a 13 de Setembro de 1818

carregado de transmi'ár a palavra de N . 8. Jesus a to-

\ f<uef Com Q vosat} cadaver a desaparecia, Em sua compa-

dos os ambientes, mesmo aqueles que estão escada da sua fortuna; e voê nhia sumiram-se também José

novo Redentor nesta cidade de Natal,

1 direi que, si este ultimo caso Inácio Marinho, Manuel Jca-

onde as índw Slí trevas^dí paganismo e da heresia vôm cs- sucetler, a Patria vilipendiada quim Ferreira, Luiz José da

.... mnlofiros. Por ÍSSO« OS»l nossos a ^vtVe/^ocnA t> t\ Rtril PKLirâVf

Nunca o padre Montenegro foi

encontrado. Contam se ter es-

condido em Portalegre região

assolada pela revolução e cheia

de espiões. Para mim o pa-

dre Montenegro nunca aban-

donou os arredores da fregui-

sia onde ora queridissimo. Ali

ficou e ninguém lhe deu com

os olhos em cima,

CAMARA CASCUDO

"Belém", Cercou a casa e

prendeu o Governador pela

madrugada de 25 de março.

Marchou para Natal, vitorioso,

entrando a 28, instalando o

Governo a 29. Tais foram as

cenas que o Vigário de Goia-

ninha determinou com sua vi-

gorona e sugestiva individua-

lidade,

Curiosamente, seu nome nãc

figura entre os membros da

administração republicana.

Nem o do padre Damasceno.

missos, ebtava vacilando, Del= Pusteram 0 Vig#rlo do Natal

importancia ao parecer proté*

colar, ciente de que a Inde-

pendência do Brasil era quês-

tão de pouco tempo e só have-

ria inconveniência em afrontar

o máu-humor dos deputado»

portuguêsea.

Regressou ao Brasil sem tei'

assistido a um "plenário"

qual-

quer das Soberanas Côrtes

Constituintes e Legislativas da

Nação Portuguesa, Em 20 dn

Julho de 1824 depara-se seU

nome assinando registos paro-

quiais em Goianinha, sinal que

reassumira a freguesia, no meia

do povo amigo de sempre.

Os moradores de Goianinha

Voio o "perdão

real" e o

Vigário Antonio de Albuquer-

que Montenegro reapareceu, bebiam agua retirada do seu si

Tal era o séu prestigio que, a tio, administrado por sua irmã,

Tinára, extremamente simpáti-

ca.2 de Dezembro de 1821, foi e-

leito Deputado pelo Rio Gran-

de do Norte ás Côrtes Consti-

tuintes de Lisbôa, com o co-

Sua velhice e moléstia de-

viam ter impossibilitado de

aceitar os cargos eletivos. Pa-

ronel Afonso de Albuquerque' 0 Conselho Geral da Pr o-

Maranhão, que não se mexeu j vincia f0j eleito Manuel Joa-

e seria o primeiro Senador do; qulm GrU0( tomando posse em

Império pela Província esque- Janeiro de 1831 Nâo foi su_

cida e pobre,

Diplomado, o Padre Monte-

fragado nas eleições para n

primeira legislatura da Assem -

tenegro atravessou o Atlant^- bléa Provincial, em novembro

co para desempenhar o seu de 1834.

mandato, A 16 de Agosto de \ Devia lembrar-se das horas

1822 mandou seu diploma á tremendas, em Abril de 1817,

Comissão de Poderes, que e» vendo um Brasil independen -

mitiu parecer favoravol. No te cujo Imperador era filho do

xoU o Governador Voltar «úi

pai, para organizar a resisten-

cia. Quando o padre Albu*

querque Montenegrif avistou-ô

e soube ter ele esquecido de

prender o Governador, ficou

furioso. Bradovk-lhe, arreba-

tadoi•

Já que nào aproveitasta» n

ocasião favoravelt não Vos rett*

ta outra alternativa si não se*

gui- lo no momento com escdl

padre Feliciano José Dornelas

já sexagenario e doente. Da-

masceno ficou junto a Andrc

de Albuquerque, seu conselho,

ultimo fiel, preso ao seu lado

Albuquerque Motenegro pa-

rece ter permanecido na 6U£

paróquia, não se imiscuindo ne

confusão e na covardia dos a-

desionistas ocasionais do dia.

Na contra-revolução, o padre

Montenegro era um dos pri-

•mye as onna« oas irev»» «v , r, „ 1 . . . nrtss)Nboi-roar-sei o anular os seus eíelios maléficos. Por isso, «si nossos

vibrantes aplausos a A DilJÈM de fivasIO

DECLARACAOJIA DiKCTOttA DO GINÁSIO

•IMACULADA CONCEIÇÃO"

do ginásio "Imaculada Con

com

(Studo itm diário i

.içAo^ dTíoí' süTôp*nmorl0co^ pí vw «tio», imütoA • maneias,

ikiido um iÜniIo .h(ó «o, A ORPBW f a «mKimi» .

terá em eterna eicecreçâo Expectação, e o seu esvravo de-

vossa memória* votado, o negro Correia,

Que havia de faster André Pebald# as patrulhas pereor-

de Albuquerque? ReenfioU rerum a Capitania, varejando

lia seguinte, o Padre informa-

va não poder assumir por es-

:ar incomodado pela viagem.

A 19 de outubro avisa que

continua doente. A 25, a Co-

nissão ex ge que Montenegro

1 issuma e depois faça o que

iuizer. O Padre, eom dois mê-

;es em Lisbóa, não se dignou

ie responder, A Comissão de-

;idiu que "não

podendo certi-

icar-se da impossibilidade fi-

iica e absoluta deste Deputado

para o exercido do seu cargo,

antes vendo que ele se sente

aom forças para empreender

longa viagem maritima, é de

parecer (conforme opinou a

respeito do referido Deputado

da Paraíba) que na sua situa-

;ão atual se faz necessário,

que ele tome o seu lugar de

Deputado, primeiro que se tra-

ta da sua demissão ou licença RA BORGES",

para retirar-se. Paço das Cor- j

Agora sei que foi levado* po."

tes, 25 de Outubro de 1B22, Ro- uma moléstia interiora, para o

drigo Ferreira d« Costa, João reino tranqüilo onde vivem

Vic&nte Pimtmtel Maldonado, eternamente os que na Terra

Antônio Ptfre'1'*", Uvertsn fome e s£de de juatl«

Moiitenfcgro nèo di>u multe

Rei contra quem se rebelára.

Ainda em 1827 assinu nasci-

mentos e óbitos. Não s« sabia

quando falecera,

O sr. Hélio G&lvão encon«

trou o registo do seu óbito em

Goianinha; ,i i<r 1"Aos

oito de Dezembro de

mil oitocentoa e quarenta fale-

ceu da vida presente de moles-

tia interiora o Reverendo Vi-

gário desta Freguesia Antonia

de Albuquerque Montenegro

com idade de oitenta e quatro

anos pouco nvais, ou menos.

Com todos os Sacramentos eatd

sepultado nesta Matriz de Goia-

ninha do arco acima em hábito

branco sacerdotal depois de

encomendado por mim com sc «

lenidade; Para constar mandei

este assento, em que me as3i+

.nei — (a) MANUEL FERREI-

EITUfifl PREJUDjCflOfl NflLOHB

I MUTILhDO

8

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1948

Legião Brasileira de Assistência

^ M ¦«.> ma nnT n nrkMieeítrk rrMTBflT. E OUE A ^ ca8amen,os Clvu * reBniQ-

mento das numerosas famílias |

de quanto#

chamados as fileiras do Exér

cito Nacional por um impera-! breve

brasileiros foram SOCIAIS DE INICIATIVA"PARTICULAR-

OPERARIA — OUTR

funcionamento das or- auxilio de iO.OOO cruzeiros além

tivo da nossa honra de povo, ganizaçôes auxiliadas,

livre, vem atendendo de ma-j Para Hospital Miguel Couto,

neira incontestável as maiores contribuiu a L. B. A. com a

nescessidades em matéria de quantia de trinta mil cruzei-

A Instituição da Legião Bra- 0 PLANO INTENSIVO TRAÇADO PELA COMISSÃO

ÇENTRAL

E QUE A

«mt.;<u Ari.«d., inicuu- COMISSÃO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE!ESA REALEATOO

™ f.ii. ,u. vi»» auxilio

PARA INSTALAÇAO^E^roNÇIÇ^íAMENTO^ a VILA

OS TRABALHOS o ...

Cada la* possuirá unia aü- em Santana do Matos, Calco,

minlstraçáo própria, supervi- Mossoró, Currais Novos, Assu',

slonada pela administração ge- Itaretama, Santa Cruz, S. Pau-

ral da cidade, possuindo tam- lo do Potengi, Macaiba, Angi-

bem cada um refeltorlo, bu- cos, Parelhas, Jardim do Serl-

nheiroí, salas de estudos, co- dó, Florania e Golaninha, es-

slnha, eto. , tanío em contruçfio o de Ma-

A VILA OPERAKlA ! cáu.

Estadual do Rio j

Na assistência a menores,

Grande do Norte remeteu ha outro grande setor de ativida-

poucos dias patm estudo • •» dei da L. B. A., mantém a

provação da Comissão Central C. E. LaCtarios nos seguintes

da L. B. A. no Rio de Janei- ' Municipio»: Baixa Verde, Apo-

ro, a planta para construção de di, Jucurutu, Caraubas, Natal,

uma vila operária. Essa inicia- Mossoró, Santana do Matos,

tiva que será posta em prática Florania, Ceará Mirim, Caicó,

assistência social no Brasil.

Tendo como objetivo prirt-

cipal corrigir os desajustamen»

tos oriundos do afastamento do

homem de suas funções nor-

mais de trabalho, para outros

casoe não foi possível o seu

completo alheimento e na me-

dida do possível, sem prejudi-

car a realização do seu verda-

deiro fim, a L. B. A. mino-

rou e corrigiu já muitas situa-

ções que reclamavam uma ação

reparadoura.

Para os convocados ela con*

tribui com a porcentagem dos

vencimentos que por força da

convocação ele perdera, dando

ainda auxilios nas enfermi-

dades de pessôas de sua fami»

lia e presta outras quaisquer

assistências que lhe são soli-

citadas. Passagem e dinheiro

para transporte, comunicaçó-

es entre soldados e respecti-

vas famílias, fornececimentos

de gêneros alimentícios quan-

do por alguma razão ha de-

mora na recepção de numera-

rios, constituem também as

suas várias formas de assls-

tir. tu

Para a assistência hospita»

lar mantém no país contatos

com hospitais e os ficharios a»

cusam um vultuoso numero de

beneficiados nesse setor de a»-

sistencia. * &

De certo certo tempo em

diante, quando a desmobiliza-

ção se foi aos poucos verifi-

cando, cumprindo ainda á Le-

glão o encargo de fazer vol-

tar á normalidade a vida do

convocado, diminuindo, no en-

tanto, o numero dos que con-

tinuavam a precisar de seus

auxilios, poude a instituição

voltar-se com maior interesse

para os outros problemas bra-

slleiros, notadamente o da cri-

ança, o da velhice desampara-

da, da habitação e saúde, etc.

ros, destinados á instalação do

Pavilhão de Maternidade; para

o Pavilhão Infantil do Instá-

tuto de Proteção e Assistência

á Infancia contribuiu com cin-

quenta e dois mil cruzeiros. Ai

serão instalados doze leitos e

tudo ? «deceu ao plano apre-

sentauo pelo dr. Varela San*

tiago e aprovado pela Comissão

Central da Legião; para a Es-

cola Paroquial São Pedro, do

Alecrim, dispendeu quinze mil

cruzeiros; para a Escola da

Praia do Meio, dez mil cruzei-

ros; para restauração do Se-

minario São Pedro, vinte mil

cruzeiros, e para a Escola Sâo

José, das Rocas, vinte e cinco

mil cruzeiros.

Ainda no corrente més de

julho, será inaugurado á rua

Apodi, próximo á Avenida Rio

Branco, o Posto Médico So-

ciai, destinado a at nder a to-

dos os que dele necessitarem, e

que representa uma grande

ajuda á solução do problema

de assistência médica em Na-

tal. Para essa realização conta

a L. B. A. com a colaboração

dos drs. Armando Carvalho,

José Tavares, Luiz Antonio,

Joaquim Luz, Manoel Vilaça,

Sebastião Monte, Olavo Medei-

ros e Pedro Segundo.

Como se verifica, a educação

e a saúde, foram oi dois fato»

res mais visados, poig são ot

de maior importancia. Ainda

para o primeiro deles, está

fundada a Escola de Serviço

Social, em perfeito funciona-

mento, á Avenida Jundialí, n.°

388. Á manutenção desta im-

portante Escola que vai pre-

paraf, A maneira de suas con-

generee do Rio, São Paulo e

Recife, assistentes sociais para

a direção das tarefas de cu-

nho social, foi confiada' á Ju-

ventude Feminina Católica.

Instalada e funcionando com

Nesse intuito, a Comissão Cen- I auxilio financeiro da L. B, A.,

trai no Rio de Janeiro» traçou I mediante contribuição mensal

um plano para um trabalho in- estipulada em contrato, e diri-

tensivo a se realizar no tri- Sida por duas Assistentes dl-

mestre Junho, Julho e Agos- plomadas no sul do país e

to, compreendendo o mesmo as atualmente prestando serviços

mais diversas maneira* de as- em Natali tem a escola o me-

sistencia.

A Comissão Estadual do Rio

Grande do Norte, dentro das

normas estabelecidas no refe-

rido plano, está cumprindo a

parte que lhe cabe nessa gran-

de tarefa. Assim é que tem au-

xiliado a construção e ins-

talação dc inúmeras obras e-

xistentes em nosso Estado, re-

sultando da iniciativa de par»

ticulares, realçando-se entre

estas as idealiz&das pelas dio-

ceses e paroquias, e ainda as

Iniciadas por instituições di-

versas com o auxilio do povo.

As referidas obras, cujo fun-

clonamento tão cedo não se

havia de estabelecer, dada a

carência de recursos, algumas

das quais estavam ha meses

completamente paralizadas, ti

veram os seus trabalhos rea

tacados e concluídos graças aos

auxílios financeiros, muito va»

liosos da L. B. A.. Aconteceu

assim na capital e no interior

do Estado.

NA CAPITAL

Foram prestados auxilio» fl<

nanceiros

bastante

Lhor corpo docente que foi

possivel organizar edo^ual fa-

zem parte médicos, advoga-

dos, padres e professores de

reconhecida capacidade.

A merenda escolar, institui-

da nos Grupos e Escola"» da

Capital, pelo Departamento de

EducaçSo, no ano passado, e

custeada a principio pela Le»

gião, passou novamente, a par»

tir de junho ultimo, a ser for-

neci^a inteiramente por esta

instituição, numa despesa men-

sal de dez mil cruzeiros. £ss«

medida é da maior utilidade

para a nutrição dos menores

que comparecem ás aulas com

uma alimentação deficiente

motivada nelo ínfimo recurso

finanoeiro dos pais,

NO INTERIOR

Para o Hospital de Angi-

ços, obra pertencente ao pa-

trimonio da Legião, contribuiu

a mesma com todo o material

de ínstalaçRo que se está ali-

jando ali para funcionamento

na segunda quinzena deste mM

de Julho; para o Hosp, de Ma-

em importâncias caiba, especificadamente destl-

suíieivnte para um nato á UÜtaldgio, f^í dado o

do que havia sido concedido á

Sociedade Mantenedora do

mesmo e que foi de igual quan-

tia; para a instalação deiini^ivi

do Instituto Amantino Camara

de Mossoró, vinte e cinco mil

cruzemos. Esta obra idealizada

e financiada pelo Revmo. D.

Jaime Camara, quando bispo

daquela prospera cidade, estava

paralizada ; a Maternidad- de

Jardim do Seridó, já constru-

Ida, recebeu da L. B. A. trln-

ta mil cruzeiros para as ms-

talaçõei e entrará em funclo-

namento dentro de breves dias;

para o Instituto Cura D'Ars, de

Nova Cruz, foi fornecida a

importancia de dei mil cruzei-

ros, também para Instalações e

compra de oficinas para o en-

»ino industrial aos menores da-

quele município; para a Casa

São Vicente, toimbem, de Nova

Cruz, foi concedido o donativo

de trinta mil cruzeiros, sendo

vinte para a conclusão das

obrai e de* para as Instalações.

Esta Casa destina-se a prestai

assistência aog mendigos; con-

tnbulu a Legião, ainda, com

trinta e dois mil cruzeiros pa-

inicialmente neste Estado, po*«

sivelmente será depois execu-

tada em outras partes do pais.

Pelos telegramas ja recebi

Jardim do Seridó e Serra Ne-

gra.

Contribua para a manuten»

çfio de Cacas de Menores em

dos e referentes ás mesmas [ todo o Seridó, em Mossoró,

plantas, espera-se para muito j Angicos, Assú, Areia Branca e

breve o inicio da execução do Portalegra, além do Abrigo

plano que é do maior alcance j

de Menores Juiz Melo Matos e

social. Será coiwtruida em o Instituto Pe. João Maria,

Natal, no bairro do Tirol, em

terreno que não está definiti»

vãmente resolvido.

Estão compreendidas no pia-

no, de acordo com a orientação

do Rio, cem casas operárias,

com um parque para crianças,

uma ampliíicadora para pro»

ra o Instituto Pe, Ibiapina, de j P*8*nda social, administra»

Assú, sendo vinte e dois mil! 6&<>i

cruzeiros para conclusão das

obras e dez mil cruzeiros para

instalação, inclusive oficinas de

Visa esta obra encaminhar a

solução do problema da habi*-

tação operaria. As casas serão

sapatarla e marcenaria; com alugadas por preços que hão

cinco mil cruzeiros para o Or-

fanato Ablgall Afonso, de Mar»

tins, além de outras importan-

cias anteriormente doadas; eom

mil cruzeiros para a Escola

Raquel Finger de Lagõa Seca

Instalar um Clube Agrícola;

com cinqüenta mil cruzeiros

para conclusão e Instalação de

um posto medioo de combate

á malária junto ao Ambulató-

rio de São Paulo do Potengi;

para o Posto Médico de Ma-

cáu e Lactarlo, orçado cm cin»

quenta mil cruzeiros, está tam»

bem contribuindo a Comissão

Estadual da Legião Brasileira

de Assistência no R. G. do

Norte. ^

A CIDADE DE MENORES

Esta será uma das maiores

realizações da L. B. A. em

nosso Estado e que resolverá

de maneira definitiva o pro»

blema dos menores abandona-

dos em todo o R. G. do Nor-

te. O Abrige Melo Matos, eu-

ja utilidade incontestável re-

solveu este caso no âmbito da

capital, demonstra o serviço

que vai prestar esta instituição

de idênticas finalidades, com

possibilidades muitas vetes

maiores.

O plano para a eonstruçSõ,

JÔ aprovado pela Comissão

Central, aguarda apenas as

ultimas formalidades na con-

cessfio da verba respectiva

para ser • iniciada sua execu-

ção. O local escolhido fica

em Lagôa Seca.

As construções! a serem lm-

ciadas com disposições para

futuras ampliações desde quu

se façam necessárias, compre-

cndem quatro larce, cada um

com capacidade para alojar

trinta e seis meninos, Situam-

se ainda nas vizinhanças um

prédio para administração e

uma casa residencial para em-

pregados, um pavilhão de ofl»

clnas, um grupo escolar, uma

capela, uma enfermaria, campo

para esportes, lavanderia, ea»

tábwles,

de variar segundo os venoi»

mentos percebidos pelo inqui»

Uno, numero de pessoas de

sua família e outras considera-

çôes neoesaarlas,

Ás famílias de convocados

mortos na guerra serão doadas

oara cada uma, uma casa resi»

denéial, o que se fará também

para os que voltaram invali-

dos ou assim ficarem em con-

sequenoia da guerra.

ALGUNS DOS SERVIÇOS

QUE A C, E. MANTÉM

Dentre os inúmeros serviços

de assistência que a Comissão

estadual da L. B, A. mantém

neste Estado, avultam os que

são prestados á saúde das

classes mais pobres. E' portan»

to digno de menção a instala-

ção de Ambulatórios no inte-

rior, alguns dos quais em pré-

dios adredemente construídos.

Os que existem atualmente

e est&o em perfeito e util fun-

cionamento são o» localizados

nesta capital.

NO PLANTAO

Na séde da Comissão Esta-

dual, á Praça André de Albu-

querque, nesta capital, o ser»

viço de plantão registra o nu»

mero de mil cento • oitenta

pessoas matriculadas e atendi-

das de janeiro a junho deste

ano, o que dá uma média men-

sal de cento e noventa e sete

te pessoas.

A Procuradoria Social, para

casoe jurídicos, de registro ei»

soa, carteira profissional, car.

icira de identidade, atendeu de

janeiro a junho deste ano a se.

tecentos e sessenta e nove pes-

ho«s, numa média mensal de

cento e vinte e oito.

No Serviço de Assistência do

Interior a famílias de convoca-

dos, até junho deste ano veri-

ficaram-se trinta e três proces»

soe instaurados, duzentos e

cinqüenta e um em andamen.

io e dezesseis processos arquU

vados por licenciamento de

convocados, tendo o seu servi-

ço de expediente, também até

junho, recebido cento e quinze

papeis (telegramas, ofícios, car*

tas, requerimentos, etc), e da-

do saida • trezentos e ouent«

e quatro.

A COMISSÃO ESTA DU At

Atualmente C. E. está ai.

trlm constituída: d. Dulce Pln-

to Dantas, Presidente, sr. On-

enes Monte, Secretario, dr,

José UliSBes de Medeiros, Te.

soureiro, dr, Gefltil Ferreirs,

srs. Ubaldo Bezerra, Sevirino

Alves Bila e Manoel Gurg?l,

vogaia,

O relatório efetuado e o pro.

grama exposto, são b»*twUw

para atestar a eficiente utau*

ção doa Deus membro», inte*

teresse e dedicação de su«

ilustre Presidente, todos per-

feitamente concios da grande

obra que realizam trabalha mio

para a benemérita instituição

que funciona em todo o pais

numa iniciativa feliz da Exma,

Sra. D. Darcy Vargas,

Dores nos ossos ou carnes

Dôres nas articulações ou muaeulos, dõrea d* ca-

beça continuas, torturantes, sem alivio, dâres no peito

e nas costas, as mortificantes dôres reumaticas que, sôo

um verdadeiro martírio, são fortes indícios de impuna»

do sangue e desaparecem com o uso do

indicado «como auxiliar no tratamento da Sifilis, único

classificado "PREPARADO

CIENTIFICO". Valioso* a-

testados médicos confirmam sua ef icacia r Devei* usa'to

com toda confiaança.

N.° 56 - EC

CAIXA POSTAL, 88 - TELEG. 'MELILO"

TELEFONE, 1941 n

Luiz da Cunha Mélo

Representações e conta própria

Agente geral da Companhia de Seguros ALIANÇA DA BAHIA, a maior Companhia

de Seguros da America de Sul contra FOGO e RISCOS DO MAR. No Brasil, a

detentora do maior limite de aceitação.

Distribuidor doe afamados produtos "WALLIG',

Fogões a lenha, a carvão, a gaz e »

oleo, envernisados ou esmaltados, em lindas cores « em qualquer tamanho. CompH"-

to sortlmento de peças e acessórios. Consertos e reformas de fogões, Instalações de

agua quente e casinhas "WALLIG".

Vendas,.em prestações módicas, de UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS em geral.

Representações de esmaltados e ferragens, conjuntos de maquinas parai lavanderias "EU-

REKA", cristais, filtros "SALCS"

e "VERO",

artigos "PEUKAN", instalações

hospitalares, produtos alimentícios "TODDY",

papéis MANILHAS, ESTIVA,

KRAFT e outros para fins diversos, sacos de papel, óleo de linhaça "BRASIL ',

fosforo "IPIRANGA",

fumos e material partf fumantes, ferro para construção, ara-

me liso e farpado, estivas e cereais.

Comissário de AvariaB de diversas é importantes Companhias de Seguros Nacionais

RUA CORONEL BONIFÁCIO, 153

NATAL - RIO GRANDE DO NORTE

«¦!PREJUDICA Ofl NA LOMB MUT

• i

U V

e

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

Centro deLtd

Campanha pela

elevação do capital social

cr 7 s TVph"

,o,í Roch*

.Dink-rondo elevar o seu capital para quinhentos mil cruzeiros afim, f ,a"

oao ^ anor Beíerra, J°ü° Batista Alves, Antonio

de melhorar a feição material da A ORDEM, com máquinas

Ves t,a *»'lva trco. Uunta si crnandes Artefio Bezerra Cunha, José

modernas, sobretudo, uma rotoplana.

Ei-ne ,passo decisivo teve o irrestrito apoio doe ilustres pre-

lados das Dioceses de Natal, Mossoró e Cai cá.

Comemorando o primeiro ano de campanha, houve im-

portante reunião, com o presença de quantos se vem interessem-

Avelino dos Santos, José Antonio da Costa, Leopoldina Leitão

Vilar, Jeová Leitão Vilar, Uhaldo Bezerra, Climaco Pessoa, Matias

de Oliveira, Francisco Moura Barreto, Antonio Costa, Edmundo

Gurgel, Alfredo Ferreira Melo, Astrogildo Segundo, srta. Emália

Correia, d Letlcia C Eugênio, Francisco Bastos Hermesdo pela melhora do diário católico, Foi como que um balanço v. . °J Ba«to»#

Hermes

fias atividades que precisam ser redobradas, para o capitil atingir ,Cn

W' andido Flc'r®i Luiz Alves da Silva, Pedro Alves da

o limite. Estão recebidos e depositados na Cooperativa Central SÍ,vbj Pereira, Lacrcio Fernandes, d Isaura Rosado

da Crédito até agora CrS 205.000,00 Mas só a rotoplana custa 'Vlaia>

dr- José Gurgel, Gabriel Csynara Filho, Mario Cavalcanti,

500.000,00. Outras máquinas, clicheria, etc., não são de pequeno destro Valdemar de Almeida, Jacó Avelino Bezerra, viuve

l0j'r . . , ., , , . Jcào

Bat»sta Bezerra, Afonso Sollno Bezerra, Leão Xavier daUma serte de considerações publicou este órgão nos seus Costa Pr,BÍ. „

. e „ „ _

' ,

i cos.u, jose Lristino d#* Souza vulio Luccna Joso Tnp^Sn Qnvltivwsf números, vncenttuando a campanha. Entre outros calou... ,

in&cio &o-

hem a de que vinte católicos, em, cada paróquia, subscrevendo,' * °J rgcnt'no Medeiros, Lcocadio de Oliveira, Joel de Bri-

apenas uma quota de mil cruzeiros, assegurariam uma sólida base t0> ^urino R°cha, Josino Macedo, Raimundo Rubira da

cconomlca a A ORDEM. Caber-lhes-ia a honra de um jornal bem I u*> Manoel Emidio de França, Amaro Lúcio, professora Joana

Jeito, á altura de fazer frente aos jraves problemas que agitam «essa, Celso Moura, José Afonso Tinoco, dr. Ricardo Barreto,'

, ! ,os® Batista Emerenciano, Manoel Genesio, João Batista Moreis

Neste instante em que de sul a norte ressoa o clarim do j_ Cíin r,,n.„ „ . _ _, _ , „ .ii i iii.i, •

Guerra. Mario E. Lira, Eneas Reis. dr. Caio Guerra Schj <scopado. chamando-not a reunir sob a bandeira do exército wuprra,

se

dc ('resto, é santo orgulho ser dos primeiros a se apresentar,, Vtrmo 'os® Penha de Souza, Militão Chaves, Raimundo

Chaves, Antonio Antidio de Azevedo, Ezequiel Mergelino UlissesDamo, a seguir „ aomw d<* que já recolheram suas ,u»í«s.

¦ ie Gob, Jor„ M>rio José Ronwiro Franc|Ko ^ ^

Monsenhor Alves Undta, monsenhor Júlio Bra«rr., |

Mousl„h<, Mig„cl Fc„e|r, ^ c„rllh() Frandsco

monsenhor Paulo Henmdo, monsenhor V.líredo Gurjol, Conego , Cosn„ da SHv0 Jl>io Con8re(!>ç4() Jehih. Adolío, padre Alexandrino Suassuna, padre MiUon Medeiros,

| Curral> Nov„s, Açá„ CaioH[a „c Novo8 N

padr. Aluir Vilar, padre Severino Beierra, Rorendo Fernanda, c<)merdo

Max'lmUu,a 0uet„Olon Osório, João Caivio Filhe, Amaro Mcsfluiía, Sérgio Severo,

dlfrcdo o^rt.. Lula Nobre du Fonseca, dr. Bahnund. Macedo'L„« Veisa, Viuva M. Machado, Sebaslião F. Gurgel. Manoel

JoaK Gurgel| dl, Jeremi>s pinhcir0 FUh(, Cnm£,ctaíodo Rego Madruga, dr. Otávio Tavares, dr. Varela Santiago, dr. Aurino Suassuna, Galileu Pedro Lettieri, Otacilw, Maia, Pedro N.

Aldo Fernandes, Teodorico Bezerra, Ornar Furtado, Pedro Bar- Cunha Lima, Francisco Fernandes Costa, viuva Herminio Fernan-

!;.ilho, Afonso Medeiros, dr. Gentil Ferreira, Gllvan Gomes, dr. dee, Adauto Assunção, Aluisio Alves, Cícero Vieira de Melo Olim-

Duodecimo Rosado, Rafael Holanda, Paulo Mesquita, Júlio Ce- 3»> Piocopio, José Vasconcelos Lisboa dr. Antidio Guerra Manoel

sar dc Andrade, Vicente Fonseca, Pedro Silva, dr. Leticlo Quel- Rodrigues da Silveira, Antonio Lalbino, An'onio Tavares Francis-

iifz. dr, Álvaro Vieira, dr. Amwo Marinho, dr. Creso Beztrra, co Danlas Guedes, Manoel Lopes Pinheiro, Antonio Damasceno Lu-

Vicente Mesquita, dr. Aprigio Cainara, Osvaldo Medeiros, Tácito cas, José Pinheiro, Cândido Oliveira Filho, José Avelino de Melo

Brandão, dr. Odilon Coelho, Anisio Furtado, Minervino Van- José Nazareno Aguiar, Hemeterio Lira, dr. Everton Cortês,

dertei, Francisco Souto, Davi França, d. Edwigcs Auta Felipe de Andrade, Francisco Oliveira áNéco, Pedo Alcântara

>lc Araújo, Mtaioel André. dr. Eduardo Gurgel Araújo Cavalcanti, Antonio Augusto de Lima, Juvenal Gomes, Valdemin

! ihs Lopes de Araújo, José Farias Couíinho, Manoel Cunha, Artur da Silva Leandro, Joaquim Gomes Meira Lima t

<!ii silva Braga, Manoel Monteiro •

da Nobrega Epitecio José Tercio Fagundes Caldas, José Maranhão, Mario Teixeira de

Monteiro de Fariass, dr. Eduardo Roque Rangel, Stoesel Carvalho, dr. Teodulo Avelino, João Batista Gondün e dr.

s Miguel Fernandes, d. Mariana de Brito,Eloi Cesimo de Medeirc Vicente Farache Néto e Álvaro P, Tavares ,—r—

0 terceiro centenário do morticínio de Uruassú

0 Congresso Eucaristseo de Canguaretama--A transferencia das_

^.a trj.cent8nariQ de Uruassú--G Congresso

tos. As de Caico' e Moconstarão apenas ae uma Mis-

comsm&raçoes para o

Eucaristiso de SWessorô

Depois de amanhã, 16 de Ju- tude da estação invernosa que

)ho, o calendario vai marcar estamos atravessando. \

o dia memorável do terceiro Nenhuma comemoração mais

centenário do morticínio de adequada a lembrança de tão

Cunhau'. Dentro das ruinas memorável acontecimento do

d i antiga capela, entre as pa-

redes enegrecidas pelo tempo

• ; á celebrado o Santo Sacri".

v o du Missa. Com que emo-'\|l|fb-

o sacerdote oficiante há

que a celebração de um Con-

gresso Eucaristico.

cao

de erguer em suas mãos a

hóstia consagrada transforma-

iia, pelo mistério da trr.nssubs-

tanciação, no corpo, sangue, al-

aa e divindade de Jestís Cris-

to, no mesmo local em que

» ^ '"í ' W ' ,s- ¦

¦ trezentos anos o padre An- |

. .ç ««í»®

dré de Soveral era sacrificado!

Com quanto sentimento de fé (\sM

n da patriotismo o povo can-

laretamense assistirá a ce-

i irçumia liturgica, lembrando

o instante em que as portas

du tapeia se fecharam, e so-j Transferidas pava uutubi'

'•! o o ministro de Deus e os |

as solenidades em Canguareti

peitaram os tacape» dos ma, terminai áo no dia 3, d.

t

__2*-M |

,v >' •"

.ji- ; ' '

-mm

Wm f:

mmMcAm

I

«•ivg^eng ayvilados pdo holan-

ÚC'4 i

Com quanto interesse OU-'¦ir-se-á

á tarde, na cidade, a

palavra de Luiz da Gamara'¦ ¦ cudo — historia viva da

lussa historia, a recompor a

Oag na de íò e de sangue que

escreveu um dia, no domi-

niü flamengo em nossa terra!

A*' comemorações de depois

(;i amanliã serão bem o pre-

em que juntalemos um ceu

tenario a outro, o de Cunhau

ao de Uruassu', lembrando •

martírio dos que por seu Deu

e pelo seu rei foram sacri

ficados ás margens do Po

tengl. Evocaremos as figura

dos heróis e dos santos, re

petindo com Matias More.

ra, o bravo a quem arranca

ram o coração pelas costa.1

repetindo a

soro' também. O Rio Grandt

do Norte se ajoelha diante dc

passado. Em Mossoro', todat

as Paroquias festejarão a mag-

na data de depois de ama-

nhã. E no domingo seguinte,

na sede do Bispado, grande

procissão eucaristica, saindo

da matriz do Alto da Concei

i ção para a Catedral de Santa

Luzia, marcará o inicio das

preparações para o grande Con

gresso Diocesano que se rea-

lizará na próximo ano.

Tão santas comemorações

servirão para despertar em

nossa gente um sentimento

mais vivo de fé e de pa-

criotismo e a certeza de que

io alto dos ceus os nossos

mártires velam pela terra que

santificaram com seu sangue.

;a celebrada pelo mons. Pauk

Heroncio, dentro das ruinai

da capela de Cunhaú, e á tar-

Je, de uma concentração dai.

associações e escolas e do povt

sm geral, em frente á Ma-

triz, quando falará o dr. Lui.

da Camara Cascudo.

- O escudo das festas tricente-

narias de Cunhau' é bem sig-

nificativo, Em campo azul, at

uinas da capela, pairando so-

ore elas duas mãos susten-

.ando uma hóstia, lembrando

j sacrificio do padre Andrc

ie Soveral, morto na ocasiãi

la consagração. Em faixa

laterais, em cores nacionais i

pontifícias, cs dizeres: MOR-

TICINIQ DE CUNHAU' -

TERCEIRO CENTENÁRIO -

1645 — 16 — JULHO — 194t

Tendo s'do transferido para' O escudo é desenho da sen

Outubro o Congresso, Euca- , nhorita* Gisella Pereira, pro

-istico dc Canguaretama na- fessor» de Desenho e Pin

^uela Paroquia as comemora-

ções de depois de amanhã

tura do Instituto Jesus,-Me

nino, de Currais Novos.

'iíinistetio

da Agricaltnn

(Conclusão da 10.a pag.)

arifas e regulamentos foram

s aprovados psla M. A. (Mi-

íistério da Agricultura) e que

i.-sinou o termo de responsabi-

warrantagem conforme o mo

delo S. E. R. 7/45 A. S. A

Art. 21 — Ao S. E. R. fi

cam delegadas atribuições pai.resolver os casos omissos nt

das grandes festas ci- j pronunciou:

"Louvado soja o

»'co-ieliyiosas de 3 de outubro, Santíssimo Sacramento",

i quando foram trans£e« j

Não somente a diocese de

"a '•'•'^'nidadeB, em vir*

j Natal evuoa os memoráveis íqí

liide, como f'el depositário Decreto-lei n.° 7.0Q2 VI'as

mercadorias' que receber. 30-10-44, no regulamento qv

Ari. 20 — Junta efita prova baixou com o decreto n

ultima fraze que ao pedido, será expedida a 17.260, de 29-11-44 e nest

portaria de autorização para Poi-taria.

MODÉLD S. E. R. 145 A. S. A. - ARMAZÉNS E SILOs

AGRÍCOLAS

E>a«o. Sr. Ministro da Agricultura

} l.i l . | | | « > , i t 11 ' 1 > , > ' « ' III Ml '<1 Ml |i|.

tendo em vista o que dispõe o artigo 1.° do D?creto-lei n.°

7.002, de 30.10.44, junta os documentos exigidos no Regula-

fento aprovado pelo Decrito n.° 17.260, de 29.11.44, e nasinstruções baixadas com a Portaria n.° de

de de '1945,

e requer se digniV. Excia aprovar os plano# a- (2) dois (3) agricoli.it (4)de acôrdo com o plano aprovado e publicado no D. O.de de de 1945 e sit-^dos : (5) .,

(6) (7) (8)

(9)

Nestes termos

P. e E. deferimento

DOCUMENTOS ANEXOS

Portaria n.° ..

de de

de 1945

Art.

Instri'ç6es para preenchimento

Art.

(a

(b

1.° (c .. .. .. Art, 2.°

(fll • » i • • •

(e

(f

(g

(a ,

5.° (b

(c

Art. fl.o (a .. ..

(b ..

(1) — Nome e endevêço do requerente

(2) —- Construção, aparelhagem ou adaptação ou as suasvariantes (artigo 1.° -- Do Decreto-lei n.° 7.002).

(3) — Armazéns, silos

(4) — "públicos"

ou "privadojs"

(Artigos 4.° e 6.° doRagulamento aprovado pelo Decreto n.° 17.260, de29.11.44.)

(5) — Local

(®) — Cidade, povoado, vila, núcleo colonial ou fazenda(7) — Distrito

(8) — Município

(9) — Estado ou TJrritorio.

MODELO S. E. R. 2 45 A. S. A. - ARMAZÉNS ESILOS AGRÍCOLAS

Exmo. Sr. Ministro da Agricultura

(1)

' 1 » »*» t»i > t •

desejar do requerer á| ao (2) ,financiamento da obras de (3)

fÁ. "" " " ' * •••ao W cujos planos « plantas foram aprovadospor esse Ministério, requer a V. Excia se digne mandar passarpor c:rtidão a aprovação acima referida afim de fazer prova juntoàquele estabelecimento de crédito.

Nestes Termos „Pi e E. deferimento

Instruções para preenchimento :

(1) — Nome e endereço do requerente

(2) — Caixa de Crédito Cooperativo ou Banco doBrasil

(3) — Construção, aparelhagem ou adaptação', ott suasvariantes

(4) — Armazém ou silo,

MODELO S, E. R. 345 A. S. A. — ARMAZÉNS ESILOS AGRÍCOLAS

Exmo. Sn Ministro da Agricultura

(D

;endo em vista o que consta da certidão anexa (2), emitida pelojà(3) ., .. (tl-iquer vos digneis expedir a

"licença para funcionamento'" dê

jue trata o artigo 10 do Regulamento aprovado pelo Decreto n °

i7.260, de 29.11.44, para o (4) ,, (5)

Nestes Termos „P. e E. deferimento

instruções para preenchimonto i

(1) — nome e endereço do requerente

(2) — prova de que as obras >=|stão concluídas (artigo 10

i 29 11 44Re«ulamsnto

aprovado pelo Decreto n.° 17.260,

(3) — Prefeitura local, Agencia do S E R. no Estado,orgão ao qual está subordinado o fiscal ou de pro-

jrio quando estranhe aos quadros do funcionalismo.

(4) •— armazém ou silo ,

(5) Publico ou privado

MODELO S. E, R. 5 45 A. S. A. — ARMAZÉNS E

SILOS AGRÍCOLAS

Exmo. Sr. Ministro da Agricultura ,

(1) . a t . , l t t i .., . i , ii, , , , , , , ,,,,,, . , , ,,,,,,endo em vista o que consta da licença para funcionamento ane-ca requer vos digneis conoxler-lhe o prêmio de Cr$correspondente a 20 °i° do valor global aprovado tudo nàjonformidada do Decreto-lei n.° 7.002, de 30.10.J944 e Regula-nento que baixou com o Decreto n.° 17.260, de 29.11.44.

Nestes Termos

P. e E. deferimento

ruções para preenchimento

(1) — Nome e endereço do requerente,

MODÊLO S, E. R. 6|45 A. S. A. — ARMAZÉNS E

SILOS AGRÍCOLAS

Exmo. Sr, Ministro da Agricultura

(1)

i ndo em vista o que consta dos documentos exigidos nas ins-tuções baixadas com a portaria n.° de de

>de 194{», requer na forma do artigo 2.° do Decreto-lei7.002, ds 30.10.44 e § 2.° do artigo 5.° do Regulamento que-rnixou

com o Decreto n.° 17.260, de 29.11.44, vos digneis auto-iza-loja a emitir

"warrants" sobre a mercadoria depositada em

eus armazéns.

Nestes Termo3

P. e E. deferimento

•islruçòes para o preenchimento :

(1) Nome e endereço do requerente.

F ELICIO DOS SANTOS, o grande batalhador da Imprensa

Jatolica, chamava os inimigos internos do jornal àqueles que

Jonge Ha sua séde exigem uma imensidade aç coisas.

EITUitfl PREJUOIJCflOfl Nfl LOHBm HUTi'

«ÜÜ

I

10

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho do 1015

MINISTÉRIO

Serviço de

DA AGRICULTURA

Economia Rur

Azencáa no Estaco do Eio Gransic do Norte

AOS SENHORES AGRICULTORES "

TALAÇAO DE ARMAZÉNS E SILOS PARA CONbERVAÇAO DE CEREAIS E

leguminosas alimentares

Temos mul'o prazer em ro- '

Isto quanto a simples silos

ear a atenção dos interessados metálicos, de pequena capaci-

no assunto, para o Decreto-lei '

dade. Quanto aos outros ti-

n.° 7.002, do 30 de outubro pos de silos e fxmazéns sera

bom conheccc a legislação esde 1944 ,que concede íavorcts

e auxílios pare. instalarão de

armazéns e silos destinados #

guarda de grãos e sementes.

O regulamento dêsse Decreto-

lei esta'ue a concessão do um

auxilio igual a 20 0 0 do custo do

silo mesmo quando sua capaci-

dade desce até 10 toneladas ou

cerca de 166 sacos. Isto signi-

fica que receberão 20 0 0 do va-

lor do seu silo metálico todos a-

quêles que, de agora em di-

ante, o constuirom tendo o cui-

dado dCi antes de o fazer, re-

quciur ao Sr. Ministro da Agri-

cultura a concessão' do auxilio,

provando serem brasileiros, in-

formando cm quo lugar vão ins

talar o silo, quanto vai custar e

quando estará pronto.

Logo que esteja construído,

devo o interessado avisar, te-

legraficamente , para Agrirural

Rio. De posse dêste aviso o

Serviço de Economia Rural man

dará sua Agência no Estado cor-

respondente vceificar o silo. a-

pós cuja informação poderá êle

ser utilizado e o proprietário

receber o prêmio. Para isto já

o Ministro da Agricultura pos-

sue recursos no orçamento

deste ano.

p<*ial, representada pelo Dc-

creto-lei 7.002 de 30 de ouMl-

bro de 1944, ptJo seu regula-

minto aprovado jpelo Decreto

17.260 de 29 de novembro de

1944, e finalmente pc«a Porta-

rir. s.° 321 de 11 do Maio de

1945, que amos publicidade

pela impr-nsa, com o objetivo

de quo todos os Interessados

Isquem no inteiro conhecimento

dos favores ou auxílios, que o

Governo Federal proporciona-

rá a todos os qu« sc habilita-

iam, por intermodlo da legis-

lação cm apreço.

De acordo com a^ distribui-

c_ão geografica da rêde naclo-

nrl dc armazéns e silos, foram

escolhidos no Es'ado do Rio

brande do Norte, para locali-

ravão dc armazceis e silos os

cinco municípios seguinte

Natal, Angicos, LMossoró, Nova

Cruz o Cwcó.

Qualquer esclarecimento os

interessados poderão pedir na

Agência do Serviço de Econo-

mia Rural, Edifício Fernando

Costa, nesta Capital.

Cordiais saudações»

AIWARO ALVARES DA SIL-

VA — Chefe da Agência do

Serviço dc Economia Rural.

Artigo 3.° — O Ministério da

Agricultura organizará um plano

nacional d* distribuído googri-

iica dos armazéns agrícola* «> o

revisará uma só vez cada ano,

dando publicidade, no Diário

Oficial, ao plano c suas altera-

ções. ,

Paragraío unlco — Para o

prepara do plano nacional, as-

sim como para as i*tvisõ"j do

mesmo, .o Ministro ile Esta-

do dos Nigocios da Argicultura

designará uma Comissão de

três membros, um dos quais

indicado pela Chefia do Estado

Maior do Exercito.

Artigo 4.° — De acordo com

seu modo de utilização, os ar-

mazens agrícolas são d>j duas

categorias ;

a) públicos ;

b) privados.

Artigo 5,° — Armazém agri-

cola publico é aquele que :

a) receber sementes e grãos

alinvmtares de quaisquer inte-

ressados, rebeneficiando-os, ex-

purgando-os e guardando-os,

mediante a cobrança de taxas

previamente aprovadas pelo Mi-

nisterio da Agricultura ;

b) fôr localizado, dentro do

plano estabelecido pelo nfsrido

Ministério nas zonas de produ-

ção, nos centros intermediários

o nos pontps de concentração

de consumo ou de exportação ;

c) possuir capacidade de

tres vias; plano de funciona-

mento; orçamento — exculin-

do o valor do terreno — e :n- ht

dicação do prazo provável dojciam.hto

termino da obra. i

§ 1.°—O Ministério da Agri- I

cultura poderá modificar os

projetos e planos que lhe forem

apresentados, restringir sua ca-

pacidade de armazsnamento a-

rea de ação e fiscalização as

obras em andamento.

§ 2.° Aprovados os planos de

construção, pelo Ministério da

Agricultura, este encami-

nhará uma via das plantas á

Prefeitura Municipal da lo-

caliaade, para \que essa au-

torze o inicio das obras que

serão atacadas, independente-

mente desta autorização, de-

corrido o prazo de trinta dias.

Art. 8.° O Ministério da

Agricultura poderá fornocer,

para modelo, a pedido dos in-

tereasados, plantas e projetos

de armazéns e silos, com, a de-

vida aparelhagem para rebe

neticiamento e expurgo e ins-

truçôes sobre processos de i-

munizaçào.

Artigo 9.° — Para obtenção

do financiamento pelo Banco

do Brasil ou pela Caixa de Cre

dito Cooperativo, a qu^se

íere o artigo 4.° ' ~

Lie o

Art.0 7.° — Recebido o re-

querimento pelo S. C. (Si

ço de Comunicações), strá i

caminhado ao S. E. R.

estudará quanto ao aspvcto

geral e particular e sua entro-

sabem dentro do plano apr . -

do, podendo pedir, quandt

cessario, a audiência dos teeni-

cos particulares ou órgãos , .-

nicteriai* quanto ao aspecto << -

gal, projetos de •bnstruçã.;, a-

daptação ou aparelhagem,

quir.ismos do beneficio, : i

neiirio e expurgo, processos .

conservação dos produu

e fazer as exigencias — de

mento só dependerá de uma te registrados, se se trati

"licença para funcionamento", pessoa jurídica,

p ser expedida pelo Ministro

de Estado dos Negocios da A-

grlcultura ou autoridade a

quem esti» delegar poderes.

Artigo 11.° — Os requeri-

mentos de prêmio e de finan-

ciami:hto serão despachados

por ordem cronologlca, respec-

tivamer.te á vista do certificado

de recebimento emitido pelo

Serviço de Comunicações do

Ministério da Agricultura e

>elos orgãos correspondentes do

Banco do Brasil e de Caixa de

Credito Cooperativo.

Artigo 12.° — O prêmio cons -

tante no item a do artigo 1.° - -

do Decreto-lei n.° 7.002, de 30 minadas ou sugeridas p:ilos i

d* outubro de 1944. será con- nicos ou orgãos — «ubnu

cedido á vista da licença esta- do-as novamente a exan..

tuida no artigo 10 deste Regula- P°is de satisie-t&s pelo Ir.u

m :nto. sado.

Artigo 18.° — O Ministério da Art. 8.° — Atendidas s.

Agricultura manterá, no Banco fstoriamente as exigencias,

do Brasil, uma conta de depo- não as havendo, o £>.

sito em que lhe serão creditadas enviará- o processo para .ip;

as dotações qu>2! lhe forem con- ciaçào e ju»gamento do Mit

cedidas por força de Decreto-lei tro da A^r.cuitura.

n.° 7.002, de 30 de outubro de j Art. 9.u — Decid^o favo.. -

<944 | velmente, o S. E. R. remetei .

Artigo 14.° — O total dos á Prefeitura local, para os cio-

prêmios '3, financiamentos con- vidos lins, uma via das piai

-

cedidos para a instalação de ar- tas-, autenticada, e com a dt -

mazens agrícolas privados não claraçáo do despacho de apio-

poderá ultrapassar de 30 0 0

dos vaçàu.

recurso» previstos para cada : Aj.t lQ _ Q totwegwdo dc_

^Artigo

15.0-Será através do «^nciamanto ct„

juense

rr Serviço d, Economia Rural que

ooras de construção, adaptuç.

