Deixou a Guanabara o cruzador «La Argentina»

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O TEMPO — Previsões para hoje, até ás 14 horas :n. FEDERAL E NICTHEROY — Bom. Nevoeiro fortepela manhã c bruma secca ao correr do dia. Tcmpe-ratura — Em elevação. Ventos — Do quadrante norte.

Temperaturas horárias de hontem, no D.th.-10,5 5h.-lS,5.h.-19,3 Iih.-I7,«3h.-19,l "h.-1~,84h.-IS,7 8U.-1S.1Máxima 2C,S ás

9h.-18,0j 10h.-18,2I llll.-".MI,(!| lih.-2a,l13h.l0 — M

lllh. -28,0ltl_.-25,010h.-33,016h.-22,2

Federal :17h.-22,7I8h.-23,Slllll.-24,(i::in_.-25,«

inima : 17,2 ás 7h.2U.

£ 93.100; Dollar 19$950; Franco $529; Esc. $849(Accresccntar o imposto de 5 % para pagamento de mer-

cadorias ou remessas diversas. ^%«'"'""""""" E- í/ ^^.."""«lllllllllinl»1»" ~4r r. .^^Oa^Z^^ ^^^miZ^-^^ RioRedacção e Officina — Rua da Constituição, 11 de Janeiro, Domingo, 6 de Agosto de 1939

Anno X Numero 5146

Propriedade da S. A. nlAI.IO OE NOTICIASO. lt Dantas, pres.; .Manoel Gomes Moreira,

thès.; José Garcia de Moraes, secretario.

ASSIGNATURAS — Brasil — Anno, r.5SO0O; Sem.. 8115;Trim., I.riS. Paizes da C. P. Pan-Americana — Anno, HflS!Sem. 45$: Trim., ÍB?. Paizes da C. P. Universal — Anno.

1411.: Sem., 75S; Trim., 4fl$(IOO.Tels — 42-2918 — 42-21)19 — 42-2910 (Rede interna).

ED. DE HOJE, 4 SESSÕES, 24 PAGINAS — $300

I...

IILTimiTlir DA POIONU ENADO DE DANTZIGEM RESPOSTA A UMA EXIGÊNCIA DOS SENADORES DA CIDADE LIVRE, NO SENTIDO DE SEREM RETIRADOS OS INSPE-CiÚRES POLONEZES DAS ALFÂNDEGAS SITUADAS NAS FRONTEIRAS COM A PRÚSSIA ORIENTAL, 0 GOVERNO DE VAR-

S0V1A DEU UM PRAZO PARA DESISTÊNCIA DA IMPOSIÇÃO, TENDO CEDIDO 0 GOVERNO DANTZ1GUENSE'

Desloca-se o grosso das forças allemãs para leste, ostensivamente para ta- parfji-am nara MOSCOUzer manobra nas proximidades da fronteira poloneza . „ \* _^:iu,_ ^^ j^— —«»- as missões militares da

Inglaterra e da FrançaDISCUTIRÃO COM OS RUSSOS OS PLANOS CAPA-ZES DE FAZER FRACASSAR NOVOS ACTOS DE

AGGRESSÃO NA EUROPA

LONDRES, 5 (United Press)Cabe-se de fonte autorizada quedepois da exigência formuladahontem pelo Senado de Dantzigao sentido de serem retirados osinspectores polonezes das alfan-«legas da fronteira da PrússiaOriental até amanhã, a Polôniaapresentou hoje um ultimatum fi-xando uma hora desta noite, queHão foi relevada, para o Sctiadoretirar suas propostas e amea-çando com medidas de represália*m caso contrario.

Diz-se que o Scuado da CidadeLivre accedeu á exigência polone-ia esta tarde.

Alarmou-se o gover-no britannicoLONDRES, 5 (United Press) —

O sr. Chamberlain, em Chequers,e Lord Halifax em sua residênciade Yorkshire, onde. estão passan-ed o fir:. da semana, conservaram-ee informados dnarnte tedo o de-correr do dia, por meio de linhastelephonieRM dlrectas in. taliadasem Downing Strret, sobre a mar-cha dos acontecimentos tios quaesse destaca o noticiado ultimatumpolonez a Dan'z:g.

Esta noticia nlarmou o governoe i, Foreign Office, tenclo á fren-te Sir Laneeiot Ollnhant. conser-vou todo seu pessoal a postos pa-ra qualqxier cmerrrencla, a despei-to do tradicional descanso de fimde semana, até que pelo me" datarde chegaram novas de q^ j atensão havia cedido.

ao Senado de Dantzig, nestes ter-mos:

"Em fontes offieiaes geralmen-te bem informadas dizia-se queo representante do governo polonez havia entregue uma notauo Senado dc Dantzig, cuja res-

posta era exigida para hoje, átarde.

"Dcprehende-so que a nota cm

questão foi redigida na crençade que as medidas do governode Dantzig contra inspectores ai-fandegarios polonezes não devi-damonte habilitados já tivessemsido postas eni vigor.

Represália"A nota dizia que essas me-

didas deviam ser supprimidaásob pena de adopção de represa-lias drásticas por parte da Po-lonia. Diz-s que uma das modali-dados de represália seria o ar-mamento dos inspectores alfan-degarios polonezes.

"De accordo coni fontes autori-zadas

Cedeu o SenadoNoticias de fontes diplomáticas

que chegaram a Londres declara-vam qui- o ministro do Exteriorda Polônia havia esta manhã con-voeado os representante? das Em-baixadas britannica e franceza,exhibindo-lhes os texto-í do ulti-matum ao Senado de D.intzig.

Pouco depois 'do meio dia o sr.Kenr.ard visitou o coronel JozefBeck, que lhe disse qne o Sena-do havia dado uma resposta sa-tisfactoria, o que pelo menos noTnomentn vinha aliviar a tensãodo problema. O coronel Bcckaccrescentou que o sr. Greisserhavia assegurado a adopção demedidas para garantir n funeçãodos inspectores alfandegários po-lonezes.

Motivos da modera-ção de DantzigCorrem duas explicações sobre

a apparente mnderaçã.o de Dant-lig em face das exigências po-lonezas; segundo uma versão osr. Greisser. Presidente do Sena-do que politicamente é relativa-mente corw.iendido, se havia re-cusacio a apoiar o acto attribui-do ao sr- Forster que teria moti-vado as exigências polonezas; se-gundo outra , Berlim teria insis-tido para que Dantzig assumisse«ma attitude moderada, porque aAllemanha deseja evitar um con-flicto neste fim de semana pornão estarem ainda terminadoscertos preparativos estratégicos,eomo a mobilização de tropas econthucção de estradas.

Uma nota da"D. N. B."DANTZIG, 5 (U. P.-) — A

Agencia "Deuaschc NachrichtenBuro" distribuiu uma informa-çao a respeito da nota poloneza

de Dantzig não existe porparte do governo deste território

qualquer neivosismo em relaçãotom a attitude da Polônia.

"Até este momento nem se co

gitou de divulgar cm Dantzig um

communicado official sobre este

assumpto".

Não soffrerãorestriçõesVARSOVIA, & (United Press)

_ o governo da Cidade Livre garantiu officialmente ao da Polo-

nia que os trabalhos des funecio-narios aduaneiros polonezes não

soffreriam a menor restricção.Espera-se uma declaração nes-

te sentido para segunda-feira.Até agora, as trocas de ímpres-soes entre representantes do g»-•verno de Varsovia e a Cidade

Livre têm sido apenas verbaes.

Accentua-se atensãoPARIS. 5 — De Ralph Helnzen

— Correspondente da United Press Accentuou-se hoje ainda ma:t>

a tensão em torno da questão de

Dantzig devido á attitude hostil

do presidente do Senado da Cida-de Livre, sr- Grieser, com respei-tao á ultima nota do governo de

Varsovia hontem entregue peloeommissario geral polonez, Sr.

Mar.an Chodacki. e devido á dos-locação <lo grosso das forças alie-mãs para leste ostensivamente pa-ra a realização de manobras nas

proximidades da fronteira polo-neza-

Calmo o governofrancezO governo polonez transmittiu,

hoje, ao governo francez uma co-

pia de sua resposta á nota do Sc-nado de Dantzig. datada de 30 de

julho, mus depois de examinar seutexto o sr- Daladier deixou a ca-

pitai num nviaão militar com des-tino desconhecido com a intençãode passar um fim de semana tran-

quillo no campo, dando implícita-mente a entender que o gqvernofrancez não considera a tensãocomo perigosamente critica.

Aggravação dacriseA tensão em Dantzig concorda

com a aggravação da crise que hamuito tempo se previa para prin-

cipios de agosto coincidindo como desenvolvimento das manobrasallemãs nas proximidades da Si-lesia e das italianas na região dosAlpes francezes.

Pelo visto, nem o governo fran-cez pensou cm adoptar contra-me-didus perante a concentração dastropas italianas na região do Pie-monte, nem o governo polonez deuindícios de cogitar de represáliasde caracter militar cm rei ção aUantizig, mas em sua ultima notaao Senado dantziguenSe as auto-ridades de Varsovia insistem em

que devem ser respeitados todosos direitos contractuaes polone-zes.

Não eliminação dasbarreiras com aPrússiaNesta nota, segundo se depre-

hende da copia recebida em Paria,o governo polonez manifesta estardisposto a resolver o ultimo liti-lí""o surgido com o Senado do Dant--.ig com a reintegração dos inspec-to:cs aduaneiros na fabrica demargarina desde que . Senado nãoprocure eliminar as barreirasaduaneiras entre a Cidade Livre oa Prússia Oriental ou difficultar

. os trabalhos dos inspectores adua-

j ueiros polonezes.

Os direitos po-lonezesOs direitos polonezes baseam-se

na convenção de Paris, de novem-bro de 1920, pela qual se definiuy alcance da fiscalização polonezanas alfândegas da cidade livre e seconferiu ao governo de Varsoviaplena faculdade para determinar onumero de seus inspectores- Em•.ua njta, o governo polonez nãofaz a menor allusão á militariza-çao da Cidade Livre, nem á con-tinua chegada de munições, traba-Ihcdores e tropas."Guerra branca"

Os polonezes têm, ainda, duvidasacerca dos objectivos visados comas tres novas pontes de pontõesq :e c_*ão sendo construídas atra-vés do Vistula, partindo dos li-mites da Cidade Livre, sendo quea principal ponte — entre Vues-mark e Rotebude — vem abriruma nova via de accesso para acidade de Alling. Todos estes pre-parativos são feitos tão aberta-mente á vista das autoridades po-lonezas, do mesmo que as mano-bras do exercito aliei ão nas fron-teiras occidental e meridional daPolônia, que o governo francezcontinua considerando estes actoscomo parte da "guerra branca"qu os allemães desenvolvem paraenfraquecer o systema nervoso dospolonezes e quebrar a resistênciado governo de Vars-ovia, facilitan-

assim, ao chanceller Hitler

LONDRES, 5 (United Press) —

As missões militares franceza eingleza partiram, hoje, á tarde, do

porto inglez de Tilbury paia aUnião Soviética, onde vão discuti!com seus collegas russos os pia-nos militares capazes de faze>fracassar novos actos de aggressãona Europa. O navio em que via-

jam os representantes dos estadosmaiores da Inglaterra e da Fran

ça é o "City of Exter", de no-ve mil e seiscentas toneladas _ ede marcha pouco rápida, razão

porque não se espora que che-

guem a Leningrado antes de qualta-feira.

Deixou a Guanabara ocruzador «La Argentina»

Durante o almoço offerecido liontem ao sr. Getulio Vargas, a bordo do navio-escola da Marinha argentina, foi entregue ao chefe do governo uma cordialmensagem do presidente Roberto Ortiz — Condecorados o commandante Bru-

net e o capitão Vitorio Malatesta ——

Concursa Popular M.29(Carta Patente n." 28, de 6 de setembro de 1930)

10 prêmios mensaes no valor de 5:000S000 cada um50 prêmios mensaes no valor de 100S000 cada um

(DE 1 A 31 DE AGOSTO DE 1939)

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Mappa. Ümu vez collados os 27 couponsdo mez remetta-o á nossa redação e

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COUPONN.° 6

6-8-1939

JIM jornal, sendo o resumo instantâneo da vida local e da vida

mundial, é o primeiro alimento do homem civilizado: geral-mente, a refeição da manhã vem "depois" da leitura do jornal

iiPRÊMIO PERSEVERANÇA - 1939"UMA CASA PARA OS LEITORES

.lém de concorrerem aos nossos prêmios mensaes do valor de

5.000S000, cs leitores do DIAKIO DE NOTICIAS que participaremdo nosso "Concurso Popular" durante 1939 ficarão habilitados a

concorrer ao segundo PRÊMIO PERSEVERANÇA, que offerece-mos no fim do anno, representado por UMA CASA a ser cons-truida nesta capilal do valor approximado ds .".0:0005000. Os lei-tores que concorrerem nos 12 concursos dn anno entrarão no sor.teio com 12 tnlõc numerados; quem haja concorrido apenas de

•Fevereiro a Dezembro entrará somente com 11 talões; quem co."mcçnr

ii concorrer em Agosto estará habilitado apenas com 5 Io.lões. E assim por deante. Cada leitor concorrerá com tantos talõesnumerados quanlos forem os CONCURSOS POPULARES mensaesde nue haja participado durante l!K!9 Guardem, pois, em cada

CONCURSO POPULAR mensal o "canhoto" do Mnppn, pois elleservir* de rnmnriivnnt' para a habilitação dnH leitores, no fim dnanno, no nosso grande SEGUNDO PRÊMIO PKI.SEV E....NÇA

do, _.mais uma grande victoria de im-pon ?.ncia sem o disparo de um sótiro- ••••

Receios da ItaliaNos circulos diplomáticos desta

capital diz-se que o Ministério dasRelações Exteriores da Italia rea-iiza, nest.3 momento, importantesconvc.sações com o embaixador 'a

Allemanha na Italia, ao quo seacredita relacionadas com o temordo governo italiano de que o sr.Hitler leve demasiado longe a"guerra branca", terminando porprovocar uma acção militarda Polônia, que marcaria o come-ço de hostilidades que muito ra-pidamente se propagariam portoda a Europa.

Segundo outros observadores di-plomaticos, o sr. Von Ribbentrop,em suas actuaes conversações como embaixador Attolico, trataria,por outro lado, de unificar a atti-tude do governo para os proxi-mos acontecimentos de Dantzig.A allianca italo-allemã prevê con-tingencias desta natureza, estipu-lando a realização de consultasdiplomáticas para coordenar a "*t-titude mutua.

Freio á politica daAllemanhaNos circulos italianos desta ca-

pitai não é possivel colher indi-ração alguma sobre se o sr. Mus-snlini está disposto a apoiar aAllemanha unicamente em seusesforços para a reintegração pacl-fica de Dantzig, ou se levarai seunpoio no ponto de sacrificar a 11-herdade da Italia mesmo no cnsodo Fuehrer provocar os polonezesliara uma guerra, mas em geralacredita-se nessns esphoras que ochefe do governo italiano estftprocurando pôr um freio 6. poli-tica da Allemanha, do mesmo mo-do que o fez nas horns criticasque preeedenrm .mmediatamentea Conferência de Munich.

Para impedir a mo-bilização francezaTecendo commentarios sobre a

situação, o jornal "L'Oeuvre" dizqu«- ns potenciap totalitárias pro-finam manobrar com o intuito deimpedir n mobilização francezaparn auxiliar os polonezes se sechegar a provocar uma crise oraso de Dantzig, com a anu-açaitaliana dc ronsldernt h medidacomo ucto du hostilidade.

Regresso do sr.StrangSimultaneamente com o partida

das delegações militares, annunciou-se, semi-officialmentc, que o

representante especial britannicoem Moscou, sr. William Strang,regressará a Londres segunda-feira próxima.

Evitada a passagempela AllemanhaChegados a Leningrado, os re-

presentantes militares inglezes efrancezes seguirão para Moscouem trem especial.

Como se sabe, a mudança' deresolução" cm relação ao"itinera-rio foi determinada pela vontadede evitar a passagem pela Aliemanha, acreditando-se. além dis-so, que a via maritima era maissegura e menos sujeita a indiscreções. Diz-se que o governofrancez não concordou com a sug

gestão de Londres, de que a via

gem fosse realizada a bordo deum navio de guerra inglez porjulgar isso uma ostentação des-necessária-

45 pessoas consti-tuem as dele-gaçõesPor outro lado, a vla aérea

foi deixada de lado, uma vez

que o transporte de 45 pessoas_ que é o total dos componen-tes das duas delegações e res-

pectivos secretários — obrigaria aoecupação de diversos appare-lhos das forços aéreas britannicas

Os circulos responsáveis destacapital são de opinião que as ne-gociações militares de Moscouexercerão poderosa influencia naAllemanha, na Italia e nos paizesbalcânicos- A Yugoslavia, espe-cialmente, terá agora todos oselementos para concluir sobre aconveniência de se definir pelobloco que, sem qualquer duvida,i o mais poderoso.

Acredita-se, mesmo, que a sónoticia de que representantes dasforças armadas da Inglaterra, daFarnça o da União Soviética dis-cutem em projr 'to de acção com-muni servirá para refreiar bas-tante os impulsos expansionistnsnazistas, antes mesmo de ser an-nuncinda a conclusão do accordopolitico entre as tres potências.

Prolongar-se-ão porvarias semanasA opinião mais geral é de que

as conversações militares se pro-longarão pelo espaço de variassemanas, pois será necessário es-ludar todos os problemas nosseus menores detalhes, tanto mais

l quanto a União Soviética e aInglaterra não haviam trocadoantes impressões sobre assumptosmilitares, o que já não acontececom os representantes do exer-cito, teíncéz. .que; desde 193§, 'oc-

crrSfãCiifertiHí.gJie fqj .negociado...oaccordo dè assistência, mútüâ" en-tre Paris e Moscou,

* mantiverem

tepetidas ligações com seus col-legas russos.

1 ffi& '¦ mÈÈÊÊ llSr ^ ^¦'¦'WÈÈ$mWÊÈÊ ámmlmWÊmÊÈ? ÜÉlllllP:-¦¦>¦'s™il'Wmh $ÈÊÊÊmÊÈÊL» y-mmmm'"''--*' IIWíMb-yMwm^ÊMmM -y-mm' tiiJiflIHBIBi ' ÀmmmiátlííiíSmt BB^<»:&&8ÍjaB »&i&'s&<aaw

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ESTÁ BILIOSO?SOFFRE DOFÍGADO?

Experimente

EIVO 'Sal d*Fructa'

f ÍhDOm

O sr- Gelulio Vargas entregando a condecoração do Mérito Naval ao comman*-: d<mte do "La Argentina" "

Com desttno a Buenos Aires,deixou, hontamj ás 16.30, a Gua-na bara o cruzador-escola "La Àr-

gentirtá». ."A*'."' 'pi^sSgetn^àÉfep^llo^vt^Sa.

Armada portenha pólo "cães

déa-tlnado aos nossso vasos de guer-ra, foram trocadas suadações en-tre os marinheiros argentinos ebrasileiros.

Desembarcaram osguardas-marinhabrasileirosUma hora antes) do deixar o

cáes da Praça Mauá, os seis

guardas-marinha brasileiros quefizeram o cruzeiro de instrueçãoa bordo do "La Argentina" foramrecebidos ptílo commandante Bru-

net « pelo seu Eotado Maior, apre- Guardo dessa alta gentillezasentando despedidas. uma recordação commovedora.

Denois de abraçarem oa «eus Agora o navlqTescola "La Argen- ~ ttnã", que traz* gravado o nome

BjrmbQllt-O,';<&- J_pria pátria;/ [»-gréssá ais águas brasileiras da sua

A missão bri-tar nicaA delegação britannica e pre-

sidida pelo almirante sir ReginaldRanfaly PluncUet Drake, conheci-do entre seus collegas da marinha

por "o velho Punk", uma vez que

acham demasiado longo seu no-me todo. Desempenha actualmcn-te as funeções de ajudante decampo do rei Jorge e entre assuas condecorações figura a daordem de Estanisláo. E' um dosmais velhos offieiaes da armadabritannica e completará o seu 59"anniversario natalicio em Mos-cou. Tem fama de ser um dos of-ficiaes mais exigentes em mato-ria de disciplina e delle se con-tam interessantes aneedotas daviria de bordo.

Entre os outros membros damissão, contam-se o almirante sirCharles Burnctt, de cincoenta esete annos de idade, recentementedesignado inspector geral dasreaes forças aéreas, e o almiranteGeorge Seywod, que prestou gran-des serviços á sua pátria durantea guerra, servindo na França, nano Egypto e em Gallipoli- Foi umMacedonia, na Servia, na Bulgária,dos participantes das reuniões mi-litares prévias, realizadas em Ver-salhes, em 1918-

Questões que serãodiscutidasEntre as diversas questões mi-

litares a discutir nas reuniões deMoscou figuram, ao que se acredi-ta. as seguintes:

Primeiro — a possibilidade dese defender a integridade dus pai-zes balticos com a intervenção ex-clusiva dns forças aéreas e navaes.sem oecupação de território porparte da infantaria.

Segundo — as missões quo se-riam confiadas ás forças aéreassoviéticas.

Terceiro — o papel que desem-

penhará a frota soviética.Quarto _ em que medida a

União Soviética poderia fornecerprmas e munições á Polônia. Ru-mania e eventualmente aos Esta-.los balticos.

Quinto _ dentro de que lapsod* tempo se poderiam mobilizaicm milhão de soldadoa russos,<aso o paiz fosse atacado da noi-La para o din.

Suspensas as sessões do Con-gresso norte-americano

Um estude sobre as resoluções legislativas que in-teressam aos paizes sul-americanos

Approvado o programma dc defesa, deaspecto nitidamente continental

WASHINGTON, 5 (U- P.) —As sessões do Congresso doactual periodo legislativo foramsuspensas "sine-dic", segundo re-soluções approvadas pelo Senadoe pela Câmara dos Representan-tes.

WASHINGTON, 5 (U. P.) —Attribuo-se grande significação ádecisão do Congresso no sentidodc npprovar o programma de dc-fesa, que prevê uma despesa dedois mil milhões de dollares, oqual, segundo a impressão gene-ralizada, comprehende as activl-dades defensivas em qualquer dohemispherio occidental em casode aggressão externa a qualquerdas Republicas americanas.

Aspecto continentaldo systema de-fensivo0 aspecto continental do syste-

ma defensivo dos Estados Unidosdeve ser apreciado em face dadeclaração de solidariedade daConferência de Lima. Ainda maisno decorrer da 70a sessão legis-lativa, observaram-se freqüentesuulicios de qu( os Estados Unidosestão dispostos a annullar qual-quer possibilidade dos paizes to-talitarios de desafiarem comexito a doutrina de Monroe.

Medidas appro-vadasOs pronunciamentos do Cen-

gresso asseguraram o reforço dasdefesas no Mar das Caraibas e noCanal úe Panamá e mediante osnovos projectos militares e an.aeaapprovados. fica garantida a po-siçfio futura de Puerto Rico co-tj' pnnto importante do systemadefensivo norte-americano foradas costas dos Estados Umdoj.

O ('(ingresso approvou h Inrftat-laçfto dr. um terceiro Jogo de com-

portas no Canal de Panam"", de-vido particularmenta a conmüe-

rações de ordem delensiva, mas,

que também offerece vantagens

praticas ao commercio dos pa.zeslatino-americanos da costa ocei-dental assim como ao dos Esta-dos Unidos. O Congresso não semostra ainda a autorizai a cons-trucção do acquedueto da Nica-ragna, mas continuava a campanha e'm prol da execução d^ssaimportante obra.

Renovado o fundode estabilizaçãoO facto de ter-se renovado o

Fundo de Estabilização Influe

grandemente na opiniã.o de todoo continente, tanto mais que aa-segura a cooperação do dollar, alibra esterlina e o franco, factoesse susceptível de determinarfirme repercussão nos paizes la-tlno-americanos cujo commercio étrllatcral com os Estados Unidose a Europa.

Compra de prataestrangeiraA renovação da permissão de

compra dc prata estrangeira ve'usatisfazer os desejoa do México.Pucrú, Honduras e outros paizesproduetores, porém também cau-sou Intenso descontentamento noexterior, a acção do Ministério dasFinanças reduzindo o preço deacquisição desse metal.

A ratificação pelo Congresso dotratado geral concluído com o Pa-namá foi um suecesso importante

para todo o continente, pois fez

parte Integrante do vasto program-ma pan-americano iniciado nas

primeiras épocas do New Deal, ten-dente a annullar o principio daintervenção dos Estados Unidosna.s relações dos paizes latino ame-rlcano.s que constitui uma fonte

permanente de difficuldades entreas nações contlnentaes e a UnuloAmericana.

(Conclue na 4." pagina)

collegas, portenlias, óã Joyena es

• gafgnon

: desembarcaram, entredemonstraç&ea de sympathia.

O almoço a bordoA bordo da bellonave argentina,

realizou-se, hontem, oiilmoço of-ferecldo ao sr. Getulio Vargas pelocommandante Brunet. O chefe do

governo, que se fazia acompanhardo general B^ranclsco José Pinto,do commandante Américo Plmen-tel e do capitão Manoel dos An-

jos, foi recebido com as honrasdo estylo. ,

Uma saudação dopresidente OrtizApós os cumprimentos o com-

mandante Brunet entregou ao st.Getulio Vargas a seguinte men-sagem do presidente Roberto Or-tiz, transmittida do Palácio do

governo argentino para bordo flocruzador: — "Excellentlssimo sr.

presidente da Republica dos Es-tados Unidos do Brasil, dr. Ge-túlio Vargas. — Com espirito so-lldarlamente americano e com ex-

| pressão particularmente sincerada lnquebrnltnvel amizade entroos nossos povos, apresento a v.excia. as mais cordiaes saudações,neste pedaço de solo argentino,que levará através dns mares, asesperanças e os anhelos das no-vas gerações, confundidas num sópropósito p. numa só Inspiração de

pnz e de harmonia continental,ia.) Roberto M. Ortiz, presidenteda Republica Argentina".

Autoridades abordoQuando o chefe do governo

chegou ao navio já se encontravama bordo, entre outros, os minis-tros Eurico Gaspar Dutra e Aris-tides Guilhem. Prefeito HenriqueDodsworth, embaixador OtávioAmado, ministro Caio de MelloFranco, almirantes Castro e Sil-va. Moraes Rego, Azevedo Müa-r.ez, Álvaro Vasconcellos, ' Gui-lherme Ricckcn, Oliveira Sampaio.Regis Bittencourt, e sr. LuizVergara, além de outras altasautoridades o patentes da Exer-cito e da ^Marinha. * »

Fala o embaixadorda Argentina

. Serviu-se o almoço., e ao chnm-pa.igne, o embaixador OtávioAmadeo, de improviso, fez umbrinde ao chefe do goverho ac-entuando as relações dc amiza-

de que sempre existiram entre aArgentina e o Brasil,

Agradece o chefedo governoO sr. Getulio Vargas, em se-

guida, agradeceu a homenagem,pronunciando, de improviso, o se-guinte discurso, que foi tachy-graphado pela Agencia Nacional:

"Senhores embaixadores, meussenhores.

Quando o nnvio-escola, que es-tenta o nome glorioso de "Sarmi-ento, regressou pela ultima vezrio seu cruzeiro riç instrueção mi-litnr, os offieiaes da sua luziaclatripulação, no ensejo de uma vi-sita de cordialidade cm Petro-polis, nffertaiam-me um álbum cum quadro figurando a fotogra-phia e as insigr.ins dessa uni-cinde da marinha de guerra ar-

gentina.

primeira viagem de instrucç&o coni»(fuzlndo a bordo .os nossos guar^das-marlnha que, por gesto de ml- .mia cortezia, foram convidados a

participar desse Cruzeiro, lrmaüa-dos aos seus collegas da Marinhaargentina.

E >aqul sou recebido com todMas homenagens devidas ao meu

paiz que tenho a honra de repre-sentar, e saudado pelo sr. emtaal-xador da nação amiga.

Ao tempo do cruzeiro do "Sar-

mlento", presidia os destinos dainação argentina o meu inolvidavelamigo general Justo.j Na viagem de instrueção do "La

Argentina", cuja passagem peloBrasil ora celebramos festlvamen-te, chefia os destinos da naçãonmlga o não menos illustre esta-dista dr. Ortiz.

Se observarmos Isoladamenteessea dois factos poderemos con-cluir como resultado de mera coin-cidencia. Se os analysarmos em

conjuneto, porém, n&o poderemosfugir ao sentido real de que re-

presentam elos de uma correntecontinua, nascida no passado lon-

glnquo e proseguida através de

actos suecessivos como o de queacaba de recordar com felicidadeo sr. embaixador ao evocar a pas-aagem entre nós, por oceasião da

proclamacão da Republica, de ou-

tro navio-escola e de igual nomeao desta unidade.

Em todos os seus aspectos cabe-nos a_3signalar somente o alto si-

gnifiçado da consolidação da tradl-cional amizade entre a Argentinae o Brasil, que se veiu revigoran-do através dos tempos e se aper-feiçoamlo cada vez mais atravèade actos, gestos e manifestaçõesda maior expressão e eloqüência.

Na visita á Argentina, de quaguardo imperecivel recordação, fiz-me acompanhar, na contemplaçãodo futuro, pelos cadetes do Exer-cito e da Marinha para que esses

jovens, annos depois, nos altos

postos de commando, tivessem bemnítida a responsabilidade das suasfuneções o segura consciência doadestinos que unem as nossas pa-crias irmãs.

Senhores:As relações de amizade entre a

Argentina e o Brasil constituemum motivo de segurança e de tran-

quillldade para todo o continenteporque as aspirações dos paizesamericanos s&o de ordem e de pa«— que precisam para povoar o ter»rltorio, crear a riqueza e consoll»dar a Integração racial ainda efdformação.

tinidos nos mesmos sentimentosde ordem e de paz, sem antago-nismos entre si nem hostilidade aoutros povos, estaremos semprelado a lado na defesa commum docontinente.

Quaesquer que sejam as parti-cularldadea da Bua organização in-

terna ou do seu regimen político,os povos americanos nutrem aspl-

rações communs e se Inspiram nos

mesmos ideaes superiores a cuja

invocação, neste momento, ergo

minha taça saudando a nação ar-

gentina e o seu Illustre presi-dente."

Entrega de me-dalhasRealizou-se, depois,

(Conclue na 4.* pagina)

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PAGINA DOIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

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Dor de Labeca

VAE A ROMA EM GOZO DE FERIAS. — líurante algumas horas,fe; nosso Hospede, hontein, o núncio apostólico em Buenos Aires,Bom (iiuseppe Fietta. O representante diplomático da Santa Sé

Jnnto no governo da Argentina viaja para a Itália, a bordo do"Augustus" e vae gusmr as suas lérias regulamentares na Cidadetio Vaticano. Acompanham sua excellencia. Uom Antônio Caggiano• l)om Fortunato Devoto, bispo de Rosário e bispo auxiliar de line-mos Aires, respectivamente, 09 quucs se vêem no "clichê" ladeandoDom Fietta e o núncio apostólico no Rio, Dom Alolsl Maseila, quefoi cumprimentar o seu coileça <le Buenos Aires.

SÉIAS DU MU 906Ss- /da /

SUSPENSÕES — O director ds Es(irada, tendo presente o parecerCommissáo Central de Inquérito, re<lativo ao descarillamento do tenderK-4, ns estação de Barra do Pira-liy, no dia 5 de abril do corrente an-no, resolveu applicar 15 dias de sus-pensão ao guarda-chaves Luiz Joséde Oliveira.

Approvando o parecer da Commis-sào Central de Inquérito, sobre o frac-cionamento do trem NM-1 e descar-rrilainerito do vagão 183-VM. no kilo-metro lu7. do rim**.! de Bananal, nodia 17 qc- fuinho próximo passado, odirector ris. ferrovia resolveu applicar15 filar rie suspensS.0 ao íeitor Cus-todio da Silva.

O director da. Central, tendo emconslaeiCentrei

sçho o pareceido Tnqueriio.

da CommissáoKttínente ao

MAIS DE 2 SÉCULOSDE CONSAGRAÇÃO

^wwsv.-.-^.-*'.^^gVMIOlO OE QUALIDADE, DESDE ÍGIS

descarrilamento da Iocomltlva 35, dotrem 1-2, da Leopoldina Railway, naestaçiio de Andrade Costa, no dla 20de abril do corrente anno. resolveu,por despacho, applicar ao guarda-cha-ves Dario Castro, 30 dias de suspen-sao.

INQUÉRITO — Para apurar a cau-sa da aggressRo, feita pelo guarda-cancella da estação de Vicente Car-valho, Francisco Dias, contra o ira-balhador Mario Lopes, da 13.a Ins-pectorla da Linha, o director da Cen-trai mandou instaurar inquérito ad-minlstrativo, designando a seguintecommissão: o eseripturario EuclydesFerriera, como presidente, e os seuscollegas Alfredo Nunes Ramalho eAnestor Francisco Simões, como vo-gaes.

TERRENO PARA A ESTRADA — OMinistério da Viação encaminhou soda Fazenda, afim de que seja lavra-da por intermédio da Directoria doDominio da União a respectiva escrl-ptura definitiva, copia do termo deajuste, plantas e demais documentosreferentes & acquisição pela S. F.Centrai do Brasil e para os seus ser-vlços, de um terreno com área de!!.916m., situado á Estrada Monse-nhor Fellx n. 467, em Irajá, nesta cs-pitai, de propriedade do sr. Luiz deSouza e sua mulher, d. Maria deSouza.

REGISTRO DE CREDITO — O Ml-nisterio da Viação encaminhou ao Tri-bunol de Contas para o devido regls-tro, as copias do decreto-lei 1.456 de27 de julho de 1939, que abre por aquel-la secretaria de Estado, o credito es-peeiai de S.000:000$000, afim de atten-der ás despesas com a construecão dorama! üo Cáes do Porto do Rio deJaneiro, a enrgo da E. P. Central db

! Brasil.CONCORRÊNCIA — No Departarnen-

to do Material, no dis 9 do corrente.ás 14 horas, serão recebidas propôs-tas para o fornecimento á Estrada de?. barrlleteg de punho quadrado, 150kiíos de prusslato de potássio, 100 ver-galhões de aço perfurado e 60 óculoscom vidros lnquebra%'eis, conformeamostra naquelle Departamento.

O material em apreço, cujo paga-mento será effectuado á vista das con-tas processadas na Thesouraria da Cen-trai, deverá ser entregue nos Almoxa-rifados do Departamento do Material,dentro de ÍI dias, contados da data daentrega do respeclvo pedido, para oexistente no praça ou immediatamenteem caso de urgência.

CARVÃO rEM STOCK — O ParqueCacvueiro despachou, hontem, 34 va-gOes com 1.677 toneladas de carvfto,pera oe diversos depósitos da Central.

Perda de tempo e de dinheiro!

Quando V.S. tiver dor de cabeça, lembre-se que quasi sempre ella é Icausada por desarranjos e perturbações do estômago, intestinos, fígadoe baço, e não esqueça nunca que somente tratando estes órgãos é queficará curado.

Se V.S. duvida, pergunte isto a seu medico.Não adeanta nada tomar pilulas, pastilhas, tablettes, comprimidos ou

outra qualquer droga calmante da dor, porque com isto se perde muitotempo e dinheiro e não se fará nunca desaparecer a causa da dor de cabeça.

Em todas as doenças o mais importante é tratar a causa, e os médicossabem que a dor de cabeça quasi sempre é causada por impurezas, sub-stancias infectadas e fermentações tóxicas no estômago e intestinos; poristo convém limpar estes órgãos usando Ventre-Livre sem demora.

Ventre-Livre tonifica o estômago e intestinos, e os limpa das im-purezas, substancias infectadas e fermentações tóxicas, que causam a dorde cabeça, peso, calor e mal estar na cabeça, tonturas, vertigens, anciase vontade de vomitar, opressão no coraçãOj. sufocação, lingua suja, faltade apetite, mau gosto na boca, quentura na garganta, empachamento,peso e dor no estômago, mal estar depois de comer, arrotos, azia, prisãode ventre, dores nas articulações, indigestão, dores, eólicas e outras per-turbações do ventre, fígado e baço, mau hálito, preguiça, somnolencia emolleza geral, coceiras, certas moléstias da pele e dos rins, nervosismoe outras alterações graves da saúde.

Tenha todo o cuidado com sua saúde.Para tratar a dor de cabeça e estes sofrimentos perigosos urfe Ventre-

Livre, remédio esplendido, que se vende hoje nos mais importantespaizes do mundo.

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Lembre-se sempre:Ventre-Livre não é purgante

Tenha sempre em casa algunsvidros de Ventre-Livre

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do pelos uriibúi0 morto foi identificado pelos dentes e por uma

fivela de cintoNo cha. iS (ie fevereiro do cor-

rente anno, o sr. Manoel PereiraVaz communicou ás autoridadesdo 29° districto, o desappareci-mento de seu irmão Agenor Pe-reira Vaz, de 38 annos, pescadorresidente na Estrada de Sepeti-ba sem numern o que havia sidoexcluído da Colônia de Pesca 2 9,de Sepetiba, ficando em aituaçàodifficil.

Passaram-se os mezes sem que

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Agenor fosse encontrado e arr-te-hontem, as mesmas autorida-des foram scientificado por JoséMaria Alves, morador á rua Vi-ctor Dumas n. 913, de haver de-parado com um esqueleto de ho-mem próximo ao campo prepara-do para amarração do Zepelin. Apolicia compareceu ao local ondetambém estave Manoel PereiraVaz. Este reconheceu como deseu irmão, uma fivela de cintoque se achava junto ao esquelle-to. Independente desie eitmentode identificação do morto, o den-tista Jayme Gomes Arantes, quetratava dos dentes de Agenor, re-conheceu uma ponte que lhe col-locara entre o molar e o caninoda arcada superior.

Ficou assim esclarecido tratar-se do esqueleto do inditoso Age-nor, que teve o seu corpo devora-do pelos urubus.

Resta, agora, á policia do 29"districto, apurar se a morte dopescador foi em conseqüência decrime ou suicídio. Empenhadasneste trabalho, as autoridades jáouviram varias pessoas que pri-vavam com elle, entre as quaesse encontram os directores daColônia de Pesca Z9 e o indivi-duo conhecido por "Xixi", pae deuma joven residente á rua daFloresta e que era voiva de Age-nor. A ossada foi removido para ,o necrotério rio Instituto Medico

Morto por um trem na estação da Penha Circular

O operário Otollio Previsão, de47 annos de idade, casado, brasi-leiro, morador á estrada Braz dePinna n.° 363, foi colhidr por unitrem, liontem, nu estação de fe-nha Circular, tendo morte imme-dlata.

onenrso Popular H. 28, relativo a JulhcRelação n. 6, dos Mappas recolhidos hontein, 5 de Agosto, até ás 14 horas, e que

entrarão no sorteio do dia 12 do corrente, pela Loteria Federal.Série A

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ANNIVERSARIO DA EXTINCÇAO DAEPIDEMIA DF, FEBRE AMARELLA DO

ESTADOBELÉM, 5 ia. N.) — A "Folha do

Norte" recorda que nesla data íazia•nnos Oswaldo Cruz, o qual, em 1910,viiu ao Pará, a convite do governo,para extinguir a febre amareira, epi-tíemia que, durante muitos annos, foio. «spantalho dos estrangeiros queaportavam por estas plagai.

CearáINSTAI.LOl-SE O DEPARTAMENTO

ADMINISTRATIVO DO ESTADOFORTALEZA, 5 (A. N.) — Teve lo-

gar, hontem, ás H horas, no edifícioda antiga Assembléa, com a presençado Interventor federal e dos srereta-rios do Estado, a installaçào solemnedo Departamento Administrativo doEstado, sob a prefldencia do coronelTJracon Marreto, commandante do 23.°B. C.

ParahybaA PREFEITIJA DE JOÃO PESSOA Ar-TORIZADA A CONTRAIIIR KM EM-* ,«.~ PRESTIMOJOÃO PESSOA, 6 (D. H.) — .«t

Ameaça nO choque dos cargueiros "Bornholm" e "Lydia-M" no porto de Santos —Totalmente perdida a carga do 1., além de ter peorado a sua situação

cigarros e rape na Ponte Maurício deNassnu. O filhinho da imã. que estagozando saúde, tem sido visitado poigrande numero dc pessoas.

SANTOS, 5 (D. n., ... Durante odia de hontem oa autoridades maríti-mns do porto desta cidade estiveramprcoecupadas com a grave coilisão ve-níicada nas ultlmaa horas da noitedc hontem, no canal ria barra, cm queficaram seriamente avariados o vaporcitnamarnuc? "Bornhnlm" e o barco na-cional "Lydla M".

Ainda c multo cedo para dizer aquem ct.be a responsabilidade do slnls-tro, pois ouvidos o pratico que dirigiaa manobra de .«ahida do "Borholm", tr. iSebastião Couto, como o commandante

rio "Lydla M", caplt&o de longo cur-so Libero Rossi. cada um chama paras! a razão. Esta, entretanto, icsaltu-rá das vistorias a serem Íeitas pelosperitos designados para o resultado doinquérito Instaurado na capitania dosportos.

O ••Bornholm" permanece r.a mesmaposição em que encalhou logo npós acoilisão. nfio tendo sido feita lioje avlstona nos dois barcos sinistrados.

Nas ultimas horas, assumiu maiorgravidade a situação do "Bornholm".

Com ií tentativa de safar-se, com ofim dr: fllngir-sc para o cáes. abi-lu-sc unia grande brecha no. rombo, col-locando o navio em serio perigo. Acre-ditam as pessoas entendidas que Jaagora não ha possibilidades de sal-val-o, estando perdida toda a carga.

Ao que se afflrma. se o navio ficaienrnlhndo por mais 24 horas, estaráIrremediavelmente perdidnA carga do "Bornholm" compunha.

se de 15 000 saccas de café e 800 to-niladan de trigo.

orefelturo desta capital está autorl-Sda a contrahlr um empréstimo deCfrca do 1.600 contos de reis na Cal-xa Econômica Federal, destinado avarloi meüioramentOí publico» urba-01*

PernambucoA AN.l SOFFRf.l! IMA OPERAÇÃO

CESARIANARECIFE. 5 (A. M.i — Na Maternl-

dadf, desta capital, a ana Isaura Bar-

bosa soffreu uma opersçáo cesarianaque obteve o melhor exito. Aquellaanã, que é n primeira operada em ee-melhantes condições na referiria Ma-ternidade. * filha do anão Joré Bar-bosa. antiga figura popular ria ciriarie.tendo vendido, durante muitoe annos.

BaniaMACHINAS PARA A CONSTRUCÇAO

DE RODOVIASBAHIA, 5 (Agencia Victoria! — O

vapor Inglez "Southern Prince" de-morou no porto de? horas visto ter riedescarregar sete mil volumes que. riediversas procedências, chegaram paran Bahia Entre esse carregamento, es-tâo diversas machinas agrícolas, re-centemente adquiridas na America doNorte pela Secretaria da Agricultura,além de outras machinas proprlHs pa-ra trabalhos de construecão de e.stm-rias, adquirida.; pela Secretaria da Via-ção.

Matto GrossoA CON.SIHLCÇAO 1)0 PAH«M I'. FLO-

RESTAI. I)F CUYABÁ*CCYABA, í 'A. N.l — Terá Inicio,

dentro rie poucos dias. a construrçiio d.Parque Florestal desta capital, creadopor Iniciativa ria 1'relcltura local. O re-f'Tldu pnrqur será l-.tr-iilt7.ndo no Barbacilnho e.-tendenclo-íp niê a entrada dnflorescem» nllu ''•- Crmlpó d*. Pcu«.

OCOri oOiiü H'jr!.:' 00-12oi:;n oisn oisi uibo0??0 0331 1)25! 02790.1!..1 0-131 0424 047*10737 071)8 (>;r4<i 085Í0013 037t* OíiVS 10.121143 llll) PUS illll1313 1251 125> 12SÍI1322 M0I! 14 27 14301,-14.-, t.-.ii: hll'8 lirU81691 IliO-l 1605 17C6I8G3 187H 1903 1032'1201 2203 223» 22412324 2364 236!) 2388;-l81 24811 *M')0 2500

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7431 7500 7534 75657616 7632 7644 765.37753 782'i 7836 76487965 7947 7D63 79833074 3165 811.3 81933250 3259 ,8296 833184 49 3478 8519 8518R62.3 3637 86.80 86828849 8924 8932 89819071 5074 9131 01549216 9245 9216 5248D367 9404 9408 94169457 9489 9493 95279665 9674 9682 96849778 9782 9794 979"9918 .99.82 9960 9968

Série D0011 0012 0036 6088 0098 01230151 0171 0180 0212 0236 02470265 0300 0307 0362 0365 03670412 0416 0419 0420 0438 04500483 0483 0501 0517 0518 05310642 0669 0680 11695 0720 07240772 0794 0798 6344 0349 08680978 0983 0998 Ml 1024 10281052 1054 1089 1098 1124 11311162 1177 1208 1"16 1274 13041356 1357 1353 '359 1365 1.3791.393 1417 1425 1457 1491 14941566 1589 1596 16"fl 1639 16521687 1711 1715 1736 1753 17541798 1818 1381 1927 1928 19442060 2061 2112 2118 2126 21273180 2237 2246 2276 2278 22922382 2.388 2408 2432 2440 24532531 2532 2533 2534 2535 2536

0386 04852142 21573232 36964680 47015188 52045389 54105926 624.36608 67267534 78129938

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75337958S593

208953 S 28074

0135 01380250 02640372 03830467 04680593 06310735 07550903 09681034 10381138 11471320 13541382 13831520 15231658 10681765 17741958 20032159 21722344 23462470 25272538 2539

0039 0115 01240258 0276 02810433 0441 05340583 0585 06010782 0793 08520960 1060 10661142 1169 11761255 1258 12611239 1295 12971326 1359 13601419 1436 14621581 1593 10061646 1649 16571693 1702 17371787 1808 18091892 1927 19332053 2053 20592100 2102 21472270 2272 23212388 2400 24022451 2456 24692662 2675 27052317 2336 28922969 2978 29803082 3183 32173340 3373 34143467 3473 35043621 3624 36573720 3734 37963939 3946 39484150 4158 41604310 4311 43144477 4480 45144582 4643 4676

014402830572060803601101118112681302138914681618167317501810193720732178232524202470273629252D993229342535233664381939534220431545264712

0150 01530304 03140573 05740631 06560896 09161109 11301210 12191273 12741305 13061396 14001472 15271619 16361877 16781754 17741865 18661945 20312075 20822185 21372341 23442426 24422519 25512763 27792938 29523000 30493246 32473442 34513531 35353677 36823842 38653958 39684234 42564316 43554554 45554748 4793

0228037805770684093711311221127513231406155316371679178218752034209122002367244325902780295630633255346135973701387839774259439445634814

0256042505820705095911411232127713251*12156516451692178618792051209922082281244926462788296830653338346636043718387940384282444945644873

Ü360 05141139 12491783 18242422 24972807 2S783425 346;3963 398.';4753 47595727 62406954 695:".7743 7?8j8233 840!8837 905"9565 97!S

Série L0058 0193 0317 0355 0437 0482 0569 06530011 1012 1026 1282 1288 1334 1342 126S1385 1395 1424 1427 1449 1484 1498 15471600 1693 1752 1760 1821 1899 1943 19722007 2080 2096 2127 2131 2162 2314 225*2321 2525 2534 2562 2604 2634 2686 289E2916 3073 3109 3549 3576 3592 3691 37163720 3897 4077 4138 4165 4240 4300 «264390 4455 4620 4622 5005 5123 5184 51905225 5231 5413 5610 5688 5754 5802 58205841 58G2 5953 6012 6198 6545 6622 67356867 7248 7269 7330 7447 7481 7519 75267543 7616 7771 7820 7873 7906 8024 80588075 8115 8148 8194 8224 8263 8300 84408498 8527 8558 8749 8781 8835 8950 fllOP9117 9262 9264 9367 9401 9462 9562 86659694 9696 9961 9986

Série M0079 0093 0254 0313 0321 0348 0437 044S0448 0481 0497 0676 0692 0763 0767 07900941 0969 1132 1164 1277 1328 1341 13551424 1440 1562 1589 1653 1717 1887 19932013 2029 2087 2294 2326 2367 2388 23892403 2430 2444 2748 2756 2905 2916 29623028 3035 3280 3335 3341 3418 3798 38333842 3924 4108 4140 4200 4450 4643 469!4703 4749 4939 4941 4976 5148 5154 52545548 5767 5795 5817 5845 5858 5914 59S16017 6170 6240 6244 6275 6276 6600 68096917 7029 7054 7107 7125 7150 7262 72857349 74G0 7466 7537 7620 7700 7716 783»7926 7932 8021 8035 8259 8272 8276 830*8510 8519 8613 8619 8635 8753 8810 884388AG 8950 8978 8979 9051 9199 9202 92169253 9286 9335 9352 9396 9435 9471 967Í9608 9761 9863 9876 9907 9965

Série IN0063 0117 0357 0376 0428 046S 0491 01 O*0702 0861 0882 0888 1070 1232 1324 13561435 1437 1454 1515 1518 1581 1613 15261650 1685 1723 1727 1820 1926 1954 19732083 2103 2133 2275 2284 2443 2408 2464246S 2531 2747 2779 2803 3119 3523 368*3601 3611 3629 3639 3646 3649 3664 36913731 3794 3817 3866 3884 3958 3967 404"4118 4147 4148 4161 4165 4182 4190 424Í4261 4342 4420 4421 4457 4650 4820 483''4871 4905 4912 4929 4937 5014 5122 622'.5234 5257 5326 5381 5430 5473 5580 Sr,15740 5746 5841 5866 5910 5994 6040 6)426208 6227 6261 6297 6324 6447 6515 661'6711 6712 6815 6854 7169 7250 7266 72937480 7789 7839 8016 8021 8246 8260 82948295 8333 8475 8517 8553 8563 8733 87638817 8926 8999 9125 9149 9152 9209 92ir9239 9280 9418 9464 9474 9522 9544 95459581 9587 9698 9861

Série O002805301097165826703239340037124323451050705418574763426953722279Õ183938920920305779665

0304 03100535 05631109 12471767 17772695 26993245 32623440 34693776 37774332 43474552 45695087 51155448 54525790 59126462 64777016 70437224 76408082 81088406 84208946 89509340 95399590 95949683 9684

0343062812731818370132653492383743794679522854845922649470457641820785688988954196023697

0407064913181898270732903535404943914585525654936036674470947833827886029190954296039699

0450082616081965271432943585407944295030527555666174676470977899828387069191954396049707

0431 04Õ30972 1061/1623 1(51215S 2í,-í.3115 31413328 33853646 364:4085 417S4441 44955047 6081530! 53?15600 56336199 62936840 99517133 71467920 79808319 83308757 833(19193 930i9545 95749643 96439708

TOTAL HOS MAPPAS RECOLA'S 14 HORAS DE HON

Relações ns. 1 a 5 ....Relaçílo ii." 6

IIIDOS ATE'TEM

14.1143. 148

Votril 17.eua

\'u relação n.» 1, rle Mappas recolhidos, publi-cada em nii^su etllçíio dn dla 1.» (Io corrente, foimencionado o de n." 4.(552. Sfrie E. quando em'¦eu logar rteverln ter appareciilo o n.» 4.fi42, que eo numero do Muppa recolhido.

Na relação n.» 5, de Mappas recolhidos, puhll-cada em nii*'m edição de hontein, sahlram com de-reito de Impressão e, por Isso, llieglvels, os de nu-mero fl.iMO série E: 3 !)47. Série F; 2.3.18, Série li;"> 4.*>2, Série I. e O.lilS, Série M.

Mais In" Mappas fiem asslgnaturas nem ende-recos, nos lornm rcmettlrlos, os de ns. 2 511. Sé-rie H; d 07(1 Serie C. e "I SOO, Série O, o qne cons-lltue unia iiifr.MilaiIrlrule. que se não fôr sanadaMé o dla 10 tio corrente, priva-os dc entrar nosorteio

Mappa n." 5.922, Série O — Sra. Emllla Fonseca — Cachoeiro do Itapemlrim, EspIMto Santo.

Mappa n.o 9.183, Série O — Sr. Walteí W.Zoellner — Capital Federal.Mappa n.o 9.683, Série O — Sr. Franciscode Almeida — Capitai Federal.

rc, Sra. IVETTE FERREIRA PAES — (Aracajr) -

Estado de ScrRipe): _ „ SPn Mappa tevf qtlp gítsul.stltuldo pelo de n.o 1,433, série F, porque <•*que tios enviou tem o numero iHeglvel, devido num defeito de Impressão.

"

Sra. CARMEMA LOPES FERNANDES — (Ca-pitai Federal): — o seu Mappa nâo pôde »er apro-vcltudo, por ausência absoluta de couponn.

Sr. FRANCISCO OOMES VILLEGAS — (Ca-Pilai Federal): _ o ien Mappa de n.» fi.577. 8é-rie I), esta incluído na relaçílo acima publicada.

Sr II. LEÃO — (Capital rederal): — Pedi-mos-lhe a flnejra de vir a nossa redaeçfio. trazendoo canhoto do seu Mappa, afim de podermos pro-vldenclar a respeito.

Mappas registrados em substituição aos qneforam retnettldos com coupons collados errada-llienfe, em Mappas fie outro* 111e7.eS:

Mappn n. 1 817, série o — Sr Manoel Ta-lares — Cupllal Federal.

nc 14* ""PI"11 rt0* "sslirnantes do ...-,,.,.. DE NO-ii( l.\s poderão ser devolvidos ri redacçâo loco irienos mesmos sejam collados ltí coupons. Para farl-

utar o controle, pedimos qne escrevam o nome porextenso e com clare/a

|

/v-T

PAGINA TRES — PRIMEIRA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

TICIAS(V. Bartetins das Directorias de Infantaria, Cavallaria e Artilharia, á pag. 10)

A partida do representante do Brasil na posse do presidente do Para-guay — O bronze da amizade — O general Góes Monteiro apresenta-seás altas autoridades militares — O general Silva Júnior vae ao 1.° B. C.— Demonstração da artilharia com a collaboração da Aeronáutica doExercito — Parte, hoje, o coronel Souza Lima — Pontes sobre os riosVermelho e Taquary -— Os officiaes interdictados e o imposto de renda

0 .r-üorul Góes Monteiro, che-;• . i:nte-hontem, & ivolte, a bor-

:;> "Southern Prince", dos Es-i ' ~. ínidos da America do Nor-t- ..:ul3 esteve em visita offlclal,:: -.-or-.toii-se, hontem, ás altasi: '.^-.Idades militares, por esse mo-'.'.:¦< o por ter de reassumir o seur; í> cargo do chefe do Estadoí: :ir tio Exercito.

Cara o ministro da Guerra, apósn apresentação, S. Ex. se demo-rou longamente em conferênciareservada.

Demonstração da Arti-lharia com a collabora-

AeronáuticaçaoMilitar

GENE-DIRIGIRA' OS TRABALHOS ORAL REGO BARROS

Depois de amanha, terça-feira, nsPraça Paris, a população carioca as-eistirá a um éspectaculo para ellainédito: a demonstração da nossa ar-tüharla anti-aerea, com a collabora-çflo da Aeronáutica Militar e dos pos-santes e modernos equipamentos anti-aéreos, pertencentes ao Exercito ame-ricano e que desde alguns dias se en-contram nesta capital, em experlen-elas.

Uma bateria do Centro de Instru-eçíío de Artilharia de Costa ficará pos-tada na praça Paris, e lançará ao arinnumeros pro.lectls lllumlnativos «o-bre um avião do l.o Regimento deAviação. Aquelles equipamentos fica-Tão na ponta do Calabouço e na For-.tnleza de São João e daht Uhimtna-rão o avião, afim de que o mesmo pos-ta ser attincldo pela bateria antl-ac-rea. A manobra desses apparelhos se-'rá feita pelo pessoal do C. I. A. C,•que para Isso recebeu efficiente ins-Ptri:ccfi.o.

