Código Tributário do Município de Atibaia

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Esta edição tem 72 páginas quarta-feira, 20 de outubro de 2004 - nº 532 - Ano VIII Imprensa Oficial na internet acesse o site: http://www.atibaia.sp.gov.br/imprensa/index.htm (Proc. nº 10.471/83) LEI COMPLEMENTAR Nº 280, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1998, em texto único, com as alterações introduzidas pelas Leis Complementares nº 312, de 21 de dezembro de 1999; 342, de 20 de dezembro de 2000; 352, de 22 de março de 2001; 380, de 26 de dezembro de 2001; 399, de 30 de dezembro de 2002; 405, de 25 de setembro de 2003; 412, de 30 de dezembro de 2003 e 441, de 12 de agosto de 2004. Dispõe sobre o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ATIBAIA.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. A CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA, aprova e o PREFEITO MUNICIPAL, usando das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 69, inciso VI da Lei Orgânica do Município, sanciona, promulga e manda publicar a seguinte Lei Complementar: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - A presente Lei Complementar estabelece o Código Tributário do Município de Atibaia, obedecidos os mandamentos oriundos da Constituição da República Federativa do Brasil, com as respectivas emendas, do Código Tributário Nacional, instituído pela Lei n.º 5.172 de 25 de outubro de 1966 e demais Leis Complementares, das resoluções do Senado Federal e da Legislação Estadual nos limites de sua respectiva competência. Artigo 2º - A Legislação Tributária Municipal, compreende as Leis, os Decretos e normas complementares de competência Municipal. Parágrafo Único - São normas complementares das Leis e dos Decretos: I - portarias, instruções, avisos, ordens de serviço, pareceres normativos e outros atos expedidos pelas autoridades administrativas; II - práticas observadas, reiteradamente, pelas autoridades administrativas; Código Tributário do Município de Atibaia Compilação da LC 280/98 e alterações até agosto/04 III - convênios celebrados pelo Município com as entidades da Administração direta ou indireta da União e/ou do Estado e os consórcios com outros Municípios. Artigo 3º - Compõem o Sistema Tributário do Município; I - os impostos: a) Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Sobre Serviços de Qualquer Natureza; c) Sobre Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos; II - as taxas: a) decorrentes do exercício do Poder de Polícia Administrativo; b) de coleta de lixo c) de serviços diversos III - a Contribuição de Melhoria. TÍTULO I DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CAPÍTULO I DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL Artigo 4º - O cadastro fiscal, que integra o sistema municipal de informações, compreende o conjunto de dados cadastrais referentes aos contribuintes de todos os tributos, podendo merecer denominação e tratamento específico, quando assim o requeira a natureza peculiar de cada tributo. Artigo 5º - Toda pessoa física ou jurídica, sujeita a obrigação tributária principal, deverá promover sua inscrição no cadastro fiscal do Município, bem como posteriores alterações cadastrais, provenientes de transferências de nome ou razão social, de endereço, paralisações, alterações do número de empregados ou cancelamentos.* *(NR) - LC nº 312 de 21.12.1999, em vigor a partir de 01.01.2000. § 1º - Excluem-se destas obrigações as atividades ambulantes ou não, temporárias ou eventuais, requeridas e autorizadas por período não superior a 90 (noventa) dias. § 2º - O reconhecimento da imunidade fiscal e a concessão de isenção não dispensam o cumprimento de obrigações acessórias previstas na Legislação Tributária Municipal. Artigo 6º - As inscrições perante o Cadastro Fiscal Municipal serão efetuadas: I - antes da instalação ou do início da atividade, quando referir-se ao cadastro mobiliário; II - até 30 (trinta) dias a contar do ato ou fato que a motivar, quando referir-se ao cadastro imobiliário; § 1º - O prazo para alteração, transferência, paralisação ou cancelamento, é de 30 (trinta) dias a contar do ato ou fato que as motivar. § 2º - As inscrições e decorrentes alterações não fazem presumir a aceitação pela Prefeitura, dos dados e informações apresentadas pelos contribuintes, os quais poderão ser verificados e examinados a qualquer tempo, para fins de atualização e lançamentos. § 3º - Quando necessário ou conveniente, determinar-se-á a renovação ou alteração da inscrição. § 4º - Após a constatação da irregularidade, e mediante requerimento justificado, a autoridade competente poderá conceder prazo de até 90 dias para a devida regularização. Artigo 7º - As inscrições, alterações, transferências ou cancelamentos serão feitos: I - por iniciativa do contribuinte ou seu representante legal; II - de ofício, após expirado o prazo legal.

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Esta edição tem72 páginasquarta-feira, 20 de outubro de 2004 - nº 532 - Ano VIII

Imprensa Oficial na internet acesse o site: http://www.atibaia.sp.gov.br/imprensa/index.htm

(Proc. nº 10.471/83)

LEI COMPLEMENTAR Nº 280, DE 22 DEDEZEMBRO DE 1998, em texto único, com asalterações introduzidas pelas LeisComplementares nº 312, de 21 de dezembro de1999; 342, de 20 de dezembro de 2000; 352, de22 de março de 2001; 380, de 26 de dezembrode 2001; 399, de 30 de dezembro de 2002; 405,de 25 de setembro de 2003; 412, de 30 dedezembro de 2003 e 441, de 12 de agosto de2004.

Dispõe sobre o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DOMUNICÍPIO DE ATIBAIA.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

A CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIADE ATIBAIA, aprova e o PREFEITOMUNICIPAL, usando das atribuições legais quelhe são conferidas pelo artigo 69, inciso VI daLei Orgânica do Município, sanciona, promulgae manda publicar a seguinte Lei Complementar:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - A presente LeiComplementar estabelece o Código Tributáriodo Município de Atibaia, obedecidos osmandamentos oriundos da Constituição daRepública Federativa do Brasil, com asrespectivas emendas, do Código TributárioNacional, instituído pela Lei n.º 5.172 de 25de outubro de 1966 e demais LeisComplementares, das resoluções do SenadoFederal e da Legislação Estadual nos limites desua respectiva competência.

Artigo 2º - A Legislação TributáriaMunicipal, compreende as Leis, os Decretos enormas complementares de competênciaMunicipal.

Parágrafo Único - São normascomplementares das Leis e dos Decretos:

I - portarias, instruções, avisos,ordens de serviço, pareceres normativos eoutros atos expedidos pelas autoridadesadministrativas;

II - práticas observadas,reiteradamente, pelas autoridadesadministrativas;

Código Tributário do Município de AtibaiaCompilação da LC 280/98 e alterações até agosto/04

III - convênios celebrados peloMunicípio com as entidades daAdministração direta ou indireta da União e/oudo Estado e os consórcios com outrosMunicípios.

Artigo 3º - Compõem o SistemaTributário do Município;

I - os impostos:a) Sobre a Propriedade Predial e

Territorial Urbana;b) Sobre Serviços de Qualquer

Natureza;c) Sobre Transmissão de Bens

Imóveis e Direitos a Eles Relativos;

II - as taxas:a) decorrentes do exercício do Poder

de Polícia Administrativo;b) de coleta de lixoc) de serviços diversos

III - a Contribuição de Melhoria.

TÍTULO I

DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA DEINSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL

Artigo 4º - O cadastro fiscal, queintegra o sistema municipal de informações,compreende o conjunto de dados cadastraisreferentes aos contribuintes de todos ostributos, podendo merecer denominação etratamento específico, quando assim o requeiraa natureza peculiar de cada tributo.

Artigo 5º - Toda pessoa física oujurídica, sujeita a obrigação tributáriaprincipal, deverá promover sua inscrição nocadastro fiscal do Município, bem comoposteriores alterações cadastrais, provenientesde transferências de nome ou razão social, deendereço, paralisações, alterações do númerode empregados ou cancelamentos.**(NR) - LC nº 312 de 21.12.1999, em vigor apartir de 01.01.2000.

§ 1º - Excluem-se destas obrigaçõesas atividades ambulantes ou não, temporáriasou eventuais, requeridas e autorizadas porperíodo não superior a 90 (noventa) dias.

§ 2º - O reconhecimento daimunidade fiscal e a concessão de isenção nãodispensam o cumprimento de obrigaçõesacessórias previstas na Legislação TributáriaMunicipal.

Artigo 6º - As inscrições perante oCadastro Fiscal Municipal serão efetuadas:

I - antes da instalação ou do início daatividade, quando referir-se ao cadastromobiliário;

II - até 30 (trinta) dias a contar do atoou fato que a motivar, quando referir-se aocadastro imobiliário;

§ 1º - O prazo para alteração,transferência, paralisação ou cancelamento, éde 30 (trinta) dias a contar do ato ou fato queas motivar.

§ 2º - As inscrições e decorrentesalterações não fazem presumir a aceitação pelaPrefeitura, dos dados e informaçõesapresentadas pelos contribuintes, os quaispoderão ser verificados e examinados a qualquertempo, para fins de atualização e lançamentos.

§ 3º - Quando necessário ouconveniente, determinar-se-á a renovação oualteração da inscrição.

§ 4º - Após a constatação dairregularidade, e mediante requerimentojustificado, a autoridade competente poderáconceder prazo de até 90 dias para a devidaregularização.

Artigo 7º - As inscrições, alterações,transferências ou cancelamentos serão feitos:

I - por iniciativa do contribuinte ouseu representante legal;

II - de ofício, após expirado o prazolegal.

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CTM

Prefeito José Roberto Trícoli - Vice-prefeito Mário Yassuo InuiPalácio Jerônimo de Camargo - Av. da Saudade, 252 Centro - CEP:12.940-560

Parágrafo Único - O contribuinte queefetuar a inscrição, alteração, transferência oucancelamento com informações falsas, erros ouomissão, sujeitar-se-á a inscrição, alterações,transferências e cancelamentos de ofício,respondendo pelas penalidades cabíveis.

Artigo 8º - Além do estatuído nestaseção, a obrigação de inscrever-se e as deladecorrentes, inclusive alterações de dados ecancelamentos, deverão processar-se mediantea observância de normas pertinentes àscondições, prazos, forma, bem comopreenchimento de fichas, formulários, modelos,declarações e demais documentos, que deverãoser apresentados à Administração.**(NR) – LC nº 312 de 21.12.1999, em vigor apartir de 01.01.2000.

Artigo 9º - Os responsáveis porparcelamento do solo ficam obrigados a fornecerà Prefeitura, até o dia 31 de outubro de cadaexercício, relação e cópia dos títulos dos lotesque, no período de 1º de janeiro até a referidadata, tenham sido alienados definitivamenteou mediante compromisso de compra e venda.**(NR) – LC nº 312 de 21.12.1999, em vigor apartir de 01.01.2000.

Artigo 10 - Para efeito deidentificação do sujeito passivo e entrega danotificação do lançamento, serão computadasas alterações ocorridas no cadastro imobiliário,até o mês de outubro de cada exercício.

Artigo 11 - Fica o Poder Executivoautorizado a celebrar convênios com entidadesda Administração direta ou indireta da União,e do Estado e consórcios com outrosMunicípios, para obtenção de elementoscadastrais relativos aos contribuintes.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADEPREDIAL E

TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

Artigo 12 - O Imposto Sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana temcomo fato gerador a propriedade, o domínio

útil ou a posse de bem imóvel, por naturezaou acessão física, localizado na zona urbana oua ela equiparada.

Artigo 13 - Para os efeitos desteimposto consideram-se zonas urbanas as quepossuam pelo menos, 02 (dois) dos seguintesmelhoramentos, construídos ou mantidos peloPoder Público:

I - meio fio ou calçamento, comcanalização de águas pluviais;

II - abastecimento de águas;

III - sistema de esgoto sanitário;

IV - rede de iluminação pública,com ou sem posteamento, para distribuiçãodomiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde,a uma distância máxima de 3 km do imóvelconsiderado.

Parágrafo Único - São equiparadasàs zonas urbanas, ainda que localizadasfora das zonas definidas no “caput” deste artigo:

I - as áreas urbanizáveis ou deexpansão urbana, constantes de loteamentosaprovados pelos órgãos competentes,destinados à habitação, à indústria e ao comércio;

II - as áreas que comprovadamentesejam utilizadas como sítios de recreio e cujaeventual produção não se destine ao comércio.

Artigo 14 – Excluem-se da incidênciado Imposto Sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana:*

I - as áreas de efetiva preservaçãopermanente, as áreas de reserva legal e as áreassob regime de servidão florestal, previstas naLei 4.771/65, e suas alterações;*

II - as áreas de interesse ecológicopara a proteção dos ecossistemas, assimdeclarados mediante ato do órgão competentefederal, estadual ou municipal que ampliem arestrição de uso;*

III – as áreas que se destinemefetivamente à exploração agrícola, pecuária,extrativa vegetal ou agro-industrial,independentemente de sua localização.*

§ 1º - A forma de comprovação dasáreas dos incisos I e II, deste artigo seráregulamentada por Decreto do Executivo.*

§ 2º - A comprovação das atividadesdo inciso III, deste artigo, deverá ser feitatrienalmente, declarando-se a sua atividaderural.**(NR) parágrafo – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

§ 3º - O benefício previsto neste artigoabrangerá somente a área do imóvel que detenhaos requisitos ali constantes.**(NR) caput, inciso e parágrafos - LC nº 380de 26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002

Artigo 15 - Considera-se ocorrido ofato gerador, para todos os efeitos legais, em 1ºde janeiro de cada exercício.

Artigo 16 - A incidência do impostoindepende:

I - da legitimidade do título depropriedade, domínio útil ou posse de bemimóvel;

II - do resultado econômico daexploração do bem imóvel;

III - do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulamentares ouadministrativas, referentes ao bem imóvel.

SEÇÃO II

DO CONTRIBUINTE

Artigo 17 - Contribuinte do impostoé o proprietário do imóvel, o titular de seudomínio útil ou seu possuidor a qualquer título.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Artigo 18 - A base de cálculo doimposto é o valor venal do imóvel.

Artigo 19 - O valor venal do imóvelabrange:

I - a área total do terreno e aconstrução ou edificação, quando se tratar deimóvel construído;

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CTMPoder Executivo

II - a área total do terreno, inexistindoconstrução ou edificação.

Artigo 20 - Considera-se terreno, paraos efeitos desse imposto, o bem imóvel:

I - sem edificação;

II - com construção paralisada;

III - com construção interditada,condenada em ruínas ou em demolição;

IV - com construção de naturezaprovisória, que possa ser removida semdestruição ou alteração;

V - com construção que a autoridadecompetente considere inadequada, quanto àárea ocupada, para destinação ou utilizaçãopretendida;

VI - destinado a estacionamento deveículos, desde que contenha um únicopavimento e esteja desprovido de edificaçãoespecífica;

VII - a área de terreno remanescenteque exceder 20 (vinte) vezes a área da edificação.

Artigo 21 - Para os efeitos desteimposto, considera-se imóvel construído ouprédio, o bem imóvel no qual exista edificaçãopermanente, que possa ser utilizada parahabitação, recreio ou para o exercício dequaisquer atividades, seja qual for suadenominação, estrutura, forma e destinaçãoindependentemente da concessão de habite-se,desde que não compreendido nas situações doartigo anterior.

Artigo 22 - O valor venal do imóvel,para efeito de lançamento, será determinado:

I - tratando-se de terreno, pelamultiplicação de sua área ou de sua parteideal, pelo valor unitário de m² (metro quadrado)de terreno, aplicados os fatores de correção,fixados na Planta Genérica de Valores;

II - tratando-se de imóvel construídoou prédio, pela soma do valor do terreno, ou desua parte ideal, obtido nas condições fixadas noinciso anterior, com o das construções, sendo ovalor destas, o resultante da multiplicação deárea construída bruta pelo valor unitário de m²(metro quadrado) correspondente ao tipo e àcategoria ou ao padrão de construção, aplicadosos fatores de correção, fixados na PlantaGenérica de Valores.

Artigo 23 - Na determinação do valorvenal não serão considerados:

I - o valor dos bens móveis, mantidosem caráter permanente ou temporário no imóvel,para efeito de sua utilização, exploração,aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculações restritivas do direitode propriedade e o estado de comunhão.

Artigo 24 - A AdministraçãoMunicipal elaborará a Planta Genérica deValores, que deverá ser aprovada pela CâmaraMunicipal, compreendendo o complexo deplantas e tabelas contendo: *

I - valor do metro quadrado deterreno, segundo sua localização;

II - valor do metro quadrado deconstrução segundo sua destinação e categoria;

III - fatores de correção e respectivoscritérios de aplicação.

*(NR) caput – LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 25 - Os valores constantesda Planta Genérica de Valores serão atualizadosmonetariamente, antes do lançamento doimposto, anualmente, pelo índice inflacionáriooficial.**(NR) caput -LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 26 - Para a apuração dosvalores constantes da Planta Genérica de Valores,serão considerados os seguintes dados tomadosem conjunto ou separadamente, a critério daadministração:

I - declaração correta do contribuinte;

II - preços correntes estabelecidosem transações realizadas nas proximidades daárea considerada;

III - existência de equipamentosurbanos (água, esgoto, pavimentação,iluminação e limpeza pública);

IV - custo de construção;

V - locações e arrendamentosvigentes;

VI - índices de desvalorização damoeda;

VII - índices médios de valorizaçãode terrenos, na zona em que esteja situado oterreno considerado;

VIII - localização, forma, dimensões,

estado de conservação e outras característicasfísicas ou condições do imóvel nos núcleosconsiderados;

IX - valor unitário do metroquadrado de terreno ou de construção, fixado naárea respectiva, para efeito de desapropriação;

X - outros dados ou elementosinformativos tecnicamente reconhecidos.

Artigo 27 - O Poder Executivo poderáconstituir uma Comissão destinada a estabeleceros critérios de determinação dos valoresimobiliários do Município, objetivando aelaboração da Planta Genérica de Valores, emconformidade com o disposto no artigo 24.

Parágrafo Único - A Comissão seráconstituída de, no mínimo, 5 (cinco) elementos,servidores ou não, de livre escolha do PrefeitoMunicipal.

Artigo 28 - O imposto incidirá,anualmente, sobre o valor venal, à razão dasseguintes alíquotas:

I - 1,5% (hum inteiro e cinco décimospor cento), para os imóveis não edificados.**(NR) inciso – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

II - 0,8% (oito décimos por cento),para os imóveis edificados.

§ 1º - Para os imóveis cujo uso foiconcedido, permitido ou autorizado pelaPrefeitura, as alíquotas constantes dos incisos Ie II deste artigo serão aplicadas: **

a) em dobro quando não utilizados:**b) em quádruplo, quando desvirtuada

a sua finalidade.**

§ 2º- Os valores de cada alíquota serãoaplicados proporcionalmente a cada situaçãoconstatada.****(NR) parágrafos e incisos – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004.

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Artigo 29 - O lançamento doimposto será de ofício e anual, efetuado combase em elementos cadastrais, levando-se emconsideração a situação do imóvel em 1º dejaneiro do exercício a que corresponder.

§ 1º - Para os efeitos do lançamento,as alterações sofridas pelo imóvel que possamalterar a base de cálculo do imposto, somenteserão consideradas a partir do exercícioseguinte.*

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CTM Poder Executivo§ 2º - Na ocorrência de ato ou fato

que justifique alterações de lançamento no cursodo exercício, estas serão procedidas apenasmediante autorização da AutoridadeAdministrativa.

§ 3º - Na ocorrência de expropriaçãodo imóvel, se total ou parcial, aplicar-se-á odisposto no parágrafo anterior cancelando-se asprestações vencidas após a imissão na posse.*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 30 – Não serão aprovadostodos e quaisquer projetos de engenharia, taiscomo: edificação, unificação, desmembramento,desdobro, construção, demolição e/ou similarese não serão fornecidos alvará de conservação ouHabite-se, enquanto constarem débitos doimóvel, já inscritos em Dívida Ativa. *

§ 1º - Na hipótese de o devedorrequerer o parcelamento do débito, o pedidopoderá ser encaminhado à análise dos órgãoscompetentes, após a assinatura do Termo deAcordo e a quitação da primeira parcela.*

§ 2º - Havendo débitos sobre o tododo imóvel objeto de desdobramento oudesmembramento, os créditos tributáriospoderão sub-rogar-se proporcionalmente àsáreas desdobradas ou desmembradas.**(NR ) caput e parágrafos – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 31 - Sempre que possível olançamento do imposto será feito em conjuntocom os demais tributos que recaem sobre oimóvel.

Artigo 32 - O lançamento poderáser distinto para cada imóvel ou unidadeimobiliária autônoma, ainda que contíguos ouvizinhos e pertencentes ao mesmo contribuinte.

§ 1º - Unidade Autônoma é aquelaque tenha numeração atribuída pela Prefeitura,permitindo ocupação ou utilização privativa.

§ 2º- Em se tratando de imóveiscontíguos e pertencentes a um mesmocontribuinte, a seu requerimento, o lançamentopoderá ser unificado.

§ 3º - O cadastramento de imóveis naDivisão de Rendas Imobiliárias somente seráefetuado observando-se os princípios e normaspara matrículas de imóveis da Lei de RegistrosPúblicos.**(NR) § 3º - LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 33 - O lançamento poderá

ser feito em nome do proprietário, titular dodomínio útil ou possuidor do imóvel, a qualquertítulo.

Parágrafo Único - O lançamento doimposto, observará entre outros, os seguintesordenamentos:

I - nos casos de condomínio“pró-indiviso”, em nome de um, de alguns ou detodos os co-proprietários, sem prejuízo, nosdois primeiros casos, da responsabilidadesolidária dos demais;

II - nos casos de condomínio“pró-diviso”, ou com unidades autônomas, emnome dos respectivos proprietários, titularesdo domínio útil ou possuidores de cada unidadeautônoma;

III - nos casos de compromisso decompra e venda em nome do promitentevendedor ou do compromissário comprador, ajuízo da autoridade lançadora;

IV - nos casos de imóvel, objetode enfiteuse, usufruto ou fideicomisso,respectivamente, em nome do enfiteuta, dousufrutuário ou do fiduciário, sem prejuízo deresponsabilidade solidária do possuidorindireto;

V - nos casos de imóvel eminventário, em nome do espólio e, feita apartilha, em nome dos sucessores;

VI - nos casos de imóvel,pertencentes à massa falida ou sociedade emliquidação em nome das mesmas.

Artigo 34 - A administração poderápromover de ofício o cadastramento de imóvelou a atualização cadastral, sem prejuízo daspenalidades cabíveis, nos casos de omissão ousonegação do contribuinte.

Parágrafo Único - Nos casos deimpossibilidade de obtenção de dados exatossobre o imóvel, a administração poderá arbitrá-los.

Artigo 35 - Será feito o cálculo doimposto, ainda que não conhecido ocontribuinte e efetuado o lançamento provisórioem nome de proprietário ignorado.

Artigo 36 - Enquanto a FazendaMunicipal não decair do direito de constituiçãodo crédito tributário, poderão ser efetuadoslançamentos omitidos por quaisquercircunstâncias, assim como lançamentosadicionais ou complementares de outros quetenham sido feitos com vícios, irregularidadesou erros de fato.

§ 1º - O pagamento da obrigaçãotributária resultante do lançamento anterior,será considerado como pagamento parcial dototal devido pelo contribuinte em conseqüênciade lançamentos adicionais ou complementares,de que trata este artigo.

§ 2º - Os lançamentos adicionaisou complementares não invalidam olançamento anterior, aditado ou complementado.

Artigo 37 - Os contribuintes serãonotificados dos lançamentos dos tributos epreços públicos municipais, através de viapostal, de servidores municipais, ou ainda, porEdital publicado no órgão de Imprensa Oficialdo Município.**(NR) caput - LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 38 - Na falta de eleição pelocontribuinte ou responsável, de domicíliotributário, na forma da Legislação aplicável,considera-se como tal:

I - quanto às pessoas naturais, asua residência habitual, ou sendo incerta oudesconhecida, o centro habitual de sua atividade;

II - quanto às pessoas jurídicas dedireito privado ou às firmas individuais, o lugarde sua sede ou, em relação aos atos ou fatos quederem origem a obrigação, o de cadaestabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas dedireito público, qualquer de suas repartiçõesno território da entidade tributante.

§ 1º - Quando não couber a aplicaçãode regras fixadas em qualquer dos incisos do“caput” deste artigo, considerar-se-á comodomicílio tributário do contribuinte ouresponsável, o lugar da situação dos bens ou daocorrência dos atos ou fatos que derem origem àobrigação.

§ 2º - A autoridade administrativapode recusar o domicílio eleito, quandoimpossibilite ou dificulte a arrecadação ou afiscalização do tributo, aplicando-se então aregra do parágrafo anterior.

Artigo 39 - O imposto será lançadoem até 12 (doze) parcelas, desde quedistribuídas dentro do mesmo exercíciofinanceiro e que cada parcela não seja inferior a10 (dez) UVRM.

Artigo 40 - O valor dos tributosmunicipais poderá ser lançado em moedacorrente ou UVRM.

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CTMPoder ExecutivoParágrafo Único - Na hipótese de a

UVRM - Unidade de Valor de ReferênciaMunicipal, vir a ser corrigida no decorrer doexercício, os valores lançados poderão seratualizados pelo mesmo índice de sua variação,ou, no caso de sua extinção, por outro que asubstituir.**(NR) caput e parágrafo - LC nº 312 de21.12.1999, em vigor a partir de 01.01.2000.

SEÇÃO V

DAS ISENÇÕES

Artigo 41 - Ficam isentos doImposto sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana, independentemente de suaclassificação, os imóveis:

I - de propriedade de entidadesculturais e corporações musicais, devidamenteregistradas nos órgãos competentes, desde queo imóvel seja utilizado efetivamente para oexercício de suas atividades específicas;

II - de propriedade de entidadesreligiosas de qualquer culto, cujos imóveis sejamdestinados a sedes de conventos, seminários,palácios episcopais ou templos, desde quedevidamente registrados nos órgãos e cartórioscompetentes;

III - de propriedade dos participantesda Revolução Constitucionalista de 1932, ouda Força Expedicionária Brasileira ou de suasviúvas, enquanto perdurar o estado de viuvez,desde que, o imóvel seja utilizado comoresidência dos proprietários;

IV – de propriedade de clubesesportivos que possuam prática de trêsmodalidades esportivas olímpicas filiadas àsrespectivas Federações, Ligas ou entidadescorrelatas.**

V – tombados pela União, Estado ouMunicípio.*

Parágrafo Único – A isençãoprevista no inciso V deste artigo deverá serrequerida anualmente e a concessão total ouparcial, estará subordinada à apreciação doConselho Municipal do Patrimônio Cultural deAtibaia, que atestará o seu tombamento.***inciso acrescentado - LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.**(NR) parágrafo e inciso acrescentado - LCnº 399 de 30.12.2002, em vigor a partir de01.01.2003.

Artigo 42 – Ficam isentos do Impostosobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,os imóveis que contenham área do terreno de

até 500 m² (quinhentos metros quadrados),desde que atendam, cumulativamente, aosseguintes requisitos e exigências: *

I - que o imóvel seja destinado àmoradia do proprietário ou usufrutuário depoucos recursos, cujos rendimentos de qualquerespécie e de seu cônjuge, não excedam a 02 (dois)salários mínimos;*

II - que o proprietário ou usufrutuárionão possua outros bens imóveis no territórionacional;*

III - que a construção existente estejaenquadrada na classificação precária ou modesta;

IV - que o proprietário tenha idadeigual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos ouseja inválido para o exercício de qualqueratividade.

Parágrafo Único – Quando o cônjugesupérstite residir no imóvel e desde quepreenchidos os requisitos deste artigo, poderáser-lhe concedida a isenção total do imposto.**(NR) – caput – LC nº 342 de 20.12.2000, emvigor a partir de 01.01.2001.*(NR) – parágrafo -LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.*(NR) – incisos I e II – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 43 – Os pedidos de isenção,previstos no artigo anterior, deverão serrequeridos anualmente pelo sujeito passivo daobrigação tributária ou pelo seu representantelegal, devendo ser instruídos com os seguintesdocumentos:*

I - prova de domínio ou depropriedade do imóvel beneficiado;

II - certidão expedida pelo Cartóriode Registro de Imóveis da Comarca de Atibaia,fazendo prova de que o interessado não possuioutro imóvel no Município;

III - prova do titular de domínio oudo proprietário do imóvel beneficiado e de seucônjuge, de que o total de rendimentos nãoexceda a 02 salários mínimos;

IV - declaração do titular de domínioou do proprietário do imóvel beneficiado,sob as penas da lei, de que não é proprietárioou possuidor, a qualquer título, de outrosimóveis em território nacional.*(NR) caput - LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 44 - Ficam isentos deImpostos e Taxas os imóveis de propriedade

particular utilizados, a qualquer título, peloMunicípio ou por suas Autarquias.

Artigo 45 - Ficam isentos deImpostos e Taxas os imóveis ocupados porentidades assistenciais e filantrópicas,declaradas de utilidade pública federal, estadualou municipal, sempre que sua utilização serelacione com as respectivas finalidadesessenciais.

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO SOBRE ATRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Artigo 46 - O Imposto SobreTransmissão de Bens Imóveis, que incide sobrea transmissão de bens imóveis situados noMunicípio, mediante ato oneroso “inter-vivos”,tem como fato gerador:

I - a transmissão, a qualquer título, dapropriedade ou do domínio útil de bens imóveispor natureza ou por acessão física, conformedefinido no Código Civil;

II - a transmissão, a qualquer título,de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitosreais de garantia;

III - a cessão de direitos relativos àstransmissões referidas nos incisos anteriores.

Artigo 47 - A incidência do impostoalcança as seguintes mutações patrimoniais:

I - compra e venda pura ou condicionale atos equivalentes;

II - dação em pagamento;III – permuta;IV – arrematação, adjudicação e

remição de bens imóveis em leilão, hasta públicaou praça;**

V - incorporação ao patrimônio depessoa jurídica, ressalvados os casos previstosnos incisos III e IV do artigo 48;

VI - transferência do patrimônio depessoa jurídica para o de qualquer um de seussócios, acionistas ou respectivos sucessores;

VII - tornas ou reposições queocorram nas divisões para extinção decondomínio de imóvel, quando for recebida porqualquer condômino quota-parte material, cujovalor seja maior do que o de sua quota-parteideal;*

VIII - mandato em causa própria eseus subestabelecimentos, quando o instrumentocontiver os requisitos essenciais à compra e

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CTM Poder Executivovenda;

IX - instituições de fideicomisso;X - enfiteuse e subenfiteuse;XI - rendas expressamente

constituídas sobre o imóvel;XII - concessão real de uso;XIII - cessão de direitos de usufruto;XIV - cessão de direitos de

arrematante ou adjudicante, depois de assinadoo auto de arrematação ou adjudicação;

XV - cessão de promessa de venda oucessão de promessa de cessão;

XVI - acessão física quando houverpagamento de indenização;

XVII - cessão de direitos sobre apermuta de bens imóveis;

XVIII - cessão de direitos à sucessão;XIX - cessão de direitos

possessórios;XX - qualquer ato judicial ou

extrajudicial “Inter-Vivos” não especificadoneste artigo, que importe ou se resolva emtransmissão, a título oneroso, de bens imóveispor natureza ou acessão física ou de direitosreais sobre imóveis, exceto os de garantia;XXI - cessão de direitos relativos aos atosmencionados no inciso anterior.

