Departamento de Engenharia Civil Desenho Técnico Curso de Engenharia Civil Autores Luísa...

Departamento de Engenharia CivilDepartamento de Engenharia Civil

Desenho TécnicoCurso de Engenharia Civil

Autores

Luísa GonçalvesNuno Norte Pinto

Docentes

Helena BártoloNuno Norte Pinto


Desenho TécnicoCurso de Engenharia Civil

Capítulo 4Perspectivas


OBJECTIVOS

Descrever as diferenças, vantagens e desvantagens entre a representação em vistas múltiplas, em projecções oblíquas, em perspectiva e em projecções centrais;Representar planos inclinados e círculos em perspectivas isométricas;Desenhar rigorosamente a perspectiva ou projecção oblíqua de qualquer objecto;Desenhar uma perspectiva de um objecto partindo da sua representação em vistas múltiplas;Esboçar à mão livre uma perspectiva de um objecto;

Ano Lectivo 2006/2007 Desenho Técnico 4

Índice4.1 Tipos de projecções geométricas planas4.2 Projecções Ortogonais Axonométricas

4.2.1 Representação cavaleira 4.2.2 Representação isométrica.4.2.3 Representação dimétrica.4.2.4 Representação trimétrica

4.3 Construção de peças em perspectiva 4.4 Marcação de ângulos4.5 Desenho de circunferências numa perspectiva qualquer 4.6 Cortes em perspectiva4.7 Intersecções de superfícies4.8 Cotagem em perspectivas4.9 Metodologia para leitura de projecções ortogonais 4.10 Projecções centrais ou cónicas


Diferenças fundamentaisentre alguns tipos de projecção

4.1 Tipos de projecções geométricas planas


4.1 Tipos de projecções geométricas planas


4.2 Projecções Ortogonais AxonométricasUma perspectiva axonométrica inclui-se no tipo de projecções cilíndrica ou paralela e ortogonal. Este modo de projectar considera que:

- O observador se situa a uma distância infinita do objecto e do plano de projecção e portanto os raios visuais são ou projectantes são paralelos entre si. A projecção ortogonal múltipla insere-se neste tipo de projecção


4.2 Projecções Ortogonais AxonométricasPor recurso a uma projecção axonométrica é possível uma percepção imediata da forma tridimensional da peça, uma vez que se consegue uma imagem imediata à realidade observada. A projecção axonométrica é considerada uma perspectiva rápida

Projecções axonométricas de um sólido


Obtenção da perspectiva de gabinete/cavaleira

4.2.1 Representação cavaleira


Projecção Cavaleira

Um eixo é considerado verticalUm eixo é considerado horizontalUm eixo forma um ângulo de 30° com a horizontalNeste eixo as dimensões são reduzidas a metade

45°

PERSPECTIVA CAVALEIRA

Redução para metade

4.2.1 Representação cavaleira


Obtenção de perspectiva isométrica

4.2.2 Representação isométrica.


Três eixos axonométricos formam entre si ângulos de 120°Um eixo é considerado verticalDois eixos formam ângulos de 30° com a HorizontalDimensões em verdadeira grandeza



Isométrica real e isométrica simplificada



Medições em perspectiva



Obtenção de perspectiva dimétrica

ângulo α ângulo β eixo A eixo B eixo C

7º 42º 1 1 0.5

10º 22’ 39º 49’ 1 1 0.6

14º 10’ 37º 55’ 1 1 0.7

18º 40’ 35º 40’ 1 1 0.7

4.2.3 Representação dimétrica


Um eixo é considerado verticalUm eixo forma um ângulo de aprox. 7° com a horizontalUm eixo forma um ângulo de aprox. 42° com a horizontalNeste eixo as dimensões são reduzidas a metade

4.2.3 Representação dimétrica


Posição possível do objecto para obtenção de perspectiva trimétrica

4.2.4 Representação trimétrica


Obtenção da perspectiva trimétrica

ângulo α ângulo β eixo A eixo B eixo C

5º 10’ 17º 50’ 1 0.9 0.5

9º 50’ 24º 30’ 1 0.9 0.6

14º 30’ 26º 40’ 1 0.9 0.7

11º 50’ 16º 1 0.9 0.7

4.2.4 Representação trimétrica


Sequência para a obtenção da representação em perspectiva isométrica de uma peça

4.3 Construção de peças em perspectiva


Med

içõe

s to

mad

as a

pena

s se

gund

oos

eix

os is

omét

ricos

!



Construção de planos inclinados



Construção de planos oblíquos



4.4 Marcação de ângulos


4.5 Desenho de circunferências numa perspectiva qualquer

Método da Oval


4.5 Desenho de circunferências numa perspectiva qualquer


4.6 Cortes em Perspectiva


Determinação da intersecção de duas faces sendo uma delas uma superfície não plana

1

23

45

α β

I1

I2

I3

I4I5

1α

2α

α3

β2

β3

β1

β4β5

α4

4.7 Intersecções de Superfícies


4.8 Cotagem em perspectiva


Vistas necessárias e suficientes de uma peça, sua identificação e numeração de arestas.

4.9 Metodologia para leitura de projecções ortogonais

Alçado Principal Alçado lateralEsquerdo


4.9 Metodologia para leitura de projecções ortogonais

Alçado Principal

Planta Identificaçãode Vértices

Identificaçãode uma aresta


4.10 Projecção cónica ou central- Numa projecção cónica ou central o observador situa-se a uma distância finita do sólido e do plano, a projecção é obtida com projectantes concorrentes, resultando uma representação da peça definida com o rigor de uma objectiva fotográfica.

V- ponto de vista ou centro de projecçãoOs raios visuais – linhas projectantes

- Projecção central de um quadrado situado aquém do plano de projecção considerando um ponto de vista ou ponto de fuga


com um ponto de fuga

com três pontos de fuga

4.10 Projecção cónica ou central


com dois pontos de fuga

4.10 Projecção cónica ou central

com dois pontos de fuga

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