O general Sebastlfto drt Rego Bar-Tos. commandante e Inspector da De-

ffesa de Costa, dirigirá essa demons'.tração, com assistência dos officiaes-tãlumnos do C. I. A. C, de toda a[officialidade das fortalezas desta caSpltal. dos offcllaes da aeronáutica eIda artilharia naval e militar.L. CONVITES A'S AUTORIDADES' Para esse éspectaculo. que terá lo-jigsr ãs 20 horas daquelle dia, foramIconvtdadas as altas autoridades da Re-ípublica, achando-se presentes para re-'Ícebel-as o ministro da Guerra, os ge-'ínora'-s Silva Júnior. Mascarenhas de[Moraes, Raymundo Sampaio, Sillo Por-'.tello e varias outras autoridades mili-Sares.O GENERAL SILVA JÚNIOR VISITA-

RA', AMANHA. O 1° B. C. DEPETROPOLIS

lnstallaram-se o Conselho Nacionale a Conferência Pan-Americana

de Estudantes f-AS DELEGAÇÕES PRESENTES E 0 PROGRAMMA DOS TRABALHOS

Como representante do Brasilna posse do general Estigarribia,na presidência da Republica doParaguay, parte, hoje, para As-sumpçâo, o general Mario JoséPinto Guedes, acompanhado deseu ajudante de ordens, l.o ten.Humberto F. Andrade, em aviãomilitar, que deixará o aeroportoSantos Dumont, às 8 horas. Oembaixador brasileiro, além damensagem ministerial, a que jános referimos em edição anterior,é portador do artístico bronzeque illustra esta noticia, o qualsimboliza "A Gloria". Num car-tito de ouro, a offerenda: "Ao

Exercito do Paraguay o Exercitodo Brasil. Em 15-8-1939".

e b) — Sò depois de satisfeita a exi-geneta acima, a repartição militarencaraegada do processo de venclmen-tos pagará ao curador o que fôr de-vido ao curatelado. Da presente solu-cão de consulta devem ter conhecimen-to. com urgência, as famílias dos of-ftctaes enfermos, para procedimentoconseqüente, do próprio interesse.

FALLECIMENTO DE OFFICIALFalleceu, no dia 29 de Julho p. fin-O l.o Batalhão de Caçadores, de Pe- _„,.„ Tr-.-,.., ,.., p...

üropolls, commandado pelo ten. cel. ! do, na _ cidade de.Belém, Bstadci_do Pa-(Odylio Denis, receberá, amanhã, a viyçltã rio genernl Silva Júnior, commaníiante da 1.» Região Militar. Apôs essaeua visita, serã dado a s. ex. assis-íir os exames dos sorteados e volun-tario= dessa unidade.t) H.o r r. e o SEU PRIMEIRO PE-

RIODO DE INSTRUCÇÃOO 14.o Regimento de Infnntarla, do

íommanrlo do coronel Euclydes Zenobloda Costa, com sede em São Gonçalo,Estado-do Rio. JA terminou o primei-ío p-riodo de instrucção de sua tropa,(ue demonrtrou grande efficiencia.

. O grnernl Heitor Borges, comman-dant;- da lnfuntr.rln dlvislonarln, as-ílstou aos últimos exercidos e tevepalavras as mnis llsongeiras para comaquelle eommando e sua,. officlRlidade.

PARTE O CEL. SOUZA LIMAParte, hoje, para o Estado do Pa-

ranã. onde vae servir como chefe doEstado Maior da 5.» Região Militar,eom sede 'em Curityba, na gestão dogeneral Luclo Esteves, o coronel Es-íevão de Souza Lima, que durante lon.go tempo chefiou a gabinete da Dire-etorl» de Cavallaria.ffONTES 'SOBRE OS RIOS VERME-

LHO E TAQUARYO general Raymundo Sampaio, soll-

eltou ao commandante do 4.0 Bata-lhão Rodoviário as seguintes Infor-tnncrr?: Se o 4.° Batalhão Rodoviárioporie nro.lectar, orçar e construir aponte sobre o rio Vermelho, em con-Icrotn amado. Na hypothese negatl-_»a. lustiflcal-a summarlamente, sugge-líindo a melhor solução; estado deíindnmento da construcção da ponteíaobre o rio Taquary; quando deveriaKstar terminada a ponte sobre o rioaraonnry. de accordo com o ajuste ílr-«toarin com Thomé & Irmãos.f, OFFICIAES QUE SOFFREM DAS

FACULDADES MENTAESImportante decisão ministerial

/ Em officio n.o 193-T, de 3 de JulhoM*"tlmo, dirigido ao eommando da 4.»

M.. o commandante da I. D.|4,ndo em vista o disposto nos arts. 21

28 do decreto-lei n.o 1.168, de 22março do corrente anno, que alte-a legislação acerca da arrebadaçâo

o imposto sobre a renda, consultamo proceder quanto aos vencimentos

c dois officiaes daquella I. D., Inter-ados em hospitaes de psycophatas, porofírerem das faculdades mentaeg, osuaes, na devida época, não puderamrestar suas declarações de rendi-

__ entos, ficando, assim, privados, nosSermos do citado decreto, dos venci-ígnentos de seus respectivos postos.

Em solução, declarou o exmo. gr.itainlstro da Guerra, para publicaçãokfco Boletim do Exercito, o seguinte: a)¦m— A' mulher compete a direcção e ad-Winistração dos bens ao casal, quandoC marido fôr, Judicialmente, declaradoInterdicto; e, estão sujeitos á curate-

i>a os loucos de todo o gênero; b) —fA interdicção deve .»er promovida peloconjugo ou algum parente próximo;pelo pae, mãe ou tutor; c ct — O con-

iju"e não separado Judicialmente, é de'direito, curador do outro quando !n-íerdito (Cod. Civil, arts. 251, 446 e«54i Nesta conformidade: al — De-ri» rada a interdicção e estabelecida,tícT direito, a curatela, cabe ao cura-rio- fazer a declaração de rendimentos

1 rá, o capitão graduado reformado CelI ac Brigldo.

PERMISSÕESPelo Secretario Geral da Guerra fo-

ram concedidas para vir á esta capi-tal, durante o transito, ao 2.° tenen-t« Plottno Rodrigues da Silva, trsns-ferido do 5.o R. C. D. para o 5.o R.C. I.; para gozar, nesta capital. 21dia» de dispensa do serviço que lhe se-rá concedida pelo cmt. da 3." R. M.,ao 3.0 sgt. Geraldo Osório, do 7.0 R.I. O m nistro da Guerra permlttiuque o major Cyro RloPardense de Re-fends vá á cidade de Buenos Aires,durante o período de férias a que temdireito.

NOTAS DA DIRECTORIA DKENGENHARIA

Apresentaram- a esta Directoria oaseguintes officiaes:

Major Jullo Limeira da Silva, da D.B. por ter deixado, a 3 rto corrente,a chefia da 2.» Divisão; capitães Car-los dos Santos Gomes, da D. E., porhaver deixado, a 3 do correm e, a che-fia interina da 1.» sub-secção da 2."D!visSo; Rubens Massena, da S|D.Trans., por ter sido designado parapresidir um Conselho de Disciplina;BalomSo Guimarães Abitan, por tersido annullado. pelo exmo sr. presi.dente da Republica, o decreto que otlemlttlu do Exercito; 2.0 tenente con-vocado Nelson Moreira Santiago, daBID. Trans., por ter sido T'omeado pa-™ funecionar comn escrivão de umConselho de Disciplina.

— Foi designado para chefia da

Noticias dâ MarinhaFACILITANDO O DESEMPE-

NHO DA INCUMBÊNCIAAo director geral do Conselho

Federal do Commercio Exterior, otitular da Marinha dirigiu o ee-

guitite officio: — Attendendo ásolicitação constante do officio2.751 de 15-7-39, tenho a honrada communicar a v. excia. queeste Ministério tomou as neces-sarios providencias no sentido deserem proporcionadas ao enge-nheiro civil Américo Wanlck, pe-los orgüos da Marinha sediadosem Sao Paulo, todas as facilida-des para o desempenho da mis-sfio de que oatâ incumbido comodrfegado especial do Governo Fe-deral.

Reitero a v. excla. os protestosda minha elevada estima e distin-eta consideração. — (a.) Henri-que Aristides Guilhem, vice-alml-rante — Ministro da Marinha.

LICENÇA CONCEDIDAO ministro da JJarinha nos ter-

mos do art. 16 do decreto n. 14.663,de 1.* de fevereiro de 1921, umanno de licença, sem vencimentos,ao 2.» tnente da Reserva NavaiAerae, Salomão Jabor, para tra-tar de seus Interesses partícula-res, onde \ht convier.

2.» Divisão o tenente-coronel AbacilloFulgencio dos Reis, que assumiu asreferidas funcçõès a 3 do corrente, dei-xando em conseqüência aquella Che-Ila, na mesma data, o major JllHo LI-meira da Silva.

Em consequenc:a ao Item anterior,reassumiu a 5 do correnta a chefia dal.o sub-secção da 2.» Divisão o majorJúlio Limeira da Silva, deixando deexercer as referidas f.incções o capi-tão Carlos dos Santos Gomes.

O cnmmnmlnnte do l.o Batalhãodt Pontonelros foi ruioTlzado a des-pender até dez conto* tíe réis, cm re-pnros de dois quilômetros da estradade Rodagem Piquete ItajubA, na re-gião rie Ataque, por conta ria dotaçãoorçamentaria do anno de 1939.

— Foi autorizada a vinda, a estacapital a serviço, do coronel Luiz Sáde Affonseca, chefe da C. C. P. B.D.NOTAS DA DIRECTORIA DE AERO-

NÁUTICA DO EXERCITOApresentaram-se hontem, a esta Dire-

ctoria os neguintes officiaes: major Jo-sé Cândido da Silva Murlcy Filho, dara tratamento de saude, aguardando no-E. Ae. M„ por conclusão de licença pa-Souza Prata, por ter sido classificadova inspecção de saúde; major José deno 3.o R. Av. e major Abelardo Servlllode Mesquita, por ter sido designado pa-ra responder pela.chefia da 1. Divisãodesta Directoria.

Seja insnecclonado de saude pelaJ E. S. desta' Directoria. o major JoséCândido da Silva Murlcy Filho, da E.Ae. M.. nor conclusão de licença detratamento de saude.

Foram designados para fazer oserviço do C. A. M.. no mez corrente,as seguintes equipagens:

Rota do interior dn Estado do RioGranrte do Sul — Dias: B. 2.0 tenenteEdv Espíndola do Nascimento e 2.o te-nente Cil Miro Mendes de Moraes: 13,2 o tenente Gi! Miro Mendes de Mo-j.'^. o. 2.° tenente Raymundo Nona-to do

"négoBnrros: 27. capitão .Toso An-

tonio ria Rosa Filho e l.o tenente Ma-noel Borges Noves Filho.

Rota Porto Alegrc-Curityba — Din 8.00 tenente Joel Miranda e major RaulLimai dia 15, 2.™ tenentes Alrinclr "er-reira o Silva e Arihemar Lyrio: dia 22.

o tenente Ovlriio Gomes Pinto e 2.0tenent» Gil Miro Mendes de Moraes erila 29 2."° tenentes Carlos AlbertoFerreira Lones e Prlamo Ferreira Smtzn.

_ Attenriondo a uma solicita can doDepartamento de Aeronáutica Civil ogeneral Isauro Regueira recommendouaos pilotos da Aeroneutlca rio Exercitoevitem sobrevoar o Instituto OswaldoCruz (Manguinhosl e num ralo de 300metros pelo menos, afim de nao per-turbar os estudo? e trabalhos sclentl-ficos daquelle Instituto. „„„.„NOTAS PA DIRECTORIA DOS SERVI-COS DE REMONTA E VETERINÁRIA

Aoresentou-se a esta Directoria. nodia

'2 do corrente, o capitão Rhodes Ou-

rlques Muller de Almeida, director doDeposito de Reproduetores de Campos,por ter vindo a l.o receber o numera-rio do pessoal do Deposito e ter de re-gressnr a 3 deste mez.

_ Foi designado o l.o tenente vet.Gilberto Monteiro dc Queiroz, da 1.»Sec da 2.» Divisão, para integrar acommissão mlxta de tóxicos e entorpe-centes, na Directoria de Saude rio Exer-cito, como representante da D. S. R. V.

_ Foi rectlficada do 3.° para o B.°R C I., a transferencia do l.o ten.vet Eugênio Pratos da Cunha, publi-ceda no Boletim desta Directoria, n.64 de 2-6-939. ,

1- Ficou sem effeito a transferenciapublicada no Boletim desta Directoria,n 74, de 28-6-939, do 14.o R. 1. paraaE M do 2.o tenente vet. José Fran-cisco da Silva, que continuará naquelleregimento como excedente.

_ Foram concedidas ao cap. vet. Ma-noel Bernardino da Costa, adjuneto da2 «Secção da 2.» Divisão, as férias re-gulamentares, relativas a 1937, a con-tai do dia 7 do corrente.

JUSTIÇA MILITARJULGAMENTO SECRETO DO TE-

NENTE SALDANHARelatado pelo ministro Cardoso de

Castro e tendo como revlsor o minls-tro Bulcão, foi julgado no SupremoTribunal Militar o processo origina-rio do Ro Grande do Sul, em gráo deappellação, interposta pela promotoriada 1.» Auditoria da 3.a R. M., contraa decisão do Conselho de Justiça queabsolveu o 2.° tenente ria reserva con-vocado João ria Costa Saldanha, ins-truetor do Tiro de Guerra 318. domin-ciado e processado como incurso nocrime de lesões corporaes.

Estando o aceusádo em liberdade,somente na abertura da sessão deamanhã serã tornada publica a de-cisão.

Pelo mesmo motivo ser&o conhecidosos accordãos proferidos nos processosde Enéas Baptistá de Moura e OnlasFerreira Lemos, respectivamente, apon-tados como Incursos nos crimes de de-sereão e ihsubmlssfto.

SUMMARIOS DE CULPAReune-se amanhã, na 2.» Auditoria,

sob a presidência do major João Ba-ptista Braga de Araujo, o ConselhoPermanente de Justiça que está apu-rando as responsabilidades de RuyVarella Grillo, aceusádo de crime con-tra a honestidade e os bons costu-mes; Manoel de Souza Martins, por le-sõer corporaes e Benedicto Maria dosSantos, Antonlo Felisberto de Carva-lho, Joaquim Marcolino, José de Arau-Jo e Alice Jacob. todos pelo crime defurto. O promotor Tarquinlo de SouzaFilho, o advogado Victor Nunes e oescrivão Moacyr Mendes funeciona-

VARIAS DECISÕESO Supremo Tribunal Militar conflr.

mou a sentença de primeira Instânciaque condemnou o marinheiro ManoelPereira da Silva Lisboa, pelo crime rieresistência com lesão; desprezou osembargos oppostos ao accordão quecondemnou João Baptistá Torres, pelocrimo de lesões physicas e reformou asentença da instância inferior parareduzir a pena imposta a Pedro No-lasco Pessanha, tendo confirmado ascondemnações de João Libera-.o. Ray-mundo Dias da Silva, Tlburcio Cyrlilode Castro e Ivano José Maia, todes

1 pelo crime de deserção.

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IÍ91ÍLi^^^^^^^^^^^^^^' '«ííp^8*- -vw&s^i^ *t*^m» -**$m%&* :!^^^^m^^Ê

Universitários brasileiros e de outros paizes americanos no salão nobre daantiga Cantara Municipal, posando para a imprensa

A's 20 horas de hontem, no re-cinto do antigo Conselho Munici-pai, realizou-se a solemnidade deinstallação do Conselho Nacionale da Conferência Pau Americana

de Estudantes. O acto teve a pre-sença de altas autoridades do en-sino, directores de educandários eprofessores.

Conforme antecipámos, tomamparte no certamen diversas dele-

gações estudantis americanas.Após a abertura da sessão, Ia-

laram os universitários WaldyrBorges, presidente da União Na-cional de Estudantes; Wagner Ca-

valcanti, presidente do DirectorioAcadêmico da Faculdade Nacio-nal de Direito da Universidade doBrasil; a presidente da Casa doEstudante, sra. Anna AméliaCarneiro de Mendonça e diversosrepresentantes dos delegados dospaizes americanos e das delega-ções dos Estados.

AS DELEGAÇÕESPRESENTES

Já estão no Kio, tendo tomadoparte nos trabalhos, as delega-ções estaduaes do R. G. do Sul,Paraná, Bahia, Alagoas, Sergipe,Maranhão, R. G. do Norte, MinasGeraes, Amazonas e S. Paulo.

Para a Conferência Pan-Amen-cana de Estudantes se acham nes-ta capital os delegados chilenos,argentinos, uruguayos, equatoria-nos, venezuelanos e cubanos.

CONGRESSO CONTINENTALDE ESTUDANTES EM CUBAA Conferência Pan-Americanu

de Estudantes discutirá a these"O Estudante e o Pan-Amerlca-nismo", tratando em seguida dequestões universitárias referenteua intercâmbio e cooperação ln-tellectual, troca de professores eestudantes, estágios. Constituírauma preparação ao grande Con-gresso' Continental de Estudantes,a realizar-se de 5 a 19 de De-zembro em Cuba.

O Departamento de CooperaçãoIntellectual do Ministério do Ex-terior collabora com a União Na-cional dos Estudantes, forneceu-do-lhe indicações a respeito aosaccordos e tratados mantidos en-tre os paizes americanos a rea-peito de questões de intercâmbiouniversitário.O PROGRAMMA DE TRABA-

LHOS B COMMEMORAÇÕESEstá organizado o seguinte pro-

gramma ;

DO RIO A NICTHEROYEM QUINZE MINUTOS

Apresentada uma pro-posta de novo serviço

de barcasNa sede do Departamento de

Portos v Navegação, reuniu-se,hontem, a commissão encarrega-da do estudo da proposta apre-sentado em concorrência publicapara o serviço de transportes en-tre o Rio e Nictheroy e as ilhasda Guanabara.

A nova companhia, que será de-nominada "Frota Carioca Socie-dade Anonyma" e propõe-se a em-pregar em seus serviços 16 bar-cas, que serão construídas, emnosso paiz e com material nacio-nal, fará o trajecto desta á vizi-nha capital em 15 minutos no ma-ximo.

A capacidade das mesmas é de3.000 passageiros e as de cargapara 108 vehiculos.

O preço a ser cobrado é o . «*-guinte: Entre Rio e Nictheroy:500 réis, 1." classe, e 300 réis, 2.»;Rio-Paquetá: 1." classe, 800 réise 2.', 500 réis; Rio-Governador:1.» classe, 600 réis e 2." 400 réis.

Os vehiculos pagarão 28Í500 en-tre esta capital e Nictheroy.

O horário é de 10 em 10 minu-tos, em horas de grande movimen-to, de 15 em 15 em horas com-muns.

Após estudar detidamente aproposta apresentada, a commis-são referida remetterá o seu pa-recer ao ministro da Viação, porintermédio do Departamento dePortos e Navegação.

Escola de IntendenciaPreparam-se candidatos aos exames

de admissão a se realizarem em 1940,por orofessores militares. Sete de Se-temGfti, 107. Escola Urania.

Dia 6 — Compettlções sportlvas,a cargo da Federação Athletica

de Estudantes.Dia 7 — l.tt sessão do Conselho

Nacional de Estudantes, às 9,30horas, na sala de sessões rio an-tigo Conselho Municipal Dis-cussão da ordem do dia e dosnovos pedidos de filiação à U.N. E.

2.a sessão, no mesmo local, as14 horas. Escolha da DelegaçãoBrasileira á Conferência Pan-Americana de Estudantes. Dis-cussão dos relatórios da directo-ria. A 'tarde, visita official ao

Estado do Rio.Dia 8 — Grande excursão a Pe-

tropolls, offerecida pelo Departa-mento de Propaganda e Turismodo Estado do Rio.

Dia 9 — l.a sessão da Conferen-cia Pan-Americana de Estudan-tes, âs 9,30 horas, no mesmo lo-cal. Discussão da these: "O Es-tudante e o Fan-Americanismo".

2.» sessão, âs 14 horas. Relato-rios das commissões.

Dia 10 — 3.a sessão do ConselhoNacional de Estudantes, ás 9,30horas, no mesmo local das sessões.Discussão da questão do SportUniversitário.

4.» sessão, ás 14 horas, no mes-mo local. Elaboração do novoprogramma de realizações. Enviode uma delegação ao CongressoContinental de Estudantes emCuba.

Dia 11 — 3> e ultima sessão daConferência Pan-Americana deEstudantes, âs 9,30 horas, nomesmo local.

5.» e ultima sessão do Conse-lho Nacional de Estudantes. Elei-<;ão da nova directoria da U. N.E.

Visita ao presidente da. Repu-bicla.

Dia 12 — Visita 6. Quinta daBoa Vista a «o Museu Nacional— Grande festa de arte, pelo De-partamento Social da C. E. B.

Dia 13 — Grande almoço deconfraternização universitária naC. B. B. Grande baile offerecidopela Casa do Estudante do Bra-sil, nos salões do Botafogo F.Club, em commemoração do seu10.° anniversario.

Durante a Conferência Pan-Americana de Estudantes, o escri-ptor cubano Alfonso HernanriezCata, fará uma conferência so-bre "Direitos e Deveres da Ju-ventude". Esta conferência terá

logar no dia 9, ás 17 horas, noInstituto Nacional de Musica.

O professor Pedro Calmon, nodia 11, fará uma conferência so-bre "O Estudante na Historia Na-cional".

A União Universitária Femininaprepara uma recepção aos delega-dos á Conferência e ao Conselho.

Independência da BoliviaRecepção na Legaçãoboliviana e festa radio-

phonicaA independência da Bolívia foi

um dos factos culminantes fia car-reira daquelle vulto Incomparavelde lutador, que se chamou SimónBolívar. Por isso a nova Repuhli-ca, arrancada, como outras, dobloco da colonização hespanholana America do Sul. prestou-lhe amaior e a mais commovedora dashomenagens, tomando o seu nome.Ao commemorar-se, pois, hoje,mais nm pnniversario da indepen-dencia boliviana, resurge do pas-sado a personalidade magníficado Libertador.

Para o Brasfil, que sempre teveno paiz do altiplano andino umdos pontos dn nnoio da sua poli-tica de cordialidade continental.essa data assume uma importan-cia particular.

O Encarregado de Negócios daBolivia receberá, bnje, a colôniabolivlnnh, nn sede da Legação, árun Senador Vergueiro, 2fif,. das31,30 fis 13 horas, por motivo do114.» anniversario da independeu-cia do paiz amigo.

A Radio Transmissora, cm ho-menagem á Bolivia. organizou nmprogrnmma especial, que será ir-rndiadn nos seus studios, das 21íis 22 horas. Far-se-ão ouvir oEncarregado de Negócios do paizamigo e o escriptor Pizarro Lou-reiro, que saudará a Bolivia.partetypicalore

Fazdesse programma musicaboliviana, paginas de follí-

constituindo a nota de sen-sação a musica "Snray-Surita",

que será cantada por Sônia Veiga,pela primeira vez nn Brasil, cmquecbüa, a lingua dns Tnoas.

» incorpsrado á«Pasteurlinha da ümerica lio SiS

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O movimento de junho,nos Dispensarios Pre-Nataes dos Centros de

SaudeO relatório dc Junho, que o director

-lo Serviço de Saude Publica enviou aoministro da Educação e Saude, con-rem, na narte relativa A Inspectorla dosCentros rie Saude, os pegulnt.es dados:

Cnnirmrcrrram, durante o alludldo••rrlnrln. nns nisponsnrins Pre-nataes dosrvnlros rie Saude. MU gestantes paramatricula e exame nhstetrlcn e 193 pa-ra exame post-nate.l. tendo havido 2.671compareclmentos pnra consultas da hy--Iene rin gravlriez. Foram cnlhlrias e en-vlnrins ao Laboratório 455 amostra» de¦niiirue dn gestantes nara reneçSo deWnssermnnn e 1.1112 amostras de mnte-r!nl necessário para pesquisa de albu-mina.

Aos serviços dentários foram envia-rins 90 gestantes, registrnndo-se um to-tal de 579 compareclmentos para con-sultas.

As enfermeiras de Saude Publica fl-jrrsra 2.419 visitas a gestantes para;inra7amenlo e Instrucçfio sobre hygienerio gravidez, sonrlo que, no mesmo pe-rindo, houve B2R compareclmentos depnrteiras "curiosas", para Instrucção.

O "Pasteur" no porto do Havrede uma única chaminé, de fôrmaaero-dynamica, cujas dimensõesattingem proporções fora do com-mum. A largura dessa chaminé éde 13 metros no seu grande eixoe de Bill.50 no pequeno. Quanto& altura é' de 19 mettos acima doconvés mais elevado. A rapideztheorica do "Pasteur" foi fixadasobre a base da força de suas ma-chinas — 24 nós por hora, mas osengenheiros conservam a esperan-ça de vêr esta rapidez ultrapassa-da, e coroados de exito os seusestudos technicos-j especialmentedestinados á construcção do "Pas-ieur". Quatro turbinas ncc.ionad.ispor vapor de alta pressão, fornn-eidn por dez caldeiras, movimen-*tarão quatro hrlieos independeu-tes, que assegurarão no navio umagrande velocidade, sem por issor.ecasionar vibrações.

A Companhia de NavegaçãoChargeurs Réunis, que mantém en-tré a França e a America do Suluma linha de passageiros, servidapelos melhores e mais velozestransatlânticos, considerando aimportância do intercâmbio depessoas e mercadorias com estaparte do novo continente, acabade incorporar á referida carreirao paquete "Pasteur", recentemen-te construído e justamente consi-derado entre os melhores domundo.

0 majestoso barco mercante,que entrará em serviço no mezde setembro próximo, possue asseguintes características, que nosforneceu a citada empresa: Com-primento total, 212m.fi0. A partemais larga, no convés do passeio,é de 27m.(i2. O navio foi dotado

OCULISTARUA ÁLVARO ALVIM, 33

Edificio Rex, 10.° - Sala 1026Diariamente, das 14 ás 16 hs.

Cons. — 305000

DR, OSWALDO DANTAS

©s Rins Têm Queliminar Os Ácidos

üüú iLflSifiíl01RH0 DOMINICALNão ha dispositivo legal que obrigue a consideral-o como extraordinário e su-

jeito á remuneração especial — Como o Ministério do Trabalho respondeu a

uma consulta do Syndicato dos Ferroviários da SorocabanaO Syndicato dos Ferroviários da Es-

trada clc Ferro Sorocabana, com sedeem SSo Paulo, consultou ao Mtniste-rio do Trabalho se, por analogia eequidade, o trabalho ferroviário exer-cido nos domingos neve ser conside-rado como trabalho extraordinário epago tambem como remuneração ex-traordinaria.

Despachando o pro^cs-so, o titular darrlerida pasta, sr. VVuidcmar Falcão,mandou que se respondesse ao allu-dido Syndicato, trnnsmittlndo-se o se-guinte parecer da Procuradoria do De-partamento Nacional do Trabalho:

"Subscrevemos, integralmente, a ln-formação de ils. 4 "usque" 5. a qualconstitue, aliás, Judicioso parecer, etem approvaçâo do director da 2." tíe-cção. — A duração do fabalho nosserviços ferroviários é regulada pelodecreto n .279, de 1 de agusto de 193Spublicado no "Diario Official" de 13

de agosto de 1935. O descanso sema-nal está regulado no caDilulo IV. art.9.o: "o descanso semanal, com a du-ração mínima de vinte e quatro ho- jras consecutivas, rccahlrá normalmen- ite no domingo, salvo necessidade do |serviço publico ou natureza da pro-pria funeção, caso em que será conce-dido cm qualquer outro dia da sema-ua. Paragrapho ifl — O pessoal da ca-tegorla o que não gozar do descansosemanal em dia fixo. terá, no mínimo,('entro do cyclo definido no art. 5.°.dois períodos de descanso, um dosquaes não será inferior a doze horasconsecutivas e o outro com a (lua-ção necessária para perfazer o tot-il fiequarenta e oito horas. Paragraphr 2."— Quando, por exigências do serviço,o descanso previsto neste artigo nãose possa dar de accordo com a esca-la normal, deverá ser concedido oa de-correr da semana ou do cyclo suhse-

O único melo que o organismopossue para eliminar do sangue 03Ácidos destruidores da saude, 4atravoz dos nove milhões de nnis-Bimos tubos ou filtros dos JRins.Was cuidado com as drogas bara-tas, drásticas e irritantes. Rins ouBexiga, fracos são geralmente averdadeira causa de Incontinenciade Urinas, Nervosismo, Tornoze-los Inchados, Rheumatismo, Doresn-js Costas, Tonteiras, Olhos Em-papuçados, Pelle Seca ou Man-chadà, Acidez, Ardencias, Ponta-das ou Perda de Vigor, Não fácil-ite. Adquira em qualquer pharma-cia a receita medica chamadaCystex, certo de que lhe garan-tira a posse "~de nova vita-lidade em 48horas, com oquo sentir-se-A bem e 10annos maism o Q o cm 8dias. Do con-trario, sor-lhe-á-restitui-do o dinheiro,mediante a de-vo 1 u oão daemballagemvazia. Peça ogenuíno e gar-antido Cystex.

fíOSÍTÍAL CENTRAL DO EXERCITO. -O Ir,

Hermenegildo Amiga, Illustre ophtalmoloRrstahontem,hespanhol ora em visita ao Mio, esteve,

o Hospital Central do Exercito, sendo recebido peladlrcetnrla fl»'""? nosoromlo e corpo medico. Per-«•orn-iido as novas Instaliaçúes da clinica oplilnl-

molofilea, deteve-se o dr. ArruRa no exame de al-

Riins doentes que lhe foram apresentados pelo che-fe do serviço dr. l*aiva Uonçaives. Ao retirar-se, oillustre visitante manifestou aos directores «io es-tahcteclmento a sua inuRiiiflcu Impressflo. No "ell-

rhé" artma, \0-*k o dr. Amiga, ladeado pelos drs.Aceljno de Lima, dlrcctnr do Hospital, e i'ulvaGonçalves, chefe do serviço.

Ulcerasdo;I e duodeno, azlas,I Razes, rolites, ti-

gado e nutrição.estômago ?rrr„trdern09Dr. R. Roche MoreiraAntigo ex-interno Dr. Silva Mel-lo. Longa pratica S. PauloAv. Fio Branco, 128. 5.» S. ol5e 516 Tel 42-6468. 2as., 4as. e6as. 3 ás fi.

Diariamente de 9 ás 12. Res ;25-3868.

quente de trabalho, sem prejuízo dodescanso correspondente a esla sema-na ou cyclo". — Conforme se lê. nãodispõe a lei especial acerca clc manei-ra de obrigar ou de tornar obrigato-rio o pagamento do domingo como ex-traordinarlo. No capitulo III, das"prorosviçrtct,', quando trata de ser-viço extraordinraio não se refere uodomingo. Não ha, portanto, disposl-tivo legal que obrigue o. considerar otrabalho dominical dos ferrovlauoücomo trabalho extraordinário, nem su-Jeito á remuneração extraordinária,como acontece no caso citado peloconsulcnte. espccifvlcado por outro de-creio, o de n. 24.634, de 10 de Julhodc 1934, quo regula a duração do tra-balho dos empregados no serviço detelegraphla, submarina e subfluvlal,radio telegraphla e radio telephonia.e no qual é taxativa a obrigação Ipa-ragrapho 2.0 do art. 3.° combinadocom o paragrapho 2.° do art. l.°i.Dispõem pois de maneira diversa osdois decretos attendendo á_r.^ilure7,a damatéria jülos mesmos regalada; um, oserviço ferroviário, o outro, o serviçode radio telegraphla. Não se pode ap-plicar á espécie, como deseja o consu-lente, nem a "analogia" nem a "equi-dade", invocadas. Não ha scmelhan-ça de casos que nos induza a applt-cação do processo analógico; ha. pelocontrario, uma diversidade patente —serviço ferroviário e serviço de radiotelegraphla. Cumpre notar ainda quet> enumeração dos serviços extraordi-narios encontrada no Capitulo III,"sendo taxativa", não dâ logar para aInterpretação analógica. "Não se re-corre", tambem "a equidade senão paraattenuar o rigor de um texto e o ln-terpretar de modo compatível com oprogresso e a solidariedade humana"Náo ha no caso rigorismo de textoslegaes; ha, unicamente, disposições di-versas para casos que assim o exl-gem, casoa diversos. E' a minha opi-niâo".

QUEDA ^^Z^D0S tsSSll^WÈÈm

CABELLOSBRANCOS

QUEDADOS

ICABELLOS

JUVENTUDEALEXANDRE

v% rntiy VERMELHA BRASILEIRA. — Acompanhado do generalK/KSi e"rSmandante Ângelo Nolasco, o^*l«gn.visitou, hontem. o hospital da Cruz Vermelha Brasileira Recebido

pelo general Álvaro Tourinho, presidente dessa 1 nstltalçfto c pi. o¦«.runel Jesuluo de Albuquerque, director do hospital, o sr. Getullo

Vá p.s pe»" -.. demoradamênte todas as dependências tendo op-

porTun.ííade de palestrar com alguns doentes. Finda a visita. W-neral Álvaro Tourinho mostrou ao rhere do govern .n.Jecto de

in..-lni<«;1-.o do ....»» hospital. I ni aspecto da visita fts enfermariasé o que ie vê no "cllihé" acima.

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PAGINA QUATRO — PRIMEIRA SECÇÃO DIARIO ÜE INOTIC^S DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

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PARAIODOS Criação dc tubarões.

O túmulo de Boticelli.O coração e os vasos.

IKIAÇAO UE IUBAROES. —%j Cm medico francez, exer-cu.ulo a profissio em üakar, noSenegal, resolveu trocai-a por ou-tra. Em vez de curar — ou ma-tar — gente, esse esculaplo ex-piora a profissão de criador, üegallinhas, de abelhas? Não. Detubarões! Como se sabe, o Uiba-rão é uma mina. Delle tudo *eaproveita. O couro é optimo paracalçado, maletas de mão, bolsas«le mulher, etc. A carne em con-éerva é um petisco. A própria«erra dentaria é aproveitável naIndustria. De resto, a criação eraciíima. O csaualo come tudo ereproduz-se com abundância. Ocerto é que o medico francez, tal-Tez sem clinica, estava enrique-cendo. E úlzer-se que em certospontos da costa do Brasil o tuba-ráo é uma praga! Que fortunaperdida!

0 TÚMULO DE BOTICELLI. —

O padre Giuseppe Calaman-flrel. na oceasião em que proce-dia a pesquisas nos arciiivos daIgreja de Cgnissanti, em Floren-ça, descobriu alguns documentosantigos que permittem localizara sepultura cie Sandro Boticelli,famoso pintor florentino, nasci-do em 1447 e fallecido em 1510.O artista acha-se inhumado nareferida igreja, no sepuichro daíamilia patriclana dos Fillpepi, ftqual elle pertencia t chamava-se,com effeito, Alessandro ou San-dro Fillpepi), sendo Boticelli onome de um ourives que o tiveracomo aprendiz. Peita a descober-ta, a cruz Fillpepi, obra assás co-nhecirta de um esculptor do se-culo 16, foi transportada para aIgreja de Ognlssantl e collocadasobre o túmulo do artista, o qualtem agora a inscripção seguinte:— "3epulchrum Marianl Fillpepiet Filiorum".

CORAÇÃO E OS VASOS. —Fala-se muito, em nossa

ép_:ra, em flagellos soeiaes. O ai-enc!'smo. a syphilis, a tiiberculo-se. o câncer, estão na primeira li-Mil... Mas a "Prcsse Médicale", deParis, manda Incluir tambem na"lista negra" as affecções cardlo-¦vasculares. Em França, a morta-lltlade pelas doenças do coração edos vasos attinge Importância su-perlnr á da tuberculose pulmonar.& do câncer, ti das doenças dequalqufr uma das vísceras. Eisum quadro significativo extrahl-do das estatísticas da mortallda-de naquelle pnlz.por 1.000 ha-bltantes.' doenças do coraçfto, 127casos em MÓI. e 150 em 1030;moléstias Infectuosas, 70 casoseni 1001. e 28 em 1030; tuberculo-se pulmonar, 182 casos em _9()_>_• 138 em 1930; câncer, 70 em3906 e 9(5 em 1930; affecções doapparelho respiratório, 240 em1906 e 180 em 1930. Nos EE. Ul;,tambem o coração mata em pro-gresafio: em 19Ó0 (por mil habi-tantes). 111,2; cm 1906, 127,6; em191 ir 141,1; em 1920, 141,9; em1929, 185,5.

PAGAMENTOS NA ~

PREFEITURASerão pagas, amanhã, as seguin-

tes folhas:Na 1.* secção, livros 38 a 43,

102 e processo 3769.» Na 2." secção. Urros 230, 252,258 a 265.

PARA AS FESTASDE SETE DE SE-

TEMBROAnnunciada em BuenosAires a vinda ao Brasil,dos encouraçados "Mo-reno" e "Rivadavia",conduzindo uma dele-

gação de cadetes doExercito arger/jfino

BUENOS AIRES, 5 (U. P.) —Não obstante a absoluta reserva«3o. círculos navoo- •; militares,está circulando a nci.cla de qued pc verno reso^cq enviar? emprim..pias de getêrpbro at. Brasilcs .-couraçados "Mrrwpo" t, "RI-vadavia". os quaes conduzirão_ma luzidla delegação de cadetesdo Collegio Militar da Nação.

Os cadetes, como tripulantesdas duas unidades de guerra, par-tlçlpartto do desfile que se rea-.l_;t_.ià no Rio de Janeiro no pro--.'...o dia 7 de Setembro, data com-tnemoratlva da independência daRepublica vizinha.

Retribuição á visitados cadetes deRealengoDesf» modo, além de estreitar-

ae os vínculos de amizade queunem os dois paizes, retrlbuir-ae-Aa visita que os cadetes da EscolaMilitar do Realengo fizeram aopaiz por oceasião da visita do pre-sidente Oetulio Vargas & Bu.nosAires.

No commando da Divisão de en-couraçados irá o contra-almlranteJosé Guisa Sola, commandante_m chefe da esquadra, e presi-dindo a delegação de cadetes Iráo coronel Juan Carlos Basis, dire-ctor do Collegio Militar da Nação.

O encouraçado "Moreno" se en-contra actualmente em exerc'c.ono Atlântico Juntamente com asde.malh unidade» da esquadra, em-quanto que o "Riva.avta" se a:.iano porto de Belgrano fazendo al-guns reparos para a viagem.

Solução pura um problema simplesVmn das velhas questões em permanente de-

bate em nossas columnas ê a do fornecimentoregular tle merenda aos alumnos das escolas pu-blicas.

Não se ttiga que e uma questão sem impor-tancia. Ao contrario, por mais (le um motivo, ellasignifica unia necessidade que ha muito tempojá deveria ter sido comprehendiUa e satisfeita.

Na sua quasi totalidade, os escolares são pau-perrlmos e, pois. mal alimentados em casa; Uemodo que uma bõa merenda fornecida nas esco-las seria relativamente um valioso correctlvo dá-quella carência.

Nâo obstante, nunca se cuidou seriamentede organizar um tal serviço, allegando-se frequen-temente ou que a Prefeitura não tem verbas, ouque as caixas escolares não dispõem de recursossufflcicntes.

Emquanto nas escolas primarias argentinasexistem refeitórios, nas nossas a simples merendaescasseia.

Estaremos, porventura, falseando a verdade oucxaggerando? Não. A prova em nosso favor acabade ser dada por uma Iniciativa generosa e bella dogeneral Silva -Júnior, commandante da PrimeiraRegião Militar, com sede nesta capital.

Autorizou, com effeito, sua excellencla, con-forme se vê'-do noticiário Jornalístico, os corpus daregião a fornecerem, na medida das suas possibill-dades, merendas diárias ás crianças das escolas pu-blicas que funcclonam nas immediações das respe-divas sedes.

Está bem visto que, se merendas houvesse, se-ria presclndivel a iniciativa a que nos estamos re-ferindo...

Mas a autorização do general Silva Júnior,que tão alto reconfiiienda os seffs sentimentos desolidariedade humana, embora condicionada aosmeios de que disponham os corpos subordinados

.i ao seu comniando, além de preencher a clássicalacuna, terá ainda o mérito de chamar a attenção

Foi das mais felizes a idéa do convite feitoao general Góes Monteiro para visitar official-mente os Estados Unidos, retribuindo, ao mes-mo tempo, a visita da missão militar norte-ame-ricana chefiada pelo general Marschall.

E' fácil além de agradável, justificar a affir.mativa que acabamos de fazer. Antes de tudo,deve-se comprehender que, dado o seu valor

pessoal e profissional, dada a sua cultura gene-ralizada, dado o prestigio da sua autoridadecomo chefe do Estado Maior do Exercito Na-cional, o general üóes Monteiro achava.seinvejavelmente qualificado para o desempenhode uma relevante e delicada missão destinada a

proseguir na obra de maior estreitamento dosvínculos de amizade yankee-brasileira.

Sob esse aspecto, a viagem de s. excia. foiauspiciosamente proveitosa, conforme attesta-ram as innumeras manifestações com que o dis-tinguiram o governo e as elites militares, so-ciaes e culturaes dos Estados Unidos, eviden-ciando, dess'arte, espontânea sympathia e ele.vado apreço pela sua personalidade.

Hóde-se pois, considerar que a missão GócmMonteiro imprimiu grande avanço no terrenoda comprehensão, da confiança e do af tectoque animam as relações dos dois povos.

Mas outros prismas merecem ser invocados,em demonstração da proficuidade da longa cbrilhante excursão do nosso eminente compa.triota através do território da União septentrio-nal — prismas esses não menos importantes cdignos de especial accentuat-ão.

A fraternidade de armas foi um delles. Nos-sas instituições militares — as de lá e as de cá-- praticamente não se conheciam, embora asdo Brasil sempre estivessem mais apercebidasda historia e da organização das americanas,quer por via de estudo dos nossos technicos cmestres, quer através das missões de instrueçãoque contractámos.'

Coube ao general Marschall desbravar, porprimeiro, esse caminho, e coube ao general üóesMonteiro concluir o desbravamento. As obser-vações do seu espirito arguto e a somma de re.quisitos informativos que armazenou vão ser-

¦vir de valioso lastro de conhecimentos para asnossas forças armadas emquanto que da nossaformação militar e dos progressos technicos e

profissionaes do nosso Exercito e, em geral, danossa segurança armada deu o general üóesMonteiro aos seus collegas de armar dos EstadosUnidos os testemunhos idôneos qu-í se tornavamopportunos e convenientes.

Além disso, a possibilidade que teve s. excia.de entrar em contacto directo com a grandeNação constituiu ensejo extremamente vantajoso

para uma intelligencia, como a sua, ávida deindagação e de esclarecimento que nem sempre•i simples leitura possibilita, mas que são in.eomparavelmente facilitados pelo exame e pela.observação "in loco".

Pôde, elle, dess'arte, verificar que os EstadosUnidos

'são effectivamente uma nação maravi-

Ihosa gigantescamente engrandecida em todosos domínios pela pratica imperturbada do regi.men livre que ha mais de século e meio vempresidindo aos seus destinos e ao qual se con.servam fieis mais de 130 milhões de homenscuja cons-iencia civica não offuscam nem sedu-zcm os systemas políticos exóticos que a nossalivre America repelle.

O enthusiasmo externado por s. excia., errtsuas primeiras declarações no Brasil, pela ad.miravel civilização yankee, comprehendida nel.Ia a formidável organização militar e naval quetorna os Estados Unidos uma das mais pode.rosas reservas de força armada postas ao ser,viço da paz do mundo, esse erithusinsmo tradu.inequivocamente a convicção das grandes vir-tudes creadoras da democracia, porquanto fo;dentro dos postulados políticos da sua fund*..'.-ão constitucional de robusta estruetura que osEstados Unidos attingiram a esplendida mat*..ridade do poder, da influencia, da riqueza e dt.progresso que ostentam, com imperturbável' eqii.librio, na atormentada actualidade do planeta.

Pensamos haver, assim, justificado plenanien-te o nosso ponto de vista de ter sido por nume-rosos titulos proveitosa a viagem do chefe doEstado Maior do Exercito hrasileiro, circumstan-cia que vem fazer de s. excia. um dos mais de.cididos e autorizados pioneiros da politica debôa vizinhança, que seria uma doutrina vã semo apoio esclarecido, consciente e sadio dos es-piritos de escol e das consciências honestas,capazes de comprehender o valor da fraternida.de na cohesão do americanismo.

Interesse defensávelComeçou, como se sabe, em virtude e por for-

ça de disposição legal, o fechamento das casas depenhores.

E' opportuno recordar que o artigo 4." do de-crolo federal de 6 (le janeiro de 1937 dispoz o se-guinte:"A* proporção que se verificar o fechamentodas cas;_. dc penhores, os seus empregados, bra-.sileiros natos ou naturalizado», ueUas admittido.antes de 19 de junho de 1934, serão obrigatória-mente aproveitados, dentro de 30 dias daquellefechamento, pelas Caixas Econômicas, sem pre-Juizo dos direitos dos actuaes empregados destas."

Dissemos ser opportuno recordar o dispositivoahi transcrlpto, por achar-se neste momento re-unido no Rio de Janeiro o Congresso das CaixasEconômicas Federaes.

Com effeito, é manifesta a opportunidade parase cuidar da execução da medida decretada, quetem por escopo amparar os empregados das casasde penhores que começam a ficar privados de suasoceupaeííes nesses estabelecimentos e, portanto,om condições de vida que facilmente se compre-liendem.

Parece-nos, assim, nao ser (lesuTazoarto oappello ao Congresso, para que tome as provi«en-cias acauleladoras dos direitos que o decreto de1937 implicitamente reconheceu aos alludidos em-pregados, no escopo de que sejam admittldos nolerviço das Caixas Econômicas.

E' um Interesse táo defensável, que basta ln-vocar a lei para veriflear-se a sua indispensávellegitimidade.

das competentes autoridades municipaes para anecessidade de ser organizado permanentemente oserviço de refeições aos pequenos escolares.

O problema é assás simples e requer apenassolução de bôa vontade, como a que manifestouo commandante da Primeira Região. Oxalft nellase inspirem os dirigentes municipaes.

Actos do Presidente da RepublicaDecretos assipados nas pastas da Viação, da Fazenda e da Justiça — No-meado director regional dos Correios e Telegraphos do Districto Federal o

engenheiro Libero Oswaldo de MirandaO chefe do governo assignou os se-

guintes decretos:Na pasta da Viaç&o

Conceden-lo exoneração a Arnaldo daCunha Azevedo do cargo em commissão,de director regional dos Correios e Te-legrapho- do Districto Federal; a JoãoAvelino da Trindade, do cargo cm .om-missão de director do quadro III; eexonerando iJdgard Teixeira e CarlosLuiz Taveira, dos cargos, tambem emcommissão, de directores do ref .ridoqadro III; e nomeando para substituli-os: no cargo de director regional dosCorreios e Telegraphos do Districto fe-deral, em commissão, o engenheiro daclasse K, Libero Oswaldo de Miranda:e nos cargos de director, do quadro III,o ofílclal administrativo Alfredo .vc- 'Uno Pinto Guimarães; o engenheiro rteclasse K, Antonio Cavalcante Vieira duCunha; e o engenheiro da mesma cia.-so Romeu de Albuquerque Gouvêu eSilva, todos em commissão.

Concedendo exoneração ao officialadministrativo Antonio Bezerra Bar-bosa, do cargo em commissão de dire-ctor regional dos Correios e Telegra-phos do Maranhão; e, nomeando puraas referidas funeções, em commissão. oinspector _\.e_lnhas teleg_aph.-as Fran-cisco de Paula Barreto Sobrinho.

Nomeando: o dtiector em disponlblll-dade da extineta secretaria do TribunalEleitoral do Maranhão. Luis Vianna pu.ra a classe K, da carreira de officialadministrativo da E. de F. Central dnBrasil; o escrlpturarlo classe G. Henti-que Targat, para a classe H, da carro!-ra de official administrativo do quadroII; e, interinamente, para a carretrude pratico de engenharia, Paulo Ma-IaDuprat Serrano, Isauro Pinto. AfranioFreitas Brasil, Roberto Oscar de BarrosCavalcanti, Edgard Virgilio Pinon; :,agente interina, do quadro XX, MariaAntonleta Menezes de Lurenzo, tnteri-namente, para agente do quadro IV; oservente do quadro XXXV. LourivalAraujo dos Santos, para carteiro domesmo quadro e para servente do qua-dro XVII, José Walter Ramos.

Exonerando Luiz Palma Lima e Ru-bens Pereira Reis de Andrade, da car-reira de pratico de engenharia.Concedendo exoneração a Maria An-tonleta dos Santos Mattos, da classe c,da carreira de escrlpturarlo do quadroXXXVIII; a Harry Baer Bottmann, da

carreira de escrlpturarlo do quadroXXI; a Ublratam Ribeiro Falcão, dacarreira de servente do quadro XVII;a Florlval de Oliveira Coelho, de praM-cante do quadro XLII: a Jo.é Soares deQucverio, de agente com funeções dethesoureiro da agencia postal- telegra-phlca de Capão Bonito. S. Paulo e nEcllda Xavier Nunes, de agente postal ldc Hcropoll., Goyn-..

— Designando ElesbSo dc CastroVellnso, que exerce cm commissão. ocargo de director d. quadro III. paradesempenhar as íuneçoe. do director

technlco doa Telegraphos, em virtudede exoneração do titular Edgard Tel-xelra.

— Concedendo aposentadoria: ao of-flclal administrativo Leonel DuguetCoelho, do quadro XXIV; ao almoxa-rife Manoel Affonso Alves, do quadroIV; a Annibal de Lima Barroso, tele-graphista do quadro III; ao inspectorde linhas telegraphica.. José MlrallesMarinho; e ao machinlsta de estrada

O PESSOAL DEOBRAS NÃO TEM DI-

REITO A FÉRIASSOLUÇÃO A UMA CONSULTA DOSYNDICATO DOS CAI,')KIREIBOS DE

NICTHEROYO Syndlcato dos Caldelrelros de

Ferro de Nictheroy apresentou ao Mi-nlsteiio do Trabalho uma consulta so-bre o direito a íérlas por parte dopessoal de obras. No respectivo pro-cesso, o titular da pasta acaba deproferir despacho mandando seja trans-mittido ao syndlcato o seguinte pa-recer:"Nos termos do decreto-lei n.o 240,dc 1938, parece-me: l.o — que oscontractados o mensalistas têm direitoa férias, de accordo com a regulamen-lacão appücavel aos funecionarios pu-bllcos (art.0 541; 2.o — que os dia-ristas e tarefelros não tém esse dl-relto. Se o legislador quizesse conferirlhes tal direito o teria expressamentefeito, como fez para os mensalistas ccontractados; 3.° — que o "pessoal pa-ra obras", de que trata o capitulo VI,do citado decreto, não pude. ter direitoao gozo de férias, nos termos do seuart." 39 paragrapho 4.o".

Sobre este parecer, manifestou-se oDASP, declarando nada ter a aceres-centar.

O Instituto da Estivaadquiriu 25 lotes de ter-

reno, na ilha doGovernador

Em telegramma ao ministro doTrabalho o presidente do Institutoda Estiva communicou haver assl-gnado, em nome desse mesmo Ins-tituto, a escrlptura publica de com-pra de vinte e cinco lotes de ter-reno na Villa Guarabú. ao ladoda Villa Waldemar Falcão, na Ilhado Governador, pnra a construcçftode novas casas para moradia dasassociados do Instituto.

Essa acquisição foi feita pelnqunntla rie 80:5003000, íi Compa-nhia Consiructora do Lar 3. A.

de ferro do quadro II, Henrique PI-menta Braslel.Promovendo, por antigüidade, aclasse I, o official administrativo doquadro II, Edgard Gomes de CarvalhoDemittindo Mario Moreira de Me-delros e José Maciel da Silva, da car-reira de agente de estrada de ferrodo quadro VIII; e por abandono déemprego, Maria José de Carvalho Fa-ria, de ajudante da agencia postal deAlto da Boa Vista, nesta capital.Transferindo o escrlpturarlo doquadro XIV, Áurea Giusti, para oquadro IV.Declarando sem effeito as nomea-

ções: do escrevente em disponibilidadedos extinetos cartórios eleitoraes JoséManoel de Freitas para o cargo deescrlpturarlo do quadro II, perdenu.o direito da situação de disponível-de Arminda Bruek de Souza, para ocargo de escrlpturarlo do quadroXXXV; de Zulmlra Menezes Rcbellopara o cargo de agente do quadro IV;de Gilda Salamá para a carreira dêagente do quadro IV; e de Anna Ame-lia do Souza Martins, para agentepostal em Divlnopolls, no Rio Grandedo Norte.Na pasta ãa Fazenda:

Nomeando o funecionario em dispo-nlbllldade da Justiça Eleitoral, Cae-tano Pinto de Miranda MontenegroFilho para official administrativo, cias-se K, da Delegacia Fiscal no Rio Gran-dc do Sul.Na pasta da Justiça:

Nomeando: os enfermeiros em dispo-nlbllldade Manoel Alves Teixeira Ju-nlor e Augusto Tavares para o cargoda classe C, da carreira de attendente-os mestres em disponibilidade Feman-do Ferreira de Lemos e Egydlo Bar-bosa e o ex-repetidor do Instituto Na-cional tí-j Surdos-Mudos para a classeC, da carreira de Inspector de alu-mnos e Antheno Galefto Carvalno paraa classe N, da carreira do escrlptura-rio da Imprensa Nacional.

pagãm^^tõsTnõ-thesouro

Na Pagadoria do Thesouro Nacionalserão pagas, amanhã, as seguintes fo-lhas t_-lii.lai._t>. no 8. dia:MINISTÉRIO DA FAZENDA — fes-soai contractado o extranumerario —Thesouro Nacional (fl. D.02H), Commis-sáo Central dc Compra» (tin, ..(('.fl .._>.(l_0>. Tribunal de Conta. . Diversos(fl. 9.(127). Directorla de Estatística

Econômica o Financeira (fl. D.0JS), |>;.rcrtoria rin Domínio da União (fl. n.0.<!!)r Directorla do fsposto d- ir ml» rn9.031).Alimentados: tia Juitlça ifl». I.oii,-,ii 1.008); tia (lucrra, (fls. I.llflu r 1.010. j(Ia Educação, (fls. I.illl ,. 1.012); Acrl-cultura, (fl. 1.1113); do Exlcrlor, (fl1.011) c du Trabalho, (fl. 1.015).

CREAÇÃO DE INDUS-TR1AS BÁSICAS

DESIGNADA PELO CHEFE DO CO-VERNO UMA COMMISSÃO DE

ESTUDO!.«O chefe du governo assignou decre-

to, na pasta da Viação, designando omajor Edmundo de Macedo Soares eSilva, como presidente, o engenheirode minas Joaquim Miguel de ArrojadoLisboa, o engenheiro João Baptista daCosta Pinto e t. ncl.unrlo Plínio Rusde Catr.nl.ede e Almeida, como mem-bros, para constituírem a commissàoespecial que deverá »ealizar os estu-dos necessários A obtenção dos elem.n-tos informativos de que necessita ogoverno para a applicação de credito.-,pelos diversos ministérios destinadosá creação de industrias básicas, exe-cução de obras publ'cas product.ivas eapprtrelhumento da defesa e seguran-ca nacionaes; ficando a citada commis-são- autorizada a uo entender, dire-etamente com todos os chefes de re-partições e serviços, que deverão pres-t.ar-lhe as informações e esclarecim. n-tos que lhes forem solicitados, afimde que os trabalhos possam ser con-cluldos, dentro do mais curto prazopossivel.

Decretos publicados no"Diário Official"

O "Diário Official", hontem, publicouo texto dos seguintes decretos do chefecio governo;

N.° 1.4.e, ile 3 de Agosto, alterando.I .em augmento de despesa, o orça men-! to do Conselho de Immigração e Colo-I nicação; N.° 1.477, de 3 de Agosto,I dispondo sobre os balanços Uo exer-| veleo de 1ÜJ8; N.o 1.478, de 3 de'.gosto, abrindo, pelo Ministério da; .-Clucaçao. o credito espe.ial de: .kOOUSUO-, para pagamento üu subven-I ção de 193 . N." 1.479, de 3 de Agosto,| ornando extensiva aos demais poriosi organizado, üo paiz u cobrança dai taxa de um mil réis ilSUOOi, por pe_-.oa, de entrada na parte do cães des-

(mada a atracação cios vapores ._-crangelrn.s, n que se relere a lei n.°J09, de Maio cie 193B; N.o 1.481, de 3de Agosto, tazeudo alterações no orça-mento vigente do Ministério da Erlu-cação, sem augmento rie despesa; N.o1.482, de 3 de Agostu, abrindo, peloMinistério da Educação, o credito es-pecial de _0:00.S00U, para custeio declinicas; N." 1.483, tle 3 de Agosto,destacando da dotação que indica aimportância de _0:00üS0UU; N." 1.481,de 4 dc Agosto, concedendo melhoriade pensão aos herdeiros de militar..-fallocidos na vigência da Lei a." ...167-A, de 12 de Janeiro de 1927; N.o 1.4(34,de 1 cie Agosto, autorizando, a muloprovisório, a Companhia PetrolíferaCopeba Sociedade Anonyma. organizadana fôrma da legislação eni vigor, apesquisar petróleo e gazes naturaes emterrenos situados no Município deSanto Amaro, Estado de Sergipe; N.o4.4(35, de 1 de Agosto, autorizai.ao, atitulo provisório, o cidadão brasileiro,Cândido Saldanha, a pesquisar petio-leo em terrenos de dominio privado,situados na fazenda da Boa Vista, rru-nicipio de Campos, Estado do Rio deJaneiro; N.o 4.466, de 1 de Agosto, au-torizando, a lltulo provisório, o cida-dao brasileiro Curt Guilherme Rhein-gantz, u pesquisar petróleo em terrenosdo domínio privado, situados a mar-gem da Lagoa Mirim, município deArrolo Grande, no Rio Grande do Sul;N.o 4.4S7. dc 1 de Agosto, autorizando,a titulo provisório, o cidadão brasi-leiro Carlos Dias de Ávila Pires, apesquisar petróleo e gazes naturaes emterrenos de marinha e do dominio pri-vado, situados na península de Ma-raú, municipio do mesmo nome, naBahia; N.o 4.481, de 3 de Agosto,creando umn collectoria para arrecn-daçéo das rendas federaes no munlcl-pio de José Bonifácio, em São Paulo;N.o 4.482, dc 3 de Agosto, creandouma collectoria para arrecadação dasrendas federaes no município de Vigia,ern Minas Geraes; N.o 4.483, de 3de Agosto, declarando extinetos cargosexcedentes.