§ 1º - Haverá nova incidência doimposto:

I - quando o vendedor exercer odireito de prelação;

II - no pacto de melhor comprador;III - na retrocessão;IV - na retrovenda.

§ 2º - Equipara-se ao contrato decompra e venda, para efeitos fiscais:

I - a permuta de bens imóveis porbens e direitos de outra natureza;

II - a permuta de bens imóveis poroutros quaisquer bens situados fora do territóriodo Município;

III - a transação em que sejareconhecido direito que implique transmissãode imóvel ou de direitos a ele relativos.*(NR) inciso VII - LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.**(NR) inciso IV -LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

SEÇÃO II

DAS IMUNIDADES E DA NÃOINCIDÊNCIA

Artigo 48 - O Imposto não incidesobre a transmissão de bens imóveis ou direitosa eles relativos quando:

I - o adquirente for a União, osEstados, o Distrito Federal, os Municípios erespectivas autarquias e fundações, se e quandodestinados aos seus serviços próprios e inerentesaos seus objetivos;

II - o adquirente for partido político,templo de qualquer culto, instituição deeducação e de assistência social sem finslucrativos, e entidades sindicais dostrabalhadores, para atendimento de suasfinalidades essenciais ou dela decorrentes;

III - efetuada para a sua incorporaçãoao patrimônio de pessoa jurídica em realizaçãode capital;

IV - o sócio-proprietário de pessoajurídica retome o imóvel anteriormente destinadoà realização de capital;

V - decorrente de fusão, cisão,incorporação ou extinção de pessoa jurídica.

§ 1º - O disposto nos incisos III e IVdeste artigo não se aplica quando a pessoaJurídica adquirente tenha como atividadepreponderante a venda ou locação depropriedade imobiliária ou a cessão de direitosrelativos à sua aquisição.**(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 2º - Considera-se caracterizada aatividade preponderante referida no parágrafoanterior, quando mais de 50% (cinqüenta porcento) da receita operacional da pessoa Jurídicaadquirente, nos 02 (dois) anos anteriores e 02(dois) anos subsequentes à aquisição, decorrerde transações mencionadas neste artigo.**(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 3º - Se a pessoa Jurídica adquirenteiniciar suas atividades após a aquisição, ou menosde 02 (dois) anos antes dela, apurar-se-ápreponderância referida no parágrafo anterior,levando em conta os 03 (três) primeiros anosseguintes à data da aquisição.**(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 4º - Verificada a preponderânciareferida neste artigo, tornar-se-á devido oimposto, nos termos da lei vigente á data daaquisição, sobre o valor do bem ou direito nessadata.**(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 5º - O disposto neste artigo não seaplica à transmissão de bens ou direitos, quando

realizada em conjunto com a da totalidade dopatrimônio da pessoa jurídica alienante.**(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 6º - As instituições de educação e deassistência social deverão atender ainda, osseguintes requisitos:*

I – não aplicar qualquer parcela de seupatrimônio ou de suas rendas, a título de lucroou participação no resultado;*

II – aplicar integralmente no país osseus recursos de manutenção e nodesenvolvimento dos seus objetivos sociais;*

III – manter escrituração de suasrespectivas receitas e despesas em livrosevestidos de formalidades capazes de assegurarperfeita exatidão.**(NR) - parágrafo e incisos - LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.

SEÇÃO III

DAS ISENÇÕES

Artigo 49 - São isentas do Imposto:

I - a extinção do usufruto, quando oseu instituidor tenha continuado dono da nua-propriedade;

II - a transmissão dos bens ao cônjuge,em virtude da comunicação decorrente do regimede bens do casamento;

III - a indenização de benfeitoriaspelo proprietário ao locatário, consideradasaquelas de acordo com a lei civil;

IV - a transmissão decorrente deinvestidura;

V - a transmissão decorrente daexecução de planos de habitação parapopulação de baixa renda, patrocinados ouexecutados por órgãos públicos ou seus agentes;

VI - as transferências de imóveisdesapropriados para fins de reforma agrária;

VII – a transmissão para entidadesreligiosas, , atendidos os requisitos da lei;** acrescentado pela LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000 *(NR) inciso – LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

VIII – a transmissão para entidadesassistenciais e filantrópicas que tenhamimunidade de impostos, atendidos os requisitos

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CTM

da lei.** acrescentando - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2001.

SEÇÃO IV

DO CONTRIBUINTE E DORESPONSÁVEL

Artigo 50 - O imposto é devido peloadquirente ou cessionário do bem imóvel ou dodireito a ele relativo.

Parágrafo Único – Na hipótese depermuta de imóveis, o sujeito passivo doimposto é cada um dos permutantes.** acrescentando – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 51 - Nas transmissões que seefetuarem sem o pagamento do imposto devido,ficam solidariamente responsáveis por essepagamento o transmitente ou cedente e oTabelião em cujo Cartório se lavrou oinstrumento respectivo.

SEÇÃO V

DA BASE DE CÁLCULO

Artigo 52 – A base de cálculo doimposto é o valor pactuado no negócio jurídicoou o valor venal atual do imóvel ou do direitoobjeto da transmissão, se este for maior,incluindo o valor venal da construção nãoaverbada no Cartório de Registro de Imóveis.**(NR) caput – LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

§ 1º - Na arrematação, adjudicação eremição de bens, a base de cálculo será o valorvenal atual ou o valor da arrematação, daadjudicação ou remição, prevalecendo o maior.**(NR) parágrafo – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 2º - Nas tornas ou reposições, a basede cálculo será o valor respectivo.**(NR) parágrafo – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 3º - Na instituição de fideicomisso,a base de cálculo será o valor do negócio jurídicoou 70% (setenta por cento) do valor do bemimóvel ou do direito transmitido, se maior.

§ 4º - Nas rendas expressamenteconstituídas sobre imóveis, a base de cálculoserá o valor do negócio ou 30% (trinta por cento)do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 5º - Na concessão real de uso, a basede cálculo será o valor do negócio jurídico ou

40% (quarenta por cento) do valor venal do bemimóvel, se maior.

§ 6º - No caso de cessão de direitos deusufruto, a base de cálculo será o valor donegócio jurídico ou 70% (setenta por cento) dovalor venal do bem imóvel, se maior.

§ 7º - No caso de acessão física, abase de cálculo será o valor da indenização ou ovalor venal da fração ou acréscimo transmitido,se maior.

§ 8º - Quando a fixação do valor venaldo bem imóvel ou direito transmitido tiver porbase o valor da terra-nua estabelecido pelo órgãofederal competente e as partes não apresentaremo valor venal do ano em que se realize o negócio,haverá atualização do valor venal do ano anteriorcom base nos índices que se aplicarem aosimóveis urbanos, conforme dispuser Decreto doExecutivo.

§ 9º - Na enfiteuse e subenfiteuse, abase de cálculo será o valor do negócio jurídicoou 80% (oitenta por cento) do valor venal doimóvel, se maior.

§ 10 - A atualização do valor venalprevista no “caput” será efetuada mensalmente,até o limite da variação da UVRM (Unidade deValor de Referência Municipal), ou de outroíndice que vier a substituí-la, conforme dispuserDecreto do Executivo.

SEÇÃO VI

DA ALÍQUOTA

Artigo 53 - O Imposto será calculadoaplicando-se sobre o valor estabelecido comobase de cálculo a alíquota de 2% (dois por cento).

Parágrafo Único – No caso detransmissão de imóveis adquiridos através deagentes financeiros integrantes do SistemaFinanceiro de Habitação, as alíquotas serão asseguintes:*

a) sobre o valor efetivamentefinanciado – 0,5% (meio por cento);*

b) sobre o valor restante, incluindorecursos eventualmente liberados pelo FGTS –2% (dois por cento).**(NR) parágrafo e alíneas – LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.

SEÇÃO VII

DO PAGAMENTO

Artigo 54 - O Imposto será pago nas

agências bancárias, até a data do ato de lavraturado instrumento de transmissão dos bens imóveise direitos a eles relativos, exceto nos seguintescasos:

I - na transferência de imóvel à pessoajurídica ou desta para seus sócios ou acionistasou respectivos sucessores, dentro de 30 (trinta)dias contados da data da assembléia ou daescritura em que tiverem lugar aqueles atos;

II - na arrematação, adjudicação eremição, dentro de 30 (trinta) dias contados dadata da assinatura do auto ou deferimento daadjudicação, ainda que existam recursospendentes;**(NR) inciso – LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

III - na acessão física, até a data dopagamento da indenização;

IV - nas tornas ou reposições e nosdemais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) diascontados da data da sentença que reconhecer odireito, ainda que exista recurso pendente.

Parágrafo Único – Quando o atonotarial for praticado após o encerramento doexpediente bancário, o imposto poderá serrecolhido no primeiro dia útil subseqüente.** acrescentado – LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 55 - Nas promessas oucompromissos de compra e venda é facultadoefetuar-se o pagamento do Imposto a qualquertempo, desde que dentro do prazo fixado para opagamento do preço do imóvel.

§ 1º - Optando-se pela antecipação aque se refere este artigo, tomar-se-á por base ovalor do imóvel na data em que for efetuada aantecipação, ficando o contribuinte exoneradodo pagamento do Imposto sobre o acréscimo devalor verificado no momento da escrituradefinitiva.

§ 2º - Verificada a redução do valor,não se restituirá a diferença do Impostocorrespondente.

§ 3º - Não se restituirá o Impostopago:

a) quando houver subsequente cessãode promessa ou compromisso, ou quandoqualquer das partes exercer o direito dearrependimento, após lavrado o instrumento;

b) àquele que venha a perder o imóvelem virtude de pacto de retrovenda.

Artigo 56 - O Imposto, uma vez pago,

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CTM

só será restituído nos casos de:

I - anulação de transmissãodecretada pela autoridade judiciária, em decisãodefinitiva;

II - nulidade do ato jurídico;

III - rescisão de contrato edesfazimento da arrematação com fundamentono artigo 1.136, do Código Civil;

IV - não realização do negócio jurídico,por arrependimento de qualquer das partes,antes da lavratura do instrumento.

SEÇÃO VIII

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Artigo 57 - Não serão lavrados,registrados, inscritos ou averbados pelosTabeliães, Escrivães e Oficiais de Registro deImóveis, os atos e termos do seu cargo, semprova de pagamento do Imposto.

Artigo 58 - Nos instrumentos,escrituras ou termos, deverão ser transcritos osdados identificadores da guia de recolhimentodo imposto incidente pela transmissão nelesefetuada.

Artigo 59 - Os serventuários dejustiça estão obrigados a facultar aosencarregados da fiscalização municipal o exameem Cartório dos livros, autos e papéis queinteressem à arrecadação do Imposto e averificação de seu regular recolhimento.

SEÇÃO IX

DAS PENALIDADES

Artigo 60 - Havendo inobservânciado contido nos artigos 57, 58 e 59,independentemente da aplicação das penalidadesprevistas nesta Lei, será comunicado o JuizCorregedor competente, para adoção dasmedidas administrativas e penais cabíveis.

Artigo 61 - Aplicam-se a esteImposto, no que couber, os princípios, normase demais disposições deste Código TributárioMunicipal, relativos à Obrigação eAdministração Tributária.

CAPÍTULO IV

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DEQUALQUER NATUREZA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Artigo 62 - O Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza tem comofato gerador a prestação dos serviços arroladosno artigo 63 deste Código, por empresa ouprofissional autônomo, com ou semestabelecimento fixo, ainda que esses não seconstituam como atividade preponderante doprestador.*

Parágrafo único – A incidência doimposto independe da denominação dada aoserviço prestado.** (NR) caput e parágrafo único – LC nº 412de 30.12.2003, em vigor a partir de01.01.2004.

Artigo 63 - Sujeitam-se ao ImpostoSobre Serviços de Qualquer Natureza:*

1 – Serviços de informática econgêneres:*

1.01 – Análise e desenvolvimento desistemas;*

1.02 – Programação;*1.03 – Processamento de dados e

congêneres;*1.04 – Elaboração de programas de

computadores, inclusive de jogos eletrônicos;*1.05 – Licenciamento ou cessão de

direito de uso de programas de computação;*1.06 – Assessoria e consultoria em

informática;*1.07 – Suporte técnico em informática,

inclusive instalação, configuração e manutençãode programas de computação e bancos dedados;*

1.08 – Planejamento, confecção,manutenção e atualização de páginaseletrônicas.*

2 – Serviços de pesquisas edesenvolvimento de qualquer natureza:*

2.01 – Serviços de pesquisas edesenvolvimento de qualquer natureza.*

3 – Serviços prestados mediantelocação, cessão de direito de uso e congêneres:*

3.01 – Cessão de direito de uso demarcas e de sinais de propaganda;*

3.02 – Exploração de salões de festas,centro de convenções, escritórios virtuais,stands, quadras esportivas, estádios, ginásios,auditórios, casas de espetáculos, parques dediversões, canchas e congêneres, para realizaçãode eventos ou negócios de qualquer natureza;*

3.03 – Locação, sublocação,arrendamento, direito de passagem ou permissãode uso, compartilhado ou não, de ferrovia,rodovia, postes, cabos, dutos e condutos dequalquer natureza;*

3.04 – Cessão de andaimes, palcos,

coberturas e outras estruturas de usotemporário.*

4 – Serviços de saúde, assistênciamédica e congêneres:*

4.01 – Medicina e biomedicina;*4.02 – Análises clínicas, patologia,

eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,ultra-sonografia, ressonância magnética,radiologia, tomografia e congêneres;*

4.03 – Hospitais, clínicas,laboratórios, sanatórios, manicômios, casas desaúde, prontos-socorros, ambulatórios econgêneres;*

4.04 – Instrumentação cirúrgica;*4.05 – Acupuntura;*4.06 – Enfermagem, inclusive serviços

auxiliares;*4.07 – Serviços farmacêuticos;*4.08 – Terapia ocupacional,

fisioterapia e fonoaudiologia;*4.09 –Terapias de qualquer espécie

destinadas ao tratamento físico, orgânico emental;*

4.10 – Nutrição;*4.11 – Obstetrícia;*4.12 – Odontologia;*4.13 – Ortóptica;*4.14 – Próteses sob encomenda;*4.15 – Psicanálise;*4.16 – Psicologia;*4.17 – Casas de repouso e de

recuperação, creches, asilos e congêneres;*4.18 – Inseminação artificial,

fertilização in vitro e congêneres;*4.19 – Bancos de sangue, leite, pele,

olhos, óvulos, sêmen e congêneres;*4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos,

sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquerespécie;*

4.21 – Unidade de atendimento,assistência ou tratamento móvel e congêneres;*

4.22 – Planos de medicina de grupoou individual e convênios para prestação deassistência médica, hospitalar, odontológica econgêneres;*

4.23 – Outros planos de saúde que secumpram através de serviços de terceiroscontratados, credenciados, cooperados ouapenas pagos pelo operador do plano medianteindicação do beneficiário.*

5 – Serviços de medicina e assistênciaveterinária e congêneres:*

5.01 – Medicina veterinária ezootecnia ;*

5.02 – Hospitais, clínicas,ambulatórios, prontos-socorros e congêneres,na área veterinária;*

5.03 – Laboratórios de análise na áreaveterinária;*

5.04 – Inseminação artificial,fertilização in vitro e congêneres;*

Poder Executivo

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CTM

5.05 – Bancos de sangue e de órgãos econgêneres;*

5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos,sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquerespécie;*

5.07 – Unidade de atendimento,assistência ou tratamento móvel e congêneres;*

5.08 – Guarda, tratamento,amestramento, embelezamento, alojamento econgêneres;*

5.09 – Planos de atendimento eassistência médico-veterinária.*

6 – Serviços de cuidados pessoais,estética, atividades físicas e congêneres:*

6.01 – Barbearia, cabeleireiros,manicuros, pedicuros e congêneres;*

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele,depilação e congêneres;*

6.03 – Banhos, duchas, sauna,massagens e congêneres;*

6.04 – Ginástica, dança, esportes,natação, artes marciais e demais atividadesfísicas;*

6.05 – Centros de emagrecimento, spae congêneres.*

7 – Serviços relativos a engenharia,arquitetura, geologia, urbanismo, construçãocivil, manutenção, limpeza, meio ambiente,saneamento e congêneres:*

7.01 – Engenharia, agronomia,agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,paisagismo e congêneres;*

7.02 – Execução, por administração,empreitada ou subempreitada, de obras deconstrução civil, hidráulica ou elétrica e de outrasobras semelhantes, inclusive sondagem,perfuração de poços, escavação, drenagem eirrigação, terraplanagem, pavimentação,concretagem e a instalação e montagem deprodutos, peças e equipamentos (exceto ofornecimento de mercadorias produzidas peloprestador dos serviços fora do local da prestaçãode serviços, que fica sujeito ao ICMS);*

7.03 – Elaboração de planos diretores,estudos de viabilidade, estudos organizacionaise outros, relacionados com obras e serviços deengenharia; elaboração de anteprojetos, projetosbásicos e projetos executivos para trabalhos deengenharia;*

7.04 – Demolição;*7.05 – Reparação, conservação e

reforma de edifícios, estradas, pontes econgêneres (exceto o fornecimento demercadorias produzidas pelo prestador dosserviços, fora do local da prestação dos serviços,que fica sujeito ao ICMS);*

7.06 – Colocação e instalação detapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,revestimentos de parede, vidros, divisórias,placas de gesso e congêneres, com materialfornecido pelo tomador do serviço;*

7.07 – Recuperação, raspagem,polimento e lustração de pisos e congêneres;*

7.08 – Calafetação;*7.09 – Varrição, coleta, remoção,

incineração, tratamento, reciclagem, separaçãoe destinação final de lixo, rejeitos e outrosresíduos quaisquer;*

7.10 – Limpeza, manutenção econservação de vias e logradouros públicos,imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins econgêneres;*

7.11 – Decoração e jardinagem,inclusive corte e poda de árvores;*

7.12 – Controle e tratamento deefluentes de qualquer natureza e de agentesfísicos, químicos e biológicos;*

7.13 – Dedetização, desinfecção,desinsetização, imunização, higienização,desratização, pulverização e congêneres;*

7.14 – Florestamento,reflorestamento, semeadura, adubação econgêneres;*

7.15 – Escoramento, contenção deencostas e serviços congêneres;*

7.16 – Limpeza e dragagem de rios,canais, lagos, lagoas, represas, açudes econgêneres;*

7.17 – Acompanhamento efiscalização da execução de obras de engenharia,arquitetura e urbanismo;*

7.18 – Aerofotogrametria (inclusiveinterpretação), cartografia, mapeamento,levantamentos topográficos, batimétricos,geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicose congêneres;*

7.19 – Pesquisa, perfuração,cimentação, mergulho, perfilagem, concretação,testemunhagem, pescaria, estimulação e outrosserviços relacionados com a exploração eexploração de petróleo, gás natural e de outrosrecursos minerais;*

7.20 – Nucleação e bombardeamentode nuvens e congêneres.*

8 – Serviços de educação, ensino,orientação pedagógica e educacional, instrução,treinamento e avaliação pessoal de qualquer grauou natureza:*

8.01 – Ensino regular pré-escolar,fundamental, médio e superior;*

8.02 – Instrução, treinamento,orientação pedagógica e educacional, avaliaçãode conhecimentos de qualquer natureza.*

9 – Serviços relativos a hospedagem,turismo, viagens e congêneres:*

9.01 – Hospedagem de qualquernatureza em hotéis, apart-service condominiais,flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis,pensões e congêneres; ocupação por temporadacom fornecimento de serviço (o valor daalimentação e gorjeta, quando incluído no preço

da diária, fica sujeito ao Imposto SobreServiços);*

9.02 – Agenciamento, organização,promoção, intermediação e execução deprogramas de turismo, passeios, viagens,excursões, hospedagens e congêneres;*

9.03 – Guias de turismo.*

10 – Serviços de intermediação econgêneres:*

10.01 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de câmbio, de seguros, de cartõesde crédito, de planos de saúde e de planos deprevidência privada;*

10.02 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de títulos em geral, valoresmobiliários e contratos quaisquer;*

10.03 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de direitos de propriedadeindustrial, artística ou literária;*

10.04 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de contratos de arrendamentomercantil (leasing), de franquia (franchising) ede faturização (factoring);*

10.05 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de bens móveis ou imóveis, nãoabrangidos em outros itens ou subitens, inclusiveaqueles realizados no âmbito de Bolsas deMercadorias e Futuros, por quaisquer meios;*

10.06 – Agenciamento marítimo;*10.07 – Agenciamento de notícias;*10.08 – Agenciamento de publicidade

e propaganda, inclusive o agenciamento deveiculação por quaisquer meios;*

10.09 – Representação de qualquernatureza, inclusive comercial;*

10.10 – Distribuição de bens deterceiros.*

11 – Serviços de guarda,estacionamento, armazenamento, vigilância econgêneres:*

11.01 – Guarda e estacionamento deveículos terrestres automotores, de aeronaves ede embarcações;*

11.02 – Vigilância, segurança oumonitoramento de bens e pessoas;*

11.03 – Escolta, inclusive de veículose cargas;*

11.04 – Armazenamento, depósito,carga, descarga, arrumação e guarda de bens dequalquer espécie.*

12 – Serviços de diversões, lazer,entretenimento e congêneres:*

12.01 – Espetáculos teatrais;*12.02 – Exibições cinematográficas;*12.03 – Espetáculos circenses;*12.04 – Programas de auditório;*12.05 – Parques de diversões, centros

de lazer e congêneres;*12.06 – Boates, taxi-dancing e

congêneres;*

Poder Executivo

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CTM

12.07 – Shows, ballet, danças,desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais,festivais e congêneres;*

12.08 – Feiras, exposições, congressose congêneres;*

12.09 – Bilhares, boliches e diversõeseletrônicas ou não;*

12.10 – Corridas e competições deanimais;*

12.11 – Competições esportivas oude destreza física ou intelectual, com ou sem aparticipação do espectador;*

12.12 – Execução de música;*12.13 – Produção, mediante ou sem

encomenda prévia, de eventos, espetáculos,entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles,bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,festivais e congêneres;*

12.14 – Fornecimento de música paraambientes fechados ou não, mediantetransmissão por qualquer processo;*

12.15 – Exibição de filmes,entrevistas, musicais, espetáculos, shows,concertos, desfiles, óperas, competiçõesesportivas, de destreza intelectual oucongêneres;*

12.16 – Recreação e animação,inclusive em festas e eventos de qualquernatureza.*

13 – Serviços relativos a fonografia,fotografia, cinematografia, cinematográfica ereprografia:*

13.01 – Fonografia ou gravação desons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem econgêneres;*

13.02 – Fotografia e cinematografia,inclusive revelação, ampliação, cópia,reprodução, trucagem e congêneres;*

13.03 – Reprografia, microfilmagem edigitalização;*

13.04 – Composição gráfica,fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,fotolitografia.*

14 – Serviços relativos a bens deterceiros:*

14.01 – Lubrificação, limpeza,lustração, revisão, carga e recarga, conserto,restauração, blindagem, manutenção econservação de máquinas, veículos, aparelhos,equipamentos, motores, elevadores ou dequalquer objeto (exceto peças e partesempregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);*

14.02 – Assistência técnica;*14.03 – Recondicionamento de

motores (exceto peças e partes empregadas, queficam sujeitas ao ICMS);*

14.04 – Recauchutagem ouregeneração de pneus;*

14.05 – Restauração,recondicionamento, acondicionamento, pintura,bene-ficiamento, lavagem, secagem, tingimento,

galvanoplastia, anodização, corte, recorte,polimento, plastificação e congêneres, de objetosquaisquer;*

14.06 – Instalação e montagem deaparelhos, máquinas e equipamentos, inclusivemontagem industrial, prestados ao usuário final,exclusivamente com material por ele fornecido;*

14.07 – Colocação de molduras econgêneres;*

14.08 – Encadernação, gravação edouração de livros, revistas e congêneres;*

14.09 – Alfaiataria e costura, quandoo material for fornecido pelo usuário final, excetoaviamento;*

14.10 – Tinturaria e lavanderia;*14.11 – Tapeçaria e reforma de

estofamentos em geral;*14.12 – Funilaria e lanternagem;*14.13 – Carpintaria e serralheria.*

15 – Serviços relacionados ao setorbancário ou financeiro, inclusive aquelesprestados por instituições financeirasautorizadas a funcionar pela União ou por quemde direito:*

15.01 – Administração de fundosquaisquer, de consórcio, de cartão de crédito oudébito e congêneres, de carteira de clientes, decheques pré-datados e congêneres;*

15.02 – Abertura de contas em geral,inclusive conta-corrente, conta de investimentose aplicação e caderneta de poupança, no País eno exterior, bem como a manutenção dasreferidas contas ativas e inativas;*

15.03 – Locação e manutenção decofres particulares, de terminais eletrônicos, determinais de atendimento e de bens eequipamentos em geral;*

15.04 – Fornecimento ou emissão deatestados em geral, inclusive atestado deidoneidade, atestado de capacidade financeira econgêneres;*

15.05 – Cadastro, elaboração de fichacadastral, renovação cadastral e congêneres,inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentesde Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisqueroutros bancos cadastrais;*

15.06 – Emissão, reemissão efornecimento de avisos, comprovantes edocumentos em geral; abono de firmas; coleta eentrega de documentos, bens e valores;comunicação com outra agência ou com aadministração central; licenciamento eletrônicode veículos; transferência de veículos;agenciamento fiduciário ou depositário;devolução de bens em custódia;*

15.07 – Acesso, movimentação,atendimento e consulta a contas em geral, porqualquer meio ou processo, inclusive portelefone, fac-símile, internet e telex, acesso aterminais de atendimento, inclusive vinte equatro horas; acesso a outro banco e a redecompartilhada; fornecimento de saldo, extrato e

demais informações relativas a contas em geral,por qualquer meio ou processo;*

15.08 – Emissão, reemissão, alteração,cessão, substituição, cancelamento e registro decrédito; estudo, análise e avaliação de operaçõesde crédito; emissão, concessão, alteração oucontratação de aval, fiança, anuência econgêneres; serviços relativos a abertura decrédito, para quaisquer fins;*

15.09 – Arrendamento mercantil(leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão dedireitos e obrigações, substituição de garantia,alteração, cancelamento e registro de contrato, edemais serviços relacionados ao arrendamentomercantil (leasing);*

15.10 – Serviços relacionados acobranças, recebimentos ou pagamentos emgeral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês,de câmbio, de tributos e por conta de terceiros,inclusive os efetuados por meio eletrônico,automático ou por máquinas de atendimento;fornecimento de posição de cobrança,recebimento ou pagamento; emissão de carnês,fichas de compensação, impressos e documentosem geral;*

15.11 – Devolução de títulos, protestode títulos, sustação de protesto, manutenção detítulos, reapresentação de títulos, e demaisserviços a eles relacionados;*

15.12 – Custódia em geral, inclusivede títulos e valores mobiliários;*

15.13 – Serviços relacionados aoperações de câmbio em geral, edição, alteração,prorrogação, cancelamento e baixa de contratode câmbio; emissão de registro de exportação oude crédito; cobrança ou depósito no exterior;emissão, fornecimento e cancelamento decheques de viagem; fornecimento, transferência,cancelamento e demais serviços relativos a cartade crédito de importação, exportação e garantiasrecebidas;envio e recebimento de mensagens emgeral relacionadas a operações de câmbio;*

15.14 – Fornecimento, emissão,reemissão, renovação e manutenção de cartãomagnético, cartão de crédito, cartão de débito,cartão salário e congêneres;*

15.15 – Compensação de cheques etítulos quaisquer; serviços relacionados adepósito, inclusive depósito identificado, a saquede contas quaisquer, por qualquer meio ouprocesso, inclusive em terminais eletrônicos ede atendimento;*

15.16 – Emissão, reemissão,liquidação, alteração, cancelamento e baixa deordens de pagamento, ordens de crédito esimilares, por qualquer meio ou processo;serviços relacionados à transferência de valores,dados, fundos, pagamentos e similares, inclusiveentre contas em geral;*

15.17 – Emissão, fornecimento,devolução, sustação, cancelamento e oposiçãode cheques quaisquer, avulso ou por talão;*

15.18 – Relacionados a crédito

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imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ouobra, análise técnica e jurídica, emissão,reemissão, alteração, transferência e renegociaçãode contrato, emissão e reemissão do termo dequitação e demais serviços relacionados a créditoimobiliário.*

16 – Serviços de transporte denatureza municipal:*

16.01 – Serviços de transporte denatureza municipal .*

17 – Serviços de apoio técnico,administrativo, jurídico, contábil, comercial econgêneres:*

17.01 – Assessoria ou consultoria dequalquer natureza, não contida em outros itensdesta lista; análise, exame, pesquisa, coleta,compilação e fornecimento de dados einformações de qualquer natureza, inclusivecadastro e similares;*

17.02 – Datilografia, digitação,estenografia, expediente, secretaria em geral,resposta audível, redação, edição, interpretação,revisão, tradução, apoio e infra-estruturaadministrativa e congêneres;*

17.03 – Planejamento, coordenação,programação ou organização técnica, financeiraou administrativa;*

17.04 – Recrutamento, agenciamento,seleção e colocação de mão-de-obra;*

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusivede empregados ou trabalhadores, avulsos outemporários, contratados pelo prestador deserviço;*

17.06 – Propaganda e publicidade,inclusive promoção de vendas, planejamento decampanhas ou sistemas de publicidade,elaboração de desenhos, textos e demaismateriais publicitários;*

17.07 – Franquia (franchising);*17.08 – Perícias, laudos, exames

técnicos e análises técnicas;*17.09 – Planejamento, organização e

administração de feiras, exposições, congressose congêneres;*

17.10 – Organização de festas erecepções; bufê (exceto o fornecimento dealimentação e bebidas, que fica sujeito aoICMS);*

17.11 – Administração em geral,inclusive de bens e negócios de terceiros;*

17.12 – Leilão e congêneres;*17.13 – Advocacia;*17.14 – Arbitragem de qualquer

espécie, inclusive jurídica;*17.15 – Auditoria;*17.16 – Análise de Organização e

Métodos;*17.17 – Atuária e cálculos técnicos de

qualquer natureza;*17.18 – Contabilidade, inclusive

serviços técnicos e auxiliares;*17.19 – Consultoria e assessoria

econômica ou financeira;*17.20 – Estatística;*17.21 – Cobrança em geral;*17.22 – Assessoria, análise, avaliação,

atendimento, consulta, cadastro, seleção,gerenciamento de informações administração decontas a receber ou a pagar e em geral,relacionados a operações de faturização(factoring);*

17.23 – Apresentação de palestras,conferências, seminários e congêneres.*

18 – Serviços de regulação de sinistrosvinculados a contratos de seguros; inspeção eavaliação de riscos para cobertura de contratosde seguros; prevenção e gerência de riscosseguráveis e congêneres:*

18.01 – Serviços de regulação desinistros vinculados a contratos de seguros;inspeção e avaliação de riscos para cobertura decontratos de seguros; prevenção e gerência deriscos seguráveis e congêneres.*