^ Ministério da Agricultura se «

i)U

i ca -< ministério au Agricultura se .

lei numero 7.M2, de 30 de ou- fc,semp lnharádas atribuições que ou

slloe agr-colas, devera >

tubro.de 1944, oabem por forçado Deoreto- ""S

sT R% AT \

"

devoro fazer Drova de estar I,. _ n «n j_ modelo 5. E. R, 2. 4o A. b. . ..

DECRETO-LEI N.° 7.002 — DE 30 DE OUTUBRO DE 1944

Concede favores e auxilio para Instalação do um* rêdc nacional

dc armazéns e silos do grãos <* semente*

O Presidente da Republica, ür do ex-rcicio de 1845 e du-

usando da atribuição que lhe

lei numero 7.002, de 30 de ou-

tubro de 1944, o interessado he cabem por jorça ao uecrei0- .

— .devera fazer prova de estar j 1çi n 0 ? 002 3g çje outubro modelo

S. E, R. 2,4o A. &. A.,

guarda o conservação não in- I com seus planos e projetos d,í 1 1944 e ^--ste Regulamento. cerUoao

de que íoram apr'» -

ferior a 500 toneladas de se- l construção devidamente apro- "Natal

19 de Fevereiro de dos os Pianos.e plantas, cor

..a. _ 1J u 1.. ... IV/T Hü nua I inotiMiiríin r> Ctti 1 ivini

certidão de que íoram aprov..

da

confere o artigo 180 da Consti-

tuição, decreta: , '

Artigo 1.° — As pessoas fisi-

cas ou juridicas, organizações

cooperativas e associações ru-

rais, bçm como entidades d?

caráter paraestatal, que, para

construção, aparelhagem « a»

daptação de armazens agrico-

]as _ depositos e silos para

rante um qüinqüênio.

Artigo 4.° — Ficam a Caixa

de Credito Cooperativo —

quando em funcionamento, —

em relação ás Cooperativas e

o Banco do Brasil, sm geral

autorizados a financiar, noa

termos da letra b, do artigo 1.°

as pessoas e antidades enqua-

dradas neste Decreto-lei.

Artigo 5.° — A Caixa dyias — ueyu»Hwa v7 — "w"

^

grãos e sementes - so ajusta- [ Credito Cooperativo e o Banco

rem ás condições deste Dacre. do Brasil descontarao obriga-

to-lei e sua regulamentação toriamente os 'warrants

e-

serão cono^didos os seguintes mitidos pelos armazéns agrico-

favores

a) um prêmio igual a 2000

das (inversões em

aparelhagem ou

Ias devidamente autorizados,

de acordo com o artigo 2.°

Artigo 6.° — O Ministério

da Agricultura submeterá á

aprovação do Presidente da Re-

publica, dentro do prazo de dez

dias, a regulamentação date

Decreto-lei, •

Artigo 7.° —Este Decreto-

lei entrará em vigor na data

de sua publicação .

Artigo 8.° — Riyegam-se as

disposições em contrario.

Rio de Janeiro, 30 de outubro

de 1944, 123.° da Independencia

e 56 ° da Republica,

(a) Geíulio Vargas,

(a) Apoionio Sales,

(a) A. de Souza Costa,

(a) Alexandre Marcondes

Filho

Confere com o Diário Qíi

cia! n 0 255 de 1.° de n^v^m-

qual instruirão o seu requ .

Agricultura. Confete com o Diário Oficial men.to á C" Cl C" ou 13 ;

Artigo 10." - Concluídas as n.® 279 de 1.° dc Dezembro de contorme o caso, indtpcnuvu

obras d* construção ou adap- 1944. Folhas 1.» > 20.267. ternente- de

iícío e apareíhameuto do ar- Maria (KmnO. Tesão» <K» X»-

mazem agrícola, seu funciona- Aux de escritorio VIII. necessanas.

PORTARIA N.° 321, DE 11 DE MAIO DE 1945

DOS NEGÓCIOS DA AGRI- 1 Vculdr, com financiamento, re-

CULTURA, usando de suas a- j

requererão na forma do «rti-

tribuições RESOLVE baixftr go 1.° acrescendo u sua do-

instruções para a fiel execu- [ cumentaçào atestados de ido-instruções para a rim exwuu- «umemavao dt»iduus i«u- - --

7 —

cão do Decreto-lei n. 7,002, de! n:idade financeira passados pe- 3'"*5 A, S, A., a licença

* _ . .i._ ^ I i__ _i i.„^ luncionamento . mstruinc

do valor

construção,

adaptação ;

b) financiamento de 80 :u

dessas inversões a juros de 7 °:r>

e prazo de 10 anos.

Artigo 2.° —A's coopera-

tivas, associações rurais e enti-

dades para-estatais, poderá ser

atribuida a faculdade da prati-

ca do "warrantagem" dos

grãos em deposito, ficando,

neste caso, obrigados ao cum-

primento da legislação que

rege a exploração de arma-

zens gerais no que não colidir

com a regulamentação do pre-

sents Decreto-lei.

Artigo 3.° — O montante

dos auxilias da letra » do art,

1.° não poderá exccder, anu- -• -

almente, á importancia d'» 25 .bro de 1944. íolha n, 18/,,.

milhões dc cruzeiros, que »e- j

Natal , 17 d« Fevereiro da

rá incorporada ao orçamento da [1045, , »

Republica e distribuída ao Mi- | Mana Naaâfe Pessoa —

nisterio da Acricultura, a par- ' Aux. de escritório VIII.

DECRETO N ® 17.260 _ DE 29 DK NOVEMBRO DE 1944

Aprova o regulamento para a concessão dos favores e auxilio a

H** *e refere o Dcercto-leí n 0 1 «>02, Hc Outubro de 1944

O Presidente da Republica, I de 1944, que concede favores e

usando da atribuição que lhe Eiuxilio para instalação de uma

confere o artigo 74 alinea a da i£de nacional de armazéns e

Constituição e

^do

- vista Lgu, a-

7 rfor2 K ?0 df outubro d'è 1944 «ento entrará em vigôr na data7.002 de 30 de.outubro cte 1W44,

^ gua publiçaçüo reVogando-»3decreta fts

disposições em contrario.

Artigo 1.° — Fica aprovado o Rio de Jamiro, 20 de novem-

Regulamento, que com este bro de 1944, 132^ da Indipen-

baixa, para execução das dispo- dencia e 50.0 da R.(publica,

sições constantes do Di-creto- (a) Getuüo Vargas

lei n.ü 7,002, de 30 de outubro (a) Apoionio Sales.

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE FAVORES E

AUXILIO A' INSTALAÇÃO DE UMA RÈDt, NACIONAL DE

ARMAZÉNS E SILOS DE GRÃOS E SEMENTES, BAIXADO

COM Ó DECRETO N.° 17 .260, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1944

Artigo 1.° — Entende-se Artigo 2.° — Os armazéns

por armazém agrícola a insta- agrícolas tem como finalidades:

lação imobiliária de tipo, capa- a) assegurai a guarda e con

cidade e apajelhamento aò*,- servação de saíttentes^ e grãos

quado á guarda e conservação alimentares em condiçoes ttcm-f

de sementes c gráos alimenta- cas e economicas ;

res b) regular o escoamento da

P&rstfrtío uíuco *** Por produção ^ cios 'císto(ju€^ dfj se^

tensão, são também considera- mentes e grãos alimantaraK, das

dos armazéns agrlcalas os silos zonas produtoras as de consumo;

metálicos móveis, *"3rsi 'USO

das c) possibilitar a eniiüsHo de

faietWu*. * . i recibos AigoolaVilli

mentes e grãos alimentais ; provados pelo Ministério

d) emitir recibos negocia- ' * —w—

veis .

§ 1.° — Por um só reque-

rente os favores da bi não

poderão ser pleiteados para

instalação de armazém agrico-

a publico com capacidade su-

parior a 20 °|° do total d?

armazenamento estabelecido,

para o respectivo 'Estado,

no

pl^no de distribuição geogra-

ílca a qua se refere o artigo

3o deste Regulamento, excetu-

ados os casos em que esta

percentagem nào atinja o mi-

nimo previsto no item c deste

artigo, o qual sempre vigorará.

§ 2.° — As entidades, ás

quais, de acordo com o artigo

2.° do Decreto-lei n.° 7.002,

de 30 de outubro de 1944, pos-

sa s?r atribuida a faculdade de

emitir warrants, deverão re-

queria ao Ministro do Esta-

do dos Negocios da Agricul-

tura que, no caso de deferi-

mento, baixará a eorrespon-

dente portaria.

Artigo 6 ° — Caracterizam o

armazém agricola privado ;

a) o rebeneficiamento, ex-

purgo e guarda de sementes e

grãos alimentares, excukiva-

mente de produção de seus pro-

prietariofi;

b) a localização em fazendas,

núcleos Colori'ai» e povoações;

c) a capacidade de armaze-

namento entre 100 e 500 tone

ladas, inclusive o* números li-

mites;

d) a nâo emissão de recibos

negociáveis,

Paragrafo único. Tratando-se

de h'1os, pode a capacidade a

que se refere o item 0 déste

artigo baixar até 10 toneladas,

reduzindo-se. então, os favo-

reS a serem concedidos, apenas

ao prêmio de 20 °i° do valor

da obra.

Art. 7.° — As pessoas fisi-

cas ou juridicas que preten-

derem construir armazém a-

gricoal com os favores da lei,

d.verão requerer ao Ministro

de Estado dos Negocios da

Agricultura, instruindo o re-

querimento comi

prova de ser brasileiro ou

de cumprimento da lei de dois

terços ;

b) atestado de idoneidade fi-

nence:ra, pelo Serviço de Eco-

nemia Rural ou pela Caixa de

Credito Cooperativo quando se

tratar de associações rurais*ou

de cooperativas, e pelo Banco

do Brasil quando fôr o reque-

rente pessoa fisiea ou quando

fôr pessoa jurid ea de nature-

za diversas das anteriormente

citadas 1

c) especificação da localiza-

ção das obras, de acordo com o

plano a que s6 tfcféfe o artigo. .

3,ü( deste Rsgulamento; | nii licença para Cônltr jçao, a-

L d) platUíí CQIU d^talhesi ' dôptaçwo oU aparelhagem

Art. 11 — Terminadas

obras do construção, atiupiü-

O MINISTRO DE ESTADO | armazém ou silo agricolas par-. 9^° ou aparelhagem do» ai,-.

-.a I -j—-£ã_ 4.en3 e s.ios ajsiicola^, o uitc-

ressado requererá ao ívIuji 1 -

rio da Agricultura, usando u

formula ao modelo S. E. i.

30."0.44 e do Regulamento a

provado com o Decreto r*.tJ

17.280, de 29.11.44, fazer ou-

tras exigencias e delegar pode-

res ao S. E. R. (Serviço de

Economia Rural).

Art. l.° — Os interessados

na licença para construção, a-

daptação ou aparelhagem de

armazém ou silos agrlcolos

parteular, sem financiamento,

deverão requerê-la ao Ministro

da Agricultura, usando a for-

mula do modelo S. E. R.

1/45 A. S. A. (Armazém e

silos agricolas), e instruir sua

petição com:

a) — prova de nacionalidade,

mediante qualquer documento

em que seja esta declarada,

tais como: certidão de :dade,

certidão de casamento, titude

eleitoral, titulo de naturaliza-

ção, contratos ou estatutos so-

ciais, etc,;

b) =—¦ prova .mediante cer

tidão do St rv ço de Estatistica

de Previdencla v Trabalho 01

Delegacia Regionais de Tra-

bblhü nos Estados de que cum-

priu as exigencias do art.

Ü52 combinado Com o art.

354 ou de qu>* está contempla-

do nas exceções do artigo

35Ü § 2.° tudo do Decreto-lei

los estabelecimentos bancários1

íocais com os quais transsa-

cione independentaemente dos

que forrem

¦_ E. R. ,pela C. C. C. (a xa

de 'Credito

Cooperavo) ou pelo

B. B. (Banco do Brasil) con-'orme

o caso.

Art. 3.°—Os interessados na ------ — —•«•— •

cosstruçâo de silos jfnôtalico3 nio se for eSvrar.no 1*05 qu

veis para uso de auas fazendas k aros üü funcionalismo,

não serão contemplantos com /liL- U s>. R. 1-'

P

luncionamento , instruindo

requerimento com a ct-ri. .. ¦

_____ at conclusão das oüras passaaa

fornecidos pelo Pela Prefeitura local ou Agen-

c a do S. E. R. no Estado, ou

pela Hcpartiçao (federal, 1 -

taoual ou iviunicipal; a qu;.' o

fiscal das obras estiver subi , -

dinedo, ou ainda, pelo propr o

ia-

o financiamento, mas terão di-

reito ao prêmio de 20°e ao

seu requerimento, foito na for-

ma do art, 1.° deverão jutar

LÓmente os documentos exe-

jidos na letrasa, d, a e f do

mesmo artigo.

Art. 4.° — Os armazéns g

úlos agricolas particulares po-

ierào ser localizados em fa-'vias cia licença para tu.,..

endas, núcleos coloniais e mento', poderá o mtere

parará o expediente de

ça p2ra funcionamento" para a

ossipatura do Ministro, uí'

duas v:as, a serem entregue

aos interessados.

Art. 13 — A "licença

p ¦

funcionamento" será con)

o modelo S. E, K. 4/4í> A.:*-

Art. 14 •— De posse das cuu.

jovoações, ou suas proximida-

:es, ou ainda, nos locais de-

erminados no plano para os

¦rmazens os silos agrícolas pu-

)lÍCOl.

Art. 5.°—Os Interessado! na

icença para construção, adap-

ção ou aparelhagem d« ar-

nazem ou silo agricola publv-

o, ccm ou 6em financiamento,

e s«m faculdade dp emitirO <2. ~ IUUU UU i/cuciu-iwi . tj / p „

5.352, de 1,5.43 t(Con*o- warrants, ficam sujeitos as ror-

¦m . n 11J- nHÍ4/yAP 1 O o y O

lidaçàü das Leis do Trabalho);

c)~planta, detalhadas, em tres

vias das obras de construção,

adaptação ou aparelhagem^ e

dos maquinismos de bettrficio,

rebeneficio e expurgo;

d) — orçamento detalhado e

completo das obras dc cons-

truçáo, adaptação ou aparelha-

gem — excetuado o valor do

terreno — da aquisição e

montagem dos maquinismos de

beneficio, rebeneficio e expurgo.

e) — declaração estimativa

do tempo provável em que as

instalações estarão aptas a fun-

cloiiar;

f) — indicaçào dos produtos

agricolas que pretendem ar-

mazenar;

g) — indicaçào dos pontos

por onde Sm dá o escoamento

da produção da zona, vias de

úomunicação existentes e meios

de transporte.

Art. 2.^ — Os Interessados

.ralldades dos artigos 1.° e 2.°,

devendo acrescer á documeta-

?ão apresentada, com:*.

a) _ planta de localização

dos armazéns ou silos, do a-

-ôrdo com o plano nacional a-

provado, indicando o local,

sua posição em relação á rua,

¦rtrjdüi rodagem e de ferro,

vias fluviais etc.

o) — exposição de modo de'uncionamento

dos armazéns

ou silos e métodos de traba-

c) — a tarefa renumerató-

requerer ao Ministro de

com a formula modelo S.

R, 5/45 A. S. A. a conc. .a

da premia de 20% do valor

global aprovado.

Art. 15 — O requerente

iniau.rá a poaçào com a

gunda via aa "licença

P'11"

iuncionamento".

Art. 16 — O requerimeiiM

informado pelo S. E. R. «•••'»«

r»rnr>F^ccírio pp]o D. A. (DrpiU-

tarr(ento de Administrar^^,

pa^o o pfemio, í emetido »>

a. E. h. para anexaçao ao

inicial,

Art. 17 — 0 proprietário de

armazéns públicos, de pos: - da

"licença para funcionamento

poderá requerer ao Ministro •

iaculdade de emissão de v. -¦"

rants sobre a mercadoria do-

peitada.Art. 18 — Fará tal requen-

mento de acordo com a fórmu-

la modelo S. E. R. 6/45 A-S¦' ¦

Art. 19 — Aprovados o regu-

lamento e a tarifa pelo Minis-C) — a lareiH itJiiuincia>u- iamcniw r

ria do deposito, por produto, tério da Agricultura, deveu* °

midade e tempo e a dos ou-

ros serviços.

Art. 6.° — Aos que enqua-

irados no art. 5.° desejarem a

faculdade de emissão de war-

ants, além das exigencias do

rrtigo juntara*)

interessado íazer prova, me '¦

ante certidão, que cumpriu Pe*

rante a Junta Comercial

D. N, I. C, (Departamcnte

Nacional de Industr a e

mércio) 2S exigências do

1.°. regras, alineas i1mm do

a) 1. o regulamento Interno Decreto n.° 1102, 21-U- -•

los armazéns e da sala de; anexando as publicações "l

endas publica»; I» respeito no D. O.

b) — a Cerfdão do contrato1 Ofic al) da União o»; ^

«social ou estatutos devidamon- por o«d*' verifique v

D

4

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945 ' —^ 11

o R T S

V*

0 glorioso America Futebol Clube, desta

capital, comemora, hoje, o seu trigesimo aniversario

Reaiizar-se-âo varias solenidades para comemorar

a f«stiva data do grêmio rubro 11,30 ~~ Benção d* «éde

O glor oso

"America Futebol nôco, Valdemar Junqueira, O-

Clube", desta capital, assiste restes Silva, El ssosio Gui-

na data de hoje, a passagem marães ,e ainda Vital Barro-

da geu trigésiwio aniversa- ca, Renato Teixe ra da Mot»

rio de fundação. — o saudoso Nenen -* Fran-

Durante cerca de trinta anos ciscò Lisbôa — o lembrado

,i vida esportiva de nossa ter-' Chiquinho — e tantos nomes

r registra a atuaçao marcan-

t> das atividades sociais e

c .ortivas da gloriosa agro-

piiaçío do pavilhão rubro, me-

cr de uma atuação brilhante

i cenário esportivo potiguar.

Sfto, pois trinta anos de vida

c ia de v cissitude e de tra-

í iho estafante dedicada, por

Inteiro, á meritoria cruzada

do soerguimento fislco e in-

(i'!t>ctual da mocidade conterra-

jjea,

Deide os primordios _

g: í.c as ao trabalho, esforço « programa comemorativo:

dedicação de esportista de fi« dia 14'• ... do estofo moral de Fran-

i -o Lopes, de saudosa me-

moria, Clovis e Carlos Barros, Catedral, em sufrteio dos so«

(ietulío Costa, Aguinaldo Ti- cios do AMERICA falecido»;

inesquecive s, o "America

Fu-

tebol Clube" vivpu progre-diu e cresceu como uma das

mais legitimas expressões es-

portivas de nossa terra.

Atualmente, servido por uma

pleiade de esforçados e dina-

m cos esportistas, passa )»or

uma fase de progresso e me-

lhoramentos digno dos mala

rasgados encomios.

Para comemorar o ceu tri-

gésimo aniversario, o "Améri-

ca F. C." organizou o seguinte

A's 7 horas — Missa na

_ ao-dal;

12 horas — Almoço de eon-

fraternizaçáo oferecido a todasas entidades esportivas da ca-

pitai, representadas nas pessoasdos seus presidentes.

19,30 — Sessão solene de l-nauguraçâo da séde social.

DIA 15

A's 7,30 — Manhã esportiva;

12 horas — Churrasco ofere-

cido aos socios do clube;

15 horas — Torneio Inicio

do 2.° campeonato Interno da

secção juvenil com a particl-

pação de quatro teams.

19,30 — Sessão clnematogra-

fica com exibição de filmes

esportivos, dedicada ao AMERICA pela Coordenação de

Assuntos Inter-Americanoi.

DIA 18

A's 20 horas — Audlçfio do

Curso Waldemar de Almeida,

no Teatro Carlos Gomes, em

homenagem ao

F. C.

A. F. N. D. vai promover

um campeonato de voleiból

regulamento doo

Art. 1.° — O campeonato dera-se como não tendo com-

anual de voleibol promovido parecido em campo o clube

por esta Federação, entre os que se apresentar com menos

clubes que são diretamente de cinco (5) jogadores,

vinculados será disputado em Art. 7.° — O clube que se

1.° e 2.° turnos. recusar a continuar a dispu-

Paragrafo único — No ca- ta de qualquer jogo por mais

so de haver vencedores dife- de cinco (5) minutos, depois

rentes nos 1.° e 2.° turnos de advertido pelo juiz, não

haverá disputa de tres , jogos obstante permanecer em cam-

ou duas v.torias seguidas. | po, é considerado vencido,

Arf. 3.° — A contagem dos sem prejuizo da pena de mui-

pontos nas competições, se-

rá: dois (2) pontos por vito-

ria.

Art. 4.° — Nos jogos de

campeonato nenhum quadro

poderá disputar com menos

de cinco (5) jogadores.

Art. 5.° — Serão permiti-

das substituições a cada qua-

dro prellante, até tres (3) a-

tletas.

Art. 6.° —¦ Haverá uma te-

lerancia máxima de 10 (dez)

minutos para o inicio de cada

jogo, ficando- o clube, pela

não observancia deste princi-

pio, passível de multa, alem

AMERICA j da perda de pontos.

Paragrafo único — Consi-

Passa, amanhã, o 27. aniversario de fundação da atual Federação Norte-

« dirigindo os esportes terres-, dr. Luiz Pot!guar Fernandes, o

rlogra ndense de Desportos

A 14 de Julho de 19Í8 foi

i undada por Uffl grupo de de-

votados esportistas natalensefl

i»_ "Liga

dos Desportos Terrfes-

Mea do Rio Grande do Norte"

que. ao correr dos tempos; to-

tnou outras denominações e ae

transformou, afinal, na atual e

benemérita "Federação

Norte-

Riograndense de Desportos",

•ntindade dirigente e controla-

dora das atividades oficiais es-

portivas de nossa terra,

Durante os vinte e sete anos

de sua profícua exiatencia vem

a mentora potiguar orientando

O futeból através

do Brasil

O "CLUBE

ÔOTAFoGO DE deixar o S. P. R, e ingressar

KÜTEBQL E REGATAS", o po no Cahto do Rio, Os diretores

pular grêmio carioca da Es- do grêmio tlitero ense estão

ti via sol taria, conseguiu con ativando os papeis do. dinami-

quistar mais um excelente pon co zagueiro çara

fazê-lo es-

ta esquerda do futebol da treiar no primeiro compro-

boa terra, com o ingresso, em

suas fileiras, do extrema ca-

tres de nossa terra com supe-1 dr. Gentil Ferreira de Souza e.

rior visão e descortinio. A' j

ultimamente, o capitão Porfi-

sua frente estiveram semprej rio da Paz, o Tenente-coronel

esportista de escol e espíritos Alves Maia e Major Robertc

serenos de homens devotados Soares da Silva. Atualmente

á causo da educaçfio e preparo é seu presidente o d namico

fiaico de nossa mocidade. Fo- esportista Capitão Fernandc

ram seus presidentes, entre Correia Leitão, a quem faze-outros, o Comandante Mon- mos chegar as nossas felicita-

teiro Chaves, dr, Alfredo Lira, çôes pela grata efemeride, d;o professor Luiz Soares Cor- j passagem do 27.° aniversarúreia de Araújo, o dr. José, da atual Federação Norte Rio-Gurgel do Amaral Valente, o'granden»e de Desportos",

nhòto Isaltino. Pertencia o

conhecido crack ao "Gallcia"

que, após entendimentos com

representantes botafôgucnse

na Cidade do Salvador, concor

dou em ceder o teu festejado

dianteiro. Isaltino já se trans-

portou, por via-aérea, para o

Rio de Janeiro e realizou um

proveitoso ensa:o 110 gramado

general Severiano agradando

inteiramente,

O CONHECIDO médio ar-

patino Celestino MartinfeZ,

chegou, ontem, á Cidade Ma-•üvílhosa,

viajando no avião da

carreira vindo de Buenos Ai-

res. O Fluminense, que o en»

gftjou, está certo de haver rea-

lixado uma magnífica aquis"ç&o

e resolvido o problema de sua

intermediada. Tendo em con-

<a o cartaz do excelente médio

primeiro

misso dos alvl-celestes no cer-

tame carioca.

MOACIR, o centro-avante

banguense, cujas atuações re-

centes têm sido grandesente

apreciadas, está sendo cubiça-

do por vários clubes. O Vasco,

Flamengo e Sâo Cristóvão es-

tão com suas vistas voltadas

para o futuroso "player"

que,

como é natural, está estudando

as varias propostas para, afi-

nal, decidir de acordo com os

seus interesses. *

Jornnais & Revista

SALVE MARIA

Ofertado pelo revmo. Irmão

Efctevam diretor da Congrega»

que já atuou até mesmo no se- 1

çg0 Mariana do Colégio Saiito'l'mn,üdo*rtenho:

¦ dtí eT"

Atttonio, dos Irmãos Marlatad,'¦•>r que Martinez seja um ele- , x .. .

'lento utilisaímo ao tricolor desta captai, recebemos um

Uranjçir&s, solidificando exemplar da bem feita revista

a defensiva do grêmio da rua "Salve

Maria", referente aos

Álvaro Chaves. meses de Maio

rente,

e Junho cor-

iâo lüís F. C.

CHICO PRETO, o zagueiro

0<8S° dM «¦*: M'T"

vários anos em clubes bandel- do setentriao brasileiro, edita-

rantes disputando o campeo- do em Recife, essa preciosatinto paulista, Agora, vem de

publicidade sempre se apre»

senta com ótima feição mate-

| rlal, trazendo em suas páginas

farta e variada matéria, na sua| .

maior parte constituída de ar-

CONVOCAÇÃO | tigos, poemas e reportagens,

a iv , , escritos pelos alunos dos esta-A Diretoria do Sao Luiz F.

belecimentos dirigidos pelosC. encarece o comparecimento abnegados filho8 do Padre

ue todos os seus jogadores, no rbamnaenat."próximo domingo, ás 15 horas,

P g

I) r. Amando

Siqueira

ADVOGADO

Escritorio : Edifioo do Banco

do Povo — Sftlt» 3

FONE 1172

m

Av.Rlo

"ranço

674

CONSTRUÍDO EM 1936

ta a que fica sujeito

Art. 8.° — Iniciado o cam-

peonato, nenhum clube pode-

rá dele retirar-se, exceto no

caso de dissolução, suspensão,

perda de filiação ou um mo-

tlvo de extrema necessidade

a critério do presidente da

F. N. D.

Art. 9.° — Ficarão transfe-

ridos os jogos de campeonato

que, por motivo de força

maior, a juizo do presidenteda F. N. D., não forem reali-

ados nas datas constantes da

tabela.

Art. 10.° — A escolha de

juizes far-se-á, no mijtfmo 48

(quarenta e oito) horas an-

tes do começo de cada prova,entre os presidentes dos clu-

bes disputantes ou seus dele-

gados credenciados e peran-te o diretor de árbitros da

F. N. D., apresentados dois

(2) nonjes pelos disputantes.

Paragrafo único — Haven-

io divergencia entre as par-es interessadas, o diretor de

árbitros da F. N, D. disigna-

á automafcamente, um ter-

-eiro árbitro que dirigirá a

partida,

N.° 1.° — Ao diretor de

certamen

árbtros caberá a escolha doa

juizes de linha e demais au-

xiliares da prova.

Art. 16.° — Será permiti*

do a qualquer clube protes-

tar contra a validade de uma

competição ou prova, dentro

da 48 (quarenta e oito) horas

seguintes á sua realização*

observadas as exigencias es-<

latutarias (art. 75, § único) do

estatuto da F. N. D.

Paragrafo único — Entende*

se por protesto contra a vali-

dade de uma competição oU

prova, o que denunciar come-

timentos de erros técnicos ou

inobservância de preceitos de

ordem técnica, constatada no

jogo.

Art. 17.° — Quaisquer pro-testos contra a contagem de

pontos, prescreverão depois

de 30 (trinta) dias, contador

da data da realização de ca*

da jogo de campeonato.

Art. 18.° — Os pedidos de

inscrição, reinscrição e trans*

ferencla de atlétas deverão

ser encaminhados á Federa-

ção por oficio, pelos clubes

interessados.

Paragrafo único — Nenhu-

ma associação desportiva

(clubes) poderá possuir, sob

registro maic de 15 (quinze)

atletas,

Art. 19.° — Os easos omld-

sos 6erão resolvidos pelo pre«

sidente da F, N. D.

Federação N. R. de Deüpor»

tos, em 4 de julho de 1945.

CAP. FERNANDO CORREIA

LEITÃO, Presidente,

15o campo do Colégio Mariüta,«üm de realizar mais umti t ino,

Esta convocação tem cara-* ! obrigatorio, visto que este'><ino

será o ultimo em pre-imiüçâo

para o próximo jogoyljtlal,

COMEMORANDO O SEU 9.° ANIVERSARIO O

CINE REX NAO TEM MEDIDO ESFORÇO PARA

MANTER A MESMA LINHA DOS SEUS PRI-

MEIROS DIAS ' !

EXIBIDOR DE TODAS AS PRODUTORAS

AMERICANAS, A SUA TÉLA TEM APRE-

SENTADO AOS SEUS HABITUÉS TODOS

OS FILMES EXIBIDOS NOS GRANDES

CENTROS 1

TODO O MOVIMENTO DA GUERRA TEM SIDC

CONHECIDO ATRAVÉS DOS JORNAIS QUE,

3 VEZES POR SEMANA, VÊM SENDO APRE-

SENTADOS PELO REX !

DENTRE AS MAIORES PRODUÇÕES QUE

SERÃO EXIBIDAS DURANTE OS 30 DIAS

DO SEU ANIVERSARIO, PODEM-SE DES-

TACAR i1 *v L i ;

A PATRULHA DE BATAAN E

. A CANÇÃO DE BERNADETTE

DOÍS FAMOSOS TRABALHOS DA "ME-

TRO" E DA "FOX"

QUE EM . JULHO E

AGOSTO, RESPECTIVAMENTE, NATAL

VERA'

TAMBÉM DA UNIVERSAL, DA PARAMOUNT,

DA RKO, DA WARNER E DA COLUMBIA, OS

MAIS DESTACADOS FILMES SERÃO APRE-

SENTADOS A' SUA PLATÉA, A MEDIDA QUE

AS AGENCIAS PODEREM IR FORNECENDO !

CENSURA CATÓLICA DESSTS FILMES

"A PATRULHA DE BATAAN", aceitavel para adultos.

"A ÇANÇAO DE BERNABETTfi"» merece sçr vieto,

* ARMANDO DE GÓIS

REPRESENTAÇÕES — CONTA PRÓPRIA

Av, Duque de Caxias, 180 — Sala 3 — Trav. Equador

Fone 1606 — Caixa Postal, 148 — End. Telg; "ARMAGOIS"

Representante autorisado de:

COMP. INDUSTRIAL SANTO AMARO - Rio de Janeiro

(Tecidos) ~

INDUSTRIA CALÇADOS M IN1STRO S/A Recife

."íDUSTRIAS METALÚRGICAS LANGONE S|A — São PauloDistribuidor do Sabão de Côco de Babasaú1 1 1 1 1 ,| „ ,,

Carimbos de Borracha

JOSE BEZERRA

„ 1

. na gerencia desta folha

NATAL

ATENÇAO

1 ¦ V «¦.

¦ f:-rrr.-v,

AS OFICINAS DE A ORDEM ESTÃO

APARELHADAS PARA EXECUTAR

TODO E QUALQUER SERVIÇO DA

ARTE TIPOGRAFICA

COMPOSIÇÃO A LINOTIPO

RAPIDEZ E PERFEIÇÃO

GRAÇAS

Agradeço em nome de meu

filho Alcides, a N. S. do Per-

petuo Socorro, uma graça al-

cançada com promessa de pu-

blicar. :

Dioclecia.no Aquim.0

Sitio á venda

Vende-se um grande sitio

em Estremoz, todo cultivado

de fruteiras e outras muitas

plantações; com uma casa de

farinha, nova; e 11 cabeças de

gado. Também uma casa de

tijolo para residencia, na Vila,

em frente á igreja, com todas

as instalações.

Tratar no Colégio das Neves.

LEIAM

A ORDEM

É UMA DOIFNÇA GRAVÍSSIMAMUITO PENIOOSA PARA A FA-MÍLIA E PARA A RAÇA. COMOUM BOM AUXILIAR NO TRATA-MENTO DÊ86E GRANO! FUAOKUO

USB O

lill.lHililiMfflil

a fitriLlf se apresenta soaINÚMERAS FORMAS, TAIS COMO:

REUMATISMO

ESCRÓFULAA

ESPINHAS

FfSTULAB

ÚUCERAS

BCZEMAB

FERIDAS

DARTROS

MANCHA*

"ELIXIR DE NOGUEIRA"

CONHECIDO NA «1 ANOS

VFNOC-SE EM TÔDA PARTE.

H

mm

"MEDICAÇÃO AUXILIAR NO

»— TRATAMSNTO DA SJF1LISM

EITUAR P.HEJUDÜCHDB Nfl LOHBm

(NUTIl1D0

I O

rnnai

As (orcas citas de Natal homenagearam,

clero desia Diocese

quinta-feira,

Foi brilhante a sessão realizada na

Escola Técnica de Comercio

Revostíu-se de muito bri-

lhantiimo, a expressiva home-

nagem que as forças católicas

de Natal, por iniciativa de A

ORDEM, prestaram na noite

de quinta-feira aos sacerdotes1

pertencentes a esta Diocese, e

que nesse dia vinham de ter- j

minar o seu Retiro Espiritual, í

realizado no Seminário de São |

Pedro, sob a presidencia do

exmo. sr. Bispo Dom Marco-1

lino Dantas. Q salão principal

daquele estabelecimento, que

se achava muito bem orna-

mentado, apresentava nume-

rosa e seleta assistência, cons-

tituida de autoridades, familias

e cavalheiros, além do revmo.

frei Antonio de Terrinca, do

Convento Santo Antonio, Ir»

mãos Maristas, representantes

dos diversos setores femininos

de Açfio Católica, de outros

sodalicios e congregados ma»

rianos. Estiveram presentes ou

se fizeram representar, os se-

guintes sacerdotes!

Mons. João da Mata Paiva,

Mons. José Alves Landim,

Mons. Joaquim Honorio, Mons.

Celso Cico, Mons. Calazans

Pinheiro; Conego Pedro Pauli-

no, conego Luiz Adolfo, Cone-

go José Adelino Dantas; Pa-

dres: Benedito Basillo Alves,

Ulisses Maranhão, Eugênio Sa-

les, Francisco das Chagas Ne-

ve Gurgel, Milton Medeiros,

A.exandrino Suassuna de A-

lencar, Alair Vilár, Bianor A- j

ranha, Benjamin Sampaio, Vi-'

cente de Freitas. Ramiro Vare-

la,e Severlno Bezerra, Expedito

Medeiros, Manoel Tavares, An-

tonio Antas, José Nazareno

Fernandes, Antonio Barro» Pe-

dro Moura, Antonio Chacon t

Leoncio Fernandes.

Na qualidade de represen-

tante do exmo, dom. Marcoli-

no Dantas, presidiu á soleni-

dade o revmo. mons, João da

Mata Paiva, vigário geral da j

diocese, que após justificar a

ausência do quvrido antistete

!

KSKtHl %

~i~

if:

causa da imprensa católica

nossa terra. Foram eles:

SACERDOTES DA DIOCESE DE NATAL QUE PARTICIPARAM DO RETIRO, NO

SEMINÁRIO DE SAO PEDRO, SOB A PRESIDENCIA DO SR. BISPO D. MARCQLINQ

DANTAS, SENDO PREGADOR O PE. JERONIMO DE CASTRO

natalense, concedeu a palavra

do dr. Otávio Tavares, orador

oficial da solenidade. Este pro-

nunciou, então, magnífica ora-

S&o, saudando em nome de

toda# as forças católicas da

diocese os dignos sacerdotes

que compõem o clero dloeeia®

no. Falou, em seguida, Inter*

pretando os sentimentos de

todas ai\ ceoperadoras da Bôa

Imprensa, a exma, ira. Jóia»

f na M. Cavalcanti, esposa do

dr, José Ivo Cavalcanti, que

proferiu aplaudido discursa.

Agradecendo em nom# dõl

fciUl colegas de sacerdócio, fa-

Sou o revmo, p«> Bianor Ara*

nha, vigário de Sfto José de

Mipibú, cujo brilhante impro-

viso vaio mai» uma vec eon-

firmar ob aeus dotes de eonsa»

grado orador. Nessa sua pri-

morosa oração, o orador poa

em relevo as figuras de quatro

saudosos aacéfdoté!*, qua ®m

vida tanto trabalharam pela

eu

nioru,

Alfredo Pcgaao, e Padres Juj0Maria, Leão Fernandes

« Conego Luiz Monte. Encerrando

seu aplaudido discurso, 0 p«

Bianor Aranha destacou

atuação do prof. Ulisses <j|

Góis, á frente dos destinos dt

A ORDEM, prestando, um»homenagem aos nossos red».

tores' e auxiliares.

Por f'm, declarando encerr».

da a sessão, falou 0 mon,'

João da Mata, que tev0 p,^

vras de ngrudeeimtntos ao*

promotore? dessa justa e bri.lhante homenagem ao clero d»diocese de Natal.

—Pelo órgão da Juventud»

Feminina Católica foram oxe.

cutados alguns numero», iUD tdireção da profa. Lourdej

Guilherme, tendo também a.

brilhantada a festividade umi

aí'nada orquestra,

—Em próxima* tdiçòes, pi|.

blicaremos noticia mais deu.

lhada da solenidade, como

também daremos divulgação

aos aplaudido;, discurso» n»l|

pronunciados.

—O prol. Lu!s» Soares enviou

ao nosso diretor o seguinte tt

legrama; Sou solidário rom «

homenagens pmUtdn* >,». m

peitavél clero, enviando a mi,

nha gratul# saudação,

A noti do dia

TRAINDO A VOCAÇÃO

São batizados os que entre

nós se dizem comunistas ?

Aqueles que anunciam para

hoje um movimento verme-

lho «

A resposta é afirmativa..

São batizados. Traíram sua

vocação cristã. E traidores

não têm o direito de cha-

mar outros a que o imitem,

e sigam, o ajudem sob ne-

nhum pretexto.

Pelo batismo nos tornamos

filhos de Deus e herdeiros

do céu. Fomos batizados

para formar um só corpo,

revestido da graça santifi-

cante.

"Conjuro-te diante de

Deus e de Jesus Cristo, diz-

nos S. Paulo, na Epístola da

missa de hoje, que pregueis

a palavra, insistais a tempo

e fóra do tempo, repreendais,

admoesteis com toda a pa-

ciência e doutrina. Porque

virá tempo em que os ho-

mens não suportarão a sã

doutrina, mas multiplicarão

para si mestres, conforme

os seus desejos, levados pelo

prurido de ouvir. E afasta-

rão os ouvidos da verdade,

para os abrirem as fabulaa,

E acrescenta o Apostolo :

Tu, porém, vigia, trabalha

em todas as cousas, faze

obra de um Evangelista,

desempenha o teu ministe-

rio",

"Vós sois o sal da terra,

diz-nos o Evangelho tam-

bem da missa de hoje. Se o

sal perder a sua força, para

nada mais presta sinão para

aer lançado fóra e pisado

pelos homens. Vós sois a

luz do mundo. Que ela bri-

lhe diante dos homens afim

dc que eles vejam vossas

obras e dêm gloria ao Pai

que está no céu".

Eis o apelo divino. Que ele

ressoe aos ouvidos de todos,

mesmo dos que trairam a

sua vocação cristã, para que

se convençam que o comu-

nismo é intrinsecamente mau.

ti a Igreja que no-ia afirma.

E quem não ouve a voz da

Igreja não ouve o próprio

Cristo.

Transcorre, hoje, o 26. aniversario da Associação de Escoteiros do Alecrim! SOCIAIS

Fêsteja, hoje. o seu 26° ani-

versaria a Associação da Es-

coteiros do Alecrim, que tem a

dirigi-la a figura provecta do

professor Luiz Soares, grande

educador da moc.dade norte-

riogranderue,

Em ação de graças pelo

transcurso da grata efemeride,

foi celebrada mis&a na matriz

de São Pedro, realizando-se,

após, na séde da A. E. E., u

hasteamento da Bandeira Na-

cional.

A noite, ás 19,30 horas, no

salão principal da Associação,

haverá brilhante solenidade,

comemorativa á data, com pa-

lestra sobre o movimento es.

cotista em nossa terra,

Ao prof. Luiz Soares e aos

Escoteiros do Alecrim envia

mos as nossas' felicitações,

A nansaon do chefa do laicals catolico do Brasil

Com todo agrado me associo ás alegrias dos valorosos companheiros de Natal no

decenio de publicação de A ORDEM, festejado exatamente neste ano, decisivo para a

civilização do mundo. Tenho certeza de que nenhum deles desertará do posto jonde

tanto bem teem feito e tanto ainda poderão prestar á Igreja e ao Brasil.

Sob um nome tão caro á tradição Vitalista-Jacksoniana, mais do que nunca

A ORDEM deve ser um paladino e uma bandeira para os católicos do Rio Grande do

Norte, o) Alceu Amoroso LhiAt i

EDIÇÃO DE HOJE

36 PAGINAS

PREÇO —Cr$ 1, 00

A O R D E M

NATAL — Sábado, 14 de Julho de 194S

Festa de Nossa Senhora do Caimo na CaSedral

Começou ontem, ás 19 horas, Os exercic os serão presidi- j No d a da festa haverá missa

na Catedral, o tridu.> em honra dos pelo revmo. mons, Alves1 ás 6 noras, acompanhada a

de Nossa Senhora do Carmo, Landim, Vigário da Sé, e cons- cânticos, com sermão ao Evan

cuja festa a Igreja Católica ce

lebrará na próxima segunda

feira.

Pia União das

Filhas de Maria

Haverá, no próximo domin-

go, 15 do corrente, a reunião

mensal da Pia União das Filhas ;

de Maria, precedida de missa,!

ás 7 horas, na capela da Ima- j

culada Conceição. Espera-se o

comparecimento de todas as

Filhas de Maria. I

tam de orações, predica, la- ! galho, e comunhão dos devotos

dainha e benção solene do SS, j de Nossa Senhora do Carmo.

Sacramento, estando os canti- ,

cos a cargo da harmoniosa1 ^ noite, sera encerrada a

Schola Cantorum da Juventu- festa, com a benção solene do

de Feminina Católica. | SS, Sacramento,

Partido Comunista Brasileira

Os teórleoa do eomuniS'

mo, aqueles que são mar-

xis ias ortodoxos, só podem

estar muito desapontados

com os recuos, táticos em-

14 DE JULHO UMA DATA ETC.

(Conclusão da l.a página) haverá a solenidade da benção

mados a enaltecer e aplaudir

qualquer iniciativa,toda

aos novos melhoramentos re-

centemente introduzidos na sé- :

de deste jornal, que circula

quer partam dos congregados em homenagem ao seu décimo

marianos, quer venham das

colunas deste jornal.

Comemorando a grata efa«

méride, foi celebrada missa em

ação de graças ás 6 horas, na

Catedral, tendo comparecido ao

aniversário com 36 páginas.

Abrilhantará a festa, a banda'

de musica da Força Policial do

Estado. J

A noite, os congregados par-

ticiparão da reunião promovida '

ato os dirigentes e auxiliares pglaa Cooperadoras • da Bôa

Jdas instituições aniversarian-

j Imprensa, na séde da Federa- :

tes, além de familias e outros ( ção Mariana, na qual serão as-

fiéis. Á tarde, áfl 15 horas, ofi» sentadas as medidas necessa- '

ciada pelo exmo. mons. João ¦ rias á realização de uma bri*

^da Mata Paiva, vigário geral lhante festa, no dia 15 de egos-

jdu Diocese a representante do to próximo, em homenagem á

exmvJf kt, Bispa Diocesano, 13ôa

Imprensa. j

tora, da Sua doutrina, m

mundo inteiro, inclusive no

fcrasii. fiies sonhavam com

a revolução proletária Uni-

versai. E vem agora a re-

rrunendação de serem mui-

to ordeirozinhos, muito ca-

maradas da burguezia"progressista",

muito paci-ficos, inimigos das gréves e

das barricadas.,,

A biblia de Marx está

sendo interpretada, positi-vãmente, de modo muito

diverso do que o mestre a

recomendava. Lenine, pormuito menos do que isto,

chamou Kautsky de "rene-

gado". Si vivo fosse, tam-

bem renegados seriam Sta-

lin e Prestes,

O povo brasileiro, tlâo

irá, sem duvida, acreditar

nessa "mantidão"

do co-

mun emo. A história do

Chapelinho Vermelho não

ha de se repetir. O lobo

soviético (ou o amigo ur»

so..,) não «abe disfar*

çar-se, ao ponto de onga-

nar qusm lha queira eu*

xergar as garras e os den-

tes afiados,

Vai haver, também aqui

em Natal, a fundação do"bureaü"

dó Partido Co-

munista. Mas somente pres-

tigiará esse partido, ttx»

{>ressamente

condenado pe-

a Igreja, quem publica-

mente quizer demonstrar a

sua ignorancia da verda-

deira' doutrina católica, tão

capaz de resolver o pro-

blema social e sua indlscl-

plina,Com efeito, o anseio

muito justo de reforma so-

ciai não só não é privilegio

do comunismo, como de

modo algum este é capas

de o-e&olvê-lo a contento.

O povo de Natal sabe o

que é o comunismo. Mil-

novecentos e trinta e cinco

á de ontem. Ü sangue ge-

HerOso dè brasileiros eor-

reu em defesa da honra

das familias. Terá sido

irtütl? E' impossível, O

Comunismo não vencerá,

"IÜÍÕHÍ!

MÊS !1L90

ADVOGADO

Rua Camboim, 17? — Fone 1700

lANXVBRIARlOS

SENHORAS

Iviiia Palm« Tnv......, bí.ptt|

de sr, Jorge TotVHi-M,~GUi«Mn«r 4v

Melo,

6sp08a do fef, João Alves

Melo, proprietaro da fotogrj.

fia "Elite",

—Ana Santo* d. Modela

esposa do sr. João Cleodon

Medeiros, comerciante nestt

capital,

—Sebnstiane GalvAo, fkpim

do sr. Alfredo Galviin, fomtr»

ciente nesta praçu e "ei*)

Cooperado*.

SENHORES

Séverirto Lucona Ramo»,

merciante nesta capital

| ~Dr, Euripedes K Japril*

sú, cirurgião dentista em1

José de Mipibú,

SENHOntNHAS

Hermila Trindade, irmã1

falecido Francisco Teot.lo,

j —Irma Alves Cabral, flUU

do sr. Odilon Cabral, comsr»

ciante nesta capital.

JOVENS

I José Carvalho, filho do

José Carvalho dc Oliveira.

—João Geraldo Freire, fuil

cionárlo da E. F. C. R G.

AMANHA

SENHORAS

Maria Farache, viuva do 'W

'doso José Farache c elemento

de relevo nos meios católicos

—Lucila Bezerra RanwllH

viuva do saudoso dr FrsMU1

co Ramalho,

—Dorvalina Carrilho,

do sr, Clovis Camar;i. esc:

rário da Alfândega de Nata'

—Neusa Ribeiro Dantas,

posa do sr, Alberto R'l,elr

Dantas, escriturario do P#pM

do Brasil,

—Camila. Caveloantl, mP4"

do dr. Abílio Cavalcanti,

(Conclu? na 2.''

Rfil133, time fe mmiM da Boa If®

Preparativos para a festa de «5 — - ,

j Na üéde da Escola Técnica relacionado* com a

| de Comércio, reunem-se, hoje, realização du festa da

ás 19,30 horas, todas as senho-

rafe e sônhorinhas que com-

põem o núcleo das Cooperado-

I ras da Bôa Imprensa, sob a

presidencia da exma. sra. d,

; Joüefina Moreira Cavalcanti.

i Para essa importante reunião,! da permanece viva na

na qual serão tratados assuntos ! brança detodos os nata

prensa, a 15 de agosto pi^xlIlW

são convidadas todas as coop^

radoras c^ue deram seu • a^oS

auxilio na1 Kermesae do

passado, cujo pleno exit°

^

DR. VILAÇA

Medico d© Crianças

Çonsultorlo: Rua Ulisses Caldaa, 88-1.° - Fone

Retidencia; Avenida Hermes da Fonfl^ca. tplõ ~ ^Uw

NUTI TDO

C1

i

b. Sesgso

STriiis

 ORDEM

NATAL — Sábado, 14 de Julho de 1945

12 Paginas

nepp

pio XII e Maritain

Segundo o "L'08ser-

vai ore Romano", de

11-12 di maio de 1945

iui manhã de 10 de maio

d Snnto Padre Pio XII

reccbeu, em audiência

solene. 8. txcia. o 8T.^

pn,j<>s8or Jseque» Man-

min, i mbaixador extra-

oflíiiiario e plenipoten-

PIO XII

•iario da França junto

ao Vaticano a fim de

npreaeMar ao Papa a

carta credencial do go»

verno provisório da Hc-

¦pubUca Francesa.

Ju<'qne8 Maritain pro-

furtu o di scur80 de

homenagem ao Santo

Padre, que publicamos

iia ínlogr%. após a sau-

(!'içào do Sumo Ponti-

fice.

Senhor embaixador:

Foi com viva satisfação que acolhemos o desejo expresso

¦ í io senhor general De Gaullc, presidente do govêrno provisório

c Republica Francesa, de "não

deixar nenhuma interrupção nas

in spiciosas relações que unem a França e a Santa Sé".

A missão que vos é confiada de continuar estas relações

i'.icia-se num tempo perturbado durante uma dessas crises quo

, tcedem as horas deesivas da história,• •

Certamente devemos todos, na Europa, alegrar-nos pov

v -nos chegados ao termo de uma guerra de titans para a qual

i.; povos sacrificaram ao máximo, suas energias fisicas e morais.