DEZ CLANDESTI-NOS BRASILEI-ROS EM NOVA

YORKNOVA YORK, 5 (U. P.) — A

bordo do navio de carga "Ayuruo-ca" foram descobertos, hoje, dezclandestinos brasileiros quando atripulação, fechando as escotilhas,deu inicio a desinfecção dos po-rões com gaz.

Depois do inicio da desinfecçüo«e ouviram (çritos nfflictos e, aoserem abertas as escotilhas, fo-ram encontrados os clandestinos,vestidos somente eom roupa inte-rfor, quasi asphyxlados e dandogritos de desespero.

Nenhum dos clandestinos falavainglez, porém, com a ajuda deum interprete, disseram "que umhomem lhes havia conseguido en-trada nos porões da embarcaçãono Rio de Janeiro, no dia 14 dejulho, onde têm estado todo essetempo".

Declararam ainda que outro ln-dlvidun lhes arranjaria desembar-que em Nova York, e que a estedeveriam pagar a somma de 250dollares.

A policia entregou-os ás autori-dndes da immigração.

Os brasileiros foram identifica-dos como Manoel Cypriano, JoãoParnegro, Frank Costa. ManoelMarques, Carlos Sehler, Manoel Si-mon, Alexandre Oliva, José Min-sola e Alf rede Amorim.

Golpes ú®A posição do sr. Chamberlain - Superioridade naval

SR. Neville Chamberlain íecliou o Parlamento em boas condiçõespara a sua politica. Obteve uma considerável maioria paia a moção

üe encerramento das sessões, depois de ter dito que se tratava de umaquestão Ce confiança, e ponde i_tirar-se para o seu repouso na Es-cossia, com ares da quem tinha saido victorloso de um dos mais dif.i-ceis periodos da vida politica da Inglaterra, nos ultlmos tempos. Cum-binou as coisas de tal maneira que, se nada falhai, e essa víetorla se con-loiitiará ainda por muito tempo. Mas cs melhores obnervadort. asslgnu-iam, por trás das cifras de votos e das perspectivas optimisy.s do pri-meiro ministro, uma certaa amargura não isenta tíe suggestões.

*¦ *

O Sr. Chamberlain se preparou cuidadosamente para as duas h_potheses que se lhe podem apresentar, as únicas aliás. Se os aconte-clmentos enropeiid não conduzirem a uma guerra, no periodo de fériasparlamentares, _ a tensão ceder, haverá e.eições geraes, na Grã Bro-banha. O primeiro ministro conta obter uma victòria considera vol,apresentando-se ao eleitorado com a sua politica pacifista como pro-gramma. Dirá naturalmente que procurou a paz por bons modos em-quanto lhe foi possivel t que passou, por ac_im dizer, a impõ-la pelaforça, logo que verificou que oò simples msthodos da boa vontade nãoeram satisfactoriamente entendidos. Occultará as suas derrotas, dasquaes n catastrophe de Munich é a mais característica, deixando nasombra o lacto cie que, sem essas derrotas, que teriam impedido fatal-mente o peor, não se poderia em absoluto ter chegado à enervante si-tuação actual. E, como conta com o simplismo de critério do eleitormédio, que deseja sobretudo a paz e talvez não esteja em condições dediscernir quaes cs meios realmente ef.icazes do mantel-a, espora ven-cer sem difficuldade. A realização das eleições geraes, pelo programmaannunclado, só será impedida pela guerra, cu por um aggravamexitotal da situação que torne a consulta ao eleitorado completamente ln-opportuna Nessa hypothese è evidente que, com a maioria que jatem, o Sr. Chamberlain se sente ao abrigo dos perigos.*

Mas nem sempre os processos políticos se desenvolvem ãe um mo-âo tão geométrico como póâe suppõr esse septuagenário cuja confiançanos próprios cálculos já o tem enganaâo varias vezes. Os chronistasáa politica britannica chamam a attenção para um movimento üerebelâia áe trinta ou quarenta deputaâos conservadores, por oceasiãoáo voto do encerramento das sessões legislativas. Nesse âia o sr.Churchill desferiu um ãos seus ataques mais ferozes âe mordacidade,ao piimciro ministro. E, apesar de que este tinha collocado a appro-vação âa sua proposta no terreno âa confiança, todo aquelle blocoãe membros conservadores âo Parlamento, sem falar, é claro, na oppo-s/ção, se absíetie âe notar, ou votou contra, o sr, Chamberlain sesentiu seriamente attingiâo, não só com a áttitude âos seus correu.giona.ri.os, que assim lhe retiraram a sua confiança, como com o seunumero. Tornou-se evidente que o núcleo âe conservaâores opposi-cionistas cresceu consideravelmente. Tudo, pois, está combinaâo paraa victòria. Mas 6 ãentro mesmo ão seu partiâo que o prestigio ãochefe está mais áirectamente posto em xeque.* *

!. allomílej, duvidam que r>% Inglezes mantenham o seu tradicionalpredomínio nos mares. Fm um recente artigo publicado por um dos

órgãos nazistas, a these é discutida com aquelle engenho de árgu-mentos muito característicos dos publicistas totalitários. Pem duvida,nfio se poderá hoje dizer que a Grã Bretanha conserve. Isolada, aquellepredomínio absoluto em todos os mares do mundo, sobre o qual sefundou sempre a segurança das suas rotas imperlaes. Mas, por uniadesagradável coincidência para o eoinmcntador germânico, o unlco pul/que está em condições de rivalizar eom a Inglaterra, não se acha tem-bem incluída em nenhum dos eixos, triângulos ou quadriláteros em quevae se dividindo o mundo; são os EE. UU-, nação democrática, cuja ten-dencia inevitável é apoiar as democracias. Só em terc.lro logar, hastanto distanciado, vem o Japão. Mas já em quarto, como mostrávamosha dias, alludindo a esae mesmo thema, vem a França.* *

O articulista berlinense não ignora estes factos. Mas alludindo Anecessidade, para a Grã Bretanha, de manter livres as suas communica-ções marítimas, em caso de guerra, pretende neutralizar aquella su-perioridade naval em tonelagem com a designação da efficacla offen-slva dos submarinos e aviões germânicos. Nas mesmas condições, aperspectiva é, pois, a mesma da grande guerra: os submarinos pro-curando compensar a desproporção das esquadras de linha. Qual foi,porém, o resultado da grande guerra? Por mais notáveis que sejam osrecursos technicos dessas armas modernas, é sabido que a decisão dasbatalhas e das guerras está ainda no conjunto dos meios de combatedas esqitadras e dos exércitos.

DEIXOU A GUANABARA 0 CRUZA-DOR "LA ARGENTINA"

(Conclusão da 1." pagina)nia da entrega das medalhas aosG guaidas-marinha brasileiros queparticiparam do cruzeiro de ins-trucçào do "La Argentina'. Essasmedalhas eram offcrecidas peioMinitro da Marinha do paiz amigo, almirante Leon Seasse. Ospremiados foram os srs. FlorianoFaria Lima, Joaquim Coelho Lobo; Couto le Freitas, AdolphoVasconcellos, José Beltrão Fredc-rico e Archanjo Pereira da Silva.O oração do embai-xador argentinoAntes da entrega dessas me-

dalhas, o embaixador OctavioAmadeo proferiu um bello discurseresaltando a profunda amizade queune as duas pátrias-

O sr. Getulio entregou a medalha correspondente ao primei-ro alumno, Floriano Faria Lima.Coube aos ministros Eurico Dutrae Aristides Guilhem, ao embaixa-dor Octavio Amadeo a á sra. Al-varo Vasconcellos entregar asdemais medalhas aos outros guar-das-marinha brasileiros.Condecorados

Em seguida, o chefe do gover-no passou ás mãos do comman-dante do cruzador-escola, capitão

Congresso das CaixasEconômicas

Sob a presidência do sr. FranciscoSolano Carneiro da Cunha, reallza-se,amanhã, ás 16.30 horas, a sétima ses-são ordinária da V Reunião Congres-suai das Caixas Econômicas FederaesAutônomas.

A sessão terá logar, como as ante-riores, na sede do Conselho Superiordas Caixas Econômicas, & Avenida EloEranco.

ieprecisção de mil milhões de d.lBilsi de Valores de Nova York

EM CONSEQÜÊNCIA DA EXTREMA TENSÃO SUR-GIDA NO ORIENTE

NOVA YORK, 5 (U. P.) — Aextrema tensão surgida nos últimosdias no Extremo Oriente veiu ines-peradamente affectar a Bolsa deValores, registrando-se uma depre-ciação de mil milhões de dollares— a mais severa verificada desdefins de julho ultimo.

A severidade da depreciação dosvalores torna-se quasi inexplicável,em vista das espheras financeirasse sentirem satisfeitas com os acon-tecimentos oceorridos nas ultimassessões do Congresso, onde o go-verno não obteve approvação deseu projecto de empréstimos, o queindicaria que o Congresso está de-cidido a derrotar quasi todos osprojectos de lei apoiados pelo presi-Jcnt-fi Roosevelt '

Diminuiu o valordos titulosO valor dos títulos dlmlnuoti,

nm.unntn n.« cotações rias mnte-rias prlmaa se mostravam lrregu-

lares e as dos cereaes summamen-te frouxas. O dollar manteve-sefirme.

Os Índices commerclaes conti-nuaram melhorando, chegando aonivel mais alto registrado no de-correr deste anno, embora tenhaligeiramente diminuído a produ-cção de aço. A producção de ener-gla eiectrica, os transportes ferro-viários e o commercio retalhlstaaceusaram augmento em seu movi-mento.Rompidos os diques

pelos chinezesCHUG-KING, 5 (U. P.) -- No-

tlcias de fonte chineza annunclamque 22 dlstrlctos da província dcHo-Pel. onde existe uma popula-ção superior a um milhão, foramInundados proposltaimente. pela.tropas chinezas, que romperam oscliques fluvlaes.

Todo o centro dn província estfttransformado num la^n, causandoembaraços í_ forças Japoneza/i.

Albert Brunet, e do inpector doensino, capitão Victorio Malatesta, as condecorações do MéritoNaval, com que o governo bra-sileiro os agraciava. Os homena-geados agradecerm, em rápidaspalavrasUma carta do com-mandante Brunetministro daMarinhaDo capitão de mar e guerra Al-

berto Brunet, commandante docruzador-escola "La Argentina", otitular da Marinha recebeu a se-guinte carta, agradecendo a offer-ta do um bronze aquelle navio:

"Rio de .Tnneiro .agosto .1 de1939. — A S. E. ei se^or Minis-tro" de Marina de los Estados Uni-dos dei Brasil. De mi más altaconsideración. Es pnra ml motivode honrosa distinción, dirigirmea V. E. y singularmente en opor-tunidnd de tener que expresarosun sentido reconocimiento. La au-tileza de vuestro espirltu, al elegirIa obra de Levasseur como obse-qu_o a nuestro Crucero-Escuela,seflala en forma altamente signl-ficativa, que ln atención calificadaestá en armonia con virtudes ca-ballerescns, y es un cxqulsito donque realza y prestlffla Ins noble-zas def corazón. "La Reconnai-sanco" de Levasseur, tiene asipara nosotros un hermoso simbo-lismn nl ponor rie manifiesto unavirtud que es vuestra. Quiera V.E. aceptar ei testimonio de mlgratítud y las seguridndes de mirespetuosa consideración. — fAs-sinado. Alberto D. Brunet, Capi-t.n de Nncio, Con.nmlnnte."O ministro da Mari-

nha dirige-se ao seucollega argentinoO almirante Guilhem dirigiu ao

almirante Scnsso, titular da Mari-nha Argentina, o seguinte tele-gramma: "Almirante León Scasso— Ministro ria Marinha — Baires.

Tenho satisfação communicarvossencia cruzador "La Argenti-na", recebirio com affectuosas ho-menagens pela Marinha de Guer-ra, sociedade e povo desta capital,onde tanto se tem apreciado obrilho da condueta magnífica riocommandante, officialidade s tri-pulação daquelle vaso da ArmariaArgentina durante a sua impor-tante commissão. Tenho a honrareiterar vossencia protestos denita consiriernção e apreço. (a.1Henrique Anstiries Guilhem, mi-td.tro da Marinha de Guerra rioBrasil."

No M. do TrabalhoForam, hontem, recebidos pelo minis-tro do Trabalho, em conferência, o mi-nistro Pacheco de Oliveira, c, em des-paçho, o presidente do Conselho Actu-rlal do Ministério.

Associação dos Ex-Alumnos do Collegio

MilitarA As.oolução dos ex-alunmo. do Col-lf-!.. Milit.r „v1,_ ,,ns „_u> „_or|a.dos eme a Dart.r do dia 10. sua ...,„.fiiiicrloimríl nu Edilicio R, x 7 o ,„.dar, sala 720.

A EXECUÇÃO DO DE-CRETO SOBRE O MO-

NOPQLIO POSTALADIADO POR MAIS TRINTA DIASO ministro da Viação dirigiu um

aviso ao director do Departamento dosCorrelo.i r Telegraphos, cominunlcnndoque, não tendo sido concluídos os cs-tudo. relativos ás suggestões c aliena-r.des apresentadas com relação aos dis-positivos do decreto-lei n.° 1.191. de¦I de Abril ultimo íMonopnüo Posta li,fica suspensa, por mais trinta dias, apartir de hoje, a execução do refendodecreto.

Conselho Technico deEconomia e Finanças

CONVOCADA PARA DEPOIS DE AMA-NHA UMA REUNIÃO

Está convocado, pelo ministro da Fa-zenda, para umn reunião depois deuii.aiilif:, terçu-felra. o Conselho Te-clinico rie Economia e Finanças. Nestareunião, além rios assumptos que es-cão em andamento, o ministro SouzaCosta deverá distribuir matéria novapara exame. Provavelmente, a reuniãode etrça-feira lá será secretariadapelo si. Valnerim F. Bouças. que re-irressa riu Europa amnnhn, áepois deter estado na America do Norte e vi-nha sendo substituído pelo assistenterí.i Secretaria do Conselho, sr. AurinoMoraes.

NO ITAMARATYPor portarias de 5 do corrente, do

ministro cias Relações Exteriores, foiconcedida ao cônsul José de OliveiraAlmeida, classe "K". da carreira de"Diplomata" do Quadro único do Ml-nisterio das Relaçfics Exteriores, a 11-cença especial de 6 mezes. para sergozada purcel.. damente, 1 mez no es-transeiro e 5 mezes no Brasil; e

foi nomeado o engenheiro ,Am3roBello da Silva, para exercer as fun-cçfles rie Ajudante Technico da Com-missão Brasileira Dsmarcadora de LI-i ites. Segunda Divisão.

SUSPENSAS AS SESSÕESDO CONGRESSO NORTE-

(Conclusão da 1." pagina)Banco de Exportação

e ImportaçãoO Congresso renovou por dois

annos as faculdades do Banco deExportação e Importação para quepossa colláborar com o commereleexterior dispondo de um fundo decem milhões de dcllares, reservan-do-se grande parte dessa quantiaro campo latino americano.

Effeito negativoO principal efreito negativo Cio

período legislativo na opinião denumerosos observadores diploma-tices contlnentaes, foi o recrudes-cimento da áspera attltude protec-clonista do Congresso a respeitodas relações commerciaes. Essatendência foi observada particular-mente na acçao do Senado sobrea Convençfto Sanitária com a Re-publica Argentina e quando o Con-gresso negou autorlsação ao gover-rono para comprar carne no os-trangclro destinada á marinha deguerra.Não se mostrouliberalEm dlvers-w outros casos o Con-

gresso não se mostrou liberal comrelação âa nações latino-america-nas, adoptanefo medidas econômicasde ordem secundaria que affectamesses paizes. O Congresso, por exem-pio, negou os fundos solicitadospelo Ministério da Agricultura paraas despezas que pretendia fazer en-vlando technicos a diversos paizesdo continente afim de estudaremaa possibilidades de producção dematérias primas e gêneros de con-sumo que não estabelecesse con-correncla com os gêneros dos Es-tados Unidos e tambem rejeitou ou-tros planos da administração queteriam conti-buldo para desenvol-ver em grande escala as relaçõescommerciaes entre a União Ameri-cana e as outras Republicas conti-nentRes.

Suspensa a discussãosobre a construcçâode navios para ospaizes latino-americanosWASHINGTON, 6 (H.) — O COil-

gresso suspendeu a discussão doprojecto de lei relativo á constru-cçfto de navios de guerra e arma-mentos para paizec latino-america-nos, em virtude da informaçãotransmittida pela Câmara dos Re-presentantes de que não lhe *sramais possivel apreciar no presentep e r 1 o do legislativo as emmendasque pudessem vir a ser Introduzidasdas pelo Senado.

CESSARÃO OS ATrEN-TADOS TERRORISTASDUBLIM, 5 (United Press) —

Segundo declarações prestadas *.United Press por um dos dirigen-tes da organização "Exercito Re-publicatio Irlandez', oa attentadosterroristas na Grã Bretanha ces-sarão, "visto o Conselho da I. R.A. ter chegado, hoje, á conclusãode que, nas circumstancia»actuaes, essas actividades são inu-teis".

Os membros da organização, queoperam em Londres, foram infor-mados de que devem apresentar-se, immediatamente, na seda si-tuada na rua Satnt Andrew, afimde se porem ás ordenn de seu»chefes.

O governo irlandez prohibiuuma reunião publica, destinada aobter fundos para os membros daorganização que se acham dett-dos, c or. devia ser levada a ef-feito amanhã, em Tipperary naqual reve."atr fazer uso da pala-vra Mary Machweeny e outrosconhecidos dirigentes na presen-ça de grande assistência.

APPROVADO 0 ACCOR-DO BRASILEIRO-

PARAGUAYOASSUMPÇÃO. 5 U. P.) — A

Câmara dos Deputados approvouo aroordo hrasllPiro-piirngiinvoH.Hlgnndo no Rio dc Janeiro <,;nn.'do da visita do presidente .'ie'to,general José Felix Estlgarribia.

,1

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PAGINA CINCO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTIdAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

faâo o °T> |l i

. .-. «rirraciyjJ«.>ii».'iiJMt.imiiJTB.jiMiim'w^

AVENIDA, 110HO

¦*%

O «itemogo deiempenho parte Ifio Importante no no»$«•rganismo, que quando fico doente, todo elle «ofre otconseqüências)Distúrbios aos quaes, geralmente, nâo se dô o menorattencão; digestões difficeis ou demoradas, floetulencio,azia, dispepsio, dores de estômago, falta de appetite,mau hálito, linguo saburrosa, não só prejudicam o estado

Seral do nosso organismo enfraquecendo-o e desiquili*

rando nosso systomo nervoso, mas são, quasi sempre,prenuncios de moles mais graves e as veies perigosos)dahi. o necessidade de recorre» as Papeis Bankots otmilagroso» "papeis" aue tanto suecesso tom obtido no"retamente racionai das moléstias do esiomago, patorapidamente restabelecei o funcionamento normal do• stomago. o "caldeiro do corpo humane"

„,nrinrv F RAi .vvtiANOANS". — Alcançaram completo exlto as

;,r™entac«esTda "fèêrie* ••Jou.joux e uaiangandans", inter-

matada'por elemlntos destacados da sociedade carioca. A peça su-

h ramais uma vez á seca na próxima sexta-feira, no Municipal.

Vfe-se no "d clié" acima, a senhora Oarcy Vargas no momento em

.Üc énnWava uma lembrança a um dos amadores que tomaram

parte no desempenho.

VIDA BftNCARIft

Ttytefr

CONOBE8SO PAN-AMERICANO »E ESTUDANlbS ~- Ar mi e

iomar *trt« no Congresso ran-Amcrlcano cie Estudantes Instai-

Cto hontem em nossa capital, chegaram, pelo "Augustus" Tarios

Sumnos da Universidade de Rosário de Santa h% do Collegio Na-'SHnUo A Boca e da Escola industrial da Nação Oeste, que««.«Lntarao » Republica Argentina na interessante reunião con-

Sí unlvfrsltarloB. veem-ra na gravura os estudantes Os-

STr Cncrleo malta e Júlio Garzlroll entre os seus collegas Oscar

^Nascimento SUva e Carmen Moura, da Casa do Estudante do

Brartf, que íoram ao seu desembarque. Chefia a delegação.argen-

MM. o professor José A. Mlchelettl, ,lce-director da Faculdade de

Sciencias Mathematlcas da Universidade de Kosarlo de Santa U>.

Instituto de A. e P. dosBancários

PROCESSOS DESPACHADOSA Junta Administrativa, na sua ve-

, união de 2 do corrente, despachou os! seguintes: .*.,„,\ Revisão de Aposentadoria» — Adalgl-I s» dos Santos Andrade — Mantida; Ro-

meu Muniz — Suspensa.Aposentadorias Requeridas — Anto-

nio Agostinho da Silva Lopes Netto —Concedida. m^

Auxilio Enfermidade — Thomyris Per-raz Nobrega — Concedida a prorogaeão.

Pensões — Helena Maria de Lima, fi-lha de Leovegildo Samuel de Lima, Er-meliuda Gonçalves e seus filhos Olga,Iracema, Laura, José Maria José, Ru-bons e Beatriz, beneficiários de Fernan-Jo Gonçalves e Aury Wolíf, beneficia-ria de Nestor Antônio Wolff — Conce-

Carteira. Predial — Pedro MartinsCarreira — Autorizado o contraeto como construetor Franklln A. Earbosa.

Pelo preslden.ee, hontem, foram Julga-dos os seguintes:

Auxilio Enfermidade — BenjaminFerraz Graça — deferido.

Auxilio Maternidade — Rubens Pões-ter Barutot, João Baptistá da Silva Le-me, Sablno Dalko Gonçalves, GeraldoLara, Apoltnario Lacerda Bica, JulesFrançois Loui3 Auguste de Jong, JohnDenls Busho Caryesford, Adalberto Fa-leiro e Orestes Lopes — 1." parte defe-rido; Alfredo Schlotmann — 2." partedeferido; Guilherme Mario Acquarolll cCarlindo Maciel Barbosa — total defe-rido.

SERVIÇOS MÉDICOSForam concedidos, hontem, nesta ca-

pitai, 8 exames de laboratórios, 8 con-sultas, 5 radiographias e as seguintesInternações hospitalares: associados Jo-sé Lobo e Max Newton Bezerra; Este-lix, filho do associado Felix ValladaresMercante; Arlindo, filho do associadoOctavio Siqueira Mello.

CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOSDemonstrativo do movimento:

Totaes anteriores, 10.438empréstimos, na impor- -..„„»tancia de 21.393:2005000

Concedidos, hontem, noDistricto, 8 empréstimosna importância de . . 15:T00$O0O

ter, além dos serviços de ordens admi-nisti ativa, os de Engenharia e de Con-tabllldade, bem como uma AssistênciaJurídica.

Art. 59 — Ao Serviço administrativocompete:

a) executar o expediente da Secção;b) attender aos Interessados, forne-

cendo-lhes esclarecimentos;e) processar os pedidos de empresti-

mos;d) elaborar, com os dados fornecidos

pela Secç&o competente, um boletimmensal dos trabalhos em execução naCarteira;

o) organizar os processos de paga-mento da Carteira, sendo os concernen-tes a construcções depois de devidamen-te visados pelo Serviço de Engenharia.

Art. 60 — Compete ao Serviço de En-genharia:

a) dar parecer sobre a viabilidade daacquisição de terrenos, prédios, ouapartamentos, fazendo, para tal, as dl-llgencias que se tornarem precisas;

b) lotear os terrenos adquiridos peloInstituto:

c) organizar typos padrões de pre-dlos e apartamentos de accordo com asnecessidades dos differentes locaes;d) organizar, para conhecimento e es-

colha dos associados, relações de terre-nos e prédios & venda que tenham s!dnIndicados íi Carteira;e) adantar as plantas approvadas pe-

lu Conselho Nacional do Trabalho ésexigências das Prefeituras e organizarum mostrimrio dos vários typos de plan-tas, com os orçamentos estimatlvos;

f) organizar os cadernos de encargospara as construcções, os quaes deverãoser approvados pela Junta Administra-tiva;

gl estudar os projectos apresentadospelos associados, suggorlndo as modiíi-cações que achar convenientes;

h) preparar as esnecificacõps paraconstrucções, dentro das normas esta-belecidas nas presentes Instrucções, e-outras que determinar a Junta Admi-nlstratlva;

NTEM ¥EHDEAVENIDA, 147

doa

U FEDER

CLÁSSICO CONTOSSORTEIO DO 37.° CHEVROLET GRÁTIS DE HONTEM:

O COUPON 69.769 FOI PREMIADO COM 1 CHEVROLET GRÁTIS — CONVIDAMOS OPOSSUIDOR APRESENTAR-SE PARA ENTRAR DE POSSE DO MESMO

AVENIDA, 110 MB FASANELLO... E NADA MAIS... AVENIDA, 147 ,i

QUARTA-FEIRA g 2 DE SETEMBRO |

(prado, em Santamk estabelecimento c ¦ a

tòsse-# ;¦BRONCHITES,^MDR. LYRA PORTO

OcclisU da Assistência Medlço-CI-rurrie» dos Empregados Mnnielpaes

e da Hospital "Jos* Carlos £«««-gues" — Olhos - Ouvidos - Nar!» -

Garganta— ECA BODRIGO SILVA. U-h —

Te!. 42-19M

0 SYNDICATO DOS L0J1S-TAS E 0 SALÁRIO MINIMOUm officio dirigido poressa entidade á commis-

são encarregada doassumpto

Extematido-se sobre o resulttu-Ao do Trabalho da Commissão deSalário Mínimo que fixou era240.000 o salário para esta capi-tal, o Syndicato doa Lojistas en-vlou, honteb, aquelle órgão te-chnico um officio apresentandoeuggestões decorrentes do lnque-rito realizado sobre o assumptoentre 03 seus associados.

Taes suggestões giram em tornodo art S.° e do paragrapho pri-meiro do art. S.° da alludida legis-laç&o, que versam, respectiva-mente, eobre o trabalhador porpeça • a qualificação de apren-dlzee.

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Total geral, 10.«1 em-p r estimes, na impor-tancia de 21.308:900$00t)

MOVIMENTO SEMANALO Instituto dos Bancários, na semana

hontem finda, concedeu aos seus asso-ciados o beneficiários, desta cnpit.al,os seguintes benefícios: auxilios-mater-nldade, 31; auxüios-enfermidade, 7;aposentadorias por invalidez. 1; pensões,3- consultas, 164; visitas domiciliares,IB; exames de laboratório. GO; radiogra-phias, 41; internações hospitalares, 4;tratamentos especializados, 11; Inspe-cções de saúde, 1; empréstimos simples,17, na Importância de 38:30OS00O.

Noticias DiversasEM PLENO VIGOR O DECRETO QUEESTENDE AOS FISCAES DOS INSTI-

TUTOS DE APOSENTADORIAS EPENSÕES A ATTRIBUIÇAO DE FISCA-LIZAR O CUMPRIMENTO DA LEGIS-

LAÇAO TRABALHISTAEntrou hontem em vigor o decreto

n. 1.468, estendendo ao.s fiscae.= dos Ins-tltutos de Aposentadorias e Pensões aattribuição de fiscalizar a legislaçãotrabalhista, dada a deficiência do qua-dro de fiscaes do Ministério do Traba-lho. De accordo com o seu art. 2.o, averificação de infracções feitas pelosfiscaes dos Institutos não depende detestemunhas, devendo as autoridadesdo Ministério do Trabalho expedir asnecessárias instrucções para a sua exe-cucS.0BANCO HYPOTHECARIO E AGRÍCOLA

DE MINAS GERAESFomos procurados por funecionarios

do Banco Hypothecario e Agrícola deMinas Geraes para, em seu nome Ian-çarmos um appello a quem de direito,no sentido de que sejam tomadas ener-gicas providencias afim de ser compel-lido o referido Banco, no Interesse dasaudo dos seus empresados, a manterlimpeza e hygiene no local de trabalho.Allegam os reclamantes que, no casarãoonda funeciona o Banco, a falta de Íim-peza é tal que estão sujeitos a con-trahir moléstias lnfecto-contagiosas.

Além disso, os alludldos bancários gemostram descontentes com o augrrentodlrlculo de vencimentos que a diricçãodo estabelecimento acaba de lhes íin-ceder e que não excede de 15S000 meu-saes, prcclsamento apôs o balanço se-mestral em que os lucros ultrapassaramas expectativas mais optimistas, tUs-thlbulndo o Banco, sô de dividendos,880 contos de réis.REGULAMENTO DA CARTEIRA PRE-

DIAL DO INSTITUTO DOS BAN-CARIOS

Da Secção PredialArt. 58 — A Secção Predial dever.i

Cahiu no poço e morreuna Assistência

No quintal do prédio á ruaConselheiro Ferraz, n°. 65, existeum poço com bastante agua e semcoberta. Honteln, o menino Se-bastião, de um anno e meio, íi-lho do sr. Sebastião Alves, ali re-sidente, brincando próximo ao re-ferido poço, cahiu dentro delle.Pessoas da familia o retiraramcom vida e o conduziram ao posto de Assistência do Meyer, ondeo inditoso menino falleceu ao re-ceber os soecorros de que carecia.A policia local tomou conhecimen-to da triste Recorrência, e fez re-mover o pequeno corpo para o ne-croterio do Instituto Medico Le-gal.

Um appello em favor d®Orphanato N.* S.* da

ConceiçãoRecebemos, hontem, a visita Sm

sr. Henrique Ripper Ohalréo, dl-rector do OrphEmato Nossa Senho-ra da Conceição, localizado na Bi-trada Velha da Pavuna, n.° 1.208,em Inhaúma, que nos solicitou pu*blicassemos um appello á popula-ção carioca em beneficio daquelleestabelecimento de ensino, aíltóde serem angariados os fundos ne^cessarios á fundação da cidade doemenores.

Na visita que fez ao "DIÁRIO THE.NOTICIAS", o sr. Henrique Chal-réo estava acompanhado por nu-merosos alumnos do orphanato «Baapreço.

WBWBBBWBDBttWBBBMBBaWBMBMWBWWMBBMWI

,S2 á»55 A USO SOMENTE, ZIN0-PADS 01 SCHOLL\t TENHO OS Pá5 FELIZES

Visando attender á selecta fre-

guezia do bairro de Santa The-reza, o conhecido commerciantesr. José Pinto dos Santos fez

inaugurar, hontem, á rua Almi-rante Alexandrino, n. 882, o Bar,Restaurante e Mercearia "Dois

I Irmãos".

POXKANCA — de9appareceu nodia 27 de Julho, corrente, ama-rella, barriga branca, cauda bran-ca, focinho branco, patas bran-cas, gratifica-se a quem indicar seuparadeiro, á rua Alice de Freitasn.o 215 — Vaz Lobo — Madu-reira.

ESTADO DO RIOActos officiaes — Exonerações e nomeações na Po-ücia Especial — Registro de estrangeiros em Re-

zende — 0 4o centenário da Canna de Assucar

11 (rir A-\ • ^^^^^^BB^B^^,j^^|B?^M ] __>m^-^-^f!!!-^^S^y~jBS r Jttl mW^JÊ

; V-" f ' ÁWm\ mÊmWmmm Wb ( ^m^m^^^^^Ê^^^^^^^l^fammmm^mmmm^

"i-m I 9 I -ÊYfSf"^—9 B T/ H H _. ^Êf/ |-'ML-. B H ¥/

''jmtmm. '' I k Jl SWÊà\ 11 I wh ¥I á&lbs. 1kl \MW) i fi li bm) 1 lm ür) § I § II mlr) S

Actos do Interventor fedaral:Foram exonerados, a pedido:

Álvaro de Oliveira Maia e Sebas-tião Teixeira Bastos respectiva-mwite dos cargos de sub-delega-do de Poiiclü. t, 1.° supplente do7.° districto do municipio de Va-lença; Alcides Alves Mourão, dode 2.° supplente de sub-delega-do do 1.° dlstricto do municipiode Macahé; e Alfredo Manhãesde Azevedo, do de sub-delegadodo 1.° districto do municipio deCambucy. Foi nomeado José Ro-drigues Cardoso para o cargo de2.o supplente do delegado de Po-licla. do município de Summidou-ro, ficando exonerado o actual.

Foi nomeado o bachare\Edgard Maciel Ribeiro para exer-cer o cargo de 1." supplente deJuiz de Direito da Câmara deSão João da Barra.

O interventor federal con-cedeu a subvenção de 6:00OÇ00Oao Hospital de Miracwna.

Foram assignados os seguin-tes actos no Departamento dasMunicipalidade: designando o da-ctylographo interino Raul Mon-teiro Barcellos para substituir,durante o seu impedimento, o 3.°official Ehrlich Siqueira Campos;nomeando Risoleta Gama paraexercer, interinamente, o cargode 3.» official.

NOMEAÇÃO E EXONERAÇÕES NAP07.ICIA ESPECIAL

Foram exonerados, por acto dehontem, os policiaes da Policia Es- ,peclal Daniel Punaro Barata, Júlio jLyra, Manoel Santanna e Edgard ISantanna, os primeiros tendo em )vista as conclusões do inquérito aque responderam, e o ultimo por \exercer cargo Incompatível. Para as Ivagas respectivas foram nomeados íDamasio Rllbelro da Silva, Rem- jblandt de P.iula Barros, Raymundodes Santos e Antônio Gonzalez.

REGISTRO I)E ESTRANGEIROSEM REZENDE E BARRA

MANSA8erâ realizado, hoje, domingo, das

8 is 11 horas, em Barra Mansae das 14 ás 17 horas, em Rezende, oregistro dos estrangeiros rcsldenl.esnesses municípios.O 4." ANNIVERSARIO DA CANNA

DE ASSUCAR A commlssfio promotora daa com-

mi-moraçôcs do 4.» centenário ciacanna de assucar será recebidaamanha, segunda-feira, && 15 lioras,

CONCURSO DECARTEIRO

As provas de hojeSerfio realizadas, hoje, ás 8 horas,

no Instituto de Educação, as provas fl-naes (arithmettca, conhecimentos ge-raes de chorographia do Brasil) doconcurso para preenchimento de car-go Inicial da carreira de Carteiro doquadro IV do Ministério da Viaç&o eObras Publicas — Directoria Reglo-nal dos Correios e Telegraphos do Dis-tricto Federal.

O acto, realizado ás 16 horas,teve a presença de numerosasfamilias residentes no-,local econvidados especiaes, aos quaeaforam servidos doces, bebidasfinas, etc.

O novo e modelar estabeleci-mento, especializado em chás,chocolates, sorvetes, comestíveisfinos e cozinha dftl.',prdem estáapparelhado de tórma a atten-der á freguezia mais exigente.Sua localização ê no edificioRaposo, próximo ao Sylvestre.Na gravura acima damos um as-pecto da inauguração.

IPtl( Im\'h

Adôtmalirebelde ónum infl-tanto alli-viadacom |Zlno-padsDr. Scholl,quo sup*Iprimem aprossão e |attrito docalçado. Aa caixas de Zlnopads contêm Discai Medica-dos que extirpam o callo em 49horaa. Existem tamanhos paraCALLOS1DADES, JOANEIESECALLOS BRANDOS.

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Ki; 'iflíiiííi1!1Caixas de 28500 e 78000 8i!niiíl;liliÜK

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Livros colle-giaes e aca-

Rua do Ouvidor n.° 166.

no Palácio do Cattete, em audien-cia, pelo Presidente da Republica.A* noite, seguirão de nocturno daráCampos o Secretario do Interior eJustiça, dr. Cardoso de Miranda, oDirector do Departamento de Pro-paganda e Turismo, dr. OliveiraRodrigues, e dr. Joaquim de Mello,do Instltulto do Álcool e do Assu-car, afim de reunir em Campos acommlssflo e elaborar o program-ma definitivo das festas que ser&orealizadas ali no dia 14, com a pre-sença do interventor federal.

PROIIIBINDO O EXCESSO DEVELOCIDADE

O dr. Toledo Piza, chefe de Po-llcla, tendo em vista o grande nu-mero de atropelamentos que se ve-rlflcam em Nictheroy, recommen-dou ao 1.» Delegado Auxiliar que aInspectorla de Vehieulos ponha empratica enérgicas medidas fiscall-aadoras, no sentido de coibir o es-cesso de velocidade e abusos deconduetores de vehieulos, de quelesultam aquelles acidentes.

A enérgica fiscalização abrangeaoo motoristas de carros oíílclaosque responderão, na forma regula-mentar, por qualquer infracçâo quecommetterem.

NAS TOSSESBALAS BALSAMICAS são o tdecrf_ gostosas, á baso de plantas,acalmam as tosses dos tesiriadoa,

bSafles. larlngi.es. «en»lucto.a asma em crianças e adulto*.

a astbma e seu ttntG moderno

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Como pode o asthmatico obter melhoras duradoura»senão curas completas?

FALA-NOS O DR. CAMARGO FRANCO, DIRECTORDA "CLINICA DE ASTHMA"

A asthma continua a desafiar a medicina. Como combater

éfflcazmente uma doença que tem causas tão variadas e com-

plexas ? Tudo pôde desencadear um accesso de asthma: a poeira,certos alimentos, a humidade, o bolor, o pólem de algumas plan-tas uma grande emoção, uma risada, a baixa de temperatura, um

resfriamento a lã dos cobertores, a paina dos travesseiros, o

cheiro de livros velhos ou de dtermlnadas substancias, e innume-ras outras causas que chegam a parecer aneedoticas. Cada asth-matico tem sempre uma historia original para contar acerca deseus padeclmentos.

_ Ha innumeras duvidas, começou o dr. Camargo Franco,

sobre a causa da asthma e, portanto, sobre o seu tratamento.

Csto não é novidade. Aliás, a maioria das doenças ainda depende

de esclarecimentos cabaes da scieneia para seu racional tratamen-

to Mas num ponto único, todos os pesquisadores estão de accor-

do'- o asthmatico é um sêr que <isceu com uma sensibilidade

hereditária, que se apresenta sob fôrmas variadas, dlspnéas, co-

rlza enxaqueca, eezema, urticaria; mas ha casos em que não exis-tem' asthmaticos na familia. Houve então predisposição adquiridae lnstalla-se um pcssivel j>onto de partida de gerações asthma-ticas, e de origem obscura á luz dos nossos conhecimentos actuaes,mas'está provado que ella se modifica, isto é, se attenúa extra-ordinariamente, a ponto de deixar de manifestar-se, sob a acç&o

de certos medicamentos.

E' isso o que a nossa "Clinica de Asthma" se propõe fazer e

tem feito, com os mais animadores resultados. Desde o primeirodia o cliente sente um alivio extraordinário e, em regra, assim aemahtém com a continuação do tratamento. O que é necessárioé ajudar o asthmatico a reagir á hostilidade do moio, sem espat-mos, como qualquer indivíduo normal.

Com o methodo da "Clinica" elle se torna aguerrido e se des-sensibiliza de maneira rápida, segura e duradoura, o que nâoacontece com outro qualquer methodo antigo ou recente, desde ovelho processo de saturação pelos ioduretos, até a lnoculação doalegernos e os toques de Assuero, electricos ou não.

A "Clinica de Asthma Dr. Camargo Franco", acha-se install»-da á rua do Omldor, 169, 8.= andar, salas 812 e 813 (Edifícioi OU-

vidor) aincclonando diariamente das 10 ás 12 c das 4 ás 6 da tarae.

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IPAGINA SEIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

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ví? jsj 'á' lamengo s<©

5Ó, SEÜIPRE

sem umúnico amorvocê quer convencer-me.a lêr esse annuncio de:mau hálito ?j

FV NÃO SE ZANGUE,UA! LEIA-O E DEPOISME DIGA SE NÃODEVE CONVERSARCOM O NOSSODENTISTA AMANHÃ

*

DOIS A UM A CONTAGEM DA PELEJA SENSACIONALDE HONTEM — UM "RECORD" DE RENDA

EXPERIÊNCIAS RECENTES PRO-VAM QUE 76 •/. DAS PESSOASDE MAIS DE 17 ANNOS TÉMMAU HÁLITO. NA MAIORIA DOSCASOS, O MAU HÁLITO É MO-TIVADO PELA MÁ LIMPEZA DOSDENTES. POR ISSO RECOMMEN-

DO O CREME DENTALCOLGATE, PORQUE...

"COLGATETEM PROPRIE-DADES MEDICI-

NAES 4: UMOPTIMO

PALADAR"

diz o cirurgião dentistaMarcellino M. Oliveira

E PORQUE COLGATE ELIMINA0 MAU HÁLITO

"A espuma de Colgate contemo novo ingrediente que pene-tra até ás fendas escondidasentre os dentes — as quaesos dentifricio3 communs não

podem limpar — livra-as dosresíduos de alimentos e dasbactérias que são a maiorcausa do mau hálito, do. den-tei embaçados e amarellos,das gengivas molies e das ca-ries dolorosas. Por isso é queColgate limpa realmenteoa dentes, embelleza, con-serva as gengivas firrií^s esadias e o hálito perfumado".

As duas equipes do Fla-Flu de hontem, vendo-se ao alto o quadro victorioso do————: Club de Regatas do Flamengo ¦

[aÜg^r J%è\ I Grande \

RDC-P-39149-A

1IUDADIH «.UE? Livros colle-Livros colle-giaes e aca-

«Jemico-. Ftn do Ouvidor n.° 166.

O Fla-Flu íoi o que se previa.Orna peleja onde nâo faltou a tc-clinica, a disciplina e a assistênciade um publico numerosíssimo.Neste ultimo particular deve-se as-signalar que se registrou um record*m campeonatos regionaes.

A vietoria do Flamengo, nâo sejlóde deixar de reconhecer, íoi Jus-t*. Na primeira phase, o quadromfcro-negro teve certo predomíniolie acção e náo íosse a grandenctuaçãor da defesa tricolor, certa-mente a contagem se elevaria.

No segundo tempo, o Flumineiwe•xerceu certa superioridade massem resultado pratico de vez que oseu ataque actuava num dia multoir, feliz.

O panorama ílel da peleja íoio seguinte: as duas defesas actuan-do multo bem e o ataque rubio-ne-gro mais aggressivo.

ALINHAM-SE OS QUADROS

Quando cs quadros formaram no-*;u-se que era esta a constituiçãodrs mesmos:

FLUMINENSE — Batataes; Moy-sií e Machado; Bioró, Brant e Oro-zimbo; Amcrim, Romeu, Russo,!Ti)i e Orlandinho.'

FLAMENGO — Walter; Domin-«os e Ne*,rton; Jocelyno, Volante eArtigas; Sá, Valido, Leonidas, Gon-ía.ez e Jarbas.

O JOGOO Fluminense inicia ás 21,18 ho-

jds, mas o primeiro a atacar é oT.amengo. Sá centra depois de re-íe'.:cr de Leonidas e Jarbas cabeceapara Batataes fazer uma boa de-fesa. Contra-ataca o Fluminensemas Walter defende sem difflcul-dade.

FRACASSOUNASPROVASPÂRCltói

1Í7,

a f.

NSo desanime. Elas, até agora, só valem umdécimo, cada uma, no cômputo geral damédia de promoção. Importantes, decisivas,mesmo, são as de Setembro e Novembro.Esta, então, valendo quatro vezes as pri-meiras e, duas a terceira. Até lá, podevocê ficar em dia com a matéria, fazendorevisão nos

Cufcò&S de rüsis^ÃLÂOfoce ali eneomra at aulas de que precisa, quando •

por quanto quiser, com os melhores prolessorev

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Aos seis minutos de luta o Flu-minense faz corner mas Batataespratica outra defesa sensacional.

Logo a seguir ha um ataque cer-rado do Fluminense e Newton sal-va uma bola que Já vencera Wil-ter. Assedia o Fluminense e Timatira de longe.

O Flamengo escapa e Leonldaaatira de longe para Batataes de-fender. Cutro tiro de Tim passalonge das traves.

Leonidas recebe uma bola adean-tada mas Batataes deixa o arcoo defende. Aos quinze minutos deJogo o Fluminense exerce certa su-perioridade.

O Flamengo ' consegue escapar e

Leonidas dá a Jarbas que sozinhofrente o arco atira fora. Leonidnsatira de longe mas a bola vae íóra.Walter segura um tiro de longe d;;Pedro Amorim e outro de Orlandi-nho.

Jarbas engana Bioró e centrapara Leonidas atirar por cima dastraves.

Aos vinte e sete minutos de Jogoregistra-se o segundo corner con-tra o Fluminense mas Sá bate paraíóra. O Flamengo insiste no ata-que e Sá deixa para Leonidas e on-veste. Machado vae ao encontro doponta direita e o Juiz assignala pe-nalty. Leonidas cobra e aos trintae tres minutos de luta marca o 1.»goal do Flamengo.

O Fluminense procura tirar adifíerença levando a effeito váriosataques.

Newton faz "hands" perto daárea e Russo cobra para íóra.

Orlandinho centra e Tim desvia.Walter se atira e põe a corner quee cobrado sem effeito. Pouco de-

pois termina o primeiro tempo.O Flamengo relnicl.u as 22.10

horas. Bioró íaz íalta mas a de-íeaa tricolor rechaaaa.

Orlandinho _en<-b_ de Tim e so-zinho em frente a Walter atiroupor cima das traves.

Outra grande opportunidade é

perdida por Russo e Domingosconcede corner. Batida essa pe-naüdade Romeu íaz goal mas oJuiz invalida allegando falta. Pe-dro Amorim escapa e atira coma meta desguardecida mas a bolapassa perto da trave. Accentua-seo dominio tricolor e RouicU atirade longe, fazendo Walter umagrande defesa. Pedro Amorim pro-voca corner de Newton que é co-brado sem rscuitado.

Reagem os rubro-negros e nu-ma escapada Machado faz cor-ner. Sá cobra e Valido comignaaos dezesete minutos de Jogo des-ta phase o segundo ponto do Fia-mengo.

O Fluminense tenta agora dei-fazei o asetv ma., o Flamengo seutiliza do recurso de bola paraíóra.

Depois de vários ataques PedroAmorlm centr» para Romeu comtiro tto alfo ais-lgnalar o goal doFluminense.

O Fluminense ainda ataca maso tempo se escoa sem outra ai te-raçüo no marcador.

O ARBITROO sr. Carlos de Oliveira Mon-

teiro, de um modo geral dirigi,a partida com acerto. Pareceu-nos rigoroso demais quandonssignaou o penalty e indecisocm alguns toques e imperlimen-tes, mas foi sobretudo imparcial.O campo, aliás, offerecia poucavisibilidade cm face da cerni-çao que se fnrmou durante a noite de hontem.

RENDA RECORDComo ja dissemos o Fla-Flu' as-

signaloo rt novo record de rendu im campeonatos regionaes, A*

bilheterias do estádio de S. Janua-rio aceusaram a arrecadação dt_56:S7_?000*

EMPATARAM OS AMADORES

A peleja preliminar foi dispu-tada entre os quadros de ama-dores dos dois clubs, terminandocom o empate de um a um.

VENCERAM OS JUVENISTRICOLORES

No encontro de juvenis realizadoá tarde, venceu .o Fluminense pordois a zero.

Um cyclista atropeladopor omnibus

O omnibus n". 63, da linha "Ea-trada de Ferro-Ipanema", ao pas-sar pela Praça General Osório,r.tropelou um cyclista de côr pre-ta, com 18 annos presumivei.que foi internado no Hospital Mi-ç*uel Couto, em estado grave, comfractura da base do craneo e con-tusões generalizadas. 0 motorista do omnibus fugiu, deixando ovehiculo abandonado.

Tomou conhecimento do factoa policia do 2°. districto.

DIAPATHIA —A NOVA MEDICINA

CXXVIIPELO DR. ENÉAS LINTZ

Depois de falar do rheumatismo ln-fectuoso, tratemos do chronlco. Emdiapathla não ha. ethlolostleamente en-carando, differença alguma. Pela con-tlnuação da discinese, consolida-se asomose, tornando-se mnls difficil e de-morada a acção homeocynegetica. Nes-ses caros Intercalo, eom bons resulta-dos, no diasallcilato Na. o diaiodetoK, que é um bom correctivo dessestypos de somosos. E' verdade termos,na thcrnppiiticn irradiada, grandes re-cursos para essas clnesomoses. entre-tanto lnnumeros casos levaram-me átendência ás formulas acima.

Alcançando a causa primeira e cor-rlgindo-a. caminhamos multo mais in-telügentemente e os resultados finaesserão mais completos. A somose nãodeixará rastros da sua passagem.

DR. ASDRUBAL ROCHADos Hosp. da Allemanha e Paris.Doenças da Mulher. Leucorrhéa.

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DECISÕES FISCAESDirectoria das Rendas

Internas(FISCALIZAÇÃO BANCARIA)

Expediente do ministroDr. Fedro de Moraes e Mattos — N.°

94.054|1!»»8 — Reclamando contra aAssociação Auxiliadora dos funcclona-rios — "Indeferido. Nào existindo oro-va de ter sido formalmente reclama-ito o pagamento do deposito antes davlgenoia do decreto-lei n.o 312, de 3de Março de 1938, a restituição so sepoderá processar, na conformidade üonrt.u 2.", ultima parte, do decreto-lein.° 1.255, de 6 de Maio deste anno.(h) A. de Souza Costa".

Heitor Alves dc Moura — N.o «34H5-1938 — Reclamando contra a Associa-çao Militar do Brasil — "Indeferido,Nfto havendo prova de que o interea-sado reclamara formalmente o paga-mento do.« depósitos antes da vigênciado decreto-lei n.o 312, de 3 de Marçode 1938, a restituição só se poderáprocessar na fôrma prevista pelo art.o2.o, ultima parte, do deereto-lel n.u1.255, rie b de Maio do corrente anno".

Expediente do Director GeralBanco Gontijo & Irmão — Bello Ro-

rlzonte — N.» 59.181-1938 — Solicl-tando approvação para o augmento docapital social de 1.000 para 5.000 con-tos — "Approvo o augmento, à vistado informado pela Directoria das Ren-das Internas. Faça-se a necessáriaapostila (a) Romero Estelllta".

Expediente do Director das RendasInternas

Bank of London & Soutb AmerleaLimited — N.» 53.559-1039 — Apre-sentando documentação para satisfa-ção dc formalidades no processo n.o16.626 de 1938 — "Satisfaça a exl-gencla".

Companhia Immoblliarla Itajubí —N.f 4(>.047-1939 — Solicitando cancel-lamento de carta patente — "Satisfaçaas exigências".

Alberto de Lemos Bastos — Numera28.821-1939 — Maria de Lemos Bastos

N.o 28.297-1939 e Maria Elisa Lo-retti Sampaio Lacerda — N.o 26.623-1939 — Todos reclamando a restltul-ção dos seus depositso na AssociaçãoMilitar do Brasil — "Os depósitos dosrequerentes em poder da AssociaçãoMilitar do Brasil só tiveram vencidosos respectivos prazos após a vigênciado decreto-lei n.o 312, de 3 de Marçode 1938, como esclarece o parecer daSuperintendência da Fiscalização doSello nas Operações Bancarias. Assim,as restituições reclamadas só poderãoser effectuadas pelo modo Indicado noart.o 2.0 do decreto-lei n.° 1.2.5, de6 de Maio deste anno".

A. Ramos Leal & Cia. — N.o 27.029-1939 — Prestando esclarecimentos so-bre entrega de balancetes — "Com-plete o sello do documento".

Paulino José Maneia — N.o 49.1*92-1939 — Solicitando permissão para et-ícetuar pagamento de imposto de ren-da de 1938 em prestações — "Satis-faça a exigência".FISCALIZAÇÃO DA GARIMPAGEM E

DO COMMERCIO DE PEURAÍlPRECIOSAS

Oliveira <t Cia. — N.o »_.233-1930Solicitando autorização para com-

prnr pedrrfs preciosas — "Satisfaça esexigências".

Liberação de Deposito — O directo»das Rendas Internas offíciou, em datade hontem, ao Banco do Brasil, au-torlzando a restituição do deposito de100:OOOSOOO feito pela "CompensadoraLimitada", estabelecida á rua da Qui-tanda n.o 59, loja, e correspondente a50 % do augmento do capital, de ve_que pelo sr. director geral foi appro-vado o referido augmento.

IMPOSTO DE CONSUMOTermo de revelia lavrado indevida-

mente — Pelo officio n.° 327, de hon-tem, communlcou á Recebedoria doDistricto Federal, a Directoria dasRendas Internas, que o sr. ministroda Fazenda, tendo presente o processan.o 45.199, de 1939, de interesse da fir-cia ANTÔNIO LUPI, autorizou a an-nullr.ção do mesmo processo, a partirdn despacho que considerou revel afl.ma cm questão, uma vez que ficouapurado ter sido apresentado, dentrodo prazo legal, a defesa respectiva.

IMPOSTO DE RENDALevantamento de perempção indefe-

rido — A Directoria das Rendas Jntac-nas, cm officio n.° 1Í3, ce hoatun.communicou á Directoria do ímpetode l(erda que o sr. minls.ro da Fa-ai noa, por despacho de 29 ue Ju.houltimo, Indeferiu a solicitação feitapelo sr. Tuffi Reis, no processo n.°3_ 371, de 1939, no sentido de ser le-vertada a perempção do lançamento"«¦ officio" do Imposto de renda íooxeniclo de 1935.

Pagamento em prestações indeferidoPelo officio n.° 351, de hentem, a

Directoria das Rendas Internas rom*municou á Delegacia Fiscal em SanPaulo que o sr. director geral, tendopresente o processo n.° 26.700, i*e 1939,cm que JAYME MACHADO, residenteem Santos, naquelle Estado, pede per-missão para pagar em prest.o >'-•*. men-saes o imposto de renda cio exe.rciciode 1937, na importância dc 8I5Ç200,proferiu o seguinte despacho: — "ln-drferido, por isso que a Jivid.. Si ejtnsendo cobrada judicialmente"

COLLECTORIA FEDERALCreação no Districto de Rodeio, Mu-

nicipio de Vassonras, Estado do Rio —A' Delegacia Fiscal no Estado do Riode Janeiro, a Directoria das RendasInternas, pelo officio n.° 77, de hon-tem, communlcou que o sr. directorgeral, tendo presente o processo ficha-do sob n.o 3.793, de 1939, em que afirma Adriano Maurício & Cia. Ltda.,extobelecida em Rodeio, Município deVassouras, naquelle Estado, pede acreação duma collectoria ferira I nomesmo districto ou transferencia, parao districto em causa, da 2.a Collecto-ria de Vassouras, actualmente com sedecm Paty do Alferes, ou, ainda, auto-rização, para adquirir sellos de con-sumo nas exactorias de Barra oo Pi-rahy ou Nova Iguassú, resolveu, deaccôrdo com os pareceres da Directo-ria das Rendas Internas e do 'nspeetorde Collectorias no citado Estado, litde-ferir a solicitação em apreço: ai por-que a renda do municipio de Vas-souras, sendo de 700:000S000. approxl-rnadamente, não comporta tres colle-ctorias federaes; b) porque Paty doAlferes, sendo mais importante do queRodeio, os contribuintes ali residente,viriam a ser prejudicados e c) porquea autorização para comprai sellos emCollectoria diffèrente da jurisdicção emque é localizado o contribuinte contra-ria o regulamento de Collectorias ecrêa embaraço á fiscalização do lm-posto de consumo.

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Resultado do 438.° sorteio, realizado em5 de Agosto de 1939

PLANO N.° 2

Numero Sorteado 406O próximo sorteio terá logar no sabbado

12 de Agosto de 1939O fiscal do governo ARMÊNIO CRUZ

Os Mestres Afirmam:

Como medico e educa-

dor tenho observado o

mais alto valor do lei e

como alimento essência

á creança em qualqueredade. O seu aso d.ar.o e

obrigatório nos colégios

se impõe como medida

Indispensável em favor do

crescimento • lM**cimento do escolar que

assim mais capaz se torna

nos estros. í habito sa-

lutar e recomendável be-

ber um copo de leite du-

rante as refeições.