19 – Serviços de distribuição e vendade bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,prêmios, inclusive os decorrentes de títulos decapitalização e congêneres:*

19.01 – Serviços de distribuição evenda de bilhetes e demais produtos de loteria,bingos, cartões, pules ou cupons de apostas,sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes detítulos de capitalização e congêneres.*

20 – Serviços de registros públicos,cartorários e notariais:*

20.01 – Serviços de registrospúblicos, cartorários e notariais.*

21 – Serviços de exploração derodovia:*

21.01 – Serviços de exploração derodovia mediante cobrança de preço ou pedágiodos usuários, envolvendo execução de serviçosde conservação, manutenção, melhoramentospara adequação de capacidade e segurança detrânsito, operação, monitoração, assistência aosusuários e outros serviços definidos emcontratos, atos de concessão ou de permissãoou em normas oficiais.*

22 – Serviços de programação ecomunicação visual, desenho industrial econgêneres:*

22.01 – Serviços de programação ecomunicação visual, desenho industrial econgêneres.*

23 – Serviços de chaveiros, confecçãode carimbos, placas, sinalização visual, banners,adesivos e congêneres:*

23.01 – Serviços de chaveiros,confecção de carimbos, placas, sinalizaçãovisual, banners, adesivos e congêneres.*

24 – Serviços funerários:*24.01 – Funerais, inclusive

fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguelde capela; transporte do corpo cadavérico;fornecimento de flores, coroas e outrosparamentos; desembaraço de certidão de óbito;fornecimento de véu, essa e outros adornos;embalsamento, embelezamento, conservação ourestauração de cadáveres;*

24.02 – Cremação de corpos e partesde corpos cadavéricos;*

24.03 – Planos ou convêniosfunerários;*

24.04 – Manutenção e conservaçãode jazigos e cemitérios.*

25 – Serviços de coleta, remessa ouentrega de correspondências, documentos,objetos, bens ou valores, inclusive pelos correiose suas agências franqueadas; courrier econgêneres:*

25.01 - Serviços de coleta, remessaou entrega de correspondências, documentos,objetos, bens ou valores, inclusive pelos correiose suas agências franqueadas; courrier econgêneres.*

26 – Serviços de assistência social:*26.01 - Serviços de assistência social.*

27 – Serviços de avaliação de bens eserviços de qualquer natureza:*

27.01 - Serviços de avaliação de bense serviços de qualquer natureza.*

28 – Serviços de biblioteconomia:*28.01 - Serviços de biblioteconomia.*

29 – Serviços de biologia,biotecnologia e química:*

29.01 - Serviços de biologia,biotecnologia e química.*

30 – Serviços técnicos em edificações,eletrônica, eletrotécnica, mecânica,telecomunicações e congêneres:*

30.01 - Serviços técnicos emedificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,telecomunicações e congêneres.*

31 – Serviços de desenhos técnicos:*31.01 - Serviços de desenhos

técnicos.*

32 – Serviços de desembaraçoaduaneiro, comissários, despachantes econgêneres:*

32.01 - Serviços de desembaraçoaduaneiro, comissários, despachantes e

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congêneres.*

33 – Serviços de investigaçõesparticulares, detetives e congêneres:*

33.01 - Serviços de investigaçõesparticulares, detetives e congêneres.*

34 – Serviços de reportagem,assessoria de imprensa, jornalismo e relaçõespúblicas:*

34.01 - Serviços de reportagem,assessoria de imprensa, jornalismo e relaçõespúblicas.*

35 – Serviços de meteorologia:*35.01 - Serviços de meteorologia.*

36 – Serviços de artistas, atletas,modelos e manequins:*

36.01 - Serviços de artistas, atletas,modelos e manequins.*

37 – Serviços de museologia:*37.01 - Serviços de museologia.*

38 – Serviços de ourivesaria elapidação:*

38.01 - Serviços de ourivesaria elapidação (quando o material for fornecido pelotomador do serviço).*

39 – Serviços relativos a obras de artesob encomenda:*

39.01 – Obras de arte sobencomenda.*

*(NR) caput, itens e subitens – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 64 - O imposto também incidesobre: *

I - os serviços provenientes doexterior do País ou cuja prestação tenha seiniciado no exterior do País; *

II - serviços prestados mediante autilização de bens e serviços públicos exploradoseconomicamente mediante autorização,permissão ou concessão, com o pagamento datarifa, preço ou pedágio pelo usuário final doserviço. *

Parágrafo único - Ressalvadas asexceções constantes na lista do artigo 63 desteCódigo, os serviços nela mencionados não ficamsujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativasà Circulação de Mercadorias e Prestação deServiços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicações – ICMS,ainda que sua prestação envolva fornecimentode mercadorias.**(NR) caput, incisos e acrescentando

parágrafo único– LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 64 A - A incidência do impostoindepende:*

I – da existência de estabelecimentofixo;*

II - do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulamentares ouadministrativas, relativas ao exercício daatividade, sem prejuízo das cominaçõescabíveis;*

III - do resultado econômico doexercício da atividade.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 65 - O imposto não incidesobre: *

I – as exportações de serviços para oexterior do País;

II - a prestação de serviços em relaçãode emprego, dos trabalhadores avulsos, dosdiretores e membros de conselho consultivo oude conselho fiscal de sociedades e fundações,bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III – o valor intermediado no mercadode títulos e valores mobiliários, o valor dosdepósitos bancários, o principal, juros eacréscimos moratórios relativos a operações decrédito realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadramno disposto no inciso I os serviçosdesenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui severifique, ainda que o pagamento seja feito porresidente no exterior.*(NR) caput, acrescentando incisos eparágrafo único– LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

SEÇÃO II

DO LOCAL DA PRESTAÇÃO

Artigo 66 - O serviço considera-seprestado, e o imposto devido no local doestabelecimento prestador ou, na falta deestabelecimento, no local do domicílio doprestador, exceto nas hipóteses previstas nosincisos I a XIX deste artigo, quando o impostoserá devido no local: *

I – do estabelecimento do tomador ouintermediário do serviço ou, na falta deestabelecimento, onde ele estiver domiciliado,

na hipótese do inciso I, do artigo 64 deste Código;*

II – da instalação de andaimes, palcos,coberturas e outras estruturas, no caso dosserviços descritos no subitem 3.04 da lista deserviços do artigo 63 deste Código;*

III – da execução da obra, no caso dosserviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 dalista de serviços do artigo 63 deste Código; *

IV – da demolição, no caso dosserviços descritos no subitem 7.04 da lista deserviços do artigo 63 deste Código;*

V – das edificações em geral, estradas,pontes, portos e congêneres, no caso de serviçosdescritos no subitem 7.05 da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código;*

VI – da execução da varrição, coleta,remoção, incineração, tratamento, reciclagem,separação e destinação final do lixo, rejeitos eoutros resíduos quaisquer, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.09 da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código;*

VII – da execução da limpeza,manutenção e conservação de vias e logradourospúblicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques,jardins e congêneres, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.10 da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código;*

VIII – da execução da decoração ejardinagem, do corte e poda de árvores, no casodos serviços descritos no subitem 7.11 da listade serviços do artigo 63 deste Código;*

IX – do controle e tratamento deefluente de qualquer natureza e de agentesfísicos, químicos e biológicos, no caso dosserviços descritos no subitem 7.12 da lista deserviços do artigo 63 deste Código;*

X – do florestamento,reflorestamento, semeadura, adubação, econgêneres, no caso dos serviços descritos nosubitem 7.14 da lista de serviços do artigo 63deste Código;*

XI - da execução dos serviços deescoreamento, contenção de encostas econgêneres, no caso dos serviços descritos nosubitem 7.15 da lista de serviços do artigo 63deste Código;*

XII – da limpeza e dragagem, no casodos serviços descritos no subitem 7.16 da listade serviços do artigo 63 deste Código;*

XIII – onde o bem estiver guardadoou estacionado, no caso dos serviços descritos

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 13

CTM

no subitem 11.01 da lista de serviços do artigo63 deste Código;*

XIV – dos bens ou do domicílio daspessoas vigiados, segurados ou monitorados, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.02 dalista de serviços do artigo 63 deste Código;*

XV – do armazenamento, depósito,carga, descarga, arrumação e guarda do bem, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.04 dalista de serviços do artigo 63 deste Código;*

XVI – da execução dos serviços dediversão, lazer, entretenimento e congêneres,nos casos dos serviços descritos nos subitensdo item 12, exceto o 12.13, da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código;*

XVII – do Município onde está sendoexecutado o transporte, no caso dos serviçosdescritos pelo subitem 16.01 da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código;*

XVIII – do estabelecimento dotomador da mão-de-obra ou, na falta deestabelecimento, onde estiver domiciliado, nocaso dos serviços descritos pelo subitem 17.05da lista de serviços do artigo 63 deste Código;*

XIX – da feira, exposição, congressoou congênere a que se referir o planejamento,organização e administração, no caso dosserviços descritos pelo subitem 17.09 da listade serviços do artigo 63 deste Código;*

§ 1º - No caso dos serviços a que serefere o subitem 3.03 da lista de serviços doartigo 63 deste Código, considera-se ocorrido ofato gerador e devido o imposto em cadaMunicípio em cujo território haja extensão deferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos econdutos de qualquer natureza, objeto delocação, sublocação, arrendamento, direito depassagem ou permissão de uso, compartilhadoou não;*

§ 2º - No caso dos serviços a que serefere o subitem 21.01 da lista de serviços doartigo 63 deste Código, considera-se ocorrido ofato gerador e devido o imposto em cadaMunicípio em cujo território haja extensão derodovia explorada;*

§ 3º - Considera-se ocorrido o fatogerador do imposto no local do estabelecimentoprestador nos serviços executados em águasmarítimas.**(NR) caput e incisos I a III, e acrescentandoincisos IV a XIX e parágrafos– LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 67 - Considera-se

estabelecimento prestador o local onde sãoexercidas, de modo permanente ou temporário,as atividades de prestação de serviços, sendoirrelevantes para sua caracterização asdenominações de sede, filial ou sucursalescritório de representação ou contato, ouquaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 1º - A existência de estabelecimentoprestador é indicada pela conjugação parcial outotal dos seguintes elementos:

I - manutenção de pessoal, materiais,máquinas, instrumentos e equipamentosnecessários à execução do serviço;

II - estrutura organizacional ouadministrativa;

III - inscrição nos órgãosprevidenciários;

IV - indicação, como domicílio fiscal,para efeito de tributos Federais, Estaduais eMunicipais;

V - permanência ou ânimo depermanecer no local, para exploraçãoeconômica da atividade de prestação de serviços,exteriorizada através da indicação de endereçosem impressos, formulários ou correspondências,contrato de locação do imóvel, propaganda oupublicidade, em conta de telefone, defornecimento de energia elétrica e água em nomedo prestador, seu representante ou preposto.

§ 2º - A circunstância de o serviço,por sua natureza ser executado, habitual oueventualmente fora do estabelecimento, não odescaracteriza como estabelecimento prestador,para os efeitos deste artigo.

§ 3º - São também consideradosestabelecimentos prestadores, os locais ondeforem exercidas as atividades de prestação deserviços de diversões públicas de naturezaitinerante.

Artigo 68 - Caracterizam-se comoestabelecimentos autônomos, para efeito delançamento de cobrança de imposto, ospertencentes a diferentes pessoas físicas oujurídicas, ainda que com idêntico ramo deatividade ou exercício no mesmo local.

Artigo 69 - Cada estabelecimento domesmo contribuinte é considerado autônomopara efeito de inscrição cadastral, manutençãode livros e documentos fiscais e pararecolhimento do imposto relativo as atividadesnele desenvolvidas, respondendo a empresapelos débitos, acréscimos e penalidadesreferentes a qualquer deles.

SEÇÃO III

DO SUJEITO PASSIVO E DORESPONSÁVEL

Artigo 70 - Contribuinte do impostoé o prestador de serviços. **(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004

Parágrafo Único - Não sãocontribuintes:

I - os que prestem serviços, em relaçãode emprego;

II - os diretores e membros doconselho consultivo ou fiscal de sociedade efuncionários públicos estatutários.

Artigo 71 - O contribuinte, quedesempenhar mais de uma das atividadesarroladas na lista de serviços do artigo 63, ficarásujeito ao total do imposto que resultar dosdiversos enquadramentos aplicáveis.

Artigo 72 - Toda pessoa jurídica quese utilizar de serviços de terceiros deverá reterna fonte o valor do imposto e recolhê-lo àFazenda Pública Municipal, no prazo legal,quando: *-**

I – o prestador de serviços deixar deemitir nota fiscal, fatura ou outro documentoexigido pela Fazenda Municipal;**

II – o prestador, não estando obrigadoa emitir os documentos a que se refere o incisoanterior, deixar de apresentar documento em queconste, no mínimo, o nome e endereço doprestador, a especificação do serviço prestado,a data e o preço, além do número de inscrição noCadastro Fiscal Mobiliário.**

§ 1º - Para efeito de retenção doimposto, a base de cálculo é o preço do serviço,aplicando-se a alíquota específica da atividade,constante no artigo 77 deste Código.**

§ 2º - Ao ser efetuada a retenção,deverá ser fornecido comprovante ao prestadordo serviço.***(NR) caput – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.**(NR) caput, e acrescentando incisos eparágrafos – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 72 A – São solidariamenteresponsáveis pela obrigação tributária:*

Poder Executivo

20 de outubro de 200414

CTM Poder ExecutivoI – conjuntamente com o contribuinte

e o empreiteiro da obra, o proprietário do bemimóvel quanto aos serviços previstos nossubitens 7.02, 7.04, 7.05 do item 7, da lista deserviços do artigo 63 deste Código, prestadossem a documentação fiscal correspondente e/ousem a prova de pagamento do imposto;*

II – o proprietário do estabelecimentoem que estiverem instalados os equipamentos eo dono destes últimos, quanto aos serviços dediversões públicas;*

III – aquele que deixar de efetuar aretenção na fonte, nas hipóteses fixadas no artigo72.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 72 B – Sem prejuízo dodisposto no artigo 72 A, são responsáveis:*

I – o tomador ou intermediário deserviço proveniente do exterior do País ou cujaprestação se tenha iniciado no exterior do País.*

II – a pessoa jurídica, ainda que isentaou imune, tomadora ou intermediária dosserviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04,7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.17, 11.02,l7.05 e 17.09, da lista de serviços do artigo 63deste Código.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 73 - Mediante notificação porescrito, o tomador do serviço deverá fornecer àrepartição competente quaisquer documentosnecessários que indiquem a atividadedesenvolvida pelo prestador de serviços.**(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004

SEÇÃO IV

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Artigo 74 - A base de cálculo deimposto é o preço do serviço, considerando-sea receita bruta a ele correspondente, com asseguintes exceções:**

I - os serviços a que se refere o subitem3.03 do artigo 63 deste Código, quando foremprestados no território de mais de um município,a base de cálculo será proporcional, conforme ocaso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos econdutos de qualquer natureza, cabos dequalquer natureza, ou ao número de postes,existentes em cada município;**

II - o valor dos materiais fornecidospelo prestador dos serviços a que se referem os

subitens 7.02 e 7.05 do artigo 63 deste Código,os quais não incluem-se na base de cálculo doISSQN;**

III – os serviços prestados porempresas instaladas no Município de Atibaia, aque se referem os subitens 10.01, 10.09, 17.01,17.02, 17.03, 17.04, 17.05, 17.06, 17.18, 17.19e 17.21 do artigo 63 deste Código, cuja base decálculo será 40% da receita bruta;**

IV - os serviços prestados porempresas instaladas no Município de Atibaia, aque se referem os subitens 14.01 a 14.13 e 34.01do artigo 63 deste Código, cuja base de cálculoserá 50% da receita bruta;**

V - os serviços de pavimentação eobras correlatas, prestados por empresasinstaladas no Município de Atibaia, a que serefere o subitem 7.02 do artigo 63 deste Código,cuja base de cálculo será 60% da receita bruta;**

VI - os serviços prestados porempresas instaladas no Município de Atibaia, aque se refere o subitem 7.10 do artigo 63 desteCódigo, cuja base de cálculo será 40% da receitabruta;**

VII - os serviços de hospedagem emhotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suíteservice e pensões, prestados por empresasinstaladas no Município de Atibaia, a que serefere o subitem 9.01 do artigo 63 deste Código,cuja base de cálculo será 60% da receita bruta.**

Parágrafo Único - Para os serviçosreferentes ao ítem 10.09 - representaçãocomercial e ítens 17.01 e 17.03 - assessoria,organização, programação, planejamento,consultoria técnica, financeira e administrativa,objeto do artigo 278 deste Código, os quaisconforme L.C. 405/03 tiveram restabelecida aalíquota de 0,5% até 31 de dezembro de 2004,os percentuais objeto do item III deste artigo sóserão aplicados a partir de 1º de janeiro de 2005.***(NR) caput e parágrafo e acrescentandoparágrafo – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004**(NR) caput, acrescentando incisos eparágrafo único – LC nº 441 de 12.08.04, emvigor para os fatos geradores ocorridos apartir do exercício de 2004

Artigo 75 - O imposto será calculadoaplicando-se as alíquotas constantes na Tabelado artigo 77 deste Código.**(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004

Artigo 76 - O imposto será cobradonas condições a seguir descritas:

I – quando a prestação de serviçoocorrer, comprovadamente, sob a forma detrabalho exclusivamente pessoal do própriocontribuinte, independentemente de ter, ou não,formação técnica, científica ou artísticaespecializada, com atuação profissionalautônoma, cobrar-se-á o imposto pela aplicaçãoanual das alíquotas constantes do artigo 77, semse levar em conta a importância paga a título deremuneração do trabalho profissional doprestador de serviço.**(NR) inciso – LC nº 342 de 20.12.2000, emvigor a partir de 01.01.2001.

II - quando a prestação de serviços aque se referem os itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08,4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03,17.13, 17.15, 17.18 e 17.19 da Lista de Serviçosforem prestados por sociedades, estas ficarãosujeitas ao imposto calculado anualmente pelaaplicação das alíquotas fixadas, sem se levar emconta a importância paga a título de remuneraçãodo trabalho profissional do prestador de serviço;**

III - quando da prestação dos serviçosa que se refere os itens 7.02, 7.04 e 7.05 da Listade Serviços, o imposto será calculadoobservando-se o disposto no artigo 93 desteCódigo, sobre o preço do serviço, deduzidas asparcelas correspondentes: ****(NR) incisos – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

a) ao valor dos materiais fornecidospelo prestador dos serviços;*

b) ao valor das subempreitadas játributadas pelo imposto.**(NR) – inciso e alíneas – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.

Parágrafo único – Nos casos desociedades, o imposto será calculadoanualmente, multiplicado pelo número deprofissionais habilitados que sejam sócios,empregados ou não, que prestem serviços emnome da sociedade, embora assumindoresponsabilidade pessoal pelos serviçosexecutados, nos termos da Lei, aplicável aoexercício de sua profissão.**acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 77 - O Imposto Sobre Serviçosde Qualquer Natureza, referente aos serviçosarrolados no artigo 63 deste Código, incluindoseus subitens, serão devidos em conformidadecom as alíquotas fixadas na tabela a seguir:

20 de outubro de 2004 15

CTMPoder Executivo

ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

ATIVIDADES

PESSOA JURÍDICA

PERCENTUAL

SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO

PESSOA FÍSICA

QUANTIDADE DE UVRM

01- Serviços de informática e congêneres 1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas 1.02 – Programação 1.03 – Processamento de dados e congêneres 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação 1.06 – Assessoria e consultoria em informática 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas

2%

2% 2% 2%

2%

2% 2%

2%

2%

220

220 220 220

220

220 220

220

220 02- Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza:- 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

2%

220 03- Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres (ver inciso I do art. 74 deste Código) 3.01 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda 3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza 3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza 3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário

4%

4%

4%

4%

4%

120

120

120

120

120

20 de outubro de 200416

CTM Poder Executivo

04- Serviços de saúde, assistência médica e congêneres 4.01 – Medicina e biomedicina 4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres 4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres 4.04 – Instrumentação cirúrgica 4.05 – Acupuntura 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares 4.07 – Serviços farmacêuticos 4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia 4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental 4.10 – Nutrição 4.11 – Obstetrícia 4.12 – Odontologia 4.13 – Ortóptica 4.14 – Próteses sob encomenda 4.15 – Psicanálise 4.16 – Psicologia 4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres 4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres 4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie

2%

2%

2%

2% 2% 2% 2% 2%

2%

2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%

2%

2%

2%

2%

270

270

270

270 270 110 270 270

270

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270

270

270

270

4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres 4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres 4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário

2%

2%

2%

270

270

270

20 de outubro de 2004 17

CTMPoder Executivo 05- Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres 5.01 – Medicina veterinária e zootecnia 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária 5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária 5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres 5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie 5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres 5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres 5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária

3%

3%

3% 3%

3% 3%

3%

3%

3%

3%

270

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270 270

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270

200

270

06- Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres 6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres 6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres 6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres 6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas 6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres

3%

3%

3%

3%

3% 3%

150

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100

150

150 150

07- Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres (ver incisos II, V e VI do art. 74 deste Código) 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS) 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e

5%

5%

5%

200

200

100

20 de outubro de 200418

CTM Poder Executivo projetos executivos para trabalhos de engenharia 7.04 – Demolição 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS) 7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço 7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres 7.08 – Calafetação

5% 5%

5%

5%

5% 5%

200 100

100

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170 170

7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer 7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos 7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres 7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres 7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres 7.16 – Limpeza e dragagem de rios, canais, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres 7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo 7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres 7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e exploração de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais 7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres

5%

5%

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20 de outubro de 2004 19

CTMPoder Executivo 08- Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza:- 8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza

3%

3%

110

110 09- Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres (ver inciso VII do art. 74 deste Código) 9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços) 9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres 9.03 – Guias de turismo

5%

5%

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110

110

110 110

10- Serviços de intermediação e congêneres (ver inciso III e parágrafo único do art. 74 deste Código) 10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada 10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer 10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária 10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring) 10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios 10.06 – Agenciamento marítimo 10.07 – Agenciamento de notícias 10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda,

5%

5%

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5% 5% 5%

220

220

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20 de outubro de 200420

CTM Poder Executivo inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios 10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial 10.10 – Distribuição de bens de terceiros

5%

5% 5%

220

170 170

11- Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres 11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações 11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas 11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie

5%

5%

5% 5%

5%

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100

12- Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres 12.01 – Espetáculos teatrais 12.02 – Exibições cinematográficas 12.03 – Espetáculos circenses 12.04 – Programas de auditório 12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres 12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres 12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres 12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres 12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não 12.10 – Corridas e competições de animais 12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador 12.12 – Execução de música 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres 12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo 12.15 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres 12.16 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza

5%

5% 5% 5% 5%

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20 de outubro de 2004 21

CTMPoder Executivo

13- Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia:- 13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres 13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres 13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização 13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia

2%

2% 2%

2%

170

170 170

170

14- Serviços relativos a bens de terceiros:- (ver inciso IV do art. 74 deste Código) 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS) 14.02 – Assistência técnica 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS) 14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, bene-ficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer 14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido 14.07 – Colocação de molduras e congêneres 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres 14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento 14.10 – Tinturaria e lavanderia 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral 14.12 – Funilaria e lanternagem 14.13 – Carpintaria e serralheria

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4% 4%

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20 de outubro de 200422

CTM Poder Executivo 15- Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito:- 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres 15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas 15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral 15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres 15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais 15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia

5%

5%

5%

5%

5%

5%

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220 15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo 15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins 15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil

5%

5%

220

220

20 de outubro de 2004 23

CTMPoder Executivo (leasing) 15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral 15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados 15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários

5%

5%

5%

5%

220

220

220

220 15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas;envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio 15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres 15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento 15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral 15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão 15.18 – Relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário

5%

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5%

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5%

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20 de outubro de 200424

CTM Poder Executivo 16- Serviços de transporte de natureza municipal:- 16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal

4%

100 17- Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres (ver inciso III e parágrafo único do art. 74 deste Código) a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres 17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra 17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço

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5%

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5%

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220 440 880

50

50 17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.07 – Franquia (franchising) a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares

5%

5%

220 440 880

220 440 880

20 de outubro de 2004 25

CTMPoder Executivo 17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS) a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares

5%

5%

5%

5%

220 440 880

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220 440 880

17.12 – Leilão e congêneres a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.13 – Advocacia a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.15 – Auditoria a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.16 – Análise de Organização e Métodos a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares

5%

5%

5%

5%

5%

5%

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20 de outubro de 200426

CTM Poder Executivo c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares

5%

880

220 440 880

17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.20 – Estatística a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.21 – Cobrança em geral a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring) a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares 17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres a) individual ou com até 04 (quatro) auxiliares b) com 05 (cinco) a 10 (dez) auxiliares c) com mais de 10 (dez) auxiliares

5%

5%

5%

5%

5%

220 440 880

220 440 880

220 440 880

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220 440 880

18- Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres 18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres

2%

2%

270

270

20 de outubro de 2004 27

CTMPoder Executivo 19- Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres 19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres

5%

5%

- -

20- Serviços de registros públicos, cartorários e notariais:- 20.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais

5%

-

21- Serviços de exploração de rodovia:- 21.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais

5%

-

22- Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres 22.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres

4%

4%

150

150 23- Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres 23.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres

2%

2%

110

110 24- Serviços funerários:- 24.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres 24.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos 24.03 – Planos ou convênios funerários 24.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios

4%

4% 4%

4%

120

120 120

120

20 de outubro de 200428

CTM Poder Executivo 25- Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres 25.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres

4%

4%

250

250 26- Serviços de assistência social:- 26.01 - Serviços de assistência social

2%

220 27- Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza:- 27.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza

4%

200 28- Serviços de biblioteconomia:- 28.01 - Serviços de biblioteconomia

4%

110 29- Serviços de biologia, biotecnologia e química:- 29.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química

4%

220 30- Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres 30.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres

4%

4%

120

120 31- Serviços de desenhos técnicos:- 31.01 - Serviços de desenhos técnicos

4%

220 32- Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres 32.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres

4%

4%

270

270 33- Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres 33.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres

4%

4%

250

250 34- Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas (ver inciso IV do art. 74 deste Código) 34.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas

4%

110

20 de outubro de 2004 29

CTMPoder Executivo 35- Serviços de meteorologia:- 35.01 - Serviços de meteorologia

4%

120 36- Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins:- 36.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins

4%

120 37- Serviços de museologia:- 37.01 - Serviços de museologia

4%

120 38- Serviços de ourivesaria e lapidação:- 38.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço)

4%

170 39- Serviços relativos a obras de arte sob encomenda:- 39.01 – Obras de arte sob encomenda

4%

170

Artigo 78 - Nas hipóteses de falta depreço de serviço ou de não ser ele desde logoconhecido, será adotado o vigente no mercadode trabalho local, sem prejuízo da exigibilidadedo imposto sobre qualquer diferença de preçoposteriormente apurada.

Parágrafo Único - Inexistindo preçocorrente no mercado de trabalho local, será elefixado pela repartição fiscal mediante:

I - estimativa, levados em conta oselementos já conhecidos ou apurados;

II - aplicação de preço indireto,obtido em função do proveito, utilização oucolocação do objeto da prestação do serviço.

Artigo 79 - Será arbitrado o preço doserviço, mediante processo regular nosseguintes casos:

I – quando os documentos expedidospelo sujeito passivo forem omissos ou nãomerecerem fé, conforme legislação em vigor; *

II – quando se apurar fraude,sonegação ou conlúio, do sujeito passivo,tendente a reduzir ou suprimir, total ouparcialmente, o valor do tributo devido; *

III – quando o sujeito passivo negar-se a apresentar, ou embaraçar o exame, os livrose documentos necessários ao lançamento e afiscalização do tributo; *

IV – quando o sujeito passivo não

possuir os livros, documentos, talonários denotas fiscais e formulários exigidos pelalegislação tributária; *

V – quando o resultado obtido pelocontribuinte for economicamente inexpressivo,nos casos de difícil apuração do preço real.**(NR) incisos e acrescentando inciso – LCnº 412 de 30.12.2003, em vigor a partir de01.01.2004.

§ 1º - Para o arbitramento do preçodo serviço serão considerados, entre outroselementos ou indícios, os lançamentos deestabelecimentos semelhantes à natureza doserviço prestado, o valor das instalações eequipamentos do contribuinte, sua localização,a remuneração dos sócios, o numero deempregados e seus salários.

§ 2º - Nos casos de arbitramento depreço, a soma dos mesmos, em cada mês nãopoderá ser inferior à soma dos valores dasseguintes parcelas referentes ao mêsconsiderado.

I - valor das matérias primas,combustíveis e outros materiais consumidos;

II - total dos salários e encargos pagos;

III - total da remuneração dosdiretores, proprietários, sócios ou gerentes;

IV - total das despesas de água, luz etelefone;

V - aluguel do imóvel e das máquinase equipamentos utilizados para a prestação deserviços ou 1% (um por cento) dos valoresdesses bens, se forem próprios;

VI - quaisquer outras despesasapuradas.

§ 3º - Os contribuintes enquadradosneste artigo ficam obrigados a fornecer, àrepartição fiscal competente, os documentosmencionados no parágrafo anterior.

§ 4º - Feito o enquadramento docontribuinte no regime de arbitramento, lavrar-se-á imediatamente o Auto de Infração e Multa,acompanhado do levantamento fiscal respectivo.

Artigo 80 - O montante doimposto será sempre considerado parteintegrante e indissociável do preço do serviço,constituindo o respectivo destaque, nosdocumentos fiscais, simples indicação decontrole.

SEÇÃO V

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Artigo 81 - O lançamento será emconformidade com a tabela do artigo 77, combase nos dados cadastrais e nas declarações eguias de recolhimento.

Parágrafo Único - Para efeito decontrole individual das atividades, bem como delançamentos, poderá ser instituída a codificação

20 de outubro de 200430

CTM Poder Executivonecessária.

Artigo 82 - Salvo o disposto no artigo82 A, a apuração do imposto a pagar será feitasob a responsabilidade do contribuinte,mediante lançamento em sua escrita fiscal e orespectivo pagamento, o qual ficará sujeito aposterior homologação pela Autoridade Fiscal:*

§ 1º - Quanto ao profissionalautônomo, o lançamento será feito com basenos dados cadastrais; *

§ 2º - Quanto à sociedade deprofissional liberal, o lançamento será feito soba responsabilidade do contribuinte, com baseno registro de empregados, contrato social,estatutos, atas, alterações e contratos deprestação de serviços no tocante a terceiros. **(NR) caput e parágrafos – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 82 A – O lançamento será deofício, nos seguintes casos:*

I – nos casos de arbitramentosprevistos no artigo 79 deste Código,constituindo-se o lançamento através do Autode Infração e Multa acompanhado dolevantamento fiscal respectivo;*

II - quando se tratar das atividadesprevistas no artigo 76 incisos I e II, desteCódigo.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 82 B - O lançamento de ofício,será efetivado em até 12 parcelas, desde quecada parcela não seja inferior a 20 UVRM.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 83 - O prazo parahomologação do cálculo do contribuinte, noscasos de lançamento por homologação é de 5(cinco) anos, contados da data de ocorrência dofato gerador, salvo se comprovada a existênciade dolo, fraude ou simulação do contribuinte.