. iitimo-nos entretanto ainda muito longe da atmosfera serena

d i qual devia ser realizada não somente a liquidação do con-

i'üto no domínio econômico c político, mas também ser preparada

! nova organização do Mundo. Sentimo-nos muito longe sobre-

cli» da "tranquilista

magna" dos espíritos, donde a Humanidade

f j era após a tempestade uma paz proficiente e justa como fru-

$'> de seua esforços o sofrimentos.

Demasiadamente essencial e precioso é o papel que toca ã

-nça no estabelecimento de uma* ordem pacifica — taYito no

cíiit nente europeu quanto da grande comunidade das Nações

para que Nós não desejemosí ardentemente vê-la emergir

mpre mais da ruína em que foi precipitada pela guerra e ele-

de novo sua voz na elaboração duma nova Europa na res-

: .ração duma cultura cristã segundo a doutrina social católica.

Experiências funesías, uma tragica evolução de após-

ütrra primeiro, a maré enchente das idéias de dcm'nio e vio-

em seguida, prejudicaram grandemente a França, ela so-

> '¦ íar^o que hoje em dia em toda.-; as esferas sociais os espi-

s sérios e conscientes de sua responsabilidade repudiam com

iiids horror do que nunca a idolatria da força.

Tudo o que podia ser feito para conduzir á Recipiciencia

: ra orientar uma direção de p&c'fica colaboração de movimentos

d< minados por osso es pirito de violência a Igreja, e em particu-

ía Sua Autoridade Suprema fez, e Nós não duvidamos que a

ór'a imparcial e serena saiba reconhecê-lo. Quantas lágri-

teriam sido poupadas se aqueles que hoje contemplai^ hor-

tizados as conseqüências de seus erros tivessem querido ouvir

a L-reja quando ela os advertia que seus sonhos de ambição c

í/.mdeza feziam-no tomar o cam'nho das trevas e do abismo.

E' nesse momento de crises e de responsabilidades, senhor

. buixador, que o chefe do govêrno confiou-vos o cargo de re-

i >. ontar vosso pais junto á Sant> Sé. Nós apreciamos e saúda-

cm v. excia. um homem que fazendo abertamente profissão

1 > : ua fé Católica e de seu culto pela Fi^osof a do Doutor Co-

i.m, timbra em pôr suas ricas qualidades' ao serviço dos gran-

fít princípios doutrinais e mora'» que sobretudo nestes tempos

' ¦ perturbação universal a Igreja não cessa de ineulcar ao Mun-

Mós nos comprazamos em considerar na escolha de vossa pes-

i caia a missão que hoje inaugurais a prova de aqueles que

Vi -la confaram, tencionam bem na obra de restauração da

: iiça e da Europa, promover os benefícios que derivam das

b'">as relações da Igreja e do Estado.

Não podemos senão formular a esperança de ver todos que

1'^rr-m chamados a constituir a nova Fiança, concorrer para o ro-

by stecimonto dessas confiantes relações sobretudo do terreno sa-

' rado do ens'no e da educaçao cristã da mocidade, com tranca

clareza, com sincera compreensão, de que é este um dos primei-

r c, deverti de toda sábia e perspicaz política.

Vós mesmos senhor, embaixador, lembras-te um dia •— era

antes do deflagrar da guerra — uma palavra do venerando e

pranteado Cardial Verdier. Falava ele deste "novo

eixo que a

Fi.:uça tem que constituir com a Igreja" (Crepusculo da Civili-

"ação psg. 30). Ninguém jamais mostrará mais espontaneidade

1 que Nós a fazer tudo o que fôr compatível com os deveras

de Nosso carao para preparar a real zação desse desejo oo gran-

f Cardial, deste Filho modelar da Pátria. Entre as nobres as-

ães duma humanizada conscia dn progresso social e os en-

• mentos da Fé Crisiã não pado haver tensão ou oposição a

¦ o v.-! onde a ignorar.e a ou a paixão aplicaram-se » romper o

1 > duma concórdia qutridn par Deus.

Mós que si'iit»mos em nosso coração «•'•« ipdizivclH, dor^f; do

entre a França

povo de França durante esses anos de guerra que Nós chora

mos sobre os tumulos inumeráveis dc seus filhos e f:lhas, sobr»

seu interminável cativeiro e dura servidão como não desejaria-

mos Nós hoje vê-la malgrado todas as suas feridas reerguer-s

para superar a* árduos obstáculos e preparar-se para um futur<.

digno dela ?

Confiando na proteção da Glorissima Virgem Maria, na d'

Santa Joana D'Arc cujo sonho era ver uma França forte, livr

e piedosa, viver em paz e em amizade com os povog vizinhos, n

Santa Terezinha do Menino Jesus, que Nós juntamos a pouc

para que fosse com elas a padroeira da França, na intercessii

de tantos Santos e Santas oriundos do melhor sangue de Fran

?a, que trabalharam, lutaram, sofreiim para estender pelo Mun-

do o re no de Deus, Nós não temos mais caro voto do que <

dc. ver a F lha mais velha da Igreja, grande, próspera, unida n

verdade e na justiça, desempenhar seu papel no renovament.

espiritual dum mundo tão profundamente abalado. Tenhais po

bem assegurar destes sentimentos o vosso valente chefe do go-

vírno provisório e vossa nobre e bem amada pátria.

Quanto a vós estejais certo senhor embaixador, que n*.

desempenho de vossa alta missão, v. excia, achará sempre poi

nossa parte, o apoio o mais solicito e o mais caloroso.

SAUDAÇÃO DE MARITAIN

Santíssimo Padre

Seja-me permitido evocar — ao apresentar-me hoje diari-

t* de Vossa Santidade, os inolvidáveis dias em que o secretario

de Estado de Sua Sant dade Pio XI, veio trazer á França então

em paz, porém numa paz precária e ameaçada, o conforto de sua

presença e o da afeição da Santa Sé, dos dias em que ouvindo

sua palavra em Lisieux, Londres, Paris, as multidões francesas

prorrompiam em aclamações, sinais de ardente esperança des-

pertada em nosso povo pela augusta mensagem que recebia dos

lábios d'Aquele que deveria ser em breve S. S. Pio XII.

A França, que terei a insigne honra e a ufania dc repre-

sentar junto a Vossa Santidade, é a França sempre idêntica a

si-mesma em sua personalidade espiritual que através dos sé-

culos o povo de França e os santos de França formaram pacien-

temente, é porém uma França magoada e ferida, que permane-

caii fiel á sua alma e retomou seu lugar entre as Nações graças

no herosmo de muitos dos seus filhos, e que junta aos povos

amigos com os quais suas forças se uniram, recobra ao mesmo

tempo o sentido de sua vocação e o da sua grandeza. Esta

França durante quatro anos v.'u o inferno; debateu-se contra a

mentira, conheceu a tortura e o horror das deportações, Devido

ao que se chamou política de colaboração, aos falaciosos pretex-

tos dc que esta se cobria, a França conheceu também a mais

cruel provação moral e política de sua historia. Ela dom nou

esta provação e aspira a Jroilmdas renovações, ela tem sede de

unidade, ela reuniu-se nas suas liberdades democráticas hoje re-

cobradas, na espera e preparação da obra que ela terá de rea-

liZar após a guerra, em torno daquele que desde junho de 1940

opôs ás falsas aparências h stóriess, sua fe na pátria.

No meu amor pela Igreja e no meu amor pelo meu pai>

tenho a fiel confiança que expresso diante de Deus na mi-

nha mais fervorosa oração e que me guiará ao longo de mi-

nha missão, que a Igreja ajudará e abençoará o esforço da

Nação que se gíoril ca de ser sua filha mais velha, e que o

coração generoso de V. SS. derramará mais largamente que

nunca sobre esta França amiga e nova, penetrada pelo^fer-

mc-nto do Evangelho, os tesouros duma afeição que o povo íran-

cê? já teve múltiplas veases a prova e que provoca nele uma

Srofunda gratidão,

Acontece que para representar a França junto a -V. wan-

cidade nestes dias em que o mundo emerge dolorosamente ^

d&

ma's atrós das guerras, o governo francês escolheu um filoso-

fo que consagrou sua vida, já longa, a defender perante as

inteligências contemporâneas o pensamento do cr. Comum da

Igreja e a procurar sua aplicação viva em vários dommos. Do-

"ido á sua missão não será somente a França católica que este

filosofe terá que representar junto ao Soberano Pontlf.ce,

aras a França em sua totalidade com as diversidades internas

que herdou de seu passado e que estão reunidas na sua co-

munhão nacional. Tendo assim a missão de ser diante do mal

alto poder espiritual da terra, o intérprete dum país cuja his-

tória e a vocação temporárias estão tão cheias a um tempo

ie contraste . d. espiritualidade, eu queria hoje tirar wn

e a

qpQW&tfM 'j

igreja

são militar corre o risco

de continuar sob outras

formas de ordem moral

e espiritual, nas quais o

niilismo pagáo que conta

loucamente com a fe-

cundidade do mal, toma-

rá todas as máscaras a

fim de semear por toda

parta os germes do ódio,

corrução e desintegra-

ção moral. Ela sabe que

nesta nova luta as armas

do espirito aplicadas a re-

construção moral serão ar

mas sobretudo necessária#.

Ela está em seu lugar

proprio nosta luta, Nu-

trida mesmo nas suas

tradições que parecem

tê-lo mais ou menos

esquecido, do ideal da

cristandade, é minhaMARITAIN . .

convicção qUe r flamà que ela recebeu de sua vocação hittó-

rica, sua ação no mundo e o ideal temporal que ela continua

são uma das maiores esperanças desta civilização verdadeira-

mente humana e verdadeiramente universal, desta cristandade,

para chamá-la pelo seu nome cristão, cuja vida e a tradição

•:erduráveis renovam-se de século em século como a mocida-

de da ági"a, e a cuja nova floração aspiram hoje clara ou obs-

curamente todos os homens de boa vontade,

Santiss mo Padre, se aoaso jamais embaixador duma gran-

de Nação voltou-se para V. SS. para pedir-lhe de ajudá-lo em

sua alta missão, é com uma emoção que não procuro dissimu-

lar e com um fervor e uma confiança particularmente vivas que

hoje o faço. Sou a isto compelido pela minha filial veneração para

com o Soberano Pontifice e pela consciência de minhas res-

ponsabilidades. É com estes profundos i sentimentos de fer-

vor e confiança que inauguro minhas funções, remetendo a V.

SS. as cartas credenciais do governo provisório que me acre-

ditam como embaixador extraordinário e plenipotenciário jun-

to a V. SS.

A CONFISSÃO

PADRE CARLOS BORROMEU C. PP. S, Belem—Pará

tapem deate fa«o para.prestar a V. SS, a homenagem conjunta-

mente dos católieca e'dos não católico, d. meu paU . para

di7er-lhe que se os primeiros o veneram o Vigário do Verbo

q , , , - 1,,-^a os segundos cristãos ou

Incarnado e o chefe da Santa Igreja, os segunu

não voltam-se respeitosamente para V. SS. como para o deíon-

sor do Direito Natural, dssta dignidade humana, desta justiça

, desta "caritas

humonl generis" que nosso tempo vrn Uo

abominavelmente escorraçadas e que num mundo no qual

progresso# da utilização técnica da matéria criaram tan os pro-

Semas prementes, tem mais naeeasáriaa *> que nunca, eles bem

O sentem, da autoridade moral e dos ensinamentos un.ver.ais

da Voz consagrada á Verdade Divina.

Opus justitia e paz. Na organização da paz futura 6 no tra-

balho dp reconstituição, a França será guiada pela preocupada

da justiça O do bem da comun dade civilizada e pela preocupa-

J. Ler prevalecer no mundo o tespoito da pessoa

hu-

—í=-r

de vencer, EU sabe quo fl tíuorra «P™

i mpo ter»

aleferia, si lhes fosse oferecido".

E Martinho Lutero, o funda-

dor do Protestantismo, literal-

mente escreveu: "Não

ha du-

vida, que a Confissão teja ne-

cesaris, o ordenada por Deus.

Eu gosto da Confissão. Ela é

Util e necessaria Eu estou sa-

tisfeito, porque ela existe na

Igreja de Cristo.,." (Edição

de Altenburg, XI, 1429),

Roberto Moser, Pastor pro

testante e educador do Conde

de Zeppelin, confessa: "Co-

solvição, agora cada um tem' nheço a Igreja Católica e os

de -carregar a sua culpa na «eus costumes, coma poucos

conciencia. A Confissão nun- . dos seus colegas, Admiro o seu

ca deveria faltar aos homens... j culto e a sua disciplina. A

Frederico Gu lherme, rei sua discipl-na consiste espe-

da Prússia, estadista de con-

cepção liberal, escreveu: "Nun

A confissão é üma das ins-

tituiçõeg mais atacadas e mais

crit eadas pelos homens que

não conhecem nem estimam a

sua importancia na vida pra-

tica.

Voltaire, o negador da exis-

tencia de Deus disse: "A

Con-

fissão é uma institução exce-

lente precisaria inventá-la, si

não já existisse".

Goethe, o gênio universal,

disse: "Antigamente era ali-

viudí a conciencia pela ab-

cialmer.te na Confissão. Não

podemos negar, que perdemos

caTod'á*7er batido uma ferida a disciplina, si abolimos a Con. „ tl

mais profunda á Igreja Pro-

testante, do que abolir a Con-

fissão particular..."

Dr. Urth, ufumado mcdico

protestante escreveu:

"Quan-

tas pessoas sofrem demais

por não poderem confiar a

sua conciencia culpada & um

ministro de paz. A Confissão

seria mais importante para

a medie na do que se pensa

em geral. Muitos sintomas de

doenças exigem mais e pra-

sença de um Sacerdote do

que de unt medica?..",

Julia Meinecke, convertida,

GscrGvout Padre Albano

Stol2, Seu guia espiritual:

"Não compreendo como o Pro-

testkntismo pudesse deixar a

o dem dada por Nosso Senhor.

O que poderia ser mais util

a um homem pecador do que

o perdão dos seus pecados?

Creio que os Protestantes ü-

Côitftriam ostQ Sacramento, ci>m

fissão,,,"

Professor Adolfo Harnack, a-

tamado representante da Teo-

loji« pro Estante declarou que

a troca da Confissão parti-

cular por um sistema de Con

fissão geral, foi um engano

curioso e triste. Foi uma lou-

cura incrivol queimar toda á

arvore da Confissão, por cau-

sa de algumas frutas es tia-

gadas..

Dr. Harry Fosdick, pastor

batisla de Nova York docla-

rou em 1927: "Os

nossos ir-

mãos romano-catolicos, expul-

saram-nqs ppr compito i)a

um serviço da caridade. Pela

confissão construiram a assis-

tencia espiritual aos doentes

da alma e nos r.ão temos na-

da digno ou igual a este ser-

viço tão importante,,,"

E tu homem? Confessa-ta e

salv» n tua "Ima imortal.

Tn|i.i|«jiWlllillilili|f'»l'l'™

MUTil !ú0

e e§!

A ORDEM — Sábado 14 de Julho de 1945

Campanha para obras sociais dá A. S. A.

.» .... » i A seeuir. usou da palavra o

Realizou-se, eexta-feirâ ul-

tima, na residenciade d. Cellna

Guinle de Paula Machado, pre-

sldente da Ação Social Arqui-

diocesana, a rua S&o Clemente

n.° 213, a reunião preparatória

á campanha para obras sociais

que a A. S. A. irá promover

de 4 a 14 do corrente mês. A

sessão foi presidida por S.

Excia. Revma. o Sr. Arcebií-

po Metropolitano do Rio de

Janeiro, D. Jaime de Barros

Camara. Compareceram á mes-

ma o Conego Tavora, diretor

arquidiocesano da A. S. A., o

dr. Guilherme Guinle, presi-

dente da Comissão Patrocina-

dora da Campanha, e os se-

guintes membros da mesma

Comissão: dr. Ari de Almeida

e Silva, Barão de Saavedra, dr.

Carlos Guinle, Conde Pereira

Carneiro, dr. Elmano Gomes

Cardin, dr. Francis W. Hime,

dr. Hanibal Porto, dr. Joaquim

Nunes Tassara, dr. Mario de

Andrade Ramos, dr. Mario de

Azevedo Ribeiro, dr. Oscar

Weinschenck, dr. Olhon Lynch

Bezerra de Melo, dr. Petronio

de Almeida Magalhães, dr,

Samuel Libanio, dr. Samuel

Ribeiro 9 dr. E. G. Fontes.

Da Comissão Executiva da

campanha pudemos notar, tam-

bem com suas senhoras, o dr.

Antonio Lacerda de Menezes,

presidente; o dr.Alfredo Fer-

reira Chaves, vice-presidente;

b dr. Joviniano Jardim, tesou-

reiro, e José Leal Burlamaqul,

(secretario.

Os demais membros da Co*

missão Executiva presentes to*

ram: o dr. Armênio da Rooha

Miranda, dr. Cândido Guinle

de Paula Machado, dr. Eduar»

do Vasconcelos Pederneiras, dr,

Francisco Eduardo Guinle de

Paula Machado, sr, Heitor de

Santana, dr. Jaime Leal Çosta,

Uma orarão do Arcebispo D. Jaime ( mar

dr. João Daudt d'Oliveira, dr. programa traçado. Desejo sa-

i Nelson Brandão Libanio, dr. lientar de uma maneira toda

Og de Almeida e Silva e dr. especial que o Brasil é no mo-

R. Levi M randa. mento o lider incontestável

Aberta a sessão pelo Arce- nova e primeira grande civlli-

1 bispo Metropolitano, foi dada a zação sub- quatorial que a

I palavra ao dr. Antonio Lacer- historia assii ala, civilização es-

da de Menezes, que proferiu o ta que por mercê de Deus Ç

seguinte discurso: católica e latina.

"Por delegação da Exma. sra. Recebemos de nossos ante-

d. Celina Guinle de Paula passados esta herança católica

Machado, presidente da Ação e cabe á nossa geração e ás fu-

Social Arquidiocesana e como turas mante-la catolicSj livre

presidente da sua Comissão das ideologias malsãs que sur-

Executiva, cabe-me a subida gem constantemente.

I honra de agradecer a todos os Esta nossa civilização conta

presentes o comparecimento a atualmente com mais de 100

1 esta reunião, què é a ultima milhões de participantes, e so-

1 antes do inicio dos trabalhos mente o Brasil figura com a

| do nossa ^mpanha. . metade desse numero.

, _ A nossa responsabilidade é,'

Desejo agradecer de uma' r

. nois. muito grande e nao po-maneira espec al presença P

entre n* do Exmo. Sr. Arce-

bispo Metropolitana, D. Jaime ™»>° "» das p,rov|-

, dencias sociais que se fazem

de Barros Câmara, cuja pre- u*" ,n ,

mister D&i â cUr& vis&o do

sença, entretanto, nao deve ser . • n/r

uma chefe de nossa Igreja Metropo-

sidade imperiosa de uma

compreensiva

apreciada apenas como . , litana ao congregar neste mo-

honra a todos nós dispensada, mana ao « »

; *

, , . „ mento a elite do catolicismo

porém, ao invés disto, como me -

a u f Tnrai- brasileiro, solicitando da mes-

presença do chefe da Igreja »

,, _ ... ma os esforços e os recursos

Católica Brasileira, que vem os> eMO *

necessários a execução ao pro-nos trazer o apoio e encoraja- neve6'

* * J"

' • „ erama que o momento recla-

mento neoessarios ao sucessj Bia"

de nossa campanha social. ma* v ,

V x * i Para isto estamos reunidos

O momento atual do mundo ,• j j • neste momento, certos que de

é de enorme gravidade, exigin- nesi- »1U,IÍC -

, , , , . nossos esforços comuns surgi-

do de todos o máximo de es- *

forços para que a estrutura po-

litico-social que surgirá como

consequencia da vitoria das

Nações Unidas, represente um

futuro de paz e segurança pa-

ra todos.

O Exmo. Sr. Arcebispo Me-

tropolitano, plenamente cons-

ciente da gravidade do mo-

râo todos os meios necessários

á sua eficiente e eompleta con-

clufiào,

O trabalho que vamos exe-

eutar é de interesse coletivo,

porém, nào devemos esquecer

que é também de interesse

particular de cada um de nós.

Agradecendo, pois, mais uma

mento, traçou em sua Pastoral vez a presença do Exmo. Sr

as normas a serem seguidas Arcebispo e de todos ves, faço

pelo catolicismo brasileiro, votos os mais sinceros pelo

cabe a todos nós executar êxito de nossa campanha ,

K

Cooperativa Agro-Pecuaria

de Parelhas Limitada

Registrada no S. E. R. sob o n.° 1.004# om 22 — 8 —1940

Fundada em 194G

Capital realizado . . . Ci$ 82.720,00

Fundo de reserva. . . . Cr$ 14.523,80

ACEITA DEPOSITOS A PRASO FIXO E EM CONTA

CORRENTE DE MOVIMENTO

FAZ EMPRESTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS

ASSOCIADOS

ORGAO ARRECADADOR DOI. A. P. E. T. C.

'

PRAÇA ARNALDO BEZERRA N.° 57

í PARELHAS — RIO GRANDE DO NORTE

A seguir, usou da palavra o

Conego José Tavora, descre-

vendo o atual estado das obra

sociais católicas nesta Arqui-

diocese e fazendo ver a neces-

açãc

e generosa nc

sentido de desenvolvê-la aind;

mais, sobretudo nas atuais con-

tingencias da humanidade em

que os desajustamentos sociait

trazidos pela guerra exigem

ação mais pronta e fecunda.

Usou então da palavra o

Arcebispo D. Jaime Camara

proferindo o seguinte discurso'

"No lançamento da campa-

nha para a aquisição de meio*

com que a Ação Social Arqui-

diocesano possa expandir o seu

programa de servir ao povo

através de organizações popu-

lares de assistência social, te-

nho a satisfação de encontrar

congregadas em torno da causa

figuras da mais alta expressão

na vida economica do País, E

não estais isolados meus se-

nhores. Trazeis convosco, para

este trabalho, as vossas fami-

lias. E' que compreendei*, per-

feitamente, o ideal de fraterni-

dade humana e a importancia

que representa hoje, para o

mundo, o campo de ação social.

Nenhum de nós pode cruzai

os braços, porque todos somos

chamados a participar da re-

construção e da reforma de

nossa sociedade. A esta ativl-

dade. digna de receber os nos-

sos sacrifícios mais pesados

está ligado o problema de nos-

sa tranqüilidade de conscien

cia. Quero dizer; também

aqui, haveremos de fazer tud

o que está ao nosso alcanct

para que, amanhã, a noss.

consciência não venha a no

segredar que deixamos de fa

zer alguma coisa que poderia

mos ter realizado. O nosso po

vo anseia por encontrar o se>

bem-estar social. E' isso o qu>

ele ~uer.

quando se lhe acenan

bandeiras em cujas dobras es

tão escritas promessas de dia.

melhores. A tradição de senti-

mentes cristãos é um dado qui

encontramos em todas as ca-

madas sociais do Brasil. A

nossa reforma social, por isso

ju se fará em termos cristãos

ju não será compreendida peU

alma brasileira. Pode ser que

num primeiro instante, haje

ilusões, mas, depois, o proces-

50 histórico da nossa forma-

ção, recordado pelos guias es-

pirltuais do nosso povo, des-

pertará energias tão fortes que

:ejam capazes de não permitir

que os nossos destinos fujam

la linha tradicional do pensa-

-nento cristão. E' verdade que

\a muita coisa a corrigir. Ha,

nesmo, certos setores de nossa

nda social qua precisam de

ransformaçôeü radicais. Mas,

lunca as razões do materialls-

-no ateu haverão de ser declsi-

vas para atendei1 ás> aspirações

do povo. O nosso caminho jé

está traçado. Em nome dc

Episcopado ' Brasileiro eu tivt

3 honra de marcar os rumos d(

nossa ação. E muito me satis-

faz ouvir do vosso represen-

tante que acaba de me saudai

— o ilustre Industrial dr. La-

cerda de Menezes — que é po

esses rümOs apontados pele

manifesto do Episcopado, que

quereis moldar as vossas ativl-

dades,

Vem a propósito revelar aqui

que, entre as numerosíssimas

nanifestações de aplauso e a

iesão ao documento do Epis-

iopado, que tenho recebido, sf

encontram muitas delas vindas

ie pessoas pertencentes a ou-

'ros credos religiosos e a ou-

tras formações ideológicas, ma-

TEOFILO 0SWALD0

DA ROCHA

Comprador de peles,

couros, algodão e

peles silvestres

Rua Ferreira Chaves, 139

SANTA CRUZ

Rio Grande do Norte

nifestações que se podem acei- |

Para dirigir tudo isto, sob

târ com especial satisfação. minha imediata orientação, foi

O manifesto aponta o itine- que criei — e desejo que este-

rario. Vamos segui-lo. Duas ja adequadamente aparelhada

especies de atividades nos cabe para a sua missão em camp<,

realizar, desde agora, como ini-' dificeis— a Ação Social Arqui-

cio da jornada, no campo das : diocesana, a qual, antes do

atuações concretas. í completar o seu primeiro ano

Uma, um esclarecimento do' de existencia, já se enconti.:

povo e do proletariado, sobre a i çom a tarefa imensa de renli-

doutrina social da Igreja. Isto j zar, na medida de nossas po^-

deve ser feito, intensivamente,; sibilidades, um programa ur-

nos grêmios católicos, nas as- gente ao qual estais associado.

pela compreensão das gravessociações relogiosas, nas igre-'

jas e fora delas, em toda a

parte, 'por

sacerdotes e por

grupos espçelalmente prepara-

íos para tão grave responsabi-

i idade, grupos que cheguem a

:odos os centros de atividade

íumana, até que. a opinião pu-

j >lica se esclareça suficiente- j nenhuma ação social católica

nente dos propósitos

'e da ex- 1

se pode fazer sem a presença

de sacerdotes á altura de sua

responsabilidades de vossa po-

sição no cenário nacional. Eu

conto convosco, Nenhum e nós

caminhará gó. Vamos todos.

Aliás, não é só agora que c..-

meço a agir nestes trabalhos,

entre nós. Compreendendo que

slencia da doutrina social d:

igreja. Esta opinião publici

csim impregnada dos princl-

)ios de reforma social cristã,

mviará, por sua iniciativa, pa»

a os postos legislativos e exe»

ativos da Nação, os seus re-

iresentantes legítimos que,

•entro das diretrizes da justi-

social, poderão nos abrir

is cortinas para um mundo

nelhor dentro dos horizontes

la Patria,

Aí esta uma forma de ativU

lade imediata,

missão, e vendo a insuficiência

numérica do nosso clero, asso-

berbado de trabalho, lancei

minhas vistas para o Semina-

rio, com o intuito de dotar a

Capital do País de um educwn-

dario eclesiástico digno dos

nossos foros de povo catoiico.

Nesta empresa a Arquidiocese

tem feito tudo o que lhe ê pos-

sivel e não faltar, também, O

auxil o dos particulares,

Vamos com o pensamento

superior de servir. Escolho um

A outra, é irmos ao povo posto de vanguarda, Vamos.

om um programa ampliado de

ssistencia social. E' este o ob-

etlvo espec:flco que nos con-

^rega neste momento. Preci-

-amos de meios para plantar

•íos centros residenciais das

imilias operarias obras de as-

istencla soc:al e educativa, já

-riando núcleos onde nâo exis-

tam, já ampliando os existen-

es. Tais iniciativas de cara-

er part!cular despertam en-

usiasme, criam dedicações e

, -e desdobram a outros campos,

?oroo por exemplo o da classe

ios empregados domésticos,

iue desejamos acobertados,

também, pela nossa açôo so-

Não apontarei o caminho, apu-

nas. Eu vos conduzirei. Po-

d#is ter a confiança de qua

Deus nos ajydará. E' com os

olhos postos nele, é depositan-

do em suas mãos os destinos da

nossa causa que temos a certo--

za de que nenhum gos>tu

se ha de perder. Declaro aberta

a Campanha de levantamento

de meios para as obras sociais

da Ação Social Arquidiocesa-

na

(Do "Jornal do Brasil", do

!Ue, de 516,45).

LEIAM

A ORDÍ6M ,

—i *" ' "

iaurentin® mm

MmmmmaMMMMMMflMMHMMM*HMMMMWUft m.¦ — <*» I— m—*—* —*——1-1rr " **' |T~<"

jJ| ———I **' ° " m

Irmazem de Estivas e Cereais ecn

Currais Novos

PREÇOS SEM COMPETENCIA

/Urrais Novos — Rio Grande do 2

snPREJUOÜCflDfl Nfl 10MB

íü I NUTILflOU

m

. A 0RDF1M — Sábado,

¦IITI ¦¦¦!!¦¦ ¦! | im n |

14 dc Julho de 1945

à GliAÇA E 0 LIVRAMENTO CONDICIONAL

Raimundo MACEDOMembro do Conselho Penitenciário do Estado

A redução da pena resultan- Estado do Rio. (Melquiades

to do exercício do direito de Picanço, Comutação e Livra-

M iça deve ser levado em con mento Condicional, In "Arqui-

iu ao se computar a metade vo Judie ario", Rio dc Janeiro,

ou treg quartos conforme a 1935, pags. 15-16 do Suple-

hipótese, do tempo de prisão mento).

]n.ra a concessão do livramen- Posteriormente o Supremo

Tribunal Militar, arrimado no

de divergência* nos Tribu

ntiis do Pais.

Vic!quiadt»s PicBnço dá-nos

;i-ia» dc duas decisões di-

•. . isente», sendo uma do Tri-

bunal de Apelação do Es-

1;,cio do Rio f outra do Distri

to Federal, que,

to condicional ?

A questão tem sido objetotrabalho acima citado, daque-

le saudoso membro do Mi-

nistério Publico fluminense e

renomado publcUta, decidiu

que "pena

comutada e rto a

imposta na sentença condena-

tória é a que serve de base

para concessão do livramento

por sua vez j condicional" (Supremo Tribu-

cca um julgado do Tri- nal Militar, acórdão de 2 de

mal de Minai Gerais, para junho de 1935, In "Arquivo

jem "

a pena cujo compri- Judiciário", Rio, 1935, vol. 35,

, .>n!o possível serve de ba- pa'g. 302-303),

ao livramento condicional ^

Já na vigência dc Código Pe-

a em que o réu foi con- nal de 1940, em trabalho apre-

nado e não a comutada", sentado ao 1.° Congresso Na-

Tribunal fluminense, ao con cional do Ministério Publico,

úrio, firmou que "pela

co- realizado em São Paulo, de

¦lUtação da pena, o poder pu« 15 a 30 de junho de 1942, Gon

iito corrige ou modifica o çalo Rolemberg Leite, Pro-

o judie da condenação e,' curador Geral do Estado de

!'¦ ra todos os efeitos, a pena Sergipe, manifestou sua opi-

sa a ser a que é determi- j

nião no sentido de que "para

nada no decreto oficial. Desde |

o livramento condicional, a

•i.uVj essa é a que vigora, como pana deve ser a fixada na !

graça, para esse ou aquel

outra não tivesse sido im». sentença e não a modificada j

efeito. A primeira desapare-

i :.i uo sentenciado. A graça'pela graça ou Indulto" (Gon- ce, por completo, no que tan

;mula a condenação, na fixa-í çalo Rolemberg Leite, A Gra-

cão da pena, e manter-se a na, o Indulto, a Anistia e a Re

piimitiva condenação para habilitação, in Anais do 1.°

i;Uíi!quer efeito, é desvituar-se Congresso Nacional do Minis-

natureza da instituição, cre- tério Publico, Rio, 1943, vol.

,i em completo beneficio do 7.°, pag. 340),

Uenciado. Porisso, para con- Entendemos o contrário, ou

t-s Ao do livramento condido- seja na conformidade do de-

" • ¦ 1, deve-se ter em vista nàoa cidido pelo Tribunal do Estado

pena imposta na Sentença con- do Rio e pelo Supremo Tri-

''enatóiia, mas a que decorre bunal Militar,

do ato da condenação". Con- Com o Código de Processo

cante Informa o Mesmo Pi- atual nâo há como se opôr

canço, esse é o entendimento a que o livramento condido-

do Conselho Penitenciário do nal deva basear-se na penu

comutada ou reduzida e núo

na primitivamente imposta na

sentença condenatória.

O art. 38 daquele Código

determina que, concedida a

graça, o juiz ajustará a exe-

cução aos termos do decreto

respectivo. De então em di-

ante, o que vai executar-se é

a pena resultante da indul-

gencla do poder publico. Ore

o livramento condicional nada

mais é do que .um lncidenu

dessa execução, ou mesme

u'u modalidade de executar

a pena.

E ainda vamos mais adian-

te: pensamos que, por forçt

do artigo citado, deve ser a-

justado ao decreto de graça o

livramento em cujo goso se en-

contrava o beneficario da cie-

mencia presidencial. Come

modalidade da execução da pe-

na, ele tem dc ser ajustado. Dr

contrário não seria cumprida,

no seu sentido lógico, a de-

terminação contida no art. 738

citado,

Não há distinguir entre penr

imposta na sentença condena-

tória e pena resultante dt

ge á fixação do quantum da

condenação. A giaça é um

me:o de participação do Pre-

sidente da Republica na ad-

mir.istração da justiça, A su;

concessão importa num pro-

vimento sui generis atuandf

sobre o julgado. Ela é a ul-

tima dec'são, que passa a o-

cupar, de modo absoluto,

lugar das decisões anterio-

res.

Dir-se-á que, por essa for

ma, o condenado receberá dois

benefícios: o da graça e o do

I©re Ht I

CASA COMERCIAL DE

I

Aüloai© Bezerra Fernandes I Filhos

FAZENDAS, CALCADOS, CHAPÉUS E

MIUDEZAS, ETC., ETC.

PREÇO FIXO

PRAÇA DA INDEPENDENCIA N.° 33

FILIAIS — Jardim do Seridó, Carnaúba e Cruzeta

ACARI — RIO GRANDE DO NORTE

IL

nova . Paulino & ibi

IMPORTAÇÃO, REPRESENTAÇÕES E

COMISSÕES

Em. TEL.

"MEDEIROS"

RUA CEL GURGEL 163 — AREIA BRANCA— R. G. N.

DISTRIBUIDORES DOS MOTORES MARÍTIMOS E

ELETROGERADORES

í i

CATERPILLAR"

MANTEMOS ESTOQUE DE MOVEIS GERDAU, CA-

MAS PATENTE, TINTAS YPIRANGA, LAMPADAS

EDSON MAZDA, PRODUTOS "ESSO"

BEBIDAS

EM GERAL. LOUÇAS ESMALTADAS SÍLEX

Farinhas de Trigo Nacionais e Estrangeiras

O conceito internacional do Brasil

RIO, 34 junho. (A.C.) — OI numerosos tertemunhos, dos

conceito internacional do Bra-1 maia autorizados, entre ho-

sil cresce e avulta, dia a dia, mens de pensamento, técnico?

como podemos constatar de

ávramento. Mas se ele os re-

cebe é porque se tornou me-

recedor de ambos. E a justiça

não 6 usuraria que esteja rega-

ieando favores a quem os me-

rece.

Ante o imperativo da lei e da

bôa razão não compreende-

nos como se possa por outra

forma resolver a tese expôs-

ta.

militares, financeiras, etc.

Dos Estados Unidos nos vem

agora uma noticia lisongeira.

O dr. William L. Schurz,

membro da Divisão de Rela-

ções Culturais do Departamen-

to do Estado, falando no Fôro

de Negocios Públicos, de Mem-

phis (Tennesse) afirmou que o

Brasil, se desenvolver suas i-

mensas possibilidades, se ins-

creverá certamente no numero

"Limites

entre a Paraíba

e o Rio Grande do Norte"

O Departamento Estadual d

Estatística acaba de enfeixa

:m interessante plaquete, £

joníerencia que o presidenta

Jo nosso Instituto Histórico,

Jr. Nestor Lima, pronunciou o

ano passado, na Associação Pa-

.iguar do Rio de Janeiro, sobre

.imites da Paraíba e do Rio

Jriande do Norte,

Nesse trabalho, o ilustrado

ústoriador conterrâneo, depois

ia recordar a atuação de José

Leão Ferreira Souto, á frente

ia celebre "Questão

dos Gros-

joa", passa a estudar o assunto

;ob vários aspectos, apresen-

ando em abano da sua tese

arta c excelente documenta-

são.

Em certa altura mostra qUd

mnca* houve "questão

de limt-

e-s" propriamente ditfe. entre a

Paraíba e o Rio Grande do

Norte.

E se de fato ívtn surgido dü«

'idas, felizmente logo desfeitas,

iclos governos dos dois Esta-

ios, estas sSo fruto exclusiva»

nente da invencionics de al-

,uns moradores daquelas fron-

eiras, procurando, quasl sem-

:re, fugir aos compromissos de

ordem fiscal para com a Fa-

;enda Publica.

Depois de estudar o assunto

sob o ponto de vista histórica

3 geográfico, trata-o o dr. Nes-

lor L'ma, sob o ponto de vista

uridico, mostrando como pela

lei que desmembrou a Capita-

nia da Paraíba da de Pernam*

">ucü, os limites ficarat» sendo

s mesmos que ainda hoje sí

onservam. Além disso, dz ei'-

,e acordo com a Constituição

.ti 10 de novembro de 1937, fi

aram definitivamente encer-

;ados todos os conflitos d<

.onteira, porventura existen-

cs ^ntre os Estados da Fede

ração,

Em seguida refere-so o au-

.or á Ata assinada pela Co-

aissã^ de representantes dos

dois Estados, era 1939, para es-

.udar o assunto em questão, a

qual resa em uni8 das suas

cláusulas que nenhuma ques-

tão de limites existe entre o

| Rir> Grande do Norte e a Pa-

. r&íbft.

Com os dados de ordem his-

lórica , gaograíica e jurídica

! que o autor apresenta, em de

1 fesa da suo tese, deixa meri-

dianamente claro, que de faü

nunca existiu nem existi

atualmente questão de limite;

entre o nosso Estado e o nosse

vizinho do Sul,

A plaquete eKtjá magnífica-

mente bem imprcss*a e foi con

eccionada pelo Dcpartamenti

Ia Imprensa e Propagandc

deste Estatlo.

l)E QUE NERVIRIA edifi.

igrejas, so não houvesse Pudi

ir» cclelttar o» santos ofici».

Melhor seria termos sactrdoi

"!•»* então «rlehrassf

Missa ao ar livro. Pio XI.

das maiores potendas interna*

cionais

As grandes extençôes de ter-

ra, a variedade quase infinita

de recursos naturais, a densi-

dade demográfica em ascenção

rápida, e uma porção, ainda, de

outros fatores* condicionam a

posição esplêdida do Brasil, no

mundo novo que se inaugura.

Aludindo ás qualidades do

povo brasileiro, o dr. Schurz

enalteça a nosea origem lu*i-

tana, ressaltando o nosso co-

mum amor á paz, e as virtu-

des de humanidade e afabili-

dade, que fazem parte de nos-

sa tessitura moral.

Relacionando o nosso país

com as dçmais "nações

latino-

americanas, o çonferencista a-

firmou que o Brasil possua

hoje, entre elas, um lugar

preeminontu, nâo tendo o qua

invejar a nenhuma outra. Na

escala estabelecida pelo dr.

Schurz, depois do Brasil, vem,

por ordem de importancia, a

Argentina, Perú e o Mexict.

E' ijjteressante, pois regis*

tarmos mais essa opinião, n

respeito do nosso país, prin-

cipalnventa por partir de um

membro destacado da Divieão

de Relações Culturais do De-

partamento de Estado norte-

americano,

lides CiiirjSo

CLINICA MEDICA - DOün .

ÇAS DE CRIANÇAS

CONSULTORIO: - TRAVT5S5- h

ARGENTINA, 42

RJRSIDjSNaiA- AV OUNT»1

tíKKA, 1*7»

Djaima Aranha

Marinho

e

Garibalái Tinoco

ADVOGADOS

Edificio Tid«y"

Rua Silva Jardim, n.° 88

FONE 1570

^nt»l — Rio Grande do Nort»

Ir.

Doenças do Aparelho rwpu»-

torlo —Tuberculose Pu'.mnn»f

Pnsuinatnrace Artificial

RAlOS X

Conauitorio Rua Dr, BcruU^sâ

Dan 14 áa 1? horu

; Tslíhna íum

EITUitH PREJUOÍCflOfl Nfl LOMBm MUT

í l uO

1m

MUTILRDD I

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 194S

Algum sociologos, estudando

os fatores determinantes dc

certas civilizações levam muito

em conta, enquanto outros pro-

curam exagerar, a influencia

que o "meio"

exeroe sobre o

homem.

Deve haver, cem duvida, al-

guma dóse de verdade nessa

afirmativa.

Mu. convém «elarecer de "»*. cto.nt.ndo e promoven-

pasugem ,u. nem tudo d.- . * • "vUlz.s.0.

p.nd. do "melo",

como nom 1 *»<". P«'0 KP"

tudo duende exclusivamente do mo,trar «« "f"?0 0 h°-

hormm. Há algum. cota. <,u. »"> "7 melo favoravel

«cp. por inteiro á .çío con- * «•""!««, »» »

tingente do. f.torM físico, . ">» *" um a »ocled"de'

naturais I <*uanto eproveitam por outro

as instituições que souberam

aproveitar-se da ação conju-

gada dos dois fatores concor-

rentes.

Mossoró, sob certos pontos

de vista luta com as mesmas

dificuldade que as suas con-

generes do sertão.

As flêcas periódicas têm-na

colhido de cheio, fazendo-a so-

frer sob a pressão dos fatores

climatericos.

Uma data mossoroense (1)

Influencia do fator geografic» no

"30 de Setembro"

M. Rodrigues He Meto

decisivamente no .eu progresso dirigido pelo braç.i íohe do por infiuenci. de alguns ele- ,lhe

carinhosa manUeslaçio, da-

e no seu desenvolvimento. J homem do sertão; as escolas mentos de valur no meio so- qual constava a entrega e

Isto, porém não invalida a humildes, os grupos, os cole- ciai, cujos nomes não me posso três cartas de alforria, a sua

tése do poder dinâmico do ho- gios, fomentando a instrução; furtar ao prazer de mencionar: gentil esposa, de cujas mãos

ai associaçô a de cultura e fi- Padre Antonio Joaquim Rodri- passariam ás dos seus benefi-

nalmente touos os fatores que gues, e Quintil.ano Fraga, aos ciados.

integram a vida social, politi- quais, segundo Vingt-un Ro-1 Dona Amélia, abolicionista

ca e religiosa da cidade, senão sado, se devem as primeiras li- de bôa tempera, educada e ide-

a manifestação clara e eviden- bertações no município; Cel. alista, ó medida que ia cha-

te da presença do homem nesta Francsco Gurgel de Oliveira, mando os libertos, abraçava-

Para que os póvos prosperem

e ao desenvolvam, é mister que

haja, em primeiro lugar, o a-

quilibrio necessário entre es-

bbs duas constantes : meio

físico e meio social; isto é, entre

o homem que é por excelencia

o elemento propulsor, dinami*

co, ativo, a a terra que é por

assim dizer o elemento pas-

sivo, estático, exigindo a

ação civilizado» daquele para

completar a sua finalidade»

A tem, ou melhor o meio

fislco, é bastante exigente nas

re.çõe« do <eu determinismo MU P™®. mas sobretudo, para

cégo. Dai • necessidade d. O"»-'» mais íorte e decidtdo

constante intervenção do homem » tate » tapoeipi*.

no dominio da sua aplicação da natureza, mais industnoso

para que ela realiie e preen- conse«utat., mais pers

cha u suas finalidades fiiicas ",CK' mals '"'eligente, mau

, também aociais. cuU°. ">*

f»"1

= mau >m>

O tomem, por aua ver, tttm «» do BrMl1 * do R,° Grande

da vooaçio social e política *» 00 Norte. O que são, por e-

o caraeterisa, tem ainda uma xemPlo> as realizações industri

alia e nobre vocasío . cumprir: als' 0 «íbeleiamento da cida-

nesga de terra sertaneja ?

E' o homem, indiscutível-

mente, to instrumento reali-

zador, âtravés do qual a Pro-

videncia executa e realiza a

sua vontade, servindo simul-

taneamente á ordem sobre-

natural e á ordem terrena.

Estudando-se, pois, o mo-

a vocação espiritual e religiosa.

Como ser contingente que é,

ele exerce e realiza a sua vo-

cação social e politica, servin-

do, á familia, na ordem do-

meeticaj ao trabalho, na ordem <•? na maior disseminação. da

profiaslõnal; á cidade ou á vila Ie' anírentando aeriamente os

onde móra, ha ordem civil;

ao partido ou á facção, na or-

dem politica, á todos os quais

está ligado por interesses in-

declinaveis e irremovlveis.

Na ordem espiritual ou reli-

glosa, /o homem tem, pela

hiésma maneira, deveres im»

portantissimos a cumprir e

bom os quais não pode transi-

gir, sob pena de trair a sua

vocação sobrenatural, violan-

do assim os imprescritíveis di

reitos de Deus»

*7od0 homem tende necessa-

friamente para Deus. E* esta

Uma solicitação ineoercivel da

hossa natureza espiritual, sem-

pre solicita em vislumbrar no

Eterno» a vida na sua mais al

ta plenitude,

Como filho de Deus e aman-

do sinceramente a religião tra-

dicional de stu pais, o homem

temi necessariamente, que

procurar integrar-se no gre-

mio dá sua confissão religiosa,

praticando fielmente os deveres

cristãos para poder merecer e

gosar dos direitos qua lhe são

abundantemente conferidos.

Esta, deve ser, na ordem tem-

pòral, como na ordem espiritu-

ál, a conduta do homem que

vive em sociedade e na qual

fcspira viver, trabalhar e ser-

Vir*

H x x

Kfâo direi que Mossoró, no

esplendor do seu progresso

material e moral, da sua cul-

tura, do seu apostolado reli-

gioso, do seu comercio, das

suas instituições, das suas fa>

bricas, do seu desenvolvimento

urbano, seja consequencia ex-

clusiva da sua posição geo-

grafica. Nfto I Se a tanto che-

gasse não só cometeria uma

insensatês como pecaria contra

os ditames da lógica e da rea-

lidade social. Sem duvida,

"meio" influiu, ajudou — e a

sua posição geografica, limitan-

do-se com o estado do

— Ceará — está indicando

quanto o fator geográfico agiu

Idalino e Francisco de Olivei- os e beijava um a um, prç-

ra, Dona Ana Vanderlei, se- nunciando em seguida as se-

nhores dos escravos libertados guintes palavras: "Dona

fula-

na recepção feita a Romualao na, de ora em diante a senhora

Lopes Galvão e sua esposa não é mais escrava e sim tão

Dona Amélia de Souza Gal- livre quanto eu",

vão; e finalmente Joaquim Be- Esta atitude, de completa i-

zerra da Costa Mendes, Ro- dentificação com a causa dos

mualdo Lopes Galvão, Dr. escravos, partida de coração

Paulo Leitão Loureiro de Al- tão nobre e delicado, só po

vimento abolicionista, em Mos- buquerque, Frederico Antonio derla causar impressão e provo-

soró, deflagrado muito antes de Carvalho, Alexandre Soa- car celeuma na terra do Sar-

da lei que aboliu a escravidão res do Couto e Miguel Faur- gento-Mór Souza Machado,

no Brasil, á' luz desses fa- tino do Monte, estes perten- ( E de fato, daí em diante,

Este sofrimento, porám, tem- I tores — o geográfico e o hu- j

centes á diretoria da Liberta- movimento prdpagou-se com

lhe servido não só para apri- j mano — ver-se-á quanto um' dora Mossoroense. Quero ain- tal força g intensidade que a

morar a vontade e o carater do e outro contribuíram para a- da, entre os soçios da Liberta- j

30 de Setembro de i o mu-

pressar a tqueda da institui- dora, citar um nome, do qual nicipio decretava para todos os

ção escravocrata no munici- sempre me fala com respeito efeitos a. abolição da escrava-

pio .0 fator geográfico, agin- e carinho o Dr. Camara Cas- tura no seu territorio.

do pela maior proximidade cudo. Este nome não é outro

das distancias e pela relativa senão o de Francisco Romáo

facilidade de transporte en- Filgueira, eximio conhecedor

tre Mossoró e a zona jaguari- do passado mossoroense.

bana do Usará. O fator huma- | Falei acima da contribuçào

no operando através de ve- afetiva que recebeu o movi-

lhas relações sociais, alicerça- mento de 83. E é curioso no-

das em bases afetivas e co- tar que us ideais da abolição,

merciais, existentes entre ta- neste munic pio, quasi nasce-

bajaras e potiguares. ram numa recepção familiar.

VINGT-UN ROSADO, es-1 Romualdo Galvão, eomercian-

crevendo a historia do muni- te. rico, havia regressado de

cipio, relata com fulgor de mi- Fortaleza, recem-easado, com

nucia o fato histórico. E mos- dona Amélia de Souza Galvão,

tra que o movimento abolido- cujo nome vinha de figurar

nista, alcançando penetrar de com destaque nos cartazes da

cheio a massa da população, Grande Libertadora Cearense,

em 1883, muito antes já vinha Informados de tudo, os ami-

trabalhando as inteligências gos de Romualdo promoveram-

de o comercio, a industria do

gesso e do sal, o algodão, a

cêra de carnaúba e todos os e-

lementos de desenvolvimento

aconomico; o Bispado empenha-

problemas sociais da hora pre-

ate; o govêrno munic'.pal opc

rando milagres na remodela-

ção da cidade; a agricultura,

Usina

"Irairi"

Compra

de

e beneficiamenio

ALGODÃO

Teodorico & iner

Rua Ferreira Chaves, 120

SANTA CRUZ

Rio Grande do Norie

Para isso contribuiu, como

vimos atrás, não só a ação de

visinhança da Provincia do

Ceará, ligada social e comer-

ciabnente á vida mossoroense

mas sobretudo o exemplo ex-

traordinariamente forte d?