*

â\.-,T>

ts-rsi dr. Timmio•*

£ * b; mais barato | còmpfetode todos os alimentos.

iWais* v **-¦._? «.;'„(«?«,_».'* <asj__Eí\

Diário EscolarExposição de livros nor-te-americanos modernosSUA INAUGURAÇÃO, AMANHA, NA

BIBLIOTHECA NACIONAL

/ Deverá constituir acontecimento Eln-guiar a exposição de livros norte-ame-ricanos modernos a ser inauguradaamanhã, no "hall" da Bibliotheca Na-cional, pelo ministro da Educação •Saude.

Tres mil volumes abrangendo os mnlsvariados themas servirão para demons-trar ao publico brasileiro que a pujau-ça do progresso material dos EstadosUnidos não relegou para o segundo uia-no os problemas do espirito.

Os visitantes da exposição terão am-pia opportunidade para verificar Isso.Tudo será preparado para que o publi-co possa apreciar direçtamente e detl-damente as obras expostas. Em logaido clássico "E' obséquio nào tocar rasobras expostas", os organizadores naexposição adoptaram o critério precisa-mente opposto, empenhando-se para que•o>is visltante*j-examinem e folheiem ávotitaçie pswyblumes apresentados. "Pr-de-se<48car hos livros", eis o lemma <"nExposição de Livros Norte-AmericanosModernos.

A inauguração marcada para as 17horas será, além do mais, alto aconte-cimento social. Além do ministro daEducação, que inaugurará a exposição,o ministro das Relações Exteriores « oembaixador dos Estados Unidos pron.in-ciarão breves allocuções, salientando 11significação do emprehendlmento des-tlnado a contribuir para que se vincu-lem ainda mais as duas grandes na-çúes do Hemispherio Occidental.

A organização para a qual contribui-ram, em particular, o Instituto Nacionalrio Livro e a Bibliotheca Nacional este-ve a cargo de uma commissão constl-l.ulda pelos srs. Augusto Meyer, Rodol-pho Garcia, Manoel Bandeira e OscarNiemeyer, a quem esteve affccta a apre-sentação artística do material exposto.

Aberta todos os dias entre as 10 eas 22 horas, a exposição terá certamen-te grande concurrencía, correspondendoA expectativa dos seus organizadores upatrocinadores. Para accentuar o lntc-resse no estreitamento dos vínculos In-lellectuaes com os Estados Unidos, oMinistério da Educação determinou qui-seja realizada, durante o tempo em quepstlver aberta a exposição, uma sériede cinco palestras por conhecidos intel-lectuaes brasileiros. Essas palestras quedeverão realizar-se respectivamente nosdias 9, 13, 16, 23 e 30 de agosto corren-te. ficarão a cargo dos srs. AfranioPeixoto, Carolina Nabuco, Annibal Ma-chado, Pedro Calmon e Álvaro TeixeiraSoares, devendo ser, todas ellas, ampla-mente Irradiadas.

O sr. Snyder, que veiu especialmenterepresentar as empresas editoras nor-te-amerleanas Junto á exposição e quevem acompanhando asslduamente os'trabalhos preparatórios para o certa-men, tem mostrado profundo Interesse

Avisos Fonete

pelo movimento editorial brasileiro emanlfesta-se enthuslasmado com os 11-yros Infantis brasileiro».

Inspeccionado o Institu-to de Educação pelo sr.

Pio BorgesOUTROS EDUCANDARIOS VISITADOS

O sr. Pio Borges, secretario de Edu-cação e Cultura, dedicou, hontem, to-da a manha, á Inspecção de alguns es-tabeleclmentos de ensino da Muntcipa-lidade, entre os quaes o Instituto deEducação e as escolas Barbara Ottoni,Epitacio Pessoa e Benedicto Ottoni.

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da loteria

n.° 164, extrahida em 5 de agostode 1939:

19406 — 1.000:000í000 — Rio;19405 — 25:000? (app.); 19407 —25:000$ (app.); 8349 — 30:000$

São Paulo; 3167 — 20:000$ —São Paulo; 13559 — 5:000$ — SãoPaulo; 4486 — 5:000$ — Rio;10882 — 2:000$ — São Paulo;15336 — 2:000S — Curvtiba; 16967

2:000$ — Bagé (R. G. Sul);10113 — 2:000$ _ Rio; 7824 —>2:000$ — São Paulo.

E mais 8 prêmios de 1:000$, 20de 500?, 100 de 200$, 600 de 150$e 2.600 de 150$ para os bilhetesterminados em 6.

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Ensino profissional nasj~~- industrias

A PRÓXIMA VISITA DA COMMI8S4©INTERMINISTERIAL AO ESTADO DI

8AO PAULOContinuando no desempenho d* su».actividades, a Commissão Intermlnlst».

rlal da Educação e do Trabalho, incum-blda de estudar e regulamentar o de-creto-lel n. 1.238, de 2 de maio passa,do, que instituiu o ensino profissionalnas grandes industrias, levará a effel-to, na próxima semana, sua annuncia-da vislia de estudos e observações aoEstado de S. Paulo, onde se localiza •maior parque industrial do paiz.

A commissão, que no grande e pro-gressista Estado, será hospedada offl-clalmente, seguirá integrada por todosos seus membros, sendo representantesdo Ministério do Trabalho os drs. Saulde Gusmão, juiz de menores e presi-dente da mesma commissão; Edson Pi-tombo Cavalcanti, inspector chefe doDepartamento Nacional do Trabalho oGilberto Chrockatt de Sá, director daEscola de Trabalho, do Estado do Rio «do Ministério da Educação os drs. Joa*quim Faria Góes Filho, superintendent»do Ensino Secundário Geral e Technl-co, do Districto Federal e Lycerio Al-fiedo Schreiner e Rodolpho Fuchs, te*chnlcos dc educação, sendo a commlssãj«ecretariada pelo dr. Rubens Kier Ai.sumpção, tambem technico de educação.

Além de visitas que serão levadas •effeito ás grandes industrias localiza-das em S. Paulo e as suas princlpaeiescolas profissionaes, a rommirsSo s°r4ainda recebida pela Federação das In*dustrias Paulistas.

O embarque da commissão dar-se-á n»próxima terça-feira, pelo ultimo no-cturno que partir de Alfredo Maia.

Visita de professoresamericanos e ingiezes

, ao Rio de JaneiroChegam no]e a esta capital, em ex-

cursão turística 750 professores america-nos e ingiezes, que viajam a bordo do"Rotterdam". A sua peunanencia entrenós será até o dia 10 e terão ensejo dereceber varias demonstrações de apre-ço. tendo sido organizado um program-ma de recepção, em 'que constam vlsl-tas a institutos de ensino, passeios tconferências.

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Gastão MoreiraPacheco

(l.o TENENTE VETERINÁRIO)O commando, os offl-ciaes e praças do Ba-talhüo Vinagram Ca-brita, no qual servia oextineto l.° TenenteGASTÃO MOREIRAPACHECO, cm stiffra-Rio ii alma do dlstln-

rto official, mandam celebrar mis-sa de 30." dia, u 8 Jo corrente (Tit-«,'a fclrn) as lo horns, no nltnr-mf>rda Igreja da Cru/. do_ Mllltnres, _convidam a a*<M>>tir nn acto piPdo-so todos oh nfflclaes e amigo*) dofinado. Antecipadamente, adrude-cem • comparecinieulo.

Il Th wW Casa úu Uniformes

E Vestuários Para Meninos E Meninas

LARGO SÃO FRANCISCO11J11111111111111111111 i11II1111111111111 ] 11111111J i11111111111111111111 [ 111111191111111111

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Nada ée sacerdócio, collega...Certa revista medica, que se

edita nesta capital, acaba de pu-blicar uma collaboraçâo deverasedificante. Titulo: "Os 10 man-damentos médicos". Autor res-

ponsavel: A. Vilelaux, que seapresenta cemo membro do Syn-dicato Medico Francez. Não setrata de artigo nenhum sobre oexercicio da medicina, sao man-(;amcntos mesmos, numerados de1 a 10. Vejamos o primeiro, quee2_larece tudo: "Lembra-te, colle-"a, que a humanidade transfor-meu o sacerdócio medico em umaprofissão como outra qualquer:cobra, sempre, collega!" O leitorprovavelmente Já arregalou osolhos, espantado cem o conselhomprevisto e desconcertants.

Leia, pois, para se convencer, se;:;rventura está duvidando ainda,j mandamento n.° 2, que é o se-

-Unte: "Recorda-te, ccllega, que.cio cliente pode e deve pagard medice; se a ti elle não pai>a,

. orque se diz teu amigo, envia-o.;o collega da esquina". Assim, tier.rcordo com mestre Vilelaux, omedico, hoje em dia, seria apenasum profissional, como outro qual-çuer. Nada de sacerdócio, colle-ga. Profissão: tema lã receita,passa para cá dinheiro, ó doente.Suando o desgraçado invocar ami-íade pesscal, para fugir ao paga-msnto, nem por isso deverá sertratado de graça: o "collega da es-quina" está precisando de clien-ísla, coitado. Porque a verdade(mandamento n.° 3) é que "Ocliente que te procura no cônsul-torio ou em casa — não te esque-ças, ccllega! —- pôde e deve pagarsempre ao medico". O medicobrasileiro é sempre attencieso ecaritatlvo. Evidentemente, não éum sacerdote, que renuciou a to-dos os confortes macios da vida,para se dedicar á tarefa divina demitigar as dores alheias. E' umacreatura humana, afinal. Masjustamente por ser uma creaturahumana não pôde permaneceradstricta a esse mercantilismo fe-rez do "cobra sempre, collega!"Não cobram sempre, não: cobramquando os clientes podem pagar.E nunca deixam de tratar, com omesmo carinho, o doente que nãotom dinheiro. De resto, tambemnão costumam enviar os amigosio "collega da esquina". O senti-do profissional não lhes attingeo coração. Avalio, sem difficulda-de, a repercussão desagradáveldesses curiosos mandamentos, no

Ricardo PINTOnosso meio medico. E prefiroacreditar que a revista só os di-vulgou como curiosidades. Sãorealmente curiosos, aliás. Este,que tem o n.° 7, é dos melhores:"Tua assistência profissional, col-lega, começa com.o simples aper-to de mão: — "Devo ou não con-tinuar com as injecções, doutor?"— indaga-te o cliente, á portado teu consultório. — "Só o exa-minando..." — responde-lhe,collega. E cobra o exame". O lm-mediato, pela ordem numérica,não é menos saboroso: "O tele-phone, collega, é teu Inimigo: —"Doutor, lembrei-me de telepho-nar, porque as injecções que osenhor me receitou têm-me feitomuito bem; devo continuar?" —pergunta-te, telephonicamcnte, oteu cliente. — "Impossível res-pender teleplionicamente; é pre-ciso tirar de cada medicamentotudo quanto elle pôde dar —_ sóexaminando o senhor pessoal-mente" — responde-lho, collega".Esse surprehendente dr. Vilelaux,se adopta, na própria clinica, csmethodos profissionaes que pro-paga, deve ter uma tabeliã dopreços dependurada á porta dasua' loja de consultas: "Aperto

de mão, com perguntas — 20 fs.Pelo telephone, 15 fs. Exame pes-scal de um-órgão, 30 fs.; de dois.50 fs.; geral. 100 fs. Caprichado egarantido, 150 fs. Casos ínteressan-tes, preço a combinar". E embaixo, letras bem graudas:

"Os

amigos devem procurar o colle-ga da esquina". Em cima, paraafugentar os misevaveis, esta sen-tenca implacável: "Se não tensdinheiro, morre logo, enfermo!"O homem 6 de mács bófes. Nãosó entende que "todo doente pôdee devo pagar sempre ao medico",como ainda condemna terminan-temente o fornecimento gratuitode remédios. Diz, no ultimo man-.lamento: "Não dês. collega,"amostras gratuitas" a teu cüevi-te particular; a amostra dada des-valoriza o serviço profisional e e

um estimulo á congênita vocaçãode certos clientes para. além dc

não pagar o remédio, não pagartam:_em o medico". Nada de gra-ça, collega: nem os medlcamen-tos que recebeste para experi-mentar. A doença, para esse do.i-tor que vende receitas o diagnos-tices como seu Manei vende ba-calhâo e batatas, ó um luxo,parece...

,-S»ym"SEGUNDA SECÇÃO

Confessou havei atirado^%Z ^/^^'iimm Z/ *>

J^\ \N ' !_/_**>. ho _*£. >» ^"tf&T^^^lWtffltéAtÃ

**¦»•«__ -^^___._-^^ Rio de Janeiro, 6 dc Agosto de 1939 \j_Ll 1 / ; V^sM Vh<kÀ lf /sfíf™Ot_íf

a aralí para o itaMSÉ_SS3SRESULTARAM PORÉM INÚTEIS AS DILIGENCIAS DA POLICIA, AFIM DE DESCOBRIR 0 CADÁVER'

DA SENHORA DESAPPARECI DA NA BARRA DA TIJUCA

Paul Emil Hans e Almerinda Rosa Novoa

______i?rc>iw* -- ¦'¦"" *"¦'-"' '¦ ""*•

Não obstante a grand« e sempre crescente diffusao do nossojornal nos meios administrativos e em todos os circulos sociaes."LUX JORNAL", a conhecida e modelar organização de recor-tes de jornaes, encaminha diariamente as queixas c reclam»-ções que aqui apparecem ás autoridades ou instituições as

ouaes são ellas dirigidas pelo publico.

As autoridades da Secção de I interrogatório proseguiu, tendo aTi i j« _-\ _*1 _,...,_._, n-.-r_.rli. .-...__ nilo ftnnf.nisfif»

A irravura acima apresenta um aspecto ua rua Fernando Pinheiro, nafenha. Um aspecto, na verdade bem dcsaffradavcl Nao ha calçamento, nemkveiene. nem conforto. Os passeios não tem meios-fios e a rua e cortada cmtoda a sua extensão por uma valia pro.unda, cheia de lama c águas inf eo as.Quando chove, os enormes buracos enchem-se dnsua e aquillo fica quasiIntransitável.

rndores das ruas José Maria, Jasy eoutras, peço reclamar Junto á Inspe-ctoria de Águas a falta do precloio li-quldo naquella» vias publicas, pois aultima vez que tiveram ngim foi dial.o do corrente".

Com a Directoria deObras Publicas

8737 MELHORAMENTOS PARA MA-DUREIRA — Leitores que resi-

íem em Madureira pedem, por nossoIntermédio, providencias á Prefeitura,tio sentido de serem feitos, nas ruasdaquelle populoso subúrbio, os concer-tos o melhoramentos de que as mos-ma? precisam.

Allegam os queixosos que, nesse sen-tico, já fizeram entrega de um abai-Xo pssignado que tomou, no Protocolloda Prefeitura, o n.o 09235. Esperam so-luç:.o satisfatória.Com a Limpeza Publica3738 ESTADO LASTIMÁVEL —

Queixam-se os moradores daEstrada do Engenho da Pedra de queaquella via publica está num estadoverdadeiramente lastimável. O mattoe o capim tomaram conta da rua. sófaltando invadir as casas.

Quando chove, a situação * aindapeor, pois aquella via publica fica in-transitavel.

Com a Viação VeraCruz

«7'IQ OMNIBUS PARA VILLA VAL-**' QUEIRE — Os moradores deVilla Valqueire pedem a administraçãoda Empresa de Omnibus "Viação VeraCruz" para serem postos cm circtilaçuoos omnibus da "Linha Viila Valqueire'que, inexplicavelmente, não estão fun-ccionando regularmente.

Com a Policia97 m CONTRA A MALANDRAGEM**' * _ Queixam-se os moradoresda rua Drummond de que os malan-d-o. não deixam ninguém socegar.juntam-se naquella via publica, aoseritosl JoZam football, brigam, lnsul-.¦mu c liso até tarde da noite, cn-clKiido de receios os mora.ores etranseuntes retardatarlos, de vez quoa rua não tem policiamento.

Nesse sentido, os queixoso, pedemprovidencias a quem de direito.

Cem o Serviço de Águase Esgotos

0741 FALTA DAGUA — Numerosos•^ l-ltores reclamam conta a fal-

ta dagua" nas seguintes ruas: i millaOuimar&_«, no Catumby; Pnr ..._,_.»n_-Sai IWturunoi Viço.n. na Penha; eItapuca, em _ac_.cpai.ufl.

Por nosso lnt<-r:n<*d.o. os qn_ixo_o_f..-°m ao 8. A. E. um vehenunte op-pelfo «fim d. qu« ce.se a tiuiwi.0»lltua.&o -rn que se •<yr>.>l\r',n\r.,,.\lA9 VARIAS RIAS S..M Af.IA -á'qú Reclamara: "Em noras dos mo-

Com o D. A. S. P.3743 REVISTA ATRASADA —¦

Escrevem-nos: "Diversas são aspublicações officiaes cujos números ís-tão circulando com grandes e conse-cutivos atrasos.

E' um transtorno para quem tem vaseus methodos de acção o procura sa-tisfazer ãs exigências. Assumindo riebom grado o compromisso de ser a?sl-gnante dessas publicações, fica-se im-paciente, esperando indefinidamente,pelas suas remessas. Está nesta rtr.o-malia. principalmente, a "Revista doServiço Publico", órgão mensal do O.A. S. P., que, depois de uma loni.a de-mora, só hontem fez editar fora dotempo regulamentar o seu Vol. I —Ns. 2 e 3, referente aos mezes de Fe-vereiro e Março últimos, simultânea-mente. Trata-se de um periódico quenão está mais na phase inicial de actl-vidade, pois conta Já um biennlo devida, e a sua organização Já poderiater attingido o ponto collimado. Kãoé admissível que uma repartição buro-cratica creada sob os melhores auspi-cios de uma boa orientação tccnnica,possua um ori.fi o que não correspon Ja:. sua dlrcctriz".

Com a directoria daBeneficência Por-

ezaOS ENFERMEIROS QUEREMGORGETA — Pedem-nos a pu-

bllcacão do seguinte: "Quem rabiscaestas linhas tem seu pae, Já de nvan-cada idade, internado ha vários mezesna Beneficência Portugueza, sita á ruaSto. Amaro, nesta capital, para ondeo levou uma súbita moléstia. Estandosob os cuidados de zelosos e rompe-tentes módicos que se empenham noafnn de debellar o mui que o attingiu,tem. comtudo. que sujeitar-se aos cn-prichos de certos enfermeiros que só otratam com delicadeza e amabllldadee cumprem os precelTos médicos, auan-do sáo gratificados mentalmente cnmcerta importância em dinheiro, temorecompensa pelos serviços que témobrlgaçCo rie pre; tar, por força Jo offi-cio que fíxerrpm.

Sendo assim, os gastos men.«a"s. cirm..ratificação ri enfermeiros, são derüHOfiO. quando não p-obwn a mnis. Seeu fosse um Joven de condições fmr.n-reiras remediadas, muito bem. Poiím,Isto nfto *e dá. Trabalho oito horasdiárias num escriptorio, e n noite, va-lendn-m» do:, conhecimentos que |hi.mioda lln-iun latina, lerrinnn a turmnspartleularen, ntlm de mnn-Mulr o "pão

no..;,o" para meu» pae» t tre» li mus".

Segurança Pessoal da D. G. Icontinuam empenhadas em dlll-gencias afim de apurar o des-apparecimento em circumstanciásmysteriosas de D. Almerinda RosaNovoa. ja foi preso um individuodas relações da desapparecida e,não obstante ter essa pessoa seconfessado autora da morte da in-ditosa senhora, dizendo que alançara num abysmo, na barrada Tijuca, a policia prosegue emdiligencias, por considerar que ofacto não está ainda devidamenteesclarecido. E' que não tendo en-contrado o cadáver, depois de di-versas buscas n0 local indicadopelo indigitado criminoso, as au-toridades procuram apurar ateqiM ponto as declarações do de-tido são verdadeiras.

QUEM I.' A IJESArPARECIlIAAlmerinda Rosa Novoa, tinha

38 annos de idade, era viuva, enasceu na localidade de Milhun-dns, conselho de Pennafiel, emPortugal, vindo para o Brasil hacerca de 18 annos. Casou-se aquicom um funecionario... da. SantaCasa de Misericórdia, de nomeAlcides, que falleceu em 1934.

Em 1928, alugou a casa n.° 65da rua Santo Amaro, de proprie-dade da Beneficência Portugueza,da qual era sócia, residindo aliaté chegar o dia do seu desappa-rec.imento. Eram fiadores de Al-merinda, ate 1933, os srs. A. Fl-guoiredo & Cia., estabelecidos a.rua General Câmara n.° 162. De1933 para cá, não tinha fiadores,mas apesar dos alugueres seremfeitos, desde então, com irregularidade, a Beneficência Portugue-za continuou a confiar na inqul-Una.

A casa tem dois pavimento» «seus numerosos quartos eram suo-locados a hospedes permanentesou simplesmente para descanso,vivendo Almerinda dos lucros queassim usufruía. O regimen ado-ptado pela viuva na sua casa, en-Iretanto, afastou delia os seus pa-rentes, de modo que um seu filho,sr. Joaquim Pinto Cardoso, de 25annos de idade, nascido de seuprimeiro matrimônio realizado emPortugal, não vivia com ella, re-sldindo á travessa do Commercion.o 18, l.o andar.

O DES.U-PARECIMENTOA queixa levada -\ policia quan-

to no desapparecimnoto de Al me-rinda foi, conforme noticiamos,feita pelo sr. Joaquim PintoCardoso, á casa da rua SantoAmaro n. G5, no dia 3 do corren-te, afim de visitar sua mão, o sr.Pinto Cardoso soube pela empre-gada Maria Eugenia que ella sa-hira no dia 1" próximo passado,ás 20 horas, não mais regressan-ao á casa.

Immediatamente, o filho rteAlmerinda dirigiu-se á delegnc.iíicio 4" districto policial, commum-cando o facto ás autoridades, Apolicia do Cattete encaminhou ofacto á Secção de Segurança Pes-soai que, ultimamente vêm rea-lizando as diligencias. Foram ou-vidos alguns hospedes da casa,bem como a empregada MariaEugenia vindo a policia assima saber que Almerinda sahirá emcompanria de scu antigo inqulll-ne e ultimamente amante, PaulEmil Hans, de nacionalidade nor-te americana, que se encontrano Brasil hn cerca de 5 anno»,.

policia exigido que elle contassetodos os detalhes que soubesse.

COMO SE CONHECERAMPaul disse então que conheceu

Almerinda quando foi á sua casaattrahido por um annuncio queofferccia um quarto para alugar.Attendido pela dona da casa, de-clarára-lhe que a sua situaçãonão permittia pagar o alugueladlantadamente, ao que Almerin-da accedeu. Com o correr dostempos, tornara-se intimo de suasenhoria, tendo, certa vez ajuda-do nos trabalhos domésticos, emsubstituição a uma empregadaque se demittirn. Almerinda ePaul já haviam se tornado aman-tes. Ultimamente notava que Al-merinda mostrava-se indifferen-te.

A CONFISSÃONo dia primeiro do corrente,

continou Almerinda convidara-opara

tel Colonial, sito á avenida Nie-meyer, sahindo ambos de casacerca das 20 horas. Depois depassarem algumas horas no ho-tel, os dois sahiram, tendo Aline-rinda pedido que a deixasse ali

e fosse para casa, pois tinha pes-cessidade de encontrar uma pes-soa. Elle perguntara-lhe quemera essa pessoa, mas sua aman-te lhe respondera que não erapreciso elle saber. Houve, então,uma ligeira discussão entre am-bos, terminando com a retirada dodeclarante.

Paul não ia, entretanto, muitolonge, quando viu sua companheira atirar-se ao abysmo.

Essas declarações não satisfize-ram ainda a policia que conti-nuou a interrogal-o. A' medidaque as autoridades diriam outrasperguntas, Paul emabaraçava-semais, incorrendo em algumas contradições. Afinal, como percebes-se que as suas explicações nãoestavam satisfazendo á policia, re-solveu, após uma crise de ner-vos, confessar, declarando que fò-ra elle quem empurrara a amante ao dospenhadeiro, depois deapplicar-lhe um golpe de "jiu-

jttsu". Disse que o crime foramotivado pelo ciúme nascido quan-do Almerinda lhe affirmára queia encontrar outra pessoa.

DILIGENCIAS NA BARRADA TIJUCA

As autoridades da Secção deSegurança Pessoal, depois de ouvir as declarações de Paul, le-varam-no á barra da Tijuca paraque indicasse o logar onde em-purrara a amante, fazendo-a ca-hir no abysmo. No -local incado, as autoridades promoveramvarias diligencias, afim de des-cobrir o cadáver, diligencias essaaque não produziram o resultadoesperado.

0 CONSELHO DO REPÓRTER IO repórter de um jornal escandaloso, quando

encontra no matto um infeliz desesperado amarrandouma corda no galho duma arvore, em vez de dissua-dil-o de praticar um acto de loucura, pelo contrario,estimula-o, dizendo-lhe:

— Ande de pressa, amigo, senão a sua photogra-phia não terá tempo de sahir na ultima edição.

0 MELHOR HEMED.0 I PROVÉRBIO PERSAI

Os remédios mais eíficazes sãoàquelles que trazem no rotuloesta recomniendação: "Conset*.var o frasco bem fechado" .

CABRITA EM BICY-CLETA

Está sendo disputada a "VIIIVolta a Portugal" em byçicleta.

Os resultados verificados nasprimeiras quatro etapas dispu-tadas classificam em primeiro lo-gar o cyclista lusitano CabritaMalha.

Esse pedalista faria uma figu-ra mais brilhante num certamenagro-pecuario.

Matou a companheiraa facadas

Em seguida ao assassinio, o magarefe aggrediu ofilho da victima e tentou suicidar-se

Na casa n". 122 da estrada daAreia Branca, em Santa Cruz, re-sidiam o magarefe do ma tado u-ro local, Arthui José Je Freitas,de 50 annos de idade, casado, mas

tomar uma bebida no Ho separado da esposa, e sua aman

Afim de desoecupar logares para as

grandes remessas de retalhos e tecidos noestado que já estão chegando das fabricasdo Rio e todos os Estados do Brasil para o

próximo verão. O deposito de retalhos e suassecções denominadas Mivestes resolvem:baixar os preços de todos os retalhos e te-cidos no estado que se acham armazenadosnos citados estabelecimentos. Vendas emkilos e fracções a varejo e por atacado.

Rua do Costa, 8 - Centro

Rua Goyaz, 626 - Piedade

Rua dos Romeiros, 52 - Penha

Rua Senador Antônio Carlos, 399 - Olaria

Rua Campo Grande, 140 - Campo Grande

R. Visconde de Uruguay, 462 - Nictheroy

Rua do Costa, 46 - (Atacado)

te Maria França, viuva, de 38 an-nos de idade, Com o casal moratambem um filho menor de Ma-ria França.

Ha dias, houve uma desintel-ligeiicia entre elles, motivada porciúmes e o magarefe abandonoua companheira. Serenada a ani-mosidade, resolveu voltar, hon-tem, não sendo, porém, bem re-recebido por Maria. O casal teve,então, nova discussão, no augeda qual Arthur armado de umafaca, aggrediu a companheira,desferindo-lhe vários golpes. Ma-ria cahiu, para morrer instan-tes depois, emejuanto o menor corria para avisar um irmão tenome Benedicto Eleuterio, operaria, de 1!) annos de idade, quese achava trabalhando. Chegan-do á casa da mãe, Benedicto em-penhou-se em luta com Arthur queali ainda se encontrava.

Com a mesma faca com que

MÁ ESCOLHAO grande poeta Augusto Fre-

derico Schmidt, quando adoles-cente, vacillava sobre a sua ver-dadeira vocação e não sabia sedevia dedicar-se á poesia ou aoramo de seccos e molhados. Oseu desastre foi o de ter esco.Ihido a poesia.

PREGUIÇOSOSHa homens tão preguiçosos

que o seu maior trabalho con-siste em tentar sahir da cama fthora do almoço.

Quem não tem dinheiro não temcredito.

Quem não tem uma mulhersubmissa, não tem repouso.

Quem não tem filhos não temestimulo.

Quem não tem amigos não temapoio.Mas quem não tem nada dissoBviven. feliz.

CRIANÇAS DE HOJESe fores bonvzinho no do»

mingo ganharás cinco mil réis.No século passado, as mães

usavam esse truc indigno paraconseguir o bom comportamen.to dos filhos. As crianças deixa.vam-se subornar com a promessade uma simples moeda. -'

Os meninos de hoje, porém,já não vão nessa cantiga. Quan»do se lhes offerece uma certaimportância em troca de umacondueta correcta, o mais bron.co de todos responde:

Vou pensar, para vêr se meconvém.

PERGUNTA PARAATRAPALHAR

A boina é um bonnet que pet*.deu a aba ou o bonnet é umaboina com aba? _

ORIENTAÇÃO ERR ADADiscute-se actualmente em todo o paiz a fixaçãp

do salário minimo. iEssa discussão é prejudicial ás classes laboriosas.Muito mais interessante seria que os trabalhado-

res procurassem fixar o salário máximo.

lllMllllllllllllllllllllllllllllllllllllllHlllllllllllimillllllllllllllllllllllllllllllI _* 1!.!_1 Av>t-V>iiv>4-at«abatera a amante, Artuhr desfe-'iu alguns golpes no operário,ferindo-o gravemente no peito enos braços.

0 facto foi communicado «ocommissario Mirabeau Uehôa, dede Jerviço na cMegÇcia do 29"

districto policial, que ainda che-gou a tempo de salvar Benedictoda sanha criminosa do magare-

fe. Ao ver o' policial, Arthur ten-tou áüicidar-se, golpeando o pro»prio ventre.

Os dois ferido» foram medica-dos no Posto de Assistência d«Campo Grande, sendo a seguirinternados no Hospital Cario»Chagas,

0 cadáver de Maria França foiremovido para o necrotério doInitituto Medico Legal.

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MACHINAS DE CALCULARcp.n- _________M____fl___fiH_i8i__Si_._______

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O jantar sporti vo de hoje,no Casino Atlântico

EMBARCAVA FREQÜENTE-MENTE EM TRENS SUBURBA-

NOS DA CENTRALOuvindo alguns motoristas que

fazem ponto na rua S. Amaro, cs-quina de Fialho, a policia veiu asaber que Almerinda tomava fre-quentemente um dos automóveisque nli estacionam c dirigia-se áestação D. Pedro II, onde tomavaum trem suburbano. Um dos mo-rorislas que a servia mnis cons-tantemente era José Pereira dosSantos, do auto n. 1S-3UÕ, que,interrogado, declarou que suafregueza fazia aqucllas viagenssempre acompanhada de um ho-mem magro, de altura mediana emuito pallido.

I'RESOPaul Emil Hans foi preso t

submottido a rigoroso interroga-irnio. Negou a principin qütFoubé.sc do paradeiro ria aninntrmas afinal, declarou que ella pcRuicidara, Htirnndo-sc nurn preci-plcio existente nn barra dn Ti

jiirn.Km virtude dn rcsistojicin que

Paul offprceeu n principio quitoto uo esclarecimento do facto, o

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Vm flagrante de elementos da nossa Sociedade, assistindo os "shotvs" do

..* Casino Atlântico

Do sr. Alberto QuatriniBianchi, director do CasinoAtlântico, sabe-se que sobre

ser um homem de sociedade"doublé" de empresário,muito se distingue como

apaixonado do "Turf". Por

isso Ticsmo terá grande re-

percussão a festa que resol-veu promover, hoje, naquel-le querido estabelecimentode diversões, commenioran-

do o GRANDE PRÊMIOBRASIL — o acontecimentomáximo da "season" cario-ca. No "Grill Room" encan-tamento, haverá o "Jantar

Sportivo", cem a presençade destacados turfmen, quejá reservaram as suas mesas.Um ,'antar de gala no "dé-

cor" deslumbrante. De galac _ o que é mais — com um"cachet" de palpitante espi-

ritualidade: o COTILLONHIPPIvJO que foi expressa-mente importado de Paris

para a festa em apreço. Esse

cunho de originalidade em-

prestará, estamos certos, ex-

cepcional brilhantismo á fe-

liz iniciativa do sr. Alberto

Bianchi, que é, sem favor,

uma lidima expressão do dy-

namismo lcaderando a vida

mundana da cidade.

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~t*uf*r*al,?J''!' ^yA***'».'^^^^ "Xt~W? j—naiw* PJ """y-í-W"!" ^P3fTT>e.,ç^r

PAGINA OITO — SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1933

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As armas

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Com uma dava; a sua primeira artna, o homem pri-

nativo enfrentou as feras e disputou o domínio da na-

tureza. O arco e-a funda permittíram-lhe lutar á distancia.

Aperfeiçoadas as armas, oa animaes ferozes nSo mais

constituem ameaça para o homem. O mesmo, porém, nSo

aconteceu com esta outra espécie de seres infinitamen-

«* mais pequ^os e perigosos: os micróbios pathogenicos.

Contra esses 'germens transmissores de enfermidades, e

adenda possue hoje armas de grande poder offensivo e os

meios mais seguros de protecção. Na defesa contra os qua

produzem InfecçSes no rosto; Gillette é a melhor arma.

\ Evite ffi -contagio de perigosas infectes, nunca drixando

em seu rosto navalhas que sirvam a outras pes-

eAas. Barbde-se; sempre, em casa, com as legitimas la-- minas Gillette Azul —as únicas rigorosamente asepticas.

Caixa PoataS 179?$° Eie de Janeim é^^^^^^^^^^^^)

Pequena anthologia dos bons autores

BAS t jP ORES•¦OABLOTA -OAQtSJNA'!. NO K~AhEm vesperal, ás 1» hora», *, * noite»,;

nas sessões habituaea, *.*,«* «mtee-n hoje. no Bival, a coinedls Visto-

rica "Carlota Joiuquina", We R. Ua-Jaalháes Junior. .»» qual • Y3'»- ¦»>»»•<Costa tem trabalho da destájue a»»-terpretaçio. ¦]

"SIGNA1. DK AíiABMBi» NO iALHAMBRA

Somente hojo, em ve_p«tí \ia 18 bo-ras e nas see-õe» noetürnas0\ », «m«-nhã, ás 20 o 22 horas. aes,4 * repmen-tada, no Alhambra. pela Ola. Dulcina-*Odilon "Signal de Alarmo", comediade Pierre Weber, traduzldal por Joio iLuso. , ._ .

Terç*-feira a Cia. do VrnnamBr»muda o cartas."YAYA' BONECA", NO GTMNASTICO

O domingo de hoje no Theafero da1 Esplanada do Castello promette ^er d

mais animado e elegante da t«|mpo-rada carioca. Delorgcs representa duas

.vezes no Gymnastico * comedia deTornarl. "Y.yá Boneca" lrê & scena

: em vesperal mundana, ás 16 horaa •será. novamente representada ás 2<M5 ihoras. Amanha mais uma repreí nto-[' ção de "Yáyá. Boneca". i

"GANDAIA", NO JOÃO CAETANOEntre os grandes attractlvos de

''Gandala", a opereta de "Geysa

Bos-eoli, com musica de Custodio Mes-quita, que Jardel Jercolis está apre-sentando, diariamente, no João Cae-tr.no, sSo para realçar os ricos mo-delos que Lodla Silva, Pepita Cantero..Maria Julia Dias e Eva Silva osten-tam, com requintada elegância. Podeeíizer-se que durante a representação*de "Gandala", ha um verdadeiro des-íile de bellas "tollettes", confecciona-

daa' pelos mais" modernos íjgurinos. Es-ta tarde, ás 15 horas, na Vesperal Ele-gente, e _ noite, ás 20.45 horas, emepeetaculu completo, "Gandala"."OS JANGADE.ROS", NO RECREIO

S_ol« i a primeiro domingo da ope-ret» "O Jandarelros" no Recreio e é oultime da Companhia desse theatro noRio, pois está prestes a embarcar pa-ra Sao Paulo. Assim, ás 15 horas, emmatinês das senhoras e à noite ás 20s aa horas com Augusto Calhelros nopro.Monlsta, além de Eva Tudor, Mar-got Sírttro, e toda _ Companhia. Ama-nh&, terça e quarta-feira as ultimasdos "Jangadelros", com a Companhiase demitindo quarta-feira."A CANÇÃO BRASILEIRA". NO CAR-

LOS GOMES"A Caoçio Brasileira" voltou para

vnieer * está vencendo e disso á umindico hem expressivo a tempestadede applausos que desaba sobre a pia-téa nos íinaes dos quadros. GildaAbreu • Vicente Celestino, nos princl-oaes popels arrebatam o publico, as¦ -• 1 1>lnl_ rlnr+1 íVI ÍU_•

rambala", irá á scena hoje. As 13 ho-ras, em "mntinée" e á noite, ás 2U e22 horas, no Moderno. Será o ultimodomingo da peça do Daptista Juniore Belisario Couto, que na próxima quin-ta-feira, deixará o cartaz para dar lo-gar ás primeiras representações da re-vista d eactualldade "Deixa coinmigo",dos Irmãos Alencastre.

sim como r» demais. Hoje, domingo,"A CsinçSo Bras'.ielra" irá á scfna. emvesperal As 15 horas em "soirée" ás20 o 32 horas, espectaculos nocturnosaue prosegulrflo todas as noites.

"PEGA-ME AO COLO", NO REPU-BLICA

A Companhia Portugueza de Revls-tas representa, hoje, em vesperal és 15horas a revista "Pega-me ao colo", comBeatrls Costa nos principaes papeis.

Amanha, haverá, no theatro da Av.Gomes Freire, espectaculos As 20 e 22horas. _. _

Na terça-feira, depois de amanha, o"até breve" da Cia. ás 20 e 22 horas.A Cia. embarcará na quarta-Ieira, es-tando de volta dentro de um mez."TCTU* MARAMBAIA", NO MODERNO

A interessante burleta "Tutu* Ma-

THEATRO CARLOS GOMESE.MPBESA PASCHOAL SEGKETO — PHONE: 22-7581

COMPANHIA DE OPERETAS IRMÃOS CELESTINO-GILDA ABREU

Temporada com o auxilio do S. N. T. e sob o controlado Ministério da Educação

Hoje: vesperal ás 15 Jioras e "soirée" as 20 e 22 horas. Beprlse damala brasileira das operetas:

«1 Canção IrasiEeira»de Luiz Iglezlas e Miguel Santo<J, com musica do maestro Vogeler

O espéctacuio mais deslumbrante que Já se realizou entre nós! umdeslumbramento em cada quadro. Uma opereta que fascina.

Musica que apaixonaiTODAS AS NOITES, A*S 2Q E 22 HORAS

POLTRONA: 63S00 — (Sello Incluso)GILDA ABREU c VICENTE CELESTINO nos principaes papeis, «ismesmos que crearam. Lindos bailados. Scenarios de rara imponência.

Toda a Companhia em scena

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THEATRO RECREIOCc-upanhi» Brasileira Igleslas-Frelre Jnnlor, eom • auxilio • controle

do S. N. T. do Ministério da Educação

HOJE — A'S 13 HORAS — HOJE — ULTIMA MATINÉE —\> noite _ A*s 20 e 22 hora* — ULTIMO DOMINGO DA TEMPORADA

com a peça

"OS JANGADEIROS!"Ainsnhi e Terça-relra — A's 20 e 22 hora» — Ultimas representações de |"OS JANGADEIROS"

QUARTA-FEIRA — A's 20 e 22 horas — DESPEDIDA DA COMPA-NHIA Últimos espectaculos com a opereta dc Luiz Igle.las "IS AMBASDA SAUDE" com OSCARIXO, o cômico n." 1, e toda a Companhia.

Noticias DiversasDeixou a direcção artística da Compa-

nhia de Espectaculos Typieas Musica-dos do Theatro Moderno, o brilhanteescriptor Paulo Orlando.

Amanha, sc.unda-ieira, a íesta, artis-tica da fadista Bertha Cardoso, comum programma cheio de seducções. Afadista de Portugal offereccrá, sem clu-vida, aos admiradores de sua arte. urnespéctacuio prestigiado com a collabo-ração das figuras mais festejadas e que-ridas de nosso "broadcastlng". A pri-meira.parte da festa artística de Ber-tha Cardoso, constará do segundo actoda reviõtu "Pega-me ao collo". Na se-gunda parte os quadros e números demaior agrado das revista "Eh. Real !","Dansa da luta" e "Sempre em pé" e"O Suave Milagre", Zé Manei, o "Reido Cavaquinho", se apresentará em sce-na com os seus "Incríveis" malabaris-mos. Tomarão parte, ainda, na festa:Sylvio Caldas, Joaquim Pimentel, Iza-linda Serramota, Esmeralda Ferreira,Olivia de Carvalho, a "Severlnha" e ou-tros nomes igualmente festejados. Ber-tha Cardoso cantará, em dtietto. um fa-do. com Joaquim Fimentel. Nos finaesdas sessões haverá uma "Desgarrada"com o "Fado da Mnuraria".

A peça que servirá para a apresenta-çSo desta vez, no Rio, da CompanhiaMaria Mattos, é um dos êxitos da gran-de comediante e de sua companhia nasua terra. "A Fidalga de Arronehes" éuma adaptação das mais felizes daparceria filais engraçada de Portu.al,Alberto Barbosa, Josí Galhardo e VascoSanfAnna, da comedia de Henrique G.Veiloso. E' uma peça no peneio rio "So-lar dos Barrigas", "Leão da Estrella"e "Conde Barão". O primeiro acto pus-sa-se em Lisboa e os 2.o e 3.° em Ar-ronches e do seu desempenho estão en-carregados todos os elementos que ln-tegrnm o elenco de Maria Mattos, sen-do que cila é n protagonista no papel de"D. Capltollno".

No escriptorio do Recreio estão aber-tas as asslgnaturas para oito recitascom as melhores peças do repertório.Toda a critica lisboeta acredita notrlumnho de Maria Mattos que iraz,além da formosa Maria Helena, uma no-vldade — a Ingênua Julia Gomes, umadas mais lindas realizações da scenaportugueza nestes últimos tempos.

HII"J-Jlzs MarzuIIo, direetora e "speakcr"de "Elctrancia e Belleza", o novo

cartaz d» P R G 3, em poucos diasde onda conquistou a attenção dos ra-dlo-nuvintes. Forque é um programma

diffcrcnte, cemc] por cento .emi-;: nino e Indicandoi; que a lacutora{': que escutamos

todas as tardesna Tupy não éapenas uma re-petidora de tex-tos mais ou me-

SS nos commer-** otaes. Sua pales-

tra è sempreBdntillanto e vi-va". (Dalsy Gra-ça — "Carioca")

ELZA MARZULLO * » •"JeJInguem d 1 s-

cute a satls-facão com que os ouvintes apreciamos programmas em que entram as com-posições do saudoso Ernesto Nazareth.E poucos sfto os nossos pianistas quepossuem um repertório numeroso depolkas e tangulnhos admiráveis do ln-esqueclvel compositor. Merece, portan-to, encomtos a Idéa da direcção artis-tica da Ipanema fazendo incluir essegênero freqüentemente em suas lrra-dlações, apresentando como interpreteesse bello artista que é Augusto Vaa-seur". (Mac Bir — "A Noticia")

• oe"JTuia o sr. Carlos Frias do theatro.

Não lhe seduzam as glorinlas degalã do microphone. Limite-se a ser ex-clusivamente speakcr. Ha exemplos ter-riveis. Spcakcrs ncceitavels tornaram-se actores detestáveis. O sr. CarlosFrias é, hoje, talvez o nosso melhorlocutor. Baste-lhe esse titulo. E vejaqne Já não é pouco". (Dig — "ATardo"- • *"pranclsco Alves, ama sentar-se no

Nice, ou uo Bellas-Artes rodeadode sambistas. Conversa multo. Masfala, principalmente agora," dos seuheavallcs de corrida, das apostas, no"Jockey"; das "poules". simples e riu-pias. Nem parece aquelle endeusadocreador de azes • e estrellas do radio,no pro?rammfi. que tinha o seu nome,e de onde surgiu Orlando Silva, cemo carpldelrlsmo que o vem anniqnllan-do na Nacional, O cabello escorrido.

bem gommallzado, recorda aos amigosas viagens a Buenos Aires, de avião,quando ainda contava, em definitivo,com a sympathia popular, depois deestrear na Radio El Mundo, ao mesmotempo em que Carmen Miranda, can-tava na Belgrano. E não se diga quetenha sido o tempo o causador da de-cadência que se descobre no creadorRdmiravel de "Foi Ella", de vez queelle velu quasi ao momento em queCarmen Miranda, agora em plena fór-ma artística, endeusada nos EstadosUnidos, surgia no radio. Talvez sejapor Isso que elle prefere presentemertese Interessar mais um pouco pelos"placés", em saber como passam osseus parelheiros; se comeram bem; seestão fortes e dispostos a vencer, porcabeça, na recta de chegada do JockeyClub". (Francisco Galvão — "Revistada Semana"). * •"^Jão ha pessoa alguma liem Intendo-

nada, seja na imprensa radlopho-nica, no próprio radio, ou em quota-quer outros terrenos de actividades.qoo não visse a necessidade imnerlnsa«. Inadiável da instituição de uma "po-llrla" cohihltlra desse» abuso» imner-tloavels que se praticam na ün-mare-mde nossas emissoras populares". (Ju-rary Araújo — "Gazeta de Noticias")

* Jí"pjstá acontecendo "algo de nuevo"

com Silvlno Netto e a Radio Na.ctonal. O Programma "Ora Bolas" hatres dias que não vae para o ar. Seráque se esgotou a vela do Silvlno ? Oua direcção da P R E 8 não quiz maissaber das gracinhas do Netto ? O pro-prio humorista nos disse uma vez quenão era humorista, nem nada!" (Go-mes Filho — "O ImnarciBl")• • «"A. realidade, As vezes, dl & gente

uma Impressão falsa. Quasi semprenns engana. Se perguntarmos ao ca-rioca mais observador quantos appa-reinos clc radio o nio possue, elle dfràlogo. não set. mas uns trezentos mil.Pois não é verdade. Até agora só fo-ram registrados cento c cincoenta esrte mil appnrclhos. O numero dos quenáo foram ainda registrados deve serpequeno. Donde se conclue que, ape-sar de tudo, o campo dc penetraçãodo radio, nSo 6 15o grande". <Vmsuelto do "A Tarde"!

Confere.D. M.

PMOGRAMMAS PARA HOJERADIO CrUANABAKA.

(P R C 8)8 — Commerctul — Musicas escolhi-

das. 9 — Prosramma Infantil. 11 —Programma "O gordo e o magro",com Pinto Filho e Tonlp. 13 — Pro-gramma Guanabara — Luiza TorresParanhos — Orchestra sob a regênciado maestro Rafael Batista — GueimVicente — João Menezes — HenriqueMartins — Carmen Bolsson — EddyfLeal -- Juliana Santos. 20 — Musicaregional. 21 — Programma Árabe. 21,45

Chronlca do dia — Discos variados22.10 — Chronlca do dia. 23 — Boanoite.

RADIO TUPT(P R G 3)

Reiogio Musical — 9. Vitrine Sonora10. Parada Semanal — 11.IS. Renas-

cimento Pcrtugucz — 12. Divctime-nmMusica) — 12,30. Hora Allema — 13.Pasra-T.-nepo, com Chiquinho Salles

e Zé do Norte — 14. Transmissão dn"Sweepstakc" (Grande Premio Brasil)

15 30. Rythmo dc Jazz — 13. HornHomtopathlca — lü.30. Terra de Alr.ha

Musicas hawaiianas — 10. Coro dnsApltfcâa - Music* afro-brasileira —19.15. Orchestra de Vicente Lopes —Musica dansante — 10. .5. Calouros emDesfile — 20. Programma das Revela-ções — 21. Concerto Musical no Ether

SI,30. Resenha Sportiva — 22.Jornal — 23.

MAVRINK VFIGA(PRA 9)

13 — Programmu Case —- Studio. 10Progrnmma dançante. 19 — Bazar

de musica. 21 — Opereta em 3 actosSCUGNIZA. _„,_

DIRECTOPM DE EDUCAÇÃO<P R D 3)

A's 9,30 c ás 13 — Hora Infantil :17 — Jornal dos Professores: Sunple-mento Musical: I — Mozart: Sym-phonia n.° 35. "Jnujoux o Balangan-dans" e o seu problema social — pa-lestra pelo dr. Eduardo Campos. 18

Hora do Funecionario Municipal :Supplemento Musical: Rachmaninoff :Symphonia n.° 2, om ré menor.

VERA CRUZ(P R E 2)

8 — Bom dia Mudcal. 8.45 — Melo-dias do mundo. 9.30 — Voz Traço deUnião. 11.30 -- Prog. Paratodos. 13.30

Seleccior.ado variado. 14 — Prog.Popular. 15 — Parada. 18 — AveMarla. 18,15 — Prog. Marconl. 19,15

Prog. Manoe] Monteiro. 22,15 —Final.

RADIO NACIONAL(P R E R)

8 —- Musicas variadas. 9 — Irradia-çüo do sorteio dos cavallos concorreu-

CAFÉ AMORIMSempre o MelhorSempre o Mesmo

_*m todos os bons ArmazénsJorrefacção, telephone: 42-222Í I

THEATRO RECREIOUMA EMBAIXADA DO RISO!!!

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1 Fidalga de Arronehes!AVISO — Aclia-sc aberta no escriptorio da Empresa, das 10 ás 12 e das 14 ás JK horas, uniaPF-EFKKENCIA para OITO .'REM1EKES. Os us-pectaculos spráo por sessões ás 20 e 23 horas e aEmpresa garante a execução da PREFERENCIA.

tes ao Grande Premio Brasil. 12 —Irradiação do Hippodromo Brasileiro.18 — Chá dansante. 20 — Um pro-çramma do Calouros. 21,15 — Critl-ca sportiva. 21.30 — Musicas escolhi-das. 22,30 — Boa noite.

RADIO CLUB(P R A 3)

9 — Preigrannna variado. 10 — Jor-nal. Programma Hora dos bairros. 11

Frotrramma sportivo. 12 — Pro-siramnia do almoço. 13 — Programmade studio com Neyde Martins, SonlaBarreto, Dilermando Reis, Nilton Paz,Carmen Barbosa, Trio de Ouro, Re-cionai de Benedicto Lacerda, Orches-tra do Radio Club, Annamaria, AnisMurad, Gastão R. Monteiro c OlgaNobre. 1» - Programnia variado. 16 —programma selecclonado. 18 — Musicapopular variada. 20 — Uesfile de ce-lebridades. 20,30 —. Palestra pelo co-nego Mello Lula. Musica sacra. 21 —Resenha sportiva. 21.30 — Jóias mu-slcacs. 22 — G.I11 Room. HS — FI-nal.

PARIS iHONDlAL(T P A 4 e T P B 12)

20,0.1 — Boletins de informações emhespanhol. 20.06 — Emissão especialem homenagem á Festa Nacional daRepublica da Bolivia. 21 — Informa-ções em francez. Cotações dos Cam-bios. 21,15 — Chronica sportiva, pelosr. Peeters. 21,20 — Noticiário em lies-panhol. 21,35 — Noticiário ein portii-guez. 21,50 — Correio de França: Avida em Paris lem hespanhol). 22,05

Musica em discos. 22,15 — Fim daEmissão.

BRITISH BROADCASTING(G S C e G S O)

20,23 — Annunclos cm portugue- *hespanhol. 20.H0 — Big Ben. Notieia-rio em hespanhol. 20,45 — SIGNALHORÁRIO DE GREENWICH. 20,45 —John McCormack (Tenor). 21,00 — BigBen. Noticiário em portuguez. 21,10 —"Pontos dc vista." Uma conversa emportuguez. 21,25 — Resumo, cm por-tuguez, dos programmas até o pro-ximo domingo. 21,30 — "O i)Iar." Ro-bert Easton (Barytono): Os Cantoresda Estação de Birmingham da BBC,Direetor, Edgar Morgan; A Orchestrad» Estação dc Birmingham da BBC,Regente, W. K. Slanton. 22.00 — Ke-sinald King e sua, Orchestra. 32,15 —Proj.ramma para u dia da Indepcnden-cia da Bolivia. ««,110 - Big Ben. No-ticiario em hespanhol. 23,15 — SIGNALHORÁRIO DE GREENWICH. 23,15 —Resumo, em hespanhol, dos program-tnas atí o próximo domingo, 211,20 —rim da transmissão.

NATIONAL ílítüADCASTING(W3XL e 1V3XAI, — Nova Vork)19 — FORTUGUIM: Noticias da Se-

mana em Revista. Rosumo dns Pro-tjrainmas. Accordes de Crystal — Mu-sica de Dansa. Aviação Americana.Tons Dourados — Peças Clássicas. 20

HESPANHOL: Revista das Notlciaada Semana. Resumo dos Programmas.Dinner Concert. Symphonia Hcspanho-Ia, Lalo. Revista das Noticias da Se-mana. Dia da Independência da Bo-llvia. Photographiu Americana. Har-menias Douradas — Musica de Dansa.22 — PORTUGUEZ: Revista das Noti-cias da Semana. Itythmos Populares •-Musica de Dansa. Photographia Ame-ricuna. Encantos da Musica — PeçasClássicas Populares. 23 — HESPA-NHOL: Revista das Noticins da Sema-na. Serenata. Vencedores do Concurso"Questionário Musical". Aviação Ame-ricana. Dansa e Rythmo — MusicaPopular. 24 — INGLEZ: Noticias daSemana em Revista. Musica de Dansa.Fórum da NBC. 1 h. — HESPANHOL:Concerto do Radio Clty Music Hall,Regente Emo Rapée. Musica paraDansa.

E. I. A. R. — ROMA(2 R. O.)

Das 20 ás 21,15 lioras lllora do Riu):Noticiário em hespanhol. Concerto

de musica leve: selecção de canções:Enzo Alta o seu violinista; trio vocalLescano; orchestra Angelini. Noticiáriocm portuguez. ResenhH política e no-ticias desportivas. Noticias em ita-

COLUMBIA BROADCASTING(W2XE — Nova Vork)

19,30 - Musica (hespte.nhe.il. 19.45_ Noticias. 20,30 — Revista. 24 —Dansas. 24.30 - Musica de dansas,1 h. — Dansas.

GENERAL ELECTRIC(W2XAD — Schcncetady — N. V.)19,15 — Banda dos Granadelros.

19 -in' _ Orchestra Spitalny. 20 —Para os pais. 20.30 - Dansas. 21 —Svmphonla. 22 — Dansas.

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Aviso aos atiradoresA Inspectoria Regional dos Ti-

ros de Guerra, por nosso inter-medio, communicn aos interessa-dos que as provas da 2a Inspeeçãorios candidatos a reservistas de 2acategoria para os atiradores ma-triculados no corrente anno deinstrucção nos Tiros de Guerrac Escolas de Instrucção Militarde 4* classe, serão realizadas nosdias 8, 9, 10, li e 12 do correntemez.

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Grande Temporada Lyrica OfflciaHOJE, DOMINGO, AS 16 HORAS, NO

THEATRO MUNICIPAL3.' VESPERAL DE ASSIGNATURA COM A

OPERA DE DELIBES

LAKME'O GRANDE SUCCESSO DA TEMPORADA

na admirável Interpretação de

NQRMACI7AHDO ASFÜIICJÍÒÉS PERIÓDICASENCHE^MULHERDÊ: JUVENTUDE E

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HOJE: 15 HORAS E 20,45HORAS A' TARDE, E A NOI-TE, NO

GYiMNASTICO(Na esplanada do Castello)

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JANINE M1CHEA0

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Ribeiro — Charles Paul e René HerentNO 2.° ACTO: GRANDIOSO BAILADO PELO CORPO

DE BAH.E DO THEATRO MUNICIPALMaestro Direetor da Orchestra: LOUIS MASSON

PREÇOS AVULSOS: (Galerias AeB, 208000; Outras filas. 17$000;Balcões simples A, B e C, 30S000; Outras filas, 20(000; Balcõesnobres AeB, 50$0()0; Idem C e D, 40S0OO; Idem, outras filas,30$; Poltronas, 50$0Q0; Frlzas c Camarotes, 280ÇOOO. Sello á parte.

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\manha*. -.U.4--. lis.: YAYA BO-NECA — A s-e«uir*. ".MANA"' (le

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PAGINA NOVE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AG^?TO DE 1939

Ler ena SociedndeGuiafluencia

Diário Da In-Astrologica

6 dc Agosto. Predomina Mar-ts. Logo de manhã, os indícios

a apresentam promissores, com.. -jiima possibilidade de aconte-....icr.ios inesperados que pode-"j aproveitar ao coração ou áilgibèira. Estas condições po-em, comtudo, ter pouca dura.:..->. surgindo, talvez, um impe-

iilio para abater as esperanças. ¦ :i transtornar os projectos.:-z.:erão surgir difficuldades, emvirtude de . ecessos de máo hu-

:or, ricsapo7itame7ito.<;, acci-.'.entes ou companheiros irrefle-ctidos. Convém ponderar os..ivertimentos, posição social,. aude ou assumptos commer-

ir.es. O momento é dos melho-<¦ -s para reflectir sobre a reali-cadê e a seriedade da vida, ededicar algum tempo d soluçãoJe problema.- pessoaès, traba-'.'¦lando a sós e e,:; rVencio. Ac-entua-se esta característica naarti da tarde, quando tendem

a augm.cntar as restricções.PARA AQUELLES QUE FA-

ZEM ANNOS HOJE. — Acaute-le-se de comportamento levianoou impulsivo e arme-se contraai decepções. Quiera antes darouvido ao conselho dos mais ve-lhos e não ao de estranhos. Acriança que nascer neste dia se-rá activa, laboriosa e ambiciosa,porém com tendências a prepo-tente e excessivamente critica.Todavia, ha muita bondade ãecoração e indicio ãe êxito bas-tante feliz.