Artigo 84 - Nos casos previstos noartigo 76 incisos I e II, o imposto será lançadode ofício, pela seção competente da FazendaMunicipal, de uma só vez ou em parcelas, e aarrecadação ocorrerá à época fixada nodocumento de arrecadação. **(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004.

§ 1º - Para os contribuintes sujeitosàs formas de lançamento previstas no “caput”deste artigo, que venham a iniciar ou encerrar aprestação de serviços no curso do exercíciofinanceiro, a alíquota anual a ser paga serádividida por 12 (doze) e multiplicada por tantosavos, quantos forem os meses de atividadetributária, computando-se por inteiro, o mês deinício e término.

§ 2º - Para as atividades ambulantes,eventuais ou temporárias, quando diárias oumensais, no ato do pedido.

§ 3º - Quando se tratar de inscriçãoinicial, ocorrida durante o exercício financeiro,será levada em consideração, para efeito defixação do número de parcelas, a data dodeferimento do pedido da inscrição fiscal.

Artigo 85 - Os contribuintessubordinados ao recolhimento mensal sobre omovimento de serviços, deverão recolher osimpostos correspondentes aos serviços,prestados em cada mês, mediante opreenchimento de documento de arrecadação ouguia de recolhimento, independentemente dequalquer notificação até o 15º dia do mêssubsequente ao vencido.

§ 1º - As disposições do “caput” desteartigo não se aplicam aos prestadores de serviçoscontratados pela Prefeitura Municipal, CâmaraMunicipal e pelo SAAE – Serviço Autônomode Água e Esgoto não inscritos no CadastroFiscal Mobiliário do Município, os quaisdeverão apresentar a guia de recolhimento doImposto, no ato do recebimento do valorcontratado.

§ 2º - Os acréscimos moratórios, apóso vencimento, serão apurados nos termos dosArtigos 184 e 186 deste Código.

Artigo 86 - Nos casos de diversõespúblicas, previstas no item 12 da lista de serviçosdo artigo 63 deste Código, se o prestador deserviços não tiver estabelecimento fixo epermanente no Município, o imposto serárecolhido antecipadamente ao exercício daatividade, com base nas chancelas efetuadas nosrespectivos ingressos, bilhetes e outros. **(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 87 - Quando o volume,natureza ou modalidade da prestação deserviços, aconselhar tratamento fiscal maisadequado, o imposto poderá ser fixado porestimativa, a critério da Fazenda Municipal erecolhido antecipadamente ao exercício daatividade, observadas as seguintes normas,baseadas em:

I - levantamento Fiscal apurado apósplantão no local, por prazo mínimo de 30 (trinta)dias;

II - serão considerados, entre outroselementos ou indícios se necessário, oslançamentos de estabelecimentos semelhantes ànatureza do serviço prestado, bem como o valordas instalações e equipamentos do contribuinte,sua localização, a remuneração dos sócios e onúmero de seus empregados e seus salários;

III - informações fornecidas pelocontribuinte e em outros elementos informativos,

inclusive estudos de órgãos públicos e entidadesde classe diretamente vinculados à atividade;

IV - quaisquer outras despesasapuradas.

§ 1º - O montante do imposto assimestimado, poderá ser recolhido em até 12 (doze)parcelas corrigidas monetariamente, desde quecada parcela não seja inferior a 30 (trinta)UVRM.

§ 2º - O enquadramento no regime deestimativa, a critério da Fazenda Municipal,poderá ser feito individualmente, por categoriade estabelecimentos ou por grupos deatividades.

§ 3º - A Autoridade Fiscal poderárever os valores estimados para determinadosexercícios ou períodos e, se for o caso, reajustaras prestações subseqüentes à revisão.

§ 4º - Findo o período fixado pelaAdministração, para o qual se fez a estimativa,será efetuado novo Levantamento Fiscal, a fimde apurar o montante do Imposto a ser lançadopara o próximo período.

§ 5º - O contribuinte deverá mantersua escrituração contábil à disposição do fisco,devendo fazer prova da receita bruta até otérmino do regime.

§ 6º - O regime de estimativa pararecolhimento de ISSQN não exclui aobrigatoriedade de emissão de notas fiscais paraas operações realizadas, bem como a suaescrituração em livros fiscais próprios.

Artigo 88 - Feito o enquadramentodo contribuinte no regime de estimativa, ouquando da revisão de valores, será lavrado termopróprio pela Fiscalização de RendasMobiliárias, fixando o valor apurado pararecolhimento mensal dentro do períodoestimado.

Parágrafo Único - Cabe reclamaçãoou impugnação por parte do Contribuinte, noprazo de 15 (quinze) dias, contados dorecebimento do Termo.

Artigo 89 - O contribuinte sujeitoao lançamento por homologação que não prestarserviços tributáveis pelo Município, deveráapresentar o documento de arrecadação,consignando tal fato, até último o dia útil domês subsequente ao vencido.

SEÇÃO VI

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Artigo 90 - Os contribuintes doimposto são obrigados a:

I - manter em uso escrita fiscal,destinada ao registro dos serviços prestados,

20 de outubro de 2004 31

CTMPoder Executivoainda que isentos e não tributáveis;

II - promover tantas inscrições noCadastro Municipal, quantos forem osestabelecimentos ou locais de atividades, salvoo ambulante que fica sujeito à inscrição única;

III - emitir notas fiscais deserviço ou outros documentos integrantes dodocumentário fiscal, exigidos pelaAdministração, por ocasião da prestação deserviços;

IV - Apresentar os documentossolicitados pelo agente fiscal competente, noprazo de até 30 (trinta) dias.

V – preencher os documentos fiscaisconforme previsão em regulamento específico**(NR) acrescentando inciso – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 91 - O Poder Executivoinstituirá o documentário Fiscal, através deDecreto.

Parágrafo único – O sujeito passivoque estiver em débito com o ISSQN não poderáobter a autorização para a confecção dedocumentos fiscais, salvo após assinatura doTermo de Acordo de parcelamento e quitaçãoda primeira parcela.** acrescentado -LC nº 342 de 20.12.2000, emvigor a partir de 01.01.2001.

Artigo 92 - Os livros e documentosfiscais são de exibição obrigatória à fiscalização,devendo ser colocados à disposição do Fisconos prazos e condições estabelecidos emregulamento.

Artigo 93 - O contribuinte deverámanter escrituração que permita diferenciaras receitas específicas das várias atividades, sobpena do imposto ser calculado de forma maisonerosa, mediante aplicação, para os diversosserviços, de alíquota mais elevada.

Artigo 93 A – Em caso de extravio,perda ou inutilização dos documentos fiscaisdeverá o sujeito passivo comprovar oslançamentos neles efetuados, ou não, por meiode outros documentos comerciais idôneos, bemcomo comunicar por escrito e justificadamenteà Municipalidade, no prazo de 10 (dez) diascontados da ocorrência do fato, acompanhadade Boletim de Ocorrência e da publicação naimprensa, sob pena de não ser deferida ajustificativa acarretando a penalidade previstano art. 222, II, “k”, deste Código.** acrescentando – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 94 - A autoridadeadministrativa, por despacho fundamentado,poderá:

I - permitir a adoção de regimeespecial para a emissão de documentos e

escrituração de livros fiscais, quando visefacilitar o cumprimento das obrigaçõestributárias;

II - exigir, quando insatisfatóriospara a fiscalização, os meios normais decontrole, a adoção de instrumento oudocumentos especiais, necessários a perfeitaapuração dos serviços prestados, da receitaauferida e do imposto devido.

SEÇÃO VII

DA ISENÇÃO

Artigo 95 - São isentos do ImpostoSobre Serviços de Qualquer Natureza, osserviços prestados por:

I - entidades Desportivas, Culturais eRecreativas, devidamente legalizadas;

II - entidades com fins culturais,recreativos, assistenciais ou patrióticos quepromovam “shows”, concertos, recitais,exposições, quermesses, festivais e quaisqueroutros espetáculos artísticos ou recreativos, cujarenda seja destinada exclusivamente às suasfinalidades institucionais;

III - pessoas físicas, que exercematividades constantes nos subitens 7.02, 7.10,14.09 da lista de serviços constantes do artigo63 deste Código, para os quais não sejam exigidasformação técnica, científica ou artísticaespecializada, com atuação profissionalautônoma, sem empregados, anúncios oupublicidade; ******(NR) inciso – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

IV - engraxates ambulantes ou combanca fixa, desde que sem empregados,anúncios ou publicidade;

V - mutilados ou portadores dedeficiência física ou moléstias não contagiosas,reconhecidamente pobres;

VI - aqueles que comprovadamentenão tiverem arrimo e forem incapacitados parao exercício de qualquer outra profissão, cujarenda mensal não ultrapasse a 02 (dois) saláriosmínimos;

VII - ambulatório médico ou gabinetedentário, mantidos por estabelecimentoscomerciais, industriais ou prestadores deserviços, sindicatos e entidades civis sem finslucrativos, desde que se destinem exclusivamenteao atendimento de seus empregados ouassociados e não forem explorado por terceirossob qualquer forma;

VIII - pessoas físicas com idadeigual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos,que exerçam atividades para as quais não sãoexigidas formação técnica, científica ou artísticaespecializada, com atuação profissional

autônoma, sem empregados, anúncios oupublicidade;

IX - atividades educativas ouculturais, em repartições públicas do Município,Estado ou da União;

X - empresas jornalísticas inscritasno cadastro mobiliário com sede no Municípiode Atibaia;****acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

XI – construção de habitação deinteresse social, moradia econômica ou casapopular, conforme o definido na Legislaçãopertinente, que seja o único imóvel depropriedade do interessado e que contenha nomáximo 60m² de área construída.** acrescentado – LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.

XII – obras de construção civil deimóveis de propriedade de entidadesfilantrópicas e assistenciais relacionadas comsuas atividades essenciais e templosreligiosos.****acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

XIII – associações sem fins lucrativose sociedades cooperativas, à exceção das deconsumo, que tenham por objeto a compra efornecimento de bens aos consumidores.****acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

Parágrafo único – Incidem na isençãoprevista no caput os eventos de interesse doPoder Executivo, devidamente justificado eacolhido pelo Prefeito Municipal.****acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 96 - As isenções previstas noinciso II do artigo anterior, deverão serrequeridas antes da realização de cada espetáculo,instruindo-se o pedido com os elementosnecessários à comprovação do cumprimento dosrequisitos estatuídos na Lei.

CAPÍTULO V

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARACONCESSÃO DE LICENÇA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Artigo 97 - O fato gerador da taxa é oexercício do poder de polícia administrativo doMunicípio, mediante a realização de diligências,exames, inspeções e outros atos administrativos.

§ 1º - Considera-se exercício do poderde polícia a atividade da Administração Públicaque, limitando ou disciplinando direito, interesseou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção

20 de outubro de 200432

CTM Poder Executivode fato, em razão de interesse públicoconcernente à segurança, à higiene, à ordem,aos costumes, à tranqüilidade pública ou aorespeito à propriedade e aos direitos individuaisou coletivos ou ao interesse de atividadeeconômica dependentes de concessão ouautorização do Poder Público, no território doMunicípio.

§ 2º - O poder de políciaadministrativo será exercido em relação aosatos e às atividades, lucrativas ou não, a serem,praticados ou exercidos e os meios a serem,utilizados no território municipal, insertos nacompetência reguladora do município.

Artigo 98 - Para que ocorra aincidência da taxa, o exercício da atividade, aprática de ato, ou a utilização de meios sujeitosao poder de polícia, independe:

I - do cumprimento de quaisquerexigências legais, regulamentares ouadministrativas;

II - de autorização administrativa oualvará, fornecido pela União, Estado ouMunicípio, como instrumento de licença;

III - de estabelecimento fixo ou deexclusividade no local;

IV - da finalidade colimada ouresultado econômico;

V - do caráter permanente, eventual,temporário ou transitório;

VI - do recolhimento de quaisqueroutros tributos devidos em razão de aprovaçãode projetos.

SEÇÃO IIDO SUJEITO PASSIVO

Artigo 99 - Contribuinte é a pessoafísica ou jurídica, que veicula publicidade, quesolicita a licença, que explora o estabelecimento,ou seja, todos aqueles que exerçam atividadessujeitas a licenciamento e/ou fiscalização doPoder Público, nos termos do artigo 97.

Parágrafo Único - Respondesolidariamente pelas taxas toda pessoa físicaou jurídica, que a aproveite, seja interessada, ouparticipe dos fatos geradores.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E DASALÍQUOTAS

Artigo 100 - A base de cálculo dastaxas é o custo estimado da atividadedespendida com o exercício do Poder de Políciado Município.

Parágrafo Único - O cálculo das taxasserá procedido com base nas tabelas que

acompanham cada espécie tributária a seguir,levando em conta os períodos, critérios ealíquotas nelas indicadas.

SEÇÃO IV

DA INSCRIÇÃO E LANÇAMENTO

Artigo 101 - Toda atividade sujeitaao poder de polícia administrativa municipaldependerá de prévia licença, para instalação,localização e funcionamento, a qual poderá serobtida mediante a apresentação de elementos einformações necessárias à apreciação daautoridade administrativa competente, bem comoà sua inscrição no cadastro fiscal.

Artigo 102 - As taxas subordinam-seà modalidade de lançamento de ofício,ressalvadas as exceções previstas na LegislaçãoTributária.

Parágrafo Único - As taxas podemser lançadas isoladamente ou em conjuntocom outros tributos e, dos avisos de lançamentoou documento de arrecadação, deverão constarobrigatoriamente a indicação dos elementosdistintivos de cada tributo e os respectivosvalores.

SEÇÃO V

DA ARRECADAÇÃO

Artigo 103 - As taxas serãoarrecadadas antes do início das atividades ou daprática dos atos sujeitos ao poder de políciaadministrativa do Município, mediante guiapreenchida pelo órgão competente.

Artigo 104 - A Taxa de Fiscalizaçãopara Concessão Licença de Funcionamento emhorário normal ou extraordinário, será lançadaquando da prática de atos ou utilização de meios,sujeitos ao Poder de Polícia do Município, ematé 12 (doze) parcelas e a arrecadação ocorrerá àépoca fixada no documento de arrecadação.

Parágrafo Único - Quando se tratarde inscrição inicial, ocorrida durante o exercíciofinanceiro, será levada em consideração paraefeito de fixação de parcelas, a data dodeferimento do pedido da inscrição fiscal.

SEÇÃO VI

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA

CONCESSÃO DE LICENÇA DELOCALIZAÇÃO

E/OU FUNCIONAMENTO

Artigo 105 - A Taxa de Fiscalizaçãopara Concessão de Licença de Localização édevida pela atividade municipal de controle efiscalização, decorrente do exercício de Poderde Polícia do Município, na preservação dointeresse público quanto à localização e

zoneamento a que se submete qualquer pessoaque pretenda exercer atos de localização, emcaráter permanente, eventual ou temporáriodentro do território do Município.

Parágrafo Único - A taxa não incidiráquando o local for próprio público municipal,devidamente autorizado, desde que previamentedestinado pela Administração Municipal para aprática de determinadas atividades.

Artigo 106 - A Taxa de Fiscalizaçãopara Concessão de Licença de funcionamento édevida pela atividade municipal de vigilância,controle e fiscalização decorrentes do exercíciodo Poder de Polícia do Município, napreservação do interesse público quanto àincolumidade, segurança, higiene, saúde, sossego,bons costumes, ordem e tranqüilidade a que sesubmete qualquer pessoa que pretenda exerceratos de funcionamento de atividade em caráterpermanente, eventual ou temporário, dentro doterritório do Município.

Artigo 107 - São atividades sujeitasa vigilância, fiscalização e prévia autorização doPoder Público, para localização, instalação efuncionamento, as atividades de Produção,inclusive agropecuária, indústria, comércio,operações financeiras, crédito, câmbio, seguro,capitalização, prestação de serviços econgêneres, ainda que autônomo, assim comoas exercidas por instituições, clubes, associações,entidades, cooperativas, sindicatos oudecorrentes de profissão de arte, ofício oufunção, diversão pública, depósitos fechados,silos, exercidas em caráter permanente, eventualou temporário, em estabelecimentos, instalaçõesfixas ou removíveis, localizadas nas vias oulogradouros públicos.

Artigo 108 - Em se tratando deestabelecimentos distintos, pertencentes aomesmo contribuinte, ainda que com o mesmoramo de atividade, cada um deles ficará sujeito aincidência da taxa.

Artigo 109 - No caso de atividadesmúltiplas e exercidas no mesmoestabelecimento e pelo mesmo contribuinte,haverá o pagamento de uma única taxa, levando-se em consideração para efeito de cálculo, aatividade sujeita ao maior ônus fiscal.

Artigo 110 - A Taxa de Fiscalizaçãopara Concessão de Licença de localização serádevida de conformidade com a Tabela constantedeste Código, aplicando-se quando cabível, asdisposições do Título I, Capítulo I e será lançadae arrecadada, no ato do pedido de inscrição oude autorização somente para o início daatividade no local, através de alvará, que deveráser afixado de forma visível e de fácil acesso àfiscalização.

Artigo 111 - A Taxa de Fiscalizaçãopara Concessão de Licença de localização serádevida de acordo com a Tabela a seguir: *

20 de outubro de 2004 33

CTMPoder Executivo

TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO

NATUREZA DA ATIVIDADE

Quantidade de UVRM Unidade de Valor de Referência Municipal

I - Indústria: a – Micro-empresa b – Empresas de pequeno porte c – Empresas Ltda, S/C e outras

40 80 120

II - Produção Agropecuária: a – Até 10 has b – De 11 a 49 has c - Acima de 50 has

40 80 120

III - Comércio: a - Micro-Empresa b - Empresas de pequeno porte c – Empresas Ltda, S/C e outras

40 80 120

IV - Estabelecimento Prestador de Serviços: a - Micro-Empresa b - Empresas de pequeno porte c – Empresas Ltda, S/C e outras

40 80 120

V - Feiras Eventuais ou Temporárias 500 VI - Profissionais liberais ou autônomos:

a – nível superior b – nível médio c – outros

90 60 30

VII - Outras atividades Industriais, Comercias ou de Prestação de Serviços, não enquadradas nesta Tabela a – produção artesanal**

100 30

*(NR) caput e Tabela – LC nº 380 de 26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002. **acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002 – em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 112 - O lançamento da Taxa de Fiscalização para Concessão de Licença de Funcionamento será anual e obedecerá o disposto no artigo103, com as seguintes exceções:

I - quando a atividade for iniciada ou encerrada no curso do exercício financeiro, a alíquota anual a ser paga será dividida por 12 (doze)e multiplicada por tantos avos quantos forem os meses de atividades tributária, computando-se por inteiro, o mês de início e o mês de término;

II - tratando-se de atividade ambulante, eventual ou temporária, a arrecadação poderá ocorrer de um só vez antes do início das atividades,quando a validade das licenças forem diárias, semanais ou mensais e se referirá ao período da atividade.

Artigo 113 – A expedição do Alvará de Funcionamento será regulamentada por Decreto do Executivo. **(NR) caput – LC nº 412 de 30.12.2003 – em vigor a partir de 01.01.2004.

Artigo 114 - Será estabelecido através de Decreto do Executivo o horário normal e extraordinário de funcionamento.

Artigo 115 - A Taxa de Fiscalização para Concessão de Licença de Funcionamento será devida em conformidade com a Tabela a seguir: *

20 de outubro de 200434

CTM Poder Executivo TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

NATUREZA DA ATIVIDADE QUANTIDADE DE UVRM – UNIDADE DE VALOR DE

REFERÊNCIA MUNICIPAL I - INDÚSTRIAS HORÁRIO

NORMAL HORÁRIO ESPECIAL

A - Individual ou com até 05 empregados 90 30 B - De 06 à 10 empregados 125 30 C - De 11 à 20 empregados 175 30 D - De 21 à 50 empregados 250 110 E - De 51 a 100 empregados 315 110 F - Acima de 100 empregados 500 110

II - PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA A - Individual ou com até 10 empregados* 20 B - De 11 à 20 empregados 35 C - De 21 à 50 empregados 50 D - De 51 à 100 empregados 70 E - Acima de 100 empregados 90

III - COMÉRCIO DE GÊNEROS

ALIMENTÍCIOS: ZONAS

1 2 3 A - Quitanda, frutaria, mercearia, empório, massas,

frios, minimercado e congêneres:* a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

100 120 150

60 80 110

25 40 50

B - Açougue, casa de carnes, peixaria, aves, ovos e congêneres: a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

110 130 200

80 110 130

40 60 80

C - Hipermercados, Supermercados e congêneres: a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

- individual ou com até 5 empregados - de 06 a 10 empregados - de 11 a 20 empregados - acima de 20 empregados

225 250 400 500 700 900

110 160 300 400 600 800

50 100 200 300 400 500

D - Restaurantes, Pizzarias, Churrascarias, Cantinas e congêneres: a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

160 200 310

90 150 200

60 80 100

E - Bar, Lanchonete, Pastelaria, Confeitaria, Bomboniere, Sorveteria, Rotisserie e congêneres:

20 de outubro de 2004 35

CTMPoder Executivo

E - a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

130 150 200

90 100 130

40 60 80

F - Distribuidora de bebidas, água e refrigerantes e congêneres:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 250 300

120 150 250

75 130 200

IV - Comércio de Eletrodomésticos, Equipamentos

Eletrônicos, Comércio de Máquinas, Móveis, Artigos para Escritório e Papelaria e equipamentos para informática:* a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

150 300 625

90 150 350

60 100 200

V - Comércio de Materiais para Construção, mat. elétricos, hidráulicos, tintas, madeira, calhas, coifas e afins:* a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

150 250 375

90 150 200

60 90

125 VI - Comércio de Roupas Feitas, Armarinhos,

Bazar, Artigos de Vestuários, varejista de tecidos, presentes e Calçados em geral:* a) Micro-Empresa b) Empresas de pequeno porte c) Empresas Ltda e outras

100 200 310

80 100 180

60 80

100 VII - Comércio de rações, produtos agro-pecuários,

agrícolas, insumos e adubos:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 250

90 150 230

75 130 200

VIII - Perfumaria, cosméticos e afins:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

140 180 260

90

150 230

75

130 200

IX - Relojoaria, óticas, artigos fotográficos:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 250 350

90

150 250

75

130 200

X - Comércio de flores, plantas naturais/ornamentais, mudas e art. em geral:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 300

100 150 250

75 130 200

XI - Comércio de aquários e peixes, art. para pesca, caça e camping:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 300

100 150 250

75 130 200

20 de outubro de 200436

CTM Poder Executivo

XII - Comércio de lenhas, carvão, art. para churrasco em geral:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 300

100 150 250

75 130 200

XIII - Comércio de discos, fitas, cd's e locações de vídeos e games:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 250 280

130 150 250

75 130 200

XIV - Comércio de livros e artigos religiosos:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 260

100 150 230

75 130 200

XV - Comércio de produtos de limpeza, utilidades domésticas e embalagens em geral:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 280

100 150 240

75 130 200

XVI - Comércio de portões eletrônicos, artigos de segurança, alarmes e acessórios:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 200 250

120 150 230

75 130 200

XVII - Comércio de chaves, maçanetas, ferraduras e ferramentas em geral:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

120 200 280

100 150 230

75 130 200

XVIII -

Comércio de produtos metalúrgicos, topográficos e odontológicos:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 200 300

120 150 250

75 130 200

XIX - Comércio de lustres, arandelas, luminárias, persianas e cortinas:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 250 300

120 200 250

75 130 200

XX - Comércio de brindes personalizados, artigos

para festas e brinquedos:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 250

100 150 230

75 130 200

XXI - Comércio de piscinas, artigos para piscinas e congêneres:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

200 250 300

130 200 250

75 130 200

20 de outubro de 2004 37

CTMPoder Executivo XXII - Comércio de artigos para decorações, tapetes e

quadros:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

200 250 300

130 200 250

75 130 200

XXIII -

Comércio de vidros, molduras e box:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

200 230 280

150 180 230

75 130 200

XXIV - Comércio de extintores, recarga e manutenção e dedetizadora:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 230 280

120 150 230

75 130 200

XXV - Comércio de peças para eletrodomésticos e assistência técnica:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

150 230 280

130 150 240

75 130 200

XXVI - Lojas de Departamentos (Varejo Diversificado): a) Micro-Empresa b)Empresas de pequeno porte c)Empresas Ltda e outras

150 300 375

90 110 310

60 100 150

XXVII -

Show-Room:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

130 180 250

100 150 230

75 130 200

XXVII

I - Serviços de Terraplanagem, remoções, entulhos e topografia em geral:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

180 250 300

130 200 250

75 130 200

XXIX - Agência de viagens, passagens e turismo:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

200 250 300

150 200 250

75 130 200

XXX - Auto socorro e serviços de guincho:* a) Micro-Empresa* b) Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

200 250 300

130 200 250

75 130 200

XXXI - Agenciamento, intermediação de bens móveis e imóveis e administração*

250

200

150

XXXII -

Agenciamento de anúncios e serviços de cobrança*

200

150

100

XXXIII -

Serviços de contabilidade, administrações e consultoria de qualquer natureza*

200

150

100

XXXIV -

Serviços técnicos de engenharia elétrica, civil e projetos*

300

200

100

20 de outubro de 200438

CTM Poder Executivo XXXV- Serviços técnicos em instalações elétricas,

mecânica e manutenção*

200

150

100 XXXVI

- Produções artísticas, eventos e entretenimentos*

250

200

150

XXXVII -

Edições e impressões de jornais* 200 150 100

XXXVIII -

Cyber café* 250 200 150

XXXIX-

Construção civil, projetos e mão-de-obra* 200

150

100

XL- Radiodifusão e propaganda* 200 150 100 XLI - Prática e ensino de aviação civil, esportiva e

turismo, hangaragem e manutenção de aeronaves*

200

150

100

XLII - Serviços postais e telegráficos* 200 150 100 XLIII - Tabelionato, serviços naturais, registro de

publicação, registro de imóveis e títulos*

200

150

100

XLIV - Comunicação visual, serviços gráficos e materiais publicitários*

250

200

150

XLV - Engenharia, arquitetura e consultoria técnica* 250

200

150

XLVI - Prestações de serviços na área de computação, digitação, serviços de provedor e acesso a internet*

300

250

200

XLVII -

Serviços de Crédito Financeiro, Investimentos, Câmbio, Capitalização e Seguradoras * a) – serviços de factoring*

2000 650

XLVIII -

a)Hotéis: - Individual ou com até 05 empregados - De 06 a 10 empregados - De11 a 20 empregados - Acima de 20 empregados

b) Motéis por Apartamento**

400 500 700 900

120

ZONAS 1 2 3 XLIX - Pensões, pousadas,

camping, clube de campo e similares:

I.Individual ou com até 05 empregados:

II.De 06 a 10 empregados:

III.Acima de 10 empregados:

90

170

200

70

130

150

50

90

110

20 de outubro de 2004 39

CTMPoder Executivo L - DIVERSÕES

PÚBLICAS ANUAL MENSAL DIÁRIO

1 - a) Bailes e Festas: b) Eventos comerciais de cunho festivo que comporte mais de 500 (quinhentas) pessoas no local:

50

500

2 - Cinemas e Teatros 70 30 10 3 - Restaurantes

Dançantes e Similares

350

4- Boates, Danceterias e Similares

500

5 - Clubes e Similares 170 6 - Bilhares e quaisquer

outros jogos de mesa, por unidade

20

7 - Boliches, por pista 70 8 - Jogos e aparelhos de

entretenimento, por unidade

25

9 - Rinque de patinação e pista de tobogã

90

10 - Tiro ao Alvo 90 11 - Circos 80 15 12 - Competições

esportivas

170

80

15

13 - Shows, Festivais e outros

25

14 - Veículos e animais utilizados para diversões públicas

170

80

20

15 - Exposições 150 50 15 16 - Parques de Diversões 170 20 LI - Representante Comercial,

corretores de imóveis, valores e seguros em geral e Despachantes : 1 – Pessoa Física* 2 – Pessoa Jurídica a)Com estabelecimento* b)Sem estabelecimento*

250

350 250

LII - Profissionais Liberais autônomos

100

20 de outubro de 200440

CTM Poder Executivo LIII - Serviços prestados sob

forma pessoal do próprio contribuinte com atuação profissional autônoma, com estabelecimento fixo

80

LIV - Casas lotéricas 200 LV - Oficinas de Consertos em

geral

100

LVI - Estacionamento de Veículos

300

10

LVII - Comércio de Veículos 550 LVIII - Peças e Acessórios para

veículos, óleos, lubrificantes, filtros e afins

200

LIX - Revendedora Autorizada de Veículos

900

LX - Combustíveis: 1- Distribuidora de gás** 2- Postos de Serviços para Veículos e para abastecimento de combustíveis**

450

800

LXI - Depósito de Inflamáveis, Explosivos e similares

200

LXII - Depósitos fechados 50 LXIII - Tinturaria e Lavanderia 80 LXIV - Engraxates 50

ZONAS 1 2 3 HORÁRIO ESPECIAL

LXV - Academias de Ginástica e Musculação, Barbearias, Salões de Beleza, Massagens e congêneres

- individual ou com até 05 empregados: - acima de 05 empregados:

90 110

50 90

30 50

LXVI - Ensino a)de Nível Superior b)de Nível Médio c)de Nível Fundamental d)de Nível Infantil e)de Nível Maternal

350 300 250 200 150

300 250 200 150 100

300 250 200 150 100

LXVII - Ensino – Auto Escola e auto Moto Escola e outras entidades destinadas à formação de condutores

250

240

240

LXVIII - Ensinos Diversos 110 90 90

20 de outubro de 2004 41

CTMPoder Executivo HORÁRIO

NORMAL HORÁRIO ESPECIAL

LXIX - Laboratório de Análises Clínicas e

de Eletricidade Médica

300

LXX - Hospitais 900 LXXI - Casas de Saúde, Recuperação e

congêneres

300

LXXII - Clínicas e Ambulatórios 300 LXXIII - Outros serviços ligados à Saúde

Humana*

250

LXXIV - Farmácias, Drogarias, Vendas de produtos farmacêuticos, veterinários e congêneres

200

LXXV - Casas Funerárias 300 LXXVI - Comércio Atacadista de qualquer

gênero

300

LXXVII - Bancas de Jornais e Revistas 80 LXXVIII - Entidades, Agremiações,

Associações, Instituições e Organizações

50

LXXIX - Empresas de Transporte: a)Micro-Empresa b)Empresas de pequeno porte c)Empresas Ltda e outras

- individual ou com até 5 empregados - de 06 a 11 empregados - de 12 a 20 empregados -acima de 20 empregados

225 250

400 500 700 900

LXXX - Prestadores de Serviços autônomos da construção civil em geral e correlatos

20

LXXXI - Costureiras e alfaiates autônomos 20

ANUAL MENSAL DIÁRIO

LXXXII - Comércio ambulante eventual ou temporário

100

50

10

LXXXIII - Feiras livres em solo público – permanente: Produtos Alimentícios Artesanatos Roupas e Calçados Demais produtos

50 25 90 70

LXXXIV -

Feiras Eventuais ou Temporárias 100

LXXXV - Feiras Eventuais em solo público 60

20 de outubro de 200442

CTM Poder Executivo

LXXXVI - Artesanato 25 HORÁRIO NORMAL

LXXXVII - Outras atividades Industriais, Comerciais ou de Prestação de Serviços não enquadrados nesta Tabela: a)Micro-Empresas* b)Empresas de pequeno porte* c) Empresas Ltda e outras*

100 150 250

(NR) caput e Tabela – LC nº 380 de 26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002 (NR) alterados – LC nº 399 de 30.12.2002 – em vigor a partir de 01.01.2003 *(NR) tabela – LC nº 412 de 30.12.2003 – em vigor a partir de 01.01.2004 Artigo 116 - As taxas constantes da Tabela do artigo anterior serão acrescidas dos seguintes valores, expressos em UVRM - Unidade de Valor de Referência Municipal, quando os estabelecimentos ali constantes ofereçam música, ininterrupta ou não:*

QUANTIDADE DE UVRM UNIDADE DE VALOR DE REFERÊNCIA MUNICIPAL

TIPO DE MÚSICA

DIÁRIO MENSAL ANUAL

Música Mecânica, por qualquer processo* 200 500 Música ao Vivo* 200 500 *(NR) caput e Tabela – LC nº 380 de 26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002. *(NR) Tabela – LC n º 399 30.12.2002 – em vigor a partir de 01.01.2003

Artigo 117 - O zoneamento constanteda Tabela do artigo 115 deste Código, ficaestabelecido da seguinte forma:

I - “Zona 1” - compreendida pelossetores 01 à 06 da Planta Genérica de ValoresImobiliários do Município de Atibaia, fixadosatravés do Anexo I, do Decreto n.º 3.097/94;

II - “Zona 2” - compreendida pelossetores 07 à 21 da Planta Genérica de ValoresImobiliários do Município de Atibaia, fixadosatravés do Anexo I, do Decreto n.º 3.097/94;

II - “Zona 3” - compreendida pelaZona Rural do Município de Atibaia.