Acarape, abolindo em data

anterior a escravidão no seu

município.

Por ai se vê que a impor-

tancia do fator geográfico na

libertação dos escravos, em

Mossoró, não poderá de manei-

ra alguma ser negada, já

pelos motivos atrás menciona

dos, já pelos que se vão a

seguir.

Um ligeiro esboço da marcha

du movimento abolicionista no

territorio Ja Provincia dirá

se temos ou não razão.

Vejamo-lo. Antes da aboli-

ção em Mossoró, o Assú funda

a sua Libertadora a 13 de Maio

de 1883, mas só declara em li

berdade os seus escravos,

24 de Janeiro de 1885. Vem

em seguida o município de Ca

raubas, cujo Vigário, Padre

Pedro Soares de Freitas, foi

grande voz emancipadora da

quela hora. E que feliz coinci

dencia I A 30 de Março de

1887. três anos e meio depo

de Mossoró, Caraubas fazia de

saparecar do seu territorio o

regime multi-secular da escra-

vidão. Durante mais de três

anos o movimento esteve cir-

cunscrito a esses tres munici-

pios, mostrando assim quanto

foi preponderante na zona

Oeste da Provincia a influencia

do fator geográfico.

Para comprova-lo, bastare-

mos dizer que os municípios

da zona norte, leste e sul só

extinguiram aquela instituição

depois de 15 de Fevereiro de

1888, data em que Natal fez a

sua libertação definitiva.

E isto mesmo, diz o dr.

Ivo Filho, bastante insuspeito

para falar do assunto, "graças

aos esforços do Padre João

Maria Cavalcanti de Brito e do

dr. José de Paula Antunes"...

XXX

De tudo o que ficou atráà

demonstrado podemos tirar a

seguinte conclusão : a sêde do

governo provincial pouca ou

quasi nenhuma Influencia e

xercia na vida das comunas

distantes do sertão. Esta ín-

fluencia quasi que só era apli-

cada e Sentida, nas épocas das

eleições ou quando cançado do

sofrer e de ospsrar o sertanejo | |

rebelava-se contra o governo

J d& Provincia

Só nestes casos o governo

provincial mandava visitar os

sertanejos, matando, queimando

destruindo a ferro e fogo a bra-

vura do homem do sertão.

Nos tempos de paz era « pns,.

maceira. O isolamento era ro-

gra geral. De oito ou de quinze

em quinze cias, o correio che-

gava da capital, trazendo as

gazetas semanais com noticias

da Provincia e da Corte.

As noticias chegavam velhas

mas eram recebidas com a

mesma intensidade de açào, d?

jôa fé, de alegria, com que

boje sentimos as noticias d.i

guerra.

Mossoró, estendida na faixa

lindeira do oeste iia Provinci i

limitando-se com o Csará, ti-

nha a vantagem de se por em

contacto com o mundo at.a-

vés de duas antenas poderosas

iara o tempo: a estrada qu,• ia

a Fortaleza e o Porto que lha

dava, como ainda hoje ace-. ¦

so ás embarcações . Neste,

desenvolveu as. xarqueadas tio

tempo da colonização, fomen-

tou a industria do sal e agora

realiza o seu vasto comercio

costeiro e de cabotagem. Por

aquela se comunicava com

capital cearense, da mesma ma-

neira que ainda hoje mantém

relações de comercio e de vi-

da social.

Concluindo, pois, podemos

dizer Bem medo de errar :

Mossoró é fruto do vosso es-

forço, do vosso trabalho, da

vossa tenacidade, mas nem

por Isso deixou a sua posição

geografica de influir doei*

livanjente na sua evolução po-

litica, social e economica.

Meus senhores: estamos ív-

eordando o passado. Alguém

já disse que o presente é a

continuação do passado, assim

como o futuro é a doce espe-

rança do presente.

Recordando os vossos pró-lto -

mens como os vossos antep;i>-

sados, lembrai-vos semprt» de

que o passado vive em função

do presente e vice-ver#a.

Não há presente sem pessado,

como não há passado sem pre-

sente. A familia de hoje é

o prolongamento da familia de

ontem.

A família do ontem é o

meço da familia de hoje.

Assim, o que foi, sempre e.

e nunca deixará de ser.

Daqui a cincoenta anos os

vossos filhos e netos repetirão

nesta mesma sala, as palavras

que em vosso nome dirijo hojt#

aos pioneiros da abolição,

O que significa, senhores, eu*

sa continuidade extraordinmU'.

da nossa presença na tevr« V.

E eu mesmo respondo ;

E1 o milagre da pttfpetuida-

de da especie multiplicada pela

força suprema da Verdade.

(1) Conferência proferida pelo

autor, na cidade dc Mossoró, a

30 de Setembro de 1944, a con-

víte do eiltâo Prefeito Muni-

cipai, Padre Luiz Mota.

Dr. José Ivo

Chefe da Clinica pedia tricô dd

Hospital da PoliclMca do Ale-'

crim. Chefe das clinicas dif

Ambulatorio "São

<Tosé", da

bairro Anchieta (Rocas)

DOENÇAS DC ADULTO E DA

CRIANÇA (distúrbios alimen*

tares, diarréas, vomito», de.**

nutrição, retardamento d*

àentição, etc.)

DOENÇAS DAS SENHORAS

(utero, ovario, trompa, hemor-

ragiaa da ouberdade, fenome-

nos de menopausa, etc).

NEURASTEN1A StiXUAL

SIFILIS

Cons. a Resid. Avenida Rio

Branco, 624 — Fone 1363

LEIAM

A ORDEM

MUTILADO

PEANTE

das realizações ul-

lt .-prodigiosas da Técnica e

de seus sucessos espetacu-

lares no mundo das conquis-1

tas mecanicas, já não falta

quem. num deslumbramento

oluícante, não queira recor-

tar a toga mortuaria dos su-

prunos iaeiais e cometimentos

do Espirito.

Para os divlnizadores da Tec

nica e inescrupulosos proía-

nadores dos direitos da Int«-

l uencia, a vida humana se a-

presenta hoje premida den-

tro de estreitos limite», em

que os meios aBsumem cate-

goria de fins, e os legítimos

fins são ingratamente destl-

tuidos de qualquer categoria.

Só assim é que se pode inter-

prctar o ponto de vista do:

que já consideram o Huma-

nismo prostiado sob os gol-

pes da Técnica, cu, pelo menos

agonizando em desesperados es-

teriores de morte. Entre nót

esta tése já vai tendo acei-

taçào e não lhe faltam defen-

sores.

Certo ilustre jornalista, co-

lahc.rador de um dos mais

itrpeitaveis diário* associa-

dos do NortéJ cotejando, mê-

scs atraz, o numero flagran-

temente desproporcionado de

alunos matriculados nos cursos

Ciassico e Cientifiao, achou

nessa diferença numérica, o

casião de proclamar satisfei-

to a derrota e agonia do Hu-

manismo no Brás 1, detrota

essa que, na sua opinião,

sintomatica e se enquadra per-

íritamente na previsão dos

que, no momento, encaram as

condições materiais da vida

sob prismas inteiramente no-

vos. Por isso é que não de-

viam mais prevalecer hoje

os motivos de se submeter a

mocidade ao processo rotinei-

ro de gastar o tempo em de-

eorar declinaçôes latinas e

gregas, e declamar longos tre-

chos de Demostenes e de

Cícero, Desenvolvendo sua

tése, dá a entender o i lustre

articulista que o estudo das

Letras Classicas já perdeu

hoje a razão de ser, por inu-

til e desnecessário e por j i

não xatisfazôr ás justas as-

jiiraçóeg utilitaristas' das no

vas gerações estudantinas, to-

das voltadas, no momento, pa-

ra os cometimentos concre-

t»s e materiais de carac-

ter nitidamente economico

técnico. A seu ver, vai assim

fcí; processando a lenta a-

gonia da Padagogia Huma-

nista, que há de ceder ine

xoravelmente seu logar

outra Pedagogia de feição

<ioc'didamente economica, que

promova, desde já ás clç.sse:

moças os meios diretos e pai-

imveis de encetar a luta pela

vida e de garantir as proba-

bilidades de vencer nela. Des-

fe modo, aos estudantes de

'*oje mais interessaria mi-

ti strar o conhecimento das

ligens e das aplicações da

Penieilina, do que ocupa-los

•ínft cansar a memória em inu-

têls torneios clássicos, Esse

'•vomplo, de que aliás se ser-

viu o referido articulista, por

sua elare2a, resume todo o

pensamento dos inimigos de

Humanismo Literário. Ninguém

entretanto, há de dizer que

eles estejam clamando no da-

serto.

São vozes articuladas e a-

parentemente justas de um nu-

meroso grupo que, na ca-

tedra e no jornal, se dá ac

trabalho inglorio de sonegar

ás inteligências avidas da ju

ventude estudiosa e ideialista

» pabulo incomparavel e in-

ubstitu vel do Classicismo. Na

•ua quasi totalidade, esses no-

vos apóstolos se colocam na-

tiram num

te marcado

quela mesma ala dos marxis labirintos intelectuais, sob cujo harmonioso poeta dos Tristes,

tas intelect aais. Todos eles a- foco se teceu a gloria da Lite- o espontâneo Ovidlo:alvo previamen- ratura universal. Prelibar pa- ...super alta perennlse escolhido, pois, ra o mundo contemporâneo ta-

j Ostia /«. rar, notnenque eritalem do mais, nnguem ignora manho cataclisma, seria querer indelebile nostrum.aonde querem chegar os ver- reconduzir o Homem á época

)osos pontificeu desse Clen- multlmllenar das cavernas, Essa ansia de Imortalidade

tismo absoluto )x>r s i tão In- submetê-lo a cond çào primiti- comum aos grandes vultos

procedem as alegações dos mente derrotado, e se já não

apóstatas intelectuais. Para deve constituir atrativo e re-

eles, já não há neste mundo, creio para as inteligências mo-

suficiente e desmoralizado.

E' dif.cll, contudo, ' levar a

serio suas aprlorlsticas con-

clusões. Senão, vejamos. \To-

dos os anti-Humanistas pe-

am por excesso de generali-

zação e de exclusão. Só mee-

mo os espíritos unilaterais e

altamente apaixonado podem

dissimular ou encobrir o i-

bismo intelectual em que o

é

da

Literatura Classica. O emi-va de troglod ta. Parece ser

este entretanto, o sonho dos

modernos inconoclastas, que

deliram extasiados ante as ma-

ravilhas de uma civilização

geométrica. Os que porém,

acreditam nos valores eternos poeta Arquias:

do Espirito, sabem que o mo-

numento ergudo pelos Huma-! Ego vero omnio

nistas, num trabalho perene e

fecundo de muitos séculos

logar para se pensar em Poe-

s a e Eloqüência, mas tão so-

mente em Penieilina, Mecani-

ca, Televisão e Turbinas. Fe-

llzmente, não falta ainda quem

proclame que o homem, por

nente Cicero não se negou em ser uma unidade substancial

dizer bem alto no recinto gra- do corpo e alma,

ve do Senado Romano, pero-

rando eloqüentemente a sua

famosa oração em defesa do

jcmals se resumir

pioduto econom co explorado

egoisticamente pelos interesses

da Técnica. Ele é, acima de

tudo, um compêndio de har-

quae gere- monias flsico-espirltua s, de

bam, jam tum in gerendo spar-, que o Humanismo adquire a

gere me «c disseminar# arbi-1 nota predominante. Não é só

Derrota do Humanismo?

sempre aquelas

de _ eternidade

CON. J. ADELINO

trabar in orbis terrae memo- de Técnica que há de viv r o

riam sempiternam. Homem moderno, mas de prin-

E' que todos esses luzeiros c pios universais inherentes

da L teratura antiga criam no aos direitos especificas da na-

espirito justiceiro e humanista tureza humana, polarizando o

das gerações vindouras. E sua util e o agradavel, o temporal

esperança não foi inútil. O la- o o eterno num mesmo sentido

Arte, da Eloqüência, da Filoso- bor fecundo de todos eles e de harmonia integral. Neste

fia, da Ciência e da Poesia, dos que, no desafiar do tempo, século saturado de luzes, não (

glorias que it Fama haveria de rasrtrearam o mesmo caminho! deixa de ser paradoxal haja análise, querem a barbarização

perpetv.9? no tempo mais es- de luz, surge como honra le- j quem se preste, mesmo simbo- do homem. Só assim teria

plendldamente do que a so- gitima da especie, lampada a- j licamente a destruir velhas Poss ve' Que este, como um

nancia do bronze eternizando cêsa a encher de luz as trilhas bibliotecas, lançar no fogo, por riovo Prometeu, atado ao supli-

os vultos e feitos dos Heróis. ( do pensamento, como as ma- j util ou absoleta, a mole pre-

cio de um torno elétrico, i;*no-

Disso estavam convencidos gestosas catedrais, "velaa

de* ciosa da Literatura Clasrica,

Cientismo absoluto, despre- há de ter

zadas as luzes benefcas e caractei isticas

mprescindiveis do Humanis- que o Humanismo de Fidlas,

mo, precipitaria toda uma ge- de Demostenes, de Aristóteles,

:ação. Os que admitem o destino de Cicero, de Virgilio, de Te-

eterno do Homem, não podem rencio, de Horáco e de Ovidlo,

vislumbrar antnomia entre reinvidicou para as glorias aa

Técnica • Humanismo, mas

considera-los termos inter-

dependentes. Um não pode

«,ubsist"r sem o outro. Caso o

primeiro chegasse a atuar iso-

'ada e sistematicamente sem as

luzes do segundo, cortar-se-

am pela raiz as luminosas ini-

Cativas do Espirito, < sempre os velhos Humanistas de ou- pedira" alumiam ao perngrino

voltado para as sublimes reali- tras épocas, e ninguém houve, os horizontes da Fé. Por tudo

zações do Belo. A ditadura da até hoje, que, cultuando os isso, o Hunarismo jamais pode

Técnica reduziria tiranicamen- valores imortas do Espirito,

te o Homem a impotência de acoimasse de pedante e de

se elevar ás sumas regiões do presumido c gênio onipresente

pensamento, A fórmula salva- daquele poeta latino, que não

dora será unicamente a da re- receiou gravar na cupula de

ciproca integralização numa seu monumento literário, há

simbiose operante e eficiente dois mil anos:

para a dignificação do traba- "Exegi

monumentum aere

lho humano. Querer dar perennW,

morte* ao Humanismo será o E Horacio não se iludiu,

mesmo que tentar partir o raio Que sêde de imortalidade

de luz que jórra em cheio nos extravasada nestes versos do

ças da Escola Nova; se a vida

atual já não sente necessidade

da suprema e eterna beleza

que em ie do Cl&ssicismo,

para justo gozo do Espirito

nesse caso têm razão os ado-

radores da Técnica, como o ti-

não poderá veram, ha treze séculos, os

num mero Árabes em Alexandria. Co-

mo estes, lancemos também

i ilustra, os Camões, os

Tassos, os Dantes, os Mo-

liéres, os Vieiras, os Castros

Alves. F3chemos todas as A-

cademias de Letras, porque

delas já não precisa essa c vi-

lizaçâo moto-mecanizada, em

que só há lugar para reações

químicas e experiencias; ele-

trcnicas. A' mocidade de hoje

mais Interesra saber o rendi-

mento do gazogenlo, o funclo-

namento de um Diesel, asl

aplicações da Penieilina e as

virtudes do Melhorai, do que

diger'r os trechos anacrônicos

da Oração da Coroa, Eis em

suma o que pregam os inimigos

do Humanismo. Em ultima

em que, como estrelas de pri-

meira grandeza, fulgem os no-

mes inconfundíveis e un'ver-

morrer. O império absoluto da j

sais dos Sócrates, dos Aris-

Técnica e do Cientismo aplica- j toteles, dos Demostenes, dos

do nos clominios da Escola, Ciceros, dos Virgilios, dos Ho-

provocaria indubitavelmente racios, dos Ovidios e de todos

um eclipse total de renovada aqueles que, na estrada da

barbaria, em que o instinto Historia, aqui, e alhures, dei-

mecanizado embruteceria as xaram o rastro luminoso de

tendencias intelectuais, ao rit- sua pujança intelectual. Se o

mo monotono das máquinas Humanismo Literário está real-

cantantes. Seria a tirania do

musculo sufocando a voz da

Razão, Todos sabem donde

rante e embrutecido, fosse pri-

vado da posse de Um mundo

iluminado pelos raios deslum-

brantes do Humanismo Inte-

gral, herança saudosa de sé-

culos idos, que a tirania e a

brutalidade da Técnica e da

Cientismo absoluto inclemen-

temente teria destruído, no seu

determinismo curto e miope,

como negação aberta de qual-

quer sentido ontologico de

Eternidade.

Cooperativa Banco Rural

de Caicó Ltda.

Caico)(Ex-Banco

Rural de

(Soe. Coop. de Resp, Ltda.)

AVENIDA CORONEL MARTINIANO, 385 — CAICÓ

FUNDADA EM 1929

t " ' ' ~

Capital realizado....... 165.400,00

Reservas* ¦ ¦ • 61.668,00

ACEITA DEPOSITOS A PRAZO FIXO E EM CONTAS

CORRENTES DE MOVIMENTO

FAZ EMPRESTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS

ASSOCIADOS

TOUROS

Rodrigues Carva ho,da A. C. I.

Por estes rincões fica esque-

cida e solucante, a velha cida-

de de Touros. Ha no embrião

da sua história, um mundo de

lendas e tradições, que reuni-

dos dão um conjunto harmoni-

co e sublime. A poesia deste

povo, é o encanto do proprio

mar, que banha as suas práias.

A fonte genuina do sofrimen-

to destes pescadores1 reside nos

ai canos do oceano. A sua for-

mação etnológica é um puro

manifesto dum hibridismo ra

ciai. A feição deste povo e

tipica e definitiva, é o tipo

mais completo da brasilldade,

O canto destes pescadores re-

vela a fonte primacial inspira-

dora das três raças em cruza

mento, dai a força inteletiva,

desta gente. O semblante

mais árabe que indígena, o tò

do é o do arrojado do verda-

de'ro jangadeiro, que não re-

ceia a mo{te, e vai falar pelos

confins das "paredes

do ocea

no", com os monstros mariti-

mos. É um povo que náo se

desvirtua no característico que

se lhe empresta. O canto des-

, tes praieiros é, repassado de

3ue navio é aquele agora,

Que vem na volta do má ? I

Pela proa me parece,

Um barco da mala riá I

São quadras singelas que nu-

ma nostalgia destas noites do

mês de São João, a gente ou-

vlndo-as, vem logo á memória

reminiscenca dos cantos e

melopéas dos tocadores e can-

tadores da minha terra, dos

engenhos de Mam&nguaps, on-

de a cantoria é monotona, o seu

batuque obedece o requebro e

tregeitos de sua gente.

O ganzá está chamando,

Chamando Sinhá!

O beijú está no fogo,

Está bom de virá!

XXX

Quando vejo nestas rual

abandonadas e sujas de capim,

poeta Porto Filho, vou re-

cordando os seus versosi

"ó verde mar de Touros, meu

orgulho,

A saudade de ti, punge m'-

nh'alma!

E quando a noite é luar e cal-

ma,Cuido

ouvir o planger do teü

marulho"

O céu se torna

ternura, num ritmo veraade'-

ramente poético e no balanço (E

a *erra cheia

das ondas, cantam:

XXX

"minha jangada de vela

que vento queres levar ?

de dia, vento de terra,

de noite, vento do mar,

O mestre me perguntou,

onde ficava o caná,

E logo lhe ar respondi,

r>a outra banda «de lá!

EITUJM PREJUDjCROA NA LOHBli

"Santa Maria" lá fóra,

E a Julinho remando,

2é Porto se aperr ando

Mané Fiór, venha cá!

MüíilMl

transformado

em prata,

de ofuscanta

luij

Quando o clarão da lua se de-

sata,

Em jorros lia matriz do Borri

Jesus.

XXX

Porto Filho é um poetu

praieiro tão emotivo e sofredor,

como aquele outro das praias

de Lucena, o formidável Ame-

rico Falcão.

Tudo aqui em Touros, é

tristeza, dôr e saudade.

O gemido do mar abate e

comove a própria alma

o

B

BIllB.MJMIIIilliMilJ.'Mlil.lililiia

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

0 progresso

da Industria Odontologica NacionallCARlos

GÜÜS?«".",.0fi1Si.iac#

. I 11 de Julho de 1945 repre- Milão, pronunciando a celebre

| . s*"1® ParB 0 Brasil e Para o "Questo

giovane cominei# ^

A Companhia Dental Primus, de Sao Paulo, ja raoricou

mundo mais um aniversarlo do dove íinisso io", teria de trani.

_ :n»^inu i 2SO gabinetes dentários bem como diversos nascimento de Antonio Carlos' P^r igualmente a inve ja surdas

e instalo «S f. "" j

V(Pt< „na i rra nortados Gomes, o inesquecível composi- rancorosa daqueles

que, dentro

equipamentos que nada ficam a de ver aos imporia

tor brasileir0i Sá0 108 anos ** »ua própria Patru, não p*

que nes separam a vinda ao diam conceber a vitoria insoiij.

^^Pry^cATvp^B-

Atravessamos um

momento dificil* é cer-

to, pois todos os pai-

aes sio levados a bas-

tar-sa a si mesmos,

recorrendo ás suas

próprias energias, aos

seus proprios recursos.

Entre os demais pai-

ses, o Brasil por clr-

cunstancias especiais,

tem correspondido ás

dificuldades do mo-

mento, resolvendo

problemas que, em

outras regiões, nem

sempre encontram so-

lufião adequada.

Entre outros casos,

citemos o que se re-

fere ao aparelhamento

dos gabinetes denta-

rios. A guerra com-

prometeu essa indus-

tria em quasi todos

países que nos abasteciam .

Felizmente, porém, já tinhamos um belo co-

meço dessa industriai O seu desenvolvimento

foi rápido e brilhante. No plano cientifico mun-

dial sabemos que a arte dentaria alcança hoje

o maior progresso da historia.

São Paulo realiza, neste momento, um gran.-

de esforço Já vitorioso rçara

maior desenvolvi-

mente dessa ciência no Brasil. A Companhia

Dental Primus, firma genuinamente nacional,

com mentores e proprietários exclusivamente

brasileiros, é uma industria que honra a nossa

terra. Tem ela comparecido aos congressos odon-

tologicos de 1938 e 1940 de São Paulo e do Rio

de Janeiro, recebendo em ambos honrosas refe-

rendas e distinções pelos produtos expostos, não

só das entidades de classe e representantes ofi-

çtn<«, como também de altas personalidades da

odontologia sul-americana. Ha quatro anos que,

com regularidade, exporta seus produtos para

os paizes vizinhos. Sua produção atual atende ás

necessidades internas do nosso mercado. No en-

tanto, ela acaba de transferir-se para mais vas-

to local, afim de aumentar sua produção para

acompanhar o progresso e a grandeza da odon-

tologla.

Os seus produtos s&o fabricados em séries

mensais dos principais art;gos, como equipos

Completos, motores, cadeiras de bomba oom um

e dois pistões, compressores elétricos para ar,

lustres para iluminação, destacando-se os da

chamada "luz

fria", armariog de aço de diver-

sos estilos.

Como dissemos acima, a Companhia Dental

Primus tem tido um progresso assaz notável nes-

tes últimos tempos. Ainda agora acaba de ser

lançado o 1.250.° gabinete dentário que cons-

titue um dos mais notáveis feitos da industria

nacional.

Aspecto tomado quando da visita de técnicos e odontolandos ao 1.250.° cabinete dentário

——— fabricado no país ¦- -

Conjunto completo (io luxuoso u moderno yabvneie dentário ja~

bricado pela Companhia Dental Primus h »¦

mundo daquele •

que hoje é, niavd de Carlos Gomes. Não

incóntestavelmente, o represen- fóra a proteção e o auxilio con.

tante máximo e único da musi- sideraveis com que Pudro jj

ca e da composição nacionais, j

0 estimulou, e, talvez, o grande

Se repassarmos os olhos so- filho de Campinas, não pastasse

bre os 445 anos compreendidos hoje d® dos muitos músicos

dwSde a viagem cabralina até brasileiros que se deixaram

os nossos dias, veremos que a- venoer pelos obstáculos que se

antepunham %o cumprimento d«

suas vocações artísticas.

Para infelicidade nossa temos

de reconhecer, portanto que na

musica, na arte com que a Itália

lançou o seu eterno desafio ao

mundo, apenas possuirmos nomes

e&parsos e desconexos, que em

nada poderiam formar um bloco

concreto e capaz de representar

as nossas verdadeiras possibili.

dades.

Tivemos, no ultimo quartel do

século XVI, Azpicuelt.- Navar-

ro, compondo e improvisando

penas um homem aparece CO- musicas sacras para a mais fa.

mo expoente primordial de cil catequese do selvicola, e

nossa cultura musical. Apenas que, pela extensão de tempo

uma figura pôde levar até ou- que delas nos separa , não pu-

trog, continentes o atestado da deram chegar até nós. Ainda

musica brasileira, através de mais, a improvisação dessas mu-

sua obra imortal, E essa figu- sicas ligeiras, compostas com

N» foi justamente a de Antonio o fim de facilitar a civilização

Carlos Gomes do gentio, não poderia de modo

No espaço de 57 anos de e- nenhum atravessar os séculos e

xistencia, ele reuniu dentro de chegar até os nossos dias.

sua personalidade de musico E daí para cá, somente aquc!t-

verdadeiro, qualidades suíici- campista deixou-nos o éco de

antes para o fazerem figurar sua passagem através do ' Sul-

entre os nomes inconfundíveis vador Rosa", do "Schiavo",

do

dc um Rossini, de um Beetho- , "Fosca",

etc.

veu ou de um Mozart. Antonio Carlos Gomes deve-

E Carlos Gomes teve em seu na, assim, ser chamado, tsm-

ãvor — a par dos seus inega- bam, o único,

veis predicados musicai». —

CARLOS GOMES

Comemorando tão feliz acontecimento a diretoria da Com- dmlidade e camaradagem os futuros cirurgiões e mais convida-

dos. não esconderam a sua satisfação por tudo que lhes fôra da-

do observar no moderno e luxuoso 1.250.° gabinete dentário que

Dentre as pessoas que estiveram presentes, além dos srs.

alunos do 3.° ano da Faculdade de Odontologia de São Paulo,

pcnhia Dental Primus reuniu, ha dias, no consultoria do dr.

Celso de Lima Pereira, adquirente do 1.250.° gabinete dentá-

rio, um grupo de odontolandos do terceiro ano da Faculdade acabava de ser inaüguradoi

de Farmácia e Odontologia, de São Paulo, afim de demonstrar-1

lhe até que ponto já atingiu o gráu de progresso de nossa in

dustria no terreno de artigos odontologicoi. _

Após a visita ao referido gabinete dentário que se acha v»m-M os srs. prof. A. Cantos de 01 veira, Mano Silveira Ro

instalado á rua Xavier de Toledo, 70, 4.° andar, foi oferecida aos sa, Pedro Taham, J. Bellizia Raia, Radamés Puglisi, Carlos

odontolandos e mais pessoas gradas que compareceram ao ato Kuijinlkf Nadir dos Santos, Hello S. Muniz, Hugo Gerado Si

uma mesa de doces e bebidas, sendo que num ambiente de cor-guud, Alexy Yasbek, Luiz A. Sales e outros mais,

Cia. Dôntal Primus

-

S. Paulo

Distribuidor no Estado: F. Fernandes Costa-Travessa Âureliano, 35--NML

um outro motivo, talvés d«

tanta relevancia quanto o pre»

cedente é que ele não foi a-

penas o representante máximo

da musica nacional; foi tam-

bem o seu representante único,

Num contraste estranho e

assombroso com a literatura

brasileira, onde pontificam os

nomes ds um Rui, de um Bi-

ac ou de um Alencar, a mu-

sica do Brasil apresenta apenas

o nome de Antonio Carlos Go-

mes.

Justamente para constitui*

essa exceção, Garlos Gomes te-

ve de enfrentar barreiras o

obstáculos muitas vezes difi-

oeis, mas que apesar de tal

dificuldade, na maioria dos ca-

sos, não eram mais intransponi-

veis do que a traição dos pro-

prios amigos.. O discípulo de

Meyerbeer, aquele que V#r«

di imortalizou, na memorável

noite de "O

Guarani", em

Dr. Icicob" Volízod

OCULISTA

Ex-lntorno da Clinica dc olho»

do prof. Ceasrlo Andrade • da

Hospital Santa Izabel da Bali

Operações e tratamento dal

doenças de olhoa, ouvidos, na«

ria a garganta

Consultas :

Doa 14 horas em disnt*

Conaultorio:

{Edifício da Irmandadt» dai

PSSSOS/

Fona i 1071

Reaidencia i 18 da Maio, 691

- NATAL -

Relojoaria Alenca?

JOÃO ALENCAR

fcmplato aertUnento d* jojaí

relogjba e objetos p»r«

presente*

ÓTICA KM GERAÍ.

Armazém

do Povo

DE~

RAUL BASTOS

COMPLETO SORTIMENTO DE TECIDOS, ARTEFATOS

DE TECIDOS, CALÇADOS, CHAPÉUS, SOMBRINHAS,

MATERIAL PARA SAPATEIRO, ARMARINHOS, ETC.

RUA DR. PEDRO VELHO, N. 32

SANTA CRUZ RIO G, DO NORTS

EITU-Rfl PREJUDPOfl NA 10HBm NUTIL

nn

üUHOTiWs

o o

A ORDEM Sábado, 14 de Julho de 1MB4*

O predomínio dos generos literários varia de acordo com

o ambiente social dominante. E' mais vim Índice do intercam-

bii< continuo entre sociedade e literatura, em que a ação e a reação

reciprocamente Se operam. Ora, se um ritmo se pode observar

na evolução social dos últimos séculos, é para a abolição cres-

cente das barreiras entre classes sociala, de modo a operar-se

a passagem de uma civilização de classqs fechadas a uma clvi-

lizaçào de classes abertas. Assim também se nota, concoml-

tantemente, na historia literária, uma evolução das obras em

estilo e natureza predeterminados, obedientes a regras pre-

cisas c dirigindo-se a públicos escolhidos, para outras de feição

dispersa, livre e visando todas as classes sociais.

No momento atual, em que se preoiplta a interpenetra-

çào das varias camadas da população, em todos os países,

vemos também o predomínio crescente das especies esteticas,1

cm que se reflete esse ambiente soelal do nosso século. São |

elas — o cinema, o romance e a oratoria, O primeiro é •

extensão do teatro ás grandes massas, como era na Grécia

nntiga. O segundo é a desversificação da epopéia. E o ultimo, o

gênero que* domina, como oratoria política, o cenário da vida

.vocial do nosso século. Os homens que em campos opostos,

dominaram até agora, ou continuam a dominar, saívo exceção,

a vida politica contemporânea, foram oradores de recursos pode-

rosos e variados. E a oratoria, como literatura oral, é o melhor meio

de contacto direto com o povo e da ação vital sobre as grandes

multidões, que cada vez mais participam da vida nacional e in-

ternacional.

Não é pois, á tôa, que voltamos hoje a comentar um

discurso depois de termos feito outro tanto, domingo passado,

com a palavra de um posta vivo sobre um poeta morto. Morto,

mas sempre vivo, e que tão profundamente marcou a nossa

historia literaria, porque justamente avançou multo na incor-

poraçãqj da literatura oral á literatura escrita, da inspiração

popular nas letras cultas. Diria "arlstocraticas"

se para nosso

mal não tivessem corrompido tão adequado termo, que será um

daqueles que amanhã terão de ser restaurados em sua digni-

jade congênita. O discurso que desejamos rapidamente comsn-

tar neste registro, em que sempre timbramos em mostrar o

contacto indissolúvel entre as letras e a vida, em seus aspsctos

mais transcendentais e mais sociais, é naturalmente o do sr,

Luiz Carlos Prestes, em torno do qual vem girando, há um

mês, o comentário da cidade, senão do país.

Lido, é um documento eminentemente sêco e frio, falado,

foi uma oração ardente e comunlcativa. £ que entre publico e

orador se estabeleceu uma corrente vital muito diversa da que

s* estabelece, á leitura, entro a engrenagem dialética do seu ela-

borador é a inteligência livre do leitor imparcial ou sereno. A

corrente vital era a que se fazia entre um homem simples

e sincero, apenas egresso da prisão, onde sofrerá por suas con-

vicções e por sua paixão pelo progresso social, que representa

um corpo coerente de idéias e de ações na transmutação pro-

funda de nossa historia, de que a nossa geraçao intermediária vem

sendo o Instrumento desde 1929 mais ou menos - e'uma grande

massa em geral sofredora desajosa de subir na escala social,

do participar dessa transmutação e de se engrenar nos

acontecimentos do fim da guerra, do inicio de uma nova or-

dem no mundo e da redemocratização do nosso país. Tudo isso

explica o contraste entre o ardor do "meeting"

e a voluntária

ülocialidade da oratoria escrita, bem diversa do calor emotivo pro-

fundo e da substancia poética do outro discurso, naturalmente sem

qualquer repercussão popular, que comentámos da vez passada.

A frieza da oratoria escrita se coadunava aliás permita-

mente com o aspecto completamente novo que assumiu atual-

mente, o fenômeno revolucionário depois que a Rússia voltou

a ser dentro de sua Revolução, o maiB fechado e conserva or

doe países do mundo, colocando os elementos "revolucionários

contra o stalinismo, isto é, os chamados "trotzkistas" entre o

rói doe mais abjetos inimigos do progresso social. Devamos

logo notar a c«e respeito, dua. características aparentemente

contraditórias da luta política moderna, no setor ™voluc«.nario:

a impraticabilidade (que não conhece a perdão, substancia do

cristianismo, ou seja a anistia par. os adversários embora a

exija para os partidarios), e a moderaçao «estrategica. Essa

uparente contradição se explica pelo Espirito que domina o e-

nomeno revolucionário de nosso. diaa. completamente dwmo

daquele que tradicionalmente ligávamos a esse fenômeno. E o

fcspirito realista maquiavelicamente ou dialeticamente para fa-

lar uma linguagem menos sujeita de moralismo) d°mlr^e"

conceito moderno de Revolução, a despeito das dissldenaas en-

tro marxistas a ésse respeito. A idéia que tlnlmmos outrora de

uma Revolução era a de um movimento impetuoso,

<? institivo mais ou menos improvisado, cheio de violências

monstruosas' e aparentes e de gestos txibunlcios e d홫08'c"

u concepção moderna da Revolução * a de uma engrenagem

Inexorável, que marcha com a precisão de um cronometro,

„£Zd medicamente por grupos de técnico.

no assunto e que tom tanto a ver com °

Instinto da, populações, como a marcha dos ponteta»d«um

telogio com a emoção do namorado que o co <'Dana-

do um encontro de amor. Até a revoluçío p.tdeu .seu lana

che», nos dias motorizado, em que vivemos... Por U»m.«n° *

a oratoria lida do sr. Luiz Carlos Prestes mal. >

do suas Idéia, e do movimento que entre nós encabeça, do

J.U*»

movimentação, nem sempre bem esühiada, na. ««

^

nas do Estádio do Vasco. As massas brasileiras, por nul e

^

motivos ,alnda estão longe da docihdade mecanica Q

massas européias atendiam ou continuarão a atender aos gestos

oratório, do. seu. grandes guias, nos dias das imens,a

<?ões populares, totalitarias ou socialistas. Queira D

cheguemos a essa triste uniformização impessoal, por

par» lá nos queira levar o ambiente deste b

em que vivemos. ,ilfl H

quanto â substancia desa histonco dacurso o que a

muitos eupreendeu foi a moderação. Bmbor. bma nas sua.

critica, ao Estado Novo, rejeitou Md. ho.tflld.de ao Pode^

Ditatorial «comodando-s» aparentemente ás co iÇ ^

;s «ionvmiçns vlg^nW» pèra tsi1 tQjtopo 8e °r®a

DISTINGUIR

A proposito do discu 19 de Prestes

d* Athayde^H

apoio ás eleições livres para uma Assembléia Constituinte ; a

[aplicação dos nossos soldos de exportação em aquisições uteLs a

| não supérfluas; o combate á inflação, um conjunto de medidas

praticas, discutíveis ou viáveis, mas perfeitamente adequadas a

uma sociedade livre, preocupada com o esu progresso economico

O que vejo tipicamente comunista e portanto de antl-

domocratlco no discurso, envolto nos véuj da dialética confor-

mista, que é a palavra de ordem qus neste momento disciplina

os membros mais ortodoxos do partido, é o seguinte : a organi-

zação dos Comitês Populares Democráticos inter-partldarlos,

I rliiBO uo Nunavao uwo --r -

Foi esse aspecto que surpreendeu agradavelmente aos burguêses mas de Iniciativa comunista, que seriam o germ« da mais perigosa

que veem na Paz apenas uma volta ao que era antes, — mas Instituição totalitarla : o Partido Único, como ápice a pirami e

que de fato revela a perfeita disciplina doutrinaria e política des- formada por essas células soviéticas çenera iza , a o

se documento altamente representativo da fase atual do movi- Povo como um bloco indistinto, lir.psssoal, uniforme ihumano,

mento comunista em todo mundo. Essa fase é nitidamente co- a ausência de qualquer referencia explicita aoi direitos irredu-

laboracionlsta. E' a politica da trégua, da união nacional, da tiveis da personalidade humana e dos grupos da sociais Witono-

conciliação com os partido» democráticos não reacionários, da mos; a subordinação fUosofioa implícita ao matarlali» o "

tolerancia com os credos religiosos, da aceitação das "autori-

co, isto é a uma Filosofia Única, base metafísica do Partido

dades constituídas" e do regime capitalista vigente em nome do Único; a exaltação final unilateral do papel da Rússia e do reg e

progresso social gradativo e lento. Essa moderação voluntarla é soviético, na vitoria sobre o fascismo; a consagração do psrn -

que domina toda a oração. Insinceridade, perfídia, hipocrisia ? cioso "principio

do chefe" que outra coisa não é senão uma

Não. Apenas coerencia com á engrenagem dialética objetiva que aplicação comunista do "Fuehl;ungsprlnzip, nazista, comain-

representa a doutrina comunista oficial do momento (que pode vocação ao "gula

genial dos povos soviéticos o marechal S J

aliás mudar de um momento pala outro), e sua incarnação ma- a apologia do super-capitalismo, fase final para a monopo -

xima em nossos dias, o Partido. A dissolução do Komintern, há zação estatal da eo. -omla; a subordinação constante do et o

dois anos, não representou uma modificação no eredo comunis- jurídico e do jurídico ao economico, dentro dai lógica perfeU a

ta e apenas na política comunista. O comunismo é ideologia marxista; a aceitação do principio ditatorial em poli-

por natureza internacional. O nacionalismo -Italinlano é tlca, preparação ideologlca para o estabelecimento de uma fu-

apenas como aliás não o nega nenhum comunista tura ditadura do proletariado a ausência por uso mesmo dequa -

bem informado um momento na marcha do movimento univer- quer censura ao principio anti-democratico da indicaçao de um

sal. A moderação do discurso do Eetadio não é uma mascara candidato á sucessão presidencial, pelo proprio gov*™° n* *

hipócrita. E' apenas a manifestação de uma mascara hipócrita, tuldo; a apologia implicita e explicita do realismo soviéti , q

E' .pena. . manifestação de um. doutrin. qu. explicitamente f« d. polttic. da. "frentes

popular* não um. afirmado

afirma a justificação dos meios pelos fins e a transmutação do doutrinaria e prática do direito á convivência continua dos dite- ,

Partido numa especie de Corpo Místico. Se a Igreja é, para rentes partidos, base de toda autentica democracia, mas u

nós católicos o Corpo Místico do Cristo, o Partido é, para os tática passageira para a liquidaçao dos contrários pelo enfra-

comunistas ò Corpo Mistico dos Sem-Cristo. A força do comu- quecimento e de absorçao final do Partido Único ; finalmente,

nismo está'na sua mística e nos seus mitos, não na sua doutri- a tendencia ao mais rígido autoritarismo estatal,

na Por Isso é que, no terreno do. principia, h. Um, r.dic.l e Nada dis.o é novidade. Tudo e.tâ incluído na P™cl»m.çaO

invencível incompatibilidade entre as duas posições extremas, de- fé comunista que o discurso naO procura

^conder,

embo

As duas atitudes inteiramente lógicas e coerentes, que hoje nem sempre esteja explicitamente declarado. Por isso

om dia se defrontam no limiar da Idade Nova, como concep- explicar o que esta apenas implícito e marcar as no'sa^

cões gerais da vida, são — o cristianismo e o socialismo, que çencias fundamentais com os princípios que animam ess

nas suas respectivas afirmações integrais se traduzem por cato- claração de rumos, para tornar possível a convivência emo-

lici&mo e comunismo. São dois modos radicalmente diversos de cratica e humana para o Bem-Comum. O contraste Democra-

entender a vida - segundo a dialética do determinismo ima- cia- Comunismo vai ser o grande problema da Paz, como a de-

nente ou segundo o plano providencial da Graça, indetermi- frontação Damocracia-Fascismo foi o grande problema da Guerr

Zdo anaufre2asem a negar. O que sucede apen« é que en- e d. Ante-Ouerr.. Devemos, portanto, o.d» ve. mal» procurar

tre essas duas posições extremas ha mil entretons variados, definir a nossa posição de católicos e de homens de boa von a

Para muitos o socialismo ou o comunismo são apenas sistemas em face desse novo dilema. Muitos o simp ificam artificialmente

!circr; não filosoficos ou vitais. Dal alegam sua perfeita - ou tentando uma assimilado de princípios, °u pregando a

compatibilidade com qualquer posição filosofica ou religiosa, politica do extermínio, oU recusando toda mao «tendida, o

Para outros, ao contrario são dogmas ou verdades cientificas, tres posições erradas a nosso ver, a política da indist'.nçao,

que <Savem' ser compulsóriamente impostas aos recalcitrantes política reaclonarla OU o farl3als^°-

por meios d- coação violenta ou de espera paciente. Isso ex- que é preciso marcar a incompatibilidade radical de princ.-

plica a dèfesa que temos de fazer da Liberdade, para preser- pios entre Socialismo, como sistema social baseado numa iüo*

var o primado do Direito sobre a Força, da justa variedade sobre «ofia da vida, isto è no sentido em que o condenou a ,qua

a falsa unidade. Vê-se bem que os choquea são inevitáveis, gesímü Ano" e Catolicismo Romano. Como ainda há pou

mas encontraram sua'correção na própria doutrina cristã do amor advertia expressamente Pio XII: - "Nao é licito Aqualque

ao proximo. da "ordem

na liberdade" e da distinção entre o es- catolico... aderir a teorias e sistemasi socU^s que a W -

niríual p ó ternncal bem como na doutrina democratiea da pudiou e contra os quais pos em guarda os leu Entre asses

pirltual e o temporal t>em como liberalismo econômico ou capitalismo e o sócia-

convivência do, contrario.. a

# doutrlM ^ d, ^ em ,ue est5u

Estou pronto hoje a sublmhB coir.16 «M de e^e

kaulaMmlUt guiados os direito, d. per.on.lid»Je o o.

cia, e que experiencia ! o que escrevia em 1929, O século XX eomunidade,

vai ser, ora um diálogo, ora um duelo, entre o Vai ícano Aquele»

que nos acusam de eonfunsionismo (0 acabo de

Kremlin" (Tentativa de Itinerário, ed, C. D. V., 1989,

J.

M). ó f ltQU R mençào dos nosso» no-

Duelo de doutrinas, dialogo de fatos e personalidade, Juvir ^ ^ ^ qualqy?r

o que vejo de mais em mais, acentuar-se á medida que princípios Incompatíveis entre Bi, OU estão da má

çumos por este Md. terreno das idéia., como no do. .con-

tecimentos. Devemos seguir a norma de Maritain Pensamos

que a posiçàô reaeionaria que psde o exter-

tinguir para unir". A unidada a que podemos aspirar, na az ^

comuúlsmo é apenas saudosismo fascista ou hitlerista-

terrivelmente precaria que começa a ralar depois da g tltude

ct)m0 há dias lembrava Gustavo Corção, trabalha

não pode ser fundada nem na confusão nem n® coaç mais em ÍBVOr do comunismo que este proprio, pois nada pro-

Tentar disoenir, em nossas relações com o Corpo Místico dos ^

^ & gimpatia pelo a0U9adü do que a crueldade, a má fé

Sem Cristo e suas manifestações parciais e concretas, o qu ^ estuplde2 doa acusadores.

pertence ao domínio do "dialogo

, do que represtpta o domínio do ^

püslçâo fftrisáica, recusando a mão estendido, não 6

duelo, é pois uma tarefa a que não podemos 'W*'

MArMftrnVol uma posição humana e multo menos cristã. Pio .XI disse ao

Idêntica descriminaçâa poderíamos fazer, nesse memo C{(rdiái

Verdier. embora não restasse dessa entrevista documen-

discurso, entre o qua é democrático e por isso mesmo evangélico facii a duvida ou o desmentido :

"Quan-

ao menos em suas raízes profundas, como lembra Bergsort e to ewnto

^

q^

^ ^ abrlr Qs braços.(

que é marxiBta, e por Isso mesmo antl-evangehco, flo menos

^ {râse) tant0

'nào

significava qualquer aliança entra

em seus princípios essenciais. Drlncipios

opostos, que Pio XI Expressamente afirmava, logo

O que vejo de demacratico no discurso do sr. Luiz Carlos P^ incompatibilidade

entre os mesmos. E é dai que

Prestes é o sincero amor ao Povo; o r^onhecimento aí> me ^

partlr para tentar a solução democratica e cristã do

relativo e estratégico já sc vê, dós s .ar problema. Pois só na pratica efeliva da democracia politiça

numa base de paridade parlamentar; a eleVaçao derive! de vida P

^ n& cõexlstsncia pacifica dos partidos maU contrários

numa base de paridade parlamentar; a ekvaçao de_nivel de vida ^ _ n& cõexlst#ncia pacifica dos partidos maU contrários

das classes populares; a política de uma distnbuiçao mais q

^

r^udio a todo monopollo partldarlo ditatorial; na

tativa das riqufcas; a preocupaçao com as classes agrícolas, ^

^ Q Arbltr0 e Força - a na vida

. _ . ...jj. ..v moral doe conciencias,cristã, realmente vivida, p^lo progr^eso moral das conciencias,

pelo respeito reciproco da liberdade « da dignidade humana,

pela justiça social generalizada e pela primazia efetiva da vida

sobrenatural de renuncia de sacrifício, do amor, de humilda-

de de soberania de Deus sobre o mundo, - é <lu« podemos

tentar uma solução aproximada para uma Paz qu» não seja

apenas uma trégua ou uma Guerra sob outros nomes. De uma

Paz ,como há oito dias disse stn Roma Pio Xli - que possa

assinalar uma reviravolta decisiva na afirmação da dignidade

humana e da ordem na liberdade.

Não sei se somos poucos ou muitos a p«n«ar assim. Sei

apenas que somos acusados continuamente de "coníusionlstas

ou de "oportunistas"

porque assim pensamos. Ora no discurso

acima aludido, pronunciou ainda Pio XII, entro multts ou.

U'alí, a seguinte advertência l - "O

édlo deve desaparecer «

surgir a compreensão reciproca entr« todos. Entre todos e naa

ftpenas entre os que sabem ande eátá a Verdade. Essa e a po 1-

tica "vonfuslohista"

ou "oportunista"

m teejMÍW» pratieâr»

EITUÜfl PREJUOJÍCflOfl NflLOHBm

lUU

D

1

UR

A FAMILIAI vigoaa floret-. ^ 0 0 ^ * A »m * i Ihe os sabios ensinamentos

tdncia qu. brota da IntimaNA RClIfiUO 112, I0MM3C30 021 IcUfflllcl

l0g° comPreendera« que o a-

uniio da. aimaa juataa quo|AMW3MV mmrnm mmmmmmmmmmm

mor baaeado numa beleza efe>

vlvom da rtciprocldade do. pr AgatingelO, 0. f. HI. C»p. mer\

numa ,nobreZa

^iva,

• Mn"mlntM P*ra ret"- prlnclpio nao terreno, mas nao ser a da rellgifio do di- discdrdia, as infidelidades e homem desde os seus primei-

n°* bens "U«oriao do mundo,

zayao de um grande e supra- ceiMte| principio que nao re- vino Crucificado, que e luz talvez mesmo consequSncias ros instantes e com as aguas

n"° P°de ser mensageiro cU;

mo ideal. gic|e no homem , e sim em e vlda das almas. muito mais funestas. batismais o toma membro vi-

fehcidada, nao pode entre dois

A fimilia 6 c.jas&o de Deua; Deua. Estas duas f6r9as gera- Ap6s ter norteado e pro- Quantas e quantas veses, vo de Cristo, na ft o revigora

corasoes estabelecer um vincu-

i a fonte das alegr.as main triIM e conservadoras da fa- tegido os jovens na travessia relegando a um piano secun- com o santo crisma, alimen- indiaaoluvel. Ela porem,

puras e mais santas que •- #g0: 0 amor ginctro aspera e dificll da vida, a dflrio as salutares admoes- ta-o com o pao da eucaristia, purificando e enobrecendo o a-

xistem a6bre a terra, a fami- 0 tacrificio genero*o; o princi- religiao qut.1 farol resplan- ta;des da rel gifio santa do Re- nao o abandona no d'ficil mo-

mor' 8U8ere aos jovens quolia i

^um

manancial perene de pj0 que u reg6i anima e 9ug. decente. os guia na escfilha dentor, vfio estes jovens pro mento da instituisao da fami- no objeto de sua escolha

por-moralidade, um templo ale- tenta

^ a r«ityido santa de Je- tantaa vezes enganadora do | curar estabelidade para a u- lia. Mae dedicada e meiga a fiem por encontrar a bondade

grado por uma atmoafora re- JUg Crieto. ser a quem para sempre se niio dos propriot cora$6es, religiio ilumina os jovens na da vida, a santidade dos a-

if oaa, fundado Mora a grata Portanto, se do leio da fa- devem consagrar. Nao raro numa beleza que prestes, elelsao do ser a quem terao fatoa, a nobreza dos aontimen-o sacramento, abanjoado^ por extirpardei o amor, logo nesta decisiva ocasiao sur- muito prestes vai esmaecen-1 de por t6da a vida se con- toa, poia somente assim iei i

Daus, oonsagra o pe a p o •- s#r| eja destruida; se dela gem impetuous as paixoes, do, numa simpatia fugidia sagrar; ensina-lhes que a ver- posaivel, a concordia dag al-

*• J"*

* *** ®xt:nguirdes o espirito de sa-1 toldando-lhes a mente juvenil, como a nuvem, numa rique- dadeira base do matrimonio mas, a fusao dos corajoes, a

* * •1T#g#m crifido, prestes s6bre o recin- obcecando-lhes o ardente co- za incerta que pode, 6 ver- deve somente repousar no co- paz verdadeira e duradoura no

• augua una, to dom^ttico reinarfi a desdr- raffio, mergulhando-o ass'm dade, m'tigar as agruras ma- ra$ao fortalecido e revigo- seu futuro lar. s

rev v# * • •" dem, imperarA a disc6rdia, do- nas mais espessas trevas. O t6r:ais da vida, nunca indisso- rado pela graga; seguindo- *

' o® ,ininara o ego'smo. Se to a- mundo com as suas m&ximas luvelmente enla;ar as almas. «———¦¦¦——

o turn 0 0 mun 0 mor e ao sacrificio, porem, ex- perversas luta sem treguas E eis que da familia, dentro ^

fiinLftii ~~pro po o pr e casa trsirdes

o espirito cristio, inu para iludir aqueles cora- em pouco se nos apresenta I reaacinxios ,Dr.