Para ulteriores informes, diri-ja-ze a: F. Cidisscn. — Aveni-da Copacabana, 1110 — Tele-phone: 27-3648.

AnnlversariosDE HOJE:Srtas. :

Odette Çoares Pereira.Carmen Herbert do Couto.Diva SanfAnna.

—Olinda Teixeira da Silva.Marina Bittencourt.Áurea Affonso.Durvalma Gomes Assumpção.Maria do Carmo dé Almeida.

Sras. :El::a Nogueira da Gama Croba.

Yvctte Gama Silveira.Maria Mercedes Machado.

Srs. :

Commandante Carlos de CarvalhoEego.

Dr. José Augusto Devoto.Capitão Henrique Rodrigues.José Ferreira Barbosa.Antônio Heraclito de Araújo.José Maria de Araújo.Augusto Simões.

. — Irmãos. Brasilino, Aristotelino eHélio Vallim, filhos do capitão Faus-tino Vallim.

Hilário Francisco Alvares.-- Américo nodrisues Netto.

QUANDO FALA A

SCB1NCIACumpre ouvir-lhe a advertência.A pelle flacida, sem viço, é co-meço de velhice precoce. O usodo Creme Rugól, em massagensdiárias, fortalece os tecidos eenvigora a epiderme, porqueRugól se infiltra até ás camadaslub-cutaneas, agindo como revi-talizador. Com Rugól a pelleet conserva sadia, sem cravos,espinhas, manchas e rugas.

TRUGOL

DR. GENEROSO PONCE — Passa ho-}» o anniversario natalicio do sr. Ge-neroso Ponce Filho. Antigo deputado

.yyy yy^^-y'"-.- ¦ :¦¦•-'' -v ¦''--«*?

por Matto Grosso, na ultima legisla-tura federal, é o chefe 'dn, empresaBroadway-Programma, que deve á suacapacidade e larga experiência o nltoconceito que desfruta nos mercados ci-nematographlcos nacionaes e estran-geiros. Preparam-lhe. os seus amigos,innumeras homenagens.Meninos :Magall, filho do dr. Antenor Soares

Ribeiro.Nilson, filho do sr. Nelson Corrêa

da Silva.Maria Eulalla, filha do sr. Eurico

Castanhèlra Gabriel.OE AMANHA:

Srtas. •Nalr Pacheco, filha do sr. Joüo Pa-

checo.Maria Rltta Borges, filha do sr.

José Carvalho Borges.Myrthes Pinheiro.Iva Rodrigues, tllha do sr. José

Ignacio Rodrigues, funecionario do De-partamento Nacional de Café.

Sras. :Ephygcnla Salles.

Luclna Soeiro, cantor».Srs. :Dr. JoSo Prado. „„_,,„

Dr J. Bandeira dos Santos Mello.Dr. Mario Pimenta Góes de Me-

br. Frederico de Mesquita, archl-teL°

Coronel Seto Valterim Pereira._ Fránklin Nestor do Lima Serrano.

Affonso da Silva Moreira.James Murphy.

SR. ARTHUR BERNARDES - No

seu retiro mineiro de Viçosa, vê passaramanhã mais um anniversario de seu

nascimento o sr. Arthur Bernardes.Embora atastado das actividades publl-cas a que dedicou toda a sua vida,

nem por Isso essa data pessoal do emt-nente homem de Estado se limitara.nos seus reflexos, ao circulo intimodas commemorações de familia. O sr-,Arthur Bernardes", nas lutas que tra-vou e na grande carreira que reali-zou, foi sempre uma personalidade ex-cessivamente marcante para que h sul-co deixado pela sua autuação não tufixasse de modo indelével no espiritodos seus contemporâneos. O grandenumero de amidos que soube formar, eque os temperamentos como o seu con-servam para sempre, não deixarão artestemunhar na data do seu annlvei-sario os sentimentos de affectuosaadmiração que os ligam ao ex-prest-dente dn Republica.

Meninos ;Caetano, filho do sr. Nelson Sara.Eloy, filho do sr. Pericles da Sil-

veira.Ivan, filho do sr. José Borges.

NoivadosContractaram casamento a srta. Al-

dahir de Oliveira Silva, filha do sr.Henrique Fernandes da Silva, funceio-nario do Ministério da Fazenda, e de'ua esposa, sra. Risoleta de OliveiraSilva, e o sr. Murlllo Beltrão Pontes,filho do capitão da Marinha de Guer-ra, actual cailtão do porto de Victo-ria, Raymundo Beltrão "entes, e de-ua esposa, sra. Haydõa HrandSo Pen-tes.Homenagens

MINISTRO DA AGRICULTURA -Nos salões do Club Commercial de SãoPaulo, na próxima terça-feira, 8, te-rá logar o almoço offerecido pelos srs.Arthur Vianna <fe Cia. Ltda., As au-toridades do Ministério da Agrlcultu-ra e Secretaria de Agricultura do Es-tado bandeirante.

Ao agape, que será presidido pelo mi-

HI.HliMl-W

ALVIM & FREITAS, LTDA. • S. PAULO

MODASPor Lucie Seguier

4990 í ^%\

PARIS, julho — As casas demodas cxhibcm tantos e tão pri-moross modelos para mocinhas,durante a presente temporada,que é ãfficil decidir-se por umem particular. Ha um, entretan.to, que se adapta particularmen-te á todas as jovens e que ficabem, mesmo naquellas que sãogordas: o estylo sport, tal qualo modelo que apresentamos ho-fe. As suas linhas são de umasimplicidade e elegância a todaprova. Blusa com pala em qua.dro e gola redonda amarrandoem laço na frente. Mangas com-pridas mostrando as linhas dobraço. Cinto da mesma fazendado vestido.

MUS

nlstro da Agricultura, comparecerão osecretario da Agricultura do Estadode S. Paulo e vários elementos de des-taque na administração do paiz.SR. ERNESTO WALTER MEF. — Nosalão de honra do Banco do Brasil, foihomenageado, ante-hontem, o sr. Er-nesto Walter Mee, que conta 35 annosde serviços, sendo o mais. antigo func-cionario daquella Instituição de cre-dito. A ceremonia foi presidida pelo 6r.Marques rios Reis, que fez entrega aosr. Ernesto Mee de uma valiosa Insígnia.O homenageado foi saudado pelo sr.Durval de Mattos, em nome dos func-clonarlos do Banco, e pelo sr. M. RI-beiro. Por fim, o sr. Ernesto Mee agra-deceu.Commemoraçõe»

Terá logar, hoje, as 13 horas, noSalão de Inverno do Automóvel Clubdo Brasil, o almoço de confraterniza-ção dos cabeileireiros de senhoras des-ta capital.Recepções

SETA. MATHILDE HORTA BARBO-SA — Por motivo da passagem do seuanniversario, hontem transcorrido, asrta. Mathilde Clotilde Horta Barbosa,filha do dr. Júlio de B. Horta Barbo-sa, alto funecionario do Ministério daGuerrn e de D. Edelvlna Horta Bar-bosa, offereceu, á noite, em sua resi-dencia, A rua Rainha Guilhermina, 138.Leblon, umn encantadora festa aos seusparentes e amigos.Conferências

COMMANDANTE CÉSAR FEI.ICIANOXAVIER — Terça-feira próxima, ás 16horas, na sede da Sociedade de Gco-graphla do Rio de Janeiro, sobre o the-ma: "O Brasll no século dezoito".

TROFESSOR FLEXA RIBEIRO — NaEscolo Nacional de Bellas Artes, dia 8,ás 17 horns. sobre o thema: "A esthe-tica do ornato".Festtvaeg

COCK-TAIL MUNDIAL — E' 0 no-me da linda festa que a Liga da BôaVontade realizará no próximo dia 12,ás 16 horas, no Casino da Urca.

Crianças da nossa melhor sociedadeinterpretarão números typlcos de can-to e dansa de diversos paizes, ensaia-das por Mary Nemcar.

A planta do salão acha-se expostana Casa Boneca, á rua do Ouvidor

• n. 133 e ahi tambem serão vendidos asmesas e ingressos pp.ra a "matinée".Haverá a tombola de um bebê rica-mento vestido.Festas

BOTAFOGO F. C. — Iniciando oprogramma commemoratlvo do seu an-niversario, o Botafogo F. C. realizaráhoje, das 16 ás 19 horas, uma vespe-ral infantil, dividida em parte don-sante e parte de artistas de palco, comtheatrinho de "marionettes". Seguir-se-á, da sede social, a irradiação da"Kora do ""nador", sob a direcção daRadio Tra:,omissora Brasileira.

OLYMPICO CLUB — A directoria do

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A VERDADEIRA RADIODIFFUSÃOLemos no "Le Xemps". de l"arls, de 10 Ue junho ultimo, a

resposta <lo sr. Emile Hanüer, presidente tia Comiuissão Senatorialdo Commercio, da Industria, tio Trabalho e dos Correios de frança,dada em conclusão ao inquérito sobre certos abusos, veriliçados naadministração da radiophonia Uo Estado. Essa resposta, peio Inte-resse das suas informações acerca da dittusão cultural através doradio, merece ser lida e meditada, pelo <|ue aqui transcrevemos ai-guns «los seus- capítulos.

Eil-os:"Pelas quatro estações Uo Estado — Radio-Parls, Paris P. T. T.,Tour-Eiíiel, 1'arls-MuiiUial — e a Orchestra Nacional, toram trans-mittiUas, em UM. peças sjmpttonicas num total de 1.130 e 311 ope-ras lyricas. Essas difíerentes transmissoras lizeram ouvir as obrascompletas de Liszt, Ue schumaiin, Ue Gabriel laurc, Ue Debussj e UeMaurice Havei. Devo alnila observar o auxilio levaUo pela radio-dittusão ãs associações syinphonlcaa que coilaboram nas emissões,taes como os "Concertos Uo Conservatório", os "Concertos Colome",os Concertos PasUeloup" e a "Guarda Republicana".

E' quanto basta traduzir da resposta do sr. Uender. Só estaspalavras servem de motivo á nossa chronica de hoje.

Ve-se dellas, o que é, em trança, a radio-Uillusão. O que alirepresenta o trabalho cultural levado ao publico, por intermédio Uaradiophonia. Durante um anuo, apenas, foram transmittlUus mal»de mil peças sjmphonicas e mais Ue duzentas operas, executadas pe-las principaes orchestras Ue Paris e a sua mais famosa banda mlll-tar. Emquanto isso, se realizavam auuiçues Uas obras completas UeLizt e Ue Seliuinann, como Ue Faure, Ue Debussy e Ue Ravel.

E', pois, qualquer coisa de prol lindamente serio naquella ca-pitai luminosa a cooperação Uo radio como elemento de educação ede cultura.

Lendo as palavras acima e sentindo a torça dessas realizações,torna-se brutal o contraste do que temos leito em matéria de radio-phonia.

Emquanto sao as grandes musicas lyrica» e symphonlcas, queas estações de Paris transinittem em numero tão avultado, aos seusouvintes, nós, por aqui, nos contentámos com a musica das Favellasna interpretação de artistas abaixo tia critica. '

Mas, esta é a musica Uo povo, e, devemos propagai-a dizemos seus adeptos. Entretanto, a França tambem tem a sua musicapopular, as suas cançonetas e as suas valsas singelas. Não sanemporem, do .nelo do povo, para ser guindadas ãs manifestações dearte e cultura. Conservam-se no ambiente humilde em que nascemsem maiores asp -ações no domínio aa representação nacionalE, quando a Trança quer promover a expansão artística e eul-tural entre o seu pov,. para tanto se servindo da radiophonia, é Uaverdadeira musica que lança mão, nilo somente aquella provlnda daprópria mentalidade franc-za, como ainda a dos outros povosO espirito cosmopolita tem qUe dominar forçosamente na edu-cação musicai das massas. A musica surgiu ao mundo com úma vas-ta concepção de universalidade & l?Jíai nenhuma torça p e^ se ou-Pôr A evolução dessa arte é a sua própria hlstoriat para bem co-nheçel-a, o preciso percorrei o caminho immenso que tem sido o seu.Nacionalismo em musica é patriotismo exaggerado e contra-producente, fechando-se num ambiente estreito Uei pensamento e desensibilidade, a arte de um povo. Llmltando"„o" Kntàc* £ reaU/l-ções musicaes da plebe, batendo apenas nessa íeéla cuja resnnai e?anao mais se matiza, rte novas cores, pois que b-empr" se con lâ emrythmo e em melodia, não podemos jamais progre ? ,„aS nennané"ornemos nesta atmosphera de lncultura e de atavis . «ô racial mèsltico que tanto nos diminue aos olhos Uo mundo

Precisamos sentir com mais Inrgueza de 'vistas

a .tuestão dinossa formação Intellectual. Precisamos compreender a n" essiUaUede elevar o nivel Ua mentalidade e do sentimento popular vreando«in torno delies, uin ambiente de aperfeiçoamento constanteSlgamos us pegadas da França e estaremos em bom canil, ho,|a que nenhuma nação, como ella, tem colhido das directrizes <-"dsua existência as razões vlctoriosas da sua Inconfundível situação entre os demais paizes. v«hi.

EdUCar Um ?°™,jf ,traba,h0 de Paciência e de perseverança. Oradio, como o mais éfficiente melo de divulgação, não deve negara sua cooperação a essa grande obra de patriotismo e civilizaçãoIntegremoi-o na sua verdadeira finalidade de cultura e' Dro-gresso. Já é tempo, que o façamos. t-uitura e pr0-

D'OR.

THEATROMUNICIPAL"Lakmé" será cantada

hoje em 2/ vesperal deassignatura - O 1.° con-

certo symphonicono dia 11

A Inspirada partitura de Leo De-libes será cantada hoje novamentepara o publico do Theatro Municipal.Esse espectaculo, que constituirá 8 2"vesperal de assignatura, terá logar ás16 horas, estando a sua Interpretaçãoa cargo dos notáveis cantores JanineMicheau. Frederick Jagel. Paul Caba-nel, Poncet Mazella, Maria Angellci,Charles Paul e todos os outros ele-mentos do quadro francez que o mães-tro Louis Masson dirigirá.NO DIA 11, O PRIMEIRO CONCERTO

SYMPHONICONa próxima sexta-feira, dia 11 docorrente, inaugura-se no theatro Mu-nicipal a série de concertos sympho-ntcos da actual temporada official. Es-ses concertos serão realizados sob adirecção do maestro húngaro EugenSzenfcar, que é. sem duvida, um dosgrandes conduetores de orchestra daactualidade. Aliás, o Rio Já o conhe-ce, pois elle tem dirigido varias ope-ra.i Já representadas naquelle theatro.Dahi resulta a espectativa com quesao aguardados pelo nosso publico osreferidos concertos symphonicos.

O coro do MunicipalA respeito do nosso artigo de hon-tem, subordinado ao titulo acima eno qual pedimos ae prefeito HenriqueDodsworth melhoria de situação para

o corpo coral do theatro Municipal,recebemos dos elementos dessa bri-Inante organizam, artística, o se-«unitc telegramma:"Componentes corpo coral Theatro.Municipal penhoradlssimos agradecemvosso artigo de hoje. — CORPO CO-RAL"»"Noticiário Ricordi"

O "Noticiário Ricordi", boletim men-sal de Informações musicaes que seedita em São Paulo, commemora como numero ora em circulação o seuprimeiro anno de existência.A Casa Ricordi, noticiando o auspl-cioso facto, relembra o programma quese traçou quando do apparecimento do

primeiro numero e que resume-se em"batalhar em prol da arte e defenderos interesses musicaes do nosso amadopaiz".

Conscios de estarem cumprindo essadivisa, os seus fundadores se relubl-Iam com a obra Já realizada, promet-tendo proseguir na nobre tarefa ga-lhardamente encetada.Gratos pela remessa do numero deanniversario, felicitamos o "Noticiário

Ricordi" a quem auguramos longa eproveitosa existência.

Olympico Club marcou para os dias 12e 27 deste mez, duas festas.A primeira, constará de uma noitede arte, organizada por Ary Barroso eSylvio Caldas, seguida de dansas, e asegunda, de um chá-dansante a reali-zar-se no "grill-room" do Casino daUrca.

Viajantes

Directorio Acadêmicoda Escola Nacional

de MusicaO Directorio Acadêmico da Escola Na-

cional de Musica da Universidade doBrasil irradiará, hoje, ás 20 horas, porintermédio da PRA-2 — Radio MIntste-rio da Educação, mais uma Hora demusica fina, a cargo de elementos des-tocados da Escola.

No programma tomarão parte os ae-guintes artistas: Lygia Pinho, da classeda professora Maria Apparcclda Fran-ça; professora Maria Celeste, canto;Anna Maria Sablno Porto, classe doprofessor F. Góes; Linda Abrahão, daclasse da professora Elsa Murtinho emaestro Werlher Polltano, piano.

Actuará como locutor o sr. FranciscoRibeiro Fortes.

Fallando com Franqueza...Eis como falia a enfermeira diplomada

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c-intacto com o nosso publico, depois doseu- regresso da Europa, onde aperfel-coou os seus estudos com o famoso mes-tre Robert Casadesus.

Egydlo Castro e Silva t um "virtuo-se" de renome, cujas exhiblções gran-gearam pat* 61 a mais solida e Justareputação.

Eis porque, «u revestirá, por certo, domo lor Interesse, 0 concerto inauguralda A. A. B., o qual se realizará na Es-rola Nacional de Musica, ás 21 horas,cnm o seguinte prograhima:

— J. 8. Bach, Preluiuo, Giga; Bee.Ihoven, Sonata op. 109, Vlvace ma nontroppo, Presttsslmo e Andi-nte con va-riazionl.

II — Schiimann, Paplllons íy>, 2; De-bussy, Dois prelúdios, "La teri^sse desaudiences au clair de lune" e "GeneralLnvlne, eccentrlc".

Brasillo Itlberê, Estudo, II.» audli,\o);Vllla-Lobos, 4 Cirandas, "A conde.".f>vt"Therezinha de Jesus", "O pintor .,'eCanay" e "Vamos atrás da Serra Ca-lunga"."Revista Brasileira de

Musica"Recebemos o 4.0 fascleulo de dezem-

bro de 1938 e só agora distribuído, da"Revista Brasileira de Musica", publi-cação technica da Escola Nacional deMusica da Universidade do Brasll.

Traz, em suas paginas, collaboraçãovariada e interessante, abrangendo va-rios açsumptos concernentes & educaçãomusical, bem como noticiário sobre omovimento artístico no Brasll e no es-trangelro.

SR. LUIZ DA CÂMARA CASCUDO— Regressa hoje ao Rio Grande doNorte, a bordo do "Pará", o escriptorLuiz da Câmara Cascudo, collaboradordo DIÁRIO DE NOTICIAS e um dospesquisadores mais autorizados do paizem assumptos de "folk-lore". O sr. Ca-mara Cascudo acaba de passar algumassemanas no Rio, tomando parte noCongresso Brasileiro de Geographla,em cujos trabalhos teve uma actua-ção assignaladn. Regressando agora ácapital norte-riograndense, onde resi-de, continuará de lá a manter os lei-tores do supplemento literário destafolha ao par das suas Investigações nnespecialidade a que se dedica, atravésda assídua collaboração que nos en-via, como tambem, em uma série deoutros assumptos pelos quaes se distrl-bue a sua curiosidade, dos seus com-mcntarlos de leitura e das suas refle-xões, sempre interessantes, sobre osthemas prlncipaes do nosso tempo.

Com destino a Bueno» Aires deixouhoje esta capital o avião "Calçara", daLufthansa, levando os seguintes passa-geiros: para Buenos Aires, o sr. FulvloAlbertoni e sua esposa D. Mafalda Cor-te Albertonl, srs. Henrique Brocq. esra. D. Eugenia Grlesch.Fallecimeniox

SRTA. MARIA SYLVIA ROMERO —Falleceu hontem a srta. Maria SylviaRomero, filha do sr. Sylvio Romero ede D. Maria Barreto Romero. irmã dodr. Edgar Araújo Romero, do MuseuHistórico; do dr. Syvlo Romero Filhe,cônsul çcral: do professor Nelson Po-mero, do Collegio Pedro II; dn dr. Os-waldo Romero, Inspector geral da Fa-zenda. da Prefeitura do Districto Fe-deral; do dr. Odorlco Romero, do Ins-tituto dos Commerclarlos. e dos «rs.Arnold e Lauro Romero, funccionariosmunicipaes.

O enterro sahirá da residência doprofessor Nelson Romero. á rua Fer-nandes Figueira n. 10. para o cemite-rio dr S. Francisco Xavier, hoje, ásII horas.

Olhos, ouvidos, nariz c Rarp;nntn

DR. EDGAR LAMARÃODIpl. Genebra (Siilssn). Prnt.

1'nrls, BordenuxReceito de óculos 20S — Cons. :«•?Asscnihléa !>K. 2." 3 ti* 5 T. 48 illlI

(Udir. Kiinilz)

Chegou Giacomo VagiiiCom sua seposa, a cantora Maria

Sá Earp Vaghi, chegou, hontem, pelo"Augustus", o conhecido baixo Itália-no Giacomo Vaghi, cuja voz o publicocarioca Já teve opportunidade de ap.plaudlr em nosso Theatro Municipal.Vaghi encontrava-se em Buenos Airesonde fora cumprir contracto com oTheatro Colon para cantar na tempo-rada official argentina. A Julgar pelascriticas da imprensa portenha, verifi-ca-sc que o famoso cantor obteve gran-de exlto na opera "Boris Gondnoff",cujo papel principal lhe foi distribuído.

Associação dos ArtistasBrasileiros

RECITAL DO PIANISTA EGYDIO CAS-TRO E SILVA

A Associação dos Artistas BrasileirosInaugura amanhã a sua temporada deconcertos e para tal fim, confiou aopianista Egydlo Castro e Silva, a reali-zação do programma, proporcionando oesse brilhante artista, o seu primeiro

Bidú Sayão está no RioBldú Sayfio, » gloriosa cantora bra-

silelra que acaba de conquistar novoslouros em Buenos Aires, viajou no"Augusto" até Santos, e dahl veiu detrem para o Rl,o onde chegou na ma-nhã de hontem.

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OS PRÓXIMOSCONCERTOS

AGOSTOAMANHA — Ass. Artistas Bra-

sileiros. — Pianista Egydlo Castroe Silva. — E. N. de Musica. — A'«•-'I Iioras.

QUINTA-FEIRA, 10 — ConcertoOfficial da E. de Musica. — TrioBorgerth, Ibcrê Grosso, ArnaldoEstrella, ás 31 horas.

SEXTA-FEIRA, 11 — ConcertoSymphonico sob a direcção de Eu-ifcn Szenkar. — Theatro Municipal)

SEXTA-FEIRA, 11 — CantoresI.ucia Noronha c Ernesto Ue Mar-110 — E. N. Musica, ás 21 Iioras.

TERÇA-FEIRA, 15 — Tenor De-metrio Ribeiro — E. N. Musica —A's 'H Iioras.

SEXTA-FEIRA, 18 — PianistaVara Coutinho — E. N. Musica —A's 17 horas.

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II

í tfli. Wj&v

PAGINA DEZ - SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

BCLSA. DE CAFE'. HEOPHII.O W. ANDRADE.

As fracções abaixo daunidade

Foi publicada, a 2 do corrente, umaresolução do Departamento Nacional doCafé a respeito do calculo para a entregada "quota D. N. C". Esta é, para os ca-rés communs. de trinta por cento, e, paraos cafés preferenclaes, fle quinze por cemo

O Regulamento de Embarques, usandode um critério multo lógico, havia determl-nado que, no calculo da "quota , as tra-cçóes acima de melo kilo tossem «"edon-dadas em favor do Departamento Nacionaldo Café e as menores de melo kilo ane-dondadas em favor do embarcador.

Este dispositivo deu ensejo a que o»commerclantes e lavradores encontrassem a

poSldade de dividir os despachos aemaneira a lhes dar uma pequenina mar-gem, que se eleva a uma sacca, nos despa-.hos de 500 de cafés "preferenciaes .

praticamente, a coisa pôde ser expu-

cada da seguinte maneira: Para um despa-elio de 500 saccas de cafés •' p r« 1 ore «oi «cs

j !a "nnotn" a entregar devera ser de K!l sac |cas pois «8 saccas só clarfto para um ««" ;narlio de 4ü!) saccas e no saccas chegam para .despachar até 510. Dividindo-se, porem o

|iote de 500 sacras em quatro lotes de ¦ ->•a "quot. " flcn reduzida a apenas 88 sacras,pois. dado o desprezo rta rraeçfto ,'il sacrassSo quantidade sufficiente para lazer uma"quota" para cada lote de 1"

^'.s. tm

cada lote de 300 saccas, desde que «.1»dividido em quatro lotes dc 125 saccas, oembarcador ganha, portanto, uma sacca. •¦

E' nina margem pequena, rlc "',!l »1". ;1 mo. mas com que os '•o'»^?™, '

Emt..,,m rnntando no? negócios leitos, i*mi negócios g andes, taes margens pequenos1 ifio muitas vezes a base econômica da ope-

;rí,Çfl0- . . .

Verificado o expediente, o Departamen-'to N\clona7do°CaFé, attende,jdo n«i,m.-

! mente, a reclamações vindas das agencias,resolveu modificar o Regulamento de bm-barnues. determinando que o critério, ado-dado para o arrendamento das tracçoes so

Ka sPer appücado em favor do embarca-dor quando o despacho fôr superior a cln-

rnrntn saccas. Acabou-se, desfarte, a pe-mi Via margem a que nos referimos acima

còm que o.commercio estava contando.Foi este o objecto da resolução de 2 deaB°S0.'

motivos invocados pela Kesoluçao |nova para a modificação desta parte doRegulamento dc Embarques são os de que»o .vstettla de calcular as percentagens oas"ouotas D N. C." Wra instituído com opropósito de facilitar os despachos de qual-quer quantidade de saccas de cat(í e quealguns emliarcadores o estavam desvirtuai}-<\S pa pratica, mediante o expediente deaubdlvidlr o« lotes cm pequenos despachos, |de fôrma a furtar-se ã entrega das tracçoesaté meia unidade". A Resolução allegatombem que a "a subdivisão Propositall« ,fipsnnchos poderá Importar em Mv>m>m.RBD?'CCAOPDA ENTREGA DA "QUOTA DB |KQUTUBRIO". além de acarretar sobrecar-ga ás Agencias". ^ ^ ç

A ultima razão é ponderável. Na ver-dade »e os despachos viessem a ser toclossubdivididos em pequenos conhecimentosreferentes a embarques de 125 saccas, otrabalho das agendas do Departamento iriaausmentnr extraordinariamente. Jíi o mes-

mo não se pôde clizcr da primeira, isto e,

reclue.no da "quota". A differença ^eria taopequena nue commerciaimente, deverá serconsiderada uma "quantlté négllgeable".embora de valor "inathe.matlco' .

Com effeito a subdivisão dos despacho,estava sendo realizada quasi que exclusiva-mente no« despachos da "quota preferen-ciai" Se tomarmos por base a quantidadedespachada, cm tal "quota", na safra pas-"ada vemos que para despachar ..(HI0.UU0de saccas "preferenclaes", os commercian-te« nara aproveitar a fracção. teriam quer::zer na "quota D. N. *¦¦"• «> •<>(>(> despa-chos de •>» saccas. O total da "quota deequilibrio" seria, portanto, de «80.000 sac-cas. para um total de 5. «80 00». Sc estaquantidade fosse despachada dc uma srt vez(coisa irreaüzível). sem que os commer-dantes se beneficiassem da fracção. a "quo-ta" a entregar ao Departamento Nacionalcio Café seria de 882.000 saccas. quer Istodizer a differença ganha, em beiicncio «oequilíbrio estatístico, seria de apenas 2.mm'"'A^Convenhamos

que 2.000 saccas em umtotal de 5.880.000, é uma quantidade quenem sequer vale a pena mencionar. .Mas

¦ Irá causar aborrecimentos aos embarcado-I res que lá fizeram, no interior, despachosI de 125 saccas. pagando 88 saccas de "quota".

COMMERCIO,MERCADO CAMBIAL

KA ABERTURA. ™fíg£gÇ5w A ,9*950

O mercado cambial abriu hontem, calmo.. OBanco do Brasil declarou cotar o bancário a réisB3S260 por libra, a 19S920 por dollar e * «630«or tie«o argentino. Os bancos estrangeiros decla-KíaS? »c\7 a mo°eda londrina a 93S400 e a yan-kee a 185950 e comprar a 9**800 e a 195830, res-

pectivamente. Assim fechou, ao meio-dia.

O Banco do Brasil affixou a seguinte taxa a«cambio official para compra»:

. • VISTA I MraEscudoFlorim

I Peso arg., papel.| Peso uruguayo..

5863S700

858003S82U5Í900

tibra 775240Dollar IBWOOFranco **•"•Franco belga . . 3Í800Franco suisso .. 3S725 I

O Banco do Brasil forneceu as seguintes taxa»

para cobranças:Libra 93S260 || Dollar . . . . . WS920

Peso argentino .... *?<""

Os bancos estrangeiros afflxaram as seguintestaxas de cambio livre :

4S6251036505S445

7J8335S171

33500430003S500

MontevidéoBuenos Alres. . .HollandaJapão PeruPolônia

OURO FINO

amoedado, a 24S560.OOKO COMPRADO

o movimento ue compras eHectuado por est.

Banco tol o segura» Quantidade

11.302.546

Cambio A vista :Londres s/Bruxellas, frs.Genova s/Londres, liras.Genova s/Paris. 100 frs.Lisboa s/Londres, escs..Lisboa s/Londres, t/c.

27.55 %88.9050.35

UO 20100.00

27.55 %88.9850 35

110 U0110.00

Hontem • • ••Desde 1.° do corrente. ..

11.302.546

A' VISTALondres 93S400 . 93S500N. York 193950. 19-J30Paris, S529 a . . S530Bélgica, ouro . . 3S3953elgica, papel . . W>79ttalia. 15051 a . 1S060Suissa. 4ÍS10 a . 45515Hcsp.. 2S215 a . . 3S230Portugal, S849 a S8S0 •

Foram afflxBdas no Banco Germânico as se

julntes taxas de cambio livre especial, para rcmessas particulares:

R. Mark. 83010 aCompensação.. .Polônia. 3S850 a.Holan., 105650 a.Suécia, 4S820 a .Dinam., 4?180 a.Argent., 4S630 a.Urug., 7S170 a. .Japáo, 53430 a .

850196310035000

1036004584043190456357S20053440

3122j'122

LibraDollarFranco Franco suisso .Escudo ....Lira

108350023S4Ú0

S325SS300

$990;?225

PesetaReichsmark. . .Rg. Mark. 4S200.Peso argentino .Zloty

25600953504Í900534004$600

Camara Syndical dos CorretoresBOLETIM DE COTAÇÕES DE CAMBIO, UXADO

EM 4 DE AGOSTO DE 1939

PraçasLondres . . . .ParisItaliaEeisemark . . ,V. Mark . . . .V. Mark . . . ,Portugal . . . ,Bélgica, belgssSuissa . . . . .Suécia ....Nova York. . ,

Official77Í596

Livre933322

353015055

03100

S«70333974551045840

195921

Especta)106S124

36161319545900

43139$986

35900

223788

TotalMOEDAS DE OUUO

Libra 1793828 |] Franco .Dollar 365938 || Franco su:

COTAÇÃO DO PREÇO DA GRAMMA DE PRATAA Casa da Moeda fixou em 157 % e 97 % o

ágio para acquisição de modedas de prata do un-

.frio o da Republica; em 500 ft. ui dosi valoresde 3020. 5040 e S080; em 506 % as de S160 WZUe S640. e, 444 % a de $960, do antigo cunho doBrasil colônia, sendo o valor da gramma do pra-ta íina. du 5219.

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 5.

luxa teit-graphica:Londres, p/i, t/venda.Londres. c/C t/compra

EM LONDRESLONDRES. «.

FechamentoS Nova York, por Ji, tel.S 'Paris, por £. francos .S Genova, por £, liras .g' Berlim, por £. marcosS Amsterdam, por £. fr.S'Berue. por f. francos.S/Bruxellas, por £, belg.3/Lisboa. í.or í. escudos3/Barcelona. por t. pes.

Feriado nesta praça r.o dia 7 do corrente.

542S000

Hojf17.0015 00

Hoje4.68.12

176.7189.0011.66 Va8.78

20.7327.55 %

110 1842 25

An terio?17 001S.0U

Anterioi•1.63.15

176.7189.0211.6G %8.78 "b

20.74 Ve27.55 %

110 1842.2 J

n.c.p-

port.port.

port.port.

1. 6.2. E.

Feriado nesta praça, no dia 7 do corrente.

TELEGRAMMA FINANCIALLONDRES. 8.

FECHAMENTOPara desconto

Banco da Inglaterra . .Banco dn França . . .Banco da Italia ....Uanco da Hespanha . .Banco da Allemanha . .F,m Londres, 3 ms., t/t.Em Lmdrcs, 3 ms., t/a..Uni Nuva York, 3 mezes

Hoje Antt/lor2 » 1»

'-1 V'l Vt 4 Vi

" %4 4 %

% 7. «> 7'21/32 11/16'/a " *

BOLSA DE TÍTULOSHontem a Bolsa de Titulos esteve bastante acti-

vae calma, com as negociações mais animadas,como so vê adeante:

VENDAS REALIZADAS HONTEM

APÓLICES GERAES3 uniformisadas, de 1:000Í, 5 '

256 Div. emissões, de 1:0003, 5 %1.000 Div. emissões. 1:0003, 5 ",'r, P

65 Div. emissões, de 1:0003, 5 %167 Idom, idem, idem, idem .. .

REAJUSTAMENTO69 De 1:0003, 5 <. , tituios . . •

.Ki " l'EH MUNICIPAES15 Emp. de 1914, de 2003, 6

36S Emp- de í03-- àe 200S' 5550 Dec. 1.999, do 2005, 5 ¦/,300 Dei:. 2.097. de 2003, 7 95

APÓLICES ESTADUAES14 Minas, de 200S, 5 %, port.

287 Minas de 2003, 9 %, port35 Idem .idem, idem, Idem .. .. ••

683 Minas, de 2003. 7 %, port.. 3. s.5 Minas, de 1:0003. dec. 10.240, pt.

10 Sfio Paulo, de 2003. 5 %, port.. .15 São Paulo, de 1:0003, 8 %, unlf..

234 Idem, idem, idem idem .. •• •••'84 Pernambuco, de 1003, 5 %, por-,

ACÇÔES DE BANCOS10 Banco do Brasil • •• 4275000

ACCÕES DE COMPANHIAS67 Cia. Docas de Santos, pr-t. . •

7 Idem. idem. idem. ider .....100 Cia. Belgo Mineira, . *rt. . . .500 Cia. E. F. e Minas *>¦ Jeronymo

DEBENTURES116 Bellas Artes, zv.i , 8 °,r. . . . •

50 Cia. Docas de f -ntos, 6 ,r . .100 Banco Hvp. L'»r Brasileiro. 8 %

15 Cia. Hotéis valace. 8 %. . ¦ ¦

PREG6F'> DE HONTEM NA BOLSA

APÓLICES Vended. Compraoünil. de i:OU0$. 5 %. .Div. emissões, nom.. . .Div. emi=sões, portador.

REAJUSTAMENTODe 1-0003, titulos 813S000De 1:0003, c/11 sem. venc.

OriRIOAÇôEBObrig. do Thesouro, 1921Obrig. do Thesouro, 1930Obrig. do Thesouro, 1833Obrig. do Thesouro, 1932Obrig. Ferroviárias, . .

81330007983000

1:06030001:0953000

93030001:0455000

8053000812S00079530007973000798SOÜ0

8133000

1653000186S0001923000187S000

143SO001783000178S50016735<yü830VJ001SH3500

1-.U20S0001:0253000

83S000

240S000242300033ÚÍO00123S000

2003000184S000204S0002023000

8O5ÍO0081230007973000

8113000l:080S000

1:016$000

MUNICIPAESEmpréstimo 20 £, portador .Empréstimo 20 £, nominaes.Empréstimo de 1906, port. .Empréstimo de 1014. port. .Empréstimo de 1917, port. .Empréstimo de 1920, port. .Decreto 1.535, 7 <",Decreto 1.550, 7 CrUberaba :„•_• • *

APOL. SORTEAVEISEmpréstimo dc 1931, tit. . .Minas, de 2003. 5 %, 1. s.Minas, de 200S. 9 %, 2.» s.Minas, de 200S. 7 <*., 3.» s.S. Paulo, de 200$, 5 '",, port.P. Alegre, 503. 3 "2 7r, port.Pernambuco 1003. 5 r.'r, pt--ParanA, de 2003, 5 %, von.

ESTADUAESMinas, de l:0O0S. 7 <?*, port.S. Paulo, de l:OO0S. 8 %, n.Rio, de 500?. 6 <. . po" . .Rio. de 1:000$. •**. POrí,-- •B. Horizonte.. 1:0003, 7 ft. .

ACÇÕERBanco --Io Brasil .. .. .. ••Banco Portuguez. portador .Bn-iico Portuguez, nom.. . .Franco dos Funccionàrios . .Banco do Commercio. . . .

COA1P DE SEGUROSConfiança ¦

DIVERSASDocas de Santos, portador .Docas de Santos, nom.. , .Belgo Mineira, portador . .Brasileira Diamantifera . -Doras da BalTlaÁcidos • ••

EST. DE FERROMinas de S. Jeronymo ., . .Paulista E. Ferro

COMP. DE TECIDOSAmerica Fabril „.DEBENTURES

Hotels Palace ..Bellas Artes ..ManufactoraLar BrasileiroCarris Portoalegrense. . .

TRANSFERENCIA DE APÓLICESA Camara Syndlcal enviou á Caixa de Amorti-

saçao para o serviço de transferencia de apólicesda União, nominativas, as seguintes médias cal-culadas das operações de hontem na Bolsa:Apólices uniform., 5 fr, miúdas ....Apólices uniform., de 1:0003, 5 % . . .Apólices Tratado da Bolívia. I:000$fl00,

3 %. nominativas .••«••«,'Apólices diversas emlssOes, de B V>,miúdas, nominativas. . . . . • • ¦ •

Apólices diversas emissões, de I.oou»,5 %, nominativas

Obrig. P.odoviarlas, nom

50030001663500 165SOO0

164SO001643000

165SO0O1893000 188S000

192S000853000 60SOOO

1863500 185W00143S0OO 14235001783000 mSSOIII68Í.1OO 167S'000V,;53000 104SO0032SO00 303000333000 823500

12530C0

81830001:0223000 1:020500033OS00O9603000 94030007903000 7803000

4303000 427S000175SO0O

169S000 49S000 43S500255S000 250SO0O

3003000

240SOOO230SO00 22930003403000 3X03000

37SO0O13ÍO00 11300035S000 253000

1243000

202SOOÜ

1853000

C A F t— Rio, 5 de agosto do 1939 —

O mercado do disponível decafé funccionou hontem firme ecom os preços em alta aprecia-vel. O typo 7 foi cotado pelacommissão de preço á base de133600 por 10 kilos, na taboa.Venderam-se até âs 11 horas2.286 saccas e mais tarde 1.014,no total de 3.300. contra 2 772últas anteriores. Fechou firme.

COTAÇÕES POR 10 KILOS

Typo 3, lõ$600 II Typo 6, 143100Typo 4, 15$100 Typo 7, 133600Typo 5, 14Ç600 || Typo 8, 135100

Pauta mensal - Café commum,1$400: café fino, 23000.

O anno passado o typo 7 fo>cotado ao preço de 12S500 por.0 kilos.

MOVIMENTO DO DIA 4Saccas'Stock

em •• «1.473i Entradas :í pela Leopoldina'uReí". Esp. gPnto. 359 4.638

EM SAO PAULOS. PAULO, 5. — Fechamento

do café:Hoie An».

Em a. Paulo, pe-la Est. Paulista. 5.000 4.000

tm .lundiahy pe-la Sorocabana.. 35.000 6.000

10.000

yotal 536.111Embarques :

Est. Unidos ... 3.10»iBio da Prata. . 2.000' Europa 500África 500Cabotagem ... 5 6.105

Total 630.006Consumo local SOO

Total S29.606Café doado 40

Btock em 529.546'Idem, anno passado . 281.698Entradas geraes em 4 37.258De 1.0 de Julho .... 284.403Idem, anno passado . 135.683Sahidas geraes em 4. 36.827Pe ifi de Julho .... 269.132Idem, anno passado . 209.481Revertido ao stock des-de 1 dc Julho 10.450

Total 40.000

EM SANTOSSANTOS, 5. — Fechamento do

caie nesta praça:Mercado — Hoje, firmo; ante-

rior, íirme; anno passado, ílr-me. o f>

N. 4. disponível, po* ,«• Ks-Hoje, 203400; ant.. 203400; annopassado, 19S60O-

Emhara»-* — Hoje, 30.242 sac-cas. jftuerlor, 30.242; anno pas-.„.'¦>, 47.419.

Entradas até ás 14 horas — Ho-Je, 18.360 saccas; ant., 14.953; an-no passado, 36.685.

Existência 'le hontem por em-barcar, 3.663.609 saccas; anterior,2.675.581; anno passado. 2.194.574.

Sahidas — Para a Europa19.652 saccas.

EM VICTORIAVICTORIA, S.-O mercado de

café disponível regulou calmo eo typo % Íoi cotado a 12Í500 por10 kilos.

ESTATÍSTICA DO CAFB'Saccas

Entradas 7.572SaHiaas 10.100Existência 133.775

NO HAVREHAVRE, 5.

UNICA CHAMADA

Ent. em set. .em dez. ." em março" em maio .

Vendas do diaMercado . . .

Alta de Vt a 1 \'t ir., desdefechamento anterior.

ALGODÃOO mercado de alge-^O func-

cionou hontem esta- ei, com ascotações inalterada e entiegasrcgulares.

COT/vOES(Preços para -niregas futuras,

Seridó T i h°m- r- 5 nom-fertôes'. f.3 41S600 T. 5 ÍB8500ceara . T. 3 nom. r. 5 nom.Mattas •' • T. 3 nom. T. S nom.PaultsU. . T. 3 40S000 T. 5 385500

CORRETORES(Entrega immediata)

Serldo . T. 3 nom. T. 5 nom.Sertões . . T. 3 403500 T. 5 ,>7S500Mattas "r T. 3 nom. T. 5 nom.Ceara . . T. 3 nom. T. 5 nom.Paulista. . T. 3 40SO00 T. 5 37S5U0

MOVIMENTO DO DIA 4Fardos

.... 5.096

500 600

Stock em 3Entradas:

De Natal ..

Total ..Sn.hidas.

Stock em 4

414

5.510500

5.010

Consume local . .liíxtst cm saccao

de 80 kilos ... 33.600Exportação :

Europa 1-400

EM NOVA YORKNOVA YORK, 5.

ABERIURAauiiT Futures Hoje

Ent. em out. . . 8.94em Jan. . . 8.63em março . 8.54

" om maio . ., 8.39Mercado cie caracter normal,

devido a pressfto dos operadoresdo Hedge. Houve pedidos doscommerclantes.

Baixa parcial de 1 ponto, des-de o fechamento anterior.

37.300

Ant.8.958.638.558.39

Oslna de 3.» .Crystaes . .Demeraras .3.a sorte . . .Somenos . .3rutos seccosEntradas :

Hoje

n/c.44370037S200323700

n/c.63500

n/c.44370037320032^700

n/e,6Í00C

Sac. de 80 ks.2.300

De l.o de set. 5.162.000 5.162.000Exist. em saccas

de 80 kilos . . . 98.900 68.900Exportação:Santos ™0Sul do Brasil. . . S-000

Hoje Ant.223 V* 222 '/a218 »,'« 219216 V2 216 '/*216 216 Mi7.000 27.500

Estav. Estav.

EM SAO PAULOS. PAULO, 8.

UNICA CHAMADAcomp. Vena.

Ent. em agosto . 465700 475400" em set. . . 463800 47S300" em out. . . n/c. 47S300" em nov. . . n/c. 475300" em dez. . . 463600 473000¦'• em jan. . . 46S600 475300" cm fev. . . 463200 163000" em março . 443500 46S000'¦ em abril . . 445400 455600Nio houve vendas.Mercado estável.

EM PERNAMBUCORECIFE, 5.

Hoje An».Mercado .... Firme Firm»Pr. da 1.» série. 435000 433000Entradas:Hoje De l.o de set. . . 299.700 299.700

ASSUCARFunccionou hontem esse mer-

cado firme, com os preços mal-terados e negócios moderados.

COTAÇÕES POR 00 KILOS

Marcavo reg. . . 40JOOO a 425000Branco crustal . Nominal Demorara . . . 603000 a 513000

MOVIMENTO DO DIA 4

Total 6.700

7.00 7.007.00 7.00

Calmo Calmo

" em set. ." em out. ,Mercado . .

EM CHICAGOCHICAGO, 4,

Ent. em set." em dez.

Hoje Ant.64.12 64.2564.87 64.87

Stock em 3Entradas:

De Cumpo3 * • t •

Total ..Sahidas.

Saccos8.438

1.368

6.8043.926

5.878Stock em 4 .. .. ..EM SAO PAULO

3. PAULO, 5. - Nâo houve co-

(ações neste mercado.PREÇO DO DISPONÍVEL

Branco crystal . 643000 a 653000Somenos .... 56S000 a 573000Mascavo .... 403000 a 415000

EM PERNAMBUCORECIFE, 5.

saccas de «o ka. Hoje An».5'.rcado . . Estav. Esta».Usina de 1.» , n/c. n/o.

TRIGOPREÇO DO DISPONÍVEL

MOINHO DA LUZ60 kilor

Typo «upenoriLuz^ «»500Tres Coroas 463250Brilhante 463000Tvpo unportaçfto:

A A «Í500A A 403000

MOINHO DE BARRA MANSATypo superior:Montanha ,. .. 47$500Barra Mansa 403360Serrana 45S000Tvpos importação:

I B B 425600BB 403000

MOINHO FLUMINENSETypo Superior:

Especial. .. 471500Bôa Sorte 465250S. Leopoldo 543000Typo Importação:OOO 425500O 405000

MOINHO INGLEZTypo superior:

Buda Nacional 471500Soberana 465250Nacional 45W00Typo Importação:

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 4.

FECHAMENTOPreço por 100 ks. Hoie Anl.Ent. em agosto . 7.00 7.00

ÍVSerc?ido MunicipalPREÇOS CORRENTES

Carne verde, vendida no Bal-eSo: kilo IJ800 a 2S200; porco,kilo 33400; toucinho, kilo 35500:carneiro e cabrito, kilo 2S40ÜPeixes vendidos nas bancas dcmercado: camarão, kilo 23900 e55000; garoupa, bljuplrá, badejoo robalo. kilo 25200 e 55000; ba-dejetes, corvina ido Unhai, pes-.adinha. namorado, vermelho,tainha e enxova. kilo 25200 oOJ'500. Gallinhas, kilo 45400 :rrangos, kilo 45600; ovos, duzin23800. Leite, litro $900; M» litro.,oU0 o 'A litro, $300.

CIA. GARBONIFERARIO GRANDENSEPRÓXIMAS

SAHIDAS

NORTE:

Agosto

Piratiny. . lí

SUL:

Agosto

0

S5 % .STS g o y e>

h.jeit»r. tn .-« — ,,-, I

<Sc"í(inl J.

Olinda

AV, RIO BRANCO, 2G, so-bre-loja.

- áW % # BEL0 HOR,ZOHTI5

¦mg.

Dervi.o oe PropagandaMunicipai,

Boletins das Directorias de Infan-taria, Cavallaria e Artilharia

Aprsentação de officiaes — Movimento de pessoal — Requerimentos despa-chados — Resultado de inspecção de saúde

12230002305000

2603000

20030002005000150ÍO00204SOOO2033000

75030008093000

5005000

7033000

B1OS00O7503000 .

Directoria de Infantaria®CAPITAL FEDERAL, EM 5 DE AGOS-

TO DE 1039 — BOLETIM INTERNO N.o 150

PUBLICA-SE, DE ORDEM DO EXMO.SR. MINISTRO, PARA A DEVIDAEXECUÇÃO, O SEGUINTE:

APRESENTAÇÕES — De Oflclae» —A esta Directoria, hontem, 4: MajorPedro Eugênio Pires, do 13.o B. C,por ter de seguir a destino: 2.° te-nente Epitacio Llmelda de Alencar,convocado, do 12.° R. I., 'por ter re-gressado da Parhayba onde se achavaem go ozde íérlas e recolher-se á 4.»B. M.REQUERIMENTOS DESPACHADOS —

Hamilton Barreto de Barros, l.o te-nente da 2.» Cia. do 2.0 Btl. de Fron-teiras, pedindo para considerar comoférias o periodo cm que esteve baixa-do ao H. M. R. da 9.a R. M. —

Def#rido". Em 3|8.939.João Baptista Klstemmcker, 2.0 Bgt.

da Escola Militar, pedindo reengaja-mento — "Concedo reengajamento pordois (2) annos, de accordo com o pa-ragrapho unico do art. 143 e art. 234do decreto-lei 1.187, de 4|IVj939. Oreferido reengajamento deverá ser con-tndo a partir de 3|Ví939, me virtude doAviso 639, de UIVIII939". Em 4181939.B^.odleto Carvalho de Almeida, 2.0Sgt. d Escola Militar, pedindo reen-gajamento — "Concedo reengajamentopor dois (2) annos, de accordo com oparagrapho unico do art| 143 e art.234 do decreto-lei n| 1.187 de 4IIV|939.O referido reengajamento deverá sercontado a partir de 3IVÍ939, em vlrtu-de do Aviso 639, de 11|7|939". Em4i8|939. Leovigildo de Campos Martins.l.o Sgt. do 12.o r. i., monitor deEducação Physica e addido é, EscolaMilitar, pedindo reengajamento —"Concedo reengajamento por dois (U)annos, de accordo com ' o paragraphounico do art. 143 e art .234 do decre-to-lei 1.187, de 4|IVj939. O referidoreengajamento deverá ser contado apartir de 3|V|939, em virtude do Aviso939 de U|7;939". Em 4|8I939. José Bra-siliano Machado, 3.° Sgt. da EscolaMilitar, pedindo reengajamento —•Concedo reengajamento por dois (2)annos, de accordo com o paragraphounico do art. 143 e art 234 do decreto-lei 11.0 1.187, de 4|1V;939. O referidoreengajamento deverá ser contado apartir de 3IV|939, em virtude do Aviso039, de UI7|939". Em 4|8|939.

RESULTADOS DE INSPECÇÃO DESAUDE — Em inspecção por que pas-saram pela J. S. S. e J. M. S. daD. S. E., em 27 e 28 do mez p. findo,respectivamente, foram Julgados aptospara continuarem no serviço do Exer-cito, os capitães Amílcar da Serra e

(Conclue na 11." pagina)

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MOVIMENTO DE PESSOAL —OffM-cs — Transfiro: Do P. O. <l*»ue 23.o b. C.) para o Q. S. G ., oscapitães David Trompowsky Taulois eEdllberto Pinto Nogueira, por leremsido designados respectivamente çnçieda l.a Sccç&o da lO.a C. R. e OfficialSupplementar do E. M. da 3.» R. »»••por despachos de 31 e 20 do mez im-do, publicados no D. O. de 1^ docorrente mez. Do Q. O. (ir9.° R. l.e 30.O B. C.) para o Q. S. G., oscapitães Amaro da Silveira o EvanciroConceição Del Corona. por terem sidodesignados, respectivamente, auxiliar deinstructor de Infantaria do C. P. °R da 3.a R. M. e adjunto da Secre-taria da Commlssflo dc Promoções doExercito, por despachos de 31 do mezfindo e l.o do corrente, publicados noD. O. de 2 do andante. Da 1." C'a»do 2.° Btl. de Fronteiras para a 1."Cia. do 33.0 B. C. por necessidade doserviço, o l.o tenente Paulo MoretzonBrancfi. De auxiliar para os cargos dedelegados das 17.* o 18.a Zonas, res-pectlvnmente, os 2.oo tenentes convoca-dos Francisco Ladisláo de Noronha eArlsteu Cândida da Silva, tudo da 10.»C. R. Do cargo de dleegado da 1.»para a 27.a Zona da 7.a C. R.. o 2.°tenente da reserva Sebastião BaptistaPereira, sem ônus par aos cofres pu-blicos.

Nomeio o 2.° tenente convocado Con-celcSo da Costa Leite, do 11.° R- I..para o cargo de delegado da l.a Zonada 7.a C. R.. sem ônus para os cofrespubllcso.

Dc Sargentos — Transfiro, do 2.° R-I. para a Escola Militar, o 3.° Sgt.Ceclllo Ferreira Dias.

Seja incluido no 12.» R. I. o 1.°Sgt. Nathanlel Ribeiro, excluído do

Q. I. pelo sr. cel. director de Kecru-tamento, como medica de ordem disci-pllnar, de accordo com o art. 6.° dodecreto n.o 12.718, de 21 de novembrode 1917.

De Músicos — Transfiro*. Do 26.opara b 2.° M. C. o musico de 2a cias-se aggregado Antônio Jansen Ferreira,afim de preencher uma vaya de musi-co de 2.° classe (Clarinete em slbl)do 25.° para o 23 o B. C. os musieosrebaixados Patriolino Baptista (ie OU-veira e Francisco Borges Leal, afim depreencherem, respectivamente, as vagasde músicos de 3a classe (contrabaixoem mib e alto em fá e mib).

Por troca, o musico de 3-a classeVicente Martins de Oliveira, do 23.°

o Serviço do Exercito — "Deferido".Em 4|3|939. Arnaldo de Souza Fernan-des, José Hechsher, odil Mafra de Sou-za e Silva e Fernando Santonja Bréa,2.°° tenentes da 2.a classe da Reser-va de l.a linha, pedindo convocação pa-ra o Serviço do Exercito — "Deferi-do". Em 5;8;939. Geraldo "Werther Rosae Silva, 2.0 tenente da 2.a classe daReserva de l.a linha, pedindo convo-cação para o Serviço do Exercito —

Indeferido, o requerente íoi Julgadoprecisar de 4 mezes para tratamentopela junta que o inspeccionou". Em5|8|93U.

(ai BOANERGES LOPES DE SOUZA,Gen. de Bda. Director de Infantaria.

Confere: JOÃO BAPTISTA RANGEL,Major, Chefe do Gabinete.

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Domingo, 6 de agostoADVOGADO DE DIA — Dr. Alberto

Francisco Moreira.PROCURADOR DE PERNOITE —

Carvalho, à Avenida Henrique Valia-dares n.o 8 (2-° andar). Telephõne:22-0749.

AVISO — A sede social funcclonarásomente das 8 ás 18 horas, depoisdessa hora, o associado em caso dcprisão deverá telephonar para 22-0749.ou mandar avisar á Avenida Henri-que Valladares 5 (2.o andar).

FUNERAES E TECULIOS — Forampagos: a D. Felicidade (ie Souza Net-to, viuva do associado Manoel Dia.Netto, matricula 113, a quantia de ...1:500.000; a D. Maria úa Gloria Tei-xeira, mãe do associado fallecido Hei-tor Teixeira Coelho, a quantia de ...1C0Í000; a D. Maria Monteiro, viuvado associado Manoel Gustavo, matri-cuia n.o 6664, a quantia de l:OOOSO00;a D. Adelina Fernandes Pires, viuvado associado Antônio Pinto Pires, aquantia de 1:7003000.

COMMISSAO DE BENEFICÊNCIA —Foram enviados os requerimentos dosassociudos seguintes: Antônio Ferreirade Freitas, matricula n.o 1661; Raul doNascimento Machado, matricula n.o914; Joio Maria Ferreira Cardoso, ma-tricula n.o 2775: Jayme de Freitas, ma-tricula 7835; Salazar Augusto Heitor,matricula n.o 3089; João Rodrigues 6.°,matricula 8069.

RADIOGRAMMA — Do sr. capitãoFilinto Muller, d. d. chefe de Poli-cia do Districto Federal recebeu aUnião o seguinte: " Agradeço penho-

Diréctoria de CavallariaCAPITAL FEDERAL, EM 5 DE AGOS-

TO DE 1939 — BOLETIM INTERNO N.o 150

PUBLICA-SE. DE ORDEM DO EXMO.SK. MINISTRO, PARA A DEVIDAEXECUÇÃO, O SEGUINTE:

TRANSFERENCIA DE OFFICIAL —Transfiro, por necessidade do serviço,do 6.0 R. c. I. (Alegrete) para o 15.oR. C. I. (Castro), o l.o tenente OribeSilveira,

TRANSFERENCIA DE QUANTITATI-VO — "O exmo. sr. ministro decla-ra que, de conformidade com o des-pacho presidencial de 20 do mez fin-do, «. quantitativo para uso de auto-moveis, destinado ao Inspector de Ad-ministração e Finanças, fica trans-ferido para o commando da _.¦ Divl-são de Cavallaria, de vez que a refe-rida Inspectoria ainda não se achaorganizada. (Aviso n.o 721, de 3|8I939)"

(a) ABRILIMO MORAES PIRESi Co-ronel Director.