Artigo 118 - A autorização para oexercício de atividade eventual, ambulante,temporária ou quaisquer outras atividades semestabelecimento fixo e permanente, noMunicípio, será sempre concedida a títuloprecário, a critério do Poder Executivo e desdeque não prejudique o livre trânsito de veículosou de pedestres e não afete os interesses docomércio.

Artigo 119 - A licença concedidapara a localização e funcionamento de qualquerespécie de estabelecimento, inclusive parainstalações fixas ou removíveis, colocadas nasruas ou logradouros públicos, ou no interior deoutros estabelecimentos bem como para ocomércio eventual, ambulante ou temporário,poderá ser cassada e determinado o fechamentodo estabelecimento ou a cessação da atividade,a qualquer tempo, desde que deixem de existiras condições que legitimaram a concessão dalicença ou quando o contribuinte, mesmo após aaplicação das penalidades cabíveis, não cumpriras determinações da Prefeitura para regularizara situação do estabelecimento ou do exercícioda atividade.

Artigo 120 - Ficam isentos das taxasdecorrentes do exercício de poder de políciaadministrativa:

I - Entidades Desportivas, Culturaise Recreativas, devidamente legalizadas;

II - Entidades de fins culturais,recreativos, assistenciais ou patrióticos, queexecutem shows, concertos, recitais, exposições,feiras, quermesses, festivais e quaisquer outros

espetáculos artísticos ou recreativos, cuja rendaseja destinada exclusivamente às suas finalidadesinstitucionais;**(NR) inciso – LC nº 380 de 26.12.2001 – emvigor a partir de 01.01.2002.

III - Pessoas físicas, que exerçamatividades constantes dos itens 7.02, 7.10 e14.09 da Lista de Serviços do artigo 63 desteCódigo, para as quais não sejam exigidasformação técnica, científica ou artísticaespecializada, com atuação profissionalautônoma, sem empregados, anúncios oupublicidade;****(NR) inciso – LC nº 412 de 30.12.2003 –em vigor a partir de 01.01.2004

IV - Engraxates ambulantes ou combanca fixa, desde que sem empregados,anúncios ou publicidade;

V - Mutilados ou portadores dealeijões ou moléstias não contagiosas e nemrepugnantes, reconhecidamente pobres;

VI - Aqueles que comprovadamentenão tiverem arrimo e forem incapacitadospara o exercício de qualquer profissão, cuja renda

20 de outubro de 2004 43

CTMPoder Executivomensal não ultrapasse a 02 (dois) saláriosmínimos;

VII - Ambulatório médico ou gabinetedentário, mantidos por estabelecimentoscomerciais ou industriais, sindicatos e sociedadecivis sem fins lucrativos, desde que se destineexclusivamente, ao atendimento de seusempregados ou associados e não seja exploradopor terceiros sob qualquer forma;

VIII - Pessoas físicas com idade igualou superior a 65 (sessenta e cinco) anos, queexerçam atividades para as quais não são exigidasformação técnica, científica ou artísticaespecializada, com atuação profissionalautônoma, sem empregados, anúncios oupublicidade;

IX - Atividades educativas ouculturais, em repartições públicas do Município,Estado ou da União;

X - As entidades que tiveremimunidade Constitucional de Impostos;

XI - Aqueles que exerçam atividadesde artesanato, em locais previamentedeterminados pela Fazenda Municipal;

XII - Produtores agropecuários,legalmente constituídos;

XIII - Cartórios extrajudiciais quetambém prestem serviços gratuitos asseguradospor lei, à população;**(NR) inciso – LC nº 380 de 26.12.2001 – emvigor a partir de 01.01.2002.

XIV - Associações sem fins lucrativose sociedades cooperativas, à exceção das deconsumo, que tenham por objeto a compra efornecimento de bens aos consumidores;**(NR) inciso – LC nº 399 de 30.12.2002 – emvigor a partir de 01.01.2003.

XV – Advogados, com ou semestabelecimento fixo.**acrescentado – LC nº 312 de 21.12.1999 – emvigor a partir de 01.01.2000.

XVI - Missionários;** acrescentado – LC nº 380 de 26.12.2001 –em vigor a partir de 01.01.2002.

XVII – Atividades que visem arealização de programas de cunho festivo, cultural,turístico, esportivo e outros de interesse do PoderExecutivo.** acrescentado – LC nº 380 de 26.12.2001 –em vigor a partir de 01.01.2002.

SEÇÃO VII

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARACONCESSÃO

DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Artigo 121 – Fundada no Poder dePolícia do Município a Taxa de Licença paraPublicidade, é devida pela fiscalização quantoà observância das normas municipais deposturas relativas à utilização e à exploraçãode publicidade e anúncios em geral, em todasas formas e meios utilizados.**(NR) – LC nº 380 de 26.12.2001 – em vigora partir de 01.01.2002.

Artigo 122 - Anúncio ou publicidadeé todo instrumento de difusão de qualquermensagem que inclua publicidade ou sejadestinado a dar a conhecer artigos, produtos,mercadorias, atividades lucrativas, qualidadese outros, veiculados por meio de letreiros ouveículos de comunicação visuais ou sonoros,incluindo aqueles instalados no interior deestabelecimentos.*

§ 1º - Consideram-se letreiros asindicações colocadas no próprio local onde aatividade é exercida, desde que contenhamapenas o nome do estabelecimento, as marcase logotipos das mercadorias, a atividadeprincipal do recinto, endereço, telefone e E-mail.*

§ 2º - Consideram-se veículos decomunicação as indicações de referência àsempresas, produtos, serviços ou atividades,sendo irrelevante para os efeitos tributários omeio ou a forma utilizada.**(NR) caput e parágrafos – LC nº 380 de26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 123 - O pedido de licençadeve ser instruído com a descrição detalhadado meio de publicidade ou anúncio a serutilizado, sua localização, medida expressa emmetragem quadrada, período de duração edemais exigências formuladas pelo PoderPúblico.*

Parágrafo Único - Se o local a serfixada a publicidade não for de propriedadedo contribuinte, este deverá juntar ao pedido aautorização do proprietário.**(NR) caput e parágrafo – LC nº 380 de26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 124 - Contribuinte da taxade publicidade, própria ou de terceiros, é apessoa física ou jurídica sujeita ao Poder dePolícia.*

Parágrafo Único - Respondem pelopagamento da taxa as pessoas a que apublicidade aproveite, direta ou indiretamente,desde que a tenha autorizado.**(NR) caput e parágrafo – LC nº 380 de26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 125 - A publicidade deveser mantida em bom estado de conservação e

em perfeitas condições de segurança, sob penade multa fixada neste Código.

Artigo 126 - Não estão sujeitos à taxaos dizeres indicativos e a publicidade ou anúnciosrelativos a:*

I - templos religiosos, entidadesassistenciais ou filantrópicas;*

II - hospitais, casas de saúde,ambulatórios, prontos-socorros econgêneres;*

III – anúncios publicados em jornais,revistas ou catálogos e os transmitidos atravésde rádio e televisão;*

IV – identificação de profissionaisliberais estabelecidos ou não, deestabelecimentos comerciais, industriais ouprestadores de serviços e as indicações deresponsabilidade técnica da área da construçãocivil através de placas simples não luminosas,letreiros, banners ou faixas de dimensões quenão ultrapassem a dois metros quadrados;**

V – publicidade ou anúnciosveiculados em imóveis onde estejam instaladasentidades assistenciais ou filantrópicas,declaradas de utilidade pública municipal;*

VI – propaganda eleitoral no períodoautorizado pela Justiça Eleitoral;*

VII - anúncios ou publicidade emgeral, qualquer que seja o sistema utilizado,destinados à qualquer divulgação de interessedo Poder Executivo.**(NR) caput e incisos – LC nº 380 de26.12.2001 – em vigor a partir de 01.01.2002.** (NR) inciso – LC nº 399 de 30.12.2002 –em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 127 - Ficam isentas da taxa asempresas ou interessados que pretenderem ainstalação de instrumentos de publicidadeprópria ou de terceiros, por elas construídos econservados, sem ônus e mediante autorizaçãoda Prefeitura, desde que haja espaço destinadoa orientação de interesse público e emobservância das exigências dos órgãos técnicos,em:**(NR) - LC nº 380 de 26.12.2001 – em vigor apartir de 01.01.2002.

I - Placas indicativas de denominaçãode logradouros públicos;

II - Recipientes de lixo comunitário;*(NR) incisos – LC nº 399 de 30.12.2002 –em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 128 - A taxa será devida deconformidade com a Tabela a seguir:*

20 de outubro de 200444

CTM Poder Executivo

TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA CONCESSÃO DE

LICENÇA PARA PUBLICIDADE

PERÍODO DE VALIDADE Valores em UVRM

ESPÉCIE DE PUBLICIDADE

SEMANAL MENSAL ANUAL

I - Anúncio ou publicidade em geral, excluindo os instalados no próprio local da atividade: a) Luminoso com publicidade fixa b) Luminoso com publicidades variadas c) Placas, paredes ou muros d) Outdoors com até 27,00m² e outros não especificados e) Outdoors acima de 27,00m², por m² excedente

25 35 12 30

250 400 120 270 10

II - Anúncio ou publicidade em geral, quando instalado no próprio local de atividade através de Placa, Luminoso, Toldos, Paredes ou Muros

120 Diário

III - Anúncios através de banners ou faixas acima de 2,00 m², qualquer que seja o material empregado: a)Instalados em vias públicas ou próprios municipais,

por unidade b)Instalados em próprios de terceiros, por unidade

15 10

IV - Anúncios com identificação de estabelecimentos, através de banners ou faixas acima de 2,00 m², qualquer que seja o material empregado, instaladas na fachada do próprio estabelecimento

10

80 V - Propaganda sonora, por qualquer meio, em veículo

motorizado ou não, por unidade

15

300

900 VI - Publicidade aérea por meio de balões, helicópteros,

aviões e congêneres: a) balões suspensos, com ligação em terra; b) outros meios utilizados, por unidade

10 50

100 900

SEMANAL VII - Distribuição de panfletos nas vias públicas, a ser

distribuído em até 07 dias a) até 5.000 unidades b) excedente, a cada 5.000

250 200

*(NR) Tabela – LC nº 399 de 30.12.2002 – em vigor a partir de 01.01.2003.

20 de outubro de 2004 45

CTMPoder Executivo

Artigo 129 - A taxa subordina-se

à modalidade de lançamento de ofício,

sendo lançada no decorrer da prática de

atos ou utilização de meios sujeitos ao

Poder de Polícia Administrativa Municipal,

em até 12 (doze) parcelas e a arrecadação

ocorrerá à época fixada no documento de

arrecadação.

§ 1º - Quando a atividade for

iniciada no curso do exercício financeiro,

a alíquota anual a ser paga será dividida

por 12 (doze) e multiplicada por tantos avos

quantos forem os meses de atividade

tributária, computando-se por inteiro, o mês

de início ou o mês de encerramento.

§ 2º - Quando semanal ou mensal,

no ato do pedido.

Artigo 130 - Não havendo na

Tabela especificação para determinada

publicidade ou se esta for suscetível de

enquadramento em mais de um item, a taxa

será calculada a critério da Fazenda

Municipal, pelo item que guardar maior

identidade de características, sendo

adotado, na dúvida entre dois ou mais itens,

o de maior valor.

SEÇÃO VIII

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA

CONCESSÃO DE LICENÇA

PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

PARTICULARES

Artigo 131 - Esta taxa é devida

em razão da atividade de exame ou

verificação dos projetos, ou de fiscalização

do Poder Público, no exercício de seu Poder

de Polícia, a que se submete qualquer

pessoa quanto ao cumprimento da

Legislação reguladora de execução de obras

no Município e disposições relativas à

disciplina do ordenamento urbanístico da

cidade, de sossego, segurança, de respeito

ao direito de vizinhança.

Artigo 132 - Esta taxa abrange a

construção, reconstrução, reforma,

acréscimo ou demolição, bem como a

execução de arruamentos, loteamentos,

subdivisões e anexações de terreno e

quaisquer outras obras ou modificações em

imóveis particulares.

Parágrafo Único - Nenhuma das

obras referidas neste artigo poderá ser

iniciada sem prévio pedido de licença e o

pagamento desta taxa.

Artigo 133 - Não necessitam de

prévio alvará bem como não se sujeitam à

Taxa:

I - construção de muros e ou

passeios, quando do tipo aprovado pela

Prefeitura, que será definido por lei; *

II - limpeza ou pintura, externa

ou interna, de edifícios, casas, muros ou

grades;

III - construção de barracões ou

outras de natureza provisória, destinados

à guarda de materiais de obras já licenciadas,

demolíveis após término de obra;

IV - construção de reservatórios,

de qualquer natureza, para abastecimento

de água.

*(NR) inciso – LC nº 399 de 30.12.2002,

em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 134 - Contribuinte é o

proprietário, o titular do domínio útil ou o

possuidor do imóvel onde se executam as

obras.

Artigo 135 - O alvará de licença

terá período de validade improrrogável de

1 (um) ano, para que a obra se inicie, cujo

termo inicial é a data de sua expedição.

Artigo 136 - Considera-se

abandono de pedido de exame de plantas,

planos ou projetos a falta de quaisquer

providências da parte interessada que

ocasionar arquivamento do processo

administrativo, após 60 (sessenta) dias da

data do recebimento da comunicação da

Prefeitura.*

*(NR) – LC nº 312 de 21.12.1999, em

vigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 137 - A taxa deverá ser

paga no prazo de 10 (dez) dias da notificação

do lançamento, para posterior obtenção do

alvará de licença.*

*(NR) – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor

a partir de 01.01.2002

Parágrafo Único - No caso de

desistência ou substituição do projeto por

parte do interessado, estando o mesmo

aprovado, a taxa será devida integralmente.

Artigo 138 - A taxa será devida à

razão de 1% (hum por cento) sobre o

resultado obtido na aplicação da Tabela a

seguir, à exceção de loteamentos e

desmembramentos (itens III e IV), cujos

valores são obtidos diretamente na

aplicação da tabela:

20 de outubro de 200446

CTM Poder Executivo

NATUREZA DAS OBRAS

VALORES EXPRESSOS EM UVRM

I – CONSTRUÇÕES DE QUAISQUER NATUREZA, INCLUINDO REFORMAS

até 100,00 m² 20,00 por m² de 101,00 à 250,00 m² 35,00 por m² acima de 250,00 m² 60,00 por m²

II – CONSTRUÇÕES DE QUAISQUER EDIFÍCIOS acima de 03 pavimentos 100,00 por m²

III – LOTEAMENTOS até 100.000,00 m² 15,00 por lote de 100.000,00 à 200.000,00 m² 20,00 por lote acima de 200.000,00 m² 25,00 por lote

IV – DESMEMBRAMENTO, DESDOBRO E UNIFICAÇÃO

até 500,00 m² 40,00 de 501,00 a 1.000,00m² 60,00 de 1.001,00 à 5.000,00 m² 80,00 de 5.001,00 à 10.000,00 m² 100,00 de 10.001,00 à 15.000,00 m² 120,00 de 15.001,00 à 20.000,00 m² 140,00 acima de 20.000,00 m² 160,00

(NR) Tabela – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002

(NR) item V Tabela – LC nº 399 de 30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003 (NR) caput e itens – LC nº 412 de 30.12.2003 – em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 139 - Havendo na tabela a

possibilidade de enquadramento de mais de 1(um) item, a taxa será calculada a critério daFazenda Municipal, pelo item que guardar maioridentidade de características, sendo, adotado, nadúvida entre dois ou mais itens, o de maior valor.

Artigo 140 - São isentos das taxas, asobras realizadas nos seguintes imóveis:

I - de propriedade da União e doEstado-membro, de suas autarquias e fundações;

II - habitação de interesse social,definida por Lei Municipal;*

III - moradia econômica ou casaspopulares, definidas por Lei Municipal;*

IV - templos de qualquer culto;

V - de entidades assistenciais efilantrópicas, destinadas exclusivamente àrealização de seus objetivos institucionais,atendidos os requisitos da lei.*(NR) incisos – LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

Parágrafo Único - O pedido deisenção, instruído com os elementos necessários,será formulado conjuntamente com o de licença,observando-se, no que couber, as disposiçõesdo Título II, Capítulo III, Seção I desta Lei,pertinente às Isenções.

CAPÍTULO VI

DA TAXA DE COLETA DE LIXO

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

Artigo 141 - A Taxa de Coleta deLixo tem como fato gerador a utilização,efetiva ou potencial, de serviço públicoespecífico e divisível, prestado ao contribuinteou posto a sua disposição, relativo à remoçãode lixo.

SEÇÃO II

DO CONTRIBUINTE

Artigo 142 - O contribuinte da Taxaé o proprietário, o titular do domínio útil ou opossuidor a qualquer título, de imóveisedificados ou não, lindeiros à via ou logradouropúblico, abrangidos pelo serviço prestado.

Parágrafo Único - Considera-setambém lindeiro, o bem imóvel que tenhaacesso, por ruas ou passagens particulares,entradas de vilas ou assemelhadas, à via oulogradouro público.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO

Artigo 143 - A base de cálculo daTaxa é o custo do serviço que será divididoproporcionalmente pelas testadas dos imóveissituados em locais em que se dê a atuação daPrefeitura, obedecendo o seguinte critério:*

I - para os imóveis de até 300,00 m²de terreno, será considerada uma testada máximade 10,00 ml;*

II - para os imóveis compreendidos

20 de outubro de 2004 47

CTMPoder Executivoentre 300,01 a 500,00 m² de terreno, uma testadamáxima de 15,00 ml;*

III - para os imóveis compreendidosentre 500,01 a 1.000,00 m² de terreno, umatestada máxima de 20,00 ml;*

IV - para os imóveis acima de 1.000,00m² de terreno, uma testada máxima de 40,00ml;*

§ 1º - A taxa será calculada na formado caput, e incisos, aplicando-se o resultadoobtido:*

a) para os imóveis não edificados;*b) acrescido de 50% para os imóveis

construídos destinados a fins residenciais,escritórios ou assemelhados, nos locais onde oserviço é prestado diariamente;*

c) acrescido de 30% para os imóveisconstruídos destinados a fins residenciais,escritórios ou assemelhados, nos locais onde oserviço não é prestado diariamente;*

d) acrescido de 80%, para os imóveisconstruídos destinados no todo ou em parte aouso comercial, industrial ou prestação deserviços nos locais onde o serviço é prestadodiariamente;*

e) acrescido de 50% para os imóveisconstruídos destinados no todo ou em parte aouso comercial, industrial ou prestação deserviços nos locais onde o serviço não é prestadodiariamente.*

§ 2º - Para os imóveis utilizados ematividades relacionadas à área de saúde, comcoleta especial, os acréscimos serão:*

a) hospitais - 500%*b) ambulatórios, clínicas médicas e

veterinárias - 200%*c) laboratórios de análises clínicas e

congêneres - 200%*d) clínicas e consultórios

odontológicos - 150%*e) farmácias e drogarias - 100%*f) venda de produtos farmacêuticos e

veterinários – 100%.**(NR) – caput, incisos , parágrafos e alíneas– LC nº 312 de 21.12.1999, em vigor a partirde 01.01.2000.

Artigo 144 - Nos casos decondomínios, vilas, grupos de casas eedificações, qualquer que seja o número depavimentos nos quais se constate a existênciade unidades imobiliárias autônomas, nos termosdesta Lei, assim como imóveis encravados,vielas e unidades beneficiadas indiretamente, ataxa será devida, considerando para cada uma atestada mínima de 5,00 (cinco) metros lineares.

Artigo 144 A – Caso ocorra adescentralização dos serviços públicos relativosà Taxa prevista neste Capítulo, através deoutorga ou delegação, os custos pertinentes aos

mesmos serão remunerados através de Tarifa,cujos critérios para sua fixação serão definidosatravés de norma legal pertinente.** acrescentado – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002. (vide notana última folha).

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Artigo 145 - A Taxa será lançada ecobrada de ofício anualmente, em nome docontribuinte, para cada imóvel beneficiado, combase nos dados cadastrais, aplicando-se, no quecouber, as normas estabelecidas para o ImpostoSobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,inclusive quanto à notificação de lançamento e àsolidariedade, ressalvadas as exceções previstasnesta Lei.

Artigo 146 - O lançamento da Taxaserá feito em conjunto com o Imposto sobre aPropriedade Predial e Territorial Urbana, ficandoisentos:** (NR) caput – LC nº 312 de 21 de dezembrode 1.999, em vigor a partir de 01.01.2000.

I - os imóveis de propriedade da Uniãoe dos Estados da Federação;** acrescentado – LC nº 312 de 21 de dezembrode 1.999, em vigor a partir de 01.01.2000.

II – os imóveis destinados à produçãoagrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agro-industrial, reconhecidos como não incidentes doIPTU;*** acrescentado – LC nº 312 de 21 dedezembro de 1.999, em vigor a partir de01.01.2000.**(NR) do inciso - LC nº 342 de 20.12.2000,em vigor a partir de 01.01.2001.

III – quando se tratar de propriedadeparcialmente explorada por qualquer dasatividades mencionadas no inciso II, a isençãoserá proporcional à área efetivamente ocupada.** acrescentado - LC nº 342 de 20.12.2000,em vigor a partir de 01.01.2001.

CAPÍTULO VII

DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS EDE POLÍCIA SANITÁRIA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

Artigo 147 – As Taxas de ServiçosDiversos e de Polícia Sanitária têm como fatogerador a utilização de serviços, bens eatividades municipais de:**(NR) caput – LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002

I – serviços de expediente da

Administração Municipal;

II – uso de bens e serviços noscemitérios municipais;

III – apreensão e depósito de bens eanimais;

IV – serviço de numeração de prédios;

V – o exercício do Poder de Polícia e aexpedição de Licença de FuncionamentoSanitário, Termos de Responsabilidade Técnica,Certificado inicial ou sua renovação de vistoriade veículos e cadastramento de estabelecimentossujeitos à fiscalização sanitária, de acordo como disposto na Lei Complementar nº 127/94 elegislação complementar respectiva.**(NR) inciso – LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

SEÇÃO II

DO SUJEITO PASSIVO

Artigo 148 - Contribuinte das taxas aque se refere o artigo anterior é a pessoa físicaou jurídica que:**(NR) caput – LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002

a) - na hipótese do inciso I do artigoanterior requeira a prestação dos serviçosrelacionados a expediente da AdministraçãoMunicipal;

b) - na hipótese do inciso II do artigoanterior requeira a prestação dos serviçosrelacionados com cemitérios, segundo ascondições e formas previstas na legislaçãotributária e complementar;

c) - na hipótese do inciso III do artigoanterior seja proprietária, possuidora a qualquertítulo, ou qualquer outra pessoa, física ou jurídicaque requeira, promova ou tenha interesse naliberação;

d) - na hipótese do inciso IV do artigoanterior seja proprietária, titular do domínio útilou possuidora a qualquer título dos imóveisnumerados, aplicando-se, como couber, as regrasdo Capítulo VII, do Título I deste Código.

e) - na hipótese do inciso V do artigoanterior, que requeira a expedição de Licença deFuncionamento Sanitário, inicial ou suarenovação, para as atividades comerciais,industriais e de prestação de serviços, conformeclassificação a ser fixada por Decreto doExecutivo.***acrescentado – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002;**(NR) alínea – LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 149 – A Taxa de ServiçosDiversos será cobrada de acordo com a Tabela aseguir:*

20 de outubro de 200448

CTM Poder Executivo

MODALIDADE UVRM I - SERVIÇOS DE EXPEDIENTE DA PREFEITURA

MUNICIPAL

1 - Remessa de documentos via postal** 1,50 1.1 - Emissão de 2ª via de carnês** 2,70 2 - Buscas de papéis arquivados, ou outros assentamentos em livros,

fichas ou processos, a exceção de itens específicos, com preços pré-fixados por esta Lei:

a) até 2 (dois) anos 5,70 b) de 2 (dois) anos e 1 (um) dia até 5 (cinco) anos 10,50 c) acima de 5 (cinco) anos, por ano ou fração excedente 2,70 3 - Atestados e declarações, por folha 10,00 4 - Certidões e Informações 4.1 - Negativa ou posicionamento de débitos, por unidade cadastrada** 12,50 4.2 - Negativa ou posicionamento de débitos de um mesmo contribuinte,

por imóvel excedente

2,70 4.2.1 - Negativa, posicionamento de débitos e levantamentos não quitados no

ato, que ultrapassem à 10 inscrições cadastrais: a) de 11 à 50 inscrições - ** b) de 51 à 100 inscrições – ** c) acima de 101 inscrições - **

23,00 43,00

103,00 4.3 - De dados cadastrais: 4.3.1 - Até 05 (cinco) inscrições, no ato 2,70 4.3.2 - Acima de 05 (cinco) inscrições, por excedente, mediante

requerimento

0,25 4.3.3. - Denominação de logradouros** 7,50 4.3.4 Denominação de logradouros, por excedente 2,70 4.3.5 - Numeração de imóvel** 7,50 4.3.6 - Numeração de imóvel, por excedente 2,70 4.3.7 - Inteiro teor de cadastro** 12,50 4.4 - Certidão sobre valor venal** 7,50 4.4.1 - Por unidade excedente 2,70 4.4.2 - Informações sobre valor venal, relativas ao exercício em curso ou

imediatamente anterior**

7,50 4.5 - Rasa, excetuando-se os assuntos com valores fixados, por folha** 13,00 4.5.1 - Por unidade excedente 5,00 4.5.2 Informações sobre valor venal, relativas ao exercício em curso ou

imediatamente anterior

4,80

20 de outubro de 2004 49

CTMPoder Executivo 5 - Cópias xerográficas ou reprodução de documentos da Prefeitura, por

folha, autenticada ou não

0,45 5.1 - Por verso de folha 0,15 6- Restituição de papéis ou segundas vias de documentos 5,70 7 - Diligências sobre diretrizes para uso e ocupação do solo: 7.1 - Urbano 20,50 7.2 - Rural 30,00 7.3 -

Diligências sobre diretrizes para uso e ocupação do solo para fins de loteamentos e ou/desmembramentos

79,20

8- Lavratura de termos, exceto os de comparecimento e de declaração de

responsabilidade técnica em construção

25,30 9- Cópia de plantas xerográficas, autenticadas ou não, por planta 20,50 10 - Registro de Engenheiros, Arquitetos, Desenhistas e outros no órgão

competente da Prefeitura, por profissional ou por projeto apresentado

305,00 10.1 - Registro de firmas construtoras e outras no órgão competente da

Prefeitura, por firma ou por projeto apresentado:

305,00 11- Expedição de Alvará e Habite-se: 11.1 - Alvará de aprovação para construção** 73,00 11.2 - Alvará de aprovação de conservação** 143,00 11.3 - Alvará de aprovação de regularização** 203,00 11.4 - Alvará de aprovação para desdobro** 53,00 11.5 - Alvará de aprovação para loteamento** 705,00 11.6- Alvará de aprovação para condomínios: 11.6.1 - Horizontal até 15.000,00 m²** 113,00 11.6.2 - Horizontal acima de 15.000,00 m²** 153,00 11.6.3 - Vertical até 3 (três) pavimentos** 73,00 11.6.4 - Vertical acima de 3 (três) pavimentos** 83,00 11.7 - Alvará de licença para construção 60,00 11.8 - Alvará de licença para reforma 20,00 11.9 - Alvará de licença para demolição 15,00 11.10 - Alvará de licença de regularização 120,00 11.11 - Alvará de licença para tapume 10,00 11.12. Alvará de Utilização – específico: 11.12.1- Até 100,00 m² 30,00

20 de outubro de 200450

CTM Poder Executivo 11.12.2- De 100,01 à 250,00 m² 45,00 11.12.3- De 250,01 m² em diante 70,00 11.13 Alvará de Utilização – (correspondente a Habite-se): 11.13.1- Até 100,00 m² 59,20 11.13.2- De 100,01 à 250,00 m² 91,40 11.13.3- De 250,01 m² em diante 120,10 11.14 - Alvará de Regularização: 11.14.1- Até 100,00 m² 160,00 11.14.2- De 100,01 à 250,00 m² 200,00 11.14.3- De 250,01 em diante 500,00 11.15 - Habite-se residencial: 11.15.1- Até 100,00 m² 49,50 11.15.2- De 100,01 até 250,00 m² 79,20 11.15.3- De 250,01 m² em diante 107,50 11.16 - Alvará de Conservação: 11.16.1- Até 100,00m² 120,00 11.16.2- De 100,01 até 250,00m² 180,00 11.16.3- De 250,01m² em diante 300,00 11.16.4 - Alvarás emitidos pela Secr. Obras, quando da desistência ou

substituição do projeto – por alvará ***

10,00 12 - Expedição de Alvará de Funcionamento** 42,00 13 - Retificação de documentos, quando não decorrente de falhas

cometidas pela Prefeitura

10,50 14 - Rebaixamento ou levantamento de guias, por metro linear** 43,00 15 - Vistorias a pedido da parte** 103,00 16 - Alinhamentos: 16.1 - Realização dos Serviços 98,00 16.2 - Alvará de alinhamento** 23,50 II - USO DE BENS E SERVIÇOS NOS CEMITÉRIOS

MUNICIPAIS

1- a) De alvenaria com revestimento comum, pastilhas ou cerâmica: a.1) Carneiro 15,00 a.2) Jazigo 45,00 b) Granito ou Mármore: b.1) Carneiro 35,00 b.2) Jazigo 70,00 c) Túmulo Simples 10,00 2- Concessão de Terrenos para sepulturas: 2.1- Perpétuas, por metro quadrado – Cemitério São João Batista:

20 de outubro de 2004 51

CTMPoder Executivo a) adulto – (tamanho padrão: 1,00 x 2,40 = 2,40 m²) 1.300,00

b) menores – (tamanho padrão: 0,80 x 1,80 = 1,44 m²) 1.300,00

2.2 - Por contrato de 03 (três) anos, após renovável anualmente (Cemitério Alvinópolis) :

2.2.1 - Primeiros 03 (três) anos 120,00 2.2.2 - Renovação, por ano 70,00 2.3- Nichos: 2.3.1 - Por dez anos 70,00

2.3.2- Perpétuo 250,00

3 - Taxa de Sepultamento: 3.1 - Geral 20,00

3.2 - Carneiros 35,00

3.3 - Jazigos 50,00

3.4 - Nichos 10,00

4 - Exumação ou Remoção: 4.1 - Geral 35,00

4.2 - Carneiros 50,00

4.3 - Jazigos 100,00

5 - Custos de Materiais e Mão de Obra – Cemitério Alvinópolis: 5.1 - Geral 5,00

5.2 - Carneiros: 5.2.1 - Material 105,00

5.2.2 - Mão-de-Obra 60,00

5.3 - Jazigo: 5.3.1 - Material 300,00

5.3.2 - Mão-de-Obra 500,00

6 - Renovação de Jazigo por 10 (dez) anos – Cemitério Alvinópolis 600,00

III -

APREENSÃO E DEPÓSITO DE BENS E ANIMAIS

1 - Animais de grande porte – por cabeça 100,00 2 - Animais de pequeno porte – por cabeça 50,00 3 - Aves:

Até 10 Por excedente

10,00 2,00

4 - Veículos impulsionados à mão – por unidade 20,00 5 - Veículos de tração animal – por unidade 40,00 6 - Veículos a motor – por unidade 80,00 7 - Bicicletas – por unidade 20,00

20 de outubro de 200452

CTM Poder Executivo 8 - Mercadorias em geral, por viagem 500,00 IV -

NUMERAÇÃO DE PRÉDIOS

1 - Atribuição de número e expedição de guias** 29,00 2 - Expedição de segundas vias de guias** 7,90 V -

SERVIÇOS DE REMOÇÃO

1 - Animais mortos: 1.1 - De pequeno porte 50,00 1.2 - De grande porte 100,00 2 Outros serviços, serão cobrados de acordo com o custo despendido

V – EXPEDIÇÃO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO, TERMOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA, CERTIFICADO INICIAL DE VISTORIA DE VEÍCULOS E CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS SUJEITOS Á FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

1 – Área de Alimentos, Saneamento e Meio Ambiente

1.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Licença de Funcionamento

I - Categorias Especiais

Indústria de Alimentos em Geral, Aditivos, Embalagens, Tintas e

Vernizes que entrem em contato com alimentos.