Manoel Vitoriro

te^ ornarao eles. 36- s6es inexperientes; e entfio eis tristlssimo quadro. A .j..

Servipo Medico-especlali- ;01 do •lient* u™* religiio santa, di- a familia modelada eegundo Mas a religifto que nos bra-

M »*>• «M«ncials ao

ImpoMivtl « nos °' dl"m°' "" P"XS"' " * "" '°m* °

1

triitiMimt rwltdkd. qu. M. miattpl(), ,

Formar um, hmili, qu« w°;, !** dOtados de inteligencia, ^mente

ela pode no homem 1 it 11 fl III 4 IIII nfflfifli 0 Nl IIA assumir graves deveres

««nital mascullnn

criaturas racionais capazes de ;ri#r 0 eipirito de sacrifice AHKIlNlANII rpKHflfl L HIHSl

perante Deus, a conciencia e a III (vaaioulitea cronicas, gono- i|

rvltiarwi a um piano i.cun- janaroao e conatanta capaa de HI IIUIIIIIIIU I LIILIIIH U I KIIU Qu.m pratanda ca-

^ ;

auaa

darlo, capazas maemo da por , tapen,. 4 pr<pri, »ai-aa aem radetlr na aublimi- ^

con^pleto descuidarem a ma- )elo alheio bem; po, conse.

dade do novo estado, sem pen- tea,* verumontanites*irinaa

nutenjao da pas no aeio gu^te, sdmente a religifio sar

na" auas resPonsabilidades, 1 purulentaa, reumatismo

da familia; sftres, criaturas rilti pode f„er dmbrochai

nao passa d^ um delinquente, >d»9 C?'

que enveredando criminosa- 10 jardlm dom^Co> , flor |

ou de um demente. ! ^raTD0^A3 7^1

mente pela estrada larga nebriante da concordia e di- r j

PORQUE HA' MENOS | REAS EM GERAL - I

dot praceret mundanos ao undir por todos Qg rerAnt0i raZenCaS,

miUdeZaS, 03153" CASAMENTOS OPERACSES

abandonam a mais degradan- j0 jar Q |UavUsimo perfume 11-—

Euma pergunta de atualida- ' ti°ri°28g a ^oronel II

ta dapravajio, quaai qu. ax- i, ^ « 4, ale(r:> Terd>. dOS, OhapeUS 6 artiflOS fiflOS

'

^ o1" 05 i™""" 4 a! reviJtM '' 1029

perimentando uma aatanict ieiraa. —- rpetem continuamente, e as

¦atlafagfto «n inatigar nor.- ... r»po.l». jorram multiplaa e - porqus cuorem aa mri..

ganco aagrado do lar, entr« 111'' '' " multicores : de s#daaquelta antea am cujaa veias Mas de que maneira pode M .

corra o aangue do aeu aangue, > reliaiSo regular o desenvol- PRATS PPTnTO PPT 70 ^orque os alugueis cus-

" am m a muitos

am inatigar, diaia, o odio, da aooiadad. dom&tk. HEI' 79

lam damaia : TORQUES, que dizam respei-

desuniao, a diac6rdia. luminando antes de tudo os __ . — porque as jovens sao ca- 0 aos J°yen*- Razoes finance!

E deata aombria attuarfo do- -orasoes; em seguida, forta- End. Teleg. "APRONIANO"

prichosas J I ras e razoes morais. A fam lia

mAatica dimanam para a ao- scendo de mais a mala os —porque nao & para a gente fXlge

ev*re®, ® ®stes Se qU3r

ciedadt • para a patria as agoa do amor, levando este p11rm;-, tj r* confiar na leviandade das mo-

UBir'. pre er"ld°-se a Vlda

tnaia funestas conaequfaciaa. •mor at6 ao

'sacrificio

pelo CUWCU8

NOVOS R. G. do Nort©

|?ag

. vre, independente, sem res-

Bi a fociedada 4 uma Arvore bem geral, _ , —

porque amam demaia o pcn3a s.

giganteaca, a familia 6 o tron- Afim-de-que a familia cres- Filial em SaO ViCGlltO luxo » Mas isto e mau sinal; v si-

Co deata arvore aacrosanta cu a e se desenvolva num cli- , .

-- - - nal de que a conciencia esti

jaa raizta panetram as mai na saturado de pai, impres- comprometida, que no cora-

recfinditaa profundezas do co- indivel se toma uma s$r:a ¦ 5ao Sa obriSa o egoismo da

rafao humano; ai a aocieda- irtuosa preparagao dos jovens ^ _ peior

espscie.

da A um imenao organismo ue pela divina providencia I , g*™ Cik f \ Ck I §forma oada familia uma dat ao chamadoa a forma-la; C^l | | |- | | ^3

Na vida ha deveres para to-

inumeraveia c^lulaa qua omente a religiao de Cristo, doS| antes ® inconcebivel a

oompfiem; a portanto familia mada e pratioada, podera 1 it ... vida sem deveres, como a vida

aociedada nfio podam deixar >roparar os jovens e nor- , sem religifio. E* esta que in-

de tar ainio a maama nature- ?6-los ao longo da estrada tima: honestidade, moralidade,

za. Com razio afirmava Ci- ta vida, tantaa vesea eivada ~~ " sacrificio, paciencia, forsa mo-

earo; "A

familia i o temin&rio e agud:sslmos espinhos, re- - ral... So obedecendo aos dita-

da pdtHa". Dai a aua miasao reando-lhes o impeto de pai- ¦>**> -

*1^ TJ* __________

mes da religiao, ou melhor, so-

importantiasima na vida doe toes, defendendo-lhes a con- "• JQl I

mente na religiao posta em

povoa. S aa quizarmoa reformar ervando-lhes o candor da ino ; pratica 4 que o homsm en-

os individuoa, a aociedada, Sncia, a pureza dos costumes **""* , contra a forsa para enfrentar

pAtria, o mundo inteiro, tamos > por consequencia o vigor -- ,n® vida o proprio dever. Ondt»

de comejar por raformar las energiaa fiaicas e morais, —— ha religiao ai multiplicam-st- a3

familia, por a«r • familia or meio de sdbioa conselhos, "**~ familias abencoadas e fecundas.

alma, a cilula-matar da ao- -om os salutares exemplos tranqulla e prosper as, v^rda-

Ciedade. las almaa grandes e genera- deiras colunas da patria,

0 homem cria-M no doca a- is, e por todos os meios de ; A® \—

conchego doa joelhoa mater- ue dispfie a Religiao santa ** TRAGEDIAS CONJUGAIS

noa, aob os olharaa tuataroa do divino Crucificado, \\

"I 3EMPRE, TODO 0 DIA

do pal no aantuArio do lar. Somente sobre esta base!-- • A \

EM AUMENTO

Crianga ainda, alem da her- distrutivel pode ser constitui- \\ ^

_ \\ '

III Idar por fdr(a de ataviamo, as a uma familia no verdadei- '

y ^ Eis um sintoma grave da do-

qualldadea doa prdprioa an- 0 senticjo da palavra. "" V V>©^ ct \ -nga gravissima que tanto

tepaaaadoa oraaca aob a in- E qual outro principxo f6ra ^\ aflige a sociadade contempo-

flufincia do clima dom&tico, 'a nossa santa rellgifio po- \\ ranea: a familia ent'erma.

resp:rando-lha 0 ar puro ou leria nos jovens cultivftr V c

. \ Nao raro e 0 caso em quemalafio, creaca, daaenvolve-8e; ondade da vida, a f6r;a do cntrc

as paredes domeatica,

educa-sa no ambient# que :ardter, a pureza dos costu- \\ encontrem venenos e... revol-

circunda. Mas afim-de-que ae nes? Que outra forga alheio \\ , \\ III |

ver.

Ihe poaaa na mente inoutir um \ nossa incomparavel reli- - —V Pavoroso espetaculo I... Os

juato conoeito da bondade da ?iao poderia aos nossos jo- * —\\ .aA \\

— I diarios estao manchados dessasvida; afim-de-que ae Ihe poa- ens impedir os caminhos pe-

ry \V cronicas cor de sangue.

aa forjar um oariter forte rigoaos para onde os atrae \ *"

_ Q.0 .\\

e nobre; afim-de-que aquele natureza corromplda, des- V\ iQLt^ (+

Lagrimas copiosas i ^everiajm

aer ainda embalaamado pelos perdijando-lhea as melhores \\ """* 89 de^tar So'3re «ssas tragedias

perfumea auaviaaimoa da can- nergias tanto espirituais V" 1 i"" horripilantes. O desmembra-

dida inocencia, ae desenvolva <omo corporals, enervando- . \\ T7~~ . mento da familia e tao acentu-

a fortalesa no santo tamor de lhe« o carAter, tornando-os Vi^ 1 como a dissolugao das al-

Deua. miater so fax qua entre 'is escravos das mais degra- " u.'. '

masi Antes e exatamente por-

at parades domiatioaa, de con dantes paixoes ? Que forga Que as almas sao feridas, opri-

tinuo reade 0 eco encantador \ nfio ser a da religiao seria midas( agitadas, ceticas, aem

daa suavea harmoniaa dos 00- capaz 4e. preservar os cora- ® sem resignagao que as fa-

ragoea que formam 0 santuArio oes juvenis das lisonjas T P >n ¦ ¦

1 ¦ ¦ *niHaa extinguem-w misera-

do tar. -.edusoes do mundo que ardi- J OS© *©11^6110! 0.6 OllVAlfrf

velmente.

"¦** osamente os proeuram pre- •

* WXX VA

Duas fftrcaa

^inaubatitulvr's ipitar

no

^

virtice Jmpetuoso enven n

& ®m

gidai t ordenadaa por um Oh I nfia. fofea hliiuma a tas cerradas- Atras das janelas

—— -j SOMrl 0 diabo,

Hiiii;i!Ba;iwiiiii!Hiiii!B:i!Biii:i:iii^ HUT'-^VGO""

A FAMÍLIA! viçoaa florea-

cdncia que brota da intima

união das almaa justas quo

vivem da reciprocidade dos a-

fatos a sentimentos para reali-

zação da um grande e supra-

mo ideal.

A família é c.:açfio de Deus;

é a fonte daa alegrias mala

puraa a mala aantaa que a-

xiatem aôbre a terra; a fami-

lia é um manancial perene de

moralidade, um templo ale-

grado por uma atmoafera re-

ligioaa, fundado aôbre a graça

do sacramento, abençoado por

Daua, oonaagrado pela pieda-

dado, pala uaçfto a pela edu-

cação. X* ela a imagem d»

Trindade auguatlaaima, nela

reviva • aanta família do Na-

zaré; por ola reaaurge no cé-

nário tumultoao do mundo o

protótipo do primeiro caaal

humano apenas aaido daa

mãoe do Criador.

• * •

Impoeaivel ae noa afigura a

tristíssima realidade que haja

sêres dOtadoa de inteligencla,

criaturaa racionais capazes de

relegarem a um plano aecun-

dario, capazts mesmo de por

con^pleto descuidaram a ma-

nutenção da paz no aeio

da família; aérea, criaturas

que enveredando criminosa-

mente pela estrada larga

doa prazeret mundanoa a«

abandonam a mais degradan-

te depravaçfio, quaai que ex-

perimentando uma aatanice

satisfação em inetigar no re-

ganço aagrado do lar, entr«

aquelea entoa em cujaa veia;

corre o aangue do seu aangue,

em inatigar, dizia, o ódio, &

desunião, a diacórdia.

E desta sombria situação do-

méatlea dimanam para a ao-

ciedade e para a patria as

inala funeataa conaequências.

61 a fociedada é uma ãrvore

gigantesca, a família é o tron-

Co desta arvore aacroaanta cu

jac raizea penetram as mai

recônditas profundezas do co

ração humano; si a aocieda-

de é um imenao organiamo I

forma cada família uma dai

inumeraveia célulaa que o

compõem; o portanto família «

Sociedade não podam deixar

de ter alnão a meama nature-

za. Com razão afirmava Cl-

coro; "A

/omitia 4 o seminário

da pátrio". Dai a aua missão

importantíssima na vida doe

povos. E se quizermoa reformar

oa indivíduos, a aociedado, a

pãtria, o mundo inteiro, temos

de começar por reformar a

família, por ser a família a

alma, a célula-mater dá so-

Ciedadoi

O homem oria-s« no doce a-

oonchego dos joelhos mater-

nos, sob os olhares austeros

do pai no santuário do lar.

Criança ainda, alem do her-

dar por fôrça de atavlsmo, as

qualidades dos próprios an-

tepassados eresca sob a in-

fluência do clima doméstico,

respirando-lhe o ar puro ou

malsão, cresce, desenvolve-se.

educa-se no ambiento que o

circunda. Mas aflm-de-que se

lhe possa na mente inoutir um

justo conoeito da bondade da

vida; afim-de-que se lhe pos-

aa forjar um caráter forte

e nobre; afim-de-que aquele

ser ainda embalsamado pelos

perfumes suavíssimos da can-

dida inocência, se desenvolva

o fortaleça no santo temor de

Deus, mister se faz quo entre

at paredes domésticas, de oon

tinuo resôe o éco encantador

das suaves harmonias dos oo-

rações que formam o santuário

do lar,

* • *

Duas fôrç&s insubstituível

constituem a bttttfl lnconcussa

da família; forças estas diri-

gldai « ordenadas por um

| A Religião na formação da família

Fazendas, miudezas, calçd-

dos, chapéus e artigos finos

Mas de que maneira pode

i religião regular o desenvol-

'er da sociedade doméstica ?

luminando antes de tudo os

corações; em seguida, forta-

acendo de mais a mais os

^agos do amor, levando este

mor até ao sacrifício pelo

bem geral,

Afim-de-que a familia cres-

a e se desenvolva num cli-

na saturado de paz, impres-

indivel se torna uma séria e

irtuosa preparação dos jovens

ue pela divina providencia

ão chamados a formá-la; e

ómente a religião de Cristo,

mada e praticada, poderá

>roparar os jovens e nor-

?á-los ao longo da estrada

Ia vida, tantas veses eivada

e agud:sslmos espinhos, re-

reando-lhes o impeto de pai-

tões, defendendo-lhes e con-

ervando-lhes o candor da ino

ência, a pureza dos costumes

: por consequencia o vigor

Ias energias fisicas e morais,

or melo de sábios conselhos,

¦om os salutares exemplos

Ias almas grandes e genera-

is, e por todos os meios de

ue dispõe a Religião «anta

do divino Crucificado,

Sómente sobre esta base i*--

distrutivel pode ser constitui-

a uma familia no verdadei-

sentiejo da palavra.

E qual outro principio fóra'a

nossa santa religião po-

leria nos jovens cultivar a

ondade da vida, a fôrça do

caráter, a pureza dos costu-

nes? Que outra fôrça alheia

\ nossa incomparavel reli-

*ião poderia ao» nossos jo-

ens impedir os caminhos pe-

rigosos para onde os atrae

natureza corrompida, des-

perdlçando-lhes as melhores

nergias tanto espirituais

^orno corporais, enervando-

lhes o caráter, tornando-os

'is escravos das mais degra-

dantes paixões ? Que força

não ser a da religião seria

capaz 4e. preservar os cora-

ões juvenis das lisonjas e-.eduçôes

do mundo que ardi-

osamente os procuram pre-¦ipitar

no vértice impetuoso

ia corrução que táo assus-

adoramente se vai alastrando?

Oh I nâa, força alguma a

PRAÇA CRISTO REI, 79

End. Teleg. "APRONIANO

Currais Novos R. G. do

Filial em São Vicente

TRAGÉDIAS CONJUGAIS

3EMPRE, TODO O DIA

EM AUMENTO

Eis um sintoma grave da do-<

;nça gravíssima que tanto

aflige a sociadade contempo-

ranea: a familia enferma.

Não raro é o caso em que

:ntrc as paredes domesticas

encontrem venenos e... revol-

ver.

Pavoroso espetáculo !... Os

diários estão manchados dessas

crônicas côr de sangue.

Lagrimas copioisas ^leveriatm

se deitar sobre essas tragédias

horripilantes. O desmembra-

mento da familia é tão acentu-

ado como a dissolução das al-

mas, Antes é exatamente por-

que as almas são feridas, opri-

midasf agitadas, ceticas, sem

fé, e sem resignação que as fa->

milias extinguem-w mísera-

velmente.

Sem Deus a família morre,

envenena-sa, mata-se. Quatro

disparos de revolver e... por-1

tas cerradas. Atrás das janelas

sorri o diabo.

Ferreira de Oliveira

8A ORDUM — Sábado, 14 de Julho de 1B43

na

D

iaiiiM«j;uiiiiiiwiii!B:i!Biii:i:i!iiin

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 194S

Imprensa e apostoladojROOSEVELT

MDHa. P3UL0 HEROSVCIO fo' Pe' Eymí,d L Efíistre Monteiro

NIONa. PAULO HEROSUCIO

No «.postulado de recristianização do mundo, a imprensa I Sem a palavra de Deus, a humanidade é confusão, é trevas, i

t. uni meio de que se serve a Igreja para levar o Cristo ás morte. Por isso os homens se matam. Ainda bem não se sai

iniaB i.i >{.* e uma guerra, ou'ra já se prenuncia, porque se quer fazer a

cjs sem a justiça. A paz tem Deus não reconhece o direito do

mis fraco .Povos que lutaram juntos arvoram-se em novos

iollas, querendo impôr o direito da força, esquecidog de que

ima pedra, da funda de David é bastante para derrubar um

,'tgante, Na confusão dos debates, ha recuos inconcebíveis mas

que não evitarão os choques, porque as mãos que empunham ar-

mas são movidas por cerebrog que vomitam odios.

Os honfydns ainda não compreenderam que não haverá

paz sem Jesus Cristo, E enquanto assim pensam, enquanto dei-

xam á margem o representante de Deus na terra, o portador

da luz, o guardião da. palavra divina; enquanto pensam que

resolvem os problemas do mundo sem o Papa .vaguearão nas

ircvaSj na inconciencla de um falso Vrogresso, num matéria-

lismo que reduz o homem á maquina, que explora as suas ener-

ifias e lhe alimenta o ostomago, como se ele fora um simples a-

nlmal, enquanto lhe mata a alma, arrancando-lhe do coração

o pensamento de Deus.

Amiga c propulsionadora do progresso, a Igreja se utiliza

(jc -/»dus hs vantagens da civilização, em bem dos seus filhos',

ju não bastam as pregações nos púlpitos. Como se multiplicas,

os mios de ação de todas as atividade» humanas; como di-

latam o» horizontes da vida, ussim também crescem os meios

.fc santiíicação, correspondendo ao ambiente em que se vive.

A imprensa o o radio são novos púlpitos, de auditerio»

inu-nsos. A* conquistas do radio não diminuem o valor da

Imprensa,

A palavra # humana, atravessando continentes é uma

das maravilha» dos tempos modernos. Que numero incalculável

di ouvintes tem um locutôr! Os ouvintes de radio sobrepujam

em numwro, muito o muiio, os leitores de jornais. Mas a pala-

vra escrita permanece. A vida da palavra escrita compensa o

(,uc lhe falta em multiplicidade. O jornal passando de mão

em mão vai semeando idéias, vai também multiplicando •

palavra.

A palavra divina precisa ser multiplicada. O mundo está

vivendo ume. fase de transição. Fase de trevas para o espirito.

A u-nfusão das ideologias desnorteia ó homem. A humanidade

gente necessidade de luat.

Ma luze» falsas que são fogos-fatuos, são cintilaçóes dt

pirilampos. Luzes mentirosas que não podem ser faróis, qui

não vencem trevas. Luzes que não resistem aos séculos e que

n- assemelham ás que brilharam em anos sepultados nos tem-

pos vivendo apenas como astros mortos rolando nos espaços

da memória dos homens.

A iuz de que precisa o mundo é o Cristo, E o Cristo

é o Verbo, a palavra de Deus. Quem não recebe o Cristo

quem não O escuta, quem O despreza tem que íicar nas trevas.

I orque esquece o Cristo, que é luz e vida, o mundo agonizo,

Com a morte de Roo-

sevelt o mundo perdeu o

mais lídimo representan- (te da democracia. Nin- f

guem poutk erguer tão

alto o ideal latino-a-j

met icano da união das Re

publicas e ninguém se1

esforçou mais para que oi.

pun-americanisma pe !

concretizasse numa ver- |

¦

dadeira íorma de doutri-

na em todo o continen-i

te. ísi

Incontcstavelmente Roo

sevelt era a maior figu-! ¦

ra da estadista dos tem-lf

pos modernos, aquele que

E3 tornou o vanguardei-

to da segurança do

mundo numa época em

que mais periclitavam os

destinos convulsionados

de toda uma geração em

guerra. Por isso sua

nsmoria ficou bam viv«. na

jrandaia do seu povo represen-

j .ada no progresso da ciência

I

U \ > i M L JjSl r ¥ i

^ '

* v S&Jl

' \w

' vt^BPm&f

1RANKL1N ROOSEVELT

Sau corpo será. para ssmpre,

descansado em Hyde Parle, a

Numa reação ao mal que é o do mundo, e que, por isso I ,;o puderam diminuir a sere

.jesmo, nos está a atingir, é preciso que as forças do espirito ^tr*™'jjjjjjjj*1^^cMtunuSo

o mobilizem, voltando-se para a luz, refletlndo-a e retrans- I com intrincados problemas de

... , (permanente interesse. E o fran-

.nitindo-a aos que vivem nas trevas. £0 sorriso qU8 sempre ilumi-

E porque a luz é o Cristo e o Cristo é o Verbo, erga-se nou o sau rosto nunca deixou'

_ , , ... dp amenizar as suas preocupa-,em alto & palavra de Deus, a Eterna Palavra que e vida. Mui- ^

cQmo se elp (osse 0 arèul0

ípliqucm-sc os púlpitos pelas antenas e pelas folhas. de sua superioridade.

Nós temes . lortum de pM.uir om oríi. de Im- 1 o ee

,r.da no progresso a cl sentinela confiante da democra

2 no triunfo do um# gia a . oifl nQ mun<j0 e a gUarda viril da

vontade. , honra d* sua patria.,,

Os anos agitados que viveu Nat„i 2 — 7 — 45

5o Duderam diminuir a sere» •

Dr. Abelardo Celafance

CUNICA DE CRIANÇAS

Das 10 ás 11 e das 14 ás

i6 1|2 horas

Cons.: Rua Dr. Barata, BiO

- l.o _ Tel. 1120UVIÍOSC»» v» «V - »»V ^

prensa católica devemos compreender o seu valor e a sua ne- rebro e as suas idéias estives- Residencia • Avenida Hevme»

cessidade e & obrigarão de sustenta-lo, custe o que custar, sem transformadas em centelhas _ „ „„ de

luz, ha^eriamos de ter visto

porque nesse dever de conciencla está o nosso aposiolado, bilhões de pontos luminosos

Mie uma parcele d> quota que dc cada um de nós está sendo n»

exigida nesta hora de reconstrução do mundo dos seus concidadãos. A Pro-

videncia náo lhe reservou a

Campanha para Ot^ras Sociais

Ra,mudaLuzRubira

i-p

8T

B-

Iniciou-se, ontem, sob o pa

trocinio de um grupo de se

nhoras e como real.zação pre

cursora, por assim dizer, da

Ação Social Arquidiocesana.

a campanha em prol das obraà

sociais agremiadas a este nu-

cleo centralizador e orientador

de ação católica, em bôa hora

iundado por S. Excia. o Arce-

bispo do Rio de Janeiro, Dom

Jaime de Barros Camara. No

panorama agitado do mundo e

na agitada confusão do nosao

memento nacional, em que o

povo, acuado á miséria pelo

rolo compressor da carestia da

vida e sacudido pelo choque

das arregimentações politicaa

agora turbulentamente em cur-

s:i,não sabe de que lado virá a

v. i dadeira salvação, a obra de

. «stencia social adquire uma

i:r>portanc'a vital.

Nunca, talvez, em toda a his-

toria da humanidade e, parti

iwlat mente falando, nunca por

certo em hora nenhuma d®

nossa historia, foi mais neces

-ária, mais benéfica, mais ur

gente, uma aproximação de

classes entre os homens dividi

dos por partidarismos odientOS

uma comunhão mais estreita •

«.onsclente em torno ao lábaro

wyiritual d» uma só e mesma

diretriz» No solapamento pro-

àíftissivo do respeito á autori-

dadt? e na crescente desagre-

gação de principios básicos de

formação moral que nos asso-

ia, a Igreja Católica, como ro*

ciiedo em meio ao embate bra-

mante do temporal, permanece

a mesma guardiã inabalavel

das verdades essenciais. E

em torno a essas verdades, en-

tie as quais, farol inequalavei

da união, o "Amai-vos

uns aos

outros como a vós mesmos

«-¦untinúa a apontar ao egoismo

humtmo o rumo da solidarie-

dade e da concórdia, que pre

•cisamos cada vez mais cerrai

i loiras.

Mas não é uó » golidariedad;

cristô que deve impulsionar

xão social da aBt,iBtenc a; t

também, num« píxíeita conju-

Soaria Eugenia Celso

jação de forças equilibradoras

consciência da justiça qu

,sta assistenca representa, i

ição Social Arquidiocesani.

:ongregando, articulanao, üu

jipiinando e sobretudo orifeu

.ando todat. as obras soe ais j*

•xistentes, filiando-as umas &

jutras pelo mesmo espiiito Q>

jooperação, pretende realizar l

ealizará, por certo, a obra ma-

jniiica de amparo material,

juliural e moral a que se úes

ma.

"Basta percorrer meia dúzia

le orfanatos ou abrigos para

íos capacitarmos que é crime

tão se acorrer ao encontro das

Imãs abnegadas que conso-

nem a vida junto aos pobre-

.silados, com resultados min-

j nados, simplesmente pela fat-

.a de apoio de ordem materiai

i d? ordem técnica"— íiz tex-

.ualmente o boletim justifica ti-

10 da campanha.

E' crime e é ainda mais des-

.onhecimento total das amea-

as assustadoras do instante,

.^ropondo-se angariar fundos

0 estado absolutamente a-

.^rquico em que se encontra

ntre nós o serviço doméstico

a subsequente latente animo-

.dade entre empregados igno*

antes e empregadores mal

iividos, torna de verdadeira

,remencia uma atuação decisi-

a em favor do preparo pro-

.ssional, não só das doAiesti

as... como das patroas. A

,mbas incumbe igual parte dc

esponsabil dade no bem-estai

. no equilíbrio e harmonia dc

lar, Süo, portanto, aspirações

Je todos nós, as aspirações da

Campanha para Obras Sociais.

A massa proletária, a masst

ndigente, a imensa massa po

pular, precisa não somente dt

assistência ao seu inconforto c

á sua pobrezE, como de contac-

to conciliador com a massa

muito menor, porém mais as-

iistid3 dos abastados e dos rl-

coa.

Precisam estes, por conse-

guinte, corresponder genero

samente, compreensivamente,

cristãmente, aos intuitos bene-

dedicara todo o esforço de sua

grande nação. Entretanto vsn-

ceu a batalha. E a vitoria que

tanto ençhsu dô entusiasmo e

^ceita caUJM* civia, comercial» alegria os países aliados nada

(Da Ordem doa Advogado»

do Brasil)

mais foi do que a consequencia

criminai» — Escrltorio, praç» do S£U labor incansavel e o fruto

Coração de Jeaua n.° 651

Moasoró — Rio Q. do Norta

alviçareiro de sua grande força

do vontade.

Morreu Roosevelt

da Fonseca, 6C6

DR. OLAVO

Medeiros

Chefe da clinica dermatologia

¦:a do Hospital Miguel Couto

DOENÇAS DA PELE E >

SIFILJS

H ADIOTEH AP1 A

Coniiultorlo: Ru<t UÜ^wr Cnl^

das. 8fi — I o artdar.

Daa 14 áj* 1? hora».

Rns^encia: Avenida Campotí

Sole», P24 — Font: 17H4

. * w^v—? *

te auxilio Ação Social Ar- ' méritos desta campanha,

uidiocesana, a Campanha ago- j A exemplo das

"Charit:es"

i começada e que se desen* dos Estados Unidos, esses ad-

olverá do dia 4 aa dia 14 des-

.e mês, tem por mira princi-

J; ampliar e melhorar os

ircuios Operários já existen-

_s; fundar Centros operários

iodelares; desenvolver a °bra

:asa da Empregada Domes-

23." e, por fim, instalar con-

ignamente os Serviços Cen-

a s da própria Ação Social

.-quidiocesana, em linguagem

moderna, da A. S. A.

Os benefícios da campanha

'ão

precisam ser miudamente

amplificados, resumem-se to-

:s numa assistenc!a, ou antes,

lum conjunto de assistência

ue vai do socorro médico,

u-maceutico. dentário, do am-

aro jurid eo e educativo

iclarecimento das conscien-

as sobre oa daveres religiosos

sociais o das obrigações <*•

da lndviduo para consigo *

ara a coletividade.

iittaveis centros de ação so-

-ial de onde se irradiam a cul-

tur# e a técnica imprescind -

veis a um trabalho eficiente de

assistência, a A. S. A. lança

agora a sua primei** campa-

nha. A Obra de Renovação

Soc ai está á espera da bôa

vontade e do esforço de '

todos

nós. Deve pertencer aos cató-

licos levá-la a efeito, antes de

todos mais, resolutamente, ca-

ridosamente. patrioticâmente,

os olhos postos no Cristo.

Estendamos, pois, a mão aos

que podem dar, sem respeito

humano e sem receio, na plena

consc encia de estar agindo em

nome de um direito. O sagrado

direito de pedir, não uma es-

mola nam uma concessão, mai

um auxilio devido e uma cola-

boraçâo obrigatoria.

(Do "Jornal do Bra«T\ dc

Rb, de ,

Cooperativa. Agro-

Pecuaria de Jardim

do Seridó Ltda.

RUA OTÁVIO LAMARTINE N.° 6

FUNDADA EM 1940

Capital realizado. . . 131.500,00

Reserva...15.430,00

ACEITA DEPOSITOS A PRAZO FIXO E EM CONTA

CORRENTE MOVIMENTO

FAZ EMPRÉSTIMOS EXCLUSIVAMENTE AOS SEUS

ASSOCIADOS

JARDIM DO SERIDÓ

— RIO GRANDE DO NORTE

CORRESPONDENTE DA CASA BANCARIA NORTE-

RIOGRANDENSE SjA — DE NATAL

r:r: —^

IUTILR00

a?

3

I

A ORDFM — Sábado, 14 dc Julho de 1943

Dinarte Mariz & Cia

M

1

C

N

O

E

R

1

O

S

A

L

G

MATRIZ: — AV. C^M™0

FILIAIS: - RUA CHILE

164 - NATAL

RUA DO ROSÁRIO 81

_ SALAS 502

- 504

RIO DE JANEIRO

nr-PNCIAS • - JUCURUTU*

- SERRA

AGENCIAS.

^ ^

HOSTE E

s. IO AO DO SABOGI.

. ^è%lfTnc0

u

R

o

s

¦n

o

D

p

E

o

E

S

A primeira impressão que

tive do discurso de Carlos

Prestes foi de que ele é vitima

de um grande engano» Um en-

gano que vicia todas as suas

afirmações, que as torna sujei-

tas a interpretr ?ões contradito"-

rias, que vem acentuar ainda

mais a confusão reinante no es- '

pirito do povo. O engano de Car- J

íos Prestes é o de julgar-se co-

ínunista, quando não o é, se são

de fato sinceras as idéias que'fexpõe. Porque, feitas algumas1

pequenas modificações, o dis-

curso do antigo chefe da Alían-

ça Nacional libertadora po»

dèria ser lido pelo general Eu-

rico Dutra, pelo Brigadeiro

Éduafrdo Gemes, pelo ministro

Agahienon Magalhães, pelo

Barão de Itararé ou pelo sr.

Assis Chateaubriánd. Isso sig-

hlfica que o camarada Cario»

Prestes não avançou doutrina

propriamente fomunista. Não

afirmou postulados essencial-

mehté comunista. Não es-

boçou urti programa radical-

mèrttè Comunistas. O que êle

diksü nó seu longò discurso de

23 de maio foi simplesmente o

que já não são chefes, nem co-

munistas, por muitos cidadãos

democrático* que olham com

real interesse para os proble-

mas economicos e políticos do

país. Em outras palavras nâo

há necessidade de ser oomu-

histp por exemplo, para oom-

bater a miséria e a fome, o

atrazo e o analfabetismo, a tu-

berculose e o impaludismo, o

barracão e o trabalho de en-

Kada de sol a sol nas fazendas

do senhor, « censura, á lm-

prensa, as limitações de toda

brdem as liberdades, civis, en-

fim a exploração do homem

homem. Todas esttiâ in»

0 DISCURSO DO CAMARADA CARLOS PRESTES

justiças, sociais, economicas e

políticas, eu mesmo, simples

jornalista catfólico, pedido

neste pedaço de província, es-

crevendo para bondosos e

atenciosos coronéis, tenho de-

nunciado e combatido, porque

pertenço a uma Igreja que

sempre defendo a libevdade

humana e sempre prçfligou

toda espécie de atentado con-

tra o bem da coletividade, ho

entanto, o camarada Prestes,

num jôgo astuto de retóri-

ca, dá a entender que to- i

dos esles pontos multi-secu-;

larmente defendidos pelas for- j

ças cristãs, silo característicos

do partido comunista, o que é

simplificar bastante a quês-tào... Muita gente ènguliu

sem pestanejar o tal programa

comunista de Cario* Presta»,

que, afinal, não é de modo al-

gum um programa comunista,

mas cristão e humano, dir-se-

ia até plagiado das enciclicas

dos Pápas sobre a Condição das

classe» trabalhadoras... Mas

é claro que o camarada Prestes

não citou os Pontífices.., Fi-

lou-lhes somente as idéias. E1

mais dò que claro que o cama-

rada Prestes e3tá procurando,

com sagacidade, popularizar o

partido comunista que afron-

tamente — e com muito cinis-

mo — chama o sínico partido

nacional... Nacional o partido

que <5 responsável pelo golpedc violência <Je 1935, um dos

episódios mais tristes da His-

lidade, que ê uma

radicalmente religiosa? Nacio

nal o partido que recebe a

orientação de Moscou, orien-

tação asiatica, totalmente o-

posta á Índole dos povosocidentais e cristüos? Nacional

o partido que preparqu um

movimenta subversivo, sob as

vistas du;n agente internacional

atentando» contra a honra das

nossas famílias e a segurança

do pais P Nem se diga que o

camararf a Prestes renegou o

seü ps fcsado, tornando-se ago-

ra um angel!co apóstolo da paz,trazen 5o nas mãos um ramo de

oliveh n. Apesar de todos os

seus apelos á ordem, Prestes

apres' wtou-se, de publico, co-

mo u. 11 herói de 1935, referin-

do-se Ç torpe intentona como

^ %s! *orícso movimento utí

prepara jão á vitoria comunista

Por ele esperada para breves

anos. Se agora Prestes surge

elamane o paz, un'ão e ordem,

não é, ) pois por convicções, não

ê por H aver renunciado ao pas-sado de violência, mas por tá-

tica ou manobra política. Não é

por tet» reconhecido que movi-

mentos como o de 1935 enver-

Fernando Lins

formação'

acreditar que Stalin é o maior Então deveríamos perguntar a

estadista do século XX... Tu- Prestes os católicos e bons de-

i do isto já se vinha fazendo, j mocratas, porque é que o ca-

marada não adere a

res, sacerdotes de todo o país. i ção de 2-6-1945),

j por tudo isto já se vinha tra- maraaa nao adere a nós'

critico e a inconcencia dos 5alhando

a]nte!i' muito antes do j Porque é qua ele não vem

"co

burgueses, incapazes de discer- mé.ÍÍC0*' laborar" conosco ?

nir as intenções do sagaz chefe - pollti?os'

.profess°-1 ("Gazeta de Nazaré", edi

comunista. As massas aceitam

com absoluta passividade men-

tal as explicações que nada ex-

plicam porque, por ora, na fa- jse de propaganda não interes-

sa aos comunistas explicar bem

as coisas.., Os burgueses apa-

vorados do comunismo, sen-

tem-se na obrigação de acre-

ditar nos propósitos "côlabo-

racionistas" de Prestes,

Não saia disto...

E a guerra se acabou, de homens se possam entender

verdade, seu doutor? (facilmente.

—¦ No seu teatro principal, *sso ® alguma

transeat. Isto é, passou de ver- '

profe-

tem-lhe palmas do seu alto es-

pirito conciliador e, como bons"burgueses

progressistas", não

dade. Mas ainda arde lá para - Nada de profecia. O psí-o extremo oriente em zonas do cólogo, o sociólogo, lê o fututo

a- | Pacifico, com

alguma segurança.

E quando se liquidará esse . 0uvia 0 dia]ogo com cer<0

atinVirt? interesse e arrisquei-me a. _ _ ,

-restinho?l

descobrem que o comun s-

J

~ Nâo « restinho, nâo. Não °0n/K

mo deseja é o auxilio de-j é sobremesa, como você está

°'

les, digamos o seu financia- í Pesando! O Japão ainda dá o

mento, para a realização da j 1Ue fazer aos aliados. Seu es-

seus planos. O ajuste de con- j tado preagonizante já se apro-

ias vira uepois.., Quanto ao

apelo de Prestes para que to-

dos, inclusive os católicos co-

laborem con; ele, para a for-

mação de uma pátria unida e

forte, poderíamos rêSponder-

lhe dizendo que vínhamos tra-

balhando neste sentido há mui-

to tempo, mesmo em 1935,

xima; mas ha de ser um mori*

bundo duro de morrer...

E a outra guerra depois

desta I?

Virá, é certo; mas hão de

passar muitas décadas até lá.

Será uma guerra de completo

convidar o grupo até o bar vi-

Iriamcs tomar alguma

co usa,

Obrigados, disseram al-

guns.

Teimei para saborearmos

uma cerveja.

E o dr. com muita natura-

lidade:

Agradecido, porque não

gasto ALCO.

O homem parecia mesmo umextermínio. As bombas-fogue- doutor. Falava bonito. A sua

. .... « tes serão aperfeiçoadas e hão retentiva reproduzia facilmrn-quando agentes de Komintem: d* arrazar o mundo e os pou- te o que lera nos jornais ou ou-russo tentaram sovietizar o cos homens

que forem poupa- vira em comentários orais. Ogonham o* n)M #«««, ô.i Â7 ,

u lBHZar ° ,

"uraenB c»ue íorem Poupa- vira em comentários ors

por ,i« lies T. W—* * M« *» lhe

o

tória do Brasil? Nacional t>

partido que mais se opòe á

formação hlstirlça da nadona-

Slíft ÍT

"STt"0:

Am~ T""*

Pre,3tK? me-1 florata ou de algum^" ra7«mi" era cabível; mas -

da pró >

"ia

demoer»^ k

**

J°ndlÇoeS dos tra- 1 exi^ira° óculos para se mui- ARCO foi o pé de barro de tão

guír insi alar no «Xr .balha,dores

? Temos normas: tiplicarem. Esquecerão toda a formosa estatua,guir in3i alai no poder o parti- traçadas para este fim na

"Re- í cívilisação. Reduzir-se-ão ao

o, hprai lentado, para efeito de rum Novarum" e na "Quadra-

estado completo de barbárie EíegahzaQ, :o e propaganda, com gesirno Ano". Quer combater depois de milênios esse pu-osafí an as.as democráti- o analfabetismo, á censura da j

nhado de barbaros multiplicados

ao pela terra, hão de ensaiar nova

cas... camarada Prestes es- imprensa, ao pauperrismo,

i ta Cohtal do -com dois podero- impaludismo ? Mas tudo isto

, Koí elen;« íos: a ignoramúa da» pode faeer-se sem necessidadei. mí>68««( lestituidas de espirito da comrem»s« o« punhçs e de

civilisaçao. E' possível queseja um estado mai« humano

do que o presente, e em que os

Indaguei de sua profissão.

Eu.., titubiou ele ...

eu sou ajudante do «acriltão.

Meu conselho foi rasoavel:

Pois, meu amigo, não sã a

disto.

LÚCIO

lilPfl PREJUDIjCflDfi

Ni) LOMB

a

D

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

N.sta 'íor# sombria para a

hiunanid-ide desnorteada e so-

bremaneira infeliz, surge au-

, ,ja de gloria e de divinal

beleza a figura inconfundível

-iiial jPontiíice que tem em

¦ , o t^stino da Igreja.

A palavra do Pupa, sempre

çerena ? instrutiva, é ucolhida

t _ j iUma reverencia por todos

c5 p,A, civilizados. A uníca

, i de ptütesto contra os lu-

r no; < n.-inamentos do Pa»

».g parle dc Moscou, onde pon-

tiíicam <¦¦-¦ corlfeu» da mais rl-

j.,3,! r deshumana ditadura

QUP i nu a viu o mundo a

v 7 infernal dos acirrados

„ ,n, de Dous e da clvlll-

: i honra gm

extremo

t mestra indefectível cia

verdade.

; orm ío na escolu dos após-

t0!C. ao príncipe dosN»a-

c,!r(; .

judeus deran esta su-

;i; ".posta: "Importa

obe-

jt.tr : ¦ ils a Deus do que aos

0 vigário de Jesus

( '/.a verdade a todos,

, a .Jade será sempre para

. ai luz moiest*,

i usam « abusam do

p c rjiam que o Papa ac

como <« pretenderam

,1 ls H tler c seus se«

,.;i; mas o sucessor de Pe-

flio i ; te com a mesma aitt-

vi. brado dos apóstolos:

podemos tíuixar de fa-

lar".

Z < nobreza de animo coti-1 ti.stn vivamente com a co-

bai dia e vergonnosos coui-

r. (». de tantos estadistas

. de tintas nações que, se de um

laJtj enaltecem a democracia,

dr outra, a subordinam as

ei ';íaas ext^enc aa dos que

patrocinam o "direito"

de la-

ter o jul querem com o ruído

da maquinaria bélica.

Em sua recente alocução ao

C : io Cardinallcio demons«

trou Pio XII com que destsmo.

<j pertinácia se opôs a Igreja

io nacional-socialismo e üeu t>

r.ericíer claramente que nUo

* intimidam as ameaças do cg-

mun*wno,

insistiu o Papa nesse ponto

ifim de desfazer as calúnias

.sacadas contra a Igreja pelou

gentes de Moscou, faz p«»

•vil a distinção entre a grande

naçao alemã, cujas qualidades

pOde apreciar de pwto, e o r«-

<ime uelasto que a levou a

t uiim.

"For !sto, diz Sua Santidade,

confiamos em que depois de

banidos os satânicos espectros

do nazismo, seja possível res-

tabelecer d dignidade da vida

naquele palV,

Lembra a Concordata eu

Igreja com o Reich, da qual

pouco esperava e realmente

quase nada conseguiu a igreja.

O que d!z em seguida, o Pon-

tílice mostra a virulência do

perseguição que na Alemanna

nazista se desencadeou contra

n Igreja: "Entretanto

a luta

contra a igreja recrudescia ca-

da vez mais. beguiram-se to-

ao as perseguições aos catól1.-

cos, o fechamento compulsório

das cucolas católicas, a mob li-

zaç&o da juventude e da poli-

cia contra a consciência. Era

uma campanha sistemática da

propaganda nazista preparada

«; organizada contra o clero, os

Velgos, as mst.tuiçôes a doutri-

na crista e a própria historia.

As casas religiosas foram fe-

chadas, dissolvidas e confisca-

das, Res:stindo a essas perse-

guiçben, milhões de estohco.\

homens e mulheres, reuniram-

se em torno ue seus bispes, eu-

ja voz corajosa e severa nun-

ch deixou de denunciá-las até

o ultimo ano üa guerra, Vu

mewna forma reuniram-se em

turno de seus padre» para tu-

11

PIO XII

P. Arlindo Vieir«, S. J.

xlliã-Ios a adaptai' seu n. ms- luzlcmo os mais empenhadastério as filteraüas condlçOc» cm afirmar, em paroxismos dcvigentes. Até o fim, eo;n pu- ódio lucilerino, que sempreciência e lirmoza, opuseram au encontraram na Igreja Catól -assalto da impiedade

e do or- ca o maior obstáculo para a

;ulho uma frento de lè, de implantação de seu credo...aváo o de educado

pura- Em

sua alocução faz o Pa-tnento catól caa. Enquanto ííso pa clara alusão ao totalitaris-

4 Santa Sé continuava proiea mo soviético, tão perniciosoando Junto aos governai .te» como o nazismo: "E

assim es-alemães, chamando-os urino peramos que tenha fim a inso-

distintamente ao respeno e leneia que nos anos de guerra

ubuervancla dos deveres qae se menosprezou e profanou a fa--'erlvam da natureza e já for- mllia e o lar, formando amulados na Concordata",

Vem logo á baila esse gigan-

te da fé que foi o grande Pio'XI.

Sua encollca "Mlt

breu-

neiider Sorfje" é um docuinen-

to altamente honrosa par«i a

igreja, pois vergasta sen, pie-

dade o nazismo quando este,

em todo o seu cspiendox, fazia

tremer a Europa

Nessa enelclica foi foi mulata

a oposição fundamental entre

y naclonal-social smo e a igre-

i ja Católica, assim como poueu

depois a . encidica "Divini

Rc ¦

àemptoris" hav'a de estabele»

ut! a mesma oposição entre v

comunismo e o cristianismo.

Pio XII prosseguiu a politi-

ca do seu glorioso antecessor,

eci/a pol tica da etemldude que

subordina os vários aconteci-

mentos da vida efêmera á glo-

ria de Deus e ao bem das almas

Condena o Papa o eslatismc

sob qualquer forma que se a-

predente.

Em suas mensagens cheias

de sabedoria opôs-se Pio XII

inexoravelmente á aplicação

; da diabólica doutrina naz sta.

São oa próprios procereg do

rgião dos desamparados e de-

sesperados que estão destina-

do» a s£ transformar nas mas-

ias da revolução e da desor-

dem, a serviço de uma tirania

não menos despótica do que a

que acaba de ser abatida". A-

firmando em seguida que "as

nações, espeiialmente as pe-

quenas e médias pedem que

seus destinos sejam deixados

:m suas próprias mãos", alude

o Papa ás reivindicações das

pequenas potências na Confç-

rencia de São Francisco,

P'o XII, com sua piedade

angélica, cpm sua fé robusta,

com sua intrepidez apostólica

está á altura da missão rn«

Deus lhe confiou.

"As tribulações da Igreja

nas mãos do nacional-socialis-

mo — dia S. Sant.dade — ter-

minaram num rápido c trág'co

final de perseguição",

Das ruinas do nazismo feri-

do pela máo de Deus, contra o

qual se inaurjira loucamente,

levantou-se ma:s soberbo e

mais diabólico outro totaliris-

mo selvagem contra o qual te-

réo que travar luta as naçòee

civilizadas. O comunismo ati-

ra-se hoje contra o Papado

com o mesmo luror com que o

atacara há alguns anos seu co-

irmão: o nazismo.

A Igreja não teme a luta.

Há ylnte séculos sua vida ó

uma cruz e um martírio.

Prostrou a quantos se levan-

taram contra ela.

Pio XII está lá em seu posto

de honra, amparado pelo bnço

do Onipotente, qual prudente

timoneiro a mostrar-nos o ca-

minho.

A êle e não aos falsos pro-

fetas devem os católicos dar

ouvido; com ele e não com os

doutrinadores que pasmam de-

vem permanecer os que não

querem ser arrastados pjlos

vagalhôes de doutrinas incon-

sis tentes.

As na;" i mortnlmento fe-

ridas precisam de Deus pui.t

viver a vida que lhes foje.

Jesus Cristo dirige o mundo

e espec almente sua Igreja,

pela qial deu a vida, por ór-

gâo de seu representante nesta

terra. Ninguém tem tantas lu-

ces nem tanta autoridade co-

mo o Papa para nortear os ho-

mens nesta hora.