Confere: HEITOR CAMINHA, Capl-táo. Adjunto, no impedimento do Ten.Cel. Chefe do Gabinete.

Diréctoria de ArtilhariaCAPITAI, FEDERAL. EM 5 DE AGOS-

TO DE 1989 — BOLETIM INTERNO N.o 63 ——

PUBLICA-SE, DE ORDEM DO EXMO.SR. MINISTRO, PARA A DEVIDAEXECUÇÃO. O SEGUINTE:

APRESENTAÇÃO DE OFFICIAL —Apresentaram-se a esta Diréctoria,hontem. os seguintes officiaes: Tenen-tes-coroneis Castelino Borges Fortes,por terminação de férias a 6, e em-barcar a 7, tudo do corente, para 8.Paulo, afim de assumir a chefia doS. M. B. da 2.» R. M.; José Sablno

UNIFORMIZANDO ASGRATIFICAÇÕES DE

FÜNCÇÃOO director do Serviço do Pesso-

a.1 do Ministério da Fazenda ett-caminhou ao director geral daFazenda Nacional uma tabeliãem qu» eã<» ílxadas de maneirauniforme, aa gratificações defuneção de chefia em todas as re-partições de Fazenda do paia.Esse trabalho visa uniformizaraquellas vantagens creadas emleis e regulamentos varios e que,por isso mesmo, deram origem adiversidade e injustiças que seprocura reparar. As tabellas fo-ram preparadas dentro da syste-matica acção da Lei de Reajus-tamento, ti. 284. de 1935.

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rado gentileza felicitações passagemBheu natalicio".

TELEGRAMMA — Da embaixatrlzeMathilde Macedo Soares recebeu aUnião o seguinte: "Obrigada gentilezatelegramma felicitações. — Attenciosassaudações".

REMISSÕES — Foram deferidos ospedidos feitos pelos associados: Joséde Abreu, matricula n.o 2357; ManoelGonçalves 5.0, matricula n.o 3531. E'indeferido o pedido feito pelo asso-ciado Antônio de Almeida Pinho.

INTERNAÇÃO — Foi internado emquarto particular da Beneficência Por-tugueza. o associado Manoel Gaspar,matricula n.o 1229.

REQUERIMENTOS — Sáo deferidosos requeridos pelos associados: Anto-nio Cunha, matricula 2508: José Ran-gel de Cerqueira. matricula n.o 7061;Quintino Florenço. matricula n.° 6831;Manoel Godinho da Costa Júnior, ma-tricula n.o 5791; Manoel Ferraz deOliveira, matricula 8237: Antônio Pin-to de Rezende, matricula 9903; Joa-quim Marques da Rocha Júnior, ma-tricula 10.132; José Joaquim Gaspar,matricula n.° 9016; Américo José daSilva, matricula 10.741; Álvaro de Aze-vedo e Souza, matricula 10160; NelsonAlves Mallet, matrciula 8501; JorgeHenrique 0'Neil, matricula 8494.

2/ feira, 7 de agostoADVOGADO DE DIA — Carlos Ra-

poso.PROCURADOR DE PERNOITE —

Carvalho, *. Avenida Henrique Valia-dares n.o 5 (2.o andar). Telephõne».22-0749.

GABINETE JURÍDICO — Devem com-parecer ás 11 horas da manha parasummarios. os associados seguintes: —Nelson Alves Teixeira, na 4.a VaraCriminal; Sidonin Pinto Campos. Ama-ro da Silva Tavares, Joaquim Noguel-ra de Freitas. Luiz José Medeiros, n»6.a Pretória Criminal; Augusto de Je-seio Martins Oliveira, na 3." PretóriaCriminal; Heitor Fernandes, na 2.*»Pretória Criminal: Belmiro Alves, na8.a Pretória Criminal: Manoel Euzebio,Manoel Antônio, na 4.a Pretória Cri-minai: Antônio Joaquim de Oliveira,na 1.° Pretória Criminal.

POSTA RESTANTE — Tém cartas osassociados seguintes: Oscar Jordão Ju-nior, Osório Boriche Coutinho, Anto-nio de Almeida 11.°, João Camillo Avl-Ia, Antônio Dias 3.o. Manoel da SilvaCoimbra, Joaquim Francisco dos San-tos, Manoel Fernandes Vieira, AmávelDuarte Guimarães Passos.

INSPECTORIA DOTRAFEGO

Exame de motoristasCHAMADA PARA AMANHA, A'S 8

HORAS — Ernani Vianna de Mattos,Orlando Torres Guimarães, SebastiãoBsteves Pinheiro, Floriano da Cunha,Joel da Luz, Ublrajara Cunha, Can- ,elido d'Avila, Domingos Espíndola.Armando Tavares, Ediloerto Vieira.

! Carlos Rodrigues Barrocas. José da! Silva Monte'lia.! CHAMADA PARA AMANHA, A'S 8; HORAS — Luiz Lins do Vasconcellos,

Marcos de Souza. Luiz Aguirre HortaBarbosa, João Machado Castello Bran-co. Pedro Borges ria Silva Filho, KurtRaches, Joaquim Pereira Coelho. Joa-ouim Marques de Souza, Milton Be-tsrra de Lima. Milton Lanzelotti, PauloSequeira de Azevedo, Nelson Pavão Es-pindola.

Prova Regulamentar — Antônio Au-gusto Barra. Oscar Delgado 0*NelI Ju-nior. Fellppe Vieira.

Exame de snfficiencla — WaldemarLima.

RESULTADO DOS EXAMES EFFE-CTUADOS HONTEM — Approvados —Newton

"Bandeira Rodrigues, Luiz Ca-

ballero Carrigo, Merio Netto Albu-querque, William Farrington, SeverinoFrancisco Xavier, José Gualberto dosSantos, Paulo Joaquim de SanfAnnaFilho, Jeronymo Jo.cé da Silva, Paulode Oliveira Botelho, Eduardo CâmaraAlves, Luiz Antônio Prado, Rcmeu deBarros e Vasconcellos.

Reprovados — Doin.OT5.SERVAÇAO — A falta á chama-

da na turma effectiva e conclusão(Prova pratica e regulamentari im-portará no pagamento de nova Ins-crlpção. (Art. 294. do R. T.).

AVISO — A chamada será feita 15minutos entes.

ínfracções do dia 4ESTACIONAR EM LOCAL NAO PER-

MITTIDO: — S. P. 1-802 - S. P1-1342 - S. P. 1-26-49 - S. P. 1-15169M. O. 124-33.98 - P. 459 - 486 - 10932227 - 2472 - 3063 - 3892 - 3991 - 71009119 - 9140 - 9800 - 11321 - 1214312143 - 12221 - 12798 - 12842 - 1383814021 - 14.114 - 14408 - 149Í4 - 1700117472 - 17053 - 17031 - 18544 - 18588

118639 - 20400 - 2053B - 20540 - 21387¦21829 - 21967 - 22259 - 22260 - 22395!23889 - 24917 - 25080 - 25113 - 2520125Ô50 - 26276 - 20439 - 26859 - 2699527478 - 28289 - 28448*»

DESOBEDIÊNCIA AO3. P. 1-1C - P 267 - 897

B. C, com o de igual classe e instru- Maciel Montelron Filho, do 4,o R. A.mento, Augusto Ferreira da Costa, do |M.. por terminação de transito e en-Btl. de Guardas, sem ônus para oscofres públicos.

AINDA REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS — Alexandre Manes Filho, 2»tenente da 3.» classe da Reserva del.a linha, pedindo convocação parn oServiço do Exercito — "Deferido".Em 3Í81939. Carlos de Mattos Novaese Francisco de Assis Hollanda Loyola,2.°o tenente da 2.a classe da Reservade l.a linha, pedindo cor.vocação para

RECREATIVASORPHEAO DE PORTUGAL

A conceituada agremiação artísticae cultural offerecé hoje aos seus asso-ciados uma magnífica noite-dansante.

ALA DAS ORCHIDEASTerá logar hoje, nos salões da Ban-

da Portugal, a grandiosa festa da "Aladas Orchidéas", que terá o concurso daexcellente "Jazz-Brasil-Italla". -"'"" **

ASSOCIAÇÃO ATHLETICA POE-TUGUEZA

A diréctoria da Associação Athleti-ca Portugueza offcrecerá hoje aos seusassociados e suas famílias, uma re-união dansante.

AMANTES DA ARTEUma attrahente noite dansante será

realizada hoje no elegante ciub deBotafogo, com o concurso de uma afi-nada "Jazz-band".

PENHA CLUBO vasto salão da veterana agremla-

ção da estação da Penha, vae ser logomais aberto afim de ser realizada, das18 á 24 horas, uma brilhante solrée-dansante.

MUSICAI. BOMSUCCESSOMais uma de suas tradiclonaes do-

mingueiros será realizada hoje na "Es.tante", que por certo terá uma assls-tencla numerosa.

PARASITAS DE RAMOSComo de costume realiza-se hoje no

"Tronco" uma interessante nolte-dan-,ante, que se estenderá até ás 24 ho-ras, animada por um afinado conjun-cto musical.

PRAZER E* NOSSOPromovida pelo grêmio das Accacias,

ala feminina filiada ao ciub "PrazerE' Nosso", será levada a effeito hoJBa origina] festividade denominada"Baile das Chitas".

No próximo dia 15 será festejada apassagem do seu décimo anniversario,com um magnífico programma, queopportunamente daremos publicidade.

ALA DOS CASADOSConforme temos annunciado, reali-

za-se hoje o esperado "pic-nic" da va-lerosa "Ala dos Casados", na pltto-resca Ilha do Governador.

trar no gozo de um período de férias,relativo a 1937, do ordem do exmo. «r.minisXo: major Antônio Carlos BelloLisboa, da F. I., por ter vindo a íer-viço da referida Fabrica, com autorl-zação do exmo. sr. general directorda D. M. B. e regressar a Itajubâamonhá idla 8); r-pltfio Alulzlo deMiranda Mendes, do E. M. da 3.» R.M., por ter de seguir no próximo dia9, para o Rio Grande do Sul. l.o te-nente Albino Zillo, do 3.0 G. A. C,por ter r/gressado do Rio Grtnde doSul, oniíl» fôrn com licença do exmo.sr. ministro.

PARECIA ESTAR COMNO' NAS TRIPAS...

Para os nossos leitores Interessado*,reproduzimos fielmente a earta deagradecimentos que recebemos do «r,Alipio Pinto Backer, residente cm Cas-cadura. Rio. Eil-a: "Tão satisfeito mesinto com o uso das PÍLULAS AI.OI-CAS, que um dever de gratidão meobriga a escrever-lhe esta, afim decommunicar o estupendo resultado qaeobtive eom este produeto. Ha 20 an-nos que vivia sòffrendo de uma rcbel-de prisão de ventre, a ponto de passarI! dias seguidos sem evacuação. De umanno a esta parte vivia & custa depurgantes fortes e lavagens, qne, aoinvés de regularizarem os intestinok,irritavam e reseccavam cada vez mais.Ultimamente, então, comecei a sen-tir dores tão agudas no ventre qne pa-recia estar eom nó nas tripas... De-parando afinal em um doB Jornaes des-ia capital com um annuncia das PI-LULAS ALOICAS, resolvi experlmen-tal-as. Confesso qne comecei sem es-peranças, pois já estava desilludidode tantas drogas. Qual não foi o meuespanto e satisfação ao notar que ellascomeçavam a produzir uma evacuaçãonormal e diária dos meus Intestinos.Já tomei um vidro e agora estou oo-meçando o segundo. Creio que não Ireiaté o fim. porque os mens intestinosJá estão regularizados como um relo-gio, Cada vez o seu effeito é mais ad-mira vel. Estou encantado. Sinto-me ou-tro homem. Adeus neurasthenia, ton-turas, sonnolcncias, enxaquecas, dis-nepsias, tudo, tudo desapparecen danoite para o dia. Ate parece que re-mocel dei annos. Nunca pensei queda flora medicinal tirassem produetostão maravilhosos. As PÍLULAS ALOI-CA., ainda têm duas grandes vanta-APRESENTAÇÃO DE OFTICIAL —

Assunção de funeçõesi - Apresentou- gcns: Nâo produIcm coílicas. nem hase hontem. a esta Director!», o l.o í.".„ »>«"." _ . . .tenente Alexandre Moss Simões dos

HOMENS FRACOSNos grandes males,grandes remédios

Desde que a medicina verificouque a fraqueza sexual era causadapela perda da vitamina E, talvezpor Isso chamada a da repvodu-çilo, fácil se tornou para o gran-de mal a descoberta de um gran-de remédio. Bastou que se desço-lirisse a fonte daquella vitamina(o embrião do milho amarello)para surgir a formula dos compri-midos "Vlrilase", onde sc associama vitamina E os saes de caldophosplicrado e o ligeiro excitan-/e nervoso do alcalóide cia cascada Carynanthe Iohiombc, inedi-cação vegetal.

"Vlrilase" começa por fortifl-car o organismo cm conjunto, re-pondo dia a dia a vitamina regu-ladora dos exercidos sextiaes para,em pouco tempo normalisar órgãose funeções geraes, tanto no ho-mem como na mullicr. Encontram-se os comprimidos "Vlrllnse" nasboas drogarias e, num só vidro.,)â podem os próprios enfermos vc-rlficar o sen poder.

Reis. que foi designado meu AJudan-te de Ordens, cujas funeções assumiuna mesma data.X&ZSMíFAÚp[... DE INSPECÇÃO DE

SAÚDE — .im inspecçSo de «aude »que se submetteu, no dia 20 do meafindo, pela J. M. 8. da D. S. E.,foi o capltáo Wagner Schenckel deMello e Silva Julgado — dever contl-nuar em licença para tratamento desaúde, por continuar incapaz, tempo-rariamente. para o serviço do Exer-cito, podendo viajar.

DESLIGAMENTO DE OFFCIAL —Ordem sobre regresso — Em conse-quencla da publicação constante doitem anterior, é desligado de addldoa esta Diréctoria o capitão WagnerSchenckel de Mello e Silva, que deveregressar á sede de sua unidade (6.»R. A. M.l.

DESLIGAMENTO DE ITFICIAT. —Por ter sido classificado no l.o R.

C. D., conforme B. I. n.° 59, de1.0IVIII139, item X, é desligado destaDiréctoria o 1.0 tener.te Waldo Cha-gas Nogueira, que exercia as funeçõesdo meu Ajudante de Ordens.

AGRADECIMENTO E REFERENCIASELOGIOSAS — Ao desligar o l.o te-ncnlen Waldo Chagsa Nogueira destaDiréctoria. onde até esta data exerceuas funeções de meu Ajudante de Or-dens, agradeço os reaes e inestimáveisserviços que nessa delicada funeção meprestou, num periodo de quasi umanno.

Não fosse a determinação expressario decreto n.o 1425, de 17-VII-939 —não me privaria da collaboração leal,prompta e intelligente que desse offi-ciai sempre recebi.

Desejo ao tenente Waldo em «uasnovas funeções no l.o R. C. D., oexito marcante que autorizam a pre-ver suas aprimoradas qualidades de ei-tíadão f* de soldado.

(ai ANTÔNIO FERNANDES DAN-TAS, Gen. de Bda., Dlrectír.

Confere: FRANCISCO PEREIRA DASILVA FONSECA, Tenente - Coronel,Chefe do Gabinete».

Situam o organismo. Esta carta foi es-cripta sem constrangimento, portanto,podem vv. ss. dar publicidade se acha-ren. que ella tem algum valor para asinnumerns criaturas martyrcs, comoeu fui, desse incommodo". *

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OS VEGETAES NA CURADA SYPHILIS

NAO QUIZ LEVAR O SEGREDOPARA O TUMÜLO

Um benemérito botânico brasileiro,antes do fallecer, revelou a sen fl-lho o segredo de um maravilhoso depu-rativo do sangue, feito com os sue-cos concentrados de 10 plantai «e-.crcionadas de nossa flora.

Esta formula que tem feito milha-res de curas de moléstias proveni-entes da impureza do sangue, acabade ser adquirida por nma Importan-te firma desta Capital, que a intro-duziu no mercado com o nome deElixir Veiamol. Eis uma boa noticiapara os que soffrem de rheumatis-mo, eezemas, ulceras bravas, turno-res, arthritismo, empingens, darthros,cscrophulas, etc., e que já gastaramrios de dinheiro oom injecções e ba-nhos sulphurosos, sem resultado. Asplantas são o remédio que a natu-reza nos deu, curam sem saeriflearoutros órgãos. Recommendamos aosnossos leitores Elixir Vclamol parnlimpar o sangue e delle expellir todasas impurezas e vestígios dc males ve»ncreos, sem perigo de lesar o esto-mago, os intestinos, os rins e ie ata-car os dentes ou os ossos. O ElixirVclamol já está á venda nas prin-cipaes Pharmacias e Drogarias des-U Capital. **».

FORMIGUINHAS CASEIRASSó desappareceni com o uso do "BÁRAFORMIGA 31", que attrnhee extermina as forniigiiliihas caseiras e toda espécie de baratas,e que por ser liquido, é o unlco que acaba com as baratinhasmiúdas que tanto estragam os moveis e mancham os espelhos."BÁRAFORMIGA 31"(.neontra-se nas Drogarias e Pharmacias — Vidro pelo Correio,

•isuuu. pedidos a Lima Carvalho — Caixa l~48 — Kio

Por ordem da Prefeitura edevido a substituição do fiotrolei de ambas as linhas darua Uruguay, nas madruga-das de Segunda-feira 7 paraTerça-feira 8 e desta paraQuarta-feira 9 do corrente,entre 24 e 4 horas, os carrosde 5Jruguay-En}.er_íio Novo,deverão ser desviados duranteaquellas horas pelas ruas Ba-rão de Mesquita e Major Avi-Ia, sendo na primeira madru-gada a liniia da cidade e nasegunda a linha para cidade.

Companhia de Carris, Luz eForça do Rio de Janeiro, Ltd.

Rio, 4 de Agosto de 1939.

DR. ARTHUR BORGESDIAS

OCULISTAOphtalmologista do Servlçe Medle»

da Aeronáutica Civil.Exames e tratamento dos olhos.Consultório, R. 7 de Setembro, 55,l.o and. Diariamente das 16 és

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DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

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PAGINA DOZE — SEGUNDA SECÇÃO

MISSA EM ACÇÃO DE GRAÇAS

J. CRUZEIRO & CIA.Commemorando o seu 30.° anniversario «Ja fundação de

sua casa em 8 de Agosto de 1909 á Rua Visconde do Rio

Branco «"".denominada CASA CRUZEIRO^estandtoda a homenagem aos seus tundadortt MAX™ BODKlGUES CRUZEIRO e JOAQUIM RODRIGUE CRUZEIRO, jafallecidos, mandam celebrar uma missa em acçao de graçasna iirreia de Santo Antônio dos Pobres (Rua dos Inválidos),

^Sa dia í ás 10 horas, agradecendo desde3a. aj- seus

amigos que comparecerem a este acto de religiosidade.

J. CRUZEIRO & CIA.

DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 193$

D. NOEMIA PIMENTEL DE BARROS,easaíla, com o Sr. PEDRO CAVALCANTEDE BAI..ROS, conferente tia E. F. Cen-trai do Brasil, completamente curada dosataques epilépticos, depois de fazer usocie 6 vidros dn conhecido medicamento

Ãntiepileptico Barascha Sra. NOEMIA DE BARROS ha 3 annosnão faz uso do remédio c não tem amenor manifestação da moléstia.

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''Wm

Um film arrancado brutalmente daspaginas da vida!

Um drama de ódio, de amor, dedesespero...

Concebido especialmente para a arteimmensa de Emil Jannings!

//.

Este film é a historia de todos os homens que no limiar da velhice,apezar da fortuna conquistada, almejam um pouco de carinho, algomais do que o tinir das moedas ou o volume das notas de banco.. •

Elle teve de lutar contra os próprios filhos para ter direito ao amor!

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"Ififl.- '11'yr-

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sm --^mOs filhos náo queriam que elle casasse ^^|

pela segunda vez! ^-JTinham medo que os seus milhões

fossem pararnas mãosde umaintrusa !

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revés-o seumaior

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OU SONT i-lLLEi LESJOURS LIMPIDE3?

BEATRIX REYNÂL' 'Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Oú sont allés les jours limpides et joyeux,Les jours oú je voyais voíre ama clans vos yeux?

Les avrés-micli bleus, leitr doucenr enivrante,Quaãje vous attendais tout heureuse et tremUantef

Les mots que vous âísiez, je ne m'en souviens plus,Mais je sais simplevicnt que nous etions emus.

Avez-vous oubliá la longue route Manchenous aüions rêvant. autrejois, le âimanche?Oú

Sous les hauts marromiicrs, oú nous marchioru gatme>Un morceau du ciei bleu-passait á chaque instant.

L'air rempli de chansons grisait notre jeunesse ;Des sylvestres parfums nous sentions la caresse.

"Je faimerai toujours" — disait votre regara...Nous revenions chez nous dés qu'ü se faisait tara.

Ma mére bien souvent venait á ma rencontre,Et me grondait três fort, en regardant sa montre.

Je Vembrassais alors, de grana coeur, tenãrement,Mais elle me disait: "Viens vite, mon eni ant l"

Et lorsque je rentrais, légére et radieuse,Je m'amusais de voir ma mére soucieuse.

Si je lui racontais mes rêves de bonheur,Elle devenait pale et murmurâit —, "J'al peur.\,f-

Ou bien, en arrangeant ma folie chevelure,Elle chantait tout bas de sa voíx ãouce et purê.

Depuis, hélas! depuis, les étés enchanteurs,En passant, ont brisé nos rêves et nos coeurs.

Les roses des jardins ne sont plus que poussiéfe.. .>Je ne suis plus si gaie et ne suís plus si fiére.

Trébuchant, je m'en vais, seule, sur mon chemln.Avec mes souvenirs nvl me d.nnnent la main,

Ceux que j'ai tant chéris ne peuvent plus m'entenãre-Et les beaux jours passes nul ne peut me les renãre.

Pourtant, d'dvoir aimé, c'est encor le bonheur.Que je trouve ici-bas au Jond de ma douleur.

VAO se tornando cada vez

mais raras, no Brasil, as po-lemicas. Entretanto, na nossahistoria literária ha algumascontrovérsias famosas que aindahoie guardam o seu sabor. Pclasua natureza, a polemica con-tem um interesse mais cphe-mero que permanente. O pro*tom pessoal de que sete. e que é, entretantomaior defeito e a suaqualidade, comleintia-a á curta oruidosa vida das questões emque lavrou o togo da paixão.Ora, a paixão literária e a pai-xão politica alimentam-se demotivos e pretexto que são pe-culiares a cada periodo, a cadaépoca das letras e da vida publl-ca de um paiz, de onde o cara-cter predominantemente historl-co da curiosidade com que nosdetemos a escutar os debates dopassado.

Do conjuneto das nossas pole-micos, uma se destaca pela in--rluencia renovadora que exerceusobre as novas gerações. Foi ado general Abreu e Lima nacontrovérsia das Bíblias falsifi-cadas. Sylvio Roméro, então es-tudante em Recife, registra asrepercussões do debate na moci-dade, que então ali se preparavapara renovar o clima Intelle-ctual brasileiro. Era Abreu e Lt-ma mais voltereano que profun-do, tinha mais brio que sciencia,porém o espirito em que se ins-pirava todo se voltava para ofuturo.

Embora o tenham desde logosuperado, Sylvio e Toblas deve-ram a Abreu e Uma a opportu-nidade de um estimulo magni-ílco.

Fama de polemista possuíaToblas Barreto, em cujas obrascompletas ha um grosso volu-me inteiramente dedicado ásdisputas em que se empenhou.Interessante é notar que a nãoser a polemica com José Hygino,seu collega de Faculdade, ne-nhuma outra foi provocada porToblas. Em todas ellas, Tobiasíol o provocado. Entretanto,quem ficou com a fama de bri-gão foi o mestre de Recife, e oparadoxal, é que bem a merecia.

Tudo quanto vinha do Tobiastrazia, na verdade, um ar dedesafio. Era isso que irritavaaquelles que, no campo óppostoao seu, recebiam do seu verbo,do seu sarcasmo, da sua aggres-sividade, os raios e as criticas.

Dos recontros de Tobias, umdos mais celebres íoi com os pa-dres do Maranhão. Logo de Ini-

HERMES LIMA(Especial para *>

DIÁRIO DE NOTICIAS)cio, de uma parte e outra, a po-lemica perde o cunho doutrina-rio para resvalar pnra a discus-são de passagens amorosas esensuaes da Bíblia, de metrifi-cação latina, de nonadas gram.máticaes que nadavam nummar de descomposturas rocipro-eus.

Tobias desafiou os theologosda "Civilização" (assim se cha-,mava o jornal dos padres, noMaranhão) ou quem quisesse,no Reeife, tomar-lhes as dores,á escreverem trinta linhas emlatim, nas quaes se compromet-teria a apontar erros e deslists.Passado alguns dias, appareceunuma das folhas de Recife, sobo pseudonymo — Sacerdos Per-nambucenis — um breve arti-go da extensão pedida, em la-tlm.

Hoje em dia, sabe-se que o ar-tlguete foi redigido por Sorlan-no de Souza, segundo seu pro-prlo depoimento. Porém, o quese dia e se vae generalizando éque Tobias não respondeu, nemse atreveu a apontar erro ne-nhum. Leu e calou.

Mas não é exacto. Tobiasvoltou ao assumpto, no cursomesmo da polemica, para dizerr,-ie o artigo não estava asslcüa-cío. nestas condições, de que lheservia apontar erros, descer "a

tuna apreciação detalhada dastrinta linhas de péssimo themaescolar", se não havia ninguémpara sentir a "vergonha dos errosapontados", a "pena do ridlcu-,lo" ?

Este. raciocínio poderia, com-tudo, encobrir um estratagema,de fuga deante da perfeição dolatim apresentado â censuratobiana. Porém, não pareceque esta seja a explicação ver-dadelra da recusa de Tobias emanalysar o artigo. Tudo indicaque Tobias era sincero, nas suasrazões. Porque, mesmo recusan-do-se, elle deixou bem claroque teria muita coisa a dizer,pois escreveu:

"Erros de grammatica, errosde estyllstica ahi estão paraniostrar que S. Revma. nada en-¦tende dò riscado. Desde aquelleitlpágavel quid enim?... doprincipio, passando por aquelle

idioma ècientiannn, até o ali-(fui professio oujus est 'latinita-terridocere — sem falar no res-tò, ã.ferula sem duvida faria va-ler ò.sêu direito".•JSgbias, portanto, não fugiuad'*èpto que lançara e apenastncigla que viessem de face des-coberta. Pode-se até afflr-mar que elle pelo menos suspel-tava,. de que S01iar.no, ou al-'g$?q£a

mandado dos padres, éqúe-saira a campo para recolherá»Bjjjfcfdo desafio, pois advertia:''AsSlgnó e volte. Não deshonrea .ignorância de seus mostres,raycündo-se mais fraco do quee^s.*.'se foi alumno de algumcoãogio em Roma, tanto me-'mm

«SJSporém, a isso não se prestava,ai^dítcutir com quem não ti-

;Jffia__Bfcoragem de identificar-se.ÀSi^Bencia ao facto do Sacer-d«!Í /Porr|aml>iicensl9 ter sidoalúmiio de collegio em Roma,corno,efa precisamente o caso deSoflanno, parece indicar queTobias viera a saber da autoriadOArtígo.

Daívqualquer modo, ainda dei-xou|ffpara o fim um derradeiroreparo':' "Observo-lhe que o da-¦"-.flpíátlno de Tobias não é To-ifiàp;, mas Tobiae" Inteiramen-te.-destituída de fundamento é,poiSj' a versão de que Toblasdesafiara e correra. O desafionão jveiu nos termos propostos.Apesar disso, elle não deixara apalftvja com os adversários. Nãoquíai,'. erttretanto, | entrar em"ánâtyse séria com o Sacerdosdèlcõnhecldo", por que quemUjft ::-gârantia que "afinal esseilíeraos não tirasse a mascaraefüjsàesse: eu sou Sacrist-lo"? 1

i-Mpolemica culmina na ag-gressao. Ao aceusar um novoartigo do padre Joaquim, Toblas

. commenta: "Ja esperada poristo:' iftv descompostura rasgada,o terrorismo da Injuria". Como

. todo- polemista, como todo tem-perámento aggresstvo, Tobiasexã$neiava-se com a agressão ertríidava:... "O asslgnatario daatoesl^aífe* injurias tránscriptas nor'.ariò';ãe hoje é um nome col-lccfívo como burrama ou cavai-laríâi, eu.' monto em todos essesaniiu-jí^-e acabo por esporeal-Qs-'íáWTPft vetitá".' 'Toi uma feia briga, -como wyè^títí

BOLÍVAR NO ALTA Bolívia commcmora hojemais nm anniversario da suaindependência. O artigo quea seguir publicamos, da au*toria dc um illustre officiaisuperior do exercito bolivia.no, tem, assim, um sentido dehomenagem d gloria do fun.dador do nobre paiz do

altiplano

REUNIDA a Assembléa Deli-

berante, em Chuquisaca, aG de Agostci de .1825, paia sub-screver a Acta da Independfc'n-'cia do Alto Peru i_ tomar outrasprovidencias, resolveu a mesmaoutorgar ao Libertador uma me-dalha cie ouro, guarnecida debrilhantes, com a seguinte le-gemia: "La República al Heroecuyo nombre lleva". Esta me-dalha foi legada, mais tarde»,por Bolívar á Republica da Bo-livia. na cláusula 6.* de seu tes-tamento. e é a mesma que atôhoje usam os Presidentes da Re-publica.

A 18 de Agosto do mesmo an-no, o grande Bolívar fazia a auaentrada trlumphal na cidade daLa Paz, em meio de deliranteenthusiasmo e de atroadoras des-cargas de artilharlai sendo re-cebido na ponte de Coscochaoa(onde se havia construído um ar-co triumc-hal) por D. VicentaEguino, a qual, depois de dirl-gir-lhe um magistral discurso ede tomar as rédeas de seu ca"val-lo, lhe entregou uma coroa fl-ligranada em prata e cravejadade pedras preciosas, e a chavede ouro com que Bolívar abririaa porta do arco trlumphal.

Terminados os festejos ceie-brados em sua homenagem, Bo-livar deixou La Paz a 21 de Se-tembro e se dirigiu para os De-partamentos do Sul, acompanha-do sempre do general Sucre «da Primeira Divisão Colombl-ana, chegando a Potost a 6 daoutubro, em meio de delirantesacclamações do povo.íNao fal-taram, tambem, uaquelles diascívicos, Inimigos realistas quelhe quizessem roubar a vida,tentando dynamitar a entradade uma mina visitada por elle.

A 26 de outubro de 1825, so-bre o topo do cerro miraculosode Potosi, desfralda as bandei-ras da Colômbia, Argentina,Chile, Peru e da BoHv-ftt e, de**-

Tenente CoronelJUUO DIAZ '

(Especial para oVIÁRIO DE NOTICIAS)

sa penha de prata, como .quecontemplando a America a'seuspés, pronunciou um discurso, omais eloqüente de sua vida, queassim terminava: "Quanto amim, de pé sobre esta mole deprata que se chama Potosi ecujas veias riquíssimas foramtrezentos annos o erário da Hes-panha, nenhum valor dou a es-ta opu.lencia, quando a comparo

t3movido, phrases de sincero ro-conhec-lmento. Appioxima-se deile, então, uma commlssão d«Eenhoras, luxuosamente atavia-daa, para dar-lhe as boas vin-das e offerecer-lhe lindos "bou-

quets" de flores naturaes; "ainiciam as angélicas criaturas,soltando ao ar os véos vaporo-sos de suas brancas vestimen-tas, um bailado ao compasso dehymnos de bellisslmas notasi

. exalçando, em épicos versos, e.valor e as victorias do heroeamericano".

Dois mezes e seis dias perma-neceu o Libertador em Chuqul-saca, de onde segue, depois, pa-ra Lima, afim de crestar conta»

hmWHé

D1kEVO preliminarmente pedirao meu amigo Theophllo da

Andrade que perdoe ao mos-mo tempo pelo meu atraso •pela minha Insistência. Ha pelomenos uma semana deveria terrespondido ao seu ultimo artigoBobre a invasão cia Bélgica, em1914. Não o fiz porque o tempoale que pude dispor não foi suf-il-leivtè para uma roverítlcaçáode toda a prova documental ehistórica que possuo o esse res-peito. Na sua replica ás minhas. ¦'jjecçôcs, o meu antagonistadeclara que me "derramei porvarias columnas" do DIÁRIO DE

BARRETO LEITE FILHO(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Í-OTTCIAS. Aoque provocou

A"•,'TES rne viera a pxcellentenoticia : de que a provin-

cia vivera o seu instante doemoção por c.nusa do roubo deum soneto. Era um soneto deestimação, ostentado em festasde arte pelas meninas-prodi-gios, copiado com mão volu-ptuosa, nos domingos monoto-nos, Nelas jovens eollecionaclo-ras de jnias poéticas, e assimincorporado, insensivelmente, aopatrimônio cultural e direi mes-mo moral da população. De for-ma aue, ao saberem roubado oprecioso camaphcu literário,houve um desadoro unanime,Biirgiram protesto e reclama-ções.

Tive a impressão, deantetão expressivo movimento,nue a poesia estava paranascer. Se " povo, pordio de algunsde suas camadas

A província em Um da poesiaVALDEMAR CAVALCANTI(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

da matéria edocumenta-

dadere-

intorme-representantesjá se mauifes-

tava. espontaneamente, 11 res-peito de um caso de poesia, eraporque a poesia não estava mor-ta para elle.

Havia, estava claro, um lm-peto de paixão relativamentea um objecto de arte — no casoum simples "biscuit" literário,de valor mais estimativo quereal.

Mas, se em relação a umafaiança de segunda ordem fa-milias Inteiras se deixavamarrastar para uma demonstra-ção de protesto e de reconquis-ta, então justo é que se pen-Be no que poderiam ellns fazerBe tocadas, mesmo, pelas forçasvivas da poesia, nas suas fon-tes mais puras, pelos seus en-cantos mais profundos e inten-«os.

Pode ser que tudo não pas-Basse, afinal, de um mero rom-pante do instineto de proprie-dado — da propriedade collecti-va, porque o povo decerto quese julgava tambem o seu tantoproprietário da preciosidade ly-rica. compartilhando, com o poe-ta que ri manufnciurarn, doenorme desgosto pelo desfnl-que verificado em seu espolioliterário.' a verdade, porém, é iue emface de um soneto, cujas rimasricas não podiam ser dadas empenhor para coisa alguma, ecuia chave de ouro não v-ilin,pnra negocio, a mais velha «enferrujada rins chaves, vo7.esinnumcrns se levantaram paradiscutir, verificar c protestar;vozes differentes e apaixona-das — vozes dc norrnalistus,

vozes de acadêmicos, vozes gra-ves de dezembarjfadores, vozesmacias rie declamadoras, vozesde todo o mundo.

Cheguei, então, a acreditarque a província estava, semquerer, rehabilitando o presti-gio da poesia, nn eventualidadedc um accidente a que a poesia,na realidade, não comparecia:só a sua sombra — a bem dizer,uma restou ile poesia enregela-da num soneto.

Vem-me, no entanto, da mes-ma província, da mesma capitalnortista, o desmentido maiscruel á notien anterior. Vem-me com. elle a certeza de quo apoesia, ao contrario do que pen-sava, entra, se me permitte a ex-pressão sem duplo sentido, nasua época rias vaccas magra.

Appnreccu na primeira paginado matutino provinciano o se-guinte ine.litorial:"Hnvemln o órgão literáriointitulado Novos Rumos, em suaultima edição, trazido um poe-ma de estylo futurista sob aepigrapho Desencanto da Mu-lher Amada, tendo a sua autoriaconsignada como minha, tornopublico que nada tenho n vercom a poesia em apreço, poisnão tenho inclinação para pro-riuzir versos e nem me sobratempo para perder com tolicesdessa natureza.

Por informações positivas,soube que o stiprn-citado poemafoi mandado exarar na supra-ci-tada revista pelo dr. C... R.-.que, sem con set i monto da minhapnrto, se utilizou dn meu nomepara poder manifestar-se acercarie qualquer "desgosto" que,por acaso, possa ter.

Maceió, fj de maio de 1939.ín, C... L...Firma reconhecida."Devo esclarecer, antes de

mais nada, qua o autor de tãooriginal protesto f. um joven —mas um joven, como se vê, aquem repugna a poesia, emboranas suas formas elementares.

Não me intçressn, nesse casocurinsissimo, o facto particu-lar ria ngRignatura indébita do"supra-citíirio poema", coisa quenos vem revelar um habito 11-

terario realmente fora do com-mum,

O quo eu quero pôr em rcle-vo é algo de mais extraordina-rio ainda: é a recusa, por par-te do um moço, á seducção emesmo á vocação do verso. Doverso de amor, sobretudo.

Não sei de nada mais alar-maiite neste mundo: num paizonde o verso rie amor, aos 18,aos 20, mesmo nns 21 annos, éuma fatalidade, onde os rapa-zes aprendem, por cuusa. talvez,ria Grammatieii Expositiva deEduardo Carlos Pereira, a po-dir beijo em clecnssyllabos echorar sentidas lagrimas de sau-dade ou desespero ou doces la-grimas rie alegria ou de feli-cidade ao longo rie 14 versos —num paiz sonctiphoro pela pro-pria natureza, é extravagante queuma voz de moço so erga, desa-busndamentc, contra essa tradi-cção.

Não se comprehendc que, naidaiic própria a esses desabafoso a essas liberdades, um brasi-

leiro dc maioridade literária seconfesse "sem inclinação paraproduzir versos" e se recuse afreqüentar álbuns de poesia ousupplementos de jornaes eomo seu soneto rie queixumes ou deouphnrin plena.

Em que época, então, vivemosnós em que os mocos reagemde ta] maneira con tia ns for-mulas typios de nossa expies-são romântica e do nosso sen-timentnlismo ? Oi de já se viuno Brasil um joven dar dehombros, com tanta displicon-cia, a isso rie fazer versos, semser genio nu idiota ?

Observe se, ainda, que essaattitude fie rebeldia é. tomada,não nn metrópole, cm quo ha-bitos sociaes possivelmentemais refinados e por forças deuma inter-acção de varias eprofundas influencias pode-riam transformar a tal ponton mentalidade da juventude— mns na província, onde maissedimentaria devia estar, pelotempo e pelas propritii condi-ções do meio i> dn vi.In. n idéa

Conclue na terceira pagina

escrever o artigoc'e reparo de-

c¦-. que procui-ari. resumir omais possível. Um.» tal contra-dicção entre o meu propósitode acr sucxlnto e a Impressãocausada pelo tamanho do arti-go só pode ser explicada pelaenorme extensãopc"i abundânciacão histórica existent- Além dis-so, nn sua resposta, Theophllode Andrade abordou uma seriede outros iispoctuS do problemageral das origens da guerra, oque ampliou considcraveltnon-te o campo das pesquisas. Naopretendo acompanhal-o em to-das as derivações do seu racio-cinio. Nestes assumptos, o quese ganha em extensão perde-seem clareza, e o meu zelo prin-cipal. aqui. é o da clareza. Maso esínrço de reduzir um traba-lho tão cheio de digressões co-mo o do meu antagonista aoselementos essenclaes que consi-dero propriamente uteis ao de-bate, não me consumiu poucotempo.

Quanto á insistência, creia quenão me anima o desejo de "ven-

cer" a discussão. Em outras cir-cumstaneias, esse desejo, que éo elemento sportivo de toda po-lemica, seria comprchcnsivcl. Nascondições actuaes elle se meafigura frivolo. Estamos escre-vendo sobre questões de umagravidade angustiante, cujo al-canco mal podemos presentir. Assimples contro-ersias lntellectu-aos. o.s vulgares torneios de eru-dlcão, por mais seduetores quesejam para o espirito, assumemum caracter bastante desdenha-vel. Procurarei voltar a este pon-to, depois de ter feito um novoex„me da parte propriamenteobjectiva da questão que nosoecupa.

Na sua resposl.. ao meu arti-go, Theophllo de Andrade feztres ordens de jfflrmações. Umadellas se refere ao thema da nos-sa discussão propriamente dito:res-i. nsabllldade histórica da Al-lemanhn e dos Aluados na vio-lacão da neutralidade belga, em1914, e porção da Inglaterra.Na outra elle se estende por umasérie bem mais perigosa de ob-

,< .-vações, commentarios e refe-rendas a episouios que se en-quadram no conjuneto do pro-bl .ma dns origens da guerra. Naterceira, que classifico assim nãoporque venha em terceiro logar,mas porcino alguma seriação heide adoptar, por uma elementarne< R<lc!nrle dc methodo. o de-íc.isor da santidade britannican'ra pelo dominio das Idéas ge-rn-s relacionadas com o debate.

Sõ mo sinto 110 dever de res-pond-r A primeira dessas tresorJon* de aflli inações, poi» foi uuiiku que iioorüei na minha re-

p'lca. Nella me deterel commaior cuidado. Em relação aosoutros dois pontos, direi o que: ais directamente puder inte-ressar â questão central. Estabe-lcço estes limites mio porque re-ceie enfrentar um debate mais

-al, mas por uma questão deordem. O grande inconvenientedestas discussões reside na suatendência a se tornarem diffu-sas.

Allega o meu brilhante anta-gonista que não se sentia no de-ver de responder ao meu artigo,porque a sua these central —- aausência do espirito de reclpro-cidade e da idéa de promessa,na mentalidade prussiana —não foi contestada. Registre-seem primeiro lo-ir, na maneiraiL se exprimir de Theophllo deAndrade, um progresso que sóposso attribuir á exigência deprecisão imposta pelas minhasobjecções: onde ntes se lia "al-lemâes", "mentalidade allemã",etc,, dando a impressão de queos ataques se dirigiam ao con-juneto daquelle grande povo, oque seria uma espécie de racls-mo ás avessas Inteiramente ab-surdo em um publicista comoTheophllo de Andrade, agora lê-se "espirito prussiano ou nazis-ta", tomada aquella primeira pa-lavra na accepção restrictiva ecritica que lhe foi dada pelosescriptores germânicos ou estran-geiros do .*ecudo XIX. Postas ascoisas nestes termos, nada, emessência, terei a objectar. Nãosc.ia provavelmente u mim que

"junkcrs" prussianos e os na-zistas, herdeiros de origem pie-béa das illusões pan-germanistasdos primeiros, iriam dar procura-ção para deíendel-os. Já vè omeu caro am:'o que, á medidaem que avançamos em exacti-dão, vae se tornando menos dií-íic.l pór-nos de accordo.

Quanto ao caso da promessa eda reciprocidade, não tive real-mente a intenção de relutaruma these que me permlttírelchamar de literatia. Se me rete-ri ao p-.imphleto de Chesterton,foi porque elle constituiu o pon-to rle partida do artigo de Theo-philo. E se declarei quo não pre-tendia lél-o, foi porque jã mesinto sulfl-icntemerte saturadode^sa literatura de propagandade guerra. No meu artigo refe-ri me a tres inglezes eminentes,Ei.lnuuid Morei, Norman Angelle lord Pousonby, para niostrarque, embora (.onstltulssem *» nor-ma, nem só 'o pamphletos co-:. o o de Chesterton se pode uu-trlr o espirito britannico, na-quella época. As ubjccçúu.*, des-ses nobres escriptores contribui-ram multo mnls para a gloria <ea dignidade da cultura lnf*lezado que aa Incitações synteinatl-cns oil iccahloiinei, no odlo. los.íum ellas de um homem comoCucstciton. Sobre este ponto ca-

pitai, Theophllo n5o me diz um»palavra.

Mas se insiste na promessa •na reciprocidade, n5o tenho ln-conveniente em admlttir queuma o outra faltem ao espiritoprussiano. Não sobram, porém,nos responsáveis pelos governosda França e da Inglaterra. Nãoprecisamos remontar a 25 annosatrás. Os dois livros que até ago-ra me foi dado ler sobre a quês-tão tchccoslovaca, um de umsueco, outro de um francez (An-ton Itnrlgren, Henlein, Hitler etle arame tchécoslovaque, ed. fr.Bloud & Gay, Paris, 1939, e PaulNlzan. Chronique de. Septcmbre.Galllmard, Paris, 1939), comoainda diversos outros de que ti-ve noticia pelos resumos e critl-cas das revistas estrangeiras(Bernard La vergue, Munich, Al-can; Pierre Buk, La tragédietchécoslovaque, Sagittaire; Ga-briel-Louis Jaray, Offensive al-lemande en Europe, Scorlot, to-dos írancezes. deste anno, e Q.E. R. Gedye, Fallen Bastions,Gollancz, Londres, 1939), coin-cidem na mesma conclusão es-senclal da responsabilidade dl-recta, que em alguns casos ro-çou pela cumplicidade, da Fran.ça e da Inglaterra, no succedl-do ao desgraçado paiz da Euro-

Conclue na pagina seguinte

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:tí$&Màytítí: tí:§IM****á^.

Cabeça de Simon Bolivat

com a gloria de haver trazidovictorioso o estandarte da LJ-berdade das praias ardentes doOrinoco para üxal-o aqui, no

'pico desta aiontaiiha, cujo seioé o assombro e a Inveja do Uni.verso".

O discurso do Libertador com-"moveu toda a enorme multidãoque o escutava, e o General Su-cre poz-se

"a chorar como umacriança".

Dopois de uma permanênciade 25 dias, em Potosi, o pae eo fundador da Bolivia dirigiu-so para a cidade de Chuquisaca,aonde chegou a 4 de novembro"sob uma chuva de perfumes eflores", depois de ter emprega-do mais de uma hora para che-gar ao Palácio. A' entrada, ésaudado por um côrp de formo-sas senhorltas; de entre ellas.destacam-se duas e, acercando-se do Libertador, querem cingirsua frente com laureis flllgra-nados em ouro, mas este, cumoem La Paz, excusa-se galante-mente e, tocado pela auniptuosi-dade do acto, pronuncia, com-

de sua administração. Apôs dl-ctar algumas disposições e dedeixar, em seu logar, ao Gene-ral Sucre, parte de Chuquisacacom destino ao Peru, onde che-gou liiuinplialmente a 10 de fe-yerelro.

Seis mezes duraram os traba-lhos do Libertador 110 Peru e,depois de ter assegurado a au-tonomia desse paiz e da Boli*íi«A.embarcou, em Callao, a 4 de *»-tembro de 1S26, com destino Asua querida Colômbia. Ahi»quando recebeu uma propostfapara se fazer coroar Imperador"afim de salvar a Pátria d*ruina a que a haviam atirad*os advogados", Bolívar teve es*ta resposta: "Nem a Colombl*é a França nei» eu Napoleac».Napoleào era grande, unicu, ma»summamente ambicioso. Aquinão ha nada disso. Não sou Na-poleão nem quero sel-o; nenltampouco quero Imitar a Ce-sar e muito menos a um lturbi-de. Taes exemplos me parecemIndignos de minha gloria. O ti-

Conclue na pagina seguinte

1 «I* 1 9 m\ Iffcwa-fril

•NUMA conversa melancólica,o amigo me mostrava a ln-

utilidade das preoecupações comas coisas do espirito, concluin-do por affirmar que jamais to-maiia da penna para escrever eque, dahi por deante, se conten-taria em ser um simples leitor.Elle achava, assim, que a posl-ção mais commoda, nesse ter-reno, seria a daquelle que, seafastando, conscientemente, detodos os planos da intelligencia,como operário delia, ficasse mes-mo como espectador puro e sim-pies do mundo e apreciador semconseqüência dos extractores dabelleza desse mesmo mundo, pa-pel que oecupa, de algum mo-do ou de todos os modos, os ar-tistas de todas as artes. Inte-lizmente, nem mesmo essa posi-ção pode ser considerada tran-quilla e segura. O espectador,no caso. tambem soffre a cor-respondencia uu as afflnidadescom os interpretes e u seu crito-rio de escolha fica sendo, emultima analyse, uma participa-ção direita 110 bloco constituídopelas coisas subtis das quaes seafastou. Lei, poi exemplo, é umaforma de fazer literatura, oumuito me engano. Freqüentarexposições de pinturas, tomarlogar nas poltronus dos concer-tos, disputar as ultimas novida-den nas livrarias, tudo Isso 6participação .Io mundo du intel-ligenciu e ii.l.i, np.ii.i-. umn for-nia de fuça. Fugir ft fugir mes-1110, é oriaitar a viou no suiilido

ROSÁRIO FUSCO(Especial para o

DIÁRIO DE NOTICIAS) ;

vivendo41-111 de novella,iletestaiíius, no fun-

um3eus

pratico da existência, vamos dl-zer assim, paia nào ficar comopersonagiacções quedo, mas que apreciamos, na su-pei-ficie, pela analogia que ellaspossam apresentai* com outrastantas acções que encontramosregistradas em funeção artistl-ca. Os homens que, no fim davida, ou mesmo 110 principio, serefugiam no interior dequarto para escrever os"jornaes íntimos", pensam queaniiullam a sua participação rípsacontecimentos. Entretanto, nãofazem mais do que vivel-os pelaImaginação, v para poder trans-crevel-os no papel. Ora, não lianada mais trágico e mais pa-thetico do que essa dolorosa lor-111a de fuga. Refugiar-se dentroda gente é doloroso e é, portan-to, soffror em dobro. A melhorforma de fuga ainda é o dos-nluiu da entrega furiosa a to-das as iiianlte.staçõe.s da vida,«ein o iiieiioi eiitullo de escolhae aem a menor preoecupaçãoaccoiiiiiioiliiticiii. O caso de*semeu amigo, por exemplo queHUppó.; dar um adeus As huiisactividades Intellectiine.-, j.'iioii-ciando a produzir pnrn gozaro produeto alheio, ó fttluo, por

Isso mesmo. A gente escreve oupratica qualquer forma de ar*te por uma espécie de purga-ção: ou para viver ou para de-rivar-se da vida. E por que agente lê? Não será pelo mes-mo motivo? Pois quando lemossempre procuramos evadir de

nós mesmos, pela fantasia dacoisa creada ou procuramos,no mundo da Imaginação alheia,um correspondente para nós. Oresultado, dessa intoxicação quea leitura dá, é, mais tarde, odesencanto a ciue chegou essemeu pobre amigo, que, já ago*ra, se considera um personagemde romance e pauta a sua vidapelos gestos e acções que os ml-lhares e milhares de figurante»dos livros que leu viveram oupraticaram. A Inutilidade de tu-do, portanto, não está na.s col-sas, num quadro visto, num ro-maneo lido, 11 uma ária ouvida. AInutilidade' estava mais dentrode nós do que no resto. O con-solo, afinal de contas, está, ain-aa na aceeitação consciente des-.sa' Inutilidade, correspondente»,em sentido, dessa revolta surdacontra ella mesma De mim pa-ra mim, não sei quando fugimosmelhor: se na partioipaçflo di-recta de tudo 011 na reclusovoluntária. Mesmo porque, nahypothesc. « reclu.-ão nunen 6voluntária O rln nio vicioso soImpóe: nos afastamos, d.-slllu.dldos. p.T um motivo; nos appro*

Conclue nu pagina seguinte

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PAGINA DOIS DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

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Conclusão da pagina anterior

pa Central. Se me dei ao traba-lho de citar tão niir-uciosamc.ii-te os tituios de cada um desseslivros, foi para mostrar que nfio«o trata jã de simples impres-soes de telegrammas. mas de es.tildes e narrativas dos observa-dores mais próximos doa acon-te-cimemos. E não «e trata desimples responsabilidades poiomissão, mas de responeabillda.rie. aotlva. Variando na distri-buição do seu peso prlucilpal. oslivros demonstram que

"Daladier

e Chamberlain auxiliaram dire-ctamento o chanceller d d Reich.-a realizar o seu projecto., A pro-messa existia no tratado franco-tcheco de mutua r,ssisl;encla ei.os comrjromissos moraes assu-ml-los peln jlnglaterra desdo a,missão Runelman, e materiaes Jáexistentes entre este pj.iz e aFrança. Quanto à reciprocidade,pergunto o que pensariam osinglezes e francezes te ios tche-cos tivessem feito com elles ai-,guina coisa de semelliante.

 i{Yecíprocidade» e a invasão da Bélgica

2Fiei de ecesignar tambem um .

sensível progresso ra aprecia. ,çflo de Theophilo sobre a attitu, '

de britarsiica, deante da crise doJulho de 1914. No seu. artigo an-terior, sustenta.va que a Ingla-terra linha entrado na guerra ;.pelo niMs nobne e cíesinteressa-do cios motivos: a def/esa da neu-tra lidade belga. Desta vez Já re-conhece que

"tinha razões sup-plenientares para ir á guerra eque provavelmente se veria en- '

volvida, mesmo que não houves-se a invasão ds Beig-lca"'. E' cer.l.o que logo no periodo seguintese encarrega de liquidar a quês.,tão, contra a sua these, mos-liando, com gramde Justeza, que"a garantia dadta, de defesa dascostas írancezas do Atlântico,pela "Great Fleet", era mais doque sufficiente", pois "ninguém

pode entrar ern um conflictopela metade". Esta íol tambema opinião dc Paul Cambon, em.baixador da França em Londres,pois, como observa o professorBarnes, usando o mesmo argu-mento de Theophilo, "era ln»imaginável que am Estado íiaes.se a sua marinha participar (naguerra) sem o seu exercito fLo»çenése de Ia guerre moniSiale, p. -.*3Í3, ap-riado em E. P. Hendef-,¦son, The1, vereãict of tha.,HistonjiThe casr,. of sir Eâwavd Grey),Desde então, segundo o relato

de W. Chu-rchiii (Ths toorrld crU-tis, clt. poi- Barnes), a, marinhabritannica passou a ss prepara?

ao mesmo tempo "material «psychologicavnente" para, ei guer*ra com a Allemanha, mippost»inevitável. Ma*',, embora rsconhftocendo essa r-sallda<*..s «aibsolutSr,imente positiva, que decorria «Safamosa carta á« 22 cS» Hoverabraidp 1912, dirigida por Grey aCamboa, Theophilo ainda pie»cura contornar tu dSÍXlisutelad-s sraque s« rnetfc-sia, «Spclaraniio cjiss iddefesa da neutraSMadJ» belga "toaí> motive invocado pela Inglate?-»ra. Que esas íol o bdoUvq Invc*eado todos esta******* fjtxtoa dm es."ber desde 1914; Mas1» que proveino meu artigo StA pn-slfiffigaentsque esss motírt» tnvoeaãG nâ© |passava d® um pesrte-s-to pa*ra«ornar & g-aoRfa &G*iisAt*a?'3l p-s-/'rante a optmi&a brltimalcit, <*> qustoda a attitude ás iBrflgaaçfi-s,moral dos gabinetes fie Londresi-s Paris, deante da ía,-*rasS« da"Eolgioa, n&o passava &*> sma iTalnsldada, pois amtoce, aléja de ss*,.Serem (náo dewsoiaílaTtíraii mu '"fcía*m, eomo províl « nfio íoiprovado ao ©oatsarS®), desde3906, segtmd© ©anta icwrd Halda«r.e no eeu lifto Befor* the War,» que se reporteja todos os hla=,soriadores Imparclaes, neste por.to, que oa allemães atravessa,riam o território do pequeno rel=no vizinho para ln-mdte a Fran»ça, tambem planejavam, por miavez, fazer o mesmo, oó não o ten-do feito porque o» allemáes íl-«ram primeiro. N&o me obriguepor favor o meu caro entagonls-,ta a voltar sobre pontos que Já,deixei bem claros, e que nao ío-ram respondidos. Por eemelhtm»te processo nunca cairemos «lomesmo logar. J,

Ao alludlr ao "motivo Invoca»do" pela Inglaterra, Theophilo

não se atreve mais a apresentai-o, á maneira do seu artigo an-térlor — que íol o que suscitou¦i. minha resposta, e por esta ra-v.flo como o motiv;- fundamen-tal. Mas dá a entender que oera, quando allude aquellas "ra-

zões supplcmentares" que a te-riam levado á guerra,

"mesmo

que não houvesse a invasão da.Belgtca". Se essas "razões sup-plcmentares" podiam produzireffeitos *.ão fundamentaes éporque n?.o eram tão supplemen.tires assim. Na verdade, eramessenciaes. Eram as únicas deci-slvas. A invasão da Bélgica foimenos do que um motivo ocea-

ifilonal. Foi, repito, tim simples;u-Pte.xto. uma formula para tor-nar exequivel a vontade de Grey.Nunca í-ustentel que lord Greytivesse, desejado a guerra, em1914. No seu notável livro o prof.B-.rnes mostra (p. 375) que ellequiz theoricamente manter apaz. Mas estava firmemente de-terminado (ld.) a lançar a In-.glaterra no conflicto, se a Fran-i<;a entrasse. No meu artigo mos-ftrel que, não podendo apresen-f tar as coisas por essa forma ao

Parlamento e íi opinião brltan.nica — pois tinha vindo enga-nando a uma e a outro, a ro3.peito do verdadeiro alcance dos

) ;=eus entendimentos com Cam-1 bon (Barnes obr. clt., p. 358, ss.)