600,00

II - 1ª categoria de alimentos:

Fábrica de Sorvetes, Fábrica de Gelo, Bolachas, Biscoitos,

Manufaturas de Cereais, Moinhos de Trigo, Refinarias de

Óleo e Gorduras, Cozinhas Industriais, Torrefação e

Moagem de Café, Empacotadoras de Alimentos; Supermercados:

a.) de 250 até 500 m2

b.) acima de 500 m2

c) VETADO

216,00

500,00

III - 2ª Categoria de Alimentos:

Bares Noturnos, Buffet, Açougue, Casas de Carnes, Churrascaria,

Depósito de Produtos Alimentícios, Padarias, Confeitarias, Docerias,

Pastelarias, Sorveterias, Pizzarias, Restaurantes, Rotisseries,

Avícolas, Frango Assado e Assemelhados, Lanchonetes, Depósito

de Bebidas, Cantinas, Peixarias, comércio de Doces, Balas,

Biscoitos e Bolachas, Minimercados (estabelecimento com auto-

serviço e área até 250 m2 ), Comércio de Laticínios, embutidos e

Similares, Casas de Café, Varejões, Depósito e Distribuidoras de

Água Mineral, Trailers, Quiosques, Depósito de Alimento e Clube,

Pensão, Camping e Acampamento com serviço de alimentação.

165,00

20 de outubro de 2004 53

CTMPoder Executivo

IV -3ª Categoria de Alimentos

Bares, Mercearias, Empórios, Secos e Molhados, Quitandas,

Frutarias, Depósito de Produtos Alimentícios para Feirantes,

Bombonieres e Assemelhados, Comércio de Ovos, Conveniências

83,00

V - 4ª Categoria de Alimentos

Ambulantes, Feirantes, Caldo de Cana, Agroindústria, Artesãos e

demais estabelecimentos em nome de pessoa física .

44,00

2 - Área de Serviços de Saúde

2.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Licença de Funcionamento

VI - Estabelecimento de Assistência Médico Hospitalar:

a.) Até 50 (cinqüenta) leitos

b.) De 51 (cinqüenta e um) até 250 (duzentos e cinqüenta) leitos

c.) Acima de 250 (duzentos e cinqüenta) leitos

384,00

670,00

958,00

VII - Estabelecimento de assistência médico-ambulatorial e/ou de

urgência, laboratório de análises clínicas, patologia clínica,

hematologia clínica, anatomia patológica, citologia, liquidocéfalo-

raquidiano e congêneres, radioterapia, instituto de ultrassonografia,

instituto ou clínica de fisioterapia, clínica médica, Serviços de

Acupuntura, unidades móveis para atendimento médico, Clínicas de

Estética com responsabilidade médica, Centro de reabilitação para

dependentes químicos com alojamento.***

198,00

VIII - Serviço e/ou instituto de hemoterapia, unidade de nefrologia,

(hemodiálise, diálise peritonial, ambulatorial contínua, diálise peritonial

intermitente e congêneres)

479,00

IX - Banco de sangue, banco de olhos, banco de órgãos, banco de leite

e outros humores.

239,00

X - Estabelecimentos de comércio de artigos de médico hospitalares e

casas de ótica, laboratórios de ótica.

131,00

XI -Postos de coleta descentralizados, postos de coleta de sangue,

postos de coleta de laboratórios de análises clínicas, patologia clínica,

hematologia clínica, anatomia patológica, citologia, líquido céfalo-

raquidiano e congêneres.

95,00

XII - Casas de repouso e casas de idosos com responsabilidade médica,

estabelecimentos que se destinam à pratica de esportes com

responsabilidade médica, clínicas sob responsabilidade médica com

serviços de hotelaria.

261,00

XIII - Empresas (serviços) que prestam atendimento de enfermagem

domiciliar.

300,00

XIV - Vistoria de veículos para transporte e atendimento de doentes:

a.) Ambulância de suporte básico (pré-hospitalar):

b.) Ambulância de suporte avançado (U.T. I. e/ou resgate)

120,00

150,00

20 de outubro de 200454

CTM Poder Executivo

XV - Tatuador 100,00

XVI - Consultórios médicos, consultórios de atividades

complementares (psicologia, fonoaudiologia, nutrição, terapia

ocupacional e similares).

158,00

2.b.) Estabelecimentos Sujeitos à Cadastro Anual

XVII - Vistoria de veículos para transporte e atendimento de

doentes:

a.) Ambulância de transporte (sem risco a vida):

60,00

3 - Área de Odontologia

3.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Licença de Funcionamento XVIII - Consultórios odontológicos tipo I e II, unidades móveis para

atendimento odontológico, unidades transportáveis odontológicas,

laboratórios de prótese odontológica.

160,00

XIX - Clínicas odontológicas tipo I e II, institutos de radiologia

odontológica, institutos de documentação odontológica.

198,00

XX - Policlínica odontológica e policlínica de ensino odontológico. 250,00

4 – Área de Prestadores de Serviços

4.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Licença de Funcionamento

XXI - Academias de ginástica, cultura física e hidromassagem. 100,00

XXII - Prestadores de serviços de esterilização, lavanderias

industriais e hospitalares isoladas.

275,00

XXIII - Hotéis e Flat hotéis:

a.) até 20 apartamentos

b.) de 21 a 50 apartamentos

c.) de 51 a 100 apartamentos

d.) acima de 100 apartamentos

150,00

300,00

650,00

998,00

XXIV - Motéis:

a.) Até 30 (trinta) apartamentos

b.) Acima de 30 ( trinta) apartamentos

461,00

647,00

XXV - Hotéis fazenda 261,00

4.b.) Estabelecimentos Sujeitos à Cadastro Anual

XXVI - Salões de cabeleireiros, barbeiros, podólogos, calistas,

depilações e manicures e afins.

60,00

XXVII - Casas de banho e sauna, escola de natação, clubes, piscinas

públicas e semi-públicas, estabelecimentos esportivos sem

responsabilidade médica, institutos e casas de massagens sem

responsabilidade médica, camping/acampamentos, pensões,

estabelecimentos de ensino em geral, lavanderias de uso público e

escolas de cabeleireiros.

60,00

20 de outubro de 2004 55

CTMPoder Executivo

XXVIII - Empresas funerárias, velórios e cemitérios particulares 60,00

XXIX - Asilos, Centro de reabilitação para dependentes químicos sem

alojamento, albergues assistenciais, orfanatos, outros serviços sociais

sem alojamento e/ou com alojamento, creches (todos sem

responsabilidade técnica médica).***

60,00

5 - Área de Indústria e Comércio de Medicamentos e Correlatos

5.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Licença de Funcionamento

XXX - Indústria de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos,

Correlatos, Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes, Saneantes e

Domissanitários

958,00

XXXI - Drogarias, Farmácias Alopatas e Homeopatas com ou sem

manipulação, Postos de Dispensação, Comércio de Drogas,

Medicamentos, Insumos Farmacêuticos, Cosméticos, Produtos de

Higiene e Perfumes, Saneantes e Domissanitários, Ervanarias,

Empresas Aplicadoras de Produtos para Desratização, Descupinização,

Desinsetização, Empresas Limpadoras de Caixa D'água, Limpeza de

Fossa, Comércio de Produtos Químicos para Piscina.

137,50

XXXII - Depósitos e Distribuidoras com ou sem fracionamento de

Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos, Cosméticos, Produtos

de Higiene e Perfumes, Saneantes e Domissanitários.

157,00

XXXIII - Comércio Atacadista de Correlatos, Comércio Atacadista de

Saneantes e Domissanitários (defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes

e corretivos do solo, com exceção dos produtos regulamentados pelo

Ministério da Agricultura)

138,00

XXXIV - Serviços Veterinários que comercializam/utilizam

substâncias ou produtos de controle especial e Comércio Atacadista de

Produtos Farmacêuticos de Uso Veterinário (quando comercializar

substâncias ou produtos de controle especial)

118,00

XXXV - Estabelecimentos de comércio de Correlatos 131,00

6 - Área de Medicina Veterinária

6.a.) Estabelecimentos Sujeitos à Cadastro Anual

XXXVI - Hipódromos, Cinódromos, Hípicas, Pesqueiros, Ranários,

Aquários, Parque Zoológico, Comércio de Animais Vivos, Granjas de

criação de Aves, Coelhos, Suínos, Bovinos e afins, Canis de criação,

gatis de criação, Pet Shops, Salões de Banho e Tosa de animais,

Escolas de Adestramento de cães, Pensões para cães, Hotéis para

animais, Comércio de Produtos Agropecuários ***

60,00

20 de outubro de 200456

CTM Poder Executivo

6.b.) Estabelecimentos Veterinários sujeitos a Licença de Funcionamento Sanitário XXXVII - Biotérios e Laboratórios Veterinários, Hospitais

Veterinários, Clínicas Veterinárias, Maternidades Veterinárias ***

198,00

XXXVIII - Ambulatório Veterinário, Consultório Veterinário,

Farmácias Veterinárias ***

160,00

7 - Geral

XXIX - Termos de Responsabilidade Técnica 20,50

XL - Equipamentos de Radiologia (Médico, odontológico, e médico

veterinário) por aparelho.

40,00

XLI - Rubrica de Livros

a.) até 100 (cem) folhas:

b.) acima de 100 (cem) folhas:

10,00

20,00

XLII - Vistoria prévia 20,00

XLIII - Feiras exposições e eventos sujeitos à fiscalização de

vigilância sanitária (circos, parques de diversões, rodeios, festas

universitárias e afins) sem alimentação

100,00

XLIV - Feiras exposições e eventos sujeitos à fiscalização de

vigilância sanitária (circos, parques de diversões, rodeios, festas

universitárias e afins) com alimentação:

a.) Ambulantes de Hot Dog

b.) Lanchonetes

c.) Restaurantes

d.) Comércio de Sorvetes, Licores, Geléias, Salgados,

Sucos, Batidas, Doces e de Cosméticos e Perfumes

e.) Pipoqueiros e Algodão Doce

f.) Outros não especificados

25,00

80,00

150,00

35,00

10,00

25,00

XLV - Demais estabelecimentos não especificados, sujeitos à

fiscalização

118,00

XLVI - Taxa de certificado de vistoria de veículo inicial (ficando

sujeito a vistoria anual obrigatória sem taxa de renovação)

50,00

XLVII - Demais estabelecimentos não especificados, sujeitos à

cadastro

60,00

*(NR) caput e Tabela – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002 **(NR) itens da Tabela – LC n º 399 de 30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003 *(NR) Item V da Tabela – LC nº 399 de 30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003 ***(NR) Itens da Tabela – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004 § 1º - O interessado deverá requerer previamente a utilização dos bens ou serviços ou atividades municipais, dos incisos I a V.* *(NR) – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002

20 de outubro de 2004 57

CTM

§ 2º - A taxa de polícia sanitária para

emissão da Licença de funcionamento Sanitária

prevista no artigo V deste artigo, será cobrada

através de carne de tributo Mobiliário com prazo

fixado em Decreto do Executivo.* - **

*(NR) – LC nº 399 de 30.12.2002, em vigor apartir de 01.01.2003.**(NR) parágrafo – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

I - quando a atividade for iniciada,

reativada ou encerrada no curso do exercício

financeiro, a alíquota anual a ser paga será

dividida por 12 (doze) e multiplicada por tantos

avos quantos forem os meses de atividade,

computando-se por inteiro, o mês de início;*-**

II - a atividade iniciada no curso do

exercício financeiro deverá recolher a taxa

prevista no inciso V, através de Guia DAM a

ser retirada no Departamento de Vigilância

Sanitária, acompanhada de toda documentação

legal e no ano seguinte a taxa será cobrada através

de carnê*-***incisos acrescentados – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.**(NR) incisos – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004

III – na caso de atividades múltiplas e

exercidas no mesmo estabelecimento e pelo

mesmo contribuinte, haverá o pagamento de uma

única taxa, levando-se em consideração para

efeito de cálculo, a atividade sujeita ao maior

ônus fiscal, conforme procedimento item I.*

IV – os estabelecimentos que por força

de legislação especifica estão obrigados à

renovação da licença de funcionamento sanitário

devem requerê-la, junto ao Departamento de

Vigilância Sanitária, obedecendo o prazo mínimo

de 60 (sessenta) dias antes de sua expiração. O

prazo de validade da licença de funcionamento

sanitário é de 01 (um) ano a partir da data de sua

expedição.*

*(NR) incisos acrescentados – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

§ 3º - As Taxas serão exigidas no ato

da apresentação do requerimento e somente

poderão ser objeto de parcelamento, nos

seguintes casos e modalidades:*

a) aquelas relativas aos incisos I e II,

do artigo 147, em até 6 (seis) parcelas,

atualizadas pelo índice de variação da UVRM e

desde que cada parcela não seja inferior a 30

(trinta) unidades; *

b) aquela relativa ao inciso III do

artigo 147, em até 10 (dez) parcelas, atualizadas

pela variação da UVRM e desde que cada parcela

não seja inferior a 30 (trinta) unidades;*

c) aquela relativa ao inciso V, do artigo

147, cujo valor ultrapasse a 100,00 UVRM

poderá ser parcelada conforme a seguinte

tabela:*

1 – De 100,01 a 400,00 UVRM: duas parcelas;*

2 – De 400,01 a 800,00 UVRM: três parcelas;*

3 – Acima de 800,00 UVRM: quatro parcelas.**(NR) § 3º e alíneas – LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002

§ 4º - É obrigatório afixar em local

visível ao público, a licença de funcionamento

Sanitária em vigor.*-**

*(NR) – LC nº 380, de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002**(NR) inciso acrescentado – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

§ 5º - Os valores constantes no item

III da Tabela deste artigo serão acrescidos à razão

de 02% (dois por cento) por dia, em que os bens

ou animais permanecerem no depósito.*-**

*(NR) – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002**(NR) inciso acrescentado – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

SEÇÃO IV

DA NÃO INCIDÊNCIA

Artigo 150 - Ficam excluídos da

incidência da Taxa de Serviços Diversos:

I – as declarações ou certidões para

fins de inventários ou que atestem falhas da

Prefeitura Municipal;*

*(NR) inciso – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

II – o fornecimento de numeração de

prédios no caso de substituições ou alterações

efetuados pela Prefeitura, ou com autorização

desta;

III – as pessoas reconhecidamente

pobres e sem condições de recolhimento da

importância correspondente, mediante

comprovação através de sindicância sócio-

econômica realizada pela Assistência Social

Municipal;

IV – as entidades que tiverem

Imunidade Constitucional de Impostos; *

*(NR) inciso – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004

V - os pedidos de informações

cadastrais efetuados por Associações de Bairros

legalizadas, pertinentes ao território de atuação

da entidade, devidamente justificados.*

*acrescentado – LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002*(NR) inciso – LC nº 412 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2004

VI – atividades de interesse do Poder

Executivo, devidamente justificada e acolhida

pelo Prefeito Municipal. **inciso acrescentado – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.

Artigo 150 A - Ficam isentos das taxas

decorrentes do exercício de poder de polícia

sanitária:*

I - Entidades de fins culturais,

recreativos, assistenciais ou patrióticos, que

executem shows, concertos, recitais, exposições,

feiras, quermesses, festivais e quaisquer outros

espetáculos artísticos ou recreativos, cuja renda

seja destinada exclusivamente às suas finalidades

estatutárias;

II - Mutilados ou portadores

de aleijões ou moléstias não contagiosas e

nem repugnantes, reconhecidamente pobres;

III - Aqueles que comprovadamente

não tiverem arrimo e forem incapacitados

para o exercício de qualquer profissão, cuja renda

mensal não ultrapasse a 02 (dois) salários

mínimos;

IV - Ambulatório médico ou gabinete

dentário, mantidos por estabelecimentos

comerciais ou industriais, sindicatos e

sociedade civis sem fins lucrativos, desde que

se destine exclusivamente, ao atendimento de

seus empregados ou associados e não seja

explorado por terceiros sob qualquer forma;

V - Pessoas físicas com idade igual

Poder Executivo

20 de outubro de 200458

CTM

ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos, que

exerçam atividades para as quais não são exigidas

formação técnica, científica ou artística

especializada, com atuação profissional

autônoma, sem empregados, anúncios ou

publicidade, cuja renda mensal não ultrapasse

02 (dois) salários mínimos;

VI - Atividades educativas ou

culturais, em repartições públicas do Município,

Estado ou da União;

VII - As entidades que tiverem

imunidade Constitucional de Impostos;

VIII - Associações sem fins lucrativos

e sociedades cooperativas, à exceção das de

consumo, que tenham por objeto a compra e

fornecimento de bens aos consumidores.

IX – Atividades que visem a realização

de programas de cunho festivo, cultural,

turístico, esportivo e outros de interesse do

Poder Executivo.

*Artigo acrescentado – LC nº 399 de30.12.2002, em vigor a partir de 01.01.2003.

CAPÍTULO VIII

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

Artigo 151 - A Contribuição de

Melhoria tem como fato gerador a execução

de obras públicas.

SEÇÃO II

DO CONTRIBUINTE

Artigo 152 - O contribuinte da

Contribuição de Melhoria é o proprietário, o

detentor do domínio útil ou o possuidor a

qualquer título de bem imóvel beneficiado por

obra pública.

Artigo 153 - São responsáveis pelo

pagamento da contribuição, no todo ou em parte,

os adquirentes do bem imóvel ou os sucessores,

salvo quando conste do título a prova de sua

quitação.

Parágrafo Único - Os bens indivisos,

serão considerados como pertencentes a um só

proprietário.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO

Artigo 154 - A base de cálculo de

Contribuição de Melhoria é o custo da obra.

§ 1º - No custo da obra serão

computadas as despesas de estudos, projetos,

fiscalização, desapropriações, administração,

execução e financiamento, inclusive prêmios de

reembolso e outras de praxe em financiamento,

ou empréstimo.

§ 2º - O custo da obra terá sua

expressão monetária atualizada na época do

lançamento, mediante aplicação de coeficientes

de correção monetária.

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO

Artigo 155 - O custo da obra será

rateado entre os contribuintes, observando-se

os seguintes critérios:

I – nos lotes intermediários será

proporcional ao número de metros lineares da

testada do imóvel para a via beneficiada;

II – quando a obra for realizada em

mais de uma via lindeira a um mesmo imóvel,

será considerada a totalidade da testada

principal, acrescida de 1/3 das testadas

secundárias, não se considerando a testada de

fundo, que será computada por inteiro.*

*(NR) inciso – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

III - nos casos de frações de terrenos,

condomínios, vilas, imóveis encravados ou no

caso de imóveis que não tenham testada definida,

a contribuição de melhoria será devida por

unidade beneficiada considerando sua testada

ideal, apurada mediante a aplicação da seguinte

fórmula:

a) Somatória das testadas

beneficiadas, dividida pela área total de terreno,

apurando-se um coeficiente;

b) Multiplicação do coeficiente pela

área quadrada de terreno de cada unidade,

encontrando-se assim, a testada ideal

correspondente a cada unidade imobiliária

autônoma.

Artigo 156 - O lançamento da

Contribuição de Melhoria poderá ser feito em

até 36 (trinta e seis) prestações mensais, iguais

e sucessivas, a critério da autoridade lançadora,

desde que, cada parcela não seja inferior a 30

(trinta) UVRM.*

*(NR) cáput - LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

Parágrafo Único - As parcelas da

Contribuição de Melhoria serão corrigidas

monetariamente de acordo com os critérios

aplicados aos demais tributos.

Artigo 157 - No caso de

desdobramento de imóvel já lançado, poderá o

lançamento da Contribuição de Melhoria,

mediante requerimento dos interessados, ser

desdobrado em tantas partes quanto forem os

imóveis em que efetivamente se subdividiu o

primeiro.

Artigo 158 - O contribuinte que deixar

de pagar a Contribuição de Melhoria nos prazos

fixados, ficará sujeito à incidência dos

acréscimos da mora, nos termos do artigo 183,

parágrafo único, desta Lei.*

*(NR) – LC nº 312 de 21.12.1999, em vigora partir de 01.01.2000.

Artigo 159 - A Prefeitura somente

executará ou autorizará a pavimentação em ruas

que possuam rede de água e esgoto e galeria de

águas pluviais, ou na hipótese das referidas obras

serem projetadas ao longo do passeio.

Parágrafo Único- Nos casos de

reparo de obras executadas pelo Poder Público

Municipal direta ou indiretamente os reparos

não poderão ser cobrados dos contribuintes.**acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

SEÇÃO V

DA ISENÇÃO

Artigo 160 – Ficam isentos da

Contribuição de Melhoria, os imóveis contendo

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 59

CTM

área de terreno de até 500 m2 (quinhentos metros

quadrados), com edificação de categoria precária

ou modesta e desde que se enquadrem,

cumulativamente, nos seguintes requisitos e

exigências:*

*(NR) - LC nº 342 de 20.12.2000, em vigor apartir de 01.01.2001.

a) que o imóvel seja destinado à

moradia do proprietário de poucos recursos,

cujos rendimentos e do seu cônjuge não exceda a

02 (dois) salários mínimos.

b) que o proprietário não possua

outros bens imóveis no território nacional;

c) que o proprietário tenha idade igual

ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos ou seja

inválido para o exercício de qualquer atividade.

Parágrafo Único - O Executivo

Municipal constituirá Comissão específica para

analisar cada caso e emitir parecer, que deverá

ser, obrigatoriamente fundamentado em Relatório

social, cabendo à autoridade administrativa

municipal a decisão em 1ª Instância, nos termos

do artigo 251 e respectivo parágrafo.*

*(NR) – parágrafo - LC nº 342, de 20.12.2000,em vigor a partir de 01.01.2001.

CAPÍTULO IX

DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA E DA

RESPONSABILIDADE DESUCESSORES E TERCEIROS

SEÇÃO I

DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA

Artigo 161 - A capacidade jurídica,

para cumprimento da obrigação tributária,

decorre do fato da pessoa física ou jurídica,

encontrar-se nas condições previstas em Lei,

determinantes do fato gerador da obrigação.

Parágrafo Único - A capacidade

tributária passiva, independe:

I - da capacidade civil das pessoas

naturais;

II - de estar a pessoa jurídica

regularmente constituída, bastando que

configure uma unidade econômica ou

profissional;

III - de achar-se a pessoa natural

sujeita à medidas que importem privação ou

limitação do exercício de atividades civis,

comerciais ou profissionais, ou da administração

direta dos seus bens e negócios.

SEÇÃO II

DA RESPONSABILIDADE DOSSUCESSORES

Artigo 162 - São pessoalmente

responsáveis:

I - o adquirente ou remitente pelos

débitos tributários relativo ao bem imóvel,

existente à data do título de transferência, salvo

quando conste deste prova de quitação, limitada

esta responsabilidade, nos casos de arrematação

em hasta pública, ao montante do respectivo

preço;

II - o espólio, pelos débitos tributários

do “de cujus”, existentes à data de abertura da

sucessão;

III - o sucessor a qualquer título e o

cônjuge meeiro, pelos débitos tributários e do

“de cujus”, existentes à data da partilha ou da

adjudicação, limitada a responsabilidade ao

montante do quinhão, legado ou meação;

IV - a pessoa jurídica de direito

privado resultante de fusão, transformação ou

incorporação de outra ou em outra, pelos débitos

tributários das sociedades fusionadas,

transformadas ou incorporadas, existentes até a

data daqueles atos.

Parágrafo Único - O disposto no

inciso IV, aplica-se aos casos de extinção de

pessoas jurídicas de direito privado, quando a

exploração da respectiva atividade seja

continuada por qualquer sócio remanescente ou

seu espólio, sob a mesma ou outra razão social,

ou sob firma individual.

Artigo 163 - A pessoa natural ou

jurídica de direito privado, que adquiriu de

outra, por qualquer título, fundo de comércio

ou estabelecimento comercial, industrial ou

profissional e continuar a respectiva exploração,

sob a mesma ou outra razão social ou sob firma

individual, responde pelos tributos relativos ao

fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até

a data do ato:

I - integralmente, se o alienante

cessar a exploração do comércio, indústria ou

atividade tributada;

II - subsidiariamente com o alienante,

se este prosseguir na exploração ou iniciar,

dentro de 06 (seis) meses, a contar da data de

alienação, nova atividade do mesmo ou em outro

ramo de comércio, indústria ou profissão.

Artigo 164 - O disposto nesta seção,

aplica-se por igual ao crédito tributário,

definitivamente constituído ou em curso de

constituição à data dos atos nela referidos e aos

constituídos posteriormente, aos mesmos atos,

desde que relativos as obrigações tributárias

surgidas até a referida data.

Parágrafo Único - Exclui-se da

responsabilidade tributária dos sucessores, as

multas punitivas, que são de responsabilidade

pessoal do antecessor.

SEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE DETERCEIROS

Artigo 165 - Respondem

solidariamente, com o contribuinte, nos atos

em que intervierem ou pelas omissões por que

forem responsáveis:

I - os pais, pelos tributos devidos por

filhos menores;

II - os tutores ou curadores, pelos

tributos devidos por seus tutelados ou

curatelados;

III - os administradores de bens de

terceiros pelos tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos

devidos pelo espólio;

V - o síndico e o comissário, pelos

tributos devidos pela massa falida ou do

concordatário;

VI - os sócios, no caso de liquidação

de sociedades de pessoas, pelos débitos destas;

Poder Executivo

20 de outubro de 200460

CTM

VII - os tabeliões, escrivães e demais

serventuários de ofício, pelos tributos

devidos, sobre os atos praticados por eles, ou

perante eles, em razão do seu ofício.

Parágrafo Único - O disposto neste

artigo só se aplica, em matéria de penalidades,

às de caráter moratório.

Artigo 166 - São pessoalmente

responsáveis pelos créditos correspondentes

às obrigações tributárias, resultantes dos atos

praticados com excesso de poder ou infração de

Lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo

anterior;

II - os mandatários, prepostos e

empregados;

III - os diretores, gerentes ou

representantes de pessoas jurídicas de direito

privado.

Artigo 167 - As disposições das

seções deste Capítulo aplicam-se a todos os

tributos disciplinados neste Código.

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 168 - A fiscalização será

exercida sobre as pessoas sujeitas ao

cumprimento das obrigações tributárias,

inclusive nos casos de imunidade e isenção e

bem assim sobre as que tenham qualquer vínculo

com a situação que constitua fato gerador do

tributo.

Artigo 169 - As funções referentes

às inscrições no cadastro fiscal e as delas

decorrentes, lançamentos, cobranças,

recolhimentos e fiscalização de tributos

municipais, aplicação de penalidades por

infrações a Legislação Tributária do Município,

bem como as medidas de prevenção e repressão

à sonegação, à fraude e ao conluio, serão

exercidas pelas Secretarias competentes, em

conformidade com a natureza de suas respectivas

atribuições.

Artigo 170 - A autoridade

administrativa, terá ampla faculdade de

fiscalização, podendo:

I - instituir o documentário fiscal no

interesse da arrecadação e fiscalização de

seus tributos;

II - exigir, à qualquer tempo, das

pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes

ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento

de disposições da Legislação Tributária

Municipal, inclusive das que gozarem de

imunidade ou isenção, o exame de mercadorias,

a exibição de livros da escrita fiscal ou comercial,

ou de documentos que servirem de base à sua

escrituração e dos demais elementos

compreendidos no documentário fiscal em uso

ou já arquivado;

III - apreender livros e documentos

fiscais, nas condições e formas

regulamentares;

IV - fiscalizar, interna e

externamente, depósitos, estabelecimentos,

dependências e bens das pessoas referidas no

item II;

V - exigir o comparecimento do

sujeito passivo ou terceiro à repartição, para

prestar declarações e informações.