ASSINAR O JORNAL CATOUCO E PAGA-LO POVTUí

ALMENTE E' APOSTOLADO DOS MAIS URGENTES, SI5GUN-

IJO O SANTO PADRE. A ORDEM E' O ORGAO CATÓLICO

DO ESTADO.

MARIA

A' D. MARCOLINO DANTAS

Pobre de mim, se no correr da vida,

Tão cheia de ilusões e dissabores,

Não me estendesse a mão, compadecida,

Nossa Senhora, mãe dos pecadores 1

Quando estou a sofrer penas e dores,

Numa expiaç-ào mil vezes merecida,

Et« que surge, aplacando-lhe os rlgèrc«4

Minha Nossa Senhora Aparecida (

,rvf*

Ela roga por mim. Desde Criança,

Percebi qu$ a margía do seu nome

Abriu-mo n'alma a fonte d» esperança,

£ tn^sü a invoca-la, noite e dia»

Não só quando a tristeza me consome,

Mas, se canta em n>inh'alma uma legria.

ANTÔNIO SOARES

Navegação e Comércio Ltda.

REGISTRADA NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO SOB N. °

789. COM CAPITAL DE CRS1.200.000.00

UII!

1

H;u

I

ENDEREÇO TELEGRAFICO

" MA R ü J O

"PRAÇA JOÃO PESSÔA N.° 39

INSCRIÇÃO N.° 115

Impoiiaçí

VENDAS DE

:ao e Exsoiiaçao

SAL GROSSO. MOIDO

E TRITURADO

HEVENDEDORES DOS PRODUTOS DA STANDARD

OIL COMPANY OF BRAZ1L

PROPRIETÁRIOS DOS SEGUINTES

HTA7ES: — "Saneduardo", "Neonda".

1!

í;!

Ic

1

"Caramurá", "Ubajara", "Paraguassü

'Marujo", "Caructrú", "Odete"

e"Dragão"

.Vi#

A SERVIÇO DA FIRMA, OS HIATES

— "Miva", ''Temis'',

e

"Olinda"

DEPOSITO PERMANENTE DE: Lonas,

Cabos de Manilha e Sinzal.

MADEIRAS PARA CONSTRUÇÃO

CIVIL E NAVAL

ESTOPA PARA CALAFETO, BREU.

VERNIZ e ALCATRÃO

ssi

PREGOS DE COBRE E DE FIO, VARAO

GALVANIZADO E DE FERRO PRETO

TINTA, OLEOE SECANTE

CIMENTO

"DOLAPORT"

AÇÚCAR TRITURADO

MEIA llâMCÂ -

lio Grande ds Fo-te -

BRASIL

1fiírPREJUDl/CflDH

Nfl 10MBUTI1 rlCO

II I

\ ORDEM — Sabado, 14 de Juhlo de 1941

A Esperan^a

I

21 pE— 5

ON

•§

Joventino Pereira de Araujo

|

f

C Endere§o Teisgrafico

"Joven"

I ft i

'.i —%

a' !

• •

s

1

Grande e y&riãão sortitnen-

to ãe perfumes

nacionais e

estrangeiros

T ecíãos em geral,

chapéus

caíçaãm e armarinho

CORRAIS NOVOS -

Rio Grande do Noite -

BRASIL

<8

3

Oi

9 9

J

3

e

Ih!

iI)

A Igreja de Jesus Cristo,

sendo como é de todos os tem-

pos e sempre, longe de dispen-

sar as invenções propulsoras

do progresso social humano, ao

contrário aproveita-as e até

Babe estimulá-las como meios

aptos para consecução de a-

tentuadas finalidades. — A

Vocação e o apostolado da im-

prensa estáo conpendiados nos

mesmos princípios da verdade

evangélica, por isso que im-

prensa é fator de irradiação da

verdade e esta se encontra no

catolicsmo.

Nào é possível negar a gran-

de força da imprensa em todo

o mundo. O jornalista tem

assim uma tremenda responsa-

bilidade na marcha da socieda-

de. A IMPRENSA E' UMA

VOCAÇAO E UM IMPERATI-

VO ENERGICO, QUE TEM

SUAS IMPOSIÇÕES GRA-

VES E DECIDIDAS, ELA E'

TAMBÉM UM MARTÍRIO. O

JORNALISTA E O POETA SE

ARRASTAM POR ESTE MUN-

DO, SOFRENDO NO SEU IN-

TERIOR, O CONTRASTE EN-

TRE O QUE OUVEM, O QUE

SENTEM E O QUE VÊM EM

PLENO FLAGRANTE COM O

SEU UNIVERSO.

—Não é possível negar a

força da Imprensa em todo o

mundo conhecido. Uma noti»

cia circula com a velocidade

que espanta; um fato, uma ati-

tude, que teve bem longe sua

representação, pode impressio-

nar dentro de pouco tempo á

distancia. Transmuta um am-

biente, por distante que seja e

pouco ao alcance das classes

vulgares, de repente, se ai-

guem soube consignar á letra,

eis uma rwtiíií», .una verdade,

a nova atitude veiculando pé-

los meandros da cultura e in-

formando mentalidades avidas

da ardencia da novidade. O

jornal é portatii, cornodo, prá-

tico, barato, entra em todo a

ambiente, circula por todos os

cerebros, seja qual fôr o gráu

de cultura do leitor e sempre

contem leitura, que, forçosa-

mente agradará ou interessará

tivamente para corroer a al-

ma da sociedade e desmoronar

a edificação formativa, á custo

ministrada pelo esforço da re-

liglão e do Estado. — Tudo o

que se consegue ás vezes num

curso de formação, nas aulas

de educação e no mourejar dos

esu.dos, que ediíicam e for-

ma:n realnv.nte, os verdadei-

ros valores humanos, pode

9

m

desorientam e confundem aos

menoç avisados — Donde, de-

correr daqui a grande respon-

sabilidade dos qut escrevem.'

Prec'samos de imprensa para

transmitir idéias sadias, idéies

novas, capazes de edificar e

construir caracteres sadios c

nobres e provocar definições

de atitudes que possam flores-

cer ao sol da graça e da sem--

mentos da Igreja nascente, pe-

rolas sacrificadas, na multidão

de termentos que os cesares de j

todos os tempos proporciona- |

ram á ação do cristianismo

sempre vitorioso. Documentos

e doutrina dos santos padres e

dos santos, — verdadeiras pe-

rolas sagradas que as fimbrias

dos séculos envolviam e custo-

digvam na tradição maravi-

apostoladoVocação da iupeisa paia

o

(Especial pdra a .4 vftPiEM na sua edição de aniversario)

Pb* Francisco úns Chagas fôeves Gurgef

rtVir diante de uma leitura pre encantadora verdade. — A

jirrversa, ¦ Quando oS gover- douülna sagrada que Jesus

todos os homens de bôa vonta-

de, como incansavel paladina

da vordade. Seu reino, como o

da caridade não terá fim. Suaj

glorias eternas como tudo que

leva ao céu e Deus abevro.ira

sempre os que, apesar dss in-

compreensões da hora pi

levarem á frente o !ac! de

luz da imprensa, como i.u'ol,

que dicerne por entre as tre-

vas, mostrando Aquele que foi

e continua a sei caminho, vi -

dade e vida!

Natal — Julho de 1945.

a quem quei1 que o tenha em

mãos. Dos palacios luxuosos

das cidades superpopularisadas

no cosmopolitismo oonteiftpo-

raneo, até ás manüardas escu-

ras dos pobres operários,

incolas afeitos á monotonias

das matas, nas faixadas sobev-

ha? do? edíficios tuntucocü,

até ás esquinas das ruas con-

fusas e máu articuladas, o jor-

nal entra para fazer muito be ca

ou grande mal. Vêm-se pr/S-

soas de todas as idades, con tfU

ções e sexos, apreensivas a fie.

os jornais do dia, folhetos re-1 cem-publicados, panfletos %ra-

tuitamente distribuidos, ás ve-

zefí contendo divulgação das

verdades e ás vezes cariando

pesadas mentiras, quasí sem-

pre repletos dos ultimei acon-

tecimentos, comunica>dos da

ultima refrega na gueira. fra-

ticida, ás vezes repletos de fu-

tilidades dos romances moder-

nistas, divulgando a tática 'j

pormenores dos crimes, infll-

» os quiz-^rem levar a sério * a

¦ússão da imprensa e da 1' tc; -

ratura e espurgar nossas letras

aos ! de tanta imundice que se ec-

creve e divulga, vav-Be-á bre-

ve uma considerável melhora

no concernente á nUséria e

desregramento moíal de nosso

povo e em especial de nossa

mocidade.

• *« f

—A imprensa ao nosso ver

tem uma grande mi'^ão a de-

sempínhar, sendo eotfio é, uma

arte que muita po*ie contri-

buir para melhoisr humani-

dade nos seus sofrimentos e

nas feuaii chagas sociais, minir;-

trervdo-lhe unia orientação sa-

dia, dando urna divulgação de

tuc'10 que enobrece O homem,

el: Xhlnando es.-os venenos que

os máus livros e a imprensa

d fsorientada ir.ocuJa na cons-

ci(i. ícia de nosâo povo. Em re-

Cristo nos legou, tem seu lugar

deiiacado na grafica mundial

o nela uma colaboradora in-

cansavel, decidida e efictcZ; O

proprio Cristo Jesus, se hoje

v'sivelnente, visitasse o mun-

do, haveria de servir-se da

ação da Imprensa e não tíis-

pensaria por certo a satisríação

outorgrda pelo êxito que ala

proporciona, r.pesar dos mui-

tos martirio9( comuns aos que

• abem usar dela com ho) íesti-

dade e acerto. — Graças á

açao da imprensa muitas voca-

ções para fé teem encont rado

seu caminho. A doutrina da

salvação pode ser conhecida

nor todos que não quere".do

ouvir; pelo menos tenham a

bôa vontade de ler o qUr

divulga na imprensa católica da

universo. — Apesar das gran-

des 2 até supremas dificulda-

des, por que passa a Imprensa

católica, podemos entoar-lho

sempre um hino de complexa

; f."ã geral, cada um de nós é

trando o modernismo da avan- (sensivelmente •scn&Vo do

çada mundanidade, e uma por- ¦¦

(jue lê, As loiras, sejam dt realeza dizendo: abençoada,

ção de coisas, que, longe do I onde procederam, impressio- preüadora da Verdado, que nos

| ediliç&rein, tpntriliuçni jurada-;

j naiTl e coftvsnçe"), q^aliííp

não [tens

legado pr^çio^i ^qçv- J

co>lw sobfir^nft eduçnd<?r$ d°

lhesa dor, cristãos primitivos.

Quande ela vez por outra se

engalana para lembrar suas

glorias em cada recanto do

mundo, é sempre justificado

que se tragam com desassom-

bro á luz da divulgação, seus

méritos o suas vitorias no

mundo da inteligência, em

marcha para o coração, porque

a inteligência considera, mas

somente o coração permite que

se execute o que a inteligência

mostra de conveniente ao es-

plendor de ambos. — Propul-

sora do bem, na grande missão

de espalhar os mandamentos

da paz. é responsável pela d;-

vúlgaçâí) do maior livro da hu-

manidade, depois do Evangelho

e que se chama Catecismo. —

Impulsionando as almas para o

bem, mostrando a verdade, o

apostolado da imprensa deve

coincidir sempre em mostrar a

verdade, orientando as alrr.ar

pç.ra o céu. Fator contribuinte

para a obra de evangelização

do catolicismo, a serviço de

redenção, ha de recristianisai

o mundo esquecido de Deus,

Dr. Peru!© Gcdvâo

srVIAS URINARIAS-

Ex-interno da clinioi

gica da Faculdade dn Baia*

Ex-assistente da clinie.t ei-

rurgica do Prof. Gencsio ' ¦>

pes no Hospital Santa I. ' 1

— Clinica e Cirurgia esp núa-

lixada das Vias Urinari.is,

Doença? Vmiotpus, Perturba-

ções sexuais.

Conaultorio: Ulisses CnltlaR. ^

Io andar — Das 9 ás 3' e

das 14 horas em diante

Reêid: Rua 13 de Maio,

Dr. L. Bandeira

Mélo

Cura radical, sem operaçâ-:». «

Bem dor — Doenças *ao-

retaia s partos.

ESPECIALISTA

Ex-aãjuoto da clinica de^doen*

ças Ano-Retaís e da Ma ^

nidadedo Hospital S. Franciacfl

de Assis (RIO) ___ __

ONDAS CURTAS - ELETKt»-

COAGULAÇAO

Conaultorio ; Praça ^ n'1

Severo, 250 — l.ff Salas ® .

Roa. : Bu» d» Concçiçío,

FONE, 1«9 : ~

Espediente: «« 1* 63 17

diarl«mt«í*

NUT': iüO

0

3a. Secção

a Hicipio

A ORDEM

A ORDEM — Sábado^ 14 de Julho de 1945

12 Paginas

ACARl, é o primeiro muni-

cipio do Rio Grande do Norte

por ordem alfabética das nos-

suã quarenta e duas comunas.

Situado em plena zona do

sertão do Seridó, limita-se, ao

norte, com os municípios de

Curiais Novos e Flores, a lésie

com o de Picui, no Estado oa

Paraíba,*ao sufc com o de Pa-

relhas, e a oéste com os de

Jardim do Seridó, e Caicó,

ocupando uma área de 1.230

quilômetros quadrados.

Com uma população de mais

de quinze mil almas, o muni-

c pio de Acarí é constituído

das vilas de Carnaúba e Cru-

zeta, apresentando em seu todo

um clima subtropical, porém

di- grande salubridade. Como

de Acarí entra é nova fase de progresso

Os planos traçados

pelo prefeito Servulo Pereira de Ara* cio 0 mais breve p°8,ivel>de

ujo — Ligação telefônica entre a séde do municipio e a

vez que um municipi0 seco

povoação de Carnaúba — O problema da açudagem —

C1""°é 0 ie Ac,ri "rapr*

Vai ser construído o açude "Oiticica"

— Já desapropria- if •' "7

#. . der as necessidades de suado.

para esse fun, um terreno pertencente á diocese de „ n»„ d.

Caicó — O apoio do Exmo. sr. Bispo D. José de Medeiros j de8 ali existentes.

Delgado — Melhoramentos nas estradas de rodagem — A ! E foi justamente reconheci-

cooperação do Governo do Estado e da Inspetoria de | do isto, que o exmo. sr. J3is-

Obras Contra as Secas

ASSISTÊNCIA SbCIAL E DESENVOLVIMENTO DA

INSTRUÇÃO PUBLICA

E' florescente o movimento religioso na Paroquia de Nossa

Senhora da Guia

melhoramento de tal enverga-

dura, graças ao seu progresso

sempre crescente. Para a rea-

lização do util e/npreendimen-

to, a Prefeitura receberá do

governo todo o material elétri-

co necessário á obra, e num

gesto de sincera cooperação, o

povo de 'Carnaúba fornecerá

os postes indispensáveis a dis

tensão dos fios, cabendo á

Prefeitura de Acari as demais

acontece com os demais mu-

nicipios norte-riograndenses

Acari está atravessando, atual-

mente, uma fase de acentuado

progresso, para o que muito

tem contribuído a administra-

ção dos seus antigos prefei- '

despesas,

aos, e, notadamentte, pelo que!

rrrri,;:—

Aproveitando, recentemente, BCfóí GStrCtQCIS de

a sua passagem pela séde do rodagem

municipio, o nosso enviado es- <

pecial entrou em contácco Outro aspecto importante

i um o digno chefe da edilidade das v:a* comunicações entre

acariense, colhendo interessan- j08

diversos municípios é

te informações sobre o que daa estradas de rodagem,

pretende realizar a Prefeitura Este também não deixou de

dali, tanto na parte referente' merecer as atenções do ilus-

aos melhoramentos materiais, tre prefeito do municipio de

como no que diz respeito ao de- Acari, que, numa visão lar-

rica, motivada pelas longas

estiagem,

Nessas épocas, quando o sol

causticante queima os cam-

pos, enxugando as ultimas

gotas dagua que a terra ain-

da teimava em conservar,

como uma preciosidade deixa-

da pelas ultimas chuvas cai-

das no terreno ressequido, a

salvação dos sertanejos está

nos açudes, nas cisternas c

nas toscas cacimbas, feitas na

sua maior totalidade de sim-

pies barricas de tábuas,,, Não

resta duvida, pois, que para

se fazer face a tão angustiosas

crises, Um caminho Único e se-

guro se apresenta aos nossos

governantes: a intensificação

da açudagem.

Construir açudes, ajuda-los a

fazer por iniciativa dos pro-

prietarios e dos pequenos a-

gricultores eis aí um campo

aberto ao emprego das verbas

Evarlsto de Araújo e Servulo

Pereira; "Grossos"

no distri-

po Dom José de Medeiros Del

gado, preclaro antlstete cai-

coense, não se retusou em con

cordar na desapropri -ão do

terreno, escolhido pelos técni-

cos para ser construído o gran-

de açude "Oiticica".

Acarí

vai possuir, portanto, mais um

to de Carnaúba, pertencen- reservatório que não só virá

te a d. Maria Florentina de. aumentar os milhões de me-

Jesus; "Agua

Doce", no dis-

trito de Acari, do sr. Sátiro

Bezerra de Araújo".

A estes verdadeiros ma-

tros cúbicos dagua que se

juntam nos demais açudes,

como também servirá para

atestar o progresso sempre

senvolvimento da assistência

social e da instrução publica.

Segundo consegui* apurar o

ga de administrador já ve-

terano no "mitier"

dos ser-

viços públicos, mandou ini-

nanciais de riquezas, pois nin- crescente daquele municipio

guem ignora o que repre- Beridoense.

senta parq a agricultura nos

sertões nordesthos a água

dos açudes, vai s<e acrescentar Assistência

um grande reservatório. "Oi»

enrirrl

ticica", por feliz Iniciativa do

dr. Servulo Pereira, que con

' 7

.3

A instrução

Publica

Outro setor de administra-

ção que está recebendo as me-

lhores atenções do prefeito

acariense é o que se relaciona

com a instrução publica muni-

cpal.

Procurando se inteirar da

atual situação das escolas pu-

blicas e particulares, o dr. Ser-

vulo Pereira vem pondo em

prática inteliger.te política d»

amparo á instrução primaria

dali, para o que tem entrado

em contacto com o digno di-

retor geral do Departamento

dc Educação, professor Severi-

no Bezerra de Melo, que, por

sua parte, não tem faltado, á

medida das posses do Depar-

tamento que dirige para in-

crementar e facilitar o ensino

das primeiras letras á infância

doe r.üsios sertões.

tará para a sua construção com que até bem pouco tempo não

dispunha de qualquer serviço

Florescente o movi-

mento religioso

Acari é "um

dos municipios' nCt paroquia de

o auxilio do governo do Estado,

da I. F. O. C. S. e da paro-

quia de Acari, atualmente sob

a direção do revmo. padre

Ambrosio Silva, vigário do e lamentavel.

Entretanto, graças

organizado de Assistenc'a So-

ciai, o que deveras não deixava

de ser algo de surpreendente

mnnicjjfa.

"Oiticica", que

será construído nos suburbioS

da cidade, em terreno per-

tencente á diocese, mas já de-

munidpd., ficando pel> Pre(eUurti

nosso representante, o sr. , ciar um completo re;<a:.'o nai

Servulo Pereira de Araújo, que , estradas que cortam aquel*

por mais de uma vez há exer-

ciclo as importantes funções de

Prefeito de sua terra, tem em

mente executar um vasto pro-

«rama de melhoramentos, para

cuja efetivação conta com m-

'eiro apoio da Interventor!»

Federal, do sr. Bispo da Dio-

cese de Caicó, da Inspetoria

Federal de Obras Contra as Se»-

eus, e a valiosa cooperação de

todos os seus municipios.

O PROBLEMA DAS

COMUNICAÇÕES

Como éf natural, um dos

problemas que mais preocu-

;jam o digno chefe da edilida-

de de Acarí é o das comun.-

cações. Mesmo não se enca-

rando o assunto pelo lado pu-

lamente administrativo, o pro-

blema das comunicações em

nosso Estado sempre tem me-

recido das nossas autoridades

c mais acurado estudo, pois to-

Cos reconhecem que a sua so-

lução somente benefícios traia

paia a vida economica e social

do Rio Grande do Norte.

i o sr. Prefeito acariense

não fugiu á regra. Assim é

que, contando com o auxilio dc

governo estadual, vai dar ini-

do, brevemente, ao serviço de

municipio, e de medo especial

m estrada de rodagem que li-

ga Acari ao münicipio para -

bano de Picui.

Também para o bom termo

desses importantes melhora-

mentos, o sr. Servi ,1o Pereira

disponhe dos auxilios para

:'sto reservado pelo governo

estadual, tudo fazendo crer' \

que brevemente aquele pros-

pero municipio sertanejo es-

teja com as suas estradas de

rodagem em perfeito estado,

afim de que os caminhões', au-

tomoveis e ônibus tenham

transito em 'terrenos

aplaina

dos, sem o risco que oferece»!

as estradas che as de buracos,

og quais tantos perigos e pre-

juisos acarretam aos velcu-

los que cortam o nosso hin-

terlanõ.

nossos Prefeitos que disto so-

mente resultarão imensos be-

neficios para as populações

sertanejas, pois terão nas á-

guas dos açudes uma fonte cer

ta onde mitigar a sêde, e

conforme as possibilidades do?

açudes, um melo ef'ciente par;

irrigar as plantações.

Acari possue, apenas, um un'

co açude publico, construi-

do em ,1.929 pela Inspetorir

Federal de Obras Contra as

Secafi, que é o "Cruzeta",

no

rio S. José, e com capacidade

de 29.752.800 metros cúbicos.

Alem desse empreend'mentc.

a I, F .0. C. S. construiu uma

barragem submerslvel, com

capacidade dTe 4.786 metros cu-

bicos, mas que não deu re-

bulLados satisfatórios. Infeliz

mente, ainda não foi conclui-

da a construção do açude "Gar

galheiras", situado a seis qui-

lometros da cidade, com ca-

á boa

vontade do seu atual prefeito

e á cooperação recebida da

Legião Brasileira de Assisten-

cia, aquele município terá mui-

to em breve um bem organiza-

tornar-se-á um dos maiores , . „ , ...do órgão de assistência, que

daquelas redondezas, estan- . „naturalmente imensos benefi-

do o Prefeito local empenhado C.QS trar£ a todas as classes de

para que as obras tenham ini- Acarí.

N. S. da Guia

Ào encerrarmos éstes ligei-

i >s liados sobre o município de

A.carí, queremos ressaltar, aqui,

o florescente movimento reli-

gioso que se nota na paroquia

de Nossa Senhora da Guia,

E para Isto, é — nos bas-

tante dizer que em Acarí a

religião oatólica é vivida in-

tensamente, não dando o fer-

vor religioso do seu povo mar-

gens pjra que outra seita ali

tenha séde,

Memórias para

a Igreja Matriz de Acari

For E. Diniz

Perdido no melo de

uma imensidade de

pepsis e manuscritos

antigos, meu avô, ve-

lho sertanejo da fl-

bra antiga, conseguiu

trazer á luss do íol

um livro já amare-

lecido pelos anos, 4

que por, multo lnte-

ressante, faço aqui um

comentário.

Primo - lrmâo do

nosso grande Ma-

noel Dantas, Antonio

Manoel Dantas, de co-

ração boníssimo e de

um largo riso que

repercutia através das pou-

cas ruas do Acari antigo,

teve uma idéia curiosa e util.

HHH!i § ITHPSBI

fSfl ||| |

MATRIZ DE ACARI

a

da "gens"

Medeiros, ^Araújo,

patrimonio das Irmandades do

Dantas e Silva, faz uma rose- Santíssimo s de N. S. da Guia,

cúbicos.

j Graças, entretanto, ao es

Açudagem — outro

J pirito de iniciativa do povo

u j j 10n aaa aaí vrtofm* ^screveu em multas P^ginas e

nha sobre as instituições e fatos no Acari èonstando de 2 fazsn-

pacidade de 198.000.000 metro» «iBratl» nem íempre

dos temt,os 1<Jos da localidade. das dc ^ado . prevendo um

problema vital dos

nossos sertões

A açudagem em nossos ser-

tões é outro problema vital

que sempre esthr e msrecer

dos nossos governantes um es-

tudo e interessa todo especial,

'igação telefônica entre a séde pois como sabemos o nor-

do município e a povoação uc

Carnaúhi, que já faz jús í'

deste brasileiro é suje to, pe-

acariense, o mun'cipio conta

com mais de 100 açudes parti-

culares, e que realmente é uma

das maiores iriquezAs daquele

pedaço de terra norte-rlogran-

dense. Os principais, pelo sau

volume dagua, são os "locali-

zados nas fazendas "Margari-

da" e "Cauassu", no detrito

de Cruzeta, e de propriedade,

Ótima, coisas de muito valor ( par& exempi0 tomemos com decreto do governo chamando

para seus conterrâneos ami- g3 necessarias adaptações, o | aos cofres públicos os 10 ou 12

gos dhu reminiscencias embo- hiatorico da Igreja Nova de cont0g de reis, pois em tinto

lorantes de nossa histor a. e- ^Carj £Tam avaliadas, resolveu escre*

Ias pacientemente co ígiu as- ^ cidade-mâe de boa parte ver aos habitantes daquela Pa-

suntos mais dispares.^ ez: um gerjdlji Acari, com o reque- roqula. Avisou do perigo e co-

Interessante ca en ari0> e 1_ rimanto do sargento-mór Ma- mo bom catolico levantou a

Cando-o aos meus escen Esteves de Andrade, datado idéia da construção de uma

dentes para em r^nça 0 de 1736, teve seu templo e bem Igreja. Com alvoroço foi aco-

passado e imemoria o u u rtgUiar para a ép0ca_ Donde Ihida a proposta, Tanta satis-

ro , com 78 anos e i a e no çurgju de eievar noV8 faç|0 despertou, que 2 cida-

sitio Passagem e uma curiosa CftBa da oração dãos Felix Luiz Dantas <t te-

descrição do mun o, i O dr, João Valentino Dantas, nente Manoel Jorge Medeiros,

São as notas históricas e Juiz de Direito da Comarca de aliás o escrivão, contrataram ei

nealogicas o que ha valor, Mi- Assú, cuja jurisdição se ex- obra por 12 contos, excetuándo a

riodtcamnte, a erige climate- respectivamente, dos ir», José' nunçiosam%nt* estu«to as origens tendia pelo wridó, "a^ndo do (Conclu« na W página)

í mutTOTüõ

\

l

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

Fetrpl» nnp «a anasfa Memória

para a Igreja, etc.

iJoll OV* (Conclusfio da página anterior) .menos o patamar e ladrilho, ainda não acabada de todo, a.

Pu B

». jem 3 de dezembro d® 1863. colhia o pastor e o rebanho,W V ' ¦ aUiair\ ria MAt/A Ullicl P TTIi! 1 _ i

Estrela que se apaga, não.

Pálido meteoro que vai pas-

¦ando. Queiram ou n&o quei-

ram oi dissidentes da fé, o

episcopado brasileiro á uma

belíssima constelaçio de ertre-

Ias de cintilantes íulgores.

Deixa de tremer entre os meus

dedos, minha velha caneta au-

tomátlca, A verdade deve ser

proclamada acima de tudo. 0

erro'o combate sem tréguas.

Entre uma dúzia de apoitolo»

selecionados por Cristo regis-

tou-se uma baixa escandalosa.

Be entra os 106 prelados na-

cionaís, eleitos pela Igreja do

mesmo Cristo, surgisse um

traidor, Mria a causa mais

humana a natural deste plane-

ta. 1 para 12-11; 1 para 106-

105. Proporçio matematicamen

te desproporcionada. Em que

mundo, em que estrela iremos

encontrar um desertor mitrado,

se quasrl todas as arquidioceses,

dioceses e prefeituras aposto-

licps brasileiras estão ocupa-

das por arcebispos e prefeitos

modelar ee, tantos • doutos?

ti da outra banda dos mares,

em um redil sem ovelhas, em

uma diocese sem subditos, em

uma prelasla meramente hono>

raria. E' de ontem a apostasia

dos bispos de Lavai e de Leão,

na velha França, mas até o

dia de hoje, para darmos com

um transiuga na brilhante hie>

rarquia brasileira, não o en-

contraremos mais na importan-

te dioceil de Botucatu', ocu-

, pada hoje pelo vulto eminente

te respeitável de D. Fr. Luiz

de Santana mas em uma sédo

| episcopal de fôgo morto que se

denominara de Maura. Uma

caravana de espíritos malignos

chefiada por Lucifer tem an-

dado de ronda por todas as

circunscrições eclesiásticas bra

sileiras, onde ha encontrado

sempre forte resistencia na fé.

Os caravaneiros infernais vêm

de soltar uma satanica garga-

lhada de triunfo em face da

rebeldia de um prelado que se

apelou do faldistorio episcopal

para prefaciar um opusculo

comunista escrito por um faná-

tico pastor anglicano. O recen-

te manifer*o do prelado trai-

dor contr o sucessor de Pe-

dro não é obra de um apostolo,

mas de um refinado apóstata.

Contraditorio, ilogico e hereti-

co. Porque razão ? Carlos

Duarte da Costa não teve a

coragem precisa de atirar ás

urtigas a mitra, o baculo, a

Co. P. P.

cruz peitoral, o anel, sandalias

e luvas que lhe conferiu a

Igreja de Roma ? Tives&e, sua

reverencia, o geste desassom-

brado do seu camarada Mar-

tinho Lutero, a altivez dos he-

reges dos te: nos idos, e teria

também a dignidade de des-

pojar-se das dignidades que a

Igreja Católica, em má hora,

lhe concedeu. Se a Igreja não

possue autoridade, seus atos

são todos nulos, apócrifas suas

sentenças, por isso mesmo o sr.

Bispo de Maura não é bispo e

sim um impostor, um palhaço

epscopalmente trajado. Ras-

gue, excelencia, sdu compêndio

de Lógica em que estudou ma"

não aprendeu no Seminário, e

deponha as vestes episcopais

que lhe não pertencem por dl-

reito canonico. Em condusâo,

o Prelado titular de Maura não

é uma estrela que se apagou, e

sim um simples meteoro here-

tico que vai passando.

ATENÇÃO

A.S OFICINAS DE A ORDEM ESTÃO

APARELHADAS PARA EXECUTAR

TODO E QUALQUER SERVIÇO DA

ARTE TIPOGRAFICA

COMPOSIÇÃO A LINOTEPO

RAPIDEZ E PERFEIÇÃO

madsira, objeto de novo ajuste

com Manoel Antonio Dantas

por mais um conto de reis. As

dtficuldact;s dos allcercerces

amainaram os ardores dos em-

prelteÀos e desistiram.

Só no ano seguinte, a 13 de

agosto de 1857, um sabado, na

celeb.1» testa dé agosto,

quando todo o Saridó se con-

gregava em torno da velha i-

magem da Virgem da Guia,

foi solenemente benta a prl-

meira pedra pelo Visitador Ma-

nosl José Fernandes, vigário

de Caicó, acolitado por outros

sacerdotes e entre eles o padre

Tomás Pereira de Araújo, pa-

roco local.

O terçlnte-coronel Manoel

Gomes da Silva e o capitão

Cipriano Bezerra Galvão, padrl

nhos, jbferecerom, oada um,

a importancia de ÍOOSOOO.

2 dias após a grande festa da

Guia no ano de 1857, começaram

os trabalhos da construção da

nova Igreja, logo interrompidos

pelo surto epidêmico da va-

rlola ,

Em 1859, Clemente Gomes

Pereira contratou com o viga-

rio e o administrador cap.

Manuel Francisco Dantas Cor-

reia toda a mão de obra por

li contos. No fim do ano, já

prontos estavam os alicerces.

Veio em 1960 a seca interrom-

pendo tudo. A 10 de junho do

ano seguinte a empresa foi

recomeçada para ser ultimada

menos o patamar e ladrilho, ainda não acabada de todo, a-

em 3 de dezembro d® 1863. colhia o pastor e o rebanho,

Ultimada completamente a

Nesse período deu-se um obra> fe2.8e # transladaçáo

4'ato interessante. Escassean- lmftgem da padroeira [iar#

do o dinheiro, as casas de co- noya nQ ^ g ^

mercio foram postas á disposi- tQ de lgg7

ção dos trabalhadores. Por Fq[ umg das malores

açõts como <*ta, perdidos nos tM qu<} Acari já agsistju ^

anais de humildes cidade, do gentea estavam ^ de Jg ^

interior vemos o cai ater dos cerdot„ e ung 8 mü m

antigo-_e a confiança em suas muitas construções lmpi.oyU

transações. gadafl fpram e eram

Na construção trabalharam alugadas a 20$ o período com-

até 14 pedreiros, 12 carpinas, preendido até 15 de agosto,

30 serventes; 7 a 8 carros de De tudo muito havia. Só ban-

boi transportavam pedra a ma- ca3 de Í°80 foram contadas

deira. As tesouras viíram de para mais de 60. •

Flores e da Lulza, hoje S. VI- | Os velhos ainda hoje se re-

cente. Certa vez, 65 carros de cordam. Foi a vitoria. E com

boi carregados de madeira, sm voz tremula tb emoção con-

irterminavel fila, alegravam os tam aos moços as glorias p..K-

caminhos desertos do então. sadas .E' um éco que se

A pedra calcarea era trans- perpetua no Tempo,

portada da Acauã, região pro- Assim teve inicio a concreti-

xima á cidad* e só depois cal-

cinada.

O custo total da grandiosa

construção foi elevado. Os

fieis ofertaram, além de muito

trabalho gratuito, una 100

Contos de réia. A Assembléia

Provincial, 4; e o produto da

zação da grandiosa idéia de e-

levar um dos maiores tímplos

do Estado. BJlo sim-

pliddade de suas linhas ar-

qufctetonicas, é o mageatoso

guarda da Fé e das tradições

da terra. Seus idAlisadores

momiram. Mas confiaram ao

, . .granifco o exemplo a ser dadovenda du 2 faaandaa it gado.

4 posteridade, E desde em8oLogo que coberto a parte

correspondente ao altar mór, o

vigário Tomás Pereira de A-

raujo, na madrugada de 25 de

dezembro de 1862, celebrou a

missa do Natal, assistida por

quasi todos os paroquianos da

, imensa freguesia que era quasi

todo o Seridó, E a Matriz

sc ouve na Igreja Nova de

Acari a /voz do ministro de

Deus a mostrar ás gerações, que

passam o idéial que animava

os homens que já se foram.

TÃjudãrVimprensa CA-

TOLICA E* AUXILIAR A TO-

DAS AS OBRAS CATÓLICAS

/

m

GRANDE HOTEL

Um centro de alta distinção e conforto

Sff§§61

ÍSS:- Ia

Íj§

IP

a=r_

Ü-s.

Wk

LUXO, ASSBIO, BOM GOSTO

Cozinha de la. ordem "

Pessoal habilitado

ESPECIALIDADE EM BANQUETE E COCK-TAIL

Perfeito serviço de Bar «

Cardapio selecionado

. • * •'

•fl

ATENDE COM PRESTEZA

Mantém quartos

simples e companheiros

aar ÉBÍIMWWB

lu

EITUfifl PREJUDjCAOA NB 10HB

HUTil RDU

I

IlII

o

ia

A OKUEM — Sábado, 14 de Julho de 1948

Ceará-Miriei e a sua nuva administração

M^TODASMC^BMÃcfDC^rpaRa''í£n™ graNDE PLANO DE URBANIZAÇAO — LOTEA-

SIVEL LOGRADOURO PURnRS^ͻWc{^7^9S^II5^l:5'ALI'DEMODERNOS

"BUNGALOWS"

E DE APRA-biVfcL LUbHAUüUHO PUBLICO—OUTROS

MELHORAMENTOS A SEREM EXECUTADOS PELA PREFEITURA LOCAL

municpio de0

Ceará Mirim, si-

tuado na zona lito-

ranea do nosso Es-

tado( é um dos

que mais possibl-

idades apresentam

para a riqueza eco-

nomica e industrial

do Rio G? do Nor-

te, pois além de

ser essencialmente

agrícola, dispõe de

outros tantos meios

capazes de tornú-

lo uma reserva

inestimável de pro-

dutos de imediato

consumo, com reais

.y* U(£Â4 JJBÉÉJÊÍSíÍ

mãmÊÊm

m

* li^I

jg JHMHI

« , f^,.

ÍÍIPÍÍS

Blp15Wil

' fti

edilidade cearámiriense é o que cem maores garantias de trans Além desses notáveis melho-

diz respeito aos reparos e cons- porte aos agricultores do outro ramentos, o prefeito está to-

j

truções das pontes que circun- lado do vale, como também se mando as necessarias provi-

dam a cidade. Somente com' apresentam como resultado denclas para a execução dof

esses servços, a Prefeitura ja I prático de uma administração trabalhos do cerco da cidade, á

| dispendeu cerca de Cr$ laboriosa e progressista. Faz semelhança do que se tem

19.000,00, j parte igualmente dos projetos feito cm vários outros munici-

»„«* i d® Prefeitura o levantamento pios, o que não deixa de repre-Entretanto, como experimen- , , , ...

. j . , . , . i de uma ponte em Jaçana, sentar um imenso benefic o aostado conhecedor que é das coi- . , . . , . , ,. , , , , , „

j , . . , . .que trara mcalculaveis benef.- > habitantes daquele florescem-sas de admlnistraçao, o prefei- . , TT . «nu n i .. ' . , . «.?«ai d .'x j I c*°® 3 Uzina Ilha Bela e aos município da zona htoraneato Ângelo Pessoa esta fazendo . , ,

engenhos localizados em suas

Matriz de N. S. da Conceição, vendo-se um

——— Barão do C.ará Mirim —

trecho d« praça

benefícios para toda a eua la-.reno urbano, a Prefeitura Mu-

boriosa população.

G ruças á sua situação geo-

gráfica, e aos meios de trans-

portes que o ligam a esta capi-

tal, Ceará Mirim tem se toma-

do ultimamente uma cidade

que é constantemente visitada

por pessoas residentes em mu-

nicipios circunvizinhos, e mes-

mo por turistas, quewiatural-

mente não deixam de admirar

a invejável situação da terra

cearámiriense, com os seus

ricos vales úmidos e imensos

canaviais. Além de suas ri-

quezas naturais, aquele pros-

pero município norte-riogran-

dense tem muito o que apre-

sentar aos seus visitantes na

parte referente á sua história,

relembrando, assim, os faustos

tempos do explendor dos gran-

des "senhores

de engenho",

quando do império, ali, do ci-

cio da cana de açúcar, ainda

hoje uma das maiores possibl-

1 idades economicas do muni-

cipio.

OS PLANOS DA ADMINIS-

TRAÇAO . DO PREFEITO

ÂNGELO PESSOA

Assumindo, recentemente, o

exercício de Prefeito de Ceará- caria, ainda por muito tempo,

Mirim, o sr. Ângelo Pessoa, privada de um logradouro que

que tão assinalados melhora- de fato, representasse o surto

mentos deixou em sua passa- de progresso que hoje através-

gem pelas Prefeituras dos mu- sa,

nicipiop de Acarí e Baixa Ver- OUTROS IMPORTANTES ME-

de, não somente se limitou LHORAMENTOS

dar prosseguimentos ás obras Não ficaram somente adis-

jó iniciadas por seus antecesso- tritar á cidade as atividades do

res, como também procurou, prefeito Ângelo Pessoa. Ele

logo de inicio, a executar um também reconheceu 'que

as

grande plano de urbanização estradas de rodagem muito es-

fia cidade, estendendo, igual- tavam a reclamar a sua aten-

nicipal vai fazer o loteamento

de parte do mesmo, afim de

que ali sejam construídos mo-

demos "bungalows"

e uma

praça condizente com o pro-

giesso da cidade. Esta foi uma

das mais aplaudidas iniciativas

do Prefeito Ângelo Pessoa, que

já contratou os necessários

planos técnicos para a divisão

do terreno, faltando, apenas, a

legalização da doação que a

Paroquia vem de se fazer é

Prefeitura. Os pequenos lotes

serão vendidos a preços módi-

Cos, empregando-se as impor-

cancias provenientes da vende

nas obras de construção dc

moderno logradouro, que mui-

to breve dará nova vida áque-

e principal -ponto urbano de

oroçressista cidade cearámi-

riense.

Com a efetivação de um me-

lhoramento de tal vulto, fica

solucionado um dos mais com-

plexos problemas da adminis-

tração daquele prospero muni-

cipio, todos reconhecendo que

se nfio fora a bôa vontade, ho-

nestidade e operosidade do

atual prefeito, Ceará Mirim fi-

Substituir por modernas pontes

de cimento armado, todos os

velhos pontilhôes de madeira,

que semanalmente eram con-

certados, com sérios prejuízos

para os cofres públicos, resot-

vendo, assim, mais um dos an-,

gustiosos problemas daquele

municipio. As pontes de ci-

PONTES DE CIMENTO

ARMADO

Outro Setor de atividades mento armado não só facilitam

que muito vem absorvendo as de maneira extraordinária o

atividades do ilustre chefe da movimento comercial e ofere-

Fachada Principal da Prefeitura Municipal

imediações, não sen > esqueci-

da, entretanto, a construção de

que dia a dia marcha a passo

acelerado nesse novo surto de

progresso e modernismo urba-

uma outra ponte em "Capela",

no.

Uma evcc~çíQ He Edremoz

Estremoz é um recanto de Padres da Comp3iihia da Jesus;

terra abençoada, onde tudo pa- tudo aquilo, olhado com os

rece falar de uma era de santi- j olhos do

"espirito" e não sim-

dade e heroismo. Não a visito plesmente com os olhos d >

que não me sinta penetrar de carne, merece a simpatia e f>

um profundo sentimento d^ pi- j veneração dos homens de ho-

edade por tudo quanto ali je. Merec« muito mais. Me-

ainda resta de verdadeiraman- rece um gesto de compreensão

te tradicional e cristão. Os ali-

cerces do velho convento je-

suitico, onde D. João da Purifi-

cação hospedou-se em 1839, en-

contrando "muita

religiosidade,

probidade e a maior docilidade

nos povos"} infunde-me aquele

respeito o veneração que só

merecem as coisas marcadas

oom sêlo de Deus,

Os paredões do antigo Hoapi-

cio que a utilização subsequente

em casa de criminosos, trans-

formou-se para sempre em "ca-

deia publica"; a lembrança da

primitiva Igreja, em estilo bar-

rôco, construída de pedra pelo6

mente, sua progressista admi-

nistração a todo o municipio

que lhe foi confiado pelo sr.

interventor General Antonio

Fernandes Dantas. Assim è

que, inteirando-se das neuesái-

tiude» que de mais perto esta-

vam a pedir uma pronta o

imediata solução, o prefeito

Ângelo Pessoa olhou com ver-

dadeiro interesse para os pro-

blema» inerentes á beleza urba-

nistiea da cidade, procurando,

assim, aperfeiçoar e desenvol-

ver os logradouros públicos,

como também arborisar e criar

novaa ruas e praças. Para isto

o digno chefe da edilidade da-

quela vizinha cidade traçou 0

plano do

LOTEAMENTO DA PRAÇA

BARÃO DO CEARA' MIRIM

Em frente á matriz de N. S.

da Conceição, a qual ultima-

mente passou por um grande

'nelhoramento, destende-se a

K<ande praça Barão do Ceará-

Mirim, ladeada por pés de fi-

tus mas sem nos dar qualquer

aparência de praça,., Agora,

giftças á cooperação da paró-

Uula, proprietária daquele ter»

ção, no sentido de intensificar

os serviços de reparos e me-

lhoramentos que as mesmas

estavam a exigir concorrendo

desta maneira, para maior efi-

ciência dos meios de transpor-

tes, ali.

E para confirmar a nosse

assertiva, ba?ta di*er que, em

curto período de administra-

ção, o atual prefeito de Ceará-

Mirim teve a imensa satisfação

de ver concluída a construção

da estrada de Muriú, além de

estar presentemente empenha-

do na consírução das de Ma-

xaranguape, e a que liga aque-

le municipio ao de São Paulo

do Potengi, melhoramentos es-

ses que de fato serão de gran-

de proveito para um ma;or in-

tercambio comercial entre os

dois municípios. Outro notável

melhoramento também acaba

de ser inaugurado pela Prefei-

tura, com a conclusão do em-

pedramento da ladeira de

"Murrinhos", cõm cerca de 650

metros quadrados, o que vem

resolver o problema do wnpos-

samento das águas, em época

inverflQsa,

F. CORREI.

Grande Casa das Artigos de Luxa

ESPECIALISTA EM :

TECIDOS FINOS,

CALÇADOS.

CHAPÉUS.

MIUDEZAS.

PERFUMARIAS.

>

CASEMIRAS.

BRINS DELINHO.

ARTIGOS DE VIAGEM, etc.

PRAÇA PRESIDENTE GETULIO VARGAS N.° 75

END. TELEG.

"CORREIA"

CEARA' MIRIM - RIO GRANDE DO NORTE

e de fé.

Do compreensão, pelo mui*r

que fizeram os Jesuítas, em bs-'

neficio da Igreja e do Brasil.

Da fé4 pelo que ainda repre

sentam 6ob o ponto de vista

historico e documental, aquelas

testemunhas mudas da Cat?*

quese e da Colonização no Norw

deste do Brasil.

Ninguém que conheça, ao

menos superficialmente, a Hi*

toria de nossa terra e esteja aj

par da obra civilizadora dos

Jesuítas, em todo o territorin

nacional, poderá deixar de ad-

mirar aquele velho recanto da

terra potiguar. Ali, podemos

dizer, de um modo restrito, foi

o bsrço da nossa «ivilização

Foi também uma das primeira»

Vilas do Estado, com Igreja,

Hospital, Senado da Camara,

Pelourinho, Convento etc.

Sob o domínio dos Jesuíta;

levava vida pacata a mans% dc

1 colme a laboriosa, despertando

ás primeiras horas do dia para

a rosa e depois entregando-' ,

ao trabalho profícuo, silencio-

so, metodico.

Sua população era composta

ds indios da lingua geral - '

tupis o tapuias da grande nat&o

Paiacús.

Elevava-se, segundo inform-i

Luiz d» Camara Cascudo, >i

1429 almas. O rendimento dos

dizimos, segundo o mesmo au-

tor, era de lül$040. Rapaz** >

qua freqüentavam a eseoL»,

147. Moças que aprendiam a

fiar, tecer e coser na missão,

63. Rapa»e$ aprendendo variou

ofieios, 8. Numero de easaL,

319. Pobres de ambos os se-

xos, 77. Rapazes e moças solt, ¦>

ros 765. Companhias, 7. Numer >

de praças que compreendiam,

as companhias, 350. Escravos ò

ambos os sexos, 15.

Vivendo na JMUsSo, sob os

cuidados dos Padres da Compa-<

nhia, os indios não se embriagii ¦

vam nem praticavam a bigamia,

mas viviam vida de trabalho *

oração, sendo uteig a si e á co-

letividade< ,

Com a expulsão dos Jesuíta^

porém, e conseqüente subsl- «

tu ção destes por diretores lt

gos, na maioria ignorantes cv«.

bichados pelas doutrinas do eii-

dclopsdismo, voltou o amerai 1

a um estado tal de degradacàii

que parecia peior ao em que *s-

tivera antes da Colonização.

Contudo, há ainda *uem

( condia na 4,11 pagina) l

EITUjtfl PREJUDjCflOfl NflLOHBm HUTi iuO

S. Araujo & Cia.

m^^—m.

^

Molhados, M

Tecidos.

Ferragens,

^V" I

I

^ Chap6us, Ccd?ados, Perfumarias,

O ' 2» R

Miudezas,

Oleos e Graxas para

^ {

Automoveis (Especialidades ®

A II

^V

da STANDARD)

G

S' f . O

'I

E

flS333SBS9SS9SH^Bii®E®HBH®H

ATIVIDADES DA I. F. C. EM MOSSORO'

"Um» noite de Ar te''—por Dalv» Stel» Mi Frire

A Ação Católica de Mouoró

tem promovido, este ano, a

com o maior êxito, reuniões e

lestas que v£m contentando

bastante a sociedade local. Na

sua atraente simplicidade vê-

se a arte e o bom gosto a pai-

rar, dominantes, entusiasman-

do vivamente os admiradores

das alegrias pura* que «levam

a alma e satisfazem a intell-

gencla.

Uma dessas festas que mais

empolgou o mundo cultural

mossoroense foi a que se rea-

lizou no Cine-Teatro Pax, a 29

de maio, mui justamente cog-

nominada "Noite

de Arte", di-

rigida pela delicadeza e senso

artístico do dr. Pedro Ciarlini.

e sud dileta filha Mozarlna

Ciarlini.

Dr. Pedro, de alma sensível

e terna como ternas e sensi-

veis são as almas de todos os

verdadeiros artistas, soube

muito bem selecionar o que de

mais belo e apreciavel nos deu

a musica italiana, trazendo pa-

ra esta noite um conjunto mu-

sical onde as vozes e os zons

melodiosos do piano casavam

com o terno soluçar do violon-

ceio.

Que maravilha de arte I Que

bela vibração de sons I

A musica é a divina arte

daqueles que compreendem a

vida, porque "a

vida é uma

sinfonia maravilhosa", regida

pelo Maestro dos Maestros —

Deusl Ele è a Suprema Arte,

o Supremo Amor! — E o que

é a musica, senfio o linguajar

do coração impulsionado pela

Arte e pelo Amôr ?

II Guarany... A assistência,

como num quebrantamento.

admira o sentimento bem bra-

sileiro do genial A. Carlos Go«

mes, vivo fielmente na lnter-

pretaçâo do dr. Pedro Ciarlini

(ao violoncelo) e da Mozarlna

Ciarlini (ao piano).

Serenata de Toselli... "Rim-

planto", a melodia que evoca,

pelo seu lirismo, a bela terra

de Allghieri, é cantada pela

senhorita Dalva Stella Noguei

ra Freire.