,* --. Grey desejou Intensamente aInvas&o da Bélgica, como ummelo do realizar o seu proposl-to de apoiar pelas armas a Fran.ça e a Rússia, e levou o seu ze-lo ao extremo de fazer pressãosobre Bruxellas, no sentido daresistência e do appello ás po-tendas da Entente. Sobre esteponto, tentando neutralizar, porvim movimento lateral, a Impor-tancia do telegramma decisivoque citei no meu artigo, passa.do por Grey ao seu plenlpoten.elarlo em Bruxellas, Theophilodiz o seguinte:

Que a BeXgica tinha que áe°. fender as suas fronteiras, sobpena ãe deshonra, é coisa que¦n&o se discute.

Discute-se. Ou pelo menos dis-cutia-se. Devo preliminarmenterecordar so meu nobre amigoque a honra, nas relações entrepaizes, tem nma conceltuaç&opratica dlfferente da que lhe édada nas relações pessoaes entrehomens de bem. Maa vejamos oque nos diz a este respeito, en-tre outros, um escriptor Iran-f.ez dos que se oecuparam do as-sumpto (Alíred Fabre-Luce, iavictoírc, N. B, F., Paris, 1924, p.37):

No pensamento do governo dsBerlim, COMO NO DE CHUR-CH1LL E DE KITCHENER, ee Oaonflicto se desencadeia, a Bel.pica deixará passar sem resisten-cia @ txercito allemão.

".-¦• JPara íazer a parte quo nos ln-fteressa desta afílrmação, aquellaque ee refere a Churchill • aKltcheneri, Fabre-Luce se apoiane> livro do ent&q primeiro iordcivil do almlrantado: The WorldCVtsta. Sou obrigado a citar ssíontea dos historiadores em que

* sa* baseio paia que Theophiloma© os venha aceusar de sus-peitos, sftmo já fez, sem a me-nor prova. Nem se comprehan-derla que Grey se mosttasse tito' angustiado dean.to da i-ttitude', belga, como se verifica pelo seu

: telegramma ao ministro brltan-nico em Bruxellas, por mim re-produzido no meu artigo ante-rior, se estlceasg certo de tiariaroslstonclu Inteiramente & altu-ra dos seus desejos. Note-se quenâo quero 6ustentar que a Bel-' pica nfto resistisse em absoluto.Enaarada do ponto de vista deBruxellas, a questão está sujeitaa outras variantes. Já d'KStí quenflo pretendo esgotar cadê. vmdos aspectos do problema. Quo»ro mostrar que esse ponto "ln.discutível", ntwopinião do meuamigo Theophilo, talvez nãofosse tão claro assim paro, Lon-(.Ires.

!*•¦¦ Dando a impressão de que euinsinuara coisa que nem se-quer me poderia passar pela ca-beca —, ter o povo Inglea ade

ptado uma attitude absoluta-mente bellicosa, em Julho-agostode 1914, Iheophllo se refere,como attestado do pacifismo bri-tannlco, á demlssã.' de dois ml-r-tetros do gabinete Asqulth,qv..-.r-do este se definiu pela guer-ra. r*i lhe agrada o testemunho,vamos a elle. Os dois ministrosc'emlsslonarlos foram John Bur-ru e lord John Morley. O pro-fessor Harry Elmer Barnes pu-blica, em appendice ao livro emque reproduz separadamente ocapitulo dedicado á Inglaterrada sua obra principal (tr. fr.VAngleterre et U guerre mon.diale — Les responsabilités dest"r ""dwar-í Grey, André Delpeu-che, Paris, 1929), um extracto deuma espécie de diário de lordMorley, escripto entre 24 de Ju-lho e 4 de agosto de 1914 e ro-lativo ex-actamente ás discussõesdo gabinete Asquith, naquellesdias decisivos. Não o podereiln.'elizmente repvoduzlr todo,embora todo seja de uma gran-de eloqüência. Vejamos, porém,uma ou outra passagem. Befe-rlndo-se a uma declaração deGrey na reunião realizada peloga inete, no dia 24 de Julho (p.132):

Se o gabinete era pela neutra-lidade, elle (Grey) não acredi-tava ser o homem dc semelhantepolitica.

Depois. (Id.):Afols íorde, o primeiro ministro

e Grey nos instaram a exami-nar a neutralidade cia Bélgica eas nossas obrigações, segundo otratado de 1839. Depois, isso foitransferido de dia para dia pors*r menos urgente do que aFrança.

Sobre a reunião do gabinete,domingo, 2 de agosto (p. 135-6):

A. neutralidade da Bélgica, em-bora Asquith insistisse para quenos oecupassemos desse assum-pto, ficava para depois daquestão da nossa neutralidadena luta entre a Allemanha c aFrança, e para depois das nos.sas obrigações para com a. Fran-ça, em virtude da Entente.

Mala adeante (p. 137):

A questão da Bélgica tomoulogar na discussão dc hoje, masmesmo agora um logar apenassecundário.

Sobre as condições da neutra-lidade ingleza, a que me referi(p. 136):

"Vo dia 3 de agosto Grey re-cebeu as noticias de q::e a Al-lemanha estava disposta, se nósnos compromettiamos a ficarneutros, a acceitar que a sua es.quadra não atacasse a costa donorte da França. Grey replicouque seria para nós um campri-misso excessivamente limitado.Por que? E se era excessiva-mente limitado, por que ao me-nos não o tomar como uma ba.se que se poderia estender, am-pliar?

Insistirá ainda o meu amigoTheophilo em que ns outras ra-zões ingleaas para entear riíiguerra eram apenas supplemen-tares' O equilíbrio europeu, nosdirá elle Mas se íoi o equilíbrioeuropeu, então já não devemosfalar em motivos nobres e des-lnteré: fados. Sobre o equilíbrioeuroi.ea, eis o perfeito ixmimoii-tario de lord Morley (p. 134):

O equilibriot Que soberbo eu-phemismo para designar doisg:upos de gigantes armados atéos tíentes, tendo um terror mor-tal nm do outro, vivendo vm eoutro ae anno a anno em umaincurável febre de ciúme e dezusocita.

Osr. Jcel Silveira acaba de

publicar nm livro deliciosode contos, com "Onda Raivosa"'(Edit. Rumo Ltda., 8. Paulo,.1939). Ello tem o senso poéticoda» coisas e sabe resaltar bomdos casos e da nlma dos perao^nagen>., o elemento de poesia,rom multa delicadeza e um tomde humorlsmo carinhoso, somsombra de perversidade. E' tam-bem muito feliz a maneira ha-bll com que sabo misturar Apalzagem o os elementos exte-riores nos casos quo conta outto» sf-res que descreve. A re-pptitln*j qufda da chuva, porexemplo, no conto que diV nom-jno livro, sem adeanlar na;lj noraso, é um verdadeiro achado«jue Intensifica (aliás nlnda nM.com bom sentido humorístico)o drama que está se passt-nlo,e orende ainda mais a iinsie-dade do leitor. Do toquet- assim,"Onda Raivosa" so apresentarheio.

Estava eu pois me deixandoembalar pelo sua*,*; encanto des-bb livro, quai<d« rhe---iiol noconto Natal com Margarida".Para explicar sem asporezaquem (• esta Margarida da ro-Ch. basta lhe cltnr esta phrase,no dialogo oom o amante.: "Vocêba de re aborrecer i\f mim, ro.i"-io os outro<i". E' portanto uniamulher que já passou por outrosamantes, quo a todos amou comsinceridade roceira, e eslá mui-to trlstonlia numa noite de Xa-tal, contemplando a sua própriavida ile Infeliz. K cliorn. Nestomomento o i>r. .Joel Silveira c.oreve assim: — "Não lenho muls¦feito. No diu em quo <u estivervelha ii qur vuc **i*r? Tenho qui'pedir esníoln. "••nlr <U- tiiuclillu pe-Ins ruas pedindo esmola. — So-luçava como uma perdida". Aolor esta ultima palavra tivo umlobri-iiulto dcsiiRraduvI. Como* que o escriptor delicado dei-•tara escapar essa alluoflo (tros-seira no quo era a pobre tVi .Mar-fMrldn! A palavra soara total-mento cm falto, liem «cl que cll<

Vejamos agora a famosa quei-tâo da necessidade militar. Ado-ptando uma attitude de saúda-vel Indignação moral, Iheophilocie Andrade declara que eu con-cordo "em que a Invasão da Bel-gica, mesmo premeditada comannos de antecedência, haja sido

uma Tiecessitíüííe militar". E ofaz de tal maneira que uá a lm-pressão de que eu npprovei es-ta justificativa. Este ponto Jádeu logar a outras criticas à ml-nha posição neste debate. Como,por norma, parto sempre da pre-missa de que as pessoas est&iagindo de boa fé, nos enganosque comettem, :ó posso attri-buir essas criticas á circumstah-cia de não ter sido lido o meuartigo. Não ha outra hypotheserazoável, tal é a distancia que* a entre ellas e a realidade doponto de vista que sustento eda forma por que o sustento.Não ha no meu artigo uma só

palavra de appuvação ao mo-tivo invocado por BethmanuHollweg para explicar a lhva-são da Belgtca, e ha multas dccondemnação. O qüe eu dissefoi que essa ncces.sidnde militar,mesmo Injustificável do ponto devista do direito e da Justiça,existia realmente. E só asslgna-lei a realidade dessa existênciaporque, no seu artigo inicial, acujas afflrmações me oppuz,Theophilo de Andrade pintou ascoisas de uma tal maneira quejrarecia se tratar de um simplesacto de crueldade gratuita dosallemães, exemplo typlco da suasupposta voeção para o crimeInternacional. Provei mais que< -, allemães n&o podiam ser ac-cusados de "particularmente cri-r-iinosos" nessa matéria, pois osfrancezes e os inglezes tinhamigualmente planejado a lnva-são do pequeno reino, cuja ln-felicidade reside em estar collo-cado entre duas grandes poten-cias rivaes, o que lhe dá o des-tino de principal campo de ba-', 'ha da Europa actual. Theo-phllo allega que os EstadosMaiores da França e da Ingla-t->rra apenas pensaram em in-vadlr a Bélgica. Como todos sa-bemos, oa pense

'.tentos dos Es-tados Malore se traduzem emplanos concretos e em medidaspreparatórias inequívocas. A tu-do isso alludt, não para defendera neces-iítiade militar de Schlíeí-íen-Moltke, mas para mostrarque Joffre a tinha tambem co.mo própria. Mostrei, pois, quese a invasão da Bélgica perma.necia um acto Indi nsavel, não

seria aos olhos dos dirigentesda França e da Grã-Bretanha,que tinham planejado a mesma

ia. E até Invoque: aquellaco-iscience universelle,, que se.

-nelo Anatole France, <i'ailíeu**an'cxiste pas, mas que seria ounlco juiz possível nessa mate-ria, a consciência dos homens 11-«•es, entre os quaes Inclui Theo-philo de Andrade e pretendi meincluir tambem. Peço desculpaspor ter de me repetir. Sou obri-gado a dizer duas vezes o quenão foi comprehendido da prl-meira.

Ao abordar, pelo lado pratico,o problema dessa necessidade mi-litar, apenas, repito, com o ob-jectivo de mostrar que ella não' tinha sido inventada, como set'c,..^ii«ndla das observações deTheophilo, me apoiei em um ra-cioclnio próprio feito sobre asquestões estratégicas suscitadaspelo piano Schllcííen. Essas quês-toes tinham se tornado familia-r**s ao meu espirito, sobretudopelo estudo das conseqüências damobilização ru." a, |facto capitalno desenoadeamento da guerramundial. Ao ver!''car a exacti-dão desse juizo, nos textos his-toricos que consultei depois, le-vado pela replica do meu anta-goninta, encontrei o mesmo ra-ciocinio em todos os historiado-res que se oecuparam da quês-tão. Ainda a propósito, recebi,com a assignatura de "UM BRA-SILEIRO, estudioso da políticaeuropéa", uma carta contendodiversas referencias do maior in-teresse, sobre o .z~> belga. Nes-sa carta é transtripto, em fran-cez, um trecho do um estudo in-titulado "Les nouvclles lois mi-litaires et notre defense natio-nale (J. Lebégue & Cie., Bru-xelias, 1913, pgs. 7-8; ns refe-rencias são do missivista), porFernand de Bray, coronel de Es-tado Maior, em que o problema

da neutralidade é analysado comum realismo que ainda hoje omeu caro amigo Theophilo nãoconseguiu adquirir. Examinandoos perigos a que o seu pequenopaiz estava submettldo, o coro-nel de Bray enumerava:

Os decorrentes da violação danossa neutralidade, em caso deguerra entre a França e a Alie.manha, pelos exércitos destasduas potências, cujas linhas 'leoperações atravessassem even-tualmente a Bélgica, com umobjectivo estratégico.

E acerescenta:Evidentemente seriam necessa-

rias, para levar a França ou aAllemanha a violar os tratadosque. no? protegem, circumstan-cios taes que esti violação ios.se imposta pelos interesse' ("1-taes mais império ios, por neces-sidades de salvação nacional.Nós admittimos que cisas ne-cessidades possam existir...

Logo abaixo mostra, como,aliás, provei no meu artigo, como telegramma de Grey a sir Ed-ward Goschen, emraixador brl.tannlco em Berlim, sobre a suaconversação com LiehnowsKi.r;uc a neutralidade ingleza, lon-ge de aer quebrada peia invasãoda Bélgica, tinha ao contrariouma influencia decisiva no res-peito pela neutralidade belga.

Antigamente, quando a Ingla.terra eslava livre de tod.o com-promisso politico na Europa, osinteresses militares que têm osexércitos allemães ou Irancezrs,de atravessar o nosso território,joderiam ser contrabalançadospele. receio da intervenção dadlvlomacla e das forças Ingle-sas Hoje não acontece o mrs.nu. A Inglaterra parecendo de-ver participar activamente cm¦uma guerra franco-allemã, o seucontrapeso não existe mais emnosso favor e os perigos que po-chrla correr a neutralidade dainossas províncias são mais amea-vadores do que runca.

Transcrevi esses dois treohosem homenagem a esse "Brasilii-

ro estudioso da política europé.n",que veiu em meu auxilio, com asi: a carta. Não conhecendo aobra do coronel de Bray, e nãoconhecendo o anonymo missivis-Ui, não posso assumir nenhumaresponsabilidade a respeito. Masa verosimilhança é perfeita, oque permitte a transcripção, sobreserva. Desejaria, aliás, ter op-portunidade de entrar em rela-ções com esse. estudioso dosmesmos assumptos que apaixo-nam ao meu amigo Theophilo ea mim, pois cada vez mais ellesexigirão um exame tão cuida-doso e amplo quanto possível, oque sobretudo no" Brasil difflcil-mente pode ser feito por uma eópessoa.

Depois de ter dito que *'emmatéria de critica oe allemãessão totalmente falhos, observa-ção que não deixa de f*r umtanto extraordinária, tratando-se do povo que produziu umKant, Theophilo se empenhacm desfazer a sua própria affir-inação, citando tres autores ai-lemães que criticaram a invasãoda Bélgica. Sáo elles o professorEr:ch Brandenburg, docente dehistoria da Universidade de Leip-zlg. o proíessoi Im gen Pischer,perito da Commissão de Inque-rito do Reichstag para o estudoda questão da culpj bilidade daguerra, e o ex-chauceller doReich, von Buelow. Já não dispo-nho de espaço para analysar unipor um dos trechos citados. Re-cordarei, entretanto, a proposi-to do primeiro, que o embaixa-dor allemão ein Londre*-, Lich-

wski, offerece a Grey a ga-rantla de que a neutralidadebelga seria respeitada se a In-glaterra se compromette.ssc a nãointervir, e que Grey recusou. So-bre este ponto absolutamente ca-pitai, referido no meu artigo an-terior com a ci', r.-.ão do telegram-m. :1o secretario britannico dosNegócios Estrangeiros. Theo-

philo mantém um silencio mor-tal. Quanto ao segundo e aote cci.n rios autores invocados,na medida em que os trechostranscriptes implicam em critl-oi,s á attitude allemã, no caso,lembrarei que isso não aceres-conti coisa alguma ao que eupitpiio antecipei, quando disseque nenhum allemão conscien-cioso "a começar por BethmannHollweg", diz o professor Bar-nr.s e Theophilo confirma, des-de o seu primeiro artigo, jamais¦«etendeu que a invasão da Bel-gica não fosse um acto injusto.Mas, Já que é o próprio Theophl-lo quem colloca a questão nes-se terreno, eu perguntarei qualdiu duas altitudes está maispróxima dr probidade: a dos ai-lemães que praticam um actolevados por necessidades que eur,í>t justifico, mas que existiam,e que depois confessam lisamen-te o c*;racter injusto da sua con-dticta, ou a dos francezes e in-glezes que planejaram longa-mente a mesma condueta, leva-diif pela mesma necessidade, edepois se apresent m como osdefensores ¦_« piiii-ipioó que sócirciimstancias inteiramente m-

-*•¦¦ ¦ .n,nS "ria su*. vonte^e os

impediram de violar em primei-ro logar?

COMENTÁRIOS A UM DIALOGO INÚTIL

Com um engenho que surpre-hende em um espirito tão lealna discussão, Theophilo de An-drade procura insinuar que oautor em que tenho principal-n t-nte me baseado é suspeito.Não creio que pretenda insistirsobre este ponto e tomarei a«ua observação apenas como unirecurso polemico. O professorHarry Elmer Barnes é uma dasmaiores autoridades mundiaésem historia das origens da guer-ra. O seu livro principal sobre oassumpto, La genése de Ia guer-re mondiale, a que

*-nho me re-portado de preferencia, é o pro-dueto de um Inquérito verda-delramente formidável, feitoatravés dos documentos, da lm-mensa bibliographla accumula-da em torno do thema, e de umasérie de conversações pessoaesque manteve, durante duas via-gens á Europa feitas especial-mente para esse fim, com osprincipaes sobreviventes dos ga-blnetes europeus de julho de1914. Se a maior parte das ml-nhas citações sáo tiradas desselivro é porque elle é um dosmais completos que já íoram es-críptos sobre a matéria e por-que é um dos mais bem organi-zados para facilitar as referen-cias, quer pelos seus Índices,quer pela rigorosa coordenaçãodos materiaes. Mas as mesmastheses Theophilo encontrará emnumerosos- escriptores inglezes efrancezes. E' um engano suppôrque a distribuição de responsa-h|i,..„,.,,, v, raso belga, tal co-mo o meu arrtagonista o apre-sentou no seu primeiro artigo,seja "um facto inconteste, reco-nhecido por todo mundo, já pas-sado em julgado na historia". Oqu • realmente passou em Julga-do é a falsidade dessa versão,espalhada pela propaganda daEntente, em 1914. Não tentei ia-zc uma revisão "daquelle ver-gonhoso episódio" .A revisão es-tá feita por homens como Bar-nes, Georges Demartial, MathiasMorhardt. John S. Ewart. Ed-mund Morei e numerosos outros,sem falar naturalmente nos alie-mães. que se basearam, como osinglezes, francezes e nprte-ame-rlcanos, em documentos lrrefuta-veis, mas que não cito porquesáo allemães. prefrrindo ficar,segundo as sabias lições do meurtntasoiilsta, com os outros.

Ha em Spinoza uma prescri-pç"--, que uma jas cabeças maislúcidas dos tempos actuaes gos-ta de citar, pela qual não deve-mos rir. nem chorar, mas com-(.rehender. Ouvi-a pela primeira•.ez ¦!'• i.-tios de Barbosa Li-mu, em um .'is ma!' admiráveisdisc-urso-? que terá podido pro-nunciar. Já no declínio da vida,

a grande espirito. Intelli-rica . ,¦ ¦ velho senador,com estrnilhfi lucidez, chamandoii attenção do Senado para o«snovos problomsíi de uma ípocaque Já não seria a sua. Desde

Conclusão da pagina anterior

remíamos, enthusiasmados, porum motivo. Parece que ha umafatalidade 'ie nascimento presi-dindo essas preoecupações dasquaes não se pode fugir. O ho-mem de espirito ou dado ás coi-«as do e-spirito é o hum em doatransbordamentos. B esses sãoraros, pertencem a uma classede raros que soffrem e gozammais, como privilegiados que sãode um modo de ser particular-mente doloroso, porém, supe-rior. Na verdade, esse modo desev superior não traz grandescompensações, mas se salva pe-lo impulso com que noa entre-gamos a tudo. Um dia desses,uma pessoa excessivamente in-telligente me dizia, em outrostons, bem entendido, o mesmoque esse querido e desencantadoamigo que me suggeriu estas li-nhas. lilla me dizia do prazerque sente em tudo a que se en-tiega, furiosamente, o oeni ou omal. Para ella, "ão importavao mal, como não importava obem. Como se ve, ambas as po-sições são tremendamente ego-isticas e complexas para a gen-te entender assim. Entretanto,nem se pode dizer que amboschegaram á saciedade do ,espi-rito pelos mesmos caminhos porque o.s mundanos chegam á sa-ciedade do mundo. Isto porqueaté mesmo o mundo se renovapelo espirito e, em funeção des-te, podemos lhe attribiur os ca-racteres mais sublimes ou asparticularidades mais abjectas edetestáveis. Parace-me, em re-sumo, que tudo se resolve numamaior ou menor capacidade doacceitaej.ão do soffrimento. O pa-vor de soffrer é que nos faz ap-proximar ou fugir de algo. 03santos uu os heroes attingem es-

sa doce plenitude interior que aserenidade dá, pela acceitaçáosem re'servas da vida., com to-dos os seiis mysterios, com to-das a.s suas dores e com todosos seus prazeres. Não importa,no caso, a natureza de suas pre-oecupações mais immediatas. S.Francisco attingindo a. purezapelo coração ou Goethe a sere-nidade pelo cérebro. Napoleãodominando os demais pelo do-minio pessoal ou Emerson,comprehendendo tudo pela in-comprehensão delle mesmo. Nes-se terreno, cabem todos os pa.-radoxos; de modo que a inutili-dade dc escrever ou de ler se

resolve, por fim, em utilidadepara cada um. Participante ouapenas espectador, escriptor ouleitor apenas, onde começa o in-útil e onde elle acaba, ninguémsabe. Se a vida exige que seja-mos directos, a gente pode ser

.. directo até na renuncia daquilloque mais quer, em determina-das circumstancias, se essa re-nuncia, no momento, obedece aum Impulso interior. O amigoque* deixa de escrever, para ler,se resolve em plenitude pelomesmo motivo qne o outro, quenunca leu nem escreveu, mas vi-ve a seu modo, entrega-se aos

então nunca mais esqueci essaformula esplnoziana. Recordo-aagora náo para fazer uma pro-fissão de fé, que estaria ini.el-ramente fora de propósito, neçteaittgo, mas porque a consideroa única que' nos poderá cor.du-zir através da crescente coafu-sãc dos nossos dias. Jamais seráencontrado o caminho da pa?sem uma verdadeira justiça b's-torica. Os erros e os absurdos aoue estamos assistindo, e queTheophilo de Andrade combatecom táo Justa vehemen:ia, bão aconseqüência de outros erro*; o (leoutros absurdos, e engendrarãopor sua vez outros erros e ou-tres absurdos, se uma obra tleesclarecimento e de justiça nãofôr feita, que permitte umncomprehensão mais exacta emais ampla de todos esses p*ne-nomenos. Posso repetir o quedisse no meu artigo anterior ocaminho da paz é o caminho doconhecimento. Muito mais arápor es.ía obr*1. a ve"*iada ntstoil-ca do que toda propaganda deguerra, seja eila de 1914 ou deagora.

minutos que vêm e vão, sem -.menor reserva e sem o menorinstineto de conservação. E' quetodos os mysterios se aclaram.,na vida, na possibilidade de re-solução de um só, isto é, na re-solução daquelle que nos anguâ-tia no momento. O nosso ego.ismo não conhece fronteiras e agente, ao que parece, só é mei-mo feliz quando se satisfa-:Ora, assim sendo, tudo é útil <-,tudo é inútil para cada um. Einada depende de nada, mas dsnós mesmos, frágeis e vanos,fortes e fixos, heroes ou santos,puros ou impuros, anjos cm de.rnonios, estimaveis ou abjectoat,Pois somos tudo isso e não so».mos nada disso.

BOLÍVARNOALTO-PERÚ j

Conclusão da pagina anteriortulo de Libertador é superior ¦.todos os que já recebeu o orgu-lho humano. Portanto, ó-me im.possível degradal-o".

A 15 de outubro de 1830, o pre- \. ****-sidente Santa Cruz ihe roga, emnome da Bolivia, que acceile «.sua representação diplomática,ante a üanta Se, aproveitando a.estada, de Bolívar no Velho,Mundo. .Vias tate, enfermo já «*.presentindo talvez seu fim pro-ximo, dinge-se á sua filha pre-dilecta, dizendo: "Irei represen-

• tal-a ante o Eterno oom as mi-nhas orações por sua felicidade"...

A lü rie dezembro de 1S30, oLibertador arriba á cidade dftSanta Martha, em estado lameu-tavel de prostração physica ese translada para a Quinta deSão Pedro Alexandrino. Ahi sof-fre um ataque cerebral; meiho-ra, mas sentindo que chegava ci'fun, dieta seu testamento qufeassim termina: "Fui victima demeus perseguidores, que me con-duziram ás portas da sepultura,Eu os perdôo. Se minha mortecontribuo para que cessem 09partidos e se consolide a uniãc^eu baixarei tranquillo ao sepul-cro". Na cláusula 6.» de seu.testamento, elle dispõe: "E' mi-nha. vontade que a medalha comque me presenteou o Congresso'ola. Bolivia cm nome daquellapovo, seja devolvida, conforme-prometti, como prova de verda-deiro affecto que, ainda nos ul-timos momentos, conservo poraquella Republica".

Os olhos do Libertador de cin-co nações, do dominador daAmerica e do fundador da Bo..li via, cerraram-se, para sempre,á uma Iiora da tarde do dia 17de dezembro de 1830, aos 47 ati-nos dé uma vida gloriosa!

Esse é o genio, cuja gloria dei-cança sobre a base de quatro,centas e setenta combates, que -jrChoquehuanca interpretou, nes-tas palavras: "Quiz Deus formarde selvagens um grande Impérioe creou M~nco Capac; sua raçapeecou e lançou-lhe3 Pizarro.Depois de tres séculos de expia--çáo, teve piedade da America *ereou-vos a vós; sois, portanto,n homem de um desígnio provi--dencia!. Sois único; nada do quejá se fez se parece ao que ha-vc-is feito e, para que alguémvos possa Imitar, será precisoque haja ui . mundo para liber-tar"...

S. PEDRO DISSE...§^s CHAVES YA1.E l

"ARA AUTO.MO.VEIS Fazem 5*

em 5 ml nu toa.ou trns typos em

30 minuto**,concertam-se re-

rliüduras e abrem-se -nfres. RUA DA

CAKlOPA N. 1PRAÇA OI.AVO HI-I.Af!. 18 RUA MDE MARCO. 41 -

(Esq. Rosário)

CASA DAS CHAVESR. S. PEDRO, 178-180. Tel. 43-5**0G

iflfj i-r

«6 teve Intenção de explicar quem mulher s© entregara ao pranto,estava "perdida" na» lagrimas,,mas dizer da pobre moça qua"soluçava como uma perdida",era empregar uma palavra d«péssimo sabor trocadllhesco. Umcochilo.

O problema ê mais gravo ebem mais complexo do que pare.ce. "Está um leitor Inteiramenteentregue "perdido" numa lcltu-ra, e eis que, de sopetilo^ umapalavra o chama a qualquer es-pecie de realidade critica. Que-bra-so pelo menos momentânea-mente aquelle sublime e?tndo deíusilo esthetloa, aquella "em-

pathla" em que se está. Henge oleitor. A sua attitude Já náo émais Inteiramente uma contem-plaçfto, a actividade critica prin-clpla desnaturando aquella pas.si vldado. encantada em que abelleza" artística melhormente serealiza.

lia que distinguir porém: e ab*-lleza não ê apenas Isso. Exis-tem Inne-ravclmente attitude»«ísthetlcas creadoras, que exi-f*em essa •mrtlclpaçfio actlva ocritica do leitor, para que o nH-pirito «lu própria creaçáo formuiso realize em 6ua Integridade.So humorlsmo, por exemplo, apalavra en» fuls*> e contra a quulo leitor recalcltra, faz multasvezes parte dn realidade esthetl-ca da coisa. O sr. Ellas Uavldo-vlnli ("Uns Uornen-t «ue erai iDeuses", Vecchl Editor, ltlo.1U30) tem achadot optimos ner.-te sentido. Tmta-se de um II-Aro que nfto terá a. unidadeapresentada peln do sr. Joel SU-velra, antes, <¦ Irrcg/lnr, comdescuidos violentos dc língua.f-iii certa monotonia dc Inven-",'ftn, talvez derlvndn de al*"iiniromplnxo... Qiinsi todos os he-rin's mal),un di-lrulndo, »e en-(regando A embriaguez e á va-dlagnin, por causa de um amor«-«pcsIfiliiKln. Mistura dn falsobrilho Intellectual, urn concei-tuoso pessimismo, nm rjnUiuovnio-,Iriid-ir, eni i*ii-j péssimas

VIDA LITERÁRIA

A Palavra em FalsoInfluencias se reúnem. Como es-tylo ha paginas admiráveis, pe-Ia naturalidade da dlcçfto, cia-reza e espontaneidade de pensa-mento, ao lado de descaidas,preconceitos grammatleaes, queuma simples critica mais des-Impedida allmparia. Além des-ses caracteres, o sr. Ellas Davi-dovlch tem um senso raro dogrotesco. A horas tantaí, o nu-tor, que não se recusa a reco-nhecer Influencias táo discuti-volmente apreciáveis como Var-gas Villa e Pltlgrilli, cita Ooya.Aliás, dizendo que "Uos Caprl-chos" silo telast quando sãogravuras. Fols ha um tal ouqual sabor goyesco em muitaspassagens do conti::' i. A des-cripc&o do casamento, em "Mar-cha Nupclal", é uma paginaquasi esplendida como grotesco.

Com taes qualidades, o sr.Elias Davidovlch está constan.temente empregando palavrasem falso propositnes, que exigema attitude critica do leitor paraqun o humorlsmo se realize. Noconto "Eu e meu Barbeiro", bar-beiro e esposa do íreguez seapaixonam um pelo outro, e ofreguez, embora ainda amandoa mulher, a entrega ao seu bar-beiro dn muitos .-unos. A sceniida entrega da mulher é do umgrotesco estupendo. A espera dodomingo, dia de folga, as plini-ses muito sérias do barbeiro, "Seassim e, espero que esta com-moçílo Intima nfio perturbe iinossa eamaradngem", a espernn-ça flnnncelra que elle aindaguarda do continuar barbenndoaquelle optimo frngurr, a reril-sa deste, tudo é de mfto dn mes-tre. Hn o sr. Ellas Davidovlchfosso mala cuidadoso, tivesse

MARIO DE ANDRADE(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

mais vontade artística, capaz co-mo foi dessa pagina, teria fel-to talvez um grande livro. Ascena vae toda cheia de pala-vras eni fnlso, até este deliciosotrocadilho final, de o barbeiroladrão de espoBas, aconselhar oseu ex-freguez: "Emfim. sigameu conselho: "procure o Al-meida. do Salão Esperança, iíbom rapaz o tem a mào muitoleve...". A allusio a ter mãoleve (roubar) e a barbearia i-echamar Esperança, pura um ho-mem que já foi roubado o ligotem esperança mais, "Ho pala-vras em falso de um cômico w'-dadelramente profundo, que olicga a produzir mal-estar

Ma» nem sempro o oon,*lstn eassim feliz, e o seu livro estácheio de reues palavras em tal-so, provenientes de prussu, faltade domínio da linguagem e des-culdos de autocrítica. Assim,por exemplo, de dois quo estãose namorando dentro dn cima,diz o escriptor: "Vleaio*i .lepoispar.i u sala e ellii tocou uniasere nita pnra eu ouvir". A meu\er, "serenata" soa totalmenteem falso. Náo nego quo é |,os.slvel transcrever p.tra plano, timusica-de uma serenata, musesta palavra, assim indefinida,tem conceito próprio Implica urlivre, canto, Instrumentos porta-tels, Se o escriptor tlvASso posto"ella tocou a Serenata de Schti-bert para eu ouvir", nft > *eimlá de multo bom-gosto musical,nia*. emfim u palavra o «eu con-

ceito ficariam perleltamc.ato de-fluidos o adequados. Como estié um descuido. Já (kue tála-»|o:jde musica, além ,iii me lembraragora que o sr. Tassu dn Sllv***rn se refere num dos seus poe-mi.s a "balada do xe.rt.lo . cn,que "balada" séa totalmente em(also por ser exclusivamenteeuropéa e nfto pertencer a nos-sa terminologia musical sertane-ja (repare-se como ficava «ommodo "toada do sertão"), o srAmadeu de Queiroz, l"i>s Casos,1o Carlmbamba", Edit. S A. A.Noite, Rio, 1931»), este já um es-crlptor na posse completa de «euestylo c personalidade a horastantas so refere ao 'clarim dospassopretos . Considero a Inia-gem muito falsa, porque o cantodos paHsaros pretos nfto so asse.-melha de forma alguma ao t,lm-bre do clarim. Aqui sim. llcariabem "nssovlo". "apito", palavrastão do gosto do sr. Joel Silveira,escriptor agradável de se estu-dar, poi naus» dos seus..."complexo*-", Ha. por exemplo,uma certa Mu -fnrida que perco*--rc vários contos de -Onda Rui-vosn". Isso além de outras Mar-

garidas. Outro "complexo" seria„ au rtlldo de motor das pwylu-rias ("Onda Raivosa" c "l m il"-moni acordado..."). E como osr. Joel Silveira é um auditivo,o nssovlo, e o «pito noctiirnolhe percorrem quasi todos o»contos. Chega a dizer "assovlan-

dn como us cigarras", em que oassovlar é unia palavra em fal-»o, tanto por serem Inasslmlla-

veis os dois timbres, como por-que a cigarra obtém som porpercussão, ¦ o .i^sovlo é un. sô.pro.

Mas o sr. Amadeu de Queiroz,escriptor muito inal9 cuidadosoe artista, que raro se pode pe-gar niifii desalinho de forma, eque entre outras coisas boas es-••roveu uni admt-.uvel "Autu dePerguntas", n,>s eva para ou-(ro gênero multe delicado de pa-lavras em falso Mo refiro asque derivam dlrectamente dalinguagem gramniatlcal, onde ogosto c os preconceitos variammuito, f; tanto mais que a Un.j*ua nacional está no emuaralha-io período de sua formação.

O < i.tisi.i il. por exemplo,uo "Testemunha ruruda": "Ho-rado costumava dizer aos ora-dores: — Sê breic e agradará»".Erri. nenhum, «-orno se vê, i.iasum desequilíbrio de concordan-cia (]Um séa em falso, como sefosse um erro. vão haveria malnenhum em concertar "ad hoc"a phrase de Horacio parn "Sedebreves e agrndtsrels", de formaá desagradável sensaçfto primei-ra de d.scordancla nfto prejudl-car o embeveeimento do leitor.Na admirável descrlpçfto do ca-c.horro persegi Inde a rez fugi-da (p. 39), colho ainda um "mor-(IlH-I.Hi: lerozmente SO íocl-uho", em quo me pa.cce clara-mente preferível evitar a prepo-slç&o, e dl/er com maior natura-lidade "mordia-lhe ferozmente ofoclnho".

Desta especlo de palavras emfulso, os escriptores desta chro.nica entfto cnelos. O próprio omallogrado Newton Sampaio,("'("(intos do Sertfto 1'nrnnitcn-do", Emp. Oraph. llovlsta dos

Tribun.ies, S. Paulo, l'J*"!J), au-tor de paginas táo expressivasdo humour amargo e ridículoda9 coisas ".omo "O Botequim",("Irmandade", Ed. Cadernos daHora Presente, Itio, 1038), tãonatural na sua dicção, nos diz,por exemplo: "... pergunto quehoras são, me respondem quesão duas lioras e quinze.,." Osegundo "horas" é totalmenteInútil e sôa cm falso. Mas estapequenina e discutível Imperfei-ção (que poderia ser defendidapsychologlciimente), está claroque nfto é tão grave como osocos desleixados. "VoltulüA. Enão seRIA eu que IKIA...","commenf AltlO diABIO", es-creve o sr. Joel Silveira, como osr. Elias Davidovlch del.va pas-snr abundante: "fizemos umafarra emocionante pura despe-dlr-nos de nossa vido de estu-dante". E já nem me retiro áspreciosas, griimniaticues e luso-pliilas disposições de partículas,"que não ne quer contar", queme não quer contur", em vez deum mais simples e nacional "quenão quer me contar". Mas Istonos levava a largas discussõese oomnienturlos.

Uma feita ru 11 um creio queprefacio, de eJan Cocteau. foiprefacio sim, talvez, ao "Dal duConte D'Orgel". em que elle exal-tava a "prosa tranca", descu-lorida. de cstyio esquecido de si-mesmo e que passa despercebidodu leitor, deixando em dcslmpe-dida vibração a idéa. A princi-pio esse conceito me olluscoii,fiquei eiitliusiasnuido, mas logoconsetui reagir «loleiitanicnto —reacçfto a, que devo, de modomuito particular, o rompimentode relações co.i: um nosso escri-ptor. actualmente da Academia.A belleza sendo, senão total-mente, peln menos especial-mente uma realiilmlc olijectlva.a forma e por conseqüência oe»tylo> em literatura, tem qneser uma coisa presente, sensívelho leitor, para que a sensaçãodu bellejta ee reali/.**. Em artes

plásticas, em musica, esta obj*vctlvidade, esta questão exclust-vãmente formal da belleza, meparece Incontestável. Já nào m«parece mais que o seja tanto emliteratura, na prosa em espe-ciai, em que o assumpto, a ex-posição e desenvolvimento daidéa prevalece sobre os demaiselementos da composiçáo. Nãonego o valor dt- forma na prosa,Deus me livre! e o sabor suma-rento de um í.ins do Kego e •discretamente clássico do Ma-nuel Bandeira prosador, s&oprovas decisorias da importan-cia prlmacial da estyllstlca co-nio elemento do oelleza. Em to-do caso, já principio imaglnan-do que, como nas artes do mo-vimento a sensação total finalde belleza é uma somma de m-tados de consciência successlvoc(todos de ordem esthetic» avl.dentemente) o estylo pode maltabem ser aquella prosa desper-ceblda, aquella adequação t&ehumilde e exacta do diser Aidéa, que sé na sensação finala gente se aperceba da bus fes)»leza branca, sem palavra* emofalso que nos arranquem 4Mperfeita commnnh&o eom aIdéa. Porque forma sttrnlfie-*-, M*pecialmcnte o mecanismo qaerealiza cora perfeição absolutaa finalidudo Ideal da cots».

LIVROS RECEBIDOS*MARINA A. G. BRANDÃO -**>

"Catalogo da Bibliothec» daSecretaria do Interior" — Im»u

Official, Bello Horizonte, 1939,JIMENA SANOHEZ e BRUNO

JACOVEI.I.A — "Las Super»-llclonos" — "Edlelones BuenoeAires" — Buenos Aires, 19S9.

JOSEPHINA SARMENTO BAR-DOSA — "Pérola Falsa- —Emp. Oraph. Rev. dos Triba-unes, Sfto Paulo, 1939.

TEI.MO VURC.ARA — Kstrad*Perdida" — Llv. José Olymple

Edit., Rio. 1039.TENTATIVA — If. .Nt-, de CdU

tura -- Bello Horlzonto.

«**,< HSfs&SNp

PAGINA TRES DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

Já provou um Matteverdadeiro ?

T3ROVE Matte Ildefonso e sinta o seu sabore aroma inconfundíveis... de verdadeiro mat-

te! O Matte Ildefonso c melhor por tres razões:Herva seleccionada em plantações vicejantes.Preparo moderno. Elimina quaesquer im-

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Progresso Feminino

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DíW21G A EM FAMÍLIA...

Paul Claudel-Jacques MaritainEDYLA MANGABEIRA

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

PARIS, 32-7-939.

DuíS dos maiores vultos, dn

que as letras catholica.»ac ufanam, acabam de encon.trar-sc num debate, de que foicausador involuntário outro f-s-cripior que confraterniza comei!rs, no valor c na crença.

Teve o caso o seu inicio hatimas quatro semanas, quandoTrançois Mauriac cilou, noceu "li ill et", do TEMPS PRK->si'.XT. esta phrase de JacquesMaritain: "Emquanto as so-ciedades modernas segregarema miséria, como um produeto

A PROVÍNCIA EM FACEDA POESIA

Conclusão da primeira pagina<ívi nossa technica tradicionalde amar, intimamente lipadaí. dc versejar.

Revela-se essa manifestaçãoaudaciosa justamente nn cida-áezinha amável e tranquilla,on>ie decerto se enfunou, umdia — "pando, enfunado, con-cavo de beijos" — o lenço deGuimarães Passos e onde Gou-lart de Andrade provavelmen-te afiou o gume de seus pri-meiros alexandrinos.

Na província mesmo em quoprostimosos serventuários doEstado e da Nação, paes de fa-milia exemplares, alguns dei-les, dedicam as suas horas dodascanço — com outras, ain-da, de gua repartição, quasisempre — ao fabrico de so»netos marajoaras, mais atten-tos aos caprichos do hemisti-chio que aos rigores do livrode ponto quasi uns protestan-tes no seu culto á poesia pri-marta nessa província de-liciosa é triste ver-se apparcceruma geração que se propõe aromper cnm fatalidades secu-lares e que vem gritar, comtamanha empáfia e tantos er-ros grammaticaes, não quererperder tempo com a poesia —"com tolices dessa natureza".

normal do seu funecionamento,não haverá repouso para umchristão".

"Dias depois, Paul Claudelsurgiu, pelo FIGARO, a pro-testar contra o que existe, aseu juizo, de audaciosa rebcl-dia, naquella proposição deMaritain. Mas o argumentoque invocou á fraco; assenta,evidentemente, em simpleserro de interpretação.

"Emquanto as sociedades mo-ãernas segredarem a miséria,como um produeto normal doseu funecionamento" — é umaphrase, tão límpida e tão cto-ra, que se diria transparr.nrt,e o pensamento, nella contido,fica ao alcance de quem querque. seja. As sociedades moder-nas segregam a miséria comoum produeto normal do seufunecionamento; isto é: mecr,-nica e involuntariamente; acausa é interna; o vicio é or-pânico. O puz escorre da cha-ga aberta. "Do mesmo mottj'— é o próprio Maritain quem.desenvolve o pensamento —do mesmo modo que o orga-nismo alcoolizado produz a mi-seria physiologica, o cérebrointoxicado engendra a menti-ra, o pensamento do orgulhososegrega o desprezo, e o co-ração do máo o ódio, como utaprodueto normal do seu íuuc-cionaruento".

Ora, Claudel interpretou, nes-tes termos, o conceito de Ja-cques Maritain: As sociedadesmodernas segregam a miséria,

NEÜRASTHENIASEXUAL?

UMA PLANTA QCE FAZMILAGRES

Alguns Jornaes norte-amerlea-nos informaram que o chefe deuma expedição nas selvas do Equa-dor trouxe uma planta milagrosacontra a impotência, neurasthe-nia ou fraqueza sexual. Esse se-nhor recebeu seduetoras offer-tas de diversos laboratórios, ten-do recusado systematleamente, soba allegaç&o que o seu intento épuramente scientifico. O mais in-teressante 6 que cesn planta, quese chama "Acnnthes Vlrllis", na-da mais é sendo a Marapuamaque existe abundantemente emflgTins Estados do norte do Bra-811. A Marapuama é conhecidade longa data pelos Indígenasbrasileiros como podereso levan-tador do systema nervoso, sobre-tudo quando se trata de neuras-thenia genltal com impotência.Existe á venda nas principaespharmacias • drogarias um pro-dueto denominado "Pululas Ma-ratii", fabricado rom extracto deMarapuama e Catuaba. As pes-soas Interessadas devem experi-mentar um vidro deste aíamadotônico nervino que tanto suecessoestá alcançando nos meios norte-americanos. As "Pululas Maratú"foram approvadas e licenciadaspelo D. N. S. Puollca e são lsen-tas de qualquer acção nociva. Pe-çam prospectos r.os LaboratóriosPltra Plsanl. Caixa Postal 2.453,São Paulo.

voluntária e. deliberadamen-te. E' melhor citar-lhe o tem-to: "Maritain considera, que amiséria é o resultado normaldo funecionamento da socie-dade actual. Isto é, la fin envertu de quoi elle existe".O sophisma é visível. Mais umpouco, e eil-o a approximar oplácido e sereno Maritain deJean Jacques Rousseau e KnrlMarx !

Quanto á segunda parte dopostulado, ou por outra, a af-firmação de que, em face <timiséria constatada., nao pi-

de haver repouso para umchristão, pareceu-lhe, a Clau-dei, que ahi reside, um ger-men de discórdia, um incita-mento á revolta. "Mr. Mari-tain dá a apparencia de con-vidar os christãos a atacar asociedade, quer dizer, "a fai-re la révolution"... Paralo-gismo, que de logo salta aosolhos, e ao qual o philosophoretruca, citando varias ency-clicas, nas quaes a Igreja, tra-tando do problema social, semostra claramente favorávela profundas reformas. Assim,no "Quadragesimo Anno", emque Pio XI declara que "aexistência de uma immensa-multiplicidade de proletários,por um lado. e de um peque-no numero de ricos, providosde enormes posses, por outro,attesta a evidencia de que asriquezas creada» cm tão gran-de abundância na nossa épo-ca de industrialismo se achammal repartidas e não são ap-plieadas, como conviria que ofossem ás necessidades das dif-ferentes classes.

"Outras passagens, que niocito, attingem fundamente athéoria de Claudel, que não re-conhece ao christão o sagradodever de lutar, permanente *obrigatoriamente, contra as im-perfeições geraes de um estadosocial injusto e deficiente. Istoporqu, alicia finamente, "umdos princípios cardeaes da theo-logia. moral é o de não permit-tir que se obtenha um bem porintermédio de um mal. e se, emmaioria de revolução social, omai é immediato e o prejuízocausado é sempre certo, o liemé eventual". Mas disel-o, comoque se esquece de que, atravésdos tempos, nada terá havidoque perturbasse tanto as leishumanas quanto o próprioEvangelho...

De tudo, finalmente, se deduxque os argumentos do arguidorsão falhos. E por isto Mauria*,que provocou, a contragosto, apolemica, disse que, lendo o ar-ligo de Claudel, se viu tomadopela tentação de protestar vi-vãmente.,.

"Mais quand il sagit de Clau-dei ce que nous avons sur lecoeur West ríen au prix de ceque nous avons dans le coeurpour un".

Já Maritain, entretanto,"pondo os pontos nos "ii" (é otitulo do artigo eom que encer-rou o debate) lembra, com umcerto laivo de amargura, que aattitude de resonar, emquantoas crises flagellam — o que é,em ultima analyse, a philoso-phia de Claudel — não é novaentre c/itholicos. Afinal, os dis-cipulos dormiam quando corre-ram lagrimas de sangue da facedolorosa de Jesus...

Artistasbrasileira?

LIN A HIRSH(Especial para o

DIÁRIO DE NOTICIAS)

Uma columna dedicada acprogresso feminino on todosos campos do progresso cul-tural não pôde deixar de tra-zer algumas palavras sobre *exposição de Pinturas, Escul-ptura e Artes applicadas, deartistas brasileiras. Ha pou-co tempo dissemos em outraartigo (sobre a exposição "a

Mulher Brasileira na PintutaUniversal"), que seria extre-mumente interessante ver umacolleção de obras de Arte crea-das pelas próprias pintoras eesculptoras brasileiras; e ve-mos com satisfação, que nãosomente correspondia esta idéaaos pensamentos de muitas ou-trás pessoas interessadas cmquestões de Arte e progressocultural, mas cjue também arealização desta segunda ex-posição de obras do typo indi-

cado, justifica a intenção dechamar a attençao de círculosmuito mais vastos, ao alto ai-vel da Arte Brasileira, cuiti-vada por mãos femininas. NSoqueremos invadir os domíniosde jornalistas incumbidos es-peeialmente da tarefa de escre-ver a critica das exposições rieArte; por conseqüência, deira,-remos a elles o trabalho deanalysar, criticar, ou descre-ver, as obras, e falaremos sôe exclusivamente do nossopróprio ponto de vista. Obe-decendo, porém, exactamente a,este ponto de vista, tomamosa áffirmar o principio de quea obra de Arte deve ser con-siderada e julgada em primei-ro logar, e decisivamente, —como obra de arte. A nossaprimeira pergunta não é:"quem fes a obra"! — mas:

"cjue è que diz a obra":, —e:"conseguiu o autor ou a auto-ra, exprimir pelos própriosmeios da sua Arte, de um mo-do elevado e persuasivo, umaidéa, um sentimento, um altoideal, verdadeiramente dignode expressão T corresponde afôrma da expressão ao assum-pto encolhido ? tem esta obraa capacidade de conduzir osnossos pensamentos e o nossosentimento a regiões mais pu-ras e nobres do que as bai-xadas do materialismo f" —Não importa que o assumptoda esculptura ou da pinturaseja um objecto de Naturezamorta, ou uma paisagem, ouum retrato, ou uma scena his-torica, ou um symbolo reli-gioso, ou outro qualquer; quemcomprehende e sente a vibra-Cão da mensagem artística, alinguagem das cores, das li-nhas, e das fôrmas, compre-henderá a idéa e o sentimentoque se exprime nu obra. Estaapreciação das obras de Arte,e esta attitude mental são ospontos fundamentaes do pon-to de vista do progresso femi-nin, em questões de Arte. Setodos considerassem a Arte deconformidade com estes prin-cipios culturaes, não seriipreciso organizar um "SaldoFeminino", pois ciue as obrasdas artistas brasileiras acha-riam sempre o seu justo lo-gar nas exposições geraes.Outra pergunta também ndose pôde evitar: e&istem, ou re-velam-se nas obras de Artecreada» por pintoras ou escul-ptorat, particularidades espc-ciaes, que indiquem infallivel-mente um typo feminino t (fa-lando depois de uma visita aesta exposição, e também depois de varios deccnnios deestudos e contacto íntimo com

O EMBIEMA DACRUZ VERMELHA

Para protecção de seu automóvel

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(Isso)

Como symbolo universal de áu-xilio e protecção, foi creado oemblema da Cruz Vermelha.Assim, também, como symbolode economia e protecção para oautomobilista, foi creado o ovalEsso. Elle distingue os pro-duetos de uma organização con-sagrada, em todo o mundo, comoa primeira em qualidade. Repre-senta recursos technicos, expe-riencia e prestigio inegualados.Onde vir o oval Esso — azul,branco e vermelho — poderá ob-ter Essolube, o óleo que propor-ciona máxima protecção e mi-

nimo consumo; Essolene, a ga-zolina de maior kilometragem;as graxas Essoleum, que pro-longam a vida do automóvel,e outros prodúctos e accesso-rios do maior renome. Qual-quer um delles é o melhor quepode obter e pelo preço maisbaixo que permitte sua altaqualidade.Da próxima vez que precisarreabastecer seu carro, leve-o aum Posto, Garage ou Reven-dedor Esso. Encontrará serviçoesmerado e cortez e a certezade obter qualidade e economia.

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D OIL COas maiores obras primas daArte universal, e. nos mais im-portanlcs focos da grande Ar-te;) Será, talvez, possivel, des-cobrir, em varias obras destetíalào, unia sensibilidade colo-tistica e uma comprehensáo dealtitudes femininas, que se en-eontram em senhoras mais fre-quentemcnl.e do que em senho-res, todavia, conhecemos obrasde grandes mestres que se. dis-tinguem pelas mesmas quali-dades, de modo que a compa-ração se torna incerta: ou an-tes, relativa, — como já foimencionado — entre senhorasrelativamente mais freqüente-mente do que entre senhores.

M uma terceira pergunta:como é que a Historia das Hei-las Artes conhece tão grandenumero de, pintores e esculpia-res, e tão poucas pintoras e es-eulptorast — Este facto nãoè caso de Historia Natural,nem sequer de Psychologia;mas phenomeno social e con-seqüência dos abusos e super»-tições da má educação. Se-nhum talento sc pôde desenvol-ver sem educação especial, semliberdade de expressão, semcampo de actuação expansiva,sem estudos em contacto comas obras mais perfeitas, e semaperfeiçoamento do critériopela comparação com a gran-

ãeza dos mestres universaes !A criança — menino cm meni-na, — que tem talento culiili-co, começa a desenhai, a can-tar, a formar objectos de bar-ro ou de madeira, antes desaber falar 1 Usses talentossão parte essencial da Natu-reza, humana, e, não existe po-vo nenhum que não possuíssea sua Arte l, Mas o talentoSô não basta; inevitavelmentechegará a um ponto no qualnão poderá proseguir sem es-tudo sério. Neste ponlo começam os peccados da má educa-ção I Quantos talentos desço-bertos nas filhas, foram esmo-gados pelos preconceitos, pela

tyranniá da ignorância e doiabusos ! Xão hesitamos em a1firmar que o peccado de e*magar e matar o talento dtum Ser humano, ó crime tãtprejudicial ao progresso humtrno, como o golpe do assassino

que mata toda a pessoa; ne»-te caso e naquelle, a Nação,a Sociedade, e a Humanidade,perdem valores Insubstituível».Convidamos todos a visitar 9Salão Feminino: c não mencio-riamos nomes, pois que um at^tlgo dc jornal não offerece et-paço bastante para indicar to-das as obras excellentes queenriquecem esta exposição e. Opatrimônio artístico do Brasil.

obn» de Mareei Jouhandeauj, ^ é, possivelmente, ft mais ln.Bülita e. <le um só passo, a maisexpressiva desta hora turva dohomem. Uma mystiea do Infer-no, chama-lho Claude Maurlao.Nem mais, nem menos. Formim, nao me atreveria, ainda aeste Instante, ao labor do ana-lysal-a e definll-a. EHa contémtodos o» abysmo» do pensamen-to e sentimento que o espiritoInquieto anda bordejando, comperigo de perdiç&o definitiva.I"m dados sentidos, vae maislonjite do que a de Nletzsche e »de rroust. SSo mais trágicas doque os de Proust e Nietzsche osseu* accentos de agonia morale intellectuai.

Mas o que eu nao me atreve-ria a, ínzer, fel-o audazmenteClaude Mauriac, nesta INTRO-DUCÇAÍ), que *, por sua vezum dos Hvros mais cheios deprofundas perspectivas de pen-ba mento da hora que passa.

A admiração do Claude Mau-ri:ic por Jouhandeau é integral.Do creador singular de ASTA-KOTII escreve o joven critico:"SI uno Uizaino d'auteurs con-temporulns devalent seuls échap.pi-r ã 1'oubll li scrait de céuxia.Ses loctours seront lnnombra-bles, mais & raison de quelques-uns par génératlon, chaque slfi-cie ajoutant & la glolre d*unhomme qu'il faut déjü compterparmi les plus grands" A IN-THOHUCÇAO, porfim, está lon-ge de ser um simples panegyr!-<¦<>_ ou mesmo uma «.implcs ann-lyse da obra dn Jouhandeau. K'algo de mais complicado e com-plexo. K\ a p.m só icmpo, urravulorlziição rto senso do verda-Uu de Jouhandeau c urr» con-

tradlcta as mais Incocrclvilsdlrecções de sua intelligencia ede sua vontade. B' a contempla-füo do um caos a que o "sêr"houvesse retornado, por olhosque Infinitamente comprehenOes-sem o que ainda de "sér" sub-«Isto nesse cAos, e ardessem dedesejo pela salvarão desse re-slduo precioso.

Em Jouhandeau ha um indi-vlduallsmo super - nietzsche tno,nascido, talvez, da necessidade,que atormenta n creador lieBRIGITTE, do perante si mes-mo Justificar sua terrivíl "dif-ferença" Individual, que o P'»zno caminho de um ;»eccadvj quebrada aos céos.

Claude Mauriac Intfirpretrt e"salva", a seu modo, esse Indlvi-dualismo, Infundindo.lhe slgnl-íleaçllo profundíssima. "Jamaiso puz em duvida — escreve ellecom referencia u r.sse dado dopensamento jouh indelluno — 'todo homem 6, de direito, unlcona sua espécie, e diifiio da piir-te do üeus> de um amor par-tlcularlsslmo. Mus não bastaser insubstituível; ó preciso naodesmentir a esperança que Íolposta em nós".