Artigo 171 - Os livros obrigatórios

de escrituração fiscal e comercial, e os

comprovantes dos lançamentos neles efetuados,

deverão ser conservados por quem deles tiver

feito uso, enquanto não extinto o direito da

Fazenda Municipal exigir os respectivos créditos

tributários.

Artigo 172 - O exame de livros,

arquivos, documentos, e demais diligências

de fiscalização, poderão ser repetidos, em relação

a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto

não extinto o direito da Fazenda Municipal

efetuar ou rever o lançamento do tributo ou

penalidade.

Artigo 173 - A escrita fiscal ou

comercial, com omissão de formalidades legais

ou intuito de fraude fiscal, será desclassificada,

facultado a administração, o arbitramento dos

diversos valores.

Artigo 174 - Mediante intimação

escrita, são obrigados a prestar à autoridade

administrativa, todas as informações de que

disponham, com relação aos bens, negócios ou

atividades de terceiros:

I - os tabeliães, escrivães e demais

serventuários de ofício;

II - os bancos, caixas econômicas e

demais instituições financeiras;

III - as companhias de seguros;

IV - as empresas de administração de

bens;

V - os corretores, leiloeiros e

despachantes oficiais;

VI - os inventariantes;

VII - os síndicos, comissários e

liquidatários;

VIII - quaisquer outras entidades ou

pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,

ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo Único - A obrigação

prevista neste artigo não abrange a prestação

de informações quanto a fatos sobre os quais o

informante esteja legalmente obrigado a guardar

segredo em razão de cargo, ofício, função,

ministério, atividades ou profissão.

Artigo 175 - Sem prejuízo do

disposto na legislação Criminal, é vedada

a divulgação para qualquer fim, por parte da

Fazenda Pública ou seus funcionários, de

qualquer informação, obtida em razão do ofício,

sobre a situação econômica ou financeira dos

sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a

natureza e o Estado de seus negócios ou

atividades.

Parágrafo Único - Excetuam-se do

disposto neste artigo, unicamente, os casos

previstos no artigo seguinte e ou de requisição

regular da autoridade judiciária no interesse da

justiça.

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 61

CTM

Artigo 176 - A Fazenda Pública

Municipal, poderá prestar e receber assistência

das Fazendas Públicas da União, dos Estados,

do Distrito Federal e de outros Municípios, para

a fiscalização dos tributos respectivos e permuta

de informações, na forma estabelecida em caráter

geral ou específica, por Lei ou convênio.

Artigo 177 - A autoridade

Administrativa Municipal poderá requisitar o

auxílio da Polícia Militar Local, quando vítima

de embaraço ou desacato, no exercício de suas

funções ou quando necessário à efetivação de

medida prevista na Legislação Tributária, ainda

que não se configure fato definido em Lei, como

crime ou contravenção.

CAPÍTULO II

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITOTRIBUTÁRIO

Artigo 178 - O crédito tributário será

constituído pelo lançamento, procedido em

consonância com o disposto neste Código.

Artigo 179 - Compete privativamente

à autoridade administrativa, constituir o crédito

tributário pelo lançamento, assim entendido o

procedimento administrativo, tendente a

verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação

correspondente, determinar a matéria tributável,

calcular o montante do tributo devido, identificar

o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a

aplicação da penalidade cabível.

§ 1º - A atividade administrativa de

lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena

de responsabilidade funcional.

§ 2º - Enquanto a Fazenda Municipal

não decair do direito de constituição do crédito

tributário, poderão ser efetuados lançamentos

omitidos por quaisquer circunstâncias, assim

como lançamentos adicionais ou complementares

de outros que tenham sido feitos com vícios,

irregularidades ou erro de fato.

Artigo 180 - O lançamento reporta-

se à data da ocorrência do fato gerador da

obrigação e rege-se pela Lei então vigente, ainda

que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º - Aplica-se ao lançamento a

Legislação que, posteriormente à ocorrência do

fato gerador da obrigação, tenha instituído novos

critérios de apuração ou processos de

fiscalização, ampliado os poderes de

investigação das autoridades administrativas ou

outorgado ao crédito maiores garantias ou

privilégios, exceto neste último caso, para o

efeito de atribuir responsabilidade tributária a

terceiros.

§ 2º - O disposto neste artigo não

se aplica aos impostos lançados por períodos

certos de tempo, desde que a respectiva Lei,

fixe expressamente a data em que o fato gerador

se considera ocorrido.

SEÇÃO II

DO PAGAMENTO COMOMODALIDADE DE EXTINÇÃO DO

CRÉDITO

TRIBUTÁRIO

Artigo 181 - O pagamento dos

tributos do exercício em curso, poderá ser

efetuado em cota única ou em parcelas mensais,

sucessivas e iguais de valor não inferior a 10

(dez) UVRM, na forma e prazos regulamentares,

ficando facultado o pagamento antecipado das

mesmas, excetuando-se o ISSQN, onde será

observado o disposto no art. 82, § 1º, deste

Código.*

*(NR) caput - LC nº 399 de 30.12.2002, emvigor a partir de 01.01.2003.

§ 1º - Em atenção à peculiaridade

de cada tributo, poderá a autoridade

Administrativa, estabelecer novos prazos para

pagamento com uma antecedência que elimine a

possibilidade de prejudicar os contribuintes ou

responsáveis.

§ 2º - Por ato do Prefeito Municipal

poderá ser concedido desconto de até 10% (dez

por cento) sobre o valor do tributo.

§ 3º - Mediante requerimento da parte

interessada, poderá ser concedido desconto de

15% (quinze por cento) sobre o valor do

Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU,

incidente sobre imóveis localizados em frente

direta para vias públicas utilizadas para a

realização de feiras-livres, que impeçam o

acesso, o estacionamento e o fluxo de veículos,

conforme segue:*

a) o percentual de desconto incidirá

sobre cada feira-livre semanal;*

b) não haverá desconto para imóveis

que não tenham frente direta para os locais das

feiras-livres, como pátios, praças, etc.*

*(NR) § e itens acrescentados – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

Artigo 182 - O pagamento será

efetuado em órgão arrecadador da Prefeitura ou

em estabelecimentos de créditos por ela

autorizados.

Artigo 183 – Os débitos de qualquer

natureza para com a Fazenda Pública,

abrangendo suas Unidades e Autarquias, não

quitados nos respectivos vencimentos, inclusive

aqueles já inscritos na Dívida Ativa, serão

acrescidos de juros de mora e multa sobre o

valor corrigido.*

*(NR) caput - LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

§ 1º - Sobre os débitos oriundos de

lançamentos emitidos no exercício em curso

incidirão somente os acréscimos compostos por

juros e multa, na forma dos artigos 184 e 186

deste Código.*

* acrescentado - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 2º - Os débitos oriundos de

Contribuição de Melhoria, serão atualizados

monetariamente a partir da execução da obra,

observando-se no que couber o vencimento da

última parcela não quitada.*

*(NR) anterior parágrafo único - LC nº 380de 26.12.2001, em vigor a partir de01.01.2002.

Artigo 184 – Os juros da mora

incidentes sobre os débitos de qualquer natureza

para com a Fazenda Pública, abrangendo suas

Unidades e Autarquias, serão calculados à razão

de 1% (um por cento) ao mês calendário ou

fração, podendo ser adotado o mesmo critério

utilizado pelo Poder Judiciário do Estado de

São Paulo.*

*(NR) - LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002.

Poder Executivo

20 de outubro de 200462

CTM

Artigo 185 – A correção monetária

incidente sobre os débitos de qualquer natureza

para com a Fazenda Municipal, abrangendo suas

Unidades e Autarquias, poderá ser calculado

pelo mesmo critério e tabelas utilizados pelo

Poder Judiciário do Estado de São Paulo.*

*(NR) - LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002.

Artigo 186 - A multa moratória

incidente sobre débitos de qualquer natureza

para com a Fazenda Municipal, abrangendo suas

unidades e autarquias, será a razão de 0,167%

(zero vírgula cento e sessenta e sete por cento)

ao dia sobre o valor corrigido monetariamente

para os atrasos de até 29 (vinte e nove) dias e de

5% (cinco por cento) sobre o total corrigido

monetariamente para os atrasos iguais ou

superiores a 30 (trinta) dias.

Artigo 187 - O recolhimento não

importa em quitação total do crédito fiscal,

valendo o recibo somente como prova de

pagamento da importância nele referido,

continuando o contribuinte obrigado a satisfazer

quaisquer diferenças que venham a ser

posteriormente apuradas.

Artigo 188 - O pagamento não

exclui para o sujeito passivo, a obrigação

de satisfazer quaisquer outras exigências

formuladas pela Fazenda Municipal, desde que

previamente notificado.

Artigo 189 - Encerrado o prazo

concedido para o recolhimento, a Divisão

competente encaminhará a cobrança amigável

do crédito tributário.

Parágrafo Único -Independentemente do encaminhamento de

cobrança amigável, o débito poderá ser inscrito

em Dívida Ativa, para que se proceda a cobrança

judicial, respondendo o sujeito passivo, pelas

custas judiciais e honorários advocatícios.

Artigo 190 - É facultado ao

contribuinte, efetuar o pagamento através de

cheques próprios ou por eles endossados,

considerando-se quitado o crédito ou débito

somente com o resgate da importância

correspondente.

Artigo 191 - O pagamento do crédito

tributário, não importa em presunção:

I - de pagamento de outras prestações

em que se decomponha;

II - de pagamento de outros débitos

referentes ao mesmo ou a outros tributos,

decorrentes de lançamentos de ofício, aditivos,

complementares ou substitutivos.

Artigo 192 – A Autoridade

Administrativa responsável pela decisão em 1ª

Instância, atendendo a requerimento do sujeito

passivo, reconhecendo a liquidez e a

exigibilidade do crédito fiscal, poderá conceder

parcelamento de débitos em fase de cobrança

administrativa ou judicial da Dívida Ativa, em

até 60 (sessenta) parcelas mensais e

consecutivas, atualizadas pela UVRM – Unidade

de Valor de Referência Municipal*

* (NR) caput - LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.Obs. Parcelamento em 60 meses introduzidopela LC nº 352 de 22.03.2001, em vigor desdea publicação

§ 1º - O parcelamento será concedido

mediante:**

I - requerimento, no qual o

contribuinte ou seu representante legal confesse

a dívida em caráter irrevogável e irretratável;**

II - assinatura de Termo de Acordo

entre as partes, contendo as disposições legais

necessárias.*-**

* (NR) parágrafo – LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação**(NR) parágrafo e incisos – LC nº 441 de12.08.2004, em vigor para os fatos geradoresocorridos a partir do exercício de 2004

§ 2º - Sobre o débito a ser parcelado,

incidirão todos os acréscimos legais previstos

na legislação em vigor, inclusive honorários

advocatícios, para os débitos em cobrança

judicial.*

* (NR) parágrafo – LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação

§ 3º - O valor de cada parcela será

corrigido monetariamente, com base na

legislação em vigor à época do pagamento, não

podendo ser inferior a 30,00 (trinta) UVRM.*

*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,

em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 4º - O valor mínimo de parcela

constante do parágrafo anterior,

excepcionalmente, poderá ser reduzido a critério

da Administração, mediante apresentação de

comprovante de renda do interessado e instruído

com laudo sócio-econômico da Assistência

Social Municipal.*

* (NR) parágrafo – LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação

§ 5º - Os parcelamentos superiores a

06 (seis) parcelas, excetuando-se os de natureza

imobiliária como IPTU, Taxas e Contribuição

de Melhoria, só serão deferidos após a garantia

do Juízo, com a efetivação da penhora.*-**

*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.Obs. Possibilidade de parcelamento em até06 parcelas sem obrigatoriedade de penhoraintroduzido pela LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação.**(NR) parágrafo – LC nº 441 de 12.08.2004,em vigor para os fatos geradores ocorridos apartir do exercício de 2004.

§ 6º - O atraso no pagamento das

parcelas implicará na incidência dos acréscimos

previstos nos artigos 183 e 185 deste Código.*

*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 7º - O atraso no pagamento de 03

(três) parcelas consecutivas ou 06 alternadas, o

que ocorrer primeiro, implicará no cancelamento

do benefício e acarretará na cobrança e, se for o

caso, o ajuizamento do remanescente do débito

existente.*-**

* (NR) parágrafo – LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação**(NR) parágrafo e incisos – LC nº 441 de12.08.2004, em vigor para os fatos geradoresocorridos a partir do exercício de 2004

§ 8º - Não será concedido

parcelamento para débitos em fase de cobrança

judicial, com praça pública já designada pelo

Poder Judiciário.*

* (NR) parágrafo – LC nº 352 de 22.03.2001,em vigor desde a publicação

§ 9º - Em atendimento a dificuldade

econômica do sujeito passivo, poderá ser

concedido reparcelamento do débito existente,

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 63

CTM

desde que o prazo para a quitação não ultrapasse

60 (sessenta) meses, contados da data da

concessão do primeiro parcelamento.*

*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

§ 10 – Excepcionalmente, a critério

da Administração, considerando a situação e

dificuldade econômica do contribuinte,

comprovada através de documentos

apresentados e por laudo sócio-econômico

emitido pela Assistência Social do Município,

serão analisados pedidos de reparcelamento.*

*(NR) - acrescentado - LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.

SEÇÃO III

DA RESTITUIÇÃO

Artigo 193 - O contribuinte terá

direito à restituição total ou parcial do tributo,

nos casos e condições estabelecidas no Código

Tributário Nacional.

Parágrafo Único - O Imposto Sobre

a Transmissão de Bens Imóveis e direitos a eles

relativos será restituído nas hipóteses do Artigo

56 deste Código.

Artigo 194 - O direito de pleitear a

restituição extingue-se com o decurso do prazo

de 5 (cinco) anos, contados:

I - Nas hipóteses previstas no

artigo anterior, da data da extinção do crédito

tributário;

II - Da data em que se tornar definitiva

a decisão administrativa ou transitar em julgado

a decisão judicial que tenha reformulado,

anulado, revogado ou rescindido a decisão

condenatória.*

*(NR) inciso – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 195 - Prescreve em 2 (dois)

anos a ação anulatória da decisão administrativa

que denegar a restituição.

Parágrafo Único - O prazo de

prescrição é interrompido pelo início da ação

judicial, recomeçando o seu curso por metade, a

partir da data da intimação validamente feita ao

procurador jurídico da Fazenda Municipal.*

*(NR) parágrafo - LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 196 - A restituição total ou

parcial de tributos, abrangerá, também, na

mesma proporção, os acréscimos que tiverem

sido recolhidos, salvo os referentes às infrações

de caráter formal não prejudicados pela causa

da restituição.

Artigo 197 - As restituições por

recolhimento indevido dependerão de

requerimento da parte interessada ou seu

representante legal devidamente constituído, ou

ainda, de representação escrita, subscrita pela

chefia da Divisão arrecadadora, dirigido à

Autoridade Administrativa.

Parágrafo Único - Para os efeitos

do disposto neste artigo deverão ser anexados

os comprovantes originais de recolhimento

indevido.

Artigo 198 - Atendendo à natureza

e ao montante do tributo a ser restituído,

poderá a autoridade administrativa, determinar

que a restituição se processe através da forma

de compensação de crédito.

Artigo 199 - A importância a

restituir, será corrigida monetariamente pela

mesma fórmula exigida nos pagamentos

tributários.

SEÇÃO IV

DA COMPENSAÇÃO COMOMODALIDADE DE

EXTINÇÃO DE CRÉDITOSTRIBUTÁRIOS

Artigo 200 - Fica o Poder Executivo

atendendo ao interesse e à conveniência do

Município, autorizado a compensar crédito

tributário com crédito líquido e certo, vencido

ou vincendo, do sujeito passivo contra a

Fazenda Municipal, mediante estipulação de

condições e garantias para cada caso.

Parágrafo Único - Sendo vincendo

o crédito do sujeito passivo, o seu montante

poderá ser apurado com redução correspondente

aos juros de 1% (um por cento) ao mês ou fração,

pelo tempo a decorrer entre a data da

compensação e a do vencimento.

SEÇÃO V

DA REMISSÃO COMO MODALIDADEDE

EXTINÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Artigo 201 - O Conselho Municipal

de Justiça Tributária criado pelo artigo 258 deste

Código, poderá conceder remissão total ou

parcial do crédito tributário, através de despacho

fundamentado, instruído com laudo sócio-

ecônomico, atendendo a situação econômica do

sujeito passivo.

Parágrafo Único - A concessão

referida neste artigo, não gera direito adquirido

e será revogado de ofício sempre que se apure

que o beneficiado não satisfazia ou deixou de

satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou

de cumprir os requisitos para a sua obtenção,

sem prejuízo da aplicação das penalidades

cabíveis, nos casos de dolo ou simulação do

beneficiário.

Artigo 202 – Fica a autoridade

administrativa autorizada a conceder, por

despacho fundamentado, a remissão de créditos

de qualquer natureza, cujo valor devidamente

corrigido não ultrapasse a 30 (trinta) UVRM.

Parágrafo Único – Através de lei

especial, e por despacho fundamentado, a

autoridade administrativa poderá conceder os

demais casos de remissão de débitos, previstos

no Código Tributário Nacional, incidindo

também para estes casos o disposto no parágrafo

único do artigo anterior.

SEÇÃO VI

DA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO

Artigo 203 - O direito de a Fazenda

Municipal constituir o crédito tributário

extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício

seguinte àquele em que o lançamento poderia

ter sido efetuado;

II - da data em que se tornar

definitiva a decisão que houver anulado, por vício

formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Poder Executivo

20 de outubro de 200464

CTM

Parágrafo Único - O direito a que se

refere este artigo extingue-se definitivamente com

o decurso do prazo nele previsto, contado da

data em que tenha sido iniciada a constituição

do crédito tributário pela notificação, ao sujeito

passivo, de qualquer medida preparatória

indispensável ao lançamento.

Artigo 204 - A ação para a cobrança

do crédito tributário prescreve em cinco anos,

contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo Único - A prescrição se

interrompe:

I - pela citação pessoal feita ao

devedor;

II - pelo protesto judicial;

III - por qualquer ato judicial que

constitua em mora o devedor;

IV - por qualquer ato inequívoco,

ainda que extrajudicial, que importe em

reconhecimento de débito pelo devedor.

CAPÍTULO III

DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO

TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES

Artigo 205 - É vedado ao Município,

instituir impostos nos casos previstos nos

artigos 150 e 156 da Constituição Federal, desde

que atendidos pelo sujeito passivo os requisitos

da legislação tributária.

Artigo 206 - A imunidade é restrita,

em qualquer caso, à obrigação principal, não

excluindo as obrigações acessórias, previstas na

Legislação Tributária, cujo descumprimento fica

sujeito à aplicação das penalidades cabíveis.

Artigo 207 - A imunidade não exclui

a atribuição que tiverem as entidades por ela

alcançadas, da condição de responsáveis pelos

tributos que lhes caiba reter na fonte e não as

dispensa da prática de atos assecuratórios do

cumprimento de obrigações tributárias por

terceiros, sob pena de imposição das penalidades

cabíveis.

Artigo 208 - Considera-se

condicionada a imunidade cujo reconhecimento

dependa de prova quanto ao atendimento dos

requisitos constitucionais e legais.

Artigo 209 - A imunidade

condicionada somente será reconhecida

mediante requerimento e quando comprovada a

condição da pessoa, de seu patrimônio ou

serviços.

Artigo 210 - A isenção, ainda quando

não prevista em contrato, é sempre decorrente

de lei que especifique as condições e requisitos

para sua concessão, os tributos a que se aplica

e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

§ 1º - A isenção, quando não

concedida em caráter geral, é efetivada, em

cada caso, por despacho da autoridade

administrativa, em requerimento com o qual o

interessado faça prova do preenchimento das

condições e do cumprimento dos requisitos

previstos em Lei ou contrato para sua

concessão.

§ 2º - Tratando-se de tributo

lançado por período certo de tempo, o despacho

referido neste artigo será renovado antes da

expiração de cada período, cessando

automaticamente os seus efeitos a partir do

primeiro dia do período para o qual o interessado

deixar de promover a continuidade do

reconhecimento da isenção.

§ 3º - Aplicam-se às isenções as

disposições dos artigos 206 e 207 relativas à

imunidade.

Artigo 211 - Ficam isentos de tributos

municipais:

I - as áreas onde forem instituídas

servidões administrativas, devidamente

averbadas no Cartório de Registro de Imóveis;

II - os imóveis cedidos em sua

totalidade, enquanto perdurar sua utilização, em

comodato ou outra forma de uso a título gratuito,

ao Município da Estância de Atibaia;

III – as autarquias municipais.*

* acrescentado - LC nº 380 de 26.12.2001,

em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 212 - A documentação do

primeiro pedido de reconhecimento da

imunidade ou de isenção poderá servir para os

exercícios fiscais subsequentes, devendo o

contribuinte, no requerimento de renovação,

indicar o número do processo administrativo

anterior e, se for o caso, oferecer as provas

relativas ao novo exercício fiscal.

Artigo 213 - A exigência de

apresentação de requerimento para renovação

de pedido de isenção ou imunidade, poderá ser

dispensada, a juízo da administração pública,

quando independa de produção de novas provas.

Parágrafo Único - O disposto no

caput deste artigo aplica-se também às isenções

previstas em Leis especiais, outorgadas por

prazo determinado, que independam da

comprovação anual do preenchimento de

requisitos isencionais.

Artigo 214 - A isenção será

obrigatoriamente cancelada, quando:

I - verificada a inobservância dos

requisitos para sua concessão;

II - desaparecidos os motivos

circunstâncias que determinaram sua outorga;

III - comprovada a utilização de

fraude ou simulação do beneficiado ou de

terceiros para sua obtenção.

CAPÍTULO IV

SEÇÃO I

DAS INFRAÇÕES FISCAIS E DAS

PENALIDADES

Artigo 215 - Constitui infração fiscal

toda ação ou omissão que importe em

inobservância às disposições da Legislação

Tributária Municipal.

§ 1º - Responde pela infração,

conjunta ou isoladamente, todo aquele que, de

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 65

CTM

qualquer forma, concorra para a sua prática ou

dela se beneficie.

§ 2º - Salvo o preceituado no artigo

223 ou qualquer outra disposição expressa em

contrário desta Lei, a responsabilidade por

infrações independe da intenção do agente ou

do responsável e da efetividade, natureza e

extensão dos efeitos do ato.

Artigo 216 - As infrações serão

punidas, separadas ou cumulativamente, com

as seguintes cominações:

I - multa;

II - proibições aplicáveis às relações

entre o sujeito passivo e os órgãos integrantes

da estrutura administrativa da Prefeitura

Municipal;

III - sujeição ao regime especial de

fiscalização;

IV - suspensão ou cancelamento de

benefícios, assim entendidas as concessões

legais ao sujeito passivo, para se eximir, total

ou parcialmente, do pagamento do crédito

tributário à Fazenda Municipal.

Artigo 217 - A incidência de

penalidade de natureza civil, criminal ou

administrativa, em caso algum dispensa o

pagamento do tributo devido e o cumprimento

das cominações e demais acréscimos legais

previstos nesta Lei bem como a reparação de

dano resultante da infração na forma da

Legislação aplicável.

Artigo 218 - Não serão aplicadas

penalidades contra o servidor ou sujeito

passivo, que tenha agido em consonância com a

orientação ou interpretação fiscal, perfilhada em

decisão final de qualquer instância

administrativa, mesmo que posteriormente, tal

orientação ou interpretação venha a ser

modificada.

Artigo 219 - A responsabilidade pelo

pagamento de multa punitiva, é excluída pela

denúncia espontânea da infração, acompanhada,

se for o caso, do pagamento do tributo devido.

Parágrafo Único - Não se considera

espontânea, a denúncia apresentada após o início

de qualquer procedimento administrativo ou

medida de fiscalização relacionados com a

infração, observando-se o disposto no artigo

230.

Artigo 220 - Apurando-se no mesmo

processo, infrações a mais de uma disposição

da Legislação Tributária Municipal, cometidas

pela mesma pessoa, aplicar-se-ão as penalidades

correspondentes a cada infração.

Artigo 221 - A reincidência específica

de infrações as normas consubstanciadas na

Legislação Tributária Municipal, punir-se-á com

aplicação da multa em dobro e tantas vezes

quantas forem as hipóteses de reincidência

específica.

§ 1º - Considera-se reincidência a

repetição de infração a um mesmo dispositivo,

pela mesma pessoa física ou jurídica,

anteriormente responsabilizada em virtude de

decisão administrativa definitiva;*

§ 2º - A reincidência perdurará por

05 (cinco) anos a ser contados do trânsito em

julgado da decisão administrativa.*

*(NR) § alterado e acrescentado – LC nº 412de 30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004

SEÇÃO II

DAS MULTAS

Artigo 222 - Na infringência de

obrigações tributárias principais ou acessória,

serão impostas multas estabelecidas de acordo

com a Tabela a seguir:

I - PELO DESCUMPRIMENTODE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS, E DEOBRIGAÇÕES RELATIVAS ÀINCIDÊNCIA DAS TAXASDECORRENTES DO PODER DE POLÍCIAADMINISTRATIVO MUNICIPAL,PREVISTA NESTE CÓDIGO E NALEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA:

a) deixar de proceder a inscrição no

cadastro fiscal do Município, no prazo e

condições previstas na Legislação Tributária

Municipal e ou exercer atividade, praticar atos,

utilizar meios sujeitos ao Poder de Polícia

Administrativo Municipal, sem prévia

autorização ou obtenção dos alvarás de Licenças

de Funcionamento ou Localização:

Penalidade: multa no valor de 300 (trezentas)

UVRM;*

*(NR) alínea - LC nº 380 de 26.12.2001, emvigor a partir de 01.01.2002.

b) funcionar além do horário

autorizado, com atividades que perturbem o

sossego ou a ordem pública:

Penalidade: multa no valor de 300 (trezentas)

UVRM;

c) fazer inscrição cadastral, alterações,

transferências ou cancelamento, com omissão

ou dados incorretos; não comunicar qualquer

ato ou fato que venha a modificar os dados da

inscrição fiscal ou mesmo deixar de comunicar a

cessação da atividade no prazo, forma e

condições prevista na Legislação Tributária

Municipal:

Penalidade: multa no valor de 200 (duzentas)

UVRM;

d) deixar de apresentar documentos,

prestar informações e ou esclarecimentos

necessários à complementação de dados ou que

de qualquer modo, venha a ilidir, dificultar ou

impedir a ação da fiscalização:

Penalidade: multa de 300 (trezentas) UVRM;

e) deixar de comunicar a celebração de

compromisso de compra e venda de imóveis ou

contratos de sua cessão, nos prazos e condições

estabelecidos na Legislação Tributária

Municipal:

Penalidade: multa de 50 (cinqüenta) UVRM,

por imóvel quando da regularização voluntária

ou de ofício;

f) praticar atos relativos à execução

de Obras Particulares, sem prévia obtenção do

Alvará de Licença:*

Penalidades para obras em execução ou jáexecutadas**

a ) construções de até 70,00 m²: **

multa de 50,00 UVRM;**

b) construções de 70,01 m² a 100,00 m²:**

multa de 70,00 UVRM;**

c) construções de 100,01 m² a 150,00 m²:**

Poder Executivo

20 de outubro de 200466

CTM

multa de 100,00 UVRM**

d) construções acima de 150,00 m² :**

multa de 150,00 UVRM.**

*(NR) itens acrescentados – LC nº 412 de30.12.2003, em vigor a partir de 01.01.2004**(NR) parágrafo e incisos – LC nº 441 de12.08.2004, em vigor para os fatos geradoresocorridos a partir do exercício de 2004.

g) deixar de cumprir o embargo da

obra:

Penalidade: multa diária de 50 (cinqüenta)

UVRM, até que ocorra a paralisação da obra ou

a regularização da situação;

h) realizar evento comercial previsto

no art. 115, XIV, I.b, deste Código, sem prévia

autorização obtenção dos alvarás de Licenças

de Funcionamento ou Localização:*

Penalidade: multa no valor de 3.000 (três mil)

UVRM;*

* acrescentado - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

II - PELO DESCUMPRIMENTODE OBRIGAÇÕES DECORRENTES DAINCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRESERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA -ISSQN :

a) negar-se a apresentar à fiscalização

documentos fiscais, comerciais ou particulares

de interesse do Fisco:**

Penalidade: multa de 1000 (hum mil)

UVRM;****(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

b) deixar de emitir nota fiscal, adulterá-

la ou praticar qualquer ato que caracterize

sonegação de imposto: **

Penalidade: multa de 200 (duzentas) UVRM

por nota não emitida ou adulterada, sem

prejuízo da multa a ser aplicada pela falta de

recolhimento; ****(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

c) não possuir documentário fiscal

exigido pela legislação tributária:**

Penalidade: multa de 1000 (hum mil)

UVRM;****(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

d) deixar de recolher, total ou

parcialmente, tributos à Fazenda Municipal,

dentro do prazo legal: **

Penalidade: multa de 20% (vinte por cento)

sobre o valor do tributo devido (atualizado com

todos os acréscimos da mora), sem prejuízo do

pagamento do tributo;****(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

e) deixar de apresentar guia de

recolhimento do ISSQN comunicando a

inexistência do resultado econômico, ou

apresentá-la fora do prazo legal: *-**

Penalidade: multa de 10 (dez) UVRM por guia

não apresentada; *-***(NR) – LC nº 342 de 20.12.2000, em vigor apartir de 01.01.2001.**(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

f) não apresentar, ao final de cada

exercício, os livros fiscais para autenticação na

repartição competente: *-**

Penalidade: multa de 30 (trinta) UVRM por

livro não apresentado;*-**

*(NR) – LC nº 342 de 20.12.2000, em vigor apartir de 01.01.2001.**(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

g) não atendimento de notificação

fiscal dentro do prazo nela estipulado: *-**

Penalidade: multa de 300 (trezentas) UVRM;

*-**

*(NR) – LC nº 342 de 20.12.2000, em vigor apartir de 01.01.2001.**(NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

h) deixar o responsável tributário,

previsto no artigo 72, I, deste Código, de recolher

o imposto retido do prestador de serviços:**

Penalidade: multa de 20% (vinte por cento)

do valor do imposto retido, sem prejuízo do

recolhimento do mesmo;**

** acrescentado – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

i) deixar o responsável tributário,

dentro dos casos previstos neste Código, de

reter o imposto devido:**

Penalidade: multa de 20% (vinte por cento)

do valor do imposto devido, sem prejuízo do

recolhimento do mesmo;**

** acrescentado – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

j) deixar de escriturar, ou escriturar

em desacordo com a legislação tributária os

documentos fiscais:**

Penalidade: multa de 300 (trezentas)

UVRM;**

** acrescentado – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

k) deixar de cumprir as obrigações

previstas no artigo 93 A, deste Código:**

Penalidade: multa de 500 (quinhentas)

UVRM.**

** acrescentado – LC nº 412 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2004.

III – PELO DESCUMPRIMENTODAS OBRIGAÇÕES RELATIVAS ÀANÚNCIOS OU PUBLICIDADE*:

a) veiculação irregular de publicidade

em geral, incluindo àquelas instaladas de forma

a oferecer risco:

Penalidade: multa de 200 (duzentas) UVRM*

b) veiculação em desacordo com a

autorização concedida:

Penalidade: multa de 300 (trezentas)

UVRM**

*(NR) inciso e alíneas - LC nº 380 de26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.**(NR) – alínea – LC nº 399 de 30.12.2002,em vigor a partir de 01.01.2003.