La Sérérnade. Schubert, no

fulgor de sua inspiração, legou

ao mundo essa musica delicio-

sa que se tornou, em todos os

tempos, a favorita dos amado-

ree, e que agora é interpretada

magistralmente, e para conten

tamento geral, pelo dr. Pedro

e sua filha.

Segue-se, alegre e movimen-

tada, "A

Casta Suzana", que

encontra na Maria do Carmo

Santos, em parceria com o dr.

Ciarlini, uma fiel interpreta*

çâo.

A parte de musicas seleeio-

nadas é encerrada com "11

li

bro santo", pela Mozarlna Ci-

arlinl que possuidora de deli-

cadissima vóz lírica, canta com

ternura a epopéia de seu ta-

moso livrinho. Este numero

dedicado ao exmo. sr. d. João

Batista Portocarrero Costa.

Vem a 2,a parte, empres-

tando á "Noite

Magistral"

ultima palavra em ritmo, em

beleza, em arte,

Ao desoerrar da cortina ru

bra que véla o palco, aparece

por sobre as ondas, uma bar-

qulnha tripulada por gentis

marinheiras. Destaca-se a "co-

ftaudante", a Mozarlna, que

desce até á praia e, num con-

vite generoso, canta a aplaudi-

da canção napolitana "Santa

Lúcia, sur mare luccica". Na (

mais franca jovialldade as;

marujas afirmam, em côro, lá,

de sua "barchetta",

que o mar

está tào calmo e a aragem tflo

branda que uni passeio a bor»

lo se torna um recreio agra-

labir salmo.

"Chiu-Chiu" — E' um dos

números que os 5 irmãozinhos

Ciarlini trazem para a "Noite

ie Arte". Augusto César, o

solista do "bando",

em traje tl-

pico de camponio mexicano,

canta a canção do "pajarito

madrugador" que, "con

su can-

tar le alegra o corazón", en-

quanto que os maninhog "voe*

am" em redor — pois verr

vestidos de "pojaritos" — re-

oetinto o côro: Chiu-Chiu-

Chiu-Chô...

Vem agora a declaração di

graciosa srta. Alde za Sem

que empolga os ouvintes con

'A parábola da Lágrima e dt

Areia" Ouve-se em surdina as

íotas deslumbrantes da "Re

verie" de Schumann, que ador-

iam a beleza do poema.

O pequeno Augusto Cesa*

ipesar da tenra idade, já se

Impõe ao publico como ur

grande cantor. Interpreta "Ro-

a de Maio".

Vem á cena a meiga e bôr

Mozarina, toda de azul, real

jando no seu tipo alto e fi-

Jalgo, para cantar "O

laço dt

fita", a modinha singela que

tanto enterneceu a juventude

ias nossas avós...

Novamente, os "babys"

Ci-

irlini, em conjunto gracioso,

ia formidável interpretação de

'Johnn hero". Os garotos

"fbntasi&doe" de aviador —

'proudle pilots" que anterior,

nente gritavam "piáu"

quando

Johonny ganhava

ruidosa salva de palmas, vol-

tam oi* uo9sos Ilustres aviado-

res á cena e repetem sua ale-

gre canção.

El botecitc —Conjunto de lin-

das êrpahoütat trajadas tipica-

mente, ten-lo á frente a nossa

mui simpática amlguinha Mo-

.atina, toda de roseo, * rigor,

mantilha á moda madrilena,

;om sua vez clara e delicada,

i cantar a aplaudida "canción-

bolero" de Ttto Guizar. Todos

s ouvintes, creio, desejaram

também subir em "su

boteci-

o, tan lindo e tan chiquito" e

ir passear também sob a bele-

.a estelar "dei

claro ciele"...

Desce a cot tina. Diminuto

intervalo. Novamente descer-

rida eis que nos mostra a vi-

são amiga do Sucrario. Ajoe-

íada, a nossa dedicada amiga

Dalvinha Burlamaqui Rosado.

Js anjcs, em singular orques-

-ação, entoam a Ave Maria

de Gounod. Como que desper-

ando de um êxtase, a Dalvi-

nha noa conta todos os aegre-

doa da Eucaristia e da bondade

de Deus.

Novo intervalo, o encerra-

mento.

Contos dos bosques de Vie-

na (bailado), a linda valsa de

Johann Strauss, fechou com

chave da ouro êsses momentos

de arte. As dançarinas, todas

de branco, iam e vinham em

seu bailado como as levípedes

mariposas vão e voltam em

torno dum fóco luminoso,

Cantando os segredos dos

vienensec, as"zero"

nas lindos bosques

lições mas que concordam em "dcidades"

recordam ledas

:onsagrá-lo "az"

da aviação,.. Walkyrlas a bailar na ampli-

nfantil, é claro!... Depois de dáo ebúrnea de seu Wahalla...

CASA MONTE

E. BANDEIRA DO MONTE

FERRAGENS, LOUÇAS, VIDROS, PAPEIS, TINTAS. OLEOS

Graxas, Vernizes, Esmaltes, Carboreto, Soda Caustica, Potassa,

Estanho, Cêra para Soalho Cabos Manilha e Linho. Estopas de

Algodão, Asbesto, Anilinas, Filtros, Talhas, Artigos para ins-

talações sanitárias e Abastecimento d'Agua.

TUDO AOS MENORES PREÇOS DA PRAÇA

Rua Dr. Barata n.° 199 e Travessa do México n.° 72

NATAL

Uma evocação de, etc.

(Conclusão da 3.& página) | espirito apostólico dos filhos de

time como obra de caridade e : Santo Inácio,

abnegação a atitude de Pombal Porisso mesmo é que Estre-

expulsando ot Jesuítas de Por- moz precisa ser vista mais com

tugal e suas Colonias. [olhos de Poeta do qu« mesmo

Estremoz que fala a verdade, de Historiador.

E* o maior depoimento que

possuem os Jesuítas a seu favor.

Enquanto eles calcaram o sólo

abençoado (ia Missão potiguar,

u<? Bàas obrar viveram • progre-

diram.

Uma vez expulsos, elas tam-

bem sucumbiram para sempre.

De tal maneira que hoje nada

mais resta ali que denuncie o

ENXADAS DE 2, 2 112 E 3 LIBRAS

GRAMPO PARA CERCA, CONEXÕES DE FERRO

GALVANISADO. CHUMBO. ESTANHO. PREGOS.

PARAFUSOS. DOBRADIÇAS, TINTAS EM PO'

PARA OLEO. CAL E COLA, AGUA-RAZ. GOMA-

LACA, PINCÉIS. OLEO DE LINHAÇA. OLEO DE

PEROBA. SODA CAUSTICA, ETC.

PROCUREM NO

VENDAS EM GROSSO E A VAREJO

OS MELHORES PREÇOS DA PRAÇA

ALVARO D'ARAÚJO LIMA

End. Telçg. — LIMARUJO — FONE 1639

RUA AURELIANO, 54 - NATAL

mmll

PREJUDllCflDfl Nfl LOMBm HUT1'

:«C0

~

Só o Poeta com o poder ex-

traordinario que possue de tu-

do transformar em simbolos,

pode compreender e apresen-

tar Estremoz na sua pureza

primitiva • na sua realidade

histórica,

Mesmo porque os fatos mais

curiosos e significativos da sua

historiai pertencem jhoje '|

Jao

! domínio das lendas, através das

quais vive e se propaga o nome

| daquele pequeno e obscuro lu-

T garejo.

| Que seria Estremoz sem a

! lenda do CARRO-CAIDO, tão

pitoresca e tipicamente nor-

destina? E a lenda das CO-

BRAC. DA LAGOA fielmente

reconstituída por Camara Cas-

cudo ? E o TESOURO EN-

TERRADO que tem trazido a

estas plagas gente de todos os

Estados, para cavar o misteri-

oso tesouro encantado ? Todas

elas patenteiam simplesmente

uma coisa: que o nosso povo é

realmente um povo bom e era-

dulo, capaz das mais sublimes

criações.

E que Estremoz, a despeito

de todo despreso, de todas as

incompreensões e de todos os

atentados contra o seu patri-

monio cultural e artístico, tem

a velar por si a memória de to-

das as gerações do passado, do

presente e do futuro qu« têm

na lenda o melhor "documento"

de defesa e conservação, de

tudo quanto a historia esque-

ceu e silenciou.,.

M. R.

Defesa da

vida

(Conclusão da 9.a página)

fisiologia humana, que chegam

a deformar totalmente as iei-

ções do homem. Vejam-se os

retratos de Baudelaire e Gau-

tier antes e depois de viciado*,

que daremos razão de sobejo

ao grande pesquisador.

Nem por isso deixam os bor-

rachos de sorver o álcool, tão

pouco os morfinomanus dei-

xam de tomar o suco da pa«

poula, nem ainda os haxixins

se abstêm de comer a resina

do canhamo.

Concluindo: è preciso que

•xista a dôr e que a dôr seja

uma sensação desagradavel.

Dr. Jacob Volteou

OCULISTA

Ex-interno da Clinica dt olhm

do prof. Casario Andrade • de

Hospital Santa babel da B»ii

Operações a tratamento dal

doenças de olhos, ouvidos, na*

ria a garganta

Consultas ;

Das 14 horas em diante

Consultório:

(Edifício da Irmandad*

Psssoa)

Fone : 1071

Raaldanola : 19 da Maio, BI

— NATAL -

FELICIO DOS SANTOS, o

grande batalhado* da Imprenía

Católica, chamava os inimigo*

internos do jornal àqueles que

longe da sua séde exigem uma

imeaud&de de coisas. ,

Carimbos de Boiracha

JOSÉ BEZERRA

. na gerencia desta folha

NATAL —

?

a

D

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945 S

m

D. Migusl de Lima VahrerdePADRE FERNANDES

Palestra realiz da na P. R, A 8 pelo Prof. Lauro *

de Ulflyeira em Abnl 1945.

Uma comemoração cnu

swido cete orada pela ci-

uaüe do Kecuc. L' o

c ncoentenário ua oiue-

nação suceidoad uo ar-

ccuispo ue Uuiiua e M«-

cue, aom Miguel ae Li-

ma Vai verde, oi) anos ue

viua religiosa incensa-

mente vivida e com o

pensamento voltado para

a igreja Ue cnmo, uw

sentido de bem servi-la

e conduzi-la a sua gran-

de missa». Ha noniens

que tem 3 sorte de viver

bem dentro ue sua voca-

çao, inteiramente dedica-

dos aos seus trabalhos.

D. Miguel é uma gianue

vocação de saceruote na

mais legitima expressão

do vocauulo. Homem Ue

pensamento, sem a preo-

cupaçao do brilho, o ar-

cebispo de Olinda e Ke-

ciie tem escrito magnifl- ,

cos trabalhos de conteúdo dou-

trlnário de inteligenda e da

sensibilidade, traços que carac-

ttrizam a personalidade do

ilustre prelado, Portador de

uma modéstia a toda prova, só

o preocupa a sua amada Igre-

ja que para ele é a sua grande

Unidade, unidade indivisível e

eterna, Ha vinte e três anos

qo? ele vive em nossa cidade

tendo emprestado a sua cola-

boraçáo em todas as institui-

ções e obras, enfim em todas

as iniciativas sérias que a ci-

dade do Recife, tem conhecido

desde àquela época até hoje. A

campanha da bôa imprensa* é

uma das suas constantes preo-

cupações. Ele é o formador de

uma atmosfera luminosa c

quente em que as almas en-

contram alimento, força e vi-

da. Falar do grande preladi

que é D. Miguel é recordar

que o cristiansmo tem as di-

mensões da historia humana.

Ele vive nesta semana de co-

memoração do seu jubileu sa-

cerdotal um mundo de senti-

mentos delicados, de puras ale-

grias e de saudades. Ha um

fato a assinalar no seu jubileu

Comemorou-se, precisamente

na sexta-feira santn, E' un.

fato expressivo. O simples no-

me de Dom Miguel nos fa:

lembrar que Deus é o Polo dt

Vida Humana, e que a sua au-

sentia é a mais miserável dat.

misérias humanas. Sem êlt

não ha verdadeira grandeza es-

plritual e os destinos da pessôí

humana desvairam numa tra-

jédia irreparavel. A vida dc

arcebispo de Olinda e Recife,

oferece a todos nós uma ii^ac

e um exemplo, uma fé viva t

uma confiança inabalavel nc

v toria do bem sobre o mal. A

-sua presença a todos comforta:

licos e pobres. Ele bem vive

a fórmula sublime: "Amcirás

ao próximo como a ti mesmo.

Repetimos aqui, pelo microfone

da PRA-8, o que escrevemos

sobre a personalidade do nosso

arcebispo, pelas colunas do

"Jornal do Comércio", de do-

mngo:

"Onde se precisar ou se fi-

zer sentir um conselho, uma

palavra de compreensão e de

ordem, lima palavra amiga, es-

sa palavra terá que partir do

atual arcebispo de Olinda e

Recife, a quem o Brasil admi-

ra pelas suas qualidades mo-

ras e pela sua austeridade. A

sua ultima exortação quares-

mr.l expressa o pensamento da

igreja em face da magnos e

palpitantes problemas da atua-

lidade. Problemas cada vez

mais delicados e de propor-

Dom Migual de Lima Vaiverda

ções convindo não esquecer

que tudo está condioionado a

atitude interior do homem em

face da vida. Sem uma orien-

tação total que desça ao inti-

mo das conciencias, onde se

elaboram as decisões dos gran-

des rumos, todas as esperanças

estão fadadas a um malogro

inevitável. Dom Miguel é um

dag inteligências. A sua vida

verdadeiro estimulo á reflexão

deve servir para cada um de

nós de itinerário. Ele bem re-

piesenta a mensagem do bem e

da verdade a nos aconselhar e

a nos dirigir. Aqueles que o

conhecem de perto costumam

dizer: o que ele diz sempre

acontece, indicando isso o seu

espirito de justo equilíbrio ifb

comentar os fatos que a vida

nos oferece a todo momento.

Sem outra preocupação que perifonaiidade

Um dia, quando alguém

escrever a historia da Igre-

ja e das suas obras, nas

terras generosas d? Per-

nambuco, nestes dias de tu-

multo e sobressalto em

que vivemos, não podená

ser '.isquecida a figura de

um sacerdote indú que

soube Píunir, á sua volta,

o melhor da juventude

universitária católica do

Recife : o Padre Antonio

Paulo Ciriaco Fernandes

sacerdote da Companhia

de Jesus, r

Todos no Recife — não

só so Racife mas, afirma-

mos sem exagro, no Bra-

sil inteiro — o conhecem e

discutem a sua vigorosa

amigos e inimi-

não seja bem servir á Igreja, gos; aqueles, seus admiradores

—D. Miguel de Lima Valverde e discípulos, a acompanharem

— expressão máxima da Igre- 0 seu querido e venerando

ja Católica em nosso país, sig- , , , .. .... . . o -i mestre; estes, irritados, a com-

nifica a visão de um Brasil „ ' ;

'

baterem, nao o professor, o te-

Católico que não é filho da . q historlador> maB 0 or.

Ilusão, Acreditamos cada vez gQnizador de um nucle0 de m0-

malc no Brasil a quem o dia-

no prelado tanto serve e ama.

DR. OLAVO MONTENEGRO

Básico

DIA E HORA MARCADOS ANTECIPADAMENTE

Rua Cel. Bonifácio, 222 — Fone, 1082

ços cetolicos da fé mais intre-

pida. #

TristSo de Ataide reconhe-

ceu nele "o

idolo da mocidada

do Recife, o organizador, o

chefe, o conselheiro, o asceta,

o homem incansavel, que esta-

va em todos os movimentos que

mtmnmnwr .n ¦ ¦ ¦ i . — ¦

Omo

I

GO

^mmrrn—iy

Antonio Caroí""» fi»r$íl<et

lhes bl inteligências e animan-

do-os pira os estudos superio-

re», dt-envolve o Padre Fer-

nand.a uma atividade intelec-

tual que revela uma damora-

da e cansativa preparação, du-

rante noites e noites perdida

ao contactc dos livros,

Nos dias que cori jm, por

mais eetufcelactos qUe lique-

mos .contra éste homem —

cujo crime único é ter sabid»

incutir, em um grupo de ca-

tolicos, físsa força dj convicção

religiosa que não admite traus-

sigencias nem certas concessr-<t

— nos comicios e nos jorn <*

multiplicaram-se os seus d .«•

tiaioie^ que o vem atacando com

uma violência que bem re-

PE. ANTONIO FERNANDES vela> n#s entrelinhas, quais a*

, , . . suas verdadeiras intenções,visavam a maior gloria de ...

Deus", estas palavras dizem al-

-. .'/SB *f. < - '2

H *

guma coisa do que seja o Padre

Fernandes a respeito de quem

constitue, até, um trabalho di-

ficil escrever.

Para os seus inimigos, nãu

importam as preocupações dou-

trinarias, nem existe a lógica

das idéias; distinguem-se, so-

bretudo. p.-lo odio, pelo ran-Jil CòtltíVCi. _

bwte», nestas terras cor 'mpai"vi1' 0 f'd" F' '

do Nordi«te o Padre Feman- ">nd« « soment« ° '

das tem sido uma das mais vi- medlatam-ante, .l«i

vas afirmações de coragem VM*m > "" Mã»,

daante dos inimigos da Igreja: » de Jesus, „ mais

as posições definidas que >». " W '««i» C"

pre assumiu não poderiam dei- 0 'oa '

xar de atrair-lhe adversarios ruUiode golpes qUa

ou de provocar criticas qae, *^m *endo de8 eridos comr8

antecipadamente, sabia inavi- 8 pe6Süe, do Padr® Mandei,

¦tavais. Ninguém -entretanto, nos faz lam#nt*r °»

:amais, o viu transigindo ou rcp t»U3 rcvelam uma tremendn

fixando de aceitar os seus «Wwldwlt ' * "»»em des-

•ombates, truir, hoje não fizeram ou«

Das varias organizações funda- 8 *

Ias p -lo Padra Fernandes, no D8V".

na ***** •

lecife, há uma que se avanta- 0niP«ttncia, fa8 com que o

,ou a todas as demais, na de- I,£,dr* Fernanda não se sinta

,'esa constante da Tgreja e dos isolttd,? entre 68 dos

seus direitos na sociedade; re- seus in,mi8°s - muito íra8el3«

iro-me á Congregação Ma- aliás. Para vencerem um ho-

iiana da Mocidade Acadêmica mcm da !iUa ®stirP-'-

de Pernambuco que ainda não torno dele, nós todos,

se afundou no quietlsmo peri- seus dlscipulos, reunidos dj

goso am qus morrem algumas ^ec'iÇ ou espalhados pela

das melhores e mais promisso- ^rasil inteiro, tomamos a eui

defeia; e se, ele cair continua-»

>'emos a sua obra.

A tempestade que ruge á

nossa porta não nos amedronta,

nem nos faz deshonrar a a;-

madura de cavaleiros dy Cris-

to de que estamos investidor.

Um dia a historia, entretan •

to, resgatara a divida que >

j Brasil inteiro confiraiu para

com .»sse sacerdote jesuíta,

voz pausada e mansa, mas c^-

erente, inflexível, qontunden*;

raa associações religiosas,

Os centros de estudos da C.

M. M. A. tornaram-se .famo-

sos no Reci:e; pobre de biblio-

tecas especializadas, ^tv pouco

tempo poude o Recif e contar com

uma biblioteca especializada

i de cultura católica, cujos

volumes contam aos ml-

lhares, e que representa

um papel decisivo no de-

senvolvimcjnto dog altos es-

tudos, no meio dos congrega

OS

Jovens casais ajuizados que pensam em

construir Sua casa própria, projetam ins-

talar aparelhos Norge para usos domésticos.

Sabem que êstes aparelhos desempenharão

amanhã um papel importante em nosso novo

sistema de vida, porque são desenhados

por engenheiros especializados em projetar

para as necessidades do futuro. As Cozinhas

Norge, elétricas ou a gás, por exemplo, têm

características que permitem a qualquer

pessoa cozinhar como se fôsse um perito;

são providas de graduador de tempo que

desliga automàticamente a corrente elétrica

ou apaga os bicos tão logo os alimentos es-

tejam cozidos; de controle de calor que ga-

rante fornadas perfeitas; de bicos e outras

6epas

que asseguram limpeza e rapidez,

a mesma forma, os Refrigeradores Norge

Rollator estão em primeira plana —

providos

de um poderoso e exclusivo aparelho de degélo

automático, de regulador adaptável da tero^

peratura e de motor de esfriamento a líquido,

de força motriz apropriada para países tro-

Sicais.

E as Máquinas Norge de Lavar

oupa, que eliminam as dificuldades dêste

trabalho e deixam as roupas mais limpas

e frescas, sem esforços e em menos, tempo.

Para construir sua nova casa ou modernizar

a atual, conte com os aparelhos Norge para

usos domésticos, aue significam vida mais

cômoda, fácil e eficiente, bem como economia

de tempo f? de dinheiro. Procure ho]e o dis-

tribuidor Norge b façft seu pedido para assegu-

rar a entrega. Nao se esqueça — a resiqenpia

de amanhã ter4 aparelhamento Norge.

Comece agora mesmo.

Distribuidores para o Estado

do Rio Crande do Norte

SOCIÍDADE DE EXPANSÃO CDMíRCIAL

DO RIO GRANDE DO NCRIE

RUA DR. BARATA, 192 - NATAL

Primeiros Fabricantes de Rejrujera^ão tipo Rollator - NÓS IDEÁMOS - OUTROS NOS IMITAM

D5V

hêm . -

- £&

dos marianos e dos universita- (

como a própria vardade q^e

nos catolicog em geral. j defende ¦ Os inimigos do Padr?

Gastando as suas forças num Fernandes — que são os pro-

trabalho dedicado de fazer »ti- P"<>s inimigo., da Igreja, nia-

\os e fecundos o* espíritos dos 8u«m se iluda — estão, pois,

discípulos, despertando- perdendo tempo,.,

Concurso para

íiscais do insti'

dos Indusfriarios

12m face do reduzido numero da candidatos inscritos, re-

solveu o Instituto reabrir d^ cinco a vinte p oito do corrent^

inscrições para o Concurso de Fiscais, a que refere o Editai

publicado em 18 — 5 ¦— 45, no Diário Oficial da União.

Só poderão inscrever-se candidatos do sexo masculino qUó

contem mais de vinte e menos de trinta e cinco anos de Idade

em 28 — 7 — 45 data do encerramento das inscrições.

Os candidatos habilitados serão nomeados na ordem da

classificação obtida no Estado em que tenham pleiteado aprovei-

tamento, e seus vencimentos iniciais serão de Cr$ 1.200,00 (mil

e duzentos crus^Uos.)

Os interessados poderão obter maiores esclarecimentos m

Delegacia do Instituto, á Praça Augusto Severo —Edifício Mosso

ró, 1.° andar — até o dia 28 do corrente, entre 8 e 11 hoi'asi

exceto ao* sábados, quando esse horário será de 14 ás 17 hora;..

Natal, 4 de Julho de 1945.

PAULO PIRES - Delegado.

ASSINAR O .TOJtNAíj CATOLICO E PAOA-IXJ fONTl'»

/VUV1ENTE E' APOSTOl ADO DOS MAIS UR<iENTÍ£S. SKGT^N

DO O SANTO PADRE. A ORDEM K' O ORGAO CATOMKÜ

DO ESTADO.

MUT

-nn

1ÜU

m

[01

D

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

industrial in 0liOSSO tslali

O * <?L»

-Bk

tach»-. d..P~P--£ *> SSl

«°l3SSÍ^2S2ÍXS

lha-se em possuir uma das maiores usinas do Rio G. do Norte a tecmca •,

^ _ urge uma reforma para s8

de uma rica industria-Esmagamento normal de 300 tone ladas de ca^o

aeiy.JQ3 por 2 locomotivas e 20 carros-4

UMA LOOVAm OBRA DE ASSISTÊNCIA 8QOU.-E rASMACEOTICO

- ASSISTÊNCIA

Mirim. O JaperfeJçoamen-

as possibillda- ¦¦ - - - mm pm mm am "¦!' fSBS?*

1*^

' w„

. ,

y:

VELHO

desta edi*Noutro local

cão vimos em rápidos tra-

ços que o municipio de Ce-

ará-Mirim está através-

sandio um verdadeiro sur«

Do de progresso, no que

se refere} á administra-lo

publica.

Passamos, agora, a fa-

lar num grande centro in-

dustrial, que, graças â

operosidade e ao espirito

de iniciativa do seu propri-

etário ,sr. Luiz Lopes

Varela, é uma honra para

o parque industrial do

nosso Estlado, infelizmente

ainda tão pobre nesse i-

menso e rico campo, á es-

pera de empreendimento

dos nossos capitalistas.

Queremos nos referir á

Usina de açúcar "S.

Fran-

cisco", que sem duvida al-

guma é uma das maiores

do Rio Grande do Norte,

c fonte inesgotável de be-

neflcios (para j#s cearami-

rienses, e quiçá para todo

o Estado.

Como ninguém desço-

nhece, Ceará-Mirim além

de contar com imensas ri-

quezas naturais, entre as

quais os fertels "vales

u-

tnidos", é um município

lande a plantação da cana

de açúcar tem especial pre

ferencia, isto fazendo com

que, há anos passados,

fosse aquela comuna nor-

te-riograndense um dos

centros mais faustjosos, na

época do chamado "ci-

clo-da-caria-de açúcar",

onde imperava a riqueza

dos "senhores

de enge-

nhos", possuidores de i-

mensas extenções de ter-

ra, trabalhada sol a sol

pelos escravos. Nessa é-

poca, como era natural, os

engenhos e as moendas

funcionavam á força do

braço robusto do traba

lhador de oito, não tendo

descanço nas trilhas dos

vales verdej antes, o rolar

constante dos carro;» de

bois, cujos "gemidos"

ca-

racteristlcos se perdian

pela imensidão dos campos

çncorbçrtcs pela fumaça

SOLAR DA FAMÍLIA VARELA

densa que dos altos bueiros de esperanças para os que

continuavam fazendo o pro-

gresso da industria oçuca-

subiam aos ares,..

O tempo passa, e novos

dias se apresentam cheio*! reira, nas terras de Ceará

to técnico,

des financeiras e a visão

clara dos novos proprle-

tarios de engenhos vão,

pouco a pouco, substituin-

do os velhos métodos de

moagem, e dando nova

feição a todos os setores

inerentes ao funcionamen-

to dos engenhos. E foi as-

sim, que atualmente se a-

cha em pleno progresso a

Usina Sao

Francisco

De propriedade do gran-,

de industrial Luiz Lopes

Varela, figura de projeção

em todas as niossas classes

sociais, quer pelas suas per

feitas qualidades de cidadão

inteiramente dedicado ao

bem de sua terra quer, a

inda, pelas virtudes de

hospitalidade e bondade

de coração, a Usina São

Francisco é uma das m«

ihores do Estado, sendo

justo portanto o orgulho

do povo cearamiriense em|A aparelhagem

possui-la entre as muitas

^cnJca usina

outras que fazem a rique-

za industrial d!o municipio.

Situada acerca de um qui-

lometro, apenas, da cidade,

a Usina S. Francisco a-

presenta em seu todío um

aspecto de algo que impres-

siona, não somente pela

disposição de suas instala-

ções, como também pela

grande extensão de terreno

que ocupa. Formada pela

mansãLo do seu proprietário,

cujo aspecto os nossos leito-

res poderão ver em clichê

que ilustra esta reportagem

e pelas casas residenciais

dos operários e trabalhado-

res, a Usina :onta ainda com

uma Capela e um prédio

onde funciona uma escola

destinada aos filhos dos que

trabalham na referida usi-

na, tudo isto constituindo

uma bela vila, conforme jk>-

deremos constatar pelas fo-

tografias ilustrativas destas

linhas.

&VT-Í i-4*

vW.:#Vrv»i;;-;i'+ j'-* J >j

•••

®lllli:«

psar

mm

:*ws ' '•{ "¦*^'5; ¦¦ • ''... »• '¦ • :¦¦ '

ATUAL RESIDENCIA DO INDUSTRIAL

rr

LUIZ .VARELA

I

.' "^1

A

'

f #?NA ^AOPRINCIPAL ASPEÇTO

FRANCISCO

Instalada p*lo seu atual

proprietário, a Usina S.

Francisco está perfeitamen-

te aparelhada dentro dos

mais exigentes requisitos

da técnica moderna, nãio lhe

faltando tão pouco o rigo-

roso e indispensável índice

de higiene, fator de reco-

nhecida importancia para a

pureza dos seus produtos,

tais como açúcar, álcool,

etc.

Os possantes % modernos

maquinarios destinados a

moagem beneficiamento á'a

oana, têm capacidade pa-

ra esmagar, normabnente,

cerca de 300 toneladas de

cana, em 23 horas, donde se

conclue as imensas possl-

bilidades industriais de tal

rendimento. Tendo em vis-

ta, entretanto, a produção

doa seus canaviais e a doa

seus fornecedores, a Usina

está na iminência de passar

por uma grande reforma,

para o que o sr. Luis Lopes

Varela já tem pronto o «¦>

tudo destinado a por em

pratica o empreendimento,

cuja realização somente po-

derá concorrer para o matar

e sempre crescente deütn»

vòlvimento de Usina S,

Francisco, que dia a dia vê

aumentar as suas possibili-

dades industriais, tudo

graças á técnica moderna

e ao espirito de iniciativa

do seu proprietário, sem-

pre empenhado no aperfei»

çoamento material de sua

bem organizada usina.

Para termos uma ligeira

idela do que sejam as ati-

vidades daquele centro in*

dustríal, que distila diaria»

mente dois mil litros de al-

cool, bastariamos citar o

perfeiío serviço de comu-

nicações existente dentro

do mesmo, para o que sSo

utilizadas duas locomotivas

[ 20 carros, os quais per-

orrem, dentro da usina, os

cinco quilometros a'a estra»

da de ferro, com um metro

de bitola. Por ai se deduz,

claramente, que a Uaitu» &

Francisco tem de fato um

grande movimento, o qual

exige meios de transportes

rápidos ,e eijeienties, afim

de que se possa atender

com presteza e escoamento

dos produtos, principal*

mente dos milhares de sa-

cos de açúcar refinado, cu«

ja produçãíb total é toda

consumida no Estado. Sen*

do desejo do sr. Luis Lopes

Varela ampliar cada vez o

raio de ação de sua usina

açucareira, tefemos num

futuro proximo uma maior

fonte de abastecimento da-

quele indispensável genero

alimenticio, hoje em dia su«

jeito as oscilações de pl'®?0»

o que se dá com mais cons*

tancia devido ás atuais c •

fleuldades de transportes, e

t'5l U\t,ermetUafiw* 1,11,0

procíutôr e ,consumidor.

A Usina S. Francisso au-

mentando, pois, a sua pro-

dução açucareira, benefi-

ciará a população do nos-

so Estado, pois alem de

consumir produto de alta

qualidade, poderá adquiri-

Io por melhor preço, de vez

que o centro produtor fica

dentro db proprio territorio

onde vai ser consumido.

Ligação telefônica

entre os engenhos

da usina

Alem fle dispor daqueles

meios de comunicação fer-

roviaria, a Usina S. Fran-

cisco utiliza para maior

controle entre os seus en-

genhos comunicação telefo-

nica, numa extensão de mais

de quatro mil metros de

fios. Nüo restam duvidas

que esse moderno meio de

comunicação entre os ho-

mens presta inestimáveis

benefícios aos que traba-

lham rftquela grande usina,

facilitando-lhes a transmis-

são de ordens técnicas, com

reais vantagens para a per-

feita harmonia no trabalho,

e grande economia de tem-

po.

Vimos, assim, que o dig-

ru> proprietário da Usina S,

Fran eis ao é um administra-

dor de larga visSõ, não dei-

xando escapar o menor de-

tnlhe que venha trazer

maior rendimento para o

seu imenso e progressista

centro industrial.

Amparo ao

trabcdhador

Se por um lado *o indus-

frtal Luis Lopes Varela não

se descuida do progresso

material de sua proprieda-

de, não fica nada a desejar

o que ele reliza em bene-

ficio do seu operário, dan-

fJo-lhe uma completa assis-

ttmeia social, desde a casa

residencial até a assistência

religiosa, fator indispensa-

vel para os que vivem no

século da maquina.

E é justamente reconhe-

condo tal ponto de vista,

que o sr. Luis Lopes Va-

rela não ten* se descuidado

de prestar aib trabalhador

á sua familia todo o am-

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de 1945

\ "

jBfss& •' - •**— -

n'Kwr "«««««

."li##*'ST'* '•

K Hal r|

¦B

i

1

' '*«*' '• * * ' V. ' **«* ' '' ' 'V "'"'VAJ "*'r '#••? " - ' •"

X* +¦* /. • "v l' * s *'¦ V «,• •« - *•"»>¦*

seus operários, pois estes

são os seus mais dedicados

artífices no acumulo das

riquezas .sendo justo, por'

tanto que desfrutem um

pouco do bem estar de que

tanto necessitam.

Assistência

religiosa-escolar

Por fim, completando a

'úbra de assistência social

que o sr. Luiz Lopes Va-

rela presta aos seus opera-

rios ,é de justiça destacar-

se, antes de se terminar

esta reportagem, duas mo-

dalidades dess» assisten-

cia que em nosso entender

são a sua base : religião

e ensino.

A Usina "Sà^

FranUs-

gradpcerem a Deus as

graças concedidas durante

os dias de trabalho fecundo

e estafante. Ao lado do

templo da oração, ergue-

se a casa de ensirio, onde

os filhos dos operários a-

prendem as primeiras le-

tras, tornanado-se deste

modo jovens capazes de,

no futuro, saber honrar e

dignificar o meio onde se

formaram.

A usina "São

Francisco"

é, assim, um centro não

somente industrial, mas

igualmente um ambiente

sadio de trabalho honesto*

onde grand'e numero dep,

pessoas recebe os beneii*

cos reflexos )de lumsa ori-

entação exemplar, personi-

ficada no industrial Luis

OUTRO ASPECTO DA USINA, VE ND0-3E O CRUZEIRO,

GRUPO ESCOLAR

mnmwpmp

A CAPELA E O

* VILA DE CASAS PARA OS OPERÁRIOS DA IfSINA

paro moral de que eles tan

to necessitam, réalizando,

assim, uma louvável obra

de assistência social, o que

ainda mais aumenta o va-

lor e admiração daquele que

tãb dignamente dirige a

Usina São Francisco.

Esta possue, como disse»

mos linhas acima, uma vila

de confortáveis casas resi-

denciais para os operários

e demais auxiliares da Usi-

, na, cujos planos de constru-'

ções vem aumentandfo cons-'

tan+ysmente. '

São1 icasas

construidas dentro dos re-

quisitos necessários á boa

moradia, dentro de cujas

paredes os seus habitantes

acham verdadeiro conforto,

i i

' viveháo no aeonchegó do

seu lar»

i

Assistência medico

farmacêutica

Além de contar aom o

beneficio inestimável de

sua residencia, os auxilia*

res e operários da Usina S,' Francisco têm a seu favor

uma eficiente assistência

medico-farmíaceutica, que

abrange a toda a sua fa-

milia, sendo bom adiantar

que eles também se acham

assegurados contra *>s a-

cidentes de trabalho.

Dando aos seus trabalha-

dores uma eficiente e cons-

tante assistência medico-

i soclai, o industrial Luiz

Lopes Varela torna-se me-

recedor da grande^ estima

e admiração que desfruta

no seilo da população de

Ceará-Mifim, (ao mesmo

tempo que se agiganta, ao

dar tão bonito exemplo dos

seus sentimentos cristãos,

em toda a sociedade mor-

tj>ríograndense. Ele põe

em prática, dest'arte, d

doutrina social que a Igre-

ja Católica prega de&cfc

muitos anos, recomendando

sempre laos patrões que

prestem assistência aos *

co" mantém uma artistica Lopes Varela, a quem o»

capela onde aos domingos u municipio de Ceará-Mirim

nos dias santos de guarda,. muit<$ deve, reáonhecen-

se reúnem as pessoas que do-Jhe um benemerito d®

ali trabalham, afim de a- sua terra e de sua gente.

11 i ¦ ¦ i n

Banco de Mossoró S. A,

ASSEMBLEIÀ GERAL EXTRAORDINARIA ¦ «* ;

Segunda Convocação

São convidados os srs, acionistas do BANCO DE MOSSO*

Ró S/A, a se reun:r em Assembléia Geral Extraordinaria, tm

SEGUNDA CONVOCAÇÃO, a realizar-se no dia vinte e um d«

julho corrente, ás 16 horas na séde social, á rua Cel. Viéente

Saboia, n.° 52, nesta cidade, aíim de deliberarem sobre a pro-

posta da Diretoria do Banco com parecer f&voravel do Conselho

Fiscal para aumento do capital social e conseqüente reforma dol

estatutos,

Mossoró, 10 de Julho de 1945,

a) Omnydio Jovino do Oliveira — presidente (

Antonio Gome» de Paulo — diretor-tbsouriirq

Deoclíde» Vieira de Sá — direTOU-secretario ?

Vicente Cario» de Saboia Filho ¦—« diretor

Pedro Fernandes Ribeiro — diretor

AVISO importante"

AOS CRIADORES E FAZENDEIROS,

TRITURADORES DE CAROÇO DE AL-

GODAO E PARA FORRAGENS EM

GERAL DA AFAMADA MARCA ;

"

D

'A

N D K E A "

FORNECE MEDIANTE ENCOMENDA*

O AGENTE

CARLOS LAMAS

RUA DR. RARATA, 238

Caixa Postal, n.° 87 — Fones 1159

1,1 1 NATAL ——

.jM

d

JOÃO GALVAO & CIA.

TECIDOS POR ATACADO .T

A MAIS ANTIGA CASA NO GENERO, POR ISSO

MESMO A MAIS PROCURADA

RUA CHILE N.° 233 J

NATAL - RIO GRANDE DO NORTE

TelR.: "GALVAO" - Caixa Postal, 8 — Telefone, 1181

¦¦ ¦

v

Râ '

I I

pl TUO TREÇHQ D A VU<A OPKRAttlA

vm* i>oa TRABALHADORES DA USINA -s,

FRANC19CQ<> r

w,-w,-\Pif • v» . »•*, . ». ,,« .M • * "Vf

FITURB PREJUDliCHDfl Nfl LOHB

üHUTiSnuO

iJTj;

^!HS

[ luTiTM"!

IMP

8

A ORDEM — SAbado, 14 dc Julho de 1945

0 comunismo o grande perigo pata

" Uni

vulto Aglgântâclo

Brasil e para

o mundo tôdo

HOJE MAIS DO QUE NUNCA

Eacreveu alguém : a mais

linda astuola do diabo á nos

persuadir de que... não existe.

Podemos afirmar o mesmo do

comunismo, leitores. Hoje ele

anda afirmando que n&o 4 o

mesmo dos tempos passados,

Que não 4 perseguidor de re-

liglíio, etc. Qu2 náo 4 um so»

cialismo revolucionário, todo

materialista em «ua filosofia.

Garante-nos qus não comba»

te mais a propriedade particu-

lar * nem conoentra nas mãos

do Estado todo poder politico e

economico da Nação. Sempre

os leitores catollcoa foram en-

Binados a ver no comunismo

um sistema de totalitarismo

destruidor da liberdade e de-

gradante do ser humano,

Pois bem. Da Rússia parte a

propaganda desmentindo tudo

isso. Foi até publicado um U-

vro que causou sensação e

prejudicou multo os Incautos.

Entretanto os leitores não se

deixem desorientar, Tudo Isso

não passa de manobra muito.

hábil de Stalin e seus sequa-j

zes. Deve valer aqui o velho

ditado : a rapôsa pode mudar (

o pelo, mas não muda o vezo, ,

De fato multa cousa foi en-

Balada pela Rússia. Vamos mos

trar algumas, usadas para

"despistar" os incautos e ador-

mecê-ios na doce paz de que

náo há mais perigo. |

a primeira manobra da Rus-

sla foi conceder autonomia ás

varias republicas que íorma-

vam o totoco russo. Assinf, em

vez de uma Rússia soviética,

temo* agora 16 Russias sovie-

ticasi tantas sbo as republicas

que a compõem, Como se no

Brasil cada estado tivesse um

exercito próprio, representa-

çâo própria ,etc., ligados ape-

nas por uma federação. Assim

na conferência de paz a Rússia

terá 16 representantes * vota-

rem, enquanto os aliados terão,

Inglaterra, Estados Unidos, Bra

Bil, França ,etc.,

um por país,

A balança está desequilibrada,

A manobra foi inventada

também para facilitar a incor-

poração de outros países ao

bloco <ie republicas soviéticas,

E a Rússia vai tentar lnoluir

nesse bloco a Iugoslávia, «

Tchscoslovaqula, a Rumania, a

Bulgaria, a Grécia, a infeliz

Polonia. Stalin abandonou a

Internacional Comunista de Lc

nine, mas em seu lugar orga-

nizou a Liga Panslava de Na-

ções Unidas

A segunda manobra esta ha

dissolução do tal Komitern. A* '

parentemente foi dissolvido,'

mas na realld&de em lugar de-

le entrou, por ora, o tal "co-

mit4 "de

uniões patriotas",

criado em vários países,

São eles formados e prote-

gidos pela Rússia. Apenas

uma tática da emergencia,

Com ela o comunismo não vol

tou atras. Ganhou mais liber-

dade de expansão. O qu» an-

tes tinha o nome de revolu-

ção proletaria, passou agora a

ter o belo nome de "libertação

do« povos". Hoje as alas co-

munlstas têm o nome de "Jun-

ta da Vitoria", "Juventude

Continental", "Partido

Traba-

lhisla etc.

Ainda há pouco foram «ncc*

tradas umas cartas confiden-

ciais do camarada Dimitrofí, na

Inglatsrra. Elas tiram as ulti-

mas duvidas que podiam exis-

tir, Diz ele: "Censmam-nos

porque abandonamos nossos

princípios. Que tolice! Que ce-

gueira! Nâp sgnamo» revolyçití"

I

narios marxista», leninlstaa,

nem discípulos de Engels, Sta-

lln e Marx, se não soubessemos

mudar de tática conformo os

conjecturas do momento. O

emprego de todos os rodeios,

de todos os zlgzag» de nossa

tatica só tém um objeto : a

revolução mundial".

Se o tal Komintím tivesse

realmente acabado, Stalin não

permitiria a Dimitrofí agitar os

comunistas do mundo com cir-

cularr.s confidenciais. Nem tão

pouco deixaria existir os comi-

tés p^trioticos de quislings

vem ,-lhos em Moscou 1

Não 4 interessante que, jus-

tamente no caso polonês, a

Rússia opôs o seu comitê pa-

triotlco ao outro organizado

na Inglaterra ? A ata da «Us*-

solução do tal Xomintern

chega até a expressar a esps-

rança de que os comunistas

espalhados pelo mundo sabe-

riam agir de acordo... Por

isso eles receberam com entu-

, siasmo essa aparente sentença

I de morte.

A expansão soviética quer

organizar os Estados Unidos

' soviéticos da Eurooa, e até Jâ

' se fala de

"Estados sovietico3

da America Central e do Sul".

' E depois começará a peise-

guição em massa contra a

Igreja. Já Pio XI c agora Pio

j XII. têm dado aviso do peri-

go. Para ele9 a Igreja será

vitima da uma perseguição

tão feroz, que a seu lado, as

outras passadas constituirão

simples brinquedo de crlan-

ç#a.

Temos um pano 'de

amostra

para o leitor ver, O caso de

I Sarny ,cidade polonesa, "li-

i bsrtada" pelos russos. Os so-

¦ vieticos detiveram nessa cidade

' católica perto de 20,000 pessoas,

'acusando-as de haverem cola-

| borado com os alemães. Parte

dos dstidos foram fuzilados

sem prévio julgamento e ou-

I tra parte correu os mesmos

| riscos; o que sobrou foi de-

portado para a Sibéria. l£ as-

sim, á medida que os exércitos

russos, forem tomando conta

dos países ocupados, lrao a-

chando "colaboradores"

com o

inimigo. Por isso o jornal"Izvestia"

acusa o Papa fas-

cista (e com ele os catolicos

que^nâo querem apost tar), E ;

qual será o destino que espera

então & 'milhões da catolicos

pelo mundo, se se realizar o so-

nho dos soviéticas ?

Os lituanos sofreram caçadas

am massa, unicamente por se'

rem OHtolieos e patriotas,

Quando em 1941 os russos se

retiraram da Lituânia, realiza-

ram matanças maciças nas pri-

sôea e campas de concentração,

«e os crimes praticados pe-

los nazistas Contra a Polonia

bradam ao Céus os soviéticos

ainda os superam.

| No oampo de concentração

d<o Prevniskes o» camponeses,

homens e mulheres ,eom seus

iilhos, foram encerrados num

pátio e fuzilados pelos tanques.

Terminada a matança, o chefe

do grupo GPU, olhando para os

infelizes que agonizavam, ex-

clamou sádicamente : "Agora

| snbeis o que significa regime

soviético,,,"

A terceira manobra, recen-

te, é a criação de um Conselho

de Comissários do Povo ,nara

negociar "com

os vários reprs»

sentantes das varias conííã-

sões religiosas.,, Figura entre

elas a,., católica romana..,"

Manobra para apaniguar um

pouco a opinião publica da

Inglaterra e dos Estados Uni-

dos e de «.atros países. .Contu-

do, apssai da habilidade de

Moscou, existem por todo o

munco pessoa* que ainda con-

ser vam o verdadeiro bom senso

« sabem que 4 impossível se-

duzir a Igreja católica com pa-

lavras, porque ela tem uma

nitida compreensão das reall-

dades. Para iludir os catolicos,

principalmente nos

"países liber

tados" como na Italia e França,

inventaram a denominaçàt»

"catolicos •, comunistas", ou

"neo-efistãos", como se íoan

possível "uma

reconciliação d»

doutrina da Igreja com a do

Comunismo qug constitue a

antites» do Cristianismo", con-

forme acaba de declarar Pi"

XII.

Portanto , leitores, alerta !

Manobras e mais manobras, «ls

o que temos. Mudança de no-

mes, porém u mesma perversa

finalidade. Tiraram o nome de

Luclfer e o substituíram psL

do Satanás. ,

Um celebrado marechal —

Titu 4 o seu nome — nao

passa de rubro comunista. Seu

nome é outro. Chama-se Josip

Broz. A serviço da Rússia

tomou part# na luta da Bispa-

nha ao lado dos republicanos.

E' ardente comunista. Agora

está prestando realmente um

serviço util aos aliados, atacan-

do as tropas alemãs na lugos-

Invia. Está prestando serviço

util á Rússia, ajudando-a 6

implantar o seu credo verme-

lho nos Bálcãs.

O futuro é sombrio, portan-

to, se Deus não puser sua mão

na balança, 4 bem possível que,

por ocasião Ida paz, prevale-

çam por demais considerações

políticas-e sejam sacrificado* o»

países catolicos. — A verde-

¦ deira finalidade, o que de fato

| os soviéticos querem, está de-

clarado no discurso de um tal

Elias Lafferte, comunista chi-

leno, que discursou no congres-

so do México : "E'

urgente

que infiltremos na inteligência

das crianças, na inteligen-

cia dos indígenas, na inteli-

gencia dos operários, na inteli-

gencia dos estudantes, as pio-

res acusações contra a Igreja

católica afim de que se afas-

tem dela e ingressem em noa*

sas fileiras, simpatizando com

a causa comunista",

Anotem-se os leitores mais

este trecho ,

"Nesta momento em que o

esforço guerreiro das Nações

Unidas é necessário que seja

unanime para aâabar com as,

potências do eixo, as opürtuni-

dades para a infiltração do

comunismo são soberbas, nà<>

só nu campo do proletariado

mas também no campo intelec-

tual e cultural, no campo ml-

litar, no campo das finanças e

no comercio internacional",

Entre nós.,, maldosamente

ou leviamente desconhecido

tudo isso, há jornais que es-

crevem sobre a "virada

comu*

nista", sobre a "transformação

radical que >« está passando na

Rússia", ,

Por isso a palavra de ordem

da autoridade religiosa 4 Aler-

ta, catolicos ! Longe a ceguei-

ra e o descaso t Todo apoio

á campanha ánti-comunista,

recusando aCeitar as mentiras

da imprensa, colaborando com

todos os esforços nas medida»

que forem indicadas !

Agora o leitor entenderá me-

lhor o sentido daü p&luvraa do

IT-...- —"" • •, A

y "*•' \ rz-. % r

T '

¦||^B

laV

i,i I. - «¦¦¦¦—

VENERAVEL PADRE CHAMPAGNA1

v!ar aquele jòVfem do caminho

qus o céu tão manifestamente

lhe aponta. Quem dera que a

historia dt todas as vocações

fosse parecida com esta I Há,

pelo còntrário, cenai bem trls-

tee de almas pusilanimei sem-

pre á recuar diante do saori-

fico,

Bem longe daqui, lá num

cantlnho daquela pátria que a

segunda guerra mundial rafi-

gou tão cruelmente, existe um

remanso onde vicejou outro-

ra uma frondosa e gigantesca

arvore a que a força dos ven-

davais se não atreveu. Refi-

ro-me á familia verdadeira-

mente patriarcal que Deus

houve por bem distinguir entre

as outras de um modo admi-

ravel. Mil vezes bendito sejas,

ó lar Champagnat I

Do horlíonte longínquo, OU-

via-se medonho rolar de tro-

vões a anunciar terríveis tem-

revolucionáriaspestadesna

E Marcelino entrou no Se-

mlnario onde novas dificulda-

des o aguardavam. De há

muito de&aoostumado dos es-

tudos, estava-lhe a memória

entorpecida e o ambiente não

lhe foi logo dos mais atraentes

por se achar ele no meio de

frase sangrenta de 1789 que colegas menos idosos e mais

montões de ruinas deixou após adiantados, O novo seminaris

si,

No recanto abençoado dú

ta não cede, porém, á vista d

barreira que muitos outros não

Rosey vivia-se, no entanto, no J conseguiriam transpor. Mar-

seio da mais completa tranqül-

lidade e, no recesso da família

Champagnat, mais do que em

outro lugar.