Toda a tragédia de Jouhan-deau — da qual vem a singula-rldadc de sua obra — está emque, acreditando cm Deus, sen.tlndo Deus como 11'na ev'i'en-clu Irrecusável, se vê. r.o "Man-to, arrastado, como já suiíiícrla Justificar o peccado l.-.-iiiciidua cuja fascinação náo !ove Io''Ca de fugir. Os coniu.f nli • unque tece Cia,ide "lancete er.i Ior-no de tudo isto sáo i|i cl m"ii.pre Mir|in'lw.i(|i'i"s. Apenas lititulo de exemplo;

LETRAS ALHEIAS

Introdup a uma nica do Inferno"Jouhandeau é semelhante a

esses mystlcos para quem Deusé uma certeza de todos o» Ins-tantes. Com elles, elle poderiaerguer-se cpntrn os que desejamDeus como se Deus estivesseausente: e um erro nàn acredi-tar que Elle está presente, malfcpresente do que nossa alma,mais nossa alma do que ellaprópria..."

Assista-se agora A tranilaçãoviolenta: "O mystlclsmo de Jou-handeau nasceu da consciênciadolorosa de sua anomalia; a ei-lc retorna a cada passo; paraexpllcar-se com relação ao seuvicio 1'ara o suavizar aot olhosdos que delle façam um* Ima-gem odiosa, mesmo para delleglorificar-se". E repouse.se, em-fim, nesta synthese esc.Iari-cedo-ra: "forque Satan, ao mesmotempo que Deus, o possue e pe-la mesma razão. Na medida emque elle odeia a sua natureza,Deus surge demite delle; masó Lucifer que se mostra de to-das as vezes que elle sc deixaarrastar A defesa de seu mal.Algumas <le ¦•uns palavras 'e-velam-táo Inteur, isente a pre-sença divina, que somos toma-dos dc um terror santo; de ou-tia* vezes, elle cor, dA a lm-pressão de escrever sob o dlctu-

TASSO DA SILVEIRA(Especial para o DIÁRIO Dt NOTICIAS)

do do Maligno. Cada uma dosuas obras se reveste, em virtu-de desta dualidade oceulta, douma terrível grandeza".

Situações Inesperndas, lnedl-tas, estravagantes, dramáticas:um artista poderoso, cuja arteé a expressfto do mais aUu.ii-nante confiicto Interior de quehaja memória, sem excluir ossupremos conflictos le alma qnefazem asubstancU da tra<ct'igrega. E um crltlci de forma-çfto christâ profunda, que cia-

. ramente percebe o fundo abys-sal dessa obra, e, no emtanto,se entrega ao esforço heróicode extrahir desse fundo os re-munescentes crystaes de verda-de e belleza que nelle bolampor sobre a matéria catholica.

Claude Maurlnc nic dA a im-pressão perfeita, no seu livrosobre Jounhnndenn, de uma cri-ançu que, A beira da tacha demetal fundente o reforvenle,tentasse apanhar com os dedosInnocentes os ultimo» frngmen-tos de ouro ainda Incido e so-lido.

A verdade, 110 emtanto, serátalvez multo outra. Não 6, pos-

slvelmente, a obra do Jouhan-deau que Claude Mauriac pre-tende, no fim de contas, salvar.Mas, sim, a alma dolorosa, deque essa obra nasceu. A almaattonltu do artista, *â<' de Deuscomo n de São Francisco, porémque, na sua vertigem allucina-toria, vae fugindo As mãos deDeus..

Em que consiste, no emtanto,essa "mystiea do Inferno" queClaude Mauriac descobre emJouhandeau'.' O critico nol-a re-mime nestes dois pontos princi-paes: "Jouhandeau cre em Deuspara ter o direito de ser ellemesmo; recusa-se a amar Deuspara continuar a ser elle mes-mo". O critico não Inventa. Es-ta» duas faces do artista estãopatentes na sua obra. O traba-Iho a que se dá Claude Mauriacó o de mostrar quão profunda-mente, quái lucldamente, quãofervorosamente Joiihandenu erfiem Deus, por um lado, e, poroutro lado, quão Impetinisamen-te se recusa a Deus, por orgu-llio de continuar a ser o que é,Inclusive com o seo peccado. oseu vicio, visto que considera

esto vicio, este peccado, comoconstituindo a essência mesmade sua "differença", Isto é, da-quillo que o faz o unlco de suaespecio...

Na tentativa commovente desalvação que leva de avançada,o critico attinge frequentemen-te a uma percuclencla de visãoadmirável. Ha, na INTRODU-CÇÃ<>. uma pagina sobre o amorphynico que pode figurar entre

ns mais bellas paginas de pen-samento que se tenham em talsentido produzido no Occldente:

"lin, no amor physico, um mo-mento de eomnunhão, de pazsobrenatural em que a perfei-cão é uma realidade dlreetamen-te attlngida e possuída: emverdade, tocamos na felicidade.Nflo é mais a procura pacientoe vá em que consumíamos nos-sa vida; o que um livro, umquadro, umn symphonln nos fa-zlam presentlr, ó-nos de súbitodesvendado: náo mais se tratado experiências frngmentarlascom ns quaes se não podia sa-tlsfazer no>sa avidez, mas, sim,de uma plenitude em que nadamnls nos ó recusado. A alegtlasatlsiez a exigência que nos\ tnlin devir ando. Náo se pode-ria falar em Mal: de qun ">a-nelra uni estado tão maravilho-samente harmonizado com a»

nossas mais secretas affinida-des poderia chocar a Deus?

ü êxtase, porém, não dura. E'o amargor do despertar, essalassidão eom gosto de cinza. Osbeijos nocturiios que nos haviamdado o céo. evitamos de pensarnclles com uma espécie de ver-gonha. Onde a face transfigura-da de que a noite nos revela-va a luminosidade? A repulsa,pouco a pouco, se transforma emremorso. O Diabo, para melhorenganar-nos, tinha tomado a ap-parenclqg mesma do B^iji e eis-nos cobertos dc lama...

A ebrlez dos sentidos nos ha-via feito tocar "a" vlda de tna-nelra directa, porém não "nos-sa" vida. IN essa alegria cosmi-ca que fora a nossa, perdia-sea lembrança de nossa realidadepessoal. O que experimentámos,náo teria Iguríniente sentido emtal momento o homem que pas-sava pela rua? Adão mesmo jáo vivera.

Tarcee estar ahi a significa-ção do interdicto christão: nsalegrias da carne attentam con.tra nossa responsabilidade; dis-traem-nos do essencial que enossa própria ".ventura, o des-tino de umn alma que se nãoparece com nenhuma outra e aque Deus pode querer com umapredllecçáo toda particular".

Náo ê necessário possuir-sen?nh una Ugudeza excepcionalpara perceber que, nesse fra.gniento precioso. :¦ a Intenção desalv Joiihaiidenii como almade destim eterno que ,iredoml-nu na intelligencia ile ( landeMauriac. Visivelmente, elle abi11 giiiiicntit contra o artista, embenellclu do homem.

Ha, porém, outros fragmentosem que ó A própria obra d«Jouhandeau que se dirige o seaanseio de salvar. VEKBI GUA-TIA:

"Os santis Doutores dizem queé preciso amar em nossa natu-reza a escolha eterna de Deu»que nos quiz como somos puraser glorificado eni nós de ma-nelra particular. E um delle»acerescenta, com um grito quapoderia ser extranido da ALGE-BRA DOS VALORES MORAES(livro este de Jouhandeau): "Sesoubéssemos bem servir-nos denosso natural, como nos torna-riamos sobrenaturnes!"

Esse^ humanistas (contlnímCinude Mauriac) não erguem,acaso, o pensamento de Jouhan-deau ao desenvolvimento que cl-le não teve a clarividencla dedar-lhe, quando affirmam que,se Deus acceita nossa naturezap: ra ter entr.-tda em nossas ai-mas, 6 justo que r.os nccommo-demos is suas voulndes servin-do-nos de nossas Inclinações pa-ra consentir em suas graças?"

A Impressão final, que me fl-ca dc lodo Isso — do drama deJouhandeau c do dramático cs-forço de Claude Mauriac, des-sns situações e composições lm.previstas que representam aobra de arte do primeiro e o 11-vro .lc pensamento e critlc.i dosegui.do, — i^ a que, em facedn vlda. milagre puro de Deus,011 em face da vlda, tumulto deansiedades humanas, s, a pos-tora de liam.idade pode ser fc-conda e serena.

Nunca tl\-; táo poue» venta-de "julgar" como neste ins-tante.

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PAGINA QUATRO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 193a

0 C-WiLLO PEHHEHO!

1 -__—-——— Garanhão Percheron

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_jr,<^^^^~^'1~~__^_S____i_^__w~S^ \^ J&ÊÊ^IM >K*^ __Ji .--."*. JÊÊBÊBÊy __^_^^lf»^™ ** JI/-;„..:'.I____~J1--~'X,'. ;"-.'ifl_L fe~>~ ''" .'-•"¦ ffiiM___lT"' ;F__^_J~Z"~V^ fít JJ__BBfi~S&Íl -^__ü___i*-*'1 BBf^ iâ_

O iHafio _£ ÃGRa CULTURA ~1

Criação de pintos

A raça Percheron originou-seBã França e desenvolveu-se emnm pequeno districto na partelioróeste do paiz, denominadaPerche.

0 cavallo Percheron tem a ca-heça bem talhada, é de tamanhomédio, o obsorva-se mais refina-mento na cabeça e no pescoço doPercheron do que era qualqueroutra raça de tiro. O pescoço énm tanto curto e bem arqueado.0 peito é bom e largo, o dorsoê curto, o lombo é liso e bemmusculoso. A garupa é larga e,na generalidade dos casos, é umtanto mais inclinada do que seconsidera desejável, sendo que,entretanto, tem-se conseguidoum grande melhoramento a esserespeito nestes ultimos annos.As pernas, pés e ossos são ge-ralmente bons. As pernas sãolivres dos pellos compridos ouíelpos característicos da Clydes-dnle e da Shire. Em acção, oTercheron é bom, tanto no trotecomo no andar a passo lento,e o trote é caracterizado por«ma decisão e ousadia que usual-mente não se notam nas outrasraças de cavallos de tiro. Estaraça póde-se considerar comouma das melhores para o trans-porte de carga, sendo vencidaunicamente pela Clydesdale.

O Percheron não é um cavallotão grande como o Belga ou co-mo o Shire, mas, tomado comoclasse, pesa provavelmente umpouco mais do que o Clydesdale.tíaranhões bons e maduros, emh6aa condições, pesarão usual-mente 900 a 1.000 kilos e hamuitos que pesarão considera-velmente mais. De altura, os ga-ranhões maduros medirão de 16a 17 mãos, com uma médiageral Ce 16 1/2 mãos, mas, comoé natural, alguns ha abaixo e unspouco acima dessas alturas, sen-do que, entretanto, o Percherondelgado . alto não tem procura.O Percheron popular é de per-nas um tanto curtas, compacto* de conformação reforçada, me-nos do que o Belga, porém, maisdo que o Clydesdale ou mesmoe Shire.

As cores communs do Perche-ron são o preto e o cinzento,comquanto se vejam occasional-mente baios, pardos, castanhose rosilhos. Póde-se dizer, semreceio de errar, que 90 por cen-to dos Percherons sáo ou pretosou cinzentos.

Para o cruzamento com éguasordinárias, o garanhão Percherontem sido muito empregado, comoptimos resultados.

Vinte e quatro horas depoisde nascidos os pintos são trans- ,portados em caixas ou cestosbem agasalhados, da chocadeirapara a bateria ou outro typo decladeira.

Estas Já devem estar funecio-nando com antecedência de umdia ou mais se fôr preciso eaquecidas a uma temperaturamédia de 85<> F.

CAMPANULA: — Se fôr umacriadeira de campanula, serálnstallada em quarto redondo,exagonal ou quadrangular, mas,neste ultimo caso, serão os can-tos bem disfarçados por can-tonelras de tela ou taboa, por-que os pintos tendem a se ag-Klomerar ahi, matando os queíicam por baixo.

O ohão deve estar forrado compalha, capim fino ou serragemde plaina a 5 cm. de grossura.

Os pintos ao chegarem, se-ráo cercados em volta da cam-panula por um circulo de té-la fina, de 30 cm. de altura,para que náo se afastem do ca-lor mais do que uns 30 cms.no primeiro dia, alargando-se ocirco para 40 cm. no sefundodia e assim até o sexto dia,quando pôde ser retirado, por-que elles Já aprenderam a pro-ourar sob a campanula, o calorde que multo precisam. Dosexto dia em deante, diminue-se pouca a pouco o agasalho eaugmenta-se a liberdade com ospasseios ao sol nos cercadinhosannexados à criadelrá.

Depois do primeiro mez Já«e põe á disposição pequenospoleiros para que se acostu-mom a dormir nelles.

ESPAÇO: — Ha campanulasque abrigam desde 100 até 300o mais pintas. Não convém,entretanto, criar lotes de mais

RIQUEZAS NATURAESHUMBERTO R. DE ANDRADE

Nà ultima sessáo dé Directo-ria da Sociedade Nacional deAgricultura, foi lida a seguintecommunicação do sr. Humber-to Rodrigues de Andrade:

Na distritiilç&o da flora utll,a natureza foi generosa paracom as plagas brasil!cas.

Podemos mesmo nos ufanardessa riqueza.

Nas majestosas florestas equa-torlaes do extremo norte, a cas-tanna, a borracha, a sapucaia,o timbó, e as numerosas es-pecles olea ginosas, como opataná, a bacaba, a andiroba,* murumurú, o camarú, a tfuu-lilha, o Jupati e outras cons--tuem a fonte principal de vi-

da do grande vale amazônico;no melo norte — Maranhão, ePiauhy, — os Infindáveis "co-cães" de babassú sào o pere'.i-ne manancial da fortuna pu-blica e particular; a carnaúbei-ra e a olticlca, no nordeste;-8&o o precioso privilegio daregião das seccas; em Pernam-T>uco, o caruá fornece excellen-t» fibra para cordoarla; na Ba-iiia, a plassava, com avultadal>roducç&o; em Matto Grosso,<• . quebracho, valioso tanlfero;uo sul, formando extensas •lindas .mattas, a araucária e«, herva-matte.

Claro é que na relação su-3 ira se acham apenas vegetaesiitels, que, pela densidade emque se encontram espontânea-mente servem de base a Indus-•triaa extractlvas de Importan-tila- econômica. Se fossemos ci-tar espécies utels em geral, alista seria enorme, exorbitando,de multo, aos limites desta co-lumria.

: 'Mas, nâo nos cabe ficar con-templatlvo6 ou quedar na ro-tina. enervante, ante o que nos

. offerece graciosamente a prodi-ga'Na tura. Táo regia offeren-da deve ser, sobretudo, o es-tlmulo para que intensifique-mos a riqueza nativa, adaptan-do-a' ás condições do traba-lho do civilizado, pela raclo-aallçaç&o da explorado dessasessências preciosas.

Isso, primeiro porque o tra-balho extractlvo opera-se entremil difficuldades, que surgem,a cada passo, no selo da mat-ta virgem — deficiência de trans-porte, falta de conforto e hy-glene, feras, Insectos tranamis-seres de moléstias.

O fruto de semelhante labornào offerece, por Isso mesmo,garantia ao desenvolvimento eá pros_er!~. de da Industria.

Tem o homem que, levandoa apreciável vantagem de am-biente — clima e solo favo-raveis — ampliar, completar eaperfeiçoar o que a Naturezalhe propicia.

___' a industrialização do tra-talho, com o cultivo methodi-co da planta, com o apparelha-mento mecânico adequado.

Ademais, temos a considerarque outros povos procurarãoapoderar-se desses vegetaes, sen-do praticamente impossível ve-dar-se a sua disseminação nomundo.

Ahi está o exemplo bem ca-racterlstlco da borracha, de quejá possuimos monopólio de pro-ducção, hoje usurpado pelas cul-turas das índias e outros pai-zes do Oriente. Como exem-pio mais rêüents podemos tal-tar o matte, que está sendocultivado Intensivamente na Ar-gentina, a ponto de. dentro empouco, deixar aquelle palz e deabastecer-se nos mercados na-cionaes.

Taes considerações vêem apropósito do descaso do nordes-tino, em relação ás suas prin-cipaes riquezas nativas.

Podemos dizer que a egrade carnaúba, desde remotas eras,é o ouro da região seml-arlda,

A carnaubeira, de que seaproveita todas as partes — es-estlpe, folhas, frutos, peciolos.raízes, nos dá, mesmo comoIndustria extractlva absoluta-mente, rotineira, produeto cujovalor está collocado em segun-do logar na exportação cearense.

Conforme o Boletim Estatls-tico da Federação das Associa-ções de Commercio e Industriado Ceará, a exportação de al-godão pelo porto de Portale-za, em 1938, orçou em

68:539:042S0O0, valor commerciale a da cera, em 42.036:0008000.As sahidas pelos portos do Ca-moclm e Aracatv náo alteramessa posição.

Numa producçâo geral, por an-no, de dez milhões ds kilos decora, no valor approximado decem mil contos de réis, cabemao Ceará mais de 50 %.

Dos 22 paizes compradores daiproduetos cearenses, 19 são decera, sendo esta matéria pri-ma a que está em primeiroplano a esse respeito. EstadosUnldcs, Inglaterra, Ailemanha,e Pra^iç-, são os maiores ire-guezes.

Entretanto, o que temos fei-to em favor da carnaúba, paraIncrementar e melhorar a sua

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producçâo, assegurando-nos adetenção dessa riqueza ?

Nada ou quasi nada.Náo possuímos carnaúbaes

adultos, provenientes de cultu-ras, nem tampouco aperfeiçoa-mos os processos de preparoda cera. Limitamo-nos, tão so-mente, a explorar as palmeirasnativas, de maneira empírica,freqüentemente prejudicial á vi-talidade do vegetal.

Nestes últimos annos, algunsagricultores ensaiam timidamen-te pequenas plantações, aindasem expressão econômica, ser-vindo, comtudo, para demons-trar ser a bella palmacea de fa-ell cultivo.

Quanto aos meios de extrac-ção da cera, usam-se os apren-didos pelo indígena analpíia-beto.

A esse respeito merece man-çáo especial o que está fazen-da a Companhia Johnson, destacapital.

Os organizadores dessa em-presa brasileira tomaram aoshombros a iniciativa de estudara exploração racional da car-naúbelra no nordeste.

Fizeram custosas installaçfies.em sua propriedade rural nomunicipio de Maranguape, paraseccagem das palmas e extrac-çáo do pô cerlfero.

Ao mesmo passo que cuidada parte propriamente fabril,fazem extensas culturas da pai-meira.

Nesse emprehendimento nftotêm poupado esforços e gastosavultados, porquanto teve aCompanhia que projectar e cone-trulr, pelos seus engenheiros,apparelhamento mecânico ori-glnal. para a seccagem e ex-tracção do pó.

Centenas de milhares de car-naúbelras se ostentarão, futu-ramente, em terras da empre-sa.

Tudo sem alarde e reclames,mas consciente do que se rea-llza. Ergue-se, desfarte, em so-lo pátrio, obra verdadeiramen-te brasileira.

Estudar e realizar serviços deamparo e defesa ás nossas fon-tes de riqueza constituem omeio efficaz de nos mantermosna pesição de fornecedores deproduetes orlairíP.riamente nas-sos. Mas, estudos que chegamA conclusões sérias, e obras deverdade.

_________ A L'M

WÊLmK-. Vivei entee

_E5S~5Emi i j DB ü*1

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do que 300, tendo cada loteo seu apartamento preprio.

A área do quarto para um lo-te de 300, será sufficiente com4 m. x 4 m.

HYGIENE: — Uma das maisfreqüentes causas de fraco crês-cimento e mortalidade é a fal-ta de hygiene. A cama ou pa-

ALIMENTAÇÃO: — No pri-meiro mez uma mistura secca,rica em proteínas para a for-mação dos músculos e pluma-gem e em calcareo para desen-volvlmento do esqueleto. Estamistura é permanente. Damosabaixo uma formula simples coutras mais completas dessas

Criadeiralha que cobre o chão fica fa-cilmente contaminada e a do-ença propaga-se rapidamente deuns pintos para os outros.

Deve, pois, ser mudada pelomeno. semanalmente e nestaoceasião, bem desinfectado ochão e todos os outras utensl-silios, taes como bebedouros, co-medouros. eto.

Quando se teme o surto dedoenças -contagiosas, pode-secriar os pintos sobr? fundo detela fina e passeio cimentado.As doenças e parasitas maiscommuns entre nós são: a Coe-«idiosis e os Vermes lntestlnaes,que se transmittem pelas fezes,de que muitas galllnhas são"portadoras". Por Isto os pin-tos devem ser criados Inteira-mente separados das aves adul-tas e em terreno não frequen-tado por ellas desde tres annos.

para pintosmisturas:

FORMULA SIMPLESKs.

Tancage 10Fubá 86Osso moido 4

FORMULA COMPLETAKs.

Fubá .. . . 45Tancage 15Farello de arroz ...... 5Farelo de trigo ...... 8Farello de linhaça .... 5Remoido .. 10Reflnazll •. •• 10Osso moido S

OUTRA FORMULAKs.

Fubá 40Farello r'e trigo 20Remoido 20Camarinha 10

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VOCABULÁRIO DE TERMOS TECHNICOS EMPRE-GADOS EM MEDICINA VETERINÁRIA

DR. ÁLVARO DA PENHA SOBRAL(Continuação)

GALACTAGOGO — Substancia que produz augmento de secreção doleite.

GALACTORRHÉA — Escoamento espontâneo do leite.GÂNGLIO — Corpos arredondados no trajecto de um vaso Iympha-

tico ou nervo.GANGRENA — Mortificação dos tecidos. Pôde ser secca quando o

tecido é pobre em liquido e humida quando o órgão é rico emJiquidos, havendo putrefacção.

GASTRECTAS1A — Dilatação de estômago.GÁSTRICO — Inflammação de estômago.GASTROCELE — Hérnia do estômago.GASTROENTERITE — Inflammação do estômago e dos intestinos.GASTROPATHIA — Nome genérico de todas as affecções do esto-

mago.GASTROSCOPIA — Exame directo da cavidade do estômago por meio

de um instrumento especial introduzido pelo esophago.GAVARREO CUTÂNEO — Gangrena da pelle do pé do cavallo.GAVARRO TENDINOSO — Inflammação gangronosa dos tendões e li-

gamentos da região inferior dos membros.GEMMA RESIDUAL — Parte restante da gemma que permanece no

organismo do pinto por 8 a 10 dias, após a eclosão.GLÂNDULAS DE SECREÇÃO INTERNNA — Glândulas cuja secreção

é derramada no interior do organismo.GLYCEMIA — Assucar no sangue.GLYCOSURIA — Assucar na urina.GLOSSITE — Inflammação da lingua.G-OMMA — Producçâo mórbida, apparecendo sob a fôrma de uma tu-

mefacção limitada, devendo esse nome ao íueto de que delia seescoa liquido com uma solução de gomma.

GOTA — Dlathese arthrltlca.GRAMULIA — Fôrma generalizada de tuberculose, também chamada

tuberculose miliar".URANULOMA — Tumor de natureza inflammatoria, tendo o aspecto

de neoplasma.H

HAURONEMOSE — Moléstia produzida por um parasito do gênero "ha-bronema".

HEBDOMADÁRIO — Semanal.HELIOTHERAPIA — Processo de tratamento pela exposição directa aos

(Continua)ralos solares.

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Osso moido 3Como bebicia, terão sempre ã.

disposição agua. r_u melhor, lei-te desnatado. Do segundo mezem deante, recebem mais: ver-duras tenras, areia e duas ra-çoes diárias de triguilho oucangiquinha, cle manhã e á tar-de. Alimentos estragados, mis-tura Incompleta ou milho .6.são ás vezes causa de fracodesenvolvimento e vitalidade oumorte de muitos pintos.

BATEH1ASAs baterias são crladeiras em

fôrma de armário, com gavetasaquecidas, onde geralmente per-manecem os pintos durante astres primeiras semanas. A ali-mentação é semelhante ás. c,com accresclmo de 1 1/2% dèóleo de Plgado de bacalhau, pa-ra fixação da vitamina D e ètomada pelas janelllnhas emcomedouros e bebedouros pos-tos do lado de fora de cadagaveta. O fundo da gaveta é detela fina, que deixa atravessa-rem as fezes para uma bande-Ja inferior, pondo-a inteira-mente Isolada dos pintos.

Este systema tem as vanta-gens seguintes:

a) — Occupar espaço reduzi-do.

b) — Pacilitar os trabalhos delimpeza e tratamento e con-trole.

e> — Possibilitar a manuten-ção de hygiene rigorosa.

d) — Regularizar a tempera-tura necessária aos pintos, etc.

Sendo, entretanto, um pro-cesso ainda mais afastado danatureza, reclama maior cuida-~o em satisfazer plenamente asnecessidades orgânicas dos pin-tos.

Após as tres primeiras sema-nas na bateria, os pintos vãocompletar os 2 mezes na cam-panula, de onde depois de bemempenad-a, são transportadospara abrigos typo "Colônia", empastos extensns, onde tem gran-de área para exercício duran-te o dia.

Nesta phase da criação J& sãodispensados os apparelhos deaquecimento.

(Communicado da ESAV)

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S ¦r"TT-£rr_!J~í

1_.'

0? ALTO PODER AGRESSIVO P^%^!:COMBATE A'SAÚVA, CO * 2'

PESTRUIÇA. RADICAL PE --U^jg.r^MlGUEifiOSEMORADASj£FO^ r~8

CAPACITE NA* ;

COMPANHIA INDU&TWWjí..; ^PP-ODUTOÒ A6WC0U

J^^^TAL 4m- RIO D^Z^^

ALHOALLItm SAT1VUH ~. — FAMÍLIA

DAS LILIACEASTerreno argllc-silieoso, adubado

com estrume de curral no anno an-terlor.

Multiplica-se pelos "dentes dosbulbos, que sáo plantados, de Mar-

ço a Abril, em linhas distanciadasde 20 centímetros, com as covas es-paçadas de 10 centímetros, em carialinha, e com a profundidade de 5centímetros.

Exige regas espaçadas, mas abun-dantes em tempo secco.

Colhe-se em dias quentes, quandoas folhas se apresentarem amarellase murchas. Reunem-se as cabeçaBem molhos ou resteas, trançadas comas próprias ramas, sendo convenlen-te. antes, expor as plantas ao solpara completarem o seu seccamento.

I illii DÕ MUNDOA Argentina possue, em todo o

seu vastissimo território, apenasuma província assucareira — a deTucuman.

Por ser muito restricta a áreaadaptável á cultura da canna, emvirtude das condições mesologl-cas do paiz, os argentnos se es-forçam em apparelhar a impor-tante industrin dos mais aperfei-coados machinismos, de modo aobter uma grande densidade deproducçâo, como o exigem as ne-ressidades do consumo.

E* por isto que Tucuman pos-sue a maior moenda do mundo,cuja caapeidade é de cinco miltoneladas de canna em 24 horas,installada no Engenho Ledesma(Jujuhy).

O conjuneto, quepesa 1.700 to-neladas, comprehende 19 cylindrosde 42"x84" (lm.067 x 2m. 1341,formando dois esmagadaroes ecinco ternos de moenda, comman-dadas individualmente por moto-res electricos.

A descripção do conjuneto foipublicada pelo "Brasil Assucarel-ro" e assim se resumo:

"Os riscos dos cylindros são detypo triangular, recortados obli-quamente em fôrma de "chevron"para os cylindros dos "esmagado-res" e os cylindros superiores dasmoendas.

Os cylindros inferiores de en-".¦'.ila de todas as moendas sSo

munidos de riscos profundos dotypo "Messchaert", com raspado-res. facilitando o escorrlmento docaldo.

Os eixos são em aço duro es-peciali/índo, tratados thermicamen-te pnra beneficiar os caracteristi-cos do metal. O ajustamento dostambores eni seus eixos foi feitopor um processo particular, queassegura uin ajuste absoluto.

Todas as "virgens" s&o eni açofundido, assegurando ao conjunetouma robustez a toda prova.

As rodas e pinhões são Igual-mente em aço fundido e executa-das em uma só peça. As denta-duras frisadas A machina permit-tem uma engrenagem perfeita.

Cada motor electrico gira navelocidade de 485 v/m (correntealternativa triphaseada 50 perlo-dosl e acriona a transmissão porintermédio de um reduetor de ve-locidade sob "carter", com sim-pies armndura, molhando-se noóleo. A relnção de reducção varia

de 75,4 para o primeiro esmaga-dor, a 68 para a ultima moenda.

A variação de velocidade doscylindros obtem-se fazendo variara periodicidade da corrente ele-ctrica.

As ligações entre motor e re-duetor, reduetor e transmissãosão feitas com o auxilia de luvaselásticas especiaes, de lamina deaço, para evitar todas as vibra-ções.

Os niancaes da transmissão fa-zem parte das bases, o que dáuma grande estbilidade ao con-juneto.

As bases e virgens dos esmaga-dores e das moendas não compor-tam parafusos verticaes.

Os cylindros inferiores dasmoendas podem assim approxlma-rem-se uma das outras e, por con-seguinte, a virola é de largura re-duzida, havendo por isso uma di-minuição das resistências da frie-ção.

Os esmagadores em "fonte aclé-rée", muito resistentes, são fixa-cios sobre supportes de aço fun-dldo a rotula. São reguláveis emaltura, assim como lateralmente,por melo de tlrantes, facilmenteaccessiveis.

Os chapésos superiroes das vir-gens são presos por um systemade bayoneta girante, assegurandouma centragem perfeita e umarigidez total. Sua collocação oudesmontagem faz-se sem nenhumadifficuldade.

A pressão hydraulica é trans-mittida por um dospositivo de ro-tula espherlea, assegurando a re-partição de carga sobre toda a su-perficie superior de cada luva dostnancaes.

Os couros dos pistões hydrauli-cos podem ser trocados sem quehaja necessidade de interrompero trabalho da moenda.

Os accumuladores dos esmaga-dores são de cargas, augmentandoprogressivamente justo e á medi-da do levantamento dos cylindrossuperiores.

A pressão hydraulica da quintamoenda attinge 700 toneladas me-trieas.

A lubrlflcaçâo de todas as luvasdos manenes procede-se automati-eamente por bombas do sahidas

RABANETEItAPHANDS SATIVUS l„ — FAMÍLIA

DAS CRUCIFERASExige terrenos leves, soltos, ricos

cm matéria orgânica perfeitamentedecomposta e bem drenados.Semea-so durante todo o anno,

em sulcos da profundidade de 1 a1 e melo centímetros c distanciadosde 20 centímetros. No desbaste, se-rfio as plantas distanciadas de 10centímetros.

Convém repetir a sementelra de IBcm 15 diat para se ter a plantadurante todo o anno.

Geralmente sSo os rabanetes c«-Ihldos 30 a 40 dias após a semen-teira. Iniclando-se n colheita pelaf.raízes desenvolvidas qtie sio arran-cadas c lavadas.

Para evitar que os rabanetes semurchem durante o trnn..porte, acon-selha-se, depois dn colheita, covnr(ts folhas pela metade

SEM TRATAMENTO DO

Não ha lucro emCitricultura!

íbayer]\ E 7

Preparados para o Cltrleultor:contra

FERRUGEM (ACARO.: Pulvert-zacfies com Bolhnr a 3/4 % (750grammas em 100 litros de ngualdurante a formaçSo d« frutadesde o tamanho de uma nozaté nmnrellecer, sempre que »p-pareça o véo esbranguIçado.

contraMELANORE E VERRITGOSE: Dss-se uma calda feita de 750 grs. dePó Bordalez "Bayer" (*í %> e 1lt. de óleo Laranjol (1 %) em 100lt. de agua. Este tratamento ~H-mina também os coccldeos; antesou logo depois da floradn.Em casos de lnfestsçiSo forte,convém usar o Pó Bordalez"Bnypr" a 1 % (1 ~Ho em 100tt. de aguai.

contraTHRIPS: o combate deve ser fei-to por pulverizações com Solbarj 1 . (I kilo em inO lt. do aguiiou 8ulfat.o de nicotina 40 "fc "NI-cnsulflna" a 0.15 % (150 grs. r-m100 lt. de agtial; dentro da flor

contraCOCCIDEOS: Pulverizações comLarnnjol a 1 % (1 lt. de oloo ?m100 lt. de agual ou. contra osmenos resistentes, com Solbar a1 % (1 kilo em 100 lt. de agual.Espécies bem resistentes, como 3Icerya e o Pseudococcus, exhlbempercentagens mais fortes (Laran-101 a a %) ou preparados á baseda nicotina: Sulfato de nicotina40 % "Nlcoaulfina" a 0,15 % (150grs. em 100 lt. de agual.

cocctdeo mais resistente entretodos ê o "cabeça de prego" quesó com a fumigação (Calcld!)pôde ser efflclentemente ellml-nado.

contraPIILGAES: PulverlzaçSes eomSulfato de nicotlna^O % "Nico-sulfina" a 0.1B % (150 grs. cro100 lt. de agua) ou Laranjol a

% (1 kilo em 100 lt. de agua).contra

STEM-END-ROT: Doença queprovoca a podrldSo da fruta naviagem para a exportação, exigeuma ou duas pulverizações comPó Bordalez a 1—3 % (1—S Itl-los em 100 lt. de agua).

contraGOMMOSE: Cortar os tecidos po-dres. passar uma pasta de Solbara 30 % (3 kilos em 10 lt. eeagua) e tirar a terra ao redor dotronco.

Para Informações mais detalhadasqueiram dirigir-se a

Pa. P. HACKRADT A CIA. Rio deJaneiro. — Rua S. Pedro. 45.

Caixa Postal 1633

viciveis, cujo "controle" é faci-limo.

A ligação entre cadn moenda éfeita por transportadores interme-diários de lâminas metallicas, tjuepodem ser commandadas indivi-dualmente, desde a passadeira, porum systema volante de manobra.

Uma série de passadeiras. judi-ciosamente dispostas, permitteexercer uma fácil fiscalização dainstallação."

CCIÜH DO^0z!f v

O Departamento de Veterinária dos Laboratórios Raul Leites/.\., prepara os seguintes typos de Vaccina iintlcarbunculosa. degarantida e rigorosa efficiencia:

VACCINA CONTRA O CARBÚNCULO VERDADEIRO OUHEMATICO.VACCINA CLARA OU ÚNICA contra o carbúnculo sympto-uniu-o ou manquelra.VACCINA .UltVA OU MIXTA contra a manquelra e falsasmanquelras.

,fl_ ¦*'_¦*.''.¦_M '.,OS ",'n,"i|«"i e Kepro.entf.nles dos Laboratórioskai l. I.I.IH, s/A., ..u „ praça ir, dc Novembro. 4^-1». andar - RIO.

¦w 'WWMHlMfl^-)í»í_ **{^c|_tt,'c«wffl«»jsw píííJWIPWK-•'l— ' !•> ^-j-^--*.'**^^-1^--^ "l->»*'-.""-^^*^V ¦**'-lí^;j-_ faymtM&y^t n ¦'."->,*-j7V7í-.'tv.í»\v:«f-^<i-T""' *¦!¦ v-iTrv--¦

PAGINA CINCO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 6 DE AGOSTO DE 1939

VICTORIA A RGA

JEAN GABIN, numa scena do film "Cães das Sombras", que o Pathé Palácio e o Plaxa estrearão no dia 14 do corrente

CÃES DAS SOMBRAS 6 mel .

um film de sabor exquisi-to que o cinema francez, como seu verbismo admirável, nosofferece. Dirão que é demasia-do cerebralista, que as suas si-tuações peccam por um pessi-mismo excessivo, que ha umpouco de irrealidade no seu"décor"... Na realidade CÃESDAS SOMBRAS 6 um film queee presta aos mais apaixoadosdebates. Méritos das obras in-vulgares, que fogem dos loga-res communs, dos enredos fa-ceis, d03 finaes felizes... Filmpara a sensibilidade reuqinta-da de um publico como o bra-slleiro cuia educação artisticapermitte valorisar certas claa-ses de espectaculos...

Em CÃES DAS SOMBRAS —JEAN GABIN tem como com-panheira MICHELE MORGAN.Uma dupla das mais notáveisdo moderno cinema . Ello nãonecessita apresentação. E'

além de Ídolo da França, umdos actores de maior fama nomomento. Artista sincero queee Impregna bem do persona-gem qua encarna, desses quenão podem falhar num film...Ella é a grande revelação de"Veneno", onde ao lado deCharles Boyer destacou-se numpapel de complicada psycholo-gia, merecendo por isso os ap-plausos incondiclonaes de to-das as platéas... Em CÃESDAS SOMBRAS, MICHELEMORGAN — de olhos desme-surados, cheios de uma extra-nha volúpia, olhos quasi fell-nos • boca amargurada e sen-•uai, vivem nos braços mascu-los de JEAN GABIN uma noi-te de amor allucinante porquesuspensa no trágico quotldl*.ano... Dois seres condemnados,duas creaturas que perderamo centro de gravidade, entre-gam-se uma a outra para es-quecer o tormento intimo, o se-gredo... E' urna das scenasmais sublimes de CÃES DASSOMBRAS, fllm que narra aum só tempo varias historias,deixando margem para que aImaginação do espectador seexpanda. Curiosa e artistica aphotographia feita, dentro dabruma, mas com uma nitidez euma belleza extraordinária.

CÃES DAS SOMBRAS seráO cartaz do PATHE' PALA-CIO e do PLAZA a partir dopróximo dia 14.

Varias scenas de "Vietoria Amarga", com a genial BETTE DAVIS, GEORGE BRENT m HUMPHREYi, BOGART, que o Palácio estreará amanhã ___-_—————— ,

Vid a Roubada

&

MeiasSO' NA

R.

CASAHERMAN

Santana, 61 loja 7TEL. 43-6866 — RIO

— /-**lUE boml E que descan-Viso... deve ter dito BET-

TE DAVIS, quando, ter-mina Jos seus desempenhos emJezebel, em Irmãs e, em recen-temente em Juarez, íoi lnfor-mada de que em "VICTORIA

AMARGA" (Dark Vietory), po-deria vestir-se á moderna, semcolette, livre dos volumosos fus-

toes que avultavam suas sala»nas passadas producções.

O argumento de "VICTORIA

AMARGA", seu grande trlum.pho que o PALÁCIO vae mos-trar, desde amanha, para umaplatéa selecta e deslumbrada,apresenta-a como uma Joven"iquisslma, que vivia como bementendia (e entendia de íazer o

que nenhuma mulher até en-tão ousara), vestia-se espalha-fatosamente e sem necessidadeeli pensar em contas nem emoonvenclonallsmo -ociaes, pos-to que sua fortuna era sufflcl-' ite para attender qualquer ca-prlcho.

Eis porque, em certas scenas,a vemos elegantíssima, vestln-

LondresNova York sem escalas

ELIZABETE BERGNER e MICHAEL REDGRAVE em "Vida Roubada", um

surprehendente film dramático que o São Luiz vae exhibir logo que Morrodos Ventos Uivantes" deixe o cartas

* s\ São Luiz apresentará na pro-\J xima sexta-feira uma pro-ducção que, aparte do seu gran-de valor como obra dramática,Porta Fechada

tem para o nosso publico o en-canto de ser uma novidade, emmais de um sentido.

"VIDA ROUBADA", cuja pro-

tagonlsta é Elisabeth Bergner,— actriz que oecupa posto ln-slgne na cinematographia euro-péa — une ao attractlvo deum argumento tão original comoIntenso, uma brilhantíssima ln-terpretaçâo que íoge por com-pleto a todos os standard» Jáconsagrados pelo cinema em mi-lhares de producçõess consecutl-vas.

Não reside porém no traba-lho da notável interprete o maiorencanto de "VIDA ROUBADA".O entrecho é inteiramente no-vo, "diffèrente", pondo em íócoo curioso caso da dupla perso-nalidade, quando apresenta noecran a existência de uma du-pia de gêmeas, moças de phy-sico absolutamente lguaes, masde temperamentos o mais dl-verso.

Tratando-se de uma produc-ção inspirada na vida de duasgêmeas, o São Luiz resolveuhomenagear os gêmeos que vi-vem em nossa capital, íacul-tando-lhes Ingresso grátis du-rante as exhiblções de "VIDAROUBADA".

_fV mente que seja uma nott-tala que vae agradar a todos: —dentro de uma semana, ou me*»lhor, daqui a cito dias, a 14 docorrente, vamos rever LlbertadLamarque. Infelizmente, nãoeerá como quizeramos — istoé, vêl-a e ouvil-a pessoalmente,mais uma vez, pois que ellaencantou a todo6, quer com a«ua presença de mulher linda• elegante, quer pela sua vez,cuja modulação attinge todasas gammas do sentimental. Mas,no dia 14, Llbertad Lamarqueequi estará como protagonistado novo trabalho da ArgentinaSono Films — "PORTA FECHA^DA", que a Clnesul vae apre-

U^-tKmwSIrWKH^ímT.-.-^^BKmmati^.' •Mf1â2W^m*m\\W&í$'vffi'&@aa535tWÊfmm WmÉÈcÊxffiW^uj^H

LIBERTAD LAMARQUE, aheroina do novo füm ar-genlino

"Porta Fechada",que o Palácio vae exhibir

— dia 14 —sentar no Palácio Theatro. Bas-ta dizer que esse íilm argenti-no vae no Palácio, para se tera certeza de que se trata deuma obra de grande valor, e,aliás, a critica portenha, comoa de Hollywocd, para ondetambem íoi enviado "PORTA

FECHADA", realçam o trabalho.de Llbertad Lamarque e o íilm• mgeral, cuja direcção de LuizSlavslcy è perfeita • recommen-da vei.

;^^^^^^«i$i*< *. *.. í ^^^^f^^^^f^i^^^i^^^íwOT^®í4X^í:- '¦¦¦¦• -wí:* sSíá S__lllPlIfP! '^^^^Ét^^^^^^^R 111 í

EMIL JANNINGS, numa scena do film "Crepúsculo",

que o Pathé Palácio estreará amanhã ———

CULOAPÓS

ter sido transferida adata de exhibição, varias

vezes, CREPÚSCULO — o maisrecente film de EMIL JA-NINGS será apresentado, ama-nhã ao publico carioca que jáandava saudoso do maior tra-gico da tela, o gênio da ex-pressão como o cognominaramos críticos de todo o mUndo.

Em CREPÚSCULO admirar-se-á um EMIL JANNINGS noapogeu da sua arte. Senhorabsoluto do gesto. Poderoso nodominio da mascara. Vehe-mente na exposição do tremen-do conflicto intimo que agitao seu personagem. Elle, sosl-mho, ; um espectaculo inteiro.um mundo onde a imaginaçãose abysma e a sensltrilidactomarcha como através do umlabyrintho...

Mathias Krausen é o ultimotypo de EMIL JANNINGS parao cinema. Humano, cheio deseiva, symbolo da força no to-cante ao mundo das finançase débil como homem que, ape-sar dos cabellos brancos, dese-ja ainda conhecer as deliciasdo amor, num segundo casa-mento...

CREPÚSCULO, como o titu-lo indica, é o drama do homemque envelheceu no trabalho,accumulando milhões para ver,no final, os seus próprios fi-lhos se erguerem contra elle,impedirem a realização do seusonho de unir-se a uma creatu-ra que não lhe cobiçasse a for-tuna, que o amasse por ellemesmo...' CREPÚSCULO um dos maisextraordinários films do mo-demo cinema europeu, eeráestreado amanha no PATH1PALÁCIO por IniciativaArt-Filma.

_--««__««,•_-_-_¦____ 7)

de

Verdadeira prophecia para o "train" de progresso que a aviação moderna vemsustentando, é tambem o celluloide inglês, que mais impressionou o publicoyankee. Sabe-se que "Londres-lSova York Sem Escalas" permaneceu seis se-manas num único cinema em plena capital americana e, mais que isso, um ver-dadeiro enthusiasrno coroou suas exhibições. Citou-se que, pela primeira vez,um film europeu triumphava decisivamente nos Estados Unidos. Já é um pontoa favor de "Londres-Nova York Sem Escalas", que o Broadway está annunci-ando para amanhã. JOHN LODER, que vemos na gravura numa scena empol-— eanle do íilm, é o galã, secundado pela deliciosa ANNA LEE ————

do preciosas «reações assignada*pelo famoso Orry Kelly... Em' atras a encontramos com seusvestidos simples e até de cal.ças • camisa masculina. Emqualquer momento, poném, su»indumentária é chie e sedueto.ra.

Falando sobre seu vestuáriomoderno, BETTE DAVIS falou:

" — Não ha nada mais encan-tador na mulher do que a natu.ralldade • como podemos termovimentos livres e graciosos,quando estamos apertadas emur.i colette que nos mantém rt-gldas e suííocadas?"

', s BETTE, que é uma verdadeira\alrna livre, que avança pelo ca-

Vmlnho da Vida, submettendo-se^¦ap-nas ao que lhe dieta a cone-••, dencia, não fazendo, porém, na.

da íóra das regras da virtude,não pwque seja máo, mas sim

¦ — segundo explicou — por queseria vulgar e multo íelo; épartidária dos vestidos que re-ílectem a liberdade caracterlsti-<• c'.o sua personalidade e apre-

\ senta-se melhor com uma blu-ma. frouxa, «om muito qua

v veste em "VICTORIA AMAR-i GIH', e como uma sala sem en.

». íeltes; porém, tudo, para elladeve ser confeccionada em bomtecido.

¦ — Sinto-me como se «stl-vesse núa... — disse BETTEDAVIS, quando se apresentouno scenario de "VICTORIAAMARGA, vestindo dolmam depanno par-o, que se usa notho£"ltacs.

Depois, naa scenas ao ar 11-vre, quando vestiu uma camisade tecido rlecadlnho e, final-mente com um llgtirlsslmo tra.je para noite, BETTE acreditouestar praticando mortal pecca-do, surgindo deante do seu lm-xnenso publico t&o desalinhada.

Uma das maiores surpresa*que vocet vão encontrar em«m "VICTORIA AMARGA", sert.s-m duvida, a que provoca evestuário de BETTE DAVIS.porque todos oa modelos que ei-la veste sfto seduetores « essen-clalmente adequados para dara sensação de ingênua e desln*r. " ta mocidade que ella devenpporentar na primeira parte«" ¦ drama. Depois, quar.do etcasa e se torna a esposa de ummedico famoso, seu vestuário re.ílite a sumptu- cidade de su»posição social. Mais tírde, retl.rada para o campo, aguardandoa sua ultima hora, veste-se sim-plesmente, porém, sempre ea.cantadora.

N&o |acredltamoe de grandeUtilidade, descrever, passo a pas.so, os vestidos tíe _...._. star, notranscorrer de um fllm, pol*vocês sempre encontrarão ou-tros detalhes que ponerirn noeter fugido á observação. Porémde mos notar, principalmente,a blusa bordada, que BETTEDAVIS vestiu, com uma sala:r. icla, de seda e lisa. Seu vesti-do de grande "solrée" e o detulle negro, com sala ampla •corplnho franzido. B6tes trezmodelos são primorosos e vocêsvão tentar copial-os, desde quevejam "VICTOiyA AMARGA". EIsso é coisa certa, porque eseeé o drama, que encanta princi-palmente as mulheres.

"VICTORIA AMARGA" comseu eentlmentallsmo estará en.chendo a sala escura do PALA.CIO de soluç ¦ • sinceros e mui-tas serão as fans que lamenta-rão náo ter Jevado um lençinhoespecial para as lagrimas.

O PALÁCIO, Já AMANMA, es.tara exhlblndo esse monumentalíilm da Warner, que EDMUNDGoulding dirigiu e que tem,ainda, GEORGE BRLNT, ÜE-RALDINE FITZRALD, «tt.

''W**..**w>s";?^kfe?> <*-j?i"WWít &**r**ff &*&> •¦¦ £.¦¦(.. #V~> "tfMÈs ¦¦ _f4,_

IHi^uypi,wp-» ¦¦"»¦,¦¦¦"¦xwyft.wi;^ .¦.^^¦^Pnry»H?P?."f'¦¦'«•w*^»»¦"."¦»» m''."',"¦ -¦"" y "gW*' '¦"XXXV. ;:.¦ !..>¦¦: cx

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I

!HuIaffi$rilela9Rio de Janeiro, G de Agosto de 1939 ^——————— —————

miiiiüiüiiiiiiiiiiiiiui i 111111111111111111111111111 ¦ 11111 ¦ ¦ 111111 > 11 ¦ M1111111111111111M111111111111 i 1111111111111111M1! 111111! I! 1111111T111111MIM1J1111111111 ] |||||IHIIIimiHIIMIHIIIIimillMlllllllllllllllllllliniIIIIIIIIIIIIIIIIIII!|l

Os vestidos para usar em casa, ao jantar,ou para receber visitas estão se differen-

ciando já dos trajes de ceremonia e come-

çam a formar uma classe á parte.A nossa gravura exhibe dois modelos que

mostram essa tendência. O da esquerda,

em shantung estampado lem uma espécie

de collete, abraçando a cintura e a frentede crépe branco.

O outro, aqui em baixo, de crépe, com

uma itaia farfalhante, é fechado, na fren-te, com um fecho éclair e tem a golla de

mousseline de sedf-

s ~>fe nVA-" \ ». • cra/A \I \k

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Et', S S ^9b l«rv a m ^üwa

£ I —Esses soffrimentos ——| I são um PESO-MORTO I| I na tua vida! fe?>\ §

BILHETE AZU]

« B ARS...»FAMILIARES

A MODA é exigente, não raro, contradictoria e, quasi

sempre... dictatorial. Vemos escravas da dita ty-rana, senhoras de chapéos nas mãos em vez de os col-locarem, como seria natural, nas gentis cabeças. E, nu-ma dessas tardes chuvosas, certa dama madurona pro-tegia a sua fronte de lutadora da vida, suspendendo odelia DEZ CENTÍMETROS acima dos bandos ondula-dos! Desse modo, as meias tambem brilham pela au-sencia em pernas que ganhariam, aliás, muito com essasedosa e velada cobertura e as luvas balançam-se en-tre as carteiras e o*s crapéos, mostrando simplesmenteque... existem. A obrigatoriedade da Moda, que uni-formiza as mulheres, retirando-lhes a personalidade eo original, deveria ser, de qualquer sorte, combatida eafastada, porquanto o espectaculo da elegância moder-na surge monótono e desprovido de... real encanto.Outra noite, no Municipal, certo "speaker" muito in-telligente, mas sem o necessário talento... feminino dedescrever as "toilettes" das "trezentas gedeans", quasitodas "noires" e parecidas, foi censurado pela sua inca-pacidade em fazel-o. E isso por uma "gedean" da nossaalta e artificial sociedade carioca, que, aliás, não scin-tilla pela originalidade, nem pelo luxo nos vestidos.

Presentemente, a senhora Moda, de inflexíveis leise de... theologia complicada, manda que os aparta-mentos contenham, entre as suas paredes, "bars"...pequenos ou grandes, sobre as mesas dos quaes se ser-virão "cock-tails" aos convidados. 0 uso do chá, quese deve tomar na infância, desapparece diariamente de-ante das misturas alcoólicas, symbolos da elegância amais "rafinée", e productoras da alegria e do dynamis-mo, indispensável, hoje, á vida... social. A scena, pormim presenciada numa casa de decorações, em que umcasal se apromptava para o matrimônio cathoiico, pro-va o império da Moda e o vigor das suas suggestões...formidáveis. A joven, loura, mimosa e "snob", diziapara o decorador, que a ouvia sem demonstrar a me-nor surpresa:

— Quero, antes de tudo, um bar... familiar nomeu ninho. Um bar, em que se possa beber á vontadenumerosos "cock-tails".

Mirei o futuro esposo dessa senhorita de idéasgenerosas e promissoras, notando que elle, mais

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M.esmo os dentes mais claros,mais fortes, mais saudáveis,não estão absolutamente garanti-dos contra a acidez buccal. Estesácidos podem formar-se em to-das as boceas pela fermentaçãode residuos alimentares que sealojam nos interstícios dos den-tes, fora do alcance da escova.Provocam, freqüentemente,carie e a irritação das gengivas.O Creme Dental Squibb é anti-

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asquevão desapparecendocom este tratamento

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Oi a Sra. vive sujeita ás conseqüências domau funecionamento do Utero e dos Ovarios,está na sua vontade^, acabar com esse peso-morto de sua vidal Não se illuda com osremédios de effeitos provisórios, que vãodeixando seu mal se aggravar. Recorra logoao Eugynol. Eugynol não sô acalma as do-res, combatendo os distúrbios do Utero e dosOvarios — na sua origem, mas tambem to-nifica os tecidos, evitando inflammações ecomplicações maia serias. Comece já, seu tra-

tamento com Eugynol. E' mais seguro eeconômico. Eugynol toma-se em gottas;um só vidro dá para 20-30 dias de uso.

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E difficil de crer — mas essas pequenasrugas que apparecem cravadas na su-

perficie têm sua origem debaixo da cutislE' que os tecidos sub-cutaneos perdem

Beu viço, sua firmeza, porque centenas depequenas cellulas, fibras e vasos sangüíneosda pelle interna funecionam mal. E é po-risso que a pelle externa se enfeia com es-sas rugas que deixam Madame tão hor-rorisada.

Mas ha remédio — Madame pode revi-gorar esses tecidos sub-cutaneos, revigoran-do a pelle interna com o Cold CrearoPond's, seguindo este methodo fácil esimplicissimo.Todas As Noites, limpe a pelle comCold Cream Pond's. Tire o creme. Esfre-gue mais creme, rapidamente — despertea pelle interna, e faça florir a pelle externa.Todas As Manhas renove essa viço-sidade coro Cold Cream Pond's. Note comodesapparecem as impurezas e como a pelljfica macia, lisa e avelludada.

Envelhecem-

C7r (^ruuaue&a. cã. Ca^nÁcÁe^Uma das mais bellas damas titulares da Inglaterra.Como tantas outras lindar aristocratas ella deve cn»grande parte aos Cremei Pond'» e perfeição, de sua cutis.

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J

A maquillage não fica bem na pelle as-pera e resequida. Mas é possivei fazerdesapparecer essa secura em um se-gundo com um creme keratolytico(creme evanescente) que, segundo dizum illustre dermatologista "faz derreteras cellulas mortas da supeificie, appa-

recendo logo as cellulas no-vas e viçosas e deixandoa pelle macia — immedia-

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tamente!" Applique simplesmente umaligeira camada de Creme EvanescentePond's depois de limpar a pelle —e a pelle fica maravilhosamente macia,a maquillage fica perfeita, uniforme edura muito mais. Applicado e deixadodurante a noite, o Creme EvanescentePond's amacia apelle. Não é gordu-roso e não mancha.

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tímido, talvez, contentava-se em approvar as suaspalavras com sorrisos de prazer.

E o "bar" familiar foi installado confortável-mente nesse lar, de onde o innocente chá foi expulsocomo simples bebida perfumada. A mentalidadeactual recorre, pois, ao álcool e desdenha a '^rubia-

cea", como se diz agora, e o chá que, até então, nossatisfazia.

Entretanto, julgo que, neste clima e com o nos-so temperamento, os barsfamiliares nunca deve-riam apparecer, e isso pa-ra a sanidade e o equili-brio das senhoras e dascrianças. E penso que, seos nossos hospitaes se en-chem de paranóicos, aculpa recae nesses apre-ciadores de "mélanges"alcoólicos, i n t i t u lados"cock-tails", elegante-mente preparados e sor-vidos pelas damas... tam-bem elegantíssimas, in-conscientes, todavia, domal que se fazem e fa-zem aos outros. Imagineisempre que essa obriga-ção á Moda, essa escrava-tura aos decretos impôs-tos por tal dictadora, afi-nal ridicula ou cretina,teriam de parar deantedos damnos causados ásaúde physica e moraldos visceralmente mo-dernos. Noto, porém, quecrescem de modo terri-vel, os "bars" fa-miliares e que ingurgitar"wisky" entrou "daquel-Je geito" nos nossos ha-bitos e nas nossas neces-sidades. E a infância,"que agora já não bebechá", engole facilmentecopitos de "cock-tail",catalogados, pela mesma,como requintes de supre-mo mundanismo. Os re-sultados são deveras...trágicos e deveras desas-trosos para o desenvolvi-mento da petizada. Evo-l u i m o s, positivamente,mas evoluimos muiíomal, visto que, substituiro chá pelo álcool, provaque retrocedemos e quesó fazemos imitar os po-vos velhos, victimas dis-so que, no presente, pa-rece-nos chiquismo e ci-vilização. Antigamente,um altarsito, enfeitado c!eflores de papel, era orna-to indispensável entre :i:famílias; na actualidade,os "bars" substituem ad-miravelmente os aiia-res...

AMOSTRAGRÁTIS

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