IV - PELA INFRAÇÃO ÀQUAISQUER DISPOSITIVOS DESTA LEIOU DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, PARAA QUAL NÃO ESTEJA PREVISTA MULTAESPECÍFICA:Penalidade: multa de 125 (cento e vinte e cinco)

UVRM.

V - À REINCIDÊNCIA DEQUAISQUER INFRAÇÕES A ESTALEGISLAÇÃO, APÓS DECORRIDO OPRAZO LEGAL PARA DEFESA, PUNIR-SE-Á COM A APLICAÇÃO EM DOBRO DAPENALIDADE CABÍVEL.

VI – O DESCUMPRIMENTO DASNORMAS DA LEGISLAÇÃO SANITÁRIAVIGENTE, IMPLICARÁ NA LAVRATURA

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 67

CTM

DE AUTO DE INFRAÇÃO COMIMPOSIÇÃO DE PENALIDADE DEMULTA, PREVISTA NO CÓDIGOSANITÁRIO DO ESTADO – LEI 10.083/98,DE 23/09/98 E LEGISLAÇÃOCOMPLEMENTAR RESPECTIVA, DEACORDO COM A TABELA ABAIXO:*

a) natureza leve 85,45 a

1.125,89 UVRM;

b) natureza grave 1.126,91 a

5.000,00 UVRM;

c) natureza gravíssima 5.001,00 a

30.000,00 UVRM.

§ 1º - Os estabelecimentos e/ou

prestadores de serviços que não observarem o

disposto no § 3º e 4º do artigo 149 deste Código,

ficam sujeitos à penalidade de multa de natureza

grave, prevista na alínea b deste inciso;*-**

** (NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigora partir de 01.01.2004.

§ 2º - As infrações de natureza

sanitária, praticadas no território do Município,

tipificadas nos artigos 110 e 122, incisos I a

XX, da Lei Estadual nº 10.083/98 e no artigo

570, e seus respectivos incisos, do Decreto

Estadual nº 12.342/78, reger-se-ão pelas

disposições disciplinares no referido diploma

legal e pelo disposto no presente Código.*

§ 3º - O infrator da legislação sanitária,

poderá requerer o parcelamento das multas

previstas no inciso VI, do presente artigo, de

acordo com a seguinte tabela:*

I – De 500,01 a 1.000,00 UVRM:

duas parcelas;*

II – De 1.000,01 a 2.000,00 UVRM:

três parcelas;*

III – De 2.000,01 a 4.000,00 UVRM:

quatro parcelas;*

IV – De 4.000,01 a 8.000,00 UVRM:

cinco parcelas.*

§ 4º – Quando a multa prevista na

alínea “a”, do inciso I, deste artigo se referir a

infrações às disposições dos artigos 101, e

seguintes deste Código, e havendo apreensão de

bens e/ou mercadorias concomitantemente à

atuação fiscal, a multa será o equivalente a 20%

(vinte por cento) do valor dos bens e/ou

mercadorias apreendidos, o qual será apurado

através dos seguintes procedimentos:*

I – Será considerado o valor lançado

nas respectivas notas fiscais dos bens e/ou

mercadorias;*

II – Se os bens e/ou mercadorias

estiverem desacompanhados de documentos

fiscais, caberá ao autor da ação fiscal atribuir o

valor dos bens apreendidos, através de

arbitramento, para os fins do estabelecimento

do valor da base de cálculo da multa.*

* Inciso e parágrafos acrescentados - LC nº380 de 26.12.2001, em vigor a partir de01.01.2002.

VII – PELO NÃORECOLHIMENTO DO IMPOSTO SOBRE

A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS,NO PRAZO DO ARTIGO 54 DESTECÓDIGO:*

a) Multa equivalente a 20% (vinte por

cento) do valor do imposto devido, quando

espontaneamente recolhido pelo contribuinte;*

b) Multa equivalente a 50% (cinqüenta

por cento) do imposto devido, quando apurado

o débito pela fiscalização;*

c) Quando apurado pela fiscalização,

o recolhimento do imposto feito com atraso,

sem a multa moratória, será o contribuinte

notificado à pagá-la dentro do prazo de 10 (dez)

dias, à razão de 30% (trinta por cento) do valor

do imposto devido, atualizada monetariamente

e acrescida dos juros de mora cabíveis*

d) Comprovada, a qualquer tempo,

pela fiscalização, a omissão de dados ou a

falsidade das declarações consignadas nas

escrituras ou instrumentos particulares de

transmissão ou cessão, o imposto ou sua

diferença serão exigidos com o acréscimo da

multa de 100% (cem por cento), calculada sobre

o montante do débito apurado, sem prejuízo

dos acréscimos devidos em razão de outras

infrações eventualmente praticadas, pelo que o

contribuinte, o alienante ou o cessionário, e

ainda, os notários e os oficiais do Registro de

Imóveis e seus prepostos, respondem

solidariamente pela infração.*

* Inciso e alíneas acrescentados - LC nº 380de 26.12.2001, em vigor a partir de

01.01.2002.

Artigo 223 - Quando a autoridade

administrativa concluir que o cometimento de

quaisquer das infrações enumeradas nesta seção

se configura como sonegação, fraude ou conluio,

haverá um agravamento em 100% (cem por

cento) da penalidade a ser aplicada à hipótese.

Artigo 224 - Considera-se sonegação,

a ação ou omissão dolosa, tendente a

impedir ou retardar, total ou parcialmente, o

conhecimento por parte da autoridade

fazendária.

a) da ocorrência do fato gerador da

obrigação tributária principal, sua natureza ou

circunstâncias materiais,

b) das condições pessoais do sujeito

passivo, suscetível de afetar a obrigação

tributária principal ou crédito tributário

correspondente.

Artigo 225 - Considera-se fraude, toda

ação ou omissão dolosa, tendente a impedir ou

retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do

fato gerador da obrigação tributária principal ou

a excluir ou modificar as suas características

essenciais, de modo a reduzir o montante do

imposto devido ou a evitar ou diferir o seu

pagamento.

Artigo 226 - Considera-se conluio, o

ajuste doloso, entre duas ou mais pessoas

físicas ou jurídicas, visando qualquer dos efeitos

referidos nos artigos anteriores.

Artigo 227 - É de 15 (quinze) dias,

contados da notificação, o prazo para

recolhimento das multas por infração a

dispositivos da Legislação Municipal,

consignadas nos autos, observando como termo

inicial:

I - quando pessoal, a data do

recebimento;

II - quando por via postal, a data da

entrega ao destinatário;

III - quando por edital, 30 (trinta) dias

Poder Executivo

20 de outubro de 200468

CTM

após a sua publicação.

SEÇÃO III

DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DEFISCALIZAÇÃO

Artigo 228 - O sujeito passivo que

houver cometido infração, para qual tenha

ocorrido circunstância agravante ou que,

reiteradamente, viole a Legislação Tributária,

poderá ser submetido a regime específico de

fiscalização.

Parágrafo Único - O regime especial

será determinado pela Autoridade

Administrativa competente que fixará as

condições de sua realização.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO FISCAL

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 229 - O Processo fiscal, para

os efeitos deste Código, compreende o conjunto

de atos e formalidades tendentes a uma decisão

sobre.*

*(NR) caput – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

I - auto de infração e imposição de

multa;

II - impugnação contra lançamento;

III - consulta;

IV - pedido de restituição;

V - pedido de suspensão, extinção ou

exclusão do crédito tributário;

VI - reconhecimento de imunidade e

concessão de isenção;

VII - demais pedidos que não se

enquadrem nos incisos anteriores.*

*(NR) inciso - LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 230 - O procedimento Fiscal,

tem início com:

I - o primeiro ato de ofício escrito,

praticado por servidor competente,

cientificando o sujeito passivo ou seu preposto

da obrigação tributária;

II - a apreensão de mercadorias,

documentos ou livros.

Parágrafo Único - O início do

procedimento, exclui a espontaneidade do

sujeito passivo em relação aos atos anteriores,

e, independentemente de intimação, a dos

demais envolvidos nas infrações verificadas.

Artigo 231 - Será lavrado termo

decorrente do início da atividade fiscalizadora,

com cópias para anexação ao processo pertinente

e destinadas à pessoa física ou jurídica que

encontrar-se sob fiscalização.

Artigo 232 - A exigência do crédito

tributário, será formalizada em auto de

infração ou notificação de lançamento, distintos

para cada tributo.

Parágrafo Único - Quando mais de

uma infração à Legislação de um tributo

decorrer do mesmo fato e a comprovação dos

ilícitos depender dos mesmos elementos de

convicção, a exigência será formalizada em um

só instrumento, no local da verificação da falta,

e alcançará todas as infrações e infratores.

Artigo 233 - São nulos:

I - os atos e termos lavrados por

pessoa incompetente;

II - os despachos e decisões

proferidos por autoridade incompetente, ou

com preterição do direito de defesa.

§ 1º - A nulidade de qualquer ato só

prejudica os posteriores que dele diretamente

dependam, ou sejam conseqüência.

§ 2º - Na declaração de nulidade, a

autoridade apontará os atos alcançados e

determinará as providências necessárias ao

prosseguimento ou solução do processo.

Artigo 234 - As irregularidades,

incorreções e omissões diferentes das referidas

no artigo anterior, não importarão em nulidade

do processo e serão sanadas, quando resultarem

em prejuízo, para o sujeito passivo, salvo se

este lhes houver dado causa.

Artigo 235 - A nulidade será declarada

pela autoridade competente para praticar o ato

ou julgar a sua legitimidade.

SEÇÃO V

DA APREENSÃO

Artigo 236 - Poderão ser apreendidos

documentos, livros, mercadorias e demais bens

móveis, que se encontrem em trânsito ou em

estabelecimento produtor, industrial, comercial

ou prestador de serviço ou outros do sujeito

passivo ou de terceiro e que constituam prova

material de infração à Legislação Tributária do

Município.

Parágrafo Único - Havendo provas,

fundadas ou suspeitas, de que as coisas se

encontram em residência particular, ou em lugar

utilizado como moradia, serão promovidas a

busca e a apreensão judicial, sem prejuízo das

medidas necessárias para evitar a remoção

clandestina por parte do infrator.

Artigo 237 - Da apreensão, lavrar-

se-á termo com os elementos do auto de

infração, observando-se no que couber, o artigo

242.*

*(NR) caput – LC nº 312 de 21.12.1999, emvigor a partir de 01.01.2000.

Parágrafo Único - O termo de

apreensão conterá a descrição dos bens,

mercadorias, livros ou documentos apreendidos.

Artigo 238 - Os documentos e livros

apreendidos ou depositados, poderão, a

requerimento do proprietário ou possuidor, ser

devolvidos, mediante recibo, ficando no

processo a cópia do inteiro teor, ou parte que

deva prova, caso original não seja indispensável

a esse fim.

Artigo 239 - Os bens e mercadorias

apreendidas ou depositadas, serão restituídas a

requerimento, mediante depósito das quantias

exigíveis, ficando retidas, até decisão final, as

que forem necessárias à prova.

Artigo 240 - Se o interessado não

provar o preenchimento dos requisitos ou o

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 69

CTM

cumprimento das exigências legais, para a

liberação dos bens apreendidos no prazo

concedido, serão os mesmos levados à hasta

pública ou leilão.

§ 1º - Apurando-se, na venda, em

hasta pública ou leilão, a importância superior

aos tributos e multas devidos, será a diferença

restituída, mediante requerimento do

interessado.

§ 2º - Quando a apreensão recair em

bens de fácil deterioração, estes poderão ser

doados, a critério da administração, às

instituições assistenciais, na forma a ser

disciplinada pelo Poder Executivo.

SEÇÃO VI

DO AUTO DE INFRAÇÃO EIMPOSIÇÃO DE MULTA

Artigo 241 - As ações ou omissões,

contrárias à legislação tributária serão apuradas

por autuação com o fim de determinar o

responsável pela infração, aplicando-se ao

infrator a pena correspondente.*

* (NR) – LC nº 412 de 30.12.2003, em vigor a

partir de 01.01.2004.

Artigo 242 - O Auto de Infração,

será lavrado por agente fiscal competente, com

precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou

rasuras e, deverá conter:

I - o nome e endereço do autuado e

o número de inscrição no cadastro fiscal, se

houver;

II - nome e endereço das testemunhas,

se houver;

III - local, dia e hora da lavratura;

IV - descrição do fato que constituiu

a infração e as circunstâncias pertinentes;

V - indicação do dispositivo legal,

infringido e a penalidade aplicável;

VI - a determinação da exigência e a

notificação para cumpri-la ou apresentar defesas

e provas, nos prazos previstos;

VII - especificações ou quaisquer

outras ocorrências que possam esclarecer o

processo.

§ 1º - As incorreções ou omissões

verificadas no auto de infração, não constituem

motivo de nulidade do processo, desde que no

mesmo, constem elementos suficientes para

determinar a infração e infrator.

§ 2º - O auto lavrado será assinado

pelo autuante e pelo autuado, ou seu

representante ou preposto.

§ 3º - A assinatura do autuado não

constitui formalidade essencial à sua validade

e poderá ser lançada simplesmente no auto ou

sob protesto e, em nenhuma hipótese, implicará

em confissão da falta argüida, nem a sua recusa

agravará a infração.

§ 4º - Se o infrator, ou seu

representante ou preposto, não puder, ou não

quiser assinar o auto, far-se-á menção expressa

desta circunstância.

Artigo 243 - O auto poderá ser lavrado

cumulativamente com o termo de apreensão de

bens ou documentos.

Artigo 244 - O auto de infração será

lavrado em 02 (duas) vias, cuja destinação é a

seguinte:

I - a primeira via constituirá peça

inicial do processo fiscal;

II - a segunda via será entregue ou

encaminhada ao autuado.

Artigo 245 - Lavrado o auto, terão

os autuantes o prazo obrigatório e

improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas, para

entregá-lo a registro.

§ 1º - O autuado será notificado para

cumprir a exigência, ou impugná-la no prazo de

15 (quinze) dias.

§ 2º - Mediante requerimento do

interessado, o valor da multa aplicada poderá

ser objeto de parcelamento em até 06 (seis)

parcelas mensais consecutivas, corrigidas

monetariamente nos termos da legislação

vigente, ou juntamente com outros débitos

tributários devidos, nos termos do artigo 192

desde Código.

SEÇÃO VII

DA REPRESENTAÇÃO

Artigo 246 - Qualquer pessoa pode

representar contra ação ou omissão violatória

deste Código ou de outras normas que integram

a Legislação Tributária do Município.

§ 1º - Recebida a representação, o

Prefeito Municipal, tendo em vista a natureza

e a gravidade dos fatos indicados, determinará a

realização das diligências cabíveis e, se for o

caso, a lavratura do auto de infração.*

* renumerado – LC nº 399 de 30.12.2003, emvigor a partir de 01.01.2003.

§ 2º - Quando se tratar de omissão ou

extrapolação de suas funções por parte do

agente, o Prefeito Municipal tomará as medidas

administrativas cabíveis.** acrescentado – LC nº 399 de 30.12.2003,em vigor a partir de 01.01.2003.

SEÇÃO VIII

DA IMPUGNAÇÃO DO LANÇAMENTOE DA DEFESA CONTRA

AUTO DE INFRAÇÃO

Artigo 247 - A apresentação da

impugnação contra o lançamento do crédito

tributário, bem como a defesa contra auto de

infração, instauram a fase contraditória do

procedimento.

Artigo 248 - A impugnação ou a

defesa serão apresentadas:

a) em até 30 (trinta) dias, contados

da notificação do lançamento;

b) em até 15 (quinze) dias, contados

da notificação do auto de infração.

Parágrafo Único - Na hipótese da

impugnação ou da defesa serem julgadas

improcedentes, os tributos e penalidades serão

atualizados monetariamente e acrescidos de

multa e juros de mora, a partir da data dos

Poder Executivo

20 de outubro de 200470

CTM

respectivos vencimentos, quando cabíveis.

Artigo 249 - A impugnação ou a

defesa, que serão apreciadas e julgadas em 1ª

Instância Administrativa, deverão ser

protocoladas, contendo a qualificação do

interessado e os motivos de fato e de direito em

que se fundamentam, bem como o objetivo

visado.

Parágrafo Único - O processo

contendo a impugnação ou a defesa será

encaminhado ao setor responsável, para as

verificações necessárias e manifestação

conclusiva sobre as razões apresentadas e após,

será analisado pela autoridade competente para

proferir o julgamento.

Artigo 250 - Transcorridos os prazos

previstos no artigo 248, sem a impugnação ou

defesa do interessado, ocorrerá sua revelia, o

que importa no reconhecimento do crédito

tributário, bem como da infração que deu azo à

lavratura do auto de infração com imposição de

multa, com a conseqüente inscrição na Dívida

Ativa.

Parágrafo Único - A revelia prevista

no cáput poderá ser ilidida face ao conjunto de

provas inequívocas em sentido contrário.

SEÇÃO IX

DA DECISÃO EM PRIMEIRAINSTÂNCIA

Artigo 251 - Os processos

devidamente instruídos, serão encaminhados à

autoridade administrativa competente, para

apreciar matéria tributária e não tributária, para

decisão em 1º instância administrativa.*

*(NR) caput - LC nº 380 de 26.12.2001, em

vigor a partir de 01.01.2002.

Parágrafo Único - O Prefeito

Municipal, indicará por Decreto, a autoridade

administrativa, agente responsável pela decisão

em 1ª Instância Administrativa.

Artigo 252 - A autoridade não fica

adstrita às alegações das partes, devendo julgar

de acordo com sua convicção, face as provas

produzidas no processo.

§ 1º - Se não se considerar habilitada a

decidir, a autoridade poderá determinar perícias

de ofício ou converter o processo em diligência

determinando a produção de novas provas, bem

como o prazo para a sua produção.

§ 2º - Para auxiliar na formação de

sua convicção, a autoridade julgadora poderá

solicitar a emissão de pareceres sobre o processo

em julgamento.

Artigo 253 - A decisão conterá

relatório resumido do processo, fundamentos

legais e a conclusão.

Artigo 254 - As inexatidões

materiais devidas a lapso manifesto e os

erros de escrita ou cálculos existentes na decisão,

poderão ser corrigidos, de ofício ou a

requerimento do sujeito passivo.

Artigo 255 - Da decisão, caberá

recurso voluntário total ou parcial com efeito

suspensivo, para a Instância Superior, no prazo

de 15 (quinze) dias, contados da notificação da

decisão.

Artigo 256 - O recurso, ainda que

perempto será encaminhado ao órgão de segunda

instância, que julgará a perempção.

Artigo 257 - São definitivas as

decisões finais da Primeira Instância quando

esgotado o prazo para recurso voluntário, sem

que esse tenha sido interposto.

Parágrafo Único - Tornar-se-á

definitiva, desde logo, a parte da decisão que

não tenha sido objeto de recurso, nos casos de

recursos voluntários parciais.

SEÇÃO X

DO JULGAMENTO DE SEGUNDAINSTÂNCIA

Artigo 258 - Fica criado o Conselho

Municipal de Justiça Tributária, que será

composto por 03 (três) membros, servidores

municipais, nomeados pelo Poder Executivo.

Parágrafo Único - Ao Conselho

Municipal de Justiça Tributária compete julgar

em segunda e última instância administrativa,

os recursos de decisões proferidas em processos

envolvendo matéria tributária e não tributária.*

*(NR) parágrafo - LC nº 380 de 26.12.2001,em vigor a partir de 01.01.2002.

Artigo 259 – Mediante apresentação

de novas provas, o Conselho Municipal de

Justiça Tributária poderá reconsiderar a sua

decisão, cujo pedido deverá ser intentado pelo

interessado em até 15(quinze) dias da notificação

da decisão*

*(NR) - LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002.

SEÇÃO XI

DAS INFRAÇÕES, NOTIFICAÇÕES E

PRAZOS

Artigo 260 - As notificações e

intimações, serão encaminhadas pela Secretaria

de origem, ao sujeito passivo, a seu representante

legal ou preposto, através de via postal, de

servidores municipais, ou ainda por Edital

publicado no órgão de Imprensa Oficial do

Município.*

§ 1º - Nos casos de recusa no

recebimento da notificação ou intimação, tal fato

será cientificado pelo servidor, considerando-

se válida a notificação ou intimação, para todos

os efeitos legais.*

§ 2º - O edital deverá conter todos os

dados necessários à plena ciência do sujeito

passivo.*

*(NR) caput e parágrafos – LC nº 312 de21.12.1999, em vigor a partir de 01.01.2000.

Artigo 261 - Considerar-se-ão feitas

as notificações e intimações com prazos

estabelecidos:

I - quando pessoais na data do

recebimento;

II - quando por via postal na data do

recebimento da correspondência;

III - quando por edital, 30 (trinta)

dias após a sua publicação ou afixação na sede

da Prefeitura.

Poder Executivo

20 de outubro de 2004 71

CTM

Artigo 262 - Das decisões de primeira

e segunda instância administrativa, proferidas

em processos fiscais, inclusive de consulta, será

dada ciência, total ou resumidamente, ao sujeito

passivo, seu representante legal ou preposto.

§ 1º - A ciência referida neste artigo,

valerá para todos os efeitos, como intimação ao

sujeito passivo, da decisão proferida.

§ 2º - Desconhecido o domicílio

tributário do contribuinte, far-se-á a intimação

das decisões, por edital.

Artigo 263 - Os prazos serão

contínuos, excluído, na sua contagem, o dia

do início e incluindo-se o do vencimento.

Parágrafo Único - Os prazos

somente se iniciam ou vencem em dia de

expediente normal, do órgão em que corra o

processo ou deva ser praticado o ato,

prorrogando-se, se necessário, até o primeiro

dia útil seguinte.

SEÇÃO XII

DA CONSULTA

Artigo 264 - O sujeito passivo poderá

efetuar consultas escritas, através de protocolo

encaminhado ao setor competente, sobre

dispositivos da Legislação Tributária Municipal.

§ 1º - As consultas que não

dependerem de diligências externas serão

atendidas no prazo fixado para a expedição de

certidões.

§ 2º - As consultas que dependerem

de diligências externas serão atendidas após sua

realização, não se observando nestes casos o

prazo estipulado no parágrafo anterior.

SEÇÃO XIII

DA EFICÁCIA E EXECUÇÃO DASDECISÕES

Artigo 265 - Transitada em julgado a

decisão favorável ou desfavorável ao

contribuinte, responsável ou autuado, o

processo será remetido ao setor competente,

para a adoção das providências necessárias,

incluindo a notificação do interessado.

Artigo 266 - Os processos somente

poderão ser arquivados com o respectivo

despacho.

Parágrafo Único - Os processos

encerrados serão mantidos pela Administração,

pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos da data do

despacho de seu arquivamento, após o que

poderão ser inutilizados, a critério da

Administração.

SEÇÃO XIV

DA DÍVIDA ATIVA

Artigo 267 - Constitui Dívida Ativa

da Fazenda Pública Municipal aquela definida

como tributária ou não tributária na Lei n.º 4.320,

de 17 de março de 1.964, com as alterações

posteriores, que estatui normas gerais de Direito

Financeiro para elaboração e controle dos

orçamentos e balanços do Município.

§ 1º - Considera-se Dívida Ativa da

Fazenda Pública qualquer valor, cuja cobrança

seja atribuída por lei ao Município.

§ 2º - A Dívida Ativa da Fazenda

Pública Municipal, compreendendo a tributária

e a não-tributária, abrange atualização monetária,

juros e multa de mora e demais encargos

previstos em lei ou contrato.

Artigo 268 - A Dívida Ativa,

regularmente inscrita, goza da presunção de

certeza e liquidez.

§ 1º - A presunção a que se refere

este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova

inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou terceiro

a quem a aproveite.

§ 2º - A fluência de juros de mora

e a aplicação dos índices de correção monetária,

não excluem a liquidez do crédito.

Artigo 269 - O termo de inscrição da

dívida ativa, autenticada pela autoridade

competente, conterá obrigatoriamente:

I - o nome do devedor, dos co-

responsáveis e, sempre que conhecido, o

domicílio ou residência de um e de outros;

II - o valor originário da dívida, bem

como o termo inicial e a forma de calcular os

juros de mora e demais encargos previstos em

Lei ou contrato;

III - a origem, a natureza e o

fundamento legal ou contratual da dívida;

IV - a indicação, se for o caso, de

estar a dívida sujeita a atualização monetária,

bem como o respectivo fundamento legal e o

termo inicial para cálculo;

V - a data e o número da inscrição no

registro de Dívida Ativa;

VI - o número do processo

administrativo ou do auto de infração, se neles

estiver apurado o valor da Dívida.

§ 1º - A certidão de Dívida Ativa,

conterá os mesmos elementos do termo de

inscrição e será autenticada pela autoridade

competente..

§ 2º - Encerrado o exercício financeiro,

o órgão fazendário competente providenciará a

inscrição dos débitos em Dívida Ativa, por

contribuinte.

§ 3º - A inscrição, que se constitui

no ato de controle administrativo da legalidade,

será feita pelo Órgão da Fazenda competente

para apurar a liquidez e certeza do crédito e

suspenderá a prescrição, para todos os efeitos

de direito, por 180 (cento e oitenta) dias, ou até

a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer

antes de findo aquele prazo.

§ 4º - O termo de inscrição e a certidão

de Dívida Ativa poderão ser preparados e

numerados por processo manual, mecânico ou

eletrônico.

Artigo 270 - A cobrança da Dívida

Ativa do Município será procedida:

I - por via amigável - quando

processada pelos órgãos administrativos

competentes;*

II - por via judicial - quando

Poder Executivo

20 de outubro de 200472

CTM

processada pelos órgãos judiciários.

Parágrafo Único – (revogado)*

*(NR) inciso e parágrafo único - revogado –LC nº 441 de 12.08.2004, em vigor para os

fatos geradores ocorridos a partir doexercício de 2004.

Artigo 271 - Aplicam-se estas

disposições à Divida Ativa não tributária, na

forma da Legislação competente.

SEÇÃO XV

DA CERTIDÃO FISCAL

Artigo 272 - A prova de quitação dos

débitos tributários será procedida,

exclusivamente, por Certidão Fiscal Negativa,

mediante requerimento do interessado, que

contenha todas as informações necessárias.

§ 1º - A Certidão Fiscal Negativa será

sempre expedida, nos termos em que tenha sido

requerida, e será fornecida dentro do prazo de

10 (dez) dias, com validade de 180 (cento e

oitenta) dias.*

*(NR) parágrafo - LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.

§ 2º - Tem os mesmos efeitos da

Certidão Fiscal Negativa a que ressaltar a

existência de crédito:

I - não vencido;

II - cuja exigibilidade esteja suspensa.

§ 3º - A expedição de Certidão Fiscal

Negativa não exclui o direito da Fazenda

Municipal, exigir a qualquer tempo, créditos

constituídos anteriormente e que forem apurados

após a data de sua emissão.*

*(NR) parágrafo - LC nº 312 de 21.12.1999,em vigor a partir de 01.01.2000.

§ 4º - A Certidão Fiscal Negativa

expedida com dolo ou fraude, que contenha erro

contra a Fazenda Pública Municipal,

responsabiliza pessoalmente o funcionário que

a expedir, pelo crédito tributário corrigido, com

acréscimo de juros de mora, além de não excluir

a responsabilidade criminal e funcional que no

caso lhe couber e é extensiva a quantos

colaborarem por ação ou omissão, no erro.

Artigo 273 – Para fins de autorização,

permissão ou concessão de uso de bem público

municipal, para a apresentação de proposta em

licitação, bem como para contratar com a

Administração Municipal, direta ou indireta, será

exigido do interessado a Certidão Fiscal Negativa,

ou prova de que não possui Inscrição Fiscal no

Município*

*(NR) – LC nº 380 de 26.12.2001, em vigor apartir de 01.01.2002.

Artigo 273 A – Não serão lavrados,

registrados, inscritos ou averbados pelos

notários, oficiais de Registro de Imóveis ou seus

prepostos, os atos e termos relacionados à

transmissão de bens imóveis ou de direitos a

eles relativos, sem a apresentação da Certidão

Fiscal Negativa do imóvel*

*(NR) – acrescentado - LC nº 380 de

26.12.2001, em vigor a partir de 01.01.2002.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ETRANSITÓRIAS

Artigo 274 - As convenções entre

particulares, relativas à responsabilidade pelo

cumprimento de obrigações tributárias, não são

oponíveis à Fazenda Municipal.

Artigo 275 - Enquanto não editadas

as normas complementares ou regulamentares,

aplicar-se-ão, no que couber, aos dispositivos

da presente Lei, à Legislação anterior.

Artigo 276 - O Poder Executivo

poderá expedir decretos regulamentando as

normas constantes deste Código.

Artigo 277 - Para serviços cuja

natureza não comporte a cobrança de Taxas,

serão estabelecidos pelo Executivo, preços

públicos, não submetidos à disciplina jurídica

dos tributos.

Artigo 278 - As alíquotas do Imposto

Sobre Serviços de Qualquer Natureza das

atividades dos itens abaixo relacionados,

constantes da Tabela do artigo 77 deste Código,

ficam reduzidas a 0,5% (meio por cento) até 31

de dezembro de 2004, a título de incentivo

fiscal:*

a) – processamento de dados e

atividades auxiliares;*

b) – assessoria, organização,

programação, planejamento, consultoria técnica,

financeira e administrativa;*

c) – locação de bens – contrato de

leasing;*

d) – representação comercial*

Revogado - LC nº 399 de 30.12. 2002, emvigor a partir de 01.01.2003*Restabelecido até 31.12.2004 – LC nº 405

de 25.09.2003, em vigor a partir de 01.01.2003

Artigo 279 - Ficam mantidos todos

os incentivos fiscais de natureza setorial, ora

em vigor, nos termos das leis que os instituíram.

Artigo 280 - Esta Lei Complementar

entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro

de 1.999.

Artigo 281 - Revogam-se as

disposições em contrário e, especialmente, as

Leis Municipais 2.322/89; 2.375/89; 2.563/93;

2.705/96; 2.967/99, o artigo 6º da Lei 3.027/99

e, as Leis Complementares 52/92; 184/96; 235/

97; 244/98; 316/00; 331/00 e 404/03; o artigo

16 da Lei Complementar 57/92, o § 3° do artigo

67, o parágrafo único do artigo 113, a alínea “c”

do § 3° do artigo 149 e o parágrafo único do

artigo 270 da L.C. 280/98.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA,PALÁCIO “JERÔNIMO DE CAMARGO”

aos 15 de outubro de 2004.

- José Roberto Tricoli -

PREFEITO MUNICIPAL

- Roberto Rolli -

SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO EFINANÇAS

Publicado e Arquivado no Departamento

Técnico Legislativo da Secretaria de Governo,

na data supra.

- José Carlos Croth -SECRETÁRIO DE GOVERNO

Poder Executivo