Passou o furacão, ao longe,

e voltou a bonança. Mas,

celino investe corajosamente,

desfarelam-se os obstáculos e

o filho do Rosey colhe as pri

meiras Vosaa, digno resultado

de seus intrépidos labores.

Impõe-se a seus colegas, me-

olhando-se em derredor, não rece a confiança dos mestres

se avistaram senão destroços.1 constitue-se o apoio dos fraco

O mal levantara-se contra o p0jS) um d:a, topando com um

bem e, sem que este fosse sub- desalentado, tanto faz que con

jugado por aquele, ficou, to- 8egue animá-lo, trazê-lo nova-

davia o solo coberto de vitimas, mente ao bom caminho. O po-

soldados valentes que tomba- hrezinho julgava-se vitima de

ram na luta. Era pois neces- prevenção de seus mestres!

Marcelino soube convencê-lc

do ibsurdo da suposição. Era

a primeira conquista do futu-

Um dia, a porta da casa apóstolo da mocidade.

sario refazer-se a Igreja dos

claros deixados em suas filei-

ras,

Champagnat, batia um mlnis-

tro de Deus, Bons ventos o

Vieram, afinal os dias tão

ansloüamente esperados: o da

haviam levado ali. DepoiB de ordenação e o da partida pare

rápida entrevista, depolâ de ter 0 CSimpü apostolado. Foi

interrogado cada um dos filhos designado o Pe. Champagnat

daquela familia ditosa, reco- eômo auxiliar do pároco de La

nheceu o experiente sacerdote yaua pat,a onde se encami-

o eleito do Senhor na pessoa nj10U depois de visitar o lan-

do jovem Marcelino. "Meu

a- tuári0 de Fourvlére, eonsa-

migo, exclama, deves ser pa- Rtin<io á Virgem a missão a

dre Deus, o quer". Calaram ye dedicar de corpo e

profundamente na aima de

zelo de Champagnat a tudo re-

mediou admiravelmente.

Desde multo, um pensamen.

to generoso obcecava o tervo

de Deus. Era o da fundação

de religiosos catequistas que

instruíssem 9 infância e a mo.

cidade para que uma e outra

constituíssem os fundamento»

de uma sociedade temente g

Deus e conscia de seus éter-

nos destinos. A hora da reali.

zação de tão grande empreen.

dimento tomava-se cada vez

mais triste verificação por par.

te do Pe. Champagnat: muitas

almas, prestes a se despedirem

desta para a tutra vida, davam

provas de Ignorar não rara-

mente, quasl por completo, as

cousas essenciais a salvação.

Enfim, o santo servo de Deui

conseguiu seu intento mas não

sem ingentes e incríveis obs.

táculos de toda a especie. Foi.

lhe necessaria toda a confiança

em Deus para não ceder aos

assaltos que contra ele dirigiu

o Inferno furioso. As invecti-

vas partiam de toda a parte; os

credores grltavaiji e ameaça,

vam,,, A própria autoridade

eclesiástica se alarmou e exi.

glu do Pe, Champagnat um

exato prestar de contar. Mar.

oelino, sempre obediente e

confiado em Deus, compareceu

diante de seu Superior decla-

rando-lhe estar pronto a a.

bandonar tudo quanto lho or-

danassem, reconhecendo nesta

determinação a própria vonta-

de de Deus. São cousas de

aantoB.i, E é assim que êles

vencem e maravilham os ho«

mena,

Marcolino prosseguiu, pois,«

triunfou de tudo. Os começos

foram bem humildes consoan-

tes costumam sê-la as obras

grandiosas da Providencia. A-

quela arvorezlnha cuja se-

mente fôra lançada em terras

de La Valia, cresceu, cresceu,

e tornou-se sobremodo irondos»

dando obrigo a inúmeros pas-

sarlnhos vindos de muitas par.

tes. Os filhos de Champagnat

abordaram em numerosas pia-

gas, espalharam-se pcly mun-

do a fora, cantando altament»

ai glorias de Marcelino José

Bento Champangnat cujo vulto

agigantado supera o de tantos

e famosos Conquistadores.

Lá no céu o venerável servo

de Deus é hoje nosso mui po-

deroso advogado. Sobre os Ir-

mãos Marlstas derrama favores

especiais; aos alunos destes

seus filhos espirituais, aben-

çoa e protege, sem dúvidt», (^m

carinho pafbrnal,

J. B.

(Da revista "Salve Maria")

rn

Marcelino estas palavras inspl-,

radas. Doravante não haverá Ao soldada valente não cessa

obstáculo algum capaz de des- O Senhor de proporcionar no-

| vas ocasiões que lhe aumentam

^o brilho de uma gloria cada

- . a _ , ;Vèí mais resplandecente. O es-Precisando era stuu atividades

¦ k , ,:

tado da freguezia inspirava

sociais, comerciais, particular» j tümpajxj0 a qualquer alma

ou publicas de quaisquer servi- pôr pouco zelosa. Ao Padre

ços avulsos que dependam era Champagnat confrangeu-se-lhe

perfeição e arte - procure a se- fundamente o coração ao

. . . At<n_, , ver as condições precárias darfnc igreja

paroquial e do altar da"

- 1 1 11 Virgem Maria. Além disso, de-

nosso Chefe de Governo, "afir- vido

á dificuldade que tinha o

mando que é preciso ganhar próprio vigário de explicar aos !

paz e. asssgurar, po» todos os fiéis a doutrina de Cristo,' para „s santos oficio»!

meios, a ordem de Nosso Con- muitos paroquianos viviam es- „ ,. . . M .«-crdotes.,

' , ,. .. Melhor seria termos sa^cn.

tinente", quecldos da prática da religião 1 i.riwf*

(Da Revista "Ecos

Marianos", e permanecem numa ignoran- BMltos 9Ue efttao cc^j

do Petropolis), çi?. deplorável a tal respeito, O Missa no ar Hvrc>. FÍU

DR.

lx-assistcnte do Hospit*1

Pedro 11

(E8PECIALISTA)

Ouvidos, Nsrlt e Gsrgant»

Ex-resistente do Hospitsl

Centenário

Cone.: Av. Rio Branco, 65®

Res.: Avenida Rio Brauco

Toodulo Avclií'

DOENÇAS INTERNAS

Especialmente

CORAÇAO E VASOS

Eletrocardlograí:»

Consultas das 14 1|2 en <^ant*

Edifício AureUano -

DE QUE SERVIRIA edifie»'

Igrejas, se não houvesse Padres

mmPREJUDICADA NA LOHB» XUTIIROQ

B

LSI

•¦.II ___

NATAL — Sábado, 14 de Julho de 1945

Eodereço Telegrafico

"SARAIVA'

Caixa Postal, 172

S: Mascate e RibeiroGumercindo

Saraiva

REPRESENTAÇÕES E CONTA PRÓPRIA

Cota aos melhores

Faoe H20

Roa Dr. Barata, 2í6 ( A ordem)

NATAL— üio iiraode do Norte

Banha, presunto, xarque, salame, salchicha.

SuSpensorios, ligas, elásticos# artigos de passamana-

rias — Confecção em couro de crocodilho.

Sapatos de couro ,tenis LABOR — Saltos e solado de

borracha LABOR.

Madeiras do Pará — Sêbo de Ucuhuba —

Couros e

raspas — Castanhas do Pará, Couros de crocodilho—

Caixas abatidas para sabão.

Chumbo de Caça — Metais Patentes — Solda — Alu-

minios — Cobre — Bronze — Zinco em lingotes — Me-

tal para mancais.

Brinquedos — Álbuns para fotografias — Louças de

Metal e Alumínio.

Peneiras — Telas de arame galvanizado para guarda

comida—Palha de Aço — Esponjas de aço — Gram-

pos de ferro galvanizado — Tela de cobre para mine-

ração de ouro — Tela de aço para maquinas de Arroz.

preços da

praça:

Feijão, arroz, painça, alpista, Milho.

Distribuidor para todo o Estado do FRIGORÍFICO

"RIZZO",

de Porto Alegre# da Agua mineral SABÁ, das

Escovas para dentes PLUS ULTP A e RECORD.

Representante da conceituada METALÚRGICA PER-

NAMBUCANA, fabricante das CAFETEIRAS "IPAM",

á eletricidade, gaz, álcool e gazolina.

Representante da MANUFATURA DE BRINQUEDOS

ESTRELA S. A. — Fabrica TRUSSARDI S. A. —

FERREIRA DA COSTA — ICEBERG LIMITADA — São

Paulo, expressão maxima das industrias sul-

americanas.

Vendédor no Estado dos SABONETES "PROTETOR"

— "SONHOS

DAS NINFAS" — "CATLENE"

— BRI-

LHANTINAS "FLORAL"

— "SEIXAS"

e demais produ-

tos da Perfumaria e Saboaria PARAIBANA S. A., fa-

brica contendo mais de trinta anos de existencia no

mercado brasileiro.

SENHORES COMERCIANTES, ATACADISTAS E VAREJISTAS, ANTES DE PEDIR A MERCADORIA

DESEJADA ESPERE PELA VISITA DO REPRESEN TANTE M AIS NOVO D A PRAÇA DE NATAL

SE 11 SIM I 'I". J Jfc.y

A dôr, eis a grande sentinela da vida!

Sem ela, o homem sentir-se-ia surpreso an-

te a impetuosidade de um ataque inesperado.

Tanto na desharmonia organica, a doença; como

no desequilíbrio moral, o remorso; a dôr tem

revelado ao homem o verdadeiro sentido do

viver.

Vejamos quão triste seria a vida Jem o so-

frimento: O heroismo do santo, a tenacidade

de sábio, o valor do homem, não passariam de

meras modalidades do viver humano. Temos,

portanto, razão de,cantar como o poeta:

Bendito sejam, ó Deus, que a dôr nos deste,

Que do pecado o homem purifica.

Pérola santa, qual fogo, assim quiseste

Fazer da dôr o fel, que santifica.

Dada a natureza humana, a dôr é uma

necessidade fisiológica.

Compreend da a natureza da arte, a dôr é

imprescindível na estética.

Vista a natureza da alma, a dôr se revela

a grande formadora do homem.

Sem dôr não haveria vida humana, pois a

vida na fisiolog'a é um produto de combates e

mortes. Le Dantec já dizia: Existir é lutar,

viver é vencer.

Sem dôr não haveria beleza, pois a beleza

é fruto do contraste irmanado á raridade. "A

natureza se mantém por antagonismo, dizia

Emerson, o sol seria por demais insipido se o

universo não fossa opaco". E nos sabemos, com

Santo Agostinho, que "as

coisas comuns se

tornam vis".

Sem dôr não haveria carater, pois1 o carater

se baseia na renuncia. E só a renuncia e o

sofrimento imortalizam o homem.

Os órgãos dos sentidos têm, segundo nos

demonstrou Yoteiko, três funções' capitais, na

vida: "Primeiramente,

uma função na gênese

do conhecimento, nada vem ao intelecto sem

ter antes passado pelos sentidos' .

Em segundo lugar, atuam na formação dos

sentimentos, mormente do sentimento estético,

tjUè nos dá a noção do Belo.

Por fim, os órgãos dos sent'dos trazem em

Um caráter defensivo. Defendem-nos diante

de um perigo que se esboça á nossa frente,

prevenindo-nos; deante de um perigo que nos

íére, afastando-o; deante de um perigo possível

ade«trando-nos para combatê-lo. (E

assim, eles

se comportam como verdadeiras defesas:

preventiva, imediata e consecutiva.

Baseados, pois, nesta triplica função dos

órgãos dos sentidos, procuremos estudar a dôr

na fisiologia como defesa; a dôr na arte como

um elemento altamente estético; a dor na

psicologia como a rçrande formadora do homem.

A FISIOLOGIA DA DÔR

Sergi estabelecera os princípios estofuatcoR

"<>111 suas bases nas atividp.de» sensoriais.

Duas são as defesas especiais do organismo,

a saber: A sensação e o movimento proveniente

da sensação. Quando, entretanto, o gráu de

receptividade do indivíduo, chega ao máximo,

relativamente á sensação e ao movimento, e,

não podendo estes mais se comportarem como

defesas, aparece uma terceira defesa organica,

que, não sendo inteiramente diferente das duas

do fôgo, mas, a certa distancia, porque o calor

demais pôde nos queimar.

Tudo que existe, no homem normalmente

constituido, tem uma função de defesa; e a

dôr, nós o sabemos, njjo está enquadrada no

âmbito da patologia, A ciência iatr.ca tem

lutado, desde os seus primordios, contra a

ação da dôr, na fislplogia humana, mas, r.

Defesa da vida

primeiras, toma, por sua intens'dade, um

aspecto e uma modalidade especial. A sensação

será dlr e o movimento será fadiga. A função

filática da dôr já não é um problema, Richet

já a estudou de sobejo»

Para que a dôr se comporte como uma

verdadeira defesa, se faz mster, que ela possa

defender o indivíduo antes do perigo,

alarmando; que ela possa defender o indivíduo

no momento do perigo, afastando-o do mal

que o molesta; que ela possa defender o

individuo de um perigo que passou, mas, que

possa voltar, adextrando-o para novos comoaies.

Provado que seja, ser a dôr uma defesa

antecedente, imediata e consecutiva, temos

provado a necessidade da dôr na fisiologia.

Na fisiolog a humana, a dôr se tem revelado

um verdadeiro baluarte contra os elementos

solapadores de nosso equilíbrio funcional —

a doença.

Para melhor conhecimento da dôr,

procuremos, de antemão, sondar-lhe a natureza.

Para alguns fisiólogos existem nervos

doríferos como ex'stem nervos olfativos e

visuais. A especificação nervosa, na gênese

da dôr, e da fadiga, é propugnada por muitos.

Outros, entretanto, e em maior número,

afirmam ser a dôr e a fadiga um mero excesso

de sensações e movimentos.

O proprio GOLDSCHEIDER, um dos

principais corifeus *

da especificação nervosa

da dôr e da fadga, chegou a repudiar, mais

tarde, seus estudos sobre o assunto.

Parece-nos mais razoavel o que nos ensina

Ribot, dizendo-nos, ser nocíuo ao organismo

toda sensação intensa. O açúcar é gostoso,

mas a saçarina nos desagrada. Chupamos com

•prazer balas e caramelo, mss, já não nos será

possível chuparmos pastilhas de sacanna. O

pôr do sol nos encanta mas, quem poderá

ftar a olho nú o sol em seu zenit? Uma

musica em tom natural nos enloia /s nos

agrada, mas aumentai-lhe algumas oitavas, que

levaremos instintivamente as mãos ligeiras aos

ouvidos. Se sentimos frio nos, aproximamos

Marcos Partuia!

função da mediena não é anule» a dôr, mas

a causa do desequilíbrio orgânico que a produz,

Somente quando esta iôr aberrar.e, quando,

ewi vez de nos defender, se comporte como

elemento dissociativo, tente a ciência anular-lhe

os efeitos deletérios.

Vejamos se a dôr se comporta como uma

verdadeira defesa antecedente: Sofremos antes

de ser afetados pela doença ? Já nao nos é

estranho sentirmos predisposição e mal-estar

antes de uma inv^êo m'crobiana. E' comum

•sentirmos a dôr do bisturí nos penetrando a

carne, antes que se tenha ferido o nosso

músculo. Aos estudiosos de psicanálise, já não

$âo desconhecidos Casos que tais. Com efeito,

assim como a auto-sugestão cura certas dores,

.ela também as cria.

E, neste caso, a dôr se comporta como

uma verdadeira defesa, pois procura prevenir

o homem contra uma sensação que iria

desequilibrar a sua estrutura organica.

A dôr è, pois, uma defesa preventiva.

Mas, o seu grande papel como defesa está

justamente quando nos defende no momento

do perigo.

Exempl'fiquemos: uma chama nqs queime

o dedo; Imediatamente num movimento reflexc.

retiramo-lo da chama.

Ora, no momento qualquer perda dt

tempo seria fatal; não esperando pela gçâo da

inteligência, a dôr agiu com uma precisão

absoluta, fazendo contrair os musculos,

retrando assim a mão do fogo. Tivesse esta

permanecido nele, por certo se consumiria.

Ha casos típicos entre os doentes de

Hansen. Certos morféticos tiveram suas mãos

consumidas pelo fogo, porque não sentiram,

pela dôr, sua presença,

Mas, seria a dôr uma defesa consecutiva ?

Por outras palavras, poderíamos nos «costumar

com a dôr f

E' verdade que alguns fsiólogos chegam a

afirmar o papel anafilático da dôr. Para estes

a dôr em vez de imunizar o organismo, o

torna mais sensível ao sofrimento, Todavia,

se jamas poderemos nos acostumar com a dôr,

é certo que nos podemos adaptar mais oumenos ao sofrimento. Os velhos se fatigammais que os moços, entretanto, estes sofrem

mais que os velhos. Tanto na dôr física, comona dôr moral, o primeiro. fracasso se no»iafigura sempre um bafejo da morte. Ha ma Jesto cos entre os primeiros que resignados entrtfos segundos.

* * *

Mas, poderia se objetar: Be temos nèt-eS"-

sidade de um alarme, quando se aproxima

.uma invasão microbiana ou quando se afeta

um órgão, porque Deus não nos deu uma

sensação típica, agradavel, em vez desta sen*

saçèo desagradavel que chamamos dôr ? !

Bem verdade qUe estamos tratando do

homem como cie é, e não como poderia sei;

mas, mesmo assim, poderemos aceitar a

suposta objeção.

Assim como para a conservação do homem,

para a perpetuação da espécie e para tante}

outros atos f siológicos, Deus criou uma

sensação de gosto e de prazer, como seja, o

comer e o beber, assim também uma sensação

de defesa contra a doença, deveria sei-

agradavel.

Senão fôra aprassivel, e gostoso beber, com

müita facilidade o homem morreria de

desnutrição 6 de sêde. Os médicos e enfermeiras

bem sabem quão dif cil para um doente

enfastiado tomar qVtalquer alimento.

Sim, suponhamos que Deus tivesse criado

assim o homem. A dôr neste caso, seria um'1

sensação agradavel, em vez de uma coisa que

molestasse, mus, infplizmente, se assim o fosse,

0 mal cresceria a olhos visto. 0 homem, com-

prazendo-se em qualquer sensação, procura

tirar ê máximo partido desta disposição

organica. Dai o uso passará ao abuso.

Porque é .bom comer. existem os plutões,

•, por conseguinte, os artriticos e os artereofc-

lei óticos. Porque é delic oso beber, existem

js borrachos, os loucos e os psieotarados.

Existisse esta sensação agradavel, efeito

ou prevenção de um estado mórbido, seria bem

possível ao homem criar uma doença somente

par,, sentir-lhe os efe tos, assim afirmando,

não nos afastamos de uma base no real.

Ora, a embriaguez é, até certo porttò, umè»

doença í mas, como a sensação provocada pelj

álcool no sistema nervoso é algo deleltosa, "

beberrão não se cansa de beber,

Os sonhos dos morfinomanos e hâxixeanof.

são uma verdadeira loucura, se bem que

passageira, mas real e progressiva. Dardone

estudou o estado de depréssão pçlquica.

dexado pelo haxixe como sendo os pródomos

de uma verdadeira psicose; e Moreaux, dapois

de longas pesquisas, chegou a afirmar que os

efçitw do tóxico («O tão poderosos sobre a

(Cunclue na 4.a pájjin*)

Eoderefo Telegrafico

"SARAIVA"

t'afta Postal, 172

CODiGOS: Masrie e Ribeiro

Pane H20

Kua Dr. Barala, 2!6 ( A ORDEm)

NATAL— liio Grande do Norte

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho do 1045

O Banco do

um fator

Antigamente, quando o nos-

¦o Estado não desfrutava de

bo Estaodo não desfrutava du

grande progesso economlco-

financeiro de hoje, já o con-

ceituado "Banco

de Natal",

muito fazia com que o nossso

movimento bancário tivesse

considerável aumento, con-

correndo, assim para que o

Rio Grande do Norte firmasse

desde então, ae sólidas bases

do seu futuro, na vida econo-

mica-financeira do paia.

Instalado e funcionando em

prédio insuficiente para con'

dizer com o progresso do es

tabelecimento, que ano a ano

se desenvolvia sob todos os as

péectoe, o Banco construiu um

edlficio, dentro dos mais exi-

gentes requisitos da técnica

moderna, e situado no ponto

mais central do bairo comer-

ciai da Ribeira, á avenida Ta-

veres de Lira.

Além de um atestado cTo pro

gresso do Banco do Rio Gran-

de do Norte, tratava-se de um

notável melhoramento para

nossa "urbsr".

A atual situação

do Banco

Tendo como seu diretor-

presidente o sr João Osman, da

Silva Matos, funcionário de

Categoria da Direção Central do

Banco do Brasil, no Rio de

Janeiro, especialmente convi-

dado pelo exmo. sr. General

Antônio Fernandes Dantas,

Interventor Federal no Esta-

do, para assumir o exercido

daquela importante função, e

como Diretor-Gerente o sr.

Solon Rufino Aranha, nome de

grande conceito em nossos

meios comerciais, o Banco do

Rio Grande do Norte desfruta

atualmente* uma ótima situação

preponderante

no

Rio

desenvolvimento

dinária, de 24 de novembro do cionar que no decorrer do ano

ano p. findo, para 5.000.000 e de 1944, o E.nco realizou tran-

está sendo intregalizado. 'saçõe* com 1.272 clientes, al-

Tendo em vista, «sempre, O cançando o total dos empres-

desenvolvimento de nosso Es- timos feitos, no fim daquele

tado, o Banco continua a man- ano, a Cr$ 16.833.885,60, o que" |

ter a política de bem servir aos representa um aumento de ...

interesses dos seus inúmeros Cr$ 2.9&2.797,d0 sobre os rea-

clientes, hão recusando realizar lizados em 1943.

qualquer negócio, desde que es- 1

Pelo quadro abaixo, podemos

teja revestido das necesearlas muito bem avaliar o quanto de

garantias, levando-se, também, progresso o Banco teve em

em conta as possibilidades fi- suas operações de emprest mo

nancel' .« do estabelecimento, no periodo de Julho de 1945 a

Para isto, também basta men- Dezembro ultimo:

Saldos em fim do

mês em milhares

de cruzeiros

7.974

8.468

9.185

11.169

, ,, ,. 12.219

.... 13.841

Grande do Norte,

da vida economica do Está

A SITUACAO ATUAL DESSE CONCEITUADO ESTABELE-

CIMENTO BANCARIO — AS SUAS ATIVIDADES NO ANO

SOCIAL DE 1944 — A SEGURANÇA E HONESTIDADE DA

DIRETORIA DO BANCO — OUTRAS NOTAS

1943

Julho

Agosto .. ..

Setembro ..

Outubro .. .

Novembro ..

Dezembro ..

1944

Janeiro .. ..

Fevereiro.. .

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro .. .

Outubro .. .

Novembro ..

Dezembro .

Se por um lado

¦'/xv-1-'r»v£?' v'JErv>11 fl ? v T~%yk.' ¦: 3 ft I ,ifnftv

O MAGESTOSO EDISICIO DO BANCO DO RIO GRANDE DO NORTE

O Banco experimentou igual- O Fundo de Amortização de Como advogado do Banco

14.449

14.347

13.761

.. .. 15.030

.... 15.680

16.138

16.814

17.903

17.303

17.015

17.905

16.833

o Banco relação ao ano de 1943.

mente crescente progreiao am Imovftil,

todas as suas demais ope-

rações, pois foi registrado novo

aumento no numero e valor

Ido. titulo, recebido! e du ofrl. *¦><• <»» «Pre"íivM r"u11*-

dens de pagamento expedidas e' dos( nlo podia o Conselho Fis

MoveU e Utensílios ainda eontinúa o dr. Manoel

passou de Cr| 39.031,00 para Varei» de Albuquerque, cujos

Cr$ 79.215,20. serviços profissionais muito

tem contribuido para a bôa

I recebidas. Quanto ao movi-

mento de titulo# para co-

brança era natural que dimi-

nuisse, tendo-se em vista Ã

anormalidade de transporte

marítimo, que fe* se proces-

sar em menor escala as transa-

çóes entre o comércio de Na-

tal e o do sul do País, desde o

começo da guerra.

RESULTADOS FINANCEIROS

NadaPara uma aplicação média de

16.098 cruzeiros, durante

economica-financeira, o que

bem um reflexo da segurança

e honestidade de sua atua

diretoria.

Como bem disseram os dl

retoree do Banco, no Relatorio.

apresentado á Assembléia Geral

dos Acionistas, em 16 de março

ultimo, o nosso Estado após

sair duma situação anormal

como fôra a dos anos em que

durou a guerra européia, pôde

vislumbrar no futuro dias me-

lhores para a sua vida econô-

mica e financeira, concorrendo

para isto o trabalho, o esforço,

e a tenacidade dos norte-rlo»

grandenses, empenhados como

estamos ©m manter a nossa

terra na honrosa posição de re

levo em que já se encontra no

concerto das demais nações do

mundo. E ao Banco do Rio G.

do Norte caberá importante pa

pel nesse crescente progresso.

As atividades do

Banco em 1944

O capital do Banco, que era de

3.000.000 de cruzeiros, reprt

sentados por 1Í5.000 ações no

minativas do valor de 200 cru

fcelros cada uma, foi elevado

em Assembléia Geral Extraor

tudo envidou para atender ás mais promissor, para um esta-

justas pretensões dos seus cli- belecimento bancário, do que exercicio, obteve o Banco uma

entes, facilitando-lhes os meios os depósitos nele feitos, pois os renda de 1.430 cruzeiros, don

de contrair emprestimos, as mesmos representam a inteira

se conclue

^ue

mos foram realizados numa base

nossas diversas classes, numa confiança dos seus depositan- K

gg% A receita orçoU( no

reafirmação expressiva da con- teg na re8pectiva direção. I total, em CrS 1.506.648,70 e

fiança que têm no referido despesa em Cr$ 702.964,30, dei

estabelecimento, depositarem' Para documentarmos mais

xand<) um lucrQ llquido de Cr§

„el. o produto de «uu econo- á«tolhod.mento o que eflrma- go.3eí4,40, mal. CrS 215.858,90,

, , mos em linhas anteriores, trans que o do ano anterior.

mUff, faaendo com que o movi-, o Fundo de Reserva elevou-

monto d. deposito, atingia., oravemo., .M», o quadro de-1

^ ^ ^ ^

no fim do ex.rcicio de 1944, a mon.trat.vo do. saldo. meMa»| ^

^

alto «Ura d..Cri 13.07C.764.90, do. depósito., quer a f»(^ ^ ^

ou wja, uma diferença para fixo, quer á vista, a partir de ^ ^ ^ rcnrpeflt1tft

'

,1Irt

mais de CrS 2.531.977,30, em julho de 1943;

1943

Julho 6.140

Agosto .. . • 6.107

Setembro . . . 6.072

Outubro .. . . 6.441

Novembro . . . 7.332

Dezembro ... 7.572

1944

Janeiro 8.693

Fevereiro ... 9.143

Março ....... 8.458

Abril 10.288

Maio 11.414

Junho 9.865

Julho 10.759

Agosto 11.773

Setembro . . . 11.048

Outubro 10.191

Novembro .. , 10.106

Dezembro ... 8.760

Saldos em fiip de mês em

milhares de cruzeiros :

A' vista A Prazo Total

1943, o que representa

aumento de Cr$ 40.184,30.

cal, constituído dos srs. dr.

Nestor Lima, Ulisses Medeiros

e Manoel Gurgel, deixar de a-

provar, unanimemente, o Rela-

torlo apresentado pela direto-

ria do Banco do Rio Grande do

Norte, demonstrando, assim,

que todos os srs. acionistas do

estabelecimento tinham a imen-

sa satisfação de verificar o

quanto vem trabalhando pelo

desenvolvimento do mesmo a

sua atual Diretoria,

OUTRAS NOTAS

O corpo funcional do Banco

foi desfalcado em 1944 com o

falecimento de dois dos seus

mais zelosos auxiliares, além

de terem sido exonerados tres

outros. Preenchendo esses cia-

ros, a Diretoria do estabeleci-

men*o admitiu c'nco novos

funcionários, perfazendo, as

sim, um total de vinte e seia

bancários.

situação jurídica do estabele-

cimento. O Banco, que agora

tem* frente de sua Contadoria

o sr. Euvaido Dantas Mota,

iuncionárlo de categoria do

Banco do Brasil e posto á dis-

posição do Banco do Rio Gran-

de do Norte pelo dr. João

Marques dos Reis, presidente

do nosso principal estabeleci,

mento de crédito, deu uma

nova organização aos seus ser-

viços internos, cujos resultados

satisfatórios são causa de or-

gulho para os que ali traba-

lham, marcando uma nova

época na vida de progresso da-

quele conceituado estabeleci-

mento, que sem duvida alguma

representa um fator preponde-

rante no desenvolvimento da

economia particular dos novte-

riograndenses.

João Medeiros Filho

ADVOGADO

Escrlt. Av, Duque de Caxias* 50

1.° andar

Resld. Av. Rodrigues Alvos, 640

.085 8.225

2.196 8.303

2.204 8.277

3.038 9.480

3.196 10.529

2.974 10.546

3.114 11.808

3.109 12.252

3.116 11.574

3.367 13.656

3.441 14.856

3.447 13.313

3.616 14.376

3.505 15.279

3.976 15.025

3.773 13.964

4.307 14.413

4,318 13.078

FARMÁCIA OSWALDO CRÜZ

DE ALVARO N. CHINA

COMPLETO SORT1MENTO DE DROGAS

NACIONAIS E ESTRANGEIRAS

EMipuiio SCRUPI1lOSA

"\

PRAÇA GETULIO VARGAS, 20

CEARA-MIRIM — RIO GRANDE DO NORTE

EITUÍfl PREJUDICOU Nfl 10HBW

mNUTÜ

.lüO

oo

A ORDEM — Sábado, 14 de Julho de IMS

Dem

... A Stella Vesper Gorcrives

H. modem. »>c.«d.<te br.. O cultivador ,em por Mwmm

» V«

íw™, . comum ouvIr-M f.l.r objrttvo prot.g,r «. t.pecie, (a2ertm

„ direta» . Ub«rd.d* ncfad. m.ta b. ,u. tf. Umbem „ rio., prov.lt,», par. con-

_ Ub.rd.de dvll. lltanU. |». mal, delic.da. _ .. espécies s„úlr.m . «iUo. iooi.!, nl

llücü) liberdade de imprenaa e superiores; dar a cada uma o ambiente que óra * refaz das

I bordado de concencia-sào as- lugar que lhe compete; auxiliar oon*quencias de uma guerrasuntos da atualidade. O pais os fracos, refrear os audaclo-

' mundial hodierna. Delicado é

democratixa-Me . demo- m substituir torÇM cg.. , . tr.btfho com . planu hum.-

cratuaçao, de após guerra» apre- deshumanas, por um conjunto na ! Torna-s« difícil restabe-

Rnta vantagens e... perigoa d« regras susceptíveis de es- lecer o equilíbrio social e poli-

tico de um pôvo exaltado e

sentimentalista, qu« não está

preparado para exercer a so-

berania.

E' de justiça reconhecer, no

ar. Oetulio Vargas, as quali-

dades de um sensato e progres-

aista condutor daa gentes.

E' preciso, porém que êle

t encontre auxiliares á altura do

pimento, o que só se poderá momento.

conseguir com a educação. 0Í E o mais completo auxilianticultivador, inteligente e sábio, nesta emergencia, é a imprensa

compreende que as plantas « imprensa independente c

sincera — a que analisa sem

cometer injustiça, que sugér*

sem interesse preconcebido

E' necessário, que o sentido da

liberdade não chegue onde os

direitos ultrapassem os deverea.

Um escritor franca, um ad-

miravel sociologo, apresentou,

antes da guerra, um estudo in-

teresyantissimo, que poderia ser

aplicado ao momento patrício.

Num estilo incomparavel, re-

velou-se filosofo humorista e nia

lieioso Pena é que sua filoso-

fia não fosse a de um orlstfto de-

tidido. ,

Nu livro ha capitulos subli-

mes p.*la profundeza dos concei-

tua. Entre os que mais realçam

está — Governo dum jardim.

E' um interessaifte estudo daa

liberdades sociais e políticas.

Uma democracia entre vege-

tais. »

O autor mostra a necessidade

de um cultivador diligente e

enérgico para o jardim —ideal

E luz uma pergunta oportuna:

Que seria do jardim, se, o

espirito que o governa e as mãos

que o tratam o abandonassem

bruscamente ? !

Todos responderiam logo s

Poderia desenvolver em

toda sua pujança, teria a li-

herdade perfeita 1 ...

A liberdade é o sonho mais

querido do genero humano !...

Entretanto, o autor do Go-

verno dum jardim revelou aa

desvantagens da liberdade ex-

cessiva.

Descreveu o jardim abando-

nado e mostrou que, em pou-

cos dias, as plantas delicadas

sucumbiram pela carência dos

cuidados. Os frutos, não colhi-

dos. apodreceram; o capim e as

hervas daninhas cresceram,

sobrepujando as plantas úteis.

Quatro ou cinco especies selva-

yens. vigorosas e obstinadas,

tornaram-se senhores do terre-

no, abafando tudo que lhes es-

torvára [o

desenvolvimento. E

ende ag plantas cultivadas» aa

plantas ricas, houvera lntrigan-

tes que, se aproveitaram do mo-

m^nto, para lançarem a confu-

uno. Em dois ou três anos, o

Jardim íòra entregue ás paixflea

Inconfessáveis, aos combates doa

Vegetais energúmenos, que st

apoderaram egoisticamente de

todos os bans naturais, reduzin-

do, a eapeciea melhores e mais

delicadas, a uma completa es*

cravidâo.

Fôrs vá a esperança de uma

revolta entre as dálias, ob liriotf,

os cravos, as rosas, aa saúda*

de* * os cnsantemoB I...

íora quimera, fôra insen»

wtez pretender que os fétog M

atirassem, com humildada,

diante das: petunias, malma-

queres, sensitivas, violetas a ver-

benas 1.,,

Os pequeno* vegetais ceda-

fam fatalmente á invasão doa

Srandes barbaros. O jardim

^aparecera á sombra das

furtes mfitas selvagens.

E o autôr lembrou que nfio

devera esperar pela natura-

com suas leis imutáveis, ou

8 primazia do mais forte. A

arU' de governar um jardim,^monstra

que a natureza de-

v* ter dominada ou educada —

Pwque a, natureza não é a vi*

da — é a vida de algumas es-

brutais, grosseiras; é

a ou 6 eseravidãa de 9U«

maij frágeis,,»

tabelecerem e firmaram o aqui-

librio social.

Indicar e regular os princípios

para a concretização do idáal

—< eis o papel destinado ás

organizações culturais, nas da-

mocracias.#

Seria loucura tentar obter,

com a violência ou o constran-

não possuem apenas necassida

ies evidentes e grosseiras,

teem aspirações secretas, vistas

ideais ,caprichos a repugnan-

' que aplaude sem incensos, que

cias. Somente assim, um jardim combate sem injurias. O jor-viverá, em faoe do céu, pro- nal catolico, sendo o arauto do

curando o sentido da justiça,' mais perfeito Chefe Democrata

da paz e da harmonia, j do Universo —- Cristo-Jesus, é

Jardim encantado, mistério- obrigado» pela doutrina filoso-

ío, sublime, é a pátria brasi- fica que abraçou, a cooperar

ieira ! Necessita que os aeua na réga fertilizante dum idéa-

guias sejam hábeis e pruden- lisme politlco, no pais maravi-

tes jardineiros, afim de aper- lhoso — o Brasil!

A Ordem Capuchinha.etc.

(Conclusão da 12.a página) , a custa de árduo e persistente

torno das numerosas missões trabalho, uma gramatica e um

que iam disseminando no pais. dicionário; 2.°— a dos CUCA-

Na Venezuela, a mesma obra MAS, a mais apta a receber a

apostolica e civilizadora realiza-

'civilização; 3.° — a dos UITO-

TOS, originaria do rio Puta-

mayo; 4.° — a dos JAUAS,

indígenas do rio Javari, muito

semelhantes aos europus, bran-

cos e inteligentes; 5.° — a dos

MGIRONAS, do rio Jandi*

tuba, indios gigantes, que aos

poucos foram se extinguindo,

devido ás longas guerras em

qtui se empenhavam com seus

rivais os CANAMAJRIS, (tribus

do rio Judai); 6.°—a dos CA*

'NAMARIS, muito mais nu-

merosa do que a procedente ;

7.°—a dos CAU.XIANOS, que

vivem Isolados nos confins ori-

entais daquela missão.

Todas estas tribus fazem parte

da Prefeitura Apostolica do

Alto Solimões; todavia não

formam ela o todo da população

daquela Prefeitura, pois 3 são

as categorias das almas confia-

daii aos cuidados paternais

queles denodados missionários: a

dos indígenas, a dos SERIN-

GUE1R0S, formada dos filhos

de todos os estados do Norte,•

e a dos caboclos, constituída

de indios semi-civilizados que

formam os traços de união entre

os civilizados e os indígenas. A

obra efetiva e civilizadora dos

referidos missionários contata de

numsrosas igrejas e casa de ca-

ao

longo dos rios, dos igarapés, á

margem dos lagos e nas ilhas

ond« inúmeras barracas espar-

da pelos capuchinhos no vicari-

ato de Goajira. De 125.000 al-

nas que compõem a população

.ocal, 103.000 sâo católicas. Mas

além de pregarem o evangelho,

se têm dedicado os missionários

especialmente nestes últimos

anos á construção de quilome-

tros e quilometros de estradas

através todo o territorio da mis-

são. Por iniciativa própria e

com o valioso auxilio do gover-

no vilas e aldeias vão surgindo

do seio daquela impérvia fio-

resta onde viviam os indígenas

afastados de toda a civilização.

No Estado de Minas Gerais,

Brasil, acaba o governo de dar

a uma importante cidade o

nome de Gaspar de Módica, ca-

puehlinho íalecido em 19ü2.

Com este ato de justiça é que

o poder civil exprime a sua

gratidão para com o inoançavel

missionário, que revelou

também como um grande or-

;anizador por cuja iniciativa

passou o estado, no breve pe-

riodo de 30 anos., por uma

completa transformação. De

incluto qu« era foi a pouco e

pouco se revestindo das galas

da civilização, com cidades, vi-

Ias, escolas para a educação das

crianças, e igrejas para prodi-

galizarem ás almas as rique-

zas sobrenaturais. tequsse que se encontram

Desde 1810 pela Propaganda 4J

Fides, foi confiada aos Padres

Capuchinhos a Prefeitura Apos

tolica do Alto Solimões. Estão

os missionários daquela Prs- sas, mais ou menos distantes

feitura em contacto com 7 tri- uma das outras, raros são os

bus, se achando outras imersas aldaamentos, encontrando por

no coração daquelas invias isso os missionários grandes

llorestas amazônicas. As tribus dificuldades no desempenho de

sobre as quais exercem os oa- sua missão,

puchinhos a sua ação altamen-

te caridosa « civilizadora, são ' As principais sédei fundadas

as seguintes ; 1." - a dos pela Prefeitura Apostolica do

I-T1CUNAS, que é a mais nume- Alto Bolimões atingem ao nu-

rosa e de cuja lingua frei Fi- mero de 15, sendo 5 principais

delis, capuohinho (que já pas- e 10 secundarias, obedecendo

sou 20 ano* d* vida intensa- todas as exigências da popula-

manto missionária naqueles çào local qUs vive disseminada

ígnvUti&a rincões compiloUi longo doi rio6,

m

n

I ALFA1ATARIA 1

BURUY

gM

Rua Nizia Floresia, 81 •

fone 1563- Natal t

á margem dos lag§s, e nas

ilhas. í

E continuam os missionários

com o mesmo ardor a dar sem-

prs novas provas de seu zelo

apostolico na realização de no-

vas conquistas espirituais. Con

tinuam a palmilhar og deser-

tos vencendo as maiores dis-

tancias, enfrentando os mais

ingentes sacrifícios, satisfei-

tos por levar a Boa Nova, a

palavra da vida, o confronto

dos sacramentos aos povos se-

quioeos da bem e de Deus.

Há tres longos séculos que os

missionários capuchinhos, vêm

escrevendo na América do Sul

uma das mais belas págin&s d-£

sua historia missionaria. Na

hora presente mais de 300

missionários continuam neste

país previlegiado a tradição

apostolica e civilizadora dos

seufc inesquecíveis prcdecessi)-

1*3. |

Simeãol Barreto

Estabelecimento de:

Tecidos,

Ferragens,

Miudezas

e Estivas

TELEG. : SIMKAO

PRAÇA GETULIO VARGAS N.° 92

CEARA'-MIRIM

RIO GRANDE DO NORTE

EITUÜÍ) PREJUD|Cfl D fi NflLOHBM

I lUTUflOD

I1

B

G

?

B

&

O

A ORDEM — Sábado, 14 do Julho de 1945

A bem de sua economia,

nãó compre sem con-

sultar os

preços

de:

x rP>

/r\y y>/

g*V

X

Ferragens,

Vidros, Tintas, Óleos,

Artigos saniiarios, Breu,

Soda Caustica, Antimo-

nio, Cloraio, Enxofre, Saliire,

Cimento, Canos de ferro,

Cha-

pas de

ferro galvanizado, etc. etc.

Edu

A Ordem Capuchinha e as Missões

Nenhuma palavra hoje é

mais deturpada no seu verda-

deiro sentido que. educação.

Que é educar? Entendem al-

guns que é formar tipos robus-

toa da rasa, crianças sadias,1 da.

moços vigorosos, meninas quej

lembrem espartanas formosas1

dos áureos tempos gregos. Ou-J

tros dão muito á cultura inte-{

lectual « julgam ser a cien-

cia, unicamente a ciência, a u-'

nica solução do problema p«-

dagogico. Moral cientifica e

pedagogia cientifica. A religião

vai sempre no rol das velharias

inúteis»

Não importa" a certa gente o

problema da salvação da alma.

O homem fica reduzido ao

puro animal destinado só a co-

mer, beber, dormir, gozar a

vida e morrer.

Que importa aos gozadores

da vida o problema da educa-

ção cristã?

E por isto vamos de mal a

peor e o mundo cada vei mais

«aturado de materialismo e

chafurdado no vicio e no peca-

do.

Outr'ora se eduoava o® filhos

com toda austeridade e numa

escola de veneração e profun

do respeito no lnr. Bastava um

olhar do papae, uma palavri

nha só da mamãe e os filhos

obedientes e humildes executa-

vam as ordens, sem murmura-

ção sem resmungação nem car-

rança fechada.

Hoje a mamãe berra:

Menino, rá fazer isto I

Não vou, nãv vou e não

vou! — responde o fedelho

batendo o pé.

E a mamãezinha suspira:

— Vejam só ! Que desaforo !

desaforo !... E cala-se, venci-

P Ascanlo Brandão

* t

Aí! no meu tempo a palma-

tória santa Luzia e a vara de

marmelo cantavam n^ lombo

do diabinho e as ordens se

executariam em dois minutos.

As mães de hoje são, como se

diz por al, pamonhas. Vivem á

mercê e caprichos dos filhi-

nhos. E' um amôr cago, in-

consciente e louco.

Certa íuamãezinha levou a

um médico sensato e critério-

só, o filhinho amado, pela se-

gunda vez.

Então, minha senhora, que

efeito produziu o remedio que

reoeltel ao pequeno?

Nenhum, doutor, êle está

na mesma. Não quer tomar o

remédio... Não quer...

Não quer ? t d'z o médico

com ar severo. — Então, mi-

nha senhora, não é o menino

quem precisa de uma oonsul-

ta... é a mãe... Quando a

mãe tivfcr tomado um chá de

energia e de autoridade e uma

injeção que a desperte para

cumprir o seu dever, então a

criança ha de se curar...

Bôa lição I

Bondade, carinho, amôr,ma-

terno não d:spensam energia.

A Sagrada Escritura lamenta

os pais que poupam a vara na

educação doe filhos.

Não se hão de educar as cri-

anças a bordoada wmu cães,

mas tenham a santa paciência,

só os beijinhos e caricias e

derriços de amor não resolvem

o problema da educação. A-

bençoado filho que teve mãe e

pai que lhe puxaram as ore-

lhas.

Tapa de amôr não dói, diz o

povo, mas varada de pai dói

mas fez bem.

Antigamente atrás da porta

andavam sempre dependura-

dos uma boa santa Luzia (pai-

matória de dois olhos) e um

rabinho de tatú ou vara de

marmelo, E os filhos eram

mais respeitosos, obedientes e

lumilde».

Hoje, com tantos métodos

modernos pedagógicos, com

tanto progresso e civilização, e

¦inissimtí educação toda de bel-

inhos e cariçjas, andam aí os

ledelhos insuportáveis, atrevi-

dos, malcriados e cheios de ca-

prichos e vontadizinhas ab-

surdas.

Educação ! Educação ! quan-

ta asneira não se faz em teu

nome!

O mundo precisa hoje de

mãis, mãis santas, , porque só

elas, diz José De Maistre, são

capazes de ronovar uma socie-

dade e salvar o mundo! Mas

aí I temos poucas mães santas e

verdadeiramente cristãs. Anda

por aí uma legião de bonequi-

nhas e borboletas, figurinos de

Avenidas e salões, inimigas de

filhos, e amiguinhas de "lulús"

e "bull-dogs";

uma legião de

| mamãizinhas

"chies", mimosas

1 e mundanas, que entregam os

filhos á criada e passam noites

•m baile» e clube»,

1 Ai! o mundo vai mal, muito

mal, e uma das causas ? — A

crise Ue mães santas e de séria

.xiucação cristã.

COLCHOARIA POPULAR

IVAN BEZERRA

Fabricam-se colchões de crina vegetal, palna de sida, al.

üodão e capim em alta escala, travesseiro de cortiça laminada,

paina, algodão e capim.

Reformam-se colchões para o mesmo dia. Entrga a do»

nicilio.

RUA CORONEL JOSÉ» BERNARDO, «M — ALECRIM

ATE NÇAO

Quer wnder ou comprar um terreno, uma casa, um.negocio

nualquer ? D'rija-se ao sr. Néto na Expeditora Comercial. Rua

*maro Barrpto. 1311 —I o andar. otie se encarregará de tudo,

iesde a compra ou mda aos papéis.

í A Ordem dos Capuchinhos

surge animada pelos maiores

entusiasmos, no meado do se-

culo XVI ,do vigoroso tronco

franciscano.1

Com o seu comparecimento|

reajuvenesce o espirito aposto-

lico, sendo o fim primordial

dessa Ordem o da Vocação

missionaria, e em seu aposto-

lado não mede sacrifícios, con-

seguindo obter nesse campo

| de evangelização as maiores

glorias do mundo.

! Com toda razão foi o Bra-

' sil chamado

"Berço da.s ativi-

^

dades missionárias" dos filhos

de S. Francisco de Assis, nas

i Américas. Com efeito a histo-

j ria religiosa na Terra de San-

ta Cruz, é eminentemente fran

ciscana.

Desde os primordios do

Brasil nascente huja ,oa Cu

puchinhos ao lado dos PP.

Francircanos, Jesuítas e Sale-

sianos, têm trabalhado na ca-

tequese dos indios, erSrentan-

do denodados os mais ingentes

sacrifícios, dando á Igreja —

só os Capuchinhos — 45 mar-

tires na defesa da fé no Brasil,

estendendo á sua Vasta e be-

nefica ação desde o alto Solimões

até Os mais invios sertões, edi-

ficando inúmeras igrejas, ze-

lando e dirigindo obras pias

e civilizadoras por si proprio e

por intermedie da Ordem T«sr

ceira cujos membros já em 1680

atingiam ao elevado numero de

U8.000, só no Brasil, preparan»

do em todos os recantos, mesmo

nos mais recônditos e inacessi-

veisj o terreno de onde deveriam

e deverão surgir as paroquias e

dioceses, i

Um acontecimento inesperado' abre as Missões capuchinhas

da América do Sul.

Corria o ano de 1634. Nas

costas da GUINE', são pelos

hclandêses aprisionados e aban-

donados nas plagas ptrnambu-

canas alguns missionários ca-

puchinhos. Almas incandes-

centes de fé, vislumbram estes

exilados no proprio infortúnio

o despontar d^ uma aun a pro*

videncial, a sem demora em-

preendem a evangelização dos

indigenas daquelas regiões.

Infelizmente, porém, os Ho-

landêses enfurecidos, desenc»-

d*iam encarniçada luto contra

aqueles inermes e pobres mis-

sionariog e as suas queridas o-

velhas. Não conhece limites a

barbaridade destes filho da

lutero. Despojados ae tudo,

até mesmo das propri "pc,9Si

são estes heroieos filhos do Po-

brezinho de Assis, expulsos das

suas rudes moradas e entre*

gues á própria miséria.

Diante de tamanhos excessos,

levantam-se os indios; e ei>

para a salvação da Pátria e a

Religião, aceso o facho da lu-

ta. Em Pernambuco, um si»1"

pies irmão leigo capuchinho,

marcha á frente dos exércitos.

Vencido é o inimigo, e livre o

Brasil do dominio protestante.

No Vicariato Apostólico e

Caqueta, conseguiram os ca-

puchinhos no breve lapso e

40 anos, converter quasi a 10

tal idade dos habitantes.

mesmo tempo iam desbravando

as florestas virgens eonstrum-

do eütradas e fixando as

bus selvagens e nômades (1"

(Conclua na u.a P»8in#) •

EITUJIR PREJUOPOR Nfl 10HBm

iMUTiTnuO

LO

u

m